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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


ATADA PARA CONFIAR / Jaci Burton’s
ATADA PARA CONFIAR / Jaci Burton’s

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                  

 

 

Biblio VT

 

 

 

 

Várias mulheres da Terra desapareceram, sua trilha levando à Xarta, um planeta BDSM. Marina, uma investigadora intergaláctica da Terra, sabe que a solução deste caso significa sua promoção tão esperada. Mas, a fim de encontrar as mulheres desaparecidas, ela terá de ir disfarçada como uma escrava Xarta em cativeiro, algo que uma mulher forte e capaz não quer fazer parte.

Kaden é um Dom e um nativo de Xarta. Ele também é um Marechal Intergaláctico que jurou acabar com o anel de comércio de escravos. Seu trabalho é ter Marina como sua submissa e treiná-la enquanto eles estão trabalhando disfarçados para expor os traficantes e resgatar as mulheres.

Relutantemente, Marina concorda em agir como uma submissa, prometendo a si mesma e para Kaden que seu relacionamento com ele não é nada além de uma encenação. Até que Kaden lhe mostra um lado da vida que a chama de uma maneira que ela não esperava.

 

 

 

 

Marina acelerou seus passos em direção ao escritório de sua superior, perguntando por que tinha sido convocada. Laren tinha dito que era importante, um caso que precisava de ajuda imediata. Seu coração acelerou com entusiasmo, como sempre fazia quando era atribuída a um novo caso. E ela sabia que Laren estava ciente de que queria mais casos de alto perfil para trabalhar.

Talvez hoje fosse o dia.

Ela entrou no escritório de Laren e tocou no teclado para fechar a porta. Sua superior estava no comunicador privado, a combinação do dispositivo de áudio e voz no ouvido dando-lhe liberdade para andar para trás e para frente no espaço confinado. Sempre um feixe de energia nervosa, Laren raramente ficava parada por muito tempo. Ela fez sinal para Marina se sentar, então terminou rapidamente sua chamada.

— Sinto muito. O grupo técnico está chegando para atualizações do sistema na próxima semana, — Laren disse, revirando os olhos. — Como se eu tivesse tempo para essas merdas.

Marina riu da incongruência entre a forma e a aparência de Laren. Pequena, com olhos cor de violeta e um belo cabelo negro, Laren mais parecia uma jovem do que uma mulher de trinta e poucos anos. No entanto, quando falava, impunha respeito. Perita nesta divisão, ela sabia da aplicação da lei da galáxia melhor do que ninguém que Marina já conheceu.

Laren era a melhor diretora com quem já tinha trabalhado. Resistente, dedicada, e sempre justa. Durante seus dez anos com a Unidade de Execução Interplanetária, Marina tinha tido sua parcela realmente ruim de superiores. Nos últimos dois anos, com Laren no leme, tinha sido o nirvana. Não apenas Laren era uma grande chefe, mas também haviam se tornado amigas. Com apenas um ano de diferença de idade, elas rapidamente descobriram que tinham muito em comum e socializavam com frequência.

Havia sempre alguma coisa para falar. Principalmente por serem as únicas mulheres em um campo muito difícil. E não querer se envolver com homens com quem trabalhavam, o que realmente limitava as suas escolhas.

— Então, o que está acontecendo?

Laren suspirou e sentou-se em sua mesa, entregando um arquivo eletrônico para Marina. — Você está seguindo os sequestros, eu imagino.

Marina acenou com a cabeça e examinou o dispositivo portátil que continha os arquivos do caso. — Sim. Querendo entrar em um presente por algum tempo agora. Isso significa que serei atribuída?

Laren recostou-se na cadeira e ofereceu um meio sorriso, seus olhos violeta brilhando como ametistas. — Sim, se você estiver interessada na tarefa. Você pode recusar.

Não era um trabalho na força muito difícil para Marina. — Claro que eu quero. Estive ansiosa para trabalhar neste caso. Diga-me.

— Um dos nossos contatos na galáxia Meloxian viu uma das meninas desaparecidas no planeta Xarta. Desde então, nós descobrimos que duas outras mulheres desaparecidas da Terra foram vistas em Xarta, significando que pelo menos três delas estão no planeta. Achamos que elas foram levadas para lá e vendidas como escravas para os Doms.

Marina arqueou uma sobrancelha. Xarta era um planeta BDSM conhecido. Ela nunca tinha o visitado, desde que coisas como escravidão e submissão não eram sua ideia de sexo divertido. — Eu pensei que o planeta produzia mulheres submissas. Por que eles precisam sair do planeta?

— As fêmeas nativas são submissas. E algumas mulheres de outros planetas vão para Xarta voluntariamente para tornarem-se submissas. Mas, temos monitorado as mulheres desaparecidas e sabemos de pelo menos três pessoas que residem lá agora. Presumivelmente, contra a sua vontade.

— Então, por que não podemos buscá-las e trazê-las de volta?

— Nosso acordo com a galáxia proíbe envolvimento direto a menos que tenhamos uma causa provável. E nós não podemos confirmar que essas mulheres foram sequestradas até ouvirmos diretamente delas. Nós vamos ter que chegar a elas para descobrir.

— É possível que elas possam ter ido para lá de boa vontade?

Laren deu de ombros. — É possível, mas duvidoso. Os fatos indicam sequestro. Todas elas desapareceram na mesma vizinhança.

— Isso não é motivo suficiente para ir até lá e falar com eles?

— Não de acordo com o tratado. Suas leis são muito diferentes das nossas e eles não gostam muito da interferência da Terra de qualquer maneira. Eles pensam que somos agressores.

Marina bufou. — Esse é o roto falando do esfarrapado, não é? O que você quer que eu faça?

Laren se inclinou para frente, apertando as mãos. — Como você se sente sobre se tornar uma submissa?

O primeiro pensamento de Marina foi rir em voz alta, mas ela rapidamente percebeu que Laren não estava brincando. — Eu realmente não sei como me sinto sobre isso. Você me conhece, Laren. Eu sou a única resistente, aquela que come os homens no café da manhã, e não me refiro sexualmente, também.

Ela tinha a reputação de ser uma bomba relógio, uma cadela com arma em punho que não aceita merda de ninguém, especialmente dos homens com quem trabalhava. No trabalho eles eram profissionais, apoiando-se mutuamente. Mas Marina deixava-os saber que não estava interessada em se envolver pessoalmente. Assim, a maioria deles a evitava socialmente, o que lhe convinha muito bem. Ela não precisa de um homem para fazê-la completa e, obviamente, eles estavam procurando o tipo feminino com babados de qualquer maneira. Que com certeza não era o dela.

Com um e setenta e cinco de altura, ela era mais alta do que a média. Seu corpo não era esbelto e delicado, também. Ela tinha seios grandes, quadris largos e uma bunda grande.

— Você é a melhor investigadora da força, Marina. Se alguém pode fazer este trabalho, é você.

— Diga-me o que você tem em mente.

— Eu preciso de você para colocar-se em posição de ser sequestrada. Sabemos a área geral onde isso ocorre. É no distrito de festa em São Francisco. Três das mulheres foram retiradas do mesmo clube, outras duas de outro clube, e uma de um clube de BDSM.

— Então você quer que eu saia nesses locais, na esperança de que vão me levar? — Sem chance de isso acontecer, considerando que ela examinou as fotos das mulheres que tinham sido tomadas. Elas eram magras, com corpos perfeitos. Isso simplesmente não era ela.

— Sim. Eu acho que se você agir disposta, eles vão agarrá-la em um piscar de olhos.

Ela bufou. — Eu quase não sou do tipo que um Dom vai querer.

Laren sorriu. — Sim, você é. Ou você vai ser. Temos alguém no interior que vai pedir uma fêmea com sua constituição física.

— Dentro?

— Sim. Um dos Marechais interplanetários é um nativo de Xarta. Ele estará aqui hoje para falar sobre o caso com a gente. Ele concordou em trabalhar infiltrado para que possamos descobrir o que está levando as mulheres, e quem está controlando do outro lado.

— Você quer dizer um Dom?

— Sim. Seu nome é Kaden, um Dom nativo de Xarta. Mas ele não vive lá há muito tempo. Ele não tem ido lá por anos.

— Por que não?

Laren deu de ombros. — Você teria que fazer a ele essa pergunta.

Marina se mexeu na cadeira. Ela tinha aceitado toda tarefa, não importando o quão perigosa ou desagradável era. Ela amava seu trabalho. Mas ir disfarçada como uma submissa? Isso significava dar controle ao homem sobre ela. Controle total e absoluto. Pela primeira vez, perguntou se poderia lidar com uma missão. — Eu não tenho certeza se posso fazer isso, Laren. Eu sou a última pessoa no mundo a ser submissa a um homem. Eu simplesmente não me encaixo no perfil. Eu não sou mansa, não me curvo ou rastejo aos homens. Eu me vejo como uma igual. Não posso fazer isso.

— Sim, você pode.

— De jeito nenhum. Eles verão através de mim em um piscar de olhos.

— Lembre-se, você não seria uma submissa quando chegasse lá. Se fosse sequestrada, estaria lutando. Eles esperam que você combata. Você apenas tem que aprender a ser uma.

— Eles nunca irão comprar.

— É claro que eles compraram. Kaden e eu vamos ajudá-la a adaptar-se ao estilo de vida. Não é realmente tão difícil de estudar os comportamentos das submissas. Além disso, você não seria uma submissa natural. Você seria involuntariamente levada para lá como uma escrava, e eles não esperam que você saiba como agir. O resto, Kaden pode te mostrar.

Marina balançou a cabeça sabendo que, neste caso, Laren estava errada. — Eu odeio discordar de minha oficial superior, Laren, mas nunca seria capaz de fazê-lo.

Os lábios de Laren se curvaram em um sorriso maroto. — Marina, eu sou uma submissa.

Sua boca estava aberta. — Você?

Laren assentiu. — Sim. Eu tenho sido uma sub por algum tempo.

— Eu nunca soube disso. Você não parece o tipo.

— Esse é exatamente o ponto. Não existe tal coisa como “tipo”. Em Xarta, as mulheres devem se comportar de certa maneira, o tempo todo. A maneira submissa. Mas, aqui é diferente e sempre conforme o acordo entre o Dom individual e suas sub.

— Ser submissa não é sempre com base na aparência ou ações externas. E como você disse, eu não “pareço” como uma. Você e eu somos feitas do mesmo tecido. Nossos pais estavam com a força. Nós crescemos mastigando unhas em vez de comida para bebê. Fizeram-nos resistentes na parte exterior, bem como no interior. Mas quem você é em seu trabalho não tem relação com o que você faz no quarto.

Laren uma submissa. Ela nunca teria acreditado. Onde Marina era durona, Laren era mais. Sua aparência exterior desmentia a sua força interna. — Como você pode ser... eu só não entendo. — Marina alisou de volta uma onda selvagem que pendia sobre os olhos, completamente chocada com essa revelação.

— Eu adoro ter o controle no meu trabalho e na minha vida. Mas, sexualmente, eu gosto de desistir do controle por um homem. Sentindo o seu poder, alimentando os seus desejos, é extremamente estimulante.

— Você sempre foi submissa?

— Sim, mas eu nem sempre sabia disso. Quando me tornei sexualmente ativa, pensei que os casais eram iguais no quarto. Exigi uma parceria entre iguais. Dar e receber, meio a meio. Mas nunca foi cumprida. Eu sempre senti que algo estava faltando em minhas relações sexuais. No começo pensei que estava escolhendo os homens errados. Isto é, até que conheci o homem certo, um Dom. Então percebi que o problema todo estava comigo, e não os homens. Eu queria ser dominada, precisava do vínculo especial entre mim e um homem dominante. Uma vez que tive isso, foi um caminho sem volta.

Marina nunca tinha estado satisfeita no departamento de sexo, também. Mas, seu raciocínio era porque a maioria dos homens não poderia lidar com ela. Ela tinha que dar-lhes instruções sobre o que fazer, como fazer. Caso contrário, ela nunca teria suas necessidades atendidas. Ela não podia imaginar se entregando aos caprichos de um homem. Inferno, ela poderia muito bem desistir do sexo então. — Estou contente por ter encontrado o que funciona para você. Espero que isso te faça feliz.

— Ele faz, por algum tempo de qualquer maneira.

Marina estudou olhar distante de Laren e a tristeza que escureceu os olhos. — Aconteceu alguma coisa?

Laren meneou a cabeça. — Não é grande coisa. Eu tinha um Dom e pensei que estivesse apaixonada. Mas não deu certo.

Marina achou que era mais um grande negócio que Laren deixaria, mas podia dizer que Laren não queria que ela pressionasse para mais detalhes. — Eu sinto muito.

Com um esboço de sorriso que não combinava muito bem com a penumbra de seus olhos, Laren disse, — Obrigada. História antiga. Vamos voltar para a atribuição. Você acha que pode lidar com isso?

Poderia? Ela poderia agir com submissa, mesmo disfarçada? Saber que não era real certamente ajudaria, mas o que ser uma submissa implica? Será que sua natureza normalmente dominante a impediria de fazer o seu trabalho?

Então, novamente, ela se indignou que as mulheres estavam sendo levadas contra sua vontade, especialmente para se tornarem escravas do ideal de um homem da mulher perfeita. Bastardos. — Eu não tenho certeza se sou talhada para ser uma submissa, mas acho que se alguém pode me treinar, então eu tenho jogo para isso.

— Oh, vou ser capaz de treiná-la. Você não precisa se preocupar.

Ela rapidamente levantou e virou-se na direção da voz distintamente masculina atrás dela.

Alto. Muito alto. Tinha um e noventa e três, pelo menos. Apenas o tipo de altura que gostava em um homem. Seu corpo era o seu ideal, também. Ombros largos, pernas longas, olhos cor de uísque envelhecido. O cabelo que estava um pouco mais escuro na raiz e loiro dourado o resto do caminho, como alguém que passou muito tempo na praia. O tipo de homem que uma mulher iria olhar duas vezes quando ele passava. Inferno, mais que duas vezes. Ele era bonito.

— Olá, Kaden, obrigada por ter vindo tão depressa. — Laren inclinou a cabeça em direção a Marina. — Kaden, esta é Marina, a investigadora da qual lhe falei.

Ele balançou a cabeça, seu olhar agudo avaliando-a da cabeça aos pés. Ela se aqueceu em seu olhar penetrante.

Marina ficou surpresa pela reação imediata de seu corpo a este homem. Sentia-se quente, suada e excitada. Ele parecia humano, pelo menos as partes dele que ela podia ver. E ele com certeza não parecia um Marechal, vestido com calças pretas justas que abraçavam suas coxas musculosas e uma camiseta simples que mostrava um impressionante peito largo. Ela fixou o olhar em seu rosto, para que seus olhos não vagueassem sobre partes dele que a faziam se perguntar se todo ele era humano.

— Kaden, — disse ela, balançando a cabeça de volta para ele.

— Você é linda, — disse ele, sua voz uma carícia sedutora.

Choque e calor espalharam-se por ela em sua voz profunda. Ele transportava uma sensualidade subjacente que causou uma reação química dentro dela. Combatendo os efeitos lânguidos de sua presença, ela perguntou: — Será que essa parte é de sua linha padrão?

Ele franziu a testa. — Linha padrão?

— Sim. Dizer a uma mulher que ela é linda e ela vai fazer o que você quer?

Ele sorriu. — Não. Não é assim que funciona. — Ele olhou para Laren. — Ela tem muito a aprender, não é?

— Sim, — respondeu Laren. — Mas ela vai aprender rapidamente.

— Será que ela percebe o que esse papel vai abranger?

Nada como ser falada como se não estivesse ali. — Eu estou aqui, você sabe. Você pode falar comigo diretamente.

Kaden olhou para ela com os olhos apertados. — Se eu quisesse falar com você, falaria. Agora estou falando com Laren.

Quando ele se virou como se ela tivesse sido nada mais do que uma distração momentânea, vapor ferveu dentro dela. Ela não queria nada mais naquele momento do que chutá-lo entre as pernas, oh tão musculares, e descobrir se o seu equipamento estava localizado no mesmo lugar que dos homens humanos. Bastardo arrogante!

— Este treinamento não vai ser fácil. Vou precisar de alguém disposto a aceitar os meus mandamentos.

Sobre o cadáver dela. — Agora, espere um minuto. Eu não concordo que você seja o responsável por esta missão. Na verdade, sou a única que deve ser.

— Isso nunca vai funcionar, — Kaden interrompeu, continuando a tratar Laren como se Marina não estava presente. — Ela não está disposta a aceitar a formação, muito menos o domínio.

Recusando-se a ser demitida, Marina disse: — Olhe, Xartaniano, eu nunca disse que ia ser treinada ou dominada por você. Na verdade, não concordei em fazer esta missão. Pelo menos ainda não. Embora você esteja fazendo isso soar tão incrivelmente atraente. — Se ela não fosse uma adulta teria seguido lhe mostrado a língua.

— Ela tem uma boca inteligente. Haveria muitas punições. Eu não acho que ela pode lidar com isso.

As palavras haviam sido destinadas para a superior, mas ele finalmente olhou para Marina enquanto falava. Seus olhos escureceram como uma tempestade, as pupilas dilataram. Punições, pelo menos para ele, significavam algo sexual, e algo claramente emocionante.

Mas não para ela, não importa como seu corpo palpitava. Inferno, ela ainda sentia essa viagem de descarga elétrica estranha dele para ela, apesar de estarem a mais de três metros de distância. O que exatamente ele quis dizer com punições? E por que o seu corpo de repente disparou com todos os cilindros, sentindo cobrado e ansioso para gozar? Droga!

Pense no trabalho, não em sexo. Não o dispa mentalmente, Marina. Ele tem problemas com um P maiúsculo, e você sabe disso. Você conhece o tipo dele. Você odeia os homens arrogantes, presunçosos como ele. Foco, foco, foco.

Laren olhou para ela. — Você tem que fazer a escolha. Talvez fosse útil se você passasse algum tempo com Kaden esta noite. A submissa em Xarta tem muito poucos direitos que não seja servir e agradar o Dom. Alguém de sua natureza pode não ser capaz de lidar com isso. E o seu desempenho como uma submissa deve ser crível para que isso funcione. Os Doms em Xarta vão ver através de você em um minuto se parecer que está interpretando, em vez de vivê-lo. Você tem que fazê-lo parecer como se lutasse no início, e depois viver de maneira submissa após um período de treinamento.

Lutar não seria nenhum problema. Mas, e o resto? Isso tudo era demais para descobrir em uma breve conversa. Primeiro, ela teria que lutar, então ela teria que se submeter? Inferno, como ela saberia o quê fazer e quando?

Ela queria esta tarefa por mais de um ano. Era de alto perfil e poderia impulsionar sua carreira. Ela tinha sido uma pesquisadora sênior por três anos, e queria para uma promoção em breve. Resolver estes sequestros interplanetários poderia ser a chave para seu sucesso.

Então ela tem que fingir ser uma submissa, por um período de tempo. Então o quê? Ela podia lidar com qualquer tarefa. Ela não tinha sido ensinada a ser durona para que a primeira vez que uma tarefa difícil surgisse ela recuasse. De jeito nenhum.

— Eu vou fazer isso. Não se preocupe comigo. Eu posso lidar com isso.

— Haverá sexo. Sexo real, não simulado, — disse Kaden. — E as punições acima mencionadas. — Seu olhar direto desafiou.

Ela lutou contra a vontade de dizer "não" sabendo que tudo o que fosse necessário para fazer o trabalho, ela faria. Em vez disso, ela deu de ombros como se não importasse. — Sexo não é grande coisa. O que for preciso para resolver os desaparecimentos dessas mulheres, estou pronta para isso.

— Você tem certeza, Marina? — perguntou Laren. — Você não pode mudar de ideia uma vez que isso começar. Uma vez que você for levada a Xarta não podemos facilmente tirá-la de lá. Kaden não vai mesmo ser capaz de tirá-la sem comprometer-se no processo.

Mais determinada do que nunca para mostrar tanto a Laren quanto a Kaden que ela poderia lidar com seu trabalho, ela balançou a cabeça. — Estou dentro. Quando é que vamos começar?

— Em breve, — respondeu Kaden. — Mas primeiro você precisa ser informada sobre o que vai acontecer. Eu quero que você me encontre para jantar hoje à noite no meu hotel.

— Por que não aqui e agora?

— Porque estou começando a sua formação esta noite, e acredite em mim, você não quer fazer isso na frente de seus pares.

O que diabos isso significa? Ela olhou para Laren, que sorriu enigmaticamente e disse: — É agora ou nunca, Marina. Se você aceitar, vai receber suas ordens de Kaden daqui em diante. Eu preciso saber se você pode lidar com isso, porque se não tenho que encontrar alguém rápido.

Por que ela Hesitou? Ela nunca vacilou em uma missão antes, não importando o quão pessoal seu envolvimento seria. Então, por que agora? Erguendo o queixo, ela olhou para Kaden e disse: — Eu disse que estou dentro. Onde e quando?

— O Hotel Ilumia em Mission Street. Oito horas no saguão.

Ela assentiu com a cabeça e começou a sair do escritório.

— E use um vestido, — acrescentou.

Ela parou e se virou. — Eu não penso assim.

— Use um vestido, — disse ele, sua voz calma e uniforme.

— Eu disse que não.

— Mais uma vez, Marina. Use um vestido.

Seu tom de voz alterado, adicionando um limite, um aviso que indicava que ele não estava feliz. Bom. Irritá-lo regularmente pode ser o aspecto mais agradável desta atribuição. — Por quê?

— Porque sua formação inicia hoje à noite e você precisa começar a seguir as minhas ordens. Até o momento não está indo muito bem.

Filho da puta! Se ele tivesse apenas que defini-la? Ela olhou para Laren que tinha uma expressão preocupada no rosto. Sua oficial superior nunca duvidou de suas habilidades para completar uma tarefa. — Tudo bem, — disse ela, rangendo os dentes enquanto ela sufocou as palavras. — Oito horas.

— Em um vestido.

Idiota. — Sim, caramba. Em um vestido.

Antes que ela pudesse pronunciar as injúrias que queria atirar no estrangeiro arrogante, deixou a cargo de Laren, decidir chamá-la um dia e malhar sua irritação na sala de exercícios em casa. Até às oito horas, ela poderia ter seu temperamento sob controle.

Então, novamente, ela não podia. Eles não estavam em Xarta então ela não tinha que se transformar em uma gatinha ainda. Ela só deveria ter que mostrar a Kaden com que tipo de parceira ele estaria lidando nessa tarefa.

Oh inferno. Primeiro, ela teria que parar na loja e comprar a merda doo vestido.

 

— Ela é bastante coisa, não é? — Kaden disse, deslizando para a cadeira que Marina desocupou. Ele ainda sentia a presença dela, cheirava seu perfume feminino exclusivo, como se ela realmente houvesse o tocado.

O que ela não tinha. Ele tinha que resolver o suficiente em breve.

Laren sorriu. — Sim, ela é. Você a segurou admiravelmente. O que você acha?

— Eu acho que ela vai ser difícil. — E o seu corpo estava mais do que à altura do desafio, achou desde o momento em que ela se virou e ele tinha conseguido sua primeira olhada nela.

Escuridão e sexualidade latente ferviam dentro de Marina. Seus olhos, esmeraldas brilhantes como os mares verdes de Xarta, eram a característica mais proeminente no rosto. Sua pele era suave, caramelo amanteigado que coçava ao toque de bom gosto. E o cabelo selvagem, ondulado, com uma sensualidade própria. Ela tentou domá-lo, enrolando-o em um coque na parte de trás de sua cabeça. Oh não, isso não faria mais. Ela iria usar seu cabelo para baixo, enrolando ao longo de seus ombros e sobre os seios, disponível para ele enredar seus dedos dentro ou envolver em torno de seu punho e puxar, enquanto ele a fodia.

Seu pênis acordou duro e apertado contra sua calça, a primeira vez que ele sentiu agitações sexuais instantâneas por uma mulher em muito tempo.

— Ela vai fazer o seu trabalho, Kaden. E ela vai fazer bem.

Mas ela iria aprender a fazer o bem? Tinha lido o desafio que fervia em seus olhos verdes mágicos, tornando-os brilhantes como esmeraldas. Mas algo mais se mostrou em seu rosto, algo que ela nem sabia que possuía.

Um desejo de ser dominada. Ele sabia disso. Sentia, profundamente dentro dela. Ela poderia pensar que era a dominante, mas ele logo lhe mostraria que ela não tinha controle algum.

Não onde ela achava. E ela quer que ele assuma. — Será que ela vai ser receptiva? — ele perguntou a Laren, conhecendo sua velha amigo saberia se Marina poderia lidar com o estilo de vida.

— Honestamente? Eu não tenho nenhuma ideia. Ela vai fazer o trabalho dela e vai agir de acordo, é claro. Mas, tanto quanto se ela realmente vai aceitá-lo como seu Dom, eu não sei, Kaden. Eu desejo que faça, mas não posso te dar cem por cento de certeza.

— Eu sei que você não pode. É bom o suficiente que você a recomendasse, Laren. Tenho certeza que ela vai ficar bem, especialmente depois da minha formação.

Laren riu. — Eu só posso imaginar. Se eu pudesse ser uma mosca na parede e ver o jeito que vocês interagem. Eu pagaria muito dinheiro para ver esse evento.

Depois que deixou a sala de Laren, ele voltou para o hotel, jogou suas coisas na cama espaçosa e entrou no dispositivo de chuveiro à base de água. Pelo menos eles ainda usavam água aqui em vez de rituais de limpeza antibacterianos que alguns dos outros planetas tinham.

Enquanto ele tomava banho pensou em Marina. Laren não podia garantir que Marina seria cooperativa. Ele não precisava da garantia de Laren de qualquer maneira. Só estar perto de Marina permitiu que ele se conectasse com ela em um nível psíquico. Embora ele não pudesse ler sua mente, ele poderia pegar em suas emoções. Ela mostrou muito mais através de seus olhos expressivos do que ela sabia, e o que ele tinha lido o levou a acreditar que ela não estava tão repelida com a ideia de submissão como ela queria acreditar.

Então, novamente, a deles não seria uma relação normal Dom/Sub também. Ela não estava querendo se tornar uma submissa. Se tudo corresse como o planejado, ela seria sequestrada, preparada e colocada em leilão. Ela seria uma escrava sem vontade, algo que ele achou de mau gosto, mas parecia ser um estilo de vida que seu planeta abraçou agora. Não era suficiente que as mulheres Xartanianas nascidas e criadas estivessem mais do que ansiosas para submeter-se a um Dom. Não, os controladores do planeta também tiveram que entrar naqueles que queriam mulheres que não os quisessem.

Dez anos atrás, ele se recusou a fazer o papel de proprietário de escravos de uma mulher relutante. No entanto, ele também tinha crescido entediado com as mulheres nascidas Xartanianas que não lhe ofereciam nenhum desafio. Ele estava fodido em qualquer escolha que fizesse, e não de uma forma satisfatória.

O que diabos ele queria? Uma mulher querendo ou não? Essa pergunta ele passou a maior parte de dez anos, tentando responder.

Mas ele já sabia. Ele queria uma mulher que fosse igual a ele do lado de fora do quarto e sua escrava dentro. O tipo de mulher que ele nunca iria encontrar entre as fêmeas nativas de Xarta. O tipo de mulher que ele desejava era contra a sua própria constituição biológica. Ele deveria querer uma sub disposta, e não uma que iria desafiá-lo em todas as áreas, exceto sexualmente.

E esse tipo de mulher não foi fácil de encontrar. Laren era uma, na verdade havia se apaixonado por um dos seus amigos. Um amigo que tinha andado para longe de Laren como se ela não significasse nada para ele. Kaden sabia os reais motivos, mas ele não iria interferir. Não era o seu lugar ficar no meio de um Dom e sua Sub. Ele sentiu a dor de Laren, porém, e desejou que pudesse consolá-la.

Seus pensamentos se desviaram para Marina e que tipo de submissa ela poderia ser. Ela era, certamente, uma fêmea dominante, pelo menos em seu trabalho. Mas o que ela seria sexualmente? Será que ela quer dominar seus homens no quarto, também?

O instinto lhe disse que não. Então, novamente, ele poderia estar completamente errado sobre ela. De qualquer maneira, ele a teria em seus termos, ela gostasse ou não.

O que importava, afinal? Ele desempenhar o seu papel, e ela jogar o dela. Só que seria um jogo, uma farsa onde nenhum deles seriamente teria a intenção de aprofundar suas relações.

Quando descobrissem os responsáveis ​​pelos sequestros e sua missão acabasse, Marina iria voltar para a Terra e retomar a sua vida, e ele voltaria a patrulhar as galáxias.

Pena.

Então, novamente, ela seria sua para treinar durante o tempo que durasse a missão. E enquanto durasse, ele aproveitaria cada momento de sua submissão.

 

Um vestido. Vestido estúpido. Marina odiava usá-los, preferindo o conforto de suas calças de uniforme e uma jaqueta com uma camisa leve por baixo. É por isso que ela teve que ir às compras depois que deixou o trabalho. Nem sequer possuía um vestido. Usava calças. Todo o tempo. Ela podia se mover, chutar, ser móvel em calças. Neste traje, ela teria sorte de ser capaz de andar. O salto alto deve ser instrumento de tortura de um Dom. Insanidade deve ter tomado conta dela hoje, quando ela deixou a vendedora colocá-la nestes sapatos ridículos.

Ela escorregou para fora do veículo de transporte e deu ao motorista o seu cartão para cobrar os créditos necessários para a viagem. Sugando um sopro de coragem, ela caminhou até a porta da frente, olhando seu reflexo no espelho enquanto se aproximava. O vestido preto tinha um ajuste confortável, mostrando suas curvas. Um pouco apertado no busto, seu decote inchou sobre o corpete mais do que gostaria. O que ela sabia sobre compra de vestidos de qualquer maneira? Ela tinha estado desesperada para sair da loja, e a vendedora foi muito persuasiva. Marina finalmente tinha desistido e deixado que a especialista escolhesse para ela.

Os saltos, que eram dispositivos viciosos de dor, fizeram suas pernas mais longas e finas. Ela puxou o cabelo em um grampo, mas o vento forte ondulou chicoteando fios livres, os indisciplinados faziam cócegas em seu rosto.

Ah bem. Seria apenas ter que fazer. Ela ainda perguntou por que ela tinha usado este traje. Só porque Kaden pediu a ela? Ela estava indo realmente odiar essa atribuição.

Kaden estava esperando por ela no meio do lobby, com as mãos cruzadas atrás das costas e vestindo uma cara séria sem expressão. Ele não abriu um sorriso quando ela se aproximou.

Na verdade, ele não falou nada quando ela parou na frente dele, apenas continuou a olhar para ela, inclinando a cabeça para o lado enquanto olhava o comprimento dela. Finalmente, ele disse, — Bom vestido. Obrigado por usá-lo.

Choque causou sua mudez momentânea. Ele agradeceu a ela? — De nada.

Ele se virou e foi embora. Obviamente que ela deveria segui-lo como um servo obediente. Se esta era a maneira como ele tratava seus primeiros encontros, apostava que ele não conseguiu muitos segundos. Não que eles estivessem namorando. Oh, inferno, ela não sabia onde sua mente estava.

Eles foram escoltados até uma cabine semicircular em um canto do restaurante, iluminada apenas por velas. Quando Marina deslizou na cabine ao longo da parede da curva, Kaden caiu ao lado dela. Quanto mais ela fugia, mais ele a seguia. Perto de cair de bunda no chão, ela teve que se contentar com o fato de que ele estava indo sentar-se ao lado dela.

O garçom aproximou-se e esperou o pedido. Kaden teve um breve olhar sobre o cardápio no monitor atrás deles, então pediu vinho e os jantares a ambos. O garçom sorriu e correu antes de Marina poder ter a chance de negar.

— Eu sou perfeitamente capaz de pedir minha própria bebida e comida.

— Você pode muito bem acabar com isso. De agora em diante, vou te dizer o que comer e beber, entre outras coisas.

Irritação a varreu. Então era assim que seria, com ele controlando todos os seus movimentos e tomando todas as decisões por ela. E Laren apreciava esta merda?

— Olha, Kaden. Vamos deixar uma coisa bem clara agora. Estou fazendo isso porque é o meu trabalho. Não é porque quero ser dominada ou estou de forma alguma interessada neste estilo de vida. Entendeu?

Ele não respondeu, apenas sorriu para ela.

Merda. Ela esperava que esta fosse uma tarefa bem curta.

O seu vinho chegou e Kaden encheu um copo para ela. Ela tinha metade de uma mente para ignorá-lo, mas que inferno. Depois de tomar um gole, ela teve que admitir que era fantástico. Liso, suave, não muito doce ou amargo. Do jeito que ela gostava. — Isso é bom.

— Sim, eu sabia que você ia gostar.

Ela revirou os olhos, esperando que ele não notasse. O quê, ele era vidente também?

— Vamos falar sobre o que vai acontecer, — disse ele.

Pelo menos um deles poderia se concentrar. — Ok.

— Uma vez que tudo seja feito, você será levada para uma sala de preparação. Lá, você vai ser desvendada, banhada e preparada para o leilão.

— Como é atraente. Mal posso esperar.

Ignorando o sarcasmo, ele continuou. — No leilão, você será apresentada para os potenciais compradores. Eu vou ser um deles, e vou comprar você.

Ela recusou-se a pensar que ele podia ser o único lance em cima dela. — Tudo bem.

— Uma vez que eu compre você, este jogo começa. Há algumas coisas que você não vai achar agradável, considerando a sua natureza.

Ela olhou para ele. — Como assim?

Ele pegou um cacho de seus cabelos e enrolou em torno de seus dedos. Quando ela começou a se afastar, ele a segurou firme.

— Tal como este. Vou tocar em você. De qualquer forma que eu quiser, em qualquer lugar que quiser. Você pode lutar, é claro, mas vou fazer você obedecer.

— Você pode apostar que vou lutar com você. — Ninguém lhe diria o que fazer. Nunca.

— Isso é bom. Eles vão esperar isso. Mas não lute muito duro ou por muito tempo ou eles vão dispor de vocês. Um pouco de um gato selvagem é uma coisa boa, especialmente durante o leilão, porque isso traz altos lances. Muita luta e eles vão pensar que você não pode ser treinada.

Ele estava fazendo esse som cada vez mais atraente a cada segundo. — Eu vou tentar manter isso em mente. O que acontece depois disso?

— Como seu Dom, vou encadear você a mim e levá-la para a câmara de privacidade onde vamos chegar... a nos conhecer.

Ela viu a expressão dele, mas ele não revelou nada do que estava pensando ou sentindo. — Quer dizer que nós vamos transar.

Sua risada leve era enervante. — Há muito mais do que apenas foda. Lembre-se, como a minha submissa, a principal razão para a sua existência é me agradar. E você vai me agradar.

Isso era uma ameaça ou confiança? Emoções guerrearam dentro dela. Ela queria estar chateada com a sua atitude arrogante, e ainda a forma como ele falou com tanta certeza de que ela iria, agradar a Deus, deu-lhe uma emoção que ela não esperava sentir. — Exatamente que tipo de "agradável" eu vou ser?

Ele pegou o copo de vinho e rodou o líquido em torno do vidro. Ela estudou seus longos dedos, imaginando como se sentiria em sua pele e em seu interior. Antes de sua imaginação ir longe demais, ela piscou para afastar os pensamentos eróticos.

— O tipo de agradável que eu esteja no clima para o momento.

— Como assim?

Ele inclinou a cabeça. — Você parece fascinada com o que vou fazer com você, Marina. Você está ansiosa para começar sua formação?

— Não! — Ela percebeu logo que gritou a palavra, e estava protestando mais do que deveria. — Quero dizer, gostaria de ser avisada sobre o que poderia acontecer. Se vou ser açoitada, gostaria de me preparar mentalmente.

Enfiando a onda errante atrás de sua orelha, ele traçou com o dedo. Ela estremeceu com o calor do seu toque. — Eu não quero que você saiba de antemão o que vou fazer. Será mais prazeroso para mim se você não souber.

Ela bufou. — Prazeroso para você é a chave, não é?

— O que me agrada, Marina, também irá agradá-la.

Ela desviou o olhar e ficou olhando para o vinho. — Eu duvido disso.

Ele estendeu a mão para o queixo e virou a cabeça dela para encará-lo. — Você duvida que eu possa lhe dar prazer?

Ela sorriu. — Muitos já tentaram. Poucos conseguiram.

— Então você esteve com os homens errados.

Diga a ela algo que ela não saiba. Tanto quanto lhe dizia respeito, não havia nenhum homem certo. Ou isso, ou ela era simplesmente impossível de agradar.

Determinado a sair do assunto de sexo e prazer, ela disse: — Então, me fale sobre você, Kaden.

— Eu prefiro falar de você. — Ele se aproximou e descansou o braço sobre o encosto da cabine. Os pelos de seu antebraço fizeram cócegas na parte de trás do seu pescoço e ela se inclinou para frente para evitar seu contato.

Porra, ele cheirava muito bom. Algum tipo de almíscar, mas não era colônia. Seja qual for o seu cheiro, era único para ele e encheu sua mente com pensamentos de paixão. Havia algo elementar o despertar de um homem que cheirava bem. No entanto, com Kaden, seu cheiro não foi fabricado como colônia. Ele parecia emanar de seu corpo, como se fosse natural. Feromônios, talvez? Tentando ser sutil sobre isso, ela respirou fundo e fechou os olhos. Quando os abriu, ele estava olhando para ela.

Uma mulher pode se perder em olhos, como os dele. Ela rapidamente desviou o olhar.

— Eu lhe pedi para me dizer sobre si mesma, — disse ele de novo, sua voz baixa, quase um sussurro perto.

— Não há muito a dizer. Eu sou uma investigadora na unidade de execução há dez anos.

— Quantos anos você tem?

— Trinta e quatro. — Ela olhou para ele. — Você?

Seu sorriso fez seu coração bater contra o peito. — Nós não envelhecemos o mesmo que vocês. Mas se você quer calculá-lo por seus anos terrestres, estou nos meus quarenta e poucos anos.

Ele tinha uma covinha de um lado da boca, exatamente onde seus lábios eram curvados para cima, com aquele sorriso devastador. Seu aroma mantinha puxando-a, fazendo-a querer inclinar-se contra ele e correr a língua ao longo de sua pele para descobrir se ele tinha um gosto tão bom como cheirava. Ela piscou e sentou-se, tomando um gole de vinho. Kaden encheu seu copo.

— Levante o seu vestido para as coxas, — disse ele.

Seus olhos se arregalaram. Certamente ela não tinha ouvido direito. — Desculpe-me?

— Levante o vestido. Eu quero ver suas pernas.

