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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


A FLOR SELVAGEM DE BEM / Carol Lynne
A FLOR SELVAGEM DE BEM / Carol Lynne

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                  

 

 

Biblio VT

 

 

 

 

O que faria uma mulher afastar-se da cidade na qual cresceu durante sete anos? Para Kate a resposta é um homem, um homem poderoso. Quando Kate se encontra em perigo de perder seu rancho para um banco, estabelece uma sociedade com Ben.

O excessivamente dotado e altissimo ex.SEAL está à procura de uma casa. E encontra com Kate, casa e amor. Quando os problemas no rancho começam a intensificar-se, Kate assinala como responsável um homem, o homem de seu passado que está determinado a tirá-la da cidade.

Que mais pode fazer um ex-fuzileiro naval? Pode trazer, para auxiliá-lo seus antigos colegas de equipe. Ben sabe que s alguém pode proteger Kate de um homem que crê estar acima da lei são eles.

 

 

 

 

 

O canto do galo justo antes da alvorada o despertou. Ben

Thomas rodou, golpeou seu despertador e voltou a dormir. O galo

cantou outra vez e novamente uma mão forte e grande se fechou de

golpe sobre o pobre relógio. A terceira vez que o galo soou Ben se

sentou e se estirou para o cabo elétrico. Saindo da confusa

sensação de ter dormido muito pouco, Ben sacudiu a cabeça.

Seu cérebro ainda se sentia um pouco nebuloso, mas ao menos riu.

—Maldito galo.

Ben vivia no rancho Crawford há duas semanas.

Tinha comprado a metade do rancho e tinha formado uma sociedade

com Kate Crawford. Kate insistia em que trocassem o nome do

rancho. Ben simplesmente estava muito cansado para

preocupar-se com o nome da sua nova casa.

Ben caiu outra vez na cama. Kate. Somente pensar nela o

fazia ficar duro. Recordava o primeiro dia que seu amigo Jake o levou a

encontrar-se com Kate. Ele queria falar com ela sobre a compra de seu rancho. Jake tinha dito que ela poderia estar disposta a vender. Parecia que ela estava tendo dificuldades para controlar o rancho sozinha. O banco estava apenas a alguns meses do embargo e Kate tentava fazer tudo sozinha.

O problema com o rancho não era o rancho em si mesmo. O problema eram as coisas que seguiam se estragando misteriosamente e que precisavam ser consertadas. Consertar a maquinaria do rancho e a fazenda podia ser muito caro e pelas conversações da cidade a pobre Kate tinha a pior das sortes. Cada vez que economizava bastante dinheiro para ajudar a pagar o empréstimo da hipoteca, algo mais avariava e mais ela se atrasava.

Jake tinha levado Ben para conhecer Kate e ver se estava

preparada para jogar a toalha. O último dia do verão quando tinha

chegado ao pátio do rancho à vida de Ben mudou. Jake parou ante uma casa de fazenda

antiga de dois andares. A casa necessitava de reformas, mas parecia estar bem cuidada.

Vasos de flores transbordavam com gerânios muito vermelhos e petúnias roxo

escuro assentadas sob cada janela diante da casa. Havia um

balanço verde escuro recém pintado na varanda ao lado de duas

cadeiras de balanço igualmente verdes. O verde era levado ainda mais longe com

as venezianas de cada janela. Logo que Ben viu a casa

pôde imaginar-se sentado em uma das cadeiras de balanço bebendo um copo

de chá gelado depois de um longo dia de trabalho no rancho.

Jake se aproximou dos degraus da varanda da frente e chamou à

porta. Quando ninguém veio à porta Jake girou e olhou para o

celeiro.

—Talvez Kate esteja no celeiro.

Ben seguiu a Jake ao grande celeiro vermelho com bordas brancas.

Entrando pela porta do celeiro, permitiram que seus olhos se

adaptassem a débil luz e chamaram Kate. Quando não houve nenhuma

resposta Jake sacudiu a cabeça.

—Não tenho nem idéia de onde poderia estar. Nunca abandona o

rancho. Vamos continuar procurando.

Verificaram alguns dos edifícios menores do rancho e

dirigiram-se de volta ao caminhão.

—Vamos conduzir pelos campos. Há um caminho de terra

que podemos seguir.

Ben subiu ao caminhão ao lado de Jake e se dirigiram para a porteira dos pastos. Ben desceu e abriu a porteira para que Jake passasse por ela. Fechando a porta, Ben pulou para o caminhão e olhou ao redor enquanto Jake percorria o estreito caminho de terra. Uma vez que estavam sobre a segunda colina Jake divisou Kate.

Kate estava pondo feno no campo. O problema pensou Ben, era que ela o fazia absolutamente só. Conduzia o caminhão e recolhia aproximadamente cinco fardos e logo parava e subia ao caminhão e os empilhava. A esse ritmo isso levaria uma eternidade. Ben podia ver perto de cem acres cheios de feno. Até agora Kate só fizera aproximadamente vinte acres. Ben sacudiu a cabeça.

—Muito trabalho pesado para uma mulher.

Jake riu e assinalou para Kate.

—Não deixe que ouça você dizer isso. É aí, amigo, é a

mulher que trabalha mais duro que eu já encontrei. Faz tudo

sozinha neste rancho e o tem feito durante os últimos cinco ou seis

anos desde que seu pai e mãe morreram. — Jake tirou o

chapéu e passou os dedos pelo cabelo. —Cree e eu nos oferecemos para ajudá-la, mas ela é muito obstinada para seu próprio

bem.

Ben olhou através do campo enquanto conduziam para o

caminhão de feno.

—Bem, talvez já tenha tido bastante desta vida dura e agora

esteja de acordo em vender. — Ben olhou a Kate empilhar mais feno

sobre o caminhão. Enquanto se aproximavam parecia que os fardos eram

quase tão grandes como ela.

Jake estacionou seu caminhão ao lado do caminhão de feno e saiu. Ben estava saindo do caminhão quando Kate parou o que estava fazendo e girou. O ar pareceu abandonar os pulmões do Ben. Ante ele estava à mulher mais formosa que já tinha visto. Kate era uma coisinha diminuta de aproximadamente metro e sessenta. Levava uns jeans descoloridos que se ajustavam a seu traseiro com perfeição e uma camisa de trabalho de manga comprida fechada na frente. Em sua luta com os fardos de feno os três primeiros botões se tinham desapertado. Um sutiã vermelho brilhante saudou os olhos do Ben. Os bronzeados globos que se derramavam das copas lhe fizeram a boca água.

Imediatamente ficou duro como uma pedra, o qual para um

homem de seu tamanho não era definitivamente uma boa coisa. Ben

teve que girar-se para o caminhão e colocar de novo seu pênis para

aliviar a perna da calça de seu jeans. Se a maldita coisa não sobressaísse

no topo de suas calças para que todos a vissem. O pênis de

vinte e cinco centímetros de Ben sempre tinha sido a cruz de seu

existência.

Kate tirou o chapéu de vaqueiro velho de palha da cabeça e

enxugou a testa. Uma cascata de cachos dourados caiu até sua

cintura.

—Olá, Jake. O que traz você por aqui hoje?

Jake sorriu e apontou para a abertura. Kate olhou para baixo

e viu somente uma sombra ligeira do sutiã de

fantasia que levava. Rapidamente girou e fechou de novo sua

camisa. Girando-se de volta, Kate encolheu os ombros.

—Sinto muito, Jake. Não é uma primeira impressão muito boa para

seu amigo, eu temo.

Jake riu em silêncio e tirou o chapéu.

—Eu gostaria de apresentar você ao meu companheiro ex-seal — Jake ouviu

Ben pigarrear - Na realidade era meu comandante. Kate Crawford,

deixe-me apresentar você a Ben Thomas.

Ben andou, com as pernas rígidas, até o caminhão de feno e ofereceu-lhe a mão. Kate se inclinou ligeiramente para estreitá-la. No momento em que sua pequena mão foi envolta na sua grande mão um zumbido atravessou o corpo de Ben diretamente ao seu pênis. Ben a olhou nos olhos e ficou mudo. Seus olhos eram de um castanho tão escuro que pareciam quase negros. Ben tragou o nó de sua garganta.

—É um prazer conhecê-la, senhorita Crawford.

Kate tragou visivelmente.

—Por favor, me chame Kate e é muito agradável conhecê-lo

também, Ben. —Kate examinou os olhos do Ben e sorriu.

Seu estado mútuo, semelhante a um transe foi interrompido por Jake.

—A razão pela qual viemos, Kate, era ver se estava

interessada em vender a Ben seu rancho. Sinto se isto é um pouco

presunçoso da minha parte, mas ouvi na cidade que tinha estado

pensando nisso.

Kate rompeu o contato com os olhos de Ben e se endireitou.

 

—Sinto muito, Jake e Ben — sorriu a Ben outra vez —, mas não vou

deixar este rancho até que eles me joguem fora. O qual, se as coisas continuarem

indo do modo como vão não será dentro de muito.

 

Ben estreitou os olhos.

—Exatamente com que tipo de coisas vem tendo

problemas, Kate? — Ben mudou de postura um pouco para dar mais

espaço ao seu pênis.

Kate olhou os campos exuberantes de feno.

—Coisas típicas, adivinho. Tratores que se avariam quase

diariamente, fugas nos meus tanques de retenção e meu moinho de

vento do lado sul do rancho deixou de trabalhar a semana passada. Sei

que as avarias são uma parte de possuir um rancho. Somente não

posso entender por que de repente acontece diariamente.

Jake e Ben se entreolharam. Jake colocou o

chapéu em sua cabeça e suspirou.

—Não soa como desgaste normal, Kate. Tem algum inimigo? Talvez alguém mais tenta comprá-lo?

Kate sacudiu a cabeça.

—É difícil fazer inimigos quando nunca deixa a casa. Só

vou à cidade quando tenho que fazê-lo e só quando o necessito.

Embora com coisas se danificando da maneira em que o fazem tenho

estado mais em Junctionville nas duas semanas passadas que nos

dois últimos anos. —pareceu considerar o resto de sua pergunta. —Em

quanto a alguém querendo comprar o rancho a resposta é não.

Além de Ben ninguém perguntou sequer sobre isso.

Ben retirou um cartão de sua carteira e o deu a Kate.

—Aqui está meu cartão com meu número de celular. Se

necessitar algo ou mudar de idéia sobre vender, por favor, me ligue.

Fico com Jake por agora na Triplo Spur.

Kate assentiu e colocou o cartão em seu bolso traseiro.

 

—Obrigado pela oferta, Ben, mas esta é minha casa. Pode estar se

s tornando demasiado para que o dirija, mas ainda é minha casa.

Ben e Jake agradeceram outra vez e se dirigiram para o Triplo

Spur. Ben se voltou para Jake, agradecido que seu pênis só estivesse

meio duro agora.

—O que você acha que acontece ao rancho do Kate?

Jake sacudiu a cabeça e baixou o estéreo.

—Me pegou Ben, mas essa pequena mulher certamente há

tido um tempo duro. Quando sua família morreu em um acidente de

carro encontrou-se com uma hipoteca sobre o rancho que pertenceu

à sua família durante gerações. Ao que parece seu pai fez a

hipoteca justo antes de morrer. Não era uma grande soma

então. Quando seus pais morreram sem nenhum seguro, Kate teve

que fazer uma segunda hipoteca para cobrir os gastos do enterro e

os impostos da herança sobre o lugar.

—Quanto deve? Está realmente em perigo de embargo?

Jake olhou seu amigo.

—Não sei Ben. Ouvi que

ultimamente falhou um par de pagamentos ao banco de Clint, mas não posso dizer quanto deve

ainda ou quanto tempo mais lhe dará o banco.

Ben olhou fixamente pela janela de seu lado durante uns

minutos.

—Eu gostaria de ajudá-la. Pensa que me permitiria isso?

Jake riu.

—Vimos à mesma mulher? Kate não aceita a ajuda de ninguém, Ben. É muito orgulhosa.

—Bem, vou tentar.

 

O galo soou outra vez e Ben olhou o relógio. Só eram cinco e

quinze da manhã, mas como o galo dizia, era hora de

levantar-se. Ben recordou que a solução aos problemas financeiros

de Kate e ao problema da falta de casa de Ben, veio da pequena

e doce Jenny Sommers.

Era um dia do verão mais quente que de costume no verão

quando Ben foi em busca de Kate com sua última proposta. Encontrou Kate no celeiro limpando os estábulos.

—Bom dia, Kate, como o vai?

Kate parou o que estava fazendo e se apoiou no estábulo.

Sustentou a forca a seu lado com um apertão forte de seu punho. Ele podia

ver a tensão pela linguagem corporal.

—O-olá, Ben, o que posso fazer por você?

Ben moveu os pés, sentindo-se de repente muito nervoso.

 

—Bem… estive falando como uma amiga ontem e sugeriu uma

solução para nosso problema. Sabe que preciso de um lugar para

chamar casa e um objetivo claro para o resto da vida e você

ama este rancho, mas luta economicamente para se agarrar a ele.

A solução que surgiu de Jenny é perfeita. Sugeriu que compre a

metade do rancho. Assim tem uma boa injeção de dinheiro e

eu tenho algo que fazer com meus dias. — Ben se deteve e olhou a Kate

procurando qualquer sinal de acordo. Não viu nenhum sinal. A

cara de Kate estava totalmente em branco, sem mostrar nenhuma

emoção, boa ou má.

—Aprecio sua oferta e realmente soa possível, mas há um problema muito grande na sua solução, Ben. Só há uma casa. Planeja viver na Triple Spur e viajar para a fazenda todos os dias?

Bem, pensou Ben, não o rejeitou. Era uma boa coisa. Agora só

tinha de convencê-la de que ambos poderiam compartilhar a fazenda.

 

—Bem não. Não pensava viver em nenhum outro lugar exceto aqui. Pensei que poderia pagar para renovar a casa e poderíamos compartilhá-la. Poderia fazer um anexo na parte de trás do primeiro andar para meu dormitório. Você poderia ter o segundo andar todo para você. Até poderia renovar o plano do edifício se você gostasse.

Kate o olhou com cautela.

Desculpe se soa suspeito, mas o que implicaria viver na mesma casa? Quero dizer… Compartilhamos as tarefas da cozinha? Comemos juntos? Somente preciso arrumar o assunto dos limites antes de pensar em sua oferta.

As sobrancelhas do Ben se elevaram ante suas perguntas.

 

—Bem, não tinha pensado em todos os limites, mas apreciaria se

pudéssemos compartilhar as tarefas domésticas. Definitivamente

desfrutaria comendo contigo. Passei uma boa parte de minha vida

comendo sozinho e desde que estou na Triple Spur realmente desfruto

da conversa tranqüila na mesa da cozinha. Isto responde a

algumas de suas perguntas, Kate?

Kate suspirou.

—Sim, todas exceto uma, e quanto ao sexo? Não espera

somente porque sou uma mulher, verdade?

—Não. — declarou Ben firmemente - Nunca me aproximarei de você

procurando sexo. Procuro uma casa, Kate. Não uma esposa ou uma noiva.

 

Kate mordiscou seu lábio inferior.

—Darei uma resposta em um par de dias. Isto é aceitável?

Ben assentiu.

—É. — inclinou o chapéu e começou a partir, mas parou e se voltou para ela - Kate, você gostaria de vir ao casamento de Cree e Jenny este sábado?

Os olhos do Kate se iluminaram.

—Sim. Eu gostaria Ben. Obrigado por me convidar. — Kate mordeu

o lábio outra vez — Conheço um pouco sobre a situação de Jenny, mas

poderia me dizer basicamente o que acontece para não estragar o casamento?

Ben deu a volta e se sentou sobre um montão de feno. Fez

gestos a Kate para que tomasse o montão do outro lado.

 

—Bem, Kate, é uma história bastante comprida, mas te darei a

versão resumida. O padrasto de Jenny, Buck, que

também é o pai de Jake, violou-a e torturou-a quando tinha dezoito

anos. Cree e Jake estavam longe nos Seals então.

Ben recolheu um pedaço de feno e enfiou na boca.

—Quando terminaram o serviço Jenny tinha desaparecido.

Faz um par de meses Buck a encontrou outra vez e a violou e torturou

de novo. Desta vez, porem deixou Jenny em coma. O hospital de

Kansas City chamou a Jake. Parece que eles tinham encontrado uma

foto com seu nome no bolso. De todos os modos, Cree e Jake

voaram a Kansas City e quando Jenny estava bem o suficiente a

trouxeram para casa. Entrei em cena quando Jake me chamou e perguntou se

podia passar algum tempo ajudando a proteger Jenny. Buck ainda

estava em liberdade e tinham medo de que tentasse pega-la outra vez.

Aquele bastardo ainda conseguiu feri-la mesmo quando ela estava

rodeada por ex-Seals. Disparou sobre seu cavalo, no pára-brisa da SUV

de Cree e atirou em Jenny no abdômen. Todas em ocasiões

separadas, mas a equipe apanhou Buck depois de ele ser baleado

e foi detido.

Ben tomou o pedaço de feno de sua boca e o lançou ao chão.

—Disparei contra Buck durante o tiroteio que feriu Jenny. O encontramos inconsciente em uma caverna em seu rancho com uma ferida leve na cabeça. Quando a polícia o levava para o hospital conseguiu escapar e seqüestrar Jenny do hospital. Levou-a para o Double B. Esse era o seu rancho. Meu amigo Gabe pensa comprá-lo agora. Quando Buck levou Jenny a Double B tinha toda a intenção de matar a Jake e a Cree e fazer de Jenny sua esposa. Buck sabia que iriam atrás dela. Sabia que Jake e Cree queriam que Jenny fosse sua esposa. Adivinho que em sua própria doente e retorcida mente Buck acreditava que se desfizesse deles Jenny estaria de acordo em casar-se com ele. Como se Jenny alguma vez amasse, sem falar de casar-se, com um doente como Buck Baker.

Ben se deteve, tirou o chapéu e esfregou a brilhante

cabeça.

—Jenny terminou por lutar com Buck e lhe chutou os testículos e marcou sua frente. Chegamos ali quando o fez. Agora

Buck está em uma prisão de Oklahoma. — Ben encolheu de

ombros - Assim Cree e Jenny se casam no sábado pela tarde.

Entendo que no sábado de noite Cree e Jenny se casarão com

Jake em uma cerimônia privada.

A cara de Kate estava muito pálida quando Ben terminou sua história.

—Sei que eu gostaria de ir ao casamento. Crê que Jenny

gostaria de ter alguma ajuda de outra mulher no dia da cerimônia?

Ben se estirou e sustentou sua mão.

—Acredito que adoraria.

 

Ben passou a mão pelo seu duro membro e apertou. Tinha estado ao redor de Kate durante quase três meses e estava mais difícil a cada dia. A renovação ainda não estava feita, mas ao menos o anexo de seu novo quarto à parte traseira da casa estava terminado. Ben começou um ritmo lento de bombeio em seu inchado membro. Cada minuto que estava ao redor de Kate era uma tortura para a pobre coisa. Tinha tido que deixar de levar roupa interior. Quando seu pênis endurecia, já que era um acontecimento diário ultimamente, a roupa interior era dolorosa. Ben não tinha nenhuma outra opção, exceto sacudir-lhe cada manhã e noite.

Kate parecia sentir o puxão de atração entre eles, mas estava

receosa ao seu redor. Quanto a ele, tinha prometido que nunca

tentaria possuí-la. Não era que não quisesse, porque o pulsante pênis em

sua mão com certeza que a queria. Era porque nunca feriria

Kate. Ben tinha descoberto, quando só tinha dezessete anos, que

tipo de dano um pênis tão grande como o seu podia causar a uma

mulher, sobretudo a uma mulher tão miúda como Kate, e a

experiência tinha deixado cicatrizes permanentes nele.

Desde aquele dia horrível havia possuído só mulheres grandes,

muito, muito experientes. Além disso, do tamanho de seu pênis, Ben

desfrutava de um sexo bastante rude. Não era nenhuma classe de

bondage ou algo assim. Só gostava de possuir uma mulher quando e

onde lhe parecia e possuí-la duramente. As mulheres de seu passado

tinham agüentado suas demandas sexuais simplesmente para obter seu pênis poderoso.

Kate era uma mulher de classe sempre. Não tinha problemas com isso porque estava mais que preparado para converter-se em um homem de classe para sempre. Era o pensamento de trazer dor a uma jovem mulher tão doce o que não podia suportar. Sabia que estava sendo irracional, mas cada vez que olhava Kate e a seu precioso corpo diminuto, os velhos temores retornavam. Uma vez mais foi empurrado de volta aquela noite de anos atrás, quando sua noiva o tinha chamado monstro enquanto tentava deter o sangue de sua pobre vagina rasgada. Ele tinha sido jovem e inexperiente com as mulheres e tinha tentado forçar seu pênis em um buraco muito tenso. Ben tentou sacudir as dolorosas lembranças e imaginou a Kate em sua mente. Embora miúdo, o corpo de Kate era atrativo como o inferno. Seios feitos para as mãos de um homem, com uma cintura diminuta e um traseiro de agradável tamanho. Tentou imaginá-la nua.

Os pensamentos de Ben de sua encantadora e doce Kate o

ajudaram a ter um orgasmo impressionante, o sêmen disparou

para o seu peito para aterrissar sobre sua mandíbula. Agarrando as toalhas

que agora mantinha ao lado de sua cama, Ben limpou a

cara e se levantou. Perambulou para o chuveiro para começar outro dia.

 

 

Kate despertou naquela manhã com areia nos olhos, ou pelo

menos era isso que parecia. Não podia sentir-se cômoda com um

homem na casa outra vez. Não era que tivesse medo de Ben, longe

disso, Kate confiava em Ben mais do que tinha acreditado em

qualquer outro homem. Só que era tão malditamente grande.

Depois de tirar o toucinho do refrigerador, Kate tirou a frigideira

de ferro fundido e acendeu o novo fogão a gás. Olhou ao redor

de sua nova cozinha e sorriu. Além do quarto de Ben, a cozinha era

o único quarto a ser renovado até agora. Tinham decidido

eliminar a sala de jantar e fazer a cozinha muito maior. Esta era

agora uma cozinha clássica de campo com o que sempre tinha sonhado.

Armários brancos, bancadas de antracite e uma grande parte de mármore

justo na esquina do balcão. Perfeito para fazer pão e fazer

rodar a massa de bolos.

Kate decidiu arrancar o velho linóleo e polir os velhos tabuões

do chão. Escolheu um fraco verde samambaia para as paredes e

cortinas de algodão brancas para as janelas. Sua parte favorita da

cozinha era a larga mesa de carvalho que Ben encontrou em um leilão

de fazenda.

Kate riu e terminou com o toucinho. Tinha ouvido a ducha no

quarto de Ben quando desceu antes e soube que estaria preparado para comer

em qualquer momento. Tirou a tigela de ovos do refrigerador e

quebrou seis ovos para Ben. Kate sacudiu a cabeça. Teriam que

conseguir mais uns frangos para manter o consumo de ovos de

Ben. Com dois metros de altura Ben tinha um marco grande que encher,

por conseguinte era um grande comilão.

Pensava em Ben muito nestes dias. Ainda a deixava um pouco

nervosa, mas não era por algo que lhe tivesse feito, era somente

pelo tamanho do homem. Era uma vergonha que não pudesse superar

o passado. Ele era um homem absolutamente magnífico. Seus olhos

cinza pareciam olhar profundamente em sua alma sempre que

falava. As linhas diminutas ao redor de seus olhos eram o único

sinal de sua idade. A cabeça totalmente calva de Ben era uma opção,

não um ato da natureza. Isso parecia bem nele também. O cabelo

teria-lhe tirado mérito à sua cara maravilhosamente esculpida. As

mãos tinham que ser sua parte favorita dele. Muito grandes com dedos

bem formados e aquelas veias que se inchavam que gostava

tanto. Só um de seus dedos tinha que ser ao menos dois ou três dos d

ela. Nunca tinha visto nada como isso.

Apesar de seu tamanho, Ben era muito aprazível com todas as

coisas. Os cavalos gostavam e o respeitavam, assim como as vacas.

Até tinha feito um novo melhor amigo no Charlie, seu cão.

Charlie esperava Ben no alpendre cada manhã e durante o resto

do dia não via um sem o outro.

Sim, suspirou, olhando pela janela, era um maldito homem

bom. Era mau que Clint a tivesse quebrado para todos

os homens. Kate esfregou o braço esquerdo e logo, compreendendo

o que estava fazendo, Kate sacudiu mentalmente e retornou à

preparação do café da manhã.

Os ovos, o toucinho, a torrada e o café estavam sobre a

mesa quando Ben entrou na cozinha.

—Sinto muito. Não queria esperasses para comer. Estou-me

movendo um pouco devagar esta manhã - Ben tirou uma cadeira e se

sentou. Silenciosamente dobrou a cabeça na reza e logo tomou um

sorvo do café da manhã.

—Fiz-te seis ovos hoje. Se isto não for ainda o bastante,por favor, não tenha medo de dizê-lo. Não estou acostumada a

cozinhar para alguém do seu tamanho. — se deu conta o que havia

dito e mordeu o lábio. —Sinto. Não queria dizê-lo do modo em

que soou.

Ben riu em silêncio e tomou o prato.

—Não peça perdão, Kate. A maioria das pessoas não está

acostumada a cozinhar para alguém do meu tamanho. Exceto talvez

o fornecedor dos Denver Broncos.

Kate riu e se sentiu mais a vontade.

—O que vais fazer hoje, Ben?

Ben tragou um bocado de ovos e tomou outro sorvo de café.

—Bem, primeiro tenho que arrumar a cerca no pasto oeste.

Notei que estava caída outra vez ontem à noite. Fiz um remendo, mas

voltarei esta manhã e a fixarei corretamente. Logo, depois do

almoço tenho que ir à cidade, ao banco. Você gostaria de ir comigo?

Pensei que poderíamos estabelecer uma conta em comum para o rancho

para comida e provisões.

Kate visivelmente ficou rígida em sua cadeira.

—Não. Não vou ao banco. Faço todo meus entendimentos com eles por

correio ou online.

—Por que o faz assim quando a cidade está tão perto? —

perguntou Ben com curiosidade genuína.

Kate olhou por toda parte, exceto para Ben. Afastou suas

preocupações com um gesto.

—É somente uma completa aversão por um dos

empregados do banco, nada para se preocupar. Passou faz

muitos anos. Ele provavelmente já esqueceu disso, mas eu nunca o

farei. Prometi-me que devia fazer negócios com esse banco, mas que

nunca poria o pé dentro dele outra vez e não o faço desde os dezoito.

— Kate parou bruscamente, compreendendo que havia dito

muito. Fechou os olhos e suspirou. Abrindo-os, levantou-se da

mesa e começou a juntar os pratos.

Ben estendeu uma mão para deter que agarrasse seu prato

e Kate saltou retirando a mão.

—Sinto muito, Kate. Não queria te assustar. Somente ia dizer

que é meu turno de esfregar os pratos.

A cara do Kate ficou vermelha.

—Não, sinto muito. Não, não fez nada de errado. Só estou um pouco nervosa esta manhã é tudo. — girou e pôs os pratos no pia - Vou me encarregar dos cavalos. Verei-te no almoço, Ben.

Ben assentiu.

—Bem, Kate, tenha uma boa manhã.

Kate virtualmente saiu correndo da cozinha pela porta de

atrás. Ben olhou fixamente atrás dela.

—Sobre que inferno foi isto? — resmungou para si.

Ben decidiu parar e ver Jenny em seu caminho para o banco. Ela sempre foi uma fonte de informação sobre o sexo oposto. E não faria mal que se feito bastante amiga de Kate durante os meses passados.

 

Ben arrancou para o rancho Triplo Spur e saiu da cabine de

seu caminhão negro. Jenny estava sentada no alpendre dianteiro

debulhando feijões verdes. Ben sorriu e subiu os degraus do

alpendre. Inclinando-se para lhe dar um beijo na bochecha, também esfregou

sua proeminente barriga.

— Olá, Jenny. O que estão fazendo minhas sobrinhas ou sobrinhos

honorários hoje?

Jenny estava grávida de cinco meses e meio de gêmeos. Jenny riu e esfregou o ventre.

—Olá, Ben. Acredito que os bebés estão jogando futebol esta

manhã.

Ben se sentou em uma das cadeiras de vime.

—Como é que está aqui e não ajudando Jake com os

cavalos hoje? Sente-se bem?

Jenny soprou um fôlego frustrado e começou a debulhar feijões

verdes um pouco mais rápido, claramente atirando suas frustrações

sobre os pequenos feijões indefesos.

—Meus maridos me desterraram dos currais durante o

resto da gravidez. Pode me olhar e dizer o quão feliz estou com

isso? Você acha que uma amazona nunca deu à luz gêmeos

antes. Estão me pondo louca. Poderia terminar

ficando em sua casa durante os próximos quatro meses? —

parecia ansiosa até que seu lábio se torceu.

—Você e os bebês que leva são a coisa mais importante no mundo para esses dois homens. É natural que lhe vão asfixiar depois de tudo pelo que passaste. Por favor seja paciente com eles. — Ben sorriu e lhe acariciou o joelho —São só homens depois de tudo.

—Eu tenho você, garotão. Assim, o que te traz por aqui esta

tarde? — Jenny voltou para seus feijões verdes.

Ben se moveu incomodamente em sua cadeira.

—Queria te perguntar um par de coisas sobre Kate.

Jenny levantou uma sobrancelha.

—Sobre Kate?

Ben retransmitiu a conversação do café da manhã a Jenny. Quando

terminou a olhou, perplexo.

—Ela te há dito se fez algo para assustá-la? Não quero

romper sua confiança contigo mas não posso suportar o pensamento

de assustá-la outra vez.

Jenny estendeu a mão e sustentou a mão de Ben.

—Não acredito que tenha feito expressamente algo mal, Ben. Ela

não se tem aberto e não me há dito muito, mas tenho a sensação de que

foi fisicamente ferida por um homem. Sei que estava cautelosa

de mudar-se para a mesma casa contigo porque és um homem. Não é

simplesmente porque seja muito maior que a maior parte dos homens na América, é somente porque é homem —Jenny

apertou sua mão um pouco mais forte. —Se alguma vez te der a

oportunidade de lhe perguntar sobre seu passado, faz-o. Acredite em mim. A não ser

que ela fale com alguém sobre isso nunca será capaz de superá-lo.

Mais que nada seja paciente com ela. Se ela te empurra, te afastando, por

favor não tente tomá-lo pessoalmente. Isso só fará que se

sinta pior.

Ben se inclinou e a beijou na bochecha outra vez.

—Obrigado, Jenny.

—Bem, bem, bem, não é isto acolhedor. Ben, como é que

sempre te encontro a sós com minha esposa? — Cree subiu ao alpendre

e ficou de pé diante dele.

Ben sorriu e sacudiu a cabeça.

—Acalme-te, Conan. Somente estava pedindo um conselho de vossa

encantadora noiva —Ben ficou de pé e liberou a mão de Jenny. —

Bem, tenho que ir ao banco.

Começou a baixar os degraus e se deteve. Girando-se olhou Jenny.

—A quem pensa que está evitando no banco?

Jenny encolheu os ombros, mas Cree falou.

—Clint. Meu dinheiro está no banco de Clint Adams. Seu pai

possuía o banco antes de morrer no ano passado e Clint é o

vice-presidente. Ouvi alguns rumores sobre ele quando nos mudamos para cá da

primeira vez. Parece que tem ele tem um histórico de violência contra mulheres, mas seu pai sempre lhe tirava as castanhas do fogo.

Ben golpeou seu chapéu para Cree e Jenny.

—Obrigado pela informação, Cree. Obrigado pelo

conselho, Jenny. — Ben caminhou a passos largos para seu caminhão e

rugiu pelo caminho de entrada para a cidade.

Jenny olhou Cree.

— Crês que vai fazer algo tolo?

Cree olhou Jenny e a beijou. Olhando o pó levantado pela

velocidade do caminhão, suspirou.

—Nada que eu não faria. Eu tenho um olho posto em Clint

desde que me fiz xerife de Junctionville. É um tipo bonito, mas

tem uma alma feia. E não escapará mais por golpear uma mulher,se

tiver algo que dizer no assunto.

 

Quanto mais Ben se aproximava da cidade mais zangado se

punha. Que tipo de animal faria mal a uma mulher doce e formosa

como Kate? Ben não conhecia Clint Adams muito bem, mas sempre

tinha parecido muito presunçoso. Bem, depois de hoje Clint seria posto

sobre aviso sobre olhar a sua Kate.

Sua Kate? De onde tinha vindo isso? Ben sabia que estava

com problemas sexuais no que se referia a Kate, mas poderia estar

em problemas emocionais também? Ben nunca tinha estado

apaixonado por uma mulher. O mais próximo que alguma estivera foi com Mary Sue

Jenkins, sua namorada de escola em Missoula, e isso foi apenas um muito saudável tipo de relacionamento

Quando Ben chegou ao banco suas mãos tremiam. Entrou e se

dirigiu ao escritório de Clint. Sua secretária tentou para-lo, mas um

olhar a Ben e voltou a sentar-se. A porta do escritório de Clint

estava aberta assim, entrou. Aproximou-se da mesa de Clint e se

inclinou até que sua cara esteve justo em frente da de Clint.

 

—O que fez a Kate Crawford?

Clint se empurrou em sua mesa retrocedendo e apartando-se

do gigante furioso diante dele.

—O que lhe há dito ela? Qualquer que seja, mente. Ninguém acreditou na sua estúpida história tola faz sete anos e ninguém vai acreditar agora. — Clint se levantou e endireitou sua gravata —Agora se me perdoa tenho uma reunião com a junta diretiva para resolver.

 

Clint começou a retirar-se mas foi retido assim que Ben

estendeu a mão e lhe agarrou o braço.

—Não me deixe ouvir-te ou ver-te se dirigindo a Kate outra vez. Me

entende, garoto?

Clint se apartou e saiu furioso do escritório. Ben ficou onde

estava até que pôde pôr sua cólera sob controle. Não tinha nenhum

sentido assustar o resto do pessoal do banco. Inferno, vivia na

comunidade agora. Ben terminou seu negócio no banco e partiu.

Decidiu parar na saída da cidade e comprar algumas flores

para Kate. Entrou na pequena floricultura no Main Street e olhou

ao redor. A maior parte dos arranjos que via lhe pareciam

equivocados para Kate. A mulher anciã atrás do balcão se apresentou

como Melanie Donovan e lhe perguntou se o podia ajudar em algo.

Ben olhou rapidamente ao redor outra vez.

—Quero comprar um buquê de flores mas tudo parece muito adornado.

—Pode me contar um pouco sobre essa senhorita e possivelmente possa

propor algo?

—Bem, ela é uma mescla confusa de ternura e resistência. É

o tipo de mulher que está ao ar livre. Ama sua terra mais que a nada

no mundo, e trabalha nisso mais duramente que qualquer homem,

mas ainda é uma mulher. É suave e aprazível com os animais

feridos e os cavalos obstinados. —Ben encolheu de ombros. —S

into. Não posso descrevê-la em palavras muito bem.

A Senhora Donovan o olhou e riu.

—Está comprando flores por acaso para Kate Crawford?

Ben olhou a Senhora Donovan como se fosse psíquica.

—Como o soube?

Ela somente riu e assentiu com a cabeça.

—Porque as palavras que há dito soam Kate Crawford e ocorre

que tenho uma grande ideia para o ramo perfeito.

A Senhora Donovan desapareceu no quarto traseiro e saiu dez

minutos mais tarde com um formoso ramo de flores. Eram uma

combinação de flores selvagens, girassóis e rosas.

Ben pagou à Senhora Donovan.

—São absolutamente perfeitas. Ganhou em um cliente para toda a

vida hoje, Senhora Donovan.

Ela deu-lhe a mão e riu.

—Isso espero. Acredito que este é o primeiro ramo que alguém

alguma vez deu à senhorita Crawford de minha loja. Espero

que a encantadora moça consiga muitos mais de agora em

diante. Se alguém merecer um raio de luz de sol é ela. Sempre há

sido uma coisinha tão educada. É muito ruim o que aconteceu faz tanto tempo. Encerrou-se nela fortemente. Quase nem a vemos mais.

Ben pesou os prós e os contra do que tinha que perguntar. Finalmente decidiu simplesmente fazê-lo.

—Senhora Donovan, importa-se se lhe perguntar o que passou

exatamente com Kate? Só consigo histórias contraditorias.

 

A senhora Donovan suspirou.

—Por favor não permita que ninguém saiba que lhe contei isto. Isto é puramente especulação da minha parte, entende, mas quando Kate estava no instituto, Clint Adams começou a segui-la ao redor da cidade. Ela nunca deu aquele moço tempo e para alguém como Clint que estava acostumado a conseguir tudo o que queria foi simplesmente demasiado. Não sei o que aconteceu em seu décimo oitavo aniversário, mas Kate nunca foi a mesma moça amante de diversão depois daquele dia. Vi-a no dia seguinte no consultório, aqui na cidade e tinha um olho arroxeado, o lábio partido e um gesso em seu braço. O Senhor sabe que mais lhe fez, mas isso era todo o visível. Sei que foi ao xerife no mesmo dia e tentou denunciar Clint Adams, mas ocorria que o xerife era seu tio e o presidente do banco era seu pai. O mesmo banco que acabava de dar uma hipoteca sobre o rancho dos Crawford. Bem, não será necessário dizer que nada aconteceu com Clint Adams. Kate foi quem pagou o preço pelos pecados do rapaz. Encerrou-se nesse rancho e ali ficou desde então.

Ben fechou os olhos, seu coração se rompia pela moça de

dezoito anos que Kate tinha sido. Agradeceu à Senhora Donovan

outra vez e foi para casa. Para quando apareceu no pátio do rancho

o sol se punha. A vista mais espiritual que alguma vez tinha visto. O sol

escorregava sobre o horizonte dos pastos. Os cavalos no pasto

estavam perfilados contra um tecido de vibrante rosado e púrpura. Ben

recolheu as flores e se dirigiu à casa.

Kate estava na cozinha pondo a mesa. Elevou a vista quando

Ben atravessava a porta.

