Biblio VT
Series & Trilogias Literarias
Deacon era mais velho do que eu, mas eu o queria independentemente disso. Ele tinha essa borda bruta nele, essa aura primitiva ao seu redor que me fez sentir totalmente feminina. Ele era o epítome de um homem… um homem de verdade. Até mesmo sua profissão era masculina: um ferreiro. Eu não tinha dúvida de que ele sabia como trabalhar as mãos sobre uma mulher, como usá-las para fazê-la sentir os lados suaves e duros dele.
O que eu queria era que ele fosse meu primeiro… meu único.
Ela pensou que eu não a vi me vigiar, que eu não sabia que ela me queria.
Eu sabia, e eu a queria com uma ferocidade que rivalizava com qualquer outra coisa.
O que Maddie não sabia era que eu já a havia reclamado. Não haveria outro homem além de mim. Eu era um bastardo possessivo, territorial quando se tratava dela. Chegou a hora de torná-la minha. Eu iria mostrar-lhe quão primal eu era realmente, quão áspero eu gostava, o quanto eu quis fazê-la gritar meu nome. Eu mostraria a ela como um homem cuidava de sua mulher de todas as maneiras que contavam.
Ela seria minha. Só minha.
Aviso: Você gosta de seus heróis com um toque de homem das cavernas? Não procure mais porque Deacon tem isso. Ele é todo homem, e depois um pouco mais. Segure firme, porque esta história é um estouro, sendo inacreditável na melhor das maneiras e tem insta-tudo.
Dou um aperto de morte em minha bolsa, minhas palmas doem do quão fortemente estou segurando o maldito couro da alça. Mas Deus, eu não me importo. A visão diante de mim faz tudo ao meu redor desaparecer.
Deacon McKnight.
A única razão pela qual sei seu nome é porque sou curiosa como o inferno, e já tinha perguntado aos outros sobre ele, ele era meu novo fascínio e obsessão. Nós nunca tínhamos falado, e sei que Deacon sequer sabe que existo.
Mas merda, não tinha como eu não notá-lo.
Se houvesse uma competição de virilidade para mostrar como um homem de verdade deve parecer, Deacon seria a escolha perfeita.
As portas da sua loja estavam abertas, e embora o clima não estivesse quente, eu posso ver o suor cobrindo sua forma dura, musculosa. Engulo em seco. Se alguém me visse olhando com tanta fome para Deacon, pensaria que tenho algum problema. Mas diabos se me importo com que os outros pensam de mim. Passar pela frente da sua loja todos os dias em meu caminho para a universidade estadual em que estudo, é o melhor momento do meu maldito dia. O único inconveniente disso é que fico babando sempre que vejo a espécime masculina deliciosa que ele é, agora por exemplo, estou sem fôlego, excitada, necessitada, e desejosa de ter alguém para aliviar a crescente e reprimida onda de desejo que queima em polvorosa dentro de mim.
Quero que Deacon seja esse alguém. Quero que ele me mostre com suas mãos grandes, fortes, e sujas como exatamente ele gosta de sentir prazer.
Merda, aposto que ele gosta de foder duro e áspero, que é dominador na cama, e que adora ter uma mulher implorando por mais.
Posso ser virgem, posso não ter experimentado prazer além do que minhas mãos me dão, mas Deus, quero aprender muito com Deacon. Quero que ele me mostre com sua boca, mãos e dedos como um homem de verdade faz amor com uma mulher.
E sei sem sombras de dúvidas que ele pode fazer isso e muito mais.
Deacon
Abaixo o meu martelo e coloco-o sobre a mesa bagunçada com ferramentas, limpo minhas mãos no jeans gasto da minha calça, e olho fixamente para ela. Meu olhar focaliza sua bunda, aqueles dois globos gostosos de pele macia, movendo-se sob sua calça justa enquanto ela se afasta.
Porra, posso não conhecê-la, nem sequer termos conversado uma maldita palavra, mas nada disso importa.
Ela pensa que não percebi a fome com que me observa furtiva todos os dias. Diabos se não notei.
Ela pode pensar que não sei que ela me deseja. Caralho, eu sei que sim.
O que ela não sabe ainda é que a desejo, anseio como louco reivindicar cada grama da sua deliciosa pele como minha desde o momento em que a vi. Merda, ela parece tão jovem, mas ao menos tem idade suficiente para estar na faculdade. Vi o emblema da mesma na blusa que ela usava outra hora. Tenho que fazê-la minha, independentemente de que minha consciência diga que é errado.
Só quando ela dobra uma esquina e não posso vê-la mais é que volto ao trabalho. Viro-me, coloco minhas luvas e pego um pedaço de metal. Quando levo o mesmo ao fogo alto, bato meu martelo na peça moldando-a até criar a espada personalizada que um cliente tinha encomendado. Não sei pra que no inferno alguém precisa de uma espada dessas nos dias de hoje, mas eu também não fiz perguntas. Enquanto estiverem pagando, eu faço o que solicitarem.
O estrondo do meu martelo sobre o metal é como uma sinfonia fodida para os meus ouvidos. Penso que ouvi-la gritando meu nome em êxtase, enquanto chupo sua buceta suculenta, seria algo mais doce.
Maldição, não posso esperar mais. A farei minha, a farei ver que não haverá outro homem para ela. Serei o único a tocar seu delicioso corpo, o único a fode-la na cama, inclinada sobre um balcão, no chuveiro, no chão, inferno, em qualquer lugar que eu achar melhor. Será meu pau que lhe dará prazer descomunal, meu pau a fará viciada em sexo sujo e desavergonhado.
Farei amor tão completamente e tão gostoso com seu corpo que ela nunca ira querer outra coisa, porque minha necessidade por ela - minha obsessão em fazê-la só minha – é tão forte, tão insana, que não posso esperar ao fodido destino que nos coloque cara a cara.
Eu mesmo me encarregarei disso.
Ando pela chuva, amaldiçoando o tempo que decidiu fechar e me encharcar antes de eu chegar em casa. O casaco que estou usando não é impermeável, e está malditamente ensopado, grudado a minha pele. Um carro passa acelerado pela rua, e é claro atinge uma poça, espirrando água suja pela minha roupa. Paro, viro a cabeça e olho para o veículo.
E porque estou profundamente chateada, levanto minha mão e mostro-lhes o dedo do meio. O som de um carro parando atrás de mim faz todo o meu corpo ficar tenso. Espero ser atingida por outra poça de água, mas quando nada acontece, eu me viro. Um SUV escuro está parado a poucos metros de mim, e eu teria sido cautelosa se não fosse o fato de Deacon ser o motorista do carro em questão. A partir desse instante nada mais parece importar. Esqueço-me da chuva que continua caindo forte, das minhas roupas ensopadas, e da minha aparência que provavelmente parece como a de uma mendiga desabrigada. Tudo em que presto atenção é de que ele me observa enigmaticamente, seus olhos brilham com algo perigoso e os faróis do veículo escondem parcialmente seu rosto. O som da janela do passageiro abrindo me faz me mover em direção a ela.
Talvez eu devesse ter sido cautelosa. Eu não o conheço, não realmente. Algumas pessoas me disseram que ele é um homem decente, apesar de seu isolamento, mas ainda assim nunca tomei a iniciativa de conversar com ele.
Aproximo-me do carro, e meu coração continua batendo violentamente em meu peito. Encontro-me de pé ao lado da janela do lado do passageiro, a água escorrendo do meu cabelo. Ele estava com uma mão no volante, seu corpo parecia ainda mais enorme dentro do veículo. Deus, ele provavelmente tinha um metro e oitenta e cinco. Que diabos estou fazendo, tentando adivinhar sua altura? Mas a mesma não era difícil de notar. Ele é… enorme. Sua expressão está neutra, mas noto que ele parece saber quem sou, mesmo sem nunca sequer ter olhado para mim.
— Você está molhada.
Sim, sim e como estou, mas não por causa da chuva.
Meus pensamentos libidinosos fazem minhas bochechas esquentarem, e o instinto de cobrir meu rosto, como se ele pudesse ler minha mente, bate forte em mim. Mas mantenho minhas mãos em meus lados, forçando-me a manter contato visual com ele, é quando vejo que seus cabelos curtos e escuros estão ligeiramente bagunçados, como se ele tivesse passado as mãos através dele, não se importando em parecer desarrumado. Tenho uma vontade louca de sentir os fios com meus próprios dedos, mas não ouso fazer tal coisa.
— Quer uma carona?
Quando eu não respondo imediatamente, ele ergue uma sobrancelha em desafio.
— Hum. — digo e olho para o assento do seu carro. É de couro, mas mesmo assim ficaria encharcado caso eu aceitasse sua oferta. — Você normalmente oferece carona para desconhecidas?
Ele sorri maliciosamente, e maldição, se tal gesto não o deixa ainda mais lindo.
— Sei que você alugou o velho apartamento dos Anderson, não é?
Passos minhas mãos nervosamente pelo jeans ensopado das minhas calças. — Sim.
— E você passa na frente da minha loja todos os dias. — diz ele sem ser uma pergunta.
Eu balanço a cabeça sem graça.
— Eu sou Deacon você é… — O tom grave da sua voz causa arrepios inconvenientes pelo meu corpo.
— Maddie.
Um momento de silencio estranho passa entre nós, e juro que o ar fica carregado por uma tensão grossa, quente.
— Bem, Maddie, se você quiser uma carona, posso levá-la para sua casa. Ou você pode continuar andando na chuva. — noto a maneira intensa como ele olha para mim, e sinto um formigamento nas partes mais íntimas do meu corpo. — Você está muito fodidamente encharcada, então acho que não se importará de qualquer maneira.
Seu linguajar grosseiro me excita ainda mais, por alguma razão que não sei explicar. Merda, talvez isso seja estúpido. Talvez entrar em um carro com um quase estranho - mesmo o tendo admirado a distância todos dias ao longo dos dois últimos meses – possa acarretar em minha morte, mas me vejo empurrando todos esses pensamentos ruins para o lado. Já tinha ouvido o suficiente sobre Deacon para saber que ele tinha vivido aqui por muito tempo, tinha uma boa reputação, e embora gostasse de ficar sozinho, ele era um homem decente.
— Eu vou molhar tudo.
Sinto o rubor das minhas bochechas aumentarem, porque a minha mente deu um sentido totalmente sujo a frase. Quando ele não diz nada, eu olho para cima. A expressão com que ele me olha é… feroz.
Ele me olha de cima a baixo novamente - bem, tanto de mim quanto Deacon pode ver.
— Baby, estou bem em tê-la molhada. — Oh. Deus. — Entre. Ainda falta muito para chegarmos a sua casa.
