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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


TENTAÇÕES GÊMEAS / Carol Lynne
TENTAÇÕES GÊMEAS / Carol Lynne

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                  

 

 

Biblio VT

 

 

 

 

Para gêmeos, Ryker e Ranger Good, a vida nunca tinha sido fácil. Expulsos de casa quando eles tinham apenas dezoito, os irmãos começaram uma nova vida, juntos. Agora com seus trinta anos, eles estão prontos para assumir um compromisso, não só de um com o outro, mas com a mulher que eles esperaram para reivindicar por quatro anos.

Lilly Bevin tinha sido apaixonada pelos gêmeos Good por anos, só para ser tratado como uma criança por eles. Agora com vinte e um anos, Lilly está pronta para abrir suas asas. Trabalhando no bar da cidade, é um dos modos que ela está declarando sua independência, namorar é o outro.

Quando os gêmeos descobrirem que a mulher que eles querem está namorando um aproveitador, eles tentam conversar e convencê-la a terminar, só para ser informados para não se meterem em sua vida. Os gêmeos terão que tomar esta gata selvagem e convencê-la da extensão de seu amor. Mas uma gata selvagem tem garras e Lilly não se intimidará em usá-las, especialmente se a idéia é ter três pessoas em uma cama.

 

 

 

 

 

 

Ranger se recostou no respaldo e pôs suas botas acima da velha e maltratada mesa de escritório.

—Eu penso que é genial que tenha decidido te candidatar para prefeito, mas eu não estou interessado para me candidatar para conselheiro da cidade.

—Me dê uma chance de falar com você. Você é um excelente homem de negócios, e é tempo para uma mudança. O conselho da cidade estancou durante muito tempo. — Rawley disse, insistindo em seu ponto.

—Sinto-o irmão. Mesmo assim, não estou interessado. Dirigir o celeiro é o mais publico que posso dirigir. — De repente uma sensação o fez voltar-se para olhar pela janela.

—Sinto muito, mas preciso ir, acredito que aconteceu algo ao Ryker. — Ranger não deu oportunidade ao Rawley de perguntar, antes de dirigir-se à porta.

Olhou o corredor e revisou a área.

—Bub?

—Estou aqui. — Ryker gritou.

Girando sua atenção para um grupo de gado, encontrou ao Ryker coxeando. Ranger saltou a grade, dirigiu-se para ele, empurrando o gado em sua pressa.

—Que aconteceu? — ele perguntou, enquanto envolvia seu braço no torso de seu irmão.

—Uma estupidez, isso foi o que aconteceu. Eu sabia que terei que desconfiar do 329, mas baixei a guarda e a maldita vaca me chutou. — Ryker se apoiou nele enquanto caminhavam pelo lodo.

Tão logo eles deixaram o curral, Ranger se ajoelhou diante de Ryker.

—Onde foi exatamente onde te golpeou?

—Na metade da coxa, mas se pensar que vou baixar os jeans aqui onde qualquer pode ver estás louco. Ajude-me a chegar ao escritório. O mais seguro é que esteja sozinho se tiver um hematoma.

Ranger o ajudou a chegar ao escritório e a sentar-se no sofá de vinil cor verde abacate. Era tão próxima sua relação com o Ryker, que não tinha que lhe perguntar ao Ranger como soube que se feriu. Eles sozinhos sempre tinham sido assim.

Desabotoando os jeans de Bub, olhou-o e lhe piscou um olho.

—Se realmente queria que eu te visse esta manhã, tudo o que tinha que fazer era dizê-lo.

—Presunçoso. — Ryker disse levantando-o suficiente para baixar seus jeans até os tornozelos.

—Woo-wee, isso que tem aí é um hematoma. — Ranger disse, enquanto observava a área roxa da parte superior da coxa do Bub. —Um pouco mais acima e estaria fora de atividade por um longo tempo.

Apesar da brincadeira, Ranger odiava ver o Bub com dor e se inclinou para beijar a área quente e roxa, a ferida tinha um diâmetro de uns quinze ou vinte centímetros. Tinha certeza que o hematoma ia se estender mais, mas essa parte é aonde se centraria a dor.

—Deixe-me conseguir algum ungüento para a dor, no armário dos remédios.

Ranger foi ao banho deixando ao Bub carrancudo no escritório. Rapidamente tomou uma toalha e a molhou em água fria e pegou o ungüento do armário. Encontrou o Bub com as mandíbulas apertadas quando voltou, um sinal da dor que deveria sentir, mas que não demostrava. Ele se ajoelhou e pôs a toalha fria na roxa área. —Penso que deveríamos ir tirar uma radiografia?

—Não, seria estúpido, é só um hematoma.

—Você bem se lembra do Curtis Eben? Foi chutado na tíbia por um cavalo e finalmente teve uma lesão cerebral quando o sangue foi ao cérebro.

Bub virou seus olhos.

—Eu te prometo que não vou ter uma lesão cerebral, está bem? Somente ponha o maldito ungüento nisso. Estarei bem até que chegue em casa e ponha gelo.

—Mula teimosa. — Ranger murmurou, sob sua respiração.

Pegou a toalha e destampou o ungüento, molhou seus dedos e o distribuiu generosamente roçando ligeiramente a área roxa. Depois de secar suas mãos, o rodeou com seus braços a cintura de Ryker e o abraçou. Somente de pensar que algo pudesse acontecer a Bub ele tremeu.

—Ei, meninos, Mamãe me pediu que lhes trouxesse estes…

Ranger girou a cabeça para a porta. Lilly estava parada aí com o que parecia uma caixa de milhos amarelos.

—Caramba. — ele disse, ela seguia parada ali. —Não sabe bater?

Lilly mordeu seu lábio e inclusive do outro lado do quarto, Ranger pôde ver lágrimas nos olhos verdes jade dela. Não queria ter sido tão rude, mas merda era Lilly.

Deixando a caixa no chão Lilly deu meia volta e saiu sem dizer uma palavra. Ranger fechou os olhos e descansou sua cabeça no peito de Bub. Muita gente pensava que era doente mostrar afeto físico entre irmãos e eles sabiam isso. Essa era exatamente a razão pela que eles construíram sua casa atrás das árvores em seu rancho. Aí, eles podiam abraçar-se e beijar-se ocasionalmente sem preocupar-se.

—Eu a quero. — Ryker disse, fechando os olhos e passando seus dedos pelo cabelo de Ranger. Descansando sua cabeça no peito do Bub, suspirou.

—Bubba, eu também a quero, faz muito tempo. Mas, ela não esta pronta, para o que nós temos em mente.

—Quanto mais? Nós esperamos perto de quatro anos que crescesse. Ela tem vinte e um anos agora, não pensa que já é o suficientemente grande para o que temos em mente? Que se a afasta de nós por não nos aproximar?

Ranger viu a caixa com os milhos.

—Você sabe que um de nós terá que ir falar com ela a respeito do que viu ao entrar. Eu diria que deveria ser eu. Você te derrete ao primeiro sinal de lágrimas. Além disso, fui eu quem lhe gritou. E devo me desculpar.

—Quando?

—Esta noite, depois de fechar. Eu te levo para casa e volto à cidade. — Ranger soltou ao Ryker e se recostou.

—Esse plano não tem sentido, porque não vamos ambos à cidade e compramos o jantar, alguns filés de frango frito para levar, e aproveita para falar com ela. — Ryker alcançou seus jeans.

—Como está sua perna? — Ranger perguntou quando viu o Ryker vacilar.

—Uma dor fodida, mas é minha própria maldita culpa.

Ranger ajudou ao Ryker a ficar de pé e a subir os jeans.

—Nós lhe poremos gelo e mais ungüento esta noite.

Ryker se inclinou no sofá enquanto lhe colocava as botas.

—Você pensa que está zangada conosco?

—Lilly? Diabos não. Eu penso que ela provavelmente se uniria a nós se a houvéssemos convidado. Não. Eu penso que somente estava surpresa e ferida, quando eu gritei com ela. Vamos estar bem. — Ficou de pé e beijou ao Ryker. Seu irmão era o mais sensível dos dois, e sempre tinha sido assim. Molhando com sua língua a covinha da bochecha esquerda de Ryker, ele sorriu. —Obrigado pela meia manhã de aconchego, mas penso que já é tempo de que ambos retornemos ao trabalho. Você te encarrega dos telefones e eu saio a ver se todos têm trabalho que fazer.

 

Com sua perna sobre o assento de uma cadeira, Ryker fez algumas chamadas, organizando a alimentação e o envio de algum gado para o leilão da cidade no dia seguinte. Agora com sua cabeça descansando no respaldo, pensou em Lilly.

Sua fascinação por ela começou no verão de seu último ano da escola preparatória. Sentia-se como um velho sujo, mas ao ver seus olhos quando ela o apanhou beijando ao Ranger no estábulo, tinha-lhe causado uma dor que ainda não se afastava. Queria ir atrás dela quando fez dezoito anos e se graduou na escola preparatória, mas Ranger considerou que não podiam fazer isso. Explicou-lhe que Lilly era a mulher perfeita para entrar em suas vidas para sempre, não para um breve namorico. Precisavam se assegurar de que ela estivesse pronta para comprometer-se, eles precisavam lhe dar tempo para que crescesse e adquirisse um pouco de experiência de vida.

—Está certo. — Ryker disse ao escritório vazio. A noite que Nate, brincou com o Ranger a respeito de que Lilly se enamorava com um dos assistentes de bar, quase o matou quando o disse. Queria ir à Zona Morta e tirar a pequena mulher, de um metro e sessenta e cinco centímetros sobre seus ombros. Somente de pensar que um desses suarentos de jeans colocasse suas mãos sobre o Lilly o fez ficar vermelho de raiva.

Nesse momento Ranger retornava do final da jornada, Ryker tinha levado o trabalho bastante bem.

—Pronto? — Ranger perguntou, lhe lançando seu negro chapéu de vaqueiro.

—Sim. Eu penso que preciso ir contigo à Zona. — Ajustou seu chapéu e foi para a porta da frente.

—Porque pensa isso? Pensei que íamos comprar comida para levar? — Ranger entrou dentro na cabine da caminhonete.

—Estive pensando, que eu não gosto que Lilly trabalhe nesse lugar. Penso que devíamos falar com ela a respeito disso. — Colocou seu cinto de segurança, recusando a olhar seu irmão. Sabia que ele não via da mesma maneira. —E deixa de pôr seus olhos em mim.

—Entenda, Bub, você não pode entrar e exigir essas coisas dela. Assustaria-a como o fez na cidade de Kansas. Porque não me deixa agir de meu jeito?

—Bem, somente te assegure de que ela entenda que não deve estar trabalhando em um bar. Ela é melhor que isso.

Ranger tirou o cinto, e se inclinou para lhe beijar o pescoço.

—Você é malditamente lindo quando estas com toda essa merda super protetora.

—Só dirige.

 

Lilly estava limpando uma mesa quando entrou no escuro e esfumaçado bar. Descartou as mesas da frente, afastou-se dos fumantes e encontrou um lugar no fundo, viu Lilly trabalhar. Maldição, ela era formosa. Daria tudo por tomar esse comprido e encaracolado cabelo negro desordenado e tirar deste rabo-de-cavalo.

Viu quando ela o notou e mordeu a cor framboesa de seus lábios, isso devia ser malditamente bom porque ela parecia mordê-lo bastante.

Endireitando seus ombros, Lilly levantou o queixo e caminhou até ele.

—Ranger.

—Sabia que é a única, além de meus irmãos que não me confunde com o Ryker? — Perguntou, lhe brindando seu melhor sorriso de playboy.

—Você tem duas covinhas, e Ryker somente uma. Agora, o que é que você quer? — Lilly perguntou com um tom de voz de estar ocupada.

—Eu esperava que pudéssemos conversar em particular por uns minutos.

Lilly virou o torso e olhou para o relógio, por sobre seu ombro. O movimento acentuou seus já enormes seios, e Ranger teve que engolir a saliva.

—Eu tenho um descanso em dez minutos se estiver por aqui, posso dar-lhe uns minutos. Posso te trazer algo do bar?

—Uma garrafa do Michelob[1].

Observou o natural rebolar de seus quadris quando ela se dirigiu ao bar. Ranger se deu conta de seu olhar fixo, e rapidamente olhou ao redor. Bem não havia ninguém vendo o estranho ao fundo. Depois do que aconteceu com o Lionel Hibbs, Ranger considerou que os fanáticos da cidade tinham aprendido sua lição. Tinham que ter cuidado, a muita gente lhe incomodava sua relação com seu gêmeo, mas que o condenem se deixava que a gente tratasse de intimidá-la por causa disso.

Lilly retorno com a cerveja, pôs na mesa e se retirou sem dizer uma palavra. “OH menino, vais ter que subir muitíssimo, da fossa em que você mesmo se lançou.”

Ela a via mais animada do que parecia estar. Não estava certo, de que ela usualmente trabalhava assim ou tratava de exasperá-lo. Porém, Lilly estava fazendo um maldito bom trabalho. Ranger viu quando ela pôs sua mão em seu quadril rindo-se de algo que o vaqueiro no balcão havia dito. Quando viu que o homem pôs sua mão brandamente no traseiro dela, Ranger ficou de pé. E por puro instinto correu até o balcão. Conhecia o Jeff, e não era alguém que quisesse ao redor de Lilly.

Lilly deve ter visto o Ranger aproximar-se, porque rapidamente se aproximou, virou sua cara para ele e levantou sua mão.

—Detenha. — ela advertiu. —Retorna a sua mesa e estarei ali em um minuto

Ranger duvidou, devido à veemência em sua voz. O entrecerrou os olhos e a estudou por uns segundos. Lilly pôs suas mãos em seus quadris e lhe deu as costas. Decidindo que não poderia desculpar-se do que aconteceu na manhã e se comportava como um idiota agora, deu meia volta e se dirigiu à mesa, não podia evitar sentir-se como um menino ao que enviam para o seu quarto.

Seu telefone celular começou a vibrar e o tirou do bolso de sua camisa. Viu na tela que era Bub.

—Ei, sinto muito, vou chegar um pouco tarde.

—Já vem? Nosso jantar vai se esfriar. Katty nos deixa isso nesses lindos isopores, mas ficarem aqui, somente fará que esfrie e umedeça.

—Dê-me dez minutos. Lilly não quer que falemos até seu descanso. Menino, Bub, nós temos que falar. Lilly realmente tratou de me morder faz uns minutos.

—Maldição, que lhe fez? Lilly é uma das pessoas mais doces que conheço. — Ryker sorriu do outro lado da linha.

—Algum idiota estava tomando algumas liberdades com o traseiro dela e eu suponho que me ofusquei por isso. Lilly me deteve rapidamente.

—Quem esta tomando liberdades com nossa garota?

Não queria lhe dizer ao Ryker que o idiota era Jeff Brown.

—Não importa de quem era a mão. Pela maneira como ela reagiu não era uma conduta incomum. — Lilly quase chegava à mesa e seu coração se acelerou, tentou acalmar-se. —Ela já vem para cá, vemo-nos logo que possa.

Ranger tomou o resto de sua cerveja enquanto Lilly o olhava fixamente.

—O que quer, Ranger? — Ela cruzou seus braços, acentuando seus peitos frente a ele.

—Eu quero me desculpar pelo que aconteceu. Ryker foi chutado por uma vaca e então... você me surpreendeu. Eu não queria te falar da maneira em que o fiz. — Ranger observou como Lilly se mordia seu cheio lábio inferior.

—Eu não devia entrar da maneira que o fiz, eu sei, mas eu não posso te dizer quanto me doeu que me gritasse. E quanto a isso... — Lilly assinalou para o vaqueiro do bar — ...isso não é seu assunto.

Ranger sentiu o cabelo de sua nuca se arrepiar, ante a declaração.

—Você sempre deixa que os homens lhe manuseiem enquanto trabalha?

Lilly suspirou e se inclinou para frente, descansando seus braços na mesa.

—Escuta, Ranger, eu passei grande parte de minha vida adulta sonhando com duas pessoas que obviamente não estão interessados em mim. Este é meu tempo. Eu dito viver minha vida ao máximo, e deixar que um vaqueiro bonito me golpeie o meu traseiro. Eu dito que e quando a respeito disso, não você.

—Esta equivocada a respeito de que esses dois tipos não estão interessados em ti, mas é muito jovem para o que eles têm em mente. Você precisa viver um pouco antes que te assente.

—Ah... — ela disse, colocando-se diretamente frente à cara de Ranger. —Ou faz a oferta, ou deixa meu traseiro fora de seus assuntos. — Lilly ficou de pé se inclinou quase tocando com seus lábios a orelha de Ranger ela murmurou. —Suponho que a única coisa que devia preocupar-se é que eu siga disponível, quando considerar que seja o suficiente maior. — Ela terminou lhe lambendo a concha da orelha. Quando ela se retirou o olhou fixamente nos olhos. —Você quer que viva um pouco? Somente segue sentado e observa.

Lilly se girou e se afastou caminhando devagar, meneando seu doce traseiro de um lado a outro, como sabia que voltava louco ao Ranger. Tomou uma larga respiração e sacudiu a cabeça. Merda, somente tinha que falar com ela, não desafiá-la. Ryker vai me vai matar.

Ranger ficou de pé, deu-lhe um último olhar a Lilly e caminho para fora. Recolhendo as bolsas de seu jantar. Decidiu não dizer ao Ryker nada a respeito do que tinha acontecido. Era bastante mau que tivesse aberto sua grande boca sobre o incidente de que alguém lhe tocou o traseiro. E estava seguro que não precisava lhe dizer que Lilly estava pensando em outros homens.

Ryker se moveu e pegou as bolsas, no momento em que se aproximou. O barulho das bolsas no assento entre eles, antes de apertar a coxa ao Ranger.

—O que esteve mau?

—Nada, eu me desculpei por ter sido um idiota esta manhã, quando entrou no escritório. Ela aceitou minhas desculpas, mas disse que tinha ferido seus sentimentos. — Saiu da rua principal e se dirigiu para sua casa.

—E? — Ryker insistiu.

—E nada. Eu terminei minha cerveja e a deixei. — Recusou-se a olhar o Ryker, temia de que descobrisse o engano.

Assim que eles saíram da estrada e tomaram o comprido e tortuoso caminho, Ryker moveu as bolsas para o piso e se deslizou para o lado de Ranger. O beijou no pescoço de Ranger e gemeu.

—Porque aqui cheira a Lilly?

—Ela se inclinou muito perto para me falar no bar e pudesse ouvi-la. Deve ser seu perfume. — Sobressaltou-se um pouco quando Ryker agarrou seu duro eixo entre as pernas.

—Então me diga, porque há lápis labial em sua orelha? — Ryker perguntou.

—Já o disse. — Ranger disse em um tom defensivo. —Ela se inclinou e murmurou em minha orelha.

Ryker o olhava fixamente, obviamente Ranger estava omitindo uma parte. Quando Ranger deteve a caminhonete em frente da garagem, Ryker sorriu.

—Sabe eu vou cheirar seu pescoço toda a noite.

—Está convidado. — ele disse e deu ao Ryker um rápido beijo. —Primeiro vamos comer, estou faminto. Depois de jantar, nós vamos colocar gelo em sua perna, enquanto vemos televisão.

—Sonha um bom plano.

Ranger tomou a bolsa do chão antes que Ryker pudesse fazê-lo.

—Você tem muitos problemas caminhando, para levar coisas.

—Ah.... você sempre pensa em mim. — Ryker brincou levantando suas largas sobrancelhas negras.

—Sempre. — Ranger respondeu com uma piscada.

 

Com um grande pacote de gelo e uma toalha em suas mãos, Ranger subiu na cama.

—Deixe-me pôr isto debaixo, para que a cama não se molhe. — ele disse, cuidadosamente levantou a perna de Ryker e colocou a toalha embaixo. Olhou para a zona arroxeada e inchada. —Já tomou os analgésicos para a dor?

—Sim, com elas vou ficar acabar dormido. — Bub passo seus dedos pelo cabelo de Ranger enquanto acomodava o pacote de gelo. —Obrigado.

—De nada. — ele disse, beijando a quente pele.

—Eu penso que devia ficar em casa amanhã e manter a perna elevada.

—Deixa de preocupar-se, é somente um hematoma. Além disso,.... — Ryker disse, puxando-o para seus braços. —... você sabe que me volto louco se estiver sem ti.

—Eu posso falar com o Sonny. — Beijava o pescoço de Ryker por cima do queixo, passando sua língua pela sombra da barba.

Ryker levantou o queixo, lhe dando mais espaço para jogar.

—Eu amo ao Sonny, mas ele não é você. Sempre está preocupado quando se afasta do rancho, ele me põe nervoso.

Ranger continuou distraindo ao Ryker com seus beijos enquanto pensava em Lilly. Suas palavras seguiam lhe dando voltas uma vez e outra em sua mente. Maldição, ele desejava não saber o que ela planejava.

—O que está mau? — Ryker perguntou.

—Nada. Durma, Bub.

—Agora é a segunda vez nesta noite que me afasta. O que acontece com a Lilly? — Ryker desenhava pequenos círculos nas costas de Ranger.

—Eu lhe disse que nós estávamos interessados nela, mas que ela precisava viver um pouco primeiro. Ela tinha um olhar estranho em sua cara, e então me lambeu a orelha e me disse que me sentasse a visse como ia viver. Eu suponho que estou tratando de entender o que quis dizer, suponho que sim, mas eu não posso ver a Lilly fazendo algo selvagem somente para nos provar algo .

Ryker limpou a garganta e levantou a cabeça de Ranger para ele.

—Porque não só lhe pediu um encontro? Sinto muito, mas realmente não entendo o que estamos esperando. Eu se que não sou o único com estes sentimentos por ela, por que esperar?

Como podia dizer seus maiores temores ao Ryker sem soar como um egoísta idiota? Tinha lutado consigo mesmo há quatro anos desde a primeira vez que captou o olhar de Lilly para eles. O cálido olhar de Ryker quase lhe tinha feito ferver o sangue. De ciúmes ou de medo?

—Ranger, me fale?

—Nós podemos lhe perguntar, eu a chamo esta semana e vejo qual é o seu dia livre. — ele adicionou, não querendo analisar mais seus sentimentos.

—Certo? — Ryker tomou a cabeça de Ranger e a puxou para frente, metendo sua língua dentro de sua boca. —Apaga a luz, vou agradecer a um homem antes que os analgésicos façam seu efeito.

 

Dirigindo ao trabalho na tarde seguinte, Lilly apertava o volante tão forte, que seus nódulos estavam brancos.

—Em que estava pensando? — Ela não podia acreditar que disse ao Jeff que sairia com ele. —Esta bem, te acalme e trata de respirar. — ela disse em voz alta. —Você tem quase vinte e dois anos, é tempo para explorar os homens.

Mas Jeff? De todos os homens com os que podia abrir suas asas porque tinha que ser ele? Inclusive embora tivesse feito a mesma pergunta uma e outra vez, na noite anterior, já sábia a resposta. Porque ele podia lhe dar a experiência que Ranger e Ryker pareciam que queriam que tivesse. Evidentemente os gêmeos não queriam uma virgem. Uma grande risada saiu de sua garganta. Somente para minha sorte, eu me guardei para dois homens, somente para saber que eles me querem mais experiente.

Entrando no estacionamento, dirigiu seu velho Toyota Corola de quinze anos de idade a um lugar junto ao poste de luz. Tomando uma profunda respiração, descansou sua cabeça no volante. Então durante as muitas noites de insônia, recordava quando viu pela primeira vez ao Ranger e Ryker beijando-se no celeiro. Ver os dois homens a fez sentir como se estivesse vendo diretamente o sol, ela sabia que era perigoso, mas ela não podia evitá-lo. Lilly os viu por longos e apaixonados minutos, antes que eles a ouvissem suspirar.

