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Series & Trilogias Literarias
Não roube da despensa da Empresa
O chef celebridade, Owen Walker, estava pronto para pular da frigideira para o fogo até o momento em que colocou os olhos em Sienna Moore. A linda estudante universitária que estava em seu escritório na esperança de conseguir um emprego como garçonete, mas ele tinha outro papel em mente para ela.
Sienna nunca desejou ser assistente pessoal do cozinheiro chef quente e famoso que secretamente desejava. Escondida em sua casa e deitada na cama.
Equilibrar seu novo emprego e a escola já eram muito... E isso é antes dela descobrir que está grávida.
Capítulo 1
Owen
— Ei, Owen. O que você está fazendo aqui? — O gerente da Saphyre cumprimentou-a com surpresa ao entrar no restaurante. — Não esperava você de volta por mais duas semanas. Ele ergueu o queixo para o jovem que estava no pódio do anfitrião e depois se dirigiu para mim. Sorri enquanto sacudi a mão.
— Nós embarcamos cedo, estava ansioso para chegar em casa. — Eu tinha feito um nome para mim como chefe de televisão e normalmente passava metade do ano em Los Angeles enquanto meu show era filmado. Mas, este restaurante era meu verdadeiro bebê, meu orgulho e alegria. E, estava na minha cidade natal Atlanta, na Geórgia. Nos últimos dois anos, estava ficando cada vez mais cansado da viagem e da bagunça em minha vida, nunca parando.
— Bem, bem-vindo de volta, cara. É maravilhoso ver você!
— Obrigado, James. Queria ver como as reformas estão indo. A propósito, apreciei todas as fotos que você enviou. — Pouco antes de ter ido para a Califórnia, começamos a construir uma expansão no restaurante. Adicionando mais dois escritórios na parte de trás, uma sala de jantar privada e mais janelas quadradas na cozinha. Era um tipo de sujeito prático e não estar por perto para o projeto me deixou louco. Mas James e eu éramos amigos desde que abri o lugar e ele me conhecia bem, e me manteve atualizado por e-mails e fotos.
James riu e deu-me um tapa nas costas antes de virar e dirigir-se para os escritórios na parte de trás.
— Não tem nenhum problema. — Ele olhou para trás com um sorriso arrependido. — Gostaria de ter tempo para mostrar a você agora, mas tenho uma entrevista com uma garçonete em potencial. O empreiteiro está aqui, ou você pode esperar até depois da minha entrevista e podemos olhar o espaço juntos.
Meus olhos varreram o restaurante em grande parte vazio. Era tarde da manhã e a equipe estava apenas começando a se preparar para a multidão do almoço. O ambiente era luxuoso, sensual, com madeiras escuras e estriadas, com ricos ornamentos dourados. Estava orgulhoso do que construí. E fiquei feliz pra porra por estar em casa para sempre.
— Owen?
Olhei para encontrar James alguns passos à frente, olhando-me com curiosidade. Rindo, respondi sua pergunta.
— Desculpe, perdi aqui meu mundinho. Tenho algumas coisas para pegar no meu escritório, então espero até que você termine. Nós retomamos a caminhada, mas com minhas palavras, ele hesitou.
— Droga. Desculpe Owen, mas meu escritório está sendo pintado. Tenho entrevista com a Sienna e pensei em emprestar o seu. — Ele sorriu de repente — Andy está aqui se você quiser persegui-la.
Ri, balancei a cabeça. Andy era minha chef de cozinha e também era a esposa de James. Ele pensou que ficaria histérico quando Andy e eu batíamos as cabeças. Nós dois podíamos ser um pouco territoriais e ela odiava quando eu lembrava que a cozinha dela era, de fato, minha cozinha e ela não podia me expulsar. Confio nela completamente, ou não a teria contratado para o trabalho. Isso não significa que não tinha sugestões e opiniões. Tenho que está em outro lugar agora, mas, antes de tudo, sou um chef. Às vezes, porém, simplesmente gostava de irritá-la.
— Claro. — Concordei. — Apenas deixe colocar a bolsa em meu escritório. — Segui atrás dele, minha mente e meu coração se estabeleceu, encontrou conforto em um lugar que considerava minha casa. Foi um ano difícil, e estava pronto para a mudança permanente.
Estava pensando em me aposentar do meu programa de TV pelas últimas temporadas, mas não era como se tivesse uma esposa e filhos para voltar para casa, então continuei vacilando em minha decisão. Estar em casa era agridoce às vezes. Eu tinha uma reputação de ser um homem boêmio, mas a verdade era que não era um. Prefiro estar em um relacionamento. E ultimamente, eu vi quase todos os meus amigos encontrarem suas almas gêmeas, se apaixonar, casar e começar uma família.
Para eles, era como se eu estivesse na lua, num outro mundo. Mas, tudo que queria era estar bem firme na terra. No entanto, conhecer o tipo certo de garota em Hollywood era um pouco como encontrar um único molusco com pérola.
Então conheci Hilary. Ela era uma amiga de um amigo que finalmente me convenceu até eu concordar em ser enlaçado. Ela era linda, alta e livre. Cabelo loiro, olhos azuis e um corpo curvilíneo. O problema era que não havia química. Ainda assim, nós nos dávamos bem e ela parecia querer as mesmas coisas que eu. Casa, família, estabilidade. Então, continuei a vê-la na esperança de que algo se desenvolvesse e trouxesse a química que faltava.
Acabei por me convencer de que poderia viver sem essa parte (embora, nunca tenha conseguido dormir com ela). Falei para ela sobre os meus planos para cancelar o meu show e voltar para Atlanta permanentemente. Ia pedir a ela para vir comigo, mas para meu choque, ela saiu do prumo. Parecia pensar que uma vida comigo era garantia de fama e fortuna, e estava irritada como o inferno porque eu estava disposto a me afastar disso tudo.
A parte triste foi que não senti quase nada quando nos separamos. Não estava com raiva ou ferido, estava... Aliviado. Quase fiz uma escolha estúpida que poderia ter arruinado tudo para mim. Queria estar com alguém que fizesse meu sangue ferver e meu coração irromper no peito. Eu queria…
Ela.
Parei abruptamente no momento em que entrei no meu escritório, atordoado pela mulher sentada em frente à minha mesa.
— Sienna, este é Owen, o dono de Saphyre. — James me apresentou quando ele rodeou minha grande mesa de carvalho para sentar-se. Ela não era exatamente pequena, mas delicada, com uma estrutura óssea delicada. Seu cabelo cor de chocolate parecia uma cachoeira de seda, escorregando até o meio das costas. Seu perfil mostrava cílios longos, um fofo nariz virado para cima e lábios cheios e carnudos. Então ela virou a cabeça e fui novamente atingido, congelado no lugar enquanto seus olhos castanhos escuros encontraram os meus. Um choque atravessou meu corpo, despertando certas partes em mim que estavam hibernando até agora. Meu coração sentiu que estava à beira de explodir diretamente no meu peito. E uma palavra pingou na minha cabeça como um pinball. Minha.
— Vamos começar. — Disse James, ao pegar um pedaço de papel da mesa e examinando. Entrei em ação, caminhei até ele e agarrei-o pela mão.
— Eu vou pegar isso aqui, James. Por que você não vê o menu de hoje com a Andy? — Meus olhos nunca saíram de Sienna enquanto falava, não conseguia desviar o olhar.
— Você vai entrevista-la? — James reclamou. Poderia entender sua confusão. Geralmente odiava tratar da contratação da equipe da casa, sempre deleguei essa função ao James. Não havia tempo para explicar isso a ele. Eu precisava estar sozinho com essa mulher. Minha mulher.
— Sim! — Rosnei. — Agora, saia! — Peguei seu cotovelo e levantei-o da minha cadeira cinza, de couro, e empurrei-o para a porta. Esperei até ouvir o clique do fechamento antes de cair no meu assento e dar a Sienna o meu sorriso mais abrasador e de derreter calcinha.
Capítulo 2
Sienna
Uau!
Sim. Quase disse isso em voz alta, e nem poderia me culpar se realmente fizesse isso. O cara que estava na minha frente era quente o suficiente para justificar tal reação, mesmo durante uma entrevista. O jeans escuro e a camiseta azul que ele estava usando era o tipo de coisa boa para seu corpo longo e magro. Prometendo todos os tipos reações realmente boas nas minhas regiões inferiores. Seu cabelo loiro arenoso parecia que havia um mês ou dois em atraso para um corte, mas o comprimento funcionava para ele. Era despenteado como se tivesse passado seus dedos por eles, o que só me fazia querer fazer o mesmo. E seus olhos verdes cintilantes... suspiro...
Por mais impossível que pudesse parecer, Owen Walker era ainda mais atraente em pessoa do que na televisão. Nunca assisti a programas de culinária, exceto o dele. Não tinha esperança na cozinha, mas não era como se eu o observasse pela comida. Embora parecesse incrível, também, essa era uma grande parte do porque eu escolhi candidatar-me ao trabalho de garçonete em Saphyre. A deliciosa comida trazia muitos clientes, e eles estavam dispostos a pagar muito para comer aqui.
Pelo que tinha ouvido esses clientes também deixavam boas gorjetas. Muito boas. Melhor do que no Parisi, onde trabalhei no último ano enquanto frequentava a Georgia State University. Fazer uma graduação dupla em Biologia e Química, enquanto esperava me formar, em quatro anos, significava que eu estava me matando de cansaço. Gostaria de chegar ao fim disso logo, era sobre isso. Este trabalho significaria que eu poderia trabalhar algumas horas menos e até mesmo ter algum dinheiro extra para os gastos. Só não esperava encontrar o famoso chef que possuía a Saphyre, e muito menos para me encontrar olhando para ele depois que chutou o gerente que estava esperando para me entrevistar do escritório dele. E se pensei em conseguir o emprego, nunca imaginei que ele viesse com um sorriso sexy para mim do jeito que ele deu. Mas lá estava ele. De pé diante de mim com um brilho nos olhos e seus lábios inclinados, me puxando para os brancos perolados do sorriso. Foi o suficiente para derreter minha calcinha e amolecer meu corpo.
Então seu olhar caiu em uma pilha de papéis na mesa, e ele levantou o topo para lê-lo. Já estava nervosa porque não era apenas para mudar de uma empresa familiar italiana para um restaurante com a reputação do Saphyre. Era mais como um salto de confiança. Com o quão bom James tinha parecido, pensei que poderia ter uma chance extra de convencê-lo a me dar uma chance. Mas com Owen fazendo a entrevista e meu desejo sexual decidindo que este era o momento perfeito para de repente acordar para a vida? Não vejo isso acontecer.
— Gosto da aparência de seu currículo, Sienna.
Então, novamente, talvez estivesse errada.
Seu olhar levantou-se do papel e parou por alguns segundos em meu decote antes de focar em meu rosto.
E talvez ainda tenha minhas chances de conseguir esse trabalho. Não tinha certeza do que pensar sobre isso, mas meu corpo parecia estar a favor disso considerando o estado da minha calcinha.
— Obrigada. — Minha voz saiu soprada, então cocei de leve a garganta e tentei parecer mais confiante — Sei que não tenho nenhuma boa experiência culinária, mas acho que seria uma ótima aquisição para o Saphyre. Sou muito boa com pessoas, tenho uma ótima memória e meus clientes sempre parecem ficar felizes com meu serviço. Minhas gorjetas são praticamente as mais altas que qualquer outra garçonete do Parisi's.
Suas sobrancelhas se uniram em confusão, mas não consegui descobrir o que eu disse para justificar essa reação.
— Provavelmente porque a maioria de seus clientes são homens. — Ele murmurou.
Inclinei para frente em surpresa, e me abaixei, imaginando que tinha ouvido errado.
— Perdão?
— Nosso menu é muito mais complexo do que você está acostumada.
Sabia que não era nada parecido com o que ele havia dito, mas não havia nenhuma maneira de corrigi-lo educadamente. Além disso, estava mais do que um pouco irritada com a inferência de que não poderia lidar com esse trabalho simplesmente porque passei o último ano servindo macarrão e tiramisu.
— Sim, mas já passei um tempo memorizando-o. Do lombo de cordeiro assado com pão integral e alcachofras salteadas ao macarrão. Estou familiarizada com tudo isso.
Ele pareceu duvidoso, mas estava confiante e tinha me preparado o suficiente para essa entrevista para que pudesse responder praticamente qualquer pergunta que tivesse sobre o menu de Saphyre. Considerando todas as horas que passei assistindo seu show, eu o vi preparar muitos dos pratos, tantas vezes que já sabia o que havia neles. Bem, eu provavelmente poderia descrever muitos deles usando exatamente as mesmas frases que ele usava.
Inclinando a cabeça para o lado, seus lábios voltaram a abrir-se. Só que esse sorriso vinha com um toque de desafio em vez da aprovação masculina de antes. Mentalmente me preparei, e ele começou a me questionar. Prato após prato, correu pelo menu completo. Assim que respondia uma pergunta, disparava outra.
— Perfeito.
Ele recostou-se na cadeira e esfregou as mãos. O sorriso de derreter as calcinhas estava de volta.
Meu coração pulsou com entusiasmo.
— Isso significa que consegui o emprego?
— Não, eu não quero que você seja minha garçonete. Não gosto da ideia de você em pé a noite toda, carregando bandejas pesadas.
— Umm, o que você acha que eu fiz no ano passado?
— É verdade. — Admitiu — Mas, você não trabalhava para mim então.
— E não trabalho para você agora, se você não está me contratando. — Desta vez, foi minha testa que se enrugou. — Além disso, você não tem corredores de comida aqui? Pensei que sua equipe de espera nem sequer levava bandejas.
— Às vezes eles fazem.
— Bem, então, eu também posso fazer isso às vezes. Sou mais forte do que pareço!
— Não seria seguro para você levantar qualquer coisa pesada quando você estiver grávida.
Era por isso que ele olhava meus seios? Não porque ele estivesse me revisando, mas porque achava que eu estava grávida? Que embaraçoso.
— Mas eu não estou! Nem tenho um cara na minha vida! — Exclamei, como se ele precisasse dessas informações adicionais.
— Isto é o que você pensa.
Minha cabeça voltou em choque novamente. Senti que tinha sido deixada em algum universo alternativo.
Um lugar onde era normal que um famoso chef entrevistasse uma pequena garçonete e que ele fizesse comentários loucos durante a reunião.
Espera. Talvez fosse isso. Levantei meu olhar e virei minha cabeça, escanei a sala a procura de câmeras.
— Você está fazendo um novo tipo de show? É por isso que você está me entrevistando em vez de James... — Ele franziu o cenho para mim e apressei em explicar — Como uma mistura entre Punk'd1 e Undercover Boss2?
Owen colocou meu currículo para baixo, levantou-se da cadeira e rondou em torno de sua mesa até estar de pé na minha frente. Não havia um monte de espaço para ele por causa de onde minha cadeira estava colocada, então estava perto o suficiente para que eu pudesse sentir o calor do corpo sair dele. Peguei um aroma de seu cheiro delicioso, sândalo e couro com uma tonalidade picante, e senti a cabeça anuviar. Ele se inclinou e colocou uma mão em cada braço da cadeira, cercando-me.
