Biblio VT
Series & Trilogias Literarias
Muito bem! Você se interessou pela wicca, descobriu o que era e agora quer aprofundar cada vez mais seus estudos! Isso é ótimo! Mas sempre que você lê alguma coisa sobre wicca, pinta uma palavra esquisita, um termo estranho que você não tem certeza do que significa. Mas todo mundo fala com tanta propriedade! Deve ser uma palavra comum! Aí pinta aquele medo da quarta série quando você fazia uma pergunta na classe e todo mundo te chamava de burro e jogavam bolinhas de papel na sua cabeça! Tudo bem que quando o professor perguntava, ninguém sabia, mas o pato que assumia que não sabia sempre levava a pior.
Pois é, mas é hora de exorcizar esses traumas de escola! Se tiver dúvidas sobre a wicca, não se intimide pelas bolinhas de papel! Pergunte mesmo! O conhecimento é difícil mesmo! Mas se você prefere saber um pouco mais antes de entrar num círculo de magos e bruxas, ou simplesmente quer um guia de consulta rápida para acelerar seus estudos na magia, aqui está uma edição especial da série Wicca com os termos mais falados nos círculos mágicos.
Além dos termos mais conhecidos da Wicca, este guia também traz palavras utilizadas em outras formas de magia, sendo assim um bom amigo de todas as horas para você tirar as dúvidas! E o melhor! Ninguém vai jogar bolinha de papel em você!!
Um bater de asas pra você!
A
Adivinhação:
Método de ver o que está oculto, seja pelas barreiras do tempo (passado e futuro), seja revelando fatos desconhecidos do presente da pessoa. Algumas pessoas conseguem praticar a adivinhação com algum tipo de instrumento, o que se torna uma mancia. Outras pessoas têm esse dom desperto e conseguem ver fatos ocultos naturalmente, sendo casos estudados pela parapsicologia.
Akasha:
Chamado “O Quinto Elemento”, é a energia pura de onde se originam os outros elementos. É o poder espiritual onipresente que permeia o Universo.
Alta Magia:
Forma de magia culta, hermética e considerada pura, sem misturas. Seus rituais são fechados e bastante elaborados.
Altar:
Local onde ficam os instrumentos e representações de divindades. Os antigos celtas não utilizavam templos e seus altares eram pedras grandes, onde gravavava-se um símbolo mágico.
Anciã, A:
O terceiro aspecto da Tríplice Deusa, remete ao fim que precede o início de tudo, pois a vida é constante e a morte é apenas um momento dela. É o quarto minguante da Lua, a idade avançada, a morte, o Inverno, o fim de todas as coisas, as fases pós-menstruais. Seus símbolos são corvos e outras criaturas negras.
Angus Mac Og:
É um deus da Irlanda cujo nome quer dizer “jovem filho”. Deus da juventude, do amor e da beleza, possuía um brugh - um palácio de fadas - nas margens do Boyne. Seus beijos transformavam-se em pássaros que voavam levando mensagens de amor e ele possuía uma harpa de ouro cuja música era irresistível, tamanha sua doçura. É também chamado Angus do Brugh, Oengus do Bruig e Angus Mac Oc .
Animal totem:
Segundo as tradições indígenas, todo ser humano possui um totem animal, um espírito em forma de animal que além de emprestar algumas características suas à pessoa, também age como guardião e conselheiro. O animal totem pode despertar na pessoa instintos adormecidos que podem deixá-la mais preparada para enfrentar as situações que a preocupam. Dependendo do seu animal, você pode adquirir certos poderes mágicos, como por exemplo ver mais longe (águia), enxergar inimigos ocultos (coruja), saber perseguir seus objetivos (falcão), etc...
Ano Novo Celta:
Veja Samhain .
Antigos, Os:
Algumas correntes da wicca utilizam este termo para falar de todos os aspectos da Deusa e do Deus. Normalmente, é como os iniciados chamam os povos antigos ricos em sabedoria.
Arawn:
Divindade de Gales, é uma deusa com poucas e confusas informações sobre ela. De Rainha do Inferno, do submundo, reino dos mortos, à deusa da sexualidade e amor. Também chamada de Arianrhod.
Arte, A:
Termo usado para designar a prática mágica.
Assembleia:
Veja Coven.
Astrologia:
Estudo dos astros e sua influência no comportamento e personalidade das pessoas, assim como no andamento das coisas em geral. Utilizado há milênios por todos os povos místicos.
Athame:
Representa o princípio masculino. É um punhal de cabo negro utilizado para direcionar energia. Não é usado em nenhum tipo de sacrifício ou coisa parecida, nem mesmo para cortar, limitando-se a trabalhos rituais.
Auras:
Energia que circula todos os seres vivos. É possível vê-la com vidência e com a foto Kirlian. Através das condições da aura, é possível diagnosticar doenças, estados emocionais e traços de personalidade.
B
Badb Catha:
É uma deusa da Irlanda e é lembrada como “Fervente”, “Corvo de Batalhas” e “Gralha Escaldada”. É a esposa de um deus da guerra, Net, e irmã de Macha, Morrigu e Dana. Na Irlanda, é o aspecto da mãe na tríplice deusa. Concede vida, sabedoria, iluminação e inspiração. Está ligada às gralhas, ao caldeirão e aos corvos. Também conhecida por Badhbh ou simplesmente Badb.
Balefire:
Fogueira ritualística.
Banba:
Uma das deusas de uma tríade que combatia os invasores com magia. Unia-se a outras duas deusas chamadas Fortia e Eriu.
Banhos de Magia:
Banhos com ervas e/ou cristais para limpar a aura de elementos negativos. Alguns são considerados simplesmente banhos de limpeza, mas outros servem também para fins mágicos de sedução, atração, amizade, simpatia, beleza, boa sorte, sucesso, etc.
Banquete Simples, O:
Refeição ritual compartilhada com o Deus e a Deusa, especialmente nos rituais de esbats e sabats .
Bastão:
Do elemento ar, o bastão é um símbolo de conhecimento e é utilizado para evocar elementos e entidades. Ele também é usado para desenhar simbolicamente o círculo mágico e pode ser ornado com cristais ou símbolos incrustados. Geralmente é de madeira, mas pode ser de prata ou cristal. É mais utilizado por bruxos muito experientes. Tem a mesma função do cajado.
