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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


O DESPERTAR DE DAWN / Lora Leigh
O DESPERTAR DE DAWN / Lora Leigh

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                  

 

 

Biblioteca Virtual do Poeta Sem Limites

 

 

O DESPERTAR DE DAWN

 

Dawn Daniels foi criada nos laboratórios do Conselho de Genética, seu DNA foi modificado, alterado com o DNA do Puma. Era uma criança pequenina e delicada que foi barbaramente torturada, suportou anos de tortura pelos soldados de Conselho. Finalmente foi libertada pelo seu irmão e líder das Raças felinas Callan Lyons e seus guerreiros do Santuário, libertada do seu tormento, ela é agora uma Raça Enforcer, uma guerreira altamente treinada para matar, agora ela tem o controle da sua própria vida. Até que ela foi convocada para proteger ao homem destinado para ser o seu companheiro - e percebe que será demasiado fácil perder o controle total.

Um dos sustentadores mais importantes da Raça, Seth Lawrence passou anos tentando esquecer Dawn, sabendo que a sua inocência perdida de modo tão violento a fez tornar-se impossível se tocada por alguém. Mas repentinamente nenhum deles pode encontrar forças para lutar contra a paixão esmagadora que explode entre eles. Pelo menos até que o tormento mais brutal do passado de Dawn reapareça — e ameace destruir o seu amor recente, junto com as suas vidas…

 

 

                             SANTUÁRIO DAS RAÇAS

                             BÚFALO GAP, Virginia.

                             Dez anos atrás.

 

Seth Lawrence deu um passo no escritório da Liderança das Raças, se dirigiu e olhou fixamente para as Raças reunidas. Ele os conhecia, não bem, mas muito bem. Ele os apoiou, suas empresas os financiavam. Seu pai os teria traído todos e também sua irmã que agora vivia entre eles. A irmã que Seth nunca soube que ele tinha, mas que agora a amava de qualquer jeito.

Callan Lyon, o respeitável líder. Ele se apoiou à janela, a última luz do sol da tarde lançando reflexos dourados pelos cabelos pesados que caísse pelos seus ombros e jogou suas expressões faciais nas sombras.

Ao lado dele estava o cunhado de Seth, Taber Williams, quem o olhou com resignação tranqüila, um olhar que tinha tencionado Seth, preparando-o para o pior.

Kane Tyler, o cunhado de Callan Lyon e o chefe da segurança do Santuário, estava resignado, sombrio. E Jonas Wyatt, o enforcer arrogante, enérgico quem estava subindo rapidamente na hierarquia da Segurança, estava em uma escrivaninha envelhecida.

- Ela está bem? Seth fez a pergunta, sua voz brusca, o medo espremia seu coração.

Ela era a Dawn. Dawn Daniels, a pequena fêmea da Raça do Puma que não saia de sua mente, que não podia esquecer. Ela foi ferida quando o chofer do Seth tinha tentado seqüestrar uma menina da Raça, Cassie Walker, e a meio-irmã do Seth, Roni, meses atrás.

Ela era muito pequena, muito delicada para ser tão imprudente e intrépida quando ela estava na batalha. Ficava tão atormentada quando era tocada por um homem.

Nas poucas vezes que ele tinha visto ela nos meses passados, ela tinha estado atormentada. E Seth não quis nada mais que limpar aquelas sombras escuras de seus olhos.

- Ela está bem Seth, respondeu Kane depois da sua piscada de olhos azul claro para os outros mas com um pouco de indecisão.

- Então por que estou aqui? Ele cruzou seus braços sobre seu peito e os fez afastar a vista. Se eles houvessem lhe trazido aqui para adverti-lo de ficar longe da Dawn, então eles gastavam seu tempo.

Nada, ninguém, poderia mudar o caminho que tinha escolhido para ele. Em toda sua vida ninguém lhe tinha pertencido. Ele não tinha amado a ninguém desde a morte de sua mãe, até Dawn.

-Não serei a parte disto. Taber repentinamente firmou os ombros e sacudiram sua cabeça escura.

A Raça do Jaguar era alta, francamente poderosa e obviamente não concordava com esta reunião.

- Taber. Calan mantive sua voz baixa. - Nenhum de nós quer isso, mas isso tem que ser feito.

- Então vamos voltar ao ponto, exigiu Seth com frieza, sua voz aguda, enérgica. -Assumirei que isto é sobre a Dawn?

Calam quase grunhiu. Taber atiraram sua cabeça ao lado e Kane esfregou atrás do seu pescoço.

- Sr. Lawrence, só nos encontramos brevemente. Jonas Wyatt, com seus olhos estranhos cor de prata e feições selvagens, deu um passo à frente para apoiar-se contra a frente da escrivaninha, com o controle remoto da televisão em sua mão.

- Recordo de você. Respondeu Seth, sua voz cortante.

-Dawn é assunto nosso, ele disse então, com voz rude e arrogante. Jonas Wyatt era um daqueles homens que os outros homens naturalmente nunca ficam perto. Eles poderiam respeitá-lo, poderiam admirar o seu poder e sua astúcia, mas ele não era um homem que pusesse se sentir à vontade perto dele.

Seth conhecia o tipo. Ele era igualzinho. O controle e o poder vieram com uma arrogância inata que naturalmente incorporou ao seu ser, mas que não se ajustou bem ao entrar em contato com pessoas que eram igualmente arrogantes e poderosas.

-Dawn é assunto meu também, Sr. Wyatt, Seth o informou de modo arrogante. -Por alguma razão fui proibido de procurá-la, e ninguém quer falar comigo sobre ela. Muito inospitaleiro, se você me pergunta. Considerando a ajuda que a Lawrence Industries deu às Raças.

-Dawn não está à venda, Lawrence, grunhiu Calam então, o som que retumbou em sua garganta.

-Não pedi para comprá-la. Seth lhe enviou uma risada fria. -Acredito que lhe esclareci minhas intenções, Lyon.

-E é por isso que estamos aqui. Com um movimento rápido de sua mão para eles, dois enforcers silenciosos deslizaram as cortinas pesadas sobre as janelas, deixando a sala nas sombras.

Seth notou o movimento, uma parte dele, uma parte instintiva dele, advertindo-o do que estava para acontecer era algo que ele não queria saber.

-Estou fora disso. O grunhido do Taber era mais animal que o homem e Seth se enrijeceu para a ação.

Seth agarrou o braço de outro homem quando ele passou, não fez caso do brilho de presas perigosamente agudas quando Taber virou para ele.

-O que está acontecendo?

-Você saberá logo. Taber o empurrou para longe e andou a passos largos até a porta. Ele abriu a porta e então o fecharam de repente detrás dele.

Calam se voltou para Seth. Kane sacudiu e baixou sua cabeça.

-Dawn é mesmo como uma irmã, disse Jonas então. -Você esclareceu suas intenções onde a Dawn é preocupada. Vamos mostrar a você, o Sr. Lawrence, a batalha que terá diante de você. Cada soldado deveria ser preparado para a guerra a que ele vai guerrear. Você concorda?

Ele apertou o controle remoto, ligou a televisão de plasma sobre a parede do escritório. Jonas guardou suas costas e olhou ao Seth.

Não havia nenhuma necessidade de uma explicação. Ele viu o número que cintilou sobre a tela, a data, o tempo, a pessoa. Fêmea da Raça de Puma, seis anos. O número 7.036 estava em uma lista. Eles sustentaram uma criança na mesa fria metálica e marcaram os números sobre seu quadril.

Os gritos que encheram a sala fizeram Seth retroceder e apertar os punhos, a raiva invadiu sua cabeça. Mas se isto foi difícil de olhar, o que veio depois fez sua alma escoar de vida.

Ele não podia virar para longe. Não podia virar para longe. Ela tinha agüentado o inferno e ele a amou até ultimo fôlego. Ela tinha sobrevivido, ele não poderia fazer por menos.

Ele a amava. Ele já sabia que a amava. Ele sentia a dor por ela. Ele mataria por ela.Daria sua vida para tê-la salvado da brutalidade escura os monstros que a criaram.

O número 7.036. Idade seis. Idade dez. Ah, Deus. Ah, Deus. Idade treze. Tão pequena. Os órgãos genitais tão pequenos que parecia que era uma boneca que os nojentos violaram. Jesus Misericordioso! Seu interior cheio de dor, tudo dentro dele uivou com a raiva, e o desespero o encheu.

Eles a ataram com correia numa fria, a mesa de aço. Correias metálicas em seu pescoço, seus braços, suas coxas e tornozelos. Ela atirou contra eles, ela lutou até que o sangue se gotejasse desde debaixo dos punhos e esgotasse seus membros frágeis.

Ela gritou. Ela pediu para Deus, e eles riram dela. Riram dela e disseram que seu Deus não se preocupava com as Raças, em seguida eles se lançaram em seu corpo pequeno, frágil.

As imagens em flashes rápidos contaram como foram aqueles treze primeiros anos de sua vida em um filme de poucos minutos. Um filme de imagens brutais. Dos abusos que deveriam havê-la matado. Vinte minutos dos pesadelos mais horrorosos que poderiam ser infligidas ao corpo feminino. Sobre uma menina.

Quando eles piscaram os olhos, ninguém se moveu. Ninguém falou. Seth continuou olhando fixamente à tela agora escura, vendo a menina que ela foi e que agora era a mulher de hoje. Os olhos escuros que cintilavam com pesadelos, com a dor cada vez ela o olhou, cada vez ela compreendeu o que ele quis dela. Que ele precisou dela.

Ele tentou tragar, e não podia. Ele piscou ao sentir a umidade traiçoeira. Droga, lágrimas. Ele não chorava em mais anos que ele poderia lembrar. E ele odiou seu pai mais que nunca em sua vida.

Seu pai e a Lawrence Industries tinham ajudado a financiar aqueles monstros antes que Seth assumisse as Indústrias. Eles tinham ajudado o pagamento para a brutalidade contra a mulher quem sustentava sua alma. A mulher que ele nunca poderia ter.

Seth finalmente conseguiu trabalhar em cima de bastante saliva para tragar, obrigou suas cordas vocais a trabalhar. Calam voltou da janela fechada, sua expressão pesada com pena quando ele olhou para Seth. Agora Seth entendeu por que Taber tinha rejeitado ficar.

Ele nunca havia sentido a dor tão profundamente, tão intensa como ele sentiu agora. A agonia que ressonou por cada parte de sua alma, que se rasgou por seu coração, seu mesmo espírito, como uma adaga dentada, rasgando os pedaços de seu ser em pedaçinhos.

- Amo-a. Ele sussurrou.

-E somos conscientes que uma anomalia conhecida dentro da fisiologia das Raças chamada 'o calor do acasalamento' começou a mostrar em vocês dois. O sangue da Dawn já mostra a presença das quantidades pequenas do hormônio liberado durante este fenômeno. Isto se parece com um afrodisíaco, Sr. Lawrence; isto cria um despertamento emocional e sexual tão forte que o par de acoplamento não pode negá-lo. É algo sério e perigoso e por isso nos calamos até que nós possamos entendê-lo melhor e encontrar um modo de controlá-lo. Na Dawn, isto poderia ser destrutivo, mentalmente e emocionalmente. Você viu as imagens. Você viu o que eles lhe fizeram, tanto como com os remédios. Neste tempo, nenhum de nós acredita que é algo que pode durar. Se as atrocidades terminaram lá, talvez ela pode ter se curado. Talvez. Mas quando Calam os resgatou, desconhecia que seu orgulhoso irmão, Dayan, envenenou as memórias dentro dela para controlá-la. Ela foi embrutecida dentro dos laboratórios, e mais tarde, fora deles. Ela tem menos de um ano que vem a apertões para a liberdade verdadeira, e ela faz um progresso incrível. Nenhum de nós quer ver o progresso que ela experimenta retroceder. Nenhum de nós que a amamos, quer isto.

Seth olhou fixamente atrás no Jonas, sentindo o conhecimento gelado que outro homem disse não era menos que a verdade.

- O Santuário deve requerer um pouco da Lawrence Industries, você só tem que ficar em contato com meu assistente. Ele se moveu até a porta, abriu-a e olhou fixamente para trás, para eles. - Dawn deve precisar de alguma coisa, eu espero saber imediatamente.

Ele saiu da sala, fecharam a porta com cuidado detrás dele, em seguida parou abrupto. A menina que esteve de pé antes dele era a mesma que meses atrás tinha corrido tão corajosamente da casa da principal da propriedade e se lançou no banco traseiro da limusine em que Seth estava. Pequena Cassie Walker Sinclair, com seu cabelo cheio negro e pequeno rosto também solene.

Havia um pingo de chocolate no lado de sua boca, e seus olhos grandes se fixaram em cima dele tristemente. Ela acabava de voltar para o Santuário, antes de sua mãe e do pai esperando a mãe ter alta do hospital.

Ele não podia lhe falar; por isso ele a rodeou para passar longe dela.

-Seth. A voz baixa da moça era misteriosa, cheia da compaixão, esmagadora em sua suavidade.

Seth se voltou, limpou sua garganta e tentou falar. Ele não poderia.

-Ela virá para você, sussurrou Cassie. -Quando ela acordar.

Seth sacudiu sua cabeça, olhando-a, vendo o brilho ímpar que apareceu naqueles olhos de prateados.

-Quem virá Cassie? Ela era uma mocinha estranha, mas adorável. Inocente.

- A Dawn, ela disse suavemente. -A deixe despertar antes que você desista dela.

Droga! Ele tinha ouvido rumores, os sussurros do conhecimento estranho desta menina, ela às vezes tinha essas visões de uma fada. Diziam que falava sozinha e via muitas coisas... Ele sacudiu sua cabeça, acreditando agora.

-Ela virá para você. Cassie riu triste. - E vocês dois sofrerão. Lembre-se disso, Seth. Vocês dois sofrerão. Mas depois ela será inteira então.

Então ela deu a volta e andou devagar pelo corredor para a escada curva e desceu a escada. Seth sentiu um arrepio frio em sua espinha, congelando seu interior sabendo que Dawn nunca viria para ele.

Ele esperou, em seguida seguiu devagar, movendo-se ao vestíbulo de mármore e virando-se para olhar fixamente atrás na entrada à escada que conduzia à enfermaria. Onde Dawn estava sob o cuidado do doutor. Onde ela foi machucada. Onde ela ficou sozinha, ferida, sem ele.

Ele tinha imaginado que poderia passear um pouco pelo Santuário durante algum tempo. Conhecer mais ela, encontrar modos de fazê-la rir, somente uma vez viu um riso em seus olhos e não aquela tristeza profunda de alma que parecia impregnar cada parte dela.

Ele quis tomá-la num piquenique. Ele quis tomá-la numa alameda. Ele quis tomá-la no estacionamento e beijar aqueles perfeitos lábios rosados e ele quis pousá-la na sua cama em sua casa e amá-la até que ela gritasse por mais.

E isto não ia acontecer.

Ele nunca podia haver-se imaginado fazendo o que ele fez depois. Ele deu a volta e devagar deixou o Santuário, e a mulher que ele sabia, nunca viria para ele.

E ao fazer assim, ele deixou a sua alma para trás.

 

Foram os sonhos que a acordaram, o suor, o grunhido, o terror e a raiva percorrendo seu corpo com frieza gelada e tremores ásperos, violentos.

Dawn se encolheu, estremeceu, sua carne sentiu o avanço lento de mãos geladas movendo sobre ela, beliscando,sondando. Ela apertou suas coxas enquanto lutava para gritar, sentindo o toque ali, odiando-o, grunhindo de raiva, na dor que ela sabia que viria a seguir.

Ela rezou. Deus não ligava para ela. Ele não se preocupava com ela. Ele não escutava as Raças, mas de qualquer jeito ela rezou. "Ah Deus, faça-o parar."

Ela podia ouvir a risada em seu ouvido, as mãos entremetidas nas pernas, forçando-as a abrir, presa com correias metálicas como o pedaço de aço em suas coxas e esquentou a carne agitada entre eles…

Seus olhos arregalados abertos; gritou selvagemente, gritos desumanos ainda ecoaram de sua garganta, arranhando-a quando engoliu as lágrimas que não pôde derramar. Suas mãos puxando as mantas ao redor dela, seus braços diretamente em seu lado, suas pernas rígidas, os músculos apertados.

Ela sentiu serena. Ela olhou fixamente na escuridão, sentindo as correias metálicas cortarem sua carne, seu sangue gotejando, a agonia que corria por suas coxas, seu estômago, quando uma neblina vermelha dura encontrou sua visão e um rugido felino tentou rasgar-se de sua garganta.

Ela atirou direito, cega, lutando para respirar, lutando para ver o que ela não podia ver, recordar que ela rejeitou recordar. Respirar. Mãos apertadas sobre sua carne, dedos penetrando, risada, sempre a risada repetida em sua cabeça.

-O amanhecer se aproxima logo. Logo não será mais escuro.

A voz suave, docemente afetuosa foi sussurrada baixinho pelo quarto quando Dawn veio de debaixo das mantas com uma onda de fúria violenta, se inclinou e o grunhiu, sentiu seus lábios se abrirem com suas presas prontas para atacar.

O inimigo sentou escarranchado na cadeira do quarto, um vestido comprido de linho envolvendo sua figura, sua cintura muito fina, longos cachos negros emolduravam seu rosto em forma de coração, e seus olhos eram pontos luminosos azuis misteriosos, brilhantes na escuridão do quarto.

Dawn Levou um momento para perceber que sua arma, nunca longe de seu lado, estava apontada entre os olhos da menina. Seu dedo tremia sobre o gatilho, o suor que vertia de seu corpo, umedecendo a camisa fina e a calçinha cinza que ela usava quando ela reagiu estremecendo.

Sentou o frio do ar condicionado sobre sua carne, enviando um estremecimento áspero correr por seu corpo quando Cassie Sinclair olhou fixamente a arma.

- Você não deveria despertar no escuro sozinha, disse Cassie com cuidado, estendendo a mão se esticando da cadeira para acender a luz. Dawn estremeceu com o movimento.

Os grunhidos vibraram em sua garganta, e uma parte distante dela gritou no horror do animal que tinha dentro dela e que tinha olhado a menina com a selvageria desumana.

Ela controlou a raiva, as memórias que não eram memórias, gritando em sua cabeça e recusaram-se a mostrar-se. Aquelas memórias que o animal dentro dela, decidido a sobreviver, recusava deixar a mulher enfrentar.

-Dash. A palavra era selvagem, gutural. - Onde está Dash?

O pai da moça nunca deveria ter permitido ir ali sozinha. Ele deveria cuidar melhor de sua filha, antes de permitir que ela entrasse num quarto com uma besta que já pode provar o sangue.

Uma lágrima solitária escorreu pela face de Cassie e seus lábios tremeram. Mas não havia nenhum medo. Nenhum aroma de terror, somente dor, compaixão. E Dawn a odiou.

Ela guardou a arma. Ela se obrigou a aliviar do agachar, mas ela não podia conter os gritos que ressoavam em sua cabeça. Os gritos de uma menina, os gritos de um animal, horrorosos em seu terror e dor.

- O papai ainda está dormido, disse a moça com cuidado, sua mão indicou uma bandeja sobre uma mesa próxima. Havia uma leiteira fumegante e duas xícaras. - Pensei em tomarmos um chocolate quente antes de você se arrumar e começar seu dia, Dawn. Não quis que você tivesse que despertar sozinha esta manhã.

-É você louca de merda! Dawn olhou fixamente à moça, era jovem, realmente. Cassie já não era uma menina precoce. Ela estava com dezoito anos e ainda era misteriosa como o inferno. -Você não sabe melhor que isto, Cassie? Ela guardou sua arma na mesinha de cabeceira quando ela se jogou sobre a cama e olhou fixamente atrás nela com horror. -Eu poderia ter enchido o saco te matando.

Cassie se encolheu. -A Morte não me assusta, Dawn. E melhor sua bala que a raiva de um Coiote, sim?

Dezoito. Cassie tinha dezoito. Um bebê. Inocente, abrigado e protegido do momento que Dash Sinclair da Raça do Lobo tinha encontrado ela e sua mãe em meio a uma tempestade de neve anormal e os tinha resgatado dos monstros que as perseguiam há dez anos.

Ela era ainda uma virgem. Ela nunca tinha sido ferida, esbofeteada, apanhado ou violada. E ela falou mais casualmente de morte que qualquer adulto da Raça, criado no laboratório já tinha falado.

Dawn tirou sua camisa do chão e limpou o suor de seu rosto antes de passar um pulôver de malhar sobre seu cabelo úmido e ombros. Ela precisava de um momento, somente um momento, de conseguir se controlar.

-Eu trouxe o chocolate quente. Cassie se desenrolou devagar da cadeira e se moveu como uma aparição, como os espíritos que ela dizia que falava,à pequena mesa perto a uma janela.

Ela verteu nas duas xícaras a bebida doce, rica, voltou devagar e pôs um sobre a mesa ao lado de Dawn. As mãos de Dawn sacudiam tanto, uma parte dela ainda sob o efeito do pesadelo, que ela não podia ter sustentado a xícara se ela a tivesse.

Cassie voltou a sua cadeira, sentou-se e cruzou as pernas embaixo dela mais uma vez. Ela era muito pequena, pensou Dawn. Apenas um metro e sessenta, delicada. Ela tinha muitíssimo cabelo que fluía em volta dela que ás vezes Dawn se perguntava como ela conseguia andar. Dawn passou seus dedos trêmulos por seus cabelos curtos. Ela os mantinha cortados. Se o seu cabelo não era longo então não havia nada para o inimigo agarrar. Segurá-la. Uma mulher com o cabelo comprido também poderia aumentar um convite a cada bastardo por aí que quisesse fazer mal a ela. Dominá-la. Forçá-la.

A bílis subiu em sua garganta.

-Começa um novo dia, disse Cassie, olhando para a janela ainda escura. -Hoje começará uma nova aventura. Uma risada pequena, triste formou seus lábios quando ela se voltou para Dawn. -Embora cada dia seja uma aventura, verdade?

-É isto que você o chama? Dawn murmurou ao olhá-la, devagar encontrando o controle que ela tinha lutado tão desesperadamente durante anos.

- A mamãe e o Papai sempre me dão o mesmo olhar quando lhes digo isto. Os lábios de Cassie se inclinaram de modo estranho, sorriso conhecedor. -Kenton faz rodar seus olhos em mim. Kenton era seu irmão, apenas nove anos, mas já mostrava uma inteligência avançada e a força de um menino da Raça.

- Cassie, agora não é uma boa hora. Dawn suspirou rudemente. -E preciso tomar um banho e pegar algumas roupas.

Cassie afastou a vista de sua bebida, o vapor subiu da xícara quando seus lábios torceram um tanto entristecidos. Eu ouço muito também.

Dawn sabia que ela fazia. Cassie era uma anomalia entre as Raças. Seu DNA era de Lobo e Coiote e ainda o humano. Tinham desconfiado dela e freqüentemente a evitado quando ela ficou mais velha e seus olhos ficaram mais profundos, com aquele hipnotizante cor azul. Séculos atrás ela seria queimada na fogueira como uma bruxa.

Dawn, porém se preocupava com a moça. Ela foi uma visitante regular no Santuário durante anos, primeiro como uma menina precoce e agora freqüentemente como uma adolescente de brincadeiras e uma brincalhona.

- Esta é uma má hora para mim, Dawn cerrando os dentes, sabendo que às vezes Cassie precisava de explicações, apesar do ar de spooky, de inteligência que ela tinha.

-É por isso que vim. Cassie repentinamente riu, como se Dawn lhe convidasse a ficar, e aquela risada iluminou seus olhos, fazendo seu brilho ainda mais brilhante. - Eu sabia que isto seria mau. E os sonhos sempre a deixam nervosa. Hoje, você tem de ânsia pela aventura, Dawn. Então vim para te animar antes que você pudesse começar pressionar o passado que você não recorda.

Dawn tragou forte e não podia controlar o tremor no aviso de coisas que ela não recordava.

- Cassie…

-Dawn. Você ajudou a me salvar quando eu era pequena. Você e Sherra puseram suas vidas sobre a linha por mim. Você foi ferida tanto quanto você foi ferida durante os anos defendendo o Santuário. Deixe-me fazer isto.

-O que? Dawn sacudiu sua cabeça confusa. -O que você pode fazer por mim, Cassie? Você pode apagar os sonhos? Você pode apagar o passado ou mudá-lo? Como você pensa que pode fazer isto melhor? Amor, se você quer fazê-lo melhor, parta e me deixa conseguir o controle de mim.

-Como todos os outros faz? Cassie suspirou. -Cada um parte, assim você pode pensar, então você pode trabalhar, então você pode dormir e então você pode sonhar sozinha. Inclusive Seth partiu, verdade?

Dawn calou. Ela sentiu algo dentro dela, algo que a gelou. Ela não queria saber sobre Seth, ela não queria pensar no Seth. Ele estava melhor longe do Santuário e longe dela.

- O que Seth tem a ver com isto?

Seth Lawrence da Lawrence Indústrias era um dos maiores partidários e defensores das Raças, ele era um homem que ela não podia permitir-se pensar.

-Ele estava aqui outro dia, discutindo com o Jonas. Você soube? Cassie inclinou sua cabeça de lado. - Não gosta muito de Jonas, você sabe.

-Ninguém gosta muito de Jonas. Dawn respirou devagar, o terror irracional devagar se aliviou dentro dela.

-Embora todos gostem de Seth. Cassie meneou sua testa quando ela se desenroscou da cadeira e se moveu para a cama.

Dawn olhou quando Cassie Sinclair fez “plaf” no fundo da cama, cruzou suas pernas e se inclinou para frente de Dawn muito atenta.

-Seth é impressionante, ela falou arrastando as palavras.

Dawn estremeceu. -Seth é muito velho para você, Cassie. Ela se obrigou a manter sua voz calma, impassível. Que diabos! Ela se preocupou porque achou Seth bonito? Ele não era nada para ela. Ela não deixaria isso fazer algo a ela.

-Ele ainda tem o calor. Cassie enrugando seu nariz. -Para um velho.

-Ele não é um velho. Dawn se assegurou que ela não tinha justo gritado as palavras.

-Deixe-o. Cassie riu. -Embora eu lhe dê o crédito: Ele não parece que envelheceu um dia nos dez anos que passaram. Você sabe, ele foi eleito como um dos solteiros mais cobiçado do mundo no mês passado pela alta sociedade num programa que eu vi na televisão.

Dawn apertou seus dentes. Ela não tinha que saber isto. Na menção do nome de Seth seu corpo inteiro pareceu responder. Sentiu sua carne mais sensível, sua língua latejou e o cabelo diminuto ao longo de seu corpo levantou quase sensualmente se arrepiando.

E o medo tremeu em seu estômago.

Ela sabia o que Seth Lawrence era para ela, e para seu corpo. Ela também sabia o que ele era em sua mente. Ele poderia quebrá-la como nunca aconteceu antes em seu passado.

-Não quero falar sobre o Seth, Cassie. Ela se levantou da cama e foi ao armário, onde ela tirou seu uniforme durante o dia. Calças preta confortáveis de missão e uma camiseta combinando.

-Você nunca quer falar sobre o Seth, disse Cassie então. -Embora ele pergunte sobre você. Sempre que ele me vê ele pergunta como você está.

Dawn se congelou. Cassie sempre sabia mais que os outros. Ela via ou sentia coisas que ninguém mais poderia.

-E o que você lhe diz? Ela perguntou medrosamente.

-Em geral lhe digo a mesma coisa. Você não acordou ainda.

-Você lhe diz que estou dormido? Ela se voltou para a menina com incredulidade.

-Digo-lhe você ainda não acordou, ela repetiu com uma risada misteriosa brincando em seus lábios. -Isto é o bastante para ele.

-E o que você lhe disse desta vez? Dawn inclinou sua cabeça, não certa por que ela perguntou.

Cassie a olhou durante segundos compridos antes da resposta.

-Desta vez, disse-lhe estou segura que você estaria acordada logo. Ela franziu o cenho e olhou para baixo, para seu chocolate quente. -Embora, ás vezes, isto não importe se você acorda verdade?

Ela encolheu seus ombros magros antes de sacudir a cabeça e bebendo goles pequenos de chocolate.

-Cassie, você está tentando me dizer algo?

Às vezes, Cassie falava em código. Uma pessoa tinha que saber quando ela o fazia ou eles andariam em círculos mais confusos que eles precisavam.

-É hora de despertar, disse Cassie suavemente, olhando para a janela, e a insinuação fraca da alvorada que entrava pelas cortinas, antes de se voltar para Dawn. -Os pesadelos são a preparação para o pior, que é o calor do acoplamento(acasalamento).

Dawn afastou-se e foi até sua cômoda, onde ela pesou uma calçinha preta de uma gaveta e um sutiã de outra. Não havia nada para induzir a imaginação, nada sedutor. Pegou meias soquetes pretas, depois ela se banhou e se vestiu ela amarrou os cadarços de sua bota negra em seus pés. Era uma Raça Enforcer. Por dentro e por fora. Era uma Raça guerreira. Ela era forte, poderosa; ela mandava e ela conduzia. Ela não mais choramingou e se encolheu do horror que ela lutou para manter oculto dentro de sua própria mente. Ou o homem que a atormentava como um dos fantasmas de Cassie.

- Não falo de Seth. E seguro como o inferno ela não falava do calor de acoplamento.

- Perfeitamente. Cassie se encolheu. - Falaremos sobre o Styx. Ou nós poderíamos falar sobre o Stygian. Eles estão totalmente quentes também. Embora eu seja cuidadosa se o Papai estiver por perto. Ele fica bastante irritado quando Styx paquera comigo.

Dawn quis sacudir sua cabeça na mudança abrupta da conversa.

-Ele não paqueraria se você não o forçasse a pedir um pedaço do chocolate que você leva para todo lado.

A risada de Cassie era toda de mulher agora. Uma insinuação de mistério, de conhecimento feminino. -Ele pode conseguir o chocolate em outro lugar se ele quiser.

A Raça de Lobo escocesa ruivo, muito valente, era um namorador sem-vergonha. Ele tinha sido admitido no Escritório de Assuntos das Raças meses antes e tinha sido designado à equipe de Dawn há algumas semanas.

-Styx não é um tipo sério, Cassie.

-Tenho dezoito anos. Não sou mais uma menina, Dawn, advertiu Cassie.

-Diga isto a seu pai. Dash Sinclair levava a sério sobre a proteção de sua filha. Tanto sua segurança física quanto seu coração.

-Como se o Papai escutaria. Cassie se encolheu, então se levantou da cama e deu uma olhada à janela outra vez antes da voltar para Dawn. -Dawn desperte, ela disse outra vez, e um arrepio correu sobre Dawn. -Você está preparada para isto?

Dawn lambeu seus lábios, deu uma olhada à janela, então atrás de Cassie.

-O que vai acontecer, Cassie? Ela finalmente perguntou ao saber, ao sentir que a moça sabia muito mais do que ela dizia.

-Uma aventura. Cassie de repente riu. -Vamos, Dawn. Este é um novo dia. E vamos ter muita diversão.

Diversão. Dawn olhou fixamente à moça como se ela tivesse perdido a cabeça. -Cassie, vou trabalhar.

-Por agora. Ela sacudiu sua cabeça, lançando os cachos longos, soltos atrás de seu ombro quando ela se moveu para a porta, etérea em seu vestido longo, como uma fada precoce. - Você trabalha por agora, Dawn.

Mas… Cassie deu uma olhada à janela outra vez antes de se voltar. - É hora de despertar.

Com aquelas últimas palavras misteriosas Cassandra Sinclair se tirou de seu dormitório e fechou a porta atrás dela, deixando Dawn sozinha.

Tal como Seth a tinha deixado sozinha.

 

Tempo para despertar, seu anta. Bem, ela estava certa como o inferno acordada agora e mais louca que o inferno. Homens. Ela odiava os homens. Os homens eram uma praga sobre a espécie feminina e sua arrogância, suas atitudes "sabem tudo" impediam seu trabalho em todo lado. E agora. Agora, para adicionar o insulto à ferida, seu próprio irmão, Calam, unia suas filas detestáveis.

Dawn fechou-se com barulho na Central de Comunicações na montanha elevada acima do Santuário e fechou de repente a pesada porta metálica atrás dela. Do lado de dentro, radar, mapas infravermelhos, eletrônicos e pontos de localizador emitiram um sinal sonoro e cintilaram ao longo das paredes. Havia um mapa da montanha, da cidade, das terras circunvizinhas e até uma demonstração do sistema de caverna que corria por dentro das montanhas que os rodeavam. Um daqueles sistemas era incompleto e era mais incompleto de dia.

- Micah, movimento na posição.

A cabeça de Dawn girou ao som da voz de Calam, ficou surpresa de ele aparecer para fiscalizar uma missão. Callan raras vezes tinha tempo para envolver-se nas missões reais que realizavam agora que alugavam os serviços das Raças. Parece que achou tempo.

Ela se aproximou, ficando quieta quando ela olhou fixamente à imagem mostrada no visor diante dele.

A moça que foi raptada no Oriente Médio, ela lembrou agora. Ela era a filha de um dos amigos do Clã Tyler, a família da companheira e esposa de Calan, Merinus. Uma unidade das Raças foi enviada para resgatá-la.

-Flint, você tenta a sorte, murmurou Calam no fone de comunicação, um microfone fino curvado envolta da sua face preso ao ponto de áudio em seu ouvido.

-Tenho uma imagem. A voz da Raça ecoou ocamente alto-falante de comunicações no lado da tela de inspeção.

Na tela outra imagem passou junto à imagem principal. A imagem era distorcida, mas eles puderam ver o interior de uma cela e a encolhida forma pequena da jovem.

-Os guardas estão fora. Outra voz chegou. -Estou sobre as fechaduras.

Dawn olhou quando a pequena equipe se moveu com controle coordenado. A porta de cela foi aberta devagar e os gemidos assustados da jovem no colchão imundo onde ela estava encolhida ecoaram pelo intercomunicador.

Dawn estremeceu ao som, os ecos indo à deriva por sua cabeça. Ela podia sentir o aperto no peito, recordando seus sonhos, e aquele som a faziam quase rasgar seus próprios lábios.

- Você está salva. Flint McCain se moveu na posição ao lado dela e rapidamente testou a área e a mulher se havia explosivos. -Estamos limpos.

Ele derrubou a moça, pondo seus dedos em seus lábios antes que ela pudesse gritar. - Seu pai nos enviou. Você pode andar?

Sua roupa estava rasgada. A camiseta estava rasgada em baixo de um ombro, e seu jeans estava incrustado de sujeira e o que aparecia ser sangue ao longo de um lado.

Ela cabeceou rapidamente. Seu rosto estava profundamente machucado, um olho quase fechado quando ela tentou se levantar.

Sua perna não agüentou. Antes que ela pudesse gritar de dor, uma mão enluvada de preto cobriu seus lábios e a Raça puxou-a contra ele.

-Eles te prenderão às minhas costas, Flint McCain sussurrou em seu ouvido, as palavras ecoavam pelo intercomunicador. -Então está bem para ir, ok? Seu pai espera lá na base. Somente vamos correr ao redor do bloco então saltaremos em um pequeno motor que nos espera. E estaremos fora daqui.

Ele seguiu falando enquanto dois outros homens da Raça rapidamente a prenderam com correias às suas costas; então eles correram do bloco e sumiram na noite.

Callan tirou o fone de seu ouvido, o pôs sobre a mesa e deu a volta a seu cunhado e o chefe da segurança do Santuário, Kane Tyler.

-Me mantenha atualizado, ele disse a Kane silenciosamente. -Quero saber no segundo que eles alcançarem a base. Faça-os cancelar o descanso de viagem ali e dirigir-se diretamente para cá. Vamos precisar deles.

Kane assumiu a posição de Calam assentindo com a cabeça, sua expressão atenta quando ele olhou as imagens que eram exibidas em seus pequenos vídeos dentro da grande tela.

- Você vem comigo, ele disse a Dawn quando ele deu volta para sair.

Ele estava zangado com ela. Ela sempre sabia quando Calam estava zangado. Antes, pensava que a cólera faria seu coração pulsar de medo. Agora isto fazia seus lábios se apertarem de frustração. Ela não tinha tempo para lidar com seu mau humor.

-O que foi? Ela perguntou enquanto eles seguiam seu caminho pela porta de aço e concreto do edifício. -Eu estava na metade do caminho por aquelas covas quando você me tirou. Você tem qualquer idéia de quanto tempo isto nos tomou para limpar aqueles explosivos e pôr os sensores lá?

- Estou consciente da ordem que te dei faz uma semana para encontrar outro projeto, ele grunhiu enquanto eles davam a volta para entrar pela porta de entrada principal e entraram em um corredor curto com outro mapa grande e uma tela de visualização. - Você pensa que temos que perder uma das seis de nossas mulheres, nossas irmãs, para aqueles explosivos malditos, Dawn? Maldição, o que aconteceu contigo?

- Você me tirou porque sou mulher? O Ultraje dela era real. -Isto é muito falso, Calam.

-Você é quem condenou o direito que lhe tirei porque vocês são mulheres. O fato que você não é a única que sofreria se você morrer não lhe ocorreu, isso, Dawn? Ele grunhiu. -Você oculta sua cabeça nas sombras e tenta fingir que isto é só com você. O que acontece a seu companheiro se você morrer?

- Não tenho companheiro.

- E não quero ouvir essa mentira de você, ele parou quando eles deram a volta outra vez.

Estavam na Central de Missão. Era maior que a outra sala; o burburinho dos objetos eletrônicos, das Raças e humanos ecoava por eles, quando eles andaram com passos largos pelo corredor de pessoas na central.

Ela engoliu as palavras enfurecidas que estremecem sobre seus lábios e lutou para usar a lógica em troca. Gostou da lógica. Isto tinha influenciado ele antes.

-Minha equipe expressamente é treinada para justamente o que eles fazem, ela assobiou. - Aquelas são ainda minha gente, minha equipe, Calam.

- Preciso daquelas mulheres em outra parte. Elas deviam ser treinadas para novas missões e você sabia, ele grunhiu quando eles estiveram de pé à parte para os operadores vestidos de preto que trabalhavam para conseguir uma das telas de inspeção operacionais.

- Esta é minha equipe, você esteve de acordo. E aquelas cavernas eram meu projeto.

Eles foram para outro corredor, encaminhando ela sabia para a sala do centro de controle superior secreto. Aqui, as operações que saiam não eram do mercenário na natureza, mas aqueles de segurança nacional.

- Aquelas mulheres têm que aprender a trabalhar com os membros masculinos desta comunidade e estou farto de lhe pedir amavelmente para obedecer às ordens deste comando, Calam exausto, sua cabeça girou para lhe fulminar com o olhar. -Você não toma as decisões por aqui, pequena irmã. Eu tomo. Preciso de você numa nova equipe.

-De homens, ela se mofou. - Fala sério, Calam! Você sabe que isto não é trabalhar.

-Sei que você não tem nenhuma opção agora. Ele parou em uma porta metálica, inseriu o cartão pessoal para passar o sensor, logo que foi liberada, a porta se abriu e entraram. -Estou com poucas equipes e temos uma emergência. Isto significa que sua capacidade te eleva. E por Deus, espero que você esteja preparada para isso, porque o fracasso sobre este projeto não é uma opção.

A porta rangeu ao fechar quando um aroma particular ameaçou afligir os sentidos de Dawn. Ela olhou fixamente através da dela, incapaz de mover-se, falar, mas foi impossível não sentir o perfume dele e desgosto e o imenso calor que a envolveram.

- Olá Dawn, Seth Lawrence se levantou da mesa longa no centro da sala. - Já era tempo.

 

Dawn olhou fixamente Seth, e sentiu que o lado animal de sua natureza lhe dava uma extensão lenta, sensual, mental. Seu corpo tencionou quando seus músculos quiseram relaxar. Ela apertou suas coxas quando elas ameaçaram enfraquecer. Mas nada poderia fechar o aroma dele indo até ela e movendo-se por sua pele.

Ele estava de pé na sala, vestido elegantemente. Um traje de seda escura. Hoje era uma cor cinza escura, combinando com seus olhos. O cabelo negro cheio penteados de maneira conservadora estava cortado, ele estava limpo e barbeado, os ombros fortes e os ângulos de sua cara mostrando sua aristocracia arrogante. A lâmina aguda de seu nariz, o jogo forte de seu queixo, as linhas esculpidas de sua mandíbula.

Sob a seda, seu corpo era poderosamente forte. Ela poderia senti-lo. Ela poderia sentir sua força que o envolvia, e o animal feminino dentro dela respondida a isso. Ele era um companheiro forte, capaz. Ele seria um protetor e um companheiro. Ele era viril, ele teria paciência. Ele geraria a crianças fortes e a montaria sedento de fome, na tempestade do calor do acoplamento que sempre queimaria dentro do corpo dela.

Ficou sem fôlego. Ela sentia como se não pudesse puxar bastante ar em seus pulmões, ela não podia se concentrar, não podia ver nada disso, só o homem que a olhava tão solenemente desde que ela entrara na sala.

- Porque ele está aqui? Ela estava assombrada que sua voz parecesse tão tranqüila, tão baixa quando Callan andava ao redor dela.

- Se você tivesse dado voltas pela casa na semana passada em vez de deliberadamente me desafiar, você saberia, ele soprou. - Venha aqui. Explicarei tudo.

Ela corou ao entender a chamada sutil, mas fez como lhe ordenou. Callan podia pressionar às vezes. Quando veio à família, ele tinha uma quantidade incrível de paciência. Mas ela sabia que ela o tinha pressionado além do que ela deveria ou poderia se atrever. E ela sabia que ela não estaria aqui a não ser que algo estivesse a ponto de ir seriamente mal.

Dawn atravessou a sala, e tomou o assento bem longe de Seth, e o mais próximo à ventilação que proporcionava ventilação e o ar condicionado. O aroma dele não estava muito forte aqui, o aroma fluido de um macho despertado, poderoso e principalmente sexual, não a atormentou quando ele se sentou perto da mesa baixa.

Havia outros na sala; ela sabia que eles estavam ali, seus sentidos os reconheceram e os identificaram. Mas ela só via Seth, até quando ela obrigou seus olhos a baixar, ela manteve a vista grudada nele pelo canto dos olhos.

Jonas estava na menor tela de inspeção na sala, conversava sobre um elo de comunicação. Mercury Warrant, Lawe Justice e Rule Breake, sua força de segurança pessoal, aguardavam silenciosamente, não longe dele.

Styx estava ali. Stygian Black, uma Raça de Lobo preto enorme, escura, estava junto dele. Stygian tinha a pele mais escura que a maior parte de Raças, diziam que seu DNA tinha vindo da semente de um grande lobo negro, e talvez de uma sacerdotisa vodu de Nova Orleans. Os registros encontrados no laboratório que ele quase destruiu com suas mãos nuas, tinham insinuado o uso de uma ampla seleção de DNA misturado em sua genética.

Uma das leoas de Dawn estava na assistência, Moira Calhoun. Ela era irlandesa, e uma causadora de problemas embora sempre houvesse um. E a categoria do mais próximo à porta era Noble Chavin, uma misteriosa, e pouco sociável Jaguar.

- Encontre sua nova equipe, Dawn. Callan sinalizou para as Raças seus sentidos tinham recolhido.

Dawn deu uma olhada aos quatro que olharam fixamente para Callan.

-Sou o comandante? Ela poucas vezes mandava aos homens. Eles poucas vezes ficavam com ela, e ela é claro que não ficava com eles.

- Você é o comandante. Ele assentiu com sua cabeça, seu cabelo comprido de toque macio sobre seus ombros, parecia mais a juba de um leão que os cabelos de um homem. Mas ele era um líder nato por natureza.

- E estamos aqui por quê? Ela fez retroceder sua cólera, mostrando o respeito que ele merecia diante de outros.

-Como todas as outras equipes estão atualmente em missão no mundo inteiro e temos uma situação de emergência em nossas mãos. Jonas avançou quando as outras Raças tomaram seus assentos ao redor da mesa.

Dawn tirou seu PDA da pistoleira protetora em seu lado, aumentou isto no jogo de conector dentro da mesa e esperou a informação da missão para carregar. Ela explorou a estatística quando elas entraram, lutando para manter seus olhos longe de Seth quando ele a olhou. Ela podia sentir seus olhos a acariciando.

Então a informação carregou na tela pequena, a informação mostrada no Palm a enrijeceu, refreando um grunhido e defendendo-a fúria principal.

Seus olhos voaram rápido para Seth, seu olhar fixo sobre ele, procurando ver se ele estava ileso, mas viu que nada mostrou do ataque que ele sofreu. Agora ela percorreu todo o corpo dele, desde seus ombros fortes até os pés calçados com sapatos, que ela viu que eram de uma marca elegante e caríssima; ela inalou com cuidado, desesperada agora para descobrir qualquer cheiro de ferida oculta em seu corpo.

- Como você vê, a situação é ruim ao extremo, arrancou Jonas entredentes. Tivemos uma tentativa de ataque contra o Sr. Lawrence a semana passada, e a Inteligência das Raças disseram que podemos esperar outra.

- Cancele a reunião. Dawn não olhou a ninguém mais. Ela exigiu do Seth, sua voz ressoou com a fúria que crescia dentro dela. -Você não pode permitir outra chance.

-Se me esconder agora, então também posso me fechar em uma propriedade e me ocultar para o resto de minha vida. Aqueles lábios sensuais, sedutores torceram com repugnância. -A reunião está de pé.

- Faz duas semanas, ela se rompeu. - Como você espera que nós lhe cubramos durante uma reunião da assembléia do inferno, Seth?

- Não sei Dawn, ele admitiu francamente. - A equipe é idéia de Callan e Jonas. Não voltarei atrás. A junta diretora da Lawrence Industries se encontra duas vezes ao ano para falar da política da empresa assim como quaisquer outras questões que passam. Este ano, um movimento para impedir as minhas indústrias de financiar ao Santuário está sobre a mesa por vários dos membros do Conselho mais velhos. Se cancelarmos a reunião, você pode apostar que aquele financiamento será vetado e assim suspenso até a próxima reunião.

O que Santuário poderia fazer sem aquele financiamento?

-Jonas, não há nenhum modo de fazer isto. Ela fulminou com o olhar atrás no diretor do Escritório de Assuntos das Raças. -Não uma equipe de sozinha, e não em uma área exposta para defender contra um ataque. Ela indicou com a mão a propriedade que se destacou na tela de inspeção através da sala.

- Lawrence Estate é razoavelmente segura.

- Isto é um pesadelo de segurança, Dawn rangendo com os dentes.

Seth deixou uma risada zombadora fugir de seus lábios quando ele inclinou sua cabeça reconhecendo.

-I Está Esteja isto como estiver se mudo de posição ou os projetos correntes, isto será um sinal de fraqueza. Se os inimigos das Raças querem desfazer-se de mim, eles terão que vir até mim. O serviço de Inteligência de Jonas sugere que eles farão a tentativa durante este tempo. Isto é a nossa possibilidade melhor para controlar o ataque e saber por que eles decidiram que o suporte financeiro da Lawrence Industries às Raças é uma ameaça a eles.

-E poderia ser alguém totalmente sem relações com a empresa que somente não lhe quer apoiando o Santuário, discutiu Dawn.

Seth sacudiu sua cabeça. - Isto é sobre alguém dentro da Lawrence Industries ou muito perto disso. Alguém que acredita que pode assumir o controle se eles puderam me matar.

- E você está se jogando diretamente em suas mãos, ela se rompeu.

- Bastante. A voz de Callan era tranqüila, mas a beira de advertência a isso não foi perdido por Dawn. Isto não foi perdido, mas isto não foi feito conta.

- Cancele a reunião, Seth.

Ele apertou seus lábios e olhou ela durante uns momentos, seus dedos largos, poderosos que tocavam silenciosamente contra a mesa antes que ele devagar sacudisse sua cabeça. - O cancelamento da reunião só permitirá aos meus assassinos me agarrar de improviso. Se for morrer, Dawn vou confrontar aos meus assassinos. Ele se virou ao Jonas então. - Mas ela não fará parte da operação. Escolha outro ou o trato estará acabado.

Ele se levantou como se ele estivesse terminando uma reunião da junta executiva de suas indústrias. Como se ele pudesse decidir se ela ficava ou não no comando da operação.

- Escolha a outro e atirarei nele eu mesma, Dawn grunhiu, com um pulo ficou de pé e deu um soco contra a mesa fulminando Seth com os olhos. -Que há de errado comigo em comandar sobre esta operação?

Ele inclinou sua cabeça e olhou fixamente atrás nela quando ele abotoava sua jaqueta casualmente.,seus movimentos inconscientemente cheios de graça.

- Você é uma mulher, ele declarou. - Isto não é uma missão em que quero uma mulher implicada.

- Bem isso deve ser muito mal para você, doce controlador. Ela pôs as mãos nos quadris e o olhou com doçura zombadora quando ela enrugou seu nariz para nele insultantemente.- Se você for bastante insano para levar a cabo sua própria execução, então quero ao menos ver. Não vejo um filme de comédia a um bom tempo.

Os olhos de Seth estreitaram-se para ela.

-Dawn, sente-se, ordenou Callan.

-Quando ele sentar.

-Pelo que me diz respeito, esta reunião está terminada. Seth se virou ao Jonas. -Quando você tiver a equipe apropriada formada, avisa-me.

- Callan, ordene a alguém que arrume minha mala de viagem, eu vou viajar com o Sr. Lawrence.

Ela foi insana, por tudo que havia dito. De onde no inferno estas palavras vieram? Saíram disparadas de sua boca como se ela de algum modo controlasse a situação.

Ninguém falou. Dawn poderia sentir uma coluna de alta tensão na sala quando todos os olhos se voltaram para ela e Seth.

- Você não vai.

- Te deixo sair daqui em uma esquadrilha de tiroteio, ela se rompeu.

-Caramba, Dawn sei o que faço, ele se recuperou.

- Ah, é? ela falou arrastando as palavras. -Bem, Seth, por que você não faz somente um pouco de instrução sozinho enquanto eu e minha equipe faz a instrução? E você não o faz com outra equipe.

Ela quis estar tão ao longe dele quanto possível. Sendo no mesmo país com ele era bastante mau. Sendo pego a uma ilha, uma ilha abafadiça, acalorada, ia ser o inferno. Dawn poderia sentir o suor que começa de avançar lentamente subindo pelas costas dela, o medo que apertou seu estômago e o despertamento que palpitou profundamente dentro de seu sexo.

E ela sentiu o medo. Temor que alguém, que algo, tirasse-o para outro mundo e logo ela realmente seria sozinha.

Seus lábios apertados como seus olhos se formaram redemoinhos com a cólera, a cor cinza que escurecia como uma nuvem violenta.

- Você me ouviu Jonas, ele declarou em tom de ordem.

- Callan, você não enviou o Enforcer buscar minha bolsa de viagem ainda? Ela perguntou.

Ninguém falou, e ela não arriscou de largar seu olhar fixo do Seth para ver como ela tinha irritado seu líder.

-Dir-lhe-ei o que faremos. Callan se levantou devagar. -Deixaremos os dois a sós para falar disto durante uns momentos depois nós voltaremos para decidir sobre a missão. Sua voz era cuidadosamente suave, e logo os outros da Raça se levantaram e começaram a mover-se para a porta.

Dawn poderia sentir o divertimento. O divertimento masculino, certamente, quando ela seguiu confrontando ao Seth. Ela não podia tirar os seus olhos dele, não podia voltar atrás.

Desde quando que ela tinha sido bastante próxima para realmente cheirá-lo? Fechados assim seu aroma era quase um gosto contra sua língua.

Faz tanto tempo. Muito, muito tempo. Ela o tinha evitado durante as visitas raras que ele fez ao Santuário. Ela tinha rejeitado as missões ocasionais que a teriam colocado sempre perto dele. Ela lutou contra sua necessidade dele, a necessidade de seu corpo pelo corpo dele, lutou contra a febre que queimava dentro dela, uma fome de amor, fome de sexo feroz que a fazia querer se roçar nele, se esfregar toda nele, de acariciá-lo e compartilhar com ele aquela fome que a comia viva.

Ela poderia continuar evitando-o, ela se disse. Isto não significava nada. Ela somente estava preocupada com ele. Afinal, ele era o irmão de sua cunhada. Cunhado do seu irmão. Portanto de certo modo era um tipo de parente. Era isso. Ela se agarrou a essa desculpa como um náufrago a vida. Seth era da família. Ela tinha que protegê-lo. Ela nunca se perdoaria e de modo nenhum Roni lhe perdoaria.

Seth tinha que viver. Pensar em algo pior era terrível para ela.

Quando a porta da sala fechou-se, deixando ela e Seth sozinhos, ela seguiu olhando fixamente nele, rejeitando deixar de olhá-lo ou a conexão ela podia sentir dentro dela. Mesmo furioso com ela, estava unido a ela. Por que ela não sabia isso antes? Todos os anos ela o tinha olhado de longe, esperando ter um vislumbre dele até quando ela disse a si mesma que ela não o queria ou precisava dele, por que ela não sabia o que ele sentia quando seus olhos estavam fechados como agora?

O instinto animal lutou uma batalha com sua mente racional, o animal e a mulher que lutavam para estar de acordo sobre suas necessidades, o que eles poderiam e não podiam ter. Ela, Dawn Racional não podia ter o Seth. Mas que a parte instintiva dela, o animal em seu interior, gritava que sabia ele era seu companheiro.

- Você está mais teimosa, ele disse suavemente, rompendo que o contato, ela respirou em um fôlego áspero na perda disso.

Ele empurrou suas mãos nos bolsos de sua calça e a olhou solenemente. - Você sabe que isto não vai funcionar, Dawn. Ele sacudiu sua cabeça, como se lamentasse o fato. Eu seria demasiado ocupado tentando te proteger. Minha mente seria muito ocupada preocupada sobre você. Não estarei concentrado.

- Então morreremos juntos. Ela se encolheu como se isto não importasse.

Ela poderia sentir seu cheiro da cólera, apesar de tranqüilo. Sim, Seth era controlado. Quase tão controlado como ela era, talvez mais. Ele era de aço, por dentro e por fora, duro e forte, e às vezes, ela pensou invencível. Mas ele era ainda humano. Ainda de carne e sangue. E ele poderia morrer.

- Você diz tão casualmente, ele falou arrastando as palavras. Morreremos juntos. Perdoe-me enquanto zombo amor, mas acho que você viu muita televisão.

- Não vejo a televisão. Ela se encolheu. -Não escuto música romântica, e não conto histórias de fantasmas ao redor de fogueiras de acampamento. O que eu faço, e realmente bem, é a proteção. Você não será o primeiro rapaz rico estragado que tive de cuidar.

Ela esperou uma explosão com isto.

-Não serei o que a matará também, ele declarou com frieza. -Informarei ao Jonas que a missão está cancelada.

Ela o fitou fixamente com fúria quando ele girou e se moveu à porta, algo dentro dela reconheceu que ele falava sério.

Sem pensar nas conseqüências, Dawn moveu ao redor da mesa rapidamente e avançou para ele. Mas antes que ela pudesse tocá-lo, antes que ela pudesse sentir o calor de sua pele através de sua roupa, ele se voltou para ela.

Dawn olhou fixamente seu rosto, fascinada. A raiva que apertou suas feições, a fúria pura que escureceu seus olhos.

- Não toque em mim, Dawn. Seus olhos eram tão frios quanto o gelo. -Passei dez anos lutando com o efeito que você tem sobre mim. Dez anos para recuperar minha própria vida. Não lhe permitirei que destrua o progresso que fiz.

E isto bateu nela então. Ela inalou seus lábios que separam quando ela compreendeu que Seth não estava mais no calor de acoplamento.

Dawn tropeçou atrás meio passo, o fôlego de repente curto em seus pulmões compreendendo que ela o tinha perdido. Completamente. Perdeu ele.

- Isto não é possível, ela sussurrou de repente horrorizada. -O calor de Acoplamento não vai embora simplesmente.

Seus lábios torceram zombeteiramente. - Não quando os companheiros estão juntos, talvez. Não quando eles se tocam, quando eles se amam. Não quando há algo mais obrigatório eles juntos que os pequenos contatos breves nós tínhamos, Dawn. Seu olhar fixo piscou sobre ela, desgosto junto com raiva brilhou em seus olhos. - Não houve até mesmo um beijo para nos atar, houve amor? Somente minha determinação e arrogância. Isto não consegue a um homem longe, verdade?

Mas ela era ainda sua companheira. O pensamento era confuso, desconexo, quando seu olhar fixo se aproximou dele, seus sentidos que alcançam para ele. Não havia nenhum de seu aroma sobre ele, nenhum sinal do calor de acoplamento ou de despertamento. Ela foi consciente apenas do pequeno rosnado furioso que veio de sua garganta.

- Lá vem você. Outra razão para você não fará parte desta operação. Como serei condenado se deixar seu efeito sobre mim me destruir outra vez. Faça um favor para nós dois, Agente Daniels. Permaneça bem longe de mim.

Ele empurrou a porta aberta e saiu com seriedade da sala, passando diante dos outros enquanto ela olhava fixamente suas costas com a consciência horrorizada.

Ele não era mais seu companheiro. Ela sentiu suas unhas arranhando em sua palma quando Jonas girou devagar olhá-la fixamente.

- Atrase sua saída, ela grunhiu.

As esquinas de seus olhos contraíram-se, como se ele tivesse retido a dilatação deles.

-Se ele rejeitar a proteção, Dawn, não há nada que possamos fazer, lhe disse razoavelmente.

Dawn não quis saber de ser razoável. Ela não queria lógica e ela não queria um argumento.

- Atrase sua saída uma hora. Deixe-o pensar que ele ganhou. Minta a ele, não me preocupo pois você está bom nisto. Mas faça algo.

- Aonde você vai? Ele perguntou.

- Tenho que me dirigir a Ely. Ela teve que deixar de estremecer-se. Isto não mostrava sobre o exterior, mas sobre o interior ela era o desate e ela não podia dirigi-lo. -Tenho que me dirigir a ela agora.

Ela passou diante do grupo, quase não contendo um tremor cada vez que sua carne entrou em contato com seus corpos, lembrando-a que Seth podia tê-la vencido, mas para ela era um caminho longo de cura.

Ela era consciente de seus olhos sobre ela quando ela andou pelo Controle de Missão. Ela sabia exatamente onde ele estava, de pé ao lado, onde ele falava de um dos satélites que ele tinha dado às Raças o uso gratuito. Sua voz era baixa, mas ela o ouviu. Ouviu ele sob outras vozes que enchiam o grande salão quando ela passou.

Quando foi que isto aconteceu?Quando Seth tinha deixado de reagir ao calor de acoplamento que ela foi avisada sobre ele dez anos antes? Tinha sido recentemente. Como Cassie disse, ele não tinha envelhecido um dia em dez anos. O calor de acoplamento reduziu bastante a velocidade do processo de envelhecimento. Ele tinha a jovialidade de seus trinta anos. Ele era ainda forte e poderoso, mas ele não tinha mais o seu aroma.

Era tudo que ela podia fazer para impedir de correndo do edifício de comunicações para os fundos da casa principal. Quando ela o alcançou, ela fechou de repente na porta, não fazendo caso às mulheres que se sentavam à mesa, as risadas das crianças ou o jogo que eles brincavam.

Havia três meninos da Raça agora e Roni e seu marido Tanner aguardavam o nascimento dos gêmeos para acrescentar mais dois ao berçário do Santuário. Dawn não tinha pensado que ela queria crianças, nunca tinha levado em consideração a possibilidade de ter um bebê. Mas o pesar cortou profundamente também. Ela sentiu bombardeada de todos os lados, a raiva e a dor, o pesar e a necessidade de dor que corre por ela quando ela seguiu até o subsolo da casa principal e chegou ao escritório da Doutora Elyiana Morrey.

Ely lia atentamente os arquivos quando viu surpresa Dawn fechar de repente a porta atrás dela.

- Este não é o momento certo para outro tratamento, Dawn.

Essa tinha sido a batalha entre elas. Os tratamentos hormonais tinham que ser averiguados toda semana para controlar os efeitos do calor de acoplamento em Dawn, sem esse tratamento ela ficaria louca.

-Por que você não me disse? As palavras sufocadas saíram de sua garganta, triste e cheia de dor.

Ely piscou para ela. -Disse o que?

-Por que você não me disse que você tinha encontrado a cura para meu companheiro? Ela zombou, enfurecida. -Você pode curá-lo, mas você não pode me curar? A acusação era infundada, e isto não era o ponto.

A parte animal dela gritava de dor, de raiva. Ela não queria ser curada. Ela queria seu companheiro. Queria o toque dele, a necessidade insana dele de acasalar e a ligação única que o fazia pertencer a ela. Só a ela.

Ely suspirou pesadamente e sacudiu sua cabeça quando ela levantou-se e levou um arquivo ao gabinete grande de madeira do outro lado do escritório.

- Não pensei que você estaria interessada, somente comecei. Ela encolheu os ombros antes da alisar os fios grossos de seu cabelo preto atrás de seu rosto e ajustou os óculos sobre seu rosto. -E isto é uma anomalia que ainda estou pesquisando.

- Há quanto tempo você sabia? Algo dentro dela se quebrava ao meio, o rompimento.

Ely suspirou. - Quase um ano por certo. Os níveis hormonais começaram a nivelar nele há quase quatro anos. Há quantidades diminutas que se destacam em seu sistema agora. Dentro de uns meses, espero que seu sistema seja completamente sem o calor.

Dawn se sentou devagar na cadeira estofada mais próxima a ela e olhou fixamente Ely. -Por que não em mim? Ela sussurrou, sentindo estranhamente vazia agora, sozinha, em um modo que ela não tinha sentido em dez anos.

- Não sei Dawn, disse Ely suavemente. - Suspeito que seja porque começou em você. Acho que sua fisiologia de Raça ignora os níveis hormonais em número para retroceder.

Ela olhou fixamente Ely, sua respiração brusca, enquanto sentia em seu interior a Puma que tão freqüentemente queria se rebelar com fúria por sua inatividade.

A Puma grunhiu. A raiva da Raça se rasgou pela célula nervosa e disparou pela mente instintiva da mulher.

Ela não era somente uma mulher. Uma mulher que tinha estado sozinha, dolorida e que tinha lutado com os pesadelos de um passado que não pôde evitar. Ela era também uma companheira, e o homem que ela tinha reclamado faz muito tempo rompia agora as relações que os mantiveram juntos.

-Dawn, você deveria ficar feliz por isto, Ely lhe disse com cuidado. -Se isto lhe incomodou que Seth sofre…

- Ele é meu! Ela saiu da cadeira em uma explosão de energia furiosa.

Ely olhou fixamente para ela com surpresa durante longos segundos. -Não mais, Dawn. Seth não é mais seu companheiro. E com esperança, tempo, o calor de acoplamento retrocederá de seu sistema também.

 

Dawn lembrou dez anos antes, quando Seth e seu pai tinham chegado ao Santuário para reclamar ao companheiro do Taber, Roni, como sua família. Ela era a filha do Aaron Lawrence e a meio-irmã do Seth. Eles tinham estado procurando-a durante anos, e a tinham encontrado durante um noticiário que divulgou que Roni Andrés, um sócio conhecido das Raças, levava um sinal sobre seu pescoço parecido a isto que era comentado de ser um sinal de acoplamento.

Eles se tinham forçado pelas portas de Santuário, e Cassie Sinclair tinha transpassado as Raças que rodeavam sua limusine, descuidada de sua própria segurança, e tinha saltado dentro para assegurar que as pessoas desconhecida estavam protegidos.

Dawn e sua equipe tinham sido atribuídos protegê-los em uma das casas de convidado durante aquela semana, e ela tinha chegado a conhecer o Seth de um modo que ela nunca conheceu outro homem.

Seu predomínio e poder ficam sob a superfície do homem. Ele era o aço com força sobre o interior, mas ele sabia quando rir e como rir. Ele sabia quando gracejá-la com cuidado, quando encostar contra ela ou tocá-la sem fazer seu contato a aterrorizar.

Ele tinha sido o cavalheiro perfeito. Sobre o que ele não disse ou pensou estava sempre em seus olhos. Um calor que se cozinhava a fogo lento, uma promessa de muita luxúria, de um homem que conhecia todos os caminhos de prazer.

Dawn não conhecia o prazer. Ela não conhecia o toque de um amante, nunca havia sentido o beijo de um amante, até o Seth. Até que seus lábios tivessem tocado contra os seus e pela primeira vez em sua vida ela tinha estado perto de um homem sem ficar doente com o medo.

E logo tudo tinha ido ao diabo. O chofer de Seth era um espião do Conselho, e ele tinha pego ela e Seth de improviso. Ele tinha conseguido deixar pasmado ao Seth e a Dawn presa a uma cadeira sob a ameaça de morte dele.

E logo ele a havia acariciado. Enquanto Seth olhava, estava enfurecido, o espião tinha acariciado seus peitos, tinha passado a mão no seu corpo, zombou de Seth e tinha ameaçado violar Dawn diante de seus olhos.

Mas isto não seria a primeira vez que ela seria violada, o homem zombou dela. Ela não era não mais que um brinquedo para os guardas no laboratório que ela foi criada?

E ela tinha visto os olhos do Seth quando ele o disse isso. Viu o brilho de aversão e de compaixão, e ela tinha odiado ambos. Antes de ir embora, o chofer decidiu que ela era indefesa e golpeando-a na cabeça com algo. Soube depois que era o cabo da arma. Ela ficou inconsciente durante dias. Quando ela se deu conta, os pesadelos começaram outra vez, e ela aprendeu que o simples roçar dos lábios do Seth contra os seus, o toque delicado de sua mão contra seu pescoço, tinha iniciado o calor de acoplamento.

E ela o havia amaldiçoado.

Até agora.

Quando ela arrumou sua bolsa de viagem no dia seguinte, de duffel pesado era quase da metade seu tamanho, a raiva golpeava a machucando suas vistas. Jonas tinha enviado Mercúrio, Lawe e Rule, junto com o resto da equipe o que ele tinha decidido para ela comandar, com o Seth a sua pequena propriedade na ilha.

E de maneira horrível, Dash Sinclair, sua esposa, Elizabeth, e a filha, Cassie, foram também para dar apoio à equipe na ilha. A reunião semestral de duas semanas de duração era não mais que uma desculpa de um enorme partido do Conselho. Isto ia ser um pesadelo. Por que Dash trouxe Elizabeth e Cassie para lá, Dawn não sabia e nem tinha uma pista.

E esta noite, ela voaria no helicóptero do Santuário. Ela assumiria o comando da equipe sob a Supervisão do vigilante e enigmático de Dash Sinclair, e arrancaria dele tudo sobre aquela historia de mentirinha de que precisava descansar...

Dash era uma das poucas Raças que não tinha crescido completamente dentro dos laboratórios de Conselho nos quais que eles foram criados. Ele tinha escapado na idade de dez, o tinham colocado no sistema adotivo e tinha se alistado no exército americano com dezoito anos. Quando ele encontrou a sua companheira e sua filha, ele tinha usado as habilidades que ele tinha aprendido e os tinha usado para beneficiar as Raças e o Santuário. Ele era um mutante, uma raça felina forte, um líder guerreiro, a força principal no alinhamento da linhagem Felina, o Lobo e os rebeldes Coiotes juntos eram uma força poderosa que devagar eram aceitos dentro do mundo totalmente humano.

- Você está segura que quer fazer isto, Dawn? Callan se encostou na porta aberta, sua expressão pregada com linhas de preocupação quando ela se virou para encará-lo.

Ela empurrou uma arma extra dentro da bolsa, e guardou os clipes de munições no lado antes da resposta dele.

- Ely disse que ele não é mais meu companheiro. Ela causava pena e ela sabia. Tal como ela sabia que ela não tinha nenhum direito de causar pena.

Ela tinha ficado tão longe dele o quanto foi possível durante os dez anos passados, o sofrimento, saber o que ele provavelmente sofria também. Saber dele não tinha sido somente o que irritado ela agora. Ela tinha sofrido sozinha. Machucada sozinha. Ela foi sozinha, tal como ela sempre foi.

- Dawn.

Ela se estremeceu quando ele tocou seu braço, logo se afastou dele.

- Você está seguro que você quer fazer isto? Ele a perguntou outra vez. - Você não está concentrada.

- Sou a segundo no comando. Ela deu de ombros. - E com a equipe do Jonas ali, sinto mais confiança. Eu... Ela tragou forte quando ela evitou seu olhar fixo. - Não posso desistir.

- Dawn, por que você não me disse o que Dayan fazia?

Ela se estremeceu violentamente. Isto fazia muito tempo. Em uma vida ela não queria lembrar. Seu irmão de bando, Dayan. Ele era um doente, mas ele tinha ocultado sua loucura muito bem. Ele tinha trabalhado neles todos em um grau ou outro. Jogou Callan contra os soldados que enviou atrás dele, traindo seu paradeiro a eles assim ele passou cada vez mais tempo distante da grande casa que era a base que eles tinham estabelecido. E enquanto Callan estava longe, ele tinha trabalhado insidiosamente para destruir ela e Sherra.

Sherra tinha sido mais forte. Embora ela tivesse as memórias de seu companheiro, Kane para agarrar-se. Dawn tinha só os pesadelos alimentados por Dayan. E medo.

- Eu não sabia o que ele me fazia, ela finalmente sussurrou, levantando sua cabeça, sentindo a vergonha que a encheu quando os olhos de âmbar de Callan escureceram com muita dor. - O Conselho o ensinou bem, Callan. Isto não foi culpa sua. Você não pode se culpar por tudo que ele fez, de como Dayan tinha manobrado aos homens do bando, como ele tinha humilhado e torturado Dawn e Sherra, insuflando medo e pesadelos. Sherra tinha suas memórias embora; Dawn de algum modo tinha conseguido reprimir o seu, e nada do que Dayan no passado ela revelaria agora.

- Ele não me violou, Callan, ela sussurrou.

- Sim, ele fez, ele disse pesadamente. - Ele violou sua mente, Dawn. Se eu pudesse matá-lo diariamente para o resto de minha vida. Eu o faria sofrer como ele nunca poderia ter imaginado.

Dayan tinha sido seu irmão de bando. Callan tinha arriscado sua vida por todos eles, deu sua vida por eles nos anos que ele os tinha protegido. Todos eles. E Dayan o tinha traído.

- Isto não importa. Ela puxou um fôlego forte, profundo. - O helicóptero espera por mim. Tenho que ir.

- Dawn. Sua voz afiada, parando-a quando ela moveu a alça da mala de sua cama.

- O que, Callan? Ela se recuperou. O que mais de você quer que eu diga?

- Ele vai querer mais de você que aquela parte de você que rejeita deixá-lo ir, ele a advertiu severamente. - Você me entende? Seth não é um monge. Ele não fará votos sagrados de celibato para sempre por você. E controlando a ele, começando de novo o processo de acoplamento sem a intenção clara de dormir com aquele homem você se engana. Tenho em mente lhe pedir para ficar aqui. Ele passou suas mãos por seu cabelo em sinal de frustração. - Caramba!Ele não merece isto mais que você.

- Ele é meu! O grito saiu rasgado de sua garganta.

- E ele exigirá sua presença na cama dele, ele grunhiu. -Sou um marido, um companheiro, Dawn, sei o que o calor de acoplamento faz a um homem. E que Deus me perdoe, eu teria me suicidado se eu não pudesse ter relação sexual com a minha mulher, e sei que ela sente o mesmo em relação a mim. Tenho certeza do que Seth vai fazer se você for ao encontro dele na ilha, ele não vai suportar o calor de acoplamento e você perto dele, no mesmo lugar. Não vá, fique.

- É por isso que você está aqui? Ela sentiu seu rosto retorcer na dor, seu peito se apertou com isso, quando ela levou a mão ao coração, agitada. -Para me ordenar comandar a missão daqui da base? Por Instrumentos à distância?

- Ele fez uma vida para ele, Dawn. Tem planos de ser um homem normal, Dawn. Ele que ser um marido. Ter uma família. Ser um pai.

Ela se congelou quando ela leu a verdade em seus olhos.

- Ele tem uma amante. Sua garganta ficou fechada, como se ela estivesse sendo estrangulada por sua própria dor e raiva.

"Ah Deus, ele tocava a outra mulher? Dormia com ela? Era propriedade de outra?”

- Dawn.

Ela cobriu o rosto com suas mãos, sacudindo-se de dor, uma dor que cresceu dentro dela até que ela foi surpreendida quando caiu de joelhos, e sentiu uma agonia tão intensa que ela gritou e chorou como nunca tinha chorado nos anos de pesadelo nos laboratórios onde foi tão brutalmente ferida e humilhada.

Sua carne, cada célula em seu corpo, se revoltava em negação. "Isto não podia passar. Isto não passaria. Ele era seu companheiro. Para sempre."

-Ele tem a intenção de anunciar seu futuro casamento durante a reunião em Lawrence Island, disse Callan suavemente. - Ele não quis lhe fazer mal. Ele não quis fazer isso doloroso para você, Dawn. Quero que você fique aqui. Quero que você o deixe ir.

Callan se distanciou devagar e viu a expressão que retorceu o rosto de Dawn, e o grunhido furioso, desumano que saiu de sua garganta. Ela tremia e chorava. Ele podia ver os músculos em seus braços e peito esticar sob a pele. Seus lábios superiores esticados deixavam ver aquelas presas pequenas, delicadas.

Tudo sobre Dawn era delicado, exceto a raiva e a dor que ele viu crescer em seus olhos, em sua expressão. As lágrimas escorriam de seus olhos por sua face, e ele olhou fixamente com temor. Dawn nunca tinha gritado. Da noite que ele a tinha salvado dos laboratórios, a este segundo, Dawn nunca tinha caído no choro com lágrimas.

Vendo as lágrimas escorrendo por seu rostinho delicado ele duvidou que até ela compreendesse.

Ele poderia ver o sentido de traição que ela sentia e a agonia. Ele sabia como marido que se sua mulher, Merinus, tivesse o calor de acoplamento invertido e ela tivesse interesse em outro, ele partiria para uma luta de sangue de cobertura, movido pelo ciúme de propriedade. Haveria derramamento de sangue Seu e do homem quem agora se aproximava da sua mulher. Seria muito doloroso ser deixado. E era devido a isto que ele e Jonas tinham decidido esperar até que o Seth a deixasse para lhe dizer o que eles sabiam. Que Seth não diria sobre o casamento até que ele soubesse que Dawn não estaria sobre Lawrence Island.

Quando ele olhou, sua expressão calma, ele congelou-se, e esperou que ela fizesse como ela sempre fazia. Ir caçar. Ir perseguir explosivos em cavernas ou soldados de conselho em outra parte. Ele não esperava o que veio.

- É meu companheiro, ela disse com frieza. - Ele pode ter uma amante agora, mas ele não terá por muito tempo.

- E se ele amar ela, Dawn? E então? Você ama ao Seth bastante para deixá-lo ir? Ou somente o bastante fazer vocês duas miseráveis?

Fez uma pausa, ela costas, os músculos que saltam sob a pele.

- Você se afastaria? Ela perguntou. -Você podia?

Ele pensou em mentir-lhe. Ela parecia perdida, sozinha, mas tanto que ele acreditou que ele nunca se inteirou de sua voz. Ela não merecia nada menos que a verdade.

Callan suspirou fatigado. -Se Merinus tivesse sofrido o inferno que você sofreu, eu não teria uma opção. Sua felicidade significaria muito para mim mais que o conhecimento que eu poderia reclamá-la sem lhe dar as vantagens daquela reclamação.

-Ele é meu, ela sussurrou outra vez e ele ouviu o choro que ele sabia agora que ela escondia dele.

Sua voz rasgava seu coração ao meio. Deus, ela era o bebê de sua família, e a mais abusada, que ele tinha querido proteger mais. Ela era mais para ele que uma irmã, quase tão querida a ele como seu próprio filho. E o som exausto, atormentado de seu choro fê-lo suplicar a Deus para aliviar seu caminho.

- Dawn. Ele merece mais que de uma reclamação, ele disse com cuidado, odiando ao Seth Lawrence agora mais que ele nunca o tinha odiado, pela a dor que Dawn sofria por ele. Mas o homem merecia mais, tal como Dawn também. Infelizmente, Dawn temia se romper mais que aceitar as memórias do passado que ela ocultava.

- Ele começou isto, ela gritou, e o som de sua voz era doloroso inteirar-se. -Ele me tocou quando ele foi advertido para não me tocar. Ele me tocou quando lhe sussurrei os riscos. Ele me tocou… Sua voz rompeu-se. - Agora ele pode sofrer também, Por Deus. Como serei condenada se outra mulher roubar o que é meu.

Ela atirou a correia da sua bolsa de viagem sobre seu ombro e cruzou o limiar do quarto. A pequena guerreira, assim era como ele sempre pensava nela. Vestida em seu uniforme, muito delicada para fazer as coisas, mas ele sabia que ela fazia tudo no seu ritmo. Ela lutou com adultos machos da Raça e ela poderia pôr uma impetuosidade sobre eles. Ela confrontou explosivos e soldados de Conselho e encarava o sangramento com zombaria. Mas ela não podia confrontar seu próprio passado.

Ele baixou sua cabeça e a sacudiu antes de deixar o quarto e a porta no corredor. Ali ele viu o Jonas, aguardando silencioso e solene quando ele olhou para Dawn que já tinha desaparecido escada abaixo.

O outro homem suspirou pesadamente, passou suas mãos sobre seu cabelo curto preto e sacudiram sua cabeça como se o cansaço tivesse descido sobre ele.

- Chame a Dash, Callan ordenou ao outro homem. - Não quero isto saindo do controle.

- Eu deveria ter matado a Lawrence faz dez anos, arrancou Jonas com os dentes. - Quase fiz. Eu o tinha na mira e tinha meu dedo sobre o gatilho. Eu poderia tê-la poupado disto. Queria salvá-la disto.

Callan sentiu um arrepio de frieza percorrer suas costas. Ele sabia que Jonas poderia ser frio, eficiente, e tomou a preservação da Sociedade das Raças em total com a seriedade exigente. Embora a vista disso, ouvindo-o falar tão facilmente de matar a um homem inocente, arranhava o sentido de honra de Callan.

Jonas o olhou e riu zombadoramente. - Você nunca saberia, e tampouco ela. Mas seria para ela não sofrer. E nem você.

Com isto, Jonas seguiu atrás de Dawn quando ele tirou seu sentado - telefonam do clipe em seu quadril e ficaram em contato com Dash.

Callan aguardou onde ele estava, sentindo Merinus perto dele, logo sentindo seus braços que se deslizam ao redor de sua cintura, sua cabeça apoiou consoladoramente contra suas costas.

- Não posso poupá-la esta vez. Sua voz era áspera, rouca com o conhecimento que Dawn tinha que salvar-se agora.

- Ela sabe se cuidar, Callan. Suas mãos apertadas contra seu estômago. Tem que deixar ela fazer o que ela tem de fazer. Senão nunca lhe perdoará.

Ele se virou devagar. - Como me perdôo se ela falhar?

Os lábios do Merinus tremeram quando ela alcançou em cima de e cavado sua mandíbula.

-Você não vai, ela admitiu. - Mas você saberá que você fez tudo que você podia para protegê-la. Tudo que você podia Callan. Um homem não pode cobrar mais dele que isto.

 

Um homem não podia perguntar mais dele que sua própria honestidade, honra e o orgulho.

Seth estava de pé no balcão superior da mansão de dois andares, situada no meio de Lawrence Island, na costa da Califórnia, ele fitava o oceano de azul que o rodeava.

Ele era um homem que tinha todo que os outros homens queriam, mas o coração batia com uma tristeza que nunca diminuía dentro da sua alma. O calor de acoplamento foi embora; o despertamento sexual doloroso por uma mulher que ele não podia ter não era mais um câncer que corroia seu corpo. Mas ele não deixou de gostar com a mesma facilidade. E Seth nunca parou de amá-la.

Dez anos era um longo tempo para chorar a perda de uma mulher. Um longo tempo para ficar obcecado sobre as coisas ele não podia ter. Embora, ele admitisse, ela tinha crescido naqueles dez anos. Ela não foi tímida durante aquela reunião no Santuário. Ela tinha sido teimosa, mas forte. E o tinha acendido. Inclusive sem o calor de acoplamento, com nada anormal ou sobrenatural, ele estava tão quente para ela que ele quase tinha derretido sua cadeira.

Mas aquelas sombras estavam ainda em seus olhos, e ainda havia medo. Ela era ainda uma mulher que ele não podia ter. Tudo o que ele tinha agora era isto e, talvez, a esperança de deixar alguém mais tarde. Uma criança talvez e não um maldito conselho de diretores.

A ilha era uma propriedade privada, muito ampla e frondosamente coberta de vegetação. As rochas íngremes caíam no oceano ao norte, enquanto que a costa sul era um paraíso tropical circundado por praias de areia brancas.