— Não, Sienna. Você não faz parte de um novo programa de televisão. Nem você será parte de um antigo desde que terminei com o meu show culinário. A razão pela qual eu estou entrevistando você em vez de James é porque tenho outra posição em mente para você.
Todos os tipos de pensamentos sujos explodiram em minha cabeça, e esforcei-me para impedir que me contorcesse no assento. Seus olhos verdes se encheram de calor e suas narinas dilataram. Um rubor profundo corou minhas bochechas quando me perguntei se ele podia sentir o cheiro da umidade da minha calcinha e apertei minhas pernas ainda mais juntas. Owen me deu um sorriso confiante, e sua voz era grosseira quando ele continuou: — Estou fazendo grandes mudanças na minha vida e acho que você é a pessoa perfeita para estar ao meu lado durante elas.
Capítulo 3
Owen
— Hum... — A testa de Sienna enrugou adoravelmente. — Ainda estamos falando de um emprego?
Meu sorriso aumentou quando pensei na minha resposta. A honestidade nem sempre foi a melhor política, e pensei que se lhe dissesse que ela agora era minha e que eu iria tê-la em minha cama entregue, o mais rápido possível, poderia fugir. Não que não gostasse da perseguição, mas queria pular essa parte e ir direto ao bom material que veio quando a conheci. Mascarar minhas intenções com um "trabalho" parecia ser a minha melhor aposta.
— Claro. Tenho um cargo que acho que seria um ajuste muito melhor do que garçonete.
Levantei e recuei, lutei contra todos os instintos que queria beijar as rugas em sua testa. Ela era tão excitante que fez minha cabeça girar. Ainda mais do que isso, seus olhos mostraram uma inteligência que consegui vislumbrar no pouco tempo que estivemos juntos.
— Bem, você não quer me ver cozinhar, acredite em mim. — Ela declarou com um sorriso e levantei minha cabeça e dei uma gargalhada.
— Bem observado. — Ri. — Não, preciso de um assistente pessoal. Alguém que estará comigo e me ajudará com o dia a dia. O salário é exponencialmente maior. Ela se recostou na cadeira, uma expressão contemplativa no rosto. Quando Sienna cruzou uma perna delgada sobre a outra, fazendo com que a saia subisse, exclamei — É uma posição de tempo integral e, como você precisará estar constantemente disponível, a moradia está incluída. Você vai morar comigo.
— Oh! — Seus lábios perfeitos formaram um pequeno biquinho fofo e um suave tom rosa floresceu em suas bochechas — Isso não será necessário, eu tenho um lugar e...
— Não é negociável, Sienna. — Meu tom foi duro, e seus olhos se estreitaram.
— Não tenho certeza de que este seja o trabalho certo para mim, Sr. Walker. Sou garçonete porque estou na escola o dia todo e se ajusta com o meu horário. Então, se você não está interessado em me contratar para sua equipe de garçom...
— Vou ajustar com seu horário da escola, baby. — A interrompi, adotando um tom calmante. — Mas, o resto do seu tempo será ocupado por mim. E, meu nome é Owen, e não o Sr. Walker. — Também citei um salário absurdo, e seus olhos de chocolate praticamente brilharam antes de me olharem suspeitos. Podia ter ido um pouco longe com esse valor, mas estava decidido a garantir que não houvesse nenhuma maneira recusar, embora estivesse bem hesitante em me dar uma resposta.
Ela abriu a boca para dizer outra coisa - para argumentar, provavelmente - então me inclinei e agarrei suas mãos, puxando-a rapidamente e colocando-a em pé.
— Deixe mostrar-lhe tudo e apresenta-la a todos.
Incapaz de resistir, corri o dedo pela bochecha suave e sorri quando seus olhos se vidraram em mim por um breve momento. Adorei que ela se sentisse tão afetada por mim como eu por ela.
Sienna resistiu por um momento, mas desistiu quando peguei sua mão e a guiei até a porta do meu escritório. Apertei mais minha mão na sua e saí, mantendo-a firmemente agarrada a mim.
— Se concordar com essa oferta ridícula. — Levantei uma sobrancelha para a descrição dela, e ela refletiu minha expressão fazendo-me querer rir. — Se eu fizer isso, quais serão as minhas responsabilidades, exatamente?
Levou toda a minha força de vontade para não varrer os olhos sobre o pequeno corpo antes de responder.
— Você vai me ajudar com o lado comercial das coisas. — Mantive a explicação vaga e mudei o assunto enquanto continuávamos pelo corredor. — O que você está estudando, querida?
— Estou fazendo uma graduação dupla em Biologia e Química. — Ela inclinou a cabeça e seus olhos se estreitaram, estudou. — Sempre quis ser como um cientista louco. Trabalhar para você pode me aproximar do meu objetivo.
Ri da resposta e o sorriso que deslizou sobre meu rosto estava cheio de orgulho enquanto entrava na cozinha com minha mulher rebocada. Sabia que ela era inteligente depois de apenas alguns segundos ao lado dela. Mas, Sienna era mais do que isso, era perfeita.
— Owen! Tire esse lunático da minha cozinha! — Andy gritou, saltando do abraço de James no momento em que entramos na sala. Seu rosto estava vermelho brilhante, combinando com as tranças flamejantes sobre seus ombros, sob o chapéu de chef. O rubor acentuou ainda mais suas sardas e fez com que ela se parecesse uma adolescente em vez de uma mulher com seus vinte e poucos anos.
James sorriu maliciosamente e agarrou-a novamente, mas ela atirou uma espátula nele e ele recuou, rindo com coragem quando passou a centímetros de sua testa.
Eu era incrivelmente afortunado com estes dois. Conheci-os numa conferência de um cozinheiro chefe em L.A. e nós imediatamente nos aproximamos. Estava nas primeiras etapas do planejamento Saphyre e depois de um dia com eles, conhecendo seus antecedentes e experiência, ofereci a Andy o trabalho como chef de cozinha. Ambos estavam infelizes com os empregos atuais e cansados de L.A. Então, eles pularam na chance de se mexer, no entanto, Andy não aceitaria o cargo, a menos que estivesse disposto a contratar James também. Não estava tão confiante nele, mas ele rapidamente provou a si mesmo e agora eu não confiaria o meu bebê nas mãos de outra pessoa.
— Sienna, você conheceu James e essa é minha chef, Andy. — Dei um olhar de advertência a James antes de falar novamente. — Sienna será a minha nova assistente pessoal. Suas sobrancelhas dispararam até a linha do cabelo, mas ele silenciosamente ficou quieto.
— Bem, eu não tenho...
— Vim mostrar as coisas ao redor, até mais para vocês. — Apertei meu aperto na sua mão e saí da cozinha, fui para a sala de jantar. Senti um dedo puxando meu ombro e abrandei o ritmo, virando a cabeça para olhar para Sienna. Ela não disse nada, e eu parei encarando-a completamente. — O que é querida?
Ela ergueu uma única sobrancelha.
— Oh! Tenho permissão para falar agora? — Sorri e gesticulei com a mão para que ela continuasse. — Você sempre vai ser tão mandão?
— Provavelmente. — Respondi imediatamente com um encolher de ombros.
Sienna revirou os olhos e suspirou.
— Pelo menos você é honesto sobre isso. — Murmurou. Porra, ela era fofa. Não consegui lembrar a última vez que sorri tanto. — Bem... — Ela continuou. — Pode cortar o ato de ventriloquíssimo. Não sou um fantoche e posso falar por mim mesma.
Algo dentro de mim explodiu com calor e antes de poder verificar o instinto, puxei-a para frente até que ela caiu no meu peito. Meus braços a rodearam e baixei minha cabeça para deslizar meus lábios sobre os dela.
— Porra, você é tão macia e doce quanto parece! — Murmurei. Permiti-me mais um toque de nossos lábios e apreciei a visão de seus olhos castanhos escurecerem com desejo e um doce rubor enfeitando suas bochechas.
A névoa passou, e ela rapidamente deu um passo para trás. Deixei-a sair do meu abraço, mas, mais uma vez, segurei sua mão firmemente na minha.
— Beijar está na descrição do trabalho?
Sorri e toquei a ponta do seu nariz.
— Não, apenas um abono.
Seus olhos caíram em meus lábios por um segundo antes que ela parecesse perceber o que estava fazendo. Sienna sorriu e murmurou algo enquanto passava por mim, entrando na área de estar do restaurante. Meus olhos seguiram seu exemplo e deixaram seus lábios, exceto que eles ficaram colados em seu traseiro enquanto ela caminhava à minha frente.
Mostrei-lhe o resto do espaço e a apresentei à equipe de plantão. Os olhos dela brilhavam, e era fácil vê-la apaixonada pelo lugar. Fiquei extremamente satisfeito com sua reação, como sempre esperava que minha esposa fosse tão apaixonada por Saphyre quanto eu.
Esposa.
Merda, isso soou bem. Mal podia esperar para colocar meu anel em seu dedo e meu bebê em sua barriga.
No entanto, por enquanto, mantive esses pensamentos para mim.
Saphyre estava apenas abrindo suas portas para o almoço quando terminamos, então tomei uma pequena mesa em um canto isolado e pedi almoço. Ela me perguntou sobre meus planos agora que meu show terminou e eu falei sobre o meu objetivo de abrir outro restaurante, bem como um ponto para receber convidados especiais para cozinhar. Eu era um juiz em um programa de culinária tipo reality show.
Aproveitei o momento e fiz perguntas sobre suas aulas, bem como sobre sua família. Os pais, aparentemente, moravam em uma pequena cidade a poucas horas de distância, e ela tinha um irmão que era piloto e morava em Chicago.
— Você tem aula esta noite, querida? — Perguntei quando terminamos de comer. Ela balançou a cabeça enquanto bebia um copo de água com gás.
— Tenho aulas pela manhã e duas vezes por semana eu tenho laboratórios às duas da tarde.
Fiquei de pé e estendi minha mão para ajudá-la.
— Ótimo. Assim, posso leva-la para sua nova casa, e nós vamos fazer sua mudança este fim de semana.
Sienna colocou o guardanapo na mesa antes de me permitir ajuda-la. Endireitou os ombros e a coluna vertebral, tentou claramente minimizar tanto quanto possível a diferença de altura. Ela olhou-me praticamente nos olhos com um clamor determinado. Parte de mim queria rir de seu esforço para me intimidar, o outro, desconfiado do que ela tinha a dizer.
— Eu já disse antes, Owen. Estou bem com meus atuais arranjos de vida. Você nem precisa adicionar o custo que estou pagando no meu atual quarto e no meu salário. — Estava prestes a pular sobre ela e exigir que ela se mude comigo, mas então eu vi uma sombra passar pelo rosto dela quando mencionou o lugar em que morava. Decidi deixar isso um pouco para mais tarde, enquanto traçava uma rota de mel para guiar a abelha. Só mais um tempo.
— Deixe-me, pelo menos, mostrar o lugar para você e então você pode decidir. — Sorri com esperança com seu suspiro, seus ombros caíram e ela finalmente concordou. Nos dirigimos ao escritório para reunir minhas coisas e, quando ela estava alguns passos à frente, tirei meu telefone para enviar um texto ao meu amigo. Ele era dono de uma empresa de segurança, e queria que ele fizesse uma pesquisa sobre Sienna. Precisava de toda informação sobre seus arranjos de vida quanto possível para que pudesse chegar como uma alavanca para movê-la comigo o mais rápido possível.
Capítulo 4
Sienna
— Mmm. — Suspirei, acordando e sentindo-me deliciosamente quente. Fiquei onde estava, mantendo meus olhos fechados e desfrutando a sensação. Durou assim até eu esticar meus braços acima da cabeça e perceber que a maioria do calor vinha de um corpo esparramado ao meu lado. Tentei me afastar, mas fui presa ao colchão por um pesado braço descoberto sobre minha barriga.
— O que... — Retorci para o lado e encontrei Owen lá, adormecido. Tudo veio correndo de volta para mim. Minha entrevista que resultou em uma oferta de emprego que não esperava. A maneira como ele me manobrou para visitar sua casa inegavelmente linda. Como nos sentamos lá e conversamos sobre tudo e nada sobre um copo de vinho. Um copo se transformou em dois, e então Owen insistiu que ele tinha que me alimentar desde que eu estava bebendo. Tinha observado, fascinada pelo seu andar na cozinha, enquanto preparava uma refeição deliciosa com apenas o conteúdo de sua despensa desde que estava fora da cidade e não tinha nada na geladeira. Ele era ainda mais impressionante do que na televisão... E é por isso que concordei em esticar com outra garrafa de vinho com o jantar.
A situação surreal em que me encontrei tinha chamado definitivamente a coragem líquida. Se ao menos eu não tivesse tomado um copo (ou mais) saberia como acordei numa posição ainda mais inacreditável: eu, na cama com um homem incrivelmente sexy. Não estava completamente certa de como eu acabara aqui, muito menos com ele adormecido ao meu lado. Os detalhes após o jantar eram meio confusos.
Será que eu...?
Nós?
Não consegui nem terminar o pensamento na minha cabeça. Levantando o lençol com uma mão trêmula, suspirei de alívio quando encontrei vestida com uma longa camiseta e uma cueca boxer. Se estava bêbada o suficiente para perder minha virgindade com Owen, certamente também estaria muito bêbada para pensar em pedir roupas para dormir. Certo?
A única pessoa que poderia responder a essa pergunta me aproximou de seu corpo e sussurrou no meu ouvido: — Manhã, linda.
Wow wow, o som de sua voz raspada pela manhã teria derretido minhas calcinhas em meu corpo... Se estivesse usando uma. Meu silêncio assustador criou um par de entalhes enquanto mais uma vez pensei sobre o que poderia ter acontecido entre nós ontem à noite.
— Você dormiu bem?
— Sim. — Minha resposta foi apenas audível, mas apenas meus lábios se movendo sem nenhum som saindo.
Isso não fez minha resposta menos verdadeira. Dormi melhor do que em meses, o que era louco, considerando que era a primeira vez que passei a noite na cama com um homem. Você pensaria que isso tornaria uma noite inquieta.
— Bom! — Ele deixou cair um beijo no meu ombro - um beijinho sem intenção, e desceu da cama. Meu olhar deslizou para baixo seu corpo esculpido, contando os gomos enquanto deslizava para sua boxer preta. Puxei minha cabeça para trás quando percebi o que o material que formava aquela tenda significava. Ele era grande. E muito duro!
— Humm! — Minhas bochechas estavam quentes, e ele sorriu com uma expressão divertida em seus olhos.
— Acostume-se, bebê. Você vai ver muito de mim.
— Sobre isso... — Pulei da cama e procurei pela sala pela a minha roupa — Quanto você viu na noite passada?
— Não tanto quanto eu teria gostado.
Isso é uma vergonha.
O que? De onde veio esse pensamento? Minha cabeça balançou enquanto eu fazia uma pausa na minha busca frenética. Ele estava me seguindo, e eu recuei alguns passos, esticando minhas mãos para afastá-lo.
— Então, nós não? Você sabe, o tango horizontal?
— Não, Sienna. Tudo o que fizemos foi nos aconchegar e dormir.
