Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Translate to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese

  

 

Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


MUITA DIVERSÃO E MUITO TRABALHO / Carol Lynne
MUITA DIVERSÃO E MUITO TRABALHO / Carol Lynne

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                  

 

 

Biblio VT

 

 

 

 

Quando a união de três homens resulta muito para uma pequena cidade texana, Ryan Blackfeather sabe que é hora de procurar novos horizontes. Com um novo trabalho aguardando-o em Cattle Valley, Wyoming, convence a seus homens, Nate e Rio, que devem mudar-se.

Cattle Valley, uma comunidade construída sobre a tolerância, é um dos poucos lugares no país, onde seus residentes não julgariam uma relação de três. Nate, Rio e Ryan encaixam perfeitamente ali. Entretanto, a ocupação do Ryan como novo delegado do povo, deixa a Rio e ao Nate na busca de uma forma para ganhá-la vida. Que utilidade teriam um altamente treinado mercenário e um detetive privado, em uma comunidade pacífica do tamanho de Cattle Valley?

 

 

 

 

 

 

Nate Gills olhou pela janela do passageiro nas Montanhas Rochosas. Era um formoso país, mas estava farto e queria sair já do maldito e diabólico caminhão. Parecia que não havia tido realmente um lar desde que deixou a Chicago para ajudar a seus amigos, os irmãos Good em Nebraska. Examinou ao pedaço de homem que conduzia. Rio era como um sonho molhado, os melhores pedacinhos de todos os homens de suas fantasias em um só pacote. Pelo menos agora tinha uma família. Rio e seu outro companheiro Ryan significavam o mundo para o Nate. Tinham estado juntos nada mais que um mês, mas maldição, que mês. Pensando no Ryan se deprimiu outra vez. Suspirou e cruzou seus braços, pondo seus caros mocasins italianos no console. Rio lhe acariciou docemente a bochecha com uma mão e lhe girou a cabeça.

—O que está mau bebê? — perguntou-lhe Rio, tratando de manter um olho no sinuoso caminho de montanha.

—Estou cansado deste maldito caminhão e tenho saudades do Ryan. — Nate acariciou automaticamente com o nariz a mão de Rio.

—Em duas horas mais teremos solucionado ambos os problemas. Raptaremos ao Ryan longe do escritório do oficial se tivermos que fazê-lo.

Nate girou a cabeça e beijou a palma de Rio.

—Penso que sonha como um bom plano.

Ryan os tinha deixado duas semanas antes no pequeno povoado do Texas no que tinham estado vivendo, para aceitar um trabalho em Cattle Valley, Wyoming. Ao parecer o povo necessitava um novo Xerife e procuravam um tipo com forte temperamento e que aplicasse a lei. E ao Ryan, essa descrição ia que nem grafite. Nate pensava que jamais tinha visto um homem com mais pinta de menino mau que Ryan.

Com o comprido e brilhante cabelo negro de seus antepassados nativos, Ryan exaltava confiança e sexualidade. O povo de Cattle Valley havia estado experimentando problemas com manifestantes que entravam e ameaçavam a seus residentes. O prefeito queria a um tipo duro. Ryan se parecia mais com um motorista tatuado que a um Xerife, era perfeito. Nate estava preocupado pelo que encontrariam. Nem ele nem Rio tinham visto ainda Cattle Valley. Nate tinha nascido e crescido em Chicago. Não é que fora um altivo ou um pouco parecido por ser de cidade, demônios tinha adorado Sommerville, o pequeno povo de Nebraska onde tinha encontrado a Rio e Ryan.

Nate e Rio haviam sido empregados para investigar um bastardo em Sommerville que disparou ao sócio de um bom amigo. Se a gente vivesse nesse povo durante uns anos com tão idiota, a única diversão teria sido uma patada no traseiro. Mas em Cattle Valley... Pelo menos, pelo que lhes haviam dito a ele e Rio, havia mais gente gay vivendo ali que hetero. Como seria isso? O povo tinha sido fundado por um homem cujo filho foi assassinado por ser homossexual. Não tendo outros herdeiros, o homem tinha doado um dos terrenos maiores de terra que havia em Wyoming. E com toda sua carteira financeira tinha baseado o povo do Cattle Valley. Parecia que o tipo desejava um lugar onde os gays pudessem viver sem temores ou prejuízos. Tudo isto era perfeito para o Nate sempre que o povo tivesse uma cafeteria decente e um restaurante bom.

Rio começou a cantarolar junto ao rádio, buscando de novo a atenção do Nate a sua bela cara. Enquanto estudava o perfil de Rio, recordou a noite em que Rio e Ryan o tinham salvado em um clube no Lincoln. Tinha ido com seus amigos Rawley e Jeb a um clube gay muito exclusivo. Nate recordava que estava tentando fazer seu maior esforço por evitar a atração que sentia por Rio e Ryan essa noite. Eles eram há um tempo um casal, e não parecia que tivessem a necessidade de um terceiro. Quando Nate tinha planejado passar o fim de semana em Lincoln, tinha alugado um quarto no hotel que estava rua abaixo do clube. Quando Rawley e Jeb disseram que estavam indo, Nate se despediu feliz agitando a mão. E aí é quando a verdadeira diversão começou...

Nate se foi da pista de dança e voltou para sua mesa.Terminado seu scotch e a soda, assinalou ao garçom pedindo outro. Decidiu confrontar com valentia e ir ao banheiro, dirigindo-se à parte traseira do clube. Nunca se sabe o que se pode encontrar no banheiro de um bar para homossexuais. Ao abrir a porta se surpreendeu agradavelmente ao encontrá-lo vazio.

—Excelente. — disse abrindo o zíper sua braguilha. Depois de uma rápida lavagem das mãos voltou para entre os abutres. Viu vários homens rodeando sua mesa que tratariam de tirá-lo dançar, mas o coração do Nate não estava nisso. Só queria beber tranqüilo e quando descobriu na mesa seu fresco scotch com soda realmente gostou. Sentando-se, tomou vários goles antes que um dos abutres rurais tomasse assento a seu lado.

—Quer dançar? — pergunto-lhe o grande homem com calças de couro. Quem demônios leva calças de couro no verão? Nate sacudiu a cabeça e pegou um gole de sua bebida.

—Não obrigado, estou tomando um descanso.

O homem sorriu e assentiu com a cabeça olhando ao Nate de perto.

—Eu esperarei até que termine. — disse correndo com sua mão em cima da coxa do Nate entrecerrando os olhos.

—Se quer conservar essa mão, sugiro-te que as tire daí.

O tipo a tirou e pôs as mãos acima.

—Lamento-o. — disse e se afastou.

Nate terminou sua bebida. Pareceu que a bebida o golpeou com força e rápido. Fez sinal ao garçom para outro, mas o braço se sentia muito pesado para lhe levantar. Ao advertir que sua visão começava a turvar-se, pensou que tinha tido o bastante.

—Tempo de ir-se à cama. — pronunciou mal humorado.

—Eu lhe ajudarei com isso. — lhe disse o tipo com as calças de couro, lhe abraçando. Nate tratou de sair dos braços do homem, mas de seu corpo não cooperava. Que demônios ia mal com ele? Sentia suas pálpebras muito pesadas e se deu conta que tinha sido drogado.

—Que demônios colocaste na minha bebida?

Agachando-se, o tipo recolheu Nate.

—Só algo para te fazer mais amistoso.

Nate tratou de retorcer-se e sair dos braços do tipo, mas não podia manter os olhos abertos. Ouviu uma voz que soou a Rio, uma fração de segundo antes de ser arrancado dos braços do homem. Conseguiu abrir o suficiente os olhos para ver que era Ryan quem o tinha.

—Drogado. — conseguiu pronunciar lentamente e mau.

—Precisa vomitar. — Ryan o olhou por vários segundos e logo se girou para trás olhando a Rio.

—Saca o lixo, enquanto vejo se posso conseguir que este vomite.

Sustentando-o perto de seu peito, Ryan o levou aos banheiros.

Ryan se sentou no piso de um dos banhos e o recostou contra ele inclinando-o para o vaso.

—Pode te colocar o dedo garganta abaixo?

Nate sentia que sua cabeça caía sem forças para trás sobre o peito do Ryan.

—Droga. — disse Ryan, segundos antes que Nate sentisse um comprido dedo trabalhar em sua boca. Ryan o colocou até o fundo da garganta várias vezes, mas Nate não teve forças suficientes para nausear e vomitar.

—Anda, bebê, nós temos que consegui-lo, desperta.

Ryan o tentou de novo, desta vez utilizando dois dedos enquanto exercia pressão no estômago. Tossindo, Nate teve a suficiente nauseia e pôde vomitar a maior parte das bebidas que tinha consumido. Sentia outro par de mãos que lhe sustentavam a cabeça em cima no vaso e de novo Rio esteve com eles no diminuto banheiro.

—Consegue uma toalha de papel molhada. — disse Ryan a Rio.

Segundos mais tarde, uma toalha fria foi apertada em sua frente, enquanto outra lhe enxaguava a cara e a boca.

—Pensa que conseguiu vomitar tudo? — perguntou Rio.

—Acredito que bastante. Estará atordoado um momento, mas não penso que seja suficiente para lhe fazer danifico.

Foi recolhido outra vez, só que esta vez foi Rio quem o embalava. Nate se aconchegou contra o peito de Rio. Girando o bastante sua cara colocou um beijo na pele visível em cima da camiseta de Rio, sentindo a vibração do gemido de Rio quando ele avançou pelo clube.

A seguinte coisa que Nate soube, era que estava nos braços de Rio no assento traseiro do carro alugado do Ryan.

—O hotel. — disse Nate pronunciando ainda um pouco mau, embora se sentisse cada vez mais alerta.

—Pensa que devemos lhe levar ao hotel ou a nosso apartamento? — perguntou Rio ao Ryan.

—Que hotel? — perguntou Ryan.

—Ao redor do edifício, o cartão de acesso está em minha carteira. Quarto dois, quatro, seis. — Nate começava a sentir-se um pouco melhor, mas não o demonstrou porque não desejava que Rio o descesse de seus braços ao assento.

Sentiu como o carro arrancava do estacionamento. Depois de algum tempo, Ryan parou frente ao hotel.

—Você vai com ele e o leva, encontrarei um lugar para estacionar e estarei acima em um minuto.

—Crê que pode andar? Eles possivelmente nos olhem torto se entro levando nos braços um homem crescido pelo vestíbulo do hotel.

—Penso que sim. — disse Nate entre dentes. Acabou apoiando-se pesadamente em Rio, mas conseguiu chegar até o elevador.

—Terá que me tirar à carteira.

—Com muito gosto. — disse Rio jogando a mão ao bolso do traseiro do Nate. Este gemeu quando Rio pareceu que se tomava seu tempo. Foram andando pelo corredor para seu quarto e Rio ainda manuseava ao redor dos jeans do Nate. Quando chegaram diante de seu quarto, Nate ficou frente à parede e mostrou seu traseiro para Rio.

—Provocador. — lhe disse Rio na orelha quando por último tirou a carteira.

—Não provoco. — disse Nate dando a volta para encarar a Rio. Recolhendo, Rio o levantou até que tiveram os olhos se encontrando, as pernas do Nate automaticamente se envolveram ao redor do torso de Rio, quando se inclinou para lhe dar um beijo. Serpenteando a língua, Rio lambeu a comissura dos lábios do Nate até que empurrou dentro. Droga, Rio era delicioso. Nate sentia o batimento do coração em seu pênis, nas costuras de seu jeans.

Moveu a virilha contra Rio quando o beijo se fez mais profundo. Rio começou a lhe encurvar ali mesmo no corredor, e Nate não podia ter estado mais aceso.

—Maldição isto sim que está quente. — disse Ryan, ficando ao lado deles.

—Onde está o cartão de acesso, droga, entremos no quarto antes que todos acabem presos. — Sem parar, Rio levantou para cima a carteira. Introduzindo o cartão de acesso, Ryan grunhiu.

—Juro, que se os dois gozarem sem mim, vou chutar algum traseiro.

Ryan abriu a porta e atirou ambos para dentro. Rio o levou para a cama tamanho king size e caiu em cima dele, sem romper o beijo.

—Droga. — ouviu Nate dizer ao Ryan. Sentia que alguém estava lhe tirando seus sapatos e meias três quartos logo sentiu umas mãos a caminho de seu pênis para o zíper de seu jeans. As mãos do Ryan trataram de desabotoar suas calças, mas como Rio o tinha inclinado para mover-se contra ele, não deixava a Ryan suficiente espaço.

—Bom, parar de esfregar, somente um pouco, para conseguir despi-los aos dois.

Finalmente Rio caiu a um lado de Nate. Respirava agitadamente enquanto tratava de tirar sua roupa. Ryan, advertiu Nate que já estava nu quando atacou o resto da roupa do Nate. Quando estiveram os três nus se moveram como um só ao centro da cama.

—Espera, necessito as camisinhas, estão no bolso dianteiro.

Rio recuperou os jeans do Nate e tirou uma tira de borrachas. Olhou-os e logo ao Nate.

—Não quero nem pensar a razão pela que se encontram aqui. Atirou as camisinhas na cama e ao Nate contra seus braços. —Você não necessita delas, de agora em diante, só somos nós três, acabou-se de ir pelos clubes. — Pontuou sua declaração lhe marcando com uma mordida em seu mamilo perfurado. Nate olhou aos dois homens.

—Significa o que penso? Isto não é só uma exceção?

Ryan sacudiu a cabeça, estalando o anel do outro mamilo.

—Por isso não nos aproximamos antes de ti. Sabia que os sentimentos de Rio eram profundos, mas até que meus não fossem igual aos seus, não estava disposto a arriscar minha relação com ele.

Tragando, Nate arqueou suas costas quando Rio continuou lambendo e chupando as protuberâncias já sensíveis.

—E o sente? Quero dizer: profundamente?

Inclinando-se, Ryan o beijou profundamente. O primeiro sabor do corpulento semental tatuado enviou a libido do Nate à estratosfera. Alcançando a tira de camisinhas as sustentou acima.

—Por favor, que alguém me faça o amor.

—Estamos limpos. Não necessitamos isto entre nós. — Ryan tratou de tirar as camisinhas da mão do Nate mas ele sacudiu a cabeça.

—Não, eu sempre usei preservativo, mas não me tenho feito teste em quase um ano, e até que possa chegar a um laboratório, utilizaremos. — Ryan estudou seus olhos e por último assentiu. Tomando a tira, Nate arrancou uma das camisinhas e o passou a ele.

—Lubrificante? — perguntou-lhe Ryan.

—Na mala, bolso lateral. — respondeu Nate, deitado sobre seu estômago. Rio engatinhou para agarrar o lubrificante e Ryan passou as mãos sobre o traseiro de Nate.

—Eu não quero te fazer amor desta maneira a primeira vez. Quero te olhar aos olhos quando te fizer gozar.

Nate congelou. Por muitos anos, ele tinha sido o menino sem importância de um rico empresário, nenhuma só vez lhe pediu para fazer amor cara a cara. Nate fechou os olhos e disse uma oração rápida em agradecimento.

—Ouça. — disse Rio, girando-o sobre si. —O que vai mal?

—Nunca tinha feito o amor nesta posição. Senti-me um pouco desconcertado por um segundo. — podia sentir como se ia ruborizando sua cara e girou a cabeça.

—OH,bebê. — disse Ryan, girando a cabeça de Nate. —Evidentemente, ninguém te fez jamais amor. Uma transa rápida talvez, chegado o momento, mas não tem nada que ver com fazendo amor.

Ryan entregou o lubrificante a Rio, e com os dedos escorregadios tocou a roseta de Nate. Sentia-se tenso pela intimidade do momento, como uma maldita virgem e embora parecia a coisa mais graciosa do inferno, seguro que ele não se sentia com vontades de rir.

Estendendo as pernas, permitiu que os dedos de Rio trabalhassem sua magia em seu corpo. Ryan aproveitou a oportunidade de riscar um mapa de cada aresta e oco de seu fibroso corpo.

—Tão atrativo. — sussurrou Ryan contra sua garganta. Baixou lambendo e lhe beijando o torso. Nate se saía de sua mente pela necessidade, tratando de alcançar bastante da pele de seus homens para acariciá-los.

Rio sacudiu a cabeça.

—Esta noite é toda para ti, te relaxe e desfruta disso.

Quando Rio começou a lhe estirar, Nate se voltou louco, lhe cavalgando a mão, alcançou o pênis de Rio mas este retirou seus dedos e Nate abriu os olhos.

—Não pares, estou perto.

—Sei, mas Ryan quer te fazer amor, e eu quero olhar. — Rio estendeu-se ao lado dele e descansou a cabeça na mão. Cabeceou ao Ryan e os dois olharam como este se enrolava a camisinha. Nate olhou pela primeira vez o pênis de Ryan.

—Droga Santa. — dirigiu seu olhar a Rio.

—Por que pensa que passei tanto tempo te preparando?

Nate olhou para o grande pênis perfurado.

—Isso será uma transa formosa.

Depois de colocar a camisinha, Ryan agarrou outra da tira. Dando-se conta do olhar inquisitivo do Nate, encolheu-se de ombros.

—Nunca usei uma camisinha com o piercing, é bastante novo. Figuro-me que duas serão melhor que uma.

Nate lhe sorriu.

—Você realmente me ama. — tirou o sarro.

—Shh. — disse Ryan inclinando-se para baixo para lhe dar um beijo. Avançou lentamente entre as coxas estendidas de Nate e posicionou a cabeça de seu pênis no buraco de Nate. Olhou abaixo, para ele e esperou, depois de um fôlego profundo, Nate assentiu e Ryan empurrou lentamente para dentro. O estiramento ao princípio era entristecedor, mas uns poucos golpes calmantes em seu pênis por parte de Rio o fizeram relaxar-se em seguida. Rio continuou acariciando seu pênis quando Ryan começou um ritmo lento, mas duro dentro e fora de seu corpo.

—Tão bom. — gemeu enquanto passava com uma mão acima e abaixo do peito do Ryan e com a outra se enredava pelo negro cabelo de Rio. Olhou como Rio correu sua mão no pênis de Nate ao elo de união entre o Ryan e ele mesmo, Nate quase se perdeu. Sentia o escorregar dos dedos de Rio dentro de seu corpo ao flanco do pênis do Ryan.

—OH, droga. — gritou quando seu pênis estalou.

Sua liberação pareceu dar ao Ryan e Rio a permissão para deixar-se ir finalmente. Rio se inclinou e o beijou quando Ryan aumentou seu ritmo. Nate alcançou para baixo e envolveu os dedos ao redor do pênis de Rio, acariciou-o ao compasso do ritmo marcado pelo Ryan. Aos poucos, Nate viu as veias do pescoço do Ryan inchar-se enquanto se enterrou o mais profundamente que pôde nele.

—Droga. — uivou. Um segundo depois Ryan escorregou sobre o bordo, Nate sentiu como Rio gozava em sua mão. O grupo de três aterrissou em uma pilha de braços, pernas, línguas e dentes. Nate não podia conseguir bastante destes homens.

—Te Amo. — disse Nate, olhando ao Ryan aos olhos. Então se girou para Rio. — Te amo.

Ryan e Rio envolveram seus braços e pernas ao redor do Nate.

—Nós também lhe amamos. Agora é uma parte de nós. — disse Ryan.

 

—Não chegamos ainda? — choramingou Nate.

—Acabou de me perguntar o mesmo faz dez minutos. E não, antes que me pergunte, ainda não posso conseguir a recepção do telefone celular nestas montanhas.

Deus estava aborrecido. Com uma careta diabólica, Nate abriu o zíper de sua calça caqui e tirou seu pênis. Não dando atenção a Rio, acariciou ociosamente seu eixo enquanto olhava a paisagem de fora pela janela do passageiro.

—Isso maldição é quente, mas você está tentando que eu destroce o caminhão. —disse Rio.

Nate se acariciou um momento mais, sorrindo a Rio.

—Estou tratando de não morrer de aborrecimento.

Rio gemeu e estendeu as coxas, dando a sua própria ereção mais espaço.

—Vê este caminho? Tem a mais mínima idéia do que poderia acontecer se eu perder minha concentração para fazer algo com qualquer um de nossos pênis neste momento? —Rio lhe jogou uma olhada e piscou os olhos. —No primeiro lugar que encontre, prometo que pararemos para uma pequena R e R.

—Repouso e relaxação, não é exatamente o que tive em mente —disse-lhe Nate, tratando de meter-se seu duro e rígido eixo em suas calças.

Rio riu entre dentes.

—Bem, pensava mais na linha do Rodear e Cavalgar[1].

—OH droga, quero essa idéia, é muito melhor.

 

Depois de uma parada muito satisfatória, Nate imediatamente ficou dormindo, a cabeça descansando contra o ombro de Rio. Olhando para baixo para sua pequena bola de fogo, Rio sorriu abertamente. Nate morreria se soubesse que babava por toda parte, na camisa de Rio. Nate apreciava de ser um metrossexual. Rio pensou que isso é o que Nate se chamou de todos os modos. Sempre cuidadosamente arrumado, embora seu castanho cabelo tivesse essa pinta desordenada, Rio sabia que Nate gastava pelo menos vinte minutos cada manhã para arrumar cada mecha até que ficasse assim. Ao passar um sinal de estrada deu ao Nate um apertão.

—Acorda, bebê, estamos a só três milhas[2] de viagem. — Rio soube logo que Nate abriu os olhos que viu o grande emplastro molhado em sua camiseta vermelha. Sua espinha dorsal ficou rígida enquanto enxugou-se a boca.

—Que demônios me fez enquanto me apoiei em ti?

—Tiveste uma hemorragia de fluidos. — pôs-se a rir Rio. Maldição, pensou, sacudindo a cabeça. A vida nunca ia ser aborrecida com o Nate na relação. Fez gestos para as montanhas. —Não são preciosas?

—Sim, mas não vi nada mais que montanhas nas passadas horas. — Nate bocejou e se incorporou no assento.

—Mentiroso, você não viu nada mais que o interior de suas pálpebras as passadas horas.

—Suscetível, suscetível. Quis dizer antes disso. — Nate olhou por tudo ao redor. —Sim, parece verdadeiramente agradável.

—Onde está nosso novo lugar aqui?

Rio olhou ao Nate e sacudiu a cabeça

—Como infernos devo sabê-lo? Por isso Ryan nos disse que lhe buscássemos na delegacia de polícia.

—Bom, realmente você o pediu. Fiz só uma pergunta singela, não havia nenhuma razão para ficar irritável comigo. — Nate saltou de seu lado à zona de atrás do caminhão e cruzou seus braços, sobressaía-lhe o lábio inferior nessa forma adorável que tinha. Foi difícil, mas Rio conseguiu suprimir um sorriso zombador. Nate lhe recordava às vezes a um menino de seis anos. Coroado pela colina, o povo do Cattle Valley apareceu frente a eles. Parecia-se com uma aldeia tirada de um livro de contos, agasalhada à sombra das Big Horn Mountains. Rio assobiou.

—Maldição, não tinha a menor idéia que ainda houvesse lugares na terra que se parecessem com isto. — estacionando o caminhão a um lado do caminho, Rio recreou a vista por uns poucos minutos mais. As montanhas pareciam ter sua primeira capa de neve. — Acredito que vou ter que fazer algumas compra. Meu guarda-roupa consiste em sua maior parte em jeans e camisetas.

—Tenho cômodas e práticas roupas de inverno, pode pedir-me emprestado alguns objetos. OH, que pena! — os olhos de Nate se ampliaram e ficou uma mão na boca exagerando um sobressalto de surpresa. —, é um gigante. Lamento-o, Rio.

Pondo os olhos em branco, Rio lhe despenteou o cabelo, coisa que sabia incomodaria ao Nate.

—Está bem, pode vir comigo. Duvido muito que sua roupa de menino da cidade ou suas elegantes calças vão servir em um povo deste tamanho. Podemos conseguir nos agasalhar um ao outro com roupa interior térmica e camisas de flanela. — Rio riu com vontades quando Nate se estremeceu visivelmente.

—Morda sua língua. Estou seguro que os notáveis cidadãos de Cattle Valley apreciarão a um homem que leva casimira. — disse Nate com sua voz mais congestionada de menino de cidade. Sacudindo a cabeça, Rio pôs a marcha do caminhão e arrancou, conduzindo costa abaixo pelo pitoresco vale.

Quando foram passando pelo povo, Rio advertiu-lhe dos quão novos e parecidos eram todos os edifícios. Bem, isso não era exatamente verdade. Pareciam velhos, mas Rio poderia dizer, que tinham sido construídos dentro dos últimos quinze anos mais ou menos. Antiquados, seria uma palavra que utilizaria para descrevê-los. O povo se parecia realmente a um velho estúdio de Hollywood.