Os helicópteros aterrissavam na costa oriental, ao longo das pistas de aterrissagem, e os criados adicionais da casa transportavam aos convidados em picapes de quatro trações, que venciam os caminhos difíceis à casa.

Exceto uma vez a cada dois anos, Lawrence Island deixava de ser um retiro tranqüilo para se tornar em um centro de hospitalidade. Então, a cada dois anos, cada quarto da mansão e dos edifícios externos de hóspedes ficavam cheios.

Eles se enchiam agora, quando ele olhou. O prédio nos fundos da casa já estava em uso, o bilhar e o centro de cinema sendo preparado para a chegada das famílias dos membros do Conselho, assim como os hóspedes convidados para desfrutar da ilha.

Seu pai tinha começado a tradição de convidar os mais importantes membros do Conselho à ilha durante as reuniões, e Seth sabia que ele não continuaria por muito tempo. Ele já olhava o planejamento da próxima reunião nos Ministérios dos Assuntos Interiores da Lawrence Industries em Nova Iorque em vez de usar a olha.

Ele apoiou seus braços contra a grade lisa do balcão superior, fechou suas mãos e olhou quando o helicóptero das Raças se dirigia a pista de aterrissagem privada mais perto à casa.

Dash Sinclair e sua família chegavam. Ele olhou quando Cassie saiu atrás de seu pai, os cabelos cheios e longos até a cintura foram açoitados pelo vento quando olhou para cima, para a casa.

Ele não podia ver sua expressão, mas ele sabia que ela fitava diretamente ele. Depois veio Elizabeth. Seth sabia que a Raça tinha deixado a seu filho mais novo no Santuário, sua posição preferida para a proteção de seus meninos quando necessitava. Ele não podia entender por que ele havia trazido sua filha.

Ele esfregou uma mão em seu rosto e tentou deter o desgosto que queimou sua mente como pólvora. Dawn poderia ter estado aqui, onde ele tinha sonhado vê-la durante anos. Ela poderia ter enchido sua mansão de seu espírito, e sua tristeza atormentada.

Merda. Dez anos.

Ele olhou fixamente o oceano outra vez, o azul tão intenso que quase feria os olhos, e imaginou-a ali com ele como ele sonhou mil vezes. Do seu lado. Em sua cama. Compartilhando sua vida e sua paixão. Isto tinha sido seu sonho, sua esperança, esse sonho o seguiu mesmo depois daqueles minutos horríveis que ele viu o filme, os pesadelos da vida a que ela teve naqueles laboratórios.

Que era um dos motivos dos membros do Conselho agora vetarem a quantidade de tempo e dinheiro que Seth disponibilizava para o Santuário e a luta contra os grupos supremacistas que se elevam contra as Raças. Por causa do que ele tinha visto. Por causa do que ele tinha perdido.

Ele moveu sua mão ao peito e coçou distraidamente. O lado direito sobre seu coração, onde a dor se centralizava. Onde ele não podia esquecer os anos que tinha passado tão preso, que sua carne fervia com a necessidade de seu toque.

- Querido, seus convidados chegaram. Nós deveríamos cumprimentá-los.

Ele não ficou tenso quando Caroline se moveu para ele nele e pressionou seus seios pouco cobertos contra suas costas, seus braços contornando ao redor de sua cintura e escavando sob a camisa frouxa branca de algodão ele usava.

Sua carne se distanciou ao toque de outra mulher, e ele se distanciou dela, incapaz de sentir um pouco de interesse em uma relação sexual com outra mulher.

Em dez anos ele não envelheceu, mas outros efeitos do misterioso calor de acoplamento devagar se acabava com a ausência da mulher que o tinha iniciado.

Caroline era só mais uma mulher entre muitas que ele havia atraido a sua cama nos anos passados. Alguém para esquentar as noites, para gastar o desejo sexual excessivo, que ele precisou extravazar mais vezes que ele tinha antes de conhecer Dawn.

Ele considerava uma relação mais permanente com ela. Ele se tinha dado estas duas semanas como data limite para tomar aquela decisão.

Ela era bastante jovem para ter filhos, era socialmente hábil, e seria um bem entre seus contatos de negócio. Se pudesse se forçar a passar de fato uma noite inteira em sua cama e não apenas umas horas.

Ele afastou-se do seu toque, colocando vários centímetros entre eles, inconscientemente afastando-se dela até quando ele a segurava.

Ela notou também. Ela sempre notava. Seus lábios apertados com raiva, mas não era só raiva ele pode sentir o cheiro de cerveja, ele colocou sua mão nas pequenas costas dela e a conduziu para a escada exterior ao primeiro andar.

-Por que todas estas chegadas de Raças, Seth? Havia um estalo a sua voz quando Lawe e a Rule discretamente moveram-se de maneira protetora.

- As Raças proporcionam a segurança para todas minhas funções; você sabe disso, Caroline. Ele refreou sua impaciência.

Ele se lembrou que Caroline não era muito diferente que milhões de pessoas que ficavam incomodadas com a presença das Raças, sobretudo os que tolamente ou inconscientemente tinham apoiado o Conselho de Genética que os criaram.

Este era um dos motivos de ele ter tantos problemas com a junta diretora agora. Eles queriam suspender em definitivo o generoso apoio financeiro que a Lawrence Industries doava para as Raças e queriam que Seth em particular, rompesse os laços pessoais com eles. Só alguns daqueles membros apoiavam ao Seth neste momento. Ele esperava atrair mais diretores para o seu lado antes que as duas semanas acabassem.

-Sr. Lawrence, o Sr. Vanderale e o Sr. Desalvo chegaram. O Senhor me pediu para avisar-lhe quando eles chegassem a casa. O administrador da casa deu um passo ao caminho que conduzia à frente da casa, sua expressão calma desmentia o entusiasmo em seus olhos cor avelã.

Richard gostava da casa em festa.

- Obrigado, Richard. Ele sacudiu a cabeça enquanto guiava Caroline para o caminho que conduz ao redor da casa. -Tem razão.

Richard se apressou diante deles quando Lawe e Rule entraram detrás deles. O corpo do Caroline estava tensa agora, sua sensibilidade ofendida claramente demonstrada na batida de seus calcanhares contra o passeio de pedra.

- Nós deveríamos ter estado esperando-os no vestíbulo, ela rompeu. - Isto não dá uma impressão boa, Seth. E você até não se trocou de roupa ainda.

Ele refreou seu suspiro. Mulheres sempre implicavam sobre mudança de roupa e a impressão direita, verdade? Ele pareceu lembrar isto.

- Dane com certeza não ligará em minha na atitude casual, ele a assegurou.

- Certamente não. Dane Vanderale e seu pequeno companheiro conhece suas excentricidades. Mas isto não lhe significa que têm que seguir o jeito dele se vestir, ela assobiou.

Ele ficou contente de ver o final do caminho e o amplo pórtico dianteiro onde Dane se inclinou por acidente contra o corrimão, um charuto fino apertado entre seus dentes.

Dane Vanderale era um enigma, entre os enigmas. Com sua aspereza, a beleza quase selvagem, o cabelo loiro muito longo e olhos negros zombadores, ele poderia passar por uma Raça, em vez de simplesmente um partidário. Ao lado dele, mais escuro de cabelo marrom, seu guarda-costas e amigo, Ryan Desalvo, olhou quando Seth e Caroline deram um passo no pórtico.

- Caro, amor, você fica mais bonita sempre. Dane deu uma risada antes de puxá-la para ele, a plantar um beijo sobre seus lábios úmidos e pintados de batom vermelho brilhante.

- Realmente, Dane! Ela separou-se de seu peito, mas o tom ofendido de sua voz sustentou uma sombra de mais interesse que ela sabia. - Você é insano. Seth notou isso.

Dane tirou o charuto de seus dentes e riu em silencio antes de estender sua mão ao Seth e inclinar sobre seu ombro para falar das Raças.

- Puxado em reforços, verdade? Ele perguntou. -Admirei-me de você.

Dane era uma das poucas pessoas cientes das tentativas sobre a vida do Seth ao longo dos meses passados.

Seth sorriu abertamente para as Raças, seus olhos cintilaram de divertimento.

- É bom ver você, Dane. Seth refreou seu próprio sorriso zombador da atração óbvia de Caroline pelo Dane.

- Seth, amor, vou fazer que cada um se instale certo. Vejo-te mais tarde. Ela se esticou e beijou sua bochecha e se moveu às portas abertas que conduziam à mansão.

A face do Seth ficou marcada pelo seu batom. Ele não podia apagá-lo bastante rápido, embora ele fingisse despreocupação quando ele fez justamente. Limpou-se do beijo dela.

Dane olhou-o estreitamente, seus olhos estreitados. - Decidido ainda? Ele perguntou, e Seth sabia de que ele falava.

- Eu poderia também. Ele tocou seus ombros sem apertar. - Não sou mais jovem.

Dane sacudiu sua cabeça devagar. - Um homem tem que lutar por algumas coisas, Seth.

- E às vezes um homem tem que saber quando a batalha está perdida, disse Seth suavemente.

-Aposto que a Dawn seria linda aqui.

Seth olhou ao redor, seus olhos estreitaram quando Cassie deu um passo na entrada do pórtico, vestida de calça jeans e um Top, seus pais atrás dela.

Ele ouviu a ênfase sobre "Dawn". E ela não falava da saída do sol pela manhã!

- Cassie. Dash, Elizabeth, conheçam Dane Vanderale, o herdeiro da Herança do Vanderale na África. Seu às vezes guarda-costas e amigo Ryan Desalvo.

Cassie fez uma pausa diante de Dane, seus olhos tão azul eles brilharam quando um pouco de risada atirou em seus lábios e Dane pareceu tenso.

- Olá! Cassie, ele falou arrastando as palavras, o acento africano que engrossava suas palavras e dar deles um som preguiçoso, quase sensual. - Dash Sinclair. Encontramo-nos no casamento da Scheme e do Tanner. E sua esposa encantadora, Elizabeth. Ele sacudiu a mão de Dash, mas ele procurou não tocar em Elizabeth quando ele fingiu beijar a face dela.

- Dane, você é um coquete. Elizabeth riu enquanto o rosto moreno escuro de Dash se fechava e ele franziu a testa.

Dash era uma Raça. Totalmente companheiro. Mas mesmo casado e totalmente seguro de sua companheira, as Raças eram conhecidas por seu extremo ciúme de suas esposas, sobre todas as suas mulheres, fossem filhas ou irmãs.

- Gosta de viver perigosamente, Dash comentou sarcasticamente, embora ele tirasse Cassie e a puxasse para trás de si quando ela se aproximou mais perto de outro homem.

Cassie atirou seu cabelo sobre seu ombro e deu a seu pai um olhar carrancudo que fez Seth sorrir abertamente. Cassie era inquisitiva, às vezes muito. E Seth não o tinha omitido o riso.

- Ah! Então me fala com regularidade, riu Dane. Ele apagou o fogo do final do charuto e guardou no bolso de sua camisa. - E creio que deixaremos a pequena Caro deliciosa nos mostrar aos nossos quartos agora. Conversaremos com você mais tarde, Seth. Dash. Ele cumprimentou com a cabeça a ambos antes de caminhar para a casa.

Todos os olhos viraram a Cassie quando ela estreitou seu olhar fixo e o olhou silenciosamente. A moça freqüentemente via coisas…

- Ele é lindo. Para um velho. Suas testas levantaram quando ela rapidamente esquivou-se da mão esmagadora de seu pai e riu de prazer.

- Richard. Seth fez gestos ao administrador de casa que aguardava. -Os Sinclair são convidados muito especiais. Faça tudo para eles ficarem muito bem acomodados.

- Seth. Dash assentiu a cabeça na aceitação do elogio. -Falaremos mais tarde.

Sim eles comversariam.

Seth inalou o ar puro e voltou para olhar fixamente para o passeio privado e os veículos que rodam a uma parada. Outro helicóptero de Raça voou no alto. Com esperança uns membros de segurança adicionais, Seth pensou. Maldição, não gostou disto. A ameaça, que a Inteligência das Raças disse que outra tentativa viria aqui, dentro de sua própria fortaleza privada. E ele tinha afastado Dawn.

Dez anos de merda ele tinha sonhado com ela, tinha sonhado de tê-la aqui, do seu lado. Fazer isso foi a coisa mais difícil a que ele alguma vez tinha feito.

- Seth. Lawe deu um passo até ele, sua expressão sombria, mas um brilho em seus olhos. Dawn sozinha acabou de chegar para comandar o grupo. Boa sorte, homem.

 

Ela entrava no pórtico amplo, protegido da mansão, sua mochila presa em seu ombro, quando ela o viu.

A porta estava aberta e ele deu um passo da casa, sua expressão lívida, seus olhos cor cinza escuros acesos com a fúria quando ele fechou de repente a porta com barulho.

Dawn sorriu com satisfação. Isto era completamente a diferença dela; tudo que rodava por seus sentidos e suas emoções era completamente de Dawn desde que ela soube que Seth tinha uma amante.

Ela parou, levantou seu quadril e olhou fixamente para ele quando lhe espreitou, agarrando seu braço por cima da manga da jaqueta leve de mangas compridas que ela usava e a conduziu a outra entrada.

Conduzia nada - ele a arrastava. O calor de sua mão atravessava pelo tecido fino da jaqueta preta, disparando contra sua carne impulsos elétricos que se espalhavam por seu corpo.

 

A excitação sexual passada não era nada comparado ao que ela sentiu agora. Isto não era o despertamento - isto era um imperativo, uma fome e uma necessidade consumidora que ela não podia sobreviver sem a realização.

Ele era seu. Ele era uma parte de sua alma. Quando foi que aconteceu? Naqueles breves dias dez anos antes, ela não se permitiu ficar sozinha com ele, não se tinha permitido a esperança que ela poderia ter mais que os pesadelos.

Ela não quis sua compaixão. Ela não quis saber o que ela viu em seus olhos, mas ela não podia perdê-lo tampouco.

Ele a levou para outra porta, fechando de repente com barulho, em seguida a virou para ele para confrontá-lo.

Dawn riu zombadoramente quando ela olhou ao redor da lavanderia enorme, deserta.

- Isto não é um pouco banal, Seth? Ela falou arrastando as palavras. E aqui não trouxe minha vestimenta de criada francesa. Eu deveria me trocar para você?

Meu Deus! Seus olhos! Durante um segundo, a fome, a luxúria que acendeu dentro dos olhos dele que limpou os pensamentos de sua cabeça e a saliva encheu sua boca, e não de medo. Ela podia cheirar a luxúria queimando em chamas pelo corpo dele, por seus poros, enchendo a lavanderia com o aroma sutil de almíscar masculino. Esse era o aroma mais erótico que ela já conheceu.

-Inferno! Quem é você e o que você fez com a Dawn? Ele grunhiu. - Ainda melhor, merda, por que você está aqui?

- Não quis que eu testemunhasse indo de joelhos em rendição enquanto você oferece seu pequeno coelhinho do mês? Ela disparou atrás, e olhou como seu nariz flamejar, suas costas ir para trás surpreso.

- Não pensou que Callan me diria, Seth? Ela enrugou seu nariz como ela tinha visto Cassie fazer uma dúzia de vezes para acalmar as Raças por sua impertinência. - Não pensou que a pequena e pobre Dawn pudesse assistir isso?

Seus lábios afinaram quando ela viu a cólera crescer dentro dele. Bem, isto era perfeito para ela. Deixe ele ficar furioso. Deixe ele ficar tão louco como ela estava e deixá-lo queimar-se dentro.

- Você tem razão. Ela levantou as ponta dos pés e quase, somente quase conseguiu ficar diretamente em sua cara quando ela deixou cair a bolsa de duffel, colocou suas mãos contra seu peito e o empurrou com fúria. - Você tem um problema sobre suas mãos, cancele. Veja quando você pode marcar.

Ele perdeu terreno um passo, sua expressão francamente incrédula quando ela sentiu, perfume, conhecia, a fome que começou a açoitar por seu sistema.

O poder disso pegou com a mão ao redor dela, rasgou-se por ela como o relâmpago e abandonou sua luta para respirar quando eles olharam iradamente um ao outro como combatentes.

- Você não quer estar aqui, ele grunhiu. - Deus! Maldita seja você, Dawn. Não te deixarei ferrar-me outra vez, e não lhe deixarei atormentar meu corpo todo outra vez. Coloque seu traseiro sobre aquele helicóptero e saia daqui. Não te quero aqui.

- Mentiroso, ela grunhiu com fúria. - Posso sentir o quanto você me quer aqui. Posso cheirar você. Posso senti-lo como uma chama que se queima sobre mim, então não tente me dizer você não me quer aqui.

Suas mãos apertaram em seus lados; a raiva pulsando pelo seu corpo em ondas e acendendo ela, tal como a excitação fez. Ela podia sentir a umidade familiar que crescia entre suas coxas, sentir que seus mamilos se endurecem sob seu sutiã leve de verão encabeçam e sentiu suas mãos e o ardor de sua língua.

Eles picaram como uma erupção. Pior que uma erupção. Ou que ela tinha ouvido uma erupção parecida. Ela o quis tocar. Tocar sua pele. Ela tinha que tocar sua pele, tinha que esfregar sua língua contra isso e infectá-lo pela mesma loucura que avançava lentamente por ela.

- Não lhe quero aqui, ele arrancou com os dentes outra vez, furioso, a sinceridade que soava de sua voz lhe cortou através de sua alma. -Não quero ver você, dia a dia, e a dor por algo que não posso ter, Dawn. Você não se rasgará por mim assim outra vez. Não permitirei isso.

Ele não a queria? Ele alguma vez realmente a tinha querido ou isto acabava de ser o calor de acoplamento?

O orgulho fez levantar sua cabeça, seu queixo sobressaiu no ar quando ela grunhiu para ele.

- Então fique longe de mim, Sr. Lawrence. Mantenha bem seu traseiro e deixe eu e minha equipe acharmos o assassino que o ameaça e somente depois irei embora.

- Por quê? A Frustração, a fúria, a luxúria - tudo junto encheu sua voz.

- Por quê? Porque isso pareceria excelente em meu relatório, naturalmente. Ela se encolheu, pelo sarcasmo de sua voz bastante grossa para cortar. Pense somente em todas as pequenas vantagens e nomeações elegantes de governo que conseguirei depois disto. Comandando minha própria equipe? No grosso do perigo? Ela puxou em um fôlego difícil, sensual por dentes apertados. - Sr. Lawrence, eu posso mandar meu próprio preço. Tudo porque consegui salvar seu traseiro muito apertado, muito atraente. Ela desceu seus olhos sobre seu corpo devagar e riu. - Ah, e talvez sua pequena amante enquanto estou nisso. Diga-me Seth, ela arranha e pede por mais, ou ela fica lá como uma pequena princesa de gelo que ela aparenta ser?

Oh sim, ela tinha verificado em cima de Senhorita Caroline Carrington ela mesmo. Ela tinha um arquivo agradável e cheio gravado em seu PDA e mais dívida da informação em qualquer momento.

- Você se preocupa? Ele respirava com força, olhando fixamente nela como se ela fosse alguma criatura estranha que ele nunca tinha visto antes. Bem, deixe-o olhar fixamente, porque ela não se conhecia mais tampouco. Mas ele entenderia antes que ela partisse, e quando ela partisse, ela estaria certa que se libertou do Seth tanto quanto ele tão facilmente conseguiu libertar-se dela.

- Preocupar-me? Ela dirigiu uma presa nele com fúria. - Não por muito tempo, se é que alguma vez fiquei.

Ele a matava. Ele partia sua alma em dois, e ela podia sentir os gritos de agonia ricochetear pelo interior do seu ser.

Ela tinha sonhado com ele, tinham doído para ele. Ela o tinha visto sempre ele foi ao Santuário e tinha cheirado seu aroma no momento ele deixou uma sala no Santuário. Ela tinha lutado consigo mesma e ela tinha perdido. Agora ela perdia aqui também, e algo dentro dela gritava de dor por isso.

- Se você alguma vez fizesse, ele grunhiu, dirigindo um olhar de repugnância masculina. - Isto é o problema, Dawn. Você nunca fez, até agora. Por que agora? Quando alguém mais poderia ter algo que você não quis para começar?

- E quando você se incomodou em me perguntar se queria? Ela quis gritar. Ela quis brigar e esmurrar seus punhos nele. Quando ele não tinha. Nunca mais veio. Ele a tinha paquerado, ele tinha gracejado, e ela não sabia como dirigi-lo, então ela tinha fugido. E dentro de meses ele tinha deixado de fazer até isto. Ele deixou de procurá-la, e ele deixou de preocupar-se. E ela tinha seguido ocultando-se, porque Deus era sua testemunha, ela não tinha nenhuma idéia de dizer como ela precisou dele enquanto tudo que ela podia ver era aquele brilho de compaixão em seus olhos.

- Te segui em volta como um cachorrinho doente de amor durante meses, ele arrancou entredentes em auto-repugnância. - Quando eu podia te encontrar.

- Meses. Ela agitou sua mão com zombaria. - O pobre pequeno Seth não conseguiu a satisfação imediata. Não é uma vergonha? A má Dawn, o ser que lhe significava.

Seth a olhou fixamente com incredulidade. Inferno, quem era esta mulher? Esta não era a sombra que ele viu em volta do Santuário durante dez anos. Esta não era a mulher que, nas raras ocasiões que eles ficaram sozinhos na mesma sala, evitou-o como uma praga.

Ele apertou suas mãos outra vez, que lutavam contra a necessidade esmagadora de somente tocá-la. Queria guiar suas mãos dela sobre seu peito outra vez. Tomar seus lábios. Ele não queria um pequeno roçar de lábios como eles tinham tido antes. Ele queria tomar seus lábios, ele queria devorar sua boca, ele queria lamber contra eles e sugar com força aquela bonita pequena língua em sua boca.

A excitação, o despertamento, quase violento em sua extremidade, precipitou-se por todo seu sistema. Ele podia sentir o engrossamento do seu membro latejante, o sangue bombeando furiosamente.

Maldição. Ele nunca tinha estado tão excitado em sua vida inteira de merda. Tão despertado que ele poderia sentir a necessidade sexual em cada célula de seu corpo.

- Dawn, não me empurre. Ele apoiou-se à frente somente bastante, somente aquele pedaço suplementar que teria feito Dawn saber que ele estava pronto para a coberta.

Esta não correu. Ela ressaltou seu queixo mais longe, fixou suas mãos nos quadris e sorriu satisfeita. O filho da cadela, ela continuou sorrindo de modo afetado para ele.

O filho de uma fêmea, ela sorria com satisfação nele.

- Você está tão quente que você pode botar fogo nesta sala, ela grunhiu. Diga você Seth, não me force e não lhe forçarei. E guarde o aroma de sua luxúria da minha cara antes que eu diga a sua pequena noiva como com força você se volta para mim.

- Dawn, não faça isto. Ele limpou sua mão sobre seu rosto, mais limpar o suor de sua testa. - Isto foi bastante difícil. Para nós dois. Vamos somente nos afastar um ao outro e agradecer a Deus por nenhum de nós dois terminou muito machucado no processo.

Mas ele viu o brilho de dor em seus olhos, somente por um segundo. Viu ali, então se foi tão rápido que ele não podia ter certeza de que tinha visto aquela dor.

- Certamente você não ficou machucado, Seth, ela murmurou, sua voz fria, seus lábios entortaram com desprezo divertido. - Você teria tido que investir algo primeiro, verdade? Como disse antes, somente fique fora do meu caminho e posso manter você e seu traseiro a salvo, e considerarei meu trabalho feito. Agora, posso sair de sua lavanderia? Estou farta do aroma de sua lavanderia suja.

A cólera e a luxúria se golpeavam aos gritos dentro de sua cabeça e seu membro agora totalmente endurecido. Ele separou suas mãos, lutando contra as chamas que corriam pelo seu corpo e sabiam que se ele não saísse daquela lavanderia, se ele não se afastasse dela, ele ia agarrá-la. Ele rasgaria suas calças de seu corpo, dobraria-a sobre o banco e a foderia com toda a fúria presa com a luxúria que ele pensou tinha encerrado, que ele finalmente tinha conquistado faz anos.

Ele lhe faria isto. Mesmo sabendo o inferno que ela tinha passado quando era uma criança. Saber da brutalidade a que aqueles monstros tinham usado, ele ainda o faria e ele sabia. Ele sabia e isto o fez se sentir doente em seu interior.

- Não se meta em meu caminho, ele se rompeu.

Ela levantou sua testa e mostrou aquelas bonitas pequenas presas em uma risada que quase o fizeram babar com a necessidade de tomar aqueles lábios.

- Não se meta você em meu caminho, ela emendou. -Eu odiaria lhe infectar outra vez. Você não chuparia somente, Seth?

- Mais que você pensa. Ele agarrou a maçaneta da porta, torceu e a fechou com força saindo da lavanderia antes que ele fizesse algo que marcaria sua consciência para sempre.

 

- Aqui está seu quarto. Caroline Carrington era gelada, depreciativa e corrupta.

Dawn a seguiu no quarto, suas testas que levantam ao ver o tamanho disso e o conhecimento claro que aquele era um quarto de empregado. Ela sabia de um fato, a Raça Enforcers era colocada mais perto da suíte de Seth.

- Isto não funcionará. Ela enfrentou a outra mulher, mostrando suas presas e viu como os olhos de senhorita Carrington piscaram com repugnância.

Ah! A pobre pequena Caro, não gostava das Raças.

Demasiado mal, merda!

- Peço seu perdão? A Arrogância e a exigência imperiosa encheram cada poro da cadela.

- Penso que você me ouviu, senhorita Carrington. A raça Enforcers é é para ser colocada no primeiro andar, mais perto possível da suite do Sr. Lawrence. Você pode me escoltar até ele , ou eu posso encontrá-lo sozinha. Ela encolheu os ombros. - Realmente não sei qual caminho tomar, mas me dirijo para ali.

Ponha-a no porão, verdade? No porão? Como se ela fosse um pequeno segredo sujo que tinha que ser escondida do olhar público.

- Os membros de Segurança são empregados, não convidados, a serpente negra cabeluda respondeu.

Dawn não fez conta, pôs seu duffel sobre ela costas e tomou a escada ao primeiro andar de dois passos de uma vez. Ela poderia cheirar seu caminho; ela não precisava da Srt.Caroline Carrington para lhe mostrar o caminho.

A bruxa má do universo tinha espiado Dawn no momento que ela entrou na casa e com um arco pouca voz tinha-a informado que seu quarto a esperava.

Dawn tinha bufado com isso. Ela a tinha seguido somente para ver o que ela tinha arrumado para ela, mas o Dawn sabia que não a esperavam absolutamente. E o que era mais, ela sabia que esta mulher era aquela que Seth pretendia ficar noivo, aquela que ele ia anunciar ao mundo seu compromisso.

Não sobre uma aposta, o Dawn pensou. Se ele dormia com esta serpente negra cabeluda na grama então ele não o fazia freqüentemente para sair o mais sutil aroma dele sobre ela. Ele não a tinha reclamado, e ele não a tinha marcado. Não com o aroma de sua paixão ou de suas emoções. Mas ela podia cheirar sua luxúria sobre ela, e isto era o bastante para fazer Dawn ver tudo vermelho.

Perfeito, ela sabia que eles estavam tanto no calor de acoplamento durante os anos quando ela não tinha feito nada sobre isso. Bem, onde ele tinha feito? Que tinha acontecido ao tipo que faz a perseguição? Isto era agora um pecado mortal? De algum modo impor? As regras tinham conseguido mudar enquanto ela aprendia como sobreviver?

- Agente Daniels, para isto não solicitado, disse a senhorita Carrington atrás dela.

Dawn olhou para trás para ver a bruxa negra-cabeluda correr bastante bem escada acima naqueles sapatos altos e a saia também curta. Ela se perguntou se a outra mulher abrisse o lado daquela saia que tentava subir após dela.

- Segurança pede isso, ela replicou. - Ele chamou o meu serviço. Comprove com o Seth, ele vai dar Ok.

Sua respiração saiu atrás dela. - É Sr. Lawrence para você.

Dawn bufou. Sr. Lawrence, o seu traseiro.

Ela deu volta quando ela alcançou o térreo, seguiu seu nariz e, dentro de minutos e, ao longo de dois vestíbulos diferentes, ela encontrou os quartos que ela procurava. E se ela não estivesse confundida, havia um quarto vazio diretamente ao lado do quarto do Seth. Ah meu, de que forma propícia pode conseguir por pouco tempo receber uma Raça Felina? Deixe-lhe a corcunda e o cilindro enquanto ela se sentava diretamente ao lado de seu grunhido de fúria. Isto não ia passar.

- Você não vai. A voz da Srta. Carrington foi de zangada à fúria pura.

Um segundo depois as garras agarraram o braço de Dawn e o brilho de aversão ardente a fez virar as costas e dar a volta com um grunhido selvagem, enfurecido, sua mão voou agarrando a garganta de senhorita Carrington e, num segundo, atirando-a a seus joelhos diante dela.

Dawn não tinha tido o tempo para pensar. Não houve nenhum pensamento. Só houve instinto.

Puro instinto de uma Raça Puma.

- O que está acontecendo aqui! A voz do Seth, enfurecida, furiosa e incrédula, cortou o quarto quando Dawn rompeu sua mão atrás e o olhou iradamente.

- Seth. A cadela. Carrington choramingou sua cara pálida, sua mão agarrava sua garganta quando ela tropeçou em seus pés fingindo choque. - Ah meu Deus, Seth. Ela tentou me matar.

- Ah, diga a verdade, Dawn murmurou e fitou Seth quando a cobra negra cabeluda correu para seus braços.

Ela os fitou, vendo seus braços poderosos rodear a outra mulher, segurando sua cintura. Parecia um filme em câmara lenta, como se o mundo tivesse mudado e tivesse acabado seu direito ali diante de seus olhos.

Dawn se distanciou, e ela olhou fixamente. Somente em seus braços. Somente no poderoso abraço, forte e musculoso sob a carne bronzeada, uma mulher se sente protegida, amada, ligada a ele. Aqueles braços que deveriam estar ao redor dela. Deveriam ter estado sustentando-a.

O que ela faria agora? Ela levantou seu olhar para Seth, vendo a frieza em sua expressão quando ela suspirou forte.

- Ela me agarrou inconsciente, ela sussurrou, aturdido. Ela sentiu como se ela tivesse levado uma pancada na cabeça da qual ela não podia repor-se. -Por trás. Ela agarrou meu braço. Ela levantou uma mão, em seguida deixou cair quando ela sacudiu sua cabeça.

- Caroline, o que aconteceu? Seth estava com frieza furiosa e, Dawn compreendia, ele não podia acreditar em sua explicação.

Ela controlou sua mão em baixo de seu braço e não olhou, mais furiosa, mais enfurecida. Ele sustou a outra mulher quando ela gritou, quando ela balbuciou... E mais alguma coisa. Algo sobre estar confusa, ela não tinha feito nada, blah, blah, blah.

Dawn fitou suas mãos agora. De longe eles torceram sobre os ombros da outra mulher. Tão suavemente. Ele a segurava suavemente e o animal dentro de Dawn gritava, rugia, lutava para liberar-se quando a agonia a queimou como açoite vermelho quente.

- Dawn! A explosão do som da voz de Dash a fez voltar à atenção, seu olhar se voltou para onde ele e Elizabeth estavam de pé na porta. - Isto é verdade?

- Verdade? Ela piscou.

- Você atacou a senhorita Carrington? Não foi provocada? Os olhos âmbar de Dash eram sem brilho e severo, comandante.

- Não fiz. Ela sacudiu sua cabeça devagar, concentrada nos olhos de Dash. - Ela me agarrou por trás. Ela se virou e olhou para Seth.

- Dawn! Dash falou às suas costas. -Por que a senhorita Carrington lhe agarraria por trás?

Ela engoliu lutando para se livrar o aperto em sua garganta tragou, mas, Deus, isto era difícil. A raiva retorcia dentro dela, o grito animal, agarrando na dor.

- Sou o segundo no comando, ela disse a Dash, inspirando forte. - Tenho que estar em cima. Ela tentou me colocar no quarto de criados e não liguei para sua direção. Segui o aroma da minha unidade. Ela indicou o quarto. -Este será meu quarto.

Ela era inconsciente de sua voz feroz, mas Dash notou. A olhava fixamente, aterrorizado ele viu que ela ia ceder à raiva instintiva animal, ele podia ver a descarga de fogo em seus olhos ao ver outra mulher nos braços de seu companheiro.

Eles eram tão próximos. Se eles perdessem Dawn, tudo que ela tinha lutado por dez anos passados seria perdido.

- Dawn! Chamou sua atenção para si quando ela se virou para olhar fixamente ao Seth outra vez.

- Seth, você tem que tirar a senhorita Carrington daqui, sussurrou Elizabeth ao seu lado. -Agora.

- Não! Dawn se quebrou, agora mais tensa que alguma vez antes, seus olhos fitavam Seth e Caroline Carrington com tanta agonia nua que Dash se perguntou como um corpo tão frágil poderia agüentar tudo. - Peço desculpas ao Sr. Lawrence. Senhorita Carrington. Ela pareceu balançar-se quando as palavras saíram de seus lábios. - Eu irei... Ela olhou em volta do quarto. -Eu irei mudar de quarto com um dos outros.

Ela se movia para a porta quando Caroline deu um pequeno gemido de consternação e voltou aos braços de Seth. Dawn se congelou. Dash viu a transformação, viu a enforcer cerrar os lábios que se enrolaram, Dash viu quando o animal felino das Raças lutava pela liberdade, lutava para destruir à mulher que roubava o seu lugar na vida.

- Agora! Dash rosnou consciente que Seth empurrava Caroline para a Elizabeth com uma voz severa, ordenou frio. -Vá. Mas Seth não foi com ela. Ele fitou Dawn, olhando-a com cuidado, sua expressão pensativa, inflamado.

- Trocarei de quarto com o Lawe. Dawn inspirou profundamente, sacudindo sua cabeça como que tentando livrar-se de uma droga. Ela se moveu para a porta outra vez.

-Fique aqui. A voz de Seth era brusca, estava tão atormentado quanto a dor que viu nos olhos de Dawn. -Somente fique aqui.

Ele se virou e saiu do quarto, obviamente ignorando uma confusa Caroline quando ela se apressou atrás dele. Dash voltou-se para Dawn, seu coração doía pela pequena Raça de Puma que lutou tão corajosamente pelo controle que significava muito para ela. Sua expressão demonstrava medo e seus cílios baixaram fechando seus olhos quando se voltou para Dash.

- Estou bem. Ela sussurrou. -Eu vou ficar muito bem.

E ele tinha que acreditar nela, porque ele não podia ordenar que Dawn voltasse ao Santuário, nem mesmo Callan, o Líder Supremo das Raças Felinas e nem Jonas, um dos diretores do Santuário. A Lei das Raças proibia de modo irrevogável a interferência entre os casais, sobre os companheiros, assunto de acasalamento era para ser resolvido somente pelo casal. E apesar da inversão do hormônio, Seth e Dawn eram ainda companheiros. Embora isto fosse uma conjetura de Dash de que a inversão fez uma volta repentina para renovar-se. Ele tinha cheirado o aroma do hormônio sobre Seth e ele tinha visto que Seth não pôde controlar quando Caroline se lançou contra ele.

- O despertar de Dawn, ele ouviu o sussurro de sua filha atrás dele, e se virou rapidamente, seus olhos se estreitaram com desconfiança quando uma lágrima solitária escorregou suavemente pela face muito branca de Cassie. - Ela se sente como se não tivesse dormido. Como se nunca estivesse adormecida.

 

Seth não conseguia tirar de sua mente o rosto de Dawn quando Caroline correu para seus braços com suas lágrimas e acusações obviamente falsas. Ele entendia naquele momento o que ele já sabia, que um compromisso com a herdeira não ia acontecer. Inferno, ele até não tinha estado em sua cama por mais que um mês e pensando nisso agora ele achava que foi muito mais que deveria.

Ele se sentou em seu quarto, sua cabeça descansava sobre o travesseiro no divã, e olhava fixamente ao teto. Naquele momento, ele tinha visto tanta agonia nos olhos de Dawn que ele teve um sobressalto em sua alma. Ou que sobrou de sua alma. Ele se queimou olhando seus olhos, como carvões vivos alimentando uma chama amarga. Uma dor que ele não tolerava ver em seus olhos.

Viu aquilo - ele fechou seus olhos. Ver aquilo o tinha destruído. Ele tinha pensado que Dawn tinha ido com grande felicidade pelos dez anos passados Ele se levantou devagar e foi até às portas de balcão. O quarto da Dawn estava ao lado de seu, mas ele sabia que ela não estava lá. Ela tinha saído com o resto da equipe antes para inspecionar a ilha enquanto Seth e seu conselho de diretores se reuniam.

Lawe, Rule, Mercúrio e Dash ficaram para proporcionar a segurança.

Aquelas reuniões foram terminadas durante o dia agora, e ele não tinha mais nada para fazer mais que olhar para ela. O que não era completamente verdadeiro. Ele poderia ter ficado com Caroline que realizava seu papel como anfitrião. Ele poderia ter estado tranqüilizando aos seus membros do conselho, socializando e tentando recuperar o controle da empresa que pensaram que poderiam excedê-lo em esperteza.

Um de cinco anos poderia excedê-lo em esperteza agora mesmo sem problema.

Ele precisava de respostas e ele precisava rapidamente, antes que ela voltasse, antes que visse outra vez com aquele olhar fixo exausto e com agonia profunda de alma. Quando outra mulher estava em seus braços.

Ele afastou a imagem para longe antes de alisar o cabelo com seus dedos e levantou-se do sofá. Ele se moveu rapidamente Ele se moveu rapidamente a sua porta, deixou o quarto e cruzou o limiar em baixo no corredor aonde ele conhecia.

Ele bateu rapidamente sobre a porta, não dando uma possibilidade para vacilar. Se ele vacilasse, ele poderia atuar primeiro e fazer perguntas mais tarde. E ele logo seria mais aterrorizado da agregação à dor de Dawn que ele era de viver o resto de sua vida sozinha.

Dash abriu a porta e o olhou Seth silenciosamente.

- Cassie disse que você se despertaria. Ele se afastou e fez Seth entrar no quarto.

- Onde está ela? Isto não era uma conversa que ele queria ter diante de uma adolescente. Não importa quanto adulta ela pensava que era.

- Ela saiu com Dawn. Os lábios de Dash curvaram sombriamente. -Cassie está preocupada com ela.

- Cassie não é a única, disse Seth silenciosamente antes de se voltar à esposa de Dash. - Olá! Elizabeth.

Cabelos negros e de olhos azuis, ela a imagem perfeita e amadurecida de sua filha, e com o mesmo encanto, embora Cassie fosse mais delicada.

- Olá! Seth. Sua voz era aprazível, compassiva. Quer que eu saia do quarto? Ela indicou o dormitório ao lado. - Assim vocês dois poderiam falar a sós.

Ele sacudiu sua cabeça rapidamente. - Tenho que falar com vocês dois. Ele tinha que saber. O que a Dawn sente? Por que estava ela aqui depois de tudo? E por que ele começava a não se importar que ela estivesse ali?

- Vamos sentar. Quer uma bebida, Seth?

Seth afirmou e pediu um uísque, diretamente, e se moveram em direção ao sofá quando ele viu Elizabeth sentar-se devagar.

Vestida com calça pantalonas, cor creme e uma blusa sem manga, ela parecia mais a irmã de Cassie do que mãe. E ele sabia o porquê disto. Isto era o calor de acoplamento que causava o atrasado do envelhecido.

- Seus olhos. Ele olhou fixamente a Elizabeth. - Eu vi seus olhos. Ele sacudiu sua cabeça tristemente. Inferno se souber que fazer agora. - Estive longe dela como eles me falaram. A esperei vir a mim, e ela nunca veio.

Elizabeth franziu o cenho e jogou uma olhada a seu marido. - Quem lhe pediu para ficar longe de Dawn? Ela se rompeu, franzindo o cenho misteriosamente. -Dash, você sabia disso?

- Isto passou antes que Dash viesse ao Santuário. Ele inalou rudemente. - Justo antes. Eu tentava… Ele fez uma careta. - Eu tentava fazer-lhe a corte. Dois dos Enforcers do Jonas me mostrou a um escritório na propriedade. Eles me mostraram o que aqueles bastardos fizeram a ela. Ele baixou seus olhos quando ele tomou o uísque de Dash. - Os vídeos que o Conselho fizeram. Ele ainda podia sentir a raiva que o cortava por dentro. - O que eles lhe fizeram.

- Quem fez isto? Dash perguntou.

- Jonas e Callan. Ele sacudiu sua cabeça. - Eles sabiam o que o calor de acoplamento lhe faria, e uma vez que eu o vi, eu sabia também. Isto já era forte, Dash.

- Eles não tinham nenhum direito de lhe pedir para ficar longe dela, acusou Elizabeth com cuidado. - Isto a dez anos. Era muito tempo para ela para ter que lutar com os efeitos do calor sozinha.

A sua cabeça se erguei rápido, seu queixo endureceu quando ele a fitou com suspeita

-A doutora, Ely. Ela disse que o calor não ficaria no efeito cheio sem a troca de um beijo intenso ou um contato físico mais íntimo do que o que tínhamos tido.

Eles o olhavam fixamente; a expressão de Dash era sombria, Elizabeth estava chocada quando ela olhou a seu marido.

- Ely sabia melhor que isto durante vários anos, Dash lhe disse. - E sei que Dawn de fato esteve em calor intenso enquanto eu a conhecia, Seth. Eu sabia que você era seu companheiro, mas eu também sabia que outras Raças femininas tinham ficado distantes para conseguir lutar contra seu passado para ir a seus companheiros. -Mas não fiz perguntas. Ele sacudiu sua cabeça bruscamente. - Eu deveria ter feito, mas não fiz.

Seth veio violentamente a seus pés. - Ela sofreu assim? Ele exigiu rude. - Como fiz? Todos estes anos?

- Provavelmente pior, Elizabeth lhe respondeu então. - Isto é sempre mais difícil sobre as mulheres, se elas forem das Raças ou não. E posso lhe dizer da experiência, não há nada pior que estar no calor cheio sozinha. Mas por que Callan faz isto? Ele olhou quando ela se voltou a seu marido outra vez com incredulidade. - Ele a ama como se fosse sua própria filha, Dash, por que ele não avisaria ao Seth?

- A não ser que eles pensassem que o calor retrocederia como tinha acontecido com Seth. Dash encostou-se em sua cadeira e Seth o olhou com olhos estreitados. Como de íntimo foi seu primeiro contato com ela?

Seth sacudiu sua cabeça quando caminhou até à porta, que conduzia ao balcão. -Não muito. Apenas um roçar de lábios, um toque suave de mãos. Ele encolheu os ombros. -Eu fui… Cortês ela.

- Impressionante, considerando sua reputação no momento, Dash apontou divertido.

Seth disparou um tiro com o brilho de seus olhos, enquanto passava os dedos pelo cabelo.

Sua cabeça subiu, seu queixo endureceu quando ele a olhou fixamente com desconfiança. - A doutora, Ely. Ela disse que o calor não estava no efeito total.

Que faço agora? Ele sacudiu sua cabeça ao pensar. - Serei honesto, não a quero aqui. Isto é muito perigoso, e sou… Ele franziu o cenho, lutando reconhecer dentro dele. - Meu controle esta destruído, Dash. Ele virou para o outro homem, frustrado e consciente de sua própria debilidade. - Não sei se posso me conter com ela aqui, na casa.

Dash suspirou aproximadamente. - Jonas e Callan não tinham nenhum direito de lhe mostrar o filme daqueles laboratórios.

Seth franziu o cenho. - Eu tinha que saber. O calor estava difícil para tratar. Eu teria feito coisas piores. Ele não teria ficado longe dela, e ele só teria feito seus pesadelos piores.

- Que você vai fazer agora? Dash perguntou.

Seth o fitou com ferocidade. Romperei meu relacionamento com Caroline esta noite. Mas quero que você leve Dawn para o Santuário. Ordene-a que volte. Seqüestre-a e tranque-a em seu quarto. Não me preocupo com o que você tem que fazer, desde que ela fique longe desta ilha.

Dash ficou em silêncio durante um longo momento. Finalmente, ele assentiu com sua cabeça devagar. - Ordenarei que volte a Virginia.

O apoio de Dash tinha sido muito fácil. Não houve nenhum argumento, nenhuma tentativa de persuadi-lo de outra maneira. Seth sacudiu a cabeça outra vez com alívio. - Obrigado. O deixarei desfrutar de alguma paz então, antes da partida esta noite.

Ele deixou o quarto, esfregando seu peito ao sentir a dor da perda, uma dor que nunca sentiu.

 

A língua de Dawn coçava. Seus dedos abandonaram sua língua e os descansou sobre o coldre preso com correia no alto de suas coxas quando ela viu o casal que se movia com graça pelo salão de baile lotado.

Seth Lawrence e sua anfitriã. Ela resfolegou silenciosamente. A anfitriã burra, aquela mulher tem procurado com insistência tão depravada sua cama que até Dawn podia cheirar o fedor de sua excitação através do salão de baile lotado.

E outra vez, estava perto de perder seu controle e sua mente. Se ela pensasse um momento que Seth tinha tido o sexo com a bruxa Carrington em qualquer momento recentemente, ela teria que arrancar a garganta da bruxa.

Mas isto não mudava o fato, que Seth a mantinha suspensa como um bebê suspende sua chupeta. E isto não mudava a dor que crescia nela agora.

- Os jardins estão seguros, Dawn, Lawe a lembrou silenciosamente pelo fone ela usava na orelha.

- Não me preocupo se eles forem cercados ombro a ombro com os guardas, faça como eu disse, ela orientou pelo microfone de cabo fino curvado em sua face quando ela seguiu inspecionando a multidão. - Não podemos nos permitir a perder ele ou sua senhorita puritana.

Seus dedos encresparam-se sobre o cabo de sua pistola quando seus olhos estreitaram sobre a mulher de costas nuas. O vestido que ela usava era pouco mais que um pedaço de pano sobre seu traseiro. E a mão de Seth estava sobre a carne nua dela, pouco acima do traseiro da bruxa, quando eles se moveram pela multidão.

Seus dedos acariciavam a carne da mulher? Seus olhos focaram a mão forte de Seth que tocava a outra mulher, e não pôde conter o rosnado forte em sua garganta.

Ela olhou ao redor rapidamente para ter certeza que ninguém tinha ouvido o som, então ela fez uma careta com fúria. Ela não deveria estar olhando o Seth. Ela, como se supunha, tinha que olhar a multidão, dirigindo os Enforcers atribuídos para proteger as costas de Seth Lawrence enquanto ele pôs em ridículo namorando a anfitriã com a maior parte de sua carne nua, exposta.

Ela odiou isto. Ela não tinha nenhum negócio a tratar com este homem; ele a fez insana, ele a fez querer agarrar seus olhos, de provar o sangue daquela pequena bruxa insípida sobre a qual ele continuava pondo suas mãos. Se ele não parasse...

Ela se obrigou a respirar devagar, controlar a dor que queimava dentro dela. Ela não tinha uma opção. Seth tinha esclarecido seus sentimentos, ele claramente não a queria.

- Desculpe-me, Sr. Lawrence. A voz de Lawe tocou no fone outra vez. - A agente Daniels solicitou que o Senhor permaneça no interior da casa.

Dawn se estremeceu. Ela ia ter uma conversa com Lawe sobre o melhor modo de conduzir estas situações, sobre tudo com o Seth.

- Ela me tem agora? Seth falou arrastando as palavras, sua voz atravessou o fone e enviou um tremor surpreendente que correu abaixo de sua espinha quando ela ouviu o escárnio dele. - Por favor informe a senhorita Daniels que especificamente preciso que toda a ilha seja bem protegida. Se ela não fizer o que foi pedido, então ela pessoalmente escoltará enquanto a senhorita Carrington e eu desfrutamos dos jardins.

O filho de uma cadela.

Dawn cerrou seus dentes enquanto atravessava o salão, consciente dos corpos que saiam rapidamente do seu caminho e dos olhares cautelosos quando ela passou. Ela pôs às pessoas nervosas, ela sabia. Sobre tudo os não-raças. Eles a olharam quando eles Esperado ela para dar-se volta e romper-se em qualquer momento. Tal como ela tinha antes quando que a senhorita Carrington a surpreendeu.

- Merc, você o tem à vista? Dawn murmurou no microfone quando ela se dirigia às portas que Seth tinha passado.

- À vista. A voz grave do Merc entrou por acaso a linha. - Ele e senhorita Carrington tomaram o caminho de pedra para o charco.

À gruta e o pequeno jogo de bancos íntimo acolchoado sob um arco coberto por videira.

O estômago de Dawn apertou sabendo que Seth tinha a intenção de casar com aquela mulher. Ele não queria a Dawn. Era inconcebível que ele não fosse mais seu. Especialmente quando cada parte dela gritava por ele.

Ela deslizou por diante das portas de jardim, não fazendo caso do olhar divertido do Lawe quando ela tomou o caminho de pedra com passos grandes e decididos. Ela podia ouvir o murmúrio de suas vozes mais adiante, e seus lábios afinaram com irritação ao notar a voz lenta sedutora que Seth usava. Sua voz afiava no despertamento do calor, ela podia ouví-lo. Isto a despedaçava por dentro. Ela não sabia o que fazer com essa dor. Isto tomou tudo que ela não teve, queria uivar como o animal que era, queria rugir de dor.

- Sr. Lawrence. Ela manteve sua voz controlada, fria, impassível, quando ela deu a volta sobre a curva do caminho para encontrá-los estando de pé ao lado da gruta.

Sua mão apertada com força sobre o extremo de sua arma outra vez. Seth se apoiava contra o refúgio arqueado, um cotovelo reforçado sobre o poste de madeira enquanto ele alisou um cacho de cabelo negro no rosto da senhorita Carrington. A bruxa cabeluda a olhou irritada, enfurecida. A cólera enchia o ar agora. Ardendo de raiva furiosa, Dawn por um momento se perguntou se fosse ela que estivesse nos braços dele...

Dawn riu por dentro com satisfação, quando o olhar fixo da mulher piscou com cautela ao ver as presas expostas de Dawn cintilarem na noite iluminada pela lua clara, que se lançava entre os ramos altos.

- Senhorita Daniels. Seth levantou sua cabeça, piscou seus olhos cor de bronze sobre seu uniforme cinza, a mão sobre sua arma, e então a seus olhos.

Ela encontrou seu olhar fixo com um sorriso frio. - Creio que Presidente da Foreman Motors o procura lá dentro, Sr. Lawrence, ela anunciou a mentira visível. - Eu disse que ficaria feliz em buscá-lo e que o enviaria direto a ele.

Os lábios do Seth curvaram-se amargamente. - Eu vejo, ele murmurou antes de se inclinar para a Srta. Carrington de modo encantador. - Aparece que nossa conversa terá que esperar, Caroline. Quer me acompanhar para dentro?

- Bem, não quero ficar de pé aqui fora sozinha com ela. Os lábios vermelhos de Caroline afinaram em descontentamento. - Realmente, Seth, estive aqui durante dias e toda vez que conseguimos uns momentos sozinhos, somos incomodados. Ela fulminou Dawn com um olhar de acusação.

Sim, sim, sim, isto era tudo culpa sua. Dawn cruzou seus braços sobre seus peitos e olhou fixamente para a outra mulher com frieza, e se conteve de lembrar à cadela que ela tinha chegado hoje. Se ela não conseguiu seduzir Seth nos dias anteriores, então foi sua própria falta.

Não gostava da Srta. Caroline Carrington. A bruxa cabeluda era uma horrorosa oportunista. E ela estava ovulando. Dawn estreitou seu olhar fixamente em Caroline, analisando o cheiro dela muito devagar. E ela não usava nenhum tipo de adesivo ou pílula anticoncepcional ou aquelas injeções de controle da natalidade.

Dawn começou a tremer, lutando para ocultar a raiva.

Filha de uma cadela! Ela estava tentando entrar na cama de Seth esta noite para uma razão, e isto não era somente luxúria. Ela estava no período fértil. Ela pensava que ia enganar Seth engravidando de uma criança? Forçar ele ao casamento? Certamente, Seth se casaria com a cadela.

- Dawn, você rosnou? Seth a olhava fixamente surpreso.

Caramba! - Não, eu não rosnei Sr. Lawrence. Ela expôs os dentes muito brancos num pequeno sorriso. - Escoltarei-os para dentro. Deu-lhe outro sorriso apertado.

O olhar fixo de Seth estreitou-se nela. - Vamos, Caroline, estou seguro que encontraremos tempo para conversarmos depois da festa. Sua voz era mais forte agora, decidida.

- Terei de encontrar-me primeiro com o senhor, Sr. Lawrence, Dawn o informou. Há uns assuntos de segurança que temos que acertar quando o senhor tiver tempo. Ela dirigiu à mulher outro sorriso frio. -Se a senhorita Carrington conseguir ficar sem você por algum tempo.

- Se for obrigada. Havia um desafio nos olhos de outra mulher, Dawn reconheceu. Ela investia sua reclamação ao Seth, que era fino e elegante, mas primeiro ela tinha que passar pelas Raças que ela colocaria ao redor dele como uma barreira viva. Ela seria condenada se ela deixasse Seth cair em tal armadilha.

Roni, sua irmã, nunca lhe perdoaria. Ela faria da vida de Dawn um inferno se deixasse. E Roni era sua amiga. Dawn sempre a conheceu. Roni ficaria zangada durante anos se Dawn deixasse Caroline Carrington enganar Seth no golpe da gravidez.

Ela fazia por isso por Roni. E por ela. De outra maneira, ela terminaria por matar a senhorita Caroline Carrington.

Ela seguiu atrás dos dois para a festa. Quando Seth se moveu pela multidão, ela deu uma olhada ao redor para ter certeza de ser ouvida por acaso.

- Mantenha o Sr.Lawrence e a tola de jogar sujo ao menos até o final da festa. Ela grunhiu em seu microfone.

Lawe resfolegou na linha. - Inferno, deixe o homem conseguir algum, Dawn. Foi um período de longa seca para ele, não é? Seus lábios diminuíram. A maior parte ele sabia. - Quem lidera sobre este pequeno destacamento, Lawe? Ela repreendeu. - Segundo minha informação, eu mando aqui, não você.

- Não sabia que a vida sexual do Seth foi incluída em sua área de jurisdição, declarou ele zombador. - Mas claro, sou totalmente a favor de diversão e jogos. Mantê-lo-ei alto e seco até que você possa encontrá-lo.

Ela prendeu seu lábio para abafar um rosnado antes de seu olhar fixo rastrear o salão outra vez, só para cair na armadilha pelo Seth. Ele estava de pé ao lado do presidente da Foreman Motors, olhando-a com conhecimento zombador e uma ponta de raiva. Ela podia ver a cólera em seus lábios sensuais, no olhar fixo estreito, perigoso.

Seu coração começou a correr, sua boca secou e sua língua latejou. Picava a ponto dela ter que prender com os dentes para aliviar a irritação. Ela estava nervosa, inquieta e muito consciente do modo que Seth continuamente lhe dava uma olhada. Havia uma indireta de vingança em seu olhar fixo, uma promessa de vingança no conjunto forte de sua expressão.

Ele estava zangado com ela, e ele tinha uma boa razão para estar. Ela o evitou como uma praga sempre que ele foi ao Santuário, e durante os anos tinha rejeitado cada atribuição que Jonas tinha tratado de lhe dar na vizinhança do Seth, até agora. Como ela sabia o perigo em estar perto dele. Ela conhecia os pesadelos, os medos e a dor incompreensível de ficar longe dele. Mas poderia algo doer mais que isto? Agora mesmo?

Ele a afetava, e ela não podia permitir agora, porque ele não a queria.

Ele fez sua carne comichar, sua língua ardia para beijá-lo, e seu corpo doía para sentir seu toque. E Dawn não desfrutou de seu toque. Toque de ninguém. E só ficou pior durante os anos. Era irritante. Isto fez sua carne abater-se e os pesadelos sempre presentes. Ela não podia suportar os pesadelos. Ela não podia encará-los.

Mas ela também não sabia se poderia viver outro dia sem seu toque. Sem sua língua tocando a dela, sem seu corpo entranhado dentro da sua carne.

Ela teve outro tremor quando o olhar fixo do Seth deslizou sobre seu uniforme preto, fez uma pausa em seus peitos, suas coxas, antes de voltar aos seus olhos. Ela podia sentir o batimento do coração em resposta por sua corrente sangüínea, o enrugamento de seus mamilos e seu sexo, seu clitóris acordou pulsando e fabricando intensa umidade que só Seth poderia provocá-la, atormentá-la.

Resposta sexual. Ela sabia o que era. Ela sabia e isto a aterrorizou ainda mais quando enviou o sangue que circulava por suas veias como se antecipasse ao que viria. A antecipação de algo ela não tinha nenhuma intenção de ceder agora.

Ela se forçou a voltar, voltar para o comando e a dor de cabeça de assegurar sua segurança. Seth não era grande ajuda com isto. Como um dos defensores principais das Raças e partidários, as Raças tomaram sua segurança muito seriamente. Sua morte agora seria uma catástrofe.

Ela não fez caso da pequena voz dentro dela uivando de fúria só de pensar em acontecer alguma coisa com o Seth. Suas palmas suavam, seus instintos entraram em aflição. Nada poderia acontecer ao Seth. Era seu trabalho protegê-lo; ela não falharia. Não mais. Ela tinha falhado quando ela era mais jovem. Fracassado em proteger-se e advertir aos outros da chegada do perigo. Falhado em encontrar forças para o que ela teve que agüentar.

Ela era forte agora. Ela sabia agüentar. Ela sabia proteger-se e aqueles ela foi encarregada proteger. E Seth podia odiá-la, tudo que quisesse. Mas ela o protegeria. Com sua vida, se necessário.

A porta fechou com uma pancada que teria feito uma mulher menor estremecer. Dawn simplesmente deu uma olhada nele, Seth quando ele arrancou sua gravata do pescoço e a olhou iradamente do centro de seu escritório particular.

- O que é foi tão extremamente importante? Ele tentou repreendê-la, seu olhar fixo turvo de raiva.

Os lábios de Dawn diminuíram.

- Sua preciosa senhorita Carrington escorregou nua em seu dormitório. Você sabia disto?

Seus olhos se estreitaram.

- Eu não sabia, mas que esse negócio tem a ver com você?

- Ela está ovulando e ela não está usando nenhum controle da natalidade. Foda-a e ela vai conceber. Seus punhos apertados no pensamento.

- Por Deus, você pensa que deixo tal proteção até para as mulheres que transo? Ele perguntou com incredulidade, a rebelião enchia sua voz quando ele franziu o cenho em baixo nela, sua expressão de linhas arrogantes bruscamente selvagem. - E lhe perguntarei outra vez, que você tem a ver com esse negócio? Dawn podia sentir a cólera e a excitação, que emitia em ondas agora. Aquilo acariciou sobre sua carne, aqueceu-a, a deixou nervosa.

Por isso ela odiava fica perto de Seth; ele a deixa nervosa. Fazia ela muito consciente de ser uma mulher, e que ela nunca havia tocado um homem no prazer. Nunca conheceu o toque de um amante.

Ela se distanciou.

- Você tem razão, esse negócio não é da minha conta. Algo explodiu em sua cabeça. Uma sensação, um instinto que para ela não fazia nenhum sentido. Ela sacudiu sua cabeça, sentindo seu lábio tremer em um rosnado quando uma maldição abrasadora deixou os lábios de Seth.

-Isso é tudo que você queria me dizer? Sua voz sombria era fria, mais arrogante agora.

Dawn podia cheirar a excitação que vinha dele, isso a irritou. Ela não tinha nenhum direito de estar zangada por ele. Ela não tinha nenhum direito de preocupar-se com quem ele transava.

- Ansioso para ir para a sua cama, Sr. Lawrence? Ela ficou impressionada com o grunhido de sua voz então, da cólera que se espalhou por ela. - Disposto a sacrificar-se aos planos da senhorita Carrington para as núpcias em breve?

- Bem, já não sou mais tão jovem, Agente Daniels, mofou-se ele em troca. E estou doente e muito cansado de uma maldita cama solitária. Dawn estremeceu com a acusação em sua voz e algo mais primitivo, que ela não podia entender, começou a bater em seu coração. O sangue corria por seu corpo, consciente escavando em sua cabeça. Ele ia fazer. Ele ia se unir ao corpo daquela mulher, derramar sua semente dentro dela. Ele ia de fato deixar um outro toque feminino tocar nele.

Ela não tratou de parar o rosnado que saiu de seu peito desta vez.

- Não.

- Desculpe-me? Ele arqueou uma testa como o sarcasmo que soou em sua voz.

- Você não tem nenhuma experiência no assunto, Agente Daniels. Seu trabalho é impedir de me seqüestrarem durante o ato, não me guardar do ato em si mesmo. Seus dedos apertados picaram. Sua língua a sentiu grossa, aumentada dentro de sua boca. Um gosto de uma maneira estranha picante, ardente começou a encher seus sentidos quando ela tratou de respirar fundo para impedir de estrangular sobre sua fúria.

- Não lhe ama. Você não a ama, assobiou ela.

Ele riu disto, um som de brincadeira que raspou sobre seus nervosa como os cascos de cristal.

- Não requerer amor, ele a informou.

Calor derramou por seu ventre, contraindo por isso como negação competida com por seu cérebro.

Não passaria. Não lhe deixaria.

- Se não houver mais nada que você precise Agente Daniels, sua voz era cortante, apertada com a cólera. - Acredito que tenho alguém esperando por mim.

Alguém esperando por ele? Uma fêmea fértil com toda intenção de chupar sua semente de seu corpo e conceber a uma criança que o prenderia para sempre?

- Não. Seus lábios reduzidos quando seus olhos obscureram sinistramente. Seth podia não ser uma Raça, mas mesmo assim ele era perigosamente poderoso. Um ex-soldado das Forças Especiais do Exército que assumiu a empresa de seu pai, ele tinha aprendido como lutar e sobreviver nos lugares mais violentos do mundo.

Ele sacudiu sua cabeça com seus lábios reduzidos com a repugnância.

- Jonas se enganou ao enviar você para cá. Volte para o Santuário.

Ela sacudia sua cabeça. Ela não podia acreditar nisto. Ela não podia acreditar nele.

- Você descobre seu truque e gosta disto? Sua voz era irreconhecível, até para ela. Ela não podia pensar. Ela não podia respirar. Uma neblina pareceu cobrir sua visão, sua mente, fez força para encontrar o controle bem merecido que ela tinha lutado para alcançar durante onze anos.

- Isto é só um truque se você não sabe disso, advertiu ele cinicamente. - Não sou mais jovem, Dawn, e estou muito cansado de me deitar excitado. Ao menos ela é mulher bastante para perseguir o que ela quer.

Ele virou-se e foi para longe dela.

Ele estava saindo. Ele estava indo embora? Indo para a vaca que o esperava ovulando nua em seu dormitório?

Inferno! Ele estava.

Ela não sabia quem ficou mais surpreso pelo rosnado mau que deixou seu peito, Seth ou ela. Voltou-se rapidamente, a surpresa brilhava em sua expressão quando suas mãos agarraram seus braços poderosos, musculosos e de aço duro. Ela estava nas pontas dos pés, contra seu peito, uma mão agarrou o pescoço forte e o puxou para ela.

Seus lábios encontraram os dele. Eles foram separados somente o bastante para permitir a entrada da sua língua entre eles. O calor picante encheu sua boca e ela o compartilhou. Deslizando sobre seus lábios, contra sua língua quando ela sentiu seus braços rodeá-la, empurrando-a quando ele puxou sua cabeça mais perto. Seus lábios agarraram sua língua, e um grito transtornado encheu sua garganta quando ele começou a extrair o hormônio ardente dela.

Aquilo encheu a ambos em suas bocas. Aquilo bombeou em sua corrente sangüínea, a luxúria enviada que se espalhava por seu sistema, prazer tremente por seu corpo. Ela quis avançar lentamente dentro dele. Não, ela o quis dentro dela. Ela queria seu corpo duro cobrindo ela, fodendo ela com a longitude grossa de seu membro, que neste momento pressionava o seu ventre.

Ela o queria agora. Com força. Quente. Profundamente.

Ela queria a seu companheiro.

 

Ele não pensou que isto ia acontecer, Seth pensou vagamente. Ele ficou furioso quando ela o seguiu e Caroline no jardim. Ele queria enviar a outra mulher para casa sem demasiada raiva, sem prejudicá-la, sem humilhá-la.

Caroline tinha sido um amigo. Ele não a amava, ela não o amava, eles dois sabiam. Eles teriam feito uma união social, um pouco mais. Mas teria crianças, uma herança, alguém que ele poderia gostar e receber amor sem condições. Ele sabia no segundo que ele viu o Dawn antes desse dia que isto não ia acontecer. Ele sabia, e ele tinha feito um trato com Dash. Agora olhe. Ah, Deus, ele experimentou sua boca, era tão malditamente doce, tão quente. Ele lambeu e chupou em sua língua, em seguida gemeu com o prazer desesperado quando ela chupou a sua.

E ele a tocava. Tirou sua camisa de suas calças, gemendo contra seus lábios, mordiscando neles enquanto suas mãos escorregavam por seus cabelos e o puxava mais perto dela.

Ela o beijava. Seus lábios se moviam sob os seus, ela gemia para ele. Os gemidos profundos, grossos que vibraram com pequenos grunhidos que ronronavam. Os sons disso foram diretamente ao seu pênis e o tinha enrijecido totalmente. Ele estava mais duro, mais quente que ele poderia lembrar em sua vida. Ele rasgou a camisa dela. Ele ouviu o material rasgar e xingou ele mesmo. Ele se maldisse, mas ele não podia parar, não podia impedir-se de revelar aquele pequeno sutiã simples, que sustentava seus peitos perfeitamente para ele.

- Seth. Ela sussurrou seu nome, um som fino, faminto que ele não podia acreditar que ele ouvisse. Que ele não pudesse acreditar saia de seus lábios.

E suas mãos. Quando ele empurrou sua camisa de seus ombros e seus lábios moveram pela coluna cheia de graça de seu pescoço, ele sentiu o pequeno estouro de botões sobre si, viu o rasgão do pano.

Inferno, ele nunca foi tão desesperado por uma mulher. Nunca sentido uma fome se queimar assim profundamente dentro de suas entranhas.

Então suas mãos estavam sobre seu peito. Seus dedos empurravam pela esteira de cabelo que o cobria, e ela ronronou. Um gemido verdadeiro, honesto e maldito deixou seus lábios, e ele quase gozou nas calças ao som.

Seth empurrou sua cabeça para trás, afastou a vista dela, e Deus lhe ajudasse, ele sabia, deste momento em diante, se ele não tocasse Dawn, não a amasse, não a provasse, então ele seria completamente sozinho. Como o toque de nenhuma outra mulher faria.

Dawn olhou fixamente aonde suas mãos pressionavam contra os cachos curtos, suaves sobre o peito do Seth. A pele de luz era quente de seu calor de corpo, os cachos curtos fizeram cócegas em suas palmas, o calor de sua carne as aqueceu.

Ela olhou fixamente em seus dedos, tão pequenos contra a extensão de carne musculosa e o pelo masculino, e sentiu seus joelhos enfraquecerem no conhecimento que ela era finalmente o tocava. Tocá-lo, beijá-lo. E ela podia prová-lo.

Ela se inclinou à frente e pôs seus lábios contra sua carne, abriu-os, deixou sua lambida de língua nisso. Os músculos sob a pele tensionaram e saltaram e um gemido forte se rasgou de seu peito.

- Gosta de meu toque? Ela sussurrou com medo quando levantou a vista nele, viu as nuvens escuras em seus olhos e o rubor em suas maçãs do rosto.

- Como não é uma palavra boa. Seus dentes se apertaram quando ela deixou seus dedos rodear sobre os discos planos, duros de seus mamilos.

Não, como não era uma palavra boa se sentisse em todas as partes como perto de tão bom quando sentir suas mãos nela.

- Seth? Ela ofegava, somente tentando respirar quando tantas sensações rasgaram por ela, sensações desconhecidas, um prazer diferente de tudo que ela pensou que conheceria em seus braços.

- Qualquer coisa, Dawn. Ele deve ter ouvido a pergunta de sua voz; talvez ele tenha percebido o desejo que ela não podia disfarçar.

- Me toque. Ela tratou de respirar.

Ela se sentiu aturdida, sem equilíbrio. Suas mãos estavam em seus quadris, seus dedos apertando numa caricia, carícia, mas ela necessitava de mais. Ela doía em os lugares que ela não sabia aliviar, não sabia descrever.

- Dawn. Sua cabeça baixou como se ele não pudesse parar a ação, e só perdeu terreno com um grito quando ele se inclinou ela, seus lábios que se movem à elevação de seus seios em cima de seu sutiã. - Doce Deus, Dawn. Você tem o sabor da própria vida.

Estremeceu, corriam arrepios de prazer rasgado por ela quando sua língua lambeu sobre a elevação carnuda. Ele ainda não tocava seus mamilos doloridos e ela estava pronta para gritar do prazer.

- Seth, preciso de mais. Ela arqueou em seus braços, sentindo-o abraçá-la, sentindo suas mãos sobre suas costas, a puxou mais perto, desabotoou o clipe de seu sutiã.

Ela morreria de falta de ar. De prazer. Suas mãos agarraram seus ombros quando sua língua golpeou sobre um mamilo. Suas unhas cravaram em sua carne quando sua boca o cobriu e ele a tomou em sua boca.

E de todos os modos não era o bastante. Antes que ela perdesse a consciência, ela queria conhecer tudo. Como ela sabia que ela ia desmaiar. Raios rápidos, candentes de sensação se rasgavam de seu enrijecido mamilo a sua vagina. Ela podia sentir crescer a umidade na carne sensível entre suas coxas, sentiu a palpitação do clitóris, seu coração batia rápido.

Ela não conseguiu alguma tranqüilidade - ela tinha sofrido a excitação no passado, mas nada como isso.

- Seth, por favor. Ela arqueou-se ofegante em seus braços quando ele se moveu de um seio ao outro, quando ele sugou e lambeu, raspou com dentes e língua e enviou uma fisgada diretamente dentro de sua vagina que se contraiu, cheia de desejo de ser penetrada.

-Não é o bastante, ofegou ela, tratando de ficar mais próxima, tratando de avançar lentamente nele. - Seth, me ajude. Não é o bastante.

Uma mão deslizou de suas costas, sobre seu traseiro. Sua mão desceu em sua coxa e deslizou avançando e se enfiou ela entre suas coxas.

Os dois calaram-se. Sua respiração era áspera, pesada no ar fresco do escritório, sua testa colada contra seu peito enquanto sua mão se movia, seus dedos pressionaram a carne úmida.

- Eu não pararei, gemeu ele, sua voz atormentada, torturada. - Dawn, se nós continuarmos com isto.

- Não pare, expirou ela asperamente. - Seth, por favor. Ela se sentiu próxima, tão perto de um prazer que ela não podia definir. Um prazer que evitou, mas que a atormentou durante dez anos.

Antes que ela tivesse o tempo de desistir, ele enfiou sua mão no meio de suas coxas enquanto a outra movia em suas costas também. As mãos encontraram em seu estômago, desabotoando os botões metálicos que asseguraram suas calças e deslizou a sua palma dentro.

Dawn se congelou, olhando-o acima quando sua cabeça levantou e sua mão deslizou por dentro de suas calcinhas. Seus dedos moveram-se pouco a pouco sobre seu ventre inferior, devagar, tão devagar.

- Já posso sentir seu calor. Ele fez uma careta, sua expressão apertada, selvagem. - Sei que você está molhada. Tão molhada para mim, Dawn. Sonhei com o toque gostoso disto. Sonhei sentir sua doçura contra meus dedos.

Ela pulou quando seus dedos afundaram nos sucos escorregadios que cobriram as dobras nuas. Eles se deslizaram entre os lábios de seu sexo, acariciando, e ela se apoiou nos dedos dos pés e gemeu longamente, desesperada, quando sentiu ele deixou os lábios molhados e apertou a palma contra seu clitóris excitado.

- Deus, sim! Selvagem, rouco com a excitação, sua voz rasgou através de seus sentidos e envolveu-os num profundo erotismo. - Merda. Dawn. Não é o bastante. Sua outra mão afastava suas calças para baixo, tirando suas calcinhas com eles.

Ele desceu as calças dela sobre seu quadril, lutou para empurrá-los sobre suas coxas, logo foi aos seus joelhos diante dela.

-O que faz você? Com os olhos muito abertos, incerta, tão quente ela podia sentir a transpiração que vertia pelas suas costas, ela afastou a vista dele.

Sua camisa, a seda cara, pendurada sobre seus ombros, profundo aberto revelava seu peito quando suas mãos agarraram suas coxas e a incitou a abri-las para ele.

-Quero somente provar seu gosto, ele sussurrou, sua expressão aflita nas linhas de desespero sensual. - Somente provar seu gosto, Dawn. Diretamente aqui. E ele baixou sua cabeça sobre aquela carne molhada.

- Seth, abra esta porta. Os golpes, de punhos furiosos esmurraram sobre a porta do escritório quando um grunhido se rasgou dos lábios do Dawn e uma maldição saiu de Seth.

Ele olhava lascivamente suas coxas abertas, sua carne molhada, gorducha, inchada de dor por ele. Ela não sabia como era ser amada; ela sonhou com ele quase tocando ela ali, quase o trazendo para seus braços, e agora o sonho estava tão próximo.

Ele lambeu seus lábios vaginais afoito e se inclinou para a frente.

- Abra esta porta ou encontrarei a alguém que abra para mim. Aquela felina fez algum mal a você, Seth?

O histerismo falso repetido pelo painel quando Seth levantou rápido sobre seus pés, as calças de Dawn cobriram logo seus quadris e tal como rapidamente os cobriu.

Dawn olhou fixamente atrás nele em choque quando ele tratou de arrumar sua camisa sobre seus ombros.

- Inferno, rasguei sua camisa de merda. Ele olhou fixamente sua camisa como se horrorizasse.

- Seth. Abra esta porta.

- Seth, não a toque, suplicou Dawn. Ela o parou quando ele abotoou sua camisa, o olhou sentindo a agonia, uma explosão de dor que se rasgou por ela só de pensar ele abraçando a outra mulher. - Por favor. Não diante de mim. Não a toque.

Seus lábios se apertaram.

- Seth, maldito seja você! A raiva pura fluiu no escritório.

Uma maldição amarga escorregou de sua boca quando ele andou com passos vigorosos à porta, a destrancou e a abriu.

Dawn ficou onde estava; ela não podia se afastar do escritório mesmo que quisesse. Ela não puxou a camisa sobre seu sutiã preto, e ela não corou quando os olhos de Caroline pousaram nela e depois em Seth.

Ela viu sua seminudez, sua camisa rasgada e os arranhões sobre os ombros do Seth. E ele realmente tinha um jogo perfeito de arranhões, pensou Dawn cheia de satisfação.

Caroline usava um casaco cor de sangue preso ao redor de sua pretensiosa pessoa, e seus seios subiam e desciam com fúria quando ela olhou fixamente Seth com repugnância.

- Não posso acreditar, zombou ela. - Roupa rasgada, arranhões. Seus dedos apontaram para seus ombros. - Você está aqui se enrolando com esta pequena transfiguração animal enquanto eu esperava lá em cima.

- Isto é o bastante, Caroline, repreendeu Seth, havia cólera em sua voz agora. -O que aconteceu aqui foi minha culpa, não sua.

- Acredito que o beijei primeiro. Dawn riu forte para a outra mulher quando seu olhar se apertou nela.

- Caramba! Dawn. Seth se voltou para fulminá-la com o olhar.

Ela encontrou seu olhar de frente. Se ele não se desfizesse daquela bruxa cabeluda preta, ela ia usar suas unhas para arrancar seus olhos fora.

Os dedos do Caroline apertados em seus quadris. - Temos que falar, ela ordenou ao Seth imperiosamente. - Agora.

- Ele está ocupado, Dawn a informou quando Seth separou seus lábios para falar. -Ou você não tinha notado?

Uma mancha vermelha pouco atraente cobriu o rosto de Caroline quando olhou muito irritada para Dawn.

- Aquela coisa. Ela apontou com um dedo acusador para Dawn. -Desfaça-se dela. Agora.

- Ela é tão melodramática, Seth, Dawn falou arrastando as palavras apesar da agonia que dilacerava suas entranhas rasgando seu corpo inteiro. Seth ficou entre elas, fitando Dawn como se ele nunca a tivesse visto antes. -Como você a suporta? Eu a teria lançado de um rochedo íngreme agora.

- Seth. Abriu as mãos e as unhas cor de sangue se prenderam no braço de Seth.

Os olhos de Dawn registraram o contato e ela ficou vermelha de raiva. Ela viu que o sangue atravessava rapidamente seu olhar fixo enquanto uma neblina de fúria pura começou a fluir sobre seus sentidos.

- Dawn! A voz de Seth saiu aguda, ele ordenou olhando fixo para ela. - Falaremos mais tarde.

Ela franziu o cenho nele enquanto ela se apoiava contra a escrivaninha.

- Me perdoe? Ela apenas pode forçar as palavras a saiu de seus lábios.

- Disse, falaremos mais tarde, respondeu ele. - Muito mais tarde. Ele deu a volta, agarrando o pulso de Caroline e a tirou da porta enquanto Dawn olhava em choque a traição.

Eles se falariam mais tarde?

Ela se moveu à porta, ouvindo a voz de lavadeira de Caroline que gritava com Seth quando ele a encaminhou á escada traseira. Dawn os seguia devagar, os espreitava, seu movimento com a cautela felina enquanto ela os seguia.

O instinto, afiado e afiado durante os anos, dirigiu-a. O calor de acoplamento ardia dentro dela, o animal tão perto da superfície que ela podia provar a rusticidade em sua boca. E aquele animal estava enfurecido, furioso que seu companheiro afastava ela da presença de outra mulher.

Deus a ajudasse se ele entrasse em seu quarto com Caroline. Se ele fechasse a porta de seu quarto e tomasse aquela mulher com ele. Ela não seria capaz de controlar a dor ou a raiva. Inclusive agora isto se rasgava por ela com a mesma intensidade que dilacerava suas entranhas que o despertamento tinha rasgado seus momentos antes.

Ela estava ainda molhada para ele. Sua carne ainda gritava com necessidade de seu toque e ele abria uma porta do quarto e empurrava Caroline para dentro.

Ela fez uma pausa, olhos estreitados quando ele se voltou e a viu. Ele fez uma pausa na porta, sua expressão inescrutável, seus olhos quase negro com a fome feroz.

Ela poderia cheirar sua excitação mesmo a distância que os separavam. Ela podia cheirá-lo, ela quase podia prová-lo, e era seu. Ele era seu.

Então ele entrou no quarto e fechou com força, fechando a porta quando Caroline soltou uma lista enfurecida de maldições.

Dawn andou pelo corredor, inconsciente dos movimentos predadores em seu corpo, a violência que quase brilhava no ar ao redor dela.

- Caroline é uma cadela, verdade? Uma voz masculina perguntou com gracejo divertido de uma porta justo diante dela.

Dawn fez uma pausa quando o macho apertou o passo, e apenas conteve o grunhido que saiu de seus lábios.

Ele riu, a curva com arrogância serena, sustentando suas mãos quando seus olhos passearam sobre ela com um pouco mais de familiaridade que gostaria. Quando se ele tivesse o direito. Ele não tinha nenhum direito.

O cabelo escuro loiro foi cortado muito curto, quase ocultando o fato que tinha começado a ficar cinza. Olhos negros, injetados de sangue mostravam a influência do licor, o entretenimento animado, ela adivinhou, em algumas pessoas.

Ela estava de pé com cuidado e o olhou, como uma serpente, um tagarela sereno para golpear. Sua mão demorou sobre o extremo de sua arma e ela grunhiu de forma preventiva.

- Sim, parece que Caroline urina em todos nós. Ele riu enquanto se apoiava contra um ombro nu na parede. Ele vestia calças e nada mais, seu peito bronzeado e abdômen flácido e pouco atraente. - Eu preparava para dar uma volta quando ouvi sua maldição ao Seth. Ele passou seus olhos sobre ela outra vez. - Ela tem razão de estar irritada.

Ele a paquerava. Não lhe pertencia, ela pertencia ao homem que estava atualmente no dormitório de outra mulher.

- Quer uma bebida? Ele indicou seu quarto com um gesto de sua cabeça. - Meu nome é Jason, Jason Phelps. Meu pai era um amigo do pai do Seth. Sou inofensivo, prometo. E sou tomada, lhe disse perigosamente, movendo devagar ao passá-lo.

- Poderia querer lembrar ao Seth disto bastante logo. Ele sorriu abertamente como se ele não tivesse tomado a ofensa. - Caroline pode ser persuasiva. Dawn riu, expondo seus dentes, um brilho da promessa de violência. - Não se preocupe, disse-lhe suavemente. -Ele lembrará.

