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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


COLÉGIO DE MOÇAS - O livro / Carlos Cunha
COLÉGIO DE MOÇAS - O livro / Carlos Cunha

 

 

 

 

 

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                   

 

 

Biblio VT

 

 

 

 

Era verão e naquela madrugada quente os pais de Cristina estavam acordados, ansiosos e preocupados, por que ja passava das duas da manhã e a menina - que tinha ido ao cinema com algumas amigas e prometido voltar assim que a sessão acabasse, ainda não tinha vindo para casa.

- Meu Deus, essa menina esta nos deixando malucos! Ja é a terceira vez neste mês que ela fica na rua de madrugada, fazendo sei la o que. - A mãe comentou cheia de desespero na voz.

- Se acalme querida. Ela so tem dezesete anos e nessa idade os jovens clamam por liberdade e com isso vivem dando dor de cabeça aos pais. Podemos dizer que isso é até normal no mundo de hoje.

- Normal uma ova! Sera que você não percebe que estamos perdendo o controle sobre nossa filha? Que os amigos e as amigas dela são na verdade um bando de adolescentes drogados e sem rumo na vida. Precisamos fazer algo antes que...

Antes que a mãe terminasse a frase a porta da frente se abriu e a Cristina entrou. Segurando as sandalias na mão seus pes descalços cambalearam enquanto ela dizia numa voz engrolada - Oi gente. Parece que me atrazei um pouquinho!

Fique calma amor - o pai falou baixinho no ouvido da mãe. Nos vamos dar um jeito nesta menina, eu prometo...

 


 

 

                   PARTE I
                   UMA VIDA NOVA

 

 


 

 

Eles a matricularam num colégio de classe média, em regime de internato, e nele as alunas podiam receber visitas da família, mas só tinham permissão para sair no período de férias.
O dormitório do colégio era um enorme salão, sem paredes divisórias, onde as camas eram enfileiradas, lado a lado, e nos fundos ficavam os muitos sanitários. Durante a noite, quando as luzes eram apagadas, e a monitora das alunas retirava-se para seu quarto, Cristina notava que várias moças se levantavam e corriam para o banheiro. Ela não tinha ideia do que faziam lá, até que uma noite precisou ir ao toalete e notou vários sussurros e gemidos nos reservados trancados. Ficou curiosa e não se conteve: espiou pelo buraco da fechadura, onde os gemidos eram mais altos.
O que viu a deixou estarrecida e também excitada. Reconheceu Marli, a moça mais bonita da classe em que tinha caído, e Vera que era uma lourinha sardenta com jeitinho sapeca. As duas belas mulheres de seus 19 e 20 anos estavam nuas, suas camisolas jogadas no chão e elas beijavam-se na boca enquanto esfregavam as vaginas uma na outra. Em dado momento Vera começou a chupar os seios de Marli, que levantou uma perna e a apoiou sobre o vaso sanitário. Ela então abaixou e começou a lamber a vagina dela.
Nesta altura Cristina já não agüentava mais de tesão, sua calcinha estava toda molhada. Correu para um reservado desocupado e se masturbou gostosamente.
Saiu do banheiro na mesma hora em que Marli e Vera também estavam saindo dele. A última disse "oi" e sorriu. Marli olhou para ela nos olhos, de uma maneira diferente, e não disse nada.
Deste dia em diante Marli sempre ia conversar com a Cristina no refeitório. Procurava sentar-se à frente dela e se tornaram amigas. Cristina sentia uma incrível atração por ela, sonhava com ela em seus braços. Sabia que era proposital quando ela estava estudando e a amiga chegava encostando de leve os seios no seu rosto, mas tinha vergonha de tomar qualquer iniciativa.
Após dois meses no internato ela já sabia como as coisas funcionavam. As alunas formavam turmas de sexo que chamavam de gang. Transavam entre si, uma com outra, ou às vezes todas juntas. Elas tinham respeito por certas regras como não introduzir nada na vagina, já que quase todas eram virgens apesar de terem mais de 18 anos, e não transar com meninas de outra gang. Quando isso acontecia, dava em briguinhas e discussões.
Usavam um código: durante o dia a gang combinava quem transaria com quem e à noite, após a monitora apagar as luzes e se retirar, as meninas tiravam a calcinha e sutiã, deixavam embaixo do travesseiro e aguardavam até que uma das moças passasse em frente da cama e lhe tocasse nos pés. Este era o sinal combinado para irem ao banheiro.
Cristina já havia levado duas cantadas de outras garotas, que a queriam em sua gang, mas só tinha olhos para Marli. A cada dia que passava mais aumentava sua atração por ela. Sabia que ela não pertencia a nenhuma gang, pois tinha notado que ela só ia ao banheiro com Vera e ela era sua única parceira.
Seus sonhos começaram a se realizar quando um dia, na hora do recreio, estava conversando com Marli e a Vera chegou. Alegre e extrovertida a loirinha sardenta abraçou Marli, passando de leve a mão na vagina dela por sobre a saia. Cristina sentiu uma pontinha de ciúme e inveja de Vera que, para o seu espanto, perguntou pra ela:

- Quer também?

Largou Marli e a abraçou, passando a mão em sua vagina e falando baixinho no seu ouvido:

- Gostosa.

Depois se afastou sorrindo, deixando-a com Marli. Cristina ficou toda embaraçada, ainda mais quando Marli lhe perguntou sem rodeios se ela não queria fazer amor com ela. Respondeu gaguejando que sim.

- Então me espere esta noite, ela falou cheia de meiguice na voz.

Após as aulas, no banho, ficou imaginando como seria transar com Marli. Estava com excitação e medo, pois nunca havia transado com ninguém, muito menos com uma mulher. Mas a vontade era mais forte e ela a queria.
À noite, escovou os cabelos, passou no corpo um perfume francês, que nunca havia usado, e se deitou ansiosa e excitada. Assim que a monitora apagou as luzes tirou a calcinha, colocou embaixo do travesseiro e ficou aguardando. Marli demorou e ela achou que não viesse mais. Já estava quase dormindo quando sentiu alguém lhe tocar os pés. Era ela.
Sentiu uma excitação incrível, se levantou cambaleante e a seguiu. Marli a esperava na porta do reservado. Sem falar nada, pegou-a pela mão, puxou-a para dentro e trancou a porta. Ela estava tremendo. Marli abraçou-a fortemente e a beijou, enfiando a língua na boca dela. Ela estremeceu ao sentir o calor do corpo da amiga. Rapidamente Marli despiu a camisola e a ajudou a tirar a sua. Cristina ficou observando que o corpo nu, em sua frente, era muito bonito.
Marli voltou a abraçar Cristina fortemente, esfregando seus seios fartos e duros contra os dela, que eram pequeninos. A excitação que ela sentia era incrível. A amiga enfiava a língua nos seus ouvidos e murmurava frases pornográficas e excitantes, enquanto apertava suas nádegas, pressionando a vagina contra a dela num roçar gostoso. Não agüentou mais e gozou gostosamente.
Teria gritado se Marli não tivesse tapado sua boca com um beijo ardente. Ela fez Cristina sentar no vaso sanitário, levou os seios dela à boca e os chupou com vontade, alternando as chupadas ora em um, ora noutro. Cristina sentia um tesão enorme com seus mamilos durinhos entre os lábios de Marli que acariciava a vagina dela, tão molhada que uma gosma branca escorria por suas pernas abaixo. Marli massageava o sexo da amiga com uma habilidade incrível, e ela gozou novamente. Depois a fez ficar de quatro, apoiando as mãos sobre o vaso, e a agarrou por trás, abriu suas nádegas com as mãos, tentando esfregar seu grelo no ânus dela. Ao sentir os pelos da vagina da amiga roçando na sua bunda, Cristina abriu-se o mais possível e lamentou que ela não tivesse um grande pênis para á penetrar. A amiga gemeu tão alto quando gozou que ela teve receio de acordar as outras meninas. Após isso deram mais uma roçada e gozaram novamente.
No outro dia Marli disse pra Cristina que ela e Vera a queriam para formar uma gang e a convidou novamente para aquela noite, dizendo que Vera também ia. À noite, quando ela e Marli chegaram ao reservado, Vera já estava lá as esperando. Estava nua, tinha um corpo bonito e cheio de pintinhas como seu rosto. Os pêlos de sua vagina eram louros, iguais aos seus cabelos. Mal trancaram a porta, e retiraram as camisolas, Cristina foi agarrada por Vera na frente enquanto Marli lhe abraçava por trás. Vera abaixou-se, começou a beijar as coxas de Cristina e logo passou a lamber sua vagina. Era a primeira vez que ela sentia uma língua em seu sexo e achou muito gostoso senti-la fazendo movimentos circulares em volta do seu grelo, enquanto Marli roçava sua bunda e acariciava seus seios. Gozou gostosamente, lambuzando o rosto de Vera com sua porra. Foi tão maravilhoso que quis recompensar as amigas de alguma forma.
Largou Vera, sentou no chão e puxou Marli para ela, procurando sua vagina. Ela abriu as pernas o mais que pôde, encostando a vulva no rosto dela, que a chupou cheia de vontade. Nunca tinha imaginado que seria tão bom chupar uma vagina, sentir um grelo grande e intumescido na sua boca. A amiga gozou logo e a outra tomou seu lugar, ansiosa por também ser chupada. Chuparam-se e trocaram muitas carícias, todas gozando várias vezes naquela noite. Estava formada mais uma gang no Colégio de Moças.

 

 

 

Cristina, Marli e Vera transavam todos os dias, depois da noite em que formaram sua gang, uma com outra ou as três juntas. Um fato sensacional aconteceu quando descobriram a Marlene, uma aluna do segundo ano, mulata um pouquinho feia e bastante gordinha. Ela era conhecida por todas como "uma beata” – eram assim chamadas, pelas moças do colégio, as meninas que não pertenciam a nenhuma gang e que não transavam com nenhuma amiga. Na verdade quem a descobriu foi a Vera.
Um dia, quando voltou do banho, contou pras amigas que o chuveiro em que ela estava tinha queimado e ela teve de ir para o do lado, que estava ocupado pela Marlene. Pediu licença para tomarem banho juntas e ela permitiu.

- O que eu vi foi uma coisa incrível! A Marlene tem um grelo tão grande que fica à vista. É do tamanho do meu dedo indicador e parece um pequeno pênis.

Marli e Cristina olharam uma para a outra, com os olhos brilhando, e as duas ficaram com suas calcinhas molhadas ao ouvirem o que a amiga dizia. Combinaram conquistar a Marlene para a gang delas, mas não foi uma tarefa fácil. Ela era uma pessoa arredia e nem uma das três conseguiu na primeira cantada. A Vera insistiu tanto que a deixou irritada e acabaram ficando um mês sem se falar.
Um dia numa difícil prova de matemática a Marli, que era a melhor aluna da classe nessa matéria, passou cola para a Marlene que não tinha estudado e provavelmente ia tirar zero. Ela acabou tirando nove e ficou tão agradecida a ela que concordou em acompanhá-la ao reservado. Lá a Marlene confidenciou pra Marli que tinha vontade de ser como ela e as suas amigas, mas tinha complexo de seu corpo, que achava ser muito gordo, e principalmente do seu grelo, que era enorme. Marli disse que já sabia do tamanho do grelo dela, assim como suas amigas, e era por isso é que elas estavam loucas por ela e que na próxima vez as traria com ela, mas a Marlene disse que não. Que só transaria com ela.
No dia seguinte a Marli contou pras amigas que a Marlene era sensacional e que lhe proporcionou prazeres incríveis. Que ela demorava muito tempo para ter um orgasmo e que teve que chupá-la por um longo tempo até que ela conseguisse gozar.
Só depois de um mês é que a Marlene, então já mais desinibida, aceitou transar com as amigas de Marli também.
Enfim a grande noite. Elas se trancaram em um reservado, tiraram as camisolas e abraçaram a Maria do Carmo, todas ao mesmo tempo. Vera disse que ia aquecê-la e chupou ela por alguns minutos, enquanto as amigas a beijavam na boca e seios. E então Vera exclamou:

- Olhem!

As duas amigas deram um gritinho de admiração quando olharam. O grande "grelo" da Marlene estava ereto e saía uns cinco centímetros de sua vagina. Vera foi á primeira. As duas amigas dela observaram o grelo enorme da Maria do Carmo desaparecer na vagina da loirinha que sentou sobre ele e gozou rapidamente. Depois as outras duas fizeram o mesmo e gozaram também.
Com a vagina toda melada da porra das três garotas a Maria do Carmo teve o seu grelo enorme chupado por elas alternadamente. Enquanto uma a chupava outra a beijava na boca e a terceira corria com a língua molhada por sua barriga, até que ela teve um orgasmo profundo.
A gang de Cristina no Colégio de Moças tinha agora um novo membro, a mulata de "grelo" enorme que se chamava Marlene.

