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Bliss St. Clair encontra ao homem de seus sonhos quando este afunda seus dentes mortalmente afiados no pescoço de outra mulher. É um vampiro. Mas pode andar à luz do dia e os crucifixos não lhe fazem mal. Mas ele não é um ser escuro, ameaçador e desumano. É um homem encantador com um senso de humor malévolo e uma risada que lhe esquenta cada nervo que tem no corpo.
Agora, Cadan Gaelan deve proteger à mulher que seu coração escolheu, da ameaça do mundo em que ele vive. Os Cavalheiros Escuros querem separá-los e usá-la para seus projetos malévolos… A não ser que ele possa convencê-la para aceitar o que ele é e manter em segredo seu vampirismo.
Bliss St. Claire se deteve na soleira do quarto particular, seus olhos se arregalaram exageradamente e o que encontrou a manteve imóvel, com o olhar fixo. Sem fazer caso dos ciúmes que sentia, olhou com um assombro aterrorizado de um lado ao outro e viu como o amigo de seu irmão, Cadan Gaela, baixava as calças e liberava seu membro.
Observou-lhe. Era grosso e comprido, não poderia rodeá-lo com uma mão. A cabeça era redonda, e vista através das luzes, de uma cor púrpura, pulverizando uma quantidade copiosa de sêmen que apontava para o corpo estendido diante dele.
Bliss jogou uma olhada de ódio para Marissa Delareux antes que seu olhar voltasse de novo ao membro masculino que desaparecia entre as coxas da mulher. Marissa gemeu quando ele começou a introduzir seu membro dentro dela, mas era a expressão do Cadan, ou melhor, os traços de seu rosto, que manteve o olhar horrorizado de Bliss.
— Oh Deus!! Foda-me com seu grande pau. Foda-me, Cadan. — Marissa gemia como uma mulher consumida em chamas, com os olhos fechados, sua cabeça girava sobre a mesa, inconsciente do que se passava frente a ela.
Mas Bliss era consciente. Devia correr. Podia ouvir a ordem que gritava em sua mente, mas suas pernas se recusavam a mover-se. Olhou horrorizada como os lábios do Cadan desenharam um sorriso, levando Marissa mais perto, sustentando-a contra seu peito enquanto ficava em pé ante a mesa, introduzindo lento e profundo seu membro dentro do corpo dela.
Inclinando a cabeça, sua língua acariciou o pescoço da Marissa lentamente, fazendo que ela se estremecesse contra ele, movendo seus quadris sobre o membro enorme de Cadan enquanto gemia. Lentamente suas presas afiadas se alargaram. Instantaneamente perfuraram a pele sensível do pescoço da Marissa, Bliss ofegou em estado de choque e medo.
O olhar fixo de Cadan se encontrou com o seu. Uma gota pequena de sangue, desceu desde seus dentes brancos ao seu sensual lábio inferior, onde sua língua a lambeu de forma casual; sustentando seu olhar, lambeu lentamente o rastro de sangue que emanava do pescoço da Marissa.
Bliss ainda observava quando seus lábios cobriram os furos, marcados no pescoço da Marissa, sugando com um som oco, que pareceu amplificado na pequena sala. Bliss sacudiu a cabeça, tentando correr, com o terror crescendo dentro dela.
Não podia correr por que suas pernas não lhe obedeciam. Não podia apartar a vista da erótica criatura escura que chupava o sangue do pescoço da Marissa enquanto seu corpo introduzia seu membro dentro dela uma e outra vez.
Bliss lutou para controlar sua paralisia e o tempo pareceu deter-se. Seu olhar se encontrou com o do Cadan, enquanto seu coração pulsava fora de controle tratando de fugir. Tinha-a visto, tinha visto a afiada mortalidade de seus dentes quando perfuraram a pele da Marissa.
O medo era como uma mancha que florescia na mente da Bliss, mais espantosa era a luxúria que se acendia em seu corpo, que se estendia sobre ela, deixando-a sem equilíbrio, confundindo-a. Gostava de pensar que ela era do tipo aventureiro, uma mulher de mente aberta, mas não sabia se estava preparada para um vampiro.
Observou Cadan chupar o pescoço da Marissa, seus olhos negros, sua pele em brasa, quando mudou a mulher de posição. Seus quadris empurravam com força, rápidos movimentos, entre as coxas enquanto introduzia seu membro dentro dela e durante todo o tempo não apartava o olhar da Bliss, seus olhos ardiam, acariciando todo o corpo da Bliss, em nenhum momento apartando o olhar dela.
Ela nunca evitaria seu olhar, ela sabia. A morte não era uma preocupação, neste momento, perguntou-se por sua alma. Estava fodida e não falava de sexo precisamente.
“Soltem”, ordenou Cadan às criaturas que mantinham Bliss presa, enquanto levantava seus lábios da garganta magra, sua língua acariciava a carne, curando as espetadas que perfuraram a pele da Marissa.
“Ela viu você”, a voz sussurrava em sua mente. “Deve ser convertida, devemos ser convertidos”, uma voz feminina ordenava imperativamente. Você não terminou de se alimentar, Cadan. Estamos fracos.
“Soltem ou podem se ferrar e morrer de fome”, Cadan grunhiu silenciosamente enquanto seguia sustentando a mulher debaixo dele, encantada. Seu pênis se deslizava devagar, facilmente dentro de sua vagina lubrificada. Seus orgasmos e o despertar causado pelos entes que levava dentro de seu corpo mantinham-na escravizada.
“É irracional”, respondeu a criatura feminina Cerise, pesarosa. “Não pode deixá-la livre. Precisamos dela”.
Ele fez uma pausa nos movimentos que martelavam o corpo da Marissa, esperando a decisão das criaturas.
“Cadan, não podemos. Não ainda. Não antes que ela seja convertida. Você conhece as regras...”, a confirmação masculina, Aldon, resignou-se dentro de sua mente.
Ah sim, ele conhecia as regras, mas eles também. “Vocês, supostamente, vigiavam minhas costas”, recordou-lhes. “Falharam nisso. Agora soltem”.
Ele recusou o avanço de suas mentes, os conhecimentos que compartilhavam, os pequenos toques que os entes tinham compartilhado até então, a necessidade aumentava entre eles tão quente como o fogo mais intenso.
“Não está sendo racional...” disse Cerise irritada. Por que a fêmea sempre dizia que ele era irracional quando não conseguia as coisas de sua maneira?
Cadan retirou seu membro do quente e apertado buraco do corpo da mulher, seu estômago estremeceu sob o olhar fixo da Bliss, que voou à vara molhada, suas pupilas flamejando, o aroma de sua excitação lhe enchia a cabeça como nunca antes.
“Soltem. Agora.” Sua mão foi à adaga que tinha atada com correia em sua coxa, mostrando um pensamento claro dentro de sua cabeça. Ele não ia ser controlado pelas criaturas. Em todos os anos de sua existência nunca tinha permitido que ninguém o controlasse e agora não consentiria que ocorresse.
“Muito bem”, a fêmea grunhiu com fúria enquanto retirava a ordem psíquica da jovem, permitindo sua liberdade de movimento outra vez. Bliss foi imediatamente deslocada voando através do vestíbulo enquanto ele ordenava que a porta se fechasse e assegurava o quarto contra outros olhos curiosos.
Rapidamente, sua cabeça baixou outra vez, seus dentes perfuraram o magro pescoço enquanto absorvia o fluído da vida, embalando a cabeça da Marissa em sua mão, escutando o batimento de seu coração, calibrando a quantidade necessária para ele contra a quantidade que ela necessitava para sustentar-se.
Levantou a cabeça e com supremo cuidado lambeu a ferida enquanto ela estremecia com outro orgasmo, apesar de seu pênis não estar totalmente dentro dela. Marissa gemeu cansada, exausta, pálida pela perda de sangue e débil em seus braços.
Suspirando resignado, esticou a saia apertada sobre seus quadris, levantando o magro corpo em seus braços e a levou ao canapé situado ao outro lado da habitação. Seu cabelo negro curto emoldurava uma pequena cara redonda, que não era exatamente formosa, mas suficiente em todo caso.
Endireitando-se, Cadan arrumou suas próprias roupas e desobstruiu deliberadamente a porta. Se Bliss tivesse gritado o assassinato sangrento e tivesse contado o que viu, não haveria nenhuma prova disso, mas não se importaria de ver em sua cara a humilhação que obteria.
“Ela merece ser castigada por olhar”, o ente feminino dentro ele, soprou grosseiramente.
“Cale-se”. Seu pensamento foi dirigido de seu próprio ente, um macho antigo que tinha demonstrado ao menos uma vez uma quantidade razoável de sentido comum. Ele poderia sentir a renúncia da criatura masculina e a repugnância da fêmea.
Justo o que precisava. Uma mulher maldita que falava dentro de sua cabeça e causava mais problemas do que os que já tinha.
“Não sou a fêmea com quem você tem que se preocupar”, informou-lhe ela ironicamente. “A que saiu fugindo de você, é a única que deveria preocupar-te. Eu a detive por uma razão, você é um machista teimoso”.
Ele fez rodar seus olhos enquanto olhava pelo corredor. O ente feminino sempre tinha razão, embora ele não estivesse sempre de acordo com isso.
“Asno simpático”, respondeu ela maldosa. “Se não tivesse sido tão machista, poderia ter sentido você mesmo. Ela é material de anfitrião, céus... Você, só perdeu a oportunidade de se desfazer de minha desagradável presença.”
De acordo, ela tinha rezado pela aventura, a liberdade. Algo que agitasse seu mundo e a fizesse sentir viva. Um amante diferente de qualquer outro. Um acontecimento, uma experiência que mudasse sua vida. Mas nunca teve a intenção de querer que o homem que ela desejasse fosse um vampiro. Podia viver sem esse conhecimento. Não era a classe de informação que precisava saber.
Na manhã seguinte abriu devagar a porta do apartamento. Como sempre, abriu as cortinas retirando as sombras e fazendo a luz do sol matinal entrar em seu quarto com seus maravilhosos e vibrantes raios; um gemido de agradecimento escapou de seus lábios. Depois se dirigiu para a sala, fechando antes, rapidamente, a porta com chave.
Não podia acreditar no que tinha visto a noite anterior. Não podia deixar de rezar desejando que tudo fosse um pesadelo e despertar logo. Tudo o que tinha que fazer para despertar era beliscar-se.
Mas, apesar do que tinha visto, apesar do medo e a premente necessidade de correr, tinha estado acordada. Acordada e atraída para essa escura visão como nada tinha feito antes em sua vida.
Tinha feito ela se sentir tão condenadamente quente que precisou trocar suas calcinhas, tanto como correr por sua vida, sentiu-se ultrajantemente cremosa.
Pôs as chaves na mesa a seu lado e apoiou a cabeça contra a superfície, enquanto respirava agitadamente, exausta, por ter lutado a noite anterior tratando de se esconder.
O certo é que estava sendo espreitada. Tinha vislumbrado na beira da sala particular, um monstro que estava a um só passo detrás dela…
— Bem, possivelmente menos de um passo.
O medo explodiu em seu peito quando se voltou e olhou longamente, enfrentando a visão escura de seus piores pesadelos.
Estava em pé diante da janela. Os raios luminosos do sol rodeavam seu corpo alto, musculoso, criando um halo ao redor de seu espesso cabelo e mantendo sua expressão na sombra. Pestanejou, certamente estava vendo-o.
— Não deveria estar em um ataúde ou algo assim? — Abriu a boca e seus olhos se arregalaram quando sentiu seu sexo umedecer ainda mais. Isto já era demais. Queria ter sexo com um monstro. Devia estar ficando louca.
— Vê muita televisão. — Sussurrou brandamente, com os olhos azuis de meia-noite cheios de risadas e promessas — Esse é o problema com o mundo e aqueles que o habitam. Só confiam nas lendas e os contos passados de geração em geração, ou as que se criaram dentro das páginas de uma novela de ficção. Sim, minha estimada amiga os vampiros existem. — Sua voz baixou a um tom escuro sensual —E nunca se registraram corretamente as regras sobre o que pode ou não pode fazer um vampiro.
Ela podia ouvir o tom de brincadeira em sua voz, esse seguro conhecimento de que havia ganho. Sexo molhado ou não, ela terminaria agora mesmo com isso. Suas mãos agarraram a maçaneta da porta e tentou girar e escapar, para poder encontrar assim a maneira de processar esta nova informação.
Só que a porta não abriu. Suas mãos moveram o trinco, enquanto desiguais gemidos, que deviam ter sido gritos violentos, rasgavam sua garganta.
— Bliss, acalme-se. — Disse Cadan atrás dela.
Bliss, com os punhos fechados como uma arma girou balançando seus braços e apontando à sua cabeça. Um instante depois ele a tomou em suas mãos olhando-a com quentes e escuros olhos.
— Estas tendências violentas... — murmurou, com voz áspera e profunda enquanto a fixava contra a porta — Se eu não te conhecesse bem, Bliss, poderia pensar que você não gosta.
Estava rindo dela. Olhou-o fixamente entre uma névoa de fúria, medo e excitação, vendo o riso em seu olhar. A fúria e o temor se acenderam nela. Mas este sentimento influiu zero grau em sua excitação.
— Eu gostaria mais de cravar uma estaca no seu coração — disse-lhe enquanto lutava contra ele, que a sustentava facilmente.
— Bliss, eu não vou ferir você — disse-lhe brandamente quando empurrava suas mãos contra a porta, seu corpo se umedeceu novamente, quando a abandonou, enquanto tomava seus braços com uma mão e lhe acariciava brandamente o pescoço com a outra.
Bliss se acalmou com o toque caloso dos dedos sobre sua pele. Eram quentes, ásperos, enquanto enviavam impulsos eróticos de prazer que se estendiam sobre seu corpo apesar do medo que a enchia.
— Não se atreva a me morder — lhe disse quando viu que sua cabeça começava a baixar.
Um sorriso se desenhou em seus lábios, a sensual plenitude de seu lábio inferior se encurvou de maneira muito sexy enquanto sustentava seu olhar.
— Aposto que você tem um gosto delicioso — lhe sussurrou gozador, enquanto com sua mão cavava a curva de seu pescoço. — Quente e doce. Perguntei-me todos estes meses qual seria seu gosto, Bliss.
Bliss tremeu contra ele, enquanto engolia em seco, com o olhar centrado em seus lábios em lugar de em seus olhos.
— Não permito que me morda. — Disse-lhe desesperadamente —Falo a sério, Cadan. Tem que haver alguma regra em alguma parte, contra me morder.
Ela tentava esclarecer sua mente da névoa sexual que a envolvia. Agora não é o momento de se sentir quente, recordou-se furiosamente.
— Há muitas regras sobre morder — murmurou ele, enquanto seus dedos acariciavam seu pescoço — Prometo não te machucar.
Bliss tentou controlar a rápida batida de seu coração, a crescente excitação de seu sexo e os tremores de medo que estremeciam seu corpo.
Ele seguia rindo dela. Podia ver em seus olhos, sentir no ar ao redor deles.
—Cadan, deixe-me ir. — Lutou contra ele, com renovadas forças, porque o certo é que se não se libertasse, em poucos minutos estaria pedindo que a mordesse. Que a tomasse.
— Precisa refrear esta propensão à violência e ao derramamento de sangue que parece ter desenvolvido — lhe disse. Sua cabeça baixou, e seus lábios se posaram sobre sua testa. — Não é lutar o que quero fazer contigo, preciosa.
Ela o olhou fixamente com surpresa. Sua voz era grossa e cheia de crescente luxúria, seus olhos ficaram ainda mais escuros como se sua expressão se estreitasse pela fome. Bliss soube que estava em sérios problemas quando sentiu os sucos que escorregavam de seu sexo para umedecer os inchados lábios mais abaixo. Seu clitóris estava inchado, pulsando, exigindo que fizesse algo que aliviasse a fome que pulsava agora através de seu corpo.
Cadan era a tentação. No mesmo momento que o tinha conhecido o tinha ansiado. Desgraçadamente, vê-lo não tinha aliviado esse desejo de maneira alguma
—Olhe, estou segura que realmente não quer me morder. — Disse sacudindo a cabeça firmemente, enquanto seus dedos continuavam acariciando seu pescoço.
— Realmente quero fazer muitas coisas, Bliss — disse-lhe eroticamente, sua voz lhe acariciava os sentidos como um suave veludo escuro, mas de uma vez áspero — Coisas que nunca poderia imaginar.
Ela sentiu contra seu estômago a ereção, grossa, dura, contida apenas pelo couro escuro de suas calças quando se apertou contra ela. Por um deslumbrante momento, a memória de como seu membro, espesso e duro como o aço, tinha penetrado no corpo da outra mulher, afligiu-a. — Ah, agora mesmo acabo de ter uma boa idéia.
Ela se retorceu contra ele, se não conseguisse afastar-se, se não deixasse de tocá-la, estaria lhe oferecendo seu pescoço de boa vontade, por uma oportunidade de estender suas coxas ante ele.