Seus olhos verdes brilhavam enquanto ele se aproximava mais.
— Quando eu tiver você embaixo de mim, não haverá dúvidas sobre o que aconteceu entre nós. Você vai se lembrar, vai sentir onde eu estive por dias.
Não consegui pensar sobre a segunda metade de sua resposta e o que isso significava, então eu me concentrei na primeira parte.
— Nós nos abraçamos?
— Sim. — Ele admitiu timidamente — Normalmente, eu não sou muito fofo, mas não ia perder a chance de tê-la em meus braços.
— A única chance. — Suspirei, batendo na parede enquanto tentava afastar-me o mais longe possível dele. — Se você for meu chefe, isso... — acenei entre nós e a cama amassada — Não poderá acontecer de novo.
Ele se aproximou, envolvendo suas mãos em torno de meus pulsos e me puxando para dentro de seu corpo.
— Não há nada que me impeça de fazer isso, Sienna. Sou o seu chefe e isso vai acontecer novamente, juntamente com muito mais.
Lutei com a minha súbita vontade de relaxar contra ele e, em vez disso, apertei meus olhos.
— Vamos discutir sobre como ficaremos depois. Não tenho tempo para isso agora. Tenho aulas nesta manhã. Preciso encontrar minhas roupas, vestir-me, ir para casa, tomar banho e pegar minhas coisas da escola antes de ir ao campus.
Era uma pessoa de lista. Elas eram a minha zona de conforto, e chacoalhar todas as coisas que eu tinha que fazer hoje me faziam sentir menos nervosa. Mais confiante.
— Tome banho aqui. — Abri a boca para discutir, mas Owen passou os lábios nos meus e, efetivamente, me calou. — Sem mim. — Ele arqueou uma sobrancelha e me mostrou um sorriso raquítico — Desta vez pelo menos.
— Todas as vezes! — corrigi-o com um pisam em seu pé.
Owen sorriu, apertou meu nariz e se afastou de mim.
— Vá em frente e continue se enganando se for o que é preciso para você arrumar suas coisas esta noite e se mudar para aqui.
— Não, eu...
— Não tente mesmo, Sienna. Você já concordou na noite passada, e não vou deixar você mudar de ideia. Está feito. Viver aqui é um requisito para a sua posição como minha assistente.
Sabia que deveria discutir mais. Tentar fazê-lo ver o meu motivo. Fazê-lo entender por que seria uma má ideia para nós vivermos sob o mesmo teto. Mas não conseguia fazer isso. Não quando havia uma pequena voz dentro da minha cabeça que me lembrava da razão pela qual também era a melhor ideia de todas.
A casa onde aluguei um quarto ficava em um ótimo bairro. Tinha meu próprio banheiro privativo, e estava a menos de três milhas de distância do campus. A mulher que possuía a casa era incrivelmente doce, e ela não pediu muito de mim como sua inquilina. Ela cobrou muito menos do que deveria em aluguel, e todas as minhas necessidades estavam incluídas. Tinha uma vaga de estacionamento garantida em sua entrada. Ela até faz comida extra para mim, então eu tinha refeições cozidas em casa para comer desde que eu era sem esperança na cozinha.
Quando eu assinei o contrato de aluguel, era a condição de vida perfeita. Então conheci seu filho um mês depois de me mudar, e tornou-se incrivelmente estranho. Não gostei do jeito que ele me olhava. Mudar-me seria um alívio, mesmo que fosse um pouco como saltar da frigideira diretamente para o fogo. Era uma analogia apropriada considerando quem era Owen, mas o risco de ser queimada pelo chef sexy que eu secretamente desejava era assustador.
— Tudo bem. — Ofego — Mas você vai limpar seu quarto de hóspedes para que eu possa ficar lá. Não vou mais compartilhar sua cama.
Quando girei no calcanhar para ir ao banheiro tomar meu banho, ele fingiu que não me ouvir como se não estivesse preocupado com a cama em que dormíamos. Não insisti, mas a persistência dele provocou a chama do desejo dentro de mim tornando-a ainda mais brilhante. Estava perto da combustão espontânea quando abri o chuveiro sobre meu corpo quente, peguei o sabonete na palma da mão e o aroma me cercou no banho de vapor. Cheirava a Owen.
— Droga! — gritei.
Ao deslizar minhas mãos com sabão no meu corpo, minha intenção era apenas limpar. Mas quando meus dedos passaram em meu clitóris, não pude resistir à tentação. Com a cabeça voltada para trás, a água quente batendo contra meu corpo enquanto circulava meu clitóris com um dedo. Não demorou muito para ficar com minhas pernas tremendo e os dedos dos pés apertados. Com a água caindo em cascata pelo meu corpo, era fácil imaginar Owen de joelhos na minha frente, sua boca na minha buceta. Seus dedos apertando meu traseiro quando ele me puxava para perto e me devorava. A fantasia explodiu na minha cabeça, a imagem ficou cristalina e me empurrou ao longo da borda enquanto gemia seu nome.
Uma vez que consegui gozar, voltei para o resto do meu banho e terminei de me preparar. Sabendo o que tinha feito lá e o que eu tinha imaginado que ele estava fazendo, não conseguiria encontrar o olhar de Owen. Murmurei algo sobre a necessidade de correr, ou então chegaria tarde à aula, aceitando a caneca de café para viagem que ele ofereceu e correndo pela porta.
— Sienna! — gritou Owen quando estava prestes a entrar no meu carro. Olhei por cima do meu ombro para ele.
— Sim?
— Esse orgasmo a que você se entregou no meu chuveiro? É o último que você vai ter sem que eu assista.
Caramba... Eu estava perdendo totalmente minha cabeça com ele.
Capítulo 5
Owen
Acompanhei Sienna até que seu carro desapareceu pela rua e voltei para me preparar para o dia. A noite passada tinha sido um exercício de controle tendo seu corpo macio e flexível pressionado no meu durante a noite toda.
Quando a convenci de que precisava passar a noite desde que ela estava bebendo e ela tirou as roupas no caminho para o quarto. Honestamente não sabia como encontrei força para coagi-la a vestir uma das minhas camisetas e um par de boxer. Depois de um banho gelado, caí na cama e puxei-a para os meus braços. Quase gozei na minha roupa quando ela aconchegou sua pequena bunda contra minha virilha.
Com um suspiro, estendi a mão e deslizei no registro até a configuração mais fria. Apertei meus dentes e lavei rapidamente, tentando não pensar sobre o que ela estava fazendo ali naquela manhã.
Estava saindo do box de vidro quando meu telefone começou a tocar. Colocando uma toalha ao redor da minha cintura enquanto caminhava, fiz o caminho até a minha cômoda. Um olhar rápido na tela me mostrou que era o Xander, o proprietário da Gray Security.
— O que você descobriu? — Perguntei em vez de uma saudação.
— Você não vai gostar. — Advertiu.
— Imaginei. — Rosnei, já chateado antes mesmo de saber o que ele tinha a dizer.
— Ela está com você?
— Ela simplesmente saiu para a escola.
— Então, ela não foi para casa?
Fúria estava se construindo dentro de mim a cada segundo, minha mente zumbia nos piores cenários.
Ele passou a descrever seu acordo de moradia em uma casa em um bairro de luxo, não muito longe da minha.
— O senhorio não cobra muito, então ela pode pagar a taxa de matrícula.
Fiquei irritado com o fato de que as circunstâncias não me deram mais possibilidades de ação, mas esperei ouvir o que mais ele tinha a dizer. Obviamente, ele não alcançou a parte que me avisou.
— Até cerca de três meses atrás, eu teria dito que ela estava em uma ótima posição.
Esperei silenciosamente para ele chegar ao maldito ponto.
— O filho da mulher voltou a morar com ela. — Afirmou.
— Além de querer matar o filho da puta por estar em torno de minha mulher o tempo todo, o que há sobre ele que está incomodando você?
— Ele voltou a morar lá depois de ser libertado da prisão.
Minha mandíbula apertou e minha mão livre se fechou em um punho, enquanto a outra apertava o telefone com tanta força que fiquei surpreso por não o ter esmagado. —— Por que ele estava preso?
— Assalto. Ele colocou sua última namorada no hospital.
— O que diabos? — Gritei. Abaixei numa gaveta e peguei roupas íntimas, uma camiseta e meias. Então eu joguei tudo na cama enquanto me dirigia ao armário.
— Não faça nada estúpido, Owen. — Advertiu Xander.
— Se fosse Calista, o que você faria? — gritei. Mesmo sendo um dos melhores especialistas em segurança, ele era extremamente protetor com sua esposa.
Ele respirou fundo, e eu ouvi o que soou como um grunhido fraco. Coloque tudo isso no seu cachimbo e fume, filho da puta.
— Vou encontra-lo com alguns caras em seu endereço em uma hora e vamos tirá-la de lá. — Ele me informou — Não entre antes de chegar lá.
Comecei a argumentar, mas ele me cortou.
— Você não pode protege-la da prisão, cara. Cala a boca e pense logicamente.
Ele estava certo, mas foi uma luta para concordar.
— Uma hora. Mas, se vocês não estiverem lá em sessenta minutos, eu vou entrar e esse idiota... Melhor rezar para que ele não esteja lá. — Xander fez um som de confirmação e nós dois desligamos.
Estava pronto, na porta e aguardando pela rua em vinte minutos. Para evitar fazer qualquer coisa estúpida, enviei um texto para Sienna.
Eu: como está o seu dia, querida?
Não tinha certeza se ela estava em aula e incapaz de responder, mas a bolha do texto surgiu menos de um minuto depois.
Sienna: é tudo muito teórico.
Eu ri quando escrevi uma resposta. Antes que pudesse terminar, outro texto apareceu.
Sienna: Meu nome é Sienna, não “baby" ou “querida”, Owen.
Desta vez eu ri muito. Ela era adorável.
Eu: Quando você termina hoje, querida?
Pude praticamente sentir seu suspiro irritado, fazendo meu sorriso ampliar.
Sienna: Na verdade, minha última aula do dia foi cancelada, então eu posso entrar no restaurante mais cedo.
Vi alguns SUVs negros se aproximando da casa e dispararei um último texto.
Eu: Isso é ótimo, baby. Vou encontrá-la lá e teremos um almoço tardio.
Como uma reflexão tardia, acrescentei:
Eu: Vá direto para lá.
Não aguardei uma resposta antes de empurrar meu telefone no bolso, levar o carro para frente e saindo do meu Jaguar azul escuro. Xander levantou o queixo em saudação, e eu respondi igualmente.
Uma hora depois, recolhemos todas as posses de Sienna, pagamos o resto do contrato completo e colocamos o medo de Deus na patética figura que morava lá, cujos olhos se encheram de desejo pela mera menção da minha mulher. Ele apenas escapou com o rosto intacto porque Xander entrou antes de o acertar.
— Sério, Owen? — Sienna suspirou e balançou a cabeça enquanto ela estava na entrada do meu escritório. — Fiquei fora o que? — Verificou o minúsculo relógio preto em seu pulso delicado — Seis horas e você já me mudou? Você acha que poderia me dar um minuto para me adaptar às coisas antes de me carregar?
Dei de ombros e fiquei de pé, andando até ela e puxando-a contra mim.
— Oi, querida. — Murmurei antes de pressionar meus lábios contra os dela — Como foi o seu dia? Senti sua falta.
Sienna bufou mesmo quando se derreteu em mim.
— Não sei o que você fez comigo, Owen. Mas também senti sua falta.
Sorri e a beijei mais uma vez, desta vez usando o meu polegar para empurrar a mandíbula e esticar minha língua para saboreá-la. Suas mãos agarraram meus bíceps com força, e ela gemeu. Meu pau estava bem ciente de que ela estava perto, começou a se esforçar para ela, inchando para proporções dolorosas.
Depois de provar sua boca por completo, eu me afastei e admirei seus olhos vidrados, lábios inchados e bochechas cor-de-rosa. Quase cedi ao desejo de fechar a porta e toma-la, mas consegui refrear o impulso. Definitivamente arquivei isso na minha crescente lista de maneiras que quero fodê-la.
Com um grunhido relutante, coloquei uma mão na barriga e gentilmente a empurrei de volta para o corredor.
— Com fome? — Perguntei.
Ela assentiu silenciosamente, ainda parecia atordoada, o que me fez sorrir e piscar para ela. Com uma mão nas costas, logo acima da curva de seu traseiro redondo, guiei-a para a sala de jantar.
Quando contratei Sienna, ela encarrou seus deveres de frente, mas a verdade era que eu precisava de um assistente. Durante a nossa refeição, conversamos um pouco sobre os projetos com os quais queria sua ajuda. Fiquei agradavelmente surpreso com o entusiasmo dela, e isso deixou sentimentos quentes no meu peito. Minha convicção de que era a única, que ela foi feita para mim, continuou crescendo enquanto conhecia mais dela.
Com barrigas cheias, voltamos para o meu escritório e me perdi no trabalho por algumas horas. Ela era incrivelmente inteligente e, após um curto período de tempo em que trabalhamos, já havia feito algumas sugestões úteis para o nosso plano de marketing.
Eventualmente, James levantou a cabeça, me surpreendendo. Olhei para o relógio e fiquei chocado ao ver que era depois das sete.
— Vocês querem um jantar? — Ele perguntou.
Balancei minha cabeça e fiquei de pé e esticado.
— Estamos saindo. Vou fazer Sienna jantar na minha casa. Ligue se precisar de algo. — Dei-lhe um olhar significativo. — Mas é melhor o restaurante está ardendo em chamas antes de você nos incomodar.
Sienna abaixou a cabeça, mas não antes de espiar um tom de rosa nas bochechas.
Os olhos de James também estavam sobre ela e ele sufocou uma risada, limpando a garganta para cobri-la.
— Tudo bem, vou ver vocês dois amanhã. Aproveite sua noite.
Uma vez que ele se foi, Sienna desdobrou-se da cadeira e me encarou com as mãos nos quadris.
— Você tinha que anunciar que fui morar com você? As pessoas vão pensar que este não é um relacionamento profissional e que costumo dormir com alguém para avançar no trabalho.
Senti minha expressão escurecer e envolvi meus dedos em torno de seus braços, puxando-a contra mim.
— Primeiro, isso é muito mais do que um relacionamento profissional, baby. E, não importa o que a sua boca esteja dizendo, seu corpo já sabe que você é minha. O fogo em seus olhos... — Soltei um braço para passar um dedo por sua bochecha. — Seus mamilos duros pressionando no meu peito... — passo minha mão no centro das costas, moldei nossos corpos juntos... — e aposto tudo o que possuo que você está encharcada agora mesmo.
Os olhos castanhos estavam quase pretos, os lábios franzidos em um pequeno e fofo bico, e estava tremendo ligeiramente.
Minha mão deslizou para frente, na cintura de suas calças. Quando encontrei uma carne lisa e nua, fechei os olhos e gemi. Mergulhei um dedo em sua fenda e senti isso imediatamente embebendo-me em sua excitação. Ela ofegou e aproveitei seu estado, colando minha boca sobre a dela.
