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O autor tornou-se famoso aos 23 anos, com seu primeiro romance, Le Procès-verbal ("O interrogatório"), que foi selecionado para o Prêmio Goncourt e obteve o Prêmio Renaudot, em 1963.
Desde então, publicou cerca de quarenta livros, incluindo contos, romances, ensaios, duas traduções sobre o tema da mitologia indígena americana, inúmeros comentários e prefácios, assim como algumas participações em obras coletivas.
Sua carreira de escritor pode ser dividida em dois grandes períodos. De 1963 a 1975, Le Clézio explorou temas como a loucura, a linguagem, a escrita, dedicando-se à experimentação formal na sequência de contemporâneos, tais como Georges Perec ou Michel Butor. A obra de Le Clézio foi muito elogiada por intelectuais como Michel Foucault e Gilles Deleuze.
No final dos anos 1970, o estilo do escritor sofre uma mudança drástica, quando ele abandona a experimentação e seus romances se tornam menos atormentados. Passa a abordar temas como infância, adolescência e viagens, tornando-se mais popular. Em 1980, Le Clézio foi o primeiro vencedor do recém-criado prêmio Paul Morand, adjudicado a Désert pela Academia Francesa.
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