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Maggie Shayne começou sua carreira como escritora na escola, quando copiou, com grande esforço, o conto Os Músicos do Bremen, com lápis de cores e com suas próprias ilustrações e a mostrou a seu professor. Lógicamente não era uma cópia exata, mas tinha mudado um pouco a história, melhorando muito segundo a opinião de uma menina de cinco anos.
Em terceiro seus gostos tinham maturado o bastante, quando teve que escolher uma história para que o professor lesse em voz alta, ela optou por Coração Delator do Poe, que começou a recitar de cor assim que o professor começou a ler. Maggie recorda que seu professor, longe de ficar impressionado, ficou pálido e a olhou de forma estranha a partir disso.
Sua afeição pelo macabro continuou, do mesmo modo que sua inclinação a reescrever suas histórias preferidas. Na adolescência, a vontade ao ver os filmes clássicos de monstros, chegou à conclusão de que alguém devia arrumar os finais. Era óbvio que Drácula, o Lobisomen, a Múmia estavam errados. Em sua opinião, aquelas não eram histórias de medo, mas sim de amor.
Narravam um amor capaz de superar tudo, incluindo a vida. Mas os finais não encaixavam. Todo mundo podia dar-se conta de que o monstro devia ficar com a garota.
Bom, um casamento e cinco filhas mais tarde, Maggie cumpriu sua missão de arrumar todos os finais. Suas histórias incluem desde faroestes caseiros, luxuosas histórias e contos de fadas modernos. Mas seus melhores livros são os que se enquadram no chamado romance paranormal. Ninguém escreve esse gênero como Maggie, ninguém é capaz de combinar com tal êxito dois gêneros tão antagônicos como o medo e o amor.
É abertamente romântica, incrivelmente emocionada e sabe manter a tensão sem perder o encanto dos clássicos, que têm feito que histórias de “ Abela e a fera” sejam tão apreciadas pelos leitores. A chave está na redenção da fera graças ao poder do amor.
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