Só tinha a intenção de provar um ponto, mas fui facilmente apanhado em como ela me respondeu. Lentamente, no começo, comecei a mover meu dedo para dentro e para fora. Adicionando um segundo dedo, acelerei, ouvindo sua respiração crescendo rápida e rasa. Ela se contorceu, seus quadris pegando ritmo, um gemido saindo de seus lábios. Ela estava perto.
Um barulho no corredor lembrou-me onde estávamos e que a porta do meu escritório estava bem aberta. Mataria qualquer um que visse minha menina gozar, então dupliquei meus esforços e, alguns segundos depois, engoli os seus gritos quando ela se entregou em meus braços.
Ela ficou cambaleando em meus braços e eu a peguei, sentei-me na cadeira que ela acabou de desocupar e a coloco no colo. Sua respiração voltou a ficar um pouco normal e seus olhos, que se mantiveram bem fechados, se abriram.
Coloquei minha boca ao lado de sua orelha.
— Em segundo lugar, prometo que não haverá dúvida na mente de quem você pertence e a única cama em que você dormirá é na minha.
Sienna estremeceu e coloquei um beijo na sua orelha, em seguida, uma na parte superior de sua cabeça.
— Vamos para casa, querida. Vamos preparar o jantar juntos.
— Eu juro, Owen. Você não me quer em qualquer lugar perto de uma cozinha. — Ela murmurou. Ri e rocei meus lábios sobre sua cabeça novamente.
— Eu vou ensinar você a cozinhar.
Ela balançou a cabeça e olhou para mim com uma sobrancelha levantada.
— Espero que você tenha um bom seguro porque é mais provável que quebre sua casa do que aprender a ferver água.
Capítulo 6
Sienna
— Para pensar, pensei que você estava exagerando quando me disse o quão ruim você era na cozinha. — Owen riu quando raspamos nossos pratos na lata de lixo da cozinha. Encolhi quando olhei para dentro da lata e a toalha queimada no topo da pilha me lembrou de como minha piada sobre o seguro e queimar sua casa quase se tornou uma realidade.
— Eu avisei você. — Eu gritei maliciosamente. Não era uma grande fã de como eu me envergonhara na frente dele mais cedo. Quando ele me pediu para verificar o pote de água para ver se estava fervendo, estava segurando uma das toalhas de cozinha. Girei muito rápido e, de alguma forma, a borda deslizou debaixo da panela, muito perto da chama e pegou fogo. Em vez de usar meu raciocínio rápido, eu congelei em choque e horror. Se Owen não tivesse arrancado a toalha da minha mão e empurrando-a debaixo da torneira da pia, eu realmente poderia ter queimado sua casa enquanto fazia ferver a água.
— É, você fez!
Ver o riso naqueles olhos verdes dele me fez estreitar os meus antes de encostar na pia e enxaguar meu prato, depois empurrei-o para a máquina de lavar louça.
— Ei, agora. — Ele murmurou, envolvendo seus braços em volta de mim — Não há mais nada com que se preocupar.
Estar embalada contra o peito dele tirou um pouco da minha vergonha, pois não parecia importar-lhe que quase ateasse fogo na sua casa.
— Me dê um queimador de Bunsen no laboratório, e eu posso fazer coisas milagrosas com ele. Mas um fogão de cozinha? Não muito.
— Nós temos todo o tempo no mundo para que eu ensine você a cozinhar, agora que você se mudou.
— Sobre isso... — Eu girei em seus braços para olhar para seu rosto lindo — Você ainda não explicou o que o levou a pegar todas as minhas coisas enquanto estava na sala de aula. Isso foi um pouco presunçoso, não acha?
Todo seu corpo se acalmou.
— Talvez eu apenas quisesse poupar você do aborrecimento.
Senti como se houvesse algum segredo que não estava deixando passar, e não gostei. Nem um pouco.
— Você não acha que realmente vou comprar essa desculpa, não é?
— Aparentemente não. — Ele suspirou — Eu acho que essa é a desvantagem de você ser tão malditamente inteligente. Não poderei esconder nada de você, nem mesmo quando é para o seu próprio bem.
— Maldito seja, você não vai conseguir manter minhas coisas em segredo. — Gritei. — Recuso-me a ser deixada no escuro sobre o que é importante. — Seus lábios se separaram, e eu apressei em acrescentar — Ou qualquer coisa. Se for trabalhar ao seu lado, viver em sua casa, então você ficará preso compartilhando tudo comigo. Entendeu?
— Você fez uma barganha difícil, mas vou aceitar. — Ele sorriu amplamente enquanto me puxou e colocou na bancada da ilha. — Mas desde que você insistiu, eu vou compartilhar todas as coisas com você, incluindo minha cama... — Sua cabeça mergulhou e ele reclamou meus lábios em um beijo apaixonado que quase me fez esquecer o que estávamos falando — ...meu corpo! — Seguiu-se outro beijo dominador.
— Estou fodida! — gritei quando ele ergueu a cabeça.
— Ainda não, mas você estará. — Seus olhos verdes brilhavam com uma promessa sensual, e eu tremia — Mas, primeiro, devo uma explicação. E uma sobremesa.
— Explicação primeiro. Sobremesa em segundo lugar. — Insisti.
— O filho da sua senhoria... — ele começou, seu punho apertado firmemente em seus lados. Meu estômago se contraiu, e de repente fiquei feliz por ter tido um jantar leve desde que tivemos um almoço tardio no restaurante. — Ele não é um cara bom.
— Tudo bem. — Sussurrei, tremendo ligeiramente.
— Isso é bom o suficiente? Isso me mataria por fazê-lo, mas eu vou te dar mais se você precisar.
Não precisava que ele me dissesse o resto, não da maneira como meus instintos me avisaram para ficar longe do cara no momento em que o conheci.
— É o suficiente.
Desta vez, foram meus lábios reclamando os dele. Suavemente no início, já que não tinha muita experiência em ser o iniciador quando se tratava de coisas assim. Ou realmente nenhuma experiência quando se tratava de aceitar beijos como aqueles que Owen tinha me dado. Mas quando ele gemeu, minha língua varreu dentro de sua boca, emaranhada com a dele até que nós dois estivéssemos ofegantes.
— Você é tão doce. — Ele murmurou contra meus lábios — Poderia comê-la como sobremesa.
Minhas coxas se fecharam enquanto minha calcinha ficava mais úmida.
— Mas, então, o que eu teria para a minha sobremesa?
— Eu tenho algumas ideias. — Ele me puxou para a borda do balcão e seus quadris avançaram, não deixando nenhuma dúvida sobre o que ele tinha em mente. Senti minhas bochechas encherem de calor, e ele as acariciou levemente com os polegares antes de afastar-se de mim. Ele abriu a porta da geladeira e puxou uma tigela de morangos e um vasilhame com algo que parecia creme. Colocou-os no balcão junto a mim, juntamente com o açúcar e um misturador que parecia caro.
— Mas nós vamos prepara-la um pouco mais tarde, já que você teve um longo dia e isso é algo com o qual você pode me ajudar.
— Ajudar? — Eu repeti bobamente.
— Sim, não há risco de fogo para este prato.
— Ha ha, muito engraçado.
Owen piscou para mim enquanto me entregava o pote de creme e me instruiu a derramar no prato metálico do misturador. Então ele polvilhou açúcar sobre o creme e abriu um interruptor para que a batedeira começasse a zumbir. Olhei na tigela, hipnotizada em como o creme se transformou em picos duros.
— Cozinhar realmente é ciência. Deveria ser boa nisso, droga.
— Vamos chegar lá, querida. — Ele prometeu. — Por enquanto, você pode ser minha provadora de sabor.
Ele passou o dedo no creme chicoteado e o estendeu para mim. Olhando para ele, não pude deixar de pensar em algo mais que ele havia feito com os dedos hoje. Lambendo a mistura doce de sua pele, gemi.
— Porra, baby. Sua boca está quase tão apertada em torno do meu dedo como sua boceta esteve.
Mordisquei seu dedo enquanto ele deslizava para fora da minha boca.
— Como você sabia que estava pensando em quão incrível você me fez sentir mais cedo?
— Eu não fiz, mas não consigo esquecer quão apertada você estava ao redor dos meus dedos. Tão apertada, porra que sei que vai consumir todo meu autocontrole para enfiar lentamente meu pau em sua doce abertura.
— Sim! — Suspirei. — Sobre isso...
— Isso vai acontecer, Sienna. — Afirmou — Mais cedo do que mais tarde, também.
— Sim, eu sei. — Admiti suavemente. — Mas há algo que você precisa saber primeiro... — eu engoli, me sentindo incrivelmente nervosa — Nunca fiz isso antes.
Ele inclinou a cabeça para o lado.
— Isto?
— Sim. — Acenei entre nós. — Tudo isso.
Seu corpo girou até fica na minha frente, e eu me preparei para sua reação.
— Você está tentando me dizer que você é virgem, Sienna?
— Sim, sou...
Aqueles olhos verdes brilharam com calor.
— Fui o primeiro a tocar sua buceta do jeito que eu fiz hoje, também?
— Sim.
Suas maçãs do rosto estavam cheias de cor.
— O primeiro a prova-la, quando suguei os meus dedos depois de te tocar? — Assenti as palavras que me falhando.
— Foda-se a sobremesa e foda-se a espera. — Ele me levantou do balcão e jogou-me sobre o seu ombro. — Tinha planos para esse creme batido, mas a primeira vez que eu colocar minha boca em sua buceta virgem quero provar você e só você.
— Porra sagrada! — exclamei.
Ele deitou-a no colchão, rapidamente me seguindo e se arrumando entre as minhas coxas. Seus lábios contra os meus, suas mãos fazendo um trabalho rápido em minha roupa. Quando eu estava apenas de sutiã e calcinha branca de renda já estava pronto, ele levantou um pouco e gemeu.
— Você é tão linda, querida!
Meu núcleo convulsionou com seu elogio. Nunca me senti mais bonita do que naquele momento com Owen olhando para mim.
— E tão malditamente minha.
Com dedos habilidosos, ele estalou o fecho do meu sutiã e deslizou as tiras pelos meus ombros. Com meus seios livres, ele não perdeu tempo em levar um dos mamilos a boca. Minhas costas arquearam do colchão enquanto rodava sua língua em volta do bico rígido, sugando. Ele deu a mesma atenção ao outro lado antes de se mover para baixo, beijou e lambeu seu caminho pelo meu corpo até sua boca pairar sobre minha boceta, vestida apenas com um pedaço de renda branca.
Colocou o seu nariz bem próximo e respirou profundamente.
— Foda, você cheira bem. Não aguento esperar mais para grudar minha boca na sua bocetinha bonita.
Owen rasgou a calcinha do meu corpo, espalhou minhas pernas e abriu os lábios da minha boceta com os polegares.
Então, ele me lambeu de baixo para cima e perdi a capacidade de pensar. Só podia sentir o que ele estava fazendo comigo. Não me lambeu, devorou. Conduzindo-me cada vez mais alto até eu implorá-lo para me deixar vir.
Ele substituiu a língua por dois dedos, afundando-os dentro de mim quando envolveu seus lábios ao redor do meu clitóris sugando. Gozei, meu corpo chegando ao limite, gritando seu nome. Apenas estava ciente de ele tirar suas roupas, quando meus olhos se abriram novamente, ele estava nu por cima de mim. Senti o seu pênis duro e longo, contra a minha entrada.
— Por favor, não me faça esperar, querida. Deixe-me ter você.
Jogando cautela ao vento, sussurrei:
— Sim.
— Querida, você sabe que você é minha, não é?
Meu sim foi arrancado da garganta quando ele entrou em mim com um poderoso impulso. Mesmo quando registrei a dor que senti, minha boceta o prendeu como se não quisesse deixá-lo ir.
— Porra! — Gemi.
— Sinto muito, amor. — Owen beijou meu rosto, lambendo as lágrimas das minhas bochechas enquanto sussurrava para mim. Dizendo-me como eu era linda. Quanto ele me queria e que ele não tinha intenção de me machucar. Que ficaria melhor em breve. Mantendo-se imóvel durante todo o tempo, o pênis acomodado no fundo de mim.
— Estou bem. — Disse para tranquiliza-lo, mas fiquei surpresa ao ver que era verdade quando eu movi os quadris, o prazer deslizando através de mim — Mas eu vou ficar ainda melhor se você começar a se mover.
— Tem certeza?
Eu ancorava meus joelhos em seus quadris e enfiei minhas unhas em seus ombros. — Sim, droga!
— Espera, querida. Este vai ser um passeio lento e gostoso.
E, cara, foi isso mesmo. Ele lentamente deslizou para fora, apenas para meter de volta para dentro. Uma e outra vez, os quadris caindo rapidamente quando o puxei. Ouvi nossa pele batendo juntos, meus gritos se misturando com seus gemidos.
— Owen... — engasguei, sentindo que ele se empurrava dentro de mim novamente.
— Isso mesmo, amor. Deixe-se gozar para mim. Aperte meu pênis até que ambos estejamos vindo. Juntos.
Owen levantou meus quadris, batendo em mim em um novo ângulo que me fez gozar novamente. Ele seguiu logo atrás de mim, chamando meu nome e colapsando em cima de mim quando terminou.
— Não posso acreditar que perdi isso todo esse tempo. — Ofeguei.
— Somente porque o que temos é especial, Sienna. Mas não se preocupe. Vamos compensar o tempo perdido.
Sorri para ele, perguntando-me como poderia ser capaz de administrar a escola e um novo emprego quando tudo o que eu queria fazer era ficar na cama com Owen para sempre.
Capítulo 7
Owen
— Sienna? — Liguei enquanto examinava o contrato que tinha sido enviado mais cedo pela manhã.
Passaram-se três semanas depois que ela se mudou, e raramente fiquei longe dela, além do tempo que tinha suas aulas, mostrei que estava falando sério quando disse que estaria dedicando o resto do seu tempo para mim. E enquanto me certificava de que gastávamos bastante dele na cama, fazendo o melhor que podia para domá-la, ela também se tornara inestimável para o meu negócio.
Havia um caminho para um banheiro privativo em um lado do meu escritório, e ao lado um escritório vazio. Então a coloquei lá e tive uma equipe de construção para colocar uma porta adjacente no dia seguinte. Só ficava fechado se fosse fodê-la no escritório, o que aconteceu muitas vezes, já que ela era meu lanche favorito da tarde.
Quando não recebi uma resposta, levantei minha cabeça e olhei para o escritório dela. Sua mesa estava vazia.
— Baby?
Nada ainda.
Um sorriso puxou os cantos da minha boca e fiquei de pé, entrei no escritório para confirmar sua ausência. Conhecia minha garota, por dentro e por fora, e se ela não estava em seu escritório, sabia exatamente onde ela estava.
Fui para a cozinha e, como sabia, Sienna estava empoleirada em um banquinho perto de onde Andy estava trabalhando e conversavam tranquilamente. Havia várias especiarias alinhadas na frente de Sienna. Ela ergueu um, cheirou e escreveu algo em um caderno que tinha ao lado. Ela tinha sido extremamente curiosa sobre a ciência por trás das escolhas de Andy ao preparar a comida.
