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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


Série FORÇA SIGMA / James Rollins
Série FORÇA SIGMA / James Rollins

 

 

                                                                                                                                                      

 

 

 

 

 

Harry Masterson estaria morto treze minutos mais tarde.
Se o tivesse sabido, teria fumado o último cigarro até o filtro. Em vez disso, esmagou o pequeno rolo após três puxadas e afastou a nuvem de fumo do rosto. Se fosse apanhado a fumar fora da sala de descanso dos guardas, seria posto na rua por aquele canalha do Fleming, o chefe de segurança do museu. Harry já estava sob vigilância por ter chegado duas horas atrasado ao turno, na semana anterior. Harry praguejou baixinho e meteu ao bolso o cigarro esmagado. Terminá-lo—ia na próxima pausa... isto é, se houvesse pausa nessa noite.
Os trovões ecoavam através das paredes de alvenaria. A trovoada invernosa acometera mesmo antes da meia—noite, iniciando-se com uma salva tumultuosa de granizo, seguida de um dilúvio que ameaçava fazer Londres desaparecer no Tamisa. Os relâmpagos dançavam pelos céus em configurações bifurcadas, de horizonte em horizonte. Segundo o meteorologista da BBC, tratava-se de uma das mais violentas trovoadas de há mais de uma década. Parte da cidade fora obliterada, subjugada por uma impressionante barragem relampejante.
E para azar de Harry foi a sua parte da cidade que obscureceu, incluindo o British Museum em Great Russell Street. Embora dispusessem de geradores de reserva, toda a equipe de segurança fora convocada para proteção adicional do patrimônio do museu. Os outros elementos chegariam na meia hora seguinte. Mas Harry, escalado para o turno da noite, já se encontrava ao serviço quando as luzes normais se apagaram. E embora as câmaras de videovigilância continuassem operacionais no quadro de emergência, Fleming ordenou que ele e os colegas de turno procedessem a uma patrulha imediata dos quatro quilômetros de salas do museu. O que significava atuar em separado...

 

 

                        

 

            

 

                       

 

                        

 

 

 

 

 

 

Noventa metros acima da cabeça de Eleazar, o coro de novecentos rebeldes judeus se elevava em desafio à legião romana diante de seus portões. Os defensores tinham jurado que prefeririam tirar a própria vida a ser capturados. Aquelas derradeiras preces, cantadas para o Céu nas alturas, ecoavam pelos túneis abaixo, escavados no coração da montanha de Massada.
Abandonando os homens condenados sob a amarga luz do sol, Eleazar desviou os olhos do teto de calcário do corredor de passagem. Ele desejou que pudesse cantar ao lado deles, que pudesse dar sua própria vida na batalha final. Mas seu destino era outro.
Outro caminho.
Tomou nos braços o precioso bloco. A pedra aquecida pelo sol se estendia de sua mão ao cotovelo, do comprimento de um bebê recém-nascido. Abraçando o bloco de pedra contra o peito, ele se obrigou a entrar na passagem tosca que cortava o coração da montanha. Pedreiros fecharam o caminho às suas costas. Nenhum homem vivo podia segui-lo.
Os sete soldados que o acompanhavam avançaram à sua frente com archotes. Deviam ainda estar pensando nos irmãos, os novecentos acima no platô calcinado pelo sol. A fortaleza estava sitiada havia meses. Dez mil soldados romanos, divididos em enormes acampamentos, cercavam o planalto, garantindo que ninguém pudesse sair ou entrar. Quando o cântico deles encerrasse, os rebeldes teriam feito o juramento de tirar a vida de suas famílias e depois a própria vida, antes que os romanos ultrapassassem suas muralhas. Eles rezaram e se prepararam para matar os inocentes.

 

 

                                               

 

 

 

 

 

 

James Rollins é autor de vários thrillers internacionais, todos eles best-sellers do New York Times. Os seus livros estão publicados em mais de quarenta países. A sua série Força Sigma, na qual se insere O Labirinto de Ossos, foi considerada «no topo da lista das boas leituras» (New York Times) e uma das «melhores leituras do género» (revista People). Em cada romance, revelam-se mundos invisíveis, descobertas científicas e segredos históricos em que a ação tem um ritmo alucinante e a narrativa é inteiramente original.
Rollins nasceu em Chicago. Seu pai trabalhou para a fábrica de conservas de Libby , sua mãe era dona de casa e mãe de sete filhos, e ele viveu o que comparou a um estilo de vida Brady Bunch .
Ele frequentou a Parkway South Junior High School e depois se formou na Parkway West High School em Ballwin, Missouri , em 1979. Seu trabalho de graduação concentrou-se em biologia evolutiva. Ele se formou na Universidade de Missouri em Columbia em 1985 com doutorado em medicina veterinária. Logo depois, mudou-se para Sacramento, Califórnia , onde estabeleceu sua clínica veterinária, licenciada em 24 de julho de 1985.

 

 

 

                                                

 

 

 

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