—Bem a tempo. O jantar estará pronto em aproximadamente dez

minutos.

Ben tirou as flores de detrás de suas costas e as deu a Kate.

—Desculpa sobre o café desta manhã. Não queria te assustar.

Somente sou uma pessoa a que gosta muito tocar. Não te

tocarei outra vez sem sua permissão. Pode me perdoar?

 

Kate tinha lágrimas reunindo-se em seus profundos olhos

castanhos. Sacudiu a cabeça.

—Não foi sua culpa, Ben. Estive dando patadas a mim

mesma todo o dia sobre isso. Até me senti tão culpada que fiz o teu prato favorito para o jantar. Carne assada com

batatas, cenouras e molho caseiro. Por favor sente-se e vamos a

esquecer esta manhã. — Kate tomou as flores e as pôs no centro d

a mesa. Tocou as pétalas sedosas de várias flores. —Ninguém me havia

dado flores antes — seus olhos se encheram de lágrimas e as enxaguou —

Realmente lhe agradeço isso, Ben Thomas.

Ben tragou o nó de sua garganta. O fato de que ela

parecesse tão afetada por seu gesto solidificou o seu crescente afeto por

ela.

—As flores me recordam de ti. — Ben começou a assinalar várias

flores. —Os girassóis se parecem a ti em um ensolarado dia brilhante,

altos e orgulhosos. As rosas são formosas com um delicado aroma puro.

As pétalas individuais são frágeis, mas quando se sustentam e se

envolvem ao redor delas mesmas, proporcionam segurança para seu

coração interior. — Ben olhou Kate que começou a chorar outra vez

ante suas descrições. —As flores silvestres são minhas favoritas.

Crescem e se adaptam ao seu ambiente. Estiram-se para o sol e

prosperam. Podem crescer na fenda mais pequena da superfície

de uma rocha ou debaixo de um tronco. Sobrevivem por sua própria

vontade. A vontade para crescer e confrontar o sol. — devagar Ben

cobriu a mão muito mais pequena de Kate com as suas. —As flores

silvestres recordam a ti. Seja o que seja que a vida parece

te lançar, recolhe-o e levanta sua cara ao sol.

Kate limpou os olhos com a mão livre. Apertou a mão de Ben e

atraiu-a a seus lábios para um beijo suave.

—Esta é a coisa mais bonita que alguém alguma vez me há

dito, Ben. Embora não sei se mereço seu louvor. — Kate exalou de

forma audível —Sou resistente quando se refere ao trabalho duro que

requer este rancho, mas estive vivendo sob o tronco de que

fala em minha vida privada. Fui ferida faz sete anos e não dei a

muitas pessoas a possibilidade de se aproximar. — mordiscou o lábio

e assentiu com a cabeça —Acho que talvez seja a hora de ver se consigo parar de crescer sob esse tronco.

Ben olhou Kate. Sentiu-se um pouco incômodo. Seu pênis estava

duro como uma pedra, pelo inocente beijo que lhe tinha dado em

sua mão um minuto antes. Sabia que tinha que lhe contar o que havia

feito e o que tinha averiguado na cidade. Ben somente

esperava que a confissão não rompesse a frágil relação que se

formava entre eles.

Ben pigarreou e examinou os olhos de Kate.

 

—Tenho uma confissão a fazer. Falei com a Senhora Donovan

na cidade enquanto conseguia suas flores. Contou-me um pouco sobre o

que aconteceu faz sete anos. Antes disso falei com o Jenny e Cree.

 

Ele apartou o olhar incomodamente.

—Tinha medo de ter feito algo mal no café da manhã. Não

quero que você alguma vez tenha medo de mim e não sabia que havia

feito para pôr aquele olhar de medo em sua cara. Jenny me

contou a respeito de seu medo aos homens. Não sabia por que tinha

tanto medo deles, mas o tinha captado de que lhe havia dito.

Perguntei sobre o banco e Cree disse que se alguém no banco tivesse

culpa seria Clint Adams.

Ben a olhou com vergonha.

—Estava tão zangado que fui à cidade e entrei diretamente

no escritório de Clint. Disse-lhe que nunca te falasse outra vez ou se averia

comigo. — Ben encolheu os ombros —Eu tive a minha, porque ele praticamente correu para fora do seu escritório por uma suposta reunião do conselho.

Levantou a mão de Kate a seus lábios desta vez e a beijou com

cuidado.

—Sinto-o se te traí de qualquer modo. Não posso

evitar querer te proteger do que seja que ainda te atormenta.

 

Kate lhe deu um sorriso aguado.

—Ninguém exceto Clint, seu pai Bruce e eu sabemos a

verdadeira história do que ocorreu em meu décimo oitavo aniversário.

Algum dia, logo, serei capaz de me abrir e te contar tudo, mas tenho

que resolver umas coisas primeiro.

Ben acariciou sua mão e olhou ao redor da cozinha.

—Parece bem, pequena Flor. — Ben sorriu e apartou a mão —Agora o que tem que jantar? Ainda sou um moço em crescimento que necessita sua carne e suas verduras. — riu e foi tirar o chá gelado do refrigerador.

Kate sorriu e dispôs a comida sobre a mesa. Falaram do

trabalho do dia que tinham feito e sobre o que tinha que ser feito

amanhã. Depois do jantar decidiram ver um filme. Ben se

estirou sobre o novo sofá que tinham feito especialmente para ele.

Era bastante grande, assim podia estirar-se totalmente e bastante

profundo para a ampla largura de seus ombros. O sofá foi

coberto com um agradável couro amarelo gorduroso com almofadas vermelhas com

desenhos do sudoeste.

Kate tomou sua poltrona normal ao lado do sofá. Um pouco depois d

o filme começar Ben jogou uma olhada para encontrá-la

profundamente adormecida enroscada na cadeira. Ben olhou a mulher

diminuta. Era a mulher de seus sonhos. Nenhuma só vez se havia

queixado do duro trabalho que envolvia para fazer funcionar um rancho

de cavalos e gado. Kate somente fazia o que tinha que fazer

e o aceitava. Desejava que lhe permitisse assumir um pouco mais de seus

tarefas, mas era firme em trabalhar na metade.

Ben olhou o sono de Kate e seu pênis começou a mover-se. A

maneira em que estava sentada causava um buraco em sua blusa sem

mangas, que mostrava perfeitamente o peito coberto por um sutiã

de meia copa. O sutiã era lavanda e se olhava-se de perto, podia ver

o pálido mamilo rosado aparecendo pelo topo.

Apartou o olhar e tentou controlar seu membro. Ben tentou

ver o filme, mas era um filme diferente que se desdobrava

na sua cabeça que retinha sua atenção. Ben podia ver-se ajoelhando-se

diante da poltrona de Kate, desatando devagar os restantes botões

de sua blusa.

Esticando a mão para tomar o peso de seus peitos na mão, poderia inclinar-se mais perto e envolver a língua ao redor do grande mamilo rosado. Formando redemoinhos com língua ao redor da auréola, beliscaria e a amamentaria até que seus gritos enchessem o quarto.

Ben tremeu e olhou para baixo o seu pênis coberto pelos jeans.

Seu pênis estava vivo até o ponto de dor. Um ponto molhado

apareceu sobre a perna da calça de seu jeans. Rapidamente olhou Kate

para se assegurar de que ainda estava dormindo. Coisa incorreta de

fazer, disse-se. A suave boquinha rosada de Kate estava a ligeiramente aberta

em seu sono. Ben olhou seus lábios e facilmente os pôde

imaginar estirados ao redor do contorno de seu pênis. Gemendo,

Ben se levantou rapidamente e foi para seu banheiro privado.

Uma vez ali rapidamente empurrou seu jeans para baixo e

tomou seu pênis em um apertado punho. Bombeou-o rapidamente

tentando aliviar a dor. Tomou só aproximadamente cinco

puxões apertados e duros antes de que seu pênis estalasse em um jorro

de sêmen que parecia não acabar nunca. Caindo de joelhos, Ben

amaldiçoou a seu próprio pênis.

Queria Kate, não somente para o alívio

sexual, mas sim como uma companheira de uma vida. Embora nunca podesse

tê-la sexualmente. Seu pênis era

malditamente grande para a mulher diminuta que dormia no sofá. A

feriria como tinha ferido Mary Sue. Ben nunca esqueceria o sangue

e os gritos que vieram de Mary Sue. Ele havia machucado sua vagina

diminuta tanto que a ferida tinha requerido pontos. Ben tinha feito uma promessa naquele dia, na tenra idade de dezessete, que nunca faria mal a

outra mulher. As mulheres que vieram depois eram pouco melhores que

putas. Bem estiradas e experimentadas. Pareciam tomar alegremente

o comprimento e largura de seu pênis.

Ben prometeu e enterrou a cara nas mãos.

—Não podes ter a única que realmente queres. Agora recolhe e segue. — Ben se limpou e voltou para a sala de estar. Apertou os punhos ao ver Kate. Precisava levar para cima à cama mas não acreditava que pudesse tocá-la e não desejá-la outra vez.

—Kate? Acordada, pequena Flor. É hora de que vá à

cama. — Ben olhou Kate ainda dormindo e esticou a mão para

lhe tocar no braço —Kate? Venha, é hora de ir à cama.

Ela ainda estava dormindo. Ben respirou profundamente e se

agachou para recolhê-la. A sensação de seu suave corpo embalado em

seus braços quase o fez cair de joelhos outra vez. Começou a andar

para a escada quando ela acordoim e abriu um pouco os olhos.

 

Kate pareceu retesar um momento e logo se relaxou em seus

braços.

Desculpa se eu caí no sono. Foi um dia duro para mim. Tão fisicamente como emocionalmente. — levantou seus braços e os pôs ao redor do pescoço de Ben e descansou a cabeça em seu grande peito.

Os passos do Ben vacilaram. Sustentava-a firmemente

enquanto subia as escadas. Abrindo a porta do dormitório, Ben

levou Kate, e com cuidado a deixou sobre a colcha. Deixou-a ir e

começou a retroceder.

Os braços do Kate ficaram presos ao seu pescoço. Pôs seus

lábios contra os do Ben e falou.

—Por favor me abraça um pouquinho, Ben. Faz-me sentir a salvo e

protegida. É uma sensação sem a qual estive durante anos. — separou

os lábios e tocou sua boca.

Ben não pensou o que estava fazendo. Esmagou sua boca contra a

de Kate e varreu o interior com sua língua. Esticou-se a seu lado e a

empurrou contra o seu comprimento. Como podia alguém muito mais pequeno

que ele se sentir tão bem?

A paixão largamente oculta de Kate pareceu vir à vida em seus braços. Ela comeu sua boca com vingança. Suas mãos começaram a vagar por seu peito. Esfregou e rodeou seus mamilos. Se afastou do beijo e examinou seus olhos.

—Nunca o supus. Por que nunca soube que me sentiria tão

bem nos braços de um homem? — Kate beijou seu queixo barbudo

e moveu-se para entregar beijos com a boca aberta sobre sua

garganta.

Ben gemeu e empurrou seu corpo para mais perto. Suas mãos

foram aos botões na parte dianteira de sua camisa e puxou. A

camisa se abriu totalmente com um puxão. Ben fechou os olhos ante a

formosa vista e rezou pelo controle. Escorregou seu dedo sob o fecho

dianteiro do sutiã e em segundos o peso de seus peitos se derramou

em sua mão.

—Magnífico. Pequena Flor, é impressionante. — Ben baixou a cabeça

e tomou um mamilo bicudo em sua boca. Gemeu e ajustou sua boca. Ela

tinha sabor a morangos e natas. Lambeu e sugou de seu peito durante o que

pareceu uma vida.

Os dedos do Kate sustentaram sua suave e nua cabeça e

arqueou as costas com um gemido.

—OH Deus, Ben… mais, por favor… não é bastante… nunca é

suficiente.

Ben se esticou para baixo e desabotoou seu jeans. Abrindo

a cintura totalmente, foi capaz de colocar a grande mão sob suas

calcinhas. Sua vagina estava lisa exceto por uma pequena mecha de pêlo

no alto. Ben gemeu outra vez e empurrou seu pênis contra seu corpo.

Tragou tanto de seu peito como pôde e o mordeu ligeiramente.

O fôlego do Kate lhe entupiu no peito.

—Mais, Ben. — levantou os joelhos e abriu as pernas para ele.

Ben lhe baixou os jeans. Abandonou os seios e arrastou a

língua por seu estômago plano. Parou-se no umbigo e sorriu. Kate

tinha um aro diminuto de ouro perfurando seu pequeno e bonito

umbigo.

—Maldição, isto é sexy.

Kate riu.

—Se pensar que isso é sexy só espera.

Sua curiosidade apanhou o melhor dele e seguiu para baixo. Enterrou

o nariz em seu cabelo púbico e inalou. Inclusive ali cheirava a luz do sol e

flores. Ben seguiu abaixo até que teve ao nível dos olhos sua bonita vulva. Abriu-lhe os lábios com os dedos, preparando-se para saborear

sua essência e se deteve. Ben elevou a vista aos olhos de Kate e logo se

jogou para atrás. Ela tinha um aro diminuto lhe atravessando o clitóris.

 

—Meu Deus, Kate, é a coisa mais quente que jamais vi.

Kate sorriu e passou os dedos por sua suave cabeça.

 

—És o primeiro homem que alguma vez o viu. Antes d

esta noite era meu segredo privado. Fui a Santa Fé fazer isso à

dois anos.

Ben golpeou seu sexo com a língua. Moveu-se ao seus clitóris e com

cuidado envolveu sua língua ao redor do pequeno aro de ouro e puxou

com cuidado. O corpo do Kate imediatamente ficou rígido. Com

medo de que tivesse feito algo mal, retirou-se e examinou sua cara.

Então compreendeu que ela estava nas garras de um poderoso

orgasmo. Agradado consigo mesmo, voltou para beber dos frutos de seu trabalho. Ben estirou sua língua tão longe dentro de Kate como pôde. Nunca conseguiria bastante do sabor dela.

O corpo do Kate se relaxou na cama e moveu os quadris

para sua cara.

—Faz amor comigo, Ben.

As palavras devolveram bruscamente Ben ao presente. O que

estava fazendo? Deixou de comer seu sexo e engatinhou para cima

envolvendo-a em seus braços.

—Oh, Kate, não tem absolutamente nenhuma idéia de quanto eu gostaria disso, mas nunca poderá ser. Sou um homem muito grande para uma mulher como você. Cortaria meu próprio braço antes de te fazer mal alguma vez, pequena Flor, e te faria mal. — colocou um beijo sobre o topo de sua cabeça e a sustentou.

Kate levantou a cabeça de seu peito e o olhou quase envergonhada.

 

—Ben. Nunca estive com um homem mas medicamente já

não sou mais uma virgem. Eu… uh… me encontro sozinha às vezes e me

encarrego das coisas eu mesma. Não me faria mal.

Ben se esticou e desabotoou os jeans. Empurrando-os abaixo

além de seus joelhos, tomou a mão dela com cuidado e a levou à

sua ereção.

—Vê agora do que falo, pequena Flor? Meu pênis não tem o

tamanho normal para um homem. A única mulher além de ti

pela qual alguma vez me preocupei foi rasgada por este meu maldito pênis

. Nunca esquecerei o sangue ou os gritos enquanto viva. Depois d

isso só estive com mulheres muito experientes. Inferno, Kate, a

maior parte delas eram pouco melhores que putas. Estou-me

apaixonando por ti, Kate, mas nunca te farei amor com meu pênis.

 

Kate tragou ante a gigantesca ereção contra sua mão. Ben

estava constituído mais como um cavalo que um homem.

—Acredito que também me estou apaixonando por ti, Ben.

Tomaremos o físico dia a dia. Talvez eu podesse trabalhar no

estiramento por mim mesma como as outras mulheres em seu passado?

 

Ben pôs os dedos sobre seus lábios sossegando-a.

—Não te compares jamais com as mulheres de meu passado. Você não é nada como elas. É a mulher de meus sonhos, pequena Flor. Nunca

conheci uma mulher mais delicada. — a abraçou outra vez e beijou

seus lábios meigamente. —Sei que isto é um medo irracional que

preciso superar e o tentarei. Trabalharemos nisso.

—Ficaria comigo esta noite, Ben? Me envolva em teus braços e mantém os pesadelos longe? — Kate pôs a cabeça no peito de Ben.

Ben estava alagado com uma riqueza de emoções ante suas

perguntas.

—Eu gostaria de passar cada noite durante o resto de minha vida em

sua cama, pequena Flor. Já não há nenhuma necessidade de pesadelos. Não

deixarei que outro homem te toque enquanto haja um fôlego em meu

corpo.

A mão dela ainda esfregava sua ereção e o beijou o peito.

 

—Você gostaria que me encarregasse disso para ti? Nunca o tenho

tentado mas eu gostaria.

Ben riu em silêncio e lhe esfregou as costas.

—Talvez amanhã, pequena Flor. Agora é hora de dormir. — lhe beijou

o topo de sua cabeça e seguiu esfregando as costas ao Kate até que

sua respiração se fez constante e dormiu.

Ben fechou os olhos felizmente pensando na recente volta d

os acontecimentos em sua vida. Sorriu. Não podia acreditar que Kate

dissesse que se estava apaixonando por ele. O que tinha feito alguma vez

em sua vida para merecer um presente tão especial? Inalou seu aroma e se

abandonou ao sono.

 

Nas primeiras horas da manhã o telefone soou. Confuso

quanto ao local onde ele estava, Ben não podia encontrar o telefone. A

mão de Kate se estirou sobre seu peito e desprendeu o telefone.

—O… olá?

—Kate, sou Cree. Acabo de receber uma chamada de um de meus

ajudantes. Parece que tem o gado na estrada do condado.

Vou carregar meu cavalo e estarei ali para os ajudar a reuni-lo.

Kate se sentou reta na cama.

—Obrigado, Cree. Nos encontraremos ali. — deligu o telefone —

Nosso gado está na estrada do condado. Cree vai recolher a

opessoal e nos encontrará ali.

Kate e Ben se levantaram de um salto da cama e começaram

a vestir-se. Inclusive com sua pressa por mover-se Ben notou que Kate não

tinha posto sutiã. Oh homem, estava com problemas.

 

—Kate, compreendo que temos pressa mas poderia pôr, por favor

seu sutiã? Meu pênis já está duro e é malditamente

incómodo montar desta maneira. — caminhou e ajustou seu duro pênis

para comunicar seu ponto.

Kate riu bobamente e tirou a camisa.

—Bem se isso é o que te faz feliz com muito gosto porei

um sutiã — lhe deu um malvado olhar, foi à gaveta do aparador e

tirou um sutiã de encaixe negro.

Kate pôs o sutiã e lhe sorriu.

O sutiã tinha grandes cortes onde estavam as aréolas. Seus bonitos mamilos rosados se sobressaíam do sutiã rogando ser saboreados. Ben lhes deu uma última provada e lhe pôs a camisa.

—É uma mulher realmente malvada às vezes, Kate.

Ela somente riu e ficou nas pontas dos pés puxando sua

cabeça para baixo para um beijo apaixonado.

—Sinto muito, Ben. Tenho muito tempo para o compensar. Me

pareço com um menino com um brinquedo novo.

Ben a golpeou no traseiro de caminho para a porta.

—Vamos, pequena Flor. Temos que reunir o gado.

Ben e Kate montaram a cavalo para a estrada do condado,

Kate sobre seu querido cavalo castrado castanho Ripples e Ben em seu

recentemente adquirido Tennessee Walker[1], muito alto. Se

encontraram com Cree no caminho. O gado estava estendido a

través do caminho e do outro lado do pasto. Kate e Cree tomaram o

trabalho de rodeá-los enquanto Ben tentou fixar um remendo temporário na cerca de arame farpado. Enquanto o gado era rodeado e corria

de volta pela cerca rota, Ben os mantinha dentro sustentando o

cabo através da abertura. Cada vez que voltavam, saía do caminho

e os deixava passar logo fechava a abertura outra vez. Depois de

quase duas horas todo o gado esteva de volta ao seu lado da

cerca. Cree e Kate desceram de seus cavalos e foram ajudar Ben

com a cerca.

Kate sustentou uma lanterna sobre o cabo enquanto Ben e Cree o

estiravam através da abertura. Kate olhou o cabo que tinha sido

prejudicado.

—Ei, meninos. Parece que o cabo foi cortado.

 

Ben terminou com o fio de cabo com que estava trabalhando e

foi investigar a reclamação do Kate. Tomou a lanterna e iluminou

as pontas do cabo.

—Acredito que tem razão, pequena Flor. Cree, o que pensa?

Cree examinou o cabo e assentiu.

—Para mim parece um corte limpo. A não ser que seu gado leve alicate,

eu diria que alguém está um pouco de saco cheio com algum de

vocês. — Cree levantou seus olhos para o Ben e sorriu. —Aposto

que ambos sabemos quem é.

Ben assentiu:

—O que podemos fazer sobre isso legalmente?

Cree sacudiu a cabeça e suspirou.

—Bem, não muito a não ser que eu possa conseguir que um juiz

dê-me uma ordem de registro para a casa de Clint e o carro. Se

pudéssemos encontrar o alicate implicado, um laboratório poderia ser

capaz de demonstrar que é a que cortou a cerca. — Cree sacudiu a

cabeça —Infelizmente, não tenho o bastante para pedir a um juiz

uma ordem de registro. Sinto muito, Ben, mas a não ser que revele suas

cartas de alguma outra maneira temo que a lei não pode ser muito

útil nisto.

Ben assentiu e atraiu Kate para si, pondo um braço

ao redor de sua cintura. As sobrancelhas de Cree se elevaram ante o abraço,

mas só sorriu e piscou o olho a seu velho amigo.

 

—Pessoalmente, ajudarei-te de qualquer modo que possa. Somente terei que deixar a insígnia em casa.

Ben e Kate sacudiram a mão de Cree e ele carregou seu cavalo no reboque. Enquanto as luzes traseiras desapareciam ao redor da

curva, Ben olhou Kate e a beijou no topo da cabeça.

 

—Passaremos por isto, pequena Flor. — Ben a agarrou e a sentou de

volta em seu cavalo sem mais esforço que o lhe levaria a levantar

um menino.

Ele montou sobre o Too Tall e se pôs ao lado do Kate. Estirando-se,

colocou a mão na sua e a beijou. Kate abriu sua boca ante a

invasão da língua e devolveu o favor invadindo a sua. O beijo os

agarrou como um rastilho de pólvora. Ben gemeu e agarrou Kate

diretamente de seu cavalo e a depositou em seu regaço. Ripples

permaneceu quieto junto a Too Tall.

Kate se acomodou e se sentou escarrapachada sobre sua pélvis.

Envolvendo ambas as pernas todo o possível ao redor do enorme homem

, levou o beijo ao seguinte nível. Rompeu o beijo e desabotoou

a camisa dele. Kate acariciou sua pele bronzeada com os dedos e a

língua. Rodeou seus mamilos e se alegrou ao ver que os pequenos nós

ficavam rígidos e se sobressaíam ainda mais. Tomou um e logo o outro em

sua boca e chupou.

Ben jogou a cabeça para trás e gemeu.

—Vais matar-me, pequena Flor. — se estirou para baixo e começou a

esfregar a costura de seu jeans contra seus clitóris. O fôlego do Kate

entupiu-se e começou a empurrar seu sexo contra sua mão.

Ela aspirou o pendente diminuto de seu ouvido esquerdo na boca

e gemeu.

—OH Deus, Ben, sinto como se estivesse ardendo. —

rapidamente se estirou e desabotoou os jeans de Ben. Colocando sua mão

nas suas calças, sustentou e retirou seu pênis. Kate usou ambas as

mãos para bombear o enorme membro. Passando a palma sobre a

ponta para agarrar um pouco do fluido pré-seminal que necessitava para

a lubrificação, estabeleceu um ritmo estável.

Ben desabotoou os jeans de Kate e conseguiu colocar sua grande mão na pequena abertura. Separou os lábios de sua vagina e empurrou um dedo dentro dela.

—Deus, pequena Flor, está tão molhada para mim.

Bombeou seu dedo dentro e fora um par de vezes mais e logo se atreveu a pôr outro. Dois dos dedos do Ben eram tão grandes como a maioria dos pênis dos homens. Deu-se conta de que Kate era capaz de tomar ambos os dedos e sorriu com alegria.

—Poderíamos ser capazes de fazer isto, pequena Flor. Não sei com

que classe de brinquedos estiveste jogando, mas talvez se

conseguisse alguns novos poderíamos trabalhar sobre isso.

Kate sustentou o pênis de Ben e continuou bombeando. Apartou-se

de seu beijo para inclinar a cabeça e golpear a ponta de seu pênis com

a língua. Encontrou a fenda na ponta e pôs a língua nela,

chupando tanto fluido pre-seminal como pôde consegui-lo.

Isto era muito para Ben e lhe levantou a cabeça rapidamente.

—Não posso agüentar mais, Kate e tenho a sensação de que vai ser um dos grande.

Kate o beijou, compartilhando seu próprio sabor com ele enquanto o

fazia. Ben atirou e beliscou seus clitóris. Ambos se correram ao mesmo

tempo. O orgasmo de Ben foi tão poderoso que se empaparam

quando o sêmen disparou entre eles.

Ben retirou devagar os dedos da vagina de Kate e os pôs em sua

boca.

—Mmm… me beije e te saboreie, pequena Flor. Nunca provei

nada tão bom. — Ben atraiu a boca de Kate à sua e formou redemoinhos com

sua língua ao redor da dela.

Kate gemeu e sustentou sua cara, os dedos ainda gotejando com

seu sêmen. Olhou as mãos e começou a rir.

—Possivelmente deveríamos sair da estrada antes de que as pessoas

comecem a conduzir de caminho para o trabalho. Para não mencionar os

pobres cavalos que estão esperando tão pacientemente todo este

tempo.

Ben pareceu erguer-se, dando-se conta de onde estavam.

—Não posso acreditar que te tenha feito isto onde qualquer um

possa vê-lo. Desculpe-me, pequena Flor. Perdoa-me?

Kate beijou seu peito.

—Desde que possamos montar a cavalo assim de volta a casa, te

perdoarei qualquer coisa, Ben. — se acurrucou contra ele e Ben agarrou

as rédeas de Ripple e se dirigiu a casa pelos pastos.

Retornaram ao rancho e escovaram os cavalos. Decidindo

seguir adiante e encarregar-se das tarefas da manhã, começaram

a limpar os estábulos e alimentaram os cavalos com grão e feno.

Uma vez que se ocuparam deles, Ben subiu ao grande caminhão do

rancho e saiu para fixar corretamente a cerca. Kate alimentou os

frangos e reuniu os ovos antes de dirigir-se para preparar o café da manhã.

Kate lavou os ovos frescos e os pôs no refrigerador. Tirou

o toucinho e as salsichas para cozinhar para Ben esta manhã. Ele havia

usado muitas calorias do jantar de ontem à noite.

Kate riu de si

mesma. Não sabia quando se havia sentido tão feliz. Parecia como se

tivesse estado sozinha toda sua vida. As moças na escola nunca

quiseram juntar-se com ela. Kate nunca soube se era por seu aspecto ou

porque estava mais interessada nos cavalos que nas pessoas. Os

rapazes gozavam com ela até que cumpriu treze e começou a

ter seios. Então os rapazes quiseram brincar a uma classe de

jogo totalmente diferente. Kate não queria formar parte desses

jogos assim se isolou no rancho depois da escola.

Foi no seu último ano de instituto quando Clint Adams a viu outra

vez na Feira do Junctionville. Tinha estado longe durante os poucos

anos passados na universidade e tinha vindo para casa para a feira

anual. Kate estava mostrando a Jolly, seu premiado touro Angus negro.

Também entrou na carrida de barris com Ripples.

Clint se aproximou dela depois da competição da corrida de barris e a convidou a sair. Ela recordava Clint da escola. Era uma estudante de primeiro ano quando ele estava no último. Kate recordava o modo em que parecia tratar a suas namoradas e recusou seu convite.

Clint a olhou como se estivesse brincando.

—O que quer dizer com não? Sou um universitário. — olhou Kate

de cima abaixo e logo concentrou seus olhos em seus peitos —Sabe

realmente quem é meu pai, verdade, menina?

Kate pigarreou e o olhou nos olhos.

—Sei muito bem quem é seu pai, Clint, mas não quero sair

contigo. Agora se me perdoas tenho que escovar Ripples. — tentou

mover-se e passar.

Clint estendeu a mão e a agarrou pelo braço empurrando sua cara para perto

da sua.

—Isto não terminou, bochechas doces. Sairá comigo antes

que a semana termine. — soltou-a e partiu zangado.

Kate não viu Clint outra vez até à semana seguinte de seu

décimo oitavo aniversário. Seu pai lhe tinha dado uma cadeira nova e

ela estava no celeiro mostrando-a a Ripples. Ouviu passos e se

voltou para encontrar Clint Adams de pé na entrada.

Kate fechou os olhos, saindo com dificuldade das lembranças

dolorosos. Terminou de cozinhar o toucinho e as salsichas e pôs

algumas bolachas no forno. Kate se esticou e acendeu o rádio.

Precisava recuperar seu bom humor. Clint lhe tinha roubado muitos

anos, não lhe daria outro dia. Kate acendeu o rádio e começou a

balançar seus quadris com a música enquanto fritava os ovos de

Ben.

Ben entrou pela porta traseira e sorriu. Sua pequena Flor estava

feliz cantando com a rádio e dançando um pouco enquanto terminava de

cozinhar o café da manhã. Entrou e captou sua atenção. Ela deixou de cantar e

dançar e sorriu.

—Não pares por mim, pequena Flor. Eu gosto de te olhar movendo. Na

realidade penso que me unirei a ti. — andou, tomou a espátula de seu

mão e apagou os ovos.

—Espera, Ben. Somente me deixe tirar seus ovos da frigideira par

a seu prato.

Quando o fez deixou a espátula e lavou as mãos. Dando-a

volta para Ben, fez uma reverência e se esticou para ele. Ben

encontrou uma canção lenta na rádio e começou a dançar com Kate

ao redor da cozinha. As diferenças de altura não pareciam

os incomodar. Kate descansou a cabeça sobre o peito de Ben enquanto

ele a sustentava fortemente e se movia com a música.

Quando a canção terminou Ben se inclinou e levantou Kate

contra seu corpo para um beijo. Ela envolveu seus braços e pernas

ao redor dele e se pendurou. O beijo se fez mais profundo e Ben brincou

com o traseiro de Kate. Rompendo o beijo, Kate deslizou para

abaixo pela longitude de seu corpo, notando a dura crista de sua

ereção enquanto o fazia.

Ela tirou as bolachas do forno e as pôs sobre um prato.

Estavam um pouco escuras, mas ainda comestíveis. Trouxe o resto da comida para a mesa e se sentou.

—Obrigado pelo baile, Ben. Não dancei desde que meu pai

morreu.

Ben podia ver que as lembranças jogavam em seus olhos.

 

—Há um baile no Lodge este sábado. Você gostaria de ir

comigo? Imagino que Jenny estará ali com Cree e Jake.

 

A cara do Kate se iluminou como o sol de uma manhã de

primavera.

—Eu gostaria, Ben. — mordiscou o lábio ante o pensamento —Terei que ir à cidade e comprar um vestido. Não tenho comprado um vestido desde o enterro. Diria que prevejo algumas compras de garotas. — levantou-se da cadeira e o beijou —Crês que Jenny estaria interessada em ir a Santa Fé comigo esta tarde?

Ben riu em silêncio e a beijou outra vez.

—Estou seguro que Jenny é capaz de ir às compras qualquer

dia que Cree e Jake lhe deixem fora de sua vista. Por que não a chama

e perguntas?

Kate saltou ao telefone para chamar o Jenny. Ben sacudiu a

cabeça e riu. Nunca tinha visto este lado de Kate. Era tão feliz e livre

como um pássaro que se eleva pelo ar. Kate soltou o telefone e

começou imediatamente a limpar a mesa.

—Estou contente de chamar cedo. Jenny tem entrevista com o

doutor esta manhã. Há dito que se fosse com ela poderíamos fazer

compras e almoçar depois. — começou a encher a pia de água

.

As mãos do Ben a pararam e a giraram.

—Limparei isto, carinho. Vá preparar-se para seu dia de garotas. —

levantou-a e a beijou. Devolvendo-a a seus pés, girou-a e lhe deu uma

palmada no traseiro —Vá preparar-se.

Jenny recolheu Kate uma hora mais tarde em sua nova minivan.

Conduziram até Santa Fé falando sobre nada e tudo. Quando

chegaram aos limites de Santa Fé Jenny se girou para Kate.

 

—Assim me diga, querida amiga. O que se passa entre você e Ben? Cree

mencionou que pareciam bastante próximos esta manhã.

 

Kate se ruborizou das orelhas ao peito.

—Bem… eu… um… bem… acredito que me estou apaixonando por ele.

Jenny sorriu e lhe deu palmadinhas na mão.

—Isso são notícias fabulosas, Kate. Como sente Ben? O

sabe?

—Ben diz que sente o mesmo por mim. — Kate mordiscou

o lábio com os dentes —Embora ele um… disse que não transará

comigo. — pôs as mãos sobre a cara —Não posso acreditar que te

disse isto.

—Eh! Sou a mulher casada com dois homens, recorda. A

conversação sobre sexo não me incomoda absolutamente. Assim por

que Ben não transará contigo? Ainda é virgem?

—Bem, nunca estive com um homem. — Kate se ruborizou outra

vez —Mas me agradei bastante com um homem da classe das

pilhas. Para responder à tua primeira pergunta não, isto não é pelo que

Ben não me p…possuíra. É que está constituído mais bem como um

cavalo que um homem. Adivinho que fez mal a uma moça em

seus dias de juventude e depois só fez sexo com putas bem

estiradas. — Kate enterrou a cara em suas mãos outra vez.

 

—Uauh. Pergunto-me se Jake e Cree sabem sobre o tamanho do pênis de Ben. O que vais fazer com sua situação, Kate?

 

—Pensei que talvez mais tarde, hoje, depois de comprar algo

bastante bonito para levar ao baile talvez poderíamos encontrar uma

loja de adultos. Eu gostaria de melhorar meus amigos de pilhas. Talvez

encontre algo em um tamanho maior. — Kate olhou pela janela

e riu —Deus, faz seis meses eu nunca teria falado desta

classe de coisas com ninguém.

—Não esteja envergonhada sobre isso, Kate. É uma mulher de

vinte e cinco anos. É hora. —Jenny entrou no estacionamento do

edifício dos doutores —Sobe comigo. Eu gostaria que ouvisses a

pulsaçao dos corações dos bebês.

Kate saiu e rodeou o veículo de Jenny. Sua amiga estava grávida de quase seis meses e de gêmeos, assim não se movia tão rápido como estava acostumada. Kate tomou o braço do Jenny e andaram até ao consultório. A visita era rotineira, mas permitiram que Jenny e Kate escutassem os batimentos dos corações. Jenny elevou a vista para Kate com o assombro em seus olhos. Kate olhou Jenny com lágrimas nos dela.

—Por que chora, Kate?

Kate beijou a mão de sua amiga.

—Isto é tão harmonioso. Nunca ouvi nada tão harmonioso.

Jenny apertou sua mão.

—Um dia você estará sobre esta mesa e escutarei o pulsar do coração de

seu bebê.

—A gente só pode esperar.

Abandonaram o consultório e se dirigiram a minivan. Quando

entraram o estacionamento a caminhonete tinha um furo. Jenny olhou

o pneu e sacudiu a cabeça.

—Um furo. Como posso ter um furo num carro

novo?

Kate encolheu e abriu o porta-malas da caminhonete.

—Talvez atropelou um prego ou algo. Está bem. Sou bastante

boa trocando pneus. Por que não vai ali e se senta n

aquele banco à sombra. Isto não tomará muito tempo.

Jenny se surpreendeu de quão rapidamente Kate conseguiu trocar o pneu furado. Como com todo o mais, ela não se queixava quando o trabalho tinha que ser feito. Somente reuniu seu loiro e encaracolado cabelo comprido até à cintura em um rabo-de-cavalo e começou o trabalho.

Depois de deixarem ficar o pneu para ser reparado, Kate e Jenny tiveram um almoço agradável e logo foram comprar roupa. Kate encontrou um formoso vestido de chiffon verde pálido. Encaixava comodamente acima e caía até seus joelhos em um montão de tecido. Kate se olhou ao espelho.

—Jenny, acha que este vestido é muito formal para o baile?

Jenny olhou a magnífica mulher no espelho.

—Bem, talvez um pouco, mas penso que deveria levar o

vestido de todos os modos. Talvez Ben te leve a algum lugar luxuoso

algum dia. Seria agradável ter já um vestido. Vamos continuar a

procurar algo um pouco mais apropriado para o baile.

 

Decidiram-se por um vestido rosa pálido curto, sem alças

feito de lã que encaixava no corpo do Kate como

uma luva.

—OH, carinho. Ben não vai saber onde pôr seus olhos quando

a vir com isto.

Saíram levando várias sacolas cada uma. Sua seguinte parada foi numa sex shop. Jenny tinha os olhos muito abertos enquanto entrava na loja. Kate quase se tinha feito uma cliente regular desta loja em particular.

—Olá, Kate. — a jovem atrás do balcão gesticulou.

Jenny levantou sua sobrancelha para Kate que somente se encolheu. Kate

foi diretamente à seção de vibradores. Olhou a seleção e agarrou

um grande azul. Kate olhou o vibrador e pôs sua mão ao redor,

medindo-o.

Jenny a olhou e riu.

—Tem que estar de brincadeira. Não há maneira de que esta coisa

vá caber.

Kate sorriu e olhou o vibrador outra vez.

—Mmm. Isso é o que Ben diz mas eu vou terminar a corrida

até consegui-lo. — Kate escolheu mais dois vibradores em tamanho

decrescente do grande azul.

—Bem estou preparada.

As mulheres abandonaram a loja e voltaram para a loja de

pneus. Jenny perguntou ao homem no escritório dianteiro

sobre seu pneu.

