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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


A REDENÇÃO DE RAWLEY / Carol Lynne
A REDENÇÃO DE RAWLEY / Carol Lynne

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                  

 

 

Biblio VT

 

 

 

 

Depois de injustamente perder seu trabalho, o ex-Xerife, Rawley Good vira para a uma pessoa que ele negou a ele mesmo, rancheiro Jeb Greeley. Mas Rawley logo aprende que ele não pode sempre ser o chefe quando vier para amar. As relações não são como dirigir uma cidade e um homem como Jeb não pode ser dominado, até no nome de amor.

Entretanto ele não é mais o Xerife de Summerville, Rawley não pode mais fazer parte da investigação do tiroteio do seu irmão. Algo não esta certo. Existe um assassino para pegar, corrupção para lutar e um trabalho para voltar. Mais importante é que Rawley não vai deixar ir embora o maior amor de sua vida. Xerife ou não, Jeb Greeley é o homem para ele.

 

 

 

 

Estando de pé na parte inferior dos degraus, Rawley olhou à única pessoa por quem tinha estado apaixonado.

—Fui demitido de meus deveres como Xerife de Summerville. Já não tenho nenhuma necessidade de esconder meus sentimentos por você. Você cuida de seu companheiro de cama?

Jeb não disse uma palavra, mas Rawley viu primeiro o sobressalto em seu olhar e logo um breve sorriso. Simplesmente ofereceu sua mão esperando a que Rawley se unisse. Virando, Rawley agitou sua mão dizendo adeus a Meg, e recolheu suas malas. Com uma inspiração profunda e uma oração em seus lábios, caminhou para seu futuro. Tomando sua mão, Jeb o conduziu pela sala de estar para a habitação principal.

—Arrumarei algum espaço no armário mais tarde — Jeb passou suas mãos pelo peito de Rawley e sorriu—. Bem-vindo a casa.

Soltando o fôlego que tinha estado contendo, Rawley deixou cair às malas e envolveu seus braços ao redor do corpo fraco de Jeb. Inclinando-se para baixo, sussurrou-lhe um beijo através dos lábios suaves de Jeb.

—Amo você.

—Eu sei — disse Jeb quando abriu sua boca para a língua de Rawley.

O beijo foi selvagem, ambos os homens estavam cansados de esperar.

Quando Rawley seguiu o saque da boca de Jeb, começou a tirar de repente a roupa de seu amante. Quando rasgou a camisa de Jeb, rompeu o beijo e se ajoelhou ante ele. Levantando o pé de Jeb, Rawley tirou as botas antes de passar suas mãos por cima das coxas de Jeb. Enterrando seu rosto entre as pernas de Jeb, inalou o aroma, seu aroma de homem, quando Jeb passou seus dedos através do cabelo curto negro de Rawley.

Procurando, Rawley moveu suas mãos ao botão de Jeb e devagar lhe tirou seu jeans e sua roupa interior. Empurrando-os pelas coxas magras e musculosas, as mãos de Rawley começaram a tremer.

—Não posso acreditar que esteja tão nervoso — ocultando seu rosto contra o cabelo cortado de Jeb, Rawley inalou outra vez. Sem olhar para cima, passou sua língua ao redor da cabeça do pênis de Jeb.

—Nunca tinha feito isto antes, tive que fazê-lo uma vez ou duas, mas esta será minha primeira vez.

Jeb correu sua mão pela bochecha de Rawley.

—Se preferir não fazê-lo, entenderei.

—Não. Não posso acreditar o muito que farei, mas o quero.

Rawley sustentou o eixo generoso de Jeb pela base e lambeu seu caminho até debaixo de sua longitude. Sentiu cada crista e veia contra sua língua quando ouviu o Jeb começar a gemer. Tomando o pesado saco em sua boca, Rawley se assombrou de quão suave era a pele, não havia nenhum cabelo no caminho.

Quando ele tomou a cabeça em sua boca, Jeb empurrou para frente. A generosa ereção golpeou a parte de atrás de sua garganta e Rawley se engasgou ligeiramente.

—Sinto-o — disse Jeb.

Sacudindo sua cabeça Rawley se negou a soltar o pênis de Jeb o tempo suficiente para lhe responder, aproximou-se da ponta e aspirou. Sentiu suas bochechas incharem-se quando Jeb gemeu. Deus, Jeb sentia-se tão bem. Envolvendo suas mãos em torno do doce traseiro de Jeb, Rawley passou seus dedos através de sua dobra. Encontrando o ânus apertado de Jeb adicionou um pouco de pressão com a gema de seu dedo até que esta se deslizou dentro.

—Droga — gritou Jeb, disparando sua essência abaixo da garganta de Rawley.

Rawley bebeu tudo e suplicou por mais. Lambeu limpando ao Jeb antes de inclinar-se para elevar-se.

—Sesta?

Jeb sacudiu sua cabeça e se estendeu no centro da cama.

—É sua vez.

OH, Rawley gostou do som disso. Rapidamente tirou seus jeans e a camisa, ainda se sentia estranho de não levar o uniforme, mas Jeb era bom para tirar de sua mente todo o resto. Com a última roupa em um montão no chão, Rawley foi para Jeb. Olhando bem como o maldito homem acariciava lentamente seu pênis, Rawley sentiu o pré-sêmen gotejar em seu comprido eixo.

—Tem alguma camisinha?

Jeb se ruborizou e assinalou para a gaveta da mesinha. Dentro encontrou uma caixa nova de camisinhas e uma garrafa selada de lubrificante. Rawley sustentou a garrafa e assobiou.

—Uau, você compra as coisas boas.

Puxando Rawley para baixo, Jeb começou a lamber seu peito.

—Fiz uma viagem a Lincoln. Há uma pequena loja ali com todo tipo de coisas.

Trabalhando sobre o ato, Rawley o olhou e sorriu abertamente.

—Sim, que tipo de coisas?

Jeb se encolheu e finalmente tomou a garrafa em suas mãos. Abriu-a em uns segundos e a devolveu ao Rawley, estendendo-se a si mesmo aberto.

—Já sabe brinquedos, disfarces, coisas.

Antes de estirá-lo com seus dedos, Rawley quis provar a seu homem. Tinha visto este fato, mas nunca tinha pensado que ele teria vontades de fazê-lo. Olhando ao Jeb, amando Jeb, tudo trocava. Pôs a garrafa sobre a cama, e devagar lambeu para baixo pelo corpo de seu amante. Colocando-se entre as coxas já estendidas de Jeb, Rawley passou sua língua até em cima da dobra do traseiro de Jeb.

—Droga, sim — gemeu pelo gosto e o aroma deste homem, seu homem. Centrando sua atenção no apertado franzido de pele, Rawley o beijou, serpenteando sua língua por seu sabor. De repente tinha um desejo que lhe esmagava de reclamar ao Jeb e seu corpo. Com umas lambidas a mais, Rawley alcançou o lubrificante. Pondo umas gotas na greta, Rawley começou a preparação de Jeb. Estava surpreso ao ver que Jeb se estendia com bastante facilidade. Estirando seu pescoço começou a elevar-se e olhou o corpo de Jeb.

—Estiveste recentemente com alguém?

Pondo o braço sobre seu rosto, Jeb sacudiu a cabeça.

—Só comigo mesmo — resmungou ele.

Rawley incluiu outro dedo e trabalhou o orifício do Jeb uns instantes.

—Me dê uma camisinha — se sentou de novo para trás e continuou olhando a Jeb enquanto abria a caixa e lhe dava um preservativo. Destroçando o pacote com os dentes, Rawley o colocou em um momento. Recostando-se entre as pernas de Jeb, Rawley colocou seu pênis em sua entrada, antes de entrar tinha que saber.

—O que significa que estiveste com você mesmo? Refere a te masturbar?

Jeb sacudiu a cabeça. Alcançou e abriu a gaveta outra vez, lhe dando as costas, Jeb agarrou um consolador grande. O entregou ao Rawley, ainda sem poder lhe olhar aos olhos. Rawley olhou o brinquedo e assentiu antes de deixá-lo ao lado do quadril de Jeb.

—É bom sabê-lo — disse quando devagar colocou seu pênis através do anel de músculos. Arqueando seus quadris, o ânus de Jeb chupou o pênis de Rawley.

—Merda — gemeu Rawley quando o suor apareceu em sua frente. Com o traseiro de Jeb espremendo seu pênis, esperava somente que ele pudesse fazer todo o caminho antes de correr-se.

Suspirando, Rawley se empurrou lentamente até o punho. Fechando seus olhos, descansou a cabeça sobre o ombro de Jeb.

—Em casa — sussurrou.

Sentiu ao Jeb passando os dedos por seu cabelo quando começou a retorcer-se debaixo dele. Rawley sorriu, entendendo a indireta. Com um beijo rápido, Rawley envolveu os braços ao redor das coxas de Jeb e o estendeu ainda mais. Olhou como se movia no corpo de Jeb com um ritmo lento e duro.

—Vê que bem me vejo dentro de ti?

Jeb se apoiou sobre seus cotovelos e olhou abaixo à união de seus corpos.

—Maldição, isto é quente — sorriu abertamente quando Rawley acelerou o ritmo.

—Não vou durar muito tempo — empurrou ainda mais duro, seus pesados testículos davam bofetadas contra o traseiro de Jeb com cada impulso.

Jeb se derrubou para trás e Rawley viu em seu pescoço como destacavam as pulsações. Parecia que ele não era o único alterado.

—Te corra para mim, carinho.

Alcançado abaixo, Jeb tomou sua renovada ereção e acariciou a si mesmo ao ritmo que Rawley golpeava. A vista do sêmen de Jeb saindo disparado de seu delicioso e formoso pênis, Rawley se precipitou sobre o bordo inesperadamente. Seu corpo inteiro se sacudiu pela força de seu clímax.

—Bebê — uivou para o teto.

Sem perder o contato, Rawley caiu ao lado de Jeb, lhe fazendo rodar com ele. Sentiu abrandar-se seu pênis e soube que não estariam unidos durante muito mais tempo, mas é o que necessitava nesse momento.

—Amo você.

Remontando sua quadrada mandíbula, Jeb riu antes de inclinar-se para lhe beijar.

—Amo você.

Depois de uma curta sesta, Rawley despertou com o Jeb ainda em seus braços. Pela primeira vez em sua vida, tinha tomado uma decisão apoiada no que ele queria e necessitava. Ser o maior de quatro irmãos trazia uma quantidade incrível de responsabilidade. Rawley sempre tinha sido o menino Good protetor e líder. Agora, compreendia que seus irmãos tinham crescido e que já era à hora de construir sua própria vida. Sabia que a vida sempre implicaria a este homem.

Falando do diabo, Jeb se apertou um pouco mais profundo contra seu peito e bocejou.

—Que horas são?

Rawley se virou e olhou o relógio.

—Hora de jantar, são quase cinco — se voltou para Jeb e sentiu algo empurrar em seu quadril. Levantando-o, sustentou em alto o consolador cor pele.

—Isto definitivamente tem possibilidades.

Jeb se ruborizou outra vez e agarrou o brinquedo de Rawley.

—Eu pensei quando o vi em seu tamanho, mas felizmente posso dizer que tinha te subestimado.

Rapidamente, o pênis de Rawley se endureceu. Esfregou sua ereção contra o quadril de Jeb e gemeu.

—Temos muito que compensar.

—Uh huh — gemeu Jeb quando girou seu corpo para olhar ao Rawley.

—Esfregamo-nos rápido e logo vamos encontrar algo para o jantar.

Rawley assentiu e deslizou seu pênis ao lado da do Jeb.

—Está seguro disto, verdade? A respeito de ficar aqui?

—Não ficar aqui, viver aqui — ofegou Jeb quando pôs um pouco mais de força em seus movimentos. Não passou muito tempo antes que um jorro quente de calor se propagasse entre eles, ambos gritando o nome do outro.

Girando-se, pegajoso e satisfeito, Rawley tomou a boca de Jeb em um apaixonado beijo.

—Ducha, logo comida.

—Conseguiremos — disse Jeb saindo da cama e caminhando para o banheiro.

Rawley olhou afastar-se desse magro traseiro.

—Maldição, isto é muito melhor que ser um Xerife solitário!

Depois de um jantar de sanduíches de sobras de carne, sentaram-se juntos no sofá vendo as notícias. Jeb não tinha perguntado ao Rawley que tinha ido mal no trabalho, posto que ele já sabia a maior parte. Figurou-se que Rawley o faria quando estivesse preparado para falar com ele, e Jeb não era um tipo insistente.

Estavam no horário de maior audiência da TV quando Rawley exalou de forma audível.

—Tenho que comprar uma caminhonete ou algo pela manhã.

—Muito bem — disse Jeb girando-se —Quer que vá com você?

—Se pode perder esse tempo.

Jeb podia ver o olhar perdido nos olhos de Rawley. Quando havia sonhado com este dia no que estavam, infelizmente não era com um custo profissional. Passando sua mão para baixo pelo lado do forte rosto de Rawley, Jeb lhe beijou.

—Para você? Sempre. Só terei que atender ao gado pela manhã, mas te asseguro que o ar fresco ajudará.

—Trato feito — sussurrou Rawley contra seus lábios antes de lhe beijar.

Quando eles romperam o beijo, Rawley examinou seus olhos

— Recuperarei meu trabalho. Inclusive se tiver que investigar isto eu sozinho e demonstrar que o Prefeito Channing está com o Lionel e Charles.

Pensar no subterfúgio do prefeito da cidade esquentou o sangue de Jeb.

—Por que não o faz melhor e agarra o trabalho do Channing? — não compreendeu que estava sério até que viu a expressão no rosto de Rawley —Não pensaste nisso?

—Não sei, é uma idéia que terei que digerir durante um tempo. Embora limpar meu nome é minha máxima prioridade, a parte da investigação do tiroteio de Sonny.

Jeb sentiu seu peito apertar-se. Se ele tivesse tido as visões de ser o mundo de Rawley só se teria posto em seu lugar.

—Bem — disse ele entumecidamente.

—Ouça, o que tem de mau? — Rawley o puxou mais perto, passando sua perna por cima de Jeb.

—Nada, acredito que estou um pouco cansado — apenas suas palavras saíram de sua boca, Rawley o levantou. Bom, pensou, ao menos sou importante no dormitório.

 

Depois de alimentar aos cavalos, Jeb saiu no 4x4 para comprovar os estoques, enquanto que Rawley fazia umas chamadas telefônicas. Com tudo o que tinha passado, precisava pôr em dia a seus irmãos, mas primeiro tinha que chamar o Nate. Esperando que Nate atendesse o celular, Rawley começou a preocupar-se. Tinha renunciado a deixar uma mensagem quando respondeu uma voz profunda.

—Telefone do Nate — Rawley reconheceu a voz de Rio.

—Oi! Sou Rawley. Está Nate por aí?

—Ainda está dormido. Arrastou seu lamentável traseiro até aqui faz tão só umas duas horas. Posso te ajudar em algo?

—Só queria ver como foram às coisas com o Lionel.

Rawley descansou seus pés calçados sobre o escritório e se inclinou para trás na cadeira.

—Estou seguro de que ele te diria que as coisas vão como se esperava.

Rawley notou certa tensão na voz.

—E como diria ti que vão?

Rio exalou.

—Acredito que está pedindo problemas. Lionel deixou claro que não gosta de gays, e que Nate e sua maneira de fada de revoar ao seu redor por toda a cidade sendo a sombra do Lionel é só uma petição de que façam dano ao Nate.

—Maneira de fada? Perdoa mas encontro isso ofensivo — Rawley pôs os pés no chão e se levantou.

—Bem, me perdoe, mas não o viu em ação ultimamente. Garron já lhe disse que reduza o volume de suas pequenas atuações, Nate está fora de controle. Ele dá aos gays um mau nome e por minha parte, estou farto disto.

Rawley pensou no que Rio havia dito. Não havia forma em que este de 1,85m, duro como um prego fosse gay. Ou era?

—Quer dizer que Nate fez mudanças em nossos planos? Não estivemos chegando a nenhum lugar com a investigação, por isso pensamos que se Nate empurrava as molas do Lionel o suficiente, saltaria algum parafuso. Não sei se isto funcionará, mas é o único tiro que temos. Estou seguro de que em algum ponto, Lionel procurará algum tipo de ordem restritiva contra ele. Quando isto passe, terá que ser nossos olhos e ouvidos enquanto que Lionel esteja no interior do bar. Que provavelmente seja o único lugar que Nate não poderá ir pelos dados específicos da distância na ordem de restrição. Vou falar com ele a respeito de atenuar algumas coisas.

—Bem. Algo terá que fazer antes que o matem.

Suas sobrancelhas se elevaram quando Rawley detectou um indício de preocupação na dura voz latina do homem.

—Estás com ele?

—É obvio que não, já tenho a alguém em casa. Não é isso, não quero ver como lhe fazem mal mesmo que seja um pequeno, merda.

Rawley sorriu pela veemente resposta. Sim, o pequeno Nate estava começando a chegar ao homem apesar de seus protestos de que não era assim.

—Pode me chamar quando despertar?

—Acredito que pode fazer algo melhor que isso. Por que não vem à Zona e o vê em ação por ti mesmo? Estou ansioso, homem, está pedindo por uma maldita carga de problemas.

—Muito bem, a que hora costumam chegar? — Rawley olhava pela janela, surpreso de ver o Jeb de volta tão cedo. Só vendo Jeb descer do 4x4 fazia que Rawley sentisse os jeans muito apertados. Decidiu que havia muito que fazer para distrair-se, Rawley se afastou da janela e se sentou para trás.

—Estás aí ainda?

—Sim, sinto muito. O que disse?

—Eles estiveram chegando ao redor das oito.

—Estarei ali — pendurou o telefone e chamou a seus irmãos, perguntando-se como ia sair de casa sem o Jeb. De maneira nenhuma ia colocar a seu amante na guarida do leão.

Esperando para assinar os documentos de sua nova caminhonete, Rawley girou-se para o Jeb.

—Pensei em fazer uma parada e conseguir algo de comer antes de retornar a Summerville.

—Muito bem — disse Jeb acariciando sua mão.

—Eu… um… preciso parar em A Zona antes de retornar a casa. Rio está um pouco preocupado pelo Nate.

—Por que está preocupado pelo Nate? É um dos homens mais resistentes que conheci. É quase uma lenda em Chicago.

—Parece que ele trocou nossos planos a um novo nível e Rio tem medo de que Lionel ao final rompa a corda.

Jeb sorriu.

—Sim, vi seu ato particular uma ou duas vezes.

Rawley apertou seus olhos, sentindo como seu sangue começava a esquentar-se.

—Que diabos significa isso? Teve com ele também uma relação? Não era seu amigo do FBI, Caleb, suficiente?

Jeb se tornou para detrás como se lhe tivesse golpeado.

—Não, eu não tive nada com o Nate, mas inclusive se o tivesse tido, não seria um maldito assunto seu.

—Infernos que não. É meu.

Jeb gemeu e passou seus dedos por seus cachos loiros.

—Não o faça.

O encarregado de vendas escolheu esse momento para entrar no escritório.

Olhou de Jeb ao Rawley.

—Há algum problema?

Jeb olhou ao Rawley uns segundos antes de balançar a cabeça.

—Nenhum problema — assinalou para a sala de exposição —Esperarei fora.

Rawley viu sair a seu homem com um endurecimento em seu estômago. Olhou para o gerente e sorriu.

—Sinto muito, onde estávamos?

Depois de completar a operação e Rawley ter as chaves de sua nova caminhonete granada cabine dupla, encontrou ao Jeb sentado em sua própria caminhonete.

—Está preparado para me seguir ao restaurante?

—Por que não vamos comer na A Zona?

Suspirando Rawley se inclinou sobre a porta do condutor.

—Escuta carinho. Não acredito que seja uma boa idéia que ti vá comigo. Não necessito mais lenha para as intrigas da cidade. Além disso, irei trabalhar. Somente vás para casa e me espere ali.

Viu como os olhos do Jeb se apagavam, seu rosto de repente mal-humorado.

—Bem, o que queira — Jeb sacudiu a cabeça —verei-te em casa.

Arrancou sua caminhonete e subiu a janela com o Rawley ainda ali.

Entendendo a indireta, Rawley se distanciou e Jeb se foi. Sacudindo sua cabeça, Rawley fechou seus olhos.

—Maldição.

Entrando em A Zona, Rawley estava fora de si. Ele bem que queria estar em casa com o Jeb em vez de comprovar ao Nate. Deu uma breve cabeceada a Rio quando se sentou em uma mesa de atrás. Lilly chegou com o cardápio e um sorriso.

—Olá, Xerife — disse ela, lhe dando uma piscada.

—Então já te inteiraste — disse Rawley, olhando seu cardápio.

—Isto é Summerville, certamente que me inteirei, mas você sempre será para mim o Xerife Good — olhando ao seu redor Lilly sorriu abertamente —Suponho que não te encontrará com seus irmãos aqui?

—Não, só eu. Comerei um hambúrguer e batatas fritas com jalapenos e uma cerveja grande — Rawley lhe devolveu o cardápio, notando a decepção em seu rosto. Parecia que não fazia mais que decepcionar as pessoas ultimamente.

—Queria lhes dizer que estejam atentos aos seus novos vizinhos — disse Lilly, explodindo a bola de seu chiclete.

—O que quer dizer? Jeb e Sonny são os vizinhos dos gêmeos.

—Sim, mas a família Douglas vendeu sua granja ao norte deles.

—A quem a terão vendido? Eu nem sequer sabia que estava no mercado — ele apostava que Sonny ou não sabia ou ia receber um chamado.

—Não sei — ela se encolheu de ombros —Vou por seu pedido e a te trazer a cerveja diretamente.

Lilly se foi e Rawley explorou a multidão. Esperando, que Lionel e seus amigos não aparecessem até que ele tivesse comido. Pensou em chamar a Jeb, mas calculou que era melhor resolver as coisas em pessoa. Sabia que tinha que aspirar a uma verdadeira relação.

Lilly trouxe sua cerveja e Rawley lhe deu um comprido trago, o frio da bebida sentiu-se bem em sua seca garganta. O lugar estava bastante tranqüilo quando entrou pela porta, mas quando bebeu mais cidadãos entraram pela porta. Olhou por cima do balcão e lhe sorriram abertamente, trabalhadores de ranchos, ao lado de banqueiros e advogados, isto só era possível em Smalltown, EUA.

Sua comida chegou segundos antes que Lionel e sua equipe entrassem pela porta. Tomando uma dentada de seu hambúrguer de queijo, Rawley por pouco se afoga quando Nate entrou. Levava uns jeans baixos de etiqueta com uma camisa azul esverdeada sedosa que mostrava seus seis pacotes do abdômen, com um anel brilhante no umbigo.

—Droga — Nate parecia o sexo personificado, e estava seguro de que a cada homem gay da cidade, incluído Rio, também.

Não era à toa que Rio quisesse que isso parasse. Se tinha alguém no Texas, quão último precisava era compartilhar um pequeno apartamento com alguém que se parecia com isso. Sacudiu a cabeça. Lionel tinha que estar absolutamente louco e furioso com o Nate lhe seguindo. Nate soprou um beijo a Lionel e caminhou para sua mesa. Não era um segredo na cidade que ele e seus irmãos o tinham contratado, por isso não havia nenhuma razão pela que não pudessem ser vistos falando, a diferença de Rio.