Bliss, nunca se tinha imaginado como uma mulher sexualmente fácil, mas agora compreendia que tudo o que Cadan tinha que fazer era dobrar seu dedo e ela iria correndo, ofegante e ávida para ter o sexo que necessitava dele.
Não o tinha entendido, até o momento em que o viu com a Marissa a noite anterior. Tinha que ser alguma espécie de energia sexual e estranha do vampiro, disse-se. Eles podiam controlar as pessoas, era o que todos os livros diziam. Ele tinha que estar controlando-a, essa era a única coisa que tinha sentido para ela. Entretanto saber isto, não aliviava a excitação que florescia em seu útero. Nem reduzia o lento deslizar dos sucos de seu sexo.
—As mulheres me assombram. — Cadan suspirou quando a olhou — Tem que lutar contra mim assim, Bliss? Nunca te machucaria, tenho certeza que sabe isso. — Cadan a olhou como se o ofendesse de algum modo, que ela não confiasse automaticamente nele.
Quis desviar seus olhos, mas agora, o medo há fazia um pouco mais cautelosa. — Uh, você não é o vampiro que vi cravando os dentes no pescoço da Marissa? — perguntou-lhe furiosamente — Deus, Cadan, os malditos vampiros chupam sangue para sobreviver e quer que eu confie em você?
— Basicamente, sim. — Seu sorriso era muito encantador, muito bom. Cadan era encantador… sensual e sedutor, um playboy sedutor cheio de malvados recursos... — Sim. Agradável? Não.
— Basicamente não, nesta vida de merda — disse-lhe incredulamente — Pode manter seus infernais dentes longe de mim.
Ele apartou seu olhar, a risada sardônica se filtrava com fresca profundidade. — Bem, poderíamos ter um ligeiro problema com isso, Bliss, meu amor — disse-lhe brandamente — Porque eu realmente quero te morder.
Seu dedo polegar acariciou a veia ao lado de seu pescoço. Seus olhos flamejaram, suas bochechas se obscureceram com um rubor de fome quando ela o olhou fixamente entre o desejo e o medo.
— Não faça isso. — Bliss lutou violentamente contra ele, enquanto via a fome em seus olhos — Realmente, Cadan. Você não vai gostar. Pergunte ao Walker, ele diz todo o tempo que tenho gelo nas veias. Aposto que em meu sangue não há nada bom absolutamente — lhe informou imperativamente enquanto lutava contra ele, procurando encontrar a força, mesmo que com cada movimento que fazia cravava seu pênis mais profundo em seu estômago.
— Pois eu aposto que seu sabor é ambrosia pura — lhe sussurrou ligeiramente, quando refreou seus movimentos facilmente, enquanto a levantava contra ele até a ponta dura de sua ereção que se apertava intimamente contra seu sexo. — Vi você na sala de reunião, Bliss; pude ver a fome em seus olhos enquanto fodia a Marissa. Assim como vi durante semanas. Posso te dar o que quer.
O medo a abandonou com sua vergonhosa declaração. Um soluço de pura fúria escapou de seus lábios quando se tranqüilizou, estreitando seus olhos sobre ele, quando a ofensa correu através de seu corpo.
— Pensa que eu quero seu pau sujo agora? — exigiu com ira — A Marissa transou com todos os homens daquele lugar, sabe-se lá que tipo de germes você está levando agora.
Ele sorriu devagar — Os vampiros não adoecem, lembra? Confia em mim, neném, qualquer pequeno germe repugnante morreu rapidamente.
— Me solta, Cadan. — Saber que ele tinha tido sexo com o “brinquedo da galera”, já era exasperante, muito mais que o fato de chupar sangue para viver. — Está sujo. Aposto que você não tomou nem sequer uma ducha antes de vir aqui.
Bliss deveria estar aterrada, assustada, fora de si, mesmo que não fosse por nada mais que pelo fato de estar sendo sustentada tão facilmente, ou que seus olhos negros a olhassem com um desejo tão quente e que seu corpo duro, desperto e claramente faminto, se apertasse contra o seu.
Pelo contrário, ela estava zangada porque ele tinha tido sexo com outra mulher. Não só teve sexo com ela, mas também mordeu seu pescoço e bebeu seu sangue. Estremeceu ante este pensamento enquanto ele franzia o sobrecenho misteriosamente baixando a cabeça para ela; seus olhos azuis marinho, que eram de um azul quase negro, não estavam muito contentes quando a olhou.
— Tem uma boca muito graciosa, Bliss — disse quando soltou suas mãos devagar — Não tente escapar. Se o fizer, te prenderei na parede e deixarei ali durante toda a noite.
Seus olhos se estreitaram, enquanto recordava com que facilidade a tinha mantido na porta do quarto privado do bar.
Ele se afastou dela, o suave movimento, que uniu os macios músculos de suas nádegas por baixo das calças de couro negro, não ajudou muito sua libido esfriar. O que fazia, era tentá-la para que levantasse suas mãos e acariciasse esses músculos macios.
— Por que me seguiu? — Sua mão agarrou o trinco da porta. Tudo o que precisava era distraí-lo um momento.
Ele se deteve na porta da cozinha, inspirou profundamente e sacudiu devagar sua cabeça. As mechas largas e grossas de seu cabelo castanho escuro acariciavam o algodão de sua camiseta negra, de repente tanto suas mãos, como o metal embaixo delas, ficaram incrivelmente quentes. — Demônios — amaldiçoou quando saltou longe da porta — Cadan, me deixe sair ou juro que me pagará por isso.
Ele se voltou, apoiando-se contra o marco da porta arqueando a cabeça de maneira inquisitiva. — E pensa fazer isso como?
Odiou a arrogância masculina. Realmente a enfureceu. Ele riu atrás, suave e insultante.
— Me diga pequena Bliss. Como pensa me fazer pagar? — perguntou-lhe ironicamente. Ironicamente? Aqueles olhos profundamente azuis se encheram de intensa satisfação masculina quando avançou para ela.
— Eu poderia dizer muitas maneiras de me fazer pagar — sugeriu-lhe risonho — Vêem neném, me chateie. Deixe-me ver esse corpo bonito mesmo que saiba que nunca vai me permitir prová-lo. —Seus seios incharam quando lhe disse essas palavras, com uma ênfase baixa. — se toque — Ele lambeu seu lábio inferior enquanto seu estômago se apertava com excitação. — se toque até que ambos gritemos com a intensidade do prazer.
Ele estava muito perto. Era muito mais alto que ela, rodeava-a; essa aura masculina única, que a tinha atraído durante semanas, agora parecia uma capa ao seu redor. Doía-lhe. Estava sobressaindo em cima dela, rodeando-a; doeu-lhe.
— Essa coisa de vampiros não vai funcionar comigo — Ela se moveu rapidamente, tentando passar por ele, só para que ele bloqueasse sua tentativa de escapar, aparecendo de repente.
— Essa coisa de vampiros? — Ele riu brandamente, seus lábios se encurvaram enganosamente. — O que é essa coisa de vampiros Bliss? Isso é algo novo para mim.
Ela retrocedeu devagar se afastando dele. — Você sabe a que me refiro — respondeu; enquanto o olhava, com cuidado, procurava outra via de escape —Essa coisa estranha que está fazendo, que você supõe, que me faz louca de luxúria.
Seus olhos se alargaram e a risada brilhou em seu olhar. — Está funcionando? — Perguntou-lhe brandamente. —Eu não sei sobre essa coisa de vampiros que você fala, mas estou mais que disposto a aprender a usá-la com mais eficácia. Dediquei minha vida a aprender essas coisas. Sabe?
Bliss sorriu com desprezo. — Pensa que é tão inteligente. — bateu em sua mão quando ele a alcançou para tocá-la. Quis lhe dar uma bofetada quando ouviu a risadinha que vibrou em seu peito.
Cadan aproximou seu corpo grande, flexível e preparado, a protuberância à frente de suas calças, impossível deixar de notá-la quando seu olhar o percorreu para baixo. Quis gemer ante a visão. Seu sexo ficou cremoso, com espasmos de fome. Podia sentir como seus sucos baixavam deslizando-se brandamente ao longo de suas quentes dobras e sabia que estava realmente em um grande problema.
Nunca tinha desejado tão profundamente a um homem. E só era questão de má sorte que o tipo chupasse sangue para viver.
— Por que está aqui me torturando? — Ela quis chutá-lo muito forte ou lhe dar uma bofetada para apagar esse sorrisinho idiota de sua cara quando seus lábios se inclinaram nessa curva tão sexy.
— Como estou torturando você? — perguntou-lhe brandamente, enquanto estendia suas longas mãos e a olhava com cuidado. — Estou apenas fazendo uma visita, Bliss, talvez só queira te conhecer melhor.
Haveria vampiros dementes? Era evidente, porque este não era nem um pouco sensato.
— Você não tem direito. — Olhou o com tristeza enquanto sacudia sua cabeça.
Seu sorriso estava cheio de confiança masculina e superioridade. — ouvi isso muitas vezes — Cabeceou, olhando-a atentamente. — Sinto que devo te advertir Bliss, se correr a toda velocidade para seu quarto como está obviamente pensando, então te caçarei, tomarei, e quando o fizer, vou te foder.
Ela se deteve. Seu olhar foi uma vez mais para a porta de seu dormitório. Tão perto e também tão longe... Olhou para o Cadan.
—Não pode chupar meu sangue — lhe disse furiosamente. —Eu o necessito, também, e é meu.
Ele cruzou os braços em cima de seu peito e enrugou sua testa curiosamente. —O que diz sobre prová-la apenas um pouquinho para saboreá-la? — perguntou-lhe inclinando a cabeça para um lado e a olhou com olhos risonhos. — Prometo que você vai gostar muito.
Seu coração descompassou uma batida. — Justamente o que preciso — bufou. — uma morte agradável. Por que não está no inferno, por que está aqui? Por que tem que me seguir? E como demônios pode resistir a luz do sol? É um vampiro de merda. Não conhece nada melhor que isto?
Sua boca se alargou com um grande sorriso. — Possivelmente eu não seja um vampiro. — Ele encolheu os ombros, seus olhos entrecerraram inocentemente. — Está segura de que viu isso que crê que viu, Bliss? Possivelmente foi a tensão de me olhar enquanto fodia a outra. — disse-lhe com um falso pesar. — Posso entender que esteja chateada, coração, realmente, para mim também seria desagradável te encontrar com o pau de outro homem fodendo seu pequeno e doce sexo. Acredito que teria recorrido ao assassinato se tivesse visto tal coisa.
Bliss, abriu sua boca — Certamente não está falando a sério, verdade?
— Isto é uma loucura — murmurou ela, olhando uma e outra vez a porta que levava ao dormitório do apartamento. Tinha que haver alguma maneira de escapar dele.
—Tem fome ainda? — perguntou-lhe, mudando completamente o tema como se o que estava acontecendo não significasse nada em absoluto. — Estive olhando seu frigorífico antes, eu gostei desses bifes…
Cadan lhe deu as costas, e se dirigiu à cozinha e Bliss soube que não haveria outra oportunidade melhor. Correu a toda velocidade para o dormitório e as portas francesas que a conduziriam para a liberdade. E se não para a liberdade, então pelo menos para alguém que ouviria seus gritos.
Cadan apenas pode conter um grito de triunfo quando a sentiu correr. Deu a volta, olhando-a escapar pela entrada, e saiu correndo atrás dela. Ele era mais rápido. Também era mais forte. Além disso, seus entes eram condenadamente poderosos.
“Pare-a” pediu à criatura masculina que residia calmamente dentro dele.
Imediatamente, sentiu a quebra de onda de poder que começou fluir pelo apartamento, selando-o, bloqueando as portas pelas quais ela estava tentando desesperadamente escapar.
— Filho da puta! — gritou ela enquanto seu braço se enroscava ao redor de sua cintura e a lançava sobre a cama abraçada a ele.
Bliss saltou sobre o colchão, ofegando quando ele prendeu seus braços nas ataduras presas na cama por cima dela, suas pernas ficaram escancaradas sob as coxas do Cadan, enquanto ele ria em cima dela triunfalmente.
Sua pele cremosa se coloriu com um delicioso tom rosado, seus olhos verde-mar se encheram de fúria, enquanto o amaldiçoava e lutava fracamente para escapar. Suas delicadas mãos se fecharam em punhos enquanto ele liberava seus braços. Imediatamente o golpeou no peito inutilmente, mais ineficaz que doloroso, mas ela não quis admitir isso. Acima de tudo, ele seguia desejando-há nesse mesmo instante.
Ele estremeceu de falsa dor quando um pequeno punho golpeou seu queixo. — Para, Bliss, você vai se machucar. — Franziu o cenho segurando seus braços novamente, fingindo lutar para sustentá-la.
— Vou machucar você — ela gritou, esbofeteando-o, enquanto ele permitia.
A tira de couro que continha seu cabelo se rompeu, liberando uma labareda de frustração nela.
— Fica quieta — grunhiu ele, enquanto se inclinava sobre ela, seu cabelo comprido se deslizou sobre seus ombros até formar uma cortina ao redor do rosto surpreendido da Bliss. — Olha o que você provocou, Bliss — sussurrou. — conseguiu me deixar excitado e ansioso por você. Isto é o que estava esperando, neném? — Ele conhecia muitas maneiras de conseguir Bliss St. Claire. Ela era sensual, uma mulher selvagem que aparentava ser uma boa garota. Mas ele tinha visto suas fantasias, as havia sentido, contemplou-se jogando em sua imaginação cada vez que estava por perto. Cadan tinha poucos remorsos pela utilização dos poderes que o ente lhe tinha dado. Nunca matava quando se alimentava, não enganava, não roubava. Mas desfrutava muito das outras pequenas vantagens. Embora, para ser honesto, poucas vezes usava a capacidade de dar uma olhada dentro das fantasias de uma mulher, como tinha feito com a Bliss. Havia alguma coisa dentro de seus olhos, algo indomável, algo que sempre o chamava, algo que o tinha transformado com força e imprudência.
Ele olhou seus olhos arregalarem-se com sua pergunta, e sentiu o tremor seu corpo em resposta
— Isto é um pesadelo — gemeu ela de repente. — Estou apanhada em um pesadelo e ninguém vai me despertar.
Ele tentou não rir de seu exagero. Era incrivelmente formosa, guerreira, e o controle sobre o que ela tinha visto era muito melhor do que havia esperado dela. Bliss deveria estar gritando, chorando, completamente histérica. Pelo contrário, estava zangada e excitada.
“Algumas mulheres realmente sabem como se comportar, diferente de certos machos, estou começando a conhecê-la”, respondeu a ente feminino, gotejando sarcasmo.
“Cale-a” pediu Cadan ao colega masculino. “Ajude-me, se me incomodar agora, abandonarei ela com você para te atormentar eternamente. Entendeu?”
Havia silêncio, um bendito silêncio dentro de sua cabeça.
— Agora, onde estava? — sussurrou de uma vez que se inclinava devagar, rindo com maldade enquanto seus olhos se alargavam. — Ah sim, pensava em beijar você, Bliss St. Claire. O que pensa disto?
Seus olhos se estreitaram outra vez. Ela o olhou tão malditamente formosa.
— Pelo menos tomou banho antes de vir aqui? — sussurrou.
— Claro que sim — murmurou enquanto sua cabeça baixava, acariciando com os lábios a suave pele de sua orelha. — Não se preocupe neném, eu nunca te comeria com os restos de outra mulher sobre mim, não sou tão desconsiderado.
Ela grunhiu com fúria. Gostou daquele pequeno som. A vibração detrás de sua garganta fez que seu pau se endurecesse, o fez perguntar-se como conseguiu soar assim, enquanto ela começava a se perder no desejo que aumentava entre eles.
Nesse momento, ele lamentou o episódio com Marissa mais que qualquer coisa que recordasse. Se soubesse o resultado desta noite, nunca haveria tocado a outra mulher. Mas tinha sido foder a Marissa, ou violar a Bliss. Isto não era um crime, tentava convencer a sua consciência, mas sua luxúria por ela estava o afligindo, como se fosse fome física. Deixando-o desesperado, com uma necessidade maior que um mero desejo.
— Vou lamentar por isto, não é? — Ela finalmente perguntou com um pequeno gemido. — Eu me conheço. Posso sentir.
— Hmm, está segura de que é isso o que sente, ou é isto? — Ele se moveu rapidamente, pressionando suas coxas contra ela. — É fome, Bliss. Teria evitado isso se eu pudesse parar. Mas isto não vai se acalmar, tampouco outra pode aliviá-lo, como aprendi ontem à noite. Não quero lutar mais. Não lutarei mais. Hoje, Bliss St. Clareie, te farei minha.
