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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


DESPEDIDA PRAS FÉRIAS / Carlos Cunha
DESPEDIDA PRAS FÉRIAS / Carlos Cunha

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                  

 

 

Biblio "SEBO"

 

 

 

  

O ano letivo – que havia sido maravilhoso, apesar das brigas por ciúmes entre elas, e das dores de cabeça que as freiras tiveram com suas alunas - chegava finalmente ao final e as meninas ansiavam pelas férias que passariam em seus lares. As gangues faziam desenfreadas orgias, extraindo o Maximo de prazer de suas parceiras, sabendo que logo estariam longe delas.

Foi nessa ocasião que a Maria do Carmo teve a brilhante ideia de fazer uma festa de despedida, que quando aconteceu marcou o fim da rivalidade entre as gangues do colégio.

 

 

 

 

Era a ultima semana de aula no colégio e as alunas estavam ansiosas para saírem de férias. As orgias lésbicas delas com sua gang estavam desenfreadas e elas pareciam querer extrair todo o prazer de si mesmas e de suas parceiras para amenizar a falta que sentiriam delas enquanto estivessem em seus lares.

Naquelas noites, mal á irmã que era monitora se retirava para seu quarto, várias delas iam imediatamente para o banheiro, onde os reservados ficavam lotados, e as outras esperavam ansiosas a vinda delas, para irem também trocar carícias com suas amadas.

Depois do almoço do dia anterior ao que iriam para casa a Maria do Carmo conversava com uma outra aluna que se chamava Valéria e era de uma gang que não era a dela. Estavam no jardim da escola e jogavam conversa fora alegremente quando uma das parceiras de gang da menina as interrompeu, se dirigindo a mulata:

 

- Que assanhamento é esse ai de vocês duas? Você é muito folgada morena! Ta sabendo que a Val é da nossa turma e fica ai na maior frescura com ela.

 

- Não ta rolando nada Magali – era esse o nome da moça que as tinha interpelado. A gente só estava batendo um papo pra passar o tempo. Senta ai e vem conversar um pouco, a Maria do Carmo respondeu educadamente.

 

- Que nada, pensam que eu sou boba? Vocês tavam na maior intimidade e se derretendo toda uma com a outra. Ta querendo alguma coisa com a minha menina é?

 

- Para com isso Magali, a Valéria falou. Você tem cada ideia!

 

- A ta defendendo essa cloaca. E depois dizem que só conversavam. Tenho certeza que ela tava te dando uma cantada, a Magali falou e deu uma tapa no rosto da Maria do Carmo.

 

Logo estavam engalfinhas se puxando pelos cabelos e rolando pelo chão. Com a gritaria apareceram algumas irmãs, que com a ajuda das outras alunas as separaram e elas foram levadas para a diretora. Lá a madre que ocupava o cargo as interrogou e lhes passou um enorme sermão:

 

- Bem meninas, agora me expliquem porque se engalfinharam como dois garotos mal educados? Espero que tenham uma boa explicação!

 

- Foi bobagem madre. Eu e ela estamos nervosas e discutimos á toa, a Maria do Carmo falou defendendo ela e a outra.

 

- Mas como á toa! Duas moças saírem de tapas no jardim da escola tem que ter um bom motivo, se é que ele existe para isso!

 

- É que estamos com muita saudade da nossa família e ansiosas para ir pra casa amanhã. Foi por isso que brigamos. Discutimos sem querer madre, juro por Deus.

 

As meninas enrolaram a diretora com inúmeras desculpas e foram liberadas depois de prometerem nunca mais fazerem nada igual...

 

Mais tarde a Maria do Carmo passeava no jardim junto com as amigas da sua gangue quando viu a Magali lá. Esta quando a viu dirigiu-se a ela e lhe falou:

 

- Oi Maria do Carmo. Desculpa o papelão de hoje, mas to um bocado nervosa com essa história de ir pra casa, porque na verdade não queria me separar das meninas. Quando vi você conversando com a Valéria fiquei com ciúmes e fiz aquela cagada.

 

- Tudo bem Magali, só que eu acho que esse ciúme e o sentimento de posse entre nós uma grande besteira. Todas nós gostamos transar e nos dizemos adeptas do sexo livre, mas nos comportamos exatamente ao contrario. Já tava na hora dessas coisas acabarem.

 

- Também acho que você tem razão, a Magali respondeu. Só que existem as regras e a coisa funciona de outra maneira. Ter um caso com uma aluna de outra gang é contra elas.

 

- É o que estou dizendo, ta na hora disso acabar. A gente podia hoje a noite, como é a última que vamos passar aqui até a volta das férias, comemorarmos a nossa saída de outra maneira. Em vez de irmos nos esconder no banheiro, para nos malharmos em gang, devíamos ficar no dormitório e fazer uma suruba entre todas nós.