Todos os negócios com Rio eram um segredo. Rawley ainda não entendia como conseguia chegar ao apartamento sem que ninguém o visse, mas o queria longe agora. Não queria que Lionel ou qualquer outra pessoa da cidade tivesse uma pista de que Rio era seu tipo secreto.

—Oi! Nate — Limpou sua mão em um guardanapo antes de lhe saudar.

Nate apertou sua mão antes de fazer um gesto a Lilly para conseguir uma bebida.

—Como vai tudo? Rio disse que me tinha chamado — Lilly lhe trouxe sua soda sacudindo sua cabeça e rindo-se quando se foi.

—Sim, Rio está preocupado pelo fato de que esteja pedindo problemas ao aumentar o jogo. Tenho que te dizer, que depois de verte entrar por essa porta, estou de acordo. Quando falamos com você da possibilidade de conseguir desbaratar ao Lionel, eu não tinha nenhuma idéia do que faria isto tão… ostentoso.

Nate sacudiu as preocupações do Rawley.

—Rio é um urso, totalmente incivilizado se me perguntar. E aquele homem — Assinalou para o Lionel —está preparado para rachar-se. Posso senti-lo.

—O que significa isso? — Rawley tomou um sorvo de cerveja apoiando-se para frente.

—Ele está se acostumando comigo o seguindo, está voltando-se descuidado. Esteve reunindo-se com aquele contrabandista de Lincoln, muitas vezes. Pensa que porque seu pai e o prefeito se ocuparam de ti, está por cima da lei.

Nate tomou um gole de seu refresco quando viu o Lionel olhando.

—Bem, vou assumir o turno de dia de agora em diante. Quanto antes possa conseguir ao Lionel, Charles e o Prefeito Channing, mais rápido poderei recuperar meu trabalho. Nosso homem do FBI chega à cidade amanhã. Está de acordo com a mudança da noite? Sabe, que se necessitar uma noite livre, pode chamar um de meus irmãos ou ir ao inferno, nós teríamos Rio o vigiando. Lionel parece passar a maior parte das noites aqui de todos os modos. Até que encontremos algo sobre ele, nosso principal objetivo é manter ao Lionel longe de Sonny, e de maneira nenhuma como o inferno vai a ser o bastante parvo para tentar algo tão óbvio. Assim o que as noites?

—Sim, estou frio à noite. Enquanto consiga ao menos seis horas de sonho, estou bem. Além disso, não se pode obter nada nesta cidade. Embora tenha estado pensando olhar algum clube de Lincoln. A vida com esse urso aí não é fácil.

Rawley apostava que não o era. Podia sentir as faíscas ricocheteando para frente e para trás entre eles de onde estava sentado. Rawley se perguntou como Rio tomaria em realidade.

—Só tome cuidado. Se algo não estiver bem, consegue o telefone e um de nós estará ali em poucos minutos para te sustentar.

—Sabe que sou faixa preta em quatro artes marciais diferentes. Não?

—Os faixa preta não podem parar uma bala.

A casa estava escura quando chegou por isso, Rawley entrou silenciosamente e foi para o dormitório. Não eram mais das onze, mas sabia que Jeb se levantava cedo. Tirando-a roupa, Rawley se meteu entre os lençóis e se aproximou até as costas de Jeb.

Sentiu ao Jeb ficar rígido, sabia que estava acordado.

—Sinto-o — sussurrou Rawley, beijando o pescoço do Jeb.

—Sim, parece que o diz muito ultimamente — murmurou Jeb, afastando-se um pouco.

—Amo você, só que tudo isto é novo para mim — disse.

—Você segue-o dizendo em voz alta e talvez algum dia comece a senti-lo de verdade.

—Que diabos significa isso? — Rawley tratou de girar Jeb para olhá-lo, mas Jeb se separou.

—Nada, estou cansado. Falaremos amanhã — Jeb ficou sobre seu estômago, ficando ainda mais longe.

Voltando-se de costas, Rawley se passou as mãos por seu cabelo. Maldição, estava mais afundado na merda do que tinha pensado. Era muito novo em tudo isto para saber como escavar fora do buraco que ele mesmo tinha feito. Finalmente decidiu que ia ter que tragar-se seu orgulho e falar com alguém, Rawley se dirigiu para o sono com a sensação de frio e solidão.

 

Rawley despertou à manhã seguinte em uma cama vazia. Alcançou o lugar de Jeb e sentiu os lençóis frios. Olhando o relógio, viu que só era cinco e meia.

—Maldição carinho, quando tem levantado? — perguntou-se em voz alta.

Depois de uma ducha rápida, vestiu-se e foi à cozinha. Surpreendeu-se ao encontrar que Jeb nem sequer tinha feito café. Decidiu que um recipiente térmico cheio seria uma boa oferta de paz, Rawley acendeu a cafeteira. Quando a poção negra gotejava devagar pelos buracos, pensou no dia anterior. Ainda não estava seguro de ter feito mal ao não permitir ao Jeb que o acompanhasse à Zona.

Olhando o relógio, viu que era ainda muito cedo para chamar Garron. Sua primeira eleição faz um par de meses teria sido Sonny, mas com a lesão na cabeça e as posteriores dores de cabeça, pensou que era melhor não lhe incomodar. Garron, por outra parte, provavelmente só tratasse de lhe chutar o traseiro, mas ao menos saberia lhe dizer o que fazer com o Jeb. O mais importante para ele era não perder a seu homem. Amava Jeb com todo seu coração e se negava a deixar que sua inexperiência marcasse o caminho de sua vida juntos.

Enchendo o recipiente térmico até acima, Rawley saiu pela porta de atrás para o celeiro. Sabia que Jeb teria encontrado consolo nos cavalos. Algum dia, Rawley esperava que o encontrasse nele. Encontrou ao Jeb escovando a Butterscotch, sua égua Palomino.

—Oi — disse Rawley, apoiando-se no estábulo.

—Olá — respondeu Jeb sem olhá-lo.

—Trouxe-te um pouco de café — disse sustentando o recipiente térmico.

—Não obrigado.

Suspirando, Rawley deixou o recipiente térmico sobre a sujeira e a serragem do chão e andou para o Jeb.

—Não sei o que tenho feito para estragar contigo, me desculpe. Sei que estas cansado de que te diga isto, mas é verdade. Não sei como fazer isto. Eu disse que nunca tinha tido uma relação.

Virando, Jeb pôs sua mão sobre seu quadril.

—Não é de sentir saudades que não tenha tido uma relação. Tu… — Jeb se deteve e fechou a boca.

Rawley podia lhe ver tentado averiguar o que dizer.

—Uma relação é algo mais que sexo.

Algo na forma em que o disse causou que o pescoço de Rawley se elevasse.

—Faz que soe como se não significasse nada mais que sexo? Sério?

Encolhendo-se, Jeb guardou em seu lugar os instrumentos de limpeza e escovas fora da habitação.

—Quando se ama a alguém, compartilham sua vida, não só sua cama.

—Agora esta questionando meu amor por ti? Que infernos se passa? Eu estrago uma vez, e esta é a forma de me tratar? — Rawley sacudiu sua cabeça —Voltarei mais tarde.

Rawley bateu na porta da rua da que estava acostumado a ser sua casa. Sonny abriu a porta meio vestido. Com os lábios inchados. Rawley não pôde tirar o sorriso em seu rosto.

—Bom dia, devo entender que Garron ainda não foi trabalhar?

Retrocedendo, Sonny sorriu e sacudiu a cabeça.

—Está na cozinha. Tem fome?

Sony girou e se afastou, o seguindo, Rawley cheirou a toucinho frito.

—Humm, cheira bem — disse Rawley, sentando-se à mesa. Garron se virou e estreitou seus olhos.

—O que? Ainda não treinaste a meu irmão para que te faça o café da manhã?

—Bom essa é uma das coisas sobre as que vinha para falar com você.

Rawley fez gestos para a cafeteira e deu a seu irmão um olhar suplicante. Sacudindo a cabeça, Sonny lhe encheu uma xícara e a pôs sobre a mesa. Levando a frigideira com ovos mexidos e um prato de bacon, Garron se sentou escarranchado sobre sua cadeira.

—Fala — disse enquanto se servia os ovos em seu prato.

Rawley olhou ao Sonny antes de voltar-se para o Garron. Claramente Garron sabia o que Rawley pensava.

—Pode falar sobre a investigação diante de Sonny. Tive que aprender da maneira mais difícil sobre a guardar segredos.

Rawley parou e se perguntou se isto poderia ser o problema de Jeb.

Sonny serviu seu prato e Rawley comeu em piloto automático. Ele guardava segredos? Não, não acreditava que fosse isto. Havia dito ao Jeb o que estava passando, mas não quis implicá-lo. Por que estava mal que queria manter a seu amor seguro? Sentiu uma mão sobre seu braço, e olhou de seu prato a Sonny.

—O que te incomoda? — perguntou Sonny com o rosto cheio de preocupação.

Onde estava o homem casca grossa que estava acostumado a ser seu irmão? Desde o tiroteio, Sonny estava diferente. Todos sabiam, embora poucas vezes falassem disso. Tinha compadecido ao Garron e Sonny quando foi evidente que Sonny provavelmente nunca seria o mesmo. Examinando os olhos que lhe olhavam tão de perto, Rawley compreendeu que este Sonny parecia sentir-se mais velho do que era. Independentemente dos problemas e as dores de cabeça, seu irmão seguia sendo seu irmão, só que melhor em algumas coisas. Sentiu um esmague avalanche de amor dentro dele.

—Quero-te, irmão — sussurrou enquanto agitava o cabelo curto de Sonny.

Inclinando a cabeça, Sonny sorriu.

—Bem, é bom sabê-lo. Agora, poderia me dizer o é que acontece? Por que não está tomando o café da manhã em sua casa?

Fechando os olhos, Rawley pensou no ocorrido. Sabia que não havia contribuído à situação ao ser desagradável com o Jeb.

—Estou na lista negra, e francamente não sei por que. Sei que isto tem algo que ver com a reunião com o Nate ontem em A Zona. Disse ao Jeb que não queria que viesse comigo. Mas inclusive antes disto, não sei, o senti separando-se um pouco.

Garron interveio na conversação, depois de ter terminado seu café da manhã.

—Por que não quer que vá com você?

—Por um par de motivos. Não quero colocá-lo em perigo, e não acredito que a cidade esteja preparada para ver-me desfilar com meu novo amante ao redor.

Pondo o rosto em suas mãos, Garron perguntou:

—Disse a ele?

—Sim, pensei que era importante a honestidade em uma relação.

Droga, também tinha se equivocado nisto? Não havia maneira de que entendesse como ia levar esta relação. Pensava que amar a um tipo seria mais fácil que ter que tratar com uma mulher balançando-se em suas emoções.

Elevando o olhar de suas mãos, Garron se estremeceu.

—Jeb disse a você porque tinha terminado com o Caleb?

O pensamento de seu homem com outra pessoa se sentiu como um soco em seu estômago. Rawley balançou a cabeça.

—Ele somente disse que as coisas não funcionaram.

—Bom, não sei a história completa, mas sei que Caleb rechaçou amá-lo abertamente. Sua carreira no escritório era muito importante para ele como para arriscar-se às represálias. Isto rasgou a meu irmão até o ponto de que quando herdou o rancho, deixou Chicago sem olhar atrás.

—O que quer dizer? Que se não o mostro como meu novo amante para a cidade inteira vou perdê-lo?

Rawley empurrou seu prato ainda meio cheio para longe. Garron começou a responder, mas Sonny lhe cortou.

—Envergonha-se dele?

Rawley pensou nisso por um momento.

—Não, amo-o, mas não quero que aconteça o mesmo que você… — Droga ele acabava de dizer isso? Olhou a Sonny aos olhos —O sinto.

Em lugar de responder, Sonny se virou para o Garron.

—Se tivesse que fazê-lo outra vez, teria se apaixonado por mim, sabendo como sabe agora como iriam as coisas?

Levantando o Sonny de sua cadeira e o sentando em seu colo, Garron o beijou. Rawley viu com assombro como Garron rompia o beijo examinando os olhos de Sonny.

—Em uma batida do coração. Eu não estive vivo até que me amou.

Começaram a beijar-se outra vez, perdidos em seu próprio mundo. Rawley tinha ouvido o bastante, vendo tudo o que necessitava. Saiu silenciosamente se desculpou e saiu da casa sem os dizer que a granja dos Douglas tinha sido vendida, não tinha sentido danificar seu bom humor.

Jeb desligava o telefone quando Rawley entrou na cozinha. Sua garganta se sentia áspera quando tratou de averiguar o que dizer. Em troca, seguiu a seu coração e se afundou de joelhos diante de seu amor.

—Tenho medo — se afogou em um soluço. Sentiu a mão de Jeb na parte superior de sua cabeça, e não pôde controlar suas lágrimas. Só houve duas ocasiões nas que tinha chorado abertamente, no funeral de seu pai e a noite em que dispararam em Sonny. Agora, só de pensar em perder a este homem foi bastante para que se rachasse seu habitual exterior duro.

Ficando ao nível de Rawley, Jeb envolveu seus braços ao seu redor. O doce calor do abraço de Jeb fez que se sentisse em casa.

—Shhh — sussurrou Jeb —Resolveremos.

Rawley enterrou seu rosto no pescoço de Jeb e o agarrou.

—Não estou envergonhado de você. Vi o Garron e Sonny gritando seu amor à cidade inteira para ver, como em uma fração de segundo Lionel o arrumava a sua maneira. Não quero isto para você. Amo você muito e não sei como ser um noivo — ele se voltou para trás e olhou Jeb —Necessito que me ensine. Sei como te amar, mas parece que necessito ajuda com o resto.

Levantando-se, Jeb lhe ofereceu sua mão e olhou para o Rawley.

—Vamos, temos algumas coisas de que falar.

Tomando a mão de Jeb, Rawley se levantou e lhe seguiu à habitação.

Uma vez nus, e colocados debaixo dos lençóis, Jeb descansou sua cabeça sobre o peito de Rawley.

—Você me fez sentir-me quebrado. Sustentou-me em seus braços faz duas noites e me falou que a investigação e conseguir de novo seu trabalho eram as coisas mais importantes em sua vida. Como ia sentir-me a respeito disso? Tenho sido muito paciente, esperando a que despertasse e te desse conta de que me amava. Finalmente consegui meu desejo, e então eu aprendo que todos os demais seguem sendo o primeiro.

—Não — Rawley sacudiu sua cabeça, e trouxe Jeb até o nível de seus olhos —Você é meu constante, meu coração. Minha vida inteira fiz coisas porque as pessoas as esperava de mim. Tirei meus irmãos de problemas. Converti-me em policial para poder ajudar a outros. Mas você, você, é o que eu quero para mim. Não quero falar da outra parte de minha vida quando estou com você, porque só quero me perder em ti, neste sentimento — Rawley se inclinou e deu a Jeb um breve mas apaixonado beijo, banhando sua língua no gosto de seu homem —O sinto se te fiz sentir em segundo lugar, porque nada poderia estar mais longe da verdade.

Jeb o beijou outra vez e se recostou sobre o peito de Rawley.

—Amo você.

Sentindo que as palavras corriam desenfreadas por seu corpo, Rawley suspirou.

—Obrigado.

Seu momento de felicidade se viu interrompido pelo sinal do telefone.

—Esse é provavelmente Caleb. Disse que chamaria quando estivesse na cidade. Há um par de coisas das que quero falar com você. Chamou ontem à noite, mas não tive vontades de falar disso quando chegou a casa.

—Deveria responder? — perguntou Rawley, alcançando o telefone.

Cabeceando, recolheu-o e o entregou ao Jeb.

—Olá!

Enquanto Jeb falava com o Caleb, dando as indicações para o rancho, Rawley pensou na investigação. Olhou o relógio, realmente deveria estar seguindo ao Lionel agora mesmo, mas sua relação era mais importante que ver Lionel sentando-se em seu escritório diante da janela na cidade.

Jeb se elevou sobre ele e pendurou o telefone.

—Vai estar aqui em aproximadamente uma hora.

—Bem — disse, abraçou ao Jeb sustentando-o —Quer me contar algo sobre ele?

—O FBI não lhe deu a autorização para procurar os registros no banco de Channing.

—Então por que vem?

—Para ajudar, acredito. Disse que se podíamos chegar aos registros por nossa conta, ele poderia revisá-los — elevou a vista para o Rawley —Sei que não é legal. Provavelmente necessitemos um Hacker?

Rawley esfregou o rosto.

—Talvez esteja entrando em nossas cabeças. Quero dizer, poderei não levar o título, mas sigo acreditando na lei.

—O que sugere então que façamos?

Rawley esfregou as costas de Jeb enquanto pensava.

—Juridicamente, há uma maneira em que podemos averiguar se ele tem feito grandes compras ultimamente?

—Não estou seguro, mas Caleb saberá.

—Por que vem a Summerville se pode investigar de sua própria casa?

—Disse que só poderia economizar um par de dias e queria me mostrar como procurar na internet — Jeb se encolheu de ombros —Ainda está disposto a ajudar, não quis causar problemas.

—A respeito… de Caleb, ainda tem sentimentos por ele?

—Claro, ele foi meu salva-vidas durante meus meses como delator.

Avançou lentamente sustentando o corpo de Rawley e sentando-se montado sobre seus quadris.

—Meus sentimentos pelo Caleb nunca foram tão profundos como os que tenho por você. Não se preocupe, ele teve sua oportunidade.

Apesar do que disse Jeb, Rawley soube que se preocuparia. Inclinou a cabeça para um lado quando Jeb começou a farejar.

—Temos tempo se está interessado — disse Jeb, deslizando seu magro corpo para trás e a frente contra Rawley sempre apertando sua ereção.

Sorrindo abertamente, Rawley puxou Jeb virando-o e se estendeu em cima dele.

—Desde o dia que te conheci, não há um segundo no que eu não esteja interessado, só que tomou um tempo admiti-lo.

 

Vestindo-se, Rawley olhou ao Jeb.

—Assim, esse Caleb é mais bonito que eu?

Jeb fechou rapidamente o zíper de seu jeans e caminhou para Rawley para um beijo rápido.

—Ninguém é mais quente que você.

Isso fez que o peito de Rawley se inchasse um pouco.

—É bom ouvi-lo. Vou ficar uns minutos e me reunirei com ele antes de ir ser babá do Lionel.

—Acredito que seria cortês oferecer ao Caleb um lugar onde ficar enquanto ele esteja na cidade. Ele agarrou tempo de suas férias para vir a nos ajudar.

Rawley olhou ao Jeb. Sabia que podia confiar nele, mas o que passava com Caleb?

—Seguro que é uma boa idéia dado seu passado com ele?

—Ele sabe que estou preso. Deixei claro por telefone.

Jeb se separou para recolher suas botas. Sentando-se na cama, estirou-se e olhou ao Rawley.

—Se isto te faz sentir incomodo diga e indicarei o motel mais próximo, o que é obvio significa viajar a Lincoln, mas o farei.

Rawley tomou uma respiração profunda e balançou a cabeça.

—Bom, ofereça um quarto, mas te assegure de que sabe que é meu.

Houve um golpe na porta e Rawley tomou uns quantos fôlegos para acalmar-se. Que diabos estava fazendo? Sustentou sua mão e esperou ao Jeb.

Tomando a mão de Rawley, Jeb se inclinou por um beijo.

—Quero-te.

—Eu também — disse Rawley quando o golpe se repetiu —Vamos deixar-lo entrar para que eu possa ir à cidade.

Abrindo a porta da rua, Rawley viu cada polegada de Caleb Spears. Cabelo loiro perfeitamente cortado e olhos azuis que o olhavam fixamente. Parecia que não era o único que estava fazendo uma inspeção. Recordando que Caleb estava ali para ajudar, Rawley estendeu sua mão.

—Você deve ser Caleb. Sou Rawley Good.

Caleb sacudiu a mão de Rawley com um apertão firme.

—Jeb me falou muito sobre você. Posso entrar?

—Ah, sinto-o — Rawley se separou e Caleb entrou.

—Jeb está na cozinha conseguindo algo para beber. Acredita-se que teria sede depois de sua viagem desde Lincoln.

Caleb não respondeu. Simplesmente assentiu e olhou ao redor do quarto.

Rawley já não se preocupou com esse estúpido presunçoso. Quem diabos usava um terno de três peças nesta parte do país? Sentiu-se aliviado quando Jeb entrou, levando uma bandeja carregada de chá gelado e bolachas.

—Oi! Caleb — disse Jeb, pondo a bandeja sobre a mesa de café.

Caminhou para o Caleb e deu um abraço. Rawley sentiu avançar um grunhido subindo por sua garganta. Jeb rompeu o abraço e se girou para o Rawley.

—Entendo que já se apresentaram?

—Sim — disse Rawley.

Agarrando Rawley na mão, Jeb se sentou no sofá fazendo gestos para uma cadeira.

—Sente-se. Você gostaria de alguma bolacha? Eu mesmo as fiz — Jeb ofereceu o prato de bolachas a Caleb.

Balançando sua cabeça, Caleb acariciou seu estômago.

—Não para mim. Sabe que não como comida lixo. Quanto mais velho mais difícil conseguir manter o corpo em forma — dirigiu um falso sorriso branco a Jeb e uma piscada condescendente.

OH droga, Rawley já sentia vontades de romper a rosto falso desse filho de puta. Viu o brilho de decepção no rosto de Jeb quando deixou o prato sobre a bandeja.

—Eu gostaria de umas poucas — disse Rawley. Foi recompensado com um grande sorriso.

—São bolachas doces, é uma receita de minha avó.

Rawley examinou os olhos de Jeb enquanto lhe dava um grande bocado.

—OH maldição, carinho, são as melhores bolachas que tive em anos — inclinou-se sobre o Jeb e deu um beijo —Obrigado.

Jeb se ruborizou e se girou para Caleb.

—Nós gostaríamos de te convidar a que fique aqui em nosso quarto de hospedes. Não há nenhuma razão para que conduza daqui para Lincoln diariamente.

E dirigindo outro condenado sorriso, Caleb assentiu.

—Agradeço-o.

Rawley não podia mais ali. Deu ao Jeb um último beijo e se levantou.

—Vou observar o Lionel. Há uma reunião esta tarde com Ranger e Ryker. Quer que venha aqui a te buscar ou nos encontramos lá?

—Verei-te lá — Jeb fez gestos para o Caleb —assumo que quer que venha Caleb?

—Sim, pode o pôr em dia sobre o que procuramos, mas terá que falar com o Nate e Rio esta noite —com uma cabeçada curta para o Caleb, partiu.

Graças a Deus, pensou Jeb, quando estacionou na casa dos gêmeos e descobriu a caminhonete nova de Rawley. Tinha sido uma tarde de inferno tratando de esquivar as itinerantes mãos de Caleb. Ele esteve ao seu lado, decidido a estudar o caminho que procurava nas diferentes base de dados públicos. Se estivesse em sua mão, Caleb logo estaria em um avião de volta a Chicago.

Não podia entender o que tinha visto alguma vez nesse homem. Depois da reunião e de apaixonar-se pelo Rawley, Caleb parecia artificial e superficial. Tinha tido que recordar ao imbecil várias vezes que não estava interessado, mas parecia que Caleb pensava que Jeb simplesmente se fazia o duro.

Saindo de sua caminhonete, não esperou ao Caleb. Foi para as escadas e entrou na casa. A primeira pessoa a que viu foi a Rio, convexo sobre um sofá profundamente adormecido. Jeb riu e lhe pôs uma manta. Caminhou diretamente para os braços de Rawley e o deu um profundo beijo com língua.