— Você está louco? Eu não farei isso aqui. Estamos em público! — Mesmo que seu corpo acordasse como uma vingança por sua sugestão. Ela desejava agora que tivesse tido relações sexuais recentemente. Foi apenas estar perto de um homem depois de tanto tempo que fez suas terminações nervosas vibrarem.

Ele moveu a mão em seu ombro, preguiçosamente brincando como uma luva de seda. — Quando eu disser para você fazer algo, Marina, espero que você obedeça sem questionar. Toda vez que você me questionar ou recusar-se a fazer o que eu pedir, vai ser punida.

— Por quê?

— Porque é o que quero. Como minha escrava, você será obrigada a fazer qualquer coisa que eu lhe pedir.

— Então você pode me humilhar? Você vai fazer isso?

Ele franziu a testa e balançou a cabeça. — Claro que não. Eu nunca faria qualquer coisa para levá-la a sofrer humilhação. Você não entende o conceito de dominantes e submissos. Você precisa entender uma coisa: o que posso fazer para você é para o meu prazer, mas também para o seu.

— Se você está dizendo. Você realmente acha que vou desfrutar de tudo isso?

— Por que você não me deixa demonstrar? Coopere completamente comigo durante o jantar esta noite, e então decida se você tira algum prazer com isso.

Esta seria sua chance de provar que ele estava errado. — Tudo bem.

— Você deve prometer fazer o que eu peço, não importa o que seja.

— Agora, espere um minuto.

Ele ergueu a mão para silenciá-la. — Lembre-se que nunca vou fazer algo para humilhá-la. Por que você tem a minha palavra.

O que ela tem a perder? Deixe o mestre alto e poderoso provar a si mesmo. — Ok, vamos jogar.

Um canto de sua boca se curvou para cima, revelando que covinha. Seus olhos escureceram e ele disse: — Levante o seu vestido para as suas coxas.

Marina olhou ao redor do restaurante. Ninguém estava sentado nas cabines próximas. Na verdade, nem uma única pessoa estava prestando atenção neles. Além disso, a toalha ia até o chão, escondendo suas pernas. O único que veria seria Kaden. Sentindo-se mais nervosa do que deveria, ela se abaixou e colocou as mãos no colo, em seguida, lentamente puxou o vestido de seda acima dos joelhos, parando antes de revelar suas coxas completamente.

— Eu disse até suas coxas.

Ela olhou para ele, e seus olhos escuros a hipnotizavam. Havia algo tão quente sobre a maneira como eles pareciam mudar de cor do céu mais brilhante de verão para a mais escura nuvem de tempestade. Mas, ainda assim, a forma como ele a comandou era irritante como o inferno.

— Isto é alto o suficiente.

— Levante-o todo o caminho até o topo de suas coxas. Não discuta comigo.

Ela estava prestes a fazer exatamente isso quando percebeu que Kaden tinha a chave para esta missão. Se ela falhasse nesta pequena tarefa, ele poderia facilmente voltar para Laren e afirmar que Marina não ia dar certo.

Não é grande e coisa. Faça. Não importa, de qualquer maneira. O importante é a atribuição. Pense na promoção, e não pense em mais nada.

Com um suspiro resignado, ela levantou o vestido, revelando suas coxas.

— Você tem pernas bonitas.

Não, ela não tinha. Suas coxas eram grandes. Independente de todo o exercício que ela fez, mas não lápis fino como um monte de outras mulheres. Ela não possuía o tipo de corpo atraente para a maioria dos homens. Por que esse assunto, afinal? O que importa a ela o que Kaden pensava de suas coxas? Este era um trabalho, e nada mais.

— Você está usando calcinha, Marina?

— Sim.

— Deslize-as.

— O quê? — Certamente ele não estava sugerindo que ela faria um pouco de strip-tease no canto do restaurante.

— Tire-as. E não me faça repetir novamente, ou vai ser punida.

— Sim, certo. O que você poderia fazer aqui para me punir.

— Obedeça-me, ou vou colocá-la sobre o meu joelho e dar aos clientes do restaurante um pequeno vislumbre de sua bunda enquanto bato em você.

— Você não faria isso.

Ele arqueou uma sobrancelha. — Tente-me.

Será que ele realmente faria isso? Certamente que não. Então, novamente, os estrangeiros muitas vezes tinham visões diferentes sobre o que constitui uma situação embaraçosa. Ele provavelmente não teria nenhum escrúpulo em desnudar sua bunda e espancá-la no meio da sala.

Sua vagina tremeu com a imagem mental.

O olhar em seus olhos indicava que ele estava falando sério. Ignorando o formigamento entre as pernas, ela levantou o vestido. O calor se espalhou por seu rosto ao ser colocada nessa posição, e ela mentalmente amaldiçoou Kaden por forçá-la a isso. Ela tinha metade de sua mente em se levantar e sair do restaurante, que a missão fosse condenada. Em vez disso, ela pegou a calcinha, puxou-a sobre os joelhos e para baixo de suas pernas. Quando ela estava fora, ela amassou-a em seu punho.

— Dê para mim.

Ela hesitou em um primeiro momento, mas ele continuou a olhar para ela, então a entregou. Ele colocou-a no bolso e tomou um gole de vinho.

Um ato simples, e ainda mostrando sua posse dela. Ele teve sua calcinha, o que ela supunha ser uma forma de controle do Dom sobre suas sub. Ela não tinha feito tanta pesquisa como teria gostado, mas tinha passado um pouco de tempo pesquisando ao longo do relacionamento dominante e submisso em seu computador em casa.

Marina teve que admitir que ali sentada sem calcinha e seu vestido levantado quase até a virilha era incrivelmente estimulante. O ar frio acariciou sua fenda e sua vagina tremia de emoção. Excitação cremosa se juntou entre as pernas, com o sentimento decadente de fazer algo que ela não deveria estar fazendo sua vagina teve um espasmo com a antecipação.

Ela nunca tinha tido um homem jogando jogos íntimos com ela antes. Sexo tinha sido reservado para o quarto e tinha sido mais superficial do que excitante. Isto era... diferente, e não de uma maneira ruim. Seu corpo tinha despertado para novas sensações, sua mente tendo pensamentos muito impertinentes.

Seu vibrador ia ter uma surpresa esta noite.

— Deixe-me ver sua vagina, — disse ele, virando-se de lado na cabine para que ele a enfrentasse.

Marina respirou fundo, tentando não mostrar como suas palavras afetavam. — Eu não penso assim.

Ele suspirou. — Vamos fazer isso à noite toda? Eu dou o comando e você discute? Você não pode trabalhar dessa maneira em Xarta. Ou você está nesta sessão ou você está fora. Eu posso facilmente entrar em contato com Laren e pedir outra pessoa.

— Tudo bem, — ela sussurrou, irritada como o inferno que ele jogou esse trunfo. — Eu vou fazer isso. — Ela olhou ao redor do restaurante para ter certeza de que ninguém estava olhando, então sutilmente puxou o vestido superior, revelando sua vagina. Seus mamilos frisados e pressionando contra seu sutiã de seda, o contato da pele com cetim como uma carícia suave.

Kaden olhou para baixo. Seu peito subia com sua ingestão de ar, as pálpebras meio fechando quando ele inalou. — Eu posso sentir seu cheiro. Doce, como baunilha. Almiscarado, como uma mulher nas profundezas da excitação pesada. — Ele abriu os olhos e encontrou o olhar dela.

Marina engoliu em seco e tentou pensar com clareza. Clareza era condenadamente difícil com a maneira que Kaden estava olhando para ela. Ele sorriu e ela queria derreter, liquefazer e deslizar por debaixo da mesa em uma poça. O ar no restaurante de repente tornou-se um calor sufocante e ela achou difícil de respirar, a vagina entrou em espasmos pulsando de desejo incontrolável, seus sucos escorreram ao longo de sua coxa.

Isso não deveria estar agitando-a!

— Eu vou tocar em você, — disse ele, e seus olhos se arregalaram, mas desta vez ela não respondeu.

O que ela poderia dizer? Não havia nenhum ponto em negar que ela estava mais excitada do que jamais esteve antes. Ele colocou a mão na coxa dela, deslizando-a em direção à sua fenda dolorida. Ela chupou o lábio inferior entre os dentes e lutou contra o impulso de pedir-lhe para se apressar.

Sua mão estava quente contra sua pele, sua palma áspera quando ele moveu ao longo da parte interna da coxa, como se tivesse todo o tempo do mundo para explorá-la. Marina olhou para cima para ver o garçom se aproximando deles com uma bandeja na mão. Ela rapidamente puxou o vestido para baixo e se afastou.

— Não se mova, — disse Kaden.

— O garçom está vindo! — Ela sussurrou de volta, apertando as pernas juntas para que ele pegasse a dica e retirasse a mão.

— O garçom não pode ver o que estou fazendo. Agora relaxe e sorria para ele.

Suas coxas tremiam quando o garçom se aproximou. Kaden continuou a provocá-la na parte interna da coxa, cada vez mais perto de sua carne excitada. Apesar do medo da descoberta, o fato de que ele continuou a tocá-la era como um choque de maus relâmpagos, tão emocionante que ela estava com medo que gozasse antes que ele chegasse a seu pote de ouro.

Aparentemente alheio ao que se passava por baixo do vestido, o garçom colocou sua comida na mesa e perguntou se haveria qualquer outra coisa. Sua mente sussurrou, sim, um orgasmo seria bom, mas ela rapidamente balançou a cabeça e abafou um suspiro quando os dedos de Kaden roçaram o monte.

Após o garçom sair, Marina apertou as pernas juntas, prendendo a mão de Kaden entre suas coxas. — Kaden, o jantar está aqui.

— Então coma, — respondeu ele, seus dedos viajando mais acima.

Como ela deveria comer quando ele estava fazendo essas coisas deliciosas em seu corpo? Seu apetite tinha mudado de fome alimentar para a fome do que os dedos podiam fazer com ela.

— Eu disse coma. — Ele pegou o garfo com a mão direita, ainda explorando sua fenda com a mão livre, mergulhando os dedos no néctar derramando de sua vagina.

Ela pegou o garfo e colocou alguns pedaços em sua boca, mas ela não conseguia se concentrar em comer. Inferno, ela nem sabia o que ela estava comendo! Como ela poderia se concentrar em alguma coisa com a maneira como Kaden tocava seu sexo? Ela soltou um suspiro quando ele circulou seu clitóris, puxando seus sucos sobre o cerne distendido e, lentamente, acariciando-a. Ela forçou o garfo de volta em sua boca, então gemeu quando ele deslizou um dedo dentro dela.

Ele continuou a girar seus dedos sobre seu sexo, ocasionalmente mergulhando um dedo dentro dela. Durante todo esse tempo, ele continuou a comer como se ele não estivesse prestando a menor atenção ao tumulto que ele estava causando entre suas pernas. Marina não podia comer um pedaço de comida. Seu apetite definitivamente tinha virado em uma direção diferente.

— Você está quente, — disse ele, colocando o garfo sobre o prato vazio. — E muito molhada.

Ela também estava muito perto de gozar, e se ele continuasse a foder com o dedo, ela teria um orgasmo em menos de um minuto.

Mas ele se retirou, e deslizou o dedo entre os lábios, puxando o néctar em sua boca. — Você tem gosto de sexo quente. Eu adoraria rastejar entre suas pernas e te lamber até você derramar mais de seu suco doce na minha boca, Marina. Diga-me, gostaria disso?

Apesar do fato de que eles estavam em um lugar público, ela não queria nada mais do que sentir sua boca quente em seu sexo dolorido, lambendo seu creme até que ela gritasse tão alto que o ajudante de cozinha a ouvisse. Claro que ele não faria isso, por isso não havia mal nenhum em dizer-lhe o quanto ela realmente queria que isso acontecesse. — Sim.

Ele limpou a boca com o guardanapo e empurrou a mesa longe da cabine de alguns centímetros. Seu queixo caiu quando ele escorregou para debaixo da mesa e puxou seus joelhos separados.

Oh, meu Deus! — Kaden, levante-se! O que você está fazendo? — Disse ela, esperando que estivesse sussurrando em vez de gritando, a voz chocada que ela ouviu em sua própria cabeça.

— Eu vou te dar o que você quer. Lembre-se disso quando eu lhe pedir para fazer algo por mim.

— Saia daí! Você não pode...

Suas palavras foram perdidas quando ele puxou sua bunda para frente, alinhando sua vagina dolorida com a borda da cadeira almofadada. Inclinou-se entre as coxas dela e lambeu longa e lentamente ao longo de sua fenda.

Ela ficou tensa e tentou fugir, mas ele a segurou firme a suas coxas. Ela tinha uma escolha agora. Forçar a questão e gritar, causando assim um fim ao constrangimento que ela sofria, ou deixá-lo fazer o que quisesse.

Droga, nenhuma delas eram boas escolhas.

— Kaden, não. Por favor, saia daí.

Ele olhou para ela, seus dedos acariciando a pele de suas coxas. — Você vai aprender rapidamente que você não me diz o que fazer. Eu faço o que quiser, quando quiser. Apenas relaxe e divirta-se, Marina.

Relaxe e divirta-se? Ela nunca seria capaz de fazer isso. Ela teria que ficar de olho em todos ao seu redor, enquanto tentava segurar os gemidos que ele já estava causando. Não havia nenhuma maneira que ela estava indo desfrutar...

Oh, meu Deus do céu!

Marina só podia tremer e lutar contra os gemidos que ameaçavam escapar de seus lábios. A língua de Kaden era mágica, o céu na terra quando ele chupou seu clitóris, puxando suavemente o nó até que tudo o que podia ver eram as faíscas de prazer.

Deu uma olhada para baixo e observou-o derramando e lambendo-a, deslizando sua língua dentro da sua vagina latejante se animando com os sucos que ela não conseguia controlar. Ele levantou os olhos e encontrou o olhar dela, segurando-a como se ordenasse que ela assistisse. Ele se mexeu, levantou a mão ao lado de sua boca e mergulhou dois dedos dentro de sua vagina. Ela gemeu, depois tossiu para esconder o som.

Em algum lugar nos recessos de sua mente, ela se perguntou se alguém estava olhando, então, finalmente, decidiu que não se importava. Deixe-os assistir. Ela estava a segundos de gozar, levantando seu quadril agora e dirigindo seu sexo contra a boca de Kaden. Pressão se construía dentro dela em seus golpes implacáveis, sua língua e boca, criando um turbilhão de sensações que nunca antes sentiu.

Kaden tinha o controle de tudo. Ela não podia fazer nada além de sentar lá e entregar-se a ele, aquiescer às suas exigências não ditas. A cada golpe de sua língua, cada impulso dos dedos, ele controlava-a. Seu domínio de seu corpo foi chocante. Nenhum homem jamais poderia levá-la sem instruções explícitas, mas ele jogou como se conhecesse cada parte íntima de seu corpo.

Ela não aguentava mais. Segurando o punho contra sua boca, ela mordeu para acalmar os gritos que borbulhavam na parte de trás de sua garganta enquanto seu clímax bateu duro e furioso. Suas pernas tremiam, sua bunda bombeava para cima e para baixo no ritmo dos traços da língua de Kaden. Bebeu todos os sucos dela até que ela não tinha mais nada para lhe dar. Passado isso, ela permaneceu na mesma posição devassa que ele a colocou até quando ele recuou e tomou seu lugar ao lado dela. Na verdade, ele foi o único que alisou a saia para baixo sobre as pernas dela e puxou-a suavemente na posição vertical. Ela não poderia ter feito isso. Se de choque ou satisfação absoluta, se sentiu como uma tigela de gelatina.

Ela nunca tinha se entregado assim a um homem antes. Nunca. Ela sempre tomava a iniciativa. Dizia lhes onde tocá-la, como foder. E mesmo assim, não havia gozado.

Sua primeira experiência com Kaden, em um restaurante nada menos, e ela teve o melhor orgasmo que conseguia se lembrar de ter. E ela tinha muito pouco a dizer isso na forma com que o orgasmo tinha acontecido. A realização a deixou mais do que um pouco desconfortável.

Kaden tomou um longo gole de vinho, em seguida, virou-se para ela. — Agora você entende, pelo menos o início. Você é muito boa para fazer o que eu disse. Acostume-se com isso.

Ela olhou para baixo e viu sua ereção furiosa pressionando firmemente contra suas calças. Era longa e grossa e fez sua boca implorar um gosto dele.

Seu olhar seguiu o dela e quando ela olhou para ele, sorriu. — Você vai ter muitas chances de me dar prazer. Na verdade, muito em breve, isso é tudo o que você estará fazendo. Tudo que você faz em Xarta será para o meu prazer e meu prazer apenas.

Ela deveria dizer a ele que ela não faria nada para seu prazer, mas agora ele estava certo, ela faria praticamente qualquer coisa que ele pedisse. Que o orgasmo alucinante que ele tinha dado a ela se parecia com nada que já experimentou.

Como se tivesse sido pago para ficar longe, seu garçom reapareceu e perguntou se eles queriam sobremesa. Marina sorriu e balançou a cabeça, pensando que ela já tinha tido o melhor prazer pós-jantar de sua vida.

— Amanhã à noite vamos prepará-la para começar a passear nos locais dos sequestros. Se tudo correr bem, não vai demorar muito até que você esteja tomada. Estarei indo para Xarta esta noite para me restabelecer na minha cidade natal. Uma vez lá vou contatar os leiloeiros para que eles saibam que estou procurando uma nova submissa. Eu vou pedir especificamente por alguém com a sua beleza e aparência exótica.

Beleza? Exótica? Ela? Ela se recusou a ser elogiada por sua descrição. Na verdade, ela se recusou a ser transferida pelo alienígena de cabelos loiros que escorria sexo de seus poros. Ela era difícil. Podia ser isso, e absolutamente, positivamente, nunca se submeteria a ele em sua realidade. Apenas o mínimo exigido, seria tudo que ele teria com ela.

E se ela recebesse alguns orgasmos de tremer a terra como o que ele apenas deu a ela, consideraria uma regalia do trabalho.

 

Por duas noites Marina havia se portado como uma sequestrável, apenas para descobrir que ninguém queria sequestrá-la. Que embaraçoso!

Ela passou a primeira noite passeando em torno de dois dos supostos clubes. Ah, claro, tinha sido oferecido bebidas e dançou com alguns dos caras, mas nada mais aconteceu. Ninguém a convidou para sair. Não que ela tivesse dito sim, mas teria sido bom ter sido convidada, caramba.

Mais uma noite passeando pelos clubes neste equipamento estúpido e ela gritaria. Saltos altos, de novo, juntamente com uma saia que estava muito apertada e muito curta. Um top apertado acentuava seus grandes seios. Laren deveria ser fuzilada por forçá-la a usar este traje. Ela estava desconfortável e fora de seu elemento. Na verdade, ela parecia uma mulher desesperada para encontrar um homem. Todo o cenário era revoltante.

Ela examinou o clube de BDSM ao qual se aventurou pelo esforço desperdiçado desta noite, convencida de que ninguém iria sequestrá-la, não importando o tipo de mulher que Kaden pediu. O clube era uma única sala repleta de pessoas vestidas em todas as formas de arte bondage, couro apertado nos punhos, barras, máscaras e correntes. Em seguida, havia aqueles vestidos normalmente, e claro, os que estavam nus, exceto pela coleira e guia vinculando-os aos seus senhores. Curiosamente, havia dois submissos masculinos e femininos. Com um suspiro, ela se perguntava se algum dos submissos masculinos eram homens que ela tinha dormido, porque os caras do seu passado, certamente, não tinham ideia de como tomar a iniciativa.

Pena que ela não teria mais tempo para perguntar a cada pessoa o que diabos eles estavam usando e porquê. Ela apostava que seria muito educada em um lugar como este. Então, novamente, se tudo corresse como o planejado e ela acabasse escrava em Xarta, ela provavelmente terá muito mais luz do que queria.

A outra noite no restaurante com Kaden já parecia um sonho distante, algo que aconteceu apenas em sua imaginação. Ela não era esse tipo de garota, boba, como pareceu. Normalmente ela nunca permitiria à um homem dominá-la tão completamente, fazer coisas para ela que nunca sonharia fazer em público. E ainda assim ela tinha estado completamente maleável nas mãos de Kaden. Seu corpo vibrava com o desejo despertado, com a sensação lembrada de sua língua macia contra seu clitóris. Ela tinha caído para fora da cabine no primeiro toque da boca úmida dele contra sua fenda dolorida. Mas a coisa mais incrível sobre aquela noite era que ela havia gozado. Durante anos ela tentou mostrar aos homens o roteiro para satisfazê-la, sem sucesso.

Até Kaden. Ele a disparou em um orgasmo tão facilmente, quando ninguém nunca tinha sido capaz de fazer isso antes. Seus pensamentos permaneceram em como seria transar com ele, ter suas pernas apertadas ao redor dele e puxar seu pênis profundamente em sua vagina latejante.

Kaden era um homem perigoso. Um homem perigoso que a tinha influenciado quando estava em uma condição enfraquecida. Ela franziu a testa quando se lembrou da saia até os quadris e o rosto dele escondido entre suas pernas. Sim, ela teria que prestar atenção se ficasse em torno dele.

Ou seja, se ela alguma vez o visse novamente. No ritmo que ela estava indo, seria tirada deste caso nas próximas vinte e quatro horas, e substituída por uma mais jovem, mais fina, uma investigadora mais atraente.

E isso não seria fantástico em seu registro de trabalho? Oficial de unidade gorda, desinteressante, caso de fracasso total ao ser substituída por uma atraente.

Ugh.

— Com sede?

Ela virou-se ao som de uma voz distintamente feminina. A jovem estava na frente dela. Não poderia ter mais do que vinte e poucos anos. Loira, de olhos azuis, o espécime perfeito de mulher. Seios grandes, cintura fina e pernas longas. A última pessoa com quem Marina deveria estar em pé ao lado. Ela parecia um hipopótamo bronze ao lado desta criatura.

— Oi. Meu nome é Marina.

— Sou Rora, — a loira disse, deixando cair seus olhos enquanto falava.

Um movimento submisso, sem dúvida. Senhor, esta mulher era linda. — Prazer em conhecê-la, Rora.

— Obrigada, — disse ela com um sorriso, olhando através de seus cílios para Marina. — Eu vi você parada aqui sozinha e pensei que gostaria de beber.

Difícil de acreditar que uma mulher como essa iria querer sair com Marina, considerando a quantidade de homens atualmente salivando em sua direção. — Claro, eu adoraria.

Rora entregou-lhe um copo cheio de uma mistura vermelha. — Tente isso. É uma combinação que eu mesma criei e o sabor ficou muito bom.

Marina aceitou o copo e perguntou: — Você trabalha aqui?

— De vez em quando. Hoje à noite estou fora, mas queria parar e ver o que estava acontecendo. Está muito cheio.

Ela seguiu o olhar de Rora com as pessoas espremidas em conjunto. — Sim, está.

Marina tomou um gole do líquido escuro, agradavelmente surpreendida pelo seu sabor picante. — Isso é bom!

Rora sorriu. — Um dos meus favoritos. Fico feliz que você gosta.

Estudando a beleza em pé ao lado dela, Marina não conseguia entender porque ela estaria sem um homem, especialmente porque sua postura e expressões faciais a levavam a acreditar que Rora era uma submissa. — Você tem um Dom?

— Oh, sim.

Sabendo que os submissos não eram muitas vezes permitidos em qualquer lugar sem seus Doms mantendo estreita vigilância sobre eles, ela perguntou: — E você está aqui sem escolta?

Um ligeiro rubor tingiu suas bochechas pálidas. — Ele está aqui. Ele me pediu para vir e falar com você.

Marina arqueou uma sobrancelha. — Sério? Por quê?

— Ele acha você muito atraente e quer conhecê-la.

O Dom de Rora tinha que ser cego. Por que ele iria querer Marina quando a mulher perfeita já lhe pertencia? Mas desde que ela deveria se misturar, descobriu que isso era um começo, especialmente se Rora e seu Dom fossem regulares. — Sério?

— Sim. Você é um contraste tão grande para mim. Ele se perguntava se você concordaria em dançar comigo. Ele gostaria de nos ver juntas.

Ah. O Dom de Rora queria juntar Marina com Rora. Não é realmente o tipo dela, mesmo que ela fosse uma mulher incrivelmente bela. Os desejos sexuais de Marina nunca tinham inclinado para outras mulheres, apesar de que ela tinha fantasiado sobre encontros do mesmo sexo agora e, em seguida, enquanto se masturbava.

Oh, diabos. Talvez se os escravos estivessem em algum lugar na plateia, ela poderia fazer-se mais visível desta forma. — Claro. Eu adoraria.

Marina terminou sua bebida e colocou no balcão do bar, seguindo Rora para a pista de dança lotada. A música tocando tinha um ritmo de condução rápida e Rora começou a deixar a música sedutora. É certo que a música era uma das favoritas de Marina. Ela ligava em seu apartamento o tempo todo e dançava ao fazer sua limpeza e lavanderia. Ela logo se viu arrastada para o ritmo, pegando o jeito de Rora e dançando a tempo para as ações da mulher. Os seios de Rora incharam apertados contra seu top de seda frágil, os mamilos bem visíveis contra o tecido fino. Ela não usava sutiã, e seus seios balançavam para cima e para baixo enquanto ela movia seu corpo.

Como as mulheres faziam, se Marina ia se envolver em um pouco de ação lésbica, ela definitivamente escolheria uma tão sensual como a loira esguia.

Rora moveu-se para o lado de Marina, deslizando seu corpo perto, pressionando os seios contra ela enquanto colocava os braços ao redor da cintura de Marina. A música desacelerou quando uma nova música começou. Lenta, destinado a casais. Rora entrelaçou os braços apertados em torno de Marina e descansou a ponta dos dedos ao longo das costas dela.

Não tendo nenhuma escolha a não ser retribuir, Marina passou os braços ao redor do pescoço de Rora e permitiu que a mulher a puxasse para mais perto. Seus quadris se encontraram e Rora balançava contra a pélvis de Marina.

Material inebriante, de fato. Ela nunca percebeu que poderia estar tão ligada por outra mulher. Talvez fosse porque estavam em um lugar público e outras pessoas assistiam. Marina lutou contra uma risada. Primeiro o restaurante, e agora a pista de dança lotada. Ela nunca soube que possuía as características de uma exibicionista, mas se mostrando como estava era excitante.

Se nada mais, esta atribuição era com certeza esclarecedora.

Os seios de Rora eram flexíveis, o cheiro dela como gardênias doces, seus lábios cheios pintados em um rosa brilhante. Marina fugazmente se perguntou que gosto ela tinha, tendo apenas experimentado o sabor de seus próprios sucos antes.

— Onde está o seu Dom? — Ela perguntou a Rora.

— Ele está ali.

Marina seguiu o dedo apontado de Rora. Um homem alto e magro em couro marrom e um casaco até o chão estava apenas fora da pista de dança, seu olhar intenso treinado sobre elas. Ele tinha cabelos pretos e lisos, na altura dos ombros, um nariz longo e aquilino, e os olhos mais escuros que ela já tinha visto. Incrivelmente sexy, ele sorriu com uma forma de autossatisfação que a levou a acreditar que tinha acabado de saber exatamente o que ela queria.

Errado. O que você tem é para desfrutar de um pouco de voyeurismo. Isso seria até onde ela iria com Rora.

Ela voltou a sorrir para sua parceira de dança, em seguida, agarrou rapidamente os braços de Rora quando uma onda de tontura ameaçou mandá-la para o chão.

— O que há de errado, Marina?

— Uau, — disse ela, balançando a cabeça para limpar a névoa súbita. — Deve ser aquela bebida. Eu devo ter bebido muito rapidamente.

Uma carranca preocupada apareceu no rosto de Rora. — Você parece um pouco pálida. Que tal um pouco de ar fresco?

Ela mal podia ficar em pé quando náuseas a superaram e suas pernas balançaram. O desejo de se deitar no meio da pista de dança era esmagador. — Tire-me daqui, — ela suspirou, grata pelo braço de Rora deslizando em torno de sua cintura e guiando-a do chão.

Marina piscou e tentou ver na frente dela, mas tudo tinha ficado embaçado. Ela mal podia ver o gigante na frente dela.

— Você não parece bem, nem um pouco, — disse ele. — Rora, deixe-me levá-la.

— Sim, senhor.

Ela quase desmaiou quando estava mergulhando nos braços dele. Ela lutou para permanecer consciente, percebendo que estava drogada.

Por Rora? Sua mente confusa não podia compreender que a loira mansa faria isso. Talvez ela fosse instruída a fazê-lo por seu Dom, o homem que a carregava contra seu peito pesado.

Eles caminharam por uma porta e de repente estavam do lado de fora. Não era a porta da frente. Alguma entrada traseira ou lateral, talvez? Droga, ela não conseguia nem levantar a cabeça. Ela não tinha forças para lutar. Esperando que ele fosse um dos sequestradores, rezou que não tivesse caído em alguma outra armadilha. Uma que ela não seria capaz de escapar.

Incapaz de lutar contra os efeitos de qualquer droga que lhe tenha sido dada, fechou os olhos e entregou-se à escuridão feliz.

* * *

Marina ouviu sons, mas suas pálpebras estavam pesadas e não podia forçá-las ficar abertas. Sua boca estava tão seca que doía e ela estava desesperada por uma bebida.

Vozes sussurravam nas proximidades. Ela tentou se mover, mas algo a impediu de fazê-lo. Droga, estava tão cansada! Ela lutou para se lembrar do que tinha acontecido antes que acordasse, mas sua mente era uma massa densa de... nada. Onde tinha estado antes? E mais importante, onde ela estava agora? Quanto tempo esteve inconsciente?

Finalmente conseguiu abrir as pálpebras, ela lutou contra a neblina induzida por drogas e olhou em volta.

Ela estava em um quarto. As paredes eram de cor clara. Uma luz forte brilhou em cima, mas ela não viu sua fonte. Luz solar, talvez? Não, ela não sentia calor em seu corpo. Na verdade, ela estava completamente gelada.

As vozes estavam atrás dela, sussurrando. Duas pessoas, pelo menos, mas ela não podia ouvir o que eles estavam dizendo. Algemas de metal frio apertavam seus pulsos e tornozelos. A mesa em que foi colocada era tão gelada quanto a temperatura ambiente ao seu redor.

Agora ela se lembrava, pelo menos algumas partes. Ela estava à paisana, e foi para o clube de BDSM. Mas isso é tudo o que se lembrava.

Seus dentes começaram a bater e ela começou a tremer. Eles não poderiam ter jogado um cobertor sobre ela? Pelo menos ainda estava vestida, embora a roupa que usara para o clube não ajudava muito em termos de aquecimento.

— O que há de errado, cara senhora? Você está com frio?

Uma voz profunda ressoou atrás dela. Ele apareceu ao lado dela, um homem gigante, seu corpo tão grande que lançou uma sombra sobre o dela.

Ele parecia humano, exceto por um rosto coberto com tatuagens interessantes. Era careca, a pele da cabeça perfurada quatro vezes na parte de cima como se tivessem agarrado sua pele e costurado junto com agulhas longas, em seguida, deixado as agulhas em seu couro cabeludo. As tatuagens eram todas em cores diferentes e quase cobriam o rosto completamente, alem da cabeça e pescoço. Ela tinha visto sua parcela de estrangeiros na Terra, mas nunca um que se parecia com ele.

— Eu sou Zim, mestre escravo de Xarta.

Marina deixou escapar a respiração que estava segurando, grata por pelo menos estar no planeta certo. Infernos, ela deve ter estado desmaiada por alguns dias para tomar um voo para o planeta sem acordar. Que estranho. Mesmo os foguetes de viagens de alta velocidade levam um mínimo de dois dias terrestres para alcançar a galáxia Meloxian.

A névoa finalmente limpou de sua mente, ela conseguiu abrir os olhos e lançou a Zim um olhar assustado com raiva. — Onde estou? Como vim parar aqui?

— Você está onde deveria estar. Como você chegou aqui não deve saber. O que você precisa saber é o que vou te dizer.

— Espere um minuto. Quem diabos é você?

Suas palavras foram cortadas por um relâmpago de choque elétrico que percorreu todos os músculos, fazendo-a quase pular para fora da mesa, apesar de suas algemas. Merda, isso dói! Ela sentiu o persistente formigamento desagradável em seu pescoço. Estava usando uma espécie de coleira.

Obviamente uma elétrica.

— Você não vai falar de novo, a menos que solicitada. Essa foi uma correção suave. A próxima será realmente dolorosa.

O bastardo gostava de infligir dor, também. Ela podia dizer pela sua expressão maliciosa. Ela gostaria de tomar qualquer dispositivo de choque elétrico que tivesse usado nela apenas para enfiá-lo na sua bunda. No entanto, ela permaneceu muda.

— Você foi trazida para Xarta para servir como uma submissa a um macho dominante. Você será ensinada como se comportar, como agir como uma escrava obediente, e como servir ao Dom que comprá-la em leilão hoje. Você em breve será levada para a sala de preparação, onde os potenciais concorrentes poderão ver quem estará à venda esta noite. Em nenhum momento você deve falar, a menos que seja perguntada diretamente a você a questão. Está entendido?

Engoliu para baixo a vontade de dizer a ele o que ela realmente pensava, balançou a cabeça, desejando que pudesse transformar isso em uma experiência fora do corpo. Kaden havia explicado um pouco do que poderia acontecer durante a preparação e leilão, embora ela tivera a ideia de que ele estava sendo propositalmente vago. Ela não olhou para frente a qualquer uma delas.

Um par de homens com tatuagens faciais semelhantes a Zim chegou logo em seguida. Eles retiraram suas algemas e arrastaram-na para a posição ereta. Marina lutou contra a tontura repentina que ameaçava deixá-la de joelhos, grata por sua força de apoio.

Eles a levaram para outra sala. Era muito quente no quarto, e uma grande banheira de imersão estava centrada na câmara. Duas mulheres estavam no banho, completamente nuas e de cabeça baixa. Uma delas era uma cor creme pálido, a outra tinha um tom de lavanda em sua pele. Ambas tinham três seios!

Na Terra, ela viu sua parcela de culturas alienígenas, mas geralmente não nua. Interessante ver um terceiro seio aparecendo entre os outros dois.

Marina foi rapidamente retirada pelos dois homens que ignoraram seu constrangimento por ter que ficar nua na frente deles. Eles pareciam alheios ao seu desconforto enquanto a levaram para o banho.

— Entre. Não tente fugir ou lutar, ou você vai ser punida.

Onde é que ela estava? A única saída era através de duas portas, e os homens extremamente altos se posicionaram em cada uma para bloquear sua única saída. Ela só esperava que seu colar escaldante não a eletrocutasse quando entrasse na água.

Ela entrou no banheiro, o quente vapor da água aquecendo sua pele gelada. Sem falar ou olhar para ela, a mulher pegou objetos quadrados ásperos, semelhantes à esponjas. Na verdade, eles pareciam afiados e dolorosos, mas felizmente ao esfregarem sua pele a sensação era muito boa. Eles começaram no pescoço e lavaram-na de cima para baixo.

Oh, por que não aproveitar? Ela tinha acabado de pensar nisso como uma daquelas férias de SPA onde era mimada e atendida.

Depois que tinha sido banhada e os cabelos lavados, as mulheres a levaram da banheira e afagaram-lhe secando com uma toalha quente. Deixada nua, ela foi levada novamente pelos homens que aguardavam através de outra porta.

Desta vez, ela cavou em seus calcanhares quando percebeu que não estaria sozinha na sala ao lado.

Havia outras mulheres nuas na sala, todas amarradas à tabelas inclinadas para cima e para trás. A maioria era para cima, seus braços e pernas acorrentados como Marina tinha estado quando acordou. Mas essa não era a pior parte.

A parede externa era de vidro. Do outro lado do vidro, havia um grupo de homens, todos observando com interesse extasiado.

— Eu não penso assim, — ela murmurou, mais para si do que para os seus guardiões.

— Silêncio, mulher! — Eles agarraram seu braço e a arrastaram para a mesa, rapidamente a inclinando para cima, para que enfrentasse a parede de vidro.

Tinha de haver duas dúzias de homens olhando através do vidro, todos os olhares subitamente fixos nela! O calor aumentou de seus seios até seu pescoço, e ela estava grata por sua pele escura para que o rubor envergonhado não aparecesse.

Ela nunca se sentiu mais exposta em sua vida.

Uma das mulheres na sala chorava baixinho. Duas delas pareciam zumbis drogados, com os olhos vidrados, vazios, como se tivessem arrancado suas almas delas. Uma delas era Soreelian, com pontos vermelhos sobre seu corpo. Embora os pontos, normalmente vermelhos, virassem um rosa pálido enquanto ela olhava sem vida para o teto.

Soreelians eram criaturas animadas, cheias de vida e riso. Ela nunca tinha visto uma tão discreta, tão assustada. O pequeno corpo da mulher tremia, e uma lágrima vermelha rolou em uma bochecha.

Bastardos. O que eles fizeram com ela? Soreelians eram uma raça pacífica. Eles não conheciam o conflito, não tinham nenhuma experiência com ele. Ter uma de suas mulheres tomadas contra a sua vontade era algo inédito. Sua raça morreu sem liberdade de escolha.

Era por isso que estava aqui e ela precisava bater-se em todo o rosto com a dura lembrança. Sua tarefa não era sobre o que gostava e não gostava. Seu conforto não importava. Ela estava ali para libertar as mulheres e evitar que outras fossem presas.

Uma mulher com a cabeça curvada a abordava com uma varinha com um dispositivo na mão. Deus, ela esperava que não fosse outro choque elétrico. Quando a mulher acenou com a varinha sobre as pernas, sentiu um calor envolver sua pele, mas nenhuma dor.

— O que você está fazendo? — Ela perguntou à mulher.

A mulher olhou para um dos guardas, que assentiu. Sem fazer contato visual com Marina, ela disse: — Estou retirando todo o pelo do seu corpo.

Ok, ela poderia viver com isso. A varinha lançava um brilho quente dentro dela, formigando um pouco quando a mulher arrastou-a sobre sua vagina. Marina observou fascinada, arrebatada como o pelo em seu sexo tinha completamente desaparecido. Logo, todo pelo do seu corpo havia sido removido.

Ela desejou que tivesse um desses dispositivos na Terra. Esta era uma boa maneira de remover os pelos do corpo!

Claro, agora ela estava mais exposta do que nunca, especialmente desde que os guardas afastaram suas pernas e puxaram suas correntes até a borda da mesa. Quando se inclinou ligeiramente para trás da mesa, seu sexo estava apontando para a parede de vidro.

Ela queria olhar para longe, não queria ver os homens cobiçando sobre ela, mas depois ela viu uma forma masculina familiar no centro da multidão.

Kaden.