Eles se afastaram tão rápido, que de fato viraram sua cabeça. Enquanto Ranger ficava vermelho e dizia que eles sairiam em um minuto, Ryker ficou olhando-a, seu olho fechado pelo desejo. Ela tinha dezessete anos, mas sabia o que esse olhar significava. Desde esse momento, sabia que teria a esses homens algum dia, ao Ryker e esperava que ao Ranger, também, pudesse terminar a olhando da mesma forma.

Bem, ela sabia o que eles queriam dela, e queimaria no inferno ou em água fervendo se não pudesse obter a experiência que parecia que eles necessitavam. Ela chegou ao Zona Morta, com uma camiseta que mostrava seu piercing, uma pequena saia de brim e botas de cowboys vermelhas, atrairiam plenamente a atenção. Sexta-feira à noite na Zona estava sempre cheia com todos os rufiões da cidade, e essa noite se entregaria.

 

—Pronta para sair? — Jeff perguntou, inclinando-se contra o bar.

Não, ela queria gritar, mas em lugar disso, assentiu. Indo para detrás do balcão, pegou sua bolsa se sorriu.

—Vamos.

Jeff pôs sua mão em sua cintura e se dirigiram para a porta.

—Aonde disse que vamos?

Chegando a sua caminhonete, Jeff abriu a porta e puxou a Lilly para seus braços.

—Isso depende se precisa comer algo antes de ir à casa.

O pânico a congelou nesse momento. Não, não, não tão rápido. Ela não estava pronta ainda. Ela viu olhou fixamente à atrativa cara do Jeff e sorriu.

—Um hambúrguer seria agradável. — Lilly disse, esperando detê-lo. Deus ela esperava que estivesse brincando.

Jeff a levantou para o assento do passageiro e fechou a porta. Lilly rapidamente colocou o cinto de segurança e puxou a camiseta tudo o que pôde. Porque ela não trouxe outra camisa?

Movendo a caminhonete, Jeff lhe piscou um olho.

—Te deslize para cá, doçura. — Jeff passou sua mão sobre a coxa nua e começou a colocá-la sob sua saia.

Sem pensá-lo, pegou sua mão.

—Sinto muito, eu não posso. — Ela sentiu as lágrimas arderem em seus olhos e moveu sua cabeça. —Por favor, me perdoe. — Ela abriu o cinto de segurança e saiu da caminhonete. Procurando suas chaves, rapidamente pegou a chave de sua porta, Jeff estava atrás dela.

Deus ela estava tão envergonhada. Isto era culpa de Ranger. Se o não a tivesse pressionado, ela nunca teria…

Seus pensamentos foram interrompidos quando Jeff apertou sua mão com força na maçaneta da porta.

—Que diabos passa contigo? Você passeia toda a noite com essa maldita roupa, e no minuto que te toco te passa como uma virgem assustada.

—Por favor, Jeff, me deixe, esquece isto. — lhe rogou.

Olhou-a por vários segundos, antes de agitar a cabeça.

—Você não vale à pena. — ele disse, golpeando a porta do carro. Jeff retornou a sua caminhonete e se foi, levantando pó e cascalho pelo caminho.

Lilly fechou seus olhos. Ela não sabia se estava zangada ou agradecida. Uma coisa era certa, por mais que desejasse o toque de um homem, sabia que somente queria o toque de Ranger e Ryker. Porque não podiam ser os primeiros, a tomar sua virgindade? Decidindo que merecia a resposta a essa pergunta, ela ligou o carro e se dirigiu à casa dos gêmeos.

Quando chegou, a casa estava totalmente às escuras. Ela viu ambas as caminhonetes, então eles estavam em casa. Sentindo-se culpada por chegar sem ser convidada, Lilly tirou seu telefone celular e discou o número da casa.

—Olá?

A profunda e segura voz, foi tudo o que necessitou para quebrar-se, ela começou a falar sem censura.

—Eu o sinto, só não pude fazê-lo. Eu ......., eu ia sair com o Jeff, mas não pude estar com ele. Eu realmente nunca tive um encontro, porque eu estava me reservando para vocês dois, sinto muito, isso de você querer que tenha mais experiência....., eu não posso. Eu os quero, a vocês dois. Não a outro homem. Porque não podem me aceitar como sou?

—Lilly. — Ranger gritou no telefone. —Te acalme. Onde estás, doce coração? Necessita ajuda?

Lilly tomou um lenço descartável da caixa entre os assentos e limpou o nariz.

—Eu estou em frente a sua casa. Eu vim para falar contigo, e então a casa está escura e me acovardei. Envergonhei-me com o Jeff esta noite, e agora eu estou fazendo o mesmo contigo. Eu deveria pensar antes de atuar como uma menina.

—Desliga o telefone e caminha para mim. Nós arrumaremos isso.

Levantando a vista, Lilly viu o Ranger parado em frente do alpendre de madeira e pedra. Vestia shorts de algodão e nada mais e Lilly não podia respirar. Maldição, era um homem formoso. Enquanto saía do transe, ela desligou o telefone e o meteu em sua bolsa, antes de abrir a porta e caminhar para o alpendre.

Ranger deu um passo atrás e abriu a porta da frente.

—Entre. — ele disse, lhe dando a mão.

Sem duvidar, Lilly tomou a mão que lhe oferecia e seguiu ao Ranger dentro.

—Ryker continua dolorido. Tomou uns analgésicos faz um momento e apagamos a luz. — Ranger se virou para ela, ia dizer algo mas se deteve, seu olhar percorreu seu corpo igual a um ferro quente. Apontou para o sofá. — Senta, te trarei um copo de chá gelado.

Lilly assentiu e se sentou no sofá. Ela puxava sua curta saia o mais que podia, consciente de que ela mostrava uma parte de sua perna. Possivelmente isso foi o motivo que o Jeff fosse tão rápido? Ela rapidamente se sentiu uma pobre imitação de seu verdadeiro ser. Olhando ao redor, encontrou um pequeno cobertor no respaldo de uma cadeira de balanço no canto. Levantando-se, Lilly rapidamente cruzou o quarto e tomou o cobertor.

—Frio? — Ranger perguntou, deixando dois copos de chá frio na mesa de café.

Mordendo o lábio, ela negou com a cabeça.

—Mas, sim vergonha. — Ela olhou para baixo, sua nua cintura e sua pequena saia antes de colocar o cobertor nos ombros.

Ranger sorriu e se sentou no sofá.

—Tem um formoso corpo e eu gosto de vê-lo, mas infelizmente para o Ryker e para mim. Também gosta cada homem hetero que te encontra.

—Homem hetero? Você se considera um homem hetero?

—Sim, por quê?

—Bem, porque eu vi, como se beijavam, e ontem você o abraçava e tinha suas calças abaixo. Eu não poderia exatamente ver essas ações como de um homem hetero. — O olhar na cara de Ranger era de confusão. Lilly não podia dizer se o tinha zangado ou estava divertido.

—É difícil explicar minha relação com o Ryker. Ninguém pôde entender, o que significamos um para o outro. Eu te posso dizer que ele é o único homem na terra que encontro fisicamente atrativo. Eu estou seguro que dizer isso de meu gêmeo idêntico soa presunçoso, mas isto vai mais à frente. Amá-lo é me amar. Um de nós não funciona sem o outro, nós tentamos.

—Mas vocês... ambos gostam das mulheres? — Lilly se deu conta que tinha estado apaixonada por eles durante anos e nunca falou da relação entre eles. Imaginou que eram gays ou ela tinha esperança de que fossem bissexuais. Para ser honesta consigo mesma teria que admitir que não entendia sua relação, mas ao menos Ranger parecia estar disposto a falar disso.

—Sim. — ele riu. —Nós gostamos de mulheres. Bom, nós gostávamos das mulheres, agora nós estamos interessados em uma mulher, você. Ryker e eu não colocamos uma mulher em nossa cama em quase quatro anos.

—Desde o dia…

—Sim, desde aquele dia. Eu penso que Bub caiu apaixonado por ti no mesmo instante. Após isto, se recusou a ter a qualquer outra mulher.

—E você? — Ela agarrou o cobertor apertando-o mais, necessitava de segurança.

Ranger a olhava diretamente nos olhos, antes de tomar sua mão.

—Honestamente? Eu não sei. Eu te vejo incrivelmente formosa e uma companhia divertida. Eu acredito que sinto algo por ti, mas eu não estou seguro de quão profundo seja, ainda. Eu sei que não é como o que Ryker sente por ti. Se pudéssemos ter um encontro entre nós, e souber como nos sentimos então, todas as coisas poderiam estar bem.

Lilly não estava segura do que pensar da monótona declaração. Ela via precaução nos olhos de Ranger e se perguntava do que tinha medo. Esta era uma oportunidade. Embora apesar do discurso de Ranger, sabia que os três poderiam fazer com que a relação funcionasse. Ela podia ser jovem e inexperiente, mas ela não era estúpida.

—E então isso significa. Uh, quer um encontro.

—Direi ao Ryker que te chame e te peça para sair conosco. Se descobrir que esteve aqui esta noite e vestida assim, nunca me perdoará de não havê-lo despertado. Não lhe dirá que nos falamos.

Humm, ela pensava. Ela nunca soube que Ranger e Ryker ocultassem algo um do outro. Ranger definitivamente estava escondendo algo. Lilly esperava que eventualmente fosse capaz de derrubar essa parede que tinha construído ao redor desse coração que lhe interessava. Apesar de que suas palavras serem definitivas, em seus olhos mostrava a promessa.

—Esperarei sua chamada. — Lilly ficou de pé e caminhou para a cadeira de balanço. Tirando o cobertor dos ombros, ela o dobrou e o colocou no respaldo.

Quando ela se girou para Ranger, ele tinha seus olhos fixos na jóia de seu umbigo. Ela conscientemente cruzou seus braços sobre sua pele nua.

—Eu te prometo me vestir apropriadamente para nosso encontro.

Ranger ficou de pé e caminhou para ela.

—Eu te disse que te vejo formosa. Enquanto esteja com o Ryker e comigo, pode vestir-se assim, não poderia incomodar-se contigo. Estar em um lugar cheio de homens bêbados sem nenhum de nós, é o que nos incomoda.

Ranger então sorrateiramente se inclinou para frente e beijou brandamente os lábios dela.

—Estou desejoso de nosso encontro.

—Eu também. — Lilly murmurou.

Caminhando para a porta, Ranger ao lado dela, com sua mão na parte baixa de suas costas.

—Dirige com cuidado.

—Farei-o. — ela disse quando descia os degraus do alpendre.

Vende Lilly dirigir afastando-se, Ranger não podia decidir se saltava em júbilo ou deprimir-se e chorava. Algo ia começar. Somente esperava que não fosse o princípio do fim de sua relação com o Ryker.

 

Ryker e Ranger trabalhavam simultaneamente fazendo o café na manhã seguinte. Eles sabiam bem como trabalhar rápido e eficientemente. Ryker quebrou os ovos dentro da quente frigideira e Ranger adicionou o sal e a pimenta.

—Então, eu estava pensando que deveria chamar Lilly e lhe pedir um encontro.

—Eu? Eu pensei que nós íamos fazer, mais tarde na próxima semana. — Regou com azeite, o quente toucinho acima dos ovos, Tratando de imaginar o que estava acontecendo. Mas, gostava que Ranger tivesse trocado de opinião tão rápido.

Olhou para Ranger e encolheu os ombros.

—Possivelmente possa lhe perguntar se quer ir a Lincoln. Nós poderíamos sair para jantar e dançar ou algo. Eu sei que o bar estará fechado no domingo e na segunda-feira, então poderia ser um dia perfeito para lhe falar.

Transferindo os ovos para os pratos, Ryker olhou os olhos de seu irmão.

—Estás seguro? — Quando Ranger sorriu e assentiu, Ryker sentiu o coração bater mais ligeiro em seu peito. —Eu ia lhe chamar depois de alimentar aos cavalos.

Eles levaram seus pratos à mesa. Coxeava ligeiramente, mas sua perna estava muito melhor. Facilmente se inclinou na cadeira e deu um beijo ao Ranger.

—Obrigado.

Ranger sorriu.

—Não me agradeça isso até que ela diga sim.

—Obrigado por te comprometer nisto, eu sei que tem suas dúvidas.

Ranger deixou seu garfo e acariciou a bochecha de Ryker.

—Você sabe que eu faria algo que te fizesse feliz.

—Sim. Você sempre o tem feito. Você é a única pessoa que nunca me lesou. — Cobriu a mão de Ranger com a sua e se inclinou acariciando-a. — Amo-te.

—Eu sei. Você é minha alma. Você sabe disso, correto?

—Sempre soube, e você é a minha.

 

Secando-as mãos nos jeans, Ryker levantou o telefone e chamou o celular de Lilly.

—Olá?

—Oi, Lilly, hum, sou eu Ryker. — Virou os olhos, ante seu próprio gaguejar, sabia que se ouvia como um menino de dezesseis anos pedindo a sua garota um primeiro encontro.

—Oi, Ryker.

Bem isto vai bem, pensou. Ao menos ela parecia feliz de me ouvir.

—Como estas? — O perguntou, estremecendo-se.

—Bem.

—Uh, a razão pela que te chamo, é para saber se possivelmente te interessaria, jantar comigo e Ranger amanhã à noite? Nós pensamos que podíamos ir a Lincoln para não atrair muita atenção.

—Eu adoraria ir jantar com vocês dois, mas algo me diz que aonde quer que vocês estejam chamariam a atenção.

Merda realmente não tinha pensado nisso.

—Bom, suponho que poderia vir aqui e nós podemos cozinhar algo. Não tem que preocupar-se com nós. Nós queremos sua companhia.

—Não diz nada que possa me incomodar Ryker, mas se os dois se sentem mais cômodos em sua casa para mim está bem. O importante é passar algum tempo juntos.

—Bem, genial. Uh, que te parece se formos de pegar por volta das sete? Estaria então, fresco o bastante para sentarmos no terraço. — Ryker tinha em sua cara um grande sorriso. Não se sentia tão leve em anos.

—Sete está bem. Posso chegar aí sozinha? — Lilly perguntou.

—Não. Acredito que não, Ranger é bastante tradicional com essas coisas. É o nosso primeiro encontro oficial. Como de fato não estou seguro do que pensará de não lhe levar a um apropriado jantar.

—O importante é que todos estejam bastante cômodos para falar. Suponho que podemos obtê-lo melhor aonde vocês dois se sintam, mais relaxados. Diga ao Ranger que nós podemos ir a Lincoln no seguinte encontro, se amanhã tudo sair muito bem.

—Esta bem, suponho que o pode ser assim.

Falando do diabo. Ranger chegava caminhando pela porta de trás. Inclinou sua cabeça e assinalou ao telefone.

—Lilly, Ranger acaba de chegar e já lhe disse sobre amanhã de noite e esta de acordo, eu realmente espero com isso com ânsia.

—Eu também.

—Bom, eu suponho, que te deixo para que faça… o que seja que estava fazendo. — Virou os olhos outra vez e viu o Ranger.

—Estarei pronta às sete.

—Este bem, até então. — Ryker desligou o telefone. —Deus, isso foi angustiante.

Ranger se dirigiu para ele e o envolveu em seus braços.

—Então?

Sorriu e beijou Ranger.

—Ela disse sim, mas pensa que nós três deveríamos estar em um lugar cômodo para falar, então sugeri a varanda daqui de casa. — Esperou a reação de Ranger.

Ranger entrecerrou seus olhos ametistas.

—Prometa-me que tratará de te comportar como um cavalheiro. Nós temos que ir devagar com ela se quiser que isto funcione a longo prazo. Recorda que mamãe sempre disse que lento e constante ganha a corrida. Não é fácil esquecer que Lilly vai estar aqui, mas tomar com calma é o melhor.

Ryker sorriu e levantou sua mão.

—Prometo-lhe isso. — Abraçou Ranger e beijou seu pescoço. —Tenho que fazer um montão de coisas para amanhã de noite.

Ranger olhou para a mesa da cozinha.

—Como o que?

Encolheu os ombros.

—Somente porque não vamos sair, não significa que não possamos fazer uma noite especial. Eu pensei que podemos fazer algo no terraço e fazê-lo mais romântico.

Agora foi a vez de Ranger virar os olhos.

—Faz o que queira, Bub, mas não te ultrapasse. Eu penso que Lilly está pensando em um simples churrasco.

—Claro ela o pensa, mas não é razão para não esforçar-se um pouco e fazê-lo especial para ela.

—Correto. — Ranger o beijou outra vez. —Como vai a perna?

 

Parado ao lado de Ryker na frente do apartamento de Lilly, Ranger sorria. Seu irmão tinha estado nervoso todo o dia, mais do que costumava estar. Usualmente aos domingos, eles ficavam mais tempo na cama lendo o jornal, vendo os esportes e dormindo no sofá, mas Ryker despertou às seis da manhã e tinha desligado as luzes ao redor do terraço, recolhido tantas flores silvestres que se acabaram os vasos e tiveram que improvisar usando jarras.

Quando Lilly abriu a porta com um brilhante sorriso em sua cara e um dos mais formosos vestidos que tivesse visto, Ranger decidiu que o duro trabalho, valeu a pena. Ryker tinha razão. Lilly merecia uma noite especial.

Quando Ryker gaguejou ao saudá-la, Ranger se deu conta que conter a luxúria de seu irmão seria um trabalho complicado. Não podia culpar Ryker por sua evidente atração. Lilly se via absolutamente comestível com seu vestido de com pontos rosa e brancos, e seus ombros bronzeados nus.

—Pronta? — ele perguntou finalmente, tratando de lhe evitar a Ryker mais vergonha.

—Eu estou preparada. — Lilly tomou sua bolsa e suas chaves. Depois de fechar a porta, Ranger deixou que Ryker a guiasse à caminhonete. Enquanto Ranger pressionava o botão para abrir as portas da caminhonete, Ryker levantou o Lilly até o assento. Sentia-se estranho de ter alguém entre ele e Ryker, mas ao ver o sorriso na cara de Ryker, estava seguro de que eles estavam fazendo o correto.

Eles tiveram uma curta conversação de volta a casa, Ryker brincava com o botão da janela. Nunca tinha visto o Bub fazendo isso. Usualmente se recostava, sem fazer nada no caminho a casa. Isto era totalmente diferente de Ryker.

Ao chegar a casa, Ranger viu o Bub ajudar a Lilly a sair e a acompanhou até em casa.

—Eu vou pôr as batatas no forno se quiserem começar a acender a churrasqueira. — Ranger disse, indo para a cozinha.

—Sonha bem. — Lilly disse.

—Quer algo para tomar? Temos chá, cerveja e vinho tinto. — Ryker perguntou abrindo o refrigerador.

—Eu gostaria um pouco de chá agora, mas possivelmente um pouco de vinho tinto no jantar sério agradável.

Ryker olhou para Ranger.

—Cerveja para mim. — Ranger disse, colocando as batatas no forno.

Depois de encher dois copos com chá, Ryker apontou para as portas francesas que levavam para o terraço.

—Você gostaria de sentar-se lá fora?

—Sim, isso seria genial. — Lilly disse olhando para Ranger questionadoramente.

Quando Ryker lhe deu as costas, Ranger murmurou.

—Está nervoso.

Lilly sorriu e fez uma pausa profunda.

—Eu também— ela murmurou. Ela deixou que Ryker a guiasse ao terraço.

Ranger podia ouvi-la ficar sem fôlego e aprovar a decoração do terraço. Movendo sua cabeça, Ranger lavou os pratos lhe deixando uns minutos a sós com Lilly. Não podia entender porque ambos estavam tão nervosos. Era óbvio que eles todos queriam a mesma coisa. Não pensava que ninguém quisesse um simples namorico, então porque estavam assustados um ao lado do outro?

Decidindo romper a tensão, Ranger saiu para terraço com uma nova resolução. Lilly e Ryker estavam de pé junto a churrasqueira, observando as chamas dançar sobre o carvão. Caminhado para o par, Ranger pôs seus braços ao redor de Ryker e o devorou com um curto beijo. Se Lilly tinha que se acostumar a vê-los demonstrando afeto, isso poderia começar agora.

Observou como Lilly se acalorava ao ver o beijo. Bem, isto pode melhorar e Ranger decidiu dar o seguinte passo, rompeu o beijo com o Ryker e se inclinou para lhe dar um suave beijo nos lábios cheios de Lilly. Ela se surpreendeu e abrir os lábios procurando sua língua. Gemendo, usou seu braço disponível para devorá-la dentro de um abraço, enquanto Ryker aprofundava o beijo.

Um gemido de Ryker o fez romper o beijo.

—O que? — ele perguntou ao Bub.

—Meu turno. — Ryker grunhiu, antes de cobrir os lábios de Lilly.

Ver os dois beijar-se era inclusive mais erótico do que tinha imaginado. Tinha medo de parecer incomodo, mas captando os sentimentos de Ryker, estava feliz por seu irmão. Quando o beijo começou a fazer-se mais quente, Ranger imaginou que era tempo de apartá-los.

—Sentamo-nos?— perguntou, rompendo um beijo que parecia estar fodendo com a boca.

Ryker liberou os lábios de Lilly e observou seus olhos uns segundos.

—Sim, isso provavelmente é uma boa idéia. — Eles se apartaram e caminharam para a mesa de fora.

Ranger arrumou seus jeans quando notou o duro ponto pressionando contra o magro material do vestido de Lilly, todos eles pareciam excitados. Bom, com o intento de quebrar a tensão, tinha criado um novo grupo de problemas. Inclusive sabendo que era muito cedo para esfriar o desejo das duas pessoas diante dele. Essa ia ser uma longa noite.

 

Depois do jantar, se sentiram cômodos para sentar-se no sofá largo que Ranger gostava tanto. Agora, com Lilly entre eles, estava-se convertendo rapidamente no móvel favorito de Ryker. Esperava que algum dia, sua cama seria seu lugar favorito para ter Lilly, mas por agora se sentia no céu.

Virando-se de lado, passou seu braço pelas costas de Lilly e raspou o quadril de Ranger, que tinha feito o mesmo. Com a luz das lâmpadas brilhando na escuridão, Ryker observava a cara de Lilly, enquanto Ranger falava sobre o futuro.

—Nós necessitamos que estejas segura do que será estar conosco. Ryker e eu somos pessoas reservadas, mas ocasionalmente nos aventuramos, é quando nos vemos a nós mesmos. Salta à vista que somos gêmeos, e qualquer manifestação de afeto é vista geralmente com indignação. Assim usualmente a mantemos aqui em casa. Quando estiver conosco, será o melhor para todos, se pretender estar somente com um de nós. — Ranger explicou.

—Por quê? Quero dizer, eu entendo aqui na cidade, embora todos sabem que vocês são amantes, mas porque em Lincoln? Certo que há um momento e um lugar para tudo, mas ali é um bar gay. Suponho que vocês podem dançar juntos ou ambos comigo e não atrairíamos muitos olhares.

Ryker não pôde resistir a beijar seu pescoço.

—É um pouco mais aceitável, sim, mas inclusive nessa atmosfera, nós chamamos a atenção. Diabos, recentemente, nós inclusive envergonhamos ao Rawley. As pessoas não entendem nossa relação. Você precisa te dar seu tempo para pensá-lo. Sua mamãe, por exemplo, ela poderá nos aceitar ou nos rechaçaria? E a respeito de seus amigos? Nós sabemos que tem muito que pensar a respeito disso, mas nós não queremos que lhe machuquem pelo que esta gente, sem dúvida, dirá de nós.

—Bom, minha mamãe já sabe que estive louca por vocês por anos. Não estou segura que ela saiba que teríamos uma relação a três, mas eu falaria com ela. Eu tenho um par de amigas, mas elas também me conhecem o suficiente para não impactar-se por isso. — Lilly se deteve e preocupada mordeu seus lábios. —Suponho que estará bem nos cuidar do olhar de estranhos quando vocês estejam comigo, mas possivelmente nós poderíamos sair em publico e provar a teoria, agora que estamos cômodos um com o outro.