Belenos:
Deus do Sol e do Fogo na Irlanda, como Apolo, e muito ligado aos druidas. Belenos exerce influência sobre a ciência, a cura, o fogo, o sucesso, a fama, a prosperidade, a colheita, o gado, a fertilidade e a purificação. Também conhecido por Bel, Belinus, Belenus e Belimawr.
Beltane:
O Festival de Beltane, comemorado no Hemisfério Sul em 31 de outubro, marca o período de fertilidade em que o Deus e a Deusa se unem para produzir a fartura na natureza.
Blodeuwedd:
Originada em Gales, é a virgem de lírios das antigas cerimônias do povo celta. Segundo as lendas, foi criada por Gwydion e Math para ser esposa de Lleu e posteriormente transformada em coruja em punição pelo seu adultério e conspiração para matar o marido. É o aspecto da donzela da tríplice deusa e seus símbolos eram a coruja e as flores. Exerce influência sobre os mistérios da Lua, as iniciações, as flores e a sabedoria. Também conhecida por Blodwin, Blancheflor, Deusa dos Nove Aspectos das Ilhas Ocidentais do Paraíso.
Boannan:
Mãe de Angus Mac Og , é a deusa do rio Boyne. Uma lenda conta que havia um poço mágico sombreado por nove nogueiras mágicas. Essas nogueiras davam uma noz vermelha que daria conhecimento absoluto a quem a comesse e somente o salmão mágico que vivia no poço podia comê-la. Nenhum deus ou deusa ousava comer as nozes mágicas, mas Boannan o fez. As águas se ergueram para afastá-la e o poço virou o rio Boyne. As lendas celtas falam de outras deusas ribeirinhas, uma espécie de mãe d’água local deles, como Siannan (Shannon), Deva (Dee), Verbeia (Wharfe), Sequana (Seine), Brigantia (Branti, Brent) e Sabrina (Severn). Boannan influencia em todo tipo de cura. Também chamada Boann ou Boyne.
Bran:
Chamado O Abençoado em Gales , tem a forma de um gigante. É o deus das profecias, dos líderes, das guerras, das artes, do Sol, da música e da escrita. Costuma ser associado aos corvos. Também conhecido por Benedigeidfran.
Branwen:
Conhecida como a Dama do Lago , é a deusa da beleza e do amor em Gales. É irmã de Bran e uma das três matriarcas da Grã-Bretanha.
Brigantia:
Veja Imbolc.
Brigit:
Conhecida na Irlanda, Espanha, França e Gales, é uma deusa tríplice associada ao Imbolc. Deusa do fogo, suas sacerdotisas eram prostitutas sagradas e seus soldados, salteadores. Influencia as artes e ofícios femininos, as artes marciais, a cura, os médicos, a agricultura, a fertilidade, a inspiração, o aprendizado, a poesia, a profecia, a arte da forja, da criação de gado, o amor, a feitiçaria, a sabedoria oculta e a adivinhação. Seu nome é associado ao poder e ao renome. Também conhecida por Brid, Brig, Brigid, Brighid, as Triplas Brígidas, as Três Damas Abençoadas da Grã-Bretanha e as Três Mães.
Bruxaria:
Arte mágica que inclui a magia popular, acessível a todos.
Bruxa ou Bruxo:
Praticante de artes mágicas.
C
Cajado:
Veja bastão.
Caldeirão:
Em magia, o caldeirão representa o princípio feminino, a cozinha, o ventre, onde as coisas são geradas e tomam forma através da alquimia. Ele deve ser de ferro e redondo, preferencialmente apoiado sobre três pés. Cheio d’água, ele pode ser usado para ativar a vidência. Alguns feitiços podem requerer que se queime algumas ervas e outros ingredientes dentro do caldeirão. Nem sempre ele é utilizado para preparar poções, mas quando o é, usam-se ervas, flores e água, nada de bichos, cabeças e coisas fantasiosas que o povo conta. É o símbolo da fartura e da abundância, fonte inesgotável de alimento e de um crescimento sem limites.
Caldeirão de Cerridwen:
Deusa dos poetas, dos médicos e dos ferreiros, Cerridwen também possui um caldeirão, utilizado como centro de inspiração e poderes mágicos.
Caldeirão de Dagda, O:
Dagda é o Deus Eficaz – Senhor da Ciência. O caldeirão deste deus druida é o da abundância. Todos que dele se aproximarem, não se afastarão sem estarem saciados.
Caldeirão Murios:
É um caldeirão da tradição irlandesa. Seu nome vem de muir , o mar. A maioria dos caldeirões míticos e mágicos da tradição celta (assim como as tradições indo-européias) são encontrados no fundo de um lago ou de um oceano. A água é o lar da força mágica. Os caldeirões (assim como cálices, ânforas, panelas e afins) são recipientes dessa força mágica, simbolizada por um licor divino, uma poção, ambrosia ou água da fonte. Seu poder transcende a razão humana. Concedem a imortalidade ou a juventude eterna, transformam aqueles que os possuem (ou neles mergulha) em um deus ou em um herói.
Caldeirão da Ressurreição, O:
Segundo a narrativa gaélica do Magnobi de Branwen, jogavam-se dentro dele os mortos para que ressuscitassem no dia seguinte. Ninguém voltou pra dizer se funcionava.
Caldeirão Sacrificial:
No último dia de Samhain de seu reinado, os reis depostos afogavam-se dentro deste caldeirão com vinho ou cerveja ao mesmo tempo em que seus palácios se incendiavam.
Cálice:
De princípio feminino, o cálice pode ser usado no lugar do caldeirão. Se puder ser de cristal, tanto melhor, mas qualquer outro material serve. Ele serve para portar água da vida ou vinho durante rituais, sendo também utilizado para vidência.
Canalizador:
Instrumento para canalizar a energia utilizado pelo mago. Deve ter uma ponta de ferro ou de aço (a espada ou athame). Na wicca, a varinha pode ser uma boa substituta, mesmo sendo de madeira.
Candelabro:
Em magia tradicional, costuma-se utilizar candelabros, geralmente lisos, de barro, estanho, zinco, bronze, prata ou cristal (sim, a magia tradicional é muito cara!). Na wicca, basta que se tenha um lugar seguro para colocar as velas. Um candelabro pode ser interessante mas, na falta de um, utilize pires simples. Todos devem ser devidamente purificados antes do uso.