Encontro-me abrindo a porta e entrando no carro, não tendo certeza no inferno do que poderia acontecer dali por diante. Mas merda, eu nunca tinha sentido esse tipo de necessidade que tudo consome em minha vida antes.
E era bom. Muito, muito bom.
Paro diante da sua casa, viro-me, olho para Maddie, e posso ver o quanto ela está nervosa. Bom. Deixá-la na borda é meu objetivo. Suas roupas estão completamente encharcadas, assim como todo o seu cabelo. Porra, quero estender minhas mãos calosas e afastar as mechas do seu rosto. Quero agarrar seu pescoço delicado, puxar sua cabeça para trás, expondo sua garganta, então inclinar-me para frente para lamber e chupar a sua carne pálida. Abaixo o olhar, vendo sua camisa moldada em seus seios grandes. Seus mamilos estão duros e empinados, fazendo meu pau endurecer como aço. Posso ver seu sutiã através do material branco, a peça precisa ser arrancada para que eu possa dar um longo olhar agradável em seus seios.
— Obrigado pela carona. — ela diz e pega sua bolsa.
Estava a ponto de tomá-la neste carro, puxá-la em cima de mim, chupar seus seios, fazendo seus mamilos mais duros através de sua parte superior da sua blusa. Eu nem sequer conhecia essa garota, não realmente, mas já sei o suficiente.
Ela olha por cima do ombro para mim, suas pupilas dilatadas, sua boca se abre. Eu a afeto, talvez não de uma maneira que ela esteja confortável, de uma forma intensa, no entanto.
Aceno com a cabeça, porque dizer qualquer coisa teria saído em um gemido desesperado. E então a observo sair do carro, caminhar até a porta da frente, e desaparecer atrás dela.
Irei reivindicá-la em breve, e uma vez que o fizer, não estou disposto a abdicar dela. Porque uma vez que fodê-la… ela será irrevogavelmente minha.
Maddie
Passaram-se apenas alguns dias desde que Deacon tinha me levado para casa. Pode ter sido apenas um curto período de tempo desde que estive perto de um homem tão quente e masculino, mas parecia como uma vida.
— Você está bem?
Minha companheira de quarto, Robin, pergunta, sua boca cheia de cereais, seu olhar fixo em mim. Concordo, paralisada olhando para ela mastigando sua comida.
— Mesmo? Porque você parece estranha. — ela come outra colherada cheia do cereal, suas sobrancelhas franzidas.
Sou uma mentirosa de merda, e com certeza não sei como conversar com ela sobre isso. Não é como fôssemos melhores amigas. Nós moramos juntas, dividimos as contas, mas não somos próximas.
— Estou bem. — minto. — Só estou tendo uma semana puxada de provas na faculdade.
Como se aquilo explicasse tudo, ela olha para seu telefone, sua preocupação por mim desaparecendo. Olho para minha xícara de chá, o líquido há muito tempo ficara frio. Queria conversar com Deacon, vê-lo novamente, mas eu também não quero me tornar daquelas mulheres grudentas.
A campainha da porta toca e Robin se levanta para atender. Meus pensamentos estavam me consumindo, tentando pensar no que diabos eu ia fazer com a situação sobre Deacon. Quando sinto alguém me observando, levanto minha cabeça para ver Robin de pé lá com um olhar especulativo em seu rosto.
— O quê? — pergunto, sentindo minhas sobrancelhas arquearem enquanto a confusão me toma. Ela não responde de imediato, mas vejo o modo como ela engole em seco, seu nervosismo evidente. — O que é?
— Alguém está aqui para te ver.
Ok. Eu não sabia por que ela estava agindo tão estranho sobre isso. Trago várias colegas para estudar aqui, e hoje não era diferente, estou esperando um par de pessoas vir, embora não até mais tarde. Levanto-me e vou até ela. Sei que a confusão estava clara no meu rosto. Caminho e vejo quem esta em pé na porta da frente.
Deacon.
Ele parece tão grande, seu corpo quase bloqueando toda a porta, sua força e masculinidade enchendo o pequeno espaço.
— Oi. — consigo dizer, orgulhosa de mim mesma por ser capaz de formar uma palavra coerente. Dou um passo mais perto dele, sentindo instantaneamente o calor que emana do seu corpo, inalo o cheiro delicioso da colônia que ele usava, ou talvez isso fosse apenas seu perfume natural. De qualquer forma, era malditamente viciante.
Quando estou bem na frente dele, estico meu pescoço para conseguir olhar para seu rosto.
— O que você está fazendo aqui?
As palmas das minhas mãos estavam suadas, meu coração batendo rápido, cheio de emoções estranhas. Ficar ao seu lado me fez sentir como se estivesse em cima de uma corda bamba com um abismo abaixo de mim.
— Eu queria te ver, linda. — ele disse tão naturalmente que soube que esse homem não usava filtros quando falava. Ele dizia o que estava em sua mente, não retendo nada, e dando um foda-se sobre o que os outros pensavam.
— Você queria me ver? — repito, meu corpo inteiro zumbindo de prazer com sua proximidade. Ele dá um passo em minha direção, e me vejo recuo outro por instinto. Olho por cima do meu ombro e vejo que Robin está nos observando. Robin volta para a cozinha antes que pudesse dizer qualquer coisa a ela. Quando olho para Deacon novamente, sinto o suor começar a descer entre meus seios. Deus, ele está tão perto.
— Eu queria te ver. — ele declara novamente, sem demonstrar nenhuma emoção.
— Por quê? — deveria dar uma bofetada na minha boca por dizer isso. Ele sorri, no entanto, o canto de sua boca se levantando, um flash de diversão cobre seu belo rosto por apenas um segundo.
— Porque quero te levar para sair. Quero passar um tempo contigo.
Oh, bom Deus.
Isso realmente estava acontecendo? Sinto como se estivesse sonhando, ou talvez tivesse caído em algum universo paralelo onde as fantasias ganham vida.
Abro minha boca, não sei o que dizer, ou se posso dizer qualquer coisa em absoluto. Encontro-me movendo outro passo para trás de nervosismo. Era como se meu corpo soubesse o poder que esse homem tinha sobre mim, me fazendo sentir instável, como uma tigela cheia de mingau quente. Ele se aproximou mais. A parede parou minha retirada, não que eu quisesse escapar, mas meu corpo estava sobrecarregado com tudo que ele me fazia sentir. Estava claro que ele não se importava que Robin estivesse no outro cômodo.
Ele coloca suas mãos ao lado da minha cabeça e se inclina para perto. Merda, Deacon cheira tão malditamente bem, a homem limpo e viril. É esse aroma contraditório que me faz sentir fraca em todos os lugares certos.
— Você me olha da mesma forma que te olho, linda. — diz ele com voz baixa e rouca. — Mas porra, estou cansado de esperar para te fazer minha.
Meu coração batendo tão alto e duro que quis saber se ele poderia ouvi-lo.
— Iss-so é meio… intenso, né?
Eu não sabia se estava perguntando a ele ou a mim mesma. De qualquer jeito, o brilho em seus olhos me disse que ele esperava essa reação, ou talvez estivesse satisfeito com ela.
— É. Eu sou intenso baby. — é tudo o que ele diz. Eu sabia que as coisas que tinha imaginado sobre Deacon, sobre sua virilidade, sua dominância, de modo algum me prepararam para a realidade de sua personalidade. Ele é um macho alfa, posso sentir na forma como ele olha faminto para mim, na forma como fala comigo.
E Deus, quero mais, muito mais.
Antes que pudesse dizer mais qualquer coisa, porém, Deacon recua, apenas colocando um pé ou dois entre nós. Talvez ele estivesse esperando que eu dissesse algo, e eu queria poder dizer, mas estava sem palavras. Olho para suas mãos, que eram tão fortes, tão poderosas. Elas estavam manchadas do trabalho que ele fazia, mas isso o fazia ainda mais atraente.
— Venho buscá-la às 19:00hrs esta noite para jantarmos.
Vejo-me engolindo em seco, querendo concordar, aceitar, é claro. Ao invés disso, apenas aceno com a cabeça. Este homem era mais experiente do que eu, claramente, em todas as coisas. Sentia-me como uma colegial em comparação com ele, uma virgem que nunca fora beijada. Embora eu seja virgem, nunca fui uma puritana. Mas estando de pé ao lado de Deacon, algo disseme que estar com ele me faria comparar cada outro homem em meu futuro a ele.
— Ok. — finalmente consigo dizer, e o prazer que vejo em seu rosto me deixa mole. E então ele se vira e me deixa de pé lá, meu corpo em chamas, minhas mãos tremendo, e minha mente uma mistura de confusão e antecipação.
— O que diabos aconteceu? — Robin pergunta, e me forço a me virar e olhar para ela. Ela parecia tão estupefata quanto eu me sentia. — Era aquele Deacon da loja de ferragem?
Ela estava vivendo nessa cidade mais tempo do que eu. Claro que ela sabia sobre ele.
Eu balanço a cabeça.
— E ele apenas perguntou - não, disse que iria sair com você?
Assinto com a cabeça novamente.
Seus olhos estão arregalados. — Você sabe no que se meteu?
Viro-me e olho para a porta da frente agora fechada. — Não, não sei.
Mas eu tenho certeza que adorarei descobrir.
Olho para Maddie do outro lado da mesa. Levanto minha mão e puxo o colarinho da minha camisa, me sentindo fodidamente desconfortável. Não era porque estava aqui com a mulher que eu queria desesperadamente, mas porque nunca tinha realmente levado uma mulher em um “encontro.” Nunca senti uma conexão com ninguém da maneira que fiz com Maddie, e olha que eu nem a conhecia tão bem. Meu instinto me dizia que reivindicá-la como minha era malditamente certo. Tudo isso era certo. Estar com ela se sentia tão bem que não podia deixá-la ir.
— Você está bem? — ela pergunta.
Balanço a cabeça. Estava mais do que bem, para ser honesto. Ter ela aqui, a poucos metros de mim, jantar com ela, me fez feliz. Ela me olha com compreensão.
— Este é o seu primeiro encontro? — pergunto com uma nota provocante em minha voz. Ela me olha, e o sorriso em seu rosto aumenta. Ela encolhe os ombros e pega o vinho branco que tinha pedido com o jantar. O lugar que a trouxe era o mais bonito da cidade. Eu nunca tinha estado aqui, porque sempre pensei que era muito extravagante para alguém simples como eu, mas quis que esta primeira vez que passássemos juntos fosse inesquecível para ela.
O sorriso de Madie mexe comigo. Faz meu peito doer ferozmente e meu lado possessivo aumentar ainda mais. Faz o meu lado bárbaro querer mantê-la perto para cuidar dela e protegê-la.
