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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


"DESTA ÁGUA EU NÃO BEBO"! / Carlos Cunha
"DESTA ÁGUA EU NÃO BEBO"! / Carlos Cunha

 

 

Biblioteca Virtual do Poeta Sem Limites

 

 

Nunca diga que "desta água eu não bebo"!

 

 

As duas sempre discutiam sobre o assunto, a morena dizendo pra loira que ela era radical demais e essa sempre respondendo com a mesma resposta:

- Não é questão de eu ser radical amor, simplesmente sou assumida! Não gosto de homem e pronto.

- Ta, eu até te entendo. Mas não precisa desprezar e sentir toda essa aversão por um ser humano, só por que ele tem um “pinto” entre as pernas. Tem muito carinha gente fina com os quais poderia fazer amizade, mas você os despreza. Dá até impressão que tem medo de se aproximar de um homem, tem medo de experimentar um “pinto” e de gostar!

- Você fala assim porque é bi e gosta de transar com homem e com mulher! Eu já sou e penso diferente, sou lésbica e “pinto” me dá nojo. Acho que todo homem é vulgar e bruto, por isso prefiro acariciar e lamber a pele macia de uma mulher. Chupar uma buceta bem melada e cheirosa é bem melhor do que se sentir rasgada com brutalidade. Não amiga, nunca vou querer ser penetrada por um cara. Sei que você adora “uma rola” e te peço desculpa por pensar assim, mas acho uma coisa insana e não tenho nenhuma tendência pro masoquismo. Adoro uma buceta e nunca vou gostar de “pinto”!

- Menina, nunca se diz que “dessa água eu não bebo”! A vida dá voltas, as coisas acontecem e nunca se sabe o que vamos pensar ou sentir no dia de amanhã. Você diz que não, mas pode muito bem mudar de idéia.

- Nunca, nunca mesmo! Esta minha aversão é verdadeira e vou passar minha vida toda adorando mulheres. Quero morrer chupando uma buceta, você pode imaginar morte mais linda e doce do que essa?

- É você é mesmo radical, radical e louca! Só que também é uma pessoa de muito bom gosto. Vem mete a boca na minha buceta que essa conversa me deixou toda melada.

Na mesma noite, do dia em que as duas tiveram essa conversa, elas saíram e foram beber algo em um barzinho na beira da praia. Ficaram ali conversando e rindo um tempão, trocando beijos na boca como se fosse á coisa mais natural do mundo. Pouco ligando para a opinião das outras pessoas elas se comportavam como se estivessem sozinhas ali e por isso não perceberam que eram olhadas com atenção e interesse por uma mulher, de cabelos vermelhos e muito elegante, que estava sentada sozinha em uma mesa em um canto escuro.
Certa hora a loira deixou a morena sozinha e foi ao banheiro. Estava em frente ao espelho retocando a maquiagem quando a mulher que as observava discretamente também entrou nele, dirigiu á ela um sorriso encantador e entrou em um dos reservados. Pouco depois , quando saiu dele, a loira já tinha voltado pra mesa e quando notou que ela não estava mais ali á mulher deu um suspiro profundo. Voltou também pra sua mesa e logo notou que á loira toda hora olhava para ela, fingiu não perceber e continuou ali solitária e taciturna.
Algum tempo depois ela se levantou, se aproximou da mesa em que as meninas estavam, com um cigarro apagado entre os dedos, e com um sorriso de desculpa disse para elas:

- Eu to com vontade de fumar, mas estou sem isqueiro. Vocês não tem um pra me emprestar?

- Temos sim, a loira respondeu e pegando um isqueiro que estava sobre a mesa acendeu o cigarro da mulher.

- Obrigada querida, ela disse com uma voz suave e delicada, já pronta para voltar á sua mesa, quando a loira falou com um brilho estranho de interesse nos olhos.

- Porque você não vem sentar aqui com a gente? Notei que está a um tempão ali sozinha e a solidão é um péssimo negócio. Faz mal pra alma e pro coração.

