Biblio "SEBO"
Rick Wilson era um aluno diplomado participando das experiências da Dra. Sarah Dalton na resposta do macho sexual — como um estudo. Concordando que devem ser observados ao ter um orgasmo. Sua fixação por ela e tão grande que não podia deixar de responder-lhe, mesmo à custa de drogas durante a sessão.
Depois de participar de seu estudo, Rick mudou o curso de sua faculdade para perseguir Sara no campo de estudo e de forma a estar perto dela.
Cinco anos mais tarde, Rick está de volta ao instituto, agora com seu próprio Ph. D. E um especialista em matéria do orgasmo feminino, um campo que lhe deu o apelido de Dr. Feelgood.
O calor entre eles ainda chia só abaixo da superfície e Rick está determinado a tê-la. Mas ele logo descobre que Sarah tem um declive sexual por ele.
Apesar da resposta sexual insuportável que irradia neles sempre que estão juntos, Sara hesita em considerá-lo como um parceiro para a vida. Ela não pode aceitar que este homem mais jovem vai se contentar com uma mulher muito mais velha como ela. As coisas vão ficar mais complicadas, depois que ela começa a receber tratamento sensual de Rick.
Afortunadamente, curando-lhes em sua área de perícia.
Do outro lado do vidro espelhado da Dr. Sarah Dalton, a máquina suavemente masturbou o indivíduo experimental mais recente. Todos os homens concordaram em serem observados, mas intimidados, alguns deles não puderam manter suas ereções tempo o suficiente. Este aqui de qualquer forma belamente obteve sucesso e seu pênis engrossou e alongou. Ele tinha um órgão bonito. Grande e uniformemente formado por uma cabeça enorme. Muito parecido com outro…
Olhe-me.
Será que ela nunca chegaria a tirar aquele dia de sua cabeça? Neste mesmo quarto, em um aparelho mais velho. Um homem jovem esticado sob suas costas, enquanto os dedos mecânico acariciavam seu sexo. Ele olhou fixamente para o vidro, o tempo inteiro como se ele pudesse ver através dela.
Olhe-me.
Que os céus a ajudassem, ela não podia olhar para qualquer coisa além de seus olhos e seu pênis inchado. Ela tinha estragado todo o protocolo experimental completamente e teve que jogar fora a sessão.
No outro quarto a campainha disparou, o som viajando através dos alto-falantes na cabine de observação. O homem apertou um botão no painel próximo a ele e a leitura apareceu em sua tela. Estimulação moderada. Ele estava lutando por sua resposta, assim como ela havia instruído.
Olhe-me.
O outro homem resistiu aquele dia também. Ele demorou tanto para o clímax, que ela quase entrou para verificar o equipamento. Finalmente ele estourou no orgasmo mais violento que ela já tinha observado. Que pena que ela não poderia usar os dados.
Ela tinha que esquecer aquele dia ou arruinaria outra sessão de pesquisa. Arrastando-se de volta para o presente, ela aumentou a lubrificação e pressão e assistiu suas respostas. A fita registraria o comprimento de tempo que levou para ele atingir o orgasmo, a quantia de ejaculação e a velocidade com que saiu de seu corpo. Mas isto levaria a um observador de indicador humano bem treinado a avaliar a intensidade objetiva de seu clímax. Seus relatórios diriam a ela como se sentiu por dentro.
A campainha disparou novamente. Ele gemeu e empurrou um botão. Estimulação muito mais intensa neste momento. Quanto tempo ele poderia durar?
Ela havia observado centenas, se não milhares de orgasmos, e deveria estar acostumada a isso agora. Qualquer pessoa normal poderia, mas ela dificilmente podia chamar sua própria excitação sexual de normal. Mesmo com quarenta e um, sua libido mal tinha diminuído. Apesar de seus anos lidando com esmagadoras necessidades sexuais enfrentando-os de frente em seu trabalho, não havia encontrado alívio real ainda. Ela suspirou. Depois da festa de hoje à noite ela cavaria seu vibrador favorito para fora de debaixo de seus suéteres e trabalharia a extremidade. Novamente.
Agora mesmo ela estudaria MAp08-15 sua reação para a sucção que deslizou de cima abaixo sobre o comprimento de seu órgão, pastando a cabeça com cada carícia acima. Se somente ele não lembrasse a ela daquele outro homem que tinha destruído o seu desapego, que ela olhou em cima seu nome nos registros do instituto.
Rick Wilson. Misericordiosamente ele havia se mudado cinco anos atrás, impedindo-a de fazer algo completamente não profissional. Ela nunca conseguiria tirá-lo de seus sonhos — nem o dia nem na variedade da noite.
Ela alcançou os controles e avançou as configurações mais um passo. Do outro lado do vidro, o homem respondeu com um gemido alto de prazer. Ela quase choramingou. Ele parecia tanto com o Rick.
―Oh sim. ― disse uma voz atrás dela. ―Eu me lembro daquela máquina.
Não, não podia ser. Ela girou e o encontrou de pé na entrada.
―Rick?
Seu rosto se rompeu naquele sorriso que curvava seus lábios em algo perverso e proibido.
―Você sabia o meu nome. Eu sempre me perguntei.
―O que você está fazendo aqui? ― As palavras saíram sem fôlego. A voz de uma mulher excitada. Se sua vagina havia se sentido palpitante antes, o clitóris endurecendo, isto passou corrido porque agora entrava em uma necessidade plenamente desenvolvida.
―Eu trabalho aqui.
―Você partiu há cinco anos. Eu não vi você em todo esse tempo.
Seu sorriso alargado.
―Você sentiu minha falta?
―O que você quer dizer com você trabalha aqui?
Ele apontou na direção ao vidro.
―Você deveria estar assistindo, certo? Ele vai gozar em um minuto e você vai perder isto.
Maldição mas o homem agitava ela. Ela voltou para seu trabalho, mas o homem no quarto ao lado, mal era registrado em sua consciência. Rick voltou e ele não havia mudado um pedaço.
Errado. Ele havia encorpado. Tornando-se mais musculoso, menos desajeitado. Onde ele havia sido todos os braços e pernas — uma marca nova de aluno diplomado na escola conseguindo seu caminho através das experiências dela — agora ele tinha ombros fortes e um tórax largo. Até a jaqueta esporte que ele vestiu com sua calça comprida não podia esconder isto. Ela fez algumas contas básicas em sua cabeça. Ele estaria agora com trinta, trinta e dois anos no máximo. Idade certa para fantasia e muito jovem para sua realidade. Que diabo ele quis dizer que trabalha aqui?
Ele juntou-se a ela no console. Não perto o bastante para tocá-la, mas perto o suficiente para compartilhar o calor do corpo.
―Você gostaria de explicar a observação do trabalho aqui? ― Ela perguntou.
―Você me contratou para sua equipe de pesquisa. ― ele respondeu.
Ela olhou para ele com o canto de seu olho.
―Não, eu não fiz.
Ele encolheu os ombros.
―Seus colegas fizeram. Você estava na Europa em um ano sabático.
Sim eles tinham contratado alguém. Ela tinha sido consultada por telefone e e-mail. Extremamente necessário. Dr. F. H. Wilson era uma estrela em ascensão no campo. Todo mundo leu seu artigo sobre o orgasmo feminino. Seu laboratório tinha conseguido um golpe perfeito para roubá-lo longe de sua posição no mandato em UC.
Ele até tinha um apelido que todo mundo sabia, mas ninguém usava em ambientes profissionais. Dr. Feelgood. Rick e Dr. Feelgood eram um e o mesmo.
―Então você é...
―Frederick Harold Wilson. ― ele respondeu. ―Eu nunca me senti como um Fred assim eu vou por Rick.
―Mas você estava estudando microbiologia ou algo semelhante.
―Você soube disto também? ― Seu sorriso cresceu satisfeito consigo mesmo. ―Eu troquei de campo.
―Por quê?
Ele acenou com a cabeça em direção ao vidro.
―Você não acha que deveria terminar com aquele pobre bastardo, antes dele ficar louco querendo gozar?
―Claro. ― O pênis do homem tinha tomado uma cor carmesim e uma gota branca na cabeça mostrou que ele se aproximava do orgasmo. Ela aumentou os controles e seus gemidos cresceram mais alto.
―Se ele for como a maioria dos rapazes, está imaginando alguma mulher o chupando no fundo de sua boca agora mesmo. ― Rick disse.
―É isso que você fez?
Ele riu, mas o som tinha mais luxúria que alegria nele.
―Eu imaginei você aqui se tocando de forma que nós poderíamos gozar juntos.
Sua pele se aqueceu de suas bochechas até as raízes de seu cabelo. Corando, maldição isto.
―Você não devia dizer tais coisas.
―Você alguma vez fez isto?
―Nunca. ― Mas ela quis.
―Muito ruim.
Do outro lado do vidro, o rosto do homem contorceu e seu corpo endureceu. Seus gemidos se tornaram um grito quando seus quadris empurrando para cima e seu sêmen disparou. Um dos orgasmos mais poderosos que ela já tinha observado. Novamente igual a Rick. Só que desta vez, Rick permaneceu ao seu lado dela e assistiu-o com ela. Finalmente o homem relaxou e ela desligou a máquina.
Se ela pudesse relaxar também. Mas ela não tinha gozado e o homem de suas fantasias estado só alguns centímetros de distância.
―Você não está esquecendo algo? ― Ele perguntou.
Claro. Ela abriu o microfone que iria projetar sua voz no próximo quarto.
―Preencha o questionário, por favor.
Enquanto o homem alcançou na mesa de cabeceira da cama e pegou a prancheta, ela desligou o microfone.
―Eu costumava fazer isto também. ― ele disse. ―Deliberadamente esquecia a papelada. Deste modo que eu sempre descobria se era você na cabine.
Ela virou para ele.
―Por que você faria isto? Por que você voltou aqui agora?
Ele encostou o quadril de encontro ao balcão e cruzou seus braços sobre o peito.
―Isso deveria ser óbvio.
Ela permaneceu e olhou fixamente para ele, na mandíbula forte e lábios sensuais. O cabelo escuro que roçava suas orelhas. Os olhos verdes azuis, tão claros e profundos. Ele tinha sido bonito antes. Agora ele era a tentação personificada.
Ele deixou seu olhar vagar sobre ela e suas narinas chamejaram.
―Eu quero você, Dra. Sarah Dalton. Eu a quero por mais de cinco anos.
―Você trocou de disciplinas, porque você me quer?
―Eu também me interessei pelo trabalho. Nada tem mais apelo do que descobrir o que dá a uma mulher um orgasmo realmente bom.
Claro. Dr. Feelgood. Em poucos anos ele ganhou uma reputação internacional no campo. Isso havia impressionado seu pessoal o máximo sobre ele. Tantos pesquisadores haviam pesquisado o orgasmo feminino, e nem todos eles homens. Ele esculpiu um nicho por si próprio e continuou a encher isto brilhantemente. Dr. F. H. Wilson teve um entendimento excelente sobre o que excitavam as mulheres. Rick Wilson teve todo o equipamento para pôr teoria em prática. Seus joelhos quase bambearam com o pensamento.
―Então, eu troquei de disciplinas, mudei de escola e consegui meu Ph.D. ― Ele disse. ―Depois disto, a lógica me mandou de volta para o melhor laboratório do mundo na resposta sexual humana. E para sua pesquisadora principal.
―Eu. ― Sua voz saiu sem fôlego novamente. Maldição, como ela manteria isto sob controle?
―Nós temos muito por trabalhar lado a lado, Sarah. Eu vou apreciar cada minuto disto.
Não, isto era loucura. Ele não poderia cogitar ter um caso com ela. Ele era um homem jovem, apenas se aproximando do auge de sua vida. Ela manteve-se com boa saúde, mas seu corpo de quarenta e um anos de idade não podia ser comparado aos das mulheres mais jovens em sua equipe. Sua equipe? Dr. Feelgood podia ter qualquer mulher que ele quisesse com sua beleza e o apelo sexual que irradiava dele. Adicione isto ao fato de que ele tinha feito o trabalho da sua vida para estudar como satisfazer uma amante e que ele era provavelmente o homem mais atraente no planeta. Ele possivelmente não podia preferir uma mulher velha o suficiente para ter sido sua babá.
Ele deu-lhe um olhar que derreteria as menores fêmeas.
―Então você está dando uma festa para mim hoje à noite.
Droga, ela estava. Umas boas-vindas para o Dr. F. H. Wilson. O pessoal inteiro estaria lá, junto com cônjuges e seus significativos companheiros. Rick Wilson a visitaria em sua própria casa enquanto dezenas de pessoas assistiriam. Seus colegas. As pessoas com quem ela tinha que manter o decoro. Até autoridade. Se ela soubesse. Ela poderia ter organizado em algum lugar menos íntimo que onde ela vivia.
Nenhuma ajuda para isto agora. Ela olhou em seu relógio. Com tudo que ela tinha que fazer, ela não teria sequer tempo para seu vibrador. Maldição, maldição, maldição.
―O Earl me deu direções para sua casa. ― Rick disse. Ele pegou seu pulso e girou até que ele pode ler seu relógio. ―Eu verei você lá em aproximadamente duas horas.
Ela puxou sua mão atrás e a endireitou.
―Até então.
Ele se afastou do balcão e caminhou até a porta. Quando ele chegou lá, voltou-se brevemente e olhou fixamente para ela. Um selvagem, olhar faminto dentro de seus olhos, como se não pudesse decidir se sorria para ela ou a devorava viva. O sorriso ganhou a vitória, para o momento. Então ele girou e partiu.
Ela distraidamente esfregou seu pulso, onde seus dedos tocaram enquanto ela fazia sua respiração voltar ao normal. Nenhum homem tinha qualquer direito de ser tão sensual.
Rick ajeitou sua jaqueta para esconder o fato que estava ficando duro novamente. Da mesma maneira que ficou quando achou Sarah Dalton em seu laboratório. Ela quase não mudou. O cabelo castanho lustroso que mantinha preso na nuca tinha algum cinza. Seu corpo era mais luxuriante agora. Mas ela ainda tinha as maçãs do rosto altas, olhos de âmbar profundos e lábios cheios. Os mesmos lábios que ele sonhava ao redor de seu pênis.
Ele alcançou o batente, até tocar a campainha. Depois de um minuto a porta abriu e ela estava diante dele. Ela estava vestida com recato, uma quase inocente roupa. Uma blusa com decote camponês com o cordão puxado firmemente de forma que só mostrava suas clavículas e um pouco de ombro. Uma saia média fluída acima de seus quadris. Ninguém podia fazer aquela roupa ficar sensual, exceto Sarah. Suas curvas suaves acentuadas pela forma como o tecido se aderiam nela. As tiras das sandálias encaixadas em seus pés, quase nu. Nenhuma meia-calça, somente pele nua debaixo da saia por todo o caminho até sua calcinha, se ela até estivesse vestindo alguma.
Um sorriso casual curvado em seus lábios, mas o tremular de sua respiração a levou longe. Ela sentia qualquer coisa exceto casual. Bom.
―Rick, entre. ― Ela andou de lado e abriu a porta completamente. ―Quase todo mundo está aqui. Eu posso pegar sua jaqueta?
Algo diabólico o tentou que lhe sussurrasse que tirando sua jaqueta exibiria sua ereção crescente, mas ele resistiu. Ela descobriria sobre o estado de seu pênis quando o tempo fosse certo.
―Eu manterei isto. ― ele disse.
―Claro. Entre.
Ele entrou no corredor dianteiro e manteve-se indo até que estava em sua sala de estar. Era quase o que ele esperava achar. Tudo em bom gosto, mas não extravagante. Ela poderia ter feito uma mina de ouro escrevendo livros populares sobre seus estudos, mas ela não ia pelas emoções. Isto teria diminuído sua estatura na comunidade acadêmica.
Earl foi o primeiro a cumprimentá-lo, apertando sua mão e então indicando uma mulher pequena ao seu lado.
―Esta é minha esposa Jan.
Ela também pegou sua mão e olhando fixamente para ele com algum interesse. A maioria das mulheres fazia isto, uma vez que elas sabiam sobre seu trabalho. E seu apelido.
―Prazer em conhecê-lo, Rick.
―Igualmente.
―Você deve se lembrar de Doug, Lynn, Stew. ― Earl disse.
Rick movimentou a cabeça para cada. Lynn levantou-se do sofá e o abordou, finalmente dobrando seu braço debaixo do dele.
―Deixe-me mostrar a você onde está escondido o vinho de Sarah.
―Se o aparador da sala de jantar conta como esconder. ― Sarah disse. Ela andou até eles e estava ocupada fingindo que ela não notou o braço de Lynn serpenteando ao redor do dele.
―Vamos, Rick. ― Lynn puxou sua mão e o levou para a sala de jantar. Certo o bastante, várias garrafas de vinho estavam abertas em um aparador com tampo de mármore. As garrafas dos brancos respiravam fora dos refrigeradores, mas os vermelhos estavam em temperatura ambiente. Ele escolheu um acima e estudou-o. Era um Sangiovese em lugar de cabernet. Contrafortes de Sierra, fora de Sacramento, em lugar de Vale de Napa. Ele mostrou à garrafa para Lynn.
―Eu posso te servir algum?
―Eu me servirei com algum branco. ― ela disse.