—Droga. — murmurou Nate. —Olhe às pessoas. — Rio olhou para a direção que Nate olhava tão fixamente. Casais do mesmo sexo caminhavam pela calçada segurando na mão. — Maldição, Ryan tinha razão quando disse que era um amistoso povo gay.

Rio estacionou no Gill's Gás e Garagem na borda da zona comercial.

—Tenho que fazer xixi e não sei onde está a estação, vou entrar aqui. Por que não põe gasolina no caminhão enquanto estamos aqui?

—Vale se me conseguir alguns doces.

—É um trato. — disse Rio saindo do caminhão. Sentia as pernas completamente rígidas depois de conduzir por toda a I-90. Aguardou um pouco na porta tratando de calcular quantas voltas tinha que dar para dirigir-se à delegacia de polícia. O clássico som de um sino quando entrou no local o fez sorrir. Jogou um olhar ao redor do pequeno espaço até que encontrou o banheiro. Depois de atender seu negócio, examinou com atenção o corredor das porcarias e escolheu um par de barras de chocolate.

—Posso-lhe ajudar? — perguntou-lhe uma voz profunda detrás de ele. Rio se girou. Um dos homens maiores que ele tinha visto em sua vida parou na porta, limpando-as gordurentas mãos com um trapo. A pele chocolate do homem brilhava com o suor, embora lá fora fazia um frio de mil demônios. Quando terminou de limpar as mãos, dobrou o trapo e o passou através de sua brilhante cabeça calva.

—Olá. — disse Rio, andando para o homem. —Esperava que você me dissesse onde posso encontrar a delegacia de polícia.

Os grandes olhos castanhos do homem se encheram de preocupação.

—Tem algum problema?

—Não. — sorriu Rio sacudindo a cabeça. —O novo Xerife é um de meus companheiros. Nate e eu acabamos de chegar ao povo.

Uma imensa mão foi estendida para ele.

—Prazer em conhecê-lo. Deve ser Rio. Sou Darshawn Gilling, mas a gente por aqui me chama de Gill. — a grande mão de Rio foi tragada pela mão gigante de Gill.

—Prazer em conhecê-lo, Gill. Sim, sou Rio. — ele assinalou para o caminhão —e esse pequeno ponto quente que trata de bombear a gasolina, sem manchar-se é Nate. — Rio pôs os doces no mostrador em frente de Gill. —Ele conseguiu um pouco de doce. —Pode notar que é um pouco guloso.

Rindo entre dentes, cobrou os doces.

—Parece que Nate pagou a gasolina com um cartão de crédito.

—Bem, isso é uma mudança. — sorriu Rio.

—Pode encontrar ao Xerife em um bloco para baixo, entre a esquina da Principal e Bradley. — sorriu Gill. —Estou de certa maneira surpreso porque parasse para perguntar. A maioria dos tipos não o faria.

—Sim, bem, tive que esvaziar a bexiga e quando tem a um companheiro extremamente tenso no caminhão, que te mataria se te perdeste, a gente aprende a parar e perguntar.

Gill olhou ao Nate outra vez e começou a rir.

—Ele deve ser todo um tipo.

—Ah, certamente o é. Não permita que nada do que te digo influa-te de forma negativa. Nate é um dos melhores homens que conheço, mas estivemos encerrados no caminhão muito tempo. E me sinto um pouco irascível. — Rio pagou a Gill e se dirigiu para a porta. —Estou seguro que nos veremos por aqui, Gill. Foi agradável te conhecer.

—Igualmente. — disse Gill.

Nate tratou de bombear o gás e fingir que não olhava fixamente a Rio todo sorrisos com o Sr. Grande Homem. Tirando o lenço de seu bolso traseiro limpou as mãos. Como se supunha que ia saudar um homem que não tinha visto em duas semanas cheirando a gasolina?

Nate viu que Rio vinha caminhando e decidiu rapidamente que eles tinham suficiente combustível. Fechando o tanque, subiu ao caminhão e olhou a Rio.

—Tenho que me preocupar contigo neste povo?

—O que? — perguntou Rio, lhe entregando as barras de chocolate. Nate assinalou para o edifício.

—Acaba de parecer terrivelmente amistoso com esse tipo. — Rio sorriu e sacudiu a cabeça. Inclinando-se através do assento deu a Nate um beijo rápido.

—Ninguém poderia tomar seu lugar, bebê. Sabe disso.

Nate pôs os olhos em branco.

—Claro, agora é todo doce e sedutor comigo.

Rio saiu para a rua principal.

—Sabe quem esse era?

—Fala do tipo que possui o posto de gasolina?

—Acabo de te fazer uma adivinhação. — Nate fez um gesto com suas mãos em sinal desse rendição. —Era Darshawn Gilling.

—O jogador de futebol? Aqui, em Cattle Valley? — Nate estava impressionado. De maneira nenhuma, Rio deve estar vendo coisas. Darshawn tinha sido o melhor jogador de defesa do futebol que se viu nos últimos vinte e cinco anos.

—Juro-te que era ele. Ele não me insinuou que era ele, mas o era. Disse-me que todos por aqui lhe chamam Gill. É um tipo agradável. Rio estacionou no estacionamento ao lado do Escritório do Xerife.

—Nós devemos chamar ao Ryan agora? — sorriu Nate. A última vez que tinham tido recepção boa o suficiente para falar com o Ryan, tinha estado em meio de um trabalho fazendo uma festinha com o Rio enquanto conduziam por Dakota do Sul. Rio havia descrito com todo luxo de detalhes o que lhe estava fazendo. Ryan ficou tão quente que lhes disse que não o chamassem outra vez até que entrassem no povo.

—O que fazemos? — perguntou Rio, a travessura escrita por todas as partes de sua cara.

—Finjamos que apertamos, acidentalmente, a tecla de ligação rápida, enquanto nos amamos. E fazemos como que não nos déssemos conta. — Rio lhe piscou os olhos e assentiu rindo-se, Nate bateu na tecla e pôs o telefone no assento. Nate decidiu começar, tratando de manter a risada fora de sua voz.

—Ah, sim, entra esse traseiro. — choramingou Nate, golpeando os punhos juntos. Surpreendeu-se quando soou como se as bolas de Rio esbofeteassem seu traseiro.

—Droga, sim que é apertado, bebê. Sente-se tão bem em meu pênis. — Rio fez uns poucos gemidos, afogando uma risada. —OH, sim, toma meu pênis.

Nate fez umas poucas choramingações e gemidos mais e começou a rir bobamente em silêncio. Um golpe no vidro os fez girar para encarar a porta do condutor. Ryan estava para fora de pé, sustentando seu telefone na orelha e olhando-os. OH, droga. Ryan os olhava com os olhos entrecerrados. Coisa que não era bom sinal.

Alcançando o telefone, Nate rapidamente o apagou. Ryan fez gestos para a janela e sacudiu a cabeça. Logo que Rio baixou o vidro, Ryan disse:

—Se um de meus oficiais não me houvesse dito que lhes viram estacionar, me teria zangado muito com uma chamada telefônica como essa. —Tratou de olhar tudo áspero e brusco, mas Nate viu por debaixo uma verdadeira necessidade. —Me sigam, acabo de tomar o resto do dia livre. — Ryan girou e andou a um grande SUV de xerife de cor marrom e dourada. Nate olhou a Rio.

—Ah, acredita que nos fará pagar por isso? — Pelo menos esperava que lhe fizesse pagar.

 

—OH meu deus, olhe este lugar. — disse Rio, com a boca aberta quando entraram no caminho de sua nova casa.

—Vejo-o, vejo-o. — disse Nate sacudindo a cabeça. —Podemos nos permitir realmente isto?

Era uma grande casa de grandes troncos e vidro que estava justo diante em um bosque. Nate sacudia a cabeça contando seu dinheiro. Sabia que entre os três podiam comprar uma casa grande, mas isto? Nate sabia que Ryan não tinha assinado ainda os papéis finais da casa, tinha estado esperando sua aprovação. Por agora, alugariam oficialmente o lugar com uma opção para comprar. Rio estacionou o poeirento caminhão diante de uma das garagens.

—Pelo menos todos poderemos estacionar nesta garagem no inverno. — assentiu Nate, pensando em sua Mercedes conversível. Era seu bebê e não tinha querido deixá-lo em Chicago. Rio o tinha convencido de que precisavam ver como estavam arriscada as estradas e os caminhos no Cattle Valley antes de trazê-lo para Wyoming.

Rio devia saber o que Nate pensava porque pôs uma mão em sua coxa e lhe deu um apertão de fôlego.

—O Mercedes estará bem em uma das garagens. Possivelmente possamos encontrar um de tração às quatro rodas para poder utilizá-lo no inverno.

—Você acredita? — perguntou Nate. Estava apegado a muito poucas coisas, mas seus homens e seu carro eram as três únicas coisas sem as que não queria viver.

—Venha. Vamos conseguir nossas boas-vindas a casa. — Rio tirou Nate do caminhão quando Ryan se apressou para eles. Reuniram-se em um beijo a três, no que nenhum estava disposto a esperar seu turno. As línguas foram chupadas e os lábios beliscados e as mãos começaram a vagar.

—Deus, quanto lhes senti falta. — gemeu Ryan,tratando de conseguir abrir o zíper de seu jeans.

—Não acredita que devemos fazer isto dentro? — perguntou Rio, olhando para o caminho.

—OH, sim, suponho que sim. — Ryan fechou seu jeans e os dirigiu para o grande alpendre dianteiro da casa. —O que pensam? Preciso da verdade? — perguntou Ryan quando subia as escadas.

—Impressionante. — disse Nate, olhando diretamente o traseiro de Ryan. Droga, seu homem era muito atrativo. Estava contente de que permitissem Ryan levar calças jeans em vez dessas desagradáveis calças de uniforme, porque Ryan em um par de jeans apertados, era uma coisa bela. Nate jogou um olhar ao redor quando subiu as escadas. O grande alpendre frontal seria perfeito para tomar sol, e os dois alpendres de quão laterais estavam perfeitos para os chuvosos dias do verão.

Sentia que precisava beliscar-se. Nunca pensou que viveria no país, e definitivamente não em uma casa como esta.

Ryan abriu a porta e entrou, sustentando-a aberta.

—Bem-vindos a casa. — disse Ryan, fazendo gestos para o grande vestíbulo. Nate deu um passo adiante e os olhos quase lhe saíram de suas orbitas quando olhou fixamente o muito alto teto aberto, cruzado de grandes vigas de madeira.

—Maldição. — sussurrou, olhando do teto a imensa chaminé de pedras de rio. —Tinha razão, Rio, meus móveis não teriam lugar aqui. — compreendeu isso agora, mas tinha sido difícil vender seu apartamento mobiliado. Havia passado anos comprando lentamente sua coleção de ultramodernos móveis, cromados, lisos e brilhantes, elegantes. Os móveis de Rio e Ryan eram móveis robustos com muito couro marrom que combinariam muito bem com a casa. Embora não podia esperar para chegar a uma loja de decoração e jardim do lugar.

—Por aqui está o quarto, o único no que estou interessado de momento. — disse Ryan, empurrando Nate para o dormitório. Sua cama tamanho extra grande, encarava uma parede de janelas e Nate não podia menos que sacudir a cabeça.

—Como encontrou este paraíso?

Ryan olhou ao Nate e começou a despi-lo.

—Bem, fizeram-me uma chamada de que meu homem era seguido por um pequeno fantoche chamado Nate. Acredito que a primeira vez que vi-lhe estava na Zona Morta e me pareceu muito atrativo e nós transamos. Soube imediatamente que estava contente de ter ido a Sommerville.

As palavras do Ryan tiveram o efeito desejado e Nate arrancou a roupa e saltou ao centro da grande cama. Sorriu e fez gestos a Rio e Ryan.

—Venham ao paraíso, onde todas suas fantasias se realizam. — Rio cruzou o olhar com o Ryan e pôs os olhos em branco.

—Esteve estranho desde que se foi. — disse Rio, agarrando ao Nate. Rio começou seu jogo habitual de fazer cócegas a Nate, lhe fazendo retorcer-se para fugir, nenhum dos dois atendia ao Ryan quando terminou de tirá-la roupa.

—Me ajude, Ryan. — lhe implorava Nate com lágrimas de risada. Em vez de atirar a Rio longe do Nate, Ryan escolheu distrair a Rio de outra maneira. Nate sentiu a Rio ficar rígido antes de soltar um gemido, todo o comichão esquecido. Nate olhou por cima do ombro de Rio para ver a cara do Ryan enterrada na greta do traseiro de Rio. Droga, não é de admirar que Rio se distraiu.

Movendo-se para baixo de Rio, Nate se ajoelhou ao lado de sua cabeça e rodeou os grossos lábios do homem com seu pênis.

—Anda, deve-me isso. — disse Nate, gracejando a Rio. Com um grunhido, Rio abriu e tomou a cabeça do pênis na boca.

—Sim. — disse Nate, empurrando os quadris para a cara de Rio. Com as pálpebras pesadas, Nate olhou como Ryan jogou atrás o traseiro de Rio e alcançou a mesinha de noite.

—Sinto muito, amores, faz muito tempo. Se seguir jogando mais, não durarei. — Ryan agarrou uma nova garrafa de lubrificante e se lubrificou os dedos. Rio continuou lambendo e chupando o pênis do Nate, enquanto Nate olhava ao Ryan estirar esse formoso buraco de Rio. Estendendo a mão, Nate dirigiu ao redor do exterior do buraco de Rio quando os dedos do Ryan desapareceram dentro.

—Tão quente. — ofegou Nate, empurrando outra vez na boca de Rio. Não estava seguro se falava do traseiro de Rio ou de quão bem estavam se amando ou da pele tatuada do Ryan ou de tudo. Ryan deveu sentir o olhar do Nate nele porque olhou acima e sorriu.

—Ainda não me há dito nada sobre minha nova tatuagem. — Nate se ruborizou. Ryan sabia quanto lhe esquentavam suas tatuagens.

—Fez-te uma nova? — perguntou Nate com tanto entusiasmo que quase tirou seu pênis da boca de Rio. Procurou pela pele bronzeada e pelos braços diante dele. — Onde? Diga-me. — Nate bombeou fora e dentro da boca de Rio mais rápido quando seu nível de entusiasmo subiu.

Ryan saiu do corpo de Rio e correu a mão através da pele, em cima de seu pênis. Onde antes havia só um nome, o de Rio escrito em caligrafia, agora o nome do Nate estava tatuado para sempre ali, também. Olhando da tatuagem à cara do Ryan, o orgasmo do Nate o alcançou, disparando sua semente garganta abaixo de Rio.

—OH, droga. — gritou quando Rio bebeu cada gota de seu sêmen. Uma vez que Nate terminou e estava limpo, Rio separou e o olhou.

—Já era hora! Queria ver de uma maldita vez, a nova obra de arte também.

Inclinando-se para o Ryan, Nate passou os dedos sobre seu nome.

—Eu nunca pensei... nunca teria imaginado.

Droga, pela primeira vez em sua vida ficou mudo. Isto era melhor que qualquer anel. Significava que ele pertencia sinceramente ao Ryan e Rio. Nate sentia que as lágrimas nublavam sua visão e rapidamente piscou.

—Obrigado. — sussurrou.

Ryan puxou Nate para seus braços e o beijou, a língua formando redemoinhos dentro das profundidades da boca. Ryan rompeu o beijo e o abraçou.

—Você me pertence, assim como Rio, os dois.

—Nós lhe amamos. — disse Rio olhando ao Nate aos olhos.

Nate sentia que começava outra vez a desmoronar-se e sacudiu a cabeça.

—Pelo menos eu estarei para sempre no topo. — observou, tocando seu nome tatuado em cima do de Rio.

—Ah, ah ah, o Sr. Cômico. — Rio ficou cômodo sobre suas mãos e joelhos. —Ao final alguém me ame ou me colocaram pronto, agradável e estirado para nada?

—Compadeceremo-nos dele? — perguntou Ryan ao Nate. Nate se encolheu de ombros. Adorava atormentar a Rio.

—Ele realmente me chupou bem. —Nate agarrou a garrafa de lubrificante e verteu um pouco em sua palma. Correndo a mão acima e debaixo do grosso e largo pênis do Ryan, sentia seu pênis começar a pulsar outra vez.

Quando Ryan gemeu e empurrou os quadris, Nate riu.

—Melhor, o faz a Rio antes que comece a choramingar outra vez.

Soltando seu agarre por eixo do Ryan, Nate olhou como Ryan se apertava contra o buraco estirado de Rio. Nate nunca se cansava de olhá-los transar. Tinham-no feito por tantos anos, que Ryan sabia perfeitamente como posicionar-se para tocar a glândula de Rio em cada impulso e ver Rio, gozando plenamente feliz, era sexy como o inferno. Correndo a mão lubrificada para baixo à greta do traseiro do Ryan, Nate deu um toque contra o apertado buraco do Ryan.

—Ooh, alguém foi descuidado.

—Uhmm Ei! — grunhiu Ryan, enquanto empurrava dentro e fora de Rio.

—Está bem sabê-lo. — sorriu Nate burlonamente, escorregando o dedo no apertado e franzido buraco do Ryan. Com o Ryan ocupado, Nate soube que ele poderia dizer ou fazer o que quisesse. Ele empurrou um segundo dedo e então um terceiro.

—Vimos esse grande pedaço de homem no posto de gasolina. Não terá estado paquerando com ele? — Nate tirou os dedos, esperando sua resposta.

—Não, nenhuma paquera. — Ryan sacudiu a cabeça, estendendo mais as pernas, seu bonito buraco rogando justo pelos dedos do Nate.

—Bem, de acordo então. — Nate empurrou seus três dedos dentro do corpo quente do Ryan. Observou como ondulavam as tatuagens nas costas de seu amante cada vez que empurrava.

Rio começou gemer e balançar-se atrás do pênis de Ryan, este empurrava em troca contra a mão do Nate. A águia tatuada nos omoplatas do Ryan parecia que estava tomando vôo.

—Vou gozar. — grunhiu Rio.

—Faça-o. —grunhiu Ryan atrás.

Nate trabalhou os dedos dentro e fora do traseiro do Ryan ao ritmo já estabelecido. Alcançando para baixo, Nate envolveu seu eixo com a mão livre, acariciando-se tão rapidamente como podia para ficar ao mesmo tempo.

—Agora. — gritou. Rio rugiu, seguido rapidamente pelo Ryan. Fechando a marcha foi Nate, sua semente quente e grosa lhe cobrindo a mão. Com a réplica ainda ondulando por seu corpo, Nate tirou os dedos e caiu na pilha de suarentos corpos.

—Amo-lhes meninos. — Ryan se girou tudo o que pôde para envolver com um braço ao Nate.

—Também te amo.

Rio começou a choramingar que estava sendo esmagado, assim que todos se ajustaram de novo até que Ryan esteve no centro da cama com o Nate e Rio, de ambos os lados. Beijaram-se e tocaram, tratando de familiarizar-se de novo com seus corpos.

—Hei-te dito o fantástico que me parece este lugar? — disse Nate, rompendo o silêncio.

—Não, mas estou contente que você goste. — Ryan se girou para Rio. —e a ti tudo bem?

—A casa é grande, mas a vista é melhor.

Nate seguiu o olhar de Rio fora a janela. Podia ver as Big Horn Mountains ao longe e um pequeno celeiro. Droga, não podia acreditar que se esqueceu dos cavalos.

—Como está Lady? Sentiu minha falta?

Rindo entre dentes, Ryan deu ao Nate um beijo rápido.

—Esse maldito cavalo é mais irascível que você. Conseguiste danificar ao máximo, sempre pinçando nos bolsos por torrões de açúcar. Por que começou com ela esse hábito, nunca o compreenderei.

—Não o comecei. O ancião que me vendeu isso, o fez. Sigo só alimentando seu hábito. Além disso, é agradável nada mais, dar-lhe um pouco de açúcar e a ter vindo para ti à carreira, antes a tinha que perseguir por toda parte do maldito pasto.

Abraçando-se tanto a Rio como ao Nate contra o peito, Ryan lhes beijou as frentes.

—Senhor, é bom os ter a ambos aqui. Pensei que me voltaria louco nesta casa tão grande sozinho.

—Pois, lamento ter que fazer isto agora, com toda esta vinculação masculina e tudo isso, mas pensa que eu poderia fazer os preparativos para que alguém me entregue o Mercedes antes das primeiras neves.

—Será melhor, o primeiro que farei amanhã será chamar por telefone, porque a primeira queda de neve poderia acontecer qualquer dia. E do que ouvi por aqui, se você não tiver um arado de neve enganchado na dianteira do utilitário é que está mal da cabeça. — Ryan sorriu ao Nate. —E penso que o Mercedes luziria malditamente bem com um arado na dianteira.

Nate ofegou.

—Morda a língua.

—Preferiria que mordesse você. — brincou Ryan. Nate o olhou e riu bobamente.

—Penso que havemos esgotado ao pobre Rio. Sua pequena boas-vindas a casa, combinado conduzindo todo o dia, que foi sua própria culpa, podia acrescentar. Negou-se a me deixar ao volante, disse que sou um pé de chumbo. Agora te pergunto, e seja honesto. Pensa que sou um pé de chumbo? — Ryan esfregou o queixo, parecendo meditar a pergunta em sua mente.

—Pé de chumbo? Não. Penso que é tão incrivelmente sinuoso que desfruta de que as pessoas pensem que é frívolo.

—Maldição, tem-me descoberto. — Nate lhe beijo os lábios. —Shh, não o diga a Rio. Amo lhe voltar louco.

Rindo, Ryan puxou ao Nate mais perto.

—Seu segredo está seguro comigo.

 

Depois de tomar o café da manhã, no dia seguinte, Rio e Nate conseguiram verdadeiramente olhar a casa e a terra.

—Quarenta acres, huh? — perguntou Rio, olhando a ampla vista de seu pátio traseiro.

—E vamos comprar-lá?

—Bem, essa é minha esperança. — disse Ryan. —Mas em realidade não possuiremos a terra. Charles Beauregard, o tipo e dono de tudo isto, estabeleceu-o assim: toda a terra pertencerá à Fundação James Beauregard. Ele é seu filho que assassinaram. De todos os modos, Charles queria assegurar-se de que a cidade se mantivesse, por isso a tem arrendada durante cem anos, pagaremos impostos anuais. E serão entregues à Fundação, o que constituirá em confiança, o que permitirá usar o dinheiro a favor da comunidade.

—Isso sonha como um homem bastante agradável. — esteve de acordo Nate, enquanto baixavam para ver o celeiro.

Rio olhou como Nate caminhava sobre o pasto molhado com seus caros sapatos italianos e sacudiu sua cabeça.

—Vai ter que conseguir algum calçado mais cômodo.

Nate se deteve e olhou a seus pés. Suspirou e cabeceou.

—Sim, temo que tem razão. Pergunto-me se Brunori me fará umas botas?

Rindo, Rio se aproximou detrás do Nate e o balançou entre seus braços.

—Levarei-lhe, princesa. Não queremos que você acabe com sapatos de quatrocentos dólares.

Nate lhe pegou com a mão no peito.

—Sabe que poderia me sentir muito mal se algo acontecesse com meus sapatos, assim obrigado. — Nate aproveitou a oportunidade de chupar o pescoço do Rio.

—Tão bom como se sente, realmente não quero que os residentes de nossa nova cidade me vejam as mordidas de amor.

Ele deu uma palmada no pequeno e lindo traseiro do Nate.

—Terão que acostumar-se. — disse Ryan disse subindo detrás de Rio.

Ele moveu o comprido corte negro de Rio que chegava a seus ombros e deu-lhe outro chupão. Ao finalizar a sucção de Ryan, fez que o pênis de Rio se endurecesse dolorosamente em seu apertados jeans.

—Por Deus espero que este celeiro tenha um lugar decente para transar, porque estão pedindo-o desesperadamente.

Ryan começou a rir e espremeu o traseiro de Rio.

—Ah, não tem nem idéia. Pus uma manta e lubrificante no celeiro.

—Yee haw. — gaguejou Rio apertando o passo.

—E este é o Parque do Beauregard. — disse Ryan, conduzindo-os para baixo, na entrada arqueada. —Ainda quando parecer estar nas proximidades da cidade, o parque é o coração da comunidade. Tudo passa aqui, esporte, reuniões, bodas no verão.

Ryan assinalou o gazebo ao lado de um charco.

—No fim de semana passado houve umas bodas.

—Que bem! — comentou Nate, espremendo a coxa do Ryan. —Você gosta deste lugar, não é assim? — Ryan riu.