—Eu gosto da idéia, — Ryker disse, momentos antes de beijá-la. Inclusive embora somente fosse o segundo beijo, sua língua se sentia em casa varrendo profundamente a boca de Lilly. Provou o sabor do vinho que ela tinha tomado no jantar e foi diretamente para sua cabeça. O vulto em seus jeans lhe fez saber a sua cabeça que era muito. Enquanto o beijo continuava, Ryker não pôde evitar mover suas mãos para os seios de Lilly. Passando a ponta de seus dedos sobre seus inchados mamilos, causando que os dois gemessem. Deslizando-os sob a roupa, ele ligeiramente beliscou o duro botão, não se surpreendeu de sentir os lábios de Ranger unir-se a seus dedos na busca.

O gemido de Lilly tragado por sua boca enquanto ela se levantava ante seu toque. Sentia a mão de Ranger sobre a longitude de seu pênis, Ryker empurrou seus quadris. Esta ação pareceu causar que Ranger recuperasse o sentido, porque rompeu a conexão com o mamilo de Lilly e retirou a mão da ereção de Ryker.

—Detenha. — ele disse, tomando o braço de Ryker.

Rompendo o beijo, olhou Ranger.

—O que está mau?

—Nós precisamos ir lento, antes que isto saia de controle.

Olhou para Lilly, seu seio exposto e seus lábios picaram ante a declaração de quão rápido as coisas haviam se posto intensas entre eles. Notou a umidade da boca de Ranger aferrar-se ao mamilo cor canela e chupou os lábios.

—Sinto muito, Lilly. É que é tão formosa.

Lilly moveu sua cabeça.

—Não te desculpe. Eu esperei anos que vocês dois me tocassem desta maneira.

—Logo. — Ranger disse. —Primeiro nós precisamos mover alguns obstáculos de nosso caminho. Que sua mamãe saiba e sair em público. Eu penso que não deveríamos ir mais longe até nos assegurar de que isto é o que queremos.

Passando seus dedos através dos curtos cachos negros de Ranger, Lilly lhe deu um casto beijo.

—Para registro, eu sei que isto é o que quero, sinto ser o correto. Mas eu posso esperar até depois um seguinte encontro.

—Que te parece amanhã? — ele perguntou.

—Eu estou livre, mas vocês têm que trabalhar. — Lilly disse, deixando sua mão no cabelo de Ranger.

—Isto é o bom de ter seu próprio negócio. Nós fechamos bastante cedo para chegar a casa e nos arrumar, passar e te pegar ao redor das seis? Dessa forma chegaremos ao Lincoln por volta das sete. — Ranger disse, acomodando o seio de Lilly dentro de seu vestido.

Ryker estava triste de ver que se ia, mas entendia o que Ranger estava tratando de fazer. Graças a Deus um deles tinha mantido o controle. Se tivessem deixado para ele, agora, já estaria enterrado tão profundamente quanto pudesse dentro da vagina de Lilly. Caralho, não tinha pensado em comprar camisinhas. Mentalmente adicionou as compras de coisas para amanhã na hora do almoço.

—Suponho que será o melhor que lhe levemos a sua casa. — Ranger disse olhando ao Ryker. —Eu não estou seguro de confiar no Bub vendo sua cara agora. — Ranger sorriu e piscou um olho ao Ryker.

—Sim, pode ser que seja o melhor. — ele adicionou, sentia-se tão quente que não confiava em si mesmo durante mais tempo.

 

Depois que ambos deram um beijo de boa noite em Lilly ante a porta, Ranger tomou a mão de Ryker enquanto caminhavam à caminhonete.

—Esse foi um bom encontro. — Ranger disse, separando-se para abrir sua porta.

—O melhor. — Ryker sorriu, ao seu lado.

Logo que eles deixaram a cidade, Ryker se deslizou para o seu lado.

—Obrigado. — disse, mordiscando o pescoço de Ranger.

Inclinando a cabeça para um lado, ele sorriu.

—Você pode me agradecer isso quando chegarmos a casa estou tão quente como o inferno agora.

—Porque esperar. — Ryker disse, abrindo os jeans de Ranger.

Sentiu a mão de Bub cobrir seu pênis, segundos antes que seu polegar pressionasse contra a abertura em seu pênis.

—OH, merda. — Um quilômetro mais e estariam em seu próprio terreno aonde podia deter-se. Agora não podia parar na estrada, não com sua família vivendo ao lado.

Tratando de concentrar-se no caminho, ele descansou sua mão sobre a de Ryker.

—Isso é bom.

—Mmm hum. — Ryker bombeou mais duro, enquanto beijava seu pescoço.

Entrando em seu caminho particular, Ranger esperou até que chegaram à linha de árvores, antes de deter a caminhonete. Inclinou-se soltando o volante, dando ao Ryker mais espaço e empurrou ao toque de Bub.

—Sim. — ele grunhiu, sentindo que seu saco estava apertando-se contra seu corpo.

Ryker fechou sua mão enquanto Ranger continuava empurrando.

—Vou gozar. — ele disse momentos antes que o primeiro jorro de sêmen saísse de seu pênis. Tombou a cabeça para trás e Ryker o devorou com um profundo beijo. —OH, isso OH foi bom. — ele ofegou. Depois de limpar o pênis de Ranger, Ryker se acomodou. Ranger sorriu e o beijou uma vez mais.

—Vamos para casa e eu vou cuidar de ti.

—Estou totalmente de acordo. — Ryker disse com um sorriso.

 

Deitado nos braços de Ranger, Ryker beijou seu peito.

—Nós devemos falar sobre aonde ir amanhã à noite?

—OH, eu não sei. Eu estava pensando no LaMonts. — Ranger enrolava seus dedos ao redor dos curtos cachos de Ryker.

—É um lugar de executivos. Lilly realmente não nos vê como tipos de gravata. Que te parece se comermos um filê no Cattleman Choise?

—Sonha bem. Você pode lhe chamar e dizer-lhe, pois as mulheres gostam de estar preparadas, para usar o vestido apropriado. — Ranger sorriu.

—Parece estranho, levar em consideração as necessidades das mulheres. — Ryker mordeu o vermelho mamilo de Ranger. —Eu gosto disso.

—Rawley chamou outra vez hoje, contínua me pedindo que me candidate a conselheiro da cidade.

—Que pensa a respeito disso?

—Diabos não. Mas quanto mais penso a respeito de que Rawley se candidate para prefeito, mais penso que é um engano. Esse homem nasceu para ser Xerife, e isso ama. Pode você honestamente vê-lo detrás de um escritório todo o dia tratando com governadores e burocratas?

Ryker encolheu de ombros.

—Somente quer que algumas coisas mudem aqui. Desde que o prefeito Channing foi acusado de suborno e evasão de impostos, Rawley esteve fazendo seu trabalho. Então porque não lhe fala e lhe diz que não quer ajudá-lo?

—Não é isso. É o fato de que não quero viver minha vida sob um microscópio. Eu gosto de trabalhar e retornar a casa, onde eu não tenho que responder a ninguém mais que a ti.

—E esperamos que a Lilly. — Ryker interrompeu.

—Sim e espero que a Lilly. — Ranger murmurou antes que os dois estivessem dormindo.

 

Entrando na pequena granja, Lilly conhecendo sua mamãe sabia que ela estaria em algum lugar fora. A granja tinha pertencido a seu avô. Lilly nunca tinha conhecido a seu pai, somente tinham sido elas duas desde que seu avô morreu, quando ela tinha treze anos.

Encontrou sua mamãe, acima de um velho e vermelho trator, Lilly caminhou para o estábulo e começou a gritar.

—Ei, Mamãe.

—Ei, meu bebê, menina, que te traz aqui em seu dia livre? — Debbie Turner perguntou, saindo da velha maquina.

—Preciso falar contigo. — Lilly contínuo, chutando um montão de erva sem olhar para sua mamãe.

Debbie secou suas mãos em um trapo e caminhou para a sombra, ombro com ombro com Lilly.

—Então fala.

Quando Lilly vacilou, sua mamãe tomou seus ombros.

—Você sabe que não há nada que não me possa dizer que faça que te queira menos, então somente diga-o.

—Eu tive um encontro com o Ryker e Ranger Good. — Lilly, soltou-o.

—OH, Lilly. — Sua mamãe moveu a cabeça e lhe deu um abraço. —Há muitas coisas más com essa idéia. Primeiro esses dois homens estão mais perto de minha idade que da tua.

—Por favor, mamãe isto não é a respeito da idade, e nós sabemos isso.

—É difícil para ti, mas crescer sem um pai também foi, e o tem feito bem. Isso vai a sério ou é só um capricho?

—Eu os amei durante anos, e Ranger me disse que Ryker se sente da mesma maneira que eu.

—E o que diz a respeito de Ranger? Está envolvido nisto?

—Ranger é diferente, posso dizer. Eu sei que gosta e se sente atraído por mim, mas parece deter-se a si mesmo.

Descansando sua cabeça no ombro de Lilly, Debbie suspirou.

—Alguns homens temem ao compromisso. Eu nunca ouvi que os irmãos façam algo separado. Você não pode ter a um sem o outro.

—Sei.

—Que acontecerá no futuro? Eu sei que ainda é jovem, mas espero que fale com eles antes que as coisas fiquem sérias. Você ama os meninos, sempre o tem feito. Algum dia logo precisará abordar o que quer no futuro. Sexo e encontros está bem, é estupendo, mas tem que pensar no que quer da vida, e não renunciar a ter um marido e filhos. Inclusive pelos gêmeos Good.

Lilly não pôde evitar rir enquanto dava a sua mamãe um pequeno empurrão.

—Deus, nós só estamos começando a sair. Eu ainda não posso lhes perguntar se querem matrimônio e bebês.

—Bem, precisa fazê-lo antes que aprofunde mais, eu sei por experiência.

Isso golpeou Lilly de volta à realidade. Sua mamãe sabia a respeito disso. Ela teve um encontro com seu noivo na escola preparatória, segura de que se casariam depois de graduar-se, Debbie Turner deu sua virgindade ao Jes Mackey. Quando ficou grávida antes da graduação, Jes se retratou e se foi da universidade. Morreu em um acidente dirigindo bêbado, quando estava em seu penúltimo ano da universidade. Debbie não havia tornado a sair com outro homem. Até esse dia ela havia dito que tinha sido o amor de sua vida. Lilly sempre pensou, que simplesmente sua mamãe tinha medo de voltar a se para apaixonar.

—Eu falarei com eles logo, mas não ainda. — Lilly finalmente adicionou.

Sua mamãe beijou sua testa.

—Isso é tudo o que têm que dizer. Bom, isso não é verdade. Eu tenho um favor mais. Os três têm que ir à clínica a fazer os exames, e você tem que tomar as pilulas anticoncepcionais.

—Mamãe. — Lilly disse, sentindo-se completamente envergonhada.

—Você quer minha bênção? Esse é o preço. — Debbie lhe piscou um olho.

 

Vestindo uma saia floral rosa e laranja e uma blusa sem mangas laranja, Lilly abriu a porta a seus encontros.

—Ei, meninos, chegaram um pouco cedo. — ela disse dando um beijo em cada um. —Somente vou pôr os sapatos e pegar minha bolsa e estou pronta.

Ranger e Ryker a seguiram dentro do pequeno apartamento acima de uma garagem. Ranger deu uma cotovelada ao Ryker nas costelas.

—Alguém tem estado um pouco ansioso, sentimos muito.

Afastando suas preocupações, sentou-se na cama a prendeu as correias de suas sandálias brancas de salto alto.

—Não há problema. — Transferindo sua carteira e sua escova a uma pequena bolsa, ela sorriu. —Eu sei, mulheres! — Ela virou seus olhos para Ranger e Ryker e sorriu.

Dirigindo-se à porta, ela se inclinou para lhes dar um beijo mais a cada um deles.

—Eu estive esperando isto.

Ryker lhe deu um beijo extra e espalmou-lhe o traseiro.

—Não tem idéia quão difícil foi concentrar-se no trabalho durante todo o dia.

—Preparados? — Ranger perguntou, abrindo a porta.

Ryker levantou as sobrancelhas e sorriu.

—Suponho que esse é nosso sinal para nos separar.

Com Lilly aconchegada entre ambos os irmãos, saíram da cidade e tomaram a interestadual.

—Eu quis ir ao Cattleman’s Choice por anos. — Ela descansou uma mão na coxa de Ranger e estava feliz de que ele sorria e piscasse os olhos. Quando ela pôs sua outra mão na coxa de Ryker, ele fez uma careta de dor. Lilly rapidamente levantou a mão. —Sinto muito, é sua perna machucada?

Ryker tomou a mão dela.

—Sim, melhor acima ou abaixo. — Pôs a mão de Lilly mais acima em sua coxa. —Meu voto é acima.

Lilly sentiu ruborizar-se quando seus dedos roçaram o vulto detrás da braguilha de suas calças de brim.

—Você consegue me colocar em problemas.

Sorrindo, Ryker se inclinou para frente para olhar Ranger.

—Você planeja gritar a Lilly por tratar de me manusear de caminho ao Lincoln?

—Não, não posso te culpar por querer fazer isso.

Ryker viu de novo para Lilly e lhe dando um delicioso e grande sorriso.

—Vê? Não há problema, entretanto.

Lilly sabia que o estava brincando, mas a tentação era muito forte para fazer precisamente isso. Ela tratava de manter sua mão só aí, mas Ryker seguia movendo-se em seu assento, causando que sua mão continuasse roçando em sua ereção.

—Agora é você que está atormentando a mim.

Ranger estirou seu braço por detrás de Lilly e deu um golpe na cabeça de Ryker.

—Te comporte.

—Sim, senhor. — Ryker disse, mordendo o lábio para evitar rir.

Depois que estacionaram a caminhonete, Ryker rodeou com seu braço a Lilly e a guiou para a porta com o Ranger seguindo-os atrás deles.

—Nós decidimos de que seria publico o encontro desta noite. — Ryker lhe murmurou ao ouvido. —Pobre Ranger tirou a palha mais curta.

Lilly se virou para ver o Ranger.

—Bom, eu suponho que nós teremos que fazer algo mais tarde. — Ela se virou rindo ao ver que o incomodo de Ranger crescia. Menino, ela se alegrava de haver tomado suas vitaminas hoje.

A garçonete os levou a sua cabine com o Ryker sentando ao lado de Lilly e Ranger em frente dela. Levantando o menu, Lilly finalmente escolheu um guisado. Quando ela deixou o menu, noto que ambos os homens a olhavam.

—O que foi?

Ryker envolveu seu braço sobre seus ombros e a devorou com um beijo.

—Você não tem uma idéia de quão formosa estás?

—Pare. — ela apartou seu braço. —Você está me deixando envergonhada e muito, vamos comer ou também estarei quente e estou faminta.

A garçonete tomou seus pedidos, todos decidiram começar com vinho tinto. Lilly não pôde evitar ver como a garçonete olhava Ranger. Ela sentiu-se um pouco do monstro verde do ciúme crescer nela, e logo que se foi a descarada loira, Lilly limpou a garganta.

—Não estou segura de que isto vá funcionar.

—Que? — Ryker perguntou com pânico em sua voz.

Antes que pudesse dizer mais, Lilly levantou sua mão, acariciou sua bochecha e o beijou.

—Pare o que esta pensando. Isso não é o que quis dizer. Isto de pretender que o encontro seja somente tua ou de Ranger em publico, isso não funciona para mim.

Tranqüilo agora, Ryker lhe beijou o nariz.

—Que esta mal, doce coração?

Cruzando seus braços sob seus peitos, Lilly disse mal-humorada.

—Eu não quero que nenhuma mulher pense que um de vocês esta disponível. — Ela fez um bico e viu a garçonete que seguia olhando ao Ranger do outro lado do lugar. —Eu fui filha única e eu não gosto de compartilhar.

Ranger sorriu e se inclinou na mesa.

—Então me dê um beijo, doce coração.

Com um sorriso, Lilly se inclinou e moveu a língua de Ranger penetrando sua boca. Ela sentia a mão de Ryker uma polegada acima de sua saia quando ele gemeu. Rompendo o beijo ela viu fixamente aos olhos de Ranger e eles viram a garçonete que estava com a boca aberta.

—Muito melhor. — Agradada ela se recarregou.

Relaxando-se em seu assento, Ranger sorriu.

—Eu nunca estive com alguém do tipo possessiva.

—Bom, então te acostume a isso. — ela disse. —Agora, vamos comer nosso jantar e ir daqui. — Ela sentiu a mão de Ryker deslizar-se sob sua saia e se girou para ele. —Nós já chamamos suficiente atenção, para que você me faça gemer. Por mais agradável que sinta sua mão, possivelmente deveríamos deixá-lo para a sobremesa.

Ryker sorriu e pegou sua mão.

—Wow, isso foi duro.

—Um de nós tem que manter o nível baixo ou nos perderemos, e amo este lugar, e gostaria de retornar a este lugar em outro momento.

—Está bem, nós seremos bons, e quando quiser retornar somente diga-o. Será agradável sair do Summerville de vez em quando.

Decidindo que era melhor falar agora que mais tarde, Lilly deu um gole em seu vinho.

—Já fale com mamãe a respeito de nós.

Ranger levantou as sobrancelhas.

—Sério? Que te disse?

Decidindo lhes dizer somente uma parte da conversa, Lilly desembrulhou seus talheres e colocou o guardanapo em seu colo.

—Ela me fez lhe prometer que nós todos iríamos à uma clínica para exames e que me dessem anticoncepcionais.

Ryker tomou a mão de Lilly.

—A clínica não é um grande problema, nós podemos ir esta semana, mas eu suponho que estou um pouco surpreso de você não estar tomando anticoncepcionais.

Lilly sentiu sua cara quente e olhou para seu colo.

—Eu estive me reservando para vocês dois. — Levantando a vista para Ranger ela disse, —Quando você disse que queria que vivesse um pouco antes de sair comigo, eu tratei de sair com o Jeff e perder minha virgindade, mas eu não pude fazê-lo.

—O que? Você foi dar a esse mulherengo algo tão especial?— Ryker quase gritou.

—É o que pensei que vocês queriam.

—Não, Deus, não. Nós somente queríamos que te divertisse com seus amigos e essas coisas. Ambos sabíamos que quando lhe pedíssemos um encontro era para continuar. A última coisa que queríamos é que sentisse que perdia parte de sua vida de vinte anos agora, isso é tudo, prometo-lhe isso. — Ranger tomou sua mão e continuou. —E para nós é uma honra que te tenha reservado para nós. De fato, Nate se burlou de nós faz um par de meses, dizendo que não era possível de que pudesse ser virgem aos vinte e um anos. Eu queria matá-lo.

—Espera um minuto. — ela disse olhando fixamente a Ryker e Ranger. —Porque vocês discutiram minha vida sexual com o Nate?

—OH, Realmente não o fizemos, suponho que Nate disse algo que Rio não tinha chegado a casa, e que possivelmente tinha saido com a linda garçonete. — Ranger encolheu os ombros. —Pensar que podia ter ido a sua casa com Rio foi suficiente para me rasgar. Eu não sabia que Rio estava tratando de evitar ao Nate, porque parecia doce e não queria enganar ao Ryan.

Lilly sorriu.

—Então isso te incomodou?

—Diabos, se me incomodou. Acredite ou não, foi muito difícil para mim e para Ryker esperar que você crescesse.

Ranger deixou de falar enquanto a garçonete colocava a comida na mesa. Lilly estava agradada de que a ligeira paquera se detivera, mas ela sorriu quando a garçonete lhe piscou um olho. Sim, essa garota reconhecia a uma mulher afortunada quando a vê.

—Mmm. — ela gemeu quando olhou e cheirou seu guisado. Lilly levantou a vista e viu o olhar de ambos os homens fixos nela. —Sinta, cheira bem.

—Deixa isso somente, se prepare e coma, que nós queremos sair daqui. — Ryker disse. Acariciando sua perna.

 

Quanto mais se aproximavam de sua casa, mais queria jogar com Ryker. Roubou-lhe uns breves beijos e estirou seu braço detrás de Lilly, enterrando seus dedos nos cachos negros de Ranger.

—Pode ficar esta noite? — finalmente perguntou a Lilly.

—Sim. — ela respondeu, lhe dando um beijo.

Ryker podia dizer que ela estava nervosa. Brandamente passou sua palma por sua bochecha, e a beijou outra vez.

—Bom, tomemos lentamente. Somente se dormisse entre nós, me sentiria no céu.

—Nós vemos até onde podemos chegar. Esperei tanto tempo por isso que não me parece real. — Lilly preocupada mordia o lábio inferior e Ryker já começava a acostumar-se.

Lambeu o pobre e machucado lábio e passo sua mão sob sua saia a moveu para sua coxa, Ryker levantou a vista e viu Ranger observando cada movimento. Não podia dizer o que via na cara de Ranger, se era calor ou outra coisa.

—Doce coração, eu penso que Ranger está sentindo que o deixamos de fora.

—OH, nós não podemos fazer tal coisa. — Lilly disse e ela se virou e beijou a mandíbula de Ranger. Ele girou sua cabeça ligeiramente e tratou de beijá-la enquanto seus olhos seguiam no caminho. Ryker sorriu quando Ranger soltou um suave gemido quando eles romperam o beijo. Sabendo que Ranger só estava nervoso, que de algum modo se afeiçoou muito com Lilly.

Quando o humor dentro da caminhonete trocou para divertido, Ryker moveu sua mão sob a saia de Lilly, e começou a lhe beijar o pescoço. Sorriu contra a suave pele quando ela mudou o bastante lhes deixando saber que suas ações eram bem-vindas. Passando seus dedos sobre o encaixe de suas calcinhas podia sentir a suave nata em seus dedos.

—Mmm. — ele gemeu.

Ryker olhou dentro dos olhos verdes, lhe pedindo permissão de seguir adiante. Sua resposta foi abrir-se completamente a ele, deixando uma perna sobre a coxa de Ranger e a outra sobre a dele. Ryker recompensou sua confiança beijando-a enquanto seus dedos se deslizavam sob a perna de suas calcinhas, deslizando-se até sua abertura.

Lilly quebrou o beijo e inclinou sua cabeça quando o primeiro de seus dedos entrou profundamente em sua cremosa vagina.

—OH Deus.

Observou Ranger mover-se nervoso em seu assento quando tratava de manter seus olhos na estrada. —Vamos. — disse ao Ranger. —Você pode conduzir com uma mão. Eu sei que pode.

Com um olhar rápido, Ranger removeu uma de suas mãos do volante. Logo que Ryker sentiu os dedos de Ranger deslizar-se junto aos seus, se retirou e colocou um de seus dedos na sua boca.

—Santa fodida, isso é muito bom. — Levou outro dedo em frente da boca de Ranger.

Ranger abriu seus lábios e aparentemente ansioso pelo primeiro sabor de Lilly. Ranger chupou seu dedo como se quisesse lhe arrancar a pele.

—Ei, eu não espero que você trate de arrancar-me o dedo. — Ryker brincou.

—Sinto muito. — Ranger murmurou, liberando Ryker. Ranger viu o velocímetro. —Dez milhas mais. — ele disse, pressionando um pouco o acelerador.

O que seja que estivesse fazendo Ranger com sua mão escondida, parecia estar funcionando em Lilly, ela começou a mover-se em seu assento e ofegar. Ranger olhou o Ryker. —Roço seus clitóris.

Desabotoando o cinto de segurança, Ryker sorriu.

