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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


INFRAÇÕES / Lora Leigh
INFRAÇÕES / Lora Leigh

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                  

 

 

Biblioteca Virtual do Poeta Sem Limites

 

 

INFRAÇÕES

 

O engano e a traição se mesclam em uma pequena cidade do Tennessee. Quando Becca retorna de novo a Jericho como policial, ela não contava que o homem a quem amava há dez anos lhe desse as boas-vindas com uma noite de paixão e luxúria. Nem contava que ele fosse realmente seu novo chefe, o novo xerife.

Agora Becca e Jackson devem encontrar seu caminho entre um desejo cada vez maior e um amor mais profundo do que poderiam imaginar, assim como um perigo que poderia acabar com algo mais que suas vidas. Poderia destruir uma nação.

 

 

                   Jericho, Tennessee.

O pequeno povoado tinha ainda tantas lembranças agridoces. Rebecca Taylor só tinha visitado uma vez desde que o deixou e não teria retornado agora se tia Josie não tivesse morrido. Franziu o cenho enquanto procurava no armário mais pratos. A casa estava repleta de gente. Uns, ela conhecia de sua infância, outros não. Rebecca tinha umas poucas lembranças da solitária irmã de seu pai, mas sabia que não tinha amigos. Quase nunca abandonava a casa. Tia Josie tinha sido uma mulher muito reservada. Rebecca nunca tinha esperado que tantas pessoas assistissem a seu funeral, muito menos que viessem a casa oferecer suas condolências.

Andou pela cozinha e pôs os pratos no final da reluzente mesa de mogno, examinando-a. Havia abundantes pratos, talheres, panelas e bolachas, um cubo solitário de frango frito Kentucky. Não pôde evitar sorrir. A campainha soou e Rebecca suspirou. Ao menos com toda essa gente a comida desapareceria. Odiaria ter que jogá-la fora.

Andou entre a multidão cabeceando ocasionalmente e dizendo obrigado enquanto as pessoas que colocavam pormenorizadas mãos no braço e sussurravam seus pêsames.

Finalmente alcançou a porta, balançou-a abrindo e elevou o olhar para o rosto de Jackson Montgomery, seu primeiro amor. Não importava que fosse dez anos mais velho que ela. Não importava que só a tivesse visto como uma pequena menina travessa. Inclusive quando tinha dezesseis e seu pai a tinha levado, no verão, para visitar tia Josie.

Ele estava na Marinha então, em casa de licença, e ela se imaginou apaixonada. Seu jovem corpo florescia e os hormônios saracoteavam. Tinha flertado descaradamente e ele tinha tirado sarro como de costume. Imóvel, tinha sido um poderoso amor e as lembranças de suas emoções tinham permanecido com ela através dos anos.

À tenra idade de onze anos seus pais a tinham arrancado de suas raízes e partiram de seu tranqüilo povoado de origem para a fria e freqüentemente cruel cidade de Detroit. Tinha sido arrancada da única vida que tinha conhecido, dos amigos que tinha tido desde que nasceu e com os quais tinha crescido, gente pela qual se preocupava e que se preocupavam com ela. Tinha sido doloroso, mas o que rompeu especialmente seu jovem coração foi abandonar Jackson.

Agora aqui estava ele outra vez e esse puxão familiar no estômago ainda estava ali. Ele a olhava assombrado, com suas calças negras e sua camisa cinza marinho. Tirou seu Stetson negro e o grosso cabelo azeviche caiu através da fronte apesar do bom corte. Não havia uma grama de gordura em seu ventre plano. Seus ombros largos, os quadris mais magros, coxas bem formadas com novas protuberâncias em todos os lugares corretos. Rebecca deixou que os olhos viajassem a sua boca e não pôde evitar admirar como seus grossos e bem definidos lábios contrastavam com os duros planos e ângulos de seu rosto moreno.

Jackson definitivamente tinha mudado; tinha ido de bonito e sexy a quente e perigoso.

—Jackson - disse com mais serenidade do que sentia. Sacudiu-se mentalmente e retrocedeu da porta.

Ele entrou, fechando a porta atrás dele, sem afastar seus intensos olhos cinza dos dela.

—Sinto não ter podido fazê-lo no funeral, mas queria vir e te dar meus pêsames.

Ela não pode encontrar sua voz assim somente assentiu e sorriu trêmula.

Ele se aproximou e esfregou a parte superior de seu braço nú.

—Como esta, duendezinho? —Sua mão era cálida, um pouco calosa e mandou uma crepitante corrente elétrica pelo seu corpo.

Ela cruzou os braços sobre o peito para esconder com um pouco de sorte seus tensos mamilos. Deus podia ver ele o que fazia?

—Estou bem, Jackson, obrigado — coaxou, logo clareou a garganta.

— Todos trouxeram comida. A mesa da cozinha está transbordando. Se sirva.

Seguiu-a através do salão até a mesa. Ela girou e quase saltou para trás. Ele estava a poucos centímetros olhando-a. Franziu a testa e seu olhar afiado a avaliava. Podia cheirá-lo, morno, masculinamente picante. Sentia-se ruborizada pelo calor, o conhecimento. Abriu a boca para dizer algo, mas esqueceu o que queria dizer.

—Está segura de que está bem? —perguntou Jackson, inclinando brandamente a cabeça.

Maldição era magnífico. Bom, Rebecca consegue uma corda para sua libido.

—Estou bem, de verdade.

Jackson sorriu e apareceram pequenas linhas nas comissuras de seus olhos, lhe dando um malicioso ar sexy.

—Sente-se e fala comigo um momento - disse ele enquanto se sentava e puxava a cadeira do seu lado.

— Não te vejo faz o que? Dez anos?

Rebecca assentiu e sentou, agradecida por descansar suas instáveis pernas.

—Sinto muito pela Josie - disse ele brandamente, a compaixão clara em seus olhos.

—Eu também. —Sorriu tristemente.

— Realmente não a conhecia, Jackson. Toda esta gente a conhecia melhor que sua própria sobrinha. Isso eu lamento.

Jackson negou com a cabeça.

—Estas pessoas não conheceram Josie, Becca, nenhuma melhor do que você fez. Essa é a maneira que Josie era, gostava da solidão.

Rebecca franziu o sobrecenho e fez gestos para uma mulher de cabelo azul sentada em um sofá soluçando, agarrando a mão de outra mulher.

—A senhora Holt está devastada.

—Becca, Irene Holt nunca conheceu Josie. Ela assiste a todos os funerais, lamenta-se e se repete em cada um deles. —Entrecerrou os olhos e lhe deu um sorriso de lado.

Os olhos da Rebecca se arregalaram e tratou de não rir.

—De maneira nenhuma.

—Sim. —Sorriu Jackson.

— Quanto ao resto deles, só estão sendo amáveis. A maioria deles ainda recorda de sua família e de você. É bastante difícil de esquecer seu apelido de "Duendezinho Chato". Tem-lhe muito carinho e querem ser úteis, mostrar sua preocupação.

—Isso é bastante incrível - disse ela, jogando um olhar ao redor da tranqüila reunião.

Voltou a observar Jackson, encontrando-se com seu olhar.

— E sobre você?

—OH sim, têm-me muito carinho também. —Moveu as sobrancelhas.

—Ah, ah. —Rebecca entrecerrou os olhos.

O sorriso de Jackson se desvaneceu e seus olhos obscureceram enquanto lhe sustentava o olhar.

—Sempre gostei, Duendezinho. Foi uma grande menina, inclusive foi uma pequena chata que estava constantemente babando sobre mim e dando um inferno a minhas namoradas.

Ela tinha sido uma pequena moleca com a desatinada fantasia própria de toda garota jovem que acredita ser loucamente apaixonada pelo menino mais bonito de Jericho, ou do mundo inteiro, se fosse à questão. Tinha a chamado Duendezinho Chato, puxado seu comprido cabelo enredado e fazendo seu jovem coração inseguro pulsar no peito. Muito mais agora. Só que seu coração não estava seguro de nada mais e sabia que esse líquido que empurrava abaixo em seu estômago significava.

—Já não sou uma menina — disse sem apartar o olhar.

O olhar de Jackson viajou por seu corpo.

—Dei-me conta. Estou tratando de recordar duramente que dor no traseiro estava acostumada a ser.

Rebecca levantou uma sobrancelha.

—Ainda posso ser uma dor no traseiro, Jackson.

—Hmm. Acredito que pode.

Ele encontrou seu olhar outra vez e o reteve. Seus olhos caíram na sua boca. Ela se perguntou como seriam esses magníficos lábios nos seus, em seus peitos, em seu estômago… Enquanto isso poderia recordar quanto tinha desejado que Jackson a olhasse como estava olhando agora. Estava fazendo-a sentir-se muito quente, muito necessitada. Não necessitava de ninguém. E depois de Todd Lawrence, a última coisa que precisava era outra relação.

Ficou em pé.

—Estou sendo grosseira sentada aqui. É melhor que me misture. Come algo.

Precisava romper o pesado silêncio que pendurava entre eles. Deu-lhe um sorriso torto, tomou seu prato e continuou olhando-a enquanto ficava em pé.

—Uh, há chá gelado na cozinha, sinta-se em casa. —Ela girou, respirou fundo e caminhou pelo salão.

O tempo andou com passo lento enquanto Rebecca se sentava no pequeno salão com seus paninhos de adorno de estampados e de crochê. Escutava e assentia e dava graças aqueles que a detinham. Perguntavam-lhe por seus pais e lhe tocavam compasivamente à mão quando explicava que seu pai tinha morrido fazia três anos de um ataque do coração. Sua preocupação por ela parecia genuína e as amáveis palavras e os suaves toques eram um surpreendente consolo para ela. Encontrou a si mesma recordando sua infância e a estranha hospitalidade do campo que tinha sentido falta durante quinze anos.

Era tarde quando a última pessoa, a mesma senhora Holt, abraçou-a, tocou-lhe a bochecha e saiu. Rebecca fechou a porta e se inclinou contra ela, fechando os olhos com um suspiro. Afligia-lhe o coração que estas pessoas, apesar de seus motivos, não só tivessem passado tempo cozinhando para ela, mas também tivessem renunciado a um sábado inteiro por ela. A fazia sentir-se trapaceira.

—Finalmente foram todos? —Jackson a olhava com esses atentos olhos chapeados.

Estava em pé ali com esse sorriso torto e as mãos nos bolsos, parecendo como se acabasse de sair de GQ . Imagens eróticas alagaram sua imaginação e cada célula de seu corpo ficou em alerta. As endorfinas alagaram seu sistema e mandaram esse calor erótico por todo seu corpo. Sua vagina se apertou, o líquido da excitação se reuniu entre seus sensíveis lábios, umedecendo suas calcinhas. Maldição tinha passado muito tempo desde que alguém a tivesse afetado.

—Isso parece. —separou-se da porta.

— Todos exceto você.

Jackson a olhava. Algo em seus olhos fez saltar seu coração. Tragou e gesticulou para a cozinha.

—Deveria levar um pouco de comida caseira.

Jackson negou com a cabeça.

—Já está guardada. Não tinha ficado muito, mas está no congelador, etiquetado, datado e tudo. Os pratos estão todos lavados e guardados também.

— Uau. —Rebecca sorriu. Bem, parecia muito perfeito.

— Obrigado, Jackson.

—Nenhum problema. Está cansada, não precisa enfrentar essa confusão. —aproximou-se.

— Há um prato para você no forno. Preciso ficar e me assegurar que coma?

Sorriu-lhe. Se ficasse mais tempo certamente o violaria.

—Não, comerei, prometo.

Incomodava-a que estivesse chateada porque ele não ia tentar aproveitar-se dela. Sua vida estava de pernas para cima. Sabia que não necessitava o enredo, mas queria a calidez, o carinho. Podia sentir o calor irradiando do corpo de Jackson e lutou por não inclinar-se para ele.

—Quando vai para casa? —Sua voz se sentia como uma carícia e quase choramingou.

—Pela manhã — disse ela ofegante.

— Vai vender a casa? —perguntou baixo.

Ela suspirou e franziu as sobrancelhas.

—Não sei ainda. Tinha planejado, mas agora… não sei.

Olhou-a por um momento.

—Foi bom ver-te outra vez, Duendezinho.

—Tocou-lhe o rosto brandamente logo a tomou em seus braços.

— Não te ausente tanto na próxima vez.

Ela envolveu seus braços ao redor de suas costas e resistiu passá-lo por seus duros planos e sobre seu redondo e escuro traseiro. Seu corpo era duro e quente contra o seu. Os seios se sentiam pesados e inchados, os duros mamilos doíam. Encolheu-se sabendo que ele podia provavelmente senti-los pressionando contra seu peito e se apartou, tragando fortemente.

—Não, não o farei.

Ele pressionou os lábios em sua testa e logo encontrou seu olhar. Ela viu com fascinação como obscureciam e ficavam tempestuosos. Abriu a boca para dizer algo e ele baixou a cabeça para lhe beijar a boca. Um pequeno beijo, que durou só segundos, mas o impacto foi poderoso. Ela elevou o olhar com os olhos abertos. Ele a deixou ir e se sentiu fria de repente.

—Tome cuidado ao ir para casa — disse ele com voz rouca.

Ela assentiu, cruzando os braços sobre o peito.

Ele girou e abriu a porta.

—Se necessitar de algo me faça saber. —Saiu ao alpendre. — Fecha.

—Farei-o. —Lutou contra seu desejo de pedir que ficasse.

—Boa noite, Becca — murmurou.

—Boa noite, Jackson.

Ele fechou a porta e ela passou a chave e o ferrolho. Foi até a imaculada cozinha, seu corpo zumbindo de excitação. Passou os dedos pelo cabelo, dormir ia ser definitivamente um problema essa noite.

Jackson abandonou a casa, seu sangue fervia e se concentrava em sua cueca, seu pênis estava duro e quente entre suas coxas. Maldição, agora Becca era ainda mais formosa que faz uns anos. Aos dezesseis logo que começava a florescer como mulher, mais tentadora do que ela acreditava. Mas agora, era mais formosa do que podia negar.

Sacudiu a cabeça quando saltou no caminhão e deu a partida. Quase não tinha se deixado ver na casa. Tinha evitado o enterro e a reunião como uma peste. Sabia que Becca estaria ali, e que estaria tão tentadora como sempre.

Colocou a marcha, soltou rapidamente o freio e se dirigiu pra casa. A única coisa boa era que ela partiria amanhã. Distrações como Becca eram mais do que necessitava agora. A morte de seu tio faziam seis meses o tinha deixado no posto de Xerife até as próximas eleições, e Jackson ainda não tinha conseguido solucionar o quebra-cabeças de seu assassinato. E sabia que tinha sido um assassinato.

Sua última conversa com Tobías Montgomery, um duro ex–marinheiro convertido em Xerife que o tinha ajudado a seguir em frente, jogava em sua mente.

—Passa algo filho — disse a Jackson cautelosamente quando se sentaram no pórtico familiar da casa de Tobias.

— O prefeito faz algo sujo. Posso cheirá-lo.

Cuspiu o suco do tabaco a um lado do pórtico antes de apoiar a cadeira para trás. Tobias rondava os cinqüenta anos, robusto, são e tão ágil de mente como quando tinha estado na marinha.

—Como é isso? —Jackson o tinha olhado com curiosidade.

Ele conhecia o prefeito Whittaker toda sua vida. O homem era uma bola de imoralidade, mas nunca tinha sido uma bola de indecência ilegal.

Tobias tinha sacudido devagar sua cabeça.

—Não estou seguro — tinha grunhido.

— Mas te digo Jackson, conheço-o. Está gastando mais dinheiro do que tem, administra dinheiro que não deveria ter, e está se encontrando com alguns personagens acidentados. Está nervoso, e a morte de sua esposa foi muito suspeita para meu gosto. Estava casado com uma mulher muito boa.

A voz de Tobias tinha sido sombria. Margaret Whittaker foi garota de Tobias antes de se casar com outro homem. Quando Tobias se uniu à marinha e partiu para o Vietnam, ela se casou com o único filho do zelador no lugar de esperar sua volta. Pelo que Jackson sabia Tobias nunca se sobrepôs.

Jackson se perguntou se o afeto do seu tio pela defunta mulher não tinha tido algo que ver com suas suspeitas sobre o prefeito. Agora, Jackson não estava tão seguro. O repentino acidente de caça de Tobias não soava verídico, sobre tudo considerando o fato que Tobias não era um caçador. Um pescador, um enganador, mas não um caçador.

Como qualquer moço orgulhoso do sul, tinha seus rifles de caça, preferia um tiro à armadilha quando a ocasião o requeria, mas não caçava.

—Não uso isso, não sou um assassino — tinha sido seu raciocínio. Agora estava morto. O relatório oficial dizia que tropeçou, fazendo com que seu rifle disparasse e fizesse um buraco no peito. Quando Jackson chegou em casa o corpo tinha sido incinerado e qualquer possibilidade de outro exame forense foi ao diabo. Jackson tinha ficado para entender que demônios tinha passado e por que. E não estava mais perto do que tinha estado fazia seis meses.

Foi ao escritório do xerife e se sentou na escuridão, contemplando a envelhecida pedra com a qual estava construído o cárcere, assim como seu escritório. Não confiava em seus homens nem no prefeito. E os poucos amigos com os quais cresceu se foram. Não é que fosse um forasteiro, com exceção do departamento do xerife. Aí, sentia-se cada vez mais somente entre os que pareciam muito amistosos com o Whittaker.

Todos exceto Bryan. Bryan Matthews era a única adição de Jackson a força. Ele não estaria ali se não fosse pelo cunhado do Jackson.

—Contrata o moço — lhe sugeriu Ted silenciosamente depois de que Jackson tomou posse do cargo.

— É sério e necessita experiência. —Nesse momento, Jackson foi consciente da atmosfera geral de insubordinação que confrontava.

Podia despedi-los, sabia. Roby e Martin, os dois funcionários causavam a maior parte de sua preocupação. Mas seria mais difícil seguir lhes a pista. Estavam implicados, mas não tinha nenhuma prova e precisava consegui-las.

Não tinha sentido. A afluência de drogas no condado não era mais que uns vendedores ambulantes das grandes cidades que eram erradicados de suas bases regulares. Não havia muitos forasteiros na cidade e poucos acontecimentos incomuns A menos que contassem os curtos desaparecimentos do Whittaker. Jackson ainda tinha que averiguar onde infernos tinha ido.

   Deslizou no caminhão, franzindo o cenho com irritação quando seu palpitante membro recordou outra vez Becca. Merda. Duvidava seriamente que ela voltasse alguma vez agora que sua tia estava morta. Apesar de sua indecisão sobre o cuidado da casa, era uma garota de cidade. Podia imaginar tudo sobre ela. Maldição uma boa garota de cidade. Mas uma moça de cidade, Apesar de tudo.

Exalou um profundo suspiro, desejoso de que sua teimosa ereção retornasse a seu estado normal. Demônios, talvez tivesse estado muito tempo sem uma mulher, mas as relações de uma só noite não eram o seu forte, e agora não era o momento para uma relação. Estaria bem, pensou. Malditamente bem relacionar-se com Becca, ouvindo seus gemidos de paixão, seu magro corpo ondulando sob o seu.

—Merda — grunhiu, apertando a mão no volante quando seu pênis pareceu endurecer-se até mais.

—Hey, Xerife - Bryan o saudou quando o viu no caminhão depois de deixar o edifício do xerife.

— É uma bonita noite, não?

O moço estava muito verde, pensou Jackson.

—Boa noite, Bryan. Sim, é uma bonita noite - esteve de acordo quando retirou as chaves do contato e saiu do veículo.

— Está livre esta noite?

—Sim. Necessita-me? —Bryan assentiu apartando seu cabelo loiro da testa e parando na calçada quando Jackson se aproximou.

— Pensei que poderia ir até o lago. Há uns amigos que se encontram ali acima esta noite

Bryan passou de um pé ao outro como se ficar quieto fosse muito para seu corpo. Parecia um cachorrinho, sempre preparado para mergulhar na seguinte aventura.

—Tome cuidado. Chame-me se as coisas ficarem ásperas. Não brinque de Superman. Não é feito de aço — lhe advertiu Jackson.

Bryan fez uma careta.

—É tão mau como seu maldito cunhado. Tampouco sou estúpido, Xerife.

Havia uma sombra de ofensa no tom do moço. Jackson suspirou. Malditos pirralhos não sabiam dos perigos que havia aí fora.

—Sou consciente disso, Bryan — disse assentindo.

— Só era uma advertência que daria a qualquer de meus homens. Não era minha intenção te ofender.

—Sim, bem. Então tomarei cuidado — prometeu Bryan.

— Eu sinto Xerife.

—Não precisa te desculpar. Boa noite Bryan. —Jackson se afastou, dirigindo-se para as portas duplas.

—Ouça Xerife — chamou Bryan outra vez, sua voz era baixa agora, inquisitiva.

Jackson retrocedeu, vendo a vacilação no rosto do Bryan.

—O que acontece?

Bryan coçou sua cabeça, franziu o cenho, e jogou uma olhada ao redor como se confirmasse que estavam sozinhos.

—Ouvi algo estranho hoje.

Jackson esperou pacientemente que Bryan se aproximasse.

—Roby fez uma chamada, e a quem quer que seja que se dirigia o zangou bastante para começar a gritar. Eu estava aí em pé... —Bryan fez uma careta.

— Pareço um fofoqueiro. Estou seguro que não é nada, mas o homem amaldiçoava bastante forte para despertar aos mortos. Não pude menos que ouvi-lo por acaso.

—E? —Jackson ficou rígido quando a tensão invadiu seu corpo.

Bryan sacudiu a cabeça outra vez.

—Foi realmente estranho. Poderia jurar que as palavras eram árabes, já sabe. Ou algo similar. Quando recebemos estrangeiros na cidade?

Jackson encolheu os ombros, lutando contra um sentimento de entusiasmo.

—Infernos, quem tem sabe a quem Roby fez zangar-se esta semana.

Bryan riu entre dentes.

—Infernos se não ser verdade. Supus que não era nada, mas você sabe, depois das Torres... —disse Bryan solene.

—Sim. Sei — assentiu Jackson.

— Vai se divertir, Bryan. Sabe como é Roby. Mantém-nos zangado.

—Sim, temo que sim. —Mas Bryan parecia tão inseguro como Jackson se sentia.

— Então vou.

Jackson olhou como Bryan girava e se encaminhava ao estacionamento. Procurou na área com cuidado, seus olhos se entrecerraram quando se assegurou que ninguém tinha ouvido por acaso a conversação. Poderia não ser nada, como tratou de convencer Bryan, mas não era a primeira pista com a qual se encontrava. Agora, só tinha que entender que demônios significava.

A volta de Rebecca a Detroit tinha sido deprimente. Tinha crescido farta da brutalidade da grande cidade. Sendo policial, tinha visto de tudo. O ritmo mais lento da policia do pequeno povoado era muito atrativo e retornar para casa lhe recordou que no fundo era uma garota do interior. Assim, estava estudando um traslado.

Riu e sacudiu a cabeça ao recordar a louca e selvagem garota que estava acostumada a ser. Tinha sido tão moleca. Com os joelhos esfolados, o cabelo em selvagens grenhas e as sardas. Estava sempre correndo por todo o condado metendo-se em problemas. Tinha lembranças tão estupendas, pescando no lago, nadando na parte profunda do riacho, subindo em árvores, caindo das árvores.

A mudança de Jericho a Detroit tinha sido o drama mais sério na jovem vida de Rebecca. Nesse momento sentiu como se seu coração tivesse sido arrancado diretamente de seu peito. E logo estava Jackson. Vê-lo outra vez como quando ela tinha dezesseis tinha sido o detonante. Esse atrativo homem provocou fez com que seu coração terrivelmente imaturo pulsasse outra vez como um louco. Menina tola, pensou, imaginando-se apaixonada por um homem de vinte e seis anos a tão pouca idade. Mas já não era uma menina tola, e Jackson ainda estava pelos arredores.

Afastando o pensamento, mentalmente fez uma lista das coisas que ainda precisava fazer antes de apresentar-se a delegacia de polícia na manhã seguinte. Encontrar seu PDA encabeçava a lista. Esperava contatar e localizar o escritório do xerife esta tarde, mas o número estava nesse maldito aparelho, assim como a maioria de sua semi-organizada vida, e convenientemente tinha desaparecido. Soltou o ar bruscamente, olhou o disperso conteúdo da bolsa sobre a mesa e franziu o cenho. Assim depois de tudo não o tinha perdido no fundo do “buraco”. Isso não deixava outros lugares para procurá-lo.

Tinha tentado contatar com o xerife em um par de ocasiões antes de abandonar Detroit e umas quantas vezes desde que chegou a Jericho, mas sempre estava ausente. Tinha-lhe deixado três mensagens, mas nunca lhe devolveu a chamada. Ah, certo, possivelmente teria sorte quando fosse à delegacia de policia na manhã seguinte, pensou com um forte suspiro. Ali alguém seria capaz de conseguir atender todas as idiotices preliminares e conseguir orientá-la. Se não, teria que resolvê-lo por si mesma. Não era um pensamento agradável, mas não podia fazer nada mais.

Não ia se preocupar com isso. Ia começar uma nova vida, e isso merecia uma pequena celebração. A idéia a golpeou como um brilho de inspiração. Isso! Ia visita o botequim Wild Rose e possivelmente toparia com alguns velhos amigos e com Rita, se ainda estivesse ali, desta vez não poderiam protestar! À tenra idade de onze anos tinha estado resolvida entrar às escondidas no bar, sem outro motivo que dar uma olhada no Jackson. Duendezinho Chato, a tinha chamado, arrastando-a pelo comprido e enredado cabelo, oportunamente, antes que Rita a jogasse pra fora a pontapés e chamasse sua mãe. Suspirou com o pensamento que tinha lhe ocorrido... Não era o que ia fazer esta noite? Esperava jogar uma olhada a Jackson? Maldição.

Entrou na ducha cheia de vapor. Não podia acreditar que ele ainda estivesse ali. Desde que tinha se unido ao exército como seu pai queria, pensava que estaria no estrangeiro ou ao menos destinado longe de casa. Ouviu que tinha estado nas Forças Especiais e que tinham lhe atribuído apaixonantes e perigosas missões. Isso só aumentou seu atrativo. Tinha rezado por ele enquanto estava lutando na Tormenta do Deserto.

Bem, se por alguma casualidade estava no Wild Rose, pensou enquanto esfregava o suntuoso e espumoso sabão sobre o corpo, teria que manter a distância. Jackson não estaria nunca à altura de suas fantasias e a última coisa que precisava era uma aventura de uma noite. Permaneceu com os olhos fechados, deixando que o quente jorro enxaguasse a espuma.

Saiu da ducha no pequeno e úmido banheiro, envolvendo-se em uma toalha. Passou um pano pelo espelho logo aplicou com cautela um pouco de maquiagem e secou o cabelo. Inclinou a cabeça, dando uma rápida revisão no espelho, logo entrou no quarto e se vestiu. Acabava de chegar esta manhã ao pequeno povoado rural e já parecia a caipira que era com uma camisa vaqueira grampeada e sem mangas, calças curtas e sandálias de pele. Assombrou-lhe quão fácil era adaptar-se, e o quão cômoda se sentia. Nem sonharia ir a um bar em Detroit vestida assim.

Teria levado o vestido tubinho azul escuro com as tiras de diamantes falsos e os saltos prateados. Teria passado um par de horas no salão de beleza fazendo um penteado com alguma elaborada configuração. Franziu o cenho, tratando de imaginar como estaria com um moderno corte de cabelo. Possivelmente não era uma má idéia, pensou. O severo coque que usava enquanto trabalhava provocava dor no couro cabeludo. Sentia-se bem ter seu rebelde cabelo castanho dourado solto e pendurando livre além dos ombros em grandes e espessos cachos.

Seus lábios se inclinaram. Sim, era muito mais cômodo, se não fosse pelo sutiens, mas não acreditava que a taça C de seus protuberantes peitos movendo-se livremente sob a camiseta passasse tão despercebido aqui como fazia em Detroit. Mas logo, em Detroit teria ido a uma discoteca, onde haveria música House no pior dos casos e luzes estroboscopias de intensas cores e bebidas com nomes eróticos, como Orgasmo e Sexo na Praia.

Entretanto, ia ao botequim Wild Rose onde estariam tocando música country no melhor dos casos. Haveria baile típico e cerveja. Além disso, veria alguns dos velhos amigos de seu pai. Isso seria estranho. Definitivamente isto seria uma mudança para ela. Perguntava-se se alguém a reconheceria se pintasse os lábios de um rosa intenso com um brilho de lábios sabor cereja e jogou um lápis na pequena bolsa de pele. Também jogou sua arma nela, depois de comprovar, para estar segura, que a antecâmara estava carregada.

  

Rebecca entregou o dinheiro ao homem sentado na porta e ignorou seu sorriso A dentes cheios e seus olhos errantes. Decidiu não sentar-se na barra e se encaminhou para a pequena mesa na escura esquina do fundo. Sentou-se ali um momento, procurando rostos familiares. Seu corpo começou a mover-se ao som da música quando uma mulher maior vestida com um top e jeans veio até a mesa. O cabelo estava energicamente penteado e recolhido no alto da cabeça como um loiro algodão de açúcar, a beleza de seus olhos cor café se perdia sob a espessa máscara negra que cobria suas pestanas.

—O que vai tomar, carinho? —perguntou ao redor de seu chiclete. Foi tudo o que Rebecca pôde fazer para não ficar boquiaberta. Não tinha visto Rita em anos e estava igual. Um par de rugas aqui e ali, mas era a mesma.

—Rita!

—Sim? —Perguntou Rita na defensiva logo olhou a Rebecca, entrecerrando os olhos.

— Né, conheço-te, é... Ah... —Rebecca não pôde evitar o sorriso que se estendeu em seu rosto. Rita franziu o cenho, inclinando a cabeça para um lado enquanto golpeava a caneta contra o queixo, tratando de recordar.

Uma mão grande posou no ombro da Rita.

—Essa daí é Duendezinho Chato em pessoa, Rita.

Os quentes olhos café de Rita se abriram surpreendidos. Os brilhantes lábios vermelhos se estenderam em um sorriso.

—A pequena Rebecca? Mais vale que te levante e me dê um abraço!

Rebecca se levantou de um salto e abraçou a mulher. Sobre o ombro de Rita, o olhar de Rebecca travou com os familiares olhos prateados que cintilavam com humor. Um leve sorriso cruzou seu rosto. Maldição estava como um trem. A camisa azul escuro que tinha aberta no pescoço estava colocada dentro dos ajustados jeans negros. Tinha as mangas enroladas, revelando os musculosos antebraços. Em uma forte mão sujeitava duas geladas garrafas de cerveja.

Rita apartou Rebecca dela e sacudiu a cabeça.

—Te olhe. Toda uma adulta. —Jogou uma olhada para trás a Jackson logo pôs os olhos em branco.

— Vá! Bem, suponho que não posso jogar a pontapés sua bobona esta vez. Assim passe isso bem, mas te afaste dos problemas, ouviste? Ainda posso chamar a sua mamãe - disse, Rita passando a mão pela bochecha.

— É bom ver-te, carinho. Grita se necessitar algo.

—Farei-o — disse Jackson e Rita lhe jogou um olhar enquanto ia.

—Sente-se. —Rebecca fez um gesto para a cadeira frente à dela. Ele se sentou e deslizou a garrafa através da mesa para ela.

—Obrigado — disse sem deixar de olhá-lo enquanto tomava um gole da garrafa. Essas velhas mariposas voltaram para a vida em seu estômago.

Estava inclinado para ela observando-a.

—Vi quando entrou. É bom ver-te de novo.

Rebecca dobrou os lábios para dentro para esconder um sorriso. Em um milhão de anos nunca teria imaginado que estaria sentada frente a Jackson Montgomery no Wild Rose bebendo uma cerveja.

—É bom estar aqui... Legalmente.

Ele assentiu e sorriu.

—Ficará um tempo esta vez ou só voltaste para atar os fios soltos da propriedade de Josie? —Continuou observando-a com esses sensuais olhos. Sempre eram tão expressivos, tão quentes, e tão cheios de travessuras.

Era sua imaginação ou havia uma provocação nesses fundidos olhos prateados? Entrecerrou os olhos e sorriu com satisfação.

—Acredito que ficarei um tempo.

—Bem. Podemos pôr em dia nossos assuntos, certamente não falamos muito quando esteve aqui no funeral de Josie. —Inclinou a comissura desses sensuais lábios. Quase gemeu enquanto imaginava que sabor teriam.

—É verdade. Foi uma curta e ocupada visita. Mas é bom ver todo mundo outra vez. Senti falta de Jericho mais do que pensava.

Tomou outro gole de cerveja e tratou de recuperar a compostura. O que acontecia com ele que um olhar seu o derretia e fazia que seu corpo doesse por seu toque?

—Assim, do que sentiu falta? —Elevou uma sobrancelha e a olhou de perto.

Rebecca encolheu os ombros.

—Não, em realidade não pensei em você. —Mentirosa, gritou a si mesma. Jackson tinha estado sempre em seus sonhos mais quentes e úmidos.

—Certamente não há mudado muito. —Sorriu Jackson. Maldito, inclusive seu sorriso era quente.

—Não? —Franziu o cenho Rebecca.

—Bom, escovaste-te o cabelo. —Ambos riram.

— E te arredondaste.

—O que? —Franziu o sobrecenho.

—Já sabe o que quero dizer, cresceste... —Olhava sem rodeios seu decote, com fixidez, e esclareceu garganta—... Em todos os lugares corretos.

—Não, Jackson, só sou um “Duendezinho Chato”, recorda?

—OH sim — sorriu. — Eu recordo, voltava-me louco. Sabe Lana ainda não se recuperou da vez que derrubou o pote de vermes em sua cabeça no lago.

—Bom — grunhiu Rebecca. — Nunca gostei dela. OH Deus, não terá casado com ela, não?

—Diabos, não! Tampouco eu gostava dela, mas era fácil, Becca, e eu era jovem e tinha os hormônios descontrolados. —Tomou um comprido gole de cerveja.

Rebecca assentiu lentamente observando o movimento de sua garganta, sentindo o calor em seu corpo.

—Hormônios descontrolados. E frustrado por uma doente de amor de onze anos. Tse, tse, tse.

—Sim. —Apanhou seu olhar e o manteve enquanto estendia convidativo a palma aberta sobre a mesa.

— Ainda me quer Becca?

Inclinou a cabeça e arqueou uma sobrancelha enquanto punha a mão na sua.

—Ah, Jackson, tive que seguir adiante. Não podia esperar pendurada atrás de você.

Sujeitava-lhe a mão, o polegar fazendo sugestivos círculos entre seu polegar e o primeiro dedo. Rebecca se perguntou como demônios a gelada garrafa de cerveja permanecia fria em suas mãos quando ela se sentiu de repente ruborizada com seu tato. Ela e Todd tinham terminado fazia já um ano e inclusive antes disso, Todd nunca tinha sido assim atento. Agora esse homem com o qual sempre tinha fantasiado estava despertando seu desejo. Que tinha estado inativo durante muito tempo.

Ele pôs a mão livre sobre o coração.

—Vá, meu pequeno Duendezinho Chato me rompeu o coração. —inclinou-se mais perto.— Sempre pensei que esperaria por mim, Becca.

Jogou-lhe um exagerado olhar aflito de arrependimento e acariciou sua mão com a sua.

—Abandonou os costumes de sedutor e te casou Jackson?

—Não. Nunca encontrei ninguém que estivesse a sua altura. —Olhou-a com um olhar entreaberto, agarrou-lhe a mão e a pressionou contra seus lábios.

Rebecca sentiu esse beijo até os dedos dos pés. Pôs os olhos em branco e soprou.

—Seriamente crê que alguma vez poderia?

—Não, a verdade é que não. —Sorriu. Uma pequena e sexy risada se desdobrou no flanco dos olhos. Os olhos dela foram atraídos para os lábios e gemeu para si mesma.

—E você? Encontrou alguém depois de te desprender de mim?

Rebecca pensou em Todd Lawrence e se encolheu.

—Quase, mas não exatamente. Escapei bem a tempo. —Vá, isso era certo.

Jackson a observava. A voz baixa, vibrando através dela. Os mamilos reagiram, esticando-se contra o fino tecido do sutiens que os sustentava.

—Sempre gostei, sabe. Sempre foi uma linda coisinha. Uma lástima que fosse uma menina e um enorme grão no traseiro.

Espremeu-lhe a mão.

—Está excitado, Jackson Montgomery. Só está tratando de te colocar em minhas calcinhas porque já não sou uma menina... —De todas as formas o esperava. Inclinou-se mais perto e sussurrou—… e porque me cresceram as tetas. —Inclusive agora essas “tetas” doíam por essas fortes mãos, essa deliciosa boca.

Sua risada era profunda e generosa, retumbava na parte baixa de seu estômago e sentia deliciosos calafrios pelo corpo.

—Estou ferido. Amadureci, Becca. Mudei.

—Sim? —Rebecca se moveu no assento e sentiu a umidade aumentado entre suas coxas. Sentiu-se superaquecida e aflita.

—Uh, huh. —Deixou vagar o olhar para baixo outra vez.— Mas maldição, garota, tem umas grandes tetas.

Observou-o, ainda assombrada que estivesse sentada ali com ele e que fosse tão óbvio que a desejava. Permitiu-se um pequeno e pícaro sorriso em seus lábios. Aqui estava sua oportunidade. Perguntava-se quão valente era. Ele parecia sem dúvida preparado. Decididamente interessado. Rebecca não era a classe de garota de uma noite, mas e se a ocasião se apresentasse, valeria a pena? Depois de tudo, tinha desejado este homem durante toda sua vida adulta. Mas era o bastante atrevida para fazer o primeiro movimento? Pelo escuro brilho nos olhos, tinha o claro pressentimento que não seria rechaçada.

Mordeu o lábio e deslizou o pé da sandália, sem deixar de lhe olhar. Ele tinha os olhos bem abertos enquanto brandamente lhe acariciava a parte interior da coxa até que o pé conectou com o frio plástico do assento do reservado. A comissura de seus lábios se inclinou enquanto alargava a mão sob a mesa. Seus largos dedos começaram a massagear o pé, aplicando a pressão correta nos lugares adequados. Rebecca sentiu o toque difundindo-se caminho acima até chegar a sua entre perna. Estava a pondo tão úmida com somente a lenta e sedutora pressão que aplicava em seu pé. O que poderia fazer em outros lugares?

Quando a mão se moveu para a parte superior do pé e logo para o tornozelo, lentamente ela avançou. Pôde sentir o calor antes de notar a protuberância. Jackson entrecerrou os olhos e ela não pôde senão sorrir burlonamente. O pé se moveu acima e abaixo sobre sua grosa ereção, pressionando contra os jeans. Era comprida, grossa e muito dura. Baixando os olhos tomou medidas em relação com seu pé e quase ofegou. OH sim, justo como em seus sonhos. O que opina agora de seu Duendezinho Chato? Uh, huh, tinha crescido seriamente, pensou.

—Te desabotoe os jeans — disse movendo os lábios. Observou obscurecer seus olhos. A mão imóvel sobre sua perna, logo a transladou para suas calças obedecendo a seu mandato. Ela mordeu o lábio inferior enquanto com cuidado movia o pé dentro de seu jeans e massageava a longitude de seu duro e quente membro através da roupa interior com os dedos dos pés. Sabia que seu atrevimento excedia inclusive seus limites. Não sabia o que a encorajava. Tinha havido sempre algo com este homem. Possivelmente era o inconfundível desejo nesses olhos cinza prateados que agora lhe davam coragem. Podiam ser os anos de fantasias, o calor muito real aumentando entre suas coxas, ou o súbito desejo de fazer rogar a este vaqueiro. Deus sabia que havia noites em que tinha rogado por ele.

Rebecca observou o movimento do pomo de Adão do Jackson enquanto tragava fortemente. Os lábios dela se abriram e lambeu as secas bordas enquanto seus dedos se arrastavam lentamente, levemente acima e abaixo em seu quente membro uma e outra vez. Observava-o em silêncio, elevou a cerveja para seus lábios e bebeu. Tomou a cerveja só o suficiente para percorrer a borda com a língua, observando como seus olhos seguiam cada movimento que ela fazia. Ele respirou com dificuldade, baixando as pestanas. Uma forte mão lhe agarrou o pé, detendo de maneira bastante eficaz a tortura que estava suportando. Com rapidez se recompôs e se levantou.

—Vamos dançar — disse, com a voz rouca, intensa de excitação.

Apenas teve tempo de deslizar seu pé na sandália antes que a arrastasse a pista de dança.

—Não conheço as danças típicas.

—Está bem, é uma canção lenta — lhe respondeu com voz rouca.

Puxou ela contra seu duro corpo e ela fechou os olhos respirando sua essência. Deus necessitava isto.

Abraçou-a perto durante muito tempo, estendendo as mãos sobre a parte baixa de suas costas. O dedo mindinho estava fazendo coisas mágicas lentamente contra a parte superior da fenda de seu traseiro.

—Sabe no que está se colocando? —sussurrou contra sua bochecha.

Sentiu a vagina apertando-se e pulsando com a umidade de sua excitação enquanto se movia contra ele. Ela mordeu o pescoço, logo o lambeu e sugou. Tinha o sabor bom como tinha sonhado.

—Sim, Jackson, já não sou uma menina — suspirou.

Acelerou-lhe a respiração. Descendeu a cabeça e cavou seu rosto, beijando-a intensamente. A língua dele tinha sabor de cerveja e luxúria. Brandamente lhe sugou e tragou o gemido dele. Imaginou sentir essa talentosa língua acariciando contra as sensíveis dobras íntimas de sua vagina, e seu corpo reagiu tremendo contra ele. Riscou beijos ao longo de sua mandíbula e lhe mordiscou o lóbulo da orelha.

—Quero te fazer gozar — sussurrou asperamente.

—Quero que me faça gozar — lhe respondeu sussurrando.

Seu enorme corpo se esticou, as mãos agarraram seus quadris enquanto roçava sua ereção contra ela.

—Vamos. —Sua respiração foi um som áspero contra sua orelha.

—Vá diante. —Deixou-lhe agarrar a mão enquanto a tirava do bar cheio de fumaça.

Fora, o ar era espesso e quente e simplesmente aumentou sua frustração sexual.

—Quer ir a minha casa?

—Seguirei-te. —Inclinou a cabeça e a beijou profundamente, pressionando o corpo contra o seu. As mãos dela se moveram para seu peito e se apartou.

—Tome cuidado, mas seja rápida.

Suas emoções foram se descontrolando a medida que o carro se aproximava de sua pequena casa, parecia um feixe de nervos quando desceu do carro. Ouviu Jackson fechar a porta do caminhão atrás dela e suas mãos estremeceram pela antecipação enquanto tratava de encontrar a chave. O braço de Jackson se enroscou em sua cintura, e puxou-a até que suas costas ficaram apoiadas contra ele, ao mesmo tempo em que lhe tirava a chave da mão.

Seu calor a transpassou, e derreteu até a medula quando ele começou a lhe devorar o pescoço com a boca. Tinha a respiração entrecortada, as pernas como borracha, e se sentia consumida pela luxúria. Cairia sobre a porta se ele não a estivesse sujeitando com força contra seu sólido corpo.

Cruzaram a porta rapidamente e uma vez dentro ele a fechou. Rebecca deu a volta entre seus braços, sua boca encontrou a dele e pensou que ia estalar em chamas. Esses maravilhosos e firmes lábios se moviam sobre ela, enviando ondas de prazer através de seu corpo. Sua língua escorregava entre seus lábios sensualmente, acariciando o quente interior de sua boca.

Ele deslizou as mãos por suas costas até lhe embalar o traseiro. Isso era bom, incrivelmente bom. Nunca havia sentido algo assim. Qualquer dúvida desapareceu, e a apreensão se esfumaçou quando ele esfregou sua ereção contra ela. Sua vagina palpitou enquanto sua excitação molhava suas calcinhas. Ela gemeu, e lhe mordiscou com suavidade o lábio inferior.

- Jackson - ofegou contra sua boca, depois com a língua acariciou a dentada, e explorou com as mãos seu cabelo.

- O quarto. - grunhiu ele, ao mesmo tempo em que deslizava sua boca entre sua mandíbula e seu ouvido. Ela não perdeu tempo com as luzes enquanto lhe conduzia através da pequena sala de estar para o dormitório.

No quarto a acomodou entre seus braços novamente. Beijou-a com força, possesivamente, enviando espirais de desejo por todo seu corpo. Ele conseguiu desabotoar suas calças, empurrando-as rapidamente sobre seus quadris enquanto ela lutava por liberar suas pernas. Estirou a mão sobre seu traseiro e a subiu por suas costas, ante seu toque ela tremeu como uma folha. Apertou-se avidamente contra ele, procurando seu contato, desejando senti-lo em seu interior, enchendo-a. Suas mãos eram ásperas e quentes o suficiente para fazer com que cada polegada de seu corpo tremesse de necessidade.

Fê-la caminhar de costas até que suas pernas golpearam a cama e se sentiu cair. Sua mão moldou e massageou seu peito enquanto lhe beijava e mordiscava a clavícula. Um tremente suspiro escapou dos seus lábios quando ele começou a baixar com a boca para seu esterno, e lhe desabotoou rapidamente a blusa.