Quando disse essas palavras, se deu conta da verdade delas. Durante três séculos, tinha vagado pela terra, lutando contra os Cavalheiros demoníacos, fazendo tudo o que podia para conservar a honra e as formas de vida que tinha conhecido por tanto tempo. Por tudo isso, tinha procurado e nunca tinha compreendido o que estava procurando. Agora sabia. Tinha procurado isto.
Ela o olhava curiosa, em vez do medo que tinha esperado.
— Você vai me morder, né? — Ela suspirou. — Realmente, Cadan, eu não gostaria de ser mordida. Tenho que manter todo meu sangue. E você é bastante grande. Tem idéia de quanto sangue chupas? Estou segura de que vai me fazer adoecer.
Cadan quis rir de prazer. Ela era diferente de qualquer mulher que havia conhecido. Como poderia saber que sua missão nesta pequena cidade lhe brindaria conhecer uma mulher tão assombrosa? Mas não tinha nenhuma ilusão de que isto seria fácil. Quando ela se desse conta do que estava a ponto de fazer, se zangaria. Bem poderia matá-lo no momento em que entendesse.
“Está segura de que é bastante forte para isto?” Perguntou ao ente feminino. Não estava muito convencido.
“Ela é o que procurei todos estes anos, Cadan”, assegurou Cerise, seu pensamento soava convincente. “É forte, e aceitará. Não me engano, juro”.
Baixou sua cabeça, descansando-a contra a testa da Bliss, enquanto posava a vista nela. Tomaria. Não havia nenhuma possibilidade de perdê-la, os Cavalheiros não podiam encontrá-la. Eles a destruiriam, a transformariam em uma pálida cópia da mulher que realmente era, e não podia permitir isto.
— Vai me negar isso? — Perguntou a Bliss enquanto seu corpo palpitava com desejo.
Ele não tinha esperado isto. Tinha-a evitado todas estas semanas, sabendo que sua resposta a ela era muito profunda, muito intensa para que alguma vez a deixasse ir possuí-la. Não tinha nenhum desejo de lutar contra essa resposta. Tinha lutado sozinho por muitos anos, sabendo instintivamente que todas as mulheres que tinha encontrado, não possuíam o temperamento nem a força de vida que sua mulher necessitaria.
Bliss St. Claire era diferente. Ela tinha aquele amor à vida, mas possuía uma inocência, uma energia, que ele adorou.
— Deveria. — suspirou. — Realmente deveria. Porque sei que vai fazer algo um pouco estranho. O que penso, Cadan, é que não quero te ver fazer nada estranho.
— E que classificaria você de algo estranho, Bliss? — Perguntou sugestivamente, rindo em cima dela, conhecendo seus medos, ainda vendo o brilho aventureiro que brilhava em seu olhar fixo.
— Não quero ter que chupar sangue, Cadan. Se fazer amor contigo requer provar seu sangue, então não penso que vale a pena.
— Hmm, que prefere chupar então? — Perguntou-lhe, pressionando seus lábios contra sua frente, continuando para sua bochecha e sua mandíbula.
Sua respiração começou a acelerar-se, o aroma de sua excitação se fez mais evidente. Ela estava quente para ele; o toque de seu corpo provocava o mesmo a ela, que o toque dela produzia ao seu, fazendo-o arder.
Estava queimando por ela. Seu membro estava totalmente erguido, o sangue bombeava duro e forte pela carne grossa.
Não deveria estar tão excitado depois de transar com a Marissa ontem à noite, mas admitiu que desde que encontrou Bliss, nenhuma outra mulher tinha satisfeito o forte desejo sexual que o dominava.
— Oh, poderia ser convencida para fazer muitas coisas, Cadan — disse-lhe ela sugestivamente. — Mas eu ponho limite em chupar sangue.
— Possivelmente, então, me permitiria um pequeno capricho? — Sussurrou quando seus lábios se deslizaram por seu pescoço, e sua língua acariciou a veia palpitante que encontrou ali.
Cadan a sentiu em baixo dele. Lambeu seu pescoço outra vez antes da incursão de seus dentes para penetrar sobre a carne sensível dali. Com seu corpo apertado, podia sentir a fome das criaturas que habitavam dentro dele, tanto sexual como de seu sangue.
Finalmente, Bliss tremeu e gemeu violentamente enquanto suas mãos se deslizavam para baixo, desenhando suas coxas enquanto Cadan se colocava mais firmemente contra ela. Pressionou seu quadril mais forte contra a união de suas coxas, mostrando a longitude de seu desejo contra a delicadeza sensível de seu corpo.
Ela se sentiu quente e doce, soltando um suave gemido que brotou de sua garganta.
— É realmente estranho que mastigue meu pescoço, Cadan — gemeu ela, enquanto os dedos dele se moviam aos botões de sua blusa, abrindo-os e sua cabeça se levantou para contemplar como o incrível verde de seus olhos se obscurecia com sua luxúria.
— Isto será a coisa mais erótica que alguma vez alguém poderá fazer para você, — disse. —Provocará um prazer que jamais poderá experimentar de outra forma, Bliss. Posso te dar o paraíso se me permitir isso.
Bliss o olhou quando abriu o último botão de sua camisa e empurrou as laterais devagar para os lados.
Não levava nenhum sutiã. Cadan engoliu bruscamente para manter seu autocontrole. Seus seios eram deliciosos. Altos e arredondados, com os delicados mamilos perfeitamente rosados que se endureceram assim que ele os olhou.
— E eu estou vendo algo além de seu bonito pescoço que desejo chupar, Bliss. — Disse-lhe brandamente.
— Seus formosos mamilos clamam por minha boca. — Ela gemeu com um som baixo, suave, de fome feminina. Gostou daquele som que saía de sua garganta. Tanto gostou, que o repetiu, excitando-a.
— É perigoso, — disse-lhe ela enquanto sua cabeça se apoiava contra a cama. — Está utilizando alguma espécie de ritual vodu vampiresco, Cadan. Sei que o faz.
Ele riu dela. — Nenhum ritual vodu, querida, juro isso. Só você e eu, Bliss, e o calor que cresce entre nós. Nada mais.
Bliss abriu os olhos, olhou fixamente para o Cadan com fascinação e aturdida encontrou seu olhar cravado nela. Tinha desejado a aventura. Tinha querido a Cadan, a paixão e o entusiasmo que lhe provocava com sua presença. Com tudo o que acontecia, deveria estar aterrorizada por ele; pelo contrário, seu entusiasmo, sua paixão brincalhona e a integridade que ela tinha vislumbrado nele, quando o encontrou, a distraiam dela.
Não deveria confiar nele, mas ainda assim, o fez. Não deveria necessitá-lo, mas a fome que crescia nela para este homem, se fazia mais imperativa que o ar que respirava. Isto devia ser um ritual vampiresco. Tinha que ser.
— Está pensando. — sussurrou, com um sorriso de moço mal desenhado nos lábios. Em vingança, sua mão pousou em seu seio, seu polegar roçou o mamilo enquanto sua língua contornava devagar seus lábios. — Não te permito pensar agora, querida. — cantarolou com cuidado. — Desconecta sua curiosa mente.
Bliss permitiu que seus lábios se curvassem divertidos e deixou que através de seu fôlego, Cadan notasse a sensação que provocava nela sua língua acariciando a sua. Ele foi esquentado seu corpo, segurando-a com força e tenso com o desejo.
— Se não manter minha mente conectada, sei que poderia tentar fazer algo sem meu consentimento. — Ofegou quando seus dentes beliscaram seus lábios, antes que sua língua acalmasse a pequena dor.
A sensualidade da carícia fazia com que o fôlego parasse durante uns segundos compridos em seu peito. Ela olhou fixamente seus olhos escuros, vendo um raio de algo mais do que ele era; o entusiasmo que sentia de poder compartilhá-lo com ela, e se sentiu formosa, tão livre como a vida que ela vislumbrou em seus olhos. Isto era uma poção embriagadora.
— Seria capaz de tirar tudo o que levo dentro, querida. — murmurou contra seus lábios enquanto seus dedos apertavam o broto tenso de seu mamilo.
A dor doce a tinha apanhado, seu corpo se apertava contra ele enquanto roçava seu membro contra seus sensibilizados lábios outra vez. Seu prazer aumentava em resposta, enquanto sentia a umidade fluindo em sua vagina.
Bliss lutou contra os laços invisíveis que a prendiam, seus dedos se curvavam em resposta às sensações que fluíam através dela. Desejava tocá-lo, queria percorrer com suas mãos seu corpo e sentir cada deliciosa polegada dele. — Me solte Cadan — sussurrou quando sua cabeça subiu outra vez e seus lábios se separaram de sua mandíbula.
— Mas eu gosto de te sentir em baixo de mim, te dominando — disse grosseiramente. — Seu corpo se abre para mim. Todo meu para explorá-lo como eu quiser. Deixe-me te explorar, doce Bliss? Permita-me encher-me de seu corpo enquanto eu encho o teu?
A evidente pergunta a fez choramingar de excitação. Nunca tinha permitido a outro homem dominá-la, tomá-la de tal modo. Mas Cadan realmente não lhe tinha dado nenhuma opção, verdade?
— Nenhuma dentada — Bliss se arqueou com um gemido estrangulado enquanto seus lábios se moviam sobre sua garganta.
— E pequenos beliscões? — Ela sentiu sua risada contra o selvagem pulsar de sua veia, exatamente antes que sua língua lambesse sobre ela.
Quente e úmida, a doce carícia a fazia estremecer de prazer. — Quero te tocar — gemeu, retorcendo-se baixo ele. — Me deixe te tocar, Cadan.
— Se me tocar perderei todo o controle, mulher. — Grunhiu sua voz rouca, brincalhona, ainda cheia de um profundo e acalorado desejo.
A partir daquele momento, não lhe deu nenhuma possibilidade para discutir mais. Seus lábios se deslizaram por sua garganta, seu comprido e escuro cabelo negro acariciava sua clavícula enquanto lhe cobria um duro mamilo.
O fogo explodiu em sua vagina, enquanto se arqueava, um gemido desigual rasgou sua garganta quando Cadan começou a sugar seu seio. Suas mãos nunca permaneciam no mesmo lugar. Cruéis e quentes percorreram seus lados, desenhando seus quadris, logo se deslocaram ao seu abdômen e rapidamente desabotoaram seu jeans.
Um vulcão de sensações irrompeu em seu corpo. Poderia sentir a eletricidade que brotava em todas as terminações nervosas, a dor se centrou profundamente dentro de seu útero, fazendo eco em duras pulsações de necessidade dentro de seu sexo.
Mantinha os punhos apertados pela necessidade de tocá-lo, para segurá-lo contra seu peito; enquanto, suas mãos deslizavam os jeans sobre seus quadris e sob suas coxas, seus lábios movendo-se mais em baixo, passando por seus seios, através de seu estômago.
Assim que ele se desfez de suas calças, Bliss se desfez de suas inibições. Ela tinha esperado por isto. Não importava quem era ele. Ou que era. Nada importava exceto o prazer delicioso que percorria seu corpo.
Em uns minutos, ficou nua, suas pernas se estendiam largas, abertas à seu olhar voraz.
— Cadan, — ela gemeu seu nome suavemente enquanto arqueava seus quadris. Sentir seu fôlego quente contra sua carne úmida era quase demais para suportar.
— Querida. Vou te comer por completo, — disse com voz rouca. — Cada gota doce, quente, de mel que se deslize por seu corpo vai ser minha.
Sua matriz batia próximo do orgasmo enquanto suas palavras se derramavam sobre seus sentidos. Um segundo mais tarde, ela quase gritou de prazer enquanto sua língua golpeava as dobras quentes, lisas de sua vagina.
Intenso e ligeiramente áspero, ele a lambeu avidamente. Sua língua rodeou seu botão, então sugou outra vez até provocar contrações de prazer na entrada de sua vagina, detendo-se antes que ela gozasse. Ele a chupou e lambeu até que o suor umedeceu sua carne e ela se retorceu debaixo dele, desesperada por mais, desesperada para estar entalada com seu grosso membro, empalada por seu pau.
— Para de me torturar. — Ela lutou para liberar suas mãos das ataduras que a seguravam à cama. A energia quente era impossível de romper.
— Tem o sabor do paraíso — grunhiu ele, bebendo a sorvos nas dobras de seu corpo, chupando os sucos que gotejavam de sua vagina.
Sua língua empurrava dentro dela rapidamente. Um grito estrangulado quebrou em sua garganta enquanto apertava seus músculos ao redor de sua língua, desesperada para prendê-lo dentro dela, para encontrar a pressão que necessitava para poder cruzar a borda do abismo no qual se encontrava.
Ele riu em silencio contra o botão sensível. — Pensou que eu faria assim tão fácil para você, querida? — A risada que enchia sua voz, fazia com que apertasse os dentes pelo prazer. — Ainda não, neném. Logo, mas não agora. Não será minha língua que te fará gozar. Será meu pênis.
Por um momento, recordou em sua mente, seu membro, largo e comprido cravando entre as coxas da Marissa. Ele possuía uns 22,86 cm de comprimento, possivelmente 25,40 cm. Tremeu com esse pensamento. Nunca tinha conhecido um homem tão grande.
Ele se afastou dela e se apoiou ao lado da cama, olhando-a com cuidado enquanto tirava a camisa.
O peito do Cadan era amplo, misteriosamente bronzeado, com uma flecha de cabelo negro que conduzia à cintura das calças de couro das quais rapidamente se libertou. Bliss lambeu seus lábios devagar enquanto ele tirava suas botas, logo começou a tirar as calças.
O coração galopava em seu peito fazendo a respiração difícil enquanto ele se despia. Ela queria despi-lo com suas mãos. Queria deslizar aquelas calças enquanto seus lábios deixavam rastros em cada polegada de carne que fora revelando.
Assim que ele afastou suas calças, seus olhos se arregalaram ao ver sua poderosa arma. A cabeça era gorda, escura, o caule grosso e duro. Sua vagina começou a lubrificar com a necessidade.
— Estive esperando por isto, Bliss — sussurrou ele enquanto voltava para a cama, colocando-se entre suas coxas de uma vez que ela parecia aturdida de necessidade.
Ela não podia acreditar que em realidade estivesse ali, esperando-o. Semanas olhando-o, desejando-o, necessitando-o. Não havia imaginado que alguma vez alcançaria este ponto. Que estivesse aqui, sóbria, seu corpo quente e úmido, faminto enquanto ele movia seu poderoso corpo entre suas coxas.
— Deus, sei que isto não vai ser fácil — ofegou ela. — O que vai fazer, me converter em uma chupadora de sangue antes de me foder?
Ele riu, mostrando um cintilar de brilhantes dentes brancos enquanto deslizava seus dedos pela racha quente de seu sexo.
— E em uma chupadora de paus? — Perguntou-a brandamente. — Pode fazer algo assim?
A boca da Bliss encheu d’água com esse comentário.
— É perigoso. — Disse lutando para respirar, ao notar a onda de luxúria esmagadora que fluiu por seu corpo.
Ela nunca tinha necessitado nada ou ninguém com o desespero que necessitava do Cadan agora. Isto não tinha sentido. Mas então, a atração que regularmente vinha construindo durante as semanas passadas não teria tido sentido, tampouco. Como se seu destino, ou algum buraco louco de seu carma tivessem decretado que ela não tinha nenhuma possibilidade de escapatória absolutamente, daí devia vir esta pressa louca para liberar-se.
— E você é formosa — disse-lhe — A mulher mais formosa que já vi Bliss. Olhando você aqui, aberta e disposta, sabendo o que sou e me desejando mesmo assim.
Havia uma tênue luz de confusão em seu olhar, como se ele não pudesse entender como ela podia ou queria desejá-lo, sabendo a verdade. Bliss esperava que não necessitasse uma resposta, porque estaria condenada se tudo fizesse sentido para ela.
Seu olhar permanecia fixo na longitude pesada de seu membro, tão perto de seu corpo, e ainda muito longe para usá-la.
— Você vai usar essa arma ou somente me provocar com a vista? — Perguntou ofegando. — Só entre em mim, Cadan, suspeito que você não vai poder usar várias polegadas.
Ele riu em silêncio disto. — Com outra mulher, isso pode ser certo — lhe disse com cuidado. —Mas posso te assegurar que você tomará inteiro, Bliss. Posso te fazer conhecer um prazer que nunca poderia imaginar, um prazer que não poderia conseguir de outro, se for o bastante valente para tomá-lo.
Ele não lhe deu uma possibilidade para considerar qualquer desvantagem. Pelo contrário Cadan esfregou seu preparado membro, com supremo cuidado, contra as dobras suaves e molhadas de sua feminilidade, enquanto a olhava; seus olhos eram escuros cheios de poder e segredos e uma luz tênue de diversão que despertou imediatamente seu sentido de desafiou.
— Mas tarde podemos falar de semântica. Juro Cadan, que se não me foder agora, vou tirar de seu peito seu negro coração neste mesmo instante.
