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Poesia & Contos Infantis

 

 

 


Vargas Llosa, Mario
Vargas Llosa, Mario

Mario Vargas Llosa

 

 

Agudo observador das grandezas e misérias das cidades peruanas ou da selva amazônica, Mario Vargas Llosa tornou-se um dos mais conhecidos e apreciados escritores latino-americanos.

       Nascido em Arequipa, Peru, no ano de 1936, Vargas Llosa cedo começou uma vida de nômade. Pouco após seu nascimento, os pais se separaram e ele seguiu com a mãe para Cochabamba, na Bolívia, onde fez os primeiros estudos. Só voltaria ao Peru em 1946, com a reconciliação dos pais. Realizou os estudos secundários no Colégio Militar Leoncio Prado, em Lima, cujas lembranças relataria mais tarde na obra “Batismo de fogo”.  No ano de 1958, conseguiu uma bolsa de estudos e doutorou-se em letras pela Universidade de Madri, de onde saiu para estabelecer-se em Paris como jornalista e redator.

       Embora tenha estreado em 1952 com uma peça de teatro, e publicado em 1958 um volume de contos (“Os chefes”), sua carreira literária tomou impulso com a publicação do romance “Batismo de fogo” (“La ciudad y los perros”), que provocou a reação de vários alunos e professores do colégio militar onde havia estudado e que era enfocado na obra. Muitos exemplares foram queimados em praça pública, mas uma série de prêmios e traduções consagraram o autor.

       Em 1965, apareceu o romance “A casa verde”, que também obteve um prêmio da crítica peruana e o Prêmio Internacional de Literatura Rómulo Gallegos, para a melhor obra em língua espanhola publicada no período 1962-1967.

       Em 1968 surgiu a novela “Los cachorros”, filmada no México, e em 1970 o romance “Conversação na catedral”. No ano seguinte, Vargas Llosa publicou importante ensaio sobre o escritor Gabriel Garcia Márquez, e em 1976 foi eleito presidente do Pen Club internacional.

       Editado pela primeira vez em 1973, e filmado em 1975 na República Dominicana, sob a direção conjunta de Gutierrez-Santos e do próprio escritor, “Pantaleón e as visitadoras” veio confirmar-lhe o talento e a originalidade.

       Utilizando recursos novos em sua novelística, com a substituição das técnicas indiretas pela apresentação do material bruto — cartas, documentos oficiais e diálogos, justapostos em um mesmo plano de significados —, Vargas Llosa constrói simultaneamente uma sátira e um apólogo moral. Realizada com perícia de mestre, a obra sugere uma reviravolta na carreira de Vargas Llosa, que enriquece o universo literário enquanto dá testemunho da inquietude de suas explorações.

 

 

 

A GUERRA DO FIM DO MUNDO

CONVERSA NA CATEDRAL  

OS CHEFES  

PANTALEÓN E AS VISITADORAS

QUEM MATOU PALOMINO MOLERO?

TRAVESSURAS DE MENINA MÁ

 

 

 

  ... o encontro dos maiores autores da Literatura Mundial