—Eu gosto. Pela primeira vez em minha vida, que não tenho que me preocupar de minhas preferências sexuais. Posso falar abertamente sobre os homens que amo e não me preocupar com meu trabalho. — Ryan sacudiu sua cabeça. Não sabia como explicar seus sentimentos. A paz interior que sentia ao caminhar pelas ruas ou comer em algum restaurante perto da estação.

Rio assinalou para a grande praça enquanto conduziam por ela.

—Há muitos meninos aqui?

—Alguns, sim. Acredito que a escola tem aproximadamente cento e vinte e cinco estudantes, e também há meninos menores na cidade. Alguns pertencem a casais gays, mas também há casais heteros que vivem no Cattle Valley. A maior parte têm familiares que se mudaram aqui e eles os seguiram.

Saindo do parque, Ryan seguiu pela avenida principal. Nate olhou os pitorescos edifícios de tijolos, alguns deles pintados de vivas cores.

—Sei que são virtualmente novos, por que não lhes dão outro aspecto?

—Beauregard queria que a cidade se mantivesse como se tivesse estado aqui nos últimos cem anos, então teria usado tijolos gastos de todo o país. A parte traseira dos edifícios é de madeira, mas vendo sua frente jamais diria que esta na cidade tem tão só vinte anos. —Ryan não podia ocultar o orgulho em sua voz. Mas era um sentimento ridiculamente real. Só tinha estado na cidade um par de semanas e já sentia como se fizesse parte da comunidade.

Estacionando-se diante de um pequeno restaurante nas proximidades da cidade, Ryan desligou o caminhão.

—O que lhes parece um almoço?

O estômago do Rio esperou justo esse momento para grunhir.

—Sonha bem.

Ryan baixou e esperou ao Nate e a Rio sobre a calçada.

Ele pôs feliz suas mãos sobre as costas de ambos enquanto se aproximavam da Canoa.

—Querem comer dentro ou fora? — perguntou Ryan, gesticulando para a área com assentos ao ar livre a um lado do restaurante.

Nate tremeu e se aproximou mais contra Ryan.

—Está louco?

Rindo, Ryan abriu a porta.

—É de Chicago. Acaso lá não têm um clima frio? Por que de repente te leva como um gatinho friolento.

Sorrindo para o garçom, Nate elevou a vista ao Ryan.

—Só porque Chicago tenha inverno não significa que eu gostasse. Eu gosto de meu corpo agradavelmente quente.

Ryan passou sua mão para baixo pelo Nate para acariciar seu traseiro.

—Também eu gosto agradavelmente quente.

Depois de tomar assentos ao lado da janela dianteira do restaurante, Ryan apresentou Nate ao Jim, o garçom. Eles olhavam o menu quando o telefone celular de Rio soou. Ryan olhou a Rio observar o identificador e enrugar sua frente.

—Desculpem, tenho que atender esta chamada. Peçam para mim um chá gelado, por favor.

Rio ficou de pé e saiu para a porta da rua do restaurante.

Nate olhou pela janela a Rio antes de girar para o Ryan.

—O que foi isso?

Ryan temia sabê-lo, mas não queria transtornar ao Nate, se estivesse equivocado.

—Não estou seguro. — disse enquanto olhava a Rio, caminhar de um lado a outro pela calçada. Quanto mais falava Rio, o coração de Ryan mais se encolhia.

Ele devia dizer algo quando Rio fechou seu telefone e guardou-o em seu bolso. Olhou para a janela e Ryan o viu suspirar. Ah, droga.

Eles tinham pedido ao Jim as bebidas antes que Rio tivesse a possibilidade de retornar à mesa. Ryan notou o olhar sobre a cara de Rio enquanto se aproximava.

—Quem era? — perguntou Ryan, com medo da resposta. Rio agitou sua mão.

—Só coisas de negócios, podemos falar disso mais tarde. — Rio deu ao Ryan um olhar que lhe dizia que não eram muito boas notícias.

Nate deveu entendê-lo porque ele estendeu a mão e acariciou a bochecha de Rio.

—Diga-nos isso. Sabe que não serei capaz de comer se pensar que algo anda mal.

O garçom se aproximou da mesa com suas bebidas e perguntou se estavam preparados para pedir. Ryan olhou de Rio ao Nate e sacudiu sua cabeça.

—Lamento-o, Jim, mas algo se apresentou. E teremos que cancelar o almoço. — Ryan tirou dinheiro do bolso e pagou a conta ao Jim.

—Espero que possa trazer seus companheiros em outro momento. Eric tinha vontades de impressioná-los com sua comida.

—Ah, não se preocupe. Sabe que este é um de meus lugares prediletos quando tenho fome. — Ryan se parou ao lado do Jim e deu-lhe uns tapinhas em seus costas. —Diga a Eric que voltaremos em qualquer momento destes dias.

—Farei-o. — disse Jim e se girou para Rio e Nate. —Muito gosto, foi um prazer conhecê-los. Ryan me falou muito sobre vocês. É agradável finalmente poder pôr uma cara a seus nomes.

—Muito prazer, Jim. — resmungou Rio tirando Nate de sua cadeira. Abraçando-o. Rio os levou até o caminhão.

Uma vez dentro do caminhão, Rio pôs ao Nate sobre seu colo e beijou-o.

—Dê ao Ryan tempo para que nos leve a casa e falaremos.

A viagem de volta pareceu fazer-se eterno. Rio manteve suas mãos sobre Nate, sua cabeça e suas coxas. Geralmente, Nate teria estado tão duro como uma rocha, mas não agora. Rio pareceu notá-lo e se moveu para desabotoar o cinto de segurança do Nate.

—Atente à lei. — resmungou Rio, tirando Nate em seu colo, enterrou sua cabeça entre o pescoço de Rio e o ombro, Nate se sentiu perdido. Não podia suportar nem um minuto mais.

—Por favor, me fale. Estou em seus braços, é tudo o que necessito, não uma casa, só a ti.

Rio suspirou.

—A chamada era da agência para a que trabalho. Eles têm um trabalho no que me necessitam, mas significa que estarei fora ao menos por uns seis meses. Uma delegação de médicos e enfermeiros que irão a América do Sul, a uma zona de selva tropical para atender e vacinar os aldeãos, e eles querem que os ajude a protegê-los.

—Seis meses? — perguntou-lhe Nate em um sussurro. —Só lhes diga que não pode ir. Tem uma família aqui, mudei-me por ti e Ryan. Não há modo que se vá por seis meses.

—Este é meu trabalho, bebê. — Rio beijou o topo da cabeça de Nate. —Tenho que ganhar a vida.

—Bem, consegue outro trabalho. — Nate lhe falou carrancudo. —Estou seguro que algo terá que possa fazer aqui.

—Como o que? Vender comestíveis? — Rio colocou de novo a Nate sobre seu colo e inclinou seu queixo sobre ele. —Sou um soldado treinado. Isso é tudo o que sou.

—Isso é uma mentira. É muito mais que isso.

Nate olhou ao Ryan.

—Por favor, lhe diga que não vá.

Nate observou ao Ryan e seu coração se rompeu. Ele poderia jurar que Ryan não diria a Rio o que fazer. Nate sabia que ambos tinham estado juntos, fazia muitos anos. Tinham trabalhado como guarda-costas antes que Ryan conseguisse um trabalho no Cattle Valley.

—Pare o caminhão. — gritou Nate.

Assim que Ryan estacionou a um lado do caminho, Nate se separou de Rio e saltou à rua de terra.

Rio olhou como o corpo do Nate parecia vibrar de fúria. E começou a caminhar retornando à cidade.

—Droga. — disse Rio e olhou ao Ryan. Saltando do caminhão, Rio caminhou para o Nate.

De repente, Nate girou e o olhou.

—Bem, se você for para América do Sul, então eu vou também. — gritou Nate com as mãos sobre seus quadris.

—Ao inferno que vai. — gritou Rio na cara ao Nate.

—Se você for, eu vou. Não há modo algum que eu possa ficar aqui sem saber cada dia, se está vivo ou morto. — Nate endireitou seus ombros e elevou a vista para o muito alto Rio.

Rio sacudiu sua cabeça.

—Não sobreviveria. É um mundo completamente diferente ali. — Deus, de somente pensar no Nate vagando ao redor da selva tropical fez saltar seu coração como um tambor.

Os olhos do Nate se estreitaram enquanto empurrava a Rio no peito.

—Preciso te recordar que tenho quatro cinturões negros em quatro artes marciais diferentes? Acredito que posso cuidar de mim.

Abrigando seus braços ao redor do pequeno homem, Rio beijou o topo de sua cabeça.

—Esses cinturões não lhe serviriam, bebê. Quando puder estar o suficientemente perto de um rebelde para usar alguma, teria um tiro entre os olhos. Se antes não entraram em seu quarto só para te cortar a garganta enquanto dorme. Como lhe ajudariam suas artes marciais então?

Rio sentiu que Nate começava a tremer antes de apartar-se. Nate caiu de joelhos e se inclinou. Droga, Rio tentava assustá-lo para que não fora, não alterá-lo tanto que adoecesse. Olhando Ryan, Rio tirou a bandana vermelha de seu bolso traseiro e ajoelhou-se ao lado do Nate.

—OH, bebê, por favor, não te faça isto. — Rio limpou a boca do Nate. —Eu só tentava te fazer entender por o que não está preparado para me seguir. Ryan e eu estamos acostumados a essa vida. Sabemos como nos mover na selva, você não.

Rio se sentou ao lado do Nate no caminho e o subiu em seu colo.

—Tenho que saber que está aqui com Ryan, seguro e me esperando quando eu retornar a casa.

Nate sacudiu sua cabeça.

—Não, não me sentarei aqui a esperar que me digam que morreste. Não posso fazê-lo. Não o farei. — Nate se chateou outra vez com um suspiro.

Rio elevou a vista para o Ryan, tentando entender o que fazer. Sem dizer uma palavra, Ryan se inclinou e levantou o Nate em seus braços e o levou para o caminhão. Rio se levantou, sacudiu seu jeans e o seguiu. Não era esta a maneira em que queria partir, demônios, isto o rompia tanto como Nate. Mas acaso não era seu trabalho? O que se supunha que faria? Só retirar-se e viver do Ryan e suas economias.

—Sobe. — ouviu que dizia Ryan. Rio jogou uma olhada para cima e viu o Nate sentar-se no meio do assento. Cabeceando, Rio abriu a porta e se deslizou dentro.

—Sinto-o. — sussurrou, beijando a cabeça do Nate.

—Não mais conversaremos até que cheguemos a casa. — pediu Ryan. Ele olhou a Rio e soube que uma das famosas conversas de Ryan iria acontecer. Ele deu a volta para a porta do passageiro e olhou o caminho com os pequenos ranchos. Tudo o que realmente queria fazer era chegar a casa e tomar uma sesta, talvez comer um sanduíche. Pensando-o bem, talvez tivesse que sair para as montanhas sobre a Harley do Ryan.

Tirando a vista do caminho, olhou ao Ryan. Rio tentava entender se poderia lhe pedir a moto emprestada. Olhou como os largos dedos de Ryan aferravam o volante. Seus antebraços tatuados ondulavam com a tensão enquanto as veias se destacavam em duro contraste. Não, não era o melhor momento para pedir um favor.

Uma vez dentro, Nate se retirou ao banheiro, dizendo que ia tomar banho enquanto Ryan tirava Rio ao pórtico coberto. Sentando-se em um dos balanços do pórtico, Ryan abrigou seus braços ao redor do pescoço de Rio e o atirou para si para um beijo. Quando provou a Rio, não pôde menos que pensar que logo se iria. Sempre tinha sido difícil quando Rio saía por um trabalho, mas agora via-se pior. Este, supunha-se, seria o lugar em que plantariam raízes. Ryan não podia explicá-lo, mas acreditava que agora com o Nate tinham a obrigação e as responsabilidades de uma família. Rompendo o beijo, Ryan apoiou sua frente contra Rio.

—Não quero que faça esse trabalho.

Rio fechou seus olhos.

—Acredite-me, não quero fazê-lo tampouco, mas não sei o que mais fazer.

—Nos dê um tempo, marque um tempo. Tome um ano e pensa o que quer fazer o resto de sua vida. Realmente não acredito que seja percorrer fatigosamente a selva cuidando de médicos e enfermeiros. — Ryan percorreu com um dedo as sobrancelhas negras perfeitamente esculpidas de Rio. —Temos dinheiro. Somente precisa desejá-lo.

—Ah, desejo ficar contigo e com o Nate. Só que não quero ser um encostado para nenhum dos dois. — Rio abriu seus olhos quando ouviu a porta da rua abrir-se.

Nate chegou com os pés nus, o cabelo castanho molhado e gotejando, e se sentou sobre o colo de Rio.

—Quantos investigadores particulares conhecem que possuem e permitem-se a sapatos de quatrocentos dólares e um Mercedes?

—Um. — resmungou Rio.

—Nenhum. — Nate corrigiu —O negócio da Investigação Particular é o pagamento para amendoins, comparados com o que mereço e daria cada centavo que tenho para te manter afastado da selva e protegido aqui em Wyoming comigo. Onde pertence.

Ryan sentiu seu peito apertar-se quando olhou a Rio pôr sua cabeça sobre o ombro do Nate. Rio poucas vezes ficava sem palavras, mas as poucas vezes que Ryan o tinha visto era porque estava profundamente comovido.

Abrigando seus braços ao redor de seus dois homens, Ryan limpou sua garganta.

—Procuremos algo para comer. Tenho fome e sabemos que Nate não tem uma maldita coisa em suas tripas.

Rio cabeceou e pôs ao Nate sobre seus pés. Enquanto caminhavam para a casa, Rio lançou seu braço ao redor dos ombros do Nate.

—Então, o que coisa faremos o resto do dia, se não trabalhamos?

 

—Xerife, o deputado Jenkins gostaria de falar com você. Está na linha dois.

—Por que usa o telefone em vez do rádio? — perguntou-lhe Ryan.

—Não sei.

—Obrigado, Pam. — Ryan sorriu a sua telefonista e recolheu o telefone.

—Ei, Roy.

—Olá, Xerife. Fiz uma parada de tráfico e não estou seguro como dirigi-lo. O radar mostra que o carro ia a noventa em uma zona de cinqüenta e cinco.

—Ponha uma multa ao bastardo. — Ryan não podia entender por que Roy lhe perguntava.

—Bom, o caso é… que uh... o problema é... o corredor é Nate. Ele disse que só acabava de recuperar seu carro esta tarde e o estava provando.

Droga. Ryan passou sua mão por seu cabelo.

—Bem, lhe dê uma multa de todos os modos e se ele tentar qualquer droga, lhe diga que a ordem veio de mim.

—Sim, senhor. — disse Roy e pendurou.

Ao menos agora sabia por que Roy o tinha chamado em vez de usar a rádio. Ryan apostava que uma quarta parte da população tinha receptores para a rádio da polícia em suas casas. Pelo geral eram bombeiros se fossem necessários, ou se algum menino se extraviasse e fora necessário encontrá-lo. O resto do tempo, Ryan sabia que ali se podiam conseguir as últimas intrigas da cidade e seus arredores.

Vinte minutos mais tarde, Nate estava parado na entrada de Ryan com suas mãos sobre seus quadris.

—Ordenou-lhes que me pusessem uma multa? Dormir com o xerife não tem alguns privilégios?

Ryan elevou a vista de seu trabalho administrativo.

—Está-me dizendo que dormir comigo não é suficiente e quer extras?

Nate começou a chispar e entrou fechando a porta detrás dele.

—Sabe que isso não é o que penso. É só que recuperei meu bebê esta manhã e queria ver se estava bem. — Nate sustentava uma folha de papel —E agora averiguo que isto vai me custar quase cento e vinte dólares.

Girando sua cadeira, Ryan estendeu suas coxas e gesticulou ao Nate para que se aproximasse mais. Depois de vacilar por um momento, Nate avançou lentamente para o seu colo. Ryan beijou ao seu doce homem e suspirou.

—Tem alguma idéia de quão imprudente é conduzir por estes caminhos tão estreitos a mais de noventa milhas por hora? Poderia ter matado a alguém. O que tivesse feito se tivesse dado a volta em uma dessas curvas e tivesse havido um menino montado em sua bicicleta? Essas coisas passam Nate. Os meninos que não viajam no ônibus da escola o fazem em bicicleta.

—Sinto-o. — resmungou Nate, evitando olhar-se nos olhos de Ryan.

 

Ryan se deteve e suspirou. Com um tom de voz mais calmo, continuou:

—Somente de pensar que algo te passaria, faz-me querer confiscar esse maldito do teu carro. Não posso te deixar fazer coisas assim, e você e Rio devem entender que somente porque os amo não significa que estão acima da lei. O incidente dos fogos da última semana é ainda a fofoca da vizinhança. Roy te deixou uma multa de advertência porque o ordenei. Mas se deixar de cumprir com as minhas obrigações, os cidadãos começaram a duvidar de minhas capacidades.

O lábio inferior do Nate se sobressaiu em um pequeno bico, tão lindo como ele, enquanto o escutava. Cruzando seus braços ele pôs uma cara mais malote ainda.

—Ainda não sei qual é o grande problema. Demônios, se explorarmos nossa própria terra, não a propriedade de ninguém.

—Os foguetes são ainda ilegais nesta cidade, e ambos sabiam. — Ryan apoiou adiante e mordiscou seu pequeno e lindo lábio. —Por que você e Rio não fazem algumas compras hoje? Tem que te equipar para o inverno e aproveitaria para te manter longe de problemas. Encontrarei-os para jantar em La Canoa, ao redor das cinco e trinta.

Suspirando, Nate se derreteu nos braços do Ryan e o beijou. Quando o beijo se fez mais profundo, o pênis do Ryan começou a apertar contra o zíper de seu jeans. A contra gosto ele se retirou, rompendo o beijo.

—Tenta me colocar em problemas. — gemeu Ryan quando Nate pressionou a palma de sua mão contra o aumento nos jeans do Ryan.

—Posso cuidar disto para ti. — Nate começou a abrir o zíper do Ryan.

—Não, bebê, aqui não. — disse Ryan, apartando a mão de Nate. —Chama Rio e lhe diz que te encontre no Wynfield. — OH, aí estava outra vez seu bico. —Sabe que eu não gostaria mais que me chupasse, mas também sabe que eu gosto de dormir, uma agradável sesta depois. — Ryan estendeu seus braços. —e não é exatamente o melhor lugar tampouco.

—Mais tarde? — disse Nate, com um cintilar diabólico em seus olhos.

—Definitivamente. — pôs-se de pé ao Nate e acariciou seu pequeno traseiro. —Assegure-te de comprar roupa abrigada. Eu gostaria de me sentar no terraço do “La Canoa” uma destas noites e olhar o pôr-do-sol.

—Realmente tenho que comprar roupa? Já enviei um pedido bastante grande ao Barney. Deve estar aqui a semana que vem.

—Não, penso que tenha muitas opções. A neve supostamente chegará para o fim de semana. Além disso, Wyn poderia te surpreender com sua seleção. Não se esqueça, há muitos homens gays na cidade tão exigentes como você.

Levantando seu nariz, Nate lhe piscou os olhos um olho.

—Não é possível, mas ajudarei a equipar ao nosso Rio com a mais fina flanela que o dinheiro possa comprar.

Nate decidiu conduzir de retorno à casa e recolher a Rio. Não tinha nenhum sentido ter três veículos na cidade. Além disso, conduzir o carro pelos caminhos tortuosos que levavam a casa era bastante divertido.

Quando foi incapaz de encontrar a Rio na casa, Nate correu até o celeiro.

—Está aqui?

—Sim. — foi a resposta de Rio.

Nate ouviu um ruído forte e decidiu investigar. Estraguem! Investigar como se alguma vez conseguisse um trabalho que fazer outra vez. Pensá-lo começou a deprimir até que viu Rio. Uma explosão de risada o encheu e seu não trabalho logo foi esquecido. Sentando no chão do celeiro, Rio estava coberto de fuligem negra.

—Ria agora, mas quando conseguir limpar esta estufa e fazê-la funcionar será tão agradável passar o inverno em meus joelhos que me agradecerá isso.

—Uh... por que só não ficamos dentro da casa quando fizer frio? — Nate lamentou o óbvio tom infantil, mas às vezes ele não podia entender a Rio.

Encolhendo-se, Rio atirou sua bandana que alguma vez tinha sido vermelha de seu bolso e limpou suas mãos e sua cara.

—Só acreditei que nos moveríamos por algum par de meses. Suponho que foi uma idéia muito estúpida.

Ah, tinha prejudicado os sentimentos do homem. Aqui estava Rio fazendo algo que pensava que o encheria de alegria e ele teve que chegar e rir. Olhando para baixo, Nate beijou sua roupa. Adeus! E tomou seu lugar no colo cheio de fuligem de Rio.

—Me agarre.

Rio abrigou aqueles largos troncos ao redor do Nate e o atirou contra seu peito. Nate amava o calor de Rio. Eles tinham decidido como um grupo que Rio não tomaria nenhum emprego fora do país por pelo menos um ano. Depois desse tempo, eles veriam onde estavam suas finanças. Nate sabia que Rio ainda se sentia culpado sobre não entrar com dinheiro, e talvez esta era sua forma de contribuir. Nate lhe sorriu abertamente enquanto olhava a cara de Rio e a roupa. Talvez comprasse ao Rio um livro para o Natal, se Rio ia insistir em ser dona-de-casa.

—Não quis danificar seus sentimentos. — disse Nate, levando o trapo de Rio e limpando a matéria negra da cara de Rio. —Te amo, sabe, verdade?

Cabeceando, Rio o beijou.

—Eu só estava aborrecido e pensei que poderia fazer algo especial durante nosso primeiro inverno em Wyoming. Pensei que poderia tentar construir uma cama para nós, aqui também.

Sorrindo abertamente, Nate beliscou o queixo de Rio.

—Agora que o diz. — Nate olhou a estufa —o que lhe passa?

—Nada, somente precisava limpar os tubos a fundo.

—Sei que Ryan já conseguiu a madeira para a casa, mas não deveríamos nos ocupar do celeiro? — perguntou-lhe Nate, tirando a suja camiseta de Rio sobre sua cabeça.

—Procurarei a madeira do mesmo lugar que a conseguiu Ryan a sua. — respondeu, desabotoando a camisa do Nate.

Nate suspirou quando Rio puxou dos diminutos aros de ouro de seus mamilos.

—E de onde a conseguiu Ryan?

Substituindo seus dedos com sua boca, Rio chupou o mamilo do Nate em sua boca. Nate arqueou seu traseiro e cavou seus dedos no escuro cabelo do peito de Rio.

Rio pareceu compreender que lhe tinham feito uma pergunta e liberou o anel do mamilo do Nate.

—Vou cortar-la. Há muitas árvores detrás da propriedade, um par não deveria doer.

Nate sentiu seu pênis tentando romper suas calças cáquis.

—Ah, vais balançar um enorme machado de lenhador, verdade? — lutou por baixar seu zíper. Maldito, isso seria quente de ver. Talvez Ryan o ajudasse. Imaginar seus dois homens nus balançando seus pesados machados, quase o fez gozar, antes de tirar suas calças. Imaginou a águia tatuada no omoplata do Ryan brilhando com um fino suor sob a luz do sol. —Ah, droga, vou gozar. — gemeu Nate quando Rio o pegou de novo e tragou seu pênis.

O apertão dos músculos da garganta de Rio, enquanto enterrava seu nariz contra a calva virilha do Nate foi sua perdição. Agarrando dois punhados de cabelo do Rio, Nate se animou e montou sua boca durante vários segundos antes de gozar em sua garganta.

Assim que sua respiração voltou para a normal, Nate se sentou e olhou o ainda dura pênis de Rio.

—Onde está esse lubrificante que guardou aqui?

Enquanto Rio se elevava para recuperar o tubo de uma prateleira elevada, Nate lambeu seus dedos e começou a estirar-se. O calor nos olhos de Rio enquanto se ajoelhava entre as pernas do Nate, olhando seu buraco apertado.

—Que formoso! — sussurrou Rio. Ele alisou seus dedos e afastou um pouco. —Meu Nate. — grunhiu, girando ao Nate até pô-lo sobre suas mãos e joelhos.

Começando com dois dedos, Rio bombeou dentro e fora do buraco do Nate.

—Mais. — gritou Nate. Ele tinha que combater a frieza de outubro no ar com seu calor.

Com quatro dedos, Nate sentiu seu pênis começar a ficar duro, enquanto ele se fazia de repente para trás, empalando-se contra a mão de Rio.

—Agora. — ofegou.

Quando os dedos se retiraram, Nate sentiu o aro grande de prata do Príncipe Albert de Rio pressionando-o.