Uma vez que a camisa esteve aberta, desabotoou-lhe o gancho frontal do sutiens com um sutil giro de pulso. Empurrando o ligeiro material a um lado, com uma mão cavou um peito e com a boca acariciou o outro. Seu corpo estremeceu pela necessidade e as paredes de sua vagina se convulsionaram. Finalmente, ele introduziu um mamilo em sua boca enquanto acariciava o outro com seus dedos.

Chupou-o, mordiscou e beijou, torturando-a lentamente. Apertou-o ligeiramente entre seus lábios, lhe dando golpezinhos com a língua até que ela gemeu e se arqueou contra ele, desesperada por sentir mais dessa deliciosa dor.

- Tem umas tetas formosas, e uns mamilos muito suculentos. - Mmm._murmurou contra sua hipersensível pele. Essa magnífica boca, definitivamente conhecia bem o corpo feminino.

- Oh, por favor, Jackson, estou ardendo - choramingou ela, apertando com as mãos sua camisa e atirando para libertar-se de suas calcinhas. Estava a voltando louca. Pequenos tremores a sacudiam com cada roçar de sua boca em seu mamilo, cada golpe de sua língua fazia que quisesse gritar.

Desabotoou-lhe os jeans, baixou-os e liberou seu enorme membro. Estava à beira do clímax só com o que estava fazendo com a boca. Lutou por respirar enquanto as sensações formavam redemoinhos em seu interior, girando e girando. Seus dedos apertaram esse traseiro bem formado, amando sentir os duros músculos sob sua lisa pele.

- Agora - implorou ela. Colocando a mão entre eles, deslizou seus dedos sobre seu sedoso e duro eixo, antes de envolvê-los ao redor dele. Sentiu o sangue bombear em sua grossa carne enquanto lhe empurrava para diante. Tinha esperado muito tempo, tinha fantasiado com ele movendo-se dentro dela. Necessitava-lhe agora.

- Ainda não, pequena, ainda não. -Suas mãos a contiveram, seu enorme corpo controlando-a sem esforço enquanto lhe animava a chegar até o final.

Ela choramingou. Seu corpo tremeu pelas intensas sensações que o percorriam, ele seguiu deslizando sua boca por seu corpo, sua língua torturando-a.

-Sim, agora! -disse ofegando enquanto se retorcia debaixo dele. - OH Deus, por favor, Jackson.

Ele rodeou seu umbigo com a língua; o calor a atravessou como uma lança quando lhe mordeu a branda carne, sugou-a e depois a aliviou com golpes lentos e úmidos. Suas mãos acariciavam o interior de suas coxas, abrindo-a. Ele foi deslizando para baixo até que esteve beijando e lhe mordendo gentilmente a parte superior de sua vagina.

Sua língua acariciava seus tenros e suaves lábios, foi deslizando em sua umidade, então a afundou e lavou sua quente carne com golpes firmes e largos. Ela estava perto, muito perto. Os lábios de Jackson estavam sobre seus clitóris chupando com força. Com a respiração presa em seus pulmões ela se aproximava de um clímax rápido e duro. Agarrou seus quadris, bebendo a lambidas seus sucos enquanto ela empurrava contra ele, sentindo as primeiras ondas de seu orgasmo.

Jackson ficou em cima enquanto ela tratava de voltar para a terra. Estava ofegante, sufocada, e embora tivesse alcançado a liberação, queria mais. Seu corpo zumbia, palpitava, ainda o queria dentro dela. Ele tirou a camisa rapidamente enquanto levantava seu corpo. Sem lhe dar tempo de recuperar-se completamente, colocou lentamente seus dedos dentro dela, as paredes de sua vagina apertando-os com as réplicas de seu orgasmo. Depois os deslizou para cima através das escorregadias dobras de sua carne, esquentando-a outra vez quando encontrou e acariciou seu ponto G. Tomou um mamilo em sua boca, mordiscando-o e lhe dando golpes com a língua até que ela empurrou procurando mais. Meu Deus, alguém deveria patentear sua puta língua, pensou ela enquanto gemia pela crescente necessidade.

Deslizou as mãos por suas musculosas costas até sua cabeça, e as apertou em seu cabelo. Estava frenética por ele, queria comer-lhe levantou sua cabeça e lhe beijou na boca. Suas mãos descenderam por seu estômago e acariciaram seus testículos, apertou com os dedos seu duro e grosso eixo. Ele se separou dela e encontrou seu olhar. Seus olhos se tornaram escuros e pesados. Ela esfregou a cabeça de seu membro com o polegar, estendendo o quente liquido pre-seminal pela glande.

_Tem um pênis maravilhoso. -o profundo e rouco sussurro a assombrou, e fez que se sentisse sexy. Ela lambeu os inchados lábios. - Quero senti-lo em minha boca.

- Deus, você sim sabe como provocar um homem. -Ele moveu seus dedos dentro dela e com suavidade pressionou o polegar contra seus clitóris.

- Depois, se ainda quiser. Agora quero sentir sua apertada vagina ao redor de meu pênis. Ela inspirou com força quando a sensação a transpassou como um relâmpago, empurrando-a para cima. Ele tirou seus dedos e se colocou sobre ela. Moveu a cabeça de seu duro eixo de cima abaixo através de suas inchadas dobras. Esfregou-a fazendo pequenos círculos ao redor de seus clitóris. Ela se agarrou a seus ombros.

-É muito bom. - gemeu quando o sentiu empurrar para entrar nela.

Ele agarrou seus braços e os levantou sobre sua cabeça, depois se agachou e a beijou, lambendo seu lábio inferior. Moveu-se mais profundo dentro dela, estirando-a, enchendo-a. Ela estava ardendo. Sentia como se tivesse foguetes explodindo em seu corpo, o sangue corria a toda velocidade através de suas veias. Nunca havia se sentido assim. Nunca. Jamais sonhou sentir esse calor, sua mente fazendo-se pedacinhos. Era a pior forma de tortura que ela podia imaginar, e ao mesmo tempo se sentia condenadamente bem. Sentiu as sensações crescendo, estava a ponto de gozar. Lutou contra isso, não queria que acabasse nunca.

Ele se elevou, levantou suas coxas e colocou os tornozelos sobre seus ombros. Agarrou um travesseiro e pôs debaixo dela, então a agarrou pelos quadris e a encheu por completo. Ela gritou com aspereza, arqueando-se para receber melhor seus ataques. Apertou com força os músculos ao redor de seu pênis, e ofegando, ele fechou os olhos.

- Devagar pequena, devagar. -disse gemendo. Lentamente se retirou até que esteve quase fora, e voltou a afundar-se rapidamente.

- Não, rápido. Quero-o rápido. -exclamou desesperadamente. Necessitava-o. Deus estava morrendo, e tudo o que ele fazia era tomar devagar.

- Te relaxe Rebecca, confia em mim. - sua voz soou rouca e grave, escura e erótica.

Rebecca gemeu com força, ofegando, queria gritar que a fodesse mais depressa.

Beijou-lhe o interior do tornozelo enquanto começava a bombear lentamente com um movimento rítmico. As ondas de prazer a envolveram como mel. Ela não era capaz de ir devagar. Estava subindo mais e mais alto, as sensações avolumando-se a tal ponto que pensou que perderia a razão. Olhou para cima e encontrou seu olhar. Ele estava faminto. Ela deslizou a mão por seu duro estômago até chegar onde seus corpos se uniam. Fechou os olhos e jogou a cabeça para trás quando seus dedos sentiram seu quente membro deslizar-se, sentiram golpear seus testículos contra ela.

Ele pôs sua mão sobre seus dedos e ela abriu os olhos outra vez, observou-lhe enquanto os dirigia para seu pequeno e inchado centro, escondido entre as dobras de sua escorregadia feminilidade. Empurrava dentro dela cada vez mais rápido. Aspirou com força quando os dedos dele   esfregaram seus clitóris, elevando o prazer até que explodiu em pequenos fragmentos que se expandiam através dela. Gritou e jogou a cabeça para trás. Jackson se movia dentro dela, mantendo a fricção e atirando meigamente seu clitóris. Corcoveou contra ele quando o seguinte orgasmo a golpeou com mais força, e pensou que ia se desintegrar. Jackson gemeu e estreitou os olhos, centrando toda sua atenção nela, mergulhando em seu interior pela última vez enquanto gozava e estremecia contra ela, seu quente gozo enchendo-a.

Ofegou quando ele soltou suas pernas e tombou sobre ela, com sua carne semi-dura ainda em seu interior. Sentia-se bem por ter o peso desse homem sobre ela, melhor que qualquer de suas fantasias. Tinha a fastidiosa sensação de que nenhum outro poderia satisfazê-la como ele.

 

Jackson admitiu a si mesmo que estava fodido, e não só literalmente, rodou sobre seu flanco, atraindo o corpo de Rebecca para perto de seu peito. Maldição, se não tinha sido a melhor fodida de sua vida. O feroz calor e a ardente paixão que encontrou nela foram mais que assombrosos, foram fodidamente atemorizantes. Nenhuma mulher deveria estar tão apertada, tão quente e úmida, seus músculos interiores mamavam cada gota de sêmen de seus testículos tensos até que esteve ofegando.

Esta era seu Duendezinho Chato. Recordou a pequena e desengonçada menina que o tinha seguido fazia tantos anos, a adoração ao herói que ainda brilhava em seus olhos. Já não era uma menina pensou. Era uma mulher adulta, e que o condenassem se não era uma chama em seus braços. E ainda o fazia sentir como um herói. Não podia acreditar quão quente e duro voltava a ficar agora. Do momento em que seus olhos a tinham olhado fixamente naquele maldito bar tinham estado preparado para explodir. Não era normal, advertiu-se quase pessimista.

E inclusive agora, estava semi ereto; seu sensível pênis era dolorosamente consciente da entrada lisa e quente que o esperava a só uns centímetros. Podia sentir a acetinada e lisa coxa contra a sensível cabeça de seu pênis. Sabia que com tão somente uns minutos estaria duro e preparado outra vez. Maldição! Não necessitava isto. Tudo o que queria era passar um bom momento, umas quantas cervejas, um baile ou dois, e se tivesse sorte um pouco de sexo quente e suarento. Não tinha esperado uma gata montês que debilitara sua força e o fizesse querer uivar á lua em sua satisfação masculina.

Ela descansava contra ele, sua respiração era lenta e o suor estava secando sobre sua pele. Uma ducha. Era tudo o que necessitava para clarear a cabeça, pensou. Uma ducha. Teria que levantar-se agora mesmo, e andar diretamente para a porta do banho. Demônios, sua casa não estava tão longe, e a água era agradável e fria. Estava seguro disto.

Moveu-se para afastar-se dela. Tinha tudo calculado até que seu traiçoeiro pênis deslizou sobre sua lisa e sedosa carne. Fechou os olhos em um gemido e pelo contrário se colocou entre suas coxas outra vez. Bem, a ducha fria poderia esperar.

Esfregou seu rosto com força contra seus peitos cheios. Eram magníficos. Redondos e firmes, com pequenos mamilos rosados que o tentavam como certamente nada mais poderia. Como bonitas framboesas, amadurecidas e prontas para arrancar. Sua língua acariciou uma brandamente.

—Outra vez? —Havia surpresa e sobressalto em sua voz com aquele acento ianque junto a uma crescente paixão.

Quem teria pensado que seu Duendezinho Chato voltaria com aquele tom engomado em sua voz e que a faria soar tão malditamente inalcançável? Isto fez a sua libido levantar-se e uivar de fome.

—Isto é o Sul, doce — sussurrou ele com um sorriso, permitindo que seu acento vibrante se fizesse mais profundo chegando a uma lenta cadência.

—Nosso objetivo é fazê-lo bem.

—Eu acreditava que o tinha feito malditamente bem na primeira vez — ofegou ela, quando os lábios dele atiraram seu mamilo como uma carícia zombadora.

—Estou seguro de que posso melhorar — sorriu contra sua pele.

—Melhorar? —Seus atrativos olhos verde-dourados aumentaram com incredulidade e mordeu o voluptuoso lábio inferior.

— Deus me ajude - murmurou, seus largos dedos tocaram os lençóis dos lados e arqueou a cabeça contra o travesseiro, empurrando os peitos mais perto de sua boca.

Maldição, ela estava arqueando-se. E seu fôlego ficou preso e suspenso, para logo liberá-lo em um baixo gemido de prazer quando ele arrastou sua atenção ao outro mamilo.

—Ah! Sinto tão bem. —Pareceu surpreendida quando ele atraiu sua boca somente a ponta do broto apertado de nervos tentando-o com seus lábios e sua língua. Ele não foi muito longe, e só tocou seu mamilo, umedecendo-o, mordiscando-o com cuidado entre seus dentes, escutando os ofegos estrangulados que emitia sua garganta.

—Alguém estava apressado antes — brincou ele beijando sua obscurecida pele.

— Aqui tomamos as coisas lentamente, carinho. Encantador e cômodo, assim podemos saborear cada experiência. Recorda?

Ela se arqueou languidamente em seus braços e um pequeno gemido escapou de seus lábios quando sua língua raspou sobre seu mamilo outra vez, então ele meteu o mamilo na boca, e se amamentou de seu peito lentamente. O pequeno ponto palpitou sob seus lábios, estava endurecendo e o acariciou com sua língua com uma avara necessidade.

—Isto é saborear? —perguntou ela assombrada, mas sem fôlego.

— Deus, Jackson, isto é uma tortura.

Mas ela lutou para ficar imóvel sob seu peso, suas mãos tomaram seus ombros enquanto ele lambia e chupava seus peitos, amando seu sabor aos bagos e sua firmeza enquanto se arqueava contra ele.

—Tortura? —perguntou ele com gentileza, e quando suas pequenas unhas arranharam a resistente pele de seus braços, e suas pernas abraçaram seus quadris, e ele se enterrou em seu centro quente. Maldição, esta mulher parecia fogo em seus braços. Como lava pura, derretendo e fluindo o seu coração, umedecendo suas coxas como uma líquida súplica.

—Jackson, não sei se poderei suportar mais isto —ofegou vigorosamente e suas mãos se enterraram em seu cabelo enquanto lhe lambia dos mamilos até o pescoço.

Ele deixou que seus dentes raspassem a sensível pele ao redor de seu pescoço para logo lambê-la muito lentamente, provando o sabor adocicado que encontrava ali. Ela torceu a cabeça, gemendo quando ele pressionou suas coxas contra seu centro molhado, lhe permitindo montá-la quando seus quadris se elevaram. Incapaz de resistir a aquele pescoço comprido e ruborizado com o calor de sua paixão, sua boca a devorou, chupando e lambendo a pele quente e sedosa de sua garganta. Sua mão acariciou seu peito, com cuidado o levantou, moldou-o, espremeu-o, raspou seu duro mamilo contra sua palma. Ele sentiu o estrondo de seu gemido contra sua língua, e sua boca se moveu mais acima, ao longo de sua mandíbula.

—Certamente que pode, doce — sussurrou ele, sua língua delineou sua orelha com uma lenta lambida.

Ele levantou a cabeça e encontrou sua boca aberta, suave e gemente. Provou aquele lábio inferior voluptuoso e quente. E ela o sustentou e introduziu sua boca. Ele inclinou sua cabeça e aprofundou o beijo, seus fôlegos se mesclaram quando ele moveu sua língua contra a sua com golpes largos e lentos.

Sentiu seu tremor contra seu corpo, e seu pênis palpitou em sua própria demanda. Maldição, onde tinha ido seu autocontrole que o fazia querer montá-la com força e profundidade para afogar-se no calor que surgia dela. Teve que forçar-se a deixar sua mão acariciá-la lenta e segura desde sua cintura até seu peito. Ali, sustentou o montículo de carne, movendo sua cabeça para esfregar o pequeno mamilo duro contra sua bochecha.

Ela gritou estrondosamente, sua bainha estava quente e seus quadris queriam encontrá-lo rápido e duramente quando ele empurrou mais profundo contra ela. Entretanto não se apressou. É que queria que ela recordasse esta noite, tal como sabia que recordaria. Esfregou seus lábios sobre o pequeno mamilo duro, lambeu-o meigamente, logo moveu para a parte traseira de seu pescoço uma mão e com a outra baixou ao longo de seu abdômen liso e plano. Seus dedos acariciaram as linhas úmidas de sua forma. Sua pele era quase como a superfície escorregadia das dobras quentes da carne entre suas coxas. E ele não era indiferente. Podia sentir que o suor brotava de seu corpo, molhando a ambos enquanto ele lutava por respirar.

Moveu-se então, retrocedendo de suas coxas e do calor da sua vagina e estendeu suas pernas mais amplamente, movendo-se entre elas muito lentamente.

—Jackson, por favor. —Vibrou ela, choramingando sua imperiosa necessidade quando ele deslizou na entrada lisa de seu corpo com a ampla cabeça de seu pênis.

Controle. Lutou por ele. Não queria enterrar-se de um só golpe dentro dela. Queria que durasse para sempre. Queria tomá-la gentil e docemente, e lhe mostrar como condenadamente bom poderia ser. Deslizou ligeiramente, apenas uma polegada, sentindo que os músculos dela abraçavam aquela pequena invasão com muito desespero.

Ele lutou por obter fôlego. Maldita seja, estava tão bem. Tão condenadamente quente e sedosa, sua estreiteza, seu impulso acariciava sua carne com cada fôlego áspero pelo qual ela lutava. Ele moveu ambas mãos a seus quadris, imobilizando-a, e sua vista se moveu ao ponto onde seus dois corpos se uniam. O pequeno brilho da lua que se derramava sobre a cama lhe deu uma visão clara de sua umidade, seus cachos sedosos, e a dura longitude entre eles.

Tragou forte, pelo fogo das sensações que percorreram seu corpo quando se moveu pouco a pouco mais dentro dela, seus olhos presenciaram a dilatação dos lábios femininos, sentiu os movimentos de sucção de sua vagina mantendo seu pênis pulsando com a necessidade de culminar.

Não ia apressar aquilo. Maldição se não era o melhor que alguma vez tivesse conhecido. Olhando-a como tomava, vendo seu corpo aceitá-lo, ouvindo seus gritos pedindo mais. Deu-lhe mais, introduzindo-se polegada a polegada tanto como ela pedia e seu grito se perdeu dentro do gemido masculino de triunfo, via como seu pêlo íntimo era mais escuro contra seus cachos molhados, e os empapava a ambos.

Levantou a cabeça, movendo os quadris nela, quando ela gritou para que tomasse mais duramente. Rápido. Mas seu pênis não atendia à demanda gritada por ela.

   —Agora, Jackson. Agora. —Sua voz soava atormentada, era uma súplica que rompeu seu autocontrole.

Ele caiu adiante, apoiando-se sobre seus cotovelos e tomou sua cabeça entre suas mãos.

—Abre os olhos — grunhiu ele— Olhe-me, Rebecca. Olhe-me enquanto te faço gritar. —Seus quadris se retiraram. Os olhos dela se alargaram em protesto. Ele se introduziu de um só impulso, conduzindo cada dura e desesperada polegada de seu pênis muito profundamente onde sua vagina o chupava. Com sua boca aberta, ela emitiu um grito de demanda. Suas pupilas dilatadas de tanto prazer, um forte rubor em suas maçãs do rosto e seus quadris empurrados contra ele, exigindo mais.

—Mais rápido. Por favor, Jackson. Mais rápido. —Seus olhos não deixaram os seus; estavam frágeis, suas pálpebras baixaram somente o suficiente para lhe provocar um misterioso e atrativo olhar que o fez enlouquecer.

Sentiu que seus músculos o apertavam e se apoiou nos joelhos e cotovelos, e com uma reza rápida para que ela viesse, deu-lhe o que suplicava. O que ele necessitava. Seus quadris se impulsionavam nela. Empurrou por muito tempo e com força até que ambos gemeram e se arquearam, aproximando de repente seus corpos um ao outro, lutando pelo último pináculo enquanto o sangue se precipitava em seu corpo.

Rebecca gritou para ele. Cativou-lhe o som, empurrou mais profundo dentro dela e sentiu sua contração. E deu outro grito quando ela alcançou o clímax. Ele a alcançou com segundos de distância. Apertou os dentes e lutou para não soltar um grito, mas perdeu o controle quando sentiu a reação em cadeia de sua poderosa ejaculação lhe percorrer o corpo.

—Becca! —gritou seu nome, enterrando-se profundamente nela e sentindo como sua semente enchia com rapidez o interior de sua carne absorvente e espasmódica.

Maldição! Se tiver que morrer, aquele seria o caminho. Jackson apenas pôde sujeitar antes de derrubar-se sobre ela. No último segundo, girou seu corpo, para cair ao lado dela, seus olhos se fecharam de esgotamento e lutava para recuperar seu fôlego e a prudência. Sim, isto era o que necessitava. Prudência. O sexo assim deveria ser ilegal, embora odiasse ter que prender-se.

Sorriu ante o pensamento. Sua mão caiu no ventre de Rebecca, sentindo como subia e baixava enquanto ela lutava para recuperar seu próprio fôlego. Ambos ofegavam, tratando de recuperar o controle. Sentiu-se distintivamente orgulhoso de fazê-la sentir se assim, e assustado até as unhas dos pés. Quis golpear o peito, fugir longe e esconder-se dela. O sexo não deveria ser tão condenadamente bom.

—Assombroso, é absolutamente assombroso, mas penso que possivelmente morri. —Sua voz tão apropriada e culta, fê-lo sorrir. Demônios se ele não tinha uma autêntica ianque. Ele nunca conseguiria livrar-se.

Jericho, Tennessee não se gabava de muitos ianques. E estava muito seguro de que não se gabariam de muitos, se os tivessem... E os que eram o ocultavam muito bem, pelo que ele sabia. Mas aqui tinha uma suave, vibrante e incrivelmente viçosa gatinha entre suas mãos, e ele gostava muito disso.

—Está segura disso? —Sussurrou ele em seu ouvido, e sentiu que um tremor involuntário lhe percorria a pele.

— Só me deixe recuperar o fôlego, doce, e tentaremos outra ronda. Verei se posso te devolver à vida.

Ela conteve o fôlego. Ele ouviu, e sentiu que seu corpo voltava à vida.

—Uh! Reduz a velocidade, vaqueiro. Dê a esta garota um momento para recarregar-se - disse ela com uma risada suave e atrativa.

Era um débil protesto. Verdadeiramente débil, pensou Jackson, desejando ter força para poder conter a risada que ameaçava sair. Maldição, era tudo o que podia fazer para respirar.

—Então descansa um momento — suspirou ele, levantando e aproximando-se do pé da cama onde tinha atirado o edredom.

Maldito ar condicionado que lambia sua úmida pele, pensou, sentindo-se tremer outra vez. Cobriu-os e logo se deixou cair contra ela com um suspiro de esgotamento

—Tenho que me levantar cedo. —Ela se aconchegou em seus braços, a cabeça contra o peito dele enquanto soltava um último suspiro sobre seu peito.

— Não deixe que ignorei o alarme

Ele jogou uma olhada ao vermelho relógio digital de seu lado da cama. Ao menos o alarme estava posto. Teria odiado ter na manhã um problema.

—Claro, doce. —Bocejou ele, aconchegando-a mais em seus braços, seu queixo descansava contra o topo de sua cabeça e então fechou seus olhos.

Maldição, um último pensamento o golpeou. Ela não ia correr antes do amanhecer? Franziu o cenho, perguntando-se quanto tempo fazia que não passava toda a noite com uma mulher, em vez de ir a sua casa antes que a luz da alvorada aparecesse. Vizinhas e intrigas, podiam transformar uma mulher inteligente em uma massa de nervosismo. Queriam jogar, mas malditas fossem se queriam que todo mundo soubesse.

Sempre o assombrava que as mesmas tímidas e doces damas de salão, que na cama ofegavam e gemiam até quase despertar os mortos de noite, logo empurrassem a seus amantes rapidamente pela porta de trás antes da alvorada. Não esta mulher pensou. Acariciou com sua mão todo o comprimento de suas costas, finalmente a repousou no topo de sua nádega com um suspiro de satisfação. Talvez tentasse outra vez pela manhã.

A sensual voz de Gary Allan fez Rebecca sorrir. Despertou de um sonho maravilhosamente quente, abriu um olho e gemeu quando se deu conta que a voz do cantor vinha do rádio, que o sexy e atrativo homem não estava dando uma serenata para que despertasse... Cujo rosto seguia trocando para o de Jackson. Jackson... Abriu o outro olho e se apoiou nos cotovelos, fazendo uma careta devido a seus doloridos músculos. Seus lábios torcidos em uma careta recordando as atividades da noite anterior.

Com um profundo suspiro balançou as pernas sobre a borda da cama para ficar em pé e percorrer a casa. Sim, foi-se. Agora, como diabos, se levantou e saiu sem despertá-la? Tinha o sono leve. Franziu o cenho e encolhendo os ombros começou a preparar o café. Cantarolando a música da rádio, caminhou para o quarto para ir ao banheiro. Apoiou-se na ducha e abriu torneira de água quente no máximo, enrugando seu nariz ante a incomoda sensação pegajosa que tinha entre suas coxas.

A realidade a golpeou. O Duendezinho Chato teve sexo selvagem e quente com Jackson Montgomery. Tinha sido arrastada pela furiosa luxúria que Jackson tinha demonstrado, de maneira rápida. E vá, era pura fúria. E isso que todo este tempo tinha pensado que sabia o que era um orgasmo. Desde quando a realidade ultrapassava a fantasia? Da passada noite! Jackson definitivamente tinha estado à altura de seus sonhos mais selvagens. As lembranças disso tomaram-na com força suficiente para fazer com que seus músculos vaginais se esticassem rememorando o prazer.

Ensaboou seus peitos pensando nele, essas mãos grandes e sexys, esses largos dedos. Seus mamilos se contraíram, enviando pulsos de uma sensação quente através dela. Seus olhos foram a deriva com um frágil suspiro. Deixou que suas mãos ensaboadas vagassem por seu estômago, seus quadris, seguindo para baixo a seu montículo. Desfrutou com a sedosa espuma que estendeu sobre seu corpo com lentas e lânguidas carícias.

Deslizou seus dedos sobre a tenra carne do interior de suas doloridas coxas. Ondas de prazer a alagaram. Moveu-se sob o quente roçar da ducha e inclinando a cabeça para trás, molhou seu cabelo. A água o roçou, descendo por suas costas, enquanto esfregava com as mãos seus peitos, os duros mamilos raspando contra as palmas. Deu-se à volta para sentir a água açoitando seus peitos, seus inchados mamilos. Sua outra mão se moveu para baixo afundando-se em seus molhados lábios para o sensível nó de terminações nervosas reunidas ali, aspirou o espesso ar através de seus dentes enquanto a enchia uma lenta espiral de prazer.

Seu corpo reagiu ferozmente à lembrança das mãos do Jackson, sua boca percorrendo seu corpo, enquanto suas mãos se moviam sobre seus clitóris. Seus dedos aprofundaram em seu pulsante canal provocando o roçar de sua excitação. Suas pernas tremeram e se distanciou, apoiando-se contra os frescos azulejos. Imaginou que Jackson a estendia e abria, seus três dedos deslizando sobre sua torcida e palpitante carne.

Atormentou-se com suas mãos e sua lembrança, a sensação crescendo e pulsando através dela. Continuou esfregando, com largas e firmes carícias. Seus lábios se separaram, sentiu o orgasmo elevando-se em ondas, antes que o clímax alcançasse seu ponto máximo e rasgasse através dela. Inclinou sua cabeça para trás, permitindo à água fluir por seu peito abaixo, por seu corpo. Seus quadris balançavam para frente e para trás, seus gemidos ressonando pelas paredes ladrilhadas. Pressionou sua mão mais firmemente contra sua lisa carne antes que as ondas diminuíssem, deixando-a relaxada, seus músculos frouxos e líquidos.

Depois de lavar o cabelo e retirar os restos de sabão, a contra gosto saiu da ducha e se envolveu em uma toalha. Precisava concentrar-se nesse dia em seu novo trabalho. Limpou o vapor do espelho e começou a lavar os dentes quando se deu conta do chupão em cima de seu peito esquerdo. Um chupão, tinha-lhe deixado um chupão. OH Deus! Sentia-se como se fosse uma adolescente outra vez. Sorriu abertamente, agradecendo que a camisa cobrisse a marca. O sorriso permaneceu em seu lugar enquanto lavava os dentes e aplicava um mínimo indispensável de maquiagem.

 

Rebecca estacionou seu Tracker no pequeno estacionamento pavimentado ao lado de uma pick-up de tamanho monstruoso... Poderia chamar de caminhão a uma do porte dessa pick-up. Desligou o motor e sentou a terminar seu café. Não a esperavam antes de vinte minutos. Sentiria-se mais cômoda se ao menos soubesse o nome de seu novo chefe. Por alguma razão não aparecia em nenhum documento do traslado, o prefeito não tinha mencionado e ela se esqueceu de perguntar. Entrecerrou os olhos e se recriminou mentalmente. Odiava não estar completamente informada, isso a punha em desvantagem. Embora fosse pequena, não deixava de ser uma desvantagem.

Quando chamou antes, o xerife com nome desconhecido tinha estado ocupado falando por telefone com o prefeito e o oficial que a tinha atendido não parecia ter muita paciência. Em cima disso, ele não sabia se teria um uniforme para ela ou não. Por hoje, seu jeans e sua camisa branca de algodão de Oxford teriam que servir. Recordou o zombeteiro humor da voz do oficial e teve a sensação de que se encaminhava a um clube de homens.

A delegacia de policia parecia simples e um pouco pequena, além normal, mas alguém cuidava bem do entorno. A diminuta parte de grama estava viçosa e verde. As poucas sebes estavam muito bem podadas. Tomou um gole de seu café e arqueou a sobrancelha. Talvez alguém ali a recordaria. Se não, teriam que adaptar-se, pensou.

Saiu do carro, agarrou sua bolsa, pôs uma mão na arma de seu quadril e fechou a porta do veículo. Sentia-se bem, arrogante, segura de si mesma enquanto caminhava os últimos passos. Suspirou enquanto abria a porta e procurava, ficou congelada. Lentamente tirou os óculos de sol e olhou esses olhos prateados que viu tornarem-se escuros e tormentosos com selvagem luxúria na noite anterior. Seu corpo estremeceu involuntariamente.

Jackson estava ligeiramente inclinado, comprovando alguns informes que o oficial tinha estado evidentemente datilografando. Aquele selvagem e atrativo cabelo caindo sobre sua testa. Franziu o cenho ante sua boca sensual. As mangas de sua camisa estavam enroladas e seu jeans de quadril baixo. Sua arma e identificação penduradas de seu cinturão. Bom, agora não teria que preocupar-se que alguém a recordasse.

Jackson esclareceu garganta.

—Becca. Posso te ajudar? —Sua voz era profunda e precavida.

Cuidando de manter seu rosto em branco, Rebecca deu um passo adiante e lhe ofereceu sua mão.

—Oficial Rebecca Taylor. Seu traslado de Detroit.

Ele se endireitou, ela notou o músculo que pulsava em sua mandíbula. Seu cenho se fez mais profundo quando deu um passo ao redor da escrivaninha e tomou sua mão. Quente e calosa atraiu uma inundação de imagens eróticas. Apartou a mão mais rápido do que devia.

—Bem-vinda a casa.

Seus olhos se alargaram e encontraram seu escuro olhar. Merda, quando a fodía, a fodía bem, pensou.

—Assim que você é o xerife.

Olhou-a fixamente, ou aturdido, não podia decidir bem.

—Não sabia que chegaria, até que o prefeito me disse esta manhã.

Sua voz foi profunda e entrecortada. Estava de saco cheio. Via-se em cada dura linha e músculo de seu corpo.

—OH. —encolheu-se, pela primeira vez em sua vida perdeu as palavras.

— Bom, eu...

—Tentou me localizar a outra noite — a interrompeu, fazendo uma pausa para deixar que seu olhar se deslizasse por seu corpo como uma clara carícia.

— Não estava... Disponível.

Rebecca entrecerrou seus olhos. Maldito, não havia nenhuma necessidade de provocá-la. Se ele queria fazer isto difícil, por Deus que ela poderia fazê-lo.

—Bom estou aqui agora, Xerife, assim se pudermos fazer com que esta bola role — fazendo gestos impacientemente com sua mão.

— Preencherei a papelada necessária e pode fazer com que alguém me ensine como funciona tudo...

—Me siga Oficial. —Não dando nenhuma oportunidade para lhe desafiar, voltou-se e caminhou energicamente por um vestíbulo fracamente iluminado.

Isso era um sorriso afetado? Esse imbecil lhe tinha sorrido afetadamente! Ah, em cima isso. Seguiu-o de perto a seu escritório e fechou a porta atrás dela. O escritório era pequeno e simples. Uns poucos certificados pendurados nas paredes brancas. Uma mesa com um Mr. Coffe detrás de uma estante desordenada. Dois feios e verdes arquivos detrás de uma ampla mesa de escritório de madeira. Um monitor de computador posto entre muitos arquivos, restos de papéis e notas que cobriam a mesa, com uma grossa taça de café que dizia: Os xerifes fazem com algemas. Rebecca resistiu ao impulso de mofar-se.

—Jackson, obviamente isto não é uma situação cômoda. Se tivéssemos sabido antes, a outra noite teria... sido de maneira diferente. Mas não podemos desfazê-la assim sejamos adultos sobre isto e esqueçamos, avançamos, e fingimos que nunca aconteceu. —Era fácil falar, pensou. Seu corpo estava ardendo por somente estar na mesma habitação que ele.

Jackson tinha caminhado ao redor de sua escrivaninha e sentou em sua cadeira. Fez gestos à cadeira frente a ele e ela sentou. Inclinando-se para trás, apoiou seus pés calçados sobre a mesa e dobrou suas mãos sobre seu estômago. Franziu os lábios como se considerasse a sugestão e lentamente sacudiu sua cabeça.

—Não, não vai passar. Olhe Becca, vi o brilho do calor nesses sexys olhos que tem no momento em que passou pela porta. Pode pretender tudo o que queira querida, mas o fato é... —suspirou.

— Está quente por mim. Sempre o estiveste não pode evitá-lo.

—Re-becca, não Becca — assobiou entre os dentes.

— Farei o que possa para me controlar.

Agora era sua vez de sorrir com satisfação.

—Sim, mas não terá êxito. Ambos sabemos disso, não?

—Olhe, pode cortar os comentários sarcásticos! —Seu sorriso parecia algo sarcástico e ele assentiu com a cabeça, ao menos pareceu uma cabeçada.

— Xerife — fez uma pausa para enfatizar e encontrou seu olhar.

— Te asseguro que tenho um registro excelente e jogo segundo as regras. Não tem que preocupar-se que não faça meu trabalho.

—Não te necessito. Tenho todos os oficiais que necessito. Não temos muitos problemas aqui em Jericho. —Seu olhar se dirigiu a seus peitos. Sentiu que ficavam rígidos involuntariamente e teve que lutar para não cruzar os braços.

— Não, estou seguro de que é muito, muito boa... Em seu trabalho, Oficial Ree-Becca .

Seu duplo sentido não passou inadvertido. Queria dar-lhe um tapa para tirar aquele satisfeito olhar de seu magnífico rosto. Maldito. Cerrou os dentes.

—Então chama o prefeito e diga que me redesignem... Outra vez.

—Não posso. —A indignação se notava em sua voz.

—Por que não? —Rebecca lutou por controlar o crescente desespero deslizando por seu sistema. Isto estava mau. Realmente mal.

—Já tentei. O prefeito te quer aqui por alguma razão. —Seus olhos se entrecerraram enquanto a olhava. A suspeita flamejou naquelas escuras profundidades.

—Isso não tem sentido, por que se preocuparia ele? —disse franzindo o cenho.

—Diz que será bom para a comunidade ter a uma garota policial correndo por aqui — disse encolhendo os ombros.

Sentiu o calor da ira rodar lentamente por seu pescoço.

—Não sou uma “garota policial”. Sou um oficial de policia e levo isso muito seriamente, Xerife Montgomery.

Estudou-a enquanto mordiscava sua caneta.

—As coisas são diferentes aqui no Sul, Oficial Doce, sobre tudo no campo. Possivelmente esqueceu isso, vivendo na cidade grande durante tanto tempo. Verá, às vezes temos que nos guiar mais pelo instinto que pelo manual. Há um momento para ser sérios, Becca, e outro momento para... relaxar-se. —sentou, atirou a caneta na mesa e se inclinou para frente, encontrando seu olhar.

— A gente de Jericho não mudou muito. São essencialmente bons, grandes trabalhadores, granjeiros rurais, em sua maioria. Temos muito poucas chamadas á policia e já tenho homens o suficiente. Não necessito uma garota dura por aqui gritando, “sou uma mulher, me escute rugir”.

Apertando os dentes, Rebecca lutou contra o impulso de girar os olhos.

—Xerife, não tenho uma agenda e creia ou não, não sou uma feminista. Sou policia. Não quero ser classificada por meu sexo. Só trata de ignorar o fato de que sou uma mulher, já que não tem nada que ver com minha habilidade para fazer meu trabalho...

—Mas olhe Oficial Becca Doce, seu sexo não é tão fácil de ignorar.

Fechou os olhos com um exasperado suspiro.

—Olhe, vamos deixar tudo de lado e só me chame Oficial Taylor.

—Não posso.

—Por quê? Só porque me conhece de toda a vida...

—Porque provei sua doce e quente vagina, é por isso. —Sua expressão foi sardônica, mas sua voz tinha uma nota de cólera.

— E não te equivoque doce, fiquei com um terrível anseio por mais.

Olhou-o fixamente, golpeada momentaneamente pelo choque. Ele não havia dito isso. OH, mas sim o tinha feito. Olhou-a com as pálpebras entreabertas. Seu corpo se esticou. Ele estava recordando, e agora ela também. Sentiu o calor frisar-se através dela e a comissura da boca dele se curvou.

—Xerife Montgomery, o que aconteceu na outra noite não acontecerá outra vez. —Dedicou-lhe um olhar rasante.

Sua risada era um sinistro estrondo do fundo de seu peito.

—Não pensa que duas boas transas serão suficientes, somos bons nisso, Becca só irão melhorar. —Falou lenta e sedutoramente fazendo fluir seus sucos.

Apertou os dentes, lutando por controlar sua luxúria e seu caráter. Podia controlar esta situação e podia dirigir esse vaqueiro retrógrado sem nenhum problema.

—Que infantil — disse queixando-se.

Seu sorriso não alcançou seus olhos. Arqueando uma sobrancelha, murmurou:

—Esperava que um xerife de interior fosse fácil? Pensava que só lhe foderia e que estaria agradecido por me deixar ter um momento fantástico?

—O que? —Sentiu como se a tivesse golpeado. Ficou com a boca aberta, olhando-o fixamente sem acreditar.

—Não esperava ter a foda de sua vida, não? Não pensou que podia mover seu mundo como esses altivos meninos de cidade aos que esta acostumada que lhe fodessem. O que imaginou que aconteceria, Becca, quando decidiu foder com o chefe?

Rebecca piscou. Lutou por respirar. Lutando para tentar impedir essa satisfeita risada superior de seu formoso rosto.

—Por Deus, a outra noite não tinha nem idéia de que era o xerife. Pedi o traslado a Jericho porque sentia falta de meu lar, queria frear, me afastar da cidade... —tentou explicar-se, lutando por fazer entrar ar em seus pulmões.

—OH carinho, chama a isso frear? Mais rápido tivesse me matado! Aposto que não pode esperar para mostrar ao velho Jackson o novo e melhorado Duendezinho Chato.

Certo isto estava se tornando feio, podia sentir, ver em seus brilhantes olhos prateados que a estavam perfurando.

—Olhe, não pensei que isto ia acontecer. Só queria conhecer gente, ver se alguém que conheci seguia aqui, possivelmente dançar, e possivelmente passar um bom momento e voltar para casa... Sozinha. Vim a Jericho porque necessitava um novo começo, em um novo lugar, queria ver se podia voltar a ser meu lar outra vez.

Ele levantou a fronte.

—Chateou-a ou fez algo em Detroit? O que fez fodeu com o chefe de policia? Ou possivelmente o prefeito, ugh... Isso não é uma boa imagem mental, possivelmente é por isso que está quente e incomodando para que fique.

Olhou-o airadamente. Estava atordoada e por alguma razão, as coisas que dizia lhe doíam mais do que acreditava deveriam doer. Fúria e humilhação se elevaram como a bílis em sua garganta e ficou em pé, mantendo seu olhar fixo sobre ele. Viu o brilho de arrependimento, mas não fez nada para dissolver o nó em sua garganta.

—Bem, porei-me em contato com o prefeito eu mesma e verei o que posso fazer. Sinto por tê-lo feito perder tempo.

—Merda, certo espera, Becca, só espera. —esfregou o rosto com a mão e fez gestos para que se sentasse outra vez, mas ela se manteve em pé com a mão no trinco da porta.

— Eu sinto. Suponho que isso era desnecessário.

Tragou o nó de sua garganta, levantou a fronte e continuou fulminando-o com o olhar.

—Supõe?

—Falando com o prefeito não conseguirá nada bom. Discuti com ele toda a manhã por isso. Inclusive antes de saber que era mulher... Ou que foi... Você. —Agitou uma mão para ela.

—Não quero nada de você, Jackson. Não quero uma relação, sexual nem de outro tipo. A outra noite se supunha que não ia acontecer. Não vim aqui para te seduzir. —Levantou sua mão quando ele começou a falar e lutou por não tremer.

— E com todo o respeito, Xerife. Não me importa o que pense de mim. Só compreende o que passou a outra noite não voltará a passar, e não importa o que pense, não sou nenhuma ninfomaníaca a caça. Assim não tem que se preocupar com os outros oficiais.

Ele cabeceou e olhou ao longe pela primeira vez, pondo suas mãos em seus quadris.

—Não é porque seja uma mulher, Becca.

—Rebecca — respondeu ela bruscamente.

Fixou o olhar no seu sem levantar a cabeça.

—Não é sobre você... Sexo. —Ela começou a replicar quando algo em seus olhos entrecerrados a fez vacilar.

— Como disse não te necessito. Não te esperava. Agora que te tenho não sei o que fazer contigo. —Penteou seu cabelo com os dedos e suspirou. Algo sobre o simples movimento de frustração lhe trouxe visões de seu corpo nu sobre ela, seus suarentos músculos ondulando-se enquanto a levava para a liberação.

Tragou com força.

—Como disse me dirigirei ao prefeito. —girou e pinçou o trinco da porta, desesperada por afastar-se dele. Aproximou-se por trás dela e a rodeou para abrir a porta. Ela pôde sentir o calor de seu corpo em suas costas. Sua essência enganando-a, dificultando a respiração. Quando se voltou tão débil, perguntou-se: Serei uma ninfomaníaca?

—Becca.

Avançou vários passos afastando-se dele antes de girar.

—Rebecca... O que?

Olhou-o, seus olhos se suavizaram, obscurecidos.

—Não servirá... —Por um momento, pensou que tinha adivinhado sua reação e franziu o cenho—... Raciocinar com o prefeito.

—Tentarei-o de todos os modos.

Ele encolheu os ombros.

—Matthews! —gritou para o corredor.

—Sim. —O jovem oficial sentado no escritório empurrou sua cabeça para a esquina.

—Mostre à oficial B... Taylor os arredores. Se assegure de que consegue um uniforme, pede um se for necessário.

Os brilhantes olhos azuis de Matthews avaliaram a Rebecca.

—Certo, Xerife — disse abertamente.

Jackson se voltou para a Rebecca, seu rosto inexpressivo.

—O oficial Bryan Matthews se ocupará de algo que necessite.

Então girou sobre seus calcanhares e caminhou tranqüilamente de volta a seu escritório, batendo a porta trás dele.

O eco da portada chiou nos ouvidos de Jackson. A ira surgiu através de seu corpo, palpitando em seu sistema sangüíneo, mas não pela razão que Becca pensava. Não tinha nada que ver com o sexo... Ao menos, não do tipo macho-fêmea. Tudo tinha que ver com o fato do inchado membro que pulsava e pulsava pela demandante dor de enterrar-se entre suas coxas. Agora. Duramente. Sentindo o golpe de carne contra carne, ouvindo seus pequenos gemidos roucos, seus gritos de culminação.

Grunhiu, chutando a mesa, estremecendo quando seu dedo do pé se chocou contra a sólida madeira. Merda, não necessitava isto. Não agora. Com toda segurança, não necessitava que o prefeito Whittaker pensasse que podia lhe enganar tão facilmente. Infernos tinha trabalhado duramente fazia seis meses para entender o que aquele hipócrita bastardo era capaz de fazer, e ele lançava obstáculos, um obstáculos atrás de outro a Jackson.

De algum jeito, Jackson sabia que Whittaker tinha organizado o acidente do antigo Xerife, seu tio, assim como sabia que o velho John Porter sabia sobre algo que o prefeito estava fazendo. Essa era a razão pela que Jackson tinha lutado pelo posto depois da morte de John. Inclusive indo tão longe para assegurar a aprovação da Prefeitura, que pressionou Whittaker.