Quando ela primeiro mencionou seu interesse, a dei um artigo sobre mixologia, a arte de misturar coquetéis através da gastronomia molecular. Ela tinha ficado fascinada e determinada a descobrir como aplicar as mesmas ferramentas para a comida, e não apenas bebidas.
Não deveria ter me surpreendido que as duas tivessem se completado. Sienna era carismática, engraçada, despreocupada e tão fácil de amar. Mas, mesmo assim, fiquei chocado quando Andy a recebeu na cozinha. Eu era dono do lugar e muitas vezes me encontrava banido...
Cheguei atrás de Sienna e passei os braços pela cintura dela, abraçando-a de volta ao meu peito. Seu cabelo estava puxado para trás em uma trança, deixando o pescoço exposto. Minha cabeça mergulhou para roubar um beijo sobre o ponto sensível por trás da orelha e eu sorri quando ela estremeceu.
— Eu sabia que a encontraria aqui. — Sorri. — Se não soubesse melhor, acharia que você prefere a companhia de Andy que a minha.
— Olá! — Ela inclinou a cabeça para trás e sorriu para mim. Então, com entusiasmo, lançou uma explicação sobre o que ela aprendeu de Andy naquele dia e alguns pratos que ela queria experimentar na nossa cozinha.
— Vou colocar o corpo de bombeiros em espera. — Sorri quando ela franziu o cenho para mim, então apaguei esse olhar com um beijo profundo. Continuava tentando ensiná-la a cozinhar e, até agora, dominava água fervente e ovos mexidos. E tínhamos experimentado várias vezes com diferentes xaropes e cremes para decidir o que a fazia a mais deliciosa sobremesa. Ainda não tinha encontrado algo que não gostava de lamber do seu corpo.
Mas, quando queria testar suas teorias, fazia a destruição na cozinha.
— Jeez, começa uma bebida várias vezes... — ela resmungou. Andy riu e, com uma lentidão exagerada, arrastou uma toalha de prato longe de Sienna.
Ela riu e encolheu os ombros.
— Provavelmente uma jogada inteligente. É uma coisa queimar minha própria cozinha, mas não quero arriscar no Saphyre.
Ouvindo que ela se refere a nossa casa como "minha", senti uma onda de ternura. Abracei-a e beijei o topo de sua cabeça. Ela suspirou, e meu pau rugiu para a vida. Era o mesmo som satisfeito que ouvi cada vez que a fizera gozar.
— Volte para o meu escritório, baby. Preciso falar com você sobre algo. E... — Rondei enquanto empurrava minha ereção por suas costas. — Estou com fome.
Ela se contorceu no assento, me deixando ainda mais duro. Queria jogá-la por cima do meu ombro e correr de volta para o meu escritório onde poderia comê-la.
— Posso preparar algo para vocês. — Andy ofereceu enquanto rapidamente cortava uma cebola.
— Obrigado, Andy. Mas esse não é o tipo de lanche que tinha em mente. — Sorri quando vi um rubor.
Arranhei de leve a parte de trás do pescoço de Sienna.
— Owen! — ela sibilou, ao mesmo tempo em que Andy gritou e cobriu as orelhas, correndo para o outro lado da sala. Joguei minha cabeça para trás quando ri, meu peito e os ombros tremendo pela força da minha alegria. Depois de o riso diminuir, peguei Sienna pela cintura e joguei-a sobre o meu ombro, estilo bombeiro, então fiz uma corrida para o meu escritório.
Uma vez lá dentro, bati as duas portas fechando-as e trancando tudo antes de descê-la calmamente, de frente para as duas cadeiras de frente para minha mesa. Voltei a deslizar sua saia preta e lisa para cima até um monte em sua cintura. Então peguei suas mãos e as guiei para as costas das cadeiras, uma em cada uma, e enrolei seus dedos em volta delas.
— Suba e segura, amor. — Disse.
Eram cadeiras resistentes e extremamente pesadas e sabia que resistiriam ao que tinha planejado para ela. Ajudei-a colocar-se na posição, colocando um joelho em cada cadeira. Para manter-se acima deles, Sienna teve que empurrar o traseiro para trás. Caí de joelhos, rasguei sua tanga rosa de laços e joguei para o lado. Com as pernas abertas, ela estava na posição perfeita. Sua boceta brilhando, lambi meus lábios antecipando aquele primeiro sabor doce de seu néctar.
Minhas mãos deslizaram pelas suas costas, suas coxas, até chegarem ao ápice. Desenhei um dedo entre os lábios e lambi. Com minhas mãos apalpando seu traseiro, a abri, expondo toda sua bocetinha nua.
— Foda, você é rosa e inchada, amor. E molhada, tão molhada, porra! — gemi. Finalmente, inclinei-me e lambi sua fenda de frente para trás.
Ela gemeu e estremeceu, fazendo com que uma corrente de líquido escorregasse para fora, o qual lambia com raiva. Maldito inferno. Por alguma razão, ela parecia estar ainda mais doce. Algo estava diferente, e causou um frenesi dentro de mim. Enterrei minha cabeça em sua boceta, lambendo, sugando, mordendo. Lancei minha língua em sua abertura e ela gritou, seus músculos apertando-se. Meu pau tinha inchado dolorosamente E estava vazando de forma constante, provavelmente causando uma completa bagunça das minhas calças. Ele queria sua vez, mas eu forcei-me a ser paciente enquanto terminava de comer.
Sienna choramingou e começou a balançar o traseiro na minha cara enquanto continuava a fodê-la com a língua. Os seus sons de prazer aumentaram.
— Sim!! Oh, sim, Owen! Sim!
Isso estimulou minha necessidade, e sabia que não aguentaria mais por muito tempo. Acariciei sua coxa e entre as pernas, belisquei seu clitóris enquanto minha língua enfiava forte dentro dela. Sienna estremeceu uma vez, então gritou meu nome quando gozou.
Não havia tempo para saborear seu orgasmo, precisava estar dentro dela antes de perder minha cabeça. Fiquei de pé, desabotoei o cinto e abrir meu zíper. Meu pau pulou livre, aliviado de sair do seu agonizante confinamento. Não desperdicei tempo espalhando as bochechas daquela delicia de bunda e enfiando-me até estar enterrado até a raiz.
Ela ainda estava no auge de seu orgasmo, e suas paredes agarraram meu pau enquanto pulsava com cada tremor. Era como um milhão de pequenas línguas a lamber meu eixo e gemi em êxtase. Foi difícil de retirar, mas lutei contra a sucção até que apenas a ponta estava dentro, depois empurrei de volta para dentro com força. Ela gritou, e apesar de não ter descido completamente de seu último orgasmo, ela voltou a gozar.
Minha bunda apertou-se enquanto lutei contra os formigamentos na base da coluna vertebral, não estava pronto para gozar. Pressionei as coxas para ampliar sua posição tanto quanto ousei sem que ela caísse. Isso me permitiu afundar ainda mais dentro dela, e o ângulo fez com que meu pau arrastasse em seu ponto mais sensível cada vez que entrava e saía. Avançando, cobri suas mãos com as minhas e comecei a empurrar, tocando bem no fundo a cada momento.
— Porra! Você se sente bem, baby? — Ofeguei. — Você e essa boceta tão malditamente apertada, Sienna, mal posso sair. Porra, sim! Quero seu creme em todo meu pênis. Leve-me mais fundo, querida. Eu sei que você pode fazer! Oh, merda, sim.
Ela abaixou e perdi meu ritmo constante, pulando dentro e fora freneticamente.
De repente, ela jogou a cabeça para trás, o corpo erguido e gritou. Sienna gozou tão forte, sua boceta era como um vício, apertando-me tão forte que vi estrelas. Não podia fazer nada além de seguir logo atrás dela. Com um grito, meu pau explodiu dentro dela, enchendo seu útero com minha semente e continuei a bombear superficialmente, empurrando até a última gota.
Uma vez que me senti um pouco mais no controle, soltei suas mãos e a segurei pelos seios, erguendo a parte superior do corpo e pressionando-a de volta ao meu peito. Beijei seu pescoço, espalhando pequenos beijos e mordidas.
— Não há qualquer lugar que eu prefira estar do que dentro de você, baby. — Murmurei. Podia sentir seus mamilos distendidos raspando minhas palmas através de seu sutiã e camisa. Seu traseiro entrou na minha virilha quando torci e arranquei-os, e estava completamente duro novamente.
Puxei e levantei-a da cadeira, depois nos manobrei, então estava sentado e ela foi empalada no meu pau mais uma vez.
— Monte-me, Sienna! — Exigi. Seus olhos castanhos queimaram com fogo quando agarrou meus ombros e fez o que lhe disse.
Mais tarde, depois de fazê-la gozar mais duas vezes, me limpei. Peguei-a e encaixei-a em meus braços, voltei para minha mesa e sentei em minha cadeira com ela no colo.
Ela passou o dedo pelo centro do meu peito e enterrou o rosto no meu pescoço. Senti sua língua escorregar e me lamber, fazendo-me gemer.
— Comporte-se, Sienna. — Resmunguei — Ou você não poderá andar amanhã.
— Não que me importe em satisfazer seus desejos... — sua voz estava abafada contra minha pele e senti suas bochechas se levantarem com um sorriso — Mas, talvez da próxima vez você possa ser meu lanche.
Respirei fundo como uma visão da minha mulher, de joelhos sob a minha mesa, seus lábios grossos ao redor do meu pênis enquanto trabalhava, entraram na minha cabeça. Uma protuberância surgiu na minha calça, sob a doce bunda de Sienna. Fechei os olhos com força e tentei me concentrar.
— Baby, meu corpo é todo seu. — Gemi — Mas, tenho algo que quero falar com você primeiro. — Ela colocou a cabeça no meu peito, dobrou-se no meu queixo e suspirou quando meus braços se fecharam ao redor dela.
— Está tudo bem?
— Recebi o contrato para um reality show em que vou ser juiz. Nós negociamos as datas que precisarei estar lá, e estou levando você comigo.
— Tenho aula, Owen! — protestou, mas podia ouvir o desapontamento em seu tom.
Abracei-a forte e sorri, ansioso por dizer a ela o que eu tinha combinado com eles.
— Nós filmaremos na próxima semana, durante as suas férias de primavera, baby. Não teria pensado em ir se significasse que tinha que deixar você. Estes programas são gravados em um espaço de tempo mais curto do que o público percebe, pois só vê os episódios uma vez por semana.
Sienna recostou-se e sorriu para mim.
— Uau. Você realmente me quer com você tanto assim?
Franzi o cenho, surpreso por ter questionado minha necessidade por ela. Estava malditamente obcecado com ela e mal conseguia compartilhá-la, e muito menos estar longe dela quando estava na escola. Alguns dias não consegui passar por isso e acabei dirigindo para o campus e trabalhando no meu carro na frente do prédio de ciência até que ela terminasse. Então escrevi que iria busca-la e levantei-me como se eu tivesse acabado de chegar. Não queria assustá-la com minha necessidade fanática, mas ela não deveria estar questionando minha devoção.
Isso me lembrou da pequena caixa na minha mesa. Não queria nenhum filho da puta assumindo que ela estava livre e se atirando em minha mulher. Mais do que provavelmente iria manda-los para um maldito hospital. Então, tomei uma decisão de segunda instância. Ela merecia uma proposta romântica, e pretendia fazer isso acontecer quando voltarmos. Mas, por enquanto, precisava marca-la como minha.
Girando ligeiramente na minha cadeira, abri a gaveta superior à esquerda e recuperei a pequena caixa azul.
— Quero que você use isso enquanto estamos lá. — Disse quando abri, retirei o anel e deslizei-o em seu dedo.
Capítulo 8
Sienna
O anel era inegavelmente lindo. Impressionante mesmo. A não proposta de Owen... Nem tanto. Muito pelo contrário. Olhando para o maior anel de diamante que já vi, quase afundei-me com a dor intensa.
— Você quer que eu use isso enquanto estivermos na Califórnia?
— Sim. — Seu dedo esfregou minha pele, logo acima de onde o anel descansava. Os arrepios se espalharam pelo meu braço e, pela primeira vez desde que nos conhecemos, queria esconder minha reação a ele.
— Por quê? — resmunguei.
— Porque...
Entre a estranha pausa e o som estrangulado de sua voz, minha cabeça empurrou-se para poder procurar seu rosto. Seus olhos verdes estavam presos no meu dedo, mais especificamente o anel que o cercava.
Talvez houvesse mais em seu pedido do que soava? Meu coração começou a bater descontroladamente no meu peito.
— Isso facilitará as coisas.
E foi-se qualquer esperança de que o anel significasse algo.
— Eu não entendo. Como... — Tirei minha mão de seu alcance e acenei para o nariz dele — usando essa monstruosidade vai facilitar as coisas?
— Monstruosidade? — Ele rosnou – levantando-se enquanto me colocava na mesa em frente a ele.
— Olhe o quão grande é! — Gritei de volta. Não estava realmente chateada com o tamanho do anel, mas também não lhe dizia por que estava chateada. Mas se continuasse explodindo por ele ou pelo anel, então estava obrigado a saber que estava chateada. E uma vez que ele percebeu, não havia nenhuma chance no inferno, dele me deixar fugir sem lhe dizer o que estava errado. Precisava lidar primeiro com minha raiva.
— Droga. Sinto muito. Não deveria ter chamado de monstruosidade. O anel é grande, extremamente grande, mas também é extremamente bonito. — Inclinei a cabeça para o lado quando olhava para ele, pensando em voz alta — Especialmente quando você considera como um diamante natural é formado. Todos esses anos sob o extremo calor e pressão, mudando a forma como os átomos na ligação de carbono juntos. E se a temperatura não for entre novecentos e treze centésimos Celsius ou a pressão não for entre quarenta e cinco e sessenta, o carbono se transforma em grafite em vez disso. Há certa diferença entre lápis e anéis de noivado de diamante como este, com certeza.
— Sienna. — Ele interrompeu.
— Eepa! Desculpe por despejar isso tudo em você! — senti minhas bochechas aquecerem.
Seus olhos verdes brilharam.
— Adoro quando você fica toda excitada falando sobre algo que você ama sem parar. — Ele beijou um beijo suave contra meus lábios — Posso assumir que isso significa que você gosta do anel?
— Claro que gostei... — sussurrei — Mas ainda não entendo como usá-lo faz qualquer coisa mais fácil.
— Gravar esse tipo de show pode ser intenso, já que eles filmam até tarde por ser um período tão curto de tempo. E eu vou querer você ao meu lado o máximo possível.
— Eu não sou apenas sua... Namorada? — Tropecei na última palavra desde que me senti estranha ao me chamar assim, mesmo que fosse verdade. — Também sou sua assistente. Não faria sentido que estivesse nas proximidades, caso você precisasse de alguma coisa?
— Quero você mais perto do que uma assistente precisaria estar Sienna. — Ele percorreu com a ponta dos dedos o interior da minha coxa, deixando-me saber sem dúvida sobre o que ele queria dizer. Coro furiosamente, pensando em quão estranho seria para nós estarmos um com o outro na frente de estranhos que me julgariam por ser sua assistente e dormir com ele. Eu já me sentia estranha sabendo que Andy sabia o que fazíamos quando estávamos juntos em seu escritório o tempo todo, e ela nunca tinha feito nada além de apoiar. Então talvez Owen estivesse certo sobre o anel fazendo as coisas mais fáceis enquanto estivéssemos em Hollywood. Não diminuiu a dor no mínimo, mas pelo menos entendi seu raciocínio um pouco melhor.