Ele riu com gentileza, um som baixo, masculino que a fez sentir-se mais faminta dele. — Só tem que pedir querida — e começou a aproximar seu pau de seus lábios muito lentamente.
Bliss conteve o fôlego, sabia o que vinha, ele era enorme e ela de uma constituição pequena, não tinha sido feita para tomar em seu interior um membro tão grande como o que se preparava para enchê-la.
— Cadan — ela o aproximou mais, embora uma tênue luz de dúvida passasse através de sua paixão para ecoar em seus sentidos, — por favor, não me machuque muito.
Sua expressão mudou, incrivelmente pareceu abrandar-se, transformar-se, não havia risada, nem a diversão que para uns minutos dançavam em seus olhos. Só havia suavidade e calor.
— Bliss me assegurarei de que você conheça só o prazer e a sorte — prometeu-lhe — Só o prazer mais feroz e ardente que alguma vez possa experimentar.
Ela o sentiu então, um alheio calor brilhante que invadiu seu ser. Ela tinha imaginado que nada poderia aumentar o prazer de suas carícias, até que sentiu esta nova sensação desconhecida. Este formigamento acariciou seus músculos, acalmando-os e relaxando-os, pois até então tinham estado tensos pela necessidade. Esta sensação viajou ao longo de seu canal apertado tocando nervos ocultos que gritavam com luxúria atormentada. Isto não parecia com nada do que conhecia ou alguma vez poderia imaginar. Um segundo mais tarde tudo melhorou.
—OH! Deus, Cadan — quase gritou seu nome quando sentiu seu membro começar a penetrá-la.
Primeiro sentiu uma dor aguda que queimava antes do prazer. Ela olhou fixamente em seus olhos onde brilhavam intensas emoções, uma nova fome sexual apareceu em sua face e soube naquele momento, que sua vida inteira estava a ponto de mudar.
— Maldição está tão apertada — gemeu — Nunca tomei uma mulher desta forma, Bliss —. Sua voz era áspera, cheia de uma necessidade que nunca tinha ouvido em outra voz.
—Olha pra mim amor, não feche seus olhos, olha como te dou, e obtenho prazer de você. — Ela não podia fazer outra coisa, só era consciente de que os movimentos contidos tinham afrouxado seus tornozelos. Dobrou os joelhos, apoiou os pés sobre a cama e elevou os quadris para tomá-lo mais facilmente. Tremia, o suor empapava seu corpo quando ele começou a deslizar toda a longitude de seu grosso membro no mais profundo dela.
Ele fazia movimentos curtos, acariciava-a lentamente para penetrá-la com seu faminto e grosso membro mais profundamente, para enchê-la. Ao fim estava totalmente dentro dela e ela gemeu forte, era tão bom senti-lo dentro, tão abrasador e a enchia ao mesmo tempo de um prazer e dor que Bliss não podia negar.
—Mais! — gemeu, com sua atormentada cabeça sobre a cama, perdida em cada sensação. —Mais Cadan, necessito de mais.
Bliss escuto seu grito áspero e masculino quando ele a penetrou, estava completamente cheia dele, nenhuma palavra vinha a sua mente para que pudesse descrever o que sentia agora.
Ele a enchia, a penetrava com cada impulso, estirando e chegando ao mais profundo de seu ser. Bliss se movia debaixo dele, seus quadris empurravam devagar, ajudando-o para que conseguisse chegar mais profundo, lutava por respirar a cada centímetro que ele penetrava, separando os músculos até que cada nervo interior fora exposto às carícias e movimentos de seu grosso e comprido membro.
— Já quase... — estava claro por seu tom que ele também se encontrava sem fôlego. — Já estamos quase lá, amor, somente um pouco mais, oh meu Deus querida Bliss , só um pouco mais… — ela ofegou aturdida, desesperada para tomar cada centímetro e sentir completamente sua longitude enquanto a fodia.
As mãos do Cadan agarraram suas pernas e as levantaram, elevando seus quadris para penetrá-la total e completamente. Bliss podia ouvir seus próprios gritos ressoando em sua cabeça enquanto ele continuava enchendo-a. Isto não era dor, não era prazer, era o êxtase.
Isto era um êxtase completamente diferente de qualquer coisa jamais imaginada por ela.
Quando Cadan empurrou mais profundamente, apoiou os pés contra seus bíceps aprofundando seus impulsos. — Deus bendito — seu gemido coincidiu com o abrupto relaxamento nas profundidades de seu sexo, permitindo que os centímetros finais se deslizassem dentro dela, e seu testículo se apertassem com força contra seu traseiro.
Bliss ofegou com prazer, podia sentir seu orgasmo palpitando em sua matriz e se perguntava se sobreviveria a sua violência. Podia sentir a força voltando rapidamente em seu interior. Inclusive em seus sensíveis seios sentiu como pulsava a necessidade de liberação.
Seu clitóris aumentou de tamanho, totalmente revelado pelo estiramento das dobras de sua carne ao redor do grosso membro masculino que a penetrava. Foi empalada, pelo fogo e consumida pelo prazer que a atravessava.
—Mais fundo — gemeu, movendo-se contra ele. Enchia-a, consumindo-a, Bliss se retorcia debaixo dele, lutava para ganhar aquela sensação final que a empurraria sobre a borda do completo êxtase. O fogo ardeu em seu sexo, através de seus clitóris e sua matriz, a tensão aumentava ao longo dos extremos de seus sensibilizados nervos; estremeceu em seus braços enquanto gritava de prazer e ele empurrava com seu pesado, grosso e comprido mastro.
Ela olhou para ele quando começou a aumentar o ritmo. O prazer do Cadan, sua luxúria se refletia claramente em seus olhos azuis meia-noite, um brilho de poder apareceu em seu olhar, enquanto apertava sua carne sobre ela, seu peito se levantava com sua respiração; seus músculos mais tensos à medida que começava a mover-se e a penetrá-la mais profundamente.
— Sim — gemeu com voz rouca, e com cada impulso tentava satisfazer seu ofegante corpo. —me tome, me condene — ele se apertou mais contra ela, enquanto uma série de impulsos de seu membro roubaram seu fôlego e força.
Tudo se desintegrou e explodiu em um torvelinho de sensações e prazer tais, que temeu que nenhum dos dois sobreviveria. Na distância ouviu seu transtornado grito masculino e logo o último e repentino impulso de seu membro entrar nela e enterrar-se em sua profundidade e outra vez sua liberação começou a levantar-se através de seu sexo.
A quente lava produziu um potente prazer, que a enviou de novo, em um espiral de movimentos, ao reino das sensações; tão delicioso, que só podia afundar-se nelas e permitir que explodissem ao redor dela, e por ela, até que se dissolvessem nas névoas efervescentes de uma doce paz.
Os últimos tremores de liberação estremeceram lentamente Cadan enquanto olhava fixamente ao lugar onde seu corpo se unia com o da Bliss. Ali, pele contra pele, carne contra carne, seu pênis estava totalmente encaixado dentro do doce paraíso de seu sexo enquanto derramava as últimas gotas de sua semente dentro dela.
Quanto tempo tinha passado desde que tinha encontrado a uma mulher que pudesse tomar cada polegada de sua inflamada ereção e em que pudesse enterrar-se até o punho e conhecer o glorioso calor de sua vagina acariciando a inteira longitude de seu pênis? Mais anos dos que podia recordar.
“Disse-lhe isso, ela será a anfitriã perfeita”, o pensamento do Cerise vagou através de sua mente enquanto ele lentamente se retirava, observando encantado como sua carne, ainda dura, deslizava-se fora de seu sexo.
Bliss gemeu embaixo dele, seus olhos vagamente abertos, sonolentos, sua expressão satisfeita.
“Cale-se”, pensou distraidamente ao ente, enquanto estendia a mão e tocava gentilmente a pálida bochecha da Bliss.
Sorriu, seus lábios curvando-se preguiçosamente. — É agora que me chupa o sangue? — Perguntou-lhe. O regozijo colorindo sua voz. Se ele pudesse...
Sacudiu sua cabeça lentamente. — Ainda não — sussurrou, enquanto seus dedos se deslizavam entre seus seios, sobre a úmida carne de seu estômago até a suave almofada, coberta de cachos de seu sexo.
— Ainda não, né? — Suas pernas movendo-se enquanto seus braços desciam de onde tinham estado presos. — Não me deixou te tocar, Cadan. Eu também queria te agradar.
Cadan sacudiu sua cabeça lentamente. — Mais agrado do que já me deu nos faria explodir em chamas — disse com arrependimento, quando se levantou da cama, consciente da confusão em seus olhos.
—Vai embora? — Bliss se apoiou sobre os cotovelos, observando-o fixamente com um franco olhar.
Não havia nenhuma cólera em sua expressão, só uma deprimida confusão.
Ele recolheu suas calças e as vestiu rapidamente. Só queria voltar para junto dela, estreitá-la entre seus braços e mergulhar a ambos rapidamente na loucura da paixão que tinha encontrado dentro dela, uma vez mais.
— Tenho coisas a fazer — Quase estremeceu ao falar. Que insensível soava, que frio e distante, quando em realidade não sentia nada disso.
Ela o olhou com um pequeno e triste sorriso.
— É obvio — disse brandamente. — Pescoços para morder, sangue para chupar, mulheres para foder. Deve ser uma vida ocupada.
Não havia nenhum calor em sua voz, e possivelmente isso ardia muito mais do que se tivesse feito com verdadeira cólera.
“Aldon, seu anfitrião é um idiota de merda”, Cerise informou a seu ente. “Faz algo com ele, imediatamente.”
“Ele sabe o que faz”. Como sempre, houve um entendimento nos pensamentos do Aldon. “Deve solucioná-lo por si mesmo.”
“Ela é uma anfitriã. Minha anfitriã, caralho! Não permita que se afaste desta maneira.”
“Acalme-se, Cerise. Cadan conhece seus deveres. Deixe que ele resolva como lhe pareça melhor. Só ele pode viver com eles.”
Houve silêncio então. Cadan podia sentir a dor e a confusão do ente feminino. Similar à confusão que viu no olhar fixo da Bliss.
—Cuide-se, Cadan — disse Bliss brandamente quando ele agarrou suas botas e depois sua camisa.
Ele se deteve. Fazendo uma careta, elevou o olhar por volta do teto durante uns largos momentos, perguntando-se pelas escolhas que deveria tomar. Não tinha confrontado esta situação em todos seus anos como anfitrião. Não tinha enfrentado nunca esta escolha; as necessidades de seu ente nunca tinham sido tão exigentes como agora.
Possivelmente porque, por uma vez, suas necessidades eram as mesmas.
Cadan sacudiu sua cabeça ante este pensamento, percebendo o silêncio dentro de sua consciência enquanto os entes lhe observavam cuidadosamente. Tal como Bliss o olhava agora.
— Necessito sangue para sobreviver — disse-lhe brandamente. — Igual a você que necessita o ar que respira, a água que bebe, eu necessito sangue. — Ele deu a volta então, vendo a tranqüila concentração em seus olhos enquanto absorvia cada palavra. — Não estou morto. Não me converto em névoa, tampouco tenho asas como um morcego. Não sou um monstro, embora me acredite, eles existem, e tampouco sou uma criatura que possa realizar grandes façanhas ou trabalhos demoníacos. Sou um homem, Bliss. Um que fez uma escolha faz anos, e até este dia, desfrutei da liberdade que sempre me deu. Mas neste momento, me dou conta do quão forte são meus grilhões. Só posso implorar seu perdão por haver te comprometido deste modo.
Ela inclinou a cabeça curiosamente quando ele terminou de falar. Cadan passou a camisa sobre sua cabeça enquanto uma crua repugnância o atravessou. Durante séculos tinha lutado e tinha rido e tinha celebrado seu caminho através dos anos, desfrutando da cada segundo. Cada batalha, cada ferida, cada triunfo tinha sido como uma poção embriagadora. Mas nada tinha sido tão embriagador como estar dentro da Bliss.
— Nós tivemos sexo. — disse-lhe ela com cuidado. — Agora você vai embora. Sem recriminações, nem lágrimas ou fúria, Cadan. Entretanto, está aborrecido. Por quê?
Ela jazia ali gloriosa em sua nudez, seus seios apontando para cima tentando-o. Seu arredondado estômago, a suavidade de suas coxas, a vista de seu sêmen atravessando os macios cachos escuros o encheu de tal satisfação masculina que quase lhe fez ficar eufórico.
Seu fixo olhar voltou para ela. — Sou apenas um homem — repetiu. — Um anfitrião de uma forma de vida que requer sangue. Eu já não posso sobreviver sem ele. Mas há duas tardes também me tornei o anfitrião de um ente feminino que perdeu ao seu em uma batalha com os que eu lutei. Você, Bliss, é uma companheira perfeita para essa forma de vida. Forte, jovem, cheia de necessidade de aventura, de liberdade.
“O faz parar!” gritava Cerise agora dentro de sua mente. “Aldon, ele arruinará tudo. O faz ele parar”.
Não houve nenhuma resposta do Aldon.
Bliss olhava para Cadan em estado de choque.
— O sangue que eu tomo alimenta estas formas de vida. Sem ela, eles se alimentariam do meu até que não ficasse nada para qualquer um de nós. Para mim, é um intercâmbio adequado. Ninguém sai ferido, e eu vivo minha vida plenamente.
— Como… — Ela tragou saliva profundamente. — Está dizendo que há algo dentro de você?
Ela claramente se esforçava para entender e, entretanto lutava contra esse conhecimento.
— Há dois entes dentro de mim, — disse-lhe. — E a menos que queira saber o que é minha vida e a verdadeira natureza de quem e do que sou de primeira mão, então mais vale que fuja, meu amor. Foge forte e rápido porque você seria a companheira perfeita, e eu sou um homem desesperado, não somente pela mulher que minha alma reclamou, mas também como a anfitriã deste maldito ente de boca grande que está rugindo dentro de mim.
Cerise gritava em sua cabeça. Golpeava-lhe com ondas de fúria, fúrias femininas, ardentes e cheias de dor. Ela necessitava de uma anfitriã para si mesma ou todos eles morreriam.
Bliss se levantou lentamente, arrastando a manta ao seu redor enquanto olhava fixamente com incredulidade.
— Os vampiros não têm em seu interior uma forma de vida — disse-lhe, com voz cáustica. — Eles estão infectados ou algo assim. Não estão habitados.
Cadan bufou com amarga diversão. — Neném, anda lendo muitas novelas de ficção — disse arrastando as palavras ironicamente. — Eu não estou infectado ou condenado ou amaldiçoado, e o amor da mulher perfeita não vai salvar minha negra alma. Para falar a verdade, minha alma não é mais negra agora do que foi em mil quatrocentos e cinqüenta e sete, quando meu pai Druida me convenceu para me sacrificar ao que ele acreditava que era um Deus.
Ele ria sobre isto freqüentemente. Mordam esperava que Cadan surgisse das covas, depravado e cheio de poder. Ele tinha ficado mais que assombrado de encontrar um mais forte, indestrutível Cadan, tão cheio de risadas e travessuras como jamais tinha estado, mas também quem viu o negro coração que seu pai possuía. Desde aquele dia Cadan tinha lutado para proteger o que Mordam destruiria. A honra e a inata pureza dos entes.
Bliss sacudiu a cabeça. — Mil quatrocentos e cinqüenta e sete? — Disse com voz rouca. — Acredito que é muito velho para mim, Cadan. — Ela se moveu pouco a pouco lentamente através da cama afastando-se dele.
Cadan teve que refrear-se, conter-se, para impedir de sentar-se escarranchado sobre seu pequeno e delicioso corpo e fodê-la enquanto se alimentava de seu pescoço cheio de graça. Malditos entes. O sexo e o chupar de sangue eram poderosos afrodisíacos. Se não fora tão importante que Bliss conservasse toda sua força para aceitar a Cerise…
Ele se esticou ante esse pensamento. “Não”, ele tentou gritar ao silencioso ente feminino. “Não me convencerá tão facilmente.”
Uma ligeira surpresa se filtrou por seu cérebro. “Não me culpe por estes pequenos raios de inteligência que estas mostrando, Cadan. Eu guardei silêncio tal como me ordenou”, Cerise o ironizou, a cólera ressonando em seu pensamento.
Ele apertou os dentes, agradecido por não poder retorcer seu maldito pescoço.
— Provavelmente sou muito velho para você, Bliss — disse então. — Muito velho, muito cansado e muito perigoso.
Ele recordou do gasto corpo da anfitriã da Cerise. A mulher, embora experimentada na luta, tinha sido uma presa fácil para os Cavalheiros Escuros. Eles a tinham rodeado, pegando-a fraca por causa da falta de sangue devido a sua vacilação para alimentar-se de sua própria gente. Isto a tinha matado. Sua vacilação foi uma debilidade que temia que Bliss compartilhasse.
Ela se levantou pelo outro lado da cama, seu cabelo negro emoldurando seu rosto em forma de coração como uma nuvem de sedosa meia-noite, seus olhos verdes olhando-o cautelosamente.