— Vamos. — ela finalmente diz, e sou puxado para fora dos meus pensamentos. — Este lugar não é para você, e honestamente, nem para mim.
Quase soltei um rosnado de aprovação e prazer pelo fato dela ter visto que eu não era esse tipo de homem. Jogo alguns dólares sobre a mesa, o suficiente para pagar as bebidas e alimentos que ainda não tinham chegado. Quando estamos lá fora, ela se vira e me encara.
— Leve-me para o Charlie?
— O bar?
Ela assente com a cabeça e sorri. Sim, esta mulher será definitivamente minha.
Maddie
Sinto-me tonta. O fato não poder ao menos beber quatro cervejas sem a sensação de embriaguez me fez lamentar a escolha do local. Mas eu tinha visto como Deacon estivera desconfortável naquele lugar extravagante. A verdade era que aquele restaurante também não era para mim.
Viro-me e olho para Deacon. As sombras ocultavam parte do seu rosto, mas as luzes da rua davam-lhe um brilho enigmático. Alguns minutos depois estávamos na frente da minha casa escura. Obviamente Robin estava fora, talvez passando a noite com o namorado dela. Isso me faz ter pensamentos muito sujos, embora a verdade era que sempre eu os tinha quando estava perto de Deacon.
— Vou levá-la até a porta.
Ele estava fora do SUV e movendo-se em torno da frente do veículo antes que eu pudesse dizer qualquer coisa em resposta. Quando a porta do lado do passageiro estava aberta, ele tinha as mãos na minha cintura. Não que eu me queixasse, porque tê-lo me tocando em qualquer parte do meu corpo era como derramar gasolina sobre o fogo já alto dos meus hormônios. Ele me ajuda a sair do carro, meu corpo escova ao longo do dele no caminho para baixo. Deus, o chão poderia ser mais distante, para que ele continuasse me tocando.
Começamos a caminhar em direção à porta da frente, Deacon mantém uma mão pressionada contra a parte inferior das minhas costas, fazendo chamas de desejo se alastrarem ao longo da minha pele. Quando chegamos à porta, viro-me e olho para ele. Ele fica ali, bloqueando a iluminação do poste a frente que normalmente lança um brilho claro sobre a varanda. Sinto como se esse momento íntimo durasse para sempre. Ou talvez eu só estivesse bêbada.
— Obrigada por esta noite. — estava orgulhosa de mim mesma por dizer isso com uma voz clara. Ele não responde, mas aproxima-se. Assisto, meu corpo congelado, quando Deacon estende a mão e empurra algumas mechas do meu cabelo fora do meu ombro. Eu estremeço em antecipação. Queria beijá-lo. Precisava desesperadamente que Deacon se inclinasse mais e me beijasse, para mostrar-me exatamente o quanto ele me desejava.
Deus, quero dar tudo o que ele precisa.
Quando ele não se move, não faz qualquer tipo de movimento para me beijar, eu jogo minha cautela ao vento e impulsiono meus dedos pé para cima, coloco minhas mãos em seu peito, e aperto minha boca contra a dele. Era uma posição difícil, dado que ele era muito mais alto do que eu, mas eu não me importava. Só queria sentir seus lábios, sua língua na minha boca, seu corpo apertado contra o meu. Ele estava tenso, mas isso não me parou, e quando ele envolveu seus braços ao redor da minha cintura, puxando-me para mais perto dele, me levou a dar um passo para trás. Merda, seu sabor era como era o céu. O lado da casa parou nosso recuo. Gostei da sensação da aspereza da parede em minhas costas, a sensação de estar desamparada.
Ele geme, um som áspero, quase primitivo que faz a minha buceta se tornar imensamente molhada, meus mamilos duros. Abro minha boca para ele, chupo sua língua, mostrando exatamente como queria que isso acabasse. E se não fosse pelo álcool correndo através de minhas veias, eu nunca teria sido tão ousada ou descarada, mas agora tocá-lo parece a coisa mais natural. Mas ele se afasta muito cedo, e fico sentindo-me desolada, como se um pedaço de mim estivesse faltando. Toco meus lábios, o formigamento e o calor que os cobriu atingindo os recessos mais profundos das minhas células.
— O que há de errado? — pergunto confusa. — Você não me quer? — minhas bochechas ficam quentes de vergonha com a ideia de que talvez ele não me desejasse dessa maneira, apesar do fato de ele ter me convidado para sair. Deacon pressiona seu corpo contra meu um segundo depois. Suspiro ante o contato, sentindo sua ereção enorme contra minha barriga.
— Porra baby, parece que não te quero? — ele empurra seu pau contra mim novamente, e sinto minha boca salivar. — Merda, mal consigo me segurar de devorá-la inteira aqui mesmo.
Não sei o que dizer, então permaneço de boca fechada. Ele segura minha bochecha, alisando seu dedo sobre minha pele e enviando ondas de desejo através de mim.
— Diga-me se isso parece que não te quero. — ele continua a correr sensualmente o dedo ao longo do meu rosto, sobre o meu lábio, até meu pulso, que bate erraticamente.
— Parece que você me quer.
Ele rosna baixo, um som feroz, extremamente delicioso. — Sim, te quero fodidamente mal, Maddie, mas você está bêbada, e não vou cruzar essa linha. — ele dá um passo atrás, acaricia meu lábio uma última vez e deixa sua mão cair a mão ao seu lado. — Te ligo amanhã, ok?
Balanço a cabeça. Ele não era só o homem mais quente que eu já conheci, mas também era um cavalheiro. Viro e destranco a porta da frente, entro e olho para trás, ele está me observando. Ele espera até eu estar dentro de casa antes de voltar para o SUV. Ainda permaneço perto da porta muito tempo depois que ele tinha ido embora, sabendo que tinha me apaixonado duramente pelos encantos de Deacon, e não havia como voltar atrás agora.
Senti o momento que Maddie entrou na minha loja. Era como se meu corpo inteiro estivesse em sintonia com o dela. Eu sabia que minha mulher estava por perto. Inferno, eu poderia não a ter reclamado até agora, mas o faria em breve. Tinha planejado ligar para ela quando fechasse a loja, ou talvez apenas aparecesse em sua casa. Estava desesperado para vê-la, até mesmo ouvir sua voz. Havia algo nela que ficou sob minha pele, me deixou faminto, sedento… do seu sabor.
Pego um pano e enxugo o suor do meu rosto. O som de alguns dos caras que trabalham para mim martelando metal não acalmam as batidas aceleradas do meu coração. O filho da puta está batendo forte como um tambor de guerra contra minhas costelas. Noto um movimento ao meu lado. Observo quando Brendan começa a caminhar em direção a Maddie. Não sei por que ela estava aqui, mas o sorriso no rosto de Brendan me diz que o bastardo quer dar em cima da minha mulher. Meu lado possessivo desperta com força total, estava mais que disposto a fazê-lo ver que ela estava fora dos limites. Abaixo minhas ferramentas e dou um passo em direção a eles, mas encontro-me parando quando ele sorri para ela. É um gesto inocente, de simpatia, mas ainda assim faz meu sangue ferver. Brendan tem um estúpido sorriso e um olhar de “quero fodê-la“. Estou irritado como o inferno, mas me controlo e vou até eles.
— Ficarei mais do que feliz em ajudá-la com o que precisar. — ouço ele dizer a Maddie. Ela está olhando para mim, porém, seus olhos arregalados quando paro atrás de Brendan. Sou bem mais forte e alto do que ele. O derrotaria fácil caso houvesse uma briga e queria que ele soubesse.
Brendan poderia ser um dos meus melhores funcionários, e posso tê-lo conhecido há anos, mas ele precisava parar com essa merda fodida. Ele continuou falando com ela, sua voz suave, seu desejo era alto e claro. Maddie estava me observando, apesar do fato de que Brendan estava tentando ser todo atencioso com ela.
— Estou realmente aqui para ver Deacon. — ela diz, seu foco em mim. Mas Brendan parecia alheio ao fato.
— Eu posso te ajudar com o que precisar. — ele se move um passo mais perto. — O chefe provavelmente está ocupado de qualquer maneira.
Quando ele foi dar outro passo na direção dela, estendo a mão e agarro a parte de trás da camisa dele, fazendo-o parar. Ele se vira, o olhar irritado em seu rosto some quando vê que sou eu.
— Porra, você tem muito trabalho a fazer. — digo, soltando sua camisa, minha voz neutra, minha expressão calma evidenciando minha indiferença a ele, embora por dentro eu estivesse ciumento e possessivo. — E ela está fora dos limites. — eu não escondo o tom de aço da minha voz. Observo quando ele engole em seco quando percebe que eu não estava brincando. — Volte para a merda do trabalho.
Inclino meu queixo para onde os outros caras estavam. Quando ele sai, foco minha atenção para Maggie.
Eu podia ver que ela estava chocada.
— Isso foi… — ela olha para baixo e depois para mim. Isso fora bárbaro. Não me movo, nem respondo. Percebo que quando se trata de Maddie, sou um bárbaro fodido, um homem das cavernas na sua pior forma. E porra, eu não iria me desculpar por isso.
Maddie
Não tinha ideia do que diabos aconteceu, mas a pequena cena que Deacon fizera com o cara chamado Brendan - que tinha seu nome costurado em sua camisa - me fez sentir todos os tipos de coisas estranhas. Na verdade vim até aqui porque estava louca para vê-lo. Quero tomar o controle da minha vida. Quero mostrar para esse homem que tinha me enfeitiçado que eu queria isso também. Eu ainda estava um pouco envergonhada por ontem à noite, do meu estado bêbado, mas também estava me sentindo incrível. Deacon tinha me mostrado que ele não era o tipo que tira proveito, mesmo que não teria sido realmente assim, já que eu estava mais do que pronta para ser dele. Inferno, o desejo a meses!
— Eu… — não tinha certeza do que dizer, como reagir com o lado possessivo que ele tinha acabado de me mostrar. Talvez eu devesse estar cautelosa com o fato de ele ter mostrado sua reivindicação sobre mim com este pobre trabalhador. Claro, Brendan se sentira atraído por mim, isso foi algo que notei antes do mesmo começar a falar comigo, mas esse não era o ponto. Brendan parecia tão inofensivo e Deacon demasiado territorial.
Merda, uma parte de mim se derreteu por isso, ficou excitada, querendo saber quão longe ele iria.
— Eu não sei o que dizer sobre o que acabou de acontecer. — disse e olhei para Brendan.
— Ele não teria te tratado com respeito. — Deacon cruzou os braços sobre o peito. — Não aceitaria não como resposta.
Diabos, errei em meu julgamento, Deacon conhece melhor seu funcionário que eu, talvez ele não fosse tão inofensivo quanto eu pensara.
