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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


Simmel, J. M.
Simmel, J. M.

 

 

Descendente de aristocratas da Europa central, Johannes Mario Simmel nasceu em 1924 e publicou seu primeiro romance em 1948. Nada parecia destiná-lo ao mundo das letras. Formou-se em química e, não fosse a Segunda Guerra Mundial, é provável que ainda hoje estivesse lidando com tubos de ensaio e misturas.

A sobrevivência na Viena do pós-guerra era difícil. A cidade estava destruída, a fome era uma ameaça permanente. Então Simmel descobriu no jornalismo um meio de vida, e na redação onde trabalhava escrevia reportagens e crônicas. O próximo passo seria a ficção, e as portas da carreira de químico se fechariam definitivamente. A estréia, o livro seguinte, mais outro... A reputação do autor se firmava aos poucos. As pessoas descobriam em seus livros a trama bem-urdida, a crítica ao seu tempo e à sociedade, a contínua esperança de que viver é amar (mais tarde, seria esse o título de um de seus mais expressivos romances, "Viver é amar", de 1980).

O público foi reconhecendo em Simmel um autor que explora com maestria a fórmula "distração e envolvimento", valendo-se de recursos como a emoção, o suspense e a narrativa bem-estruturada para prender a atenção de seus leitores, cada vez mais fiéis. No dia em que ultrapassou esses limites e escreveu "Todos seremos irmãos", considerado por alguns críticos como seu melhor livro, as vendas tiveram queda significativa. Ele retornou, talvez para não mais fugir, a seu modelo de passatempo literário.

Natural de uma cidade politicamente complexa, posto avançado do Ocidente na Europa central, seria impossível a Simmel não tomar Viena como cenário de grande parte de sua obra. A cidade está presente em seus livros através da luta, clara ou camuflada, entre Ocidente e Oriente, à qual o autor junta ingredientes de extrema atualidade, como o problema do racismo ou dos tóxicos.

Os romances de Simmel trazem sempre um pouco de preocupação social, de reflexão humanística, que se juntam aos componentes que fazem de um livro um best seller. Certo dia, sua literatura foi comparada às valsas vienenses, que apresentam melodias populares envoltas em orquestrações semi-eruditas.

 

 

                       

 

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