— Está me dando razão muito facilmente. — Ela estreitou seus olhos cheios de suspeita. — por que será que não confio em homens que se mostram de acordo comigo?
“Está me deixando louca, Cadan. Ela é perfeita para mim”. Se Cerise pudesse espernear furiosamente, teria feito.
— Não deveria confiar em nenhum homem. — Suspirou cansado.
Não queria abandoná-la, queria permanecer naquela grande cama pelo resto do dia. Dormir com ela, abraçá-la, amá-la até que ambos se derrubassem de esgotamento. Queria rir com ela, lutar com ela e permanecer ao seu lado e isto o aterrorizou. Ele podia vê-la olhando suas costas, cheia de fogo e fúria enquanto lutava com seus inimigos. Imaginava-a ferida e ensanguentada, olhando fixamente com olhos vazios, sua cara congelada com horror. Morta. Separada dele para sempre.
— Cuide-se — resmungou enquanto dava a volta com rapidez. — Adeus, Bliss.
Caminhou pelo dormitório, um passo cada vez, obrigando-se a abandoná-la, afastando-se como ele sabia que devia fazê-lo. A honra nunca o tinha incomodado no passado e zangou-lhe que o fizesse agora. Não é que ele não fosse honrado, pensou, era somente, que as escolhas nunca tinham estado em conflito com o que desejava para si mesmo. Mas agora, o que mais queria, bem poderia significar sua morte, porque não sabia se poderia sobreviver em um mundo onde Bliss não estivesse.
“Oh! Quando eu encontrar a minha anfitriã vou chutar seu traseiro!” O ente feminino não estava contente absolutamente, mas ele tampouco, pensou Cadan. Deixar a Bliss tinha sido incrivelmente duro de fazer.
“Cala, Cerise, antes que eu te mande para um sapo velho, feio com os dentes podres e com axilas pestilentas”, Cadan a ameaçou muito misteriosamente. Seu descontentamento estava lhe dando nos nervos.
Mas agora ela não tinha uma anfitriã. Que monte de merda! Ele tinha que tratar com o ente feminino com TPM perpétua e com a má atitude de espernear e estava farto da atitude dela.
“Você não se atreveria!” O grito mental foi de ultraje.
“Ah, claro que sim! Sim o faria.” Disse Cadan. “Possivelmente seria melhor permitir que Cadan trabalhe nisto.” Cadan podia escutar a diversão do Aldon pela fêmea, mas não o apreciou. Estava sendo alagado com sentimentos feridos da fêmea, estes eram de confusão e de cólera, e isto ele não gostava nem um pouco. Maldição, esta criatura era tão contraditória como o inferno, em um minuto sentia seu ultraje feminino e ao seguinte era toda suavidade.
“Não posso acreditar de todos os entes, escolhi o mais obstinado, a criatura mais insuportável. Isto tem muito pouco sentido para mim. Se tornou fraco com a velhice.” Claro, ali estava à dor feminina, que se demonstrava em forma de sarcasmo e poderia ter cortado a pele mais dura. “Ao menos não sou uma harpia que não faz nada, pelo menos atormento ao anfitrião que me proporciona asilo quando tenho esta grande necessidade.”
Cadan pisava forte, por sua cólera contida, quando entrou em seu apartamento, a vários blocos longe do da Bliss. Os entes lutavam entre eles; agora sim que teria sido um detalhe de verdade se pudessem fazê-lo com um pouco menos de energia dentro de sua cabeça. Estavam lhe provocando uma maldita dor de cabeça. Justamente o que ele precisava.
Lançou-se sobre sua cama e girou a cabeça para olhar a luz do sol que se introduzia pelas cortinas. Os Cavalheiros se mudariam logo. Eles se arrastariam para algum lugar escuro, em seus esconderijos sombrios, e iriam para a cidade em busca de violência e para desfrutar da dor que podiam provocar.
Fechou os olhos ante aquele pensamento. Os Cavalheiros Escuros tinham sido criados em seu tempo, pelos entes que haviam chegado desesperadamente em busca de vida. A última energia que ficara tinha sido usada para evitar que sua espaçonave explodisse, depois de obter liberdade dos que lhes tinham roubado seu mundo, sua casa.
Os Cavalheiros Escuros eram uma banda de guerreiros, depravados e maus, procuravam a riqueza e o poder, que se rumorejava estavam ocultas dentro da terra onde Cadan havia nascido. Em vez da riqueza eles encontraram o poder.
Os Cavalheiros tinham irrompido na caverna onde haviam pendurado os casulos com duas dúzias das criaturas. Tinham esmagado os contêineres de metal, liberando os adormecidos entes, em suas formas de energia e de luz que devem ter um anfitrião para poder sobreviver.
Desesperados por viver, os entes tinham fluido para os animais humanos que haviam devastado sua zona de descanso e estes caíram vítima da loucura que os habitava. Não houve nenhum descanso para eles. Durante séculos Cadan havia procurado os Cavalheiros em uma tentativa de libertar os entes de sua prisão e encontrar seus corações puros, buscar para eles anfitriões honrados e dignos para que os habitassem.
Não, a matança aos Cavalheiros não era tarefa fácil. Estava amaldiçoado. Eles ficaram cheios de terror pelo sangue, que astutamente os atava muito forte. Eram as criaturas mais perigosas sobre a face da terra. E estavam procurando as poucas cápsulas restantes, que armazenavam mais entes guerreiros, à espera de seus anfitriões. Que Deus ajudasse ao mundo se conseguisse encontrar as cápsulas que Cadan tinha ocultado.
Se ele pudesse encontrar mais contêineres perdidos onde estavam os entes, quando estes não estavam em nenhum anfitrião, então poderia desfazer-se da harpia de boca grande que só discutia com o que estava em sua cabeça. Caralho! Precisava dormir não escutar como os dois se insultavam.
“Francamente acredita que só me afastar vai solucionar este pequeno problema que você tem?” Cerise perguntou a Aldon com fúria. “Sabe o que acontecerá, e ainda assim deixou alegremente que ele se afastasse.”
“Suficiente!” A força repentina do pensamento do Aldon fez Cadan esticar-se.
Agora o silêncio encheu sua cabeça. Cadan se sentou na cama devagar, franzindo o cenho.
“Temos um problema aqui?” Perguntou a ambos com cuidado.
Não havia nenhum pensamento respondido por qualquer um dos dois. Era a primeira vez em todos estes anos em que tinha admoestado a Aldon, compreendendo que o ente se continha. Tinha a sensação, o pressentimento de que não tinham lhe contado tudo o que sabiam.
“Jurou lealdade completa para minha vida, minha segurança e minha felicidade, custasse o que custasse”, Cadan recordou a ele no momento. “Reter informação seria como infringir o contrato, acredito.”
Podia sentir o descontentamento que havia dentro dele.
“Cerise, Quer encontrar um anfitrião novo para você?” Ele perguntou brandamente.
Ele nunca poderia desfazer-se do Aldon e viver, mas Cerise era outra história.
“Se pude me dar conta de que Bliss é perfeita para ser anfitriã, então os Cavalheiros também poderiam dar-se conta. Recorda, os entes femininos que habitam em corpos masculinos, são incapazes de proliferar ou reproduzir-se. Enquanto isto for assim, o mundo estará a salvo da criação de mais Cavalheiros. Mas se eles a encontrarem, seria muito fácil para Mordam matar um de seus seguidores e ter a moça esperando o ente quando flui de seu anfitrião. Então seria simplesmente encadeá-la, violá-la e fazê-la procriar muitas vezes.”
“Se é tão fácil, então por que não foi feito antes?” Cadan contra-atacou com fúria ante a menção de seu pai bastardo.
“Por que, as fêmeas têm um ciclo, Cadan. Em um século de cada seis, elas são capazes de reproduzir-se com a anfitriã se estiver impregnada por um macho que leve uma Luz.”
Este era um termo que Aldon frequentemente estava acostumado a utilizar para descrever os entes, devido à pura luz branca que suas formas de energia transmitiam.
“Então o menino que nasce levará seu próprio ente imaturo. Matando ao menino, este pode ser tomado, colocado em um anfitrião escuro, o instinto e o poder que cresce dentro dele estarão à mercê do anfitrião. Não haverá nenhuma defesa. Não haverá nenhuma deficiência. Este será o mau puro.”
Os Cavalheiros. Um sombrio Cadan processou a informação que Cerise lhe deu, enquanto lutava em permanecer completamente quieto. Realmente eles foram mais que justos Cavalheiros. Alguns eram membros de sua família, e apesar do nome que levavam nunca tinham sido cavalheiros armados de forma alguma.
Os Cavalheiros uma vez foram o açoite da Inglaterra, levando seus títulos, até tendo traído a confiança depositada neles da maneira em que o fizeram.
Cadan se sentiu abatido ao pensar na dor que tinham infligido.
Respirou profundamente e se dirigiu ao apartamento da Bliss, compreendendo, que o momento que temia há tanto tempo, finalmente tinha chegado. Tinha vivido durante séculos, sem outra responsabilidade que as que ele mesmo se impunha. Havia tomado cuidado com suas amizades; não gostava de fazer amigos, porque estes envelheciam e morriam rapidamente. Cadan conservou sua juventude devido aos poderes do ente e se permitiu o luxo de assombrar-se com a imortalidade. Como tal ao manter o ente alimentado, desfrutaria de uma vida quase ilimitada, assim como poderes que outros só sonharam.
Poderes que seu pai tinha quebrado. Esfregou fatigadamente seu queixo, enquanto fazia caretas ante a lembrança de Mordam. Outra dessas experiências que ele preferia não tivesse ocorrido e cujas conseqüências viviam diariamente, quando combatia os Cavalheiros e se esforçava em encontrar uma maneira de salvar os entes que levavam.
Sua vida não tinha estado então livre do perigo, mas Cadan tinha abraçado cada dia.
Reviveu para conhecer a escura vida de seu pai e livrar-se dela; enquanto, esperava que chegasse esse dia no qual ele pudesse liberar-se finalmente da pequena tribo que vivia dentro dele.
Estava na alvorada dessa liberdade que o havia trazido para as sagradas covas.
Ali, duas dúzias de barris grandes parecidos com uma vagem tinham sido descobertas na cova mais longínqua. Seu pai lhe tinha convencido de que abrisse o barril maior que estava em um lugar de preeminência.
Normalmente, teria se negado a qualquer ordem que lhe desse seu pai, mas quando tocou o barril, confiando em seu sexto sentido, havia sentido uma imensa paz e um grito pela liberdade que havia tocado sua alma. Quando liberou as fechaduras das laterais, uma energia e uma luz pura tinham pousado sobre ele, inundando-o com tal poder e força que se rendeu ante o ataque.
Desesperado, faminto, os entes lutaram tentando confortar a Cadan na transição. Mas a fome tinha sido impossível de negar. Cadan antes de proteger os outros barris, tinha procurado o primeiro sangue. Não o mal, não o sangue corrompido de seu pai que olhava com cobiça calculada, pelo poder que ele outorgava sobre inocentes olhares, luxúria, paixão, risada. Ele se tinha abarrotado do sangue dos aldeãos, nunca os matando, mas deixando-os débeis, cansados, quando ele acabou.
Finalmente, dias mais tarde voltou para a caverna. Muitos dos barris tinham sido destruídos, quebrados, abertos; seus entes se foram. Aqueles que permaneceram foram danificados; as formas de vida murcharam-se fluindo lentamente e desaparecendo.
A corrida para salvá-los tinha estado cheia de desespero, mas algo fora feito.
Doze dos seres tinham sido tomados por Mordam e os Cavalheiros Escuros que tinham sido o açoite do campo. Outra dúzia ficou dentro dos barris frágeis até que Cadan pudesse encontrar anfitriões dignos de tal honra.
Mas inclusive isso, tinha tomado tempo; nisso Mordam e seus Cavalheiros tinham destruído o povo. Tinham esgotado cruelmente o sangue dos habitantes; homens e mulheres por igual foram violados e abusados. As malignas mentes que tinham tomado os entes usaram seus poderes para conseguir seus próprios fins.
Cadan tinha passado sua vida lutando contra os Cavalheiros e procurando os grupos restantes de seres que tinham vindo a Terra, em procura de paz, há muito tempo. Tinha encontrado anfitriões para aqueles que Aldon tinha levado. Certamente os outros dois grupos estavam agora ocultos, até que pudessem encontrar anfitriões também para eles. Mas o professor ainda estava desaparecido; um grupo de três barris, os mais capitalista dos seres, os maiores guerreiros alguma vez conhecidos para caminhar pela terra e tinham desaparecido sem um rastro.
Estes eram os três que Cadan andava procurando agora, porque só um desses capitalistas guerreiros poderia destruir a Mordam e seu grupo. Cadan tinha lutado durante séculos, mas não havia nenhuma maneira de salvar os entes até que ele conseguisse encontrar mais barris. A matança aos homens de Mordam significava a destruição daqueles entes, se os barris não estivessem prontos para eles. A dificuldade em sua tarefa estava deixando-o demente. Sem o apoio que necessitava, quer dizer, sem os outros guerreiros com os quais ele tinha lutado ficava pior.
Parecia que havia mais grupos de entes dos que Aldon tinha sabido, porque de repente, murmurava-se a presença de vampiros pelo mundo. Tinha enviado a outros para investigar esses rumores. Eles eram vampiros, ou eram guerreiros?
Não se incomodou em chamar ao chegar à porta da Bliss. Pediu a Aldon para abri-la mentalmente e Aldon lhe proporcionou a força que lhe permitiu fazê-lo. Simplesmente isso.
Caminhava em um pesadelo. Não havia sangue, armas ou batalhas. Só uma fêmea suave, cheia de curvas que o olhava fixamente da cama, suas pernas estendidas enquanto ela devagar dirigia o eixo de um vibrador em seu super excitado sexo.
Poderia parecer um sonho feito realidade, mas o ciúmes que flamejaram dentro dele por esse objeto inanimado era mais do que podia suportar. Antes de poder deter-se, antes que Aldon pudesse adverti-lo, fez uma demanda mental para tirá-lo. Fora de sua vista. Fora do canal suave e firme que tinha marcado como próprio.
Imediatamente o vibrador retirou-se de seu sexo. O suave som de sucção que fez bombeou furiosamente através de seu corpo quando o dispositivo adulto foi jogado contra uma parede longínqua.
Os olhos da Bliss arregalaram-se primeiro com o medo, e logo com fúria quando tentou saltar para seus pés. Ela não iria a nenhum lugar, assim como tampouco ele se preocuparia. Antes que ela pudesse levantar-se totalmente, ele já estava ali. Sua cabeça empurrava entre suas coxas, seus lábios se fecharam em seu clitóris inchado, enquanto suas mãos agarravam os quadris e a mantinha no lugar.
Ela era sua mulher. Seu sexo. Não lhe permitiria encontrar prazer sem ele. Era antinatural. Estava equivocada. Seu pênis pulsava como uma ferida aberta sob suas calças, exigindo sua posse. Sua boca bebeu seu sabor, picante e quente, mais aditiva que o sangue e a luxúria que alguma vez houvesse sentido.
E falando de sangue. Ele podia ouvir o seu. Palpitava através de suas veias com um toque de excitação que o estimulou a níveis superiores, reforçando seu desejo sobre ela, e lhe assegurando que tomá-la, seria mais prazeroso que forçá-la.
Seus sucos eram espessos na carne acetinada de seu sexo. Seu clitóris estava duro, faminto; o aroma de sua necessidade se pulverizou como um potente afrodisíaco em sua cabeça. Ela era suave, macia e tão quente em seus lábios e língua, que sentia seu coração chamuscado com a sensação.
— Para mim — ele grunhiu contra o pequeno broto sensível. — Vêem para mim. Só para mim.
Seus lábios a lamberam, sua língua açoitou o palpitante nó quando ela se retorceu em seus braços, clamando seu prazer.
Sim. Seu prazer. Ele podia senti-lo bombear Através de seu corpo, mas necessitava mais. Muito mais. Ele a precisava gritando. Necessitava o grito para reforçar nela que seu prazer só viria dele. Só dele. Só ele a traria para o clímax. Não um brinquedo ou outro homem, ou seus próprios dedos, só ele.
Moveu uma mão entre suas coxas, apertou três dedos juntos e tocou a escorregadia superfície de sua vagina. Ela se opôs contra ele. Sustentou-a hermeticamente com paciência, enquanto facilmente se esforçada para prepará-la, mas a vista de seu gozo lhe tinha roubado o controle. Ele apertou dentro fortemente, sentindo a suave malha ceder, abraçar seus dedos, moveu-os em círculos ao redor e em resposta ela ficou mais molhada que nunca em sua vida.
— Cadan. OH deus, não posso resisti-lo — clamou ela desesperadamente.