—Eu posso fazer com que isso seja melhor. — Levantou a saia de Lilly e enterrou sua cara contra a parcialmente exposta vagina. Passou sua língua sobre o pequeno triângulo de pêlos, estreitamente depilado, até sua abertura, e inalou. —Você cheira bem, doce coração.

Lilly respondeu tentando baixar suas calcinhas, mas suas ações eram tão frenéticas e insensatas que não a levaram a nenhuma parte.

—Oh. — ela gritou.

Sorrindo, Ryker deslizou suas calcinhas sob suas pernas e as pegou. Entregou o objeto ao Ranger.

—Cheira.

Enquanto Ranger inalava o perfume do desejo de Lilly, Ryker retornou a sua vagina. Com sua língua dentro de seu canal, empurrou profundamente dentro do ponto.

—Uhh. — Lilly ficou tensa e agarrou o cabelo de Ryker.

Com o nariz pressionando contra seus clitóris, Ryker começou a torturar sua vagina com sua língua, lambendo cada grama da nata que seu corpo produzia. Quando ela tensionou ainda mais, deslizou sua língua acima e abaixo cobrindo seus clitóris com seus lábios, chupando-os e mordendo-os brandamente.

—Ryker. — ela gritou quando ia gozar.

Movendo-se para baixo, Ryker recolheu a umidade de seu corpo com sua língua enquanto desabotoava o zíper de seus jeans. Tomando seu palpitante pênis em sua mão, somente necessitou dois golpes para chegar a seu próprio orgasmo.

—Caralho. — Ranger gritou.

Ryker olhou para cima a tempo para ver o pênis de Ranger esvaziar sua própria semente no volante, com a mão de Lilly rodeando-o firmemente. O aroma de sexo era tão forte na cabine da caminhonete, que o pênis de Ryker continuou dando puxões em seu punho.

Quando chegaram à frente da casa e Ranger colocou a caminhonete na garagem, os três estavam exaustos. Ranger descansou sua cabeça no respaldo e se girou para o Ryker e Lilly.

—Nunca voltem a fazer isso outra vez. Eu podia facilmente bater e teríamos todos morrido.

Ryker se inclinou sobre Lilly e beijou Ranger, compartilhando a essência de Lilly.

—Por isso? Eu tomo as oportunidades. — Usou sua camisa para limpar-se, antes de subir a seu assento e abrir a porta. —Que lhes parece se seguirmos com isto lá dentro?

Enquanto Ranger se acomodava e fechava o zíper de seus jeans, Ryker saiu da caminhonete. Virou para Lilly e a deslizou de seu assento.

—Eu posso caminhar. — ela se queixou.

—Sim, mas eu quero te carregar. Ranger é malditamente grande para que eu possa carregá-lo também, senão também o levaria.

Ranger já tinha tirado a chave da porta e a mantinha aberta para quando Ryker chegou ao primeiro degrau. Caminhou direto para o quarto e baixou Lilly a um lado da cama.

—Quer beber vinho enquanto nos recuperamos?

—Isso sonha bem. — Lilly começou a despir-se justo em frente a seus olhos.

Em lugar de sair pelo vinho, Ryker ficou ali assombrado. Quando ela pegou a camiseta levantando-a sobre seu peito, sua boca começou a fazer água.

—Isso é lindo. — gemeu, caindo de joelhos em frente dela, somente antes de enterrar sua cara na sua vagina, virou-se para Ranger. —Poderia nos trazer vinho, por favor? — ele perguntou com um sorriso infantil.

Ranger virou seus olhos e caminhou para fora resmungando, Lilly lançou a camiseta no piso, e Ryker capturou ambos os seios em suas mãos. Uniu os generosos seios e chupou um mamilo antes de mover-se ao outro, feliz quando se levantaram imediatamente. Estava seguro que seus peitos provavelmente teriam pontos de hematomas no dia seguinte, mas gostava de pensar que a estava marcando.

Uma garganta limpando, chamou sua atenção, liberou um dos generosos mamilos com um pop e voltou-se. Ranger estava parado com uma garrafa de vinho e três taças.

—Porque não deixa o peito de Lilly o suficiente para que termine de despir-se e tome uma taça de vinho, Senhor comedor.

Ryker liberou o seio de Lilly enquanto ela suspirava.

—Sinto muito. — disse sentindo-se um pouco luxurioso. Ficou de pé, caminhou ao banheiro e se limpou do orgasmo anterior. Molhou uma toalha em água quente, e a levou a mesa de cabeceira, esperançado em que eles a necessitassem mais tarde.

Lilly já estava sob os cobertores e aconchegada no centro da cama. Ela se via perfeita ali, Ryker pensou. Embora temia admitir que podia sentir saudades de não dormir ao lado de Ranger. Eles dormiam juntos, “de conchinha” desde que eram bebês. No passado, eles tinham compartilhado mulheres, mas nunca eles as tinham convidado para passar a noite, Esta seria a primeira vez.

Enquanto se despia procurava Ranger. Viu-lhe a cara de assombro, quando servia o vinho, Ryker supôs que pensava o mesmo. Lilly deve ter notado o aumento de tensão no quarto.

—Algo está mal?

Jogando sua roupa a um lado, Ryker subiu na cama e empurrou Lilly para dentro de seus braços. Decidiu ser honesto com ela. Se esta relação funcionasse, era necessário trabalhar a honestidade antes que se envergonhassem.

—Ranger e eu nunca dormimos separados. É somente que surpreendeu a ambos, suponho.

—Bom, isso é fácil de arrumar. — ela sorriu se deslizou a um lado da cama. —Vocês dois podem revezar para dormir no meio.

Ryker a amou mais nesse momento, se isso era possível. Ela não os questionou, nem os fez sentir-se envergonhados. Lilly havia simplesmente dado a solução perfeita. Ryker pressionou seus lábios contra os dela.

—Deus, você é perfeita para nós.

Ranger estava de pé em frente a eles, lhes dando uma taça de vinho tinto. Ryker tomou sua taça, e olhou fixamente a Ranger. Sabia que Lilly tinha saltado seu primeiro obstáculo para ganhar o amor de Ranger.

Subindo à cama, Ranger rapidamente terminou seu vinho e o deixou na mesa. Apontou ao Ryker e Lilly sorrindo. Jogando-lhe um olhar, Ryker viu Lilly tratar de manter-se acordada. Parecia que seu orgasmo combinado com os nervos do primeiro encontro a tinha esgotado. Finalmente terminou o vinho, Ryker tomou a taça de Lilly de sua mão e deu ambas ao Ranger.

—Pobre bebê. — ele murmurou apertando Lilly contra seu peito.

Ambos viram como ela bocejava e rapidamente caia adormecida.

—Ela é tão malditamente linda. — Ryker disse empurrando-se contra Ranger que o abraçou.

—Ela é. — Ranger adicionou. Retirou-lhe o cabelo de sua cara. —Você pensa que ela vai trabalhar amanhã? — Ranger perguntou, quase tocando com seus lábios o de Ryker.

—Sim, realmente acredito. — Ryker abriu sua boca e beijou ao Ranger. Depois de vários minutos eles se separaram e se acomodaram para dormir, a cabeça de Ranger descansando no peito de Ryker junto à formosa cara de Lilly.

 

Despertar antes do amanhecer, rodeado de pessoas que amava, imediatamente fez sorrir ao Ryker. Podia sentir as suaves curvas de Lilly contra sua ereção matutina, enquanto o pênis ereto de Ranger se colocava contra suas nádegas.

—A vida não podia ser melhor. — ele murmurou ante a ensolarada manhã.

Precisava explorar com mais força, mas estava consciente de que tinha que esperar, Lilly merecia algo mais que uma rápida transa antes do trabalho, uma maneira amorosa de fazê-lo, era sua primeira vez e Ryker queria que fosse memorável para todos. Mesmo assim, um pouco de caricias não iria machucar a ninguém, quanto mais temia, mais queria.

Movendo sua mão de seu estômago, Ryker roçou sua palma para cima dos seus seios, feliz de que imediatamente os mamilos se levantassem para ele. As pontas de seus dedos exploraram as protuberâncias e cristas que rodeavam seu firme casulo, beijou o ombro nu de Lilly e ela arqueou suas costas, empurrando seu doce traseiro contra seu dolorido pênis.

—Bom dia. — ela disse, seguiu movendo-se contra ele, ele sustentou seu quadril.

Sentiu o duro pênis de Ranger contra ele, ao segundo abriu os olhos.

—Divertindo-se sem mim? — Ranger perguntou com a voz grossa da manhã.

—Só começávamos. — Ryker disse. Alcançou e puxou Ranger para mais perto.

—Que acontece a minha masturbação matutina? — Ranger riu.

—Você terá que se esfregar contra a minha esta manhã, porque eu tenho as mãos cheias no momento. — Ryker o olhou sobre seu ombro e beijou ao Ranger.

Ranger viu o Ryker antes de olhar fixamente para Lilly. Ryker podia dizer que lhe preocupava algo, mas todos eles precisavam acostumar-se uns aos outros. Mordiscando o pescoço de Lilly lhe murmurou na orelha.

—Não te importaria se eu me esfregar contra Ranger esta manhã?

Lilly tomou sua mão de seu peito e a baixou para a sua vagina.

—Não enquanto cuide de mim também.

—Quente maldição, passa-me algum lubrificante, irmão.

—Uh…Eu penso que nós acordamos… — Ranger declaro.

—Correto, eu preciso falar com o Lilly a respeito disso. — Ryker beijou o ombro de Lilly outra vez. —Doce coração, Ranger e eu pensamos que seria melhor que esperássemos um tempo antes de fazer amor contigo. O Senhor sabe que não é porque não queiramos, é porque você merece algo especial. E temos a intenção de lhe dar isso

Lilly girou sua cabeça e o beijou.

—Isso não quer dizer que nós não podemos brincar um pouco esta manhã antes que Ranger e eu lhe levemos a sua casa.

—Eu gosto de brincar, mas somente para que saibam, qualquer momento para mim vai ser especial sempre e quando for com um de vocês.— Lilly se virou com a cara para ele.

—O que acaba de dizer é uma coisa muito linda. — Ryker sorriu. Com sua mão na parte de atrás da cabeça dela, Ryker a puxou e a beijou nos lábios. Quando ela abriu a boca, ele entrou profundamente provando sua paixão, explorando por ser livre.

O timbre do telefone e a cotovelada de Ranger finalmente o apartaram.

—Que?— Ryker perguntou vendo-o sobre seu ombro.

—É uma chamada para Lilly. É Rawley. — Ranger disse, passando o telefone a ela.

Ryker olhou Ranger e encolheu seus ombros.

—Não podia lhe dizer nada. Somente que como não podia encontrar Lilly, chamou Debbie, e ela deu-lhe o telefone daqui.

Retornando a atenção para Lilly, escutavam a seu lado a conversa, enquanto a mão de Ranger envolvia o pênis de Ryker, e ele empurrava seus quadris contra a ereção de Ranger, enquanto tratavam de concentrar-se no que Lilly dizia ao Rawley.

—Esta bem, sim, eu vou com os meninos a estação. Obrigado por chamar, Xerife. — Lilly desligou a chamada e passou o telefone ao Ranger. —A proprietária chamou à polícia esta manhã. Ela saiu para recolher o jornal e viu meu carro avariado por uns vândalos. Rawley quer que vá ao escritório do Xerife e faça a prova litográfica. — Ela mordeu o lábio. —Eu sei que vocês precisam ir trabalhar, mas poderiam me acompanhar a ver se meu carro segue funcionando?

Ranger liberou o pênis de Ryker e passou sobre ele, ambos tinham a Lilly como um sanduíche entre seus quentes corpos.

—Claro que nós podemos, você pode tomar emprestada uma das caminhonetes até que lhe arrumem seu carro.

—Obrigado, mas depende dos danos, é provável que não valha a pena arrumá-lo. Meu pobre bebê, já estava por estirar a pata de todos os modos.

—Imaginamos isso. O mais importante é encontrar quem poderia fazer algo assim. Rawley disse se suspeitava de meninos ou de um diferente tipo de ameaça?

—Não disse isso. Isto foi fisicamente contra meu automóvel e a Senhora Clemens, ela não ouve nem seu próprio telefone na maioria das vezes. Rawley não sabe inclusive quando foi o ato de vandalismo, pôde ter sido em qualquer momento desde ontem à tarde, quando vocês passaram para me pegar.

Tirando seu cabelo da cara Ryker a beijou.

—Eu não gosto de pensar que vai ficar sozinha se houver alguém procurando problemas.

—Provavelmente sejam somente meninos. Eu vou estar bem, além disso, não posso deixar que a senhora Clemens trate com isso, ela tem perto de oitenta anos.

—Por mais que eu gostaria de ficar onde estamos, nós precisamos nos levantar. Ryker, porque não te banha primeiro, enquanto Lilly e eu fazemos o café da manhã?

Fazendo um bico com seus lábios, Ryker se sentou.

—Você sempre é o desmancha-prazeres.

—Não, eu sou sempre o único que obtém que leve seu traseiro a tempo de trabalhar. — Ranger sorriu, lhe dando um repentino golpe no bumbum de Ryker quando este se dirigia ao banheiro.

 

Logo que Ryker fechou a porta, Ranger olhou de novo a Lilly.

—Não pensa que pode ser devido a sua negativa ao encontro com o Jeff, na outra noite?

Sentando-se, Lilly colocou suas pernas para fora da cama.

—Eu não posso ver o Jeff fazendo algo assim. É um real idiota aos sábados de noite, mas eu nunca ouvi que o tivesse uma tendência violenta. — Lilly olhou a porta do banheiro.

—Possivelmente você deveria retornar esta noite depois de sair do trabalho. — Ranger deslizou para cima suas calças e via Lilly vestir-se. Maldição ela era formosa.

Ela pareceu pensar a respeito do convite enquanto subia a saia. Lilly fez uma pausa e colocou a mão no peito.

—OH, não, eu não posso. Maldição estar com vocês dois me fritou completamente o cérebro, para tudo exceto para vocês dois. Eu esqueci que é noite de jogos na casa de Jeanette, e eu prometi a mamãe que iríamos. E inclusive programei a tarde livre.

—Quanto dura usualmente? Você pode sempre vir depois. — Ranger odiava lhe rogar, mas realmente não gostava como soava a destruição de seu carro. Tratava de não fazer confusão, não preocupar com nenhum deles, mas tinha previsto chamar o Rawley mais tarde.

Lilly mordia o lábio enquanto colocava sua blusa por sobre sua cabeça. Suspirou ao ver os perfeitos seios outra vez empinados. Ela pareceu saber o que ele estava pensando porque lhe disse lhe piscando um olho.

—Depois. — ela brincou.

Quando ouviu que a chave se fechava, Ranger tomou sua mão e foram para a cozinha.

—Rápido me deixe fazer o café da manhã, você precisa ir banhar-se?

Lilly moveu sua cabeça e tirou a cartela de ovos do refrigerador.

—Eu somente vou fazer um rabo-de-cavalo e a prova litográfica. — tirando uma panela, ela começou a quebrar ovos. —Espero que a ambos goste de mexidos. Sinto muito, mas eu não cozinho muito.

Ranger a abraçou por trás.

—Mexidos são os meus favoritos. — Passou sua língua ao redor da concha de sua orelha enquanto deslizava suas mãos sob a pequena camiseta e cobria seus seios. Lilly descansou sua cabeça em seu ombro enquanto ela se arqueava com seu toque.

—OH, agora sei por que queria que me banhasse primeiro, seu porco. — Ryker disse, enquanto secava seu cabelo com a toalha.

—Eu não pude evitá-lo. — Ranger disse beliscando um dos mamilos.

Sentiu o golpe da toalha em seu traseiro e se virou para ver Ryker.

—Estava pedindo por isso, Bub.

Ryker sorriu e se pressiono contra as costas de Ranger.

—Sim? Que estava perguntando? — Ryker usou sua posição para estirar seus braços ao redor de Ranger para os seios de Lilly.

Com dois pares de mãos nela, Lilly gemeu.

—Bem, a menos que vocês dois parem é provável que não haja café da manhã.

Ranger e Ryker ambos riram e a liberaram.

—Esta bem, Eu vou banhar-me. — Ranger disse, beijando o pescoço de Lilly. Virou para Ryker e o beijou. —Você seja bom e deixa que a mulher nos alimente, antes que nos atrasemos para o trabalho.

—Sim, senhor, chefe. — Ryker disse, saudando.

 

Chegando à frente de seu pequeno apartamento sobre a garagem da senhora Clemens, Lilly fico sem fôlego.

—OH, não. — logo que viu os vidros desmantelados, ela se alegrou de que Ryker insistisse que ela tomasse emprestada uma das caminhonetes. Eles a tinham seguido até sua casa, mas ao menos agora ela teria que ir ao escritório do Xerife. Ela sentiu o braço de Ryker envolver sua cintura, enquanto Ranger estacionava e descia da caminhonete.

—Santa merda. — Ranger disse, enquanto caminhava para o destroçado Toyota. Olhou fixamente ao redor da rua e o jardim. —Isto não é obra de meninos. — Olhou direto para ela, ambos sabiam quem tinha sido.

—Desculpem-me, mas há algo que queiram me dizer? — Ryker perguntou.

Lilly olhou para Ranger, que fechou os olhos e assentiu. Ela se girou para Ryker.

—É somente uma hipótese, mas Jeff não ficou muito feliz na outra noite. Quando eu entrei em sua caminhonete e imediatamente começou a querer colocar sua mão sob minha saia e me assustei, saindo de lá. Eu me desculpei e lhe disse que não podia ir com ele. Não tinha o que dizer, e Jeff não tinha bloqueado as portas. Eu não sei como poderíamos prová-lo.

—Vou matá-lo. — Ryker disse, esticando as mandíbulas.

—Não, você não o fará, Bub. É trabalho de Rawley, deixa-o fazê-lo. — Ranger pôs sua mão nos ombros de Ryker. —Nosso trabalho é proteger a Lilly, não brincar de policiais.

Lilly olhou para seu maltratado carro outra vez. Cada janela estava quebrada ou avariada, ao igual a todos os faróis. Ela decidiu aceitar a oferta de Ranger de ir ficar em sua casa.

Ela falou com a senhora Clemens e lhe disse que ia estar uns dias fora até que averiguassem quem tinha feito isto. Ela tratou de convencê-la a ir para casa de sua irmã que vivia em Lincoln. Se ela estivesse de acordo, provavelmente podia levá-la mais tarde, se pudesse usar a caminhonete.

Ryker a abraçou.

—Você pode usar tudo que queira. — sorriu e lhe piscou um olho. —Somente te assegure de quando retornar esteja algum de nós contigo. Ou eu ou Rawley.

—Farei-o. — ela disse ficando nas pontas dos pés para lhe dar um rápido beijo.

—Eu tenho que ir de noite aos jogos.

Com uma última olhada no carro de Lilly, Ryker moveu a cabeça.

—Vamos daqui.

 

No meio da amanhã, Ryker estava de retorno ao seu escritório, olhou o relógio e levantou o telefone. Certamente Lilly já tinha tido tempo de preencher a queixa policial. Marcou o número do Rawley e esperou. Quando lhe respondeu uma gravação, tentou o seu telefone celular.

—Xerife Good. — Rawley respondeu.

—Ei. Lilly ainda está contigo? — Ryker se inclinou no respaldo da cadeira e pôs suas lamacentas botas na quina da mesa do escritório.

—Sim. Estamos em sua casa. Ela subiu para recolher umas coisas, enquanto eu tomo as impressões digitais do carro. — Rawley fez uma pausa. —Lilly vai ficar contigo um par de dias?

Podia ouvir o tom de censura na voz de seu irmão maior.

—Sim. Algum problema com isso?

—Não, não, somente queria estar seguro que sabe o que está fazendo. E antes que esteja na defensiva, isto não é pela idade dela, embora eu sei que é um tema delicado, é sobre você e Ranger. Eu somente queria estar seguro que é isto o que quer, porque isto pode não ser bem visto na cidade. Precisa pensar que é o melhor para Lilly e as conseqüências de suas ações.

—Rawley, nós sabemos isso. Ranger e eu o falamos durante anos. E o que poderia significar para nossa vida pessoal e profissional, e decidimos que Lilly tem o direito de escolher por ela mesma. Nós tivemos uma noite agradável ontem, falando disso e na noite anterior. Eu penso que ela sabe aonde está se colocando. Ela já falou com sua mamãe, assim que, não estamos nos escondendo detrás de nada. Somente deixa que o nós dirijamos.

—De acordo, huh? Que acontece com o carro de Lilly?

Preocupado Ryker passou seus dedos por seu curto cabelo e fechou os olhos.

—Não penso que tenha que ver comigo ou com o Ranger. Eu estou seguro que ela te falou de seu quase encontro com o Jeff.

—Sim, ela me falou disso. Se vocês forem continuar com isto será sua responsabilidade assegurar-se que ela esteja bem.

—Sim, Xerife, nos damos conta disso. Por que pensa que insistimos em que fique conosco até que tudo isso do vandalismo se resolva?

Rawley suspirou do outro lado do telefone. Ryker podia imaginou-lhe tirando o chapéu e limpando-a frente.

—Em uma observação de irmão, se isso for o que todos querem estou feliz por vocês.

Ryker sabia o que seu irmão queria dizer. Ranger lhe havia dito que ele e Rawley tinham falado um par de meses antes, e isso significava o mundo para eles, terem sua bênção.

—Obrigado.

—Tome cuidado, isso é tudo o que lhes peço. Nem todos vão aceitar sua nova relação.

—Nós sabemos. Pode nos chamar se descobrir algo com respeito ao carro de Lilly. Pensa que será dano total pela companhia de seguros?

—Sim, eu diria isso. O carro completo não vale mais de uns mil dólares. Eu espero que ela tenha tido cobertura ampla.

—Isso não importa. Nós arrumaremos isso.

—Ela está vindo para cá, quer falar com ela?

—Se você não se importar. — Ryker sorriu. Ouviu Rawley lhe entregar o telefone e lhe dizer a Lilly que era Ryker.

—Ei. — Lilly respondeu.

—Ei, doce coração. Falou com a senhora Clemens e está de acordo indo com sua irmã?

—Finalmente. — ela sorriu. —Eu a vou levar-la a Lincoln em uns minutos.

O corpo de Ryker começou a estimular-se com o som da voz de Lilly.

—Assegure-se de dirigir com cuidado e mantém alerta ante algo suspeito. Não acredito que seja o suficientemente idiota para tentar algo em plena luz do dia, mas não faz mal manter os olhos abertos.

Lilly riu.

—É importante para mim, também. Preciso ir. A senhora Clemens já esta em frente ao alpendre com sua mala na mão. Chamo-te antes de ir de noite aos jogos.

—Adeus, doce coração. Vemo-nos mais tarde. — Ryker desligou o telefone e fechou os olhos. —A vida é boa. — ele murmurou para si mesmo.

 

Lilly foi direto pegar sua mamãe depois de levar a senhora Clemens ao apartamento de sua irmã. Ela chegou à velha granja com bastante tempo para tomar um rápido banho e preparar-se.

Depois do banho, ela se vestiu com uns shorts brancos e uma blusa de botões floridos. Prendeu os lados de seu negro cabelo com uma fivela, e foi procurar a sua mamãe na cozinha.

—Ei, minha menina. — Debbie disse.

—Ei, mamãe. — Lilly respondeu dando a sua mamãe um beijo na bochecha.

—Que te há dito Rawley a respeito de seu carro? — Debbie perguntou, envolvendo em plástico um prato de brownies.

Lilly tomou um brownie do prato antes que sua mamãe os cobrisse completamente.

—Que o enviaria a prova litográfica para a companhia de seguros. Acompanhou-me para recolher minha mala, enquanto recolhia as impressões digitais do carro. Ranger e Ryker pensam que deveria ficar com eles até que não saibamos quem fez isto e seja resolvido. — Lilly beliscou um pedaço de sua sobremesa e o meteu em sua boca.

