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HISTÓRIA ESSENCIAL DA FILOSOFIA
HISTÓRIA ESSENCIAL DA FILOSOFIA

 

 

                                                                                                                                                     

 

 

 

 

 

Não há uma história da filosofia que seja essencial? Agora sim. O leitor tem em mãos exatamente isto: o primeiro volume de uma história da filosofia contada como história. Ou seja, essa coleção é aquilo que, em uma tradição às vezes esquecida, se pode chamar de "curso de história da filosofia".
Um curso pressupõe uma continuidade. Na história, há rupturas demais, mas a continuidade é evidente, especialmente no campo filosófico, à medida em que as personagens, por mais distantes que estejam umas das outras, enxergam e colocam-se como em um só drama. Em todo o trabalho de historiador, há a necessidade de se lançar mão da arte ficcionista, para tecer de modo inteligível o que se quer contar, dando forma à trama. Todavia, na história da filosofia, as personagens ajudam o historiador nisso, bem mais do que em outras áreas. Mesmo que estejam separadas por centenas de anos, vivendo em culturas e ambientes bem distintos, as personagens se entendem em uma conversação quase que única.
Na história da filosofia os personagens são os filósofos, e é difícil encontrar algum que não dê valor a ela. William James, filósofo americano, dizia que se há uma coisa que se pode realmente dizer que um filósofo faz, é filosofar contra outro filósofo. Então, o historiador da filosofia, ao menos quanto ao "todo" da trama, tem mais sorte do que os de outras áreas da cultura. O que ele precisa fazer para contar o que deseja é ter em mente este "filosofar contra". O historiador da filosofia tem de ser como a hiena, ir pelo odor do cadáver das batalhas - esta é a trilha.
Assim, nesta coleção, a ideia de uma história essencial é respeitada, pois há a escolha de um eixo para a narrativa que é su gerida pelos próprios personagens. Pois, efetivamente, eles não apagam seus rastros, não escondem os cadáveres de suas guerras. Quando se caminha por essa via, há grandes chances de se escapar das maçantes "histórias da filosofia" que são galerias de "vida", "obra" e "repercussões". Também se evita, por outro lado, as "histórias temáticas". Estas, não raro, apresentam os temas de modo disparatado, impedindo o leitor de ver as conexões que, efetivamente, foram traçadas pelos próprios. Quando as conexões que ocorreram são perdidas, a pretensa história da filosofia se mostra apenas como um grande catálogo, que pouco ajuda o leitor que quer, antes de tudo, saborear o livro, ter prazer na leitura.

 

 

          

 

                    

 

 

 

 

 

                                     

 

Paulo Ghiraldelli é filósofo, escritor e jornalista. Possui mestrado e doutorado em Filosofia pela USP. É pós-doutor em Medicina Social pela UERJ. Também é mestre e doutor em Filosofia e História da Educação pela PUC-SP. Graduado em Filosofia pela Mackenzie e licenciado em Educação Física pela UFSCar. Livre docente e professor titular pela UNESP. Lecionou em diversas universidades do país e esteve como pesquisador convidado na Oklahoma State University (USA) e na University Of Auckland - Nova Zelândia. Atualmente é membro da ISFP - International Society Philosophy. É editor do Contemporary Pragmatism - periódico internacional . Coordenador e pesquisador do Centro de Estudos em Filosofia Americana (CEFA) e trabalha no canal do filósofo (youtube.com/tvfilosofia).

 

 

 

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