Sim, assim era como ele a queria. Enlouquecida com um desejo carnal que vibrava através de seu corpo. Ele a queria demente para poder saboreá-la em seu próximo clímax. Para sentir seus sucos fluindo de seu apertado sexo e encher sua boca.
Empurrou dentro dela, dura e profundamente, vangloriando-se de seus lamentos, para finalmente bendizer seus gritos exigentes.
— Maldito seja, foda-me. Foda-me, Cadan, agora! — Seus quadris se elevavam e caíam rapidamente, seguindo os movimentos de seus dedos quando ele aumentou a pressão contra seu palpitante clitóris e o esfregou procurando a descarga que ela necessitava tão desesperadamente.
Ela explodiu. Suas paredes vaginais se apertaram em torno de seus dedos enquanto seus sucos fluíam avidamente. Então retirou seus dedos e tomou em seus lábios a pequena protuberância, sua língua mergulhou energicamente dentro dela enquanto se ouvia o estalo do zíper de suas muito apertadas calças de couro.
Ela ainda estava estremecendo com a força de sua descarga quando ele subiu sobre ela.
— Sinto muito — gemeu ele, enquanto dirigia seu pênis ao centro de seu corpo. — Sinto muito. Não posso esperar. — ficou de joelhos, seus dedos envolveram a largura de sua ereção, olhando como introduzia a cabeça de seu pênis entre os rosados e delicados lábios de seu sexo molhado. As dobras que cobriam a cabeça de seu pau se amoldaram enquanto se enchiam do xarope espesso de seus sucos que o esquentaram além do imaginável.
Ele tremia com a necessidade de empurrar dentro dela, para tomá-la duro e profundamente como sempre o desejava.
—Não quero te ferir — chiou; suas mãos agarraram suas coxas, levantando-as estendendo-a mais. Ele queria, precisava olhar quando a possuía.
— Demônios. Vou arrancar seu coração se não o fizer. — clamou Bliss apaixonadamente, enquanto enchia seu coração com emoções que ele não costumava ter.
Ternura, afeto. Não, mais que afeto. Muito mais. Muitíssimo mais. As emoções que a enchem eram poderosas, intensas. E a luxúria estava voltando-a louca.
Ele podia conter suas próprias necessidades, tinha-o feito durante anos, mas já não podia lutar com as dela também.
Empurrou-se dentro dela. Mas não introduziu seu pênis lentamente como o teria feito antes, em qualquer outro momento. Empurrou com força, para dentro chiando seus dentes nesse calor apertado que ondeava como uma carícia contra seu membro muito sensível. Empurrar dentro dela era delicioso. Era o paraíso, e ouvir seus lamentos enquanto se retorcia sob ele, suas ordens para que a enchesse e tomasse mais forte. O calor apertava, molhava…
A cabeça do Cadan perdeu terreno, fechou seus olhos, quando o prazer o inundou. Bombeou dentro dela, enquanto enterrava seu pênis até o punho, gemendo em um êxtase completo, absoluto ao lhe dar cada polegada dura e grossa que ele tinha.
Agarrando seus quadris, levantou-a, e se sentou na cama enquanto a colocava em cima dele, sem perder nunca a posse, sujeitando-a quente ao redor de sua ereção quando a mudou de posição.
Cadan a olhou sobre si, fixamente, abertamente, perversamente, ante a confusão apaixonada que se via em sua face vermelha. Quando suas pernas se estiraram totalmente, ele sustentou seu quadril em uma mão e a apertou contra seu estômago com a outra.
— Se jogue para trás — sussurrou-lhe, enquanto guiava suas pernas sobre seu peito. — Me dê suas pernas. — Guiou-a na posição, enquanto esticava suas pernas por seu peito quando ela tombou em cima dele. Rangeu os dentes ante a incrível estreiteza e fricção de seu sexo sobre seu comprido pênis.
Ela estava choramingando agora, estremecendo, seus quadris giraram quando seu pênis começou a deslizar-se mais profundamente na porção mais alta de sua vagina. Ali, onde a espessura da cabeça ou seu eixo, não importavam, porque era a posição correta para aplicar justa pressão sobre seu sensível ponto G.
Choramingando, os gritos de prazer saíam dela, assim como o suor corria ao longo de seu corpo. Devia deter o estava matando. Agarrando seus tornozelos em uma mão dura ele se esticou ao longo de seu corpo até que encontrou esse pequeno pedaço coberto por cachos distendidos achando seu inchado clitóris.
—Agora — murmurou-lhe furiosamente. — Agora, neném…
Ele começou a bombear furiosamente dentro dela, enquanto as pontas de seus dedos esfregavam seus clitóris.
A posição fazia que sua dura posse, apertasse em forma extrema sua carne fazendo seus empurrões pouco profundos, mas duros, enquanto a conduzia friccionava no mais profundo do pequeno molho de nervos de sua convulsionada carne.
—Oh Deus. Cadan… — Sua voz se elevou como as sensações que começava a construir.
Seus dedos e quadris se moveram mais rapidamente. Mais duro.
—Cadan. Oh Deus. Está me matando. Está matando…
Ele sentiu então um orgasmo como nunca antes havia sentido outro. Os músculos de seu sexo o sujeitaram abaixo, dobrando-o, enquanto chegava ao êxtase e a descarga da cabeça de seu pênis tão forte como a erupção de um gêiser. Um grito masculino rouco culminou com um grito feminino quando ela começou afrouxar-se de seu apertão, o orgasmo explodiu com tal violência que o encheu de completo orgulho masculino fazendo com que seu peito se apertasse com a emoção.
Eles tremiam e estremeciam. As explosões duras de seu sêmen alagaram os limites firmes dela, onde ainda o apertava, no calor da descarga mesclada que fluía entre eles, fazendo que se derrubassem contra a cama no esgotamento.
“Garanhão!” O pensamento da Cerise, não lhe importou, o temor que o encheu, produziu-lhe um efeito desagradável dentro da euforia que o tinha envolvido.
“Vá embora.” Ele não tinha a força ou a energia para empurrá-la para longe.
“O tempo está acabando”, Cadan. O pesar emanou dela. “Devemos conseguir seu consentimento, logo.”
“Ainda não.” Não queria danificar esta conexão, este momento. Puxou a Bliss pondo-a junto a si, embalando sua cabeça contra seu peito enquanto ela tentava recuperar a calma.
Seus braços se envolveram ao redor dela, abrigando-a, sustentando-a contra seu coração que a tinha procurado sempre.
— Nada mau garanhão! — ela murmurou contra seu peito.
Por um momento louco, ele se perguntou se Cerise tinha desobedecido a suas ordens mentais para esperar e tinha fluido na Bliss sem seu conhecimento.
“Aí está algo da inteligência que já tinha vislumbrado antes”. Cerise gracejou de seus pensamentos.
—Não esteve nada mal. — Disse ignorando a voz interna quando apertou seus lábios brandamente na testa da Bliss. — Nada mau absolutamente, neném.
O silêncio se estendeu ao redor deles durante compridos momentos antes que Bliss suspirasse profundamente e se afastasse de seu abraço; manteve seu rosto a uma distância dele, escondeu seus medos, ficou em pé instavelmente, apartando-se de sua presença, logo caminhou até o sofá onde antes tinha deixado seu traje.
— O que te fez decidir voltar? — Perguntou com cuidado. Bliss pensava que se fora para sempre, uma parte dela inclusive estava feliz que ele partira. Não tinha assimilado ainda a informação que lhe tinha dado.
Era bastante difícil acreditar que os vampiros existissem, para começar. Mas os vampiros que recusavam obedecer às regras, tinha lido em inumeráveis livros, eram até piores.
Ouviu-o mover-se detrás dela. Havia tirado as calças e as botas antes de tomá-la. Desnudou só a parte de baixo para liberar seu pênis antes de tomá-la.
Devia ter sido insultante. Mas pelo contrário, os músculos de seu estômago se contraíram com um prazer que nublou todo pensamento. Tudo isto era tão estranho, disse a si mesma, como se pudesse haver um futuro com um imbecil bebedor de sangue.
— Voltei por você — Respondeu finalmente com uma voz suave, aprazível — Pensou que não o faria?
— Parecia determinado a não voltar — Encolheu os ombros, retirou o cabelo de seu rosto, apartando uma mecha rebelde para trás de sua orelha distraidamente.
— Parece ser o tipo de homem que não muda quando toma uma decisão. — Observava-o, ele se sentou no braço do sofá, seus cotovelos reclinando-se sobre seus joelhos, abraçando-os. Sua camisa desapareceu deixando descoberto o peito liso, duro, bronzeado, coberto de cabelo grosso, cor negra, que danificava a macia perfeição. Uma tatuagem adornava um de seus musculosos braços. Um desenho celta que cruzava ao redor dos bíceps, o qual era incrivelmente atraente.
— Não o sou — disse, com sua voz baixa aprazível.
—Qual é o problema? — disse Bliss.
— Decidi que a quero junto a mim. Não posso te deixar partir.
O choque de suas palavras a manteve rígida. Deu meia volta, olhando fixamente sua expressão com sombria incredulidade.
— Ficar contigo. Com um vampiro playboy? — Perguntou ironicamente — Que tipo de jogo está tramando Caden? Seja qual for não estou de humor para isso.
Bliss introduziu as mãos nos bolsos do traje para evitar apartar os rebeldes cabelos de seu rosto, acariciar os ângulos das maçãs de sua face, a plenitude de seu lábio inferior. Ele era como um vício, realmente não podia permitir isso.
— Isto não é nenhum jogo — suspirou olhando-a, com uma profunda emoção em seus olhos escuros, que chegaram até o coração feminino, até sua alma.
— Tentei me afastar; para que você evitasse meu mundo Bliss, um mundo que não quero te forçar a entrar; mas agora não poderá ser capaz de escapar simplesmente por causa do que sou.
— E o que você é? — Inclinou a cabeça curiosamente.
Ele a olhou zangado, mas mais consigo mesmo que com ela.
— Sou um anfitrião — lhe disse com pesar — O corpo, a mente e o coração são preparados para receber o ente masculino, portanto atualmente tenho uma tortura do inferno em meu cérebro. Isto é o que eu quis evitar por você. De ser como eu, do aterrador que já é o enlace que cresce entre nós.
Bliss estremeceu ao olhá-lo. — Você sabe que quando eu pedia aventura e liberdade, não era isto o que pensava Cadan — lhe disse seriamente, estremecendo de novo. —Um momento ardente, uma viagem ao estrangeiro, um cruzeiro de merda teria sido agradável, mas um vampiro com um complexo de herói e um pênis grosso como meu braço não é precisamente o que pedi.
Bliss pensou impressioná-lo, mas seu sorriso zombador não era nada menos que um pecado.
— Tem um braço muito delicado amor — murmurou. — Em realidade penso que isto é mais grosso que seu braço. — Bliss não tinha nenhuma dúvida sobre isso.
— Não permito que morda meu pescoço — lhe disse com ferocidade — necessita meu sangue e estou segura como o demônio que eu não quero que você faça isto. E pode manter sua provocação bem longe.
Ele riu ironicamente, sacudiu sua cabeça olhando-a com uma luz tênue de gracejo.
— Sentiu as duas vezes nas que nós estivemos juntos; Bliss desejou sim, desejou minhas presas enterradas em seu pescoço, quis me morder com tanta ferocidade como eu necessitava. Não pode negá-lo.
— Demônios! Não posso. — Ela se encolheu. Não tinha nenhum remorso por mentir quando isto significava a vida ou a morte.
— É uma máquina estupenda fazendo sexo, Cadan. Mas se o faz para obter um corpo não me cabe.
— Realmente devo queimar seu material de leitura — riu em silêncio. — Não morre Bliss, não é um cadáver. Pode andar até com sol, levar uma cruz, nadar em uma piscina. Não tenho nem idéia de onde vieram estas absurdas regras.
— Tenho que beber sangue. Isto é terrível, — discutiu.
— Você quer beber meu sangue — Cadan ficou em pé elevando-se sobre ela, o som de sua voz aprofundou com matizes sensuais. — Posso sentir sua necessidade de me provar, de conhecer meu sabor.
— Desejas a liberdade e o poder, mas até mais, deseja-me. — Deu um passo mais perto, sustentando-a hipnotizada com o calor sexual de sua voz. — Nega-o Bliss. Segue adiante, minta para nós, mas ambos sabemos que a necessidade esta ali, dentro de você.
Bliss realmente desejava dizer uma mentira, mas não podia, só podia olhar fixamente um ponto atrás dele, lutando mais que ele, aterrorizada com as opções que lhe dava.
— Queria ser domadora de leões quando era adolescente, superei isso também. — O olhou fixamente, estremeceu, afastando-se dele, observando-o com cuidado.
— Pensa que esta necessidade que tem de mim agora deixará de crescer? — ria claramente dela. — O amor não acaba, me acredite; vivi durante séculos e nunca conheci as emoções tão poderosas que sinto quando te toco, escuto sua voz, ou sinto quando você me toca. Lutei durante quase dois meses contra isto, como você; não vai acabar, sabe melhor que eu.
— Posso esperar. — grunhiu detrás dele, odiando a verdade de suas palavras. — O sangue não é minha única opção de comida Cadan.
— E crê que isso é tudo o que me sustenta? — Pergunto-lhe com incredulidade. — Realmente Bliss, viu-me comer.
— Eu vi? — perguntou com ferocidade. — Como sei que é o que vejo? Poderia estar fazendo um truque, que é o que os vampiros fazem. Como posso acreditar no que vi?
Cadan grunhiu um som de frustração masculina que quase, somente quase, parecia um sorriso. Seu irmão fazia isto com ela frequentemente.
— Sinto, mas não conheço nenhum truque de vampiros. — Apoiou as mãos sobre seus quadris, quando a mirou com ira reflexiva. — Não discutirá comigo, está me deixando impaciente com esta simpática desculpa de um estrangeiro em minha cabeça e na sua. Faz com que me sinta um louco.
Ela arqueou sua testa sarcasticamente. — Convertem-se em imbecis por beber sangue? Por que o pensamento não era tão repugnante como devia ser?
Cadan passou os dedos cansadamente pelo cabelo.
— São uma forma de energia Bliss. Sobrevivem em nosso sangue, sua energia incrível se compartilha, conosco, seu conhecimento, sua capacidade de nos curar para evitar envelhecer. Todos nos dão isso livremente. Nos dão capacidade de tomar mais sangue, substituir o que eles perdem. É um pequeno intercâmbio.
— Isto é eternamente? — Sussurrou, pensando em seu irmão. Ele era último membro de sua família, não tinham a ninguém, eram só um para o outro.
— Isto é o preço justo pela imortalidade. — disse-lhe brandamente. — É a possibilidade para realizar todos seus sonhos, todas as aventuras que sentiu falta. Uma possibilidade para salvar uma raça de seres que é tanto ou mais importante que os seres humanos Bliss. Eles merecem viver também.
Bliss olhou fixamente detrás dele, confundida, com dor. Sua voz vibrou com sua verdade, com seu amor pela vida e pelo que era; tão livre como o vento, tão selvagem como uma tormenta. Todas as coisas que tinha sonhado para ela. E ele estava dando a possibilidade de conhecer tudo.
— Me dê uma oportunidade. — disse-lhe finalmente. —Vamos com calma Bliss. Tem tempo para decidir se poderá levar a imortalidade comigo. Se pode viver com as batalhas que teremos que lutar. Mas as opções são limitadas infelizmente, estas são: aceitar a fada maligna que está em minha cabeça, ou aquela que meus inimigos forçariam sobre você. Como anfitriões, somos o que eles procuram desesperadamente e pelos anfitriões femininos eles matariam a seus próprios congêneres. E não deixarei que eles tomem você. Não enquanto esteja vivo.
O silêncio se estendeu entre eles, Bliss se esticou ante este novo conhecimento.
— Sabe Cadan. — engoliu forte — Começo a lamentar o fato de que os livros se equivoquem. Como, francamente, agora mesmo, poderia fazer algo muito, muito instrutivo com uma estaca. E não falo de coisas de cozinha. — Deu meia volta, e se afastou para seu dormitório.
— Necessito uma ducha, necessito a paz, vá embora e ao menos me deixe pensar sem a tentação de seu corpo que faz tudo pior. Vá morder algo ou alguém. Somente me deixe sair deste inferno sozinha.
Horas mais tarde, depois de Cadan lhe informar que teria que morder a alguém de verdade, Bliss saiu de seu apartamento e caminho a curta distância até o bar que seu irmão possuía e atendia.
Não podia acreditar no curso dos eventos que se metera torpemente. Era apenas sua sorte. O homem de seus sonhos tomava sangue para sobreviver e vinha com inimigos que ela não necessitava.
Ao pensar neles um tremor estranho subiu por sua espinha dorsal. O silêncio da noite não estava ajudando. Seus passos vacilaram ao observar a rua deserta. Nunca estava deserta.
— Bom, olhem a pequena que encontramos rapazes. Mas ela está pensando em nosso caprichoso filho Cadan?