— Mesmo assim, sei cuidar de mim mesma. Não preciso de um cão de guarda.
Mesmo que esse cão de guarda seja super sexy como o inferno e faça meu interior apertar com consciência. Sabe qual é a resposta de Deacon ao que eu disse? Ele sorri com malícia para mim. Eu deveria ter ficado irritada, mas tal sorriso me cativa.
— Não esperava vê-la aqui. — diz ele e começa a limpar as mãos com um pano que já parecia sujo como o inferno.
— Talvez eu quisesse te ver mais.
O olhar profundo que ele me da me diz que minha presença esta afetando-o, tanto quanto ele me afeta.
Bom.
— Venha me ver sempre que desejar. baby. — ele sorriu de novo, de um jeito maroto e essa visão transforma-o. Ele não parecia tão forte agora, não parecia que poderia matar um homem com as mãos. Se assim quisesse. Gostei disso, mas também gostava do seu lado bruto, a parte da sua natureza que me fazia sentir uma mulher frágil.
— Brendan precisava saber seu lugar. — ele joga o pedaço de lado. — Ele precisava saber que você não está disponível.
Olho para esta besta feroz em forma de homem, toda sua atitude possessiva me dizendo e a todos os outros que eu era dele. Ele estava usando um avental, que parecia pesado, manchado e desgastado. Sua camisa estava empurrada para cima, seus antebraços fortes, grossos.
— Não estou? — pergunto, sem perceber que realmente havia dito aquelas palavras até que elas estavam fora.
Deacon dá um passo em minha direção, levanta o meu queixo com o dedo e diz:
— Não baby, você é só minha.
Um arrepio de prazer invade meu corpo inteiro, inalo bruscamente. Ele se move para trás, talvez sabendo que eu precisava de um pouco de ar, talvez sabendo o efeito que tem sobre mim.
Pisco, tentando clarear minha mente.
— Não que não goste de tê-la aqui, porque fodidamente gosto… — ele para, e entendo que Deacon quer saber o motivo da minha visita.
— Vim aqui te convidar para jantar esta noite.
Corro minhas mãos sobre minhas coxas. Estou tão nervosa, tão ansiosa apesar de saber que não deveria estar.
— Minha companheira de quarto vai ficar na casa do namorado esta noite, para que possamos fazer uma refeição tranquila.
É claro que eu estava pensando em coisas mais sujas do que apenas jantar, mas esperava que o rubor em meu rosto não me denunciasse.
— Você quer me preparar o jantar? — a maneira como ele diz isso, parece quase chocado. Não sabia se era porque ele pensava que eu era muito ruim na cozinha, ou talvez ninguém nunca tenha feito algo assim por ele.
— Sim. Dessa forma podemos nos conhecer. — engulo o nó na minha garganta. — Gostaria de conhecê-lo melhor.
Merda, gostaria realmente de saber da sua vida, qual a sensação de tê-lo em cima de mim, possuindo-me, fazendo-me gozar.
Gostaria de saber como é ser sua.
Posso ouvi-la amaldiçoar no segundo que estou na frente de sua porta pronto para bater. Sorrio, algo que venho fazendo muito quando estou com ela, mas também o faço só de pensar nela. Maddie tem estado em minha mente a um longo fodido tempo, muito antes de ter entrado no meu carro. Fico parado por um segundo, ouvindo-a praguejar por causa de algo. Tenho a sensação de que ela não faz isso… nunca. Mas ela estava me fazendo jantar, tendo o trabalho de me alimentar. Dizer que sinto algo muito forte por essa mulher é um baita eufemismo. Pode parecer algo pequeno para alguns, mas ninguém jamais cuidou de mim assim.
Bato, em seguida, dou um passo para trás, e seguro a garrafa de vinho na minha mão tão firmemente que penso que a filha da puta irá quebrar. Vinho… quem diabos bebe vinho? Eu com certeza não. Mas não se supõe que a visita tenha que trazer algo para o jantar? Olho para a garrafa, nem mesmo sabendo de que marca era. O cara na loja tinha escolhido para mim, dizendo que era o melhor. Que diabos sei sobre essa merda? Sou um ferreiro que bebe sempre whisky ou cerveja.
A porta da frente se abre, e meu coração para de bater um pouco. Ver Maddie desencadeia algo poderoso em mim. Ela era minha, tinha sido desde o momento em que a vi. Eu sempre me mantive solitário, não querendo nem precisando de uma mulher para me fazer sentir inteiro. Mas a própria ideia de não ter Maddie em minha vida, dela com outra pessoa, me faz triste por dentro. Estou disposto a fazer de tudo para conquistá-la e fazer os bastardos desta cidade verem que ela me pertence.
Maddie
Ele repetiu uma vez o jantar que fiz, e dizer que estou satisfeita com o fato seria um eufemismo. Claro, ele poderia ter feito isso apenas por educação, mas posso ver em seu rosto que ele tinha gostado. Minhas habilidades culinárias são escassas. Sou uma estudante universitária, e entre o trabalho e estudar, minhas refeições consistem em alimentos enlatados. Mas a lasanha que tinha feito esta noite, apesar de ser uma receita bastante simples, tinha me deixado com os nervos a flor da pele.
O ponto da massa estava bom? Já tinha colocado muito presento e sal no molho ou não? Apesar de todos esses impasses, Deacon parecia satisfeito, e fiquei alegre por isso.
— Você gostou? — pergunto, querendo realmente ouvir essas palavras dele, mesmo que fossem uma mentira.
Ele afasta o prato e agarra a garrafa de cerveja meio vazia ao lado da mesa. Depois que ele dá um longo gole, ele coloca-a para baixo e me encara nos olhos.
— Honestamente?
Assinto, minha garganta se fechando ligeiramente.
— Foi a melhor refeição que já tive.
Ele se inclina para frente, seus grandes antebraços musculosos flexionando, suas mãos calosas excessivamente atraentes. Não posso deixar de imaginar como seria ter seus dedos em minha pele nua, fazendo-me delirar de prazer, me fazendo gritar por mais.
— Eu nunca tive ninguém cozinhando para mim, e isso fez a comida ter um gosto ainda melhor. — a forma intensa como ele olha me dá um arrepio quente pela espinha. — Estava fodidamente incrível.
Minha pulsação estava acelerada.
— Sobremesa? — minha voz saiu baixa, espessa. Suas palavras, juntamente com o fato de que ele estava sentado a poucos metros de mim, fez meu corpo apertar de necessidade. Antes que ele pudesse responder, eu estava na cozinha novamente.
Agarro a vasilha com morangos, chocolate e chantilly da geladeira, e volto para a sala de jantar, e coloco-as sobre a mesa. Estou prestes a me sentar de volta no meu lugar quando Deacon agarra meu pulso em um aperto firme e ao mesmo tempo suave. Ele puxa minha cadeira para o lado, até que estou sentada ao seu lado.
— Venha aqui. — ele diz e me puxa para baixo. Não era nenhum sacrifício estar tão perto dele, sentindo o calor do seu corpo, e ter sua força e masculinidade me cercando. Ele pega um morango, mergulha-o na tigela com chocolate, e me olha profundamente.
— Abra para mim. Deixe-me alimentá-la do jeito que você me alimentou.
Oh Deus. Isso estava realmente acontecendo?
Inclino-me para frente, minhas mãos sobre a mesa, minha buceta encharcada, meus mamilos dolorosamente duros. Estava excitada e faminta para sentir as mãos dele no meu corpo.
Minha boca se separa sozinha, como se meu corpo não pudesse negar nada que Deacon dissesse. Quando ele coloca a fruta na minha boca, fecho meus lábios em torno de seus dedos e ouço-o rosnar.
— Ser um cavalheiro com você parece ser a coisa certa a fazer. — diz ele, mas suas palavras são baixas, abafadas, sua excitação tão evidente quanto a minha estava. — Mais irei devagar… dado… — ele olhou diretamente nos meus olhos. — Dado ao fato que te quero como um fodido louco.
Ele olha para os meus lábios. — Mas baby, Maddie, é difícil como o inferno.
— O que é difícil? — pergunto, sentindo o rubor no meu rosto enquanto as palavras saem da minha boca.
O som que sai da sua boca é tão profundo, tão áspero que sinto minha buceta apertar.
— Porra, se te dissesse, descrevesse as coisas sujas que quero fazer contigo, você correria assustada.
Meu coração bate como um louco no meu peito.
— Talvez eu te queira do mesmo jeito.
Nunca tinha estado tão na borda, tão excitada ou molhada antes. Nunca quis alguém da maneira que desejo Deacon. Nunca quis que alguém tirasse minha virgindade… até conhecer Deacon.
— Talvez eu queira que isso vá tão longe quanto pode ir.
Porra, eu estava tão duro. Meu pau estava como chumbo entre minhas coxas, minha excitação por Maddie era incontrolável. Não importava o quanto eu tentasse abaixar meu pênis, eu não conseguia. Eu não queria assustá-la com a intensidade do meu desejo, mas estava tendo um tempo bastante difícil tentando obter um pouco de controle. E então ela foi e disse isso para mim e o perdi de vez.
Agarro a mesa, surpreso por não quebrar a madeira. Merda, eu queria Maddie agora.
— Diga-me o que você quer.
Eu precisava desesperadamente ouvir todas as coisas que ela desejava. Estava perdido na minha necessidade de tê-la e não havia como voltar atrás. Sua rendição era algo que eu precisava tanto como o ar para respirar.
Saí da cadeira, me aproximei dela, e a ajudei a levantar. A sensação de seus seios pressionando contra meu peito fez meu pau dar um empurrão para cima. O bastardo já duro como pedra, agora doía de necessidade.
Ela ainda não tinha me respondido.
— Diga-me. — digo de novo. Ela sabia o que eu precisava ouvir. Suas pupilas estavam dilatadas, sua excitação escrita ao longo de seu rosto. Sim, ela não podia esconder isso, não podia negar. Não precisava ouvir as palavras para saber que seu corpo estava preparado, molhado, pronto, e doendo por mim do jeito que o meu por ela.
Deslizo minha mão por suas costas e puxo-a para mais perto. O som que ela faz é um pouco de surpresa e prazer. Abaixo a mão, passo os dedos pela borda da sua blusa e os deixo ali por um segundo, meio tocando sua carne nua, meio descansando sobre o material. A expectativa, a excitação e a necessidade de rasgar as roupas de Maddie e reivindicá-la sobre a mesa estão me deixando louco de tesão.
— Diga-me o que você quer. — pergunto mais uma vez.
— Você. — ela finalmente diz, e deixo um gemido selvagem escapar de mim.