Como ela se serviu, ele achou um cálice e despejou um pouco do vermelho. Depois de colocar a garrafa de lado, ele rodou o Sangiovese por um momento, balançou o vidro para inalar seu perfume e provou isto. Uma incomum variedade, e muito, muito bom.
Lynn bebericou em seu vinho, olhando para ele o tempo todo ao longo da borda de seu copo.
―Você sabe o que você está fazendo.
Ela quis dizer mais que degustação de vinhos. Ela era atraente o suficiente. Provavelmente em seus primeiros anos da escola diplomada, não tão mais jovem do que ele, quando você conseguiu completamente para isto. Os alunos de graduação que trabalharam juntos habitualmente tinham casos. Como o membro de faculdade mais jovem no instituto, ele podia favorecer-se com ela sem levantar muito as sobrancelhas. Uma pena ela que não era tão interessante quanto a chefe. O sexo casual não era sua idéia há um bom tempo, embora seu pênis dolorido fosse certamente apreciar um agora mesmo.
Não.
Ela olhou para ele, procurando obviamente por uma reação. Ele deu-lhe seu sorriso sem compromisso.
―Uma vez que você viveu no Norte da Califórnia durante algum tempo, você aprende um pouco sobre vinho.
―Vinho. ― Ela ergueu seu copo em um brinde. ―Então você é Dr. Feelgood.
Ele conseguiu tragar seu vinho antes de se engasgar nele.
―Você ouviu sobre isto.
―A nossa é uma comunidade de pesquisa pequena.
―Era uma piada entre os alunos em meu último trabalho.
Seu sorriso se alargou.
―Uma piada?
―Eu não faço bagunça com meus alunos.
Isso deveria ter diminuído seu entusiasmo, mas ela acabou por manter-se sorridente para ele. Ele olhou ao redor da sala e seu olhar caiu sobre uma curiosa caixa no canto. Esse tipo de peça normalmente segura xícaras e copos de cristal e semelhantes. Esta aqui exibia estatuetas. Ele caminhou até lá e verificou o conteúdo. Escultura erótica, tudo sobre isso. Várias culturas e períodos. Vários pareciam ser Vênus européias pré-históricas. De pelúcias, corpos completamente gordos para os padrões de hoje. Nenhuma roupa. De fato eles consistiam principalmente de peitos, barrigas e lábios com o pouco no modo de outras partes do corpo.
―Sarah tem uma coleção completa. ― Lynn disse. ―Ela os acha no mundo inteiro.
Aqui e ali entre as formas femininas estavam todas as figuras masculina e todas, todas elas com ereções proeminentes. Alguns pareciam ser esculturas na madeira africana. Outros feitos de barro pareciam que vinham da Índia.
Lynn abriu a porta de vidro e alcançou em seu interior.
―Você deveria fazer isto? ― Ele perguntou.
―Sarah não se importará. ― Ela levantou um pedaço estranho. Vidro fundido pela aparência dele. Não tinha sequer um corpo, mas não era mais do que um falo enorme com um saco escrotal preso.
―Este aqui é o meu favorito. ― Lynn acariciou-o, sugestivamente esfregando seu dedo polegar ao longo do lado inferior da cabeça. ―Tão liso e grande.
―E frágil.
Seus lábios se separaram em um sorriso pecador.
―Eu sou sempre muito cuidadosa com isto.
A cabeça e ombros de Sarah apareceram na entrada da cozinha. De alguma maneira ela conseguiu chegar à sala de estar até ali sem que ele notasse. Ela testemunhou as tentativas óbvias de Lynn tentar capturar sua atenção?
Talvez não porque ela notou a mulher mais jovem afagando um pênis de vidro para ele e seus ombros endureceram. Ela se recuperou depressa e deu a ambos um sorriso falso.
―O jantar está servido no deck. ― ela disse e então desapareceu novamente.
Lynn colocou o falo em sua mão e sorriu para ele.
―Mais tarde.
Não nesta vida. Ele não disse isto, entretanto. Ele só a evitaria.
Ela partiu, balançando seus quadris um pouco demais. Uma vez que ela se foi, ele soltou lentamente um suspiro que não percebeu que estava segurando e cuidadosamente retornou o pedaço de vidro para seu lugar no gabinete. Enquanto ele fechava a porta, um das peças africanas chamou sua atenção. Ele tinha um pênis de maneira desproporcional para o resto de seu corpo.
―Eu sei exatamente como você se sente, camarada. ― ele murmurou antes de se dirigir em direção ao deck.
Sarah não podia agüentar mais um minuto. Com as tentativas constantes de Lynn conseguir chamar a atenção de Rick e os olhares que ele enviava para Sarah, sua cabeça sentia-se como a bola em um jogo emocionante de ping-pong. Nenhum dos outros pareceram notar, mas ele teve todas as oportunidades para dar-lhe um sorriso de olhos sonolento que pertenciam a um quarto. É claro que nenhum deles sabia sobre a conversa que eles tiveram aquela tarde.
Enquanto ele era submetido na máquina anos atrás, ele a imaginava estimulando seu próprio clitóris para compartilhar um orgasmo com ele. Ele deliberadamente fazia seu observador falar com ele, assim saberia quando ela assistia.
Ele sabia que ela estava na cabine o dia em que ele olhou fixamente para o vidro o tempo inteiro.
Olhe-me. Olhe o que você faz comigo. Faça o mesmo com você.
Maldição, ele estava olhando para ela daquele modo agora. Ele sabia o efeito que tinha sobre ela, e não se importava com os colegas que os cercavam. Somente um olhar poderia fazê-la querer-lhe.
Ela moveu-se em sua cadeira, mas não conseguia ficar confortável. Ele sorriu. Satisfeito, com seu poder sobre seu corpo, amaldiçoado o homem. Ela agarrou seu prato de sobremesa e pôs-se de pé rapidamente.
Jan olhou para cima.
―Você precisa de ajuda?
Ela precisava de ajuda com toda certeza, mas nada que Jan pudesse fazer por ela.
―Eu só vou arrumar algumas coisas.
Jan ia se levantando, mas Sarah colocou uma mão em seu ombro.
―Aprecie seu bolo de queijo. Eu irei só por um minuto.
Antes que Jan pudesse protestar, Sarah girou, cruzou o deck e deslizou pela cozinha. Na pia, ela enxaguou o prato e o colocou de lado, então olhou para fora da janela, segurando a extremidade do balcão.
Deus, ela estava quente. Sua vagina pulsava no ritmo com as batidas do seu coração acelerado. Sua carne mais sensível estava ereta agora, sua calcinha molhada. Ela tinha que ter algum alívio. Seria apenas um momento. Um encontro breve com seu vibrador e ela poderia voltar para a festa. Ela iria para seu quarto onde ninguém ouviria o zumbido e adivinharia o que ela estava fazendo.
Ela andou até a frente da casa e subiu os degraus para seu quarto. Ela quietamente fechou a porta, foi para o closet e ligou a luz. Depois de puxar a gaveta da parte inferior de sua cômoda, vasculhou ao redor na parte inferior até que sua mão achou a bateria alimentada da seta. Antes que pudesse levá-la para fora, um arrepio correu abaixo por sua espinha. Ela se endireitou e virou. Rick estava no limite para o quarto.
Suas sobrancelhas se levantaram.
―Procurando por algo?
Ela colocou a palma da mão em sua testa.
―Enxaqueca.
Ele movimentou a cabeça em direção à cômoda.
―Você mantém sua aspirina aí?
―Não é tão ruim. Eu vou voltar para os outros.
Ela tentou andar passando por ele, mas ele esticou um braço e a pegou pela cintura.
―Eu sei sobre este tipo de enxaqueca. Deixe-me fazer isto melhorar.
Ele a puxou para perto de seu corpo. Muito perto. Seu odor subjugou, a loção pós barba e seu próprio perfume. Seu calor penetrou-lhe os ossos e ela quase caiu contra ele.
―Rick, eu...
―Eu sei como você se sente. Eu posso ajudar você. Confie em mim.
Ela olhou fixamente para seu rosto, na luz em seus olhos, a curva de seus lábios. Ele era a encarnação do pecado, mas ele podia definitivamente aliviar a dor entre suas pernas. Ela movimentou a cabeça.
―Esta é a minha garota. ― Ele puxou as persianas da porta do closet e a guiou para a cômoda. Depois de colocar as mãos dela no topo, relaxou suas pernas separadamente e apertou-se contra ela por trás. Um cume duro pressionou contra suas nádegas. Ele estava completamente excitado.
―Agora então… ― Ele juntou sua saia em suas mãos, revelando suas pernas. Mal ousando respirar, ela o deixou correr suas mãos sobre suas coxas e então entre elas. Quando seus dedos roçaram seus lábios pelo tecido de seda da sua calcinha, ela não pode suprimir um gemido de necessidade.
―Você está tão quente, bebê. ― Sua voz era instável, cheia de luxúria. ―Tão molhada.
Ele deslizou suas mãos dentro de sua calcinha e diretamente a tocou. Seu corpo inteiro tremeu e ela segurou a cômoda como apoio.
―Eu queria fazer isto por mais de cinco anos. ― ele sussurrou. ―Você se lembra do dia que eu olhei fixamente para o espelho reflexivo o tempo inteiro? ― Olhe-me. Eu estou indo para o clímax. Só para você.
Ele deslizou dois dedos dentro de sua umidade e bombeou. Ela fechou seus olhos e imaginou seu bonito pênis entrando nela. Lentamente, enquanto ela implorava por mais.
―Eu sabia que era você no outro lado daquele espelho. ― ele continuou. ―Eu podia sentir você, como uma carga no ar ao meu redor.
Ele retirou seus dedos e circularam eles em torno do lugar onde ela mais precisava dele. Seu universo se contraiu para aquele ponto ávido entre suas pernas. Sua carne mais sensível. Em um momento, ele a empurraria sobre o limite em orgasmo. Maldição, mas ela precisava disto.
―Eu lutei aquele clímax ao máximo que eu pude. ― ele disse. ―Eu imaginei você fazendo isto consigo mesma.
Seus dedos foram dentro dela novamente, fazendo sons molhados quando eles mergulharam entre seus músculos. Sua vagina ganhou vida própria, contraindo-se ao redor dele. Apertando, alcançando o máximo de fricção. Ele curvou-se de forma que pudesse penetrá-la mais profundamente e correr seu polegar sobre seu clitóris.
Era demais e ainda não suficiente. Ele podia separá-la com seus dedos. Será que ela voltaria a juntar-se novamente quando ele terminasse? Ela teria alguma escolha? Ela iria gozar e ela teve que se render.
Ele gemeu.
―Eu resisti aquele dia. Eu esperei até que eu podia ouvir seus gritos em minha mente. Eu podia cheirar da sua excitação. Eu podia sentir você estremecer quando você gozou.
―Deus, Rick, sim!
―Agora, bebê. Dê-me isto. Agora. ― Ele empurrou-a para beira. Seus dedos estirados enquanto seu polegar esfregava. Mais duro e mais rápido. Até que ela não podia mais respirar.
O orgasmo caiu sobre ela com uma força que a fez tremer. Bem no fundo dentro dela, os espasmos começaram e fluiu ao longo de seus dedos. Ele não parou até que ele pegasse cada pedaço de resposta dela e ela quase desmoronou.
Quando finalmente terminou, ele girou suas pernas trêmulas ao redor e a descansou contra seu tórax. Maldição. Ele a fez impotente em face de sua luxúria. Ela sempre respondeu muito ardentemente. Com ele, era até pior que o habitual. Antes que ela pudesse detê-lo, um soluço escapou.
―Sarah? ― Ele ergueu seu queixo e examinou seu rosto. ―Lágrimas?
Ela afastou a umidade.
―Nada. Tolice.
Ele não acreditava nela, obviamente, enquanto olhava fixamente em seus olhos, suas sobrancelhas se uniram com preocupação. Maravilha, um homem dez ou mais anos jovem que ela, se preocupando com ela. Primeiro ela o tinha deixado aproveitar-se de sua debilidade e usar suas mãos para fazê-la louca enquanto seu pessoal inteiro teria que perguntarem-se onde eles estavam. Agora ele fez parecer estúpida.
Ela empurrou fora de seus braços.
―Eu preciso voltar.
―Seria melhor você mudar sua calcinha. ― Ele se virou, mas não partiu. Oh inferno. Eles haviam sido íntimos o suficiente. Fingindo modéstia só a faria parecer mais tola. Ela tirou fora sua calcinha molhada e deixou cair ao chão então achou outra em uma gaveta e a colocou.
―Talvez nós não devêssemos reaparecer junto. ― ela disse.
Ele não se virou para ela.
―Eu estarei junto em um minuto.
Ela movimentou a cabeça, embora ele não pudesse ver isto, e deixou o closet.
Movimento esperto, seu asno. Rick estava no armário do quarto de Sarah, lutando para recuperar sua respiração. Ele estava tão determinado por conseguir seus dedos em seu clitóris e ouvir seus suspiros de prazer. No objetivo de sentir sua vagina se apertar em um orgasmo, ele esqueceu o efeito que ela tinha sobre ele. Seu pênis não esqueceu, entretanto. Duro como uma alavanca, esta excitação não iria embora por conta própria.
Por um momento, suas lágrimas o distraíram — que diabo era aquilo afinal? Agora a cena voltou em toda sua glória vigorosa. Como achou seu traseiro curvado, sua linda bunda o tentando, enquanto ela procurava por algo no fundo da gaveta. Se ele olhasse lá, ele provavelmente acharia alguns brinquedos sexuais. Ela obviamente foi despertada durante a noite toda, embora os outros não tenham notado como ele tinha. Ela era uma cliente fresca na superfície, mas ele tinha visto o suficiente de mulheres prontas para gozar, e nem todas elas em sua pesquisa. Ela tinha corrido até aqui para procurar algum ar e ele poderia também descobrir exatamente o que ela costumava usar para se excitar.
Ele abriu a gaveta, levantou algumas camisolas e achou a coisa. Segurando aquilo na penumbra, olhou aquilo.
Látex rosa na forma de um pênis. Um bonito e bem grande. Um coelho pequeno estava preso próximo a base, suas orelhas longas paralelas ao eixo. Não diferentemente do dispositivo de seus assuntos avaliados para entregar o maior prazer. Ele torceu o botão na parte inferior e a coisa inteira se moveu. O eixo girou e as orelhas do coelho vibraram onde seu clitóris estaria, uma vez que o vibrador estivesse enterrado em sua vagina.
Ele gemeu. Ótimo. Agora ele tinha uma imagem dela em sua cama, suas pernas estendidas quando ela deslizasse o eixo de látex dentro dela. Ele teve que escutar o zumbido do motor enquanto imaginava sua pele corando e seus seios se empurrando contra sua blusa de camponês.
Isto não era bom. Não era bom mesmo. Ele perdeu o controle de seu próprio corpo e ele não podia juntar-se aos outros neste estado.
Ele não podia escapar de sua própria maldita festa também. Ele teria que cuidar de seu negócio sozinho. Ele alcançou onde sua ereção se esfregava contra o algodão de suas calças e acariciou a si mesmo. Só este contato quase o fez gozar.
Inclinou-se, devolveu o vibrador para o seu lugar, colocando as camisolas de volta tão bem quanto ele poderia administrar, então fechou a gaveta.
Sem alternativa, ele abriu sua braguilha e tirou seu pênis latejante. Estimulando a si mesmo com um punho na cômoda, ele começou a golpear o comprimento de seu eixo.
Droga, ele nunca quis uma mulher do modo que ele queria Sarah. Cinco anos e ele nunca tinha conseguido tira-la de sua mente. Mesmo com outras mulheres, ele fantasiou sobre Sarah. Como ele tomaria conta e lhe mostraria como uma luxúria realmente se sentia. Como ele estaria no controle da próxima vez que eles se encontrassem.
Sim claro. Agora aqui estava ele se masturbando como um adolescente vulgar. Pelo amor de Cristo ele podia ainda cheirar sua excitação. Espere um minuto. Ele tinha boas razões para detectar seu odor. Sua calcinha encharcada estava deitada no chão onde ela o deixou. Ele parou de se acariciar e os pegou. Eles estavam ainda mornos de seu corpo e molhado com seus sucos. O perfume de sua estimulação penetrou o pano.
Ele deveria deixá-los novamente ou colocá-los na cômoda onde ele podia olhar fixamente para eles à medida que ele gozava. Ele não iria fazer isto, entretanto. Ele iria fazer algo que ela absolutamente odiaria. Bem, ela nunca descobriria. Nenhum dano, nenhuma infração.
Agarrando o material encharcado em seu punho, ele os enrolou ao redor seu pênis e retomou a carícia. Quente e molhado como isto, o tecido o fez imaginar sua vagina ao redor dele. Ele descansou seu punho na cômoda novamente e fechou seus olhos enquanto ele aumentava a pressão. Todo do caminho da cabeça de seu pênis até suas bolas, ele esfregou sua umidade em sua pele. Ele ir gozar na mesma calcinha que ela gozou e ele iria gozar duramente.
Da próxima vez ele estaria dentro dela de verdade. Ele mergulharia profundamente seu membro dentro dela e escutaria seus gritos ficarem mais altos. Ele iria penetrá-la até que nenhum deles pudesse agüentar mais e então lhe giraria acima e penetraria ela um pouco mais. Ele transaria com ela noite e dia até que nenhum deles pudesse caminhar. Depois de cinco anos de espera, ele ia fazer isto durar.