—Ah, droga. — Nate nunca se cansaria de sentir a gorda cabeça de Rio, encabeçada com aquele grosso pedaço de prata.

Agarrando os ombros do Nate, Rio começou a montá-lo com força e profundamente quase lançando ao Nate para a sujeira do chão, várias vezes.

Decidindo lutar fogo contra fogo, Nate reforçou seus braços e empurrou-se para trás, empalando uma e outra vez.

—O que bom! — gemia enquanto olhava como sua pré ejaculação descia em gotas formando diminutos atoleiros no pó do chão.

Rio se moveu e rodeou ao Nate para alcançar seu pênis em seu punho. Só lhe levou um par de golpes para começar a lançar jorro detrás jorro de sua semente, fazendo desenhos no chão.

Rio se fechou de repente nele uma vez mais e gozou com um rugido. Nate não pôde evitar a sorrir, que estalou enquanto os cavalos começaram a mostrar-se agitados. Rodando a um lado da lamacenta confusão que tinham criado, Nate seguiu rindo.

—Os cavalos devem acreditar que há um urso vagando no celeiro.

Com um grunhido, Rio caiu a seu lado. Ao Nate tentou tomar uma sesta, mas compreendeu que eles tinham muitas coisas que fazer antes de reunir-se com o Ryan às cinco e trinta. De somente em pensar nessa jaqueta de lenhador e as camisas de flanelas debaixo, se converteram de novo em toda uma reclamação ao Nate.

—Temos que nos limpar e ir à cidade. Ryan diz que se supõe que nevará este fim de semana. — Nate enterrou seus dedos no cabelo do peito de Rio outra vez. —Vou escolher algumas camisas da mais quente flanela que alguma vez tenham visto Ryan e você.

—Ah sim? Como é essa coisa de que as jaquetas de lenhador interessam-lhe? — brincou Rio.

—Não tem nem idéia. — disse Nate justo antes de lançar-se aos lábios de Rio.

 

Entrando nos grandes armazéns de Wynfield, Nate não esperava muito, depois de tudo, isto era Wyoming. Enquanto passava por uma deliciosa vitrine de cristal e mogno se ficou estupefato. Tanto, que imediatamente levou a mão a seu peito, até seu coração acelerado.

—Posso lhe ajudar?

Nate olhou ao atrativo cavalheiro maior.

—OH! Meu Deus. Tem suéteres de Malo e de Etro[3]? — Ainda não podia acreditar na sua boa sorte. A seleção não era enorme, mas ter estes suéteres de estilista em meio do nada parecia um sinal de Deus. Talvez estivesse destinado a estar aqui depois de tudo, sorriu abertamente. —Posso? — pediu, com as mãos lhe picando por tocar a suave casimira.

O magro, e muito bem vestido cavalheiro, tirou um jogo de chaves e abriu a vitrine.

—Posso ver que você é um homem com mesmo coração que o meu.

—Mas infelizmente, seu coração já está ocupado. — disse Rio, passando por detrás do Nate. Pôs uma mão possessiva sobre seu ombro, advertindo ao atrativo homem.

—Certamente. — o homem inclinou a cabeça ligeiramente. —Só me referia ao amor de seu amigo pela boa roupa.

—Não faça conta, Sr...?

—Sou Palmer Wynfield, mas a maioria da gente me chama de Wyn.

Nate estendeu a mão e estreitou a de Wyn.

—Um prazer lhe conhecer, Wyn. Sou Nate Gills e este é um de meus companheiros, Rio Adega.

Um sorriso apareceu na cara do Wyn.

—Acredito que acerto, se supor que o Xerife Blackfeather é seu outro companheiro.

—Sim. — riu Nate —Ele é o membro responsável por nossa pequena família.

Nate girou e elevou a vista para Rio.

—Enviou-nos para encontrar roupa de inverno. Embora, eu seja de Chicago e tenha um armário cheio de suéteres, Ryan parece pensar que necessito algo mais prático durante os invernos de Wyoming.

Nate espremeu a mão do Rio, que ainda descansava sobre seu ombro.

—Este grandalhão é do Texas e ele o necessita também.

Wyn tirou uns suéteres da vitrine e começou a comprovar os tamanhos.

—Não estou seguro de ter algo o suficientemente grande para você, Sr. Adega.

—Ah, não. — Rio parou com uma mão sobre o montão de suéteres. —Procuro um pouco de flanela.

Rio dirigiu um quente olhar ao Nate e lhe fez uma piscada. Colocando-o um quente olhar, Wyn pareceu ruborizar-se.

—Certamente.

Wyn começou a guardar os suéteres na vitrine, mas desta vez Nate o parou.

—A mim, por outra parte, eu gostaria de ver um Etro branco de inverno e essa cor arándano, por favor. — entregando-lhe os dois suéteres, Wyn riu.

—Se o desejar pode provar-lhe naquelas portas.

—Não o necessito. — Nate passou sua mão pela fina casimira. —Tenho uns quantos em casa exatamente desta marca.

Os devolveu ao Wyn.

—Poderia me guardar isso enquanto ajudo a Rio a comprar suas roupas de lenhador?

—Certamente. — Wyn se ruborizou outra vez.

Nate apostou que ele não era o único na cidade com um fetiche com a roupa de lenhador.

Levou a Rio ao outro lado do corredor, para a roupa de inverno.

—OH, olhe, este parece quase uma manta de viagem impermeável. — disse Nate, aproveitando para tocar o peito bronzeado Rio. Rio virou os olhos.

—Está-me matando. Não podemos agarrar um par de cores diferentes e uns pacotes de roupa intimas quentes, e terminar?

Ficando nas pontas dos pés, Nate o beijou. Seu grande urso grunhia, devia ser quase hora de comer. Nate se apressou e escolheu um par de jogos de camisetas coordenadas com a cor das camisas que Rio já tinha agarrado da prateleira.

Voltou-se para o Wyn perguntando:

—Pode trocar-se aqui? Suponho, que encontraremos a Ryan no “La Canoa” e ele quer sentar-se fora, o muito besta. Indicando, Wyn mostrou a Rio o caminho ao provador.

Quando se foi, Nate começou a olhar as horrendas camisas. Ele mesmo, tinha um formoso impermeável forrado, mas duvidava que fosse apropriado para alimentar aos cavalos no inverno.

—Busca algo mais que necessite? — disse Wyn, ficando em pé ao lado do Nate.

—Casacos. — resmungou, sacudindo a cabeça. —Esse são tão berrantes, para “gays”?

Com outro grande sorriso zombador, Wyn o dirigiu a outra prateleira.

—Estes são, em realidade tão quentes como o... para “gays”, simplesmente estão desenhados de maneira diferente. Poderia sugerir um colete? Se precisar trabalhar no exterior, os coletes são agradáveis e surpreendentemente quentes, também.

Os casacos não estavam mal em realidade, e Nate encontrou um perfeito todo em negro. Escolheu um naval para Rio antes de voltar a revisar os coletes. Decidindo-se, por um vermelho para Rio e um negro para si mesmo, levou-os para a caixa.

Wyn começou a tirar as etiquetas dos artigos e a colocá-los nas sacolas.

A manga lhe subiu um pouco e Nate não pôde evitar notar a tremenda contusão que Wyn, sem querer, tinha deixado ao descoberto. Os sinais púrpuros e azuis tinham a forma de dedos. Sem pensá-lo, Nate estendeu a mão e a colocou sobre a contusão.

—Wyn? — perguntou Nate, examinando seus olhos cinza de maneira inquiridora.

Colocando rapidamente a manga de sua camisa em seu lugar, Wyn sacudiu sua cabeça.

—Não é nada, somente um mal-entendido. — com um montão de etiquetas diante dele, Wyn começou às escanear.

Vendo o subtotal, Nate soube que Rio alucinaria e se sentiria ainda mais culpado por não ter um trabalho.

—Deixe ir a pelas etiquetas de Rio. — bateu na porta do provador. —Está pronto?

—Sim, salvo que esta me está um pouco apertada nos ombros. —Busca-me um número maior? — passou-lhe a camisa vermelha e negra de quadros sobre a porta.

—Me faça um favor e me dê as outras etiquetas para que Wyn possa ir passando. Às cinco e meia estão malditamente perto e temos que nos mover.

Vários segundos mais tarde, Rio abriu a porta, vestido só com uma camiseta azul escura e deu ao Nate as pequenas etiquetas de cartolina. Nate não pôde por menos que riscar o contorno dos piercing dos mamilos de Rio através do ajustado tecido.

—Sexy. — grunhiu, enquanto beliscava o mamilo de Rio.

Rindo-se em silêncio, Rio sacudiu a cabeça.

—Alegra-me que você goste. — tomou a mão do Nate e a baixou até seu duro pênis.

—A algo que mais o agrada aqui, também.

Com um gemido e um rápido bico, Nate lhe beijou.

—Estas muito malditamente bom para seu próprio bem, agora se vista.

Passando pela prateleira das camisas, Nate recolheu um número maior e foi ao caixa. Entregando as etiquetas esperou, enquanto Wyn as escaneasse. Nate notou que Wyn não o olhava nos olhos, e parecia um pouco alterado olhando várias vezes para a cristaleira, mas não disse nada.

Quando terminou de escanear, Nate entregou seu cartão de crédito e assinou rapidamente o recibo enquanto Rio se aproximava.

—Dê- me os coletes, Wyn. Acredito que os levaremos postos.

Depois de pegar o seu, ajudou a Rio. Com um suspiro e um golpe carinhoso aos peitorais de Rio, distanciou-se.

—Definitivamente cortará madeira amanhã.

Conseguiu um sorriso tanto de Rio como do Wyn. Nate girou e estreitou a mão do Wyn.

—Foi um prazer. Estou certo que me verá muito por aqui, de agora em diante.

—Se houver algum pedido especial que gostaria, só me avise. — disse Wyn, acompanhando-os até a porta.

—Ah, Deus, por favor, não lhe diga isso. Sua roupa enche já dois armários. — brincou Rio, colocando a mão no traseiro de enquanto apertava o passo pela calçada.

—Carro ou andando? — perguntou Rio.

—Que vantagem tem o passeio se teríamos que voltar aqui andando de novo para recolher o carro depois do jantar? — disse Nate olhando a Rio.

O homem era também muito macho para seu próprio bem. Depois de guardar as bolsas no diminuto porta-malas, Nate os conduziu ao “La Canoa”.

Sorriu abertamente quando descobriu ao Ryan sentado na área exterior do restaurante. Com seus pés no degrau inferior, Ryan estendeu suas coxas um pouco mais longe quando Rio saiu do carro. Rio realmente parecia um sonho. Todo seu cabelo negro sondando na brisa fresca da tarde. Sua camisa de quadros escoceses vermelhos e azuis estirada sobre seus amplos ombros.

Nate sacudiu a cabeça, sentindo seu próprio pênis responder ao quente olhar que Ryan dirigiu a Rio. Maldita seja, se eram capazes alguma vez, de comer em um restaurante sem acabar ficando duros os três.

Em casa isso não era nenhum grande transtorno. Não supunham terem nenhuma dificuldade deixar de comer por um momento e jogar um pouco, mas não acreditava que o resto dos clientes do “La Canoa” o apreciassem assim.

Começaram a andar para o Ryan, mas ele sacudiu a cabeça e assinalou para a entrada principal.

—Sentem-se. Darei a volta e lhes encontrarei.

Rio tomou a mão do Nate e o conduziu escada acima pela porta da rua. Um sorridente Jim lhes saiu ao encontro.

—Estou encantado de que estejam aqui de novo. — os saudou —Eric virá um pouco mais tarde para apresentar-se.

Jim girou para escoltá-los e quase se deu de cara com o Ryan.

—Olá, Xerife, justamente acompanhava a seus amigos.

—Posso levá-los eu, Jim. Por que não nos dá uns dez minutos e nos serve um Martini seco e duas garrafas do Michelob. — Ryan rapidamente beijou a ambos os homens.

Nate se sentou entre Rio e Ryan, frente à rua. Realmente era uma cidade formosa e até agora, à exceção de quem quer que tivesse feito mal a seu novo amigo Wyn, todo mundo parecia realmente agradável. Sentiu um dedo sobre seu lábio inferior e elevou a vista. Ryan o sorria abertamente.

—A que vem essa má cara?

Mordiscando o lábio, Nate se sentou mais erguido.

—Não tenho má cara, está imaginando isso.

Ryan continuou esfregando a suave pele do lábio do Nate. Tirando a língua, Nate lambeu a gema do dedo do Ryan. Com um grunhido, Ryan se retirou.

—Problema. Esse deveria ser seu novo nome.

Dirigindo ao Ryan um inocente sorriso, Nate se encolheu.

—Sabe se Wyn sai com alguém?

Ryan girou a cara para fulminar ao Nate com o olhar.

—O que?

Nate entreabriu os olhos, e agarrou a mão do Ryan.

—Te relaxe, Xerife. Não estou interessado no Wyn desse modo. Somente me perguntava isso.

Nate não queria falar das contusões. Wyn parecia muito envergonhado quando Nate as tinha visto, duvidava que o cavalheiro quisesse que alguém mais soubesse. Mas, mesmo que não fosse a dizer nada, isso não significava que não planejasse fazer algo para ajudar ao Wyn. Ryan pareceu relaxar-se um pouco e olhou a Rio.

—Isso é de casimira, verdade?

Rindo em silêncio, Rio deu ao Nate uma palmada no traseiro que quase lhe lança sobre a mesa.

—Nosso bebê é uma puta de casimira.

Ficando rígido, Nate cruzou os braços. Sabia que seus homens só estavam brincando com ele, mas não eram quão únicos sabiam fazer brincadeiras.

—Bem, se forem começar a me buscar nomes, acredito que entrarei na cozinha e me apresentarei a esse Eric que estava tão desejoso de me conhecer.

Nate começou a levantar-se, mas foi empurrado para baixo, com os lábios de Rio sobre os seus.

—Sinto muito, bebê, sabe que só estávamos te chateando um pouco.

Inclinando-se para diante, Nate beliscou o queixo sem barbear de Rio.

—Posso ser uma puta, mas sou sua puta e sabe que não gostaria que fosse de nenhuma outra maneira.

—Tem razão, embora não me oporia a verte vestido de flanela. — as sobrancelhas do Rio dançavam enquanto sorria com satisfação.

Estendendo a mão, Nate lhe beliscou um mamilo.

—Te centre, Paul Bunyan[4].

Nate se voltou para o Ryan.

—Ainda não respondeste a minha pergunta sobre o Wyn.

Ryan se encolheu de ombros e sacudiu a cabeça.

—Pelo eu sei não se vê com ninguém, mas só levo aqui três semanas. Quer que pergunte por aí?

—Não, não é nada, verdade. Somente uma sensação. Acredito que deveria fazer algumas compra mais nos próximos dias. — Nate esfregou a mandíbula, enquanto pensava nas contusões do braço do Wyn. Definitivamente alguém as tinha feito. Quem tinha sido é o que Nate tinha intenção de averiguar.

Chegaram às bebidas e finalmente se dedicaram durante uns minutos a olhar o cardápio. A comida parecia ser singela, mas elegante. Elevando a vista para o Jim, assinalou para o cardápio.

—Tomarei a truta Almondine, com arroz selvagem e o vinho branco seco da casa.

Uma vez encarregado, olhou como o sol, devagar, começava a baixar. Perdeu-se na formosa vista e antes de dar-se conta tinha seu prato a sua frente.

—Obrigado. — disse, elevando a vista. Esperando ver o Jim, Nate se surpreendeu pelo homem alto que está de pé junto a ele.

—OH, Meu Deus, Erico? — Nate se elevou e deu um abraço ao alto homem de cabeça raspada.

—Sr. Gills, não tinha nem idéia de que você fosse o Nate de quem Ryan falava tanto. Como está?

Nate continuou abraçando ao Erico. Não podia acreditar que tivesse encontrado um ponto de conexão com Chicago diretamente aqui no Cattle Valley.

Embora nunca fossem amigos, em realidade, Nate conhecia o Erico fazia anos. Uma chave sobre seu ombro lhe fez terminar o abraço. Olhou ao redor e sorriu abertamente ao Ryan que franzia o cenho.

—Conheço o Erico de Chicago. Era o chefe do Glover’s, meu restaurante favorito em Chicago.

Voltando-se para o Erico, Nate sacudiu sua cabeça.

—Chamam-lhe Eric, agora?

—Sim. — respondeu Erico. —É muito mais fácil, e quis começar de novo. —Agora foi o momento do Eric para sacudir sua cabeça.

—Não posso acreditar que esta aqui.

—Eu tampouco, o que te fez te decidir para ir da grande cidade e vir para Cattle Valley? — perguntou Nate.

Eric estendeu os braços e olhou ao céu.

—Vim aqui para visitar alguns amigos e nunca retornei. Isto é minha idéia do céu sobre a terra.

Nate ouviu o Jim que chamava o Eric da entrada.

—Tenho que retornar à cozinha, mas, vemo-nos logo, sim?

—Certamente. — disse Nate lhe dando um abraço de novo. Depois que Eric se foi, respondeu as perguntas do Ryan e Rio e acalmou seus medos a respeito de ter um antigo amante latino.

—Nunca tivemos um encontro. — disse-lhes. O que não comentou, é que jamais tinha tido a possibilidade. Eric sempre parecia ter um novo menino quente no braço, cada vez que Nate o havia encontrado em Chicago. Perguntou-se quem esquentava a cama do deus italiano estes dias.

Tragando a última dentada de delicioso jantar, Nate se limpou a boca e se recostou na cadeira. Tinha em casa dois formosos homens e uma loja com casimira de alta qualidade rua abaixo. Quem poderia pedir algo mais?

 

Nate abriu a porta da Wynfield e olhou a seu redor. Somente tinha agüentado dois dias, antes que a necessidade de fazer algo o tivesse conduzido de novo à loja. Nate se surpreendeu quando Wyn não apareceu em seguida, assim se dirigiu para a parte traseira da loja. Quando se aproximou do que assumiu que era o escritório, pôde ouvir a conversação do Wyn.

Sabia que não era correto escutar uma conversa privada, nunca havia detido ao Nate antes. Em seu trabalho como detetive particular aprendeu a arte de escutar dissimuladamente as conversas das pessoas. Só escutou a parte de Wyn da conversa assim que assumiu que devia estar ao telefone. Seu novo amigo pedia a alguém que o deixasse em paz. Foi óbvio para Nate que se tratava de um amante ou um ex-amante com que o Wyn havia tentado mais de uma vez romper, e ao parecer, não entendia a indireta.

O pensamento de que alguém estava lhe pondo as coisas difíceis ao distinto cavalheiro não pareceu bem, absolutamente, ao Nate. Escutou o golpe do telefone ao desligar e rapidamente voltou sobre seus passos para frente da loja.

—Olá? Wyn? — chamou, esperando que Wyn aparecesse do escritório.

—Um momento por favor. — respondeu Wyn da porta, a voz quebrando-se a metade da oração.

Nate decidiu olhar a seleção de flanela outra vez, esta vez com Ryan em mente. Ooh, não seria lindo ter a seus homens com camisas de jogo? Agarrava uma camisa de listras, impermeáveis, justo quando Wyn saiu de seu escritório.

—Nate? De volta tão logo? — Wyn não caminhou para o Nate, mas se colocou atrás do balcão da loja.

—Pensei em vir comprar umas camisas novas para o Ryan. — rapidamente agarrou duas camisas mas e um par de pacotes de roupa intima térmica. —Certo, Wyn, não tem roupa térmica de seda?

—Sinto muito, foi pedido. Deveria estar aqui na semana que vem. Quer que te reserve um par de jogos?

—Sim, isso estaria bem. — Nate deixou a roupa sobre o mostrador. Notou que Wyn não elevava a vista quando ele se aproximou. —Wyn?

—Sim? — respondeu Wyn, fingindo estar ocupado com as etiquetas e os cabides das camisas.

—Quer me olhar? — quando Wyn não obedeceu, Nate estendeu sua mão e pôs seus dedos sob o queixo do Wyn para lentamente levantar sua cabeça. Sua mandíbula estava torcida e rígida. Nate entrecerrou os olhos. —Por favor, me diga quem te fez isto.

Os olhos do Wyn olhavam para todas as partes menos ao Nate.

—Não posso. — respondeu, contendo um soluço.

—Não pode ou não quer? — perguntou Nate tomando a mão de seu novo amigo.

—Neste caso é o mesmo. Isto é o que passa quando tento rechaçá-lo. — Wyn sacudiu a cabeça. —Piora cada vez mais, estou pensando em vender a loja e partir. Não sei que mais fazer. Ele é muito respeitado nesta cidade assim que ninguém me acreditaria de todas as formas.

—Tolice, me diga quem é e te prometo que não voltará para te incomodar outra vez.

Os olhos do Wyn se encheram de lágrimas.

—Obrigado, Nate, mas não posso.

Soltou sua mão da de Nate e a passou por seu cabelo curto. Nate juraria que Wyn estava perto dos quarenta, mas seu cabelo era uma formosa sombra de prata. Nate continuou estudando ao Wyn durante vários segundos. O tremor das mãos do homem maior lhe deu um indício do medo que tinha. Nate decidiu nesse momento ajudá-lo o quisesse ou não.

Agora somente teria que pensar no modo de lhe dizer a Rio e Ryan o que ia fazer. Nate sabia que tentariam detê-lo e Ryan tentaria impor-se sobre ele como xerife, mas isto era algo que ele tinha que fazer por si mesmo. Não sabia por que, mas tinha um sentimento estranho sobre o ex do Wyn.

Aquela tarde, Nate propôs a Rio e Ryan um passeio depois antes do jantar. Enquanto montava Lady, Nate deixou de tentar pensar como dizer-lhe e simplesmente o disse.

—Vou estar ocupado pelas tardes durante um tempo. — Nate seguiu falando, impedindo aos homens protestar. —Wyn está sendo golpeado e ameaçado por alguém da cidade, mas ele não me dirá quem é. Decidi pôr meu treinamento em uso e averiguar de quem se trata.

Ryan atirou das rédeas de seu cavalo para que Bucky reduzisse o passo e olhou fixamente ao Nate.

—Acredito que não. Isso sonha como um assunto da polícia. Se realmente isso lhe está passando ao Wyn por que não o denunciou?

—Isso realmente está passando. Vi as contusões e lhe ouvi suplicar por telefone que o deixasse em paz. Wyn diz que não pode me dizer quem é porque é um membro destacado da comunidade. — Nate aproximou Lady do Bucky e estirando-se através do espaço que os separava deu ao Ryan um rápido beijo. —Dediquei-me a este negocio durante vários anos sem dois formosos homens para me proteger. Sei o que faço e sou muito bom nisso.

—Irei contigo. — disse Rio, que montava ao outro lado do Nate. —Não tenho nada mais que fazer de todas as formas.

—E como quer que me concentre na vigilância se tiver um homem como você no carro comigo? Não, sinto muito, mas tenho que fazer isto eu sozinho.

—E como esperas te mover discretamente pela cidade com esse teu carro caro? —perguntou Ryan. Seus olhos estavam ainda entrecerrados o que significava que não estava convencido ainda.

—Eu ia comprar uma nova caminhonete de todas as formas. Somente necessito que Rio me leve à cidade e escolha uma. — beijou ao Ryan de novo. —Deixa de preocupar-se, xerife.

A cara do Ryan se abrandou.

—Sempre me preocuparei contigo. Desde aquela noite em Lincoln quando aquele tio te drogou, não me resulta fácil saber que sai sozinho. — Ryan fechou os olhos. —Te amo e penso te ter durante muito, muito tempo.

—Alegro-me saber disso. Pelo aspecto das contusões de Wyn, diria que esse tio é mas uma ameaça física, e ambos sabemos que de uma briga posso cuidar por mim mesmo.

Rio pôs uma mão sobre as costas do Nate.

—Promete-nos que manterá seu telefone celular ligado e carregado quando estiver fora de casa? Nate virou e beijou a Rio.

—Palavra de escoteiro. — respondeu Nate lhe agarrando da mão.

—Foste escoteiro? — perguntou Rio.

—Deus, não. Você viu os horríveis uniformes que os fazem usar a esses moços? Inclusive aos oito anos, eu tinha um bom sentido de moda. — Nate sorriu abertamente. Quando finalmente conseguiu que os dois homens assentissem, continuaram com seu passeio.

Rio abordou ao Ryan na cozinha mais tarde aquela noite.

—O que é o que pensa?

Ryan o rodeou com seus braços a Rio e apoiou o queixo sobre o homem maior.

—Não sei, eu não gosto Mas o que podemos fazer?

Riscando a tatuagem da parte baixa das costas do Ryan, Rio grunhiu.