Enrolo meus dedos em torno do material de sua blusa, e sem pensar mais levanto o material acima de sua cabeça. Algo estala dentro de mim, esta corda que tinha sido puxada tão apertada que não havia mais folga para dar.
— Vou te dar a mim mesmo e muito mais. — encontro-me dizendo, não tentando ser doce ou gentil nesse momento. Não sou um cara do tipo romântico, mas daria Maddie o que ela quisesse. Faria qualquer coisa se significasse que ela seria minha para sempre.
— Eu só quero você.
Aperto minha mão em seu cabelo, inclinando sua cabeça para trás, e olho para baixo em seus lábios entreabertos. Abaixo meu olhar para o arco da sua garganta, vendo-a engolindo em seco.
— Já vou te avisando que sou um cara possessivo, baby.
Com a outra mão desço até o botão de seu jeans, não me importava o com quão rápido estava indo. Precisava senti-la agora de todas as maneiras possíveis. Maddie me consome, e eu possuirei cada parte sua até ela saber que somos perfeitos juntos… que ela é minha.
Empurro sua calça para baixo das suas coxas um segundo depois, e agradeço mentalmente quando ela as chuta de lado. Dou um passo atrás, olho para a calcinha branca que ela estava usando e rosno de aprovação. Antes de até mesmo perceber, estou em meus joelhos, empurrando suas pernas afastadas e incitando-a a inclinar-se para trás sobre o tampo da mesa de madeira.
— Vamos baby, coloque seu traseiro delicioso sobre a mesa e abra as pernas para mim.
Uma vez que ela está na posição que pedi, a ajudo a separar suas coxas um pouco mais e pressiono meu rosto contra sua calcinha. Fecho os olhos e inalo profundamente, cheirando o cheiro almiscarado e doce dela. Ela geme e esse som me excita ainda mais. Por longos segundos tudo o que faço é pressionar meu nariz e boca mais forte contra sua vagina coberta pelo tecido da calcinha. Ela estava tremendo por minha causa, e ouço suas unhas cavando na mesa.
— Você quer que eu te toque baby? — inclino minha cabeça para trás e olho para ela. Ela estava me observando, sua boca separada, os olhos pesados. Ela acena com a cabeça, e aperto com as mãos suas coxas, tentando não ser muito áspero, mas à beira do limite. — Porra… farei ser incrivelmente prazeroso para você anjo.
Corro minha língua sobre sua calcinha, ouvindo a inalação leve da sua respiração, sentindo a picada de suas unhas em meu ombro. Mantenho-me chupando sua fenda, querendo sentir sua carne nua contra minha língua. Mas digo a mim mesmo para ir devagar.
— Deacon. — ela sussurra, mas eu não paro de lambê-la duro através do tecido. Sabia que amanhã ela teria pequenas contusões em suas coxas e virilha, e uma parte de mim fica satisfeita por isso.
— Preciso te dizer algo. — sua voz não é mais que um sussurro, mas paro imediatamente. Meu pau estava malditamente duro, pressionando contra meu zíper, exigindo liberdade para se enterrar em sua buceta quente, mas antes que eu pudesse me levantar e ter certeza de que ela estava bem, ela começa a falar novamente. — Antes que isso vá mais longe, tenho que te dizer algo… eu sou… eu sou… virgem.
Meu corpo inteiro fica tenso, meu coração bate forte como um trovão. Eu tinha assumido que ela era inocente desde o momento em que a vi. Esperava que ela fosse virgem, então eu poderia ser o único a reivindicá-la. Mas, na verdade, ao ouvi-la dizer essas palavras, que nunca tinha conhecido o toque de um homem dessa maneira, fez meu lado territorial aparecer com força total. Fico de pé e a beijo intensamente até ela ficar sem fôlego. A faço provar seu sabor em meus lábios. Com minha boca sobre a dela, deslizo meus dedos para baixo até sentir a borda de sua calcinha mais uma vez. Puxo a borda do material para o lado, toco sua pele nua com o meu dedo, e gemo.
— Peça-me para ser o seu primeiro. Peça-me para ser seu único.
Afasto-me e olho em seus olhos. Ela respira mais forte, mais rápido. Todos os tipos de imagens sujas batem na minha cabeça.
— Eu só quero você.
Cerro minha mandíbula, um som profundo de prazer me deixando. Serei o único a sentir sua buceta. Serei a única pessoa que irá provar seu sabor. Porra, ela esta tão fodidamente molhada, tão pronta. Mas só para mim. Corro a ponta do meu nariz até o arco do seu pescoço.
Ela treme e geme, o som faz meu pau sacudir. Queria sentir sua buceta virgem apertando meu pau, ordenando-me, levando o que precisava. Queria que ela gozasse, queria ver o êxtase tomando sua expressão. Queria enchê-la com meu sêmen, fazê-la tão cheia da minha semente que transbordaria na cama.
— Vou morrer se você não continuar me tocando.
Eu nunca parei de tocá-la.
— Porra, baby, daqui a alguns minutos você não saberá onde eu termino e você começa.
Enquanto seguro seu olhar, deslizo minha mão pela parte de trás de seu joelho, ergo sua perna com facilidade e envolvo-a em torno da minha cintura. Ela tem as mãos apoiadas na mesa agora, o peito arqueado para cima, os seios parecendo tão malditamente tentadores no sutiã rosa.
— Você é tão fodidamente linda.
Movo minha mão para cobrir sua bunda. Ela era completamente perfeita. Aperto meu pau duro contra sua barriga, ouço-a gemer suave, e sinto um arrepio de prazer se mover através de mim.
— Eu preciso de você agora.
Queria memorizar cada polegada dela com meus lábios e língua. Queria fazê-la gritar de prazer, sentir-se tão incrível que se agarrasse a mim por mais. Movo-me e fico de joelhos novamente, separo suas coxas e olho para sua fenda, que eu podia ver claramente através da sua calcinha. Maddie olha para mim, sua respiração acelerada, sua necessidade evidente. Quão rosada sua buceta seria? Quão inchada e necessitada estaria?
Olho para ela, e enquanto olho fixamente em seus olhos, deslizo minha mão entre suas pernas e a coloco diretamente sobre sua vagina, sentindo seu calor, sua excitação por mim.
— Maddie — acrescento pressão. — Vou possuir sua doce buceta de todas as maneiras possíveis.
Olho para baixo, onde minha mão estava, então deslizo meus dedos para a borda e empurro sua calcinha totalmente de lado. Sua carne cor-de-rosa aparece à vista, e seu cheiro me deixa bêbado de necessidade. Seu cheiro é incrível, viciante.
— Ninguém nunca mais terá você, só eu. — olho para cima para seu rosto. — Diga.
— Nenhum outro homem me terá além de você! — sussurra ela.
Rosno em aprovação e tiro sua calcinha do resto do caminho. Sua primeira vez poderá não ser tão suave e gentil como ela merece, mas porra, eu farei ser malditamente bom para ela.
— Deus. — Maddie diz e inclina sua cabeça para trás, sua garganta arqueada e descoberta para mim.
— Eu vou ter você gritando mais do que isso até que esta noite acabe, baby.
— Preciso de você. — Maddie geme. Estou quase gozando, bem no meu maldito jeans como um adolescente.
— Porra, você pode me fazer gozar sem eu sequer estar dentro de você. — gemo as palavras. — Apenas ouvir sua voz pode fazer isso comigo.
Ela é minha.
Quero devorar cada parte dela.
— Quero ouvi-la gritar o meu nome quando estiver com as bolas profundamente enterradas dentro de você, quero que cavalgue meu pau enquanto se desfaz em prazer.
Olho para as minhas mãos calosas em sua pele macia. Porra, ela é tão doce, tão suave. Comparada a mim, ela era um anjo e eu sou um demônio.
Mas merda, nunca a deixarei ir.
Ela estava tão fodidamente preparada, sua vagina encharcada, seu clitóris pulsando. Eu sabia que logo ela gozaria para mim.
— Eu te quero tanto, Deacon.
Eu não chupo sua buceta, mesmo querendo fazer isso desesperadamente. Ao invés disso, sopro um fluxo de ar quente sobre sua carne.
— Quanto você me quer, baby?
Inclino-me para frente, tão perto que posso sentir seu calor deslizar ao longo dos meus lábios. Deus, ela tem um cheiro incrível.
— Muito.
Eu não devia estar pressionando assim, querendo que ela saísse da sua zona de conforto, mas eu não poderia me ajudar. A verdade era que gosto de ouvi-la dizer que me deseja, isso deixa meu pau ainda mais grosso de tesão. Estava desesperado para ouvi-la implorar para tirar sua virgindade, esticá-la, enchê-la com meu sêmen.
— Eu quero sentir você dentro de mim.
Cristo.
Eu já estava viciado nela. Não conseguia me conter. Corro minha língua diretamente através do centro da sua buceta, lambendo sua excitação, faminto por seu gosto. Chupo-a ferozmente ate que minha língua está entorpecida, até que seu próprio sabor, sua própria essência estar enraizada em mim. Dou uma ultima chupada em seu clitóris, querendo que ela gozasse pela primeira vez quando estivesse enterrado em sua buceta, quando estivesse reivindicando sua virgindade.
Levanto-me, seguro-a atrás do pescoço, e apenas olho para seus olhos arregalados. Gotas de suor escorrem de seu cabelo. Abaixo meu olhar para o vale de seus seios, os mesmos subindo e descendo pela sua respiração ofegante. Acomodo meu pau duro contra sua barriga, e o som necessitado que ela fez me faz gemer.
— Você sente isso? — eu não lhe dei a chance de responder. — Você gosta disso? É seu. Todo seu, baby.
Esfrego meu pênis contra ela novamente. — Estou tão fodidamente duro, Maddie.
— Preciso de você, Deacon.
Deslizo minha mão para sua nuca e enrolo meus dedos em sua carne macia, sabendo que eu poderia estar machucando-a com minha força, mas ela não reclama. Na verdade, ela geme. Inclino a cabeça para o lado, e lambo um caminho direto de sua clavícula até a sua orelha. Seu pulso acelera rapidamente sob minha língua, dizendo-me que ela está tentando se segurar.
— Você tem um gosto tão bom, Maddie. — chupo sua garganta novamente, nunca tendo suficiente. — Você quer mais?
Ela assente, sua respiração rápida. Ela tem as mãos em meus antebraços agora, suas unhas cavando em minha pele. Meu pênis sacude ante a sensação.
— Ninguém mais a terá baby. — ela balança a cabeça em resposta, e eu rosno baixo. — Ninguém mais saberá o quão bom você se sente.
Empurro meu pênis contra sua barriga, precisando dessa fricção desesperadamente. Sinto-me selvagem neste momento, desesperadamente querendo sentir cada parte dela, querendo dar-lhe prazer.