—Sinto muito, Sra. Sommer, mas não fomos capazes de colar o seu

pneu. Parece que alguém cravou uma faca de alguma tipo na

parte traseira. Se poder esperar outros trinta minutos podemos ter

um novo instalado.

Jenny esteve de acordo e foi fora chamar o Jake ou Cree.

Jenny voltou para a loja e perguntou ao homem se podiam por favor

pôr o pneu prejudicado por trás da caminhonete. Jenny olhou Kate

e lhe fez gestos para que a seguisse ao exterior. Quando saíram da loja Jenny voltou-se para Kate.

—Falei com Cree e quer ver o pneu. Pensa que isto poderia ter algo que ver com o corte na tua cerca.

Trinta minutos mais tarde estavam de caminho a casa. Jenny

jogou uma olhada a sua amiga. Podia ver a preocupação na cara de

Kate. Jenny decidiu aliviar o humor.

—Vou perguntar a meus maridos esta noite sobre o tamanho do pênis de Ben. Penso que quando adquiriste esse vibrador azul pensei

que me afogaria em minha própria língua. Isso não pode ser, Kate.

Kate a olhou um pouco muito pensativamente.

—Isso faz Ben muito triste penso. Quero dizer… que ele é tão

diferente da maior parte dos homens. Ainda leva as

cicatrizes de fazer mal à sua primeira noiva. É por isso que quero

me estirar para ele. Tenho que lhe mostrar que pode fazer amor

comigo sem dor. Que isto possa ser puro prazer.

Jenny não disse nada mais até que estacionou na granja de Kate.

 

—Obrigado por um dia encantador, Kate. É agradável ter uma

amiga com quem passar o tempo.

Kate sorriu a Jenny.

—Obrigado por me deixar ouvir o batimento dos corações dos

gêmeos. Encontraremo-nos no baile, verdade?

Jenny fez rodar seus olhos.

—Deveria dizer não, depois de ver-te nesse vestido rosa, mas

posso ver que só tem olhos para Ben, assim é certo que

estaremos ali.

 

Kate saudou Jenny quando desapareceu pelo caminho para

abaixo. Kate levou sua bolsa até o dormitório e foi procurar Ben.

Encontrou-o fazendo acertos nos tanques de água. Estava

inclinado e as costuras de seu jeans estavam apertadas. Tinha uma

camiseta negra apertada sobre sua cabeça, em lugar do habitual

chapéu de vaqueiro, levava uma badana. Que visão tão boa

oferecia. Kate riu e assobiou.

—Boa vista, Sr. Thomas.

Ben levantou sua cabeça e riu. Tirou e limpou suas mãos sobre seu

trapo de trabalho e o empurrou de novo em seu bolso. Ben alcançou de

uma pernada a Kate e a agarrou para lhe dar um beijo de boas-vindas.

 

—Você tampouco está mal, senhorita Crawford. — a beijou

profundamente —Me conte sobre o dia de garotas.

Kate não queria realmente falar a respeito da roda furada

por isso tratou de o distrair.

—OH, já sabe, o habitual. Escutar o ritmo do coração dos

bebês e comprar um vibrador extra grande azul. A propósito, que

tipo de fantasia quer para hoje? Motorista ou possivelmente um pirata? Você

sabe que sempre amei os piratas. Tem alguma calça de

couro negro?

Kate passou sua língua ao redor de seu pendente de ouro e o

mordeu.

—Ai, é uma pequena pirralha. — Ben a beijou e riu —Conheço o suficiente a eleição de meu vestuário. Vamos voltar para os batimentos do coração e o vibrador. Desfrutou escutando o ritmo dos corações dos bebês e vou desfrutar te olhando com o vibrador azul?

Kate pôs seu dedo em seu queixo como se estivesse contemplando um espetáculo.

—Sim e sim. A visita ao consultório do doutor foi muito emotiva. Realmente me envergonhei chorando.

Ben a abraçou um pouco mais apertado.

—Quer meninos próprios, pequena Flor?

Kate se esticou um pouco em seus braços.

—Quando era pequena eu queria uns seis meninos. Sabia que eu

viveria aqui no rancho e o queria encher. Depois de meu décimo

oitavo aniversário fechei todos meus sonhos. Pensei que estava

contente de viver e trabalhar pelo resto da minha vida. É por isso que

comprei Charlie depois do acidente de meus pais. Supunha-se

que ia encher vazio na minha vida. — Kate limpou a umidade de seus

olhos —Mas hoje no consultório. Não sei, Ben. Esse sentimento me

venceu. Acredito que eu gostaria de voltar a ter o meu sonho. A felicidade

depois do sonho de minha infância. — Kate deixou de falar e encolheu

os ombros —Sinto, estou-me sentindo um pouco melancólica

agora mesmo.

Ben elevou Kate e a pôs sobre a parte superior da cerca do

curral.

—Pequena Flor, não peça desculpas nunca por ter tido um

sonho. A idéia de que inclusive você mesma te dê a oportunidade de

sonhar outra vez me faz cair de joelhos e dar graças a Deus. Sei que te

disse que me apaixonei por ti, mas menti. — ante o olhar

repentino de tristeza de Kate, Ben se apressou a terminar sua

declaração. —Não, pequena Flor, não me olhe tão triste. Me deixe

terminar. Estava a ponto de dizer que pensei que estava ficando

apaixonado, mas o que eu deveria haver dito é: amo-te, Kate. Não sei como aconteceu, mas cravas-te em meu coração no primeiro dia que te conheci. Você estava no campo de feno levantando todas os fardos por ti mesma e sem te queixares. Eu soube então que ias ser tudo para mim.

Ben lambeu os lábios de Kate, saboreando seu sabor. Kate atraiu

Ben para mais perto pondo suas pernas ao redor dele.

—Leva-me para dentro, poderoso homem pirata. — riu quando Ben a

agarrou e a levou para casa. Eles conseguiram entrar e ir pelo corredor para o novo quarto de Ben antes que toda sua roupa

desaparecesse. Ben lhe tinha tirado sua camisa andando no alpendre, tinha tirado a sua na cozinha e os dois tinham seus

jeans desabotoados no caminho para a sala de estar. Quando

cruzaram a soleira do quarto de Ben, ele a pôs sobre a cama e

terminou de tirar-se seus jeans.

Atirava para baixo quando Kate sustentou sua mão.

—Ben, queria ir por mim, e agarrar os brinquedos novos?

 

As aletas do nariz do Ben flamejaram quando seu pênis surgiu

livre da limitação dos jeans.

—Salvarei este pequeno assunto depois do jantar. — Ben a

colocou no bordo da cama com as pernas abertas sobre esta —

Primeiro quero o sabor de sua vulva. Logo talvez seus peitos e depois

, estou pensando em um sándwich rápido e logo os

brinquedos.

Kate suspirou e estendeu suas pernas ainda mais. Gostava da

sensação da língua de Ben em seus clitóris. Sentia-se muito melhor

que seus dedos.

—Por certo, se por acaso me esquecer de dizer isto mais tarde, esta cama

é incrível.

Ben lambeu seu clitóris e sorriu.

—Obrigado — lambeu — eu — lambeu — a construí — lambeu, lambeu —

especialmente. Ben abriu sua vagina com os dedos e penetrou Kate com sua

língua. Inseriu um dedo e provou sua nata, e logo rapidamente

colocou dois dedos bombeando em sua vagina. Ben continuou com dois dedos

e chupando seus clitóris com a boca. Kate ficou rígida e gritou, seu

orgasmo alagou seus dedos com sua doce nata. Quando ela estava no alto de seu orgasmo colocou um terceiro dedo dentro dele. Ben

começou a sentir-se entusiasmado com a possibilidade de que algum dia

finalmente ele seria capaz de possuí-la.

Ben tirou seus dedos e os substituiu por sua boca. Ele saboreou a

prova do orgasmo de Kate e uma espécie de paz o venceu. Lambeu seu

caminho até seu abdômen e seus mamilos. Puxou e sugou até que ela

começou a retorcer-se outra vez sobre a cama. Ben riu e ficou de

pé. Agarrou Kate e a pôs sobre o centro da cama.

Kate deu uma risada diabólica a Ben e alcançou sua ereção.

—Meu turno de te saborear.

Os olhos do Ben rodaram e se estirou sobre o centro da cama.

—Faz o pior que saiba, pequena Flor.

Kate não perdeu tempo em nada, a não ser em obter diretamente

seu pênis. Ela agarrou o frasco de lubrificante da mesa de noite de

Ben em seu caminho para a pesada e grande ereção. Kate olhou o

enorme pênis diante de sua cara. Ela sabia que sua boca não era o

bastante grande para chupá-lo até sua garganta, mas talvez

poderia pensar em algo que gostasse tanto.

Com um brilho nos olhos, Kate montou as coxas de Ben e se sentou sobre elas. O olhou e abriu o frasco de

lubrificante.

—Sei que é muito grande para mim para fazer

justiça ao seu pênis com minha boca, só à uma maneira, embora possivelmente se

possa fazer um jogo com os seios.

Kate lançou um jorro de lubrificante sobre seus peitos, ainda

mantendo o contato com os olhos de Ben. Pôs suas mãos sobre

seu peito e esfregou o lubrificante pelo meio de seus peitos. Com uma

risada avara sobre sua cara, Kate se inclinou sobre o pênis de Ben.

Envolveu seus enormes peitos ao redor de seu pênis e começou a rolar para

rolar cima e para baixo.

Não passou muito tempo até que Ben gemeu e seu pênis empurrou

para a frente e para trás entre seus peitos.

—Oh Deus, pequena Flor. Isto é tão quente. Eu poderia me correr

só com a imagem de seus belos seios envoltos ao redor de mim.

Ohh… se sente fantástico….

Kate continuou sustentando seus seios firmemente ao redor

do impulso de seu pênis. Dobrou a cabeça e golpeou a ponta com seu

língua. Cada vez que Ben empurrava por seu peito ela abria sua boca

e deixava que a cabeça de seu pênis desaparecesse em sua quente e

úmida boca. O sabor de Ben era maravilhoso. Kate nunca havia

provado antes um homem e queria mais.

—Se corra em minha boca, Ben.

A súplica de Kate enviou Ben sobre a borda.

—Aqui vem, pequena Flor. Oh! Uh-uhhh…

Ben disparou seu sêmen profundamente na garganta de Kate.

Ela tentou tragar toda a carga mas era inexperiente e havia

muito do branco líquido cremoso. Kate tossiu, olhou Ben e

encolheu os ombros.

—Suponho que isto levará um pouco mas de prática.

Ben riu e a subiu até seus braços. Beijou-a com um apetite voraz. Degustando-se a si mesmo com a língua, era tão malditamente sexy.

—Quero-te, Kate. Por favor não me deixe. Não acredito que fosse

capaz de a deixar ir.

Kate o beijou.

—Quero-te muito, Ben, e não penso ir a lado nenhum. Esta

é nossa casa.

Ben beijou a parte de acima da cabeça e a apertou seus braços.

—Obrigado.

Eles se sustentaram um ao outro até que ambos caíram

adormecidos.

 

O telefone os despertou uma hora mais tarde. Ben o alcançou

para responder e Kate se acurrucó a seu lado. Kate escutou a parte de

Ben da conversação. Tinha a sensação de que sabia quem estava

do outro lado da chamada.

—Olá, O que acontece?... sim, isso soa como se você tivesse um dia muito

agradável… O QUE!... Bem Cree, eu vou… sim, bem. Ligo-te

mais tarde. — Ben pendurou o telefone e girou seus olhos para o Kate —

Esqueceu mencionar algo sobre seu dia, pequena Flor?

Kate se acurrucó mais perto e enterrou sua cabeça contra seu peito.

—Eu não queria arruinar um dia perfeito. Haveria-te dito do

pneu no final, Ben.

Ela olhou a preocupação das linhas ao redor da boca e

alisou-as com seu dedo. Sua cara era muito formosa para ser de um

homem. Era como dormir com um guerreiro muito grande.

Kate sabia que Ben era um homem protetor por natureza.

Vinte e dois anos na marinha tendiam a fazer isto a um homem, mas

nada de mal tinha acontecido hoje. O furo foi um incômodo, nada

mais. Ben suspirou e beijou sua cabeça.

—Cree disse que o pneu foi talhado de propósito. Pensa

que foi Clint e deve ter estado as seguindo a Jenny e a ti. Ele e eu

estamos de acordo até descobrirmos o que acontece com tudo isto, não deveria ir a nenhum lugar sem mim, Cree ou Jake. Talvez

inclusive nos teríamos que saltar o baile do sábado de noite.

 

Kate se sentou e sacudiu a cabeça com veemência.

 

—Não, absolutamente não, Ben. As ações de Clint de sete

anos atrás puseram-me em uma caixa sobre este rancho e eu estou saindo

agora. Não, Ben. Não voltarei para essa caixa.

Ben atraiu-a para um abraço apertado e a beijou brandamente,

lambendo seus lábios e as lágrimas de suas bochechas que ela nem sequer se

deu conta que estavam ali.

—Quero que esteja a salvo, Kate, só estou dizendo isso. Você

é o mais importante em minha vida, pequena Flor. Como não vou tratar

de te proteger?

Kate passou sua mão por seu musculoso peito.

—Por favor, não tente me proteger me pondo de novo n

essa caixa. Já sei que está coberta de seda ou cetim, mas ainda é

uma caixa. Eu pensei muito e acredito que Clint está por detrás de todos os problemas que teve o rancho durante

o ano passado. Não estou segura que espera ganhar fazendo minha vida

num inferno, mas tenho sofrido o suficiente por causa desse homem. —Kate

beijou o mamilo que estava na frente de seu rosto —Ele custou minha auto-estima e

meus pais, Ben. Me ajude a lhe fazer frente. Não me peça que me

oculte dele.

Ben esfregou suas costas e pensou no que Kate acabava de dizer.

 

—O que significa que ele te custou seus pais? Pensava que eles

tinham morrido em um acidente de carro?

Kate suspirou e fechou seus olhos. Não tinha pensado admiti-lo ante ele mas agora ia ter que explicar-lhe.

Eu nunca disse a ninguém o que aconteceu exatamente no dia do meu décimo oitavo aniversário, e o que aconteceu depois e direi isso

tudo um dia. Por agora vou contar sobre meus pais. Eu

era a única filha de meus anciões pais. Minha mamãe não pensou que

alguma vez teria meninos até que eu cheguei. Tinha quarenta e dois

anos quando me teve. Era o centro do universo de meus pais. O

rancho tinha estado na família de meu pai durante gerações,

mas como agora e antes com eles, tratava-se de uma luta diária

para poder subsistir. Nunca tivemos uma operação o

suficientemente grande sobre o rancho para fazer que desse um

verdadeiro benefício, mas todos, incluindo eu, tínhamos sonhos

para ele. O sonho de meu pai era o gado Agnus Negro. Ele sabia

que se obtivesse uma boa cria deste rebanho o rancho teria lucro. Papai conseguiu um empréstimo para comprar as primeiras

quinze novillas e um touro. — Kate olhou Ben e tragou —Conseguiu o

Anguss duas semanas antes de meu décimo oitavo aniversário.

Teria que o ter visto, Ben. Era como um menino manhã de Natal quando chegaram as vacas. Depois do que ocorreu em meu

aniversário meu pai me levou ao escritório do xerife para apresentar

um relatório. O xerife Gus era o tio do Clint. Decidiu que seria o

melhor para todos os implicados se chamava-se Clint e seu pai à

estação. Quando chegou e escutou as acusações que queria apresentar

contra Clint, seu pai ficou como um reptil. Disse a meu pai

que como dono do banco podia encontrar uma fresta nos

documentos do empréstimo e exigir o pagamento imediato em caso de não

retirar minha queixa contra Clint. — Kate começou a chorar de novo,

pensando em seu pai —Nunca esquecerei a expressão da cara de

papai quando estava de pé no escritório de Gus. Em um segundo teve

que escolher entre um sonho e sua filha. Pude ver a luz obscurecendo seus

olhos e soube que ele estava disposto a renunciar a seu sonho por mim. Sustentei sua mão e lhe disse que o êxito do rancho seria como uma bofetada na cara de toda a família Adams. Convenci-o para tirar a queixa e que se preocupasse com seu novo Anguss Negro. Assegurei-lhe que estaria bem.

Ben limpou suas lágrimas e beijou sua cabeça.

—Mas, você não estava bem, verdade, pequena Flor?

—Não. Eu não estava bem. Fui para casa e me tranquei. Durante os dois meses

seguintes chorei todas as noites antes de dormir. Meu pai

viu o que sua eleição me tinha feito e se sentiu muito deprimido. Um

dia meu pai não saiu da cama. Minha mãe chamou o médico e disse

que o levassem. Ajudei a meu pai a entrar no carro e os

saudei ao irem-se. — Kate tragou. As lágrimas corriam em rios por seus

bochechas mas ela não as sentia. —Mamãe atropelou um cervo no caminho

para a cidade. Perdeu o controle do carro e chocou contra uma árvore

a cinqüenta milhas por hora. Ambos morreram e eu estive tratando

de manter o sonho de papai, vivo por este rancho todos os dias.

— Kate deu uma gargalhada histérica antes de continuar — Tive que entrar no banco e pedir ao Sr. Adams um empréstimo para

cobrir o funeral e os impostos da herança. Eu traguei meu

orgulho por este rancho, Ben. Agora vê porque isto significa tanto

para mim?

Ben limpou sua cara e agarrou um lenço de um lado da cama. Se

entregou-o e tratou de recuperar certo controle enquanto ela soava

seu nariz.

—O que eu vejo é uma doce e formosa mulher que já teve muito para a sua idade. Você prosseguiu, Kate. Apesar de tudo, este rancho vai ter lucro antes do fim do ano. Sei agora, mais que nunca, que você é como as flores selvagens que crescem fora do rancho. — a sustentou mais apertada e a beijou. —Amo-te, pequena Flor. Sou uma parte deste sonho agora. Não te defraudarei.

Vamos fazer este rancho rentável além dos sonhos de ninguém.

 

Ela tinha terminado suas tarefas cedo no sábado. Queria

passar algum tempo cuidando seu corpo para o seu encontro com Ben. Kate preparou

um banho quente e o encheu de vapor de água com azeite de lavanda.

Estendeu-se na grande banheira de pé e fechou os olhos,

pensando em Ben pôs um sorriso em sua cara e calor em seu coração.

Podia-se dizer que ainda estava preocupado por ela, mas haviam

terminado a semana sem falar uma só vez mais de Clint Adams.

Quando se meteu na água perfumada se sentiu completamente

feliz. Ben tinha levado seu lenço de pirata cada momento do

último par de dias. Kate riu. Ela sabia que era porque lhe havia

comentado o muito que gostava. Ele o fez por ela. E que

usasse um pequeno aro em sua orelha e o fazia até mais sexy.

Kate esvaziou a água perfumada e deu uma ducha para lavar

o cabelo. O espesso cabelo encaracolado demorava muito tempo a secar. Ela

secou-o e pôs seu robe. Quando se dirigia para baixo para obter um

copo de limonada, soou o telefone.

—Olá!

—Olá, Kate, sou Jenny. Só me queria assegurar que ainda a encontraríamos no baile. Embora não esteja segura de que me permitirão dançar. Jake e Cree estão seguros de que com apenas uma dança farei mal aos bebês ou se eu levantar um dedo. E na verdade a minha vida sexual é um sofrimento. Tudo o que querem fazer comigo é um beijo e que esteja lhes acompanhando. Não, não é que eu não goste, é que uma garota necessita um pouco de boom-boom de vez em quando. O feito de ver suas caras quando voltam do celeiro pela tarde não

ajuda tampouco. Parece que sou quão única não consegue nada. — Jenny tomou um profundo fôlego e continuou — Sinto te contar todas minhas frustrações sexuais mas para que são as amigas, não?

Kate riu e suspirou.

—É bom ter uma amiga depois de todos estes anos, Jenny. Pode desabafar comigo em qualquer momento, e sim, Ben

e eu os veremos no baile em duas horas.

Kate viu Ben entrar na cozinha tão sexy como sempre.

Lavou as mãos e a cara e se voltou para olhá-la. Caminhou para ela e

abriu seu roupão. Jenny estava ainda falando de todas as coisas que

Cree e Jake não lhe deixavam fazer. Enquanto, Ben ficou sobre seus

joelhos e lhe chupou o peito. Kate arqueou as costas, lhe dando mais, e

tratou de acalmar sua respiração o suficiente para terminar seu

conversação com Jenny.

—Os homens podem ser realmente estúpidos quando se trata

de mulheres grávidas, Jenny. Talvez deveria levá-los contigo

quando tiver que voltar a ver o doutor. — Ben se moveu ao outro

peito e começou a jogar com seus clitóris perfurado. —Uh… Jenny, Ben

tem seus dedos por todas as partes de minha vagina, assim vou ter

que desligar.

A voz do Jenny se voltou suave e sonhadora.

—Deus, tens sorte. Sente-se tão bom como eu me lembro?

—Melhor. Verei-te logo, Jenny, adeus!

Kate pendurou o telefone e estendeu suas pernas ainda mais. Ben

riu quando atacou sua vagina com a boca.

—Ben, mais.

Ben girou sua língua profundamente em seu canal. As pernas de

Kate ameaçaram cair e Ben a ajudou a ficar sobre o chão.

Estendendo-a sobre a dura madeira polida, seguiu com seu assalto. Ele colocou seu dedo profundamente em sua vagina e o retirou só para substitui-lo outra vez por sua língua. Ben levantou as pernas de Kate e pô-las sobre seus ombros. Levantou seu traseiro e se moveu pouco a pouco por volta de seu ânus. Colocou seu dedo e chupou seus clitóris. Kate chiou pela invasão de seu ânus. Começou a retorcer-se e a lutar.

—Não, Ben, não. Não posso… tem que me deixar, Ben.

Ben parou e se sentou.

—O que está mal, pequena Flor? Fiz-te mal?

Kate rapidamente se levantou do chão e colocou o roupão

ao redor do corpo, atando-o à cinturão forte. Conseguiu controlar

sua agitada respiração pondo-a sob controle e olhou Ben

envergonhada de suas ações.

—Sinto muito, Ben. Eu… né… não posso deixar que me toque aí. Suponho que isto só me assuste. Realmente o sinto.

 

Kate começou a deixar a cozinha mas Ben a deteve pondo

uma mão sobre seu cotovelo.

—Por que, Kate? Por que não posso te tocar aí?

Ben viu a dor em sua cara. Sabia que isto tinha algo que ver

com Clint e a noite em que cumpriu dezoito mas necessitava que se o

dissesse.

Kate sacudiu a cabeça e enterrou sua cara em seu peito.

 

—Não posso, Ben. É muito feio. Você nunca mais me olharia da

mesma maneira outra vez.

Ben levantou seu queixo com um dedo. Examinando seus olhos

cheios de lágrimas.

—Me escute, pequena Flor. Tudo o que ele te fez foi culpa dele, não

tua. Eu nunca poderia te olhar de maneira nenhuma, mais que com

amor em meus olhos. Entende-o? — Kate cabeceou e Ben continuou. —Tem que ser honesta comigo, carinho. Preciso sabê-lo e compreender seus limites sexuais se formos fazer isto. Por favor,

confia em mim.

Kate abriu seus olhos e olhou Ben.

—A noite de meu décimo oitavo aniversário, estava no

celeiro pondo em seu lugar a cela nova que minha mamãe e meu papai me

tinham comprado. Até o dia de hoje nunca pude utilizá-la.

Continua no celeiro me recordando pelo que estou lutando. — ela

sacudiu a cabeça limpando seus pensamentos. —De todos os modos,

eu estava no celeiro admirando minha cela e fazendo alarde disso

a Ripples quando Clint entrou. Estava bêbado. Lembro que podia

cheirá-lo através do celeiro. Foi para mim com os punhos apertados e

a ira em seus olhos. Eu nunca tinha animado nada com ele que estivesse

fora do que era meu terreno. Caminhou para mim e me beijou antes de

que soubesse que é o que estava acontecendo. Jogou-me para trás e

esbofeteei-o. Disse-lhe que se fosse e não voltasse jamais. Clint me agarrou

pelo cabelo e me cuspiu na cara. Gritou que “ninguém ridicularizava Clint Adams

”. Disse que me ia ensinar uma lição de como

tratá-lo melhor. Minha formosa cela nova estava posta sobre uma bala

de feno e me arrastou até ali. Quando tentei lutar contra ele me golpeou a cara duas vezes. Um hematoma enegreceu meu olho, o outro partiu meu lábio. — Kate pôs seus dedos em seus lábios, recordando a sensação do golpe do punho na boca —Clint obrigou-me a me pôr sobre minha cela e puxou meu vestido novo de aniversário ao longo de minha bunda. Destroçou minhas calcinhas e colocou sua mão para tirar seu pênis de seus apertados jeans. Quando tratei de lhe chutar e gritar pedindo ajuda, torceu meu braço por detrás de minhas costas com tanta força que ouvi o som quando se rompeu. Quase desmaiei de dor. Clint a todo o momento estava me dizendo o puta que era eu. Disse que só as putas eram possuídas por trás. Ele empurrou seu pênis em seco e começou a empurrar dentro e fora. Gritei tão forte que meu pai me ouviu desde a casa. Ouvi o golpe da porta da cozinha e a meu pai gritando meu nome. Clint também deve ter ouvido porque saiu e me atirou ao chão. Deu-me uma boa patada nas costelas e cuspiu sobre mim outra vez antes de sair correndo do celeiro. Meu pai me encontrou e levou-me a casa. Não sabia que tinha sido violada. Eu estava muito envergonhada para dizer-lhe depois do que Clint havia dito.

Ela olhou Ben. Kate enterrou sua cara em seu peito ao ver a

compaixão em seus olhos.

—Papai me levou à sala de urgências em Santa Fé para que me

tratassem o braço quebrado. Eles costuraram meu lábio e olharam minhas

costelas. Os médicos da sala de urgências disseram que era

necessário chamar a polícia. Suplique-lhes que não, dizendo que eu o

faria na cidade no dia seguinte e que apresentaria uma queixa à

polícia de Junctionville. — Kate elevou a vista para Ben e se encolheu de

ombros. —Já sabe o resto.

Ben sustentou Kate, mas ele não estava com ela nesse

momento. Sua mente estava no assassinato. Onde poderia encontrar

esse pequeno bode? O sangue se precipitou tão forte em seus ouvidos

que não ouviu Kate lhe falando. Finalmente, lhe sacudiu seus

ombros e trouxe sua cabeça para baixo até à sua e o beijou. Olhou-a e

quase caiu de joelhos. Depois de tudo o que tinha passado era a

mais forte dos dois nesse momento.

—Vou matá-lo. Vou encontra-lo e lhe arrancar o pênis e

empurra-lo em seu ânus, e a seguir vou matá-lo.

Kate sabia o que significava cada palavra. Viu a verdade em seus

olhos.

—Não, Ben. Perdi a duas pessoas às que queria por ele e esta noite não posso te perder também. Clint Adams não merece que renunciemos à nossa vida juntos. É um homem presumido que trabalha em um banco provinciano. Não vale a pena.

Ela o beijou, compartilhando sua dor e esperança nesse único

beijo com ele. Kate esfregou sua cabeça, sabendo que isto o acalmava

sempre.

—Eu preciso falar com Cree a respeito disto, Kate. Tem que

saber realmente que homem é Clint Adams. Sei que Cree suspeita

um par de coisas a respeito de Clint, mas nada como isto. —ele a beijou

outra vez. —Por que não te veste, pequena flor? Tenho um encontro em uma

hora — Ben a girou e lhe deu um açoite no traseiro. —Vá. Vou dar uma

ducha e tratarei de me acalmar para quando estiver preparada.

 

Kate ficou pronta em quarenta e cinco minutos. Ela escorregou o

vestido sobre sua cabeça e puxou-o para baixo por seu corpo. O

vestido rosa de malha chegava a meio da coxa pelo que decidiu

renunciar às meias. Ela se olhou ao espelho e decidiu ser mais

travessa saindo sem calcinhas. Kate desenhou uma linha travessa por seu

sutiã. Seus peitos eram muito grandes para ir sem um em

público. Ela tinha escolhido um de taça elástica sem alça de cor

marfim porque o vestido era sem alças. Kate aplicou a maquiagem e

decidiu deixar a maior parte de seu cabelo loiro encaracolado solto. Escolheu

um passador de cor ônix negro que tinha sido de sua avó e o

pôs na parte de acima de seu cabelo. Calçou os sapatos novos

cor rosa de 7,5 centimetros, e saiu do quarto em busca de

Ben. Ela o encontrou na sala de estar bebêndo uma cerveja, e se

engasgou quando a viu. Limpando sua boca com um lenço,

olhou Kate de cima abaixo.

—Maldição. — Ben sacudiu sua cabeça. —Dupla maldição. Mulher,

não sei se quero sair desta casa para que vejam a boa que

está. Eu poderia te perder para um rápido vaqueiro.

Kate riu bobamente e se equilibrou para lhe dar um abraço.

—Você não pode me perder, Ben, assim esquece-o. Conheci as

pessoas da cidade de toda a vida e eles nunca tiveram nada

que eu quisesse. — Kate o beijou com cuidado. Ela não pensou que

apreciaria se tinha lápis de lábios por todas as partes na cara. —

Vamos antes de que cheguemos muito tarde para conseguir uma mesa.

 

Eles conduziram quinze milhas até à cidade em silêncio. Kate

olhou Ben e sorriu.

—Acredito que deve falar com o Jake e Cree sobre sua vida sexual ou

a falta de acordo com Jenny.

Ben balançou a cabeça em direção a Kate.

—Os homens não falam uns aos outros sobre sua vida

sexual assim, Kate. Só alardeamos a respeito das conquistas. Não da

complicada manutenção diária.

As sobrancelhas do Kate se elevaram.

—Assim agora sou considerada um trabalho? Algo no que

tem que trabalhar para mantê-lo?

Ben começou a preocupar-se com a gafe, mas viu n

os lábios de Kate um sorriso.

—Você sabe que isto não é só um trabalho, pequena Flor. Você é

uma aventura. — disse e riu de sua divertida brincadeira.

 

Kate fez rodar seus olhos e riu.

—Realmente, Ben, tem que falar com eles. Têm tanto

medo de fazer mal ao bebê que se negam a ter relações

sexuais com Jenny e pelo som de suas queixa está a ponto de

explodir.

—Eles provavelmente só tentam mantê-la segura, carinho. Eu

gostaria de ser da mesma maneira, se eu estivesse no lugar deles.

—Bom, Jenny sabe que jogam no celeiro antes de entrar na casa. Ben, não sei como fazer você entender isso, mas ela precisa saber que ainda é atraente para eles. Seu corpo muda tão rapidamente que ela tem muitas dúvidas e acredito que isto é pior

para sua saúde que o sexo.

Ben fez rodar seus olhos e suspirou.

—Está bem, Kate. Trarei os meninos atrás do edifício e lhes

direi tudo sobre o sexo e as mulheres. — lhe dirigiu seu malvado e reto

sorriso de dentes brancos.

Estacionaram o caminhão e foram pelo caminho até ao salão de

baile. Kate descobriu Jenny e a saudou.

—Aí na esquina.

Ela tomou a mão de Ben e o levou através da multidão,

totalmente alheia ao olhar dos cidadãos. Ben notou as

olhadas. Tanto os homens como as mulheres seguiram cada passo.

Por fim, alcançaram a mesa. Jenny e Kate se abraçaram, enquanto ele

deu a mão a Cree e a Jake. Ben olhou Jake e cabeceou para a

multidão.

—O que é que olham todos?

Jake riu e deu um tapinha nas costas.

—Estás cego, homem? Sua mulher é H.O.T.

Ben sorriu e assentiu.

—Acredite me dei conta. Estive perto da morte quando me

afoguei com a cerveja quando desçeu pela escada vestida assim. Isso

explica os homens, mas o que acontece às mulheres?

 

Jake se encolheu de ombros.

—Ciúmes imagino ou talvez o fato de que Kate não ter

assistido a nenhum tipo de função social em anos a que lhe importa,

homem? Ela está contigo. Isso é tudo o que importa.

Ben se sentou e atirou do Jake mas perto, falando em sussurros.

 

—Obrigado pelo conselho, vaqueiro. Tenho um pequeno conselho

que tenho que lhes dar a ti e a Cree mais tarde em relação ao sexo e à

Senhora.

Jake a sustentou um pouco e estreitou seus olhos.

—Eu não gosto do som disso, Ben. Vamos conseguir-te algo

a ti e Kate de bebêr e assim podemos falar disso.

Jake e Ben foram ao balcão pedir bebidas.

Olhando através da multidão, Jake notou que Ben conseguia

olhadas. Jake lhe deu uma cotovelada.

—Não olhe agora, mas parece que você é o objeto de olhares

agora no salão. — Jake riu e golpeou as costas de Ben. Ben

encolheu os ombros e riu.

—Eles nunca devem ter visto um gigante em pessoa.

Conseguiram as bebidas e se dirigiram de novo à mesa,

repartiram as garrafas de cerveja a cada um, mas Jenny teve um

copo de cerveja de gengibre. Jenny sustentou o copo e franziu o cenho.

 

—Esta gravidez suga. — olhou Cree e Jake —Pelo caminho

que vão as coisas eu só posso ter dois bebês.

 

Ben viu em sua cara. Kate tinha razão em que tinha que falar

com seus amigos.

—Kate, carinho. Por que você e Jenny não vão ver se tem algo

bom no bufê? — olhou Kate para que entendesse. Kate cabeceou

ligeiramente e deu a volta para Jenny.

—Vamos, amiga, tem que conseguir alimento para nossos

homens.

Jenny riu e atravessou o salão com Kate.

Uma vez que as mulheres estavam fora do alcance do ouvido,

Ben se voltou para seus amigos. Notou a mão de Cree debaixo da mesa e

Jake tinha o olhar em sua cara. Viu como Cree se inclinava e colocava a

língua dentro do ouvido de Jake e lhe sussurrava algo. Jake gemeu e tomou

a boca de Cree em um profundo beijo. Ben decidiu que tinha que

romper a pequena sessão de beijocas se queria ajudar ao Jenny.

—Não tenho muito tempo, mas me escutem e me escutem

bem. Deus, não posso acreditar que eu esteja a ponto de dizer isto. Jenny

precisa ser possuída. Merda. Kate diz que ela tem a sensação de

que não a desejam. — Ben levantou sua mão para que o deixassem falar. —Seus hormônios estão afligindo-a agora mesmo. Em lugar de tentar protegê-la por que não tentam ter sexo com ela? Ela tem que saber que ainda é atrativa para vocês. Além disso, ela é muito consciente do que fazem os dois no estábulo — Ben lhes dirigiu um estreito olhar —e sob a mesa, maldição.

Cree olhou Ben com a boca aberta.

—Maldição, Ben. estivemos morrendo tentando estar

longe dela. Seu corpo continua sublime. Só queríamos nos assegurar que

não acontecia nada a ela nem aos bebês. Essa é a razão pela que

estivemos esperando até que ela não está ao redor, para poder

foder e nos acariciar o um ao outro.

—Ela sabe, meninos, mas isso não faz que seu corpo lhes deseje

menos. Estou seguro de que ela não faria nada para ferir os bebês.

Pelo menos falem com ela sobre isso. Talvez ir ao médico com ela na

próxima vez e lhe fazer perguntas sobre o que podem e não podem

fazer.

Ben olhou Jake e Cree, que olhavam fixamente um ao

outro. Jake se levantou da mesa e tirou seu celular.

—Seguinte consulta, uma merda. Vou tentar encontrar o doutor

agora. Da maneira que estamos interessados, isto é uma

urgência. — Jake saiu pela porta de entrada para utilizar o

telefone. Cree olhou ao Ben e encolheu os ombros.

—Foi um par de meses duros para nós. Em mais de uma

forma.

Kate e Jenny retornaram à mesa com bandejas carregadas de mantimentos. Kate entregou a Ben um prato com quatro pedaços de frango frito, a metade de uma costela, feijões e salada de batata. Seu próprio

prato só tinha um peito de frango, salada de couve e um rolo.

Cree olhou as diferenças entre seus pratos e riu até dobrar-se.

—Bom Deus, homem onde põe tudo isso? Tem suficientes mantimentos no prato para alimentar cada um de meus rapazes no rancho.

Ben lhe deu um sorriso zombador.

—Sou ainda um menino em crescimento, Cree. Talvez se você

tivesse comido tanto quando era menino, não seria tão pequeno como

um camarão diminuto.

Kate e Jenny fizeram rodar seus olhos pela afável burla

contínua entre os dois amigos. Jenny se inclinou para o Kate e sussurrou:

—Por favor, me diga que ele queima todas as calorias em cima da

cama. Tenho a sensação de que vou ter que viver indiretamente

através de ti durante os próximos três meses e meio.

Kate riu bobamente e lhe piscou um olho.

—A noite ainda é jovem.

Jake se uniu ao grupo, deu uma piscada a Cree e elevou o polegar

para cima. Eles terminaram seu jantar e esperaram a que a banda

começasse. A primeira canção começou, era uma canção country do

oeste.

Ben empurrou sua cadeira para trás e ficou de pé.

—Poderia-me dar o prazer desta dança, pequena Flor?

Ele elevou a mão e Kate pôs sua diminuta mão em cima. Ben a

conduziu para a pista de baile, seguida de Jake, Cree e Jenny. Ben

olhou o trio dançando com o Jenny no meio dos dois homens. Ben

sorriu e sacudiu a cabeça.

—Eu gosto dos três. Eles estão tão apaixonados que não lhes

importa o que alguém pensa.

Kate suspirou e apoiou sua cabeça contra o peito do Ben.

 

—Presta mais atenção à mulher que sustenta entre seus

braços que não leva nenhuma roupa interior e menos atenção ao baile

desses três.

Ben deixou de dançar e olhou seus olhos.

—Está de brincadeira, carinho? Porque não estamos tão longe d

aqui.

Kate olhou e sorriu a Ben.

—Estou pronta para ir logo que o baile tenha terminado e vá ao banheiro das senhoras.

