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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


O ANJO NEGRO / G. A. Hauser
O ANJO NEGRO / G. A. Hauser

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                  

 

 

Biblioteca Virtual do Poeta Sem Limites

 

 

O ANJO NEGRO

 

Encontramos o vampiro Daniel Wolf, que vive uma vida de vazio e tristeza.

Daniel vaga do lado de fora da sociedade sem contato com outros seres humanos para se alimentar.

Ele viveu por quase quinhentos anos sozinho e não é até que ele veio morar em New York, no mundo moderno, quando ele é contatado por seu anjo da guarda.

Daniel se esforça a acreditar em qualquer coisa que esta mulher diz-lhe, tendo sido por si só toda a sua vida.

Mas quando seu anjo pronuncia o nome de um homem que será o companheiro de Daniel, Daniel faz tomar consciência de que talvez ele não tenha que ser por conta própria.

No final, Daniel encontra seu par, Brock Hart, e descobre o amor de sua vida.

 

― Pare de me dizer que eu não sou humano.

― Daniel ― Jayden advertiu ― Não fique zangado.

― Se afaste de mim. ― Daniel ergueu a mão para deter as palavras de Jayden. Ele não podia suportar a visão dele, a sua pele pálida, seus olhos queimando.

Sentindo uma rajada de ar, o Daniel deu uma olhada ao redor das ruas pavimentadas de Cambridge.

Ele estava sozinho.

Enquanto ele caminhava, de cabeça baixa, as mãos atrás das costas, ele fitou seus sapatos de fivela de couro que cheiravam a excremento de cavalo úmido.

Luz a gás fez pouco para bater a noite escura atrás, mas Daniel Wolf soube que a escuridão estava vindo de dentro dele, e não de fora.

Ele tinha fome.

Ele sempre tinha fome.

Até mesmo quando um menino, antes da mudança, Daniel nunca se sentiu saciado.

O orfanato era superlotado e ele não era o maior garoto.

Isso significava mal ficar com a sua tigela de sopa de aveia.

Daniel nunca tinha sido considerado nem mesmo ele próprio, até agora.

Os saltos dos sapatos de couro dele rasparam o brilho da pista molhada ecoando como um tambor em seus ouvidos. Ele não podia suportar a intensidade de ruído, cheiro, visão, eram esmagadoras.

Não, para seu Mestre era intrigante, para ele horrível.

Tinha sido um á ano, mas sentia como se fosse um minuto. Tudo que ele tinha que saber, seu mestre havia lhe ensinado. Daniel não precisa de ninguém para orientá-lo. Ele tinha tido bastante das pessoas tentando guiá-lo.

Quando ele não alcançava o padrão, ele era espancado.

Puxado do orfanato para a igreja, o Daniel se tornou um acólito , mas até mesmo a visão do Deus Santo em uma cruz não fez nada que o inspirar.

Ele estava perdido e vazio, antes e depois da mudança..

E agora?

Uma eternidade disto?

Esta existência rasa de solidão e inferno?

Daniel pegou risadas de zombarias no vento.

Ele moveu para se levantar fora de um bar e olhou dentro. Canecas eram elevadas enquanto os homens brindaram um ao outro na luz das velas.

A fome conseguiu o melhor dele.

Ele entrou no bar. O fogo na lareira foi o primeiro cheiro opressivo para bater nele. Depois disso eram os ingleses não lavados. Embora as meninas servindo dessem-lhe um olhar coquete, Daniel queria os homens.

Isso era algo que não o fez 'mudar' quando ele mudou. Esquadrinhando os ocupantes depressa, Daniel olhou para o mais bonito do grupo. Até mesmo em Cambridge, com suas escolas primitivas e catedral, os homens de toda classe foram atraídos por ele.

Um chamou sua atenção.

Sempre se fez.

Em pé atrás do homem, Daniel preencheu suas narinas com seu cheiro.

O homem se virou e pulou de medo a ver o Daniel perto assim.

― Sinto muito, companheiro. ― Ele disse derramando sua cerveja.

― Não precisa se desculpar. ― Daniel adivinhou que o homem tinha vinte anos e julgando pela roupa dele, indo para a universidade. Ele também estava bêbado.