Rawley pareceu um pouco sobressaltado e o olhou o rosto.

—Oi, carinho, me sentiu falta?

—Não tem nem idéia — disse Jeb, lhe beijando. Rompendo o beijo olhou a seu ao redor —Onde estão Sonny e Garron?

—Virão logo. Garron teve que trabalhar, assim chegarão um pouco mais tarde. Sonny disse que podíamos começar sem eles.

Rawley passava sua mão acima e abaixo pelas costas de Jeb, isso afetava diretamente a seu pênis. Escutou a porta e Caleb entrou detrás. Tentando ser um bom anfitrião, Jeb se soltou com um tranqüilo suspiro e se virou.

—Todo mundo. Eu gostaria de os apresentar ao agente Caleb Spears.

Jeb foi ao redor da sala os apresentando a todos. Não pôde deixar de olhar aos olhos muito abertos de Caleb quando apresentou ao Nate. Bom, talvez os deixasse sozinhos o resto da noite.

Rawley deveu sentir sua tensão porque puxou Jeb para a cozinha vazia. Envolvendo-o em seus braços, Rawley o beijou.

—O que está mau? Parece um pouco tenso. Ocorreu algo?

Jeb sabia que não podia dizer a Rawley o que acontecia Caleb, ao menos não antes de ter aprendido a fazer as buscas ele mesmo.

—Estou bem. Só que senti falta de você.

Rawley olhou pela janela do terraço.

—Caleb parece ter sofrido um flash com o Nate.

—O que? — a voz suave e profunda de Rio gritou —Quem é Caleb? — perguntou enquanto se esfregava os olhos com sono.

—É o tipo do FBI de Chicago que pedimos que viesse para nos ajudar a averiguar o que esconde o Prefeito Channing.

Rio grunhiu e saiu para o terraço. Jeb viu a manobra do grande latino para sentar-se no gradeamento aproximadamente a 1,5 metros de Nate. Ele cruzou seus braços e olhou fixamente ao Caleb. Jeb sorriu abertamente.

—Do que se supõe que é isto?

—OH, acredito que vê os sinais de negação bastante bem agora. A boca de Rio diz que não está interessado, mas seu corpo diz o contrário — Rawley esfregou seu endurecido pênis contra Jeb — Averiguou algo interessante trabalhando com o Caleb?

—Sim, averigüei que devia estar totalmente louco para amar alguma vez a esse homem — disse Jeb enquanto lhe esfregava as costas.

—Alegra-me que tenha visto a luz, carinho. Esse tipo é um idiota.

—Você sabe. Embora não posso esperar para ver como o rechaça Nate.

—Você acredita? Nate esteve gemendo pela falta de companhia masculina em Summerville. Caleb pode ser a distração que esteve esperando.

—Não, Nate é muito suave para os gostos de Caleb. Já lhe disse isso antes, Nate é quase uma lenda em Chicago. Pode ter quase qualquer homem que queira com o estalo dos dedos. Ele está com juízes, políticos, estrelas do rock e alguns outros conhecidos milionários. Nunca fica muito tempo no mesmo lugar. Não sei o que está procurando, mas não o encontrou, entretanto, duvido que dê ao Caleb nem sequer à hora.

À medida que observava a cena da janela, Nate rompeu a distância e andou para a casa.

—Rápido, me beije — disse Jeb, puxando a cabeça de Rawley para baixo.

Abriu-se a porta e ouviu Nate gemer.

—Parem os dois, ou vão fazer-me gritar.

Jeb liberou os lábios de Rawley e sorriu abertamente a Nate.

—O que está mau? Caleb é muito amistoso?

O corpo inteiro de Nate se sacudiu quando fez uma careta.

— Tipo horripilante — Nate foi até a geladeira e começou a tirar mantimentos — Disse ao Ranger que devia comprar filés e terminar com as saladas. Isto é um inferno com a quantidade de gente que há aqui — olhou a Rawley e Jeb e sorriu — Preciso passar pela casa para me trocar para meus encontros noturnos.

Jeb olhou como Nate desempacotava os filés e se dirigia à porta.

—Me cubra, se o Senhor Horripilante me seguir muito de perto, chamarei por reforços.

—OH, não acredito que tenha que preocupar-se disso, com seu cão guardião vigiando cada movimento que faz — Rawley fez gestos para Rio.

Um sorriso apareceu no rosto de Nate.

—Esse gigante latino me olhava?

—Cada movimento — sorriu Jeb.

Desatando o botão de seu jeans baixo, Nate puxou eles para baixo mostrando outra linha de seus músculos perfeitos da virilha.

—Vamos ver se isto nota — disse com uma piscada quando abriu a porta.

Jeb e Rawley começaram a rir quando todas as cabeças se viraram para Nate, incluindo Ranger e Ryker. Ranger se voltou para a churrasqueira e se ajustou a si mesmo quando Ryker golpeou no braço. Rawley apertou o traseiro de Jeb.

—Esse homem é uma ameaça para a sociedade.

—Eu disse — esteve de acordo Jeb.

Voltando para o terraço, Rawley tomou assento e atraiu Jeb sobre seu colo. Jeb olhou como Nate entregava o prato e ia para a geladeira pegar uma cerveja. Caminhou para a casa para terminar as saladas. Sonny e Garron entraram e saudaram todos com entusiasmo.

—Sentimos chegar tarde. Tinha um monte de relatórios para preencher na delegacia antes de partir — Garron caminhou para o Caleb e lhe sacudiu a mão, recordando o tempo que Jeb tinha passado com ele.

Sonny se aproximou e puxou de uma cadeira.

—Como vai ti?

—Bem, estou pensando em vender umas quantas cabeças de gado no leilão do Greensburg, está interessado?

—Acredito que sim — disse Sonny quando Garron o agarrou e o sentou em seu colo —Terei que falar com o Shelby, mas imagino que teríamos umas dez cabeças que nos interessariam.

Jeb se assustou quando Rio saltou do corrimão e foi para a cozinha.

—OH OH, Onde está Caleb? — olhou ao redor e não viu nenhum sinal dele.

—Infernos — disse Rawley enquanto levantava o Jeb de cima dele —Mais vale assegurar-se de que Rio não mata a nosso contato do FBI.

Entrando na cozinha, Jeb viu como Rawley tentava tirar Rio de em cima de Caleb. As grandes mãos castanhos de Rio estavam envoltas perfeitamente em cima da garganta falsamente bronzeada de Caleb.

—Filho de puta — gritava Rio no rosto do Caleb —Você mantenha suas malditas mãos longe dele se quer as conservar.

—Te acalme — disse Rawley, utilizando sua voz oficial de Xerife.

—Rio, maldição, homem, deixe ir.

Rio deu a Caleb um último apertão e o liberou.

—Fica longe de Nate.

Jeb jogou uma olhada a Nate que estava brilhante, apesar da gota de sangue onde seu lábio tinha sido partido. Sua roupa estava enrugada e tinha a sensação de que Caleb era o responsável. O que não podia entender era porque Nate tinha permitido a Caleb quando podia controlar ele mesmo. Nate era um tipo mau, todo mundo sabia isso, surpreendeu-se de que Caleb tivesse tentado algo com ele.

Rawley se virou para Caleb.

—Por que não vai para a parte de trás do terraço? Vamos comer e logo teremos uma breve reunião antes de voltar para o rancho.

Rawley olhou para o Jeb. Viu a pergunta de Rawley em seus olhos. Inferno, ia ter que lhe dizer a respeito das aproximações de Caleb essa tarde.

Depois de que Caleb endireitou seu cabelo e sua roupa, foi à parte traseira de fora.

Rio se deu a volta para o Nate, mas não tentou aproximar-se dele.

—Está bem?

Lambendo a gota de sangue de seu lábio, Nate assentiu.

—Só me surpreendeu. Não deixarei que salte outra vez sobre mim como esta vez.

—É obvio que não, porque não é necessário que esteja em qualquer lugar perto desse bode.

As mãos de Rio se fecharam a seus lados. Jeb olhou como a coluna de Nate ficava rígida.

—A não ser que esteja fazendo uma reclamação, não tem nada que dizer disto — Nate cruzou os braços e olhou furioso a Rio.

—Já estou comprometido. Já falei isso — Rio passou seus dedos através de seu cabelo negro e grosso —Esquece-o.

Rio se voltou para Rawley.

—Vou embora. É minha noite livre, mas acredito que irei visitar A Zona como cliente. Pode-me chamar mais tarde se houver algo que precise saber.

Com um último olhar para o Nate, Rio se afastou. Jeb sorriu abertamente e se esfregou as mãos.

—Bom, esta noite começou bem.

 

Ficando a vontade sob as mantas, Rawley atraiu Jeb a seus braços.

—Apesar de tudo, resultou ser uma reunião bastante produtiva.

—Sim, continuarei aprendendo mais de Caleb amanhã depois de que termine meu trabalho.

Rawley não pôde mais que sentir a tensão de Jeb em suas costas e ombros. Obrigando-se a isso perguntou sobre o Caleb.

—Teve algum problema com ele com o que fizeram hoje?

Isso conseguiu outra vez que a tensão que tinha sentido em suas costas aparecesse de novo.

—Posso dirigi-lo. Só tenho que aprender tanto como possa antes de enviá-lo de volta.

Agora foi o momento de Rawley de sentir seu sangue arder. Inclinou o queixo de Jeb para ele.

—O que aconteceu?

—Disse que eu o dirigiria. Sou um homem, por favor, não o esqueça.

Jeb se aproximou do pescoço de Rawley e começou a lambê-lo e beijá-lo.

—Bom, demônios, querido. Não posso ficar de braços cruzados e não fazer nada se ele está te incomodando. Como se supõe que vou sentar meu traseiro na mesa do café da manhã se ele está tentando jogar com meu homem?

—Porque o necessitaremos durante um par de dias mais, e ele pode fazer todos os jogos que queira, não conseguirá nada.

—Está ainda apaixonado por você? — Rawley odiou fazer a pergunta, mas tinha que saber contra que se enfrentava.

—Caleb nunca me amou. O que passa é que eu o deixe e golpeei seu ego — Jeb iniciou seu caminho para baixo pelo corpo de Rawley com sua língua — Basta de conversação — gemeu, instantes antes de atacar o duro mamilo de Rawley.

A sensação da boca de Jeb obrigou a todos os pensamentos sobre Caleb a desaparecer de sua mente. Deslizando seus dedos entre os cachos de Jeb, Rawley o arrastou em cima dele.

—Sente-se bem.

Depois de deixar uma marca sobre o mamilo, Jeb se incorporou para sentar-se escarranchado sobre as coxas de Rawley.

—Quero te montar, xerife.

Uh, Rawley estava preparado para isso. Estirou-se para alcançar a garrafa de lubrificante, seus dedos roçaram o vibrador de Jeb no fundo da gaveta.

—Terei que conseguir um plug para que leve enquanto eu estou fora durante o dia. Assim estará preparado para mim quando chegar em casa.

Tomando a garrafa de lubrificante das mãos de Rawley, Jeb começou a estirar-se, inclinando-se para trás o suficiente para fazer alarde de seu fantástico corpo.

—Não sei se seria capaz de funcionar com algo dentro de mim todo o dia.

Agarrando a garrafa, Rawley verteu lubrificante em seu pênis.

Jeb se elevou e devagar se afundou para baixo sobre sua longitude.

—Ah, demônios, sim — gemeu Rawley quando Jeb se empalou —Parece-me que funciona muito bem.

Jeb se moveu acima e abaixo sobre o pênis de Rawley com entusiasmo.

—Não é o mesmo — ofegou Jeb —A mente não tem que trabalhar quando te monto.

—Tem razão — Rawley colocou as mãos sobre os magros quadris de Jeb e o sustentou para assim poder marcar o ritmo. Deve dar justo com a glândula de Jeb porque seu amor gritou.

—Sim, mais…

Preparado para agradá-lo, Rawley acelerou seu ritmo até que o corpo de Jeb se apertou ao redor dele. Gritando seu nome Jeb encheu o peito de Rawley com sua semente.

—OH, infernos, cheira bem — grunhiu Rawley com dentes apertados enquanto enterrava-se no traseiro de Jeb e se corria.

Esfregando-se contra Rawley, Jeb caiu para baixo enfraquecido.

—Tão bom… — murmurou contra o peito de Rawley.

Rawley puxou os lençóis sobre eles sem romper o contato, seu pênis ainda meio duro dentro do corpo quente de Jeb.

—Amor, deve dormir um pouco — Jeb resmungou o que ele interpretou como “quero você” antes de deixar-se ir à deriva e dormir.

Sim, seu homem definitivamente necessitava um dildo.

Jeb despertou justo antes do amanhecer com uma chamada telefônica de Sonny.

—Oi! — respondeu esfregando-os olhos.

—Nosso gado escapou e anda passeando por todos os arredores de Shelby, necessito sua ajuda.

—Droga — respondeu Jeb, sentando-se imediatamente e tirando as pernas pelo bordo da cama.

Rawley se incorporou.

—O que? O que acontece? — Jeb estendeu a mão para tomar a dele, tentando tranqüilizá-lo.

—Vejo você em um momento — disse Sonny antes de pendurar.

Jeb ficou em pé e se inclinou para colocar um beijo sobre a boca aberta de Rawley.

—Evidentemente alguém cortou as cercas outra vez. Meu gado e o de Sonny está vagando pela estrada.

Dirigindo-se até a cômoda, tirou sua roupa. Rawley se moveu detrás de ele. Procurando sua própria roupa.

—Quer agarrar o Quad? Acredito que eu montarei Buck — o cavalo castrado de Jeb era o mais apropriado para reunir gado sem assustá-lo mais.

—Estas me tentando pôr isso mais fácil? Sei montar, sabes?

—Sim, sim, sinto muito. Minha cabeça não funciona agora mesmo. Selarei Clyde para você — com um último beijo, Jeb saiu rapidamente do dormitório. Escreveu um rápido bilhete para Caleb e saiu pela porta de trás em direção ao celeiro.

Depois de selar seu cavalo, Jeb procurou as ferramentas para arrumar as cercas até poder repará-la corretamente. Lançando as alforjas sobre as costas de Buck esteve feliz de ver o Rawley.

—Não me deu tempo de selar ao Clyde, mas sua cela está pendurada em seu estábulo.

Rawley assentiu.

—Alcançarei-te.

Jeb montou e se dirigiu para o caminho. Sua casa estava aproximadamente a três quilômetros da de Sonny, mas Jeb não sabia onde se encontraria o gado. Assim penteou a área para frente, sorrindo quando encontrou o primeiro rebanho.

—Tenho-os, meus caprichosos amigos — montando em direção ao gado,

Jeb agitou seus braços e começou a gritar, tentando que dessem a volta. Em quanto aquele rebanho girou, outro grupo apareceu em seu caminho. Viu o Sonny e Garron ao longe tentando trazer de volta o gado através da cerca quebrada. Com todo o ruído e a comoção não escutou o primeiro disparo. Viu como a vaca diante dele caía para um lado e como uma mancha vermelha aparecia em seu flanco. Compreendendo que estava acontecendo, Jeb tentou sair dali enquanto vários tiros mais eram disparados, não se incomodou em girar para ver quem disparava. Viu Garron montando a toda velocidade para ele, a preocupação gravada em seu rosto. O primeiro que pensou quando Garron finalmente o alcançou foi em Rawley.

—Rawley está em algum lugar atrás de mim, temos que ver se está bem.

—Fique aqui — gritou Garron —Os disparos se detiveram, mas não correrei nenhum risco com você.

Garron continuou avançando com seu cavalo enquanto Jeb olhava a seu redor. O gado estava descontrolado, vários tinham ferimentos provocados pelos disparos ou o pânico. Tirando seu telefone móvel, chamou Mac. Justo terminava a chamada quando viu Garron e Rawley andar na direção dele.

Fazendo que Buck avançasse, Jeb se dirigiu para eles.

—Esteve bastante perto — lhes gritou —Ambos estão bem?

Rawley não disse uma palavra até que esteve ao seu lado. Puxou Jeb a seu colo, as mãos se deslocam sobre o corpo de Jeb, avaliação do estado.

—Disparou-te?

—Não, e a você?

Rawley sacudiu sua cabeça e o apertou contra seu peito.

—Entrei em pânico querendo saber como você estaria.

Jeb se apertou contra Rawley, com medo de deixar ir.

—Lionel?

—Não, um de seus comparsas, Kyle Locke. Acredito que acertei com um de meus disparos.

Jeb olhou para baixo a sempre presente pistola de Rawley.

Agradecia a Deus estar apaixonado por um representante da lei.

—Está morto? Não tornou a disparar.

—Não, subiu em seu carro e se foi. Estava atrás de ti. Por quanto tempo não sei. Não me surpreenderia se parasse a caminho de Lincoln para conseguir assistência médica, não há forma de que vá a Summerville — Rawley passou seus dedos pelos cachos de Jeb, ainda mantendo-o apertado contra ele —Farei umas chamadas telefônicas.

—Provavelmente seria melhor que fizesse eu a chamada, já que tenho a jurisdição de Lincoln — disse Garron, montando a cavalo ao lado deles.

—Está bem irmãozinho?

—Sim, só me assustaram — revisou o gado que ti tinha começado a instalar-se —Chamei o Mac, várias de minhas meninas sofreram danos.

—Melhor o maldito gado que você — disse Rawley lhe dando um beijo —Vamos consertar as cercas e assim poderei te levar para casa.

Com um último beijo, Jeb foi colocado de volta em seu cavalo. Não parecia que nenhum dos animais estivesse mal para caminhar, inclusive aqueles que tinham levado um tiro, por isso lentamente se transladaram de volta ao caminho. Reuniram-se com Sonny que estava tentando separar o gado.

Quando Jeb cavalgava viu que ambas as cercas tinham sido cortadas dentro da propriedade. Sacudindo a cabeça, desmontou. Precisava manter o gado que já tinha sido juntado ao retornar. Agarrando sua bolsa da cela, viu Sonny que fazia o mesmo com seu lado.

—A cerca foi cortada, vamos precisar de um cabo, se esperamos para contê-los.

—Sim, fiz uma chamada a Ranger e ao Ryker. Estão saindo com provisões.

Sonny empurrou um dos Herefords de Jeb e vindo de trás chegando com seu Angus.

—O que aconteceu?

—Eu não sou realmente certo. Eu acho que eles achavam que se eles cortassem as cercas viria correndo. O estranho é que não acredito que o objetivo era eu.

—O que quer dizer?

—Penso que só tentavam nos assustar. Bem, eu não sei, mas sinto que se eles me queriam morto, já que estaria naquele terreno ali atrás — Jeb olhou como Garron e Rawley cavalgavam para eles com o gado.

Rawley puxou ele.

—Garron, chama à delegacia de polícia para que verifiquem os hospitais.

Depois de conseguir o último bovino classificado e no pasto, se colocaram entre eles e os cavalos para cobrir a saída até a chegada dos gêmeos. Como fizeram o trabalho rápido da cerca, Garron tomou emprestado o celular de Sonny para chamar à polícia.

Quando Garron terminou a chamada olhou a Rawley.

—Vou dirigir-me a Lincoln. Eu gostaria que alguém vá com o Sonny até que eu retorne esta tarde.

Rawley cabeceou, Sonny soprou e se ruborizou.

—Eu sei o que fazer. Não necessito uma babá — disse entre os dentes apertados.

Abrigando seus braços ao redor de Sonny, Garron sorriu abertamente.

—Pensa com sua cabeça em vez de com seu orgulho. Tem sentido vigiar as costas de cada um enquanto Rawley não está.

—Com meu trabalho está indo? Tenho coisas pendentes — Sonny olhou para Mac, quem estava ocupado avaliando as vacas feridas.

—Mac? Temos que conseguir levar estas vacas a sua clínica?

Mac estava agachado de cócoras.

—Um par delas. Posso tratar os cortes aqui, mas se tiver que operar precisarei fazer em um lugar estéril — Mac pôs as mãos nos quadris olhando a Jeb —Quer dizer se, quer as balas fora?

Jeb olhou aos três Hereford em questão. Seria caro ter que operar, mas, não podia vendê-los em leilão na forma que estavam. Esfregando-os olhos suspirou.

—Vamos chegar até eles e carregá-los. Terei que fixar os dois novilhos, mas irei em direção ao açougue.

Mac assentiu com a cabeça e começaram a cobrir os danos dos animais feridos no caos.

Jeb se girou para Rawley.

—Você pode retornar a cavalo ao rancho e trazer o reboque do gado, conseguirei carregá-los e ir onde têm que ir.

Rawley abrigou seus braços ao redor de Jeb.

—Sinto muito.

—Sim — disse Jeb, apoiando-se contra seu homem.

Conseguindo duas cervejas da geladeira, Jeb passou uma a Sonny.

—Maldição, estou cansado! — andou até a sala de estar desabando no sofá —A que hora disseram Rawley e Garron que estariam em casa?

—Não o fizeram — disse Sonny, agarrando a cadeira ao lado do sofá.

—Bom, aqui está você — disse Caleb entrando na sala —Depois do bilhete começava a me preocupar.

—Não era necessário — realmente Jeb não estava de humor agora para as razões de Caleb.

—Averiguou algo?

—Sim. O prefeito Channing tem uma casa que comprou recentemente na Flórida. Ele comprou com uma transferência de dinheiro de um banco nas Bahamas.

Caleb moveu os pés de Jeb e se sentou.

—De onde se supõe que um prefeito de províncias teria essa quantidade de dinheiro? — Jeb olhou a Sonny lhe piscando um olho.

—É bastante para garantir uma investigação?

—Dirigi a meu chefe, e embora não está contente de que investigasse as suas costas, disse que o examinaria.

Caleb estirou seu braço na parte de trás do sofá, alvoroçando o cabelo de Jeb com seus dedos.

Terminando rapidamente sua cerveja, Jeb se foi para Sonny lhe fazendo gestos.

—Necessita outra?

Entrecerrando seus olhos em Caleb, estava claro que Sonny tinha sido testemunha das ações de Caleb.

—Sim.

Os dois homens ainda se olhavam de um ao outro quando chegou Jeb da parte traseira. Era grosseiro não oferecer uma a Caleb, mas depois do dia que tinha tido não dava a mínima. Entregue a garrafa fresca, Jeb se sentou na cadeira de balanço velha.

—E sobre as contas bancárias dos Channing? Você acha que seu chefe vai ser capaz de olhar?

Caleb riu em silêncio.

—Nós somos o FBI, claro que pode investigar qualquer coisa que nós queremos, se está certo.

Rodando seus olhos pela importância que se dava o imbecil, Jeb estava grato quando o telefone tocou. Foi para a cozinha para ter um pouco de privacidade, agarrou-o.

—Olá!?

—Oi, querido! Estarei em casa em uma hora aproximadamente. Está Sonny ainda com você?

—Sim, Caleb encontrou alguma coisa sobre o Channing e chamou a seu chefe. Parece que poderíamos entregar a investigação aos federais.

—Esta é uma boa notícia. Esta coisa com Lionel é tudo que eu posso lidar agora. Garron chamou, disse que a polícia de Lincoln encontrou a seu comparsa em Piedade. A esperança de Garron é que uma vez na delegacia de polícia consigam que conte um pouco.

Jeb fechou seus olhos e agradeceu ao céu.