—Espiar ao espião. Está de acordo?

Antes que Ryan tivesse oportunidade de responder, Nate apareceu na cozinha com nada mais que uma toalha cobrindo-o.

—Aqui estou. O que fazem? — perguntou enquanto se introduzia entre Rio e Ryan.

Sabendo que não podiam falar mais do Nate, Rio decidiu distraí-lo.

—Justamente estava pensando em organizar uma orgia diante da chaminé.

—Ah, então estou aqui definitivamente. — Nate não perdeu tempo em desabotoar os jeans de Rio.

Em uns segundos os três estavam nus, ainda de pé na cozinha. Rio beijou ao Nate enquanto Ryan ficava de joelhos. Com uma mão em cada um de seus pênis, Ryan começou a tomar a um e depois ao outro em sua boca. Rio gemeu na boca do Nate. Rompendo o beijo olhou para baixo. Ryan estava lambendo a cabeça do pênis do Nate com os dedos enterrados no traseiro do homem menor.

—Droga, isso é formoso. — gemeu Rio.

Ryan olhou para cima e soltou o pênis de Nate para chupar o de Rio. Quando o fez, Nate se separou e se ajoelhou no chão para devorar o necessitado pênis do Ryan. Com os dedos do Ryan ainda enterrados no ânus de Nate e os lábios do Nate rodeando o pênis do Ryan, Rio soube que seus homens estavam se ocupando de tudo. Com suas mãos afundadas no comprido cabelo negro de Ryan, Rio começou a penetrar a boca de seu amante.

—Droga. — gemeu quando viu o Nate começar a empurrar contra a mão do Ryan, penetrando mais e mais rápido.

—Mantém assim. — disse ao Ryan e saiu de sua boca. Ele não podia ver os quatro dedos do Ryan enterrados dentro do Nate e não desejar unir-se. Rio rapidamente ficou atrás do Nate e apartou os dedos do Ryan, encheu o buraco bem estirado do Nate com seu pênis e começou a empurrar dentro e fora de seu amante.

— Droga. — gritou Nate ao redor do pênis do Ryan. Com as mãos agarrando os quadris do Nate, Rio se inclinou e se afundou com o Ryan em um úmido beijo com língua. Ryan rompeu o beijo quando gritou ao chegar a seu orgasmo. Quando Ryan se correu na garganta do Nate, o pequeno corpo apertado do Nate apertou o pênis de Rio quase até a dor, enquanto salpicava o chão de madeira com sua semente. Uma vez que o corpo do Nate se relaxou o bastante para permitir a Rio mover-se, este empurrou três vezes mais, antes de gozar, mesmo dentro de seu amante.

Os três se derrubaram sobre o chão em um montão.

—Maldição, um ponto para a idéia da chaminé. — ofegou Rio.

—A noite só está começando. — respondeu Ryan.

 

Dentro de seu SUV granada de quatro anos, Nate vigiou a frente da Wynfield. Tinha esquecido quanto odiava as vigilâncias. E era mais difícil agora que tinha a dois homens em casa esperando-o.

Quando viu um par de pessoas entrando na loja, Nate olhou seu relógio. Eram oito e meia. Sabia que Wyn fechava às nove. Que fazia depois disso, Nate não tinha nem idéia. Dez minutos mais tarde Nate viu um homem maior entrar na loja, ia vestido com calças caquis e uma camisa de flanela com um chapéu de pesca sobre seu cabelo branco como a neve.

Ao sentir uma vibração em seu quadril, Nate sorriu abertamente. Nem sequer teve que olhar para saber quem lhe chamava. Desprendeu o telefone e o levou até seu ouvido.

—Estão aborrecidos sem mim, verdade?

—Ahh..... — escutou o gemido do Ryan. —Se pode chamar a melhor transa do século de aborrecida, imagino que o estou.

—Você, imbecil. Por que me estás chamando então? — perguntou Nate enquanto apertava com a palma de sua mão sobre o tecido que se esticava em suas entre pernas.

—Retribuição, bebê. Somente te devolvo o favor, por todas as vezes que você me torturou enquanto eu estava trabalhando. — Ryan riu entre dentes e logo gemeu. —Quando vais voltar para casa?

Nate olhou seu relógio outra vez.

—A loja se fecha em vinte minutos. Seguirei ao Wyn quando sair até que esteja seguro de que vai dormir. Já que é a primeira vez que o vigio, não sei quanto tempo pode demorar. O homem poderia ser uma coruja por tudo o que se sabe.

Olhando de novo para a loja viu o pescador sair sem levar nenhuma bolsa. Por que alguém entraria em uma loja a estas horas da noite se não era para comprar algo?

—Vou comprovar ao Wyn, chamarei-te mais tarde.

—Algo está mau? O que acontece? — a voz do Ryan tinha trocado de repente a um tom protetor.

—Não sei. Somente algo não parece estar bem. Chamarei-te enquanto o tenha comprovado. — Nate desligou antes de Ryan pudesse dizer algo mais.

Nate cruzou a rua e tentou entrar na loja, mas a encontrou fechada. Olhou seu relógio e compreendeu que algo definitivamente tinha que ter acontecido porque ainda não eram as nove.

Golpeou a porta e pôde ver a silhueta do Wyn através do cristal.

—Pode-me abrir Wyn? — a sombra se manteve quieta uns instantes antes de dirigir-se para a porta e aproximar-se da luz. O primeiro que Nate notou, foi o lenço que Wyn sustentava contra sua boca. —Por favor, somente quero ajudar. — pediu Nate através da porta.

Finalmente, Wyn abriu a loja e Nate entrou.

 

—Fecha. —resmungou Wyn.

Depois de fazer o que lhe tinha pedido, Nate dirigiu ao Wyn para o escritório.

—Tem um estojo de primeiro socorros?

Wyn se sentou em sua cadeira e suspirou.

—Estou bem, somente um lábio partido.

Nate olhou ao homem despenteado.

—Foi o tipo com aspecto de pescador? Wyn se esticou e entrecerrou os olhos.

—Viu-o? Como?

—Somente o fiz. — a cabeça do Nate se dirigiu para a porta da rua. Se o bode havia retornado para terminar seu trabalho, Nate estaria mais que feliz de discuti-lo com ele. Levantou-se de sua posição, ajoelhando frente a Wyn e olhou através da porta para a entrada da loja.

—Droga. — disse, sacudindo a cabeça outra vez. —São Rio e Ryan. — disse quando viu o Wyn encolheu-se em sua cadeira. —Não, não se preocupe. Desfarei-me deles.

Wyn fechou os olhos com alivio antes de dirigir ao Nate um rápido assentimento. Enquanto caminhava para a porta, Nate tinha sentimentos desencontrados. Era evidente que seus homens tinham estado na cidade e não em casa onde deveriam ter estado. Inclusive embora lhe emocionasse o fato de que Rio e Ryan queriam lhe proteger, lhe enchia o saco que não confiassem nele para cuidar-se sozinho.

Abriu a porta e deu um passo para a rua para enfrentar a seus amantes.

—Que demônios fazem aqui? Eu disse que podia dirigir, isto é que não confiam em mim?

Ryan balbuciou umas palavras antes de conseguir que sua boca lhe respondesse. Era óbvio que não tinham esperado que estivesse tão zangado.

—O que aconteceu Wyn? Pode nos gritar mais tarde.

Nate passou suas mãos pelo cabelo em um gesto pouco habitual nele.

—Alguém lhe partiu o lábio. Acredito que foi um tio maior, mas ainda não estou seguro.

—Tenho que fazer um relatório. — disse Ryan.

—Não, o que tem que fazer é ir para casa e eu tenho que me ocupar disto. Wyn deixará de confiar em mim se lhes meter nisto. — Nate ficou nas pontas dos pés e lhe deu um beijo a cada um de seus homens nos lábios. —Vão pra casa e me deixem fazer meu trabalho.

Ryan olhou para Rio, suas mandíbulas estavam apertadas. Nate sabia que ia contra a natureza do Ryan manter-se à margem. O breve assentimento que lhe dirigiu lhe demonstrou, mas seu amor que nada que pudesse haver dito. Nate olhou a Rio.

—Eu não gosto disto. — grunhiu Rio.

—Sei. — sussurrou Nate.

Nate entrou no caminho de entrada da casa do Wyn. A casa, em um extremo do povo era magnífica.

—Puxa! — disse Nate quando viu a casa de pedra. Era óbvio que Wyn tinha nascido com dinheiro ou tinha feito fortuna antes de chegar ao Cattle Valley. Ele sabia que a loja era um bom negócio, mas não para proporcionar a fortuna que a casa tinha que haver flanco.

Saindo de seu SUV, Nate seguiu ao Wyn para a porta. Viu como o homem maior introduzia o código no sistema de segurança antes de entrar na casa. Bom, isto era algo, Wyn teria que deixar entrar em seu malfeitor ou a polícia seria notificada.

—Sempre o tem conectado? — perguntou.

Wyn assentiu.

—A maior parte do tempo. Não o tinha usado há anos, mas ultimamente…

—É bom sabê-lo. — Nate seguiu ao Wyn à cozinha. Sentado em uma cadeira, Nate esperou enquanto Wyn tirava o estojo de primeiro socorros. A paciência do Nate tinha dado resultado até agora. Ao menos Wyn lhe tinha permitido segui-lo até a casa. Agora somente lhe faltava conseguir um nome.

—A casa é formosa. — comentou.

Wyn fechou a tampa do estojo de primeiro socorros depois de tirar algodão e peróxido.

—Obrigado. Construí-a um pouco depois de me mudar para cá.

Wyn começou a cuidar-se e Nate se levantou. Se queria ganhar a confiança do Wyn, Nate sabia que este tinha que vê-lo como a um protetor.

—Deixe-me fazê-lo.

Tomando o algodão da mão do Wyn, Nate o aplicou na ferida do lábio inferior. Quando o corte esteve limpo Nate olhou ao outro homem aos olhos.

—Golpeou-te em algum outro lugar?

Olhando para o chão, Wyn se encolheu de ombros.

—Um murro no estômago, mas estou bem. Nate assinalou para o estômago do Wyn.

—Posso olhar?

Wyn tirou o casaco e desabotoou a camisa com mãos instáveis.

Uma vez desabotoada, Nate pôde ver a grande quantidade de contusões que cobriam seu torso.

—Caramba. — sussurrou Nate.

Era óbvio que os abusos tinham estado acontecendo durante algum tempo. Nate ficou surpreso pela musculação de seu peito e estômago. Embora Wyn não estivesse à altura do Ryan ou Rio, Wyn tinha um verdadeiro tablete em seus abdominais.

—Por que não tenta te defender?

Wyn deu um passo para trás e se abotoou a camisa.

—Não posso. — resmungou. —Inclusive embora soubesse como me defender não acredito que fosse capaz.

Nate estudou ao Wyn durante vários segundos.

—Alguma vez entrou uma briga? Perdoe-me pela curiosidade, mas quantos anos têm?

Girando-se, Wyn fingiu que arrumava as provisões.

—Tenho quarenta e seis anos. Sei que isto pode soar estranho, mas fui criado em uma família cristã muito devota. Meus pais tinham dinheiro, mas decidiram levar a palavra de Deus a aqueles menos afortunados. Eu me criei na África e fui enviado a um internato cristão quando tinha oito anos. As pessoas do meu círculo, no qual cresci não brigavam. Assim não aprendi como fazê-lo.

—Você gostaria de aprender? — perguntou Nate pondo uma mão sobre o ombro do Wyn. —Eu poderia te ensinar. Sou cinturão negro de quarto grau em várias artes marciais diferentes.

—Não quero fazer mal a ninguém. — disse Wyn girando-se para enfrentar ao Nate de novo.

—Bem, eu te sugeriria Taekwondo, enfoca-se sobre tudo em dar golpes, mas como provavelmente quererá te manter afastado de seu malfeitor, sugiro-te o velho e passado de moda, Karatê. Este te ensinará a golpear o seu atacante com os cotovelos, joelhos, mãos abertas, já sabe, esse tipo de defesa.

—Isso seria uma perda de tempo, Nate. Não posso golpear ao meu ex. — tomando uma profunda respiração, Wyn pôs suas mãos sobre seus quadris e olhou para baixo.

Nate não podia entendê-lo, Como podia um homem permitir a outro golpeá-lo sem defender-se?

—Ainda assim eu gostaria de trabalhar contigo. Assim ao menos saberei que se a situação se voltar perigosa terá os instrumentos para salvar sua vida.

Nate olhou a seu redor no quarto.

—O que é o que faz para te manter em forma?

—Natação sobre tudo. Sou provavelmente o único idiota na cidade com piscina. Instalei uma coberta aquecida que me custou uma fortuna, mas minha única paixão verdadeira é a natação.

—E pesos? Levanta alguma vez? — Nate seguiu ao Wyn à sala de estar e se sentou na cadeira que este lhe ofereceu.

—Tenho um jogo, mas não o utilizo muito, muito aborrecido e solitário.

Wyn se estremeceu quando seu corte começou a sangrar um pouco. Nate sabia que deveria deixar de interrogá-lo, mas ainda não tinha nenhuma resposta.

—Há algum modo de que possa te convencer para que me diga o nome de seu ex?

—Não, sinto muito. Sei que tenta me ajudar, mas não posso. Entretanto vou deixar que me ensine alguns movimentos do Karatê.

Nate sorriu.

—Isso é algo. — ficou em pé e estendeu a mão para estreitar a do Wyn. —Tem um papel? Eu gostaria de te dar meu número de celular para o caso de que o necessite. Talvez, pudéssemos começar o treinamento amanhã pela tarde.

—Aqui não. — disse Wyn rapidamente. —Podemos fazê-lo em sua casa? — perguntou lhe dando um papel da caderneta junto ao telefone.

—Claro. — respondeu Nate enquanto escrevia o número. —Sempre que entender que Ryan e Rio estarão ali. Em realidade, Rio poderia desfrutar trabalhando conosco, se te parecer bem.

—Possivelmente. Avisarei-te. — Wyn caminhou com o Nate para a porta.

Sem pensá-lo Nate abraçou ao homem mais velho. Ficou surpreso pela rápida inspiração que tomou Wyn antes de rodeá-lo também com seus braços.

—Não te merece isto, Wyn. É um bom homem e deveria ser tratado com amor e respeito.

 

Abrindo seus olhos na manhã seguinte, Rio compreendeu duas coisas. Deu uma cotovelada ao Nate nas costelas e assinalou para a janela.

—É isso o que penso que é?

Esfregando seus olhos, Nate gemeu.

—Droga, sim, essa coisa branca que está caindo do céu é neve. — Nate se recostou sobre os travesseiros e se cobriu a cabeça com as mantas.

Fazendo rodar seus olhos, Rio passou sobre o Nate para acariciar o traseiro do Ryan.

—Ei! Acorda.

—Que horas são? — perguntou Ryan sem abrir seus olhos.

—Não importa, neva. — Rio sabia que isto era estúpido, mas se sentia como um menino. Tinha estado nas montanhas um par de vezes em sua vida, mas nunca tinha vivido em um lugar que nevasse. Infernos, ele nunca até agora tinha visto como isso caía do céu.

Saltando sobre o corpo abafado do Nate, Rio aterrissou em cima de Ryan.

—Vamos, desfruta deste momento comigo.

Ryan abriu seus olhos e sorriu abertamente a Rio.

—Bom, não acreditava que simplesmente é lindo.

Assinalando para a janela, Rio riu virando-se para trás.

—Olhe. Alguma vez viu algo mais formoso?

Ryan observou olhando de Rio ao Nate.

—Sim, um par de coisas, mas a neve verdadeira é muito formosa, doçura. Vais conseguir que Nate saia a jogar mais tarde contigo?

Rio se moveu debaixo das cobertas e beliscou a bochecha do traseiro do Nate.

—Estou seguro que terei que suborná-lo com algo.

—Posso pensar em algumas formas. — resmungou Nate, com a cabeça ainda enterrada sob as mantas.

Nate e Rio beijaram ao Ryan quando ele saiu para o trabalho.

—Conduz com cuidado. — disse Nate lhe roubando outro beijo. —E não se esqueça de que Wyn supostamente te seguirá a casa esta noite para começar a treinar.

—Ainda não gosto disto. — disse Ryan, colocando o chapéu de Xerife. —Não é que eu não acho que Wyn não deva aprender como defender-se, mas sim do fato de que ele não te diga contra quem se defende. Por acaso perguntei pelos arredores e ninguém soube que ele se visse com alguém. Tudo o que faz é um segredo. Algo me diz que uma das partes envoltas tem algo que ocultar e não acredito que seja Wyn.

—Acredito que ele necessita amigos, Xerife, tão logo consiga trazê-lo aqui, guarda a insígnia na gaveta, por favor. — Nate não pôde resistir a tentação de deixar correr suas mãos sobre o amplo peito do Ryan. Ele seguiu arrastando-os para baixo até que cavou o semi-duro pênis do Ryan.

—Nate. — lhe advertiu Ryan. —Já me teve gozando toda a tarde.

—Sim, mas a primeira neve-sexo o merecia. Não está de acordo? — Nate lhe deu ao pênis em sua mão um forte apertão antes de liberá-lo. —Imagino que hoje terei que me arrumar com Rio.

—Arrumar? perguntou-lhe Rio. —Já verá com o que terá que lhe arrumar isso.

Nate elevou a vista ao Ryan e lhe piscou um olho. Girando para Rio suspirou.

—É certo que nunca me deixa fazê-lo. Posso ser muito menor, mas te asseguro que meu pênis funciona.

Ryan sorriu em silêncio enquanto se dirigia para a porta.

—Sonha como um desafio Rio, suspeito que isso os manterá ocupado e longe dos problemas todo o dia. — Ryan saudou enquanto ia saindo.

Esfregando seu bigode Rio olhou ao Nate.

—Diga-lhe lhe diga que me ensine a fazer um boneco de neve e vou deixar que fique no topo para variar.

—É um trato. — Nate esteve de acordo e abraçou o pescoço de Rio. Olhando o enorme vendaval, Nate sorriu abertamente. —Certamente, isso será dentro de um par de horas, se é que se reúne suficiente neve para fazê-lo. O que faremos enquanto isso? — perguntou-lhe Nate movendo suas sobrancelhas.

—Alimentar aos cavalos. Colocar o feno no celeiro. Transar. Já sabe as coisas normais.

—Bem, deixa que o dia comece. — disse Nate com um suspiro.

Ver Rio fazendo anjos de neve tinha sido a coisa mais graciosa do dia para o Nate. O enorme homem pareceu um menino saltando sobre uma pilha de guloseimas. A luta com o Boneco de neve os tinha levado a uma quente luta, em que os dois terminaram tirando neve até de seus ouvidos.

Agora, enquanto Rio tomava a sesta da tarde, Nate olhava pela janela o desastre do pátio traseiro. O que alguma vez tinha sido uma formosa manta branca tinha sido transformado em um inferno de anjos mal formados, marcas de quedas, e é obvio o pior boneco de neve da história. Somente porque sabia fazer figuras de neve isso não significa que era bom com elas.

Rio tinha desfrutado de cada segundo, tinha valido a pena. A parte favorita do Nate tinha sido o "depois do degelo de neve" no dormitório. Tomar o traseiro de Rio os tinha esquentado a ambos rapidamente, e por como se via Rio, Nate tinha feito um trabalho muito bom encabeçando-o.

Ele tentava pensar em um modo de averiguar a identidade do mistério do Wyn, aproveitando que possivelmente a decisão de jantar na cidade com seus homens poderiam ser proveitosa, Nate recolheu o telefone.

—Escritório do Xerife.

—Olá, Pam, Ryan está ocupado? — Nate tomou o telefone e caminhou até a sala de estar. Quão último queria era despertar ao urso adormecido na cama.

—Ei! Bebê. — disse Ryan do outro lado da linha.

—Ei! Pensei que talvez pudéssemos jantar na cidade esta noite. Esperava que pudéssemos descobrir quem é o tipo maior que vi com o Wynfield.

—Sonha bem. Diga-me o que fizeram os moços hoje? — perguntou Ryan. Nate pôde notar pelo tom de voz que Ryan lamentava não ter podido ficar a jogar.

Caminhando para as portas janelas da cozinha, Nate parou e olhou fixamente. Sua mandíbula se apertou da surpresa uns segundos depois antes de começar a rir.

—Ah, merda, Rio vai matar ao Charlie.

—Por quê?

—De algum modo esse maldito cavalo escapou do celeiro. Está fora no pátio de atrás, comendo o nariz de nosso boneco de neve.

—Rápido, tira uma foto e logo me chame.

Nate desligou e deu um passo para fora. Seu corpo nu se congelava com as geadas de baixas temperaturas. O único bom é que estava de roupa intima. Suas partes privadas certamente congelariam, se estivessem expostas. Ele sustentou seu telefone e capturou uma foto para Ryan, antes de rapidamente retornar para dentro do calor da casa.

Depois de enviá-la, Nate esperou uns minutos antes de retornar a chamada ao Ryan. Quando Ryan lhe respondeu, ainda ria com tanta força que não podia falar.

—Sem preço. — foi tudo o que Ryan conseguiu dizer antes de afogar-se com sua alegria.

Isto era o que gostava de seus homens. As coisas mais simples tomavam com alegria. Sim, Charlie comendo seu boneco de neve era gracioso, mas Nate sabia, qual seria a pronta e futura reação de Rio que Ryan encontrava tão graciosa.

Quando sua risada baixou devagar, Ryan suspirou.

—Sabe que vais ter que te pôr roupa e levar ao Charlie ao celeiro.

Nate olhou para baixo a seu estado quase nu.

—Por que não pode fazê-lo Rio? — choramingou.

—Porque se você for o que chamou, isso significa que Rio está cansado e dormido.

—Maldição, não é um homem simpático. — Nate começou a caminhar para o dormitório. —Te amo. — lhe sussurrou, não querendo despertar ao urso. —Deixarei Rio te contar sobre nosso dia. Quero que experimente sua alegria tanto como possa.

—Amo-te, também, bebê. Os encontro às cinco e trinta.

—Quer ir ao “La Canoa” ou ao “Restaurante do Deb”?

—Em que lugar há mais gente esperando às quintas-feiras de noite? — depois de colocar sua roupa, Nate retornou à sala de estar.

—Uh... na quinta-feira a noite.... frango frito no Deb. Parece ser o lugar favorito da cidade, pode ser a melhor opção.

—Bem, o encontraremos ali. — disse Nate, estremecendo-se enquanto calçava suas frias botas molhadas. Ele desligou o telefone e olhou para trás para o dormitório.

—Deve-me uma. — sussurrou quando abriu a porta.

O “Deb” zumbia com a atividade enquanto Rio contava ao Ryan sobre seu dia. Nate escutava com um ouvido enquanto estudava as caras na multidão. Claramente a neve não era uma razão para que toda essa gente ficasse em casa. Nate sacudiu sua cabeça, enquanto olhava para fora.

Parecia que o senhor inverno era muito divertido em Cattle Valley, e não parecia que iriam para a sua casa logo. Nate olhou como duas mulheres tentavam conseguir que um menino comesse seus feijões verdes. Uma das melhores coisas da cidade era os meninos. Embora Nate nunca tivesse sentido o desejo de ser pai de pequenos seres, desfrutava olhando-os. Da mesma classe que alguém sente, conjeturou, olhar os animais em um zoológico. Eram completamente alheios a sua pessoa. Grandes personalidades envoltas em pequenos pacotes pegajosos.

—Está bem? — perguntou-lhe Rio, dando uma cotovelada sobre a perna do Nate.

Olhando para trás ao Rio, Nate se ruborizou.

—Lamento-o, não prestava atenção. Olhava a esses meninos desafiarem as suas mães.

Ryan olhou a mesa de três.

—Sei que uma das mulheres é uma enfermeira na clínica, não estou seguro sobre a outra. Maldição, supõe-se que deveria conhecer às pessoas a que jurei proteger.

—Talvez devêssemos dar uma festa. — disse Nate. De repente a idéia o tinha saltando em seu assento. —Talvez uma festa de Halloween, assim cada um poderia trazer seus meninos.

—Já não tem bastante sobre seu prato com o Wyn? — perguntou Rio, tomando a mão do Nate com a sua.

—Isso é só pela tarde. Não tenho nada que fazer em todo o dia, mais que te deixar me perverter. —Nate piscou um olho a Rio.

—Há algum centro municipal na cidade? — perguntou Nate a Ryan.

—Um salão de festas, mas está ficando pequeno para a cidade. É usado sobre tudo para reuniões e festas. A igreja planeja fazer um maior. Tentam construir um a área de recepção o suficientemente grande para a população de Cattle Valley, mas até agora não começaram a construí-la. — Ryan foi para trás enquanto a garçonete lhe servia a comida. — Falando nisso, por que não pergunta ao Reverendo Doles? Ele está entrando.