 

 

 

Era a ultima semana de aula daquele ano no colégio e as alunas estavam ansiosas para saírem de férias. As orgias lésbicas delas com suas gangs estavam desenfreadas e elas pareciam querer extrair todo o prazer de si mesmas e de suas parceiras para amenizar a falta que sentiriam delas enquanto estivessem em seus lares.
Naquelas noites, mal á irmã que era monitora se retirava para seu quarto, várias delas iam imediatamente para o banheiro, onde os reservados ficavam lotados, e as outras esperavam ansiosas a vinda delas para irem também trocar carícias com suas amadas.
Depois do almoço do dia anterior ao que iriam para casa a Marlene conversava com uma outra aluna que se chamava Valéria e era de uma gang que não era a dela. Estavam no jardim da escola e jogavam conversa fora alegremente quando uma das parceiras de gang da menina as interrompeu, se dirigindo a mulata:

- Que assanhamento é esse ai de vocês duas? Você é muito folgada morena! Ta sabendo que a Val é da nossa turma e fica ai na maior frescura com ela.

- Não ta rolando nada Magali – era esse o nome da moça que as tinha interpelado. A gente só estava batendo um papo pra passar o tempo. Senta ai e vem conversar um pouco, a Maria do Carmo respondeu educadamente.

- Que nada, pensam que eu sou boba? Vocês tavam na maior intimidade e se derretendo toda uma com a outra. Ta querendo alguma coisa com a minha menina é?

- Para com isso Magali, a Valéria falou. Você tem cada idéia!

- A ta defendendo essa cloaca. E depois dizem que só conversavam. Tenho certeza que ela tava te dando uma cantada, a Magali falou e deu uma tapa no rosto da Marlene.

Logo estavam engalfinhas se puxando pelos cabelos e rolando pelo chão. Com a gritaria apareceram algumas irmãs, que com a ajuda das outras alunas as separaram e elas foram levadas para a diretora. Lá a madre que ocupava o cargo as interrogou e lhes passou um enorme sermão:

- Bem meninas, agora me expliquem porque se engalfinharam como dois garotos mal educados? Espero que tenham uma boa explicação!

- Foi bobagem madre. Eu e ela estamos nervosas e discutimos á toa, a Marlene falou defendendo ela e a outra.

- Mas como á toa! Duas moças saírem de tapas no jardim da escola tem que ter um bom motivo, se é que ele existe para isso!

- É que estamos com muita saudade da nossa família e ansiosas para ir pra casa amanhã. Foi por isso que brigamos. Discutimos sem querer madre, juro por Deus.

As meninas enrolaram a diretora com inúmeras desculpas e foram liberadas depois de prometerem nunca mais fazerem nada igual...

Mais tarde a Marlene passeava no jardim junto com as amigas da sua gangue quando viu a Magali lá. Esta quando a viu dirigiu-se a ela e lhe falou:

- Oi Marlene. Desculpa o papelão de hoje, mas to um bocado nervosa com essa história de ir pra casa, porque na verdade não queria me separar das meninas. Quando vi você conversando com a Valéria fiquei com ciúmes e fiz aquela cagada.

- Tudo bem Magali, só que eu acho que esse ciúme e o sentimento de posse entre nós uma grande besteira. Todas nós gostamos transar e nos dizemos adeptas do sexo livre, mas nos comportamos exatamente ao contrario. Já tava na hora dessas coisas acabarem.

- Também acho que você tem razão, a Magali respondeu. Só que existem as regras e a coisa funciona de outra maneira. Ter um caso com uma aluna de outra gang é contra elas.

- É o que estou dizendo, ta na hora disso acabar. A gente podia hoje a noite, como é a última que vamos passar aqui até a volta das férias, comemorarmos a nossa saída de outra maneira. Em vez de irmos nos esconder no banheiro, para nos malharmos em gang, devíamos ficar no dormitório e fazer uma suruba entre todas nós.

- Você ta ficando maluca, todas falaram de uma vez e a Marli, que só tinha ouvido a conversa das duas até naquela hora, disse preocupada:

- Se a gente fizer isso pode ser de uma das irmãs ou que a madre perceba que acontece algo de anormal e vir ver o que é. Se isso acontecer vai sujar legal pra todas!

- É só travar a porta por dentro com uma cadeira, a Marlene falou defendendo a sua idéia, que se aparecer alguma curiosa vai ter que bater pra entrar no alojamento. Daí depois que todas pularem pra cama uma de nós abre pra ela e dá uma desculpa qualquer. Garanto que inocentes como são podem até duvidar e achar estranho, mas nunca vão imaginar o que tava rolando.

- Mais algumas alunas tinham se aproximado enquanto elas conversavam e uma delas deu sua opinião:

- Achei a idéia genial. Concordo com a Marlene que está mais que na hora de acabar com essa ciumeira entre nós e está é a melhor ocasião pra terminar com isso. Aprovo totalmente o que ela propôs.

- Eu também aprovo, uma outra disse...

- É uma loucura, mas acho que seria legal!

- Sei lá eu, a Valéria acabou falando! Não sei que opinião dar, mas uma festa entre as meninas ia ser legal e se todas toparem eu também topo...

Vendo que naquele grupo sua proposta tinha tido uma total aceitação a Marlene então disse:

- Então ta combinado, vamos conversar com as outras garotas e se todas quizerem vamos comemorar a nossa saída pras férias com uma suruba valente entre as meninas de gang.

Assim que a monitora se retirou para seus aposentos a própria Marlene pegou uma cadeira, com a qual fez pressão contra a maçaneta da porta para deixá-la travada, e enquanto ela fazia isso ás outras tiraram as suas calcinhas e as colocaram sob os travesseiros. Então baixinho falou para elas:

- Bem meninas, ta na hora da festa!

Todas se levantaram e ela continuou falando:

- Façam um circulo e fiquem sentadas no meio do alojamento, mas evitando fazer muito barulho.

Quando o circulo estava formado, com as meninas sentadas de pernas cruzadas e com suas enormes vaginas expostas, a Marlene foi até o centro dele, chamou a Magali e disse pra ela.

- Bem, nos começamos tudo isso com aquela confusão que arrumamos e nada mais justo que fazermos as pazes em frente a todas. Vem Magali, me da um beijo.

As duas se envolveram num abraço e seus lábios se colaram. Seus corpos nus se juntaram e suas mãos passaram a fazer carícias neles. Logo se lambiam nos seios, nas barrigas, percorriam as pernas e as costas uma da outra com as línguas e se beijavam nos pés. Gozaram juntas, enquanto faziam um 69 com quase todas as meninas do circulo as olhando com os dedos enfiados nas vaginas a se masturbar.
Não havia mais gang naquele momento e o círculo foi desfeito. No lugar dele surgiram vários amontoados de três ou quatro meninas se chupando, masturbando uma a outra, lambendo as nádegas das que tinham as cabeças enfiadas no meio de pernas arreganhadas e sugavam o gozo que escorria das vaginas que chupavam.
Todas gozaram muitas vezes e já estava quase amanhecendo quando tiveram a impressão de ouvir um ruído abafado do lado de fora da porta. Foram rapidamente para suas camas e ficaram a esperando pelas batidas, mas algum tempo passou e nada aconteceu.
Uma delas criou coragem e foi tirar a cadeira para ver se tinha alguém, mas quando entreabriu a porta e olhou o corredor, não havia ninguém nele e o silêncio era total.
Foi então deitar-se em sua cama e logo depois todas dormiam satisfeitas e felizes.

Pela manhã a Marlene e a Valéria passeavam pelo jardim, enquanto esperavam que seus pais aparecessem para buscá-las, quando avistaram uma noviça, chamada irmã Gertrudes e que era uma das funcionárias dali que mais tinha amizade com a as alunas, e foram se despedir dela. Quando a religiosa viu as moças ficou vermelha, abaixou a cabeça e se dirigiu para a capela do colégio sem falar nada. Foi orar por elas e pedir perdão por seu próprio pecado. Ela espiara pelo buraco da fechadura da porta travada com a cadeira enquanto erguia com a mão esquerda a saia da batina e com a direita enfiada na calcinha se masturbava olhando a suruba das alunas. Tinha sido ela quem havia provocado o ruído que obrigou as meninas interromperem a orgia que fizeram naquela noite.

 

 

 

As férias terminaram e o dia marcado para a volta as aulas, das meninas do colégio de moças, caiu numa segunda feira e ele amanheceu bastante chuvoso. Elas chegaram trazidas por suas famílias e logo estavam todas no pátio interno da escola, por causa do mau tempo e reunidas em grupos contavam as novidades e o que tinham aprontado nos dias que estiveram em casa:

- Eu, na verdade, adorei essas férias! Meus pais me paparicaram tanto que fiquei até enjoada.

- O meu me deu até um carr novo.

- As minhas também foi uma maravilha. Fiquei só dois dias em casa e o resto dela eu passei numa colônia de nudismo numa praia maravilhosa. Vocês nem imaginam o que rolou!

- E o meu velho então! Ele teve de resolver um negócio no Japão e me levou com ele. Foi uma verdadeira loucura essa viagem, conheci uma japonesa lá e ela me levou pras baladas onde rolou de tudo...


#           #           #


As meninas estavam muito felizes por se reencontrarem e na balburdia que faziam nenhuma delas notou a ausência da Marli e da Vera, que não estavam ali.

- Que saudade enorme eu senti de você Vera, a Marli disse segurando fortemente e acariciando as mãos da amiga enquanto olhava nos olhos dela, assim que se trancaram no banheiro. Tenho tanta coisa pra te contar.

- Só que não fala nada e me beija, a Vera falou e puxou a amiga, colando os lábios dela ao seu.

Foi um beijo longo e delicioso o que trocaram enquanto as mãos das duas deslizavam suavemente pelas nucas e rostos, cheias de carinho. Elas sentaram então, no azulejo frio do piso, e com a cabeça apoiada no ombro da Marli, que a abraçava, a Vera disse:

- Vamos ficar aqui sem falar nada. Quero sentir você e ter os meus cabelos afagados assim pelo resto da vida.


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...Nem passa pelas cabeças de vocês o que eu curti lá. Conheci umas meninas de olhos puxados que davam de dez em toda a sacanagem que rola aqui no colégio! Aprendi coisas incríveis, em matéria de prazer, lá no Japão meninas.

- Conta pra gente...

- Você transou com uma japonesa!

- Com uma japonesa mesmo?! Daquelas que tem os cabelos enrolados e amarrados, usam aqueles quimonos e são chamadas de gueixas?

- Bom, o primeiro dia que estive lá foi uma chatice. Meu pai saiu para resolver os negócios dele e me deixou sozinha no hotel. Liguei a televisão e não entendi nada nos programas que estavam passando, pensei em passear, mas fiquei com medo de sair. Não sabia falar uma palavra e não tinha idéia de onde ir.

- E como você fez?

- Fiquei horas no quarto e já estava desesperada quando desci até o hall, onde me sentei em uma poltrona e comecei a folhear uma revista. Ela tinha um monte de rabiscos que eu não entendia, mas fiquei ali um tempão olhando as fotos de manga que ela tinha. Aquela viagem para mim estava sendo um inferno e estava quase chorando, quando ouvi alguém falar comigo:

- Oi, você está ai sozinha há horas! Posso te ajudar em alguma coisa?

Olhei e vi que era uma mulher muito elegante que vestia um traje rígido. Uma saia escura bem justa até os joelhos e uma camisa branca de punhos muito bem engomada. Perguntei pra ela:

- Você é brasileira?

- Não sou japonesa, só que morei e estudei muitos anos no Brasil. Sou a gerente do hotel.

- Há! Você é a gerente.

- Sim, e espero que me desculpe. Fiquei preocupada quando a vi ai esse tempo todo sozinha e fui olhar a sua ficha. Nela consta que você está hospedada com o seu pai, não é?

- É sim. Ele veio tratar de negócios aqui e me trouxe junto porque eu estava de férias, só que me deixou sozinha no hotel e como não sei falar nem uma palavra em japonês estava ficando desesperada. Que bom que você apareceu.

- Vamos fazer o seguinte. Vou te arrumar um livro em português, pra você passar o tempo, e á noite vou sair pra me encontrar com uns amigos. Se você quiser, e o seu pai deixar, eu te levo comigo. Vou te apresentar um monte de gente legal.

- Mesmo?! Vai me levar pra passear? Mas eu não vou te atrapalhar?

- Claro que não. Vou mesmo sair pra curtir a noite e vai ser um prazer te mostrar alguns lugares legais que tem aqui.

- Que bom...