O hormônio de acoplamento corria pelo sangue de Seth, tal como por ela. Ela havia notado o desconforto dele quando aquela cadela do inferno o tocou e outra vez quando o tinha forçado a tocá-la. Não, Caroline não teria nem a menor quantidade de persuasão. Esta noite.

Ela manteve seus olhos sobre o estranho, com os sentidos ativados quando ela passou por ele, rastreando-o enquanto ela se movia para seu quarto.

Ela não confiava nele. Ela não podia oferecer seus dedos adiante por quê? Possivelmente foi o licor que ele obviamente bebeu muito, ou a luxúria que ele não se incomodou em disfarçar quando ele olhou fixamente as beiras abertas de sua camisa. Ela não sabia qual era, mas ele enviou um arrepio de perigo por sua espinha.

-Ei! Espere.

Ela se voltou, girando sobre seu calcanhar e quase vindo a se agachar quando ele deu um passo de seu quarto. Sua mão se elevou com força no extremo de sua arma e ela pôde sentir o sentimento de rebelião de violência dentro dela agora.

- Ei! Venha, garota. Ele levantou suas mãos e riu outra vez, quase risonho da resposta quando ela devagar endireitou. -Eu somente quis falar. Inferno, todos no andar de baixo está ou bêbado ou falando de negócios. Você é moderada. Você podia não ser sã, mas é, nenhum de nós é perfeito, certo?

-Fique longe de mim, Jason Phelps, ela disse a rebelião devagar a seus pés. - Esta não é uma boa noite.

- PMS? Ele meneou suas testas.

-Você não tem nenhuma pista terrestre, ela falou arrastando as palavras com frieza antes de voltar outra vez a andar em direção ao quarto onde Seth obviamente tentava acalmar Caroline.

Ela não podia ouvir o que eles diziam, mas ouviu a voz muito furiosa de Caroline. Dawn riu forte e moveu-se no corredor, fez a volta no vestíbulo seguinte e foi para seu quarto.

Quando ia pegar na maçaneta da porta, ela parou. Ela inalou devagar então tirou comunicador de ouvido de seu bolso traseiro e conectou o fone em seu ouvido.

- Temos contato. Meu quarto, relatou ela pelo comunicador enquanto ela puxava sua arma de seu lado, a fechou pronta e o reforçou contra seu lado.

- Estão Você está no quarto? A voz de Dash atravessou a linha.

- Não. Permaneça na posição. Estou a caminho. - Movo-me no balcão, relatou Lawe.

- A coberta da escada, Mercúrio falou suavemente no comunicador.

Cada uma da Raça Enforcers fazia um relatório em tempo real a Dash que deslizou no vestíbulo ao lado dela, sua arma presa e pronta em sua coxa enquanto seu olhar fixo rastreando sobre a condição de sua camisa rasgada e sem alguns botões.

Ele se moveu à porta, pôs sua cabeça contra ela e inalou devagar enquanto Dawn abria a porta do Seth. Ela o comprovou, apertou sua mandíbula, logo sacudiu a cabeça. Alguém que não deveria ter estado ali também.

O aroma estava apagado, ímpar, como se algo o cobrisse, apenas disfarçando-o.

- Moira, Nobre, movam-se até o quarto principal, balcão e a escada traseira, ordenou ela no comunicador.

Dash a olhou penetrante quando ela indicou sua atenção ao seu quarto, e o seu ao Seth. O quarto de seu companheiro. Alguém desafiou a invadi-lo.

Dash sacudiu a cabeça devagar.

Ele contou até dois, agarrou a maçaneta então varreu o quarto como a sombra da morte. Dawn se movia ao lado, esperando, dando tempo a Dash para vasculhar o quarto, ela foi à porta de comunicação antes que ele fizesse o mesmo. Ela abriu a porta de Seth, entrou rolando pelo chão, preparada, seu olhar atento explorou a escuridão do quarto e moveu-se sem errar à porta de dormitório aberta.

O aroma era forte aqui também, pensou Dawn enrrugando seu nariz. Havia um aroma humano embaixo disso, mas alguma substância adstringente e de almíscar cobria aquilo.

-Limpo, Dash falou no fone fino do comunicador. -Estou indo ao conector. Dawn moveu-se ao lado da porta. - Em posição. Sua voz era apenas um sussurro. - À uma. Ela deu sua posição em relação com a porta.

Dash atravessou um segundo mais tarde e ela quase não o viu. Inclusive com sua visão da noite, melhorada nos longos anos de trabalho nos bosques escuros do Santuário ou outro lugar onde foi enviada, ele quase escorregou por ela.

Quando ela captou a imagem dele, lhe dava uma ordem silenciosa de cobri-lo enquanto ele se movia para o dormitório.

Eles se moveram agressivamente, as armas em posição preparadas em suas mãos, seus sentidos animais rastrearam o aroma ímpar diretamente às portas janelas duplas que conduziam ao balcão exterior onde o aroma devagar se dispersava no ar da noite.

- Tivemos visitantes, Dash murmurou quando eles guardavam no coldre suas armas e deixavam Mercúrio começar sua varredura procurando dispositivos de áudio e explosivos.

- Então apareceria, Dawn fez coro ao tom silencioso de sua voz enquanto eles iam para trás do dormitório e se viram cara a cara com Seth.

A luz o iluminava. O lado de seu rosto estava um pouco vermelho, um arranhão largo que cortava seu semblante que franziu o cenho quando Dawn grunhiu furiosa por algum estranho se atrever a levantar a mão para machucar seu companheiro.

- Se ouvir outro grunhido de você, vou te prender, te amordaçar e te lançar naquele helicóptero para ser levada de volta aonde você pertence. Seu olhar fixo voltou-se para Dash. - Cobri minha parte. Agora você toma cuidado de você. E saiam do inferno de meu quarto. Dawn olhou fixamente nele silenciosamente, com muita dor.

- Você me ouviu, Dawn? Sua voz era perigosamente suave. - Volte para seu quarto, agora. Não tenho tempo de tratar com esta confusão, ou no inferno no qual você quer me envolver, portanto pare já com o inferno que você começou e vá agora. Ele não esperou que respondesse, mas saiu pelo dormitório e depois ao banheiro da suíte grande e fechou com força a porta atrás dele.

- Banhos frios não funcionam, disse ela tristemente quando Dash passou por ela.

- Isso funcionou no passado, ele a lembrou, sua advertência de olhar fixo de âmbar. - Tenha cuidado se você pensa em se agarrar a ele, Dawn. Talvez funcione algum tempo nessa segunda vez.

 

Seth baixou sua cabeça e a apertou contra a parede de ducha quando o roçar picante da água atacou sua frente e costas. Ele respirava severamente, quase estremecendo de prazer delicioso da carícia da água contra sua carne.

Ele não tinha esquecido com o que isto parecia, mas era pior esta vez. Ele podia provar Dawn em sua boca agora como ele nunca tinha antes. Sobre sua língua quando ele lambeu seus lábios, em seus sentidos enquanto ele tratou de respirar sem sentí-la sobre sua pele.

Isto era a pior agonia, um prazer agridoce envolto de uma dor que movia diretamente o osso e enchia ele com uma excitação furiosa.

Seu pênis estava tão rígido quanto uma pá de ferro, pesado e enrijecido com o sangue quando ele se destacou de seu corpo. Ele baixou sua mão e empalmou o saco rígido de seu membro, fazendo careta quando ele reforçou sua mão mais apertada contra a parede de ducha no prazer que cantou por sua carne sensível.

Inclusive pelas noites mais horrorosas daqueles poucos primeiros anos depois da fabricação do compromisso de estar longe de Dawn, o despertamento não tinha sido tão intenso. Nem tinha o desconforto com o simples toque de outra mulher. Algo tão simples como a mão do Caroline contra seu braço, o toque se suas unhas nele, enviaram uma onda de dor abrasadora por sua carne.

Ele forçou sua mão ao meio de suas coxas, conteve a necessidade de agarrar a ereção de ferro duro e bombeá-lo para liberar o desejo. Como não havia nenhum alívio nisso; era outra lição que ele tinha aprendido há muito. Ele disse uma maldição e endireitando-se, empurrando suas mãos por seu cabelo molhado e agarrando uma toalha na prateleira ao lado dele.

Ele ensaboou e lavou, sentindo cada fio nas mãos quando ele a moveu sobre seu corpo. E isto o fez pensar em Dawn. De suas mãos, fortes e seguras quando elas agarraram seus ombros, suas pequenas unhas agudas quando elas correram através dele.

Ele podia sentir a picada da água roçar contra os arranhões leves. Ele não se preocupou quando ela os fez. Tudo o que tinha importado era o gosto daquele beijo, como uma droga, como o poder que fluía nele, uma onda gigante de despertamento e força enquanto ele devorava seus lábios e língua.

E quando ele se moveu mais em baixo - ele se estremeceu lembrando como se ajoelhou diante dela, olhando fixamente no broto aumentado de seu clitóris enquanto olhava seu púbis, abertos para ele e mostrando os lábios sem pelos de sua conchinha de seda.

Ele trincou seus dentes para conter um gemido lembrando o cheiro daquela carne íntima fresca. Como o nascer do sol. Como ficar de pé sobre seu balcão ao amanhecer e sentir o ar gostoso do oceano. Fresco, limpo, tentador.

Sua boca inflada só em pensar na degustação dela, em antecipação ao que tinha corrido por ele quando ele quase a fodeu ao provar a carne mais viçosa, fresca que Deus alguma vez já tinha criado.

E ele não podia tê-la. Ele era um idiota por beijá-la. Demente se ele pensava que poderia tê-la agora mais que ele pôde há dez anos. Ela era proibida para ele.

Que diabos, como acreditou, pensou Seth, a cena repetindo em sua mente, lembrou quando ela estava debaixo dele, viu medo em seus olhos? Era seu pesadelo. Um que o tinha açoitado durante dez anos de sono irregular. Os olhos de Dawn se arregalarem de medo, lágrimas que encheram seus olhos lindos quando ela pediu a seus atacantes que parassem, e ele foi tão despertado, tão afoito para amá-la que ele fez uma pausa nas portas de paraíso e a amaldiçoou.

Quando ele fechou seus olhos, ele ainda podia ver as imagens do vídeo que Jonas tinha mostrado anos antes da debilidade por sua mente. Dawn, não mais que uma criança, agonizando no medo, pedindo a Deus enquanto aqueles bastardos diziam que seu Deus não existiu para ela, pois era uma animal. E eles a violaram de todos os modos. Eles a violaram enquanto os sons mais desumanos que ele alguma vez tinha ouvido vieram de uma menina muito pequena por causa dos monstros que a tomaram.

Se houvesse lágrimas deixadas dentro dele para desfazer-se, ele se perguntou se ele choraria agora.

A mulher que ele tinha segurado no escritório lá em baixo não era nenhuma menina, e não viu nenhum medo. Ela tinha sido uma mulher tentadora, selvagem, sedutora, faminta. Ela estava molhada e desesperada por seu toque, sussurrando seu nome e pedindo por mais quando ele rasgou sua roupa.

Quando ele a agarrou. Ele lutou por em um fôlego. Ele tinha chupado seu pescoço, desejou muito isso, marcou-o. Aquele sinal estava ainda ali para o mundo para ver, e eles o veriam.

Caroline o viu e ficou enfurecido. Ele recusou-se a sentir-se culpado sobre isso.

Ele vinha pensando, considerando mais que a ocasional transa com Caroline, mas ele não tinha feito qualquer tipo promessa. Ao contrário, ele a advertiu a um ano que ele não tinha nenhuma promessa lhe dar e ela se recusou escutar.

Amanhã, o helicóptero da Lawrence levaria Dawn da ilha e devolveria a sua casa. Era o melhor lugar para ela, não aqui, não onde Dawn pudesse olhá-lo fixamente outra vez se sentindo traída e com dor nos olhos porque Caroline se jogou em seus braços.

Ele não podia tirá-la de sua cabeça mais que ele poderia tirar o gosto dela de sua boca.

O vencimento ela esta vez seria pior que o inferno. Pior porque ele conhecia seu beijo, conhecia o sabor único da sua fome, a maciez de seda de sua carne, viu seu desejo que fazia brilhar entre suas coxas.

Mas ele terminaria isso. Ele a o golpeado a primeira vez; ele o golpearia outra vez.

Mas doce céu misericordioso! Isso não tinha sido tão mau a vez passada. Inclusive durante as piores noites, a agonia que enchia agora o seu corpo estava muito mais forte mais excitado que ele tinha estado com certeza agora estava diferente. Sua pele não tinha ardido com a necessidade de suas mãos sozinhas. Seu membro nunca tinha ficado assim tão enrijecido, tão violentamente duro e erguido que sentir a água caindo do chuveiro caindo sobre ele lhe dava um prazer inexprimível. Mas não era nada comparado aos lábios de Dawn contra seu peito. Suas unhas arranhando seus ombros.

Antes que ele pudesse parar, ele voltou atrás, bateu com força o punho na parede de cerâmica do box enquanto soltava um grunhido enfurecido de seus lábios.

Maldita seja ela. Merda, maldita seja ela, ele não pediu isto. Ele ficou longe dela, e por Deus era o que ela quis dele ou ela o teria procurado.

Amanhã. Ficaria melhor se conseguisse pô-la sobre aquele helicóptero de merda amanhã ou ele não seria responsável por seus atos. Dez anos eram bastante longos para um homem torturar-se sobre uma mulher. Ele não seria torturado mais do que ele já tinha sido. Se ela não estivesse sobre aquele helicóptero, então ela ia estar de costas com seu pênis enterrado tão profundamente dentro dela, que ela não saberia onde ele terminava e ela começava. E que Deus ajudasse a eles dois se não fosse isso o que ela queria.

 

Dawn não dormiu essa noite. Ela sacudiu e girou na cama, escutando os passos do Seth no andar de cima, e ela olhou fixamente no teto, um cenho enrrugando sua testa ao sentir o cheiro de excitação sexual e raiva que chegou de seu dormitório.

Ela quis sentir tristeza. Era óbvio que ele não a queria ali, ainda mais óbvio que ele realmente tinha estado preparado a começar uma vida, de algum tipo, com aquela pequena bruxa corrupta que ele tinha namorado.

Ela não sentia desgosto nenhum, embora ela não devesse sentir o que sentia agora. Como se um véu tivesse caído entre a antiga Dawn e o que tinha resultado em saber que Seth tinha uma amante, Dawn mais se conhecia.

Quando a manhã espreitou no horizonte ela se levantou, banhou-se apesar da sensibilidade extrema de sua pele e vestiu o uniforme formal mais socialmente aceitável que as Raças usavam trabalhando em funções sociais, ela ainda franzia o cenho.

Ela vestiu uma camiseta de seda sob a camisa preta de mangas curtas feito de puro algodão delicado. Ela colocou isto dentro das calças cômodas prêtas e prendeu com seu cinturão de utilidades antes de prender seu coldre em sua coxa.

O emblema de Puma com as iniciais B.B.A.,Bureau of Breeds Affairs (Agência de Assuntos das Raças, foi costurada à manga direita. Embaixo do emblema tinham quatro pequenas estrelas de prata, anunciando seu status como comandante.

Em seus pés ela calçou as botas de cano curto que iam até seu tornozelo mas vez de botinas de marcha, colocou um punhal na bainha do lado do direito. Depois ela foi ao espelho da cômoda no outro lado do quarto.

Ela viu uma mulher que ela não conhecia.

Ela não tinha feito seu corte de cabelo antes de ir para a ilha. Os fios curtos e soltos flutuavam envolvendo sua face, uns centímetros mais longos que o normal, estava quase em seus ombros. A cor avermelhada de ouro era misturada com sutis matizes de marrom avermelhado e mais escuro, sombras de luz do sol e terra. Como o puma. Como o animal ela sentia crescer dentro dela.

Ela era ainda baixinha. Nada poderia mudar isto, apenas dez ou talvez nove centímetros a mais seria ótimo, mas ela fazia o seu trabalho bem com a sua estatura. O que ela não podia obter com a vantagem de altura, tinha-lhe ensinado a compensar com surpresa deliberada. Ela podia derrubar qualquer Raça duas vezes seu tamanho sem se machucar, porque ela podia mover-se ao redor dele, debaixo dele, ela poderia golpeá-lo e empregar a sua altura contra ele.

Mas ela ainda era uma mulher. Seus seios eram cheios, do tamanho certo para as mãos de Seth. Ele tinha enchido seus dedos grandes com eles na noite anterior e tinha gemido de prazer em tocá-la. Sua cintura era fina seu ventre plano sem nenhuma gordura, suas pernas bem torneadas e macias.

Ela não era uma mulher formosa, nada comparada à beleza fresca, morena e sedutora de Caroline Carrington.

Mas Seth lhe pertencia. Ele era dela. Nem Caroline e nem outra mulher ia ter ele. Só ela.

Ela sentiu falta de ar só de pensar em perder Seth. Ela tinha sofrido tanto; ela tinha lutado para fortalecer-se, lutado para passar os pesadelos sombrios que a atormentavam, para conseguir coragem o bastante para então, talvez um dia, procurar por ele e ver se havia uma possibilidade de futuro juntos.

Ela tratou de encontrar um meio de ser uma mulher, e não a menina assustada que Dayan tinha usado tão facilmente, mas talvez tenha tomado muito, muito tempo com o passado. O ódio poderia virar amor, ela tinha se informado. O calor a atormentou tanto que até isto tinha passado?

Ela limpou suas mãos sobre sua face antes de olhar fixamente sua imagem outra vez. Ela tinha traços quase felinos. As altas maçãs do rosto, o rosto fino e queixo teimoso. Seu nariz era fininho e um pouco curto. E tudo isso junto lhe dava a aparência de uma adolescente alegre. Ela sempre odiou parecer tão jovem. Ela nunca se preocupou com sua beleza, então por que estava de pé aqui e agora enquanto os primeiros raios do sol entravam através do balcão lá fora?

Sacudindo sua cabeça, ela tirou o fino e moderno fone do comunicador de seu cinturão de utilidades, desdobrou-o e o conectou ao seu ouvido antes de ativá-lo.

- O relatório, ela falou no aro fino do microfone calmamente.

- Alguém tem que tirar seu companheiro do balcão, disse Moira com seu forte sotaque irlandês. - Ele parece melhor que aquele café que ele está bebendo. Os lábios de Dawn inclinaram-se tristemente e ela pensou com ânsia em uma xícara de café. Ela sabia os riscos dele. Ela provavelmente terminaria por não ignorar os riscos, mas ela sabia.

- Em baixo, Moira, Dawn murmurou quando ela quis grunhir na cólera possessiva.

- O reconhecimento da amanhã na ilha está completo, Lawe fez um relatório. - Merc e eu acabamos de fazer nossa patrulha e já estamos voltando. Não há nenhum sinal de aterrissagens não autorizados ou convidados vagando.

-Estamos saindo da casa agora para iniciarmos o protocolo de segurança da amanhã. Rosnou asperamente Noble Chavin encheu o fone do comunicador.

- E ficou fora do ar com o chocolate de manhã, Styx disse tristemente. -Moça, tem que se conversar com ela sobre isto. A Raça de Lobo escocês era uma anomalia verdadeira dentro da espécie. Nem tanto pelo seu amor por chocolate, mas em sua atitude total. Styx não era só temperamental; ele podia ser muito perigo e selvagem, ele podia matar, mas ele fazia isso com humor. Ele se divertia, custe o que custar ele fazia graça, e ele deixava o resto da equipe louca no processo.

Mas ele tinha um sentido instintivo de perigo que nenhuma outra Raça podia tocar, e o sentido do cheiro quando ia ao rastreamento que era imbatível.

- Você bateu no Styx pelo seu chocolate, Noble? Ela brigou brincalhonamente.

Noble soprou. - Alguma perua de cabelo loiro o alimentou com chocolate a maior parte da noite em seu quarto, Dawn. Estou assombrada de ele poder andar hoje.

Styx riu em silêncio. - Ela é ciumenta.

- E alcançamos o ponto de silêncio de rádio, Noble anunciou, indicando o limite das terras principais ao redor da área que eles patrulhariam esse dia. - Fique em contato no dois. Duas horas, a não ser que circunstâncias extremas ocorram.

Dawn fixou as mãos sobre seus quadris e pegou a bolsa de lona que ela não tinha desempacotado a noite anterior. De dentro ela tirou o laptop. O computador pessoal conectado por satélite pessoal lhe daria uma visão mais clara das terras principais dos satélites de Lawrence. Tirou seu PDA do cinturão de utilidade, ela o introduziu na bandeja de entrada para os arquivos que ela tinha pedido sobre Caroline Carrington.

Ela tinha recebido uma parte deles o dia anterior, mas contatos de Raças em Nova Iorque tinham prometido mais algum dia hoje. Não havia nenhum arquivo catalogado, mas havia duas mensagens de Callan e uma de Merinus. As mensagens não foram marcadas como prioridade de segurança, então era pessoal.

Ela não os abriu.

Ela conhecia seu irmão e sua esposa. Se houvesse um pedido em uma de suas mensagens que ele temia que ignorasse, então Merinus saberia isto, e Merinus acrescentaria sua própria doce pressão aprazível sobre Dawn ouvisse seu lado.

Merinus tinha amansado Callan nos primeiros anos de seu casamento. O assassino selvagem, o assassino treinado pelo Conselho que Callan tinha sido, dobrou-se enfeitiçado sob o peso doce do amor do Merinus. E isto era uma coisa boa, Dawn refletiu. Mas Callan logo tinha começado a dirigir sua atenção para Dawn, devido ao que se passou entre ela e Seth. À vista de coisas ela não quis que ele visse. À tentativa de compensar as coisas que nunca tinham sido sua culpa.

- Seu companheiro finalmente deixou seu balcão, suspirou Moira aliviada e um pouco pesarosa. - Ele realmente deveria vestir uma camisa desde cedo pela manhã, Dawn.

Dawn enviou um rosnado murmurando. - Não olhe seu peito.

Moira riu em silêncio.

- Temos um helicóptero entrando, Noble relatou. - Lawrence Industries. Nós esperávamos mais convidados hoje?

Dawn rapidamente puxou a informação do seu laptop. - Em busca de convidados presentes e aguardados, ela informou antes da bater no botão de segurança e guardar o PDA em seu bolso protetor. - Moira você está comigo. Noble, Styx, encontrem um carro e me consigam um visual. Dash, você está disponível?

- Retire-se, esperem no carro. Dash falou silenciosamente no fone do comunicador. - Styx, Noble, reassumam o silêncio de rádio e o protocolo de cautela. Dawn, em meu quarto.

Dawn ficou rígida, seus olhos se estreitam na resignação em seu tom. Ela tirou o microfone de cima, desconectando o som do fone do comunicador, mas mantendo a conexão ao grupo.

Ela andou com seriedade por seu dormitório, abriu a porta aberta e andou em direção ao quarto oposto. E viu o Seth deslizar no quarto que ele tinha levado Caroline na noite anterior. Ela fez uma pausa no corredor, olhando iradamente à porta, um rosnado estrangulado saiu de sua garganta enquanto ela crispava suas mãos em seus lados.

No seu ouvido, o protocolo de isolamento emitiu um sinal sonoro convocando-a. Distraidamente ela levantou seus dedos e apertou contra as costas do clipe de orelha enquanto ela ligava o microfone em baixo.

- Espero por você, Dawn, Dash disse silenciosamente.

Seus olhos estreitaram-se quando ela se voltou e se foi rapidamente à suíte de Dash.

A porta abriu-se quando ela se aproximou, e Dash se afastou da entrada, olhando-a silenciosamente. Ele vestia jeans e uma camisa de seda, e ele tirou o clipe de comunicação de seu ouvido quando ela entrou.

Ele estava sozinho. Claramente Cassie e Elizabeth não acordaram ainda ou estavam ocupadas em outra parte.

- Por que o helicóptero? Ela arredondou sobre ele enquanto ele fechava a porta e virou-se para confrontá-la. - E por que não fui informada? Ele controlou suas mãos sobre seu cabelo curto, negro e exaltou aproximadamente. - O helicóptero veio aqui transportar a senhorita Carrington de volta a sua casa. Seth a envia da ilha.

Os lábios de Dawn curvaram em satisfação. Seth podia estar no quarto da bruxa, mas ele não a tocaria. Ela sabia que ele não tocaria. Se ela tivesse pensado de maneira diferente, não teria havido nenhum modo de controlar a raiva selvagem que ela já sentia fermentar dentro dela.

- O helicóptero do Santuário foi preparado para levá-la também. Você deve juntar sua bagagem e voltar para a casa. Você será enviada em outra missão no momento que chegar.

O sorriso fugiu de seu rosto quando ela enfocou a cólera que cozia em fogo lento dentro dela sobre a Raça de Lobo poderosa.

- Não partirei. Ela olhou como Dash cruzou seus braços sobre seu peito e olhou fixamente para ela meditando.

- Deram-lhe uma ordem, Dawn, declarou ele rotundamente. - Estou no comando aqui. Isto é seu lugar para obedecer isso.

- Você não tem o direito de dar essa ordem. Ela manteve sua voz tranqüila, confidente. - Meu companheiro está aqui. O calor de acoplamento foi estabelecido. Você não pode me ordenar partir, para fazer algo tem que ter a presença do Seth. Ela sabia seu Direito de Raça onde a Agência esteve preocupada, e ela sabia que Dash também. Eles não podiam fazer sem sua permissão. Só Seth poderia dar sua permissão. Ela olhou o sutil, o riso quase oculto dos lábios de Dash.

Ele sabia, e ela se perguntou o porquê de dar uma ordem tão inútil.

- Fiz um trato com o Seth ontem à noite, declarou ele então. - Ele enviaria a Srta. Carrington para casa, e eu te enviaria ao Santuário. Este é um tempo muito delicado, Seth precisa de seu juízo perfeito, como faz as forças das Raças que o protegem. Dawn levantou sua cabeça com um aperto no coração ao saber que Seth fez tal acordo.

-Por que ele faria isso? ela perguntou franzindo sua testa quando ela controlava a dor de saber que Seth tentasse tal coisa.

Dash sacudiu sua cabeça. - Dez anos de calor de acoplamento, Dawn, que ele conseguiu dar um pontapé. Dez anos sem sua companheira. Sem tranqüilidade. Suspeito que ele não queira visitar de novo aquele inferno. - Mas seria pior agora, disse ela suavemente. - E estou aqui. Ele não está sozinho.

Dash olhou fixamente nela com calma, com compaixão. - Você sabe que faz dez anos, Jonas e Callan mostraram a Seth um vídeo que gravaram no laboratório, aquele que Callan encontrou quando eles procuraram na casa do Dayan? Dawn retrocedeu cautelosamente. Se seu peito estava apertado antes, uma cinta o apertava com agonia pura agora.

Ela lambeu seus lábios secos e lutou para tirar seus olhos de Dash.

Ela podia ver em seus olhos: a verdade, o conhecimento que Seth a tinha visto, como um animal. Rosnando como bicho, cuspindo e gritando. Foi abandonada por Deus, ela tinha gritado.

Ela sacudiu sua cabeça devagar. - Callan não faria isto. Seu irmão nunca - ele não poderia - fazer algo tão vil como permitir que seu companheiro, o único homem cujos olhos ela podia merecer examinar por muito tempo, ver o horror que ela sabia que tinha passado. O que ela sabia, mas não podia lembrar.

- Falei com Callan esta manhã, Dash disse. - Ele está mais preocupado com você agora do que antes, Dawn. Ele estava desesperado para lhe dar tempo para encontrar sua confiança, passar o que Dayan fez durante os anos que você devia estar livre. Ele pensou que a pouparia.

- Não! Suas mãos passaram quando ela sacudiu sua cabeça, piscou. - Não. Ele não me fez isto. Seu grito era um som desigual, selvagem.

Oh Deus, Seth viu aquelas imagens. As imagens que o Conselho colocou nos arquivos que Callan roubou antes de fugir.

Seus lábios separaram-se quando ela forçou-se a respirar, forçando se a controlar a onda de dor sobre ela. Deus, quando terminaria isto? Quando a dor e as traições acabariam?

Seu companheiro tinha uma amante. Pensou em casar-se com outra mulher, ter filhos com ela. Seu irmão a traiu mostrando ao seu companheiro seu pior pesadelo pior, sua humilhação maior, e seu companheiro não a quis. Inclusive agora. Mesmo depois do prazer eles que compartilharam na noite anterior, ele queria que ela partisse.

- Aqueles dias foram maus para as Raças, Dawn, Dash seguiu. - Para Callan. Ele lutava para manter segura a sua família, sua mulher Merinus estava grávida, lutando para reter a rebelião das sociedades supremacistas contra ele. E você quase foi destruída pelo Dayan. Callan só soube o que aconteceiu com a morte do Dayan no ano anterior. Ele ficou desconsolado, culpado por não tê-la protegido. Ele tinha que te proteger. Este era seu dever como seu Líder de Manada.

-Pare! Ela apontou seu dedo para ele, e não pode encará-lo de frente. Ele sabia. Ele sabia o que Seth tinha visto, ele provavelmente viu o vídeo também. – Você pensou que eu não sabia o que tinha naquelas fitas? Ela grunhiu com fúria. - Pensou que Dayan não me mostrou? Muitas vezes? Ela zombou ao lembrar deles. - Ele não tinha nenhum direito. Callan não tinha nenhum direito de me fazer isto.

- Ele tinha todo direito, Dash disse com cuidado. - Como seu irmão e seu protetor.

- Estou farta de sua proteção e não preciso da sua, gritou ela para ele. Ela não gritou, ela não pediu. Sua voz elevou-se na cólera e na determinação quando seu olhar fixo encontrou o seu. - Você não tem nenhum direito de fazer trato com meu companheiro e você não tem nenhum direito de conspirar com Callan para guardar-me dele.

- E você não tem nenhum direito de destruir a vida de um homem bom com algo que você não pode levar até o fim, Dawn. Você viu as imagens. Perfeito, você sabe o que está nelas. Você ainda acorda no Santuário com seus gritos quando você sonha com isso, e você ainda não lembra direito os acontecimentos dos quais aqueles vídeos foram feitos. Você fugiu de Seth durante dez anos; agora você espera que ele aceite seus desejos, apesar de sua crença que a primeira vez que a toma, ele vai voltar naquele inferno. Você não está exigindo muito dele? Ele é um homem forte, mas não penso que ele seja tão forte. Eu não podia ser tão forte.

Dawn endireitou seus ombros e rejeitou desviar seu olhar fixo. Sua alma se abateu com as palavras que saíram de seus lábios e ela podia sentir algo rompendo dentro de seu coração. Por causa do que os outros lhe tinham feito, seu companheiro não podia se levar para tomá-la?

- Isto não é de nenhum jeito seu negócio. Ela sentiu como se voltasse à razão, com esforço deu forças ás palavras por entre seus lábios. - Você não pode me ordenar a ir-me daqui. Se Seth quiser que eu vá, então ele pode apresentar uma queixa formal com o Gabinete das Raças e atravessar os canais apropriados para desfazer-se de mim.

Ela se forçou a andar com calma através do quarto, passou por Dash e a porta.

- Dawn, Seth vai te machucar, disse ele atrás dela, sua voz pesada com aquele conhecimento. - O calor de acoplamento não é controlável. Quando o calor toma, ele não pode ser capaz de parar se você reviver suas memórias. E então terei que matá-lo. Não serei capaz de parar. Você é da família. Não faça isto a sua equipe inteira. A você ou a seu companheiro. Seus lábios torceram amargamente.

- O que o faz pensar que não quero lembrar o que eles me fizeram? Ela o perguntou pesadamente. - Que eu não queira ser uma companheira para Seth? Que lhe faz pensar que durante dez anos meu coração não sofreu por cada dia sem ele? E o que dá a você ou a Callan o direito de tomar decisões por mim? Ela olhou fixamente, vendo em seus olhos a falta de confiança que eles tinham nela. Todos estes anos ela lutou, fortalecendo-se, forçando-se a lutar com seu medo de ficar sozinha numa sala ou quarto com outro homem, para isto? Então ninguém ainda estava convencido de sua melhora e ver que de tantos modos ela tinha tido êxito.

- Não sou uma menina. Não sou a filha que vocês Raças ainda tem lei sangrentas sobre namoro, tampouco sou ainda a menina quebrada que Dayan criou. E como Deus é minha testemunha, não sei se algum dia possa perdoar a quaisquer de vocês por interferir em minha vida deste modo. Nem você, Callan ou Seth. Não preciso de nenhum de vocês para tomar minhas decisões para minha vida.

Ela grunhiu a cólera começando a queimar, não arder. Aquilo queimava. Isto era um carvão quente, amargo dentro de seu estômago que enviou dor que se rasgou por seu corpo inteiro. - Foda-se, Comandante Sinclair, ela gritou. - E diga Lyón ao Líder de Manada e ao Diretor Wyatt que eles podem fazer o mesmo. Quando eu partir daqui, não voltarei ao Santuário nunca mais.

Ela empurrou a porta aberta e deu passos para fora do quarto antes do fechar com força atrás dela e moveu-se rapidamente ao longo dos vestíbulos para fazer a volta pela casa.

Dando volta para o corredor principal, ela viu a porta de Caroline aberta e Seth saindo de lá. Ele estava pálido, suando, e o cheiro da mulher flutuava no ar ao redor dele como o fedor que pôs doente suas entranhas.

Ela parou diante dele, fitando seu rosto áspero, com olhar fixo brutalmente duro.

- Você é um covarde, sussurrou ela. Inclusive mais que eu já fui. Não lhe deu tempo para responder, mas passou diante dele, mas ela não o tocou, ela não controlou a fúria selvagem que fervia dentro dela por ter permitindo o cheiro de outra mulher se fixar sobre seu próprio corpo.

Ela deixou a casa e uniu sua equipe para assegurar a proteção de seu companheiro. O companheiro que não a queria.

 

Cassie deu um passo em seu dormitório e girou seus olhos a seu pai quando ele tirou o celular preso em de seu cinturão e, ela sabia que ele estava disposto a chamar Callan.

- Não se meta nisso. As palavras escorregaram por diante de seus lábios quando ela olhou ele, olhou-o misteriosamente.

Ela podia sentir a dor de Dawn como uma chicotada de energia psíquica açoitar ao redor da ilha. Era tão grande, queimando tão brilhante, isto chamuscou nos beiras de sua mente.

-Cassie.

-Papai, Callan não pode protegê-la mais. O despertar de Dawn. Você não pode fazê-la voltar a dormir ou você a matará.

Ele fechou o celular devagar.Ela roçou em seus braços quando ela olhou fixamente ao redor do quarto. As fadas eram tão pouco agora. Ou os fantasmas, como os outros lhes chamaram. Eles eram tão sombrios, e o que a tinha levado durante os anos mais horríveis de sua vida era poucas vezes presente absolutamente.

Mas havia aquele. A forma pequena, agrupada de uma criança. Dawn infantil tinha esquecida tão faz muito tempo. Os fantasmas eram a energia daquelas almas perdidas que tinham abandonado seus corpos mortais. Cassie sabia que ela também viu as formas de outros seres. As partes de pessoas e Raças que foram perdidas ou esquecidas, negados pelas criaturas vivas que deveriam abrigá-los.

Isto era aquela parte de Dawn que a seguiu como uma pequena sombra triste, que pede para abrigo, pedindo para sair dos pesadelos frios que a prendiam.

- Ela me prometeu, ela sussurrou. - Ela me prometeu, e agora ela não faz caso de mim. Você tem que fazê-la me ver. Ela tem que manter sua promessa ou seremos perdidos todos. Aquela criança que Dawn rejeitava morria. E se o menino morresse logo Dawn seria não mais que uma sombra de que ela era agora.

-Cassie, ela não é tão forte como os outros. Dash suspirou. - Você sabe assim como eu sei.

Às vezes seu pai a entendia. Ele sempre a aceitou e acreditou nela. As lágrimas encheram seus olhos quando ela sentiu a revolta de impulsos contrários crescerem dentro dela. O bom e o mau, ela o chamou. O lobo e o mau coiote. E ele amou a ambos.

Ela se voltou quando uma lágrima caiu. - Você tem que deixar a sua luta nesta batalha. Se você não fizer, ela estará morta para nós. Ela olhou a névoa que se revolvia sobre a criança. - E se isto acontecer, então um dia estarei perdida também. Voltou-se, seus lábios tremeram quando seus próprios pesadelos aumentaram dentro de sua mente. Mas ela conhecia seus demônios, encontrou-os cada noite e os lembrou cada vez que ela despertou. - Se ela não lembrar, então a criança que ela rejeita lembrar morrerá.

Ela olhou quando ele devagar deslizou o celular em seu clipe então lhe abriu seus braços. Ela correu para eles, correu ao valor, a segurança e a proteção que lhe tinha dado, sem dúvida, a maior parte de toda sua vida. Ele era sua rocha. Seu pai. Mais do que um pai que qualquer homem que poderia compartilhar seu sangue, e ela sabia que ele tinha visto e havia sentido o terror dentro dela.

Quando seus braços fechados ao redor dela de maneira protetora, ela deixou a outra lágrima cair, para Dawn. Ela desejou que Dawn pudesse conhecer esta segurança também.

 

Essa noite, Dawn deixou cair sua roupa ao chão e se jogou em sua cama depois se enrolou como uma bola apertada. Sua vagina se contraia dentro de seu ventre, convulsionando enquanto um fogo se espalhava por suas veias e o gosto do hormônio de acoplamento encheu seus sentidos de despertamento, uma forte excitação.

Ela se deitou sobre lençóis, o controle de temperatura no quarto estava no grau mais baixo, e mesmo assim ela suava. Suada e esgotada. Tão cansada da falta de sono, de lutar contra a excitação que a queimava, que ela rezava para dormir. Por uma vez em sua vida os pesadelos não eram tão espantosos como estar aqui noite após noite, acordada, e desejando ao Seth com uma intensidade amarga que ela teve medo de que fluísse livremente.

Ela ficou longe dele tanto como possível ao longo do dia.

Ela fitou às cegas a escuridão de seu quarto, seus olhos secos, as lágrimas presas dentro dela. Ela não podia forçar-se a estar perto dele,ainda sentia o cheiro dele que ela agora precisava tão desesperadamente. Somente o cheiro dele.

Ela fechou seus braços ao redor de seu estômago e ficou rígida contra uma onda de dor constante. Ela não podia encará-lo, porque ele teria visto - Ela tragou forte contra a rebelião da doença dentro dela. Ela não quis que ele a visse, ela não quis ver o conhecimento em seus olhos outra vez. Quando ela viu aqueles vídeos, ela sabia, pedaço por pedaço, as imagens que continham. Ele era a pessoa certa para sua alma, para seu corpo, ela sabia.

Mas ela tinha estado errada por tanto tempo.

Ela se voltou na cama e olhou para o teto, sentindo a necessidade que se rasgou por ela como uma besta faminta. O despertamento, o desespero de dor por seu toque. Isto não mudou para ela. Ela não perdeu a necessidade como ele tinha; isto foi somente na outra noite, outra tortura para acrescentar a outros.

Como poderia Callan trair seu deste caminho?

Ela empurrou seus dedos por seu cabelo ondulado castanho avermelhado, a confusão açoitando sua mente. Ela tinha dependido de Callan no primeiro ano, ela sabia disso. Depois da morte de Dayan. Depois Callan o matou. Ele passou a ampará-la, a protegê-la sob seus braços e a ajudou a encontrar seu caminho.

Ela não deveria ter feito isto, ela via agora. Ela não deveria ter colocado aquela carrega sobre os ombros de Callan.

“Você é fraca, Dawn. Vejo como você é fraca. Tão fraca que você não agüentaria o que o resto de nós aprendeu como viver. Olhe isto, Dawn.“ A moça naquele vídeo lutou. Selvagem. Enfurecida. E ela rezou.

Ela rezou, e Dayan riu disso, riu-se porque ele disse que seu Deus não se preocupou. Ele tinha demonstrado tomando sua mente e deixando o animal para lutar.

E Dawn não lembrou de ter visto imagens iguais aquelas que ele mostrou a ela ou qualquer outra imagem que ela já viu de qualquer outra Raça. Ela sentiu agonia, dor e compaixão por aquela criança. E ela se sentiu humilhada, suja, porque Seth tinha visto. Ele a tinha visto rezar, e ele tinha visto que Deus a tinha abandonado.

Ela abafou um fôlego cansado e fechou seus olhos. Ela tinha que dormir. Ela não podia permitir-se a deixar a proteção de Seth com uma mulher desalinhada, esgotada. Somente umas horas. Ela pôs seu relógio mental, sua defesa interior, despertá-la a tempo para impedir os pesadelos escorregar em sua cabeça como as criaturas malévolas que eles eram.

Não que ela alguma vez lembrasse os sonhos. Mas ela não podia deixar aquele animal livre outra vez. Que despertou o Santuário com selvagem, enfurecedores gritos felinos. Que Deus a ajudasse se Seth alguma vez visse, porque ela não agüentaria aquela humilhação.

Sono. Ela se forçou a entrar na escuridão, fechou seus pensamentos e todo o resto. Como ela tinha feito tantas vezes antes.

 

Um imperativo, embora leve, soco tocou na porta de dormitório. Foi amortecido, mas não parou. Seth prendeu seus lábios enquanto se virava no colchão e punha no chão seus pés envoltos em meias soquetes pela suíte.

Ele não precisou de tempo para vestir-se, porque ele ainda estava vestido. Calças, camisa e meias soquetes.

Se ele tirasse sua roupa e sentiria a maciez sensual dos lençóis de seda contra sua carne o que o faria lembrar do quanto a carne de Dawn era suave. Melhor ficar vestido.

Inferno não, ele não ia conseguir dormir. Ele ia olhar fixamente o maldito teto a noite inteira. Outra vez.

Ele abriu a porta, em seguida fez uma pausa em choque ao ver Cassie. Seu rosto era como um papel branco, todos aqueles cachos caindo em ondas flutuando até a cintura delicada do vestido longo branco que ela usava.

- Seth. Sua voz enviou em cima sua espinha um arrepio frio de alerta. - Você tem que fazer alguma coisa, Seth. Ela está acordando. Seus olhos eram enormes, de néons azuis em um rosto muito branco.

- Dawn. Seu olhar atento foi a sua porta. Ele sabia que ela não tinha deixado seu quarto. - O que pensa você, Cassie?

Uma lágrima caiu do olho de Cassie.

- Ela está se despertando, Seth. Você tem que ir lá. Agora. Você não pode deixá-la em sua vigília sozinha. Por favor, Seth. Por favor.

Ele apertou seus punhos em seu lado então passou seus dedos por seu cabelo.

- Cassie, ele gemeu em frustração. - Caramba! Não posso ir.

- Seth. Você não a ama mais?

Amar ela? Ele nunca tinha deixado de amá-la.

- Isto não é sobre amor, Cassie.

- Mas é, Seth. Se você a ama, você tem que estar lá quando ela começar a despertar. Você deve ir a ela, Seth. Você tem de ir a ela, ou ela estará perdida para sempre.

Os arrepios que subiram em sua espinha pareciam punhais inspirando seu medo. Ele não sabia do que ela falava, mas ele tinha ouvido bastante sobre ela durante anos que ele não ignorar isso que sentiu.

Ele fez uma careta com muita dor, logo se distanciou em seu quarto e fechou sua porta, antes de cruzar de um pulo à porta que ligava ao quarto de Dawn. E, certamente, foi aberto. Ela poderia trancar a porta da sala, mas ela justo teve que deixar este aberto.

Ele deu um passo no quarto escuro, inseguro do que esperar, mas não esperava o que seus olhos viram. Ela estava na cama, rígida, sua respiração áspera, pesada, curta, um aterrorizado choramingo de bebê saiu de seus lábios. Ela suava pesadamente, correndo por seu corpo.

Algo se rasgou dentro dele, porque ele sabia onde ela estava, ele sabia que sonhos roubavam seu sono e por que Cassie estava tão preocupada agora.

- Dawn, ele sussurrou seu nome quando ele se moveu ao lado da cama e se sentou com cautela.

Ele não queria assustá-la, não queria fazer os pesadelos piores. Mas Deus que o perdoasse, mas se ele pudesse ficaria no lugar dela, para que ela não sofresse.

- Dawn, bebê, acorde. Ele estendeu a mão e viu que sua mão tremia quando ele tocou o cabelo dela e teve que apertar suas mãos para impedir de sacudi-la.

- Ah Deus. Ah Deus. Ah por favor, Deus… Salve-me… Salve-me… As palavras sussurradas de seus lábios; suspiros desesperados, roucos, apertados, cheios por dor, um fôlego de som, nada mais.

- Dawn! Desperte! Ele disse, levantando sua voz, de repente aterrorizada.

Seus olhos voaram abertos. Ela olhou fixamente no teto, sua respiração áspera, suas pupilas se dilataram e ela virou-se como que tentando liberar-se.

Sentiu-se mal em ver Dawn tentar respirar, parecia muito mal ao lutar por ar. Ele estendeu a mão e agarrou seus ombros, incapaz de parar, ignorando o medo em seu rosto a puxou contra o seu peito forte.

- Dawn, por favor, bebê. Por favor, acorde. Ele segurou sua cabeça em seu peito, sua cabeça se inclinou para ela, e ele quis gritar. Ele quis matar. Ele quis derramar o sangue dos bastardos que lhe fizeram mal.

- Estou bem. Sua voz era irregular, rasgando-se em sua garganta em grunhidos ásperos quando sentiu suas mãos subirem e agarraram seus braços. - Afaste-se de mim. Ela estremeceu, tremia como se congelasse. -Estou bem.

Mas ele não estava. Ele enterrou seu rosto em seus cabelos e a segurou forte. Ele não podia soltá-la. Que Deus o ajudasse. Sentir ela contra ele, em seus braços, contra seu peito - era tudo ele queria. Agora mesmo, somente isto.

- Eu gritei? O pânico enchia sua voz agora quando ela começou a tremer mais forte. - Por favor, diga, gritei? Seth sacudiu sua cabeça. - Não. Não, Dawn, você não gritou.

Nenhum grito poderia ter sido tão trágico, tão desesperado como aqueles assustadores choramingos, aquela oração desesperada, sussurrada cansadamente por seus lábios.

- Estou bem então. Ela saiu do pesadelo com uma facilidade que o deixou em choque.

Seus músculos perderam toda tensão, e ela se relaxou em seu abraço, expirando suavemente. - Não me deixe ainda.

- Deixar ir? Os coiotes não poderiam afastar seus braços longe dela agora.

- Sonhei com isto. Ela suspirou contra seu peito, suas unhas amassando o tecido de sua camisa quando ela mudou do medo à sensualidade.

Seth cerrou seus dentes, e ele tratou de abrir seus braços do redor dela. Ele tentou soltá-la e deixá-la ir. Ela estava acordada agora, ela ficaria bem, certamente Deus ficaria com ela. Ele nunca soube o que era tortura como ele sabia agora. Ele lembrou uma vez, quando ele foi capturado durante uma missão em seus anos como militar. Naquele tempo, os safados passaram dois dias torturando-o. Não era nada comparado a isto. A dor de segurar ela, a elevação da excitação em seu corpo como uma febre, e sentindo-a resvalar contra ele.

- Isto é outro sonho, verdade? Ela sussurrou. - Eu gosto destes sonhos. Eles não doem. Seus lábios tocaram a carne do seu peito onde a camisa se abriu e ele jurou que as chamas chiaram contra o suor ele poderia sentir crescer ali.

-Deixe-me sonhar um pouco mais de tempo. Ela puxou o tecido de sua camisa. - Odeio quando você parte. Quando o sonho justamente desvanece, justo antes que eu saiba o que parece ser.

Ele fechou seus olhos, sua palma de leve contra em seu peito liso, sentia a camiseta fina que ela usava para dormir. Ele podia sentir sua carne por isso, a umidade, acalorada, seus músculos que se relaxaram sob os dedos que apertaram contra ela.

- Dawn, ele sussurrou contra seu cabelo. - Isto não é uma idéia boa.

- Isto é somente um sonho. Seus dentes raspados sobre seu peito, aquelas pequenas presas agudas que fazem uma pausa para morder.

E ele a deixou. Ele soltou um gemido forte, desesperado quando seus lábios subiram do seu peito a seu pescoço. Ela o lambeu e seu coração quase arrebentou de prazer. Então aquelas pequenas presas agudas rastejaram sobre a carne na base de seu pescoço, e ela o mordeu em baixo.

- Droga! Sua mão saiu de suas costas de sua cabeça e ele tinha cada intenção de atirá-la para trás.Em troca, o glutão que ele era, ele a puxou mais perto e inclinou sua cabeça para ela, dando-lhe caminho. Deixou que ela desse a sua lambida de língua e o chupasse   enquanto o calor pareceu espalhar-se em sua veia jugular que palpitou sob os lábios gulosos dela. Ele teria deixado ela rasgar sua garganta fora se ela quisesse, ele compreendeu.

- Eu gosto de deste sonho. Ela se moveu em seus braços, seus lábios ainda em seu pescoço, moveu e pressionou ele até que ele se apoiasse contra a cabeceira e ela finalmente se sentou toda escarranchada sobre suas coxas.

Ele era um homem forte, ele sempre se dizia. Ele fez as coisas que ele teve que fazer, gostasse ou não de fazê-los. Ele entendeu suas responsabilidades, e ele as realizou ao melhor de sua capacidade.

E ele sabia, ele sabia que Dawn não podia manejar a sexualidade que o calor do acoplamento produzia dentro dele.

Mas ele se afastava dela? Ou ele estava tocando-a, lhe ajudando a deslizar-se para baixo até que o calor ardente de seu sexo montasse a ponta dura do seu membro com nada mais que suas calcinhas e suas calças compridas para separá-los. E ele morria de prazer nisso. Sentir seus lábios contra seu pescoço, sentir suas mãos sobre seu peito nu. E ele teve que ter mais. Se ele não tivesse mais, ele ia morrer.

Se isto fosse outro sonho, então ela não quis saber. Dawn sabia que ela não podia estar sonhando; ela sabia que estava acordada, sabia que Seth a segurava, sabia que ela se roçava contra sua longa e grossa ereção, e ela não podia parar. Inclusive embora ela soubesse que ele não quisesse isto. Embora ele tivesse vindo até ela. Ela acordou e ele estava ali. Ela tinha saído de um pesadelo cheio de dor sombria e ele estava ao lado dela, debruçado sobre ela, abraçandoa, abrigando-a em seus braços fortes e afugentando o horror dos seus pesadelos.

- Eu gosto de deste sonho, sussurrou ela.

- Este sonho vai nos matar... A nós dois. Sua voz foi abafada, e ela quase riu, mas sua língua estava enfiada em sua garganta, o hormônio começou a derramar-se das pequenas glândulas. E ela teve que compartilhar.

Ela levantou sua cabeça de seu pescoço, da mordida que lhe tinha dado, derrubando sua cabeça. Ele era tão grande, tão forte e amplo. Em seus braços ela sentiu pequenina, protegida de toda escuridão, de todo mal.

- Beije-me, Seth. Olhou-o de cima, drogada, sonolenta com a necessidade. - Queime-se comigo. Não me faça queimar sozinha desta vez. Não me abandone outra vez. Ela queimava de desejo, a cada segundo piorava. Ele via tudo, pois sentia o que ela sentia.

- Doce céu, você destruirá a nós dois. Seth era um homem muito forte, mas nenhum homem podia ser tão forte. Ele não podia se negar a sentir o gosto doce dela, ele não conseguia negar sua ânsia de provar e devorar sua boca. Ele não podia negar seu desejo louco por ela.

Ele poderia ter lutado para fugir, ele poderia ter empurrado ela para longe de seu corpo sedento, mas ele não podia negar sua fome.

Seus lábios cobriram os lábios de Dawn, sua língua ansiosa os separou, e ele mergulhou na felicidade.

O hormônio parecia uma droga poderosa, mas seus lábios, seus lábios eram seda pura e cetim, cada golpe de sua língua contra a língua dela eram puro êxtase. Ele interrompeu o beijo e rosnou ansioso. -Abra mais a boca para mim Dawn.

Ela abriu, ele desceu afoito em sua boca, abriu sua boca sobre a dela e chupou desvairado sua língua e seu lábio inferior, completamente embriagado por seu sabor, bebendo o hormônio que o tornava ainda mais ardente, se levantou contra ela, agarrou seus quadris e a esfregou desesperadamente contra seu membro duro como ferro. Ele queria se enfiar dentro dela. Ele queria rasgar a roupa de ambos e deixar seu pau grosso se afundar todo dentro dela. Sua mente ordenava desvairada. Derrube-a na cama e empale-a com seu pênis dolorosamente erguido e duro, mas ele a apertou em seus braços e tomou com um outro beijo faminto, buscando por mais, um arranjo de lábios e línguas e num fôlego só eles alimentaram um ao outro.

Ele sentiu sua camisa escorregar de seus ombros, mas prendeu-se nos seus cotovelos, porque ele não conseguira afastar as mãos dos quadris dela que ele continuava a esfregar ávido contra seu membro. Que Inferno! Queria transar. Guiou as mãos delas até seu pau duro ainda coberto pelas calças e a fez rodeá-lo e apertá-lo, ensinando-a como mover-se contra ele, como fazê-lo enlouquecer de luxúria.

Ele a ensinava como destruí-lo.

- Quero te ver nu, Seth. Como em meus sonhos. Nu contra mim.

Não! Não! Inferno! Não! Ele não devia ficar nu com ela. Ele não ia deixar isto acontecer.

Suas mãos, de seda, quentes, abriram seu zíper enquanto ele se esquivava dela. Continuou e terminou de abriu o zíper que estalou e afrouxou a calça e ela foi para trás, meneando contra o apertão de suas mãos sobre ela, pressionando-a contra ele quando sentiu seu zíper da braguilha aberta.

E fazia ele uma coisa maldita para salvar-se? Ele era um idiota. Estúpido. Um idiota estúpido, e ele merecia um castigo por deixar as coisas chegarem àquele ponto.

- Posso tocar você, Seth? Seu fôlego sussurrado sobre seus lábios e alimentado sua luxúria.

- Dawn, essa é uma má idéia. Ele lutava para respirar, puxando o fôlego e morrendo de prazer.

- Sonho em tocar você, Seth. Sua voz era o som mais sexy que ele já ouviu em sua vida, ao ouvir sua voz baixinha em seu ouvido, um arrepio o percorreu fazendo todos os seus sentidos vibrarem, seu membro de ferro vibrou dolorosamente.

- Eu não devia te tocar assim. Seus dedos fechados com força contra as curvas que ele segurava a prendendo.

- Gosta do meu sexo, Seth? Ela sussurrou toda tentadora quando ele mordeu seus lábios antes que ela se inclinasse afastando sua concha palpitante ainda coberta pela calcinha do membro dele. Ele abriu seus olhos e sabia que ele deveria tê-los deixado fechados. Lá estava ela, seu cabelo emaranhado e selvagem ao redor de seu rostinho sensual. As mãos dela se moveram, puxando a bainha de sua camiseta e tirando-a para cima. Para cima.

- Ah inferno! Dawn! Ele olhava fixamente seus seios nus, seus mamilos rígidos e ele estendeu a mão para eles.

Suas mãos apertadas sobre seu traseiro outra vez e ele expôs seus dentes respirando torturado quando ela baixou suas mãos e libertou seu pênis quente e duro como uma pá de ferro, de ferro muito duro.

Ele estava morto, era certo que tinha morrido. Ele também seria capaz de matar para sentir isso que sentia agora.

Quando suas mãos, que pareciam manteiga de tão suaves, se enroscaram em volta do seu membro, acariciando-o entre seus corpos abraçados, enviou sensações explosivas de intenso prazer em Seth. Tanto prazer! Doce Deus no céu! Ele nunca conheceu um prazer como esse!

- Seth? A tentadora sussurrou.

- O que, meu bebê? Ele tinha areia em seus dentes. - O que é? Te dou tudo que quiser. Dawn, amor, não pare.

Ele abriu seus olhos e havia aquele caramelo, viu outra vez os mamilos que pareciam cerejas vermelhas. E gostava de cerejas. Não gostava, adorava cerejas, e as mais maduras, as mais suculentas, as mais doces do mundo estavam ali para ele se alimentar.

Sua cabeça abaixou. Seus lábios abriram com fome, e um segundo mais tarde ele enfiou a boca na carne suculenta, quente em sua boca. Ele chupava seu enrijecido mamilo como um homem que tinha sede do gosto de uma mulher, levantou-a toda contra ele, sugando com força aquele peito doce com sua boca escancarada e afoita, abriu sua boca o máximo que conseguiu tal era sua loucura por saborear seu peito.

- Sim. Seth. Ela se arqueou toda nele. Ela remexeu seu membro duro nas palmas de suas mãos , direto na ponta dura e grossa dele, ele se perguntou se ele morreria com o prazer disso.

Suas mãos estavam sobre seu membro, seus enrijecidos mamilos em sua boca. Ele estava bêbado, estava drogado, morrendo de prazer com o que sentia com ela.

- Seth. Está tão bom. Ela levantou, ela se moveu sobre ele. Ela se ondulou contra ele, e um segundo mais tarde ele se congelou. A reserva ainda em sua cabeça, mas perdia   terreno para olhar fixamente para ela quando que ele sentiu a glande grossa de seu pênis encontrar a ardente carne escorregadia, molhada.

E logo ele viu em seus olhos, como um banho de água fria, gelada. Ele viu seus olhos dilatarem-se, viu o temor e o medo atormentado começar a aparecerem em seus olhos.

Ele tragou forte, suas mãos a agarraram mais forte, e em seguida ele a levantou, devagar, tão fodidamente devagar e com um pesar atormentado, para longe da carne de seu membro dolorosamente erguido.

- Não. Ela agarrou em seus braços. O que você está fazendo?

Seth sacudiu sua cabeça; Inferno, seu corpo inteiro se estremeceu quando ele a separou dele.

- Não! Pare! Ele a sentou sobre a cama e guardou seu membro duro e rebelde em suas calças enquanto so dois respiravam ofegantes.

- Como você pôde fazer isto? Furiosa, com dor no coração, a pergunta que saiu de seus lábios o fez se voltar, recolhendo sua camisa sobre seus ombros enquanto a mordida em seu pescoço queimava como um pavio quente de pólvora.

- Não te tomarei com o medo em seus olhos, Dawn, grunhiu ele com fúria. - Não te tomarei enquanto você me olhar fixamente com medo de mim em seus olhos. Não posso fazê-lo.

Dawn piscou em choque quando ele saltou em seu calcanhar e espreitou de seu dormitório, e voltou ao seu próprio quarto. Ela veio da cama a uma explosão furiosa de energia, cólera e luxúria, tudo passando rapidamente por suas veias em partes iguais enquanto ela pegava sua camiseta do chão, vestiu por sobre sua cabeça e saiu pisando muito forte atrás dele.

- Como desafio você! Ela grunhiu, alcançando-o no quarto sentado. - Te amaldiçôo, Seth… Ela parou, o cheiro de sangue percorreu seu sistema quando Seth de repente virou-se, agarrou-a lançando-a ao chão.

Balas fecharam-se silenciosas nas paredes. O som metálico de tiros silenciosos, automático quase sem som até que um espelho se quebrou, chovendo vidro ao redor deles.

-Atingiram você? Ela gritou. - Seth. Seth. Ela tentou vira-lo para ela, o medo emprestando força a seus músculos quando ela cheirou o sangue, tanto sangue.

- Seth!

- Caramba! Dawn fique calma. Estou bem. Ele agarrou seu pulso e a arrastou à porta antes que ela pudesse recuperar seus pés, lançou-os no corredor.

Balas fecharam-se com um barulho abafado na porta atrás deles.

Então eles foram se movendo rapidamente pelo corredor quando a porta de Dash se abriu.

- Necessito de um elo de comunicação. Dawn deslizou para o quarto com Dash, subindo com dificuldade para onde ela sabia que o fone do comunicador de Dash ficava, enquanto ele se precipitou para o outro.

- Relatório. Temos tiroteio em sua maioria no quarto. Repito, tiroteio silencioso no quarto principal. Informe.

Sua unidade relatou imediatamente. Todo o presente e apressando em localizar a fonte.

Façam a arma silenciar. Os tiros vieram do norte pelas portas do balcão. Suspeito que seja de visão noturna e de longa distância, ordenou ela com ferocidade enquanto ela vestia um casaco que Elizabeth lançou nela enquanto Cassie saia silenciosamente de seu quarto.

Dash verificava as fechaduras e as persianas sobre as portas de balcão do quarto e se armava rapidamente.

- Cassie, preciso de uma roupa, disse ela antes da voltar para Dash. -Preciso de suas armas de reserva e um cinturão de utilidade. - Eu os tenho. Elizabeth os tirava de uma bolsa que ela tinha levado do dormitório, e Cassie se precipitou de seu próprio quarto com a roupa e sapatos.

Dawn agarrou a roupa, entrou precipitadamente no dormitório e dentro de uns segundos estava vestida e calçada com as botas que Cassie lhe trouxe. Os sapatos couberam perfeitamente; os jeans e o top eram um pouco cômodos.

Ela colocou o cinturão de utilidade, assegurou a arma e se precipitou para o quarto sentado enquanto ela prendeu o fone do comunicador atrás sobre sua cabeça.

E ela veio a um ponto.

- Não! O terror a envolveu em ondas negras. - Você me mentiu. Ele foi atingido. Ela olhou quando Elizabeth tratou de estancar os riachos de sangue que escorria abaixo de seu braço.

A cabeça de Seth subiu, e ela compreendeu que ele tinha escutado aos relatórios que atravessavam o outro elo de comunicação. Ele segurava uma arma, uma das pistolas pesadas equipado com mira e tiros a laser.

Ela foi até ele rapidamente, ignorando a silenciosa advertência em seu olhar. Como se ela não tivesse nenhum direito de estar zangada por ele.

- Temos problemas maiores. Sua mandíbula apertou-se com fúria.

Problemas maiores que você sangrando até a morte diante de mim? Ela o repreendeu.

- Muito maior. Ele se levantou enquanto Elizabeth atava da atadura. - Aquele não era só meu sangue o que você cheirou ali. Temos um corpo. Um de meus membros de conselho, e um de poucos que me apoiou.

 

Dawn se agachou pelo corpo e levantou seu olhar para olhar a expressão de Dash quando ele inspecionou ao membro de conselho morto também.

- Seth entrou em contato com as autoridades no continente, murmurou ela. - Eles estão vindo.

Dash sacudiu a cabeça devagar, seus olhos de âmbar estreitados quando ele olhou fixamente o sangue que manchou o tapete e a expressão de choque nos olhos do morto.

Seu nome era Andrés Breyer. Ele tinha uma esposa e dois filhos que atualmente estavam sendo consolados pela Elizabeth e Cassie em outro quarto. Ele tinha cinqüenta e dois anos, robusto e na saúde boa, e ele tinha três buracos feitos por um rifle de alta potencia enterrado em seu peito, no centro de seu coração.

- Ele está perto da altura do Seth, embora mais amplo, um pouco mais cheio, Dash murmurou. -Sem dúvida alguma os tiros eram para Seth.

Dawn respirou forte. Aquele tiro tinha conseguido passar pelo ombro do Seth antes que ele se atirasse junto com ela ao chão.

Ela olhou fixamente ao redor do quarto principal, sentindo a bílis se juntar em seu estômago e na sua garganta. As sombras foram desenhadas através das portas de balcão agora, as janelas bem fechadas, mas Dawn sabia que se um assassino tivesse em suas mãos um rifle silencioso de alta potencia e com a penetrante visão noturna facilmente poderiam acertar Seth por menor que fosse sua sombra.

- Há venezianas de tempestade nos lados de todas as janelas e portas. Ela esfregou sua mão no rosto e olhou fixamente ao redor do quarto outra vez. - Ele não deixará sua suíte; podemos protegê-lo. Isto assegurará sua segurança aqui.

- Sua equipe encontrou o esconderijo da arma de fogo usada pelo atirador? Dash levantou sua cabeça, seu olhar penetrante, gelado.

Dawn sacudiu sua cabeça forte. - Isto não pode ter vindo da ilha, Dash. Minha equipe verificou por toda parte. O ângulo do tiro, a cautela total. Suspeito de um dos navios de viagem que deixam a terra o continente e passam na frente da ilha. O tiro deve ter partido de um deles. Não há nenhum modo de alcançar o mesmo ângulo em um lugar apertado.

- Há muitas árvores, muitas coberturas ao redor da casa. Advertiu ele.

Dawn sacudiu a cabeça. - Isto é verdade, mas nem Styx nem Noble puderam encontrar nenhum rastro de aroma. Você pode silenciar uma arma, mas você não pode encobrir seu cheiro, sobretudo uma vez que foi disparado. Teria que estar aqui, em algum lugar. A equipe inteira vasculhou a área e não há nada. Chamei Callan e pedi reforços. Vamos ter que ter outra equipe aqui fora. Não temos muitos agentes.

Ele a fitou silenciosamente por longos segundos. Ela era só a segunda no comando, mas ela estava sob a sua supervisão. Chamar mais agentes era sua prerrogativa, mas ela sabia que se ele achasse que não eram necessários, eles não seriam chamados.

Finalmente, ele sacudiu a cabeça. - Você tem razão. Necessitamos de duas equipes completas para cobrir aqui. Incrivelmente, nenhum de outros membros de conselho ou suas famílias solicitaram o transporte da ilha. Curiosidade interessante e rara. Ele sacudiu sua cabeça. Deus me salve-me disso.

Dawn sacudiu sua cabeça e foi para trás do cadáver para fazer uma melhor investigação do corpo do membro de conselho de meia idade. Ela o tinha encontrado na noite anterior, vagando mos jardins sozinhos. E agora ele estava aqui, morto.

Ela se abaixou ignorando o olhar curioso de Dash quando ela inalou os aromas mais perto ao chão.

Agradecia a Deus por Seth estar no corredor com outros membros de conselho. Se ele estivesse perto dela, seu olfato seria afetado pelo cheiro dele e ela nunca conseguiria separar e catalogar os aromas do quarto.

Ela queria concentrar-se no corpo, queria fazer sua própria investigação. Ela foi impedida pelas autoridades, que tinham exigido a preservação da cena. Como se as Raças não soubessem como conduzir uma investigação.

Já tinham tirado com o pó as impressões digitais; a luz ultravioleta já tinha varrido o quarto, e uma coleção de fibras, cabelo e outras várias provas variadas probatórias foram recolhidas.

Seus olhos estreitaram-se quando sua atenção foi atraída por algo que estava perto da mão que foi colocada parcialmente sob o corpo da vítima. Ela decifrou imediatamente a insinuação muito pequena de um pedaço de papel.

-Tenho algo aqui, Dash. Papel. Está embaixo do corpo. Dash resmungou pela inconveniência da posição. Eles não podiam tocar o corpo de nenhum modo e arriscar a ira das autoridades responsáveis por este caso. A situação era muito difícil.

Dawn colocou luvas de látex em suas mãos e esperou Dash chegar perto dela. Ele se abaixou ao chão e olhou atentamente a área indicada por Dawn.

- Merc, pegue os fórceps de minha bolsa, Dash murmurou.

Um segundo mais tarde os fórceps cirúrgicos de aço estavam em sua mão e Dash abriu um sorriso. - Nunca se sabe quando você vai precisar extrair algo em nossa linha de trabalho. Então ele cunhou os fórceps sob o corpo e devagar tirou livremente o papel. Eles tiveram sorte; o morto não prendia o papel. Ele tinha caído de sua mão quando ele caiu, e foi manchado por só uma gota ou duas de sangue, protegido por estar entre o braço e o corpo.

- Aqui vamos, resmungou ele, tirando o papel do fórceps e devagar o desdobrou disso.

Dawn leu, em seguida olhou para Dash preocupada.

- Diga Seth agora! Leia a nota.

- Alguém está paranóico, Dash disse suavemente. - Imitação rude especialmente em comparação com a mensagem. Desconfio que Breyer encontrou esta nota no seu quarto, antes de passar para Seth.

- Diga a Seth agora.

-Diga ao Seth o quê? Dawn se levantou ao lado de Dash enquanto ele colocava cuidadosamente a nota em um saquinho transparente de provas, depois no bolso oculto de sua camisa de estilo militar.

- Dash, Callan nos contatou. Ele tem quatro agentes adicionais que chegarão dentro da uma hora. Os traços leoninos de Merc eram ásperos, os olhos escuros sombrios, dourados e frios. - O satélite também assinala um navio grande ancorado dentro da linha de vista deste quarto, durante quatro horas antes dos disparos. Ele puxou a âncora e saiu somente depois dos tiros disparados em Seth e Dawn. Não tivemos nenhuma informação de navios atracando em qualquer dos portos próximos, e tudo indica que usa equipamento invisível ao radar. Não estava em nosso radar.

- Não era uma embarcação de viagem, mas perto disso, Dawn romper, furiosa. - Filho da puta, como foram capazes fugir dos radares um navio tão grande?

Eles não poderiam, a não ser que fosse militar, Mercury raspou. -Quase falhamos isto com os satélites, e a identificação disso vai ser impossível.

- O Conselho. Dawn empurrou seus dedos nervosamente por seu cabelo quando o medo começou a torcer seu estômago. O Conselho de Genética ainda tinha laços com os militares em cada seção do mundo inteiro.

-Por que o Conselho visaria Seth? Ela grunhiu, olhando para Dash. -Ele não é o único que financia o Santuário. Por que ele e não os outros?

Os olhos de Dash estreitaram-se quando ele olhou fixamente ao redor do quarto.

- Merc, Dane Vanderale está na residência. Veja se você pode convencer o Vanderale para posar de modelo. Se o combinarmos posando como Lawrence, então talvez possamos impedir Seth de passar por um ataque outra vez.

- Eles encontrarão um caminho na ilha depois, Dawn resmungou. - Isto não funcionará, então eles ficarão irritados. Eles entrarão mais perto.

-E quando eles fazem, os teremos nas mãos. A risada forte de Dash era fria. -Quero esta suíte segura, portas e janelas protegidas sempre. E você é da equipe agora. Ela se voltou para Dash quando ela piscou para ele, chocada e irada.

- Não devido ao funcionamento, Dawn, ele grunhiu silenciosamente. - Quero você perto do Seth o tempo todo, sempre. Quero sua atenção sobre ele, seu foco sobre ele. Além disso, o fato é que você agora está no calor cheio e isto compromete seu foco, sei que se você estiver com ele sua possibilidade de sobreviver aumenta. Você estará em suas costas, olhando cada fôlego que ele tomar. Está entendido isto?

Ela tragou forte. Ele tinha razão. Seu foco estava comprometido e ela sabia. Ela já podia sentir seu interior queimar, sua necessidade do toque do Seth, seu cheiro começava a enfraquecer sua força.

Ela sacudiu a cabeça forte antes de suspirar concordando e olhou ao redor do quarto outra vez, procurando Seth. Ela estava furiosa com ele. Ele não só lhe mentiu sobre estar ferido, mas uma vez vestido e armado ele se uniu a equipe para procurar a bala. E ele não tinha feito caso de suas objeções, só a olhou friamente, olhos de aço antes de ir, fazendo o que o agradava.

- As autoridades civis estão chegando, Moira informou pelo fone do comunicador. -Temos dois helicópteros oficiais com seis contatos de calor no interior.

- Dirija-os às pistas de aterrissagem privadas, Dash ordenou pelo fone de conexão. - O santuário está previsto em aproximadamente oito horas. Contenha e seguro até que os reforços cheguem.

- Contido e assegurado. Noble falou. - Temos visual, quatro pontos. Nenhum outro tráfego aéreo, e todo o tráfego marítimo estão sendo redirecionados para somente nas próximas três horas.

Dash respirou fundo e olhou fixamente a Dawn. - Hora de dançar, Puma. Deixe de conversa, você deve rir e ficar bonita.

Ela olhou fixamente nele na surpresa. Perdoe-me?

- As Forças civis são fascinadas pelas Raças femininas. Esperamos que estes serão também. Vá e mostre como são a superfície escorregadia de nossas mulheres são embora possamos nos arrumar com isso. Os lábios de Dawn quase contraídos em divertimento. Inclusive o Conselho nunca souberam o que eles tinham criado quando eles iniciaram a criação das Raças femininas. As mulheres criadas com uma beleza sobrenatural geneticamente selecionada e construída. O ar de delicadeza tinha sido uma decepção nos laboratórios. As fêmeas eram naturalmente astuciosas embora os machos não fossem. O instinto tinha aperfeiçoado aquela capacidade.

Embora muito poucas fêmeas tenham sobrevivido. Os machos eram em número muito superior, eram centenas, as fêmeas eram poucas, só algumas dúzias. Mas as que sobreviveram eram mais perigosas que as Raças masculinas admitiam. E estiveram cheias de tal fúria, tal ódio, que o Santuário se preocupavam com sua sobrevivência.

Como Dawn, as torturas que as fêmeas tinham agüentado as tinham machucado psicologicamente de um modo que os machos não tinham sido. Isto tinha criado a assassinas que ainda a Central das Raças não entendeu o modo que as fêmeas nunca compartilharam com nenhum, mas sua própria raça.

Como as Leoas Dawn tinha mandado no Santuário. Eles formaram grupos. Eles caçaram em grupos e eles mataram com eficácia mortal, protegendo os limites do Santuário das Raças.

As mulheres, como se supunha, eram o sexo mais frágil e doce, mas o Conselho tinha assegurado que toda a suavidade fosse violada, mutilada e torturada de suas fêmeas antes que elas alcançassem a maturidade.

Este era outro secreto que a comunidade das Raças manteve estreitamente guardada. Eles guardaram a suas fêmeas tão severamente seguras dentro do território das Raças o quanto era possível, protegeu-os quando elas mais necessitaram de amparo e atenção, e lutaram para conservar a crença na população civil que suas fêmeas não eram mais perigosas que uma mulher criada por um civil.

Havia vezes era ridículo. Como as fêmeas que vieram daqueles laboratórios eram mais selvagens que qualquer mulher humana que Dawn já tinha visto.

Ela desempenhou seu papel. Ela ficou afastada, olhou aos homens e pouca investigou as mulheres e usou olhares tímidos e uma voz suave. Ela enganou aos homens, mas ela sabia que as mulheres suspeitaram. O instinto por instinto, ela sentiu a conexão e deixou passar.

Seu comportamento e falta de ameaça permitiu que ela e Dash negociassem informação e concessões. O que eles não davam a Dash, eles estavam mais que dispostos a colaborar com ela.

Enquanto ela trabalhava, ela estava consciente que Seth a olhava, seus olhos estreitos a seguiam e o seu ciúme junto com o cheiro da excitação flutuava através da persiana até ela. Ele não gostou de vê-la no meio daqueles homens, trabalhando com psicologia sobre a ignorância e a superioridade das autoridades policiais. Ele não gostar era muito ruim. Pois era a sua vida. Se não fosse, ela teria deixado Dash para cuidar dos bastardos superiores humanos que eram muito preconceituosos e tinha ódio de sua espécie.

Eles não se preocuparam por que Breyer tinha sido assassinado. Como um dos detetives declarou, "o Jogo com o fogo e alguém tentará te queimar". Seth jogava com as Raças, e claramente era razão bastante para morrer aos olhos desses homens.

No tempo em que o corpo foi empacotado, provas recolhidas e as declarações tomadas, o sol crescia sobre a ilha e os convidados vagavam lentamente às suas camas.

Dawn aguardou sob a cobertura diante da pista de pouso e decolagem dos helicópteros que as autoridades tinham vindo até a ilha, e ela viu os helicópteros levantarem devagar no ar e dirigir-se de novo ao continente com o corpo e a família Breyer.

- Eles foram corrompidos pelo Conselho. Mercury deu um passo das sombras mais escuras do pequeno radar e a sala de controle usada para trazer os jatos com segurança.

Dawn assentiu com a cabeça devagar. Ela sentiu mais forte no investigador na frente da equipe. Quem quer tenha planejado isto já tinha seus cartões no lugar e contava com a vitória daquela mão.

Mercury se apoiou contra a porta da sala de controle, seu olhar fixo estreitado sobre o sol nascente, ferozmente esculpido, traços parecidos com um leão apertados com repugnância. - Faz uma Raça querer ir caçar. Dawn o olhou com cuidado, vendo o brilho de morte em seus olhos escuros. - Você esteve perto do Jonas muito, muito tempo. Ela suspirou.

Ele sorriu abertamente com um brilho de presas selvagens, agudos. - Talvez Jonas esteve perto de mim muito, muito tempo. Acenando com a cabeça, Dawn saiu da pista de aterrissagem e cruzou de um salto através do passeio de cimento que conduzia à área principal da propriedade.

Ela procurou permanecer nas sombras ou dentro da cobertura da viçosa vegetação que permitia o conforto fresco fugindo dos raios acalorados do sol.

Ela olhou a área estreitamente, seus sentidos alertas em espírito de observação, o aroma, o instinto. Ela sentiu algo, mas não conseguia descobrir o quê, não conseguia combinar nenhum aroma ou som com o que sentia.

Ela fez uma pausa ao lado de uma das árvores abaixo bifurcadas que se abrigam e olhou estreitamente, cautelosamente. Isto era o calor que fazia seu sentido desequilibrar? Fazendo seu sentido falhar como se ela fosse muito fácil ver e a alguém ou algo era curioso? Talvez perigoso?

Ela estreitou seu olhar fixo e varreu sobre as áreas onde um assassino ou o tiro de primeira poderiam ocultar-se com uma linha de vista. Ela não podia sentir nada, não sentia nada se mover, mas sentia a brisa.

Mas ela podia sentir o calor. Ela podia sentir as dobras aumentadas entre suas coxas, sua palpitação no clitóris, seus sucos crescendo outra vez ao redor do pequeno broto sensível.

Seus mamilos ficaram tão apertados e duros que eles estavam dolorosos sob o algodão suave de seu sutiã. Eles roçavam contra seu sutiã e enviaram um tremor que correu em sua carne sensível ao lembrar da boca do Seth os sugando, os devorando.

Ela sacudiu sua cabeça e se moveu rapidamente para a casa, mantendo-se embaixo do refúgio das árvores, olhando suas costas mesmo que ela não estivesse segura havia algo ali. E todo o tempo sua carne doeu ansiando o toque do Seth, para o homem que não a queria mais, apesar da luxúria que o consumia.

Ele nunca a amou, ela pensou tristemente. De outra maneira, o calor não teria recuado, e ele nunca poderia ter tomado outra mulher.

Ela sacudiu sua cabeça em outra pontada de traição e não conseguia controlar sua raiva cólera contra ele. Mas quando ela entrou na casa, ela não ignorou a sensação de isolamento completo e total que correu por ela. Seu companheiro não era realmente seu companheiro, e seu irmão que ela tinha amado tão carinhosamente a traiu de um modo que ela não compreendia.

Ela poderia entender a reação do Seth ao calor renovado, e ainda sua incapacidade de amá-la. Mas Calam- ela não podia aceitar o que Callan e Jonas fizeram. E aceitar o que Seth viu naquele vídeo e depois ir embora foi uma das coisas mais difíceis que ela alguma vez tinha feito.

Ele se afastou quando ele deveria ter lutado por ela. Ela teria lutado por ele. Pelo inferno ou céu. Coiotes ou um grupo de soldados de Conselho, ela teria lutado por ele. Tal como ela lutava por ele agora.

Ela foi inconsciente do som frágil, exausto de dor que saiu de seus lábios ao pensar nisso. Mas havia alguém que ouviu o som que viajou pela brisa. Seus olhos estreitaram-se e seus lábios apertaram-se.

 

Quando ela se moveu para a casa, ele abaixou a arma e soltou uma respiração silenciosa, muito suave para a própria terra sentir.

Se ele não olhasse, esperasse, se ele não fosse a sombra que passeava na propriedade Lawrence, ele teria sacudido sua cabeça ao ouvir o som da menina exausta. Este era um som que ele tinha ouvido muitas vezes, e isto ainda tinha o poder de afetá-lo.

Quando ele olhou, uma figura solitária apertou o passo para o quarto superior. Vestida em jeans confortáveis, sua camiseta curta e justa contornava seios cheios jovens, e exibia seu ventre plano que brilhava na luz de amanhã enquanto os cachos longos, escuros como a boca de lobo eram açoitados pelo vento.

Seu cheiro foi levado a ele, e seus olhos se estreitaram. Ela estava e ainda ela não estava.

A mestiça fabulosa, procurada por cada cientista de Conselho que existia e que comentavam ser ela um ser psíquico, um médium. O Prêmio por sua cabeça era terrivelmente alto. Um homem podia viver três vidas inteiras com o dinheiro obtido em assegurar ela, a jovem pequena.

Ela era realmente muito pequena. Frágil aparentemente, mas ele sentiu a força nela, o coração de aço de determinação e a resolução obstinada que a enchia.