- É melhor voltar pra lá e deixar as duas sozinhas, eu não quero atrapalhar. Vocês parecem tão apaixonadas e minha presença pode lhes tirar a liberdade.

- Que nada querida, dessa vez foi á morena que falou e o mesmo brilho de interesse que a mulher tinha percebido na loira estava nos olhos dela agora. A gente só ta jogando conversa fora e uma companhia como a sua não vai atrapalhar em nada. Tenho certeza que só vai tornar a noite mais agradável pra todas nós. Vai lá pegar a sua bolsa que enquanto isso eu chamo o garçom e peço um drink pra você. O que é que quer beber?

A mulher acabou aceitando o convite e veio para a mesa das meninas, logo se tornaram amigas e as três se sentiam a vontade, como se a amizade entre elas fosse coisa de muito tempo. Percebendo que havia um clima rolando e que o interesse delas era o mesmo que sentia, a mulher resolveu ser sincera e lhes falou:

- Olha meninas, faz um tempão que eu observava vocês. Na verdade estava me remoendo de inveja do relacionamento das duas e sentindo vontade de conhecê-las.

A loira, vendo a sinceridade da nova amiga resolveu também ser sincera e disse pra ela:

- Quando fui ao banheiro agora pouco, e nos encontramos lá, eu senti uma atração enorme por você. Algo como uma descarga elétrica, não sei explicar. Tinha falado isso a minha amiga e ela também concordou comigo, quanto a você ser uma mulher bela e interessante, e nós duas também estávamos com vontade de te conhecer.

- Bem já que abrimos o jogo, a mulher voltou á falar, o que é que vocês acham da gente ir para algum lugar onde pudéssemos ficar mais a vontade. Eu ia adorar.

- Vamos lá para o nosso apartamento, a loira e a morena falaram em resposta ao mesmo tempo. A gente mora sozinhas e lá podemos ter a liberdade que quisermos, a loira arrematou com os olhos brilhando e toda a sua carne vibrando de luxuria.

- Ta, vamos tomar uma última rodada e depois a gente vai prá lá, a mulher falou e todas concordaram alegres.

Quando chegaram ao apartamento das meninas, elas mal entraram nele e já começaram a se acariciar. Logo estavam deitadas no tapete e enquanto a morena se deliciava com um beijo de língua na boca da nova amiga, teve as pernas abertas pela loira, que tinha se ajoelhado entre elas. E metido a boca em sua buceta com vontade.
A mulher, deixando de beijar a morena, começou a fazer carícias na loira, que passou a chupar a morena com mais vontade, a levando ao delírio, ao sentir a língua nova amiga lhe lambendo a buceta por trás, subir com ela por seu rego e lhe chupar o cuzinho.
Quando o cu da loira estava todo melado com a saliva da mulher, misturada com a secreção que lhe escorria da buceta, ela sentiu que algo era enfiado nele e achou delicioso. Incapaz de pensar, entregue as sensações e ao prazer que estava sentindo, passou a rebolar e logo teve um gozo intenso como nunca tinha tido.
Quando se acalmaram é que perceberam o que tinha acontecido. Viram que a nova amiga, que dizia chamar-se Alexia, estava nua e acariciava o “pinto” enorme e duro. Ela não era ela, era ele...
Aquela linda e deliciosa mulher era um travesti e ele tinha tirado o cabaço do cu da loira.
E a morena tinha razão quando disse pra ela que nunca devemos dizer que “dessa água eu não bebo”. A vida dava mesmo voltas, as coisas aconteciam e isso obrigava as pessoas a mudar de idéias e opiniões.
A loira nunca mais diria nunca prá nada, pois adorara ser enrabada e ao sentir um “pinto” delicioso enfiado em seu cu, conhecera um prazer que nunca tinha imaginado existir. Prazer que só foi superado quando a nova amiga lhe tirou também o cabaço da buceta, pois as três se tornaram grandes amigas e passaram a sempre fazer surubas memoráveis para firmar essa amizade.

 

                                                                                      Carlos Cunha

 

 

                      

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