O grupo de homens saiu das sombras do beco, bloqueando seu caminho ao bar, levando a escuridão da qual tinham saído.
Bliss os observou fixamente, com o coração na boca, o medo explodiu em seu peito. Bliss tinha pensado que não experimentaria mais terror que o que sentiu quando viu Cadan alimentando-se do pescoço da Marissa, mas se equivocou. Isso tinha sido só impressão e surpresa, porque o terror soava como o sibilo de uma serpente, cheirava a morte e a olhava com brilhantes e estranhos olhos vermelhos.
Bliss se moveu rapidamente para trás e deu um salto rápido para a banqueta esquivando-se de um dos três homens que a detinham. Uma risada escura e mortal soou antes de um deles lhe bloquear o caminho, sorrindo para ela, suas presas largas e afiadas. Mortíferas e brilhantes à luz da lua.
— É uma pequena criadora. Mordam — disse o tipo do meio, que tinha o cabelo vermelho e penteado ao estilo punk. Se o sangue não enchesse seu queixo e seus lábios, teria rido pelo quadro que apresentava.
Logo as palavras entraram em sua cabeça. Criadora? Não acreditava.
— Olhem estou segura de que vocês sabem divertir-se com uma garota, mas tenho outros planos para esta noite — Quando todo o resto falhava podia fazer-se de idiota. Bliss estremeceu. Realmente não acreditava que funcionasse hoje.
—É uma descarada, Mordam — disse a criatura alta e musculada, antes de murmurar — Também séria uma excelente guerreira. Não só uma criadora.
— Nenhumas dessas coisas estão em minha lista este ano — Disse Bliss enquanto se afastava um pouco, consciente de que cada passo a aproximava do bar e da possibilidade de um resgate.
— Só necessitamos da criadora — Disse o líder brandamente.
—Bom, essa é a parte que eu gosto menos — disse quieta com tremor em sua voz e em seus joelhos. —Direi uma coisa, o ano que vem quando meu relógio biológico esteja mais perto do tic tac, talvez troque de opinião.
— Para o ano que entra, terá parido e sangrado a seu pequeno e estará esperando ao segundo — lhe disseram com frieza — As criadoras são encadeadas em nossas celas, são tomadas regularmente, seu pequeno é usado para reforçar aos nossos guerreiros. Será uma criadora muito fértil. Posso cheirar a maturidade de seu corpo…
— Maldição, já tomei banho e tudo —. Isto não estava acontecendo.
Bliss saltou fora de seu alcance, uma mão tentou detê-la. Uma maldição sussurrada indicou que estava esgotando a paciência deles. Esta não tinha sido sua semana, pensou com humor histérico. Primeiro um vampiro quente tentando romper seu coração e fazê-la como ele. E agora isto.
—Maldição! Sabem que isto não é justo — Gritou aos três monstros. Sim, agora estava de acordo com o Cadan. Os monstros realmente existem.
Detiveram-se surpreendidos de que ela tivesse gritado seu desafio com tanta fúria.
— A vida não é justa — disse Mordam.
— Era só o que me faltava um maldito chupa sangue filósofo. Só queria um gole. Queria me embebedar e você, vômito bêbado de cão morto, estas estragando meus planos. Está me escutando? Eu não gosto disto.
Odiava não ter o controle, e menos ainda que a chamassem de criadora e lhe informassem o que isto implicava. Bliss preferia escolher ao pai de seus filhos ela mesma, muito obrigado. E era o mesmo para todos estes idiotas chupa sangue, não se importaria que qualquer filho que tivesse vivesse até a velhice, melhor que ser assassinado por sua mãe. Não é que realmente acreditasse nisso, mas pela maneira em que estava transcorrendo a semana, tudo era possível.
— Esta companheira que seu filho escolheu não parece muito cordata, Mordam, existe alguma possibilidade de que sua demência afete ao ente que seria engendrado por ela — um deles perguntou com suspeita.
— Demente? — gritou. — Eu não estou demente, vocês sim. Sou perfeitamente razoável. Só penso que isto cheira mal. Têm alguma idéia de quanto tempo faz que não me embebedo? Eu não gostaria que me arruinassem isso.
Eram débeis mentais ou que? Afastou-se um pouco mais enquanto Mordam a observava.
— Cadan não escolheria como casal a alguém fraco ou demente — disse aos outros — Fareje-a, ela tem o cheiro dele. Inclusive agora sua semente procura chãos férteis.
Bliss tremeu — Deus, isto não esta acontecendo — murmurou enquanto se aproximavam de novo. — Estão rompendo as malditas regras. Todas elas. Pessoas mortas não procriam. Os vampiros não estão vivos. Isto não é real.
Mordam a alcançou de novo. Bliss deixou escapar um chiado em meio da noite. Demônios, tinha um bom par de pulmões, isso é o que seu pai sempre lhe dizia. Certamente alguém a escutaria.
— Deixem-me ir, monstros — sua camisa se rasgou ao escapar dos dedos que a seguravam.
Esquivou o seguinte braço e saiu correndo. — Me ajudem! — A noite parecia tragar seus gritos.
Pela primeira vez, desde que recordava, a rua estava abandonada, os bêbados que normalmente riam e caíam por toda parte não estavam. Bliss só deu uns quantos passos quando foi apanhada por trás, uma mão desceu sobre sua boca e Bliss a abriu e mordeu forte. Gritou, arranhou e chutou, lutando violentamente enquanto a levavam de novo ao beco.
— Bastardos, filhos da puta. Vou conseguir um ente para mim e vou chutar-lhes o traseiro. Vou arrancar suas bolas e as enfiar em suas gargantas. Estúpidos chupa sangue quebradores de regras.
Ainda estava amaldiçoando, quando uns braços a estreitaram contra um duro peito conhecido. A risada soava em seu ouvido, cálida e sensual, enquanto um braço agarrava sua cintura firmemente.
— Bliss, querida, que linguagem! — Riu Cadan com assombro enquanto seus braços a sujeitavam firmemente.
Aterrorizada de que como eram em maior número ele não pudesse salvá-la — Maldito — gritou contra seu peito. — Não sou uma criadora, não vou matar a meus bebês, Cadan. Não vai haver bebês porque vou castrar-lhes a todos.
Bliss se deu conta de que estava soluçando contra seu peito, enquanto ele a sujeitava fortemente. O calor a rodeou completamente, enquanto o silêncio parecia encher a rua.
— Estou bem alimentado, Pai — Disse brandamente Cadan, com perigo letal, com os nervos afiados. — Bem alimentado, e com minhas defesas alerta. Possivelmente queira brigar outro dia Pai?
Bliss deu a volta e olhou fixamente a seu suposto violador com fúria.
— Esse é seu pai? — perguntou soluçando entre lágrimas. — Tenho que te dizer Cadan que sua família fede literalmente e em sentido figurado também.
A risada do Cadan era baixa e morna. — Apresento o meu pai Mordam, meu irmão, o bode avoado Angus e meu tio Kiran — este último era o que tinha duvidado de sua prudência.
— Isto não foi um prazer — resmungou, apertando-se desesperadamente a Cadan.
— Cadan, ao final a teremos. — Advertiu seu pai sarcasticamente. — Ela pode levar a cadela da Cerise dentro, mas isso não a salvará como não salvou a antiga anfitriã que ela possuía.
— Ahh, mas aí se equivocam — prometeu brandamente Cadan. — A antiga anfitriã, não gostava de alimentar-se; assegurar-me-ei de que Bliss não tenha esse problema. Imagine a pai — sua voz cheia de humor e triunfo. —Cerise é uma das velhas, tão forte como Aldon; bem alimentada e sã, Bliss conhecerá um poder que nunca compreenderá; estes entes eram os líderes por alguma razão. Possivelmente é algo irracional, mas ela arrasará os seus guerreiros como uma praga, te deixando em sua própria sujeira. Eu vejo além do que você imagina.
Está bem, isso soou realmente bem. Pensou Bliss, refreando um tremor. Não era realista, mas era toda uma ameaça.
Mordam disse furioso. —Cerise é uma cadela insípida. Não pode nos derrotar
— Não sozinha — esteve de acordo Cadan. — Não sem seu par; mas já a encontrou. Ela e Aldon crescerão mais fortes. O anfitrião que vai abrigá-la é minha mulher. O poder crescerá pai, nossa força aumentará 10 vezes. Corre, corre rápido, tão rápido como pode, por que a próxima vez que nos vejamos seu sangue correrá e a vingança será finalmente minha. Por mim, por minha mãe e irmãs que te amavam imprudentemente. Morrerá.
Bliss podia sentir o ódio que emanava de Cadan. Uma ameaça negra emanando de seu duro corpo, enchendo o ar com correntes de eletricidade que envolvia perigosamente a todos.
— São tão melodramáticos — disse Bliss tratando de deter as lágrimas de raiva e medo.
O olhar de Mordam voou para ela, prometendo uma vingança negra.
— Cortarei a língua de sua boca, quando a tomar cadela — grunhiu — Estará sobre seus joelhos choramingando perdão quando acabar contigo.
Suas unhas se enterraram na cintura do Cadan, amarrando-o fortemente, aterrorizada de que ele pudesse deixá-la e tivesse que defender-se sozinha.
— Ou eu cortarei suas pequenas bolas, bobalhão. — disse Bliss. — Não têm coisas que fazer? Tumbas para cavar ou algo assim? Pensei que os vampiros eram mais inteligentes que isto. Alguém precisa lhes dar aula de como fazê-lo bem.
— Bliss lê muitas novelas de ficção — Suspiro Cadan — Estou tratando de lhe tirar esse hábito.
Sua risada a acalmou, acariciando os nervos aterrorizados e trazendo calma ao seu coração palpitante.
Mordam riu zombador antes de lhe jogar um olhar malévolo e escuro ao seu filho, então se voltou e se foi. Seu irmão o seguiu de perto e seu tio observou a cena em silêncio, com incredulidade. — Pensa que pode fugir desta batalha para sempre, sobrinho? — Perguntou curioso. — Mordam está muito zangado e sei que está ficando mais poderoso; permitir que sua mulher zombe dele dessa maneira é temerário. — Sua voz era cálida como a primavera, um murmúrio com um poder penetrante que os envolvia, com um tom que não tinha quando os outros dois estavam presentes.
— Cuida de suas costas, Kiran, e eu cuidarei da minha — lhe disse Cadan brandamente —Enquanto esteja do lado de meu pai, seremos inimigos. Nada mais.
— E ainda, aqueles que teem o seu sangue não derramarão nenhuma gota por sua espada — disse Kiran brandamente. — Algo mais que fica em suas mãos, sobrinho. Tanta insensatez pode significar sua morte.
— Possivelmente só vêem o que querem ver — disse Cadan a beira da risada. Alguma vez levava algo a sério? — Agora te ofereço boa noite, tenho uma mulher para preparar e um ente gritando em minha cabeça. Acredito que vai querer recolher seus mortos na seguinte rua. Penso que meu pai sentirá falta de muitos de seus guerreiros, assim como aos entes que os habitavam; estão-se fazendo preguiçosos com sua alimentação nestes dias.
Os olhos do Kiran se estreitaram. Sacudiu a cabeça bruscamente e se foi rapidamente, seguindo a rota dos outros, deixando a Bliss e a Cadan sós na noite.
— Bom, isso foi interessante — Bliss ainda não o soltava e não o faria durante um momento —Tenho que te dizer, que sua família não me impressionou muito, Cadan.
Cadan respirou profundamente — Não posso te culpar — disse cansado enquanto a envolvia em seus braços. — Sinto que tenham te assustado desta maneira, mas já te adverti isso.
— É do tipo que diz: Te disse? — grunhiu isso enquanto sentia os lábios do Cadan em seu cabelo.
Ele podia dizer tudo o que quisesse, enquanto a mantivesse rodeada por seus braços. Protegendo-a do terror que sentia ao compreender que tudo o que lhe havia dito era verdade.
— Sou do tipo realista e estou muito cansado — lhe disse finalmente — Bliss tenho que me alimentar rápido. Levar-te ao bar…
— Não — agarrou sua cintura mais forte — Está brincando? Não há nenhuma possibilidade de que eu te deixe ir. Esses tipos falavam a sério Cadan.
— Sou consciente disso Bliss, mas preciso me alimentar. Não posso esperar mais ou me enfraquecerei. A não ser que queira ver, não tenho outra opção. Prometo que não demorarei.
— Tem que se deitar com elas? — disse recordando a Marissa enquanto os ciúmes ardiam dentro dela.
Ele riu em silêncio. — Não, querida, não tomei a nenhuma desde que nos amamos aquela primeira noite. Mas o ato em si é erótico e sensual. Não há outra maneira. A adrenalina correndo pelo sangue é mais poderosa e dura, muito mais do que a que é tomada em repouso. Aprenderá isso por si mesma
Bliss sentiu suas mãos acariciando suas costas enquanto falava; acalmando a onda de emoção que a atravessava.
— Como tem que estar forte e saudável para que aceite o ente mais tarde, se me alimentar de você, te enfraquecerei. No momento da vinculação tomaremos o sangue de cada um de nós. Embora isso seja parte de nossa sensualidade, sempre teremos que nos alimentar de outros, não há nenhuma dúvida.
— Não ficará ciumento, me vendo fazer isso a outro homem? — era apenas consciente de que a estava guiando ao bar.
— Nunca permitirei que se deite com nenhum homem, meu amor — sua voz se endureceu ao dizê-lo — Mas ver-te excitando-o, se alimentando dele, me fará louco por ter você para mim e isso sim posso aceitar.
Bliss podia escutar a excitação em sua voz.
— Quero ver — tratou de ignorar o calor entre suas pernas ao pensar em ver Cadan tocando outra mulher. Era pervertido — É por motivos puramente clínicos, lhe asseguro, preciso ver como se faz antes de decidir se posso fazê-lo.
— Hmm — o som suave de reflexão foi seguido por um tremor suspeito em seu peito.
Estava segura que estava zombando dela.
— Não mais pequenas prostitutas como Marissa, porque — disse-lhe — ela poderia estar levando germes repugnantes. Consegue alguém limpo pelo menos.
— Limpo, né? — esclareceu a garganta, sim, estava rindo dela. — Possivelmente prefira escolher o jantar por mim.
Fez um gesto pela descrição — Possivelmente o faça — suspirou. — Além de mim, tem muito mau gosto para as mulheres.
— Acredita nisso? — Entraram no bar juntos e ficaram olhando para a multidão, escutando a cacofonia do som enquanto Bliss tratava de convencer-se de que estava a salvo agora.
— Acredito — pausou profundamente e acariciou seu peito confortando-o. — Não se preocupe doçura, escolherei um bocado saboroso para você. Tenho muito bom gosto com as pessoas. Já vai ver.
Estava de acordo que tinha um gosto excelente em escolher as mulheres. Embora se perguntasse se isso era uma boa coisa.
A mulher era uma ruiva apaixonada, pequena em estatura, com peitos cheios e amadurecidos, embora não tão belos como os da Bliss; pensava Cadan quando a segurou em escravidão; seu olhar fixo bloqueado com o da Bliss, quando dobrou sua cabeça para o pescoço da mulher. Não havia nenhuma dúvida de que tentaria agarrar a mulher. Não quando ela estava bem preparada. Tinha demorado pouco em excitar a beleza sedutora. Mas a promessa da Bliss de cortar suas bolas se tentasse foder a mulher ainda ressoava em sua cabeça.
Lambeu a mulher, vendo os olhos da Bliss escurecerem com o despertar do desejo e a curiosidade em seu pescoço garboso dobrado para ele, olhando. Depois de preparar a carne, seus lábios se retiraram, permitindo que ela visse o lento alongamento de suas presas, as pontas que ficavam mais afiadas, letais.
A ruiva tinha a respiração mais forte agora, seus mamilos se endureciam debaixo de sua camisa, sua face se ruborizava com o despertar de seu desejo. Brandamente, permitindo que Bliss visse cada movimento, afundou seus dentes na veia tenra que o aguardava.
A ruiva teve um orgasmo. Observou os olhos da Bliss estreitarem quando captou o tremor traiçoeiro, escutar o prazer grosso no gemido que sussurraram os lábios pintados. Então os próprios lábios do Cadan cobriram a pequena ferida quando começou a fazer entrar o fluido picante em sua boca.
Seu pênis estava mais duro agora, do que quando tinha tomado a Bliss as primeiras duas vezes. Não podia acreditar na luxúria que ela o inspirava. Só olhando-a, vendo a fome em sua expressão, a emoção em seus olhos, deixou-o louco para foder a Bliss. Essa necessidade transmitida através do enlace psíquico o conectou a ruiva, fazendo que ela mudasse em seus braços, seu corpo roçando contra o seu renovou a paixão.