Este não iria durar muito. Isto iria ser demais outro minuto. Já suas bolas estavam apertadas como seu corpo preparava-se para gozar. Ele se acariciou mais duro e mais rápido, espalhando sua umidade em todo lugares quando o inevitável aconteceu. Ele atingiu o ponto sem volta e não podia conter-se.
Seus quadris resistidos quando a explosão construiu em seu pênis. Ele gozou em ondas abrasadoras, apenas ficando na vertical quando seu gozo jorrou dentro da calcinha dela.
Droga, isto era bom. Tão condenadamente bom. Ele ordenhou o sair a última gota e usou a seda para enxugar a si mesmo. Finalmente ele retornou ao mundo real e olhou para baixo até achar seu pênis ficando suave cercado pela calcinha de Sarah.
Seria melhor ele encontrar a roupa para lavar em algum lugar. Surpreendente o que a mulher podia fazer com ele. Da próxima vez ele teria tudo dela.
No domingo seguinte, Sarah encontrou Rick em seu gramado dianteiro, segurando seu jornal em sua mão.
―Onde você esteve? ― Ele perguntou.
―Eu convidei você aqui e me esqueci?
Ele não se moveu, mas permaneceu, segurando o jornal para ela. Ela caminhou em direção a ele e tomou isto, embora ela tivesse que arrastar isto para fazer ele solta-lo.
Ele apontou para sua caneca.
―O seu café é tão bom quanto o seu bolo de queijo?
―O que você quer?
―Eu quero saber por que você não tem estado no laboratório por três dias.
―Eu tenho trabalhado em casa, escrevendo meu jornal mais recente, se você deve saber.
Ele forçou um riso.
―Eu penso que você está me evitando depois daquele pequeno procurar no escuro que nós tivemos em seu armário.
―Oh pelo amor de Deus. ― Ela olhou rua abaixo para onde a Sra. Glass estava rolando sua lata de lixo para o meio-fio. ―Seria melhor você entrar antes que os vizinhos me vejam conversando com você em meu roupão.
―Essa é a minha garota.
―Eu não sou sua garota. ― Ela virou-se e o levou de volta na casa.
Uma vez que ele entrou na sala de estar, ela fechou a porta da frente e caminhou por ele para a cozinha. Depois de deixar seu café de lado, ela pegou uma caneca.
―Creme e açúcar?
―Preto está bom.
Ela serviu-lhe um pouco de café e girou para encontrá-lo em pé quase em cima dela. Ele cheirava a mesma loção pós-barba que usou para a festa. O aroma agradável, masculino a tinha cercado enquanto ela descansou contra seu tórax em seu armário. Sua vagina se apertou na memória puramente tátil de seus dedos bem dentro dela enquanto seu dedo polegar tocou seu ponto quente como um instrumento delicado. Ele tinha um toque de mestre, ela daria a ele este crédito. Ela não daria a ele outra chance de demonstrar isto a ela.
Ele olhou para a caneca em sua mão e uma sobrancelha subiu em desafio. Como se ele lesse seus pensamentos. Suas bochechas queimaram, ela empurrou isto em direção a ele, quase espirrando sobre seu tórax.
Agora sorrindo maliciosamente, ele levantou isto para sua boca e tomou um gole.
―Tão bom quanto sua arte culinária. Pareça que você faz tudo bem.
Ela recuou e puxou o laço de seu roupão mais apertado.
―Certo. Por que você está aqui?
―Nós temos negócios inacabados.
―Nós fizemos o que fizemos. ― ela disse. ―Está terminado.
―O que nós fizemos… correção… o que você fez foi incrível. Eu quero saber por que te fiz chorar.
―Uma reação tola, sentimental. ― ela disse. ―Não quis dizer nada.
Ele colocou a caneca quase cheia no balcão. Nenhuma surpresa até ai. Ele realmente não tinha vindo pelo café. Ela cometeu um deslize e deixou-o ver sua vulnerabilidade. Ele veio por mais disto. Por que ele não podia ser um homem típico e seguir Lynn? Quente, jovem e graciosa, Lynn devia ser mais seu tipo que uma mulher de quarenta anos.
Ele a estudou agora, nenhuma sugestão de diversão ou presunção em seu olhar.
―As lágrimas de uma mulher sempre significam algo. Eu quero saber o que as suas significam.
Ela olhou fixamente de volta em seus olhos verdes azuis. Assim como naquele dia em seu laboratório quando ele enfocou o vidro, ousando ele a examinar sua alma enquanto a máquina acariciava seu pênis. Ele deitou-se aberto para ela. Se somente ela pudesse ter condições de ser tão honesta.
Oh bem. Ela não mentiria para ele.
―O sexo é complicado para mim.
―É complicado para todo mundo.
―Não para homens jovens. É bam-bam-obrigado-Madame.
Uma sugestão de raiva relampejou em seus olhos.
―É isso o que você pensa de mim?
―Você se inscreveu para a pesquisa que permitia a outras pessoas observar você chegar ao clímax.
―Eu precisava do dinheiro. ― ele disse. ―Existia só uma parte que eu apreciava.
Ela abraçou suas costelas. Ela não perguntaria que parte que ele apreciava. Ela não queria ouvir a resposta. Ele provavelmente diria a ela de qualquer maneira.
Ele deu um passo mais íntimo para ela. Não o suficiente para fazê-la recuar. Só o suficiente para lembrá-la de como era certo sentir seus braços ao redor ela.
―Eu só gostava de imaginar que você estava olhando para mim. ― ele disse. ―Que você me queria tanto quanto eu queria você.
―Um pesquisador ético não fica envolvido com seus assuntos.
―Eu não sou seu assunto mais. ― Ele tomou outro passo em direção a ela, agora muito perto demais. Ela devia se mover. Manter-se longe. Colocar suficiente espaço entre eles para ela pensar. Para respirar. Mas seus pés não se moviam. Ela teria tropeçado se ela tentasse.
Agora apenas alguns centímetros dela, ele tomou seu queixo entre um dedo polegar e dedo indicador e virava sua face para ele.
―Eu nunca beijei você. Não depois de gozar dezenas de vezes em sua frente. Nem depois da outra noite quando você atingiu seu clímax em meus braços.
―Rick, não.
―Nenhuma outra mulher jamais respondeu assim. ― ele disse. ―Você pegou fogo no minuto em que eu toquei em você.
Esse era o problema. Sua maldita ponta-gatilho. Isto a tinha atormentado desde a puberdade. Ela só tinha confessado aquilo para um homem… um menino, na verdade. A confissão lhe custou. Rick tinha descoberto seu segredo sozinho, maldito ele.
―O que você faria se eu beijasse você? ― Ele disse.
―Por favor… ― A palavra terminou como um apelo. Ela quis dizer: “por favor, não”. Por que ela implorou por um beijo ao invés?
Ainda assim ela não poderia se afastar. Não enquanto seus olhos moviam se fechando. Não enquanto sua cabeça abaixava. Não quando seus lábios finalmente… finalmente… tocavam sobre o dela.
Quando suas bocas se encontraram, uma sacudida passou por ela. Apenas se inclinando em direção a ele e agarrando o tecido de sua camisa a fez ficar na vertical. Ele gemeu e a puxou contra ele enquanto seus lábios exploravam cada centímetro dela. Tenro e insistente. Inocente e explosivo. Tudo em sua carícia exigia uma resposta dela e deu-lhe. Correndo seus braços ao redor do seu pescoço, ela respondeu, separando seus lábios em uma boa-vinda. Logo eles estavam puxando um contra o outro. Dando, tomando, precisando de mais.
Quando ele ofereceu a sua língua, ela tocou com a sua própria. O calor enrolado ao redor deles e eles agarrando perto um do outro, dedos nos cabelo, lábios batalhando. Ela se apertou contra seu comprimento e achou a dureza que ela sentiu contra suas nádegas a outra noite. Quando ela esfregou seu quadril contra isto, ele rosnou e a empurrou para longe dele.
―Não deste jeito. ― Ele tomou uma respiração incerta e então outra. ―Eu sonhei em fazer amor com você por mais de cinco anos. Eu quero isto direito.
Ela ficou lá e deixou suas mãos em seus braços superiores a sustentassem. Ela tinha uma cama perfeitamente boa lá em cima, como ele bem sabia. Ela não lutaria contra ele se ele tentasse levá-la para cima agora mesmo. Que os céus a ajudassem, ele a despertou para o ponto onde ela não podia negar-lhe nada. Com apenas um beijo, ele conquistou seu corpo. Em outro momento, ele a teria reduzido para mendicância. Apesar de seu forte impulso sexual, ninguém jamais conseguiu isso antes.
―Saia comigo para um longo fim de semana. ― ele disse.
―Eu tenho trabalho a fazer.
―Leve seu laptop. Você pode escrever seu jornal lá. Eu farei o mesmo.
Ela o afastou e esfregou seus braços.
―Não é sábio.
―Condene isto. ― ele gritou. ―Você me fez gozar repetidas vezes, enquanto eu fantasiei sobre você. Você me guiou para a extremidade novamente. Você deve isto para mim.
―Era pesquisa.
―Não teve nada a ver com pesquisa e você sabe isto. ― ele disse.
Oh inferno. Por que ela apenas não dizia sim? Seu corpo não daria qualquer paz até que o tivesse.
―Diga que você irá, Sarah, ― ele disse. ―ou eu provocarei você com meus dedos e língua até que você o faça.
―Certo. ― Ela lançou suas mãos ao alto no ar. ―Certo, eu irei com você.
Ele movimentou a cabeça, olhando aliviado. Como se ele pensasse que ela podia resistir.
―Arrume as malas para três dias. Eu venho te buscar de manhã.
Sarah se sentou na cadeira do passageiro do BMW e assistiu a paisagem voar por eles. O Oceano Pacífico de um lado e florestas de sequóia canadense no outro. Nada podia ser mais excitante. Eles seguiram a Auto Estrada da Costa pela maior parte do dia. Tomando a rota doméstica pelo menos parte do caminho teria ido mais rápido, mas não teria fornecido o mesmo drama. Rick tinha planejado tudo bem.
Rick parecia com um deus grego de óculos de sol quando a luz solar se derramava no conversível. Seu próprio cabelo levaria meia hora para desembaraçar depois do passeio, mas quem se importava? Praticidade não se encaixava em um dia como este. Ao final da noite, ele seria seu amante. Seu brinquedo de menino, mesmo que apenas por uma semana.
―Onde você está me levando? ― Ela perguntou.
Ele sorriu, mas manteve sua atenção na estrada.
―Você verá.
―Eu não vou tentar escapar. Você pode dizer-me.
Ele encolheu os ombros.
―Está só algumas milhas distante. Eu acho que eu possa.
Ele não fez, entretanto. Ele se manteve sorridente e não disse outra palavra.
―Então? ― Ela iniciou.
―Uma modesta e pequena vila tendo vista para o mar. Dois quartos, três banhos, deck com estância termal, cozinha profissional.
Ela estalou.
―Você chama isto de modesto?
―Nada além do melhor para minha Sarah.
―Como você dispõe de um lugar assim?
―Pertence a minha amiga Sybil. ― ele disse.
Sybil. Uma mulher. Tão óbvio.
―O que ela faz para viver?
―Ela é uma escultora.
Maravilha. Uma amiga rica.
―Ela deve ser muito bem sucedida.
―Ela é. Não mais que seu marido Tom é um potente advogado corporativo.
―Ela é casada.
Ele olhou para ela e aquelas sobrancelhas expressivas surgiram.
―Você se importa?
Ela cruzou seus braços acima de seu tórax.
―Eu tenho certeza que não é da minha conta.
―Certo. ― Ele latiu uma risada. ―E sim, nós éramos amantes. Separamo-nos como amigos.
―Sybil e Tom vão estar lá?
Ele riu novamente.
―Você realmente é uma coisa, você sabe isto?
―Você parece desfrutar de tudo o que eu sou.
―Mais do que você imagina. ― Ele guiou o carro fora da estrada sobre uma pista privada. ―Estamos aqui.
A estrada era cheia de curvas, enquanto ele subia uma colina em direção ao mar. No nível superior, a estrada pavimentada acabou e chegaram a uma de pedregulhos e uma casa surgiu. Modesto realmente. Era um palácio de sequóia canadense de nível múltiplo com clarabóias pregadas no telhado. O som de ondas colidindo ao longe prometeu uma visão do oceano. Rick parou o carro esporte na frente da casa, mas manteve o motor correndo enquanto ele procurava algo no porta-luvas.
Ele teve quase que se debruçar em seu colo para fazer isto e ela apertou suas mãos em punhos para afastar seus dedos de cavar em seu cabelo cor de sol e indo rapidamente acima dos músculos de seus ombros. Ela teria bastante tempo para isto mais tarde.
Finalmente ele endireitou, segurando um controle de porta de garagem. Com um estalido de seu dedo polegar, a porta levantou para revelar bastante espaço para dois carros grandes. Vazios. Claro.
Rick dirigiu dentro e desligou o motor.
―Um pouco apertado. Eu pegarei sua bolsa.
Normalmente ela teria saído do carro sem ajuda, mas ele tinha bancado o galã o dia todo. Abrindo portas, pondo sua mão nas pequenas costas para guiá-la. Ele construiu uma fantasia em torno da viagem inteira e ela jogou junto apesar dela mesma. Sentia-se malditamente bem ter outra pessoa tomando conta das coisas por uma vez.
O porta malas do BMW fechou e então Rick abriu sua porta, sua bolsa em sua mão. Depois de ajudá-la a sair, ele fechou a porta novamente e inclinou-se para pegar sua maleta de maquilagem.
―Por aqui.
Ele abriu uma porta no fundo da garagem e esperou que ela fosse primeiro. Isto levou para uma escadaria com tapete de pelúcia. Ela subiu silenciosamente, virando uma vez em um pouso, e se achou em um corredor ladrilhado. Em frente dela uma sala de estar afundada com mais do mesmo tapete. Ela caminhou para ele e desceu os degraus.
No lado oposto uma parede de janelas, subia rapidamente o caminho para as vigas do telhado. Quase trinta metros, se sua suposição estivesse certa. Uma plataforma de sequóia canadense correu o comprimento da casa no outro lado das janelas. Teve uma visão panorâmica do oceano.
Ela voltou para Rick, que estava alguns pés atrás dela, ainda segurando sua bagagem. Ele sorriu.
―Você gostou?
―Eu darei a sua vila modesta, um modesto... Uau!
Ele apontou para uma escada de ferro fundido em espiral que levava até uma varanda com vista para tudo.
―Quartos lá em cima.
―Dê-me um minuto para absorver isto primeiro.
―É uma coisa, hein?
―Muito bom. Eu devia ter ido para a faculdade de direito.
Ele riu.
―Não é o seu estilo.
Ela olhou ao redor na mobília. Modernas, mas nada completadas com almofadas em todos os lugares para fazer coisas confortáveis. A arte era incrível. Pinturas e, claro, escultura. Uma peça em particular pegou seu olhar e ela caminhou até ele. Tão alto quanto ela, se assemelhou a algum tipo de árvore fantástica feito de bronze. Um móvel flutuando em torno do topo, representando folhas e pássaros minúsculos. Quando ela tocou isto, as figuras moveram e emitiram um som de sinos dos ventos e não ao contrário.
―Trabalho da Sybil?
―Ela é muito boa. ― Rick disse.
Primeiro modesto. Agora bom. Rick tinha desenvolvido uma propensão em direção a indicação incompleta. Ela olhou em volta mais uma vez.
―Eu estou pronta para os quartos.
Calor chamejado em seus olhos, tornando o normal fundo verde-azul muito mais escuro. Ele planejou começar o fim de semana com sexo imediatamente? Ela pediria mais tempo se ele fez? Ou ela o deixaria tomá-la ainda meio vestida na colcha? Ela realmente se importava de qualquer modo?
Ele indicou a escada em espiral com um movimento da mão que segurava sua maleta de maquilagem e ela caminhou até ele e subindo.
No nível superior, ele a levou em direção à frente da casa para uma porta aberta. Quando ela cruzou o limite, se achou em um quarto quase tão magnífico quanto lá embaixo. Uma clarabóia despejou raio de sol abaixo sobre uma cama enorme cobertos com travesseiros brilhantemente coloridos e um acolchoado de comparação. Mais arte, com pedaços pequenos compartilhando prateleiras com dúzias de livros. Os espelhos empilhavam uma mesa de vestidura longa e do outro lado do quarto havia uma cômoda, novamente moderna, mas não severo.
Ela virou para Rick.
―Nós devíamos estar usando o quarto principal?
―Este é o quarto de hóspedes. ― Ele deixou suas coisas na cama. ―Verifique o banheiro.
Ela não se moveu, mas permaneceu e examinou seu rosto.
―Você já esteve aqui antes, pelo que parece.
―Para visitar Sybil e Tom. ― Ele pausou. ―Sozinho.
―Eu não devia ter perguntado.
―Eles sempre me disseram que eu poderia usar o lugar. Eles até me deram uma chave e o controle para a porta da garagem. Eu nunca quis até agora.
Isso não devia ter lhe agradado. Tão bonito quanto Rick era ele devia ter tido dúzias de amantes em sua vida. Mas ele nunca trouxe uma aqui. Isso importou embora não devesse.
