Furnace não é uma prisão comum, não. Ela fica a mais de 2 km debaixo da terra e coisas muito estranhas que Alex não entende acontece. O pior dos piores adolescentes se encontram nesse buraco. Alex percebe que em meio à muitos garotos realmente ruins (assassinos, torturadores), há também garotos injustiçados como ele.
Os acontecimentos macabros de Furnace são narrados com detalhes e recheados de aventuras que te prende a um ponto que chega a ser difícil desprender os olhos das folhas. O livro é totalmente empolgante do início ao fim.
Criaturas estranhas e jamais vistas habitam as entranhas de Furnace e a curiosidade de saber de onde vieram, como foram criadas, quem são, rodeiam essa série. Além disso, temos um dialeto diferente. Vigília sangrenta, Cães infernais, Ternos-preto, Ofegantes, o Diretor que é tão temido, e várias outras criaturas são descritas com tantos detalhes que nos fazem imaginá-las fisicamente e o cenário que se forma na imaginação é direcionado com maestria pelo Alexander.

Entre 2000 e 2003 o autor estudou literatura inglesan na Universidade de East Anglia, onde criou uma pequena imprensa de poesia chamada Egg Box Publishing. Egg Box publicou uma série de novos poetas, incluindo Richard Evans, Ramona Herdman e o coletivo de poesia Aisle, e continua a adicionar à sua lista de livros.
Alexander Gordon Smith já publicou dezenas de livros, entre eles a série Fuga de Furnace – Encarcerados, Solitária, Sentença de morte, Fugitivos e Execução –, lançada no Brasil pela Benvirá. A tempestade é o segundo volume da duologia composta também por A Fúria. Smith vive em Norwich, na Inglaterra.

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