Lançou-se para a cadeira, sentando-se com os ombros cansados, os lábios torcendo-se em uma careta enquanto os olhos se estreitavam sobre a porta. Merda, não tinha querido deixar a Becca antes. A ereção tinha palpitado em protesto, os músculos pouco dispostos a levantar da cama. Deveria haver ficado. Ao menos teria encontrado o doce refúgio de seu corpo uma vez mais antes de tudo explodir em seu rosto. Agora tinha que discernir que diabos estava passando aqui. Whittaker devia estar realmente assustado se deixava uma mulher no corpo com a esperança de distrair Jackson. O que no momento, Jackson admitiu, estava funcionando.

Ao Diabo! Isto era uma complicação que simplesmente não necessitava. E para piorar, tinha a ferido. Tinha visto o brilho de dor e desilusão em seus olhos quando a tinha acusado de foder com o prefeito. Fez uma careta, irritado com o emergente ciúme que o tinha alagado enquanto falava por telefone com Whittaker. O maldito bastardo falou sobre como a bonita e pequena Rebecca Taylor tinha crescido e agora era toda uma mulher. Sua voz malvada e insinuante tão falsa como a pele de uma enguia enquanto apregoava os óbvios encantos de Rebecca. A fúria ciumenta se estendeu através de Jackson como uma enfermidade que não pôde combater.

E não era como se não soubesse bem. Jackson estava informado de onde tinha passado Rebecca à última noite. Esteve em seus braços, ordenhando seu pênis como um punho cada vez que empurrou nela. Entretanto, Whittaker, por razões que Jackson não podia explicar, tinha insinuado que tinha estado entretida de outra forma. E nem dez minutos depois de pendurar ao bastardo, a fúria ainda rugindo como uma besta por seu corpo, Rebecca tinha entrado.

Sua sorte empestava. Fechou os olhos. Não queria pensar sobre chupar. Mas não podia evitar imaginar aquela pequena boca quente envolvendo-o, seus gemidos velados vibrando contra seu pênis. Não pensou que pudesse suportá-lo. Todo tempo que tinha estado em pé frente a ele, sua expressão tensa e inflexível, tinha desejado arrojá-la sobre sua mesa e rasgar esses malditos objetos de seu corpo.

Grunhiu. Era um miserável. Tinha estado esperando deixar o trabalho no final do dia, passar pela sua casa, e comprovar se havia algo a encontrar que o quente sexo que tinham descoberto na última noite.

Abriu os olhos. Não tinha usado camisinha. Filho da puta. Sentou-se reto, as mãos agarrando os apoios da grande cadeira acolchoada enquanto tragava o repentino nó da garganta. A ameaça de DST não importava. Tinha o resultado de suas últimas análises de sangue, a revisão geral médica do escritório. Estava limpo. Estava limpo. Mas o amparo… tinha bombeado a semente em seu corpo mais de uma vez. Exalou duramente com dificuldade. Maldição, nem sequer tinha pensado em usar uma camisinha.

Passou as mãos pelo cabelo, franzindo os lábios ante o pensamento. Ela não havia dito nada, mas isso não significava nada de nada. Essa pequena carrancuda teria mantido a boca fechada embora a estivessem matando. Fúria evidente, sem adulterar, alagando-a todo o tempo que esteve no escritório. Não é que a culpasse. Infernos, não tinha sido amável com ela.

—Hey, chefe — chamou Bryan Matthews através da porta, golpeando bruscamente o cristal esmerilhado.

—Sim. —Jackson se recostou na cadeira, assombrando-se ante a indecisão na voz do menino.

Bryan tinha vinte e um, recém saído da academia, seguia sem ter muita experiência, mas era um bom menino.

Jackson olhou enquanto o jovem se movia nervoso, seus olhos azuis olhando a tudo menos Jackson.

—Umm, ninguém patrulhará com ela. —Bryan fechou a porta atrás dele.

Levou um minuto para Jackson assegurar-se que tinha escutado corretamente.

—O que? —perguntou Jackson, sua voz controlada. Maldição.

Os olhos azuis de Bryan se encontraram com os seus nervosamente.

—Não patrulharão com ela, Jackson. Roby e Martin partiram dizendo que nenhuma mulher patrulhará com eles. Com isso só eu sobro. Não me importo se patrulha comigo.

Bryan se moveu nervoso, a beira da excitação ante a idéia. Genial. A senhorita Ree-Becca Taylor tinha outra conquista. Maldição, se ela não fosse tão suscetível sobre esse nome.

Mas isso não aliviava a preocupação que Roby e Martin incumbiam. Suas negativas a patrulhar com ela, com sua heroína, tinham o sabor da discriminação. Se havia uma coisa que o departamento não necessitava, era um pleito por discriminação.

   —Bem. Deixemos a patrulhar contigo, mas não lhe deixe tomar o mando, Bryan — advertiu o menino - é uma mulher que, se der uma oportunidade, passará justo por cima de você.

Bryan arregalou os olhos.

—OH, Jack, ela é uma coisinha doce. —riu ante a idéia.

— Só porque é uma Ianque não quer dizer que tenha que vigiá-la. Claro que vigiá-la será divertido. —O olhar de masculina aprovação podia embelezar o menino, pensou Jackson.

   —Tivemos Ianques aqui antes, Bryan. Está começando a soar como seu avô. Não é uma espécie diferente de nós, sabe? —Recordou-lhe Jackson.

   — Além disso, Becca nasceu e cresceu aqui. Não é realmente uma Ianque.

   —Sei. Mas a oficial Taylor é de longe uma melhora para o corpo. — Sorriu, seus olhos muito inocentes refletindo a crescente consciência sobre as qualidades femininas de Becca.

Jackson franziu o cenho.

—Não comece Bryan. Ela é uma companheira. Recorda as aulas de perseguição sexual que tivemos que tomar? —Uma dor no traseiro. Como se não soubesse que não se supunha que sovassem o traseiro de um empregado.

Jackson franziu o cenho. Maldição se a oficial Becca não tinha um traseiro que valia a pena sovar.

—Sim, sei. —Bryan sorriu abertamente. — Prometo que não a acossarei sexualmente. Mas isso não significa que não possa olhar. Irei fazer sabe. Infernos, possivelmente inclusive lhe deixe conduzir meu Cruiser . Isso seguro que isso a fará sentir-se bem.

Jackson baixou suas sobrancelhas enquanto o jovem oficial abandonava a habitação. Deixá-la conduzir seu Cruiser? Bryan estava subestimando muito a oficial Ree-Becca Taylor. O mais provável é que insistisse nisso. Determinação e teimosia estavam sentadas em seus ombros como capas de orgulho. Maldição voltar a meter-se dentro de suas calcinhas não ia ser fácil. Ia ser malditamente difícil se não fizesse algo rápido. Necessitava informação. Uma forma segura de encontrar a debilidade de seu oponente é te armar de conhecimento.

Abertamente, agarrou o telefone e marcou um número familiar. Ted Mason, um oficial no Departamento de Policia do Estado de Illinois poderia lhe dar as respostas que necessitava. E devia uma a Jackson. Devia-lhe um grande favor.

   —Mason. —O fornido policia respondeu ao primeiro toque.

   —Hey, Ted, sou Jackson. Como vai a minha irmã? —Jackson nem sequer tentou controlar sua risada.

   —Maldito seja, Jack, essa mulher me está voltando louco. Sabe que pintou o salão de roxo? Um roxo espantoso. O que toma essa mulher?

Jackson sujeitou o telefone longe de sua boca. Não pôde controlar a risada.

   —Você ri. Estará rindo quando devolver seu traseiro a Hicksville —ameaçou Ted afavelmente.

— Agora, por que infernos me está chamando? Se queria falar para comprovar como está Candy, poderia havê-la chamado você mesmo.

Jackson suspirou.

   —Necessito uma comprovação de um antigo membro de Chicago — lhe disse, gostando do modo no qual Ted cuidava primeiro dos negócios.

— Seu nome é Rebecca Taylor. Idade: vinte e seis. Acaba de ser transferida a Jericho, e preciso saber por que.

Houve um silêncio através da linha durante um grande momento.

   —Esse gordo seboso do Tommy Whittaker trouxe uma oficial feminina? —perguntou Ted suspeitosamente.

   — O mesmo machista, Whittaker, nenhuma-mulher-em-minha-força?

   —Sim, esse. —Jackson se inclinou para trás em sua cadeira.

   — Preciso saber que demônios passa com isto. Isto cheira a chamuscado.

   —Infernos, sim. —O silêncio se alongou outra vez. Quando Ted voltou era todo um profissional.

   — Crê que tem algo que ver com a morte do Porter?

   —Não, Ted, mas algo não vai bem nisto. Whittaker não me disse quem seria meu novo ajudante, ou quando ia vir. Deixaram-me acreditar que era um homem durante semanas. Preciso saber o que acontece.

   —Pensa que está envolvida?

Ted era uma das poucas pessoas que estavam à par da investigação de Jackson sobre o prefeito.

Jackson franziu o cenho.

—Não acredito que esteja. Mas infernos se tenho certeza. Conheço-a de antes, Ted, quando só era uma coisinha pequena. Odiaria pensar que está envolvida com esse bastardo.

   —Verei o que posso encontrar. Enquanto isso, ouvi outro dia um rumor interessante que queria te contar. Prendemos um ilegal faz uns dias. Do Oriente Médio. É suspeito de fazer parte de um grupo terrorista operando por estes lugares. Diz que passou dias em Jericho no inverno, escondendo-se dos Federais. Tem alguma população do Oriente Médio da qual não saiba nada?

Jackson franziu o cenho. Além do velho doutor Mustafá, não havia ninguém.

   —Nenhum que eu saiba. Deveria estar procurando algum?

Ted suspirou aborrecido.

—Não. Acredito que não. A informação captou minha atenção como algo estranho. Só mantém os olhos abertos, me faça saber se vir alguém estranho.

Jackson meneou a cabeça. Não tinha visto nem ouvido sobre visitantes do Oriente Médio na zona. Jericho estava bastante afastada e fora dos caminhos comuns, e desde 11-9 , todos suspeitavam de todos.

   —Verei o que posso descobrir — assentiu Jackson.

   — Mas não ouvi nada através de rumores. Embora comprovarei.

   —Faz isso, e atrasarei a visita que Candy quer fazer ao lar. —Jackson estremeceu. Não necessitava Candy aqui justo agora.

—Você fará isso assim, Ted. Prometa-me isso. - Jackson agitou a cabeça.

Maldição, Candy poderia acabar com seus planos realmente rápido. A última coisa que precisava era sua irmã menor percebendo que estava trabalhando com uma mulher, muito menos que se sentia atraído por ela. Atraído... Já, isso era asquerosamente modesto.

   —Bom plano então. Voltarei a te chamar em um dia ou dois — disse Ted decididamente.

   — Até mais tarde, irmão.

Irmão. Jackson engoliu a risada. Ted só o chamava irmão quando estava zangado com Candy, seu pequeno doce sulino.

Jackson desligou, franzindo o cenho pensativamente. Poderia medir o terreno, comprovar algumas coisas. Estava bastante seguro que não havia nenhum lugar em Jericho para esconder ilegais sem que ninguém soubesse. Os recém chegados se notavam como um polegar dolorido e os árabes definitivamente se fariam notar. Até então, tinha uma mulher a que cortejar. Maldição, se não voltava para a cama dessa mulher muito em breve, mandaria com uma explosão os jeans ao inferno e volta com a ereção entre as coxas. Moveu-se na cadeira, esperando aliviar a pressão. Suspirou com sombria aceitação uns minutos depois. Sem alívio.

À tarde seguinte Jackson fez sua ronda por Jericho, vigiando o tráfico e os pedestres cuidadosamente. Não havia nada como a coincidência, pensou. O conhecimento de que o ilegal que tinha mencionado Ted tivesse passado tempo em Jericho inquietava a mente de Jackson.

Whittaker era um desonesto, sujo filho da puta, mas inteligente. Jackson o tinha estado investigando fazia mais de um ano, desde a morte do antigo Xerife, seu tio, Tobías Montgomery.

Jackson tinha voltado para Jericho depois de sua liberação do serviço ativo da marinha. Tobías tinha estado distraído, preocupado, mais jovial e extrovertido do que normalmente era. Jackson tinha levado seis meses para descobrir que seu tio estava investigando o prefeito. Nesse momento, o juiz do condado se afogou em uma viagem de pesca, apesar de que o lago estava tão calmo como um espelho e o juiz Morris não tinha sido um homem pequeno. Também tinha sido um excelente nadador.

O escritório do Xerife estava cheio com os homens de Whittaker, Tobías tinha informado, homens que uma vez tinha considerado como amigos. E as montanhas ficaram condenadamente perigosas para dar caminhadas. A quantidade de “acidentes de caça” que tinham ocorrido no transcurso dos meses tinham posto Tobias furioso. Nem dois meses mais tarde, Tobias também estava morto. Acidente de caça havia dito o forense. Jackson não era idiota, sabia a verdade.

Jackson franziu o cenho enquanto dirigia através do povoado. Que conexão havia entre o Whittaker e as suspeitas de Ted sobre ações terroristas? Tinha que existir uma. Seus dedos tamborilavam no volante como se sua mente ardesse com as possibilidades. Tobías tinha estado seguro que Whittaker estava escondendo algo. O que poderia ter estado escondendo? Ou poderia ter sido a alguém? As possibilidades que vieram a sua mente o aterrorizaram.

Fez uma volta na Rua Maine e dirigiu para fora do povoado, sabendo que havia poucos lugares dentro dos limites da cidade para esconder-se de todos os modos. Muitos fofoqueiros e lojistas fofoqueiros para revelar o segredo. O problema com as cidades pequenas era que todo mundo conhece seus assuntos e onde os leva. Suportaria uma interessante conversação durante o jantar, mas não um segredo. Se alguém estava escondendo-se, ou escondendo a outros, teria que ser no interior, nas montanhas. Essas eram consideradas freqüentemente como terra de ninguém, o sombrio e misterioso mundo de lendas índias, alambiques ilegais, e folclore montanhês.

Embora os tempos tivessem mudado muito, disse Jackson a si mesmo enquanto fazia o caminho do buliçoso Jericho ao longo dos dois atalhos que levavam mais acima na montanha. Inclusive desde que era um menino, a civilização tinha começado a arrastar-se às escondidas nas partes mais altas das montanhas. Linhas elétricas, cabos telefônicos, computadores e telefones móveis eram a norma agora. Cabanas em ruínas eram substituídas por modernas casas de madeira com elegantes caminhonetes na parte dianteira em vez de estradas, inclusive, nas mais inabitáveis localidades.

Um lugar assim era a cabana de Jacob Riley. Era uma merda e demorava três quartos de hora para chegar, e se o carro patrulha que Jackson tinha destinado para o departamento não fosse um jipe com tração nas quatro rodas, então teria tido que fazer um passeio malditamente comprido. Mas Jacob sabia coisas. E o que não sabia, podia descobrir malditamente bem. Se havia terroristas escondidos em alguma parte naquelas montanhas, então provavelmente soubesse sobre eles.

O jipe balançou sobre a larga estrada cheia de fossas que levava a cabana de Jacob. O motor do veículo chiava sobre as extensas rochas, matos quebrados. Havia dito a Jacob mais de uma vez que necessitava uma estrada de cascalho, possivelmente inclusive asfalto, mas pelo que parecia continuava sendo ignorado.

Finalmente, aproximou-se do caminho em bom estado, espaçoso, de cascalho e nivelado, e meneou a cabeça com exasperação. A pequena cabana se assentava em um pendente, às janelas escuras, a porta fortemente fechada.

Jackson saiu do jipe, movendo-se rapidamente para a porta dianteira, quando os primeiros sons chegaram. O faminto e sufocado gemido feminino foi quase uma comoção. Diabos, pensava que Jacob era algum tipo de monge. Os sons de prazer cresceram enquanto Jackson girava e andava para a parte traseira da cabana.

Parou a um lado da casa, meneando a cabeça enquanto tirava os óculos e olhava em choque a cena ante ele. Jacob tinha uma pequena e bonita morena da classe mulher-de-negócios estendida sobre a mesa de piquenique, sua saia estreita ao redor da cintura, a blusa de seda aberta. Infernos, parecia como se tivesse cortado o sutiens em vez de desabotoá-lo em suas costas.

O cabelo da mulher, negro profundo, tinha escapado do nó que lutava por permanecer sujeito na parte superior da cabeça. Mechas extraviadas se pegavam com fios úmidos ao longo de sua bochecha e pescoço. Um bom filme de transpiração vidrava a pálida pele da mulher e as largas costas de Jacob.

As pernas da mulher estavam separadas amplamente, dando a Jackson uma visão sem estorvos da suave pele que o montanhês estava golpeando vigorosamente. Os suaves sons do molhado da vagina e o duro pênis enchiam o ar. Esta estava coberta pela golpeada carne, e acrescentado a excitante mescla, estavam os sempre crescentes gemidos da mulher enquanto Jacob a conduzia perto do clímax.

Suas mãos estavam apertando os braços de Jacob, as unhas pressionando em sua carne. Seu corpo se arqueou, seus peitos cheios, coroados com duros mamilos ruborizados pela luxúria, eram uma condenada visão tentadora. Quase tão bonitos como os peitos coroados de bagos da Becca.

Sentiu uma sombra de desconforto ante seu voyeurismo. Mas maldição, era uma dessas visões das quais não se pode apartar os olhos. Não podia acreditar que Jacob permitiu si mesmo um segundo momento de vulnerabilidade. O primeiro tinha estado próximo a fatalidade. Jackson assegurou a si mesmo que só queria estar seguro que Jacob permanecia a salvo enquanto estava imerso em seu prazer.

Enquanto Jackson olhava, os impulsos do Jacob se incrementaram. O som dos testículos golpeando contra o arredondado traseiro enchia o ar. A mulher atirava, arqueava-se, sua cabeça estava arremessada para trás enquanto começava a suplicar com desespero pela liberação. Logo gritou e seu corpo se esticou enquanto Jacob entrava nela mais duro e profundo. Os sons do clímax misturados faziam com que Jackson trocasse de lugar incomodamente. Maldição se não tinha desejado voltar para o jipe. Os gritos da mulher eram muito parecidos com os de Becca, lhe recordando o quanto apertada e quente estava sua vagina ao redor de sua pele. Seguro, desejava que ela enlouquecesse logo.

—Maldito seja, Jack, isto não é um filme pornô. —Respirava trabalhosamente enquanto se separava da mulher, atirando sua saia sobre a pele exposta, então fechou as calças rapidamente.

— Que diabos está fazendo aqui?

Ajudou a mulher levantar da mesa, defendendo seu rosto com seu grande corpo enquanto ela lutava por acomodar suas roupas. Sussurrou algo. Jackson não pôde entender as palavras. Mas houve uma surpreendente borda de ternura enquanto Jacob tocava sua bochecha e beijava sua sobrancelha rapidamente.

—Estava tomando apontamentos — suspirou Jackson. — Estava em excelente forma aí, amigo. Digo que deveria dar lições.

O musculoso ex-policial franziu o cenho, os olhos marrons estreitando-se perigosamente enquanto permanecia em pé na frente da mulher. Então voltou a girar para ela, apartou uma mecha de cabelo de seu rosto e suspirou pesadamente.

—Vá para dentro — assinalou com a cabeça a porta aberta. — Estarei ali logo que jogue este bastardo de minha montanha.

A mulher se ruborizou, lutando para fechar a blusa e fugindo do olhar curioso de Jackson.

—Estava acostumado a ter melhores maneiras — grunhiu Jacob com aborrecimento enquanto se ajeitava em uma das largas cadeiras de madeira sob a sombra de uma árvore próxima.

— Que diabos acontece?

Jackson ruborizou, mas lutou por ignorá-lo.

—E você estava acostumado a escutar melhor — Jackson encolheu os ombros.

— Deve ter passado muito tempo para ti se não me ouviu te amaldiçoando enquanto subia esta montanha.

—Ouvi seu jipe. Necessita um silenciador — grunhiu Jacob.

— Agora, que diabos está fazendo aqui?

Jackson caminhou até outra cadeira e se sentou pesadamente. Necessitava a ajuda de Jacob; não podia ganhar sua antipatia agora mesmo.

—Ouvi um relatório que há ilegais escondendo-se em algum lugar de meu condado. Pensei subir aqui e ver se tinha notado algo. — Se alguém sabia, esse seria Jacob.

Jacob grunhiu sarcasticamente.

—Muitas coisas acontecem nestas montanhas.

Essa era a maldita verdade. Estava se tornando perigoso inclusive tentar caçar.

—Sim, e você parece saber quem está fazendo a maior parte delas e onde podem ser encontrados — disse Jackson, olhando seu amigo pensativamente.

Jacob encolheu os ombros.

—Ouvi que tinha um novo oficial.

O outro homem sorriu amplamente, os olhos marrons agudos.

Jackson suspirou e relaxou as costas na cadeira. Não sabia que maldito jogo estava jogando Jacob, mas evidentemente sabia algo depois de tudo.

—Sim. Tenho.

—Ouvi que essa coisinha bonita deixou o Wild Rose com um Xerife obtuso em sua primeira noite, que a seguiu rapidamente a sua nova casa e passou a noite. Procura problemas com o prefeito “Pau” ou só tropeçaste neles?

Jackson sentiu uma estranha sensação de inquietação ante as palavras de Jacob.

—Se houver problemas, então acredito que tropecei com eles — disse com um sorriso.

— Mas maldição, Jacob, essa pequena dama seria mais que merecedora.

Jacob suspirou com cansaço, olhando para a casa.

—Sim, algumas delas o merecem.

Arrastou os dedos através de seu cabelo comprido, então passou a mão sobre o peito com cicatrizes.

As queimaduras tinham curado, mas as cicatrizes estavam ainda ali. Um aviso do feroz acidente que quase lhe tinha tirado a vida. O tipo alto e loiro tinha sido um dos melhores detetives em Nashville até que topou com uns poucos policiais corruptos, e um camelo. Um dos policiais tinha sido sua prometida, o outro, seu amante.

—Agora, que demônios está passando? —inclinou-se Jackson para frente, olhando seu amigo expectante mente.

— E não te incomode em me dizer que não sabe nada.

Jacob meneou a cabeça.

—Não tenho nada concreto ainda — contou.

— Mas essa coisinha doce que está me oferecendo seus encantos na casa parece estar atrás da mesma coisa, mas com uma diferente agenda. Acredito que é uma jornalista, mas não posso estar seguro. Diz que é uma advogada. E há algum movimento estranho ao redor da área de acampamento nos subúrbios de Jericho, perto da casa de Sid Carter. Não fui capaz de me liberar desta coisinha doce o suficiente para comprová-lo.

A área de acampamento em questão era assunto governamental, mas explorado privadamente. Estava afastada da estrada principal, localizada onde se pudesse ter privacidade. Com o passar do verão, caravanas de todos os tipos e tamanhos faziam uso dele.

—Na área de acampamento? —perguntou Jackson tranqüilamente.

—Não — meneou Jacob a cabeça.

—Ao longo da parte traseira da montanha há alguns esconderijos facilmente acessíveis para um SUV ou um com tração nas quatro rodas . As covas percorrem milhas, e é um bom lugar para esconder-se. Mas teria que saber onde ir olhar.

Jackson fez uma careta.

—Viu alguém aí fora?

Jacob coçou a bochecha pensativamente.

—Vi alguns forasteiros, uns tipos do Oriente Médio faz coisa de um mês, logo simplesmente desapareceram. Uma semana depois senhorita calças quentes apareceu e estivemos dando voltas e mais voltas após. Até agora, não sei uma merda. Só suspeito.

O que era malditamente próximo a mesma coisa.

—E por que não me chamou? —Jackson arqueou uma sobrancelha com zombadora paciência. Filho da puta, estava tornando-se muito solitário.

—Porque não estava seguro — explicou Jacob zombador.

—Isso não teria te parado antes, Jake - espetou.

— Que infernos está passando nestas montanhas, de qualquer modo? Estava acostumado a me chamar semanalmente.

—Sim, fazia — assentiu Jacob, lhe olhando cuidadosamente.

— Então a última vez que te chamei enviou a esse estúpido do Martin para tomar declaração. Imaginei que com isso estava dizendo que já tinha o suficiente de mim.

Jackson não se incomodou em esconder sua surpresa.

—Quando isso aconteceu? —estalou.

— Nunca enviei Martin por aqui, Jake.

Jake fez uma careta.

— Me perguntava sobre isso. O fato é que te deixei uma mensagem enquanto estava fora. Um dia que precisava falar sobre uma mancha que tinha encontrado. Quão seguinte sei, é que Martin estava em minha porta me ameaçando de prisão por armar algazarra. Mostrei-me realmente tranqüilo, esperei um dia ou dois e fui comprovar de novo. A mancha já não estava.

Jackson estava silencioso. Não tinha recebido nenhuma mensagem de que Jacob tinha chamado, nenhum aviso, nada.

—Quem recebeu a mensagem? —perguntou com voz suave.

Jacob encolheu os ombros.

—Não estou seguro de quem recebeu. Disse que era Bryan, mas não soava muito como Bryan. Muito velho. Mas quem, diabos, sabe?

Jackson soube que não era Bryan. Se havia uma pessoa no corpo que não sabia mentir, esse era Bryan.

—Tenho relatório de que um terrorista foi pego não faz muito, e afirmava ter passado algum tempo por aqui se escondendo. Se tivermos terroristas utilizando nossas montanhas, Jacob, então ninguém está a salvo, em nenhum lugar.

Jacob tamborilou os dedos da mão esquerda no respaldo do assento. Olhou através do vale, seus olhos se estreitaram, a expressão dura.

—Crê que Whittaker tem um trato com esses bastardos? —perguntou a Jackson, com a voz dura e fria.

—Penso que é possível — suspirou Jackson.

— Crê que poderia verificar a área para mim, logo? —Jackson olhou para casa, perguntando-se onde teria ido a amante de Jake.

— Se começar a farejar, poderia os assustar. Quero saber que infernos está acontecendo e quem está por detrás disso.

Jacob sorriu amplamente.

—Sim, plantarei-me ali logo. Só estava esperando que ficasse curioso e subisse aqui acima. Dê-me uma semana ou duas e verei o que posso encontrar para você.

—Ligue para o celular, não te incomode com o escritório — disse Jackson, ficando em pé, irradiando tensão ao longo de seu corpo. Estava sendo fodido em seu próprio escritório e isso não estava bem. Mas não era mais do que tinha esperado, já que pegou o trabalho depois da morte de seu tio. Só podia imaginar como se sentiu Tobías.

—Farei — assentiu Jacob.

— Entretanto vigia suas costas, colega. Martin é o beija traseiros do prefeito, e se ele dirigir coisas sujas então pode apostar que o velho bastardo está por detrás disto.

Jackson grunhiu. Isso bem sabia.

—Dirijo de volta então.

Pôs os óculos de volta em seu rosto, tentando refrear o aborrecimento que fluía por seu corpo.

—Entrarei em contato — assentiu Jacob.

Jackson deixou o jardim e se encaminhou rapidamente de volta ao jipe. Filho da puta, justo o que necessitava agora, uma fodida conspiração.

Rebecca irrompeu no edifício, as mãos fechadas em punhos dos lados. O cabelo estava soltando do coque e estava segura de que um machucado estava aparecendo na maçã do rosto esquerdo. A adrenalina a dirigia, tinha tido bastante desse insignificante “clube de meninos” de merda e agora estava louca por sangue. Bryan saiu do banheiro e quase se chocou com ela em seu caminho para a sala de descanso.

Saltou para trás, os olhos abertos quando viu sua aparência e sua expressão.

—Maldição, Rebecca. O que aconteceu?

—Alvoroço doméstico. Rota 109. Os Miller. —Só queria um refresco frio e algum gelo para a bochecha que pulsava.

—Deveria ter chamado por reforços. Esses são dois viciosos.

Rebecca jogou a Bryan um olhar que lhe fez levantar as mãos e dar um passo atrás.

Os oficiais Ed Martin e Roby Davis entraram pela porta principal; suas ruidosas brincadeiras e risadas entre dentes eram como pregos em seu crânio. Girou ao redor e retrocedeu onde estavam parados. Giraram-se para ela, Ed com seu ridículo sorriso. Roby apenas a olhou de esguelha.

—Onde infernos estavam? —Esticou a mandíbula.

—Estávamos patrulhando, Oficial Taylor. O que estava fazendo você? —perguntou Ed com as mãos em seus gordos quadris.

—Curta essa merda! Chamei por reforços — grunhiu ela entre dentes, tremendo de fúria. A vontade de cravar seus punhos em suas gordas caras jogava em sua mente, tentando-a. Cravou as curtas unhas nas palmas das mãos enquanto lutava para mantê-las abaixadas.

—Bem sim, mas nós estávamos ocupados e não podíamos chegar. — olharam-se um ao outro. Ed piscou os olhos.

— Assim Taylor, é da grande cidade, das ruas de Detroit. Está nos dizendo que não pode dirigir uma rixa de casal?

Olhou-os fixamente com incredulidade. Querido Deus, ninguém estava a salvo com estes dois idiotas na patrulha.

—OH, dirigi, oficiais — disse mordaz.

— Os dois estão desarmados e encerrados juntos no carro patrulha por agora. O senhor Miller necessita pontos. —A frustração e a raiva se batiam em seu estômago. A bochecha lhe picava e sua atitude estava piorando, e se não conseguisse pôr alguma distância entre eles ia golpear a alguém.

— Ao inferno com isso, necessito um refresco. —girou para ir.

—Um refresco? —Perguntou Roby.— Parece como se você houvesse explodido , senhorita?

Isso foi o cúmulo. O punho apertado de Rebecca escorregou. Girou e carregou, só para ser agarrada pela cintura. Lutou contra o braço duro que a sustentava e chutou para trás, esperando conectar com uma tíbia. Jackson sentou Rebecca, encontrando seu agudo olhar com um próprio quando retorceu com os punhos levantados. Rodou o ombro, respirando pesadamente pelo nariz, mas deixou cair às mãos. Não obstante, Jackson colocou a mão apertadamente em seu ombro. Olhou fixamente a Roby logo a cada um deles, seus olhos estreitando-se em Rebecca, logo olhou a Bryan.

—Que demônios passa?

Roby começou a responder, mas rapidamente fechou a boca pelo furioso olhar de Jackson.

Sempre pacificador, Bryan deu um passo.

—Xerife, pelo que posso presumir, o Oficial Taylor respondeu uma chamada de um alvoroço doméstico, os Miller outra vez. De todos os modos, chamou por reforços e parece que os Oficiais Martin e Davis estavam ocupados e falharam em assistir. Entretanto, a Oficial Taylor neutralizou a situação e tem os Miller em custódia. O senhor Miller necessita pontos.

Jackson girou a cabeça e olhou Rebecca. Ela encontrou seu olhar com desafio. Os lábios dele estavam fortemente apertados, um músculo pulsava em sua mandíbula. Supôs que seus dentes estavam apertados. Soltou-lhe o ombro. Os olhos de Rebecca se alargaram quando ele cavou a mão lhe embalando o rosto e deu um coice quando passou o polegar sobre o machucado. A corrente elétrica que a percorreu com seu toque contrastava com a ira que sentia porque a tocasse assim diante de seus colegas oficiais. Apartou-se e ele deixou cair à mão.

—Esperarei seu relatório completo, Oficial Taylor, hoje. —Girou para os oficiais que estavam em pé franzindo o cenho a Rebecca.

— Deixaram a um companheiro em perigo? Melhor que tenham uma maldita boa razão para isso. Matthews, ajuda Martin e Davis a pôr a senhora Miller em uma cela de detenção. —Logo girando em volta dos dois oficiais.

— Depois que levem o senhor Miller para receber os pontos e o encerrem, quero lhes ver ambos em meu escritório. Está claro?

—Como água — murmurou Roby.

—Meu escritório. Agora, Rebecca! —girou e se foi.

Rebecca o olhou andar para seu escritório. Deixou a porta aberta, esperando que lhe obedecesse. Considerando o fato de que era seu chefe, não deveria esperar menos. Mas maldição se lhe permitia tratá-la como ao Duendezinho Chato. Andou lentamente para o escritório. Parou ao lado de seu escritório, as mãos nos quadris, com uma expressão séria no rosto.

—Fecha a porta.

—Não acredito...

—Rebecca! Fecha a fodida porta.

Ela apertou os dentes, estirou-se para trás e fechou a porta de repente. Ele rodeou a mesa e se sentou em sua cadeira. Inclinando-se para frente, descansou as mãos apertadas na mesa.

—Sente-se — ordenou.

Como o inferno, pensou ela.

—Estou bem em pé.

—Oficial Taylor, sente-se e pare de me desafiar.

Ela se mofou dele e sentou.

—Me diga o que aconteceu. —Olhou-a, seus olhos concentrados em cada movimento dela. Isto a desconcertava, a fazia sentir-se quente e irritada.

—Bryan já te disse tudo.

—Detalhes.

Com um suspiro lhe contou sobre a chamada do vizinho.

—Respondi e encontrei a senhora Miller esgrimindo uma faca e o senhor Miller com uma escopeta destrambelhando e desvairando.

—Posso conseguir isso no relatório — disse bruscamente.

— Me conte sobre o Martin e Davis. Chamou por reforços?

—Sim.

—E a resposta foi...?

—Disseram: em um minuto, estamos ocupados com algo.

A expressão dele era incrédula.

—Essas foram suas palavras exatas.

—Sim. Olhe Xerife, não estou tratando de ser uma fodida aqui, mas preciso ser capaz de confiar em meus companheiros quando entro em uma situação hostil. Sou valente e sou dura, mas não estúpida. Não arriscarei minha vida para nada.

Jackson arqueou uma sobrancelha e ficou em pé.

—Estou de acordo. —Andou ao redor para parar diante dela. Recostando-se contra a mesa se estirou e lhe tocou a bochecha.

— Está ferida em algum lugar mais?

—Estou bem.

—Te levante.

—Xerife, estou bem — disse, encontrando seu duro olhar.

—Disse que te levantasse. Deus é tão teimosa como sempre. —Franziu o cenho.

Ela ficou tensa em pé. Embalou-lhe o rosto em suas mãos, sondando brandamente a ferida. Ela se manteve quieta, desejando que ele pudesse ver a advertência em seus olhos.

—É só um machucado — disse com desgosto, tratando de afastar-se.

—Como o conseguiu?

—Um reverso do senhor Miller. Mas lhe derrubei.

—É esta sua única ferida? —Sua voz era forçada e violenta.

—Sim. Agora parará de me tocar? —perguntou com frustração.

—Não — murmurou ele, moveu-se mais perto e beijou o machucado.

—Não o faça, Jackson. Isto é uma má idéia — sussurrou ela e pôs as mãos nos ombros.

Quase gemeu quando a protuberância de sua excitação lhe roçou o baixo ventre.

—É uma boa idéia, Becca. —Disse brandamente contra seus lábios. Podia saborear o café e a ele. O leve toque enviou espirais de luxúria através dela.

— Realmente, realmente boa.

Moveu a boca sobre a sua com uma fome que atirava dela. Seu coração palpitou. O cérebro gritava que se afastasse enquanto seus braços o rodeavam, os dedos cravando-se em suas costas musculosas. As mãos dele foram a seu cabelo sustentando-a ali enquanto a língua se encontrava com a sua. Ela não podia evitar pensar nessa talentosa língua viajando por seu corpo. Os mamilos se contraíram dolorosamente, querendo sua atenção. Quase como se lesse sua mente e o corpo, sua mão se moveu aos botões da camisa de poliéster do uniforme. Ela odiava o maldito uniforme e seu feio material, incômodo como o inferno, e neste momento... separava sua pele da dele. Quase se derreteu quando lhe mordiscou o pescoço e falou baixo contra sua pele.

—Amo quando te ruboriza para mim. Sua pele está tão quente contra minha língua. —Lambeu-lhe a clavícula.

— Mmm, neném, sabe tão bem.

Finalmente lhe desabotoou a camisa e se inclinou para beijar o inchaço no topo de seu sutiens de encaixe. Com uma mão abriu o fechamento dianteiro de seu sustento, liberando os seios e lambendo a marca que tinha deixado nela. Os mamilos se apertaram contra as palmas. As mãos viajaram para baixo por seu corpo e lhe rodearam a cintura, logo a levantou e a sentou em sua mesa enquanto se movia entre suas coxas.

—OH meu Deus, Jackson, para, temos que parar — choramingou.

—Não, não temos que fazê-lo — foi sua amortecida réplica.

— Deus, Becca, estive morrendo de fome por você.

 

A boca se fechou sobre um mamilo e ela quase gritou. Passou a mão pelo cabelo selvagem, sustentando-o mais perto dela. A outra mão deslizou abaixo pelo esculpido estômago a furiosa ereção que apertava urgentemente contra a frente de suas calças. Abriu o zíper e fechou a mão sobre seu membro. Estava grosso e duro como uma pedra, quente e pulsando em sua mão. Ele gemeu contra o seio. O polegar acariciou a torcida cabeça aveludada de seu pênis e sentiu o orvalho escorregadio que molhava a ponta. Estremeceu com o efeito que tinha sobre ele. O modo como se convertia em um selvagem com a necessidade dela.

A mão dele a embalava agora, ela sacudiu seu montículo contra sua mão. Estava tão perto de romper-se, e ele também. Podia sentir seu corpo tremendo enquanto deslizava a mão firmemente acima e abaixo por sua dura verga. Estava tão duro, tão grosso. Mordeu o lábio e se perguntou teria a coragem para deslizá-lo dentro de sua apertada vagina. Queria-lhe bombeando duramente dentro de seu corpo. Ele continuava esfregando e chupando seus mamilos. A cabeça caiu para trás enquanto se ondulava contra ele.

—Jackson... —Estava a ponto de lhe pedir que a fode-se duro quando golpearam a porta.

Agarraram-se o um ao outro, lutando por respirar. Jackson a deixou ir, seu olhar quente refletindo a mesma luxúria insatisfeita que ela. O ar era pesado pela tensão e a frustração. Jackson mostrava os dentes enquanto fechava rapidamente suas calças. Deveria estar envergonhada, pensou respirando profundamente enquanto descia de um salto da mesa. Jackson foi à porta enquanto ela girava para fechar seu sutiens e a camisa.

—Sim?

—Uh, Xerife, há uma chamada para você. Não lhe incomodaria, mas é o prefeito, senhor - falou Bryan baixo.

—Merda — resmungou ele duramente.

— Bem, passe-me a ligação.

Ela passou a seu lado, muito rápido para que a detivesse.

—Terá meu relatório antes do final do dia. —encontrou com seu olhar quente e tragou, logo girou e deixou o escritório.

Bryan girou e retrocedeu.

—Hey, está bem? —perguntou a Rebecca, as sobrancelhas franzidas com curiosidade sobre seus azuis olhos.

—Sim, por que não o estaria? —perguntou ela, tratando de esconder seu desconcerto. Sabia ele o que eles faziam, o que quase tinham feito? Tinha que adivinhá-lo.

—Bem, parece um pouquinho ruborizada. Adivinho que ele te deu, né?

—O que? O que quer dizer? —Rebecca se sentia doente.

Bryan pôs os olhos em branco.

—O xerife, há-te fodido? —Os olhos de Rebecca se arregalaram e Bryan pareceu exasperado.

— Por entrar e tratar com os Miller sem esperar reforços.

Rebecca sorriu com alívio.

—Não muito. Dá a volta antes que te choque contra algo — disse enquanto ia ao banheiro e fechava a porta atrás dela.

Foi ao lavabo e lavou as mãos logo olhou seu reflexo no espelho.

—OH meu Deus.

Ou Bryan era terrivelmente ingênuo ou fingia por consideração. Ela parecia com uma mulher lasciva, uma a quem tinham dado uma surra. O cabelo estava já frouxo do coque assim não era muito óbvio. O machucado na bochecha inchou um pouco mais e agora tinha uma tintura púrpura. Os lábios estavam inchados e rosas pelos beijos de Jackson. Sua camisa estava mal fechada. O pescoço estava rosa... ele tinha razão. Levantou uma mão até o pescoço com um suspiro. Estava em apuro. O homem a tinha encantada. O toque mais leve a tinha querendo tirar todas as roupas e saltar sobre ele. Logo que podia conseguir o bastante.

Mas, isto tinha que parar. Era sua vida, sua carreira que estava em jogo e quando tudo estivesse dito e feito e ele terminasse com ela... Deteve-se, estudando seus próprios olhos e apartando o terror que viu ali... Seria ela quem sofreria. Perderia seu trabalho, não o velho e bom menino de sorriso fácil. Não, seria a atirada ianque que tinha retornado ao povoado para criar problemas a que conseguiria a reprimenda e a demissão. Em cima disso, isto logo que era antiético. Era um conflito de interesses. Estava mau e lhe poria fim.

Ajustou os seios, notando o azulado chupão de amor; passou os dedos sobre ele levemente e estremeceu. Suspirou e fechou a camisa corretamente, logo soltou o cabelo e o enrolou na nuca. Verificou seu reflexo uma última vez.

—Este dia não pode passar rápido o bastante para mim.

—Assim, quer te unir a nós? —Bryan andou ao lado de Rebecca até o escritório. Ele e alguns de seus amigos planejavam ir ao Wild Rose para passar tempo, possivelmente dançar um momento. Tudo o que tinha em mente era dar o relatório a Jackson, sair dali e voltar para casa e um banho quente e lençóis frescos.

—Acredito que esta noite não. É só quarta-feira. Ainda tenho que desembalar e, além disso, estou esgotada. Foi um dia infernal.

—Sim, bem, possivelmente em outro momento então.

—Em outro momento. —Dedicou-lhe um sorriso quando segurou a porta aberta.

— Realmente aprecio o convite, Bryan.

Levantou o olhar ante o sobrecenho franzido de Jackson.

—Tem esse relatório?

—Sim. —Abriu a carteira de couro que levava, encontrou o relatório, o entregou e começou a ir.

—Espera — disse ele bruscamente sem levantar o olhar.

— Preciso ver-te em meu escritório.

—Xerife Montgomery, poderia esperar até manhã? Foi um dia comprido, preciso chegar em casa e...

—Não, não pode esperar.

—Bem. —Caminhou pelo vestíbulo, as botas ressonando no feio piso de mosaico. Ele a seguiu.

Rebecca parou atrás da cadeira esta vez. Ele fechou a porta silenciosamente e se moveu atrás dela. Ela girou e levantou um dedo.

—Para!

Ele se inclinou e chupou o dedo, mordendo-o até o final.

—Não crê que já passamos por este jogo? Ou tem um encontro com o Menino Perigo ali fora? —mofou-se dela e por Deus, encheu o saco. Qual, demônios, era seu problema? Empurrou-lhe no peito e ele retrocedeu, só para inclinar-se contra a mesa, cruzando seus braços sobre esse largo peito.

—Não tenho um encontro com ninguém. Bryan é um bom tipo, mas é cinco anos mais novo. Tenho suficientes problemas com homens mais velhos que atuam como meninos, que me meter com alguém mais jovem, é a última coisa que necessito na minha vida neste momento. —A sobrancelha dele se levantou lentamente, sua expressão obscurecendo-se, mas o parou antes que pudesse falar.

— Isto, isto, a coisa entre nós está acabada. Não arriscarei minha carreira desta maneira. E ainda por cima isso, complica as coisas, adiciona estresse a um trabalho já estressante. E quando as pessoas descobrirem o que acontece, serei arrastada pela lama.

—Becca, tiveste um dia duro...

—Rebecca, e não me trate com condescendência, Jackson, não me subestime. Já não sou esse Duendezinho Chato doente de amor e você precisa compreender isso. Isto precisa parar. Quero-o. —Tinha razão, sabia que tinha razão embora ainda pudesse sentir o desejo correndo por ela. Sua voz soava muito longínqua, profunda, rouca, instável com a paixão residual. Seu coração pulsava em seus ouvidos, mas sabia que tinha que usar a lógica, não a emoção, não a paixão.

—Não confia em mim.

—Infernos não, não confio em você! Jackson, nem sequer te conheço realmente. Você, seguro como o inferno que não me conhece.

Um lento sorriso lhe curvou os lábios e ele assentiu.

—Tem razão. Fixaremos isso, mas não tem a última palavra, neném.

Ela inclinou a cabeça a um lado enquanto sua boca se abria pela surpresa. Não tinha escutado uma palavra do que havia dito. Levantando as sobrancelhas assentiu.

—Sim, sim tenho, Jackson. Disse que não, e não significa não.

—Nunca te forcei, Becca, não penso começar agora. —separou-se da mesa e andou até ela. Tocou-lhe o queixo com o dedo e lhe inclinou a cabeça acima para encontrar seu olhar.

— Mas faz o que sente que precisa fazer, e eu farei o que preciso fazer. —inclinou-se e a beijou brandamente nos lábios logo saiu de seu escritório, deixando-a ali em pé em um silêncio ensurdecedor.

Horas mais tarde, Jackson leu os informes que recebeu do incidente. O de Rebecca era detalhado, completo e conciso. Tinha sido deixada para dirigir aos Miller a sós, com não pequena ameaça para ela mesma, devido aos prejuízos do Roby e Martin sobre sua posição na força. Jackson não tinha a mínima dúvida do fato de que ela era uma mulher, era uma consideração maior. Mas pressentia que havia muito mais em sua negativa a proporcionar respaldo. Onde infernos tinham estado e que tinham estado fazendo? Esses velhos meninos bons davam boas-vindas a mais problemas do que valiam. E nenhum saía para a casa dos Miller sozinho. Inclusive Rebecca tinha sido advertida disso.

