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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


TRILOGIA DO AUTOR / Moita Flores
TRILOGIA DO AUTOR / Moita Flores

 

 

                                                                                                                                                    

 

 

 

 

 

A trilogia que planeei quando escrevi O Carteirista que Fugiu a Tempo, que continuei com Não Há Lugar para Divorciadas e que se fecha agora com Em Memória da Albertina, que Deus Haja! É sobre o sistema judiciário. Azimute é um simplório que passa a vida na prisão porque o seu processo está em perpétuo recurso e porque não tem telemóvel, o que impossibilita que o seu caso seja investigado. Sem escuta telefónica não há investigação. Muito menos sem carta anónima.
Reconheço que foi com um olhar pardo que viajei por estas páginas. Diria mesmo, sem esperança de que a coragem ou a sensatez regressem um dia. E quando parece que o fatalismo nos consome, a única forma de resistir continua a ser o riso. Riso negro, é certo. Mas é a única alavanca com que podemos fazer um retrato daquilo que cruza os nossos dias sem um chorar de vencidos. Devo confessar que já trilhei todos os caminhos do cansaço, desde fazer a denúncia (tudo está denunciado) até ao acto militante de empunhar a bandeira. Fernando Pessoa pedia que o deixassem "envolto num vago abandono brando/ a não ter que pensar". Como seu devoto, apenas quis não pensar e divertir-me com o Azimute como espero que o leitor se divirta. Porque, renegando o que disse, insisto: o riso é a última arma para resistir. E, apesar de tudo, vale a pena resistir.

 

 

 

                    

 

 

 

 

 

                                    

 

Francisco Moita Flores tem o nome associado a uma vasta e prestigiada obra que se distribui pelo romance, televisão, cinema e teatro. Alguns dos seus trabalhos estão inscritos na galeria da melhor ficção nacional. Ballet Rose, Raia dos Medos, O Processo dos Távora, A Ferreirinha, A Fúria das Vinhas, Não há Lugar para Divorciadas, Polícias sem História, Filhos do Vento, as adaptações de grandes autores como Aquilino Ribeiro, Eça de Queirós, Júlio Dinis, entre outros, tornaram-no uma figura incontornável da dramaturgia escrita em português. Traduzido em várias línguas, várias vezes premiado, quer em Portugal quer no estrangeiro, acabou por ser recentemente distinguido pelo Presidente da República com a condecoração de Grande Oficial da Ordem do Infante. Investigador dos fenómenos da violência e da segurança, «está», como costuma dizer, Presidente da Câmara Municipal de Santarém.

 

 

 

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