Eles dançaram o resto da canção. O pênis de Bem pressionando tão duro contra Kate que sentiu compaixão por ele.

Depois de que terminou a canção o beijou.

—Vou ao banheiro. Você, meu homem, não está em condições de

perambular por aí com tantas mulheres presentes. Por que não vai

para carro e me espera? Passe por nossa mesa e diga a

esses três que vamos para casa.

Kate deu a volta e desceu à cave do edifício onde estavam as casas de banho. Ela terminou no banheiro e estava saindo pela porta

quando uma mão a agarrou e a atirou para trás pelo cabelo. As mãos

de Kate foram ao seu cabelo e tratou de girar para confrontar seu

atacante.

Clint Adams a atirou ao redor da esquina de volta ao quarto de

banho. Kate lhe chutou e começou a gritar. Clint a golpeou na cara com o

reverso da mão. O impacto a lançou contra a parede. Kate deslizou

para o chão com a mão cobrindo sua bochecha.

Clint se inclinou para baixo e ficou a ficou a poucos centimetros de sua

cara.

Olhe para você, puta suja. Você é como os outros, pensa que é melhor que outros. Bom, tenho notícias para ti, porca. Sai desta cidade. Nunca terá êxito nessa pocilga que chama rancho e

se envias aquele grande gorila atrás de mim o matarei. — Clint a olhou e saiu pela porta de trás.

Kate podia escutar os sapatos de alguém sobre os

ladrilhos. Ela tentou levantar-se quando as mãos agarraram seus

braços. Kate tentou tirar as mãos de cima.

—Bem, Kate. Sou eu, Jenny. — Kate deixou de lutar e deixou que

Jenny a ajudasse a ficar de pé. Jenny olhou Kate e a abraçou —Foi Clint? Aonde foi?

Kate olhou sua amiga e fechou os olhos.

—Jenny, por favor, fala com Cree. Ele tem que deter Clint

por agressão antes que Ben me veja. — Kate examinou os olhos de

Jenny. —Ben tentará matá-lo quando averiguar o que se passou.

 

Jenny encontrou uma cadeira para Kate e a pôs ao serviço. Deixou

Kate cômoda e foi encontrar-se com Cree. Quando ela se aproximou d

a mesa descobriu Ben. Obviamente havia tornado para ver o que

tomava tanto tempo a Kate. Jenny fez contato com os olhos de Cree

e torceu seu dedo para ele. Deve ter visto a preocupação em sua cara

porque tentou escapulir-se passando inadvertido por Ben e Jake.

 

Alcançou Jenny e a afastou-a da multidão.

—O que aconteceu, carinho?

Jenny olhou para trás por cima de Cree para Ben.

—Clint Adams agrediu Kate fora das casas de banho. Ela parece

estar bem mas quer que o detenha antes de que Ben o averigue.

 

Cree olhou para a escada que conduzia à cave.

—Onde está ela agora?

—Sentei-a no quarto de banho das garotas em uma cadeira. Por

favor, Cree, encontra Clint. Ele saiu pela porta dos fundos da cave.

Cree assentiu e levou Jenny com ele para comprovar sobre Kate.

Vendo o comportamento entre Jenny e Cree, Ben se afastou de Jake e os

seguiu. Tinha um mau pressentimento sobre o que estava a ponto de

encontrar. Desceu pela escada da cave e encontrou Kate

sustentada por Jenny e Cree. Cree estava falando com ela em

sussurros. Ben se apressou e tomou Kate apartando-a de Jenny.

 

—Que demônios se passa aqui?

Kate não elevou a vista para ele. Ela somente enterrou a cara em

seu peito. Ben olhou a Cree e levantou a cara de Kate. Todo o lado de

sua cara se estava pondo arroxeado azulado e seu lábio estava

sangrando.

—Matarei-o.

Ben tentou devolver Kate a Jenny mas Cree o parou com uma

mão em seu braço.

—Não, amigo, não. Esta é uma questão da polícia agora.

Me permita fazer meu trabalho, Ben. Finalmente posso colocar uma

acusação contra esse bode. Não a ponha em perigo. — Cree

examinou a cara furiosa de Ben. —Me acredite. Sei o que está sentindo,

Ben. Passei pelo mesmo. Leva Kate a casa e a mantém segura

até que possa agarrar a esse pequeno bode.

—Há coisas que você não sabe dele, Cree. Coisas que fez a

Kate. — Ben passou suas mãos pela cabeça. Ele finalmente cabeceou

sobre sua cabeça. —A levarei a casa por agora, mas você me chamasse

no minuto em que lhe tenha em custódia. Temos que falar.

 

Ben se inclinou e levantou Kate em seus braços.

—Vou leva-la pelo caminho traseiro. É inútil dar à cidade

inteira um espetáculo. — Ben olhou para trás para Cree e Jenny. —

Obrigado, amigos.

Ben levou Kate para sua caminhonete e a deslizou no assento. Ela

estava inusualmente tranqüila e quieta.

—Está bem? Queres que te leve ao hospital?

Kate sacudiu sua cabeça ligeiramente.

—Me leve para casa, Ben.

Ben beijou sua testa e fechou a porta. Subiu no assento do

condutor e pôs sua cabeça contra o volante.

—Tenho que me acalmar um minuto antes de conduzir, Kate.

Kate alcançou com sua mão sua suave cabeça e a esfregou. Ben girou

sua cara para olhá-la.

—Que asno sou. Aqui é você a que está ferida e me está

reconfortando. — Ben a alcançou e a pôs em seus braços. —Deus, bebê,

sinto tanto não te haver protegido dele. Nunca me perdoarei por isso.

 

Ben enterrou sua cara em seu cabelo. E Kate o beijou no ombro.

 

—Não, Ben. Não foi sua culpa. Sei agora que tampouco é minha

culpa. Quer que eu deixe a cidade, o rancho. — ela examinou os olhos

de Ben —Sei que não parará até que consiga o que ele quer.

 

Ben a apertou para mais perto.

—Bom, está bem. Ele não vai desfazer-se de nós. O

rancho é nossa casa — olhou Kate — e espero que um dia será

nosso lar. Se alguém for expulso da cidade é ele e você

poderá deixar de se preocupar, carinho.

Ben pôs Kate em seu assento e apertou seu cinto de

segurança. Apertou o seu próprio e a levou para casa.

Colocou Kate em casa e a levou até seu quarto.

—Vou sustentar-te toda a noite, pequena Flor.

Kate tirou seu vestido, o sutiã e avançou lentamente

até à cama. Ela se encolheu contra os travesseiros e suspirou.

 

—Obrigado, Ben.

Ben despiu-se e se sentou sobre o bordo da cama.

—Carinho, vou por um bálsamo e uma compressa de gelo

para sua bochecha. Volto em seguida.

Quando Ben retornou ao dormitório Kate estava profundamente

adormecida. Com cuidado aplicou-lhe o bálsamo, mas optou por uma

compressa fresca, molhada em vez da bolsa de gelo que havia

pensado. Entrou na cama e a jogou para trás contra a segurança

de seu corpo. Apertando-a na segurança de seus braços, chorou.

Ben chorou pela mulher que tinha em seus braços que tinha sido

assaltada essa noite e pela garota assustada de dezoito anos que

tinha sido golpeada e violada no celeiro à tanto tempo. Não

dormiu e esperou até que soasse o telefone. Finalmente, às três e

trinta da manhã o telefone soou. Ben o agarrou ao primeiro toque.

—Olá!

—Sou Cree. Encontrei-o na velha casa de seu pai. Esta

preso agora. Terá que trazer para o Kate à estação sobre as

nove da manhã para que ponha uma queixa formal contra ele.

 

—Quanto tempo, Cree?

Cree soltou o fôlego entre os dentes.

—Francamente, não sei, Ben. Isso depende do advogado, o juiz

e do procurador. Poderiam lhe permitir fixar uma fiança e se apresente às

segundas-feiras. Tentarei falar com o juiz. Verei se posso dissuadi-lo para

manter o pequeno bode por mais tempo, mas o resto está fora

de minhas mãos depois disso. Realmente penso que Kate tem que

conseguir uma ordem de proteção contra ele, independentemente.

 

—Vou chamar Gabe e ver se pode vir durante um tempo. Sentirei-me melhor se souber que ela tem uma sombra a todo momento. Quando posso falar contigo em privado?

—Por que não vêm os dois almoçar amanhã pela tarde? Pode nos visitar depois de que terminemos de tomar a declaração de Kate.

—Bem, Cree. Dorme um pouco e nos vemos as nove.

Ben pendurou o telefone e pôs Kate mais perto dele. Finalmente, adormeceu uma hora mais tarde.

 

Às seis em ponto da manhã Kate se escorreu com cuidado

dos braços de Ben e foi tomar uma ducha. Abriu a torneira e se

estudou no espelho enquanto a água se esquentava. Tocou com

cautela a bochecha machucada. Não tinha inchado muito, mas

nenhuma maquiagem cobriria os vívidos azuis e púrpura. Kate

entrou na ducha e com isso tentou reunir suas forças, como uma

manta ao redor dela. Kate sabia que ela precisaria ser forte por

Ben. Ele não estava levando isto muito bem. Seus instintos naturais eram

perseguir Clint, mas sabia que não a podia proteger se estivesse na

prisão. Lavou com xampu seu cabelo e com cuidado tirou a maquiagem

que tinha aplicado na noite anterior no olho. O machucado

possivelmente não estava muito inchado mas era doloroso. Fechou a torneira e se

secou. Em vez de perder tempo a secar o cabelo, Kate só o prendeu acima da cabeça. Não se incomodou com a maquiagem e procurou silenciosamente sua roupa. Kate não sabia a que horas Ben havia dormido no final, mas recordava ter ouvido o som do telefone só um par de horas antes. Kate se vestiu rapidamente e foi à cozinha para fazer uma cafeteira de café. Enquanto o café se ia fazendo, decidiu começar com suas tarefas da manhã. Dirigiu-se lá fora, ao celeiro para alimentar os cavalos. Assobiando a Charlie, Kate entrou no celeiro. Antes que seus olhos se pudessem adaptar à tênue luz do celeiro tropeçou em algo. Aterrissou sobre as mãos, evitando assim golpear a dolorida cara. Girando-se, Kate gritou. Charlie veio correndo em seu resgate imediatamente.

 

Quando Ben chegou ao celeiro encontrou Kate encolhida como uma bola no chão. Não tinha tido tempo para vestir-se apropriadamente, mas tinha posto uns jeans e agarrando sua arma. Avançou lentamente pelo celeiro com sua arma preparada.

Quando não viu ninguém chamou Kate.

—Kate querida o que está mal? —Charlie ladrou e Ben se dirigiu para ele. Andou para onde estava acurrucada com o Charlie a seu lado e viu a cela. Tinha sido baixada do gancho de armazenagem e colocada em um fardo de feno no corredor central.

—Maldição. —Ben foi para Kate e a recolheu do chão de terra.

Sustentando-a em seus braços, assobiou a Charlie e a levou para casa. Entrou pela cozinha e a levou para o sofá da sala. Brandamente a baixou e cobriu com uma manta, que estava no respaldo do sofá. Charlie se acucurou em sua cama debaixo da janela.

—Voltarei imediatamente, pequena Flor. Conseguirei-te um café para te esquentar. — Ben foi à cozinha e pegou duas taças. Encheu-as e se dirigiu ao salão onde tinha deixado Kate —Aqui, Kate. Bebe isto. Fará que se sinta melhor.

Ela tomou um sorvo e posou o café na mesa de centro. Kate levantou os olhos para Ben e a dor que viu neles fizeram que se lhe dobrassem os joelhos. Agarrou-a e se sentou no sofá, sustentando Kate no regaço.

—Bebê? Fala comigo por favor. Me diga o que posso fazer para que se sinta melhor? Maldita seja, Kate, sinto-me tão fodidamente impotente. — beijou sua testa e começou a balançá-la em seus braços.

Kate olhava para baixo para suas mãos quando uma lágrima aterrissou no peito descoberto de Ben. Ela esvaziou sua garganta.

—Ben, não sei se posso fazer isto outra vez. Pensei que o podia esquecer mas cada vez que dou a volta as lembranças estão ali. — suspirou e enxugou os olhos. —Ele me disse ontem à noite que deixasse Junctionville. Começo a pensar que possivelmente tinha razão. Possivelmente devo ir antes de ter um acidente como papai.

Ben a abraçou um pouco mais forte.

—Por favor não renuncie a nosso sonho, pequena Flor. Iremos ao escritório do Xerife esta manhã para apresentar uma denúncia contra Clint. Cree também sugeriu uma ordem de afastamento no caso de não o poderem reter na prisão o tempo suficiente. Se conseguir uma ordem de afastamento não poderá aproximar-se nem dirigir-se a ti absolutamente. Se não o cumprir, Cree pode retê-lo na prisão. Por favor, Kate? Seja forte por mim um pouquinho mais.

Kate não o olhou mas assentiu com a cabeça.

—Obrigado, pequena Flor. Chamarei Jake a ver se pode enviar um de seus peões para fazer nossas tarefas esta manhã. — Ben começou a agarrar o telefone quando a mão do Kate o parou

 

—Não, Ben. Preciso fazer isto. Quereria que fizéssemos isto juntos. — se afastou de seus braços e ficou de pé. Alcançando um lenço sobre a mesa, assoou-se e secou as lágrimas restantes. —Estou preparada agora.

Ben tomou sua cara nas mãos, tendo muito cuidado com os machucados.

—Permita que saia primeiro para pôr a cela longe. Quer que a tire do celeiro para sempre? —Kate sacudiu a cabeça.

—Não. Quero vê-la no gancho de armazenamento onde sempre esteve. Algum dia quando tudo isto se acabe cavalgarei sobre essa cela

Ben a beijou, suave e docemente. Pôs todo seu amor e cuidado nesse beijo.

—Asseguro-te que és muito valente, estou muito contente de que forme parte de minha equipe. — Ben tomou sua mão e se dirigiu para à porta. —Vamos cuidar dos animais e logo iremos ao povo ver Cree. Depois de fazer o que temos que fazer, Cree nos convidou a almoçar.

 

O expediente da denúncia foi mais duro para Ben que para Kate. Ela relatou os acontecimentos da noite anterior com perfeita claridade. Kate então descreveu o descobrimento que a perturbou no celeiro essa manhã. Quando Cree foi lendo a denuncia sobre o oficial que estava escrevendo-a à máquina olhou acima para Ben.

—Mandarei por fax este relatório para a casa do juiz junto com outra petição para uma ordem de registo. Possivelmente agora o juiz esteja um pouco mais inclinado para outorgá-lo. Minha conjetura é que Clint conduziu diretamente do baile de ontem à noite até seu rancho. Devia saber que o achado da cela, transtornaria ao Kate. Clint já viu seu advogado e a audiência para a fiança será designada para a primeira hora da manhã. — olhou Ben e a Kate que estava tranqüila. —Provavelmente será liberado sob fiança amanhã pela tarde. Tomei a liberdade de preparar uma ordem de afastamento para o Clint. — Olhou ao Kate, tratando de ler suas emoções. —Quer assinar? — Cree esvaziou a garganta e olhou Ben. —Teremos que ir antes ao juiz amanhã e indicar as razões para a ordem, mas nestas circunstâncias não deve ser um problema. —

Kate mordiscou o lábio inferior e assentiu.

—Farei tudo o que possa para manter esse bastardo longe de meu rancho e de mim. —agarrou uma caneta e assinou os papéis que Cree já tinha preparado. Forçando um sorriso na cara e tratou de soar positiva.

—Assim… Xerife, o que tem que esse almoço?

Cree a elevou da cadeira empurrando-a em seus braços. Abraçou Kate e a beijou na bochecha. Para ouvir o grunhido intimidatorio de Ben, Cree riu e a beijou outra vez.

—Deve-me isso, Ben. Quantas vezes te encontrei tendo uma conversa íntima com Jenny? —Ben arrancou brandamente Kate dos braços de Cree para os seus.

—Te esperamos no Triplo Spur. Pararemos antes a recolher umas bebidas frescas pelo caminho.

—Soa bem companheiro. Vereemo-nos ali.

Ben e Kate chegaram ao Triplo Spur quarenta e cinco minutos mais tarde. Pararam frente à formosa casa de pedra e troncos de madeira, Ben se voltou para encarar Kate.

—Obrigado por lidar com isto, pequena Flor. — se inclinou através do assento e a beijou. Apartando-se lentamente, olhou profundamente em seus olhos. —Te quero, Kate. Obrigado por compartilhar sua vida comigo. —

Os olhos do Kate se encheram de lágrimas. Sorriu enquanto o beijava apoiando-se nele.

—Quero-te, Ben. Nunca encontrei ninguém, com quem preferiria passar minha vida, só contigo. — Ben saiu do caminhão e o rodeou para ajudar a descer Kate do assento de passageiro. Começaram o caminho em direção ao alpendre de mãos dadas. Blue, o cão estava no lugar da costume dormindo, na almofada do sofá do alpendre onde Cree o tinha proibido deitar-se. Ben sorriu sacudindo a cabeça e bateu na porta. Jake abriu a porta depois de um bom bocado. Tinha os lábios inchados e os olhos estavam ainda enublados pela paixão.

—Ei, meninos entrem. Jenny está na cozinha terminando o almoço. Sinto mas as coisas não estarão prontas até dentro de meia hora, mais ou menos. — olhou para seus pés descobertos —

Nós… uhmm… distraímo-nos um pouco.

Kate sorriu e dirigiu-se para a cozinha e falando sobre seu

ombro lhe disse:

—Maldição, seguro que a culpa desta… distração foi de Jenny.

Elevando a mão disse adeus a Ben e entrou na cozinha para

ajudar Jenny. Ben seguiu Jake para fora, para o alpendre dianteiro.

Jake tomou assento no balanço do alpendre e assinalou o saco que

tinha Ben.

—Por favor me diga que é cerveja, Jenny não nos permite nem a

Cree nem a mim tê-la em casa. — sorriu e encolheu os ombros —Disse

que se ela não podia bebê-la nós tampouco. —inclinando-se para

Ben sussurrou —Jenny não sabe, mas tenho uma geladeira escondida no celeiro. — voltou a sentar-se muito orgulhoso de si mesmo.

 

Ben entrego-lhe uma cerveja gelada que tirou do saco.

—Então bebamos rapidamente este pacote de seis antes que fique quente. — Ben tomou assento na cadeira de balanço ao lado do

balanço do alpendre —Onde está Cree? Quero falar com vocês

enquanto as mulheres estão ocupadas.

Jake agarrou a garrafa de cerveja e bebeu um longo trago.

—Maldição está deliciosa. Cree deverá estar aqui a qualquer momento. Decidiu levar os informes ao Juiz Hathaway pessoalmente, em vez de mandá-los por fax. — quando haviam

terminado sua primeira cerveja Cree subia pelos degraus do alpendre.

 

—Homem, essa cerveja parece estar boa.

Ele se sentou ao lado de Jake no balanço da varanda e envolveu-o com seu braço. Jake puxou-o e lhe deu um beijo profundo. Sua

mão baixou rapidamente para baixo à protuberância nos

jeans de Jake. Jake empurrou para cima contra a mão. Parecia

que ambos se esqueceram que Ben estava sentado a seu lado.

Quando Jake alcançou a braguilha e começou a desabotoar os

jeans de Cree, ouviu-se uma pequena tosse procedente de Ben.

Assombrado Jake, olhou Ben.

—Sinto muito, Ben. Parece que estes dias não me consigo saciar.

Penso que os hormônios de Jenny são contagiosos. — passou a mão

pelo torso de Cree uma vez e abotoou seu jeans —Mais tarde. —

disse e lambeu os lábios de Cree.

Ben entregou uma cerveja a Cree e outra a Jake, tomando uma

para si.

—Como está seu detento hoje?

Cree sorriu e tomou um gole de sua cerveja.

—Zangado. Esteve falando com o advogado de seu papai

toda a manhã. Está furioso porque não pode sair hoje. Expliquei-lhe

que o juiz se negou a ter uma audiência para a fiança com ele num

domingo, mas Clint parece pensar que deve fazer uma exceção por

ser um Adams. — Cree tomou outro gole de sua cerveja enquanto jogava

com o cabelo de Jake. —Kate continua firme e animada?

Ben pôs sua garrafa entre as coxas e passou as mãos pela

cabeça.

—Muito bem, tendo em conta a surpresa que Clint deixou para ela esta manhã no celeiro. —vendo Jake com o cenho franzido Ben continuou. —Permite-me um momento para me acalmar. Primeiro preciso lhes explicar exatamente o que aconteceu com Kate faz sete anos nas mãos desse pequeno bode. — Ben lhes contou a história que Kate tinha compartilhado com ele. Podia dizer pelos olhares nas caras de Cree e Jake que recordavam o que eles tinham atravessado com Jenny.

Quando terminou de lhes contar o sucedido de à sete anos,

disse a Jake o que tinha passado essa manhã. Cree é obvio, já

tinha ouvido a história, por isso se manteve ocupado brincando

com o cabelo e o pescoço de Jake.

—Esta manhã, Kate saiu cedo para alimentar os

cavalos e tropeçou com o pequeno “presentinho”. Parece ser que

alguém pôs a cela em que tinha sido violada no meio do

corredor sobre um fardo de feno. — Ben esfregou a cabeça outra vez e

fechou os olhos. —Pensei que se ia derrubar para sempre. Estava

disposta a abandonar Junctionville e o rancho. Falei com ela para

que me desse outra oportunidade de protegê-la. — olhou seus amigos —

Não vou falhar outra vez. Penso em chamar alguém da ‘Equipe’. O que pensa?

Cree assentiu com a cabeça e pousou sua garrafa de cerveja vazia n

o chão do alpendre.

—Penso que não só Clint é um bode, também foi seu

pai e o ex-oficial Adams. Não posso fazer oficialmente nada

a respeito dos acontecimentos de faz sete anos, mas se posso deixar

escorregar algumas coisas ao Juiz Hathaway. E com sua permissão a umas

poucas pessoas ao redor da cidade. — Ben ia começar a

protestar com respeito a contar a algumas pessoas da cidade. Cree o podia ver em seus olhos. Cree elevou a mão para parar a objeção de Ben. — Possivelmente com umas poucas palavras firmes e eloquentes nós possamos lhe fazer a vida um pouco mais difícil a Clint Adams em Junctionville. Se a lei não lhe pode fazer nada, permitiremos que ele

seja julgado pela gente da cidade.

Ben começou a ver as vantagens do que Cree dizia.

—Terei que perguntar a Kate. É sua história. Então…

O que há no de chamar um dos meninos?

Jake olhou a última cerveja com uma cara de súplica.

—Bem, falei com Gabe ontem mesmo e te posso dizer que não é

um bom momento para ele. Agora mesmo tem seus próprios problemas.

Que tal chamar Nicco? Sei que sua companhia de segurança está

muito ocupada, mas pelo menos conseguiu um bom sócio

no negócio, para ele possa dar-se ao luxo de abondona-lo por

uns dias. Aposto que se você chamá-lo sairia no próximo vôo que deixar a cidade de Nova York

Ben cabeceou e a contra gosto entregou a Jake a última cerveja.

Justo quando Jake começou a tomar um gole, Jenny chamou pela

porta avisando que o almoço estava sobre a mesa. Ben rompeu a

rir ao ver a cara assustada de Jake.

—Beba rapidamente, Jake, antes de que mamãe te pegue.

 

Jake abriu a garganta e verteu a cerveja para baixo. Cree

olhou Ben e encolheu os ombros.

—Essa garganta que tem é um presente. — levantaram-se e dirigiram-se para a porta, Ben viu como Cree açoitava o traseiro de Jake —Um presente muito fino, maldito vaqueiro.

 

Depois de almoçar Cree, Jake e Ben se retiraram ao escritório de Jake para fazer uma chamada a Nicco, enquanto Jenny e Kate olhavam catálogos de móveis para bebês na cozinha. Jake entregou

a Ben o telefone.

—Você sabe que Kate poderia ficar aqui.

Ben o olhou como se tivesse ficado louco.

—Não infernos, não pode ficar. Necessito essa mulher como

necessito ar para respirar. Seu lugar é comigo em casa. — Ben

ligou para o celular de Nicco. —Nicco. Ouça companheiro, sou Ben.

Como vai? — Ben deu as costas a Cree que estava agora beijando

Jake. Jake cavalgava o regaço de Cree e pelo que podia ver

estava realizando uma amigadalectomía com a língua.

—Olá, Ben, já sabe como é isto. Cada dia se faz um pouco

mais curto e a lista de coisas para fazer se faz um pouco mais longa.

Como vai a vida no rancho?

Ben esfregou seu pendente e pôs os pés sobre a mesa.

—Genial. Estou apaixonado por minha sócia de negócios.

Nicco se afogou com o que fora que estivesse bebêndo.

—Isso é bom, Ben. Estou feliz por ti. Por isso me chama? Para me dizer que está apaixonado.

Ben pôs os olhos em branco pela brincadeira de Nicco.

 

—Não, não é por isso que te chamo. Perguntava-me se me poderia

fazer um imenso favor. —contou a Nicco a respeito dos problemas

que Kate teve no passado e seus problemas atuais. Quando acabou

esperou a resposta do Nicco.

—Falarei com o Mac e estarei aí antes da meia-noite de hoje.

Quanto tempo pensa que tomará? Quero dizer, não irei

até que esta coisa se resolva, não importa o tempo que dure, mas

Mac e eu tínhamos planejado umas férias na próxima semana. Se

está de acordo, perguntarei-lhe que lhe parece uma pequena viagem a

Novo o México.

Ben pôs os pés no chão e voltou-se para Jake e Cree. Voltando a girar rapidamente a cabeça. Jake e Cree se haviam esquecido obviamente onde estavam. Cree tinha a cara enterrada no traseiro nu de Jake e os dois acariciavam seus pênis. Jake empurrava seu traseiro contra a cara de Cree lhe rogando por sua língua.

 

—Isso soa bem para mim, Nicco. Acabei de ir dizer a

Cree e Jake mas eles estão… humm… ocupados atualmente.

 

Nicco riu e disse a Ben que o veria logo. Ben pendurou o

telefone e se foi do escritório, dando a Cree e Jake um pouco de

intimidade. Foi à cozinha e se inclinou para dar a Kate um beijo na

cabeça.

—Bem, senhoras encontraram os móveis que procuravam?

Os olhos do Jenny se iluminaram.

—Sim o fizemos. Kate e eu estamos de acordo e planejamos uma

viajem a Santa Fé na terça-feira pela manhã para consegui-los. Assim

façam o que tenham que fazer para protegê-la, mas vamos. — Jenny

olhou detrás de Ben —Onde estão meus maridos?

Ben esvaziou a garganta.

—Eles estão… pois… ocupados no escritório. — Ben se voltou para

Kate —Está pronta para retornar a casa, pequena Flor?

Jenny pôs as mãos nos quadris.

—Estão eles perdendo o tempo outra vez? Desde que Jake

falou com meu médico ele parece que não consegue suficiente sexo .— olhou

Kate e Ben que sorriam —Não, não é que me queixe. Só que não

posso acreditar que eles começassem sem mim.

Ben empurrou Kate para a porta. Kate disse adeus com a mão

a Jenny quando começaram a descer os degraus.

—Falarei contigo mais tarde, amiga.

 

O vôo de Nicco se atrasou assim não chegou ao rancho

até às três da manhã aproximadamente. Ben e Kate decidiram

deixá-lo dormir enquanto foram ao celeiro pelas tarefas da manhã.

Cada um agarrou uma forca e Ben recolheu o carrinho de mão. Começaram pela baia de Too Tall, retirando a velha palha e a madeira. Trabalharam

num cômodo silêncio, ambos sumidos em seus profundamente

pensamentos.

Depois de terminarem com o posto de Ripples e

estenderam a palha e as aparas, Kate deu a volta para Ben.

 

—Então, Nicco é teu amigo da Armada?

Ben assentiu e guardou em seu lugar as forcas.

—Sim. Trabalhou sob meu comando na equipe em que estavam Jake

e Cree. Você o viu com eles em seu casamento com Jenny, não te lembras?

Kate caminhou para a caixa de grão e encheu um cubo.

 

—Claro que o recordo. É difícil esquecer o tipo que pôs um

buraco de bala entre os olhos de um homem justo diante de mim. Só

que não fui apresentada e não tinha clara a relação entre vocês dois.

 

Ben conseguiu as escovas da plataforma e começou a

escovar Too Tall, enquanto que Kate escovava Ripples.

 

—Sinto muito. Esqueci de apresentá-lo a todos. Esse dia foi uma

loucura. Havia seis de nós. Nicco vive em Nova Iorque agora. Ele é

sócio de uma empresa de segurança pessoal. Depois está Gabe que

comprou o rancho do pai de Jake no oeste do Oklahoma. Remy

“o louco cajún” vive e é co-proprietário de um bar no Key West. E

já conhece Cree e Jake.

Kate terminou de escovar Ripples e guardou os materiais em seu lugar.

—Por que não vais comprovar os tanques de água? Vou

fazer o café da manhã para nosso convidado.

Ben agarrou Kate em seus braços.

—Em primeiro lugar quero um pouco mais daqueles maravilhosos

beijos que consegui esta manhã — separou a boca de Kate e acariciou

sua língua com a sua. —Deus, Kate, pões-me tão duro que acredito que

não vou ser capaz de montar Too Tall pelos pastos hoje. Vou

ter que tomar o caminhão. — abriu a camisa e tirou seus seios do

apoio e do encerramento. Kate fechou seus olhos e arqueou suas costas.

 

—Mmmm… que bom, Ben. Depois desta manhã não cabe

dúvida de que vamos trabalhar nosso caminho com o “big blue[2]”. Não

tive nenhum problema com o primeiro vibrador novo que comprei. O

segundo foi um pouco apertado, mas foi tão suave que já não

é doloroso. Acredito que com umas sessões mais com estas e estarei preparada

para o grande. Próxima parada depois desse. — Kate moveu seu

mão para baixo à ereção muito grande e dura de Ben.

Ben levou Kate até ao palheiro, arrastando uma manta de

cavalo com ele. Estendeu a manta e tirou a roupa a Kate. Tomando-a

em seus braços uma vez mais, Ben começou a beijá-la como um homem

possuído. Kate ficou em cima dele e se colocou de modo que se

sentava escarranchada sobre seu pênis.

—Sente-se tão bem aí, carinho. Desliza-te para trás e para

adiante para mim. Me deixe sentir sua vagina quente e úmida sobre meu

pênis.

Kate começou um ritmo lento e constante, deslizando-se pelo pênis

de Ben para frente e para trás entre os lábios de sua vagina. O

movimento o esfregava contra seus clitóris e ela tremeu.

 

—Tão bom, Ben. Está tão duro e grande.

Ben a atraíu para seu peito. Dobrando sua cabeça para poder

conseguir um seio em sua boca. Ele lambeu sua auréola até que a pele

ficou arrepiada. Os mamilos de Kate cresceram ainda

mais, pedindo silenciosamente por sua boca. Parou sobre seu mamilo,

lhe dando um pequeno beliscão antes de chupá-lo com impaciência. Kate

acelerou os movimentos pélvicos contra seu pênis e Ben se correu gritando

as vigas. Alcançou e apertou o clitóris de Kate entre seu polegar e o

dedo indicador. Com sua outra mão colocou três dedos em sua vagina.

A vagina de Kate sujeitou os dedos de Ben como se fossem vinho. Se

derrubou contra seu peito, totalmente repleta. Beijou-o e mordiscou

os mamilos de Ben. Elevou a vista para ele e riu.

—Sabe que nós cheiramos igual aos cavalos agora, certo?

Ben riu e beijou sua testa.

—Sim, mas isto bem merecia a pena. Moverei-me para a parte

traseira e me lavarei com a mangueira. Você pode tomar uma ducha

antes de que Nicco desperte para o café da manhã. Poderia fazer algo

extra. Não me surpreenderia que Cree aparecesse a qualquer

momento esta manhã. — Ben riu e a beijou outra vez. —Se ele não

aparecer, só terei que comer sua parte. Contigo ao redor me

parece que queimo mais calorias que de costume. Não estive tão

ativo desde meus dias como Seal.

Kate se levantou e colocou sua roupa de novo.

—Qual é, Ben? — ela fez gestos para seu pênis —Crês que vais ser capaz de montar Too Tall para ir a

comprovar os tanques?

Ben olhou para seu pênis ainda meio duro e sorriu

abertamente.

—Eu provavelmente poderia, mas minha condição poderia voltar para

levantar-se a qualquer momento. Tomarei o caminhão. Isso será mais

rápido. Estou começando a me sentir fraco pela fome. — riu e desceu as escadas

Kate tomou banho e vestiu roupa limpa. Optou por um par de

calças curtas já que seu trabalho da manhã estava feito. Se

pôs suas velhas sandálias e uma camiseta vermelha. Fez um rabo de

cavalo no cabelo e desceu à cozinhar para o café da manhã.

Tinha o toucinho e as salsichas feitas metidas no forno para

que não se esfriassem antes de Nicco despertar. Ela acabava

de começar a fritar batatas e fazer panquecas quando ouviu seu convidado

entrar na cozinha. Foi ao armário e conseguiu uma taça extra grande

de café.

—Sente-se, Nicco. O café da manhã deve estar preparado em

aproximadamente dez minutos. — deixou o café diante dele e foi

para as panquecas. Ela deu a volta para olhá-lo por cima do

ombro —Estou fazendo muitos ovos fritos para Ben

quereria algum você?

Nicco sacudiu a cabeça e olhou o pequeno amontoado diante d

ele.

—Uhhh… não obrigado. Acredito que a montanha de mantimentos que há preparado será o bastante.

Kate girou e se encolheu.

—Ben tenta me dizer que ainda é um moço em

crescimento e necessita muito alimento.

Nicco deu uma curta cabeçada.

—Diabos, espero que o gigante não esteja crescendo ainda. Tem um tamanho que torna o homem fisicamente mais intimidante que eu que tenho

conhecido. — Nicco sorriu e tomou um gole de seu café —Excelente café Kate, obrigado.

 

Ela sorriu docemente e deu a volta às panquecas.

—É bem-vindo. Devo te agradecer que tenha vindo até

aqui desta maneira.

Nicco sustentou sua mão enquanto que com a outra bebia seu café.

—Não é necessário que me agradeça. Ben me salvou o traseiro

mais vezes das que possa contar. — o telefone do Nicco começou a

soar. Tirou-o de seu bolso e olhou o identificador de chamadas —Sinto Kate, tenho que responder a esta. É meu sócio de negócios

Mac.

—Ei, Mac… sim finalmente cheguei ao redor das duas e meia

da madrugada. Era mais tarde porque aluguei um carro e conduzi

até Junctionville pelo que não quis te chamar e despertar.

Nicco continuou escutando Mac. Notou que Kate o olhava pela

extremidade do olho. Kate podia ver algo diferente na cara de Nicco ao

que nunca tinha visto antes, uma espécie de paz que suavizava seus

rasgos. Ela não conhecia Mac, mas reconhecia o olhar de um homem

apaixonado. Kate só se perguntou se Nicco sabia.

 

—Não saberei hoje até mais tarde Mac, mas parece que vou

gastar minhas férias em Novo México… bem te chamarei mais tarde

hoje. Adeus, Mac.

Nicco fechou o telefone e o meteu no bolso detrás de suas

calças.

—Era Mac. Só queria assegurar-se de que cheguei bem. Tínhamos

umas férias em nosso calendário de trabalho deste ano assim

Mac vem na semana que vem.

Kate pôs um enorme prato de panquecas na mesa e se sentou.

—Sinto danificar suas férias, Nicco. Onde haviam pensado ir? — Kate se levantou para terminar de pôr a mesa.

—Não o sinta, Kate. Não tínhamos em mente nenhum destino. Normalmente agarramos o carro e conduzimos uma vez por ano. Este é

o melhor modo de passar as férias. Estávamos pensando em subir

às montanhas e fazer um pouco de campismo este ano, mas quando

olho para o exterior vejo que no Novo México há umas quantas

montanhas. Talvez quando conseguimos agarrar a esse maldito bode,

possamos ter uns poucos dias de campismo. De qualquer modo não

importa. Só é um com o outro a única maneira de conseguir um

pouco de diversão.

Kate saiu da cozinha e tocou o antigo e enorme sino

da escola. Voltou-se e sorriu a Nicco.

—É como chamar os porcos à manjedoura, mas não diga a

Ben que tenho dito isso.

Kate terminou de pôr a comida sobre a mesa e se sentou ao ver que Ben entrava pela porta da cozinha. Aproximou-se da mesa e

inclinou-se para beijá-la. Olhou Nicco e riu.

—Bom dia, estiveste cabando-se diante da minha pequena Flor

ou tentaste distancia-la de mim? — olhou a expressão confusa de

Kate e encolheu os ombros —Nicco tem mulheres que caem a

seus pés em qualquer parte onde ela vai. Entre ele e Remy ninguém mais

tem alguma possibilidade.

Nicco começou a soltar um protesto.

—Nunca me levei a uma mulher, Ben. Não posso evitar que me

vejam como alguma máquina latina de sexo. — olhou Kate —

Honestamente Kate, não as animo.

Kate sorriu e tomou sua mão através da mesa.

—Acredito-te totalmente Nicco. — ouvindo o baixo grunhido de Ben,

Kate fez rodar seus olhos e fez uma piscada a Nicco —Além de mais não é

um homem o bastante grande para mim. O que é Nicco,

aproximadamente uma talha seis três ou seis quatro? Porque és só uma pequena coisa.

 

 

Ela acariciou sua mão outra vez e começou a encher seu prato.

Nicco olhou dela para Ben e rompeu em um ataque de riso.

—Vejo que tem as mãos cheias com ela, Ben. É uma

pequena Flor.

Ben riu com orgulho.

Ela é a minha pequena Flor. Assim recorda-o, senhor Latin lover.

Ben encheu seu prato com cinco ovos, seis empanados de

salsicha e oito partes de toucinho e logo se levantou por outro prato

extra para as cinco panquecas que ficou.

Kate olhou para Nicco conscientemente.

—Disse-te que era um moço em crescimento.