— Além disso, os produtores são defensores do segredo. Você terá que assinar um NDA, não importa o que, mas eles lhe darão mais liberdade como minha noiva do que como minha assistente.
— Bem, então eu acho melhor ficar com isso enquanto estivermos lá.
Pela primeira vez, fiquei agradecido pelos exames no meio do período, porque eles me deram a desculpa que precisava para me afastar de Owen. Na quinta e na sexta-feira antes de termos programado para sair, fiz testes que representavam um grande pedaço da minha série em várias aulas. Disse ao Owen que precisava de tempo extra para estudar, e ele estava completamente bem com isso - enquanto fizesse meus estudos no meu escritório em vez da biblioteca no campus. Não me deu tanta distância quanto esperava, mas foi o suficiente para superar a picada de dor que ainda sentia no incidente do anel.
Isso também me fez perder todo o tempo que costumávamos gastar juntos. Percebi o quão rápido acostumei a estar perto dele sempre que não estava na aula. Quão dependente era do Owen.
Não que eu não passasse cada noite envolvida em seus braços. Não havia como ele me deixaria dormir em qualquer outro lugar... Depois de me desmaiar num monte exausto por causa de todos os orgasmos que ele tinha espremido do meu corpo desde que o estava "privando-o de seus lanches da tarde". Como ele disse. Não me sentia culpada porque achei que ele insistiu em compensar a perda com um lanche matinal.
Quando me acomodei no meu assento no jato particular que Owen havia organizado para o nosso voo para Los Angeles, senti os efeitos secundários das atividades do nosso quarto que mal acabamos quando o motorista da limusine havia chamado para dizer que ele estava a cinco minutos de nos arrastar lá para cima.
— Uma limusine e um jato particular? Isso é muito mais elegante do que a última viagem que tirei.
Ele estendeu a mão e levantou meus pés em seu colo, retirou meus sapatos para que pudesse esfregar meus pés.
— Onde você foi?
— Hmmm? — Suspirei, não compreendendo sua pergunta. Era difícil pensar com seus dedos fortes deslizando para frente e para trás.
— Na sua última viagem.
— Oh, apenas para Chicago. Meus pais e eu viajamos durante minhas férias de verão por uma semana para visitar meu irmão. Vou levar isso durante uma viagem de onze horas com eles da próxima vez. Não é que não os ame, mas eu poderia me acostumar com esse tipo de mimos quando viajo.
— Queria poder tirar todo o crédito. — Ele riu — Mas meu agente trabalhou nos arranjos desta viagem. No meu contrato tem uma vantagem porque o produtor me queria no painel de julgamento mais do que eu queria assumir o projeto.
— Então, o que você está me dizendo é que não deveria planejar me acostumar com o tratamento cinco estrelas?
— De jeito nenhum, querida. Se você quer limusines e jatos particulares, é exatamente isso que você terá.
Movi os dedos dos meus pés, corando quando eles escovaram contra o seu comprimento endurecido.
— Essa é a outra vantagem em não ser comercial — Ele empurrou os quadris, pressionando sua excitação contra as solas dos meus pés. — Isso torna o clube de milha nas alturas uma possibilidade sem o risco de ter nossos nomes adicionados à lista de exclusão.
Estreitei meus olhos, não gostando de quão familiar ele soou com esse clube em particular. Puxei meus pés de seu colo e cruzei meus braços enquanto olhava-o.
— Sério?
Seus lábios se abriram em um sorriso sujo enquanto ele desabotoava meu cinto de segurança e ergueu meu corpo rígido para seu colo. Antes de envolver seus braços em volta de mim, inclinou meu queixo para que estivesse olhando para o rosto dele. — Pensei que eu era o único com os olhos ciumentos neste relacionamento.
— Eu não sou... — comecei a negar a verdade óbvia.
— É excitante como o inferno, ver você com ciúmes, querida. — Owen deixou um beijo rápido em meus lábios — Não se preocupe em tentar negar, e nunca se desculpe por isso. Não quando reagiria do mesmo modo com a ideia de você com outro homem.
— Que não é exatamente algo com o qual você precisa se preocupar. — Resmunguei.
— Por certo, não é. Ninguém além de mim pode tocá-la. — Pousou sua testa contra a minha — E você também não precisa se preocupar, amor. Não estava falando por experiência; também sou todo seu.
— Oh! — suspirei, deitando minha cabeça em seu ombro e abraçando seu corpo.
— Sim, oh! — riu.
Quando sorri para ele, um bocejo escapou de mim, tão largo que uma lágrima vazou pelo canto de um dos meus olhos.
— Descanse, baby. — Ele murmurou — Foi uma semana longa e estressante para você, e o clube de milha nas alturas pode aguardar nossa viagem de volta para casa.
— Mmmm... — murmurei quando meus olhos se fecharam. Era certamente algo a aguardar uma vez que a gravação estivesse concluída.
Capítulo 9
Owen
Sienna aconchegou-se mais fundo no meu abraço, e pousei um beijo no topo da sua cabeça. Odiava acordá-la. Ela estava exausta da semana passada com os exames e se preparando para a viagem. Mas, quando o avião tocou em L.A., ela se agitou e eu olhei para baixo para ver seus olhos brilhando. Depois de um minuto, eles se abriram completamente e olhou para mim com sonolentos olhos de chocolate. Era tão linda, muitas vezes, tirando meu fôlego.
— Chegamos, querida. — Murmurei suavemente. Seus olhos se arregalaram e se sentou, me forçando a deixá-la à vontade.
— Eu dormi o voo todo? — Perguntou com um sorriso tímido.
Beijei a ponta do nariz e depois beijei seus lábios.
— Você estava exausta. Queria que você descansasse um pouco porque tenho planos para você mais tarde. — Dei-a um sorriso perverso — E eles definitivamente não envolvem dormir.
Sorriu para mim e abriu a boca para dizer algo, mas antes que ela pudesse fazer qualquer som, ela colocou a mão sobre os lábios e afastou-se do meu colo. Fez uma corrida para o banheiro, e a segui com pressa para ter certeza de que estava bem. Uma vez que estava dentro, caiu de joelhos na frente do banheiro e vomitou tudo o que ela comeu aquele dia.
Peguei uma toalha de mão de um gancho na parede e corri sob água fria. Então, gentilmente juntei os cabelos e coloquei-o na parte de trás do seu pescoço. Ela secou, tentou levantar um par de vezes, apenas para cair novamente sobre sua própria bunda, aparentemente exausta mais uma vez.
Sentei-me ao lado dela e puxei-a para o meu colo. Sua cabeça descansou no meu ombro enquanto procurava no armário de baixo da pia. Havia vários itens que os viajantes poderiam precisar, incluindo uma pequena garrafa de enxaguante bucal.
— Pode ficar de pé, querida? — Perguntei suavemente.
Assentiu fracamente e saiu do meu colo. Levantei-me e peguei suas mãos para ajudá-la. Apoiando-a com uma mão no quadril, usei a outra para encher uma pequena xícara de plástico com água.
— Beba. — Instruo quando coloquei em seus lábios. Ela se inclinou pesadamente contra mim, de costas para o meu peito, com os olhos fechados. Mas, ela me permitiu derramar um pouco do líquido em sua boca.
Tirando a toalha do pescoço, molhei novamente e suavemente enxuguei seu rosto. Sua coloração estava voltando e, pouco a pouco, ela mudou de posição para ficar sozinha. Despejei o resto da água e deixei que enxaguasse a boca no copo. Antes que pudesse levantá-la, tirou de mim e enxaguou a boca com ele por conta própria.
— Desculpe. — Ela suspirou — Não administrei muito bem a viagem. Normalmente, não me parece tão difícil, mas foi uma longa semana.
— Não se desculpe, amor. — Disse bruscamente, ainda a observando atentamente, caso parecesse ficar novamente doente.
Ela acariciou minha mão no quadril antes de se afastar.
— Estou me sentindo muito melhor agora, juro.
Franzi a testa e coloquei minha mão na parte inferior das costas enquanto a guiei para nossos assentos.
— Vou leva-la ao hotel para descansar. — Disse enquanto agarrava nossas bagagens.
Sienna resmungou, mas ignorei seus protestos, levando-a para a porta e a ajudando a subir os degraus. Outra limusine estava esperando, e um funcionário do aeroporto veio colocar nossa bagagem no porta-malas enquanto o motorista da limusine abriu a porta dos fundos.
Não era um longo caminho para o hotel, mas era certamente tempo suficiente para pensar numa suspeita.
— Uau. — Sienna suspirou quando ela vagou, de olhos arregalados, através da nossa suíte de hotel. O quarto era enorme, com uma área de estar, cozinha completa e uma suíte máster. Ela abaixou a cabeça no quarto e então me encarou com uma sobrancelha levantada.
— Você não reservou isso logo depois que nos conhecemos?
— Sim. — Respondi enquanto rondava em sua direção.
— Somente um quarto? Muito presunçoso. — Declarou ela.
Sorri enquanto alcançava-a e a puxava para meus braços.
— Sabia que você era a única para mim no momento em que a conheci, Sienna. Não sou presunçoso porque recusei a aceitar qualquer outro resultado.
Ela se derreteu em mim, e fechei minha boca sobre a dela em um beijo profundo. Minha língua escorregou para prova-la e minhas mãos caíram em sua bunda, apertando-a contra mim. Infelizmente, não tive tempo de satisfazer nosso desejo um pelo outro. Tenho que ir ao estúdio para uma reunião. Interrompi o beijo e suspirei, descansando minha testa contra a dela.
— Por que você não descansa e se você estiver se sentindo melhor, vou leva-la para jantar esta noite.
— Você vai... — ela me piscou de forma sedutora. — Descansar um pouco comigo? — A situação na minha calça tornou-se realmente difícil de ignorar.
— Absolutamente não quis dizer da maneira como isso soou.
— Você não tem ideia do quanto gostaria de fazer exatamente isso, amor. Mas, tenho que ir ao estúdio por um tempo.
— Oh. — Ela fez um beicinho adorável, mas então sua expressão se iluminou — Deveria ir com você. Sou sua assistente.
Estava balançando a cabeça antes de ela terminar de falar.
— Não, você precisa descansar, baby.
Seus olhos se estreitaram e reconheci o brilho teimoso em seus lindos olhos castanhos.
— Estou me sentindo bem. Parece que nunca fiquei doente. Disse que foi a viagem. Estamos aqui agora, e isso não vai acontecer novamente.
A olhei com ceticismo, mas sabendo que ela era tenaz, tinha que escolher minhas batalhas.
— Tudo certo. Mas, estarei observando você de perto e se vê a menor indicação de que você não está se sentindo bem, mando você de volta ao hotel.
Ela mordeu o lábio enquanto contemplava, me distraindo com o desejo de mordê-la.
— Ok, vou aceitar seus termos, Sr. Walker. Mas, você fica me devendo! — Ela virou-se e fugiu por baixo dos meus braços.
Parada na frente de um sofá. Meus olhos colados em seu bumbum perfeito, e quando ela se inclinou para pegar sua bolsa quase perdi o controle.
Tentei lembrar o quão importante foram minhas reuniões anteriores. Com um suspiro, tentei pensar em algo além de uma foda com Sienna, porque se perdesse minhas reuniões, estaria em falta com o contrato.
Fechando a distância entre nós, bati na sua bunda enquanto ela estava parada.
— Confie em mim, querida. Eu vou mais do que pagar.
— Jude! — Cumprimentei o produtor do programa enquanto apertava sua mão. Lutei contra a tentação de apertar o suficiente para quebrar alguns ossos por ele estar olhando para Sienna o tempo todo. Não poupou um segundo olhar.
— E quem é essa criatura requintada? — Ele ronronou quando deixou cair minha mão e agarrou a dela, levantando-a para poder beijar as costas.
Afastei-me dele e coloquei meu braço em torno da cintura de Sienna, empurrando-a para o meu lado.
— Esta é a minha assistente e noiva, Sienna. — Minha voz manteve um aviso claro, e finalmente desviou a atenção dela. Ele ficou desapontado por um segundo, depois suavizou sua expressão. Não era difícil para ele fazer com o Botox no rosto.
Os lábios de Sienna estavam pressionados juntos, formando praticamente uma linha reta. Tive medo que ele a tivesse abalado até que ela levantou os olhos para os meus e vi o humor dançando neles.
Balancei minha cabeça, sua diversão acalmando minha fúria pelo Jude. A segurei quando o seguimos pelo estúdio e olhamos para todos os olhos que demoravam muito para desviar da minha mulher.
Nós entramos em uma cozinha muito grande e de última geração com várias estações de trabalho e prateleiras (prateleiras com praticamente qualquer ingrediente que você possa desejar). Todo o conjunto foi quase suficiente para me fazer sentir saudade de ser chef. Uma risadinha de Sienna atravessou minha reverente adoração do espaço. Ela estava olhando para mim, rindo.
— Você deveria ver sua expressão agora, Owen! — Riu alegremente — Você parece tão feliz, é quase como se você estivesse prestes a ter um orgasmo. — Ela adotou um olhar exagerado e dolorido e eu ri. Tão fofa adorável — Pensei que eu era a única que poderia colocar essa expressão em seu rosto, mas agora vejo que tenho concorrência... — ele ergueu uma única sobrancelha. — Em uma cozinha.
Sorri para ela e me inclinei para que meus lábios estivessem no seu ouvido, minhas palavras só para Sienna.
— Baby, nada me deixa como você, mas não vou fingir que a ideia de fodê-la nesta cozinha não me deixa duro como uma rocha.
— Owen! — O puto do Jude interrompeu nosso momento, e olhei feio. Ele recuou ao ver minha expressão feroz, mas o momento manteve uma parte do seu efeito quando Sienna resmungou e acariciou minha bunda.
— Huum, queria apresentar-lhe a tripulação e os outros juízes. — Jude gaguejou.
Conhecemos o diretor e a equipe antes de entrar em outro local, que foi criado para o julgamento. Lá, conhecemos o resto do pessoal e, sem surpresa, Sienna encantou todas as pessoas que conhecemos.
Maldita seja. A amei ainda mais. Isso me atingiu nesse momento, algo que eu nunca tinha dito a ela. Decidi fazê-lo quando fizesse o pedido oficialmente. Estava confiante de que ela sentia o mesmo, e espero que o romance de tudo isso compense o "engajamento" apressado antes de deixarmos Atlanta.
Depois de várias horas de encontros e cumprimentos, passando contratos e outros papéis, e passeios, finalmente saímos para a noite. Sienna parecia morta em seus pés, e castiguei por deixá-la vir comigo, em primeiro lugar.
Quando chegamos ao hotel, ela estava apagada como uma luz. Eram dez horas a mais no horário da costa leste e senti a tensão do longo dia, também. A levei para o quarto e a despi antes de colocá-la na cama. Então despi-me e subi, puxando-a gentilmente em meus braços e envolvendo-me a seu redor.