E ele sentiu algo mais. Ele sentiu o lado escuro sensual de sua natureza isto quando deu uma extensão curiosa, acalorada.

E ela olhava fixamente diretamente nele. Testas escuras foram pregadas em um cenho, seus lábios que separam enquanto algo semelhante a temor cobriu sua expressão.

E um grito sufocado fugiu de seus lábios. Um de medo.

Um segundo mais tarde, Dash Sinclair entrava pela porta, seu corpo grande bloqueou a visão dela enquanto ele a puxava contra seu peito, abrigou-a e pressionou suas costas na casa.

Ele inclinou sua cabeça e olhou curiosamente. Havia muitos "jogadores" aqui, muitos objetivos com prêmios sobre suas cabeças mais alto que o orçamento de algumas nações. Todos em um lugar.

Ele riu, um riso apertado, não ria forte para manter suas presas ocultas e impedir que o sol cintilasse contra eles. Ele cheirou a brisa e fechou seus olhos no aroma de doçura, de inocência só sutilmente danificada pelo medo feminino.

Aquela moça tinha todo direito de sentir medo. Ela foi marcada como nenhuma outra Raça existente foi marcada. Resgatada e depois procurada, mas o Prêmio só seria pago se a entregasse viva e com sua virgindade intacta.

Ela era uma debilidade ele estava surpreso de as outras Raças ainda não a terem eliminado. Certamente foi dito que seu pai, Dash Sinclair, a protegeu sem piedade.

Interessante. Muito interessante, ele pensou. E intrigante.

Ele não podia permitir-se a ser intrigado nem cativado neste momento.

Ele colocou seu olho contra a mira de sua arma outra vez e reassumiu sua exploração. Seu objetivo estava aqui; ele somente tinha que encontrá-lo.

 

Dawn se distanciou na casa e tentou se livrar do vago sentimento de desapontamento, um sentimento que ela não podia estar sentindo. A porta do refrigerador fechou e Jason Phelps sorriu abertamente para ela.

- As coisas estão ficando sangrentas por aqui. Ele disse abrindo uma lata de cerveja. - O Sr. Brian, um dos membros de conselho do Seth, teve um aneurisma por causa da morte do ancião Breyer. Não pode entender o que ele fazia na suíte de Lawrence.

Os olhos de Dawn estreitaram detectando que ele tentava pescar informação da pequena Raça feminina calada. Sua mão descansou sobre o cabo de sua arma dentro de sua pistoleira.

- Estou certa que averiguaremos, lhe disse. - Se você me desculpa...

- Por que não consigo fazer gostar de mim? Ele levantou a cerveja e tomou um gole.

Dawn olhou sua garganta convulsionar quando ele tragou, e ela lutou contra a vontade de ver o sangue ali. O calor afetava sua mente, sem dúvida. Ela nunca se sentiu tão sanguinária, tão perto da violência.

- Eu não tenho aversão por você, Sr. Phelps. Ela tinha aversão pela maioria dos homens.

Isto era uma parte dela, tão natural agora como a cor de seu cabelo e olhos. Não podia ser mudado, só temporalmente oculto.

- Lamento que não goste de mim. Ele sacudiu sua cabeça enquanto espichavas os beiços de modo engraçado e encantador. Mas eram seus olhos que ela olhou, não que houvesse algo diferente em seus olhos. Estava um pouco injetado de sangue, um pouco divertido.

Ele fedia a demasiada bebida, e mais um pouco além disso.

- Não te conheço. Ela riu forte. Se você me perdoa, tenho que voltar para cima. Ainda tenho coisas a fazer hoje. - Sim, nenhum de nós conseguiu dormir muito ontem à noite. A tentativa de amizade em sua voz e comportamento não atingiu o íntimo de dawn.

- Com esperança vamos dormir esta manhã. Ela acenou com a cabeça outra vez e deixou o espaço antes que ele pudesse atrasá-la mais. Mas sua mão continuou em sua arma, e seus sentidos ficaram vigilantes. Até que ela chegasse ao primeiro andar e cheirasse a luxúria do Seth.

 

Cassie fitou Seth Lawrence enquanto ele falava com seu pai, seus sentidos juntaram a informação que ela precisava, processando-a enquanto ela tentava não olhar a sombra lamentável da menina que se ocultava no canto da sala. Aquele fantasma que morria dentro de Dawn. Se a menina se perdesse então Dawn seria perdida também.

Ela ainda estremecia com o que ela sentiu lá fora, justo antes da chegada do Seth. Ela tinha sido atraída ao balcão, algum sentido, alguma consciência a puxou ao exterior embora ela soubesse que era melhor ali. Ela não era uma menina estúpida, e não ignorava o perigo que rondava sua vida em cada momento.

Mas algo tinha estado ali. Algo que ela estava segura ela não podia identificar. Mas ela era débil…temerosa. Não perigoso, mas assustado em um nível que ela não entendeu. Um grito tão assustado saiu espontâneo de seus lábios e tinha chamado a atenção de seu pai.

Ela deu uma sacudida mental e olhou Seth outra vez. Ele não tinha tomado Dawn. Ela o tinha marcado. O sinal proeminente aparecia no fundo de seu pescoço, a pequena ferida claramente feita por uma raça. O aroma da marca encheu a sala, o aroma de Seth e Dawn, embora os dois ainda não tivessem acasalado, para formar aquele aroma único que combinava aos dois companheiros e os mudava para sempre.

Ela olhou com cenho franzido aquele conhecimento. Dawn começaria a lembrar logo. Cassie não estava segura por que as memórias começariam a surgir aqui, ou por que era tão importante que Seth fizesse amor com ela antes que começasse, mas ela sabia isso era imperativo.

A menina choramingou outra vez do canto da sala. Um som de solidão e dor que tinha o mesmo choramingando de Cassie. Ela deu uma olhada à esquina. A imagem frágil foi agrupada sobre si, débil, perdida. Aterrador no isolamento completo que a rodeava.

Quando as memórias começaram a voltar, se Dawn não despertasse e aceitasse a menina que ela tinha esquecido, então que ela nunca se curaria. E ela nunca seria capaz de salvar ao Seth.

- Muito mal se ninguém estiver lá quando Dawn despertar. Ela olhou ao Seth, zangada nele agora, conhecendo o risco que ele corria. Mas se lhe disse, se ela explicasse então isto não seria a opção do Seth. E ela não podia fazer isto por Dawn. Callan a tinha traído ao mostrar a Seth àqueles vídeos, ela tinha ouvido a raiva de Dawn e a dor quando Dash contou a ela sobre isso. Ela não trairia Dawn por Seth correr aos braços de outra mulher.

Ela o tinha advertido; não havia nada mais que ela pudesse fazer.

- O que você está pensando, Cassie? Ele perguntou então a ela, seus olhos estreitados sobre ela.

Ela franziu o cenho nele. - Não posso lhe dizer tudo, Seth. Só tenho dezoito e não sou uma maldita vidente. A cólera incomum impressionou ao Seth assim como seu pai. Isto a impressionou.

- Mas isto também é muito ruim, se você me perguntar, o que você não pode ver que está diretamente na frente da sua cara. E se você não é homem bastante para vê-lo, então eu não o advertiria inclusive se eu realmente soubesse.

Ela foi para longe deles e se moveu rapidamente a seu próprio quarto, consciente de sua mãe atrás dela, os instintos maternais a fez estender a mão a sua filha. Mas ela não queria a sua mãe, ela não queria a seu pai. Por alguma razão estranha, ela queria voltar para o balcão.

Seth viu seu gesto exagerado de voltar em seu quarto enquanto Elizabeth a seguia, e ele se voltou para Dash. Dash olhava fixamente para a porta, sua mandíbula apertada enquanto um grunhido retumbava em sua garganta. Seth podia ver a frustração crescer na Raça de Lobo e sentiu uma labareda de compaixão masculina. Cassie era uma jovem magnífica e seus traços de Raça únicos a faziam tão forte quanto fraca, ela era uma fraqueza à comunidade das Raças.

- O que está acontecendo? Ele perguntou ao outro homem.

Dash sacudiu sua cabeça, sua expressão preocupada. - Ela saiu no balcão depois de que a adverti a não se expor. Ela nunca faz caso daquelas advertências, até agora. Ouvi-a gritar e invadi seu quarto. Ela esteve agindo de modo estranho depois disso.

Estranho como a Cassie pode ser aterradora a outros, Seth pensou. A moça sempre foi muito estranha.

Ele passou seus dedos por seu cabelo e sacudiu sua cabeça. Inferno, ele quase não podia pensar agora mesmo.

O esgotamento e a excitação o sobrecarregavam, e seu controle estava instável como o inferno.

- Minha suíte deve estar agora. Ele suspirou. - Vou pegar no sono por umas horas. Adiamos as reuniões até amanhã, mas a reunião da tarde ainda está programada e precisarei de algum descanso para enfrentar as perguntas dos membros de conselho. - Eu ocupei a Dawn na unidade de proteção pessoal. Dash o surpreendeu com o anúncio.

Seth apertou sua mandíbula. - Ela não partirá? Seria para o melhor, para ambos.

- Não, ela não está partindo. Ela não estará somente na unidade de proteção, ela estará nas suas costas. Ela dorme em seu quarto, come onde você come, vai aonde você vai. Ela será a sua sombra.

Cada célula no corpo do Seth gritou "Aleluia", enquanto sua mente parecia em branco no choque. Sua sombra? Não havia uma possibilidade no inferno que ele pudesse manter suas mãos longe dela se ele permitisse isto.

Dawn, ao seu sinal e chamada? Em suas costas a cada segundo? Em sua cama e bastante perto para tocar em qualquer momento que quisesse tocá-la, em qualquer momento que ele quisesse puxá-la contra ele?

- Não, ele rasgou.

Ele passaria cada momento de seu tempo enterrado dentro dela e imploraria a ela para de deixar tocá-la somente um pouquinho mais. Inferno, ele mataria a ambos com sua luxúria se ele tivesse uma chance. E Deus ajudasse a sua alma se ele conseguisse provocar as memórias dentro dela.

Era seu pesadelo. Era o demônio que montava em suas costas inclusive quando ele a teve em seus braços.

- Perfeito. Dash se encolheu, seu olhar fixo com força, decidido. - Mas você tem poder para retirá-la do quarto. Ela está às suas ordens, e, além disso, ela é sua companheira. Ela será um perigo para si mesma se estiver em qualquer lugar, mas do seu lado. Não subestime aquela parte dela que reclamou você, Seth.

- A mulher pode ser hesitante, mas confia em mim, o animal que compartilha sua alma não a deixará fazer mais nada. A ferida da mulher não o trocará, mas você poderia terminar por destruir a alguém que até agora conseguiu sobreviver apesar das tentativas dos outros de destruí-la. Ande com cautela, meu amigo. Eu lamentaria te ver ferrado. - E estou ficando cansado destes crivos e advertências pela metade, grunhiu Seth. Não há um maldito de vocês enfrentando o que tenho que encarar. Você tem qualquer idéia do que aquela mulher me quis dizer Dash? Pensa você que me afastei porque era o que quis fazer? Que eu a abandonei só porque não a quis com toda minha alma e não somente com meu corpo? - Não sei. Dash disse silenciosamente, jogando uma olhada à porta que abriu no corredor. - Embora talvez seja algo que ela tenha que saber.

Seth se voltou na entrada, e algo em seu peito, seu coração, derreteu, queimou. Ela olhava fixamente nele, seus lábios separados, inocente, tão malditamente inocente que seus olhos brilhavam quando ela o fitou. Ela se parecia a uma mulher apaixonada, cheia da esperança, aterrorizada para acreditar que algo poderia ser seu, sem falar do homem que ela olhava fixamente.

Ele sabia que o olhava, ele sabia, porque às vezes ele sentia seu olhar sobre ele.

Tinha muita esperança que dawn um dia poderia ser toda dele, um dia no futuro, fez uma oração para que a mulher dentro dela podesse encher todas as partes de sua vida que era tão vazia, tão solitária.

Mas ainda era cedo para ficarem juntos, havia perigo a sua volta ele não podia se arriscar, tinha que mandá-la para longe, ficar a salvo dos atentados do Conselho de Genética.

Ele rangeu seus dentes, muito furioso de como foi manipulado. Dash sabia que ela estava subindo, sabia que ela deveria estar ali a ouvir cada palavra. E ali ele esteve de pé, sua alma desnudada para ela, e cada medida que ele tinha tomado para proteger sua mentira caiu por terra a seus pés.

- Filho de uma cadela, ele resmungou.

Ele estava muito cansado para isto. O calor de acoplamento de raça e os sintomas do retardamento de idade serviu bem durante reuniões da junta executiva e negociações que varavam a noite contra magnatas mais jovens, com muito futuro, mas ele não podia ajudar com seu controle e sua força afastar a preocupação de uma pequenina fêmea das Raças.

Quando ele olhou, o olhar devagar aliviou sua cara e se fez calmo, sua expressão curiosamente suave. Sacudindo sua cabeça ao olhar, ele andou a passos largos até a porta, agarrou seu braço e puxou-a com ele.

- Ao menos saberei que você não está lá fora com o traseiro exposto a tiros e a procura de sangue para derramar, grunhiu ele.

Como ela tinha estado durante dez anos. Ah sim, ele a tinha acompanhado, e os pesadelos que deixaram suas tripas apertadas com terror.

- Mas evito balas e sangue derramado tão bem, advertiu ela com os olhos muito abertos, cheios de inocência obviamente falsa e um brilho de amargura.

- Sem dúvida. Sua boca reduzida com descontentamento. - E adivinho que você pensa que isto vai funcionar a meu favor se eu a tomar a minha cama? Ele a empurrou na sala de estar, arrastou seus passos no tapete recém limpo e no dormitório, onde ele assegurou as portas e deu volta para enfrentá-la. - Você pensa por um minuto maldito que tolerarei correndo por toda parte o mundo sendo atirado? Arriscar sua vida e a minha? - Você age enquanto desfruto disso. De onde vinha aquela amargura em seus olhos? Ele nunca tinha visto isto. Ele tinha visto o divertimento zombador, a cólera, mas nunca lamentação e amargura como aquela.

- Você? Caramba! Dawn, cada Raça no Santuário tem medo de você.

- Certamente eles têm. Ela fez rodar seus olhos cinicamente então. - Aproveito-me deles. Eles nunca sabem quando um terraço cairá a sobre eles ou quando eles serão emboscados em uma armadilha que preparei para eles. Ela deu de ombros. - Sou dissimulada sim. Isto vem por ser tão pequena. Pequeno seu traseiro.

- Você parece uma maldita dinamite. Uma quantidade pequena vai um caminho longo.

O divertimento substituiu a amargura. Durante um segundo, somente um segundo, seus olhos brilharam com aquilo, antes de escurecer e tornarem solenes outra vez.

- Olhe, entendo que você não está inteiramente nesta coisa de acoplamento comigo. Um ligeiro desespero encheu sua expressão. O sabichão recuava porque não queria fazer mal a mulher outra vez. - E posso protegê-lo, realmente. Mas ao menos eu gostaria de te ver continuar vivo. Inclusive que você realmente tenha o hábito de transar com outras mulheres quando não estou por perto.

- Caramba! Não é o que parece. Ele estendeu a mão para pegar a dela, em seguida puxou-a de volta, apertando-a. - Não pensei que havia uma possibilidade para nós, Dawn. Se eu tivesse, mesmo que por um segundo, as coisas teriam sido diferentes. - E certamente você não pensou em me perguntar. Ela levantou seus ombros como se isto não importasse como ele sabia que sim.

- Tal como você não me pergunta agora. Você só continua jogando como macho martirizado, Seth. Isto cai tão bem em você.

Ele a machucava e ele sabia. Ela podia sentir e cheirar sua dor, sua hesitação em tomar posse dela. Eles iam ter que falar, ele sabia, e ele o odiou. Como ele sabia que isto era a última barreira à aceitação de tudo aquilo. Inferno, ele já a tinha aceitado; ele somente precisava dela para saber, entender. Aquilo não era falta de amor - Aquilo era um excesso de amor.

- Você sabe. Ela bateu de leve sua mão naquele quadril escultural outra vez, onde apoiou sua mão e franziu a testa. - Você só contempla até o inferno e atrás, eu tomarei um banho. Cheiro a sangue e suor, e francamente, não durmo tão bem quando estou fedendo.

É óbvio, o sabichão ficou prá trás. Dawn estava irritada e ela não ocultou realmente bem. Seus lábios quase finos. Ele nunca se preocuparia se realmente ela estava zangada com ele - ele saberia por seu discurso impertinente e a indiferença total por seu orgulho masculino. Ou o orgulho que ele teria deixado, porque uma vez que ele a tomasse, ele sabia que ela estaria sobre seu membro de 24 por 7 ansioso por mais.

Ele olhou, devagar sacudindo sua cabeça quando ela deu volta e espreitou o quarto de banho, a porta se fechou com força atrás dela.

Ninguém estaria lá quando Dawn acordasse. Cassie havia dito aquelas palavras, e agora Seth sabia por que a necessidade de refutá-las aumentou em sua cabeça. Como ele tinha a intenção de estar ali, junto dela, sustentando-a, não importa do que ela despertasse.

Ela tinha vindo a ele tantas vezes, e ele a tinha repelido para longe dele. Ele tinha estado longe quando ele deveria ter lutado por ela.

Ele a tinha deixado só quando ela deveria ser mantida.

E agora ele não tinha nenhuma outra opção, só ir, e ele rezou que ela não o rejeitasse. Ele rezou porque, de repente, a vida parecia muito triste sem ela.

 

Dawn ajustou o chuveiro a uma temperatura tão quente quanto ela agüentasse de pé, nua deu um passo sob o jato picante das três cabeças separadas da ducha.

Tenha compaixão, que precisava de três cabeças da ducha em um chuveiro? Isto desafiava qualquer explicação. Tal como a rebelião de emoções dentro de sua explicação desafiada. Ela tinha vontade de gritar. Ela quis pôr sua cabeça contra a parede de ducha e chorar, mas Dawn quase nunca gritava. Nem quando ela foi machucada, nem quando ela estava zangada, nem quando os amigos morreram ou quando eles se afastaram.

Ela não arriava ao chão com os gritos brotando dentro dela quando ela entendeu que seu companheiro não era seu companheiro, e ela não cedeu a necessidade interior dela de fugir.

Como ela queria rezar. E se Dawn não gritou, ela certamente não rezou. Por que rezar a um Deus que a abandonou? Ele não ouviu seus gritos quando criança, e não tinha prestado atenção a suas lágrimas? Ela acreditou em sua existência, mas diferente de outras Raças, ela não acreditou que Ele concordasse com ela.

Ela sacudiu sua cabeça e lavou seu cabelo rapidamente antes de inclinar-se para pegar de novo ao xampu de seu cabelo. Quando sua cabeça levantou, seus olhos arregalaram, e seus lábios abriram ofegantes.

A porta de ducha estava aberta e Seth dava um passo no jato d'água. Músculos poderosos ondulavam sob sua carne, e o contraste de seu corpo, densamente forte, o membro grosso e furiosamente enrijecido, seu pênis exigia sua total atenção.

Uma esteira ligeira de pelo cobria seu peito e descendo abaixo de seu abdômen. Os pingos orvalhavam sobre suas braços, as coxas e pernas, e quando ela olhou ele devagar molharam o pano que ele trazia e ensaboava com uma barra de sabonete perfumado que ele segurava em sua mão.

- Faz dez anos, ele disse, comecei a comprar sabonetes para você. Havia aproximadamente meia dúzia antes de eu ser conduzido a crer que você não me queria. Mas de qualquer maneira, o hábito continuou. Há mais de duas dúzias agora. São de aromas variados e são bastante raros, odores criados unicamente para você, só aguardava sua aprovação antes dos fabricantes de sabonete confeccionarem mais unidades dos que voce mais gostasse. Os lábios de Dawn separaram-se surpresos quando ele com cuidado pôs a barra cremosa sobre uma prateleira.

- Este eu encontrei em Marrocos. Ele deu um passo à frente e pôs o pano em seu pescoço antes de começar a lhe lavar. - Há somente um ligeiro toque de sândalo, embora freqüentemente seja usado somente por homens. Uma vez que descrevi você, o pensamento do fabricante de sabonetes talvez tenha sido de um aroma que agradasse tanto a mim quanto a você seria apropriado. Uma combinação de nós dois. Dawn estava sob quase influenciada quando ela olhou acima seu rosto, fascinada por esta informação, pela suavidade e o calor em sua expressão.

- O aroma é simplesmente Dawn, disse ele suavemente. - O fabricante disse que este seguraria o cheiro de um novo dia. Fresco e renovado, com toques picantes. E era isto quando cheirou. Não florido ou forte ou ainda de almíscar. Somente limpo e quente, pareciam bolhas cheias, ricas.

- Acho que eu gosto deste, ele disse a ela, sua voz rouca apesar de suave. - Isto realmente cheira como você, Dawn. Como nós dois, misturados. Ela agüentou, surpreendida e comovida, quando ele a ensaboou do pescoço ao tornozelo. A espuma espessa, perfumada se aderiu a sua pele e encheu o interior cheio de vapor da ducha com o aroma de um novo dia e um macho acalorado. Como o aroma do Seth ontem à noite, sua necessidade fluía dele, flutuando em volta dela e o calor dela de toda maneira por seus poros.

Ele lavou seu estômago com toques lentos, sensuais. Ele separou suas coxas e seu fôlego prendeu na garganta quando ele a lavou ali. Lavou ela a fundo, a água então entrou e limpou-a com toda a antecipação e reverência de um menino que abre um Presente de Natal.

- O que você está fazendo? Ela finalmente conseguiu sussurrar, incerta como responder, ou o que ela deveria fazer.

- Estou seduzindo você, Dawn. Ele se inclinou à frente e beijou suas coxas, fazendo uma pausa para inalar o aroma dela enquanto ela sentia os sucos devagar crescerem nas dobras sensíveis de seu sexo. - Toda mulher deveria ser seduzida na sua primeira vez por seu amante. Suave. Delicado. Satisfeito.

Ela sacudiu sua cabeça ao ver a água escorrendo de seu cabelo, onde suas mãos deveriam estar.

- Mas esta não é a primeira vez, ela se forçou a lembrá-lo. - Não sou uma virgem, Seth. Você sabe que não sou. Ele tinha visto os vídeos, ele tinha visto o que eles lhe fizeram. Não somente uma vez. Mais que uma vez antes de sua fuga com Callan.

Ele tocou seus lábios ao topo de seu montão, então ela tremeu com o prazer antes de sua cabeça levantar e olhou para cima, seu olhar fixo dominante, possessivo.

- Você se equivoca, Amanhecer, disse ele então. - Você é uma virgem. Docemente inocente, intacta pelas mãos de um amante. Todo seu prazer é o meu, verdade? Sua paixão será para mim, sua necessidade de mim. Você é uma virgem, amor, tão virgem e puro como qualquer moça é antes de ter um marido, um amante. Ela piscou para ele confusa quando ele se elevou muito alto sobre ela, virou-a. Sentiu as espumas de sabão sobre ela, acariciando-a ainda como suas mãos a acariciaram, acariciando sua carne, com delicadeza massageando seus músculos.

- Uma vez, eu estava na Rússia, murmurou ele em seu ouvido. - Estava frio como eu alguma vez poderia imaginar o frio, e ali estava eu, estando de pé sobre o balcão de meu hotel que dava vista a um bosque antigo, magnífico nevado. E me imaginei ali, compartilhando aquilo contigo. Na manhã seguinte saí e encontrei um fabricante de sabonetes finos. E pedi que o aroma para você. O aroma do bosque nevado à tarde, com aqueles primeiros raios da lua banhando a neve.

Quando usar aquele sabonete em você, vou estar enterrado dentro de você. Então você poderá sentir o calor que a neve sustentava. Profundamente dentro da terra, queimando e esperando pela primavera. Isto é o que vou ser, Amanhecer, aquele fogo que queima dentro de você enquanto isso me banho isso com o aroma de neve. Dawn sentiu o gemido baixo deixar sua garganta e seus joelhos foram fracos. No próximo instante seu braço estava ao redor de sua cintura, o corpo dela estável enquanto que o pano diabólico começou a lavar a seu traseiro.

- Este é o bumbum mais magnífico do mundo, grunhiu ele. - Quase comecei a comprar calçinhas para você, mas de algum modo que só me marcaria como obsessivo, não é o que você pensa? Ela sacudiu sua cabeça, negando.

- Bom, então você não ficará surpresa quando tirar os poucos pares que comprei para você, não mais que umas dúzias, e lhe pedir para usá-los para mim. Tem de seda, cetim e as tirinhas tão delicadas que aquilo parece ser não mais que um sussurro contra sua carne. Fico só pensando em você usando aquelas calcinhas embaixo daquelas calças de missão que você uva. Eles têm cintas também. E pequenos arcos. E umas não têm os fundos. Eu poderia escorregar dentro de você, e não ter que me preocupar da rasgar elas de você primeiro.

Ela não podia respirar. Ela suava a pesar da água caindo nela e se perguntou se derreteria ali na ducha.

Os brincos que se frisam de calor branco viajavam por seu corpo, e ela poderia sentir sua carne ardendo com o prazer mais assombroso. Como se suas palavras acariciassem sua pele, viajando sobre seu corpo inteiro assim como a caricia daquele pano imperdoável sobre seu traseiro, muitas vezes. Ele desceu na fenda entre as bandas cheias do seu bumbum, limpou-a ali, e logo ela sentiu a água escorrer lá limpando e refrescando. Estremeceu quando ele acariciou, quando ele segurou apertando as bochechas de seu bumbum e ele cantarolou sua apreciação em um beijo sobre cada curva.

- Eu adoro seu bumbum, Dawn. Sua voz era áspera, cheia da fome. - Juro que vou gozar em minhas calças sempre que te vejo andar. Vejo essa carne e esses músculos balançando docemente prá lá e prá cá num movimento sensual, e tudo que posso pensar é em agarrar você e fazer você me montar para eu poder agarrar teu traseiro com minhas mãos.

Ela não podia tragar, ela não podia gemer. Suas pernas tremiam quando ela sentiu a debilidade neles, e quando sua língua passou sobre a curva interior de uma bochecha carnuda , ela sabia que ia cair no chão da ducha.

- Segure-se ali, amor. Ele agarrou seus quadris e a segurou perto dele. – Segure-se direito ali para mim. Morro para lhe tocar. Provar-lhe. Minha boca quer beber o seu beijo do mesmo jeito quer beber o gosto de sua conchinha doce. Quero os dois. Quero chupar aquela bonita língua em minha boca e quero te deixar louca enquanto chupo o caramelo do seu clitóris em minha boca.

Ela tinha de fazer algo. Ela tinha lido sobre este sentimento, mas ela não tinha lido sobre isso ser tão forte que apertava sua vagina contraindo seu útero, os choques enviados atormentadores de prazer a rasgava, tudo isso e ainda quando seu clitóris palpitava, ela tinha um sentimento perto do êxtase.

Ela nunca, nunca conheceu um prazer como este. Não havia nada para compará-lo. Nenhum modo de saber o que ela deveria fazer ou o que ela deveria dizer.

- Quero lhe tocar. Ela disse, sua voz era o sussurro fino de súplicas. Se ela o comovesse, ele então não poderia roubar as partes de sua alma, uma de cada vez com suas palavras doces, seu toque.

- Não esta noite, Dawn. Ele se ergueu atrás dela e ela sentiu sua ereção, tão grossa e quente nela. Poderoso, palpitando como seu clitóris palpitava, e sua boca começou a beber. Começou a beber e o hormônio que enchia as glândulas de sua língua começaram a fluir livre.

O gosto do calor encheu seus sentidos. O aroma dele se alastrou ao redor dela, e quando ela sentiu a água fechar, sentiu-o puxá-la toda para trás contra ele, a mulher e o animal combinado estirou-se, para roçar, para preparar-se para a possessão por seu companheiro.

 

Ela ronronou. Seth ouviu o som e sentiu que a cabeça de seu membro dobrar de tamanho, o batimento do coração aumentou antes sentir o bombeamento de uma rajada feroz de sêmen contra suas costas.

Ele pensou que ele ia perder o juízo. Ela tinha ronronado para ele. O rumor era que as Raças femininas não ronronavam. Os machos poderiam, sobre tudo durante atividades sensuais, sexuais, mas não as fêmeas.

Sua fêmea fez. Ela se estirou em seus braços, seu pequeno traseiro arrebitado metido contra suas coxas, e um estrondo baixo, suave vibrou em sua garganta ou embaixo daqueles peitos bonitos, erguidos e cheios, ele não tinha certeza.

Isto não era um estrondo constante, sobre a duração de um suspiro, mas isto acendeu sua corrente sangüínea como o pavio de pólvora. Seu Puma ronronou. Sua pequena companheira feroz, decidida, explosiva tinha ronronado para ele. Seus dentes apertaram quando ele abriu a porta do box, mantendo um braço bem ao redor dela, e tirou a toalha da barra aquecedora sobre a porta do box. Era suave e quente, perfeita para secá-la. Tal como o finíssimo óleo perfumado ele tinha comprado, era perfeito para acariciá-la. Se ele pudesse encontrar o controle para passá-lo. Se ele pudesse esperar somente um pouquinho mais para possuí-la, então ele o provaria também.

Ele tinha os óleos para emparelhar os sabonetes. O que era obsessão se não isto? Deus do céu o que o tinha feito pensar que alguma vez poderia viver sua vida sem esta mulher?

- Me deixe te secar. Ele a girou em seus braços, olhando fixamente em baixo nos traços sonolentos, sensuais quando ela olhou fixamente nele na confusão feminina.

- Por que faz você isto? Ela o olhava como se a resposta fosse importante para ela. Como se o fato dele fazer a assombrasse.

- Como sonhei com isso. Seus lábios curvaram em uma risada indisposta. - Dawn, fantasiei sobre isso. Inclusive depois que os hormônios do calor de acoplamento desapareceram, eu ainda estava de pé na ducha e aumentou o desejo de pensar nisso.

- Inclusive quando você estava com outras? Um brilho de cólera iluminou as profundidades de seus olhos.

Seth abaixou a toalha em suas costas, sobre seu traseiro, e olhou fixamente atrás a ela sombríamente.

- Sim Inclusive, Dawn. E mesmo assim, não havia nenhuma satisfação. Havia só o vazio que me roia, não importa onde fui ou o que fiz.

Ele deveria ter lutado por ela, ele pensou outra vez. Ele deveria ter dito ao Jonas e Callan ir ao diabo, mas bem quis fazer o jogo deles, pois tinha seus próprios medos. Tinha sido sua fraqueza. Ela era tão pequena e delicada, e ele era tão grande que ele temia sua impetuosidade por ela.

Uma vez que ele viu aquelas imagens horríveis, soube da profundidade dos danos que ele poderia causar ao se impor sexualmente a ela naquela época.

- Sonhei com você também, ela sussurrou, e o som de sua voz quebrou seu coração. Toda a solidão, todas as noites atormentadoras de despertamento e angústia que ele sentiu ele ouviu agora repetida de sua voz. - Sonhei que você vinha para mim.

- E vim a você. Ele a secou devagar antes de passar rapidamente a toalha em seu próprio corpo.

Quando ele a levantou em seus braços, seu peito realmente doeu. Ela ofegou surpresa, suas mãos se agarraram em seus ombros como se ninguém nunca a tivesse carregado. E ele não duvidou que ninguém tivesse. Ele duvidava que Dawn já tivesse tratada com afeto ou com prazeres.

- O que você está fazendo? Sua voz era fraca, enquanto ele a levava para a cama.

-Seduzindo minha companheira. Ele pôs o joelho sobre o colchão e a desceu sobre a cama. - Você está disposto a ser seduzida, companheira?

Sua face pareceu transformar. Suavizou-se, ficou mais sensual quando seus olhos brilharam com consciência sedutora.

- Você realmente quer me seduzir? Havia maravilha inocente em sua voz, surpresa de uma mulher e prazer. A sensualidade de uma amante.

- O que mais desejo no mundo é despejar meu próximo fôlego em você, te beijar, te amar, ele revelou, e ele sabia que isto era a verdade. Nada importava - nem a riqueza, nem a fama, nem o status de grande industrial e financista ou o grande poder político que detinha com seu inumerável rol de amigos muito importantes e de grande influência em todos os segmentos das altas esferas do poder em todo o mundo desde a China até a estação espacial na órbita da Terra. Nada importava, até viver já não inportava mais para Seth se ele não conseguisse seduzir esta mulher.

Ele tinha vivido sua vida, havia vivido cada aventura, cada experiência e sucesso, para um objetivo. Por esta razão. Para neste momento quando tudo o que ele tinha foi coordenado e enfocado era para satisfazer sua mulher.

Provar seu beijo.

A magia e chamas, a energia pura e a eletricidade - que era o beijo de Dawn, que penetrou em sua alma com a força de uma onda gigante.

Ele provou o hormônio de acoplamento que fluiu das glândulas de sua língua e murmurou sua apreciação para o sabor picante doce. Mas isto era seus lábios, o roçar de sua língua contra seu,sentiu suas mãos, suas unhas se deslizando em seus braços e ele adorou.

Ele queria sentir aquelas pequenas unhas agudas em seus ombros, suas costas, e sentiu um arrepio de prazer ao sentir suas unhas rastejando por ele.

Seth se retirou do beijo enquanto ele ouvia um gemido de sua garganta. Ele voltou e lambeu em seus lábios e perseguiu sua língua doce com a sua. Ele mordiscou o lábio inferior e sentiu a língua de Dawn roçar contra seu lábio superior. Era atraente e sensual, com maldade sedutora. Isto não era o devorar, a avareza desesperada para seus beijos passados. Era lento e doce, seus olhos estavam fechados, mas ela entreabriu e ele viu sua inocência confusa em seu rostinho. Mas havia prazer e incerteza, como se duvidasse que ele fosse com a sedução até o fim.

- Avise-me, sussurrou ele contra seus lábios perfeitos, inchados pela paixão. - Diga-me, Dawn, se eu te assustar.

Ela franziu a testa para ele.

- Por que eu ficaria assustada? Por quê?

Ele beijou a ponta de seu nariz e sentiu sua extensão embaixo ele, o interior de sua coxa roçou contra sua perna, seus mamilos endurecidos como pedra queimaram seu peito forte.

Ele podia sentir a necessidade de enterrar-se dentro de seu corpo, em sua concha apertada, porém mais forte, era o sentimento profundo dentro dele da necessidade de simplesmente amá-la. Queria dar-lhe prazer, carícias apaixonadas, o corpo dela precisava ser amado e adorado como ele sempre fantasiou.

Seth nunca tinha amado a outra mulher. Ele as tinha fodido, ele tinha se divertido com elas, mas até agora, até Dawn, ele nunca tinha gostado de ninguém.

Dawn não podia acreditar no prazer fluindo por seus sentidos quando Seth beijou seu nariz, em seguida moveu seus lábios por seu queixo, à carne sensível de seu pescoço.

As glândulas sob sua língua tinham aliviado em troca o hormônio enchia sua boca. Ele o tinha tomado, chupou de sua boca com seus lábios famintos, com sua língua, o calor de sua boca tomou tudo dela.

Para consumir isto, para deixá-la sem os efeitos torrenciais que enchiam seus sentidos.

E de qualquer jeito ele a tocou tão cuidadoso. Seus lábios moviam-se em seu pescoço enquanto ela ofegava por ar; suas mãos o puxando sobre a cama ao lado dela, sustentando seu peso em cima dela enquanto ele a satisfazia com seus lábios. Somente seus lábios.

Ele bebeu a sorvos de sua carne, logo depois a seus mamilos. Ele sugou apertado, com força para dentro de sua boca e ignorando seu grito desesperado enquanto ele se amamentou nas profundidades acaloradas de sua boca.

- Seth. Ah, Seth. Está tão bom. Isto era um prazer que ela não sabia se ia agüentar. Ela podia sentir cada puxão de sua boca, que enviou sensações dentro de seu clitóris e dentro de sua vagina. Seus sucos derramavam de sua vagina palpitante, juntava umidade nas dobras de sua conchinha e atormentava seu umedecido clitóris.

Ela abriu seus olhos, olhando fixamente aonde seus lábios cobriam o bico de seu seio e viu a transpiração cobrindo o rosto dele e escorrendo por seu rosto.

O calor. Estava queimando nele e ela soube o poder destrutivo disto. Mas ele estava lento, suave, chupando em seu mamilo e gemendo enquanto suas mãos acariciaram seus ombros, suas costas.

-Ah sim, Dawn, ele gemeu rouco como seu lábios deslizou descendo de seu seio para seu estômago. -Toque em mim, amor. Eu sonho com seu toque. Suas mãos em minha carne. Tão suave, tão doce.

Seus lábios moveram mais baixo. Mais baixo.

Dawn segurou sua respiração e assistiu, viu como ele beijou e lambeu seu modo abaixo seu estômago. Sua língua sondou por cima do delicado umbigo, então foi mais embaixo.

Ela segurou sua respiração, suas coxas se abrindo quando seus ombros largos entraram entre elas e ele hesitou. Ele pairou acima das dobras molhadas entre suas pernas, sua respiração severa, pesada. Uma gota de suor cobriu os lados de seu rosto, gotejando para o montículo sensível, e ela ofegou.

Seu olhar ansioso.

Dawn assistiu quando ele lambeu seus lábios, lábios inchados com necessidade, seus olhos quase negros com luxúria com seus braços puxados na cama ao lado dela.

-Eu sonhei com isto, Seth, ela gemeu, morrendo para conhecer a sensação, sentir seus lábios lá. -Você sempre pára. Agora mesmo. Você sempre pára.

-Eu não posso parar. Seus olhos fecharam, as pestanas sombrias guardaram a imagem dos lábios vaginais encharcados, um instante depois ele abriu novamente seus olhos. -Deus ajude a nós dois, Amanhecer. Eu não posso parar agora. E sua cabeça abaixou.

A primeiro lambida de sua língua pela racha encharcada fez ela arquear clamando seu nome. O segundo toque foi uma pequena lambida que fez ela agarrar seu cabelo, tentando o puxar para ela. Depois da terceira lambida ela perdeu a cabeça.

Ele se afundou entre suas coxas e escorregou suas mãos em baixo de seu traseiro, apertou com força seus dedos nas curvas dos quadris a erguendo para sua boca.

Lábios, língua, mamando, sugando, beijos desesperados, lambendo em golpes que fizeram ela se torcer toda em baixo de seus lábios. Isto não era dar prazer. Isto era torturar. Era agonia e êxtase juntos e ela não desejou que isto tivesse fim. Ela morreria se acabasse. Estava crescendo em seu útero, em suas veias, estava chicoteando por todos os seus terminais nervosos, cada célula de seu corpo, e mandando a eles um sem fim de estalos trêmulos de prazer.

Ela se retorceu embaixo das empolgantes danças de sua língua. Ela gritou quando ele mergulhou isto no interior das profundidades contraídas de sua vagina. Quando seus lábios rodearam seu clitóris e chupou profundamente, gemendo, ela explodiu.

Dawn teve nunca teve um orgasmo. Ela nunca conheceu um corpo de homem, este vôo desesperado, esta explosão que a rasgou pelo meio e relampejou até sua alma. A agitou, por dentro e por fora, seus músculos contraindo, seu torso se levantou e suas unhas se fincaram nas costas de Seth quando ele a segurou lá, seus lábios a ordenhando, a levando a um lugar que ela nunca imaginou que ela iria.

Seth estava ardendo. Não nas chamas que ele conheceu no passado. Não em chamas que ele conheceu desde seu primeiro beijo. Ele estava queimando. O fogo estava lambendo em suas bolas, o sêmen vazando da ponta de seu membro, e ele jurou que o calor interno o consumiria antes dele poder explodir dentro dela.

Era o mais primoroso, o maior prazer doloroso que ele conheceu em sua vida.

Dez anos. Ele esperou dez anos por isto. Para sentir seus sucos contra sua língua, trazer ela para clímax com sua boca. Para ouvi-la gritar em suas orelhas e sentir suas unhas arranhando seus ombros. E maldição, ela podia arranhar quanto quisesse! Ele arqueou com dor em seu membro, rosnou contra sua vagina e lambeu novamente. E novamente. Ele se excitava cada vez mais com ela gemendo, com sabor doce de seu prazer, e quando ela se esticou para trás na cama, gemendo lentamente de prazer renovado, ele veio para seus joelhos e a ergueu para ele.

Ele não se moveria em cima dela. Ele não podia montá-la assim. Ele não podia se arriscar a fazer as recordações da infância voltar a tomando por cima. Ao invés, ele a puxou para cima dele e a fez deitar de frente para ele e olhou fixamente em seus olhos confusos.

- Monte em mim, Dawn, ele gemeu, tão desesperado para sentir ela envolvendo seu membro que ele estava disposto a implorar. -Vamos, amor, leve-me para dentro de você.

Ele agarrou seus quadris quando ela escancarou suas coxas, e assistiu quando seus dedos, tão delicados e graciosos, agarraram sua grossa seta e a guiou para a sua trêmula e molhada entrada de sua vagina.

Ele estava a ponto de rezar. Ela tinha que se apressar.

Oh Deus! Ele tinha que enfiar seu pau nela agora ou morria! Ela tinha que fazer isto ou ele jurou seu coração iria explodir de prazer.

Ele teve que trincar seus dentes e prendeu a respiração quando ela acariciou a grande cabeça do membro entre os beicinhos dos lábios de seu sexo, ele a ouviu gemer de prazer e ele quase explodiu na entradinha dela. Então ela forçou o membro a entrar na abertura molhada e quente, ele literalmente foi ao céu. Ele forçou cada músculo em seu corpo para congelar quando ele viu seu rosto, a intensidade de sua excitação, o desejo, o prazer desesperado em seus olhos, em suas feições suaves.

- Não é um sonho, ela gemeu. Ele sentiu Dawn se mover contra a cabeça espessa, começando a se entranhar mais no duro caule grosso, ela cada vez mais se afundava nele. -Não é um sonho.

Não era um sonho. Agora, ele estava aqui. Dawn olhou para ele embaixo dela, como a segurou. Se ele não a segurasse, ela derreteria contra ele como manteiga, cairia nele e entraria por seus poros. E ela sempre seria uma parte dele. Ela poderia nunca mais perder ele se ela estivesse tão bem no fundo dele como ele estaria todo no fundo dentro dela.

Ela sentiu um beliscar de tensão, viu seu rosto se retorcer com prazer, e soube, se ele a machucasse, se de alguma forma sabia que o machucado não seria ruim, não importaria a dor. Para ver no rosto dele o prazer que ela via agora, ela daria mais que seu corpo, ela daria sua vida.

Mas não era dor o que ela sentia. Não a dor que rasga e rasga. Era uma dor de prazer. Agonia e êxtase que ela lutou por respirar, seguindo os movimentos de suas mãos, sentindo que sua umidade facilitava de um modo agradável que o enorme membro dele entrasse dentro dela, sua vagina praticamente começou a engolir vagarosamente o talo duro de carne.

Seu membro pulsou. As veias pesadas batiam contra as paredes internas de sua concha e ao mesmo tempo a acariciavam por dentro. A cabeça espessa a abriu, a seta a furou. Centímetro por centímetro ela se empalou sobre o membro, adorando a beleza disto. O prazer disto. O sentimento de finalmente estar unida a Seth, reunião. Finalmente existia alguém que pertencia a ela.

Logo, mais da metade do comprimento do membro de Seth estava alojado dentro de Dawn, eles estavam ambos ofegando por ar. Suor cobria seus corpos e o fogo furioso entre eles estava queimando como brasa viva.

- Seth, ajude-me! Apertou os punhos contra seu tórax enquanto um choro forte rasgou de sua garganta. -Por favor. Ela enrijeceu ao redor ele, sentiu os músculos internos da vagina e mais umidade aliviando seu movimento. - Eu não sei o que… Ela arqueou, clamou. -Eu não sei o que fazer.

Mas ele sabia. Suas mãos a puxaram para ele, uma mão em sua cabeça e puxou seus lábios para sua boca, e ele começou a mover. Ela estava gritando em seu beijo, sua língua enrolando com a sua, sua língua empurrando em sua boca, imitando as estocadas fortes, desesperadas entre suas coxas.

- Dawn, Ah Deus!— Ele mordeu em seus lábios enquanto seu membro empurrava dentro de sua vagina, se enfiando e retirando rapidamente em movimentos que acariciavam os nervos internos, tão sensíveis, ela jurava que o prazer que sentia com cada estocada do pênis dentro dela iria destruí-la, ia matá-la.

Ele retirou a boca de seus lábios e desceu até seu pescoço. Ela tinha que respirar. Ela tinha. Porque ela podia sentir um fogo queimando e crescendo novamente, como quando sentiu os lábios dele chupando seu clitóris, mas agora era pior. Ela sentia o membro deslizando em sua concha e sentia no seu útero um ardor que crescia cada vez mais e pulsava forte, espalhando um calor enorme por seu corpo, parecia que ia explodir a qualquer momento.

Ela estava partindo-se. O prazer estava desnudando sua alma e ela não sabia como parar isto. Seus quadris se retorciam, indo ao encontro de cada estocada de Seth. Ele a fodia rudemente, profundo, cada punhalada ganhava mais impulso até que ela sentiu que explodia em uma cascata de fogos.

Ela não podia gritar agora. Ela não podia gritar assim ela mordeu. Seus dentes enterraram no ombro dele, apertando até o ponto de quebrar algum dente. Com certeza seu corpo não agüentaria tanto prazer, não podia sobreviver. Ela não ia agüentar.

Mas ela estava viva. De repente, com seus ossos e músculos fundidos nele, a explosão que a tomou foi muito forte. Estupidamente forte. O êxtase a despejou nele igual como ele despejou nela. Jatos fortes, quentes de sêmen pulsando dentro dela enquanto os músculos de sua vagina, contraiando, chupando o membro duro. Ela o ouviu clamando roucamente seu nome quando ela finalmente desmoronou exausta contra ele.     

 

Quando Seth finalmente conseguiu puxar sua mente de volta a seu corpo, ele encontrou seus braços apertados ao redor de Dawn, puxou ela para ele quando ela lambeu seu ombro preguiçosamente e ele percebeu. Uma risada áspera deixou sua garganta.

-Você me mordeu novamente.

-Hmmm. Ela lambeu acima do ferimento.

-Fez três vezes. Ele sufocou um bocejo antes de beijar docemente seu ombro.

Eles estavam entranhados um no outro, úmidos de suor e ainda sob o efeito do fabuloso prazer que agora desvanecia. Seth ainda estava enterrado dentro dela, e ela estava ainda quente e apertada ao redor ele, os músculos de sua vagina apertando preguiçosamente em torno da ainda erguida carne.

Ela era como uma sonolenta gatinha contra ele. Quando ele a acariciou nas costas, ele ouviu aquele lânguido e baixo ronronar novamente. Somente por um segundo, como se ele atravessasse alguma barreira inconsciente.

-Eu gosto disso, ele sussurrou sonolento.

-Gosta de quê?

-Daquele seu pequeno ronronar. Ele esfregou o seu queixo contra o cabelo dela e deu um beijo na ponta de sua orelha. -Eu amo o som disto.

Ela ficou muda, ainda, por segundos longos.

-Eu nunca fiz isto antes, ela sussurrou, como se o fato dela ronronar a assustasse. - Que estranho. Eu nunca ouvi falar das outras Raças fazendo isto.

-Quem se importa com o que eles fazem. Eu amo ouvir "você" ronronar para "mim". Ele soa sensual e preguiçoso. Muito satisfeito Seth suspirou. Ela era dele. Ela teve seu primeiro ronronar com ele, e se Deus o ajudasse, ele se empenharia em fazê-la ronronar de prazer, sim, muitos e muitos ronronados no futuro.

Ele acariciou meigamente aquelas duas atrevidas e pequenas bochechas do traseiro bem feito de Dawn puxando-a para si e lentamente deslizou-se no interior da concha esfregando o longo cogumelo de seu membro que estava ficando cada vez mais duro.

Ele podia esperar por mais ronronados agora mesmo... Ele estava despertando grosso e duro e ainda enterrado dentro da concha dela. Mas ele podia esperar. Agora mesmo, ele queria tocá-la. Ele desejou sentir ela dobrando-se contra ele, sentir sua respiração agitada, o corpo dela ondulando em resposta quando ele se moveu contra ela.

-Eu não estou satisfeita. Ela esticou-se devagar, levantando os quadris em um ondeante movimento para frente e para baixo e novamente para trás e abaixo novamente, comprimindo seu pau como um punho de aperto quente, forte.

-Nem mesmo um pouco? Ele sorriu ao sentir a curva dos lábios quando ela beijou seu ombro.

-Só um pouco. Somente por alguns segundos. Ela ergueu as mãos e passou-as contra seu tórax. -E você está muito, muito pronto, Seth. Nós podíamos nos tocar um pouco mais.

Seus olhos cintilavam com calor e um brilho mais leve de diversão.

- Você quer me tocar, ou quer que eu toque você? Rapidamente ele tirou as mãos do traseiro dela e encheu suas mãos com os lindos seios de Dawn.

Seus mamilos eram pontos de diamantes duros, seus seios cheios e com o desenho perfeito, levantando e abaixando pesadamente, pois sua respiração começou a crescer mais profunda.

Mais embaixo, onde seu corpo se encaixava no seu, bem no fundo as profundidades aquecidas de sua concha, ele podia sentir sua resposta juntando novamente. A carne quente prendeu a atenção dele mais firmemente, ficando mais escorregadia, e levando ele a loucura.

- Venha aqui, ele sussurrou. - Beije-me, Dawn. Profundo e doce, como só você sabe.

Ele viu o olhar dela cheio de desejo, igual como o prazer que corria por seu corpo. Ele a puxou para baixo para o beijo, sentindo sua língua sobre ele, ao redor ele, dentro dele.

Doce céu, como ele sobreviveria sem isto novamente? Como ele podia viver sem ter seu beijo, sem o toque dela?

Ele assistiu quando ela se levantou de acima dele longos momentos mais tarde, seus olhos, o calor quente nas profundidades marrons douradas. Ela era a mais sensual visão erótica que ele já viu em sua vida.

Nada o preparou para a beleza movendo em cima dele, seguindo sua direção como suas mãos apertadas em seus quadris e ele a ensinou como destruir seu juízo com um deslizamento lento para baixo em para cima, em torno de seus quadris, e apertando de suas coxas.

Ela rosnou quando ele a balançou de novo, deslizou seus braços para frente dela entre suas coxas e usou seu dedo polegar com lentidão, acariciando o broto endurecido de seu clitóris.

-Inferno, eu amo quando você rosna assim. Ele assistiu seu membro deslizar dentro dela, então ela se erguia, revelando seus sucos doces quando eles agarraram sua carne pesada.

-Eu não rosno, ela ofegou, então ela fez o som novamente. Suave, um estrondo que era mais que um ronronar. Um som de prazer completo.

Ela lançou sua cabeça para trás e se esticando e movendo-se em cima dele, as fios sedosos de seu cabelo dourado espalhando ao redor seu rosto, pescoço e suas costas curvadas e ele a sentiu apertando nele.

Seth então aumentou os movimentos de seus quadris, mergulhando nela, sua própria respiração áspera em seus pulmões. Ele a puxou adiante, tomou seus lábios em um beijo e sentiu-a derreter ao redor ele.

Ela estava clamando contra seus lábios, chamando seu nome, e o som o fez explodir num orgasmo glorioso. Jatos fortes, poderosos de sêmen jorraram de seu pau, enchendo-a. O prazer rasgou por seu corpo, queimando totalmente sua espinha e deixou-o lutando por ar por longos instantes.

Seth sabia que ele devia levantar. Ele devia erguê-la dele, limparem-se, ela estava toda contra ele, mas ele não desejava se mover. Ele não queria retirá-la de cima dele. Ele queria segurá-la, somente isto, onde ela estava, ela agora era uma parte sua, agora eles eram um. Onde ele estava ligado a ela de um modo que encheu sua alma.

Dez anos ele lutou contra o calor do acoplamento, o zelo. Há dez anos ele desistiu de esperar que Dawn viesse para ele. Agora ela estava aqui, e ele a apertou mais contra o peito e jurou, não importa o que acontecesse, ele a seguraria aqui.

 

Dawn dormiu. Ela dormiu mais profundamente que ela podia lembrar de ter dormindo em toda sua vida. Abrigada nos braços poderosos do Seth, apoiada contra seu tórax, ela se sentiu a salvo. Segura. Ela podia dormir agora, sabendo que ele a protegeria a noite toda. E ela dormiu mais profundo. Tão profundo que as camadas protetoras que ela construiu para segurar o passado à distância enfraqueceram. Relaxou.

De repente, ela não estava mais nos braços do Seth, mas de pé no meio de um clarão de luzes brilhantes e um frio que congelaram seus ossos.

-Eu estou assustada.

Ela virou e olhou fixamente para a criança que proferiu as palavras. Ela era quase insubstancial. Quase um fantasma. Ela estava encolhida no canto da jaula, desnuda, seu cabelo longo cobrindo a maior parte de seu corpo, seus olhos marrons totalmente atormentados pelo sofrimento.

Não era só uma criança. Dawn soube quem que era. Era ela. A criança que ela se forçou a esquecer, forçou a enterrar tão profundamente quanto possível.

Quando ela olhou fixamente para ela, ela se sentiu traída. Uma traição que cortou mais fundo que Callan ter mostrado a Seth aquelas imagens. Cortou mais fundo que qualquer traição que ela pudesse lembrar e ela não podia achar a origem. Recusou-se procurar pela origem daquela dor.

Ela sacudiu sua cabeça. Ela não estava aqui. Era só um sonho. Isso era tudo. Ela estava com Seth. Ele a estava segurando. Até quando as imagens do pesadelo passavam, ela podia sentir seus braços ao redor ela, o calor deles, a segurança, embora ela não pudesse mais vê-lo..

Dawn o procurou e sentiu frio de medo em sua alma novamente. Ela não estava mais em um lugar a salvo. Ela não estava mais vendo sombras ou formas escuras. Ela não sentiu um cerco de sombras, ela sentiu isto. Ela viu isto.

Os laboratórios subterrâneos da instalação do Novo México onde Callan os salvou. Mas o que via não era o entulho de pedregulhos que sobraram depois da libertação dos últimos presos das Raças e das explosões. Aquilo era o Laboratório, completamente funcional, limpo a arrumado com os monitores buzinando os horários de todas as tarefas a serem executadas, as telas de computador mostrando as jaulas e celas.

E as jaulas. As jaulas que prendiam as crianças quando elas eram teimosas ou quando elas ficavam loucas de dor das experiências realizadas em seus corpos jovens.

-Eu não quero ficar aqui, ela sussurrou, sentindo as palavras presas em sua garganta.

-Não o aborreça rezando, a criança sussurrou. -Se você rezar, eles chegam em querer dizer. E Deus não escuta de qualquer maneira. Você sabe que Ele não ouve nunca.

-Então não reze, ela a advertiu furiosa. -Mantenha sua maldita boca fechada.

Dawn estava zangada com a criança e ela não estava certa por que. Por que a criança quereria rezar? Por que gritar para um Deus que não escutava, isso protegeu as Raças? Ele não os criou, por que Ele devia se importar se eles vivessem ou morressem? Se eles sobrevivessem ou vivessem sem pesadelos?

A menina da Raça deitou sua cabeça contra as barras da jaula, abatida e sem esperança a cercando como Dawn sentiu seu aperto no peito com dor. Ela moveu mais íntimo. Ela quis confortar, embora ela soube que não existia nenhum conforto que ela podia dar. Ela deu um passo mais perto quando os olhos da menina abriram novamente.

-Você viu seus olhos? Ela sussurrou. -Parecem quando ele me machuca. Com seus olhos. Só em seus olhos. Eu quero lembrar deles para sempre assim você pode rasgar sua garganta. Lembre de seus olhos. Lembre Dawn, nós vamos matá-lo. Nós vamos rasgar fora sua garganta e tomaremos banho em seu sangue. Nós juramos isto. Lembre disto, nós juramos isto.

Dor agonizante, um grunhido brutal, animalesco de fúria e desespero, encheu o quarto enquanto suas palavras a golpearam.

Dawn voltou no tempo. Ela lembrou do que jurou. Quando aquele conhecimento rasgou por seu cérebro, luz e cor, o chão em baixo dela e o mundo ao redor ela, mudou em ordem atordoante.

De repente, ela sentiu suas mãos sendo presas, mãos cruéis prendendo seus braços e pernas que ela lutou e resistiu. Seus olhos varreram ao redor, olhando fixamente para as formas na escuridão. Eles usavam máscaras pretas, camisas pretas. Eles eram os mesmos, mas ela podia ver seus olhos. Ela podia ver eles e ela podia cheirar eles e ela iria matar eles.

Ela trancou seus dentes e rosnou, enfurecida, o animal dentro dela rasgando em sua mente com garras malignas querendo fugir.

-Eu cheiro você, ela gritou. -Eu cheiro você. Eu vejo seus olhos. Você morrerá. Eu matarei você.

Ela estava gritando à um. Só um. Quando ele moveu entre as coxas que eram contidas por aço. Seus lábios torcidos em um sorriso quando ele arrumou suas calças frouxas. E ela olhou fixamente em seus olhos.

-Eu matarei você. Demente, enfurecida, uma névoa de vermelha fúria encheu seus sentidos quando ele veio sobre ela soube a dor que ele lhe traria. Não só para seu corpo, mas para a alma que eles disseram que as Raças não tinham.

-Você terá que me achar primeiro.

Um segundo mais tarde ela começou a rezar. O medo a encheu sombrio e oleoso, correu acima de seus sentidos quando ela sentiu aquele primeiro toque.

-Oh Deus. Deus me salve… Deus me salve…

-Deus não se importa. Seu sorriso era frio, triunfante. -Quando você vai aceitar isto? Seu Deus não se importa com o que não é. Você não é dele. Você é nossa!

Ela acordou. Seus olhos muito abertos, olhando fixamente enfurecida, agonizada olhando o homem que ela amou mais que sua própria vida.

- Desperte maldição! Ele sacudiu seus ombros, seu rosto tenso, ferozmente esculpido, seus olhos atormentados quando ela olhou fixamente para ele.

E como ela olhou fixamente em olhos do Seth, ela soube que ele ouviu. Ele sabia. Ele teria ouvido suas orações. Ele soube que ela orou em seu sonho, onde ela recusou a rezar enquanto acordada. Ela não rezou, porque ela sabia que Deus não escutava.

Mas Seth fez. Ele a ouviu e ele a trouxe de volta do sonho. Ele a manteve de que ela chorando. Ele a poupou de sentir o sofrimento. Ela soube daquilo em uma parte distante de sua consciência. Ela não poderia lembrar do sonho, mas ela soube que a dor que ela sempre despertou para. Até agora.

- Segure-me. Sua voz era severa, desesperada. -Não me faça sentir só.

Mas ele já a estava puxando para mais perto, os músculos de seus braços poderosos envolvendo ao redor ela como naquelas orações, orações da criança, ecoada em sua cabeça.

-Você nunca estará só novamente, ele sussurrou em sua orelha. -Sabe Dawn? Deus me mandou para você. Diga a mim o que fazer, meu bebê, só conte a mim o que fazer.

-Só me abrace.

Ela não estava tremendo, ela não estava rezando. Ela esperou por ele como uma corda de salvamento e sentiu um rolo terrível começando a desvendar em sua alma. Porque ela lembrou dos olhos, sim ela lembrou, e soube, em algum lugar em algum momento, ela viu aqueles olhos novamente.

 

Seth olhava fixamente na obscuridade do quarto e sentiu Dawn voltar a dormir. Ele ainda esfregou suas costas em círculos lentos, fáceis quando ela segurou tenso seu tórax, seu coração furiosamente correndo.

O medo enrijeceu seu coração quando de repente ela saiu de seus braços, a viu se ajoelhar, as pernas perto da cama e juntou as mãos, com olhos fechados com força. E então ela começou a rezar.

Friamente, ele lembrou de ouvir o rumor que Dawn jamais orou. Ela nunca freqüentou os serviços religiosos oferecidos pelo Santuário, e recusou estar na presença do pastor. Ela era um da poucos que alegaram Deus não fez Raças e Ele não os adotou.

Mas ela orou em seus sonhos. Em quebrada voz de criança, rouca com sofrimento, ela orou em seus sonhos. - Deus me salva…

E ele soube o que ela pedia para ser salva, poupada. Ela orou para Deus quando eles a estupraram, e eles não pararam. Eles a machucaram, inúmeras vezes. Ela tinha sido instruída naqueles laboratórios que ela não tinha uma alma. Que ela foi criada pelo homem, não por Deus. Aquele Deus não tinha nenhum interesse em Raças. Como uma criança que sofreu o que ela sofreu podia acreditar na verdade absoluta de que Deus realmente existe e que ele se importava com ela?

Sua pequena Raça de Puma acreditou que Deus a abandonou. E então todos os outros também. Callan a deixou por loucura do Dayan e então Seth a deixou para causa do calor de acasalamento. Dawn conheceu somente traição, somente dor.

E, contudo ela estava aqui, em seus braços, relaxada, dormindo profundamente.

Seth exigiu relatórios informativos mensais sobre Dawn depois que ele a deixou.

Por anos, ele chamou Jonas pessoalmente, certificando-se que ela tivesse absolutamente tudo o que precisou, fornecendo o que ele podia para fazer sua vida mais segura, mais confortável. E por aqueles anos ele ganhou algumas informações sobre ela.

Ele soube que ela freqüentemente despertava a propriedade com os seus gritos dos pesadelos, até os últimos anos. Ele soube a maioria das noites que ela não dormiu mesmo. Ela cochilava de dia, às vezes ela cochilava na floresta. Ela fez poucos amigos, ela religiosamente treinou, e as Raças dentro do Santuário viveram quase com medo dela. Jonas não mencionou por que. Dawn se divertiu da acusação, ela olhou reluzindo com riso.

Ele viu vislumbres de uma brincalhona nela, uma esperta é o que sempre foi. Uma mulher forte, teimosa, determinada, muito diferente daquela sombra de uma jovenzinha atormentada e destruída que ele conheceu a dez anos atrás quando seu chofer espancou seus seios e a chamou de um brinquedo do Conselho.

E agora aqui ela estava em seus braços, mais uma amante que qualquer outra mulher que já tocou em seu corpo.

Mas o silêncio foi importunado pelas sombras de um passado que ela recusou lembrar, o Deus que ela acreditou ter desistido dela.

Ele suspirou de modo cansado e beijou sua sobrancelha, um sorriso, ambas da tristeza e de ação de graças, curvando seus lábios quando ela ronronou para ele novamente. Um lento e pequeno estrondo quando ela se dobrou mais apertada contra ele, sua coxa correu entre as suas, seus dedos mindinhos dobrados contra sua carne.

Ela era sua. Agora ele tinha que achar um jeito de salvá-la.

-Durma, bebê, ele sussurrou quando ela ronronou contra seu peito se ajeitando para dormir. -Aqui mesmo, Dawn. Eu tenho você a salvo.

Ela relaxou contra ele mais uma vez, ela respirando leve e lentamente, e alguns instantes mais tarde outro pequeno ronronar. E como ele amava aqueles ronronados.

Ah! Deus!Como ele amava sua Raça de Puma.

 

A casa despertou várias horas mais tarde. A tragédia da outra noite não estava esquecida, e os hóspedes estavam cheios com perguntas maliciosas e observações frágeis acerca do defunto.

Parecia existirem poucas pessoas que gostassem verdadeiramente de Andrew Breyer aparte de Seth, dinamarquês Vanderale e Ryan Desalvo. Os outros convidados, enquanto exteriormente chocados, algum até parecendo agoniado, com voracidade excitada acima do fato que alguém realmente morreu.

Dawn podia sentir a excitação fervendo entre os convidados, que totalizaram aproximadamente cem. O inferno de uma tábua encontrando escapamento, ela pensou quando ela seguiu Seth e assistiu como facilmente ele atuou como o anfitrião perfeito.

As festividades da noite, porém era outra festa. Apesar de suas objeções, a banda que tinha sido contratada para o evento voou naquela tarde e instalou-se no salão de baile enorme à lateral da casa. As muitas portas francesas enfileiradas do aposento tornaram-se transitáveis e os lustres de cristal lançaram um brilho dourado em tudo.

Bebidas fluíam livremente, um bufê foi organizado para aqueles cuja fome não tinham sido suavizadas pelo churrasco ao ar livre mais cedo, e muitos dos casais estavam dançando devagar no centro do salão.

Dawn permaneceu ao lado de Seth, ciente de sua mão nas suas costas quando ele mais uma vez conversou com o Presidente da Foreman Motors relativo aos veículos que eles forneceram ao Santuário das Raças. Timothy Foreman também estava na diretoria de Indústrias de Lawrence e, Dawn sabia, uns daqueles que tinham verbalizado preocupação acima dos presentes que a companhia estava fazendo para as Raças.

Vestida, porém com outro uniforme preto, de repente ela sentiu os olhares que as outras mulheres estavam dando a ela porque Seth não fazia nenhum segredo do fato de que eles agora eram um casal.

As ordens de Dash foram de quardar as costas de Seth mesmo que ele resistisse, porém Seth parecia querê-la ao seu lado o tempo todo.

Ela conteve a necessidade repentina de sair quando a filha de Foreman a olhou de cima a baixo mais uma vez, com uma careta de desgosto em seus lábios.

Dawn a fitou, erguendo uma sobrancelha com zombaria. Patience Foreman não era má, só era um pouco egoísta. Seus olhos azuis pálidos estavam curiosos, um pouco arrogantes e definitivamente desaprovando porque seu olhar percorreu toda a roupa de Dawn novamente.

-Você gostaria de um? Dawn apontou para seu uniforme. -Eu ouvi que é "irada" essa moda com os adolescentes este ano.

Infelizmente, isso era a verdade.

O olhar de Patience era de uma ofensa suprema. -Não dificilmente. Eu penso que Seth tem suficiente dinheiro para comprar algumas roupas para você.

-Por que ele? Amanhecer pestanejado para nela. -Eu ganho bastante dinheiro caçando, posso comprar com o meu próprio dinheiro.

Os olhos de Patience se arregalaram chocada quando Dawn sentiu mão do Seth apertar de forma preventiva contra suas costas. Ela sorriu de volta a ele com tranqüilidade, pegando uma centelha de diversão em seus olhos.

- Patience é uma menina tão feminina, Sra. Foreman orgulhosamente disse. -Ela nunca esteve com mais que uma pequena mancha de sujeira nela.

Dawn olhou com simpatia em Patience. -Eu sinto tanto. Eu prometo que eu não contarei ninguém.

Se ela não estava confundindo, a tosse de Timothy Foreman era completamente falsa e a tosse de limpeza de garganta do Seth era mais um risada sufocada que qualquer outra coisa.

Surpreendentemente, os lábios de Patience tremeram em diversão.

-Eu apreciaria isto, ela respondeu de maneira engraçada. -E esteja certa que não direi a ninguém que o seu gosto em roupas deixa muito a desejar.

-Sim, eu odiaria que alguém soubesse disso, Dawn replicou. -Poderia ser vergonhoso em minha linha de trabalho.

Naquele instante o elo do comunicador em sua orelha soou exigentemente. Dawn o ativou imediatamente antes de se virar e puxar o fino aro escondido em seu cabelo. -Eu estou aqui.

-Os agentes adicionais chegaram, Noble reportou. -Nós temos quatro entrando. Sua presença é solicitada na suíte de Dash.

Dawn deixou seu olhar percorrer em volta do espaço. Capturou o olhar de Styx, ela indicou que ele devia tomar sua posição em volta de Seth. Com um aceno de cabeça rápido Styx moveu através da sala, sua presença poderosa, corajosa recebendo mais que alguns olhares femininos apreciativos.

-Eu serei exatamente como antes. Ela virou para Seth quando ele chegou mais perto dela, seus olhos cinza preocupados agora. -Styx manterá acompanhado você. Ela deu um sorriso quando ele fez careta ao ouvir as informações.

-Se você me dá licença. Ela cumprimentou com a cabeça para os Foremans educadamente.

Ela deixou o grupo rapidamente, atravessou a casa e então para o andar superior. O lugar devia ser seguido com um mapa, ela pensou quando passou por outros convidados então subiu os degraus depressa antes de manobrar pelos corredores para a suíte de Dash.

Ela deu uma batida rápida na porta, então aguardou até que abriu. Ela soube no momento que viu a expressão de Dash, pena e compaixão em seus olhos, que ela não iria gostar do que viria.

Ela entrou de qualquer jeito, ciente da porta que fechou atrás dela enquanto ela enfrentava os dois homens que ela esperou evitar, de preferência indefinidamente.

-Bem, quanta honra, ela falou lentamente com zombaria. O Líder da Manada das Raças Felinas Lyons e seu braço direito, Diretor Wyatt. Para o que nós devemos o prazer? Ou você procurava somente uma festa realmente legal para assistir?

-Dawn, Dash disse de forma preventiva, sua voz mais sombria, mais dominante.

-Oh sim, aquela coisa de respeito total. Ela encolheu os ombros enquanto colocava suas mãos nos bolsos traseiros de suas calças. -Desculpe tudo isto, Dash. Eu acho que é devido ao pouco sono ou ou algo parecido.Ou paciência. Perdão. Ou talvez ele entendesse que ela era pequena demais. Entendendo como seu irmão, o homem que ela dependeu completamente, podia tê-la traído como ele fez.

Ela assistiu a cautela que relampejou em seus bonitos olhos dourados, o remorso e a raiva. Em Wyatt, ela viu olhos prateados somente frios olhando fixamente para ela com uma expressão barbaramente sem remorso.

-Eu estou ocupada agora mesmo, ela disse a eles dois. -Então se vocês só quiserem dizer oi, considerem-se cumprimentados e eu voltarei para a festa. Éstá realmente ótima. Meu uniforme é todo "irado".

Ela engoliu a dor, a fúria incrível de saber que estes dois homens ficaram com Seth naquele escritório no Santuário. Que eles mostraram aquele vídeo horrível, as imagens da criança que ela foi, do animal que aqueles laboratórios criaram.

Callan fez uma careta, suas presas apareceram quando ele alisou seu cabelo e jogou uma olhada a Dash. Havia um brilho de vingança em seus olhos.

Vendo-o vestido em um terno de seda de negócios, seu corpo pesadamente musculoso tenso perigosamente por baixo do terno, Dawn sabia que deveria ser cautelosa. Callan era normalmente um líder de manada paciente, mas ele não tolerava a falta de respeito absolutamente. E isto era muito ruim esta noite.

- Dash, você não é mais necessário agora. Callan estalou seu olhar fixo na Raça de Lobo. - Cuidarei disto. Dash cruzou seus braços sobre seu peito e olhou fixamente Callan. - Sou o seu comandante aqui, Callan, o que tira sua autoridade no exterior do Santuário, Dash o advertiu.

- Então eu te digo para partir, grunhiu Jonas. - Sou seu superior.

Dash riu disto. - Se você quer tentar comigo, Jonas, podemos decidir cara a cara agora mesmo, estou todo pronto para isso. Mas acredito que não seja o que queira fazer.

- E todo este dobramento de músculos de Raça é realmente um desafio digno, Dawn injetou docemente. - Mas completamente infantil. Posso retornar a festa agora? Seth me prometeu uma dança, você sabe.

-Vamos falar se rompeu Callan. - Agora.

- Não temos nada para falar, Líder das Manadas Felinas Lyón, ela o informou com frieza. - O tempo para dirigir-se a mim, eu diria foi há aproximadamente dez anos.

Quando ela olhou fixamente de volta em seu irmão, ela se achou, incrivelmente, querendo chorar. Existia uma diferença entre lutar contra as lágrimas e desejar que pudesse derramar lágrimas. Neste caso, Dawn desejou que ela pudesse derramar as lágrimas e talvez, no processo, aliviasse a agonia que a enchia enquanto ela o olhava fixamente.

Jonas não importava; ele era frio e arrogante e todos sabiam disso. Um calculista, manipulador, jogador, que atuava como filho de um membro de Conselho. Isso era o que todos sabiam que ele era, mas não existia nenhuma infração em ser assim. Uma Raça podia esperar que ele fizesse alguma ação totalmente muito má. Mas Callan. Callan, que ela pensou que a amava, ela não esperava que ele fizesse o que fez.

- Dash não devia ter contado a você, Callan suspirou, agitando sua cabeça. -Não ainda.

-Realmente? Ela pestanejou como que assombrada, mas ela desejou gritar com fúria. -Talvez ele devesse te contado a mim mais cedo, Callan. Então talvez, só talvez, meu companheiro não me recuperaria. Talvez ele não tivesse dormido com outras mulheres em vez de comigo. A voz dela subiu antes de estalar seus dentes juntos em fúria.

-Oh, quão tranqüilo e lamentável você estava antes de eu vir aqui, ela sussurrou. -Contando a mim que meu companheiro, meu homem fodia e dormia com outras mulheres. Que ele ia se casar com outra. Que ele merecia uma vida feliz longe de mim.

Ela estava tremendo agora. Ela tirou suas mãos de seus bolsos traseiros, e antes dela poder parar isto seu dedo estava apontando nele acusadoramente.

-Você quase custou a mim tudo que eu possuo de mais querido com sua interferência sangrenta.

-Ou salvei sua sanidade mental quando você mal podia dividir sua força entre um companheiro exigindo sua presença em sua cama, e a força você precisava para se recuperar da destruição mental e física que Dayan fez a você? Ele perguntou. -Diga a mim honestamente que você podia ter dormido com ele, Dawn, e eu aceitarei seu julgamento de minhas ações.

Ela odiou aquele tom de voz. A lamentação em sua voz, a dor em seus olhos quando ele olhou fixamente para ela. O modo que apertou seus punhos.

Ela lembrou do dia que ele encontrou aqueles vídeos. Quando ele a levou em um aposento, fechou a porta excluindo os outros e colocou-os lentamente na mesa enquanto ela olhava fixamente para eles com horror.

Uma lágrima escorregou para baixo em bochecha. Uma lágrima única quando ele perguntou com a voz selvagem, com emoção crua por que ela não veio para ele.

Dawn agitou sua cabeça agora, como ela fez naquela época.

-Eu não sei. Não mais do que sabia quando eu vim aqui como eu responderia. Mas desde aquela pergunta foi respondida para satisfação de todos agora, talvez a pergunta devesse ter sido feita naquela época.

-Você estava ainda nos despertando com seus gritos quase toda noite, ele resmungou. -Você não podia agüentar estar num mesmo aposento com o homem sem se agitar com medo, e você pergunta como eu pude fazer tal coisa para você? Como eu não pude deixar você ir com ele?

-Porque não era seu direito, Dawn resmungou para ele. - Ele era meu companheiro. Ele não era um monstro voraz que não tinha nenhum autocontrole. Você devia ter confiado. E você devia ter me dado uma chance. Apertou os punhos enquanto a raiva ameaçava envolvê-la. -Você me tirou a minha escolha, Callan. E isso foi errado. Você levou meu companheiro quando meu corpo doía por ele, quando eu mais precisei dele. E você tomou meu direito de decisão. Da mesma forma que ela me foi tirada tantas vezes antes.

-Aquele filho de uma cadela que vivia dando sorrisos falsos, um afetado. Ele era muito arrogantemente convencido, andando empertigado pelas instalações do Santuário como se ele possuísse o lugar e olhando para você como um cachorro babão e faminto. Você era muito frágil. Ele não tinha nenhum controle naquela época, Dawn. Ele não tinha nada além de sua fome de sexo e a certeza que o que ele queria devia ser dele.

-Se isso foi verdade, então ele não teria dado ouvidos ao ser você pediu a ele,ela gritou de volta. - - -Por sua culpa você quase me destrói, Callan. Você não me queria com Seth, porque se eu partisse, naquela época você não podia compensar os anos que eu, eu mesma e ninguém mais, permiti que Dayan me destruísse.

O aposento ficou silencioso quando ela terminou. Ela olhou fixamente o atormentado olhar de Callan antes de voltar sua atenção para um Jonas silencioso.

Ele a olhou fixamente de volta inexpressivamente, friamente, como um iceberg. Ela o respeitava, mas ela particularmente não gostava dele. Existiam muito poucos que gostavam.

-Eu quis proteger você, Dawn. Callan asperamente exalou. -Eu ainda quero proteger você, mas só retive você longe de seu companheiro porque pensei por um segundo que ele teria traumatizado você no pior momento da sua vida. Eu fiz o que senti que tinha que fazer.

Seus olhos dourados moviam-se com emoção. Raiva, remorso e poder. Callan carregava seu poder facilmente. Seus ombros não curvavam, e ele nunca vacilou do que tinha que fazer. Callan jamais era fraco, e ele jamais hesitou. E ela soube que ele não lamentou da decisão que tomou no passado. Nada que ela dissesse, nada que ela sentisse, mudaria aquilo sobre ele.

Você e Jonas fazem um bom par, ela finalmente tristemente murmurou. -Você não se importa com a Raça individual da qual você está tomando as decisões, tudo que você se importa é com sua própria idéia do que você acredita que é direito para eles.

-Isto não é verdade, Resmungou de Callan furiosamente.

-Mas é verdade, ela calmamente rebateu, ela se sentiu quebrada por dentro. Ela sentiu como se perdesse algo imperativo para sua vida, e de um modo ela soube que ela teve. Ela perdeu o irmão que ela soube que ela podia depender, não importava o que, ela acreditou que Callan estaria lá para ela. Ela esteve errada.

-Eu quase deixei Santuário no primeiro ano sem Seth, ela disse a ele. Eu quase corri, porque eu não agüentava sentir o cheiro dele toda vez que ele ia ao Santuário e acreditando que ele não me queria o bastante mas me procurava para dizer olá. Ela agitou sua cabeça dolorosamente. -Você e Jonas decidiram minha vida por mim, e você quase decidiu minha morte. Se Seth casasse com outra, se ele engravidasse aquela vaca que tentava prendê-lo num casamento, então teria me destruído como nada mais. Era isso que você desejou para mim?

-Eu quis você inteira, ele mordeu fora, empurrando suas mãos por seu cabelo longo enquanto ele olhava furioso em Dash novamente. -Isto é tudo que eu já quis para você, Dawn.

-Eu estou inteiro agora, ela impertinentemente assegurou. -Você pode voar de volta para o Santuário com uma consciência limpa. Foi bom ver você. Diga a Merinus oi.

-Não seja um pé no saco, ele rosnou. Não é agradável.

-Oh, você pensa que não é agradável? Ela arredondou seus olhos e olhou fixamente ele desacreditadamente. -Uau, Callan, devia me curvar e pedir seu perdão agora? Eu acho que você só poderia ter que aceitar isto por enquanto, porque atacar você não é uma opção. Merinus poderia me machucar.

Jonas moveu-se então. Um fluxo liso de músculo, não tenso, mas em aviso. Ela voltou para ele e sorriu friamente.

-Eu quero estar perto quando você achar sua companheira, ela resmungou.

A sobrancelha de Jonas ergueu.

-Eu duvido que ela me dê a preocupação que você dá àqueles que te amam, Dawn.

-Eu aposto que ela cavará um buraco muito fundo e fará tudo que ela poder para se esconder de você, ela replicou de forma insultante. -E eu não poderia culpá-la. Sua vida será nada além de uma série de tentativas de evitar seus cálculos. Diga-me, Jonas, como me manter longe de Seth beneficiou você? Deve ter tido algum, ou você nunca teria feito isto. Guardou o dinheiro que entrava em caixa? Seth foi muito mais caridoso porque ele acreditou estar protegendo sua mulher do que você pensou que ele seria se ele tivesse me levado com ele?

Seus punhos se apertaram nos lados de seu corpo enquanto a dor encravava pregos de fúria em seu cérebro. Ela conhecia Jonas. Ela sabia o quanto ele podia ser calculista. O sofrimento de uma pessoa não seria um ponto luminoso a considerar no seu radar quando isso traria prosperidade a sociedade das Raças como um todo.

-Foi minha decisão, Dawn. Não de Jonas, Callan firmemente declarou.

Ela voltou a olhar fixamente seu irmão. Ela sempre admirou sua força, sua integridade, sua determinação para não ver somente as Raças como raças sobreviventes, mas cada homem ou mulher da Raça como um indivíduo sobrevivente inteiro e intato. Até que ela.

-Por que, Callan? Ela sussurrou. -Por que você fez aquilo para mim?

Antes de ele poder responder, Dawn retesou-se ao sentir o odor de seu companheiro perto da porta. Um segundo depois a porta abriu e Seth andou para dentro da suíte de Dash.

-Veio para juntar-se a festa? Ela virou para ele com um sorriso brilhante e um endureceu de seu estômago. A estimulação estava lá, assim como estava a dor. -Entre. Está justo ficando divertido.