- Então vou buscar o livro pra você ler e quando seu pai chegar pede pra ele pra ver se ele deixa você sair. Se ele deixar te prometo uma noite inesquecível.


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As meninas que ouviam caladas a amiga, muito atentas e cheias de curiosidade, nessa hora perguntaram:

E você saiu á noite com ela?

Ela te levou aonde?

Ficaram amigas? Ela era lésbica? 

Conta... Conta os detalhes pra gente.

Eu vou contar, mas só na festa pra deixar ela bastante picante e cheia de alegria.

Festa?! Que festa? – quase todas as meninas perguntaram de uma só vez sem saber do que ela falava.

Ora! A nossa festa de retorno ao colégio. Quando saímos pras férias fizemos uma e hoje à noite, a primeira depois da volta, não podemos deixar de fazer outra. Uma grande suruba, bem maior e melhor do que á que fizemos na despedida. Vou contar nela pra vocês os detalhes da viagem e mostrar uns brinquedinhos eróticos que ganhei de umas meninas japonesas.

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Nem bem a ultima das irmãs se retirou  para seu aposento uma das meninas travou a porta do alojamento, com uma cadeira como tinham feito da outra vez. Tornaram a fazer um circulo, com todas elas sentadas nuas,so que no centro dele era a Cristina - a menina que tinha ido com o pai para o Japão - que estava no centro dele e comandando o :

 

O nome dela e Maiumi e foi convencer papai a me deixar sair com ela naquela noite. Ela era uma pessoa muito seria e o velho adorou que eu tivesse feito aquela amizade, pois ia poder descansar para as obrigações do dia seguinte enquanto eu me divertia. Encontrei-me com ela no hall do hotel, na hora em que haviamos combinado, e ela me disse:

 

- Me espera na entrada do hotel que eu vou pegar o meu carro e te apanho lá. Vamos primeiro até o meu apartamento que preciso de um banho e trocar de roupas.

Quando chegamos ao prédio em que morava ela foi até o porteiro – um japonês ancião que tinha a cabeça redonda raspada e um cavanhaque ralo e comprido, estava sentado com as pernas cruzadas na porta do prédio e usava roupas coloridas típicas da terra – deu um beijo no rosto dele e falou sorridente em japonês. Não entendi o que ela disse, mas da maneira que ele me olhou deve ter falado de mim para ele e então subimos para o apartamento dela. Lá ela me falou:

- Eu vou tomar um banho e enquanto me espera tome alguma coisa. Diz o que você quer que eu o preparo.

Ela me serviu o Martini que eu pedi e tornou a falar:

- Tem várias fitas ali. São em japonês, mas garanto que você as vai adorar. Assista alguma pra passar o tempo.

Liguei o vídeo para assistir uma das fitas, que peguei ao acaso, e na tela apareceu uma linda japonesa que chupava uma outra, enquanto puxava um cordão e tirava do rabo, uma a uma, as bolinhas de metal que tinha presas nele. Coloquei nessa hora a mão em minha calcinha e vi que minha “xana” estava toda melada, quando ouvi atrás de mim:

Não falei que você ia gostar? Só vim buscar um pouco mais de sais de banho. Pega pra mim naquela gaveta do meio e vem tomar um banho de ofuro – banheira de imersão existente em todas as casas e apartamentos no Japão - também.

 

#           #           #

 


Ao sairmos horas depois, porque ficamos transando ali um tempão e a tal da Maiumi, que quase me enlouqueceu com seus carinhos, era uma outra pessoa. Tinha trocado o traje rígido que usava por uma mine saia curtíssima, uma blusa clara transparente que modelava seus lindos seios que balançavam livres sob ela e estava cheia de adornos. Pulseiras, anéis, colares extravagantes e brincos enormes. Ao passarmos pelo velho ancião da portaria ela lhe deu outro beijo – dessa vez com bastante meiguice em sua boca – e fomos nos encontrar com os amigos que tinha me falado. Ela me levou a um barzinho brasileiro e logo que entramos nele percebi que todo mundo a conhecia e que era muito querida ali.

- Oi Maiumi, você anda sumida menina!

- Fala querida, ta tudo bem com você?

Brincando ela trocou beijos nos rostos e abraços com os rapazes e moças que estavam no barzinho, até que chegou a uma mesa em que uma moça estava sentada sozinha e falou com ela, depois de darem um demorado beijo na boca:

- Ohaio Harumi sam.
( Boa noite senhora Harumi.)

- Anatawa okurimasta! Sono kirei na ritowa tarideska?
(Você demorou! Quem é essa jóia que está com você?)

Ela contou quem eu era como tinha me conhecido e – fiquei sabendo depois porque não estava entendendo nada do que falavam – também o que tinha rolado entre nós duas antes de virmos encontrar com ela. Ficamos ali muito tempo conversando, com a Maiumi traduzindo o que eu e a japonesa sua amiga falávamos. Toda hora elas trocavam beijos que me deixavam toda melada e morrendo de inveja. Horas depois a Maiumi me falou:

- Já é bem tarde e é melhor a gente ir embora. Antes de te levar pro hotel vamos passar lá em casa e deixar a Harumi lá.

Quando encostamos o carro na porta do prédio em que ela morava disse:

- Acho que da pra beber algo antes de te levar... Vamos subir até lá com a Harumi.

Subimos as três para o apartamento da Maiumi e quando ela me levou para o hotel já era quase de manhã. Aprendi cada coisa com elas que quase morri de tanto gozar.
Nessa hora a Maria do Carmo foi até sua cama, puxou de baixo dela uma mala e a trouxe para o centro da roda.

- Aqui tem um monte de brinquedos que elas me deram de presente. Ao invés de ficar contando vocês vão me ajudar e vamos montar um teatrinho. A gente assim reproduz o que rolou comigo lá no Japão e vocês aprendem a usar esses brinquedos que são uma delícia.

Ela abriu a mala, tirou dela um cordão de bolinhas, igual ao que tinha visto no vídeo no apartamento da japonesa, e chamou duas das meninas. Pediu que uma delas deitasse e arreganhasse as pernas, para que a outra enfiasse a cabeça entre elas e a chupasse e começou a introduzir as bolinhas no rabo dela. Quando estavam todas introduzidas, ela prendeu a ponta do cordão com o dente e começou retirar as bolinhas, uma a uma, bem devagar. A menina que estava de quatro começou a dar altos gemidos enquanto metia a língua com mais vontade na buceta da amiga.
Depois tirou da mala um cinto largo, com um pênis artificial preso nele, vários modelos exóticos de vibradores e um monte de tranqueiras eróticas, pediu a outras meninas que a ajudassem e revezando entre elas usaram todos os brinquedos, enquanto as meninas que estavam na roda olhavam e se enchiam de tesão, se beijavam, se chupavam ou se masturbavam.

 

 

 

Seu marido e sua filha, Cristina, tinham voltado da viagem que tinham feito ao Japão. Ela não tinha ido, pois tinha várias coisas pessoais para resolver e aproveitara aqueles dias para isso. Tinham sido umas férias bem proveitosas.
Com a viagem dos dois conseguira colocar em dia sua vida e quando eles voltaram teve dias maravilhosos. Divertiram-se muito, foram ao cinema, deram passeios demorados em lindos parques para aproveitarem as tardes de sol, visitaram museus e galerias lindíssimas. Mas era segunda feira, sua menina havia voltado para o “Colégio de Moças” em que estudava e suas duas semanas de folga tinham terminado, Tinha de voltar ao trabalho.

 

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Ela trabalhava em uma loja de roupa para mulheres, caríssimas e muito sofisticadas, já fazia bastante tempo. Era uma mulher muito bonita e de fino trato, que tinha a total confiança da dona do estabelecimento e quando esta precisava sair mais cedo era ela quem fechava a loja.
Certo começo de noite, em que isso tinha acontecido, e ela terminava de arrumar as suas coisas para ir embora, entrou pela porta da loja uma freguesa, que além de ser uma das melhores que tinham era uma grande amiga da dona. Ela era uma mulher linda, muito elegante e que cativava os todos. Foi com prazer que a atendeu.
As duas tinham certa intimidade, em função da amizade da freguesa com a dona e, por ela estar sempre ali e já tê-la atendido outras vezes, mas não estava preparada para o que aconteceu a seguir.
Já havia escurecido e a moça resolveu fechar as portas, enquanto a freguesa experimentava alguns lingeries que ela havia lhe mostrado. Quando retornou até o provador, onde a tinha deixado, a encontrou nua, com um sorriso nos lábios e sem se mostrar nem um pouco inibida.
Ficou bastante constrangida, mas a freguesa desfez o constrangimento dela agindo como se não houvesse nada demais. Escolheu várias peças e em dado momento pediu á ela para experimentar uma calcinha branca, dizendo que queria ver como é que ficava nela. Disse que queria dar de presente a uma amiga e que as duas tinham o mesmo corpo.
Ela resolveu atender, o pedido da freguesa, e tirou a roupa. Quando terminou notou que os olhos da freguesa estavam brilhando. Ficou novamente encabulada e tentou esconder a sua nudez quando a freguesa lhe disse:

- Você tem um corpo lindo, não há porque esconder ele de mim.

Dizendo isso se aproximou dela, tomou-a nos braços e a beijou cheia de desejo.
Sentiu vontade de se livrar daquele abraço, mas a sensação que a dominou foi tão maravilhosa para ela que ficou completamente sem reação. As mãos da freguesa começaram a percorrer o corpo dela e chegou até a sua vagina que estava nessa hora já toda melada. O seu prazer estava sendo tão intenso que chegara a um orgasmo só com os toques que estava recebendo.
Subitamente a freguesa a largou e lhe disse:

- Vamos para um lugar mais aconchegante do que este.

Não conseguiu nem responder, fechou a loja e a acompanhou. Quando chegaram ao local para onde foi levada subiu por um elevador, onde teve sua boca beijada pela freguesa novamente, e quando percebeu estava dentro de um apartamento luxuoso, onde ela lhe falou:

- Essa noite menina você vai se sentir uma rainha e ter prazeres que nunca teve antes.

E tinha razão. Apesar dela ter sido bastante experiente com seus namorados e muito feliz no casamento, ao lado de um homem carinhoso ue adorava lhe dar prazer, a fregueza conseguiu levá-la aos céus. A conduziu para uma suíte enorme deitou-a em uma cama redonda, coberta com uma colcha clara de cetim muito macio, e tirou a sua roupa. Ficou também nua e começou a passar as mãos suavemente pelo corpo dela, sem deixar um milímetro sem tocá-lo. A boca dela deslizou por seu pescoço até atingir-lhe os seios, que sentiu sendo mordiscados com perícia e paixão.
Foi deitada de costas e sentiu a língua molhada e suave da freguesa passando por elas, descendo até suas nádegas, continuando pelas pernas até chegar aos seus pés que foram beijados e cada dedinho chupado com volúpia pela fêmea que á fazia o tempo todo delirar de prazer.

Sentia a sua carne arder e via a freguesa tocá-la como se estivesse assistindo, e ao mesmo tempo participando de um lindo e delicioso filme erótico. Olhava encantada sua vagina se encaixar na dela transformando o monte de pelos que tinham em uma coisa só e se deliciava sentindo seus clitóris roçarem. A cada posição que assumiam o prazer se renovava e era cada vez mais intenso.
Procurou ser uma aluna aplicada e dar todo o prazer que uma mulher pode proporcionar a outra, não só receber. Durante o resto da noite a freguesa lhe ensinou isso a e permitiu que ela o retribuísse.
Quando paravam para descansar elas tomavam champanhe e depois o derramavam em suas vaginas e o bebiam como se elas fossem cálices carnudos. Aquele gosto de carne misturado ao champanhe era para elas um verdadeiro néctar.
Pela manhã foi embora para abrir a loja e dias depois soube através de sua patroa, que a amiga tinha ido para Londres viver com o marido. Recebeu dela um cartão postal maravilhoso e sua vida mudou totalmente. Aprendeu com ela as delícias pelo mesmo sexo.

Contou sua experiência ao marido, que era um homem maravilhoso que compreendeu a sua atração da esposa por
por outras mulheres e que compartilha com ela momentos deliciosos de ménage com as amantes que ela arranja. Eles tem uma única filha e ela se parece muito com a mãe. Tem os seus mesmos hábitos, seus trejeitos, possuem os mesmos gostos e até na opção sexual que escolheram se identificam.