Para a maioria, o casal briguento fazia pouco para causar problemas graves. Mas cada ajudante do xerife era muito consciente das tendências violentas que o casal podia demonstrar quando o escritório do xerife era chamado. Ninguém ia ali sem respaldo, por nenhuma razão.

Jackson sentou em seu escritório, olhando fixamente em silêncio os outros informes que havia no escritório ante ele. Havia um ar de sarcasmo e brincadeira em cada relatório, nada aberto, mas suficiente para lhe arrepiar o pêlo. Roby e Martin estavam sendo cada vez mais insubordinados, e Jackson sabia que ia ter que enfrentar o prefeito por eles logo. O único problema era que o Prefeito Whittaker tinha empregado ambos os asnos sobre a cabeça do xerife anterior. Tinham sido ajudantes decentes e na maior parte do tempo faziam seu trabalho bem, até recentemente. O ano passado mais ou menos os dois haviam causado mais problemas do que tinham resolvido. A perturbadora informação que Jacob tinha lhe dado a respeito de Martin só o pôs mais nervoso. Entrecerrou os olhos ante os papéis, os lábios afinando-se com ira.

Algo mais se passava aqui, Jackson sabia, algo que lhe arrepiava o cabelo da nuca e o fazia suspeitar. Não queria as respostas que chegavam. Tobias tinha sido assassinado por alguém que conhecia. De nenhuma maldita maneira alguém teria sido capaz de aproximar-se o suficiente para que o disparo parecesse um acidente de caça.

Entrecerrou os olhos enquanto olhava fixamente os arquivos. Tinha crescido com os dois homens. Conhecia suas famílias, e conhecia suas personalidades. Presunçosos para a maioria, mas não tinha visto nenhuma agressão verdadeira em nenhum dos dois até ultimamente. Pensando nisso, a mulher de Roby conduzia um carro novo, e sua filha tomava lições de dança. Como Roby mantinha isso?

Tudo voltava para o mesmo enigma que implicava na morte de Tobias Montgomery. Estavam relacionados, sabia em suas vísceras que estavam, mas malditos fossem se podia averiguar onde ou como.

Sacudindo a cabeça, Jackson ficou em pé, arquivou os informes, o de Rebecca, logo o seu e se preparou para deixar o escritório. Queria parar no Wild Rose e beber antes de voltar para casa A sua solitária cama. Maldita Becca e sua teimosa pele. Depois de saboreá-la, era um viciado. Deveria estar apressando-se a sua casa, ou a dela, e conseguindo umas poucas boas horas de amor. Inferno, sim, podia dirigir isso. Em vez disso, dirigia-se a um condenado bar, frustrado como o inferno.

O Wild Rose estava repleto. O sortimento usual de veículos enchia o estacionamento coberto de cascalho. Os clientes vadiaram fora, chamando-se e provocando-se, rindo tumultuosamente. Ao ver o xerife, acalmaram-se um pouco. Uns poucos sorriram e gritaram.

—Hey, Xerife.

Inclusive sem o uniforme, Jackson sabia que apresentava uma imponente figura e ganhou o respeito. Às vezes, uma justa, mas inflexível atitude mantinha a ordem mais fácil que um pau grande.

Entrou na ruidosa atmosfera do edifício. O bar estava a toda, e mais que um pouco ruidoso. Felizmente, o dono mantinha uns seguranças ao redor no caso das coisas saírem de controle.

—Hey, Tank — saudou Jackson um dos maiores. Sete pés de duros músculos.

O grande rosto de Tank se abriu em um amplo sorriso, a pele avelã estirando-se através de seu feio rosto enquanto Jackson entrava.

—Hey, Jackson. Viu essa bonita ajudante tua esta noite? Whooey, ela é uma coisinha malditamente bonita.

Jackson parou, voltando para o segurança com um olhar inquisitivo.

—Becca está aqui? —perguntou. Maldita, supunhava que estaria em casa descansando.

—Cuidando uma bebida em um retirado rincão — lhe informou Tank, as mãos fornidas gesticulando para o reservado do bar.

— Essa mulher é complicada como uma fera, mas também bonita como o inferno.

Jackson sacudiu a cabeça ante a teima da mulher.

—Obrigado, Tank, irei ver se posso arrastá-la para casa.

—Fá-lo, Jackson. Não procura entre a multidão, se me perguntar isso. —Tank podia ser tolo, verdadeiramente tolo. Mas tinha acuidade onde contava.

Jackson se moveu rapidamente pelo bar, dirigindo-se ao distante rincão, sabendo que era o único lugar privado no Wild Rose. O reservado fracamente iluminado na parte traseira era usado freqüentemente para abraços quentes e cópulas públicas antes que a solitária ajudante do xerife atendesse uma tremenda dor de cabeça e uma possível comoção. A música que soava alta na máquina de discos não era tão aguda ali, e a garçonete punha pouca atenção aos ocupantes. Assim Jackson estava mais que surpreso de ver uma delas pôr uma bebida fresca sobre a mesa e partir rapidamente. Agarrou-a quando passava e lhe ordenou uma bebida para ele mesmo antes de mover-se para o reservado uma vez mais.

E ali se sentava Becca, esse selvagem cabelo caindo por debaixo dos ombros, seu rosto machucado e pálido.

—Que demônios faz aqui? —deslizou no assento em frente dela, olhando como levantava a cabeça lentamente, os olhos estreitando-se enquanto o olhava fixamente.

—Te evito — suspirou derrotada.

Jackson se recostou contra o assento, lutando contra um sorriso.

—Então, por que não me evita no consolo de sua casa? —perguntou-lhe, reforçando os cotovelos sobre a mesa quando se inclinou mais perto.

— Tem mais sentido que sentar-se aqui na escuridão com dor de cabeça.

—Não tenho dor de cabeça — mentiu ela. Podia ver o estresse marcando seu rosto. Sabia que tinha dor de cabeça.

—O que disse o médico? — Quase tinha chamado ao próprio médico para conseguir o relatório.

Ela disse algo entre dentes, e ele esteve seguro que tinha entendido mal o que ela havia dito.

—Repete isso, com cuidado — ladrou. — Não te ouvi bem.

—Acaba-me de ouvir bem — ladrou.

— Não fui ao médico. Fui golpeada na cabeça antes. Sei como se sente uma contusão. Não tenho uma.

Jackson franziu o sobrecenho.

—Tem dor de cabeça e está pálida…

—Estou machucada e de saco cheio. —resmungou, levando o copo aos lábios.

Jackson olhou enquanto sorvia a bebida.

—Vai dirigir esta noite? —perguntou cuidadosamente.

Rebecca suspirou.

—Não, não vou. Vim com Bryan. Está por aqui em algum lugar. —Ondeou a mão distraidamente depois de conceder essa assombrosa declaração. Jackson não gostou da apertada dentada de ciúmes que atacou sua mente como um lobo faminto. Maldito menino. Nem sequer sabia quando sair sozinho.

—Bem, está indo comigo — anunciou ele firmemente, não esperando sair da sala para discutir. A maldita mulher era muito teimosa.

— Vamos, vamos.

Ficou em pé, olhando fixamente para ela enquanto lhe estirava a mão.

— Por que vamos? —perguntou ela suspeitosamente. — Lhe disse isso, Jackson, não vou ter mais relações sexuais contigo.

—Você não gostou do meu sexo, Becca? —perguntou, lenta e comodamente. Sabia condenadamente bem que gostou. Ela uivou quando chegou ao clímax, isso foi um inferno de indicação.

Os olhos dela se estreitaram, brilhando perigosamente.

Jackson suspirou pesadamente.

—Bem, nada de sexo. Mas se sente como a merda, doce. Posso vê-lo. Só te levarei para casa e te depositarei cômoda e segura onde possa descansar. — perguntou-se se deveria cruzar os dedos por essa mentira. Era um monstro. Se havia uma oportunidade de entrar nas calcinhas de Rebecca esta noite, então não ia deixar passar.

O pensamento de toda essa pele lisa e acetinada, o punho quente de sua vagina apertando-se ao redor de seu pênis como veludo, o pôs duro imediatamente. Uh, OH. Olhou como Becca olhava a protuberância crescente em seu jeans.

—Ignora-o. —encolheu os ombros.

— Tem vontade própria. Embora saiba quem é o chefe.

Sim, o chefe era essa pequena vagina apertada que podia lhe ordenhar e lhe fazer pedir clemência. Jackson suprimiu seu gemido. Maldição ia ser uma noite longa se ela não se decidia logo.

—Bem. —Rebecca levantou sua bolsa do lado, golpeou um pouco de dinheiro sobre a mesa e ficou em pé.

— Embora necessite informar a Bryan que vou.

Jackson jogou um olhar ao redor do bar. Ali estava Bryan, seu sorriso preso em uma pequena e bonita ruiva que lhe olhava fixamente de uma maneira bastante dura para ter compaixão do menino. Jackson apanhou o olhar do ajudante e gesticulou para a Rebecca. Bryan assentiu.

—Arrumado. —Jackson a agarrou pelo cotovelo enquanto ela ficava em pé.

— Vamos, Cinderela, vamos te levar para casa antes que caia com suas sapatilhas de cristal.

—Sabichão — murmurou.

Jackson sorriu. Levou-a rapidamente pelo bar, logo ao ar abafado e úmido de uma noite de verão do Tennessee. Becca se movia lentamente ao lado dele, permitindo que a dirigisse para variar enquanto andavam para seu caminhão. Abriu a porta, ajudou-a a subir, logo fechou firmemente antes de mover-se ao seu próprio lado.

A noite era calada, escura. Conduzir até sua casa não era um trecho muito longo, dando a Jackson pouco tempo para tratar de decidir a melhor maneira de conseguir que ela o convidasse a entrar na casa. Maldição, estava morrendo por provar o calor de Becca outra vez.

—Não vai entrar — anunciou ela, enquanto paravam diante de sua casa.

Jackson escoiceou.

—Acompanharei-te até a porta pelo menos, Becca.

—Tem alguma coisa contra meu nome? —Dirigiu-lhe um olhar zangado.

— Quantas vezes tenho que seguir te dizendo que é Reee… b… cca?

Jackson suspirou. Maldição, essa dor de cabeça devia ser horrível.

—É um chauvinista — anunciou ela de repente, as sobrancelhas levantadas sobre seus frágeis olhos verdes. — Por isso te nega a utilizar meu nome.

—Não, madame. — Ele sorriu ante sua expressão temperamental.

— Não sou chauvinista.

—Então por quê? —perguntou-lhe.

— Dê-me uma boa razão de por que não pode me chamar por meu nome.

—É muito comprido. — encolheu os ombros, antecipando os foguetes.

—Perdão? —O assombro cobria sua expressão.

—Bem. —Girou para encará-la, um braço sobre o volante, o outro colocado no respaldo do assento enquanto a olhava.

— É assim, doce. Consigo mais ou menos respirar recordando quão quente e apertada era essa doce pequena vagina. Não posso pronunciar todas essas sílabas de seu nome com minha boca. Assim estamos entupidos com a Becca.

A boca dela caiu aberta e piscou com zangado assombro.

—Isso é ridículo — murmurou cruzando seus braços sobre os seios.

—Não, é só excitação — suspirou ele.

— Verdadeiramente má excitação, doce. Não posso esquecer quão bom foi. Esqueceste-o?

OH, não, ela não se esqueceu. Estava ali no rubor repentino das bochechas, o brilho do conhecimento nos olhos. Ela recordava, e desejava mais. Sabia que o fazia. Porque ele queimava vivo por isso, e se negava a considerar que estava queimando sozinho.

—Seguro que não quer me convidar a entrar? —Moveu a mão até que os dedos tocaram a suavidade do cabelo—. Tenho uma grande cura para a dor de cabeça.

Olhou-a, rogando mentalmente ao bom Senhor dos Céus que se rendesse e dissesse que sim. Ao ritmo que levava, ia padecer de luxúria. Era mau como o inferno para um homem com um pênis duro ter que ir. E a parte que realmente lhe chateava era que seu estúpido, teimoso e bastardo pênis, negava-se a considerar qualquer outro refúgio molhado e morno que não fosse o de Becca. Era viciado. Suspirou, triste.

—Move-te muito rápido para mim, Jackson — murmurou ela, sacudindo a cabeça, de repente séria.

— Acreditava que as coisas se moviam lentas e fáceis no Sul. Necessito um pouco de espaço.

Jackson encolheu os ombros. Inferno. Uma mulher que tinha que pensar primeiro.

—Isso também está bem, doce — disse simplesmente, embora quisesse chiar os dentes.

— Vai, me deixe andar contigo até sua porta e fazer a coisa de cavalheiro aqui para que ambos possamos dormir um pouco. Foi um dia infernal para você.

Ele saiu do carro e se moveu rapidamente ao lado do passageiro. Abrindo a porta, estirou-se para pegar em seu braço sutilmente e ajudá-la a sair. Estava morna, e suave. Suprimiu um gemido. Maldita fosse, não ia rogar.

A luz do alpendre estava acesa, igual uma luz na pequena cozinha. A casa parecia íntima, segura.

—Tem sua chave? —detiveram-se na porta.

Rebecca assentiu enquanto tirava seu chaveiro da bolsa e encaixava a chave na fechadura. Abrindo a porta, deteve-se na soleira.

—Obrigado por me trazer para casa, Jackson — disse brandamente. Sua culta voz, suave e doce, derramou-se sobre seu excitado corpo.

—Sim, bem, possivelmente tinha tido alguma outra razão que somente consolar sua mente. —Sorriu para ela, olhando a diversão em resposta que veio a seus olhos.

— Vai à cama, doce. Parece pó.

Inclinou-se para lhe dar um suave e aprazível beijo de boa noite. Os lábios se atrasaram, bebendo das suaves curvas de seus lábios enquanto seu corpo se esquentava. Maldição, sabia bem, pensou. Suave e sedosa e condenadamente quente. Embalou em sua mão um lado da cabeça, a língua riscando os lábios, permanecendo ligeiro, aprazível. Estava cansada e dolorida, e sabia que sentia que necessitava de espaço. Podia lhe dar espaço. Seguro que podia.

A língua deslizou lentamente pelos lábios, afundando-se na boca enquanto ela sussurrava um suspiro de desejo contra ele. As mãos estiveram no peito, os dedos abertos sobre o algodão branco de sua camisa enquanto sua cabeça se inclinou para ele, os lábios se abriam quando sua língua tocou a dele. Ela era tão doce quanto caramelo. Tão quente como o fogo, e soube que nunca poderia conseguir o bastante.

Jackson forçou seu corpo a retroceder, gemendo de tortura. Maldição, afundava-se rapidamente.

—Coloca seu traseiro nessa casa antes que lhe foda no alpendre —suspirou, sacudindo a cabeça.

— Se me necessitar esta noite, me chame.

—Obrigado, Jackson. —Havia um mundo de fadiga em seu tom.

—É bem-vinda, Becca.

—Rebecca — lhe recordou.

—O que seja. —encolheu os ombros, quando a irritação cintilou sobre sua expressão.

—Vai, mulher, para que assim possa voltar para casa. Minha ducha fria me aguarda.

Pondo os olhos em branco, ela entrou na casa, fechando a porta firmemente logo girou a fechadura. Jackson exalou ruidosamente.

—Maldita mulher — murmurou, girando e caminhando de volta a seu caminhão. Algumas noites tinham que ser mais duras que outras.

A manhã estava resultando ser boa, ainda melhor pelo fato de que ela tinha o dia inteiro livre. Gostava de ter especialmente pelo menos um dia livre na metade da semana. Poucas pessoas acreditavam que poderia fazer suas compras mais rápido e possivelmente conseguir fazer algumas coisas em casa.

O dia ia ser outro dia abrasador. Sentia-se melhor fora do que dentro do quente uniforme azul marinho com suas frescas calças curta e seu Top de suspensórios. Sua dor de cabeça se foi, mas ainda estava um pouco cansada. O beijo de Jackson fez com que fosse difícil dormir. Essa maldita e talentosa boca dele... Tiritou ante as lembranças que revoavam por seu cérebro.

Rebecca sacudiu a cabeça. Não, tinha muito que fazer para ser apanhada sonhando acordada sonhos eróticos. Deu ao carrinho um energético empurrão, liberando o dos outros. Comestíveis, precisava concentrar-se em comestíveis. Seus armários estavam vazios e também a geladeira. Uma salada soava bem para almoçar, singelo e rápido e nada de cozinhar... Não cozinhar era sempre bom. Possivelmente tivesse salada também para jantar. Sorriu para si mesma. Homem, o Piggly Wiggly estava tristemente vazio quando entrou procurando produtos frescos, mas encontrou o que necessitava e seguiu adiante. Consegui-se dar conta de todos os recados e coisas, esta noite poderia relaxar-se e, realmente precisava relaxar-se. Um banho quente de espuma e um livro bom seria o céu.

Sua primeira semana não tinha sido como imaginou que seria. Suas pequenas indiscrições com Jackson tinham quebrado realmente as coisas. A tensão no trabalho, com insinuações e duplos sentidos tão sutis eram suficiente para voltá-la louca. Ele se aproximava o bastante para que pudesse sentir o fôlego no pescoço e o calor que irradiava de seu duro e imponente corpo. Cada roçar de sua mão, cada beijo roubado, fazia mais e mais difícil ficar impassível, para guardar suas acuidades sobre ela. E se por acaso isso fosse pouco, seus companheiros tinham estado atuando como mimados adolescentes.

OH, Bryan estava bem. Um tipo muito agradável, sempre era o pacificador. Se não tivesse sido por ele, a semana passada teria sido um verdadeiro inferno. Os oficiais Ed Martin e Roby Davis, entretanto, eram outra história. Eles só reconheciam sua existência quando não tinham nenhum outro recurso. Este último fiasco era a prova disso. Esse par era, malditamente imbecis desagradáveis. Sorriu, permitindo-se brevemente uma violenta fantasia em que estava em pé sobre os arrependidos policiais, respeitosos depois de que ela tivesse golpeado a merda encima deles.

Crash.

—OH, sinto muito... —Rebecca levantou o olhar e gemeu interiormente.

—Bem, ouça aqui, Becca. Já sabe, disse... —Ele se inclinou um pouco, fingindo cochichar.

— Não deveria fantasiar a respeito de mim dirigindo nenhuma classe de veículo. —Franziu a sobrancelha e sacudiu a cabeça.

— Perigoso, muito perigoso.

—Já, já, já. —Ela fez careta.

— Sai de meu caminho.

Jackson moveu seu carrinho a um lado sem desbloquear seu caminho e deu um passo perto dela, esquadrinhando o conteúdo de seu carrinho. O estômago dela deu pequenas cambalhotas. Por que tinha ele que cheirar tão bem?

—Agora, Becca, não há motivos para ser grosseira, inclusive se tiver chegado a ser uma garota ianque da cidade. —Como um lobo espreitando a sua presa, o olhar do Jackson viajou por toda a longitude de seu corpo. Sua voz retumbava baixa e sedutora.

— Mmmm, doce, conseguiste o melhor conjunto de pernas.

Maldição, maldição, maldição. Não necessitava isto. Por que estava ele aqui, agora, no Piggly Wiggly de todos os lugares? Não recordava de ter visto essa monstruosidade que ele chamava caminhão no estacionamento e essa coisa era difícil de não perceber. Olhando seu carrinho percebeu que estava suspeitosamente vazio. Entrecerrou os olhos.

—O que está fazendo aqui? Seguiste-me? —Maldição, por que tinha que parar tão perto?

Seu sorriso ardiloso foi lento e fácil. As finas rugas produzidas ao rir marcaram a comissura de seus olhos que brilhavam com travessura. Os dentes eram perfeitamente brancos, e ali parecia haver muitos deles. Era isso uma ligeira insinuação de uma covinha na bochecha esquerda? Sim, sim o era. Santo Moisés, o homem era um sonho molhado andante e esse sorriso era puro pecado. Levava jeans de botões, que Deus a ajudasse, e um pólo negro com dois botões abertos. Deu um passo mais perto, agarrou o pequeno pepino que ela tinha selecionado para sua salada e encontrado seu olhar.

—Ai, Becca, isto nunca o fará, doce.

—Ah? —Disse entre dentes, momentaneamente distraída por pensamentos a respeito de lhe saborear o pescoço.

— O que?

Ele levantou uma sobrancelha.

—Isto. —Levantou o pequeno pepino. Ela o olhou fixamente franzindo a sobrancelha, sacudindo a cabeça.

— Becca, isto nunca te satisfará, neném, não agora de todos os modos, não depois da outra noite. —A boca de Rebecca se abriu e o olhou fixamente, estupefata. Ele a olhava, apertando os lábios, e sacudindo a cabeça.

— Não, não o fará absolutamente. —Andou a pernadas passando ao departamento de produtos e começou a rebuscar entre a escassa seleção de pepinos.

Rebecca fechou a boca com um golpe. Fascinação, desgosto, curiosidade e ira começaram a guerrear em sua mente, fazendo-a querer chiar de frustração. Partiu sobre ele e lhe agarrou o braço em uma tentativa sem êxito para lhe girar e encará-la. Seus bíceps era musculosos, apertado e morno sob o algodão da manga. O contato foi elétrico, embora leve. Ele olhou abaixo para a mão logo a ela.

—Agora me escute, Xerife. —Soltando-se de um puxão, falou baixo, sua voz tremendo de raiva e com uma sobrecarga de consciência sexual, a qual escolheu ignorar.

— Nunca, jamais dormirei contigo outra vez. Compreende?

Ele sorriu.

—Seguro, doce. —Sustentou um comprido, redondo e suave pepino.

— Este é quase malditamente perfeito.

Seus olhos se arregalaram e balbuciou um momento.

—Sim, formoso, verdade? —Empurrou-o para ela em um ângulo obsceno e ela se inclinou longe.

— Sente quão liso... Difícil de encontrar esta suavidade e firmeza, também.

—Era para uma salada... Não era... —Começou a sacudir a cabeça e retrocedeu.

— Não é... Ouviste-me? —deteve-se. Tremendo pelo choque, pôs as mãos nos quadris e lhe olhou.

— Hei dito...

—Sim, ouvi o que há dito. —Olhou-a deliberadamente—. Entretanto, seu corpo me diz algo mais.

—Me excitar não funcionará, Jackson.

—Não comecei a te excitar ainda, Becca e suas bochechas já estão ruborizadas de rosa pelo calor. Também seu pescoço. —Acariciou-lhe com um dedo desde pescoço até o oco da garganta.

— Amo quando seu pescoço faz isso e estaria disposto a apostar meu caminhão que seus seios estão rosas, também. Essa mordida de amor deve estar desbotando já. Isso tem que ser remediado. Becca, neném, sei que sentem falta de minha atenção; posso ver seus bonitos mamilos pressionando contra esse lindo e pequeno Top. E esses olhos de gato selvagem teus já estão obscurecidos.

—Xerife — grunhiu frustrada. Fechando os olhos, implorou brandamente.

— Está fazendo de uma difícil situação algo pior. Assim a menos que tenha assuntos oficiais que requeiram minha ajuda, me deixe sozinha.

—Não posso. —Ele soava quase arrependido.

—Por quê?

A olhou de esguelha.

—Desejas realmente que o diga outra vez? Aqui? No meio do Piggly Wiggly?

Ela apertou os lábios e retrocedeu. Chocou-se com o carrinho de Jackson tirando-o fora de seu caminho e tentou recordar para que tinha vindo em primeiro lugar. OH, a arrogância, a audácia deste homem! O que a horrorizava mais, o que realmente enchia o saco, era o fato que tinha razão.

Estava excitada, a cremosa e quente umidade que deslizava entre as coxas se acrescentava a sua moléstia. E só por sua proximidade e suas ameaças sexuais. Sim, tinha que admiti-lo, tinha seu corpo dolorido por ele, outra vez. Maldita seja, não podia controlar sua libido absolutamente? Não era como se tivesse estado com muitos homens. Jackson era seu primeiro homem de uma noite, mas tinha tido várias relações e nunca tinha estado tão facilmente afetada.

Ele empurrou seu carrinho ao lado do dela no corredor do leite e se inclinou, alcançando a nata. Seu braço lhe roçou o seio, enviando uma descarga elétrica cantando através dela.

—Seguirei-te a casa, Becca — lhe sussurrou perto da orelha, logo pôs a lata em seu carrinho antes de alcançar outra.

— E vamos nos divertir.

Ela girou a cabeça e pôde vislumbrar o conteúdo de seu carrinho. Ainda tinha o pepino e tinha agregado um frasco de creme de chocolate e plátanos. Ele cruzou para alcançar uma lata mais.

Rebecca conteve a respiração, tratando de conter o impulso de saltar sobre ele.

—Guloso?

Dedicou-lhe um sorriso torcido. Inclinando-se para baixo, beijou-lhe levemente a boca, atrasando-se ali por um momento. Estalou a língua sobre o lábio inferior antes de apartar-se.

—Não tem a menor idéia. —Passou a ponta da língua sobre o lábio superior.

— Mas vou estar preparado para me encarregar disso.

Piscou o olho e se foi.

Rebecca parou em seu caminho e gemeu enquanto momento depois Jackson parava detrás dela. Conduziu rapidamente seus comestíveis por seu salão até a pequena cozinha, consciente de que Jackson estava justo detrás dela. Pôs as bolsas na mesa e começou a guardar o conteúdo nos armários. Deteve-se, olhando Jackson pôr suas três latas de creme em sua geladeira e não pôde conter uma dissimulada risada. Recostou-se contra o mostrador e cobriu a boca com o dorso da mão.

—O que? —Jackson sorriu.

Mas Rebecca só sacudiu a cabeça e riu.

Ele se moveu para ela, enjaulando-a com seu corpo. Ah, cheirava bem, sentia-se bem rir com ele. A tensão tinha sido dolorosamente opressiva toda a semana. Sorriu-lhe e suprimiu um suspiro. Era tão malditamente magnífico e podia fazer coisas com as que nem sequer tinha pensado em fantasiar. Assim por que infernos lutava contra isso? Estirou-se e lhe tocou o rosto. O sorriso se desvaneceu quando seus lábios se encontraram. Brandamente ao princípio, logo o fogo repentino da necessidade surgiu através dela. Apertou-se contra seu corpo, adorando a dureza de seu corpo.

—O que é tão gracioso? —perguntou ele contra os lábios. Sentia a protuberância de sua ereção enquanto a esfregava contra seu estômago.

Ela sorriu e encontrou seu escuro olhar.

—Não podemos comer três latas de creme.

—Hmmm, bem possivelmente de repente, não. —Os lábios deixaram um rastro de chamas através da mandíbula até a orelha enquanto mordiscava lentamente.

— Mas é agradável as ter a mão. No caso de. É uma boa idéia estar preparado.

Pôs-lhe a mão no peito e o apartou.

—Bom, Jackson, nós temos que parar. Não podemos.

—Mm, hmmm, podemos Becca, fizemos. Sei que recorda. —Esmagou-a contra ele outra vez e a beijou na mandíbula.

— Permita te refrescar a memória. —Tomando seu tempo, lhe dando cada polegada de toda sua atenção.

—Não, escuta, precisamos ser sérios, só por um momento. —Empurrou-o longe outra vez. Sua voz se tornou rouca.

Suas mãos a agarraram pela cintura e a empurrou contra ele. Acariciou-lhe com o nariz a sensível pele sob a orelha.

—Sou sério, sou fodidamente religioso sobre isto. —Os lábios lhe beliscaram o pescoço e o ombro.

— Invade meus sonhos, Becca, e meus pesadelos. Meu pênis não esteve relaxado desde que entrou com essas pernas no Wild Rose balançando esse teu bonito traseiro. —Em algum ponto, ela não estava segura de quando, lhe desabotoou as calças curtas. As mãos deslizaram dentro do elástico de suas calcinhas para embalar seu traseiro.

— Tão suave, redondo, firme. Enche minhas mãos como se estivesse feito para elas - murmurou, puxando-a duramente contra ele.

—Para — choramingou ela fracamente.

Ele se tornou para trás e procurou seu rosto.

—Se desejas realmente que parta o farei, Becca. —Baixou a boca na dela, os lábios movendo-se sensualmente sobre os seus, a língua acariciando a delicada pele dentro de sua boca logo excitando sua língua. Ela já não pensava.

—Desejas que pare? Fá-lo?

—Não — sussurrou duramente, lhe tirando a camisa dos jeans, desesperada por tocar sua pele.

— Ao inferno com isso.

—Graças A Deus — disse ele, a ante sua fervente luta para conseguir aproximarem-se mais. Deixou-a ir o bastante para tirá-la por sua cabeça. Ela não podia esperar, as mãos deslizaram sobre seu morno corpo, o pêlo do peito lhe fez cócegas nas palmas, os mamilos se endureceram sob as pontas dos dedos e ela suspirou.

Sua ereção era inconfundível e seu corpo desejava a sensação dele em seu interior, acariciando seu centro. Manuseou o botão do jeans. Os nódulos arranharam seu duro membro, a frustração crescendo.

—Jackson. —Sua voz forçada parecia vir de muito longe; o som do sangue pulsando através de suas veias.

—Sim, doce? —Sua boca era como uma marca na pele ultra-sensível e ela esqueceu momentaneamente o que estava fazendo.

As calças curtas e as calcinhas deslizaram ao chão. As mãos embalaram seu traseiro e continuaram apertando e esfregando enquanto a empurrava mais perto. Ondas de sensações se desdobraram desde seu centro e acariciaram todo seu corpo. Seus dedos acariciaram a fenda de suas nádegas. A perna do Jackson lhe abriu as coxas o bastante para que os dedos se afundassem mais abaixo, escorregando em seu canal coberto de quente orvalho, logo rodeando lentamente a entrada com a pressão justa para lhe ter gemendo. Seu sangue correu quente pelas veias para reunir-se nos mamilos e no clitóris, fazendo-os inchar com a necessidade de ser tocados.

—Queima-me viva — gemeu ela. Finalmente desabotoou o último botão, arrastou as pontas dos dedos pela parte inferior de seu pênis. Suas bocas se encontraram outra vez em um tango chamejante de línguas e ofegos.

Rebecca lhe baixou os jeans, liberando-o. Envolvendo a mão ao redor de seu membro, passou o polegar por cima da crista na base de sua pulsante ponta em forma de ameixa. O fôlego assobiou entre os dentes dele e lhe beijou o peito, beliscando sua clavícula e lambendo o oco no ombro.

—Bem então vou queimar contigo. — Tirou seu Top de suspensórios por cima de sua cabeça, desabotoou o sutiens e o atirou no piso antes que ela pudesse reconhecer o que fazia. Os seios lhe encheram as mãos; levantou-os, seus dedos os acariciaram e apertaram seus mamilos. O prazer crepitou pelas terminações nervosas e ambos gemeram. Ele se inclinou e tomou um duro bico entre seus lábios e brandamente passou a língua sobre ele.

Um doloroso calor transpassou Rebecca, as pernas dobradas e envoltas ao redor da cintura de Jackson e gemendo enquanto a grossa cabeça de seu pênis provava as sensíveis dobras molhadas de sua quente vagina. Agarrou-lhe o cabelo e se balançou contra ele. Escorou-lhe o corpo, tratando de mantê-la quieta. Ela encontrou seu olhar.

—Depressa. —Sua voz era baixa e sensual. Envolveu seus braços ao redor do pescoço e lhe mordeu o ombro com um grunhido, logo lambeu com a língua o lugar.

—Gata selvagem — vaiou ele, levando-a ao dormitório.

— Vou ensinar-te o valor de tomá-lo lento inclusive se me matar. —Sentou-a na cama, inclinando-se para baixo e beijando-a rapidamente na boca enquanto se desembaraçava de seus braços.

— E poderia.

Ficou em pé e tirou os jeans. Ela levantou o olhar, seu corpo vibrava, antecipando seu toque. Não podia evitar sorrir ante a quente inspeção de seu corpo. Este homem a fazia sentir-se como uma deusa. Queria ser a única que lhe torturasse esta vez. Queria ver seus olhos frágeis pela força do clímax. Moveu-se sobre suas mãos e joelhos e se arrastou para baixo na cama onde ele estava em pé. Agarrou seu pênis firmemente quando ele tratou de empurrá-la.

—Não esta vez, vaqueira. Conseguiste-o a sua maneira, toca-me agora — disse e arrastou a língua sobre a dobra que levava a diminuta abertura. Com um lento sorriso lhe olhou tragar duramente.

—Espera, eu...

—Shhh, sente-se e te tombe. —moveu-se sobre ele, enquanto ele fazia o que lhe tinha ordenado e o fazia deslizar-se mais acima na cama. Continuou massageando levemente sua incrivelmente rígida ereção, mas não podia resistir a provar a pele de seu estômago. Espasmos quentes a tentaram mais abaixo. Ouvia a respiração acelerada dele enquanto se escapulia para baixo para aninhar seu pênis entre seus peitos. O fôlego lhe fugiu e os quadris dele pressionaram mais perto.

—Becca, neném, é tão suave.

Ela desejou ter um pouco de azeite a mão ou algo, pensou. OH bem, às vezes uma garota tem que improvisar. Moveu-se e com um golpe liso tomou em sua boca tanto como pôde, molhando-o tanto como pôde com sua saliva. Logo se assegurou que o grosso membro brilhasse entre seus seios outra vez.

—Bom Deus — murmurou ele enquanto seus quadris se balançavam adiante e atrás. Rebecca empurrou os seios juntos e dobrou a cabeça para chupar a ponta enquanto ele se deslizava lisamente entre eles. O calor se difundiu pelo corpo dela, suas paredes interiores se apertaram e ondas eróticas dançaram através dela.

— OH sim, Becca, mais apertado, neném.

Ela pressionou os seios mais apertados contra seu pênis duro como aço.

A boca se fechou sobre ele e o atraiu mais profundo em sua boca até que o sentiu pulsando contra sua garganta. Tragou-o mais profundo e logo gemeu, o som vibrando pelo membro do Jackson.

—OH, sim — gemeu ele. Com a língua espremeu a parte inferior da grosa crista que pulsava, apertando firmemente enquanto chupava. Agarrou-lhe o cabelo com os punhos e ela pensou que o tinha ouvido grunhir. Acariciou-lhe com os lábios enquanto deslizava acima para lamber e beijar sua ponta sedosa.

Com uma mão embalou seus testículos e riscou firmes e pequenos círculos na parte de carne detrás deles. A língua se afundou na dobra e ela fechou os lábios sobre a ponta, sorvendo a pérola de excitação que reuniu ali, e então se levantou sobre ele outra vez. Ele começou a empurrar na boca, o fôlego chegando em ofegos. Os músculos se esticaram enquanto esfregava brandamente o polegar sobre a bochecha.

—Não posso me refrear mais Becca.

Ela gemeu contra a carne e chupou mais duro. Seus testículos se apertaram.

—Becca... OH Jesus!

Ela tomou ainda mais profundo e tragou enquanto seu clímax se estilhaçava e sua quente semente jorrava em sua boca. A boca atirou e o espremeu até que ele jazeu quieto, ofegando por respirar, seu corpo revestido com um brilho de suor enquanto ela bebia a lambidas até a última gota de sua ejaculação.

Estirou-se por ela e a puxou a seus braços.

—Está bem, doce? —Murmurou contra seu cabelo. A mão se moveu sobre seu seio e ela fechou os olhos, bebendo em espiral de prazer.

—Mm hmm. —Colocou a mão sobre a dele enquanto lhe acariciava o seio, excitando seu mamilo. Adorava quando ele fazia isso. Deslizou uma perna entre as suas e apertou os quadris contra ela. Os olhos se abriram de par em par e girou o rosto para ele.

— Está duro... Outra vez... já?

—Mm hmm. —Os lábios se encontraram com o seu em uma tenra carícia. A língua se encontrou com a dela—. Parece... —beijou para baixo sua mandíbula—, que não posso... —mordiscou-lhe o pescoço, lambeu sua clavícula—, conseguir bastante de ti.

Ajustou seu corpo até que esteve sobre ela, lhe acariciando com o nariz entre seus abundantes seios, lhe inflamando a pele com cada golpezinho da língua, cada raspadura dos dentes. O peso dele só acrescentava a sua excitação. Ela levantou uma perna e empurrou os quadris para frente, pressionando-se contra a coxa dura enquanto seus lábios finalmente se fechavam sobre um mamilo ansioso. Gritou, as mãos lhe aferrando os ombros.

—Doce Becca — gemeu contra sua carne dolorida.

Ela se arqueou, lhe dando um melhor acesso. A mão baixou lentamente por seu estômago para pentear os suaves cachos de seu montículo. Estremeceu quando a embalou, molhando os dedos sedosamente nas empapadas dobras.

—Jackson, por favor. —Ela moveu o corpo contra sua mão; a sensação de sua pele áspera contra a tenra carne escorregadia quase a fez culminar. Então de repente ele a puxou pelo pulso e colocou seus braços em cima da cabeça, beijou-lhe a boca e se afastou dela. Ela tremeu ante o repentino frio e olhou acima para ele que lhe sorria.

—Está bem, doce, em seguida volto. Não te mova, não vá a nenhum lugar sem mim. —Inclinou a cabeça e lhe deu um olhar cortante.

— Quero dizer, Becca, que fique justo assim. Não te mova. —Olhou-a por um momento e respirou fundo.

— É tão sexy justo assim. Algemaria-te se eu não gostasse tanto do que faz com essas mãos.

Rebecca olhou ao bom traseiro de Jackson quando girou e saiu da habitação. Gemendo, respirou fundo.

Rebecca descansava frustrada na cama, as mãos detrás da cabeça, os joelhos levantados, balançando, abrindo e fechando e chiando os dentes olhando fixamente o teto.

—Estou de volta. —Olhou para encontrar a Jackson em pé na porta agarrando um pepino.

— Maldita seja, deveria ter trazido minha câmara.

—É uma merda!

—OH, Becca, é uma Polaroid. Seria divertido. E eu gostaria de ter uma foto dessa linda vagina para que em qualquer momento que queira poder lhe olhar.

—Não, refiro-me ao vegetal, Jackson.

—Bom, tecnicamente, neném, é uma fruta — Lhe jogou uma olhada. Ele encolheu os ombros, olhando para baixo ao comprido e grosso pepino.

— Bem, não o descartemos; só vamos ver como vai.

Ela pôs os olhos em branco.

—Está bem, posso me mover agora? —Sorrindo abertamente, saltou sobre a cama. Inclinou-se para baixo e beijou sua boca arruda e rapidamente, e logo fechou sua boca sobre seu mamilo, chupando-o com força.

— OH. Merda!

Jackson riu estrondosamente contra seu seio fazendo retorcer-se mais perto.

—Sinto muito, doce. Deixe-me fazê-lo melhor — disse burlando e então lambeu seu abusado mamilo com sua quente língua. Rebecca tragou duro, olhando-o.

Entreabriu os olhos olhando o pepino em sua mão. Tinha-o descascado e barbeado em uma grande espiral com desenho e tudo.

—O que fez com ele?

—Decorei-o — disse arqueando suas sobrancelhas—. Faz mais fricção. —E o moveu em sua mão.

— Fiz um bom trabalho. Não é bonito?

Seus olhos se ampliaram para logo estreitar-se.

—Quanto mede?

Ficando a seu lado, ele se apoiou no cotovelo, e olhou para baixo a sua ereção.

—Diria que temos quase 35 cm, mas Bubba pode conseguir ficar um pouco maior à medida que avancemos.

Olhou-o fazendo uma careta.

—Bubba?

Um malvado sorriso se estendeu lentamente Através de seu rosto e os olhos cinza aço brilharam com malícia. Sua palma esfregava ociosamente seus seios, excitando seus mamilos e logo arrastou seus dedos brandamente entre o atalho deles. Fazendo-lhe uma piscada plantou um beijo em seu queixo.

—Sim. Bubba.

Gesticulou com a cabeça e voltou seu rosto para ele, pressionando seus seios contra ele. Esfregou seu nariz contra o dela e a beijou brandamente na boca. Rebecca levantou uma sobrancelha.

—Não estará ciumento Bubba… uh… do alegre Gigante Verde que tem aí?

Franziu o cenho com fingida seriedade.

—Nah, Bubba e eu, chegamos a um acordo.

Cobriu-lhe o quadril com uma perna e deslizou a mão até suas costas, baixou e apertou a bochecha de seu traseiro duro como uma rocha.

—Ah, sim? —disse e alcançando entre elas acariciou, meigamente acima e abaixo.

Seus olhos se obscureceram, seu olhar penetrante.

—Sim — disse e apoiando-se nela, beijou-a, movendo sua mão para baixo para esfregar os úmidos cachos que cobriam seu montículo, e logo descendendo mais abaixo.

—Que acordo? —perguntou com voz instável.

—Jogar com brinquedos pode ser divertido, todo um inferno de diversão. Mas quando se trata de acabar, doce, Bubba não pode ser substituído.

Inclinou a cabeça e a beijou profunda e sensualmente. A excitação fluiu através dela como mel quente.

—Aleluia — murmurou brandamente contra sua boca.

—Não te precipite neném. Vai amar ao senhor Pepino.

Ela sorriu.

—Já veremos.

—OH, sim inferno que o faremos.

Transladou-se mais abaixo e o corpo dela estremeceu enquanto ele esfregava, aspirava e moldava seus seios, adorando-os. Acariciava suas costelas com sua boca. Ela se movia entre a excitação e a risada. Jackson ria entre dentes por seus movimentos, seus retorcimentos. Transladou-se para seu umbigo. Seus dentes lhe arranharam um pouco. Deslizou seus dedos entre seus lábios e entre a nata quente de sua excitação.

Moveu seus dedos brandamente, pouco a pouco estendendo seu mel sobre suas suaves dobras e seu endurecido clitóris. Arqueou-se para ele. Seguiu excitando a suave pele debaixo de seu umbigo com sua língua enquanto lentamente inseria dois dedos em seu apertado canal. Gemeu, seu estômago tremia. Lambeu mais abaixo enquanto movia dentro e fora seus dedos, estimulando e estirando sua apertada vagem. Moveu-se ao redor até estar entre suas coxas.

—Te mova, Becca — disse com um sorriso.

—Jackson, o que vais fazer? —perguntou.

Sentindo-se um pouco nervosa, mas excitada, moveu-se mais acima da cama para lhe dar espaço.

Ele encontrou seu olhar.

—Vou fazer com que se sinta bem, Becca. Não se preocupe, não vou fazer nada que te faça mal — disse enquanto lhe oferecia uma piscada, e se posicionava mais comodamente. Dobrou-se e moveu rapidamente a língua sobre seus clitóris.

—Ah! OH! Está bem, está bem — disse choramingou.

—Isso é tudo, doce. Mmmm gosto tão bom — murmurou contra ela.

—Tão bonita, doce, e apertada vagina.

Provando-a de novo, introduziu os dedos através da abertura de sua vagina.

—Relaxe Becca.

Ela assentiu, mordendo o lábio. Jackson apartou suas pernas até que esteve completamente aberta para ele. Mordiscou e lambeu o interior de suas coxas enquanto esfregava o pepino através de seus sucos e o girou ao redor de seus clitóris enquanto provava sua abertura. Não podia acreditar o bem que sentia. Sua respiração chegava em pequenos gemidos. Não podia evitá-lo. Mas quando se inclinou mais perto e tomou seus clitóris entre seus lábios sorvendo-o brandamente enquanto lentamente pressionava o pepino mais profundo em seu interior, ela pensou que se romperia, que explodiria.

—OH Meu Deus, Jackson!

—Muito bem, neném — disse sussurrando, seu quente fôlego sobre ela, avivando as chamas. Sua língua fazia círculos sobre seus clitóris, pressionando profundamente. Ela se inclinou, empurrando contra sua boca enquanto seus dedos se deslizavam abaixo, massageando a pele sensível entre a vagina e o ânus. Ela gritou, jogando a cabeça para trás e adiante.

—Mais profundo, Jackson vai mais profundo. —Sentiu sua risada contra sua vagina e não pôde evitar rir de si mesma.

— OH sim! —disse arqueando-se sobre a cama.

Jackson a acomodou e lambeu do pepino até o clitóris com quentes e firmes golpes enquanto movia o pepino. Sua vagina pulsava e comprimia e despedia seus quadris para cima para ter mais do pepino raspando dentro e fora dela. Sua boca fechada sobre seus clitóris, chupando-o brandamente. Sua vagina começou a vibrar, mas estava muito perto do orgasmo para compreendê-lo. Através do ensurdecedor som do sangue golpeando através de suas veias pensava que podia lhe ouvir cantarolar.

—OH, mais rápido, OH, Jackson!