Ela acariciou a mão de Ben, que olhou Nicco com um sorriso

zombador.

Nicco e Kate terminaram seu café da manhã e se levantaram para

esfregar os pratos. Um golpe na porta os alertou de um visitante.

Kate olhou pela janela e riu de Ben.

—Sinto muito, Ben. Mas parece que é Cree. Terás que te conformar com o pequeno e miserável café da manhã que tiveste. —

partiu para abrir a porta a Cree.

Ben olhou o resto do toucinho, salsichas e tortitas.

—Maldição.

Nicco ainda ria quando Cree e Kate chegaram à cozinha.

Kate deu a Cree uma taça de café.

—Fiz café da manhã extra se por acaso quisesse tomar algo. Nós já

comemos.

Cree sacudiu a cabeça e levantou a taça de café.

—O café está bem, obrigado, Kate.

A cara de Ben parecia a de um menino no Natal.

—Oh bom. Eu ainda tenho um pouco de fome. — encheu seu

prato com o resto do café da manhã.

 

Cree sacudiu a cabeça para seu amigo.

—Quando não está faminto? Pensava que ia ter que agarrar outro trabalho a tempo parcial para te alimentar quando vivia

conosco. Nunca vi ninguém comer como a ti ultimamente.

Queimas muitas calorias adicionais, Ben?

Ben elevou a vista de seu prato e lhe dirigiu um grande sorriso

zombador.

—Cala-te Cree. Nos diga o que sabe até ao momento.

Cree tomou outro gole de café e suspirou.

—Nada novo esta manhã, Ben. Vim para tomar as impressões

digitais da cadeira do celeiro. Depois disso pensei que nós

poderíamos ir à cidade e ao tribunal para pedir uma ordem de

 

restrição. A audiência pela fiança é à uma da tarde.

 

Ben terminou seu café da manhã e limpou a boca.

—Bem, vamos olhar essa cadeira. — Ben empurrou a cadeira e esfregou seu musculoso estômago —Maldita seja, bom café da manhã, pequena Flor. — olhou

Nicco —Você fica aqui com Kate, importas-te, Nicco?

 

Nicco levou o prato sujo de Ben à pia.

 

—Claro. Acabarei de recolher os pratos e tomarei uma ducha, se isso é tudo?

Uma hora mais tarde Cree tirou do meio da calçada sua SUV de xerife,

seguido pela caminhonete de Ben com Kate e Nicco. Chegaram ao palácio de

justiça às nove, e apresentaram a petição necessária para uma

ordem de restrição temporária assim como a petição para a ordem de

restrição permanente. O secretário tomou a papelada administrativa

do juiz Hathaway e lhes pediu que esperassem na sala externa.

As mãos do Kate tremiam quando se sentou entre o Ben e

Cree. Ben sustentou sua mão, tentando lhe dar toda a força que

tinha.

—Irá bem, Kate. Te chamaram para falar com o juiz em uns

minutos. Perguntará-te porque necessita as ordens de restrição.

Somente lhe diga o que me disse. Deveria incluir o incidente de

faz sete anos assim como os acontecimentos dos meses passados.

Se ele estiver de acordo com a ordem de restrição temporário a assinará e

a dará a Cree. A ordem de restrição permanente será então

programada para uma audiência. A Clint lhe darão os documentos

tanto da ordem temporária como da data de audiência para a

ordem de restrição permanente.

Kate parecia chocada e girou para Cree.

—Isso significa que Clint estará na mesma sala

comigo durante a audiência?

Cree sustentou sua mão e assentiu.

Segundo a lei ele tem direito a defender-se ante o juiz. Não se

preocupe, Kate, terá uma sala cheia de gente para te proteger de

tudo.

Kate mordeu seu lábio.

—Como é que Jenny não conseguiu uma ordem de retrição contra Buck?

Cree suspirou e olhou Ben.

—A situação do Jenny era diferente da tua, Kate. Buck já

era procurado pela polícia de três estados. Clint Adams inclusive poderia

não entrar na prisão se sair sob fiança depois da audiência. Se ele

sai da prisão necessitamos uma maneira legal de mantê-lo longe de

ti.

Kate olhou Ben. As lágrimas caíam de seus olhos e corriam

lentamente por suas bochechas.

—Estou assustada, Ben. O que acontece se ele sai da prisão e vem

depois a mim por colocá-lo na prisão e pôr uma ordem de

restrição?

Ben envolveu Kate em seus braços.

—Oh bebê, sei que tem medo. É por isso pelo que chamei Nicco. Desta forma um de nós pode estar contigo

em todo momento. Clint pode ser louco, mas não é

suficientemente louco para fazer algo contra ti com algum de

nós do seu lado. Necessito que entre aí e diga ao juiz todos

seus temores a respeito de Clint. Vamos estar aqui quando sair e

Nicco e eu a levaremos a almoçar.

Kate sorriu bobamente e abraçou Ben. Sentindo e esfregando-se

contra seu duro estômago, ela suspirou.

—Meu pequeno Ben tem fome outra vez?

Ben olhou Kate e logo olhou para o inchaço de seu pênis.

—Meu pequeno Ben sempre tem fome, carinho.

Kate examinou seus olhos e se ruborizou quando a porta do juiz

Hathaway se abriu. Respirou profundamente e suspirou quando

a secretária lhe disse que o juiz a veria agora. Ela deu a volta para

Ben para um último e rápido beijo.

—Me deseje sorte.

—Desejo-te toda a sorte que tenho, pequena Flor.

Ele beijou sua testa e a girou para a sala do juiz. Quando Kate desapareceu detrás das portas fechadas Ben se girou para olhar a Cree.

—Espero que valha a pena, amigo. Ela terá que reviver

todo o inteiro pesadelo outra vez naquela sala. Não posso

sequer pensar como se sentirá quando contar a história na audiência com Clint sentado ali. — Ben esfregou sua cabeça e começou a

passear pelo corredor.

 

 

Nicco olhou Cree e disse cabeceando com sua cabeça para Ben.

—Agora mesmo estou mais preocupado por ele que pela Kate. Nunca o vi assim antes. No geral ele é o mais tranqüilo do

pelotão.

Cree olhou seu amigo passear para cima e para baixo pelo vestíbulo

esfregando sua cabeça.

—Isso é porque ninguém tinha visto o Ben apaixonado antes. Eles conseguiram uma maneira de seguir adiante.

Trinta minutos depois Kate saiu da sala do juiz

Hathaway. O secretário fez gestos a Cree para que entrasse no

escritório. Kate se precipitou aos braços de Ben enquanto Cree ia

falar com o juiz. Ben sustentou Kate a seu lado quando se sentaram

e esperaram que Cree aparecesse de novo.

—Como foi, Kate?

Kate assentiu ainda olhando o chão.

—Bem. Estou bem, Ben. Só ódeio arejar a roupa suja ante um

estranho. Inclusive se se trata de um juiz.

Ben tomou seu rosto em suas mãos, consciente da contusão que

tinha na bochecha.

—Sei que é difícil, carinho. Estou muito orgulhoso de como há conseguido superar isto.

Cree saiu e se aproximou de Ben e Kate.

—Bem, a boa notícia é que assinou a ordem de restrição temporário e fixou para a próxima terça-feira a audiência

para a ordem de restrição permanente. — Cree se deteve e passou os

dedos pelo cabelo libertando um frustrado fôlego. —As más notícias

é que o juiz me deu a ordem de liberdade sob fiança para Clint. Vai a

liberá-lo com uma fiança de cem mil dólares e instruções para que se

mantenha afastado de ti. — alcançou a mão de Kate —O sinto não

pude fazer nada mais.

Kate agarrou sua mão forte.

—Você tem feito todo o possível, Cree. Ninguém te pode culpar d

o que tem feito. Vou ficar com estes dois grandes e fortes

homens e esperar o melhor. — Kate se girou com uma risada e

olhou Ben —Disse algo a respeito de me convidar para almoçar?

 

Depois do almoço Nicco, Ben e Kate chegaram a casa

enquanto Cree preparava os papéis para a ordem de restrição

contra Clint. Kate lutou contra os sujos sentimentos que sempre

tinha quando recordava os acontecimentos de há sete anos. Assim que chegaram a casa ela deu a volta para Ben e Nicco.

 

—Se me perdoarem vou tomar uma ducha.

Ben assentiu e a olhou ascender a escada. Olhou Nicco.

—Bem, O que faria você nesta situação? Como o dirigiria

se ela fosse sua cliente?

Nicco esfregou a sombra da barba que lhe estava aparecendo.

—Até agora ela tem feito tudo o que eu lhe teria aconselhado

fazer. Não posso entender esse tipo, Clint. Refiro-me a que se

escapou da violação e o assalto faz sete anos assim por que

começar a criar problemas de novo?

—Não sei, Nicco. Por que é um maldito louco talvez? Kate me

disse que depois de esbofeteá-la na sábado à noite lhe disse que

deixasse a cidade. Por que se preocupa tanto de que ela abandone a

cidade? Até que eu cheguei ela não falou com ninguém e inclusive não ia

mais de duas vezes ao mês à cidade por provisões e fornecimentos

para o rancho.

Colocou em um copo uísque, Nicco se girou e olhou Ben.

—Acredito que chamarei o Mac e lhe pedirei que investigue um pouco

a vida de Clint.

Ben sorriu e levantou seu copo.

Mac é o melhor em seu trabalho de sacar merda sobre as pessoas.

Cree chamou para dizer a Ben que Clint tinha sido posto

em liberdade sob fiança.

—Sua audiência por agressão está fixada para o mês que vem,

para vinte e sete de setembro. Até então tudo o que posso

fazer é vigiar e esperar que tenha aprendido a lição. — Cree

suspirou por telefone —Não sei, Ben. Estava muito saco cheio quando lhe

dava os papéis da ordem de restrição. Estou pensando que

deveríamos chamar Remy.

—Não, Cree. Não quero perturbar a vida de Kate mais do que já o temos feito. Emocionalmente está em uma situação muito instável agora. Vou tratar de dar o melhor para mantê-la aqui no racho a meu lado.

—Bem companheiro. Só tem que me chamar se necessitar.

Vou para casa desfrutar de minha família. Estive muito tempo

só nos dois últimos dias.

Ben desligou e olhou Nicco.

—Cree disse que Clint estava bastante saco cheio quando lhe

entregou a ordem de restrição. A seu julgamento, possivelmente deveríamos chamar

Remy mas não quero transtornar mais Kate.

Ben andou para o bar para conseguir uma bebida.

—Eu poderia chamar Mac para ver se podia vir um pouco antes. Kate já sabe que vem e desta maneira poderia fazer sua

investigação sobre Clint na cidade. — Nicco se estirou sobre o sofá e

agarrou o controle à distância —Tem algum canal desportivo no

rancho?

Ben bebêu seu uísque no bar. Ele se debatia entre subir para

assegurar-se de que Kate estava bem e o desejo de lhe dar a intimidade

que necessitava agora. As perguntas de Nicco finalmente

chegou.

—Sim, segue adiante e chama o Mac, e os canais esportivos são

o vinte e sete e o sessenta e três. Não me pergunte porque não podiam

pô-los juntos. Tentei entendê-lo desde que estou vivendo

aqui.

Ben terminou sua bebida e deixou seu copo sobre o bar.

—Vou sair a comprovar a cerca. Fique aqui com Kate e

se assegure de responder ao telefone. Não acredito que esse pequeno bode

seja o suficientemente estúpido para chamá-la, mas nunca se

sabe.

Nicco agitou sua mão totalmente absorto na corrida de NASCAR na televisão. Ben saiu da habitação, sacudindo sua cabeça. dirigiu-se ao celeiro e selou Too Tall. Dirigindo-se aos pastos, Ben se deteve e girou o cavalo. Olhou sua casa. Era a primeira vez que tinha uma. Ben tinha crescido como filho único de uma mãe solteira. Sua mãe se casou oito vezes antes de que Ben se graduasse na escola secundária. Cada novo marido era mais rico que o anterior. Vera Thomas preocupou-se só com uma coisa: o dinheiro. Morreu aos quarenta e um como uma mulher muito rica e muito sozinha. Ben

herdou uma fortuna de sua mãe mas isso nunca significou nada. Agora

olhando sua casa Ben decidiu dar a esse dinheiro um bom uso.

Teria que falar com Kate essa noite.

Cavalgou para a baía e

desmontou. Tirando as botas e os meias três-quartos, subiu a beira de suas calças até ao joelho e foi andar pelo arroio igual

a quando era um menino e tinha que ficar com seu avô em

Montana. Seu avô Joe era a única coisa estável na vida de Ben

quando cresceu. Sua mãe o enviava ao rancho de seu avô quando

ela estava rondando um novo marido. Vera não estava acostumada a dizer a

os homens que havia um menino até depois de que os papéis do

matrimônio se tinham assinado. Basta dizer que nenhum de seus

padrastos teve nada que ver com ele, mas seu avô Joe sempre

estava feliz de vê-lo. Quando tinha quinze anos seu avô morreu e sua

mãe não se incomodou em lhe dizer nada a respeito. Não o soube

até dois meses mais tarde quando ela começou a queixar-se por

todas partes de que não sabia onde o colocar durante o verão. Ben

perguntou sobre ir com o avô e ela suspirou e disse que estava

morto.

Sua mãe tinha vendido seu rancho e tinha posto o dinheiro

em um fundo fiduciário para ele. Mas o que sua mãe não sabia era que

ele tivesse preferido ter o rancho. Jurou a si mesmo que um dia

teria o seu próprio rancho. Ben secou seus pés e caçõu as botas de novo e assobiou procurando Charlie. Foi então quando se deu conta de que não

tinha visto Charlie em toda a tarde. Ben tinha estado tão envolvido

em sua própria mente que se esqueceu completamente de seu

companheiro Charlie. Retornou sobre Too Tall e cavalgou para a casa.

Montou a cavalo até ao pátio do rancho e começou a assobiar e a chamar pelo nome ao Charlie. Não veio. Ben saltou do cavalo e o atou à porta. Caminhou para o celeiro e foi observando pelo caminho a todos os edifícios do rancho.contornou a parte de atrás da casa e

deteve-se. Podia ouvir um suave gemido procedente debaixo do

alpendre. Foi dentro da casa e agarrou uma lanterna. Correu de volta

e olhou sob o alpendre. Ben podia ver a parte traseira de Charlie

debaixo do alpendre respirando de maneira irregular.

Chamou-o mas o pobre Charlie não podia levantar a cabeça. Ben

tentou arrastar-se sob o alpendre mas era muito grande. Sabia

que havia duas opções: podia romper o alpendre ou podia ir pela Kate.

Se tivesse tido tempo com muito gosto teria quebrado o alpendre com

tal de economizar isto a Kate, mas não tinha tempo. Ben correu e entrou

na casa. Nicco estava profundamente adormecido no sofá.

—Onde está Kate?

Nicco abriu os olhos e se sentou imediatamente.

—Ela deve continuar lá em acima. Por que, que passou?

Ben se dirigiu para as escadas.

—É Charlie, está morrendo debaixo do alpendre e não posso

chegar até ele.

Encontrou Kate profundamente adormecida em cima da coberta.

—Kate, carinho, necessito-te, acordada. Charlie está com

problemas e te necessita.

Kate se sentou, assimilou o que Ben havia dito e agarrou umas

calças curtas e uma camiseta do armário. Não se incomodou com as

calcinhas e o sutiã.

—Onde está? O que se passa? — Kate desceu pelas escadas,

enquanto que Ben lhe dizia o que sabia.

Saíram e descobriram que Nicco tinha estacionado o

caminhão diante do alpendre. Tinha preparado uma manta.

—Kate leva a manta contigo. Olhe se pode pôr Charlie na manta, será mais fácil de puxa-lo

Kate assentiu a Nicco e se dirigiu para o alpendre. Nicco e Ben

sustentaram ambas as lanternas para ela. Fez seu caminho até Charlie e

pôs-lo na manta. Avançou lentamente,

arrastando Charlie atrás dela. Quando estava o bastante perto do

bordo Ben a alcançou e tirou Charlie o resto até à saída. O

enrolou com a manta e se dirigiu ao caminhão no momento em que

Kate saía arrastando-se. Ela correu para a caminhonete e Ben colocou

Charlie sobre seu regaço.

Saíram deixando uma nuvem de pó.

Chegaram ao veterinário em menos de dez minutos. Ben levou Charlie para

dentro e deixou o veterinário fazer o seu trabalho. Deu a volta para

encontrar a uma Kate suja, despenteada e que olhava fixamente

Charlie abraçando-se a si mesma. Ben dirigiu-se a ela e a envolveu com

seus braços. Balançou-a para frente e para trás, lhe murmurando

palavras de amor ao ouvido. Começou a tremer e a sustentou mais

apertada. Maldição Quanto mais tinha que agüentar esta mulher?

Esperaram durante quase duas horas antes que o veterinário

finalmente saísse à sala de espera. Kate foi correndo até ao

doutor Kennedy.

—Como esta Charlie?

O doutor Kennedy tomou sua mão.

—Está muito doente, Kate. Parece que ingeriu veneno.

Kate sacudiu a cabeça.

—Não tenho nenhum veneno em meu rancho. Nem sequer o uso n

o celeiro. Deve ser algo que tenha comido.

—Temo que não, Kate. Tinha o estômago cheio de veneno

para ratos. Nunca vi um cão comer tanto e viver tanto

tempo. Esvaziei seu estômago e o tenho vigiado mas não estou seguro de que passará de esta noite.

 

 

—Não há outra coisa que se possa fazer por ele? — Kate mordeu o lábio. Seus olhos suplicavam ao doutor.

—Temo que não, Kate. Agora só podemos esperar e ver se

dura até manhã. Se o fizer então ficará bem, mas não o

sabemos.

Kate pensou no que o veterinário lhe havia dito.

—Quero leva-lo comigo para casa. Se for morrer então quero que o

faça em casa comigo. Se viver até pela manhã o trarei de volta

para que possa examina-lo.

O doutor Kennedy olhou Kate durante uns minutos.

—Terei que terminar de o examinar antes de que o leve,

demorará uma meia hora.

—Está bem doutor Kennedy. — respondeu Ben ainda de pé com

o braço ao redor de Kate. Agarraram Charlie e chegaram a casa

quarenta e cinco minutos mais tarde. Estava tão fraco que nem sequer

podia abrir seus olhos. Kate balançava o grande cão como se fosse um cachorrinho.

 

—Fomos Charlie e eu contra o mundo durante tanto

tempo que não sei o que vou fazer sem ele.

Ben a alcançou e lhe colocou o cabelo atrás da orelha.

 

—Shh, carinho. Não fale assim. Só reza para que ele passe esta

noite.

Kate olhou Ben e mordeu o lábio

 

—Quero dormir com ele esta noite. Se isso te incomoda podemos

dormir em minha cama.

—Isso não me incomoda absolutamente, pequena Flor. Eu faria o mesmo

se estivesse na mesma situação.

Ben estacionou o caminhão diante da casa. Saiu e tirou Charlie do regaço de Kate. Ben levou o grande cão para dentro e para a parte detrás, a seu dormitório. Pôs Charlie sobre a cama e voltou-se para Kate.

—Vou fazer um pouco de jantar. Por que não te dá outra ducha e lhe

troca?

Kate o beijou.

Obrigado por me entender, Ben. Amo-te.

Ben a sustentou apertado e a beijou.

—Eu também te amo, pequena Flor.

 

Ben desceu para fazer o jantar e encontrou Nicco com um avental rosa

revolvendo o que cheirava a molho vermelho sobre o fogo.

—Bem, não te parece doce? Igual à perfeita e pequena

dona-de-casa.

Nicco o olhou e grunhiu.

Deixa-o, Ben. Imaginei que seriam dois famintos quando

chegassem a casa. Como está Charlie?

Ben agarrou uma cerveja da geladeira e se sentou na mesa da

cozinha.

—Bem não está, estou com medo. O veterinário disse que tem o

estômago cheio de veneno para ratos. Ele o extraiu mas não sabe

quanto tinha absorvido já o sistema. Disse que se passava a noite

deveria ficar bem. Kate insistiu em trazê-lo para casa conosco. Se for par

a morrer quer que seja aqui. Assim parece que vou ter outro

companheiro de cama esta noite.

Nicco deixou a colher e começou a pôr a massa na água.

—Onde pôde obter Charlie o raticida?

Ben bebêu um comprido gole de cerveja.

—Essa é a pergunta do milhão de dólares. Kate disse que não

guarda nenhum veneno no rancho. O que quer apostar que o

pequeno bode esteve lá fora em algum momento de hoje e o deixou

para Charlie?

—Maldição, isso seria valente vindo dele. Estivemos aqui toda a tarde. Soa como se estivesse ficando

desesperado, mas por que? — Ben sacudiu a cabeça —Chamei Mac. Ele virá na quarta-feira pela tarde. Disse-lhe que o recolheria no

aeroporto.

—Como é que estás tão conectado com o Boina Verde

para que sejam sócios de negócios, Nicco? — perguntou Ben,

levantando-se para agarrar outra cerveja. Ofereceu uma a Nicco. Sabia

que Nicco odiava cerveja, mas pensou que era melhor oferecer-lhe.

Nicco sacudiu a cabeça dizendo que não à cerveja e pondo

cara de asco.

—Mac e eu crescemos juntos. Nossos pais estavam nos

marines[3] estabelecidos no Quantico. Eles eram os instrutores da

Escola Oficial de Candidatos. — Nicco sacudiu a cabeça —Os homens mais duros que nunca esperariam encontrarem. De todos

modos, Mac e eu fomos companheiros desde que nós

tínhamos por volta de nove anos. Quando nos graduamos na escola secundária Mac fez o que se esperava dele e se uniu aos

marines. — Nicco levantou-se, removeu o molho, e adicionou a massa ao

recipiente onde estava fervendo a água —Penso que eu era o

rebelde porque optei pela Marinha — ele sacudiu a cabeça —

hoje ainda estou tratando de faze-lo entender a meu pai.

Ben olhou Nicco. Havia um mundo de informação nessa frase.

Ele se perguntou como um pai instrutor dos marines recebia a

informação de que seu único filho se ía unir a outro ramo dos militares.

Talvez daqui era de onde provinha a dor que tinha visto nos

olhos de Nicco desde que eles se encontraram no primeiro dia em que

Nicco foi atribuído à sua equipe.

 

 

Ben podia ver que Nicco se perdeu em seus próprios

pensamentos, assim se levantou e removeu a massa. Ele provou um

pedaço e pensou que estava pronta, então agarrou um coador e coou a massa. Enquanto escorriam, agarrou os pratos e os talheres

da gaveta e os pôs ao redor de Nicco.

 

Quando colocou um prato diante de Nicco, este voltou para

momento atual.

—Sinto muito, Ben. Não quis ficar em branco contigo. Por

que não chama Kate para jantar e eu porei as bebidas?

Ben cabeceou a seu amigo e foi procurar Kate. Entrou no

dormitório e a encontrou de joelhos ao lado da cama, tocando

brandamente Charlie. Ela estava falando numa voz suave e tranqüila

sobre que melhoraria e assim poderia ajudar com as tarefas que

tinham que fazer. Ben a olhou por um minuto, realmente não a

escutava, só a olhava. Ela era tão formosa. Ele nunca havia

imaginado que poderia chegar a ser tão afortunado para ter uma mulher como Kate que o amasse. Por que essa linda mulher proporcionar uma oportunidade para um grande homem? Ben riu de si

mesmo e decidiu não olhar os dentes do cavalo dado. Ele somente se asseguraria de ser digno de sua confiança.

 

 

Kate, o jantar está pronto. Nicco fez um pouco de seu famoso

molho vermelho.

Ben foi à cama e se sentou a seus pés. Kate limpou as

lágrimas de seus olhos e deu a volta para confrontar Ben.

—O que é o molho vermelho?

Ben riu em silencio pela sua cara de confusão.

—É apenas uma maneira educada de dizer molho de espaguete sem a carne. O molho de Nicco é o melhor. Você gostará. — ele levou

Kate para fora do dormitório —Como está Charlie?

Kate encolheu os ombros e deslizou seu braço ao redor da

cintura de Ben, quando chegaram à sala de estar.

—Posso te dizer que ele sabe que estou aqui e entende que

estou falando com ele, mas ele ainda não abre os olhos durante mais

que um par de segundos de cada vez.

Ben apertou seus ombros um pouco mais forte quando eles

entraram na cozinha para encontrar Nicco ainda perdido em seus

pensamentos. Kate elevou a vista rapidamente para Ben e de volta

para Nicco. Ben encolheu os ombros e puxou a cadeira para trás

para ela.

—Você está bem, amiga.

Kate sorriu quando Nicco voltou para ela.

—Sim, parece. Obrigado por fazer o jantar. Ben só me disse

que faz maravilhas com seu molho vermelho.

Nicco pôs sua mão sobre a de Kate.

 

—Como está o cão?

Kate girou seus dedos para a mão de Nicco e os apertou.

—Charlie ainda está lutando. Isso é tudo o que posso te contar dele. Ao menos não parece ter mais dor. Assim vou continuar orando para que ele passe a noite.

Eles comeram o jantar com uma conversação amistosa, ninguém

mencionou nenhuma só vez Charlie, nem Clint. depois do jantar,

Kate se levantou para começar a recolher os pratos quando Nicco a

parou.

—Eu limparei, Kate. Você deve ir ficar com Charlie.

Kate mordeu o lábio inferior.

—Não te posso deixar fazê-lo, Nicco. Você fez uma comida

tão fabulosa que merece se sentar diante da televisão.

Nicco riu em silêncio e dirigiu Kate para a porta.

—Estou contente de que você gostasse de meu molho, Kate, mas não vai

limpar a cozinha. vou recrutar Ben para secar de todos os modos.

Talvez inclusive falarei de jogar uma partida de xadrez depois.

Kate olhou Ben. Ben cabeceou e beijou sua bochecha.

—Vá, carinho. Eu irei mais tarde.

Nicco começou a encher a pia com sabão e água quente.

Ben começou a limpar a mesa, pondo os pratos sujos ao lado da

pia.

—No final não me terminaste que contar como conseguiu montar um negócio com um desses mandões Boinas Verdes.

Nicco podia dizer pelo tom da voz que Ben estava brincando.

—Mac ficou ferido no Afeganistão faz quatro anos. Ele estava

muito perto de um edifício armadilhado e quase se matou.

Ficou gravemente ferido. O lado direito de seu corpo estava muito

aberto pelas lascas voadoras. Passou quase um ano em um hospital

militar na Alemanha. Visitei-o quando pude conseguir uma permissão.

Quando Mac estava livre de voltar para os Estado Unidos optei por sair d

os Seals. — Nicco encolheu os ombros como se não fosse grande

coisa —Mac ainda não estava a cem por cem e seu pai havia falecido enquanto ele estava nas Boinas Verdes então retornei para

ajudar a cuidar dele. Ele teria feito o mesmo por mim.

Nicco lavava, enquanto continuava a falar. Ben tinha o

pressentimento de que Nicco nunca tinha falado disto com ninguém.

Ele sempre parecia ser tão fechado emocionalmente que Ben imaginou

que Nicco estava disposto a abrir-se um pouco. Decidiu lhe perguntar

uma coisa que lhe veio à mente.

—Por que seu pai não ajudou Mac, Nicco? Parecia como se suas famílias estivessem muito unidas.

 

Nicco sacudiu a cabeça em direção de Ben e encolheu os ombros.

Isso significa que a maioria das pessoas de bom grado interveio e ajudou um soldado do companheiro.

—Meu pai odeia Mac com cada fibra de seu ser. — Nicco pareceu

pensar um longo momento antes de continuar —Mac é bastante aberto sobre

o fato de que ele ser gay. Estava disposto a reprimir sua orientação

sexual, enquanto estivesse nos marines, mas a maioria das

pessoas sabiam. — Nicco esfregou um prato até que Ben teve medo de

que este se rompesse. —Mac era como um segundo filho para meu

pai até que ele se inteirou de sua orientação sexual. Ele cortou Mac

de sua vida completamente. Cada foto de nossa casa foi trocada

para que Mac não existisse para meu pai. Pensava que Mac era uma

vergonha para os Marines.

Nicco deu a Ben o último dos pratos limpos para secar.

—De todos os modos, deixei a Marinha quando minhas viagens

aumentaram e vim para casa para cuidar de Mac. Decidimos ir para

Nova Iorque uma vez que sua fisioterapia terminou. O negócio de

segurança acaba de chegar como uma vocação natural para ambos.

No geral faço o trabalho de campo se algum de nossos quatro

empregados não pode. Mac se encarrega do lado comercial

do negócio.

 

Ben seguiu Nicco à sala e começou a colocar o tabuleiro de

xadrez.

—Você ainda vê seu pai?

Nicco elevou a vista para Ben como se lhe tivessem saído duas

cabeças.

—Certamente. Meu pai é um dos melhores homens que

conheço. Ainda não perdoou meu engano ao escolher a Marinha mas

trabalhei muito tempo e com força para compensá-lo.

Ben realmente estava confundido agora.

Qual é a forma como trata Mac? Não se zangou com ele por isso?

Nicco encolheu os ombros e fez seu primeiro movimento no

tabuleiro de xadrez.

—Isso não tem nada que ver comigo. Isso é entre meu pai e

Mac.

Ben olhou Nicco durante muito tempo. Nicco estava mais

fodido do que ele tinha pensado. Ele decidiu não mover mais o navio e

ser somente o amigo de Nicco. Nicco entenderia cedo ou tarde

que seu pai não era o homem que ele pensava que era. Ben moveu sua

peça de xadrez.

Depois de que Nicco lhe dar uma surra ao xadrez, Ben

bocejou.

—Vou à cama.

Nicco olhou seu relógio e logo olhou Ben.

—Eu estava pensando que talvez vá à casa de Clint

Adams e vigiá-lo um pouco esta noite.

Ben assentiu.

Isso é uma boa idéia. Se assegure de que volta para aqui a

tempo de conseguir umas poucas horas de sono. Temos um montão

de tarefas que fazer no dia de amanhã. — ele piscou o olho a Nicco e

dirigiu-se para seu dormitório.

Kate estava profundamente adormecida quando ele se despiu e se

colocou na cama. Ela tinha seu braço ao redor de Charlie e sua cara

sobre seu pelo. Ben acomodou seu grande corpo detrás dela. Pôs seu

braço sobre ela e descansou sua mão sobre a parte superior do pelo

de Charlie por cima da mão dela.

Ben despertou na mesma posição na manhã seguinte. Homem, ele devia ter estado realmente cansado. Ele sentiu algo molhado em sua mão e olhou por cima de Kate. Charlie lambia sua mão como se fosse um bom lanche. Charlie lambia sua mão. O

significado finalmente o golpeou, sentou-se e sacudiu Kate.

Acorda, pequena Flor. Parece que Charlie passou a noite

com grande êxito.

Kate abriu seus olhos. Ela sentiu Charlie lamber agora sua mão e

riu.

Meu deus, Charlie! — Charlie voltou-se para que Kate lhe pudesse

esfregar seu ventre — Ah, bom menino. Tem fome? Quer que

mamãe te consiga algo para comer?

Kate saltou da cama e foi para a porta.

Um… pequena Flor, talvez queira pôr um pouco de roupa. Não

esqueça que temos o Latin Lover em casa — Ben sorriu e se moveu

para alcançar sua roupa.

Kate voltou para a cama para conseguir seu roupão das mãos de

Ben. Ela se sentou sobre a cama e esfregou a cabeça de Ben.

Não acredito que tenha que preocupar-se que Nicco me olhe.

Ben abriu os olhos com incredulidade.

Está louca? Você é uma mulher formosa com uns peitos por

quais qualquer tipo babaria. Sim. Acredito que tenho algo do que

me preocupar.

Kate riu e beijou a parte de acima da cabeça.

Não sei como te dizer isto, mas Nicco está apaixonado por Mac. Embora não esteja segura de que ele o admita a alguém.

A boca de Ben se abriu.

Por que diz isso?

Kate encolheu os ombros e se levantou para vestir seu roupão

cor de rosa.

Acredito que é um pouco de mulher. Só lhe posso dizer isso pela forma que fala dele. A forma em que diz seu nome.

Ben pensou durante um minuto e devagar assentiu.

Isso faz sentido. Este tipo de coisas faz que se unam mais

pedaços do quebra-cabeças de Nicco. Não sei por que nunca o vi antes,

mas acredito que talvez tenha razão.

Kate acariciou sua bochecha.

Bem, enquanto pensa nisso vou lá baixo conseguir a

Charlie um pouco de pão e leite. Crê que ele precisa sair e ir ao banho?

Poderia levá-lo lá fora por mim, Ben? — ela bateu suas pestanas para ele.

Ben sorriu e vestiu seus jeans.

Qualquer coisa por ti, pequena Flor.

Ela fez rodar seus olhos e deixou o dormitório. Kate rodeou Nicco

que dormia no sofá totalmente vestido quando ela atravessou

a sala de estar.

Menos mal que me pus meu roupão. — resmungou ela quando entrou

na cozinha.

Ben levou Charlie para que urinasse e logo o levou à cozinha

para sua tigela de pão e leite.

Por que pão e leite?

Kate encolheu os ombros.

Não sei. É o que minha mama sempre dava aos animais

quando eram pequenos ou estavam doentes.

Ben se aproximou por detrás dela e deslizou suas mãos através d

a abertura de seu roupão.

Mmm… Acha que temos tempo para jogar um pouco antes

de que Nicco desperte? —transladou sua mão a seu mamilo e o apertou

brandamente.

Kate se inclinou para trás contra ele.

Acredito que sim. Ele parecia muito sonolento quando passei por ele um tempo atrás. — ela deu a volta para confrontar Ben e acariciou a longitude de sua ereção —Por que empurra seu pênis para baixo pel

as pernas das calças dos jeans?

Ben levantou uma sobrancelha por sua pergunta.

Porque se não, sobressairia-me em minha cintura cada vez que estas

perto de mim. Expor meu pênis todo o dia é bom mas não tão

bom quando temos companhia ou estou fazendo as tarefas.

Kate riu bobamente e pôs uma mão sobre sua boca.

Bem porque não vamos ao dormitório e deixamos que o

monstro saia da jaula.

 

Ben a pegou e a pôs sobre seu ombro ao estilo troglodita

Ele passou nas pontas dos pés pela sala de estar para seu dormitório e a lançou

sobre a cama. Ele desatou o cinturão de seu roupão e o abriu. Depois ele

ficou a trabalhar em suas botas, meias três-quartos e calças jeans. Ele

não se tinha incomodado em vestir uma camisa de modo que era uma coisa a menos para se preocupar. Ben saltou na cama, para Kate.

A besta esta livre e feliz.

Kate riu. Ela pensou que nunca riu tanto como

desde que estava com este homem. Surpreendeu-se de que ele fosse tão

grande e forte ainda quando atuava como um ridículo adolescente

quando estavam juntos. Sentou-se sobre sua virilha e se sacudiu.

A besta é tão forte e poderosa esta manhã. — Kate se

inclinou para lamber o lado da cara de Ben. Trabalhou seu caminho para

sua boca e beliscou seu lábio inferior. Ela aliviou o beliscão com seu

língua. Olhou os olhos de Ben quando seus lábios se tocaram.

Fará-me amor, Ben?

Ben fechou seus olhos e envolveu seus braços ao redor dela ainda

mais apertado.

Não quero nada mais, pequena Flor, mas não acredito que esteja preparada.

Kate se sentou e o olhou.

Já provamos que posso dirigir a largura de teu pênis. A única pergunta sem resposta é se posso tomar seu comprimento. É realmente tão mau para ti se nós o tentarmos agora e eu não possa tomar tudo de ti? Se significar que você não pode se correr assim

eu posso tentar algo mais.

Ben gemeu e deixou de acariciar seus peitos para olhá-la.

Estou a ponto de me correr só de te escutar a falar sobre

isso. Isto não é por que pense que não é uma boa idéia, carinho.

Tenho medo de te fazer mal… — ele deixou de falar e fechou seus olhos

para tomar uns fôlegos que o acalmassem. —Tenho medo de te fazer

dano e que me deixe.

 

Uma lágrima se deslizou pela bochecha de Kate.

Me escute, é um homem incrivelmente atento. Eu. Nunca. Te. Deixarei. Amo-te mais que a nada neste mundo. Só

quero a oportunidade de te sentir dentro de mim. Assim talvez

tenhamos que seguir me estirando com os vibradores. Se este for o

caso bem, estou disposta a fazer algo com tal para estar

contigo. Só quero tentá-lo, Ben. Me deixe tentar ter seu pênis

dentro de mim. Se doer, asseguro-te que te avisarei para que se

detenha, está bem?

Ben examinou seus olhos azuis durante um longo momento. Kate pensou

que ele tentava procurar uma maneira de lhe dizer que não quando escutou

uma suave palavra.

Bem.

Ben colocou a mão na mesa de noite e agarrou o frasco de

lubrificante.

Se me prometer que podemos usar muito lubrificante e que

vais tomar só tanto de meu pênis como você possa sem te fazer dano.

Kate se sentou e olhou para baixo nos olhos de Ben.

Prometo-te isso, Ben. — ela cruzou seu coração, certamente isto

não ajudou à libido de Ben que ela passasse seus dedos por seu mamilo

quando ela o fez.

 

Onde me quer, em cima ou por baixo?

Ben verteu uma quantidade generosa de lubrificante em seus dedos e

começou a preparar Kate para seu pênis.

Fique onde está, carinho. Será mais fácil para ti poder

controlar quanto pode tirar de mim.

Ele passou seu dedo acima e abaixo de sua fatia, parando-se a jogar

com seu perfurado clitóris. Moveu seus dedos para baixo e entrou em seu

primeiro canal com um e logo com dois dedos. Parando só o tempo

suficiente para verter mais lubrificante sobre eles, continuou estirando

o canal de Kate. Quando ela pareceu perfeitamente cômoda com dois

dedos ele colocou outro. Quando o terceiro dedo entrou nela, Kate se

esticou em sua mão e se correu. Era tão sexy quando se corria.

Será melhor que o faça agora, carinho, ou não haverá nada mais

para montar.