―Eu sinto muito. ― ela disse. ―Eu não sou normalmente possessiva.
Ele não parecia chateá-lo. Na verdade ele parecia totalmente satisfeito consigo mesmo.
―Verifique o banheiro.
Ela caminhou para a entrada do banheiro. Batendo no interruptor, revelou uma área de vestir com espelhos brilhantemente iluminados. No outro lado, um chão de azulejo brilhou. Uma vez lá, achou cintilando mármore e instalações de metal. Este quarto também tinha uma clarabóia, que permitiu dezenas de plantas para crescer em torno da banheira enorme. Os jatos ao longo dos lados indicaram uma banheira de hidromassagem. Um chuveiro separado era mais do que suficientemente grande para duas pessoas.
Mãos tocaram seus ombros e ela virou, vacilando na surpresa.
―Fácil. ― Rick sussurrou em sua orelha. Ele continuou a massageá-la, transformando músculos tensos em mingau. ―Isto é demais.
―Tudo é bonito, Rick. ― ela disse sua voz não muito mais do que um sussurro. ―Obrigado.
―Você me agradecerá mais tarde, certo. ― Ele a puxou contra ele até que ela podia sentir a dureza contra suas nádegas. Ela o sentiu do mesmo modo que a noite de sua festa, mas ela ainda não o viu por mais de cinco anos. Não parecia que ele tinha perdido alguma coisa.
―Fique confortável. ― Ele aninhou seu pescoço e então beliscou suavemente sua pele. ―Eu tenho que ir a cidade buscar suprimentos.
Claro. O BMW não agüentaria muito com eles dois e sua bagagem. Ela tomaria um banho quente longo e esperaria pelo retorno dele.
De repente o calor em suas costas desapareceu e suas mãos caíram de seus ombros. No momento em que ela se virou, ele já tinha ido embora.
Suprimentos. Ela precisaria de alguma fortificação para o que viria a seguir.
Sarah acordou na banheira. As bolhas de seu banho tinham há a muito tempo desaparecido e a água começara a esfriar. Ela desligou os jatos da água e se estirou. Ela poderia se acostumar a este banheiro.
Raios solares agora inclinavam pela clarabóia. Final da tarde. Ficaria escuro logo. Que vergonha dormir um dia como este longe.
Ela pulou fora da banheira e tomou banho com a bucha da prateleira. O atoalhado aqueceu sua pele em todos os lugares que ela esfregou isto, especialmente entre suas pernas e acima de seus peitos. Eles têm sido sensíveis o dia todo em antecipação dos dedos de Rick e sua boca. Seu pênis duro dentro dela. Finalmente, ela pendurou a toalha em uma barra e girou para se estudar no espelho.
Nada mau para quarenta e um era o melhor que ela podia conjurar sobre seu corpo. Ela odiava seus peitos pequenos quando era mais jovem, mas pelo menos eles não caíram como os de algumas mulheres tinham feito. Sua barriga e coxas perderam um pouco de sua dureza, entretanto. Apesar de não serem cravejados de celulite, eles apareciam amassados em lugar de apertado e eles eram completamente muito arredondados para moda. Em geral parecia exatamente como uma mulher saudável de idade em sua vigor.
Ela gemeu. O que na terra Rick tinha pensado? Ele tinha que saber que ela tinha quarenta e um anos de idade, maldição. Estaria ele se lembrando dela aos trinta e seis? Inferno, ele provavelmente ele não tinha nenhuma idéia que como um corpo de trinta e seis anos de idade parecia também.
E se seu rosto caísse quando ele a visse nua? O que ela faria então? E se ele decidisse que eles eram melhores como colegas afinal? Ela riria ou fingiria.
Ela dormiria no sofá e pediria para ele levá-la para sua casa na manhã seguinte. Então ela teria que achar uma maneira de encará-lo todo dia no laboratório.
Maldição isso tudo! Por que ela não pensou nisto completamente?
Nada a fazer sobre tudo isso agora. Ela pegou um roupão fofinho de um gancho atrás da porta, colocou-o e foi procurar por ele.
No quarto, as malas deles estavam ao lado das delas na cama. Sons flutuavam acima do andar debaixo. Ela caminhou para fora descalça e desceu a escada em espiral.
A sala abaixo estava vazia, assim olhou até que o achou a cozinha. Era metade do tamanho da enorme sala de estar e cintilava com a luz solar inclinada, saltando fora do aço inoxidável em toda parte. Rick situava-se em uma mesa de fórmica de açougue que preenchia o centro da sala. Ele estava de costas para ela, enquanto trabalhava em algo na mesa com suas mãos.
―O que você está fazendo?
Ele olhou por cima do ombro e sorriu.
―Olá, dorminhoca. Teve um bom banho?
―O melhor. O que você tem ai?
Ele levantou um amontoado de massa.
―Macarrão.
―Isto é macarrão?
―Farinha, ovo, água, um pouco de óleo de azeite e sal. Macarrão.
Ela apontou para aquilo.
―Eles vendem esse material no supermercado.
―Não como o caseiro.
Ela olhou fixamente para o incongruente amontoado um pouco mais.
―Eles vendem o tipo fresco também.
―Eu gosto do meu próprio. ― Ele voltou para a mesa. ―Venha aqui. Deixe-me mostrar a você.
Ela juntou-se a ele e borrifou um pouco de farinha na superfície na frente dela e deu-lhe a massa.
―Amasse.
Ela tinha amassado outros tipos de massa com bastante freqüência, mas isto era diferente. Era flexível, mas tão firme que parecia pular de volta depois de cada passagem de suas mãos.
―Você precisa trabalhar isto um pouco mais forte. ― Rick disse. Ele colocou sua mão sobre a dela e pressionou para baixo e para fora. A massa respondeu a sua maior pressão e logo os dois estavam trabalhando juntos. Pressionando, dobrando e pressionando novamente.
―Eu não posso acreditar que uma cozinheira tão boa quanto você nunca fez macarrão caseiro. ― ele disse.
―Eu nunca tive o tempo. Isto é muito trabalhoso.
―Vale à pena. ― Ele inclinou sua cabeça em direção a uma máquina pequena, imaculada com uma manivela. ―O rolo vai ajudar.
Trabalhar a massa foi divertido, entretanto, ela tinha que admitir. Isto tinha um ritmo sensual com as mãos grandes do Rick em cima sua. Eles continuaram em silêncio, tão perto que seus ombros se esfregavam. Como sempre sua proximidade caiu sobre ela. Seu calor. Seu perfume. Um formigamento extra se anunciou em seus lugares privados. Ele parecia afetado também, conforme sua respiração ficava mais rápida, sopros quentes arranhavam sua bochecha. O esforço de amassamento não era suficiente para causar tudo aquilo.
Ele parou finalmente e ela se viu sem fôlego também.
―Agora os rolos. ― Rick agarrou a máquina e fixou-a para a superfície de trabalho com uma braçadeira. ―Você pega enquanto eu manivelo.
Após ajustar as configurações, ele pressionou a ponta da massa entre os rolos e girou a manivela. Agora lisa, o macarrão se transformou em uma tira mais ou menos de três centímetros de largura e se esticou em comprimento e caíram em suas mãos.
Com cada passe e cada ajuste, o macarrão ficou mais fino e mais longo.
―Veja o quão liso se sente. ― ele disse sua voz uma carícia contra sua orelha. ―Macio. Tenro. Como sua pele.
―Rick...
―Shh. Não converse. Só sinta.
Isto se sentia como seda que deslizava por seus dedos. Fresco e suave. Quando a tira ficou muito longa, ele tomou tesoura da cozinha e cortou isto em quatro partes. Então os dois trabalharam essas partes. Uma de cada vez. Sempre através do rolo. Sempre caindo em suas mãos. Tornando cada vez mais delicado à medida que eles trabalhavam.
―Cozinhar deve envolver todos os sentidos. ― ele disse. ―O cheiro e sabor são importantes, mas o toque também.
Ele não estava realmente conversando sobre macarrão, mas sobre tocar. Ele estava tão perto que ela podia senti-lo junto ao seu lado. Músculo macio por toda parte. Seu corpo jovem foi tão perfeitamente formado. Grande, mas em proporção. Uma vez um jovem atraente, ele cresceu em um homem esplêndido e ele iria ficar mais glorioso ao longo dos próximos anos. Seu próprio corpo zumbia em resposta ao dele. Ainda assim eles trabalharam em silêncio, ligados no quadril e ombro, girando farinha, ovo e água em seda.
Ele moveu a manivela para as lâminas cortantes e deslizou um ponto da massa nisto. Agora o macarrão deslizava em seus dedos como um reconhecível fettuccine. Ele seguiu aquilo com as outras pontas de massa e retirava-os na superfície enfarinhada da mesa.
Ele pegou uma toalha, limpou a farinha de suas mãos e então fez o mesmo com as dela. Suas ações a faziam sentir pequena e indefesa, como uma criança, mas uma criança protegida e bem amada. Teria ela sentido aquilo quando ela era uma criança?
Ela olhou para ele.
―Agora o que?
Ele deixou a toalha de lado e a pegou em seus braços. Suas pálpebras se abaixaram enquanto seu rosto se aproximava do dela. Ela fechou seus olhos e se inclinou para ele até que seus lábios se tocaram.
Eles se beijaram por um momento. Suavemente, lentamente. Sem pressa. Seus lábios eram suaves, sua boca provocava ao invés de empurrar. Ela se inclinou contra ele e passou seus braços ao redor de seu pescoço.
O calor os envolveu, puxando a tensão para fora de seu corpo. Ela derreteu por dentro, entregando-se a necessidade de se edificar dentro dela.
Ela não podia ajudar, mas gemeu em sua boca.
―Eu sei bebê. ― Ele apertou beijos pequenos ao longo de seu maxilar para sua orelha. ―Deus, você me faz quente.
―Rick…
―Humm? ― Sua respiração zumbida em sua orelha.
―Oh! Humm… O macarrão?
Ele tomou seu lóbulo da orelha entre seus dentes e mordiscou.
―O que tem?
―Não faça isto…
Ele puxou seu roupão aberto e passou suas mãos por dentro. Por cima de suas costelas, puxando-a com força contra ele, o esboço de sua ereção pressionando sua barriga.
―Precisa de algo? ― Ela respirou.
Ele gemeu.
―Pode apostar que sim.
―Eu quis dizer o macarrão.
―Certo. ― Ele se endireitou e deu um sorriso preguiçoso. ―O macarrão precisa descansar uma hora. Eu acho que nos dará tempo suficiente.
O pênis de Rick teria estourado em suas calças em outro minuto. Ele passou horas na BMW com ela, antecipando este momento exato. Ele voltou da cidade para achá-la cochilando na banheira. Ele quase perdeu o rumo ali. Quase se despiu e juntou-se a ela, deslizando seu sólido membro duro dentro dela antes que viesse a despertar completamente. Na cozinha, podia ter felizmente a içado sobre a mesa de trabalho, separado suas pernas e enterrado seu rosto em sua vagina até que ela desse a ele mais um de seus orgasmos surpreendentes. Apenas a força de vontade deu-lhe forças para levá-la até o quarto principal e remover suas malas da cama para que pudesse colocá-la plenamente com os últimos minutos de luz do dia derramando-se em cima deles.
Ela amarrou o cinto de seu roupão novamente, agora segurando as pontas em suas mãos. Timidez. A combinação com seu óbvio calor eram cativantes. Ele deveria sentir frustração com seu medo de revelar-se depois de tudo que ela tinha feito para ele ao longo dos anos, mas ao invés foi devagar e assisti-la se abrir como uma flor seria muito mais divertido. Se somente seu membro latejante permitisse aquela paciência.
Ele caminhou até ela e estendeu a mão para o cinto de seu roupão, mas ela fechou isto em seus dedos.
―Nós precisamos ficar nus para fazer isto direito, bebê. ― ele disse.
Ela mordiscou seus lábios da parte inferior. Seu lábio inferior cheio e suculento.
―Eu tenho quarenta e um anos, você sabe.
―Eu imaginei algo assim.
―Quantos anos você tem?
―Trinta.
Ela suspirou.
―Eu queria que você pudesse ter me visto quando eu tinha trinta anos.
―Eu teria dezenove anos. Não é uma boa coisa. ― ele respondeu. ―Além disso, nessa idade, eu gozaria que nem um foguete se eu até tocasse em você.
―Isto não é engraçado.
Ele brevemente a beijou.
―Eu não estou rindo.
Ela não teve nenhuma resposta para aquilo, mas só permaneceu olhando-o fixamente com olhos marrons largos.
―Sarah, eu vi você adormecida na banheira. Eu sei como você se parece.
―A banheira de hidromassagem estava ligada. Você não pode ter tido uma boa visão.
Bem merda. Que tempo para ela se preocupar sobre a diferença de idade entre eles. Ele a beijou novamente, puxando-a com força contra ele de forma que não pudesse entender mal seu estado de excitação. Se ele não pudesse convencer seu cérebro que a queria, talvez pudesse mostrar com seu corpo. Seu corpo sempre parecia estar do seu lado.
A tática funcionou dessa vez também e logo ela o estava beijando de volta com toda a fome que tinha mostrado na cozinha. Ela era uma mulher de sangue quente e sabia como fixar um fogo sob ele também.
Por fim ela recuou de volta e olhou acima em seu rosto.
―Tudo bem. Só prometa...
―Deus, bebê, qualquer coisa. Eu estou no fim da minha corda aqui.
―Honestidade total. Você não vai dizer nada sobre a forma como me vejo que você não queira dizer.
―Combinado. ― Ele pegou o laço em seu cinto novamente e desta vez o deixou desatar e abrir o atoalhado, expondo-a para seu olhar.
E que corpo. Pescoço longo, gracioso e clavícula. Peitos pequenos, bem arredondados. Seu tronco se estreitava passando suas costelas para sua cintura e então queimando para fora em perfeição feminina. Quadris e coxas luxuriantes.
―Maldição, bebê. ― ele sussurrou. ―Você é bonita.
―Você quis dizer isto?
―Honestamente. ― ele disse. ―Quando um homem vê coxas como estas, ele não pode esperar para tê-los pressionando contra seus ouvidos.
Ela soltou um longo suspiro de alívio.
―Sua vez de ficar nu.
―Em um minuto. Existe algo que eu quero fazer primeiro.
―Não é justo. Eu quero ver você.
―Você verá tudo de mim que você pode tomar. ― Em forma de concha ele pegou seus seios e os apertou. O mamilo endureceu contra sua palma e ela soltou um gemido. Ela não reclamaria, uma vez que entendeu o que ele planejou pelos próximos pares de minutos. Curvando, ele correu sua língua ao longo do lado inferior do outro peito. Enquanto ele provocava o primeiro com seus dedos, ele tomou o segundo mamilo no fundo de sua boca e chupou. Sua choradeira se tornou um suspiro e ela enfiou seus dedos em seu cabelo para segurar sua cabeça contra ela.
O cheiro de sua excitação flutuava para suas narinas. O mesmo perfume da outra noite em seu armário. Em sua molhada calcinha quando ele esvaziou sua luxúria neles. Teve o mesmo efeito nele agora, batendo em sua barriga e fazendo seu pênis se estremecer em suas calças. Maldição se ela já não tivesse próxima do clímax. Surpreendente.
Ele abaixou-se lentamente, correndo sua língua acima de suas costelas e então em seu umbigo. Ela trocou, separando suas pernas e a evidência do quão quente estava cresceu se tornando até mais óbvia. Ele tocou em sua coxa interna e achou umidade lá. Ela já estava molhada e ele ainda não a tinha tocado lá.
Nenhum tempo como o presente. Ele caiu de joelhos e agarrou seus quadris de forma que ele pudesse trazer sua doce vagina para seu rosto. Ela se abriu para ele, do jeito que ele esperava. Sem vacilação, ela deu-lhe acesso a suas profundidades mais íntimas. Aqui, com seu nariz enterrado nos cabelos enrolados do ápice de suas coxas, seu odor se tornou intoxicante. Ele tomou um momento para saborear seu perfume, sua vulnerabilidade, sua necessidade.
―Rick, por favor. ― ela engasgou.
―Eu sei bebê. ― Ele deslizou dois dedos dentro dela e sentiu seus músculos apertarem ao redor dele. Liso e quente, ela daria boas-vindas a seu pênis desesperado em breve. Ela o agarraria enquanto eles dois alcançavam seu pico.
―Por favor. ― ela disse novamente. ―Eu preciso…
Ele removeu seus dedos e ao invés a sondou com a ponta de sua língua. Ela estremeceu e deu a ele um choramingado grito. Ela era tão quente. Tão perto.
Finalmente ele tocou seu clitóris com a língua. Estava completamente expandido, uma pedrinha apertada de terminações nervosas. Sacudindo, esfregou-o suavemente e então com mais pressão. Seus quadris se movendo, apertando se contra ele em um apelo mudo para mais. Seu coração inchado em seu peito. Satisfeito que ele poderia lhe dar tanto prazer. A ternura que ela poderia deixar-lhe que a conhecesse completamente.
Seus gritos cresceram mais altos e seus dedos cavaram em seus ombros. Hora de acabar com seu tormento.
Ele tomou seu clitóris em sua boca e chupou e ela imediatamente gozou. Seus quadris resistiram e ele depressa colocou seus dedos nela novamente para sentir seus espasmos. Fortes e rítmicos, ela o agarrou em convulsões poderosas. Ele tirou os dedos pra fora até que ela suspirou. Ela terminou, mas sua vagina ainda tremia com os choques. Inacreditável.