Candlemas:
Um dos nomes do Imbolc.
Carregar:
Colocar poder pessoal num objeto. O mesmo que imantar ou energizar .
Cauth Bodva:
É a denominação de Badb Catha em Gales.
Ceridwen:
Seu símbolo é uma porca branca e é uma deusa de Gales. Domina a morte, a fertilidade, a inspiração, a magia, a ciência, a astrologia, a regeneração, as ervas, o conhecimento, a poesia e os encantamentos. É também chamada de Cerridwen, Caridwen, Deusa da Lua, Grande Mãe, Deusa dos Grãos e Deusa da Natureza.
Cernunnos:
É a contraparte da Deusa, seu consorte. É o Deus da Natureza, do mundo subterrâneo, do plano astral e era representado com chifres de veado, sentado na posição de lótus, nu. Por vezes segurava uma espada ou um escudo. Seus símbolos eram o veado, o carneiro, a serpente cornuda, o touro e o louro. Exerce influência sobre os animais, a virilidade, a fertilidade, o amor físico, a natureza, bosques, encruzilhadas, riqueza, guerreiros, comércio e reencarnação. Também conhecido por Cernowain, Cernenus, Herne, O Caçador, o Deus Cornudo, Hu Gardarn, Belatucadros, Vitiris, Grande Pai, Homem Verde, Senhor da Caçada Selvagem, Pai-Terra, Arddhu (o Escuro, em galês antigo) e Atho.
Círculo de pedras:
Círculo mágico feito com pedras para indicar e representar as direções.
Círculo mágico:
O círculo mágico é, do ponto de vista de muitos místicos, uma esfera de energia criada a partir do mago. O círculo está presente em inúmeros rituais de várias religiões e representa o contínuo, o universo, o todo. Na wicca, é o círculo o verdadeiro templo. Você pode criar seu círculo em qualquer lugar e terá ali seu templo e local de ritual e magia. A energia do local se unirá a sua, dando poder ao seu círculo.
Consciência ritual:
Estado alterado de consciência alcançado pelo mago através de visualização ou de ritual e que permite o gatilho para as forças mágicas agirem.
Coven:
É o nome dado a grupos de bruxos que praticam a wicca. O número varia, mas é comum que seja treze. Há covens exclusivamente femininos, exclusivamente masculinos e mistos. O importante mesmo é a energia das pessoas envolvidas e não seu sexo.
Creidd:
Outra deusa de Gales, é ligada a Beltane e chamada de Rainha de Maio. Deusa das flores e do amor. Também chamada de Creudylad e Cordélia.
Cristais:
Segundo antigas crenças indígenas, um “cristal é um ser vivo, vibrando mais rápido que a velocidade da luz. Não é um sólido, é som, é éter concretizado. O cristal é um ser consciente de que assumiu uma forma específica pra ressoar o som básico da Criação. Com o cristal, pode-se caminhar em todas as direções.” Ricos e mágicos, eles estão voltando a nossa realidade com a Nova Era. Sua participação na vida e desenvolvimento dos atlantes foi descrita por quem escreveu sobre o continente perdido. Assim como as cores e ervas, os cristais têm personalidades diferenciadas e devem ser usados de acordo com o propósito do ritual. São capazes de ampliar e gerar energia de acordo com sua “missão”. A limpeza dos cristais é mais elaborada e deve ser feita com antecedência. Os cristais são tão poderosos que eram praticamente toda a fonte de energia de Atlântida. Os hindus já os utilizavam 400 anos a.C. e seu poder tem sido redescoberto.
Cruz Celta:
Diferente da cruz cristã, a cruz celta possui braços de tamanho igual que se cruzam no centro, envoltos por um círculo. Este símbolo na verdade é pré-celta e fazia parte das ornamentações deste antigo povo. Também conhecida como Roda Solar .
Cruz de Santa Brígida:
Santa Brígida era uma poderosa druidesa e seu símbolo cativa tanto os pagãos quanto os cristãos. É uma derivação da suástica.
D
Dagda, O:
Deus da morte e do renascimento e mestre de todos os ofícios, teve vários filhos, sendo os mais importantes Brigit, Angus, Midir, Ogma e Bodb, o Vermelho. Além de dar proteção, exerce influência sobre os guerreiros, conhecimento, fogo, profecia, magia, o Sol, a reencarnação, as artes e o tempo. É patrono dos sacerdotes e pode dar cura, prosperidade, e abundância. Originário da Irlanda. Também chamado de O Arquidruida, o Bom Deus, Deus da Magia, Deus da Terra, o Todo-Pai, Grande Deus, Senhor dos Céus, Pai dos deuses e dos homens, Senhor da Vida e da Morte.
Dama Branca, A:
Presente em todos os países celtas, a Dama Branca é a Dríade da Morte. É o aspecto da anciã na Tríplice Deusa, domina a morte, a aniquilação e a destruição. Também conhecida por Macha e Rainha dos Mortos.
Dana:
Patrona dos feiticeiros, rios, água e poços, influencia na prosperidade, na magia, na fartura e na sabedoria. É possivelmente a mesma deusa Anu e é a principal deusa mãe na Irlanda.É uma deusa irlandesa e conhecida como a Deusa Terra, a deusa da fartura e da abundância. Suas sacerdotisas levavam conforto aos que estavam às portas da morte e ela é a guardiã do gado e da saúde, cuidando também da fertilidade, da prosperidade e do conforto. Também conhecida por Anu, Anann, Dana-na, Danu, Danann, Grande Mãe, Deusa da Lua, Mãe dos deuses.
Dança:
Presente em muitos rituais wiccanos, a dança cria energia e faz parte do gestual mágico. Os movimentos repletos de significado são por vezes mais poderosos que as palavras.
Deasil:
Movimentos no sentido horário, que é o do Sol, realizados durante um ritual, para que passem energias positivas.
Deusa Branca da Lua, A:
Chamada a Grande Mãe ou a Grande Dama, ela é a força geradora que mantém a criação do Universo. Muitas outras entidades femininas são representações de seu aspecto triplo: donzela, mãe e anciã. É representada pela Lua, que influencia as marés e as colheitas em suas diversas fases.