Abro seu sutiã, minha mente em uma névoa, minhas ações no piloto automático. Dou um passo para trás, seu corpo pousado na beira da mesa, com as pernas ligeiramente abertas.
Olho para o seu lindo corpo até chegar na sua doce buceta nua. Os lábios de sua fenda e buceta estavam nus. Ajeito meu pênis no meu jeans. Ela estava tão fodidamente molhada, que a visão me dá água na boca.
Porra, ela estava mais que pronta, e eu não queria esperar mais.
— Chega de preliminares baby. Não consigo me controlar mais. Preciso ter meu pau profundamente enterrado no seu calor.
Ela geme. — Sim, Deacon.
Estou de volta na frente dela um segundo depois. A levanto facilmente da mesa, não prestes a fazê-la minha nesta sala de jantar. A desejo em uma cama, debaixo de mim.
Ela envolve suas pernas em torno da minha cintura, e agarro ambas as bochechas da sua bunda apetitosa. Começo a beijá-la, enquanto a pergunto onde era o quarto. Depois que ela me diz, ando pela casa, ainda a beijando, não conseguindo o suficiente.
Entro no cômodo e quando a coloco suavemente no centro da cama, dou um passo para trás e olho para ela.
— Espalhe suas pernas para mim.
Ela fez o que pedi imediatamente. Com as pernas entreabertas e bem exposta ali para eu ver, todo pensamento coerente me deixa. Porra, tenha algum controle. Saio da minha roupa, o material está me confinando, restringindo o que eu quero fazer com ela.
Quando tiro minha roupa ofensiva fora, seguro meu pau, olhando para sua vagina, imaginando o seu calor.
— Espalhe-se mais para mim, baby.
Queria ver seus lábios vaginais. E quando ela obedece, quase gozo em minhas mãos. Começo a esfregar a ponta do meu pau mais rápido, mais duro, usando o meu pré-semen para facilitar minha ação. Mantenho meu foco em seu sexo, nos lábios rosados, ligeiramente inchados da sua vagina. Respiro fundo, meu peito subindo e descendo, o suor começando a cobrir meu corpo. Sabia que não iria durar muito uma vez que estivesse dentro dela. Queria que ela se tocasse, brincasse com seu clitóris, gozasse enquanto eu a assistia, mas porra, sei que se ela fizesse tal coisa eu não seria capaz de durar. Gozaria só de olhá-la. Sabia sem sombra de dúvidas que Maddie – minha mulher - queria isso tão mal quanto eu.
Eu quero agradá-lo, fazer parecer que ele perderia a cabeça se ele não me tivesse.
Ele já está assim.
Olho para o comprimento longo e grosso de seu pênis. Ele é enorme, tão grosso e comprido, tão duro para mim.
A visão dele se masturbando, passando o dedo pela ponta do pau, pegando seu pré-sêmen e usando-o como lubrificante, me excitava tanto que eu sentia como se estivesse flutuando nessa experiência.
E então ele está entre minhas coxas, suas mãos em minhas pernas, sua respiração morna patinando ao longo de minha buceta. Ele tinha dito que não iria me provocar mais, não iria atormentar qualquer um de nós, mas o sentimento dele tão perto de mim tinha tudo mais calmante.
— Tanto quanto eu quero lamber esta linda boceta até você gozar, tendo você gritando meu nome, eu preciso foder você. Eu tenho que estar com você.
Bom, porque eu precisava disso também.
— Você é minha desde o momento que eu vi você, mas agora, uma vez que eu tiver você em todos os sentidos, não há volta.
— Eu não quero voltar.
Tanto quanto eu gostei das preliminares, eu estava de saco cheio com elas. Eu precisava dele dentro de mim.
Ele faz um barulhento som quando ele sobe na cama, seu corpo grande tocando apenas o meu, apesar do fato de que ele estava sobre mim. Por longos segundos, não dissemos nada, mas, novamente, não precisava haver palavras. A química, a eletricidade que se movia entre nós era tangível, cobrindo o ar, a nossa pele.
— Eu vou ser seu primeiro, seu último… seu único.
Ele tinha sua mão vagamente em minha garganta, não cortando meu ar, mas deixando-me saber neste momento que ele me pertence. Ele desliza sua mão pelo meu pescoço, sobre meus seios, se prolongando em meus mamilos, e continua mais baixo até que ele chega ao meu umbigo. Ele se acalma, me olhando nos olhos, deixando-me saber que ele tinha o poder agora. Então ele a move para baixo, agarra-se e acaricia seu comprimento algumas vezes. Senti seus movimentos e sabia o que ele estava fazendo.
— Eu sei que eu deveria colocar um preservativo, mas querida, Deus, eu quero fazer isso cru. — sua voz era tão arenosa. — Eu estou limpo, não tenho estado com uma mulher em anos, de fato. Mas não quero ter nada entre nós para esta primeira vez…
Minha respiração engatou.
— Estou tomando a pílula. Eu não quero ter nada entre nós também.
Eu não expliquei que eu estava tomando a pílula para regular meus períodos, porque nada disso importava agora. Eu não queria que minha primeira vez fosse prejudicada com borracha, e eu confiava em Deacon, mesmo que não nos conhecêssemos há anos.
Ele descansa sua testa contra a minha, respira dentro e fora lentamente por longos segundos, e então eu sinto a ponta dele na minha entrada. Ele acrescenta um pouco de pressão, não me penetrando, mas deixando-me saber que ele está bem ali. Minhas costas arqueiam por conta própria.
— Eu vou enchê-la com o meu sêmen, torná-la tão cheia de que até que o lençol esteja embebido debaixo de você, Maddie. Será a prova da nossa paixão um pelo outro, o fato de você ser minha de todas as maneiras. — ele me beija levemente. — Vai ser minha marca em você. — sua voz era baixa, escura.
— Eu sou sua. — eu digo sem hesitação, sem sequer um pensamento. Ele começa a chupar a base da minha garganta, e tudo que eu podia fazer era absorver o sentimento, tomar tudo.
Ele se inclina, mas não me beija. — Deus, eu quero você agora.
Então me leve.
— Beije-me, Deacon.
Ele tinha sua boca na minha, minhas palavras como uma corda, puxando-o para mais perto, dando-me o poder. Eu não conseguia parar o pequeno barulho que deixava a parte de trás da minha garganta.
Ele fez esse som distorcido que me disse que ele tinha ido sobre a borda. Eu já estava lá, esperando por ele, gritando. Eu sabia que estar com Deacon seria duro, todo-consumidor e desinibido. Eu queria tudo isso e muito mais.
— Posso lhe mostrar com o meu corpo o que você faz comigo, o que você significa para mim, e o que eu quero experimentar com você. — ele me beija novamente, lambendo, chupando, extraindo a minha necessidade. — Mas eu nunca vou ser capaz de dizer corretamente com palavras. Nunca.
O comprimento quente e duro dele pressiona entre minhas coxas, um lembrete de que isso iria ferir, mas também se sentiria incrível. Eu me movo, espalhando minhas pernas ainda mais largas, sem precisar dele para me dizer. E quando seu pênis está bem contra a minha fenda, os lábios da minha buceta enquadrando seu tamanho maciço, eu ofego.
— Deus, estou em chamas. — ele murmurou. Ele começou a balançar para frente e para trás, empurrando seu pau em mim, no meu clitóris.
Durante longos momentos, tudo o que Deacon fez foi empurrar contra mim, trazendo-me mais alto, mais rápido para a conclusão. — Segure-se em mim. Solte-se.
Eu tinha minhas mãos em seus bíceps, cavando minhas unhas em sua carne, e ouvi-o assobiar de prazer.
Ele empurra contra mim com força, pressionando meu clitóris. Eu gritei suavemente, a sensação de explodir bem na superfície, provocando-me, atormentando-me. Deacon empurrou uma e outra vez, uma e outra vez até que senti que a corrente de eletricidade se movia através de mim, até que fosse como se o relâmpago tivesse acabado de passar por todo o meu corpo.
Ele se inclinou para perto, seu hálito quente fazendo cócegas no meu ouvido. — Você quer que eu estique essa buceta, mostrando como é ser fodida, ter sua virgindade tomada por um homem de verdade?
Eu balanço a cabeça, não conseguia dizer as palavras, lhe dizer verbalmente. Ele passa a ponta de sua língua sobre a concha da minha orelha, e eu tremo em resposta.
— As coisas que quero fazer com você, quero experimentar com você… — ele geme, como se suas palavras, e tudo o que ele pensava em fazer comigo, para mim, fizesse com que algo escuro se mexesse dentro dele. E antes que eu possa absorver todas as sensações que se movem através de mim, Deacon coloca a ponta do seu eixo na entrada do meu corpo.
Tudo dentro de mim para. Eu estava tão pronta para isso.
— Isso vai doer no início, mas eu vou fazer isso se sentir bem enquanto continuamos. — essa última palavra foi dita em um gemido severo. — Agora, relaxe para mim, Maddie, querida. Vai tornar mais fácil.
— Eu quero isso da maneira que você gosta de dar.
Esta pode ser a minha primeira vez, mas eu não desejo doce e romântico. Esse não é o tipo de homem que Deacon era, não era o tipo de homem pelo qual eu me apaixonei.
A cabeça larga de seu pau está pressionada contra mim, prevendo o que estava por vir. Pode ser doloroso, mas Deus, eu estava pronta. Eu estava tão molhada, tão excitada, eu sabia que isso mudaria para sempre algo em mim.
Realmente não havia volta. Havia apenas avançar.
— Tem certeza de que está pronta para mim?
Eu balanço a cabeça. — Sim.
E antes que eu possa me preparar, Deacon me empurra em uma bombeada dura, poderosa e completa. Minhas costas arqueiam, e minha boca abre sozinha. A dor era aguda, consumidora. Seu pênis está alojado no fundo de meu corpo. Levou meu fôlego, esticou-me ao ponto que eu nem sequer sabia se eu poderia lidar com muito mais. Mas ele não se move, permitindo que eu me acostume a ele, e enquanto os segundos passavam, meu corpo relaxa. Deacon era tão grande que haveria desconforto mesmo se eu não tivesse sido virgem.
Ele geme acima de mim, seu corpo inteiro tenso. Eu poderia dizer que ele estava usando muita força para não empurrar isso, para me dar tempo para ajustar.
— Você parece incrível, apertada e tão fodidamente molhada. — gotas de suor alinham em sua testa.
— Eu preciso de atrito. — eu gemo.
Ele faz esse som profundo, então começa a puxar para fora e gentilmente empurra de volta dentro. A dor mistura-se com prazer. Deacon concentra-se em mim, observa-me sob os olhos pesados e faz-me sentir que nada mais importava para ele.