Quando ela oscilava, pendurada sobre seus ombros, ele levantou-se e apanhou-a em seus braços. Ela suspirou e passou seus braços ao redor de seu pescoço.
―Eu posso caminhar.
―Não muito firme.
―Realmente, Rick. ― Mas ela não se moveu um músculo e se estendeu mole contra ele. Isso tinha sido um inferno de um orgasmo e ele deu-lhe isso. Ele podia reunir muito mais de onde esse veio e sentiria o próximo ao redor de seu pênis. Enterrado profundamente nela.
Suas bolas se apertaram no pensamento. Ele esperou tanto tempo por este momento. Sua mente queria saboreá-la. Seu corpo tinha outras idéias.
Ele caminhou para a cama e a abaixou, então moveu suas malas para o chão. Agora, só o acolchoado e almofadas, ela se estirou, levantando seus braços acima dela e apontando seus dedões do pé. Um movimento puramente sexual, um que poderia ser feito pela deusa do amor em pessoa. Ele se sentou ao lado dela e acariciou o lado de seu rosto. Sem aviso prévio, ela girou sua cabeça e tomou seu dedo indicador entre seus lábios, chupando ritmicamente. Seu pênis não perdeu a mensagem. Pulsava no tempo com os movimentos de suas bochechas como se ela tomasse sua ereção em sua boca. Condenação, mas ele precisava transar com ela.
Ele rapidamente tirou seus sapatos e meias e arrancou sua camisa. Depois de jogá-la de lado, se levantou e atingiu a fivela de seu cinto.
Ela viu como ele se despia seus olhos e pálpebras pesados e seus lábios separados em um sorriso. Quando ele abaixou o zíper e tirou para fora de sua calça comprida, sua respiração ofegou. Agora ele vestiu nada além de cuecas boxes que claramente mostravam o esboço de sua ereção.
Sorrindo para sim mesmo, ele os tirou fora e suportou sua inspeção.
―Oh meu Deus. ― ela sussurrou. ―Você é ainda maior do que eu me lembro.
―Eu honestamente posso dizer que eu nunca estive mais duro.
―Transe comigo, por favor.
―Eu vou fazer amor com você. Existe uma diferença.
Ela abriu seus braços em um convite.
―Não importa como você o chame, por favor, faça.
Ele juntou-se a ela na cama e a levou em seus braços para um beijo. Quando seus lábios se encontraram, um calor abrasador explodiu entre eles. Despidos juntos pela primeira vez, ele se apertou contra ela, empurrando-a para baixo no colchão enquanto suas bocas se trancavam. Lábios, línguas, dentes, eles exploraram um ao outro. Sua pele parecia como seda contra a dele. Seus gemidos aqueciam seu sangue. Isto era uma união de duas almas, cada uma faminta pela conexão.
Como a paixão construída, ela o rolou sobre suas costas e lançou um assalto em todos os seus sentidos. Ainda o beijando, deslizou seu corpo abaixo dele. Seus mamilos apertados contra seu peito, arqueando sua pélvis contra ele, trazendo sua coxa contra seu pênis com cada movimento. Suas mãos foram em todos os lugares, de seu rosto, acima de seus ombros e abaixo dos lados. Nenhuma mulher jamais o havia tocado deste jeito e seu corpo respondendo. Exigindo mais. Precisando mais. Até que ele quase perdeu sua cabeça com a luxúria.
Sua boca deixou finalmente a dele e ela deslizou mais baixo ao longo do seu corpo. Quando sua língua varreu seu mamilo, ele não pode conter um gemido. Maldição, o que ela fazia com ele.
Ela moveu-se para o outro mamilo enquanto sua mão vagueava. Acima de sua barriga e no ninho de cabelos que se enrolavam ao redor seu pênis. Ela tomou sua ereção em seu punho e o bombeou e ele quase correu para fora da cama. Então ela moveu mais baixo e o conhecimento das intenções dela o atingiu na virilha. O que ela planejou dar-lhe.
Ele pegou seu rosto em suas mãos.
―Não, bebê.
―Quero. Por favor.
―Eu vou perder isso, Sarah. Eu juro.
―Eu preciso também. ― Ela sacudiu-o fora, moveu-se para baixo e pegou a cabeça de seu pênis duro em sua boca.
Maldição. Droga. Ele teve que pará-la. Suas bolas estavam prontas para explodir e lá estava lá chupando-o mais fundo. Tornando-o selvagem com sua língua.
Com seu último fragmento de sanidade, ele a pegou debaixo de seus braços e a lançou sobre suas costas. Mordendo seus lábios para controle, ele mergulhou dois dedos em sua vagina e trabalhou seu clitóris com seu dedo polegar. Ele precisava prepará-la porque, Deus o ajudasse, quando ele finalmente estivesse dentro dela, ele não iria ser gentil.
―Rápido, Rick. ― ela ofegou. ―Por favor, agora.
―Precise deixar você pronta.
―Eu estou. ― Seu grito saiu como um soluço. ―Não posso esperar. Não posso.
Sua vagina explodiu em um orgasmo, agarrada em seus dedos. Ele agiu rapidamente e entrou nela com uma punhalada.
Ela gritou e seu clímax continuou. Respondendo com seu corpo enquanto os músculos de seu sexo se apertavam e estremeciam ao redor dele. Parecia continuar para sempre quando ele cresceu dentro dela. Agora duro e rápido, ele a dirigiu até que ele não podia resistir mais.
Ele gozou com uma fúria que se sentia como se se arranca o topo de sua cabeça fora. Empurrando selvagemente, seu pênis se esvaziou nela, sêmen jorrando dele. Mesmo quando ele finalmente havia terminado e ele estava deitado em cima dela em desossada satisfação, suas contrações continuaram ao redor dele.
Finalmente ele encontrou forças para se levantar e olhar abaixo em seu rosto. No rosto de uma completamente amada e satisfeita mulher. Que visão ela tinha.
Em seguida ele bateu.
―Droga, bebê. Eu esqueci o preservativo. Eu trouxe uma caixa inteira deles.
Ela não abriu seus olhos, mas sorriu.
―Eu não ficarei grávida.
Ele beijou a ponta de seu nariz.
―Nós estamos limpos, então. Eu fui testado antes de começar a trabalhar no laboratório. Eu sabia que nós acabaríamos juntos.
Seus olhos se abriram.
―Você é muito seguro de si mesmo.
―Não, eu tinha certeza de você.
―Bem, eu não fui testada.
―Nós faremos isto quando voltarmos. ― ele disse. ―Eu estou certo que nós estamos bem.
Seus olhos se estreitaram.
―Isto é um monte de ‘nós '.
―Nós somos definitivamente um ‘nós ' agora. ― Embora suavizado, seu pênis ainda tinha suficiente rigidez para que ele pudesse se mover dentro dela. ―No caso de você não ter notado, nós ainda estamos unidos.
―Eu não concordei com isso, Rick. Eu só disse que passaria um fim de semana com você.
Ele não podia deixar de sorrir.
―No fim de três dias você nunca mais vai querer ficar longe de mim novamente.
Ela gemeu.
―Honestamente, Sarah, você me faz sentir como um rei. Você é uma mulher incrível.
Ela começou a mover-se de debaixo dele, mas ele a manteve onde estava.
―Você gozou como nenhuma outra mulher que eu já conheci. Parece como se eu dificilmente tivesse que tocar em você.
Ela endureceu em seus braços.
―Por favor, não.
―Tudo bem. O que está acontecendo? Você age como se isto fosse algo ruim.
―Eu não posso dizer a você agora. ― Ela mordiscou seu lábio por um momento. ―Não enquanto você está ainda dentro de mim.
―Se algo está errado, eu preciso saber.
―Eu vou-lhe dizer. Eu prometo. ― Ela escapou debaixo dele e ele deixou-a ir desta vez. Ela se sentou na beira da cama, olhando para longe. ―Só não agora.
Ele acariciou suas costas.
―Tudo bem. Não se estresse.
Ela virou-se para ele, sorrido e movimentado a cabeça.
―Hey, vamos cozinhar aquele macarrão. De repente, eu estou morta de fome.
Depois do jantar eles se sentaram na varanda e assistiram o reflexo da brilhante lua nas ondas do Oceano Pacífico. Pela primeira vez em tanto tempo, mais do que pudesse se lembrar o corpo de Sarah deu-lhe alguma paz. Logo o bastante ela precisaria mais de Rick, mais de suas mãos, boca e pênis. No momento sua arte culinária satisfez seu estômago e seu amor satisfez seu sexo. Até o vinho era perfeito, um Chardonnay manteigoso que equilibrava o molho de Frutos do Mar que ele tinha feito para o macarrão.
Ele se estendeu através da pequena distância que separavam suas cadeiras e acariciou sua mão livre com seus dedos.
―Pronta para conversar?
―Pronta, como eu sempre estarei, eu suponho.
―Eu estou pronto para escutar.
―Eu não sabia que eu era diferente até meu primeiro ano no segundo grau. ― Um lugar tolo para começar a história, realmente, mas seu problema se tornou tão urgente então. ―Eu pensei que todas as meninas tinham os mesmos desejos que eu tinha.
―Todas as meninas têm.
―Não como eu tinha. Eu sempre me masturbei. Quando eu era pequena, isto somente me fazia se sentir bem, mas não realizava muito. Então bateu a puberdade.
Ele enrolou sua mão em torno dela e apertou.
―Eu comecei a despertar durante a noite no meio de orgasmos. Fundos, os ossos derretendo. Eu não sabia o que estava acontecendo comigo.
―Eles devem ter explicado sua resposta sexual na escola. ― ele disse. ―Saúde ou algo.
―Eles nos ensinaram sobre gravidez e proteção. Como dizer não para meninos. Eles não nos ensinaram sobre prazer.
Ele franziu a testa.
―Seus pais não disseram nada?
―Meu pai não podia ter conseguido colocar as palavras pra fora e minha mãe era muito tímida. Mas eu achei seu estoque de livros escondidos um dia e, oh menino, eles abriram meus olhos.
Sua sobrancelha subiu.
―Pornografia?
Ela teve que rir disto.
―Não, homem tolo. Romances.
―Você quer dizer o tipo que se vendem no supermercado com as pessoas meio nuas na capa?
―Eles são livros muito bons, a maior parte deles. Eu tenho meu próprio estoque secreto agora.
―Eu não acredito nisto. ― Ele riu. ―Dr. Sarah Dalton, pesquisadora líder em sexualidade humana, lê romances.
Ela afastou sua mão.
―Você lerá um também quando nós voltarmos. Mais cedo, se eu conseguir achar algum bom na cidade.
―Certo. Eu tentarei qualquer coisa uma vez.
Ela tomou uma respiração.
―Eles pelo menos explicaram o que estava acontecendo com meu corpo.
―Fabio fez.
―Rick, você mesmo está se fazendo soar realmente ignorante sobre o assunto.
Ele levantou suas mãos em rendição.
―Você ganhou. Diga-me sobre eles.
―Existe sempre namoro. Beijos ofegantes. Intimidade progressiva e finalmente consumação. Ambos os companheiros alcançam o orgasmo. Sempre. Eu reconheci o que acontecia comigo nas respostas deles.
―Interessante. ― ele disse. ―Eu vou ter que descobrir uma maneira de introduzir isto em minha pesquisa.
―Seus assuntos já são lidos por eles. Eu prometo você.
―Continue.
―Então, eu percebi que era perfeitamente normal e eu só tinha que achar o homem certo e nós viveríamos felizmente desde então. Nesse meio tempo eu experimentei.
Ele sorriu. Ou, melhor ele olhou de atravessado.
―Agora isso soa interessante.
Ela gemeu.
―Certo eu estou sendo mal. Mas você prometeu dizer.
Ela tomou uma respiração.
―Eu melhorei na masturbação. Eu voltava para casa depois da escola, quente por um menino da minha classe de álgebra, e eu me trancava em meu quarto e dava um pouco de alívio. Se um sonho erótico me despertava na noite, eu me estimulava para o orgasmo. Pelo menos então eu podia voltar dormir.
―Não existe nada incomum sobre isto. ― ele disse.
―Mas eu fiz isto muito freqüentemente. Eu precisava tanto disto. Eu finalmente achei um companheiro compreensivo.
―O menino da classe de álgebra?
―Uma menina. Cynthia Grant. ― Ela olhou abaixo em suas mãos. ―Ela veio para mim como uma lésbica. Ela tinha uma queda por mim e eu a usei.
Ele pegou sua mão e apertou novamente.
―Oh, bebê. Você era jovem.
―Jovem e egoísta e ainda não ajudava. Eu descobri que Cynthia levava muito mais tempo para alcançar o clímax do que eu levava, mesmo assim ela me amava. ― Ela olhou em seus olhos, na preocupação lá. Não piedade. Por favor, não piedade. ―Eu era uma aberração Rick. Eu ainda sou.
―Isso você não é. ― Ele deixa seu copo de vinho no deck e inclinou-se em direção a ela, seu olhar atento em seu rosto. ―Você é um presente.
―Não faça humor comigo, por favor.
―Olhe. Quando um cara goza muito rápido, arruína a diversão de todo mundo. Quando você goza rápido e duro… e freqüentemente… dá a mim prazer extra.
―Isto não foi como meu primeiro amante viu.
Ele continuou a olhar fixamente em seus olhos.
―Certo, me fale sobre isto.
Ela terminou seu próprio vinho e deixou seu vidro de lado.
―Stewart Morrison. Um dos garotos populares. Tão bonito, eu não podia acreditar que ele estava interessado em mim. Ele não estava. Ele só queria transar.
―Sujeito típico.
―Tão doce como Cynthia era, eu sabia que existia algo no corpo de um homem que podia me dar prazer. ― ela disse. ―Eu tinha que ter isto.
―Stewart sortudo.
Ela fechou seus olhos brevemente, mas que só trouxeram imagens do banco de trás do carro esportes do Stewart. De tatear no espaço minúsculo. De seu primeiro encontro com uma ereção. Ela apoiou os cotovelos em seus joelhos e pôs sua cabeça em suas mãos.
―Mesmo que fosse minha primeira vez, eu atingi o clímax no momento que ele entrou em mim. Deus foi humilhante.
Ele acariciou suas costas.
―Não pode ter sido tão ruim assim. Você conseguiu algum prazer com isto.
―Ele disse a todos os seus amigos. Eu quero dizer todos eles. Eles disseram para suas namoradas e elas disseram a todos os seus amigos. Brevemente a escola inteira soube que eu era Sarah piranha.
―Droga.
―Eu nunca vou me esquecer do olhar no rosto da Cindy quando ela me confrontou. ― ela disse. ―Eu quebrei seu coração.
―Oh, bebê. Venha aqui. Deixe-me segurar você.
Ela olhou para cima para vê-lo batendo levemente seu joelho. Ele quis dizer-lhe que se sentasse em seu colo. Que idéia absurda. E ainda, quando seus braços abriram-se, ela foi até ele e o deixou guardar sua cabeça debaixo de seu queixo e a segurou contra seu peito.
Ela era uma década mais velha que ele e sua superior no trabalho. Agora aqui se sentava como uma criança. O calor de seu corpo aqueceu-se através dela, mantendo longe o frio da brisa do oceano. O som dos infratores abaixo se sentia como uma canção de ninar. Ela não podia permitir-se agir como uma impotente como esta, mas sentia-se tão bem.
Depois de um momento, ele beijou seu cabelo.
―Então depois de tudo isso, por que você entrou em sua área de pesquisa?
―Eu perguntei a mim mesma isto muitas vezes.
―Veio alguma resposta?
―Várias razões. ― Ela suspirou. ―Nem todas elas agradáveis.
―Deixe-me adivinhar uma não-agradável. ― Ele fez uma pausa, sentando em silêncio por um bocado. ―Você teve que controlar um grupo de sujeitos em vez do contrário.
Ela concordou.
―Até você. Você me bateu como uma gravata porque eu não podia comandar você.
Ele ergueu seu queixo e deu-lhe um beijo rápido.
―Bebê, você é dona do meu pênis do minuto que eu coloquei meus olhos em você.
―Como pode ser isto?
―Lá estava você. Tão profissional e objetiva, seu cabelo sempre amarrado atrás. Debaixo disto eu podia sentir sua paixão. Fiquei esperando que você quebrasse.
Ela gemeu novamente.
―Sarah piranha.
―Sarah sensual. Sarah sensual. Eu quis ser o cara que derreteria o seu gelo.
―Você quase conseguiu. ― Quase? Ele conseguiu muito bem ou ela não estaria sentada em seu colo, sentindo...naturalmente, seu pênis espessando e ficando duro.
―Então quais as outras razões? ― Ele perguntou.
Ela olhou para ele.
―Razões?
―Para sua escolha do trabalho.
―Oh… Bem…eu acho que eu pensei que eu conquistaria meus medos enfrentando-os. Nas minhas condições, claro. E então…― Sua pele ficou quente. Ela soube que estava corando, mas muito provavelmente a luz escura esconderia aquilo dele. ―E então minha fascinação profunda e permanente com o pênis humano.
Ele riu.
―O meu está a sua inteira disposição enquanto nós estamos aqui. Qualquer hora que você quiser. Qualquer lugar que você quiser. Qualquer jeito que você quiser.