—Isto é bom. Com tudo o que passou antes, penso que deveríamos chamar Nate longe de Lionel. Se estiver bastante desesperado para ter a alguém que dispare a plena luz, não é seguro para ele ir atrás de seu rastro durante a noite.

—Vejo o que diz, mas terei que falar com Nate para ver o que pensa sobre isto.

—Vou passar a caminho de casa se for assim, tudo bem?

—Claro, sempre que trazer o jantar para casa estou condenadamente cansado para cozinhar.

—Levarei bastante para todos. Imagino que Sonny se sente igual a você.

—Amo você — disse Jeb, quando pendurou o telefone, agora só tinha que conseguir jogar Caleb de sua casa.

Quando retornou à sala de estar. Sonny tinha ido.

—Onde ele foi?

Agitando uma mão no ar, Caleb olhou aborrecido.

—Disse algo sobre cuidar dos cavalos para você.

—OH — Jeb estava um pouco surpreso. Embora talvez só necessitasse afastar-se de Caleb —Rawley estará em uma hora em casa com o jantar.

Caleb ficou de pé, caminhou para ele. Jeb deu um passo atrás e semicerrou os olhos.

—Nem sequer pense em me tocar.

—Vamos, doce não te lembra de quão bom foi entre nós? — Caleb apoiou Jeb contra a parede e apertou seu corpo contra ele.

Era fácil notar como Caleb se saía com isto. Jeb tentou o empurrar.

—Conseguirá um inferno de mim — lutou com o homem muito maior que ele.

Caleb apertou seu pênis contra Jeb.

—Coopera e eu seguirei ajudando em sua pequena investigação.

Incapaz de mover o homem, Jeb cuspiu em seu rosto. Levando o punho fechado para trás, Caleb deu um murro em um lado do rosto de Jeb.

—Inferno — gritou Jeb, sentindo o sangue correr por sua bochecha. Começou a chutar tentando conectar com algo. Ouviu abrir a porta da rua e em segundos, Garron estava em cima de Caleb esmurrando seu rosto.

Depois de vários bons golpes, Jeb o deteve.

—Garron, ele não o merece, só tira ele de minha casa.

Jeb foi ao dormitório de convidados e reuniu a roupa de Caleb. Sabia que tinha que tirá-lo fora da casa antes que chegasse Rawley.

Fechando a mala, levou-o a porta da rua e o lançou ao pátio. Agarrado à porta, olhou como Garron sujeitava o braço de Caleb nas costas arrastando-o fora da casa.

— Que diabos é isso? Como vou chegar à cidade? — Caleb estava de pé no pátio com uma mão cobrindo o ensangüentado nariz.

—Acredito que começando a caminhar — disse Jeb, fechando a porta de golpe. Virou-se para Garron —Obrigado irmão.

Garron olhou o pequeno corte sobre o olho de Jeb.

—Vai ter um olho bastante arroxeado.

—Sim, e um Xerife zangado.

 

Depois de aplicar um curativo e colocou uma bolsa de gelo no rosto, Jeb se estirou sobre o sofá.

—Temos que chamar o chefe de Caleb. Seria justo tratar de falar com ele para seguir com a investigação sobre o Channing.

—Ocuparei-me disso — disse Garron frente a ele sentado sobre a mesa de centro —Caleb te assediou enquanto que esteve aqui?

—Algo, mas não como antes. Tinha as mãos bobas, mas não apresentou luta quando eu as apartava e recordava de Rawley.

Garron olhou a Sonny.

—Você teve algum problema com ele? — Jeb podia ver a rosto de amparo de Garron.

—Não — disse Sonny com um sorriso zombador.

Levantando-se, Garron foi para a cozinha.

—Vou chamar à sede do FBI em Chicago e ver se podem me dar o nome do chefe de Caleb.

—É George Bitterman — respondeu Jeb.

—Obrigado, isso o fará mais fácil.

Depois que Garron se foi, Jeb olhou a Sonny.

—O que está mau?

—Eu não deveria ter deixado você sozinho com aquele idiota — Sonny desabou sobre a cadeira e tomou um gole de sua cerveja.

—Não pense nisso. Caleb teria me encontrado ao final só e haveria feito o mesmo — bocejou, estremecendo-se pela dor de seu rosto —Somente quero comer e logo dormir. Sinto-me como se pudesse dormir uma semana.

—Descansa seus olhos, acredito que vou me sentar na varanda e vigiar quando chegar Rawley. Necessitará uma boa dose de calma antes que veja sua bochecha e o olho.

A seguinte coisa que Jeb ouviu foi o som da voz de Rawley bramando da varanda. Escutou tanto Sonny como Garron tentando acalmá-lo. Jeb se reforçou quando a porta se abriu. Rawley entrou e se ajoelhou a seu lado. Verificando sua ferida, o rosto de Rawley estava inclusive mais vermelho.

—Vou matar o filho de puta — começou a ficar de pé, mas Jeb o alcançou e puxou ele para baixo.

—Foi-se, deixa-o ir. Conseguimos o que necessitamos isso é tudo o que realmente importa — Jeb tentou sentar-se e se estremeceu pela dor do golpe de sua cabeça.

—Deite-se — a voz de Rawley teve um tom preocupado. Ele suspirou e fechou seus olhos —Vai fazer que tenha um ataque cardíaco. Primeiro alguém atira em você e agora isto — empurrou Jeb para trás e o beijou —Preciso de você ao meu redor, carinho.

—Bom, então, por favor, me diga que trouxe algo para jantar.

—Sim, trouxe, mas quero um par de beijos em primeiro lugar — disse Rawley, segundos antes que seus lábios se fechassem sobre os de Jeb.

Gemendo, Jeb tentou puxá-lo mais perto, mas Rawley rompeu o beijo e sacudiu sua cabeça.

—Vamos comer e logo te levarei a cama.

—Desmancha prazeres — Jeb tirou sua língua, mas o arruinou com um sorriso zombador.

Depois do jantar, Rawley pôs Jeb na cama, prometendo que voltaria logo e foi atrás a falar com o Garron e Sonny. Os dois estavam abraçados juntos sobre o sofá beijando-se.

Tomando uma cadeira, Rawley pigarreou.

—O que disse o chefe de Caleb quando falou com ele?

Garron rompeu o beijo e se voltou para o Rawley.

—Disse que a bola já estava rodando sobre a investigação. Não foi até que nomeei o empreiteiro, Dick England e entrou na equação, que se sentiu realmente atraído. Parece que o escritório de Lincoln o esteve vigiando há algum tempo. O agente Bitterman não disse por que, por suposto, mas sem dúvida ajuda a nossa causa contra Channing.

—E o que tem que o Kyle Locke? Disse algo depois de que o levou a delegacia?

—Eles não deixaram que se mova, mas tenho um pressentimento sobre ele. Fui pelo escritório do Mac e recolhi uma bala das que extraiu de uma das novilhas. Era de uma vinte e dois semi-automática. Acredito que quando lhe mostrarmos as evidências sobre o vinte e dois que se utilizou nos disparos de Sonny e os de Jeb, cantará. Inclusive embora nós saibamos que Kyle não disparou em Sonny, a evidência mostrará que o fez. Sua única esperança será denunciar a Lionel.

—Quanto tempo demorará isto?

—A balística está um pouco atrasada, mas eu diria que em algum momento dos próximos dias.

—Bom, respirarei um pouco mais fácil quando pudermos chamar Nate para tirá-lo.

—Acredito que todos pensam o mesmo — acordou Garron.

—Sim, sobre tudo Rio — Rawley inclinou sua cabeça e olhou ao Garron —Você sabe muito sobre Rio, Conhece esse misterioso amante dele?

—Não há mistério, Rio esteve saindo com meu companheiro Ryan desde que ambos saímos da Marinha. Sei que esteve trabalhando dentro e fora da América Central e do Sul como mercenário.

—Vão a sério? Rio e Ryan? Porque estou recebendo pesadas vibrações de Nate e ele.

—Rio nunca enganaria Ryan. Isso posso te garantir isso.

Garron levantou-se e puxou Sonny sonolento.

—Acredito que vamos.

Andando para a porta, Rawley deu um abraço carinhoso em Sonny e uma palmada nas costas de Garron.

—Chamarei-te mais tarde. Obrigado por estar aqui hoje com o Jeb.

—Não é necessário nenhum obrigado — disse Garron quando Sonny se dirigiu para sua caminhonete.

Rawley fechou a porta e a trancou. Pensando nos acontecimentos anteriores do dia, foi ao redor da casa e verificou todas as janelas e portas. Melhor prevenir do que remediar, pensou enquanto se despia. Jeb estava profundamente adormecido quando Rawley se colocou detrás dele. Sabia que sua cabeça, provavelmente ainda lhe doeria, assim tentou não despertar quando envolveu seus braços ao redor de seu homem. Só de pensar que algo tivesse acontecido ao Jeb apertava seu peito. Tinha tido duas chamadas próximas esse dia.

Quem sabia o que poderia ter acontecido se Garron não tivesse entrado quando Caleb estava atacando Jeb? Ao pensar em Caleb, Rawley ameaçou em ir procurar essa noite o idiota. Suspirando mudou seus pensamentos de Caleb a Kyle. Rawley estava malditamente feliz de ter tido com ele sua arma quando começou a disparar. Kyle tinha sorte de que Rawley não houvesse disparado a sua cabeça a não ser em seu braço. Jeb se retorceu em seus braços, ao parecer sonhando, Rawley o apertou ainda mais contra seu peito e beijou seus cachos loiros.

—Amo você, carinho.

Abrindo a porta do apartamento, Nate bocejou. Graças a Deus, Lionel tinha decidido sair mais cedo por uma noite. Ele estava sentado fora de sua casa por aproximadamente duas horas depois que as luzes tinham ido para dar lugar à noite. Ele não tinha dormido bastante ultimamente.

Entrando na cozinha, deixou as chaves sobre o mostrador e se dirigiu para o banho. Abrindo a porta, encontrou-se rosto a rosto com um muito nu, e muito grande, Rio.

—Sinto muito, não sabia que estava já em casa.

Rapidamente envolvendo uma toalha amarela ao redor de sua estreita cintura, Rio assentiu.

—A Zona estava morta assim decidi voltar antes do tempo — tentou sair, mas o tamanho do banheiro fez que Rio se esfregasse contra Nate.

Nate não pôde evitar o gemido que escapou ao passar Rio esfregando seu quadril contra seu duro pênis. Rio parou na porta e se virou. Olhou para Nate durante um momento, de cima abaixo, antes de balançar a cabeça e desaparecer em seu quarto compartilhado.

Depois de uma rápida alivio na ducha, Nate começou a caminhar para a habitação quando ouviu a voz de Rio.

—Sei. É só mais difícil estar longe, esta vez, é diferente.

Nate sabia que não devia escutar, mas não podia evitá-lo, só o som da voz de Rio tinha recentemente descarregado no seu pênis, e estava tremendo.

—Sabe que nunca te faria isso, mas é difícil. Terminaste seu trabalho, por que não vêm uns dias?

Droga, isso não era o que Nate queria escutar. Pensava que finalmente estava rompendo ao grande homem.

—Maldito seja, porque lhe peço isso — Nate ouviu o suspiro de Rio —Só esquece.

Ouviu que o telefone se fechava e voltou seus passos para o banheiro, puxando a cadeia, esperou alguns segundos antes de sair. Foi para o quarto e viu que Rio estava sentado sobre sua cama com a cabeça entre as mãos.

—Tudo bem? — perguntou Nate quando procurou roupa intima limpa na pequena cômoda. Quando Rio não olhou ou respondeu, Nate deu de ombros e deixou cair à toalha. Depois de pegar sua cueca bóxer negra e colocá-las se virou para sua cama e viu o olhar no rosto de Rio.

Evidentemente, o Amante Latino o tinha visto vestir-se e parecia ter um efeito sobre sua própria cueca. Nate não permitia Rio saber que o tinha visto olhando para ele. Em vez disso, fez uma demonstração descarada quando se deitou sobre os lençóis de sua cama. Inclusive atirou o lençol até o final da cama.

—Deus, que calor faz ultimamente. Estive pensando em falar da situação do ar condicionado com o Ranger e Ryker. Eu gostaria de obter uma pequena janela para o quarto, assim como para a que já têm na sala de estar — Nate se estirou sobre suas costas, sua ereção claramente visível para a inspeção de Rio.

Grunhindo, Rio ficou em pé e agarrou seu travesseiro.

—Tem razão faz muito calor aqui. Vou dormir no sofá — Rio colocou o travesseiro na frente de sua virilha e saiu do quarto.

Suspirando, Nate tirou a cueca e fez justiça com as próprias mãos novamente.

—Olá!? — Garron agarrou seu telefone celular quando subiu na caminhonete depois do trabalho no dia seguinte.

—Oi! Companheiro.

—Oi, Ryan o que passa? — Garron acendeu o motor para pôr o ar.

—Eu me perguntava como ia a investigação? Algo preocupa a Rio.

—Por quê? Trabalha malditamente perto cada noite de A Zona. Pelo que sei, ninguém na cidade, além de nós sabe o que ele tem a ver com a investigação.

—Não estou preocupado pela investigação, preocupa-me com o tipo com que está ficando. Inclusive me pediu que fosse ali durante uns dias.

Garron inclinou a cabeça para trás e fechou os olhos.

—Não vou mentir, Ryan. Sem dúvida há faíscas, mas ambos sabemos que Rio não te enganaria.

—Quem é esse tipo?

—Seu nome é Nate. Veio de Chicago. É um investigador particular com o que trabalhei ocasionalmente quando estava ali — Garron pegou o pegajoso adesivo do pára-brisa de mudança de óleo —É um bom tipo, mas vou ser honesto com você, se você gostar do seu tipo, ele é o inferno de quente.

—Que tipo?

—Pequeno, magro, duro como o inferno, embora ele estivesse fingindo ser um pouco feminino, naturalmente acredito que isso é parte da atuação. Inferno, eu não sei, ao contrário de Rio e você. Eu gosto companheiro, então eu devo ser honesto com você. Se Rio fosse meu, faria uma viagem para me certificar de que fica desta forma.

—O que me diz?

—Que há um barril de pólvora entre eles dois, e eu diria que isto pode explodir a qualquer momento.

—Estarei ai logo que possa pegar um vôo. Poderia-me dizer como chegar até Lincoln, ou se vou posso ficar com Rio?

—Depende, se você vir esta noite, você deve vir aqui, porque Rio está trabalhando e você poderia ir vê-lo na A Zona.

—Vou chamar lhe, e verei onde quer que me encontre com ele. Obrigado por me ajudar, homem.

—Não há problema. Será bom ver você de novo — Garron desligou e saiu do estacionamento. A população gay de Summerville estava a ponto de subir um degrau, esperava que a pequena cidade estivesse preparada para ela. Seu amigo poderia ser intimidante até mesmo para os marinheiros mais resistentes. Não acreditava que seus amistosos granjeiros e rancheiros tivessem encontrado a ninguém como Ryan Blackfeather.

 

Ryan estacionou seu carro alugado no estacionamento. Olhou em volta do grande número de coleções e riu silenciosamente.

—Justo como em casa.

Tinha chamado Rio pouco depois de receber a informação de seu vôo e seu homem tinha dado as instruções para chegar ao local, dizendo que se reuniria com ele quando o chamasse. Sabia por conversações anteriores com Rio que Nate estava no bar todas as noites, e precisava dar uma olhada na competição.

Rio estava trabalhando na porta da frente da rua, Ryan fez uma suposição e entrou pela parte de trás do edifício. Sim, como suspeitava, a porta estava aberta. Ele entrou no bar e se sentou no lado mais escuro da sala. Rio era fácil de ver, sentado em toda sua maciça glória sobre um banquinho na porta da rua. Olhava fixamente através da sala, e Ryan seguiu seus olhos diretamente a…

—OH, inferno… — sussurrou.

Seu próprio pênis atirou em resposta do homem apoiado na parede oposta. Nate era do mesmo tamanho dos homens que eles haviam compartilhado algumas vezes. Só que este homem era mais sexy que todos os demais juntos. Tirando seu telefone móvel, marcou o número de Rio. Ryan olhou como tirava o telefone de seu cinto e olhava o identificador de chamadas.

—Oi, está na cidade?

—Sim, não me estranha que estejas duro todo o tempo, Nate é impressionante — Ryan viu como os olhos de Rio exploravam o bar.

Ryan sentiu o calor de seu olhar do outro lado da habitação.

—Já pedi para sair mais cedo. Verei você no apartamento em trinta minutos.

—Amo você — disse Ryan. Fechou o telefone e o deslizou no bolso. Dando uma última olhada em Nate, Ryan sacudiu a cabeça e saiu pela porta de trás. Assim que esteve em seu carro, ajustou seu pênis e suspirou.

—No que é que estou a ponto de me colocar?

Encontrou o apartamento com bastante facilmente, assim pegou sua bolsa do banco de trás e foi sentar se na parte superior atrás do edifício. Sabia-se um pouco de Rio, era que o homem não utilizaria o estacionamento. Esperando, a mente de Ryan vagou a Nate. Tão quente como ele estava, não parecia do tipo para uma só noite. Ryan não tinha certeza se ele estava disposto a compartilhar Rio por um longo tempo. O que acontecia se Nate e Rio realmente se apaixonavam e decidiam que eles não o necessitavam mais ao redor?

Rio era a primeira pessoa em sua vida que o amava pelo que era. Não via a cor de sua pele, o comprimento de seu cabelo ou a grande quantidade de tatuagens espalhadas por todo seu corpo. Só viu o Ryan. Sua maldita família o havia condenado ao ostracismo quando eles descobriram que ele era gay. Havia vagado desde que tinha saído da reserva para terminar no Texas. Isto foi realmente uma coisa boa, pensou. Se não tivesse sido obrigado a ir embora, não teria encontrado Rio e provavelmente teria terminado como um bêbado tentando fingir ser correto pelo bem de sua família. Rio e agora um punhado de amigos eram sua única família, e não daria nenhum deles sem uma briga.

—Está pensando muito forte — disse Rio, subindo pela escada.

Ryan se levantou e esperou para reunir-se com ele.

—Pensava em você — sussurrou contra os lábios de Rio quando ele o puxou contra seu corpo. O beijo se prolongou durante vários momentos, ambos os homens esfregando-se contra o outro.

—Que bom, senti falta de você.

—Sim, vamos para dentro e nos despir.

Tropeçando com o amanhecer, Nate abriu a geladeira. Ele colocou o canto da caixa de suco na boca e tomou um longo gole. Pensou brevemente em fazer um sanduíche, mas decidiu que estava muito cansado para mastigar.

Depois de uma breve parada no banheiro, Nate foi para a cama, e foi parado por uma pilha de cobertores e travesseiros fora da porta. Ele pegou o bilhete da pilha e tentou focar os olhos na penumbra: “sinto muito, mas tenho companhia. Espero que não te importe dormir no sofá. Rio”.

—Bem, maldição — suspirou Nate. Recolheu o lençol e o travesseiro e andou até o sofá.

Tirando a roupa, Nate atirou para baixo o travesseiro e se estirou, atirando um lençol sobre ele. Esteve contente de estar o suficiente cansado para pensar nas implicações do bilhete. Em poucos minutos, estava profundamente dormindo.

Ele ouviu alguém mexer na cozinha e abriu os olhos. Vestindo apenas um par de shorts baixo, o hóspede estava fazendo café. Nate teve a oportunidade de comer com os olhos as fortes costas através da sala. Podia distinguir a parte inferior de uma tatuagem abaixo daquela juba, longos cabelos negros. Os braços tatuados eram fáceis de estudar. Todos pareciam ser símbolos tribais, mas de cabelo comprido e a pele bronzeada, Nate calculou que se tratava de símbolos dos Nativos Americanos. Independentemente, eram quentes, o que o surpreendeu como o inferno, porque nunca tinha gostado dos tipos com tatuagens.

O tipo de homens com os que sempre ficava não tinham tatuagens, assim porque este homem era diferente? Explorando o comprimento do homem, Nate viu mais duas tatuagens em suas panturrilhas. Sentou-se fascinado pelo jogo de músculos que se observava na parte de trás. Bem, se Rio ia enganar seu namorado, Nate poderia ver claramente por que tinha elegido a este homem. O doía, entretanto, admitiu para si mesmo. Toda esta maldita coisa o fazia mal. O tipo virou e pegou Nate o olhando.

—Bom dia — disse ele. Sua voz era tão profunda que Nate sentiu vibrar seu peito.

—Bom dia — respondeu Nate, explorando os músculos esculpidos do peito do homem e jogando uma olhada em cima de suas calças curtas.

Nate engoliu seco e rapidamente se assegurou que seu duro pênis estava bem coberto pela roupa.

—Onde está Rio?

—Ainda dormindo, mas tenho que ter meu café de primeira hora da manhã. Desculpe se eu o acordei — O tipo veio a parou ao lado de Nate, estendeu sua mão —Sou Ryan Blackfeather, o companheiro de Rio.

Suspirando, Nate sacudiu sua mão.

—Nate Gills.

Então este era Ryan. Não era como Nate o tinha imaginado. Ryan sempre tinha parecido um nome para alguém profissional, uma pessoa gentil. Tinha escutado de Garron que tinha estado na Marinha com o companheiro de Rio, mas só tinha imaginado um tipo de comunicações ou algo, não este guerreiro diante dele.

Nate ouviu abrir a porta e Rio entrou na sala, arranhou o peito e olhou de Ryan a Nate.

—Adivinho que já se conheceram.

—Sim — disse Ryan —Acredito que o acordei quando fiz o café.

—A que horas chegou? — perguntou Rio entrando mais no quarto.

Olhando o relógio da parede da cozinha, Nate sacudiu a cabeça.

—Faz algumas horas, acredito.

—Maldição, sinto muito, nos deixe trocar de roupa e pode ter o dormitório. Desapareceremos durante o dia para que possa dormir um pouco.

Sem esperar uma resposta, Rio fez gestos a Ryan, entraram no dormitório e fecharam a porta. Nate os ouviu falar, mas não podia distinguir o que diziam. Depois de vários minutos a porta se abriu os dois com roupa.

—É todo seu — disse Rio.

Agarrando o lençol, Nate estava o bastante bêbado para que não o importasse que os dois homens vissem seu pênis duro pela manhã. Ele viu dois pares de olhos se arregalarem. Recolhendo seu travesseiro e seu lençol, Nate passou através deles.

—Desculpe — murmurou quando seu braço roçou Rio no caminho para a porta. Sorriu para si mesmo quando Rio tomou uma respiração rápida. Sim, Ryan podia estar aqui, mas Nate sabia que ele ainda tinha efeito sobre Rio.

Maldição, outra reunião. Estes irmãos Good tinham mais reuniões de o que ele tinha ouvido nunca falar. Nate entrou na casa, encontrando-se mau. Não tinha dormido muito depois de que Rio e Ryan tinham deixado o dormitório. Ouviu vozes durante várias horas antes que finalmente deixassem a casa, mas ainda não podia relaxar suficiente para dormir.

Rawley o chamou em torno das três e disse que fosse a casa do Ranger e Ryker para jantar e uma breve reunião. Sabia a razão de que sempre se encontrassem na casa dos gêmeos e era para que não pudessem ser vistos da estrada. Mas também tinha a sensação de que Ranger e Ryker preferiam que todos partissem logo que a reunião tinha terminado.