Ele não disse uma palavra. Ele moveu para ela, suas palmas grandes envolvendo seus ombros à medida que ela virou puxando suas costas contra seu peito. Ela sentiu sua batida do coração, seu calor. Seu odor e sua força envolvente ao redor ela, e sua respiração engatou com a dor renovada que alimentava em sua alma.

-Callan. Ela sentiu Seth acenar coma a cabeça para Callan que olhou furioso para Seth, os ouros de seus olhos chamejaram com raiva.

-Você não foi convidado para esta reunião, Sr. Lawrence, Jonas disse, sua voz era sombria, controlada.

-É minha casa. Seth encolheu os ombros antes de Dawn rosnar para o diretor das Raças. -Eu não preciso de um convite.

Dawn respirou fundo, o olhar dela ainda bloqueado em Callan enquanto ela saia devagar do abraço de Seth. Ela enfrentaria todos eles nos seus próprios termos. Ela não precisava de um protetor, ela precisava de um companheiro.

-Nós estávamos discutindo sobre os velhos tempos, ela disse a ele brilhantemente, cruzando seus braços em cima do seu peito enquanto ela via suas mãos deslizarem nos bolsos da calça. -Sabe, todas aquelas sórdidos vídeos que eles usaram para manipular você sem dizer a mim sobre isto. Ela encontrou seus olhos, e ele machucou. Existia aceitação sombria lá.

-Eu tive o direito de saber, Dawn, ele disse a ela. -Callan não estava errado em permitir a eu ver o inferno que eles fizeram com você. Eu errei por ter ficado afastado.

Ela estremeceu. De repente, por um segundo, aquelas imagens eram mais que apenas das imagens de uma Raça sendo torturadas. Elas eram dela. Por um segundo, o escudo protetor que ela colocou entre ela e o passado deslizou, e ela foi puxada em uma raiva, um horror, uma vergonha tão profunda, tão agonizante, que ela teve que virar suas costas para prender um grito.

Tão rapidamente como veio se foi, mas não antes de ouvir a maldição proferida e o enfurecido rosnado que veio de garganta do Callan. No passado, tinha sido seus braços que a protegeram quando ela se sentiu quebrada; Agora, eram os braços do seu companheiro. Seth a envolveu em seus braços, fortaleceu o controle que ela lutava por recuperar e devolveu a força para seus membros. Como isto aconteceu? Aquelas sensações tão intensas, cortando fundo em seu ser inteiro? Como eles deslizaram até ela?

-Eu morreria por você, Seth sussurrou em sua orelha. -E ele também.

Ela agitou sua cabeça; Ela sabia disso. Aquela realização dolorosa era tudo que a manteve de quebrar no dia que ela soube que Callan a traiu.

Ela se endireitou e se voltou para Callan.

Toda a raiva presa dentro dela se soltou livre. Anos de conhecimento, de ódio, de sofrimento dolorido que a levou a correr até que ela sentisse que ia cair. Todas as necessidades, os medos, a dor explodiu em seu cérebro até que tudo que ela podia fazer era se agarrar ao animal que arranha em suas emoções.

-Todos estes anos eu pensei que existia uns olhos do homem que eu podia ver, que não vi naqueles vídeos horríveis. Um homem que não sabia como eu implorei por um Deus que não se preocupou. Os olhos alargados do Callan em choque enquanto um grito estrangulado rasgava sua garganta. -Você permitiu ele ver. Você permitiu ele ver-me se tornar um animal. Você permitiu ele ver o quanto não somos importantes para um Deus, que não nos criou e certamente não adotou-nos. Maldito, você vá para o inferno, Callan. Você não tinha nenhum direito.

Ela não podia ficar ali, aquilo machucava muito. Ela não podia aceitar o que ele fez, não ainda, talvez não sempre. E a fúria animalesca aumentando dentro dela não podia receber uma chance de escapar. Nunca mais.

-Dawn, isto é bastante. A voz do Seth era firme, controlada, enquanto ela se sentia tudo menos controlada.

-Sim, é o bastante. Ela abriu a porta abrir e moveu-se depressa do quarto. Ela caminhou, ela não correu—mas tudo dentro dela estava gritando correr. Para empurrar se, pôr distância entre ela e a dor.

-Você não virará sua costa para mim assim. Callan agarrou a manga de seu uniforme, puxando-a de volta e olhou fixamente para ela resmungando com fúria.

Zangado, ele era uma visão perigosa para ver. Seus olhos de âmbar ardendo quase vermelho. Seus lábios repuxados para revelar os caninos medrosos, fortes e afiados, um selvagem grunhido retorceu seus lábios.

-Por que não? Ela silvou de volta. -Você virou sua costa para mim quando você ousou me trair deste modo. Quando você mostrou a outro homem o que eles fizeram para mim. Não só meu companheiro, Callan, mas ninguém. Ela estava tremendo, ela podia sentir—algo. Algo pior que fúria, algo pior que traição, crescendo dentro dela. -Eles me estupraram. Eles me forçaram a agir como um animal e você deixou ele ver isto. Inferno, por que não envia isto para aqueles malditos documentários sensacionalistas para passarem e então o mundo pode ver isto também? Inferno sim, por que não? Por que se importar neste ponto?

Ela desgrudou dele e moveu-se depressa corredor abaixo. Ela precisava correr. Ela precisava caçar. Entretanto aquelas opções eram fechadas para ela. Enquanto voltava ao quarto de Seth, ela sabia que ela não podia deixar a casa. Ela não podia se perder na vegetação sombreada que envolvia a ilha, porque Seth viria procurá-la. Ele a procuraria, mesmo sua vida estando em perigo e um assassino estivesse só aguardando uma boa visão dele.

 

Seth pegou o braço de Callan quando se preparava para ir atrás de Dawn. Ele viu o que ele sabia que Callan não queria enfrentar. A mulher que emergia dentro dela, lutando com o passado e a criança ela tentou manter enterrada.

Depressa, Seth ficou na frente de Callan e ignorou a mão poderosa que entendeu para sua garganta, os caninos agudos que relampejou em advertência letal.

-Ela não é sua para proteger agora, ele disse ao outro homem suavemente, olhando-o fixamente com determinação.

Callan não era um homem que ele queria lutar, mas ele iria. As Raças eram malditamente fortes, eles tinham sido modificados para terem força excepcional, para resistência além de limites inimagináveis, mas Seth descobriu que existiam mais que algumas vantagens em seu corpo produzirem o hormônio do acasalamento. Nos últimos dez anos, ele ficou mais forte, seus músculos mais desenvolvidos, ganhando força e resistência.

-Ela sempre será minha para proteger, resmungou Callan, empurrando sua mão enquanto ele lançava corredor abaixo um olhar frustrado. -Ela correrá agora. Ela tentará caçar. Seus sentidos estão comprometidos e ela só se machucará se aquele assassino estiver lá fora.

-Ela não deixará a casa, Callan.

-E você sabe isto como?

-Porque eu sou seu companheiro. Ela sabe que eu a seguirei. Você a machucou, e ela não entende por que, ele disse ao outro homem. -Eu entendo. Mas você não a fará aceitará isto deste modo. Deixe-a perceber isto sozinha. Você é uma parte muito forte de sua vida para ela fugir de você permanentemente. A não ser que você a force.

-Entende, não é? Callan disse furiosamente. Você é do mesmo jeito malditamente arrogante agora como você era naquela época, você é um pequeno bastardo convencido.

-E você é da mesma maneira como um pai frustrado tentando compensar coisas que aconteceram por nenhuma culpa sua, ele atirou de volta. E agora eu sei de onde Dawn conseguiu sua tendência a inteligência nata. Ela não é uma criança, e eu não sou o horroroso sedutor tentando quebrar seu coração. Eu sou a última pessoa de quem você tem de protegê-la.

Ele não deu a Raça de Leão uma chance de responder, mas virou e saiu depressa ao longo do corredor, a procura de sua companheira. O líder de manada das Raças Felinas esteve andando perto de uma linha na areia que Seth até não tinha estado ciente que existia. Uma linha que ele esteve perigosamente perto de cruzar só uma vez antes, há dez anos no dia que Callan o acusou de tentar comprar Dawn.

Filho de uma cadela! As Raças tinham mais orgulho e bolas empinados que alguém que Seth já conheceu, e ele estava ficando cansado de seu hábito de cutucar seus narizes em sua vida e na de Dawn.

Callan a deixou sofrer quando Seth podia ter ido até ela, quando ele podia ter tentado aliviar sua dor, tentado ser o companheiro que ela precisou. Sua culpa e seus temores por ela superavam tudo. E Seth entendeu por que, muito era bastante.

Ele seguiu para seu quarto, onde sabia que Dawn o esperava. Ela não arriscaria sua vida, ela sabia que ele a seguiria. Ele sempre a seguiria agora, não importa onde ela fosse.

Ele entrou no quarto e viu como ela jogou seu cinto de utilidade para o sofá. Ele ouviu o comentário que Patience Foreman fez com respeito das roupas de Dawn. Ele perguntou-se como ela reagiria com as entregas sendo feita de manhã. As roupas que ele sempre sonhou em vê-la usando. Sedas e cetins, as cores da Terra(cor de bronze) e de amanhecer.

-Eu não quero conversar sobre aquilo. Ela voltou-se para ele, seu corpo vibrando com raiva e o dor correndo por ela.

Seth fechou a porta e trancou-a antes de cruzar seus braços e inclinou-se para trás contra a porta, permanecendo calado.

A luz escura da luminária que deixou acesa ao sair formava uma sombra sobre ela, mas nada podia apagar o fogo ardente em seus olhos.

-Eu detesto isto, ela resmungou, e o pequeno silvo de fúria feminina teve o efeito acordá-lo em vez de adverti-lo.

Ela deu as costas para ele. Mãos esbeltas, duras escorados em seus quadris enquanto ela andava para lá e para cá no quarto. Olhou para trás nele com os lábios retorcidos furiosamente.

Por qualquer razão, as Raças sempre pensavam que mostrar os caninos pontiagudos intimidavam a todos. Ele perguntou-se o que ela pensaria se ela soubesse que quando ele via seus caninos arreganhados, como agora só fazia seu membro endurecer imediatamente.

-Você não vai voltar para a festa? Ela zombou.- Vá em frente e cuide dos seus negócios, Seth. Eu me sentarei aqui mesmo onde eu não posso envergonhar você com meu uniforme e minha falta de classe.

Ele quase bufou ao ouvir aquilo. Ao invés ele apenas balançou sua cabeça e olhou-a. Ela tinha que expulsar a raiva primeiro e ele se amaldiçoaria se ele deixasse ela fazer isto lutando com ele.

Um grunhido furioso deixou sua garganta antes dela apertar seus lábios e virou suas costas para ele. Um segundo mais tarde a tensão deixou seus ombros tanto que eles pareceram afundar desanimadamente. E isso quebrou seu coração. Ele sofria por ela, com ela. Sua pequena Dawn. Ela não entendia o amor de Callan por ela assim como ela não entendia como lidar com as emoções que cresciam entre ela e Seth.

Ele forçou-se a permanecer onde ele estava, deixou ela se acalmar daquele fogo inicial de raiva.

-Dayan fez-me assistir aqueles vídeos, ela finalmente sussurrou, e Seth vacilou com o sofrimento cru em sua voz. -Por anos. Anos e anos, inúmeras vezes. Ele fez-me assistir. Eu nunca lembrei o que eles fizeram para mim, mas eu me lembro de assistir aqueles vídeos.

Dayan foi um louco. Seth agradeceu a Deus por Dayan já estar morto; o que o salvou da dificuldade de lutar com Callan pelo direito de acabar com a vida daquele monstro.

-Depois da fuga, eu fui dormir. Callan disse para eu dormir por dias.

Quando eu acordei, eu não lembrei de nada. Eu lembrei dos laboratórios, eu lembrei das surras e o treinamento e a dor. Mas eu não lembrei dos estupros claramente. Sua voz estava em um sussurro muito baixo, a confusão enchendo seu tom. -Como você só esquece algo que moldou você?Ela voltou para ele então, a dor e perda dolorida em seu rosto rasgaram em sua alma.

-Às vezes, Deus nos dá força, Dawn, onde nós só vemos fraqueza.

Ela zombou disto. -Deus não me criou Seth. Não puxe isto em mim. Ele não teve nada a ver com isto.

Ele sacudiu sua cabeça nisto. -Você não pode me convencer disto, Dawn. Você gostaria de saber por quê?

-Eu acho que você só vai dizer a mim se eu quero você ou não, ela mordeu fora com ressentimento.

-O homem não pode criar uma alma, Dawn, só Deus pode. E você não pode viver sem sua alma. Você sabe isto como eu também. Se o que você disse é verdade, então as Raças seriam não mais do que os autômatos que o Conselho sonhou criar, em lugar de livres e lutando para viver e amar.

Com aquelas palavras ele foi em direção a ela. Ela olhou fixamente nele, rejeição e dor furiosa refletindo em seus olhos. Aqueles olhos lindos. Não o âmbar como os olhos de Callan, mas a cor do mel doce com toques de chamas de fogo. E eles quebraram seu coração com as sombras que enchiam eles, mas por igual um calor abrasador o percorreu e o queimou até seu sangue começar a ferver.

Ela era uma parte de sua alma agora, e ele perguntou-se se ela por igual percebia o quanto ela era uma parte dele, que eles eram um do outro, eles eram um. Mais cedo, naquela manhã quando, o sol do amanhecer encheu o quarto com uma leve luz que penetrou o quarto, ele sentiu isto. Sentiu isto quando ela se moveu em cima dele, quando ela ronronou para ele.

-Eu desejei vir para você sem aquelas imagens entre nós, ela sussurrou roucamente, recusando derramar as lágrimas que ele sabia que estavam presas dentro dela. -Eu quis que você me tocasse sem lembrar daquilo, sem ver outro homem me tocando.

A vergonha rolava em seu interior quase a fez cair agora. Ela não tinha nenhuma idéia do que fazer com as emoções que rasgam por ela, a necessidade por algo que ela não podia identificar, e um medo súbito que as sombras pudessem pressionar contra ela sem importar com as memórias que ela não queria ver.

-E você pensa que é isso que eu vi Dawn? Ele perguntou a ela suavemente, suas mãos acalmando seus ombros antes de correr ligeiramente para baixo de seus braços. -Eu não vi outro homem tocando em você. Eu vi um monstro tentando destruir algo tão puro e tão inocente que desafia minha habilidade de descrever isto. E eu vi sua incapacidade para fazer isso. Porque a alma daquela criança era muito forte, e muito bem protegida pelo ser que deu aquela alma para ela. Você é pura. Tão inocente quanto respiração do bebê, e, se você acredita nisto ou não, amada, protegida pelo mais poderoso Ser do universo.”

Dawn agitou sua cabeça. Ela não podia acreditar nisto. Não novamente. Nunca novamente. Porque se ela ousasse, então ela poderia confiar novamente, e se ela confiasse em Sua ajuda então ela poderia também confiar em um coiote.

-Sim, realmente pura e inocente, ela zombou ao invés. -Tão puro que você correu no segundo que você viu aquilo. Acabou por aceitar a palavra de Callan para o fato de que eu era muito fraco para ser uma companheira, uma esposa. Muito machucada para ser sua mulher.

-Ele ama você, Dawn. Como um irmão. Como um pai. Como o homem que fracassou em proteger você quando ele soube que precisou demais da ajuda dele, e ele está determinado não falhar novamente. Você castigará a vocês dois recusando-se a perdoá-lo por isto?

Ela empurrou longe Seth, lançando nele um olhar ressentido enquanto ela se movia irritadamente para o bar e puxou uma água do mini-refrigerador. Mais como uma desculpa para ganhar tempo do que por uma sede real.

Enquanto ela bebeu, ela lutou contra a lógica que ele estava usando contra ela, como também o fogo calor começando a crescer dentro dela. Ela queria lutar contra aquela lógica. Ela queria lutar com Seth, Callan e Jonas. Ela queria dizer a eles todos para irem pro inferno e se ferrarem, e deixarem-na em paz. E ela não podia. Ela não podia porque ela amava a ambos, a Callan e Seth demais.

-Eu devia ter tido uma escolha, ela sussurrou enquanto ela engolia a água e deixava a garrafa no bar.

Ela curvou seus ombros com o sofrimento que cortava sua alma como uma lâmina afiada. -Alguém devia ter dado a mim a escolha. A escolha para aceitar meu companheiro, crescer forte ao lado dele em vez de sem ele.

-Sim, nós devíamos ter dado.

Ele a surpreendeu com sua resposta. Não a surpreendeu que ele a tivesse seguido, quando ele tocou em sua face e a olhou fixamente, seus olhos cinzas nebulosos, escurecendo com emoção e com aceitação.

-Você merecia a chance de escolher por você mesma, e eu levarei essa culpa em meus ombros Dawn. Callan não devia ter tirado esse direito de você. Eu fui a pessoa que foi embora quando eu soube o que realmente aconteceu com você nos laboratórios. Eu fui embora porque eu tive horror de pôr medo em seus olhos, e eu soube que eu era muito fraco para agüentar ver medo em seus olhos.

E ela era fraca. Muito fraca para escutar aquilo que ele dizia. Muito machucada e muito perturbada pelas emoções e pelo extremo pânico ela sentia aumentando dentro dela.

Você vê medo agora? Ela estalou de volta nele.

Seus lábios retorceram tristemente, estranhamente. -Eu não vejo medo, Dawn.

Ela olhou para cima, lançou seus dedos em seu cabelo, agarrou os fios sedosos e puxou seus lábios para os seus.

-Prove isto.

Ela lambeu seus lábios, então empurrou sua língua entre os lábios dele quando se separaram—discutir ou beijar, ela não soube, e ela não se importou. O hormônio do acasalamento tinha se derramado em sua circulação sanguínea por horas, ardendo por ela, acabando com o controle que ela tinha orgulho de ter.

Ela não tinha que se controlar agora. Ela não tinha que esperar ou sofrer em silêncio. Ele era seu companheiro, e ela estava cansada de esperar.

-Merda! Seth jogou sua cabeça para trás parecendo fugir de seu beijo, mas ela soube que o calor estava nele também. Ela cheirou isto nele, ela podia saborear em seu beijo.

-Sim, transar, ela silvou. -Aqui mesmo. Agora mesmo.

Ela desafivelou seu cinto e o soltou quando ele olhou fixamente para ela surpreso, e um segundo mais tarde teve o zíper abaixado. Antes de ele poder formar as palavras que ela viu pairar em seus lábios, ela libertou seu membro e logo estava ajoelhada diante dele.

Ela morria para saboreá-lo. Por anos ela sonhou em saboreá-lo, de o tomar em sua boca e sua língua, lavando o hormônio em cima da carne dura de sua ereção somente para ver o resultado.

-Oh inferno, Dawn. Um gemido estrangulado deixou sua garganta quando ela agarrou a seta endurecida com ambas as mãos e sua cabeça abaixou para consumir a ponta pulsante com sua boca.

Os dedos desesperados agarraram seu cabelo. Os dedos do Seth. Eles agarraram punhados de cabelo e puxaram, só suficiente. Só bastante para picar seu couro cabeludo, mas não suficiente para causar dor ou medo. Somente para certificar que ela não soltasse seu membro.

Ela não tinha nenhuma intenção de soltá-lo. O gosto de luxúria e força encheu sua boca, e ela achou que ela era uma mulher faminta. Ela poderia muito bem achar seu prato favorito ali..

Ela não o considerava isto era um aperitivo. Mas um banquete de carne aumentando duro e quente só para seu prazer. Pesadamente grosso, palpitando com desejo, a escura ponta grossa e derramando gotas preciosas de nata de leite, encheu sua boca, seus sentidos e seu coração desesperado.

Ele era seu. Ela esperou dez anos. Dez anos para sentir seu toque e conhecer sua paixão, e ela morreria se deixasse ale ir agora.

-Dawn, nós precisamos conversar. Seth sua respiração era difícil, fechado seus pulmões quando ele gemeu as palavras.

Mas ele não moveu suas mãos. Ele não deixou seu cabelo e ele se não deteve de se empurrar contra seus lábios. Eles não precisaram conversar. Eles precisaram se tocar. Eles precisaram apagar aquele fogo furioso entre eles e ardendo até suas defesas.

Quando ela sentiu a cabeça do membro palpitar contra sua língua, ela dobrou debaixo da carne sensível em baixo dele e rolou sua língua contra ele antes de recuar. Lentamente, então lentamente, olhou Seth, vendo o resplendor em seus olhos, e sabendo, sentindo a certeza que ele pertencia a ela.

Ele nunca mais perderia o hormônio que enchia seu sangue agora. Ele nunca mais iria embora para os braços de outra mulher. Ele nunca desejaria, ainda que ele pudesse. Ele era seu. Estava ali em seus olhos, em sua expressão, nos gemidos que murmurou de prazer e na forte pegada de seu cabelo.

Seth não podia acreditar no que ele estava vendo, no que ele estava sentindo. A boca embrulhada de Dawn em torno da ponta de membro, chupando-o na caverna quente de sua boca, acariciando ele com sua língua.

As carícias sem experiências eram mais quentes que qualquer coisa ele já conheceu. Seu prazer nisto, ele viu em seus olhos, a ouviu choramingando pequenos gemidos, era quase demais para agüentar. Porque aqueles gemidos estavam vibrando em sua carne muito-sensível, apunhalando em suas bolas e quase destruindo seu autocontrole.

Lá ele permaneceu em pé sendo ordenhado, fodido no pau, em seu quarto, suas calças e roupa íntima ao redor suas coxas, sua expressão absorta, apaixonada enchendo seu olhar. Olhos de ouro sombrios cintilando na luz suave do quarto; Seu rosto estava esvaziado, seus lábios ficando inchados enquanto ela lentamente fodia a carne dura enterrada em seus lábios.

-Eu não durarei. Era tudo que ele podia fazer para respirar.

O calor estava enrolando-se sua espinha, crescendo na base de seu pescoço. Ele podia sentir os tremores de advertência do orgasmo que se aproximava, endurecerem seus testículos. Se ele não viesse logo, ele perguntou-se se ele morreria.

Ela gemeu para ele novamente. Metade ronronado, metade um feminino gemido de satisfação e prazer.

Ela estava ainda vestida, pelo amor de Deus, como ele estava. Ele a queria nua. Ele queria ver seus seios desnudos subindo e descendo, ver seus mamilos duros e arrepiados. E ele queria ver sua concha. Desejava ver a rachinha molhada e quente com sua necessidade, pronta para tomá-lo quando ele penetrasse cada centímetro de seu membro de pedra dentro dela.

-Deus, como sua boca é quente, ele ofegou, incapaz de segurar as palavras enquanto aquele calor, o chupar de sua boca e seus lábios doces o deixavam louco de luxúria. – Você é tão doce e quente Dawn.

Ele endureceu sua pegada de cabelo novamente, amassando seu cabelo, sentiu o suor correr em suas costas. Ela sempre faria isto nele, até antes do calor do acoplamento começar. Só de estar perto dela, cheirando o cheiro de seu suor, e ele suaria. Sentia dor. Ela o fez ficar louco por ela no passado e agora ela o fazia muito mais louco por ela agora.

Não existia nada que ele não faria para tocá-la. Ninguém que ele não mataria só para assegurar que ele a manteria em sua vida para sempre.

-Dawn. Ele gemeu seu nome, endureceu seus dentes quando ela lambeu e o mamou mais forte, o enlouquecendo com a necessidade de gozar. -Deixe-me ter você.

Ela respondeu com um gemido que era definitivamente uma negação.

-Querida, eu vou gozar. A qualquer segundo agora.

E em vez de tentar se afastar da boca devoradora, que diabos ele estava fazendo? Ficou em silêncio e se moveu forte e rápido fodendo à boca sugadora, sentindo o orgasmo crescer em suas bolas e ameaçando explodir.

-Dawn, por piedade. Ele trincou forte seus dentes lutando para conter-se.

O prazer era incrível. Estimulava seus sentidos, queimando até seu sistema, e antes dele poder achar uma chance de pegar ar, explodiu num orgasmo totalmente fora de controle.

Seu corpo apertou-se contra a boca molhada de Dawn, todo entregue ao prazer, ainda tentou retirar a cabeça grossa do membro, sabendo que logo viria uma série de jatos quentes, furiosos de seu sêmen em sua boca. Mas Dawn o agarrou e o sugou até o fim do glorioso orgasmo.

Ela o consumiu, afogando-o num mar de delícias. Ela gemeu e lambeu e puxou cada gota de seu corpo, bebendo tudo para saciar sua fome, sua sede dele.

Ele conteve-se por tanto tempo. Ele lutou contra a forte luxúria, contra sua necessidade de amor, de carinho por tantos anos que ele agora se achava incapaz de lutar contra tudo o que Dawn inspirava nela. Ele era totalmente dela.

De alguma maneira, Seth conseguiu se libertar da boca sugadora, seu membro de ferro furiosamente duro, guloso, desesperado por mais. Ele a ergueu e rasgou suas calças, tão violentamente que ele não se despertou para o fato dela não reclamar de não ter cuidado com suas botas. Ele empurrou suas calças para seus tornozelos, virou ela, e lá, com sua linda conchinha aberta para seu olhar de prazer, ele deslizou sua mão entre suas coxas, a tocando nas dobras sensíveis.

-Você está molhada, Dawn, ele disse, encontrando com seus dedos a doçura, o xarope quente produzido pelo desejo em seu corpo.

-Vai entender. Ela ofegou, empurrando em sua mão, gemendo quando seus dedos escorregaram em cima de seu clitóris.

Ela precisava disto. Dawn jamais precisou de qualquer coisa tão desesperadamente quanto ela precisava de Seth para enchê-la agora mesmo. Ela estava ardendo, queimando em sua luxúria e suas próprias necessidades. O desejo queimava em sua carne, pulsava em seus nervos dentro do canal escorregadio, e atravessava até o fundo de seu útero, que contraía apertando com força e dolorosamente.

-Espertinha. Ele se debruçou acima dela e mordeu sua orelha, Dawn aproximou-se mais de sua mão.

Ela se afundou em sua posse, ansiando por respirar enquanto sua cabeça inclinava para trás contra seu peito e um grito ecoou de seus lábios quando ele puxou seus dedos da concha dela.

Um segundo mais tarde, a grossa, pulsante e endurecida cabeça de seu sexo separou os lábios sensíveis e pregueados contra a abertura de seu sexo.

-Até quando vou esperar você ocupar sobre todo o espaço dentro de mim? Ela reclamou, abrindo mais suas pernas quando sentiu a curva de seus joelhos atrás dela. -Até o próximo ano?

-Espertinha, ele gemeu novamente.

-Então me dê palmadas no traseiro. Mais tarde. Ela rolou seus quadris rosnando. Um pesado som felino de necessidade que quase tinha o poder de chocar.

-Espanco seu traseiro agora. Sua mão aterrissou no lado do traseiro dela enquanto seus quadris empurravam adiante e ao sentir a palmada Dawn mais uma vez um arrepio de desejo percorrer seu corpo até no interior de sua vagina.

Sua respiração presa em sua garganta, então ela ofegou porque sua mão caiu novamente. A firme e pequena palmada, mas levemente, não era realmente uma palmada, era uma carícia que queimava em chamas, rasgando seus sentidos tirando seu juízo e sua vagina se contraiu e tremeu ansiosa dentro dela.

Ela precisava de Seth bem no fundo ela. Precisava dele para penetrá-la, enchê-la. Agora.

-Dawn, benzinho. Sua voz era rouca, quase cortante devido a sua fome.

-Faça isto, ela resmungou. -Maldito seja você, encha-me.

Ele a encheu. Lentamente. Muito lentamente.

-É isto o que você quer meu bem? Ele adicionou outra polegada enquanto ela clamava com um misto de dor e prazer em chamas do empalamento.

-É isto o que você quer, Dawn? Ele penetrou mais adiante. -Eu tenho mais, meu bem. Você precisa de mais?

-Mais. Ela tentou gritar a exigência, mas ela tomava cada respiração para permanecer consciente enquanto o prazer percorria por seus sentidos como um furacão desvairado.

-Quanto mais? Um pouco mais?

Ele a estava matando de ansiedade, destruindo ela. Mas ela o ouvia falando e sentiu quando ele se afundou no mesmo inferno de prazer que estava. Queimando com ela quando o controle dele começou a dissolver.

A próxima estocada dele a encheu mais ainda. Um grito felino rasgou dela quando ela deu golpes para trás contra ele, remechendo-se contra sua pélvis enquanto suas mãos se apoiavam no couro do tamborete do bar na frente dela.

-Seth, eu preciso de você. Ela pressionou sua testa na borda acolchoada do bar e gemendo em desespero. -Por favor, Seth, como eu nunca precisei de você.

Ele apertou e endureceu suas mãos em seus quadris firmando-os, seus dedos tensos a segurando firme antes dele gemer atrás dela, e começou a se mover.

Ele não a tomou delicadamente agora. Não como ele a tomou naquela manhã onde cada toque era uma sedução, um pedido de aceitação, uma delicada promessa de carinho... Isto não era sedução, nem carinhosa entrega de amantes, isto era uma reivindicação, um acasalamento de macho e fêmea e Dawn soube disto. A mulher entendeu isto, e no seu interior o animal puma que era tanto uma parte sua como seu odor, sua carne, estirada e resmungou em prazer agonizante.

A carne dura de Seth batia contra a sua enquanto ele a fodia. O som de pele úmida encontrando pele úmida, de luxúria e fome, encontrando luxúria e fome, encheu o quarto. Ela rosnando gemidos e seu macho dando profundos grunhidos.

Cada estocada acariciou os terminais de nervos escondidos em sua concha, labaredas torturantes percorriam por ela. Seu enrijecido útero e sua vagina se abrindo contra cada estocada feroz da seta endurecida de Seth. Ela estava gemendo alto, a chama crescendo dentro dela, cuspindo fogo do seu interior, queimando ela, até que uma chama única, ardente, subiu forte e ela explodiu em baixo dele.

Ela sentiu os músculos de sua vagina apertando, ondulando em pulsações fortes, desesperadas, e os golpes de Seth mais rápidos e profundos, penetrando sempre mais adiante, ela sentiu as apunhaladas ferozes do membro em sua vagina, e o sêmem quente que ele lançou dentro de seu canal, a enviando a outro orgasmo tão prazeroso que quase a fez desmaiar sem consciência.

Ela caiu em seus braços, caindo contra ele, tinha ordenhado sua semente para seu corpo pensou Dawn, enquanto eles caiam esgotados, desmoronados contra o tamborete do bar.

Atrás dela, Seth estava lutando por respirar, e ela desejou sorte, porque ela achava que ia morrer sem ar.

-Você me deixou louco. Ele mordiscou sua orelha antes de gemer e se forçou a voltar a respirar.

Dawn choramingou quando seu membro esgotado escorregou saindo livre dela, acariciando o interior dela novamente, fazendo-a ansiar por mais, talvez ela pudesse agüentar mais sexo selvagem.

-Vamos pequena brava lutadora. Ele envolveu seu braço ao redor ela e a forçou a se levantar. -Chuveiro. Cama.

-Cama, chuveiro, ela murmurou, debruçando-se toda contra ele.

-Em seus sonhos, ele riu enquanto ele a levava ao banheiro apesar de seus débeis protestos. Contudo não existia nenhum modo dela ainda pôr qualquer força em qualquer coisa. Estava satisfeita sexualmente e esgotada.

-Você é mau para mim, ela disse baixinho fazendo beicinho quando eles andaram no banheiro opulento e ele a se sentou no tamborete acolchoado ao lado do chuveiro.

-Você não pensará isto quando você cheirar o sabonete que eu comprei para você em Paris. A cidade de amor, amor. Vamos ver o que nós temos aqui.

Seu interesse foi recuperado. Ela amava muito os sabonetes que Seth tinha colecionado para ela.

Ela o espiou por baixo de suas pestanas quando ele abriu a gaveta em baixo da pia e puxou um bar pequeno livre. Já o odor que sentiu ela suspirou ao pensar no prazer por vir.

-Você vai me dar banho? Ela assistiu enquanto ele desembrulhou o sabonete.

Um erótico, totalmente mau, sorriso formou em seus lábios.

-De todo jeito que você nunca poderia imaginar Dawn. Você jamais já pôde imaginar.

Ela não imaginou. Mas não demorou muito tempo para ela estar rosnando e gozando novamente, suas unhas encravadas em seus ombros, a água caindo sobre eles e o cheiro de amor enchendo o ar.

 

Na manhã seguinte Seth não teve nenhuma escolha senão ir às reuniões do partido que estiveram marcadas para as longas duas semanas na casa. Demais aconteceu, e os outros membros do conselho estavam mais aflitos e zangados agora.

Os barulhos sutis de discordância contra a presença das Raças eram crescentes mais altos, e muitos dos membros de diretoria sentiram que Breyer tinha sido morto por causa daquela presença sinistra das Raças.

Somente Dash, Seth, Callan e Dawn souberam melhor. Porque eles tinham o bilhete que Breyer levava com ele. “Conte a Seth agora!”

Mas “Conte a Seth” o quê? Dawn e Dash foram até a suíte dos Breyeres. Eles interrogaram a família e procuraram cada peça de roupa e cada gaveta, procurando por um indício das informações que Breyer possuiu. Não existia nada para ser achado.

Embora existisse um investigador para aguardar. Seth continuou as reuniões, Dawn e Dash foram esperar próximo ao lado do heli-porto a chegada do helicóptero do investigador.

Detetive Bryan Ison, como Dawn lembrou-se.

-Dê-me sua impressão de Ison, Dash pediu enquanto eles aguardavam pelo desembarque.

-Conselho. Ela encolheu os ombros.

Foi fácil dizer aquelas execuções das leis que erraram ao lado do Conselho de Genética e seus lacaios, os de sangue puro e os grupos de raças supremos que eles financiavam.

Dash grunhiu, quando Dawn o olhou, ela viu a carranca que marcou seu rosto.

-Ele vai tentar culpar o assassinato devido à presença de Raças em lugar de um atentado contra Seth. Se nós detivermos um suspeito, ele exigirá custódia e de alguma maneira eles escaparão, como eles sempre fazem nestas situações.

-O Detetive convocado adiante, ele disse a ela.

Dawn olhou atrás nele curiosamente. -Eu não teria esperado isto.

-Ele quer questionar nossos enforcers.

Dawn calou-se por um tempo. -Ele quer por a culpa em um de nossos enforcers. Ele mencionou qual?

Ele cruzou seus braços acima de seu peito e sua carranca se intensificou. -Ele mencionou Merc.

Os olhos de Dawn se arregalaram com surpresa, então se estreitaram porque bateu nela a compreensão súbita. Mercury Warrant era uma anormalidade dentro das espécies das Raças. Era da Raça do Leão. O homem sempre assustava as crianças pequenas na rua, se ao menos população não fosse tão malditamente curiosa sobre suas feições quase semelhante a um leão. Os lábios mais finos, o nariz mais largo, as incrivelmente maçãs do rosto altas e os olhos inclinados.

Mercury só matava quando não existia nenhuma outra escolha. Ele protegia e defendia. Ele feria, abalava, rugia em fúria e apavorava o inimigo, mas ele era a Raça que poderia ser votada como a menos provável para matar.

O mundo não sabia disto. Este investigador não tinha nenhuma idéia do que ele estaria enfrentando se ele fosse contra Mercury. Mercury gostava de jogos mentais. Ele apreciava apavorar o inimigo e ele apreciava confundir eles.

-Era só o que nós precisávamos, um jumento gay do Conselho, um cara de asno tentando alfinetar este crime em Mercury.

-Ele estava pedindo a Agência para questioná-lo, Dash informou ela.

-E Jonas está aqui, o que significa que ele não está em seu escritório recebendo relatórios estúpidos.

-E o investigador sabe que ambos, Jonas e Callan estão presentes. Ele está tentando examinar cuidadosamente minha cabeça.

-Callan não permitirá isto. Ela sacudiu sua cabeça depressa.

O sorriso zombador que veio da boca de Dash fez tremer seus lábios.

-Inferno, eu desejo que ele iria, ele resmungou. -Talvez eu possa dançar uma música com minha esposa enquanto eu estiver aqui em vez de atuar de árbitro entre os enforcers do Jonas e do Santuário. Eles nunca se deram bem.

-Alguém se entende com Jonas? Dawn fechou a cara ao pensar no diretor do Santuário. Ela não podia pensar sobre ninguém.

-Seu sabor perfume da noite? Dash teve a mesma pergunta em seu rosto.

- A última que ouvi, seus odores correram longe. Ela riu silenciosamente. - Aquele advogado, ele pareceu tão encantado de sair de seu escritório e jogou ele longe.

Dash riu daquilo, então agitou sua cabeça. -Callan e Jonas deviam ter valorizado Merc de que continua por agora. Espero podermos parar Ison, ou distraí-lo.

O moderno helicóptero se preparou para pousar diminuir a velocidade, pairou no ar por uns segundos antes de aterrissar na pista de aterrissagem. O tom de bronze do veículo aéreo refletiu o sol da tarde, e quando a porta abriu-se, o investigador e seu assistente astuto, de cabelo louro saíram da embarcação.

- Ótimo, Resmungou Dash. -Dois para um. Nós podemos conseguir ficar mais sortudos? Volte para as salas de reunião, ele disse a ela. -Seth estará fora logo, e eu não quero arriscar a repetição da outra noite. Mantenha-o na casa se possível.

Dawn assentiu depressa antes de virar e voltar ao interior da mansão. Manter Seth na casa não seria o problema. Manter ele fora de vista do Investigador Ison seria o problema. Uma vez que ele soubesse que os agentes da lei chegaram, ele estaria ali mesmo, no meio de coisas.

Voltar atrás não estava na natureza de Seth, nem desistir. Contudo ele fez ambos, quando ele pensou que estar com ela a prejudicaria. Ainda que isso a irritasse, também enviou uma onda calorosa de emoção que correu por ela.

Entretanto aquela emoção tinha um toque insinuante de preocupação. Seth, com todo seu romantismo e gentileza sedutoras, ainda tinha que dizer a ela que ele a amava. Ele ainda tinha que dizer que entendia a permanência do calor de acasalamento e discutir o futuro com ela. Era como se todas as intenções e pensamentos daquele futuro não existissem dentro da relação que eles estavam construindo em seu quarto.

As raças tinham sido ensinadas que relações e casamento não eram para eles. Mas Dawn tinha que admitir com um fio de esperança que o que o Conselho dizia não era verdade. Por que ela achava isso, ela não podia explicar para ela mesma. Eles tinham sido ensinados também que Deus não era para eles. Ele não virou suas costas para ela da mesma maneira que os cientistas souberam que Ele iria?

Ela precisava desarraigar de dentro de si, que o desejo atroz que sentia por Seth era apenas o efeito do calor de acoplamento em seu sangue. Eliminando isto de seu coração era o maior favor que ela podia se fazer.

Ou assim ela ficou quase segura até Seth saiu da sala de reunião.

Ele estava conversando com Dane Vanderale, ambas as expressões sombrias e atentas aos homens com os quais eles falavam. Seth tinha uma careta leve em seu rosto, mas quando seus olhos encontraram os seus, seus olhos se iluminando profundamente com um sorriso enquanto ele continuava a escutar o Dane, Dawn soube em seu próprio coração que ela estava perdida de amor por ele.Não era só o calor, o desejo. Era amor...

Ela sentiu uma pancada violenta em seu peito, sentiu uma paixão ardente correr por suas veias porque o calor de acasalamento começou a queimar dentro dela. E ela soube que só ter seu corpo nunca seria o suficiente para ela.

Ela precisava dele todo. Ela precisava tanto de seu amor a ponto de sentir uma dor física arranhando dentro dela.

Ela precisava de seu amor.

-Ah, e aqui está nossa adorável Dawn. Os olhos de Dane brilharam enquanto um sorriso curvava seus lábios. -Eu devo dizer Seth, você conseguiu capturar o interesse da mulher mais intrigante que atualmente habita esta ilha.

Dawn não ruborizou, ela abertamente piscou para o evidente flerte de Vanderale. Dane era o maior mulherengo que Dawn já conheceu. Era atraente, educado, encantador e generoso, mas era sem dúvida um mulherengo.

-Pare de paquerar a Dawn, Dane, Seth falou lentamente indo ao encontro de Dawn através do corredor, onde ela permanecia apoiada contra o corrimão da escada que conduzia ao andar superior.

O calor de seu corpo forte a envolveu; sua mão a envolveu em seu quadril e a puxou para ele, enquanto ela continuou a olhar Dane.

Existia algo diferente sobre ele, algo ela que nunca podia supor o que era exatamente.

-É fácil paquerar com Dawn. Os dentes fortes brilharam num sorriso curiosamente felino. -Ela foi tomada. Eu não tenho que me preocupar com ela.

-Ela também está ficando cansada de ser discutida como se ela não estivesse aqui, ela informou aos dois.

Dane riu então Dawn o sentiu tenso. Ele não mudou a expressão, seu corpo não mudou ou enrijeceu. Era uma consciência animal de perigo que chegou até ela.

Seu olhar fixo deslizou para o seu lado enquanto ela via Marion Carrington, pai do Caroline, mover-se para enfrentar Seth.

Era evidente que Caroline conseguiu os olhares de alguém diferente de seu pai. Marion era amplo, próprio para um homem de cinqüenta anos. Sua aparência era corada, seus olhos azuis aguados estreitados em raiva, e era evidente aquela raiva era dirigida a Seth.

-Meu helicóptero estará me buscando hoje à noite, ele mordeu.

Você pode considerar meu voto final nesta medida um não. Eu não irei encorajar o desperdício de recursos da Lawrence em tal assunto. Ele deu um insultante olhar para Dawn.

-E você sabe que vou insistir nisto, Marion. Nós podemos negociar isto, ou eu posso chamar no codicilo nas ações. Isto é sua escolha. Meu pai certificou-se que nenhum de vocês podia me predominar quando fosse importante, não só para as Indústrias Lawrence, mas para a família também.

Marion Carrington corou sombriamente. Seu corpo estava vibrando com muita ira. -Você precisa de dois outros votos para levar aquele codicilo, Seth.

Seth inclinou sua cabeça lentamente.

-Eu faço, e eu tenho fé que eles serão bem sucedidos.

-Eu penso que todos nós sabemos que ele já tenha um daqueles votos. Dane falou mais alto então. Os pontos de negociação são importantes, como Vanderale gostaria de compartilhar nos lucros futuros que eu estou certo entrará dos empreendimentos. Os negócios não é nenhum lugar para permitir conflitos pessoais surgir, Carrington. Sua companhia, a Carrier Resourses, pode prender seu próprio investimento uma vez que o Santuário e Porto comecem a estenderem seus contratos. Isto se parece, melhor torcer o nariz para não magoar seu rosto, meu amigo.

O Porto(Abrigo) era a fortaleza das Raças de Lobo no Colorado. Tanto o Abrigo como o Santuário estavam trabalhando para se estabelecerem como corporações viáveis com seus próprios direitos. Eles tinham um talento. Um talento que valia quantias razoavelmente baixas de dinheiro dentro do mundo globalizado: pessoal altamente especializado, negócios, segurança eletrônica e militar. O futuro crescimento de seus serviços, como também suas reputações absolutamente profissionais e de um alto padrão de qualidade, podiam fazer bilhões de dólares não apenas para suas próprias comunidades, mas também para aqueles que os apoiavam.

Mas Carrington não estava impressionado.

-Marque bem minhas palavras, Seth. Seu dedo apontado imperiosamente em direção a Seth. -Você lamentará isto, até mais que você deseja caso contrário. Eu bloquearei você. Codicilo ou não, você não fará isto.

Seth arrogantemente endireitou-se, olhando fixamente de cima de seu nariz aristocrático, seus olhos perigosamente estreitando.

-Aquele codicilo possui outras cláusulas também, Carrington. Eu sugiro que você e seu advogado examinem cuidadosamente elas de perto antes de você me ameaçar mais adiante. Meu pai pode ter sido imprudente em seu apoio ao Conselho antes de nós sabermos o que realmente era. Mas nós sabemos agora, e ele assegurou, quando ele vendeu as ações para a companhia e antes de sua morte, que nada me impediria de fazer o que precisasse para proteger a família e seus futuros netos, meus filhos e os filhos de minha irmã. Não menospreze minha determinação para fazer justo isto. Ninguém podia menosprezar a determinação e o aço presentes em sua voz.

Crianças. Filhos. Dawn refreou-se do desejo de colocar sua mão contra seu estômago. Os tratamentos hormonais que recebeu por anos bloqueariam qualquer gravidez… ou talvez.

Ao invés disto ela encarou Carrington, sentiu o cheiro de indecisão e fúria desequilibrada fervilhando dentro dele. Ele era ganancioso, mas a raiva que ele sentia pela dissolução de Seth e a relação da sua filha era mais que aparente e estava expondo sua decisão negativa para Seth.

A frustração era evidente nos olhos de Carrington, e em seu rosto. Seu olhar foi para Dawn então, e ela viu ódio. Ódio puro, malicioso. Este homem sabia sobre o Conselho, quem e o que ele apoiava. E ele odiava e menosprezava os benefícios que agora iam para as Raças, para aquelas aberrações da natureza, aos animais que na verdade deveriam dar de boa vontade tudo que tinham, seu sangue e sua dignidade aos criadores, a elite de sangue puro que os criaram.

Ela certamente o odiou de volta. Mas ela não tinha que gostar dele, e ela tinha que lidar com ele. Seth tinha. E desde que ela estivesse de pé no lado de Seth, Carrington nunca voltaria atrás.

-Com licença, cavalheiros, eu deixarei os senhores conversarem. Ela ignorou o aperto da mão do Seth em seu quadril e a acaricia em seu traseiro sem pressa, sem remorso do espetáculo público do romance deles. Entretanto ela lamentou.

Ela lamentou perder o calor de seu corpo, seu o toque quente em sua carne. Que aliviava o desejo crescente dentro dela e tranqüilizava o animal que alimentava sua fome.

Seth ficou a vendo ir embora, suas costas retas, seus ombros duros enquanto ela se movia em direção ao corredor. Ela se fecharia; ele soube que ela não iria longe. Mas isso não aliviou a necessidade para tocá-la, mantê-la.

Ele se voltou para Carrington, olhando fixamente para ele friamente.

-Insulte-a novamente, e eu forçarei a venda de suas ações, ele manteve sua voz baixa, embora ele não amaldiçoasse quem ouviu o que ele disse.

Ele viu o suor crescer na testa de Carrington, uma indicação clara que ele estava ficando muito preocupado. Deixe-o preocupado. Deixe ele se retorcer em sua cama de noite preocupando sobre lucros futuros. Seth recordou as noites em claro do passado, lembrando o que o Conselho fez para Dawn, lembrando e odiando os bastardos por cada segundo de sofrimento que eles infligiram a ela quando era apenas uma criança.

- Isto não tem nada a ver com negócios, Carrington mordeu. -Você não me advertiu que eu separasse as coisas?

Seth andou mais perto.

-Você tem uma alma, Carrington? Ele rosnou. -Vamos ver se você tem uma. Volte naquela sala. Ele apontou para a sala de reunião. -Recarregue aqueles vídeos e assista-os. Assista-os e saiba que eles são a verdade. Imagine a ponta daqueles chicotes em sua carne, mas como uma criança. Um bebê de colo, muito jovem para se defender. E imagine os vídeos que você não viu lá. Aqueles onde eles estupraram crianças até a morte. Ele enrijeceu seus punhos em seus lados para se conter de socar Carrington. -Imagine sua criança, sua Caroline preciosa, olhando fixamente para uma câmara em sua morte, enquanto toda atrocidade violenta era cometida em seu corpinho infantil. A fúria estava queimando dentro dele.

Antes de Seth poder parar ele mesmo, antes dele poder conter a garra brutal de cortante fúria que rasgava em sua mente, ele agarrou os colarinhos da jaqueta de Carrington e o puxou para perto, nariz contra nariz, e permitiu que ele visse suas emoções assassinas queimando dentro dele.

-Você tem uma alma, você pequena pessoa estúpida, ou você é um fodido demente como aqueles bastardos do Conselho que você apoiou financeiramente durante todos esses anos?

Carrington perdeu toda cor em seu rosto. Ele olhou fixamente em Seth, horrorizado.

-Eles não mostraram a você aqueles bebês que eles estupraram, não é, Carrington? Ele resmungou brutalmente. -Todos aqueles anos eles enviaram relatórios para os poucos colaboradores que totalmente apoiavam eles, eles nunca mostraram a aqueles lamentáveis pobres corpos, manchados de sangue. Mas você sabe o que aconteceu? Aqueles que sobreviveram? Alguns deles foram postos à disposição para serem violentadas, usadas pelos colaboradores ricos que apoiavam o Conselho. Você era um deles?

Carrington agitou sua cabeça, lentamente, quase chocado.

-Isso é propaganda, ele ofegou. -As Raças, elas mentiram.

Seth repeliu-o. - É assim que você salva a sua consciência?

Ele mordeu as palavras, então fitou as expressões incrédulas dos membros da diretoria assistindo a cena.

-É isso que o Conselho e seus fodidos fantoches que cortam minha garganta com você, estão dizendo? Propaganda?Deixe-me dizer a você a propaganda. Deixe-me dizer a você como aqueles malditos destruíram bebês. Sua expressão era retorcida, as imagens do que eles fizeram para sua Dawn, sua mulher, relampejando por sua mente. -Quantos de você pagaram pelo privilégio de ajudar? Por Deus, deixe-me descobrir um de vocês, só um de vocês, quem fez aquilo, e eu destruirei você. Reze para Deus, dobrem em seus joelhos e implore para eu não descobriu que algum de vocês esteve envolvido muito profundamente, ou eu prometo vocês, tomar do inferno nenhuma fúria assim que eu visitar você. Cada fodido de vocês que ousou.

-Eles provaram que aqueles vídeos eram falsos. Carrington estava ainda agitando sua cabeça. -As Raças fizeram isto eles mesmos. Eles provaram isto. As Raças não contestam isto. Eles se recusam a falar sobre isto.

-Diga a você qual, deixe algum bastardo violentar sua filha até que ela seja insensível com a dor. Até que seu sangue esteja fluindo de seu corpo e seus olhos virem vidro, e vejam quantos de seus bons amigos desejam ver isto, Carrington. Seu peito estava apertado, sua fúria que troveja por ele. -Algum de vocês. Aqueles que sobreviveram, você pensa que eles querem que vejam sua dor? Você pensa que eles se importam neste momento no que homens como você acredita? Aqueles quem sustentou aqueles monstros fodidos? Foda-se você. Cada maldito de vocês. As negociações estão suspensas. Meus advogados contatarão o seu na semana que vem. Eu não negocio com pedófilos ou aqueles que defendem eles. Tire seu traseiro fora da minha ilha.

Ele virou e saiu do grupo, seu corpo vibrava com uma ira mortal enquanto Dawn andado do corredor e ficou em pé assistindo ele, sua escuridão de olhos com dor, seu rosto pálido. E preocupado.

Ela saiu atrás nos membros de diretoria, e por um instante, só um instante, ele pensou ver lágrimas brilhando em seus olhos antes dela piscar seus olhos.

-Seth, espere. Dane estava atrás dele. Ele pegou braço do Seth e o puxou para uma parada quando Seth alcançou Dawn.

-Volte atrás, Dane. Ele puxou seu braço do aperto do punho de Dane e virou novamente.

-Deixe-me conversar para eles agora, Seth, Dane suavemente silvou. -Escute-me, você os tem assustados agora, deixe-me prender eles. Nós não teríamos nenhuma briga se nos atingirmos agora.

-Escute-o, Seth. Dawn bateu seus saltos de sapatos, ela voz suave, mas refletindo dor. -Não vá guerrear a menos que você precise.

Ele hesitou um segundo, seu corpo vibrava com a necessidade de fazer justo isto. Guerra. Não todos, mas alguns daqueles membros de diretoria pessoalmente apoiaram o Conselho de Genética durante anos. Alguns que ele soube nunca se rebelariam contra o Conselho, mas se eles pudessem conseguir uma maioria, se eles prendessem o voto certo, então aqueles poucos não teriam nenhuma escolha, mas seguir a eles.

-Eu não voltarei atrás. Ele se sentia um assassino. Ele desejou despedaçar os bastardos, ele desejou voltar, ele desejou eliminar cada maldito cientista e soldado que ousou tocar Dawn ou qualquer outra criança.

-Permita-me mediar este ponto, Dane o persuadiu novamente. -Deixe-me trabalhar eles agora que você os tem muito assustados. Este, meu amigo, é o negócio onde eu sou bom.

Seth asperamente movimentou a cabeça. -Nenhuma negociação, Dane. A Negociação está terminada. Eu quero as totalidades das concessões que eu pedi. Ponto. Ou eles podem se foder.

Com isto, ele puxou Dawn mais perto e a levou em direção a seu quarto. Ele não desejou que eles olhassem para ela, ele não quis que eles a vissem ou respirar seu ar. Eles eram um insulto para sua presença, um insulto para cada criança respirando, Raça ou não.

Dawn era sua. Sua mulher. Seu ar. Ele não percebeu isto até que ela veio para ele. Ele não percebeu quanto tempo ele esperou, o quão difícil foi ele esperar que ela viesse para ele. Ele seria maldito se ele cedesse uma polegada agora. Dawn e sua gente não eram os únicos que dependiam dele. Os filhos que ele teria com ela precisavam dele para defendê-las agora, eles seriam mestiços das Raças do Puma. Se ele não fizesse quem os apoiaria mais tarde?

 

Dane assistiu Seth e sua companheira desaparecerem em torno da esquina do corredor. Ele empurrou seus dedos por seu cabelo e se voltou para os membros de diretoria, vendo Dane preocupado e parecendo indeciso.

Parecia, porque ele não estava nem um pouco indeciso. Ele esperou isto acontecer, ele planejou por isto. Ninguém com uma orelha atenta onde as Raças estavam preocupadas sabiam daquilo, que a Dawn era a companheira de Seth. Especialmente ninguém com os sentidos de Dane. Sentidos de Raça, sentidos que ficaram mais poderosos devido ao sangue humano que fluía por suas veias.

Dane era o pior tipo de predador. Ele alimentava-se das fraquezas emocionais de seus inimigos. A sua ganância. A sua cobiça pelo poder. Ele alimentou-se disso, ajudou a enfraquecê-lo, mas então o construiu mais forte quando ele precisou disto. Ele precisava destes homens em seu devido lugar, mas não com o risco de destruir as Raças, com o que eles se beneficiaram.

Exalando asperamente, ele fez o papel de homem de negócios preocupado e mediador relutante. Aquele papel ele conhecia muito bem.

Rye, Ryan Desalvo, seu guarda-costas e amigo, encontraram-se a meio caminho.

Dane abaixou sua cabeça para a orelha do Rye. -Traga os vídeos.

Ele sentiu Rye tenso. -Seth cortará seu coração.

-E comerá ele no jantar, eu estou certo, Dane falou lentamente. -Traga os vídeos.

Eles trouxeram os vídeos como seguro, por via das dúvidas. Por via das dúvidas isto aconteceu. Por via das dúvidas os votos que precisaram não pareciam chegar. Porque a maioria daqueles homens não conhecia o alcance verdadeiro das atrocidades que o Conselho cometeu, e eles se agarraram na esperança que era realmente propaganda das Raças que alegou o que aconteceu.

Como em tantos acontecimentos no passado, aquela intenção maliciosa e maligna de torceram a verdade para adaptar aos seus próprios propósitos. Os vídeos e imagens do âmbito verdadeiro de crueldades cometidas contra as fêmeas das Raças estavam escondidos, sua maior parte, dentro das fortalezas das Raças. Mas Seth era um sujeito empreendedor. Ele encontrou muitos deles. E eles eram necessários agora.

As indústrias Lawrence e Indústrias Vanderale eram os partidários principais das Raças. Se eles caíssem, todos os outros cairiam também.

Quando Rye moveu-se ao longo do corredor, virou e dirigiu-se a seus aposentos, Dane voltou-se para os membros de diretoria.

-Ele certamente não fala sério, disse Brian Phelps, proprietário e CEO de uma grande empresa de importação / exportação que a Lawrence Industries subsidiava. Phelps recebeu uma cadeira na diretoria, enquanto a empresa de importação/exportação se incorporava às Indústrias de Lawrence e Brian passou a ter uma quantia drasticamente reduzida de ações.

-Eu acredito que ele fale sério sim, Dane admitiu com um suspiro. -Permitam-me reunir-me com vocês novamente, cavalheiros, e vejamos o que nós podemos fazer para atrair Seth de volta para a mesa de negociações. Ele se voltou na direção que Seth tomou como se estivesse preocupado, quando de fato ele estava extremamente alegre por Seth finalmente ter pressionado os membros da diretoria para solucionar isto. Agora eles conheceriam quem eram de verdade os seus aliados e o que faziam em nome da ideologia macabra do Conselho.

Seth falou sério, e os membros da diretoria viram isto. Seth raramente ficava chateado; Ele nunca abandonou uma reunião de negociação, pelo contrário, sempre preferiu lutar contra eles, tentando a persuasão através da coerência de suas idéias, de suas propostas, que eram em sua maioria convincentes. Dane lembrou do ano infernal que ele trabalhou para embarcar nesta Reunião. Descrever Seth era quase impossível. O outro homem na reunião o fez suar, e ele não tinha sido agradável.

-Deixe-o ordenar o codicilo, Theodore Valere, o membro que mais preocupava Dane, introduziu arrogantemente, e muito presunçosamente.

Valere era proprietário da maioria das companhias farmacêuticas da Espanha; infelizmente, ele cometeu o engano supremo de dar a seu irmão uma grande quota de ações das companhias. O irmão vendeu elas para Aaron Lawrence quando Valere se recusou a ser fiador de uma dívida de jogo de valor muito grande.

Essa era a razão de Valere estar na diretoria para começar. Ele não podia ter as ações de volta. Tudo que ele podia fazer era entrar no empreendimento que Seth propôs ou votar em como os lucros da maioria das Indústrias Lawrence seriam usados. E naquela época só se Aaron ou Seth estivessem dispostos a negociar. O codicilo para o acordo de acionista principal era completamente legal e obrigatório.

-Theodore, se Seth ordena o codicilo, podemos estar cagando todos com os nossos polegares em cima dos nossos rabos na próxima vez que tivermos que enfrentar um problema em nossas próprias companhias.

-Não é como se afetará Vanderale. As indústrias Lawrence é não mais do que seu projeto de estimação, Dane, admita isto, Carrington mordeu. -A holding Lawrence comprou de você mas não estava de nenhuma maneira preso a Vanderale.

-“O pai pode ser uma sombra possessiva das suas propriedades. Dane suspirou como ele fosse o playboy despreocupado, que era como ele queria ser conhecido por todos. -Ele está esperando resultados de mim aqui, e ele realmente tem uma leve queda pelas Raças. Desapontando ele aqui não estaria em meus melhores interesses.

Ou aqueles dos outros. O mundo não era mais um lugar tão pequeno e as Indústrias Vanderale sempre tiveram suas vistas em direção a isto. As Indústrias Vanderale tiveram um dedo em muitas tortas, da mesma maneira que as Indústrias Lawrence fizeram. Muitas daquelas tortas fitavam agora Dane, suando, incertas se elas deviam permanecer suas terras ou permitiam as medidas de Seth continuar a apoiar as Raças.

Apoiar o Santuário e o Abrigo foi uma decisão de negócios inteligente, como Dane conhecia bem. Callan Lyons e o líder de Raça de Lobo, Wolf Gunnar, eram líderes e estrategistas excelentes. Eles liderariam as Raças em um futuro não somente seguro, mas completamente lucrativo e independente.

-Ah, aqui Rye, Dane murmurou então e se voltou aos membros de diretoria. Sim, os membros de diretoria de Seth estavam para receber um despertar muito rude. -Alguns vídeos que eu mesmo consegui adquirir de alguns soldados muito gananciosos do Conselho. Nós devemos examinar eles não acham? Ele indicou a sala de reunião enquanto os outros o olhavam quase com curiosidade temerosa.

Valere estava tranqüilo, mas em seus olhos negros Dane viu a maldade que ele também podia cheirar pairando em cima do homem como carne estragada.

Theodore Valere era descendente da aristocracia espanhola. Sua família localizava suas raízes num passado muito distante da Idade Média. Hurrah, hurrah. O pai de Dane localizou as raízes da familia Valere também e encontraram uma história de depravação e crueldades significantes. E foram as três últimas gerações dos Valere que encheram de dinheiro os cofres do Conselho de Genética.

O Conselho governou as Raças com uma mão de ferro, destruindo suas criações apesar dos bilhões, talvez trilhões, de dólares que entraram de doações, para financiar a criação deles. Os milagres da criação que eles criaram eram ignorados pelos governos e pela população. Os cientistas não viram eles como milagres; Eles os viram como ferramentas e como criaturas para explorar.

Os vídeos que Dane adquiriu foram autenticados como as primeiras experiências de filmagem cinematográfica, os primeiros do mundo em vídeo e produção auditiva, encarecimento e duplicação. Não existia nenhuma dúvida: cada acontecimento, cada terrível grito, cada súplica demente por misericórdia era real.

O sangue que encheu os laboratórios desde primórdios da idade contemporânea, os rostos frios de cientistas e seus soldados, a inumanidade completa das experiências, tudo em nome de ciência, eram acontecimentos que até o estômago mais forte não podia agüentar.

E as meninas. Os rostos de Raças jovens eram os mais difíceis de agüentar. Dane aguardou em expectativa e olhou fixamente para os membros de diretoria, seus olhos duros, os sons de gemidos agonizados ecoando em sua cabeça, como eles sempre fizeram, até em seus pesadelos.

Todos menos Valere se virou. Ele olhava fixamente para as imagens, uma carranca pesada em seu rosto à medida que ele assistia, com um vislumbre de prazer em seus olhos. E Dane jurou, o quanto antes, ele teria a prova que ele precisava. Quando ele tivesse. Valere morreria.

Dane não estava sujeito à Lei das Raças. Ele não tinha que apresentar sua prova para o Líder de Gabinete das Raças, agências de polícia ou senadores. Tudo que ele tinha que fazer era assegurar sua própria consciência. Uma vez que aquele último fragmento de dúvida fosse removido, então ele derramaria o sangue de Valere.

Como Valere derramou o sangue das Raças.

Inúmeras vezes.

 

-Eu devia começar enviar até o último deles para a ilha principal, Seth rosnou quando eles entraram na suíte principal, seu corpo tenso, zumbindo com raiva quando ele soltou seu braço e foi para o bar.

Dawn o olhou, seu peito pesado, seu coração doía como se alguém o cortasse com uma faca pontiaguda enquanto ela o via despejar uma pouco de uísque no copo e expirar pesadamente.

-Os membros de diretoria são como morte e impostos. Não pode livrar-se deles. Dawn o citou. Ele fez aquele comentário em uma das reuniões que ele freqüentou no Santuário.

Ele carranqueou nela, mas seus ombros pareceram relaxar.

-Bastardos, ele finalmente murmurou antes de beber um gole de uísque e voltar-se para olhá-la.

O olhar em seus olhos incendiou seu sangue imediatamente. Fê-la pensar sobre sabonete feito em Paris e o odor selvagem de sua luxúria espalhando-se por seu corpo.

-Os membros de diretoria não são o único problema que nós temos, ela disse a ele, odiando a necessidade de fazer a situação pior. Pelo menos aos seus olhos. -O investigador Ison chegou antes que eu me encontrei com você no corredor. Dash e Callan estão com ele, mas eles estão querendo questionar Merc sobre a morte de seu membro de diretoria.

O copo de uísque foi posto no bar cuidadosamente. -Eles estão tentando atribuir a morte de Breyer a um das Raças.

-É disso que nós suspeitamos. Mercury seria um alvo excelente. Flash de sua foto nas telas de TV do mundo inteiro e logo todos os pais não temeriam somente pela segurança de seus filhos a deles mesmos. Eu penso que eles estão querendo ligar este crime a nós.

Seth fechou seus olhos e beliscou a ponta de seu nariz. Ele estava cansado, ela pensou. Nenhum deles dormiram muito na noite anterior, ou pela manhã. O calor do acasalamento os envolveu em uma corrente de desejo, e toda energia que tinham foi gasta nos momentos de loucura total e prazer sem fim.

O pensamento daquelas horas fez enfraquecer suas pernas e fez seu sexo latejar de necessidade.

-Onde está o Investigador Ison? Ele zombou.

-Nós temos a biblioteca protegida desde antes de sua chegada. Dash espera que ele e Callan possam distraí-lo ou de alguma maneira mudar o rumo de sua investigação.

Apertou seu queixo - Vamos. Eu serei amaldiçoado se me sentar aqui em meu traseiro e ficar assistindo eles tentando incriminar a morte do Breyer em um homem inocente. Dash já fez um histórico de antecedentes dele?

Amanheça assentiu a cabeça. -Nós achamos evidências preliminares de uma associação de vários contatos com Conselho, entretanto aqueles contatos não foram verificados. Neste momento seria somente especulação aos olhos da lei.

-Tudo que eu preciso. De repente ele parecia mais alto, mais corpulento, mais forte. Ele parecia com um homem que a maioria das pessoas ficariam tão assustadas que fugiriam para bem longe dele.

E Dawn teve que admitir ao sentir um arrepio de medo. Não preocupação pessoal, mas sentia aquele sentimento que Seth podia perder o controle que ela vislumbrava agora, ele tinha o interior tão duro e selvagem que se fosse extremamente provocado ele poderia facilmente matar.

-Você tem à mão os arquivos naquele seu PDA? Ele movimentou a cabeça para o dispositivo eletrônico.

Dawn o tirou de seu cinto de utilidade, ativou-o e parou o arquivo do Investigador Ison antes de entregar o aparelho para Seth.

Ele o tomou em suas mãos, seus olhos espreitaram detidamente a tela enquanto ele rolou pelas informações. Sua mandíbula ficou mais rígida, seu cariz chamejava enquanto ele lia o arquivo.

-Seu irmão casou-se com a irmã de um soldado suspeito do Conselho, ele murmurou. -Carreira militar passada, possibilidade de envolvimento com os Laboratórios ou direto com o Conselho.. Ele olhou Dawn. -E Dash está deixando este filho de uma cadela vivo?

Dawn encolheu os ombros. -A lei de raça serve para os dois lados. É para a proteção das Raças como também aqueles quem não são, Seth. Até que nós tenhamos prova incontestável do envolvimento depois da representação de Lei de Raça, não há nada que possamos fazer além de fazer seu conhecimento de nomes público.

Ele esfregou em seu queixo, suas mãos largas e acariciando de dedos longo acima da barba-escurecida quando ela inalou devagar.

Ela o queria. Ela o queria dentro dela.

Seus olhos levantaram do PDA, e escureceram.

Você está usando aquela calcinha que eu dei a você esta manhã? Sua voz de repente era profunda, rouca com luxúria.

A calcinha era nada além de renda. Dawn se sentia feminina e suave, pois era a calcinha de renda mais delicado que já vestiu. A calcinha tinha um ajuste perfeito, o cintilante tecido queimava seu montículo e o cobria como uma nuvem. Ela nunca usou qualquer coisa tão maldosamente sexy em sua vida.

Ela sentiu seu rubor no rosto. -Sim. Eu estou usando elas. Ela clareou sua garganta. -Aquela calcinha é indecente, Seth.

-Ela está molhada? Ainda segurando o PDA, ele chegou mais perto dela, sua expressão de repente mais sensual, seu olhar tão mau quanto a calcinha. -Você já umedeceu toda aquela suave renda?

Seu rosto incendiado, por causa de derrota que ela sentia. Só de olhar para ele já ficava molhada.

-Você é louco, ela respirou asperamente, tomou o PDA dele e o prendeu depressa em seu cinto de utilidade.

Os olhos dele deslizaram por seu corpo e parou entre as coxas bem feitas. -Eu quero lamber toda aquela carne suave e doce. Você sabe que sua concha é mais suave que a renda, Dawn? Suas mãos seguravam seus ombros e alisaram ao longo de suas costas enquanto ele a puxava abraçando-a. -Sua língua dói, meu bem? Você precisa de meu beijo?

Sua cabeça abaixou, seus lábios procuraram os dela então.

-Se você me beijar, nós nunca faremos isto fora daqui. Suas pestanas se fecharam sobre seus olhos enquanto sua língua acariciou seu lábio superior.

Ela desejou seu beijo. Ela queria que parasse com aquelas inoportunas lambidas e enfiasse logo sua língua dentro de sua boca. Não para aliviar o hormônio inchando as glândulas em baixo de sua língua, mas porque ela sentia ardente desejo quando ele a beijava. Ele finalmente a beijou suavemente. Ela sentiu-se ligada a ele, uma parte dele.

-Eu sinto dor por seu beijo, ele sussurrou contra seus lábios então.- Sinto isso, o calor disto. O modo que você faz aqueles ronronados baixinhos quando minha língua toca a sua.

Seus lábios separados. Ela precisava dele. Precisava do toque de sua língua contra a sua, sentir seu beijo deixando-a louca de fome. Tão louca para sentir todo ele, tocar em todo ele, que nada mais importava. Ela não tinha medo das sombras que começaram a formar dentro de suas recordações quando ele a segurou. As sombras que ela conheceu estavam cheia de dor e horror e choro da menina ela nunca desejou ter que lembrar.

Quando Seth acariciou com sua língua em seus lábios, o elo do comunicador em sua orelha tocou imperativamente.

Dawn gemeu em negação, suas mãos apertaram os braços poderosos de Seth quando ela lutou para ignorar o chamado. Buzinou novamente, então novamente no seguro canal privado. Tinha que ser Dash ou Callan. Só eles a contatariam reservadamente, e devia ser algo relacionado para fazer com os investigadores no andar de baixo.

Ela não queria lidar com eles. Ela queria ficar aqui mesmo, nos braços de Seth, e sentir o beijo que ele estava lhe matando.

Seth a puxou de volta, seu sorriso lento e sabendo enquanto ele empurrava sua mão para o ativador pequeno atrás de sua orelha.

-Aqui é Dawn, ela estalou quando ela sacudiu o microfone. -É melhor isso ser importante.

-Como eu fiz para conseguir acessar este comunicado, é sua primeira pergunta. Obviamente ele disfarçou a voz, uma voz que enviou arrepios para baixo de sua espinha ao sussurrar a declaração. -Eu tirei de qual de seus enforcers muito bem treinado, pequena menina?

Dawn sentiu o flash de reconhecimento repugnante, uma compreensão que ela não queria sentir, não queria ouvir.

Que é isto? Ela podia sentir a bílis que subia em sua garganta.

-Ah, Dawn, coisa doce. Você não lembra do seu primeiro? O primeiro corte é o mais profundo, doçura. Eu fiz aquele primeiro corte, e agora eu farei o último. Lembre disto, Dawn, eu prometi a você isto. Que você sempre estaria lá para mim. Você é meu brinquedo de foder, pequena menina. Sempre minha.

Ela ficaria doente. Enjoada.

Ela era instinto, instinto puro e treinamento. Ela apressou para o laptop e ativou o programa de estipulador de limites para a ilha. Todos os elos de conexão das Raças tinham um localizador, uma luz que serve de guia que permitia que ela os localizasse. Aquele sinal de localizador estava coordenada com um dispositivo no emblema que as Raças usavam em seus uniformes. Se o elo de conexão era separado da Raça, então ela o encontraria.

Era uma medida de segurança, no caso de uma Raça ficar separada do elo de comunicação, ou se o pior acontecesse e o inimigo conseguir adquirir o elo de conexão.

-Você está procurando por mim, Dawn? Venha me pegar, meu bem. Você era a melhor foda que eu já tive e eu serei sua última foda.

Ela ia vomitar. Aquela voz ecoava em sua cabeça, repetidas vezes.

-Grite por mim, pequeno puma. Pequena menina.

Ela arrancou o elo de conexão de sua cabeça. Ela não estava escutando. Ela não podia escutar. Ela bateu uns sinais de localizador de comando de coordenadas e assistiu como cada começou a alinhar-se.

Todos exceto um.

-Moira, ela sussurrou, horrorizada, apavorou quando ela olhou fixamente para a tela enquanto digitava no acesso de emergência eletrônica a todos para ligar e mais a Moira.

Moira era bem treinada. Ela era uma das leoas que Dawn ajudou a treinar. Como ela foi falhar em proteger a outra mulher? Como ela não instruiu para que ela evitasse isto?

Isto era sua culpa. De alguma maneira, era sua culpa. Ela treinou Moira. A Raça delicada veio para o Santuário quase despedaçada, muito sofrida, e agora ela já sorria. Mas ela caiu em mãos inimigas agora e Dawn falhou em proteger.

Ela ouviu Seth amaldiçoar. Um vil amaldiçoamento enfurecido que a fez se voltar para ele horrorizada de pensar que ele ouviu tudo. Sim ele estava escutando. Escutando cada palavra depravada,suja pelo terminal do elo de conexão.

-Aqui, ela sibilou, apontando para a piscadela constante da luz de localizador. -Extremidade meridional, dentro da vegetação.

Ela enviou a ordem para os elos de conexão; O sinal eletrônico exibiria como direções nos Pdas que eles teriam puxado o segundo o sinal de emergência que foi para seus elos de conexão.

Ela virou para ele então, rapidamente, algum instinto, um pouco de sabedoria a advertiu. Ela foi incapaz de segurá-lo quando ele atirou o elo de conexão e saiu do quarto com uma arma mas mãos, uma arma que ela até não conhecia.

-Não. Não. Ela agitou sua cabeça, frenética enquanto ela agarrava elo de conexão do chão, prendeu-o em sua orelha e o perseguiu.

Ela tinha que alcançá-lo. Ele não podia fazer aquilo, não sem ela. Nada podia acontecer para Seth. Como ela viveria? Inferno!Como ela iria enfrentar as noites sem ele? Quem manteria os pesadelos afastados e a abraçaria com carinho se qualquer coisa acontecesse a Seth?

Seu dedo estava em cima do ativador de canal principal quando ouviu uma risada baixa.

-Seu amante está a caminho? Eu estou esperando por ele, Dawn. E nesta hora, ele será morto. Você pertence a mim, pequena menina.

Ela tornou inativo aquele canal, teclou para reiniciar e passou sem tocar os canais da equipe de campo antes de reativar para um canal agora bloqueou para o elo de conexão comprometido.

-Alerta. Todos os agentes alerta. Seth saiu da casa. Eu repito, ele está correndo para o local do elo de conexão. Convergir e cobrir. Eu o quero de volta nesta casa. Styx localize Moira…

-Localize. Tranqüilizante e trazer, mas vivo. Dash e Callan estão indo atrás de Lawrence pela entrada de trás. Eu repito, ela é tranqüilizante, e é poderosa de olfato.

Dawn pulou os degraus dois de cada vez até chegar ao vestíbulo, deslizou sem pressa para a parte de trás da casa, seguindo o odor de Seth.

-Inferno bem, acho que eles estejam todos saindo a caça, moça.

-Não. Dash. Traga ele para esta casa. Traga ele de volta aqui agora. O pânico a cobria. Existia um assassino lá fora, à espera de uma chance com Seth, e ele encontrou um jeito de tirá-lo da casa.

-Dawn, mantenha a posição. A voz de Dash veio depois no elo de conexão. -Mandamos cobrir o Seth. Isto é uma ordem. Mantenha sua posição.

-Não. Não, ela gritou no elo de conexão, apressando-se para a cozinha. -Traga-o de volta aqui.

-Dawn, você não pode prendê-lo, Callan voltou a falar. -Deixe-o lutar esta batalha.

-Não Ela estava se movendo na casa, encontrando cobertura e seguindo. -Não faça isto, Callan. Você não o porá em risco deste modo. Você não fará isto. Ela implorou a ele. Ela podia ouvir o apelo em sua voz, a exigência.

Ele voltou a falar, seu tom de voz frio. -Ele é seu companheiro, Dawn, não sua possessão. Retorne para sua posição e aguarde ordens.

Ela estava tremendo, fúria e medo a envolveram ao ouvir a voz de Callan. Por que ele fazia isto? Por que ele permitiria que seu companheiro se arriscasse deste modo?

Sua respiração era severa, seu coração corria fora de controle quando ela alcançou de volta porta. Certamente ele não deliberadamente deixaria Seth em perigo. Ele não deixaria seu companheiro caminhar para uma emboscada, não é? Não é? Ele odiava Seth até este ponto?

Ela agitou sua cabeça. Ele era arrogante, ele era poderoso, mas ele não estava um assassino de sangue frio. Ele era um homem, e assim era Seth. Que diabo, isto era um momento de união masculina ou algo parecido?

Eles tiveram uma vantagem, e ainda que ela soubesse o local do elo de conexão, ela não teve nenhuma idéia qual direção eles tomaram. Mantendo baixo, seu violento coração em seu peito, o medo entupia suas sensações, seu juízo, ela correu desde a porta coberta até a fileira de árvores. Uma vez lá, Dawn deixou o animal que abrigava dentro de si livre.

Aquela metade instintiva e predatória que ela manteve controlada tão de perto deu um pequeno rosnado, que assobiou quando ela se abaixou nas sombras. Sua cabeça levantada, seu nariz chamejando, procurando pelo odor de seu companheiro.

Ela podia ainda ouvir o som daquela voz. Do mal. Maligno. A voz ecoava em sua cabeça. "Pequena menina. Lute comigo, pequena gata…"

Ela agitou sua cabeça. Ela não lembraria. Ela não deixaria. Ela empurrou aquela criança do passado e ela seria maldita se ela permitiria se colar em suas costas agora.

Ela deixou-se retroceder. Aquela parte humana de seu cérebro cedeu a vez e permitiu que instinto da Raça Puma assumisse o comando. Ela foi treinada para isto. Ela trabalhou seu corpo, sua mente por dez anos, enfrentando, corroendo-se contra os melhores perseguidores, os melhores assassinos alojados do Santuário.

Ela era um predador. Ela podia localizar, ela podia matar. Ela estaria lá com seu companheiro, do seu lado. Se ele fosse estúpido suficiente para fazer correr perigo, então ele podia muitíssimo bem aceitá-la junto com ele.

Ela moveu-se pelos arbustos, seus sentidos zumbindo, Odor limpo do Seth em sua cabeça enquanto ela procurava por ele na brisa. Cada partícula dela sendo estreitada para uma coisa, para um propósito frio como uma pedra: A proteção de seu companheiro. O homem que a trouxe para a vida. Quem a tocou sem vergonha, quem comprou seus sabonetes perfumados e calcinhas tão suaves quanto o suspiro emocionado de um amante.

Ela moveu na direção do elo de conexão, seus sentidos sondando em todas as direções, procurando pelos odores que ela precisava. Odor do Seth. O odor de uma arma, de perigo e do mal.

Sua pistola estava presa perto de sua perna, uma faca dentro de acesso fácil, uma presa em cada bota, outra em sua coxa oposta.

Quando uma folhagem grande agitou-se na brisa, ela escorregou para ela, fundiu sua sombra com a sombra da folha, ocultando-se dos olhos do assassino. A eletrônica incorporada em seu uniforme a camuflaria do visor de busca de calor ou do detector eletrônico. Somente olhos podiam vê-la, e seu treinamento combinado com o animal puma a assegurava que nenhum olho humano ou das Raças a veria.

Quando ela moveu pelas sombras escuras da vegetação e árvores espessas, um odor passou sussurrando por ela. Um odor de raiva abertamente contida, fúria de um homem, a determinação do amante para proteger.

O odor de Seth. Sua cabeça levantou. O cheiro dele rolando por seus sentidos um segundo antes de outro cheiro mais agudo, amargo bater forte em seu nariz. E estava mais perto.

Ela girou ao redor, um grunhido deixando seus lábios quando uma dor forte, aguda rasgou em seu ombro.

Ela encarou o dardo enterrado em sua carne, e por um segundo uma memória relampejou por sua mente. A picada de uma agulha, as drogas correndo por seu sistema, garantindo que seu corpo era fraco, mas seus sentidos vivos. As drogas que o Conselho usou durante suas experiências para prejudicar os sentidos das Raças, para fazê-los mais fáceis de controlar.

Um segundo mais tarde ela estava voando pelo ar, uma sombra que a buscou, lançando-a ao chão quando um grunhido deixou seus lábios e ela olhou fixo naqueles olhos.

Ela reconheceu os olhos da criança que ela pensou ter derrotado para sempre dentro de si.

Um assobio felino enfurecido rasgou de seus lábios quando ela agarrou a arma em seu lado, arrastou fracamente de seu coldre, levantou e disparou. Ela manteve seu dedo no gatilho, seus sentidos desfeitos pelo sedativo, sua vista ofuscada, suas reações convulsivas, não coordenadas quando ela disparou o tiro pelo silêncio do mato como selva luxuriante.

Um pé se uniu com a arma de fogo, deu um pontapé nele da sua mão e entorpeceu seus dedos quando uma risada áspera pareceu ecoar dentro de sua cabeça.

-Lute comigo, pequena gata, ele riu enquanto a puxava para ele então escarranchou seu corpo menor.