Kate recolocou seu corpo. Tomou deu pênis em sua mão e o alinhou

com sua gotejante vagina. Ben tinha posto tanto lubrificante em seu pênis

que ela tinha problemas para não soltá-lo. Parecia-se com uma pitón

engordurada. Ela baixou a si mesma lentamente na besta,

sustentando seu fôlego enquanto o fazia. Pouco a pouco entrou a cabeça

de seu pênis e ela continuou baixando-se até aproximadamente

metade de seu pênis estava dentro dela. Kate olhou Ben. Parecia que

seus olhos se cruzassem.

Não há absolutamente nenhuma dor até agora. Vou seguir

adiante. — Kate riu de si mesma e logo ela riu as gargalhadas —

Me escute. Soou como a um explorador.

A respiração de Ben começou a ficar mais rápida e mais rápida.

Kate carinho, me sinto melhor do que qualquer coisa que tenha feito, mas estou prestes a vir. Portanto, se você deseja continuar explorar melhor você fazer isso rápido.

Kate assentiu com a cabeça. Ela se afundou mais abaixo, até que

começou a doer de verdade. Seu corpo simplesmente não era o

suficientemente largo para dar capacidade a um pênis tão longo.

Acredito que é tudo o que posso tomar por agora, Ben.

Ben riu e olhou para baixo onde os dois estavam unidos e

logo sustentou o olhar do Kate.

Olhe para baixo, querida. Vê o que eu vejo? Você está só

aproximadamente a uns três centimetros e meio de tomar totalmente.

Acredito que uns treinamentos mais com aqueles vibradores e poderá

tomar tudo de mim.

Kate lhe deu uma cara de desgosto.

Por que tenho que praticar com os vibradores quando há

perfeitamente um bom pênis em minha cama cada noite?

Balançou seu traseiro e se elevou explorando o comprimento de seu pênis

e logo se deslizou para baixo.

 

Ben estendeu a mão e atirou o pequeno anel de seu clitóris. Ela se correu

gritando seu nome. Ben foi ao inferno quando sua vagina começou a

ordenhar seu pênis. Empurrou para cima e se correu.

Quando a respiração de Kate voltou para a normalidade olhou

Ben e encontrou-o inconsciente. Ela não sabia se ele estava dormindo ou desmaiou, mas a visão a fez rir.

Sim, é um homem tão grande e forte, carinho.

Ela se levantou e decidiu deixá-lo dormir. Tomou uma ducha rápida

e vestiu-se com umas calças curtas e uma camiseta amarela e

foi fazer o café da manhã.

Quando ela entrou na cozinha Nicco estava de pé na cafeteira.

Bom dia, Nicco. Como foi sua noite?

Ele levantou uma sobrancelha e a lateral de seu lábio, tentando não rir.

Pelos sons que ouvi, não tão boa como a sua manhã. Tudo

o que obtive esta manhã foi um beijo úmido de Charlie.

Kate corou e olhou seus sapatos.

Sinto muito. Era nossa primeira vez. Suponho que simplesmente nos excitamos um pouco. Na realidade, acredito que Ben

desmaiou. — ela sorriu e encolheu os ombros.

A mandíbula de Nicco caiu.

O que quer dizer com que foi sua primeira vez? Vocês não

estiveram dormindo juntos durante um tempo?

Kate mordeu o lábio e tirou o toucinho e as salsichas.

Alguma vez, eh… viu o tamanho de Ben?

A luz finalmente se fez na cabeça de Nicco.

Sim. Ah. Bem agora o entendo. Ben pensava que ele te estava

protegendo, né?

Kate assentiu e pôs a carne do café da manhã na frigideira.

Não queria me machucar. Finalmente, tive que lutar com ele e

tomar o que era meu. — ela riu bobamente e cobriu sua cara com

suas mãos. —Não posso acreditar que eu disse tudo isto.

Não se preocupe, Kate. Seu segredo está a salvo comigo. — Nicco se sentou à mesa com seu café. —Ficarei contente de te ajudar

com as tarefas da manhã enquanto a bela adormecido não

desperte.

Agradeço-lhe isso. Ben disse algo sobre que Mac vinha amanhã. Vai recolhê-lo ao aeroporto?

Um sorriso se propagou pela cara de Nicco como o sol depois de um dia chuvoso.

Sim. Vou daqui perto das onze manhã de amanhã. Por que? Quer vir comigo?

Não, não é isso. É só que eu gostaria de ir hoje em algum

momento a Junctionville e comprar um novo jogo de lençóis para

a cama suplementar. Acha que poderia me acompanhar esta tarde?

Nicco cabeceou.

Não vejo nenhum problema se Ben não nos necessitar para nada.

Kate girou e olhou Nicco.

 

Isso é um modo politicamente correto de dizer: se Ben disser

que está bem? Como tenho que lhe dizer isso Nicco, tomo minhas

próprias decisões há bastante tempo.

Nicco estendeu suas mãos em um gesto defensivo.

Só tentamos te manter a salvo, Kate. Sinto muito, se nós parecemos “homens preocupados” mas temos que o fazer

acredite que é melhor.

Kate pôs o toucinho e as salsichas em um prato e o deixou no

forno para que não esfriassem.

Quantos ovos quer, Nicco? Esqueci-me de ir recolher os

ovos esta manhã, ao menos saberá que são frescos. — Kate agarrou

a cesta dos ovos e esperou a resposta de Nicco.

Quer dizer que vais recolher os ovos agora mesmo? E

logo vais cozinhá-los? — Nicco parecia totalmente emocionado e

enojado por todo o conceito dos frangos que punham os ovos

que ele ia comer.

Não viu alguma vez antes um galinheiro, Nicco? Pensei que

ficou em Triplo Spur durante umas semanas. Esta é a forma em

que a maior parte da gente do campo consegue seus ovos.

Quer vir comigo?

Não, não vi um galinheiro de perto. E permaneci em Triplo

Spur durante umas semanas mas fiquei dentro. E não, não quero ir

contigo. Se tiver que escolher entre conseguir meus próprios ovos ou não

comê-los escolherei a porta número dois.

Kate sacudiu sua cabeça e riu enquanto saía pela porta.

—É um homem da cidade, Nicco. Volto em dez minutos!

Kate foi ao galinheiro com um balde de grão de milho. Encheu as

manjedouras dos frangos com comida e água. Quando os frangos

abandonaram seus ninhos para comer ela se aproximou e começou a

recolher os ovos. Quando estava a metade do caminho sentiu algo

pesado tocando seu pé. Kate olhou para baixo quando escutou o

chocalho. Justo ao lado de seu pé estava apoiada uma serpente cascavel com o ventre cheio. Ela olhava o sapato de lona branco de Kate como se fosse outro ovo. Sabia que não podia mover-se ou a serpente golpearia. Olhou ao redor procurando algo com que golpear a serpente.

Viu que Nicco que vinha para o galinheiro e rezou para que

não fizesse ruídos ou movimentos repentinos. Kate devagar pôs seus

dedos em seus lábios e assinalou para seus pés. Quando separou seu

olhar de Nicco e voltou a olhar à serpente, esta já estava

morta. A faca do Nicco estava atravessada na cabeça da

serpente e no chão sujo do galinheiro. Os joelhos do Kate ameaçaram ceder ao seu peso e ela começou a afundar-se para baixo. Nicco esteve ali em um instante, sustentando-a com um braço pela cintura.

Isso foi incrível. Nunca vi a alguém tão rápido antes com uma faca. Às vezes eu esqueço que todos são treinados, mas que maneira de lembrar. Uau!

Nicco recolheu a cesta dos ovos e começou a dirigir-se para

casa até que Kate o parou.

Ainda não. Tenho que terminar de recolher todos os ovos. — ela riu de seu olhar assustado. —Porquê não me espera de pé ao lado da porta. Será só um minuto.

Quando ela terminou de juntar os ovos, foram os dois para

a cozinha. Ben acabava de dar uma ducha. Ele cheirava a sabão e Ben. Foi

até ele e lhe deu um rápido beijo.

Bom dia, dorminhoco. Nicco te deixou um presente no chão do

galinheiro. Melhor recolhe-o logo antes de que os frangos o piquem em

pedaços.

Ben olhou para Nicco.

O que deixou para mim no galinheiro?

Nicco soprou sobre suas unhas e as poliu na parte dianteira d

a camiseta vermelha.

—Ah, só uma cascavel com uma faca espetada na cabeça.

—Uma quê? Você disse uma serpente cascavel? — Ben deu

a volta para Kate, procurando mordidas de serpente.

—Se acalme, Ben, estou bem. Vi a serpente em meus pés e Nicco

atirou a faca e a matou. Tudo foi muito simples na realidade. — ela tratou

de tirar importância ao incidente.

Nicco riu em silêncio e assinalou para Kate.

—Sim, sua pequena impertinente insistiu em que tinha que terminar de recolher o resto dos ovos.

Kate rapidamente fritou todos os ovos da cesta e se sentaram para comer o café da manhã.

—Perguntei a Nicco se viria comigo a Junctionville hoje. Quero comprar um jogo de lençóis de reforço para o outro

dormitório antes que Mac chegue. Disse que tínhamos que

te pedir permissão. — Kate olhou de forma significativa Nicco.

—Bom, vou trabalhar nas cercas dos pastos do sul. Eu não vejo por que não pode ir à cidade com Nicco .— Ben olhou

Nicco com uma advertência em seus olhos. —Não a deixe fora de sua vista

nem por um minuto.

 

Nicco levou Kate à cidade ao redor das onze. Haviam

decidido almoçar no Mabel antes de conduzir de volta ao rancho.

Nicco estacionou diante das únicas lojas de armazens da cidade e

saiu. Ele foi até à porta de Kate e a abriu para ela, inclinando-se

quando o fez. Kate o olhou e fez rodar seus olhos.

—Asno simpático.

Entraram nas lojas de armazém de Jefferson e foram

diretamente à seção de roupa. Kate agarrou vários jogos e os

mostrou a Nicco.

—Qual é a cor favorita de Mac?

Nicco pareceu divertido pela pergunta.

—Bom, isso dependerá do que faça referência. Na roupa sempre utiliza tons azuis. Isto faz que a cor de seus olhos se

destaque .— Nicco olhou para baixo, como não podendo acreditar o que

acabava de dizer —Seu apartamento está decorado com tons de cinza,

negro e branco com acentos vermelhos. Seus lençóis em casa são

simplesmente brancas. — a cara do Nicco começou a colorir-se

ligeiramente —Eu me decidiria por um simples branco, Kate.

Kate sorriu abertamente e selecionou um jogo de lençóis

brancos com um bordo de encaixe de agulha de crochê.

—Há algo que necessite enquanto estejam aqui? Algum

alimento especial para ti ou Mac?

Esfregando seu queixo, Nicco meditou a pergunta de Kate.

—Bom, eu poderia passar pela loja de licores e agarrar um par

de garrafas de vinho tinto. Eu gostaria também ir ao supermercado. Pensei em fazer o jantar favorito de Mac. Lasanha caseira com pão de alho.

Kate teve que morder sua bochecha para evitar rir bobamente

de seu gesto pensativo. Este forte e silencioso guerreiro estava tão

apaixonado por seu melhor amigo que fez que o coração de Kate

disparasse. Ela desejava que pudesse falar com ele sobre isso, mas

sentiu que era um tema sobre o qual não quereria falar com ninguém. Kate

levou as compras e as deixou sobre a caixa.

A vendedora, Janie Cosgrove, tinha ido à escola com Kate.

—Olá, Janie. É agradável verte outra vez.

Empregada levantou uma sobrancelha e efetuou a compra sem sequer

reconhecer a saudação.

—Isto é trinta e oito dólares e quarenta e sete centavos.

Kate olhou Nicco e encolheu os ombros. Deu-lhe duas de vinte.

—Como estás, Janie? — Kate tentou outra vez fazer

conversa com sua velha companheira de classe.

Janie deu o troco a Kate e pôs os lençóis num saco

. Quando lhe deu o saco estreitou seus olhos.

—Não me interessa fazer conversa contigo, Kate. Agora

que realizaste sua compra há algo mais que necessite?

Kate sacudiu a cabeça e tomou o saco.

Não. Não necessito nada mais de ti ou desta loja.

Kate saiu da loja soltando fumaça. Quando Nicco abriu a

porta do carro para ela, lançou o saco lá dentro e ficou de pé

diante dele.

—Estou muito zangada para ir de carro, Nicco. Vamos caminhar até ao supermercado. Podemos parar na loja

de licores à saída da cidade.

Nicco cabeceou e fechou a porta do carro. Colocou-se no passeio

a seu lado.

—O que eram todos esses maus modos?

Kate girou e o enfrentou.

—Não tenho nem idéia. Quero dizer que Janie e nunca fomos amigas na escola, mas isso foi há muito tempo. Falei

com ela aqui e alí pela cidade e na loja desde que me graduei

e ela sempre foi cordial comigo. É como se lhe tivesse feito

algo e não soubesse o que é.

Nicco girou Kate de novo e começou a andar. Ela seguiu-o

mas poderia dizer que a conduta da empregada realmente a havia

incomodado. Chegaram ao supermercado e ele sustentou a porta aberta

para ela. Ele agarrou um carro e foram em busca dos ingredientes

que ele necessitaria para o jantar de Mac. Nicco notou que cada pessoa

com que se cruzavam na pequena loja parecia olhar à

distância ou abertamente para Kate. Ele tinha um mal

pressentimento de que algo se passava em Junctionville.

Quando eles chegaram à caixa Kate, mais uma vez tratou de

fazer conversa com a caixa mais velha.

—Olá, Sra. Campbell.

Nada. A mulher ficou olhando os mantimentos com

olhar carrancudo em sua cara. No final, Nicco teve suficiente.

—Há algum problema aqui?

A mulher mais velha lhe disparou um olhar que poderia matar à

maioria das pessoas.

—Eu não gosto dos que criam problemas, isso é tudo.

Nicco olhou ao redor e atrás dele.

—Desculpe Senhora… Campbell certo? Eu não vejo ninguém

criando problemas aqui. Eu vejo uma mulher trabalhadora tentando

comprar mantimentos em um supermercado e uma caixa grosseira. Você que vê?

A caixa estalou sua língua e sacudiu a cabeça.

—Todo mundo nesta cidade sabe que aqui a Senhorita

Crawford está tratando de manchar o nome de um bom homem

só porque ele rechaçou seus avanços.

Nicco começou a rir, quase dobrando-se. Ele finalmente deixou de

rir e limpou as lágrimas de seus olhos.

—É você estúpida, verdade?

Kate o agarrou pela manga.

—Só vamos, Nicco.

Nicco apartou sua mão e aproximou sua cara da da anciã.

—Me escute e me escute bem. Clint Adams finalmente vai

pagar por aterrorizar a esta jovem. Lhe fez mal faz sete anos e

esteve acossando-a durante o ano passado. Se você não me acredita tal

vez devesse acreditar no Juiz Hathaway. Ele é o que assinou a ordem de

restrição temporário contra, e repito contra, Clint Adams. Talvez

você deveria ver os fatos claras antes de abrir sua

boca.

 

A Senhora Campbell olhou de Nicco a Kate.

—Isto vai ser sessenta e três dólares e vinte e um centavos.

Nicco a olhou e puxou Kate para fora.

—Guarde seus mantimentos, Senhora. Conseguiremos o que

necessitemos em Santa Fé até que Kate consiga uma desculpa de

você e desta loja de mantimentos. — Nicco estava tão furioso que

virtualmente arrastou Kate até ao carro.

Uma vez que se sentaram e apertaram o cinto dirigiu-se a Kate.

—Desculpa por isto. Sei que provavelmente fui excessivo,

mas não há nada que odeie mais que uma cidade fofoqueira. Havia uma

na base onde cresci e fez minha vida num inferno. —Nicco tentou

diminuir os batimentos do seu coração. —Talvez devesse voltar e pedir

desculpas?

Kate tomou a mão de Nicco e sorriu abertamente.

—Absolutamente não. Esperei vinte anos para ver que essa

anciã ser posta no seu lugar. Eu não teria omitido os quinze

minutos passados por nada do mundo. — ela acariciou sua mão —Bom

trabalho, Nicco.

Eles pararam na loja de licores à saída da cidade

mas Kate optou por ficar no carro.

—Temo que se entrar contigo teremos que começar a

conduzir todo o caminho até Santa Fé para conseguir cerveja para

Ben. — ela sorriu abertamente e saudou Nicco quando saiu pela

porta.

 

 

Kate despertou na manhã seguinte quando o sol brilhou sobre

seus olhos. Ela estirou seus músculos doloridos e olhou Ben. Seu rosto

parecia tão tranquilo. A luz da manhã combinada com a absoluta

perfeição de sua cara recordou uma pintura que ela tinha visto

uma vez. Passou seus dedos pelos planos e ângulos de sua cara. Kate

brandamente tocou e perfilou seus lábios, maravilhando-se de sua definição.

O dedo de Kate de repente foi devorado pela boca por debaixo d

os lábios.

Ben ria em torno do dedo na boca e chupou-o quando Kate tirou seu dedo e, em seguida, empurrou-o de volta para a quente e úmida profundidade da boca de Ben. Ela finalmente substituiu seu dedo por sua língua. Provando e chupando, Kate comeu sua boca como uma

mulher possuída.

Ben rompeu o beijo para recuperar o fôlego.

—Bom dia, pequena Flor. Espero que tenha dormido bem

depois dos exercícios de ontem à noite?

Kate se estirou outra vez.

—Dormi maravilhosamente até que o sol despertou. Vou

ter que fazer umas cortinas novas.

 

Ben abraçou Kate outra vez a seu lado e passou suas mãos por seu

traseiro, parando de vez em quando para apertar suas bochechas.

—Normalmente eu não acostumo ter um problema com o sol. Esse teu

maldito galo desperta antes de que o sol esteja o

suficientemente alto no céu para entrar pela janela. — Ben finalmente registrou o que ele acaba de dizer. Ele rapidamente se

dirigiu ao Kate. —Por que é que o galo não despertou?

Isto finalmente fez entender a Kate o que ele dizia. Ela se

sentou e vestiu suas calças curtas e a camiseta amarela do dia

anterior.

—Algo está mal, Ben. Special K sempre desperta pela

manhã. — ela olhou para baixo a Ben que ainda estava estirado

sobre a cama. —Vou comprová-lo.

Ben se sentou e vestiu os jeans. Ele não se incomodou com a

camisa, mas agarrou um par limpo de meias três-quartos e suas botas.

—Espera um minuto e vou contigo.

A lentidão de Ben a vestir-se não deixou Kate

esperar mais.

—Eu já vou. Vêem quando estiver vestido. — ela virtualmente saiu

correndo pela porta do dormitório.

Kate recolheu a cesta de ovos na porta de saída da cozinha. Quando correu para o galinheiro deixou cair a cesta. A cena ante ela era muito para agüentá-la e correu ao lado do galinheiro,

caiu de joelhos e vomitou.

Quando ela tinha esvaziado completamente seu estômago dois

grandes braços a rodearam e a apertaram contra ele. Ela deu a

volta nos braços de Ben e enterrou sua cara em seu peito.

Ela se apertou tão forte a Ben como podiam seus cansados

músculos.

—Estão todos mortos. Nunca vi nada igual, Ben. Como

pode ser que estejam todos mortos e não tenhamos escutado nada?

Ben beijou a parte superior de sua cabeça.

Não sei, pequena Flor. Minha conjetura é mais veneno. Não vi nada

de sangue pelo que não acredito que fosse um coiote ou outros

predadores. É como se eles sozinho tivessem morrido onde estavam

de pé. Encontraste o Special K?

Kate sacudiu a cabeça.

—Para ser honesta realmente não o procurei. Eu saí e vi o

galinheiro inteiro cheio de meus frangos mortos e adoeci. — ela foi

para a parte dianteira do galinheiro de novo —Acredito que também

morreu.

Ben notou Kate mais branca inclusive do que tinha estado

antes de que cruzassem o galinheiro. Teve medo de que Kate desmaiasse assim a dirigiu para a cozinha. Tomando sua mão, ele a

conduziu à cozinha e a sentou em uma cadeira.

—Senta-te aqui. Farei um pouco de café e despertarei Nicco.

Quando o café estava preparado e Nicco se sentava à mesa, Ben

encheu um copo e o pôs na mesa diante dela.

—Acredito que deveria ir com Nicco ao aeroporto de Santa esta Fé esta manhã enquanto chamo Cree e limpo os frangos.

 

Kate tomou um sorvo de seu café, passou-o ao redor de sua boca e

colocou a taça sobre a mesa. Ela ficou com as mãos apertadas

fortes ao redor da taça para impedir que tremessem.

—Não, Ben. Tenho que ajudar a fazer isto. É parte do rancho.

Ben explodiu em sua cadeira, num acesso de raiva.

—Que diabos vai ser parte do rancho que um pequeno

bode assassine seus frangos? Kate deixa de tentar ser forte. Está

bem deixar-se ajudar por alguém de vez em quando. — ele ficou de

joelhos e tomou sua cara entre suas mãos. —Está bem que me deixe

te ajudar. Por favor, Kate. Me deixe te ajudar.

Ben se levantou e foi à pia. Ele se apoiou no balcão

e deixou cair a cabeça.

—Sinto-me tão inútil. Não tenho feito nada para te proteger desso

pequeno bode. O menos o que posso fazer é te repor isto.

Kate ficou a seus pés e o rodeou com seus braços, pondo seu

corpo entre ele e o balcão. Ela passou suas mãos por sua cabeça,

tentando acalmá-lo.

Você significa mais que qualquer proteção Ben Thomas. Clint

é ardiloso. Isto não é tua culpa. Como me pode proteger

contra alguém que conspira e dissimula? Clint não é suficientemente homem para vir a mim com vocês aqui. Esse

não é o principal objetivo? Me manter segura? Posso não ter nenhum animal por sua culpa mas eu ainda tenho minha vida graças a ti.

 

 

 

Kate se inclinou e beijou seus lábios brandamente apenas

tocando-os.

—Preciso te ajudar a arrumar o galinheiro. Necessito-o por mim. Se me escapasse inclusive por um dia, Clint teria ganho. Isso tem

sentido para ti?

Ben tocou-a direito e enterrou sua cara em seu cabelo.

—Amo-te, pequena Flor e só quero cuidar de ti.

Kate afastou-se para olhar sua cara. Ela sorriu abertamente e o

beijou um pouco mais profundo, consciente de que Nicco se

encontrava na cozinha.

—Disso se tratam as flores silvestres. Não necessitam um montão

de mímos. Simplesmente necessitam alguém para as olhar crescer e

desfrutar dos resultados.

Ben riu em silêncio e lhe deu uma palmada no traseiro.

—Bem. Posso ver que não vou ganhar este argumento assim

calarei-me. Você só tem que me prometer que me avisa quando

isto for muito para ti. Não vou deixa-te levantar até que o

faça.

—Prometo-o. — Kate sustentou sua mão no gesto de honra de

um escoteiro.

—Asno simpático. — riu e disse Ben. Ben se voltou para Nicco —O que sugere para tomar o café da manhã já que não temos ovos?

 

Nicco conduziu até a Santa Fé depois de tomar o café da manhã com toucinho e

waffles. Ele ainda não podia acreditar a quantidade de mantimentos que Ben

podia consumir. Kate devia estar fazendo-o bem, porque ainda

não havia nele uma só grama de gordura. Sorriu e estacionou no

estacionamento do aeroporto. Sentou-se em seu carro durante um

minuto e olhou os aviões descolar e aterrar. Nicco compreendeu que

suas palmas suavam e limpou o suor em seus jeans. Não podia

encontrar uma razão para isso, mas tinha posto o par de

jeans favorito de Mac, umas velhas cor azul clara com um rasgão

no joelho e um pequeno sobre o bolso traseiro. Nicco se olhou

o espelho. Seu cabelo negro precisava de um corte.

Saiu do carro e colocou sua camisa de pólo branca de novo debaixo d

o cinturão do vaqueiro. Alisando a camisa sobre seu peito, dirigiu-se

ao terminal. Quando olhou no interior a tela de chegadas, viu

que o vôo de Mac chegava a tempo. Nicco olhou seu relógio. Tinha outros

trinta minutos antes de que o vôo aterrissasse. Olhou ao redor e

descobriu um bar. Nicco decidiu pedir um copo de vinho tinto, enquanto

esperava. O garçom lhe deu sua bebida e ele encontrou uma

pequena mesa que tinha vistas para a pista. Sentando-se, deixou seus

olhos vagar ao redor do quarto. A sala estava cheia sobretudo de

casais e homens de negócios, alguns dos quais olhavam para

trás.

Nicco sacudiu a cabeça ligeiramente e tomou um gole de seu

vinho. Ele tinha um duro momento tratando de entender por que sentia tal

antecipação com a chegada de Mac. Tinham estado separados antes,

quando ele tinha tido que ir à cidade por negócios. O que era

diferente agora? Tinha medo da resposta que seu coração lhe dava.

A visão de Kate e Ben juntos tinha um efeito direto sobre sua

vontade por Mac que o tinha preocupado. Nicco tinha estado

lutando contra sua atração por Mac sua vida inteira. Sabia que seus

sentimentos estavam equivocados, não eram o modo que o Coronel

Bellinzoni o educou. Apesar do que todos pensavam, ele só não se

sentia atraído por ninguém, mulheres ou homens.

Nicco tratou de sair com mulheres quando era mais jovem e logo

outra vez quando já estava na Marinha mas a satisfação que

obtinha de dormir com mulheres não valia a pena ao presenciar a dor

nos olhos de Mac. Nicco tomou outro gole e olhou seu relógio. Dez minutos mais e Mac estaria no Novo México. Recordou-se a si mesmo que devia passar pela agência de aluguel de carros e trocar de veículo. Pensou que um jipe seria melhor se ele e Mac tivessem tempo para ir de excursão às montanhas. Nicco suspirou e esfregou a testa.

Sabia que tinha a força para desafiar seu pai e estar com Mac, mas o Coronel era a única família que tinha no mundo. A mãe de Nicco os deixou quando tinha completo dois anos. O Coronel disse que tinha morrido em um acidente de carro quando tinha oito anos. Permitiram-lhe chorar sua mãe duas horas. Esse foi o prazo que estabeleceu seu pai. Sempre disse a Nicco que as lágrimas eram para meninas e gays, nenhum dos quais teria um espaço em sua casa. Nicco terminou seu vinho e se dirigiu para a porta. Estava atrás da multidão que estava reunida ali.

Finalmente os passageiros desembarcaram, um por um e Nicco

foi testemunha dos abraços de bem-vinda e os tapinhas amistosos

nas costas dos passageiros que chegavam. Um flash de azul e

um sorriso grande e branco e manteve sua mão no alto para que

Mac pudesse vê-lo. Mac estava malditamente bom hoje. Seu cabelo quase

sobre seus ombros de um castanho profundo estava solto e mudado.

Seus olhos de ouro cor âmbar brilhavam com a iluminação do

aeroporto e a covinha profunda de sua bochecha direita que nunca

deixava de sorrir a Nicco era visível como de costume.

Mac chegou até Nicco e lhe deu um abraço. Para qualquer pessoa

que os visse pareceria um simples abraço amistoso entre dois amigos.

Só eles dois sabiam que era algo mais.

—Senti sua falta, Nicco. — Mac se soltou e se distanciou

para olhar os olhos castanhos escuros de seu amigo.

Nicco não podia dirigir a honestidade nas palavras de Mac e

ele fechou seus olhos, suas largas pestanas negras se abanaram sobre suas

altas maçãs de rosto. Devagar ele abriu seus olhos para examinar os olhos cor de

ouro de Mac.

—Também senti sua falta, Mac. — Nicco se voltou para a

zona de recolhimento de bagagens. —Vamos buscar suas malas e

podemos nos pôr a caminho.

Eles começaram a andar pelo corredor e Nicco examinou Mac

e sorriu.

—Espero que te lembrasses de trazer o material para acampar.

Mac riu em silêncio e deu uma palmada nas costas aNicco.

—Quando alguma vez me esqueci de algo? Embora tive que

deixar os sacos de dormir em casa. Não houve forma de que entrassem em

minha mala, mas me fez recordar os insetos assassinos.

Nicco riu.

Bom. Eu sou doce para aqueles insetos que me amam. — Nicco se separou da mão de Mac que golpeou o ar. Nicco riu de

novo e deu voltas em círculo ao redor de Mac —Está lento,

ancião.

Mac olhou Nicco com as sobrancelhas levantadas e sacudiu sua cabeça.

—Vamos obter as malas, homem sábio.

Quarenta minutos mais tarde, depois de recolher a bagagem de

Mac e trocar o carro na agência de aluguel, Mac e Nicco estavam

de caminho para Junctionville. Nicco tinha a rádio posta alta no Wrangler. Começou a cantar uma velha canção do Bon Jovi e Mac se inclinou e baixou o rádio.

—Quem é você e que tem feito com meu amigo extremamente

sério e moderado, Nicco?

Nicco apagou a rádio e riu.

—Não sei, Mac. Acredito que a pequena Kate tirou algo

de mim — assim que o disse, Nicco viu cair na cara de Mac. A

incerteza em seus olhos quase o matou. Nicco passou a mão por

cima da caixa de mudanças e a pôs sobre a coxa de Mac.

Quando seu amigo se voltou para olhá-lo. Nicco lhe piscou o olho.

—Nenhuma preocupação, Mac. A senhora fala muito. É só

que seu espírito me faz diferente. A mulher é só um metro

cinqüenta e oito de estatura, e muito pouco peso, mas ela não tem

medo de nada nem de ninguém. — Nicco seguiu contando a Mac todos os acontecimentos dos poucos dias passados. Quando ele estava

terminando apertou a coxa de Mac —Agora entende o que quis

dizer com fúria?

 

 

A mão do Mac descansou em cima da de Nicco e a apertou. Ele

sentiu Nicco um pouco tenso e o deixou ir.

—Não posso esperar para me reunir com ela e seu amigo Ben.

 

Naquela tarde depois de um maravilhoso jantar de lasanha e pão

de alho, Nicco serviu a cada um, um copo suplementar de vinho.

—O que disse Cree sobre seus frangos?

Ben ajudou com seu terceiro pedaço gigantesco de lasaña e olhou

de Kate a Nicco.

—Levou o Special K para deixá-lo no veterinário. Espera que

o veterinário possa determinar exatamente que tipo de veneno

ingeriram. Enquanto isso queria me dirigir a vocês sobre um

pequeno detalhe. Cree e eu pensamos que seria mais fácil seguir a

Clint e agarrá-lo no ato que recostar-se e esperar o ataque. O

sinto, disse seu nome? Queria dizer que seguisse o pequeno

bode e o surpreendesse no ato.

Assentindo com a cabeça, Nicco tomou outro sorvo de vinho. Todos

outros na mesa tinham terminado de comer fazia um bom momento.

Ben, entretanto, provavelmente não pararia até que a panela

estivesse completamente vazia.

Ben alcançou outro pedaço de pão de alho.

—Acredito que Cree disse que ele esteve ficando na casa

de seu falecido pai em vez de em seu apartamento da cidade.

Nicco levantou-se para levar seu prato à pia.

—Mac vai começar a escavar sobre o Cli… o pequeno bode

amanhã. — Nicco olhou Mac e sorriu. —É malditamente bom n

isso. Se houver algo que encontrar, encontra-o. — Nicco pôs um par de

maçãs e garrafas de água em uma bolsa —Me encontrarei com

vocês pela manhã. Talvez até traga donuts para casa, Ben.

Depois de que Nicco partir, Kate e Mac começaram a limpar a mesa. Ben fez rodar seus olhos.

—Adivinho que isto significa que terminei. — Kate se inclinou

e o beijou.

—Deixarei-te esfregar os pratos. Tenho que levar um pouco de feno ao gado

no pasto do sul. Deveria havê-lo feito antes.

Kate lavou e Mac secou. Lhe dando um prato, Kate não pôde deixar de perguntar a Mac sobre Nicco.

—Por que não estão você e Nicco juntos? Quero dizer como

casal. Está claro que está apaixonado por ti. Assim por que não

estão juntos?

Mac tomou o prato e começou a secá-lo.

—O Coronel não aprovaria.

As sobrancelhas de Kate se uniram.

—O Coronel?

Mac assentiu.

—O Coronel é o pai de Nicco. É o maior homofóbico que alguma vez encontrei. Uma vez ouviu um rumor de uma mulher d

a base sobre que Nicco era gay e o Coronel golpeou Nicco tanto que

não foi à escola durante uma semana. É por isso que incitei

Nicco a alistar-se na Marinha. Embora algo aconteceu a Nicco. Foi

quando estava em ultramar com sua equipe Seal. Quando Nicco saiu d

a Marinha estava obcecado em reconciliar-se com o Coronel.

Tudo o que Nicco faz agora pergunta primeiro se o Coronel o

aprovaria. Se não, Nicco não o faz.

Kate limpou o balcão e a mesa e preencheu seu copo de vinho.

—Inclusive embora ele te ame não fará nada sobre isso porque seu

pai não o aprovaria?

Mac assentiu e se sentou ao lado do Kate.

Exatamente. Estou apaixonado por Nicco desde que

eramos adolescentes e penso que ele esteve apaixonado por mim, mas isso é tudo. Ele não fará nada sobre seus sentimentos porque tem medo de perder seu pai. Não o

entendo, mas sei como é perder um pai. Somente porque ele o

perderá por outra razão além da morte, não o faz menos

doloroso. Enquanto isso tomo o que posso conseguir dele. Nunca

amarei ninguém exceto a ele. Talvez um dia as coisas sejam diferentes,

mas por agora ao menos tenho uma parte dele.

Kate acariciou o topo da mão de Mac.

—É um homem bom, Charlie Brown. — lhe piscou um olho e se

levantou da mesa —O que diria de um amistoso jogo de poker?

—Diria-te que melhor que não seja strip poker. — disse Ben da

entrada. Quando viu o olhar que Kate lhe deu com os olhos

estreitados soube que tinha sido grosseiro, riu e piscou os olhos. —A não ser

que me convidem certamente.

Kate sacudiu a cabeça e conduziu os homens à mesa de

jogo do salão. Tirou as cartas e as batatas fritas do armário e os

pôs sobre a mesa.

—Ben, você pode tirar a roupa se você gostar, mas Mac e eu

jogaremos com batatas fritas.

 

Mac estava fazendo café na manhã seguinte quando Nicco

entrou pela porta. Mac podia ver que seu amigo estava rendido.

—Bom dia, Nicco. Averiguou algo?

Nicco se estirou e bocejou. Ele estendeu a mão para uma xícara de café e substituiu a jarra meio cheia por seu copo. Esperou enquanto a

cafeteira elétrica enchia devagar sua taça e pôs a jarra outra vez.

Nicco se sentou à mesa da cozinha com a taça de café na mão. Tomou um grande sorvo e fechou os olhos.

—Vi bastante para saber que o pequeno bode está planejando

algo. Segui-o à casa do Juiz Hathaway e tirei umas poucas fotos

dele tomando fotos do Juiz Hathaway pela janela. Depois de

que se fora me aproximei furtivamente à janela para ver o que o

pequeno bode tinha estado fotografando e perdi-o de vista. — Nicco

deixou de bocejar outra vez e tomou outro sorvo de café. —Parece que o

estimado juiz gosta de se vestir com roupas de mulher e ser chicoteado por um cara que parece que pertencia a uma gangue de motoqueiros.

Nicco levantou e indicou a câmara.

—Dê isso a Cree. Tenho a sensação de que o pequeno

bode vai tentar chantagear o juiz. —Nicco apertou o ombro de

Mac de caminho à porta. —Vou deitar me. Desperta–me se precisares.

Mac tomou um rápido café da manhã de torradas e geléia e saiu

no jipe. Decidiu que começaria pelo escritório do jornal local e

de lá ir. Também queria comprovar Bruce Adams, o defunto

pai do pequeno bode para ver se podia encontrar algo que

explicasse o comportamento de Clint para Kate.

 

Kate despertou com uma lisa cabeça brilhante entre suas pernas.

A língua de Ben bebia a lambidelas de seus sucos como se fossem leite da manhã

. Ele passou a língua de buraco em buraco,

pondo especial atenção em seu ânus. Kate se esticou quando

compreendeu onde estava sua língua.

Ben sentiu seu medo e levantou a cabeça para rir dela.

—Bom dia, carinho. Espero que não se importe que tenha

começado sem ti. — lambeu seu ânus outra vez. —Conheço seus sentimentos

sobre esta parte de sua anatomia mas quero te ajudar a ir além de

seus medos. Este pequeno casulo rosa é um ponto de prazer muito

erótico. Nega-te muita satisfação devido aos acontecimentos de

à sete anos e vou mudar sua mente.

Kate se moveu incomoda.

—Não sei, Ben. Sei que meu problema é mais mental que físico

mas isto me faz sentir suja de algum modo. Não, isso não é real. Sei

por que me faz sentir suja. Clint… um… o pequeno bode me disse

que as putas tomavam no traseiro. Que é pelo que ele me fodeu aí. — Kate mordiscou o lábio inferior e o olhou para que entendesse.

Ben fechou os olhos e engatinhou para cima a seu lado. Passou-lhe a

mão pelo lado de sua cara e a beijou.

—Oh carinho, sinto tanto o que fez e que te dissesse essas coisas

mas estava equivocado. Odeio te dizer isto, mas estive com umas

poucas putas em meus tempos e está longe de ser uma puta. É mulher

de um só homem e é minha. — Ben passou a mão por seu traseiro

até que a gema do dedo bordeou seu ânus uma vez mais. —Isto é

meu também. Me deixe te perguntar algo. Acha que Jenny é uma

puta?

Kate pareceu impressionada por sua pergunta.

—Não, certamente não. Jenny é uma das mulheres mais doces

que alguma vez conheci. Por que me faz uma pergunta assim?

Ben suspirou e continuou rodeando seu ânus.

Passa que sei que Jenny é fodida no traseiro quase diariamente. Isto a faz uma má pessoa?

Kate fechou os olhos e negou com a cabeça.

—Entendo o que me diz, Ben, e sei que tem razão. Por

favor me dê um pouco de tempo para pensar nisso.