Pensei em sua doença naquela manhã e como ela andava cansada ultimamente. A semana passada tinha sido cansativa, mas parecia ainda mais pesada do que esperava. Também notei que ela estava com um sabor diferente do que tinha nos primeiros dias depois de ter dormido juntos. Não tinha pensado muito sobre isso na época, mas agora...
Abraçando-a um pouco mais apertado, coloquei minha mão em sua barriga lisa e sorri. Se eu estivesse certo sobre o assunto, preenchi a minha mulher na primeira vez que a fodi. A imagem de Sienna, cheia com meu bebê e seu corpo nu pressionado contra o meu, colocou-me em um estado doloroso. Mas, comecei a lembrar de receitas em minha mente para acalmar minha libido furiosa e eventualmente, sucumbi ao sono.
Capítulo 10
Sienna
Gostei bastante dos últimos dias. Não era só porque estava recebendo uma visão privilegiada de como funciona um reality show de televisão. Também estava vendo Owen em seu elemento. Não que ele não estivesse quando estávamos no Saphyre, mas era diferente ver como outros cozinheiros incrivelmente bem-sucedidos interagiram com ele. Os outros dois juízes eram especialistas em seus próprios direitos - um premiado cozinheiro chef de pastelaria e um chef italiano que era um nome familiar - mas eles pareciam adorar Owen. O mesmo acontecia com o produtor, o diretor e os concorrentes.
Foi por causa dessa deferência que demorou alguns dias para perceber a maneira como uma concorrente em particular tratava Owen. Liz Fields olhou e atuou como se estivesse em um concurso de beleza em vez de um programa de televisão de reality show culinário competitivo. Eu percebi que era apenas a “marca” dela, do jeito que ela esperava se destacar contra toda a concorrência. Não era a minha, mas não a julgava por isso - até ver como ela sempre mantinha seu foco em Owen. Como ela sorria para ele. A forma como seus olhos se afundaram ao longo de seu corpo cheio de apreciação feminina. A voz simpatizante que usava quando falava com ele. O olhar idiota que deu quando pensou que ninguém mais estava olhando.
Owen não prestou atenção especial nela. Ele a tratou da mesma forma que fez com qualquer outro concorrente. Sabia que ele não estava interessado nela, e não deveria me sentir ameaçada pela porcaria que estava imaginando. Mas estava mais emocional do que o habitual. Não conseguia recuperar o atraso no sono que tinha perdido na semana anterior, e isso me deixou consideravelmente sensível. Ou, pelo menos, era o que eu estava me dizendo porque não queria admitir que eu era apenas uma puta possessiva quando se tratava do meu homem.
À medida que cada episódio foi filmado, clamei silenciosamente por alguém além de Liz vencer. Quando chegou a hora de eliminar um concorrente, fiquei com os dedos cruzados esperando que eles dissessem o nome dela. Seis episódios depois e meus desejos ainda não se tornaram realidade. Mas hoje era um novo dia - ou quase foi desde que nos dirigimos ao estúdio antes que o sol tivesse subido no céu porque eles estavam fazendo um desafio temático para o café da manhã esta manhã.
Quando chegamos, Owen me colocou no sofá em seu camarim. Estava tão confortável que adormeci por algumas horas. Quando acordei novamente, estiquei-me e sentime mais descansada do que tinha estado há muito tempo. A soneca era exatamente o que precisava, não que eu fosse dizer a Owen que, desde que teve que me convencer a ficar deitada em vez de me juntar a ele no set. Se deixasse ele saber com que frequência estava certo sobre coisas assim, sempre me mandaria por aí. Bem, mais do que já faz.
Parei na frente do espelho e reparei minha maquiagem antes de sair em busca de Owen. Uma vez que a luz vermelha acima das portas do set não estava iluminada, as abri e entrei. Uma rápida análise no espaço confirmou que ele estava exatamente onde eu esperava que estivesse: no meio das coisas. Ele estava em uma estação de trabalho com os oito concorrentes restante ao redor dele, enquanto ele colocava uma quiche perfeitamente cozida no balcão.
— O segredo para uma boa quiche são os ingredientes que você escolhe para recheá-la. — Explicou. — Você pode usar quase tudo o que quiser: legumes, queijos e carnes. — Ele gesticulou para uma tigela de tomate o ao lado. — Se você vai usar algo como tomate em sua quiche, eu recomendo que você retire as sementes e deixe os secar primeiro. Minha preferência pessoal é descasca-los também.
Sorri quando me aproximei, notando como a maioria dos concorrentes estava prestando muita atenção a cada palavra de sua boca, assentindo com frequência. Meu sorriso foi apagado do meu rosto quando eu percebi que Liz estava parada ao lado dele, tão perto que seu braço roçava contra ele.
— Você também quer ter certeza de ter um bom equilíbrio, com sabores que se complementam. — Ele cortou a quiche que ele fez e levantou uma peça em um prato. — Esta combinação particular é a favorita da minha noiva. Aspargos e bacon, com queijo parmesão. Adicionei uma cebola verde e noz-moscada para um pequeno ponto extra de sabor. Se quisesse algo um pouco mais suave, poderia ter ido com alho-poro em vez das cebolas verdes. O queijo suíço também funcionaria bem no lugar do parmesão.
Os olhos de Liz se levantaram, e sabia que ela tinha me visto quando ela se aproximou ainda mais de Owen e sorriu para ele. Eu revirei os olhos, recusando-me a jogar seu estúpido jogo quando acordei da minha soneca, me sentindo melhor do que nunca desde que chegamos à Califórnia. Não a deixaria arruinar nada para mim. Em vez disso, continuei adiante e respirei fundo, esperando pegar o cheiro dessa quiche porque era um dos meus lanches favoritos.
Peguei o que ele havia feito, mas, rapidamente desejei não ter pegado quando senti meu estômago rapidamente se torcer. Mordi meu lábio inferior quando a saliva começou a ficar na minha boca.
— Por favor, não... — sussurrei suavemente. Não tinha vomitado novamente desde o dia em que voamos, mas tinha ficado enjoada com mais frequência do que queria admitir. Achei que era devido à exaustão e não mencionei o problema a Owen. Se tivesse, ele não teria me permitido levantar um dedo o tempo todo que estivemos aqui e provavelmente teria me forçado a ver um médico. Não que tivesse um problema com profissionais médicos. Apenas preferia usar os que conhecia. Também não gostava de ir neles por cada coisa pequena, e se não guardasse um pouco do que me prejudicava, é exatamente o que Owen gostaria de fazer.
O sorriso de Liz floresceu em minha óbvia angústia, mas foi apagado de seu rosto quando Owen me viu, fez um inventário com o olhar no meu rosto e correu para mim. — O que há de errado, baby?
— Não estou me sinto bem. — Admiti suavemente. O cheiro da quiche me seguiu novamente, e eu cobri minha boca com a mão.
Owen me pegou nos braços e me levou de volta ao seu camarim. Ele dirigiu-se diretamente para o banheiro, e foi bom porque assim que chegamos, caí de joelhos e vomitei.
— Pobre bebê! — Murmurou, esfregou minhas costas com uma mão enquanto segurava meu cabelo com a outra.
Uma vantagem por não ter comido nada ainda hoje foi que não demorou muito para a náusea passar. Então a mortificação penetrou enquanto lavava o rosto com a toalha que Owen me entregou antes de escovar os dentes.
— Eu não posso acreditar que eu quase me fiz de boba na frente dessa mulher. — Resmunguei na minha escova de dente — Você pode imaginar quão superior ela teria se sentido se vomitasse diante de todos?
— Mulher? Que mulher?
Droga. Eu não tinha dito nada a Owen sobre o quanto Liz estava me deixando nervosa, e agora gostaria de ter gritado isso para ele.
— Senhorita Miss Cozinheira dos USA, Liz.
Ele inclinou o meu queixo em sua direção com um dedo longo.
— Ela estava provocando você, baby? — Sua testa estava enrugada e seus olhos acenderam com irritação.
Dei de ombros.
— Foi apenas uma pequena coisa. Nada com que realmente se preocupar.
— Por que você não me contou isso?
— Não queria colocar você em uma posição difícil desde que estamos aqui para você trabalhar.
Ele deixou pousar um beijo rápido em meus lábios e esfregou o dedo sobre o anel que eu estava usando.
— Tanto quanto quis fazer isso, até quando disse o quão sexy é quando o monstro de olhos verdes se apodera de você, não gosto da ideia de qualquer pessoa machucar você de nenhuma forma. Especialmente se ela está atravessando a linha enquanto você tem isso no seu dedo. É preciso um conjunto de bolas de bronze para puxar esse tipo de merda quando um homem como eu segura seu destino nas mãos.
Estava dividida entre querer apontar que o anel estava lá, mas não estava realmente envolvida com ele e pulando nele em gratidão pelo fio de fúria em seu tom como ele falou sobre a competidora do inferno. Ele não me deu a chance de decidir entre os dois.
— Você teve náuseas nas outras manhãs?
Eu fiz uma careta, balançando a cabeça.
— Não foi tão ruim, exceto aquele primeiro dia, quando provavelmente era por conta da viagem. Não sei por que está durando tanto tempo, especialmente hoje, quando finalmente me sinto descansada.
— Posso pensar em outra razão pela qual você ficaria enjoada nas manhãs.
Sua mão deslizou para a minha barriga e um sorriso suave iluminou seu rosto. Depois de um momento, sua implicação me atingiu.
— Um bebê? — Engasguei. Ao fechar os olhos, imaginei o calendário na minha cabeça. Quando a percepção surgiu, eles voltaram a abrir — Oh meu Deus, meu período está atrasado. Muito tempo, muito tempo. Como não notei?
Owen sorriu para mim.
— Tenho mantido você muito ocupada.
— Sim, mas... — Não conseguia enfiar na minha cabeça a ideia de estar grávida. Com o bebê de Owen. O homem que eu amava. Com a forma como meu coração se encheu com a ideia, não havia como negar que o amava. Mas também tive medo de como ele reagiria a essa situação.
— Estou super cansada, enjoada, emotiva, e atrasei um período... — resmunguei, procurando no rosto dele qualquer sinal do que estava pensando — As chances de estar grávida são boas.
— Inferno sim, elas são. — Ele concordou, piscando um sorriso radiante para mim — Considerando a frequência com que meu pau está profundamente dentro de sua boceta, elas são mais do que boas.
Uma risada assustada brotou de mim.
— Você soa quase... orgulhoso da ideia.
— Isso é porque estou, querida. Mal posso esperar para você fazer um teste amanhã de manhã para confirmar isso para nós dois.
Perdendo a minha virgindade, uma não proposta com um anel lindo, um bebê possível e um papai orgulhoso talvez, por quem estava apaixonadamente apaixonada. Uma coisa era certa, minha vida mudou drasticamente desde que conheci Owen.
Capítulo 11
Owen
— Baby. — Sussurrei antes de pousar um beijo sobre o nariz de Sienna. Em seguida, eu beijei seus lábios e disse seu nome – Sienna!
Ela se moveu e suas pálpebras abriram. Seus olhos adoravelmente sonolentos. Sorriu e virou-se para encarar-me, deslizei os braços ao redor do meu tronco e aconchegando no meu peito. Seu corpo nu era tão tentador, e meu pênis estava implorando para deslizar em seu calor úmido. Mas estava ansioso demais para esperar.
— Você precisa fazer o teste, baby. — Beijei o topo da sua cabeça, depois soltei-a e saí da cama. Ela gemeu e bateu em seu estômago.
— Estou de férias, Owen. — Ela resmungou, jogando-se de volta no travesseiro — Não tenho testes até o final do semestre. Agora, deixe-me dormir.
Eu ri e puxei as cobertas fora dela, então bati em seu doce traseiro. Ela gritou e ergueu os cotovelos para me olhar. A lenta queima em seus olhos quase me balançou para voltar a dormir com ela. Quase. Teríamos muito tempo para isso depois.
— Um teste de gravidez, Sienna. —Eu continuei sorrindo amplamente. Senti como se tivesse dormido com um gancho na boca. Não tinha dúvidas de que tinha plantado meu bebê dentro da minha mulher, mas ainda precisava ver a prova.
Com minhas palavras, ela endureceu e sua boca formou um “O” fofinho. Esticando minha mão, meneei os dedos até que ela os agarrou e a ajudei a sair da cama. A levei ao banheiro, peguei o saco da farmácia na cômoda no caminho.
Tirei o primeiro de várias caixas, como não tinha certeza de qual deles era o mais preciso, comprei um de cada que encontrei. Depois de ler as instruções, tirei o teste, arranquei a embalagem de plástico e entreguei a Sienna. Ela agarrou-o e olhou para mim, imutável.
— Bem? — Bufo gesticulando para o banheiro.
Ela ergueu uma sobrancelha e colocou uma mão sobre um quadril erguido. Maldita seja. Ela era sexy.
— Não há nenhuma maneira de eu fazer xixi na sua frente, então você pode simplesmente se virar e marchar sua bunda sexy para fora daqui.
Comecei a discutir, mas ela empurrou o meu peito, e o brilho teimoso com o qual me familiarizava entrou em seus olhos. Foi fofo ver que ela achou que pudesse me mover. Ainda assim, escolha suas batalhas, lembrei-me.
Suspirando, recuei até que estivesse do outro lado da moldura da porta.
— Abra a porta assim que terminar. — Exigi.
Sienna assentiu, então fechou a porta na minha cara. Escutei de perto, minha orelha praticamente na porta até que um estrondo alto me assustou e eu me lancei de volta.
— Não fica me escutando também, Owen Walker!
Saí rindo do seu pequeno chilique. Realmente amei assustá-la. Esperei com impaciência e, quando ouvi a torneira correr, rapidamente torci o botão da porta e entrei no banheiro. Sienna estava de pé na pia lavando as mãos e revirou os olhos enquanto me observava pelo espelho.
— Você disse que abriria assim que tivesse terminado. — Acusei.
— Estava prestes a fazer quando você invadiu.
Dei de ombros e caminhei atrás dela, deslizei meus braços em volta da cintura e olhei para o pequeno e branco bastonete no balcão.
— Já não passou três minutos? — Grunhi.
Ela riu e acariciou minha mão.
— Tem uns segundos ainda, querido.
Sorri para ela no espelho e inclinei minha cabeça para baixo para beijar sua bochecha.
— Eu amo você. — Disse suavemente.
Sienna ofegou e seus olhos se arregalaram para o tamanho de um pires, piscando para mim de forma rápida.
— Você o que?
Minhas sobrancelhas subiram em confusão a sua reação. Por que ela ficou chocada? Ah, porra. Não podia acreditar. Nunca disse a ela que a amava. Minha expressão se suavizou e eu a apertei em meus braços para que pudesse olhar diretamente no rosto dela.
— Eu te amo, Sienna. Você é meu mundo inteiro.
Seus grandes olhos castanhos se encheram de lágrimas, e ela sorriu para mim.
— Eu também te amo, Owen.
Mesmo que fossem lágrimas felizes, eu odiava ver minha garota chorar. Sorri para ela e assenti com presunção.