Debbie levantando as sobrancelhas olhou fixamente Lilly.

—Você sabe que pode retornar a esta casa por um tempo. Está certa de que ficar com eles seja boa idéia?

Lilly olhou sua mamãe por vários segundos. Ela tinha pensado em todas as implicações no caminho a casa desde o Lincoln. —Sim, mamãe, isso é o que eu quero. Se a gente for ter um problema com isso, não me importa se acontecer agora ou dentro de dois meses, porque eu sinto que isto entre nós três é o correto.

Debbie se dirigiu para ela e lhe deu um beijo no topo da cabeça.

—Está bem. — Ela olhou para o relógio. —Está pronta?

Lilly levantou o prato de ovos picante do balcão, enquanto sua mamãe levava os brownies.

—Vamos jogar.

 

Saindo da caminhonete de Ryker, Lilly tomou sua bolsa e o prato de comida. Ela viu ao redor à linha de carros na rua.

—Parece que estar bastante bom.

—Geralmente há uma multidão quando há jogos na cidade. — Debbie rodeou a caminhonete e se uniu a Lilly na banqueta.

—Possivelmente eu já sou afortunada e não precise jogar depois de tudo. — Lilly sorriu. Ela preferiria jogar com seus homens a com um montão de mulheres mais velhas.

Elas se dirigiram para o grande alpendre, quando uma voz que soava estridente sobre o salão disse.

—Não é essa a caminhonete de Ryker Good? — Mary Waters perguntou. Mary era vários anos mais velha que Lilly e se considerava a beleza da cidade.

—Sim, é essa.

Quem te deu a pista? Poderia ser o selo de seu celeiro ao lado da porta? Lilly sábia que ela estava sendo sarcástica, mas maldição, ela não estava de humor para lutar com esse tipo de cadelas hoje.

—Porque estas dirigindo a caminhonete de Ryker? Eu pensei que saía com o Jeff? — Mary interrogou com suas mãos em seus ossudos quadris.

Lilly realmente não queria estar nisto, antes inclusive de pôr um pé na porta.

—Não, eu não saio com o Jeff. Alguém destruiu meu carro ontem à noite, e Ryker disse que podia me emprestar a caminhonete. Está bem para ti? Ou deveria te chamar primeiro?

Mary a olhou fixamente

—Você está saindo com o Ryker Good, agora? Eu pensei que estava nessa relação pervertida com seu próprio gêmeo.

Lilly tomou uma profunda respiração. Sua mamãe tratou de empurrá-la dentro da casa, mas em seu lugar Lilly deu-lhe o prato de comida para Debbie.

—Você entra. Eu preciso esclarecer algo com a Mary.

Debbie olhou fixamente a sua filha, finalmente suspirou.

—Imagino que isso significa que não vais ficar, né?

—Sinto muito, mamãe. Tenho que pôr a essa cadela em seu lugar, e vou daqui.

Sua mamãe lhe deu um beijo na bochecha.

—Você não precisa te afastar, porque uma pessoa não entende.

—Não, tem razão, não tenho, mas quero passar meu tempo livre ao redor de gente agradável e Mary não o é. A vida é muito curta, para tolerar as cadelas do mundo só por educação.

Debbie assentiu e entrou. Lilly se virou para Mary e começou a caminhar. Ela não tinha planejado golpear a mulher, mas isso não queria dizer que ela não pudesse assustá-la um pouco. Mary deu um passo para trás por cada passo que Lilly dava para ela. Quando finalmente topo com o corrimão do alpendre, Lilly se inclinou, sua cara a centímetros da cara da Mary.

—Agora me escute aqui. Se inclusive ouvir que diz outra má palavra a respeito de Ranger e Ryker, eu vou chutar seu esquálido traseiro de um lado a outro da rua principal. Eles são pessoas muito reservada e você tem que aprender a respeitar isso. Já com relação ao meu encontro com o Ryker ou Ranger ou ambos, esse não é seu assunto. Agora te ocupe de sua própria vida e deixa às pessoas em paz.

Mary estava impactada.

—Então, você é tão pervertida como eles?

—Olhe pequena Mary Raio de Sol, se eu fosse você, não falaria de perversões, não com todas essas conversações que ouvi ao redor da cidade a respeito de ti. Eu nunca mencionei o que ouvi que um montão de meninos bêbados no bar, mas se me pressionar, eu tenho bastante informação tua para obter que essa gente te desaprove. Agora, vai para o inferno. — Lilly não espero que lhe respondesse, deu a meia volta e foi para a caminhonete. Ao menos ela tinha a dois homens sexys que estariam felizes por vê-la.

 

Preparado para seu habitual passeio à cavalo da tarde, Ranger terminou de selar Pete e espero ao Ryker.

—Está pronto?

Subindo na montaria de Magic, Ryker disse.

—Estamos prontos.

Sua atenção foi para frente de sua casa, quando ouviram um veículo entrar. Ranger grunhiu.

—Parece que teremos companhia. — Girando Pete e se dirigiu para a casa. Ranger se surpreendeu de ver Lilly ainda sentada dentro da negra caminhonete de Ryker com sua cabeça no volante.

Indo até a janela, bateu. Lilly repentinamente levantou a cabeça e sorriu. Ela abaixou o vidro e colocou seu braço fora da porta.

—Que estão fazendo estes dois cowboys?

—Só íamos sair a nosso passeio à cavalo habitual. Que aconteceu? — Podia dizer por sua cara que ela não se via feliz, embora não tivesse visto lágrimas sabia que ela tinha estado chorando.

Lilly sorriu afastando suas preocupações.

—Dava-me conta que preferia passar minha tarde livre com vocês dois.

Ranger sabia que ela não estava dizendo toda a verdade. Suspeitou que ela tinha tido sua primeira batalha com as mulheres da cidade e sua atitude para ele e Ryker.

—Bom, somos afortunados de te ter, sai daí e sobe comigo, se quer dar um passeio?

—Eu adoraria. — Ranger moveu ao Pete e Lilly pôde abrir a porta.

Olhando sobre seu ombro, ele pôde ver o Ryker e Magic esperando pacientemente na esquina da casa. Evidentemente Ryker estava dando tempo a sós com Lilly. Isso dizia mais que as palavras que Ryker esperava que eles também se apaixonassem.

Isso foi até que Lilly saiu da caminhonete e a viu com seus shorts brancos. Sorrindo apontou para eles.

—Se quiser pode te trocar, certamente tem alguns jeans aí dentro. Você pode usar esses lindos shorts para o café quando retornarmos.

Lilly olhou para baixo e se ruborizou.

—Sim, suponho que tem razão. me dê um segundo.

—Certamente, me deixe te levar sua mala. — Ranger disse. Desmontou e alcançou a mala da caminhonete. Dirigindo-se para a casa, disse ao Ryker.

—Espere um minuto. — Sem palavras assumiu que seu irmão tomaria liberdades com o Lilly enquanto estivessem na casa.

Ryker se surpreendeu sorrindo amplamente.

—Tome seu tempo. Magic e eu podemos pastar na grama.

Olhou fixamente Ryker.

—Afasta ao Magic de minha grama. — Tinha trabalhado por anos para tratar de que crescesse bonita entre as árvores e ao redor da casa, e Ryker, maldição, sabia muito bem, o não queria que Magic esmagando-a.

Seguindo Lilly dentro da casa eles chegaram ao vestíbulo. Ranger deixou a mala no pé da cama enfrente ao closet.

—Nós lhe deixamos lugar para seus vestidos e suas coisas, no closet, e a metade desta cômoda esta vazia.

Abrindo o fecho de sua mala, Lilly tirou um jeans.

—O espaço da cômoda definitivamente vou usar, mas eu não trago muitas coisas para pendurar. Eu sou uma garota casual.

Ranger não pôde resistir, avançou para ela. Pressionando-se contra as costas de Lilly lhe beijou o pescoço.

—Meu tipo de mulher. Embora tenha que dizer, que desfruto de verte com o lindo vestido que estava no outro dia. — Alcançou o botão do short e o abriu, e sob o fecho, ele deixou que os shorts brancos de algodão caíssem no piso quando passou suas mãos pelo lindo conjunto de roupa íntima.

—Trouxe alguns. Eu desejava ter algo sexy para vestir à vocês, mas eu realmente nunca tive necessidade desse tipo de roupa. — Lilly deixou os jeans na cama antes de beijar o pescoço de Ranger.

Sutilmente ela subiu uma perna na cama, Ranger deslizou seus dedos sob o elástico de suas calcinhas. —Mmm, você sempre está tão úmida. — murmurou em seu pescoço.

—Somente quando estou ao redor de vocês. — Lilly respondeu.

Um rápido ataque de culpa o invadiu quando roçou sua mão contra o clitóris.

—Que te parece se nos levamos um cobertor a nosso passeio? Você, Riker e eu sob as estrelas para sua primeira vez.

—Sim — ela murmurou girando sua cabeça para um beijo.

Ranger tirou sua mão e a abraçou.

—Eu não posso pensar em nada mais formoso que verte aberta e nua no cobertor frente ao lago. — A beijou, varrendo com sua língua profundamente dentro da boca, com paixão que rapidamente se estava voltando intratável.

Lilly foi a primeira em empurrá-lo.

—Se não deixar de me beijar, direi-te que se esqueça do passeio e me tome aqui e agora. — Piscou-lhe um olho.

—Não posso fazer isso. Ryker e eu lhe prometemos que faríamos que fosse especial para ti. Porque não te troca enquanto eu vou pelo cobertor e algumas coisas mais. — Ranger se afastou dela e foi para a mesa ao lado da cama, tomou várias camisinhas e um tubo de lubrificante, guardo-os no bolso de sua camisa, desceu para cozinha por uma bolsa térmica e adicionou uma toalha molhada.

Lilly entrou na cozinha sorrindo.

—Algo em que possa ajudar?

Girou para ela e moveu a cabeça.

—Não, somente preciso tomar um cobertor e esta tudo preparado. Porque não sai a evitar que o cavalo de Ryker destrua minha grama.

Pelo o momento em que todos estavam juntos fora, Ryker e Lilly estavam beijando-se, Lilly estava inclinada sobre o corrimão e Ryker sobre o Magic. Limpou a garganta, e os dois se separaram, deu-lhe o cobertor e a bolsa ao Ryker. —Você leve isso, já teve seu tempo com Lilly, e agora ela vai montar comigo.

—OH, você não pode lhe dizer que isso seja tempo, mas é sua vez, porque você fez todo o trabalho dentro.

Ranger sabia que Ryker estava comportando-se como casamenteiro porque não podia lhe dizer que ele seguia considerando que Lilly era o melhor para eles, e ele realmente queria que montasse com ele. Ranger olhou fixamente ao Ryker lhe dando a entender que sabia exatamente o que estava fazendo. Ryker mostrou um brilhante sorriso e viu para o céu.

—As nuvens se estão movendo, se não nos movermos logo, vamos nos molhar.

Ranger tomou a mão de Lilly e murmurou.

—Alguns de nós já estão molhados.

Ryker tomou as coisas, olhou para Ranger e Lilly.

—Bem, nos movemos?

Ranger a subiu na mesma montaria, antes de subir detrás dela. Beijou o pescoço de Lilly e murmurou em seu ouvido.

—Você estará mais cômoda na montaria e eu posso brincar. — Deu as rédeas a Lilly, sabendo que ela era um excelente cavaleiro. —Podemo-nos trazer seu cavalo da casa de sua mamãe.

—Eu gostaria de poder montar ao lado de vocês nas tardes. — Ela gemeu quando Ranger embalo seus grandes seios em suas mãos. —Embora isto definitivamente tenha suas vantagens.

Quando se aproximaram do lago, o céu estava trovejando, Ranger olhou para cima e podia cheirá-la chuva no ar. Estava tão bem que pensou, deixa que chova. Seu pênis estava tão duro que poderia amolgar os arreios se seguia golpeando contra eles, acariciando os seios de Lilly que tinha já a blusa aberta, no momento que chegaram ao lago, Lilly arqueava suas costas deixando-o seguir seu serviço.

Ryker foi o primeiro em baixar-se de seu cavalo. Não se molestou em atar ao Magic, em seu lugar o deixou pastando. Esta era sua casa e se sentia cômodo ao redor do lago de qualquer maneira. Estendeu o cobertor em um suave espaço de erva, ele ficou nu sem tirar a vista de Ranger e Lilly. aproximo-se deles, Ryker vendo as mãos de Ranger ainda nos seios de Lilly.

—Minha vez. — ele disse, tirando Lilly de Pete para seus braços.

Ryker levou Lilly ao cobertor e facilmente retirou o resto de sua roupa. Quando ambos estavam nus, Ryker abraçou Lilly.

—Amo-te. — ele murmurou, olhando fixamente nos olhos verde dela. —Estou nervoso. Quero que seja especial para ti.

Lilly embalou sua bochecha.

—Isto já é perfeito.

Ranger se ajoelhou junto a eles e colocou as camisinhas e o lubrificante no cobertor. Ryker viu seu irmão com seu pênis duro como o ferro e o bombeava lentamente. Quando as primeiras gotas de chuva caíram, começava a lamber o corpo de Lilly, espremendo e tragando os mamilos dela antes de mover-se. O descendeu chupando a pele de sua pélvis, precisava marcar a essa mulher, precisava ser sem dúvida um cavernícola, mas quando conseguiu ver sangue em sua pele se sentiu satisfeito. Fez redemoinhos com sua língua no pequeno triangulo de pêlos depilados, Ryker olhou Ranger. Embora a seguia acariciando, tinha uma expressão em sua cara que nunca lhe tinha visto antes. Lilly empurrou seus quadris, e enterrou seus dedos no cabelo dele, empurrando-o para baixo. Bem, isso é uma indicação, sorriu. Separando os lábios de sua vagina, Ryker inalou.

—Maldição, seu perfume sempre estará impresso em minha alma. —Lambeu a suave dobra, raspou com seus dentes ligeiramente na tenra carne, antes de deslizar sua língua dentro do canal e acima aos clitóris. Tomando a torcida carne em sua boca, a mordeu brandamente.

Lilly gemeu e lhe agarrou seu cabelo com um forte puxão. Liberando seus clitóris, moveu-se para baixo dentro de seu centro. Ryker gemeu enquanto explorava Lilly com sua língua. Sentiu seu pré-sêmen umedecer o cobertor debaixo dele e sabia que queria estar enterrado profundamente dentro dela ou morreria.

Ryker olhou para cima desta sua posição entre as coxas de Lilly para Ranger.

—Planeja te unir?

—Sim. — Ranger disse olhando para cima a iminente chuva. —Estou tratando de pensar que área explorar primeiro.

Ryker olhou novamente a estranha expressão de Ranger enquanto se estirava em um lado de Lilly tomava sua boca em um erótico, e severamente censurado beijo.

Ryker olhou para Ranger para saber se estava de acordo com isso, antes de tomar uma camisinha. Rasgou o papel de alumínio e abriu o pacote, olhando para Ranger. A questão de quem ia ser o primeiro realmente não a tinham discutido, e Ryker queria estar seguro antes de tomar a dianteira.

Ranger lhe deu um solene olhar e assentiu para Ryker assumir isso, que Ranger teria sua vez. Bom, ele vai ter que esperar.

Enquanto Ryker enrolava a camisinha em toda sua longitude, o céu se abriu.

—Podemos continuar isto em casa? — ele perguntou ao Ranger e Lilly.

Lilly negou com a cabeça.

—Não até que oficialmente não seja sua.

Decidindo que eles precisavam levar Lilly a casa o mais logo possível, Ryker conferiu que Lilly estivesse suficientemente lubrificada. Sabia que a primeira vez podia ser dolorosa, mas ao menos se asseguraria de que estivesse bem lubrificada. Sorrindo enterrou dois dedos em seu empapado canal, tirando-os levou aos lábios de Ranger.

—Nossa dama esta pronta.

Ryker gemeu quando Ranger tomou o presente devotado, lambendo os dedos de Ryker deixando-os limpos antes de liberá-los.

Inclinando-se sobre ela, Ryker sustentou seu pênis em sua raiz e se posicionou para o úmido canal. Lentamente centímetro a centímetro entrou dentro da estreita capa, via a cara dela por qualquer sinal de desconforto. O que o viu foi a cara de uma mulher transformando-se. Quando seu pênis passou a barreira da virgindade, Ryker a beijou.

—Isto pode doer um segundo.

A resposta de Lilly foi empurrar até empalar-se no pênis. Sua cara não mostrava dor só alegria quando ela movia sua cabeça de um lado ao outro. Confiando que Lilly podia dirigi-lo, Ryker começou a mover-se em um lento ritmo dentro e fora de sua maravilhosamente apertada vagina.

—É tão bom. — ele gemeu. Quando o corpo dela se apertava ao redor de seu pênis cada vez que se retirava.

Olhou Ranger sentado fora por sua visão periférica, e imaginou que Ranger lhe estava dando espaço para que Ryker tivesse seu momento especial com Lilly. Deus, amava a esse homem.

Ranger via o Ryker e Lilly e sentia como merda em seu interior. Este era um grande passo para Ranger como foi para o Lilly. Tinha visto o Ryker ter sexo com mulheres antes. Como Ryker o tinha visto ele, mas isto era diferente. Isto era a declaração de amor de Ryker a Lilly.

Pensando em sua estranha relação, Ryker nunca tinham tido relações com outro. Eles se tinham permitido expressar seu amor com beijos e masturbações. Diabos um ou duas vezes estando bêbados eles tinham perdido a cabeça, mas sempre se detiveram na linha da penetração. Agora, era amor o que via nos olhos de Ryker, uma onda de ciúmes nublou sua visão.

Eles sempre amaram um ao outro, estavam conectados de uma maneira que ninguém entendia, mas até esse momento nunca tinha sabido a profundidade desse sentimento. Agora que estava vendo o Ryker fazer amor a Lilly, Ranger estava repentinamente apavorado de que Lilly podia de algum jeito ocupar seu lugar no coração de Ryker. Ela podia lhe dar uma parte que nunca lhe tinha dado ao Ryker.

Ranger se moveu um pouco para ver o Ryker e Lilly balançando-se no cobertor como se fosse um. Eles se viam formosos juntos. Repentinamente, Ranger se alegrou de que estivesse chovendo assim ninguém notaria as lágrimas que começavam a cair sob sua cara. Essa era a razão de que ele tivesse afastado Lilly de Ryker durante anos, lhe dando desculpas, mas sabia em seu coração, que não estava preparado para isto.

Enquanto observava ao Ryker beijá-la, Ranger sentiu rasgar-se. Sentiu dificuldade para respirar quando eles começaram a mover mais rápido. Parecia como se o tivessem feito durante anos, via-se amor nos olhos de ambos. De repente isso foi muito para Ranger que ficou de pé, e queria correr à segurança de sua casa. Que classe de louco era o que repentinamente desejava com todo seu coração estar no lugar de Lilly. Ser ele a quem Ryker lhe fizesse amor. Não podia deixar que Ryker soubesse, pensar que Ryker poderia desgostar-se era suficiente para mantê-lo em segredo para sempre.

Uma mão o deteve e envolveu sua bochecha antes que tivesse tempo para mover-se. Ranger viu dentro dos olhos ametistas de Ryker.

—Não. — foi tudo o que disse Ryker.

Ranger olhou para baixo a Lilly quem aparentemente estava em outro mundo. Seu pescoço arqueado e seus olhos fechados. Sabia que Ryker estava fazendo que se sentisse envergonhado. Esse era um formoso momento para o Ryker, e Ranger sábia que o não podia arruinar-lhe Estava cheio de vergonha quando Ryker o devorou beijando-o, consciente de que nunca perderia o contato com o Ranger.

Lilly gritou quando ela chegou ao clímax, eles romperam o beijo e olharam para baixo, a ela. Ela os tinha estado vendo beijar-se. Ranger só esperava que ela não pudesse ler o pensamento tão bem como Bub podia. Ao menos sabia que ele podia guardar alguns segredos.

Ranger viu como as veias do pescoço de Ryker se levantaram quando esvaziou sua semente dentro da camisinha. Vários segundos depois se empurravam para baixo com o Ryker para tratar de cobrir o corpo de Lilly da persistente chuva.

Olhou Ryker lhe dar a Lilly um tenro beijo, antes de girar-se para ele. Sabia o que Ryker queria.

Tragando-se sua dor, Ranger beijou meigamente os lábios de Lilly, sabendo que as coisas entre ele e seu irmão nunca seriam as mesmas.

 

Ranger insistiu ao Ryker que levasse nos braços Lilly do lago a casa. Estava preocupado de que ela tivesse dor depois de sua primeira vez, e não queria que houvesse possibilidade de que se machucasse ao cavalgar no duro arreio. Agora embalando o pequeno corpo de Lilly contra seu peito, via as costas de Ranger que montava diante deles.

—O que está mau? — Lilly perguntou, descansando sua cabeça em seu peito.

—Nada. — Ryker disse, sustentando seu pequeno corpo.

Lilly olhou para cima antes de retornar a ver Ranger.

—Fiz alguma coisa errada?

—Não, doce coração, você não fez nada errado. — Olhou para baixo e lhe deu uma tentativa de sorriso. —Ranger se sente ferido. Eu não estou seguro porque, mas eu posso senti-lo, eu sempre pude.

—Quer que os deixe?

—Não, mas eu necessito um pouco de tempo a sós com ele, para tratar de encontrar o que lhe passa. Poderia tomar um banho quente quando chegarmos a casa e enquanto você se banha e te esquenta eu falo com ele. — Somente esperava que Ranger nunca pudesse deixá-lo. Ryker sabia no segundo que Ranger começou a afastar-se. Isso era mais uma sensação física que se afastava em seu cérebro. Desejava conhecer a razão. A única coisa que podia imaginar era que Ranger não pudesse apaixonar-se pelo Lilly. O pensamento lhe rompeu o coração. Amá-la era tão natural como respirar para ele. E ele não podia perdê-la sem uma luta.

O pensou a respeito do que sentia quando finalmente enterrou seu pênis dentro de Lilly, sabendo que ninguém tinha estado ali antes. Ela estava tão apertada e quente e maldição o amava.

Quando Ryker chegou até o estábulo Ranger estava ali, tomou Lilly em seus braços. Esperou até que Ryker desmontasse e deu um passo de volta. —Eu vou atender aos cavalos, enquanto você leva Lilly para secar-se e esquentar-se.

Ryker sentiu como se lhe tivessem dado um golpe no estômago. Tomando uma profunda respiração ele assentiu e levou Lilly para dentro. Sentia-se fora de seu corpo, incapaz de reconciliar seus sentimentos por seu irmão e para a mulher que amava. Preparou um banho quente, usando seus sais favoritos e acendendo várias velas. Era bastante mal que a deixasse depois de fazer amor pela primeira vez, para ir falar com o Ranger. E não queria que ela pensasse que não era amada.

Deslizando a água, Lilly embalou sua bochecha.

—Vá com ele, eu estarei bem.

Ryker se inclinou sobre na beira da banheira e a beijou, tratando de pôr todo o amor que sentia nesse momento.

—Espero não me demorar.

Lilly lhe deu um ligeiro sorriso e assentiu. Podia dizer pelo tenso olhar que ela também estava doída. Maldição, isto se supunha que era a resposta para suas preces, então porque todos aos que amava se sentiam tristes?

Ryker fechou os olhos e ficou de pé. Caminhando para a sala, encontrou Ranger, que estava acendendo o fogo, inclusive quando estavam no princípio de outubro. Sentado no piso em frente à grande chaminé de pedra de Rio, olhava as chamas.

—Fala comigo.

—Huh? — Ranger olhou aparentemente inconsciente de que Ryker tinha entrado no quarto. —Onde está Lilly?