― Se me seguir até o bar, posso te conseguir uma cerveja.

Daniel quase lhe falou que não era necessário, mas isso não faria sentido. Enquanto o belo jovem moveu para sair do caminho, Daniel teve certeza que eles esbarraram um ao outro. Em contato, o homem jovem fitou os olhos de Daniel com um mais intenso olhar.

As veias começaram a puxar no corpo de Daniel. Seu pênis endureceu nas suas calças. Ele não tinha nenhum tempo para namoro ou romance. Ele pensava que era incapaz de amar e nunca esperou aspirar isto.

Meninos não amados tornavam-se homens incapazes de dar amor.

― Eu não vim aqui para uma bebida.

― Oh?

― Eu vim aqui para você.

― Eu? ― O homem jovem apontou para o peito. ― Eu o conheço?

― Não. E você nunca me conhecerá.

― O que? ― O homem pareceu confuso.

― Eu estou procurando alguma ajuda. Fora. ― A demanda de Daniel estava crescendo ao ponto de matar onde ele estava.

― Certo. ― O homem terminou a bebida dele e jogou abaixo o recipiente vazio. Ele acenou com a cabeça e seguiu o Daniel.

Enquanto Daniel fez o seu caminho para fora, ele murmurou ― Fácil demais. ― O ar frio fez exalar no homem uma nuvem de fumaça.

― O que posso eu fazer por você? ― Ele fechou o casaco ao redor o tórax.

Daniel agarrou o homem pela sua nuca e o puxou-o perto. Mãos empurraram Daniel quando o homem resistiu.

― O que ? O que acha da ideia de sangue?

Retirando o colarinho do homem, Daniel se lançou para ele.

Ele afundou os dentes no pescoço do homem e sangue imediatamente encheu sua boca.

O homem começou a gemer de prazer.

Sim, meu adorável, eu sei o que minha mordida pode fazer a um homem.

Ele deslizou, enquanto o homem estava conectado à boca dele, para uma ruela escondida ao lado da taverna.

Na escuridão, Daniel pôde saborear a sua refeição.

O homem apalpou para abrir as calças de Daniel.

Só fez Daniel rir.

Sexo.

Isto é por que eu prefiro os homens.

É por isso que eu prefiro os homens.

Que prazer vê-los tentando saciar seus paus, enquanto eles estão morrendo. O homem fechou os olhos e grunhiu. Daniel sabia que ele tinha gozado em suas calças. Ele sempre soube, ele podia sentir o cheiro do seu sémen.

Agora ele tinha uma escolha.

Vida ou morte?

Não havia escolha.

O homem deslizou para baixo.

O coração dele parou.

O calor fervendo nos seus membros, Daniel libertou a mordida e lambeu os seus lábios.

A satisfação era mútua.

Ele lançou o corpo em cima do ombro dele e levou isto à câmara, enquanto esvaziando isto no rio.

Cheirando o ar, o Daniel girou ao redor vendo Jayden.

― Vá embora.

― Um assassino mais frio, eu nunca encontrei.

― O que quer você de mim?

― Por que Blake o escolheu está além de mim.

― Assim como eu. Você tem que lhe perguntar por que ele fez escolhas terríveis. ― Daniel caminhava em cima da grama molhada, longe da margem do rio.   ― Por que você não me deixa em paz?

― Um dia que você voltará aqui. Você precisará algo e você virá aqui.

― Não. Deixe de me assombrar. ― Daniel não quis olhar para Jayden. Em que só encontrava o reflexo de si mesmo e isso o deixou doente.

― Por que você não encontra um desses bonitos meninos e lhe faz seu companheiro?

― Eu não preciso ninguém. E eu não preciso de você.

― Um homem não pode viver sozinho pelo sangue.

A voz de Jayden ecoou no vazio frio.

Daniel foi atraído ao cemitério. Se plantando abaixo de uma escultura de pedra de um anjo de clemência, ele esperou pelo amanhecer.

A vida não tinha sentido.

Se não lhe causam dor insuportável, Daniel se forçaria a desintegrar ao sol. Mas ele não podia.