Gemeu, suas mãos apertando os lençóis enquanto ele trabalhava com sua boca, com seus dedos e com o maldito pepino. Gritou e corcoveou contra ele enquanto seu mundo explodia em uma miríade de cores, seu corpo tremendo pelos efeitos do orgasmo. Fechou seus olhos e montou o pepino e a boca de Jackson até que os duros espasmos que golpeavam dentro dela se suavizaram a suaves pulsos. Rebecca descansou ali enquanto Jackson atirava o pepino fora de seu apertado corpo. Inclinando-se, lavou sua vagina. Ronronou em seus sucos, com sua língua lançando-se dentro dela e então lambeu seus clitóris. Fê-la gozar de novo, torturando-a com essa incrível língua. Fechou em um punho no seu cabelo, tratando de não puxar, gritou seu nome através de seu orgasmo.

—OH, sinto muito! Puxei teu cabelo — disse acariciando-lhe para diante e de novo a sua frente. Sua cabeça descansava entre seus seios, com os olhos fechados. As grossas pestanas escuras o faziam parecer mais jovem. Beijou brandamente raiz de seu cabelo e continuou movendo brandamente um dedo sobre sua sobrancelha, fazendo círculos sobre sua têmpora e riscando as diminutas linhas que contornavam a esquina de seu olho.

—Está bem. Tenho a cabeça dura — sorriu. Seus lábios estavam cheios e firmes e bem definidos. Ela assentiu e sorriu.

— Hey, não precisa estar de acordo, posso notar que assentiu.

Ela riu entre dentes. Podia assegurar que era teimoso e forte e sexy e audaz e divertido. Não se parecia com nenhum homem que ela tivesse conhecido.

—Não posso acreditar que fodi com um pepino japonês e que adorei.

Jackson suspirou e mordiscou seu seio.

—Trata-se de um pepino, não um pepino japonês. O Alegre Gigante Verde! —E abrindo um olho disse—: E neném fui eu quem lhe fodeu, não o pepino.

—Não, não conta, não estava dentro de mim assim não foi você. Fui fodida por um… pepino — disse tratando de conter a risada e fingindo refletir profundamente disse—: Sabe, penso que os pepinos são um cultivo do verão. Acredito que ainda estamos a tempo para plantar alguns.

Olhou para baixo, simulando excitação.

—OH, homem, se conseguisse um pouco do Miracle Gro , não te digo o que poderia fazer.

Ele abriu os olhos e se sentou. Ela baixou suas pálpebras, olhou ao teto sonhadoramente e gemeu.

—Aquieta aí. Era eu; eu fui o único, neném. De fato, fiz-te gozar tão duramente que lhe chiaram os dentes.

—OH, por favor.

—Sim. Acredito que disse isso também.

—Xerife Montgomery, sente-se ameaçado por um pepino? —riu ela.

—Demônios, não — disse abertamente—. Acabo de pensar que talvez não foste ainda suficientemente bem fodida.

—Hmmm — disse cruzando as mãos sobre seu peito—, possivelmente não, então… — lhe dirigiu um olhar desapaixonado.

Ele franziu o cenho, cavou suas mãos em seu rosto, e capturou sua boca com a sua. Suas mãos movendo-se sobre ela, revolvendo as brasas de seu desejo. Arrastando beijos debaixo de seu queixo, a seus seios, ao vale entre eles. Sua mão descansava em seu estômago baixando lentamente, mas não o suficiente. Burlando-se dela, torturando-a.

Retornou a sua boca e ela pôde sentir o sorriso contra seus lábios. Girou sobre ele, mas ele fez melhor apanhando suas pernas entre as suas e a bloqueou com seus tornozelos. Seu pênis quente roçou seu montículo e Jackson o introduziu um pouco, dirigindo-se a si mesmo entre o triangulo de suas coxas fechadas e a suavidade de suas dobras. Ela gemeu tão logo seu eixo deslizou sobre seu clitóris inchado. Suas mãos se apoderaram de suas nádegas e passou os dedos brandamente sobre a greta. Ia ficar louca. Queria-o em seu interior com tanta força, intensidade que pensava que morreria tão somente de querê-lo.

—Por favor, Jackson, não posso suportá-lo.

Beijou-a e sua quente boca a acariciou enquanto ela gemia e levantava seus quadris para cima. Deslizou a áspera dureza de seu pênis de aço envolto em veludo através de suas cremosas e sensíveis dobras que a fizeram esquecer-se de tudo exceto de seu corpo e o que Jackson a estava fazendo sentir. Jackson a olhou, suas pálpebras pesadas sobre lagos prateados de cru desejo debruado de negro.

—Sim pode, somente te aferre a mim, Becca.

Seu sussurro era como uma carícia e lhe dificultava o fôlego.

Cada célula sua se esticou pela liberação, mas lutou para detê-la. Suas mãos se aferraram a seus ombros e levantou seu peito para ele, seus mamilos arranhando seu peito, estimulando-a, empurrando-a mais e mais alto. Pressionou-se mais perto de sua pélvis, apertando suas coxas, ainda tratando de mantê-lo ali. A cabeça de seu pênis pulsava contra seu botão. Suas palmas empurraram gentilmente contra seus quadris, ele inclinou sua cabeça para trás, empurrando de novo. Viu estrelas; seu clímax foi fervendo a fogo lento até que ameaçou afogá-los a ambos na garra do prazer. Sem fôlego lhe rogou:

—Jackson.

Antes que pudesse pensar deu volta sobre suas costas. Jackson despiu seus dentes e com um grunhido, cravou-lhe seu grosso pênis completamente até o punho. Rebecca gritou enquanto explodia em um orgasmo e corcoveou contra ele, indo a seu encontro com cada impulso. As ondas logo desapareceram quando se fez em pedaços outra vez em um segundo clímax, enviando-a a voar fora de controle enquanto onda detrás de onda passava por ela. Rodou seus quadris, moendo contra ela com cada impulso.

Conduzindo-a de novo ao orgasmo, Rebecca se agarrou a seus quadris que bombeavam, apertando seu pênis, estreitando-a com suas paredes interiores, lhe empurrando em seu calor mais profundamente. Estava tão quente. Tinha culminado mais que nunca, e sentia como se fosse explodir em qualquer momento, mas queria mais, queria que a última vez fosse para sempre. Ele colocou uma mão entre eles para atormentar o casulo que pulsava dolorosamente por outra liberação. Arqueou-se e seus gemidos se converteram em gritos; suas mãos se apoderaram de seu traseiro, urgindo-o a que aprofundasse.

Outro orgasmo a sacudiu e soluçou seu nome. A cabeça de Jackson tombou para trás com um rugido enquanto o clímax o rasgava, atravessando-o. Ele estremeceu enquanto a enchia com cada jorro de sua ejaculação e seu ávido corpo ordenhou cada gota dele.

Rebecca despertou com um sorriso no rosto. Estirou-se languidamente, tirando a colcha de seu corpo nu, sem pudor algum. Seus músculos estão doloridos, mas era uma boa dor. Uma boa ducha de água quente os afrouxaria. Seus dedos se curvaram e suspirou. O sexo nunca tinha sido tão bom, tão divertido. Sentia-se como um felino, mimada e quase ronronando, satisfeita de si mesma. Abrindo um olho se deu conta da hora no relógio e fez uma careta. O lençol frio estava tão bem, mas Jackson aparentemente acabava de ir e tinha menos de uma hora para tomar um banho, vestir-se e estar pronta na estação para encarar a qualquer desses dois idiotas que estariam decididos a desconcertá-la hoje.

Rodou sobre suas costas e tirou o cabelo do rosto. A outra mão descansava sobre seu estômago. Jackson... Pensar nele fazia com que seu corpo zumbisse. Fechou os olhos e respirou profundamente. O que ia fazer com este xerife?

Arrastou ligeiramente os dedos pelo vale entre seus seios. Teria que falar com ele; teriam que esfriar-se se fossem seguir trabalhando juntos.

—Agora vejamos, esta imagem me rondará Com o passar do dia. —Becca se sentou e franziu o cenho. Jackson estava apoiado contra a porta com um malvado brilho em seus olhos. Sorriu abertamente e caminhou para ela, sua voz era baixa e sedutora—. O sinto, doce, não queria te assustar. —sentou-se aos pés da cama e levantou um de seus pés para descansá-lo sobre seu ombro e começou a massagear brandamente sua panturrilha.

—Pensava que já tinha ido — sua voz soava sem fôlego, seus olhos fechados revoavam enquanto suas mãos ascendiam, amassando os apertados músculos dali. Seu fôlego ficou preso em sua garganta enquanto a sensação subia em espiral por todo seu corpo.

— Sabe que temos que estar no trabalho, não? —disse brandamente com voz rouca.

Ele riu entre dentes, com essa voz retumbante. Tudo a respeito deste homem era excitante?

—Sei que tem a manhã livre para descansar.

Olhando-o, Rebecca concluiu quem precisa descansar? Estava vestido tentadoramente com esses jeans de cintura baixa e uma camisa negra abotoada ao pescoço. Suas mangas estavam enroladas de novo, revelando sua pele bronzeada sobre os grossos músculos. Queria-o nu, cobrindo-a; queria essa boca sobre todo seu corpo outra vez. As paredes de sua vagina se apertavam com o pensamento, a nata deslizando entre suas pernas só aumentando sua necessidade. Não podia conseguir suficiente dele. Rebecca levantou uma sobrancelha e lhe mostrou um ardiloso sorriso faminto.

—Estou descansada.

—Sedutora — disse grunhindo e ela estava quase tremendo. Moveu-se para ela e Rebecca moveu seus dedos através de seu cabelo, úmido pela ducha. A mão dele se cavou em seu seio. O calor de sua palma, a aspereza, enviava deliciosos calafrios sobre sua pele. Seus mamilos se contraíram dolorosamente pedindo mais atenção e ele os agradou, esfregou seu polegar através dos picos endurecidos enquanto a beijava, tragando seu gemido, sua língua jogou com a dela. Separaram-se muito logo e mordeu seu lábio cheio e logo o lambeu antes de afastar-se.

—Tenho que ir, neném — a voz de Jackson estava rouca e ela pensou que grunhia quando se inclinou, mordiscou e logo beijou seu ombro.

Gemeu sedutoramente, olhando o forte e formoso rosto de Jackson. Suas pálpebras descenderam e sua mão livre se cavou no crescente vulto de seu jeans.

—É tarde.

Sua mão se moveu fora do contorno de seu grosso eixo enquanto pressionava contra o áspero material.

Suas mãos se fecharam sobre a dela quando começou a desabotoar suas calças.

—Becca neném, está me matando — cavou sua bochecha e a beijou.

—Eu não gostaria de nada mais do que ficar na cama contigo o resto do dia - sussurrou.

— Mas tenho que ir ao trabalho.

Beijou-a na boca uma vez mais e logo no nariz.

—Você, entretanto, não venha até a uma e meia.

—Não, meu turno é das oito as cinco. — disse. Evidentemente pretendeu ignorar sua careta que deu passo a um cenho franzido.

— Estou bem posso fazer meu trabalho.

Separou-se dela e foi à cômoda, recolheu sua carteira e sua arma.

—Acredito que necessita uma manhã livre, especialmente desde que não foste ver o médico e passaste por uma longa... —jogou-lhe um olhar luxurioso uma vez mais—... e memorável noite.

—Não mais agitada do que foi para ti, xerife — disse estreitando seus olhos.

— Talvez devesse ter a manhã livre. Estou bem, estou em forma, pronta para o rock and roll.

—Becca, não discuta comigo. Tenho alguns negócios com o prefeito esta manhã ou estaria tentado a descuidar das minhas responsabilidades.

Sentou-se e passou suas pernas sobre o flanco da cama.

—Vou trabalhar.

—Não, doce, não vai. Agora, pode vir mais tarde ou pode tomar todo o dia livre — fez uma pausa, encontrando-se com seu olhar. Viu a obstinada determinação nesses olhos cinza e suspirou, seus ombros desabando-se.

— Assim vem à uma e meia. Hey, por que não leva o almoço logo..., às doze e meia? Almoçaremos em meu escritório.

Moveu suas sobrancelhas para ela.

—Ah, não, não acredito que seja uma boa idéia. Olhe, Jackson, esta... Coisa que temos, precisamos mantê-la em privado, por seu bem e pelo meu. —Simplesmente a olhou e a pôs nervosa. Não levaria sua demonstração de afeto por ela ao trabalho.

— Realmente não, Jackson. Nada disso. —Ela ondeou a mão frente à linha invisível que corria entre eles.

— Não no trabalho.

Ele inclinou sua cabeça de um lado a outro.

—De acordo, neném, asseguro-te que manteremos em segredo. —Inclinou a cabeça e a beijou dura e rapidamente.

— Porei o café em um recipiente térmico assim se manterá quente. Deite e tenta descansar um pouco. Ver-te-ei no almoço. —deu a volta para sair, detendo-se com uma mão sobre a porta, girou de volta.

— Becca, estarei pensando em retornar para você. Nua, quente, molhada e esses preciosos seios, tão ternos com esses doces bagos nas pontas... —Lançou um olhar sobre seu corpo.

— Mmm, que Deus me ajude. —Sacudiu a cabeça e se foi.

Rebecca não podia voltar a dormir, seu corpo estava muito tenso, lubrificado, quente. Maldito, pagaria por deixá-la assim. Um sorriso torcido curvou seus lábios, e OH, como o desfrutaria. Levantou-se e se estirou outra vez, logo caminhou ao banho e abriu a ducha. Voltou-se para o espelho e uma mulher com sorriso de satisfação lhe devolveu o olhar, brilhava positivamente desenfreada. Suas bochechas estavam rosadas exceto pela feia marca descolorida amarela e púrpura sobre sua bochecha direita. Seu cabelo era uma nuvem de enredos. Lambeu os inchados lábios; suas pesadas pálpebras eram as de uma mulher com segredos, sexy e pecaminosos segredos.

Jackson se sentia bem. Ao sair de seu Cruiser, no calor do verão do Tennessee, inalou profundamente e combateu com o sorriso tratando de inclinar os lábios. Hoje era a reunião com o prefeito, um homem que adoraria destroçar seu bom humor. Possivelmente o melhor era não permitir a Whittaker saber quão bom era seu humor.

—Boa tarde, Jack — saudou Margie Ferguson, enquanto entrava no escritório externo do prefeito.

— Parece bem esta manhã. O que tem tão animado?

Maldição, não estava conseguindo parecer sombrio, como estava acostumado a ser.

Margie era uma loira tingida, de quarenta e algo passada com delírios de seus dias de secundária. Usava maquiagem espessa especialmente um ruge bronze, sombra azul e máscara e tinha um forte permanente. Embora fosse uma boa mulher, e sempre tinha um maldito sorriso para todos. Como podia, com a azeda atitude do prefeito, Jackson nunca tinha imaginado.

—Bom dia, Margie, você está bem? Como está o ânimo do prefeito esta manhã? —perguntou-lhe aproximando-se em um sussurro, sorrindo lenta e brandamente.

Ela arrastou seus olhos para a questão.

—Imagine.

Fez uma careta, fingindo um estremecimento.

—Está preparado para mim ou tenho que esfriar meus calcanhares um pouco mais?

—Está preparado, mas tem companhia. —Olhava para o escritório para ter certeza da privacidade.

— Algum hábil menino da cidade de Detroit. Não acabamos de receber um novo membro dali? —Ela franziu o cenho interrogativamente.

—Sim, com certeza que sim — disse Jackson mantendo uma insípida expressão.

— Assim somente entro ou espero minha entrevista?

Margie lutou e perdeu rindo baixo.

—Vamos entra, coisa formosa — disse assinalando a porta—, só chama primeiro. Gritou com sua filha durante dez minutos por não chamar primeiro.

Jackson sacudiu a cabeça. Deu uma pernada a porta e deu um golpe seco sobre o painel de madeira, talvez um pouco duro, enquanto ocultava um sorriso.

—O que? —ladrou Whittaker, obviamente assustado pelo som.

Ocultando seu sorriso, Jackson abriu a porta e deu um passo. Manteve sua expressão casual enquanto enfrentava a curiosa expressão do prefeito, pago de si mesmo e a oleosa superioridade do homem que estava com ele.

O homem era um moço bonito, não havia nenhuma dúvida sobre isso. Com seu espesso cabelo loiro areia um pouco comprido e penteado perfeitamente para trás de sua larga e arrogante face, espessas pestanas claras e cara de bebê, provavelmente faria girar a cabeça de várias mulheres. Tinha um físico parecido ao de um pedreiro mais que ao de um homem que trabalhasse fora e o porte de um príncipe reinante.

—Jackson, este é Todd Lawrence — lhe apresentou o prefeito com o mesmo orgulho rígido de um homem mostrando o seu particular moço estrela.

— Todd, este é o Xerife Montgomery. —Jackson assumiu que ele mesmo era o filho tolo se terei que ater-se ao desgosto no rosto do prefeito.

—Lawrence — assentiu Jackson enquanto o homem se mantinha em silencio ao lado da mesa do prefeito. Demônios, o bastardo com cara de serpente não estava lhe oferecendo a mão. Estavam-no olhando como se tivesse saído arrastando-se debaixo de uma rocha de limo.

—Todd é de Detroit, esta aqui para ver um amigo dele. Deteve-se por aqui depois de que se inteirou de algumas notícias inquietantes quando passou por seu escritório.

Whittaker franziu o cenho em óbvia desaprovação. Jackson o teria feito também se não tivesse visto o presunçoso e sarcástico sorriso que espreitava em sua expressão.

—E quais foram?

Jackson arqueou as sobrancelhas enquanto guardava as mãos nos bolsos de seu jeans e examinava ao recém-chegado.

—Parece que há alguma questão de indecência sexual em seu escritório com essa nova ajudante que contratamos. —Whittaker cruzou suas mãos na parte superior da mesa e assumiu sua expressão mais piedosa—. Isto esta me perturbando muito, Jackson.

—A mim também — disse Jackson levantando as sobrancelhas. É o primeiro que ouvia sobre isto—. Quem está sendo sexualmente indecente?

—Lawrence ouviu dizer que foi você, com essa pequena ajudante, que tinha atirado a atacá-la. Perseguição sexual é uma forma suja de jogar porque esteja em desacordo com essa pequena garota em seu escritório.

Jackson não se incomodou em esconder sua surpresa.

—Concretamente com quem falou Lawrence? —perguntou Jackson asperamente.

— Assumo que estou autorizado, ou seja.

Lawrence deu um passo para diante.

—Ouvi rumores e falei com Rebecca pessoalmente não faz mais de três horas. Ela esta muito desgostada por tudo isto, Montgomery.

Agora Jackson se viu forçado a esconder sua incredulidade. Sabia que era uma maldita mentira, três horas antes a senhorita Ree-Becca estava toda curvada junto a ele, cálida e confortavelmente.

—Você, é obvio, não perseguirá a senhorita Taylor questionando-a sobre isto. Queremos minimizar sua vergonha. —O prefeito Whittaker franziu o cenho duramente.

Jackson os olhou a ambos cuidadosamente.

—Penso que uma demissão seria o mínimo, prefeito —sugeriu Lawrence— Rebecca passou pelo suficiente, pelo qual acredito que não devêssemos pô-la nesta...

—OH, eu penso que deveríamos. —Jackson enquadrou seus ombros. Examinando duramente a Whittaker.

— Não sei por que diabos o puseram aqui, Whittaker, mas não me pôs neste cargo e não pode me tirar dele. E que me condenem se me encontro fora por histórias inventadas. Vamos chamar a Oficial Taylor aqui e ver o que ela tem que dizer.

Especialmente considerando que sabia malditamente bem que não tinham falado com ela.

—Rebecca é obvio não quer causar problemas. Assegurou que não apresentará queixa se for em silêncio...

—Prefeito, pareço-lhe um idiota? —Perguntou Jackson friamente, olhando o rosto surpreendido do homem.

— Deixe lhe assegurar que não sou. E duvido que a Oficial Taylor haja dito a você uma merda. Mas estaria mais que feliz de lhe perguntar na primeira oportunidade.

Lawrence e o prefeito trocaram um significativo olhar. Claro que não queriam que verificasse.

—Não há necessidade de ser grosseiro — objetou Whittaker com grave desgosto.

—Não há necessidade de ser um mentiroso tampouco, mas alguém nesta sala é, lhe asseguro que não sou eu. — dirigindo a Lawrence um arrepiante olhar.

— Agora melhor que vocês dois consigam uma verdadeira história e parem de brincar aqui. Sei malditamente bem que não falaram com Rebecca, porque Rebecca não é das que mentiriam. Assim que eu gostaria de saber que diabos esta acontecendo aqui.

—Lawrence?

O prefeito estava obviamente sem saber como proceder.

—Possivelmente, não falei com Rebecca — resmungou.

— Mas falei com seus oficiais, Montgomery, e sei que você a acossou.

Jackson deu volta sobre seus pés e se dirigiu a porta.

—Montgomery, não o autorizei a deixar este escritório. —A voz do prefeito beirava a ira.

Jackson agarrou o trinco da porta, olhando para eles, agora a ira se agitava em seu estômago e uma suspeita que comia seu sentido de orgulho em seu trabalho.

—Não necessito autorização — disse, com voz dura.

— Não sei que diabos está acontecendo aqui, mas tenho a intenção de averiguá-lo, pode apostar isso. Você quer meu trabalho com loucura — disse mofando-se de Lawrence.

— Venha e tome-o, se pode.

   Deu um puxão na porta e a seguir deu uma portada enquanto se ia iradamente. Filho da puta. Passou por cima do choque no olhar de Margie enquanto os saltos de suas botas retumbavam através do duro piso de madeira e a porta do escritório exterior que deu o mesmo trato que a do prefeito.

Sabia que Whittaker estava tramando para que deixasse o cargo desde que assumiu sua posição, mas não esperou por isto. Isto tinha sido mais que uma surpresa. Que o homem fosse a ele com umas mentiras era o que mais tinha assombrado. Por outro lado, apertava seus punhos com raiva, se sua relação com Rebecca não tivesse progredido, então talvez estivesse propenso acreditar. Seu cinismo, na maioria dos casos era bem conhecido.

Jackson se sentou, efusivo, mas como sempre em um suspicaz silêncio. Sua confiança na Rebecca o tinha assombrado por um minuto. Realmente não a conhecia, poderia ter estado ali para traí-lo, mas sabia em sua alma que não faria. Estavam usando-a, e maldição se isso não o deixava louco como o inferno.

Jackson grunhiu enquanto abria o carro e entrava. Precisava voltar para o escritório e devolver a chamada de Ted. Necessitava outro policial de Detroit que patrulhasse agora. A este ritmo, ia dever a Ted toda uma semana longe de Candy, e maldito se não lhe deveria uma. Candy foi realmente mesquinha quando Ted a deixou por um de seus fins de semana de caça. O que significava que Jackson se negou a lhe permitir voltar no ano passado. Maldição, esperava que seu velho amigo estivesse em um gentil estado de animo quando o chamasse.

   A manhã livre fez maravilhas a Rebecca. O roçar quente da ducha deixou seus músculos relaxados e flexíveis, lhe devolvendo a sensação de agilidade e conforto. Recolheu o cabelo em um rabo-de-cavalo, depilou suas pernas e aplicou maquiagem de modo que escondesse em grande parte suas contusões. Exatamente as onze e quarenta e cinco Rebecca abriu de repente a porta da estação sentindo-se eufórica e segura de si mesma. Deixem que os bastardos mostrem seus traseiros no dia de hoje. Sentia-se bem, exultante, podia enfrentar a tudo, inclusive chutar vários traseiros se fosse necessário e o faria com um sorriso.

   A estação estava ligeiramente mais fria e úmida que no exterior. Os grandes ventiladores pulverizavam o pó por toda a pequena habitação. Uma cafeteira estava em meio de um velho carro metálico situado na esquina. Bryan estava sempre em volta do melhor café e sempre o mantinha fresco quando não estava de patrulha. Se por alguma razão, pensou Rebecca, sua transferência valia a pena era por esse café. Bryan lhe sorriu com cautela do grande escritório metálico frente à porta. Tão ordenado como o mesmo Oficial Matthews.

—Ouça, Taylor, hoje está comigo. —Sorriu-lhe abertamente.

— Uh, na patrulha.

Rebecca também lhe deu um grande sorriso.

—Genial.

Ele ruborizou ligeiramente, suas loiras sobrancelhas se juntaram sobre seus curiosos olhos azul claro.

—Ah, e o Xerife disse que devia ir a seu escritório logo que faça seu relatório.

—Obrigado, Matthews — disse sem voltar-se para olhá-lo.

—Não considero que seja algo com o que preocupar-se embora, acredito que está zangado por algo — disse Bryan depois que ela descesse pelo vestíbulo.

— Embora pareça que está de melhor humor.

—Está bem. —Estou segura de que está, pensou Rebecca e não pôde menos que sorrir com satisfação.

Girou para o vestiário e notando o Oficial Davis, decidiu ignorá-lo. Guardou sua bolsa no armário e tirou do gancho sua camisa do uniforme.

—Pergunto-me se planeja pôr um pouco de roupa — cuspiu Davis. Claramente não ia a ignorar. Ia ser um dia caloroso, lamentava não poder colocar a calça do uniforme e com a camiseta branca de algodão usava ao chegar na estação.

—Ouça, voto a favor das camisetas em um dia como hoje. —Informou Bryan e riu nervoso.

Davis só sacudiu sua cabeça pigarreando.

—Sim, sei que está a altura.

Rebecca fechou com chave seu armário e se voltou.

—Bem, Davis, vou para ouvi-lo. À altura do que estou? —Mantendo-se em pé, com as mãos nos quadris, esperando uma resposta. Podia sentir a ira crescendo, mas manteve seu rosto aprazível.

Ele apertou sua mandíbula e a fulminou com o olhar.

—Tudo o que tem que saber é o que eu sei, o que Martin sabe. Demônios, todos lhe temos imersão, mulher.

Rebecca inclinou sua cabeça e entrecerrou os olhos olhando-o como se acabasse de falar em grego.

—Davis, estiveste bebendo? De que demônios falas?

—Não infernos, não estou bêbado. Não falto o respeito ao meu uniforme. —Seu olhar percorreu a longitude de seu corpo e sorriu com satisfação.

— Só tem que saber que não vamos tolerar.

Tolerar o que? Pensou. Apertou os dentes decidindo que a discussão com este homem era uma perda de energia e tempo.

—Ah sim?

—Sim e tampouco somos um bando de idiotas que pode vir e dirigir com um rebolado de seu traseiro.

Rebecca esboçou um pequeno sorriso que, mas bem era uma careta. Olhou-o um segundo.

—Olhe, Davis, se sua libido não pode dirigir trabalhar com uma mulher é seu problema...

—Minha libido não está interessada em nada do que tenha uma pequena puta!

—Hey! Oficial, isto é inadequado... —começou Bryan avançando, mas Rebecca levantou a mão para detê-lo.

Seu sorriso se desvaneceu. Havia tantas coisas que podia dizer. Queria agarrar o rosto e cortar-lhe em fragmentos pelas palavras que pulsavam em seu cérebro querendo liberar-se. Mas pelo contrário, afastou-se fazendo um gesto com a mão.

—O que você diga. — Estúpido velho, pensou.

Retirou-se, golpeando ligeiramente o braço de Bryan quando passou junto a ele.

—Já almoçou?

—Não, ouça, está bem?

—Matthews, necessitaria mais que um velho, carrancudo e inseguro para arruinar hoje meu humor. Quer ir ao Sonic quando terminar?

—Seguro, parece-me bem. —Bryan assentiu com a cabeça e lhe dedicou um sorriso quando empreendeu o caminho de volta a entrada.

Ficou em pé na porta de Jackson e trocou de opinião sobre fechar sua camisa. Com um sorriso torcido desabotoou o que já tinha abotoado, apartou a camisa de seu uniforme e acomodou seus seios para que se sobressaíssem, com força erguidos, pelo magro sutiens e sua camiseta. Não chamou, só girou a maçaneta e entrou no escritório, fechando a porta detrás dela.

Jackson levantou o olhar para Rebecca que estava em pé, com a camisa do uniforme arremessada para trás, com as mãos em seus quadris; seus peitos cheios estirando o tecido da camiseta, seus seios pressionados eretos e esqueceu o que dizia.

—Uh, chamarei mais tarde. Sim, uh, né. Adeus. —desligou e a contemplou com admiração olhando-a fixamente enquanto ficava em pé e caminhava ao redor da mesa.

—Hey, Xerife Doce — disse com um caloroso grunhido. Aquele olhar para pensar que podia jogar com fogo, entretanto, queria ludibriá-lo, que perdesse aquele controle de punho de ferro. Reduziu a distância entre eles em uma lenta pernada e pressionou seus peitos contra ele, levantou seus lábios a menos de uma polegada dos seus.

— Me queria? —suspirou.

Seu gemido ressoou contra seu peito quando sua mão agarrou sua cabeça por detrás e a boca se fechou possessivamente sobre a sua, a outra mão capturou seu traseiro e o pressionou contra seus quadris. Seu corpo se acendeu, imediatamente reagindo a um nível primário. Sua língua saqueou sua boca, acariciando e brincando. Ele voltou a direção de seu jogo de sedução só com um beijo. Maldição, sempre perdia a cabeça com ele. Seu fôlego se acelerou e seu coração tamborilava em seus ouvidos. Antes que sua prudência a abandonasse, e se rendesse, levantou suas mãos e as empurrou fortemente contra seu duro peito.

—Bem, para, para — disse ofegando negando-se a elevar a vista para vê-lo.

—Só respondi sua pergunta, doce. —Seus dedos deslizaram por sua bochecha e levantaram seu queixo até que seus olhares se encontraram. Bastante seguro, como o sorriso do gato de Cheshire , quando conseguiu agarrar o canário. Ela lambeu os lábios lentamente e entrecerrou os olhos.

Lutou contra a necessidade de despi-lo completamente. Era tão quente, suas mãos sempre bordejavam o ardor. Queria as sentir em seus nus peitos doloridos. Sufocou um gemido e elevou uma sobrancelha, esperava que o sarcasmo refrescasse sua luxúria.

—Eu me referia a chamada que recebi quando cheguei.

—Trouxe o almoço? —Sua mão se moveu por suas costelas, seu polegar fazia círculos sedutoramente lentos na parte oculta de seu peito. Sua outra mão estava ainda em seu traseiro, massageando e movendo-se mais abaixo. Ela tragou e tratou de bloquear as sensações que lhe causava o apertão e se estendia por seu estômago.

—Não, estivemos de acordo em mantê-lo em segredo, recorda? O que pareceria se chegasse saltando com uma cesta de almoço? —olhou-o com o cenho franzido. A frustração e a excitação a voltavam irritável. Agarrou seus pulsos e tirou suas mãos interrompendo sua tortura.

—Se quer mantê-lo em segredo então não deveria entrar com a camisa aberta me tentando com esses suculentos bagos amadurecidos e prontos para ser mordidos. —Seu cenho só lhe arrancou outro sorriso—. Ouça, poderia ser uma fantasia interessante. Você seria a Pequeno Chapeuzinho Vermelho e eu o lobo. —Inclusive sua risada era sufocante. Ele moveu outra vez suas sobrancelhas e ela reprimiu o impulso de sorrir.

—Você sabe... —Em um intento para trocar de tema, retrocedeu uns quantos passos, sentando-se na cadeira que estava frente a mesa e começou a fechar sua camisa.

—Realmente tem que contratar uma secretária.

—Não, não temos bastante trabalho para uma secretária de tempo completo. Além disso, Bryan gosta de estar rondando como um cachorrinho doente de amor pela Oficial Becca Doce caminhando e fazendo seu dia. —Dirigiu-lhe outro olhar afiado e Rebecca não pôde resistir.

—É um amor além de um homem sexy.

—Não é nenhum homem, é um moço. —Disse Jackson incrédulo.

—Mas tem um traseiro agradável e um montão de possibilidades.

—Está verde. —Seu sorriso vacilou, sua voz baixou. Rebecca guardou sua expressão tão vazia como podia.

—Ohh, mas tão impaciente por aprender. —Rebecca franziu o nariz e sob sua voz com a palavra “impaciente” e o cenho do Jackson se fez mais profundo.

—Não te importaria ajudá-lo a encontrar o caminho né? —disse com as sobrancelhas levantadas.

Rebecca encolheu os ombros.

—É a melhor maneira. —examinou uma unha, tratando de esconder seu sorriso.

—O problema é, Becca Neném, que não sabe o que quer. —separou-se da mesa e caminhou para a cadeira, inclinando-se ameaçadoramente sobre ela.

— Assim a meu ver, depois de todo o treinamento, tudo o que teria é um desgastado e pequeno moço confuso e uma Oficial Becca insatisfeita.

Rebecca lhe jogou uma olhada, encontrando seu olhar quente.

—Pensa que me conhece, verdade? —sussurrou.

—Infernos não. —inclinou-se mais perto até que ela pôde sentir seu quente fôlego com aroma de café em seus lábios. Não pôde apartar o olhar, seus olhos eram escuros e tempestuosos e enfocados nos seus.

— Foi mais simples de tratar quando foi uma molesta menina doente de amor. Demônios, se eu tivesse sabido o que sei agora, teria posto mais atenção. Agora que cresceste, não sei a metade do que quero... Como o farei. —Estalou sua língua contra seu lábio inferior.

— Mas realmente sei bastante para entender que necessita mais que um moço bonito com um traseiro agradável para que te faça gritar, Becca.

Rebecca franziu o cenho e se afastou quando ficou em pé, retrocedeu e começou a colocar a camisa.

—É tão arrogante.

Ele deu um passo para ela, seu olhar seguia fixo na sua.

—Você também.

Ela retrocedeu um passo.

—Eu? —Seus olhos se ampliaram.

— Você é o que parece querer foder a cada oportunidade.

Ele avançou outro passo para ela.

—Sim, a ti, e lhe foderei a cada oportunidade.

Ela se retirou, sentindo-se desconjurada, quente, irritada.

   —Talvez, mas não significa que vá conseguir o que quer.

Espreitando-a devagar.

   —Desejo o mesmo que você, Becca. —Sua voz quase ronronava, atirando dela, fazendo-a querer o contato. A lembrança da sensação de sua pele quente contra a sua cintilou em sua mente e quase ofegou. Apoiada contra a parede, ele elevou suas mãos a ambos os lados de sua cabeça, e pressionou seu corpo contra o seu.

— Deus me ajude, quero mais.

—Jackson — disse brandamente, agitando a cabeça. Ele se moveu contra ela, pressionando sua coxa entre suas pernas contra seu monte. Uma explosão de sensações alagou seu corpo. Como podia ser excitada tão rapidamente? Fechou seus olhos e mordeu seu lábio contra o gemido faminto que arranhava do profundo de seu ser.

O golpe na porta soou como um canhonaço e teve quase o mesmo efeito em Jackson. Saltou longe de Rebecca, sua mão foi direta à arma de seu quadril.

A porta se abriu e Bryan entrou.

—Me perdoe Xerife,... uh... —Seus olhos exploraram o quarto, do escritório aos armários, a sua esquerda. Piscou duas vezes quando os encontrou. Rebecca se moveu, com seus braços cruzados em seu peito, ficando diante do Jackson, Bryan seguro notaria o notório vulto apertando a braguilha do xerife. Jackson fulminou com o olhar a Bryan, com as mãos sobre seus quadris.

— Ahh, hey, Xerife, lamento ter entrado... Não queria interromper... Quero dizer.

—Não passa nada, Bryan. —Jackson pensou que pareceria normal e ocasional, mas sua voz estava rouca pela excitação.

—Só revisava algumas coisas com a Oficial Taylor.

Bryan olhou a um e ao outro e assentiu, mas Rebecca teve a clara impressão de que Bryan não acreditava na declaração do Jackson. Em pé, um pouco inquieto, com uma mão no cabo se esclareceu garganta.

—Bem de todos os modos, não deveria ter entrado... Oficial Taylor tem uma chamada. Expliquei-lhe que estava em uma reunião com o Xerife e me ofereci a tomar a mensagem. Mas foi um tanto insistente em falar contigo.

Rebecca sabia quem era sem sequer perguntar.

—Quem é?

—Um tal Oficial Todd Lawrence. Disse que é um oficial de Detroit. —As sobrancelhas de Bryan se juntaram quando a olhou.

Rebecca se acalmou; seu sangue pareceu congelar-se em suas veias. Aquele estúpido nunca a ia deixar em paz. Apertando os dentes assentiu com a cabeça uma vez mais.

   —Tomarei. —antes que pudesse dar um passo sentiu a firme mão de Jackson em seu ombro.

—Somente passa a meu telefone, Bryan. Pode tomá-la aqui, Becca.

—Não, acredito que seria melhor se... —começou Rebecca.

—Pode tomá-la aqui. —Seu tom não admitia nenhuma negociação. Bryan franziu o cenho e saiu do quarto.

Rebecca tratava freneticamente de pensar em uma saída, quando Jackson caminhou através do quarto a seu escritório. Os timbres curtos e gritões começaram quando ele girou o telefone para ela, então se recostou em sua cadeira, cruzando a perna e dobrando suas mãos sobre o estômago. Podia sentir o olhar de Jackson quando contemplou o telefone. Moveu-se mecanicamente para o escritório e agarrou o receptor sentando-se na borda da grande cadeira.

—Oficial Taylor.

—Rebecca, amor, é tão bom ouvir sua voz.

O estômago da Rebecca se revolveu e a náusea rondou sobre ela. Queria chiar ante o homem que não parecia entender o significado da palavra “não”. Se pudesse voltar atrás para esse ano que tinha passado com ele o faria. Moveu-se por quatro estados para tratar de livrar-se dele, curar-se e seguir adiante. Agora estava sentada aqui, evitando o perceptivo olhar de Jackson enquanto escutava as palavras carinhosas doces e açucaradas de Todd, e todo o tempo refreando-se de estalar de raiva. A imagem do rosto de Todd retorcida com repugnância, as ameaças, e os machucados que deixou na superfície assim como profundamente dentro dela, estavam ainda frescas em sua mente.

—Sim, Lawrence. O que necessita? —Lutou por manter a fúria fora de sua voz, sua expressão em branco.

—Ainda tão fria. —Soava como se ela o tivesse ferido. Deus, era exasperante. Chiou os dentes.

— Rebecca, preciso ver-te. Temos que falar.

—Não. —Foi singelo, firme, claro.

—Rebecca, superemos. Tiveste suficiente tempo para te acalmar.

—Oficial Lawrence, estou de volta. Há algum trabalho relacionado...?

—Não está sozinha, verdade querida?

—Não posso ver quão pertinente é isso.

—Rebecca, me escute, carinho. Ouvi coisas sobre o xerife. Esteve te acossando?

—Isso não é de sua incumbência, Oficial.

—Tem-no feito, verdade? Tentou ligar?

Os olhos da Rebecca se alargaram e olhou para o Jackson. Em qualquer outra circunstância teria rido da tola pergunta de Todd. Ligar, ah! Não tinha nem a menor idéia.

—O Xerife Montgomery foi um completo cavalheiro e como eu te disse antes, não é de sua incumbência, Oficial Lawrence.

—OH, querida Rebecca, mas você é de minha incumbência. Ouvi que Montgomery tem uma reputação de ladrão de corações. Tome cuidado, odiaria ver-te envolta e ferida.

Os olhos de Jackson eram frios e duros.

—Oficial Lawrence, não posso ver a razão pela que contate comigo de maneira nenhuma. Nunca fui sua subordinada e já não sou de nenhuma transcendência para ti.

—Rebecca. Quero-te. Por favor, não me fecha a porta. Estou preocupado por você. —Tinha suavizado a voz e injetado suficiente falsa emoção para fazê-la ferver a fogo lento.

—Relaxe, Oficial, sou perfeitamente capaz de dirigir meus assuntos e tratar com idiotas... Como você bem sabe. Agora, se não for inconveniente tenho trabalho que fazer. Assim lhe dê suas sandices a alguém que não tenha cheirado o fedor antes. —Pendurou de repente o receptor e se esforçou por conter sua raiva.

Jackson olhava a fúria que se derramava sobre Becca em silêncio. Entrecerrou os olhos enquanto ela tomava um fôlego profundo e constante, os seios subindo contra a parte superior do uniforme quando se levantou da cadeira.

—Quer explicar isso? —perguntou-lhe com cuidado, sua própria ira crescendo. Sua reunião com o Senhor Menino Bonito Lawrence no escritório do prefeito não tinha perdido sua picada.

—Como sabe a respeito de você? —girou para olhá-lo silenciosamente.

Jackson viu a inquieta suspeita em seus olhos enquanto o olhava fixamente. As sobrancelhas unidas em um cenho, seus olhos castanho-esverdeados estreitados nele.

—O que acontece, Jackson?

Jackson suspirou com cansaço, recostando-se em sua cadeira e olhando-a amavelmente.

—Fui chamado ao escritório do prefeito esta manhã. Encontrei seu "menino bonito" ali.

Rebecca apertou os dentes.

—Ele não é meu “menino bonito”, Jackson. Não atire essa merda comigo agora. —Ele levantou uma sobrancelha e sustentou seu olhar.

— O que queria?

—Tratou de me convencer que tinha falado contigo esta manhã e me acusava de perseguição sexual — indicou calmamente.

Jackson olhou o golpe que cintilou sobre sua expressão. Seus olhos se alargaram, seu rosto empalideceu.

—Fê-lo? —ofegou ela.

—OH, sim, doce, fê-lo. —Fez uma careta.

— E no seguinte fôlego pediu ao prefeito minha demissão do escritório.

Rebecca desabou na cadeira ao lado de seu escritório. Não tirou os olhos arredondados e desconcertados de cima dele. Abriu a boca e os rasgos pálidos começaram a avermelhar de ira.

—Esse filho da puta — ladrou.

— Por que faria algo tão estúpido? Pensou que não me perguntaria a respeito disso?

Jackson esfregou o queixo.

—Bem, carinho, para ser honesto, se eu não tivesse estado curvado agradável e apertadamente contra você quando Lawrence disse que falava contigo, possivelmente tivesse de saco cheio o bastante para duvidar de sua palavra. Não sou um tipo realmente crédulo.

Os olhos dela se abriram até mais com fingido assombro.

—Está me dizendo que pelo menos não teria perguntado a respeito disto?

—Em definitivo. —encolheu os ombros.

— O assunto é que as pessoas sabem a respeito da noite que deixamos juntos o Wild Rose. Já há rumores por toda parte, porque um amigo meu ouviu, e evidentemente o prefeito também.

Rebecca gemeu. Colocou a cabeça sobre a mesa, cobrindo-a com um braço enquanto sacudia em negação lenta.

—Isto não está acontecendo — disse entre dentes desesperadamente.

Jackson sorriu. Não podia evitar. Ela estava tão malditamente bonita.

—Bem, doce, posso entender seu desejo por te recuperar em sua cama, mas seus meios deixam muito que desejar aqui. E o problema é, que ele está aqui agora, e não parecia que fosse logo. A menos que perca minha adivinhação, ele e nosso pequeno prefeito polido são um pouco amigos demais para me sentir cômodo. —Inferno, atuavam como malditos amigos íntimos.

—Isso não tem sentido. —Negou com a cabeça.

— Por que quereria mentir, ou inclusive lhe importar se renuncio? Por que estaria aqui?

Jackson encolheu os ombros. A conversa mais cedo com Ted só aumentava suas apreensões. Todd Lawrence estava já sob suspeita em sua própria zona. Mover-se a algum pequeno povoado e enganar ao departamento poderia ser apenas uma mudança profissional de sua parte. O fato que estivesse aliado com o prefeito, que estava aliado com Martin, tinha feito seu radar ficar louco.

—É Lawrence um policial sujo, Becca? —perguntou Jackson sem rodeios. Ela estava tão furiosa com o homem que o fazia perguntar.

Rebecca suspirou e deixou sair um duro fôlego.

—É sujo, podre, um animal. —Sacudiu a cabeça. — Não sei se é um policial corrupto ou não. Nunca me deu essa indicação.

—Quão bem o conhecia?

Rebecca ruborizou e encolheu os ombros.

—Fomos amantes durante um ano. Estivemos prometidos, vivi com ele. Mas não posso dizer que foi o ano mais feliz de minha vida. Não era fácil conviver com Todd. —Sua vacilação lhe fez franzir o sobrecenho violentamente.

—Golpeou-te? —Jackson sabia que mataria o bastardo se tivesse feito.

—Uma vez — resmungou.

— Mas há piores maneiras de ferir uma mulher, Jackson. Era exigente e muito escandaloso com suas desilusões. Nossa relação foi uma batalha e uma mentira depois de outra. Enganou e mentiu, escavando tudo o que eu tratava de fazer. Não, não me golpeou. Poderia ter dirigido isso. Teria sido mais fácil.

Ele ouviu a confusão, a ferida que resultou da relação, em sua voz. Lutou por manter sua expressão suave, somente curiosa, mas era malditamente duro não grunhir de fúria possessiva. O bastardo tinha ousado golpeá-la. Apertou os punhos, remoendo em silêncio e prometendo que ninguém, outra vez, feriria-a assim.

—Bem, doce, seu gosto é definitivamente melhor desde que voltou para casa. Tenho que elogiar isso. —Tocou-lhe o braço, mantendo sua voz calma e doce.

—OH, você crê? —Sua voz ressonava com a ofensa exagerada.

— Maldito seja, Jackson, não tem uma opinião de ti mesmo, verdade?

Ele se recostou em sua cadeira, baixando as pálpebras enquanto a olhava, permitindo que um sorriso ardiloso lhe curvasse os lábios.