Seu coração acelerou ao vê-lo. Ele estava vestido com calça marrom de camurça, que atou na virilha e uma camisa branca folgada aberta até a metade, revelando o peito bronzeado. Caramba, ele parecia um daqueles cowboys antigos da Terra, duro e musculoso e perigoso como o inferno. Sua boca encheu de água com a visão dele. Seu olhar foi treinado só para ela, e mesmo que ela estivesse a certa distância, viu o fogo em seus olhos, tornando-os um âmbar fundido.

Alívio tomou conta dela e de repente se sentiu segura novamente. E não tão sozinha. Estranho como alguém que ela mal conhecia pudesse fazê-la se sentir tão confortada, especialmente considerando o que estava prestes a acontecer.

Em seguida, ocorreu-lhe que ele estava vendo-a completamente nua. Ela desejou que seus braços estivessem livres para que pudesse cobrir-se, o que era ridículo desde que Kaden já tinha visto seu sexo, de perto e pessoalmente no restaurante. Ela poderia muito bem acabar com a vergonha, porque isso não ia ser mais fácil.

Zim, o senhor de escravos que ela conheceu antes, aproximou-se com o que parecia ser uma arma de aparência engraçadinha. Ela tinha um cano longo e um gatilho, mas o final do cano ficava maior, e no meio tinha uma espécie de metal brilhante, curvado em forma de U.

Oh, isso não parece bom. Ela se contorcia, sem sucesso, é claro. Fosse o que fosse que ele tinha em sua mão, ela não queria fazer parte disso.

Ela o viu de perto quando ele colocou o cano contra o mamilo esquerdo dela, estava com muito medo de que ela não fosse gostar do que estava prestes a acontecer.

— O que você está fazendo?

— Silêncio! — Ele olhou para ela. — Relaxe, mulher. Isto não vai doer.

Sim, certo. Ela tinha ouvido isso antes.

Ela ficou tensa e ele puxou o gatilho.

O calor queimou seu peito. Não era doloroso, era como escorregar em um banho muito quente. Seu peito aqueceu e seu mamilo formigava, então a sensação desapareceu.

Olhando para baixo em seu peito, ela viu que ele tinha perfurado o mamilo com o metal curvo. Era de prata, brilhando contra sua aréola escura. Zim executou a mesma tarefa em seu outro mamilo.

Finalmente, deixando escapar a respiração que estava segurando, ela relaxou um pouco. Não que ela não se importasse em estar em um lote inteiro de fêmeas marcadas. Pelo menos não tinha sido uma forma de tortura.

Ela nunca teve um adorno para o corpo mas, na verdade, a prata pendente não parecia tão ruim.

— O Dom que comprá-la em leilão hoje à noite vai afixar as joias de sua escolha em seus mamilos. E no seu sexo, — acrescentou, diretamente antes de pressionar o cano sobre o clitóris e atirar.

Marina ficou tensa quando o calor tomou conta dela, então se acalmou quando rapidamente se dissipou. Ela assumiu que o mesmo tipo de joia de prata agora adornava seu clitóris.

— Você vai achá-los muito agradável, especialmente com uma recompensa, — Zim disse, inclinando-se e acariciando seu rosto. Ela estremeceu, revoltada com seu toque e com o jeito que ele olhou de soslaio para ela. — Você só precisa agir submissa e obediente e vai encontrar muitos prazeres aqui em Xarta.

Uh-huh. Nada com apelar à todos sobre tornar-se escrava de um homem, mesmo que o homem fosse Kaden. Lembrando-se que ela estava aqui por uma razão válida, não respondia ao senhor de escravos.

Ela preservaria seu ato para o leilão de hoje à noite, onde deixaria todos saberem que não estava prestes a se tornar brinquedo de algum homem.

Quando Zim se afastou, ela avistou Kaden novamente. Ele estava na frente da parede de vidro, com os braços cruzados sobre o peito e um sorriso perverso no rosto. Seu olhar percorreu o corpo e focou na ereção considerável pressionando contra suas calças. Sua vagina queimava e umedecia, sua mente inundada com imagens de seu longo pau mergulhando dentro dela.

Ele arqueou uma sobrancelha e ofereceu-lhe um meio sorriso. Inferno, ele sabia o que ela estava pensando, sabia que ele a afetava fisicamente.

Se ele achava que ela ficaria envergonhada por tudo isso, estava errado. Ela estava fazendo o trabalho dela e sempre teve sucesso em suas atribuições. Ela não tomou isso pessoalmente, não se envolveria, e não iria continuar a ter os pensamentos quentes que estava tendo com Kaden.

Até o momento esta farsa tinha chegado a sua conclusão, ela provavelmente não sentia nada, exceto aversão por ele. Ele era, afinal, um Dom inerente.

E ela com certeza não seria submissa de ninguém.

 

Kaden estava hipnotizado pela visão da vagina de Marina brilhando na luz da sala de exibição. Gotas de umidade brilhavam nos lábios bronzeados recém-perfurados.

Lembrou-se do gosto doce dela e apertou seu pênis contra suas calças.

Em breve, muito em breve, ela estaria sob seu comando. O pensamento seduziu-o, tinha estado em sua mente desde que a tinha visto pela última vez.

Sua chegada em Xarta tinha sido misturada com o sentimento de boas-vindas em casa e uma experiência tipo alien. Este lugar não era nada como ele se lembrava, o que não o surpreendeu. Uma das razões pela qual tinha deixado o planeta foi a mudança radical na maneira como dominação e submissão eram tratadas.

Ele nunca tolerou a escravidão. Havia muitas mulheres dispostas a se tornarem submissas para Xartanianos terem que recorrer ao sequestro e escravidão. Ele pensava que fosse uma anomalia, algo que não seria tolerado em seu planeta natal.

Ele havia estado errado. E por causa disso, se foi. Gostaria de dizer que foi porque estava indignado com o problema da escravidão, mas, francamente, ele tinha crescido entediado com submissas que eram demasiadamente dispostas a fazer o seu lance. As mulheres nativas de Xarta eram geneticamente predispostas a tornarem-se submissas. Era como há séculos, e a maioria dos Doms aceitava, deleitava-se com isso.

Kaden não. Ele tentou fazê-lo durante anos, teve relações com muitas mulheres Xartanianas nativas, e ainda assim sempre se sentiu insatisfeito. Assim, ele nunca tinha acasalado com uma mulher, e ainda tinha que trazer filhos ao mundo. Era possível que ele nunca faria isso.

Talvez ele fosse a anomalia, dividido entre o desejo de ter uma mulher e obrigá-la a submeter-se a ele, sabendo que escravizar uma mulher contra a vontade dela era contra as antigas leis de Xarta, e contra suas próprias leis pessoais.

Pelo menos a forma como Xarta costumava ser. Ao longo dos anos, mais e mais os machos dominantes tinham crescido cansados das mulheres facilmente submissas nativas do planeta. Como resultado, Xarta tinha sido forçado a mudar para atender às necessidades de seu povo. Ele ainda não gostava disso, mesmo que os desejos dos homens dominantes em seu planeta refletissem o seu próprio. Ele aceitava quem era, o que não significava que teria de agir sobre ela.

Só que agora, com Marina, ele iria cumprir uma fantasia. Possuir uma mulher que não queria ser dominada. Mas ele teria que andar em uma linha fina entre ter o que ele mais desejava e lembrar-se que estava em uma missão. Ele e Marina estavam jogando um jogo. Isto não era realidade.

Com um suspiro de frustração, ele viu o jeito que ela o olhou, o queixo erguido, como se o desafiando a tentar controlá-la. Seus olhos cor de esmeralda brilharam contra sua pele de cobre. Os piercings eram um grande contraste de luz prata contra suas auréolas escuras. Seus mamilos frisados, apertados contra as argolas de prata, e ele se imaginou passando a língua sobre os seus picos de seixos.

Isso precisava acontecer em breve. Ele não tinha gozado desde antes daquela noite que tinha dado prazer a ela no restaurante há vários dias. Suas bolas doíam, cheias de liberação que precisava derramar dentro dela.

Uma vez que as mulheres tinham sido perfuradas, eles foram libertados para o quarto. Kaden entrou na sala do leilão, mantendo-se na parte de trás para que pudesse acompanhar os outros homens presentes.

Ele não tinha visto quem tinha raptado Marina da Terra e a trazido aqui, mas assumiu que ela o reconheceria. Uma vez que eles tivessem algum tempo sozinhos, poderia questioná-la. Além de restabelecer-se neste planeta e espalhar a informação de sua busca por uma mulher de pele cobre claro e olhos claros, ele não tinha feito muito progresso em determinar a identidade dos traficantes de escravos.

Zim garantiu-lhe que as mulheres que haviam sido trazidas para o leilão estavam lá por vontade própria, que era seu desejo secreto serem escravizadas e dominadas. Ele disse a Kaden que as mulheres se oporiam, mas tudo era para seu próprio prazer e seus novos senhores. Ele jurou que todas as mulheres tinham vindo para o planeta por sua própria vontade e assinado o juramento de livre vontade após a sua chegada em Xarta.

Kaden sabia mais, e logo o reinado de Zim como senhor de escravos estaria terminado. Primeiro, o leilão.

O piso do leilão era uma plataforma elevada em forma oval. Zim apareceu, fez suas apresentações e explicou como o leilão funcionava. Haveria um lance mínimo estabelecido para cada mulher, dependendo da quantidade de interesse manifestado durante a exibição.

As três primeiras mulheres foram apresentadas, os lances ofertados e compradas. Argumentos seguiram sobre licitações e vencedores. Como era típico, as mulheres leiloadas como escravas eram bastante procuradas. Ele ouviu muitos sussurros descontentes de toda a multidão quando alguém perdia uma mulher em particular.

Finalmente, foi a vez de Marina e ele entrou no meio da multidão de homens ansiosos empurrando o seu caminho em direção à plataforma.

Seu pulso batia quando ela foi levada para o palco, um colar de submissão em torno de seu pescoço. Vestida com um vestido transparente, no mesmo tom verde esmeralda de seus olhos, a roupa mal cobria as laterais dos seios. A visão saborosa da curva de seus quadris e coxas era visível em cada lado.

Ela parecia uma sedutora de ouro, seu cabelo puxado para longe de seu rosto, cachos selvagens derramando sobre os ombros e as costas. Quando foi levada para o centro do palco, ela puxou contra o colarinho, estremecendo quando Zim corrigiu-a com o choque elétrico.

Seus olhos brilhavam chamas verdes e Kaden foi pego pelo seu fogo. Ela não seria fácil de domar, mas sua ligação com ela lhe dizia que ela ainda não sabia o que queria. Dentro da beleza agressiva era uma mulher que precisava de um homem para dominar sua sexualidade, para dar a ela tudo o que procurou e nunca tinha encontrado antes.

Uma mulher forte precisava de um homem forte para domá-la, dar prazer a ela.

Ele era aquele homem.

— Nós vamos começar a licitação em mil parlons, — Zim disse, sorrindo enquanto a multidão silenciou diante dele. — Esta tem um temperamento, e é uma megera exuberante incomparável de acordo outros de sua espécie. Ela será vendida rapidamente, e vai fazer um bom par para um forte Dom. Quem vai ser o primeiro a domar essa beleza?

Marina poderia ter aspirado pela forma como Zim a descreveu. Exuberante, megera, bonita. Como uma panela de barro. Ela procurou na multidão, finalmente viu Kaden no meio de um grupo de homens ofertando o preço dela freneticamente.

No entanto, Kaden ainda não tinha levantado a mão ou falado. Ela chupou em seu lábio inferior, sabendo que ele estava apenas esperando... bem, à espera de alguma coisa, obviamente.

Ela não sabia quanto um parlon valia, mas ela estava de repente valendo mais de dez mil deles. Os homens abaixo dela pareciam como se estivessem em um frenesi, seus olhares cheios de luxúria percorrendo seu corpo quase nu. O vestido fino que ela usava era nada mais do que puro tecido com um buraco cortado para a cabeça. Ela tinha uma faixa amarrada frouxamente em torno de sua cintura, mas todo o seu corpo era visível através do tecido, sem dúvida, mostrando cada uma de suas amplas curvas.

Esses caras eram cegos? Por que eles estavam oferecendo tanto assim por ela?

E por que Kaden não estava ofertando nada? E se Zim terminasse abruptamente o leilão e ela acabasse vendida para outro Dom? Ela poderia fingir essa coisa de submissão com Kaden porque era seu trabalho. Mas com outra pessoa? Inferno, ela preferia estar morta a desistir de suas liberdades.

E se ela tivesse sido enganada? Kaden poderia estar envolvido no anel escravo? Se ela tivesse sido propositadamente presa para isso, só para ser vendida e desaparecer para sempre dentro de Xarta? O tratado da Terra proibia a interferência no planeta. Eles nunca seriam capazes de recuperá-la. Ela estaria condenada a passar os seus dias como uma escrava.

Não. Ela forçou seus pensamentos a divagar de lado, procurando novamente por Kaden dentro da multidão. Só que ele não estava lá. Pânico empurrou seu coração contra o peito, o medo fazendo suas pernas fracas e trêmulas. As propostas tinham abrandado agora, e Zim levantou a mão como se para anunciar o vencedor.

— Cem mil parlons.

Um suspiro coletivo invadiu a multidão com o montante oferecido, quase três vezes mais do que o último lance.

— Vendido! — A voz de Zim ecoou pela sala lotada.

Ela viu quando ele fez seu caminho através da multidão de despedida. Os olhos de Marina conheceram o calor âmbar de seu novo senhor.

Ela agora pertencia a Kaden.

 

A voz de Zim soou alto o suficiente para que todos na sala pudessem ouvir. — Essa escrava foi vendida para Kaden!

Marina assistiu Kaden se aproximar da plataforma. Ele entregou seu cartão de pagamento para Zim, em seguida, tomou a coleira das mãos do mestre de escravos.

— Afaste-se de minha escrava, — disse ele. Zim curvou-se e moveu-se rapidamente para o lado.

Kaden voltou seu olhar sobre ela, um fogo em seus olhos como nada o que tinha visto antes. Ele varreu seu cabelo longe de sua orelha e acariciou seu pescoço, sussurrando para ela.

— Isto é para o público. Lute comigo.

Ele se afastou, seu cabelo enrolado em torno de seu punho e puxou com força, forçando a cabeça para inclinar para trás. Ele a beijou, a boca descendo sobre a dela dura e furiosa, sua língua mergulhando dentro e devastando a dela. Fodendo sua boca com a língua, ele dirigiu dentro dos recessos de sua boca como se fosse um pênis.

Marina não conseguia respirar. Seus pensamentos haviam zarpado na força do beijo estonteante de Kaden. Seus mamilos se endureceram, os botões duros raspando contra seu peito musculoso. Sua mão livre apertou as nádegas dela, puxando-a contra sua ereção. Ela suspirou em sua boca, chocada com os gemidos que se derramavam de seus lábios.

Lute comigo. Perdida na deliciosa sensação de sua língua a acariciando, ela tinha esquecido momentaneamente suas palavras. Claro que ela tinha que lutar com ele. O que ela estava fazendo?

Ela rasgou a boca longe dele, empurrou com força contra seu peito e deu um passo para trás, limpando a parte de trás de sua mão em seus lábios. Cuspindo para ele, ela disse: — Você nunca será o meu dono!

Os olhos de Kaden se estreitaram e ele puxou a corda presa à sua coleira, levando sua mão para baixo tão rapidamente que ela caiu de joelhos. Ela levantou a cabeça e lançou-lhe um olhar venenoso.

A multidão abaixo deles foi à loucura quando ele arqueou uma sobrancelha para ela. Engolindo em seco, ela percebeu que estava a centímetros de distância de seu pau duro, o cheiro de seu sexo excitado permeando seus sentidos.

— Olhe para o chão, mulher. Não se atreva a olhar para mim ou vou demonstrar o meu domínio sobre você para este quarto inteiro.

Ela não duvidou por um segundo que ele faria o que disse. Mas ela não iria torná-lo muito fácil para ele. Seu olhar permaneceu o dele por mais de alguns segundos. Apesar de seu fervoroso desejo de lhe dizer exatamente o que poderia fazer com ele, ela finalmente baixou o queixo ao peito e olhou para o chão.

Mais uma vez, a multidão aplaudiu.

Kaden a deixou de joelhos, enquanto carregava em uma conversa com Zim. A cada segundo que passava, ela foi ficando mais e mais irritada com o tratamento humilhante.

Após os aplausos cessarem, Kaden puxou a coleira e levantou-a, virando-se e caminhando para fora do palco. Ela não tinha escolha a não ser tentar manter-se com seus passos largos. Assobios e comentários picantes os seguiram enquanto eles deixaram a sala de leilão.

A cada passo no longo corredor, sua raiva aumentava. Ela afastou os pensamentos de seu beijo quente, concentrando-se sobre o olhar complacente que ele lhe dera quando a teve de joelhos diante dele. Foi muita sorte ela não decidir dar uma mordida nele logo em seguida. O que certamente teria lhe mostrado que tal posição não o colocou no controle.

Ele a levou para um quarto no centro de uma sala, enfiando os dedos em uma substância pegajosa, o que abriu a grande porta de entrada. Assim que ela atravessou atrás dele, a porta fechou, o som semelhante ao das portas de prisão na Terra.

Luz sutil brilhava em uma roda, velas flutuando seu perfume, banhando o quarto em uma reminiscência de lavanda fresca. O cheiro agrediu seus sentidos e a fez pensar em calor e verão. A cama era coberta de cetim macio creme e estava centrada na sala, com várias cadeiras, uma chaise e algum tipo de engenhoca que parecia uma mesa dobrável. Ao longo da parede do fundo havia um longo guarda-roupas com enormes portas duplas. Ela apostava que não continham cobertores e travesseiros extras.

Suave, a música estranha era diferente de tudo que já tinha ouvido antes, e preenchia a sala.

Kaden se virou para ela, correndo os dedos ao longo do colar de couro que foi colocado no pescoço dela. A respiração dela era quente e doce perfumada por algum tipo de bebida alcoólica. Ele se inclinou e apertou os lábios contra o pescoço dela, lambendo o ponto onde seu pulso batia de forma irregular.

— Estamos sendo vigiados, — ele sussurrou, seus lábios se movendo ao lado da orelha dela. — Não diga nada que possa nos entregar.

Quando ele voltou, a suavidade que ela ouviu em sua voz não se refletiu em seu olhar duro. — Você vai precisar de muito treinamento para quebrá-la de sua rebeldia.

Apesar do fato de este ser apenas um ato, ela não podia ajudá-lo com alguma resposta elementar para a sua declaração. Erguendo o queixo, ela encontrou seu olhar gritante. — Eu não preciso de nenhum treinamento. Quero ir para casa.

— Você está em casa. Esqueça de onde veio, pois você nunca mais vai voltar. — Agarrando-lhe o queixo na mão, ele se inclinou para que seu hálito roçasse seu rosto. — E nunca me olhe nos olhos, a menos que eu lhe dê permissão para fazê-lo. Abaixe a cabeça e olhe para o chão.

— Beije minha bu... — ela começou, então, respirou fundo e lutou contra a dor quando um golpe lancinante atingiu suas terminações nervosas. Maldição, ela odiava esse dispositivo. Ela se assemelhava à uma porra de gado de produção. Não foi tão doloroso como foi surpreendente. O que a irritou mais foi não ter controle sobre ele. Ela fez uma nota mental para usá-lo em cada homem neste lugar antes de sair deste planeta. — ...bunda, — ela terminou, incapaz de resistir.

Um zap rápido, mais forte dessa vez. Merda. Rapidamente, ela abaixou a cabeça, olhando para seus pés.

— Bom começo. — Ele puxou-a para duas correntes penduradas no teto, levantando as mãos e prendendo os pulsos com as algemas no final de cada uma. Ele puxou-lhe as pernas e fixou os tornozelos com dois punhos amarrados ao chão. Desengatou a coleira de seu pescoço e ficou na frente dela.

— Olhe para mim, — disse ele, em seguida, começou a se despir.

Marina engoliu, embora sua garganta estivesse seca.

Ele puxou a camisa sobre a cabeça e descartou-a na cama. Seu abdômen era esculpido, os músculos tensos, a barriga lisa.

Uau. Sua pele não era tão escura quanto a coloração natural, e ainda tinha um bronze saudável. Seu peito era liso e ondulado com músculos trabalhados, fazendo-a querer passar os dedos sobre sua pele. Uma tatuagem cobria a parte superior esquerda de seu peito. Algum tipo de símbolo planetário, ela supôs. Era um círculo colorido com uma lágrima no centro.

De repente ansiosa para ver o segredo que ele escondia debaixo de suas calças, seu olhar ficou fixado nos laços quando ele lentamente desfez um, o outro, e depois deslizou sua mão para baixo, além dos pelos dourados, dentro da cintura de couro. Ele tirou as calças de seu quadril fino e baixou para as pernas musculosas.

Seu pênis era longo e espesso, cercado por um ninho de cabelos encaracolados cor ouro. Outra tatuagem corria o comprimento do seu eixo, desta vez girando padrões em verde sólido, assemelhando-se às ondas que coroavam o oceano.

Ele se aproximou devagar, depois parou bem na frente dela. — Olhe para mim.

Ela olhou para seu rosto. Ele parecia irritado, um ligeiro tic pulsava ao lado de sua têmpora. — Em primeiro lugar, você não vai falar, a menos que eu lhe autorize. Se eu te perguntar uma coisa, você tem permissão para responder. Você vai me chamar de "senhor" em todos os momentos. Não vai usar meu nome, a menos que eu lhe dê permissão. Em segundo lugar, você vai caminhar a uma respeitável distância atrás de mim quando estamos andando, a menos que a dirija de outra forma. Em terceiro lugar, você vai acatar todos os meus comandos exatamente como os dou para você, justamente no momento em que eu lhes dou, ou será punida.

Sim, certo. O que ele poderia fazer com ela, que já não tivesse sido feito? Algumas horas atrás ela tinha sido despojada, desfilou nua na frente de uma horda de homens lascivos e então foi forçada a ajoelhar-se diante dele como uma... como uma... escrava. Que era exatamente o que ela deveria ser.

Ela inclinou a cabeça, mantendo a mente ocupada com pensamentos sobre a morte dolorosa de Kaden.

— Diga-me o seu nome.

— Marina.

— Majestade.

Ela cerrou os dentes e cuspiu a palavra. — Majestade.

— Um nome bonito, que coincide com a linda mulher.

Ela bufou, e ele puxou-lhe o queixo e olhou para ela. — O que foi esse barulho?

— Nada.

— Majestade. — Seguiu-se desta vez com outro zap. Maldição!

— Você não acha que é linda?

Como diabos ela deveria responder a isso? Não, ela não achava que ela era linda, de forma alguma. — Eu sou comum... senhor.

— Isso nós vamos ter que trabalhar. Você é mais do que apenas "comum", Marina. Porque você acha que os homens disputavam para te comprar lá fora hoje à noite? Por que você acha que ofertei tanto em você? Porque você é horrível?

Não, porque eles estavam trabalhando à paisana e tinha que fazê-lo, não porque ele queria. Será que teria ofertado por ela se fosse uma estranha para ele? Duvidoso. Era difícil para ela acreditar que, com todos os corpos quentes correndo por este lugar, ela estaria em qualquer tipo de escolha.

— Eu lhe fiz uma pergunta.

— Não, eu não acho que sou horrível, senhor. — Que ela não era, assim, pelo menos essa era a verdade. Ela não era bonita, também.

— Bom. Agora vamos tirar você desse vestido.

Como é que ele ia fazer isso quando ela estava...

Oh. Rasgou-o em pedaços. A peça frágil fazia sentido agora. Fácil de remover.

Ela estava começando a realmente odiar essa atribuição. E foi ficando pior a cada segundo que passava. Uma vez que ele já tinha a visto nua, não havia sentido em tentar esconder seu corpo.

— Olhe para mim, Marina.

Ela assim o fez, sem acreditar muito no desejo que viu nos olhos dele. Ele se aproximou dela com algo na mão. Ela engasgou quando ele abriu a palma da mão e viu as esmeraldas mais perfeitas que já tinha visto. Choque a preencheu enquanto ele prendia uma pedra em forma de lágrima no piercing em seus mamilos. A menor, uma esmeralda redonda suave permaneceu em sua mão.

— Estas pedras estão em sintonia com a minha energia e só minha. Eu a comando. Quando você sentir seu movimento, é porque eu desejo isso.

As esmeraldas dançaram ao longo da curva de prata, vibrando levemente. Ela estremeceu com a sensação requintada.

Sua respiração parou quando ele se ajoelhou diante dela. Ela quase pulou para fora de sua pele quando os dedos dele roçaram seu sexo enquanto colocava a esmeralda menor no piercing do clitóris.

— Lindo. Você tem um cheiro tão doce, também. — Sua língua serpenteava para fora e acariciou as dobras de sua fenda. Ela lambeu os lábios e engoliu o nó em sua garganta. Apesar de sua determinação em não sentir nada, a língua dele era quente, úmida e provocava-a a um orgasmo depois de apenas alguns cursos. Ela lutou contra a decepção quando ele levantou-se, recusando-se a deixá-lo ver como a afetava.

A esmeralda formigava e aqueceu contra seu clitóris, e ela se esforçou a prestar atenção.

Kaden liberou a tensão nas correntes, permitindo folga suficiente para empurrá-la para frente em uma posição curvada.

Ele mal podia conter sua luxúria quando via a deliciosa extremidade traseira de Marina em sua posição de face para baixo. Ela tinha uma magnífica bunda bronzeada, firme e exuberante. O tipo que um homem poderia agarrar e apertar enquanto afundava em sua vagina aquecida.

Seu primeiro pensamento foi o de mergulhar entre os globos individuais e se afundar em sua entrada traseira apertada. Mas se conteve, sabendo que ambos chegariam a um maior prazer quanto mais tempo ele esperasse.

Primeiro, ele tinha que ensinar-lhe como ser uma submissa e que não tinha controle. Em breve ela iria saber que poderia receber grandes prazeres simplesmente obedecendo seus comandos.

Embora a verdade fosse que ele gostava da chama dentro dela. Marina era um ser sexual natural fervendo com paixões ardentes que ele sabia que nenhum homem ainda havia explorado. Sua sensualidade contida, escondida sob seu exterior frio, onde ele queria mergulhar profundamente, dentro de seus pensamentos e desejos secretos até que forçasse para fora dela.

Ele começou a correr as mãos sobre a pele dela, começando com os pés. As panturrilhas e coxas estavam firmes e flexíveis, a pele macia como a seda nas galáxias. Os músculos debaixo de sua pele apertaram e tremiam quando ele fez o seu caminho ao longo de seu corpo.

— Relaxe, Marina. Vou dizer-lhe a cada passo do caminho exatamente o que vou fazer com você.

Ele acariciou as nádegas, sorrindo quando ela as apertou em um primeiro momento, depois relaxou quando ele começou a massagear suavemente os músculos. Assim que ela estava dócil, ele bateu em uma de suas bochechas com a mão. Ela ficou tensa e gritou, mais de surpresa ele imaginou, já que não havia espancado-a com força.

— Não faça um som ou vou colocar uma mordaça em sua boca.

Ela assobiou, mas não fez mais barulho. Kaden continuou a acariciar as nádegas, ocasionalmente, batendo delicadamente. Marina acostumou-se com suas ações e foi logo levantando a traseira na antecipação das palmadas. Suas bolas apertaram contra seu corpo. Tocá-la era tão intensamente prazeroso, mais do que ele jamais imaginou que seria. Seu corpo foi feito perfeitamente para ele. Não era tão magro como em muitas das mulheres Xartanianas. Ele queria um pouco de carne para tocar, apertar, para poder afundar seu pênis em uma mulher que tinha alguma substância. Afinal, como ele poderia dar prazer à uma mulher que poderia quebrar tão facilmente? Marina tinha um exterior muito resistente, embora sob ele sentisse um medo, uma mulher insegura apenas esperando o homem certo para dominá-la, para mostrar prazeres com os quais só tinha sonhado.

Ele lhe daria tudo o que ela precisava, e muito mais. O prazer dela seria o seu prazer. Ela ainda tinha que entender isso, mas o faria em breve.

— Uma das coisas que você precisa entender sobre um relacionamento Dom e sub é que você não está aqui para ser humilhada ou abusada. Não haverá tortura, a menos que seja agradável para nós dois. Eu vou cuidar de você, Marina, e quando tiver o meu prazer de você, vai te dar prazer em espécie.

A pele de suas nádegas ficou vermelha, a palma da mão impressa, claramente visível após vários minutos de palmadas cuidadosamente aplicadas. Quando ele entrou atrás dela, ele notou a umidade brilhando ao longo de seu sexo.

Marina tinha se excitado com a surra, como sabia que faria.

— Por exemplo, quando bato em você, sua boceta fica molhada, não é?

Ela hesitou antes de responder com um silêncio, — Sim.

Ele a bateu com força. — Sim, senhor.

Ela choramingou. — Sim senhor...

— Agrada-me colocar a minha mão em cima da sua bunda doce. Eu amo a sensação de sua pele. Isso me faz forte, me faz querer te foder. Assim como os prazeres que você sente com a picada contra suas nádegas, não é?

Mais uma vez uma pequena hesitação antes de responder, como se ela lutasse dizendo-lhe como se sentia. — Sim.

Ele levantou a mão para golpeá-la novamente, mas antes de sua mão descer, ela falou.

— Majestade.

Ele não a espancou, embora se perguntasse se ela deliberadamente desobedeceu porque gostava de sua mão esmagando sua bunda. — Nosso relacionamento será construído na confiança. Eu confio que você vai seguir os meus mandamentos, e você confia que vou satisfazê-la de todas as maneiras possíveis.

Quando a mão dele conectou com suas nádegas novamente, desta vez um pouco mais, ela estremeceu, mas não de dor. O cheiro de seu desejo enchia a sala, misturando-se com o cheiro doce das velas. Era verdadeiramente inebriante, e fez a espera para empurrar dentro dela ainda mais difícil do que ele imaginava.

Com um sorriso, Kaden enfiou a mão na gaveta debaixo da mesa, puxando para trás um objeto que ele sabia que iria aumentar os seus sentidos.

Ele colocou a mão na fenda entre as nádegas avermelhadas, mas desta vez ele acariciou a carne quente, deslizando lentamente os dedos ao longo da linha entre suas nádegas. Acariciou-lhe o sexo úmido, foi recompensado com uma expiração aguda.

Ela estava se comportando. Além de sua respiração difícil ela não havia falado. Sua aquiescência agradava. Ele supunha, porque parecia que queria a mesma coisa que ele. Ele não a tinha machucado, nunca iria machucá-la, então ela tinha que perceber que não tinha nada a temer dele.

— Eu vou colocar algo dentro de sua bunda, Marina. Você vai gostar disso. O objeto começa muito pequeno e fino. Então, quando seu corpo se acostumar a ter o objeto dentro de você, ele irá se expandir para preencher seus contornos, contando com meus comandos psíquicos para lhe trazer o máximo de prazer.

Primeiro, ele teria certeza de que ela estava suficientemente lubrificada, isso por acariciar sua fenda até que ela tremesse sob seus dedos questionadores. Mais e mais de seu doce néctar liberado. Ele usou a umidade para lubrificar seu buraco enrugado, então deslizou lentamente o objeto passando os músculos do esfíncter, facilitando-a com cuidado, enquanto seu corpo se acostumava com a invasão. O plug era fino, então não causaria a Marina qualquer aflição.

Mais tarde, ele iria expandir para se ajustar nela. Se ele presumiu corretamente, ela apreciaria este jogo de punição e recompensa.

O único som no quarto era a respiração ofegante enquanto ele deslizava a plug mais profundo dentro dela. Ele usou a outra mão para acariciar seu clitóris, certificando-se que ela permanecia úmida e excitada. Quando ele tinha deslizado todo o caminho dentro dela apenas com a ampla gelatinosa plataforma, mantendo-se deu um passo em frente dela.

— Marina, eu lhe dou permissão para falar. Eu quero respostas honestas às minhas perguntas. Você está preparada para fazer isso?

— Sim senhor...

Ele sorriu, sentindo a dificuldade em adicionar essa palavra quando ela se dirigiu a ele. — Bom. Você gosta de ter a sonda dentro da sua bunda?

— Sim, senhor. — A palavra tremia quando ela saiu de sua garganta.

— Alguma vez você já foi fodida na bunda?

— Não, senhor, nunca.

— Alguma vez você já se fodeu na bunda com um brinquedo?

— Sim, senhor.

Kaden sorriu. Um ser quente, sexual, que nunca tinha estado com um homem forte o suficiente para dar a ela o que precisava.

Ele acariciou sua pele enquanto se movia ao seu lado, massageando suavemente a baixa de suas costas, testando seus músculos para ter certeza de que ela não estava desconfortável. Ele a queria ciente da subserviência da posição, mas seu plano não era torturá-la. Arrastando os dedos ao longo dos lados de seus seios, ele sorriu quando ela estremeceu.

— Você está confortável?

— Sim, senhor.

Ele enviou impulsos mentais para as pedras de esmeralda. Ela gemeu em resposta às minúsculas vibrações.

— Você gosta?

— Sim, senhor.

— Quer mais?

— Oh, sim, senhor.

— Bom. Porque eu estou indo dar-lhe mais do que você jamais imaginou ser possível, Marina. A partir de agora.

 

Uma parte de Marina odiava que Kaden tinha transformado-a em uma poça de excitação. A parte dela que era forte, dominante, capaz de cuidar de suas próprias necessidades sexuais, protestou contra isso. Ficando assim, obviamente, à sua mercê. Ao mesmo tempo, esta foi uma experiência incrivelmente nova e surpreendente, deixar um homem controlar seu prazer.

E o prazer que era. Tudo o que ele tinha deslizado em seu traseiro estava aquecendo, vibrando e se expandindo. Ela nunca tinha sentido nada tão incrivelmente excitante antes. A surra que ele lhe tinha prestado apenas serviu para aumentar seus sentidos. A dor pungente afiada tinha feito sua vagina pulsar com expectativa.

Agora, se ele tivesse acabado de fodê-la com seu magnífico pau, ela estaria no céu. Ele parecia saber exatamente onde tocá-la, e por quanto tempo, levando-a até o ponto do orgasmo e parando um pouco antes. Era enlouquecedor. Infernos, ela se comportaria, se ele tivesse acabado de deixá-la entrar.

Na Terra, ela estaria exigindo agora, dizendo-lhe exatamente o que queria, o que precisava. Não ser capaz de falar a deixava louca.

Então, novamente, ela não teve que instruí-lo sobre onde tocá-la, como tocá-la, ou o que iria trazê-la à beira do orgasmo. Kaden sabia como, sem ela ter que dizer uma palavra.

Suas mãos se moveram sobre ela, acariciando seu cabelo, brincando com seus lábios com a ponta dos dedos, correndo as mãos sobre as costas e nádegas. Às vezes ele golpeava sua bunda com a palma da mão, a ação fazia com que o plugue vibrasse na bunda dela para aquecer e expandir. Ele ainda tinha começado a se mover como se estivesse fisicamente sendo puxando-o para fora e deslizando-o para dentro, o que não poderia ser, uma vez que ambas as mãos dele estavam ocupadas em outras partes do seu corpo.

Ele não parecia estar com pressa, sem pressa explorando cada parte dela, alternadamente acariciando e dando uma tapa pungente em suas nádegas. Foi o suficiente para levá-la à beira da insanidade, ou no mínimo, à beira do que seria sem dúvida um orgasmo incrível. Se ele deixasse isso acontecer.

— Kaden, preciso gozar.

Ele parou, e o plugue em seu ânus começou a se retrair.

— Eu não disse para você não falar a não ser que fosse solicitado a fazê-lo? Eu não a ensinei me chamar de senhor?

— Sim, mas...

Ela ouviu a porta deslizante abrir e fechar.

Onde diabos ele tinha ido? E como poderia deixá-la nesta posição? Sua vagina tremeu, pairando à beira do orgasmo. Mas as esmeraldas tinham deixado de vibrar, o plug anal tinha esvaziado, e ela não podia tocar em si mesma.

Droga! Ela não tinha nenhum controle aqui!

Ela esperou que ele voltasse. E esperou. E esperou um pouco mais.

Pareciam horas. Então, novamente, poderiam ter sido minutos. Ela se endireitou, seu enrijecimento voltou a ser dobrado. As algemas esfregaram contra sua pele, irritante como o inferno. E o maldito plug anal ainda estava dentro dela. Embora não estava fazendo nada bom. Ela ainda era uma bagunça latejante de excitação com nenhuma forma de clímax.

Foi Kaden para nunca mais voltar? Como ele poderia tê-la deixado em um momento tão crítico?

O pânico começou a tomar conta. E se alguma coisa aconteceu com ele? E se ele foi forçado a desistir dela? Então o quê? Morreria antes de realmente se submeter a um homem.

De repente, a porta abriu e ela soltou um suspiro quando Kaden caminhou para dentro.

— Desvie o seu olhar para o chão.

Sem pensar, ela fez o que ele pediu.

— Você está sendo punida, Marina. Tenha isso em mente na próxima vez que quebrar as regras. Você não fala sem permissão. E só gozará quando eu disser. Se você pedir para gozar vou puni-la. Se gozar sem a minha permissão, vou puni-la mais da próxima vez.

Fúria ferveu dentro dela. Ela queria gritar com ele, lançar maldição após maldição para ele, em seguida, soltar um chute bem programado nas bolas dele e vê-lo contorcer-se no chão.

Ela odiava não ter nenhum controle. Odiava, odiava, odiava!

— Curve-se

Ela obedeceu, mas estava bem longe de qualquer pensamento de desejo sexual. Rangendo os dentes, ela estava determinada a resistir ao seu toque. Ele não obterá prazer dela hoje.

Ele pôs as mãos sobre ela de novo, seu toque macio, amassando os músculos que estavam cansados. Quando ele empurrou uma mesa comprida e arqueada na frente dela para que ela pudesse descansar os músculos das costas, e então alongou as correntes para que seus braços não estivessem acima de sua cabeça, ela se recusou a pensar nisso como um ato de bondade.

Ela se recusou a reconhecer a excitação que voltou a crescer dentro dela enquanto ele calmamente explorou seu corpo. Isso não era um tremor de excitação quando ele acariciava sua fenda, nem que tivesse gemido quando ele deslizou dois dedos dentro de sua vagina.

— Você está molhada.

Nenhum ponto de reconhecer a declaração, uma vez que era óbvio pelo creme escorrendo em suas coxas.

Maldito seja!

E o plug anal começou a crescer e vibrar dentro dela novamente.

— Lembre-se, Marina, não fale a menos que eu lhe dê permissão. Eu odiaria levá-la para a beira de novo, só para parar e deixá-la em falta.

