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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


Lucinda Riley
Lucinda Riley

 

 

 

                                                                                                                                                      

 

 

Lucinda Riley nasceu na Irlanda e, durante a infância, viajou muito, sobretudo para o Extremo Oriente, para visitar o pai. Radicada em Londres, foi atriz de teatro, cinema e televisão. Aos 24 anos, publicou o primeiro livro, baseado em suas experiências com a dramaturgia, e desde então se dedica a escrever. Suas obras já foram traduzidas para 34 idiomas e alcançaram as listas de mais vendidos dos prestigiosos Sunday Times e The New York Times.
Atualmente Lucinda vive entre a costa britânica e o Sul da França com o marido e os quatro filhos.

 

 

            

 

                        

 

 

 

 

 

 

Leia da autora

 

Sempre me lembrarei de onde estava e o que estava fazendo quando soube que meu pai havia morrido.
Eu estava sentada no belo jardim da casa da minha velha amiga de escola, em Londres, lendo um livro e desfrutando o sol de junho enquanto Jenny fora buscar seu menino na escola.
Quando meu celular tocou, estava pensando no quanto me sentia calma e em como viajar tinha sido uma ótima ideia. Lembro-me claramente de que, ao olhar para a tela do telefone e ver o nome de Marina, estava estudando as clematites que desabrochavam seus botões frágeis, dando à luz uma profusão de cores, encorajadas por uma parteira ensolarada quando meu celular tocou.
— Olá, Ma, como está? — atendi, ouvindo o calor refletido na minha voz.
— Maia, eu...
— O que foi?
Marina fez uma pausa, e, naquele momento, eu soube que alguma coisa estava muito errada.
— Maia, não há outro jeito de te dizer isso. Seu pai sofreu um ataque cardíaco aqui em casa ontem à tarde e, nas primeiras horas desta manhã, ele... faleceu.
Permaneci em silêncio, enquanto um milhão de pensamentos diferentes e ridículos passavam por minha cabeça. O primeiro era que Marina, por algum motivo desconhecido, decidira me contar uma piada de mau gosto.
— Você é a primeira das irmãs a quem conto, Maia, já que é a mais velha. E eu queria perguntar se você prefere contar às suas irmãs... ou quer que eu conte.
— Eu...
As palavras não se formavam coerentemente em meus lábios, então comecei a perceber que Marina, a querida e amada Marina, a mulher que representava a única mãe que eu conhecia, nunca me diria aquilo se não fosse verdade. Só podia ser verdade. E, naquele momento, meu mundo inteiro virou de ponta-cabeça...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

      

 

 

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