Dias de Poder:
São os dias em que os portais estão abertos, facilitando rituais, encantamentos e pedidos para entidades e amigos de outros planos. São os esbats e sabats .
Diancecht:
Na cultura irlandesa, era um mago-médico muito poderoso. Exerce influência sobre as curas, a medicina, a magia, a regeneração e o trabalho em prata. Era também conhecido como Dian Cecht.
Don:
Equivale à Danu irlandesa, é a deusa (por vezes chamada de deus) que governa a terra dos mortos. Influencia a eloqüência e controle dos elementos. Dentre suas outras denominações, temos Domnu, Rainha dos Céus, Deusa do Mar e do Ar.
Druantia:
Exerce influência sobre a criatividade, a fertilidade, a paixão, as atividades sexuais, o conhecimento, as árvores. Dá proteção. Também conhecida como Rainha dos Druidas, Deusa Fir, Mãe do Calendário das Árvores.
Dylan:
Filho de Gwydion e de Arianrhod, seu símbolo era um peixe prateado e era um deus cultuado em Gales. Era também chamado de Deus do Mar e Filho da Onda.
E
Elaine:
Aspecto da donzela na Tríplice Deusa. Cultuada na Grã-Bretanha e em Gales.
Elementos, Os:
São os principais elementos que constituem o universo e que estão presentes em toda operação mágica: terra, ar, fogo e água; para algumas tradições, o espírito é o quinto elemento, simbolizado pelo éter. Outras tradição chamam o quinto elemento de Akasha .
Elementos de um ritual:
Todo ritual requer elementos que representem os elementos do Planeta. Utilizar todos os elementos traz o equilíbrio necessário para que as energias trabalhem devidamente. Isso não é uma regra exclusiva da wicca, mas de qualquer outra linha de magia. Preste atenção nos elementos:
Terra: seus representantes são os gnomos e são ligados às coisas materiais. Num ritual, estão presentes através de um pouco de terra num pires, uma planta num vaso ou pedras e cristais.
Luz: as vibrações luminosas representam as salamandras e são produzidas por velas de cera, cujo pavio pode ser de linho, algodão ou cânhamo.
Ar: os silfos são os elementais do ar e estão presentes no ritual através de incensos.
Água: as ondinas, elementais da água, tornam-se presentes através de uma taça com água. O ideal é utilizar sempre água da fonte, ou seja, água mineral.
Elementais:
Seres que vivem em um plano bem próximo de nós e que convivem com os humanos. Há uma gama enorme de elementais, mas os principais são os silfos (do ar), as fadas (do ar), as ondinas (da água), os gnomos e duendes (da terra).
Encantamento:
Ritual mágico, geralmente acompanhado de palavras ou cânticos.
Energizar:
Transmitir energia pessoal para um objeto. O mesmo que imantar e carregar .
Eostre:
Veja Óstara.
Epona:
Influencia a maternidade, a fertilidade, a criação dos cavalos, a prosperidade, as curas e as colheitas. Protege os cavalos e cães. Também conhecida por Cavalo Divino, O Grande Garanhão, Deusa dos Cavalos e Deusa Mãe.
Equinócio de Primavera:
Veja Ostara.
Erin:
Uma das filhas de Dagda e uma das três rainhas dos Tuatha Da Danann, um povo mítico que figura nas antigas lendas celtas.
Ervas e flores:
Ervas são ricas em poder e podem estar presentes como ingredientes dos rituais. Já as plantas e flores podem estar presentes para emprestar sua energia ao local, facilitando assim a ligação com a Mãe. O conhecimento da função de cada planta, flor e erva, naturalmente, é tão importante quanto o conhecimento sobre cristais e incensos.
Esbats
Rituais de Lua Cheia. A cada 28 dias, wiccanos se reúnem para homenagear a Lua como símbolo da deusa. Seus ciclos relembram nosso tempo aqui na Terra e influenciam as marés, as colheitas, os ciclos femininos. A Lua Cheia confere poder à magia, que é realizada depois do ritual. Nem sempre pode-se realizar um ritual ao ar livre, mas nesse caso, recomenda-se que a Lua possa ser vista (por janelas abertas, por exemplo).
Espada:
Usada como direcionadora de energia, tem manejo mais difícil que o athame, mas os espíritos guerreiros a preferem. Muito utilizada na Alta Magia, a espada deve ser longa o bastante para que possa tocar o chão sem que o mago precise se curvar. Ela também pode receber e acumular energia, de acordo com a intenção do ritual. Pode ser utilizada para “cortar” um mal, enviar rapidamente energia para algo ou alguém, dissolver energia canalizada pela varinha e em rituais de força, coragem, poder e defesa contra inimigos. Ela deve ser de aço e seu cabo de madeira ou outro material isolante. Seu cabo deve formar uma cruz e você deve senti-la como parte de você. Se ela parecer pesada e desajeitada, pode tornar seu ritual difícil. Pode ter bainha ou não. A espada é um dos objetos da magia que mais nos lembra da responsabilidade. Ela não é como a vassoura ou a varinha. Ela é um instrumento sério, de luta e pode tirar uma vida. Ela é tudo, menos inofensiva. É preciso ter muita consciência e responsabilidade para possuir uma espada, pois é um instrumento muito poderoso.
Espírito das Pedras, Os:
Energias elmentais naturais e inerentes às quatro direções da Terra. Em outras tradições wiccanas são chamados “Os Senhores das Torres de Vigia” e é uma personificação da Tradição das Pedras Erguidas .
Evocação:
Chamado mágico para espíritos e/ou outras entidades para que se manifestem (visivelmente ou não). Diferente de invocação .
F
Faca de cabo branco:
Usada para cortar ervas, lascas de madeira ou flores que serão utilizadas em um ritual. Devidamente purificada e consagrada, ela não participa diretamente dos rituais, servindo apenas para trabalhos de campo preparatórios para os rituais.
Familiares:
Animais pelos quais um feiticeiro sente profundo apego, uma espécie de parentesco. Na Wicca, mais do que em qualquer outra religião, todos os animais são considerados nossos irmãos por quem somos responsáveis.
Filtro:
Tipo de poção mágica para amor. Do grego philtron , que significar amar .
Flidais:
Originária da Irlanda, é uma deusa protetora dos bosques e animais selvagens. Seu veículo de transporte é uma carruagem puxada por veados e ela tinha o poder de mudar de forma.