Ben a beijou outra vez e deslizou seu dedo para seus clitóris. Golpeou o piercing e Kate gemeu.

—Penso que posso pensar em uma ou duas coisas mais para

explorar enquanto isso. —devorou sua boca em um beijo voraz. Enquanto

beijava-a deslizou três dedos em seu quente canal molhado. Ben

bombeou seus dedos dentro e fora dela enquanto se dava um banquete com seus mamilos. Apertando e chupando-os em sua boca

impaciente.

Kate arqueou as costas e se esticou para seu pênis. Envolveu-a

entre as duas mãos e começou a acariciar a sólida longitude dura de

sua virilidade. Sua vagina começou a tremer e sua respiração se fez

instável enquanto o primeiro de muitos orgasmos a consumiu. Atraiu

o pênis do Ben, apontando-o à sua vagina.

 

 

—Possui-me, Ben.

Ben se equilibrou sobre ela e inundou seu membro em seu

quente sexo. Deu-lhe um momento para acostumar-se a seu tamanho e

logo começou um ritmo estável saindo e entrando de seu acolhedor

canal. Kate moveu suas pernas a seus ombros e empurrou para cima.

—Mais forte. Possui-me mais forte, Ben.

Ben riu e começou um ritmo mais vigoroso. Não podia acreditar que

Kate pudesse tomar toda sua longitude depois de somente uns

poucos dias de treino. Seu apetite sexual se emparelhava com o seu em

quase todas as maneiras mas ainda não tinha falado com ela sobre

sua mania de lugares estranhos. Ben gostava do sexo quando e onde

quisesse. Tinha decidido originalmente que esqueceria esse lado de

sua sexualidade mas estava começando a pensar que não teria que

fazê-lo.

Seguiu golpeando com seu pênis profunda e duramente no de Kate. Ela se apertou ao redor dele e pôde sentir que outro orgasmo explorava desde dentro dela, fazendo ressaltar o próprio. Ben enterrou seu pênis tão profundamente como pôde e bombeou sua semente em sua matriz. O pensamento dela grávida com seu menino quase o

fez endurecer-se outra vez. Derrubou-se e rodou-a , levando-a com

ele.

—Amo-te, Ben. — disse Kate, arranhando sua cabeça brandamente

com as unhas. Beijou-lhe o oco de sua garganta e seguiu com uma

lambida a um lado de sua cara. —Amo seu pênis também.

Ben lhe acariciou o cabelo apartando-o da cara umedecida pelo suor. Seguiu a costa do nariz com o dedo e perfilou seus lábios.

 

—Preciso falar contigo, pequena Flor. Não estou realmente seguro

de como abordar este tema assim simplesmente vou dize-lo. Já

sabe quanto eu gosto de sexo, mas estive contendo meu lado

dominante. — levantou a mão para deter sua objeção. —Não estou

dizendo nada sobre cordas ou açoites. Estou falando do fato de

que eu gosto de sexo disponível. Se entrar no celeiro, vejo-te e me

ponho duro eu gostaria que me fizesse explodir ou me deixasse possuir-te ali então. — olhou a cara de Kate, incapaz de ler sua expressão. —Te estou assustando, pequena Flor? Porque não quero

fazê-lo. Se estiver incômoda com este lado de minha sexualidade posso

tentar controlá-lo.

 

 

 

Kate sacudiu sua cabeça e esticou-se para sua mão. Atraiu-a ao seus lábios e lhe beijou a palma.

—A não ser que estejamos em um quarto cheio de gente penso que

posso viver com esse teu lado. Isto poderia tomar de improviso o

primeiro par de vezes, mas quem sabe? Poderia fazer-se minha nova

obsessão.

Ben separou seus lábios com a língua e a beijou profundamente.

—Maldição, mulher. É tão perfeita para mim, carinho. Isto não

é como queria fazê-lo mas… — Ben ficou de joelhos e puxou Kate

até que estava ajoelhada. —Kate… te amo mais que tudo no

mundo. Quero-te a meu lado no trabalho e na cama. Daria-me a grande honra de te converteres em minha esposa?

Kate suspirou.

—Se me está pedindo que me case contigo a resposta é

absolutamente sim. Além disso tivemos bastante sexo desprotegido

ultimamente e imagino que eventualmente haverá um pequeno,

Deus espero que seja pequeno, Ben Júnior.

Ben se imobilizou de repente, uma chisca iluminou seus olhos.

—Você acha, Kate? Pensa que poderia estar grávida?

Kate riu bobamente e encolheu os ombros.

—Não tenho dito isso, Ben. Somente digo que quanto mais logo nos

casemos melhor. — lhe lançou os braços ao redor de seu pescoço e o

beijou.

—Bem… bem, precisamos nos casar em seguida então. Como de repente posso organizar um casamento? Terei que chamar a

Equipe e ver se podem vir todos. Oh e posso pedir a Nicco que seja

meu padrinho e você pode ter Jenny como sua dama de honra.

 

Kate começou a rir com tanta força que caiu na cama.

—Nunca vi a um homem tão excitado por casar-se. Se não

fosse o homem dos homens diria que estava enjoado.

Ben sobressaiu seus lábios em uma panela fingida.

Não atuo precipitadamente. Somente sou feliz. Nunca

realmente tive uma família. Sinto-me como se todos meus sonhos

de infância fossem finalmente fazer-se realidade, isso é tudo. Assim

quando podemos ter umas bodas?

—Bem, já consegui o vestido. Pensei que levaria o de minha

mãe e já sei que me cabe. Envergonho-me de dizer que o provei

faz um par de dias. Diria que podemos fazê-lo assim que possamos

conseguir um ministro e a seus amigos no rancho. Não tenho ninguém

para convidar que você não convide assim sugeriria só filés assados à

churrasqueira como comida e um barril de cerveja. Poderia ir a Santa Fé e conseguir um bolo de bodas.

Ben sacudiu a cabeça e lhe sustentou a cara.

—Quero que isto seja especial para ti, Kate. Não se precipite à

minha conta.

Kate riu e negou com a cabeça, colocando as mãos em cima d

as dele.

—Nunca fui uma dessas moças que sonham com umas bodas grande de fantasia. Serei feliz com uns poucos amigos, boa

comida e certamente o homem que amo.

Ben inclinou a cabeça e beijou o dedo anelar.

—Que tipo de aliança de casamento quer, pequena Flor? Porque isto

poderia tomar algum tempo se tivermos que requisitá-lo especialmente.

Kate o beijou.

—Minha mãe sempre dizia que podia descobrir facilmente uma mulher casada pelo amor. Seria a mulher com um simples anel de

bodas de ouro. Caso-me contigo por amor, Ben. Não pelo diamante.

Gostaria de um simples aro de ouro, o qual se pode escolher em quase qualquer grande armazém em Santa Fé.

 

 

 

Ben virtualmente vibrava de tão excitado que estava.

—Se conseguir-mos a licença e aos meninos aqui o

domingo é muito cedo?

—Isso parece perfeito, Sr. Thomas. Enquanto isso tenho muito

trabalho que fazer. Assim deixe-me ir e vêem tomar uma ducha

comigo. — saiu dos braços de Ben e correu ao quarto de

banho.

 

Quando Ben e Kate entraram na cozinha encontraram uma nota de Mac e um rolo de filme. Ben o recolheu e leu a nota que

descrevia o que Nicco tinha contado Mac sobre as atividades

do pequeno bode na noite anterior. Ben mostrou a nota a Kate e

conseguiu uma taça de café.

—Penso que irei ter com Cree a lhe dar isto e os convidarei à

bodas. Você gostaria de ir?

Kate tomou um sorvo de café e começou a tirar do frigorífico as

coisas para fazer uma sándwich.

—Soa bem para mim. Você gostaria de uma sandwich de bacon,

alface e tomate para o café da manhã?

Rindo, Ben estendeu a mão e beliscou o nariz de Kate.

—Acredito que eu gostaria aproximadamente quatro deles,

obrigado.

Kate riu e começou a fritar o toucinho.

—Nesse caso pode cortar os tomates. Sabe que poderíamos

pensar em acrescentar uns poucos porcos ao rancho. Se não teremos rutura na compra de bacón.

—Não. Odeio os porcos. Empestarão o rancho inteiro. Preferiria

encontrar um granjeiro de porcos e comercializar a matança de um

novilho pela de um porco. — tomou seu café e se sentou à mesa

olhando Kate fritar o toucinho.

Notou que as calças curtas que levava se pareciam com os tinha desde que era adolescente. Kate tinha outro Top atado ao pescoço, este rosa. Gostava da maneira em que o Top despia seus ombros bronzeados pelo sol para sua vista. O pênis de Ben começou a crescer contra seu jeans. O esfregou através do tecido. Notando o ponto molhado que se formou em seu jeans, os desabotoou e tirou a dolorosa ereção em seu punho. Começou a acariciar-se e a olhar o formoso traseiro de Kate enquanto cozinhava o bacon.

Kate notou que Ben não estava cortando os tomates e se voltou para o repreender.

—Ei, por que não está…? — viu primeiro o olhar em seus olhos, necessitados e desejosos por assim dizer. Kate baixou o

olhar à sua enorme ereção que Ben estava bombeando sob a

mesa. Lambeu os lábios e tirou o toucinho da frigideira.

Quando Kate andou para ele de maneira atrativa, girou a

cadeira e estendeu suas coxas.

—Alguém necessita uma pequena atenção antes do café da manhã.

—Quero que o chupe. Quero me correr em sua garganta, carinho. —

bombeou seu pênis umas vezes mais enquanto Kate se ajoelhava entre

suas pernas.

Sem uma palavra Kate estendeu as mãos e as pôs ao redor

do poste de aço diante dela. Baixou a cabeça e lhe deu um

golpezinho com sua língua à cabeça do pênis de Ben enquanto

continuava seu assalto com os dois punhos sobre sua ereção. Kate

envolveu tanto de sua longitude como pôde em sua garganta.

Ben começou a empurrar para cima. Suas mãos se envolveram

nos largos cachos loiros e começou a gemer.

—Ah… isso é, pequena Flor, chupa o pênis. — se estirou detrás de seu

pescoço e soltou o laço do Top. Os laços caíram e seu Top também.

Uns seios enormes se derramaram em suas mãos —Amo seus peitos. Encaixam perfeitamente em minhas grandes mãos.

Kate continuou lambendo e chupando o pênis de Ben, mas moveu

uma mão abaixo aos seus testiculos. Começou a amassá-los. Sentia-se tão bem

que quis saboreá-los. Tirou a cabeça de sua boca com um pequeno pop

e passou a língua por toda a pesada longitude de seu pênis cheio de

veias. Quando alcançou a base sustentou o pênis de Ben contra o

estômago e lhe lambeu o escroto.

Ben se sacudiu e empurrou em sua cara.

—Oh, inferno sim. Chupa-os profundamente em sua boquinha

quente, carinho.

Os testículos de Ben eram muito grandes para colocá-los em sua

boca de uma vez assim que um por um os lambeu e sugou os testículo

em sua boca. Os dedos de Kate vagaram mais à frente e abordaram seu ânus.

Kate sustentou sua mão ante a cara de Ben sem apartar a boca dos testículos

diante dela.

Ben lambeu seus dedos a fundo, sabendo exatamente o que ela

tinha em mente. Liberou seus dedos e se deslizou ainda mais abaixo na

cadeira da cozinha. Estendeu as coxas mais amplamente e apresentou o

sensível buraco franzido de seu ânus.

—Faz-o, pequena Flor. Possui meu ânus.

As súplicas acaloradas de Ben tomaram por assalto o nível de

excitação de Kate. Tomou seus dedos e um por um os deslizou no

apertado buraco. Quando teve três dedos dentro dele começou a

movê-los dentro e fora.

Ben começou a gemer e gemer empurrando seus quadris para

cima.

—Chupa meu pênis, carinho. Vou correr-me.

Kate moveu sua boca de volta a seu pênis e o tragou tanto como

pôde e chupou tão forte como pôde, tudo enquanto golpeava seus

dedos dentro e fora do ânus.

Ben gritou seu nome e se correu em sua garganta. Espessas e

largas explosões de semente saturaram sua garganta e boca com um

sabor almiscarado ao que sabia que se estava fazendo viciada. Kate o

lambeu até o limpar e saiu de seu buraco.

Ben se estirou para baixo e a atraiu a seu regaço.

—Isto foi quente, carinho. Poderia me acostumar a este novo

acerto que temos. — desabotoou suas curtas calças e deslizou a

mão em sua vagina. —Maldição, pequena Flor, pensava que necessitava

algum dedo grande para possuir-te, mas sua vagina já está empapada. Minha

corrida te fez correr a ti também, carinho?

Kate lambeu um lado de sua cara.

—Corri-me muito antes que você. Tinha razão, isto foi quente.

Beijou-o apaixonadamente e desceu de seu regaço, apertando

suas calças no caminho à pia. Lavou suas mãos, tirou um

trapo limpo e o passou sob a água quente. Deu o trapo a Ben e

voltou para a cozinha. Kate reacendeu-o para esquentar o azeite,

adicionando o toucinho à frigideira quando estava bastante quente. Olhou

Ben por cima do ombro.

—Hora de cortar os tomates, semental.

Ben riu em silêncio e devolveu o seu agora suave pênis de volta a

os jeans. Tomou o trapo que tinha usado para limpar-se e o atirou

à lavanderia.

Kate riu enquanto ele voltava para a cozinha.

—Quer ir a Santa Fé depois de que deixamos este

filme na casa de Cree? Pensei que poderíamos conseguir os anéis e

encomendar o bolo ao mesmo tempo.

Ben foi ao balcão e começou a cortar os tomates. Deixou de

cortar e jogou uma olhada a Kate.

—Por que não quer conseguir o bolo e os anéis em Junctionville?

Kate se entreteve baixando um par de pratos de papel. Não tinha

sentido lavar pratos esta manhã. Recordou que nunca havia

contado a Ben sobre suas confrontações na cidade fazia um par de

dias. Voltou-se para ele e pigarreou.

—Um… digamos somente que as pessoas no supermercado e

nas lojas de departamentos gostam de falar muito sobre coisas

que não entendem.

Ben cruzou de uma pernada para ela e envolveu seus braços ao redor de sua cintura.

—O que aconteceu, Kate? Foi no dia que Nicco te levou a cidade?

Ela as arrumou para sorrir, recordando como Nicco se havia

ocupado da intrometida no supermercado.

—Sim, Nicco estava comigo. — Kate continuou explicando tudo o

que tinha ocorrido.

Quando terminou Ben tomou sua cara nas mãos e a beijou.

—Entendo por que queria fazer as compras em outra parte

mas Junctionville é sua cidade. Não pode deixar que o pequeno

bode te faça fugir. Digo que os dois vamos à cidade depois de deixar o Triplo Spur e ponhamos todos esses rumores a descansar.

Fazer frente aos que acreditam na mentira que está estendendo sobre

  1. Nossos meninos se criarão nesta cidade, Kate. Devemos

cortar esta coisa desde a raiz, agora. — meigamente beijou seus olhos fechados e logo seus lábios.

 

 

 

 

Kate assentiu com a cabeça, sem abrir os olhos.

—Tem razão, esta é minha cidade. É hora de que deixe de

me envergonhar pelo que Cl… o pequeno bode me fez à sete

anos e manter minha cabeça alta na cidade. — olhou o toucinho que

agora estava rangente. —Espero que você goste de seu bacon bem passado.

Ben riu em silêncio e olhou as tiras negras de toucinho.

—Bem, talvez terei um par de tomates cortados sobre a

torrada. Podemos parar no Mabel e tomar um almoço cedo.

 

Depois de fazer as tarefas da manhã, Kate e Ben se dirigiram à frente da casa do rancho Triplo Spur. Kate olhou

distraídamente a formosa casa de troncos e pedra.

—Eu gosto desta casa. Cree fez um bonito trabalho com o desenho,

não acha?

Ben abriu a porta para ela e agarrou sua mão.

Sim, Cree tem talento. Esta casa parece um lar apesar de

ser grande. Há um truque. Vivi em suficientes mansões

para saber que o grande no geral se sente frio.

Kate se surpreendeu por sua declaração.

—Cresceste vivendo em mansões? Acabo de compreender

que não sei nada sobre sua infância ou sua família. Como isto pode ser,

Ben, quando sinto como se te conhecesse toda minha vida?

Ben encolheu os ombros e começou a andar para o alpendre.

Não há muito que contar realmente. Minha mãe se foi

movendo de marido em marido. Tirando tudo o que podia de cada

um antes de seguir adiante a pastos mais verdes. Nunca conheci meu

verdadeiro pai e nenhum dos homens com quem minha mãe se

casou estava interessado em ter um enteado, de modo que aprendi a

confiar em mim mesmo. Eu fui sempre a carga que aceitavam

acompanhando minha mãe.

Ben sacudiu a cabeça, livrando-se dos pensamentos que

ameaçavam sua felicidade recém descoberta.

—Nada disso importa agora, porque te tenho. Você e os meninos que teremos serão minha família.

Kate apertou a mão de Ben. Compadeceu do solitário e no

querido pequeno que podia ver justo sob a superfície da forte

cara de Ben.

—Daremo-lhes tanto amor que se sentirão sufocados. — Kate

sorriu abertamente e lhe deu uma rápida piscada. —Papai Ben.

—Obrigado. — disse e subiram as escadas do alpendre. Olhou Kate

uma vez mais antes de chamar. —É tudo o que alguma vez esperei.

Ben bateu na porta e pareceu sorrir para a poltrona azul favorito

de Cree.

 

A porta se abriu e Jenny riu e lançou os braços ao redor de Kate.

—Estou tão contente de vê-los. Entrem, os meninos estão na

cozinha tomando o café da manhã.

Jenny entrou com eles na cozinha, ali encontraram Jake de

joelhos fazendo a Cree uma mamada matutina.

Ben passou o olhar deles a Jenny e riu.

—Posso ver que eles têm o mesmo tipo de café da manhã que eu

tive. Retrocedamos e lhes deixemos terminar.

Jenny pôs as mãos nos quadris e bateu com o pé.

—Ei, rapazes, têm dois minutos para terminar e voltamos.

Cree girou a cabeça em sua direção e riu.

—Ah, isto não vai tomar muito tempo, bebê.

Os três retrocederam ao redor da esquina ouvindo os gemidos de agrado de Cree. Jenny girou os olhos.

—Lamento-o. Nenhum deles parece conseguir bastante sexo

ultimamente.

Kate riu e piscou o olho a Jenny.

Deve haver algo no ar.

Cree a chamou para voltar para a cozinha. Quando eles chegaram Jake

sentava-se com um sorriso na cara e uma taça de café na mão.

—Desculpa, rapazes, deixamo-nos levar.

Ben sorriu abertamente e acariciou o traseiro de Kate.

—Totalmente entendido, Cree. A razão de nossa visita é

te dar este rolo de filme que Nicco fez ontem à noite do pequeno

bode. Parece que tomava fotos do Juiz Hathaway levando um

vestido e sendo disciplinado por um tipo grande vestido de motoqueiro.

Não sei se Nicco obteve fotos do juiz, mas certamente conseguiu fotos

do pequeno bode com sua câmara na casa do juiz. Nicco e Mac

acreditam que planeja uma espécie de chantagem.

Cree assobiou e olhou o rolo de filme.

—Tem idéia de como me envergonhará falar com o juiz

sobre isto?

Ben estendeu as mãos diante dele.

—Sinto muito, Cree, só sou o mensageiro. — riu e atraiu Kate

mais para seus braços — Também quisemos parar para lhes convidar aos três a nossas bodas este domingo. Isso se podemos conseguir uma

licença e um pastor para então.

Cree, Jake e Jenny se levantaram e correram a felicitar o

casal.

Jenny beijou a bochecha do Ben e logo abraçou ao Kate.

—Sou tão feliz pelos dois. — o ventre de Jenny começou a dar

patadas no estômago de Kate e as duas mulheres riram

—Inclusive os bebês estão excitados e felizes por ti.

Sentaram-se todos à mesa e falaram sobre o que teriam que fazer antes de domingo. Kate estendeu a mão e tomou a mão de Jenny.

—Esperava que fosse minha dama de honra.

Jenny olhou a barriga.

—Teria que fazer uma viagem à cidade para conseguir um

vestido. A única coisa em que fui capaz de encaixar é nos

calças curtas de jogging de Jake e em camisetas, mas me sentiria

muito honrada de te acompanhar, Kate.

Ben girou para Cree.

—Saímos para a cidade em uma hora para escolher o bolo e os

anéis. Que tal se vier e almoçamos no Mabel depois? Também

tenho a intenção de me aproximar do palácio da justiça para solicitar

uma licença de matrimônio.

Cree lhe deu um tapinha no ombro.

—Parece-me bem. Quanto a ti, Jake? O rancho pode

ficar sem ti umas duas horas?

Jake assentiu.

Só se consiguir um grande pedaço de bolo no Mabel.

Todos subiram à caminhonete de Jenny e se dirigiram para

Junctionville. Ben chamou Nicco e Mac e ficaram de encontrar-se

para comer. Foram até as lojas de departamentos de Jefferson e

Kate começou a ficar nervosa. Espremeu a mão de Ben e fechou

os olhos durante um minuto para recuperar forças.

Ben beijou sua testa.

—Está confortavel com isto, carinho? Porque se isto vai transtornar-te sempre podemos ir a Santa Fé.

—Não, estou bem. Só reunia forças. — Kate seguiu Jenny dentro

da loja. Jake foi com Jenny para experimentar as roupas, enquanto Cree aproximou-se da foto com a bobina. Ben levou Kate para o joalheiro.

Kate examinou a vitrine e viu o que queria em seguida. Tocou a vitrine

de cristal.

—Este é o que quero, Ben. — era uma fina tira de ouro com um

filigrana gravado na superfície. Um anel de homem fazendo jogo

estava colocado ao lado em uma caixa de veludo branco.

Ben riu e procurou um vendedor. Quando ele voltou com Janie a

reboque, Kate reteve o fôlego. Ben assinalou no jogo de anéis na vitrine.

—Nós gostaríamos de comprar este jogo de alianças de casamento por favor.

Janie, quem ainda não se deu conta da presença de Kate, estava olhando Ben.

—Não gostaria de ver anéis de compromisso também, senhor? A

maior parte das mulheres preferem um diamante ou é muito

dinheiro? Ouvi que o rancho Crawford esteve a ponto de quebrar.

Um rubor vermelho apareceu sobre as altas maçãs do rosto de Ben.

 

—Poderia chamar o gerente por favor?

Janie retorceu em seus sapatos, ao parecer caros, de salto alto.

—Sinto muito, senhor, não há realmente nenhuma razão para chamar

o gerente por isto. Peço perdão se lhe envergonhei. Agora, o que

era o que queria ver?

Ben pôs as mãos sobre a vitrine de cristal e se agachou até

que seu nariz esteve junto ao nariz de Janie.

—Quero ver o gerente e sugeriria que fechasse sua mal educada

boca e vá buscá-lo. A não ser que goste que monte uma

cena e a chame por todos os apelativos que merece.

Jake e Jenny passaram enquanto Ben estava com o nariz pego

ao de Janie. Jenny deu uma cotovelada a Kate no flanco e assinalou para a

cena.

—De que infernos vai tudo isto?

Kate limpou a garganta.

—Janie sugeriu que Ben era muito pobre para comprar

um anel de compromisso de diamantes em lugar das alianças de ouro

que escolhi. Parece que o rumor que corre pela cidade é que o

rancho do Crawford está a ponto de quebrar.

Jake começou a rir.

—Irei procurar o gerente. — partiu e voltou uns minutos

mais tarde com um muito nervoso Sr. Kline, um homem baixo calvo, de

meia idade que levava um aplique muito mau.

O Sr. Kline passou para detrás da caixa ao lado de Janie.

—Qual é o problema?

Ben olhou o pequeno homem e assinalou para Janie.

—Por duas vezes esta semana, esta senhorita insultou-nos, a

mim ou a minha noiva. Hoje, ela teve a audácia de sugerir que eu sou demasiado pobre para comprar um anel de noivado bom para Kate. Obviamente, ela não têm absolutamente nenhuma idéia do que fala. Eu tenho bastante dinheiro na minha conta no banco não só para comprar esta loja inteira, mas toda a cidade. Ben respirou para se acalmar, enquanto a testa do gerente estava começando a encher-se de suor. Eu quero que seja demitida ou vou falar com o proprietário destas lojas eu mesmo.

Jake revirou os olhos e esperou a resposta do gerente.

Cree sempre dizia que pensava que Ben tinha um segredo, agora imagino que nós sabemos o que é. Ben deve ser rico. Maldito seja, quem o teria pensado? Claro que não agia como um homem rico.

Agora o gerente completamente empapado, girou-se para Janie.

—Você está despedida. Limpe seu armário. Pode

recolher seu salário ao final da jornada. —deu as costas a Janie e

olhou Ben. —Sinto terrivelmente qualquer moléstia, senhor. No que posso ajudar?

 

 

Ben olhou Kate e ela assentiu.

—Nós gostaríamos de comprar este jogo de anéis. Vou pagar extra para

os ter no sábado.

Sr. Kline tomou a pequena caixa de debaixo do balcão e a

passou a Ben.

—Necessitaremos as medidas de seus dedos.

Kate lhe ofereceu a mão e passou o anel por seu dedo anelar. Era

só uma talha maior do que ela necessitaria, entretanto o de Ben

não passou a ponta de seu dedo.

O gerente olhou o tamanho do dedo do Ben.

—Bem, você tem dedos grandes. Não estou seguro que podemos

aumentar a talha deste anel até esse tamanho e manter o

desenho do filigrana.

Ben encolheu os ombros.

—Faça o que tenha que fazer. Se for necessário um pedido

especial estará bem, pagarei o que custe para o ter aqui ao

meio-dia de domingo.

O Sr. Kline limpou sua testa e assentiu.

—Farei o melhor que possa, senhor.

Ben pagou os anéis e os quatro amigos abandonaram a loja,

dirigindo-se para a padaria localizada atrás do supermercado.

Kate rezou para que a Sra. Campbell não trabalhasse hoje. Que Janie

perdesse seu trabalho era uma coisa, mas Kate sabia que, mesmo que a

Sra. Campbell fosse uma fofoqueira, necessitava seu trabalho para

complementar sua Segurança Social. Ela pôs uma tranqüilizadora

mão sobre o braço de Ben.

—Por favor seja suave com a Sra. Campbell.

Ben lhe piscou os olhos.

—Sempre sou suave, pequena Flor.

Encomendaram um bolo redondo e simples, com o que ela

esperava, parecessem duas flores selvagens sobre o fundo cor marfim.

Kate quase sentia vertigem enquanto entravam no Mabel para encontrar-se

com Nicco, Mac e Cree para o almoço.

A garçonete lhes indicou uma mesa grande e redonda na esquina traseira do café. Kate se sentou entre Jenny e Ben com Mac frente a ela. Nicco certamente tomou a cadeira junto a Mac e a seu lado sentou-se Jake. Cree chegou um pouco mais tarde e se sentou ao lado de Jenny.

Cree olhou Nicco e assentiu.

—Bom trabalho com a vigilância, Nicco. Tenho as fotografias e

tenho uma reunião com o Juiz Hathaway esta tarde. — se

inclinou e beijou Jenny e depois se aproximou sobre a mesa para dar um

beijo profundo a Jake.

Nicco passou o olhar de Jake a Cree.

—Vocês dois não se sentem um pouco incômodos fazendo isso

em público?

Cree o olhou como se estivesse louco.

O que? Mostrando afeto às duas pessoas que mais quero. Absolutamente não. Principalmente porque esta é uma cidade muito

livre. Junctionville costumava ser uma comunidade de artistas, nos anos sessenta e início dos anos setenta. Todo mundo que mora aqui sabe que eu sou casado com Jenny e Jake. Ocultar meu amor seria uma vergonha.

 

Kate olhou para seu regaço quando Nicco de repente pareceu muito

incômodo com a conversação. Viu Mac agarrar seu amigo sob a

mesa e lhe oferecer o apoio que parecia necessitar porque Nicco o olhou

e lhe sorriu. Pediram suas comidas e bebidas e Jake começou a contar o

acontecido nas lojas de departamentos.

Nicco cabeceou.

—Bom para você, Ben. Essa pequena vadia merecia pela forma que tratou Kate na terça-feira. Sinto não ter estado ali

para acrescentar minhas próprias palavras ao gerente.

Chegou a comida e o grupo começou a falar de projetos para

as bodas. Ben lhes disse que ainda tinha que chamar Remy e Gabe

para ver se podiam estar na cidade no domingo.

Jake assentiu e apartou seu prato esfregando sua inexistente barriga.

—Não falei com nenhum deles em uma semana ou assim,

mas estou seguro de que eles farão todo o possível para vir.

Embora se surpreenderão como o inferno quando souberem que

finalmente encontrou a uma mulher que pode te suportar mais que

uma noite, estou seguro que amarão Kate. — piscou os olhos a Kate e olhou a

seleção de bolos do menu.

Terminaram a comida e discutiram sobre quem pagava. Finalmente Jake riu em silêncio e deu a conta a Ben.

—Acredito que pode permitir-se convidar seus cupinchas a comer. Falando disso por que não nos disse que estava forrado?

Ben se removeu na cadeira um pouco envergonhado.

—Realmente nunca pensei no dinheiro como meu. Minha

mãe vendeu sua alma uma e outra vez para conseguir esses milhões de

dólares. Imagino que sempre pensei nisso como dinheiro sujo mas

talvez deveria encontrar algo que valha a pena fazer com isso. Há

estado esperando no banco desde sua morte.

O grupo assentiu. Entendendo um pouco mais Ben. Kate apertou

sua coxa lhe mostrando apóio. Ben sujeitou sua mão sobre o topo de seu

coxa.

—Bem, se lhes parecer bem, tenho algumas coisas que fazer em

casa. Kate, ajudar-me-a a embalar a alfafa esta tarde?

—Claro, se Mac ou Nicco quiserem cozinhar o jantar? — olhou os

dois homens com as sobrancelhas levantadas e rindo-se.

Mac riu, mostrando sua profunda covinha.

—Estou seguro que podemos fazer algo juntos mas antes

tenho que me aproximar do palácio de justiça para olhar o testamento

de Bruce Adams. Acredito que poderia pescar algo ali. Saber que o

pequeno bode é seu único parente com vida, faz-me perguntar

por que não está em posse dos bens e propriedades dos Adams. Isto é a razão pela que paramos no Triplo Spur e recolhemos o caminhão de Ben. Suponho que não terão vontade de esperar por mim enquanto procuro no porão escuro

 

Isso fez recordar algo a Kate.

—Ah meu Deus, Ben, não posso acreditar que quase esquecêssemos

conseguir a licença de matrimônio. — Kate se levantou da mesa e

começou a arrastar Ben para a porta de rua.

Ben riu de sua noiva superexcitada.

—Bem, pequena Flor, já vou. Não tem que me arrancar o braço.

Cree se levantou com o resto do grupo. Beijou Jenny e Jake e

disse-lhes que os veria depois de ver o Juiz Hathaway. Dirigiu-se a

Mac.

—Vamos amigo dar um passeio até ao palácio de justiça

comigo.

Mac assentiu e girou para o Nicco.

—Por que não vai ao supermercado e compras algo para cozinhar

esta noite. Algo simples como filés e salada.

Nicco lhe deu um tapa nas costas.

Ok, até mais tarde.

Deu a volta para Jenny e Jake.

—O que vais fazer enquanto esperas Ben e Kate? Se quiser

pode vir ao supermercado comigo e te deixarei no Triplo Spur

de caminho a casa de Ben.

Jake olhou Jenny e assentiu.

—Genial, só me deixe chamar Cree para o avisar.

 

Enquanto Kate e Ben saíam do palácio de justiça, Kate parou em seco fazendo que Ben chocasse contra suas costas. Por sua sorte seus reflexos eram rápidos e a agarrou pela cintura antes de que ela caísse escada abaixo. Começava a perguntar o que passava quando viu a direção de seu olhar fixo. Clint estava de pé do outro lado da rua lhes olhando fixamente. Ben começou a baixar os degraus para ele até que Kate lhe agarrou pela camisa.

—Não, Ben. Não nos pode fazer nada e ele sabe. Deixa a

ordem de restrição fazer seu trabalho.

Ben olhou Kate e logo o pequeno bode.

—Odeio-o, Kate. Se tenta dizer só uma palavra, seu traseiro é

meu e que se foda a lei.

Kate o levou para o banco ao lado do palácio de justiça onde

deviam encontrar-se com Cree. Kate sentou Ben e se sentou sobre seu

regaço. Ben não estava seguro de se ela somente era

tremendamente amistosa ou se tentava impedir de ir ao pelo de Clint. Ben

decidiu que com seu traseiro em cima de seu pênis, não o preocupava qual era

a razão, só a malditamente boa sensação.

—Pequena zorra. Sabe que não a possuirei em público. É este seu

modo de me torturar?

Kate moveu o traseiro. Olhou ao redor e não viu ninguém, então o

moveu outra vez e Ben gemeu. Ela riu bobamente e o beijou.

—Depois de que deixemos Cree talvez possa te ajudar com

o pequeno problema que parece ter a forma de seu

jeans.

—Não há nada de pequeno em meu problema. Esse é o problema. Vou dar um autentico espetáculo a Cree.

Acabava de dizê-lo quando Cree aparecia pela lateral do

edifício onde estavam sentados.

Deu-se conta da cena e riu.

—Preparados para ir ?

Ben levantou Kate de seu regaço e ficou de pé. Cree estava

diante de seu jeans e jurou.

—Maldição Ben como pode dirigir com isso todo o dia?

Cree rindo-se dirigiu-se à caminhonete estacionada diante das

lojas de departamentos —Jenny e Jake foram com Nicco, e Mac tem

seu próprio veículo, assim que nós podemos ir.

Ben esperou até que chegarem à caminhonete antes de

perguntar o que estava na mente de todos.

—Assim, o que tinha o Juiz Hathaway a dizer?

Cree sacudiu sua cabeça e suspirou.

—Bem, estava mais que um pouco envergonhado, isso posso

te dizer. Ao menos sabe sobre Jake e eu, o que o fez sentir um

pouco mais cômodo falando comigo, que se tivesse sido outra

pessoa. Pediu que guardasse as fotos para ver se o pequeno bode

de verdade tenta chantageá-lo. Francamente acredito que espera que o

faça. Então teremos algo mais que lhe imputar.

Foram em silêncio durante uns minutos.

—O pequeno bode estava de pé fora do palácio de justiça

do outro lado da rua quando saímos. Dá-me calafrios, Cree. Não

posso deixar de pensar que planeja algo.

 

Aquela noite enquanto jantavam Mac informou a todos o

que tinha descoberto no palácio de justiça.

—Examinei o testamento que Bruce Adams tinha legalizado em

um registro público no palácio de justiça e não vão acreditar o que

encontrei. Tudo o que ele possui é para o Clint, até um posto de

presidência no banco, com uma estipulação.

Mac olhou ao Kate.

—Clint Adams não pode pôr as mãos sobre nada disso

até que jogue Kate Crawford de Junctionville e do rancho

Crawford. Parece que lançou um desafio à cara de Bruce faz

sete anos e não estava muito feliz com isso. Não estou seguro de se

é a única razão mas isso é o único na lista.

Ben passou com a mão na testa, enquanto Kate se sentava

com a boca aberta.

—Maldita seja. Kate, não começaram todos seus problemas

depois de sua morte? Esse pequeno bode esteve tentando

desfazer-se de ti durante todo o ano passado. Ele não subiu a aposta

até que eu apareci e comprei a metade do rancho.

Ben se dirigiu a

Mac.

—Falou com Cree sobre a estipulação no testamento?

Mac tomou um pouco de vinho.

—Sim, disse que faria uma cópia do testamento para que Kate o a

presente ao juiz durante a audiência da ordem de retrição na

terça-feira.

Kate assentiu.

—Então isso é exatamente o que farei. Não posso esperar

para ver sua cara quando souber que estamos em cima dele.

 

No domingo pela manhã Kate despertou sozinha em sua própria

cama. Não tinha dormido bem a noite anterior. Havia-se

acostumado tanto a dormir com os fortes braços de Ben

envolvendo-a que se havia sentido fria e só toda a noite. Kate não

podia culpar ninguém mais que a si mesma, mas sabê-lo não fez que seu

sono fosse melhor. Ela tinha sido a que tinha insistido em dormir em

camas separadas a noite antes das bodas.

Kate se sentou e estirou seus braços sobre a cabeça. Por último,

compreendeu o que era que a tinha despertado. Escutou de novo.

—Um galo — disse em voz alta — mas não tenho nenhum galo.

Kate saltou da cama, vestiu seu robe, apressou-se fora do

dormitório e deceu as escadas. Voou pela porta da cozinha para

encontrar Ben, Nicco e Mac descarregando caixas de frangos no

galinheiro.

Kate cobriu sua boca e as lágrimas começaram a cair por suas

bochechas.

—O que tem feito, é o mais maravilhoso dos homens?

Ben elevou a vista surpreso de encontrá-la.

—Você não deve ver isto. É meu presente surpresa de bodas para ti.

Kate pôs suas mãos sobre os quadris e sacudiu sua cabeça.

—É um pouco difícil não inteirar-se quando há frangos no pátio e

o galo despertou.

Ela riu bobamente e se aproximou do galinheiro. Devia haver

trinta frangos já soltos pelo galinheiro.

—Quantos compraste, Ben?

Ben levou outra caixa ao galinheiro e soltou as galinhas.

—Cinqüenta. Pensei que como tantos ovos que cinqüenta era

um bom número.

Kate fez rodar seus olhos.

—Ben, não há forma de que possa comer os ovos de

cinqüenta frangos. Eu adoro o gesto, realmente eu gosto, mas tal

vez deveria falar com Jake para ver se necessita uns poucos. E mais nós realmente deveríamos ficar com vinte e cinco, e isso se

dá-te pressa e começamos a ter moços grandes como seu

papai. Além disso não há modo de que no galinheiro entrem cinquenta não é o bastante grande.