Nate saudou Sonny quando passava para cozinha para sair à varanda. Necessitava uma maldita cerveja. Abrindo a geladeira, Nate tirou uma garrafa gelada e a terminou, antes de fechar a porta. Agarrando outra, fechou a geladeira, e caminhou para o final da varanda.

Sentando-se no corrimão, Nate viu os irmãos falando em grupo ao redor da churrasqueira. Ele tinha saudado quando saiu, mas não se sentia tão sociável. Nate não entendia o que estava passando, mas nunca havia sentido essa dor oca em seu peito. Quando Rio e Ryan deram um passo na varanda de mãos dadas, Nate sentiu que seus olhos começavam a queimar. Droga, ele não queria estar aqui. Foi até pior quando Rio se separou e caminhou para ele.

—Oi — disse Rio apoiando-se no corrimão —Estás bem? Não parece estar bem esta tarde.

—Obrigado pelo interesse, mas estou bem — Nate tragou quando tomou um longo gole de cerveja. Olhou a seu redor e fez gestos para Rawley —Tenho que saber de que trata esta reunião. Não tenho fome e tenho que ir trabalhar.

É obvio, o estômago de Nate escolheu esse momento para grunhir. Rio levantou as sobrancelhas.

—Soa como se você está com fome — assinalou a cerveja —Não crês que deveria parar de beber com o estômago vazio? Sobre tudo se pensa trabalhar esta noite.

—O que, de repente importa a você tudo o que me passa? — saltou do corrimão e ficou ao lado de Rio. Nate viu Ryan olhando para eles —Será melhor que vá cuidar de seu homem. Não necessito sua preocupação.

Nate partiu em busca de Rawley. Tinha que conseguir, como o inferno, sair daqui antes que se rompesse e suplicasse a Rio que o amasse. Droga, isso não era o correto. Ele não necessitava o amor desse grande caipira, apenas o seu corpo ao redor pelos próximos cem anos. Conseguiu a atenção de Rawley, Nate fez gestos para a casa. Ele seguiu pela cozinha a sala grande. Muito nervoso para sentar-se, tomou um gole de cerveja enquanto esperava Rawley.

—O que acontece? — perguntou Rawley sentando-se.

—Quero sair daqui e ir fazer meu trabalho. Pode-me dizer do que é a reunião? — Nate começou a andar em frente à grande janela.

—Claro — disse Rawley, o estudando —Veio o relatório da balística, demonstra que se utilizou o mesmo fuzil para disparar em Sonny e para realizar os tiros contra Jeb. O advogado de Kyle o está olhando e só é questão de tempo que o DA consiga juntar os dois processos contra ele. Pensamos que depois de ouvir as acusações contra ele nos dirá o que queremos saber. Lionel tentou visitá-lo antes no cárcere, mas Kyle o mandou embora em seguida. Bem, pensei que talvez você gostaria de saber por que Lionel não demorou muito.

—Bem, manterei os olhos abertos esta noite — Nate deixou a cerveja —Se isso for tudo, vou sair.

—Quer falar de algo? — perguntou Rawley recolhendo a garrafa vazia de Nate.

—Não, só quero terminar este caso para que Rio possa tomar seu caminho para o Texas ou qualquer outro lugar de onde tenha vindo — Deu um aceno de cabeça a Rawley e saiu da casa.

Quando estava em seu carro alugado, dirigindo para a cidade, tudo bateu imediatamente. Parou ao lado da estrada e escondeu seu rosto em suas mãos.

—Que diabos está acontecendo comigo?

Limpou seus olhos e olhou o caminho diante dele. Decidiu que era hora de empurrar Lionel um pouco mais duro.

—Maldito seja, muitas evasivas ao redor.

Pôs o carro em marcha e conduziu para seu apartamento. Necessitava vestir-se para seu encontro especial com Lionel.

Depois de deixar a casa dos gêmeos, Garron os convidou para ir ao rancho.

Sentado na varanda de trás balançando para frente e para trás, Rio olhou os pastos salpicados de gado.

—Sinto falta de minha casa — disse distraidamente.

—Como vai sua pequena granja? — perguntou Garron a Ryan.

—Vai bem. É bom ter um pouco de terra a que retornar depois de uma missão.

Sonny riu.

—Sim, cada manhã limpar merda de cavalo.

Ryan riu em silêncio e sacudiu a cabeça.

—Não, contratei a um homem para trabalhar no rancho. Só desfrutamos dele. Passeio e pesca — Ryan olhou para ele —Não é correto?

—Sim — respondeu Rio, mas sua mente estava em Nate. Ele e Ryan passaram a maior parte do dia falando sobre ele. Rio tentou transmitir seus sentimentos sem perturbar o delicado equilíbrio entre ele e Ryan.

No final, Ryan disse que não podia. Tão quente como Nate o colocava, seu relacionamento era muito importante para que todos possam participar de um ménage à trois. Tinha o incomodado no princípio, pensando que Ryan não tinha escutado uma palavra do que havia dito, mas logo ficou claro que Ryan tinha medo.

—Rio?

—Huh? — elevou a vista para Sonny.

—Quer uma cerveja? — Sonny ofereceu uma garrafa.

—OH, sim. Sinto muito. Pegou-me sonhando acordado — Rio tomou a garrafa e recebeu uma cotovelada nas costelas de Ryan. Sabia que Ryan odiava quando ele bebia. Ryan não deixava que nada mais forte que a Coca-cola passasse por seus lábios. Ele deu de ombros e abriu à cerveja, Sonny voltou para a casa e Ryan pigarreou.

—Como ele está?

Garron olhou para a porta.

—Bem a maior parte. Ainda tem dores de cabeça, está sendo medicado, e de vez em quando fica esquecido, mas comparado com a forma em que estava justo depois dos disparos está fantástico.

Ouviram o timbre do telefone e segundos mais tarde Sonny veio com o telefone na mão.

—É para você, é Lilly.

—Lilly? — Garron agarrou o telefone —Sim?

Ryan passou um braço ao redor de Rio e beijou seu ombro.

—Estamos bem?

Rio girou sua cabeça e deu um beijo em Ryan nos lábios.

—Estamos bem.

Garron pendurou e olhou a Rio.

—Lilly disse que alguém tem que ir à Zona. Nate está bêbado e fazendo cena, um verdadeiro espetáculo para Lionel. Ela disse que Lionel parece que esta a ponto de saltar pelos ares.

—Inferno — disse Rio ficando de pé. Olhou para o Ryan —Quer vir comigo?

—Bom, seguro como o inferno que não vou deixar você ir sozinho — parou e sacudiu a mão de Garron. —Obrigado pela cerveja e a companhia, chamarei amanhã.

Dirigiram-se para o carro e Ryan tomou as chaves de Rio.

—Eu conduzirei. Bebeste muito.

—Não estou bêbado.

—Talvez não, mas não vou deixar que conduza — Rio soltou o fôlego e caminhou para o lado do passageiro.

—Só me leve lá. Esse homem vai conseguir que o matem.

 

Rio colocou o cinto de segurança e olhou para frente quando Ryan arrancou. Quando Ryan conduzia para o bar, deu uma olhada para Rio. Não se parecia com o companheiro com o que estava acostumado a trabalhar. Rio pelo geral era tranqüilo em qualquer situação. Ryan não acreditava ter visto Rio tão tenso nem sequer quando haviam atirado neles nas selvas da América do Sul. Basta saber quanto tempo ele poderia adiar o relacionamento com Nate.

Ryan não era cego ou tolo. Inclusive se Rio tivesse negado que tinha algo com Nate, Ryan teria sabido que tinha sentimentos pelo homem. No princípio, Ryan pensou que era só questão de Nate e distraí-lo fora de Rio, mas com a veemente objeção de Rio de que Nate não era desse tipo, todas as esperanças de Ryan caíram. Não sabia se podia compartilhar o amor do homem.

Era muito territorial quando se tratava de Rio. Vários homens haviam tentado cortejá-lo quando estava separado de Ryan, mas Rio sempre os tinha desanimado. Nate era diferente. Não havia absolutamente nenhuma dúvida disso. Foi bastante honesto consigo mesmo para admitir que Nate parecia um bom sujeito e o fato de que ele fosse mais quente que o inferno não passou por cima tampouco.

—Quando chegarmos lá vamos caminhar de forma indiferente. Eu às vezes apareço para um drinque em minhas noites livres, por isso não será suspeito se entrarmos sozinhos. Sendo um vigia, seria natural eu tentar controlar a um cliente nervoso — disse Rio rompendo os pensamentos de Ryan.

—Não seria melhor se eu entrasse e o tirasse? Acredito que ninguém me conhece. Por que quer arriscar seu disfarce?

Fez a pergunta, mas teve medo de conhecer a resposta.

Rio nem sequer se incomodou em responder a pergunta, em vez disso olhou para frente.

—Vou tirá-lo de lá — murmurou.

Virando, Ryan estacionou o carro.

—Bem, vamos terminar com isto — saiu e caminhou ao lado de Rio. Viu as mãos nos flancos de Rio tremendo e sabia que estava preparado para uma briga.

Quando ele abriu a porta, a música alta o assaltou. Ryan tentou bloqueá-lo, mas seguiu Rio casualmente para dentro. Descobriu Nate em um instante. Isto não era difícil já que a maioria dos olhos no bar estavam sobre ele. Estava de pé no centro da pista de dança esfregando seus quadris em Lionel. Com um uísque em uma mão e sua camisa de seda negra alto o suficiente para expor não só seu umbigo perfurado, mas seus mamilos perfurado também, Nate torcia seu dedo para Lionel.

—Vamos amor, dança comigo. Não sei por que você continua fingindo — pronunciou mal Nate. Os amigos de Lionel estavam tratando de arrastá-lo do bar, mas ele estava muito ocupado olhando para Nate com olhos de assassino.

Em uma fração de segundos, Lionel se sacudiu de seus amigos e caminhou para Nate. Rio começou a abrir caminho pela multidão para Nate e tudo o que Ryan podia fazer era observar como Lionel jogou para trás seu braço e deixava-o cair com um soco. A cabeça do Nate caiu para trás e Ryan ficou surpreso de que ainda estava em pé. Em vez de sair para trás, Nate sorriu antes de saltar no ar e dar a Lionel um pontapé no peito. Ao contrário de Nate, Lionel caiu.

Rio alcançou Nate quando seus pés aterrissavam no chão. Tentando não revelar seu disfarce, a voz de Rio tomou a autoridade de um segurança.

—É suficiente, deixa-o — agarrou ao Nate pelo braço e puxou ele através da multidão.

Nate tentou separar-se, mas Ryan sabia por experiência como Rio era forte.

Bêbado ou não, estava feliz de que Nate não utilizasse nenhuma de suas artes marciais em seu homem. Olhando para trás à pista de baile, Ryan viu como ajudavam Lionel a levantar-se. Seu rosto mostrava sua evidente raiva e vergonha.

—OH inferno — disse. Sabia que estava a ponto de ser um grande problema.

Sabia que os estava seguindo ao estacionamento, Ryan decidiu manter o disfarce de Rio da única forma que podia. Ele ficou diante de Rio e olhou nos olhos.

—Sinto muito, meu amante esta fora de controle. Vou levá-lo para casa — disse ele em voz alta o suficiente para todos ouvir. Rio estreitou seus olhos, mas liberou seu aperto do braço de Nate.

—Procure mantê-lo numa corrente. Nós não precisamos desse tipo de problema aqui.

Ryan viu Rio engolir quando quase sufocado em suas próprias palavras. Ele deu um aceno para Rio e sussurrou para Nate.

—Se você se preocupa com o disfarce de Rio vem comigo.

Nate o olhou e logo a Rio.

—Me tire do inferno agora — disse Nate quando se apartou do braço de Ryan e foi em direção à porta. Ryan o seguiu e apontou para seu carro. Ele conseguir colocar Nate dentro do carro quando se abriram as portas e Lionel e sua equipe saíram.

—Cinto de segurança.

Arrancou seu carro e saiu à estrada. Em lugar de ir para o apartamento, Ryan virou o carro na direção oposta.

—Aonde diabos vai? — perguntou Nate.

—Volto para apartamento, mas não quero deixar exatamente um rastro de migalhas de pão no caminho — sabendo que Rio estacionava atrás do pátio do edifício, Ryan imaginou que seria bastante seguro. Conseguiu chegar ao apartamento e escondeu o carro tão rápido como pôde. Decidindo que seria mais seguro permanecer nele até que Rio aparecesse, Ryan baixou a janela e desligou o motor.

—Vamos esperar Rio aqui.

—Como diabos se supõe que vai chegar até aqui? Não deveria vir com você? — pronunciou mal Nate sem olhar.

—Sim, mas não se preocupe por Rio. Tem sua própria forma de conseguir fazer as coisas — Ryan recolheu uma borracha elástica do cinzeiro e fez um rabo de cavalo frouxo com seu cabelo —por que não me diz de que foi tudo isso?

—Não é que tenha que dar explicações a você, mas tentava conseguir que Lionel fizesse algum movimento. Cristo, estou doente e cansado de me recostar sem fazer nada. Além de me assegurar que Lionel não vai voltar a aproximar-se de Sonny de novo, Garron me trouxe aqui para obter Lionel fora de equilíbrio suficiente para fazer algo estúpido. Bem, não estava funcionando. Lionel se acostumou a ter-me ao redor como um cachorro — Nate sorriu abertamente —Acredito que consegui sua atenção.

Olhando para Nate, Ryan não tinha certeza se queria esmagá-lo ou beijá-lo. Nenhuma era uma opção, então se inclinou para inspecionar a contusão ao redor do olho de Nate.

—Agradável contusão.

—Não seria a primeira vez. Sei que você e Rio tinham entrado para me salvar, mas realmente não necessitava sua ajuda.

—Sim, o que você faria quando o bar inteiro decidisse bater em você? Tem algum desejo de morte ou algo assim? Você tem que ter sua cabeça neste jogo. Se não o fizer, não estará aqui por muito tempo. E embora isto solucione alguns problemas, não sei como Rio veria isto.

Isto pareceu obter a atenção de Nate. Nate deixou sair uma grande gargalhada.

—Sim, é certo, Rio vai estar preocupado comigo quando tem a alguém como você em sua cama. Me dê um tempo.

—Não se olha no espelho? — Ryan decidiu que já havia dito muito, e recostou no assento para trás fechando os olhos —Só não se esqueça de dar uma olhada.

Deligando o telefone, Rawley entrou em celeiro.

—Jeb? Está aqui?

—Aqui atrás — gritou Jeb.

Rawley caminhou para trás do quarto. Jeb estava sentado em um banquinho de três pernas, adaptando uma brida[1].

—Não sabia que sabia fazer isso.

Jeb olhou seu trabalho e sorriu.

—Não realmente, mas pensei que era o momento de aprender. Procurei na internet. Parecia fácil de fazer, mas estou descobrindo outra maneira — Jeb apoiou a brida sobre seu colo —O que acontece?

—Acabo de falar por telefone com Garron. Parece que nosso menino Nate se voltou um pouco louco de noite e teve uma briga com Lionel. Garron espera que Lionel vá apresentar uma ordem de restrição contra ele.

—Maldição — Jeb se arranhou a bochecha por debaixo do corte —O que faremos agora?

Rawley se encolheu de ombros e puxou Jeb em seus braços. A brida caiu contra suas botas, aterrissando sobre a sujeira.

—Para ser honesto, eu não tenho certeza. Garron disse que Nate não se importava que Lionel apresentasse uma ordem, mas isto será uma marca, possivelmente, colocará em perigo a licença detetive particular.

—Talvez deveríamos o mandar de volta a Chicago antes que qualquer outra coisa aconteça. Nate não merece que Lionel estrague seu futuro — Jeb beijou o queixo de Rawley.

—Ele não vai sair. Ele diz que está cansado de Chicago. Acho que vou chamá-lo antes que Lionel se vá. Talvez possamos levá-los a fazer uma pausa e permaneça em Lincoln até que o assunto esteja resolvido. Kyle se reúne hoje com seu advogado para conhecer a lista de acusações contra ele. Cruze os dedos para dar sorte.

Esfregando sua ereção contra os apertados jeans de Rawley, Jeb sorriu e se ajoelhou.

—Terminamos de falar?

Rawley sorriu e concordou.

—Por enquanto — gemeu quando Jeb começou a chupar seu pênis através do tecido. Descendendo, Rawley o desabotoou antes de colocar suas mãos nos cachos de Jeb.

Agarrou seu pênis livre, Jeb passou a língua pela parte inferior da ereção de Rawley antes de tomar a coroa em sua boca.

—Sim — assobiou Rawley. Jeb trabalhou a longitude de Rawley mais profundo em sua boca e chupou.

Rawley não podia suportá-lo, tinha que mover-se.

—Preparado para mim?

Jeb murmurou seu consentimento ao redor do pênis de Rawley quando ele se voltou um pouco para trás. Movendo seus quadris em um ritmo lento Rawley montou a boca de Jeb por tudo o que valia a pena.

—Tão bom…

Ouviu um zíper abrir, e soube que Jeb se tomava em sua mão. Com seus dedos agarrou os cachos de Jeb quando seus testículos bateram no queixo de Jeb, Rawley enterrou tudo o que se atreveu e se correu com um grito para o teto.

—Hamm… — gemeu Jeb ao redor do pênis de Rawley quando ele se correu em sua própria mão.

Olhando para baixo, Rawley viu manchas brancas espalhadas pela camisa vermelha de Jeb.

—Maldita seja, isto é quente. Posso ter essa camisa?

Jeb terminou de limpá-lo e se olhou.

—Droga. Eu manchei mais camisas ao seu ao redor do que alguma vez pensei ser possível — ele levantou-se e deu um beijo com língua em Rawley —Gostaria de ter uma camisa coberta de sêmen?

Tirando pela cabeça de Jeb, Rawley a pegou e limpou o pênis de Jeb com ela.

—Vou deixá-la em minha caminhonete, então eu posso cheirar você, quando sentir sua falta durante o dia.

—OH, infernos! — Jeb olhou para baixo a seu pênis tremendo— Está seguro de saber como me deixa esta conversa? — Deu outro beijo em Rawley —Recolhe minha brida e me leve para a cama.

Rawley se sobressaltou.

—Quer a brida na cama conosco?

—Não — o rosto de Jeb estava pensativo —Bem, talvez. Ah, inferno, basta levá-la, para provar.

Simplesmente estavam recuperando o fôlego quando tocou o telefone ao lado da cama. Alcançando-o, Rawley respondeu.

—Olá?

—Oi! — disse Garron —Escuta, Shelby acaba de chamar, Sonny teve outra crise no celeiro. Disse que não está mau, mas Sonny tem uma de suas dores de cabeça. Estou esperando que Kyle faça uma declaração deve levar outros trinta minutos, por isso será uma hora e meia até que possa chegar. Pergunto se você ou Jeb poderiam ir vê-lo. Às vezes ele fica tão doente e não consegue chegar ao banheiro. Também ajuda se alguém o massagear na cabeça.

—Claro, iremos os dois. Como vão as coisas até agora com o Kyle?

Rawley se sentou em cima da cama e alcançou suas calças.

—Não ouvi nada oficial, mas consegui um aceno e um sorriso do oficial encarregado do interrogatório.

—Isso é bom, talvez nos encarreguemos de Lionel antes que tenha oportunidade de pôr ante o juiz uma ordem de restrição contra Nate.

—Esperemos. Por certo, Sonny provavelmente estará sobre o chão do armário do quarto principal. A escuridão parece ajudar. Diga que estarei em casa logo que seja possível.

—Farei — Rawley pendurou e se virou para o Jeb —Temos que ir ver Sonny. Parece que tem uma de suas dores de cabeça e Garron está amarrado em Lincoln.

Fechando seu jeans, Jeb acenou.

—Levarei a panela de guisado que comecei esta manhã.

Dez minutos mais tarde, entravam na casa e como esperavam encontraram Sonny no armário. Rawley agarrou um travesseiro e a manta e agachou-se antes de fechar a porta. De joelhos, escorregou o travesseiro debaixo da à cabeça de Sonny.

—Tomou seu remédio?

—Sim — resmungou Sonny —Não fez efeito ainda.

Sentando no chão, Rawley começou a esfregar a cabeça de seu irmão.

—Tem o cabelo muito suave — disse em voz baixa.

Estava muito escuro para ver, mas quando Rawley moveu suas mãos para roçar os ombros de Sonny sentiu as lágrimas deslizando-se pelo rosto de Sonny. Por muito que fizesse mal testemunhar a dor de seu irmão, isto foi um bom empurrão em sua resolução. Tinha começado a ter duvida a respeito de suas ações com relação a Lionel. Não mais. Obter a justiça valia a pena seu trabalho e tudo pelo que eles haviam passado. De uma ou outra maneira, Lionel pagaria o que tinha feito a Sonny.

 

Quando Garron chegou a casa, Sonny estava na cama.

—Como ele está? — perguntou assim que deu um passo pela porta.

—Bom, está finalmente dormido. Levei-o a cama e fechei as cortinas — disse Rawley desde seu lugar no sofá junto ao Jeb —O que averiguou?

Um enorme sorriso ficou no rosto de Garron.

—Kyle tem uma boa voz cantando. Permita-me pegar uma cerveja e os direi tudo.

—Me traga uma já que vai buscar — disse Rawley.

Garron tirou duas cervejas e agarrou uma maçã do aparador na volta para a sala de estar. Rawley deu sua cerveja, tomou um longo gole e se sentou em uma cadeira.

—Kyle reconheceu que Lionel o tinha pago para atirar em Jeb.

Diz que não tem conhecimento algum dos disparos contra Sonny até depois de que isto aconteceu. Acredito que Lionel fez um pouco de alarde com seus amigos. O que é o bom? Isso dá mais testemunhas do Ministério Público para depor contra ele. Como Lincoln está na mesma jurisdição de Summerville, o departamento do xerife é responsável pela investigação. Não têm nenhuma prova de que Kyle disparou no touro de Jeb, mas vão conseguir uma ordem de registro para sua casa. Se puderem encontrar a arma também será acusado disto.

—Então o que acontece com o Lionel? — perguntou Rawley, apoiando-se para frente no sofá.

—Seguro que será detido por conspiração para cometer assassinato. Não sei que outras acusações confrontará. Isso é até o julgamento. Kyle disse que Lionel o pagou para disparar em Jeb, mas no último minuto ele não pôde fazer isso.

Kyle disse que disparou nas vacas para assustar Jeb — Garron terminou sua cerveja e começou a comer sua maçã —Vou chamar a todo mundo e os pôr em dia. Inclusive se Lionel é detido hoje, não há nada que diga que não sairá em um dia ou dois. Seu pai tem suficiente dinheiro e influência suficiente para estar na rua até que saia o julgamento.

Rawley ficou de pé e foi para a cozinha, recolhendo a garrafa de Garron no caminho.

—Gostaria de outra?

—Claro — disse —Enquanto que você está ai, por que não chama a todo mundo e estabelece uma reunião ao mesmo tempo, enquanto vou ver Sonny?

—Sim farei isso — respondeu Rawley.

Garron se levantou e foi para o quarto de cima. Abriu a porta e silenciosamente deslizou dentro. Sentando-se no bordo da cama olhou a seu amor.

—Acho que o temos — sussurrou a Sonny enquanto dormia. Decidiu o deixar descansar um pouco mais, Garron beijou seu ombro e saiu em silêncio do quarto.

Rawley estava sentado na varanda dianteira tratando de digerir seu jantar quando Ranger saiu a reunir-se com ele.