— Foda-se, você se sente bem. — ele rosna novamente, movendo seus quadris mais rápido, mais duro contra mim. Ele empurra profundamente, suas ações me fazendo deslizar para cima da cama. Mais e mais ele faz isso, empurrando antes de puxar para fora até apenas a ponta de seu pênis estar alojada na minha entrada. Eu assisto enquanto ele se inclina para trás, olhando para baixo para onde estávamos conectados, observando seu pau esticar minha buceta.
Ele bate em mim de novo e de novo, e eu sinto meus dedos do pé se curvarem, meus olhos rolam para trás em minha cabeça.
— Droga. — diz ele, baixo, rouco.
Levanto-me ligeiramente, desejando ver o que ele via. Seu comprimento entrava e saía de mim, seu abdômen se contraindo, seus músculos brilhando. A excitação brilhante o cobre, mas eu também vejo sangue… meu sangue virginal em seu eixo.
— Você gosta do que vê?
Eu só podia assentir.
— O fato de você estar me vendo tomar você me deixa tão fodidamente excitado, Maddie. Não vou durar.
Quando eu estou de costas na cama, mais uma vez, entregando-me, entregando tudo, Deacon fica louco em mim. Ele puxa, mas empurra para trás tão rapidamente. O grunhido que ele faz foi um tal tesão. Fecho os olhos e enrolo os lençóis em meus punhos, sabendo que eu iria gozar em segundos.
Deus. Sim.
— Minha. — ele geme e aperta suas mãos, seus dedos cavando em mim dolorosamente, prazerosamente. Eu absorvo o sentimento. Deacon empurra de volta em minha buceta em um movimento fluido, poderoso e masculino.
— Porra. — ele amaldiçoa.
— Mais rápido. — eu peço. Ele começa a pegar velocidade e logo está me fodendo com o abandono, com a necessidade e o desejo que vinha com o tipo de homem que ele era: áspero, duro, cru.
— Oh. Deus. Sim. — eu me perco nos sentimentos, nas alturas que ele está me levando.
Ele enrola os dedos na carne do interior das minhas coxas, segurando-me para baixo, fazendo-me tomar tudo dele.
Seu toque dói tão bem.
— Porra. Droga, querida, você se sente incrível.
Ele me empurra repetidamente, nunca quebrando seu movimento, nunca me dando a chance de respirar. Mas eu não quero. Se isso era o que sufocante parecia, eu queria deixar a escuridão me engolir inteira.
Uma e outra vez ele sobe em mim e recua. Eu sentia o mundo se separando, invadindo, destruindo tudo ao meu redor até que nada mais importasse. Ele mergulha em mim mais uma vez e acalma, enterrando seu comprimento em meu corpo, gozando duro, como eu estava naquele momento.
— Porra. Sim.
Suas mãos sobre mim certamente deixariam contusões, mas eu dou boas-vindas a essas marcas.
Seu corpo grande está tão tenso, seu prazer parecia continuar, sem fim, como o meu. Juro que podia sentir sua semente me enchendo, escorregando de mim e encharcando os lençóis de nossa paixão.
O prazer continua por horas, dias, inferno, talvez até a minha vida inteira. Tudo se une, fazendo-me sentir como se estivesse acima de tudo, olhando para baixo, experimentando uma infinidade de coisas.
Minha respiração para, seu corpo descansa sobre o meu, e eu sei que esse sentimento estaria para sempre enraizado em minha mente, em minha própria existência. Essa era a sensação de estar completa. Mesmo sabendo que ele gozaria, posso sentir na forma como seu corpo tinha respondido, tenso, seu pau estava ainda tão duro em mim.
Depois de longos segundos com a respiração me deixando em seu peso, Deacon puxa-se de mim e rola para o seu lado. Nós dois fazemos sons suaves, mas antes que eu possa até mesmo me mudar na cama, Deacon está me trazendo para perto dele, sua forma enorme como um cobertor vivo, mantendo-me quente, me fazendo sentir protegida.
— Meu Deus, Maddie.
Nós dois respiramos pesadamente, nossos peitos se levantam e caem, nossos corpos cobertos nesse suor delicioso. Passo os dedos por seu braço, por sua mão, e sinto seus ofegos, vejo as manchas de seu trabalho duro, do trabalho manual que fazia todos os dias.
— Você é minha. Irrevogavelmente.
Eu me movo para que eu possa olhar para seu rosto.
— Eu não vou deixar você ir, Maddie. Desde o momento em que te vi, desde o momento em que soube que o que estava sentindo por você não seria empurrado para trás, eu sabia que você seria minha. — ele me puxa impossivelmente mais perto. — Eu sabia que não havia mais ninguém, nada mais, que me faria mais feliz do que ter você ao meu lado.
Talvez para alguns ele soe estranho, rápido, insano e louco ao milésimo grau. E talvez ele tenha. Talvez tenha sido. Mas a verdade é que eu não me importo. Isso parece incrível, Deacon soou incrível, e eu não ia questioná-lo.
Eu sei, sem dúvida, que não havia nenhum outro lugar, ninguém com quem eu quisesse estar.
Eu posso sentir Maddie me observando, e isso me faz saber que ela viu o que eu fazia para ganhar a vida, que ela pode até ser despertada por causa disso. Ser ferreiro era um comércio antiquíssimo, em que eu era muito bom, um que eu arrebentei meu traseiro para fazer isso perfeitamente. Eu criei este negócio - meu negócio - desde o início, e usei meu suor e sangue para ter certeza de que foi bem sucedido. Tinha sido a única coisa importante na minha vida.
Até que Maddie se tornou minha.
Agora ela era a prioridade, minha maior preocupação. E esse era o trabalho que eu teria: ter certeza de que Maddie estava bem cuidada e sempre segura.
Vou me certificar que ela é sempre minha.
Eu martelo o metal, alisando-o, tornando-o plano, viável. Eu agarrei com as pinças uma vez mais, coloco-o no fogo, e observo como o metal aquece, fica brilhante. Eu o trago de volta e volto a trabalhar.
Martelo nele com meu martelo novamente, o estrondo, estrondo, estrondo enche minha cabeça. Eu sentia orgulho que Maddie observava, que quando eu olho para ela, ela parece paralisada.
Eu não sei quanto tempo eu trabalhei, minha mente focada em conseguir este pedaço direito, mas uma vez que eu estava acabado, eu tomo o metal em forma e mergulho-o no balde de água. O vapor levanta-se, uma nuvem branca de conclusão. Eu coloco-o de lado, coloco minhas ferramentas para baixo, e olho para Maddie.
Os homens que trabalhavam para mim estavam em outra parte do edifício. As portas da baía estavam fechadas, estávamos sozinhos, e tudo que eu queria era ela. Talvez ela visse a maneira como eu a observava, ou sentia a mesma intensa excitação que eu, porque ela pula do banco que está ela sentada e caminha até mim. Tinha estado a uns vinte pés de distância. Embora eu tivesse preferido ficar disperso enquanto eu trabalhava, a salvo de tudo na garagem, não podia negar que me transforma ter ela aqui.
Ela olha ao redor, presumivelmente para ver se estávamos sozinhos. Eu queria dizer a ela que estávamos, que mesmo se houvesse alguns dos meus caras muito perto, eu teria dito a eles para fodidamente irem para fora enquanto eu a levava diretamente em uma bancada.
Nenhum de nós diz nada, mas não precisamos. O conhecimento do que ambos queriam salta entre nós. Eu estou suado, sujo de trabalhar toda a manhã, e ela estava limpa, tão fodidamente intocada.
— Foda-me, Deacon. Aqui e agora.
Escutá-la ser ousada, tudo menos exigindo o que ela queria, tinha meu pau tão fodidamente duro. O comprimento pressiona contra o zíper da minha calça, precisando sair, precisando estar enterrado em seu corpo apertado e molhado.
Eu estou nela no segundo seguinte e apoio-a para que nós estejamos atrás de uma das máquinas com que eu trabalho. Eu desabotoo minhas calças, a ajudo a sair das dela e puxo sua calcinha de lado. Eu nem sequer me preocupo com camisinha.
Uma vez que eu a tenho levantado e em meus braços, eu alinho meu pau em sua entrada, olho em seus olhos, e penetro-a profundamente. Eu gemo, ela ofega, e eu não perco tempo em foder minha mulher. Eu não duraria, não com o quão apertada e molhada ela está.
Uma e outra vez eu empurro para dentro dela, minhas bolas encolhendo firmemente, seus gritos de clímax preenchendo minha cabeça em uma questão de segundos. Isso é tudo que me leva para gozar. Eu bombeio três vezes nela antes de acalmar os movimentos e gozar, enchendo-a com a minha semente, fazendo-a tomar tudo.
Quando estou exausto e sinto a buceta de Maddie se contrair e relaxar em torno do meu pau, sinalizando que ela também tinha entrado em êxtase, só então puxo-a e deixo-a cair contra meus braços. A seguro forte por longos segundos, ouvindo sua respiração voltar ao normal, sabendo que esta mulher era o meu tudo. Não preciso estar com ela por um par anos para ter esta certeza.
Eu sabia disso com meu coração.
— Posso te pegar mais tarde hoje? — a verdade era, que se ela aceitasse, quero que ela more comigo. Quero estar perto dela, para ter certeza que está segura, para ter certeza que ela tem tudo o que precisa.
Talvez para alguns a maneira que queria mantê-la perto de mim era muito possessivo, talvez até “assustador”, mas foda-se tudo isso. Quando estou com Maddie, me sinto como um homem de verdade. Sinto como se tivesse um propósito na vida, e fazê-la feliz está no topo da minha lista de prioridades.
Ela se afasta, sorri para mim, e meu coração salta em meu peito. — Gostaria disso.
Trago-a para mais perto novamente, enrolo meus dedos em seu cabelo, e beijo-a até que ela está sem fôlego.
Droga, estou tão fodidamente viciado nessa mulher, e de nenhuma maneira no inferno irei desistir dela.
Maddie
Sento no degrau de pedra e espero que Deacon venha me pegar. Eu tinha saído da sala de aula cerca de vinte minutos mais cedo, mas em vez de ligar para ele, sabendo parar o que quer que estivesse fazendo para vir me pegar, preferi esperar. Estudantes passam perto de mim, alguns felizes sobre os resultados dos testes, outros conversando sobre a grade curricular do próximo semestre.
Olho para minha bolsa, sentindo-me estúpida, sabendo que não havia nada que pudesse fazer-me sorrir mais do que quando estou com Deacon. Ouço o som do seu SUV se aproximando, levanto minha cabeça, e vejo o veículo escuro estacionando perto do meio-fio da rua. Me levanto, mas antes que eu pudesse chegar a ele, Deacon sai do carro e caminha até mim. Deus, ele parece tão grande e forte. Ele faz os rapazes da faculdade parecerem… minúsculos.