Nate se deu volta e quase se engasgou com a língua. Assim que a garçonete partiu, ele se moveu sobre a mesa e tomou a mão de Ryan.

—É ele. O tipo que vi com o Wyn.

—Quem? O que? — Ryan perguntou, olhando a multidão. Nate o assinalou abertamente. —Ele, aquele tipo grisalho.

—É esse o Reverendo Doles?

—Sim, mas deve estar confundido, bebê. Brian Doles é um dos tipos mais agradáveis da cidade. É respeitado por todos e cada um.

Nate olhou Ryan como se estivesse louco.

—E... não recorda o que te disse? Wyn disse que ninguém lhe acreditaria, que seu ex era um membro muito respeitado da comunidade. — Nate o assinalou outra vez. —Te digo, esse é o tipo.

Ryan empurrou seu prato para trás e passou uma mão sobre sua cara.

—Droga. Se tentar algo como deter o Reverendo sem alguma prova, esta comunidade se virá contra mim. Sinto muito, mas necessito uma queixa formal por parte do Wyn, ou uma testemunha do assalto.

Parando-se, Nate olhou abaixo a Rio e Ryan.

—Talvez você não possa fazer nada, mas seguro como o inferno que lhe posso dar um susto de droga. Ao menos ele saberá que alguém o está olhando.

Sem esperar o protesto de seus homens, Nate caminhou através do salão. O Reverendo Doles estava sentado no bar bebendo a sorvos um café. Passando ao lado do homem maior, Nate se colocou entre Doles e o seguinte tipo sentado no tamborete do lado.

—Acredito que não nos encontramos, mas sei quem é. — Nate entrecerrou seus olhos enquanto Doles sorria.

—É inútil que me sorria. — disse Nate. —Não pertenço a sua comunidade.

O Reverendo o olhou confuso.

—Sou amigo do Palmer Wynfield. Conhece-o, verdade? — inclusive embora Nate mantinha a verdade perto de sair, podia sentir como Doles mordia seus lábios, reconhecendo o segredo. —Eu gosto de Wyn. Em realidade, considero-o um bom amigo. E faria algo por um amigo. A propósito, mencionei-te que tenho cinturões negros em quatro artes marciais diferentes? Não, pois deveria te fazer uma demonstração em algum momento. Possivelmente a próxima vez que te veja ao redor da Wynfield. — quando terminou de falar, a cara de Doles estava pálida. —Estarei pelos arredores, Reverendo.

Nate cabeceou de maneira cortante e retornou a sua mesa.

Quando se deslizou na cadeira, Nate tentou controlar sua cólera. O olhar satisfeito sobre a cara do maldito bastardo logo havia sido substituída por uma raiva pura. Nate tinha o pressentimento de que sabia quem se levaria o impacto daquela cólera.

—Lamento-o, meninos, vou ter que levar meu jantar e ordenar um para o Wyn. Temo que o reverendo Doles vá dar uma visita surpresa ao Wynfield.

 

Levando seu jantar com ele, Nate empurrou até abrir a porta da a rua da loja do Wyn, os sinos tilintaram e anunciaram sua chegada.

—Estou sozinho, Wyn. — Nate caminhou até o escritório.

Wyn desligava com um golpe o telefone em seu gancho, quando Nate entrou no ordenado escritório.

—Pensei que devia te trazer frango frito para comer. — sustentou o pacote antes de deixá-lo sobre a mesa.

Adivinhou pelo olhar sobre sua cara, quem era o que chamava. A cara do Wyn estava absolutamente sem cor quando ele se sentou em sua cadeira.

—Por que o fez? — perguntou ao Nate.

—Queria que ele soubesse que seu segredo não estava seguro contigo. Que alguém mais está informado. — Nate pôs a comida do Wyn diante dele.

—Encurralaste-o em uma esquina. Sabe o que os animais fazem quando lhes passa isso? Voltam-se loucos, pensando só em sua própria sobrevivência. Provavelmente ele vai matar-me, estou seguro.

Nate tomou uma pata de frango, mordeu-a e gesticulando ao Wyn.

—Come tudo, este frango é assombroso.

Quando Wyn só ficou ali sentado, olhando-o, Nate deixou sua comida e limpou suas mãos.

—Segundo Ryan, tem que elevar oficialmente uma queixa, ou alguém tem que ser testemunha do assalto. Sabe que Doles é o responsável por seu ataque. Acredito que lhe pôr uma armadilha seria a ordem do dia. — outra vez, Nate assinalou para o frango. — Agora, come tudo. Temos um louco para agarrar.

Durante a semana seguinte, Nate passou cada tarde esperando que o Reverendo Doles tentasse algo contra Wynfield. Durante o dia, ele e Rio se mantiveram ocupados planejando a festa do Halloween para a comunidade.

Tinham encontrado um edifício vazio perto do complexo do escritório, no lado norte de cidade que era justo o que andava procurando. Depois de ter obtido que o dono do edifício doasse o espaço durante a noite. Nate e Rio começaram a fazer chamadas telefônicas. Desligando seu telefone, Nate olhou a Rio, que estava varrendo o enorme espaço vazio.

—Só falei com o Ben Keaning. Ele e um tal de Wing me disseram que chamariam por algumas doações para a festa.

—O tipo dos jogos de vídeo? — perguntou-lhe Rio, empurrando o lixo do piso em um contêiner.

—Sim, sua empresa vai doar cinco novos jogos. Ainda melhor, ele comprará uma das máquinas de jogos de vídeo de seu próprio bolso. — Nate se balançou para trás e adiante se apoiando sobre suas costas, sabendo que se via mais satisfeito que o inferno.

Esvaziando a pá, Rio se aproximou e pôs seus braços ao redor do Nate.

—Esta vai ser um inferno de festa. Alguma vez pensaste em planejar eventos como uma carreira?

—Não. — Nate beijou a Rio, sua língua se deslizou dentro para provar a seu homem. — Mas este edifício me deu algumas idéias.

A frente de Rio se elevou.

—Que tipo de idéias?

—Alguma vez pensaste em abrir uma academia? — Nate pôde ver o protesto formar-se assim que deu outro beijo a Rio. —Agora só pensa nisso. Uma das únicas coisas que omiti desde que me mudei para este lugar, foi o treinamento. Se nós três nos uníssemos e puséssemos uma pequena academia, isso nos manteria ocupados e daria ao Ryan um lugar onde poder treinar aos membros da comunidade. Que melhor modo de chegar a conhecer a gente que compartilhar uma roupa? — ante o cenho de Rio, Nate sustentou suas mãos. — Está bem, mau exemplo, mas você sabe o que quero dizer.

Rio sacudiu sua cabeça.

—Não conheço nada sobre como montar um negócio, bebê. Estaríamos em bancarrota antes que conseguíssemos pôr nossos pés em terra.

—Nós poderíamos contratar a alguém para que dirigisse o lugar. Certamente há alguém na cidade que poderia estar interessado. Se não, poderíamos procurar fora de Cattle Valley. — Nate elevou a vista a Rio e lhe pôs sua “Carinha de cachorrinho”. —Por favor…

Rio fez virar seus olhos. Nate sabia que Rio não podia dizer não quando ele usava essa expressão em particular.

—Teremos que discuti-lo com o Ryan...

—Obrigado, obrigado, obrigado. — disse Nate, beijando o queixo e a mandíbula de Rio.

Levantando seu queixo, para dar maior acesso ao Nate, Rio sorriu em silêncio.

—Não me agradeça isso ainda, tem que convencer ao Ryan e ele não é tão suscetível a sua linda carinha como eu.

Dando a Rio seu sorriso zombador mais diabólico, ele começou a desabotoar seu cinturão.

—Conheço algumas das debilidades do Ryan.

Uma vez que ele despojou de sua roupa, Nate se aproximou até a mesa construída e saltou sobre ela.

—Chama o Ryan e lhe pergunta o que fará no almoço? Enquanto Rio apressadamente procurava seu telefone celular, Nate apoiava seu pé sobre a mesa, expondo-se totalmente à vista de Rio. Um duro e lento apertão acariciou seu pênis. Se ele conhecia Ryan, estaria aqui dentro de minutos.

Rio teve que tentar chamar duas vezes, tendo deixado cair o telefone na primeira vez. Ele amava a cada segundo com o que torturava ao seu enorme homem, Nate levou o ritmo um pouco mais rápido. Fez-se para trás sobre a mesa e apoiou seu outro pé. Com seu traseiro à vista, Nate começou a tocar-se com sua mão livre.

No seguinte instante, um gordo pênis lhe deu um golpe sobre seus dedos quando Rio surgiu ante ele.

—Ele está atendendo uma chamada, mas Pam me disse que lhe daria a mensagem quando terminasse.

Com uma boa dose de saliva, lubrificou seu pênis. Rio se cravou dentro do corpo do Nate.

—OH, Demônios! — uivou Nate. Droga, a mordida de dor era pior sem um lubrificante, mas tão malditamente erótica.

Rio atirou o traseiro do Nate ao bordo da mesa, enquanto Nate lançou suas pernas sobre os ombros de Rio.

Rio.

—Maldito, meu pênis se vê formoso bombeando seu traseiro. — se gabou.

—Mmm... Hum! — resmungou Nate, agarrando de novo sua própria verga. Ele se acariciou ao ritmo já estabelecido por Rio. —Penetre-me. —lhe rogou com a cabeça movendo-se de um lado a outro. Droga Santa, seu amante sabia como transar.

Levantando os quadris do Nate, Rio procurou sua glândula. Nate gritou quando sua semente jorrou no final de seu pênis. Rio ainda empurrava dentro e fora enquanto Nate sustentava seu cremoso sêmen na mão que o cobria. Abrindo sua boca, Rio tomou cada dedo dentro, lambendo ao Nate até deixá-lo limpo.

—Vou gozar. — ofegou Rio enquanto liberava os dedos do Nate. Dois profundos impulsos mais que roçaram sua próstata e Rio encheu o traseiro do Nate com sua essência.

Desenredando suas pernas, Nate derrubou a Rio caindo sobre ele.

—Amo-te. — ofegou ele tentando recuperar seu fôlego

Rio grunhiu, o que Nate tomou como um te amo. Quando Nate e Rio se deslizaram ao piso, o telefone de Rio começou a soar. Claramente cansado para responder, Rio não fez conta. Quando o enorme homem saiu dele, Nate se estirou e agarrou os jeans de Rio. Tirou o telefone e respondeu.

—Olá!

—Ei! Bebê, tenho más notícias.

O tom na voz do Ryan alarmou ao Nate, abrindo seus olhos.

—O que aconteceu? — Droga, Nate sentiu apertar-se suas tripas.

—Destroçaram a casa do Wyn. Chamou-nos a companhia de seguros ao redor das nove.

Nate soltou um suspiro de alívio.

—Ao menos Wyn não estava em casa, então. — disse.

—Não, Wyn estava na loja, mas nos levou uns trinta minutos entre que recebemos a chamada e chegamos ali. Há uma apreciável quantidade de danos no lugar, mas segundo Wyn, nada parece faltar.

—Pergunto-me se lhe diria isso se lhe tivessem roubado algo. Ambos sabemos quem o fez. — Nate ficou de pé e recuperou sua roupa. Maldito, enquanto ele estava tirando um lazer. Wyn sofria nas mãos de um louco.

—Não posso fazer nada sem provas. Procuramos impressões digitais sobre a porta de atrás onde a janela não tinha sido arrombada, e nada. Se Doles o fez, usou luvas.

—Onde está Wyn agora? — Nate lançou a Rio sua roupa e gesticulou para que se vestisse. Ele sabia que lhe tinha arrojado um mau olhar, mas a culpa começava a incomodá-lo. Articulou as palavras. —Sinto-o. — Rio lhe deu um leve encolhimento de ombros e começou a vestir-se.

—Está com um agente limpando sua casa. Se quiser ser seu amigo, este é o momento.

—Bem, continua. Acredita que poderia ir aonde faremos a festa e ajudar a Rio? Temos muito que fazer, e só um dia para fazê-lo tudo. Talvez tente e arrasto ao Wyn comigo mais tarde. A decoração poderia conseguir afastar sua mente de seus problemas por um momento.

—Acredito que sonha como uma excelente idéia.

Nate vacilou um minuto.

—Acredito que deveria empacotar uma bolsa e permanecer com o Wyn esta noite. Esta coisa com Doles é uma verdadeira dor de cabeça e é completamente culpa minha. Se Doles decide procurar vingança, tenha condenadamente por seguro que estarei ali quando passar.

—Eu não gosto de pensar que estará em alguma classe de perigo, mas sei que você se você culpa, sentira-ser melhor se seguir seus instintos. Só me prometa que terá o telefone perto.

Isto disse muito sobre sua relação lhe mostrando que Ryan estava mais preocupado por sua segurança que pelo fato de que passaria a noite com um homem tão formoso como Wyn. Mas Ryan sabia que Nate o amava e nunca faria nada para pôr em perigo sua relação.

Nate disse adeus e desligou o telefone antes girar para Rio. Agora, Rio era um jogo de bola completamente diferente. Pôde ver o protesto formar-se sobre os lábios de seu enorme homem. Nate sabia que tinha machucado seus sentimentos com aquele olhar anterior.

—Pode ficar com o Wyn e comigo se quiser. Estou seguro que ele não se incomodará. —disse Nate, atalhando-o no passe. E lançou a Rio um muito grande e zombador sorriso. Esperando como o inferno que seu homem o perdoasse.

Com suas mãos sobre seus quadris, Rio pareceu estudar ao Nate.

—Já veremos. — disse Rio finalmente.

Caminhando para a casa, Nate não imaginou o caos que o esperava.

—Wyn? — cruzou a grandes pernadas da sala de estar até a cozinha de gourmet, sem encontrá-lo. —Wyn, sou Nate.

—Aqui atrás.

Nate seguiu a voz que assumiu ser a do dono da casa. Girando à esquerda, olhou a cena. Embora o resto da casa parecesse intacto, o dormitório parecia que tinha sido destruído. Os porta-retratos e as fotos pulverizados e o colchão esfaqueado, o aroma de raiva ainda pendurava grosso no ar.

—Ah, merda, Wyn. Agradeço a Deus que não tenha estado em casa.

Wyn elevou a vista do outro lado da cama.

—Sim, sinto exatamente o mesmo. Tome cuidado não vá te cortar.

Wyn seguiu recolhendo os pedaços de cristal das molduras quebrados.

Olhando ao redor do quarto, Nate tentou decidir o que abordar primeiro.

—Tem alguns sacos de lixo?

Wyn cabeceou. Luzindo preocupado, o assinalou para o aparador. Aproximando-se até a gaveta, Nate tirou dois sacos de plástico negros e começou a limpar o leito arruinado. O colchão só tinha uns cortes, então Nate deu voltas. Sabia que ele deveria dizer algo, mas Wyn se via tão perdido que Nate não soube o que dizer, nada do que diria melhoraria o aspecto do quarto.

Depois de deixar os sacos na garagem, Nate se sentou na borda da cama e olhou ao Wyn. Ele ainda recolhia partes de fotos rotas, levantando-os um a um com sua mão até as menores. Sustentando sua mão, Nate levantou o queixo de Wyn. Examinando os olhos do confundido homem, Nate suspirou.

—Sinto muito, tudo isto.

—A maior parte das coisas que destruiu não significam nada, mas ele rompeu a único foto que tinha de meus pais. — Wyn sustentava os pedaços da foto.

Nate conseguiu distinguir a parte de um vestido de noiva. Era difícil para ele acreditar que era a única foto que o casal se tomou, então recordou que seus pais tinham sido missionários. Certamente não teria havido muitas oportunidades para seus pais de tirar fotos, considerando que tinham vivido em regiões verdadeiramente remotas do globo.

Com cuidado tomando os fragmentos quebrados do Wyn, Nate começou a arrumá-los sobre a mesinha de noite. Embora destroçados, estavam todos os pedaços.

—Acredito que poderemos mandá-los a um profissional que lhe tire uma foto e a deixe como nova.

—Sério? — perguntou-lhe Wyn, vendo-se muito mais jovem que sua idade real.

—Certamente. Por que não vai e buscas um envelope para pô-los enquanto consigo uma vassoura? — Nate tirou o Wyn da mão e começou a olhar o piso.

—Depois que consigamos deixar o quarto limpo, tenho algo que pode te interessar O que sabe sobre decoração de Halloween?

 

Quando Nate e Wyn chegaram ao lugar da festa, a decoração parecia estar em completa desordem. Olhou para a porta de atrás e viu um homem extremamente corpulento com uma barba grossa e bigodes, descarregando blocos de feno.

—Esse deve Ezra James. — comentou Nate olhando ao homem carregar os enormes blocos com facilidade.

—Não posso acreditar que tenha conseguido que Ezra te ajude. — disse Wyn, com uma nota de assombro em sua voz.

—Por quê? Ele parecia realmente agradável quando o chamei.

—Ezra só entra na cidade, exceto para aprovisionar-se. É a pessoa mais solitária que alguma vez me tenha encontrado. — Wyn riu. —Ele parece feliz embora poderia te apostar que não te falará. Ezra James jamais fala com ninguém.

—Vamos. — disse Nate abrindo a porta. —Vejamos se podemos ajudar.

Wyn olhou ao Nate com os olhos muito abertos.

—Hum... Somente irei e verei se posso ajudar dentro.

—O que acontece? Tem medo de te sujar ou medo de estar perto da Ezra? — as bochechas do Wyn se avermelharam e Nate soube que tinha acertado um nervo.

—Somente o encontrei uma vez, e ele me chamou “Senhor das Calças Imaginárias… —Wyn sacudiu sua cabeça e olhou para baixo da rua. —Não acredito que ele se preocupei muito comigo. Seria melhor evitar uma situação ridícula.

—Como queira. — Nate lhe sorriu abertamente.

Quando Wyn se apressou a dirigir-se à porta lateral, Nate se aproximou do caminhão.

—Necessita alguma ajuda? — perguntou-lhe, oferecendo sua mão. Realmente, o homem era ainda maior do que ao princípio lhe tinha aparecido. Uma garra enorme envolveu a mão de Nate.

—Sou Nate. Acredito que falamos por telefone.

—É um prazer ver-te, Nate, sou Ezra. — Ezra liberou a mão do Nate e olhou para a entrada lateral. —Era Palmer Wynfield o que vi?

Rindo, Nate cabeceou.

—Sim, ele tem alguns problemas assim que o convidei a nos ajudar a decorar.

Os olhos da Ezra estreitaram.

—Que tipo de problemas?

Ele sabia que Wyn o mataria se as notícias do que lhe passava se espalhassem, Nate só agitou sua mão.

—Só um problema com seu ex. Mas estamos tratando de arrumá-lo. — Nate olhou as bolas de palha. —Apreciou que tenha doado seu tempo e recursos, esperamos que venha muita gente.

—Não há problema. — respondeu Ezra. Sua voz era muito profunda, e ligeiramente rouca pela pesada barba, Nate tinha que esforçar-se por entendê-lo.

—Se agarrará um daqueles, conseguiremos descarregá-los e assim poderia tirar o caminhão da porta.

Nate recolheu o bloco mais próximo, sentindo a corda áspera roçar suas mãos. Talvez devesse colocar algumas luvas? Não queria que Ezra o chamasse Calças Imaginativas. Nate atuou como se fizesse este tipo de coisas todo o tempo. Ele tinha que lembrar-se de lhe agradecer a Rio que sempre o fizesse trabalhar o feno em casa.

—Isto é feno? Pareceu-me que o chamava palha, mas é a mesma coisa?

Ele colocou a barra de feno perto do semicírculo que Rio tinha começado, Ezra riu em silêncio.

—Deduzo que é da cidade. Não?

Bem, agora Nate se sentia o Senhor Calças Imaginativas, pôde ver por que Wyn tinha deslocado na direção contrária. A linguagem de seu corpo deveu traí-lo, porque Ezra lhe pegou com aquela enorme mão no ombro e quase o atira a terra.

—Não se sinta mal. Muita gente não conhece a diferença entre a palha e o feno. —ensinou-lhe o caminho, de retorno ao caminhão enquanto lhe explicava. —O feno é a erva basicamente larga que curte e o utiliza para alimentar o gado. A palha é o caule da planta do trigo, uma vez que foram colhidos. Não há nenhum valor alimentício na palha, então se usa para deitar-se, tem sentido?

—Huh... sim. — disse Nate, recolhendo outro bloco de palha. Ele se sobressaltou um pouco. Parecia que o Ezra não incomodava falar enquanto você seguisse fazendo o que lhe interessava.

Depois de que o caminhão foi descarregado, Nate perguntou a Ezra se queria ficar e lhe ajudar a terminar. Arranhando suas costeletas ele olhou para o edifício.

—Não sei se seria bom. Nunca decorei algo em minha vida.

—Bom, poderia te mostrar que coisas necessitamos e pode decidir se puder com a tarefa Que tal sonha? — Nate tinha um motivo secreto detrás de sua petição. Ele tinha notado as olhadas rápidas que Ezra tinha dado em direção ao Wyn e até tinha descoberto ao Wyn olhando para trás uma ou duas vezes.

—Isso poderia fazê-lo. — esteve de acordo Ezra. Apertou suas enormes mãos. —Eu poderia ser muito bom elevando e levando coisas.

Tomando uma das mãos de Ezra, Nate lhe conduziu para trás do edifício e diretamente a Rio.

—Necessita algo? Temos um ajudante suplementar, se tivermos a tarefa correta.

Rio, que já havia encontrado a Ezra, havia sorrido abertamente.

—Como se sentiria preparando as mesas? Wyn e Ryan parecem ter as serpentinas sob controle.

—Posso me encarregar das mesas. — cabeceou Ezra e saiu para a esquina do quarto onde as mesas tinham sido empilhadas.

Nate estava tão contente que deu volta para Rio e lhe deu um beijo rápido.

—Como o está fazendo Wyn?

—Bem, como se via seu aposento? — pergunto-lhe Rio, escorregando seus braços e rodeando a cintura do Nate.

—Bem, exceto o dormitório. Doles realmente fez um grande dano ali.

—O que fará se Doles se apresenta na festa? — perguntou-lhe enquanto Nate se dirigia para o refrigerador. Inclinando-se tirou uma coca para ele e outra para Rio.

—Droga, não sei. Pensei que tentaria ver o Wyn, mas agora imagino que terei que atalhá-lo no estacionamento. — Nate sorriu abertamente. —Ou talvez peça a Ezra que proteja a porta da rua.

—Demônios, o tipo é grande, não? Esse tipo faz que Gill pareça pequeno.

—Ei! Trabalhamos ou falamos? — perguntou Ryan de acima da escada.

Fazendo virar seus olhos, Rio e Nate puseram-se a trabalhar.

Às nove, os pontos básicos da festa tinham sido armados. Tudo o que teriam que fazer ao dia seguinte seria trazer os jogos e a comida. Nate tinha usado seu encanto para conseguir doações de comidas do “La Canoa”, “O Restaurante de Deb”, e a padaria da cidade.

Antes de sair, Rio agarrou ao Nate pelo braço.

—Amo-te.

—Sei. — Nate examinou os olhos marrom escuro de Rio. —O sinto. Já sabe, pelo de antes.

Rio sacudiu ao Nate para frente e o fez calar com um beijo.

—Entendo. — Rio lhe piscou um olho. —E te deixarei me fazer isso mais tarde.

—Posso fazer isso. — disse Nate, pondo sua cabeça sobre o peito do Rio.

—Viu se pode falar com o Wyn para que faça uma queixa?

Rio se esfregou contra Nate, quase obtendo que trocasse de idéia sobre seus planos para a noite com o Wyn. Quando ele sentiu um corpo quente apertar-se contra seu traseiro, Nate gemeu.

—Meninos, puseram-se muito duros.

Ambos os homens recolheram a insinuação e se esfregaram contra Nate.

—Detenham-se. — suplicou Nate. —Estou fazendo o correto. Não me façam sofrer mais do que o faço. — olhou sobre seu ombro e beijou Ryan. —Além disso, não quererão me enviar à casa do Wyn todo quente e duro, não?

Como um só homem, Rio e Ryan se afastaram um passo dele. Nate sorriu abertamente e fez virar seus olhos.

—Obrigado, mas sabem que não têm nada do que preocupar-se.

—Sabemos. — disse Ryan, beijando ao Nate no pescoço. —Rio, ajuda a entrar os blocos de feno antes que Wyn fique sozinho. Não estou seguro de que Doles tenha bolas para golpear duas vezes o mesmo dia, mas temos que estar preparados.