Muito além do ponto de irritação em suas ameaças, ela tomou mais como promessa sensual agora, um saber sobre o que viria a seguir. Será que ele transaria com ela agora? Será que ele inclinaria e pressionaria seu corpo duro contra o dela, enfiaria o pênis profundamente em sua vagina latejante e acabaria com o tormento?

— Olhe para mim, Marina.

Ele caminhou até a frente da engenhoca onde ela estava deitada e se sentou em uma cadeira almofadada, espalhando suas pernas e olhando para ela. Com cada inclinação do olhar acalorado dele sobre seu corpo, o objeto em sua bunda aquecia, vibrava e se movia dentro dela. Marina não conseguia segurar os gemidos de necessidade por mais tempo.

Ela encontrou seu olhar na cabeça, sabendo que não poderia dizer as palavras, mas oferecendo suplicantes pensamentos. Por favor, preciso gozar.

Sua única resposta foi um sorriso enigmático. Seu olhar vagou sobre ela, e em resposta, a esmeralda pendurada em seu clitóris enviou vibração e impulsos, fazendo com que suas pernas ficassem tensas enquanto ela cavalgava as deliciosas sensações. A qualquer momento ela sabia que teria o clímax, mas cada vez que ela estava ali, as vibrações paravam, o pseudo-pênis dentro dela esvaziou um pouco.

Esta era a experiência mais frustrante de sua vida. E Kaden estava causando isso.

Pelo menos ele pareceu torturado também. Seu pênis estava rígido, as ondas coloridas tatuadas estavam claramente visíveis ao longo de seu eixo inchado. Ele ficaria apenas sentado lá, olhando para ela, e atormentando os dois? Cada terminação nervosa de seu corpo gritava para a conclusão.

— Diga-me o que você quer, Marina.

— Eu preciso gozar, Senhor. — Ela odiava cuspir essa palavra, mas agora ela faria qualquer coisa.

Um canto de sua boca se curvou, mostrando uma covinha. — Eu adoro quando você implora por mim, Marina. Vou ter de fazê-la implorar mais vezes. A sua voz tem uma qualidade áspera que posso sentir dentro de mim.

Depois, agora faça alguma coisa! Toque-me, lamba-me, foda-me. Faça-me gozar, caramba!

É claro que ele não tinha ouvido seus apelos mentais. Em vez disso, ele espalmou seu eixo e acariciou-o da base à ponta, só a exasperando ainda mais. Marina lambeu os lábios secos, agora desesperadamente sedentos por um gosto dele. Infernos, ela provavelmente poderia gozar só de chupar o pau dele. Mas ele não se moveu, em vez disso, manteve o olhar fixo no dela enquanto circulou a cabeça escura com o polegar. Umidade brilhava na ponta e ele usou isso para lubrificar os dedos.

Quando ele abriu as pernas mais amplas, as bolas eram visíveis. Apertadas, duras e ela sabia que seria quente. Ela bombeou seu rabo para cima e para baixo sobre a mesa, imaginando o pau duro enterrado profundamente dentro dela, tão profundamente que suas bolas iriam bater em seu clitóris, enviando-a por cima da borda.

Ela não iria implorar para transar com ele. Ele não tinha levado muito tempo para ensinar o jogo e sabia que, pelo menos neste, ela não podia ganhar. Na sua misericórdia se ela gostasse ou não, ela tinha que jogar junto.

Depois de alguns minutos de observação Kaden empurrou seu pênis através de sua mão fechada, ela começou a se mover contra a mesa acolchoada, esfregando seu clitóris inchado contra a superfície lisa.

— Não goze Marina, — alertou. — Você realmente não quer passar por esse tipo de tormento novamente, não é? Posso garantir, da próxima vez ele vai durar muito mais tempo, e não vai ser tão agradável.

Droga! O que uma garota tem que fazer para obter um orgasmo por aqui?

Como os movimentos das mãos de Kaden aumentaram, ela esqueceu tudo sobre buscar seu próprio prazer. Paralisada em observar a forma como a mandíbula apertava, e os músculos de seu braço agrupavam com o esforço de seus golpes rápidos. Com a mão livre, ele se abaixou e pegou suas bolas, massageando-as suavemente. O cheiro de seu sexo impregnava o ar ao seu redor e só aumentou sua excitação já turbulenta.

Queria pedir-lhe para transar com ela, para deixá-la chupar o creme de seu pênis, ou sentir o calor de seu desejo líquido quando ele gozasse. Queria ele perto dela quando gozasse, não tão longe onde não pudesse senti-lo, saboreá-lo, sentir o prazer que ele lhe tinha negado até agora.

O suor escorria em seu peito enquanto empurrava seus quadris para cima, impulsionando o eixo dentro de seu punho firmemente fechado. Seus mamilos eram duros nós e Marina quase podia senti-los entre os lábios. Será que ele gozaria mais forte se ela chupasse seus mamilos?

Havia tantas coisas que queria lhe pedir para fazer, e ainda assim ela permaneceu muda, assistindo a este show erótico que ele fazia para ela, incapaz de fazer qualquer coisa, alem de estar lá e gostaria que isso fosse de outra maneira.

Finalmente, ele se levantou e aproximou-se dela, nunca parando o ritmo de sua mão a acariciando. O eixo dentro de sua bunda começou a inchar, os encantos de esmeralda cantarolavam. Kaden parou em sua cabeça, levantando o queixo e inclinando-se para ela, pressionando um beijo suave em seus lábios. Ela bebeu de sua boca, ávida, com fome de seu toque, seu gosto.

— Onde é que você me quer? — Ele perguntou, com a voz tensa.

— Deixe-me provar você, senhor, — disse ela, sabendo que tinha que fazer isso bom para ele. Ela não entendeu essa necessidade de dar-lhe prazer quando ele tão determinadamente negou o dela, mas ela queria seu orgasmo quase mais do queria seu próprio país.

— Abra a boca, Marina, — ele sussurrou. — Eu quero ver o meu pau entrar em sua boca.

Ela apertou suas nádegas quando o plug dentro dela inchou e vibrou.

— Mas você não pode gozar. Você entende, Marina? Você não tem a minha permissão para gozar.

Passado o momento de cuidar, ela balançou a cabeça e abriu a boca, apresentando-a com a língua.

Ele inclinou-se e pousou a mão livre em suas costas, em seguida, agarrou seu eixo, bombeando duro e rápido. Marina inalou o aroma fresco de seu desejo, chegando com a língua e capturando as gotas de líquido pingando na ponta do seu pênis.

Kaden gemeu e, pela primeira vez desde que começou, Marina sentiu que ela controlava a situação. Mesmo amarrada e incapaz de se mover ou se dar um orgasmo, ela tinha o controle agora. O prazer de Kaden foi até ela. Ela rodou furiosamente a cabeça de seu pênis, recompensada quando o primeiro jato de seu orgasmo atirou na sua língua em espera.

Concentrando o seu olhar sobre Kaden, ela o observava torcer o rosto e abrir a boca, soltando um rugido quando um jato branco quente atirou-se em sua boca em espera. Ela lambeu e engoliu quando seu clímax correu através dele, levando-o em cada gota de seu sabor até que não havia mais nada para dar.

A sala ficou em silêncio, com exceção de respirações ofegantes de Kaden. O suor escorria de seu corpo, as gotas derramavam sobre suas costas. Quando ele se recuperou o suficiente para se mover, soltou suas amarras, tirou o plugue da bunda dela, e gentilmente a puxou em pé.

As pernas dela tremeram e se não tivesse sido agarrada, teria caído. Seus mamilos se destacavam como pontas afiadas, sua vagina latejante com uma dor que parecia crescer em intensidade a cada segundo que passava.

Agora, certamente, seria a vez dela.

Liberando as correntes que a prendiam, ele a levou para o centro da sala e a puxou para mais perto, beijando-a de uma forma que a fez tremer toda. O domínio dele sobre seu corpo era uma coisa incrível para ela. Ninguém a conhecia tão bem como Kaden. E ele realmente não a conhecia completamente.

Seus olhos eram escuras piscinas âmbar, com a boca firmemente estabelecida. Um ligeiro tic dançou próximo à covinha ao lado de seus lábios. Tensão emanava dele e ela sabia exatamente como ele se sentia.

Ele esperou. Ele queria o que ela poderia dar. Sua ereção roçou seu sexo, enviando faíscas de excitação furiosa correndo por ela.

— Toque-me.

Até que ele pronunciou as palavras, ela não tinha percebido que estava esperando seu comando. Ela estendeu a mão para o eixo dele, entrelaçando os dedos em torno do comprimento de aço. Força cumprimentou-a, o pênis dele pulsando contra a palma da sua mão. Ela apertou e passou a mão ao longo dos contornos rígidos, deslizando o dedo sobre a cabeça mole. Uma gota de líquido claro derramou da ponta e ela limpou-a com o dedo, levando o gosto doce para a boca.

— Sugue isso.

As palavras por si só a levaram a tremer. O pensamento de fazer com ele o que ele tinha feito com ela no restaurante lhe teve lambendo os lábios em antecipação. Ela recebeu seu clímax alguns momentos antes, mas não tinha sido o único a dar-lhe.

Caindo de joelhos, ela tomou o pênis dele em sua mão, puxando a ponta perto de sua boca. Sua língua serpenteava para fora e capturava as gotas de líquido na cabeça do pênis, acolhendo o sabor. Ele tremeu quando lambeu a parte superior aveludada do eixo dele, em seguida, colocou os lábios sobre ele e levemente chupou.

— Zejehr, min letonsay sool da fahl, — ele murmurou. Marina não tinha ideia do que isso significava, mas ele disse as palavras tão apaixonadamente, encerrando-as em um gemido gaguejado. Ele deve ter dito que gostava de sua boca sobre ele. Talvez ela pedisse para lhe ensinar um pouco de sua linguagem Xartaniana. Ela tinha um som sensual lírico, quase como o francês da Terra.

— Deixe-me sentir seus dentes ao longo do eixo, — ele ordenou. — Levemente.

Ela estremeceu com sua ordem sensual, então cumpriu passando os dentes nos lados do seu membro. Kaden enfiou as mãos em seu cabelo e puxou-a para mais perto dele.

— Sim, zejehr, assim. Agora, chupe, duro e rápido.

Suas palavras eram como uma carícia sobre seu corpo, deixando-a louca com o desejo de derrubá-lo no chão e subir em cima dele. A necessidade feroz para transar com ele furiosamente a levou a chupá-lo tão profundamente quanto podia.

— Profundo.

Como ela poderia levá-lo mais profundo? Havia ainda tanto de seu comprimento, mas sua boca estava tão cheia dele que não podia falar. Ele segurou a cabeça dela e fodeu sua boca, tendo o seu eixo quase todo o caminho antes de mergulhar mais uma vez entre os lábios.

Excitação bateu contra os mamilos e vibrou em seu sexo. Ela estendeu uma mão entre as pernas dela, apenas para descobrir que a mão se afastou quando Kaden inclinou-se e retirou-a.

— Você não gozará até que eu diga.

Chupando em uma respiração que sacudiu tanto com irritação como com uma forte necessidade de clímax, ela tomou seu eixo em ambas às mãos, movendo os dedos para cima e para baixo o comprimento dele, tendo a cabeça nas profundezas de sua garganta.

Ela estava à beira de um orgasmo, e poderia facilmente ter um sem tocar-se. No entanto, o aviso do Kaden permaneceu proeminente em sua mente. Não querendo perder as deliciosas sensações percorrendo, ela se concentrou no esforço de fazê-lo gozar.

Liberando um lado de seu eixo, ela procurou os sacos, massageando o cume entre eles antes de colocar os globos em suas mãos e apertar suavemente.

Suas bolas contraíram, apertadas e duras, sua doce liberação explodiu dentro da boca dela e ele soltou um grito gutural em sua língua alienígena. Ela ordenhou suas bolas e engoliu sua essência enquanto ele continuava a manter sua boca cativa com seu membro empurrando.

Quando havia apenas algumas gotas restantes do líquido penetrante, retirou-se, seu pênis ainda duro, apesar das grandes quantidades de gozo que ele disparou em sua garganta.

Ele tinha gosto de fruta doce.

Marina sentou-se sobre os calcanhares, seu corpo desesperado para a liberação, e se perguntou qual seria o próximo jogo.

Certamente ele se cansaria dela depois da quantidade mínima de dominação que teve que mostrar a quem quer que fosse.

Observados. Alguém tinha a visto dar a Kaden um boquete. Sem dúvida, ainda via quando ele pegou as mãos dela e puxou-a para cima, em seguida, ergueu o queixo para cima, forçando-a a encontrar seu olhar.

— Você fez bem, Marina.

Ela não falou, não sabia qual seria o protocolo apropriado neste tipo de situação e, definitivamente, não querendo outro choque para o mar quente de desejo molhado entre as pernas.

— Eu cheiro seu néctar. Você estava excitada chupando meu pau?

— Sim, senhor.

— Bom. Você tem uma boca muito talentosa. — Ele traçou o contorno dos lábios com a ponta do dedo, em seguida, inclinou-se e beijou-a, lambendo sua língua, onde o gosto dele ainda permanecia. Ela estremeceu e estendeu a mão para ele, desesperada para a sensação de sua pele, sua musculosa força contra o dela.

— Mas, você tem muito a aprender sobre me agradar. E acho que ainda há um pouco demais de luta em você. Nós vamos ter que livrá-la disso.

Ele não ia deixá-la gozar. Droga, ele estava negando o que ela mais precisava agora. E ele disse que não iria torturá-la?

Merda. Esta era a pior forma de tortura que poderia imaginar.

E ela estava cansada. Cansada, ainda enrolada com a necessidade.

Exaustão finalmente a reinvidicou e ela descansou a cabeça contra seu peito. Ela não tinha certeza de que poderia suportar outra punição, e ainda assim sabia que não tinha controle sobre o que ele decidiria fazer da próxima vez.

Por que diabos ela tinha concordado com isso? Frustração a devorou, a vontade de gritar e chorar quase insuportável. Será que ele iria amarrá-la novamente, deixá-la querendo quando saísse? Pior, ela ia ter de suportar a excitação reprimida por toda a sua estadia?

Talvez ele nunca fosse deixá-la gozar. Talvez fosse parte do que eles fazem aqui.

Infernos, não é de se admirar que as mulheres servissem a seus Doms de bom grado. Ela faria qualquer coisa agora por um orgasmo. Apenas um doce orgasmo para aliviar o stress.

Em vez disso, ela só sabia que a tortura era o mais próximo.

Ela ficou surpresa quando ele a levou para a cama e deitou-a suavemente sobre ela, puxando o lençol suave sobre ela. Ele varreu seu cabelo longe de seu rosto e sorriu para ela.

— Descanse, zejehr. Você teve um longo dia.

Ela queria fazer-lhe perguntas, como o significado da palavra que ele usou com frequência ao falar com ela, o que iria acontecer, e quando ela estaria autorizada a gozar. Ela queria ter sua mente em torno de encontrar as mulheres raptadas e terminar esta missão, embora deveria admitir que essa parte, de alguma forma tinha sido empurrada para o fundo da sua mente.

Amanhã. Ela armazenaria todas as suas perguntas dentro de sua cabeça até então. Kaden acenou com a mão sobre o painel da parede e as luzes se apagaram. O dia tinha sido longo e cheio de estresse e tensão. Talvez eles a tivessem drogado para levá-la a Xarta, porque seus membros estavam pesados e ela teve dificuldade em manter os olhos abertos. Não era mais capaz de lutar quando estava cansada, ela fechou os olhos, a mente inundada com as mudanças monumentais que ocorreram em sua vida hoje.

Desligue, Marina. Descanse. Você vai precisar de sua força para o que está por vir.

Por agora, o sono era mais importante. Amanhã, haveria muito a lidar com eles.

 

Kaden se deteve sobre Marina, observando-a dormir. Luz brilhava através das claraboias acima, lançando um brilho em sua pele. Ela parecia uma deusa dourada, sua pele escura brilhando com a luz do sol, a cascata de cabelo em cachos selvagens sobre os ombros e as costas. O lençol montou baixo em seus quadris, revelando a crista de suas nádegas. Ela era magnífica.

E surpreendente.

Ele esperava que ela fizesse seu trabalho. Laren tinha lhe assegurado disso. O que ele não esperava era a resposta apaixonada que ela lhe dera na noite passada. O que ele deu, ela tomou. Quando ele esperava que ela quebrasse, desistisse, gritasse com ele, ela não tinha. Em vez disso, ela inflamou seus sentidos, aumentou sua excitação, e caramba, quase o matou com a boca sedutora. Isso, ele não esperava.

Se ela estava agindo à parte, ela estava tendo um desempenho premiado. Ele havia imaginado que ela poderia ser uma submissa debaixo da dominadora, controlando o exterior, mas não tinha ideia de que ela se adaptaria tão facilmente aos prazeres que ele podia oferecer. Mesmo no castigo ela tinha controlado o seu desejo. Ele não tinha certeza de quem estava dominando quem aqui, porque ele estava sob o feitiço dela e a queria mais do que deveria.

Como ele tinha dormido mal na noite passada. Não que ele precisasse, mas um desejo ardente para rastejar ao lado dela na cama e envolvê-la em seus braços tinham sido quase mais do que podia suportar. Ele acabou de sair da sala e aferição do palácio para as mulheres que procuravam.

Ele ainda não tinha tido a oportunidade de perguntar a Marina sobre seu sequestro. Ele tinha sido tão absorvido com ela como sua sub que ele não a tinha levado a um lugar onde não seriam monitorados.

Ele teria parecido muito desconfiado de qualquer maneira. Ele cuidaria do questionamento esta manhã. Sem sorte ainda, mas talvez mais tarde na refeição que gostaria de compartilhar com todos os cidadãos do palácio. Se as mulheres ainda estivessem aqui, e finalmente ele ouviu que pelo menos algumas delas estavam, em seguida, ele e Marina seriam capazes de identificá-las. Na noite passada, ele havia formado um plano. Hoje, ele o discutiria com Marina, se conseguisse algum tempo privado com ela. Muitos dos quartos eram monitorados visualmente e auditivamente.

Marina se mexeu e virou de costas, o lençol deslizou até a cintura. Seus seios brilhavam com a luz do sol, as esmeraldas reluziram quando se encontrou a carne macia de seus mamilos. Ansiava por cobri-la com seu corpo, acariciar os encantos com a língua antes de tomar os picos profundos em sua boca e sugar dela.

Despiu-se, perguntando o que ela faria se acordasse e o encontrasse tirando sua roupa, seu pau já semirrígido. Ontem a noite tinha sido difícil, mas necessário para ela aprender os caminhos da submissão. Mas ele queria que ela gozasse, queria sentir seus gemidos debaixo dele, sua doce vagina apertando a força da vida dele.

Em vez disso, ele a levou para a beira de novo e de novo e, em seguida, colocou-a na cama para dormir.

Despido, ele se aproximou da cama e se inclinou por um momento apenas para vê-la. Ela franziu a testa em seu sono. Um sonho ruim, talvez? Ele não esperava. Vincos minúsculos apareceram perto de seus olhos quando ela torceu suas feições. Ele queria prová-la, tocá-la, abraçá-la até que ela acordasse e, em seguida, fazer amor com ela uma e outra vez.

Seu pênis se contraiu, mexendo e pronto para mais. Ele tinha ainda que dirigir seu eixo na doce vagina de Marina e não tinha certeza de quanto tempo poderia segurar. Mas aqui em Xarta, era necessário tê-la em completa cooperação em primeiro lugar. Uma vez que ele estivesse se certificado de sua dominância completa sobre ela, iriam compartilhar seus corpos.

Ela ainda não entendia o que isso significava, não percebeu que não iria perder nada de si mesma dando-lhe o controle de sua sexualidade. Ela iria aprender, porém, e quando o fizesse, seria o presente mais doce imaginável.

Ele sorriu para ela, perguntando se ainda estava excitada. Puxou o lençol para trás e sorriu. Sua mão repousava em sua fenda, acariciando sua vagina nua, mesmo durante o sono.

Acho que isso responde a sua pergunta. Seu perfume encheu a sala, baunilha e almíscar, fazendo-o desesperado por um gosto dela. Como seria fácil para ele deslizar entre as pernas e lamber a umidade gotejando lá.

— Marina, acorde.

Ela gemeu e ergueu os quadris, circulando o clitóris com os dedos. Suas bolas apertaram.

— Agora Marina. Acorde.

Seus olhos se abriram parcialmente, o suficiente para vislumbrar a magia do seu olhar esmeralda, tão vibrante como as pedras em seus mamilos. Ela sorriu para ele, em seguida, sentou-se, mantendo seu olhar focado em seus pés quando deslizou para fora da cama e deu um passo na direção dele.

Ela estava realmente tomando uma posição submissa com ele? Ou ela ainda estava com muito sono para reconhecer que ele estava mesmo na sala?

— Olhe para mim.

Ela ergueu o queixo e encontrou seu olhar. Galáxias, ela era linda pela manhã. Sua pele lavada com sono e calor, com os cabelos em desordem selvagem ao redor do rosto, e seus olhos ainda segurando o que sonho tinha tido com sua doce vagina.

— Bom dia, Marina.

— Bom dia... senhor.

Kaden não podia deixar seu sorriso. — Muito bom. Venha, temos muito a fazer hoje.

Ele a dirigiu em uma câmara privativa onde ela poderia ter alguns minutos para si mesma. Quando ela saiu, a levou através de um painel na parede para a sala de banho.

Os olhos de Marina se arregalaram quando a levou para um de seus lugares favoritos no palácio. Um oásis tropical, a sala de banho realmente estava localizada fora, em um pátio, cercada por paredes de corais pálidos do interior do palácio. Este era um dos lugares onde ele e Marina poderiam falar sem serem ouvidos, especialmente tão cedo no dia, antes das multidões virem se banhar e brincar.

— Isso é lindo, — disse ela em voz baixa, em seguida, rapidamente se virou para ele como se estivesse se desculpando.

— Está tudo bem. Neste caso não vou puni-la por falar seus pensamentos. Esteja consciente do fato de que, no futuro irei, apesar de tudo.

— Sim, senhor.

— Diga-me o que você se lembra do sequestro.

— Nada. Minha mente é um espaço em branco a partir do momento que entrei no clube BDSM, até quando acordei aqui.

— Interessante. Deixe-me fazer alguns testes para isso.

Ela assentiu com a cabeça, mal ouvindo enquanto via as imagens e ouvia os sons da área da piscina.

Uma satisfação inexplicável o encheu enquanto observava sua admiração pelas coisas que ele também achava agradáveis. Nunca antes tinha se importado se uma submissa gostava de seus arredores ou não. Então, novamente, Kaden tinha uma sensação de cuidado e carinho quando pensava em Marina. Seu coração nunca tinha sido parte de relacionamentos no passado. Se ele entendia que parte de si ficou para trás ou se não tinha encontrado a mulher certa que atingisse uma nota dentro dele, não sabia. Algo sobre Marina o atingiu nas profundezas, mais do que qualquer outra mulher que tivesse conhecido antes.

O sentimento era enervante.

Marina sentiu como se tivesse acabado de entrar em uma floresta. Densas árvores semelhantes à palmas balançavam com a brisa quente. Em vez de cocos, porém, uma fruta roxa oval estava pendurada em cada extremidade. As canções melódicas de pássaros enchiam o ar úmido e espesso. Ela olhou para cima e viu criaturas coloridas, não como todas as aves. Sentadas nos galhos mais grossos das árvores, elas eram gordas como coalas e cobertas com pele verde e vermelha.

Ela inalou e saudou aromas tropicais, doce, picante e terroso.

Rochas escuras de tamanhos variados cercavam uma piscina de água azul como nada que já tenha visto. A nuvem de vapor subia a partir da superfície, fazendo o ar tão espesso que ela sentiu que poderia chegar a agarrá-lo com as mãos. Água corrente caia sobre as rochas e para a piscina, o som ondulante tranquilo e relaxante.

— Sente-se aqui, — Kaden ordenou, apontando para uma pequena mesa e duas cadeiras de descanso grossas acolchoadas. Ela escorregou para uma delas e ele entregou-lhe uma bebida. Era laranja, grossa e gelada.

Marina perguntou se ainda tinha permissão para falar. Depois de ontem, a última coisa que queria era ser esticada em uma mesa e torturada até perto do orgasmo novamente. Ontem à noite, ela sonhou com nada além de sexo. Ela e Kaden em horas e horas de prazeres sensuais. Em algum lugar no fundo de sua mente, ela se lembrou de que tinha um trabalho a fazer aqui, mas também sabia que Kaden iria assumir a liderança. Lutar com ele não seria nada bom. Não neste planeta, de qualquer maneira. E se ela pudesse realizar esta missão e desfrutar de um pouco de sexo incrível, ao mesmo tempo, por que não? Não é como se houvesse alguma permanência ligada ao seu relacionamento.

Quando a missão terminasse, eles teriam acabado. Simples e direto, sem embaraços, do jeito que ela gostava.

Agora ela tinha de se concentrar em suas expectativas de modo que pudesse evitar mais de sua tortura perversamente sensual. Seu corpo ainda doía de excitação quando ela acordou, e caramba, ela teria um orgasmo hoje mesmo se tivesse que implorar para ele.

Ela interpretaria o papel na medida em que fosse capaz, mas nunca se entregaria completamente a ele. Controle era importante. Mas nunca tinha realmente que dar-lhe.

Seu poder sobre ela era necessário para ele manipulá-la à sua vontade. Dois poderiam jogar esse jogo, e ela apostou que ele nunca perceberia o que estava fazendo.

Enquanto bebia o líquido, ela disfarçadamente olhou na direção de Kaden. Ele tomou um gole de bebida e olhou para a água derramando dentro da piscina. De perfil, ele era magnífico. Inferno, em tudo ele era magnífico. Sem vergonha de sua nudez, ele se reclinou na cadeira como se estivesse posando para um artista. Um pé no chão, joelho dobrado, apoiando o braço em cima dele. Seu pênis, mesmo quando em repouso, a seduzia, fazendo-a com água na boca por outro gosto dele.

Ela não tinha conhecido muitos homens como Kaden antes. Ok, na verdade, nunca conheceu ninguém como ele. Os homens que conhecia eram todos fortes do lado de fora, com certeza. Aqueles com quem tinha dormido não tinham ideia do que as mulheres queriam. Ou seja, eles não tinham ideia do que ela queria. Ela era responsável o suficiente em sua vida diária. Só uma vez ela queria ter um homem que sabia exatamente do que precisava, com discernimento suficiente para também saber o que ela precisava.

Oh infernos, Marina. Tome uma maldita decisão! Você quer o controle sobre todos os aspectos de sua vida, incluindo o sexo? O que foi que você obteve? Nada. Sem orgasmo, sem nenhuma satisfação. Nunca.

Por que não podia submeter-se voluntariamente a Kaden? Era tão difícil deixar alguém tomar conta do seu prazer?

E porque não dar-se a alguém que conhecia claramente o seu corpo quase tão bem quanto ela.

Ela rapidamente desviou o olhar quando Kaden olhou em sua direção.

— Você não tem de permanecer em silêncio. Estamos sozinhos no momento e não está sendo monitorado. Apenas lembre-se de tomar a posição de submissão se alguém entrar.

Ela assentiu, sentindo-se estranhamente desconfortável. Como ela deveria se acostumar a agir como uma escrava submissa se tivesse que entrar e sair de seus papéis o tempo todo? — Se você não se importa, eu gostaria de continuar o ato, mesmo se estamos falando sobre o caso. Faz com que seja mais fácil assim e não vou esquecer-me de fazer o que deveria.

Ele arqueou uma sobrancelha e assentiu. — Ou talvez você desfrute do papel mais do que está admitindo?

Não é um acaso. Ela desviou o olhar, olhando para fora sobre a água cristalina da piscina. — Estou apenas fazendo o meu trabalho, Kaden.

Seu silêncio forçou sua atenção de volta para ele. Ele balançou a cabeça, sua expressão facial não revelando nada de suas emoções. — É claro que você está.

Não estava? Ela não conhecia Kaden há tanto tempo, e além disso, nunca desenvolveu ligações emocionais com os homens com quem havia fodido. Ela simplesmente fodia e esquecia-se deles.

O fascínio por Kaden era que ele não tinha permitido começar a parte da foda, e ela estava mais do que pronta para isso. O que estava errado com ele, afinal? Ela pensou que um Dom iria fodê-la de dez maneiras diferentes na primeira hora. Porém, eles passaram duas noites juntos, e nenhuma vez sentiu seu pênis dentro de sua vagina.

Muito chato, agora que pensava nisso.

— Eu fiz uma aferição das mulheres na noite passada, — disse ele.

Ela se virou para ele, grata por ter outra coisa em que pensar. — E então?

Encolhendo os ombros, ele disse: — Nada. Nenhum sinal delas, pelo menos não em qualquer uma das áreas públicas das salas de voyeur.

— Isso não é bom. Tem certeza de que elas estão aqui?

— Sim. Vamos ter uma refeição com o resto do palácio hoje. Podemos procurar por elas, então. Eu tenho um plano ao encontrá-las, que pode funcionar para obtermos um momento a sós com as mulheres para conversar.

— E será que o plano consiste em você gozar com alguma dessas mulheres?

Seus olhos escureceram. — Você tem algum problema com isso?

Agora foi a sua vez de dar de ombros. — Claro que não. Uma merda é tão boa quanto qualquer outra. — Tanta coisa para pensar que havia algo diferente sobre Kaden. Ela não estava disposta a deixá-lo saber que podia ter algum sentimento por ele. Ele já tinha vantagem suficiente sobre ela.

Além disso, ela não tinha o direito de ser ciumenta e possessiva com Kaden. Ele não era dela, mais do que ela era dele.

— Oh, eu não sei sobre isso. Talvez em sua cultura isso seja verdade. É diferente com Xartanianos Doms e suas subs.

— Diferente? De que maneira?

Ele sorriu. — Aqueles que não vivem o tipo de vida que nós simplesmente não entende. Há uma ligação emocional quando um dominante e um submisso se tornam um. E não é apenas físico, ou até mesmo o aspecto mental de dominar o outro.

— O que é então?

Ele apontou para o seu coração, abaixo da tatuagem. — Ele vem de dentro. A partilha, uma fusão de desejos e necessidades. Por exemplo, se você fosse uma verdadeira submissa, eu seria capaz de dar lhe o que precisava, e você faria o mesmo por mim.

Ela franziu a testa. — Em outras palavras, não pode satisfazer suas necessidades, porque não sou uma verdadeira submissa.

Seus lábios se curvaram para cima em um sorriso que fez seu estômago vibrar. — Não necessariamente. Você estava indo bem na noite passada.

O calor penetrou em sua pele e ela forçou o olhar de seus olhos. — É por isso que você saiu antes? Porque manter escravas não atende às suas necessidades?

— Em parte. Assim como o seu povo na Terra, todos em Xarta são únicos. Alguns preferem as submissas nascidas, enquanto outros preferem as mulheres que colocam mais de uma luta. É por isso que eles começaram a trazer fêmeas de outros planetas. Mais luta em si. Mas não, eu não tenho nenhum desejo de possuir uma mulher completamente disposta a submeter-se. Eu não tenho nenhum desejo de romper completamente alguém. Não há prazer nesse tipo de situação. Não é para mim, de qualquer maneira.

— Então você deve preferir as mulheres que são naturalmente submissas.

— Não é verdade.

E eles disseram que as mulheres eram confusas? — Eu não entendo. Xartanianas mulheres são submissas nascidas. Por que não podiam atender às suas necessidades?

Ele se levantou e percorreu a sala, puxando uma das frutas ovais de uma árvore e jogou a casa longe. — Eu realmente não sei. Eu estava insatisfeito com a minha vida aqui. — Ele olhou na direção das árvores do lado esquerdo, como se estivesse procurando algo. — O que eu preciso não pode ser encontrado em Xarta.

O que ele precisa? Ele não queria uma completa submissa, e não quer uma escrava sem vontade. Realmente não deixa muita escolha, não é? Ela estudou sua bela bunda e as coxas esculpidas, espantada que um homem tão bonito como ele teria qualquer interesse sexual por ela.

Ou ele era um grande ator, ou realmente a achava atraente. Irritação a varreu na realização de estar satisfeita com isso.

Quando ela o olhou novamente, ele virou-se, seu corpo ainda mais magnífico no seu perfil. Os músculos afiados de seu peito, o abdômen duro como rocha e um pau que qualquer mulher normal morreria para chamar de seu.

No entanto, apesar de sua aura de poder e autoridade, ela sentiu uma profunda solidão dentro dele, uma necessidade de algo, de alguém. A necessidade de pertencer, de ser aceito, de compartilhar.

Um puxão suave apertou seu peito quando ela olhou para ele.

Não, ela não ia sentir nada por Kaden. Isso era ridículo. Ela não era vidente. O que importa a ela o que Kaden precisava de qualquer maneira? Ela tinha bastante dificuldade para descobrir sua própria felicidade, muito menos para outra pessoa. Especialmente alguém tão complexo e estranho para ela como Kaden.

— Vem cá, Marina.

Imediatamente, ela deslizou para fora da cadeira e caminhou até ele. Kaden abriu a mão, revelando a fruta roxa lisa. Ele arrancou um pedaço.

— Abra sua boca.

Ela o fez, e ele deslizou a fruta em sua língua. Um pouco do suco pegajoso escorreu pelo seu queixo e peito. Ela rapidamente fechou a boca e saboreou o sabor.

Mais doce do que qualquer coisa que ela já tinha provado, parecia quente quando deslizou por sua garganta. — Isso é fabuloso. Como se chama?

— Donage. Proeminente nas florestas tropicais da Xarta, raros nas áreas desérticas. É bastante procurado.

Depois de engolir, ela balançou a cabeça. — Eu posso entender o porquê.

Ele tirou um pedaço e acenou-o na frente de seu rosto. — Abra.

Ela estremeceu com a promessa sensual em seus olhos e abriu a boca. Como pode o simples ato de deslizar uma peça de fruta entre os lábios tornar-se tão erótico? Talvez devido à forma de Kaden alimentá-la. Lentamente, como se estivesse empurrando seu pênis dentro de sua boca, em vez de o fruto roxo doce. Mais suco caiu de suas mãos sobre o peito. Ela olhou para baixo para ver as linhas de néctar roxo em seus seios, em seguida, prendeu a respiração quando Kaden se abaixou e lambeu uma gota de seus mamilos, em seguida, moveu a língua ao longo da trilha de suco roxo.

Marina estremeceu e estendeu a mão para sua cabeça, enredando os dedos em seu cabelo loiro escuro. Ela precisava de seu toque, sua boca, seu corpo ainda em chamas, ainda à beira do lançamento. Enquanto a língua dele vagava de um seio para o outro, ela imaginou sua boca quente levando seu clitóris e sugando-a até que explodiu. Deus, ela precisava de um orgasmo!

Quando Kaden se retirou e se levantou, ela gemeu em decepção. Um canto de sua boca se curvou e traçou sua linha da mandíbula com o dedo. — Ainda não, lecheh min. Em breve.

— O que você acabou de dizer? — Ela perguntou.

— Meu doce de frutas.

— Ah. — Ela gostava disso. — E o que zejehr quer dizer?

— É um carinho. Mais ou menos como 'meu amor'.

Ela absolutamente não pensaria que significava outra coisa senão algo que ele iria proferir no calor da paixão. De jeito nenhum ela iria deixar sua mente feminina evocar uma relação onde não existia.

— Você tem o suco donage em seu queixo, — disse ele com um sorriso.

Ela levantou a mão para enxugá-lo, mas ele agarrou seu pulso. — Não. Deixe-me.

Kaden se inclinou e lambeu o suco de seu queixo, em seguida, mudou-se para o canto da boca, a língua levemente provocando-a. Ele se afastou apenas o suficiente para encará-la. Seus olhos estavam quentes, penetrantes, suas pupilas dilatadas. Sua respiração, tão doce como a fruta, tocou-lhe a pele como uma carícia suave. Ele se inclinou e apertou a boca levemente contra a dela, passou a língua pelos lábios dela antes de deslizá-la dentro de sua boca em busca dela.

Em um piscar de olhos ela tinha perdido o fôlego e os sentidos, perdeu qualquer esperança de agir como se não se importasse com ele. Seu toque, seu gosto, tudo sobre ele a fez querer coisas que nunca quis antes. Era uma espécie de magia que Xartanianos Doms exerciam sobre suas subs? Ela poderia se apaixonar por um homem que mal conhecia?

Não. Isso era puramente físico. Estava doendo por um orgasmo e cada vez que ele olhava para ela, tocava nela, colocava os lábios em qualquer lugar em seu corpo, suas terminações nervosas gritavam para a conclusão. Claro que ela iria reagir à sua boca na dela, seus braços em volta dela e esmagando-a contra seu duro corpo nu. Que mulher perto do orgasmo não iria? Ela teria de parar de pensar emocionalmente e começar a pensar fisicamente.

A partir de agora. Ela se afastou para que pudesse vê-lo. — Kaden, preciso de um orgasmo. Isso vai acontecer hoje?

Arqueando uma sobrancelha, ele disse: — Isso é minha decisão. Não comece novamente ou você vai ser punida.

— Pensei que estivéssemos falando livremente agora.

— Eu tenho os meus limites. Você quer falar sobre o caso, tudo bem. Em qualquer outra área, espero que você responda e aja como minha sub.

Quanto mais cooperativa que ela tem que ser? Intenção assassina navegou através de sua mente, assim como o pensamento de se rebelar e apenas gozar. De alguma forma ela sabia que ele iria impedir que isso acontecesse, e depois a faria esperar uma semana, enquanto a traria para perto outra e outra vez. Ela poderia ficar louca por um constante estado de excitação?

Decidir pela discrição e cooperação era o melhor neste momento, e manteve sua boca fechada.

Boa coisa também, desde que naquele momento, duas mulheres e um homem entravam na câmara de banho. Todos eles estavam nus, o que diminuiu um pouco seu desgosto sobre estar no mesmo estado de nudez. Uma vez que eles não pareciam estar preocupados com a falta de roupas, supôs que não deveria, também.

Uma mulher tinha longos cabelos negros, sua pele como creme pálido. A outra era totalmente verde de seu cabelo à sua pele, embora humana na aparência. O homem era muito alto, muito amplo, com cabelo castanho-avermelhado que pendia quase até os ombros. Ele era lindo também, embora como qualquer um pudesse perceber outra coisa que não sua ereção visível, ela não sabia.

Marina inclinou a cabeça na posição submissa, não querendo chamar mais atenção para si do que o necessário. Ela olhou com o canto do olho enquanto Kaden se aproximava do macho.

— Eu sou Kaden de Xarta.

O outro homem abaixou a cabeça. — Eu sou Jhin do seu planeta vizinho, Sertal. Estas são as minhas submissas. A mulher de cabelos escuros é Leen, a mulher de cabelo verde é Var.