G
Germait:
Tido como o inventor do alfabeto ogham, é o deus da eloqüência, dos poetas, dos escritores, da inspiração, da força, da linguagem, da literatura, da magia, dos feitiços, das artes, da música e da reencarnação. Também chamado de Ogma, Ogmius, Oghma e Grianainech.
Glamoury:
Feitiço que promove a ilusão da beleza ou a beleza real, vinda da Irlanda. Era o feitiço que Morgana eventualmente fazia na presença de Sir Lancelot, em As Brumas de Avalon , de Marion Zimmer Bradley.
Govannon:
Equivalente a Vulcano, era um deus ferreiro que fazia parte de uma tríade de artesãos composta por Luchtaine, o operário, e Credne, o caldeireiro. As armas fabricadas por ele nunca erravam o alvo e provocavam ferimentos mortais e sua cerveja tornava os soldados invuneráveis. Influencia os fabricantes de armas, cerveja, ferreiros, ourivesaria, fogo e trabalhos com metais. Também chamado de Goibniu, Gofannon e Grande Ferreiro.
Grande Mãe, A:
Entidade criadora e geradora da vida no Universo, é a versão feminina de Deus. O culto à Deusa é uma das principais características da wicca e por isso algumas pessoas acreditam que apenas mulheres podem participar dos rituais. Não acredito nisso e acho que é só um dos diversos mal-entendidos que cercam a Religião da Deusa. O fato é que somos como o símbolo do Ying/Yang: cada um traz em si uma polaridade feminina e outra masculina. Uma sem a outra é desequilíbrio. Homens e mulheres são iguais perante a Deusa e seus rituais apenas trabalham o equilíbrio.
Grimoire:
Ou Grimório, é o livro de feitiços do mago ou da bruxa. É uma espécie de livro de receitas pessoal onde você anota os encantamentos mais importantes pra você, ou os que você mesmo criou. Algumas pessoas chamam qualquer livro de magia de grimório, o que não deixa de ser verdade. Mas é interessante que você tenha seu próprio grimório. Basta ter um caderno simples encadernado de preto e com os símbolos que você preferir.
Gwydion:
Deus de Gales, era irmão de Arianrhod, Govannon e Amaethon (deus da agricultura). Bardo das terras do Norte de Gales, era também feiticeiro. Como Lugh, tinha muitos poderes. Príncipe dos poderes do ar, podia mudar de aparência. Influencia a ilusão, a magia, o céu, as curas e as mudanças. Seu símbolo era um cavalo branco.
Gwynn Ap Nudd:
Rei das Fadas e do Submundo.
Gwythyr:
Rei do Mundo Superior.
I
Imantar:
O mesmo que energizar.
Imbolc:
Festejado no Hemisfério Sul em 30 de julho, é um ritual de purificação e felicidade, onde os wiccanos celebram a recuperação da Deusa depois do parto do Deus. É também chamado de Imbolg, Brigantia ou Candlemas.
Incensos:
Incensos são utilizados em todo ritual, variando apenas o tipo de incenso de acordo com a intenção do ritual. Também fique atento para isso, pois assim como as cores, o uso adequado dos incensos é muito importante. São excelentes mediadores entre nós o os planos sutis. O incenso certo para a ocasião certa é muito importante para seus efeitos serem o esperado. É interessante que você deixe seu incenso algum tempo no local antes de acendê-lo, para que ele vá captando as vibrações do local.
Incensório:
Instrumento para acender on incenso. Existem vários tipos e não há um tipo específico para a prática mágica.
Iniciação:
Em magia, é um ritual para se tornar um mago ou uma bruxa. É como se você transpassasse um véu, cruzasse uma ponte, entrando numa nova fase, assumindo novos compromissos. Um casamento, uma festa de 15 anos, uma formatura, tudo isso é iniciação, seja em nível social ou profissional. Uma iniciação de magia coloca você num novo mundo, num novo patamar. Agora, você tem poderes E responsabilidades. A ignorância não é mais desculpa pra você. Existem dois tipos de iniciação. Obviamente, cada corrente e cada religião terá seu próprio ritual de iniciação, mas existem basicamente dois. A iniciação por um mago experiente e a auto-iniciação.
Invocação:
Prece feita durante uma reunião de feiticeiros pedindo para que os altos poderes se manifestem. É uma forma de entrar em sintonia com forças superiores.
L
Labrys:
Machado de duas lâminas que simbolizava a deusa na Creta antiga. É ainda usado por wiccanos com o mesmo objetivo. As duas lâminas representam a Deusa em seu aspecto lunar.
Lammas:
Veja Lughnasadh.
Lampião:
É comum que se usem lampiões também em rituais. O vidro deve ser amarelo alaranjado e deve funcionar com azeite de oliveira. O lampião deve funcionar várias horas e é indicada para operações ao ar livre.
Livro das Sombras:
Veja Grimoire .
Llyr:
Na Irlanda e em Gales, é o deus do mar e da água. Também chamado de Lear e Lir.
Lugh:
Um deus herói, brilhante e corajoso, simbolizado pelo Sol. Em Gales, seu símbolo era um veado branco, mas os corvos também são associados a ele. O Lughnassadh é uma festividade em sua homenagem. Era um deus muito ocupado! Era carpinteiro, pedreiro, ferreiro, harpista, poeta, druida, médico e ourives. Exerce influência sobre a magia, as viagens, as artes marciais, a reencarnação, a guerra, o relâmpago, a água, as artes e ofícios. Ajuda poetas, ferreiros, músicos, historiadores, harpistas e feiticeiros. Também influencia na vingança, nas curas, na iniciação, na profecia e nas artes manuais. Era também chamado de Luga, Lamhfada (o do braço comprido), Lleu llaw Gyffes (o luminoso de mão hábil), Lug, Lugus, Lug Samildanach (o dos muitos ofícios) e Lugos.
Lughnasadh:
Festejado em primeiro de Fevereiro, é também conhecido como Lammas ou Lunasa e marca o início da colheita e o período de enfraquecimento do Deus. Em essência, é um ritual de graças pela colheita dos primeiros grãos e sementes.
M
Mabon:
Equinócio de Outono, comemorado em 20 de março, marca a segunda colheita. O calor diminui e o Deus se prepara para morrer. Depois do Mabon, temos o Samhain, completando-se assim o ciclo dos rituais sazonais.