 

 

 

Mais um ano de alegrias e prazeres terminou, como todos os outros. Ele foi mais um na rotina de safadezas e descobrimento das sutilezas do sexo pras meninas do Colégio de Moças. A maioria delas mantinha seu cabaço, apesar das suas entregas ao prazer com suas amadas e das fugidas coletivas nas orgias que sempre organizavam! Peitinhos sugados, lambidas de “xanas” eram sempre trocadas, dedos delicados enfiados nos cuzinhos e nas bucetinhas é que foram na verdade á violação máxima que aconteceu. Meninas que os pais colocaram no colégio para tomarem juízo, voltavam para casa nas férias cada vez mais safadas, mas quase todas mantinham a sagrada virgindade!
Só que no ano que ia entrar, quando uma nova aluna mostrasse sua força, tudo ia mudar na vida delas...


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Um novo ano escolar começava no Colégio de Moças, e com ele a alegria dominava as alunas que voltavam cheias de novidades e histórias para contar. Como sempre, os primeiros dias de aula eram na verdade para matar as saudades entre as alunas que ficavam distantes nas férias, e que voltavam ansiosas para se jogarem nos braços uma das outras. Muitas eram amantes fieis e outras ainda amavam na verdade a liberdade e a libertinagem que ali rolava, mas todas vinham sedentas cheias de amor – com a buceta coçando - e prontas para participar da sacanagem que imperava na escola.

- Foram férias maravilhosas, Marli dizia para Vera que estava deitada em seu colo, sob a sombra de uma árvore e lhe dava lambidas intercaladas de carícias nas coxas grossas da amiga.

As duas alunas se amavam desde o primeiro dia de aula, do ano em que vieram pela primeira vez para o colégio, e eram as que mais sofriam com a separação das férias. Sorte que este seria o último ano para elas. Poderiam finalmente optar por ficar juntas e durante todo o curso, nunca deixaram de fazer planos futuros sobre isso. Quando este novo ano terminasse não precisariam mais se separar, e com certeza iriam morar juntas e concretizar os sonhos que dividiram por tanto tempo...

Há alguns metros dali, também sob uma sombra generosa que as protegiam do sol ardente que dominava aquela tarde, Cristina e Marlene trocavam carícias cheias de meiguice. Na calma da tarde as duas também matavam as saudades e fantasiavam sonhos, enquanto Cristina tinha os cabelos afagados e tirava gemidos “da Preta”, a mulata de “grelo enorme”, enquanto brincava com o clitóris dela.

- Sabe “Preta”, antes de vir pra este colégio nunca nem me passou pela cabeça que um dia fosse ter alguma relação com outra mulher! Engraçado né, passei as férias todas pensando em você e morrendo de saudades. Várias vezes, lá em casa, eu gozei me masturbando e chupando um de meus dedos, pensando nesse seu grelo delicioso!

- Sério?! E se eu disser que também fiz o mesmo? Só que gozei com o dedo enfiado na buceta e pensando na sua língua me lambendo.

Cristina abriu as pernas da Marlene que como em todo dia quente estava sempre sem calcinha, e se estendendo na grama enfiou a cabeça entre elas. Meteu com gosto a boca na buceta da amiga, que encostada na árvore passou a dar gemidos prazerosos com as lambidas da língua molhada da amiga, intercaladas com as mordidas suaves que recebia no grelo...


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Escondida atraz do tronco de uma grande árvore, sem ser vista, uma nova aluna apreciava a sacanagem que rolava entre as alunas mais velhas. Era uma loirinha pequena de cabelos curtos que, vendo o malho que as outras meninas davam, encostou-se na árvore, ergueu a saia xadrez do uniforme e abaixando a calcinha segurou um “pinto enorme” e se masturbou com um sorriso irônico nos lábios.

“Vou adorar esta escola”. Juçara – era esse o nome da nova aluna que morava na Bahia e era transexual - pensava enquanto a porra branca e grossa que ejaculava salpicava a grama em volta dela...

 

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Naquela mesma noite, logo após o toque de recolher, a porta do alojamento foi travada com uma cadeira e as meninas, todas nuas, sentaram em um círculo para iniciar o ritual costumeiro de boas vindas, a tradicional primeira suruba coletiva do ano.

- Bem - disse a Marlene, que era a mestre de cerimônia da putaria que estava prestes a rolar, como neste ano não temos a novidade dos brinquedinhos japoneses que uma das nossas deliciosas amigas nos brindou no ano passado, sugiro que escolhamos uma dupla para vir ao centro para começar a brincadeira.

- Eu, como a aluna mais nova me candidato e peço pra escolher a parceira.

Todas as alunas se assustaram por ouvir a voz, diferente e um tanto rouca, que vinha de uma das camas mais retiradas, em que estava á nova aluna e de quem nenhuma delas se lembrava.

- Mas você... Você é novata e nem devia estar aqui! Na verdade devíamos ter arrumado um motivo pra você estar ausente e depois te preparar pra vida aqui na escola.

- Certo, sou novata, mas se vamos viver juntas durante todo este ano, ou talvez até mais, acho que devo ser iniciada! E por que não agora? Afinal quando se trata de sacanagem, nunca gosto de esperar.

- Bem, se é o que você quer por mim tudo bem! Só que preciso da aprovação de nossas amigas.

Todas as meninas falaram ao mesmo tempo:

- Deixa ela, carne nova sempre é bem vinda.

- Essa loirinha é jeitosa, vou adorar chupar ela.

- Por que não?! Se a menininha ta afim, a gente se delicia com ela.

- Vem pro meio da roda loirinha, deixa a gente ver você peladinha. Se você quer mesmo participar da brincadeira, esteja á vontade.

Juçara – a aluna novata - desceu da cama em que estava e cheia de charme se encaminhou para o centro da roda. Nele sorriu docemente para as meninas em volta e devagar desceu a calcinha que tampava sua nudez. Um “pinto enorme” e duro saltou para frente e ela continuando a sorrir disse pras outras:

- Então meninas, acham que a novata não está preparada pra vocês?

- Meu Deus... Olha, ela tem “um pau”! Veja o tamanho do “cacete” dela!

- Mas ela... Ela... Ela é...

- Tão lindinha! É a primeira vez que sinto tesão por “uma rola”!

- Ai, que delicia! Papai Noel se lembrou de nós.

A novata continuou sorrindo em meio aos comentários surpresos e maravilhados, sobre ela, e com as meninas de olhar pregado – todas elas nessa hora já estavam se masturbando - colocou “a Preta”, que estava ao lado, de quatro com ela no centro da roda, e a enrabou. Teve a rola chupada e esporrou na boca de várias outras meninas, e quando a orgia deflagrou entre elas, deu prazer e fez gozar cinco das alunas ao mesmo tempo. Uma lhe chupava o pau enquanto uma amiga lhe engolia as bolas do saco, outra ainda lhe enfiava a língua no cu, ao mesmo tempo em que a Juçara chupava uma buceta e masturbava uma quinta menina.
A novata se tornou a aluna mais popular e requisitada das sacanagens que aconteceram aquele ano do Colégio de Moças, e aquele seria um ano especial, pois bem antes dele acabar, com certeza, ela ia tirar muitos dos cabaços das meninas que ainda eram virgens.

 


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Mas, tudo o que é bom um dia acaba...
O tempo passou. As meninas do Colégio se formaram, tornaram-se mulheres e cada uma seguiu o seu rumo. Muitas delas nunca mais se viram e outras mantiveram contato em suas vidas adultas.
Caminhos diferentes foram tomados pela maioria delas, mas todas saíram dali preparadas para viver uma vida intensa e maravilhosa.
O Colégio de Moças foi para elas muito mais que uma escola. Foi nele que aprenderam a ser felizes e nenhuma delas iria abrir mão da felicidade que ali encontraram. Em suas novas vidas, todas elas iam se entregar de corpo e alma numa busca incessante pela alegria e pelo prazer.

 

 


                      PARTE II
                      A VIDA CONTINUA DEPOIS DO COLÉGIO

 

 

 

Cristina, Marli e Vera viviam as suas vidas rindo, na verdade caçoando dela. Eram três mulheres cheias de fascínio e charme, que desperdiçavam elegância e bom gosto, fosse qual fosse á hora ou o lugar que estivessem. Desde o dia em que se conheceram ainda meninas, no Colégio de Moças, elas criaram uma amizade maior e ao de lá saírem resolveram não se separarem. Estavam sempre juntas. Na praia, nas festas em que iam, no shopping fazendo compras, na cama dormindo uma sobre á outra, como anjos em suas inocências. Quem quisesse falar algo para uma delas, tinha que dizer só aquilo que as três pudessem saber, pois não havia segredo entre elas.
Viviam em um lindo apartamento que elas mesmas montaram e decoraram e ele tinha a cara delas. A sala enorme, de formato sextavado, tinha as paredes de tijolo à vista envernizados, com um acabamento esmerado, o que dava um toque rústico e elegante a ela. Não tinha quadros ou qualquer outro enfeite, pendurados nela, além de um enorme painel que mostrava duas lindas mulheres se beijando cheias de paixão. Seu piso era de vidro, azul opaco, e quando a intensa iluminação, que havia nessa sala, batia nele criava um encantamento que colocava em quem nela estava um sentimento de sensualidade no ar. Além da enorme tela de TV, do aparelho de som potentíssimo e do DVD, que era muito usado por elas para assistirem as filmagens de orgia de lésbicas que tanto gostavam, tinha espalhado por ela uma dúzia de enormes almofadas de couro marrom.
O quarto delas, que era muito maior que a sala, tinha em seu centro uma enorme cama oval, com seis metros de diâmetro, e o teto dele era um grande espelho que refletia as três mulheres quando estavam se beijando ou se chupando e quando uma estava lambendo o corpo da outra.
Naquele lindo e espaçoso apartamento vivia, além delas, um pederasta muito gordo e feio que era chamado pelas três de Melão. Ele era pau pra toda obra. Servia a elas como cozinheiro, mordomo secretário, conselheiro, garoto de recados e mais mil coisas ele fazia, além de ser um grande e devotado amigo. Era uma pessoa de total confiança e adorava as suas patroas. Melhor ainda, ele idolatrava “aquelas malucas” (como ele as chamava).
Numa tarde muito quente, no meio da semana, as três estavam completamente nuas, jogando uma partida de buraco sobre o chão da sala, quando a Cristina perguntou:

- Vocês sabem que dia é sábado?

- Eu não tenho certeza, mas acho que é dia doze, a Marli respondeu.

- Não to perguntando isso baixinha, a Cristina falou para ela (chamava a amiga por esse apelido não porque ela tivesse uma baixa estatura, mas porque a sua altura chegava a 1,97 metros e ela - a Cristina - era uma mulher altíssima). Sábado é o aniversário do Melão. Vocês têm ideia do presente que nós vamos dar a ele?

- Ideia nenhuma, a Vera respondeu. A gente podia ir até um sex-shopping e lá cada uma escolhe o presente que quer dar a ele. Se tem uma coisa que ele vai gostar é de ganhar um consolo pra contentar aquele bundão gordo dele, ela falou soltando uma gargalhada gostosa.

- É até uma boa ideia, mas eu estava pensando em dar uma festa surpresa pra ele, a Cristina voltou a falar. O que vocês acham?

- Festa de aniversário é coisa pra criança... O Melão é uma "bicha" velha, será que ele vai gostar?

- Eu não estou falando de uma festinha com um bolo mixuruca e balões coloridos. Nela vai ter muito mais. Uma festa digna do Melão.

- E quem a gente convida?

- Os amigos dele é lógico!

- Então vai ter só "viados" na festa?

- A gente a enche de garotos bonitos pra alegrar a "bichaiada".

- Estou adorando a idéia, a Marli falou toda alegre e esfregando as mãos.

- E o bolo quem vai fazer?

- O bolo vocês deixem por minha conta. Conheço uma mulher, lá na Tijuca, que é uma verdadeira artista para fazê-los. Os bolos que ela faz são obras de arte. Ela monta esculturas incríveis com eles e os faz no formato que a gente quiser.

E as três mulheres ficaram horas, naquela tarde, planejando os detalhes da festa de aniversário. Só pararam de falar nela quando o Melão chegou das compras que tinha ido fazer.
Na quinta de manhã elas chamaram o Melão e deram várias coisas para ele fazer, o que fez com que ele ficasse o dia todo ocupado fora de casa. Quando ele voltou já era noite e ao abrir a porta do apartamento, e entrar nele, ficou maravilhado com a surpresa que lhe esperava.
Na sala, que estava toda enfeitada com balões de gás e bandeirolas coloridas, estavam reunidos todos os seus amigos gays. No centro dela as meninas tinham colocado uma mesa que tinha uma grande variedade de pratos contendo doces e salgados, em volta de um bolo exótico esculpido no formato de um pênis enorme. Em um canto dela ele viu um monte de presentes e entre eles uma caixa enorme, com mais de dois metros quadrados de diametro, e que tinha vários furinhos em um de seus lados. O receberam, cheios de alegria, cantando parabéns a você. Quando pararam de cantar lhe encheram de abraços e a Marli falou pra ele:

- Agora vamos aos presentes meu querido. Abre todos eles, mas deixe a caixa grande para abrir por último.