A dor de seu toque explodiu por seus sentidos. A agonia diferentemente de qualquer coisa que ela podia lembrar. Parecia que mil punhais pontiagudos dilaceravam selvagemente sua carne quando ele a tocou.

Ela não podia separar os odores ou os sons dentro de sua cabeça. Ela não podia prender seu odor. Mas ela podia ver seus olhos. Os olhos ela conheceu.

Oh Deus…

Ela cortou a oração, seus dedos dobrando, subindo para a faca em sua coxa antes das mãos fortes agarrarem seu pulso, quase o quebrando antes de empurrá-lo com a outra por cima de sua cabeça.

Ela se torceu em baixo dele. A dor era agonizante. Queimou e com bolhas, descascou a pele de seus ossos e ela deixou de lutar para gritar.

-Você esqueceu a quem você pertenceu, não é, Dawn? Um curvado de sorriso em baixo da máscara preto que ele usava. Um material que se ajusta, leve. Da mesma maneira que eles usaram nos laboratórios naqueles vídeos. Ocultando a cara da maldade.

Ela silvou, tentando resistir em baixo dele, lutando contra a força em seus braços quando ele rasgou sua camisa aberta.

Abaixo, o sutiã uniformemente e inteiramente escondia seus seios. O material segurava seus seios confinados, esticados sobre deles, cobrindo a área de seu peito inteira.

-Lembre-se de a quem você pertence, cadela.

Ela tentou xingá-lo, gritar seu ódio quando ele torceu seu mamilo dolorosamente.

Ao sentir a dor, ela relampejou por seu cérebro e as memórias ameaçaram soltar-se. O desespero rasgou-se por ela, arranhou em seu cérebro e lutou para despejar a adrenalina por seu sistema.

Ela era mais forte que isto. O efeito paralisante que se espalhava por seu corpo era medo, nada mais. Ela tinha sido treinada para lutar alé dos sedativos, funcionar o máximo possível. Ela sabia como evitar captura, como escapar do inimigo e como revidar uma agressão, mesmo sob o efeito do sedativo o outra droga. Ela sabia como fazer aquilo. Ela podia fazer isto agora. Ela tinha que lutar, porque ela sabia que alternativa a destruiria. Ela e Seth.

Com uma última onda de força suas pernas reagiram, engancharam ao redor de seu pescoço e o arrastou para trás quando ela torceu. Quando o sentiu cair, ela foi para longe dele e tentou se levantar com dificuldade. As mãos dele arranharam em seus quadris um segundo depois, na cintura confortável de suas calçinhas, tentando tirá-las de seus quadris.

Ele não iria estuprá-la. A dor estava irradiando por cada célula de seu corpo ao seu toque, a agonia perfurou o tranqüilizante. Aquela dor diluiu seus efeitos e deu sua força para enviar um longo resmungado choroso. O grito animal de ira que cada Raça na ilha buscaria.

-Cadela. Um punho bateu em sua cabeça. -Prostituta fodida.

Os fragmentos paralisante de dor a perfuraram ao levar o soco. Escureceu sua visão, a náusea envolveu seu estômago e roubou a força de seus membros no momento em que ele a empurrou por suas costas uma vez mais.

-Vamos ver se nós não podemos mostrar ao mundo a quem você pertence. Ele ergueu sua faca, a lâmina cintilando em cima dela. -Eu marcarei você até que nenhum outro considere tocar você. Toda minha, pequena menina.

Ele iria a cortá-la. Cicatrizar ela. Marcá-la.

Um tiro disparou. Seu atacante a empurrou, amaldiçoando e atirou de volta.

O peso saiu tão depressa quanto que veio. A dor agonizante do toque desaparecer, e foi substituída pela dor do soco em sua cabeça.

Ela agitou sua cabeça, choramingando porque que ela sentiu a inconsciência chegando. Ela não podia desmaiar. O inimigo estava aqui. Ele estava aqui e seu companheiro estava em perigo. Ela tinha que lutar.

Ela tentou clamar, tentando achar forças para localizar seu elo de conexão e pedir socorro. Ela tinha que chegar a Seth.

-Seth. Ela ouviu seu nome sair de seus lábios, um sussurro dolorido baixo demais para ser sonoro.

Cada parte de seu corpo doía. Ela podia sentir a dor em seu pulso, atrás de sua cabeça. Seu tornozelo sentiu entorpecer, ainda ardendo com dor.

O gemido choroso deixou seus lábios e ela odiou aquele som. Soava como uma criança novamente, como um animal desprezível choramingando em dor.

Ela experimentou se arrastar de seus joelhos, chegar a seus pés, mas ela desmoronou no chão novamente, suas unhas cavando-o enquanto lutava para não desmaiar, por consciência.

Ela tinha que encontrar seu companheiro.

Ela podia ouvir mais gritos, rugidos enfurecidos e um grito da batalha que teria congelado seus sentidos se ela tivesse forças para congelar.

Ela agitou sua cabeça conforme ela lutava para clarear a névoa de sua mente.

Aquele rugido soou do leão novamente. Mas ele era o grito de mortal de ira que enviou arrepios abaixo sua espinha. Existia fogo de artilharia, e o responder comunicação de Leão de rugidos de Raça, Jaguar e Lobo. Eles giravam dentro de sua cabeça enquanto ela tentou levantar.

Ela oscilou, a Terra se moveu ao redor ela, antes de sua vista escurecer e ela desmoronar para o chão. O último som que ela ouviu foi o seu nome, fúria e agonizante dor ecoaram do tom de voz de seu companheiro.

Ele estava vivo. Ele está vivo.

Ela fechou seus olhos e deixou a escuridão a envolver.

-Dawn! Seth deslizou para o chão, suas mãos se movendo depressa sobre ela, procurando por ossos quebrados, por sangue. Desde seu pescoço, para baixo suas costas por suas pernas.

Ele a virou com cuidado e sentiu a respiração deixar seu corpo em um grito enfurecido. Sua camisa estava rasgada e aberta; arranhões marcavam seu peito e clavículas superiores.

Ele estava ciente das Raças rodeando eles, duas equipes, atentos para proteger e de costas para Seth, Dash e Callan chegaram e eles rapidamente procuraram por danos.

-Eu quero que assegurem o acesso para a casa. Ache aquele atirador maldito, Styx, ou eu vou descascar seus ossos, Callan estava gritando no elo de conexão de comunicações enquanto Seth checava Dawn.

Estava inchado, mas não quebrado. Seu tornozelo estava torcido. Arranhões espalhados por seus braços, peito e estômago superiores, mas não existia nenhum ferimento. Havia um machucado atrás de sua cabeça. O bastardo bateu nela..

O filho de uma cadela os deixou escutar tudo enquanto ele a atacava. Permitiu eles saberem que ele já a teve. Seth ouviu o tom de possessão em sua voz, a luxúria demente, e sentiu um medo diferente de qualquer coisa que ele já conheceu.

- Eu disse a você que ela iria te seguir, Dash lembrou a ele e a Callan. -Onde vocês conseguem ter a idéia que suas mulheres vão sentar e dar sinal positivo com seus dedos polegares quando vocês estão em perigo?

Seth lançou um furioso olhar conforme ele depressa puxava a camisa de Dawn cobrindo seus seios e abotoava alguns botões.

-Isto é uma maldita rota desimpedida? Callan estava estalando no elo de conexão antes de virar os olhos ardentes em Seth. –Pegue-a. Eles nos cercarão a nós quatro e nos puxarão para casa.

Seth a pegou e a ergueu suavemente, seu queixo endureceu tanto que seus dentes doeram assim como sua alma e ser corpo. Ela era tão indefesa. Deus, como ele já iria apagar a marca em sua alma que ele fez aqui? Que ele deixou isto acontecer.

-Seth, permaneça abaixado. Dash pôs sua mão em seu ombro no momento que ele se levantou. -Os outros precisamente estão em cima de nós. Nós moveremos com cuidado para a clareira, então todos eles nos cercarão. Nós temos um franco atirador nas árvores.

Ele movimentou a cabeça, incapaz de destrancar seus dentes, relaxar sua mandíbula o bastante para falar. Se ele fizesse, ele gritaria em fúria. Ele jamais conteria a raiva que queima dentro dele.

Ele permaneceu abaixado, mantendo sua cabeça abaixada ao nível do ombro das Raças que os cercavam. Ele entendeu conforme eles fizeram sua passagem a cobertura natural. As Raças cercando eles eram uma unidade. Aqueles dentro de seu círculo protetor eram companheiros. As Raças eram tão protetoras de suas mulheres que os machos casados também eram extremamente cuidadosos sobre sua própria segurança. A sobrevivência das mulheres, ele soube, dependiam daqueles companheiros. Devido a um companheiro ser perdido(morto ou seqüestrado), então sua companheira sofreria e as conseqüências daquela perda podiam ser devastadoras.

-Nossa médica das Raças está chegando, Callan estalou. -Elizabeth fez o telefonema ao Santuário imediatamente. O helijato chegará dentro de minutos, hora prevista de chegada em menos de duas horas.

-Ela está estável. Seth era finalmente capaz de falar no momento em que ele abaixava de novo. -Contundida, arranhões e um pouco de inchação; nada está quebrado. Ele pressionou atrás da cabeça, choque possível.

-Nós a manteremos estável até a Dra. Morrey chegar aqui. Eles caminharam para a clareira que levava a casa.

-Jonas está empoleirado no topo da casa com seu rifle, Callan informou a eles. -Nós nos deslocaremos alertas, fortes e rápidos para a casa. Mantenham rumo. Deus proíbe que um de vocês caia, permaneçam abaixados, não se movam até que nós possamos prolongar a vocês, ele ordenou as Raças de unidade.

A voz do Jonas veio depois no elo de conexão. -Saia. Você tem um campo limpo.

A este sinal Callan ordenou a saída imediatamente. Eles fizeram isto de um lado para outro da clareira, as Raças apressando eles atrás da casa, enquanto os convidados reunidos ao redor, chocados, preocupados, ignorados por Seth porque ele foi para os degraus de parte de trás depois até o segundo andar e direto para seu apartamento.

Ela precisava estar em sua cama. Envolta no odor de seus corpos. Ele tinha que saber que ela estava a salvo.

Deus o ajude! Como ela podia se parecer a salvo em seu cuidado novamente?

 

A consciência não retornou logo. Veio devagar, o som de vozes subiam das névoas de seus próprios gritos e os olhos sombrios brutais olhando fixo para ela.

Quando ela sentiu a picada em seu braço, soube que uma agulha perfurou sua carne, a consciência inundou seu cérebro. Sua mão disparou, seus dedos apertaram ao redor de um pescoço esbelto.

Seus olhos abriram-se, mas seus sentidos estavam ainda confusos, sua vista nebulosa.

-Dawn. Deixe a doutora ir. Uma mão forte escorregou em seu pulso, não apertou, só tocou.

O toque do Seth.

Ela piscou, deixando seus dedos soltarem devagar no momento que sentiu sua mão ser embalada nas mãos dele e sua visão lentamente voltou para ver a Dra.Elyiana Morrey de pé acima dela.

-O que é isto? Dawn ainda tonta perguntou sobre a injeção.

-Só algo para clarear sua cabeça. Ely ligeiramente tossiu, pondo a mão em seu pescoço enquanto ela massageava a pele avermelhada. -Eu não esperava que você tivesse força para reagir tão depressa.

Dawn pestanejou sonolenta, sentindo os efeitos do tranqüilizante em seu sistema enquanto seus olhos buscavam Seth. Ele estava sentando ao lado da cama próxima a ela, seus olhos escuros, raiva e preocupação brilhando nas profundidades nebulosas.

-Alguém o capturou? Ela perguntou.

Seth agitou sua cabeça, sua mandíbula apertando. -Ele caiu fora.

-Moira? Ela estava quase com medo de perguntar sobre a Leoa irlandesa.

-Ilesa. Entorpecida mas terminando o efeito depressa.

Dawn virou sua cabeça para olhar fixamente para Dash onde ele estava em pé do outro lado da cama. Callan estava ao lado dele, silencioso, seus olhos dourados incendiando com a intensidade de sua fúria.

-Bem. Ela se virou.

-Dawn, não vire as costas para mim, Callan rosnou.

Ela se voltou e o encarou. -Eu pus meu corpo na frente de sua mulher para protegê-la, ela sussurrou roucamente. -Você levou Seth para o perigo e me ordenou voltar. Ela lembrava isto agora, distintamente, claramente. -O que aconteceu a você, Callan? Há muito tempo, você teria nunca me traído.

Saber o que ele fez a machucava. Saber que ele forçou Seth a sair de sua vida dez anos atrás foi ruim. Mas agora, hoje, ele guiou Seth para o perigo.

-Callan não me controla, Dawn. Não imagine que isso seja possível. A voz do Seth era dura agora, fria. - E na próxima vez que você colocar seu traseiro lá fora eu te surrarei.

Ela voltou para ele, sua resposta silenciosa no seu rosto carrancudo. -Eu sou treinada.

-E você pensa que eu não sou. Seus lábios apertados perigosamente. -Você não me protege. Entenda isto agora. Você nunca se colocará entre mim e o perigo, ou você não se sentará em seu traseiro por uma semana depois de eu tiver terminado.

Uma careta fez subir suas sobrancelhas. Ele já estava se atrevendo a ameaçar bater nela?

-Eu que vou bater em você, ela murmurou.

Callan bufou, e Dawn quis rir ao ouvir. Mas ela não podia sorrir. Ela teve que piscar contra o flash de horror que estalou dentro de sua mente. O sentir de correntes em seus pulsos, seus tornozelos. O aço frio a segurando abaixo. Ela empurrou antes de conseguir controlar a reação.

Você está bem? Ely, sempre observadora, verificou a pulsação, suas mãos cuidadosamente cobertas pelas luvas finas que ela especialmente cobria para examinar companheiros de Raça.

Seu toque não trouxe nenhuma dor, somente uma sensação de desconforto.

-Eu estou bem. Ela encolheu os ombros para a doutora. -Vá cuidar de Moira e me deixe só.

Ely riu da ordem.

Então olhos brutais relampejaram na memória de Dawn. Castanhos, cheios de satisfação consigo mesmo, com prazer horrível, porque seus lábios finos sorriam. Um sorriso de triunfo atrás de uma máscara negra.

-Nós fizemos o acompanhamento do sedativo que nós encontramos próximo a seu corpo, Dash disse. -O atacante levou o que ele usou em Moira, mas quem disparou contra ele o assustou muito antes dele poder recuperar o que ele usou em você. Nós temos esperança de podermos localizá-lo com isto.

-Aquele atirador? Ela quis agitar sua cabeça, mas ela teve medo. Com medo que qualquer movimento em seu corpo trouxesse outro flash de horror.

-Alguém disparou contra seu atacante. Alguém posicionado nas árvores, nós suspeitamos. Nós não encontramos nenhum sinal dele, ou seu odor. Nós esperamos você acordar para sabermos se você sentiu algum cheiro ou algo diferente.

Dawn piscou surpresa para Dash. -Tinha um outro desconhecido lá fora? Ela perguntou fracamente. -Isto não é possível.

-Todos os hóspedes estavam na casa quando nós voltamos para a casa, Dash continuou. -Nenhum hóspede perdido na ilha ou passeando. Todos os nossos homens estavam juntos e nenhum deles foi alvejado o e nenhum deles deu um tiro. Nós estávamos nos apressando para o seu local quando foi disparado o tiro.

-Ele iria me cortar. A ponta da lâmina acima de seu rosto relampejou em sua mente. -Marcar-me.

-Nós ouvimos. O gelo na voz do Seth era assustando de ouvir. Ela nunca o ouviu tão frio, assim tão furioso.

-Nós ouvimos tudo no elo de conexão, Callan disse a ela, e sua voz era da mesma maneira perigosa da mesma maneira letal. -Quando o tiro foi disparado, ele desapareceu.

-Odores? Ela carranca. Seguramente um deles cheirou algo.

-Coberta. Uma combinação de alterações sutis que nós não podemos identificar nos hóspedes. Nós ainda não colocamos o odor subjacente, Callan disse a ela.

-Capzasin. Ela lambeu seus lábios secos lentamente. -Eu pude cheirar isto nele, mas ele estava dissipando por igual então. Eu reconheci o odor subjacente.

Ela teve que apertar seus dentes para conter-se o medo que queria crescer dentro de si naquela ocasião, o pânico. Dez anos de treinamento, quase escapou.

-Quem? A palavra única dita por Seth com fome de sangue.

Ela olhou fixamente nele sofridamente, desejando que ela pudesse conter as palavras, desejando que ela pudesse esconder o que ela soube.

-Dawn? A voz de Dash era mais baixa, de comando. -O que você reconheceu?

Ela voltou para ele. Melhor ver seus olhos em lugar de Seth.

-Os laboratórios, ela sussurrou, seu olhar indo para Callan. -Os olhos, a voz, o odor subjacente. Era o soldado… que ela inalou asperamente e tirou seu olhar dele, sua mandíbula apertando.

-Não. Grunhiu Callan. -Ele está morto. Eles estão todos mortos, Dawn.

Ela agitou sua cabeça. -Ele não está morto.

Ela sabia que ele não estava morto. Ele a tocou, segurou-a embaixo dele. Ela viu seus olhos e seu sorriso e ela soube. E por baixo do entorpecente ela sentiu o odor de Capzasin parecido com o de carne podre, um cheiro do mal que ela não queria lembrar.

-Você lembra dos laboratórios? Dash perguntou então.

-Eu lembro. Mas as memórias estavam retornando e ela reconheceu. Ela podia sentir as recordações movendo-se dentro dela, prendendo a atenção de sua alma com garras cortantes e ajuntando vários pedaços desconexos. Tudo aos poucos se juntando e a forçando-a lembrar. Mas ela não queria o passado de dor vivo em sua mente. Não queria lembrar de nada.

A dor era quase suficiente para roubar sua respiração. Ela se recusou olhar para Seth, recusou-se a deixá-lo ver o medo em seus olhos novamente.

-Dawn, não é possível, Callan mordeu. -Eu certifiquei-me disto.

Ela inalou bruscamente e voltou-se para ele. -Eu vi aquelas fitas, repetidas vezes, por anos, ela murmurou. -Dayan fez-me assistir elas, Callan. Por horas a fio. Eu conheço sua voz. Eu lembro de seus olhos e eu lembro de seu cheiro. Como carne apodrecida misturado com o odor do homem. Eu lembro disto. Seus olhos pararam com seus e ela vacilou na dor que ela leu lá. -Ele conseguiu escapar, ou ele não estava lá quando os laboratórios explodiram. Mas era ele.

Apertou os punhos enquanto ela dirigiu seu olhar para Seth. Dawn recusou-se a continuar encarando-o, recusou deixar Seth ver o pânico que crescia dentro dela, medo que chegou ao seu estômago e fez ajuntar bílis em sua garganta.

-Eu sinto muito, Callan de repente sussurrou, mas logo seu rosto voltou a se fechar, ficando frio, distante. -Eu falhei com você novamente, não é?

Dawn suspirou. -Você não é Super-homem, Callan. O que aconteceu naquela época ou agora não é sua culpa.

Ela ignorou o xingamento que ele resmungou e observou o olhar preocupado de Seth e Ely enquanto ela se derrubava contra os travesseiros. Seu pulso estava preso, seu tornozelo acorrentado, sua cabeça latejou como se mil facas furassem em seu cérebro.

-Ely, eu estou com uma enxaqueca. Ela reclamou de modo cansado.

-Você quer uma púlula?

-Uma injeção, ela respondeu.

-Você teve uma concussão. Eu ainda tenho que tratar isto.

-Então trate isto antes que essas facas cortantes em meu cérebro façam algum dano real. Ela levantou sua mão e cuidadosamente sentiu a atadura atrás de sua cabeça.

-Dawn, converse comigo, Callan pediu. -Você tem que estar errada sobre o que viu.

Dawn fechou seus olhos enquanto Ely preparava a injeção. Ela não estava errada. Ela desejou estar. Eles não tinham nenhuma idéia do quanto ela queria estar errada, mas todos os seus sentidos estavam em alerta na hora que lutou com aquele homem. O animal puma que ela sempre controlava, estava ativo e totalmente solto para agir naquela hora e ela viu tudo. Ela estava no controle de tudo e assistiu tudo.

-Ele está mais velho agora, ela meditou. -Não em relação à força, mas continua arrogante e convencido. E talvez mais louco que nunca. Ele estava possessivo. Você ouviu aquilo?

-Ele estava jogando com você, Resmungou de Callan. -Não é o mesmo homem.

-Sim, era. Ela afirmou enquanto Ely colocou a seringa contra seu braço e injetou a medicamento em seu sistema.

Ela se sentiu distante.

-Ele usou luvas e roupa de camuflagem, ela contou a eles. -Uma máscara preta. As roupas eram feitas para reter o seu odor, e o cheiro de Capzasin estava dissipando. Sua voz estava um pouco mais rouca, mas ele tinha um som distintivo de luxúria. Ela quase, quase vacilou porque a voz do passado ecoou ao redor ela. -Os olhos eram os mesmos, mas existia mais loucura neles, como se ele tivesse deslizado para um nível acima do que estava antes.

-Você não lembra totalmente dos laboratórios, Seth gemeu rouco de onde ele estava, ao lado dela. -Você disse que não lembrava.

Ela engoliu firmemente. Ela se sentiu entorpecer, a entorpecida que vem na frente de realização.

-Você devia ter reconhecido a voz, Callan. Você só não quer. Eu não culpo você que ele está solto. Você não pode matar eles todos. Ela encolheu os ombros como se não importasse.

A dor estava aliviando sua cabeça, a pressão contra seu cabelo retrocedendo as drogas no momento que Ely começou a reduzir a enxaqueca e a inchação em seu cérebro.

Apertou os punhos no acolchoado porque ela sentiu aquelas correntes contra sua carne novamente, sentindo seu próprio sangue umedecendo sua pele.

Isto seria ruim, ela pensou. Ela poderia controlar a dor e o medo que a inundariam quando aquelas memórias retornassem?

Ela tocou em sua testa e forçou-as de volta. Tudo que ela tinha era o controle sobre si e sobre o animal dentro dela. Ela estava fraca agora. Ela sabia o quão fraca estava agora, depois do ataque, o quanto era difícil lutar contra as lembranças do passado que também lutava para vir à tona.

-Ele pegou minha faca. Ela sentia falta do peso contra sua coxa.

Callan amaldiçoou enquanto ele se virou e compassou de um lado para outro do quarto. Dash olhou-a silenciosamente, e ela podia sentir Seth ao seu lado, a fúria apenas contida enquanto ele ouvia as informações.

-Nós o procuramos por cada centímetro desta ilha, Dash finalmente disse. -Nós não encontramos nada.

-Nós vamos limpar a ilha, Seth replicou. -Retiramos todos os convidados daqui e vejamos o que ele fará.

-Não. Dawn teria sacudido sua cabeça, mas seu cérebro ainda estava dolorido.

-Não diga não para mim, Dawn, ele furiosamente estalou. -Eu não arriscarei sua vida deste modo.

-E eu não arriscarei a sua, ela calmamente disse.

Ela se sentiu muito calma. Ela sabia o que estava começando. Não levaria muito tempo para a desavença começar.

-Nós estaremos limpando a ilha.

-Então nós transportaremos você para o Santuário e teremos você preso em uma caverna para sua própria proteção.

-Você não quer fazer isto, ele quietamente a advertiu, embora sua voz soasse com fúria chocada.

Ela olhou para ele então. Ela o amava. Ela o amava tanto, tanto, tanto. Ela sentia como se seu coração explodiria com tanto amor que sentia por ele.

-Nós tocamos este fora aqui. Ela se sentou na beira da cama. -Eu preciso de um chuveiro, se ninguém se importar. Eu preciso lavar o fedor de carne estragada de mim. Dash, ordene que o helicóptero traga o nosso franco atirador, Byron. Ele é o melhor olho para atirar a longa distância que nós temos, é muito melhor que Jonas. Eu o quero no topo da casa.

-Ele está aqui, resmungou Callan.

A raiva no quarto iria sufocá-la. Pesava sobre ela, eles a achavam uma desmancha-prazeres enquanto o testosterona despejado pelos três homens quase a subjugaram.

-Moira deve voltar ao Santuário hoje à noite. Eu a quero com Styx. Diga a ele que seu chocolate ficará suspenso se ele paquerar ela. Eu quero suas costas até definhar. Eu me encontrarei com a equipe em algumas horas…

-Você não está mais no comando, Dawn, lembrou a ela tranqüilamente.

-Recupere você mesmo, Dash, ela grunhiu enquanto ela alcançava a porta de banheiro. -Eu treinei para isto. Ele é meu companheiro. Se você não gosta disto, então vá rosnar em Elizabeth, porque eu não quero ouvir isto.

-Elizabeth rosna de volta, ele resmungou enquanto ela fechava a porta e se apoiou as costas contra ela.

O estremecimento estava começando agora. Os tremores vibravam por seus músculos e ela teve que tragar firmemente antes de ligar a água quente e despejando diretamente da bacia de um sabonete líquido perfumado. Seu odor era forte, esperava que o suficiente para encobrir o cheiro de medo de Dash e Callan. Porque ela estava assustada. Mais assustada que ela ficou desde a morte de Dayan.

O passado estava retornando com ímpeto e ela não sabia se poderia agüentar aquilo.

 

Seth olhou fixamente para a porta fechada, então olhou as Raças que assistiram isto também.

-Ela está apavorada, ele suavemente disse.

Callan suspirou pesadamente enquanto ele ajuntava suas mãos por seu cabelo e deu a ele um olhar brutalmente feroz. -Eu não cheirei medo assim rolando estragado dela desde que nós estávamos nos laboratórios. E ele me deixa louco. Filho de uma cadela. Aqueles bastardos quase a destruíram lá. Ele aproximou-se silencioso através do quarto. -Não existia nada que nós podíamos fazer. Nenhum modo para ajudá-la. E não existe nenhum modo para ajudá-la agora.

-Sim, existe, Dash disse. -Nós o achamos e fatiamos sua garganta por ela. É tão simples.

-Sua pressão sangüínea também é elevada e as leituras hormonais em seu exame de sangue estão fora dos quadros, Ely disse que enquanto ela deslocava da escrivaninha pequena onde ela instalou o equipamento de análise que trouxe com ela. -Se ela seguir o padrão em relação ao que ela tem com os pesadelos, ela tentará sair na escuridão para caçar.

-O inferno que ela irá. Seth não estava tendo isto. Ele olhava furioso no doutor, então Dash e Callan. -Ela não deixa esta casa.

-Então é seu trabalho para mantê-la aqui. Dash encolheu os ombros, embora sua selvagem expressão brilhasse com uma ponta de humor. -Tente levá-la para o quarto de exercícios que você tem no porão. Deixe ela se exercitar lá. Caso contrário a adrenalina a deixará louca.

-Eu lidarei com Dawn. Eu quero aquele atirador e o bastardo que atacou minha mulher, Seth estalou bravo com ambas a situação e com os diretores do Conselho, que deram seu conselho muito facilmente.

Eles quiseram continuar e amealhar, e, Seth admitiu, ele não queria nada mais neste mundo que proteger-se ele mesmo. Mas Dawn não estaria protegida. Ela passou dez anos aprendendo a habilidade de defender quem estivesse em perigo. Ela faria tudo para que ele não corresse perigo.

Não queria dizer que ele não tentaria.

E ela tinha estado naquele banheiro tempo suficiente.

-Eu quero um relatório de progresso no início do anoitecer, ele pediu friamente, movendo-se para o banheiro. -E eu quero aquele bastardo encontrado, Dash. Eu quero que descubram onde ele está e eu quero seu sangue.

Ele abriu a porta de banheiro e entrou, fechando a porta cuidadosamente atrás dele.

Vapor saia do chuveiro, mas Dawn não estava de pé em baixo do chuveiro. Seth levou somente suficiente tempo para levantar o pé e retirar os sapatos antes dele abrir a porta para do box grande e sentiu seu coração cortar com pesar e dor.

Dawn não estava chorando. Amanheça nunca chorava. Quantas vezes ele ouviu aquilo ao longo dos anos? As lágrimas não abrir suas bochechas—ao invés que elas fatiaram por sua alma. Ela levantou sua cabeça e olhado fixamente para ele, os olhos dourados castanhos, e cheios com dor, enquanto ela o fitava de onde ela se sentou, suas pernas puxadas bem junto cobrindo seus seios nus, suas costas contra a parede do box, a água caindo sobre ela.

-Você está arruinando suas roupas. Seus braços apertaram-se ao redor suas pernas enquanto que ele a puxava entre seus joelhos, cercando ela no refúgio de seus braços.

-Eu comprarei mais. Seth beijou o topo de sua cabeça quando ela descansou sua face contra seu peito.

Seguiu-se um longo silêncio, nada além do som da água fluindo ao redor deles enquanto ele esfregava ela atrás, seus ombros.

Seth nunca pareceu mais impotente em sua vida que agora. Ele não teve nenhuma idéia como ajudá-la, como aliviar sua dor, e isso enviou fúria adicional ao seu cérebro. Ele queria afastar aquelas sombras de seus olhos, envolvê-la em segurança e proteção e nunca ver medo em seu rosto novamente.

-Eu desejo que você fique na casa, ele finalmente suspirou, suas insuficiências subindo dentro dele.

Quem ele era, que não podia nem proteger à mulher que significava mais que a vida para ele?

Um som pequeno escapou dela. Entre um riso e um soluço seco, aquele som rasgou seu coração.

-Você não é feito de aço.

-Nem você é Dawn. Ele esfregou sua bochecha contra seu cabelo perfumado, seus olhos se fecharam ao sentir o cheiro de Paris com carinho, aquele odor era sem igual, raro, ele comprou um frasco de xampu e condicionador. Ele teria que chamar o fabricante de sabonetes e solicitar mais daquele perfume delicioso. Pareceu adaptar a ela como uma luva.

-Você é meu companheiro, Seth, ela sussurrou. -Você é mais que isso para mim. Eu treinei para proteger, não me esconder em um quarto escuro e ser protegida. O que aconteceu foi minha culpa. Eu deixei minha fúria me subjugar. Eu não tomei as precauções adequadas ou ele não me pegaria tão facilmente.

-Ele usou um tranqüilizante, Dawn. Desânimo encheu sua voz. -Você não é imune para isto, e você certo porque inferno não pôde evitar aquele dardo maldito uma vez que foi atirado em você.

-Realmente, você pode, ela respirou fundo. -Eu devia ter ouvido aquilo, percebido. Eu tinha antes. Eu fui treinada para conhecer.

Seth fechou seus olhos na confusão em sua voz, a sensação de sem esperança e fracasso que ela sentia.

Dash disse que ela se refez. Ela não tinha. O potencial para a mulher forte, valente que ela sempre foi estava lá dentro dela. Caso contrário ela nunca teria sobrevivido à vida que ela foi forçada a viver naqueles laboratórios.

No momento em que a água saturou suas roupas, Seth viu o que Dash e Callan não viram.

-Da próxima vez, nós trabalharemos juntos, ele prometeu a ela, sabendo que ele nunca tomaria a chance de deixá-la para trás novamente.

Não era uma falta de confiança em suas habilidades. Ela nunca sobreviveria aquele ataque se ela não fosse forte e bem treinada. Ele ouviu a batalha que ela teve com seu atacante; a força na voz do homem, e seu choque quando ela o dominou.

Ele viu a prova dele no chão ao redor dela—a luta para sobreviver—e ele estava muito longe dela para defendê-la. Ele a deixou, quando ele soube que ele devia ter percebido ela nunca serviria o à mesa.

A ira pura o governou, entretanto. Ela permaneceu calma quando o bastardo primeiro fez contato. Ela encontrou a Raça que ele atacou, mandou socorro, iniciou a coordenar a procura quando Seth levantou o elo de conexão do comunicador e ouviu o riso vil, satisfeito naquela voz. A luxúria e possessividade, a certeza que ele destruiria a mulher como ele quase destruiu a criança.

-Da próxima vez, nós deixaremos a equipe fazer seu trabalho e permanecer em lugar. Ela se debruçou contra ele de modo cansado, enrolada contra seu peito, seu corpo desnudo guerreado pelo calor da água, e por seu corpo. -Eu não posso perder você assim, Seth. Não me faça perder você assim.

A solidão total, a emoção impotente em sua voz, rasgou em sua alma. Se ela fosse embora, o destruiria. Deus o ajude, se ela fosse morrer. Ele podia viver pela dor? Ele não achava que ele podia.

Ele abaixou sua mão até que seus dedos estavam balançando seu queixo, levantando seu rosto para o seu.

-Você não me perderá, ele sussurrou, olhando fixamente nos olhos sombreados, sentiu ela se retesar no medo ela estava lutando tão forte para esconder.

Ele soube que isto aconteceria. Soube as recordações começariam a retornar uma vez que ele a teve em sua cama. Como ele deveria proteger ela daquilo?

-Eu posso chutar o traseiro. Ela olhou fixamente de volta nele. -Eu treinei, Seth. Eu sei o que eu estou fazendo. Eu o afastei de me machucar.

Ela o afastou de estuprá-la. Ele ouviu suas palavras não ditas.

-Eu assisti seu treinamento em vídeos, ele revelou. -Eu sei que você possa chutar asno, Dawn. Você chuta traseiro muito bem, meu bebê.

E ela fez. Ela era pequena e leve, mas ela podia dominar o Enforcers de Raça mais endurecido em práticas de ataque de guerra e defesa pessoal enquanto ela se movia ao redor deles.

-Você assistiu muitos vídeos de mim, ela sussurrou. -Não assista mais vídeos, Seth. Assista-me.

-Não verei mais vídeos.

Ele abaixou sua cabeça. Ele não podia resistir aos seus lábios. Ela tinha mordido eles. Eles estavam vermelhos e deliciosos e ele queria acalmar eles. Ele esfregou seus lábios contra os dela, lambeu eles.

-Sexo no chuveiro novamente? Ela sorriu contra seus lábios.

Ele olhou fixamente em seus olhos. -Eu tenho fome de você. Agora, Dawn.

Dawn ergueu sua e a passou pelos fios molhados de seu cabelo enquanto ela puxava sua boca de volta para a sua.

-Eu estou aqui, ela murmurou contra seus lábios. -Toda sua, Seth. Eu sou toda sua.

 

O medo estava ardendo em seu estômago, quase tão quente quanto o desejo, acabando com seu controle e as recordações ela encerrou por tantos anos. Dawn não queria enfrentar eles. Ela não desejava enfrentar a dor e o horror, e a horrível a sensação de não ter esperança de fugir do pesadelo que ela sempre tinha.

Ela não queria sentir isto, novamente. Ela acabou de querer sentir isto. Quando as mãos de Seth acariciaram por seu corpo molhado, escorregando e aquecendo, afastando sua mente dos temores e das sombras inconstantes de dor, ele a puxou para um mundo de prazer.

Beijar Seth era como beijar a luz do sol. O calor, a vida e a luz irradiaram por seu corpo como fazia a luz do sol ao amanhecer de um novo dia, iluminando e despertando para a vida, como a luz tocando seu rosto.

Nos últimos dias, ao experimentar a paixão nos braços de Seth, abriram os olhos de Dawn para um mundo de prazeres, de delícias e de felicidade que Dawn nunca soube que existia. Um mundo novo para ela. Um mundo que ela não queria perder. Nunca mais.

-Você ainda está vestido. Ela afastou seus lábios, e se afastou para puxar a camisa encharcada.

Encostada contra ele como ela estava, ela podia sentir cada polegada de seu tórax ao longo de seu corpo, cada batimento de seu coração.

Ele ignorou seu pequeno protesto. Suas mãos seguraram sua cabeça enquanto ele a empurrava para trás, seu lábios cobrindo os seus, sua língua apertaram sua boca, fazendo-a se abrir para enrolar sua língua com a sua.

Quando ele esfregou contra as glândulas inchadas em baixo de sua língua, Dawn sentiu o hormônio que construiu lá fluindo livre. Com sede feroz, ele bebeu da sua boca. Um baixo, palpitante grunhido rouco deixou seus lábios enquanto ele arremetia gulosamente sua língua em sua boca, chupando-a. Docemente, sedutoramente, roubando o hormônio e deixando-o fluir por seu corpo enquanto Dawn ficava mole em seus braços, vibrando por ele, desesperada para dar a ele mais.

Ela precisava ligá-lo a ela, precisava despejar nele seu hormônio, só deste modo ele seria seu. Qualquer modo. Tão instintivo, parte animal de sua luta para certificar-se que não existia nenhuma parte de Seth Lawrence que não pertencia a ela. Dawn estava se assegurando que ele nunca mais esqueceria a força de sua luxúria e nunca mais tocaria em outra mulher.

Ele era seu. Ela era sua. Ela era tão totalmente sua que às vezes ela se perguntava se ela poderia sobreviver sem ele agora.

-Não pense Dawn. Ele afastou sua boca da dela, somente para correr seus lábios para baixo de seu pescoço enquanto suas mãos agarravam seus seios.

Eles eram tão sensíveis. Os montes estavam duros e inchados, desesperados por seu toque. Seus mamilos eram punhais eretos e duros, segurou-os juntos, os levantando em sua direção, os guiou para sua boca.

Dawn agitou sua cabeça, suas mãos que tentavam puxar sua camisa quando Seth com seus lábios abertos cobriram os cumes duros, muito-sensíveis e os sugaram para sua boca.

Imediato, prazer de êxtase rasgou por ela. Ela sentiu sua língua esfolando a carne endurecida, sua boca mamando. Sugando profundamente. A pressão forte era uma dor de prazer, quando metade choramingo, metade ronronado fugiu de sua garganta.

Seus dedos apertavam a cabeça de Seth contra seu seio, enquanto seu útero se contraía, com espasmos de ânsia sexual. Entre suas coxas ela podia sentir o ajuntamento de umidade, aliviando sua vagina para cobrir as dobras inchadas, preparando caminho para a possessão completa de Seth.

-Toque-me. Ela precisava de seu toque. Ela precisava ser acariciada por suas mãos, precisava de seus dedos penetrando nela.

E ela precisava tocá-lo.

Dawn foi caindo entre suas coxas, entre seus joelhos, sentindo seus lábios puxando seus mamilos, sua língua indo de um lado para outro neles, e ela deixou-se voar.

Ela não podia pensar quando ela estava em seus braços, ela podia só sentir.

-Ronronando para mim? Ele afastou seus lábios dos seios suculentos de Dawn, sua respiração severa enquanto suas mãos agarravam os quadris dela e a forçou a seus pés. -Agarre os anéis de metal, Dawn. Espere por mim segurando firme.

Os anéis de metal eram dois prendedores de toalhas. Suas mãos se prenderam neles enquanto que ele virava para ela, então se levantou.

Ele desnudou-se depressa. As roupas encharcadas foram lançadas para o canto do chuveiro e sua ereção mostrou-se enorme, escura e grossa, as veias pulsavam por baixo da carne.

A carne de bronze pulou para cima, o músculo duro balançou, mas muito duro e erguido para o alto quando ele se moveu para ela novamente, logo seus lábios muito abertos estavam de novo saboreando a sua, sua língua acariciando, chupando, e depois quase engolindo a sua, degustando as últimas sobras do hormônio adocicado que se derramava da língua de Dawn.

Suas mãos a acariciaram enquanto ele a saboreava, descendo e indo para os lados, e depois por seu bumbum, na divisão suas coxas.

-Eu quero saborear você todinha. Ele levantou a mão e reajustou o chuveiro até que ele cascateasse suavemente ao redor deles em lugar de direto sobre eles. -Eu quero minha língua dentro de você, lambendo todo seu caramelo doce. Sentindo em minha língua, contra meus lábios.

Ela quase perdeu sua respiração ao ver seu olhar de sensualidade. Suas mãos apertadas nos anéis enquanto ele foi lentamente se abaixou uma vez mais.

Ele levantou uma de suas pernas, colocou-a suavemente em cima de seu ombro, então curvou sua cabeça para ela.

-Seth. Ela clamou seu nome, sua cabeça tombando para trás enquanto seus quadris iam para frente se oferecendo a ele, logo sentiu sua língua a acariciando, lentamente, depois lentamente em torno do duro botão de seu clitóris.

Seus dedos polegares separaram as dobras de seus lábios vaginais que pulsavam loucamente cobertos pela umidade natural produzida pela excitação que a assolava, Seth desceu a língua quase a penetrou ao mamar seu clitóris, fazendo Dawn ficar louca de necessidade de ter seu pênis dentro dela. Os poderosos flashs de prazer correrão por seu sistema nervoso. As implosões minúsculas no centro de se útero a fizeram se erguer, suplicando, implorando para gozar.

-Eu poderia saborear você o dia todo. Sua voz era forte, luxuriosa. -Todo dia. A carne mais doce no mundo. Seus lábios pegaram um lábio da vagina inchada, chupou-o em sua boca.

A carne exposta não tinha nenhuma proteção. Não existia nenhum pêlo entre seu toque e sua carne. Existia somente o calor da pele e de sua língua devoradora.

Então uma mão se agarrou ao seu traseiro, e a outra lançou em baixo de sua perna e a puxou por cima de seu ombro a arreganhando mais para ele. Ele a segurava firme pelo traseiro, aí ele começou a literalmente devorá-la, a comê-la selvagemente.

Punhaladas fortes, famintas de sua língua em sua vagina enquanto ele gemia. Gemia e gemia e sugava a concha de Dawn, deixando-a faminta, necessitada por ele dentro dela. Ela apertou seu quadril contra sua boca, suas coxas emoldurando o rosto de Seth, enquanto ele continuava fodendo sua concha com a língua faminta. Ela estava sendo penetrada profundamente por sua língua e já não agüentava o fogo feroz que convulsionava no fundo de sua vagina. Estava pegando fogo. Chamas que chicoteavam por seu corpo, endureceu seus músculos e deixou-a alcançando, subindo, desesperada pelo orgasmo libertador.

Então ele retirou a língua de dentro da vagina e lambeu circulando seu clitóris rodeou-o com seus lábios e chupou-o, enviando um raio fulminante dentro do clitóris e por dentro da vagina, o orgasmo a fez gemer em êxtase seu nome, certa que ela nunca se recuperaria do orgasmo glorioso que a rasgou por inteiro.

Mas ele não lhe deu tempo para se recuperar. Ele se levantou e endireitou, segurando suas pernas a embrulhando ao redor de sua cintura.

-Espere por mim apertada. Sua voz era dura, sua expressão pesada com luxúria quando ele guiou o pesado membro ereto contra a abertura faminta entre suas coxas. -Espere por mim, Dawn. Eu vou-te foder até nós dois morrermos de prazer.

Ele começou a se enfiar devagar dentro dela.

A cabeça muito grossa do membro entrou fazendo Dawn remexer a cabeça de um lado para o outro, adorando a invasão.

- Mais forte. Toque-me, Seth. Foda-me forte.

Ele entrou mais, penetrando-a devagar, centímetro por centímetro, os músculos em seu corpo superior tensos, seu pescoço pulsando forte, precisava se controlar para se penetrar todo nela muito lentamente. Sabia que seu membro era grande demais. Não podia machucá-la.

-Por favor. Suas mãos apertaram nos anéis quando ele se empurrou contra ela mais uma vez. Um centímetro mais da seta poderosa, e não era bastante.

Ela não podia respirar. Ela não podia implorar. O prazer a envolveu completamente porque ela sentia o membro de Seth pulsando no interior dela.

Dawn apertou suas pernas ao redor de seus quadris, balançou seus quadris e tentou o levar mais profundo dentro de si. Seth se segurou firme, seus olhos cinza quase pretos, fixos nela.

-Eu quero sentir cada aperto, cada dobra da sua concha apertando forte meu pau, ele rosnou. -Eu quero sentir você me tomar todo ele, até a raiz, Dawn. Centímetro por centímetro. E ainda tem muitos centímetros ainda para tomar.

Quando ele a penetrou completamente, Dawn era uma massa trêmula de nervos. Ele a mataria de prazer. Ela se empurrou contra o caule de pedra lutando pela explosão do orgasmo. Ela não podia falar, palavras não escapavam de seus lábios, somente choramingos e ronronados baixinhos, aqueles sons que Seth adorava ouvir.

O prazer era quase agonia. Estava crescendo dentro dela, apertando seu útero. De repente ele retirou totalmente seu pênis da vagina dela e guiou a enorme ponta grossa para o botão duro se seu clitóris e o esfregou forte por toda a extensão da entrada molhada da vagina, fez isso mais algumas vezes e de repente ele puxou o membro e o guiou de novo para dentro dela, se enfiou todo nela novamente, um grunhido doloroso de prazer deixou a garganta de Dawn.

Dawn abaixou a cabeça para seu pescoço, seus dentes foram para o pequeno ferimento que ela deixou lá antes. Ela o sugou, sentindo ele tenso, maldição, ele aumentou os movimentos de vai e vem dentro dela, as estocadas se tornaram mais forte.

Ela o sentiu se movendo duramente dentro dela, a enchendo, abrindo-a mais e se afundando, queimando ela, e o prazer cresceu tanto que um novo e terrível raio explodiu sobre ela, o orgasmo fulminante explodiu em sua vagina indo até no fundo do seu útero. Ela se arqueou se apertando contra o membro duro, e ele continuou a fodê-la com movimentos furiosos de vai e vem como um louco, como se o mundo não existisse.

Agora só existia Dawn com sua concha molhada, apertada e aberta para ele foder, foder, foder e foder.

Oh Deus! Como ela era gostosa de foder!

Ela se apertou mais contra ele, sem ar, sua vagina aberta envolvia apertando seu membro quando ele deu um gemido forte, apertou rudemente os dentes e empurrou com força descomunal e rápida, uma vez, duas vezes, então se enterrou o mais fundo que pôde enquanto seu sêmen começou a derramar-se em jatos dentro dela. As pulsações profundas em seu membro, quentes de prazer, de seu orgasmo, enviaram outro tremor forte de puro êxtase por todo seu corpo.

Seth estava literalmente flutuando no céu. Um céu cheio de estrelas cintilantes.

Dawn estava flutuando de prazer. Êxtase puro. Ela se relaxou em seu apertado abraço, curvou sua cabeça em seu ombro enquanto eles lutavam para respirar, ela sentia como se ela se tornasse uma parte de sua pele.

E ela desejou ardentemente mais que tudo, que Seth nunca a deixasse ir para longe dele. Ela queria ficar até a eternidade, aqui mesmo, com a água vaporosa rodeando eles, e Seth enterrado profundamente dentro dela.

-Eu amo você.

Ela murmurou as palavras contra a marca que ela fez nele, entre o ombro e o pescoço, agora ela beijou suavemente na pele avermelhada e ela fechou seus olhos bem apertados. Ela o amava tanto que seu coração parecia que ia explodir, e ela ainda não tinha nenhuma idéia se a resposta dele para a declaração dela era amor, luxúria ou o efeito dos hormônios do calor de acasalamento das Raças.

 

No dia seguinte, não havia ainda nenhuma resposta para solucionar os mistérios do coração de Seth, ou de seu atacante. A manhã passou acelerada pelas reuniões de Seth que começaram a analisar propostas a maior parte da manhã e início da tarde antes do almoço. Mais tarde, Seth precisou de um chuveiro. Com Dawn, naturalmente. Os momentos íntimos deles eram um alívio para ela, pois aliviava o medo que a assombrava, e Dawn permitiu-se viver, só por um momento.

Ela bloqueou as memórias tanto quanto possível e escondeu sua consciência das sombras mais fechadas em sua mente.

A batida na porta da suíte veio quando eles estavam se vestindo antecipadamente àquela noite. O investigador da morte de Andrew Breyer precisava falar com Seth imediatamente. Ele era esperado de volta à ilha principal e ele precisava completar suas declarações.

Styx foi pouco cortês quando ele repassou as informações para Seth.

-Ele está mijando em mim, me irritando, agindo como um rei indesejado, ele mordeu, seu sotaque pesado. - Consiga que seu rabo saia desta ilha antes que eu corte sua elegante garganta.

O investigador ainda estava pressionando Mercury, e de qualquer jeito, Mercury poderia ter empurrado de volta em um tempo ou dois, tema de menor importância, mirando a investigadora e a mantendo fora de equilíbrio com olhos famintos e pequenos grunhidos. Mas não houve nenhuma prisão, porque não existia nenhuma evidência. Esperavam que a investigação paralela de Dash e Callan estavam conduzindo descobriria mais respostas.

Era o que esperava Dawn quando foi para o quarto e começou a se vestir para a próxima festa que eles participariam imediatamente após a reunião de Seth com o investigador.

Quando Dawn puxou outro uniforme do armário pequeno que ela agora usava, Seth o tomou de suas mãos, lançou-o para trás sem o pendurar, então a puxou para de seu próprio closet.

-Aquelas eram minhas roupas. Eu vou nua hoje? Ela estava vestindo outro par da calcinha e sutiã que ele deu a ela. Calcinhas de seda violeta tão suave quanto o ar. Atrás entre a subida de suas nádegas era um único pequeno arco que ele parecia gostar de ver. O traseiro de Dawn era absolutamente perfeito. Arredondado, cheio de carne na medida certa.

-Não, mas eu estou cansado desses uniformes. Ele a puxou no enorme closet, onde ela parou em assombro. Um lado eram roupas de mulher, tudo nas suas medidas.

-Como você fez isto?

Um sorriso arrastou-se em seus lábios. -Eu sou esperto. Agora, encontre algo lindo. Nós temos outras daquelas festas malditas em uma hora e eu quero dançar com minha mulher.

"Minha mulher". As palavras não deveriam ter enviado um arrepio de excitação por sua espinha, mas elas fizeram.

-Vamos, Dawn, você sabe o que são lindas roupas. Eu vi você usando roupas lindas em ocasiões especiais no Santuário, você estava absolutamente deslumbrante em seu vestido de festa.

Ela amava lindas roupas; ela acabou por não ter muitos. Não porque ela não podia comprá-las, mas porque ela não tinha nenhum lugar para usá-las.

Ninguém que ela desejasse impressionar, e se impressionasse alguém sempre pareceu um desperdício de tempo, especialmente quando tudo que ela queria foi treinar para lutar.

Ela foi para a prateleira de roupas. Vestidos de todo tipo pendurado em uma fileira longa. Tinha calça jeans e blusas, camisetas e tops esportivos. o que não estava ali provavelmente não tinha sido inventado ainda ou não valia a pena ter.

Em baixo das roupas eram filas em filas de sapatos em caixas claras protetoras. E eles eram todos no seu tamanho.

-Você está tentando me corromper, ela sussurrou, mantendo-se de costas para ele para esconder sua reação pelos presentes.

-Eu ainda estou seduzindo você. Ele beijou seu ombro, um sorriso curvando seus lábios enquanto ele os pressionou por sua carne.

-Hmm, então o que você quer de diferente do que você já teve? Ela virou para ele, sua sobrancelha arqueando quando ele olhou fixamente para baixo nela, com aquele sexy pequeno sorriso em seus lábios, seus olhos cinza ardendo com todas as emoções ele que guardava dentro de si.

Ele não sabia que ela já era toda sua?

—Você, ele tocou em seu nariz com seu dedo - não tem nenhuma pista? Agora, veja o quão rápido você pode fazer-me babar com um daqueles vestidos.

- Eu estou apostando que eu posso resistir até dez segundos.

-Pensa que você pode fazer isto em dez segundos?

Ela imediatamente indicou com um vestido cor de bronze. Tão suave e macio quanto manteiga, ela estava certa que sentiria a maciez contra sua carne. Era longo, em três camadas de seda pura, flutuavam lindamente, a parte de trás decotada, as alças estreitas, a cintura muito fina acentuava os quadris de forma sensual, muito feminino também.

Seth olhou para o vestido e engoliu firmemente. -Cinco segundos? Ele disse fracamente.

Ela puxou o vestido da prateleira e curvou-se para pegar o par de sapatos para combinar com sua escolha.

-Você tem calcinha para combinar, ele disse roucamente. -Eles têm um arco atrás também.

Ele gostou daqueles arcos.

Dawn deu uma risada baixa, leve, surpreso no quão despreocupado o som era. Por um instante, ela esqueceu os acontecimentos da véspera e permitiu-se estar livre. Somente livre.

Quando Seth puxou suas roupas de noite do armário, Amanhecer voltou para o banheiro sem suas roupas. Não levou seu vestido longo, deixou no closet. Seu cabelo estava longo até um pouco depois dos ombros agora, colocados em camadas sobre sua cabeça assim estendia naturalmente e facilmente ao redor seu rosto. Ela acrescentou um caracol ligeiro para as pontas, então aplicou uma delicada e leve maquilagem por todo o rosto.

Ela mudou de calcinha. Ela usou o bronze. O arco atrás era minúsculo, indecente. Se ela se movesse direito, a impressão se mostraria pelo vestido.

E o vestido era um sonho. Leve como o ar, flutuava sedutoramente em camadas em volta dela. Contente e lisonjeada, se olhou por trás, adorando ver como o vestido caia abaixo de suas coxas. Calçou as sandálias altas, e quando ela olhou fixamente no espelho de comprimento total, ela permitiu uma ponta de sorriso em seus lábios.

Ela amava roupas femininas. Ela amava vestir-se bem, mas não havia nenhuma diversão em se produzir sem ninguém para ver seus esforços em ficar bela. Não, isso não era verdade, não existiu nenhuma diversão em se produzir por que não havia a chance de ver Seth.

Ela escovou a franja longa de cabelo que caia na sua testa, por último aplicou um lindo brilho-gloss por cima do batom rosa claro antes de voltar ao quarto.

Seth estava encurvado atando seus sapatos para festas sociais. Ele se endireitou e a olhou, então congelou. Sua expressão mudou de curioso até completamente luxurioso enquanto seus olhos cinza escureciam.

-Você não levou cinco segundos, ela o informou enquanto ela posava na frente dele, um quadril armado, escorando sua mão e permitindo ele olhar enquanto ela deva um giro para ele a admirá-la.

Ela se sentia bonita quando ele a olhava fixamente assim. Ela se sentiu acordada, atenta, e toda fêmea.

-Deus tenha misericórdia dos homens mortais, ele finalmente soltou o ar bruscamente enquanto ele se levantava.

Sua camisa de seda branca enfatizava seus ombros largos. A calça comprida preta de tecido nobre tinha um corte impecável, ajustava-se a seu corpo enfatizando o abdômen plano, e ressaltando seu traseiro como um sonho trazido para a realidade.

Ele respirou sair asperamente, agitou sua cabeça, então se moveu até a cômoda através do quarto. Quando ele retornou, ele trazia uma corrente de ouro, perto de dois centímetros de espessura e cintilando com um brilho suave.

-Seth, você não pode continuar me comprando essas coisas caras. Ela olhou fixamente para a corrente até que ele colocou-a ao redor seu pescoço e prendeu o fecho.

Estava justo em sua clavícula, no momento que ela virou para o espelho, ela viu como o brilho rico da jóia iluminava o leve bronzeado de sua pele.

-E estes. As argolas de ouro eram brincos com um desenho simples, mas quando ela as colocou junto com o vestido cor de bronze, Dawn percebeu que as argolas eram de primeira qualidade, com um brilho puro faiscante de ouro de primeira. Aquilo enfatizava a elegância que ela sempre admirou em outras mulheres era agora uma parte sua. Elegância sofisticada aliada a simplicidade.

Ela tocou a corrente enquanto as mãos de Seth seguravam seus ombros e seus olhos encontraram os seus no espelho. Eles cintilaram com possessividade, com fome e algo mais. Algo que ela esperava ardentemente que fosse amor.

-Eu quero ver você com esmeraldas. Ele curvou sua cabeça e beijou seu ombro, seus dedos tocando a corrente próximo a seus lábios. -Nada além de esmeraldas. Um colar deles, com um arco de ouro minúsculo como fecho. E gotas de orvalho de esmeraldas que cai de suas lindas orelhas. Ele beliscou seu lóbulo da orelha.

-Sim, eles ficariam ótimos com meu uniforme. Ele fechou imediatamente a cara no espelho. A mulher olhando de volta nele era muito familiar, de alguma maneira.

-Você não tem que voltar para Santuário, Dawn. Seus dedos apertaram seus ombros. –Você... poderia... Ficar... Comigo...

Em sua selva concreta. Onde cimento e ferro cobriam a Terra e o cheiro da terra estava encoberto pelo cheiro de fumaça tóxica, desperdício industrial e aqueles que não mais sabem como sobreviver nas montanhas como um bebê.

A não ser que ela possa adaptar-se ao seu mundo, então ela enfrentaria seu mundo sem ele.

-Você... Não tem... que decidir agora mesmo. Ele disse, sua expressão ainda dura, mas ficando suave, fresco. -Nós podemos conversar sobre isso mais tarde.

Ela olhou fixamente para a corrente de ouro, já aconchegante em sua carne, brilhando contra sua carne, e percebeu que Seth deu mais que uma jóia. Parecia havia um significado oculto por trás de lhe dar aquela corrente e as argolas de ouro.

-Eu não quero partir. A selva concreta não podia derrotá-la, mas estando sem Seth poderia.

Tranqüilizou-se a sua expressão; as nuvens furiosas em seus olhos apaziguados. Ele deu um aceno pequeno com a cabeça, como se ele estivesse hesitante para fazer alguma declaração, então levantou a bolsa pequena que combinava com seu vestido. Uma que ela não sabia que tinha até agora.

-Você tem uma arma, um elo de conexão de comunicador e um punhal dentro desta bolsa, ele disse a ela, sorrindo divertido. -Eu certifiquei-me para que seus acessórios coubessem direitinho.

-Seth? Ela tomou a bolsa, mas não podia escapar de seus olhos, não ainda.

-Sim, Dawn? Ele tocou em sua bochecha com as pontas de seus dedos, a carícia atingindo seu coração com um sopro de enfraquecimento.

Seus lábios tremeram as palavras lá, prontas para sair entre eles quando o medo a segurou de volta. E se ela contasse seus sentimentos e ele não correspondesse ao amor que sentia por ele? Se ele a rejeitasse e tudo o que houve entre eles foi apenas resultado do calor de acasalamento? Se ele dissesse que a paixão luxuriante que viveram era por causa do calor de acasalamento, isso a destruiria.

-Você é bonita, ele finalmente sussurrou. -Tão bela que você rouba minha respiração.

Ela acenou a cabeça devagar e inalou devagar, profundamente. Mais tarde. Ela enfrentaria esta batalha mais tarde. Quando ela estivesse mais forte. Quando ela estivesse equilibrada, quando ela não sentisse o peso do pânico em seu estômago.

-Nós devemos ir agora nos certificarmos se o Investigador Ison tem as informações que precisa. Ele ofereceu a ela o seu braço para saírem juntos da suíte, como um verdadeiro casal. -Eu gostaria de livrar-me dele, assim nós podemos nos divertir mais tarde.

-Você tem mais sabonetes? Ela arqueou uma sobrancelha.

-Muito melhor, ele falou muito lentamente. -Eu tenho óleo de massagem.

Quando ele a escoltou do quarto e corredor abaixo, sua mão foi para suas costas, sentindo a suavidade de sua carne, Seth sabia que a situação estava ficando extremamente fora de controle.

Ele sabia do que ela precisava. Sabia que ela precisava ouvir uma declaração de amor dele, ouvir agora sobre o amor que ele sentia em seu coração há dez anos, e ele não podia dar aquelas palavras para ela. Não ainda. Não até que eles pegassem aquele maldito assassino.

Inferno, ele nunca devia tê-la arrastado para a ilha, para o perigo. Ele devia ter obrigado ela sair da ilha e impor seu direito de colocá-la de volta no helicóptero assim que ela pôs se pé na ilha.

Ao invés, o que ele fez? Ele prometeu deixá-la lutar a seu lado. Seu lado? Ele era tão fraco quando estava perto dela! Estava tão loucamente apaixonado por ela que ele não agüentou ver o aspecto frágil e triste em seus olhos quando ele a segurou no chuveiro no dia anterior.

Sim, ela treinou. Ela conseguiu se salvar. E ele estava certo que ela era mortífera e perigosa como qualquer outra Raça lá fora. Mas ela só tinha um metro de cinqüenta e cinco de altura! Tão pequena! Se ela pesasse quarenta e sete quilos, era porque estava ensopada até os ossos e cheia de lama e muita sujeira, como tantas vezes ele a viu treinando no Santuário. Só de pensar nela sendo atacada de novo, defendendo-o fê-lo ver tudo vermelho.

Ele estava tão entrelaçado ao redor aqueles dedos delicados que ele estava numa causa perdida, e ele era homem bastante para admitir que ele estava assustado demais para sair disso. Somado a aquilo era a certeza que logo, logo, as memórias daqueles laboratórios iriam retornar.

Ela o quereria ainda? Iria ela lembrar da paixão brincalhona, a fusão de suas almas no prazer incrível que tiveram, nos beijos que trocaram, com uma sensação de fome ou uma mente deficiente com o medo?

Ele sabia que ela estava apavorada, que era o medo que ela sentia.

Enquanto eles andaram na biblioteca e enfrentaram o Investigador frustrado Ison, Seth empurrou longe os problemas sentimentais de sua mente e concentrou-se agora nos assuntos sérios que envolvia o conselho que queria ver sua mulher destruída.

Ele enfrentou o Investigador Ison agora pois ele esteve reunido com seus membros de conselho mais cedo. Friamente. Silenciosamente. Ele se sentou na cabeceira da mesa longa, Dawn acomodou-se ao seu lado, seus dedos tocando suavemente com os seus, e olhou fixamente o homem, permitiu que ele tenteasse o seu caminho pelo fato que ele não era um homem do povo.

Cinco minutos no interrogatório, e Ison começou a gaguejar e suar. Seth aperfeiçoou seu olhar. Frio. Duro. Brutal e Onisciente. Oh sim, ele sabia bastante sobre Ison agora. Coisas que o outro homem não podia imaginar, e Seth prometeu-se que quando as coisas fossem resolvidas em sua própria vida, então ele cuidaria de certificar-se que Ison pagasse por suas ações sombrias, violentas que ele cometeu contra as Raças ao longo dos anos.

Seth perguntou-se se Jonas tinha as informações que Seth conseguiu adquirir, e então assumiu que ele não tinha. Porque se ele tivesse, o outro homem estaria morto. Era tão simples. Ele teria desaparecido como os outros, e o helicóptero do Santuário teria mais uma vez voado muito perto da boca de um vulcão ativo. Jonas freqüentemente era incrivelmente eficiente.

Dentro de meia hora, ele leu e assinou a declaração que o investigador preparou de suas notas então deslizou o papel através da mesa, seus olhos encarando o investigador novamente.

Houve um reflexo de promessa de retribuição nos olhos de Ison e Seth sorriu. Venha atrás de mim, pequeno bastardo. Eu desafio você.

Ele acomodou-se em sua cadeira, a sua mão pegou a de Dawn novamente quando ela o olhou com uma expressão plácida, quase divertida.

Quando a porta de biblioteca fechou-se atrás de Ison, Seth virou para ela.

-Mantenha suas armas perto, ele murmurou. –Ele é do tipo de fazer alguma coisa de surpresa.

Dawn olhou para a porta quando ele olhou-a; quando ela voltou, seus olhos eram planos, forte. -Naturalmente ele é. Ele é um fantoche do Conselho. Ele fede a eles. Ela encolheu os ombros. -E eu sempre mantenho minhas armas perto.

Sim, ela fazia isso. E para Seth isso era um conforto e uma dor de remorso. Dawn não devia ter que se preocupar sobre manter suas armas perto.

 

Era as festas que estavam fazendo seu nervoso, Dawn percebeu várias horas que mais velho quando que ela esteve próxima a Seth enquanto ele socializou com Dane, Rye e outros dos aliados do Seth na diretoria, Craig Bartel, e sua esposa, Lillian.

Lillian era exagerada, com figura femininamente exuberante e peitos e Dawn sabia o que os homens cobiçavam depois. Ela usava um vestido de noite solto, fluente esfumaçado cinza e azul gelo que combinava com seus olhos e cabelo loiro bacana.

Seu marido era mais corpulento, mas ele tinha um sorriso amistoso e olhos castanhos calorosos quando ele não estava argumentando com Seth sobre um time de futebol que eles dois pareciam ter feito uma aposta.

O que tinham em comum, estes homens que possuíam o mundo globalizado? Os doze membros do conselho deliberativo das Indústrias Lawrence eram praticamente o Quem é Quem no Arquivo Nacional dos Bilionários Arrogantes ou algo parecido. E Seth estava em seu elemento.

Ela escutou ele discutir o quadro dos times de futebol, as fraquezas e forças dos jogadores, e perceberam que ele fez isto com a mesma ousadia e confiança que ele usava para convencer ou expor informações da companhia financeiras relativas durante as reuniões de diretoria.

-Eles poderiam conversar sobre aquele time de futebol a noite toda. Lillian Bartel sorriu quando ela pegou o olhar de Dawn. -E ele me prometeu uma dança hoje à noite.

Dawn dirigiu seu olha em Seth. Ele não era o único que prometeu

Ela virou e olhou no salão de baile, assistindo com um sorriso quando Dash, Elizabeth e sua filha, Cassie, andaram no salão de baile.

Cada olho na sala virou-se, e um odor de luxúria fluiu na brisa suave que entrava pelas portas francesas abertas.

Dash escoltava sua esposa com a mão dela por dentro de seu cotovelo, Elizabeth, linda num traje de festa, somente sorriu em retorno, cumprimentando a todos com um aceno e sempre sorrindo.

Cassie era uma visão. Tudo aquele cabelo negro longo ondulando e enrolando ao redor do seu rosto e por sua cintura. Os fios estavam puxados para os lados e para cima para o topo de sua cabeça e preso com pente de ouro cintilante com uma cascata de fios de diamantes em correntes douradas. O ouro e os diamantes cintilavam em baixo dos lustres sobressaindo dentro da escuridão de meia-noite de cabelo de Cassie. Seu vestido de festa era preto, a cintura de Império não fazendo nada para prejudicar da delicadeza frágil de seu corpo flexível.

-Ela é um pouco esquisita. É tão triste, Lillian sussurrou, e Dawn retesou a essas palavras. - Uma menina tão bela e pequena para ser tão desprezível.

Dawn voltou-se para a mulher mais velha. -Com licença?

-Sabe? Ela é uma daquelas poucas Raças ao redor daqui. Uma Raça mestiça, misturada. Como eles chamam aqueles? Ela franziu a testa ao pensar. -Ah, sim. Uma mestiça.

Dawn enrolou seus dedos no material sedoso de sua bolsa.

-Existe outra monstruosidade ao redor daqui, em algum lugar. Lillian estremeceu. -Seja cuidadosa, eu ouvi que ela é a segurança pessoal de Seth. Ela já foi forçada a ser sua amante fora da ilha. Você será a próxima, sem nenhuma dúvida.

Ela precisava vestir-se bem mais freqüentemente, Dawn pensou. Evidentemente um bom vestido, um pouco maquilagem, e arrumar o cabelo e ninguém prestava atenção a qualquer coisa exceto com quem a pessoa se relacionava ou, no caso das mulheres, a aparência em exibição.

-O Monstro ao redor daqui, não é? Ela arqueou sua sobrancelha, cuidadosa em afastar a outra mulher de ver os caninos que doíam por mordê-la.

-Gritando como uma gata no cio. Lillian fez careta enquanto se encurvava para Dawn falou baixinho para Seth ou seu marido para ouvirem. -Craig não quer entender o quão horrível é que Seth esteja se sujando com aquele lixo. Quando nós chegarmos a casa, eu o deixarei imediatamente de qualquer forma.

-Naturalmente, Dawn murmurado.

Como ela odiava mulheres como essa. Ela odiava sua mediocridade, seu julgamento atitudes e sua falta de compaixão.

-Você sabe, ela está apenas atrás do dinheiro dele. Lillian suspirou. -Que triste. Caroline teria sido uma mulher tão perfeita para Seth.

Amanheça quase viu vermelho. Ela se prometeu controlar a raiva que a atravessou. Aquele era o mundo do Seth, somente uma fatia muito pequena disto.

-Com licença, ela disse antes de girar para Seth e chamando sua atenção. - Dash e Elizabeth acabaram de chegar com Cassie. Ela indicou com a cabeça para o casal. -Eu penso que deveríamos ir cumprimentá-los.

Craig Bartel riu. -Ela é uma linda jovem. Dash e Elizabeth devem estar muito orgulhosos dela. Eu ouvi que ela foi aceita em Harvard no ano passado?

-Uma graduação em direito. Seth movimentou a cabeça. - Ela está assistindo suas aulas em tempo real via conexão à distância via Internet Banda Larga de alta freqüência tecnológica e fazendo maravilhosamente. E Dawn está certa, nós devíamos ir ajudar Dash.

Porque havia vários homens solteiros se movendo em cima da jovem e Dash olhava sanguinário e perigoso, apesar do deslumbramento de sua esposa.

-Se você nos desculpar então. Seth movimentou a cabeça para o casal, e no último instante Dawn relampejou a Lillian um sorriso. Mostrou todos os dentes, fez questão de mostrar os caninos mais ressaltados e pontiagudos.

Lillian ofegou, depois empalideceu, seus olhos abriram-se por causa das diretas implicações do que ela revelou a Dawn relampejou por seu rosto.

-Isso foi muito malcriado, Seth sussurrou em sua orelha. -Eu poderia ter que bater em você mais tarde.

-O que eu fiz? Ela alargou seus olhos enquanto ela o olhava antes de voltar sua atenção para o salão.

-Tudo o que você estava conversando com Lillian, ele brandamente disse. -O que ela disse?

Havia mais que curiosidade, a diversão era abertamente falsa.

-A mulher encheu. Ela encolheu os ombros.

Ela olhou por cima do ombro. O meio de suas costas coçou, e ela podia sentir os pelos da nuca se arrepiando em um aviso primitivo.

-Dawn. Sua voz a advertindo. Ele queria respostas; não estava acostumado a ser negado em nada.

-Seth, eu sou uma mulher madura, eu posso cuidar de mim mesma.

Mas ela não podia achar a fonte de desconforto que a puxava. Ela podia sentir isto, como uma palavra perdida na ponta de sua língua.

Ela procurou novamente, ignorando Jason Phelps quando ele tentou conseguir sua atenção, da mesma maneira que ela ignorou vários outros homens que tentaram sua atenção.

-Dawn, eu sou um homem maduro e eu dar palmadas no seu traseiro se você continuar calada.

Seus lábios contraíram. -Eu não vou fingir não gostar disto. Eu odiaria estragar toda sua diversão.

Fervendo, ardente luxúria então encheu o ar. Girou ao redor ela, fluindo de Seth e parecendo penetrar dentro de sua carne quando seus dedos pressionaram um pouco mais tenso contra suas costas em baixo.

Ela podia ainda lembrar de sua voz, o odor de sua necessidade, a expressão em seu rosto quando ele disse a ela que não tinha que retornar ao Santuário. Como se uma parte dele estivesse tão hesitante quanto que ela balançava insegura pela relação tênue se desenvolvendo entre eles.

Embora ela sentisse qualquer outra coisa mudando dentro de si. Um fluxo de pânico que não era pressionado para o lado tão facilmente quanto foi da uma vez. Um sentimento de perigo que ela não podia tocar.

-Dash, você está rosnando.

Dawn olhou em Dash, percebeu que ele estava fazendo aquilo somente porque Cassie saiu no salão de baile com um dos jovens que estavam na festa da casa com seus pais.

-Ele tem vinte e cinco anos,resmungou Dash.-Ele bebe demais e ele dirige muito rápido. Eu li seu arquivo e ele não tem nenhuma dança negociável com ela.

Elizabeth bufou e rolou seus olhos.

-Ele é um bom rapaz terno como aveia, Seth reagiu. -Eu conheci Benjamin desde que ele era uma criança. Ela está em mãos seguras.

-Desde que ela não entre num carro com ele, Dash mordeu.

-É uma ilha pequena, Dash, Seth riu. -Nós não mantemos carros, só alguns ATV's pequeno veículo de terreno.

Enquanto eles conversaram, Dawn virou e olhou a multidão novamente. Ela ainda tinha a sensação, aqueles olhos assistindo ela, malévolos, cheio de más promessas.

Ela sentiu aqueles olhos antes. Agachado em uma jaula, apavorada. Ela estava com fome e ela estava fraca. Os laboratórios estavam muito frios novamente. Eles fizeram isto quando eles queriam castigar as Raças jovens. Colocavam-nas em jaulas separadas, desnudas, famintas, e deixavam o ar crescer frio.

Ela podia sentir o frio ao redor ela. Adaptando-se seus ossos e ela teve que forçar seus dentes a não chocarem-se. E ela soube que os olhos estavam assistindo. Assistindo todos eles. Os espelhos de um lado para outro do quarto não eram espelhos, eles eram os olhos do inferno.

Ela estremeceu no pensamento, piscando desesperadamente enquanto ela tentava afastar aquilo.Ela não queria lembrar dos laboratórios. Ela não queria lembrar tão assustado, criança assustada, e ela certo como inferno não queria lembrar do horror daquilo.

Ela olhou fixamente os convidados passado pelas portas francesas abertas e além da noite. Ela devia estar lá, ela pensou. Vigiando o perigo, deslizando pelas sombras, caçando o bastardo que esperava por ela. Ela sentia o lado animal dela acordando, estirando, preparando para a batalha.

-Dawn. Tudo está certo? Ela vacilou quando Elizabeth cochichou as palavras perto de sua orelha.

Dawn virou e encontrou os olhos azuis preocupados de sua amiga. Elizabeth, como todos companheiros de Raça, pareceu congelar no tempo. Ela não envelheceu um dia desde que Dash acasalou com ela, ainda tinha a pele cremosa, viçosa e muito clara.

-Eu estou bem. Ela sabia que seu sorriso era tenso. -Por quê?

-Você estava rosnando, querida, e não era um som que pensei que você desejaria que Seth ouvisse.

Em outras palavras, era primitivo, bravo. Uma advertência para o inimigo que ela estava vindo, que ele não podia evitá-la. Suas unhas tocaram em sua bolsa, sentir sua arma de fogo dentro dela era um alívio.

- Dawn, o que tem lá fora? Elizabeth perguntou enquanto elas voltavam para o salão, olhando fixamente acima da multidão, então para além das portas.

- O passado, ela suavemente disse, ela esperava estar certa. -Apenas o passado.

Ela voltou-se para Elizabeth e inalou profundamente, ciente de Seth virando para ela, como se ele percebesse sua agitação, ou o mal espreitando todos.

-Você me deve uma dança, ela disse a ele, tentando afastar o pânico.

Era o efeito das recordações se movendo nela, ela disse a se. Ela nunca se sentiu deste modo, em dez anos de treinamento e missões, ela nunca sentiu tal temor primitivo, instintivo.

-E Dash me deve uma, Elizabeth falou lentamente. -Talvez eu possa ajudá-lo se recuperar e aceitar o fato que sua pequena garotinha está crescendo.

Dash a olhou fixamente. Ele tinha o olhar de um homem lutando para tomar sua última respiração.

-Sabe, dançar com você pode ser perigoso, Seth disse a Dawn enquanto ele a conduzia a pista de dança do salão de baile e a tomou em seus braços.

-Realmente? Ela ligeiramente o questionou. -É aquele arco tentado você?

Ele respirou pesadamente enquanto eles começavam a dançar.

-Eu quero te ver você com nada além do arco danado, ele rosnou. -Ele está me deixando louco

Dawn sentiu uma onda de calor subir por dela ao som de sua voz, o odor de sua luxúria. Não mudou; toda vez era da mesma maneira intensa, da mesma maneira ardente, como no início.

Com seus braços apertados ao redor ela, movendo ela contra ele, Dawn pressionou sua cabeça contra seu peito e tentou se assegurar que tudo estaria bem. Iria descobrir, ela se prometeu. Eles achariam o assassino e Seth ficaria bem.

-Você está preocupada demais. Ele beijou o topo de sua cabeça, sua mão apertou suas costas segurando-a mais perto enquanto dançavam na pista de dança. -Tudo vai ficar bem, Dawn.

-Naturalmente que sim.

Ela ergueu sua cabeça e sorriu, mas no interior sentia como se ela caminhasse numa corda bamba.

-Venha aqui. Deixe-me segurar você mais perto. O sussurro profundo de sua voz enviou um calafrio por sua espinha. -Você está tremendo, querida. Você está com frio?

-Considerando que eu apenas estou usando roupas? Ela sorriu nisto. -Eu tenho um sério traço onde não existe normalmente nenhum traço, Seth.

O calor intensificou quando um gemido resmungado deixou sua garganta. -Você está tentando me matar.

A sensação de sua ereção contra seu estômago mais baixo, o odor de sua necessidade e a força de seus braços ao redor dos seus, lhe davam confiança e segurança. Seth não tinha mais cabeça para qualquer outra coisa senão aquele corpo lindo e aquele arco em baixo de seu vestido.

-Há um surgimento sério onde normalmente não existe nada surgindo em público também, ele rosnou, insinuando malicioso.

Ela riu com Seth. Ela passou anos sem rir no Santuário. Lá sempre pareceu ter um véu entre ela e felicidade. Sempre pareceu pairar ao redor ela, mas nunca a tocou, até agora.

Algo dentro de si pareceu mais livre, menos contido, mas ela estava terrivelmente com medo das emoções que se soltavam agora dentro dela, eram o motivo de flashes de memórias retornarem nestes últimos dias. Porque o pânico crescia mais e mais dentro dela.

Ela sentia que cresceu a sensação de ser observada, sendo tocada com maldade.

Seus ombros ficaram tensos com isto, sua pele fervilhou.

Ela olhou para trás novamente, tentando ver o que a fazia sentir aquela sensação. Ela e Seth estavam agora bastante longe das portas abertas para serem vistos dos convidados do baile, pois Seth a conduziu dançando para a varanda externa pertinho dos jardins perfumados da mansão e eles não podiam ser vistos-não podia ser isto. Ninguém precisou ser vigiando de perto no salão, exceto Jason Phelps. Ele parecia embriagado como sempre, um sorriso em seu rosto.

Ele parecia com uma doninha. E ela não gostava de doninhas.

Seth sentia a tensão crescendo na mulher que segurava e o fez querer segurar seu mais apertado. Porque ele a conhecia. Ele sabia o que aconteceria depois que a levasse para a cama pela primeira vez.

Ela prendeu suas recordações do passado, como ela nunca se permitiu perder o controle era impossível ter uma chance das recordações se soltarem livres. Mas agora todo o controle de Dawn estava ruindo aos poucos, porque a paixão deles era totalmente descontrolada, o que sentiam um pelo outro e o que faziam na cama(e fora dela) era muito forte, muito descontrolado para mantê-la como a Dawn de antes fria, triste, calada. Não haveria volta para o que começou. Não para ele, e não para ela.

Era como material inflamável.

Isto, somada à tensão da missão de protegê-lo em andamento e o assassino a solta, sendo procurado e sem pistas, eram demais para ela.

Quando ele terminou a entrevista com Callan e Jonas há dez anos atrás, ele a deixou. Ele consultou os melhores psicólogos e psiquiatras do mundo e discutiu a situação. Ele precisou saber o que ele estaria enfrentando se ele ignorasse o pedido do Callan e Jonas e a levasse embora junto com ele.

Ele foi embora sim, mas foi porque aqueles profissionais o advertiram que sob certas circunstâncias, aquelas memórias definitivamente retornariam.

Quando ele a segurou pertinho de seu corpo, a conduzindo ao sabor da música, seus corpos se roçando, o calor de estimulação, a ternura e mais algo indefinido, algo que existiu desde a primeira vez que se tocaram, de novo os envolveu agora enquanto dançavam.

Ele pressionou seus dedos contra suas costas, esperando aliviar sua tensão. Ele pressionou seus lábios por seu ombro e ouviu aquele pequeno ronronar que ele amava.

Ele quase sorriu enquanto se lembrava sobre o sorriso aberto que Dawn deu a Lillian Bartel. Qualquer que fosse que a outra mulher disse para Dawn fez que não se desse bem com ela, pois Dawn sabia se comportar adequadamente, era realmente uma dama.

Não que Seth não pretendesse descobrir exatamente o que Lillian disse. A mulher podia ser uma cadela; todos sabiam quem ela era, e ela mesma sabia disso.

Seu marido, Craig, era um bom homem enamorado de sua esposa e aceitando de suas faltas, mas consciente. Ele dava desculpas onde elas eram precisados e freando ela em quando era preciso. Ela iria aprender, entretanto, não atirar farpas em Dawn—que ele não toleraria isto.

-Isto é bom, ela suspirou, finalmente relaxando contra ele molemente enquanto só eles pareciam existir em seu próprio pequeno mundo.

Ele tinha consciência os outros casais ao redor deles, muitos deles vigiando-o. Eles estavam acostumados a vê-lo com Caroline. Eles vieram à ilha por acreditarem que Caroline ficara definitivamente com ele. Eles ficaram surpresos, e em alguns casos chocados, em vê-lo com a pequenina guarda-costas.