―Eu vou te lembrar sobre disto. ― Ela iria também. E logo.
Durante a noite Sarah acordou, despertada por um sonho que ela já havia esquecido. Somente imagens vagas permaneciam. Ela estava sentada em algum tipo de besta, enquanto um objeto incrivelmente grande pressionava para dentro dela. Eles galoparam daquele modo, sua necessidade crescendo com cada batida do casco. Tola e ainda perfeitamente capaz de excitá-la.
Um duro atrás pressionava contra ela própria. Finamente musculosa e quente. Rick disse que ela podia tê-lo a qualquer hora que ela quisesse. Ela poderia também levá-lo a estudar aquela oferta.
Ela virou-se e beijou seu ombro.
―Você está acordado?
Nenhuma resposta veio com exceção de sua respiração mesmo de sono fundo.
―Rick?
Ainda nada.
Maldição. Ela podia tentar voltar a dormir, mas provavelmente não iria funcionar. Ela poderia deslizar seus dedos entre suas coxas e terminar o que o sonho tinha começado, mas seria muito embaraçoso se Rick acordasse e a achasse fazendo isto. Ela podia levantar e ir para outro lugar para dedilhar seu clitóris, entretanto teria que deixar o calor da cama e seu corpo.
Ou ela poderia fazer o que ele tinha prometido. Ela poderia acordá-lo e dizer-lhe que o queria aqui e agora. O como não importava muito.
Ela alcançou ao redor dele e achou seu pênis. Não estava completamente mole e como ela acariciava, prolongou e cresceu de espessura.
―Ah... ― ele disse. ―Sarah.
As palavras saíram arrastadas. Ainda não estava acordado, sua primeira resposta era dizer seu nome.
Ela continuou bombeando-o, acariciando a ponta dele com seu dedo polegar em cada passagem. Isso o despertou finalmente e ele rolou sobre suas costas e abriu seus olhos. ―Achou algo interessante?
―Você disse que eu podia ter isto sempre que eu quisesse.
Seus olhos brilharam ao luar que vinha através da clarabóia.
―É todo seu.
―Bom, porque há algo que você não me deixou fazer antes.
―Oh Deus. ― ele gemeu. ―Sexo oral?
―Você fez isto para mim.
―Você realmente quer fazer isto?
―Assista-me. ― Ela afastou as coberturas completamente para encontrá-lo totalmente ereto. Já úmida, sua vagina ficou mais molhada, preparando-se para aceitar seu volume. Com alguma sorte, o uso adequado de seus lábios e língua poderiam torná-lo ainda maior.
Ainda segurando seu eixo, ela abaixou seu rosto e tomou a cabeça de seu pênis em sua boca.
Ele gemia um som escuro e pecador que conectava com seu próprio corpo. Qualquer prazer que ela lhe deu, ele devolveria em dobro. Ela o levou mais profundo em sua boca e chupou. Ele ficou maior e mais duro, tão grande que ela podia só tomar uma parte dele. Ela usou suas mãos para o resto. Um para apertar seu eixo enquanto a outra em forma de concha em seus sacos na base.
―Deus, você sabe o que está fazendo. ― ele ofegou. ―Você está me deixando tão excitado.
Ela ergueu sua cabeça.
―Eu quero você excitado. Eu quero você despertado e faminto como eu estou.
―Você está brincando com dinamite.
―Eu gosto viver perigosamente. ― Ela o apertou apenas com a pressão certa para tardar seu clímax de forma que ela poderia levá-lo mais alto quando ele finalmente gozasse. Seu corpo ficou duro e uma gota branca apareceu na cabeça de seu pênis. Pobre bebê estava sofrendo agora, mas ele conseguiria sua recompensa.
Ela prosseguiu explorando-o com sua boca, deslizando os lábios em cima dele até onde ela pudesse controlar. Oh tão suavemente, ela raspou seus dentes ao longo da parte inferior de seu pênis no movimento ascendente. Seus dedos se emaranharam em seu cabelo, guiando-a no ritmo que ele queria enquanto seus quadris subiam acima para encontrar os movimentos de sua boca. Ela não podia tomar muito mais e ainda assim permaneceu por mais um momento, saboreando a sensação de sua carne dura contra sua língua.
Quando seus gemidos ficaram mais altos, ela libertou-o, sentado em cima e balançou uma perna acima dele. Imediatamente, passou suas mãos ao redor da sua cintura para segurá-la acima dele. Agarrando seu pênis com uma mão, ela usou os dedos da outra para separar seus lábios e então guiar-se abaixo sobre ele.
―Você está apertada, bebê. ― ele disse.
―Eu estou bem. Você está somente muito grande.
―Deus, eu adoro estar dentro de você.
―Eu quero sentir você se mover, Rick. ― ela disse.
―Você se move. Lentamente assim eu posso sentir cada centímetro de você. ― Ele tomou a extremidade fora para ela mais cedo e agora ela podia deixar se tomar seu tempo. Ela moveu-se sobre ele, os músculos de sua vagina se estirando para tomar ele todo. Primeiro um pouco e então mais. Mais baixo e mais baixo até que sua pélvis encontrou com a dele e ele estava completamente embutido dentro dela. Ambos permaneceram imóveis por um momento. Juntos como amantes. Seu corpo ajustava perfeitamente com o dela, sua dureza pulsando dentro dela. Não, isso era a corrida das batidas do seu coração pulsando através dela, até que ela vibrava junto com ele. De todos os homens que ela conheceu em sua vida somente Rick a fazia sentir completa. Ela não era Sarah piranha com ele, mas simplesmente uma mulher com necessidades que combinavam com a dele mesmo.
―Eu desejaria que você pudesse ver o que eu estou olhando agora. ― ele disse.
―Uma senhora velha com tesão? ― Ela respondeu.
―Pare com isto. Você não é velha.
―Mas eu estou com tesão.
―Eu gosto de você com tesão. ― ele disse.
―Oh Rick, você se sente tão bem.
―Aproveite.
Ela começou a mover-se, deslizando em cima dele e depois para baixo novamente até que ela se empalou em seu pênis. Cada contração de músculo que a erguia agarrava ele também. Apertando, trazendo mais fricção nos golpes abaixo. Paraíso.
Ele estendeu acima e tomou seus seios em suas mãos. Apertando e usando seus dedos para brincar com seus mamilos, ele deu-lhe outro conjunto de sensações. Sua carne ficou quente e pesado. Excessivamente sensível.
Rick sabia como tocar seu corpo, prolongar seu prazer. Com ele, ela podia relaxar e deixar a estimulação construir sem permitir que a dela dominasse. Ela fez isto agora, tomando nota de todas as texturas dele. Sua dureza, o cetim de sua pele, o ondular dos cabelos encaracolados que encontravam com a sua. Ela curvou-se e o beijou e saboreou o mel de seus lábios sem quebrar o ritmo de seu acoplamento ou a pressão contra seus seios.
Quando ele começou a se mover com ela, ela se sentou e fechou seus olhos. Tanto melhor para se concentrar em suas punhaladas quando a dele encontrava a sua. Ainda nenhum deles se apressou, mas manteve um ritmo constante enquanto ele deslizava dentro e fora de suas profundidades.
―Eu sinto como se eu pudesse fazer isto a noite toda. ― ele disse.
―Eu desejaria. ― ela sussurrou.
―Eu posso tentar.
―Homem mau.
―Mulher insaciável.
Oh sim. Não importa o quão duro ela tentava, nunca conseguiria o suficiente disto. Os lençóis debaixo de seus joelhos, a maneira como suas mãos percorriam todo o seu corpo a partir de seus seios, acima de suas costelas e finalmente para seus quadris quando ele a persuadiu com ela para cima e abaixo. Quando seu dedo polegar viajou para suas dobras e separou-os, achou seu clitóris duro e ávido por seu toque. Ela rendeu a isso também, o deixando empurrá-la mais alto. Com seus olhos bem fechados, ela deixou as sensações lavarem acima dela. A paixão e necessidade e ainda não dominado. Era natural para Rick fazê-la sentir-se deste modo. Era certo.
―É isso ai, Sarah. ― ele disse. ―Aproveite.
―Você sempre sabe como me tocar.
―E eu sempre vou aprender mais.
―Oh Deus. Eu não posso segurar mais.
Ele acariciou seu clitóris mais duro e mais rápido.
―Deixe ir. Quando você estiver pronta.
―Oh sim. Oh simmm.
Seus músculos já estavam se apertando ao redor dele, buscando mais fricção. Seu corpo inteiro latejava pronto para estourar. Ela moveu-se mais rápido, freneticamente alcançando o final. Em cima, abaixo, levando ele mais fundo dentro com cada golpe até que ela sentiu como se ele a dividisse em duas. Ainda não era suficiente. Ela poderia encontrar algo mais se somente pudesse bater na punhalada certa, no tempo certo. Quase lá. Quase.
Seus movimentos cresceram mais selvagens quando ele bateu em cima nela.
―Droga, eu pensei que eu poderia fazer isto a noite toda. Você é demais.
―Está tudo bem, Rick. Tudo o que você precisar.
―Não sem você.
―Eu vou gozar. Eu sempre gozo.
Seu dedo polegar dirigiu para seu clitóris enquanto seu pênis batia em sua vagina. Ele se preocupava que ela não iria atingir o clímax? Impossível. O sentimento de inevitabilidade precipitou-se sobre ela, por sua pélvis, para seus peitos, para seu coração como marteladas em seu peito.
―Agora, Rick! ― Ela gritou. ―Não pare. Não pare!
Outra punhalada poderosa e outra e outra e ele rugiu quando gozou. Ela juntou-se a ele, prendendo-lhe mais e mais quando ela atingiu o clímax culminante. Eles permaneceram daquele modo, seus sucos misturados no momento da perfeição.
Finalmente ela caiu sobre ele e seus braços foram ao redor dela. Seu peito subia e descia sobre seu rosto, a batida irregular de seu coração em sincronia com a dela. Quando seus dedos acariciaram sua bochecha, ela sentiu uma ternura que nenhum homem jamais mostrou a ela antes. Eles podiam fazer o paraíso juntos. Eles quase chegaram lá hoje à noite e eles tinham dias para continuar tentando.
Quando Rick voltou da boutique, ele encontrou Sarah sentada em um banco próximo ao BMW.
―Eu pensei que você iria verificar aquela galeria. ― ele disse.
―Eu terminei quinze minutos atrás.
Ele tinha levado mais tempo do que tinha estimado quando disse a Sarah que tinha uma incumbência para executar e ele a encontraria no carro. Afinal você não podia se apressar escolhendo o exato vestido na exata cor, certo. Agora ela via a sacola em sua mão, muito rosa para qualquer coisa que um sujeito compraria para si mesmo e as sobrancelhas dela subiram.
―Somente uma coisa pouca. ― ele disse enquanto escondia a sacola atrás do banco do motorista do conversível.
―Até o ‘coisa pouca ' por aqui custou muito dinheiro. ― ela disse.
Ele encolheu os ombros.
―O que eu posso dizer? É uma colônia de artistas da moda aqui em cima.
―Tenho certeza de que o que quer que isto seja é adorável, mas você não deveria estar gastando tanto dinheiro comigo.
―Eu gastei comigo mesmo.
A testa dela se franziu.
―Bem, você vai usá-lo, mas é realmente para mim.
Ela sorriu.
―Você é impossível.
―E faminto. Vamos conseguir um almoço.
Ele juntou-se a ela na calçada e pegou sua mão. Quando ela se levantou do banco, ele não a soltou, mas intercalou seus dedos com os dela. Ela olhou para eles e então para ele.
―Eu estou jogando possessivo. ― ele disse. ―Vamos juntos.
Ela estalou a língua, mas não se afastou e ele a levou rua abaixo e virou a esquina. Em uma semana, eles tiveram a cidade quase para eles, com exceção dos comerciantes. Um casal se aproximou deles, entretanto. Em seus cinqüenta por toda sua aparência. A mulher vestia conjunto de terno que até sua mãe declararia deselegante e seus sapatos combinando com sua bolsa. Ela olhou para onde sua mão segurava a de Sarah e ela eriçou-se em desaprovação.
Sarah notou e endureceu. Ela tentou puxar sua mão atrás, mas ele resistiu. Ele sorriu e movimentou a cabeça para a mulher.
―Tempo bom.
Ela não respondeu, mas pegou seu ritmo e andaram ao redor eles, puxando seu marido atrás dela.
―Velha nervosa fofoqueira. ― ele murmurou.
―Quieto. ― Sarah sussurrou. ―Ela ouvirá você.
―Você se importa?
Ela suspirou.
―Honestamente, Rick.
―Aqui estamos. ― Ele a levou ao Civilezed Omnivore, abriu a porta e a guiou para dentro. O sino tocou por uma segunda vez quando a porta balançou fechando novamente. Só alguns clientes sentados em uma mesa no canto. Quando nenhuma anfitriã saudou-os, ele levou Sarah para uma cabine. Ela selecionou uma cadeira e ele deslizou próximo a ela. Daqui ele podia tocá-la facilmente à medida que eles comiam.
Uma garçonete apareceu com copo de água em suas mãos. A mulher jovem colocou-os abaixo e os encheu. Ela olhou Rick brevemente e sorriu.
―Vocês precisam dos cardápios?
―Isso ajudaria. ― ele respondeu.
Ela girou e foi caminhando, seus quadris balançando dentro de sua calça jeans apertada. Quase do mesmo modo que Lynn apareceu para ele na casa de Sarah e Sarah notou da mesma maneira que ela tinha feito naquela noite também.
―Outra admiradora. ― ela disse.
―Realmente? Eu não tinha notado.
Ela estalou a língua novamente e desta vez virou seus olhos também.
―Eu não me importo com ela ou com a Senhora Educação na rua também.
―Eles todos podem dizer que eu sou mais velha que você.
―Então?
A garçonete retornou com menus laminados. Ela colocou-os na mesa e puxou um bloco e caneta fora do bolso de seu mini-avental.
Sarah olhou para as seleções para um momento.
―Eu vou querer a salada da casa.
Rick pegou seu cardápio, adicionado ao seu e deu ambos para a garçonete.
―Eu vou querer o Hambúrguer de Omni com queijo.
A mulher anotou isto.
―Fritas ou anéis de cebola?
―Anéis de cebola.
A mulher jovem os estudou, curiosidade em sua expressão. Rick encarou-a direitamente de volta, ousando ela fazer um comentário sobre Sarah e sua idade. Finalmente a garçonete corou e foi embora.
―Bem, isso foi divertido. ― Sarah disse.
Ele tomou sua mão e apertou.
―Não deixe isto chegar a você.
―Eu podia ver a aritmética em sua cabeça. Eu não sou velha o suficiente para ser sua mãe, mas muito velha para ser sua amante. Você estava segurando minha mão, então existia algo lá. Eu provavelmente comprei um menino de brinquedo.
―Não vamos nos deixar levar.
―Nós devíamos ter ficado em casa.
Ele trouxe sua mão para sua boca e beijou a palma.
―Não. Eu tenho a mulher mais sensual da Terra e eu vou levá-la para sair.
―Por favor, não vamos fazer uma cena.
―Cena? ― Ele disse. ―Uma cena seria permanecer na mesa exigindo que qualquer um que desaprova me diga o porquê.
―Rick...
―Eu farei isto se você me quiser também. ― ele disse.
―Mantenha sua voz baixa.
A garçonete reapareceu com sua comida. Ela colocou a salada na frente de Sarah e o prato de hambúrguer na frente dele, finalmente dobrando a conta debaixo do prato dele.
Ele pegou o Hambúrguer Omni e mordeu a carne suculenta, legumes crocantes e um molho picante. Delicioso como sempre. Ele mastigou e engoliu.
―Então eu tive uma idéia de como nós podemos trabalhar sobre o que você acha que é o seu problema.
Ela engasgou com a carga de tomate que acabara de colocar em sua boca e então tossiu.
―Você não vai falar sobre isso aqui.
―Somente em termos gerais.
―Eu prefiro que nós não conversemos sobre isto de jeito algum.
―Nós temos que conversar sobre isto.
―Coma sua comida.
Ele levantou um anel de cebola e segurou isto em seus lábios.
―Estes são ótimos.
Ela afastou sua mão.
―Eu tenho meu próprio almoço.
―Comida de pássaro. ― Ele colocou o anel de cebola contra seus lábios novamente. ―Coma.
Ela mordeu delicadamente e então tomou o anel de suas mãos.
―Muito bom.
―Isto é mais que bom. ― Ele comeu seu hambúrguer por um momento. Levar Sarah por três dias de romance e sexo tinha sido a melhor idéia que ele teve em sua vida de adulto. O sexo tinha explodido em sua mente e na dela também, mesmo que ela quisesse admitir isto ou não. O romance ainda precisava de algum trabalho, mas ele tinha algumas idéias naquele departamento também. As duas coisas pertenciam juntas e assim que ele pudesse pegar seu passado, desligar sobre seu apetite sexual saudável ela veria isto também.
Ela pensava que era cheia de vontade sexual. Que piada. Qualquer homem mataria para ter uma mulher assim. Com alguma sorte, ele não teria que matar ninguém. Ele só teria que foder seu cérebro. Bom trabalho se você pudesse pegar isto.
―Certo o que está acontecendo aí dentro? ― Ela disse.