—Tomando um banho. E eu devia falar contigo. — Passou seus dedos através dos úmidos cachos de Ranger. —Que te aconteceu lá atrás?

—Que quer dizer? Eu penso que foi lindo estar envolto em todo esse processo. — Ranger tratou que Ryker o deixasse passar com comentários de brincadeira.

Ryker pôs uma mão a cada lado da cabeça de Ranger obrigando-o a olhá-lo nos olhos.

—Que te aconteceu enquanto eu fazia amor com Lilly? Não me diga que nada, porque eu pude senti-lo, te senti afastando-se de nós.

Ranger fechou os olhos. Ryker podia ver como seu pomo de Adão se movia de cima abaixo com a luz do fogo. Podia dizer que Ranger estava tratando de não chorar. Somente o tinha visto chorar duas vezes antes. O dia que seu pai morreu, e a noite que dispararam em Sonny. Ranger era duro, sempre o tinha sido. Foi quem os manteve juntos quando eles foram forçados a deixar sua casa aos dezoito anos. O sempre tinha sido Ranger[2].

Agora seu irmão estava lutando para deter as lágrimas.

—Eu estou assustado. — Ranger finalmente murmurou com uma voz gutural.

Apertou Ranger dentro de seus braços e escondeu sua cara dentro de seu pescoço.

—Amo-te. É parte de mim, eu não posso viver a menos que saiba que estas junto a mim, mas eu amo a Lilly, também. Por favor, não me peça que a deixe.

Ranger moveu sua cabeça.

—Nunca. Eu nunca te pediria isso. Eu não estou seguro de como me encaixo com vocês dois. Eu gosto de Lilly, bastante, mas eu não sinto que lhe fazer o amor seja correto, sabendo que eu não a amo como você, e não estou seguro inclusive se poderia. Ela é tua e sempre o vai ser. Então isso onde me deixa?

Caralho! Nunca tinha pensado que uma situação assim acontecesse entre eles.

—Você esta dizendo que eu não posso ter a ambos? Que tenho que escolher a um?

—Não, não é minha intenção, somente que todos estamos cometendo um engano agora.— Ranger disse.

Sentindo uma mão quente em suas costas Ryker se voltou e viu o Lilly, envolta em uma grande bata azul, que ele tinha deixado para ela.

—Posso dizer algo?— Lilly perguntou mordendo-se seu lábio.

Assentindo, Ryker soltou um dos braços com que sustentava ao Ranger e puxou Lilly dentro de seu abraço. Sentia que ter a ambos era o correto, maldição.

—Eu sei que não deveria ter ouvido, mas me alegro de tê-lo feito.— Lilly beijou a bochecha de Ranger. —Eu não quero ter ao Ryker se você se afastar. E eu quero que nos demos uma oportunidade. Eu não espero que você caia rendido de amor por mim de uma hora para outra, mas eu te amei por anos. Somente me dê a oportunidade de lhe mostrar isso e que eu não estou tratando de me interpor entre vocês dois. Eu quero fazer uma vida aqui, com o Ryker e contigo. Eu posso ser paciente, me dê tempo, diabos, eu lhe darei o que seja que necessite. Mas, por favor, não me afaste. Eu não estou segura de como se sente compartilhando o amor e a atenção, mas eu prefiro ter uma parte dele que nada dele.

—Como funcionaria? — Ranger perguntou, sua voz rouca da emoção.

—Eu não estou certa. Tudo isto é novo para mim. Possivelmente nós podemos ambos tratar de amar ao Ryker e possivelmente algum dia logo, você aprenda a me amar também.

Lilly não queria dizê-lo claramente. Sabia que ela estava falando de intimidade entre ela e Ryker e entre ele e Ranger. Ela parecia conhecer bem aos irmãos. Ranger não queria fazer amor com Lilly enquanto seus sentimentos estivessem no ar e Lilly estava dizendo que ela entendia isso. Ela também dizia que Ranger podia ter intimidade com o Ryker e que ela lhes daria espaço. Moveu sua cabeça, não podia acreditar que tinha encontrado uma mulher que entendesse o que Ranger significava para ele.

O tempo parecia haver parado, enquanto Ranger e Lilly se olhavam um ao outro. Ryker finalmente soltou o fôlego que tinha detido. Quando Ranger beijou a ponta do nariz de Lilly.

—Bom, vejamos como fica. Quem sabe possivelmente somente estou confundido a respeito do que vem pelo caminho. — Embalou a bochecha de Lilly. —Eu te quero não de qualquer maneira, e preciso entender isso, eu somente estou confuso agora. E quem sabe eu possa de manhã despertar e estar loucamente apaixonado por ti e toda esta conversação será um desperdício.

—Nunca um desperdício. — Lilly beijou a fronte de Ranger. —Seus sentimentos são importantes para mim e para o Ryker, e se algo te preocupa, nós precisamos trabalhar nisso juntos.

—De acordo. — Ranger adicionou.

 

O alarme despertou na manhã seguinte. Ryker estava em sua usual posição de sanduíche entre Lilly e Ranger. Estirando o abraço para Lilly, sentiu Ranger aconchegar-se contra suas costas.

—Não quero ir trabalhar. — ele grunhiu, enterrando sua cabeça no cálido pescoço de Lilly.

—Sinto muito, Bub, mas temos cem cabeças de gado, que temos que mover esta manhã para o leilão. — Ranger beijou seu ombro.

—Que tal seu dia, doce coração?— ele perguntou a Lilly beijando seu ombro e seu pescoço.

—Eu preciso falar com a companhia de seguro e ver o que vai acontecer com meu carro. E tenho que entrar no trabalho às três da tarde, mas saio por volta das onze e meia, se estiver muito ocupada. — Ela gemeu, quando ele deslizou seus dedos entre sua vagina, separando os lábios de seu centro.

—Está dolorida? — Ryker perguntou contra seu ombro.

—Não, me faça amor. — ela disse girando sua cabeça e beijando-o.

Ryker olhou sobre seu ombro para Ranger.

—Nós temos tempo para um pouco de amor?

—Sim. — Ranger disse. —Eu vou tomar um banho.

—Eu realmente desejaria que não tratasse de te afastar cada vez que eu queira fazer amor a Lilly. — Puxou a cabeça de Ranger para beijá-lo.

Abrindo amplamente os olhos, Ranger viu Lilly.

—Isso está bem para ti?

—Claro. — sorriu ao Ranger.

Abrindo a gaveta Ranger tirou as camisinhas e o lubrificante.

Ryker viu uma faísca de desejo cruzar a cara de Ranger antes que a cobrisse. Com os três nus, era fácil ver a necessidade no Ranger, sua ereção golpeava contra seu abdômen. Está assustado, Ryker pensou. Não é que não deseje que os dois estejam juntos, é algo profundo. Ryker estava determinado a chegar à raiz do problema e logo.

Sentado sobre seus joelhos, olhou a camisinha na mão de Ranger.

—Poderia me pôr isso.

Vendo o quão nervoso que Ranger estava ao rasgar o pacote e aproximar-se. Ryker o devorou com um beijo enquanto Ranger deslizava o látex em seu dolorido pênis. Suas mãos se sentiam natural no eixo de Ryker enquanto eles continuavam beijando-se, Ranger passo seus dedos sobre as pesadas bolsas de Ryker.

Um tremor físico dele e um gemido de Lilly romperam o beijo.

—Obrigado. — ele murmurou contra os lábios de Ranger. Esperava que Ranger entendesse que lhe estava agradecendo por tudo e não somente por uma masturbação de dois minutos.

—Prepare-te para Lilly, eu quero ver os olhos das duas pessoas que amo. — Sorriu ao Ranger quando perguntou. —Sinta-se e libere-se para brincar, se o seu humor lhe permitir isso. — ele brincou, colocando a cabeça de seu pênis no centro de Lilly.

Enquanto seu pênis se deslizava pelo apertado canal, Ryker se inclinou para beijá-la, colocando sua língua tão profundamente como colocava seu eixo. —OH doce coração. — Sentia o corpo se apertar-se ao redor do pênis, enquanto o empurrava, fora e antes de enchê-la outra vez.

Quanto mais duro empurrava dentro dela, mais ela parecia desfrutar. Sorriu quando o observou Ranger pôr sua mão na suave pele sob ventre dela. Ryker pensou que Ranger não era consciente do que estava fazendo. Sorriu mais amplamente. Isso era bom sinal.

Lilly conectou seu olhar com a dele, sim, Lilly estava pensando o mesmo. Enganchando uma de suas pernas em seu ombro, olhou para baixo a Ranger.

—Ajuda a seu irmão?

Ranger sorriu e sustentou a outra perna de Lilly contra seu corpo. Enquanto seu quadril movimentava-se mais rápido, levando seu pênis em maior profundidade, Lilly trocava sua respiração passando de lenta para ofegante. Sabia que ela estava perto. Alcançando-o pôs seu dedo frente à boca de Ranger, que automaticamente a abriu e lambeu o dedo de Ryker minuciosamente.

Retirou seu dedo e o posicionou no enrugado buraco traseiro de Lilly, inserindo-o lentamente. Se ela eventualmente ia fazer o amor com os dois homens ao mesmo tempo, ela precisava acostumar-se a ser cheia por ambos os buracos.

Lilly percebeu. Mas que pronta, logo que o dedo passava o anel de músculos suas costas se arquearam e seu corpo se tencionou contra seu pênis. O grito de sua liberação, era música para seus ouvidos. Removendo seus dedos se enterrou profundamente e soltou sua semente na camisinha. Caindo para diante se deteve com seus braços e se aproximou dela. Terminando sua apaixonada sessão com um beijo, gemeu ao sentir a semente de Ranger descer de sua mão a suas costas e sob seu traseiro.

Girando sua cabeça, beijou Ranger. Ryker se surpreendeu quando um dedo passou sob a divisão de seu traseiro e se deteve contra seu buraco. Abriu seus olhos, enquanto beijava brandamente os lábios ao Ranger. O pequeno toque foi suficiente para despertar seu pênis, ainda enterrado em Lilly.

Ranger pareceu dar-se conta do que tinha feito e abriu os olhos. Por uma fração de segundos, a necessidade era evidente. Poderia ser? Sua linha de pensamentos foi interrompida Quando Ranger saltou da cama.

—Vou tomar uma ducha. — Murmurou e se afastou.

Ryker fechou seus olhos. Uma suave mão acariciou um lado de sua cara e sorriu. Abrindo os olhos olhou diretamente nos olhos verde jade de Lilly.

—Fizemos amor contigo.

—Sim. Eu pude sentir quando me olhava. — Lilly respondeu, movendo sua cabeça para outro beijo. Suas línguas se enrolaram em suas bocas e suas mãos se enterraram nos largos cachos negros de Lilly.

—Nós temos um montão de cabeças de gado que embarcar esta manhã, mas possivelmente eu possa falar com o Ranger à tarde. Pensava que podíamos ir à clínica em Lincoln.

Lilly sorriu e envolveu suas pernas ao redor dele.

—Eu gosto da idéia. Enquanto estejamos de retorno para meu trabalho às três e trinta, estou de acordo.

Ryker lambeu o caminho de sua costela até o oco de seu pescoço. Fazendo redemoinhos com sua língua na suave pele, gemeu.

—Eu quero me enterrar profundamente nesse doce traseiro, sem nada entre nós.

—Mmm humm. — Lilly suspirou quando chegou a seus mamilos. Mordiscando a torcida carne entre os dentes, lambeu a ponta com sua língua.

—Você gostou quando eu enchi seu traseiro com meu dedo?

—Sim. — ela murmurou.

—Eu quero que nós três façamos amor. Isso significa que Ranger ou eu a tomaremos por aí. Estas de acordo com isso?

—Sim. — ela sorriu. —Realmente estou desejosa disso. — Lilly observou a porta do banheiro. —Possivelmente nós podemos embebedar Ranger e seduzi-lo.

—Eu pensava pedir ao Sonny que falasse com ele. Seja o que for que realmente lhe acontece não pode falá-lo comigo, mas possivelmente possa abrir-se com o Sonny.

Lilly moveu sua cabeça.

—Eu não sei se o consegue. Se eventualmente se abrir a alguém será contigo. Acredito que o que os dois precisam é embebedar-se. Em minha experiência, dizem mais coisas quando bebem.

—Possivelmente, nos embebedamos sozinho aqui. Ranger gosta de dançar quando se embebeda e eu prefiro que isto aconteça em casa. — Ryker ouviu a água fechar-se no banheiro. —Não se surpreenda se chegar a casa esta noite e encontrar dois torpes bêbados. Ranger pode usualmente beber e cair sob a mesa e necessitamos muito para que solte a língua.

—Eu estaria feliz tendo a ambos na cama.

 

Pela hora do almoço os três foram para Lincoln. A pedido de Ranger, Ryker dirigia desta vez. Parecia que Ranger não queria uma repetição de sua última viagem. Viajavam pela estrada interestadual. —Então, que disse a companhia de seguros sobre seu carro?

—Eles disseram que era perda total, e me darão um cheque no fim de semana, não será muito, mas com minhas economias possa comprar outro.

Ranger que olhava para fora pela janela do passageiro se virou para Lilly.

—Que estaria procurando?

Ela encolheu os ombros e o baixou.

—Realmente não me preocupa desde que seja barato e confiável.

—OH, esse misterioso carro dos sonhos que todo comprador de carros usados buscam. — Ryker brincou. Alcançou e apertou a coxa de Lilly. —Nós lhe encontraremos algo.

—Sim, eu queria lhes perguntar se podíamos ir à cidade neste fim de semana.

—Certamente. — Ranger disse, beijando a Lilly.

Ryker quase se sai da estrada ante o gesto não esperado.

Ranger deve ter visto a expressão de seu rosto, porque limpou a garganta e voltou-se para ver fora da janela. Sabia que Ranger não estava fazendo fácil para Lilly e para ele. Agora o somente precisava encontrar a maneira de ver o Ranger a sós.

—Eu pensava que possivelmente Bub e eu poderíamos ir jantar na Zona Morta mais tarde. Verificar que está segura e se Jeff anda pelos arredores. —disse casualmente. Ryker sabia que não queria preocupar-se com Lilly, mas podia ouvir que tinha as mandíbulas tensas, essa coisa com o Jeff, tinha estado em sua mente. Ryker tinha ido falar com Ranger e Rawley por telefone no dia anterior. Sabia que não tinham encontrado nenhuma evidência que vinculasse Jeff com o vandalismo, mas Rawley lhe tinha prometido ter um veículo do departamento do Xerife no estacionamento quando Lilly terminasse em seu turno.

—OH, é uma boa noite. Kathy vai preparar assado na panela. — Lilly olhou para o Ryker e levantou uma sobrancelha.

—Nós provavelmente iremos jantar e tomar um par de cervejas, antes de ir a casa. — Seu olhar se fixou em Ranger e para que não o visse, antes de piscar um olho a Lilly.

 

A clínica estava ocupada, mas lhes prometeram que lhes chamariam quando tivessem seus resultados no dia seguinte.

—Um dia mais. — Ryker suspirou e levou o pote sorvete de cerveja a seus lábios.

—Sim. — Ranger disse absorto. Seu estado de ânimo melhorou quando viu Garron e Sonny entrar pela porta. Ranger ficou de pé e lhes fez um gesto.

—Ei, meninos que fazem na Zona?

Sonny e Garron se olharam e disseram ao mesmo tempo.

—Assado na panela.

Sorrindo voltou a sentar-se.

—Tomem uma cadeira. — Disse vendo Lilly dirigir-se para eles. —Parece que não há muitos bebedores aqui esta noite, quando há comilões.

Lilly beijou a frente de Sonny.

—É bom verte aqui de novo. Os dois querem uma comida especial?

—Sim, sabe disso. — Garron disse, esfregando-as mãos em antecipação.

Lilly sorriu e voltou-se para Ryker.

—Outra rodada de cerveja?

Ranger assentiu e terminou seu copo.

—Obrigado doce coração.

Lilly levantou os dois copos vazios e se dirigiu para Garron e Sonny.

—Cerveja ou whisky?

Garron falou.

—Cerveja para mim e coca para o Sonny.

Logo que Lilly se foi, Ranger se virou para seu irmão.

—Tem dores de cabeça de novo? — Sabia que Sonny não bebia quando estava tomando seu medicamento para a dor de cabeça.

—Um pouco. — Sonny encolheu os ombros.

Ranger alcançou a mão do Sonny sobre a mesa.

—Você pode me chamar se necessitar de algo.

Sonny riu e virou seus olhos.

—Acredito que tem suas mãos cheias agora, mas é lindo sabê-lo.

A imagem de suas mãos cheias de Ryker e Lilly entrou nos pensamentos de Ranger. Imediatamente sentiu seu duro pênis contra a braguilha de seus jeans, com a imagem dos três fazendo amor, somente que em lugar de estar dentro de Lilly estava enterrado profundamente dentro de Ryker. Quando lhe puseram a cerveja frente na ele, retornou ao presente. Sentiu sua cara quente pelos pensamentos que tinham estado dando voltas em sua cabeça todo o dia. Que diabos estava passando com ele? Moveu sua cabeça zangado.

Assim como seu estado de animo mudou. Precisava afastar-se, ele tomou sua cerveja tão rápido como sua garganta o permitiu. Deixando o copo vazio na mesa, olhou Lilly.

—Eu gostaria de minha comida para levar. — Ranger disse, com uma voz profunda e grossa.

—Certamente, eu digo a Kathy que a ponha em uma embalagem. — Lilly olhou por um segundo mais antes de girar-se e ir à cozinha.

—Algo anda mau? — Ryker perguntou.

—Preciso ir. — Olhou Ryker, a imagem de estar enterrado dentro dele seguia fresca em sua memória. —Você fique. Garron e Sonny podem lhe levar na volta por seu caminho.

Sem esperar resposta, ficou de pé e se dirigiu para o bar, Lilly estava saindo da cozinha com seu jantar. Tomou o pacote esperançado de que Lilly não notasse sua dura ereção. Deu-lhe vinte dólares e lhe disse adeus.

Dando meia volta saiu do bar, direto à loja de licores.

 

Para o momento que se foi, Ryker tinha estado trabalhando em encontrar o melhor. Queria sair com Ranger antes, mas o asno teimoso não lhe deu oportunidade. Então se viu obrigado a tratar de explicar suas ações não só a Lilly como para Sonny e Garron também.

Necessitava tempo para estar sozinho antes de confrontar Ranger, Ryker ia com o Garron pelo final do caminho, agora conduzindo pelo caminho de cascalho, ele começou a sentir-se estranho. O primeiro que pensou que era a cerveja e a comida combinada com a preocupação, que o tinha desenquadrado, mas quando a dor se fez mais forte, sabia que era algo mais, sabia que era Ranger, alguma coisa ia mal.

A pesar da dor em seu estômago, Ryker correu entre as árvores para sua casa. Logo que chegou, viu que a caminhonete de Ranger não estava em seu lugar.

—Caralho. — ele gritou assustando a uns pássaros, correndo para dentro de sua casa.

O primeiro lugar que o procurou foi na suíte. Vendo a porta do closet aberta, Ryker tragou a bílis que subia à sua garganta. Sabia o que ia encontrar inclusive antes de entrar. A dor em seu estomago lhe dizia, Ranger se foi.

Depois de revisar o closet, Ryker levantou o telefone e teclou.

—Zona morta.

—Eu preciso falar com Lilly. — ele conseguiu dizer.

Depois de uns largos minutos, Lilly atendeu o telefone.

—Olá?

—Ele se foi.

—O que?

—Ranger se foi. Eu cheguei em casa, e a maioria de suas roupas não estavam. Ele me deixou. — Sentiu os olhos arderam segundos antes das lágrimas começassem a cair. —Vou dizer ao Garron que me leve ao bar, para recolher a caminhonete e buscá-lo. Tenho que encontrá-lo.

—Não. Eu chego em casa logo que possa. Amo-te. — ela disse antes de desligar.

Deixou-se cair na cama e cobriu seus olhos com seus braços.

—Onde estás? — ele murmurou ao tranqüilo quarto. Recordando a cena no bar outra vez, Ryker tratava de imaginar que estava acontecendo com Ranger. Não importasse quantas vezes pensava na conversa não encontrava nada estranho.

O travesseiro sob sua cabeça era o de Ranger e quando girou sua cabeça, podia cheirar a familiar essência. Enquanto enterrava sua cabeça no travesseiro de Ranger, um pensamento lhe ocorreu.

—Merda. — disse e levantou o telefone. Teclou o numero de repetição rápida e espero que Ranger respondesse. Porque não o tinha pensado antes? Suas esperanças se foram ao lixo quando ouviu o correio de voz de Ranger pedindo que deixasse a mensagem.

—Eu te necessito. Porque me deixou? Você nunca o tinha feito antes e eu inclusive não sei que mal eu fiz. Por favor, amor, por favor me chame.

 

Medindo o telefone, Ranger apenas foi capaz de recuperar a mensagem. Ouvir a voz do Bub perguntando o que estava mal, era como ter seu dedo cortado fora do fluxo da presa. Um rápido arrependimento e auto-repugnância o alagou em uma onda de dor. Largando o telefone tomou a garrafa do Jack[3], derramando uma boa quantidade em seu queixo enquanto bebia.

Olhando ao redor, ele suspirou. Sonny, ele pensou. Possivelmente eu preciso falar com o Sonny. Embora o seja o menor dos meninos Good, Sonny parecia ser a cola que mantinha a todos juntos. Desde sua lesão, Sonny tinha trocado, e na opinião de Ranger, para melhor. Não podia deixar a cidade sem falar com alguém, quando se fosse sabia que teria de falar com o Ryker, seu Bub podia dizer algo e pensava que ele queria ouvir para tentar que ficasse. Deixando cair-se no sofá, tratou de recuperar o telefone, moveu sua cabeça.

—Maldição, quem estava movendo o sofá? — Piscando várias vezes estudou a tela do pequeno telefone antes de recordar o numero do Sonny.

—Olá?

Ranger abriu a boca e fez erupção um soluço.

—Onde estás? Ryker chamou aqui, desesperado. Está esperando que Lilly vá por ele para ir te buscar.

—Não lhe diga. — Ranger encostou suas costas no chão e se desculpou.

—Esta bem, eu posso ir. Somente me diga onde está e nós entenderemos isto juntos.

—No apartamento. Eu não posso retornar aí, Sonny. Eu não posso. Eu… eles, há algo mal comigo.

—Só fique aí, vou para aí. Não te mova.

—Vou vomitar. — ele disse ficando de joelhos, Tratou de ficar de pé e se recostou de novo. Lançou o pouco que tinha no estômago e recostou de costas no piso.

 

Correndo para a caminhonete de Ryker, Lilly estava ocupada procurando as chaves que não notou Jeff parado. Ao abrir a porta, uma mão lhe agarrou o braço.

—Já ouvi que está saindo os gêmeos Good. Eu tinha razão a respeito de ti. Não é mais que uma suja rameira. — Jeff a pressionou contra um lado da caminhonete segurando com uma mão à porta que já estava aberta. Com uma mão ao redor de sua garganta, ele a empurrou ao assento. Com suas pernas ainda na terra, Lilly sentia que nessa posição podia quebrar-lhe as costas.

—Não tenho tempo para isto. — ela tratou de liberar-se arranhando a cara de Jeff.

Um forte golpe em um lado de sua cara a deteve.

—Escute-me cadela, se você pode abrir as pernas para esses dois maricas pervertidos, você pode as abrir para mim. Ninguém se burla de mim e sai sem o troco. — Começou a lhe desabotoar o jeans, o aroma de sua respiração lhe comprovava que estava bêbado antes entrar em bar.