 

- Você ta ficando maluca, todas falaram de uma vez e a Marli, que só tinha ouvido a conversa das duas até naquela hora, disse preocupada:

 

- Se a gente fizer isso pode ser de uma das irmãs ou que a madre perceba que acontece algo de anormal e vir ver o que é. Se isso acontecer vai sujar legal pra todas!

 

- É só travar a porta por dentro com uma cadeira, a Maria do Carmo falou defendendo a sua idéia, que se aparecer alguma curiosa vai ter que bater pra entrar no alojamento. Daí depois que todas pularem pra cama uma de nós abre pra ela e dá uma desculpa qualquer. Garanto que inocentes como são podem até duvidar e achar estranho, mas nunca vão imaginar o que tava rolando.

 

- Mais algumas alunas tinham se aproximado enquanto elas conversavam e uma delas deu sua opinião:

 

- Achei a idéia genial. Concordo com a Maria do Carmo que está mais que na hora de acabar com essa ciumeira entre nós e está é a melhor ocasião pra terminar com isso. Aprovo totalmente o que ela propôs.

 

- Eu também aprovo, uma outra disse...

 

- É uma loucura, mas acho que seria legal!

 

- Sei lá eu, a Valéria acabou falando! Não sei que opinião dar, mas uma festa entre as meninas ia ser legal e se todas toparem eu também topo...

 

Vendo que naquele grupo sua proposta tinha tido uma total aceitação a Maria do Carmo então disse:

 

- Então ta combinado, vamos conversar com as outras garotas e se todas quizerem vamos comemorar a nossa saída pras férias com uma suruba valente entre as meninas de gang.

 

Assim que a monitora se retirou para seus aposentos a própria Maria do Carmo pegou uma cadeira, com a qual fez pressão contra a maçaneta da porta para deixá-la travada, e enquanto ela fazia isso ás outras tiraram as suas calcinhas e as colocaram sob os travesseiros. Então baixinho falou para elas:

 

- Bem meninas, ta na hora da festa!

 

Todas se levantaram e ela continuou falando:

 

- Façam um circulo e fiquem sentadas no meio do alojamento, mas evitando fazer muito barulho.

 

Quando o circulo estava formado, com as meninas sentadas de pernas cruzadas e com suas enormes vaginas expostas, a Maria do Carmo foi até o centro dele, chamou a Magali e disse pra ela.

 

- Bem, nos começamos tudo isso com aquela confusão que arrumamos e nada mais justo que fazermos as pazes em frente a todas. Vem Magali, me da um beijo.

 

As duas se envolveram num abraço e seus lábios se colaram. Seus corpos nus se juntaram e suas mãos passaram a fazer carícias neles. Logo se lambiam nos seios, nas barrigas, percorriam as pernas e as costas uma da outra com as línguas e se beijavam nos pés. Gozaram juntas, enquanto faziam um 69, com quase todas as meninas do circulo as olhando com os dedos enfiados nas vaginas a se masturbar.

Não havia mais gang naquele momento e o círculo foi desfeito. No lugar dele surgiram vários amontoados de três ou quatro meninas se chupando, masturbando uma a outra, lambendo as nádegas das que tinham as cabeças enfiadas no meio de pernas arreganhadas e sugavam o gozo que escorria das vaginas que chupavam.

Todas gozaram muitas vezes e já estava quase amanhecendo quando tiveram a impressão de ouvir um ruído abafado do lado de fora da porta. Foram rapidamente para suas camas e ficaram a esperando pelas batidas, mas algum tempo passou e nada aconteceu.

Uma delas criou coragem e foi tirar a cadeira para ver se tinha alguém, mas quando entreabriu a porta e olhou o corredor, não havia ninguém nele e o silêncio era total.

Foi então deitar-se em sua cama e logo depois todas dormiam satisfeitas e felizes.

 

Pela manhã a Maria do Carmo e a Valéria passeavam pelo jardim, enquanto esperavam que seus pais aparecessem para buscá-las, quando avistaram uma noviça, chamada irmã Gertrudes e que era uma das funcionárias dali que mais tinha amizade com a as alunas, e foram se despedir dela. Quando a religiosa viu as moças ficou vermelha, abaixou a cabeça e se dirigiu para a capela do colégio sem falar nada. Foi orar por elas e pedir perdão por seu próprio pecado. Tinha sido ela quem tinha provocado o ruído que obrigou as meninas interromperem a orgia que fizeram naquela noite.

 

                                                                                Carlos Cunha  

 

                      

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