Quando a primeira hora da madrugada se aproximava e as nuvens revestiam o horizonte, Daniel entrou em um túmulo e dormiu.

Quatrocentos anos eram demasiados longos tempos pra percorrer a terra.

Saltando continentes tinha perdido sua emoção. Ou será que alguma vez trouxe emoção pra ele?

Não.

Abaixando ao lado da última matança dele, Daniel esfregou os olhos, cansado. Uma série interminável de dias vazios voltando-se para anos e de viradas de séculos. Ele estava cansado.

No mundo moderno, Daniel não se preocupou em limpar a sua bagunça.

Os becos de New York eram chãos perfeitos para caçar. Pessoas de rua que morreriam o todo o tempo.

Caminhando pelas avenidas abarrotadas, o Daniel pegou brisas de água-de-colônia, perfume, álcool, tabaco e um cheiro ocasional estranho de bagas de frutas que ele nunca poderia identificar.

Uma linha de homens bem vestidos pegou o olho dele.

O que é isto?

Era como se alguém tivesse posto um cardápio diante dele de machos bonitos. Barulhos estrondosos, tambores rítmicos e baixos, vibraram os mesmos tijolos do edifício.

Um homem estava cuidando junto a uma corda na entrada, recebendo dinheiro.

Daniel deslizou para dentro sem ser visto.

Homens jovens estavam dançando em gaiolas elevadas que só usam bastante para cobrir as suas partes intimas.

Fechando os olhos dele, Daniel inalou profundamente, enquanto se enchia do aroma de homens.

A loucura das luzes brilhando e corpos girando o surpreendeu. Em todos seus quatrocentos e cinquenta três anos ele não tinha testemunhado isto.

Daniel manobrou sem esforço entre o tesouro de homens dançando. Ele se posicionou atrás de um deus muscular, sem camisa e lambeu a pele suada dele. O homem olhou a ele e lhe deu um sorriso sensual.

Não.

Eu devo ter adormecido. Isto não pode ser real.

Mas Daniel não sonhava quando ele dormia.

Seu método habitual de escolher o mais bonito menino de repente rendeu muitas escolhas.

Ele permitiu seu olhar lascivo e faminto varrer em cima dos nus meninos dançantes, para a carne que ondulava no chão de madeira, ao redor do perímetro e onde os homens tão bonitos quanto os modelos relaxaram hálitos de álcool.

Instantaneamente excitado, Daniel levou o seu tempo enquanto caçava. Tantos pra desfrutar.....Tanto tempo para apreciá-los.

Para a sua surpresa, alguém esbarrou nele.

― Ei.

― Ei. ― Daniel não soube por que algo que você gritou com vacas era considerado uma saudação. Ele tinha deixado de tentar entender os seres humanos no século XIV.

― Você é incrível.

― Eu sou? ― Daniel não pôde acreditar na simplicidade. Aqui, os homens o quiseram.

― Sim.

O homem olhou para às calças compridas de Daniel.

― Sim. Eu estou duro. ―   Daniel assumiu isso que era para o qual ele estava olhando.

― Quer ir para o banheiro masculino?

Confundido com a pergunta, o Daniel disse, ― Não. Venha comigo. ― Ele comprimiu o homem jovem contra ele e em uma piscadela indicando que eles estavam saindo, em uma ruela escura.

O homem jovem ofegou e pareceu sem fôlego. ― Que inferno?

Daniel não se importou com conversa fiada. Ele mergulhou no homem, e o fixou contra a parede e o drenou.

Enquanto o homem deslizou para rua, Daniel limpou seu queixo não sentindo nada. Suas emoções eram um vazio e ele desejou que pudesse deixar de procurar o pedaço de quebra-cabeça perdido.

― Daniel.

Daniel girou ao redor em surpresa. ― Quem é você?

― Venha aqui.

Aproximando-se de uma mulher de pele e roupa escura, Daniel perguntou, ― Como você sabe meu nome?

― Daniel Wolf. Eu sei seu nome.

Chocado, Daniel deu para esta mulher outra inspeção.

A roupa dela era luminosa e colorida, o cabelo dela coberto por um pano rosa ígneo. ― O que é você? ― Ele não pôde obter um cheiro dela.