Olhando ao redor, Lilly divisou as chaves no piso, quando Jeff a tinha segurado em sua pressa por entrar em caminhão. Tomando uma profunda respiração, ela conseguiu liberar-se da mão em seu cabelo. Ela empurrou e chutou até que lhe conseguiu tomar as chaves. Recebeu outro golpe em sua bochecha antes que pudesse tomar as chaves, e as encaixasse no rosto.

—Caralho. — Jeff gritou liberando-a para pôr suas mãos em sua cara. O sangue corria entre seus dedos enquanto ela seguia chutando. Jeff parecia estar assombrado de que ela o machucasse sob o tempo suficiente para que ela o empurasse e fechasse a porta com a chave.

Logo que ouviu o clique do trinco, atacou a caminhonete, sua cara vermelha de sangue e fúria. As mãos de Lilly estavam tremendo, quando ela colocou as chaves na marcha. Ouviu um ruído e ela viu que Jeff corria para sua caminhonete. Dando-lhe reversa à caminhonete, ela acelerou, sem preocupar-se se corria ou não.

Saindo do estacionamento a alta velocidade, ela olhou ao redor do caminhão procurando sua carteira.

—Maldição. — ela gritou quando se deu conta que ficou no estacionamento. Lilly não sabia se Jeff poderia segui-la ou não, mas ela não tinha tempo para essa merda. Ela sábia que se ela chegava à estação do Xerife eles a deteriam até que eles seguissem o rastro do Jeff. Não estava disposta a perder mais tempo, ela decidiu ir-se direito a casa de Rawley.

Lilly tocou a buzina quando chegou à casa no rancho de Jeb e Rawley. Ambos os homens saíram correndo da casa, para a caminhonete. Ela tratou de baixar a janela, mas o maldito botão estava travado. Finalmente abriu a porta, Rawley a tirou da caminhonete. Olhou sua cara e a envolveu em um forte abraço.

Tratando de se liberar e de acalmá-lo suficiente para lhe dizer o que tinha acontecido.

—Eu não posso ficar, Ryker me necessita.

—Ele te fez isto? — A cara do Rawley estava branca.

—Não, foi Jeff. Atacou-me, e queria baixar minhas calças no estacionamento. Eu o machuquei. Pode ver a evidência em sua cara. Provavelmente vai a caminho de Lincoln agora. Prende-o ou o que seja, mas eu tenho que ir para casa com o Ryker. Ranger se foi. Nós não sabemos aonde, mas temos que encontrá-lo.

—O que? — Rawley tomou o ombro de Lilly e lhe deu uma suave sacudida. —Te tranqüilize, onde esta Ranger?

Exasperada, Lilly soprou.

—Eu não sei. Ryker chegou a casa e sua roupa tinha desaparecido. Eu preciso ir. — ela tratou de afastá-lo. —Eles me necessitam. — As palavras a detiveram. —Ou possivelmente eles não me necessitam. — ela disse baixando a voz. —Possivelmente eu sou o problema. — Isso foi suficiente para que ela caísse de joelhos. —OH Deus, isto não pode estar acontecendo. — Seus sonhos derrubavam a seu redor, enquanto Rawley fazia seu melhor esforço por levantá-la.

Girando sua cabeça Rawley gritava ao Jeb.

—Trás minha caminhonete.

A seguinte coisa que ela soube é que era embalada pelo Jeb, enquanto Rawley os levava a casa de Ryker e Ranger. Jeb secava as lágrimas de suas bochechas com uma bandana.

—Já chamei à estação e eles encontraram ao Jeff. Tudo esta bem, Lilly. Nós iremos com o Ryker e ajudaremos a encontrar ao Ranger. — Continuou falando até que ela esgotada adormecida.

 

Ryker ouviu o som do veiculo aproximar-se da porta do frente. Abrindo-a se surpreendeu ao ver o Rawley correndo através do escuro jardim.

—Que estas fazendo aqui?

Rawley subiu os degraus lhe bloqueando a vista da caminhonete.

—Temos um problema.

—Sim, e sim, eu esperava que Lilly chegasse a casa para encontrá-lo.

—Não. OH foda. — Rawley passou seus dedos por seu cabelo. —Eu sei que Ranger se foi, e nós lhe ajudaremos a encontrá-lo, mas por agora Lilly te necessita.

—Lilly? — Trato de ver através do grande corpo do Rawley. —Onde está ela?

Rawley tomou seus ombros e o deteve.

—Ela esta na caminhonete com o Jeb. Jeff a atacou no estacionamento da Zona.

—O que? — Ryker lutou por controlar as mãos que lhe sustentavam. —Deixe-me ir. — ele grunhiu tratando de golpear ao Rawley.

—Eu necessito que te acalme antes de te dizer mais. Jeb chamou à estação e nossa gente localizou Jeff. Vai pagar, mas Lilly é a que mais me preocupa. Ela parece pensar que Ranger se foi por causa dela.

—Não! Foi por minha causa. — Lutou outra vez. —Deus, me ajude, se você não me deixar ir vou morrer. — Olhou fixamente Rawley que o liberou, levantou suas mãos e se apartou.

Correndo para a caminhonete, Ryker abriu a porta onde estava Jeb. Lilly estava embalada em seus braços, com a cabeça enterrada em seu pescoço.

—Ela dorme. — Jeb murmurou.

—Entra. — Rawley disse, acomodando-se atrás do volante. —Nós dirigiremos pelos arredores e veremos se podemos encontrar ao Ranger.

Jeb se deslizou tudo o que pôde sustentando em seus braços Lilly. Ryker subiu e imediatamente a tomou em seus braços. Quando ela foi transferida, Ryker olhou sua cara. Dois grandes hematomas estavam florescendo em sua perfeita pele.

—OH, doce coração. — ele disse, embalando sua cara em suas mãos.

Lilly abriu seus olhos e o viu.

—Sinto muito.

—Shhh, somente descansa enquanto nós procuramos o Ranger. — ele a aconchegou. Olhou para baixo e notou o botão de seu Jean desabotoado e o zíper baixado. —Doce coração, ele te tocou? — Perguntou subindo o zíper. Passou rapidamente o olhar para o Rawley e Jeb que negou com suas cabeças ao notá-lo.

—Não. Não, ele tentou, mas lhe cortei a cara com as chaves.

Inclinando-se tomou seu queixo e a beijou. Sentindo um entristecedor alívio ao saber que o animal não a tinha violado, ele a abraçou contra seu peito.

—Terá que pagar por isso, doce coração. Ranger com certeza pode fazê-lo. — O pensamento de Ranger encontrando ao Jeff parecia lhe dar força. Ranger podia ser capaz de caminhar afastando-se dele, mas nunca permitiria que ninguém machucasse a Lilly e se saísse com a sua.

 

Sonny entrou no apartamento acima dos escritórios do celeiro.

—Ranger. — ele gritou quando entrou na escura sala. Medindo ao redor, finalmente encontrou o interruptor de luz e a acendeu. —OH merda. — ele disse quando viu a cara de Ranger no tapete em meio de um atoleiro de vômito.

De cócoras junto a seu irmão, movendo-o. Ranger, ele disse, golpeando suas bochechas. Sonny não podia dizer se somente estava desacordado ou necessitava uma ambulância. Começava a preocupar-se quando não pôde despertá-lo. Ranger era muito maior que ele, assim que não podia carregá-lo para o banheiro.

Roçando o queixo e olhou ao redor do apartamento. Com um sorriso na cara, ele caminhou para a cozinha e começou a procurar nos gabinetes, encontrou uma grande panela para guisado, e encheu de água fria, Sonny a levou de retorno para o Ranger.

—Perdoe-me irmão. — Esvaziou o conteúdo da panela na cara de Ranger, depois de assegurar-se que estivesse de lado, quão último precisava era afogá-lo enquanto tratava de ajudá-lo.

Ranger tossiu e notou toda a água debaixo dele.

—Que diabos? — Ranger tratou de sentar-se mas ficou de costas no tapete.

Depois de deixar a panela, Sonny ajudou ao Ranger a chegar ao sofá, afastando-o da desordem.

—Você me chamou e quando cheguei aqui estava desacordado. — Tomou um cobertor do respaldo do sofá e secou a cara e o cabelo de Ranger. Ranger estava até tremendo, descansou a cabeça no respaldo do sofá.

Sonny nunca tinha visto assim ao Ranger. Não estava seguro inclusive se o tinha visto um pouco bêbado mais que um par de vezes em sua vida, porque isto? Algo muito sério estava acontecendo. Enquanto esperava que Ranger estivesse mais acordado, ele tomou seu celular e chamou o Garron.

—Sonny? — Garron perguntou tão logo quando levantou o telefone.

—Sim, sou eu. Encontrei-o desacordado em um atoleiro de vomito. Levei-o ao sofá, mas sigo sem saber qual é o problema.

—Rawley o está buscando. Está com o Ryker, Lilly e o Jeb em sua caminhonete, Bebê, Jeff atacou a Lilly esta noite quando ela deixava o bar para ir à casa.

—Merda, ela está bem? — Olhou o ainda aturdido Ranger.

—Fisicamente ela parece estar bem. Ela tem um par de hematomas na cara onde ele a golpeou. Maldição bebê, suponho que tratou de violá-la.

—O que?!

—Não conseguiu lhe tirar seus jeans antes que lhe golpeasse a cara com suas chaves e conseguisse afastar-se, mas emocionalmente ela não está bem. Rawley diz que além de tudo o que passou esta noite, ela se acha culpada pelo Ranger.

—Que diabos está acontecendo? — Sonny moveu sua cabeça. —Está bem, me dê quinze minutos, e logo chama o Rawley e lhe diga onde estamos.

—Certamente, você está bem, não tem dor de cabeça, nem nada?

Sonny sorriu ante a preocupação na voz do Garron.

—Eu estou bem. Somente preciso unir a minha família de novo.

—Bem, se alguém pode fazê-lo, é você. Amo-te.

—Amo-te. Chamarei-te quando eles estiverem aqui. — Sonny desligou e olhou para o Ranger. —Vamos acordar. Precisamos conversar, e te dizer algumas coisas que precisa ouvir.

 

Dando a Ranger outra taça de café, Sonny se deteve dentro do banheiro e falou com o Ryker.

—Olá?

—Falou com Garron?

—Só faz uns minutos. Nós estamos à caminho.

—Bom, eu gostaria que ficasse fora quando chegasse aqui. Eu não estou tratando de te zangar, mas não esteve o suficientemente sóbrio para formar orações.

—Sóbrio?

—Estava desacordado quando cheguei aqui. — Quando Sonny disse ao Ryker como o encontrou. Ouviu Ryker dar um profundo suspiro do outro lado da linha. —Por favor, me deixe falar com ele. Eu não sei o que aconteceu entre vocês três, mas eu nunca o tinha visto assim antes.

—Eu vou esperar no degrau debaixo.

Sonny desligou e o apertou a descarga para ocultar o ruído do telefone, o guardou em seu bolso.

—Está preparado para outra taça de café? —ele perguntou caminhando para a sala.

Ranger girou a cabeça e o olhou com os olhos semicerrados.

—Isso não importa. — ele suspirou - nada importa.

Detendo-se na cozinha, Sonny encheu outra taça de café para ele antes de levar a outra à sala. Colocou a xícara cheia de Ranger na mesa.

—Bebe. — ele assinalou para a xícara. —Então pode me dizer qual é o problema.

Tomando um gole da quente bebida, Ranger mirou fixamente para a negra profundidade, dos olhos de Sonny e pensou que ia deprimir-se outra vez, quando finalmente falou.

—Eu não posso fazê-lo, não mais.

—O que é que não pode fazer? Está falando a respeito de sua relação com Lilly? Eu pensei que realmente ela te agradava.

—E o é. É. Mas… Eu estou ciumento.

—Ciumento? — Sonny não entendia. Ranger e Ryker tinham compartilhado a cama com mulheres no passado, porque agora estava sentindo-se dessa maneira? Deixando sua xícara, deslizou-se se aproximando de Ranger, que havia se aconchegado a si mesmo. —Você está ciumento quando vê o Ryker fazer amor a ela?

—Sim.

—E ela não deixa que faça amor a ela? — Diabos, possivelmente Ranger quer Lilly toda para si mesmo.

—Eu realmente não tentei.

Sonny estudou seus olhos. Isso era como tratar de tirar um doce de um menino.

—Eu o sinto, mas não entendo. Porque está ciumento?

Em um momento de repentina ira, Ranger atirou sua xícara ao outro extremo do quarto.

—Porque ela faz amor com o Ryker.

Tratando de acalmar a seu irmão, Sonny embalou sua cara.

—Eu te amo muito e realmente estou tratando de entender…

Antes que o pudesse dizer mais, Ranger se quebrou e as lágrimas alagaram seus olhos.

—Eu sou um doente. É por isso que tenho que me afastar. Eu o amo muito e quero fazer o amor com ele. E eu sei que é sujo que esta mal, mas eu não posso evitá-lo. — As lágrimas começaram a correr sob suas cinzeladas bochechas e Sonny o puxou para os seus braços.

—Você está me dizendo que vocês dois, nunca, alguma vez tiveram sexo? — Isso era totalmente incrível para ele. Não conhecia essas duas pessoas próximas em sua vida. O amor que tinham um ao outro era completamente puro, sem importar o que o resto da população sentisse que o fora ou não. A idéia de que Ranger nunca se permitiu demonstrar seu amor fisicamente com o Ryker lhe quebrava o coração.

O abraçou fortemente a Ranger, balançando-o para frente e atrás.

—Eu não tinha idéia. Nós todos achavamos…

—Nos beijamos e masturbamos um ao outro, mas essa é a linha que nós prometemos não cruzar. Eu nunca me senti machucado por isso, até que vi a Lilly e ao Ryker fazer amor pela primeira vez. Eles amam um ao outro, isso era muito mais que sexo. Isso foi parecido, a estar vendo como suas almas se uniam.

Ranger se inclinou para frente e enterrou sua cara em suas mãos.

—Eu só pensei em fazer amor com ele.

—Diga-lhe. Ranger, esquece o que pensa a sociedade, pensa por um minuto.

—Não, eu prefiro deixá-lo, a ver que me olhe com repugnância.

— Quem te disse que não pode fazer o amor à pessoa que mais amas no mundo? — Já tinha uma boa idéia, mas precisava ouvir dele.

—Papai. Ele entrou em nosso quarto uma noite depois de que nós acreditávamos que todos estavam dormindo. Nós tínhamos quase dezoito anos, mas nós não podíamos dormir separados. Assim depois de que todos dormiam de noite, Ryker podia esconder-se em minha cama comigo. Nós não fazíamos nada então, nem sequer nos beijávamos. Nós somente precisávamos estar perto do outro. Mas uma noite, papai entrou e nos apanhou. Gritou-nos que o que fazíamos era repugnante. Que estávamos muito grandes para esse tipo de coisas e que somente nos levaria a fodermos um ao outro como um casal de doentes pervertidos. Nós lhe prometemos que nunca faríamos tal coisa. Então nós lhe suplicamos que nos deixasse dormir juntos de noite.

Ranger olhou seus olhos.

—Ambos sabemos como terminou tudo. Nós tratamos por duas noites de dormir separados. Ryker tentava e sustentava minha mão de sua cama. Papai entrava quase cada hora para assegurar-se que estávamos separados. Finalmente isso foi muito e fomos. — Olhou ao redor do apartamento. —Nós fomos uns malditos afortunados, que o senhor Zook nos deixo viver aqui e finalmente terminamos a escola preparatória.

Passando sua mão sobre os úmidos cachos de Ranger, Sonny suspirou.

—Eu posso começar a entender a união que vocês tinham. Eu não penso que alguém possa ao menos que eles tenham estado na mesma situação. — Sonny ficou de pé e caminhou para a janela do frente. Olhou Ryker e Lilly sentados no degrau.

—A sociedade pensa que é moralmente equivocado, querer o que você quer, para que você possa ser aceito. Somente veja às velhas famílias reais. Eles se casavam com sua própria família bastante freqüentemente. Em algum momento as pessoas decidiram que estava mal. Suponho que isso se deve à endogamia, mas diabos, você e Ryker não têm que preocupar-se por isso. — Tratou de sorrir, mas o tinha um nó na garganta. —Meu ponto é que nós pensamos que esta mal porque alguém nos disse que o era. Vocês dois são homens adultos, e tão privados como vocês já são, não vejo nada mal absolutamente com que vocês expressem seu amor da maneira que vocês queiram.

Olhou de novo para o sofá. Ranger olhava assombrado.

—Você quer dizer, que não me considera repulsivo?

—Ranger, todos pensam que vocês dois já faziam amor, e a ninguém importou. A gente segue querendo e falando com vocês. Vocês são os únicos quem considera que trairiam o código moral da sociedade com sua própria determinação. E o que eles vêem é a duas pessoas que se amam muito. — Sonny caminhou para a porta. —Aqui há um par de pessoas sentadas lá fora que gostariam de poder falar contigo. Somente seja honesto com eles.

Sonny abriu a porta. Ryker e Lilly ficaram de pé em expectativa. Olhou de novo a Ranger e lhe sorriu.

—Amo-te, irmão, e sempre vou te amar. — Deu meia volta e sob os degraus, detendo-se frente a Ryker e Lilly. Vendo a cara de Lilly lhe deu um beijo no nariz. —Desmaiou e tomou uma linda bebedeira. Foi afortunado de esvaziar seu estômago de uma parte do whisky, mas devo te advertir, aí no interior cheira a garrafa do Jack Daniels.

Ryker lhe deu um abraço.

—Obrigado. — olhou-o durante uns segundos. —Pode me dizer o que foi o que eu fiz para que se afastasse?

—Vergonha. — Sonny beijou a bochecha de Ryker. —Fala com ele. — Sonny olhou Lilly. —Se você seguir sentada aqui durante uns minutos, eu apreciasse isso.

Possivelmente entendendo-o, Lilly se girou para o Ryker e o beijou.

—Vá falar com ele e falaremos quando chegarmos a casa.

 

Enquanto subia ás escadas, Ryker tratava de imaginar uma dúzia de diferentes cenários de porque Ranger podia sentir vergonha para deixá-lo. E não entendia o que podia ter feito para que Ranger o deixasse?

Com um giro no corpo, entrou no interior do apartamento que tantas lembranças lhe traziam. Maldição, Sonny não tinha brincado sobre o aroma do lugar. Moveu a cabeça e caminhou para o sofá. Tomando a mão apontou para a parte de atrás do apartamento.

—Vamos conversar.

Depois de uns segundos de dúvidas, Ranger tomou sua mão e as aceitou para ficar de pé, dirigindo-se a suíte, Ryker pôs seu braço ao redor da cintura de Ranger. Eles sempre tinham tido suas mais sérias conversações de “conchinha” na cama. Isso era quão único parecia correto para eles agora.

Não se preocuparam em tirar seus sapatos, ambos os homens se estiraram na pequena cama, essa era como Ranger cresceu. A única diferença é que agora era Ranger quem precisava ser apoiado. O corpo de Ryker estava agora envolvendo o corpo de Ranger.

—Nunca mais o faça de novo. — ele murmurou, beijando o pescoço de Ranger.

—Detenha a sentença até que te diga por que te deixei. — Ranger disse.

Enquanto lhe dizia suas razões, Ryker começou a abraçá-lo inclusive mais forte. Não estava seguro do que queria explodir primeiro, sua cabeça ou seu pênis. Depois de anos de dar indícios ao Ranger enquanto estavam juntos na cama, teve que admitir que Ranger nunca cruzaria a linha, Ryker finalmente tinha renunciado.

Não foi até que Ranger mencionou a promessa feita a seu pai que entendeu. Para Ranger, uma promessa era inalterável, logo que as palavras saíram de seus lábios. Conhecia a simples oração pronunciada por volta de treze anos, e que o tinha mantido afastado e zangado Ryker e estava muito zangado com o Ranger, pelo tempo perdido. Sempre soube que Ranger seria sua vida, seu amor, sócio ou qualquer titulo que as pessoas queriam lhes pôr, mas o pensou que eles podiam morrer sem expressar seu amor completamente por uma estúpida promessa…

—Então, que pensa? — Ranger perguntou. —Eu posso me mudar para aqui se te incomoda de me ter vivendo em casa.

Ryker deslizou sua mão sob o peito de Ranger descendo até ao semi-duro pênis coberto por seus jeans. Aplicou um pouco de pressão e beijou seu pescoço. —Eu quis fazer amor contigo desde que tinha quinze anos, se é que lhe impacte para ti, porque nunca realmente falamos a respeito disso então, mas isso não significa, que eu não o tenha sonhado quase cada noite.

Ranger se congelou uns segundos antes de girar-se em seus braços.

—Amo-te. — Ranger disse, tomando sua boca em uma cálida união de línguas e dentes.

Por muito que Ryker queria despir ao Ranger e lhe fazer o amor, agora, queria que Lilly estivesse com eles quando acontecesse. Ela ganhou o direito de ser parte desta maravilhosa ocasião. Rompendo o beijo, embalo a bochecha de Ranger.

—Vamos para casa. Lilly é parte disto.

—Você não pensa que ela o acharia grotesco?

—Lilly? Estas brincando? Ela ama quando nos tocamos um ao outro. Somente pensa no que fará quando nos vir fazendo o amor. — Falando de Lilly sábia que precisava falar com o Ranger sobre o ataque de Lilly essa noite cedo, antes que a visse. As emoções de Ranger estavam muito sensíveis, ele não estava seguro como reagiria ante a notícia de que Jeff tinha golpeado a sua mulher. Estava agradecido de que Jeff estava agora em uma cela na estação do Xerife. Rawley disse que ele teria ao Jeff detido, até que Lilly pudesse identificá-lo formalmente como seu atacante.

—Amor, antes de irmos, eu preciso te dizer algo. Sei que vais zangar-te e que quererá matar a alguém, mas isso já não tem que preocupar-se.

—O que?— Ranger se sentou e olhou para o Ryker.

—Quando Lilly deixo o bar… — Ryker disse ao Ranger tudo o que sabia, não queria lhe ocultar nada nunca mais. Tinha seus braços ao redor de Ranger para ajudá-lo a controlar seus iminentes desejos de sair do quarto.

—Ela esta tranqüila agora. E tomou bastante tempo, e eu não quero que saia correndo daqui e revolva tudo de novo. Somente ama-a, por favor.

—Sabe que penso? Que eu posso me permitir isso agora, amá-la, quero dizer. Antes era sozinho muito…

—Shhh. — ele murmurou beijando ao Ranger. —Vamos para casa. — Ryker saiu da cama e ajudou ao Ranger a preparar-se. Engraçado como um bom pranto e um avanço emocional voltavam sóbrio a uma pessoa. Quando eles caminharam pela sala, braço com braço, ele viu o Ranger. —Nada mais Jack para ti.

—Não se preocupe. Jack e eu já não somos amigos.

 

Ranger a embalava, ainda ligeiramente tremente Lilly, em seu colo, quando entraram na casa. Ranger a pôs de pé no chão, entretanto quando tentou levá-la a casa, Ryker disse.

—Você segue um pouco cambaleante, me dê a oportunidade de levá-la. — tomou Lilly em seus braços.

—Eu posso caminhar. — Lilly repreendeu ao par.

—Se estivesse bem, você pode, mas não esta noite. — Ryker lhe deu um beijo e a levou para dentro da casa.

Tomando sua mala da caminhonete, a levou de retorno à casa. Devia ter sabido quão profundo, que nunca seria capaz de deixar Ryker porque não subiu a mala ao apartamento.

Saindo da frente do closet, viu Ryker e Lilly. Ambos estavam sentados ao final da cama olhando-o.

—O que foi?

Ryker sorriu.

—Nós esperamos que estejas bem para o ataque.

Ranger riu e abriu seus braços dos lados.

—Comece o ataque.