— Maldita informação.
Dei um piscar de olhos, e ela jogou a cabeça para trás enquanto ria com entusiasmo. Prefiro muito mais o riso musical às lágrimas dela.
Beijei-a profundamente, mais uma vez murmurando o quanto a amava antes de levantar a cabeça e olhar para o teste no balcão. A palavra GRAVIDEZ piscou claramente na pequena janela oval. Minha respiração fechou minha garganta, e meu peito encheu com tanta felicidade que eu senti como se fosse estourar.
— Nós vamos ter um bebê. — Finalmente respirei. Sienna parecia um pouco chocada, mas estava sorrindo brilhantemente. Minha boca desceu sobre a dela e a impulsionei para que seu traseiro estivesse no balcão. Suas pernas cercaram minha cintura, e meu pênis um pouco rígido saltou para toda a ação. O calor de sua boceta embalou meu pau e quando me aproximei, senti que deslizou facilmente através de suas dobras encharcadas. Ela estava tão molhada, eu tinha que provar toda essa doçura.
Ela murmurou um protesto quando tirei suas pernas de mim, e chorou lustrosamente quando caí de joelhos e suguei os lábios inferiores na minha boca. Corri a língua na fenda, lambi o néctar e mergulhei na abertura. Ela se recostou nos cotovelos, a cabeça contra o espelho e abriu as pernas ainda mais. Brincava com beijos e mordiscadas, minha língua entrando e saindo dela, circulando seu clitóris, mas nunca tocava. Seus quadris começaram a mexer, praticamente fodendo meu rosto enquanto a devorava.
—Oh, Owen! Por favor! — Implorou.
Diante da sua súplica, coloquei minha língua e dois dedos enquanto eu chupava seu feixe de nervos.
— Sim! Oh, sim, Owen! — Siena gritou quando as paredes de sua buceta se convulsionaram, apertando meus dedos. Trabalhei através de seu orgasmo, tentando desesperadamente não gozar também. Estava me sentindo voraz, então eu a empurrei para cima e sobre a borda mais uma vez. Antes que ela pudesse terminar, arrastei meus dedos de sua boceta, lutando contra a incrível sucção que tinha, o meu pau vazando com o pré-gozo.
Agarrei seus quadris, enfiei dentro dela até que estivesse profundamente em seu interior quente e molhado. Ela imediatamente apertou o meu pênis, e não pude evitar a necessidade de me consumir. Não queria que ela acertasse a cabeça contra o espelho, então a peguei e tropecei até cama, caindo sobre ela. Jogando as pernas sobre meus ombros, observei como meu pênis desapareceu dentro dela, então reapareceu, brilhando com ela. Minhas mãos agarraram seu traseiro tenso, arrastando-a para encontrar todos os meus esforços enquanto batia dentro dela.
— Foda, sim! Você é tão foda perfeita, Sienna! Sim! — Gritei. Meus quadris bombeando descontroladamente. — Aperte essa boceta, querida. Sim, porra! Assim como, oh caralho! — Gozei tão duro que minhas pernas perderam a força e caí, enterrando profundamente quando explodi dentro dela.
— Se você já não estivesse grávida... — Disse ofegante. — Você com certeza ficaria agora.
Não consegui falar para Sienna ficar no hotel e descansar, mas levei-a para o estúdio e fiz deitar no sofá em meu camarim. Precisava cuidar de algo, e não queria que ela tivesse que lidar com isso. Depois de beijar sua testa e sussurrar o quanto a amava, saí do quarto decididamente.
— Jude. — Chamei o produtor quando cheguei ao escritório dele. Ele olhou para cima e imediatamente olhou atrás de mim, seu rosto infeliz quando percebeu que estava sozinho. Assim que não estivesse mais sob contrato, ia castrar esse filho da puta. Mas, por enquanto, precisava de sua ajuda.
— O que você sabe sobre a Liz? — perguntei enquanto mergulhava suavemente no sofá cinza ao longo da parede em frente a sua mesa.
— A concorrente? — Questionou. Algo em seu tom me pôs alerta, mas mantive minha posição e o tom casual.
— Qual é a história dela?
Ele passou por uma pilha de pastas na mesa e depois abriu uma para ler. Era a biografia básica e o currículo da Liz. Era bastante bom até chegar à sua experiência profissional. Ela não tinha nenhuma. Era raro, mas não impossível em shows como este obter um novo chef inexperiente, mas naturalmente talentoso. No entanto, Liz não me pareceu nada além da média. Seus pratos tinham patinado, mal a mantendo no show.
Olhava Jude de perto, e encolheu sob meu escrutínio. Um palpite começou a se formar e, se estivesse certo, isso tornaria todo esse processo muito mais fácil para mim.
— Ela está incomodando minha noiva. Gostaria que você e o conselho do estúdio me acompanhassem enquanto converso com ela.
Jude engoliu em seco enquanto o alívio passava por sua expressão antes de alisá-lo em sua habitual perfeição botoxiana.
— Claro! — Ele se levantou e liderou o caminho do escritório, parando algumas portas para baixo para recrutar um advogado para nos acompanhar. Os concorrentes estavam se instalando na cozinha, mas correram quando disse que precisávamos falar com a Liz sozinhos.
Ela jogou o cabelo loiro sobre o ombro e sorriu para mim, revirando meu estômago. Seus olhos se desviaram para Jude por um momento, piscando com algo que eu não reconheci, antes de voltar para mim e minhas suspeitas cresceram.
— Liz, eu entendo que houve alguma disputa entre você e minha noiva. — Comecei com um tom razoável. Estava lívido por dentro, mas sabia que isso teria que ser tratado delicadamente.
Os olhos excessivamente confusos se arregalaram, e ela adotou um olhar surpreso e ferido.
— Eu não queria o incomodar, Owen. Mas ela tem sido bastante má para mim.
Eu fiz uma careta e segurei o impulso de rolar meus olhos.
— Chef ou Sr. Walker. — Corrigi antes de continuar com meu aviso — Estou lhe dizendo agora para ficar longe dela e de mim.
Uma ligeira borda de pânico cobriu seu rosto e mais uma vez, seus olhos se dirigiram para Jude.
— Não consigo tirar você do show por sua atitude, e eu nunca deixaria isso afetar a maneira como eu julgo você como competidora.
Ela começou a sorrir de uma maneira que eu tenho certeza que ela considerou sedutora. Jude limpou a garganta e se arrastou sobre os pés. Estava confiante de que meus instintos estavam corretos e decidi agir sobre eles.
— No entanto, seu relacionamento com o produtor causa um conflito de interesses e uma violação de contrato. Por isso, posso retirar você do show.
Liz engasgou e girou para enfrentar Jude.
— Você disse que ninguém jamais descobriria! — Ela respondeu. — Não posso acreditar que você disse que dormi com você para entrar no show!
— Ele estava blefando, sua cadela idiota! — Jude gritou quando ele deu um passo ameaçador em sua direção — Você foi a única que confirmou isso!
Minhas mãos apertadas nos punhos com as palavras de Jude. Não falei nada do que tinha feito, nenhum homem deveria conversar com uma mulher desse jeito. Mantendo-me encurralado, voltei a encarar a advogada de cabelos escuros, que nos acompanhou. Seu rosto estava cheio de desgosto enquanto observava os dois idiotas argumentarem.
— Ambos devem sair antes de voltar para gravar ou estou fora daqui. — Gritei. — E eu não me importo com a merda do contrato.
Ela encontrou meu olhar e assentiu.
— Não se preocupe, Sr. Walker. Eles serão atendidos.
Levantei meu queixo em resposta e saí do quarto. Sienna estava enrolada no sofá, lendo um livro, quando cheguei de volta ao meu camarim.
— Ei, querida. — A saudei suavemente enquanto caía ao lado dela e a puxei para o meu colo. Ela colocou a cabeça em meu ombro e peguei sua mão esquerda, tocando o anel que eu tinha dado a ela.
— Onde você esteve? — Ela perguntou — Você parece realmente chateado.
Sorri e beijei sua testa. Adorei que ela me conhecesse tão bem.
— Tirando o lixo. — Ela olhou para mim com confusão e simplesmente encolhi os ombros — Jude e Liz estavam transando, tornando muito fácil tirar os dois do show. — Meu humor escureceu e a abracei um pouco mais forte. — Ninguém provoca a mulher com quem me casarei.
Ela suspirou e caiu em mim, me surpreendendo. Estava chateada por ter tido isso até agora?
— Não há mais ninguém aqui, Owen. Você não precisa fingir quando estamos sozinhos.
Mas o que diabos?
— Fingindo o que, querida? — Perguntei genuinamente perplexo.
— Que estamos envolvidos.
Eu me levantei de repente e resmunguei:
— Isso não é fingir. Nós estamos envolvidos porra, Sienna. Isso não é discutível. Eu amo você, você me ama, você terá meu bebê e nós estaremos casando assim que chegarmos em casa.
— Você realmente quer casar comigo? — Ela perguntou, esperançosamente.
— Baby, o que diabos fez você pensar que não quereria? Dei um maldito anel de noivado e disse a todos com que eu entrei em contato que você é minha noiva.
— Você nunca me perguntou.
Bem porra!
— Você está certa, querida. — Suspirei. — Simplesmente assumi que você saberia que estava falando sério porque já tinha dado um anel para você. Foi uma decisão de momento. Sei que você merece mais do que isso, e tinha toda a intenção de fazê-lo logo que chegássemos em casa. Prometo, vou fazer isso direito para você.
Ela estreitou os olhos para mim.
— Você vai fazer isso certo? — Assenti. — Flores, velas, romance, de joelhos? — Ela batia os dedos enquanto enumerava a lista.
Eu ri e balancei minha cabeça, tão adorável.
— Tudo o que quiser, querida. Desde que isso termine comigo fodendo você em nada além de saltos e meu anel de noivado.
Seus olhos se aqueceram, mas ela franziu os lábios como se estivesse contemplando profundamente. Levantei uma sobrancelha e me inclinei para colar meus lábios sobre os dela. A beijei profundamente, apenas parando quando estava a cerca de dez segundos de tirar suas roupas e fodê-la ali no sofá. Não é que já não batizamos o sofá, mas eu tinha que estar pronto em cerca de cinco minutos.
Ela balançou a cabeça, tentando limpar o nevoeiro que a induzi.
— Anel, saltos, foder. — Ela inclinou a cabeça e piscou para mim com um sorriso sexy — Posso fazer isso acontecer. — Ela balançou a bunda no meu colo, fazendo a ereção que eu já estava ostentando, mais dura do que o aço.
Olhando para o relógio na parede, decidi que cinco minutos era muito tempo para uma pequena prévia.
Epílogo
Sienna
Flores, velas, romance, anéis, saltos e foder... Tudo se tornou uma tradição para Owen e para mim. Foi assim que comemoramos nosso noivado oficial, nosso casamento, o nascimento de nossa garotinha - embora tivéssemos de esperar seis semanas para a parte da foda - e agora nosso primeiro aniversário.
Ficamos amontoados em um banco em um pequeno bistrô francês que era de propriedade de um dos seus amigos chefs. Estávamos sentados em uma mesa na esquina com muita privacidade. O nosso era o único com um enorme buquê de rosas sofisticadas de Sophie como uma peça central, e eu sabia que Owen os tinha conseguido porque era um dos meus favoritos. Todas as mesas tinham velas, mas ainda iria dar-lhe crédito por isso, já que ele definitivamente definiu o humor romântico.
— Você não pode continuar comprando anéis para todas as ocasiões. Nunca poderei usá-los todos.
— Claro que posso, querida. Você continua usando esses saltos e me deixando fodê-la quando chegamos em casa. — Ele deslizou a mão pela minha perna e apertou... — e eu continuarei encontrando anéis para deslizar no seu dedo.
— Vou ficar sem dedos para usar!
Senti a perda de seu calor quando ele levantou a mão da minha perna, mas não por muito tempo até que ele a deixou cair na minha barriga.
— Se esta é mais uma pequena menina, também, teremos outro conjunto de dedos em uma filha que eventualmente crescerá e irá querer usar os anéis de sua mãe, assim como a Ciara.
Meu coração derreteu em como sua voz se suavizou quando ele falou sobre nossa menina de seis meses de idade e a gravidez que acabamos de confirmar com um teste naquela manhã. Meu marido super sexy se transformou em um papai baby ainda mais sexy. Quase arruinei minha calcinha quando me disse que queria obter uma tatuagem de manga completa, e depois desmaiei quando ele me mostrou um projeto que me incorporou e Ciara. Ele esperou até que me recuperasse de sua entrega e depois me levou com ele para o salão de tatuagem enquanto começava. O artista terminou uma grande parte da obra de arte, do ombro ao cotovelo, com um desenho intrincado em tinta preta.
Estava pronta para queimar, sentada lá e observando-o fazer. Nós não tínhamos chegado em casa antes que Owen tivesse desviado para uma estrada isolada para que pudéssemos rasgar a roupa do outro e vaporizar as janelas do carro. Não importava quantas vezes tivéssemos feito sexo na noite anterior, que já foi muito desde que finalmente consegui que o médico liberasse tudo naquela manhã - não podíamos esperar mais nem dez minutos para chegarmos em casa.
— Se você não parar de ser tão romântico, vamos ter uma repetição da noite de tatuagem antes de chegar em casa. — Avisei.
— E isso deveria me fazer parar? Ou me dar um incentivo para aumentar alguns entalhes? — Seus olhos verdes cintilaram, e ele piscou para mim. — Porque naquela noite você estava quente como o inferno. Definitivamente, não vai me dissuadir quando gostaria de mais uma repetição.
— Pare! — O repreendi, sentindo minha calcinha molhar mais um pouco — Você não pode falar assim aqui. Você sabe quão excitada fico quando estou grávida.
— Porra, sim, sei. Isso me faz querer mantê-la grávida ainda mais do que já planejei fazer.
— É uma coisa boa que me formei um mês antes do nosso casamento, ou então teria que manter minhas pernas fechadas ao seu redor, forçar um preservativo em seu pau, quando chegar perto de mim ou começar a tomar comprimidos anticoncepcionais. Se eu não tivesse meu diploma...
— Mas você fez, baby. Esperei pacientemente que você terminasse antes de deslizar aquele anel de casamento em seu dedo.
— Paciente? — O riso claro explodiu de minha boca com sua descrição. — Me dizer que você me daria um mês após minha formatura para organizar um casamento inteiro é a coisa mais paciente de todas.
— Você é uma sortuda por não a ter jogado no meu ombro em L.A. e nos levado diretamente para o tribunal.
— Sim. — Suspirei — Sou mesmo uma sortuda.
Nós dois sabíamos que não estávamos mais falando sobre o nosso casamento. Estava falando sobre ele, e a vida que estávamos construindo juntos.
— Eu que tenho de agradecer a minha boa sorte desde o momento em que vi você sentada em meu escritório.
Ele se curvou e capturou meus lábios em um beijo apaixonado. Quando ele ergueu a cabeça novamente, agarrei a parte de trás da sua cabeça e sussurrei ao seu ouvido: — E nós dois vamos ficar ainda mais felizes na volta para casa.
Fiona Davenport
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