O Melão abriu, um por um, os embrulhos cheios de fita adorando tudo o que eles continham. Quando chegou a hora de abrir a caixa grande ele ficou maravilhado. Dentro dela tinha um lindo garoto de programa completamente nu e a Cristina falou:

- Ele é todo seu Melão. Vai fazer tudo o que você desejar. Até te beijar na boca ele vai se você quiser.

A "bichaiada" vibrava eufórica com aquele rapaz lindo e dono de um pau enorme, quando um deles falou em voz alta e afeminada, cheio de inveja:

- O Melão tem mesmo sorte. Enquanto a gente come bolo e chupa o dedo ele se delicia com esse lindo homem. Quem me dera estar no lugar dele.

A Cristina que estava ao lado dele o escutou e falou pra ele e para todo mundo:

- A festa é do Melão, mas é pra todo mundo se divertir.

Falando isso ela foi até uma porta que dava para um dos quartos e quando a abriu, saiu por ela mais de uma dúzia de garotos de programa, todos nus e tão bonitos como aquele que estava dentro da caixa. Um era um mais lindo que o outro. A "bichaiada" correu para eles abaixando as calças e os agarrando. A festa de aniversário virou a maior suruba.
A Zuzú perguntou para suas amigas nessa hora:

- E agora nós três. O que fazemos no meio dessa zona toda?

A resposta foi:

- Estamos numa festa de um amigo querido e vamos participar dela, é lógico. Ou vocês acham certo que nós que organizamos tudo saiamos dela e os deixemos se divertindo sozinhos.

- Claro que não, foi á resposta dada em uníssono pelas duas amigas a quem fora dirigido à pergunta.

E as três tiraram suas roupas e se entregaram às carícias mútuas, se beijando e se lambendo em meio aquela "bichaiada", que era enrabada pelos lindos garotos de programa.
O Melão jamais se esqueceu daquela sua festa de aniversário.

 

 

 

Numa praia ali perto do apartamento das meninas, na mesma hora em que rolava a festa de aniversário, dois irmãos falavam animadamente sobre seus amores.
Era um final de tarde, com os raios solares já bastante amenos, e os dois jovens estavam sentados sobre uma grande pedra, onde fumavam um “baseado” e conversavam.
O rapaz tinha os cabelos pintados de cor verde água, arrepiado sobre a cabeça e bem baixinho dos lados, num corte bastante bizarro, e a mocinha que estava com ele já não tinha cabelos em um dos lados de sua cabeça. Nessa parte de seu crânio brilhante e redondo, raspado a navalha, ela tinha um diamante tatuado.
Os dois possuíam uma beleza delicada em seus traços e eram bastante parecidos. Ela se chamava Maria da Graça e ele era o Tomé, seu irmão mais novo.
A praia estava deserta e dali onde estavam poderiam ver quando alguém aparecesse ao longe. Tudo o que cobria a nudez dela era um fio dental azul claro, pois estava sem sutiã, tendo os seios expostos, e ele estava completamente nu.

- Não te vi ontem, Tomé! Quando acordei você já tinha saído, não apareceu pra almoçar e quando cheguei á noite já estava dormindo.

- É que eu tava deprimido e sai pra passear. Andei o dia todo sozinho pela praia e no começo da noite fui naquele cinema da barra.

- Não consigo entender como você pode ir naquele muquifo!

- Ora, é que lá eu dou sorte. O filme pornô que estava passando era de baixíssima qualidade, mas tinha um cara enorme batendo uma punheta enquanto assistia sentado nas últimas carteiras. Fui ao ataque e ele deixou que eu lhe fizesse uma chupeta e até gozou na minha boca. Que cacete enorme e delicioso ele tinha irmãzinha! Eu adorei.

- Que baixaria Tomé! Você consegue ser tão vulgar!

- Ta, só que você tem a Marlene e eu pra ser enrabado tenho de ir a lugares como aquele cinema. Falando nela, aposto que é ela que vem vindo lá.
A Maria da Graça olhou na direção em que seu irmão apontava e viu ao longe um vulto indistinto que corria na areia, em direção a pedra em que eles estavam.

- Parece que é ela sim. Não da pra reconhecer ainda, mas pelo pique só pode ser.

Quando o vulto se aproximou mais deu pra ver que era uma mulata musculosa – os anos tinham transformado a menina gordinha e desajeitada nula bela e desenvolta mulher - que corria pela areia. Ao chegar á pedra ela subiu nela com uma agilidade felina, cumprimentou o Tomé carinhosamente e envolveu a Maria da Graça num abraço apertado, enquanto seus lábios se colavam num beijo apaixonado.
O Tomé ficou um pouco ali com elas, mas logo foi embora com intenção de ir ao cinema da barra pra ver se dava sorte de novo, pois a paixão das duas o tinha deixado com o rabo coçando.
A noite caiu com uma lua enorme e clara dominando o céu. Ela encontrou as duas ainda ali. A menina com cabeça raspada tinha a cara enfiada entre as pernas musculosas da mulata chamada Marlene e chupava deliciada o "grelo" enorme dela.

 

 

 

Era verão e o domingo amanheceu com um sol ardente, aparecendo logo na primeira hora. O Melão, que depois do pessoal convidado pra festa ter se retirado tinha dado uma ajeitada na bagunça que fizeram no apartamento e ainda conseguido cochilar um par de horas, estava sentado bem cedinho na escada da frente do prédio em que morava com “aquelas malucas”, perdido nas lembranças deliciosas de sua festa, quando uma voz com um timbre bastante rouco chamou sua atenção ao dizer o seu nome:

- Oi Melão, caiu da cama? Não é muito cedo pra você ta acordado?

- Marlene querida, o Melão respondeu todo contente ao vê-la ali. O dia está lindo e sai bem cedinho pra tomar um sol. Estava aqui me lembrando da minha festa de aniversário ontem.

- Você fez aniversário?! Teve até festa e não me convidou? Que porra de amigo é você afinal? – A Marlene falou fingindo-se magoada, o que na verdade estava.

- Desculpa amor, é que não sabia que ia ter festa. Foram às meninas que fizeram tudo de surpresa e eu não sabia de nada. Juro que teria adorado se você tivesse vindo e trazido a sua namorada e aquela fofura do irmãozinho dela. Juro por Deus.

- Tá, agora já foi. Estou indo até a praia pra ver se me encontro com eles. Você não quer vir? – A Marlene falou pro Melão enquanto pensava: "Puxa vida, no tempo do Colégio elas não teriam deixado de me convidar".

- Quero sim querida. Espera só um pouquinho que eu vou só pegar uma toalha e a gente vai.

O Melão em poucos minutos voltou e trazia em volta do pescoço uma enorme toalha de banho rosa. Sem camisa e descalço, com as banhas soltas de sua barriga enorme caindo sobre um também enorme e velho calção xadrez, atravessou a larga avenida ao lado da pomposa negra e caminharam pela areia em direção a grande pedra na beira da água onde os irmãos deveriam estar.

 

 

 

Perto do prédio em que o Melão morava, na mesma calçada no meio do segundo quarteirão, havia uma enorme casa de bilhar, onde o pessoal que frequentava a praia vinha jogar e tomar um chope gelado. Desde a hora em que abria até fechar as quatro grandes portas de aço, suas dezenas de mesas estavam sempre ocupadas, as músicas das máquinas de caça níqueis faziam um barulho infernal e o movimento era enorme.
Ao lado tinha um corredor estreito que levava até um pátio que havia no fundo, cercado de portas e janelas idênticas que eram das casas de um quarto, banheiro e cozinha. Numa das casas dessa vila moravam o Tomé com a irmã e uma tia solteirona que se chamava Gertrudes. Ela tinha abandonado o abito e se tornado assistente social. Saiu do Colégio e foi morar naquela vila humilde para tomar conta dos filhos da irmã que tinham ficado orfãos.
Na casa ao lado da deles moravam a Marlene e um irmão dela, o Jurandir que todos conheciam pelo apelido de Jura. Tinha a cor da pele negra azulada como a irmã e os mesmos traços firmes e belos que ela, só que todos sabiam que ele não era “flor que se cheira”.
Marlene lutava na vida e sobrevivia de seu trabalho, vendendo cachorro quente em uma das esquinas de movimento da avenida da praia, enquanto seu irmão não queria nada com nada e tudo o que fazia era passar horas no bilhar jogando e contando vantagem ou na praia onde atravessava um “bagulho” para os garotos ricos.

 

 

 

Ali perto tinha também uma igreja. Era na verdade uma pequena igreja de bairro, local em que as velhas beatas moradoras dali iam à missa do domingo para falar mal da vida alheia depois dela e as meninas de família iam mais para namorar do que levadas pela fé. Frei Gustavo, um moço novo e saído recentemente do seminário, era o vigário responsável pela doutrinação dos devotos daquela área e o único que celebrava as missas, das quais a Gertrudes não perdia mais nenhuma - sendo que antes dificilmente ia a elas - desde que ele fora designado para ali.


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Desce logo Maria da Graça, a gente vai acabar chegando atrasada na missa.

- Espera só um pouquinho tia. To terminando de me arrumar.

- Vê se não demora...

Pouco depois a tia gritava, de novo, já na porta da pequena casa da vila em que moravam:

- Anda menina. Por que tanta demora pra se arrumar? Até parece que está se preparando pra ir a uma festa!

Quando a sobrinha finalmente veio, a tia ralhou com ela:

- To te chamando faz um tempão. Todos já foram pra igreja e nós vamos chegar atrasadas.

- Só tava me arrumando direito, afinal lá ta cheio de rapazes bonitos pra paquerar, se a Marlene não estiver por lá.

- Que conversa menina! Você vai à missa pra paquerar? Deixa de falar bobagem!

- A senhora está linda tia Gertrudes! Notei que tem se produzido pra ir à igreja. Aposto que é por causa daquele padre novo, frei Gustavo. Ele é o maior "gatão", não é?

- Que falta de respeito é essa agora menina! E eu vou à missa interessada em homem, ainda mais num padre?

- Eu só disse que ele é lindo e perguntei se a senhora também não achava?

- Eu vou à igreja pra rezar. Nem reparei nesse padre que você está falando.

- Mas a senhora só ia à igreja de vez em quando! Agora, desde que o padre Gustavo veio pra paróquia, não falta á missa nenhum domingo.

- É que tenho sentido necessidade de rezar mais. O trabalho que eu faço mostra muito o sofrimento das pessoas, disse a tia com o rosto vermelho e mudou de assunto. Vai, toma logo seu café e vamos depressa pra chegar na hora.

Quando elas chegaram á missa já tinha começado e ninguém as notou. Foram sentar em um dos poucos lugares livres, da igreja lotada de fiéis, e de cabeça baixa, como se estivesse rezando, a tia se autopunia com seus pensamentos cheios de culpa.

"Por que isso foi acontecer comigo, meu Deus? Sei que estou pecando, mas eu o amo. Eu não queria, mas não pude resistir ao charme dele. Ele é tão gentil e bondoso. É padre, mas também é um homem maravilhoso. Por que essa necessidade que sinto dele? Dessa ânsia que me machuca tanto, apesar do prazer que me causa, e da qual não tenho nenhum domínio?".

Ao voltarem para casa à tia não chorava, mas caminhava de cabeça baixa e calada. Ela tinha a alma pesada. Estava amando o padre Gustavo e não sabia conviver com isso, com o sentimento de culpa que esse amor lhe trazia.
Gertrudes tinha quase trinta anos. Era assistente social e quase todo dia visitava uma família carente, com intenção de ajudá-la. Morava com a sobrinha e o irmão mais novo dela, filhos de uma irmã que tinha morrido num desastre de carro junta ao marido. Dedicava sua vida as crianças de sua irmã falecida e ao trabalho que realizava com amor.
Transou com vários rapazes, na época da faculdade, e agora que era adulta tinha alguns casos de amor esporádicos, mas nunca se sentiu apaixonada para assumir um compromisso com um homem.
Numa tarde ela foi visitar uma mulher, que tinha perdido o marido e ficado com quatro filhos pequenos. O falecido tinha sido um pobre carvoeiro e morreu deixando a família na miséria.
Quando lá chegou, além dos moradores daquela pobre morada, encontrou também um padre que tinha ido consolar a viúva e as crianças. Tomou junto com ele, em velhas e gastas canecas de latão, o café ralo que a boa senhora lhes serviu, juntou sua generosidade com a dele. Sofreram com as almas unidas á dor que ali existia e quando se foram dali o que poderia parecer absurdo e pecaminoso tinha acontecido. O padre e a assistente social estavam apaixonados.