Sorrio, mostrando-lhe o quanto senti a sua falta, mas antes que eu possa dizer qualquer coisa, ele me tem em seus braços. Ele me puxa para perto, e sinto sua mão deslizar até o meu traseiro. Não posso deixar de sorrir mais amplamente. Não me importo com os possíveis espectadores ao redor, quem estivesse assistindo sua atitude de homem das cavernas. É isso o que ele estava fazendo. Ele estava mostrando a todos que eu era dele, e eu estava mais do que feliz com isso.
Ele inclina a cabeça para trás e diz:
— Do que você está sorrindo baby? — ele disse sua voz áspera e grave.
— Você está sendo todo territorial comigo. Eu gosto.
Ele dá um tapa na minha bunda, e eu me levanto em meus dedos do pé, realmente gostando da picada que suas ações causaram em meu corpo.
— Eu tenho que ser, anjo. Há muitos idiotas aqui que ficam babando por você. Quero que todos saibam que você é minha.
Levanto-me em meus dedos do pé e beijo-o com ardor. Seus braços apertam ao redor da minha cintura, e sorrio contra seus lábios. Ele dá a minha bunda mais um golpe.
Ele se afasta, e nós caminhamos até seu carro. Mas antes de abrir a porta, ele se aproxima e sussurra no meu ouvido: — Quando chegarmos na sua casa, vou curvá-la sobre a mesa da cozinha e fodê-la até que você saiba que é minha.
Como não estava prestes a recusar isso, eu sorrio maliciosa e me ponho na ponta dos pés.
— Já sei que sou sua, assim como você sabe que é todo meu.
O rosnado que ele dá faz arrepios correrem pela minha espinha.
— Porra anjo, não me provoque ou irei te arrastar até o banco traseiro e vou te foder aqui mesmo, e todos ao redor escutará o que estamos fazendo.
Maldição, este homem sabe como me deixar em chamas de necessidade apenas usando as palavras. O beijo de novo de forma mais faminta, querendo que chegássemos à minha casa mais rápido do que antes.
Dois anos depois…
Minhas mãos estão tremendo, meu coração está batendo acelerado, e tudo em que consigo pensar era em como Deacon iria reagir. Eu tinha terminado minha faculdade e já tinha arranjado um emprego na minha área de atuação. Esta pequena bomba é certamente uma surpresa, e saberia o que Deacon pensaria sobre isso muito em breve. Quando não consigo mais ficar sentada no sofá, me levanto e começo a andar de um lado para o outro. Olho para as coisas que Deacon e eu tínhamos comprado para a nossa casa nos últimos dois anos. Sei que nós complementamos um ao outro, nos amamos profundamente, mas ainda assim estava preocupada.
Olho para o meu anel de noivado. Ele me pediu em casamento há um ano, mas nós dois decidimos esperar até que eu terminasse minha faculdade. Mas agora aqui estou eu, carregando o resultado positivo do teste de gravidez.
Quando olho para o relógio, o tempo parece passar lentamente. Faço meu caminho até a cozinha, olhando para fora da janela acima da pia, e vejo um flash de algo à distância. O SUV do Deacon desce a estrada, estaciona em nosso jardim, e por longos segundos sinto-me congelada.
Assisto enquanto ele sai de seu veículo, seu corpo grande parecia quente da melhor maneira. Ele trabalha duro para viver, faz coisas viris, e tudo isso me excita. Quando ouço a porta da frente se abrir, fecho meus olhos e expiro lentamente. Ele me chama, mas estou quase em transe naquele momento. E quando vários longos minutos se passam, abro meus olhos. Ele deve estar me procurando na sala de estar, e eu tinha deixado o teste de gravidez na mesa de centro.
Caminho para fora da cozinha até a sala de estar e paro, não sendo mais capaz de me mover ou respirar normalmente. Deacon estava de costas para mim, de pé em frente a mesa, e da posição em que ele estava posso ver o teste de gravidez em sua mão. Minha garganta aperta, minha boca fica seca, e o pânico se instala em meu corpo. Não era dessa maneira que eu queria que ele descobrisse.
— Hey.
Estou tentando ficar calma, tentando não surtar. Ele se vira lentamente, sua expressão era neutra, como sempre parecia ser. Ele ainda balança o teste, talvez esperando que eu dissesse algo, mas a verdade é que não sabia o que dizer naquele momento.
— Eu não queria que você descobrisse dessa maneira. — finalmente consigo dizer.
Olho para ele, tentando julgar o que ele estava pensando ou sentindo.
— Sei que estamos juntos há apenas dois anos, e nunca falamos sobre formar uma família. Isso pode estar provavelmente te assustando. E…
— Você está grávida. — ele diz, uma expressão estoica cobrindo seu rosto. Ele estava em choque? Parecia apropriado, mas eu odiava não saber o que ele estava sentindo. Tudo que pude fazer foi assentir.
Durante longos segundos, não falamos, nem nos movemos. O ar ao nosso redor era espesso, senti gotas de suor se aglomerarem no vale entre meus seios. O que ele diria? Como ele se sentiria sobre tudo disto?
E então ele sorri para mim, seus dentes brancos retos aparecem, seu prazer e felicidade evidentemente são claros. Sinto a tensão me deixar e sei que as coisas ficarão bem. Antes que eu perceba, ele coloca o teste de gravidez de volta na mesa e me coloca em seus braços um segundo depois. Ele me segura apertado por um longo tempo, mas eu estava mais do que bem com isso, porque estar nos braços de Deacon sempre me fez sentir como se eu estivesse em casa.
— Você está bem com essa noticia? — finalmente pergunto, sabendo que, embora ele parecesse feliz, precisava que ele dissesse as palavras. Ele se afasta um pouco, sem dizer nada, e ao invés de dizer algo, Deacon me beija. O beijo é gentil, reverente. Quando ele se afasta, descansa sua na minha testa.
— Porra, estou mais do que bem baby. Estou extasiado. Merda, provavelmente devo ter que começar a segurar minha língua.
Ele sorri, e meu coração se derrete.
Eu cubro suas bochechas com minhas mãos, sorrindo em troca.
— Eu meio que gosto de você falando palavrões. Deixa-me excitada.
Ele ri e me beija novamente. Envolvo meus braços ao redor de seu pescoço, segurando-me em seu corpo, deixando-o me demonstrar seu amor da forma selvagem que ele sempre fazia. Ele me coloca para baixo depois de um longo momento, meus lábios agradavelmente doloridos e molhados do seu toque. Antes que eu pudesse reagir ou até mesmo ter tempo para ver o que ele estava fazendo, Deacon está de joelhos na minha frente. Ele empurra a minha blusa para cima, coloca um beijo no meu ventre, e começa a murmurar coisas suaves. Não posso ouvir o que ele esta dizendo, mas o tom de sua voz me diz que são palavras doces.
— Tudo o que quero é que você seja feliz — diz ele e olha intensamente para mim. — Que faça sempre parte da minha vida.
Me abaixo e passo meus dedos sobre seus cabelos curtos e escuros. — Com você sou extremamente feliz. Com você, sei onde devo estar.
Ele se levanta e me puxa para um abraço forte. Descanso minha cabeça em seu peito e fecho meus olhos, sabendo que tudo ficaria bem.
— Não ha nada neste mundo que possa me fazer mais feliz do que você e esta pequena vida que carrega em seu ventre baby. — ele se afasta e me beija intensamente. — Serei um bom marido pra você e o melhor pai para nosso filho.
Tudo que posso fazer é sorrir. Eu estou sufocada pela emoção, me sentindo tola por pensar que Deacon ficaria chateado com essa noticia. Estou com raiva de mim mesma por ter deixado meu pânico superar o nosso sentimento.
— Você acha que podemos fazer isso?
Ele coloca suas mãos grandes em meu cabelo, acariciando suavemente os fios, me fazendo sentir como se eu fosse a única para ele. E sei que sou. Ele me mostra isso todos os dias.
— Seremos excelente pais, meu anjo. — olho para ele. — Você e eu podemos fazer qualquer coisa, e este pequeno pedaço de nós dois crescendo em você é a prova de que o mundo pode ser bonito.
Deacon podia ser viril em todos os sentidos, mas só para mim ele mostrava seu lado mais suave.
— Eu te amo. — o lindo sorriso que ele me dá faz meu coração pular uma batida. — Só existe você para mim, baby. Só você.
E eu sei que, meu amor por ele só aumentaria com o passar dos dias e anos.
Deacon
Três anos depois…
— Você é a princesinha do papai, não é, meu amor?
Beijo Abigail na testa, sentido o aroma doce e inocente da sua pele macia. Ela já tinha caído no sono, seu pequeno corpo frágil estava enrolado contra o meu, o fato de que ela só dormia no meu colo, enchia-me de alegria.
— Você já a tem enrolada em torno de seu dedo. — Maddie diz da cozinha, seu sorriso cheio de satisfação é evidente.
Ouço-a entrar na sala de estar e me viro para ver seu sorriso largo, seu amor por mim que vejo em seus olhos me faz sentir fodidamente incrível. Ela se senta no sofá ao meu lado, olhando para Abigail nos meus braços.
— Ela fica ainda mais linda no seu colo, amor. — ela sussurra. Olho para minhas mãos calosas do trabalho duro que faço todos os dias, mas não teria como ser de outro jeito. Trabalhei arduamente para fornecer as minhas meninas tudo do melhor. Vejo Maddie se mexer no assento, e ouço um som leve quando ela coloca sua mão sobre sua barriga arredondada.
— Você está bem, anjo? — a preocupação bate forte em mim. Ela se vira e me encara, acenando com a cabeça.
— Sim. Só nosso garotinho que está mexendo muito hoje. — ela ri suavemente, e eu relaxo. Sou cuidadoso para não acordar Abigail quando movo minha mão para fora de debaixo dela e coloco sobre o ventre de Maddie. Minha esposa já tinha me dado uma filha bonita e forte, e em poucos meses me daria um filho.
— Eu te amo. — digo, incapaz de me conter. Falo a Maddie todos os dias o quão importante ela é para mim, e continuarei fazendo isso até o dia em que eu morrer.
Puxo-a para perto, amando quando ela descansa a cabeça no meu ombro.
— Eu também te amo. — ela diz e estende a mão para acariciar suavemente o cabelo escuro de Abigail. Porra, sou um cara fodidamente abençoado por ter uma família tão linda… os protegerei e amarei com todo meu ser até quando Deus permitir.
Jenika Snow
O melhor da literatura para todos os gostos e idades