—Oi! Sente-se.

Colocando-se em um das velhas jardineiras de Sonny, Ranger olhou a seu irmão.

—Assim vais tratar de conseguir seu antigo emprego?

—Sim — respondeu Rawley —Pensei em lhe dar um par de dias e ir ver Channing.

As sobrancelhas de Ranger se elevaram.

—Vais dizer que estamos a par de seus jogos?

—Infernos não. Vou deixar ele acreditar que não sabemos nada a de suas transações — Rawley se esfregou a frente —Só necessito meu trabalho, irmão. Sei que eles não contrataram a ninguém para preencher meu posto, assim espero poder conversar com ele e o Conselho.

—Você está pensando sobre como executar o prefeito? — Ranger piscou com um sorriso no rosto.

—Claro, pensei nisso, mas o primeiro é o primeiro. Neste momento, necessito meu trabalho. Depois de que o FBI acabe com o Channing, alguém terá que tratar com o Conselho e limpar a casa.

Ranger ficou de pé estirando-se.

—Acredito que Ryker e eu vamos a casa.

—Por que faz isso? — perguntou Rawley.

—O que?

—Afastar-se. Algum de nós fez alguma vez algo que os fizesse sentir que não os aprovávamos?

Ranger sacudiu a cabeça e olhou para o celeiro.

—Ninguém nos entende, por isso acostumamos a não nos preocupar pela maioria da gente.

—Nós somos sua família. Não é exatamente as outras pessoas.

Ranger se encolheu de ombros.

—Às vezes a família pode ser a mais crítica de todos. Vou procurar Ryker — Ranger desapareceu para o interior e deixou Rawley refletindo sobre sua declaração.

Tinha sido muito crítico com eles?

Quando pensou nisso, olhou como Ranger e Ryker saíam pelo caminho de Sonny. Devia haver partido pela porta de trás. Rawley se sentiu até pior sabendo que seus irmãos se foram o evitando.

Ficando de pé, soltou um suspirou.

—Droga — apareceu a cabeça dentro —Jeb está preparado para ir?

—Sim, espera um segundo vou limpar algumas das caixas de pizza primeiro — Rawley saudou o resto do grupo antes de sair e esperar em sua caminhonete.

Quando subiu Jeb, ele se aproximou de Rawley.

—Aconteceu algo?

—Sim, acredito que tenho que fazer alguma mudança — respondeu quando saíam do rancho.

—Estas mudanças também me implicam? — perguntou Jeb nervosamente.

Rawley freou a caminhonete e se voltou para Jeb.

—Eu estou receoso que eu estou preso a você — deu-lhe um rápido beijo nos lábios —Não, isto é sobre eu e como envergonhei a meus irmãos ao ponto em que eles se foram.

Jeb assentiu.

—Fala de Ranger e Ryker?

—Sim.

—Bom em sua defesa, não é exatamente normal estar apaixonado por seu gêmeo.

—Tem razão, não é, mas isso não deveria ter nada que ver no caso de que são meus irmãos. Eles lutaram com meu pai até que finalmente se mudaram de casa. Acredito que isso é onde tenho minha maior animosidade. Papai estava tão nervoso, tão resmungão depois de que partiram. Acredito que os culpei por interromper minha vida.

Rawley estacionou ao lado da varanda e apagou o motor.

—Como posso arrumá-lo? Como posso desfazer os anos em que os fiz sentir menos do que realmente são?

Jeb envolveu seus braços ao redor do pescoço de Rawley e o beijou.

—Só trata-os como faz qualquer outra pessoa, apóia-os, e diga que os ama. Não se pode desfazer algo da noite para o dia. Mas com o tempo eles o entenderão — Jeb o beijou de novo —Agora se me ajudar a alimentar aos cavalos terão tempo para ver um filme antes de nos deitar.

Rawley sorriu abertamente, Jeb sempre conseguia o fazer sentir-se melhor. Ele acenou com a cabeça e saiu da caminhonete. Sabia que tinha que corrigir algumas coisas com Ranger e Ryker. Apenas esperando para lhe dar uma chance.

Em lugar de ver um filme, decidiram ir montar a cavalo. Enquanto estavam fora, foram para as cercas, procurando lugares com problemas. Jeb levava no alforje ferramentas no caso de precisar. A noite se aproximava rapidamente quando chegou à parte de trás da propriedade de Jeb.

—Que diabos?

Rawley balançou a cabeça para Jeb.

—O que?

Jeb assinalou através da cerca.

—Foram-se. A granja inteira se foi. Quero dizer, sei que me disse que Lilly disse que as tinham vendido, mas não pensava que os novos donos fariam isto.

Olhando os edifícios arrasados que uma vez tinham sido a exploração dos Douglas, Rawley se sobressaltou.

—Que diabos está acontecendo? Você ouviu quem o comprou?

—Não, parece que eles vão construir algo mais que outra casa.

—Vamos quero fazer umas chamadas telefônicas. Isto cheira a podre.

Montaram a cavalo de volta para casa a um passo muito mais rápido, tomando cuidado de que os cavalos não pisassem em nenhum buraco no caminho.

Assim que alcançaram o celeiro, Rawley desmontou. Começou a tirar a cela de Clyde quando Jeb o parou.

—Eu farei. Vá fazer as chamadas.

Rawley o beijou.

—Obrigado.

Quando Rawley terminou com o telefonema e de procurar na internet, Jeb estava dormido sobre o sofá. Depois de apagar todas as luzes e fechar as portas, recolheu Jeb e o levou a cama. Jeb despertou assim que Rawley o levantou. Ele se encolheu com rosto no pescoço de Rawley e suspirou.

—Encontrou o que necessita?

—Acredito que sim — Jeb se sentou no bordo da cama e se despiu. Jeb já tinha as botas fora de forma que a roupa saiu rápida. Deslizando-se debaixo os lençóis, Rawley puxou Jeb para seus braços.

—Uma empresa comprou o rancho dos Douglas. Não descobri o que há detrás da corporação, mas aí vai. Tenho a sensação de que isto é o que estivemos procurando. Amanhã vou chamar ao Agente Bitterman e perguntar algumas coisas a respeito de Dick England, aquele empreiteiro de Lincoln, e se estiver afiliado ao Sundowner Incorporated.

—Humm — murmurou Jeb quando ele se encolheu mais no peito de Rawley.

Sentiu seu pênis atirando e enchendo-se quando Jeb começou a beijar um caminho ao redor de seu peito.

—Acreditava que estaria muito cansado para isso.

—Não, tive uma pequena sesta.

Jeb beijou seu caminho de volta até a boca de Rawley.

—Tem vontades de fazer amor comigo?

Rawley sorriu abertamente e puxou ele mais perto.

—Sempre — sussurrou contra os lábios de Jeb. Sentiu a ereção de Jeb pressionando contra a sua quando começaram a esfregar uma contra a outra.

Ficando em cima, Rawley se agarrou em Jeb e chupou o pescoço com uma mordida de amor. Sua paixão se acendeu e Rawley alcançou a gaveta. Tirando o lubrificante, ele o pôs sobre seus dedos e começou a preparar Jeb enquanto seguia assaltando a boca de Jeb.

—Quero-te.

—Uh-hum… agora — ofegou Jeb, pondo suas pernas sobre seu peito.

Rawley colocou seu pênis no orifício de Jeb e examinou seus olhos cor chocolate. Maldição, Como podia ser tão sortudo? Afundando-se no calor de Jeb, Rawley compreendeu algo. Sacudiu sua cabeça para dissipar seus pensamentos, mas sabia que teria que voltar a pensar nisso.

Quando estava enterrado até o punho, pôs as pernas de Jeb sobre seus ombros e se inclinou para beijá-lo. Retirou-se lentamente antes de voltar a empurrar. Rawley sorriu quando Jeb enlouqueceu. Sabia que nesta posição esfregava a próstata de Jeb com cada impulso. Desfrutou vendo Jeb chegar ao êxtase. Sua boca se abria e fechava, quando tentava gemer ou dizer algo, mas sua paixão sobrecarregou seu cérebro e o deixou sem palavras.

Rawley sentiu seus testículos formigar quando pressionado perto de seu corpo. Sabia que não duraria muito mais tempo e precisava ver Jeb correr-se. Inclinando-se, Rawley o beijou outra vez.

—Vem por mim.

O suor gotejou de seu rosto no ombro de Jeb quando olhou como seu amante alcançava seu pênis.

—Sim, faz-o.

Os sons do quarto eram eróticos como o inferno quando Rawley empurrou seus quadris mais rápidos, o som de carne açoitando era erótico em por si mesmo. Jeb fechou os olhos e Rawley olhou pulsar a veia da frente de Jeb assinalando o clímax.

Olhando para baixo, Rawley viu a cabeça do pênis do Jeb, de cor arroxeado no punho apertado, estalando. Vários longos jorros de sêmen branco salpicaram seu caminho no torso de Jeb.

Sem prévio aviso, Rawley se correu. A explosão foi tão intensa que viu estrelas dançando através de seus olhos. Sentindo-se rendido, Rawley se derrubou sobre o peito de Jeb, apenas sem lembrar-se de liberar as pernas de Jeb de seu agarre. Não podia agarrar fôlego quando seu corpo inteiro parecia estar em chamas.

Jeb saiu de debaixo dele e deu a volta.

—Droga, está bem? — passou sua mão por cima do rosto de Rawley empurrando para trás seu cabelo suado —Vamos, fala comigo.

Rawley abriu seus olhos e viu o pânico gravado no rosto de Jeb. Lambeu seus lábios.

—Estou bem — murmurou —Nunca… nunca como isto.

Jeb saiu da cama e caminhou até o banheiro. Segundos mais tarde retornou com um copo de água.

—Aqui, tenta sentar-se e toma um pouco de água.

Parecendo um débil gatinho, Rawley conseguiu levantar sua cabeça do travesseiro para beber a água. Acenou com a cabeça e Jeb colocou o copo sobre a mesa.

—Droga, não me faça isto outra vez. Tirou-me vinte anos de vida, Xerife.

Rawley o abraçou, logo que sua respiração esteve sob controle, Rawley beijou a testa de Jeb.

—Nunca me corri com tanta força em minha vida. Senti como minha alma estivesse tratando de escapar através de meu pênis para encontrar o caminho para você.

—Bem, eu pensei que você estava tendo um maldito ataque cardíaco.

Jeb golpeou as costelas de Rawley divertidamente.

—Não, você me terá preso a você durante um longo tempo.

Jeb se apoiou em Rawley e logo dormiu. Rawley recordou o instante em que entendeu seus irmãos. Sabia que não deixaria passar o momento para falar com Ranger. Olhando seu relógio gemeu, ainda tinha oito horas até que ele pudesse conseguir tirar o que tinha em seu peito.

 

Rawley estava sentado no estacionamento do supermercado às sete da manhã do dia seguinte, quando Ranger e Ryker chegaram.

Saindo de sua caminhonete, respirou fundo e caminhou em direção a eles.

—Aconteceu algo? — perguntou Ryker.

—Perguntava-me se podia falar com vocês dois — Rawley esperou que Ranger abrisse a porta da rua antes de seguir seus irmãos dentro.

Ryker fez gestos para seu escritório.

Rawley tirou seu chapéu e se sentou em um assento diante da mesa de Ryker.

—Eu sei que têm coisas para fazer esta manhã, mas tinha que soltar o que tenho dentro.

—Muito bem — disse Ryker claramente confundido.

Engoliu seco para ver se assim se tirava o nó que tinha na garganta, Rawley fechou os olhos.

—Vou dizer algumas coisas e quero que ambos saibam que não quero pô-los em apuros. São só algumas coisas que preciso dizer.

—Muito bem — disse Ranger olhando a Ryker.

—Nunca entendi como vocês dois podiam estar apaixonados um pelo outro. Tudo o que vi foi o efeito que tinha sobre cada um ao redor de vocês. Eu era um bastardo egoísta e estava zangado e apesar da forma em que romperam a relação com papai, amavam-se um ao outro de todos os modos. Envergonho-me de dizer que não foi até que fiz o amor com Jeb ontem à noite que isto me golpeou. Aquela sensação esmagadora que consome, o sentimento de amor. A classe de amor em que um de boa vontade morreria para salvar à outra pessoa. Nunca o tive antes. E enquanto fazia amor, compreendi que quase perco a melhor coisa que pudesse ter acontecido porque tinha medo do que as pessoas pensassem — Rawley limpou as lágrimas de seus olhos e suspirou —Desde que eram bebês, os dois sabiam que permaneceriam juntos. Viveram no inferno por isso, tiveram-no que fazer por que precisavam mantê-lo oculto. Bom, eu só quero que saibam que estou malditamente orgulhoso de chamá-los de irmãos. E se os dois querem mostrar seu afeto um ao outro enquanto estejamos juntos, façam-no — Rawley se pôs de pé, enquanto assentia com a cabeça. —Isso é tudo que eu vim para dizer. Estou indo no centro da cidade para tomar o café da manhã antes de ir ver Channing para discutir o retorno ao trabalho. Decidi que a vida é muito curta para esperar o que você quer. Se você não tem coragem de ir para ela, então você pode ficar na cama.

Rawley saiu do escritório de Ryker para a porta.

—Rawley, espera — disse Ranger aproximando-se dele.

Com a mão na maçaneta, Rawley olhou para seu irmão. Ranger caminhou para Rawley e lhe deu um abraço.

—O carinho se aplica a você também? Agora mesmo eu gostaria de abraçar ao meu irmão mais velho.

Rawley agarrou Ranger e o abraçou com todas suas forças. Sentiu que seus olhos se enchiam outra vez de lágrimas e rapidamente piscou para afastá-las.

—Obrigado, precisava disso — olhou por cima do ombro de Ranger em direção a Ryker. Rompeu seu abraço com Ranger e puxou Ryker a seus braços.

—Quero-os, meninos. Sempre. Só queria que a vida fosse mais fácil para vocês que o caminho que escolheram. Equivoquei-me. Vocês escolheram o caminho correto.

—Amo você — disse Ryker antes de soltar do abraço de Rawley.

—Vejo vocês depois. Tenho panquecas de blueberry esperando por mim no Belle.

Com um último aceno de cabeça, Rawley saiu pela porta a sua caminhonete. Sorriu abertamente quando saiu com a caminhonete, sentia-se redimido aos olhos de seus irmãos. Isto valia a pena mais que voltar a ser Xerife outra vez, mas não era estúpido. Ele ainda ia solicitar seu trabalho de novo.

Rawley não estava menos surpreso quando entrou no restaurante e se deteve com o zumbido da prisão de Lionel. Encontrou uma mesa vazia e pediu uma xícara de café. Dois minutos mais tarde, a mesma Belle, veio animadamente para encher sua xícara.

—Lamento a espera Xerife. Isto é uma casa de loucos hoje — fez uma bolha com o seu chiclete e soprou —O que quer pedir?

—Acho que vou pedir panquecas e uma porção dupla de bacon com um copo de suco de laranja.

Belle assentiu e pôs sua mão sobre seu quadril.

—Assim me diga qual é a verdadeira história de Lionel? Isto tem que ver com o tiroteio a Sonny?

Rawley olhou à mulher de cabelo cinza que tinha conhecido toda sua vida. Ela era uma doce mulher, mas também era a maior fofoqueira da cidade.

Decidindo que honestas evasivas seria o melhor enfoque, Rawley encolheu de ombros.

—Não tenho nem idéia do que acontece — que era a verdade —recorda que eu não sou o Xerife. Embora esteja pensando em ir ver o Channing justo depois de acabar meu café da manhã.

Belle estreitou seus olhos, sabendo de que a estava despedindo. Ela finalmente sorriu e balançou a cabeça em direção ao balcão.

—Eu começaria com o Chuck Peterson, esteve queixando-se desde que perdeu seu trabalho. Penso que poderia estar disposto a ir com você.

Rawley olhou ao membro mais velho da Prefeitura de Summerville. Sempre se tinha dado bem com Chuck, mas parecia bem antiquado e Rawley não sabia se gostaria da nova relação em que Rawley estava comprometido.

—Poderia lhe perguntar se deseja unir-se comigo para o café da manhã?

—É obvio, carinho.

Belle partiu, e viu como ela falava no ouvido de Chuck.

Assentindo com a cabeça, Chuck se levantou de sua cadeira e levou sua xícara de café à mesa de Rawley. Assim que se sentou Rawley lhe deu a mão.

—Obrigado por me acompanhar.

—Não há problema. Belle me disse que vais ver como recuperar seu trabalho.

— Sim, senhor. Não tenho um compromisso, mas estou esperando para ver o prefeito, esta manhã.

—Bem, Eu disse o que penso ao Prefeito sobre sua demissão. Alegraria-me que voltasse. É o melhor Xerife que esta cidade teve em décadas.

Suspirando, Rawley sabia que eu tinha que contar tudo para Chuck antes que ele continuasse a defendê-lo.

—Obrigado por dizer isso. Tenho... um... bem, só tem que saber que tenho uma nova relação desde que perdi meu trabalho.

—Quer dizer que com o amigo Greeley? Sim, ouvi tudo. É difícil manter segredos em uma pequena cidade.

—Você sabia, e esta ainda disposto a falar com o Channing?

—Demônios, filho. É isto algo que vá afetar ao modo de fazer seu trabalho?

—Não, senhor.

—Então bem. Vamos tomar nosso café da manhã e não pensemos mais nisso.

Logo que Rawley saiu depois de duas horas de reunião com o Prefeito Channing e Chuck, tirou seu telefone. Olhou suas mensagens e encontrou uma de Jeb. Despedindo-se de Chuck, Rawley entrou em sua caminhonete e o chamou.

—Olá?

—Olá, boas notícias. Tenho meu trabalho. Começo na segunda-feira — Rawley pôs em marcha a caminhonete e se dirigiu a casa.

—Isso é fantástico, estou muito orgulhoso de você, Xerife.

—Obrigado. Pensei que possivelmente queria ir esta noite a Lincoln e dançar um pouco. — Rawley virou na estrada vendo como um caminhão estava carregado os restos da granja dos Douglas.

—Sim isso soa muito bem. Hei, escuta, Nate chamou antes. Queria saber se iria ao apartamento. Penso que se sente um pouco perdido sem ninguém a quem seguir.

Freando Rawley deu a volta fazendo um O e se dirigiu ao apartamento.

—Vou passar no caminho para casa. Ouça,é... não terá chamado o Agente Bitterman por acaso?

—Não, Quer que tente de novo, outra vez?

—Se não te importar. Eu gostaria de saber o que é o que faz a Corporação Sundowner com a granja dos Douglas.

—Chamarei assim que você desligar. Se chegar em casa e não estiver , é porque estou consertando cercas com o Sonny.

Rawley riu em silêncio.

—Faz quatro meses, nunca teria imaginado trabalhando ao lado de meu irmão.

—Sei, genial não?

Sacudindo a cabeça, Rawley se dirigiu ao apartamento.

—Quero-te.

—Bom, porque te quero de volta.

Rawley disse adeus e desligou. Saudou Ryker através da janela quando se dirigiu à parte traseira do edifício e subiu as escadas. Bateu e esperou que alguém respondesse. Estava a ponto de partir, quando se abriu a porta e um desalinhado Nate se apresentou diante dele. Rawley se surpreendeu. Nunca tinha visto o Nate tão desalinhado.

—Está bem?

—Sim — disse Nate, girando e lançando-se sobre o sofá —estive tentando recuperar o sonho perdido, mas nada do que faço parece estar funcionando — Nate passou suas mãos através de seu cabelo normalmente perfeito.

Rawley sentou-se ao lado do sofá e deu uma olhada ao redor do pequeno apartamento.

—Eu vou levar Jeb a Lincoln esta noite para dançar, quer se juntar a nós lá. Agora que Lionel está na cadeia da cidade você pode ter um fim de semana e obter um quarto de hotel para dormir.

—Eu poderia fazer isso. Se eu tenho que ouvir Rio e Ryan enroscando-se outra vez, eu estou receoso que eu vou cortar sua garganta.

OH, agora Rawley viu qual era o problema.

—Passando um tempo duro?

Nate se esfregou os olhos com as costas das mãos.

— Você não tem idéia de como é sentir-se apaixonado por alguém que não pode ter.

Conseguiu uma dura risada de Rawley.

— Bem, eu fiz alguma coisa, só no meu caso, Jeb não estava com alguém. Não, o meu problema era eu, e esta cidade — olhou nos olhos de Nate — Só por curiosidade, você disse a ele que você ama Rio?

— Não, mas você vê qual é o problema, eu gosto de Ryan. Não queria. Queria que fosse um idiota para tentar mantê-lo longe do Rio, eu não posso. Eles são tão apaixonados que me deixa doente.

Sorrindo Rawley se esfrego a parte de trás do pescoço.

—Sim, sei algo sobre esse tipo de amor. Quer dizer, embora não faz mal a ninguém.

—Sei. É típico de minha vida. Depois de procurar em toda a cidade de Chicago, tenho que me apaixonar por um homem comprometido em uma pequena cidade. Droga.

Levantando-se Rawley, golpeou brandamente na perna de Nate.

—Trata de dormir algumas horas. Deveríamos estar no Salão Regency ao redor das oito. Há um bonito hotel justo abaixo se estiver interessado.

—Bem, obrigado homem.

—Já vou. Você tenta dormir um pouco.

Nate bocejou e sorriu abertamente quando Rawley virou e partiu.

Quando passou de volta pela janela do escritório de Ryker, vislumbrou a seus irmãos que compartilhavam o almoço no escritório de Ryker. Parecia um olheiro, mas esteve de pé ao lado olhando durante vários minutos. Ranger se ria e para gestos com as mãos para contar alguma história e Ryker limpava lágrimas de seus olhos quando ria da história. Rawley ficou mudo pela surpresa. Não tinha visto seus irmãos tão contentes desde que eram moços. Sorriu para si mesmo sabendo que tinha feito o correto essa manhã.

Rawley andou a sua caminhonete, sentia-se melhor que em muito tempo. Tinha seu trabalho de novo, fazia as pazes com seus irmãos, e dançaria com um homem quente. A vida simplesmente não podia ser melhor.

 

Quando chegou Jeb em casa aquela tarde a cavalo, Rawley se encontrava dormindo no sofá. Ajoelhou-se ao lado de seu amado homem que dormia e o estudou. Deus era bonito, ainda sem aqueles olhos de ametista que examinavam sua alma, Rawley era impressionante. Estendendo a mão, Jeb passou os dedos pelo cabelo negro quando se aproximou para beijar essas mechas que descansavam sobre as altas maçãs do rosto de Rawley.

Rawley se mexeu.

—Por que não move os lábios mais ao sul e me dá um verdadeiro beijo?

—Será um prazer — disse Jeb quando beijou seu caminho para baixo pelo nariz perfeitamente formado para os lábios bem definidos de Rawley. Quando cobriu a boca de Rawley esteve duro imediatamente. A língua de Rawley causou um gemido que Jeb deixou escapar e cobriu Rawley com seu corpo.

Esfregando sua ereção contra a parte dianteira do jeans de Rawley, Jeb continuou o beijo até que sentiu as mãos de Rawley entre eles desatando e desabotoando o jeans.

—Tenho que te sentir — disse Rawley, acabando o beijo.

—Sim, eu também preciso de você— respondeu Jeb tirando as calças de Rawley— Droga, sim — respondeu quando Rawley pegou o pênis de ambos em sua mão. Jeb não podia ficar quieto e começou a montar o punho de Rawley —Não vou durar — Ofegou sentindo seus testículos apertando perto de seu corpo.