Quando voltaram da igreja, sobrinha e tia prepararam o almoço e quando o Tomé chegou ele estava pronto e eles almoçaram. Depois, quando terminaram e a Maria da Graça foi lavar a louça o irmão, ao perceber que a tia não estava mais ali, perguntou pra ela:

- Cadê a tia, está descansando?

- Ela saiu. Foi visitar uma daquelas famílias que ajuda.

- Mas hoje é domingo!

- Você sabe como ela é meu querido. Não tem dia nem hora pra socorrer as pessoas. A Tia Juçara parece que nasceu pra amparar aqueles que precisam de ajuda.

- Eu sei muito bem como que ela é só que eu acho que ela devia pensar um pouco nela mesma. Já passou da hora de arrumar um namorado. Vai acabar ficando velha e sozinha.

- Eu sempre falo isso pra ela, mas você conhece a tia. É uma pessoa que não aceita conselhos e só faz aquilo que tem vontade.


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Ele dirigia devagar pela estrada deserta que cortava o campo. Vestia uma calça leve e clara, uma camisa de mangas curtas e o colarinho clerical branco que usava, quando saiu da cidade, já não estava mais em seu pescoço. Quando a estrada ficou paralela com um grande rio, ele dirigiu mais alguns minutos e parou o carro num largo acostamento. Desceu dele e caminhou até a margem, onde a
Gertrudes o esperava.
Assim que se viram nada disseram. Beijaram-se apaixonadamente e entregaram seus corpos as delícias do amor, ali mesmo na grama da beira do rio. Foi uma hora em que, para os dois, desapareceram os pensamentos cheios de culpa, com que eram atormentados, ou de algum outro sentimento constrangedor e doloroso. Quem ali ditava o certo e o errado era somente o amor.

 

 

 

A conversa ocorreu ao lado do buraco número quatorze do campo de golfe no maior clube social da cidade. Ele interrompeu a tacada que ia dar, apoiou-se no taco e olhando diretamente nos olhos do amigo a sua frente lhe disse, com palavras muito sérias:

- Preciso de você meu amigo, não tenho a ninguém mais a quem recorrer ou outra pessoa em quem eu posso confiar.

- O que de tão sério está acontecendo?!

- Minha saúde. Estou com uma doença terminal e o médico me deu no máximo mais seis meses de vida. Em menos de três meses estarei preso a uma cama e só você pode cuidar da Cristina para mim. Além de meu advogado e de estar a par de todos os meus negócios, você é o meu melhor amigo e o único em quem eu confio. Só você é capaz de administrar a rede de joalherias e os outros negócios que eu tenho e garantir a herança de minha filha. O futuro dela depende de você meu amigo. Pelo amor de Deus Alencar, não me desampare nesta hora.

- Mas, você procurou outro médico? Tem certeza do que está me dizendo?

- Sim, meu bom amigo. Procurei de todas as maneiras por uma solução, mas foi tudo em vão. No mês passado, quando passei duas semanas de férias na Europa fui à verdade na procura dos melhores especialistas de lá e a resposta de todos foi à mesma. Que o meu caso não tem solução, que estou morrendo e que ninguém pode fazer nada para mudar isso.

Com lágrimas nos olhos e sentindo a dor do amigo, o advogado o abraçou ali mesmo no campo de golfe e lhe disse

Juro pelo que há de mais sagrado que vou proteger a Cristina e a herança dela como se ela fosse minha própria filha. Quanto a isso pode ficar descansado que você tem a minha palavra

Obrigado, você nem imagina o peso que está tirando de minhas costas. Eu não tenho medo da morte e tenho esperança de reencontrar a mãe dela. Meu único medo era deixar a minha menina desamparada nesta vida.

 

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Essa conversa aconteceu há quinze anos e o advogado e amigo do pai da Cristina cumpriu a promessa que fez para ele. Tomou conta da filha e da fortuna deixada com dedicação e a aumentou várias vezes durantes esse tempo. As poucas joalherias deixadas, hoje eram uma grande rede de lojas espalhadas pelas grandes capitais do país e também pelo exterior, o que explica a fonte financeira que permitia que elas, “aquelas malucas” como eram chamadas pelo Melão, levassem a vida cara, feliz e desregrada que viviam.

 

 

 

Mogi das Cruzes, uma pequena cidade no subúrbio da Capital Paulista, em poucos anos havia se desenvolvido enormemente por causa da criação de duas universidades que abrangiam dezenas de faculdades com cursos superiores. A maioria dos alunos delas levavam seus estudos a sério e lutavam por um diploma e um futuro promissor, mas havia vários que ali viviam sem objetivo além de viverem a vida. Festas aconteciam todos os dias nas repúblicas e nos muitos sítios ao redor que serviam de morada aos estudantes, nessa fase em que viviam afastados de suas famílias. Drogas, bebidas e orgias eram sempre os pontos altos delas, sem o conhecimento daqueles que bancavam tudo aquilo.
Num velho sobrado de esquina, em cima do bar que era o maior ponto de jogo do bicho do centro da cidade, moravam seis rapazes, filhos de famílias abastadas de várias regiões do país. Era ali uma das centenas de Repúblicas da cidade e três de seus moradores cursavam Medicina, outros dois faziam Arquitetura e o sexto estava no último ano de Direito. Na verdade ele era um daqueles estudantes que não estavam nem ai com os estudos e só estava terminando a faculdade por ser ela uma das mais caras do país e ter conseguido com o dinheiro do pai comprar as suas notas.
Ele se chamava José Mario e era filho do Dr. Alencar Peixoto, um muito bem sucedido e rico advogado carioca e tinha certeza que nada ia lhe faltar na vida. Sabia também que dentro de poucos meses tinha de voltar para casa e viver o papel de bom menino, pelo menos pelo pouco tempo em que seu velho, que já estava no fim da vida, existisse.


Meses depois...
As três estavam nuas há bastante tempo, andando para cá e para lá pelo quarto, e sobre a cama oval uma parafernália de vestidos e roupas íntimas indicava a indecisão delas sobre o que usariam naquela noite. Iam a uma festa não para se divertirem, mas por obrigação.
O Dr. Alencar Peixoto tinha organizado essa reunião em homenagem ao seu filho, que esteve durante anos ausente do Rio cursando uma faculdade, e fora bem claro de que fazia questão que elas comparecessem. Mesmo contra a vontade iriam, pois queriam muito bem ao velho doutor e a ausência delas o magoaria, coisa que não fariam por nada neste mundo.

-Saco, disse a Marli. A gente precisa mesmo ir nessa festa?

- É claro que sim baixinha, a Cristina respondeu. O Dr. Peixoto foi o melhor amigo de meu pai e depois da morte dele é ele quem cuida de mim como se eu fosse sua filha. Quem cuida de nós três com o mesmo carinho na verdade. Você acha que vale a pena deixar ele desgostoso conosco, só para não passarmos algum tempo em uma festa chata? Vamos até lá, ficamos um pouquinho e depois a gente volta pra casa ou vai a uma balada qualquer.

- Tá, a Marli respondeu. Só que a gente precisa resolver o que vai vestir logo que já está ficando tarde.

- Já sei, a Vera disse. Vocês se lembram daqueles vestidos brancos que nós compramos para usar na passagem de ano e acabamos ficando em casa e não usando. Eles estão novinhos e acho que são trajes ideais para essa festa. O que vocês acham?

- Ótima ideia menina, a Cristina respondeu. Vamos falar pro Melão passar eles e enquanto isso a gente toma um banho. Vamos nessa.

 

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Pouco depois o Melão, que esperava por elas vestido com o seu traje de motorista, exclamou maravilhado ao vê-las descendo pelas escadas:

- Meninas vocês estão deslumbrantes! Magníficas! Bárbaras!

- Bárbaras?! – a Cristina repetiu de forma interrogativa e admirada a palavra e comentou – Faz um bom tempo que eu não ouvia alguém dizer essa palavra! Vamos parar de presepada. Abotoa essa camisa que está aberta na barriga, coloca ela direito pra dentro das calças e depois leva a gente logo pra essa festa chata.

E as três saíram caminhando pomposamente, lado a lado, em direção ao carro. O Melão pegou o seu boné, que estava jogado sobre o sofá, colocou ele torto na cabeça e saiu andando apressado atrás delas, a cada passo rebolando indecentemente o seu bundão enorme.

 

 

 

O carro que levava as meninas ia entrar na garagem do prédio em que o Dr. Alencar Peixoto morava, quando de dentro dela saiu um Jippe azul escuro em alta velocidade e quase bateu neles. O Melão freou bruscamente, para evitar a batida, e teve a impressão de já ter visto o motorista que aparentemente dirigia em fuga.
Entrou na garagem lotada e se dirigiu a uma vaga que havia no fundo dela. Quando lá chegou manobrou para entrar de frente nela, mas parou de repente e ficou olhando para aonde os faróis iluminavam.
Na vaga tinha um corpo caído ao lado de uma poça vermelha de sangue.

- Meu Deus! É o José Mario, o filho do Dr. Peixoto!

- Mas o que aconteceu? A festa não era para ele? Ele não devia estar lá?

- Sei lá! Só sei que é ele que está ali caído. Vamos ver se ele ainda está vivo.

Desceram do carro e a Cristina depois de se ajoelhar ao lado do corpo e ver que ele ainda respirava falou:

- Parece que ele levou um tiro, mas ainda está vivo. Uma de vocês duas sobe até lá em cima e traz o Dr. Peixoto até aqui discretamente e você Melão corre e chama uma ambulância. Vamos rápido minha gente, que parece que ele não está nada bem.

A Vera subiu nervosa a procura do Dr. Peixoto e o Melão ligou de seu celular pedindo socorro. Quando a ambulância chegou os paramédicos tiveram que abrir caminho entre a multidão de convidados que haviam descido da festa e cercavam o corpo baleado. Nervosa e sem controle a Vera tinha falado pro Dr. Peixoto em frente a todos o que tinha acontecido e eles desceram correndo para a garagem.
Pouco depois a ambulância levou o corpo do José marcos, ainda com vida, mas em estado bastante grave para o hospital e a polícia, que chegou logo depois dos paramédicos, ficou ali entrevistando as pessoas e fazendo o seu trabalho.
O Dr. Peixoto foi levado em choque de volta a seu apartamento pelos amigos e o Melão e as meninas ficaram horas ali prestando depoimento sobre como encontraram o rapaz baleado.
Quando finalmente foram liberados subiram ao apartamento do Dr. Peixoto, mas ele dormia sedado pelos calmantes que os amigos o fizeram tomar e eles voltaram para casa. Naquela noite não foram a balada que tinham planejado ir quando saíssem da festa.
Na verdade uma grande mudança na vida delas tinha começado com os acontecimentos fatídicos daquela noite, só que elas não sabiam.

 

 

 

O Adamastor chegou tarde do trabalho naquele dia. Precisava e queria ter chegado mais cedo, pois sabia que um primo da sua esposa, que ele não conhecia, estava na cidade e vinha jantar com eles, só que vários problemas o prenderam no escritório e ele só pode voltar àquela hora.
Tinha tempo de chegar em casa, tomar um banho e estar pronto até na hora do jantar, só que queria estar em casa para recebê-lo, pois gostava muito da esposa e era importante para ele receber bem um parente dela. Ela e o primo tinham sido criados juntos, mas o pai dela viera para São Paulo quando ainda era pequena e nunca mais o viu, pois ele ficou na Bahia. Estava ansiosa por vê-lo e ia ficar chateada com o seu atraso.
Quando ele chegou em casa á esposa estava sozinha na sala. Ele deu um beijo nela, e enquanto tirava o paletó, se desculpou e perguntou pelo primo:

- Boa noite querida desculpe o atraso. Fiz tudo pra chegar mais cedo, mas não deu. Fiquei preso até agora no trabalho, o dia foi uma loucura. Mas cadê o seu primo que vinha jantar com a gente. Ele não veio?

- Veio sim amor. Estava muito cansado e eu falei pra ele ir tomar um banho. Está lá em cima, no banheiro. Ele já vai descer, mas prepare-se para ter uma grande surpresa.

- Você e suas surpresas. Desde que te conheci a vida ficou cheia delas para mim... De belas surpresas, começando por você que é uma pessoa surpreendente e maravilhosa.

- E você não para de ser o homem mais galanteador que eu conheci, mas só que essa surpresa que estou falando também me surpreendeu. Eu não acreditei quando reencontrei o meu primo. Quando abri a porta, para atender a campainha, deparei com uma loira lindíssima que me sorriu e me perguntou se eu era a Rosa Maria. Quando respondi que sim eu a ouvi me dizer:

- "Oi prima, o tempo fez de você uma linda mulher. Não está me reconhecendo? Eu sou o Teodoro, seu primo", e eu fiquei, na frente dela de boca aberta, sem saber o que falar. Ele é travesti amor. Você o olha e vê em sua frente uma mulher perfeita. Estou surpresa e abismada até agora.

