Criar um Site Grátis Fantástico
Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Translate to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese

  

 

Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


Nelson Rodrigues
Nelson Rodrigues

Nelson Rodrigues

 

 

Nelson Falcão Rodrigues nasceu no dia 23 de agosto de 1912, em Recife (PE), filho de Mário Rodrigues e Maria Esther Falcão.

Ainda menino, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. Com 13 anos de idade, já trabalhava nos jornais A Manhã e Crítica, ambos de propriedade de seu pai. Em 1932, começou a trabalhar em O Globo. Acometido tuberculose, em abril de 1934 foi internado num sanatório de Campos do Jordão (SP), só recebendo alta 14 meses depois. Retomou sua carreira jornalistica em 1936, passando a colaborar regularmente com a imprensa carioca, vindo a escrever crônicas, contos, correio sentimental, folhetins, comentários esportivos e artigos opinativos.

Sua primeira peça, A mulher sem pecado, foi escrita em 1941. Dois anos mais tarde escreveu Vestido de noiva, encenada pelo diretor polonês Zbigniew Ziembinski. Considerada um marco do moderno teatro brasileiro, a peça foi aclamda pelo público e pela crítica. Apesar das polêmicas sobre obras posteriores e problemas enfrentados com a censura, o valor dramático de Nelson foi em pouco tempo reconhecido por grande parte dos diretores, atores e críticos da época.

Devido ao sucesso da peça, foi convidado a trabalhar no Diários Associados, rede jornalistica de Assis Chateubriand. Deixou então o Globo Juvenil e tornou-se redator e cronista de O Jornal. Assumindo o pseudônimo de Suzana Flag, passou a assinar a coluna "Meu destino é pecar", folhetim que triplicou a tiragem do jornal. Como Suzana, Nelson publicou sete livros resultantes da coluna. Durante dez anos, de 1951 a 1961, manteve uma coluna diária no jornal Última Hora entitulada "A vida como ela é...", na qual temas como o adultério, a traição, o incesto e a morte eram freqüentemente abordados.

Na televisão, Nelson participou de mesas-redondas de futebol, fez "A cabra vadia", no qual entrevistava pessoas de destaque, com a presença, no estúdio, de uma cabra viva, e foi ainda pioneiro na teledramaturgia brasileira, ao escrever, em 1963, para a TV Rio, a novela "A morta sem espelho". Acompanhou a adaptação de sua obra para o cinema e chegou a colaborar com o roteiro de A dama do lotação, de Neville D`Almeida, Bonitinha, mas ordinária e Álbum de família, de Braz Chediak.

Em 1972, sofreu um rude golpe, quando seu filho Nelson Rodrigues Filho, militante de uma organização clandestina de esquerda, foi preso e torturado, permanecendo detido ate 1979. O Brasil vivia então sob o governo mais repressivo da ditadura instalada no pais em 1964, o do general Emilio Garrastazu Medici. Nelson Rodrigues, que apoiara a implantação do regime militar, intercedeu diversas vezes junto as autoridades para manter o filho com vida.

Nelson Rodrigues faleceu no dia 21 de dezembro de 1980, no Rio de Janeiro. Foi enterrado com a bandeira do Fluminense, do qual era torcedor fanático.

Foi casado com Elza Bretanha, com teve dois filhos. De uma outra relação, teve mais três filhos. Separado, passou a viver com Lúcia Cruz Lima, com que teve uma filha. Viveu maritalmente também com Helena Maria. Separou-se dela em 1977, voltando então a viver com sua primeira esposa.

 

 

 

 

A CABRA VADIA  

A DAMA DO LOTAÇÂO 

A MENINA SEM ESTRELA

A MULHER DO PRÓXIMO

ASFALTO SELVAGEM  

À SOMBRA DAS CHUTEIRAS IMORTAIS 

A VIDA COMO ELA É...

COMEDORES DE ORELHAS

DELICADO 

INIMIGA PESSOAL DA MULHER

INTELIGÊNCIA INVERTEBRADA 

O FILHOTE DO DEMÔNIO 

O MESTRE FREMIU 

O PEDIATRA

O REACIONÀRIO

OS IDIOTAS CONFESSOS 

OS NOIVOS 

OS QUE PROPÔEM UM BANHO DE SANGUE

SANGUE COMO GROSELHA

VESTIDO DE NOIVA (teatro) 

 

 

 

 

Carlos Cunha    Arte & Produção Visual