Kaden acenou com a cabeça e apontou para Marina. — Este é a minha recém-adquirida submissa, Marina. Ela é da Terra.

Sua visão periférica lhe permitiu ver Jhin avaliar ela. — Ela é linda, — disse ele a Kaden.

— Obrigado. Ainda em treinamento, mas ela aprende rápido.

Marina revirou os olhos para a alegria em sua voz. Como se ela fosse um cão sendo treinado. Algum dia ela faria com que o homem pagasse por ser tão arrogante e condescendente.

— Diga-me, Kaden, — disse Jhin. — Vamos deixar nossas mulheres jogar juntas? Eu estou precisando de um pouco de diversão, esta manhã.

Oh inferno santo. O que isso significa? Se fosse obrigada a servir Jhin, ela e Kaden teriam palavras. Não, havia limites para o que ela estava disposta a fazer. Ela enviou apelos mentais para Kaden. Por favor, diga não, por favor diga não, por favor, diga não.

Kaden virou a cabeça e olhou para ela por cima do ombro. Leia a minha linguagem corporal, caramba! Não, não, não!

— Eu acho que soa como uma ideia fabulosa.

Merda.

 

Kaden assistiu a reação de Marina. Irritada, definitivamente. Curiosa? Possivelmente. Ela estava muito excitada sexualmente para negar prazer de qualquer tipo que pudesse gerar o orgasmo que ela procurava.

Mas ela não chegaria ao clímax com ninguém, exceto com ele. Não agora, não...

Não, ele não poderia dizer nunca. Ela não estava com ele porque queria, ou até mesmo porque realmente lhe pertencia.

— Maravilhoso, — disse Jhin, seus olhos escuros brilhando com luxúria enquanto olhava para Marina.

— Algumas regras antes de começar, — Kaden disse, apontando Jhin para o canto da sala. — Eu não fodi Marina ainda. Vou ser o primeiro a fazê-lo, o meu único pedido é que você não pode tocá-la. — Ele sabia o protocolo. Jhin teria de cumprir. Nenhum Dom pode devorar a sub de outro, sem a permissão do Dom.

Jhin franziu os lábios. — Acho que devo honrar seu pedido, embora gostasse de sentir sua boca em volta do meu pau.

— Em outra ocasião, talvez, — disse Kaden, encontrando dificuldades para ser educado quando Jhin estava praticamente babando.

Jhin virou-se e falou com suas mulheres, que se levantaram e balançaram a cabeça, inclinadas em uma posição de respeito. Kaden se moveu em direção à Marina e pegou a mão dela, levando-a até a borda da piscina de banho. — Você precisa de um banho.

Ela assentiu com a cabeça inclinada.

— Eu quero assistir Leen e Var banhá-la.

Sua cabeça virou-se e seus olhos se arregalaram. Ela pronunciou a palavra “não”.

Kaden franziu a testa. — Marina, assuma a posição de obediência ou vou puni-la na frente de Jhin e as mulheres.

Seu peito subia com sua ingestão aguda da respiração. Sua boca em uma linha sombria. Fúria acendendo seus olhos verdes em pontos duros, ela baixou a cabeça.

— Vamos tomar banho? — perguntou Jhin.

Kaden acenou com a cabeça, levando Marina para a piscina fumegante. Leen e Var já estavam completamente submersas, e rapidamente emergiram, empurrando o cabelo molhado longe de seus rostos. Jhin sussurrou para elas e inclinou a cabeça para Kaden. Atravessaram a água e pararam na frente deles, de cabeça baixa.

— Qual é o seu prazer, senhor? — Perguntou Var, sua pele verde brilhando quase como as esmeraldas nos seios de Marina.

— Banhar Marina.

— Como você quiser, — disse Leen com um aceno rápido.

As mulheres tomaram as mãos de Marina e levaram-na para o centro da piscina. Kaden assumiu uma posição sentada perto da borda da água, observou que ela virou para encará-lo, em seguida, instruiu-a a submergir. Ele prendeu a respiração quando ela pulou para fora da água, lançando seus cachos escuros atrás dela.

Tamanho contraste as três mulheres eram. A pele bronzeada da Marina, a carne pálida de Leen e o verde da Var eram como um caleidoscópio de cores. Até mesmo seus corpos eram diferentes. Onde Marina era exuberante e cheia de curvas, Leen era muito alta e magrela com pequenos seios. Var era pequena em todos os lugares.

— Olhe para mim, Marina,— Kaden ordenou, querendo ver seus olhos, para avaliar se ela poderia deixar o suficiente para apreciar o toque de outra mulher. Ele suspeitava que ela poderia ter prazer de muitas formas sensuais se ela se permitisse. E o que ela gostasse, ele iria gostar também. Esta lição seria apenas um aquecimento. Logo, eles estariam ocupados fazendo outras coisas.

Sozinhos.

Mas agora, ele iria apreciar o pensamento de Marina tendo prazer com as duas belas mulheres a banhando. E esperava que ele se conter em frente à piscina de banho e não transar com ela naquele momento. Já seu pênis estava duro, suas bolas doendo preenchidas de porra que iria derramar dentro dela. Talvez ele tivesse que acariciá-lo, enquanto observava as mulheres banhar Marina. Considerando que ela estaria incidindo sobre ele, que poderia contribuir para o prazer do que estava prestes a acontecer.

Marina não podia acreditar no que Kaden estava fazendo com ela. Como ele ousa supor que ela iria gostar de brincar na água com outras duas mulheres? Ele não tinha sequer perguntado, apenas supôs.

Bem, é claro que ele assumiu. Isso era tudo sobre o seu prazer, não o dela. Ele e Jhin seriam os únicos que ficaram fora desta exposição garota-com-garota. Não era como a maioria dos homens? Sua fantasia de assistir mulheres gozando? Bem, ela faria a coisa do banho, mas ela não estava participando de qualquer outra coisa.

A mulher pálida, Leen, sorriu e estendeu a mão para enchê-la de um líquido claro que fluía das rochas na piscina. Estranho que ele não criou quaisquer bolhas ou descoloriu a água de qualquer forma. Marina inalou o líquido, faíscas de excitação atingiram seu sexo. Uau, isso foi um pouco de sabão viciante. O cheiro era tropical. Gardênias, ou talvez algum tipo de jasmim, com um pouco de almíscar junto. Algum tipo de afrodisíaco, talvez? Seus mamilos estavam duros, as esmeraldas vibrando suavemente.

— Relaxe, Marina, — disse Leen, encontrando seu olhar conforme espalhava o líquido sobre os ombros.

— Você pode olhar para mim?

— Claro que sim, — disse ela, a alegria evidente em sua voz. — Todas as submissas são iguais aos olhos dos nossos touros. Podemos falar, contanto que não estejamos sob uma ordem de silêncio.

Engraçado como Kaden não tinha mencionado isso para ela. — Entendo. Eu sou nova aqui e não sei as regras ainda.

— Você vai aprender em breve. Há muito prazer aqui em Xarta, — Var acrescentou.

Prazer para os homens, Marina pensava. As mãos de Leen e Var eram macias quando massagearam a loção em seus braços e ombros, relaxando longe as torções induzidas pelo estresse. Elas pareciam saber exatamente quanta pressão aplicar e onde. Logo, ela estava completamente confortável enquanto elas trabalhavam a parte superior das costas com a loção de banho.

Var moveu na frente dela e Leen ficou para trás, escovando os cabelos longe e trabalhando em seus ombros. Var aplicou mais loção de banho e espalhou o líquido liso sobre os seios. Os mamilos de Marina endureceram quando Var aplicou um golpe suave e para trás, lembrando-lhe que ela ainda não havia gozado, apesar do bombardeio constante de prazeres sensuais que Kaden a tinha feito sofrer.

E prazer sensual era o que sentia no momento. Um fato que a chocou. Eram mulheres tocando-a, mas ela não era despertada por mulheres. Era porque ela não havia gozado que estava em plena excitação? Ela olhou para Kaden, os olhos dele escurecendo, a mão massageando suavemente seu pau e bolas.

Ele estava excitado vendo mulheres banhá-la. Ele sabia como iria fazê-la sentir?

Ela odiava admitir que seu prazer em vê-lo avançou seu desejo até mais do que alguns entalhes. Mas era verdade.

Kaden manteve seu olhar sobre ela quando relaxou sobre a borda da piscina de banho. Jhin reclinou em toda a piscina. Ambos os homens se inclinaram para trás em seus cotovelos, ambos jorrando ereções impressionantes. Mas o de Kaden era o único pau em que ela se concentrou, lembrando a textura dele quando seus lábios o cobriram, o gosto dele quando ele gozou em grande quantidade na sua boca. O mesmo pau com o qual ela tinha sonhado enquanto dormia, imaginou empurrando duro dentro dela, sua vagina cheia de suco enquanto gritava para a noite. Mas ela não tinha gozado então. Quando ela seria capaz de liberar esta excitação torturante? Ela não tinha sido punida o suficiente?

Determinada a atormentar Kaden, tanto quanto ele a tinha torturado, ela fechou os olhos enquanto Var movia as mãos para baixo de suas costelas e estômago, os músculos de seu abdômen pulando ao toque da mulher. Leen mudou e colocou os braços em torno de Marina, cobrindo os seios com as mãos. Os pequenos seios de Leen deslizaram contra as costas de Marina, seus mamilos pontiagudos, obviamente excitada. Marina olhou para baixo e viu Leen circular os mamilos com os polegares, em seguida, puxou-os entre os dedos.

Suas pernas tremiam e ela se concentrou novamente em Kaden. Ele tomou o pênis em sua mão e começou a acariciá-lo sem pressa da base à ponta. As mulheres a tinham guiado para a parte rasa da piscina de banho agora, para que apenas os joelhos e abaixo permanecesse na água. Var espalhou as pernas de Marina à parte, e caiu de joelhos, usando a loção doce em suas coxas. Quando ela deslizou sua mão entre as pernas dela e segurou-lhe o sexo excitado, Marina choramingou, então capturou seu lábio inferior entre os dentes para não gritar. Leen continuou a massagear seus seios e acariciar os mamilos. A sensação de ter essas duas mulheres tocando-a com as suas mãos suaves, macias era mais erótico do que jamais imaginou ser possível.

Ela desejava que houvesse um espelho na sala para que ela pudesse assistir o jogo, querendo saber quanto contraste elas tinham com seus diferentes tipos de corpo e cores. Marina há muito tempo tinha desistido de ter vergonha de seu corpo. Ela era simplesmente quem era e não pediria desculpas por isso.

— Lamba a boceta de Marina, — Jhin ordenou a Var. Ele também estava acariciando seu eixo com suas próprias mãos, a cabeça inchou e cresceu em um roxo escuro quando ele apertou com força.

Var lavou o sexo Marina, então se inclinou, a língua verde serpenteando para lamber as gotas de água ao longo de fenda de Marina. Ela gritou com o calor ardente da boca de Var e teria caído de joelhos, se não fosse por Leen segurando-a.

A mulher estrangeira tinha uma língua inacreditavelmente talentosa, que qualquer mulher gostaria de ter prazer. Marina olhou para Kaden, desesperada pelo orgasmo que se aproximava. Kaden tirou a mão de seu pênis inchado e balançou a cabeça enquanto ele se aproximava delas.

— Não Marina. Você não pode gozar. — Ele apontou para as duas mulheres ao lado. Elas rapidamente curvaram-se e correram até Jhin, que não perdeu tempo em comandá-las para chupar seu pau e bolas.

Kaden saiu atrás dela e virou-a para Jhin e as mulheres. — Veja como elas dão prazer a ele, — ordenou em um suave sussurro. Sua barba clara escovou o pescoço dela, enviando sensações espinhosas para baixo de sua coluna e entre as pernas. Ele passou os braços em torno dela, não tocando nos lugares de fogo com suas mãos. Seu pênis encostado acima das nádegas dela. Ela queria desesperadamente se curvar e pedir-lhe para a foder. Fodê-la em qualquer lugar e de qualquer maneira. Ela só precisava gozar.

— Ainda não, — disse ele, quando sentiu a necessidade dela. — Muito em breve, Marina. Seja paciente e preste atenção.

Ela não queria assistir. Que Deus a ajudasse, cada célula de seu corpo estava gritando para ele foder. Um ou dois cursos seria tudo o que precisava para mandá-la ao longo da borda. Ou ele poderia tocá-la. Inferno, neste momento ela provavelmente gozaria se ele escovasse seus mamilos com suas mãos calejadas fortes. Mas assistir? Não, ela não estava interessada em ver alguém gozar. Não quando estava tão perto ela mesma. Tão perto, e negado repetidas vezes. Ela gemeu sua frustração quando Kaden alcançou seu quadril direito, puxando-a contra a dura longitude dele.

— Você quer gozar, não é? — Sua respiração era áspera e rápida. Quando ela assentiu, ele disse: — Sim, Marina. Eu também. Estou morrendo de vontade de atirar o meu calor e gozar dentro dessa sua boceta molhada. Você está molhada para mim, não é?

— Sim, senhor.

— Sua boceta está apertada e queimando com necessidade do meu pau duro, Marina?

Por que ele a estava torturando assim? Entre suas palavras e a forma como Var engolia completamente vinte e cinco centímetros do pau de Jhin enquanto Leen lambia e chupava as bolas, ela estava quase louca de excitação. A maneira que Kaden a tocou, mas não tocou nos lugares certos só piorava. Ela inspirou uma respiração irregular e estremeceu quando Jhin levantou Var e virou-a, dobrando-a sobre a borda da piscina. Com um impulso rápido, ele enterrou o grande eixo entre os lábios grandes da vagina da mulher. Seu rugido de prazer reverberou nas paredes da sala. Leen mudou-se para a borda e sentou em frente a Var, que dirigiu a língua na vagina da mulher pálida como se estivesse com fome de seu néctar.

Marina não poderia demorar muito mais que isso, mas ela sabia que implorar a Kaden não iria levá-la a lugar algum. Ele tinha que ter uma vontade de aço para não transar com ela enquanto assistia ao jogo erótico na frente deles. Então, novamente, ele havia gozado ontem à noite. Duas vezes. Ela não tinha gozado... bem, desde a última vez que Kaden lambeu-lhe um orgasmo entorpecente no restaurante.

O que ela não daria para ter isso agora. Apenas um toque de sua língua contra o clitóris latejante. Uma varredura de sua mão ao longo de seu sexo inflamado. Nada.

Leen tinha deslocado para uma posição reclinada no deck da piscina, com os joelhos dobrados, seus quadris subindo e descendo quando alimentou Var com seu sexo. Sucos derramavam do queixo de Var, enquanto lambia Leen, sua língua se movendo para cima e para baixo tão rapidamente que tornou-se um borrão verde. O suor escorria das costas de Jhin quando ele recuou e empurrou para frente duro, quase derrubando Var até os joelhos. Mas ela segurou as coxas de Leen e se firmou. Leen soltou um gemido agudo e inundou o rosto de Var quando gozou. Naquele momento, Jhin estremeceu e tirou da vagina de Var. A mulher virou-se rapidamente e engoliu o eixo em sua boca enquanto ele gemia no orgasmo.

Os pontos turísticos, os sons, a cacofonia de gritos de êxtase eram demais. Todo o corpo de Marina estremeceu com a necessidade do orgasmo. Ela pensou que só poderia desmaiar se não acontecesse para ela em breve.

— Agora, Marina, é a nossa vez. — Antes que ela pudesse se virar, ela foi arrastada para os braços de Kaden e levada para fora da piscina. Usando passos rápidos, passou pelo corredor e entrou em seu quarto, a parede deslizante fechou atrás deles.

— Fique de joelhos e me chupe, — ele ordenou, em pé na frente da cama, com as pernas se abrindo e as mãos nos quadris.

Ela obedeceu desesperada por um gosto de seu sabor picante. Seus lábios cobriram a cabeça roxa, selando-o e lambendo o doce sabor da abertura. Ele amaldiçoou em sua língua nativa e alcançou os fios molhados de seu cabelo, enrolando-os em torno de suas mãos e puxando o rosto para seu pênis inchado.

— Profundo, Marina. Chupe mais profundo.

Ela deu-lhe tudo o que ele pediu, e muito mais. Sua mente estava inundada de sensações que ela não poderia começar a descrever. A fome que Kaden possuía, fazia com que suas pernas tremessem. Ela nunca quis nada mais do que este momento, com este homem.

As pedras de esmeralda vibraram contra seus mamilos, a de seu clitóris balançava para frente e para trás como a carícia de um amante. Tal movimento ligeiro deveria tê-la feito gozar mas, estranhamente, eles só serviram para esticá-la ainda mais em um momento de cegueira, felicidade quase orgástica, aquele lugar entre o prazer e a excitação dolorosa que só o cumprimento dele poderia curar. Tão doce, doce tormento!

Alcançando os sacos duplos sob o eixo de Kaden, ela os segurou, massageava-os, pediu-lhe com a sua boca e sua língua a desistir de seu conteúdo. Com um rosnado baixo, Kaden inclinou a cabeça para trás e jorrou em sua boca em espera. Ela engoliu em seco várias vezes para tomar tudo o que ele lhe dera, amando o quente sabor doce picante dele. Finalmente, ele estremeceu e afastou-se dela, em seguida, levantou-a para uma posição ereta e esmagou sua boca contra a dela.

Que ele a beijasse ainda com o seu gosto persistente em sua língua era mágico, erótico, tão incrivelmente sensual que ela poderia ter chorado. As mãos dele se moveram sobre seu corpo, tocando-a onde ela precisava desesperadamente de seu toque, pairando sobre os mamilos para agitar os encantos, vibrando as cristas em um estado constante de sensibilidade requintada. Ele moveu a outra mão entre as pernas dela, separando suas dobras inchadas e deslizando um, depois dois, depois três dedos em sua vagina faminta. Os músculos de sua vagina trancaram os dedos e ordenharam como se fossem seu pênis.

Agora, eles eram a sua salvação, conforme os primeiros espasmos se aproximavam.

— Ainda não, Marina. Segure para mim, — ele ordenou.

Agora a fez chorar, balançou a cabeça de um lado para o outro, a comunicação sem palavras que seria impossível para ela segurar.

Ele pediu muito dela.

Kaden agarrou seu queixo e virou o rosto para encará-la aquecido. — Você pode, e você vai. Você só gozará quando eu disser que sim.

Mal capaz de ver através da piscina de lágrimas nublando sua visão, ela balançou a cabeça, lutando contra as ondas, enquanto ele continuava a empurrar lentamente seus dedos dentro e fora dela. Ele estava a testando, ela sabia disso. Ela queria ceder para a necessidade que a fazia tremer, mas ela não fez. Um desejo louco para agradá-lo assumiu o controle, a necessidade de dar-lhe o que pedisse. Ela lutou contra as sensações arrebatadoras, empurrando-as para o fundo da sua mente, pensando em quão incrível o orgasmo seria uma vez que ele tivesse seu pau enterrado profundamente dentro dela.

Sua boca devastando a dela, sua língua a fodendo com um ritmo que ela estava desesperada para experimentar entre as pernas. Finalmente, ele retirou seus dedos, sua vagina chorando seus sucos para baixo suas coxas.

— Agora, Marina. Está na hora.

Escaldante seus olhos ardiam com uma fome que certamente refletia a sua própria, Kaden empurrou-a para a cama e levantou as pernas, pressionando-a mais e mais no colchão macio. Ele se inclinou para tomar seus lábios novamente em um beijo cortante que só a fez subir mais alto com a necessidade de conclusão.

— Foda-me, Marina, — ele ordenou. — Agarre o meu pau com sua boceta e me foda.

Com um grito de alegria agradecida, ela ergueu os quadris e ele mergulhou nela com um impulso forte.

Ela gritou no doce invasão. Oh Deus. Ele era enorme, enchendo-a completamente, mais profundo do que já tinha sido preenchida antes. Sua vagina se encaixou bem ao seu redor, a sensação causando espasmos de sensações incríveis, espumantes, como nada que ela já tinha sentido antes.

Se ela tinha sido fodida antes? Não assim. Não depois de reter por tanto tempo, parecia que ela iria morrer de querer isso. Kaden pressionou com mais força contra ela, quase a dividindo à parte, quando forçou as pernas largas e altas, tão profundo que ela sentiu em sua barriga.

— Você está pronta para gozar para mim, zejehr? — ele perguntou, a voz tensa com paixão desenhada.

— Sim, senhor, sim! Por favor, deixe-me gozar!

Ele voltou, em seguida, empurrou de novo, mudando o seu ritmo de rápido e duro para leve e fácil. — Ainda não, Marina. Em breve.

As lágrimas corriam livremente agora, uma combinação de frustração total e deleite feliz. Como ela iria sobreviver a esta magia que ele derramou sobre ela? Como ela sentiria falta de ter algo parecido com isto ocorrendo em sua vida antes desse momento? Nada a havia preparado para o que ela estava experimentando agora. Nada comparado com as emoções monumentais derramando através dela. Ela passou as unhas para baixo nos braços de Kaden, esquecendo agora se ele iria achá-la desobediente ou não. Ela queria que ele tivesse algo para dar a ela, e por Deus ele iria ou ela iria tomaria por conta própria.

— Agora, Marina, — disse ele, rangendo os quadris contra seu clitóris. — Goze no meu pau.

Ele ainda não tinha terminado a frase antes de a primeira onda tomar conta dela. Marina ficou tensa e lamentou, um som tão ensurdecedor que ela não podia acreditar que saiu de sua garganta. Sua vagina apertou o cerco em torno do pau de Kaden, agarrando-o tão apertado que mal conseguia movê-lo dentro dela. O grito morreu em sua garganta quando sua voz saiu rouca, mas ainda assim as contrações dispararam. Implacável, o prazer sem parar a preencheu, levando-o com ela quando ele rugiu e lançou um fluxo quente dentro dela.

Seus fluidos derramados de sua vagina para baixo da bunda dela, e ainda o orgasmo continuava, além do ponto onde ela poderia levar em um sopro de ar fresco, além do ponto onde a luz ofuscante obliterava sua capacidade de ver, além do ponto onde nada que disse fez algum sentido para ela. Ela estava morrendo, literalmente, morrendo de prazer com um orgasmo sem parar, que ela havia esperado uma eternidade para ter, e não ia deixá-lo parar até que tivesse completamente a drenado.

Espasmos pequenos continuaram quando Kaden se inclinou para trás e puxou as pernas de seus ombros, em seguida, caiu em cima da cama, rolando-a para o lado. Ele permaneceu dentro dela, ainda acariciando pequenos clímaces de seu núcleo enquanto pulsava suavemente dentro dela.

Ela continuou a gozar muito depois de ter perdido a capacidade de permanecer consciente, a última coisa que ela sentiu foi o pau de Kaden endurecer novamente dentro dela.

 

Kaden deixou Marina descansar por algumas horas antes de acordá-la para se vestir para a refeição principal na sala de jantar do palácio.

Ela se esticou, estranhamente contente pela dor nas pernas, especialmente a ternura entre elas. Ela ainda estremecia ao lembrar do orgasmo, a maneira que Kaden tinha capturado o olhar dela e a segurou enquanto empurrava repetidamente dentro dela com uma paixão que combinava com a dela.

Agora ela o observava. Ele estava de costas e ela admirava o jogo de músculos, ele levantou a camisa sobre a cabeça para colocá-la. Quando se virou para ela, ela baixou o olhar, seja de obediência ou constrangimento por ter sido pega olhando, não podia dizer.

— Você está linda, — disse ele.

— Obrigada, senhor. — Ela olhou para o vestido de algodão que revelava muito mais do que escondia. Um tecido de ouro fino, como uma seda líquida mais densa do que um vestido, espalhava-se para o chão e para o exterior, mas a fenda corria ao longo de ambos os lados por todo o caminho até o pescoço, igual a roupa que tinha tido na noite do leilão. Um cinto repousava sobre seus quadris, evitando o vestido esvoaçante de fora mostrasse seus bens completamente.

Não que estivessem escondidos para começar.

A maneira como ele olhou para ela, no entanto, seu olhar percorrendo cada curva, cada sombra, fez sentir-se... linda.

Que era algo que ela nunca tinha sentido na presença de um homem. Linda, feminina, como uma mulher desejável. Surpreendentemente, ela gostava da sensação. Anos se vestindo como um homem, sempre tendo que agir duro, tinha feito ela de alguma forma esquecer que era, na verdade, uma mulher. Uma mulher que, sinceramente, gostava de ter um homem dominando-a, pelo menos em questões sexuais. Ela sorriu para a transformação tanto externa quanto interna. Quem teria pensado que ela poderia abraçar este tipo de estilo de vida?

— Você está com fome?

Sim, ela estava. Faminta por Kaden, morrendo de fome pelo que ele deu a ela, como se nunca se cansasse dele, não importava o quanto ele se alimentava dela. Mas seu estômago roncou em resposta. Kaden riu.

— Bom, vamos lá.

Ela adiantou-se e parou em frente a ele, perguntando por que ele estava esperando, mas sabendo que não deveria perguntar.

— Olhe para mim, — ele ordenou.

Ela obedeceu, o olhar quente dele nunca deixando de disparar seu sangue quente e fervendo em um instante. Será que ela nunca se cansaria de estar perto dele? O que aconteceria quando esta missão terminasse e ela não o tivesse por mais tempo? Em um período tão curto de tempo, ele havia se tornado sua vida inteira.

Estúpida. Seu vínculo com ele veio de estar em um planeta onde não conhece ninguém, onde os costumes estranhos abundavam e ela não era mais do que uma escrava. Kaden era sua familiaridade, sua tábua de salvação no meio do desconhecido, e nada mais.

— Eu quero que você use isso. — Ele tirou o colar preto liso onde estava ligado à coleira, substituindo-o por um de couro preto finamente esculpido com esmeraldas embutidas na frente e um anel no centro.

Ele enganchou o colar na coleira. Ela queria odiar o fato de que ela era controlada, possuída por ele. Mas, quando ele acabou, a coleira em torno de sua mão o deixava cada vez mais perto dela, e de repente se tornou um momento erótico, não um escravizante.

Quando ele apertou seus lábios suavemente contra os dela, escovando-os para trás e para frente levemente, respirando seu hálito doce em sua boca, ela suspirou, mais contente do que deveria estar, considerando as circunstâncias.

— Vamos comer agora? — Ele perguntou, sua voz baixa e rouca como o ronronar de um gato selvagem.

— Sim, senhor, — ela conseguiu dizer, desesperada por um pouco de líquido frio para umedecer sua garganta subitamente seca.

Kaden a levou para o corredor. Ela permaneceu um comprimento de coleira atrás dele enquanto ele passeava através do enorme palácio. Ela aproveitou a oportunidade para admirar seu traseiro revestido em couro preto apertado, a camisa branca com mangas esvoaçantes na brisa leve. A realização bateu enquanto o seguia pelo palácio, sabendo que homens e mulheres os assistiam passar.

Não só ele estava mostrando-a como sua, ela também estava afirmando-o como dela. Ele segurava a coleira e ele a levou, mas ela o possuía, de propriedade dele, tanto quanto ele era dono dela.

Ela inclinou a cabeça para baixo e permitiu um sorriso de satisfação feminino puro.

Atravessaram um pátio aberto e entraram pelas portas duplas altas que levavam para a sala de jantar. Longas filas de mesas de madeira forrada na sala enorme. Ali, uma multidão de pessoas já estava presente, todos vestidos de forma semelhante à sua e Kaden.

Sentaram-se na mesa de centro, insinuando-se entre uma multidão de pessoas. Marina olhou para as outras mulheres ao seu redor, todas as belezas de diferentes espécies e formas. Ela não se sentia mais fora de série neste planeta, porque ela não era pequena e magra, já que não havia nenhum tipo ideal de corpo feminino. Em vez disso, parecia que em Xarta todos eram célebres, não importando sua aparência.

Kaden acenou para aqueles ao seu redor. Marina sorriu para as mulheres nas proximidades, incluindo uma loira esbelta que era de tirar o fôlego. A loira sorriu docemente, e depois treinou o seu olhar sobre a placa na frente dela. Marina fez o mesmo, e enquanto os homens conversavam, as mulheres comiam em silêncio.

— Marina, olhe para cima, por favor, — disse Kaden.

Ela o fez, fazendo contato visual com ele.

— Eu quero que você observe os Doms e suas subs. Observe e aprenda com eles.

Ela assentiu com a cabeça e olhou em volta, mais uma vez fazendo contato visual com a loira ágil. Havia algo familiar sobre ela e seu Dom de cabelos escuros, mas ela não poderia tê-la encontrado antes. O servindo ao redor da sala, ela viu a forma como as mulheres agiam, de cabeça baixa, fazendo contato com os olhos apenas ocasionalmente quando eram solicitadas por seus senhores.

Um tumulto algumas mesas abaixo deles chamou sua atenção. Ela assistiu com horror quando um homem alto careca, tatuado na cabeça puxou uma mulher pequena do banco e arrastou-a para fora do salão. Lágrimas riscaram o rosto da mulher quando ela murmurou quase que incoerentemente sobre algo que não é culpa dela e implorou para não ser punida.

O coração de Marina apertou ao ver a pobre mulher sendo espancada nas nádegas por seu Dom. Quando ela caiu e ele chutou seu lado, agarrando-a e arrastando-a para a posição em pé, dois dos guardas que tinha visto na noite do leilão ficaram entre a mulher chorando e Dom muito zangado. Um dos guardas pegou a mulher e a levou para longe, enquanto o outro guarda trocou palavras muito aquecidas com o Dom.

— Ele vai perder as sub por causa disso, — disse Kaden.

Marina virou-se para ele e franziu a testa, mas não disse nada.

— Você tem uma pergunta. Vá em frente e faça, — disse ele.

— Por que ela está sendo tirado de seu Dom? — Embora ela estivesse mais do que aliviada ao ver a mulher separada do homem que estava abusando claramente ela.

— Há uma linha tênue entre dominância e abuso físico. Esse senhor não estava oferecendo punição sensual, ele estava batendo em sua escrava. Seu dinheiro será devolvido e não lhe será permitido a compra de outra mulher em Xarta.

Bom. Marina estava enojada com a maneira como ele tratava sua mulher. Os comentários de Kaden trouxeram mais perguntas, mas sabia que agora não era o momento de perguntar. Ela queria saber sobre a punição sensual, sobre a diferença entre uma mulher escravizada e dominada sexualmente. Havia até mesmo uma diferença? Os costumes aqui a confundiam.

— A razão por que permanecer no palácio após a compra é para que aqueles que monitoram o bem-estar das submissas possam assistir o comportamento de Doms com suas novas escravas. É proibido punição severa além do que é agradável ou tolerável.

Ela tinha muito a aprender, a partir de agora, enquanto observava a maneira como os outros Doms tratavam suas subs. Alguns eram muito suaves, acariciando seus cabelos e seus corpos de maneira extremamente sugestiva que chegava a um nível escaldante. Ela nem bem começou a concentrar-se na loira de aspecto familiar e seu Dom quando Kaden correu a palma da mão sobre suas costas.

A sensação possessiva da mão dele ao longo de sua coluna deu-lhe arrepios de prazer. Sua carícia era suave, as pontas dos dedos levemente eram sentidos no seu caminho de volta até chegar à suas nádegas. Quando ele deslizou a mão por baixo dela e segurou-lhe o sexo, ela umedeceu imediatamente, a umidade escorrendo de sua vagina.

Kaden usou a outra mão para acariciar seu rosto, sua linha da mandíbula, arrastando a ponta do dedo na garganta e entre os seios. As esmeraldas começaram a vibrar e os mamilos endureceram com um prazer doloroso.

Enquanto ele a tocava, o homem de cabelos escuros e a loira assistiam com interesse intencional. A loira sorriu, e Marina foi mais uma vez preenchida com aquela sensação de reconhecimento, como se ela devesse saber quem era a mulher, mas não conseguia colocá-la a não ser como um fragmento.

— Sua nova escrava é bonita. — Disse o homem de cabelos escuros para Kaden.

Kaden passou a mão possessivamente sobre o cabelo de Marina. — Sim, ela é.

— Eu gostaria de transar com ela.

Marina prendeu a respiração à espera de resposta de Kaden. Ele respondeu com um leve sorriso. — Sim, ela é excepcionalmente boa de transa. Mas receio que estou me sentindo muito possessivo agora já que ela é o meu novo brinquedo. Talvez em uma semana ou algo assim, depois que a tenha por algum tempo, me sentirei mais tranquilo para partilhá-la.

Kaden se sentia realmente possessivo sobre ela, ou foi apenas um ato para protegê-la de ser fodida por outro homem? Ele com certeza não tinha tido nenhum problema em deixar outras mulheres tocá-la.

O homem de cabelos escuros lambeu os lábios. — Compreensível. Ela é mesmo um tesouro. Eu sou Telor. Esta é a minha submissa, Rora.

Mais uma vez, aquela sensação de familiaridade caiu sobre ela, mas ela balançou-a. Obviamente, o casal deve lembrá-la de pessoas que ela conhecia.

— Eu sou Kaden e esta é Marina.

— Talvez você gostasse de nos ver tendo relações sexuais mais tarde. — Telor derrubou o queixo de Rora de modo que ela olhou para cima. — Minha doce escrava gosta de ser observada, e eu gostaria de fazê-la gozar pois ela tem sido boa.

Apesar de sua cautela, Marina sentiu a resposta de seu corpo à sugestão de Telor. A ideia de ver o homem bonito com o cabelo cor de corvo e a bela loira era intrigante.

Kaden olhou para Marina, depois sorriu. — Eu diria que todos nós poderíamos desfrutar de algo assim. Eu ainda tenho que foder minha mulher em público, e tem um desejo de fazê-lo.

Marina estremeceu sob o olhar aquecido de Kaden. Será que ele transaria com ela em público? Sua vagina tremeu com o pensamento de ter relações sexuais com Kaden, enquanto outro casal assistia.

Revelações mais que surpreendentes em sua psique. Ela era uma exibicionista!

— Hoje, mais tarde, em uma das salas de jogos? — Telor sugeriu.

Kaden assentiu. — Eu entrarei em contato com você.

Ele olhou para Marina. — Você gostaria disso, zejehr?

Ela engoliu em seco e assentiu. — Sim, senhor.

— Bom. — Ele se inclinou e lambeu seu pescoço, provocando arrepios de êxtase por sua coluna. Kaden sussurrou em seu ouvido. — Mantenha um olhar para as mulheres desaparecidas, mas tente não dar na vista que você está procurando. É por isso que te dei permissão para olhar ao redor. Oh, e sorria como se eu estivesse sussurrando algo sugestivo.

Ela o fez, principalmente por causa da sensação de sua respiração quente contra o pescoço dela, bastante sugestiva de fato. Lembrando-se que ela estava aqui em uma missão e não apenas para seu prazer, ela endireitou-se e começou a pesquisar a sala.

A sala estava tão cheia que não conseguia ver muita coisa alem das pessoas próximas. Isso não estava indo bem para o trabalho.

— Levante-se, Marina. Eu vou lhe mostrar, apresentá-la a algumas pessoas que conheço.

Ela fez o que Kaden ofereceu, seguindo-o enquanto ele a levava pela coleira. Ele sabia que esta seria a única maneira que seriam capazes de detectar as mulheres, se elas ainda estivessem aqui no palácio. Tinha se passado um mês desde que a última foi tomada, por isso era possível que elas não estivessem mais no palácio.

Eles pararam em algumas mesas para Kaden poder falar com alguns dos homens. Enquanto ele ocupou-se de falar, Marina aproveitou a oportunidade para olhar ao redor da sala em busca das mulheres desaparecidas.

Sem sorte. Como estavam sempre encontrando as mulheres neste planeta? Ela com certeza esperava que Kaden tivesse uma ideia, porque ela não tem a menor ideia.

 

Kaden levou Marina fora do palácio, a levando até a esteira rolante que iria transportá-los pela cidade. Ele observou enquanto ela olhou o céu cor de rosa e os edifícios altos feitos de material conhecido apenas em Xarta. Prédios flexíveis para suportar seus ventos sazonais, que balançavam de um lado para o outro na brisa.

Os olhos de Marina se arregalaram e ela parecia como se quisesse dizer alguma coisa.

— Você tem a minha permissão para falar, Marina. Nós estamos sozinhos agora, então você não tem que pedir.

— Os prédios se movem.

— Sim.

— Os de dentro podem sentir o movimento?

— Não. Temos estabilizadores construídos nas estruturas de modo que o que você vê não é sentido. Temos vendavais muito fortes aqui alguns meses a cada ano.

— Fascinante.

Ele ressaltou as diversas árvores e arbustos, tão diferentes em tamanho, cor e textura das plantas nativas da Terra. Sobre a terra onde as coisas eram verdes, em Xarta a paisagem ao redor era de um pastel colorido. Marina ficou fascinada, fazendo pergunta após pergunta.

— Será que você detectou qualquer das mulheres enquanto estávamos na sala de jantar?

Ela balançou a cabeça. — Não. Se não estão no palácio, como vamos encontrá-las?

— Eu tenho algumas pessoas procurando. Eles sabem o que perguntar. É possível que vão se mostrar no encontro.

— O que é um encontro?

— Uma grande festa no palácio para celebrar a próxima temporada. Na verdade, é uma excelente oportunidade para decretar a segunda parte do nosso plano.

— Você quer dizer tentar encontrar o meio de transporte dos escravos?

— Sim. Eles sempre trazem novos escravos durante o encontro. Nós apenas temos que descobrir quem está recebendo aqui, e quem está trazendo para cá. É uma parte do quebra-cabeça que ainda não foram capazes de descobrir.

— Eu gostaria de poder lembrar, Kaden, mas só consigo imagens vagas quando tento recordar o que aconteceu comigo.

— Podemos trabalhar nisso. Eu percebi que as mulheres que foram levadas tinham sido drogadas e, obviamente, com um composto químico usado aqui em Xarta que afeta a memória de curto prazo.

— Qualquer maneira de obter essas lembranças de volta?

— A única maneira de fazer isso é manter empurrando sua mente para lembrar a noite que lhe foram tiradas.

— Eu fui para o clube de BDSM. Isso eu me lembro.

— Será que você conhece alguém?

Ela balançou a cabeça. — Eu não sei. Lembro-me de dançar, mas não posso saber com quem. Tudo depois é um espaço em branco, até que eu acordei aqui. Embora...

— O quê?

— Quando acordei aqui, não tinha a tontura que tenho em viagens espaciais.

— Nave de viagem, você quer dizer?

— Sim. Além de me sentir um pouco grogue, eu estava bem.

— Então você não veio por navio.

Ela encolheu os ombros. — Eu não sei. Eu poderia ter, e talvez não experimentei a vertigem porque estava inconsciente.