—Sim — era tudo o que disse Rawley antes de sentir como Jeb dispara sobre a cabeça de seu pênis.

—Rawley — foi quão único disse Jeb antes de correr-se no punho de seu amante.

Depois de outra sesta, Jeb pegou seu jeans e se meteu dentro.

—Vou alimentar e dar de beber aos cavalos antes de poder tomar banho.

Rawley o puxou para baixo para dar um beijo antes que estivesse muito longe.

—Disse ao Nate que se reunisse conosco no clube. Imaginei que ele poderia ter um descanso.

—Boa idéia. Telefonei para Bitterman, ele disse que não podia dizer nada sobre a Corporação Sundowner, e tem um correio eletrônico de um tal Quade Madison.

—Umm! Bem, se Bitterman não pode falar do Sundowner, eu acho que a nossa suposição é correta. Aposto que Hibbs e England devem estar por trás disso.

Jeb jogou com a revista sobre a mesa do centro.

—E Quade? Quem é?

Rawley sorriu abertamente.

—Sente um pouco desse monstro de olhos verdes?

—Não, só perguntava.

—Na semana passada presenteie para um trabalho que encontrei na Internet. Há uma cidade em Wyoming, Cattle Valley. Eles procuram um novo Xerife com experiência — Rawley viu o olhar no rosto de Jeb, ficou de pé e o puxou em seus braços —Não vou a nenhuma parte. Admito, que se não tivesse sido capaz de recuperar meu trabalho, poderia ter tentado e pedir que viesse comigo, mas não temos que pensar nisso agora. Embora eu poderia enviar de volta um e-mail e dar o número de Ryan. Penso que seria um maldito bom Xerife.

Jeb se inclinou para um beijo.

— Vou fazer minhas tarefas. A que hora quer ir a Lincoln?

Rawley olhou o relógio.

—Ah.... talvez ao redor das seis. Eu gostaria de te levar a jantar antes que Nate se una a nós.

—Estarei preparado — disse Jeb agarrando seu chapéu de vaqueiro ao lado da porta.

Depois de que partisse Jeb, Rawley leu o e-mail de Quade. Alcançou o celular e marcou o número de Ryan.

—Olá?

—Olá, sou eu Rawley. Escuta, recebi uma mensagem e-mail que pensei poderia te interessar — Rawley disse a Ryan sobre a vaga de Xerife —Assim de todos os modos pensei em averiguar se estavam interessados antes de responder por e-mail o Quade.

—Não sei. Estive envolvido com a aplicação da lei nos últimos anos. Onde exatamente fica este lugar?

—Wyoming. Parece que faz anos algum tipo rico possuiu uma grande parte de terra dali. Seu filho foi assassinado por que era gay e o homem decidiu já que não tinha herdeiros, que o construiria Cattle Valley. Por tanto, deixou a terra e todo seu dinheiro para criar uma cidade em que os homossexuais não fossem discriminados.

—Como é que alguma vez não ouvi falar desta cidade? Sonha como o céu.

— Esta é provavelmente a razão pela qual você nunca ouviu falar dele. Se a palavra se espalhasse, a cidade seria invadida por cada homem e mulher gay no país. Sem falar de cada fanático religioso conhecido que viria. Cattle Valley tem uma população de cerca de duas mil e quinhentas pessoas e penso que gostam disto assim. Pergunta-a é: estarias disposto a desistir do rancho que você está tão apaixonado?

—Por uma vida resolvida em uma cidade onde não é necessário ocultar o que sou? Estás brincando?

—Bem então vou enviar uma resposta a Quade e dar seu número de telefone.

Admitiu a si mesmo que a cidade de Cattle Valley soou demasiado bom para ser verdade, o único sentiria falta de seria Jeb e seus irmãos.

—Diga que esperarei notícias dele.

—Direi. Ouça, diga a Nate que poderíamos chegar tarde uns minutos porque vamos jantar antes de nos reunir com ele no clube.

—Que clube?

Droga, não se deu conta que Nate não havia dito a Rio e Ryan aonde ele ia.

—Nate decidiu passar o fim de semana em Lincoln. Encontraremos-nos mais tarde com ele no Regency.

—É um bar gay?

Rawley sorriu pelo tom protetor que Ryan tinha tomado.

—Sim.

—E Nate vai sozinho?

—Bem não, já disse que nós estaremos ali.

—Vais cuidar e estar atento a ele?

—Por amor de Deus, é um homem que provavelmente poderia chutar nossos traseiros.

Maldição, estava desfrutando disto.

—Certo, bem. Darei a mensagem a Nate. E obrigado por me avisar sobre o trabalho.

—Não há problemas. Falarei com você mais tarde.

Rawley desligou e esfregou suas mãos. Parecia que Rio não era o único com sentimentos por Nate. Maldição, se os três deixassem livres seus pensamentos, todos eles poderiam ser felizes.

—OH sim, agora sou uma autoridade em amor — Rawley soprou enquanto se dirigia para a ducha.

Nate se observou no espelho do dormitório. Tinha seu jeans baixo favoritos e uma camiseta de mescla de seda branca que se adaptava a sua musculatura à perfeição. Penteou seu cabelo durante uns minutos antes de pegar uma tira de preservativos em sua gaveta. Não sabia se teria coragem de usá-los, mas melhor prevenir que remediar.

Pondo as camisinhas em seu bolso dianteiro, Nate pegou sua jaqueta e saiu do quarto.... correndo e golpeando a Rio.

—Ei! — disse Nate surpreso.

Rio deu um passo atrás e olhou a Nate de cima abaixo.

—Assim é verdade?

—Não sei. Diga-me de que diabos falas e direi se for verdade — Nate deu um passo ao lado e empurrou Rio. Somente não podia confiar em si mesmo ao estar perto deste homem.

—Rawley disse a Ryan que vocês se encontrariam em um clube gay em Lincoln. Disse que vai ficar o fim de semana — Rio deu a volta para confrontar a Nate, cruzando os braços sobre seu enorme peito.

Nate sentiu como secava a boca e quis beber de todos aqueles músculos expostos. Também sentiu crescer e encher-se seu pênis. Virando-se, Nate pegou seu celular e suas chaves. Ele percebeu que tinha esquecido a sua mala no quarto e suspirou. Droga, ia ter que roçar de novo em Rio.

—Bem?

—Bem o que? Estou indo para um clube? Sim, eu estou passando o fim de semana em Lincoln? Sim, eu estou indo a transar? Espero — Tentou empurrar Rio e passar novamente outra vez, mas o homem maior o imobilizou contra a porta.

—Não faça isto.

Nate examinou os olhos castanhos escuros do homem que ele estava apaixonado. Viu o dano que fazia e isto quase o fez esquecer tudo isso.

— Por que você está fazendo isso? — Nate perguntou —Você tem que saber como eu me sinto sobre você. De maneira nenhuma pode ser tão cego para não ver o duro que fica meu pênis quando você e Ryan estão ao redor. Isto me mata, Rio. Eu tenho que ir.

Nate pensou que Rio ia beijá-lo, mas em troca enterrou seu rosto no pescoço de Nate e sussurrou em seu ouvido.

—Não quero pensar em você na cama de outro homem.

—E eu não quero pensar em você e Ryan, sem mim. Nem sempre conseguimos o que queremos na vida — pôs suas mãos sobre o peito de Rio e fechou seus olhos. Isto tomou cada grama de vontade que tinha para removê-lo.

Sem se virar para olhar, Nate pegou sua mala e caminhou em direção à porta da frente.

—Amo você — sussurrou antes de sair.

O clube estava em pleno andamento no momento que Jeb e Rawley entraram pela porta. Rawley tinha ouvido falar sobre o lugar pelo Sonny, mas esta era sua primeira visita. Ficou impressionado pela classe e elegância do salão. Cores claras mescladas com a madeira escura. As cadeiras, cobertas por couro brilhante, foram agrupadas junto com mesas baixas no centro. Imediatamente viram Nate, rodeado por um grupo que parecia ser homens de negócios. Jeb se inclinou para Rawley.

—Isto é definitivamente o campo de esportes de Nate.

—Sim e parece que toda a equipe quer ir à carne fresca — conduziu Jeb a um lugar mais tranqüilo, longe da pista de dança.

—Direi a Nate que já estamos aqui. Peça uma cerveja se vier o garçom.

—Farei-o.

Rawley percorreu seu caminho através da multidão, quando se surpreendeu quando mais de um homem esfregou-se contra ele. Maldição, estes meninos estavam em uma espécie de frenesi de alimentação. Pensou em Ryan e como lutaria como um louco se visse Nate rodeado por todos estes arrumados homens.

Inclusive pensou em chamá-lo só para empurrar a situação. Ao seu julgamento, sentiu em seus ossos que o trio cedo ou tarde terminaria juntos, mas então recordou como se sentiu quando Sonny tratou de empurrar Jeb sobre ele. Não, seria melhor deixar resolvê-los sozinhos. Apertando seu passo pelo grupo de homens, Rawley finalmente chamou a atenção de Nate.

—Ouça, estava começando a pensar que me deixariam sozinho — Nate se levantou e recolheu sua bebida —Desculpe amigos, meus amigos estão aqui. Eu voltarei mais tarde.

Rawley viu piscadas de vários dos homens antes de chegar andando a seu lado.

—Preparado?

—Claro, mostre-me o caminho — Nate seguiu atrás de Rawley enquanto voltavam para Jeb.

Rawley esfregou seu traseiro.

—Maldição, alguém me beliscou.

Nate riu.

—Você? Meu pobre corpo vai estar arroxeado pela manhã — se sentou com suas costas para a multidão e deixou sua bebida —Então por que demoraram tanto?

Rawley olhou como Jeb olhava a Nate e se ruborizava.

—Umm... saímos um pouco tarde.

A testa de Nate se elevou quando riu abertamente.

—Decidiram aliviar a tensão antes de esfregar um contra o outro sobre a pista de dança?

—Sim, algo assim — respondeu Rawley quando o garçom trouxe suas bebidas —Recebi uma chamada pelo caminho. Garron pensa que o juiz vai pôr a fiança de Lionel na segunda-feira.

Nate se sentou um pouco mais reto.

—Por que demônios faria algo assim? O que acontece com a tentativa de matar Sonny?

—Não foi acusado disso ainda. O fiscal disse que necessitava mais provas que só o testemunho de Kyle e até agora, seus outros comparsas não falaram.

— E sobre o especialista em balística, que determinou que as balas foram disparadas do edifício do pai de Lionel?

Rawley esfregou seu pescoço e tomou um gole de sua cerveja.

— Eu sei que é frustrante, mas o promotor tem de se certificar de que é um caso encerrado. Empreenderei a viagem de volta na segunda-feira para trabalhar, pois estou envolvido na investigação.

—Assim, onde me deixa isto? — perguntou Nate, enquanto fazia farrapos lentamente do guardanapo.

—Isso depende de você. Se você seguir Lionel uma vez que saia, acredito, terá que fazê-lo encoberto, o que significa, depois que ele sair de A Zona.

—Então este é meu último fim de semana livre até que vá a julgamento — disse Nate aceitando suas novas funções.

—Sim olha dessa maneira. Posso ter Rio vigiando-o no bar. Não acredito que Lionel tenha nenhuma pista de que está trabalhando conosco.

—Ryan? Não sei. Ele é um curinga. Lionel sabe que o conhece, então não pode seguir abertamente tampouco. Certamente, talvez Ryan retorne para casa até que o trabalho esteja feito.

Rawley viu acontecer várias emoções pelo rosto de Nate, em primeiro lugar felicidade e logo desespero. A música começou a tocar e Jeb pegou sua mão.

—Eu adoro esta música, venha dançar comigo.

Rawley olhou para baixo a Nate.

—Está bem para que nós possamos dançar uma dança ou duas?

Nate olhou ao redor do clube.

—Quem diz que vou ficar aqui sentado?

Sacudindo a cabeça, Rawley deixou que Jeb o levasse através da multidão para a pista de dança. Uma vez ali, Rawley puxou Jeb a seus braços.

— Uh ... Xerife? Esta é uma música rápida.

—Sim? Então? Eu quero dançar assim. Além disso, se eu deixar você ir muito, alguém provavelmente vai agarrar seu traseiro e então o golpearei.

Jeb moveu suas largas e escuras sobrancelhas.

—É tão agradável ter a um homem forte e grande ao redor para me proteger.

Dando-lhe um tapa no traseiro, Rawley lhe mordeu o pescoço.

—Sabichão.

Uma música levou a duas e a uma terceira, tanto Rawley como Jeb estavam duros como o aço.

—Droga — Rawley disse, levando Jeb a seus lugares —Por muito que queira levar você para casa, acredito que temos que ficar um pouco mais de tempo e vigiar Nate.

Jeb olhou para a pista de dança onde Nate estava entre o meio de dois homens.

—Parece que está bem sozinho.

—Sim, mas disse a Ryan que o vigiaria.

—Ou.... Você poderia chamar Ryan e dizer que nós partimos e que se ele quer olhar Nate no centro de todos estes homens, pode fazê-lo condenadamente bem ele mesmo.

Pensando nessa chamada telefônica, Rawley sacudiu a cabeça.

—Não sei se posso fazer isso. Bem ou mau, Nate está apaixonado tanto por Rio como por Ryan. Se eles estiverem aqui e há uma briga, não quero ser o único responsável por romper algo bom.

— Alguma coisa boa? Eles têm algo de bom. O que tem é uma bagunça do inferno.

—Sim, mas é deles a bagunça.

—Exatamente — disse Jeb, pegando o telefone do Rawley de seu cinto. Procurou no telefone durante uns segundos antes de pressionar um botão e aproximar o telefone a sua orelha.

— Olá, sou Jeb.

Rawley olhou para Nate Ele achava que parecia que ele estava indo muito bem até que ele viu seu rosto. Embora o corpo do Nate poderia ter se interessado nos dois homens de cada lado dele, sua mente definitivamente não. Os olhos de Nate olhavam completamente em branco. Se os olhos eram o espelho da alma, Rawley achou que Nate deixou sua alma no apartamento.

Jeb se tirou o telefone do ouvido.

—Eles disseram que já estão chegando. Agora, podemos sair daqui? Tenho certeza que Nate pode cuidar de si mesmo até que eles chegar aqui.

Guardou o telefone de novo seu cinto, Rawley assentiu.

—Temos que o avisar que nos partimos e fica sozinho. De todas formas não mencionarei que chamou Ryan.

—Bem, entendo-o.

Jeb terminou sua cerveja e ficou de pé.

Rawley irrompeu no trio e se inclinou para a orelha de Nate.

—Vamos indo, vai ficar bem?

Nate sorriu e piscou um olho.

—Vou ao hotel daqui. Assim deveria estar bem.

—Me chame pela manhã.

Nate sorriu pela primeira vez em toda a noite.

—Preocupado por mim?

—Claro, amigo. Preocupo-me com todos os que significam algo para mim.

—Obrigado, precisava ouvir algo assim.

Com esta despedida, Jeb e Rawley abandonaram o clube. Conduzindo para casa, Rawley apertou a coxa de Jeb.

—Espero que tenhamos feito o correto ao chamar Ryan.

—Sim, eu também.

 

Ryan agarrou o volante um pouco mais apertado quando aumentou a velocidade para Lincoln.

—Em que diabos pensávamos?

—Como disse antes, é um homem adulto. Não é como se pudéssemos impedi-lo Rio nem sequer virou a cabeça para desviar o olhar de sua janela do lado do passageiro.

— Não é isso que eu quis dizer. Você o ama? — Quando o Rio não disse nada, Ryan continuou. — Porque eu acho que sim.

Rio virou a cabeça para ele.

—O que? Todo este tempo me viu morrer um pouco cada dia e não disse nada?

—Eu não sabia até hoje, quando Rawley disse que Nate estava indo para o clube. Depois de desligar, fui lá fora e vomitei. Foi então que eu entendi.

—Droga, e isso onde nos deixa? — disse Rio, pondo uma mão na coxa de Ryan. Apartando uma mão no volante, Ryan agarrou a mão de Rio.

—Eu acho que é o que temos para descobrir. Você acha que ele estaria interessado em um relacionamento com nós dois?

—Sim, ele disse antes de sair.

Rio se colocou mais perto e beijou o pescoço de Ryan.

—E o ciúme? Você sabe que está propenso a eles.

—Eu não vou mentir. Não tenho nem idéia se sentirei ciúmes de ver você com ele. Droga, não posso acreditar que me tenha apaixonado por um tipo que nem sequer beijei.

Gemendo, Rio cobriu o duro pênis de Ryan com sua mão.

—Não posso esperar por seus maravilhosos lábios e olhar como faz o mesmo — deu um apertão no pênis de Ryan —Vejo que você gostou da idéia.

—Claro que sim, mas se você não parar, vou estragar o carro e nunca poderemos chegar a Nate.

Com um último apertão, Rio se virou e se voltou a apertar o cinto de segurança.

—Desmancha prazeres.

Ryan o ouviu resmungar e riu, ele se sentiu mais leve que ele estava em dias. Não tinha compreendido quanto o tinha pesado esta situação com Nate. Agora eles só tinham que convencer Nate para dar-lhes uma oportunidade. Pensou na chamada anterior de Quade Madison. Não havia dito nada a Rio sobre isto porque não queria preocupá-lo. Quade disse que precisava fazer algumas verificações de seus antecedentes antes de oferecer oficialmente o trabalho, mas Ryan não estava preocupado por isso.

Tinha estado vários anos na Marinha antes de ir à academia de polícia. Depois de descobrir que seus companheiros não o tratavam da mesma maneira por ser gay, Ryan saiu e entrou de mercenário com Rio. Algumas pessoas pensavam que os mercenários eram nada mais que assassinos a salário. Ryan tinha disparado só a uma pessoa em seus anos no campo e foi em legítima defesa. O que ele e Rio fez a maior parte do tempo foi para proteger aos trabalhadores e assistentes médicos que viajavam de cidade em cidade. Não derrubou governos, nem salvavam a personalidades seqüestradas, eram pagos basicamente como guarda-costas. Por isso não, não o preocupava uma exaustiva revisão de seus antecedentes. Teria que vender o rancho, se iria mudar-se a Wyoming. Certamente, havia muita terra em Wyoming esperando para ser convertida no Cattle Valley para ele, Nate e Rio.

—Em que estas pensando com tanta força? — perguntou Rio.

Virou e deu uma piscada a Rio.

—Só no futuro. Tentava planejar as coisas em minha cabeça — olhou o pedaço de papel rabiscado sobre a estrada com as direções ao bar.

Depois de umas quantas voltas mais, estacionou o carro. Dando-a volta para Rio, ofereceu-lhe sua mão.

—Preparado para fazer isto?

—Vamos.

Movendo-se, Rawley pôs sua mão sobre a coxa de Jeb.

—Obrigado, adorei dançar com você.

Cobrindo sua mão, Jeb a moveu para sua ereção.

—Só consegue chegar a casa para que possamos dançar um pouco mais.

—Ah isso é o que quer fazer? Pensei que talvez eu teria um pouco de seu pequeno bonito traseiro, mas se prefere dançar…

Jeb plantou seus pés no chão e abriu um pouco mais as pernas para a mão ambulante de Rawley.

—Posso fazer uma pergunta?

—Claro — respondeu Rawley. Olhou para o Jeb e viu preocupação sobre seu rosto com o brilho das luzes do tráfego.

—Você alguma vez me deixará te fazer amor?

A mão do Rawley se parou. De repente se envergonhou de não haver considerado nunca até agora. Isso o faria menos homem?

—Rawley?

Olhou para Jeb.

—Nunca o fiz antes.

—Eu sei, é algo que eu não vou perguntar o tempo todo, mas …

—Bem. Acredito — disse Rawley tomando uma profunda respiração. Suas mãos começaram a suar e sentia pérolas de suor brotando de sua testa. Pensou que tinha chegado tão longe, mas compreendeu que ainda tinha que ir mais longe.

Como poderia sentir-se desta maneira? Podia dizer pelo olhar nos olhos de Jeb que isto era algo importante para ele. Por que ele nunca tinha considerado as necessidades de Jeb? Infernos, não sabia se Jeb se sentia inferior ou superior em uma relação. Com seu tamanho menor só o tinha assumido.

Olhou em volta e descobriu que ele tinha dez minutos para decidir antes de chegar em casa. Jeb estava sentado calmamente ao seu lado, e Rawley sabia que seu próprio silêncio feriria o homem que ele amava. Tinha que trabalhar sobre isto. Ele tinha que entender o porquê, mentalmente, isso fez ele se sentir mais fraco, porque outro homem o montasse.

Considerando suas opções, ficou sem tempo quando chegaram à entrada do rancho. Começou a abrir a porta, mas Jeb parou com uma mão sobre seu braço.

—Rawley?

—Sim? — olhou por cima de seu ombro ao Jeb.

—Esqueça a minha pergunta ok? Continuaremos assim como tem sido.

Rawley sabia que essa era à saída do covarde, mas que Deus o ajudasse, ele simplesmente não estava preparado.

—Bem. Obrigado — Jeb o soltou e Rawley saiu da caminhonete. Esperou ao lado da caminhonete Jeb e tomou sua mão quando eles foram pelo caminho de entrada a casa.

Jeb deu-lhe um beijo rápido.

—Vou fazer um sanduíche, você quer que eu faça um?

—Não — Rawley balançou a cabeça. Seu estômago estava atado, não sabia como conter o que ele já tinha comido —Vou tomar um banho.

Jeb acenou com a cabeça e Rawley e foi para o banheiro. Depois de tirar a roupa, ele estava sob o chuveiro quente repreendendo a si mesmo.

Tinha estado errando toda a maldita tarde e não havia nada que pudesse fazer a respeito. Ele olhou para o pênis flácido. Aquele com certeza que não ia ajudar. Talvez Jeb estivesse muito cansado e Rawley poderia só abraçá-lo até que eles fossem dormir?

Esteve ali até que a água ficou fria, mas ainda não estava preparado para confrontar Jeb. Saindo, deixou a água correndo enquanto se secava. Sentado no vaso fechado, Rawley pôs a cabeça entre as mãos. Ia perdê-lo se não acabasse com isto. Um golpe soou na porta fechada e Rawley sabia que seu tempo tinha terminado. Desligou a ducha.

—Saio em um segundo — disse através da porta.

—Ryan ao telefone. Quer falar com você — respondeu Jeb.

Enrolando a toalha ao redor de sua cintura, Rawley abriu a porta, envergonhando-se de havê-la fechado.

—Obrigado — disse quando Jeb deu o telefone e foi para o quarto.

—Oi! Ryan.

—Você, filho de puta, não posso acreditar que deixasse Nate sozinho em um bar como este.

—É um maldito homem adulto e vocês estavam a caminho — Deu-se conta de que Ryan devia estar zangado por uma razão —Por que, que passou?

—Uns idiotas doentes o drogaram. Por sorte Rio e eu chegamos ali a tempo. Um imbecil estava tratando de levá-lo do clube quando chegamos ali.

—OH droga, OH droga, homem. Sinto-o muito. Nós não tínhamos idéia de que algo assim ocorreria. Está bem?

—Agora sim. Teve que vomitar suas tripas no banheiro do clube, mas acredito que ficará bem.

Rawley olhou para o quarto e viu como Jeb se metia debaixo dos lençóis em seu lado olhando à parede. Rawley fechou seus olhos, droga.