― Você o achará aqui.

― Achar o que aqui? ― Como se aproximou, e achou ela não estava parada, somente pairando.

― Coração.

― Coração?

― Sim.

― Eu não entendo. Você diz que eu acharei um coração aqui? ― Daniel gesticulou ao cadáver. ― Eu já eu não?

― Daniel ― ela disse, balançando a cabeça como uma mãe em desaprovação. ― Ele está aqui.

― Quem esta aqui ? ―   Daniel aproximou-se e novamente mulher parecia flutuar de volta.

― Hart.

― Eu não entendo. Que coração?

― Brock Hart. A pessoa que você procura.

― Eu não procuro ninguém.

Ela sorriu. ― Você não procura?

― Você quer dizer para minha próxima refeição? ― Daniel ficou furioso.

― Você esperou muito tempo para encontrá-lo.

― Quem é você? ―   Daniel tentou a pegar mas veio de mão abanando.

― Todo o mundo precisa de um anjo da guarda, Daniel.

Ele caiu na gargalhada ao absurdo. ― Meu anjo?

― Sim, Daniel. E você se tornará um quando achar Brock.

― Eu me alimentarei neste homem chamado Brock Hart. ― Ele rosnou e mostrou os dentes.

― Você pode. ― Ela sorriu conscientemente. Rastejando lentamente para cima, o Daniel tentou rodear ela, pegar um cheiro para entender o que ela era. ― Por que você está aqui?

― Porque está na hora.

― Hora do que? ― Ele queria pega-la e matá-la.

― Chegou a sua hora.

Um barulho o fez girar à frente do beco. Quando ele retrocedeu, ela tinha ido.

O Daniel esfregou os olhos e procurou pelo beco. Nada. Não deixou vestígios.

Vendo o cadáver, Daniel o apanhou e enterrou debaixo de engradados em uma lixeira, caminhando de volta pra a frente do clube. A fila para entrar ainda serpenteava ao redor do canto.

Homens.

Brock Hart?

Como eu acharei um homem entre centenas?

E por que eu quero encontrar um presente?

Muito preocupado para continuar a caça, Daniel entrou na noite onde moradores de rua empurravam carrinhos de criança e prédios coloridos brilhavam em meio a cidade de Manhattan.

Embora eles fossem de toda cor e classificados segundo o tamanho, Daniel não lhes prestou nenhuma atenção. Ele estava preocupado com a aparição do anjo e a mensagem.

Se acorcundado contra uma lápide em no Cemitério de mármore, Daniel tinha evitado em se aprofundar em pensamentos.

O que fez ele não era bom.

Que bem eram os pensamentos quando você não tinha ninguém para compartilhá-los?

Que bem eram quando eles o frustravam?

Irritava você? E lhe deu nenhuma recompensa?

Mas esta noite ele teve que pensar.

Anjo de guarda?

Blake não me falou sobre um anjo.

Como pôde uma criatura tão má quanto eu sou ter alguém assistir em cima deles?

Não.

Eu alucinei porque eu tenho fome.

Daniel fez uma pausa

Não.

Eu há pouco alimentei.

Ele descansou a cabeça dele contra o mármore atrás dele, encarando o céu preto pelas árvores e edifícios altos.

Apenas uma estrela era visível a partir do brilho do ambiente da ilha.

E agora eu estou a assumir um humano que de alguma maneira me completará?

Não. Eu conheci...

Daniel se corrigiu. Ele tinha devorado e não encontrou centenas de homens. Como alguém poderia mudar quem ele era?

― Até mesmo quando era humano, eu não tive ninguém. ― Daniel inalou profundamente.

O cheiro de um rato abriu seu caminho ao nariz dele. ― Ela não pode ter razão. Como um homem poderia fazer qualquer coisa que mudar que eu sou agora?

Na noite seguinte Daniel voltou ao clube.

A curiosidade dele o dirigiu atrás, e a presa fácil.

Atrás da segurança, Daniel rastejou dentro e foi imediatamente rodeado com o aroma de homens.

Intoxicante

Ele se escondia pelos cantos, ouvindo a cada conversa, tranquilo, a julgar seu recurso e suas proezas sexuais.