Kaden sorriu e acenou com a cabeça quando outro casal passou. Assim que eles estavam fora do alcance da voz, ele disse: — Poderia ser um portal.

— Eu não tinha pensado nisso. Uma abertura entre a Terra e Xarta?

— Sim. Precisamos descobrir se há um, e se houver, aposto que é perto dos quartos de admissão de novos escravos. A chave é encontrar a porta.

— Ok. Como fazemos isso? Se há um portal, não nos deixarão entrar até ele e caminhar.

— Não, mas se ganhar a sua confiança, tentar envolver-nos em seu recrutamento de escravos, seremos capazes de vê-lo.

— Como você pretende lidar com isso?

Kaden sorriu. — Fácil. Eu vou me oferecer como um recrutador. Vou dizer-lhes que você está feliz com seu novo ambiente, e você sabe de várias mulheres na Terra que poderiam ser trazidas.

Marina sorriu, seu rosto inteiro se iluminando. — Ótima ideia. Arriscada, apesar de tudo.

— É verdade.

— Eu gostaria de ter de volta essa parte da minha memória. Se eu soubesse quem me levou seria, no mínimo, um começo para desvendar a cadeia.

— Continue tentando. Ela vai voltar para você. — Kaden puxou uma fruta de um arbusto próximo e colocou na boca.

— O que é isso?

Ele pegou um punhado de um arbusto azul nas proximidades. — Fruta. Tudo está pronto para a colheita agora.

Os olhos de Marina se arregalaram quando ele colocou a fruta verde explodindo em sua boca. — Oh meu Deus, o que é isso?

— Lnxtar. Outra das nossas frutas doces. Isto é o que nosso encontro comemora. Quando todos os frutos estão maduros nas árvores, as culturas que levam um ano para crescer estão prontas para a colheita. — Em sua carranca, ele sorriu. — Nós fazemos outras coisas em Xarta além de apenas foder, Marina. Xarta é um planeta agrícola. Nossos solos são ricos e nossas safras são apregoadas pelas galáxias.

— Eu não tinha ideia. Essa fruta roxa das árvores é muito boa, também.

Ele riu. — Sim, parecia boa escorrendo pelo seu queixo e sobre seus seios também. Eu gostaria de lamber os sucos de seus mamilos.

Esses mesmos mamilos estavam frisados sob o vestido diáfano, delineando claramente as auréolas franzidas. Ele mandou vibrações aos encantos do mamilo, e um mais forte para o clitóris. Marina engasgou. — Não faça isso.

Sem a submissão forçada, ela estava muito mal-humorada. Ele teve que admitir que meio que gostava dela desse jeito. Então, novamente, ele gostava dela sob seu controle, também. — Eu faço o que quiser, Marina. Você sabe disso.

— Deixa-me com tesão, caramba.

Sua frustração despertava o prazer dele. Que mulher notável ela era. Ele sentiria muito a falta dela quando a sua missão acabasse. Talvez mais do que deveria. — Estou me preparando para o que está por vir mais tarde.

Ela olhou para ele. — E o que é isso?

— Nosso tempo com Telor e Rora.

Ela engoliu em seco, duro e piscou. — Você gosta de assistir outras pessoas tendo sexo, não é?

— Sim. Voyeurismo é muito estimulante. — Ele parou e se virou para encará-la. — Você gostaria disso também.

— Eu não sei, — ela disse, virando seu olhar para longe dele. O aroma almiscarado dele encheu o ar ao seu redor. Ela estava excitada.

— Sim, você sabe. Eu não entendo por que negar o seu apetite sexual, Marina. Você é uma mulher muito sensual. Eu acho que você gosta de voyeurismo, e se eu adivinhar corretamente, um pouco de exibicionismo, também.

Ela encolheu os ombros. — Eu estou apenas fazendo o meu trabalho.

— Não negue a mim como você se sente.

Erguendo o queixo, ela disse — Esta é apenas outra missão secreta, Kaden. Não leia muito em minhas ações.

Alguma coisa a incomodava. Por que ela estava tentando esconder o fato de que achava essa situação excitante? — Não há vergonha em ser um submissa, Marina.

— Eu não sou submissa a ninguém, Kaden. Este é um ato, lembra?

— Não foi um ato quando você gozou em todo o meu pau, — disse ele, sentindo o despertar do desejo por ela. Ela o fazia insano com a luxúria, para um ponto em que ele não queria fazer mais nada, exceto transar com ela o tempo todo.

Ela encolheu os ombros, mas não disse nada em resposta.

— Olhe para mim, — ele ordenou.

Ela olhou, o fogo em seus olhos dizendo-lhe que ela lutava contra seus próprios sentimentos.

— Admita que você esteja gostando desse papel que você joga.

— Não.

— Marina, não disse que eu não queria ouvir essa palavra de você?

— Nós não estamos sob vigilância, agora, Kaden. Eu não tenho que bancar a submissa com você.

— Ah, mas você faz. Enquanto estivermos neste planeta, você é minha. Eu te ordeno, lhe digo o que fazer, e você vai fazer isso.

— Foda-se, Kaden. Não estou com humor para isso hoje.

Ela estava deliberadamente atraindo-o, na esperança de uma reação? Se assim fosse, ela conseguiu. Ele apertou a coleira em torno de seu punho e puxou-a para ele. — Você está pedindo a punição de hoje, Marina?

Ela não respondeu, mas seus olhos falaram alto.

Desejo, necessidade, e uma guerra interna que estava perdendo.

Quando ela iria perceber que quando aceitasse o que era, seria a vencedora?

— Responda.

Novamente, ela não disse nada.

— Sabe o que acontece quando você me desobedece.

— Estou cansada de jogar este jogo estúpido com você, Kaden.

Emoções rodaram dentro dele. A raiva por ela ter se recusado a aceitar estava misturada com uma dor inebriante na virilha que somente Marina poderia amenizar.

— Eu avisei para não me desobedecer. Agora você vai ser punida. — Ele virou as costas e saiu rapidamente de volta para o palácio. Amarrada à coleira, Marina não teve escolha a não ser seguir. Ele sentiu as adagas de seu olhar sobre as costas, mas estava muito além do ponto de carinho.

Sua mente já estava planejando a punição dela, o que para ambos seria um grande prazer.

 

Marina lutou quando Kaden a levou de volta para o palácio, seus passos rápidos e propositais. Ela teve que quase correr para acompanhá-lo.

Ela não queria isso. Não queria mais este jogo, ou os sentimentos que Kaden a obrigou a enfrentar.

Este era um trabalho. Apenas um trabalho. Para ele, assim como para ela. Ah, claro, eles tinham um ótimo sexo, mas ela não era uma submissa. Nunca tinha sido, nunca seria.

Frustração a encheu. Ela queria liberdade, queria voltar para sua solitária, ordenada, chata vida na Terra e ficar o mais longe possível das sensações inebriantes que tinha sido forçada a suportar em Xarta.

A percepção de que esta farsa poderia durar por mais tempo do que tinha previsto finalmente chegou quando ela não conseguiu identificar nenhuma das mulheres no salão de jantar. Combinados com a caminhada que tinha feito com Kaden, os cheiros deliciosos e locais de Xarta, se viu de repente sentindo-se... confortável em sua posição e arredores.

Emoções estranhas a encheram, então seu coração foi preenchido de uma sensação indefinível, em seguida rapidamente substituída por um medo frio que a tinha deixado abalada.

Marina nunca tinha estado apaixonada. Ela tinha mais de trinta anos e nunca tinha amado um homem. No entanto, estar com Kaden parecia certo. Sua ternura, sua paixão... sim, até mesmo a maneira como ele a dominava... fazia coisas estranhas em sua mente.

Ela estava começando a gostar de tudo isso, o que a assustou. Estava começando a ter fortes sentimentos emocionais por Kaden que iam além da simples luxúria, e que a assustavam ainda mais. Como era estúpido se apaixonar por um homem com quem ela nunca poderia ter um futuro.

Apesar de como ela poderia amar um homem que estava atualmente puxando-a pelos corredores do palácio era um mistério. Ele caminhou rapidamente passando seu quarto e continuou o longo corredor, quase a arrastando em seu rastro. Ele parou em uma enorme porta, pressionando com os dedos no interior do bloco. A porta se abriu e ele puxou Marina dentro.

Puta merda! Que diabos era tudo isso?

Eles entraram em uma sala cheia de dispositivos de escravidão. Algemas nas paredes, mesas com correntes, um armário cheio de diferentes tipos de chicotes, mordaças e algumas outras coisas que Marina não queria sequer imaginar.

Calor aquecia sua barriga e seu sexo zumbia à vida com vibrações constantes de excitação. Ela percebeu que sua boca estava aberta e ela estava ofegando levemente.

O que diabos aconteceria com ela nesse lugar? O pensamento de ser amarrada, de ter Kaden a punindo, a agitou mais do que jamais imaginou ser possível. Isso não era quem ela era. Ela era um sexo baunilha e uma simples menina com um vibrador, não uma deusa do sexo bizarro que gozava se amarrada e espancada.

Não era?

Ela realmente não sabia mais.

Você é mais forte do que isso, Marina. Você pode lutar contra isso. Você não quer isso, ou as coisas que Kaden a faz sentir.

— Você precisa aprender os costumes de nossa gente, Marina. A submissa nunca discute com seu Dom.

De jeito nenhum ela iria responder. Ela já estava com problemas o suficiente, mas caramba, não podia lidar com a forma como ele a fez sentir.

Ele puxou-a para uma mesa acolchoada mais alta que sua cintura e com dois metros de largura. Ele parou no meio da sala e prendeu as correntes com algemas em cada extremidade, no chão.

— Isto é o que você terá de enfrentar cada vez que me desobedecer, — disse ele, sua voz sem nenhuma simpatia. — Agora, se dispa, e faça-o rapidamente.

Ela pensou em desafiá-lo, mas qual era o ponto? Seu corpo já estava em chamas com a necessidade de qualquer punição que ele tenha pensado. Ela simplesmente fecharia as suas emoções e apreciaria o aspecto físico do jogo com Kaden.

Enfrente-o, Marina. Você quer ser punida. Você deseja isso como um vício.

Como rapidamente sua vida, seu próprio modo de pensar, tinha mudado. Ele assustou o inferno fora dela, no entanto, a fez querer fazer o que lhe pedisse.

Com movimentos rápidos, ela desamarrou o cinto em volta da cintura e puxou a roupa de seu corpo, deixando-a nua sob o olhar investigativo dele. Seus mamilos traidores responderam franzindo, apertando quando as esmeraldas vibraram contra sua pele.

Ele propositalmente fez vibrar as esmeraldas, sabendo o que despertava nela. A pedra em seu clitóris esfregou a pequena protuberância, provocando-lhe vida. Umidade escorreu entre suas pernas.

Ela deveria estar com medo, considerando alguns dos dispositivos nesta sala, o seu propósito expresso de causar dor em diferentes níveis. No entanto, a única coisa que sentia era emoção.

Porque ela confiava em Kaden. Ele nunca iria machucá-la. Nada do que ele tinha feito com ela até agora tinha sido doloroso. Torturante, sim, mas um doce tormento que a deixou querendo mais.

Ele posicionou-a sobre a mesa, travando as algemas acolchoadas em torno de seus pulsos e tornozelos. Ela só podia imaginar como estava nessa posição, curvada, de braços abertos e exposta em todos os sentidos imagináveis.

— Confortável? — ele perguntou.

— Sim. — Ela cerrou os dentes, não sabendo o que esperar.

— Majestade.

— Sim, senhor. — Às vezes, ela o odiava muito mais do que o desejava.

— Você entende o que o castigo significa no contexto de uma relação dominante e submissa?

— Não de verdade, senhor.

Ele deu um passo em frente a ela, levantando o queixo para encontrar o seu olhar severo. — Você está prestes a descobrir.

Mas, em vez de mover-se atrás dela para espancá-la ou o que estava prestes a fazer, ele ficou na frente dela, e lentamente começou a se despir. Sua boca ficou seca quando ele levantou a camisa sobre a cabeça, revelando seu torso perfeitamente formado. Ela cravou as unhas nas palmas das mãos, desesperadamente desejando que estivesse desamarrada para que pudesse passar os dedos sobre os ombros largos e o peito musculoso.

Seu olhar viajou para a linha do cabelo dourado que levava à sua calça. Ele estalou abrindo a calça e deslizou para baixo em suas coxas esculpidas. Seu pau já duro ficou a centímetros de sua boca.

— Você gostaria do meu sabor, Marina?

— Sim, senhor.

Tomando o seu eixo na mão, ele acariciou-o lentamente em seguida, aproximou-se o suficiente para ela lamber a gota de pré-sêmem que apareceu. Ela estremeceu ao breve sabor que ele permitiu antes de se afastar e se mover atrás dela.

Algo sobre ouvi-lo lá atrás, mas sem saber o que estava fazendo, foi muito desconcertante.

— Punir um submisso é tudo emoção, Marina. A única dor envolvida é o tipo de prazer, e não mais do que você pode suportar com segurança. Você confia em mim?

Ela respirou fundo ao sentir sua mão acariciando suas nádegas. — Sim, senhor.

— Bom. — Ela sabia que ele sorriu, embora não pudesse ver seu rosto. — Lembre-se que, quando isto começar, não quero que você fale a menos que peça para você. Se você sentir mais dor do que você pode aguentar, está autorizada a dizer a palavra "Xarta" e vou parar imediatamente.

Ela assentiu com a cabeça, sentindo-se confortável por ter uma palavra de segurança, embora soubesse que ele não iria machucá-la deliberadamente.

Antecipação a encheu. O que ele faria, como isso seria? Será que ele usaria sua mão como estava fazendo agora, ou algo mais?

Sua pergunta foi respondida quando ele caminhou até uma estante na frente dela e ficou folheando os objetos de punição. Bengalas, chicotes, açoites, até mesmo tiras de couro estavam alinhadas ordenadamente em filas.

— Feche os olhos, Marina. — Kaden ordenou, ainda de costas para ela.

Ela não queria. Queria ver o que ele escolheria, então saberia o que iria acontecer. Mas fez o que ele pediu, apertando os olhos fechados.

Um minuto depois, sua voz ressoou atrás dela. — Agora você pode abrir seus olhos. Você sabe o que vou fazer com você?

Ela assentiu com a cabeça.

— Irei puni-la por desobediência. Você precisa aprender o que é ou não aceitável por mim, Marina.

Ela se encolheu no primeiro toque, depois relaxou quando percebeu que não era nada mais do que sua mão acariciando-a. Ele apertou os músculos suavemente, quase como uma massagem. Trabalhando o seu caminho para cima, acariciou o lado de suas coxas, demorando-se perto do sexo dela quando ele apertou e esfregou sua pele. Ela sentiu a umidade em sua fenda enquanto os dedos dele mergulharam entre suas pernas, levemente roçando seus lábios inferiores inchados.

— Seu corpo foi feito para mim, zejehr. Flexível, forte, curvilínea, do jeito que gosto de uma mulher. Adoro a maneira como suas coxas me espremem quando estou dentro de você, puxando meu pau mais profundo, me segurando no lugar enquanto fodo essa sua boceta deliciosa.

Ele segurou suas nádegas, apertando suavemente os globos, seus dedos arrastando um fogo ardente quando mergulharam entre eles, deslizando muito lentamente em direção a seu centro dolorido. Ele passou as pontas dos dedos ao longo de sua fenda e ela estremeceu, reprimindo o gemido que ameaçava escapar de seus lábios. A pedra de esmeralda vibrou contra seu clitóris. Deus, ela já estava perto de um orgasmo. Como ele pôde fazer isso com ela com nada mais do que uma simples carícia, tão breve que ela não estava certa se tivesse mesmo acontecido.

O leve toque da mão dele contra sua pele acalmou-a para um relaxamento completo. Mas então ela sentiu algo que não era sua mão.

Tentáculos moles subiram por suas pernas e entre as nádegas, as caudas escovaram seu sexo antes de continuar em suas costas. Tão leve que mal conseguia senti-lo, mas deliciosamente sedoso contra sua pele excitada. Kaden seguiu as caudas do chicote com a mão, a dupla sensação de camurça e pele aquecendo seu sangue, fazendo sua pele formigar em antecipação.

O primeiro toque do chicote ao longo de suas coxas foi leve o suficiente para saber que tinha sido golpeada, mas não doloroso. O segundo pousou em suas nádegas, ainda leve e fácil. Cada vez que usava o chicote, ele atingia um local diferente, por isso ela não poderia antecipar o toque. Costas, coxas, nádegas, um após o outro em movimentos rítmicos, primeiro leves, depois picadas afiadas, todos servindo para aumentar sua expectativa pelo próximo. As gentis chicotadas excitavam mais e mais a cada mordida sacudindo o chicote.

A sensação era muito mais prazerosa do que ela tinha pensado que seria. Ela havia se preparado para uma surra de picadas, mas nada a havia preparado para a sensação excitante de sua pele ganhar vida sob o toque experiente de Kaden.

Ela começou a se contorcer contra suas amarras enquanto ele a acariciava mais. Chicotadas pungentes de couro queimavam contra sua bunda, e se viu levantando as nádegas como se aproximando da fonte da doce dor. Sua vagina estava molhada, quente, forte desejo enrolando profundo em sua barriga quando o encanto das esmeralda vibrou ritmicamente contra seu clitóris.

Kaden se moveu na frente dela, as caudas do chicote de camurça marrom descansando em suas mãos. Ele inclinou o queixo para que ela pudesse olhá-lo, em seguida, arqueou uma sobrancelha, seus lábios se curvaram em um sorriso selvagem. — Você gosta de ser punida, não é?

Ela não respondeu. Ela não precisava. Certamente Kaden podia ler o desejo em seu rosto, o desejo em seus olhos, a necessidade de tê-la, empurrar seu pênis na vagina dela e acabar com a dolorosa necessidade vibrava em seu interior.

— Chupe, Marina.

Finalmente, ela podia tocá-lo de uma forma que realmente a agradava. Para mostrar-lhe que ela estava sob seu comando, para se libertar do controle que ela sustentou por tanto tempo e dar-se até o seu prazer e só dele. Como ela poderia saber que lhe permitir dominá-la traria tanto prazer?

Kaden prendeu a respiração quando Marina abriu sua boca e cercou a cabeça de seu pênis com os lábios. Sua língua passou pela cabeça, lambendo as gotas de líquido que se reuniram lá. Assistir a cabeça grossa desaparecer entre os lábios melados deixou suas bolas apertadas. Pré-sêmem derramava em sua boca aquecida e ele lutou para segurar.

A verdade era que ele poderia gozar na garganta dela neste instante. A visão de suas nádegas rosadas e a forma como ela se arqueou para as chicotadas foi suficiente para levá-lo ao limite. Nunca tinha estado com uma mulher tão sensível à punição.

Oh, ele não iria machucá-la, e ela sabia disso. Ele empunhava bem um chicote, e sabia como seguir o exemplo de uma mulher. Ele sabia como avaliar o que era agradável e o que era demais. Marina tinha uma alta tolerância à dor, ou realmente sobressaiu sobre ela, porque exigiu muito mais do que ele pensava que faria. Tanto, na verdade, esses pequenos vergões tinham aparecido nas costas, nádegas e coxas. No entanto, nem uma vez que ela vacilou, gritou ou pronunciou a palavra segura.

Em vez disso ela gemeu, choramingou e fez outros ruídos que tiveram seu fator luxúria chutado na ultrapassagem. Como ele tinha impedido de ter sugado-a ou mergulhado seu pênis entre suas nádegas vermelhas foi mais do que poderia imaginar.

Ele precisava dela de uma forma que não fazia sentido. Mas ele há muito tempo desistiu de tentar descobrir sua atração por Marina. Ela não era o tipo de mulher para ele, não era uma submissa natural e não tinha intenção de permanecer em sua vida, uma vez que isso tivesse acabado.

E ele nunca quis uma mulher tanto assim.

Escovando o cabelo longe do rosto dela, ele agarrou sua cabeça e dirigiu seu pênis entre seus lábios carnudos, vendo centímetro por centímetro de seu eixo desaparecendo dentro da boca dela. O gemido dela vibrou contra seu eixo, forçando-o a apertar sua mandíbula e segurar a liberação torrencial iminente.

Ele se inclinou sobre ela e agarrou suas nádegas, deslizando os dedos entre os globos de bronze. Molhando os dedos com seu néctar fluindo, mudou-se para cima, contra o seu buraco apertado. Ela suspirou e gemeu contra seu pênis quando ele deslizou um dedo dentro de sua bunda.

Ela estava apertada, quente, pulsando ao redor dele, como se já tivesse culminando. Ele sabia o que queria. E também sabia exatamente o que ela precisava.

Tirando o pau de sua boca, ele mudou-se atrás dela, admirando a umidade que descia por suas pernas, a maneira que suas bochechas estavam espalhadas, revelando sua região inferior a ele.

— Eu quero essa bunda, Marina.

Ela não respondeu, mas os tremores e a respiração ofegante lhe diziam que queria a mesma coisa.

Ele colocou o chicote de lado e se posicionou entre as pernas dela, tentando alcançar sua fenda reluzente, gemendo quando sentiu seu calor e umidade. Ela estava inchada, quente e pronta para ele penetrá-la.

Incapaz de resistir, ele sondou a vagina dela com a cabeça de seu pênis, esfregando contra seu clitóris e sentindo as vibrações da pedra esmeralda. Ele fechou os olhos e contou com a sensação de prazer, percebendo que isso é o que ela sentia quando a joia cantarolava.

— Eu vou encher você, Marina. Sua bunda, sua boceta, em todos os lugares que puder, uma e outra vez.

Ela tinha aprendido a lição bem, porque não respondeu. Mas sua vagina sim, apertando a cabeça de seu pênis quando ele deslizou parcialmente dentro. Seu calor o queimou, o fez buscar sua profundidade, sua chama, e ele empurrou com força, enterrando o pau dentro de sua vagina.

Marina gritou e arqueou as costas para ele, dizendo-lhe sem palavras que queria mais. Ele segurou firme o quadril dela e empurrou de novo, puxou novamente, mantendo um ritmo que teve os sucos dela derramando sobre suas bolas e coxas. Ele sentiu o aperto, a enorme pressão de um clímax iminente, e retirou-se, não querendo acabar com isso logo. Quando ele saiu, ela choramingou.

Ele foi para a gaveta dos brinquedos e fez a sua escolha, sorrindo para a espessura do pau realista que logo mergulharia na vagina inchada.

Virou-se para ela, sorrindo para a forma em que os olhos dela se arregalaram quando viu o que ele tinha nas mãos. — Eu disse que ia enchê-la completamente, Marina. Você está pronta? Você pode me responder agora.

Seus olhos cor de esmeralda brilharam com luxúria pela antecipação de ser preenchida. — Sim. Por favor, Senhor.

Acomodando-se entre as coxas de novo, ele molhou os dedos com seu néctar e puxou-o para cima do buraco enrugado, seu pênis esticando com a necessidade de ser enterrado dentro de sua bunda. Ele já podia sentir o quão apertada ela seria quando deslizou um dedo dentro dela e espalhou seus sucos.

Primeiro ele preencheu sua vagina com o grosso vibrador, que agora estava quente e pulsante como um pau de verdade. Ele brincava com seu clitóris e fenda, e ela abriu mais as pernas, empurrando sua bunda contra ele.

Kaden sorriu. Sua mulher era quente e estava pronta para ser fodida. Ele desejou que houvesse dois dele para que pudesse encher a boca com o seu comprimento, ao mesmo tempo em que enchesse o seu rabo. Mas isso não era para ser. Em vez disso, ele iria certificar-se de esticar sua bunda e vagina. Trabalhando o vibrador dentro dela devagar, ela gemia a cada centímetro do objeto grosso, gritando quando ele finalmente empurrou-o profundamente. Ele sabia que, uma vez lá dentro, iria enchê-la, moldar-se na forma necessária para agradá-la, em seguida, pulsar contra as paredes de sua vagina e mover para frente e para trás, como o empurrão lento de um pau.

O dildo iria agradá-la, levá-la até a borda, em seguida, deixá-la balançando, equilibrando-se sobre o precipício.

Então, Kaden iria fazê-la gozar.

 

A pressão era quase insuportável, uma doce tortura que levou Marina cada vez mais alto em direção ao clímax que desejava.

O vibrador que Kaden deslizou nela era quente como um pau de verdade, e se movia tão lentamente que ela queria gritar para ele a foder duro e rápido.

Mas isso não era o que ela realmente queria. O que ela queria era o pau de Kaden enterrado em sua bunda. Para ser preenchida e fodida em ambos os lugares, para gozar como se ela nunca tivesse gozado antes.

Sua mente desligou todo o pensamento lógico e focou apenas nas sensações. Sua pele estava em chamas, sensibilizada após a flagelação sensual. Cada terminação nervosa em seu corpo estava em carne viva, desperta, e ela estava desesperada por um orgasmo.

— Vou foder sua bunda, Marina. Você não gozará até que eu diga.

Maldito seja! Ela poderia ter chorado com a frustração de ser forçada a segurar. Se esta fosse parecida com a última vez, ela poderia não sobreviver.

Ele bateu seus sucos sobre a entrada enrugada e ela se forçou a relaxar. Ela nunca tinha sido fodida na bunda com um pau de verdade antes, e ela queria Kaden como o primeiro.

Inferno, ela queria que ele fosse o único. Agora e sempre.

O pensamento trouxe lágrimas aos seus olhos. Lágrimas que ela forçou para trás, concentrando-se no orgasmo que pairava tão perto que ela podia facilmente ter seu caminho em vias de êxtase.

Ela relaxou quando sentiu a cabeça de seu pênis sondando sua entrada apertada, precisando dele para enchê-la, acolhendo a deliciosa dor que surgiu quando ele gentilmente forçou passando a barreira dos músculos do esfíncter e deslizou parcialmente dentro dela.

Doeu. Queimou. Ela ficou tensa, expirando e tentando lidar com a invasão. O pau de Kaden era maior, mais grosso do que qualquer coisa que ela já tinha colocado lá antes. Ela não poderia tê-lo todo.

Mas, ao mesmo tempo, sentia o prazer, poucas faíscas formigavam enviando sensações maravilhosas para sua vagina. Ela se concentrou só nisso.

Seu ânus contraindo em torno do eixo invadindo, e ela apertando os dedos contra as palmas das mãos, forçando-se a relaxar. Emoção e trepidação guerreando dentro dela. Ela queria tanto isso, queria que fosse bom para ele.

Porque quando era bom para Kaden, era excepcional para ela.

Ele fez uma pausa, esperando que o corpo dela se ajustasse à invasão de seu pau grosso. Sua vagina pulsava quando o dildo expandia e movia-se suavemente para trás e para frente, e ela começou a relaxar.

Kaden puxou para trás e empurrou mais profundo neste momento. Sua pele irrompeu em arrepios com a intensidade da sensação quando o vibrador de repente se moveu no ritmo. Quando ele empurrava para frente, o vibrador se afastava um pouco. Quando Kaden puxava para trás, o vibrador avançava.

Ter seu pau enterrado na bunda dela não era nada como ter um brinquedo lá. Ele pulsava com vida, movia-se com um ritmo que lhe enviava para as galáxias. Lascas de necessidade a obrigaram a voltar contra ele, precisando muito mais do que ele estava dando a ela.

Marina gemeu e cravou as unhas na almofada, sacudindo a cabeça para trás e para frente enquanto ela tentava segurar seu orgasmo.

— Você é apertada, Marina. Tão apertada, tão quente, como eu sabia que você seria. Você está queimando meu pau, zejehr. Estou pegando fogo.

As palavras de Kaden, falando em um tom tão escuro e rouco, eram a sua perdição. Agora que ela tinha ajustado seu eixo grosso dentro de sua bunda, empurrou de volta contra ele de novo, precisando dele para foder mais forte, querendo gritar para ele apunhalar seu pênis grosso cada vez mais fundo dentro dela, fazê-la uivar com o prazer que ela sabia que iria levá-la.

Isso é o que estava faltando em sua vida. Sexo ardente com alguém que conhecia seu corpo, que sabia o que ela precisava ainda melhor do que ela. Kaden a lia como se tivesse passado a vida inteira estudando seu corpo e suas necessidades sexuais. E com esse conhecimento ela relaxou e deu todo o seu controle para ele.

Ele deve ter sentido sua aquiescência, porque rosnou e enroscou sua mão no cabelo dela, puxando para trás com força. A sensação de ardor só a excitava mais e ela resistia contra ele, exigindo que ele lhe desse o que queria. Ela não podia perguntar para ele, mas podia muito bem mostrar-lhe o que precisava.

Suas bolas batiam contra sua vagina, seu corpo tenso quando ele enfiou os dedos de sua mão livre no quadril dela.

— Agora, Marina! — Ele gritou. — Goze para mim agora!

Ela chorou de alívio feliz e deixou ir, seu orgasmo como uma chuva torrencial, uma vez que caiu sobre ela, encharcando os dois com o gozo dela. Kaden gemeu e disparou seu líquido quente dentro dela, bombeando-se rapidamente para trás e, em seguida, caindo em cima dela e enrolando seus dedos com os dela enquanto cavalgavam as sensações intensas juntos.

Seu gozo inundou o vibrador. Sentia o objeto se tornando menor, soltando, e ainda as contrações seguraram firmemente ele e o pau de Kaden.

Ele ofegava pesadamente contra ela, esfregando as mãos com as palmas das mãos. Seu corpo estava rígido e tenso enquanto ele continuava a bombear sua semente dentro dela. Ele apertou-se firmemente contra ela, o peito coberto de suor cobrindo suas costas. Finalmente, ele começou a relaxar como ela, os tremores mais leves agora, mas ainda acumulando seu corpo com pequenos pulsos. Ela estremeceu, as lágrimas continuaram a escorrer pelo rosto.

Seu corpo tinha sido limpo. Ela mal notou Kaden se retirando dela, retirando o vibrador e desatando os laços. Ele puxou-a em pé, massageando o centro das costas, aliviando a sensação de cólicas de ter sido dobrado ao longo de tanto tempo.

Ela não tinha reclamações. Ela tinha conseguido exatamente o que merecia, e muito mais do que jamais poderia ter esperado. Kaden virou para encará-la e varreu seu cabelo longe de seu rosto, usando seu polegar para limpar os últimos vestígios de lágrimas de suas bochechas. Ele se inclinou e roçou sua boca contra a dela, tão ternamente que lágrimas foram reunidas de novo.

Então ele a tomou em seus braços e a levou para a câmara de banho, entrando na água aquecida enquanto ainda a abraçava. Ele se sentou na beirada da banheira e embalou a cabeça dela contra seu peito, usando as mãos para tirar água, despejando-a sobre os ombros e seios. Todo o tempo ele permaneceu silencioso como ela, beijando levemente a cabeça e alisando os cabelos com a mão.

Se esta foi uma punição, se isso era o que era para ser submissa de um homem, então ela queria esse estilo de vida.

Não, isso não estava certo. Ela queria isso, mas ela queria com Kaden e ninguém mais.

— Você está bem? — Ele sussurrou, pressionando os lábios contra sua têmpora.

— Sim, senhor.

— Eu não me canso de você, Marina. Eu quero você de novo.

Ela inclinou a cabeça para encontrar seu olhar. Quente, o desejo gravado nos sulcos ao longo de seus olhos e meio sorriso. Ela sentiu o calor, chocada quando sua própria excitação começou de novo.

Mudou-a em seu colo, a virando de costas para que ela pudesse descansar contra seu peito. Então ele abriu as pernas dela e colocou-as sobre cada uma de suas coxas, expondo sua vagina. A tensão construída enrolada no fundo de sua barriga, a pedra esmeralda balançando ritmicamente contra seu clitóris.

Kaden moveu as mãos sobre os ombros, em seguida, os seios, embalando os globos dentro de suas palmas. Nesta posição, ela poderia olhar para baixo e ver os polegares agitando sobre seus mamilos, a sensação correndo direto para sua vagina. Instintivamente, ela levantou os quadris, desejando seu toque, onde doía mais.

Ele brincou com ela, movendo-se de seus seios até a cintura, descansando os dedos no quadril, em seguida, levemente puxando-a contra sua ereção crescente. Ele espalmou suas coxas, varrendo as mãos levemente sobre a pele antes de mergulhar entre as pernas e toca tão perto de sua vagina que se ela se virasse para o lado, ele iria encontrar a marca.

Perto, apenas alguns centímetros mais perto e ele estaria tocando sua fenda inchada. Se ele tivesse...

— Aí está, — disse uma voz masculina profunda por trás deles.

Marina empurrou e tentou saltar do colo de Kaden quando Telor e Rora entraram na câmara de banho. Mas Kaden segurou-a firmemente contra ele. — Não há necessidade de você sair, — ele sussurrou em seu ouvido.

Sentindo-se incrivelmente exposta, o calor queimou seu rosto enquanto Telor e Rora se despiram e entraram no banho. Telor era mais fino do que Kaden, e não tão musculoso, mas tinha um corpo finamente esculpido e um pênis ereto que daria água na boca de qualquer mulher. Rora era magra, com seios grandes e proeminentes, bicos rosa coral. Ela era realmente linda com o cabelo até a cintura, loiro em linha reta e as pernas compridas.

Marina pensava que teria superado a preocupação com sua nudez por agora, mas isto era um pouco diferente. Com suas pernas flexionadas, sua vagina estava aberta para visão.

Rora sorriu para ela quando chegou mais perto, inclinando a cabeça para Kaden. — Majestade, — ela sussurrou.

— Rora, Telor, — disse Kaden. — Vocês estão aqui para assistir?

O pulso de Marina correu, seus mamilos franzido quando Telor e Rora sorriram para ela.

— Nós gostaríamos muito de assistir, — disse Telor, alcançando Rora e agarrando os mamilos entre os dedos. Rora gemeu, seus olhos escurecendo, seus lábios cheios de despedida quando ela começou a respirar pesadamente. Ela usava piercings também, só que os dela eram menores, com um cordão preto pendurado em cada extremidade da barra de prata embutida nas cristas rosa. Quando ela abriu as pernas, Marina viu o mesmo tipo de piercing no capuz do clitóris de Rora.

Kaden retomou a tocá-la, estendendo a mão para os seios mais uma vez, encontrando os piercings e deslizando através de seus mamilos. As vibrações juntamente com seus movimentos dos aros prata a tinha ofegante, inundando sua vagina com excitação. Ele continuou a importunar as coroas escuras com uma mão, a outra serpenteando o seu caminho sobre a barriga em busca de seu clitóris. A pedra esmeralda zumbia lentamente, como se em resposta à seus dedos questionadores.

A emoção secreta disparou através dela, quando ele separou as dobras de sua fenda e deslizou um dedo dentro, sabendo que Telor e Rora podiam ver claramente que ele estava fazendo. Eles observavam atentamente enquanto ele casualmente acariciava sua fenda, massageando seu clitóris com a ponta do dedo. Telor apertou os seios de Rora, agarrando os mamilos até que os brotos se destacaram.

Marina não tinha certeza se estava mais excitada com o que Kaden fazia com ela, ou assistindo Telor e Rora.

— Voyeurismo é muito emocionante, não é, Marina?

— Sim...senhor. — Ela tinha quase esquecido de tratá-lo corretamente, mas quando o fez, ele recompensou deslizando dois dedos dentro de sua vagina. Ela segurou firmemente em seus braços, erguendo a bunda com as pernas para empalar sua vagina com os dedos.

— Você quer que eu te foda, Marina?

Ela olhou para Telor e Rora. A expressão dos olhos vidrados de Rora refletia seu êxtase quando Telor a sentou em seu colo, colocando-a da mesma forma que Marina estava posicionada. Suas pernas estavam abertas, sua vagina nua aberta para a visão de Marina e Kaden. Telor mergulhou dois dedos entre as dobras de sua fenda inchada, bombeando rapidamente. Rora gemeu, lambendo os lábios, não sem tirar os olhos Kaden e Marina.

— Sim, senhor. Eu preciso do seu pênis dentro de mim, por favor.

Kaden levantou e segurou-a enquanto ela se posicionou sobre o seu eixo rígido. Ela deslizou lentamente, enquanto ele segurava suas nádegas, apertando a carne macia quando ela se encaixava sobre ele.

Ele a encheu completamente desta forma, seu membro grosso estendia suas paredes vaginais. Ela o sentiu tocar seu seio, enviando faíscas de intenso prazer através de seu núcleo.

— Toque-se enquanto te fodo, Marina, — Kaden ordenou. — Eu quero que você faça a si mesmo gozar.

Grata que ele não tinha lhe pedido para adiar o orgasmo, ela alcançou entre suas pernas separadas e sentiu o encanto vibrando em sua fenda. Esta era a primeira vez desde que tinha sido trazida aqui que ela tinha sido autorizada a tocar sua própria vagina, e descobriu que gostava de ter um monte completamente nu. Sentia a pele sedosa, e era fácil de deslizar os dedos sobre o clitóris e acariciar as dobras inchadas. Ela tocou o eixo de Kaden com os dedos, seguindo seus movimentos enquanto ele empurrava fundo, então retirava parcialmente.

Rora começou a imitar seus movimentos, atingindo entre suas próprias pernas e vibrando o clitóris com movimentos lado a lado rápidos. Marina sentiu como se estivesse olhando para um espelho. Ela assistiu em fascinação extasiada como eixo de Telor desaparecia entre os lábios da vagina de Rora. Será que ela e Kaden eram semelhantes? Era tão estranho assistir Rora sendo fodida por Telor, e saber exatamente o que ela estava sentindo.

Kaden espetou-a com força e ela gemeu, mais uma vez movendo os dedos em direção a seu clitóris e circulando o nó inchado que apareceu debaixo de seu manto. Ela apertou sua vagina contra o pau de Kaden, recompensada com seu gemido gutural. Seus dedos cravaram em seus quadris e ele levantou-a e baixou-a sobre seu eixo, quase a batendo com uma força dolorosa que enviou tremores correndo por ela.

Entre seus movimentos, a apresentação visual antes de ela e seus próprios dedos acariciando seu clitóris, ela sentiu o orgasmo se aproximando rapidamente. Kaden deve ter sentido isso também, porque ele apressou o passo, levantando seus quadris para conduzir forte e rápido dentro dela.

Telor soltou um grito alto e tenso ao mesmo tempo em que Rora gritava em êxtase.

Marina segurou, esperando Kaden dar sua permissão, sabendo agora que quanto mais tempo ela esperasse, melhor seria.

— Eu sinto que você está quase, zejehr, sinto o seu orgasmo se aproximando, — Kaden sussurrou. — Deixe ir e goze no meu pau.

Suas palavras eram a chave mágica para abrir sua resposta. Ela apertou ao redor dele, quando as primeiras ondas caíram sobre ela. Kaden se esticou e cavou seus dedos ainda mais profundos em seus quadris quando seu sêmen quente derramou nela. Ela gritou seu clímax, resistindo contra ele enquanto continuou a dedilhar seu clitóris.