—De todos os modos, ficaremos em seu hotel esta noite. Ficaremos provavelmente aqui durante o fim de semana.

—Bem, olhe, eu realmente o sinto.

—Sei, só precisava jogar tudo isto fora de meu peito. Chamarei-te mais tarde.

—Boa noite — disse Rawley pendurando o telefone. Foi pela casa assegurando-se de que Jeb tinha apagado as luzes e fechado antes de voltar para o quarto. Deixando cair à toalha escorregou debaixo dos lençóis. Jeb não se moveu embora Rawley sabia que não estava dormindo. Movendo-se como uma colher contra seu traseiro, Rawley colocou o braço em torno do homem que estava apaixonado.

— Ryan disse que alguém tentou drogar Nate quando saímos. Ele e Rio agarraram o tipo a tempo antes que levasse Nate do clube. Eles acham que vai ficar bem.

—Isso é bom — murmurou Jeb.

—Amo você — sussurrou Rawley no ouvido de Jeb.

—Sei — foi à única resposta de Jeb.

Decidindo deixar acontecer à noite, Rawley se apertou contra Jeb e foi à deriva para o sono. Na manhã seguinte Rawley não ficou surpreso ao acordar em uma cama vazia. Olhando o relógio, viu que era apenas um pouco depois das seis. Cobrindo seus olhos, lembrando outro dia não muito tempo atrás quando ele tinha acordado em uma cama vazia. Sabendo que uma oferta de paz não iria funcionar, Rawley sentou na beirada da cama, tentando descobrir o que fazer.

Não poderia falar com Jeb sobre o que realmente incomodou, porque realmente não o entendia ele mesmo. Decidindo que seria melhor deixar acontecer à situação até que o resolvesse sua própria cabeça, Rawley se vestiu e foi para cidade tomar o café da manhã. Acabava de pedir seu habitual café da manhã quando seu telefone celular soou. Olhando o identificador de chamadas viu que era Sonny.

—Olá!

—Ouça grande irmão. Há algo que deveria saber?

—Do que está falando?

—Acabo de ver Jeb. Parecia em bastante mal estado.

Esfregando-os olhos, Rawley suspirou.

—Estamos tentando resolver algumas coisas.

—Quer conversar sobre isso?

—Não, tenho que resolvê-lo eu sozinho. Posso te fazer uma pergunta pessoal?

—Talvez, depende da pergunta.

Não podia acreditar que estivesse a ponto de perguntar a seu irmão sobre sua vida sexual sentado no meio do restaurante da cidade.

—Alguma vez montaste Garron?

Sonny começou a rir.

—Quando estás apaixonado não pensa em quem é o que monta. Pensa em que está fazendo amor com a pessoa mais importante para você. E sim, claro que o tenho feito, e Garron gosta.

—Bom, isso é tudo o que precisava saber. Poderia me fazer um favor e ir ver Jeb mais tarde? Vou estar fora à maior parte do dia.

—Covarde.

—Sim, algo assim. Falarei com você mais tarde — Rawley desligou ao mesmo tempo em que chegava seu café da manhã, embora de repente não estava faminto.

Decidindo ir andando até a delegacia, caminhou os quatro quarteirões e abriu a porta quando todos estavam de bate-papo. Olhando ao grupo de secretários e autoridades, Rawley levantou a mão.

— Que diabos está acontecendo aqui? Vou um momento e este lugar se converte em um inferno?

Todos se detiveram e o olharam. Rawley sorriu os fazendo saber que só estava brincando.

—Xerife — exclamou Verma quando foi para ele. Envolvendo seus braços ao redor de sua cintura, deu um forte abraço —Bem vindo. Ouvimos dizer que você estará de volta na segunda-feira?

—Sim, só pensei em vir ver o que estava acontecendo — sorriu outra vez —Posso ver que estiveram ocupados.

Verma lhe deu um golpe no braço e retornou a seu escritório.

—Estávamos falando de Lionel. Algo novo deve ter acontecido esta noite, mas não podemos conseguir mais informação.

—Ah, Alguém está usando meu escritório?

—Não, por que a ia utilizar alguém se é teu?

—Bom, vou ver se posso averiguar algo. E é bom estar de volta, em realidade senti falta de seus cafés — Rawley foi pelo curto corredor para seu escritório.

Depois de fechar a porta se sentou em seu escritório e olhou ao redor.

—Sim, aqui é onde eu pertenço — disse para si mesmo e pegou o telefone.

 

Depois de desligar o telefonema ao escritório do Xerife de Summerville, Rawley fez outra chamada a Garron.

— Oi, você ouviu?

— Um pouco, eu estou voltando para a cidade agora, por que não nos encontramos no restaurante e comparamos as anotações?

— Parece bom, tentarei sair da delegacia, em pouco tempo e encontrarei você. — Rawley desligou. Saindo do escritório, todos os olhos estavam sobre ele.

Foi Verna quem eventualmente falou.

—Bem?

Rawley deu um aperto de mãos.

—Disseram que não falassem dos acontecimentos recentes até que haja um anúncio oficial esta tarde. Desculpe meninos. Eu simplesmente não posso arriscar perder meu emprego outra vez.

Embora todos eles assentiram, Rawley poderia dizer que estavam decepcionados.

—Possivelmente volte às escondidas e lhes conte todas as informações antes de fechar.

Verna lhe piscou um olho.

—Obrigada, Xerife. Qual é a vantagem de trabalhar aqui se não se obtiver informação privilegiada, já sabe ao que me refiro?

— Sim, eu sei. Protegendo os inocentes é apenas um lado dos detalhes. — Rawley piscou, virou-se e saiu.

Passeando pela rua, Rawley vagava com a mente em Jeb. Perguntava-se o que estava fazendo agora. Desejava chamá-lo só para escutar sua voz, mas não sabia que dizer. Era evidente que precisava falar com alguém. Pensava a respeito de Sonny, mas tinha medo de que seu irmão não o entendesse. Apesar do que dizia Sonny, estava claro que Garron era definitivamente o pilar daquela relação. Talvez falando com outro Alfa sobre suas preocupações o ajudaria?

Encontrando uma mesa, Rawley se sentou e deu a volta a uma xícara de café. Segundos depois, Belle apareceu com uma cafeteira de café preto forte na mão.

—Olá, Xerife, de volta tão logo?

—Sim. Estou esperando Garron para almoçar.

—Falando dele, como vai Sonny? Faz muito tempo que não vem à cidade.

— Bem, ele ainda não está bem para dirigir. Ainda tem ataques de vez em quando. Conduz ao redor do rancho algumas vezes, mas não deve fazê-lo absolutamente. Eu disse a ele que se ele pegá-lo multar-lhe-ia certamente — Rawley sorriu abertamente —Ser o Xerife definitivamente tem suas vantagens.

—Então os médicos estão preocupados de que tenha um ataque conduzindo — não era uma pergunta. Podia dizer que Belle estava dando voltas em sua cabeça —Todo mundo é obvio na cidade pensa que como sobreviveu ao tiro e está em casa voltou ao normal, mas não é o caso, não?

— Não, senhora. Sonny vai ser medicado para ataques ao longo da sua vida. Tem dores de cabeça que enfraquecem tanto que precisa se esconder em uma sala escura durante horas. Sua personalidade mudou um pouco. Seu lado doce parece ser mais dominante nos dias de hoje.

—OH diabos! Sonny sempre foi um doce menino, inclusive quando ele se metia em problemas — Belle começou dar volta, mas se deteve —Só quero que saiba. Não acredito que a maioria da cidade culpasse você por fazer tudo o que pudesse para apanhar ao atirador. Com insígnia ou sem ela, é seu irmão em primeiro lugar.

Rawley se sentiu reconfortado pelas palavras.

—Obrigado senhora.

Belle brevemente apertou seu braço antes de dar volta para atender a outros clientes. Rawley olhou ao redor do bar e compreendeu que esta gente aceitava aos irmãos Good por causa de quem eles eram, não o que eram. Ria quando Garron se quando ele deslizou para o banco em frente a ele.

—Algo gracioso? — perguntou Garron.

—Não, somente um bate-papo com o Belle sobre o Sonny. Sente saudades. Tem que trazê-lo para a cidade com você mais freqüentemente.

—Acredito que tem um pouco de medo a que se esqueça algo ou tenha um ataque enquanto está na cidade. Não quer que as pessoas o vejam assim.

— Você tem que falar com ele. Explique que as pessoas da cidade não vão gostar-lhe menos, se algo assim acontecer. Eles sabem o que aconteceu e, acredite ou não, a maioria das pessoas se preocupam com ele — Rawley tomou um gole de café.

— Você é bom em mostrar aos outros o que fazer, por que não limpar a sua própria casa antes de iniciar a minha? — Garron o olhou com as sobrancelhas levantadas.

Rawley revirou os olhos.

—Devo entender que você tenha falado com Sonny?

— Não, falei com meu irmão. Bem, eu tentei falar com ele. Quase curto a conversação quando lhe perguntei como ele estava com tudo o que está acontecendo — Garron examinou os olhos de Rawley e inclinou-se sobre a mesa — Eu conheço a voz de Jeb quando esteve chorando. Você é responsável por isso?

— Sim, mas não foi intencional, eu juro — Ele se inclinou para que ninguém pudesse ouvir sua conversa —Ouça, antes de discutir os meus problemas podemos falar o de Lionel?

— Claro, me diga o que você ouviu e dizer se a algo mais — disse Garron.

—Lionel finge ignorância sobre isso, tentaram contratar alguém dentro da prisão para matar Kyle e, portanto, não poderia depor. Ele não sabia é claro, que esta era uma prisão da cidade e não uma maldita prisão de segurança máxima. O tipo que tentou contratar foi preso por assalto, por causa de uma briga em um bar quando outro tipo trato de entremeter-se com sua mulher, uma grande de um assassino contratado.

— Sim, agora a acusação tem que cobrar mais e cobrar de Lionel com uma sentença de prisão mais graves, mesmo sem o tiro em Sonny.

—Claramente Kyle, chamou um de seus amigos e contou o que Lionel havia tratado fazer. Acho que o Ministério já gastou todas as chamadas de manhã, começando a partir de ex-companheiros de Lionel. Eles estão dispostos a testemunhar que Lionel não só se vangloriou de disparar em Sonny e que eles estavam ali quando Lionel lhes ordenou varrer e limpar o terraço do edifício Hibbs.

—Minha opinião é que o atraso da acusação tem a ver com os companheiros de Lionel tentando chegar a um acordo com os promotores.

—Eu tenho certeza que eles querem imunidade se testemunhar contra ele.

Rawley coçou o queixo.

— Portanto, em ambos os casos, Lionel vai estar em mais de um julgamento.

—Sim, eu estava pensando em que é hora de nos divertir. Pensei que talvez eu pudesse fazer um churrasco em casa mais tarde hoje. Interessado?

— Eu estou interessado, mas tenho algumas coisas que eu preciso resolver primeiro com Jeb.

— Bem, agora que nós falamos sobre Lionel você gostaria de falar?

— Sim, mas não aqui. Vamos caminhar até o parque — Rawley ficou de pé lançando algum dinheiro sobre a mesa. Saudou Belle na saída.

Caminhando ao lado de Garron, Rawley tentou reunir seus pensamentos.

Garron felizmente, já deveria ter sabido o motivo do silêncio. Quando chegaram ao parque, Rawley mostrou um banco vazio.

Sentando-se junto a Garron, Rawley esfregou suas mãos.

—Jeb me perguntou se podia me fazer amor — disse Rawley de repente.

—E?

—O que quer dizer e? Nunca permiti a um homem me fazer isso. Quero dizer, eu pensava que estaria acima, que não teria que fazer isso.

—Quem disse que você estaria acima? E o que significa isso exatamente? Não me refiro literalmente, estou falando do princípio de uma relação O que é exatamente isso? — Garron somente olhou a Rawley esperando uma resposta.

—Você já sabe. Eu sou o tipo que faz. O Alfa. O que aconteceria se permito que Jeb me monte?

—Bom, em primeiro lugar, não diga nunca que monta Jeb por que espero ver sua cabeça na parede da sala de jantar um dia com esse termo. Agora, tendo dito isso, devo dizer-lhe, que estas começando a mijar fora do vaso. Alguma vez escuta a você mesmo? Alfa? Então que é Jeb? Seu beta?

—Não penso assim.

Garron passou seus dedos por seu cabelo comprido.

— Ouça, tudo isso é novidade para você, mas você tem uma idéia sobre a relação. Jeb não precisa de um alfa, você precisa de um parceiro. Você pode dizer parceiro?

—Já basta — murmurou Rawley.

— O que estou tentando dizer é que uma sociedade não tem nenhum Alfa. É um igual? E no que diz respeito a deixar Jeb fazer amor, experimentá-lo antes de bater. Você pode se surpreender a si mesmo.

—Mas... — Rawley não sabia como explicar o seu maior medo — Eu gosto de Jeb, e só Jeb, mas se lhe permito fazer... Olho-me como um homem gay em lugar de só um homem — já o havia dito. Não poderia ter sido bom, mas as palavras foram, finalmente, aquelas.

Garron ficou de pé ao lado do banco com as mãos em seus quadris.

Viu como Garron tomava várias respirações profundas antes de girar-se a ele.

— Você acha que eu sou menos homem porque amo o seu irmão? Não falo de quem faz em quem.

—Não.

— Você acha que Jeb é menos homem, porque ele te ama o suficiente para deixá-lo fazer amor com ele?

—Deus não.

—Então qual é exatamente a diferença entre um homem gay e um homem hetero em términos de virilidade?

Rawley não tinha resposta. Ele estava totalmente esgotado pela conversa.

—Acredito que tenho algo mais em que pensar — murmurou.

Garron sentou-se e inclinou-se para trás e bateu em Rawley nas costas.

—Bem pense rápido, por que a próxima vez que me faça uma brincadeira como esta e faça meu irmão chorar vou destruí-lo. Agora pega você suas coisas e organize com Jeb. Esperamos ter o jantar em torno de sete — Garron se levantou e caminhou para sua caminhonete.

Rawley descansou sua cabeça nas mãos. Este seria um longo dia.

 

Guardando no lugar seu cavalo, Jeb caminhou em direção a casa. Olhou seu telefone para assegurar-se de que não se perdeu uma chamada de Rawley. Não, nada mesmo. Sabia que de manhã antes de sair Rawley, despertou um medo que teria que perguntar, mas ele merecia. Sabia qual era o problema de Rawley, inclusive embora Rawley não soubesse. Havia passado pelo mesmo antes, mais recentemente com Caleb. Era um idiota por pensar que Rawley seria diferente. Senhor sabia que desfrutava de um homem grande e forte, mas ele não desfrutava de toda a bagagem que vinha com eles. Batendo forte as botas contra o chão para tirar o pó, Jeb entrou.

Tinha um pouco mais de uma hora antes de reunir-se com Garron, por isso talvez se preparasse e se sentaria na varanda com uma cerveja. Jeb suspirou e esperou que seu homem caprichoso chegasse em casa. Tirando de sua camiseta suja fora, ligou a ducha. Uma vez nu entrou e deixou que a água quente se levasse sua tensão longe. Pegou o xampu e lavou seu cabelo, mas depois de dez minutos ainda se sentia tão mal como antes. Assim decidiu renunciar, Jeb saiu ducha e se secou. Depois de pendurar sua toalha na parte de trás da porta, Jeb foi para o quarto. Ficou zonzo a metade do caminho e sem fala.

— Eu estive esperando você — disse Rawley do centro da cama.

—Wow — disse Jeb com medo. Rawley estava deitado como uma águia na cama com o que parecia ser o plugue de Jeb dentro dele— Humm... Perdi alguma coisa?

—Ainda não, vêem aqui — Rawley ofereceu sua mão —Desculpe, mas eu usei seu brinquedo. Eu vou comprar outro, só queria que nossa primeira vez estivesse bem, e calculei que deste modo não haveria nenhum tipo de dor. E acredite, quando isto está entupindo até o fundo do menino grande, não há dúvida, a dor é complicada.

Jeb tentou não sorrir quando se colocou ao lado de Rawley.

—Teria doído menos se tivesse te ajudado. É mais fácil quando você faz excitado — se inclinou e o beijou —Embora aprecio o gesto — Jeb alcançou o plugue por baixo e o mexeu.

Rawley saltou.

—OH, droga! —Rawley o olhou amplamente nos olhos —Faz de novo — gemeu.

Estendendo-se ao lado de Rawley, Jeb o beijou.

—Amo você.

—Sei — riu Rawley —Se não, você não está satisfeito com meu estúpido traseiro. Desculpe.

— Você não precisa fazer isso. Quero você de todas as formas — disse Jeb, retorcendo o mamilo do Rawley com os dedos.

Sacudindo a cabeça, Rawley puxou Jeb em cima dele.

—Quero que me faça amor.

Jeb olhou para os olhos bonitos de seu amante e riu. Podia ver que o queria ali, sim, mas também viu apreensão, mas era totalmente normal. Jeb alcançou a garrafa de lubrificante da mesa e se sentou atrás sobre os calcanhares.

Aplicando uma quantidade grande a sua mão ele acariciou seu pênis enquanto Rawley olhava.

—É tão sexy — cantou Rawley.

— Aha! Você deve ver o que estou procurando — Jeb alcançou o plugue e o moveu algumas vezes antes de deslizá-lo para fora. Embora parecesse que Rawley tinha utilizado a maior parte da garrafa de lubrificante, Jeb decidiu acrescentar um pouco mais. Escorregando seus dedos dentro, Jeb passou um dedo pela próstata.

—Diabos sim — uivou Rawley, arqueando suas costas —Eu preciso de você agora.

Inclinando-se para baixo Jeb deu um beijo nos lábios de Rawley enquanto ele se colocava. Surpreendeu-lhe do bom trabalho de estiramento que havia feito o plugue em Rawley. Depois de um pequeno estremecimento, Jeb se enterrou até o punho. Mantendo o contato visual, Jeb lentamente começou a mover-se.

Rawley enganchou seus braços sob suas pernas e as trouxe para seu peito.

— É uma sensação boa — disse Rawley parecendo surpreso.

— Sim, eu sei — respondeu Jeb sorridente. Quando ele pensou que Rawley estava pronto, ele começou a empurrar mais e mais rápido. O olhar sobre o rosto de Rawley foi bastante impressionante. Jeb estava hipnotizado pela luz que dançava nos olhos de seu amante quando ele se elevava para entrar e sair.

Quando Rawley alcançou entre eles para envolver com seus dedos seu pênis, Jeb soube que o estava fazendo bem. Movendo-se a outra posição, Jeb penetrou em Rawley em outro ângulo distinto. O resultado foi imediato e Rawley gritou seu nome quando culminou salpicando através de seu peito.

Aliviado, finalmente pôde deixar-se ir, Jeb se afundou no calor de Rawley duas vezes mais antes de enterrar-se tão profundo como era possível. Correu-se grunhindo seu amor por Rawley, antes de paralisar sobre o peito de seu homem.

Jeb enterrou seu rosto no pescoço de Rawley e murmurou:

—Obrigado — disse percorrendo com suas mãos até alcançar a rosto de Rawley. Quando notou lagrimas, elevou-se para cima o suficiente para o olhar no rosto —Machuquei?

—Não, foi bom, é bom. Sinto-me envergonhado, pensei que eu seria menos homem se alguma vez o experimentava — Rawley a seguir começou a lhe dizer Jeb sobre seus medos e a conversa que teve com Garron.

—Não posso acreditar que tenha falado com meu irmão sobre isto. Acredito que te amo até mais.

Deus, Rawley realmente devia ter estado confundido se ele tinha ido a Garron e pedir conselho. Tinha que seguir recordando que esta era a primeira relação de Rawley.

— Você me ama o suficiente para ligar e dizer que estou doente e não ir para o churrasco?

—Não, porque tenho que dar um forte abraço em meu irmão, e você tem agradecer a todos os que ajudaram com o Lionel — lambeu a lateral do rosto de Rawley —Levante e tome um banho comigo e lhe deixarei me fazer amor esta noite quando chegarmos a casa.

—Prometido.

—Claro — disse Jeb, e se assustou quando Rawley saltou da cama e o levou para o banheiro.

Depois de pegar outra cerveja do refrigerador, Rawley se sentou sobre os degraus da varanda junto a Nate.

—Peço desculpas por deixá-lo sozinho no clube como nós fizemos.

Nate renunciou a suas preocupações.

—Se vocês não me tivessem deixado, Ryan e Rio não teriam vindo a meu resgate — olhou a Rawley e inclinou sua cabeça a um lado —Você está diferente.

Rawley sorriu.

—É o olhar de um homem completamente feliz.

—OH, bom, então nesse caso devo ter a mesma aparência.

—Ryan disse que vai ao Texas com eles — disse Rawley enquanto tomava um gole de cerveja.

—Sim, realmente eu não os vejo vivendo em minha vida em Chicago, assim vou ser vaqueiro — Nate olhou para baixo a seus sapatos caros —Eu acho que teria que investir em botas de pele de cobra.

—Os vaqueiros de verdade, não usam botas extravagantes — lembrou Rawley.

—Olhe, só porque vá viver em um rancho não significa que não possa andar bem. Eu também tenho que manter dois homens interessados em mim.

—OH, não acredito que isso vá ser um problema! — disse Ryan sentando-se atrás de Nate e envolvendo suas pernas e braços ao redor dele e inclinando-se para beijar seu pescoço.

Rawley inclinou sua cerveja para o Ryan.

—Soubeste algo sobre o trabalho de Xerife?

—Ainda não, mas esperemos que para a próxima semana mais ou menos.

Enquanto isso — Ryan alcançou apertando o mamilo de Nate — se não, nós seguiremos para Kansas City, como nós esperamos.

—Bem se não parar de fazer isso, não acredito que nós vamos a Kansas City, absolutamente — respondeu Nate.

Com um grunhido, Ryan deixou Nate e tirou sua mão sentando-se a seu lado.

—Foi agradável conhecer você. Espero que nós vivamos o bastante perto para poder voltar a nos ver de vez em quando.

—Espero que possamos. Vocês três serão sempre bem-vindos — disse Rawley apertando primeiro a mão de Ryan e logo depois de Nate. E olhando sobre seu ombro — Onde está Rio?

—Tentando obter essa receita de molho de churrasco de Sonny — Ryan riu silenciosamente.

—Boa sorte, ele não compartilha suas receitas com ninguém.

Quando Rawley e Jeb estavam na cama essa noite, recuperando-se de um explosivo combate de amor, Rawley pensou em toda sua família e seres queridos que havia em sua vida ultimamente. Todos eles tinham mudado. Talvez não fisicamente, como Sonny, mas tinham mudado, entretanto. Estavam tão felizes. Não podia imaginar lhe acontecer nada mais feliz.

—Sabe não acredito que queira ser Prefeito. Eu gosto de meu trabalho.

—Claro, você diz isso agora, mas depois de que o FBI termine com sua investigação, esta cidade vai necessitar de líder que possa liderá-los por tudo isso e fazer bem o seu trabalho. Se isso soa como algo que você não gostaria, você mente a si mesmo. Já tanto como eu gosto de fazer o amor com um Xerife, seria um verdadeiro prazer fazer o amor com o Prefeito.

Rawley riu.

—Bem então, Prefeitura se prepare, porque lá vou eu.

 

 

[1] Rédea.

 

 

                                                                  Carol Lynne

 

        

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