 

 

Ben parecia um pouco envergonhado.

—Sinto muito, pequena Flor. Só queria te devolver o dobro do que

esse bode te tirou.

Kate caminhou para Ben e pôs seus braços ao redor de sua cintura. Ela abraçou seu corpo ao dele, e enterrou seu rosto em seu peito.

—Deus, eu te amo. Esta é a coisa mais doce que alguém há

feito por mim, mas são muitos frangos. A não ser que queira

comer a metade deles. Em cujo caso terá que fazer a matança.

Ben se voltou para o Nicco e a Mac que ainda descarregavam caixas.

—Isto é tudo, moços. Teremos que ver se Jake quer o

resto. Se não Jake talvez Gabe esteja interessado. Supõe-se que estaria

aqui com Cotton e deveriam chegar a qualquer momento.

 

Kate acabava de terminar com a maquiagem quando Jenny se

apressou através da porta do dormitório

—Sinto chegar tarde, Kate. Os meninos necessitaram um pequeno

TLC[4] esta manhã. — ela se deteve e cobriu sua boca rindo

bobamente —Na realidade eles necessitam muito TLC mas isso é

melhor que a alternativa, não?

Abraçando a sua amiga, Kate esfregou a proeminente barriga de Jenny.

—Mais te vale desfrutar disto enquanto possa. — voltou para o

espelho —Estou realmente quase pronta. Acabo de terminar minha maquiagem

e ia pôr o vestido de mamãe.

Jenny olhou o vestido de encaixe marfim que pendurava da porta.

—OH Kate, é precioso. — tocou o delicado encaixe das mangas

e o pescoço alto do vestido — Há algo mais que possa fazer por ti ou

que possa te trazer?

—Ben é o responsável por meu ramo. Poderia me fazer um favor

e ver se ele já o tem e se já entregaram seu anel? — Kate começou

a pôr seu cabelo em um coque solto, permitindo que pequenos

cachos frisados loiros escapassem ao redor de sua cara e pescoço.

Jenny a saudou em seu caminho para a porta.

—Estou nisso.

Kate sorriu e caminhou para o cabide do vestido. Tirou-o da

cabide e o pôs. Voltou-se para olhar-se no espelho.

—OH, mamãe, sinto que não possas ver-me hoje. Sinto que papai

não me possa levar pelo corredor da forma que se supunha. Caso-me

com um homem maravilhoso. O papai teria gostado. Vamos fazer

realidade seus sonhos para o rancho Crawford, mamãe. — houve um rápido golpe na porta e esta se abriu, Jenny voltava com o ramo e

o anel na mão.

 

 

—OH Kate. Está que hipnotiza. É como se tivesse saído de

um livro de história. — Jenny deixou o anel e as flores sobre a cama e

começou a abotoar a parte de atrás do vestido de Kate.

Kate se inclinou sobre a cama e recolheu o formoso ramo de

flores selvagens, girassóis e rosas. Uma lágrima se deslizou para baixo

por sua bochecha quando ela aproximou as suaves flores à cara.

—Lembrou-se.

Terminando de abotoar o último, Jenny girou Kate para o

espelho.

—O que recordou?

Kate limpou sua bochecha com um lenço cuidadosamente para não

danificar sua maquiagem.

—Ben me trouxe um ramo como este não faz muito tempo. Era

a primeira vez em minha vida que alguém me dava de presente flores. Disse que

cada uma delas representava uma parte de minha personalidade. A rosa

era suave e cheirava doce como eu, o girassol era brilhante e feliz, e as

flores silvestres perseveravam custasse o que custasse sem importar o que a natureza lhes arrojasse. Essa é a razão pela que me chama

pequena Flor — secou os olhos de novo — porque não importa o que

arroje a vida sobre mim, sigo prosperando e crescendo.

 

 

Jenny tocou o ombro de Kate.

—É uma mulher afortunada por o ter encontrado, Kate. Conforme Cree e Jake, Ben foi um solitário a maior parte de sua

vida. Sempre procurando algo. Parece que ele encontrou o que

estava procurando em ti. Merecem-se um ao outro. Ambos merecem

todo o amor e a felicidade que a vida tem que oferecer.

Pondo seus sapatos de salto baixo, Kate se girou e tomou a

mão de Jenny.

—Remy chegou a tempo?

—Não se preocupe com nada mais. Todo mundo está aqui e o

bolo foi entregue pessoalmente pela senhora Campbell com uma

desculpa para ti por seu comportamento de outro dia, parece que a

Senhora Donovan da floricultura pôs em ordem um par de coisas. Em

este momento, acredito que o noivo se está um pouco

impaciente. Está preparada, Kate?

Kate assentiu com a cabeça, Jenny recolheu seu pequeno ramo de

flores silvestres e se dirigiu a ajudá-la a descer as escadas. Fora de casa tinham posto uma tenda com uma dúzia de cadeiras cor

branca. A maioria estavam cheia, Kate o notou. Os vazios seriam

ocupados nas bodas durante a comida. Kate jogou uma olhada pela

porta e viu que Ben estava de pé ao lado de Nicco no final do

corredor branco que tinha sido estendido. Ben levava um smoking,

que a surpreendeu. Ela tinha pensado que levaria um terno ou inclusive

jeans. Notou que Ben trocava o peso de um pé a outro. Ao parecer

ela não era a única nervosa. Kate cabeceou a Jenny que cabeceou a

Cotton. Ela tinha perguntado a Rex Cotton, o capataz de Gabe, se

poderia tocar uma canção de bodas com seu violão enquanto ela

andava pelo corredor para seu amado.

A música começou e Jenny andou pelo corredor sustentando

seu ramo diante de seu estômago. Quando ela chegava quase ao altar,

Kate saiu da casa e caminhou pelo branco corredor. Quanto mais se

aproximava de Ben mais lágrimas se amontoavam em seus olhos. Ela nunca

pensou que seria assim tão feliz.

Quando alcançou Ben notou a umidade em seus olhos também. Ele

pôs sua boca em seu ouvido.

—Tira-me o fôlego, pequena Flor.

Beijou sua testa e se girou para o ministro. Depois de recitarem seus votos, o ministro lhes deu permissão para beijar-se. Em vez de inclinar-se para beijar Kate, Ben a agarrou em braços e a elevou para beijá-la. O beijo foi tão comprido que se iniciou entre a audiência

exclamações para interromper os noivos.

—Basta já, vocês dois.

—Busquem um quarto.

—Guarda um beijo para o resto de nós, Kate.

Nessa última observação Ben se girou e estreitou seus olhos para

seus amigos. Ben deu a volta com Kate em seus braços e agradeceu ao ministro. Voltaram-se e levou Kate de volta pelo corredor à cozinha. O a pôs sobre o balcão e examinou seus olhos.

—Nunca vi nada tão formoso em minha vida como você

caminhando pelo corredor, Kate. Francamente pensei que o coração

pararia. Obrigado por entrar em minha vida, Kate Thomas.

Kate se apoiou e o beijou.

—Se não recordar bem você entrou em minha vida, e salvou meu

rancho e meu coração.

 

Nicco meteu sua cabeça pela porta da cozinha

 

—Sinto interromper, mas o fotógrafo deseja obter algumas

fotos do feliz casal.

Ben a beijou uma vez mais e a levantou do balcão. Ofereceu-lhe

seu cotovelo para ela.

—Vamos, Senhora Thomas?

Kate tomou seu braço.

—Sim, Senhor Thomas, vamos.

 

Mais tarde, nessa noite depois de que a equipe tinha tomado todos os barris de cerveja e se foram para o Triplo Spur para ver a partida, Ben e Kate falaram, depois da sua primeira ronda exaustiva de sexo

.

—Isto só se converte em melhor e melhor. — disse Ben quando

tirou o cabelo da cara de Kate. Passou seus dedos pelo contorno da

cara de Kate. —Tão bonita.

Kate tem um de seus dedos na boca. Rodou a sua língua em torno dele até que ele gemeu.

—O que fez com Gabe quando o arrastou antes à biblioteca?

Ben tomou seu dedo úmido e começou a passá-lo ao redor de

seus clitóris.

—Só algumas coisas aborrecidas de negócios. Direi-lhe isso amanhã

quando não estiver pensando em sexo.

—Falando de sexo. Estive pensando e se ainda estas interessado acredito que eu gostaria que me possuísses pelo traseiro.

 

Ben estava tão assustado por sua declaração que não acreditava

ainda.

—Está segura? Porque tem que entender que isto levará

um bom momento conseguir que possa tomar o tamanho de meu pênis. Tal

vez um mês com o constante uso de levar o consolador traseiro.

Está preparada para isso, Kate?

Tomando o mamilo de Ben em sua boca, Kate gemeu.

—Sei o que tem, Ben e estou disposta a fazê-lo. Quero

estar contigo de todos os modos possíveis. Não tenho mais medo.

Ben se dobrou até sua boca e a devorou, empurrando sua língua nas profundidades. Seu pênis já estava começando a voltar a si e começou a empurrar para sua vagina que ainda gotejava. Rompeu o beijo e lambeu seu caminho pelo corpo para o clitóris palpitante e cheio de sangue. Passou sua língua ao redor do pequeno diamante que lhe havia dado como presente de bodas. Kate empurrou sua pélvis para sua boca

faminta.

—Possui-me. Possui-me com a língua. — Kate se retorceu e empurrou

até que se correu. Ben lambeu com sua língua com impaciência toda sua

nata. Ben continuou o assalto à sua vagina juntando todos os sucos que

gotejavam dela e dirigiu seu dedo para sua entrada traseira. Passou a

língua contra seus clitóris outra vez e o aspirou em sua boca, chupando-o

com sua língua e seus dentes. Empurrou seu dedo em sua entrada traseira.

 

Quando ela ficou tensa debaixo dele empurrou mais fundo. Ele começou a

bombear seu dedo dentro e fora de seu buraco uma vez que chupava

seus clitóris. Quando gritou de prazer ele levantou sua cabeça e examinou seus

olhos.

 

—É meu. És minha, pequena Flor.

Ela se correu uma vez mais, gritando seu nome. Antes de que

pudesse recuperar-se de seu orgasmo, ele se arrastou por seu corpo e

estendeu suas pernas para seu peito. Afundou seu faminto pênis em

seu choroso canal. Kate imediatamente culminou outra vez. Ben não

mostrou nenhuma piedade e seguiu empurrando mais duro e rápido.

Pareceu alcançar as profundidades que nunca tinha tido com uma

mulher. Era como se a vagina de Kate estivesse feita para ele,

aceitando-o e encaixando-o como uma luva. O suor começou a cair

por sua cara quando seus quadris empurraram uma última vez

antes de que se assentasse até o punho e bombeasse sua

semente profundamente em sua matriz.

Ben se derrubou sobre o peito de Kate e logo o pensou melhor

e os girou de lado juntos. Kate ainda tremia em seus braços

depois dos orgasmos múltiplos que acabava de experimentar.

Ben beijou o alto de sua cabeça.

—Maldição Kate, estamos tão quentes juntos que poderia jurar que cheiro a fumaça.

Kate se elevou e olhou Ben. Levantou seu nariz e cheirou.

—Merda, Ben, realmente cheira a fumaça.

Ben saltou da cama e vestiu uns jeans. Pôs seus pés n

as botas e foi para a porta. Pôs sua mão sobre a porta e a

retirou de novo rapidamente. amaldiçoava-se a si mesmo por fazer um

dormitório à prova de som. Eles tinham estado tão absortos oum com

o outro que nem sequer tinham notado o aroma de fumaça, mas o calor que

emanava da porta do dormitório, Ben supôs que todo o primeiro

nível da casa estava em chamas.

Voltou-se de novo para Kate e agarrou umas calças e uma

camiseta de seu guada-roupas. E os levou à cama.

—Rápido, ponha isto, carinho. Temos que sair pela janela

Agarrou rapidamente seu celular e o vestido de noiva de Kate e se dirigiu

à janela. Abriu-a e subiu esperando para tirar Kate. Deu-lhe

seu vestido de noiva e a tirou da casa que se queimava. Ben chamou 9-1-1 e, a seguir chamou Triplo Spur.

—Quem demônios é para chamar tão tarde?

—Remy, sou Ben. Acorda todo mundo e vêem aqui. Nossa casa está em chamas. E diga a Cree que já chamei o 9-1-1.

Ben desligou celular e o empurrou em seu bolso. Agarrou Kate e a levou diante da casa. Assobiou procurando Charlie. O alívio o alagou quando Charlie chegou correndo pela lateral da casa que se queimava. Era como suspeitava, o primeiro andar estava inteiro em chamas, rapidamente se estenderia ao segundo piso. Beijou a cabeça de Kate.

—Não podemos salvar a casa, pequena Flor, mas com sua ajuda

podemos tratar de salvar o galinheiro e o celeiro.

Kate cabeceou e a deixou.

—Tome cuidado com os pés, esqueci seus sapatos. Vê ao redor do

celeiro, traz a mangueira e abre-a.

Conseguirei empapar o primeiro galinheiro. Os frangos acredito que deveriam estar bem dentro. Só quero me assegurar de que nenhuma faísca pode acender o teto.

 

 

 

 

 

 

Enquanto Kate corria até à mangueira, Ben conseguiu tirar todo

o inflamável entre a casa, o galinheiro e o estábulo. Estava pondo

uma carga de lenha do ano anterior a distância da casa quando Kate

chegou correndo, estirando da mangueira detrás dela.

—Está bem, Kate, agora corre ao celeiro e ponha os cavalos n

os pastos e traz alguns sacos de juta.

Enquanto Kate ainda tentava conseguir chegar aos cavalos

do estábulo com Charlie a seu lado, dois SUV chegaram com todo a

equipe que correu ao lado de Ben.

Nicco tomou a mangueira de Ben e continuou regando o galinheiro.

—Consegue que outros façam o que necessite. Eu posso

dirigir isto.

 

Ben cabeceou e deu-lhe um golpe nas costas.

Obrigado. Quando vir que se vai a umidade, molha-o outra vez. Os frangos de Kate ainda estão aí. Eles são mais importantes para mim que o celeiro se nos pusermos nele.

Ben alcançou ao resto da equipe.

—Acredito que seria melhor tirar do celeiro tudo de valor. Uma

coisa é perder a estrutura, mas o conteúdo é a herança de Kate.

Alguns desses instrumentos e monturas estiveram em sua família

durante gerações. Uma vez que esteja tudo fora do celeiro

podemos pôr sacos de juta úmidas e tentar manter as

faíscas afastadas. Os bombeiros devem estar em caminho.

O grupo trabalhou como uma equipe que tinham sido e limparam

o celeiro em pouco tempo. Amontoaram tudo no lado

oposto do caminho do rancho e foram para diante da casa. O chefe bombeiro chegou e começou a dar ordens a seus homens. Depois de que os bombeiros estiveram atribuídos a seus trabalhos o capitão foi para um esgotado Ben.

—Não há forma que possamos fazer para salvar a casa mas ao menos deveremos ser capazes de evitar que o fogo se propague ao

resto dos edifícios.

 

Ben agradeceu e cruzou os dedos para que o chefe de

bombeiros tivesse razão. Encontrou Kate dando golpes com um saco

de juta molhada às faíscas que voavam antes de que pudessem

aterrissar no galinheiro. Separou-a do galinheiro e a levou até o

SUV alugado de Remy. Abriu a porta e a deixou no assento

dianteiro de passageiros distância do fogo.

—Carinho, se pudesse parar o fogo, te teria deixado, mas os

bombeiros estão aqui agora. Deixe-os fazer o seu trabalho. A melhor coisa

que pode fazer agora mesmo é ir para o Triplo Spur. Sentirei-me melhor

sabendo que estas a salvo. Além disso, acredito que Jenny apreciaria tua

companhia.

Kate pousou sua cabeça contra seu peito e assentiu. Ben levantou seu

queixo com um dedo.

—Sei como se sente, Kate, esta é minha casa também, mas ao

menos você, eu e Charlie estamos a salvo.

 

Kate examinou seus olhos.

—Por quanto tempo, Ben? Até quando Clint vai seguir com

isto de me tirar de Junctionville? Ele já tentou matar Charlie.

Será você o próximo? Serei eu? Quando vai terminar, Ben?

Kate começou a soluçar e abraçou-se a Ben. Lhe passou seus

braços ao redor do corpo e beijou as lágrimas que caíam por seu

cara. Examinou seus olhos e cabeceou.

Esta noite, Kate. Isto termina esta noite. — a beijou outra

vez e chamou o Cotton. —Cotton tenho algo que necessito que cuide.

Pode levar Kate a Triplo Spur por mim?

Cotton cabeceou e correu ao lado do condutor da SUV.

—Claro, Ben. Ela estará ali quando terminar de cuidar de

seu negócio.

Ben assentiu e passou seus dedos pela bochecha de Kate.

—Irei ali logo que possa, pequena Flor.

Cotton se foi e Ben foi procurar Cree. Encontrou-o falando com o chefe de bombeiros.

—Posso ter umas palavras em privado contigo, Cree?

Cree cabeceou e se dirigiram ao outro lado do caminho de entrada.

—Acredito que já sei o que me vais dizer mas me deixe te dizer

isto. O chefe de bombeiros pensa que o modo em que o fogo há

queimado a casa, faz suspeitar que o incêndio foi provocado.

Acredita que se utilizou algum tipo de acelerador, possivelmente gás ou querosene. Meu principal suspeito é Clint, além e como Xerife

estou em meu dever, de persegui-lo e detê-lo como suspeito de

incêndio intencionado.

 

 

Ben começou a esfregar as mãos.

—Posso te ajudar a dar caça a esse bode?

Cree sacudiu sua cabeça e logo olhou Ben por um momento e

assentiu.

—Bem mas não pode ir no carro do xerife comigo. Direi ao

resto da equipe para que ajudem também. Pode ir com

algum deles.

Ben deu uma cabeçada, e Cree foi reunir ao resto da equipe. O corpo de bombeiros tinha o fogo da casa controlado assim pensou que era seguro que se fossem. Cree informou ao chefe de bombeiros sobre o plano para deter seu principal suspeito, e foram livres para sair e ajudar Cree em sua busca. Como se de um comboio se tratasse, um dos carros foi a casa de Clint e outros dois carros à casa de Bruce, nesse momento Cree recebeu uma comunicação a seu walkie.

—Xerife Sommer, o hospital da Santa Fé chamou e têm Clint

Adams na sala de urgências. Parece que tem queimaduras de

segundo e terceiro grau em suas mãos.

Cree sorriu e recolheu seu comunicador.

—Dez quatro sobre a mensagem. Diga ao hospital que estou a

caminho. Lhes pergunte se podem tomar amostras da pele para saber

se há presença de vestígios de acelerador em suas mãos.

—Dez quatro a Xerife, mensagem recebida.

Cree agarrou seu móvel e a seguir chamou Ben.

—Ben, estou me dirigindo a Santa Fé. A sala de emergências

do hospital chamou o departamento do Xerife. Parece que têm o

pequeno bode com queimaduras de segundo e terceiro grau nas

mãos. Poderia ser nossa prova. Pedi aos doutores de

emergências que tomassem amostras da pele em busca de

aceleradores. Se podemos emparelhar o lhe acelerem de suas mãos ou a

roupa com o usado em sua casa provavelmente haverá suficiente para

uma condenação. O senhor Adams muito provavelmente será acusado de incêndio intencionado, perseguição e tentativa de assassinato, por não dizer

nada da tentativa de chantagem contra o juiz Hathaway. Por que não

dá a volta e se dirige a Triplo Spur e compartilha as notícias com tua

noiva?

 

 

Ben desligou e chiou com alegria golpeando a parte traseira do

assento de Mac com tal força que o pobre quase foi empurrado contra

o pára-brisa.

—Oh, sinto muito, Mac, estou um pouco emocionado. — começou a

contar a Mac e Nicco a informação de Cree. —Me leve ao Triplo

Spur. Tenho uma esposa que consolar.

 

Na terça-feira pela manhã amanheceu com uma impressionante

demonstração da Mãe Natureza. Os trovões retumbavam e os

relâmpagos iluminavam o céu. Kate se sentou na mesa de

café da manhã rodeada por toda a “Equipe”. Gabe, Cotton e seu amigo

Boone tinham ficado, assim como Remy, para sua audiência com o

juiz essa manhã. Clint tinha sido detido no hospital de Santa Fé

por Cree no domingo de noite, mas não o encarceraram até

segunda-feira pela tarde. Parecia que suas queimaduras eram bastante sérias.

 

Bom, pensou Kate. Deixemo-lo pagar um pouco por seus próprios

crimes. O Senhor sabe que eu paguei suficiente.

Cree deixou seu café na mesa e observou Kate.

—Um… Ben sugeriu que falasse contigo sobre o desenho para

uma casa nova. Sonha como algo no que estaria interessada?

O espírito do Kate se elevou pela primeira vez desde o incêndio.

—Sério? Desenharia uma casa para nós? — observou a

Ben. —Posso te dizer tudo o que alguma vez quis em uma casa

e você poderia ver se caberá tudo em uma só casa? — ao ver o

assentimento de Cree se levantou de um salto da cadeira e foi lançar

seus braços ao redor de seu pescoço. Kate o beijou na bochecha, notando

que enquanto o fazia se escutaram grunhidos provenientes tanto de

Jake como de Ben. Ela encolheu os ombros e se sentou de novo. — Desculpa rapazes, não acreditei que alguém ficasse ciumento. Simplesmente

estou excitada.

Começaram a comer o café da manhã entre brincadeiras e insultos compartilhados através da larga mesa da granja. Kate notou que Ben bicava sua comida em vez de comer. Pôs sua mão sobre seu

coxa.

—O que está mal, Ben? — sussurrou em seu ouvido para que ninguém mais podesse inteirar-se.

 

Ben não disse nada além de reacomodar a mão dela para

que roçasse seu pênis semi-duro. Depois de umas poucas carícias se

voltou completamente duro. Ela girou seu rosto para o dele e lhe fez a

pergunta outra vez.

Ben estendeu suas pernas um pouco mais e encolheu os

ombros.

—Não tenho fome, isso é tudo.

Todos na mesa detiveram o que estavam fazendo e olharam

para a esquina da mesa, a Ben. Jake abriu a boca e logo a

fechou. Ele olhou a Cree e levantou sua sobrancelha.

Cree aclarou a garganta.

—A audiência de hoje irá bem, Ben. Inclusive embora só seja

para a ordem de restrição, o juiz permitirá a Kate apresentar a

documentação para apoiar seu caso. Essa documentação será a cópia

do testamento e o relatório do capitão de bombeiros que recebi ontem indicando que uma combustão intencionada foi a causa do fogo

que destruiu sua casa. Não podemos conectar o pequeno desgraçado

ainda porque isso terá que esperar até que passe o julgamento, mas o

Juiz Hathaway e qualquer um na sala será capaz de ver que as ataduras protegem as queimaduras sobre as mãos do pequeno

desgraçado.

 

 

 

Ben retorceu-se em seu assento. Sua ereção se esfumou ao

pensar em Kate sentada no mesmo quarto que Clint. Ele se sentia

tranqüilo de que ao menos a equipe estaria ali rodeando-a.

—Não tenho fome. É tudo. — Ben se levantou da mesa e

andou para a porta de cozinha — Vou esperar no alpendre. Saiam quando terminarem de comer. — saiu, deixando que a porta

golpeasse atrás dele.

Kate fechou os olhos.

—Ele estará bem uma vez que isto tenha terminado. — olhou a seus

amigos. —Ao menos rezo para que esteja bem. Não sei quanto tempo

pode durar sem comer. — ela sorriu, tentando aliviar o

humor. Empurrou sua cadeira para trás e seguiu Ben pela porta.

 

Encontrou-o sentado no balanço do alpendre e coçava

Charlie atrás das orelhas. Ela se aproximou do balanço e se sentou ao

lado de Ben. Estendeu a mão e tomou a mão que não coçava Charlie. Kate não disse nada, simplesmente esperou. Finalmente Ben apertou sua mão e a levantou para pô-la em seu regaço.

Ben enterrou sua cara no cabelo de Kate e inalou profundamente.

 

 

Sinto tanto que tenha que enfrentá-lo hoje, pequena Flor. Desejaria poder fazê-lo eu e te manter segura longe de tudo até que estivesse terminado.

Kate sentiu a umidade e olhou abaixo. Uma lágrima havia

aterrissado em seu braço. Abraçou Ben mais forte.

—Não me pode proteger de toda a maldade deste mundo, Ben

Thomas. Mas pode estar de pé ao longo de tudo isto e apesar de

tudo. Pode compartilhar sua força e seu amor comigo quando mais o

necessito. É tudo o que pedirei de ti. Só me ajude a me sustentar

quando começar a vacilar e farei o mesmo por ti.

Ben assentiu e despreocupadamente limpou seus olhos.

—Amo-te, querida. Ainda não compreendo como fui tão

afortunado, mas não sou capaz de olhar um cavalo agradável frente a

meus olhos. — ele a beijou, pondo todo o amor que sentia no ato.

O resto da equipe saiu ao alpendre e Cree aclarou a

garganta.

 

—Um… melhor nos pomos a caminho se queremos chegar a tempo.

Ben assentiu e pôs Kate sobre seus pés. Aubiram a SUV

de Remy e à minivan. Ben e Kate subiram no assento traseiro

com Nicco. Remy e Mac subiram adiante. Os cinco estiveram

absolutamente tranqüilos toda a viagem à cidade. Quando estacionaram em frente do palácio de justiça e saíram da SUV, Remy olhou Ben e atraiu Kate para seus braços.

—Estaremos justo detrás de ti, cherie. Dê a esse pequeno

bode algo do que conseguiu.

Remy deu um passo atrás e Nicco e Mac tomaram uma de suas

mãos. Nicco acariciou sua mão.

—Estará bem. Ele não escapará agora.

Kate soltou a mão de Mac e pôs seus braços ao redor da

cintura de Nicco.

—Obrigado por tudo. Converteste-te em mais que um protetor

para mim. Tornaste-te um amigo muito querido. Só sinto que

volte para Nova Iorque.

Nicco pôs um olhar surpreendido em seu rosto e a abraçou de

volta. Ele beijou o cocuruto de sua cabeça. —Nunca tive uma

irmã, mas se tivesse, queria que fosse tal como você, fúria.

 

Ao sentir a mão de Ben sobre seu ombro soltou Nicco e deu um

passo atrás. Kate ergueu seus ombros e empurrou seu queixo ao ar.

Deu a volta para Ben e assentiu.

—Estou pronta. Vamos ocupar-nos desse pequeno bode.

Entraram na sala de tribunal como um grupo. Kate se sentou n

a mesa diante dos assentos de espectadores. Ben se aproximou e se

sentou atrás dela, o bastante perto para poder assegurar-se

de pôr a mão em seu ombro. Kate estendeu os documentos sobre

a mesa diante dela. Seu estômago se revolvia tanto que acreditou que

poderia vomitar.

O juiz Hathaway entrou na sala de tribunal e deu instruções

sobre como procederia a audiência.

—Pedirei-lhes para que tragam Clint Adams em uns momentos e

logo perguntarei a você, Sra. Thomas, se tiver algo para

apresentar ao tribunal. Revisarei todos e cada um dos documentos

que você tem que apóiam seu caso para uma ordem de restrição

permanente. Isto deveria incluir uma recontagem verbal de qualquer

acontecimento passado que possa ser pertinente para a defesa.

Logo perguntarei ao Sr. Adams se ele tiver algo que dizer ou alguma

documentação que apóie sua inocência. Entende, Sra. Thomas?

Ainda de pé, Kate assentiu ao juiz.

Sim, Excelência. Entendo.

A próxima coisa que fez o Juiz Hathaway foi chamar pelo Clint

Adams para que se apresentasse na sala de tribunal. Kate conteve

seu fôlego enquanto o assistente do Departamento do Xerife

conduzia Clint Adams algemado à sala. O assistente sentou Clint

em uma cadeira detrás da mesa cruzando o corredor de onde ela estava

. Foram-lhe tiradas as algemas mas o assistente ficou ao lado

dele.

O juiz golpeou seu martelo e falou.

Primeiro eu gostaria de ouvir a Sra. Kate Thomas. Depois de

que você declare contra o demandado Clint Adams, pedirei-lhe que

apresente qualquer documentação que tenha contra ele. Isto é

claro para você Sra. Thomas?

O juiz olhou ao assistente.

Agora podem tomar juramento. Advirto-lhe que enquanto

você esteja nesta sala de tribunal o que vá dizer deve ser a

verdade.

Kate assentiu e tomaram juramento, logo ficou em pé e tomou assento ao lado do juiz. Relatou detalhadamente os acontecimentos de à sete anos, detendo-se várias vezes para

recompor-se. Kate logo procedeu a contar ao juiz sobre os

acontecimentos ocorridos em seu rancho no ano anterior, incluindo o

ter sido golpeada e ameaçada na noite do baile. Terminou seu

testemunho com o incêndio que destruiu sua casa.

Quando tinha terminado, o juiz lhe pediu qualquer documento que quisesse apresentar ao tribunal. Kate caminhou de volta à mesa,

notando as olhadas aceradas de ódio de Clint apontando ao grupo.

Recolheu as folhas de papel e voltou para estrado.

Kate levantou o primeiro documento.

Este é um relatório da sala de urgências da noite por meu

décimo oitavo aniversário faz sete anos — levantou o segundo

documento até ao juiz — este

é um relatório oficial do Capitão de

Bombeiros Randolph, declarando que a causa do fogo que fez

arder minha casa foi um fogo intencionado — Kate tragou e olhou Ben.

Ben assentiu, lhe enviando sua força, —

este Sua Excelência, é uma cópia

do testamento de Bruce Adams. Este declara que seu único herdeiro

vivo, Clint Adams, deve herdar todos seu ativos e ocupar a

posição de presidente no banco. —ao ver o confuso olhar do

juiz, continuou —Como você poderá notar, Sua Excelência, há uma

estipulação no testamento que deve ser cumprida antes de que

Clint Adams possa herdar. Essa estipulação diz que eu, Kate

Crawford, devo estar fora de Junctionville e de Rancho Crawford

antes de que Clint Adams possa herdar um plenitude. Acredito…

Kate não disse mais nada. Clint Adams saltou de seu assento como

um homem selvagem.

 

Você, cadela de merda. Não é suficiente para ti me haver

humilhado diante de meu pai? Agora vais faze-lo diante da

cidade? Eu deveria te haver matado quando tive a oportunidade. — ele

empurrou ao assistente longe dele, agarrando sua arma no processo.

Ele girou e disparou a Kate antes de que Ben pudesse

interpor-se. Ben viu como Kate caía enquanto seu punho se estrelava

contra o rosto do pequeno bode. Clint caiu e Cree agarrou a arma

de sua mão. Ben deu volta e se precipitou para a Kate. Estava

sentada no chão, sustentando seu braço com atordoamento.

Ben se inclinou e a levantou em seus braços. Olhou por cima e viu

Clint Adams ainda semi-inconsciente rodeado por sete

encolerizados homens e o atordoado assistente.

Estás bem, pequena Flor? — ele deu volta para a

crescente multidão —Alguém pediu uma ambulância?

 

Kate deixou cair a cabeça contra seu peito.

 

Estou bem, Ben. A bala só roçou meu braço, isso é tudo.

Isso é tudo? — gritou Ben. Olhou para Clint e logo ao juiz —Posso levá-la a daqui por favor?

Sim, certamente que pode. A ordem de restrição é concedida. — decretou o juiz de modo que ficasse estabelecido nos

livros.

Ben tirou Kate da sala de tribunal.

Não acredito que tenhamos que nos preocupar com Clint durante um

longo tempo. Imagino que terá uma agradável cela com um

agradável companheiro de habitação chamado Bubba.

 

                   Um ano mais tarde

Ben sustentou a mão de sua esposa diante de sua nova casa. O

ano passado tinha sido uma loucura para os dois. Kate ficou

grávida pouco depois do matrimônio e agora tinham uma

formosa garotinha chamada Lilly, quem tinha o cabelo loiro encaracolado como sua

mãe. Os julgamentos contra Clint Adams os tinham mantido ocupados

também. Tinha sido julgado separadamente pelo incêndio

intencionado e a tentativa de assassinato que se derivou disso e a

tentativa de assassinato no palácio de justiça. Não sairia da

prisão. Também o testamento de seu pai tinha sido declarado

inválido e todas as propriedades dos Adams tinham sido outorgadas

a várias organizações benéficas também nomeadas no

testamento.

Ben sustentou Kate mais perto e lhe beijou no topo da

cabeça.

Cree tem feito um trabalho formoso, verdade?

Tinham estado de acordo em uma fazenda de estilo espanhol. Até tinham derrubado o velho celeiro e o tinham reconstruído de acordo com o tema espanhol do resto do rancho. A casa de estuque amarelo com o telhado de telhas vermelhas era uma obra-prima. Kate insistiu em um pátio aberto no centro da casa. O resto da casa abria-se ao pátio com portas—janelas em quase cada quarto. Kate ainda tinha planos nos trabalhos para acrescentar uma piscina e área de jacuzzi detrás da casa onde o grande pátio já estava. Não queria a piscina no pátio, com meninos correndo ao redor. Ben olhou sua

esposa. Era a melhor mãe do mundo. Sabia que o seria depois de

vê-la ajudar Jenny a cuidar dos gêmeos de cabelo negro, Cash

e Carson.

Kate apoiou a cabeça contra o braço de Ben.

—A casa é absolutamente formosa, Ben. Parece que todos

meus sonhos se realizaram no ano passado. Estarei contente de

me mudar a nossa nova casa amanhã, mas vou sentir falta do Triplo Spur. — riu e elevou a vista para o Ben —Apesar de não ter que proteger meus olhos sempre que entro na cozinha.

Quem saberia o que Cree, Jake e Jenny poderiam considerar a cozinha uma extensão do dormitório? Vi bastante dos pênis desses homens para que me dure toda a vida.

Ante as sobrancelhas levantadas de Ben e o baixo grunhido gutural ela

passou-lhe a mão pelo fronte de seu jeans.

—Embora haja algo que necessito que faça por mim antes de que nos mudemos. Tenho um último demônio que preciso exorcizar. —

Ante o olhar interrogador de Ben, o empurrou para o

celeiro novo. Enquanto ela abria a porta do grande celeiro Ben se deteve e a olhou.

—Pequena

Flor, o que está fazendo com essa cela fora do gancho?

Kate passou os dedos sobre o fino couro veteado da cadeira que seu pai lhe tinha dado fazia oito anos.

—Necessito que me possuas sobre esta cadeira, Ben. Preciso criar uma nova lembrança sobre esta cela em nosso novo celeiro. Não há

fantasmas neste celeiro mas ainda há um montando esta cela.

Ben a puxou para ele e começou a beijá-la, empurrando sua língua tão profundamente em sua boca como podia ir.

Deus te amo, pequena Flor. — lhe desatou o Top e deixou cair os laços.

Os peitos inchados pelo leite se derramaram até encher suas mãos. Amassou-os enquanto baixava a boca ao redor de um mamilo inchado. Amamentou-se do peito de Kate enquanto devagar lhe desabotoava as calças curtas e as empurrava para baixo.

Kate jogou a cabeça para trás e a sustentou. Ben se havia aficionado a levar uma bandana em vez de seu velho chapéu de vaqueiro. Ele sabia quanto a excitava o aspecto pirata. Tirou-lhe a bandana da cabeça para poder tocar a pele bronzeada de debaixo. Quando ele afundou dois dedos profundamente em sua vagina, ela gritou seu nome.

—Possua-me, Ben!

Ben liberou o mamilo e limpou o leite do queixo.

—Preciso preparar seu traseiro primeiro, carinho.

Passou os dedos, lubrificados em seus próprios sucos, de volta a seu

buraco. Estendeu os sucos ao redor do bordo e inseriu primeiro um

e logo dois dedos. Inclinou a cabeça e tomou seus clitóris na boca

chupando com força. Quando seu clímax veio a fez girar e a dobrou

sobre a cela. Rapidamente deixou cair seu jeans e alinhou seu pesado e

torcido pênis com o estirado buraco. Por sorte para Kate esta não

era a primeira vez que a tinha tomado por aí.

Seu pênis deslizou bastante brandamente e começou a empurrar

dentro e fora de sua abertura. O pênis de Ben se sentia rodeado pel

o calor de Kate. Estava ainda tão apertada aqui que parecia que ele

poderia correr-se em qualquer segundo. Kate golpeou seu traseiro contra seu pênis

seu pênisse e disparou a outro clímax. As paredes do traseiro de Kate

ordenharam seu pênis como um parafuso de banco. As arrumou para

entrar uma par de vezes mais, antes de que sua semente bombeasse em seu

canal. Ben se derrubou em cima dela e lhe mordeu o ombro.

—Maldição, carinho, foi incrível.

Kate beijou-lhe as mãos onde se agarravam à cela de ambos os lados dela.

—Pelo presente declaro esta cela exorcizada. — Ben a deixou

levantar-se e tomou-a em seus braços. Ela se estirou para cima e o

beijou —Tenho um presente mais para ti. —Kate o empurrou para a parte

detrás do celeiro. Aproximou-se de um grande trapo e o tirou. Sob o

pano havia o símbolo do novo rancho para pendurar sobre a entrada do

rancho.

Ben riu, beijou-a e leu o símbolo.

—O rancho da pequena Flor de Ben. É perfeito, Kate. Espero que Lilly cresça para ser justo como você. Uma pequena Flor em um mar de erva.

Kate riu.

—Tenho a sensação de que o será. Se puder manter a esses

dois meninos Sommers separados dela. Já estão fascinados por ela.

As sobrancelhas do Ben se uniram e logo riu.

—Se crescerem para ser como seus pais estarei orgulhoso de

chamá-los de filhos.

 

 

[1] Tennessee Walker: raça de cavalos

[2] 3 Se refere ao vibrador azul gigantesco que comprou com a Jenny. (só se por acaso não o recordam, hahaha)

[3] Se refere ao exército de Terra.

[4] TLC: tender loving care: “propriedade que requer um pouco de carinho”...imaginem garotas a que se refere….

 

 

                                                                  Carol Lynne

 

 

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