Macha:
O aspecto idoso da deusa tríplice Morrigu, Macha é uma deusa da guerra e era homenageada também no Lughnassadh. Ela tem o poder de conferir a seus protegidos astúcia e força física e influencia a sexualidade e a fertilidade. Domina as criaturas do sexo masculino. Também chamada de Mania, Mene, Mana, Minne, Grande Rainha dos Fantasmas, Corvo, Batalha e Mãe da Vida e da Morte.
Magia:
Arte de captar energia e direcioná-la de acordo com a vontade do operador. A magia é uma prática inerente ao Homem. Desde que o mundo é mundo o homem utiliza-se de sua ligação com a Terra e seus elementos para equilibrar energias, melhorar as colheitas, superar uma perda, atrair o amor e festejar a alegria. Isso é magia. Não é sobrenatural, não é coisa do demônio, não é nem mesmo extraordinário. Ao contrário, a magia é tão natural que qualquer pessoa pode praticá-la e sentir imediatamente seus benefícios. É claro que o sentido de “natural” aqui muda de acordo com o que cada um entenda como natural.
Magia de imagens:
Magia que se utiliza de referências visuais para cumprir o objetivo do operador, como bonecas, imagens, esculturas e desenhos.
Magia popular:
Presságios, adivinhações, simpatias e curas praticadas por pessoas comuns ao longo dos tempos. Tipo de magia praticada por pessoas do povo.
Magia Simbólica:
Espécie de magia que utiliza substituições. Gravações em ouro podem ser feitas em papel laminado, por exemplo. Desenhos são amplamente utilizados nessa espécie de magia para indicar o que se deseja.
Manannan Mac Lir:
Cultuado na Irlanda e em Gales, era representado com um manto verde e uma fita dourada na cabeça. É o principal deus do mar na Irlanda (equivalente ao Llyr na Gália) e tinha o poder de mudar de forma. Protetor dos navegantes, marinheiros, dos que tiram do mar seu sustento e dos mercadores, tem poder sobre as tempestades, a magia e as artes. É um deus do renascimento. Também conhecido por Manawydden e Manawydan Ap Llyr.
Margawse:
Em Gales, é a face maternal da tríplice deusa.
Math Mathonwy:
Conhecido em Gales, dominava a feitiçaria, a magia e os encantamentos.
Meditação:
Prática de reflexão através do silêncio e da contemplação, onde a mente vaga livre e as respostas vêm quando a quietude se instala na alma sempre com pressa.
Meio do Verão:
Festejada em 29 de janeiro, é o ponto alto das forças criadas pela união do Deus e da Deusa (do Sol e da Terra). Shakespeare homenageou este dia e sua magia em uma de suas peças, Sonhos de uma Noite de Verão. Inclusive, muitos dos seus versos podem ser usados em encantamentos de amor.
Mente consciente:
É a parte de nossa mente que toma as rédeas na maior parte do tempo, tomando decisões e fazendo cálculos baseados na razão e na lógica.
Mente Psíquica:
É o subconsciente, a parte de nossa mente que está ligada com o Divino e responsável pela intuição. Ela age quando dormimos, meditamos e sonhamos.
Merlim:
As lendas de Arthur têm muito em comum com as lendas contadas pelo povo seguidor da Deusa e muitos nomes acabaram por fazer parte do nosso imaginário graças à popularidade das lendas de Arthur. Antigas tradições de Gales viam Merlim como um selvagem que vivia nos bosques com o dom da profecia. Segundo as lendas, teria aprendido tudo o que sabe com a Deusa, que assumiria diversos nomes e formas, como Morgana, Nimue, Dama do Lago e Fada Rainha. Grande feiticeiro, exerce domínio sobre a ilusão, as ervas, as curas, as mudanças de forma, os bosques e a natureza. Confere proteção, aconselhamento, profecia, adivinhação, previsões, leituras com oráculos, rituais, feitiços e encantamentos. Protetor dos ferreiros e artesãos. Também chamado de Merlin, Merddin e Myrddin.
Morrigan:
Cultuada na Irlanda, Grã-Bretanha e Gales, era conhecida como a Grande Rainha, a Deusa Suprema da Guerra, a Rainha dos Fantasmas ou Demônios e Rainha Espectro. Reinava sobre os campos de batalha e tinha o poder de mudar de forma. Outra deusa que representa o aspecto idoso da deusa tríplice. Seu lado obscuro era representado pelo corvo e pela gralha e sua forma favorita era a do corvo da carne podre. Ela, Fea (a Odiosa), Badb (a Fúria) e Nemon (a Venenosa) encorajavam os guerreiros a se entregarem à sede de sangue e à fúria cega. Em seu aspecto positivo, é a deusa dos lagos, rios e água fresca, patrona das sacerdotisas e das feiticeiras. Domina a vingança, a profecia, a noite e a magia. Também chamada de Morrigu, Morrighan, Morgan, Deusa da Lua, Grande Deusa Branca e Rainha das Fadas.
N
Neopagão:
Um nome idiota para praticantes de magia com síndrome de moderninhos.
Niamh:
Originária da Irlanda, é uma das formas de Badb que auxiliava os heróis na hora da morte. Deusa do Brilho e da Beleza.
Noite dos Antepassados:
Veja Samhain .
Nuada:
Na Irlanda e em Gales, era chamado o Mão de Prata, o que concede saúde, o Fazedor de Nuvens e chefe dos deuses. Deus das curas, dos oceanos, da água, da pesca, do Sol, dos cães, da beleza, da juventude, dos nascimentos, das lanças e fundas. Protetor da navegação, dos ferreiros, carpinteiros, poetas, harpistas, escritores, contadores de histórias, feiticeiras e magos. Também conhecido como Nuda, Noddens, Llud Lla Ereint, Llu da Mão de Prata e Lud.
O
Oengus do Bruig:
Veja Angus Mag Oc .
Ostara:
É o Equinócio da Primavera, comemorado no Hemisfério Sul em 22 de setembro. É o período de despertar da Terra, enquanto o Sol aumenta seu calor e poder. Também conhecida como Eostre, é o primeiro dia da primavera.
P
Pagão:
Do latim paganus , significa “morador do campo”, membro de uma religião pré-cristã, mágica ou politeísta.