O sangue da ruiva ferveu a fogo lento com sua luxúria. Podia experimentar a emoção, senti-la fluir através de seu corpo, substituindo o sangue que os entes devagar esgotavam dele diariamente. Era um processo interessante. Tinha estudado durante anos e ainda não o compreendia completamente. Podia senti-lo, entretanto. Deslizava-se sobre sua língua, descendo por sua garganta, formigando rápido através de suas células, movendo-se por suas veias, substituindo o cansaço, com um poder extraordinário, recarregando seu corpo.
Mas a luxúria com a que Bliss o estava enchendo era tão convincente, nunca tinha conhecido algo assim. Olhá-la, ver seus desejos, sentir sua necessidade de experimentar o que sentia a mulher que estava em seus braços, sua fome por experimentá-lo também. Seus músculos apertados pela sensação, sua ereção que vibrava de necessidade por enchê-la outra vez.
— Cadan. — Bliss sussurrou seu nome em tom de súplica quando ele desenhou com seus lábios o pescoço da ruiva, sentindo-a desabar-se fracamente em seus braços, o sono vencendo quando a baixou ao sofá ao lado dele, devagar.
—Sai daqui — grunhiu, sabendo que se a tocasse, se ela se aproximasse, ele seria incapaz de impedir de tomar seu sangue. Podia sentir o sangue fluir fortemente através de suas veias, gritando, sussurrando de um sabor sedutor diferente de qualquer outro, um que nunca conheceria.
— Não posso — sussurrou, inclinando-se contra a parede, sua respiração severa, pesada. — Nunca conheci algo assim, Cadan. O que está acontecendo comigo?
Ele parou, contendo sua excitação sexual.
“Cerise” gritou dentro de sua mente. “Até quando insistirá?”
“Eu?” Cerise lhe perguntou cruelmente. “É tudo o que posso fazer para que fique neste lugar, Cadan. Está-me chamando. Sente-a. Escuta-a. Necessita-me; sua mente e sua alma estão querendo minha presença. Me libere agora. O desespero encheu seus pensamentos. Agora, Cadan, ou poderá ser muito tarde. Me libere.”
Olhou fixamente para a Bliss, vendo o resplendor em seus olhos, a fome que transformou sua expressão, a fez aparecer exótica, etérea, impossível de resistir.
— Bliss. — aproximou-se dela rapidamente, recolhendo-a em seus braços quando a tirou rapidamente da habitação do bilhar, para a parte de acima das escadas e nas habitações privadas, que Walter, às vezes, emprestava aos convidados importantes.
Fechou a porta com chave rapidamente detrás deles, logo a colocou sobre a cama, movendo-se a seu lado quando lhe retirou o cabelo do rosto, olhando-a cuidadosamente.
— Para — disse; seu coração palpitando de maneira que não tinha imaginado possível. — Está chamando o ente, Bliss. Não posso forçar que ela fique dentro de mim se você segue fazendo isto.
Lambeu seus lábios devagar, suas pálpebras, baixando com a esperança sensual.
—Posso fazer isto — sussurrou. — Sinto muito, Cadan. Necessito isto. Deixe-a ir.
O júbilo se apoderou dele.
— Maldita seja — sussurrou. — Está segura, Bliss, muito segura, não pode voltar atrás. Nunca poderá mudar de idéia.
— Nunca poderá me abandonar — disse brandamente. — Estamos atados. Estamos ou não, Cadan? Posso senti-lo.
Podia senti-lo. A vinculação. O riscar de duas almas... companheiros de alma.
—Nunca poderei te abandonar — prometeu-lhe brandamente. — Nunca poderei tomar a outra, nem tampouco você. Nunca poderei te magoar, nunca poderei ver-te machucada. Estamos entrelaçados, Bliss. Isto é o amor. Isto é o que procuramos e desejamos tanto. — Seu sorriso era radiante.
— Me morda agora — sussurrou, relaxando debaixo dele — Me deixe te ter, Cadan. Me deixe compartilhar este mundo contigo
Nada podia parar a Cerise. Sentiu o rasgo, a alma que empurrava a sensação dela que puxava de sua mente e de seu corpo, e olhou o reflexo trêmulo da luz brilhante, quando começou a abandoná-lo.
Os olhos da Bliss se abriram uns segundos depois. O júbilo puro satisfazia sua expressão quando a forma da Cerise caiu sobre ela, da cabeça aos pés, um reflexo trêmulo brilhante de cor, que devagar, dissolveu-se no corpo da Bliss.
Ela se arqueou, seu corpo apertado, estremeceu e por um momento comprido seu coração gemeu pela dor deliciosa que sabia beirava o êxtase.
Não demoro muito tempo. As mulheres nunca demoravam muito tempo em estabelecer laços afetivos. Sua aceitação, sua tolerância e seu conhecimento, fizeram delas o sexo mais fácil para absorver o ente. Nos machos era mais doloroso de aceitar, o processo da vinculação era um movimento que cegava de agonia muito perto da morte.
Uns longos minutos depois, seus olhos se abriram; os que uma vez foram de tonalidade verde se intensificaram se aprofundaram cheios agora com o poder e a vitalidade da forma de energia que compartilhava seu corpo.
— São companheiros — sussurrou. — Cerise e Aldon, seus entes. Sabia que eram companheiros, Cadan? Incapazes de tocarem-se, incapazes de estabelecer laços afetivos porque seus anfitriões tampouco eram companheiros?
Ele tinha suspeitado.
— Agora estão juntos — sussurrou— Tal como nós estamos, Bliss. Sempre juntos.
—Para sempre — ela esteve de acordo, tocando sua bochecha brandamente e relaxando contra seu grande corpo. — Para sempre.
Duas semanas mais tarde
Tinha criado um monstro. Não do tipo que tinha que matar, mas do tipo que definitivamente o mataria. Matando-o com desejo, com frustração e com alegria pura.
Cadan se recostou sobre o sofá, acariciando seu pênis devagar, enquanto observava ao macho prestar atenção a sua mulher.
Bliss estava reclinada através da mesa larga do café; suas pernas sustentadas e totalmente abertas enquanto o homem lambia e chupava seu sexo, agora depilado.
Seus clitóris brilhava com seus sucos; roliço e inchado com sua excitação sexual, enquanto o homem a acariciava lambendo as dobras sedosas de pele ou introduzindo a língua profundamente nela, até que gritou sua necessidade.
Certamente, o pequeno homem de pênis fraco não iria ter sexo com ela, Cadan se asseguraria disso. Mas observá-lo excitar a Bliss, ver seus lábios e língua junto a seu corpo era incrivelmente erótico. Olhar como a boca do homem, preparava seu pequeno sexo apertado, para seu grosso pênis, tinha sido ainda mais apaixonante.
— Cadan, quando? — Bliss ofegava faminta. Suas presas mortais tinham saído de suas gengivas quando a tensão sexual ardeu dentro de seu corpo.
— Logo — prometeu-lhe brandamente, olhando como dois dedos largos penetravam em sua vagina e empurravam dentro dela. — Em um minuto, neném.
Ela gemeu pela recusa de lhe permitir alimentar-se imediatamente.
— Não posso suportar. Pelo menos não olhe. Deixe-me tomar fôlego.
Deixava-a selvagem que ele a olhasse. Para que ela alcançasse altitudes onde, Cadan estava seguro, nunca teria ido sozinha. Isto a fazia valente, atrevida e livre. Sua mulher. Nunca pensou que encontraria a uma mulher que enfrentasse a vida de cara e com a mesma alegria com que ele tinha vivido.
Bliss era um tesouro para ele. Era seu coração, sua alma.
Um grunhido baixo, feminino, trouxe-o de seus pensamentos e viu como ela era agradada pelo outro. Seu sexo estava aberto como uma flor; como pétalas de seda as dobras de carne tinham aumentado, partidas, revelavam a pele rosada e acetinada pela essência de sua luxúria.
Sua cabeça caiu para trás quando ela gozou com a liberação; seus lábios se separaram sobre as presas agudas que tinham nascido de suas gengivas. O homem a agradava abrigado em sua própria fantasia de luxúria, inconsciente de que nunca inundaria seu sexo dentro do canal quente que seus dedos acariciavam, estirando-a. Ele, logo, estaria sob o corpo delicado da Bliss, os dentes dela em sua garganta; Cadan fez a promessa de levá-la até um orgasmo incrível.
— Thomas, deixe-a agora — ordenou Cadan, quando o homem se dava um banquete com seu sexo.
À ordem, o macho de língua comprida pôs seu traseiro no chão; sua franga estava ereta, brilhando molhada com seus fluídos pré-seminais. Bliss não esperou que Cadan desse permissão ao homem para ir-se. Em uns segundos, sentou-se escarranchada sobre o corpo do Thomas, o pênis apertado contra a parte baixa de seu estômago amortecendo-o contra a almofadinha de seu quente sexo.
Cadan gemeu ao ver sua mulher inclinar-se para o outro homem. Sua franga se sacudiu quando se levantou do canapé, movendo-se pela extensão de suas coxas e o sexo ardente que desejava foder.
— Com cuidado, querida — informou-lhe quando sua boca acariciou o pescoço que tinha sido despido. — Agüenta somente um segundo mais; deixa que suas paixões aumentem e ele sentirá sua excitação, seu prazer, como se fosse o seu próprio. Então será o momento de começar.
Cadan sabia que seu ente faria sua parte para conter a Bliss, lhe dando aulas particulares das maneiras da alimentação, justo como deu aulas particulares a seu anfitrião das maneiras de brigar. Se fosse necessário, ela tomaria o controle da Bliss e a refrearia mentalmente, assegurando que, nem o macho baixo ela, nem Bliss, sofressem qualquer dano pela experiência.
Podia sentir que seu próprio ente se comunicava com a mulher, estabelecendo laços afetivos com ela em seu plano único quando Cadan se preparou para estabelecer laços afetivos com a Bliss no reconhecimento físico.
Passou a cabeça grossa de sua franga pelos sucos pesados que cobriam seu sexo brilhante. Estava quente, tão suave, tão receptiva que fez uma careta pelo esforço para conter-se e não penetrar de repente dentro dela.
— Puxa meu cabelo e te farei pagar isso. — Sua voz estava pesada pela fome, pela necessidade palpitante. — fode-me, maldito. Não me romperei.
Ela ofegava, e Cadan viu a doce destilação dos sucos de seu sexo cair nas bolas pesadas do homem que estava embaixo dela. Isto era muito. Bliss não era a única que estava no limite de uma luxúria de dominação.
Cadan agarrou seus quadris, pênis alojado na entrada de sua vagina, tentou penetrá-la com cuidado. Ela era tão diminuta e apertava tão forte ao redor de sua carne grossa, que tinha medo de machucá-la.
— Agora — pediu ela ofegando, sua cabeça movendo-se agitadamente, quando seus lábios e a língua acariciaram a forte garganta do homem. — Fode-me, Cadan. Fode-me com força e profundamente. Faça entrar tudo.
Seu fôlego foi expulso da garganta, quando ele gemeu pela súplica. Não queria machucá-la. Não queria romper a confiança que havia entre eles.
— Calma, Bliss — gemeu, começando a penetrar dentro dela devagar, fechando seus olhos ante o prazer incrível de sua vagina apertada.
— Não — gritou ela, e antes que Cadan pudesse pará-la e mover-se para trás para diminuir o efeito de seu movimento, seus quadris se jogaram de repente para trás, fazendo que seu sexo tragasse com dificuldade cada polegada de sua franga.
Ela roubou seu controle, roubou seu fôlego e o substituiu por um prazer que nunca podia haver imaginado. Era consciente de que suas presas se afundavam na garganta dela; do fluxo quente e rico do sangue, em seu corpo forte; do inchaço de luxúria ao redor deles, e dos músculos de sua vagina ordenhando-o, quando agarrou seu quadril mais forte e começou a empurrar com força e profundamente dentro dela. Um calor delicioso e umas sensações supremas chegaram em ondas sempre crescentes. Isto se revelou de repente em seu corpo, em seu cérebro, dominando tudo o que era e cada noção preconcebida de prazer que alguma vez tinha tido. Era o paraíso.
Bliss teria gritado se a fome que dominava seu corpo não o tivesse impedido. O choque precipitado do seu pênis queimava os músculos sensíveis de sua vagina, enviaram um espiral de êxtase contra o qual ela não podia lutar.
Foi nesse momento quando Cerise exigiu que afundasse suas presas na veia de rico sangue do Thomas. Este, bombeou com luxúria, com prazer exuberante, quando acreditou que seu pênis era agarrado em um apertão ardente pela vagina da Bliss e bombeou para encontrar a liberação.
O gosto erótico do sangue nesse momento era embriagador, poderoso, abastecendo de combustível suas próprias paixões e seu prazer, até introduzi-la em uma neblina sensual, elevada que não tinha nenhum desejo de evitar. Detrás dela, Cadan a fodia com profundidade, com força, os golpes de seu pau a empurravam mais perto da beira, lançando-a em um torvelinho de erotismo.
Separou a boca da garganta do Thomas e enquanto detinha o fluxo de sangue da veia e as pequenas espetadas se fechavam imediatamente, pressionou a cabeça contra seu ombro, levantou os quadris, e fazendo retroceder a força motriz que a possuía, permitiu o prazer alcançá-la.
A sensação através de seu corpo era como eletricidade selvagem, inquietando seus clitóris, sua matriz, convulsionando sua vagina, ondulando ao redor do pau do Cadan fazendo que este explodisse.
A luz brilhante detrás de suas pálpebras fechadas, explosões brilhantes de fogo de cores e a sorte carnal, estalaram nela com ondas violentas de uma satisfação sensual deliciosa. A terra se moveu. As montanhas se estremeceram... ou foi ela? Não estava segura. Tudo o que sabia, era que a violenta liberação fazia tremer seu corpo e os jorros duros, quentes da semente do Cadan enchiam sua vagina.
Bliss se derrubou sobre o Thomas, com seu corpo forte e poderoso, ainda fraco com a liberação de seu prazer. Seu ente tinha enviado a ordem psíquica a Thomas de que devia dormir agora, descansar. Seu prazer tinha sido extremo e seu corpo bem satisfeito.
Detrás dela, Cadan respirou severamente, e dentro dela, seu pênis tremeu com os últimos espasmos de liberação. Eles estavam agora à deriva sobre as nuvens da encantadora satisfação, dentro de uma conexão tão profunda que ela podia tocar seu coração, sua alma, e conhecer a paixão e o amor que cresciam diariamente.
— Vamos, mulher. — moveu-se para trás, devagar, gemendo quando seu pênis se deslizou fora do agarre apertado de sua vagina. — Hora de deitar-se.
Estavam ambos cansados. Mordam não se rendeu em sua briga de tomar a Bliss e usá-la para seus próprios maléficos objetivos, e as batalhas agora eram guerreadas todas as noites. A única luz na escuridão das batalhas eram os entes que tinham resgatado dos guerreiros escuros e que aguardavam agora dentro das poucas cápsulas de vida que Cadan tinha encontrado ao longo dos séculos.
Cadan a levantou em seus braços, estreitando-a contra seu peito quando a levou a cama; depois de que a colocasse dentro, despertaria a Thomas, lhe prepararia uma comida ligeira e deixaria que seguisse seu caminho.
Cadan cuidaria dela agora. Protegendo-a, amando-a. O sangue da Bliss sugado destes playboys garanhões, era seu agora. Junto com seu coração, sua alma e seu corpo. Pois ela era sua.
Colocou-a na cama, apertou as mantas sobre seu corpo e beijou seus lábios sem fazer ruído. —Dorme bem, querida — disse-lhe brandamente antes de vestir-se e sair da habitação.
Bliss o olhou com olhos sonolentos, um sorriso curvando sua boca.
“Nunca domesticará a esse homem selvagem”, o pensamento da Cerise chegou a ela com um toque de diversão. “Ele ainda é um garanhão.”
“Mas é nosso garanhão”, informou-lhe Bliss com um sorriso. “Sim, nosso garanhão”, Cerise esteve de acordo.
Cerise se moveu, utilizando o poder para conectar-se com seu companheiro. O enlace que Cadan e Bliss tinham formado era forte, vibrante. Um amor puro, intenso, que permitiu a Cerise tocar frequentemente o Aldon, experimentar o toque, a sensação do companheiro de quem tinha tido saudades durante todos estes séculos. Dorme, querida, disse Aldon sussurrando a sua mente; sua presença era uma comodidade que acalmava uma dor padecida durante muito tempo.
O enlace a encheu de calor, com uma fonte de fortaleza entusiasta que não tinha conhecido desde as mortes de seus anfitriões unidos faz quase mil anos no planeta que uma vez tinham chamado lar. Era bom, pensou Cerise, poder ser uma parte dele outra vez.
Quando Bliss escorregou finalmente no sono profundo, um pensamento similar explodiu dentro de sua mente. Ela era uma parte disto, algo mais do que sempre tinha sonhado. Forte, livre, protegida, amada e ainda esperando para fazer sua parte. Ela estava, pela primeira vez em sua vida, completa.
Lora Leigh
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