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A ESPEDIÇÃO MALDITA / Stephen King
A ESPEDIÇÃO MALDITA / Stephen King

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                  

 

 

Biblioteca Virtual do Poeta Sem Limites

 

 

A ESPEDIÇÃO MALDITA

 

Publicado originalmente em People, Places & Things de 1960

 

— Chegamos! — disse Jimmy Keller, olhando além do trem de aterrissagem, para onde o foguete descansava no meio do deserto.

Um vento solitário soprava no deserto, e Hugh Bullford disse:

—Sim. Chegou à hora. Vamos conhecer Vênus. Mas será que devemos mesmo sair da nave?

— Não sei — respondeu Keller — Simplesmente não sei.

O foguete estava aterrisado sobre Vênus. Bullford conferiu o ar de Vênus e exclamou em tom assombrado:

— Mas..., o ar é bom, como o velho ar da Terra! Perfeitamente respirável.

Ambos saíram, e foi a vês de Keller se espantar.

— Cara, é como uma primavera na Terra! Tudo luxurioso, verde e bonito. Cara, é... é o Paraíso!

Saíram para o exterior do foguete. As frutas eram exóticas e deliciosas, a temperatura perfeita. Quando caiu à noite dormiram.

— Vou chamá-lo de "O Jardim do Éden" — Disse Keller com entusiasmo.

Bullford contemplava o fogo.

— Eu não gosto deste lugar, Jimmy. Sinto que algo está errado. Há algo... maligno por aqui.

— Estavas feliz no espaço? — Zombou Keller — Durma.

Na manhã seguinte James Keller estava morto.

Em seu rosto havia uma expressão de horror que Bullford desejara nunca ter visto.

Bullford tentou contato com a Terra depois de enterrá-lo. Não obteve resposta. O rádio estava mudo. Bullford desmontou-o e montou-o novamente, não havia nada de errado com o rádio, mas o fato persistia: não funcionava.

A preocupação de Bullford aumentou. Saiu correndo. A paisagem continuava agradável e feliz. Mas Bullford podia notar a maldade nela.

—Você o matou! — Gritou — Eu sei!

De repente o solo se abriu na sua direção. Voltou correndo à nave, à beira do pânico. Mas antes colheu uma amostra de terra.

Analisou a terra e então o terror tomou conta dele. Vênus estava viva.

De repente a nave espacial se inclinou e caiu. Bullford gritou.

Mas a terra se fechou por cima dele, parecendo lábios se fechando.

Depois voltou à normalidade, esperando à próxima vítima...

 

                                                                                Stephen King  

 

                      

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