Pantáculo:
Símbolos utilizados em magia para fins diversos.
Pentáculo:
Símbolos com cinco pontas utilizados em magia, como a Estrela de Davi.
Pentagrama:
É uma estrela de cinco pontas dentro de um círculo, usado para proteção. Pode ser feito de qualquer metal, madeira ou mesmo desenhado e colado em uma cartolina. Representa os cinco elementos: Água, Fogo, Terra, Ar e o Espírito (Éter). Usado com uma ponta para cima representa a magia benéfica, onde a energia do Espírito controla as quarto formadoras da Matéri
Poder pessoal:
O poder que mora dentro de cada um, que nasce da mesma fonte que o poder divino.
Poções:
As poções são parte importante da vida de uma bruxa. Em líqüido ou em pó, elas provocam desde barreiras de energia que impedem a passagem de alguém, até amor ou atração.
Prática, A:
Feitiçaria, a antiga religião, magia, o mesmo que A Arte .
Presságio:
Evento que profetiza fatos futuros.
Pêndulo:
Artefato utilizado na antigüidade que consiste de um peso ao final de uma corrente que balança ao ser feita uma pergunta ou ao se aproximar de algo que se esteja procurando. Veja também radiestesia .
Punhal de cabo branco:
O mesmo que faca de cabo branco .
Punhal de cabo negro:
Veja athame .
Pwyll:
Em Gales, era o governante do Submundo. Deus da astúcia. Também conhecido por Pwyll pen Annwn (Pwyll cabeça de Annwn).
R
Radiestesia:
A radiestesia foi usada na Antigüidade para procurar água e para a saúde. Hoje, sabemos que ela pode ser usada para detectar mau funcionamento de órgãos, posologia de medicamentos, problemas de relacionamentos, localização de objetos perdidos ou roubados, de pessoas desaparecidas e até ganhar no jogo.
Reencarnação:
Crença de que temos várias vidas para aprender alguma coisa. Base de religiões hindus, espíritas e celtas. Pela reencarnação, cada vida é uma chance de aprendizado. Como somos muito burros, precisamos de muitas e muitas vidas até tomar jeito.
Rhiannon:
Deusa dos cavalos e aves, dominava os encantamentos, a fertilidade e o Submundo. Sua montaria é um cavalo branco muito rápido. Tradição galesa.
Ritual:
Os rituais são o elo de ligação entre o mago e as forças que ele invoca. Uma série de movimentos e palavras praticados corretamente estabelecem a ligação entre o mago e as forças que ele busca. Entendemos assim como ritual uma série de elementos que, juntos, despertam ou atraem uma força específica. Rituais mágicos são atos e palavras que fazemos para nos conectarmos com algo maior. Muitos dos nossos hábitos mais cotidianos podem ser encarados como rituais se lhes dermos a devida atenção. Um banho, por exemplo, é um ritual de purificação das energias carregadas do dia, assim como comer é um ritual de recarregar as energias do corpo dando-lhe “combustível”.
Rituais Espontâneos:
Wiccanos com intuição muito afiada “sentem” ou “lembram” como se faz um ritual e realizam ótimos rituais de prosperidade e harmonia. Nesse tipo de ritual, as palavras não são decoradas e geralmente são invocações espontâneas às forças e deuses no idioma natural do mago. Os movimentos e objetos utilizados são escolhas livres do mago. Isso não torna o mago imune à obrigação de estudar sempre mais sobre o caminho da magia, os simbolismos e ingredientes. A magia é um caminho que exige estudo contínuo e eterno.
Rituais Tradicionais:
Tudo é feito com antecedência nesse tipo de ritual. A escolha do local, dos instrumentos e ingredientes, horário e dia. As palavras devem ser decoradas (ou ao menos seu teor básico). É comum esse tipo de ritual ter várias etapas.
Rituais Sazonais:
São os rituais realizados de acordo com as antigas tradições. Algumas correntes da wicca seguem única e exclusivamente as datas celtas, mas pode-se festejar rituais de outras culturas sem problemas. Os mais importantes rituais sazonais são os que celebram o fim ou início de um ciclo, como os esbats e os sabats , festejados nos equinócios e solstícios.
Roda Solar:
Veja Cruz Celta .
Runas:
Símbolos gravados em pedras ou madeiras utilizados para adivinhação pelos celtas. Também podem ser utilizadas em encantamentos e talismãs.
S
Sabat:
Os sabats datam a passagem dos equinócios e solstícios, que variam a cada ano (assim, você encontrará datas ligeiramente diferentes em fontes diversas).
Samhain:
Comemorado no Hemisfério Norte em 31 de outubro, aqui no Hemisfério Sul deve ser festejado em 30 de abril. É o Ano Novo Celta ou Noite dos Antepassados, o Halloween. É o dia da abertura dos portais, quando o véu entre os mundos se ergue. É um bom momento para comunhão, pedidos e até comunicação com amigos que estejam do outro lado do véu.
Scath:
Na Irlanda e na Escócia, é a Deusa da Sombra, do Obscuro e “Aquela que Combate o Medo”. Deusa do Submundo da Terra de Scath, é o aspecto destruidor da deusa. Era também conhecida como uma mulher guerreira e profetisa que viveu em Albion (Escócia) e ensinava as artes marciais. Protetora e Patrona dos ferreiros, das artes marciais, da profecia, da cura e da magia. Era também chamada Deusa da Escuridão e A Sombria.
Scry:
Ato de olhar fixamente a chama de uma vela, um espelho, uma vasilha de água ou qualquer objeto para obter visões.
Selo de Salomão:
De origem hebraica, este símbolo tem grande poder. Pode ser gravado em ouro, numa manhã bonita de domingo e usado como medalha no pescoço. Segundo as clavículas, quem possuir este poderoso selo conquistará todos os seus desejos, desde sorte nos negócios, simpatia e fama até o sucesso no amor. O Selo de Salomão também é conhecido por afastar as forças negativas de quem o porta. Como ouro não dá em árvore, você pode gravá-lo em papel virgem branco. O triângulo com a ponta pra cima deverá estar em azul, o de ponta pra baixo em tinta vermelha e as letras hebraicas em tinta preta.