Por algum tempo depois, os únicos sons eram quatro conjuntos de respirações rápidas. Marina se inclinou para frente, apoiando as mãos nos joelhos. Ela ouviu os sons de Telor e Rora saindo da piscina de banho, mas ela estava exausta demais até mesmo para falar com eles.

Kaden se retirou e ergueu-a em uma posição em pé, virando-a e beijando-a com ternura.

— Você teve um longo dia, minha escrava, — ele murmurou contra seus lábios. — É hora de descansar.

Ele a levou para fora da piscina até seu quarto, onde a deslizou na cama. Kaden passou os braços em torno dela e acariciou suas costas, enquanto ela ouvia o som rítmico de sua respiração.

Sua vida mudou em muitos aspectos nos últimos dias. O que ela pensou que fosse sentir durante esta missão não era nada parecido com o que tinha realmente acontecido. Kaden trouxe-a para fora de sua concha auto-imposta e lhe ensinara mais sobre seu corpo e sua sexualidade do que jamais imaginou ser possível.

O que ela faria quando isto acabasse e tivesse que voltar para a vida do jeito que era antes?

O que ela faria quando não tivesse Kaden ao lado de cada hora sua do dia?

Ela não podia, não pensaria nisso agora. No momento em que a missão chegasse ao fim, ela teria as coisas mais claras em sua mente. Neste momento, seus pensamentos estavam desordenados e ela estava mais confusa do que já tinha estado sobre qualquer aspecto de sua vida.

Quando a missão terminasse, ela se preocuparia com o que aconteceria em seguida. Por enquanto, ela aproveitaria os momentos que tivessem juntos.

A missão! Oh Deus! Ela ficou tensa quando uma enxurrada de lembranças voltou.

Lembrou-se! E ela tinha que dizer Kaden o que sabia. Mas eles estariam sendo monitorados, mesmo no escuro da noite, enquanto eles dormiam?

Virando-se para encará-lo, ela se aninhou seu pescoço, querendo chegar perto o suficiente do seu ouvido para sussurrar.

Ele gemeu quando sua perna roçou seu pênis. Ela sentiu agitar a vida, e sorriu na escuridão. Sim, ela era sua submissa, mas ela empunhava uma quantidade considerável de energia, também. O poder de excitá-lo. Material inebriante, de fato.

Ela disparou contra ele, sabendo que não podia falar a não ser que ele lhe desse permissão. E, caramba, ela realmente precisava falar.

Ele acabou com os dedos em seu cabelo. — Existe algo que você quer, zejehr? — ele perguntou, promessa rouca em sua voz.

— Sim, senhor, mas não agora. Lembrei-me de algo sobre o meu sequestro.

Sua mão parou em sua peregrinação pelo cabelo.

— Podemos falar aqui?

Ele virou-se para encará-la. — Sim, mas você deve sussurrar e não se mover muito. Monitores irão detectar o movimento excessivo e eles vão começar a ver e ouvir. Diga-me o que se lembrar.

— Telor e Rora foi o casal que conheci no clube BDSM na noite em que foi sequestrada. Rora me ofereceu uma bebida, algo realmente doce, então eu e ela dançamos e Telor vigiou. Então me lembro de ficar muito tonta. Telor apanhou-me e levou-me ao lado de fora, e a próxima coisa que me lembro foi de acordar na área de escravos no palácio aqui.

— Então Telor e Rora fazem parte do comércio. Você fez bem em lembrar. Eles, obviamente, mostraram interesse em você para que pudessem avaliar se deve ou não se lembrar de alguma coisa sobre o seu sequestro.

— Parece que sim.

— Bom. Não deixe que eles saibam que você os reconheceu. Amanhã à noite é a festa de encontro de novas submissas. Eu acho que é a hora em que vamos colocar nosso plano em movimento.

Finalmente capaz de agarrar em algo não relacionado a seus sentimentos por Kaden, sentiu a emoção preenchê-la. Trabalho sempre foi sua salvação, seu único amor, e ela agarrou-se a ele, com algo perto de desespero. — Precisamos descobrir a localização do portal, se houver, e quem está trazendo os escravos neste final. Eu acho que Zim é parte disto, sendo o senhor de escravos. Ele tem que saber de onde estas mulheres estão vindo.

— É verdade, — disse Kaden. — E pode ser que ele, Telor e Rora sejam os únicos envolvidos no sequestro de mulheres da Terra. Zim exerce muito poder sobre Xarta. Seus motivos jamais seriam questionados. Homens Xartanianos assumiriam apenas que as mulheres trazidas como escravas estão lá porque querem ser escravizadas, que querem ser forçadas. Eles não saberiam que essas mulheres são trazidas contra sua vontade, o que é contra as leis de nosso planeta.

— As mulheres não contam a seus Doms que foram sequestradas?

— Isso eu não sei. Mesmo que elas contem, é parte da mística escrava, um papel que joga se você quiser. Os Doms só pensariam que era parte da submissa o desejo de ser tomada contra a sua vontade, para não acreditar na história da mulher sendo verdade.

Não admira que os comerciantes de escravos tenham sido tão bem sucedidos. Era uma combinação perfeita.

— Durma agora, zejehr. Amanhã vamos dar um passeio pela cidade e formular nosso plano quando pudermos falar com mais facilidade.

Ele beijou o topo da cabeça dela e recolheu-a contra ele. Marina empurrou todos os pensamentos sobre a missão e seu futuro incerto longe, concentrando-se no som de uma forte batida do coração de Kaden e na forma como ele a abraçava como se nunca quisesse deixá-la ir.

 

Kaden lutou contra o impulso de pressionar Marina contra a árvore banlah mais próxima e fodê-la sem sentido. Infelizmente, ele tinha que se concentrar em sua missão. — Hoje à noite, vamos abordar Zim com o nosso plano. Vamos explicar que você está tão feliz em seu novo papel que quer trazer outras mulheres para Xarta, e sutilmente vou sugerir que gostaria de ajudá-la.

— Ele não vai suspeitar de que sabemos o que está acontecendo? Essas mulheres devem estar dispostas.

— Eu conheço Zim. Seus pensamentos serão tão cheios de dinheiro que ele não vai sequer pensar nelas. Além disso, a nossa sugestão vai ser inocente. Você, obviamente, sabe que não foram trazidas para cá por vontade própria, e ele sabe disso, também. Mas você foi "transformada", por assim dizer. Não se preocupe com isso.

Marina olhou para ele, seus olhos verdes brilhando como as esmeraldas em seus seios. A luz rosa fazia seu rosto ter um brilho bronze brilhante. Quando ela sorriu para ele, seu coração parou. — Acha que posso fazer isso?

Ele franziu a testa. — O quê?

— Dizer a Zim que estou em êxtase, feliz em ser uma escrava.

Kaden mascarou sua decepção com as palavras de Marina. — Depende de quão boa atriz você é.

Seus lábios se curvaram em um sorriso que fez suas bolas doerem. — Oh, posso ser muito persuasiva.

E em breve, ela veria como persuasivo ele poderia ser. Após a missão, ele pretendia manter Marina com ele, não importasse o quê. Mas agora a promessa brilhou em seus olhos. Sedutor, irresistível, e ele queria mais. — Persuasiva, não é? Mostre para mim.

Eles estavam caminhando pelos jardins do palácio, um lugar onde não eram monitorados. Kaden se afastou em uma área privada rodeada por árvores densas e arbustos altos. Inclinou-se contra uma árvore banlah, esperando por ela. Marina seguiu-o, com um brilho diabólico em seus olhos. Seu pênis já estava duro só de pensar em como Marina poderia convencê-lo.

O corpo dela era exuberante, seus bens mal disfarçados pelo vestido transparente. Sua pele era um sol dourado por conta própria, lançando uma luz de cristal ao seu redor. Ela entrou na sombra e baixou o olhar para o chão, parando não mais do que a largura de um dedo de distância.

— Posso tocar em você, senhor? — ela perguntou, adotando o tom formal de uma sub, um fato que muito lhe agradou.

— Sim.

— E beijar-te, Senhor?

— Sim, vá em frente.

Ele viu seus lábios se curvarem em um sorriso. — Qualquer coisa que eu queira fazer com você, senhor?

Frustração brotou dentro dele. Ele podia sentir seu cheiro, o perfume floral doce da piscina de banho juntamente com o seu próprio perfume único mais do que um pouco perturbador. — Sim, caramba. Depressa.

Ela olhou para ele, o fogo queimando em seu olhar. Seu hálito doce atravessou o rosto dele enquanto ela se inclinou e passou os braços ao redor de sua cintura, então apertou os lábios contra os dele.

Kaden ficou tenso com o primeiro toque de sua língua ao longo de seus lábios, em seguida, gemeu quando ela deslizou sua língua dentro da boca, procurando a dele. Ele esmagou-a contra o peito e beijou-a profundamente, com um desejo que o chocou. Seu corpo quase balançou de desejo por ela e já estava desesperado para mergulhar em sua úmida vagina aquecida.

Ela espalmou seu pênis através de suas calças, e ele sabia que não haveria tempo com as preliminares. Ele tomou sua boca em um beijo quente, enquanto ela rapidamente abriu suas calças. Desesperado para senti-la em torno dele, ele puxou o vestido por cima de suas nádegas, levantou a perna sobre seu quadril e dirigiu em sua vagina cremosa com um impulso rápido.

Marina gritou e enganchou a perna apertada contra ele, moendo seu sexo contra o seu eixo inflamado. Ela estava tão quente, tão apertada, que suas bolas apertaram contra seu corpo, já preparado para liberar. Sua vagina apertou, ordenhando ele, pedindo-lhe para terminar. As unhas dela rasparam sobre seus ombros e braços enquanto ela empurrou furiosamente contra ele. Ele assistiu a ascensão da paixão em seu rosto, o olhar intenso em seus olhos cor de esmeralda, a maneira como ela o agarrou com tanta força, pulsando ao redor dele. Suas respostas o deixaram louco. Ele não conseguia segurar por mais tempo, a necessidade de liberar em seu interior.

— Goze, Marina. Agora.

Um grito rasgou de sua garganta e ela gozou, jogando a cabeça para trás e montando-o forte e rápido. Sua vagina agarrou e pulsou uma e outra vez, levando-o com ela.

Quando conseguiu mais uma vez falar, ele a beijou suavemente, sorrindo para ela. — Isso foi bastante persuasivo.

Um rubor de satisfação tingiu suas bochechas. — Estou feliz que você pensa assim, senhor.

— Vamos nos preparar para esta noite. Temos uma grande noite pela frente.

Ela assentiu e ele a levou para o caminho em direção ao palácio, perguntando-se se seria capaz de encontrar a mulher que faltava hoje à noite e, mais importante, resolver o problema dos responsáveis pelo anel de comércio de escravos.

Se assim for, o seu tempo com Marina era limitado, algo que ele não queria pensar, mas sabia que estava chegando. Ele ainda não podia ler as emoções dela. Sim, ele sabia o quando estava excitada, e ela parecia ser bastante bem para ser submissa, pelo menos sexualmente. Mas será que ela queria adotar esse estilo de vida após a sua missão ter acabado?

Eles, afinal, levam vidas completamente separadas. Ela tinha uma carreira na Terra, e o seu consistia em viajar pelas galáxias. Não é bem propício para uma relação de Dom e sub, não é?

Um deles teria que ceder, a fim de fazê-la funcionar. E já que ele não conseguia descobrir se ela estava mesmo interessada em continuar seu relacionamento, ele supôs que seria melhor determinar quem primeiro, e trabalhar o resto depois.

 

Marina olhou para seu reflexo no espelho de corpo inteiro do banheiro, achando difícil acreditar na mulher que estava olhando para ela.

Para alguém que sempre tinha usado calças, a nova Marina era um choque.

Seu rosto estava corado de horas gastas fazendo amor com Kaden, seu cabelo uma massa de ondulação selvagem. Cada curva de seu corpo era delineada através do vestido dourado, seus seios grandes quase caindo para fora do corpete decotado.

Ela nunca tinha sido uma que admirava o seu próprio corpo, sempre sentindo como se estivesse um pouco sobre o lado maior, com quadris demasiado cheios e coxas demasiado musculosas. Mas equipada assim, ela era toda mulher. Voluptuosa, desejável, o tipo de mulher que um homem poderia realmente querer.

Um homem como Kaden, talvez?

Ela espiou em torno do canto, observando-o colocar a calça de camurça combinando com a túnica sem mangas. O material em si deixava sua bunda finamente esculpida, e ela desejou que pudesse passar a noite com as mãos ligadas a esses globos de carne firme. Em vez disso, eles tiveram que jogar este jogo esperando que sua conclusão fosse positiva.

Ainda assim, ela não podia deixar de dar uma última olhada para a mulher no espelho, uma mulher cujo rosto brilhava com um brilho que só pode ser descrito como amor.

Havia tantas perguntas que ela queria fazer a Kaden, tantas coisas que queria dizer a ele sobre como se sentia.

Mas essas coisas teriam que esperar até que tudo isso acabasse, até que tivesse a chance de obter uma indicação mais clara de onde seu coração estava, de como ele realmente se sentia sobre ela.

Até então, ela faria o seu trabalho.

Ela saiu do banheiro e voltou-se para ele, seu olhar aqueceu com uma faísca que poderia acender um inferno. O calor foi liberado de sua fenda e ela sentiu a umidade agora tão familiar. Seus seios formigavam, os encantos de seus mamilos vibrando sob sua avaliação.

Kaden caminhou em direção a ela, tomou-lhe a mão e apertou os lábios para os nós dos dedos. — Você é realmente bonita, — disse ele.

Ela acreditou nele. — Obrigada, senhor.

— Tenha em mente que tudo o que você aprendeu sobre obediência será exigido esta noite, já que esta é a minha oportunidade de te mostrar.

Ela assentiu com a cabeça, e seguiu-o através da porta aberta para o salão de baile. Hoje à noite, ela queria agradá-lo, queria que visse que ela poderia se adaptar. Ela usava suas joias com orgulho, e pela primeira vez em sua vida, entrou em uma sala confiante, autoconfiante e muito feliz de estar amarrada a um homem como Kaden.

Ele pertencia a ela, e não ia deixá-lo ir.

Todos os olhos se voltaram para eles quando entraram. Sugando uma enorme lufada de coragem, ela seguiu submissamente atrás de Kaden quando eles entraram no amplo quarto já preenchido com as pessoas.

Não era muito diferente de uma festa na Terra. Decorações extravagantes nas mesas, música tocando de uma banda ao vivo no palco, e as pessoas zanzando, comendo, bebendo e conversando. Eles tinham até uma pista de dança!

Kaden acenou para vários homens que passavam. Marina fez questão de manter seu olhar baixo, mas ainda assim conseguiu ter um vislumbre das pessoas que caminhavam perto.

— Marina, levante a cabeça.

Ela o fez, e olhou para o seu rosto sorrindo.

— Você pode ver as festividades de hoje à noite, você pode falar livremente, mas apenas comigo e com outras mulheres, e não com qualquer um dos homens, a menos que eu lhe dê permissão.

Isso era uma regra padrão, ou ele estava apenas sendo possessivo? Ela esperava que fosse o último. — Sim, senhor.

Eles circularam por um tempo, comendo e bebendo as misturas estranhas pelas quais desenvolveu apreço. As bebidas e refeições eram todas baseadas a partir de suas próprias lojas agrícolas de grãos, frutas e legumes, e Marina tinha rapidamente se adaptado aos seus sabores doces.

— Venha dançar comigo, — Kaden disse, puxando-a para a pista de dança.

A banda tocou uma canção sedutora, usando instrumentos que nunca tinha visto antes. As músicas eram semelhantes as suaves e sensuais canções de amor, e Marina se viu profundamente triste quando descansou a cabeça contra o peito de Kaden. Ela inalou sua fragrância masculina, memorizando o cheiro dele como aquele que ela nunca iria esquecer.

Deixe de pensar que esta seria a última noite que ele iria te segurar em seus braços. Ela lutou contra a melancolia e concentrou-se em procurar no salão de festas por qualquer um que parecesse remotamente familiar.

Telor e Rora estavam ao lado da pista de dança, e ela sorriu para a loira quando eles passaram. Ela se perguntava se Rora estava envolvida no tráfico de escravos porque queria estar, ou porque não teve outra escolha. Quando seu olhar percorreu os outros dançarinos, ela ficou tensa e piscou, reconhecendo a morena alta como uma das mulheres sequestradas. Ela estendeu a mão e puxou Kaden com ela por um beijo, então sussurrou: — Eu vejo uma das mulheres.

Seu olhar seguiu o dela e ele concordou. — Continue procurando. Eu acho que vi uma, também.

Esperar a fazia querer explodir. Ela não queria nada mais do que resgatar as mulheres que haviam sido levadas contra sua vontade, incapaz de compreender o horror e preocupação que suas famílias tinham experimentado nos meses que elas estavam desaparecidas. Se eles pudessem devolvê-las para a Terra, a missão seria bem sucedida. Se eles pudessem encerrar o portal e o tráfico de escravos, seria mais do que ela poderia ter esperado.

— Vamos ver o que podemos descobrir, — disse ele, manobrando-os para a alta morena que estava dançando com os olhos fechados, a cabeça apoiada no ombro de seu dom.

— Saudações, — Kaden disse ao Zarteliano gordo. Alto, ele também era extremamente amplo, com o rosto coberto com um manto amarelo, que o fazia parecer doente. Ele também estava muito suado.

Marina engoliu em seco, grata por estar com Kaden em mais maneiras do que uma.

— Bem, olá, — o Zarteliano disse, seu olhar treinado em Marina. Ela manteve o olhar fixo no chão, não querendo mostrar ao homem sua repulsa em sua aparência. Supôs que em Zarta, ele seria considerado atraente.

— Sua mulher é muito bonita, — Kaden disse, apontando para a morena, que agora olhava submissamente para o chão. — Posso ter uma dança com ela?

O Zarteliano lambeu os lábios, um pouco de baba escorrendo pelo canto da boca. Marina estremeceu, e Kaden a apertou ainda mais para tranquilizá-la.

— Eu ficaria encantado. Este é minha sub, Louisa, e sou Mok.

— Saudações, Mok. Eu sou Kaden e este é a minha sub, Marina.

Kaden deu-lhe um aperto de mão e mudou-a para Mok. Ela faria o que tinha de fazer para que Kaden pudesse falar com Louisa, mas porra isso não ia ser divertido.

Mok passou os braços grossos em volta dela e puxou-a contra o peito. Pela primeira vez, ela estava grata por sua postura submissa, então ele não iria ver o desgosto em seus olhos.

— Você é um punhado de mulher, — disse Mok, balançando o que ela supunha ser seu pênis contra sua coxa e apertando suas nádegas com as duas mãos.

— Você é muito gentil, senhor, — disse ela, procurando na pista de dança por Kaden. Encontrou-o, com a cabeça inclinada em direção à orelha da morena. Seus braços estavam firmemente em torno de Louisa, e ela sorriu quando ele disse algo para ela.

Ela esperava que a mulher estivesse sorrindo porque Kaden tinha acabado de lhe informar quem eram e o que estavam indo fazer.

Ele tinha mencionado quando ela chegou pela primeira vez que foderia uma das mulheres desaparecidas se necessário para chegar perto o suficiente de falar com uma.

Marina esperava que não fosse necessário.

— Você é uma mulher da Terra, — disse Mok.

— Sim, senhor.

— E você gosta de ser submissa?

— Estou gostando muito, senhor.

— Sim, tenho certeza que Kaden mantém sua doce boceta preenchida regularmente, não é?

Ela se recusou a responder, considerando que não era da conta dele.

— Eu talvez queira transar com você, Marina. Ou talvez Kaden e eu poderíamos te foder juntos enquanto Louisa da prazer a você. Será que você gostaria, minha querida?

Não nesta vida, ou qualquer outra. — Sim, senhor. — Ela tentou esbravejar enquanto falava as palavras.

— Talvez eu vá falar isso para Kaden...

A música terminou e Kaden trouxe Louisa de volta para Mok. Inclinando a cabeça, ele disse: — Foi uma grande honra ter a possibilidade de dançar com Louisa, Mok. Muito obrigado.

— De nada, — disse Mok. — Eu tive uma conversa muito agradável com Marina. Eu vou falar com você mais tarde sobre a possibilidade de transar com ela.

Kaden estava deslizando os braços ao redor da cintura de Marina quando Mok falou sobre tê-la. Ele ficou imóvel, seus dedos se enroscaram na pequena abertura de suas costas e seu corpo ficou tenso.

Então, ele não queria Mok a fodendo. Ela lutou contra um sorriso.

— Sim, vamos falar mais tarde. — Rapidamente manobrando Marina para longe, ele a levou para fora do palácio para um passeio.

Quando estavam seguros para conversar, ele disse: — Aproveitou sua dança?

— Não, senhor. Eu não fiz.

Sua honestidade pareceu satisfazê-lo. — Bom. Ele é um desleixado, filho da puta gordo. Eu seria amaldiçoado se deixasse outro homem tocar em você.

Ela não pôde evitar o sorriso e apertou sua mão firme, radiante por dentro e por fora. Talvez ele ligasse para ela depois de tudo.

— Louisa admitiu ter sido sequestrada e, obviamente, ela está mais do que um pouco aliviada com o pensamento de ser resgatado de Mok.

Marina bufou. — Eu não tenho dúvida, Majestade. Ele é muito... revoltante.

— Ela também fez contato com uma das outras mulheres da Terra, que ainda está aqui no palácio. Essa mulher quer ser libertada, também, e admite ter sido sequestrada.

— Temos de nos apressar, então, senhor.

Ele acenou com a cabeça. — Eu concordo. Quanto mais cedo melhor. Mas as duas estão bem, e seus Doms não as maltratam. Louisa não quer ficar nem um segundo além do que precise.

— Estou feliz que a encontrou, senhor. Vamos torcer para que possamos levá-la para casa em breve.

— É tempo, — ele sussurrou. — Vamos colocar um pouco de show para Zim.

Ela assentiu e Kaden a levou para o senhor de escravos.

Zim estava vestido com roupas extravagantes, radiante, como se esperasse gratidão por trazer a nova safra de mulheres escravas. Ele sorriu quando Kaden se aproximou.

— Boa noite, Kaden. Espero que esteja satisfeito com a sua compra.

Marina lutou contra o tremor quando o olhar de Zim passou sobre seu corpo.

— Na verdade, estou. Marina se adaptou muito bem ao estilo de vida aqui. Ela é muito mais do que eu poderia ter esperado. Você fez bem em atender as minhas necessidades.

Zim continuou a observá-la. Marina permaneceu em sua posição submissa, a cabeça baixa.

— Sim, houve uma guerra de lances por ela. Eu gostaria que tivéssemos muitas mais como ela.

— Para ser sincero, eu tenho uma proposta para você, se estiver interessado.

Marina poderia imaginar Zim quase babando sobre a declaração de Kaden.

— Que tipo de proposta?

— Podemos ter um momento de privacidade com você?

— Claro. Venha comigo até o meu escritório.

Zim podia sentir o cheiro de dinheiro e um acordo. Marina estava certa disso. Ele praticamente correu para seu escritório, fechando rapidamente a porta atrás deles e apontando-lhes para se sentar.

— Agora. Que tipo de proposta tem em mente?

Kaden acenou para Marina. — Minha submissa tem começa a amar Xarta, bem como o estilo de vida. Ela se ofereceu para alertar quem a trouxe aqui por outras potenciais da Terra.

Marina desejou que pudesse ler a expressão de Zim.

— Você pode levantar a cabeça e olhar para Zim, Marina, — Kaden ordenou.

— Sim, senhor. — Ela ergueu o olhar para Zim e acenou para ele. — Mestre Zim.

Ele franziu os lábios. — Marina. Se possível, você está mais bonita agora do que quando veio pela primeira vez para nós.

Ela inclinou a cabeça. — Obrigada, Mestre Zim. Sinto-me honrada por suas palavras.

Zim assentiu. — O que faz você pensar que queremos trazer outras mulheres aqui?

Kaden sorriu. — Eu sei o quanto paguei por Marina. Se existem outras como ela, você está para fazer uma soma bastante grande.

O senhor de escravos juntou os dedos. — É verdade. O que quer para você, Kaden?

Kaden se recostou na cadeira e passou o braço sobre os ombros de Marina. — Uma parte de seus lucros, é claro. Eu pretendo ficar em Xarta agora que tenho Marina. — Ele acariciou sua bochecha com as costas da mão. — Meus dias de viagem estão no passado para mim.

— Excelente, — disse Zim. — Eu estou contente que você esteja considerando minha oferta de tempos atrás. Pensei que você fosse arrancar a minha cabeça quando no passado sugeri que trabalhássemos juntos. Agora, estamos honrados que um dos nossos está voltando para casa, para ficar.

— Obrigado. Vários anos atrás, eu realmente não sabia o que queria. Eu só sabia que precisava sair e explorar outras galáxias. Agora que estou de volta ao meu planeta natal, com uma excelente escrava como Marina, estou ansioso para começar a ter uma aventura com você. Acho que vou precisar de uma renda, no entanto. E uma vez que Marina está tão desejosa de trazer seu próprio povo aqui, isso poderia ser uma situação de ganho para nós dois.

Tão bem como explicou, Kaden não poderia ter sido mais convincente. Zim já queria que ele tomasse parte no comércio de escravos.

— É verdade. Mas como é que sei que posso confiar em você? — Perguntou Zim.

Kaden cruzou os braços e arqueou uma sobrancelha. — Você quer dizer que as mulheres como Marina não são trazidas para cá por vontade própria? Que, na verdade, elas são sequestradas?

Zim empalideceu, se fosse possível para ele branquear mais longe do que sua palidez natural.

Kaden acenou com a mão. — Relaxe, Zim. Se eu quisesse transformá-lo, teria feito isso por agora. Eu acredito que você e seus parceiros têm aqui um negócio bastante lucrativo. Desde que Marina pode fornecer-nos com as mulheres, podemos rapidamente fazer um monte de dinheiro, acho que podemos chegar a um acordo que seja mutuamente benéfico.

— Você faz uma oferta muito tentadora, Kaden. — Seu olhar se voltou para Marina. — De quantas mulheres estamos falando?

Marina olhou para Kaden, que assentiu. — Pelo menos uma dúzia que eu possa pensar, Mestre Zim. Possivelmente mais. — Para dar ênfase, ela perguntou: — Mestre Zim, posso acrescentar à minha declaração?

Ele acenou com a cabeça. — Vá em frente.

— Há um monte de mulheres solitárias na Terra. Muitas são amigas minhas, que não foram capazes de encontrar o homem certo. Antes de vir aqui, eu nem sabia o que queria. Eu nunca teria pensado que fosse submissa. — Ela virou-se para Kaden e mostrou-lhe a emoção honesta que sentiu em seu coração. Seus olhos se arregalaram e ela olhou novamente para Zim. — Mas agora que estou aqui, sei que minhas amigas podem ser tão felizes, Mestre.

— Eu vejo.

Ela leu os cifrões nos olhos escuros de Zim e sabia que eles o convenceram.

— Com que rapidez podemos começar? — Perguntou Zim.

Apanhei-o! Agora era com Kaden definir a armadilha.

— Imediatamente. Depois de me dizer quem mais está envolvido e como o transporte é tratado. Marina e eu vamos lidar com as coisas do lado da Terra.

Zim teve que considerar Kaden por alguns minutos, como se pensasse se podia ou não confiar nele. Por fim, ele concordou. — Muito bem. Telor é o nosso contato na Terra. Outros lidam com as várias galáxias. Ele vai ficar feliz em mudar para outro lugar no entanto, uma vez que ele não gosta muito do planeta Terra por mais tempo. Estávamos com medo que o portal teria que ser movido.

Então, eles estavam certos! Era um portal em vez de um navio de transporte. Isso explica sua falta de vertigem quando ela acordou.

— Onde está o portal agora?

— Nós podemos movê-lo dentro de um determinado perímetro que inclui vários dos poucos clubes em uma das principais cidades da América do Norte, — disse para Marina. — Assim que terminado lá, ele pode ser fechado e se mudar em algum lugar em outro planeta. Há poucos locais da Terra onde é estável o suficiente para ser usado. São Francisco é um deles.

Ela assentiu com a cabeça.

— Você pode atrair as mulheres para um local específico? — Ele perguntou.

— Sim, Mestre Zim. — O quão doente, bastardo ganancioso ele era. Negociava com carne humana como se essas mulheres não fossem indivíduos com mentes e escolhas próprias. Ela lutou para manter a aversão de se mostrar em seu rosto.

— Então, vamos começar hoje à noite? — perguntou Kaden.

— Sim, se você estiver disposto. Quanto mais cedo melhor. Após a excitação sobre Marina, quero atacar, enquanto temos compradores entusiasmados ainda no atendimento. Vou guiá-lo pela primeira vez e te atualizar sobre como é feito. Depois disso, você será capaz de lidar com as tarefas sozinho.

— Muito bem. Voltaremos depois que a festa acabar.

— Excelente! — Zim esfregou as mãos, enquanto Marina lutou contra a bile subindo para a garganta. Ela esperava que tivesse a oportunidade de vê-lo apodrecer na prisão da Terra.

Kaden negociou o pagamento, os percentuais de lucro e outros assuntos, então eles deixaram o escritório de Zim e voltaram para a festa, agindo como se nada tivesse acontecido. Marina ficou perto de Kaden ao tentar ver mais das mulheres sequestradas. No momento em que a noite acalmou, eles haviam identificado pelo menos três, mas infelizmente não tiveram a chance de falar com nenhuma delas. Seus senhores as guardavam muito de perto e, a menos que Kaden ou Marina pudessem conversar com as mulheres sozinhas, a oportunidade de obter alguma informação foi perdida. Mas pelo menos eles sabiam que as mulheres estavam vivas. Kaden sussurrou para ela que ele iria identificar os Doms e seus locais atuais e que poderiam começar com as mulheres depois que fechasse o portal. Era importante não chamar muito a atenção para si, agora que tinha feito seu movimento com Zim. Buscar as mulheres da Terra sequestradas certamente teria alertando-lhe para seu plano.

Kaden os levou de volta para seu quarto antes da festa terminar, chamando Marina em seus braços antes da porta ser totalmente fechada. Seus lábios cobriram os dela, sua língua mergulhando dentro e buscando profundamente por sua resposta.

A resposta que ela estava muito ansiosa para dar. Ela o beijou com uma paixão desesperada, percebendo que esta poderia muito bem ser a última vez. Agora não era o momento para os jogos de submissão e dominação. Ela sabia exatamente o que queria, e ia ter de perguntar a ele por isso.

Ela gemeu, precisando desesperadamente falar.

— Diga o que está em sua mente, Marina.

— Majestade, — ela sussurrou sem fôlego. — Faça amor comigo, por favor.

Ele tinha deixado as luzes apagadas, mas ela sentiu sua respiração estremecendo enquanto sua boca mais uma vez desceu sobre a dela. Roupas foram descartadas quando e lençóis de seda deslizaram em sua carne macia. Caíram na cama, acariciando os corpos um do outro e murmurando palavras acaloradas de paixão.

Kaden rolou Marina de costas e abriu suas pernas, tentando alcançar sua fenda inchada para testar sua prontidão. Ele não precisava ter se incomodado. Ela tinha estado molhada do momento em que seus lábios tocaram os dela. — Você está pronta para mim, Marina?

— Sim, senhor. Oh, sim. Por favor, senhor, se apresse.

Ele situou-se entre as pernas dela e a levou com um impulso rápido. Ela gritou e envolveu as pernas ao redor de sua cintura, puxando-o profundamente dentro dela.

Eles moveram um contra o outro, tendo, dando, pegos em um momento de emoção, onde as palavras não eram necessárias, apenas os gritos silenciosos da paixão e o toque de bocas sobre a pele.

Marina lutou contra as lágrimas, recusando-se a reconhecer que essa seria a última vez que mantinha Kaden perto dela. Em vez disso, ela se concentrou nas investidas de seu pênis enquanto ele a levou em pico após pico de orgasmos sensacionais. Ela gozou duro e rápido de cada vez, a emoção misturando-se com paixão enquanto ela derramou seu amor por ele da única maneira que podia.

Kaden finalmente se juntou a ela, gritando em voz alta quando gozou dentro dela.

Eles ficaram ali por alguns momentos em silêncio, acariciando-se e se beijando. Então, Kaden se retirou, resmungando sobre a necessidade de se vestir para que pudessem encontrar Zim.

Um frio súbito a cercou quando perdeu o calor de seu corpo em torno dela, e sentiu uma solidão que não sentia desde antes que ela o conhecesse.

Uma solidão que não queria sentir novamente.

novamente.

 

Marina e Kaden chegaram na sede de Zim, vestidos com roupas da Terra. Marina estava vestida mais uma vez com a roupa de quando chegou, uma curta minissaia e top apertado. Zim sorriu quando entrou, olhou de soslaio para Marina, e sorriu educadamente para Kaden.

Kaden fez uma nota mental de que, em algum momento, Zim teria um soco em sua boca pela forma como cobiçou Marina.

Suas reações a outros homens em torno de Marina pareciam cada vez mais como o ciúme, a cada dia que passava. Muito diferente dele se preocupando com outros homens olhando para a sua sub, mas com Marina era decididamente diferente.

Ele sabia o porquê, não queria dar voz aos seus pensamentos, e agora não era o momento. Mais tarde haveria tempo para análises e decisões. Agora, ele precisava parar e fechar esse portal, e colocar um fim ao anel escravo.

— Eu vejo que você está na hora certa, — disse Zim. — Vamos começar?

Ele os levou pelos corredores das salas de preparação, onde Marina tinha sido presa depois de sua chegada em Xarta. Por trás das mesas estava uma porta escondida, tornada visível com a onda de mão de Zim que a abriu e levou-os por um corredor escuro em direção a uma pequena luz cintilante.

— O portal? — perguntou Kaden.

— Sim. Temos que dar as mãos e entrar juntos. Caso contrário, poderíamos ser separados.

— Por quê?

— O portal se move um pouco de cada vez, para que você não chegue exatamente no mesmo local. Se passarmos separadamente, poderíamos estar perdidos.

Grande. Um portal instável. Ele agarrou Zim e as mãos de Marina e Zim liderou o caminho para a massa de ondas cintilantes.

Instantaneamente, eles estavam em um beco na Terra. Ele olhou para Marina para ter certeza de que ela estava bem, e ela balançou a cabeça.

— Não muito longe de uma das casas noturnas, — disse Zim.

Era noite e névoa deslizava em torno deles. Um frio encheu o ar e Kaden apertou seu casaco apertado em torno dele. O nevoeiro era como um manto sobre todos os sons, dando um ar tranquilo para o local.

— Se o portal se move cada vez, você duvida de sua estabilidade? — perguntou Kaden.

— Não, não, é estável. Ele apenas passa dentro de poucos cliques na localização. Confie em mim, não perdemos ninguém.

— Bom. Eu odiaria ser preso na Terra com uma escrava disposta e sem caminho de volta para Xarta.

Zim riu. — Sem medo de que isso aconteça. Temos pessoas deste lado que nos ajudam, por isso mesmo, se o portal não for localizável por um curto período de tempo, há aqueles para escondê-lo.

E essas eram as pessoas que ele e Marina necessitavam descobrir para colocar um fim a todo o anel de escravos. Pelo menos na Terra. Então, ele poderia começar a trabalhar nas outras galáxias.

— Eu vou precisar conhecer esses contatos, então. Quero estar coberto em caso de algo acontecer.

Zim assentiu. — Claro. Mas você não precisa se preocupar. Lembro-me do portal a qualquer momento.

Ele levantou a manga de sua camisa para revelar algo brilhando sob a pele de seu pulso interno. — Este é o controlador para o portal. Eu posso movê-lo, excluí-lo ou recuperá-lo a qualquer momento com o simples toque de um botão. Esta é também uma arma de defesa em caso de ataque.

Não é bom. Se Zim tinha armamento embutido em sua pele, ele seria difícil de derrubar.

— Vamos cumprir o nosso contrato, — Zim disse, levando-os do beco para a porta dos fundos de um clube.

Kaden enfiou a mão no bolso do casaco para a sua combinação tazer/laser, sentindo-se confortado de que, se fosse preciso, ele poderia levar Zim para fora antes que ele tivesse a chance de fazer alguma coisa para o portal ou Marina. Eles entraram no clube e foram imediatamente recebidos por um guarda que parecia corpulento. Ele balançou a cabeça e permitiu-lhes passar. Kaden memorizou o rosto do guarda desde que, obviamente, conhecia Zim.

Zim apresentou-os para o homem atrás do bar, informando-lhes que ele era o dono do clube. Seu nome era Lars e Zim informou que Lars também possuía os outros três clubes de onde as meninas foram tiradas.

Isso foi uma revelação. Ninguém sabia que Lars era proprietário de todos os clubes. Ele deve ter colocado os outros dois em outro nome para que não houvesse maneira de se conectar a ele pelo sequestro de todos os clubes que ele possuía. Talvez ele tivesse várias empresas sob vários nomes, e foi capaz de esconder sua identidade. Kaden iria fazer uma pequena pesquisa assim que isso acabasse. Ele não queria que nenhuma corda fosse deixada pendurada.

Kaden não tinha nenhuma intenção de fazer qualquer coisa para Lars ou o guarda esta noite. Agora ele queria o controlador de Zim, e teria que descobrir uma maneira de fazer isso. Uma vez que Zim fosse neutralizado, eles poderiam voltar e lidar com os outros.

— Hoje à noite vamos olhar ao redor, — Zim disse, quase gritando para ser ouvido sobre a música aos berros. — Get está familiarizado com a forma como isso funciona. Lars será o seu ponto de contato aqui, juntamente com o homem na porta, Tiny[1].

Marina engoliu uma risada. Tiny? Que dois metros de monstro desmedido que guardava a porta dos fundos seria chamado Tiny?

— Marina. Você vai dançar comigo, — disse Zim.

Marina virou-se para Kaden, que não parecia nada satisfeito com a sugestão de Zim.

— Eu não penso assim, — respondeu Kaden.

Zim balançou a cabeça. — Você não entendeu, meu amigo. Não faria bem para você ser visto dançando só com ela. A melhor maneira de levar as mulheres a aceitarem sair com você é tê-las começando a ver você aqui sozinho. Vá convidar alguém para dançar. É bom para os negócios.

Marina leu o olhar assassino nos olhos de Kaden, sentindo-se um pouco confortada pelo fato de que ele não queria outro homem tocando-a. Mas ele finalmente concordou e Zim arrastou-a para a pista de dança.