E ele não deu uma censura. Inferno, sabia que ele e Caroline não combinariam. Isto somente confirmou isto publicamente.

Quando ele olhou em volta, ele sorriu. Dash e Elizabeth estavam do outro lado da sala, e Dash parecia ser rodeado pela fúria feminina..

Elizabeth estava olhando irritada para ele, e Cassie parecia mortificada.

-Eu penso que nós devíamos ir salvar o Dash, ele murmurou, girando até que ela pudesse ver o pequeno grupo através da sala.

-Hmm, eu posso cheirar daqui a raiva de Dash. Ela se voltou, tomando sua mão enquanto eles saiam da pista de dança.

-Eh, Dawn. É minha vez de dançar. Uma mão agarrou seu braço por detrás, tentado puxá-la de Seth, e algo dentro si explodiu.

Ela voltou-se com um rosnado, apenas contendo sua reação violenta quando ela puxou seu braço do aperto, sua carne sentindo com bolhas, suja.

-Pare! Jason Phelps retirou-se, um olhar de assombro em seu rosto enquanto Seth rapidamente puxou suas costas contra seu corpo forte.

Outros dançarinos estavam hesitando agora, vigiando, curiosidade ávida em seus olhares.

-Não toque em mim novamente. Ela nivelou olhos furiosos nele, o animal dentro dela reagindo com uma ferocidade que ela não podia entender. Ela podia cheirar seu sangue, batendo forte e rápido em suas veias, e ela queria ver derramando pelo chão.

-Dawn.

Havia uma ponta de advertência e irritação na voz do Seth.

-Se você quer que ele tenha uma dança, então você dança com ele, ela sibilou, indo para longe dele e lançando-lhe um olhar acusador.

Ele conhecia o calor do acasalamento. Ele sabia dos sintomas dele até agora. Uma mulher acasalada não podia tolerar o toque de outro homem durante aquelas primeiras semanas e meses de ligação.

A traição relampejou até ela quando ele olhou-a com a testa franzida, e ela viu como uma ponta de censura em seu olhar.

-Com licença, ela grunhiu entre dentes apertados. -Eu acho que vou pegar uma bebida.

-Eh, vamos, magnífico, eu acabei de querer uma dança. Jason riu. -Eu pensei que nós éramos amigos. O homem fez um beicinho em seus lábios fechados e a enojou.

O calor de acasalamento a estava destruindo. Seus nervos estavam amarrados com barbante tão apertado quanto uma corda de banjo, e o animal dentro dela estava rasgando por a liberdade, quase uma entidade separada, tentando tomar o controle.

-Eu não tenho amigos, ela disse a ele com mortífera suavidade, certificando-se de que sua voz soasse muitíssimo baixa e distante, por causa dos casais curiosos que aguçavam os ouvidos para ouvirem a troca de palavras. -Eu avisei você antes. Lembre-se disso.

Com um último furioso olhar para Seth, ela girou e moveu-se através do salão de baile enquanto ela fazia um sinal para Styx cobrir Seth. Ela não podia fazer a guarda pessoal agora. Suas emoções, seu sentido de equilíbrio estava tão comprometido que ela sentia quase fora de sua própria carne. Como se seu espírito estivesse saindo de dentro de seu corpo em lugar ficar dentro.

E ante seu olhar encoberto viu o rosto de Jason Phelps brilhar ao olhar para ela. Choque, surpresa Mas como ele podia ficar surpreendido? Ele saberia…

Ela deteve e agitou sua cabeça antes de girar devagar e olhando fixamente de volta nele.

Ele não podia saber sobre o calor do acasalamento, e ele não sabia sobre as reações que uma companheira tem ao toque de um homem diferente de seu companheiro. Uma reação que os homens machos também experimentam, mas não existe a aversão animal a outra mulher, só ao ser tocado ele tinha a reação dolorosa e de rejeição.

Seth sabia disso.Ele sentiu quando Caroline o tocou, e imediatamente afastou a mão dela.

Era por isso que suas reações eram tão extrema, quase violenta. Ele sabia, e ele ainda tentou restringir sua resposta como se—o quê? Ela iria contar os segredos de Raça no meio da pista do salão de baile?

Ela voltou seu olhar para Seth. De repente, a necessidade por ele varreu por acima dela. Seus sucos inundaram sua vagina, imediatamente umedeceram sua calcinha e a forçou a soltar um grunhido quando ela virou mais uma vez e aproximou-se silenciosa onde Dash e sua família permaneciam.

-Dawn, consiga um acordo nisto, resmungou Dash quando ela parou ao lado de Cassie.

-Sim, Cassie murmurou. -Certifique-se que você consiga um acordo nisto. Não é sua responsabilidade fazer isso.

Dawn olhava agora para Cassie. Ela estava vigiando a pista de dança, seus olhos inquietos, sua face tensa. Os odores que vinham da menina eram incoerentes. Medo, confusão, antecipação.

-Elizabeth. A voz de Dash estava advertindo, a voz suplicante de um homem a sua esposa para fazer algo com sua filha adolescente, já que ele, com certeza, não sabia o que fazer com ela.

-Dawn, você sabe como é uma familiar feudal, Elizabeth suspirou enquanto Dawn via Seth terminar sua discussão com Jason Phelps antes de voltar para ela.

Seus olhos estreitados nele, e ela não entendeu por que ela estava tão furiosa.

-Não se preocupe Elizabeth, eu penso que é algo na água, ela zombou. -Todos os homens estão agindo misteriosamente ao redor este lugar.

Cassie sufocou uma risada, e quando seus olhos azuis viraram para Dawn, existia gratidão neles. Seu pai obviamente estava furioso diante de toda a atenção masculina que ela estava recebendo, e respondendo aos odores de confusão da sua filha e o despertar do sexo feminino. Tinha que ser severo com ela. Todo dia que Cassie vivia era um milagre para eles. Ela tinha um preço por sua cabeça estabelecido pelos cientistas do Conselho, um preço tão obscenamente alto que compraria um pequeno país da Europa.

-Dash. Seth indicou com a cabeça aos outros homens enquanto seus dedos agarravam o pulso de Dawn. -Se você nos desculpar, Dawn e eu temos que circular mais um pouco antes da noite terminar.

Ela o olhava furiosa enquanto ele a olhava duro.

-Circular? Ela docemente perguntou. -Isto é outra palavra para paquerar com os rapazes bonitos que você convidou? O que foi Seth, eu não funcionei como esprerava?

Ele parou com expressão surpresa, brava quando ele olhou fixamente para ela.

Dawn fez careta, sabendo que ela foi muito longe. Sabendo e não certo o porquê.

-Eu sinto muito, ela sussurrou, sacudidela sua cabeça. Eu não sei...

-Não diga nada. Ele agitou cansadamente sua cabeça então. -Não precisa se desculpar, Dawn. Nós só diremos boa noite para alguns amigos e então vamos para a cama.

Ele alcançou e tocou em sua bochecha.

-Qualquer coisa que estiver errado, nós trabalharemos isto lá dentro. Certo?

 

A festa acabou nas primeiras horas da manhã, e a casa caiu um silêncio pesado, quase como se esperasse por algum acontecimento imprevisto.

Ou houve.

Seth deitou ao lado de sua mulher, sua companheira. Aquela palavra usada no passado com suas amantes era extremamente desagradável e não a usava nunca, mas agora Seth adora a expressão "sua mulher". Porque era isso que Dawn era para ele. Dawn era a sua mulher. Toda sua. Só dele.

Ela deitou contra seu peito dormindo profundamente, sua leve e fácil respiração contra seu tórax enquanto ele a segurava e olhava fixamente o teto.

Os sonhos dela a agitaram, estavam lá agora, ele soube. Ele a acariciou e abraçou mais forte, e a sentiu relaxar, soube que aliviou de alguns daqueles pesadelos, continuou acariciando suas costas suavemente até que ela passou a um sono mais calmo e confortável.

Ele sentia a tensão pesada da casa em seu coração, em sua alma. Como se ele esperasse aquele estrondo final. Por uma tempestade batendo e levando todo o passado.

O puma era incrivelmente poderoso, uma criatura adaptável. Vagava em lugares altos, nos desertos e precipícios esquecidos, em florestas e limites que o homem tentava impor. Sobrevivia sozinho sob regras, e Dawn fez o mesmo.

Ela era tão graciosa quanto o puma, tão adaptável, tão incrivelmente bela e perigosa quanto a criatura de quem ela foi criada.

Mas mesmo com aquela força animal, ele não sabia se ela sobreviveria ao que ele temia ter começado.

Ele acariciou seu cabelo porque ela trocou friamente em seu sono, rosnou baixinho como um puma, um som que levantou os pêlos atrás de seu pescoço e arrepiou toda a sua espinha.

Seth fechou seus olhos e combateu a agonia que crescia dentro dele. Ele admitia que ele estava apavorado por ela se lembrar do passado, apavorado pelas das conseqüências...se transformaria ela, se haveria um futuro para eles como um casal.

Ele a tinha agora. Ele agora podia acariciar seu lindo corpo, sentir sua paixão e sua fome. Tinha em seu pescoço a marca primitiva que ela nunca deu a outro homem. Ele não desejava viver sua vida sem a mulher que deu a ele aqueles presentes. Inferno, ele não podia imaginar sua vida no futuro sem ela agora. Ele não percebeu que ela era uma parte dele até que ela entrou em sua vida de novo e entrou em sua alma. Como se ele esperasse por ela, e abriru sua alma para ela com uma facilidade que maravilhou ele.

-Oh Deus… Oh Deus… As palavras saíram sussurradas de Dawn, ele franziu a testa firmemente e a puxou para mais perto dele, acariciando suas costas, seus lábios tocando em sua testa.

Ele não podia parar o que viria e ele sabia disto, mas a oração de Dawn era a mesma que ele agora fazia, pedindo a ajuda divina para que os protegessem e os mantivessem para sempre e sempre juntos, ele fervorosamente pediu ao sussurrar as palavras.

Ela nunca pedia a Deus enquanto acordada. Ela nunca rezava. Ela evitava isto com intensidade clara. Porque Deus não respondeu suas orações quando era criança. Ele não a salvou dos estupros ou o horror.

Ela não viu salvação alguma quando clamou por misericórdia e socorro, quando Dayan mudou de posto e iniciou a sua própria campanha para destruí-la. Ela não via a morte do Dayan como salvação ou como uma resposta para suas orações de infância.

Ela não viu a força dentro dela mesma, aquela força que era clara para sua alma, como um presente de Deus. Ela acreditou nos cientistas e soldados naqueles laboratórios estavam certos. Aquele Deus não a criou, e Ele não a reivindicou. Ela acreditou que ela não era digna da graça de Deus.

O pesar crescer dentro dele. Apertou sua garganta e seu peito, e o doía tão profundamente como nunca pensou ser possível. Ele doía no centro de seu ser, um sofrimento que ele temeu jamais aliviar ou encontrar alívio a não ser que Dawn o aliviasse daquela dor...

…Salve-me… As palavras murmuradas passaram por seus lábios, e ele soube, em um segundo, ela acordaria.

Ele sentia que se aproximava o momento disto, a pressão da consciência para soltar, expulsar aquelas despedaçadas memórias e a criança determinada para achar o reconhecimento.

Ela estava quase acordando, as recordações presas empurravam forte para se soltarem enquanto ele resolveu fechar seus próprios olhos. Ele não queria que ela sentisse vergonha, não queria que ela tivesse que lutar com suas emoções quando ela visse que ele a observava. Ela não devia ter que ver o conhecimento em seus olhos, as recordações que ela lutou em seu olhar.

Porque ele sabia tudo que eles fizeram com ela tão claramente quanto ela agora sabia. Dayan a forçou a olhar o vídeo, e Seth forçou-se para olhar aquelas imagens naquele escritório enquanto Jonas e Callan viraram suas costas para eles.

Ele sentiu ela se levantar, sentindo seu movimento em sua cama e lentamente ela vestiu o uniforme que continuava no tamborete acolchoado.

Ela não deixaria a casa; Ele estava confiante disto. Ela precisou correr e caçar, mas ela não deixaria sua segurança, sua proteção, queria-o bem o bastante fazer isso.

O conhecimento que ela se conteve por ele de tal modo, tento a lembrança da horrenda da vida que ela levou e a disciplina que ela impôs a si mesma.

Ele estava quieto e escutada ela terminam de vestir então deixam o quarto. Ela deixou a porta abrir na sala da suíte. Segundos mais tarde ele ouviu sua voz ao conversar com o guarda das Raças do lado de fora da porta, então a porta fechou e ele houve só.

Ele esperou. Ela precisaria de tempo. Um pouco de tempo antes dele seguir ela. Uma chance de respirar e encontrar seu equilíbrio. Ele entendia bem os pesadelos.

Ele deu sua meia hora. Ela não ficava mais que isto. O fato que ele foi capaz de estar ali, forçar-se à paciência, era um testemunho de seu controle, não sua paciência.

Seth levantou-se da cama e suspirou cansado antes de vestir-se. Ele escolheu jeans e uma camiseta e calçou sapatos esporte de couro em seus pés antes de sair do dormitório.

O guarda veio à atenção quando ele abriu a porta, seus olhos de âmbar sombrio quando Seth deu um passo fora. A expressão de Mercury era severa quando Seth o olhou durante um longo momento, silencioso.

-Onde ela foi? Ele finalmente perguntou.

-Sala de exercícios, Mercury finalmente rosnou. -A deixe resolver isto, Lawrence. Ela não precisa de você lá embaixo.

Seth apertou sua mandíbula enquanto a raiva chicoteada dentro dele.

-Então quem ela precisa lá embaixo com ela, Mercury? Ele perguntou sarcasticamente. -Os fantasmas ela que carrega com ela e nada mais?

Mercury grunhiu nisto. - A Raça que vai conseguir chutar seu traseiro. Você não vai desejar tocar aquele papel hoje à noite.

-Se você a avisar que eu estou ido na direção lá embaixo, então eu chutarei seu traseiro, Seth disse a ele, ignorando o olhar de descrença da Raça. -Ela só não precisa de briga, Mercury, ela precisa de mim também. Quantidade de sonhos que de qualquer forma precisa para a situação anterior, mas mantenha sua boca fechada.

Ele não esperou responder e começou a descer corredor abaixo, rumo ao nível do porão onde o espaço de ginásio estava alojado. Uma seção ampla tinha sido separada com divisórias para praticar combate corpo a corpo. Era um exercício que Seth freqüentemente praticava com o guarda-costas do Santuário fornecido a ele. A casa estava silenciosa, sombreada e escura. Até os empregados estavam na cama até agora, tendo limpado depressa depois da festa e preparado os aposentos para o dia seguinte.

Abriu a porta ao nível do porão, ele podia ouvir os sons de combate vindo por detrás as divisórias no outro lado do espaço.

Sombras retorcidas atrás da divisão, bloqueios e golpes a medida que grunhidos selvagens estouravam e o som de um grunhido conseguiu ouvir.

Uma sombra esbelta saltou dois pés graciosos apontados para a cabeça, porém golpearam o ombro enquanto um claramente esperto giro-e-queda foi executado enquanto a figura maior foi empurrada de volta, mas não derrubada.

Seth permaneceu, seu coração em sua garganta à medida que ele observava as manobras. Ele podia ver o tamanho da Raça que lutava com ela lutando para lembrar a sua identidade. Stygian—ele não tinha sobrenome. Uma negra Raça de Lobo que foi criado do DNA do lobo negro. Olhos azuis e pele cor de café. Ele era volumoso, quase dois metros de altura, com ombros que eram o sonho de qualquer jogador de futebol.

Ele bateu no momento em que a forma muito-pequena avançou novamente, bloqueou seus braços ao redor de seu pescoço enquanto um grito de felino irrompeu.

-Ele dói? Stygian rosnou enquanto ele de repente a empurrou longe de si. -Você está acasalado, pequena Puma. Você pensa que eu vou ficar aqui me comovendo e deixar você me bater para impedir de tocá-la?

-Traga isto, idiota. Ela estava ofegante, abaixou-se a esperar por ele.

Uma risada escura encheu o espaço no momento em que eles iniciaram uma dança lenta, complicada em torno da área. Golpe e apara a forma esbelta golpeando onde o maior menos esperaria isto.

Um pontapé poderoso em seu joelho e ela fez imersão, retorcendo, excluindo o joelho oposto por detrás antes de executar uma pirueta rápida e saltando após seus pés vários metros longe.

Stygian balançou, porém ele não caiu.

-Da próxima vez eu pego você, eu estarei derrubando você, pequena menina, ele riu.

Pequena menina. Os soldados a chamaram de sua pequena menina.

A ira felina saiu com ímpeto e na próxima vez Dawn atacou, ela conseguiu varrer os pés de Stygian fora de debaixo dele.

Para dar o crédito de Raça de Lobo, uma vez mais ele não caiu, mas saltou contra a rede e xingou antes de se endireitar.

-Quase peguei você, Dawn estalou enquanto o volta e avança entre eles começaram novamente.

-Você vive no mundo dos sonhos, Stygian grunhiu. -Você não abre e nem fecha.

De um lado para outro, ela se movia para atacá-lo e ele contratacou. Longos segundos mais tarde ele a pegou novamente, sua forma pequena foi engolida pela dele. Enquanto isso, Seth correu através do aposento, apressando-se na seção com divisórias, os únicos sons no aposento eram aqueles guinchos felinos de ira e dor. Stygian rapidamente a empurrou seu longe dele e retrocedeu seus olhos azuis chamejando com chamas de advertência, e Seth parou já preparado para lançar-se sobre a Raça de Lobo se ele ousasse tocá-la, se tentasse pôr um só dedo sobre ela.

Dawn virou para ele. Seu rosto estava molhado com suor, seus olhos estavam vermelhos, assombrados e atormentados, enquanto ela rosnava para ele com fúria agressiva.

-Stygian, você pode partir agora, Seth mordeu.

Ele nunca viu Dawn assim. Ela estava primitiva, feroz, feroz.

-Inferno, saia daqui, Lawrence, Stygian replicou em lugar de fazer como ele tinha ordenado. -Este não é lugar para você.

Dawn virou e então rosnou para Stygian, seus caninos brilhantes, seu rosto branco e pálido sob a luz implacável.

O queixo de Stygian apertou-se e mais alguma coisa parecido com piedade brilhou em seus olhos.

Havia algo desesperado, desolado no som que veio da sua garganta de Dawn. Toda a raiva e horror retido e percorrendo por ela estava naquele som. As memórias que ela não queria libertar e a criança que ela não queria enfrentar.

-O deixe ficar. Dawn chicoteou ao redor a medida que Seth se aproximava, um passo mais perto. Seus lábios estavam retorcidos num primitivo gesto de advertência.

Stygian o observou, seus olhos aqueles de um predador, sua selvagem expressão. Seth perguntou-se se ele estava vendo a cor verdadeira dos olhos do homem neste momento. Stygian amava suas lentes de contato. Lentes de contato coloridas. Ele amava chocar, assombrar, lançando seus olhos nos outros para desestabilizar. Especialmente aqueles que não eram das Raças.

-Esta é minha luta, Stygian. Seth enfrentou seu companheiro, sentindo o poder que enchia seus próprios músculos, sua mente. O calor do acasalamento era um pé no saco, mas nesta, o fez mais forte, mais veloz. A diminuição de envelhecimento o manteve em seu auge, e desde que o acasalamento total se realizou, a adrenalina que circulara por ele começou a ficar mais potente, ampliou sua atuação no organismo de Seth, ele se sentia muito mais vigoroso, forte e mais que nunca pronto para qualquer batalha.

Stygian agitou sua cabeça. -Ela vai chutar seu traseiro.

Seth sorriu quando ele observou a antecipação subir em Dawn. Ela não estaria debilitada pela dor no momento que ele a tocasse. Ela não perderia a margem delicada para a agonia do toque que o outro roubou dela.

Ele sorriu para ela. Uma curva lenta, sensual em seus lábios enquanto ele de repente percebia que isso aconteceria. À medida que as memórias lutavam com o instintivo animal de Dawn, a situação exigia esta confrontação. O animal não deixaria ela entregar-se totalmente a ele a menos que Seth a tomasse. Só podia existir um macho alfa, e ela deve aceitá-lo, isto era necessário para ela saber que ele era mais poderoso, mais rápido, e, portanto ele podia derrubá-la e forçar a sua submissão se ele precisasse disso.

-Eu consigo pegar você, ela rosnou, sua voz áspera e tão sensualmente excitante que seu pênis imediatamente respondeu crescendo mais duro que alguma vez antes.

-Você pode agora? Ele falou lentamente. -Nós devemos por isso à prova, querida? Você pensa que você é a única quem treina? A única que luta?

Oh, ele lutava. Ele treinou com o melhor que as Raças tiveram para oferecer por anos. Stygian sabia aquilo; ele sabia que Seth esteve mais que aceso por Dawn, mas ele agora pensava que Seth deixaria ela ganhar. Deixá-la vencer por piedade e amor.

Stygian fez o outro pensar no que viria.

Ele nunca bateria nela. Ele nunca a prejudicaria. Mas havia outros modos de abaixá-la.

 

-Quando da próxima vez você precisa lutar, você não irá para outro homem, ele a prometeu.

Ela rosnou.

-Quando da próxima vez eu precisar lutar, você correrá com seu rabo entre as pernas.

Seth riu, vendo sua resposta com o intuito de diversão. Seus olhos estreitados e os barulhentos grunhidos em seu peito cresceram mais em advertência, mais forte, mais perigoso.

E a luta começou.

Ela era muito boa. Seth não tinha percebido quão boa ela era, forte e boa coordenação. Ela se retorceu, virou e o atacou com um pontapé, tentando o arranhar, o ferir.

E ele riu dela. Ele forçou-se a rir dela., mas ele sofria por rir dela. Ele empurrou-a longe, zombou suavemente dos golpes dela, assegurou-a que ela não poderia ganhar.

Ele bloqueou a maior parte dos movimentos, tomou aqueles ele não pode bloquear, e cada vez quanto ele adquiriu-se as suas mãos nela ele conteve-a. Ele manteve-a junto do seu peito, ou empurrou-a na parede almofadada. Ele manteve-a junto de seu corpo durante segundos longos.

-Lute comigo, Dawn.

A contenção dela quebrou o seu coração; ouvir aqueles guinchos selvagens rasgou sua alma.

Ele lançou-a, pulou atrás e mergulhou quando ela saiu da parede e voou por cima da sua cabeça.

Ela executou outras daquelas guinadas felinas e aterrisou abaixada.

-É assim que você faz para lutar contra os sentimentos? Ele finalmente atacou, e lhe esbofeteou tão forte com um dos seus punhos que ela voou longe dele novamente. -É isto o que você faz Dawn? Você luta porque você não pode chorar?

Ela congelou-se, agachou-se, uma sombra preta, o seu rosto branco como papel, as chamas de dor em seus olhos, os faziam vermelhos, a necessidade de pôr para fora aquela fúria e aquela dor que jogava somente além deles.

Deus, as lágrimas que estavam presas dentro dela.

-Você luta para livrar-se da dor. Você se machuca, você deixa os outros te machucarem, e você bate com tanta força, para machucar o quanto puder, não é, Dawn? Ele sussurrou no silêncio da sala, olhando-a, sabendo que ele veria um movimento antes que ela se movesse. E ele sentiria, ele saberia que ele vinha.

Ele olhou os olhos, presos no seu, as pupilas dilataram-se até que o seu olhar fixo fosse quase preto como suor vazado do seu cabelo e a sua cara.

-Isto leva embora a dor? Ele deslocou ao lado, movendo-se lentamente, quase casualmente. -Faz as memórias recuarem?

Ela estremeceu e tudo dentro da sua alma foi rasgado a tiras. Como ele sabia que foi exatamente o que ela fez.

-Você não sabe...

-Sobre que estou falando? Ele terminou para ela.

-Você não faz. Ela bateu.

As palavras não saíram a da sua boca antes que ela se movesse.

Seth abertamente evitou as suas garras e aqueles pés letais antes que ele enganchasse o seu braço em volta da sua cintura e a fechasse com barulho na esteira abaixo deles.

Feroz, inflamada, o seu guincho repercutiu pela sala de treinamento e doeu a sua alma quando ele a segurou.

-É isto que lutar com os outros faz com você? Ele gritou por cima dos rosnados. -É este motivo, Alvorada? Lutando e batendo, eles acham que você vai lembrar-se? Quando você mesma não consegue permitir deixar o passado para trás?

E ele sabia essa era a verdade. Callan tinha anunciado há anos uma ordem. Advertindo a todos que Dawn não devia ser tocada ou segurada, não importa a circunstância, até segunda ordem. Não houve nenhuma desculpa permitida; ignorar aquela ordem era o mesmo que chamar a ira do seu líder de grupo, e nenhuma das Raças no Santuário queriam brigar com Callan.

Ele não foi o empossado ou indicado a seu o líder do grupo por eleição, ele conquistou o título e o cargo por sua força descomunal e sua imensa sabedoria.

Mas ele não era o líder de grupo de Seth. Seth não era uma Raça sob o seu comando de ferro.

Seth apertou as suas pernas nas suas coxas, manteve os seus pulsos com uma mão, uma mão forte que apertou os ombros de Dawn, forçando-a à esteira.

-É isto que você é, Dawn? Ele gritou furioso agora, lívido por ver que ela sofria e lutava para até o esgotamento para conter as memórias e a raiva imensa dentro dela. -Você é um animal? Foi para isso que Deus deu a Callan a força para resgatá-la? Por quanto tempo você pode ocultar-se atrás desse animal? Por quanto tempo você vai negar que é você que sempre empurra as recordações?

Deus já te perdoou.

O guincho forte que veio da sua garganta deve ter repercutido pela casa.

-Escute-se, ele rugiu. -Sinta você, Dawn. O que é você? Você é o animal querido do Conselho? Eles fodiam você, não é? Ele quis sacudi-la. Ele quis abraçá-la, pois a dor em ambos era muita, ele sentiu vontade de chorar. Mas tinha que continuar.

-Responda-me, maldição! Ele torceu os seus dedos no seu cabelo e manteve a sua cabeça Entretanto, a sua face pressionou a esteira quando ele desviou o olhar nela.

Ele ouviu som de passos fortes nas escadas que levavam à sala, a porta fechou com barulho na parede quando os outros se apressaram até eles.

-Saia aqui! Ele levantou a sua cabeça, tinha raiva em sua voz quando Callan, Jonas, Elizabeth e a Dash apareceram na entrada, todos em choque.

-Deixe-a ir! A voz de Callan foi mais animal do que de homem. -Deixe-a ir ou o matarei.

O guincho de Dawn fez todos eles estremecerem. Os olhos de Elizabeth brilharam com lágrimas quando ela enterrou seu rosto no peito de Dash e eles se viraram, retrocedendo.

-Você voltou as costas a ela, cobrou Seth, mantendo Dawn quando os guinchos animalescos deixaram a sua garganta agora. -Você até não olhou aquelas imagens malditas que você mostrou-me, você abandonou-a então e pode fazê-lo agora de novo.

Dawn se esquivou, lutando, os seus músculos tensos ao máximo quando ela gritou novamente.

-Deixe-a ir! Callan pulou para correr até eles antes que Jonas o segurasse. Jonas, junto com Dash, empurraram seu líder de grupo contra a parede enquanto ele rosnava e lutava contra eles.

-Você é um filho de uma cadela, deixe-a ir! A raiva de Callan era uma visão terrível, quase tão terrível quanto o som estridente dos guinchos ferozes de Dawn.

-Você seu filho de uma cadela, deixe-a ir!

Ele era uma Raça nova. Ele era jovem. Dawn conhecia a sua voz, sabia que ele era poderoso e forte e tinha sido livre antes que eles o prendessem nos laboratórios. Ela sabia que ele lutou por eles, tomou os chicotes da escravidão para eles e gritou de raiva cada vez quanto eles iam pegá-la na jaula.

E esta vez, eles trouxeram-lhe ao laboratório. Eles prenderam-no à parede e ele lutou com as cadeias. Lutou com eles até o sangue correr abaixo do aço quando ele correu abaixo das restrições que a mantiveram.

Ela gritava. Seguido a mesa metálica, os soldados riam em volta dela como um movido em posição.

-Vocês são uns bastardos! Um dia irei matá-los! A raiva feraz, primitiva encheu a sala quando ela sentiu aquele primeiro toque. E o animal, ele aumentou dentro dela. Os seus guinchos rasgaram-se da sua garganta, de seus peitos… Se ela rezasse, eles a feririam mais ainda, ela sabia que eles a machucariam mais, somente por rezar. Mas o animal, o animal não escutaria…

-Oh Deus… Oh Deus… Salve a mim! Salve-me!

Eles congelaram-se. O olhar de Seth voltou à Dawn quando ele ouviu a lamentação, o choro de uma criança cheia de tal sofrimento, tal dor brutal, que sua alma sufocou cortada por uma ferida que ele sabia nunca se curaria.

-Salve-me! Ela gritou novamente. Empurrou. Gritou. Rasgos de soluços da sua garganta. -Oh Deus! Salve-me!

A força saiu dela. Seth moveu-se ao seu lado cuidadosamente, tentando puxá-la para seus braços.

Ela tremeu e lutou, se enrolou toda , uma posição fetal de agonia enquanto seus braços enrolavam em volta do seu estômago e os gritos da mulher soltaram-se livres.

Isto não era o animal. Isto foram a mulher, a criança, a fúria e a dor que não puderam ser contidas rasgando-se por ela enquanto as recordações percorriam dentro dela.

Seth não podia carregá-la agora. Ele puxou-a, enrolou-se em volta dela e curvou a sua cabeça por cima do seu. Chorou com ela. Ele não pôde reter as suas próprias lágrimas.

Deus que o ajudasse, ela era dele. Seu coração e alma e tudo que ele conhecia ou tinha amado na sua vida inteira. Ela era o aço e o cetim, a renda e a coragem. E ela era tanto uma parte dele que quando ela se estendeu nele, ele só pode segurá-la mais apertado.

-Ele não me salvaria! Ela gritou chorando, a dor ecoava pela sua voz. -Ele não me salvou. Oh! Deus... Oh! Deus, por que não me salvou?

Suas lágrimas molhavam sua camiseta, queimando-se no seu coração. As cicatrizes, de tal brutalidade que ele nunca tinha imaginado senti-las, rasgando-o enquanto ele a balançava. Ele lutou para mantê-la.

-Ele salvou você, Dawn, ele sussurrou. Ele trouxe-lhe Callan. Callan resgatou-a. Callan matou Dayan e libertou você. Então Callan trouxe você para mim. Deus trouxe força para você, Dawn. Ele salvou você.

- Eu rezei, ela soluçou. -Rezei como aquele livro estúpido que ocultei disse-me para rezar. Rezei e pedi e li e Ele não o fez parar. Ele não parou.

Eles ainda a machucaram. A Bíblia tinha prometido a proteção de Deus, e Dawn não tinha visto o que o Deus de proteção lhe tinha dado.

-Fez Callan ferir você?Magoou-a? Ele podia agora falar abertamente para as suas próprias lágrimas. -Callan podia ter sido enviado a qualquer laboratório, mas ele foi enviado justamente ao seu. Ele desafiou a segurança que eles tinham no lugar e ele destruiu os monstros, Dawn. Deus enviou-o para você. E Deus enviou a mim para você. E você para mim. E o Deus ajudou-a a esconder aquelas memórias. Ele deu-lhe uma fuga. Ele ouviu você, querida. Ele ouviu você.

Ela caiu contra ele. Os soluços saiam da sua garganta agora, sacudindo o seu corpo, e ele sabia, ele sabia tão certo como algo na sua vida, tão certo como ele sabia que Deus de fato tinha zelado por ela, que aquelas memórias fluíam atrás.

E tudo que ele podia fazer era segurá-la.

Os demônios estiveram muito tempo mortos, mas durante este momento eles foram tão frescos e tão claros como ontem. Agora mesmo, enquanto ele manteve-a junto a seu peito e lutou para protegê-la com a sua força, Dawn não pode fazer mais que lembrar-se. E derramar as lágrimas…

 

Ele a levou para seu quarto.

Dawn sabia que eles estavam só. As Raças que patrulhavam a casa estavam notoriamente ausente, também Callan, Jonas, Dash e Elizabeth não seguiram eles.

Eles contiveram-se no momento em que ela chorou. Os soluços quebrados que ela deveria ter contido na frente deles, e as lágrimas que ainda ensopavam a camisa do Seth.

Ela lembrou. As recordações mostram abandono e horror, cheias de dor e desesperança, da mesma maneira que as imagens tinham sido. Porém aquele não era pelo que ela chorou. Ela chorou porque enquanto as recordações fluíam em cima dela, e aí teve realização.

Ela não tinha sido abandonada. Não por Deus, e não estava sozinha. Ela se escondeu deles. Ela se escondeu da criança que ela tinha sido porque ela jurou, jurou a ela mesma e a Deus que ela mataria o bastardo que tentou destruí-la. Ela jurou aquilo para cada criança que morreu por sua mão durante sua permanência lá, e ela jurou isso para si mesma.

Mas ela não o matou. Seu sangue não ensopou suas mãos. Ela não saboreou sua própria vingança, e foi essa parte que ela ainda não enfrentou. Aquilo e o medo que ela tem perdido, nunca Uma parte do círculo verdadeiro de vida. Nem humano nem animal nos olhos de um ser supremo.

-Eu sinto muito, a metade de um soluço veio conforme ela tentava tirar suas mãos do pescoço dele, tentado aliviar a posse desesperada que ela esteve o usando.

-Se desculpe comigo por sua dor, Dawn, e eu realmente darei palmadas no seu traseiro, ele mordeu. –Tomo Deus como a minha testemunha, se você procurar outro para apoiar seus ombros esbeltos então você destruirá meu coração.

Ela faz mais que dividir sua dor neste momento, ela sentiu isso. Sua dor a qual ela sofreu, sua vontade para fazer qualquer coisa, não importa o custo, para aliviar ela. A dedicação dele foi completa, indiscutível para ela.

Seu companheiro verdadeiro.

Algo especial dentro dela despedaçou enquanto ele a segurou tão abatido, enquanto ele gritou com ela, no momento em que ele a forçou a lembrar, perceber o que ela não queria lembrar ou aceitar. Ela cheirou a dor dele, sentiu aquilo misturando com sua própria dor, sofrendo por ela, fazendo em pedaços as paredes que ela ergueu há muito tempo atrás.

As recordações que moravam dentro das paredes de pedra dentro dela. Conhecer o que aconteceu não a ajudou a entender por que ela escondeu aquilo. Neste momento ela sabia.

Ela sabia, e saber não mudava nada agora. Ela não tinha nenhuma identidade para pôr em seu estuprador. Não havia nenhum modo de saborear a vingança ou cumprir a promessa que ela fez para Deus quando era criança.

Embora Deus a tenha salvado, ela mataria. Embora Deus tenha feito a dor ir embora, ela derramaria o sangue daquele bastardo e se certificaria que ele jamais estupraria mais uma criança, Raça ou humano.

Ela falhou. Deus não falhou.

-Eu não cumpri minhas promessas, ela disse a Seth enquanto ele andava passando por Mercury que estava sentado na sala da suíte.

Ela cheirou a compaixão da outra Raça, e em lugar de ignorar, ela sentiu gratidão. As Raças eram como uma espécie, como uma raça, ou seja lá como o mundo definiu eles, era digno. Deus deu a eles uma alma, não importa o que os cientistas acreditassem ou dissessem. Ele os adotou.

-Eu jurei que eu o mataria, ela sussurrou. -Eu não fiz.

-Callan fez isto por você, Dawn. Ele a levou no quarto, então para a cama. -Você era uma criança. Ninguém esperava que você fizesse isso tudo.

Ele se sentou na cama, ainda a segurando, seus braços tão fortes. Ele era tão poderoso, tão caloroso e por isso tudo tão importante na sua vida.

-Eu jurei, ela sussurrou novamente.

-E Ele perdoou, ele disse suavemente, sua mão a acariciando suavemente.

E então ela viu a desolação de suas lágrimas. Sua expressão era triste, pesada com respeito ao seu sofrimento, seus olhos cinza quase negros com emoções quando ele tomou o seu rosto entre as suas mãos.

-Eu amo você, ele sussurrou, e seu coração parou dentro seu peito. -Eu amei você desde o dia que eu vi você, e a profundidade daquele amor nunca pode fazer mais que se tornar mais profundo, Dawn. Se você fica comigo, ou se você vai embora, eu preciso de você para saber isso. Você define a minha alma.

Ela piscou para ele, engolindo firmemente.

-O calor de acasalamento…

-Não começou até que nos tocamos, ele disse a ela. -Eu amei você antes de eu tocar em você. Quando eu vi você, eu senti meu coração bater acelerado e eu juro para você, senti aquela pulsação forte só por você.

Ela olhou fixamente para ele, sentindo todos os temores começando a se erguer, todos os medos que Seth a rejeitasse, até mesmo agora, depois do calor do acasalamento, depois de cada toque que ele costumava mostrar a ela o quanto ela era importante para ele.

-Eu queria você naquela época, ela sussurrou. -Você me deixou só, Seth. Outra lágrima caiu. Outra que aumentou o peso em sua alma. -Callan estava errado. Eu não queria que você me deixasse.

Suas pestanas se fecharam enquanto a dor retorcia o rosto de Seth.

-Dawn não era o tempo certo. Você compreende que aquele não era o tempo certo para ficarmos juntos, querida. No exato momento que me apaixonei por você, eu percebi que você precisava de distância, você precisava de força.

-E você teve outras, ela mordeu as palavras. -Você iria me deixar para sempre, Seth.

A cabeça de dele se agitou, seu olhar ficou sentido.

-Eu forcei a mim mesmo a te deixar, ou eu iria murchar, Dawn. E essa não é sua culpa, é minha. Porém não importa o que eu quis me convencer, Caroline estava a caminho de sair. Ela fez isso, e eu fiz também.

-Ela não assistiu sua saída. Temor feminino, Dawn sabia o que era, o medo de perder o que ela sabia que tinha que ser dela.

-Ela não tem dormido em minha cama, ele lembrou a ela. -Ela nunca dormiu. Nenhuma outra mulher dormiu nesta cama, Dawn.

E aquilo ela sabia que era verdade. Não existia nenhum cheiro de luxúria carnal de outra mulher no interior do quarto, nenhum cheiro de uma outra mulher ansiando pelo corpo dele.

-Eu não queria lembrar, ela finalmente disse. -Eu sei o que aconteceu. Não lembro dos estupros que eu tinha medo de enfrentar.

-Tem a lembrança de se sentir sozinha. Seu dedo polegar alisou seus lábios trêmulos. -De não ter nenhum esperança, nenhuma promessa em que acreditar. Junto com a recordação de trair os votos com você mesma.

Ela confirmou com a cabeça. -Eu não cumpri as promessas que eu fiz para Deus. Por que Ele devia manter as promessas que eu li? Todo hora é acima de, eu jurei que da próxima vez eu mataria. E eu nunca fiz.

Mas as promessas foram feitas. Outra recordação que ela escondeu dela mesma por tantos anos. A agonia deteve, e eventualmente, liberdade veio. E então, surgiu Seth.

-Venha aqui. Ele a ergueu até que ela permaneceu entre suas coxas, estremecimento, tremendo enquanto seu corpo percebia como incrivelmente cansado estava.

Não existe nenhuma adrenalina correndo por ela, nenhuma raiva ou fúria forçando-a para lutar contra a escuridão que ela sempre sentiu dentro dela.

E agora ela estava cansada.

O calor estava crescendo; ela sentia o fogo em seu sangue, aquecendo-a apesar do cansaço conforme Seth lentamente a despia.

Ele não a acariciou como um amante faz a sua amante. Ele a acariciou como um companheiro. Carinhoso, acalmando com beijos onde ela havia se machucado. Ele murmurou de remorso junto a um arranhão em sua carne.

Ele não tinha nenhuma idéia que dessa vez estava menos machucada que já tinha estado em uma luta contra Stygian. Ele raramente concedeu piedade, também ele provocava ela na pechincha. Porém aquilo nunca libertou a fúria primitiva que Seth tirou dela.

Porque nenhuma outra Raça tinha permissão para contê-la; Callan proibiu isso. Seth não se curvou diante de Callan, como também ele não o temeu. Ele apostou sua reivindicação ali naquele espaço, sobre um tapete molhado com seu suor e suas lágrimas. E ele deu a ela o presente de fazê-la totalmente sua naquele momento.

Dawn não há uma boba, e ela sabia que Seth não era também. Existiriam outras noites em que ela choraria, porque quando ela despertasse dos pesadelos, a memória dela estaria lá. Mas ela sabia que ele estaria lá a segurá-la. Ele a abrigaria, junto com suas lágrimas seriam bem-vindas.

-Eu preciso você, ela finalmente sussurrou enquanto ele se levantava e despia sua camisa suada.

-Você precisa de um chuveiro, então você precisa descansar. Ele terminou de despir e virou para levá-la ao chuveiro.

-Não, Seth. Eu preciso de você. Ela cavou seus calcanhares, o olhando fixamente, a confiança de uma amante, a força da mulher que existia dentro de dela. - A ducha pode esperar. Eu preciso do seu toque.

Dawn se debruçou adiante e o tocou. Ela lambeu acima de seu tórax forte, deixou seus dentes caninos rasparem suavemente a pele dele.

Os músculos do peito e do pescoço ficaram muito tensos, enquanto um forte silvar deixava seus lábios.

Ela amou aquele som. Frustração, junto com prazer. Prazer do Seth.

Ela puxou seu pulso ficando livre de seus dedos e acariciou com seus dedos os pelos enrolados como caracóis que cobriam seu peito. O leve tom castanho misturado com a carne profundamente bronzeada a fascinava.

As raças não tinham pêlo abaixo de seus pescoços. Algumas Raças deixavam a barba crescer e bigode, porém era extremamente raro. O cabelo crescia depressa, também sobrancelhas e pestanas eram naturais, mas não existia nenhum pêlo de tórax encaracolado, macios nos machos. Nenhum pêlo cobria entre as coxas. Eram absolutamente lisos.

O pêlo do corpo de Seth continuamente a atraia para tocar. Era leve, sensual, suave e morna. Ela se debruçou adiante e esfregou seu rosto contra seu peito cabeludo, sentindo o ronronar que veio de sua garganta quando o que ela queria era somente dar a um sensual gemido de prazer.

Ela guiou suas mãos ao cinto dele, os botões de metal de sua calça jeans enquanto ela sentiu o dedão do pé dele tirando seus sapatos esportivos. Ela empurrou o brim para seus quadris, com cuidado, abaixando devagar acima do comprimento espesso de seu membro.

A carne dura se distinguia de seu corpo, pulsando, enrubescida, pesada com necessidade.

Ela arrastou o tecido abaixo de suas coxas musculosas então deixou-o lidar com o resto daquilo. Ela tinha o que ela procurava. Que membro magnífico, tão cheio que parecia que ia estourar uma gota pequena já umedecia a ponta muito grossa.

Ela se ajoelhou, ignorando o gemido estrangulado dele enquanto seus lábios cobriam a crista avermelhada..

Ela precisava tanto sentir o sabor dele dentro de sua boca. Fazê-lo gozar de prazer dentro dela.

Ela puxou a cabeça de seu membro quase para sua garganta, chupou com força também lambeu enquanto suas mãos, ambas as mãos, seguravam em torno da sua seta e o acariciava.

Os músculos do abdômen dele se distinguido claramente, suas coxas juntas e esticadas poderosamente.

-Dawn, pela última vez, eu te desejo tanto, ele gemeu. -Venha aqui, querida. Ele enroscou seus dedos por seu cabelo e tentou erguê-la. -Deixe-me amar você.

Um grunhido foi à resposta ao puxão em seu cabelo, um brilho cintilou em seus dentes.

-Você vai apanhar. A réplica dura tinha um som de prazer extremo.

Promessas, promessas, ela pensou sem erguer seus lábios para falar as palavras. Talvez algum destes dias ele realmente cumpra suas promessas.

Ela rodou sua língua em cima da pulsante ponta grossa, deu lambidas e também ronronou. Deus, ele saboreou porque sim era bom. Ele saboreou o desejou em sua vida, como um milagre, satisfação e amor. Dawn também precisava de todo calor apaixonado de Seth para aquecer cada lugar em seu espírito que tinha estado frio por tanto tempo. Para aliviar o choque das revelações dentro dela também, porque simplesmente, ele a aquecia.

Ele a deixava excitada.

Ele a fazia querer amassar a carne dele em êxtase puro.

Ao invés disso, ela chupou. Ela chupou e lambeu e ouviu seus gemidos, seus grunhidos, seus juramentos resmungados também, finalmente, sentiu e saboreou os jatos fortes, profundos de seu sêmen enchendo sua boca.

Ela relaxou, olhou fixamente para ele no resplendor de uma luxúria enlouquecida, ele a olhava e desceu para lamber seus lábios lentamente. Cheio de satisfação. Porque ele saboreou porque era extremamente bom beijar e ela precisava desesperadamente de mais, muito mais.

-Minha vez. Ele a ergueu.

Dawn não protestou, teria sido inútil, porque seu corpo estava ardendo ansioso por seu toque imediatamente. Ela tinha zonas erógenas onde não deviam ser supostas zonas sensíveis a estímulos sexuais.

Quando ele deitou suas costas contra a coberta suave, o tecido acariciava suas costas. Mas quando suas mãos agarraram suas coxas e as separou, o prazer era como uma onda relativa a maré, consumindo-a e mergulhando-a em um oceano cheio de sensação.

Ela estava perdida dentro daquilo enquanto o rosto dele ia para sua concha quente e sua língua investiu lentamente pela ultra-sensível racha.

 

Suas mãos escorregaram pelo cabelo dele, ela se retorceu em baixo dele, arqueada e clamando em êxtase no momento em que seus lábios rodearam seu clitóris e a chupou com o intuito de conduzi-la ao clímax. Então ele a puxou enquanto ele foi para suas costas, arrastando ela acima dele e demolindo sua cabeça para seu beijo.

Seu membro penetrou sua vagina enquanto sua língua escorregou em sua boca. Ele chupou o hormônio da língua dela conforme ela o sugava para o calor de sua profunda concha quente.

Eles gemeram juntos, movendo-se em uma dança sensual e pagã, tão antiga quanto o tempo, e eles se amaram.

Dawn nunca sentiu as sensações como ela sentia agora. Como se enfrentando o pior de seu passado tivesse sido ofertar, ela agora aceitava seu presente com um prazer ela nunca conheceu antes. E ela fez mais que aceitar aquilo neste momento; ela exigiu aquilo.

Ela se endireitou até que subiu mais os quadris para sentir o membro dele entrando mais fundo nela, indo com força dentro dela, seu corpo aceitando e engolindo o pau grosso dele enquanto as mãos dele seguravam seus quadris com firmeza. Os suores eram pequenas contas na testa dele, em seu tórax. Um pequeno rio de suor correu de Seth por entre seus corpos, onde se encontravam. Um ronronado pequeno saiu de sua garganta quando ela tencionou fortemente seus quadris, acariciando-o interiormente com as dobras de seus músculos.

-Eu adoro seu corpo. Ela correu as mãos ao alto de seu forte e musculoso peito, deslizou-os acima de seus ombros enquanto ele a olhava por entre os cílios. -Cada polegada dura, entrando e saindo de mim. Ela tencionou sua vagina novamente e o viu apertar os dentes de prazer.

-Você está sendo má, ele gemeu. -Está me deixando louco... Você é muito má Dawn.

-Sim. E um destes dias, você vai me bater por isso.

Ela sorriu debaixo dele. -Promessas, promessas.

Seus olhos estreitados nela. Enquanto seus músculos moviam-se num sentido, Dawn ia ao encontro dele. Ela ergueu mais o quadril, sua respiração ofegante conforme sua ereção deslizava contra a carne sensível de sua vagina, acariciando e queimando-a. Ela agitou sua cabeça, sentindo um aperto no fundo de seu ventre e uma contração conforme ele estocava forte nela, incendiando ela. A dor de prazer de cada empalamento foi o bastante para deflagrar seu orgasmo imediatamente. Ela estava morrendo do prazer; corria pelo corpo dela, percorrendo sua carne até onde ele não a tocou, e deixou-a ofegando, chorando por mais.

Ela sentiu como estivesse queimando dentro de uma enorme chama, um fogo de puro prazer, emoção pura. Retorcendo dentro de espirais de êxtase e querendo que aquilo durasse para sempre.

-Seth. Isso é como o sol, ela clamou, sentindo o ajuntamento de calor e queimando dentro dela. -Você dentro de mim é como o sol.

-Maldição! Dawn, querida, você é o sol. Ele estava puxando em baixo dela, seus músculos tensos, vibrando e tremendo pela necessidade para conter-se.

Dawn estava lutando para conter-se também. Ela queria mais prazer. Horas de prazer. Ela queria segurar isso dentro de si para sempre e parecia que nunca ia acabar, somente isso. Oh Deus! Ela desejou poder como agora, segurar o prazer, o amor e satisfação, somente satisfação, por toda eternidade.

-Seth. Ela chorou o nome dele porque ela não achou outro centro que não ele.

Sua cabeça rodava de prazer. Sua vista escureceu, ofuscada. Ela estava se movendo mais rápido, mais forte, e nunca era o suficiente.

Não era o bastante para aquietar aquele fogo, lançar seu passado alem dos limites de seu corpo e em um êxtase que seria indescritível, pura provocação, fome e desejo. Um fogo que despejaria em sua alma.

Ela se retorceu ela esperou por seus bíceps fortes, empurrou e rolou seus quadris e gritou sua frustração.

Com um despedaçado grito Seth a ergueu, puxou ela pelas costas enquanto ele girou e ficou atrás dela e levantou seus quadris e deu golpes nela.

O impulso empalou nela profundo e forte, toda a grossura, todo o comprimento do enorme membro duro de ferro latejante perfurando e penetrando dentro dela em uma estocada profunda que fez suas costas arqueando e prazer subindo por ela.

Não foi somente um golpe. Teve mais um. E mais outro. Deu muitos golpes de quadris nela, os sons de carne batendo com carne, os gemidos dele junto com seus gritos de prazer crescente.

Até que ela explodiu. Até que ele empurrou nela e ativou um orgasmo que anuviou sua mente, fogo explodindo e correndo ao longo da coluna, até sua circulação sangüínea, em suas veias.

Seus poros abertos também extraíram êxtase neles, até que ela ficou no centro das chamas de um incêndio que se transformou em explosão nuclear dentro de seu corpo.

Ela ouviu Seth clamar atrás dela, sentia em suas costas seus músculos abdominais tensos enquanto ele enlouquecido continuava a golpear seu membro nela, golpeou forte até que ele estremeceu fortemente contra ela e derramou mais calor nela. Os jatos fortes de líquido seminal quente que encheram seu ventre,, ele agitou-se mais rápido no interior dela, indo o mais fundo que pôde dentro do ventre dela para poder despejar sua semente, enquanto explodia dentro dela novamente, deixando um grito rouco de prazer sair de sua boca. Seth gozou. Prazer. Não era só prazer percorrendo por ele, era o máximo do êxtase.

Seth desmoronou em cima dela.

Ele era sempre cuidadoso para manter seu peso longe dela, nunca para levá-la como ela tinha sido forçada naqueles laboratórios, nunca para fazê-la parecer contida, dominada.

Porém no momento em que ela esgotou sua semente de seu corpo, ela drenou a força de seus músculos também. Ele caiu sobre ela, apenas pegando suficiente de seu peso para impedir de esmagá-la.

Ela ainda prendia seu membro dentro dela num aperto impossível de romper. Ele jogou, estremeceu, pedaço fora de Um amaldiçoa e finalmente deixou um estrangulado gemido ou dois deixou a garganta dele. Porque nada em sua vida já o preparou para os orgasmos de Dawn.

Sua concha apertou ao redor do membro dele até que não era possível se mover. Os músculos apertaram, acariciaram e ordenharam a seta dura até não existiu nada que pudesse conter a chegada de um novo e explosivo orgasmo. Bombeou forte e rápido dentro dela, jato depois de jato, roubando a respiração dos pulmões dele e o deixando impotente em seu aperto até que seu próprio prazer o aliviasse.

E ela se satisfez ao esperar pelo prazer de Seth. Ele ondulou ternamente por sua vagina e ternamente acariciou em cima da carne tão sensível com a excitação somada era êxtase junto com agonia combinada.

Quando as contrações liberadas suficiente para permitir-lhe escorregar livre, ele se achou relutante em sair de dentro dela. Seus lábios estavam pressionados em seu ombro, ele ainda respirava forte.

Ele precisava recuperar sua respiração, para então ele puxar o membro, para se libertar da vagina dela. Mas era tão difícil deixá-la!

-Eu desejo segurar você dentro de mim. Um pouco de tremor agitou seu corpo, um soluço deixou sua garganta. -Para sempre.

Sua voz era sensação pura, uma carícia secreta nele, sobre os sentidos destruídos pelo poder de seu orgasmo e do efeito que ela sempre causava nele.

Ela sempre faria isso com ele, não importa sua idade, não importa o quão fraco estivesse ou quão cansado ele tivesse se tornado. Seu prazer sempre o empolgaria, sempre o deixaria impotente para fazer qualquer coisa senão sentir, tocar, saborear e sentir o prazer sem fim que somente ela dava a ele.

Finalmente, ele recuperou a respiração dentro dele para arrastar o membro dele para fora do corpo dela e a puxou contra seu peito.

-Nós necessitamos de uma ducha, ele suspirou.-Eu até tenho o sabonete certo.

Uma risada fraca deixou seus lábios. -Quantos sabonetes você tem, Seth?

Ele carranca. Quantos ele tinha?

-Eu não sei. Quantas viagens eu fiz em dez anos?

Ele a sentiu pensando. Ela saberia, agora que ela pensava. Inferno, ele não tinha energia para pensar dentro de sua cabeça.

-Muitas, ela disse finalmente e bocejou, trocando e virando, encontrando seu lugar contra o tórax dele.

Ela tinha uma posição particular que ela amava para dormir, aquela em que ela se embrulhava dentro dos braços dele, dentro da curva do corpo dele. Inferno, ele adorava essa posição.

-Muitos sabões então. Ele sorriu nas escuras sombras do quarto. -Se um odor me fizesse pensar em você, eu descobria um fabricante de sabonete. Irlanda durante todas as estações. Escócia durante um verão de Highlands ao lado de rio claro. Eu pensei em você lá. Eu até comprei a propriedade. Paris, a zona rural viva e linda na primavera. Existe até isso numa pequena cidade, em algum lugar no Egito, onde entre os odores das areias do deserto encontrei um oásis privado. Maldição, eu fico de pau duro pensando em você lá.

Uma risada tremeu contra o peito dele. -Você vai me dar um sabonete toda vez que você fica de pau duro?

-Inferno, não há aposentos suficientes nesta casa para armazenar a quantidade de sabonetes raros e, diga-se de passagem, caríssimos que mandei fazer para você. Ele riu. Porém, quando eu estava em um lugar e você me vinha ao pensamento eu sabia que você desejaria estar lá também e comigo, esse era meu maior sonho, você querer estar comigo. Eu queria uma fragrância para compartilhar meus sonhos você. Uma emoção que eu desejei que você soubesse. O sorriso dele virou um sorriso sentido. -Eu desejei compartilhar isso tudo com você, e aquele era o mais raro modo que eu sei como fazer.

-Você nunca deu a mim, entretanto, os sabonetes, ela assinalou.

-Porque eu queria dar banho em você com eles, eu mesmo, ele suspirou, suas mãos correndo pelo seu corpo. -Eu quis seduzir você com odores e também te tocar. Inferno, Dawn, eu queria uma razão para fazer eu mesmo acreditar que um dia eu teria você, poderia tocar você. Se eu tivesse os sabonetes, talvez você ficaria curiosa sobre os odores. Se você gostasse das sedas e das calçinhas de renda, talvez, somente talvez, a voz dele era grossa. - Você as vestiria para eu ver.

- E aí você me seduziria? Sua voz há suave, e junto com aquilo, ele sentiu o contentamento dela.

- E aí eu seduziria você. Para sempre. Ele apertou sua cabeça contra o peito dele.

- Eu amo você, Seth. Até não existir nunca o amanhã, nenhum início ou fim, eu amo você.

E por um segundo houve um brilho no fundo dos olhos dele, porque a emoção que o inundou quase o derrubou.

-Também eu adoro você, querida. Eu murcharia longe de você e logo morreria sem você.

E aí, enrolados um no outro, enquanto amanhecer erguia através do céu, eles dormiram. Os sobreviventes cansados após uma tempestade.

 

Cassie olhou fixamente na escuridão de seu quarto.

A criança se foi. Teve horas sumindo-se lentamente, sua imagem desvanecida com o passar do tempo, mas foi assim com tal olhar de esperança que a criança tinha vertido uma lágrima e tinha sussurrado uma oração por Dawn finalmente a deixar entrar em seu coração, em sua casa.

Cada raça na casa tinha ouvido os gritos de Dawn. Os pais de Cassie não tinham retornado ainda a seu quarto após correrem ao porão, mas Cassie soube que não era porque Dawn estava na dor do calor de acasalamento. Dawn tinha acordado, apenas porque o novo dia estava se levantando.

Levantou-se de sua cama e olhou fixamente para baixo no vestido de festa que ainda usava. Não tinha voltado ao quarto a muito tempo, antes que os gritos de Dawn afastassem seus pais.

Sua mãe tinha escovado o cabelo de Cassie. Às vezes seus pais tomavam a escova de suas mãos e escovavam seus longos cabelos, como fizeram muitas vezes quando era uma menina, apesar do fato de que protestava frequentemente.

Seu pai parecia não poder aceitar que ela estava crescendo. E sua mãe, Cassie frequentemente pensava, via a maturidade da sua filha com certa sensação de medo.

Saiu de seu quarto para a sala da suíte, parando na frente das portas,atraindo-a para lá como que uma força invisível que não conseguia compreender.

Não ousou a caminhar para fora.

Ela agarrou a maçaneta e respirou profundamente, o medo crescendo dentro dela.

Soube que sua própria morte estava vindo. Não como aconteceria, ou onde, mas soube que nada poderia evitar isso. Se acontecer aqui, seu pai não seria o próximo. Sua mãe também não veria. Seriam salvos e seguros.

Soube que morreria aqui. Tinha-o sonhado. As visões que a seguiram, as formas fantasmagóricas que tinham flutuado sobre dela nos últimos meses, tinham-na advertido disso. Tinham-lhe dito que este era o seu destino, de que somente aqui, e somente com seu sangue derramado, o futuro transformar-se-ia como deveria de ser.

Mas aqui, ela tinha sido avisada. Aqui, o seu sangue seria derramado por aquele que mantinha a forma que oscila de uma criança presa no passado. Ele estabeleceria no movimento o futuro das Raças, de Dawn, e poria ainda outra parte do quebra-cabeça que formaria conseqüentemente uma comunidade de Raça forte, capaz. Ela morreria pela mão daquele homem. E muito melhor que ela morre sozinha, com ninguém mais que o seu assassino para ver o seu medo.

Ela virou a maçaneta de porta e lentamente abriu a porta. O sol aumentava, lançando um milhão de sombras de cores silenciadas através do céu. Tudo estava na sombra, e as sombras deram-lhe as boas-vindas quando ela entrou para o balcão. Um alvo claro. E ela sabia que alguém a tinha visto, e a mirava. Ela pode senti-lo. Direto aqui, no centro da sua testa. Ela olhou para além na cobertura grossa de árvores e sentiu dor. Ela sentiu dor por tantas coisas, tantos pensamentos e sonhos e uma vida que ela nunca teria. Porque era única, seu pai lhe disse. A verdade era, que ela era uma anormal.

E seja quem for que a olhava sabia. Ele sabia o que ela era, e ele sabia que não podia permitir que ela vivesse não é? Eles não quereriam recebê-la; nas mãos do Conselho ela seria um bastão contra as Raças, uma mudança no equilíbrio do poder. E no momento, havia muito poucos que queriam que algo mudasse. A guerra sempre foi lucrativa. Mesmo uma guerra silenciosa como a que era empreendida nas Raças. Não, seja quem for que estava lá fora não queria pegá-la. Mas seus olhos estavam fixos nela, olhava do visor da arma de fogo, fixo. Claro. Ela fitou para as arvores, para ele, e com um sorriso zombador, falou devagar cada uma das palavras, Eu desafio você!

Do seu ninho, ele nivelou a mira da sua arma no rosto perfeito, diretamente entre aqueles lindos olhos azuis, e imaginou-se a acariciá-la.

Ela vestia um vestido de festa, preto, e ele flutuava ao redor ela como a noite.

Ele leu seus lábios e os seus próprios lábios se curvaram em um sorriso. O dedo dele não se moveu para o gatilho. Ao invés disso os olhos dele permaneceram sobre ela, acariciou a parte de cima pálida, a carne luminosa, e ele puxou o odor de inocência. Inocência pura tinta com medo.

Eu desafio você, ela teve murmurado.

Ele sorriu no desafio. Um dia, ela somente poderia o desafiar muito longe, mas ele duvidou que seria com uma bala que ele a penetraria.

Seu dedo não se moveu para o gatilho. Em lugar disso seus olhos permaneceram nela, afagando sobre a carne pálida, luminosa, e extraiu o perfume da inocência. A inocência pura misturada com medo.

Eu te desafio, ela murmurou.

Ele sorriu por ela desafiá-lo. Um dia, ela somente poderia desafiá-lo demasiado longe, mas ele duvidou que fosse com uma bala que ele a penetraria.

 

Pela tarde seguinte, Dawn sentou-se à mesa longa que manteve as reuniões do conselho de diretores de Lawrence Industries e olhou como cada um deles assinou os acordos que Seth tinha exposto para eles. Com o acordo para financiar Santuário e Porto foram acordos que a Lawrence Industries fizeram a companhias individuais. Uma promessa de reestruturar aqui, fortalecer-se lá. Cada membro de conselho era também o vice-presidente de uma das seções que estavam todas sob o controle e orientação de Lawrence Industries. Os antigos proprietários ou presidentes de empresas. Os que tinham perdido o controle por causa de má gestão, compras ou outras razões variadas.

Como eles tinham apoiado Seth, Seth por sua vez estenderia a mão para pegar e os apoiaria mais totalmente também. As concessões com as quais eles tinham estado contando foram dadas, alguns em parte, alguns completamente, até que todos ficaram satisfeitos. Todos exceto Valere.

-Você vai lamentar isto, Seth, ele cuspiu enquanto o olhava do fim da mesa.

-Lawrence e as Indústrias Vanderale pagarão por apoiar aquelas criaturas como essa. Seu olhar fixo chicoteou em Dawn.

Dane encostou-se na sua cadeira, acendeu o charuto fino que ele invariavelmente mantinha apagado, sorriu e levantou a sua mão como ele chamou com sinal para Valere.

-Fez o seu pior, sujeito, ele desafiou-o. Melhores piadistas do que você tentaram.

Era lamentável que Valere lutasse contra plano de assegurar a sociedade das Raças e a consolidação do Santuário para os próximos cinco anos. A previsão de cinco anos foi fixada para permitir as Raças o tempo necessário para concluir o treinamento que lhes permitiria executar procedimentos táticos e estratégicos na segurança privada e nas áreas de execução legais com muito menos problemas.

No momento, as habilidades sociais das Raças eram francamente absorvidas quando manobras políticas os enviava em uma colocação de emprego ou trabalho com outros, exceto quando iam para uma equipe para trabalhar nas ruas. Mova uma Raça em uma equipe investigadora em qualquer cidade grande no momento atual, e haveria mais derramamento de sangue dentro das filas do que havia nas ruas.

Cinco anos lhes permitiriam o tempo para concluir a conclusão daquele treinamento, bem como os programas já em execução para fazer o uso da genética excepcional das Raças e o seu treinamento em outras áreas. Quando os cinco anos terminarem, as Raças estariam em uma posição que a consolidação não seria mais necessária, e os lucros dos acordos feitos tanto com Santuário como com Porto, composto de Raça de Lobo no Colorado, começariam a lucrar. Lentamente durante os poucos primeiros anos, mas dentro de outros cinco, aqueles que tinham assinado inicialmente com o acordo seriam muito ricos de fato. Os membros de conselho tanto da Lawrence Industries como da Vanderale Industries seriam muito ricos após o término do tempo negociado com dos lucros adquiridos pela corporação das Raças.

O capitalismo era vivo e livre, junto com isto próspero. As Raças equilibraram-se para tornar-se uma indústria muito lucrativa, muito rica, por causa de Lyons Callan e da previsão do Gabinete das Raças. Dawn ainda estava assombrada como ela esteve na sala que se encontra naquela tarde e escutou as medidas combinadas, o trabalho que Seth esteve fazendo para a comunidade das Raças durante os últimos dez anos.

Ele trabalhou ao que parece incansavelmente no seu nome, lutando para derrubar o legado que o seu pai tinha começado consolidando o Conselho de Genética. Foi um legado que ele lembrou aos seus membros de conselho várias vezes. Eles tinham se acomodado e tinham ganhado gordos de lucros, lucro esse feito por aqueles que sofreram um inferno que os membros de conselho nem podiam imaginar.

Que os lucros que eles tinham ganhado dos seus acordos com o Conselho foram pagos com o sangue, como o roubo, assassinato e tortura de crianças inocentes e adultos.

Pelo que Dawn vislumbrou, ele não teve que lutar muito.

Eles assinaram as medidas antes que ele tivesse começado os pontos de venda mais difíceis do seu argumento. Todos exceto Valere, que fediam a Conselho e algo mais. Dawn olhou-o estreitamente, e ele sabia que era observado. O seu olhar fixo cheio de frieza e era malicioso, como se a afastasse. Mas não foi o olhar certo. Ele não era aquele que tinha roubado e tentado destruir a mente de uma criança. Pelo menos não a sua. Ela estava segura, tão segura que teve que conter-se para não sacar sua arma, este homem tinha o pescoço profundamente afundado na podridão, na sandice que infeccionou o Conselho de Genética.

Quando os outros empurraram os seus acordos assinados ao meio da mesa, a cara de Valere corou com a fúria.

Quando os outros empurraram seus acordos assinados ao meio da mesa, o rosto de Valere corou de raiva.

-Não faça isto, Theodore, Seth discretamente o advertiu.

-Você não pode impedir nada do que nós estamos fazendo. Você é único que está prejudicando as suas próprias empresas. Porque, confie em mim, eu deixarei cada uma delas no momento que você sair desta sala. Imagine o que isso fará ás propriedades da a família Valere.

A voz do Seth há duro, mais dura que Dawn já o ouviu.

- Você deixou esta pequena vagabunda das Raças corromper você, Seth. Valere ignorou o som das respirações de choque e ultraje em suas palavras enquanto ele indicou Dawn. -Ela se veste com a "sua" riqueza e com as "suas" jóias, mas todos nós sabemos o animal que ela é. Foda ela, goze com ela, depois a mande embora e então retorne para nós com seu juízo e também com sua fortuna intacta.

Veloz como um relâmpago e perigoso, fluido, como um vento vingativo, Dane saiu de sua cadeira através da distância curta de duas cadeiras além da sua. Ele empurrou a cabeça de Valere para trás, com uma faca em sua mão antes que alguém soubesse que ele a tinha, e a pôs na garganta de Valere.

A morte brilhava nos olhos dourados e sombrios de Dane, apertaram suas feições e fortaleceram a selvageria em sua expressão.

Os olhos arregalados de Valere incharam mais no momento em que uma linha fina de sangue escorreu do corte superficial em baixo da lâmina.

-Companheiro, você não quer ir lá, Dane o advertiu com cuidado enquanto Dawn lentamente se pôs de pé..

As Raças que forneciam segurança para a reunião estavam tensas, suas mãos sobre suas armas, a fúria queimavam como chamas entre de seus olhos.

- É o suficiente, ela tranqüilamente disse, causando em Seth uma pausa e um olhar penetrante para ela.

-Você não decide nisto, ele mordeu.

Seu olhar enfrentou Valere e ela viu ódio, satisfação consigo mesmo e fome de vingança ali.

-Quando ele retornar a ilha principal, nós não queremos que ele tenha razão para abastecer qualquer chama durante a conferência de imprensa que ele faça. Melhor o escoltar em segurança e bem da casa até a ilha do que bater nele até virar um bagaço sangrento. Além disso… Ela sorriu para Valere enquanto a fúria brilhava em seus olhos. ...Você poderia espirrar sangue na seda que a riqueza me veste. E é tão difícil tirar manchas de sangue.

Ela alisou a saia marrom que ela usava antes de arrumar a grossa corrente de ouro em seu pescoço, somente um pouco acima do decote da elegante blusa de seda pura branca sem mangas.

Elas eram suas roupas. Bem, com exceção da calcinha. Ela trouxe algumas coisas de boa qualidade com ela do Santuário. Em caso de necessidade.

Os lábios de Seth estavam contraídos. Dane guardou a faca.

-Uma verdadeira dama se mostra não só por suas ações, mas em sua compaixão, Craig Bartel disse então, seu tom descrevendo seu olhar, seu sorriso era uma desculpa pelas palavras de sua esposa na noite anterior.

-Compaixão? Ela levantou uma sobrancelha enquanto Valere voltou a sua cadeira. -Eu tenho muito pouca compaixão por pedofilia e assassinos.

-Compaixão talvez por seus membros de conselho da mesma categoria, Bartel sugeriu. -Minha esposa conta a você sobre Raças, eu fico doente só de ver cortar artérias. É um vista particularmente desagradável. Assim eu reivindicarei sua compaixão por mim mesmo.

-Pare de paquerar, Bartel, Seth grunhiu, o rosto tenso enquanto Mercury e Stygian moviam-se perto de Theodore Valere, seus olhos duros.

-Não o machuquem quando vocês o lançarem fora de minha ilha, Seth solicitou. -Certo Dawn. Ele precisa estar apresentável para a comitiva de imprensa que ele não realizará. Da mesma maneira que eu estarei apresentável para a minha alguns dias mais tarde. Quando eu anunciar oficialmente meu compromisso com a Srta. Daniels, como também meu pesar por a família Valere preferir apoiar e financiar o Conselho Mundial de Genética que ajudar a sobrevivência das Raças.

Se fúria queimou dos olhos do Valere antes, se incendiaram de ira pura neles agora. Seth acabou de bloqueá-lo, e ele entendeu aquilo. Eles todos entenderam.

O queixo de Valere se apertou conforme ele endireitou seu paletó de seda e pisou duro até a porta. Não houve nenhum xingamento, nenhum “caia fora daqui” ou “foda-se”. A porta não fez nem um estrondo, pois Stygian conseguiu segurá-la e fechou discretamente enquanto ele e Styx seguiam ao outro homem.

Os outros membros de reunião olharam calmamente.

-Existe qualquer outro que deseja seguir a ele? Seth suavemente perguntou seu tom perigoso. -Todos nós sabemos que ele provavelmente nunca deixou Conselho. Alguns de vocês têm os mesmos problemas?

-Nós assinamos o acordo, Seth, Brian Phelps suspirou. -Inferno, eu não sei o que Valere fazia naquela época ou agora, mas eu não sabia o que nós consolidávamos. E agora, sabendo que… Ele agitou sua cabeça, a sinceridade era clara em seu odor e sua expressão. -Sabendo que não ajuda em meus pesadelos de noite, eu direi a você tudo agora mesmo. Eu deixarei meu sobrinho saber das mudanças e eles serão implementados ao nosso regresso.

-Jason lutará contra isso. Bartel falou mais alto então, olhando para Brian. -Ele sempre lutava com Lawrence por seu apóio para as Raças. Eu penso que ele imerge muito longe em sua herança para o ajustar às mudanças.

Phelps grunhiu por aquilo. -Pequeno bastado. Havia afeto evidente em sua voz. -Ele é o único herdeiro que sobrou. Eu estou preso a ele.

-Adote, Dane sugeriu com zombaria, levantando-se, o odor doce de seu charuto exalando por toda a sala.

Phelps agitou sua cabeça com um sorriso, sua relutância para defender seu sobrinho aparente. -Ele tem seus bons pontos.

-As mulheres gostam dele, outro membro pilhou. -Talvez você o case com uma herdeira.

Agora que a tensão das negociações acabou, Dawn via outro lado da diretoria de Seth, gracejos e brincadeiras, se divertindo como rapazes em volta de uma fogueira de acampamento.

Seth recuou em sua poltrona, e virou-se para Dawn, rindo baixo.

-E aí? Temos um compromisso para celebrar? Dane falou lentamente quando o braço de Seth envolveu os ombros de Dawn. -Engraçado, eu não vejo um anel, meu amigo. Certamente você estava preparado?

Seth riu enquanto desviava o olhar dela para encarar Dane.

-Ela tira o meu equilíbrio, Dane. Mas confie em mim, ela terá um anel muito especial logo. Dawn sentiu que o prazer a aquecia; ela sabia o rubor que subiu as suas faces foi tanto da alegria como da avaliação pelos membros de conselho.

-E agora temos que ir e preparar-nos para a festa de hoje a noite.

Dane tirou o charuto da boca, o seu olhar fixo em Dawn, a cor marrom dos seus olhos escondendo segredos e divertimento.

-Você reservará uma dança para mim, bela?

-Todas as suas danças estão reservadas, Seth assegurou rápido.

-Ele é um bastardo ganancioso, riu Dane. –Se bem que a encantadora Cassie deve estar presente. Ela gosta de mim.

-Sim, para um homem velho. Bufou Bartel com uma risada quando Dane lançou um brilho falso. -Ela acha que todos depois de trinta são velhos...

Dane riu. - Aqueles que parecem velhos, não é?

Eles todos riram.

-Cavalheiros, se os senhores me derem licença, minha noiva e eu vamos almoçar em nosso apartamento e nos juntaremos aos senhores e suas famílias dentro de algumas horas para a festa. Obrigado novamente, e todos nós esperaremos ansiosamente os lucros que o Santuário e o Abrigo trará dentro de pouco tempo.

-Você é mesmo um homem de negócios, Dawn suspirou enquanto ele a puxou para a porta.

-Existem definitivamente vantagens, Seth riu, e seu olhar quente a aqueceu muito, foi um olhar de macho, ela corou enquanto os outros riram novamente.

Eles saíram da sala de reunião enquanto Seth pôs seu braço ao redor de sua cintura e eles foram em direção a sua suíte. Ela amou o modo que ele a tocou, como ele permitiu que ela o tocasse. Ela precisava tocá-lo.

-Valere vai ser um problema, ela disse a ele no momento que eles viraram em direção a suíte. -Ele fala freqüentemente contra o papel das Raças nos setores privados de execução de lei e segurança. Uma vez que ele deixa a ilha, ele vai encontrar outro caminho para prejudicar as Indústrias Lawrence.

Seth calou-se por um longo tempo antes que ele falasse.

-Valere e o pai dele foram sustentadores muito fortes do Conselho. Embora eles encobrissem bem esse apoio. Encontrar provas das suas atividades é quase impossível. Foram eles que convidaram meu pai para se tornar um sustentador do Conselho. Jurei enquanto o meu pai esteve vivo, Roni nunca saberia que ele sabia desde o inicio tudo o que acontecia naqueles laboratórios. E ele apoiou-os de qualquer maneira. Quando assumi totalmente o controle das empresas, após seu acidente, eu soube toda a verdade, posso suportar abertamente estar na sua presença. Seth lembrou-se do olhar brilhante de sua meia-irmã, Roni Andrews, quando a imprensa a tinha atacado na sua cidade natal de Sandyhook, Kentucky. De olhos selvagens, aterrorizada, ela era uma versão mais jovem da mocinha que Aaron Lawrence tinha seduzido e caído de amores anos atrás. Ela tinha desaparecido, e todo o dinheiro de Lawrence não foi capaz de encontrá-la. Até aquela reportagem do telejornal. Até que Aaron soube que sua filha era a amante de uma Raça. E ele ficou horrorizado. Ele tinha perdido seu filho por causa do seu envolvimento com o Conselho. Ele não queria perder sua filha.

E ele não tinha. Durante os seis anos que Aaron viveu depois que a conheceu, ele tinha ficado sempre perto de Roni. Antes que morresse, ela o chamou de papai. E Aaron Lawrence tinha morrido um homem feliz. Ele viu nascer seu primeiro neto. Sentiu o amor de sua filha. E ele sabia que Seth nunca diria a ela o segredo horrível que ele escondia dela.

-Ela sabia, disse Dawn calmamente, olhando-o quando se aproximaram da suíte. –Perto dos dias da sua chegada Taber tinha a informação, e Roni encontrou-a. Ele não pode esconder-se muito dela. Ela sabia o pior dele, Seth, e ela amou-o de qualquer maneira, porque ele estava arrependido. Porque ele tentava ser um bom pai.

Algo, Dawn admitiu, ela não tinha entendido, mas ela tinha aceitado a decisão de Roni. Outra mulher contou que seu pai a odiava muito. Ela tinha seu marido, o seu companheiro, Taber. E a felicidade que eles encontraram juntos a ajudou a perdoar. Taber tinha ajudado também a Aaron estimulando-o a aproximar-se de sua filha. O amor que os dois tinham por Roni foi a ponte que uniu Aaron e a Raça Taber, Aaron passou a amá-lo também. Ele era o pai do seu neto. Sangue de Raça e Sangue Lawrence juntos.

-Ela nunca me disse. Ele acenou com cabeça ao Stygian quando a Raça abriu a porta da suíte quando eles se aproximaram dele. Havia agora uma Raça posta no corredor perto da porta e dois no balcão do lado de fora do seu quarto. Stygian confirmava as suas posições do lado de fora quando eles entraram na casa. -Dawn. A bota pesada de Stygian se voltou. –Verificamos que houve uma transmissão não autorizada da casa enquanto vocês estavam na reunião. Jonas está seguindo a pista da transmissão mas ele está solicitando que você permaneça em casa sempre.

Dawn ficou tensa. Ela assentiu e olhou quando Stygian virou-se e fechou a porta. -Seja quem for que seja não desistirá, ela murmurou conforme dava as costas para ele.

–Não acabou, Seth.

-Eles serão pegos. Ele encolheu os ombros retirando seu paletó e atravessou a sala. -Homens como esses cometem erros com freqüência, Dawn. Eles já tentaram meia dúzia de vezes e fracassaram em todas. Eles cometerão outro erro.

-Ou porão uma bala em você? Ela sussurrou o seu pior medo.

-Não será a primeira bala que tomo. Ele encolheu os ombros novamente quando ele se virou. --Eu não pretendo ir para longe até o final agora, querida. Não no fim de tudo isto. Tenho cuidado, e tenho uma danada força de segurança muito boa. Deixaremos que eles façam seu trabalho.

Ela acenou com cabeça, tirando os saltos altos que ela usava e foi até ele quando ele se sentou no sofá e envolveu-a. Ela moveu-se no seu abraço, que frisa contra o seu peito, sentindo-o abraçá-la novamente. Ela viveu para isto. Seth riu baixo contra o seu cabelo e ela deixou um sorriso tocar seus lábios.

-Nós nos matamos hoje de manhã, ele lembrou a ela enquanto seus lábios acharam seu pescoço.

Dawn lambeu delicadamente, saboreando sua carne e sentindo seus sucos a preparando. O calor estava reconfortante; não era como se destruíssem seus sentidos, mas a necessidade por ele esta lá. Uma parte de sua alma. Ela sabia que isso nunca, jamais mudaria. O toque dele, a presença dele, era essencial para sua felicidade, sua sobrevivência.

-Talvez eu possa espero até hoje à noite, ela ronronou. -Mas só porque eu estou realmente faminta, e eu sei que o almoço está vindo logo.

-Como você sabe isso? Ele balançou seu pescoço, permitindo que a língua dela o acariciasse, que seus dentes o beliscassem.

-Eu sinto cheiro dela, ela falou lentamente, saindo do colo dele antes que ele a pegasse.

Ela se moveu através do aposento, envolta seus braços ao redor dos seus seios e voltada de costas para a ele. Ela estava ainda nervosa, desequilibrada. O sentimento retornou essa manhã. Aquela sensação indefinida de pânico que subia até ela, que a deixou ávida por uma razão para isso.

As memórias não eram fáceis de lidar, mas ela gastou anos sob crueldade do Dayan, olhando aqueles vídeos, inúmeras vezes, vendo as imagens nos pesadelos ainda que ela não sentisse a dor delas. As memórias não causavam surpresa nela. Elas cortavam nela. Não havia como escapar daquilo.

-O que está errado, Dawn? Ele se debruçou adiante e observou-a atentamente. -Existem mais memórias retornando?

Ela agitou sua cabeça. Ela viu sua preocupação, tremia tanto de fúria interna com as primeiras memórias.