—Me diga que o Senhor Pepino e Bubba não foram a melhor experiência de sua vida, carinho? —Voltando a pensar nisso, foi condenadamente melhor experiência de sua vida, com segurança.

Ela avermelhou as bochechas voltando-se rosáceas, seus olhos obscurecendo-se com a lembrança da excitação.

—Vaidoso — soltou.

— É tão vaidoso, Jackson, não é gracioso. Não te recordo bocejando de aborrecimento quando "Bubba" estava situado até o punho em minha boca. —Bubba respondeu como se tivesse ouvido seu nome ante a lembrança da boca molhada e quente envolta ao redor dele, chupando, ordenhando-o... Maldição. Rebecca sorriu burlonamente como se soubesse o impacto que tiveram suas palavras.

— Tenha mais cuidado, doce, alguém possivelmente te golpeie em seu magnífico traseiro arrogante um dia destes.

—Já aconteceu — lhe disse, despreocupado.

— Possui meu traseiro, Becca, somente que ainda não quer admiti-lo.

Inferno, ele não tinha querido admitir até que o Senhor “Pau” fez sua aparição.

Tinha a surpreendido. Seus olhos se abriram de par em par.

—Bem, hora que me vá trabalhar. —Saltou sobre seus pés, verificando suas roupas rapidamente, evitando seus olhos.

—Covarde — a acusou brandamente.

—OH sim. —Assentiu, dirigindo-se para porta.

— Você sabe, Jackson. Agarrar-te-ei mais tarde. Possivelmente você e Bubba possam mostrar o que fazem em uma repetição depois do trabalho.

Maldição, esta mulher nunca estava sem observações sabichonas. Olhou sua rápida fuga do escritório, seu pênis pulsando, seu peito apertado. Esta coisa de Todd Lawrence poderia chegar a ser um problema. Um grande e condenado problema se o bastardo não se afastava do Doce de Jackson.

 

Conduzir pelos arredores na patrulha era frustrante, e o aborrecimento cedia passo a pensamentos e lembranças das quais Rebecca preferia não falar extensamente. Todd não ia a deixar em paz. Não podia acreditar que a tivesse seguido por quatro estados. Sentia tanto prazer em fazê-la sentir-se miserável que não podia deixá-la ir? E o que queria? Nunca ouviu falar de Jericho, Tennessee antes que fosse designada de novo. Ela nunca mencionou.

Maldição, lamentava não ter mantido totalmente em segredo sua transferência. A quem queria enganar? Inclusive se não tivessem feito a festa e gracejado sobre suas raízes, Todd teria escavado e escavado até encontrá-la. Se ela não se deu conta disto antes agora já sabia. O mais desconcertante era que sabia sobre Jackson e ia direto a jugular do homem como um cão raivoso.

Jackson... O que faria com esse homem? Uma risada ardilosa revoou através de seus lábios quando deslizou na patrulha que lhe tinham indicado. Tudo o que queria era afundar suas garras nele e não deixá-lo ir nunca. A fazia rir; não sabia quanto o necessitava, e a fazia sentir-se maravilhosa, forte, incrivelmente feminina, e que Deus a ajudasse, estava apaixonada por ele. Maldição o medo persistia. Sentia-se quente de somente pensar em suas mãos, sua boca, sua língua...

—Ouça. —Matthews lhe deu uma olhada, interrogando-a. — Está bem?

—Hmm? Ah sim, bem — Rebecca se inclinou e respirou fundo.

—Adivinho que patrulhar em Detroit é muito mais emocionante, né? —perguntou.

—Não sei se eu chamaria emocionante. Pode também ser aborrecido, de um modo diferente. —Detroit parecia um mundo longínquo. Um mundo que por sorte já não era parte dela.

—Sim, tem sentido. —Assinalou um caminho com a cabeça.

— Hey, faz a volta aí e conseguiremos retornar a estação.

—Uau, de todos os modos é quase o fim da ronda. —Rebecca deu volta no estreito caminho.

— Foi um dia lento.

—Sim, espero encontrar Jack para que me deixe sair cedo — disse esfregando suas mãos.

—Encontro interessante? —sorriu abertamente, mantendo os olhos no caminho.

—Homem, isso espero — disse a envergonhado.

Rebecca riu, e logo seu sorriso se desvaneceu quando a caminhonete diante deles ziguezagueou um pouco.

—Por quanto tempo estivemos seguindo esta desvencilhada caminhonete? —perguntou frustrada por que a obrigava ir a dez milhas abaixo do limite de velocidade.

—Não muito tempo. Provavelmente nos notaram e são cautelosos — encolheu os ombros.

As sobrancelhas de Rebecca se juntaram.

—Muito cautelosos — murmurou e se endireitou em seu assento.

—Ah, sabe como ficam quando está a patrulha detrás deles — sorriu com satisfação, entreabrindo seus olhos olhando-a.

—Sim, mas tenho um mau pressentimento. —O cenho franzido de Rebecca se fez mais profundo. Isto definitivamente não estava bem.

Não passou muito tempo antes que a caminhonete voltasse a ziguezaguear. Talvez o condutor só estivesse cansado, mas tinha a impressão de que estavam bêbados, ou pior, nervosos.

—Vou parar e comprová-lo — disse Rebecca, ligando as luzes.

—Bem, perguntar não machucará a ninguém — encolheu os ombros outra vez, olhando a caminhonete aproximando-se.

O condutor da caminhonete pareceu não lhes fazer caso. Duvidava que não os vissem. Prendeu a sirene duas vezes, logo outra vez. Finalmente pararam.

—Agora, Rebecca, não entre com mau leite, os Rednecks tendem a rebelar-se contra algo. Demônios talvez devesse eu tratar com eles?

Dirigiu-lhe um rápido olhar.

—Merda, Bryan, me dê um pouco de crédito. Sou policial faz tempo, detive gente antes. —Havia uma pequena nota de sarcasmo.

— Sei como falar com gente, independentemente da cor de seus pescoços...

—Sim, mas... —Olhou-a de forma suspeita.

— Não trataste até com muitos Rednecks.

—Ah! Está brincando? Cresci com os Rednecks. E agora estou rodeada do Rednecks! —estalou. Estava farta de que a questionassem.

—Rebecca, não te zangue, eu só... —dirigiu-lhe um olhar preocupado de cachorrinho e deixou cair seus ombros.

Grande tarefa.

—Olhe Bryan. —Sua voz se abrandou um pouco quando alcançou seu bloco de multas.

— Não se estresse, conseguirei-o. Só chama e verifica as placas.

Saiu do carro. Mantendo uma mão em sua arma, aproximou-se da cabine com cautela. O condutor baixou a janela.

—Há algum problema, Oficial?

—Licença e registro, por favor. — Manteve sua voz firme e autoritária quando se inclinou e examinou o condutor e seu passageiro. Ambos eram caucásicos, jeans limpos de bom corte, camisas limpas com boinas de beisebol. O condutor era um pouco maior que o passageiro. Calculou que poderia ter 1,90 cm de altura, de aspecto resistente, mas não tudo era músculo. O passageiro era um pouco mais alto mais que 1,90 cm e robusto. Não cheirou álcool no fôlego do homem ou na cabine e parecia estar coerente. Entretanto, seus movimentos eram espasmódicos, seu sorriso instável e nervoso a alertaram de que algo não estava bem. Estava agitado e não a olhava.

—O que temos feito, Oficial? Eu ia sob o limite de velocidade — disse alcançando sua carteira.

—Notei que você ziguezagueava um pouco... —um pranto amortecido fez com que Rebecca parasse em meio da oração. Inclinou para um lado a cabeça e levantou a mão para que o condutor se calasse.

— O que foi isso?

O condutor elevou a vista, seus olhos muito abertos, seus lábios se esticaram em um sorriso.

—O que?

Outra vez ouviu um gemido procedente da parte traseira da caminhonete. O som era de angústia, de medo. Era um bebê? Arrepiou-lhe o pêlo da nuca. Definitivamente algo acontecia. Deu a volta para ver o condutor que convertia sua expressão passiva em um grunhido cansado, odioso de um homem desesperado por escapar. Rebecca não teve tempo de reagir. O homem abriu de repente a porta do carro, pegando com o marco da janela em um lado de sua cabeça.

A luz branca explodiu em seu cérebro e retrocedeu. A caminhonete girou e levantou pó e cascalho quando se afastaram. Rebecca se avivou tão rápido como pôde e voltou correndo a patrulha. Sua cabeça e seu estômago giravam quando saltou a patrulha perseguindo a caminhonete.

—Ouça, ouça, vamos ter mais sobre nossas cabeças aqui — Bryan olhou Rebecca com os olhos bem abertos.

—Chama para pedir reforços — trovejou Rebecca. Piscou duas vezes, o sinuoso caminho que tinha em frente era ondulante isto não ajudava, mas seguia torcendo-se ao redor, como se tivesse sido esculpido na montanha por uma serpente.

—Rebecca, retorna. Tenho as placas; voltemos para a estação e o reportamos. Deixa que se vá! —Sua voz era aguda. Seus olhos foram do caminho a Rebecca.

—Chama-os, Bryan, necessitamos reforços. —Os olhos da Rebecca se estreitaram quando lutou por manter o caminho enfocado.

—Não, não, não sabemos com o que tratamos, retornemos, Rebecca. É muito perigoso — suplicou.

Os pneumáticos chiaram e protestando quando Rebecca tomou a seguinte curva um pouco fechada. Bryan conteve o fôlego e se agarrou no painel.

—Não conhece os caminhos, Rebecca. Para e me deixe conduzir.

Ela apertou os dentes.

—Pensei que disse que este caminho nos levaria a cidade.

— Levaria tivesse dobrado no Melvin Food´s e o posto de gasolina lá atrás — sua voz era fina e um pouco aguda.

—Merda, temos que segui-los, chama por reforços. Aonde nos leva este caminho? —acelerou e apertou os dentes contra a dor que rasgava seu cérebro.

—Principalmente as Montanhas Allegany da Virginia. —Agora parecia nervoso.

—Merda! Chama pelos reforços, Bryan! —gritou.

—Rebecca, provavelmente tem uma comoção cerebral, não podemos, nós... —Bryan girou em seu assento, tratando de convencê-la.

Com uma mão no volante, Rebecca agarrou a Bryan por sua camisa e puxou aproximando-o. Sua voz era baixa e ameaçadora.

—Oficial Matthews, faz a fodida chamada ou reduzo a velocidade e te empurro! Entende-me?

Bryan blasfemou, tomou fôlego e apertou mais seu cinto de segurança quando agarrou o microfone do rádio.

Rebecca se concentrou em conduzir. Por sorte, sua vista era estável e aguda outra vez, embora a sirene só intensificasse a dor que palpitava em sua cabeça. Ouvia a voz inquieta de Bryan quando falava com o despachante, mas não registrou suas palavras. Manteve os olhos enfocados nas curvas do caminho e no veículo que tinha adiante. A caminhonete ventilava e se sacudia por toda parte do caminho. Até agora não tinham encontrado tráfego. Mas, havia um menino na parte traseira. Seqüestraram-no? Tinham-lhe feito mal? Como podia deixá-lo? Só tinha que segui-los até que chegassem os reforços.

Viu o brilho do sol no cano do rifle bem a tempo.

—Merda! Se cubra! —gritou e apertou Bryan no assento quando uma bala impactou no pára-brisa sobre a cabeça de Bryan.

—Detenha! Detenha agora, Rebecca! —Bryan suplicava freneticamente.

—Foda-se, só fique abaixo! —Rebecca agora estava zangada, não, além de zangada, estava lívida. Por nenhum motivo agora deixaria ir ao bastardo. Bryan logo tinha se esquivado da bala dirigida a seu rosto. Afastou o pensamento; trataria com isso mais tarde. Tinha que agarrar a esses bastardos. Bryan falava freneticamente no microfone outra vez. Apertou o acelerador e gritou de raiva quando uma bala deu no radiador.

—Rebecca! —A voz de Jackson era clara e forte e era a primeira vez que pronunciava seu nome corretamente. Fez uma careta surpresa de que não gostasse.

— Dois reforços estão a caminho. Pode manter a perseguição?

Arrebatou o microfone de Bryan com os olhos muito abertos.

—Afirmativo, Xerife. Muito perto para retroceder. Penso que há um menor comprometido — respondeu estranhamente calma, embora pudesse sentir seu coração na garganta. O perigo era verdadeiro, sua carreira estava na linha, mas também a vida de um menino.

Houve uma pausa antes que o rádio chispasse outra vez.

—Não seja estúpida e descuidada, Becca. Mantém uma distância segura.

Uma bala rompeu seu espelho lateral com um forte som metálico.

—Não, senhor, não podemos perdê-los. Fico aqui até que cheguem os reforços.

Se deixasse que escapassem nunca voltariam a encontrá-los. Tinha estado tempo suficiente na policia para sabê-lo, e Jackson também sabia. As cenas absurdas do que poderiam fazer com o menino seguiram jogando em sua mente, as cenas a incomodavam, mutilação. Não podia deixar que escapassem, não podia.

—Caralho, Oficial Taylor, são disparos? Ouvi disparos — o grunhido de Jackson chispou pelo alto-falante.

Não tinha tempo para discutir.

—Só consiga meus reforços, Xerife. —Apertou os dentes contra a necessidade de vomitar, deixou cair o microfone. Bryan o recolheu e começou a sentar-se.

—Não, Bryan, não te levante. Só não te levante, não te torne um alvo.

O pânico se elevou nela e agarrou sua garganta quando se inclinou ao volante. As ondas brancas de vapor emanavam do radiador e o carro saltava com ímpeto. Pouco podia ver através das gretas do pára-brisa e as balas ainda se chocavam contra a patrulha. Deus, não queria perdê-los. Então soou uma explosão e durante um momento pensou que explodiria em chamas antes de perceber que o pneu do lado direito tinha arrebentado. Freou devagar, mas o carro ia muito rápido. Este tremeu com força e girou para a direita. Virou bruscamente, lutando para manter o controle. Mas perdeu a batalha quando o pneu golpeou a borda da estrada. O grito soou como se viesse de muito longe quando o carro saltou bruscamente e virou.

  

Não sabia quanto tempo esteve inconsciente. Ouviu sirenes a distância, a estática do rádio e vozes difusas. A dor abrasava sua cabeça, mas abriu os olhos.

—Bryan... hey, Bryan, está bem?

Só de virar sua cabeça sentia espasmos dentro do crânio que a deixavam doente de dor. Bryan estava imóvel. Tinha perdido ao menino, ao bebê. Tinham escapado e Bryan estava morto. Tinha que estar morto.

—Bryan — lançou um grito, lutando contra a escuridão que ameaçava envolvê-la outra vez.

—Becca — sentiu mãos sobre seu rosto, as mãos de Jackson, sua voz. Ele dizia algo que ela não podia entender.

— Permanece comigo, doce.

Por que dizia isso? A confusão empanava sua mente. Tratou de olhá-lo, mas a luz enviava lanças de dor por sua cabeça.

—Jackson? O bebê... —sentiu-se desvanecer, antes que a escuridão a alcançasse.

—Deus, Becca — adrenalina e fúria surgiram através de Jackson enquanto Becca desmaiava em seus braços, seu último pensamento foi que não tinha conseguido salvar o menino.

Temia movê-la do veículo, e não podia fazer outra coisa mais do que verificar se nenhuma de suas feridas fosse fatal enquanto escutava as sirenes das ambulâncias ao fundo.

—Roby verifica Bryan — ordenou enquanto observava o outro oficial mover-se ao redor da frente do veículo.

Brevemente pôde ver a expressão de aversão do outro homem. Jackson observou cuidadosamente o oficial, então uma onda de odiosa suspeita correu através de seu ventre, que pese isso, o outro oficial fez o que lhe ordenou, comprovando a condição de Bryan rapidamente.

—Ferida de bala no ombro, parece ter o braço quebrado por isso está ficando frio, viverá. —Havia muito pouca simpatia na voz do outro homem.

—Traz Martin, larguem-nos dois e vejam se podem encontrar esse caminhão. A polícia estatal pode ajudar aqui.

—A estatal? —Roby se levantou em alerta então.

— Diabos Jackson, desde quando colocamos á estatal em nossos assuntos?

—Desde que temos dois oficiais machucados e os bastardos escaparam. —Jackson lhe dedicou uma olhar feroz.

— Agora se movam. Ou você e Martin podem tirar uma licença enquanto encontro outros dispostos a seguir ordens.

Os lábios de Roby se comprimiram. Cuidadosamente, como se fosse consciente de que Jackson só procurava uma desculpa para rasgá-lo, afastou-se de Bryan.

—Isto é um engano Xerife — murmurou com os olhos estreitando-se sobre o Jackson

—Então é meu engano, não é assim? Agora se larguem daqui. — afastou-se de Becca cuidadosamente, preparado para respaldar a ordem com uma ação.

Os punhos de Roby se fecharam, sacudiu a cabeça com um curto e rude movimento então se afastou. Jackson retrocedeu enquanto os paramédicos se apressavam para o carro, mas manteve os olhos no Roby e Martin. Depois de uma breve e furiosa discussão ambos os homens se moveram rapidamente para seu veículo e se afastaram.

Jackson tirou o telefone celular de seu quadril, observando os paramédicos de perto enquanto estes tiravam Becca e depois Bryan do automóvel arruinado. Marcou a discagem rápida e esperou impacientemente que atendessem ao telefone.

—Que necessita? —A voz de Jacob viajou através da linha suave e controlada.

—Escutou? —Jackson sabia que o outro homem tinha um ecógrafo policial na mão e não havia modo algum de bloquear as transmissões.

—Escutei. —Havia uma baixa vibração de raiva na voz do outro homem.

Jackson sabia que existiam duas coisas que Jacob odiava. Os traficantes de carne e drogas, tudo apontava que os operavam em Jericho eram mais perigosos do que outros.

—Revisa tua área, mas não te meta em problemas. Foram por esse caminho. Mandei Roby e Martin atrás deles, assim te mantém em guarda.

Jacob grunhiu sarcasticamente, era um homem de poucas palavras quando a situação merecia.

—Mantém o celular na mão — resmungou finalmente.

— Voltarei mais tarde.

—Fá-lo — espetou Jackson.

— Cuida seu traseiro, não tenho tempo para te tirar de problemas.

Desconectou a linha enquanto dois policiais estatais entravam na área com as sirenes acesas. Um apertado e frio sorriso curvaram seus lábios enquanto reconhecia os oficiais. Ted tinha vindo por ele. Jackson podia ser pouco leal as autoridades locais, mas por Deus, Ted simplesmente tinha enviado a dois dos policiais mais endiabrados que alguma vez tivessem patrulhado a auto-estrada do Tennessee, depois de sua chamada telefônica. Seu cunhado evidentemente não corria nenhum risco. Esses policiais eram homens com a animosidade e poder para respaldar qualquer investigação, eles se comprometeriam, Sandor Kylie e Gray Jensen.

Viu Sandor imediatamente, alto controlado, seu agressivo olhar imediatamente percorreu a cena. Uma breve sacudida de cabeça era toda a resposta que necessitou. Assumindo uma expressão de arrogante concentração. Os dois oficiais caminharam para ele. Que comece o jogo pensou Jackson, enquanto os paramédicos carregavam Becca e Bryan para a ambulância, por que isto está a ponto de ficar quente.

—Xerife Montgomery. —Sandor jogou o chapéu para trás e inspecionou a cena com demolidor interesse.

Era tão alto quanto Jackson, magro e musculoso, com a linha da mandíbula quadrada e agudos olhos avelã. Alguma vez tinha sido despreocupado e de trato singelo, mas as circunstâncias o tinham mudado com o passar dos anos.

Jackson era consciente dos olhares de interesse de alguns agentes fora de serviço que tinham chegado para ajudar com a cena. Homens que o prefeito tinha contratado. Homens nos quais Jackson não confiava e que sabia muito bem, seu tio tampouco teria confiado.

—Temos uma pista sobre suas placas e seus moços — lhe disse Kyle confidencialmente enquanto se moviam a volta do retorcido Cruiser para assegurar a privacidade.

— O caminhão foi roubado faz duas semanas. A testemunha descreveu Jasper Michael um traficante de ilegais de pouca importância assim como ladrão. Jasper foi visto não muito depois com Wago Darney um traficante de carne ilegal da pior índole. Se o assinalaste e seu oficial o viu então será melhor que vigie seu traseiro. Wago não gosta de testemunhas de nenhuma classe.

A mandíbula de Jackson se apertou. Isto estava ficando mais sério do que jamais tinha suspeitado.

  

Bryan tinha uma substanciosa contusão, o braço e a clavícula, fraturados e uma ferida no ombro direito pelas balas disparadas ao veículo. Tinham sido perseguidos. Rebecca tinha uma contusão, entorse muscular e uma laceração menor na fronte. Ambos oficiais tinham sido surpreendentemente afortunados. O qual só enfurecia ainda mais a Jackson. Os bastardos nesse caminhão tinham tratado de assassinar ambos.

Esperou fora do quarto de hospital de Rebecca no dia seguinte enquanto esta se vestia. O doutor tinha dado alta, mas tinha estipulado que devia estar longe do trabalho durante ao menos uma semana. Com Bryan ainda hospitalizado, Jackson compreendeu que agora estava rodeado com quem quer que fossem os conspiradores do Prefeito. Pouco ajudava saber que Whittaker e Todd Lawrence estivessem implicados, devia ter suspeitado antes da presença de Rebecca na força.

—Estou pronta. —Rebecca saiu de seu quarto vestida com suaves calças cinza de exercício que havia lhe trazido e uma solta camiseta cinza. Parecia cansada e preocupada, e não podia culpá-la.

— Conseguiu algo sobre aquele veículo?

Lançou-lhe um olhar.

—Está de licença Rebecca, nenhum assunto para você na próxima semana.

Jackson a pegou pelo braço enquanto caminhavam para os elevadores no final do corredor.

—Jackson, não posso permanecer afastada por uma semana...

—Com um inferno que pode. —Quase fez uma careta ao controlar a violência de sua voz.

Condenado inferno, poderia tê-la perdido. Esteve perto de estremecer ante o pensamento. Estava melhor, embora tivesse tremido por horas durante a noite anterior enquanto esperava para saber se estava seriamente ferida.

—Jackson, não foi você quem escutou esse menino chorar — espetou Rebecca quando entraram no elevador e Jackson apertou o botão para descer.

— Fui eu, era um menino sofrendo, e simplesmente não vou esquecer.

—Não estou te pedindo que o esqueça — disse, lutando para manter a calma.

— Mas não pode fazer nenhum bem a ninguém agora, Becca. Especialmente a esse menino. Melhore, possivelmente para que então tenha alguma pista do que está acontecendo.

Estava trabalhando, isso por descontado. Ao fazê-lo se tinha dado conta dos problemas que potencialmente se enfrentaria. Não podia confiar no Roby e Martin. Não havia forma, nem maneira. Com Becca e Bryan de licença não tinha ninguém na força que o respaldasse. Tinha ligações telefônicas e planos para fazer, porque estaria condenado se iria permitir que seu condado fosse usado para o que suspeitava, especialmente por homens que tinham jurado protegê-lo.

O silêncio caiu entre eles, denso e pesado. Enquanto a guiava da entrada do hospital ao frio conforto de sua pick up. Ajudou-a brandamente, colocou-lhe o cinto de segurança e fechou a porta. Enquanto caminhava de volta a seu lado do caminhão manteve uma cuidadosa vigilância sobre um sedam branco que o tinha seguido ao hospital. Poderia ter se preocupado exceto que os dois homens que o observavam tinham muito pouco cuidado de esconder sua presença e diziam a gritos Federais. Agora, por que demônios tinha aos Federais atrás de si?

—Quero te levar para minha casa — disse finalmente quando saíram do estacionamento do hospital e dirigiram de volta a Jericho.

— Passaremos por sua casa e empacotaremos o que necessitar antes de nos dirigir-nos a minha casa. Não te quero sozinha agora, especialmente com o senhor Ladino perambulando pela cidade.

—Quem? — Sua exclamação de surpresa, ganhou um olhar de irritação.

—Lawrence — cuspiu ele.

—Esteve em sua casa duas vezes desde ontem de manhã, de acordo com seus vizinhos. Não sei que demônios planeja Becca, mas eu não gosto dos jogos que fazem ele e Whittaker. Nossa melhor opção é te manter longe dele até que saibamos o que está acontecendo.

Olhou para Becca, observando como esta lambia com nervosismo seus ressecados lábios. Seu pênis se agitou. Demônios, realmente gostava dessa visão. Desejava ser aquele que lambesse essas tentadoras curvas em vez dela, pensou.

—Realmente não quero tratar com isto — suspirou ela, apoiando a cabeça contra o assento

Estava pálida, machucada, e sem condições de não fazer nada exceto dormir, Jackson sabia que tinha exigido sua alta quando os doutores desejavam mantê-la outro dia. Jackson tinha permitido, simplesmente porque sabia que podia protegê-la, se fosse necessário fazê-lo.

—Maldito seja, Jackson, não vou para cama. — parou tensa no salão escassamente decorado. Franziu o cenho e sentou no sofá, com os braços cruzados, tratando de esconder a debilidade que sentia.

— Sentarei aqui um momento. —Quase suspirou, o acolchoado e grande sofá era felpudo e muito cômodo.

Levantou o olhar aos olhos de Jackson e resistiu seu desejo de encolher-se. Eram duros e frios como granito. O músculo da mandíbula pulsava.

—Rebecca. Lutou contra mim na farmácia quando te pedi que tomasse as pílulas e tomou as pílulas. Lutou contra mim em sua casa quando te disse que ficasse no carro. Ficou no carro. Lutou contra mim nas escadas quando te levei acima. Já sabemos que vou ganhar. Para de ser tão malditamente teimosa. —Estava louco e lutava por não gritar. Ela podia dizer, mas não parecia lhe importar.

—Não sou teimosa. Não ficarei sem fazer nada durante toda uma semana. Vou sentar-me aqui até que os efeitos desta maldita pílula passem e logo vou golpear seu maldito e bom traseiro.

—Quando possa fazê-lo, meu traseiro é teu. Até então fará o que te digo. —Sua voz era baixa e ameaçadora.

Recolheu a mala que tinha trazido e andou pelo curto corredor. Maldito homem, pensou ela. Passou as mãos pelo cabelo e respirou fundo. Começava a sentir-se melhor. A dor não era tão aguda e se sentia morna e repousada.

Franziu o cenho com frustração e desafio enquanto olhava ao redor, aceitando seu novo lar. Como estava, o apartamento de Jackson parecia típico de solteiro. As paredes eram completamente brancas; não tinha pendurado nenhum quadro ou foto. Na parede ao lado da porta principal havia um centro de entretenimento de carvalho com uma televisão imensa e um sistema estéreo realmente agradável. O sofá cor caramelo estava na parede oposta. Uma poltrona reclinável dividia o salão e a cozinha. Um jornal, dois controles a distancia e a revista Sport Illustrated decoravam a mesa de centro.

Jackson voltou com um travesseiro e a manta. Rebecca o olhou cautelosamente enquanto deixava cair sua confusão no chão ao lado do sofá. Parou sobre ela, as largas pernas musculosas escarranchado sobre seus joelhos. Delicioso. Os olhos de Becca foram a seus quadris, a evidência de sua excitação claramente tensa contra os duros jeans, justo ao nível de seus olhos. Elevou o olhar até o seu e levantou uma sobrancelha.

Os olhos de Jackson se estreitaram.

—Não me olhe assim — grunhiu e começou a lhe tirar a camisa. As comissuras dos lábios dela se elevaram enquanto embalava essa dura protuberância em seu jeans. Ele conteve a respiração e lhe agarrou a mão.

— Becca. Precisa descansar.

Ela negou com a cabeça, sentia-se tão pesada que se inclinou contra o sofá. Não lutou contra ele enquanto a despia e lhe punha a camisola pela cabeça.

—Não preciso descansar — murmurou, franzindo o cenho. Sua voz soava estranha.

— Necessito cura sexual.

—Rebecca, neném. — A voz de Jackson soava longínqua e muito tenra.

—Hmm? — Lhe alcançou a boca, queria essa maravilhosa e quente boca na sua.

—Vá dormir. —Levantou-a para deitá-la.

—Não vou deitar, Jackson. Não vou deitar sem fazer... Nada. –Lutou contra isso, mas seus olhos se fecharam.

Beijou-lhe a fronte, o nariz, a boca. Somente um tenro beijo, atrasando uns segundos.

—Bem, Duendezinho, o que você diga.

Na manhã seguinte Rebecca despertou com um doloroso batimento do coração na cabeça. Abriu os olhos lentamente e logo entortou os olhos contra a luz do sol, chiando enquanto lutava para sentar-se. Esquadrinhou o quarto recordando onde estava. Outra manta estava atirada sobre a poltrona reclinável. Café, cheirava a café. Podia ver Jackson pela janela da parede que dividia a copa da cozinha. Estava preparando café... Segue o café, disse-se. Levantar tomou mais esforço do que pensou que deveria. Tinha esperado uma dor má e sabia que somente seria pior pela manhã. Levantando o queixo respirou fundo, podia suportar.

Jackson a viu coxear para a cozinha, amaldiçoando baixo, secou as mãos com um trapo de cozinha e a ajudou chegar até uma cadeira da cozinha.

—Becca, precisa ficar na cama. Se não fosse tão malditamente teimosa não estaria tão rígida.

Franziu-lhe o cenho.

—Sandices — se queixou, agradecida por ter seu duro corpo para apoiar-se contra ele.

— Por favor, Jackson, necessito café e ibuprofeno (remédio).

O homem era rápido e muito eficiente. Ela tomou sua taça com ambas as mãos, inalando o delicioso aroma do café recém feito. Deu-lhe um copo de água e largou uma pílula branca grande em sua palma.

— Toma isso. —disse em um tom inexorável.

Ela olhou a pílula.

—Isso não é ibuprofeno.

—Não, é um Vicodin — disse ele firmemente, levantando uma sobrancelha. Os lábios estavam tensos em uma linha firme.

—Isso me atordoará. Preciso voltar para o trabalho. —separou-se dele e sorveu o café.

—Rebecca. —Estava-lhe advertindo e isso só a fez mais decidida.

—Não necessito. — Girou a cabeça, com cuidado de não fazer uma careta de dor, e encontrou seu olhar.

— Deixa de me tratar como uma menina.

—Atua como uma menina — resmungou.

— Toma tudo como um desafio.

—O que seja. —Agora a tinha de saco cheio. Virou e sorveu o café.

—Rebecca, toma a maldita pílula. Ainda tem algo da medicação de ontem em sua corrente sanguínea. Quando passar completamente seu efeito vai ter sérias dores. —Sua voz era baixa, irritada.

Não havia maneira de que fosse tomá-la. Não gostava de sentir-se fora de controle e ainda menos que lhe dissessem que fazer.

—Não. — Olhou-o de soslaio e continuou bebendo café. Ele voltou para a cozinha sacudindo a cabeça.

Várias horas depois Rebecca despertou de seu sono inquieto para encontrar-se Jackson sentado a seu lado na cama, lhe tirando brandamente o cabelo do rosto e lhe falando brandamente. Finalmente a tinha convencido de que dormisse na cama. Em seguida caiu no sono. Agora a dor de cabeça era intolerável. Despertou e trouxe lágrimas a seus olhos.

—Neném, por favor, toma o Vicodin.

Entreabriu os olhos. A expressão preocupada a fazia sentir mal por estar sempre brigando contra ele. Levantou sobre um cotovelo e tomou a pílula.

—Sinto muito, Jackson — murmurou fracamente.

Ele a beijou levemente.

—Shh... Descansa, Becca.

Voltou a deitar e fechou os olhos outra vez. Já não se sentia tão rígida. Sentiu a cama afundar-se quando Jackson deslizou a seu lado e a atraiu para si. Sua parte de policial se rendeu a necessidade da mulher. Virou-se para ele e se aconchegou mais perto. Beijou-a no topo da cabeça e ela suspirou. Pela primeira vez em quinze anos se sentia em casa.

Rebecca passeou pelo quarto esperando que Jackson saísse da ducha. Tinham passado vários dias do acidente e se sentia melhor. Ainda um pouco dolorida, bastante aborrecida e irritada. Queria voltar para o trabalho. Jackson prometeu um só dia mais e como uma parva ela cedeu e aceitou. Mas agora ia voltar-se louca.

Ouviu Jackson abrir a ducha. Um malvado pensamento se arrastou por sua mente e sorriu enquanto andava pelo vestíbulo e abria a porta do banheiro. O vapor ondeou fora enquanto entrava silenciosamente. Podia ver a silhueta do corpo bem definido de Jackson através da cortina de ducha translúcida.

A boca encheu de água, os mamilos se apertaram e seu sexo se contraiu com antecipação. Mordeu o lábio e silenciosamente baixou as calças do pijama e tirou o top pela cabeça. Jackson virou quando ela afastou a cortina. Estava ali em pé, a água deslizando sobre os duros músculos enquanto seu olhar viajava por seu corpo nu. Ela viu que seu pênis respondia imediatamente e não pôde evitar sorrir.

   Dando um passo dentro da banheira, passou as mãos sobre os ombros, pelo peito enquanto a água fumegante fluía sobre os dois. Jackson a agarrou pelos quadris e a empurrou mais perto. A boca deslizou sobre a sua com os lábios escorregadios pela água e ela o sorveu enquanto ele a excitava com lentos golpes da língua.

Gemeu, pressionando-se mais apertada contra ele enquanto as mãos deslizavam sobre seu traseiro, massageando-a brandamente. Os dedos cavaram mais profundo, deslizando-se pelo escorregadio mel que se acumulava entre os sensíveis e inchados lábios de seu sexo. O pênis endureceu, engrossando enquanto lhe sondava a parte inferior do abdômen. Ele se afastou com a respiração trabalhosa.

—Becca... Deus, neném, não quero te ferir.

—Não o fará. —Beijou-lhe a mandíbula, o pescoço, o ombro. Mordiscou, lambeu e chupou sua pele.

Ele dobrou a cabeça e tomou um mamilo na boca, chupando-o, acariciando-o com a língua, mandando espirais de desejo através dela, extraindo gemidos guturais dela enquanto ondas diminutas enviavam a sua vagina micro espasmos de prazer. Enredou-lhe os dedos no cabelo e o atraiu mais perto.

—Senti falta de seus torcidos e doces bagos, Becca — murmurou contra sua pele.

A mão dela envolveu ao redor de seu pênis, acariciando-o lentamente. Ele gemeu a boca devorando a sua. Embalou seus seios, ensaboando-os, os dedos beliscando destramente os doloridos mamilos. Ela tremia em seus braços. O que estava soando em sua cabeça?

Jackson amaldiçoou coloridamente.

—Sinto muito, neném, tenho que atender ao telefone. —Beijou-a duramente e saiu da ducha rapidamente.

—Bem, demônios. —Seu corpo tremia, doía, não, chiava, pela culminação. Suspirou frouxamente e lavou o corpo e o cabelo apressadamente. Fechou a ducha e saiu. Não tinha nenhum sentido esbanjar água. Agarrou uma toalha e a envolveu ao redor de seu corpo. Abriu o diminuto armário e agarrou outra para o cabelo.

Desceu pelo vestíbulo. Jackson ainda estava ao telefone, sustentando uma toalha ao redor de sua cintura. Possivelmente também faria café. Passou as pontas dos dedos sobre seu plano estômago enquanto passava, sem perder a maneira como a toalha o cobria um pouco mais abaixo.

—Não, Bryan, fez o correto. Alegro-me de que tenha chamado. — Jackson piscou os olhos, mas ela podia dizer que algo o incomodava. Recostou-se contra o mostrador e o olhou.

—Correto. — Assentiu, seu cenho aprofundando-se.

— Bem, grosseiro é normal para eles. Conte-me exatamente o que lhe perguntaram.

Ela desejava poder ouvir o outro lado da conversação. Estava a deixando louca olhar Jackson apertar os dentes, o músculo saltar em sua mandíbula.

—Droga. Sim, isso foi estranho. Não se preocupe por isso, Bryan. Necessito que melhore logo que possa. O que diz o doutor? —deteve-se, trocando de uma perna a outra.

— Bem, bem. Verei-te logo. —Olhou-a e sua expressão se suavizou.

— Ela está bem. —Riu entre dentes e Rebecca franziu o sobrecenho.

— Exatamente. Bem, pode apostar. Se necessitar algo, chama. Não duvide. Adeus.

—O que foi tudo isso? — perguntou Rebecca, olhando Jackson de perto.

Aproximou-se a espreitando. Reforçando as mãos no mostrador em ambos os lados dela se inclinou e lhe chupou no pescoço. Os olhos fecharam enquanto inclinava a cabeça para lhe dar um melhor acesso.

—Bryan. —Levantou-a, pondo-a no mostrador e beijando o topo dos inchados seios,

— Martin e Roby... Fizeram-lhe... Algumas perguntas... Não deveriam ter interesse em... Tenho que ir tratar com isto, Becca.

—Bem, vestirei-me — disse ela, descendo de um salto.

Jackson apoiou as mãos em seus ombros.

—Não, prometeu. Não está cem por cento ainda. Sentirei-me melhor se ficar aqui.

—Bem, não o farei. Estou bem, Jackson... —discutiu.

—Prometeu-o. —Levantou um dedo.

—Não joga limpo. —Rebecca franziu o cenho.

Jackson se inclinou e a beijou.

—Quando voltar seguiremos onde paramos.

—Hrumph — murmurou Rebecca, indo ao refrigerador.

— Tem pepinos aqui dentro?

 

Rebecca sentou na borda do sofá com o controle remoto na mão fazendo zapping sem prestar realmente atenção ao que via. Não havia nada de todos os modos. Somente novelas e Springer , com nenhum dos quais Rebecca queria perder tempo. Como se não tivesse toda classe de tempo que esbanjar. Desligou a televisão e colocou o controle na mesinha de café, suspirando pesadamente, coçando o joelho.

O que estava fazendo Jackson? Tinha encontrado o traficante? A espera, a inatividade, a fazia sentir-se inútil, o que a tornava irritável. A lembrança do grito do bebê a corroia. Estava bastante bem para fazer algumas investigações próprias. Por que demônio tinha dado a Jackson um dia mais? Por que tinha feito essa promessa? Se ele tivesse um computador em casa ela poderia averiguar pelo menos algumas coisas. Respirou fundo e exalou.

Tinha que encontrar algo com o que ocupar sua mente ou se perderia. Não levou muito tempo para vestir-se com suas calças curtas jeans e uma das camisetas azuis de algodão de Jackson. Prendeu a comprida prega com um nó no quadril. Rebecca tomou seu tempo trançando seu cabelo e vestindo-se, mas não tinha levado tanto. Quase desejava que Jackson fosse um desordenado. Por muito que odiasse limpar, ao menos lhe daria algo que fazer.

Estava morta de aborrecimento de vagar pelo apartamento. Ficou em pé e vagou até a cozinha para preencher a taça de café, logo cruzou as portas de correr da cozinha. Abriu as cortinas, fazia um dia lindamente ensolarado. Perfeito para ajeitar-se com um bom livro.

A leitura faria que passasse o tempo até que Jackson voltasse e ela pudesse averiguar que diabos acontecia. Foi ao centro de entretenimento e esquadrinhou a pequena coleção de livros do Jackson. Tinha Tom Clancy; Stephen King, um clássico possivelmente. Curvou os lábios ante o Louis L’Amour . OH bem, não era como se esperasse que tivesse J.D. Robb ou Linda Howard. Seguiu folheando e levantou uma sobrancelha quando encontrou as obras completas do William Shakespeare. Pobre Bill, pensava que sabia tanto a respeito das mulheres. Sorriu e sacudiu a cabeça.

Escolheu uma novela do Stephen King e a colocou sob o braço enquanto agarrava o telefone sem fio. Com alguns esforços conseguiu desbloquear as portas de correr e a barra de segurança e deu um passo fora, ao úmido junho do Tennessee, fechando a porta atrás dela. Olhou ao redor a ladeira mastreada e se maravilhou com a formosa vista. Respirou o ar com aroma de madressilva. Era uma grande mudança da cidade. Colocando a taça em uma mesinha pequena deixou cair o livro.

—Merda. –Deixou o telefone e se inclinou para recolher a novela quando ouviu um golpe e a porta de vidro atrás se rompeu. Rebecca olhou ao redor com brutalidade sem levantar a cabeça e captou o reflexo da luz do sol no metal. Sua instrução a golpeou, a policial nela tomou o mando. Chiou os dentes e arrebatou o telefone da mesa. Outro disparo golpeou a parede a polegadas de sua cabeça.

A adrenalina alagou sua corrente sanguínea enquanto chutava longe os fragmentos de vidro e entrava pela porta aberta. Permaneceu tão abaixada como pôde enquanto se arrastava rapidamente ao apartamento. Não foi até que esteve no corredor que parou e correu ao dormitório. Agarrou o cinturão da arma do gancho dentro da porta do armário, desencapou e voltou correndo para ver se podia vislumbrar ao atirador.

Agachou-se e sustentou a arma equilibrada. Com uma mão apertou os botões para chamar o telefone celular do Jackson. Parecia que o atirador já tinha ido, se era preparado. Esquadrinhou a linha de árvores para ver sinais de movimento de todos os modos.

—Responde, maldito seja — vaiou impacientemente.

—Sim. —Jackson respondeu concisamente.

—Jackson, precisa voltar para casa. —Rebecca manteve sua voz tranqüila.

—Becca, o que é? O que está mau? —A voz profunda do Jackson adquiriu um tom inquieto.

—Um franco-atirador arrancou sua porta corrediça. —Sua resposta foi baixa e enganosamente desapaixonada.

—Merda! —Jackson grunhiu e desconectou.

Rebecca deixou cair o telefone e utilizou ambas as mãos para apontar com sua arma. Imbecil, evidentemente queriam terminar o trabalho. Bem, que se fodam. Tinham-na subestimado. Moveu-se à beira das portas e abriu as cortinas. Seu olhar se moveu do bosque à área circundante. Com seus olhos agudos, concentrou-se em tomar fôlegos constantes, mantendo-se calma. Lutou para conter sua fúria.

Duvidava que o franco-atirador tratasse de entrar no apartamento, provavelmente já teria ido. Grunhiu, desejando que tentasse vir por ela. Arrancaria-lhe seu lamentável traseiro, possivelmente ambas as rótulas e o torturaria até que lhe dissesse quem tinha a esse bebê. Sua mente voltou para o menino que tinha falhado em ajudar. Ainda lhe tinham? Estava a salvo? Porra! Tinha que fazer algo. Ao inferno com esta merda de convalescente. Não era como se tivesse que romper essa promessa. Tinha esbanjado muito tempo em repouso sem fazer nada. Os bastardos ainda lhe disparavam e isso acabou por lhe encher o saco.

Só tinham acontecido uns minutos quando ouviu o eco de pegadas na escada fora da porta. Moveu-se ao corredor e apontou seu revólver a porta com perfeita pontaria, enquanto os ferrolhos de segurança eram desobstruídos rapidamente.

Jackson irrompeu pela porta com sua arma levantada e seus dentes apertados. Encontrou com o olhar de Rebecca e avançou para ela enquanto embainhava sua arma.

—Demônios, Becca — resmungou, seus olhos frios e escuros.

Rebecca baixou sua arma com um suspiro.

—Precisamos investigar fora.

—Está sangrando — disse bruscamente.

Ela baixou o olhar para o sangue que fluía por seu rosto e encolheu os ombros. Não havia sentido nada. Provavelmente não eram mais que arranhões. Antes que pudesse dar um passo para a porta Jackson a pegou e levou ao quarto de banho. Ela lutou contra ele, mas a reteve firmemente.

— Fique quieta. Conseguiu atirar?

—Não, foi-se quando recuperei minha arma. Maldito seja, Jackson, isto é ridículo. —ele a sentou na tampa do inodoro e se ajoelhou diante dela. —Precisamos cobrir o bosque. Estava no bosque. Escuta-me? —perguntou ela, tratando de apartar suas mãos.

Ele molhou uma toalhinha no lavabo ao lado deles e a retorceu.

—Sandor Kylie e Gray Jensen estão se ocupando, agora te cale — respondeu bruscamente sem olhá-la.

—Te cale? Cale-te? —Gritou ela, lhe olhando com incredulidade, ignorando o ardor enquanto lavava com cuidado o sangue.

— Quem demônios são Sandor Kylie e Gray Jensen?

—Estatais. Trabalham comigo… nós. Pode necessitar uns pontos... —disse. Sua voz sacudida pela raiva.

—Muito fodidamente mau — vaiou ela.

— Não volto para hospital. Estou farta de que me cuide como uma menina. Não sou frágil, Jack...

Jackson tomou seu rosto entre as mãos e a beijou duro, rápido, calando sua ira. Não foi tenro, foi um beijo que queria estabelecer sua reclamação. Quando se separam, ela ofegava. Os lábios inchados e machucados. Chateou-a ainda mais que seu corpo respondesse tão facilmente a ele. Teve que tragar sua mordaz réplica ante sua expressão. Estremeceu ante a advertência, a fúria e o temor que viu em seus olhos.

   O polegar lhe acariciava a mandíbula; seu olhar procurava seu rosto. O coração golpeou contra as costelas. Outra vez sua boca se fechou sobre a sua. Os lábios se moveram com dolorosa suavidade, mandando ondas de necessidade através dela.