Tinha que ser uma música lenta que começou a tocar, exigindo que Zim a puxasse para perto. Teve náuseas quando sentiu sua ereção pressionando contra seu montículo. O homem a deixava enjoada.

— Algum dia, Marina, eu gostaria muito de transar com você.

Algum dia, Zim, vou apertar suas bolas com tanta força que você vai gritar como uma menina. — Sinto-me honrada, mestre Zim, — disse ela, sufocando as palavras.

Ele balançou contra ela, e ela não tinha escolha, além de suportar seus avanços sexuais flagrantes. — Tenho certeza de que poderia convencer Kaden que poderia fazer valer a pena. Além disso, parte dos seus deveres como uma escrava é servir a todos os mestres.

— Sim, Mestre Zim.

Não fez qualquer menção da prática de monogamia dos Doms? Bem, Kaden fez, pelo menos até agora. Ele não tinha demonstrado uma vez que queria tocar outra mulher. Seria porque estava verdadeiramente satisfeito com ela, ou ele estava apenas ficando perto dela, porque estava fazendo seu trabalho?

Algumas perguntas não tinham respostas, e ela não tinha tempo para procurar agora.

Ela inclinou a cabeça, agradecida de não ter que olhar Zim no olho. Certamente ele seria capaz de ler seu ódio neles. Ela olhou para Kaden, que estava encostado no bar conversando com uma ruiva linda. Ciúme a encheu e ela lutou para trás. Este era um trabalho. Ela estava fazendo o dela, e ele estava fazendo o dele.

Além disso, após essa missão acabar, ela não teria nenhum direito sobre Kaden. Inferno, para constar, ela não tinha nenhum direito sobre ele agora. Ele nunca, nem uma vez, a levou a acreditar que queria ter algo com ela depois de seu trabalho concluído.

A dança parecia durar para sempre. Finalmente, ela terminou e Zim voltou-a para o bar. Ele avisou para orientar Kaden, que estava ocupado conversando e rindo com a ruiva. Colocando seu cérebro em modo de trabalho, ela se virou para Lars, que sorriu e ofereceu-lhe uma bebida.

Ela pediu água, não confiando em todas as bebidas com sabor doce que um estranho oferecesse novamente.

A noite avançava e Marina estava mais e mais irritada por ter que ficar sem fazer nada além de afastar os homens do bar, que se aproximavam e lhe pediam para dançar. Lars e Zim falavam em sussurros na outra extremidade do bar. Kaden permaneceu com a ruiva, dançando e rindo e comprando suas bebidas enquanto Marina mentalmente traçava caminhos para cortar seu pênis e escondê-lo onde ele nunca o encontraria novamente.

Ciúme não iria dominá-la, ela decidiu, lembrando-se de que tudo isso era um ato, incluindo o que Kaden estava fazendo com a ruiva. Quando a ruiva foi ao banheiro, Kaden se aproximou do bar, apontando para Zim.

— Ela quer ir comigo, — disse ele.

— Excelente! — Zim anunciou. — Marina, você e eu vamos lá fora e esperamos por Kaden. Tiny irá certificar-se que ninguém mais saia depois de Kaden e da mulher. Então abrimos o portal e vamos embora. Viu como é simples tudo isso?

Ela estava contando os minutos até que pudesse virar o jogo em Zim. Quando Zim foi dizer a Lars o plano, Kaden rapidamente se inclinou e sussurrou para ela.

— Quando chegarmos lá fora, vou derrubar Zim. Eu preciso de você para distraí-lo primeiro, para que eu possa chegar ao controlador embutido em seu braço. Você sabe o que precisa fazer.

— É claro. — Por mais que a enjoasse, sabia exatamente o que iria capturar a atenção de Zim.

— Bom. Siga o meu conselho. Temos o suficiente para capturar todos agora.

Ela assentiu com a cabeça, ansiosa para entrar em ação.

Kaden rapidamente voltou para a sua posição no bar, e Zim liderou Marina fora e para baixo no beco. Ele levantou a manga da camisa e apertou um botão verde brilhando dentro de seu pulso. — O portal está preparado. Nós apenas temos que esperar por Kaden e a mulher. Lars colocou a droga na bebida dela, então ela deve estar muito zonza agora.

Marina lembrou-se do sentimento.

Agora era a vez de mantê-lo ocupado. — Mestre Zim, posso falar?

— Sim.

Ela chegou mais perto, enrolando o braço em volta de seu pescoço. — Eu sei que isso é indevido de minha parte, mas não pude deixar de estar despertada com sua sugestão anterior.

Os olhos de Zim escureceram. — Você me quer.

Em seus sonhos, idiota. Ela baixou os olhos e cerrou os dentes. — Sim, Mestre Zim. Sinto muito, mas me senti compelida a lhe dizer. Por favor, não me puna.

Zim ergueu o queixo. — Você não vai ser punida. Pelo menos não agora. Você faz meu pau duro, Marina. Eu quero que você me chupe.

Ela fingiu medo, com os olhos arregalados. — Mas meu Dom...

— Você não precisa se preocupar com Kaden. Ele irá compartilhar você. Por que vai excitar-se em vê-la de joelhos me chupando. Você não gostaria de despertá-lo?

— Muito bem, Mestre Zim. — Ugh. Ela iria vomitar se tivesse que falar em um tom tão subserviente por muito mais tempo.

— Então me chupe. Agora.

Ela caiu de joelhos, apalpando seu eixo e lutando contra os tremores que ameaçavam revelar sua repulsa total. Virando Zim de modo que suas costas estavam para o beco, ela lentamente abriu o zíper de suas calças, alcançando seu pau e segurando-o firmemente em suas mãos.

Eca! Todo este cenário era nojento. Mas se salvasse Kaden e colocasse um fim ao portal e ao comércio de escravos, ela faria o que fosse necessário.

Zim gemeu e fechou os olhos. Perfeito, uma vez que ela viu Kaden se aproximando, trazendo a ruiva inconsciente em seus braços.

Ela manteve os olhos em Kaden quando ela abaixou as calças de Zim até os joelhos e começou a acariciar seu pênis de verdade.

— Chupe-me mulher. Se não tiver sua boca em torno de mim em breve vou explodir.

Ah, ele ia explodir, tudo bem. Mas não da maneira que ele queria. Kaden colocou a mulher suavemente no chão, em seguida, se arrastou em direção a Zim, com uma expressão assassina no rosto.

Seja o que for que Kaden destinou a Zim, não ia ser bom. Ela esperava que ele fosse esmagar a cabeça de Zim, na verdade, ela gostaria de fazer as honras da casa, mas a sua posição não lhe dava muita vantagem. Pelo menos não em direção à cabeça anexada ao seu pescoço.

Zim não tinha ouvido a abordagem de Kaden. Ele estava tão concentrado em seu eixo que provavelmente não iria perceber uma bomba explodindo por perto. Kaden estava apenas a alguns centímetros de distância agora. Ela lambeu os lábios, desenhando sua boca mais perto da cabeça do pênis de Zim. Só mais um segundo e...

Zim deve ter ouvido Kaden, porque ele virou e rapidamente apertou um botão em seu braço, assim como Kaden estava prestes a atingi-lo com o tazer. A explosão verde acentuada emanou do punho do Zim, atingindo Kaden no peito.

Kaden caiu no chão.

O medo a enchia. Tinha que pensar, rapidamente. Seu primeiro instinto foi correr para Kaden e ver se ele estava bem, mas ela sabia que tinha de subjugar Zim primeiro. Com ele fora de ação, ela poderia começar a ajudar Kaden.

Ela rapidamente se inclinou e colocou a cabeça no chão, fingindo um choro. — Mestre Zim! Por favor, não me culpe por isso. Eu não sabia nada do que meu Dom tinha planejado!

Ela fez inúmeros ruídos choramingando até Zim levantá-la pelos cabelos. — Cale-se mulher, ou vai atrair uma multidão!

Ele olhou para Kaden, que permaneceu imóvel no chão, em seguida, ainda mais para baixo no beco onde ruiva estava deitada inconsciente. Voltando-se para ela, ele sorriu. — É hora de ir, mas não até eu conseguir o que me prometeu. Vamos, puta. Chupe-me e faça-me gozar.

Seu pênis ainda ereto. O bastardo.

Que lhe deu a oportunidade perfeita para fazer exatamente o que ela queria. — Sim, Mestre Zim. Muito obrigada.

— Faça isso e pare de falar! — Ele deu um tapa forte no rosto dela. Filho da puta, doeu! Lágrimas reais brotaram de seus olhos e ela teve que sacudir a cabeça para recuperar o foco.

Ela agarrou o ainda duro pinto de Zim... a pancada, obviamente, sabia magoar as mulheres. Ela acariciou-lhe, cada vez mais perto de sua boca, em seguida, o atingiu por baixo, acariciando suas bolas com os dedos, arrancando um gemido alto dele. Capturando seu olhar no dela, hipnotizado por ele lambendo os lábios, correndo a língua para fora, apenas uma fração de centímetro de seu pênis inchado.

Seus olhos vidrados com paixão e ele enredou os dedos em seus cabelos, puxando-a para mais perto dele. Ela aproveitou esse momento para agarrar ambos os seus testículos e espremê-los como se estivesse fazendo suco de um limão, cravando as unhas nos sacos macios.

Zim gritou em um tom estridente e caiu de joelhos, levando-a com ele. Droga, seu cabelo estava enrolado em seus dedos e ela não conseguia se libertar! Ela se esforçou para movê-lo, mas ele era muito malditamente grande. Finalmente, ela puxou com força violentamente seu próprio cabelo, até que gemeu com a dor.

De joelhos, ela bateu nele, nivelando um soco no nariz que enviou sangue voando por toda parte.

Fúria ardia em seus olhos e ele se lançou para ela. Ela se levantou e chutou suas costelas, em seguida, plantou um pé em sua traqueia. Zim agarrou o pé dela e puxou-o de lado.

Marina ouviu o pop nauseante e saltou longe, mancando. Zim se levantou e correu atrás dela. O latejante em seu tornozelo a impediu de correr em sua velocidade normal, mas ela esperava que ele estivesse muito machucado para ser uma perseguição rápida.

Ela não era rápida o suficiente. Zim a pegou, girou em torno dela e agarrou-a pelo pescoço. Apesar de ter de manter seu peso em seu tornozelo machucado, ela nivelou um chute no queixo, pegando o lado de sua mandíbula antes que ele saiu do caminho. Ele agarrou-a pelo pé latejando e jogou-a no chão.

O ar saiu temporariamente de seus pulmões e ela estava incapaz de se mover. Zim chutou seu estômago, deu um soco no rosto, em seguida, estendeu a mão para a garganta, cortando sua traqueia. Marina lutou para permanecer consciente após os golpes brutais, mas as batidas em suas têmporas a fizeram quase desmaiar.

— Cadela traidora! Você vai morrer por isso.

Dor quente a rodeava, a sensação de asfixia era insuportável. Ela pegou a mão dele, tentando desesperadamente puxá-la de sua garganta, mas ele era muito forte para ela. Ele a segurou sobre o peito, e cortou sua capacidade de lutar com ele.

Ela ia morrer. Com manchas brancas aparecendo na frente de seus olhos, ela percebeu que iria morrer nas mãos desse verme doente.

Mas, em seguida, seus dedos relaxaram. Marina tossiu e ofegou, sugando o ar. Ela estendeu a mão para o pulso para puxá-lo de sua garganta, horrorizada quando percebeu que sua mão e pulso não estavam mais presos ao seu corpo. Ela rapidamente jogou o membro independente para o chão e olhou para cima para ver Kaden em pé sobre ela com um aparelho de laser na mão.

A arma tinha cortado o braço de Zim de seu corpo. Ela se virou para ver Zim caído no chão, segurando o coto de seu braço e contorcendo-se em estado de choque e dor. Ela não sentia simpatia por ele.

Kaden colocou o dispositivo no bolso e pegou a mão decepada de Zim, colocando-o em outro bolso. Ele gentilmente puxou-a e levantou-a em seus braços. Marina oscilou e lutou contra a tontura, um dos olhos já inchados pelo espancamento que Zim lhe tinha dado, e sua garganta estava tão crua que ela não podia falar.

Ela tentou abrir a boca para dizer algo, mas as palavras não saíam, apenas uma dor lancinante da tentativa. Sua garganta parecia que estava dez vezes o tamanho normal e seu tornozelo pulsava incessantemente.

— Shhh, zejehr, não fale. Temos o aparelho e eu notifiquei às autoridades, que estão em seu caminho para prender Lars e Tiny. Podemos fechar o portal e então vou lidar com Telor mais tarde. Precisamos levá-la a um centro médico.

Ela balançou a cabeça, não querendo ir a um hospital. Ela queria ir para casa, e conseguiu coaxar única palavra.

Kaden balançou a cabeça. — Hospital em primeiro lugar.

O som das sirenes se aproximava, e Marina sabia que não tinha forças para discutir com ele. Ela deitou a cabeça em seu peito e se entregou, deixando a escuridão feliz alcançá-la.

Quando acordou, ela estava na sala de emergência, onde os médicos rapidamente a checaram e aplicaram bandagens nos cortes em seu rosto. Ela estava machucada, doída, mas sua traqueia fez um som. Os médicos disseram a ela para não falar nos próximos dias. Seu tornozelo foi torcido e inchado, mas nenhuma ruptura e nenhuma lesão nos ligamentos, felizmente. Ela deverá ser capaz de andar sobre ele uma vez que o inchaço diminuísse.

Kaden ficou com ela, conversando via comunicador com Laren e as autoridades. Lars e Tiny tinham sido levados em custódia e os códigos do portal haviam sido decifrados e fechados. Marina entrava e saia da consciência, tentando lutar contra os efeitos dos analgésicos que lhe deram.

Finalmente, o médico a liberou e Kaden a levou para casa. Ele a tratava com tanta ternura, banhando e lavando as manchas de sujeira de seu corpo, em seguida, colocando-a na cama com um copo de líquido morno que acalmou sua garganta crua.

Toda vez que ela tentou dizer alguma coisa, ele olhou para ela e avisou para não falar.

Como ela não podia falar? Ela tinha tanta coisa para dizer a ele. Perguntas a fazer, senti-lo, ver como ele se sentia sobre os dois, agora que sua missão havia terminado. Pelo menos a parte da missão que lhes exigia ficar juntos.

Ou talvez ele tocasse neste assunto e ela não teria de fazê-lo.

— Você, descanse um pouco, e não fale. — disse ele, puxando as cobertas até o queixo dela. — Estou saindo para amarrar algumas pontas soltas e arquivar o meu relatório. Vejo você amanhã.

Ele beijou-a na testa e apagou a luz. Em poucos segundos, ela ouviu a porta de seu apartamento fechar.

Um beijo na testa.

Depois de tudo que eles passaram juntos, ele deu-lhe um beijo na testa.

Que não projeta nada de bom para o seu futuro, não é?

 

Kaden saiu pela porta e saltou em seu veículo, batendo a porta e saindo muito mais rápido do que deveria.

Droga, ela ficou deitada lá na cama, com o rosto todo machucado e inchado, muitas impressões de mãos roxas em seu pescoço vulnerável.

Fúria ainda fervia dentro dele, tanto que queria procurar Zim e mostrar como realmente se sentia sobre o estrangulamento.

Ele também queria ficar com ela, na cama, abraçá-la apertado e jurar que nunca deixaria ninguém machucá-la novamente.

Mas ele sabia que ela odiaria isso. Forte, a Marina independente não ficaria por um homem que queria protegê-la, dominá-la de todas as maneiras possíveis, incluindo a sua segurança. Ela tinha muito orgulho de seu trabalho e autossuficiência para querer um homem como esse.

O problema era que ele era aquele homem.

O homem errado para uma mulher como ela.

O que ele ia fazer com esse conhecimento, não tinha certeza. Com certeza mudou o seu pensamento sobre o que iria acontecer entre eles, no entanto. Agora que ela estava de volta na Terra, ele percebeu que estava errado em pensar que poderia apenas dizer-lhe como as coisas seriam entre eles. O que eles tinham em Xarta era um jogo, não a realidade. E ele caiu sob um feitiço de dominação e submissão, pensando que Marina realmente tinha aceitado o seu estilo de vida.

Mas ela não tinha, e nunca faria isso. Marina era uma mulher dominante que nunca seria feliz tendo um papel de submissa. Ela era forte, e capaz de cuidar de si mesma. Exceto esta noite, com Zim. E só porque Kaden a havia colocado nessa posição em primeiro lugar, assumindo que ela agisse como uma verdadeira submissa, não como a forte impulsionadora que era.

Seu erro quase custou a vida dela, e ele não faria um erro de julgamento como esse novamente.

Ela estaria muito melhor quando ele estivesse fora de sua vida.

 

Dois dias depois, Marina estava de volta ao escritório, sua voz quase restaurada, e o inchaço diminuiu o suficiente para que ela não se assemelhasse ao Quasimodo[2] por mais tempo.

Além disso, ela estava cansada de ficar olhando para as paredes em seu apartamento, se perguntando o que Kaden estava fazendo.

Ele não tinha voltado a vê-la desde a noite em que a colocou na cama e lhe deu um beijo fraternal na testa. Naquela noite, ele havia lhe dito que a veria no dia seguinte. Ela esperou, mas ele não tinha aparecido. Nem tinha telefonado. O que só fez aumentar sua preocupação e conjurar todos os tipos de coisas em sua mente. Coisas que ela não deveria estar pensando.

Era tempo de se concentrar no trabalho em vez de Kaden. Ela se dirigiu ao escritório de Laren para seu interrogatório, batendo levemente. A porta se abriu, assim como sua boca quando ela viu quem estava lá dentro.

Kaden.

Vestido todo de preto, com o cabelo loiro saindo como se tivesse acabado de sair de um vento selvagem. Do jeito que ela o amava.

Selvagem.

Ela o amava. Ela estava chateada como o inferno que ele não tinha voltado, e ainda assim tão malditamente feliz em vê-lo novamente que poderia cair no chão e soluçar. Deus, o que ela vai fazer?

— Como você está se sentindo? — Perguntou Laren.

— Ótimo. Rápida e pronta para o trabalho.

Laren riu. — Isso é tão típico. Você ainda está machucada e surrada, Marina. Você estará fazendo papelada por mais algum tempo.

— Estou bem, de verdade, — disse ela para Laren, mas não poderia deixar o foco de Kaden. Ela sentia falta dele. Seu coração parecia como se alguém o tivesse apertado em seu punho. Apenas a visão dele trouxe-a para perto de lágrimas. Que diabos estava acontecendo com ela, afinal?

— Você está bem, — disse Kaden, nem sorrindo nem franzindo a testa para ela.

— Obrigada.

— Uh, tenho uma reunião para participar. Kaden, por favor atualize Marina em sobre os acontecimentos dos últimos dias , enquanto eu estiver fora.

Kaden assentiu e Laren parou na frente de Marina, uma expressão preocupada no rosto. — Estou feliz que você esteja bem. Bem-vinda de volta.

— Obrigada.

Laren saiu e fechou a porta atrás dela. Kaden apontou para Marina sentar-se na cadeira em frente a ele.

— Zim está na cela aguardando o transporte de volta para Xarta. Seu sistema judicial vai cuidar de Lars e Tiny. O portal foi fechado, e Telor foi detido em Xarta aguardando meu retorno.

— Parece que você tem coisas embrulhadas em seguida.

— Sim. Tenho certeza que você está feliz que isso acabou. Agora você não tem que fingir ser uma submissa por mais tempo.

O que ele quis dizer com isso? Que ele estava feliz por não ter de lidar com ela por mais tempo? — Sim, é bom voltar para casa novamente e retomar a minha vida normal. — O meu normal, chato, rotineiro, sem existência de emoção.

Kaden franziu a testa. — Sim, tenho certeza que você está feliz que não tem que lidar com ser algo que não é.

Ela não era uma submissa, era o que ele queria dizer. Ele nunca pensou que poderia ser uma, e apesar do grande sexo que tinha, ele não a via como uma companhia. Porque ele não a via como uma submissa. Apesar do que pensava que tinham compartilhado em Xarta, ela tinha sido nada mais do que um dever para ele, um ato para prender Zim e os outros.

Marina suspirou, sem saber o que dizer a ele. Ela nunca diria a ele seus sentimentos agora. Ele riria dela. — Quando você vai?

Ele fez uma pausa antes de falar. — Hoje à noite. Fechamos o portal, assim estou tomando um navio de transporte de volta para Xarta.

— Entendo. Parece que estarei lidando com Lars e Tiny e certificando-me que os laços estão fechados aqui na Terra.

— De volta ao trabalho para nós dois, então, — disse Kaden, em pé.

Levantou-se, recusando-se a olhá-lo nos olhos. — Sim. Na verdade, eu poderia muito bem começar a preencher os papéis de transferência. Vejo você na doca antes de sua partida esta noite para que eu possa ver Zim lançado em sua custódia.

— Bom. Obrigado.

Ele parecia estar parando, como se quisesse dizer alguma coisa. Provavelmente algo coxo como um pedido de desculpas por tratá-la como uma escrava, enquanto ela estava em Xarta. Que ela não podia lidar agora. Como era, ela estava à beira das lágrimas, e não queria que ele visse como sua demissão a afetava.

— Bem, estou fora para fazer parte dessa papelada. Vejo você mais tarde, Kaden. — Ela correu para a porta, quase correndo para o banheiro das senhoras. Ela se escondeu e deixou as lágrimas caírem, sentindo-se estúpida, de muitas formas diferentes.

Ela o amava. Essa era a principal coisa estúpida que tinha feito. Havia se apaixonado por um homem que não a queria.

 

Kaden andou na área de transporte da doca, à procura de Marina. O navio estaria zarpando logo que ela chegasse com os papéis de transferência para Zim, que estava perfeitamente encadeado para a viagem, menos um braço, é claro.

Se Kaden tivesse sua maneira, ele teria menos um pau também. Mas havia limites para o que ele poderia fazer com um prisioneiro. Legalmente, de qualquer maneira.

Passar o resto da vida apodrecendo em uma prisão Xartaniana seria mais do que suficiente para que a justiça fosse feita. Suas prisões não eram tão humanas como as de outras galáxias. Zim teria sorte se sobrevivesse um ano.

O escapamento do transporte soprou fumaça branca ao longo da estação, uma vez que despediu-se dos seus foguetes, preparando-se para a decolagem. Marina apareceu pela porta, passeando sensualmente ao longo da passarela quando se aproximou.

Mesmo em seu nítido uniforme chato, ela exalava sexualidade, e Kaden sentiu seu pênis endurecer, lembrando-se de todas as vezes que ela o tocou, chupou, fez amor com ele.

Ela mesma tinha se dado totalmente a ele de uma forma que tinha o deixado surpreso.

Mas nada disso importava agora. Eles tiveram um interlúdio de sexo maravilhoso e paixões compartilhadas. Um caso, como o chamavam neste planeta. E agora tudo acabou. Ela tinha uma vida que estava satisfeita, que não incluía cair de joelhos e chupar seu pênis quando ele ordenasse.

Ele poderia dizer, quando falou com ela mais cedo, que o que eles tinham compartilhado tinha sido nada, exceto uma missão para ela. Agora que acabou, ela não podia esperar para ficar longe dele.

O quão estúpido ele foi de pensar que ela tinha se adaptado, aceitado e queria o seu modo de vida.

Como louco tinha sido por deixar se apaixonar por ela.

Com cada fibra do seu ser, ele a amava. Sua força, sua beleza, sua vontade de agradá-lo.

Mas eles não eram um jogo feito para durar.

Ele sorriu quando ela parou na frente dele. Havia um brilho fraco em seus olhos verdes normalmente cintilantes, algo que ele nunca tinha visto antes. Talvez ela ainda estivesse fraca do ataque.

— Parece que você precisa descansar um pouco, — disse ele, cerrando os punhos para evitar acariciar seu rosto.

— Eu vou ficar bem. Não se preocupe. — Ela entregou-lhe os documentos liberando Zim à sua guarda. — Boa viagem.

Era isso. Eles não iriam se ver outra vez. Ele desejava...

Oh inferno. Qual era o ponto de desejar? Sem dizer uma palavra, ele a agarrou pela cintura e puxou-a para si, esmagando sua boca contra a dele. Sua língua mergulhou e tomou posse dela, a última posse que ele tomaria dela. Naquele beijo, ele disse a ela exatamente como se sentia.

Nada poderia vir dele, mas ele tinha que dizer a ela, pelo menos desta forma.

Antes que fizesse algo estúpido como arrastá-la para o transporte, ele se afastou e virou as costas, entrando na embarcação. A porta se fechou atrás dele e dirigiu-se para o seu lugar, ainda saboreando Marina em seus lábios.

Seu gosto ficaria lá para sempre.

 

A semana passada tinha sido miserável. Marina não pensava em nada, se não Kaden, lembrando a sensação de estar em seus braços quando ele deu a ela um último beijo cheio de paixão antes de deixar a Terra. Ela ficou ali, atordoada e incapaz de se mover, enquanto observava seu navio decolar e desaparecer.

Seus lábios ainda ardiam onde ele a havia tocado, sua posse dela tão forte agora como sempre tinha sido.

O que aquele beijo significou? Ela ponderou sobre isso ao longo da semana passada, finalmente chegando à conclusão de que não tinha sido nada mais do que um adeus apaixonado. Eles tinham compartilhado paixão. Ela não tinha imaginado essa parte.

Ela tinha imaginado a parte sobre ele querer ficar com ela.

Ela nunca o superaria, isso ela estava certa.

— Por que você não voa para Xarta e diz a Kaden como você se sente?

Marina olhou para cima de sua mesa e balançou a cabeça para Laren. — Eu não penso assim.

— Por que não?— Laren inclinou seu quadril na borda da mesa e cruzou os braços. — Você o ama.

Ela começou a se opor, mas era inútil negar o óbvio. — Sim, eu amo.

— Ele te ama muito.

Marina arqueou uma sobrancelha. — Ele lhe disse isso?

— Não.

— Ah, isso é o que eu pensava. Você está imaginando, Laren. Ele não me ama. Se ele amasse, teria me pedido para ficar com ele.

— Talvez ele assumiu que você ficaria. Deu-lhe qualquer indicação sobre como você se sente?

— Não.

— Por que não?

Deixando de lado o relatório que estava escrevendo, Marina empurrou a cadeira para trás e esfregou as têmporas. — Por que se preocupar? Ele quer uma submissa, Laren. Uma mulher que vai se curvar à sua vontade. Enquanto eu poderia fazer isso sexualmente, com certeza não poderia viver minha vida dessa maneira. E viver em seu planeta iria exigir isso. Não, ele precisa de uma mulher que pode lhe dar o que quer. Isso não é comigo.

Além disso, se a quisesse, teria pedido a ela para ficar com ele. Ele não pediu. Fim da história.

— Eu sei como você se sente, Marina. E sinto muito. O único homem que pensei que iria me amar para sempre se afastou de mim e nunca mais olhou para trás. Eu só não imagino Kaden como o mesmo tipo de homem.

— Nada como se apaixonar pelo homem errado, não é? — Marina disse, sentindo-se perversamente confortada por ter Laren para compartilhar sua dor. — Eu sinto muito por você, também.

Laren deu de ombros. — Como eu disse. História antiga. Acho que ambas só temos que seguir em frente com nossas vidas e tentar esquecer.

Esquecer. Como ela alguma vez seria capaz de fazer isso?

Mais tarde naquela noite, Marina jogou e virou-se em sua cama, sua mente se recusando a estabelecer-se em um sono profundo. Visões de Kaden assombravam seus sonhos. Seu cabelo loiro soprando na brisa leve, a forma como o seu olhar passou sobre ela em agradecimento por um corpo que tinha há muito tempo decidido não ser atraente. No entanto, para ele, ela era linda. Com ele se sentiu bonita.

Os piercings ainda estavam ligados aos seus mamilos e clitóris, mas já não vibraram para a vida, já que não está ligada a Kaden. Ainda assim, ela não poderia removê-los. Eles eram tudo o que ela tinha do homem que amava.

Eu sinto sua falta, Kaden.

Ela finalmente desistiu e se sentou, acendendo a luz e esperando que alguma leitura acalmaria seu sono. Um grito rasgou de seus lábios quando uma forma escura apareceu na varanda. Ela pegou a arma, só para deixá-la cair no chão quando Kaden atravessou as portas abertas.

Lutando para respirar, ela segurou a mão em seu coração para acalmar o ritmo de corrida. O que ele estava fazendo aqui? — Você assustou a merda fora de mim!

Nenhum sorriso enfeitou seus lábios cheios. — Deite-se, Marina. E espalhe suas pernas.

Apesar de sua irritação, seu corpo respondeu, apertando os mamilos. — O que diabos você está fazendo aqui?

— Eu disse para deitar na cama e abrir as pernas. — Ele pegou as calças, abrindo o botão e puxando o zíper.

A garganta de Marina ficou seca. — Kaden, responda.

— Esqueceu-se da sua formação tão rapidamente? Se refera a mim como seu Dom.

— Por quê? — Ela se recusou a perguntar o que seu coração ansiava.

— Estou aqui para tomar o que é meu.

Excitação infiltrou a partir de sua fenda para umedecer as coxas. — Eu não entendo.

Ele deixou a calça escorregar para o chão, em seguida, puxou sua camisa, ainda se aproximando da cama. — Eu não vou pedir mais uma vez, Marina. Faça-o, ou vou te punir.

Ainda em estado de choque, ela não podia se mexer. Kaden se arrastou para o pé da cama e jogou o casaco no chão, em seguida, agarrou as pernas dela, enfiando a mão no bolso do casaco pegou várias cordas de seda. Ele amarrou seus pulsos na cabeceira, em seguida, fez o mesmo com os tornozelos nos pés da cama. Amarrada e de braços abertos, Marina começou a vibrar em antecipação.

Este era seu homem. Sua Majestade. O homem que queria reclamá-la. Ele estava aqui!

Kaden estava ao lado da cama e olhou para ela. — No que está pensando, Marina? Abra mais suas pernas.

Paralisada por sua ereção poderosa, ela lambeu os lábios e inalou uma respiração profunda. Então ela fez o que ele mandou. — Por que você está aqui... senhor?

Ele sorriu. — Normalmente eu a puniria por falar sem permissão, mas acho que desta vez não posso. Eu amo quando você diz isso. — Ele se sentou na beirada da cama, tão perto que ela podia sentir o calor que emana do seu corpo. Mas ela não podia tocá-lo.

Ele tocou-lhe, no entanto. Levemente, suavemente, a partir de sua bochecha e arrastando o dedo sobre sua mandíbula e do pescoço para baixo. Ela estremeceu, querendo muito mais.

— Eu estou aqui porque quero que você seja minha, de qualquer forma que puder. Aqui na Terra, ou viajando pelas galáxias, não importa. — Ele se inclinou e roçou seus lábios contra os dela. Desesperada por mais, ela choramingou.

Ele ignorou seu pedido, continuando a mover seus dedos sobre sua pele. — Estou aqui porque nunca mais quero passar os meus dias sem você.

Com um puxão rápido, ele rasgou a camiseta fina que ela usava para dormir, seus olhos cor de âmbar escureceram quando viu as esmeraldas agarradas a seus mamilos.

— Você ainda as usa, — disse ele, admiração evidente em seu rosto quando ele passou o dedo sobre a primeira, depois a outra. Pela primeira vez desde que ele saiu, as esmeraldas cantarolaram para a vida. Ele rapidamente rasgou a calcinha fina e tocou a pedra vibrando em seu clitóris. — Por que você não removeu?

— Eles são uma parte de mim agora, senhor. Assim como você.

Parando em seus seios, ele circulou uma aréola, depois a outra. As esmeraldas zumbiram para a vida novamente, vibrando contra os picos inchados. Ele se curvou e lambeu os mamilos até que ela gritou em êxtase.

Mas ela não iria falar, não iria implorar. Ela sabia seu lugar agora, pelo menos isso, e saudou o amor e atenção que ele lhe deu.

Deslizando para fora da cama, pegou o casaco e revelou o plug anal que tinha usado em Xarta. Seus olhos se obscureceram e os seus lábios se curvaram em um sorriso travesso.

— Levante.

Levantando o quadril, ela o observava atentamente enquanto ele lubrificou o plug e colocou-o em seu ânus. Ela aceitou prontamente, sabendo o prazer que podia lhe dar.

Kaden avançou, montando seu peito, seu pênis centímetros de sua boca faminta. Ela abriu por sua vontade, lambendo a cabeça inchada, saboreando seu sabor único, puxando o eixo dentro centímetro por centímetro, até que ele começou a acariciá-lo entre os lábios.

— Sim, eu senti falta de sua boca doce no meu pau, zejehr, — disse ele, gemendo quando ela rodou sua língua ao redor da cabeça.

Ele puxou seu pênis para longe e inclinou-se, tomando sua boca em um beijo que a surpreendeu com ternura. Quando ele quebrou o beijo, seu olhar segurava profundamente o dela. — Eu estou aqui porque eu amo você, Marina.

Seu coração parou de bater. Quebrando as regras mais uma vez, ela perguntou: — Você me ama, senhor?

— Sim. Eu percebi enquanto a assistia sozinha no cais quando o navio partiu da Terra, eu sabia que assim que cuidasse das coisas em Xarta, ia voltar para você.

— Eu não posso ser o que você quer, senhor, — protestou ela, sabendo que ela o amava, comemorando que a amava em troca. Ainda não era suficiente.

— Sua força é admirável. Sua capacidade e inteligência para fazer o seu trabalho e essa sua natureza agressiva são apenas algumas das muitas coisas que fazem você tão atraente para mim. Eu não sei aonde a vida vai nos levar, Marina. Eu não posso dar garantias. Mas em muitas coisas somos iguais. Eu não quero uma escrava, quero uma companheira. Uma companheira com seu próprio cérebro, usando-o para formar suas próprias opiniões. Mas, em nosso relacionamento sexual, te dominarei, ordenarei, e tornarei a fazer do meu jeito.

Exatamente do jeito que ela queria. — Sim, senhor.

Seu pênis era enorme, grosso e pulsante com vida quando ele se ajoelhou entre suas pernas abertas.

— Diga-me, Marina, — ele brincou, pairando apenas dentro de sua fenda pulsante. — Diga-me que você é minha para comandar, minha para provocar, minha para punir, minha para foder. Eu quero ouvir isso de você.

Ele avançou um pouco, o suficiente para que se suas pernas estivessem livres ela poderia tê-las envolvidas em torno de suas costas e o puxado para dentro dela.

Mas ela não tinha controle aqui. Só o poder de dar a ele exatamente o que ele precisava. Ela tinha levado um tempo para entender tudo isso, mas finalmente entendeu. Ambos exerciam o poder e o controle, não apenas Kaden. O que ela deu para ele, deu de sua própria escolha, o que lhe deu o poder. Ele controlava seu prazer, e ainda assim ela controlava o dele também.

Uma realização muito inebriante.

— Eu sou sua, Senhor. Você pode fazer o que quiser de mim, e vou aceitar seus comandos. — Não só porque era o que Kaden queria, mas porque era o que ela queria, também.

— Você é uma parte de mim. Eu sei exatamente quem e o que você é, Marina. Você é uma guerreira forte e capaz, igual em todas as coisas. Se eu quisesse uma submissa mansa, teria escolhido uma mulher em Xarta. O que eu quero é você. — Ele se inclinou para trás e molhou o dedo ao longo de sua fenda inchada. O plug dentro de sua bunda começou a se expandir, aquecendo, enchendo seu ânus, aumentando seu prazer.

Ela choramingou.

— Eu quero a atrevida espertinha que assombra meus sonhos. A única que vai discutir comigo às vezes, só para receber o delicioso castigo para ser exato. E sempre ser minha escrava sexual.

De bom grado, — Eu te amo, Kaden, — disse ela, a necessidade de dizer o nome dele quando ela disse as palavras. Talvez ele a puniria mais tarde por não usar Senhor. Ela esperava que sim.

Seu coração disparou com a liberdade de ter dito a ele como se sentia. Agora, novas preocupações começaram a surgir. — Mas como é que nós...

Ele pressionou um dedo sobre os lábios. — Não há mais nada para falar. Vamos descobrir a logística mais tarde. Agora eu vou foder você.

Fiel à sua palavra, ele empurrou dentro dela. Ela gritou com a deliciosa invasão de seu pau enorme. Sua vagina se apertou em torno dele e ela tremeu com a sensação de coração rasgando de ser um com ele novamente.

O plug anal começou a corresponder ao ritmo de seu eixo. Era como se dois homens a fodessem, apenas dois como este homem que ela amava.

Seus lábios se encontraram, e depois o pensamento não era mais necessário. Somente as batidas simultâneas de seus corações, os seus gemidos e suspiros combinados quando Kaden levou ambos para o auge e sobre a borda.

— Eu quero ouvir você gritar quando você gozar, Marina, — disse ele.

Seu olhar encontrou o dele e ela saudou o aperto firme de seus músculos vaginais em torno de seu eixo. Sua barriga aqueceu, seu sexo liberado quando seu orgasmo se aproximava.

Kaden era implacável. — Ainda não. Não goze.

Ela mordeu o lábio, forçando o corpo a obedecer. Ela queria, precisava desse orgasmo demais.

— Não goze.

Oh, Deus, ela não podia suportar. Kaden murmurou carinhos suaves em sua língua nativa, as palavras que não faziam sentido para ela, e ainda assim ela instintivamente sabia que eram palavras de amor.

Ainda assim, ela segurou.

— Agora, Marina. Goze agora, e deixe-me ouvir suas palavras.

— Sim, senhor! Oh, sim! Foda-me com força, Senhor, estou gozando! — Ela gritou quando seu clímax rasgou através dela, levantando seu quadril para encontrar seu pau mergulhando nela. Ele gemeu e enterrou a cabeça em seu pescoço, gritando seu nome quando ele gozou duro dentro dela.

Ele continuou a acariciar dentro dela muito tempo depois de seu frenesi ter diminuído. Marina sorriu quando sentiu o pau ir mais suave por um breve momento, em seguida, começar a endurecer novamente. O plug anal cresceu dentro dela, pulsando com vida da mesma forma que seu pênis estava renovando profundamente em sua vagina.

Quanto tempo ele a manteve amarrada assim, ela não sabia. Mas ela imaginou que ele tivesse mais alguns “castigos” na manga para ela. Ela sorriu mais do que disposta a dar a Kaden tudo o que ele pedisse.

Quanto ao futuro, Kaden estava certo. Eles descobririam isso mais tarde. Agora, ela era dele. Ela sempre seria dele.

Ele tinha o poder de dar a ela tudo o que quisesse.

E ela controlou o seu coração.

Ela era igual a ele em todos os sentidos, até mesmo no amor.

 

 

[1] Minúsculo

[2] Nome do Corcunda de Notre Dame

 

 

                                                                  Jaci Burton’s

 

 

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