-Eu pensei que esse sentimento de medo iria embora. Ela tentou rir, porém sabia que o som não acertou o alvo.-Não tem. Eu quero me deitar na cama com você e me esconder até que esteja tudo terminado. Até não existir nenhuma ameaça, nenhuma razão para ter medo por você.

-Nós gastaríamos nossas vidas em baixo das cobertas, ele disse sombriamente. -Nenhum de nós pode fazer isso, você sabe disso.

Naturalmente ela fez. Ela soube desde o princípio, mas ele não tornou aquilo mais fácil. Não aliviou o medo fluindo dentro dela.

Seth suspirou fortemente enquanto ele levantava e a puxava. -Nós vamos ficar bem.

-Você de repente tem uma bola de cristal?Ela disparou enquanto suas mãos se decidiram seus ombros. - Você não sabe isto, Seth.

-Não, não sei isto, Dawn. A frustração brilhou em seus olhos. -Sei que só podemos fazer todo o possível. Sou cuidadoso. Não posso, e não vou fazer mais que isto.

Ela tinha os olhos brilhantes quando se soltou de seu abraço. - Não sei o que é. Mas eu tenho uma sensação, sinto algo que não entendo e eu odeio isto, eu odeio não saber para poder lutar contra o que vai acontecer.

-Sua educação e treinamento não cobriram emoções, certo?

-Maldito, está zombando de mim. Sou a especialista nesta relação, Seth. Ela sorriu com satisfação. - Não tome meu lugar ali e não tomarei o seu na sala de reunião. Havia diversão aberta em sua risada antes que ele se movesse, a abraçou e plantou um longo e delicioso beijo em seus lábios.

- Minha pequena perita, ele murmurou contra seus lábios. -Você é definitivamente o perito aqui. Mas ainda sei como dar palmadas no traseiro. - Aquela ameaça antiga. -Ele riu em silencio outra vez quando um toque veio à porta.

Ela comeu, mas o sentimento de medo só cresceu. Ela tratou de brincar, gracejar, permitir ao Seth para acalmar aquele sentimento instintivo de algo por acontecer, mas não diminuiu.

Mais tarde, quando eles se vestiram para a festa, ela paquerou Seth e ela tratou de seduzir.

Ela quase teve êxito antes que Seth retrocedesse e a olhasse sombriamente.

-Temos que enfrentar a chegada de seja quem for. Ele disse então. -Se esconder dele não nos salvará, Dawn. Isto só faz seu medo aumentar. Ela estava de pé ali no caro vestido de noite que ele tinha comprado para ela, com suas jóias que a embelezavam, seu toque a aquecia, mas Dawn ainda estava aterrorizada. Ela se achou, inconscientemente, rezando.

Deus o proteja. Porque sabia se o perdesse ela morreria de dor.

-Ficaremos perto um do outro, ela sussurrou.

-Sempre, ele prometeu.

-Não deixaremos a casa.

-Ficaremos dentro, longe de todas as portas abertas e janelas. Ele procurou algo por dentro de seu paletó.

Quando ele se voltou, ele a surpreendeu ao de repente se ajoelhar diante dela, tomou sua mão e deslizou um anel em seu dedo.

- E você se casará comigo quando tudo isso terminar, ele disse.

O anel era obviamente antigo, obviamente absurdamente caro. O diamante não era enorme, mas aquilo era um dos tipos mais claros, mais perfeitos que ela já viu. Era rodeado com várias pedras de olho de tigre escuras, formando redemoinhos, novas inserções.

-O anel foi de minha mãe, minha avó, e a minha bisavó. As esposas de Lawrence usam o diamante, sempre. Mas as estantes de tradição que uma nova pedra substitui os que o rodeiam de cada nova noiva . E escolhi olhos de tigre. Como eles me lembram dos seus olhos, a sua força e a sua herança. Este anel esteve esperando por você durante quase dez anos. Você é a minha vida, Dawn. Você o compartilhará comigo, agora que você o possui?

E ela chorou outra vez. Uma lágrima escorregou de seu olho e seus lábios tremeram.

- Sempre, ela sussurrou. - Ah Deus, Seth, sempre te amarei.

 

A festa tinha começado há bastante tempo quando Seth e Dawn entraram no salão de baile. Ele conduziu-a elegantemente através do salão ao pequeno tablado, mais elevado, onde a banda se posicionava, foi até o microfone enquanto as Raças destinadas à sua proteção se aproximaram ao redor do pequeno tablado. Todos os olhos se voltaram para o casal. Os membros de conselho da Lawrence Industries e as suas famílias tinham esperado um anúncio durante a festa, mas Dawn sabia que este não era o anúncio que eles esperavam.

-Senhoras e senhores. Amigos. Ele sorriu quando olhou para a multidão. -Quero agradecer-lhe a todos por estarem aqui, pela sua paciência durante as reuniões de conselho, e por mais uma vez encher a Lawrence Island com a suas risadas alegres e a presença de todos vocês.

Todos na sala prenderam a respiração no momento que Seth se virou para Dawn e segurou sua mão. Dawn observava atentamente a multidão também. Ela sentia que ela procurava algo que ela não sabia o que era. Uma razão obscura para o pânico que subia por seu estômago e o seu coração.

-Eu desejo que vocês se juntem a mim para celebrar a ocasião mais importante em minha vida neste momento, ele continuou, seu grande corpo chegando mais perto de Dawn no momento em que ele desviou os olhos da multidão. -Hoje, a Srta. Dawn Daniels aceitou meu pedido para ser minha esposa. Ele levantou a mão de Dawn para todos verem o lindo anel que ela usava enquanto Dawn sentia que seu coração se derretia por ele.

A voz dele estava rouca de emoção ao fazer o comunicado oficial e todos no salão de baile, desde o mais simples serviçal até o mais alto executivo da Lawrence Industries perceberam como Seth estava emocionalmente envolvido com a jovem noiva. Os olhos dele ao se fixarem nela estavam brilhantes de lágrimas e cobertos de pura emoção, sua expressão estava tensa. Ela o olhou fixamente, e apesar da dor dos anos de espera por ele, do medo que acontecesse algo de mal a ele, ela sorriu e aceitou feliz o beijo apaixonado que ele apertou contra seus lábios.

Quem diria que um homem poderoso e rígido como Seth Lawrence fosse tão romântico. Que ele mandaria lapidar e repor uma pedra num anel de família somente alguns meses depois de conhecê-la. Que ele compraria sabonetes finos do mundo inteiro com seus perfumes raros e sem iguais para que o lembrasse que ela era sua ou que ele compraria calçinhas de sedas, cetins e de renda tão delicadas quanto um sonho para ela vestir.

E neste momento ele estava na frente de seus amigos e seus sócios de negócios mais íntimos e anunciando publicamente como dona do coração dele. Ele não a via como uma Raça, ele a via somente como a sua mulher, e saber que ela era só dele, fez um aperto em sua garganta e trouxe lágrimas sentimentais aos olhos dele.

-Em homenagem a Seth e Dawn! Craig Bartel levantou seu copo em um brinde enquanto todos os outros seguiam seu gesto.

-A Seth e Dawn, todos eles gritaram juntos enquanto os garçons rapidamente entregavam taças para ela e Seth para brindarem o evento também.

Foi mágico, um sonho realizando-se. Dawn se sentiu como a Cinderela depois que Príncipe Encantado deslizou o sapato em seu pé delicado e declarou sua mulher para todo sempre. Ela sentiu-se como se finalmente encontrasse um lugar que realmente importasse, onde ela pertencia. Não, ela pensou ao fitá-lo nos olhos. Ela sabia que era. Aqui mesmo, ela encontrou um lugar no mundo onde Dawn Daniels era uma mulher em vez de uma criação ou um animal.

Eles brindaram mais uma vez no meio de riso e parabéns antes da banda recomeçar a tocar e Seth conduziu Dawn para a pista de dança. Ele a puxou em seus braços, sorrindo feliz para ela, enquanto ele começava a dançar com ela, girando em torno da sala, os outros convidados recuaram e cederam a pista para eles dançarem esta primeira dança para eles como noivos.

Dawn pareceria tímida até alguns dias atrás por ter tantos olhos sobre ela. Hoje à noite, ela sentia o medo crescer ao mesmo tempo em que uma sensação de euforia e felicidade quase a sufocava.

Talvez esse fosse o problema, ela pensou. Ela não esteve acostumada à felicidade, tal como essa. Ela estava acostumada a ser contente, mas não a sentir esse êxtase e definitivamente não ficava flutuando de alegria que parecia envolvê-la em momentos especiais. Como agora, enquanto eles dançaram em frente de várias dúzias de amigos muito próximos de Seth, todos os olhares voltados para eles, e a felicidade cantava pelas suas veias.

O corpo dele mexendo contra o seu, um braço em volta dela, outro agarrando sua mão enquanto a seda cor de chocolate escuro do seu vestido de festa que flutuava em volta dela, balançava suavemente em volta das suas pernas, e acariciou a ambos quando eles viraram.

- Peguei você, ele sussurrou na sua orelha com um sorriso da alegria pura em seus lábios.

-Oh sim?

-Oh sim. Ele beliscou na sua orelha. -E vou guardar você.

Ela rezou. Ela entendeu o porquê de nos últimos dois dias ela ter feito tanto aquilo. Rezando fervorosamente para que Deus não tomasse este sonho dela, o que tinha agora e então acabar, ali mesmo ao seu alcance.

Sua mão apertava o ombro dele e ela desejou manter suas mãos quietas dentro daquele maldito salão. Ela precisava de Seth agora! Precisava dele próximo dela, posicionado em cima dela. Ela precisava dela a amando, cochichando sua carência dentro de sua orelha e acariciando ela até o esquecimento.

Quando a dança fechou o encerramento, Seth afastou-se, a mão dele ainda apertando a dela, viraram-se para a multidão e lentamente curvou-se como um nobre do período regencial e galantemente fez Dawn dar um giro lento para a platéia do salão de baile.

Com um sorriso endiabrado, ela fez uma longa reverência abaixando um pouco a cabeça com uma pose de jovem lady da nobreza, a saia de seu vestido de festa rodando ao redor dela conforme ela realizava a saudação por um longo momento antes de se endireitar novamente e deu uma piscada brincalhona para Seth ao receber os aplausos alegres dos convidados. E aplausos também de Seth.

Dawn percebeu que devia estar com um estúpido sorriso de felicidade. Ela não conseguia controlar seus lábios, ela estava feliz demais e deu várias risadas altas de felicidade que borbulhadas em suas veias como em êxtase. Ela travou combate com o medo, determinada a ganhar a esta batalha, segurar o medo dentro de sua mente, onde era raramente permitido tornar real.

-Senhorita Daniels. Seth. Craig Bartel os abordou, a mão dele envolvia a mão de sua esposa Lillian no momento em que eles pararam na frente de Seth e Dawn.

Lillian Bartel não tinha nenhum prazer em estar ali. Dawn sentiu o cheiro de sua hesitação, de sua raiva por seu marido e seu embaraço.

-Seth. Craig estendeu a sua mão. -Deixe-me dizer-lhe que, o admirei antes, mas à vista da beleza que você encontrou para amar devo dizer que o admiro até mais.

-Obrigado, Craig. Ele agitou a outra mão e dirigiu do homem a Lillian.

-Senhorita Daniels, sua beleza é somente obscurecida por sua compaixão. Ele virou amanhecer e arrastou sua esposa adiante. -Minha esposa e eu ambos desejamos estender nossos parabéns.

Lillian Bartel tirou de dentro do peito uma respiração difícil.

-E minhas desculpas, Lillian forçou a falar entre os lábios duros. -O que eu disse ontem à noite foi indelicado e imerecido. Eu sinto muito, Senhorita Daniels. Algumas vezes, como meu marido diz a mim, minha boca esquece que existe um cérebro na direção dela.

Dawn assentiu e fitou a mulher. Seth estava duro ao lado dela, desavisado do que a outra mulher disse, mas ciente que deve ter sido extremamente insultante para Craig forçar aquela desculpa de sua esposa.

E era sincero. Tudo o que Bartel tinha dito a esposa, fez efeito no coração dela, porque Lillian quis dizer as desculpas, e não pela primeira vez, Dawn agradeceu os sentidos de Raça que lhe permitiram cheirar aquela sinceridade.

-Consideraremos que as palavras não foram ditas. Dawn finalmente disse-lhe calmamente.

Lillian fitou-a surpresa, e Dawn soube que ela tinha se preparado para o pior. Um insulto talvez, ou possivelmente mais.

-Craig tinha razão, ela disse. A sua beleza só é obscurecida pela sua compaixão. Obrigada. Ela estendeu a mão, e apear de não gostar de tocar ninguém, Dawn aceitou o aperto.

Ela ficou surpresa, sim, surpresa quando a sensação só produziu um pequeno desconforto. Foi bem mais forte o desconforto quando Craig sacudiu a sua mão também, mas não sentiu a dor atroz que ela devia ter sentido.

Isto pode ter dois significados. O calor de acoplamento aliviava ou ela tinha concebido. Ela não esteve segura disso.

Ela não se sentia grávida, mas então novamente, como diabo ela saberia como se sentia?

-Você tem o mais incrível rosto para se olhar Dawn, Seth murmurou enquanto os Barteis indo para longe deles. -Você está me deixando duro.

-Você sempre fica duro perto de mim, ela ronronou. Ela realmente adorava seu poder sobre ele.

Ele grunhiu no comentário, mas havia riso em seus olhos, um sorriso no canto de seus lábios. Enquanto ela sorriu de volta para ele, uma peculiar sentindo correu sobre ela. Não tanto pânico, ou até medo. Como se o pânico endureceu dentro dela e virou silenciosamente selvagem.

Sua cabeça levantada, seu olhar varrido acima do pista de dança, também seus sentidos pareceram vir para vivo de um modo eles nunca tiveram antes.

Ela não viu qualquer coisa fora do normal, não cheirou qualquer coisa que explicasse o sentimento súbito, e ela sentiu coisa semelhante rosnando em fúria na advertência ímpar viajando por seu sistema.

Esta era a explicação por ela ser tão perito em enganar as Breeds com que ela treinou. Esta sensação. A advertia quando algo especial estiver vindo, informava-a antecipadamente quando o perigo se aproximava, se aquilo é Raça, humana ou inanimada. Esse sentido extra, este conhecimento anima e instinto de preservação da vida.

-Dawn? A mão de Seth tocou sua nuca e esfregou os músculos tensos. -Está tudo bem?

-Perfeito, ela respondeu distraidamente, continuando a procurar.

Quando seu olhar fixo correu por cima da entrada no salão de baile, Dash e Elizabeth entraram com sua filha.

O olhar fixo de Dawn parou abruptamente ao ver Cassie. A sua maquilagem foi peritamente aplicada e aparecia abertamente lá. Mas estava lá. Ele mascarava a sua cara pálida, mas nada podia mascarar olhos arregalados, amedrontados da menina. Do mesmo modo, nada podia esconder a tensão de Dash e Elizabeth.

Nós devíamos conversar com Dash e Elizabeth, ela murmurou para ele, sentindo os instintos dentro dela entendendo-se para a pequena família.

Dash vestia um terno para noite, Elizabeth estava deslumbrante em um magnífico vestido de seda cinza brilhante justo dos seios aos quadris e abrindo rodado até os pés, o visual elegante concedeu a ela uma luminosa serenidade sedutora.

Cassie vestia preto mais uma vez, um tecido muito brilhante que cintilava e ardia conforme ela se movia. Era de alças fininhas e não muito decotado, ia não muito justo ao corpo de marcando sutilmente a cintura muito fina, o vestido exibia sua figura cheia de curvas mas sem ser revelador ou sedutor. Estava bela. O vestido era como Cassie, suave, linda e misteriosa, como que mantendo segredos sob proteção.

Seth concordou, tomou a sua mão e levou-a à mesa regularmente privada que eles tinham tomado através da sala. Cassie não dançava. A expressão severa, proibidora do seu pai conservou os admiradores longe por enquanto. Quando Dawn e Seth aproximaram da mesa, Dash levantou-se, resplandecente em roupas da noite preta, seu cabelo preto puxado para trás em sua nuca, seus olhos castanhos reluzindo de raiva.

-Você está magnífica, Dawn, ele sussurrou enquanto ele agitou mão do Seth.

-E você parece pronto para explodir, ela assinalou. -Está tudo certo?

Ela transportava sua arma e seu link dentro de sua bolsa, e ela sabia que Dash não tentou contatá-la antes de ficar fora do ar. O link teria vibrado e a advertido da tentativa dele em falar com ela.

-Ficará tudo certo. Dash acenou com cabeça. -Elizabeth e Cassie e eu partiremos ao amanhecer. Temos de regressar ao Santuário.

Não somente à sua casa. Dash não consideraria a breve parada na Sede das Raças e unir-se a seu filho como regresso.

Os olhos de Dash brilharam ao olhar fixo para Elizabeth e o evitado de Cassie.

-Há algo de errado? Ela voltou atrás para Dash. -O que aconteceu?

-Eu aconteci, Cassie arrastou palavras então, a sua voz suave dura, contendo sua zanga. -Não obedeço tão bem mais. Possivelmente houve um erro no meu programa de treinamento.

Os olhos de Dash brilharam com dor enquanto os lábios de Elizabeth comprimiram-se.

-Ela não ficou longe daquele balcão maldito, Dash murmurou. -Ela foi lá fora esta manhã quando voltamos à suíte, a encontramos tremendo como uma folha. -Ela pensava e tentava falar mas sem sentido das coisas. Cassie encolheu os ombros.

-Estava um pouco frio.

Seu pai lançou-lhe um olhar fulminante enquanto Dawn a olhou com surpresa.

Cassie nunca desobedeceu a ordens do seu pai quando ele vinha para sua segurança. Ela bem sabia o que a esperava se toda a proteção fracassasse e o Conselho conseguisse por as mãos nela.

-Cassie? Dawn interrogou-a silenciosamente, fitando-a atrás calmamente. Elas tinham sido amigas. Cassie sempre invadia o seu quarto quando os sonhos do passado aumentavam muito dentro dela. Com os seus pequenos enigmas fantasmagóricos, a sua compaixão e o conhecimento que a dor de outros a magoou também, Cassie nunca foi aquela para fazer deliberadamente coisas mais duramente naqueles a sua volta. Especialmente os seus pais.

-Estou perfeita Dawn.

Ela rolou os seus olhos, mas Dawn pode sentir a tensão na menina. Havia também a certeza que Cassie não tinha nenhuma intenção de discuti-la. Estava em seus olhos, na sua expressão fechada. Quando Cassie se voltou para Dash, ele simplesmente derrubou a sua cabeça; a frustração que ele sentia era claramente evidente na sua expressão.

-Se você precisar de algo, somente diga. Seth acenou com cabeça então. -Circularemos mais um pouco e logo voltaremos à nossa sala de bebidas. Eu gostaria de falar com você antes que você parta.

Dash acenou com cabeça novamente antes de encosta-se na cadeira, a sua mão procurou a de sua esposa naturalmente enquanto Seth e Alvorada afastavam-se da mesa.

-O que está acontecendo? Seth perguntou a ela discretamente, seu olhar cortante, levantando, ela conhece, na tensão que sobe dentro dela agora.

-Eu não sei. Ela agitou sua cabeça. -Mas seja o que for vai acontecer, vai acontecer esta noite, Seth. Ela sabia disso como também ela sabia do seu amor por Seth.

Isto incendiava claro a sua alma.

Seth fez uma pausa, a abraçou puxando-a para ele.

-Nós vamos superar as dificuldades disso, ele a prometeu.

-Eu posso mas rezo. E pela primeira vez em dez anos era o que ela somente fazia. Ela estava orando fervorosamente, orando com toda sua alma.

Porque ela não considerava a hipótese de perdê-lo agora.

Porque perder Seth agora a mataria.

Ela se soltou ao lado de Seth pelas horas que eles conversaram, dançado e não celebraram apenas do fim das reuniões de diretoria e um contrato em favor do Seth, mas também o compromisso que ela sempre sonhou com ele.

Eles eram observados de perto. Alguns olhares estavam bravos, algum surpresos, outros genuinamente felizes por eles. Enquanto eles se moviam pelo salão, instintivamente Dawn usava Um conjunto de sinais mudos para outro Breeds ali, dirigindo eles cuidadosamente ao redor Seth e fechado o bastante para deter um bala mesmo que eles tivessem após.

A fisiologia de raça sobrevive a ferimentos que o corpo humano não. Eles eram mais elásticos, mais capazes de suportar como também curar de ferimentos ameaçadores da vida. Eles não eram só mais fortes e mais rápidos, eles foram criados para abuso e treinado dentro de isso.

Aquele treinando matou mais Breeds que viviam agora. Mais de um século os cientistas investigavam os corpos criados e os órgãos internos a fim de continuar a lutar sob circunstâncias adversas, que deixaria um humano normal morrer horas antes. Era a razão que eles eram criados. Para suportar e ter sucesso acima de toda e qualquer adversidade.

-Seth. Brian Phelps moveu-se em direção a eles, um sorriso no rosto apesar do assunto nos seus olhos nogueirados. -Congratulações novamente. Ela é uma bela mulher.

Ele acenou com cabeça a Seth e entregou a Dawn uma taça de champanha antes de tomar aquele para ele.

-Ela é de fato, Brian. Seth sorriu.

-Recebi um relatório de um dos meus empregados em Los Angeles, Brian disse-lhe. -Valere pousou e imediatamente chamou uma conferência de imprensa. É muitas horas antes que uma outra vá ao ar. Eu tinha esperado que ele não o fizesse Seth, derrubou a sua cabeça como sentido, Dawn cheirou o seu desgosto.

Seth finalmente encolheu os ombros.

-Ele não pode prejudicar o acordo, Brian. E não é a primeira conferência de imprensa que o chamam para tentar pressionar o conselho para forçar as nossas decisões o seu caminho. Ele não trabalhará agora mais do que ele trabalhou no passado.

Brian acenou com cabeça seu cabelo cinza agitando-se, mas a sua expressão foi tingida de preocupação.

-Ele fez-me pensar se os rumores do envolvimento da sua família com o Conselho são verdade, ele finalmente suspirou. -Como Deus é a minha testemunha, eu não sabia o alcance verdadeiro do que financiávamos, Seth. Pesquisa e desenvolvimento eram como eles chamavam. Os relatórios que recebi nunca mencionaram nada sobre crianças, ou adultos, sendo criados. Ele foi, Dawn suspeitou, não mais do que aquela verdade. O Conselho informava a muitas das companhias que os financiavam sobre as "a armas" que desenvolviam, sobre os testes daquelas armas, as unidades construídas ou destruídas por falta de eficiência. Uma falta de eficiência. Mais claramente definido, a incapacidade de suportar as torturas e os mais insuportáveis castigos do seu "treinamento". E as desculpas dos cientistas? Callan quase perdeu sua sanidade mental durante as audições de Senado somente depois que eles se revelaram. As razões de cientistas de Conselho das suas crueldades, exprimindo a sua completa falta de humanidade, tinham sido breves. As Raças foram armas que podiam ser torturadas para a informação. Melhor eles entenderam a tortura antes de empreender as suas missões.

A sua fisiologia única e o DNA necessitaram vários testes que foram executados contra eles. Os testes, tais como autopsias executaram enquanto a Raça gritava de sofrimento e dor. Surras infligidas enquanto eletrodos dor medida, força e sinapses neurais.

Ele foi sem parar, o horror dele muitas vezes demasiado para agarrar, até para uma Raça que o revive por aquelas audições.

-A Lawrence Industries revisou os registros dos seus membros de conselho cuidadosamente, Brian, Seth lembrou-lhe. –Sabemos dos relatórios que foram distribuídos, tal como sabemos da evidência que comprova o conhecimento daqueles atentados do conselho dez anos atrás.

Brian acenava com a cabeça, então os seus lábios sorriram.

-Você lamentou permitir a Vanderale tomar o lugar de um daqueles membros de conselho? Ele perguntou. -Ele é definitivamente uma personalidade única, Seth. Nem sempre cômodo, mas único mesmo assim.

- Penso que esta foi a descrição mais delicada que já ouvi dele. Seth riu à socapa quando o olhar fixo de Dawn começou a se mover pela sala mais uma vez. -Normalmente, sua linguagem consegue ser muito mais colorida.

-Para não mencionar ameaça, Brian admitiu. –Acho que o ameacei de rasgar para fora sua garganta durante uma reunião no mês passado.

Dawn voltou seu olhar ao distinto membro da diretoria, surpresa. Este homem pequeno tinha ameaçado Dane Vanderale? Dane não era um homem que mesmo Dawn quisesse encontrar em uma luta.

-Eu estava um pouco irritado, ele informou a ela com uma risada profunda. Dane tem esse efeito.

Ela sorriu para aquilo, seus lábios abriram-se para falar, quando ela sentiu ele. Ela sentiu o cheiro dele. Aquele cheiro tinha o toque do mal tão profundo, tão invasor que ela se sentiu empurrada por ele. Endureceu-se, consciente do rosnado estrondoso em sua garganta, do endurecimento de Seth e do Brian que a olha olhava com os olhos apertados.

Ele estava aqui. Aquele dos seus sonhos. Ela podia sentir que ele a olhava agora e ela entendeu que ela o tinha sentido o tempo inteiro que ela esteve na ilha. Ela tinha-o conhecido, mas a barreira dentro das suas memórias tinha escondido o conhecimento dela. O cheiro de licor e satisfação presunçosa. De prazer malicioso e luxúrias depravadas.

- Dawn, Seth murmurou no seu lado, forçando-a em uma posição onde ele pudesse proteger ela, em vez de outro caminho em volta.

Ela procurou na sala. Ele estava na sala. Aquela breve brisa da sua maldade foi bastante para assegurá-la disto. Ela virou, esquadrinhando a multidão, procurando, temendo o pior.

Ele não estava do lado de fora. Ele estava aqui, na sala. Ele não seria desarmado; ele saberia melhor do que ir alguma vez desarmado.

Quando o odor envolveu-a novamente, ela farejou profundamente, várias camadas da classificação de cheiro pela sua mente quando ela tentou identificá-lo. Ela tinha-o cheirado antes, embora houvesse outros odores em volta dele no momento. Odores garantiram desfazer-se dos sentidos de Raça. Licor e drogas, eles temporariamente afetaram a química do corpo, e o seu odor básico escondeu-o. As suas memórias tinham voltado embora, e com eles a memória do seu odor embaixo do licor e drogas. Os seus olhos foram agitados, o seu trabalho de mente, não ignorando a exigência de Seth de uma explicação quando ele começou a vir-lhe, lentamente. Tão lentamente.

O soldado que a pendeu tinha-se drogado para manter uma ereção. Mesmo então. Ele era jovem, nos seus 20-23 anos, ela tinha sentido muito medo dele. Ele drogou-se para ter maior prazer e também com a ereção acrescentada poder torturar as crianças das quais ele gostava. Ele ainda prendia. Ela podia farejar o odor daquela depravação, o cheiro sutil da dor que ele tinha infligido ainda grudado em seu corpo agora que ele não tentava disfarçar o seu odor.

-Ele está aqui, ela murmurou.

-Quem está aqui? A mão de Seth estava no bolso da seu paletó, os seus dedos em cima da arma que ela o viu colocar antes.

-É ele, ela sussurrou novamente.

Houve um silêncio longo, retesou-se quando Dawn procurou seu rosto com seu olhar ao dizer.

-Isto não é possível. A raiva queimava em sua voz agora.

-É possível, ela disse-lhe calmamente, não ignorando Brian Phelps, sabendo que ela não podia incomodar-se com ele agora. Onde quer que sua esposa fosse dentro desta multidão, ela teria de incomodar-se com ele.

-Onde? Seth quebrou-se fora, chamando por gestos várias Raças mais perto.

Dawn sabia cada movimento seu, tal como ela sabia repentinamente cada hóspede dentro da sala. Ela pode sentir as suas batidas do coração, cheirar as suas emoções. Muitos foram tão esquecidos, mas havia aquele. Aquele que esperava, observando.

O seu odor bateu nela novamente, seus olhos arregalados, seus lábios separaram-se enquanto o medo quase a oprimia. O seu olhar fixo moveu-se aos arrancos à mesa de Dash, o seu coração que quase pára na sua garganta como ele voltou à sala.

E logo ela encontrou-o.

O seu coração palpitava com barulho na sua garganta. Ele tinha usado lentes de contatos quando ela o tinha visto antes. Lentes coloridas para encobrir a cor dos seus olhos. Ele não tinha se incomodado esta noite. E ele não bebia esta noite.

O cheiro de licor era ainda uma parte dele, mas o seu sistema não foi afetado por ele. Ele não seria lento, ele não hesitaria em usar a jovem mocinha dançava nos seus braços.

Dawn tomou providências, pretendendo correr através da sala, empurrar Cassie do seu abraço. A visão da mão daquele bastardo na cintura de Cassie a encheu de raiva.

Naquele momento, a sua cabeça levantou. Os seus olhos eram cheios de triunfo, e antes que Dawn se movesse, antes que ela pudesse respirar, Jason Phelps virou Cassie, puxou uma arma da seu paletó e tinha-a na sua frente, como seu escudo humano.

Ele sorriu então. O sorriso tão familiar, Dawn odiou tanto aquilo que rosnou enquanto os hóspedes respiraram, gritaram e se apressaram a sair do caminho.

E por tudo aquilo Cassie ficou imóvel e silenciosa, não surpresa como Jason agarrou o seu pescoço e a manteve na frente dele, as suas costas contra o seu peito, o seu coração apertado esperando o disparo. O focinho da sua arma na sua têmpora, os dedos que seguravam acrescentando somente a pressão certa ao gatilho para garantir que o tiro dianteiro tomaria a sua vida também. A sua garganta estava grudada perto da cabeça dele, sem chances de derrubá-lo com uma seqüência de golpes. Ele tinha pensado em todos os ângulos. E agora era a vez da jogada de mão dele.

 

 

CAPÍTULO 24

Dawn ouviu Seth amaldiçoar. Ela sentiu o choque de Brian, sua dor. Aquele era seu sobrinho, seu herdeiro. Ele também era o torturador das raças nos laboratórios do Conselho. Uma figura tão aterrorizante que as Raças nos laboratórios de Novo México se encolhia ao lembrar dele..

Ele era mais inteligente naqueles dias. Ele mantinha sua face coberta pela máscara preta que ele e seus estupradores das mesmas categorias usaram. Em caso de necessidade, ele sempre ria.

Cheire-me, boa pequena raça. Mate-me se você sobreviver.

-Jason, que diabo você está fazendo? Brian moveu-se para seu sobrinho, mas foi jogado de volta perto de Seth e empurrado por uma das Raças que estava de forma protetora ao redor de Seth.

 

Brian estava pálido, olhando fixamente para seu único herdeiro entre horror e ultraje. Como se ele não acreditasse que seu próprio sangue fizesse tal coisa. Como se ele lutasse para se convencer que tudo não passava de um pesadelo horrível.

Dawn o assegurou que aquilo não era um pesadelo. O monstro de pé no meio do salão de baile, Cassie como uma proteção na frente dele, era muito, muito real.

Jason sorriu quando notou a posição das Raças ao redor de Seth, um brilho de triunfo em seus olhos. Ele fez o que nenhum soldado do Conselho de Genética conseguiu nos onze anos desde as notícias quebraram o sigilo sobre a existência das Raças. Ele tina em sua posse o que as Raças mais estimavam. A fêmea que ambos os Felinos junto com Lobos a estimavam. A luminosa, a maravilhosa, Cassie Sinclair.

-Não é Cassie que você quer Phelps, Seth cuspiu. -Você veio por mim. Bem, eu estou aqui.

-Nunca fui atrás de você, Lawrence, ele zombou com uma risada. -Seis atentados e todos eles fracassados? Minha pequena gata ao seu lado sabe diz a você, eu nunca falho.

Não, ele não fez. Ele matou Raças. Treinou Raças cautelosas que sabiam quando ele estava diante das missões. Ele nunca falhava. Ele sempre teve um planejamento e ele jamais fracassou. Ela devia ter adivinhado. Ela devia ter sabido que Seth não era o alvo. Mas como ele saberia que Cassie estaria aqui?

A decisão foi tomada no último instante. Ninguém teve um indício que Cassie e sua mãe chegariam com Dash.

Ela fixou seu olhar de novo em Phelps, investigando ler sua intenção fitando sua face regozijante, vendo seu triunfo. Por quê? Como ele tinha se adiantado mais do que ele já imaginou que poderia?

Quando ela olhou-o, ela ficou consciente de seu olhar a acariciando com os olhos como caricias de um amante.. Sua carne rastejou.

-Você conseguiu um nome, ele falou lentamente, o olhar de ódio e menosprezo que a seguiram por vinte anos. -Dawn. Que refrescante. Faz ele sussurrar seu nome quando ele está fodendo você? Ele indicou com a cabeça para Seth. -Ou cuida de você mesmo que te fodendo? Eu marquei você por toda vida, pequeno menina?

Dawn fitou-o silenciosamente, procurando por uma fraqueza, o modo como o corpo frágil de Cassie se posicionava todo na maior parte da frente do corpo dele.

Phelps era cuidadoso. Cassie cobria todas as partes mais fracas do corpo dele e ela sabia. Sabia e não fazia nada para lutar com ele. Não fazia sentido. Ela sabia se ele escapasse da ilha com ela, então sua vida terminaria. Sua, de seus pais e a comunidade das Raças inteira também.

-Jason, você perdeu sua mente, Brian gritou. -Deixe essa criança ir.

Jason riu.

–Essa criança, como você a chama. Os dedos dele acariciaram o pescoço de Cassie. -Ela vale muito mais que todos vocês juntos. Você tem alguma idéia quanto o Conselho pagará por ela? Sua expressão endureceu. -Que é onde ela pertence. Ela é um animal, como o resto deles é. Foram criados como ferramentas para matar e as mulheres para foder. Isso não é certo, Dawn?

Seu olhar era escorregadio, emitindo cheiro forte do mal, da mesma maneira que seu odor fedia.

Dawn ergueu sua cabeça, suas mãos abrindo sua bolsa, seu dedo no gatilho da Glock poderosa.

Ela deixou um triunfante sorriso curvar seus lábios.

-Nós, entretanto fugimos, não é? Nós sobrevivemos.

O rosto dele se fechou numa carranca, sua sobrancelha subiu e seus olhos brilharam de ódio mortal. Sua mão apertou a garganta de Cassie enquanto um grunhido de lobo enchia o salão de baile.

Aquela ira absoluta que enchia o rosnado do lobo era a evidência do amor de um pai por sua filha. Dash estava enfurecido, apenas controlado, o odor da sua fúria enchendo o ar enquanto Dawn mantinha sua atenção sobre Phelps.

Jason não esteve fazendo-a sair do salão de baile. Não seria permitido. Jonas era surpreendentemente eficiente e Dawn sabia a ordem que tinha saído acerca de Cassie. Cada tentativa seria feita para salvá-la, mas se ela fosse levada de tal modo, para assegurar que o Conselho não a adquiriu foi a ordem imperativa. Ela seria morta antes que se permitisse que isso acontecesse.

Dash sabia. Dawn sabia.. Cada Raça lá sabia que obtenção dela fora de mãos de Jason Phelps era o único modo de assegurar sua sobrevivência. Não haveria nenhuma tentativa de resgate depois, só haveria um funeral e mais morte. Mais sangue caindo.

Jason riu. -Você devia tê-la guardado em casa, Sinclair. Eu ainda não compreendi o que o possuiu para trazer uma pequena jóia tão valiosa fora do esconderijo, Ele abaixou a sua cabeça e lambeu a face de Cassie. A carícia foi repugnante, insultante.

-Então Cassie foi o alvo desde o início? Seth perguntou, a sua voz fria com promessa de morte.

Jason deu uma risada.

-De fato, não. Cassie é um benefício extra. Dois pelo preço de um, você pode chamar assim. Não, Lawrence, eu quero o que me pertence. Houve um pequeno incidente nojento como Caroline gostou de me dizer que você sussurrou o nome da pequena Raça enquanto dormia. “Pequena Dawn. Minha pequena menina.”

Você sempre será a minha pequena menina, a sua voz sussurrava na mente de Dawn, ele jurava toda vez que violava seu corpo.

-Você parece surpreso, Lawrence, ele disse de forma insultante. -Você não compreendeu ainda? Ela foi minha naqueles laboratórios, e eu a quero novamente. Foi o alvo desde o princípio, ele somente levou-me mais tempo para arranjar as coisas ao meu gosto quando ela chegou.

-Você não levará nenhuma delas, Jason, ele quebrou-se. –Entregue-a agora, enquanto você ainda está vivo.

Jason deu um sorriso malicioso e diabólico. Os seus dedos acariciaram a pele lisa da garganta de Cassie com bastante força para fazê-la abrir seus lábios a procura de mais ar.

Retumbou o rosnado enfurecido, estrangulados grunhidos encheram o salão de baile enquanto os convidados eram empurrados para trás da linha de proteção das Raças agora enfrentando Phelps.

Ele estava cercado, contudo ainda confiante. Dawn sabia que se ele realmente tentasse escapar do salão de baile então o sucesso dele seria quase garantido.

-Você vai deixar-me pegar ela e sair daqui sem você, Dawn? Ele perguntou então. -Nós podemos fizer isto aqui de dois modos. Você pode vir e ser meu animal de estimação. Ele acariciou a garganta de Cassie. -Ou eu posso fazer dela meu animal de estimação durante algum tempo. Você sabe como os cientistas apreciam olhar enquanto eu trabalho. Você pensa que ela sobreviverá a isso?

Cassie sobreviveria, mas sua alma seria danificada para sempre, e Dawn entendia isso. Ela sabia, mas no momento que ela encontrou o olhar de Cassie, ela viu só aceitação. Aceitação junto com pesar enquanto ela dirigia aos seus pais.

Eu amo vocês. Ela murmurou as palavras para eles enquanto um soluço escapava de Elizabeth.

-Vamos, Dawn. A voz de Jason era agora em tom de brincadeira. -Diga-me que você não sonha comigo te fodendo. Você fez falta para mim, pequena gata, você sabe que você fez.

O odor de horror encheu o salão de baile. Finalmente, finalmente o creme de la creme da alta sociedade financeira mundial estava vendo a maldade que enchia o Conselho de Genética Mundial e seus soldados. O desprezo e falta de humanidade completa por toda forma de vida. Adulto ou criança.

Noble, uma das Raças no detalhe de segurança, deslocado em frente dela cuidadosamente, ocultando-a da visão de Jason em poucos segundos preciosos ela tinha que tirar a sua conexão da bolsa de festa e atá-lo à sua orelha.

Um tiro disparou e ela caiu. O cheiro do sangue encheu a sala, fluindo da ferida de seu peito enquanto Noble apertava sua própria mão ao seu peito e lutava para manter o sangue dentro do seu corpo. As outras Raças não se moveram, mas o ar da selvageria que encheu a sala era quase sufocante agora.

-Ponham-se entre mim e o que é meu novamente…, zombou Jason, antes de virar para Dawn. - Agora venha aqui, pequena gata.

Dawn deslizou para longe de Seth rapidamente, sentindo a sua raiva quando ela obedeceu a Jason, quando Stygian moveu-se entre eles e as Raças rodeou-o. Eles o conteriam assim que pudessem, mas Seth era mais inteligente do que isto. Ele olhou-a com olhos atormentados, mas ela viu a determinação na sua cara. Ele nunca ficaria imóvel se ela tentasse deixar a sala com Phelps.

Ela deslizou vários metros de distância, logo parou.

-Dawn, não podemos disparar contra ele. A cabeça de Cassie está no caminho do disparo, falou Jonas pela conexão. -Você tem de fazê-lo se mover.

Ela moveu-se novamente, vários metros, mas embora ele virasse com ela, ele mantinha Cassie em uma posição totalmente cobrindo a frente dele.

-Você arruinou seu avanço lento, ela disse-lhe calmamente. Diante de mim, bem como de Seth. Você mostrou-se demasiado cedo, Jason. Foi um erro de cálculo de sua parte.

Ele fez um som de desaprovação. -Eu gostava mais da sua voz quando você estava gritando e implorando a Deus para salvar você. Ele riu. -Ele já salvou você, Dawn?

Ela arqueou a sua testa e estendeu os seus braços. -Estou livre.

-Você foi durante algum tempo, ele combinou. -E agora o Papai vai recolher você daqui. Ele riu à socapa no sua próprio piada.

E a Dawn sorriu enquanto sacudia sua cabeça. -Você nunca sairá aqui vivo, Jason.

-Tudo está em seu lugar, Dawn, ele a assegurou. -Sou inteligente, lembra? Treinei os seus animais burros e posso tirá-la sempre que eu quiser. Tantos de vocês quanto eu quiser.

Dawn deixa de olhá-lo e olhou fixo a Cassie. Ela fitava os seus pais, lágrimas lavavam sua face delicada, enquanto a voz chorosa de Elizabeth sussurrava baixinho seu nome..

-Deixe Cassie ir. Ela negociou então, dando passos na direção de Jason quando Seth rosnou o nome de Dawn. –E nós partiremos juntos.

Jason riu disto, como ela sabia que ele riria.

–Não vai acontecer, ele lhe prometeu - Ela é meu dia de pagamento. Você é a minha recompensa. Eu vou prender você com correias, vou bombar com aquelas pequenas drogas engenhosas que os cientistas não a deixaram usar antes, e depois vou fodê-la até que você esteja gritando de prazer. Vou-te foder, gravar e enviar ao seu noivo. Ele sorriu de modo insultante para Seth. -Ele verá como um homem de verdade amansa a sua Raça particular.

-Ele não precisa de drogas para me fazer gritar de prazer, Jason, Dawn apontou para Seth, com as Raças fechadas em volta dele.

Dawn, maldita pára, rosnou Seth. Ela ouviu-o, mas Jason não ligou para ele. Ele ria dela, mas havia raiva no riso.

A fúria por este homem tinha-se instalado dentro dela, endurecendo-se em um nó resoluto na sua alma. Ela tinha feito um voto, aquele que significou tanto que ela teve que esquecê-lo para viver. Ela tinha feito uma promessa, a ela e a Deus, que ela lavaria as suas mãos no sangue daquele homem.

-Não fale como uma prostituta sórdida, pequena menina, ele quebrou-se atrás nela. -Lhe ensinarei melhor quando estivermos sozinhos. Você se curvará para mim. Você ficará de joelhos e pedirá para mim.

Dawn arregalou seus olhos. -Que mundo de fantasia você vive. Direi-lhe a minha fantasia?

A conexão silvou na sua orelha. -Tenha cuidado, Dawn. Não podemos perder Cassie pela bala de um louco, Jonas avisou-a.

Ele não mataria Cassie. Jason sabia que ela só vale viva, com a sua virgindade intacta. Todos os planos que o Conselho de Genética tinham para ela envolvia a sua virgindade. Mas Dawn sabia muito bem como eles usaram a inocência contra as Raças femininas.

Os hóspedes olhavam horrorizados a cena que não acabava diante deles. Cassie fez amizade com todos eles nos dias de estada na ilha, com a sua risada e o sentido torto do humor, as suas piadas divertidas e o seu hábito de conseguir tirar palavras da boca até do mais tímido do grupo.

Eles sabiam que ela era uma Raça, mas ninguém resistiu às suas brincadeiras e a sua esperteza. Eles olharam-na agora, como a Alvorada fez, os seus corações nas suas gargantas.

-Deixe-a ir, Jason, ela avisou-o novamente. Quietamente. Numero um, você nunca sairá daqui vivo com ela.

Ele sorriu. -Posso apagar os seus cérebros agora mesmo, e sair pela porta e ir antes de algum de vocês pode recuperar-se do choque.

O soluço muito bem sufocado de Elizabeth rasgou-se por ela.

Dawn sacudiu a sua cabeça. -Somos muito bem treinados. Segundo, ela falou você será morto.

 

Ele olhou, seu dedo acariciando o gatilho, soltou um rosnado que ameaçou entregar a sua posição quando Raças correram para uma posição para conseguir um alvo claro no homem que mantinha a menina de cabelos escuros.

Ele estava na posição perfeita. Bastante alta para ver tudo acontecer pelas janelas altas, as suas vistas se prepararam com base no pescoço de Jason Phelps. Ele podia tomar o tiro, ele devia tomar o tiro, mas o risco reteve-o.

Se ele o fizesse, neste ângulo, a bala iria se rasgar pela espinha atrás do pescoço, fazendo Phelps apertar a quando ele caísse. Mas havia uma possibilidade de 90 por cento que quando a bala se rasgasse na frente do pescoço, ele rasparia por Cassie Sinclair.

Ele não a mataria. Talvez.

Ele fez uma careta, testado o vento novamente, e rezou para o vento se manter. Ele estava muito longe e muito alto o suficiente para ocultar o seu odor contra as Raças em baixo por enquanto, exceto, possivelmente, um. Vários ramos abaixo dele tentava conseguir a mesma mira que ele tinha.

Inferno! Por que o bastardo teve de agarra justamente aquela mulher? Aquilo garantiu enfraquecê-lo, fazê-lo acariciar o gatilho e não a caça.

Dawn teria sido um acidente lamentável, mas a sua fascinação com ela não o teria retido como esta fazia.

Ele abaixou o seu olho à mira de longo alcance e ajustou novamente. Ele não podia deixar esta menina modificar o curso da batalha entre o Conselho e as Raças.

Se Phelps saísse com ela, Dash Sinclair moveria o céu e a terra para resgatá-la. Ele cortaria por membros de Conselho suspeitos como um espaço cortado da fúria primordial, e as Raças que o seguissem iriam se lavar no banho de sangue que ele derramasse. Seria guerra.

As Raças esqueceriam a manobra política e mostrariam ao mundo a selvageria da que eles foram capazes. Isto não podia ser permitido.

Ele inalou lentamente, forçou a tensão recuar dentro dele e marcou em linhas avaliando a pontaria. Somente um pequeno movimento era tudo o que ele precisava.

 

-Dawn, precisamos apenas de um pequeno movimento, falou Jonas quietamente pela conexão. -Temos a vista, somente precisamos de mais sala. Você tem de manobrá-lo.

Ela lançou os olhos em volta da sala. Callan estava lá também, as palavras de Jonas que o causam a tempo e pulo dos seus pés. Ela sabia o que ele faria. Ele colocaria a sua própria vida no caminho de uma bala para forçar Jason a mover-se nem que fossem dois centímetros.

Ele era o seu líder de manada. Líder das Raças. A sua segurança e a segurança da sua família era superiores. Ela não podia permitir que ele fizesse aquele movimento.

-Deixe-a ir, Jason. Ela aproximou-se, abaixou a sua voz, olhou-o cuidadosamente. -Você pode sair aqui comigo. Você nunca poderá escapar com Cassie. Eles a matarão primeiro. Saia desta situação perdida.

-Portanto você pode matar-me no momento que sairmos na noite? Ele riu.- Isto não vai acontecer, pequena menina.

Cassie ficou pálido, os seus olhos grandes, lágrimas caiam na sua face.

Não havia nenhum modo de comunicar-se com a menina, embora Dawn soubesse, ela sabia, o treinamento de Cassie era melhor do que isto. Cassie já devia tê-lo inutilizado, já devia ter aberto uma brecha para Jonas agir. A menos que ela soubesse algo, sentisse algo que nenhum deles sentia.

-Você foi fácil, Dawn, ralhou Jason então. – No minuto você pensou que o seu Seth precioso estava em perigo, você veio correndo. Você devia ter ficado no Santuário em vez disso.

Ela deixou um espírito de um sorriso tocar os seus lábios. -Ma se tivesse, eu nunca me lembraria de você, não é? Ela indicou e os olhos dele arregalaram-se de surpresa, quase medo.

-Você se lembra de tudo aquilo?

-Lembro-me de tudo aquilo, Jason, ela assegurou-o. – Anos importantes. Ela forçou-se a rir ligeiramente. -E você até não me perturbou. Você é apenas um contratempo no meu pequeno radar agora.

Ele grunhiu com muita raiva e pesadamente, seu dedo flexionou no gatilho da arma e seguiu para a testa de Cassie.

Os lábios da menina tremiam, a sua expressão totalmente, mas não com o medo. Foi com dor que ela olhou os seus pais.

A ligação entre Cassie e os seus pais era absoluta. Foi forjada no aço, a união de sua mãe à Raça de Lobo naturalmente inclusive a criança que os tinha reconciliado. Ver a sua dor, a mesma que Dawn via em Cassie, estaria matando a Dash e Elizabeth. O conhecimento que sua filha encontrava a morte sem lutar.

-Ficarei no seu radar. Ele riu zombando. -Agora traga seu traseiro aqui conosco. Estamos indo para casa, bebê. Onde podemos jogar todos por nós.

Todos por eles. Dawn moveu-se lentamente através da sala, rezando para os outros ficarem no lugar. Ela somente tinha que ficar junto dele, chegar no lugar e logo ela poderia empurrar Cassie que precisava estar a distância para salvá-la de uma bala na cabeça.

-À esquerda, Dawn Jonas a dirigiu. -O virará onde precisamos dele.

Ela moveu-se à esquerda, ainda avançando, pretendendo contornar em volta de um casal misturou em conjunto enquanto eles olharam Phelps.

- É uma boa pequena gatinha. Venha ao Papai, pequena menina.

 

O bastardo moveu-se.

Ele nivelou os seus olhos na mira, reajustou e recalculou a vantagem.

O tiro ainda acertaria na menina, mas não profundamente, só de raspão. Ele só podia rezar para o vento continuar calmo e os jogadores antes dele ficaram no lugar.

 

-Dawn, um pouco mais à esquerda, recomendou Jonas calmamente.

Ela moveu-se mais à esquerda, sempre avançando, em passos lentos, hesitantes, enquanto Phelps a seguia com os seus olhos alegres.

 

Ele sorriu. Sim, estava melhor. Somente mais um pouco.

Dawn sentia cada batida do seu coração, lentamente, constante. Não houve nenhum pânico não houve nenhum medo. Ela conhecia esta manobra. Ela tinha-se preparado com ele, tinha-o aperfeiçoado. Qualquer situação de refém ou variação imaginada e ela tinha-o treinado. Ela tinha de seguir bastante fechada, chegar a posição. Ela teria de mover-se prontamente, mais próxima pra então iniciar a produção dos reflexos que eram mais rápidos do que o ser humano, e toda a sua força e experiência na matança de Raças, os soldados do Conselho ainda não compreendiam isto, as Raças treinadas agora estavam reajustadas ao conhecimento que o Conselho pôs neles.

Eles não lutavam como eles foram treinados. Eles não reagiram como eles tinham sido treinados.

Ela pôde sentir Seth atrás dela; ela sentiu Callan um pouco ao seu lado. Ambos os homens foram tensed e prepararam para pular.

Somente um pouco mais, ela pensou. Esteja paciente. Deixe-me lutar as minhas próprias batalhas.

A proteção de Callan foi absoluta e ela sabia-o. Ele iria se sacrificar facilmente para salvar uma das Raças femininas embaixo do seu cuidado. Tão como o Lobo que Gunnar faria, como Arremetida faria.

Eles tiveram os seus próprios companheiros, as suas próprias crianças, mas o valor que eles colocaram em todas as fêmeas e a sua proteção os empurraria a comprimentos extremos.

Ela foi vários pés de Jason agora. A frustração alinhava a sua cara.

Se você não se apressar, cadela, estou indo prejudicá-la,” ele avisou. “Eu não poderia matá-la, mas posso derramar o seu sangue fácil e escapar com ele.”

Sim, ele poderia. Mas a Alvorada não se apressou. Ela deu passos cuidadosamente, cautelosamente.

“Eu disse agora.” A arma deslocada do templo de Cassie em direção à Alvorada e um rugido tocou.

“Não!” A alvorada gritou como ela tentou pular para Callan.

O horror brilhou pelo seu cérebro quando a arma apontou e disparou, a bala explodindo em Callan. E ele continuou vindo.

Como se fosse um sonho, lentamente acenou, tempo quase que parou. A cabeça de Jason Phelps explodiu enquanto Cassie moveu-se com o impacto, o sangue borrifou do lado da sua cabeça. Ela tombou para frente, a mão esticada, os belos cílios fechando seus olhos.

Dawn sentiu que o fôlego de vida da criança diante dos seus olhos. A pequena menina que contava com o chocolate, o seu brilhante sorriso, os seus olhos azuis que cintilavam com a risada. A criança que viu "fadas", espíritos que Cassie tinha-lhe dito há pouco tempo. As formas brilhantes de vidas muito tempo correndo quem veio a ela sussurrar segredos a ela.

Ela viu Cassie crescer. O Santuário tinha sido o porto seguro para Dash quando trouxe sua família ao precisar de proteção extra para eles.

Diante de seus olhos Dawn viu Cassie transformar-se de uma criança a uma jovem mulher, que sempre ria apesar dos seus sentidos estranhos, ela nunca se ajustaria, ela sabia que nunca seria aceita por causa da sua genética dupla..

E Callan. Ela fitou o sangue que fluía do seu peito, o seu cabelo de ouro espalhado em leque em volta dele, as suas características aristocráticas, queridas ainda e pálido enquanto as Raças corriam para ele e Dash berrou de raiva quando correu para sua filha.

E ele foi a falta de Dawn.

-Não. Oh Deus, não! Ela congelou-se; ela não sabia onde ir, o que fazer.

Os guinchos repercutiam na sua cabeça, as ordens berravam furiosamente na conexão sobre uma arma de fogo desconhecida, posição e trajetória.

E tudo que Dawn via era Cassie e Callan.Tão imóvel, tão pálida. Ferimentos que poucas Raças sobrevivem. Callan no seu peito, Cassie na cabeça.

Deus do Céu. Um rugido enfurecido rasgou-se por ela quando os braços de Seth a rodearam, puxando-a ao seu corpo conforme a dor a cegava.

Ela saiu com um arranco dos braços dele, cheia de fúria ela caiu ao lado do corpo de Jason que tinha prejudicado a tantos. A cara pálida de Callan enchia sua vista. A imagem de Cassie, caída, enchendo a sua cabeça enquanto suas mãos afundavam-se no sangue quente, rico e sua cabeça tombou para trás, o seu rugido animalesco sacudindo seu corpo.

Oh Deus. Tudo por causa dela. Eles se foram por causa dela.

-Eu tenho você, querida. A voz áspera de Seth esteve na sua orelha quando ele puxou-a de cima do corpo morto de Phelps. -Tenho-a. Tenho você, Dawn.

Ela caiu nos seus braços, soluçando, agarrando-se a ele porque ela não podia abraçar a si mesma. Ela gritou o nome de Callan enquanto as Raças tentavam estancar a hemorragia, quando ouviu as palavras que o perderam ricocheteou na sua mente.

-Não! Eles não podem perdê-lo. Eles não poderiam. Ela não lhe disse o sentia. Ela não lhe disse que entendeu por que ele tinha tentado protegê-la de Seth. Ele não a tinha abraçado. Ele não tinha rosnado para ela com o rosnado brincalhão de que tudo estava bem entre eles.

Ela perdeu seu irmão. O seu líder de grupo da Raças Felinas. Ela perdeu-o, e a agonia que correu por ela a dez se apertar a Seth. Pedindo a Ele, pedindo a Deus, porque ela não sabia como levar esta culpa.

Callan e Cassie tinham morrido por causa dela.

 

Segurou seu rifle segurou nas suas costas, ele saltou das árvores sem nenhum som, mergulhou e correu. Ele podia ouvir os guinchos animalescos do interior da casa. A Puma que gritava o seu nome do Líder das Raças Felinas.

Foda, não supôs que isso iria acontecer. Callan Lyons tinha-se lançado em Phelps ainda em tempo para tomar uma bala. A sua própria bala tinha acertado Phelps menos que uma respiração depois, a bala atravessou Phelps rasgando seu pescoço quando alguém mais derrubou a cabeça de Phelps, acertando Cassie Sinclair também.

Lamentável. Malditamente lamentável, ele sentia a fúria dentro dele. Mas não havia tempo para ficar e fazer seguro o seu objetivo tinha sido verdadeiro e os seus próprios cálculos perfeitos. Ele tinha tentado salvar a menina. A primeira tentativa dele; ele nunca, jamais tentou ter cuidado com acidentes antes, especialmente aqueles que deliberadamente entravam no caminho.

Cassie Sinclair foi mais bem treinada do que aquilo. Ela teve um maldito desejo suicida, e a permissão dela de executar nela, o fez querer sacudir a merda para longe dela.

Ele correu através das terras de mansão, uma sombra que corria em volta das sombras em volta da casa. As Raças corriam de todos os quartos porque o seu líder de grupo felino estava abaixo.

Ele ouviu os relatórios através do elo de conexão em seu ouvido que ele tinha conseguido furtar e inutilizou o receptor de rastreamento. Ele tinha ouvido as ordens das Raças para convergir no salão de baile.

-Callan está embaixo, alguém tinha gritado na conexão. -O filho de uma cadela, o bastardo conseguiu. Repito, o nosso líder de orgulho está embaixo. Ele está embaixo. Houve um silêncio pesado então. -Oh Deus, estamos perdendo ele… Nós estamos perdendo ele…

Foda! Esta missão não foi em absoluto como o planejado.

 

O sexto-andar da UTI e cirurgia tinha sido desimpedido diante do desembarque de helicópteros a jato do Santuário no heliporto, a bem preparada área de aterrissagem de helicópteros no telhado do hospital.

A Doutora das Raças Felinas, cirurgiã e cientista preparado pelo Conselho de Genética Elyiana Morrey já estava preparada e esperando com a sua dupla de Raças de Lobo. Eles tiveram três chegadas de Raças. O Líder das Raças Felinas Callan Lyons; um enforcer, Noble Chavin; e a jovem Raça Lobo-Coiote, Cassandra Sinclair.

Wolf Gunnar e a sua companheira estavam a caminho, assim como as equipes de Guerreiros da a Raça de Lobo, vários dos quais tinham chegado devido à proximidade ao hospital.

A comunidade das Raças convergia em massa, proteção e segurança suprema quando a família do Líder do Grupo dos Felinos chegou. Sua companheira e seu filho. Possivelmente o herdeiro da monarquia poderosa que seu pai tinha construído.

Os relatórios iniciais não estiveram bem. O tiro no peito foi sério, resultando em hemorragia maciça. Eles já o tinham perdido uma vez. O grande Callan Lyons Callan estava mal, todos eles podiam vir a perdê-lo se não se realizasse imediatamente uma cirurgia.

A espera com doutor Morrey estava vários cirurgiões humanos. Em uma sala de operacional próxima houve mais três a espera de Noble, trabalhando abaixo do seu assistente. Ela lançou a todos eles um brilho difícil.

-Se perdermos o Lyons, por alguma razão, quatro de vocês morrerão antes que deixemos esta sala de operação. Ela acenou com cabeça às Raças que conseguiram forçar e colocadas na sala, os seus rifles prontos. -Não me ferrem, cavalheiros. Vocês são os melhores que o Conselho já teve nesta área, e a morte de você não me afetará. Matar suas esposas e ver suas filhas torturadas será o meu prazer. Entendam isto bem.

E eles fizeram. Eles tinham criado o monstro que eles enfrentavam. Esses quatro. Cada um deles tinha trabalhou na sua genética e no seu treinamento. Eles eram os melhores do melhor, e nos seus olhos ela viu o seu medo e a determinação de terem sucesso.

-Se Lyons morrer, eles morrem. Este será o trabalho de vocês procurar então as suas famílias, e nos seus corpos vocês praticarão cada método torturador com dor mais extrema que o Conselho alguma vez ensinou, ela encomendou aos guerreiros.

Eles olharam fixamente de volta nos cientistas, seu apartamento de olhares, duros. Todos eram da Raças de Leão. Toda uma parte de Santuário. Sua lealdade e seu amor por seu Líder de Raças Felinas eram absolutos.

-As ameaças não são necessárias, Ely. Mas havia tensão no modo que falou confortavelmente com ela.

Seu sorriso era difícil no momento em que ela ouviu o anúncio que seu líder de Grupo estaria dentro de segundos na cirurgia. -Reze que você esteja certo, Montaya. Ela mandou um aviso com seus caninos e rosnados. -Porque o apreço de vocês acima do outros não salvarão vocês. Não salvará vocês, sua esposa ou suas filhas. Cavalheiros, não falhem.

A enfermeira rapidamente amarrou sua máscara enquanto as portas de cirurgia abriram, Jonas na cabeceira da maca, e Ely sentiu as lágrimas presas em sua garganta, correu dor por seu corpo enquanto ela procurava o ferimento.

Querido Deus. Ela tinha dado uma ordem para matar todos. O dano foi severo, as possibilidades tão poucas. Ela virou os seus olhos a Montaya, e não havia raiva ou ira em saber que sangue seria derramado se Callan morresse, ela viu apenas compaixão e a determinação.

Ela pulou para a maca enquanto ele fazia, movendo-se rapidamente, trabalhando com ele como ela tinha tantas vezes antes para salvar as Raças que tinham sido trazidas dos laboratórios. Eles sabiam cuidar das feridas. Eles sabiam a fisiologia de Raça. Se alguém pode salvar este homem, eles poderiam.

 

Seth enganchou-se em Dawn enquanto eles correriam para a sala de espera cheia de Raças Enforcers, líderes e a família de Callan Lyons

Merinus sentou-se com seu filho, David. Mesmo com onze anos o menino sentou-se erto e alto, os seus olhos secos, o seu corpo perfeitamente equilibrado entre paciência e curiosidade sobre o seu meio.

Merinus.

Dawn tentou conter os seus soluços quando Merinus virou para ela, o tremor em seus lábios, os seus olhos cheios de lágrimas enquanto lutava para pestanejar para contê-las.

-Sinto. Dawn ajoelhou-se na frente dela. -“Sinto tanto.

As lágrimas caíam dos seus olhos novamente.

Vestida na calça e uma das camisetas de Callan, a esposa do Líder das Raças parecia assolada.

Merinus sacudiu a sua cabeça conforme uma lágrima caia.

-Não foi culpa sua, Dawn. Ele nunca ia deixar Phelps tocá-la novamente. Foi a sua decisão. Não sua.

A sua voz era rouca, cheia de lágrimas.

-Sou dizer a todos vocês, Papai vai ficar bem. David expirou cansadamente como se ele tivesse repetido isto muitas vezes. -Vocês verão. Ele é resistente.

As mãos de Merinus tremeram quando ela as mordeu contendo do choro e virou longe de seu filho. Diferente de David, eles sabiam a extensão dos ferimentos de Callan.

-Merinus. Wolf Gunnar e a sua companheira, Hope, deram passos para a frente então. -Dawn. Ele fez desviar o olhar nela, as suas características selvagens e olhos escuros cheios de compaixão. -Os nossos enforcers estão a postos em alerta, tanto aqui como no Santuário. Tudo seguro até que Callan pode assumir sua cadeira de Líder e tomar as rédeas mais uma vez.

O Merinus acenou com cabeça, tentou falar e não podia.

-Callan. Ela sussurrou o seu nome. Ela rezou e lutou para se conter e agüentar a dor. Como ela viveria se ele morresse? Como ela seguiria e levantaria seu filho David como Líder das Raças Felinas como ele sonhava? Como ela podia carregá-lo se ela o perdeu, e ele nem sabia da criança que ela carregava no ventre agora?

Ela tocou as lágrimas na face de Dawn e tentou apertar os seus lábios contra os seus soluços. Esta criança doce que Callan amou como se fosse sua própria filha. Aquele que o acordou com os seus pesadelos e o abandonou incapaz com a sua raiva porque ele não pode curá-la antes de qualquer coisa.

Ela amava Dawn como uma irmã querida, uma amiga querida. Mas o amor de Callan era mais profundo. Tão profundo como o amor de um pai e com o mesmo vínculo. Ele não deixaria aquele bastardo botar um único dedo nela, por nenhuma razão.

-Papai vai ficar bem, se quebrou David novamente. Ele era tão sensível. Ele sentia a desesperança e o medo que rondava na sala.

Merinus sacudiu a sua cabeça. Ela tinha de acreditar isto. Ela tinha. Se ela não acreditasse, podia acabar perdendo o equilíbrio.

Ainda pensava nisso, quando uma comoção na sala começou. Respirações contidas, maldições, Raças se apressando para dar passagem para algo ou alguém especial.

Merinus levantou-se e puxou seu filho para o lado e meio atrás dela, ainda incerta da nova ameaça que se aproximava. Quando ele apareceu na frente da porta, o choque a percorreu.

Não pode ser.

Ela estendeu a mão para pegar, logo apertou a sua mão aos seus lábios beijando-a, quando seu olhar fixo encontrou o seu. Junto dele, outro homem e uma mulher delgada consultavam-se com um doutor, mas foi o primeiro homem que manteve a sua atenção arrebatada.

Era Callan, e ainda assim não era. As mesmas características imponentes. A mesma juba leonina de cabelo caindo por seus ombros, os mesmos olhos de ouro, penetrantes quando ele a encarou fixo.

Não pode ser. Não pode ser quem ela pensava que era. Quem ela sabia que era.

-Este é o Vovô. David repentinamente gritou alto. -Ele cheira como Papai e Jonas. E este é meu tio Dane. Eu disse a você que ele cheirava como o Papai.

E David tinha dito a Callan muitas vezes que Dane Vanderale cheirava como ele.

O problema era, nenhuma das Raças, mas David quem descobriu aquele odor. O olhar fixo da Raça deslizou para David, ardente, cheio de orgulho antes de retornar a Merinus.

-Como está meu filho?

Seu filho. Merinus olhou para ele, tão chocada como cada Raça presente na sala.

Aquele foi a primeira Raça criada. O lendário Léo Primeiro e a companheira que ele tinha roubado do laboratório do Conselho onde ele foi criado há quase um século.

Corria o rumor que ele tinha mais de cento e vinte anos, mas ele mostrava-se dono de posição de poder e influência no seu apogeu, portanto aparentava ser alguns anos mais velho que o seu amado Callan.

Ele podia ter sido irmão de Callan e não o seu pai, e agora Merinus sabia por que Leo Vanderale aparecia tão raramente em público. Tão raro que ninguém tinha descoberto o disfarce que ele obviamente usou em público, ainda não tinha se incomodado em usar aqui.

As fotos que Merinus viu dele mostravam muito Leo de cabelo mais escuro. Olhos mais escuros, dourados sim, mas mais escuros.

As linhas de sua face naquelas fotos não estivam presentes agora, e o corpo poderoso, amarrado por cordas foi muito subestimado em público pois deve ter sido um olho excepcional para roupas e realces artificiais.

A companheira de Leo, a cientista que tinha sido divulgada ser o gênio nos trabalhos genéticos das Raças no tempo, ainda conservava um brilho de juventude. E, como seu marido, drasticamente tinha alterado sua aparência nos eventos públicos aos que ela participou e nas fotos ela tinha tido assumido os anos passados.

Diretamente, cabelo muito tempo escuro, olhos cinza, características atrevidas e pele clara, sem mancha.

Isto não era a mulher cujo cabelo foi disparado com a cor cinzenta, cuja cara foi alinhada para fazê-la parecer vinte anos mais velha do que ela aparentava.

Eles tinham conservado o seu segredo em todas as partes das décadas. Nunca houve nenhuma uma insinuação que Leo Vanderale podia ser uma Raça, nem que seu filho Dane podia ser o híbrido humano da primeira raça totalmente cultivado.

Seus olhos foram para Dane Vanderale. Ele abertamente aparentava trinta anos, mas ele devia ser muito mais velho. Havia provas que Elizabeth Forteniare tinha concebido antes que ela e Leo Primeiro tivessem evitado o confinamento nos laboratórios há muito tempo atrás. Havia rumores que a criança tinha sobrevivido ao nascimento. Dane tinha de ser a criança, e ninguém soube de nada.

Primeiro Leo. Ele era o primeiro Léo e ele tinha sido tão fechado para tão muito tempo. Dane Vanderale estava, forte e seguro junto dele, e Merinus viu a semelhança então. As mesmas características orgulhosas, furando os olhos. A mesma garantia convencida, arrogante.

As raças fitaram a visão como se fitassem uma deidade que eles não acreditassem que existia.

Léo Primeiro. Vivo. Tão perto. Era o pai das Raças que tinha aberto o caminho para sua gente, um lugar na terra que ninguém seria capaz de roubar. O Santuário e o Porto.

-Você aprisionou o seu tempo, ela sussurrou.

E ele fez careta. Dor e desejo encheram os seus olhos quando a pequena mulher junto dele virou para ele. Ele abaixou a sua cabeça, escutou e acenou com cabeça antes de Dane acena em direção a ela.

-Minha esposa, Elizabeth. Os seus lábios curvaram-se. -Um nome forte acredito. Ele lançou os olhos à Dash e Elizabeth que chorava. Ela vigiará a cirurgia de Callan e irá então a Cassie. Cassie está estável, disseram-me, o tiro foi uma ferida superficial, mas o esmagamento ao cérebro é um assunto.

O Merinus sacudiu a sua cabeça, ainda chocada.

-Ela é a sua…

-Mãe? ele perguntou. -Sim. O óvulo de Elizabeth foi extraído antes da nossa fuga. Vários, de fato. Ela foi a autoridade a frente do Conselho em genética de Raça e fisiologia. Ele é seu filho. Ela não o perderá.

-Mas ela não pode vir-lhe, ela gritou. -Dez anos eles procuraram você. Dez anos eles pediram que você saísse da ocultação. Os seus pais. Os avôs de David, e você não aproveitou?

Tive bastante para aproveitar, para que o mundo não saiba os nossos segredos e a nossa fraqueza, ele rosnou, mostrando seus caninos.

Como Callan. Avisando para recuar. Arrogante e certo do seu poder.

-Dei bastante proveito, isto ajudei a extirpar os seus espiões antes que eu tomasse a minha decisão de revelar-me. Culpe-me se você deve. Mas aqueles segredos foram mais importantes do que as minhas necessidades pessoais ou Callan. Sem falar naquele bastardo arrogando do Wyatt. Ele zombou o nome, embora não com ódio, mas com um desafio, um tom meditativo.

Ele parecia Callan, mas Merinus sabia à sua alma que filho transportava seu temperamento.

-Meu filho, Dane. Ele indicou o homem que tinha seguido a mulher de Leo à cirurgia. -Ele foi os meus olhos e as minhas orelhas.

Dawn esteve junto de Seth, fitando Leo. Ela não pode acreditá-lo. Não foi possível.

Seth mantinha-a junto a si. Ela não podia ter-se mantido equilibrada sozinha. As Raças que encheram a sala estiveram em tanto choque como ela estava.

Em volta de Leo estavam mais Raças. Eles eram pouco conhecidos, mais fortes, mais duros, mais frios. Eles pareciam às criações que o Conselho tinha criado. Os assassinos frios que eles tinham sonhado criar.

-A minha força de segurança. Ele indicou a dúzia de Raças armadas. -E agora meus filhos. Ele fitou em volta da sala, inalando lentamente e acenando com a cabeça como se o agradasse. -E David está certo. O seu pai ficará bem. Ele também é malditamente teimoso para ser de outra forma.

 

Dois dias depois, vestido de calça e uma camiseta, Dawn entrou silenciosamente na sala da UTI de Callan e fitou o homem que a tinha salvado.

Seth esteve do seu lado, como ele tinha estado durante os dois últimos dias. Ela agarrou a sua mão e moveu-se à cama, olhando nos monitores que fizeram soar um bip e acenderam e criaram um zumbido sutil que a enervou

-Ele odiaria por estar aqui, ela sussurrou em um soluço. –Aqui se parece com os laboratórios. Ele odeia hospitais.

Ela moveu as suas mãos a beira metálico na cama. Ele parecia tão forte e tão seguro como ele sempre foi Pálido. Cansado. Mas forte.

Ela conhecia Leo e sua esposa tinha passado horas inúmeras aqui com ele. A primeira Raça Felina poderosa, junto com seu outro filho, Dane, tinha dado o seu próprio sangue para a transfusão em Callan. E Ely jurou surpresa que a combinação dele tinha ajudado a estabilizar Callan como nada mais podia ter feito. Elizabeth Vanderale, a companheira e esposa de Leo, estava do outro lado da sala que controlava o progresso de seu filho.

Ela parecia mais jovem do que Merinus. Cabelo moreno e olhos cinza. Esbelta de curvas perfeitas. Equilibrada. Ela não parecia bastante velha para ser uma médica interno sem falar na autoridade avançada em fisiologia das Raças.

-Você está chorando.

O seu olhar fixo moveu-se aos arrancos embaixo. Callan olhou-a através das fendas dos cílios, o seu olhar fixo brilhando ao ver onde uma lágrima única tinha caído.

-Estive fazendo muito isto. Ela metade soluçou, metade riu, ao vê-la chorar Seth a abraçou com força.

Ela não conseguiria suportar tudo aquilo sem Seth. Ela nunca enfrentou nada tão horrível como observar seu irmão amado morrer. Mesmo as memórias relembradas não tinham doído tanto. Deus a ajudou, e sem Seth, sem o seu amor e seus braços fortes sempre a consolando, ela nunca teria conseguido.

-Você nunca chora, ele falou com voz áspera, chicoteando uma olhada sombria a Seth. .-Isto é um defeito dele.

E Seth somente deu uma risada.

-Ouvi que tenho pais. Ele fez uma careta, seu olhar cortante fixo em sua mãe através da sala. -David está extático.

Ele estava desequilibrado. Dawn pode senti-lo, e ela sabia que a mulher dele estava também.

-Sim. Ele ameaçou bater em Jonas ontem. Dawn sorriu, embora as lágrimas ainda deslizassem por sua face. -Ofereci vender as entradas da luta e ele até rosnou para mim.

-Quero comprar uma entrada, suspirou Callan. –Salve um para mim.

-Eu prometo. Ela engoliu, conseguiu para tocar a sua mão. -Callan…

-Diga que você sente muito e darei palmadas em você. Ele encarou ela, embora fracamente.

-Eu fui brava com você,, ela sussurrou.

O queixo dele apertou-se e ela jurou que ela viu o brilho de lágrimas nos seus olhos. -Eu faria tudo novamente, assim salvaria a sua vida.

-E eu te amo por isso, ela sussurrou. -Você tinha razão, Callan. Não estava forte o bastante. A sua voz estava sufocada, ela sacudiu a sua cabeça lentamente. – Eu não entendi.

Ele a olhou, seus olhos de ouro sombrios, cheios da sua própria dor ao lembrar da discussão raivosa com ela na ilha Lawrence.

-Você era o que me importava, ele finalmente sussurrou. -Mesmo que você me odiasse por aquilo que fiz. Proteger você era o que mais importava para mim.

Ela inclinou-se para frente e beijou a sua face, antes do sussurrar. -Obrigado por salvar-me. Deus enviou você para mim e eu já agradeci a Ele também.

Ela endireitou-se lentamente e viu a surpresa, uma única lágrima que desceu no canto dos seus olhos dourados. Ele engoliu apertado, lambeu os seus lábios, logo lançou os olhos à pequena mulher que estava ao lado da sua cama.

-Ela não me deixará abraçar você, ele grunhiu. – Eu exijo adiamento para outra data. E uma daquelas entradas.

Elizabeth Vanderale ocultava as suas lágrimas, mas Dawn sentiu-as, percebeu-as.

-Ele tem de descansar agora, ela disse quietamente. -E se não deixo Merinus entrar, ele vai começar a ignorar a minha repreensão.

-Minha companheira. Ele investigou em volta procurando-a, mas o cansaço fez seus cílios abaixarem.

Quando os olhos dele se fecharam, os lábios de Elizabeth Vanderale tremeram para reter as suas lágrimas quando ela acenou com cabeça para Dawn e Seth.

Seth conduziu Dawn para fora do quarto de Callan, seu braço em volta dela, e a medida que caminharam abraçados pelo corredor, a última dor, a fúria sombria e o passado liberto para longe dela.

Ela tinha feito como ela tinha jurado. Ela tinha lavado as suas mãos no sangue de Jason Phelps. Ela tinha-o visto derrotado, morto com a garganta em pedaços. E agora ela estava partindo de tudo aquilo.

-Quero ir para casa, ela sussurrou quando eles entraram no elevador, Stygian e Styx iam atrás deles.

O heli-jato pode levar-nos ao Santuário dentro de algumas horas, ele prometeu.

Dawn negou com a cabeça, virou para ele e envolveu seu rosto com as suas mãos.

-Não, Seth. Quero ir para nossa casa. Agora. Somente nós dois.

O prazer que iluminou os olhos dele queimou o seu coração.

-Nós iremos para casa, ele prometeu, sua cabeça se abaixou, os seus lábios tomando os dela. -Agora mesmo.

O beijo era uma promessa. Uma inauguração. Ela despertou para o amor dele por ela e ela nunca mais dormiria sem ele novamente...

 

Ele deslizou no quarto do hospital. E aquilo foi extremamente difícil de fazer. Havia muitas Raças posicionadas pelos corredores, olhos cruéis, impiedosos também preparados para derramar sangue, e ali estava ele arriscando sua vida e seu membro.

Entretanto, ele foi treinado para ser extremamente cauteloso e furtivo, ele era treinado para entrar onde nenhum outro não conseguia entrar.

Era no sexto andar, uma subida curta em cima da parede sombreada. Pular a janela foi um pé no saco. E inferno, por que ele estava fazendo isso? Ele não compreendia.

Bem, ela foi atingida. Prejuízo secundário, certo? Quantas outras Raças morreram por causa da comunidade em liberdade? Ele não podia contar quantas dúzias nas duas mãos e todos os dedos do pé.

Mas aqui estava o burro estúpido, escalando uma parede empinada e pulando uma janela enquanto ele lutava para ativar o roteador de segurança.

Aquele era o trabalho de três Raças fodidas. Ele era somente uma Raça. Uma bosta insana.

Mas ele não poderia ter deixado de vir. A memória de sua queda no chão daquele salão de baile maldito, o sangue derramando ao redor sua cabeça. Foi demais. Ele não podia dormir por ela. E quando algo especial atrapalhava o nono dele, então alguma coisa tinha que ser feita sobre isso.

Silenciosamente ele liberou o vidro cortado dentro do quarto, inalou lentamente e fez careta. Ele disfarçou seu odor como melhor pôde, porém aquilo não ia segurar por muito tempo.

Eles o pegariam em dentro do apartamento em cinco minutos e então seria um inferno libertar-se.

Mas ele estava ali, caminhou a curta distância até a cama de hospital onde ela estava.

Seus pais que devem tê-la vestido naquela camisola antiquada fechada até o pescoço. Era mais longa que ele preferia. Bem afetada e adequada para uma puritana da Era Vitoriana. Ela devia estar usando uma calcinha de seda para exibir aquele traseiro perfeito, e nada mais. Porque ela tinha uma curva perfeita daquele bumbum lindo.

Ele cerrou seus dentes e fez uma careta de frustração.

Tinha uma atadura ao redor sua cabeça, mas todos aqueles cachos bonitos ainda estavam lá. Eles fluíram ao redor ela como seda preta.

Ele estendeu a mão para os cabelos dela e tocou em um cacho, assobiando sem fazer som ao sentir a sensação dos fios sedosos. Maldição, era perfeito. E naquele segundo seu membro ficou duro como uma rocha quando ele imaginou sentir o toque daquele cabelo contra sua carne dura e sensível.

Aquela seria uma sensação erótica malditamente boa.

Porém enquanto ele olhava fixamente para o rostinho dela, algo além da estimulação erótica retorceu seu intestino. Algo como… remorso?

Inferno, ele já sentiu remorso?

Ele agitou sua cabeça, esfregou seu pescoço em confusão e tentou novamente compreender que diabo ele estava fazendo ali.

Cassandra Sinclair não tinha nada a ver com seus negócios. Se seu pai, Dash Sinclair, pensasse que uma criatura como ele estava cheirando ao redor dela, ele o caçaria sem trégua e o rasgaria em pedaços, membro por membro.

Mas até que valia o preço para isso.

Ele estendeu de novo suas mãos, e tocou com as pontas de seus dedos a face delicada de Cassie, a pele da bochecha dela era extremamente lisa e ele soube que nunca tinha tocado em qualquer outra coisa tão suave quanto a pele dela.

Eu desafio você. Ao recordar seus lindos lábios cor-de-rosa formando aquelas palavras, os lábios dele se curvaram repentinamente.

Ele se debruçou para bem perto dela, empurrou seu cabelo de sua orelha e sussurrou.

-Nunca me desafie.

Ela dobrou-se na cama. Seus olhos abriram-se de repente, voando para o rosto dele e um súbito grito de terror puro escapou com força de seus lábios, foi tudo tão rápido que ele não contava com isso.

Ele amaldiçoou, saltou pela janela agarrando a corda presa junto a ela, foi tudo muito rápido, o tempo dela gritar e ele saltar, logo já estava no chão correndo.

Maldição. Talvez ele não devesse tê-la avisado, ele pensou com um sorriso alegre. Mas ele teve. E ele esperava, para o seu próprio bem, que ela se lembrasse dele.

 

                                                                                Lora Leigh  

 

                      

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