—Encontramos as cobertas, Jackson, mas limpou... OH sinto. —Gray se deteve na porta do quarto de banho, Sandor parou atrás dele.

Jackson se afastou com um grunhido. Rebecca piscou e aspirou. Elevou o olhar para porta do quarto de banho. Ambos os homens pareciam tão incômodos quanto se sentia Rebecca.

—Me distrai — disse Jackson brevemente.

—Está bem? —perguntou Sandor a Rebecca, levantando as sobrancelhas. Tinha um rosto duro e olhos tristes. Olhava-a de perto, levantou a sobrancelha enquanto esperava sua resposta.

—Sim, estou bem — murmurou. Jackson estava sacudido. Podia simplesmente ver, senti-lo em seu beijo.

—Levarei-a a emergência. Encontrar-me-ei com vocês no escritório.

OH, isso foi o cúmulo. Agora ela estava tão envergonhada quanto excitada, frustrada e zangada. Queria realmente dar um murro a algo. Olhou Jackson, seu duro olhar encontrando-se com o seu. Quase podia ouvir o rangido da tensão entre eles.

—Ao inferno se vou — disse entre dentes.

—Mulher teimosa — lhe grunhiu.

— Pode necessitar a injeção de tétano.

Jogou-lhe um olhar triunfal.

—Fiz-la, faz dois anos. Estou em dia. Só me dê uma fodida tirinha.

—Não se vê tão mal, Jackson. —Gray deu um passo no limitado espaço. Parou sobre eles, com as mãos nos quadris. Seu volumoso contorno vestido com uniforme bege, a arma no quadril. Maldição, fazia com que esse feio uniforme parecesse bom. Rebecca se sentia asfixiada. Muitos homens grandes e controladores em um espaço muito pequeno. Os olhos de Gray eram duros enquanto examinava sua ferida, inclinando a cabeça.

— Ponha algum ungüento antibiótico. Estará bem.

 

— Dêem uma fodida tirinha — bufou Jackson enquanto lhe deixava uma com força na palma, e logo tirava com um puxão o ungüento antibiótico do estojo de primeiro socorros e o dava também. Queria grunhir a Sandor e Gray, mas não podia permitir-se essa opção nesse momento.

Ambos os homens estavam malditamente muito perto dela para lhe fazer sentir cômodo de todos os modos. Como se os tornozelos dela, ou a larga e bonita extensão de suas pernas que seguiam olhando fosse de qualquer maneira assunto deles.

Olhou aos dois homens, franzindo o cenho violentamente. Não gostava do brilho de diversão que vinha de seus olhos.

—Deixamos o apartamento — lhe disse enquanto os outros dois homens finalmente saíam da área abarrotada.

— Estamos profundamente na merda aqui, Becca. Se vista e volta a embalar a bolsa enquanto comento algo com o Sandor e Gray

—Que classe de merda? Averiguaste algo sobre esse bebê? —Sua voz estava cheia de excitação agora.

Jackson passou as mãos sobre seu rosto. Seria sua morte. Ela pegou a tirinha na tíbia e o seguiu rapidamente enquanto saía do quarto. Jogou-lhe uma olhada, vendo o brilho em seus olhos, o rubor nas bochechas e a intenção, a expressão determinada em seu rosto. Maldição. Queria fodê-la, não levá-la a uma maldita guerra.

—Encontramos algo fora, mas ainda não sei como implica ao menino—grunhiu enquanto entravam no dormitório.

Fechou a porta detrás dele. Seu pênis pulsava, mas iria ao inferno se permitia que Sandor e Gray ouvissem os pequenos e impotentes gritos de prazer que vinham da garganta de Becca enquanto fazia amor.

—O que averiguou? —Tirou de um puxão sua mala do armário frente a ele e a atirou na cama.

Olhando-lhe curiosamente, moveu-se a penteadeira por suas roupas.

—Deixa um par de jeans para colocar — lhe disse, cruzando os braços sobre o peito enquanto a olhava. Ela tinha muita vontade de ir, maldita seja. Tinha esperado falar com ela para que ficasse em algum lugar bonito e seguro enquanto ele, Sandor e Gray se ocupavam em averiguar que demônios tramavam o prefeito e seus homens de confiança.

Ela assentiu rapidamente.

—Agora me diga que acontece.

Suspirou com cansaço.

—Não estamos completamente seguros, Becca. Mas parece como se alguém estivesse utilizando a Jericho para esconder ilegais do Oriente Médio. Acreditam que poderiam ser famílias de certas facções terroristas.

Becca parou de fazer a mala. Ele a olhava no rosto.

—O que? —Ele entrecerrou os olhos, vendo a repentina compreensão em seus olhos.

—Quando estive na força em Detroit, houve uma investigação. Suspeitava que alguém na força ajudasse terroristas do Oriente Médio trazer seus familiares Através pela fronteira com o Canadá. Nada se provou, mas...

—Todd está aqui, causando problemas. —Jackson apertou os punhos enquanto os metia nos bolsos da calça.

— Foi parte da investigação?

Becca lambeu os lábios nervosamente.

—Houve rumores que estava sob investigação, não que fosse parte da investigação. —sussurrou.

— Embora não se provou nada. —Sacudiu a cabeça desesperadamente.

— Foi só um rumor.

Jackson sacudiu a cabeça.

—Neste caso, suspeito que não fosse um mero rumor — suspirou.

— Sandor e Gray estavam investigando com esse fim. São parte de um destacamento nacional especial, e o nome do Todd Lawrence está no alto de um memorando com respeito aos problemas que Detroit está tendo ao seguir esta investigação. Quando apareceu aqui, levantou mais que um pequeno interesse.

Os olhos dela se acenderam com um brilho de fúria.

—Isso é traição — disse com voz baixa.

Jackson ficou em silencio durante um momento antes de suspirar com cansaço.

—Sim, Becca, isso é traição. O qual faz Todd incrivelmente estúpido e perigoso. Suspeitamos que o prefeito assim como Roby e Martin conspiram com eles. Agora termina a mala. Tenho que falar com Sandor e Gray, e ver que vamos fazer com isto.

Caminhou para ela, odiando a vulnerabilidade em seus olhos. Ela parecia desiludida, traída.

—Pensava que era só um idiota, não um traidor — sussurrou ela.

— Suspeitarão de mim agora? De lhe ajudar?

Tinham que fazê-lo, Jackson sabia. Sandor tinha sido muito cortante ao lhe dar essa informação. Até o incidente com o caminhão. A descrição que Becca tinha dado do condutor relacionado com um traficante de armas suspeito de estar envolvido no transporte das famílias de terroristas. Suas feridas, suas tentativas de parar o caminhão, e agora a tentativa contra sua vida a deixavam livre de suspeita.

—Não, Becca — prometeu, puxando-a para seus braços enquanto a beijava na fronte brandamente.

— Ninguém suspeita de você, neném. Mas corre perigo agora. Pode identificar o condutor, e sabe que perigo implica isso. Temos que nos encarregar disto antes que esteja a salvo. Agora te prepare.

Tornou-se para trás, mas não pôde resistir inclinar a cabeça para beijar seus trementes lábios. Sua fome por ela era algo que não tinha conhecido jamais. Desejava seu sabor... Sim, esse suave gemido tremente. Seu corpo se esticou, seu pênis pulsou instantaneamente em demanda.

Sua boca se abriu para ele, a língua enredando-se com a sua timidamente enquanto as mãos se agarravam a seus ombros. Não seria recatada por muito mais tempo. Jackson gemeu enquanto ela se moveu contra ele, às mãos movendo-se para o cabelo, os lábios abrindo-se mais, a boca tornando-se faminta agora que seus beijos se intensificavam. Beijá-la era como alimentar o fogo, e ameaçava arder fora de controle.

Apertou os punhos para manter o controle, retrocedendo com inapetência enquanto ela gemia ante a deserção.

—Maldição, neném — suspirou, apoiando sua fronte contra a dela enquanto a olhava.

—Me queima vivo.

Tocou-a brandamente na bochecha antes de soltá-la. Sua pele era suave, embora ainda pálida. Mas a dor se foi de seus olhos. Eram sonhadores agora, e vivos pela paixão. Esse olhar o fazia querer comê-la viva.

Ela tomou um profundo fôlego, fazendo com que as pontas de seus duros seios empurrassem contra o tecido de sua camisa. Maldição. Queria rasgar a camisa e inundar-se no calor e na chamejante paixão que pertencia a Becca somente.

—Jackson... —Viu a emoção em seus olhos, as palavras tremendo em seus lábios e os ofegos.

— Nada.

A desilusão rugiu através dele enquanto ela negava com a cabeça e se movia afastando-se dele.

—Seguro? —Maldita, era teimosa. Ou era somente que ele consentia em acreditar em mais ilusões das que a situação merecia?

Amava-a. Não havia uma maldita dúvida sobre isso. Tinha-a amado quando era uma menina, amado quando tinha dezesseis, e estava tão malditamente louco por ela agora que logo se podia ver através dele.

—Sim. —clareou a garganta, voltando para a mala.

— Faz o que precise fazer. Estarei preparada em menos de trinta minutos.

Jackson suspirou.

—Bom, neném. Terminarei as coisas com o Sandor e Gray. Estaremos esperando no salão.

Saiu da habitação, seu pênis duro e pronto, seu coração e mente giravam em confusão. Maldito seja o inferno, ela tinha que amá-lo, por que estava sendo tão inseguro? Sacudiu a cabeça, prometendo que averiguaria isso logo. Logo que a deixasse a salvo.

Que Deus a ajudasse, quase tinha arruinado tudo. Rebecca queria dizer a Jackson que o amava. Sempre o tinha feito. Sempre o faria. Havia algo em seus olhos. Algo hipnotizador e poderoso. Durante um momento pensou que ele poderia... Mas não podia permitir-se acreditar nisso. Fez-se de boba ao redor de Jackson Montgomery muitas vezes. Não o faria outra vez.

Seu coração ainda pulsava, seus mamilos doíam, mandando pulsos de necessidade rodopiando através dela. Fechou os olhos e mordeu o lábio. Sua vagina pulsava e cada passo causava uma fricção sedosa que a fazia querer implorar uma liberação. Com seu amor vinha esta luxúria absorvente, a fome, o desejo. Algo que fora o inferno, não era nada que tivesse conhecido e não era algo que pudesse ignorar.

Tirou as calças curtas, e com uma careta, sua roupa interior. Ia precisar usar protetores com Jackson a seu redor todo o tempo. Rapidamente encontrou uma calcinha limpa e a pôs, seguida pelos jeans. Encheu o bolso traseiro de sua mala com as roupas sujas, logo a fechou e a colocou a um lado da porta do dormitório.

Todd certamente não a tinha feito desejar isto. Todd... O que em nome de Deus tinha visto ela nele? Tinha pensado possivelmente que lhe amava. Tinha admirado sua força, sua inteligência, sua independência. Nunca tinha demandado tempo, ele tinha seus assuntos e ela os seus. Suspirou e se sentou na beira da cama e pinçou em sua bolsa por um elástico.

Naquele tempo, parecia a relação perfeita até que começou o abuso. Rebecca estremeceu ante a lembrança de suas investidas, as ameaças e as acusações, os insultos, mofando-se dela diante de seus companheiros oficiais. Tinha sido muito até que terminou com ele, ou tentou. Engoliu o nó agasalhado na garganta, apertou os dentes, passou as mãos trementes pelo cabelo, vigorosa e rapidamente o sujeitou com o elástico azul que encontrou. Todo esse tempo foi um traidor. Um fodido traidor!

E agora tratava de utilizá-la. A teria utilizado antes? Sua pele arrepiou ao pensar. Queria que a doninha sentisse dor. Muita dor, uma dor horrorosa, horrível e tremenda. E queria que fosse por sua mão. Embora estivesse bastante segura que se Jackson o agarrava primeiro deixaria muito pouco dele para ela. Bem, pensou enquanto ficava em pé, agora só tinha que chegar primeiro até o Oficial Lawrence, verdade?

Jackson estava de costas para ela, as mãos nos quadris, falando com os policiais estatais. Maldição... Seu traseiro parecia tão bom, queria mordê-lo. Rebecca se deu uma bofetada mental. Não importava o que fosse acontecer, só vê-lo a convertia em um inferno andante. Seu interior se fundia, sua vagina se esticava. Quase gemeu em voz alta. Maldição. Sandor e Gray não estavam tampouco mal.

—Interceptamos uma transmissão que informa de outra entrega — disse Sandor. Sua voz era baixa, profunda dominante.

—Qual foi sua origem? —perguntou Jackson.

—Marrocos — respondeu Sandor.

—Me deixe adivinhar, o relatório implica Lawrence.

Gray assentiu.

—Estão movendo jogadores de alto vôo neste enfrentamento de terroristas esta vez.

Sandor olhou brevemente a Gray, logo olhou fixamente a Jackson outra vez.

—Não estamos seguros de se haverá família implicada neste ou não, mas sabemos que há uma família no Jericho agora que está se movendo. Esperamos atividades dentro de um a dois dias. Só passa despercebido e vigia. Se observar algo, informa imediatamente.

As costas de Jackson se esticaram. Rebecca estaria disposta a apostar que seus olhos cinza se estreitaram. Gray suspirou, lendo o idioma do corpo de Jackson.

—Olhe, entendo completamente como deve te sentir, mas se for ali ao estilo Rambo fará explodir inteiramente toda a coisa.

—Não sou da classe de tipo que espera e vigia, mas não sou um novato e não sou idiota, tampouco. Farei o que for preciso — ladrou Jackson.

—Bem. — Sandor franziu o cenho. Alguma vez sorria este homem?.

— Hoje dirigiremos a Nashville para coordenar com o destacamento especial que está preparando-se ali.

Rebecca clareou a garganta e seus olhares passaram de enfocar-se no Jackson a ela. Com suas herméticas expressões, largos peitos, e fortes bíceps eram uma visão atemorizante, ainda sem notar a capa negra, brilhante e ampla da arma pendurada em seus estreitos quadris. Sentia de repente pena de qualquer um que se metesse com estes meninos.

Sandor era apenas um pouco mais alto que Gray, o cabelo negro ondulado e um pouco alvoroçado pelo chapéu de abas largas cor azeitona que sustentava na mão. Esses olhos verdes eram reveladores. Havia uma história ali. A comissura da boca de Gray se levantou um pouco e o meio sorriso fez que seus olhos azuis faiscassem. Acabava de lhe piscar os olhos? Poderia haver se equivocado. Possivelmente tinha um tic nervoso. Jackson virou e franziu o cenho. O que tinha feito ela agora? Sheesh.

—Preparada? —O tom de Jackson era um pouco tenso. Ele agarrou sua mala e puxou ela firmemente para ele quando se aproximou e se deteve seu lado.

Rebecca levantou o queixo e entrecerrou os olhos.

—Sim.

—Bem. —Grunhiu e cabeceou aos estatais que giraram e saíram diante deles.

O assento traseiro do carro patrulha não estava desenhado para o conforto. Rebecca se moveu, tratando de aliviar a cãibra de sua coxa.

—Alguém me porá à par agora? —disse bruscamente.

Encontrou o olhar de Sandor no espelho retrovisor e quando não disse nada, ela levantou as sobrancelhas e ele voltou a olhar a estrada. Virou-se para Jackson sentado a seu lado. Suas pernas largas decididamente deviam trazer mais incômodo que as dela.

—Acreditam que utilizam a área de descanso da interestadual como um ponto de recolhimento e entrega. Há uma rede de cavernas justo em cima. Você e eu acamparemos ali e o vigiaremos. Sandor e Gray estão nos levando para recolher outro veículo, então tomaremos um velho caminho traseiro até as cavernas — disse Jackson, sustentando seu olhar.

— Tudo está preparado.

—Esperamos que tentem matá-la, Oficial Taylor —interrompeu Sandor. Não queria explicar mais, deu-se conta por seu tom.

— Assim temos tudo preparado para vigiá-los, a você e ao Xerife Montgomery e lhes enviar ajuda se for necessário. Assim estará a salvo e será útil ao mesmo tempo.

Útil? Ahh. Não tinha nem a menor idéia. Odiava ser subestimada.

—E estaremos em comunicação com estes dois? —Assinalou o assento dianteiro sem separar o olhar do seu. Não podia afastar a tormenta que crescia em seus olhos.

—Sim e com os outros que trabalham no caso. —Ele baixou a voz um pouco.

— Está pronta para isto?

Rebecca bufou.

—Estou muito pronta para isto. —Finalmente se voltou. Seu tom não fez nada para esconder seu desejo de vingança. Ainda podia sentir Jackson olhá-la. Sandor também. Sabia que estavam preocupados. Pensavam que estava emocionalmente implicada. Mas não importava, havia muito em jogo aqui. Nunca se considerou excessivamente patriótica, mas desde onze de setembro todos tinham chego a ser mais apaixonados a respeito da América. Não era diferente. E o fato de que tinha sido utilizada, que estava ainda sendo utilizada por esse pequeno inseto de homem... A deixava furiosa.

Assim o bebê fazia parte de uma família ingressada de contrabando desde o Oriente Médio. Mas eram tão pequeno, só um menino e isso a fazia gritar de dor. Estava doente ou ferido? Tinham abusado dele? Saltou quando Jackson lhe envolveu a mão com a sua, estreitando os dedos com os seus.

O calor de sua mão, a carícia do polegar, apaziguou sua crescente ira. Fechou os olhos. Quando tinha baixo a guarda e cansado completamente? Deus, amava-o mais do que pensava que fosse capaz de amar a alguém. Se ele não a amava, ia acabar ferida. Uma verdadeira dor.

Apertou-lhe a mão, moveu-se outra vez e franziu a sobrancelha para a janela. A estrada começava a estreitar-se e as casas estavam mais separadas. Giraram em um caminho de terra arborizado. Não foi muito até que o bosque se fez mais denso, o caminho mais duro. Finalmente pararam. Gray saiu e abriu a porta para eles. Sandor continuava olhando pelo espelho retrovisor.

Rebecca saiu do carro e estirou seus braços por cima de sua cabeça. Pela extremidade do olho viu o olhar apreciativo de Gray. Jackson tratou de não esconder seu cenho enquanto ia à parte traseira do carro e tirava a mala do porta-malas. Ela baixou seus braços e baixou rapidamente sua camisa, clareando a garganta.

Os olhos de Gray brilhavam com humor. Rebecca podia dizer que Gray gostava de pressionar a Jackson com sua sutil paquera.

—Sigam este caminho perto de 1 quilometro logo vire a direita por um atalho coberto de erva. O jipe estará ali. Está carregado com tudo o que necessitam. Continuem pelo atalho perto de 4 km e meio e verão um pau no chão com uma gravata laranja fosforescente. Arranquem-na e girem ali para a área mastreada. Ao redor da curva e quase na borda do precipício encontrarão a entrada da caverna — disse enquanto voltava para carro patrulha.

— Assegurem-se de estar atentos ou a perderão. —Sorriu a Rebecca e lhe piscou o olho. Ela estava segura disso esta vez.

— Tomem cuidado. Estaremos em contato.

Jackson assentiu.

—Obrigado — disse brandamente e começou a andar. Gray voltou para carro e Rebecca os ouviu retroceder enquanto corria para alcançar Jackson. Andaram em silêncio até que chegaram ao jipe. Estava pintado de camuflagem verde, negro e cinza e completamente equipado. Tinham óculos de visão noturna, armas, rádios bidirecionais, um telefone celular, mantimentos, fósforos, lanternas... Ali havia tudo o que possivelmente poderiam necessitar.

Ela entrou depois de Jackson.

—Está bem? —perguntou, colocando uma mão no seu antebraço.

Olhou-a enquanto arrancava. Ela sentiu um tremor que deslizava por sua espinha dorsal. Uma mescla de calor e ira, tudo reunido ali, logo se tranqüilizou. Ele se inclinou e a beijou brandamente nos lábios.

—Estou bem.

Manteve-se calada porque a maior parte dos dentes repicavam. Sustentou-se apertada a barra de segurança para evitar ser cair do carro. Gray tinha razão; o sinal era apenas visível. Ela saltou e a tirou, atirando-a na parte traseira do jipe, logo caminharam o resto do caminho.

A boca da caverna estava retirada, protegida por arbustos e matos. Jackson conduziu o jipe no mato tão longe como pôde e fez o melhor para escondê-lo.

A entrada da caverna era pequena, assim Jackson teve que agachar-se. Rebecca não esperava que houvesse tanto espaço dentro. Abriu-se a uma sala suficientemente grande para toda a equipe e um fogo se o necessitavam. Alguém já a tinha varrido e a madeira para o fogo estava amontoada em uma parede em uma grande pilha.

—Isto será bastante cômodo. —Jackson esquadrinhou a sala e logo a olhou.

— Nos apressemos e descarreguemos o jipe.

Quando descarregaram tudo o que precisavam e armazenaram na caverna, Jackson pôs a cobertura no jipe que pareceu dissolver-se na folhagem. Dentro da cova, as lanternas mandaram sombras e luz dançando sobre as paredes. Estava fresco, mas não o bastante para um fogo. O sol baixava e Rebecca estava agradecida pelo repelente de insetos. Sentou-se com as pernas cruzadas em sua grossa esteira para carregar a pistola.

—Vem aqui — disse Jackson sem girar-se. Ela se obrigou a levantar e foi para onde ele estava, justo fora da caverna. Abraçou-a—. Olhe, ali abaixo está a área de descanso. Vê?

—Sim, uma vista bastante clara. —Ainda com a débil luz podia ver o bloco construído através das árvores e as pessoas que andavam daqui para lá do edifício aos carros, caminhões e aos campistas.

— Não deve ser difícil conseguir o que precisamos — murmurou.

—Temos uma videocâmara com infravermelhos. —Assentiu Jackson.

—Bem. —Rebecca lhe sorriu.

— Um novo brinquedo... Tenho que utilizá-lo.

Jackson riu entre dentes e lhe beijou o nariz.

—Veremos.

Franziu-lhe o cenho.

—OH sim. Já verá. —Voltou a olhar à área de descanso—. O que há sobre o Todd, aparecerá por aqui?

—Não sei. —Ela o sentia olhando-a agora. Seu toque esquentava seu sangue, seus mamilos se endureceram em resposta enquanto sua mão baixava ao quadril e subia outra vez, mas tratou de ignorá-lo.

— Becca.

Emoções opostas formaram redemoinhos em seu estômago enquanto mantinha seus olhos na área de descanso. Jackson girou para parar diante dela, lhe bloqueando a vista. Levantou-lhe o queixo e esperou até que ela encontrou seu olhar. O que acreditou ver em seus olhos tornou difícil respirar.

Antes que pudesse dizer algo a boca dele se fechou sobre a sua, a língua acariciando a suavidade dentro de seus lábios. O desejo floresceu em sua matriz e se estendeu por seu corpo como um repentino fogo enquanto ele a puxava mais perto, as mãos sustentando seu corpo apertado contra o seu. Seus mamilos endureceram contra o peito, sua coxa se localizou entre as suas e ela tragou seu gemido. As mãos se moveram sobre seu traseiro, amassando, levantando-a contra a dura coxa, logo contra sua avultada ereção.

—Jackson. Precisamos vigiar — gemeu contra sua boca enquanto enredava seus dedos em seu cabelo.

—É cedo ainda. Não acontecerá nada durante horas — murmurou enquanto lhe mordiscava a linha da mandíbula, o lóbulo da orelha, o pescoço.

— Neném, tenho que te saborear, te sentir agora. Não terei outra oportunidade mais tarde.

O corpo dela vibrava de necessidade. Um calor líquido alagou suas sensíveis dobras; sua vagina arqueou, esperando ser cheia por ele. Só ele.

 

A boca de Jackson devorava a sua, com a cabeça inclinada, sua língua lambia para logo afundar-se entre seus lábios, seus dentes acariciavam o delicado interior. Sugou sua língua mordiscando seus lábios enquanto a espreitava, empurrando-a até que se encontrou apertada entre a fria e áspera pedra e o calor que emanava do sólido e duro corpo dele. A provocadora maneira como se movia contra ela, roçando seus inchados mamilos no sutiens, contra o suave algodão de sua camisa, aumentava sua excitação.

Ele se afastou de seu corpo, mas só o suficiente para lhe tocar o rosto, para acariciar os arredondados flancos de seus seios. Sentia-os inchar-se, enchendo suas grandes mãos com sua ardente carne. Seus polegares massagearam os mamilos. Ela se retorceu enquanto sua mão deslizava lentamente para baixo, como se amasse a sensação de seu ventre, seu umbigo, alagando todos seus sentidos com cada erótico toque. Desabotoou seu jeans. Os dedos baixaram justo por cima da banda elástica de suas calcinhas. Brandamente, levemente, excitou a ultra sensível pele e se sentiu arder.

Sua mão deslizou dentro de suas calcinhas até os cachos que cobriam seu montículo, e sobre os grossos lábios de seu sexo. Os dedos se moveram sobre a fenda, atraindo os sucos sobre sua torcida carne. Sua boca amorteceu seus gritos enquanto os dedos mediam entre suas úmidas dobras. Ela moveu os quadris contra sua mão enquanto a língua se movia no interior de sua boca, imitando a forma como seus dedos lhe acariciavam a saturada vagina.

Ela respirava entrecortadamente enquanto se agarrava a seus ombros. Envolveu uma perna ao redor de seu quadril e o puxou mais perto enquanto arqueava a pélvis contra a tensa protuberância de seu pênis. Um som luxurioso e cru escapou da garganta de Jackson e suas mãos se tornaram arrudas e famintas.

Com a mão livre empurrou a camisa e o sutiens, liberando seus peitos. Grunhiu, tomando um ereto monte dentro de sua cálida boca. A língua estalou sobre o mamilo e chiaram os dentes, tragando seu chiado. Um dedo se afundou em seu interior, acariciando-a enquanto seus sucos fluíam de sua carne alagando sua mão. A mente dela estava confusa, concentrando-se na crescente tensão que se formava, latente dentro dela. Gritou incapaz de deter-se. Estava a levando a beira e estava indefesa.

—Shhh, neném — sussurrou com voz rouca contra seus lábios latentes.

—Não posso — gemeu, lambendo os inchados lábios e lhe rompendo a camisa. Não estava segura de como abriu a camisa e não lhe importava. Amava este homem; queria este homem, como nunca tinha querido a ninguém. Foi voraz. Sua necessidade, seu desejo era como uma corrente cálida que corria por cada nervo.

Puxou-o mais perto, amando a sensação de sua cálida e suave pele, a ondulação de seus músculos enquanto a agradava. As unhas se afundaram em seus grandes e duros bíceps. Lambeu-lhe, mordeu e chupou o pescoço. O sangue rodopiava por suas veias, demandando mais dele. Precisava lhe sentir dentro dela.

As mãos deslizaram por seu peito, desabotoaram os jeans e o liberaram. Seu quente e duro pênis, como uma pedra encheu sua mão e o acariciou. Beijou-o, chupando o lábio inferior. O polegar acariciou sua ponta aveludada, a gota pré seminal surgindo enquanto ela explorava. Acariciou seu pênis, sentindo o sangue pulsar rapidamente através das veias enquanto ele se sacudia contra ela.

—Foda-me, Jackson — choramingou ofegando em seu ouvido.

Ele tirou sua camisa e o sutiã sobre sua cabeça jogando-os a um lado. Ela abriu os olhos e se encontrou com seu escuro olhar.

—Deus, deixa-me louco — disse grunhindo antes de possuir sua boca outra vez.

Ela gritou em sua boca enquanto lhe baixava as calcinhas.

Seu mundo se inclinou e encontrou a si mesma deitada na esteira. Sustentou-a facilmente, como se fosse uma pluma. Tirou-lhe os jeans com um simples puxão. Ela estava deitada ali, reaquecida, nua, lhe olhando enquanto dava um passo fora de seu próprio jeans e se ajoelhava entre suas pernas. A força e o poder de sua luxúria por ela a faziam tremer de antecipação.

Agarrou-a pelos quadris e a aproximou, ela se levantou, cavalgando-o enquanto envolvia seus braços ao redor de seu pescoço. Seu pênis se aninhava entre os molhados e engordados lábios de sua vagina enquanto ofegava. As mãos lhe acariciavam o traseiro, movendo-a lentamente de cima abaixo, permitindo que a torcida e redonda cabeça se deslizasse contra o clitóris que pulsava.

Rebecca o beijou freneticamente, gemendo em sua boca. Ele gemeu e embalou o seio, pesando e amassando enquanto sua boca se movia para baixo, lhe mordiscando a clavícula, a língua lambendo o outro seio. Ela arqueou as costas enquanto os dentes raspavam seu mamilo, fazendo-a girar fora de controle. Agarrou-se a ele, ofegando enquanto sua cabeça caía para trás.

Envolveu seu cabelo em um punho e a empurrou contra ele. Sua boca cobriu a sua tragando seus chiados enquanto um orgasmo tomava forma. Golpeou através dela e seu corpo estremeceu com força. Jackson não lhe deu tempo para recuperar-se. Levantou-a, empalando-a em sua grossa vara, enchendo-a, a carne esticando-se e apertando ante seu invasor pênis. Aderiu-se a ele enquanto as ondas chocavam sobre ela uma e outra vez.

—Tão apertada — gemeu ele enquanto começava a mover-se dentro dela.

— Tão quente, molhada, apertada.

Apertou-se contra ele e cavalgou. Seu corpo, revestido de suor, deslizava contra ele. Cada roçar de seus mamilos eretos contra seu peito mandava espiral de prazer através dela, formando-se mais e mais seguidas.

—Mais duro, Jackson — uivou.

—Sim, neném. Envolve as pernas ao meu redor. —Ainda sustentava seus quadris enquanto ela recostava seu corpo em seus braços, as mãos fechadas em punhos na acolchoada esteira.

— Mais forte, sustente-me mais forte.

Ela tratou de recuperar o fôlego enquanto fazia o que lhe indicava, fechando os tornozelos detrás de suas costas.

Jackson lhe sustentava os ombros, o pescoço e a cabeça com um braço. O outro a sustentava atrás enquanto se estrelava nela. Duro. Cada impulso mandando trovões à mente intumescida de prazer. O som de sua trabalhosa respiração, o esbofeteio de carne molhada contra carne molhada, intensificava a necessidade dela.

Apertou as coxas ao redor dele, arqueando-se, empurrando para cima, tomando dentro, todo ele. Ela ouviu os pequenos gritos que vinham dela, soavam longínquos. Apertou as paredes de sua vagina ao redor dele, sentindo a fricção enquanto ele se retirava e se introduzia nela outra vez. Estava enfocada só no Jackson, no prazer que a consumia, no prazer que lhe dava.

O clímax a rompeu em um milhão de diminutos fragmentos. Levantou-se se aferrando a seus braços, seu fôlego obstruiu sua garganta enquanto lutava por não gritar. Mordeu-se o lábio enquanto gemidos estrangulados escapavam de seu interior. Jackson se afundou mais e mais profundo, tocando sua matriz. Rebecca não podia distinguir entre a dor e o prazer.

Sua vagina tinha espasmos uma e outra vez, sua nata escorregadia fluía dela com cada clímax, revestindo seu pênis e os testículos enquanto a golpeavam. As ondas do êxtase que pensava já se desvaneciam se incharam e cresceram e romperam nela outra vez. Pensou que morreria e não lhe importava. Seu coração golpeava, seu corpo era alagado por uma sensação arrasadora.

Jackson mostrou os dentes enquanto se afundava dentro dela outra vez, logo uma vez mais. Seu olhar se encontrou com o seu. Gemeu, seu quente sêmen enchendo-a. A pulsante vagina o capturou, ordenhando-o.

Levantou-a e a sustentou perto.

—Minha Becca — murmurou enquanto intercambiava as posições e se deitava, com o corpo dela lhe cobrindo, seu pênis semi-rígido ainda em seu interior. Ela fechou os olhos, lhe acariciando o peito com o nariz. Sentia-se farta, sem forças, e tão apaixonada, estremecendo enquanto réplicas vibravam por ela. Se ele só soubesse quanta esperança punha ela nessas duas palavras.

Por um momento esteve tombada, dando ao seu corpo o tempo para refrescar-se, para recuperar a respiração. Jackson passava uma mão pelo cabelo e lhe beijava a fronte. Era uma coisa tão tenra, tão íntima. Sabia que lhe importava, e por agora era suficiente. Beijou-lhe o peito, a língua acariciando o plano mamilo marrom. Sorriu ante sua brusca inalação, sentiu os pulsos do sangue bombeando em sua verga, lhe fazendo inchar-se e alargar-se dentro dela outra vez.

Ele fechou um olho com um gemido e levantou os quadris, empurrando mais profundo. Lentamente ela subiu sobre ele, com as mãos abertas sobre seu peito, sustentando-se sobre ele. Lentamente ele abriu os olhos e encontrou seu olhar. Ela se moveu lentamente, levantando-se e tomando-o outra vez. Flexionou as paredes dos músculos de sua vagina enquanto o embainhava e as pálpebras dele baixaram sobre os tempestuosos olhos cinza.

As mãos a agarraram pelos quadris. Músculos duros e rígidos se ondularam sob os dedos de Becca enquanto rodeavam seus mamilos e roçavam sobre seu corpo suarento.

—É tão bom. —Gemeu ela, cavalgando com lentos e dolorosos golpes, seu pênis como aço, estirando-a, enchendo-a.

As mãos lhe embalaram os pesados peitos, os polegares agarrando os rígidos mamilos doloridos. Ela gemeu enquanto agarrava o ritmo, seus sucos reunindo-se e fluindo.

As mãos baixaram até seu estômago e deslizaram pelos úmidos cachos em cima de sua vagina. Encontrou o clitóris e o esfregou, rodeando-o, enquanto ela girava os quadris, golpeando contra ele. Choramingou enquanto o pênis pressionava contra seu ponto G. A cabeça caiu para trás deixando que seu comprido cabelo lhe acariciasse o peito.

—Mmm, sente-se bem, Becca. Sim, neném, faz isso. OH, sim. —Agarrou-lhe os quadris outra vez, os dedos mordendo a carne outra vez, enquanto se arqueava para encontrar-se com seus impulsos.

Ela abriu mais as pernas e se arqueou, expulsando mais duro e mais rápido. Não podia conter os pequenos gritos entrecortados que vinham de dentro dela enquanto violentas ondas de sensações chocavam com ela. Seu corpo tremeu, banhado na euforia. Mordeu o lábio para evitar gritar a liberação.

Olhou o redemoinho da paixão nos olhos do Jackson. Estava hipnotizada por sua expressão. Seu olhar entrecerrado sustentava o seu enquanto grunhia, mostrando os dentes. Não deu tempo para que seu clímax diminuísse de intensidade antes de tomar o controle e trocar as posições, girando-a cuidadosamente sobre seu estômago sem abandonar seu corpo.

Os joelhos estavam entre as suas pernas, pressionando suas coxas apartando-os. Um braço ao redor de seu estômago enquanto se afundava nela com profundos impulsos que a tinham chiando no travesseiro. Ela gritou com cada explosão de prazer enquanto clímax detrás clímax rasgavam por ela, cada vez que seus testículos golpeavam contra seu clitóris, cada vez que se estrelava contra ela. O corpo dela rodopiava com sensações incríveis e frenéticas. Ele gemeu seu nome enquanto gozava, enchendo-a com sua nata quente, acalmando-a.

Esgotados, desabaram juntos; ele convexo de lado puxando-a contra ele, afastando as úmidas mechas de seu rosto e pescoço. Beijou-lhe a bochecha, o pescoço.

—É tão suave, neném, tão doce. —Mordiscou e lambeu a pele tenra detrás da orelha.

— Nunca terei bastante de você. A maneira como se sente, a maneira como sabe.

—O estômago dela tremeu enquanto a mão se estendia sobre sua suave pele.

— Mas, te deixarei ter uns poucos minutos para te recuperar.

Rebecca respirou profundamente e girou em seus braços. Sorriu e lhe tocou o rosto.

—Obrigado, nunca me havia sentido tão bem durante tanto tempo. Não estou segura de que seja bom para meu sistema. Temo que necessite mais que uns poucos minutos para retornar a terra.

Os lábios de Jackson se curvaram enquanto se inclinava para beijá-la brandamente a princípio e logo mais profundamente. A língua roçou a sua sensualmente.

—Ou, possivelmente não – gemeu ela, apertando-se contra ele. Seu corpo respondia a ele tão facilmente. Embora ainda estivesse tremendo com as réplicas, seu clitóris doía, sua vagina pulsava pela super estimulação, com um só beijo podia seduzi-la. Ainda o queria, nunca deixaria de querê-lo.

Era como se tivesse entrado em um mundo de sonho. Os vaga-lumes cintilavam por toda parte como lâmpadas de cores. A suave brisa abafadiça levava o aroma de madressilva. O som melódico da corrente aprazível da montanha enquanto fluía pelas pedras escorregadias apaziguava. Jackson parou com água até a cintura na parte mais profunda olhando-a por debaixo das pálpebras entrecerradas, um sorriso pícaro curvando esses maravilhosamente firmes lábios. As sombras o faziam parecer misterioso, perigoso, exótico, como um místico rei tentando a uma inocente virgem para que sacrifique sua pureza para agradá-lo.

Parada nua no banco do riacho, com os braços envoltos ao redor do estômago, Rebecca estremecia ante o pensamento e sorriu burlonamente. Ela era a coisa mais longínqua a virginal, mas não era imune a sua sedução. Era malditamente tentador para resistir. Ele se afundou rapidamente formando redemoinhos na água e emergiu outra vez com uma salpicadura, tornando o cabelo para trás, a água jorrando pelos duros planos de seu corpo.

Apanhou o olhar dela outra vez.

—Está incrível parada aí. —Sua voz baixa como um grunhido.—Um incrivelmente sexy e pequeno Duendezinho.

Rebecca sorriu.

—Chato, Chato Duendezinho. Recorda?

Ele negou com a cabeça lentamente.

—Não, só muitíssimo calor em um pequeno pacote apertado. Mmm, tão quente. Vem aqui, preciso te tocar.

—Outra vez? —brincou ela.

Olhou-a durante um momento e começou a sair do riacho para ela.

—E outra vez, e outra...

Rebecca olhou o conjunto de músculos de Jackson ondular-se enquanto se movia para ela e a boca secou. Seu membro, pesado, volumoso, brilhante na minguante luz. Deveria retroceder, disse-se. Mas o olhar estava cravado no seu e algo a retinha no lugar. O corpo oscilou com o impacto de seu desejo por ela. Inclusive na escura luz podia vê-lo, enchendo seus olhos.

Estendeu a mão e a ajudou a baixar ao arroio. Guiou-a para várias grandes pedras lisas. A água clara corria mais rápida ali e não cobria muito mais que o tornozelo.

Ele desceu até uma larga pedra plana, cuidando de não escorregar.

—Aqui, sente-se aqui — disse, lhe abrindo as pernas, com seu membro contra a corrente.

—Me sentar? —perguntou inocentemente com um sorriso torcido.

—Sim, Becca, dá a volta e sente-se. A água fresca fluindo sobre sua tenra vagina se sentirá bem.

Rebecca levantou as sobrancelhas e encolheu os ombros. Estava realmente sensível, mas ainda reaquecida, a carne ainda escorregadia e formigante, os mamilos eretos e doloridos. Girou e as mãos lhe rodearam a cintura, sustentando-a, enquanto se sentava com cuidado entre suas pernas. Ele atraiu suas costas contra seu peito e empurrou os joelhos as separando. A água só estava o bastante fria, fluindo brandamente sobre suas inchadas dobras, seu clitóris vibrava para acalmar sua dor muscular, mas não fazendo nada por aliviar o calor de sua excitação.

—OH, sim. Isto se sente agradável. —Gemeu, abrindo mais os joelhos.

Jackson agarrou água fresca em suas mãos derramando-lhe sobre o peito, sobre os seios. Os mamilos se contraíram em duras pontas. As mãos os cobriram, esquentando-os enquanto os massageava. Sua sólida virilidade pulsava contra os rins. Ela jogou a cabeça para trás, em seu ombro e lhe empurrou a cabeça para baixo. Lambeu-lhe seu grande lábio inferior e sua língua saiu como uma flecha para encontrar-se com a dela. Suspirou enquanto a chupava brandamente, os lábios pressionando os dele. As mãos lhe agarrando os mamilos, eletrificando seus sentidos. O sangue pulsava em seus ouvidos.

—Temos que voltar, Jackson — sussurrou com voz rouca.

Ele suspirou profundamente e lhe beijou o pescoço.

—Odeio quando tem razão. — Arqueou os quadris contra ela.

— Quero fode-la toda a noite. — Sua voz era crua com fome.

Rebecca ficou em pé e o olhou. Seria um grande pôster da Playgirl, pensou. Ele a olhava enquanto ela dava um passo cauteloso sobre as pedras até onde a água era um pouco mais profunda para limpar o suor seco e salgado da pele. Girou-se para ver Jackson em pé na borda inclinado contra um largo carvalho com as pernas cruzadas, olhando-a. Os lábios da Rebecca se curvaram em um sorriso enquanto se dirigia a borda e parava em frente dele. Seus olhos eram turbulentos, seu corpo estava tenso, seu pênis pulsava.

—Está preparada para voltar? —perguntou ele, esfregando uma mão acima e abaixo pelo braço, afugentando o arrepio.

—Ainda não — murmurou.

Ele franziu a fronte enquanto procurava seu rosto. Tomando o rosto em suas mãos lhe tocou os lábios com os seus, atrasando um momento antes de descer por seu corpo.

Ele conteve a respiração e descruzo as pernas.

—Becca. —Gemeu enquanto sua língua rodeava o umbigo e se arrastava mais baixo.

Ela se ajoelhou diante dele e agarrou sua grossa ereção com ambas as mãos. Elevou o olhar enquanto sorvia a larga ponta e lambeu a pérola que emanava ali. Seus lábios se abriram sobre a avultada cabeça, deslizando-a em sua boca. Passou a língua pela dobra inferior e chupou brandamente, o dedo movendo-se levemente sobre seu verga. Ele a agarrou pela cabeça, entrelaçando os dedos no cabelo.

—OH Deus, sim, neném. Tome — coaxou enquanto ela o chupava.

Seus lábios o atraíram dentro, a língua acariciou a parte inferior que pulsava em seu duro membro. Ela gemeu, amando seu sabor, o som de sua respiração contida enquanto insistia a chupá-lo mais duro. Ela sentia os sucos escorregadios reunindo-se nas dobras de seu sexo enquanto se aproveitava dele. Uma mão se fechou sobre a base de seu pênis, a outra embalou seus testículos e lhe deu cuidadosas massagens na delicada carne.

Retirou-se e o chupou outra vez. Ele grunhiu, atraindo-a mais perto, afundando-se mais profundamente na boca. Ela sentia a cabeça quente de seu pênis contra a parte de trás de sua garganta e tragou, tomando tão profundamente como pôde.

—Chupe mais forte, neném — grunhiu.

— Ah Becca, minha Becca.

Sentia seus testículos apertando-se, seu corpo ficando rígido, enquanto ele empurrava em sua boca. A língua o acariciou, a boca atirou dele durante mais tempo e mais forte. Ele jogou a cabeça para trás com um grito estrangulado enquanto disparava sua semente na boca em compridos jorros quentes. Tragou-o, tomando tudo o que tinha para dar, lambendo para limpá-lo. Olhou e lhe sorriu, lambendo-o último dele dos lábios.

Pô-la de joelhos e puxou-a a seus braços.

—É tão malditamente boa, Becca — murmurou, sua respiração ainda trabalhosa. Sua boca cobriu a sua, lhe derretendo os ossos, lhe curvando os dedos dos pés. A contra gosto, ele se afastou, enterrou seu rosto no cabelo e lhe acariciou o pescoço com o nariz.

Ela o sustentou apertadamente, querendo nunca sair desse lugar, mas tinham que fazê-lo. A noite tinha caído e ela precisava enfocar-se no trabalho que tinham pela frente agora e não nas mãos de Jackson, nem em sua boca nem em seu pênis... Maldita seja. Com cuidado, voltaram para a caverna na escuridão. Se ela ia manter sua mente no trabalho, ia ter que mantê-lo a distancia.

Decidiram vigiar a área de descanso por turnos. Rebecca tomou o primeiro enquanto Jackson dormia perto. Ele despertou ao redor das três e a substituiu enquanto ela dormia. Dormiu bastante bem, considerando a situação, sorriu com o pensamento de que o trabalho de antes tinha ajudado. Despertou ao redor das oito e pestanejou.

—Hey, vê-se algo? —perguntou, estirando-se.

Jackson a examinou e piscou.

—Uma magnífica manhã. Não, ainda não. Embora houve uma chamada do Sandor.

—Não ouvi o telefone — disse pegando um par limpo de meias três - quartos e botas de excursionismo.

Jackson levantou os binóculos e voltou a dirigir sua atenção à área de descanso.

—Está no vibracall.

—Ah — disse. — Então?

—Disse que esperavam atividade hoje. Possivelmente esta tarde. —Sua expressão se tornou grave.

—Bom. Pensa que tenho tempo de ir ao riacho? —perguntou ela.

