JOSÉ LINS DO REGO nasceu no engenho Corredor, Pilar, Paraíba, a 3 de junho de 1901 e faleceu no Rio de Janeiro a 12 de setembro de 1957. Cursou Direito no Recife, onde conheceu José Américo de Almeida e Osório Borba. Chegou a ser promotor público em Manhuaçu, Minas Gerais, em 1925. No ano seguinte, frequentou, em Maceió, um grupo de grande atividade literária, composto, entre outros, por Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Jorge de Lima, Aurélio Buarque de Holanda e Valdemar Cavalcanti. Transferiu-se para o Rio de Janeiro em 1935, onde passou a viver. Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 1955.
Realizou uma obra literária que se caracteriza pelo notável cunho memorialístico. Acabou produzindo, em estilo coloquial de forte oralidade, todo o ciclo de romances em que se projeta a realidade social do Nordeste. Cinco de suas narrativas refletem o “ciclo da cana-de-açúcar”. Traduzem o poder patrimonial, entrelaçamentos ideológicos e seus suportes de poder: o misticismo e o cangaço.

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