Ele arregalou os olhos e pôs a mão sobre seu coração.
―Quem? Eu?
Ela bateu ao lado da cabeça dele.
―Eu posso ver as rodas girando.
Ele comeu outro anel de cebola por coragem, limpou os dedos no guardanapo e tomou a mão dela.
―Eu tenho brincado com uma idéia para um novo protocolo experimental.
―Nós poderíamos discutir isso de volta no laboratório.
―Eu pensei que nós dois poderíamos fazer um ensaio. ― ele disse. ―Mas eu preciso de sua permissão primeiro.
Ela olhou incisivamente para as pessoas que se sentavam na outra mesa e então em torno do restaurante. Então ela se debruçou em direção a ele.
―O que é que você quer fazer? ― Ela disse em um sussurro próximo.
―Eu estou interessado nos efeitos da excitação prolongada. Atrasar orgasmos.
Ela tirou sua mão da dele e colocou contra sua boca.
―Rick…
Ele moveu seus dedos para longe.
―Eles não podem nos ouvir.
Só para ter certeza disto, ele olhou para a outra mesa. O casal continuou a conversa que tinha desde que Rick e Sarah entraram.
Ele voltou e se aproximou de Sarah.
―Eu estou supondo que adiando a satisfação irá ser frustrante a princípio, mas vai levar a um clímax mais poderoso.
Sua pele corou. Embaraço ou excitação? Ela não se afastou, entretanto sua respiração ficou superficial e irregular. Excitação.
Ele colocou seus lábios junto a sua orelha.
―Eu estou pensando que se eu fizesse isso com você, você aprenderia que tem algum controle sobre o quão rápido você goza.
Ela mordeu seu lábio e assentiu.
―Isso poderia funcionar.
―Então eu tenho sua permissão?
―Claro. ― A palavra saiu como um suspiro. Ele a excitou somente com a idéia de fazer amor longa e vagarosamente. Inferno, a idéia o excitou também e ele podia já sentir seu membro engrossar e inchar em antecipação.
―Poderia ficar bastante intenso e você provavelmente vai querer me matar.
―Eu já gostaria de matar você por inúmeros motivos.
―Essa é a minha garota.
Ela revirou os olhos e gemeu.
―Você quer tentar isto? ― Ele perguntou.
Ela concordou.
―Bom. ― ele disse. ―Mas eu vou pedir um hambúrguer para você primeiro. Você vai precisar de sua força.
Ele apertou um beijo na sua orelha e então girou para procurar pela garçonete.
Sarah reclinou na banheira e deixou os jatos da água tocá-la acima de seu corpo. Por instrução de Rick, fechou os olhos e imaginou que as correntes eram seus dedos e boca acariciando seus seios, seu sexo, as partes de trás dos joelhos. Todo o caminho até as solas de seus pés.
Ela permitiu que seu corpo ficasse excitado. Embora ele não tivesse sugerido isto, ela o imaginou entrando nela. Seu bonito, grande pênis lentamente empurrando nela, saindo e então a enchendo novamente. Ela não se tocou, entretanto. Nem mesmo seus seios, embora eles formigassem em antecipação. Ela tomaria isto lentamente. Esperando o máximo que ela pudesse antes de passar para o próximo nível.
Que tratamento sensual. Um estômago cheio daquele hambúrguer delicioso. A sensação da água quente deslizando sobre ela. A lembrança de como ele se sentia dentro dela enquanto eles faziam amor. A palavra “sexo” não refletia a devoção que lhe deu a seu prazer. O cuidado que ele tomou satisfazendo todas as suas necessidades. Ele pediu sua confiança para este novo exercício. Ela não tinha percebido as implicações do que tinha prometido fazer com ele até a viagem de volta de cidade. Ela não tinha confiado em um homem, não realmente, desde sua primeira experiência tinha saído muito mal. Ela tinha que confiar em Rick agora ou ela nunca saberia como era uma comunhão verdadeira com um amante seria.
Ele a tinha satisfeito antes e faria isto novamente. Só mais completo desta vez.
Pronta para o próximo passo, ela desligou os jatos, abriu o dreno e saiu da banheira. Enquanto ela esfregava a toalha sobre seu corpo, ela imaginava a língua de Rick seguindo o tecido felpudo. Ao longo da parte de trás de seu pescoço e então abaixo por sua espinha. Em sua parte inferior tomou suas mãos, agarrando suas nádegas e amassando a carne. Ela continuou, curvando e secando cada perna e então para cima entre suas coxas. Quando ela alcançou suas pélvis, permitiu-se demorar, apertando contra os lábios de sua vagina. Seu clitóris respondeu ao movimento e um choque de excitação passou por ela. Um gemido travado em sua garganta e ela ficou lá por um momento, seus olhos fechados de forma que ela podia focar nas sensações. A umidade juntou-se lá, sua própria, não do banho.
Diminua a velocidade. Não tão rápido. Faça isto demorar.
Ela teve forças e com uma de suas mãos foi para seu lado, uma ainda segurando a toalha. Respirando uniformemente, abriu seus olhos e parou por um momento para se recompor.
Maldição, mas isto iria ser duro. Se ela estivesse em casa, pegaria seu vibrador, aplicaria o gel aconchegante e deslizaria isto sobre sua ávida vagina. Deixaria o vibrador tomar seu mais íntimo e então ligaria a parte vibratória para jogar contra seu clitóris até que ela gozasse. Hoje ela precisava lutar contra o calor crescente dentro dela. Rick esperava por ela no andar de baixo. Ela fez uma promessa e ela manteria isto.
Ela terminou de secar-se, tomando cuidado extra com seus seios. Uma de cada vez ela ergueu cada um e acariciou a toalha ao longo do lado inferior. Então ela usou o pano suave para estimular seus mamilos para picos duros. Finalmente, pendurou a toalha em sua barra e se virou para se olhar no espelho.
Sua pele reluzia o rosa do calor da água e a fricção de se secar. Um rubor extra cobria seu tórax e continuava todo o caminho até seu rosto. Excitação sexual. E Rick nem a tinha tocado ainda.
Ela alcançou a sacola que ele tinha carregado da boutique. Era para ela vestir somente as coisas que ela achasse lá dentro e nada mais. Seus dedos encontraram algo duro, então ela puxou. Uma garrafa cristal de perfume. Pesado e caro, com um cisne finamente cortado adornando a rolha. Ela abriu e levou ao nariz.
Se um odor pudesse encarnar pecado, seria este aqui. Rico e inebriante cheirava a chuva morna em uma noite de verão. Debaixo disto deitava algo mais almiscarado. O perfume da junção dos amantes.
Ela tocou de leve um pouco atrás de cada orelha e nos interiores de seus cotovelos. Mais desceu por seus seios e no vale entre eles. Depois ela terminou perfumando as partes de trás de seus joelhos, ela estava cercada por uma nuvem de seu almíscar. Sutil e sedutor. Ele escolheu bem.
Ela deixou o perfume de lado e procurou a sacola novamente. Dessa vez ela achou um artigo de vestuário. Um vestido. O tecido parecia como casimira. Era cor-de-rosa pálido com linhas de prata que o faziam brilhante. Não achando nenhum zíper ou botões, ela guiou isto acima de sua cabeça e deixou deslizar sobre seu corpo.
O vestido caiu sobre seus tornozelos, mas tinham fendas laterais acima de seus joelhos. Quando ela se moveu, expôs a maior parte de suas pernas. O decote era baixo no centro e mostrava à curva de seus seios. Mangas cobertas deixavam a maior parte de seus braços nus.
Ela deu alguns passos para testar a sensação do vestido contra sua pele. Suave como beijo do amante e ainda o metal das linhas de prata pareciam instalar correntes minúsculas de eletricidade contra sua pele. Seus mamilos responderam até que eles cutucaram proeminente contra a casimira. Ela beliscou-lhes e a dureza os encheu e sorriu com o efeito. Seus seios nunca pareceram tão grandes e cheios, a mendicância de picos para a atenção.
Seu corpo estava pronto para Rick agora e para tudo o que ele tinha planejado para eles. Sentia-se como fruta madura pronta para estourar. Tinha chegado o momento de oferecer isto para o homem que esperava por ela no andar de baixo.
Ela deixou o banheiro e cruzou o quarto para o corredor dianteiro. Na extremidade da sacada ela olhou abaixo na sala de estar.
Rick permanecia no lado oposto, examinando as janelas enormes para o mar. Ele vestia uma túnica de um tecido azul intenso que parecia com seda e abraçou seus ombros largos. Seu cabelo escuro enrolou ao redor de suas orelhas, dando a ele um olhar mal. Seus pés nus e os músculos de sua panturrilha sugeriam poder.
Por um momento ela tentou se lembrar do homem jovem intenso que a tinha confundido tão malditamente, cinco anos atrás. Ele parecia perigoso, para o seu equilíbrio e sua carreira profissional. Ele era um perigo muito maior agora, mas se ela não enfrentasse os riscos, ela poderia nunca parecer inteira como uma criatura sexual. Ou como um ser humano.
Ele endureceu como se sentisse algo e girou ao redor. Quando a achou, deu-lhe seu melhor sorriso.
―Isto é exatamente como eu esperava que você parecesse.
―Você tem um gosto excelente.
―É fácil quando você está vestida como uma deusa.
―Homem tolo. ― Ela desceu os degraus, deixando se saborear o metal fresco em baixo de seus pés. Os dedos dos pés enrolados no tapete quando ela atravessou a sala para ele.
Quando ela o alcançou, ele pegou a mão dela nas suas e beijou sua testa.
―Você está pronta?
―Tão pronta quanto eu jamais estarei.
―O que eu vou fazer é despertar você e em seguida retroceder. ― ele disse. ―Eu vou deixar você descansar e então começar de novo. Você entendeu?
―É isso que você planeja fazer com os seus estudos?
Ele realmente corou nesta.
―Não eu pessoalmente. Eu uso estimulação mecânica como você faz.
Ela sabia disto, claro. Mas o ouvindo confirmar podia salvá-la da dificuldade de ficar ciumenta sobre alguma fêmea sem rosto ou outra. Ciúme. O que viria depois?
―Todo tempo eu vou levar você mais alto e então parar novamente. ― ele continuou. ―Você precisa saber que eu não estou te abandonando.
―Eu sei disto.
―Certo. Nós começaremos com um beijo.
Ele se inclinou em direção a ela, seus lábios aproximando-se enquanto ainda deixava espaço entre seus corpos. Ela andou em direção a ele, mas ele colocou suas mãos em seus ombros para segurá-la de volta. Separados assim, ela podia se concentrar em sua boca quando ele cobria a sua e a explorava.
Como era incrivelmente doce. Gentileza personificada. Ele deixou seus lábios tocar acima da sua, sacudindo sua língua nos cantos de sua boca e então tomando seu lábio inferior entre seus dentes para mordiscar. Ela descansou contra a força de seus braços e pôs sua alma em responder-lhe. Nunca um beijo a tocou tanto deste jeito, fazendo seu coração cantar e seu espírito voar.
Ele endireitou-se, sua boca deixando a dela.
―Abra seus olhos.
Ela até então não tinha percebido que os fechara, mas ela fez o que lhe pediu e olhou seu rosto. Suas pálpebras pareciam pesadas, seus lábios úmidos.
―Nada terrível aconteceu porque nós paramos, não é?
Só o melhor beijo de sua vida terminou.
―Acho que não.
―Nós vamos nos beijar milhares de vezes e cada um será diferente.
―Milhares? ― Ela tentou fazer a conta em sua cabeça, mas seu cérebro conseguiu ficar muito confuso para pensamentos complexos.
Ele passou seu dedo polegar sobre seus lábios.
―Centenas de milhares.
―Isso nos manterá muito ocupados.
―Noite e dia.
Isso levaria anos. Muitos e muitos anos. O que ele estava tentando dizer?
―Pegue sua respiração e então nós vamos seguir em frente. ― ele disse.
Ela tomou algumas respirações e se tornou mais ciente de seus arredores. O tapete entre seus dedos dos pés, o sussurro de casimira contra sua pele. Ele abriu uma das portas para o deck e os sons distantes do oceano vieram através da tela. As gaivotas choravam e ondas caiam contra as rochas abaixo. Todos os seus sentidos estavam vivos.
Por que ela nunca se permitiu experimentar o mundo deste modo antes? Por causa de Rick? Porque ela poderia se tornar aberta para ele como nunca tinha feito com um homem antes?
Ele a assistiu o tempo inteiro, como se memorizasse seu rosto.
―Eu sinto como se estivesse vendo o mundo através dos seus olhos.
―Impossível. ―Só se você não tiver nenhuma imaginação. ― Ele pegou sua mão. ―Vamos para dentro.
Ele a levou ao deck e abriu a porta de tela. Enquanto ele a fechava atrás dela, ela atravessou as tábuas e agarrou a grade. Em um momento ele juntou-se ela, de pé atrás dela e a envolveu seus braços ao redor dela. A casimira de seu vestido encontrou a seda de sua bata com um sussurro sensual.
―Diga-me tudo que você está sentindo agora mesmo. ― ele murmurou em sua orelha.
Ela derreteu-se de volta contra ele e fechou seus olhos.
―Sarah? ― Ele incitou.
―Você está quente atrás de mim, mas minha frente está fresca da brisa do oceano. Está fazendo meus mamilos duros.
―Deste jeito? ― Suas mãos em forma de concha pegaram seus seios e brincaram com os picos sensíveis.
―Oh Deus. ― ela respirou.
Ele mordiscou em seu lóbulo da orelha.
―Diga-me o que você vê. O que você ouve.
―Isso é tão bom.
―Faça isto, bebê.
―Tudo bem. ― Ela se forçou a abrir seus olhos. ―Um… existe uma ilha minúscula não muito longe à distância. As correntes parecem redemoinho ao redor dela.
Seus lábios viajaram por sua garganta. Beijos quentes seguiam a curva de seu pescoço onde se encontrava com seu ombro.
―Bom. Mais.
―Cada terceira onda parece mais alta que as outras. Não, isso não faz nenhum sentido. ― Como qualquer coisa podia fazer algum sentido quando ele estava deixando uma trilha de fogo contra sua pele?
―Não tem que fazer sentido.
―Rick, eu preciso...
―Tudo bem. ― Sua própria respiração parecia difícil. ―Uma pequena pausa.
Ele se moveu para ficar ao lado dela e descansou suas mãos na grade.
―Nós estamos fazendo bem.
―Você tem certeza que quer fazer isto?
―Você está amarelando comigo?
Ela encolheu os ombros.
―Parece um tanto quanto sem sentido. Nós podemos ter sexo perfeitamente bem, sem o problema.
Ele pegou seu queixo em sua mão e girou sua cabeça para enfrentá-lo.
―Não é problema.
Ele fez uma declaração bastante simples, mas seu olhar a questionava. Raramente havia alguém que a olhava daquela maneira. Como se pudesse ver dentro dela. Ler seu medo. Deus querido, sim. Ele a assustava. Isto não era mais sexo, pelo menos não da maneira que ela sempre conheceu o sexo. Isto ia além de fazer amor também. Ele esperava que ela se abrisse completamente para ele. Isso era muito. Como ela tinha deixado as coisas chegarem tão longe?
―Você está com frio? ― Ele perguntou.
―Não. Bem, um pouco. ― Isso explicaria o seu tremor. Deixe que ele pensasse isso.
―Nós entraremos na banheira quente em um minuto.
―Em nossas roupas?
―Não, boba. ― ele respondeu.
―Eu acabei de sair de uma banheira. ― ela disse.
―Eu não estava lá com você.
―Eu me transformarei em uma ameixa seca.
Ele riu.
―Boba, bobinha, bobona.
Ela não podia ajudar, mas riu também. Um momento atrás, ela tinha estado pronta para derreter em uma poça de luxúria e agora podia examinar seu rosto e compartilhar uma piada pateta. Ele reacenderia o fogo novamente em breve, até então ela poderia estar só com ele e apreciar o contraste da brisa fresca com o calor do sol em seus ombros.
―Eu gosto da maneira que você me olha exatamente neste minuto. ― ele disse.
―E como eu me pareço?
―Como se estivesse confortável em sua própria pele. Como se você não estivesse preocupada com o ontem ou o amanhã.
―Um filósofo.
―Um amante. ― ele corrigiu.
―Então me ame. ― Maldição, isso não era o que ela queria dizer. Como em “Fazer Amor” era uma coisa. E como “Amor” era completamente diferente. Muitos anos os separavam. Muita bagagem emocional no laboratório se eles se tornassem um casal.
Sua expressão cresceu sério.
―Sempre, Sarah.
―Eu não quis dizer isso dessa forma. ― Ela colocou o melhor sorriso casual que ela podia administrar. ―A palavra escapou.
―Agora que já disse, eu vou prendê-la nisto.
―Nós não temos que discutir isto agora. ― Ela virou para ele e tomou as mãos dele. ―Você não deveria estar trabalhando em meu problema?
―Eu acabei de perceber que este é o seu problema. Você usa o sexo para se proteger do amor.
―Por favor. ― Amaldiçoado seja, isto não soou casual mesmo. Longe disto. ―Este não é o momento para psicanálise.
―Tudo bem. Mais tarde.
―Bom. ― Ela sorriu para ele. ―O que nós faremos agora?