—Muito bem.

Nate beijou ao Ryan um pouco mais antes de sair com Rio em busca do Wyn.

Quando eles subiram ao caminhão de Rio, Nate olhou a seu enorme homem.

—O que acontece se Doles está nos olhando agora? Talvez fosse muito melhor se deixarmos ao Wyn e logo me deixa perto da esquina.

—Maldição, não pensei nisso. — Rio olhou a seu redor pela rua deserta. Nate sentiu ao Wyn ficar rígido ao seu lado e lhe deu um consolador toque em seu joelho. —Estarei contigo, atua normalmente quando lhe deixarmos.

Depois de deixar ao Wyn na porta da rua, Rio seguiu dois blocos e logo girou, percorreu cem metros antes de parar o caminhão.

Ele apagou o motor e atirou ao Nate em seus braços.

—Amo-te. Cuida de suas costas.

—Sim, senhor. — respondeu Nate com um beijo. Ele não tinha passado uma noite longe de Rio desde aquela primeira vez, quando Ryan e seu enorme homem o tinham salvado no clube no Lincoln. Nate podia sentir seu peito apertar-se. —Espero que esta seja a única noite de minha vida que tenha de ficar sem ti. — lhe sussurrou retendo seu beijo.

—Será melhor. Se este traseiro não tentar algo logo, talvez devesse lhe fazer alguma visita. — Rio sentia quão mesmo Nate.

—Fará-me um favor? — perguntou-lhe Nate.

—O que?

—Tenho que falar um momento com o Wyn, mas posso te chamar antes que me deite? —Nate se sentiu estúpido pedindo-lhe, mas sabia que dormiria melhor depois de ouvir a voz de seus homens.

—Faça-o. Porei o telefone perto da cama com o alto-falante assim pode-nos ouvir o Ryan e a mim ao mesmo tempo.

—Eu gostaria disso. — sorriu abertamente Nate. —Mais vale que vá.

Deu- um último beijo a Rio antes de sair da caminhonete. Movendo-se pela rua entre as sombras das casas, Nate caminhou até o Wyn. Ele tomou a chave da porta da garagem de seu bolso traseiro e rapidamente escorregou no escuro quarto. Esperando que seus olhos se adaptassem, Nate olhou a seu redor. Wyn tinha um carro em uma garagem para três. Onde a maioria da gente teria o resto do espaço cheio da sucata, Wyn tinha nada mais que uma prateleira muita bem organizada contra uma parede, e um pequeno armário para guardar seus instrumentos de horticultura, imaginou.

Movendo-se para a porta que conduzia para a casa, Nate procurou outra chave em seu bolso e entrou. Wyn esperava do outro lado da porta marcando rapidamente os números do código de segurança.

—Comprovou a casa? — perguntou-lhe Nate, tirando seu casaco. A neve espessa sobre a terra tinha molhado suas calças até os joelhos, deu-se conta quando tirou as botas.

—Tudo parece estar bem. — disse Wyn. Foi consciente do problema de Nate porque levantou um dedo e disse: —Conseguirei-te algo para te pôr enquanto lavo sua roupa.

Com um suspiro de alívio, Nate esperou enrolado com uma manta até que Wyn retornou, levando-lhe um pijama azul meia-noite de seda. Nate tomou a roupa oferecida e riu.

—É agradável pegar algo emprestado de alguém com bom gosto.

Wyn lhe mostrou o banheiro e Nate rapidamente se trocou, dando sua roupa molhada ao Wyn.

—Asseguro-lhe de que todas as persianas estejam fechadas e as luzes baixas? Não queremos que Doles saiba que há duas pessoas na casa.

—Acredito que sim, mas te deixo comprovar antes que vá.

Apoiando-se contra a pia, Nate esperou outra vez. Pareceu que ele não tinha feito nada mais que esperar durante toda a semana. Não, não é que ele não queria ajudar ao Wyn, mas desejou que Wyn despertasse e delatasse ao tipo já.

—Tudo está bem. — disse Wyn da entrada.

Nate seguiu ao Wyn à sala de estar onde Wyn lhe deu uma taça de vinho.

—Temos que falar. — disse Nate, apoiando-se para trás na cômoda, mas elegante cadeira. Quando Wyn não disse nada, Nate seguiu. —Sei que sente que trairá sua fé se te voltar contra o Reverendo Doles, mas o que faz a seu espírito quando não o faz?

Pondo sua taça sobre a mesinha da sala, Nate descansou seus braços sobre suas coxas.

—Perguntaste por que o querido Doles mantém seu assunto em segredo? Penso que em uma cidade de homens gays um reverendo homossexual não seria nenhum problema. Então por que todo o segredo?

Wyn tomou outro sorvo de seu vinho, enquanto parecia lutar contra ele.

—Realmente não estivemos saindo muito tempo. Faz vários meses ele se aproximou de mim na loja e me perguntou se estava interessado em ir jantar. Nossas primeiras semanas, passamos em minha casa ou na sua, sempre de noite. Perguntei-lhe várias vezes por que não jantávamos na cidade, mas ele sempre tinha alguma desculpa. Por um tempo pensei que haveria alguém mais e eu era o outro homem. Mas ele me explicou isso uma noite. Ele disse que sua congregação buscou-o por suas normas morais.

Levantando a garrafa de vinho, Wyn preencheu sua taça.

—Eu era um membro dessa congregação, então compreendi-o. Brian me disse que ele estava apaixonado por mim e por isso fazia as coisas pecaminosas, que fazíamos juntos. —Wyn se ruborizou, de somente recordá-lo e tomou um sorvo de sua bebida. —Ele prega a abstinência até em uma relação homossexual. Suas crenças consideram que até que não te tenha comprometido com alguém pelo resto de sua vida deveria te abster dos prazeres da carne.

—E este tipo é o chefe da igreja? Que montão de droga. Me perdoe, Wyn, mas ninguém nunca deve te dizer a quem amar ou quando amar tanto física como espiritualmente. — Nate compreendeu que ficou pensando. —Só deve ter fé em Deus, mas Brian Doles está muito longe de Deus.

—Sei. — resmungou Wyn. —Finalmente o vi. Essa é a razão pela qual tentei romper. Estava farto de que me fizesse sentir vergonha cada vez que fazíamos amor, ou tínhamos sexo... como preferir. Mas Brian não me deixou ir. Rompi com ele faz mais de um mês e ainda contínua com as chamadas telefônicas em meio da noite, às visitas à loja.

—Então por que não foste ao Xerife? — Nate lhe perguntou.

—Brian me disse que ele era um membro respeitado nesta cidade, e se eu falasse com alguém sobre... o abuso, asseguraria-se que a cidade inteira soubesse que era minha culpa. — Wyn olhou ao Nate aos olhos. —Ele poderia havê-lo feito, também. Brian disse que ele diria a todos que o tinha seduzido e o tinha afastado da igreja, que eu era mau.

Bem, agora Nate começava a entender. Wyn acreditava em Brian porque Wyn sentia o mesmo, que talvez ele sim era mau. Nascido e criado em uma igreja, tinham-lhe ensinado a respeitar ao clero. E se sentia obrigado a manter esse respeito muito alto. Talvez para ele ter sexo com um clérigo, era um pecado. Nate sabia que se queria tirar o Wyn diante de toda esta história, teria que apelar a seu lado espiritual.

—Sei que classe de homem é, mas que classe de homem acredita que é Brian?

—O que diz? — perguntou-lhe Wyn.

—É acaso um homem, mentiroso que abusa da gente que destroça sua casa, um ser digno para conduzir uma igreja? Ele é dessa classe de homem que quer que respeitem os meninos, que forme suas crenças morais? — Nate olhou como Wyn empalidecia.

Com várias lágrimas caindo sob sua bochecha, Wyn sacudiu sua cabeça.

—Pequei contra minha própria congregação. Pensando somente em mim e na reputação que perderia se Brian dissesse suas mentiras.

Wyn enterrou sua cara em suas mãos, e Nate se levantou da cadeira para ajoelhar-se a seu lado. Ele separou as mãos do Wyn e as sustentou.

—Faz as coisas bem e seus amigos estarão parados ao seu lado.

Finalmente Wyn cabeceou.

—Tem razão. Irei ver Ryan pela manhã.

—Apesar do que esse louco tentou te fazer acreditar, é um bom homem. Diz-me isso meu instinto natural. Deste conta do engano que cometeste e vais emendar. Ninguém poderia te pedir mais. — Nate se ergueu e atirou ao Wyn sobre seus pés. —Por que não tenta dormir um pouco? Este foi um comprido dia. Apagarei as luzes.

Wyn pôs uma mão sobre o ombro do Nate.

—Obrigado, estou orgulhoso de te chamar amigo.

—O mesmo lhe digo. — disse Nate. Ele olhou como o homem maior caminhava para seu dormitório antes que Nate começasse a apagar as luzes.

Tinha decidido deixar o pijama no caso de ouvir algo durante a noite. Então se meteu lentamente sob as cobertas e chamou sua casa. Rio respondeu no primeiro toque.

—Ei! Bebê, como vão as coisas com o Wyn?

—Bem. Ele vai falar com o Xerife pela manhã. Está ele ali por acaso? — Nate tinha que ouvir seus dois homens antes de dormir.

—Um sim, ele está aqui, mas ele está entretido com a boca cheia neste momento. Mas pode te ouvir, está no alto-falante.

Nate fechou seus olhos, e imaginou ao Ryan baixando sobre Rio.

—Maldição, sinto falta. — Nate pôs má cara. Ele levou suas mãos para baixo e empurrou as calças de seda para baixo, abrigando sua mão ao redor de seu palpitante pênis.

—Não, bebê, não vais nos sentir saudades. Fecha seus olhos e finge que minhas mãos se abrigam ao redor de sua formosa verga. Sente-me?

—Por um inferno, sim. — gemeu Nate. Claramente as palavras de Rio punham ao Ryan mais quente. Nate escutou o gemido do Ryan no fundo. Nate sorriu abertamente quando Rio grunhiu. —Ryan tem seus dedos dentro de ti, verdade?

—OH, sim. — suspirou Rio. —Bombeia seu pênis tão rápido como transo a boca do Ryan, sente-o? Aperta seu polegar sobre o ponto doce da cabeça. Pressiona-o. Sente-o?

O punho de Nate se movia mais rápido agora, sua mão automaticamente fazia o que Rio lhe dizia.

—Vou gozar. — ofegou Nate.

—Sim, faça-o, gozarei contigo.

Uns golpes mais e Nate estalou.

—Ah, merda. — gritou tão ruidoso como se atreveu. Inclusive perdido em sua paixão, Nate recordou que ele estava em casa alheia. —Meninos? —Tomou vários segundos ao Ryan para lhe responder.

—Sim, ambos. — ofegou Ryan. —Boas notícias sobre o Wyn. Se ele for cedo, eu poderia ser capaz de ter o assunto rodando para o almoço.

Nate sentiu suas pálpebras cair.

—Os amo. Durmam.

—Boa noite, bebê, dorme bem.

 

—Bem, só deve empurrar este botão quando sair, e o sistema de segurança estará funcionando. — instruiu Nate ao Wyn. —Está bem. A que hora quer que Rio e eu passemos a te recolher para ir à estação? — perguntou-lhe, bebendo a sorvos seu café da manhã.

—Às dez ou às onze, quando geralmente abro a loja. Não sei. Quanto tempo acredita que demora para destruir a carreira de alguém? — perguntou sarcasticamente Wyn ao Nate, demonstrando que ele ainda sentia-se inseguro de fazer a denúncia.

—Sinto não poder te dizer que tudo sairá bem. Mas não te mentirei. Poderá haver alguns golpes no caminho. Uma só coisa é segura, tem ao menos a três pessoas nesta cidade de seu lado. — Nate sorriu abertamente. —E se minhas observações forem corretas, tem também a Ezra.

—Ezra? Por que diz algo assim? O homem da montanha muito logo se cansará de mim. —Wyn pegou seu casaco de casimira e colocou suas botas de plástico, sobre seus cômodos sapatos italianos.

Ainda rindo, Nate se encolheu.

—Eu não vi nada de brincadeiras ontem à noite, mas tal foi minha imaginação.

Wyn se mofou e recolheu sua carteira.

—Verei-te antes das dez.

Nate cabeceou e fechou a porta detrás do Wyn. Escutou-o abrir a porta da garagem enquanto se servia outra taça e decidiu chamar a Rio. Tomando seu telefone do carregador, Nate marcou o número de Rio.

Enquanto o telefone soava, não escutou que a porta da garagem se fechar. A decisão do Wyn o havia posto nervoso ao ponto de ao somente lhe mencionar a Ezra distraía.

Nate se moveu para a porta enquanto Rio lhe respondia.

—Ei! Bebê. Estarei ali em aproximadamente em cinco minutos.

—Bem.

—Wyn esqueceu fechar a porta de garagem.

Nate abriu a porta, e deixou cair o telefone.

—Merda.

Parado ao lado da porta do carro aberta, Doles tinha suas mãos rodeando o pescoço do Wyn enquanto o homem lentamente ficava vermelho.

Wyn fazia todo o possível para dar golpes e lhe agarrar as mãos, lutava com força mas parecia não fazer muito. Quando ouviu que a porta se abria, Doles o soltou e pareceu surpreso de ver o Nate parado ali. Antes que Nate pudesse mover-se, Doles girou protegendo-se detrás do pequeno homem em perigo.

—Não se aproxime mais. — grunhiu Doles. Ao Nate recordou um drogado atuando sob a influência das mesmas. O brilhante olhar em seus olhos disse ao Nate que o tipo não estava são absolutamente.

O saber que seguiria estrangulando ao Wyn a não ser que fizesse algo, levou ao Nate a correr para diante se chocando contra Wyn nesse processo. Os três caíram. Doles liberou o pescoço do Wyn que havia estado apertando. Empurrando ao Wyn para um lado, Nate atacou.

Um cotovelo posto ao lado da cabeça de Doles que o fez sacudir. Quando ouviu vozes, Nate olhou e se sentiu feliz de ver que Rio inclinava-se sobre o Wyn, revisando-o. Ao seguinte momento um punho fechou de repente, quando olhou Nate.

—Droga. — gritou ele. Sacudindo sua cabeça para esclarecê-la. Nate rapidamente ficou de pé e em uma postura bélica.

—Não te levante ou sofrerá as conseqüências. — ordenou a Doles.

—Se pensar que vou render-me sem lutar, está louco. — Doles ficou de pé com seus punhos para frente. —Pode ser mais jovem, mas ao inferno, sou muito maior.

Nate ouviu o sorriso de Rio.

—Oh, que estúpido é, não tem nem a mais remota idéia de que acaba de agarrar a um tigre pela cauda.

Enquanto Doles se balançava, Nate se foi para trás e colocou uma patada no ventre do homem mais velho. Um uivo de dor e Doles ficou mudo. Começou a balançar-se de novo. Esta vez a patada do Nate foi ao lado de sua cabeça. Derrubou-o como uma árvore cansada. Doles sozinho caiu.

—Será melhor que permaneça aí. — cuspiu Nate.

Ele ouviu o som das sirenes que chegavam. Girou para olhar a Rio.

—Wyn está bem?

—Sim. — respondeu — … mas relativamente ileso.

Rio ajudou ao Wyn a sentar-se.

—Assustou-me durante um segundo, Wyn. Nunca tinha visto essa sombra particular de púrpura antes. — Nate notou que Doles fez a tentativa de levantar-se e pôs seu pé sobre o pescoço do homem mais velho. —Dê-me uma razão. — disse Nate, aplicando pressão.

Assim que Ryan e o Deputado Buchanan chegaram à garagem, Nate liberou a Doles.

—O que aconteceu? — perguntou Ryan.

Nate examinou os olhos do Ryan e conhecia seu amado Xerife o suficiente para lhe estender a mão, mas seu homem da lei era todo um profissional. Nate retransmitiu os acontecimentos tal como se haviam desenvolvido, Buchanan lhe colocou as algemas em Doles e lhe puseram de pé. Quando Nate terminou, Ryan olhou ao Wyn.

—Necessita uma ambulância?

—Não, mas provavelmente deveria me fazer uns raios X no caso de.... — disse Wyn, ainda sustentando seu pescoço.

—Rio, levará ao Wyn à clínica? Eu levarei ao Nate à estação. — Ryan deu a Rio o mesmo olhar que antes lhe tinha dado ao Nate.

Quando o deputado tentou levar a Doles para o carro patrulha, ele se soltou e olhou ao Wyn.

—Puto, tudo isto é tua culpa.

Uma joelhada à virilha, e Wyn teve a Doles abaixo sobre seus joelhos em uma fração de segundo. Surpreso, Nate olhou ao Wyn.

—Bem feito.

Depois de que Buchanan o levasse a um coxeado Doles, Rio deixou-os para levar ao Wyn à clínica. Ryan atraiu ao Nate em seus braços. Ele olhou ao Nate e sacudiu sua cabeça.

—Fez-me envelhecer cinco anos quando Rio chamou. — Ryan levantou o Nate o suficiente como beijá-lo. Nate separou seus lábios imediatamente e Ryan introduziu sua língua.

Rompendo o beijo, Ryan apoiou sua frente contra Nate.

—Rio me disse algo sobre abrir uma academia aqui na cidade. Se disser que sim, vais prometer-me que não te porá mais em perigo?

—Não. —Nate sacudiu sua cabeça. —Tentarei, mas se alguém necessitar minha ajuda, não o rechaçarei. Não sou muito diferente de ti, Xerife. Somente por que tenha um cargo, arrisca sua vida cada dia. Se eu aprendi a viver com isso, você também poderá. — Nate o beijou outra vez. —Ter uma academia será muito útil, mas não tanto como ajudar a meus amigos.

Ryan sabia que Nate tinha razão, ele era perfeitamente capaz de cuidar de si mesmo, mas sempre se preocuparia. Ryan amaria a Rio até a morte, mas só seu tamanho deixava bem claro que podia cuidar de si mesmo. Nate era seu bebê. O homenzinho que lhe pertencia e quando o tinha em seus braços seus instintos protetores afloravam, gostava de mimá-lo de vez em quando e sabia que Nate o desfrutava também.

A vida do Nate ainda era todo um mistério para o Ryan. Nate nunca falava de sua família. Ele só havia dito que tinha dinheiro, mas tinha ganhado cada tostão de sua herança. Que exatamente tinha feito para ganhá-lo? Ryan esperava que quando Nate ganhasse confiança em sua nova relação se abriria.

Demônios, Ryan fazia relativamente pouco que tinha trocado uma vida crescendo em uma reserva no Oklahoma. Sua vida não era uma história bonita, mas tampouco trágica. Só tinha compreendido que necessitava algo mais que o que a reserva podia oferecer. Ainda falava com sua mãe de vez em quando, embora nunca tinham sido muito próximos. Com Rio, bem a história de Rio era triste.

Abandonado nas ruas de Buenos Aires, Rio se tinha criado em um pequeno orfanato até os nove anos. Seus pais adotivos, mexicanos—americanos tinham sido velhos e ambos tinham morrido antes de Rio completar os vinte anos, deixando-o novamente órfão.

—No que pensa? — perguntou-lhe Nate, interrompendo seus pensamentos.

Ryan olhou para baixo, à cara sorridente do Nate.

—Só em que afortunado sou de havê-los encontrado. Vamos, deixarei-te na clínica.

Depois de assegurar que a casa estivesse fechada e o sistema de segurança conectado, Ryan levou ao Nate até seu SUV.

—Então, como chamará a sua academia?

Colocando seu cinto de segurança, Nate deu a volta para olhar Ryan.

—Bom, estive pensando nisso. Como o chamaria a maioria das pessoas? Acredito que poderíamos encontrar um nome pegajoso, fazer cartões e propaganda impressa para reparti-lo, mas como é que o chamaria essa gente? Academia. Assim penso que só chamarei-a de Academia.

Sacudindo sua cabeça, Ryan se dirigiu para o centro.

—Acredito que é um nome endemoniadamente adequado. — Ryan sorriu em silêncio. —E tem razão. Todos o chamarão Academia não importa qual seja seu nome. Agora, o que vais fazer o resto do dia?

Nate começou a mencionar a lista, contando em seus dedos.

—Rio e eu temos que recolher as guloseimas para os meninos no Supermercado Simmon. Ainda fica convencer ao Elliot que além de guloseimas, poderia contribuir alguns refrescos, batatas fritas, mas tenho confiança de obtê-lo.

Ryan freou diante da clínica e estendendo sua mão apertando a coxa do Nate.

—Exatamente de quanto estamos falando?

—Somente o suficiente até conseguir o que quiser. Vamos, Por Deus, lhe diga a Rio que me tenha paciência. — Nate baixou e pôs sua mão sobre a do Ryan. —De todos os modos, depois de fazê-lo, temos que organizar os jogos e logo recolher toda a comida. Penso que as cinco, então poderemos ir para casa e procurar nossas fantasias e nos trocar.

De somente pensar em Rio e Nate recolhendo a comida por toda a cidade disfarçados fez sorrir ao Ryan.

—Deixarei tudo para que se troquem na estação, estarei ali quando terminarem. Certamente tudo depende de quanto lhe leve o Oficial do condado, em dever recolher a Doles. Temos uma cela pequena, mas nada para ter a alguém mais de umas horas.

—O que acha que lhe passará?

—Bom, tenho duas testemunhas de tentativa de assassinato, o que será cargo maior, mas estou seguro de que encontrarei outras coisas com que acusar ao homem.

—Bem. — cabeceou Nate. —Só espero que a comunidade não peça ao Wyn que se dela retire devido a isto.

—Chamarei a igreja e lhes informarei que terão que encontrar um novo ministro. Estou seguro, que agora com testemunhas, Wyn não vai ser culpado.

—Espero que tenha razão. — disse Nate. —Quero te beijar outra vez, mas chamaremos muita atenção.

Ryan olhou a seu redor. As calçadas estavam já ocupadas de compradores e gente que entrava na clínica. Alguns se viam bastante agitados.

—Temo que comprovarei se chover.

—E colherá um aguaceiro. — disse Nate saindo do SUV.

Ryan e Nate bastante preocupados se dirigiram a comprovar ao Wyn.

Wyn tinha decidido manter a loja fechada durante uns dias. E Rio e Nate o levavam a sua casa.

—Obrigado por salvar minha vida Nate.

Nate o olhou para sua direita.

—Em qualquer momento que me necessite, Wyn, somente me chame.

Estacionado seu automóvel, Wyn agarrou sua gravata de seda do tabuleiro de exposição.

—Enquanto Wynfield esteja no negócio, somente pagará ao custo. — disse ao Nate.

Com sobrancelhas levantadas, Nate moveu seus braços no ar.

—Sim, isto é o melhor pagamento que alguma vez tenha recebido.

—Ah, droga. — resmungou Rio e cobriu sua cara.

Nate se baixou no guichê e olhou como Wyn fechava a porta.

—Virá à festa de esta noite?

Wyn olhou ao Nate durante uns segundos antes de encolher-se de ombros.

—Já verei. Não queria provocar um escândalo na festa com toda a fofoca que correrá a essa hora.

—Tem a quatro pessoas que com muito gosto vão te proteger deles.

— Quatro! Sim, correto. — disse Wyn virando seus olhos. Nate não podia aceitar o fato de que Wyn ainda não acreditava que Ezra parecia um pouco golpeado por ele. Se algo sério nascia disso, era outro assunto, mas a atração estava ali, definitivamente.

Wyn lhes enviou uma saudação com a mão antes de abrir a porta da rua e desaparecer dentro.

Nate tombou para trás contra Rio e beijou seu pescoço.

—Obrigado por me cuidar esta manhã.

—Você sabe que meu coração quase se deteve quando caiu o telefone. — Rio girou sua cabeça e deu um beijo ao Nate. —Mas te perdôo.

—O suficiente para me ajudar a convencer ao Elliot para fazer um trato com nossa conta? Sobre as provisões que necessitamos do supermercado. — perguntou Nate, com um movimento de suas pestanas.

—Olhe-me, bebê. Pareço um homem que possa convencer com doces palavras.

—Dou por certo que o é. Certamente tenho a esperança de que somente as use comigo e Ryan. — Nate beijou a Rio outra vez antes de esfregar suas mãos juntas. —Ao supermercado do Simmon.

Sacudindo sua cabeça, Rio conduziu de retorno ao centro.

—Sobre a festa? — perguntou-lhe Rio. —Entendo que você e Ryan já têm suas fantasias, mas ainda não consegui a minha. Escolheria-me algo?

Nate só sorriu abertamente.

 

Quando eles estacionaram diante da Padaria do Brynn, Nate deu a Rio seu chapéu.