- Que é que você está me falando querida. Que tem um primo que é travesti? Que parece ser uma mulher?

- É isso mesmo querido. Eu deixei de vê-lo a mais de vinte anos e nessa época ele era um moleque travesso que não tinha nada de afeminado. Não acreditei quando o vi agora.

- Bem, seja ele o que for, é seu primo e vamos tratá-lo com respeito e carinho. A vida particular dele não nos interessa, afinal nós também temos á nossa.

- Você tem razão, mas falando nisso você ligou pra Magali ou pro José Carlos desmarcando o encontro de hoje?

- Liguei diversas vezes, só que não consegui falar com nenhum deles. Eu acho que eles vão aparecer como combinamos.

- E agora o que vamos fazer? Com o Teodoro aqui vai ser um problema recebê-los. Mesmo que eles venham, nada vai rolar.

- Eu vou tentar de novo e se eles atenderem eu explico e marco pra outro dia.

Ele ligou pra dizer ao casal amigo que não poderiam mais se ver naquela noite, mas ninguém atendeu. Eles não estavam e àquela hora provavelmente estavam vindo para sua casa. Fosse o que Deus quisesse.


Quando o Teodoro terminou o seu banho e desceu para a sala o Adamastor, apesar de já saber que o primo da esposa era um travesti, ficou admirado e encantado com a beleza dele. Era uma linda loira, muito alta, dona de um rosto delicado e olhos azuis muito grandes, que brilhavam e pareciam dar luz a seus traços marcantes, que ele viu descendo a escada. Os cabelos, ondulados e fartos, caiam até a altura de sua cintura muito fina. O corpo tinha uma perfeição de causar inveja, as mais belas mulheres, e qualquer homem o abraçaria e o beijaria na boca deliciado, acreditando ter em seus braços uma linda mulher. Olhou pra ele e na mesma hora se sentiu atraído por sua beleza marcante. A sua esposa o apresentou a ele:

- Amor, esta linda moça é o meu primo Teodoro.

- Olá primo. Posso te chamar assim, não é? - O Teodoro falou com uma voz muito suave e bastante melodiosa, que tinha um forte sotaque das pessoas que nascem e vivem na Bahia.

- Claro que pode, a Maria Rosa me fala sempre de você. Ela morre de saudades do tempo em que vocês eram crianças.

- Eu também sinto muitas saudades daquele tempo. A prima era uma menina doce e eu um moleque peralta que vivia infernizando ela. Reencontrá-la agora, depois de vinte anos sem vê-la, é uma coisa maravilhosa. Já era pra eu ter vindo aqui antes, mas tinha medo dela não aceitar e ficar escandalizada com a posição que assumi em minha vida.

- Que é isso primo, não aceitar ou ficar escandalizada com o que? Todos temos o direito de escolha e de sermos felizes, a nossa maneira, nesta vida. Agora vamos sentar e você vai me contar as coisas lá da Bahia. Já nem me lembro direito de lá, só tenho umas vagas lembranças de quando éramos crianças e lá de casa. Mas me fala de você. O que fez nesses anos todos em que não nos vemos.

- Logo depois que a sua família te trouxe pra cá, mudou lá pra cidade uma família e foi morar na mesma casa em que você morava. Eles tinham um filho com a mesma idade que a minha e nos tornamos grandes amigos. Só que a amizade não durou muito tempo. Nos apaixonamos e assumimos o nosso amor, escandalizando nossas famílias e toda a cidade. Você sabe como era o povo daquela cidadezinha, não sabe? Nossa vida virou um inferno e tivemos que fugir dali. Fomos para o Rio de Janeiro e pouco tempo depois de chegarmos lá nós brigamos. Eu resolvi então estudar e com documentos falsos, que me apresentavam como Juçara me matriculei num Colégio de Moças e vivi lá por vários anos. Quando me formei voltei pra Bahia e fui trabalhar na noite com o nome artístico de Rosa Maria.

Os três ficaram algum tempo conversando e se conhecendo. Adamastor se sentia cada vez mais maravilhado com o primo da esposa. A beleza que ele tinha o atraia. Ele via na sua frente uma mulher fascinante, cheia de sensualidade e muito sedutora. Ouvia a voz cantada e cheia de doçura que saia da sua boca carnuda e muito vermelha, em que ela passava a língua todo momento, e não podia deixar de sentir vontade de beijá-la. Era uma loucura para ele o que estava acontecendo, pois nunca tinha se sentido atraído por um homossexual. Adorava fazer sexo em grupo e tanto ele como a esposa, recebiam casais de amigos para isso, só que ele transava sempre com as mulheres e ela com os maridos. Nunca tinha feito sexo com um outro homem e pela primeira vez essa ideia surgia para ele. Divagava confuso com o que se passava com os seus sentimentos, e conversava com a esposa e com o primo dela, quando a campainha tocou.

- Deve ser o José Carlos e a Magali, a Maria Rosa falou. Vá atender querido, por favor.

Enquanto o marido foi abrir a porta ela falou para o primo:

- Deve ser um casal de amigos com quem marcamos nos encontrar esta noite, antes de saber que você vinha nos visitar, e não conseguimos entrar em contato com eles para desmarcar. Eu queria dedicar essa noite só para nós primo. Espero que não a estrague ter pessoas estranhas a você entre a gente.

- Claro que não Maria Rosa. Se eles são amigos seus eu vou adorar conhecê-los. Vou dar um pulo até lá em cima, pra retocar a maquiagem, e enquanto isso você prepara os seus amigos pra conhecer o seu primo transviado, ele falou como resposta e deu uma risada gostosa.

Quando o Adamastor adentrou na sala, acompanhado do casal de amigos, o Teodoro tinha acabado de subir a escada. Maria Rosa cumprimentou os dois e eles se sentaram para conversar:

- Vocês vão nos desculpar, mas vamos ter que adiar a nossa transa de hoje. Chegou um primo da Maria Rosa, que mora lá na Bahia, e está ai para jantar conosco. Eu sinto muito, mas faz mais de vinte anos que eles não se vêem e não conseguimos contatar vocês para avisá-los que ele estava aqui, o Adamastor falou pra eles em rodeios.

- Tudo bem. A gente vai e volta outro dia, quando ele não estiver aqui. Depois você me liga pra gente marcar.

- Vocês não precisam ir. Fiquem e jantem com a gente, só que a nossa transa nós vamos deixar para outra vez. Vocês entendem, não é?

- Eu acho melhor a gente ir. Não somos da família e vocês devem ter bastante o que conversar. Não queremos atrapalhar.

- Não vão atrapalhar em nada. Eu falei para o meu primo de vocês e ele disse que adoraria conhecê-los. Tenho certeza que vão gostar muito dele também. Se sirvam de uma bebida que ele já vem, só subiu pra retocar a maquiagem e não deve demorar.

- Seu primo foi retocar a maquiagem!

- Sim. O meu primo é travesti e trabalha como transformista numa boate em Salvador.

- Transformista! Você quer dizer que o seu primo é "viado"?

- Deixa de ser vulgar José Carlos, eu disse que ele é transformista. A gente olha para ele e não sabe que é um homem, porque vê uma linda mulher na nossa frente.

- Eu já vi fotos e li algo a respeito deles, mas nunca vi um. Ele se parece mesmo com uma mulher? Tem peito, bunda, o corpo igual mesmo?

- Ele é uma mulher na aparência e uma das mais lindas que você já viu.

Enquanto a Maria Rosa falava isso o Teodoro vinha descendo a escada. Quando o viram os amigos deles não acreditaram que era um homem que ali estava. Aquela loira que estavam vendo, dentro de um vestido branco que á cada passo dela na escada deixava ver sua bela e longa perna através do corte que ele tinha do lado, era linda demais. Era impossível acreditar que uma mulher, com tamanha beleza, tinha um pinto entre as pernas. Só podia ser brincadeira dos seus amigos.
O Teodoro se aproximou deles, que estavam no pé da escada, deu-lhes um sorriso encantador e falou com sua voz melodiosa e cheia de suavidade:

- Olá. Vocês, com certeza, são os amigos que a minha prima estava esperando. Ela falou muito bem de vocês e eu estava ansiosa para conhecê-los. Muito prazer meus queridos, eu sou Rosa Maria.

- Mas o Adamastor falou... O José Carlos soltou sem pensar e ficou engasgado, envolvido pela surpresa e pelo encantamento que aquela pessoa na sua frente lhe causava.

- Eu sei, eu sei o que eles falaram. Que tinham um primo em casa e é verdade. Meu nome é Teodoro e Rosa Maria é só o meu "nome de guerra", que adotei em homenagem a minha querida prima. Inverti o nome dela e é com ele que eu me apresento em meus shows.

- Mas você é mesmo homem, o José Carlos conseguiu perguntar abismado? Estou vendo a mulher mais linda que já tive em minha frente.

- Você me deixa feliz falando isso e suas palavras me fazem muito bem. Só que sou homem e me transformo nessa mulher que está vendo.

Passado o momento de espanto e surpresa, em que se conheceram, eles ficaram amigos e conversaram bastante antes do jantar. O Teodoro contou histórias engraçadas das noites baianas, disse como elas eram lindas e como ele adorava vivê-las. Falou da sua vida, do quanto achava normal o contato sexual e disse ser um adepto do sexo livre. Afirmou sentir prazer tanto com os carinhos de um homem como com os de uma mulher. Dominou a conversa e as pessoas presentes, deixando-as encantadas. Os maridos davam atenção total a ele, não conseguindo disfarçar o quanto estavam fascinados pela loira que tinham em sua frente. Seu vestido branco tinha um decote bastante avantajado que deixava a mostra parte dos seus seios, que eram bonitos e enormes, dos quais eles não conseguiam tirar os olhos.
Depois de saborearem um lauto jantar eles voltaram para a sala enquanto a Rosa Maria tirava a mesa, ajudada pela amiga. As duas conversavam:

- Minha amiga, seu primo é uma pessoa adorável. Como ele consegue se transformar em uma mulher tão bonita! É difícil de acreditar.

- Eu também não consegui acreditar Magali. Só depois de eu e ele falarmos da nossa infância foi que não pude mais duvidar.

- Você viu como os nossos homens olham para ele cheios de admiração por sua beleza. Ele os envolve com a sua sensualidade e os conquista. Se ele fosse mesmo uma mulher, com certeza, iam querer comê-la, pois mesmo sabendo ser um transformista não conseguem disfarçar o tesão que sentem por ele.

- É, percebi e não posso culpá-los. Se eu fosse homem me sentiria da mesma maneira em frente a tanta beleza.

- Estou tendo uma ideia. E se a gente transasse esta noite, como combinamos, e convidasse o seu primo para participar da nossa suruba?

- Loucura menina, ele não ia querer!

- É claro que ia. Ele mesmo falou que gosta de transar com os dois sexos. Tenho certeza que ia adorar.

- É, pode até ser. Por mim eu topo, mas precisamos saber o que os meninos acham. Eu vou falar da sua ideia com o Adamastor e você conversa com o José Carlos. Se eles toparem eu falo com o meu primo.

As duas deram um jeitinho de falar a sós com os seus maridos e expuseram para eles a ideia que a Magali tivera. Tanto um quanto o outro a aprovaram, pois tinham combinado transar naquela noite e a presença daquela loira linda, entre eles, só fez aumentar o tesão que já sentiam. Estavam os cinco na sala conversando quando a Maria Rosa se dirigiu ao Teodoro para lhe falar da ideia que tiveram:

- Primo, eu e o Adamastor sempre recebemos amigos pra jantar e depois a gente transa. Tínhamos marcado com a Magali e o José Carlos hoje e eles apareceram porque não os encontramos para avisá-los que você estava aqui e desmarcar. Eles ficaram para jantar, mas combinamos deixar a nossa transa para outro dia. Depois que eles te conheceram nós tivemos a ideia, ou melhor, foi a Magali quem teve, e ela foi aprovada por todos nós. Resolvemos deixar a nossa transa rolar com você participando. O que é que você acha? Só depende de você.

- Ideia magnífica Maria Rosa. Adoro fazer sexo com gente bonita e vocês são pessoas lindas. Tenho certeza que vou adorar. E quando a gente começa, agora?

Com a ideia aprovada os cinco então tiraram as roupas. Quando o Teodoro ficou só de cuecas deixou as duas mulheres taradas com o volume do seu pau, pois ele estava duro só dele ver todos tirando a roupa e pensar no que ia rolar. Quando abaixou ela, seu pau enorme as deixou maravilhadas. Aquela loira linda sentou-se no sofá, com seu pênis apontando para cima. Passou a mão nele carinhosamente, olhou para as duas mulheres e falou:

- Bem meninas já que parecem ter gostado sirvam-se, ele adora ter uma boca quente e molhada chupando-o.