— Coisas de garotas — acrescentou quando lhe dirigiu um olhar inquisitivo.

Jackson pensou um minuto.

—Bem, mas não demore muito e leva sua arma.

—Bem.

Atou a pistola ao quadril e saiu.

O atalho áspero que rodeando o pé da montanha levava até o arroio parecia um pouco diferente a luz do dia, pensou Rebecca. Quando o atalho se alargou e a cobertura de árvores diminuiu, foi para um lado do atalho, com cuidado de permanecer nas sombras.

Acabava de alcançar o claro quando o retumbar de um helicóptero sobre sua cabeça a alertou e se agachou para cobrir-se. Elevou o olhar para vê-lo passar suspenso no ar justo quando um braço a agarrou pela cintura e a atirou afastando-a no mato, sob um grosso arbusto.

—Permanece abaixada, Becca. — A voz de Jackson foi um assobio na orelha.

—Estou abaixada — vaiou ela em resposta.

— Por que me seguiu?

—Não te seguia. Fui treinado pelas Forças Especiais, Becca. Posso ouvir um helicóptero vir muito antes de vê-lo. —Sua voz era tensa.

—Bem, tem muitos talentos, verdade? —exclamou Rebecca.

Ele levantou uma sobrancelha.

—Você sabe.

Ela entrecerrou os olhos e escolheu ignorar sua observação.

—Dirigia-se para ali. —ficou em pé, assinalando para o pico da montanha enquanto sacudia as agulhas de pinheiro e as ramas de seus joelhos.— Não crê que aterrissou em algum lugar acima da montanha?

Ele assentiu, escutando atentamente e olhando-a.

—Vamos.

Havia poucas coisas tão belas para Jackson como as montanhas do Tennessee, especialmente aquelas situadas no condado do Claiborne. As altas colinas onduladas, os vales de cantos arredondados e os desfiladeiros sempre tinham o fascinado. A sensação de história e continuidade lhe mantinham com os pés na terra, recordavam-lhe diariamente por que se uniu à marinha, por que tinha lutado no Oriente Médio, por que tinha aceito o posto como xerife na pequena cidade.

Porque havia coisas pelas quais valia a pena lutar. A morte de seu tio tinha sacudido seu mundo, e lhe tinha deixado questionando os valores e crenças que o haviam sustentado toda sua vida. Os questionava porque sabia que o assassino ou assassinos estavam perto de casa. Homens com os quais tinha crescido, com os quais tinha pescado e socializado. Não exatamente amigos ou homens nos que confiaria em um apuro, mas gente que conhecia.

Jericho era uma comunidade pequena e íntima. Sabia da senhorita Eunice, a velha solteirona que pedia seus brinquedos para adultos de modo regular e seu vizinho viúvo, Charlie Beckett, que observava pela janela as noites de embargo. Sabia de Tommy Austin e como açoitava a sua mulher nas noites de bebedeira, só para sofrer uma comoção cerebral quando lhe golpeava com o taco de beisebol. Tinha sido a rebatedora mais forte de sua equipe de softball três anos seguidos.

E estavam as festas no lago, e os habituais com os quais podia contar para manter as coisas em calma e seguras ali. Aqueles sabia que provavelmente seriam os que causassem problemas. Conhecia todo mundo na pequena cidade, tinha crescido com eles de uma forma ou outra, e dar-se conta de que vários eram capazes de trair, capazes de matar a seus vizinhos a sangue frio, tinha-lhe golpeado forte.

Dar-se conta de que um deles podia cometer assassinato e ainda funcionar com normalidade tinha sido uma pílula amarga de tragar. Ingênuo... Admitia que em alguns casos tivesse sido. Seu treinamento deveria ter eliminado sua ingenuidade fazia tempo. Conhecia as coisas que os homens faziam por dinheiro, pela guerra, porque sim. Mas vê-lo tão perto de casa, tão perto dos calcanhares do 11-S, tinha perdido todo sentido da inocência que pudesse ter tido no mundo

Dar-se conta de quão corrupto Whittaker tinha sido era, possivelmente, o primeiro passo. O homem era raivoso, como um coiote espreitando, movendo-se sigilosamente na escuridão só esperando para rasgar a garganta de qualquer um pudesse se opuser a ele. E isso incluía Jackson e Becca.

—Whittaker tinha uma velha cabana de caça em algum lugar por aqui — disse Jackson em voz baixa enquanto avançavam mais longe na montanha.

— Dei a Sandor a localização geral como a recordava, mas pelo som do helicóptero, podia estar umas poucas milhas mais longe.

Franziu o cenho, tentando reconhecer a localização exata. Fazia anos desde que tinha estado por essa área em particular. Tinha sido pouco mais que um adolescente, e ele e seus amigos tinham estado mais interessados em pescar nos isolados lagos que na custosa choça do velho Whittaker.

—Então acredita que está escondendo-os ali? —perguntou Becca enquanto se movia detrás dele.

—Parece razoável — grunhiu, zangado consigo mesmo por sua incapacidade de recordar a localização exata.

— O helicóptero aterrissará do outro lado desta colina, o que está aproximadamente a cinco milhas da localização que dei a Sandor.

O telefone celular que levava seria inútil onde estava agora, a cobertura estava à zero dentro destas montanhas. O que os deixava sozinhos. Confiava nas habilidades de Becca como ajudante do Xerife, mas nesta situação sabia que os perigos que enfrentavam podiam ser mais do que qualquer um deles poderia antecipar. Mas tinham que averiguá-lo.

A ameaça terrorista na América estava crescendo, sabia. Seus contatos nas Forças Armadas e os amigos com quem tinha servido no Oriente Médio do 11-S informavam do crescente perigo na América, México e Canadá. A investigação sobre os ilegais do Oriente Médio através do Jericho e outros estados dirigindo-se ao Canadá estava chegando a um ponto crítico. Se não faziam nada para agarrá-los logo, então seria muito tarde. A informação de que vários terroristas muito procurados estavam viajando com suas famílias era uma consideração acrescentada.

—Jackson, não me respondeste — vaiou Becca enquanto serpenteavam subindo a montanha, aproximando-se mais rápido à área onde ele acreditava que o helicóptero tinha aterrissado.

—Sei que é aí onde está os escondendo — suspirou Jackson, amargamente consciente do fato que tinha cometido um engano com isto. Deveria ter comprovado a cabana a volta de meses.

Whittaker não era um amante da natureza, assim Jackson nunca tinha pensado em vigiar a cabana, ou fazer com que Jacob o fizesse. A localização da atividade até o momento tinha estado limitada longe da cabana, assim não tinha suspeitado. O que não era uma boa desculpa, no que dizia respeito a ele. Era um fracasso como Xerife, tal como tinha temido que fosse quando foi nomeado para o posto.

—A cabana é um lugar perfeito, Becca — resmungou enquanto rodeavam umas pedras levantadas e altas até os ombros, que pareciam sentinelas vigiando o bosque cercado baixo eles.

— Há um atalho escarpado que leva diretamente ali aproximadamente a uma milha da área de descanso. Está isolado e não é muito conhecido. Até onde sabemos, Whittaker vendeu o maldito lugar faz anos. A razão pela que sei é porque ocorreu enquanto estava fazendo uma busca de impostos sobre propriedades sobre um lugar do tio Tobías depois de sua morte.

Deteve-se do outro lado das pedras, apoiando-se contra uma enquanto via Becca deixando-se cair ao lado de uma pedra larga e plana mais perto do terreno. Seus peitos subiam e baixavam sob o suave tecido da camiseta de suspensórios, com o suor brilhando na parte superior do peito e o pescoço.

Mechas castanhas dourada tinham caído de seu penteado e jaziam ao longo de seu elegante pescoço, lhe tentando a esticar a mão, para apartá-los. Não estava ali para tocá-la. A mulher era mais tentadora do que era razoavelmente seguro na melhor das circunstâncias.

—Então o que vamos fazer? —Ela franziu o cenho, lhe olhando com cautela.

Jackson suspirou.

—Só vamos olhar. Unicamente procuramos verificar a prova de que os têm ali, a qual dará aos nossos amigos Federais um pouquinho mais de liberdade em sua investigação.

—O que acontece ao bebê? —perguntou-lhe brandamente.

A preocupação lhe obscureceu os olhos e trouxe uma arrependida tristeza a sua expressão.

—Becca, o bebê está mais seguro que você neste momento. — O menino da família transportada pesava em sua mente, ele sabia.

— E me acredite, pagaram bom dinheiro pelo transporte, à segurança e o bem-estar de sua gente. Esse menino não está em nenhum perigo.

Ela inclinou a cabeça, assentindo em aceitação da resposta. Esse bebê a tinha preocupado desde o dia do acidente. Jackson entendia por que, mas sabia que neste caso, ele provavelmente tinha razão.

—Vamos, nos movamos. Quero sair desta montanha antes do anoitecer e deixar que Sandor saiba que demônios está acontecendo.

—Estamos fodidos. — exalou Jackson baixo enquanto olhavam a cabana de atrás em uma plataforma de pedra menor do que gostaria.

Ficando de barriga para baixo sobre seus estômagos, Becca e ele foram arrastando-se até estar tão perto como se atreveram para observar a contínua atividade ao redor do grande barraco de caça. Tinha que haver uma dúzia de militantes do Oriente Médio correndo ao redor, descarregando o helicóptero que havia trazido mais habitantes, ou mais provisões.

Aí estava Whittaker, no meio de tudo gritando ordens. Roby e Martin também estavam vigiando a atividade em marcha ao seu redor. Jackson entrecerrou os olhos, olhando os estrangeiros, mas também aqueles que já conhecia. Sentiu que o medo golpeava seu coração quando reconheceu a vários deles. As caras dos terroristas circularam por todos os boletins de policia atravessando a nação no ano anterior. As atualizações se enviavam com regularidade, e ele sabia que a captura de vários deles tinha prioridade.

—O que fazemos? —Evidentemente Becca, também se tinha dado conta do perigo que implicava. Podia ouvir o fio de preocupação em sua voz e amaldiçoou o momento no qual tinha decidido aventurar-se a subir a montanha.

Tinha deixado a Sandor e Gray uma mensagem, assim estavam sem recursos. Mas demônios, os outros homens não pensariam em comprovar se estavam bem, até o anoitecer. Jackson tinha assegurado que Becca e ele podiam encarregar-se desta pequena missão de exploração.

—Largamo-nos daqui — resmungou, lhe indicando com a mão que retrocedesse.

— Não te levante Becca, te mantém detrás das rochas até que retornemos sobre a borda, então podemos correr.

Moveram-se pouco a pouco para trás. Dirigindo-se para a pequena cornija que tinham rodeado antes para conseguir entrar em posição para ver a cabana. A área que eles tinham atravessado estava em grande medida resguardada, com numerosos estratos de pedras redondas e rochas grandes assim como por um frondoso matagal. Rezou para que os mantivessem ocultos dos homens que sem dúvida estavam vigiando se por acaso havia algum caçador curioso, ou um Xerife idiota. Se os apanhavam, morriam. Era assim simples.

Jackson sabia que Becca era mais que consciente disto. O desumano propósito dos terroristas tinha sido exibido a uma nação enquanto esta olhava horrorizada. Vários dos homens que agora se escondiam nesta montanha tinham estado vinculados no planejamento e os pormenores do golpe de terror.

—Jackson, isto é mau — sussurrou Becca enquanto retrocediam devagar seu caminho passando pelo duro terreno.

— Há muitos. Como diabos pensam tirá-los sem que lhes vejam?

—Da mesma maneira em que os colocaram — grunhiu ele— Uns quantos de uma vez, ou em autocaravanas ou RVs . São ardilosos e perigosos. Uma combinação mortal, neném.

Jackson olhou para trás, distinguindo o saliente à medida que se aproximavam. Quase estavam fora de perigo. Se pudessem conseguir passar sem ser vistos, então teriam uma possibilidade de conseguir sair da pequena montanha e retornar a uma relativa segurança.

Estavam a poucos metros quando o primeiro tiro foi disparado. A bala falhou acertar a cabeça de Jackson, pelo contrário se embutiu no tronco da árvore ao lado.

—Merda! Corre! —gritou Jackson a Becca, o terror desceu com força e rápido através de sua corrente sangüínea quando uma enxurrada em árabe começou a ressoar na montanha.

Ele ouviu a maldição de Becca, mas quando saltou em pé e limpou o saliente viu que ela já estava correndo. Mas sabia que os bastardos de atrás da cabana também corriam. Corriam com fuzis semi-automáticos que poderiam facilmente eliminar Becca e ele com uma bala corretamente colocada.

—Fique perto das árvores — gritou ele enquanto se elevava sobre ela, cobrindo-a. — Mantém a cabeça baixa.

Maldita seja! Blasfemou silenciosamente quando se concedeu um rápido olhar para trás para ver vários dos terroristas no topo do saliente e saltando sobre este com rapidez.

—Corre, Becca! —Empurrou-a mais duramente, sabendo que suas possibilidades de superar aos bastardos eram escassas e suas armas, desesperadamente inferiores. Era condenadamente difícil combater fuzis automáticos com uma pistola de policia de emissão padrão.

Os disparos começaram a preencher o silêncio das montanhas. Jackson tirou o revólver do coldre, disparando para trás a direita e esquerda, esperando, pelo menos, forçá-los a perder a boa pontaria que tivessem sobre eles. As balas se embutiam nas árvores, ricocheteando nas rochas e os mantiveram ziguezagueando, esquivando o fogo enquanto lutavam por chegar à relativa segurança do veículo na base das montanhas. Deus! Tinha que conseguir tirar Becca daqui.

—Corre mais rápido, neném! —gritou-lhe quando jogou uma olhada para trás. Havia meia dúzia daqueles bastardos baixando a montanha atrás deles e inclusive mais por detrás.

O ar se encheu com o som dos disparos, de maldições em árabe, e do trovejar de seu próprio coração. Pressionou Becca ao máximo, gritando-lhe, urgindo-a a correr mais depressa, mais rápido, para conseguir a segurança que as cavernas lhes ofereceriam. Pelo menos, ali havia comunicação, o veículo. Teriam uma boa possibilidade.

Olhou para trás de novo, com o coração na garganta quando viu os dois homens ajoelharem-se e levantar seus rifles.

—Às árvores! —gritou, atirando bruscamente para diante da Becca parando nesse momento e jogando-a na terra enquanto uma figura enlouquecida se levantava diante deles.

Cobriu o corpo da Becca, olhando para cima a Jacob, assombrado, enquanto este ficava em pé sobre eles, o M16 em sua mão vomitava projeteis como uma tormenta de verão derrama suas gotas de chuva.

—Parte! —Jacob não lhes concedeu nenhum olhar enquanto gritava a palavra.

Jackson pôs Becca de pé com um puxão e a empurrou de volta a uma carreira mortal. Quase estavam ali. Com a ajuda de Jacob e a condenada arma tamanho canhão que levava, ao menos tinham uma possibilidade.

—Vai para o jipe! —Gritou a Becca. Se não voltarmos para dentro contigo, então suma rápido daqui.

—Nem sonhe — gritou ela detrás, ofegante com medo e espantada enquanto baixava a toda velocidade a montanha.

—Segue correndo, Jack — gritou Jacob detrás deles.

— Estão chegando mais. Larguemo-nos daqui!

— Merda! Merda! —Jackson se esforçou ao máximo, enchendo-se de esperança quando romperam a linha de árvores.

— O jipe.

Correram para ele enquanto Jackson colocava a mão em seu bolso para tirar as chaves. Esta foi a última coisa que soube. Ouviu o grito de Becca, mas enquanto lutava contra a escuridão que o vencia, suplicou que se este fosse seu último fôlego, então Jacob pudesse protegê-la.

Graças a Deus pelo Rambo, de onde diabos queira que tivesse saído, pensou Rebecca enquanto corria. Quase conseguiam, quase conseguiam, olhou para trás e viu Jackson e Rambo correrem em sua direção.

—Jackson! —gritou. Por um momento pensou que seu coração tivesse parado. Pôs-se andar para eles quando uma mão agarrou seu braço e a fez girar.

—Não tão rápido, Rebecca — disse Todd com um sorriso de desprezo.

Não teve tempo para pensar, acesa em pura emoção e adrenalina. Golpeou com sua mão livre. Ele a agarrou e a sustentou contra si em um aperto de ferro. Todd sempre tinha sido forte. Ela ficou rígida, retorcendo-se contra seu peito. Distraiu-o suficiente para lhe chutar com força a canela. Ele fez uma careta e amaldiçoou, mas se manteve imóvel. Seus dedos se cravaram em sua carne e a sacudiu com força, fazendo entrechocar seus dentes.

—Você bastardo, bastardo de Merda — grunhiu e lhe chutou. Seu joelho falhou sua virilha por uns centímetros.

—Alto — gritou Todd.

—Nem sonhe — grunhiu quando a sacudiu contra ele outra vez. Elevou a vista, surpresa ao dar-se conta que não se dirigia a ela. Deu a volta e viu dois soldados do Oriente Médio em pé sobre Jackson e Rambo com as armas apontando a suas cabeças.

O pânico elevou-se nela e lutou.

   —Não — gritou a palavra em seu cérebro, entretanto escapou de sua seca garganta como uma súplica. O agarre de Todd foi inflexível quando apertou seus braços com mais dureza; ela estremeceu, mas não tirou seus olhos de Jackson.

—Quero-o vivo. —Ele baixou a cabeça e repassou sua orelha com a língua.

— No momento.

A carícia fez que seu sangue fervesse, e seu estômago se fechasse. Quis retroceder enojada. Pelo contrário girou rapidamente sua cabeça e lhe mordeu a bochecha tão forte como pôde. Provou seu sangue e o cuspiu na terra. Ele chiou e se separou de um puxão. Ela aproveitou o momento para soltar-se. Fez uma louca carreira pela arma que sabia que estava no jipe, só para ser agarrada por Martin e Roby, os dois idiotas. Retorceu-se em vão contra sua sujeição.

Todd andou para ela. Tocou-se o rosto com a mão, e logo olhou o sangue em seus dedos. Ela viu a raiva em seu gélido olhar. Sabia que a superavam em número, mas que a condenassem se ia render-se ou ser fácil.

   —Vai ao diabo, filho da puta.

A fúria cintilou em seus olhos. Ficou em pé sobre ela, agarrou seu cabelo em um punho e puxou com força sua cabeça para trás.

—Você me pertence. Realmente pensou que estaria disposto e que não faria nada enquanto puteava com este sujo velho do interior?

Rebecca lhe fulminou com o olhar, negando-se a afastar a vista.

—Nunca te pertenci, Todd. Nunca.

Esbofeteou-a com força. Sua cabeça estalou para trás. Esperou até que ela se voltou para ele.

—Fê-lo! —gritou-lhe. A respiração dele murmurava dentro e fora de seus pulmões.

— O faz. E agora o fodido bronco, vai ver. Vai ver que você é minha e depois morrerá sabendo.

—Sabe bem — disse Rebecca entre dentes.

Ele manteve seu olhar travado com o seu. As marcas de seus dentes estavam claramente à vista no sangue ressecado de sua bochecha; um sorriso sinistro lentamente curvou os lábios dele. Perguntou-se por que não tinha visto este lado dele desde o começo. O que a tinha feito alguma vez pensar que poderia sentir carinho por este homem? Roby e Martin riam entre dentes, em pé, muito perto, seus dedos se afundavam em seus braços, roçando contra a parte de fora de seus peitos.

—Aquelas árvores ali serão perfeitas para o que tenho em mente. —Todd assinalou com um movimento de cabeça.

— Os amarrem. — disse aos soldados.

— Assegurem-se de que o Xerife tem uma boa vista.

Roby e Martin arrastaram Rebecca ao lugar que Todd tinha indicado. Ele se aproximou com muita calma até ela com a corda do jipe, observando como os soldados atavam Jackson e Rambo em uma árvore não longe deles. Aquele mesmo sorriso ainda estava cravado em seu rosto quando Todd se aproximou. Com uma navalha cortou a larga corda em três partes mais curtas. Rebecca lutou, retorcendo seu corpo, puxando seus braços.

—Maldita puta. Fique quieta! —cuspiu Roby.

Todd se ajoelhou e atou uma parte de corda a cada pé. Tornou-se para trás sobre seus quadris, medindo as distâncias com a vista e então lhes indicou por gestos que a adiantassem. Ele ficou em pé, puxando as cordas, e tirando os pés debaixo dela. Roby e Martin a deixaram cair. O fôlego assobiou em suas orelhas quando suas costas golpearam a dura terra amontoada. Martin plantou sua bota no peito. Ela lutou por respirar enquanto Roby se ajoelhava rapidamente e agarrava seus braços, puxando eles por cima de sua cabeça. Atou-os juntos enquanto Todd e um dos soldados agarravam uma perna cada um. Rebecca deu um pontapé e resistiu. Todd só riu enquanto a estendia aberta, atando suas pernas bem separadas.

—Que demônios? —Whittaker estava sem fôlego e suarento como o porco que era. — Perdeu a fodida cabeça, Lawrence? Tão somente os mate e acabemos com isto.

Todd franziu o cenho ante o homem.

—Dirigirei isto do modo como ache oportuno. Se não pode suportá-lo então chama os homens e volte para a cabana.

Durante um tenso momento fulminaram um ao outro com o olhar, até que finalmente Whittaker agitou uma mão.

—Foda-se. Faz o que queira. A pequena puta curiosa e seu fodido colega o estavam procurando. —Whittaker deu meia volta e fez gestos aos soldados que partissem.

Todd se ajoelhou entre as pernas dela e começou a cortar a roupa de seu corpo. Ela apertou os dentes, puxando as cordas que se afundavam em seus pulsos e tornozelos. Suas articulações tensas arderam quando corcoveou e sacudiu. Rebecca sabia o que ia acontecer. Negava-se a pensar no fato de que Whittaker, Roby e Martin estavam, com os olhos famintos, a espera do espetáculo.

Estremeceu enojada enquanto olhava Todd. Suas mãos vagaram sobre ela, lhe cortando a camisa e o sutien. Conteve o fôlego quando a faca rodeou ligeiramente seu mamilo. Odiando que involuntariamente estes se contraíram ante a sensação do frio metal, tragou o nó de medo e cólera que se elevou dentro dela, ameaçando afogá-la. Ele sentou de braços cruzados e deixou que seu olhar viajasse sobre seu corpo nu avidamente, predadoramente.

   —O avive — disse com um sorriso.

Ela desejava encolher-se, mas não o fez. Confrontou-o, odiou-o com todo seu ser pelo que estava a ponto de fazer, a Jackson, a sua relação. Alimentaria-se daquele ódio. A mão de Todd substituiu à faca, seguindo o rastro sobre seu peito. Apertou. Seu estômago se sacudiu e tragou saliva.

—Repugna-me — grunhiu ela.

O olhar dele se cravou no seu, suas feições contorcidas quando seu punho se enterrou na mandíbula dela. A dor cintilou por seu crânio enquanto sua cabeça ricocheteava na terra. Respirando profundamente pelo nariz tentou resistir à necessidade de vomitar. Fulminando-o com o olhar moveu sua mandíbula para assegurar-se de que não estava quebrada. Um grunhido sinistro alcançou seus ouvidos e soube que este vinha de Jackson.

—Puta estúpida — grunhiu Todd. Deu a volta, confrontando Jackson. Rebecca apertou os dentes quando Todd empurrou seus dedos dentro dela, fazendo que uma dor aguda se difundisse através dela.

— Esta é minha vagina. Fico com ela outra vez. E você vai olhar — grunhiu e começou a desabotoar as calças.

Ela então virou a cabeça. Jackson a estava olhando, seu olhar travado no seu. A fúria se refletia em seus olhos duros e frios. Ele puxou as cordas que lhe atavam, sua expressão era assassina. O músculo de sua mandíbula saltou, os músculos e as veias de seu pescoço incharam.

Se sobrevivessem, de algum jeito, nunca seria o mesmo. Uma vez que Todd a violasse, Jackson nunca a olharia do modo como fazia. Perderia-lhe. O único homem que alguma vez amou. Não importava o que Todd lhe fizesse, seu coração, sua mente, sua alma pertenceriam a Jackson. Só a ele. Não pôde evitar que as lágrimas caíssem através da ponte de seu nariz. Havia tantas coisas que nunca disse.

—Jackson — articulou seu nome.

—Não! Maldito seja, Lawrence! —gritou Jackson, todos os ossos e músculos de seu corpo se inflamaram enquanto a agonia cintilava através de sua alma. Lawrence estava atrevendo-se a tocá-la. Ia matar o filho da puta; mesmo se tivesse que fazê-lo da tumba, mataria-o.

Becca. Sua Becca. Deus, por que não havia dito que a amava, dito o quanto significava para ele. Viu o bastardo tocá-la, enquanto sentia as lágrimas que se caiam de sua alma, abrasando seus olhos enquanto as dela caíam ao longo de seu rosto arroxeado. Bastardo de merda, ia matá-lo. Matá-lo-ia com suas mãos nuas. Lutou contra as cordas em seus pulsos, negando-se a olhar o que Todd fazia. Manteve os olhos centrados nos de Becca tentando lhe mostrar que a amava lhe dar a força que sabia que ela necessitaria para passar por isso.

Que Deus lhe ajudasse, rezou. Por favor, Deus não deixe que esse bastardo a viole. Sentiu sua pele rompendo-se sob as cordas, sentiu a umidade de seu próprio sangue e não podia pará-lo. Tinha que libertar-se. Tinha que ajudá-la. Becca nunca sobreviveria a tal brutalidade.

Jacob tinha chamado os meninos da estatal. Jackson sabia. Como sabia Jacob o que caralho estava acontecendo, era algo que Jackson desconhecia, mas sabia que a ajuda vinha. Só tinha que distraí-lo, tinha que entretê-lo.

—Lawrence, você não quer fazer isto — gritou de novo quando Becca retrocedeu com medo, seus olhos sobressaltados enquanto a boca de Todd se movia entre suas coxas nuas e indefesas.

Lawrence se deteve e virou a cabeça para burlar-se de Jackson.

—Ela sabe bem, né, Jackson? —gritou.

— Nossa pequena Rebecca fica tão quente e molhada quando lhe come sua apertada vagina. Suplica ela como estava acostumada a suplicar por mim?

Uma bruma vermelha de raiva passou por Jackson frente aquelas palavras.

Becca articulou a palavra «Não», repetiu-a repetidas vezes, como se precisasse negar sua afirmação.

—Só um idiota toma a uma mulher a força, Todd.

—Lutava por manter a atenção do outro homem.

— Conhece Becca, tio. Ela te matará quando escapar. E se ela não o fizer, então por Deus eu o farei.

—Rebecca! —Gritou Lawrence enquanto ficava em pé. — Seu nome é Rebecca, estúpido fodedor de ovelhas. Ela não é a interiorana Becca.

—Então Rebecca te matará — grunhiu ele ferozmente. — Seu ego está fazendo de você um imbecil, Lawrence. Ela não te quer.

Lawrence jogou um olhar abaixo, ao corpo preso da Becca, observando-a lutar enquanto Jackson lutava por libertar-se.

—Não importa — disse com desprezo.

— A tomarei de todos os modos e você olhará. Olhará como a fodo e como a mato. E morrerá sabendo que fui o último homem que a teve. Que recuperei o que me pertencia.

—Não. Pare. —Os lábios de Jackson deixaram a descoberto seus dentes quando Lawrence ficou de joelhos outra vez, fechando sua boca sobre a carne entre as coxas de Becca enquanto ela gritava de dor.

O som o rasgou como mil adagas. Os olhos dela se fecharam enquanto se esticava contra as cordas, lutando como uma fera, demente, incapaz de aceitar o que estava acontecendo.

—Amo-te, Becca! —Gritou a promessa enquanto lutava contra suas próprias cordas.

— Te amo, neném.

Gritou seu nome outra vez, debatendo-se, lutando contra as cordas quando o terror acendeu uma fúria dentro de sua alma que ameaçou deixar-lhe louco. Gritou o nome de Lawrence de novo, lançando-se contra as cordas que o retinham como um touro enfurecido.

Então ouviu o enfastiado assobio detrás dele.

—Te cale merda, antes que me vejam idiota. —A voz feminina estava cheia de cólera, quando ela colocou uma arma em sua mão.

— Escute bem, vou te soltar.

Jackson começou a rezar. Olhou horrorizado como a boca de Lawrence se separava das coxas de Becca, com uma risada zombadora em seus lábios enquanto ficava de pé, suas mãos foram a entre perna de suas calças para tirar o pênis. Então jogou um olhar a Jackson. A faca cortou a corda enquanto os olhos de Lawrence se arregalaram.

Jackson não perdeu tempo. Com os gritos de Becca ainda ressonando em seus ouvidos, ele dirigiu a arma ao redor enquanto ficava sobre o joelho e abriu fogo. Eliminou Lawrence e Martin, cada um com um tiro na fronte, enquanto quatro veículos da policia estatal irrompiam gritando no claro. Então Roby e Whittaker caíram quando Jacob saiu disparando também. Depois Jackson girou em torno, pelos três terroristas.

Ele disparou baixo, apontando a um joelho, um tornozelo, mas Jacob foi ao coração. O terceiro estava morto antes que golpeasse a terra. Antes que pudesse pensar Jackson estava em pé e corria para Becca.

A mulher que o tinha soltado, obviamente a mesma que Jacob tinha em sua cabana semanas atrás, já estava cortando as cordas e chutava o corpo sem vida de Lawrence para o lado.

—Becca. —Agarrou-a quando ela começou a engatinhar histericamente se afastando do corpo de Lawrence, seus soluços desesperados lhe partiam o coração enquanto tirava sua camiseta e a punha nela, a força, pela cabeça.

Ela lutava contra ele enquanto a vestia, gritos estrangulados emanavam de sua garganta quando pediu que a deixasse lavar-se. Que lhe permitisse limpar o toque de Lawrence de seu corpo.

—Está bem, neném. —Atraiu-a a seus braços enquanto a histeria começava lentamente acalmar. Seus braços apertados rodeando-a, balançando-a enquanto os estatais entravam em massa na área e um helicóptero oficial voava baixo sobre suas cabeças.

—OH Deus. Jackson. —Ela se aferrou a ele, sepultando o rosto contra seu peito enquanto estremecia em reação.

— Estava tão assustada. Estava tão assustada.

Sua voz era rouca, aturdida e comocionada enquanto lhe cravava as unhas na pele dos ombros. Lutou por aproximar-se mais dele quando seus braços se atiraram ao redor dela, com o corpo curvado, abraçando-a, mantendo-a tão perto quanto era possível.

—Já terminou, neném. —Sentiu as lágrimas em suas próprias bochechas, seus músculos ainda estavam tensos, apertados enquanto lutava contra sua própria reação. Abraçou-a mais estreitamente, balançando-a, mantendo-a perto, seus olhos se fecharam enquanto a emoção lhe invadia.

— Te amo, Becca — sussurrou quando finalmente ela se acalmou contra ele.

— Compreende, neném? Sabia faz uma semana e não lhe disse isso. Sabia quando tinha dezesseis anos e estava muito aterrorizado para aceitar. Amo-te. —Ele a balançou, sussurrando as palavras entrecortadas em seu ouvido enquanto sentia suas próprias lágrimas molhando suas bochechas.

Tão perto, ele tinha estado tão perto de perdê-la, e ela nem sequer sabia que possuía seu coração e sua alma. Jurou que não passaria um dia, agora que ela sabia sem que não ouvisse as palavras de seus lábios, o sentimento em seu toque.

O inferno tinha entrado em erupção a seu redor. Os policiais gritavam ordens daqui para lá, e as maldições em árabe enchiam o ar na medida em que mais sirenes se somavam a refrega que continua ao redor deles. Jackson levantou com Becca em seus braços e a levou ao arroio. Ali a sustentou enquanto ela se lavava, enquanto chorava e lutava por deixar atrás o horror do que Lawrence tinha feito.

Ela o conhecia, e embora não tivesse amado, e na realidade não tinha nem gostado dele, nunca teria acreditado que tal mal existia nele. Aquela inocência lhe tinha sido arrebatada, e embora Jackson soubesse que sobreviveria intacta a isto, nunca esqueceria.

Ele a ajudou vestir-se depois de secá-la com cuidado, agradecido que estivesse se tranqüilizando devagar e que a cor voltasse para seu rosto. Ele a tinha escondido na cova, levando-a para a esquina mais separada, permitindo a intimidade que necessitava para enfrentar isso. Fora, Sandor estava chamando seu nome com voz feroz, imperativa. Terei que fazer um relatório e um resumo sobre o ocorrido, mas Jackson não tinha observado as regras desde que tomou posse do cargo, imaginou que agora não era absolutamente o melhor momento para começar. Conseguiriam o que necessitavam quando encontrasse tempo para eles.

—Jackson. —Sua voz, suave, rouca pelas lágrimas que tinha derramado antes chamou sua atenção para ela.

Ele girou sobre a caixa em que sentou, olhando como ela vinha das sombras do fundo da cova. Estava vestida com jeans e com sua camiseta. Seu cabelo molhado jogado para trás, seu rosto já não estava tão pálido. Ela se dirigiu a seus braços.

Sem vacilar, sem o medo que lhe tinha preocupado que estivesse ali, ela foi para ele.

—Quero ir para casa, Jackson — sussurrou.

—Leve-me para casa e me ame. Quero apagar esta lembrança, Jackson.

Parecia feroz, enfurecida, sua Becca. Ele escutou o alvoroço de fora e pensou de novo em tudo o que tinha que fazer.

—Teremos que ir escondidos — sussurrou com um sorriso de antecipação.

—Estão nos procurando.

—Deixe que procurem. —Seus lábios acariciaram seu pescoço enquanto seus braços se atiraram ao redor dele.

— Vamos para casa, Jackson. Prometeu-me o porrete. Acredito que agora estou pronta.

 

Rebecca gemeu enquanto observava a Jackson olhá-la com os olhos entrecerrados, lhe lambia e chupava os dedos dos pés. Nunca soube que os nervos de seus dedos estivessem diretamente conectados aos nervos de sua vagina. Suspirou enquanto sua língua se movia para o tornozelo, a panturrilha, a parte de atrás do joelho. Ele se deteve ali mordiscando, chupando, voltando-a louca.

Seus olhos prateados brilharam com malícia enquanto suas mãos a acariciavam. Levantou o olhar para ela através das escuras pestanas.

—Sente-se bem?

—Mm hmm. —Ela fechou os olhos e se inundou de Jackson, seu aroma, seu toque.

Ele chupou o interior da coxa e ela ofegou, a excitação líquida estendendo-se através das sensíveis dobras de sua vagina. Abriu as pernas para ele, a curta barba incipiente de suas bochechas roçando contra os inchados lábios. O sangue esquentou enquanto ele a beijava ali, sua língua pinçando dentro, extraindo os sucos através da estreita fatia.

Sentiu-lhe afastar-se e deitar de lado na cama. Abriu os olhos de repente para lhe ver sustentando um largo porrete negro. Um lento sorriso se estendeu por seu rosto para fazer jogo com o dele.

—Estava brincando — disse.

Ele levantou uma sobrancelha.

—Eu não.

Jogou-lhe um olhar dúbio.

—Jackson...

—Confia em mim, neném. Eu nunca, jamais te faria mal. — Se aconchegou entre suas coxas de novo e afundou a língua em seu interior, arrastando-a para cima sobre seu clitóris. Lambeu-a fazendo-a gemer e retorcer-se. Abriu-a, com os polegares esfregando as sensíveis dobras enquanto pressionava o porrete contra sua entrada. Ela sentiu as paredes musculares abrirem-se, absorvendo-o dentro enquanto sua língua rodeava e raspava seu inchado clitóris.

—Acaricie teus peitos, neném, acaricia esses magníficos bagos por mim — murmurou, a voz vibrando contra sua vagina.

— Maldita seja, desejaria ter mais mãos.

—Eu também — ofegou ela enquanto cavava as mãos sobre seus próprios peitos, fazendo rodar os mamilos entre os dedos.

Ele riu entre dentes contra ela e o porrete se afundou um pouco mais. Ela gemeu e se arqueou, tomando tanto quanto pôde.

Rebecca gritou ante o agudo prazer que ardeu através dela. Deu-lhe tanto do porrete quanto podia tomar, então o tirou lentamente enquanto tomava seu clitóris entre os lábios, chupando brandamente, lhe dando pequenos golpes com a língua.

—OH Deus, Jackson — gritou enquanto ele chupava mais forte, empurrando o porrete dentro e fora. Ela estremeceu enquanto o clímax se precipitava através de seu corpo.

Ele beijou seu corpo todo o caminho para cima, detendo-se no umbigo e nos peitos. A boca fechou sobre um descarado mamilo. A mão moldou o outro peito, ela gritou enquanto o polegar o acariciava. Os estremecimentos caindo em cascata sobre ela não deram oportunidade de relaxar antes que crescessem de novo. Jackson deslizou para cima por seu corpo, a boca possuindo-a, amortecendo seus gemidos enquanto entrava nela de um suave golpe.

O peso do Jackson lhe cobrindo o corpo, pressionando-a contra o suave colchão, era mais que maravilhoso. Beijou a raspada bochecha, sussurrando coisas doces ao ouvido. A mão lhe sustentava a cabeça enquanto seu duro corpo, escorregadio de suor, deslizava sobre o dela, a longitude de seu pênis movendo-se em seu interior com largas e lentas estocadas.

Rebecca o rodeou com as pernas e inclinou os quadris, tomando mais profundamente, deleitando-se com poder de seu desejo por ela. Sentindo seu corpo tremer, os músculos de suas costas ondularem-se enquanto lutava por tomá-la lentamente, intensificando sua própria paixão. As mãos viajaram para baixo para agarrar o traseiro tenso, empurrando mais profundamente, arqueando as costas. Ela gemeu, sem estar segura de poder manter este ritmo muito mais. A dor sensual emanando através de seu corpo a fez desejar a liberação, mas ao mesmo tempo a fricção do considerável pênis de Jackson bombeando lentamente era tão maravilhosa, que queria que durasse para sempre.

Ele se retirou lentamente então se afundou nela. Rebecca levantou a cabeça, com um grito.

—Becca, Deus, Becca necessito... —Ele gemeu contra seu pescoço, chupando e lambendo enquanto continuava o ritmo.

—Sim — gemeu enquanto ele a agarrava pelo quadril e ficava de joelhos. Ofegou e corcoveou, os quadris se elevaram e descenderam ritmicamente para encontrar-se com seus contundentes embates.

—Jack... Jackson — gritou sem fôlego. A faminta boca masculina se moveu sobre sua mandíbula, sua boca, as línguas enredando-se, os lábios mordiscando.

— Te quero, Jackson. OH Deus, quero-te tanto.

—Becca, quero-te tanto, neném — disse ele com voz rouca.

Ela envolveu as pernas ao redor de seus quadris e os braços ao redor de seu pescoço, pendurou-se enquanto as sensações ardiam ao longo de cada célula nervosa. Jackson se esticou e se afundou profundamente no interior dela, gritando seu nome, com o corpo tremente. Ela gemeu e gritou através de seu orgasmo enquanto este se estendia sobre ela em largas ondas. Jackson gemeu, enchendo-a com quentes jorros de sua nata.

Girou levando-a com ele. Ela jazeu em seu peito escutando o batimento de seu coração.

—Hora de levantar-se. —Jackson tirou com o nariz o cabelo de Becca da nuca e beijou a sensível pele brandamente.

Dormindo sobre o estômago, o corpo depravado e ruborizado, era uma tentação que estava esforçando-se para ignorar. Levá-la de volta para casa depois da detenção e a limpeza geral dos traficantes e as famílias dos terroristas tinha sido um inferno. Desgraçadamente, Sandor os tinha pego tentando escapulir, e os tinha retido por várias horas. Mas a limpeza e os informes tinham sido realizados e por fim teve permissão para ir para casa.

A casa. Tinha passado muito tempo desde que houvesse lugar que tivesse sido sua casa.

—Becca — sussurrou contra o pescoço de novo, a mão movendo-se lentamente sobre as curvas de seu traseiro enquanto a pressionava para levantar-se. Tinha planos, e tinham uma entrevista, uma que não ia cancelar. Tinha passado a última hora preparando-a, e deixando tudo preparado. Não havia lugar para desculpas, nem modo pelo qual ela escapasse.

—O que...? —murmurou ela nos travesseiros, tentando meter-se mais profundamente no colchão para escapar.

—Levante, neném — riu entre dentes enquanto ela escapulia dele.

—Vai — grunhiu, colocando o travesseiro sobre a cabeça.

Jackson tirou o travesseiro, surpreendido como sempre por como seu coração podia suavizar-se, enternecer-se com as pequenas coisas que ela fazia. Assombrava-o, cativava-o, punha-o tão malditamente quente que a metade do tempo estava em uma bruma de luxúria. E a amava. Amava-a de maneiras que não acreditava possíveis.

—Becca, isto é importante. Levante. — Tirou os lençóis dela enquanto esta tentava refugiar-se baixo deles uma vez mais.

Ela se deixou cair de costas. Os firmes peitos coroados com aqueles preciosos mamilos pequenos como bagos, que lhe davam água na boca. Tinha os olhos entrecerrados em alerta.

—A casa está pegando fogo? —perguntou roucamente.

—Não. —Ele sacudiu a cabeça, o olhar indo para aqueles peitos perfeitos uma vez mais.

Ela clareou a garganta

—Conseguiste produtos ou artigos estranhos que quer provar? —Os olhos brilharam com interesse.

—Não. —Ele conteve o sorriso que queria formar-se em sua boca.

Ela franziu o cenho com decepção.

—OH, bem, vou voltar a dormir. —deu a volta para trás.

—OH não, não o fará. —Riu, agarrando-a pelos braços e atirando ela para cima da cama.

—Banho e roupa. Arrumei esse precioso vestido que estava pendurado em seu armário, e todo o resto que precisa. Temos pressa.

Ela resmungou algo, tirando o cabelo dos olhos enquanto ficava olhando.

—Qual é a pressa? Um vestido? Aonde, demônios, vamos que necessito um vestido?

—À igreja. —A palavra pendurou no ar a seu redor enquanto ela sacudia a cabeça em confusão.

—Hoje é domingo? Está seguro?

—Hoje é sexta-feira.

—Está tentando me confundir deliberadamente? —Franziu o cenho então, afastando lentamente o sono de seus olhos.

—Por que vamos à igreja, Jackson?

—Para nos casar.

—OH, está bem ent... — Os olhos se arregalaram como pratos, piscou, enquanto respirava com dificuldade.

— Nos casar?

—Não deixarei que volte atrás tampouco, Becca — lhe advertiu ferozmente.

— Vamos casar.

—Nos casar? —Sussurrou, sacudindo a cabeça.

— Quando te declarou?

—Me declarar? Não. —Negou com a cabeça, lutando contra o irracional medo de que se não casasse com ela agora, então algo ocorreria, que de algum modo, de algum jeito, alguém destruiria a oportunidade.

Jackson não era tolo. Se Laurence realmente tivesse conseguido violá-la, Becca teria se recuperado. Teria lhe deixado, teria lutado contra qualquer oportunidade que tivessem de sobreviver juntos. Se a atava a ele, e o fazia agora, então não importava o que acontecesse, ela estaria comprometida. Seria dele.

—Jackson. —Negou com a cabeça.

— Se supõe que tem que te declarar. —Protestou enquanto a tirava da cama.

— Sabe? Vinho, um anel, e todas essas coisas boas?

—Os anéis estão na igreja, celebraremos com vinho mais tarde. Agora a ducha. —Abriu a porta e começou ajustar a água.

—Jackson, quero me casar contigo. —Ele ficou quieto, com o coração preso na garganta enquanto sentava lentamente na borda da banheira.

Olhou-a, com o coração rompendo-se enquanto recordava seus gritos. Ela tinha gritado seu nome, lhe rogando que a ajudasse. Se Angie não estivesse ali, não teria havido jeito de que chegasse a ela a tempo.

—Não posso te perder Becca — sussurrou então, puxando-a para ele, com o rosto enterrado em seu estômago enquanto lutava contra a emoção que surgia em seu interior.

— Me entende? Não importa o que acontecer, não importa o que alguém mais faça, é meu coração. Você é meu mundo.

—A que hora é a cerimônia? —perguntou brandamente, deslizando-se para baixo até que descansou sobre os joelhos, olhando-o com um malvado brilho nos olhos.

—Duas horas. —tocou-lhe o rosto, maravilhando-se do quão profundamente a amava.

—Então quando tem intenção de fazer a declaração de verdade? —Arqueou uma sobrancelha com curiosidade.

Jackson sorriu amplamente.

—Durante a lua de mel.

Ela sacudiu a cabeça, rindo dele. O puro prazer e amor que viu nela encheram seu mundo.

—Te case comigo, Becca — sussurrou então, precisando saber que isso era o que ela queria também.

—Sim, Jackson. Casarei contigo.

Teria falado. Demônios tinha toda a intenção de gritar de alegria. Mas um segundo mais tarde a boca dela se fechou sobre a cabeça de sua ereção, lhe tirando o fôlego enquanto começava a chupar a carne, profundamente em sua boca.

Maldição, seu Duendezinho Chato era uma surpresa diária. Um tesouro. Seu coração.

 

                                                                                Lora Leigh  

 

                      

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