Do outro lado de um quarto ele ouviu o nome.

Brock.

― Não! ― O pulso de Daniel acelerou como isto não teve dentro séculos. Ele esta aqui?

Ele procurou a fonte daquele nome. Alguém disse o nome daquele homem.

Um homem loiro alto estava rindo, apoiando contra o balcão.

Foi ele que disse o nome. Imediatamente Daniel inspecionou o companheiro deste homem. Daniel soube imediatamente que Brock era um predador sexual de homens, como ele era. Embora Brock não fosse um assassino, ele realmente era um lobo entre ovelhas. Somente isto que nós temos em comum.

Daniel observava cada movimento que este homem fazia. Simplificando, Brock Hart era um príncipe dos homens. Sua aparência e charme irradiavam fora de seu corpo como se ele estivesse em chamas.

Você realmente é espetacular.

Mas o que farei eu com você, me alimentar?

Eu não preciso de ninguém.

Sim?

Daniel chamou sua atenção. A aura sexual em torno Brock foi intensa. E Brock estava olhando para ele como se ele fosse o lanche! Que diabos?

Brock fixou a bebida dele atrás dele e começou a fazer um caminho direto pelos corpos dançantes para ele.

Olhe para você! Perseguindo-me? Daniel não poderia estar mais divertido.

― Eu não sou assim tão fácil. ― Daniel moveu-se para o outro lado. ― Vem me pegar, Hart .

Assistir Brock esquadrinhando a multidão a procura de Daniel com uma expressão desapontada era excitante.

Realmente, Brock Hart não era seu macho comum. Algo poderoso emanava dele. E Daniel soube que era pura demanda sexual. ― Você é um devorador de homens. ― Daniel riu. ― Como eu.

Quanto que você me quer, devorador de homens?

Daniel saiu do clube e apoiou contra um murro coberto de fuligem na garoa.

Brock surgiu.

Daniel estava tão quente para ele, e se perguntou se ele já se sentira assim antes.

Não.

Nunca.

Quem era este homem?

Quando Brock estava diante dele, Daniel sentiu o cheiro de sexo nele. Este homem já tinha tido um encontro. Isso o fez mais desejável até mesmo.

Esperando o muito usado, 'ei' ou ' qual seu nome', Daniel esperou pouco para ver quando este homem arruinaria o mistério e ele poderia o matar.

Brock não proferiu essas nada. Ao invés, ele se lançou para Daniel e o beijou.

O beijou!

Daniel não tinha sido beijado.

Nunca!

Estapeado, esmurrado, empurrou, aquele contato que Daniel era familiar.

Beijos?

A paixão de Brock bateu Daniel quase fora os pés dele. Era como se o Daniel tivesse sido mordido por um dos seus.

O pênis dele pulsou como um coração, pulsando em suas calças e a língua em sua boca era agressiva. Brock sabia o que queria.

― Você está voltando pra casa comigo.

Daniel só poderia ofegar, maravilhado com a confiança e habilidade de Brock.

Brock chamou um táxi, enquanto segurava a mão de Daniel firmemente, Daniel sufocou com emoção.

Nunca na vida dele, ele se antecipou encontrando alguém igual a ele, e certamente não um humano.

― Entre, meu demônio lindo. ― Brock pareceu radical na fome sexual dele.

Sentindo uma presença, o Daniel virou-se pra a escuridão antes dele entrar no táxi.

A mulher estava assistindo, um sorriso nos lábios dela. E ela lhe disse ― Sim. Ele é.

Daniel na verdade teve que segurar as lágrimas dele.

Brock o persuadiu no táxi, Daniel deslizou trás no assento e a paixão o consumindo.

Enquanto o corpo dele foi assaltado de modos deliciosos, Daniel imaginou talvez que ele tivesse um lado humano afinal de contas. Que ansiava por amor e companheirismo.

Brock Hart poderia preencher esse vazio?

Daniel soube que só havia um modo para descobrir.

Permitir Brock entrar.

E Daniel o faria.

Daria-lhe permissão para entrar em seu corpo, e em sua alma.

 

                                                                                G. A. Hauser  

 

                      

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