A Maria Rosa se ajoelhou em frente daquela loira maravilhosa e engoliu o pau do primo até a metade, pois era tão grande que não cabia todo em sua boca. Ele nesse momento pegou na mão do Adamastor, que estava ao lado deles, e o puxou para que este sentasse ao seu lado. Enquanto sua prima chupava o seu pau, deliciada, ele envergou o corpo e abocanhou o pau do marido dela para chupá-lo também.
Dai em diante não teve sacanagem que não fizeram. A loira meteu na prima e na amiga dela, e foi enrabada por seus maridos. Eles comeram a bunda do Teodoro olhando para ela maravilhados, pois era mais bonita e tinha o cuzinho mais apertado que o da suas mulheres. A loira chupou as bucetas delas, enquanto os maridos metiam em seu rabo, e ficou com a boca toda branca da porra que delas escorreu.
Quando eles, completamente exaustos e hiper satisfeitos, deram um tempo na sacanagem que faziam, para tomar uma bebida e descansar um pouco, comentaram a delícia que estava sendo aquela suruba:

- Eu juro que pensava que paulista não sabia viver, mas estava totalmente errado. Vocês curtem quietinhos, só que sabem aproveitar bem a vida. Foi uma "foda" maravilhosa. Esse papo de troca de casal é o maior barato que já curti. Pena não ter conhecido antes.

- Foi sim priminho, e você fez com que a nossa suruba fosse perfeita essa noite. É delicioso quando você mete na gente e tenho certeza que os meninos adoraram te enrabar.

- Todos são muito gostosos e adorei transar com vocês, ele retrucou. De agora em diante nunca mais vou transar com um homem ou com uma mulher de cada vez. Vou adotar essa onda de troca de casais. Eu adorei e a minha parceira, a Rosa Maria, também. Afinal eu fui um casal não fui? Transei com os maridos e com as esposas e fiz todos gozarem, ele falou e soltou uma gostosa gargalhada.


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No outro dia pela manhã, logo depois de tomarem um lauto café, o Teodoro pediu licença para usar o telefone do apartamento. Disse que antes de voltar para a Bahia ia dar uma passada no Rio de Janeiro para rever umas amigas, que não via desde que deixara o Colégio, e queria avisar a elas da sua chegada.

 

 

 

O dia ficou claro e nenhum dos quatro ainda tinha ido dormir.
As meninas conversavam o tempo todo a procura de uma explicação para o que tinha ocorrido sem chegarem a nenhuma conclusão ou mesmo a ter alguma ideia.
O Melão ia à cozinha e vinha dela com um bule de café forte. Voltava pra lá e trazia uma bandeja cheia de sanduiches que ninguém comia. Não tinham fome ou sono e iam levar algum tempo para superar o trauma ocasionado pelos acontecimentos daquela noite.
Era 06h10min da manhã quando o telefone tocou, interrompendo a conversa desconexa que as meninas estavam tendo, e o Melão atendeu.

- Sim, a dona Cristina está acordada. Já vou chamá-la. – As três ouviram ele dizer no aparelho e a Cristina imediatamente o tomou de sua mão.

- Sim, sou eu, Cristina.

Todos na sala tinham os olhos fixos nela e perceberam que ela ficou branca quando ouviu o que lhe disseram do outro lado da linha.

- Mas quando foi isso?

...

- E o Dr. Peixoto como está reagindo?

...

- Sim, sim... Eu estou indo para ai.

...

- Tá bom, tá bom... Não o deixe sozinho até eu chegar ai. Em poucos minutos nós estaremos chegando.

A Cristina desligou o telefone e falou para os amigos:

- Era da casa do Dr. Peixoto. Parece que o José Marcos não resistiu e ele está com certeza precisando de nós. Temos e ir para lá agora.

- Mas como foi isso? Que hora ele faleceu?

- Acho que foi agora pouco. Parece que os médicos fizeram de tudo para salvá-lo, mas o ferimento era fatal. Não conseguiram.

- Vamos, vamos... Temos que ficar ao lado do Dr. Peixoto nesta hora. Pegue o carro na garagem e nos espere ai na frente que já vamos descer, a Cristina falou para o Melão.

 

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Cinco minutos depois que eles saíram para irem à casa do Dr. Peixoto o telefone voltou a tocar na sala vazia. Tocou insistentemente por um longo tempo, até que a pessoa do outro lado da linha desligou o aparelho e disse para a prima e para o marido dela que estavam na sala enquanto ela tentava o telefonema:

- É, parece que não tem ninguém lá pra atender. Se eu conheço bem aquelas meninas devem ter passado a noite na balada e ainda não chegaram. Vou ter de ir até lá sem avisar e fazer uma surpresa. Acho até que vai ser melhor assim, tenho certeza que elas vão adorar.

 


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O Teodoro conseguiu estar no primeiro vôo da ponte aérea São Paulo - Rio de Janeiro e com isso antes do almoço ele estava apertando a campainha do apartamento das meninas. Tocou varias vezes até chegar a conclusão de que não havia ninguém lá.
Pegou na carteira um pedaço de papel, escreveu um bilhete e o colocou por debaixo da porta.


Amigas queridas, estou morrendo de saudades.
Telefonei para avisar que vinha, mas ninguem atendeu.
Resolvi fazer uma surpresa e quando aqui cheguei não encontrei ninguém.
Vou tomar um banho de mar e volto a noite.
Beijos, Juçara do Colégio

 

Ele caminhou a tarde toda com os sapatos na mão e os pés descalços, sentindo o calor e macies da areia branca e adimirando a calma do mar naquela tarde, até chegar num lugar ermo em que havia uma enorme pedra na ponta daquela praia deserta.
Caminhou até ela e estava quase lá quando ouviu grunidos e murmurios que pareciam de prazer.
Contornou a pedra vagarosamente e atras dela viu que uma menina deliciosa, que tinha a cabeça raspada e uma tatuagem nela, chupando uma linda mulata que estava nua e tinha as pernas abertas e as costas encostadas na pedra.
Sem acreditar no que estava vendo, falou admirado e surpreso:

- Mas é você mesma... Minha amiga Marlene!

As meninas ficaram assustadas ao verem aquela linda loira ali, chamando uma delas pelo nome e dizendo ser sua amiga.
A mulata se acalmou e perguntou:

- Afinal, quem é você? Como sabe o meu nome? O que você quer?

- Calma Marlene... Nos estudamos juntas no colégio e eu vim ao Rio para ver algumas amigas. Foi uma surpresa te encontrar. Eu sou a Juçara... Lembra de mim?

- Claro que me lembro da Juçara. Mas você é ela mesma? Esta tão diferente.

- So no exterior minha querida amiga, por dentro ainda sou a mesma. Louca por prazer e se você e sua amiguinha permitirem quero participar dessa festinha deliciosa que estão fazendo fazendo.

Dizendo isso a loira deixou as roupas cairem na areia e ficou com um pinto enorme e ereto apontado para elas.

- Quero comer o rabo da sua amiga enquanto ela te chupa. - Posso?

O que rolou com certeza vocês já sabem, basta imaginar uma orgia na areia entre duas lésbicas deliciosas e um lindo travesti sedentos.

 

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As três amigas estavam a horas fazendo companhia ao pobre Dr. Alencar Peixoto e tentando consolar a perda daquele a que elas amavam como a um pai.
O Melão que todo aquele tempo estava sozinho a espera delas, sentiu-se entediado e resolveu dar uma volta e sem saber porque se encontrava na garagem do prédio, onde penssamentos inquietantes começaram a vir a sua mente junto as lembranças daquele dia fatidico:


* - Aquele Jeep azul escuro que quase bateu em nos estava em fuga e eu tenho certeza que já o vi em algum lugar! *

* - E aquele motorista não me era estranho. Sei que também já vi ele, so que não consigo me lembrar quando nem onde! *

 

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Já estava anoitecendo quando as meninas se despediram do Dr. Peixoto. Quando lá chegram viram que havia três pessoas sentadas nos degraus do prédio em que moravam.

- Olha lá meninas. A Marlene, a namorada dela e uma loira estão sentadas ali. Será que elas querem alguma coisa? Que estavam nos esperando?

Quando desceram do carro os seus ocupantes caminharam em direção a elas que se levantaram e vieram até eles.
Aconteceu nesse momento uma festa de abraços e beijos, enquanto a loira, um pouco afastada, as olhava com carinho e com um sorriso nos lábios.


- Puxa como vocês demoraram. Não sabiam que é feio deixar uma velha amiga esperando. Ela já estava impaciente - a Marlene falou enquanto olhava para a loira.

- Concordo com você - a Cristina respondeu para a amiga. Também acho feio deixar alguém esperando, seja quem for, mas que historia é essa de velha amiga. Quem é essa loira que está com vocês?

- Jura que não me conhece? - a loira que até aquele momento não tinha dito uma palavra fez a pergunta e em seguida falou - Sou a Juçara, lá do Colégio. Lembram de mim?

- Juçara, a pintuda! - as três amigas exclamaram admiradas em unissono.

 

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Nesse momento aconteceu algo que ninguém, além do Melão, percebeu ou deu valor.
Um Jeep azul escuro encostou em frente ao bilhar e dele desceu um rapaz de cor. Ele era o motorista que saiu em fuga da garagem do prédio em que o Dr. Peixoto morava. Era o irmão da Marlene.

 

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Subiram todos para o apartamento das meninas. Lá a alegria e o bom humor superavam e encobriam as horas tristes passadas há apenas poucas horas.

- Vocês tomam o que garotas? A Cristina perguntou. Whisque, Martine, Cervejas? - Temos que festejar esse reencontro.

- Champanhe - respondeu a Marli. Se é para festejar que seja pra valer. Vai Melão traga as taças e toda a champanhe gelada que encontrar. E não deixa de por pra gelar todas as garrafas que tiver em casa

- Uma festa de reencontro das meninas do colégio tem de ser memoravel e inesquecivel - a Vera disse apoiando as palavras da amiga.

- E nada de cadeiras travando a porta e de sentimentos de medo de sermos pegas. - a Cristina falou completando com alegria e convicção - Liberdade total ao amor!

- Liberdade total ao amor - todas gritaram em uma so voz.

 

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Quando o Melão voltou com as taças e as Champanhes a festa já tinha começado. Todas estavam nuas ou semi-nuas, se acariciando, chupando e lambendo uma as outras.
Ele ficou paralizado quando viu a loira deitada com as costas no tapete, tendo a Cristina de joelhos e as pernas abertas sentada na cara dela, que lambia e sugava a vagina da amiga com vontade.
Vem Melão, você faz parte da familia e tem o direito de participar da festa também. Mete logo a boca nesse pau maravilhoso. Chupa até ela ficar com a boca cheia da porra da loira. Vai anda logo - a Cristina disse com avoz alterada pelo prazer intenso que sentia quando viu como o seu mordomo olhava maravilhado para aquela estaca, apontando para o teto, que a loira tinha entre as pernas.
Como sempre, disposto a acatar as ordens das meninas, ele ajoelhou-se no tapete e cheio de felicidade abocanhou com vontade o pau da loira.
A festa varou a madrugada e todos gozaram muitas vezes. A loira naquela noite se superou. Chupou e comeu todas as meninas, não deixando de lado nem o Melão que deitado no tapete macio com uma enorme almofada sob a barriga, teve sua bunda gorda rasgada pelo pinto enorme dela.
Quando amanheceu e o sol invadiu as enormes janelas, encontrou aquelas pessoas dormindo o sono dos anjos. Estendidas nuas elas estavam deitadas sobre o tapete macio
ou nas enormes almofadas, cercadas de manchas brancas de porra por todos os lados. Elas eram as testemunhas vivas da festa de seis lésbicas, uma bicha e um lindo travesti!

 

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* Era uma vida maravilhosa a daquelas pessoas que o cercavam * - pensou o Melão.
* O caso da morte do filho do Dr. Peixoto era algo que as fez viverem momentos de grande sofrimento. *
* Que direito eu tenho de faze-las sofrer mais ainda, contando a verdade sobre o irmão da Marlene? *
* Ele, todos sabem, é um traficante de drogas. O Jose Marcos um viciado nelas, o que explica muita coisa! *
* Vou manter minha boca fechada e deixar a justiça nas mãos de Deus. Rezar muito a Ele para que não deixe faltar - neste mundo maluco em que vivemos - a liberdade total ao amor e ao prazer. *

 

 

 

                                                                  Carlos Cunha

 

 

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