Sheelah-na-Gig:
Era uma figura muito encontrada na entrada de lares celtas, instituições públicas e até mesmo em portões de igrejas, posteriormente. Representa o feminino e a fertilidade, mas era muito utilizada como proteção. Sua representação é meio grotesca e mostra uma mulher que abre a vagina com as duas mãos.
Símbolos Rúnicos:
A exemplo dos pantáculos, os símbolos rúnicos também trazem muito poder quando gravados, talhados ou pintados em papel, madeira ou outro material. O importante na magia rúnica é o conhecimento do poder de cada símbolo e a firme intenção do bruxo. O exercício de visualização é também importantíssimo. Os símbolos rúnicos podem ser feitos para uso do próprio mago ou de outra pessoa, bastando para isso focar no objetivo na hora em que gravar o símbolo. Este pode ser gravado em alimentos que serão ingeridos, em velas, papel, madeira ou mesmo em uma roupa.
Sinos:
Utilizado como passagem de etapa do ritual ou para alteração de consciência, o sino é sagrado à Deusa na Wicca.
Substituição Mágica:
Ato de substituir elementos por outros com a mesma função para encantamentos, rituais e feitiços. É como substituir ingredientes de uma receita de bolo.
T
Taliesin:
Deus poeta, patrono dos bardos, menestréis, feiticeiros e druidas. Tem o poder de mudar de forma e domina a escrita, a poesia, a sabedoria, a música, o conhecimento e a magia. Originário de Gales.
Talismã:
Desde a Antigüidade, todas as religiões se apegaram a determinados objetos que detinham o poder de atrair fortuna, amor, fama ou boa sorte. Amuletos são objetos possuidores de poder que servem àquele que o utiliza.
Tephi:
Originária da Irlanda, era a Deusa de Tara e co-fundadora com Tea.
Triskele:
Também chamado de Triskle ou Triskelion , é o elemento mais encontrado na arte celta. Pode ser representado como uma estrela de três pontas que são geralmente curvas, dando uma idéia de movimento. Também pode ser representada por três espirais concêntricas. O número três é poderosíssimo e sempre esteve presente na magia celta. A Deusa tem sua tríplice manifestação (donzela, mãe, anciã) e estava presente em toda manifestação de vida, a começar pelas estações do ano, cuja divisão primitiva era primavera, verão e inverno.
V
Vara:
Pode ser um simples pedaço de madeira ou um vistoso bastão cravejado com pedras, a varinha mágica direciona energia e ficou famosa através dos contos de fada e fábulas populares. É o bastão que “O Mago” segura na primeira carta do Tarot. Alguns magos teúrgicos utilizam-na para canalizar energia, mas os wiccanos preferem utilizar a vara como instrumento de invocação.
Vassoura:
A imagem da bruxa voando em uma vassoura ficou no imaginário popular, mas acredita-se que é apenas uma visão mais fantasiosa da viagem astral. A vassoura mágica pode ser feita de madeira e ervas e é utilizada para limpar o ambiente de energias indesejáveis. Depois de consagrada, ela pode ser colocada atrás da porta para tomar conta da casa, espantando as pessoas que possuem energias negativas ou intenções duvidosas. Geralmente não encostamos a vassoura no chão, varrendo apenas a energia em desequilíbrio. Um dos únicos instrumentos que representa ao mesmo tempo o Deus e a Deusa. A vassoura mágica também facilita viagens astrais.
Velas:
Se acesas no altar em dupla de cores diferentes (azul e vermelho ou preto e branco), representam a Deusa e o Deus, os princípios feminino e masculino em equilíbrio. A maioria dos rituais precisará de cores específicas de velas e você deve ficar atento às cores que você deve usar em cada situação.
Visualização:
Parte fundamental da magia, é o ato de “ver” a energia tomando forma durante o ritual ou encantamento.
W
Wicca:
Vertente da antiga religião da Deusa praticada pelos celtas, a wicca surgiu na década de sessenta e é baseada fundamentalmente na magia natural.
Widdershins:
Movimento contrário ao do Sol, ou anti-horário. Pode ser negativo, ou adotado para dispersar energias negativas ou desfazer o círculo mágico após um ritual.
Y
Yule:
Solstício de inverno. O Yule celebra o renascimento do Deus através da Deusa e é um evento de alegria durante o período duro do inverno.
Umas dicas finais...
E chegamos ao final do dicionário da Wicca. Os assuntos aqui abordados foram apenas pincelados para que você tenha uma ideia básica do que se trata. Todos os verbetes dariam um assunto por si só muito mais extenso, mas essa não era a intenção. Os termos aqui utilizados são comumente usados em magia e servirão para que você não boie em livros e conferências (sim! As pessoas são irritantes e ainda jogam bolinhas de papel em quem sabe menos do que elas!!!).
Mas é lógico que seu aprendizado não para por aqui! Pelo contrário. Por aqui é que ele deveria começar. Agora, você deve sair por aí e buscar novas informações, velhas tradições e tirar suas próprias conclusões. O caminho da magia é longo, geralmente divertido, mas contém armadilhas. Uma delas é achar que se sabe tudo. Lembre-se de que sempre haverá algo pra você aprender e muitas vezes esse aprendizado virá de alguém que você não espera.
Outra coisa! Sempre bato na mesma tecla e não custa nada dar mais este lembrete. A wicca não é uma religião excludente ou intolerante. Você pode manter sua antiga religião sem problemas. Na verdade, a wicca está mais para uma filosofia do que para uma religião. E essa filosofia é que deve ser seu estilo de vida. Seja honesto com seus sentimentos, seja bom com seus irmãos e seja sábio. O amor (que, não tente me enganar, eu sei que é por isso que você comprou essa revista) vem como consequência de uma vida amorosa. Eu sei que parece simplório: “ame para ser amado.” Mas, acredite, é só isso mesmo! E uma vida amorosa é o que você deve conquistar a partir de agora. A wicca é uma boa estrada. Mas lembre-se: quem dá os passos é você!
E assim me despeço! Feliz de termos estado juntos, feliz por saber que pessoas como você estão buscando uma vida melhor. Você merece uma vida plena e feliz, cheia de amor e momentos alegres! E o mundo merece ter alguém como você iluminando a todos com um sorriso sincero! Um bater de asas pra você e muita luz em seu caminho!
Eddie Van Feu
O melhor da literatura para todos os gostos e idades