Antes que pudesse tomar outra respiração, Lilly estava tirando sua camiseta pela cabeça, enquanto Ryker tratava com seus jeans. Quando começou a oscilar, Ryker se deteve e o empurrou para a cama.

—Lhe manteremos na horizontal primeiro.

Ranger se sentou na cama enquanto Lilly trabalhava em lhe tirar as botas. Observou que Lilly seguia vestida, o sorriso em sua cara coberta pelo inchaço, viu os hematomas azuis e arroxeado. Seu interior seguia enfurecido, ao pensar em Jeff tocando-a. Era melhor afastar esse pensamento no momento. De qualquer maneira ele a veria com os irmãos Good.

—Ei. — ele olhou para cima a Lilly. —Eu sou o único que vai se despir por aqui?

Lilly sorriu e tirou sua camiseta pela cabeça.

—Eu provavelmente necessito um banho, cheiro a cerveja e assado de panela.

—Duas de minhas coisas favoritas. — Ryker disse, tomando a ponta de seus expostos seios. Ryker tirou seus jeans e roupa íntima de Ranger, e pôs seus braços ao redor da semi-ereção de Ranger.

Enterrando seus dedos nos cachos de Ryker, ele suspirou.

—Sua vez, Bub.

Ryker assentiu, mas não se moveu do peito de Ranger.

—Eu só quero te abrasar por um segundo mais.

Agora nua, Lilly subiu à cama com seu joelho a cada lado do quadril de Ranger, ela se pressionou contra as costas de Ranger. Ranger viu sobre seu ombro os cheios seios, descansando ali. Com uma mão enterrada no cabelo de Ryker, Ranger uso a outra para riscar a escura aureola com seus dedos. —Sua é formosa.

Lilly inclinou sua cabeça e passou sua língua por seus lábios antes de aprofundar em um comprido e lento beijo. Ela olhou para baixo ao Ryker antes de ver os olhos ao Ranger.

—Esta é uma noite muito especial para vocês dois.

Ranger olhou para baixo o topo da cabeça de Ryker.

—Sim.

—Posso lhes deixar um tempo sozinhos? — ela perguntou.

Ranger pensou nisso uns segundos. O fato de que Lilly perguntasse esquentou seu coração. Ela era uma boa adição a sua família, e pela primeira vez precisava ser honesto, sentia que teriam um futuro juntos.

—Não. — como Lilly continuava interrogando-o com seus olhos, ele continuou. —depois de que Ryker faça amor comigo, eu gostaria de fazer amor contigo.

Lilly levantou as sobrancelhas.

—Quer fazer amor a mim? — Lilly perguntou, sua voz acalorada com um tintura de incredulidade.

—Não é que não o quisesse antes. É somente que tinha certa quantidade de ciúmes. — Deteve-se beijando a cabeça de Ryker. —Além disso, a culpa me consumia. Eu sabia que eu nunca estaria completo sem fazer amor a ambos. Eu não pensei que tivesse opção, assim imaginei que era melhor não ter nada, que ter sozinho a metade do que queria.

Ryker levantou a cabeça.

—Bom então, me deixe te dar absolutamente tudo. — Ryker beijou seu peito nu antes de parar-se. Rapidamente tirou-se de suas roupas, enquanto Lilly pegava os cobertores tanto como pôde.

—Aconchegue-se no meio desta vez. — Lilly se empurrou ao centro da cama. Os lençóis estavam frios contra sua pele quente, enquanto rodeava as duas formosas pessoas nuas.

Ryker começou a passar suas mãos pelo peito de Ranger detendo-se em beliscar e provocar os mamilos, antes de mover-se para seu duro abdômen. O risco de cada sulco e cada elevação como se fosse um cego tratando desesperadamente de memorizar cada detalhe. Ranger sentiu em seu pênis a umidade do pré-sêmen em seu abdômen, enquanto era amorosamente acariciado.

Não querendo ficar de fora, Lilly rapidamente se moveu entre as coxas abertas de Ranger. Enquanto ela passa redemoinhos com sua língua em seus testículos, detendo-se chupando uma vez, Ranger se deixou levar, não podia pensar em nada, somente nessas duas pessoas que o amavam. abriu-se mais. Quando Ryker se uniu a Lilly com um sorriso. Seu pênis começou a mover-se bruscamente, desesperadamente pedindo atenção, mas ambos ignoraram a silenciosa súplica.

—Levanta suas pernas acima para mim. — Ryker gemeu, tratando de lamber sob suas bolas pelas rugas de seu ânus.

Lilly se moveu o suficiente para que Ranger pusesse seus joelhos sobre seus braços e os puxasse para seu peito, abrindo-se a si mesmo para a exploração da língua de Ryker. Lilly, seguiu seu coração, movendo-se ao redor da cama e montando-se escarranchada em sua cara. Levantando sua cabeça o tomou o primeiro real sabor de Lilly diretamente da fonte. Sua nata era doce e espessa e Ranger começou ansiosamente a lamber toda a essência que o podia alcançar.

O primeiro contato de Lilly com seu pênis, foi com sua língua, colocando a ponta dentro do gotejado buraco do topo.

—Uhh. — ele gemeu, sua cara enterrada no doce sabor de sua vagina. A combinação dos lábios de Lilly envolvendo-se ao redor da larga circunferência de seu pênis, a língua de Ryker lambendo seu enrugado buraco e o sabor da nata de Lilly o estavam levando a bordo. Maldição, ele não queria gozar ainda. Esse momento era muito perfeito para disparar igual a um adolescente.

Soprou uma baforada de ar para o inchado clitóris de Lilly, lhe roçando com seus dentes, o gemido de Lilly enviou uma vibração a toda a longitude de seu pênis. A introdução de um dedo de Ryker dentro de seu virginal traseiro o fez gritar, empurrando-se mais dentro de Lilly.

—Mais. — ele gemeu. Tomando o clitóris em sua boca, Ranger chupou desesperadamente.

Outro dedo logo o seguiu o primeiro e o rápido prazer percorreu seu corpo Quando Ryker encontrou sua próstata. Incapaz de evitá-lo, o pênis de Ranger disparou uma rajada de branca semente sob a garganta de Lilly. Devia sentir-se culpado por não ter advertido, mas a verdade e que não recordava nem de seu próprio nome. As desculpas eram o último em sua mente. Lilly evidentemente tinha o mesmo problema porque em seguida, ela começou a contorcer e alcançando sua própria liberação.

Enquanto tratava de controlar sua respiração, Ryker lambia o caminho que subia a suas bolsas e subiu percorrendo os canais de seu torso, chegando a sua boca. Cada polegada que Ryker lambia-lhe podia sentir um formigamento. Ranger não pensou nunca ter essa sensação ou estimulação em sua vida. Comeu a boca de Ryker igual a um homem faminto, provando sua própria terrosa essência na língua de Ryker.

—Ame-me. — ele murmurou quando eles romperam o beijo.

Ryker sorriu e assentiu. Alcançou na gaveta o lubrificante e um par de camisinhas. Enquanto Ryker enrolava o látex sob seu eixo, parecia estudar ao Ranger.

—Eu não quero te fazer dano. Igual a você, eu não tenho feito isto antes.

Ranger alcançou as costas e a nuca de Ryker e o puxou para outro beijo.

—Machuca-me mais se não o fizer.

Estirando-se ao lado deles, Lilly deslizou sua mão sobre seu flácido pênis, enquanto ela descansava sua cabeça no travesseiro ao lado dele. Olhou dentro dos olhos verde jade, vendo seu próprio reflexo neles.

Seus dedos se deslizavam sobre a cabeça de Ryker, que estava de joelhos entre as pernas abertas de Ranger, com concentração em sua cara enquanto continuava preparando o corpo de Ranger para sua penetração.

—Você sabe. — Ryker disse. —seria mais fácil para ambos se estivesse de quatro.

Ranger pensou a respeito disso por um segundo breve antes de negar com a cabeça.

—Eu quero verte, por favor. — ele pediu.

Com uma mão em seu peito, Ryker assentiu.

—Da maneira que queira, amor.

Alinhando seu pênis, Ryker tomou um segundo extra para aplicar mais lubrificante ao redor do buraco de Ranger. —Somente respira e me deixe entrar. — Ryker murmurou.

O lance inicial sobre seus músculos exteriores tirou-lhe a respiração de Ranger, lhe queimou a dor, causando que sua fronte suasse. Tratando de facilitar o processo, Lilly começou a beijá-lo no pescoço e envolveu seus dedos em sua florescente ereção.

—Está bem, respira, bebê. — ela continuou cantarolando em sua orelha.

Ranger olhou para baixo quando o corpo de Ryker se uniu ao dele. Isso finalmente estava acontecendo. Encontrando-se com os olhos em Ryker, ele viu a preocupação e o amor que seu irmão sentia. Com uma profunda respiração, o corpo de Ranger automaticamente permitiu que a pressão do pênis de Ryker entrasse até o punho. Uma vez totalmente dentro dele, ambos sentiram a conexão que tanto desejavam. Era evidente na cara de Ryker que o somente estava sentindo euforia.

Ranger sentiu suas lágrimas derramando-se ao lado de sua cara só para ser rapidamente lambidas por Lilly.

—Amo-te. — lhe disse as palavras ao Ryker. O momento era muito perfeito para romper o silêncio com palavras. Sentiu seu corpo ligeiro e depravado, quando Ryker começou a deslizar-se fora, somente para entrar de novo.

—Mais. — ele gemeu uns minutos depois quando ambos, Ryker e Lilly aceleravam o ritmo. Sentia as bolas do Ryker golpeando contra sua sensível pele em cada impulso, ia perder a cabeça pelo prazer em um momento.

A mão de Lilly rodeava seu pênis e se deslizava acima e abaixo enquanto ela murmurava em sua orelha. Ela falava do quanto os amava e quão correto isso era. Ranger só podia captar a metade do que ela dizia, seu clímax se construía com o nível do ronrono em sua orelha.

—Perto. — ele disse, enquanto Ryker trocava de angulo só o bastante para golpear sua glândula em cada impulso.

—Bub… — ele gritou quando gozou, jorros de fluido cobriram seu peito e a mão de Lilly. Sua mente desapareceu, perdida no mar de matizes, enquanto seu corpo continuava tremendo com o final de seu orgasmo.

Quando abriu os olhos outra vez foi para ver o Ryker abaixo dele, que continuava bombeando seus quadris, levando seu pênis um e outra vez dentro do corpo de Ranger. Podia dizer que Ryker tinha esperado até que terminasse seu clímax antes de chegar ele a bordo. Depois de dois impulsos mais duros, Ryker gritou seu nome e se enterrou mais profundo possível. Ranger podia jurar que sentiu a força do sêmen de Ryker, inclusive através de estar dentro da segurança de uma camisinha.

Puxou o suarento corpo de Ryker sobre o seu e inclinou seu queixo para um beijo. Inclusive sentia a língua de Ryker, agora era diferente, mas profundo, mais próximo. Rompendo o beijo, Ranger puxou Lilly dentro de um beijo de três bocas.

Não houve necessidade de palavras entre ele e Ryker a respeito do que eles tinham experimentado, ambos sabiam. Ryker finalmente se retirou e sorriu.

—Sinto muito, de interromper o festival de amor, mas eu preciso ir cuidar de algumas coisas. — Retirou a camisinha depois de sair do corpo de Ranger.

Viram-no desaparecer dentro do banheiro, lhe deu um suave golpe nas costas de Lilly.

—Foi uma noite de inferno. — rapidamente recordando cada coisa que Lilly tinha passado se sentiu envergonhado. —Está segura que estas bem?

—Mas do que bem, eu me sinto fabulosa. — Sua cara ficou séria e ela beijou seu queixo. —Jeff não pôde me tocar, não importa onde está. Meu coração está cheio e não pode ser manchado pelo que alguém diz ou deixa de dizer. Eu tenho a ti e ao Ryker e agradeço por isso.

Antes que pudesse dizer algo, Ryker estava de pé com uma toalha quente. Limpou meigamente a mão e o estômago de Lilly antes de limpar seu tenro traseiro. Ryker atirou a toalha e subiu à cama.

Puxou os cobertores e os cobriu a todos, Ryker bocejou.

—Tomemos uma pequena e poderosa sesta.

Tinha sido um comprido e difícil dia para todos e felizes eles dormiram em minutos.

 

O alarme despertou na manhã do dia seguinte. Ranger procurou o relógio até que finamente o desligou. Viu as duas pessoas em seus braços e sorriu. Não podia acreditar que eles estivessem na mesma posição. Eles deveram ter caído como mortos, toda a longa noite.

Sem abrir os olhos, Ryker murmurou.

—Quanto tempo temos antes de ter que nos levantar?

—Bom, eventualmente teremos que ir por comida e água, mas eu não sei o que acontecerá durante as seguintes horas.

Para ouvir isso, Ryker levantou a cabeça que tinha em seu peito.

—O que? Vamos ficar brincando?

—Sim. Há uma mulher a que quero lhe fazer amor e eu sinto que não estaria satisfeito com um só round. — Ranger sorriu quando Lilly se animou.

—Lindo. — ela disse com um sorriso.

Ryker levantou a camisinha que tinha deixado no piso na noite anterior. Com um lindo sorriso de menino pequeno em sua cara Ryker lhe disse.

—Eu posso te montar depois de Lilly?

Ranger lhe deu um ligeiro golpe em seu traseiro com uma mão, quando tomou o pacote de alumínio com a outra.

—Não sou um maldito cavalo.

Rindo-se, Ryker olhou para baixo ao duro eixo.

—Não estou seguro disso.

Sacudindo sua cabeça, Ranger deslizou a camisinha antes de estirar-se a lado de Lilly. Começou lambendo seus lábios, continuou para seus mamilos. Apanhando-os em sua boca, Ranger os mamou, quando o libero, puxou Ryker para eles para um beijo entre os três.

—Você ama esses formosos seios, enquanto eu exploro.

Assentindo, Ryker quebrou o beijo e substituiu a boca de Ranger no úmido mamilo. Ouvindo Lilly gemer, Ranger se moveu sob suas pernas. Passou sua língua sobre a suave linha de pêlo antes de abri-la com seus dedos. Agora aberta a seu olhar e a sua boca, Ranger chupou seus lábios. Isto é perfeito, cada polegada de Lilly era igual à reprodução de um artista da mulher perfeita.

Com a tentação tão perto, não tomou muito tempo em admirá-la e começou a amá-la. Passou sua língua ao redor da delicada carne de seu traseiro, grunhindo quando uma gota da suave nata se deslizou por volta de seu ânus. Não queria que nada se perdesse, Ranger passou sua língua pela apertada fenda, apanhando o rio de sua essência agora correndo para sua boca aberta. Lambeu para cima de seu clitóris, tomou o pequeno e inchado botão de nervos entre seus dentes e mordeu ou suficiente para levar ao Lilly à loucura. Seus quadris se levantaram para sua cara enquanto ela rogava para ser penetrada.

—Por favor. — ela murmurou.

Com um ultimo estirão no sensível clitóris, subiu por seu corpo passando pela cabeça de Ryker e a beijou.

—Amo-te. — ele disse, introduzindo-se no cálido interior. Apertando-o, os músculos dela envolveram seu pênis como uma vagem.

—Maldição, sente-se tão bem.

Ryker soltou seu mamilo e olhou Ranger.

—Diga-o. — ele sorriu, movendo sua cabeça fora do caminho de Ranger. Ranger o viu alcançar o tubo de lubrificante e espremê-lo em sua mão. Sabia exatamente o que Ryker estava planejando.

Sustentando as pernas de Lilly sobre seus ombros, Ranger aumentou o ritmo. Empurrando duro dentro dela, Lilly pedia mais. Sentiu a mão de Ryker roçar suas bolsas quando rodeava o traseiro de Lilly com seu dedo lubrificado.

—Você gosta disto? — Ryker perguntou ao Lilly depois de inserir um dedo.

Ranger não podia dizer ao Ryker o muito que Lilly estava desfrutando disso, porque seu pênis estava dentro, sendo pressionado na estreita inserção.

—Entra em mim. — Lilly gritou. —Por favor.

Ryker olhou Ranger.

—Quer isto?

—Eu embaixo. — Ranger parou quando Ryker retirou seu dedo. Perdendo o contato, Ranger voltou a montar Lilly. Inclinou sua cabeça para beijá-la com seu perfeito traseiro preparado pelo Ryker.

—Você está segura de estar pronta para isto, doce coração?

—Siiiimmmm — ela vaiou quando Ryker colocava cada polegada de seu pênis dentro do látex.

Ranger deteve seus movimentos até que Ryker estava completamente sentado.

—Nós já estamos preparados, doce coração.

—Beije-me e então te mova. — ela disse apaixonadamente.

Ela pareceu estar seguindo o ritmo de sua língua, assim Ranger decidiu seguir. Enquanto estava dentro, sentiu o pênis de Ryker através da magra membrana.

—OH, merda. — ele gritou, rompendo o beijo. Olhou para cima ao Ryker. —Posso te sentir.

—Uh... huh. — Ryker grunhiu tratando de igualar o ritmo.

As unhas de Lilly se cravaram em seu peito quando ela se balançava adiante e atrás entre eles.

—Sim. — ela gritou quando gozou, deixando cair sua cabeça para trás.

Continuou a fricção de seu pênis contra o de Ryker, combinado com a cálida pressão de Lilly, sua liberação estava perto. Viu Ryker enquanto se tremia com a força de seu orgasmo.

Caindo ambos para baixo, Ranger atacou suas bocas e pescoços com seus dentes e língua. Seu mundo estava em paz pela primeira vez em sua vida e não permitiria que ninguém os apartasse.

 

                                 Dois anos depois

Respondendo os golpes na porta, Lilly sorriu e deu um passo atrás.

—Já era tempo de que chegassem. — ela disse, quando Garron subiu e lhe deu um abraço, Sonny a seu lado foi o seguinte ao abraçá-la.

—Sinto muito, nós tínhamos que esperar que o senhor prefeito terminasse sua chamada de telefone. — Garron disse, observando sobre seu ombro ao Rawley.

—Ei, vocês podiam vir sozinhos. Não é que os tivesse encadeado a minha caminhonete. — Rawley deu uma cotovelada ao Sonny apartando-o para lhe dar um beijo na bochecha de Lilly. —Como se sente há muito tempo recém casado? — Rawley perguntou sustentando uma borbulhante garrafa.

—Com esses dois homens? Eu sempre me sinto como recém casada. — Ela sorriu. Lilly pensou em suas bodas com o Ryker faz um ano e a cerimônia privada que aconteceu depois onde eles se uniram ao Ranger frente a suas famílias e amigos.

—Falando de…onde estão eles?

—No celeiro alimentando aos cavalos. — Lilly piscou um olho. —Eu penso que eles só queriam afastar-se dos preparativos da festa.

—Ouça eles.— Rawley lhe deu a garrafa de champagne e se dirigiu à porta de atrás.

Jeb a envolveu em um forte abraço.

—Então, por favor, me diga que fez sorvete.

Lilly beijou ao Jeb na bochecha.

—Não o faço sempre, sei que é seu favorito.

—Bom. — Sonny disse, —para ser justo, eu gosto mas do meu que do dele.

Lilly se agarrou as mãos e caminhou para a cozinha.

—Sinto-o companheiros, vocês terão que brigar sozinhos, tenho suficientes problemas sendo com dois homens, Eu não vou começar com vocês dois.

—Desmancha prazeres. — Sonny disse, lhe mostrando sua língua.

Ranger e Ryker ambos estavam sentados no piso do celeiro, brincando com o novo cachorrinho que eles lhe tinham conseguido para o Lilly.

—Ow,— Ranger gritou quando o branco dente do cão se enterrou em seu dedo.

—Que estão diabos fazendo aqui? — Rawley perguntou, entrando no celeiro.

—Ele me mordeu. — Ranger disse em resposta.

Rawley pôs suas mãos em seus quadris e olhou para o Ryker.

— Sua mamãe não te educou melhor que isso? — perguntou com um sorriso.

—Ra, ra, ra muito divertido. — Ryker sorriu e levantou o pequeno cachorrinho. —Este pequeno tipo gosta de morder seus brinquedos.

Inclinando-se, Rawley tomou ao pequeno cachorrinho.

—Lilly sabe sobre isto?

—Não. — Ranger o olhou fixamente. —e não arruíne a surpresa. Nós o daremos amanhã. — Ranger sorriu e olhou para o Ryker. —Ambos concordamos que se o damos esta noite, ela insistirá em colocá-lo na cama conosco. E Ryker e eu já temos muitos planos para esta noite.

Rawley tomou ao cachorrinho e acariciou seu abdômen. —Ei, pequeno tipo. Eu vou ser seu tio favorito. — Rawley levantou o cachorrinho e roçou seu nariz com o dele.

Ryker pôs seu braço ao redor da cintura de Ranger e girou os olhos. Quem ia pensar que o maior e duro membro da família Good pudesse ser tão suave com os cães.

—Como vai? — ele perguntou golpeando nas costas Rawley.

—Bem, não tenho tempo em todo o dia, mas estou feliz.

—Como pode fazê-lo? Trabalhar de Xerife meio tempo enquanto trabalha de prefeito.

—Bom se Garron pudesse mover seu traseiro e aceitasse ser o Xerife, Eu não teria dois trabalhos. — Rawley continuou acariciando as orelhas do cachorrinho.

—Estaria mais disposto a considerá-lo se não tivesse que cortar o cabelo. — Ryker tomou o cão de Rawley e o deixou em sua cesta antes de acompanhar ao grupo de volta ao terraço.

—Sinto-o, mas eu não posso ser o Xerife de uma pequena cidade, sem um corte americano.

Ryker se deteve e se girou para ele

—Parece que alguns prejuízos precisa ir-se.

Isso fez que Rawley cuspisse, justo como Ryker sabia que o faria. Ryker aproveitou a oportunidade para subir as escadas.

—Onde está minha esposa?— ele perguntou ao redor.

—Ela está na cozinha lhe mostrando sua mescla de sorvete caseiro. — Sonny disse, do colo de Garron. —Ela se vê bem, eu estava preocupado de como ela dirigiria o julgamento do Jeff, mas ela se vê bastante bem.

—Sim. — Ranger disse, envolvendo com seus braços ao Ryker. Ryker se inclinou contra a acostumada parede de músculos. Dois anos antes, se eles não teriam mostrado esse tipo de afeto diante da gente, inclusive de sua família, mas as coisas eram diferentes agora.

—Nós não o veremos em outro par de anos. Eu suponho que poderá sair sob palavra antes disso. — Ranger disse, apertando-o mais forte.

—Bom, inclusive se o sai antes, o seria um maldito idiota de retornar aqui com um Xerife como Garron no cargo. — Rawley viu o Ryker e lhe pisco um olho.

—Maldição, já te disse, que eu não vou cortar o cabelo. — Garron estava furioso.

—Bom eu pensei que seria capaz de negociar o problema do cabelo.

Sorrindo, Ryker empurrou Ranger para a cozinha, e viram o Jeb saindo pela porta. Detiveram-se ver o Lilly lavar uns pratos, ambos se pressionaram contra elas.

—Deixa os pratos, é uma festa.

Lilly se girou e beijo a cada um.

—Se não os lavar agora, então teremos que lavá-los depois da festa e eu queria tomar um tempo antes de ir a dormir. Eu esperava que montássemos até o lago, Eu me sinto como uma Lady Godiva, e quero a ambos. — ela disse, lhes soprando um beijo.

Ranger olhou o estômago de Ryker.

—Passa-me uma toalha, irmão.

 

 

[1] Michelob, cerveja, produzida pela Anheuser Busch Brewery desde 1860, em São Louis Missouri da família Budweiser.

[2] Trocadilho Ranger, significa soldado, habitante das planícies, guarda-florestal

[3] Jack Daniels marca do Whiskey desde 1957.

 

 

                                                                  Carol Lynne

 

 

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