—Ponha-o.

—Por quê? Não é bastante mau ele ter que usar estas malditas esporas também? Somente vamos por umas rosquinhas. — se queixou Rio lançando seu Stetson negro sobre o assento. —Ainda não entendo este adorno. Ando por aí vestido com algo tão afastado da minha natural personalidade e Ryan, ele parece membro de uma banda. Bem, parece gracioso, mas por que devo ir vestido como um maldito vaqueiro?

Desabotoando seu cinto de segurança, Nate se inclinou e o beijou.

—Este traje é só para meu puro prazer. Penso te ter sem jeans mais tarde e logo atacar por estas gretas[5]. Sempre tive a secreta fantasia de colocar meu pênis das gretas de um vaqueiro.

—Demônios. — justo aí o pênis de Rio tinha decidido levantar-se por ouvir-se nomear. Olhando para baixo ele sacudiu sua cabeça. —Rápido, diga-me algo totalmente horrível assim entro no Brynn sem passar vergonha.

Nate riu, enquanto abria a porta.

—Irão muitas lésbicas à festa. — disse Nate.

Wow! A crise se apartou, Rio cabeceou um obrigado no SUV.

—Então Elliott entregará os refrescos ou iremos pegá-los?

—Não, ele os entregará. Disse-te que ele era um tipo agradável. — Nate abriu a porta da padaria e esperou que Kyle aparecesse.

Rio descansou seu braço sobre a vitrine e olhou a seu redor. Ele nunca tinha estado aqui, e ainda tinha que conhecer a Kyle Brynn. Tanto Nate como Ryan tinham falado muito dele. Ele ouviu a porta balanceadora da cozinha abrir-se e olhou. Demônios, Kyle era quente. Nate tinha mencionado que Kyle estava em uma cadeira de rodas, mas não havia dito nada o bem que se via.

—Procuram isto? — Kyle perguntou, cabeceando por volta das três caixas que descansavam em seu colo. —Há aproximadamente doze mais atrás, se uns de vocês quiserem as trazer.

—Droga, Kyle, não te pedi que alimentasse a toda a cidade. — brincou Nate. Com seu cabelo curto loiro e a pele branca, era fácil para o Kyle ruborizar-se.

—Esta cidade foi boa comigo, somente lhes devolvo um pouco.

—Bem tem feito mais que somente um pouco. — disse Nate, tomando as caixas do colo de Kyle. Olhando a Rio, Nate estabilizou as caixas e abriu a porta da rua. —Tirarei estas e te deixarei que vá pelas outras lá atrás.

Nate já estava fora antes que Rio pudesse protestar em contra.

—Maldição, pilho-me outra vez. — resmungou Rio e seguiu ao Kyle para parte traseira, pela porta da cozinha. Se fosse pelo peso, Rio poderia haver levado todo o montão, mas depois de aproximadamente seis caixas, já não podia ver nada diante dele

—Terei que fazer outra viagem. — disse saindo.

Nate sustentava a porta do SUV aberta para ele.

—OH, céu, obrigado. — grunhiu Rio. —Levanta seu fraco traseiro e me ajude com o resto.

—Está bem. — Nate deliberadamente pôs um pouco de oscilação suplementar em seu passo.

—Não jogue. — resmungou Rio.

—Olhe quem fala, o senhor Vaqueiro Atrativo. — Nate sustentou a porta para Rio.

—Ei! Esta não foi minha idéia.

—Tem absolutamente razão, então sou o responsável por todas as olhadas enlouquecidas de luxúria que receberá durante toda à tarde.

—Ah, mas sabe o que conseguirá ao final. — brincou Rio quando entraram na cozinha. Ele deveu haver dito o último mais forte do que pensava, porque as bochechas do Kyle estavam de um brilhante vermelho outra vez.

—Lamento-o. — resmungou Rio. Kyle sacudiu sua cabeça e riu.

—Não te desculpe. É agradável. Pelo geral a gente não me faz caso. — Kyle olhou abaixo à cadeira. —É assombroso quão invisível pode te fazer depois de um estúpido engano.

—Molesto se perguntou qual? — Nate deu um passo e se sentou sobre um tamborete ao lado do Kyle.

—A bebida. Bati com meu jipe em um poste telefônico. Já sabe, um estúpido engano que pode trocar o resto de sua vida.

Nate se encolheu, sentindo-se completamente cômodo com o Kyle, mas Nate parecia sentir-se cômodo com todo mundo. Algumas pessoas eram assim. Para o Nate ninguém era forasteiro, sempre era o primeiro em arrancar uma conversação com qualquer um que encontrasse com o passar do caminho.

—Isto não tem que ser o final para ti. Vê-te fantástico.

Nate olhou a Rio e lhe piscou os olhos um olho.

—Se já não tivesse minhas mãos cheias, eu chamaria a sua porta, isso seria malditamente seguro.

OH, ali estava outra vez o rubor.

—Obrigado, que pena que não haja mais pessoas perto que pensem como você.

—Eles estão perto. — Rio se meteu na conversação. —Só tem que lhes dar uma possibilidade. A maioria da gente não é tão empática como meu Nate. Poderia haver algum interessado, e só ser muito tímido para aproximar-se de ti. Acredito que as cadeiras de rodas em geral intimidam um pouco a algumas pessoas. Tenta te abrir um pouco mais. Vêem a festa desta tarde, e se mostre à cidade quão divertido pode ser.

—Não tenho uma fantasia. — disse Kyle.

Rio poderia jurar que pensava nisso. Mas tinha uma faísca em seus olhos, algo sutil que antes não estava ali.

—Se trouxer algo para ti antes da festa, virá? — perguntou-lhe Nate, esfregando seu queixo.

—Sim, acredito que sim. — respondeu Kyle.

—Bem, logo volto. Estarei aqui em trinta minutos. Quer que te busque aqui ou em sua casa?

—Aqui mesmo, vivo em um pequeno apartamento acima.

—Como…? — Rio começou a perguntar, mas Kyle lhe sorriu abertamente.

—Tenho um pequeno elevador detrás da loja. É só o bastante grande para mim e a cadeira.

—Fantástico. — disse Nate. —Bem, então estarei de retorno em trinta minutos.

Nate agarrou umas caixas e se foi deixando o resto para Rio. Típico. Uma vez que as caixas foram carregadas, Nate deu volta para Rio.

—Poderá recolher a comida do “La Canoa”? Tenho que preparar um traje.

Nate saiu de seu caminho para ajudar a um forasteiro era uma das coisas que Rio amava nele. Atirando-o em seus braços, deu um beijo ao Nate.

—Amo-te.

—Amo-te, também. Então, isso significa um sim?

—Certamente que significa um sim. Acaso não sempre consegue o que quer?

Rio aplaudiu o extremo folgado das calças do Nate.

—A maior parte do tempo. — sorriu abertamente Nate. Com um último beijo, Nate se encaminhou para a rua. Aonde ia, Rio não tinha a menor idéia nem pista, mas esteve seguro que Nate ia procurar algo para levar ao Kyle. Quando Rio o teve tudo descarregado, Ryan apareceu. Desde logo.

—Bem a tempo para me ajudar a arrumar tudo isto. — Rio o saudou.

Ryan olhou a Rio de acima e abaixo.

—Ei! Vaqueiro, onde está Nate?

—Ei! Olá, presidiário. — Ryan vestia como os velhos presidiários, um bonito rajado em branco e negro, camisa e calças. Passando suas mãos pelos quadris de Rio, Ryan se embutiu contra ele.

—Vê-te muito bom.

Rio elevou a vista para o relógio.

—Te apresse e me ajude a conseguir ordenar esta comida e talvez possamos ter um pouco de diversão no armário das vassouras.

Ryan esfregou sua ereção contra a de Rio.

—Está seguro que não quer trocar a limpeza, por provisões agora? Isto não lhe fará mal a ninguém se chegar mais cedo, e encontram a comida desordenada, mas o outro…

Com um gemido e um grunhido, Rio levou Ryan para o armário.

—Eu gosto de seu plano mais que o meu.

Escorregando no armário, Rio puxou ao Ryan para trás em seus braços. Pressionando seus lábios contra Ryan, Rio abriu mais sua boca e empurrou sua língua sob a garganta do Ryan. Tinha estado duro todo o condenado dia e esta era a primeira possibilidade que encontrava para sentir prazer.

—Preciso-te. — gemeu ele.

—O que necessita, amor?

—Me chupe. — disse Rio, baixando o zíper.

Ryan soltou as mãos de Rio e caiu a seus joelhos. Trabalhando nos jeans abertos de Rio, Ryan correu as lapelas de couro sobre seu jeans, o suave couro roçou a pele nua de Rio e quase o enviam ao bordo sem a ajuda da boca do Ryan.

—Demônios, é perfeito para ti. — disse Ryan lambendo o saco de Rio. Droga talvez deveria guardar este disfarce como um de seus brinquedos regulares na caixa do dormitório.

Tirando o pequeno chapéu em branco e negro, Rio enterrou seus dedos nas profundidades negras do cabelo de seu amado. Ryan devagar liberou suas bolas e trabalhou subindo por toda a longitude do pênis de Rio. Sentindo seu olhar em sua cabeça, Rio grunhiu e se empurrou para a boca do Ryan.

—Impaciente, verdade? — perguntou-lhe Ryan, segundos antes de envolver o pênis de Rio em sua quente boca.

—OH, droga, sim. — gritou, enquanto começava a penetrar a boca do Ryan. —Droga, chupa-o. — cantarolou Ryan, as vibrações faziam tremer a Rio. —Sim, OH, droga. — uivou Rio atirando um jorro de sua semente sob a garganta do Ryan. Ryan bebeu cada gota antes de limpar seu pênis e afundar-se no piso. Rio beijou ao seu homem, provando-se sobre a língua do Ryan.

—Recorde agradecer ao Nate por estas gretas que tem.

Ryan sorriu em silêncio.

—Agradecerei-lhe, demônios, vou amá-lo com elas mais tarde.

A pele do Rio ficou arrepiada, enquanto pensava pegar ao Nate por engano no celeiro um destes dias. Certamente teria que esperar até a primavera se estava pensando em passear pelo celeiro com nada mais que estas gretas, botas e seu chapéu. Ohh, algo para ter vontades. A primavera não parecia chegar o suficiente rápido este ano.

Ryan ficou de pé e lhe ofereceu sua mão.

Rio tirou de seu bolso traseiro, uma bandana.

—O bom é que a camisa é o bastante ampla para cobrir.

Rio riu enquanto Ryan se limpava o sêmen de sua mão e de seu pênis. Sorrindo abertamente, Ryan lhe devolveu a bandana.

—Sim, mas você e eu sabemos que Nate vai nos cheirar, e como o mucoso que é, vai se incomodar, falando dele, não me disse onde estava.

—Procurando no último momento uma fantasia para o Kyle. Sabe que Nate trava amizade com todos os que encontra.

—Sim, e isso é pelo que o amamos.

—Acertou nisso. — disse Rio, dando ao Ryan um beijo rápido.

—Ordenemos a comida, a gente deve estar chegando em qualquer momento.

 

Nate e Kyle chegaram justo quando a gente começou a fazê-lo pouco a pouco.

—Ei! — disse Nate, enquanto se aproximava para dar um abraço ao Ryan. —Parece que chegamos bem a tempo. Conheceste ao Kyle, não?

Ryan sorriu e se aproximou para dar a mão ao Kyle.

—Brevemente. — Ryan pigarreou. —Um policial deve saber onde está o melhor lugar de donuts do povo.

Nate elevou a frente.

—Quantas vezes foi à padaria antes que me mudasse à cidade?

Acariciando seu estômago plano, Ryan piscou os olhos o olho ao Kyle.

—Nunca o direi.

Nate olhou ao Kyle, quem se selou os lábios com os dedos e sacudiu sua cabeça.

—Bem, posso ver que há uma conspiração de donuts desenvolvendo-se. — Nate continuou, dirigindo-se a Rio. —Tudo brilha, bem, obrigado por cobrir meu turno.

—Não há problema. — Rio olhou ao Kyle. —Parece um mecânico comum do Grease Monkey.

—Sim, lástima que Gill não tivesse um macacão que estivesse um pouco mais limpo. Mas Kyle me assegurou que o aroma de graxa não lhe incomoda. — disse Nate, enquanto punha seus braços ao redor de seus dois homens.

—Cresci trabalhando com carros. Se o aroma me produzir algo, é um pouco de nostalgia.

Sorrindo amplamente, Nate olhou ao Kyle. O macacão do Gill ficava tão grande ao pobre que tiveram de enrolar as mangas aproximadamente seis vezes e as pernas aproximadamente oito. Certamente Gill pensou que Nate estava louco somente por perguntar, mas que mais podia ter feito em 30 minutos.

Ao transcorrer a festa, Nate esteve agradado por como estava saindo. Parecia que cada menino do Cattle Valley tinha ido e Ryan estava sempre em meio deles. Rindo e contando histórias, era-lhe natural a faceta de relações públicas de um oficial. Nate sabia que o aspecto de tipo duro motorista do Ryan assustava a algumas pessoas, mas os meninos pareciam ver diretamente seu coração bom. Uma mão grande ficou sobre seu ombro e Nate olhou detrás dele. Olhava fixamente o meio da camisa negra e vermelha de flanela da Ezra. Subindo seu olhar, Nate riu.

—Perfeito. Tudo o que precisa é ao Babe, o Boi Azul indo detrás de ti.

Ezra sorriu abertamente e sustentou sua tocha.

—Não, deixei ao Babe em casa protegendo o rancho.

—Sabe.... — disse Nate, dando um passo atrás para poder olhá-lo sem que lhe doesse o pescoço. —.... tem um sorriso muito agradável, deveria usá-la mais freqüentemente.

Os olhos da Ezra se nublaram um pouco e deu uma cabeçada curta.

—Estou seguro que ouviu que não sou uma pessoa de acontecimentos sociais. Mas há algo sobre ti, não posso pôr meu dedo sobre isso, mas sua alegria de viver é contagiosa. Imagino que a maioria da gente esteve a ponto de ter um ataque do coração quando cheguei.

Sem pensar, Nate deu um passo adiante e deu um abraço a Ezra.

—Alegra-me que tenha vindo.

—Eu também. — disse Ezra, lhe dando uns tapinhas em suas costas.

—Ei! Paul Bunyon, te afaste de meu homem. — gritou Rio, simulando que levava um revolver na mão. Ezra soltou ao Nate e deu um passo atrás, com as mãos no ar. Nate se girou para Rio e pôs seus olhos em branco.

—Dá-te conta que Ezra te poderia esmagar como a um inseto?

Rio entrecerrou seus olhos e pôs a mão no peito, tentando o melhor que pôde parecer sério.

—Que o tente.

Ezra começou a rir. Não com uma risada normal, mas bem com uma risada de dentro, muito ruidosa. A habitação de repente se converteu em uma muito silenciosa, foi como se todos se foram exceto eles três. Olhando ao redor, Nate começou a rir. Sobressaltadas olhadas nas caras dos vizinhos, fez que valesse a pena todo o trabalho que tinha posto na tarde. Nate não pôde evitar rir com o Ezra. A expressão na cara do Wyn não tinha preço. Parecia como que estava preparado para fazer “xixi” em suas calças ou de saltar em cima do corpo de Ezra. Em uns poucos segundos, todos estalaram em risadas. Nate aplaudiu ao homem grande detrás dele.

—Bem-vindo à comunidade, Ezra.

O trio foi gratamente surpreso quando alguns voluntários deram um passo adiante para limpar depois da festa, insistindo em que Ryan, Nate e Rio fossem para casa. Cansados de morte, todos estiveram de acordo e deram obrigado enquanto abandonavam a festa. Deixando o veículo do Xerife de Ryan na estação, Rio os conduziu a casa no carro de Nate. O pobre do Nate estava profundamente adormecido sobre o ombro do Ryan antes que chegassem ao limite da cidade.

—Olhe. — disse Rio olhando ao Ryan. —Babará todo seu ombro.

Nate golpeou a Rio na coxa.

—Ouvi isso.

—Pensei que dormia. — Rio esfregou sua perna dolorida.

—Somente descansava os olhos. — resmungou Nate antes de rapidamente adormecer. Podia dizer o que quisesse, mas Rio tinha dormido com o Nate o suficiente tempo para saber os ruídos que fazia, quando estava inconsciente.

—A festa esteve divertida. — disse Rio, tentando manter-se acordado.

—Foi fantástica. Realmente sinto que me conectei com muita gente esta noite. Tenho ao Nate e a ti para agradecer isso e penso fazê-lo tão logo chegamos a casa. — Ryan se colocou detrás do Nate e com seu dedo percorreu o pescoço de Rio e girou seu dedo ao redor de sua orelha.

—Os amo.

—Sei. — Rio sujeitou o volante um pouco mais forte, de repente vencido pela emoção. —Sei que não o quis no princípio, mas não posso imaginar nossas vidas sem o Nate.

—Não foi que nunca quisesse ao Nate. Inferno, quis saltar em cima dele, na primeira manhã que saí de seu dormitório e o encontrei dormindo sobre o sofá. Somente tive medo. Tem que admitir que Nate é condenadamente muito mais bonito que eu. Não queria te perder.

—Acima de tudo, é certo que Nate é um dos homens mais bonitos que vi, mas você é o mais sexy. E em segundo lugar, você nunca teve nenhum perigo de me perder. Não posso imaginar minha vida sem ti nela, com tatuagens más e tudo. Além disso, é o cérebro desta empresa. Quem diabos sabe em que classe de problemas nos colocaríamos, Nate e eu, sem ti aqui para nos chutar o traseiro de vez em quando?

Ryan cobriu a bochecha de Rio, e Rio tirou seus olhos do caminho durante um segundo para olhar ao Ryan. Seu amor parecia como se estivesse a ponto de dizer algo profundo.

—É um prazer chutar seus traseiros.

—Cara, que traseiro! — disse Rio enquanto se dirigia a entrada. —Somente por isso, pode carregar ao babão para dentro, enquanto vou olhar o celeiro e reviso os cavalos.

—Obviamente está vestido para isso. — Ryan riu entre dentes enquanto levantava um Nate ainda dormido em seus braços.

Na manhã seguinte, Nate despertou esmagado entre seus homens. Por um momento esteve completamente confundido. A última coisa que recordava era estar no carro. Nate olhou ao Ryan, e logo, detrás dele a Rio. Eles estavam profundamente dormidos e roncando tão forte que foi uma maravilha que pudesse dormir algo.

Decidindo levar o café da manhã a seus homens na cama, Nate com cuidado, arrastou-se de entre eles. Dormido, Ryan se moveu imediatamente aos braços de Rio. Nate riu do par antes de sair do dormitório.

Ocupado, fritando ovos e presunto, não escutou a ninguém entrar na cozinha até que uns braços tatuados o envolveram pela cintura.

—Deveria usar um avental, nenê. — disse Ryan, baixando seus magros dedos ao pênis de Nate. Isso durou um instante e Nate empurrou contra a mão do Ryan.

—Ainda está quente, Rio está dormindo? Ia levar o café da manhã na cama para os três.

—Estou aqui mesmo, esperando-os. — disse a voz profunda Rio detrás dele.

Nate girou sua cabeça e quase se engasgou com sua língua. Rio se apoiava contra o marco da porta com nada mais que seu chapéu e arranjos.

—Maldição. —disse Nate, apagando a boca do fogão. —Realmente amo a um vaqueiro.

Ryan se dirigiu a ambos, assim Nate estava ainda em frente, mas agora olhando ao vaqueiro quase nu. Feliz, Nate olhou a Rio de cima a abaixo. Seu pênis gordo, emoldurada por couro, estava já úmida e demandando atenção.

—Pensam que podem montar oito segundos completos?

Rio assinalou a mesa.

—Ah, penso que posso dirigir isto. Por que, vai me dar pontos quando tivermos terminado?

—Claro, se não ser desqualificado primeiro.

Nate se separou do Ryan e foi tomar a posição indicada na mesa da cozinha, boa coisa que não a tinha posto. Ficando em cima, Nate ficou em suas mãos e joelhos e meneou seu traseiro.

—Sobe na rampa, vaqueiro.

Grunhindo, Rio ficou detrás do Nate e percorreu com seu dedo a fatia de seu traseiro.

—Ryan, iria ao armário e me daria o lubrificante?

Enquanto Ryan procurava o lubrificante, Rio se inclinou e percorreu com sua língua a greta do Nate.

—Ah droga, isto é agradável. — gemeu Nate.

Movendo-se para baixo, Rio percorreu com sua língua ao redor do buraco franzido do Nate, degustando-o. Os dentes do Nate rangeram. Desfrutava disto quase tanto como ser empalado pelo pênis gordo e largo de Rio. Enquanto Rio trabalhava com sua língua dentro do Nate, seu corpo começou a tremer.

—Por favor. — rogou, sabendo que não duraria outro minuto com a língua de Rio enterrada em seu traseiro.

A língua quente se tirou para ser substituída por uns dedos com lubrificante. Nate sacudiu sua cabeça.

—Não vou durar, entre já!

Uma mão em sua cabeça convidou ao Nate a olhar. Ryan lhe tinha unido sobre a mesa e se dobrou para lhe dar um beijo. Atacando a boca do Ryan com toda sua necessidade reprimida, Nate acidentalmente lhe mordeu o lábio quando Rio se deslizou em seu interior. Nate era incapaz de falar, mas lhe deu a entender suas desculpas ao Ryan dando pequenos lambidas em seus lábios. Depois de lhe dar um beijo rápido, Ryan se ajoelhou diante do Nate e pintou seus lábios com líquido pré-seminal.

Tentando agarrar algo para estabilizar-se, enquanto Rio continuava estirando e martelando em seu caminho dentro dele, Nate pôs suas mãos sobre as coxas do Ryan tomando sua larga longitude até sua garganta. Seu nariz se enterrou contra a virilha tatuada de Ryan e Nate olhou fixamente seu próprio nome tatuado para sempre no homem que amava.

Rio ajustou sua posição e se cravou contra a próstata do Nate. Nate gritou sobre o eixo do Ryan enquanto seu pênis estalava de prazer. Ele podia ouvir seus homens gritar algo um ao outro, segundos antes que ambos se enterrassem até o punho dentro do corpo do Nate. Rio encheu seu traseiro ao mesmo tempo em que Ryan bombeou sua semente dentro sua garganta.

Nate não sabia se ele alguma vez houvesse sentido tão maravilhosamente sido usado em sua vida. Obrigaram-lhe a tirar o pênis do Ryan antes de limpá-lo. Derrubado de lado, Nate pensou que ele poderia morrer ali mesmo, servido em cima da mesa da cozinha como o café da manhã. Ele fechou seus olhos e lutou para recuperar seu fôlego. Sentindo os dedos do Ryan em seu cabelo, Nate abriu seus olhos.

—Está bem, nenê? — perguntou Ryan, preocupado.

—Muito. — ofegou —Às vezes, meninos, são muito. Vou ter que me pôr em melhor forma.

Rio riu em silêncio. Ele recolheu ao Nate da mesa e o levou ao dormitório.

—Por sorte, conheço um menino maravilhoso a quem não gostaria de nada melhor que te pôr em forma em sua academia nova.

—Nossa academia. — Nate e Ryan disseram ao mesmo tempo.

—Sim, nossa. — disse Rio e lançou ao Nate na cama. Ryan saltou sobre eles e os três se menearam até que outra vez se apertaram juntos desejosos.

 

 

[1] No original aparece Rimming (rodear) e Riding (cavalgar). Bordear em jargão ou slang é também um beijo negro. O sexo anal e oral, também descrito como o contato anal e oral ou anilingus (do ânus +-lingus), é uma forma do sexo oral que implica o contato entre o ânus ou o períneo de uma pessoa e a boca (lábios) ou língua do outro. Os términos argóticos incluem rimming, trabalhar o bordo, extremos do traseiro lhe lamber e lhe comer. É realizado pela gente de todas as orientações sexuais. (N.T.I.)

[2] 3 milhas seriam 4.830 quilômetros. (N.T.I.)

[3] Se refere a dois desenhistas italianos que fazem tanto roupa para homem como para mulher e uma grande quantidade de complementos. (N.T.I.)

[4] Legendário lenhador gigante que aparece com freqüência no folclore norte-americano. (N.T.I.)

[5] Uma elucidação, o traje que leva Rio é de vaqueiro, com uma sobre falda de couro, este couro, recordam alguma imagem deixava sem ocultar a entre perna do vaqueiro, isto é o que Carol Lynne chama gretas. (N.T.).

 

 

                                                                  Carol Lynne

 

 

              Voltar à “Página do Autor"

 

 

 

                                                   

O melhor da literatura para todos os gostos e idades