Sem nenhuma explicação adicional, ele se inclinou e a beijou novamente. Desta vez a puxou duramente contra ele, enquanto sua boca capturava a sua para uma carícia abrasadora. Seu corpo pressionado contra o comprimento dele, seus seios contra seu tórax. Ela deslizou seus braços sob os dele, de forma que pudesse deslizar as mãos ao longo das costas. Ele era um homem sólido em todos os lugares e os músculos ao redor de suas omoplatas trabalhavam enquanto os dedos dele encontravam o seu caminho abaixo por sua espinha para seu traseiro. Em forma de concha ele pegou em suas nádegas, da mesma maneira que ela imaginou mais cedo, moldando sua pélvis com a dele. O pico de sua ereção empurrava contra sua barriga. Longa e espessa. Pronta para levá-la.
Sua língua separou seus lábios e disparou em sua boca só para retroceder novamente. Ela angulou sua cabeça para beijá-lo mais profundamente, oferecendo a sua própria língua. Quando as duas se tocaram, ela choramingou em sua boca. Como ela ansiava por ele.
Ele puxou de volta um pouco.
―Fácil, bebê.
Fácil? Fácil para ele dizer. Ou talvez não, quando sua respiração veio em jatos quentes contra sua bochecha.
―Diminua a velocidade um pouco. ― ele disse.
―Eu não quero diminuir a velocidade.
―Eu sei. Só um pouco. ― Ele se afastou um pouco dela, mas antes que pudesse protestar, sua mão viajou acima de seu braço e através de seu tórax para onde o decote do vestido mal fechava sobre seus seios. Ele acariciou com as partes de trás de seus dedos acima da curva em seguida deslizaram para dentro para tocar a pele sensível. Áspero e suave ao mesmo tempo, seu toque deixava seu coração pronto para uma corrida. Sua carne parecia inchar em sua mão, empurrando o mamilo dolorido contra sua palma.
―Não pare. ― ela ofegou.
―Você quer mais.
―Deus sim.
Ele empurrou o tecido de lado e se inclinou para por sua boca sobre seus seios. Chupando, puxou o mamilo profundamente. Sua cabeça se tornou muito pesada para agüentar e ela recostou-se. Ele trocou para o outro seio e deu-lhe a mesma reverência. A pressão conectada com seu coração enviou ondas de choques junto a seus nervos. Mais fundo e mais baixo. Sua vagina cresceu úmida, enviando umidade junto a suas coxas internas. Ela balançou e poderia ter caído se não se agarrasse em seus ombros.
Gemendo, ele endireitou e a segurou contra ele. Ele parou novamente. Ele disse-lhe o que iria fazer e ela concordou. Ela tinha estado a pensar racionalmente, não permitindo o quanto seu corpo gritaria por ele. Sem escolha agora, ela teria que confiar nele.
Eles permaneceram daquele modo durante algum tempo, cada um agarrado no outro enquanto seu coração diminuía a velocidade. Uma nuvem do perfume que ele tinha lhe dado flutuou ao redor deles, lançado pelo calor de sua pele. Ela enterrou seus dedos sob a túnica de seda para acariciar seu peito. Logo abaixo da pele, sentiu as batidas de seu coração. Rápido e forte. Ela pressionou os lábios dela sobre o local.
Ele suspirou.
―Tempo para a banheira quente.
Ainda bem. Seus sucos iriam ensopar e passar pela casimira de seu vestido em um minuto. E agora ela o teria nu. Outro passo em direção à junção que sua vagina almejava.
Ele dobrou o vestido em suas mãos e ela ergueu seus braços de forma que ele pudesse retirar. Ele olhou para ela por um momento.
―Eu quase odeio ter que tirar isto de você. Você está tão condenadamente bonita nisto.
―É magnífico. Obrigado.
Ele cuidadosamente dobrou o artigo de vestuário e deixou-o sobre a parte de trás de uma das cadeiras. Agora o ar do mar a banhava. Fresco, mas regozijante.
Ela alcançou o nó de sua túnica. O nó resistiu á abertura, mas depois de um momento ela conseguiu desatá-lo. A seda se separou para revelar seu tórax e barriga. E seu pênis. Ele estava diretamente fora de seu torso, duro e pesado. Ela enrolou seus dedos ao redor dele, saboreando a sensação aveludada. Ele fechou seus olhos e sua expressão foi relaxar com prazer.
―Você me quer, Rick? ― Ela disse.
―Você sabe que eu quero.
―Eu quero você também. ― Ela se ajoelhou e acariciou-lhe, então tomou a cabeça de seu pênis em sua boca. Um sabor leve de sal saudou sua língua quando ela o chupou. Ele cresceu mais duro e mais espesso, sua pele esticada junto com seu comprimento. Ela o levou mais fundo e chupou até que seus quadris começaram a se mover.
―Oh não. ― Ele abaixou-se, pegou-a sobre seus braços, erguendo-a de pé. ―Não funciona, bebê.
―Eu estava me divertindo.
―Você estava me deixando louco de forma que eu iria transar com você. Nós não estamos prontos para isto.
―Eu sei alguma coisa sobre a resposta sexual masculina. ― ela disse. Ela poderia até adicionar que sabia muito sobre sua resposta sexual. ―Você está pronto.
―Você não está.
―Você é impossível.
Ele encolheu os ombros por fora da túnica e colocou isto na cadeira.
―Banheira quente.
Ela caminhou para a banheira de sequóia canadense e entrou. A água aquecia sua pele enquanto se abaixava para um banco. Ele juntou-se a ela, ergueu-a em seu colo e se viraram de forma que eles pudessem olhar para o mar. Seu quadril se esfregava contra seu pênis e ela alcançou para golpear a ponta.
Ele pegou a mão dela e trouxe para sua boca para um beijo.
―Ainda não.
―Desmancha prazeres.
Ele riu e a ergueu novamente, desta vez esparramando suas pernas e guiando-a para escarranchar sobre suas pernas, as costas dela de frente para ele. Agora aquela gloriosa dureza pressionava suas costas. As mãos dele foram para seus seios, pegando eles e amassando. Ainda ultra-sensíveis, os mamilos em nós apertados. Ele dedilhou-os suavemente, circulando-os e então acariciando com seus dedos polegares.
Seu sexo latejava e ela teria apertado suas coxas juntas se não fossem as pernas dele entre as dela. Então ela se inclinou para frente, procurando por alguma fricção contra seu clitóris. Ela balançou para frente e pra trás, mas não era suficiente. Ela precisava de mais. Ela precisava dele para acariciá-la ali, enquanto ele continuava a esfregar seus mamilos. Duros e latejante, o feixe de nervos em sua entrada de seu núcleo exigia atenção. Agora.
―Rick, por favor. ― ela ofegou. ―Por favor.
Isso fez com que suas mãos finalmente se movessem. Alisaram sobre suas costelas até sua barriga. Ele a tocaria agora certamente. Ele não podia ser tão cruel a ponto de deixá-la pendurada aqui na beira da bem aventurança.
Mais baixos e mais baixos eles foram. Condenado fosse ele, se não a ajudasse logo, ela faria isto. Ela iria golpear-se para o clímax, com eles sentados aqui. Para o inferno com suas experiências.
Quando seus dedos separaram suas dobras e tocou em seu ponto flamejante, ela clamou. Parecia tão condenadamente bom. Mais. Mais, por favor.
Ela se debruçou de volta contra seu tórax e concentrado naquele lugar entre suas pernas. Ele sabia exatamente como a tocar, exatamente a pressão certa para persuadir à resposta ao máximo. Ela flutuava no céu enquanto ele a levava mais alto e mais alto. Outro grito escapou e ele parou.
Parou!
Ela teve que lutar para respirar.
―O que você está fazendo?
―O que nós concordamos.
―Não é justo. ― Maldição, não levaria muito mais para ela gozar. Como ele poderia torturá-la assim?
―Vamos, Sarah. Nós precisamos atravessar sua barreira. Você concordou.
―Eu não sabia que seria assim.
―Sim você sabia. Você é uma pesquisadora de sexo, lembra?
Senhor, seus indivíduos passavam por tal inferno? Nenhum deles reclamava. Como eles podiam suportar isto?
―Valerá a pena, bebê. ― ele sussurrou em sua orelha. ―Você verá.
―É fácil para você dizer. Você não está sofrendo.
Ele empurrou sua ereção contra suas nádegas.
―Eu estou excitado. Eu posso segurar para o seu bem.
Pondo desta forma, a situação inteira ganhou outra luz. Ele estava fazendo isto por ela. Ele sabia como as mulheres respondiam ao sexo. Ele certo como o inferno, entendia o que a fazia sinalizar. Ela precisou ter uma chance.
―Certo. ― Ela tomou algumas respirações e abriu seus olhos. ―Você está certo.
―Boa menina.
Ele abraçou suas costelas, segurando ela ternamente, enquanto ele mordiscava em seu lóbulo da orelha e então ao longo de seu pescoço. Ela se pendurou impotente em uma névoa de necessidade, seu corpo arranhando com a excitação. Ela com vontade fez seus músculos relaxarem, sua vagina parar de apertar. Em seu laboratório, ela via como demorando a satisfação favorecia orgasmos que atiravam seus indivíduos na estratosfera. Ela leu suas descrições de respostas de clímax que sentiram como uma experiência fora de seu corpo. Alguns deles relataram perder a consciência o tempo todo estando cientes de cada centímetro de seu corpo. Por que ela nunca tentou fazer isso consigo mesma? Todos estes anos ou indo para o prazer imediato ou desistindo de todos os homens juntos em favor de seu vibrador.
Rick estava certo. Ela vinha se defendendo da intimidade e traição. Ela não podia se defender de Rick. Ela tinha ido longe demais agora para voltar atrás.
As mãos dele voltaram a se movimentar, deslizando sobre seu torso até suas coxas exteriores. Ele a esfregou dos joelhos até seus quadris, uma massagem sensual. Ela suspirou e debruçou sua cabeça contra seu ombro, olhando acima para o escurecido céu.
As mãos agora iam para a parte interna de suas coxas, ainda a esfregar para cima e para baixo. Em cada circuito, ele se aproximava de sua pélvis. Os lábios vaginais sentiam-se inchados, seu clitóris latejando. Finalmente ele a tocou ali também, o salto de sua mão pressionando contra seu osso púbico.
Ela não gritaria. Ele pararia novamente se ela fizesse isso. Ela mordeu seus lábios, mas um gemido pequeno escapou de qualquer maneira. Ele não parou, mas continuou pressionando. Não tocar o clitóris diretamente, mas, todavia aplicar pressão.
Ela fechou suas mãos em punhos tão apertados que suas unhas se enterraram em suas palmas. A dor distraída ela, ajudava a manter sua sanidade enquanto seu corpo exigiu libertação. Ela agüentaria. Pelo Rick e por ela mesma.
―Eu quero que você me leve dentro de você agora. ― ele sussurrou em sua orelha.
―Eu não posso. ― ela ofegou. ―Eu vou gozar. Eu juro.
―Você não irá. Você pode fazer isto.
―Maldição isto, Rick.
―Confie em mim. ― Ele moveu suas mãos para sua cintura e a ergueu de seu colo. ―Abra sua vagina e me leve para dentro. Lentamente.
Ela movimentou a cabeça. Com uma mão, ela separou os lábios de seu sexo enquanto sua outra mão alcançava entre suas pernas para achar seu pênis. Ele sentia-se como cetim acima de aço duro e firme e perfeitamente enorme. Ela teve que se estirar para tomar a cabeça enorme dentro dela. Mas, oh! Que céu quando ela o aceitou. Melhor que qualquer fantasia. Mais quente do que o seu sonho mais erótico. Nada como o que ela já experimentara com outro homem.
Ela se abaixou lentamente, saboreando cada centímetro que inchava dentro dela. Cada vez mais, parecia que ele não tinha fim, até que ela se empalou nele o caminho todo até seu núcleo.
―Maldição. ― ele friccionou. ―Ah droga, se sente tão bem.
Ela moveu-se , sua vagina agarrando nele enquanto ela levantava e se abaixava novamente.
Seus dedos enterraram na cintura dela, segurando-a imóvel.
―Não, bebê. Eu mesmo estou tendo problemas para me controlar.
Bom. Ele estava tão quente quanto ela. Tão perto da borda. Logo ele não poderia negar a si mesmo mais e ele teria que deixá-la ter seu clímax também. Por agora, ela iria se conformar somente em sentir seu pênis dentro dela. A plenitude, o calor.
Sentaram-se assim em silêncio enquanto o sol encontrava o oceano no horizonte. O ar gelou e vapor se ergueu da água aquecida ao redor eles. Nenhuma junção frenética. Nenhuma estocada acelerada. Nenhum orgasmo apressado. Apenas uma conexão perfeita, ele profundamente dentro dela.
―Você está indo muito bem, Sarah. ― ele disse depois de certo tempo. ―Pronta para o desafio final?
―O que é?
―Você vai descobrir. ― ele disse. ―Basta lembrar… não importa o quão duro eu estou em você, eu vou fazer a espera valer a pena.
Isso soou ruim. Ainda assim, ela fez tal progresso. Se este era o desafio final, a recompensa viria a seguir.
―Eu estou pronta.
Ele a levantou para fora dele e se ergueu. Seus músculos internos se contraíram, buscando o contato que eles perderam. Despojadas, doendo internamente, ela se sentou e assistiu ele sair da banheira quente. Ele se curvou e em um momento estava novamente com um par de toalhas em suas mãos. Uma ele colocou na extremidade da tina então embrulhou a segunda ao redor sua cintura. Tão rígido quanto qualquer pau de barraca, sua ereção empurrava contra o tecido felpudo. O que ela teria que suportar antes de poder ter toda aquela dureza dentro dela novamente?
Ele estendeu uma mão para ela e ela aceitou e deixou que a ajudasse a sair da banheira. Depois de recuperar a segunda toalha, usou-a para secá-la. O ar fresco da noite lhe dava arrepios e o broto de seus mamilos em botões apertados, mas a fricção do pano contra sua pele a aqueceu quando ele a acariciou por toda a parte, acima de seus peitos e barriga, finalmente se curvando para secar suas pernas. Quando ele terminou, levantou, colocou a toalha sobre os ombros e a guiou para dentro.
Fechando apenas a porta de tela, deixou os sons do oceano flutuavam na sala de estar. Ele tomou sua mão, andou com ela para a área antes da lareira e a ajudou abaixar sobre o carpete. Um fogo queimava brilhantemente, mas ele adicionou um tronco e usou atiçador para enviar as chamas mais altas. Feito isso, deixou o atiçador de lado e removeu a toalha de sua cintura.
Ele ficou lá e a deixou estudá-lo. Embora houvesse um pouco de lânguida luz lá fora, ainda, aqui a maior parte da sala estava na escuridão, mas a luz do fogo o fazia visível. Músculos elegantes e sombras, ele parecia quase sobrenatural, a luz da paixão em seus olhos. Ombros largos, quadris estreitos, pernas fortes. E aquele pênis...longo, espesso e duro. Ele fazia um espécime de macho poderoso. Tudo dela, pelo menos pelo final de semana. Depois disso quem diria? Hoje à noite ela comandaria todo aquele poder e quando ele terminasse, ele a possuiria completamente.
Só por hoje à noite, estes três dias, não mais.
Ele veio para ela então. Ele estendeu sua toalha e ergueu seus quadris para a puxar sobre isto. Ajoelhando, ele abriu suas pernas e dobrou seus joelhos para colocar seus pés apoiados contra o tapete. Ele ficou lá, olhando fixamente para sua vagina como se quisesse devorá-lo.
Oh não. Ele não podia querer fazer isto. Sexo oral, e ele esperava que ela não gozasse? De modo algum isso seria possível.
―Rick, você não está indo...
―Quieta. ― Ele estendeu a mão e tocou-lhe, separando os lábios para deslizar um dedo dentro dela. Seus quadris se ergueram e sucos quentes se espalharam pelas mãos deles e no ápice de suas coxas.
―Eu não posso. ― ela ofegou. ―Se você me comer, eu quebrarei.
―Não vai demorar muito, Sarah. Eu prometo.
―Não, por favor. Não isto.
Ele bombeou seu dedo algumas vezes, o movimento fazendo sons líquidos. Ela queimou seu nível de excitação quase dolorosa. Ela precisou gozar. Agora. Ela tinha feito tudo o que ele pediu. Não mais. Por favor, não mais.
Ele tirou o dedo e abaixou-se entre as pernas dela. Descansando em seus cotovelos, ele puxou seus quadris para frente até que seu sexo encontrou seu rosto. Com cada nervo seu terminando em fogo, até sua respiração parecia como uma carícia. Então sua língua veio para fora, brincando com os lábios de sua vagina, e ela quase gritou. Ninguém deveria ter que agüentar isto. Ela se deixaria ir ao clímax e seria isso. Ainda assim, se ela pudesse agüentar um pouco mais…
O homem perverso parecia saber exatamente o quanto ela podia tomar e ele lhe deu somente aquilo e mais nada. Passadas quentes de sua língua sobre sua carne inchada, cada somente arranhando seu clitóris antes de se mover novamente para baixo. Mais e mais até que ela mal podia respirar. A tensão construída, amontoando no poço de sua barriga. Pronta para se libertar.
Então ele parou novamente. Maldição. Droga, maldição, maldita maldição. Ela engasgou para respiração e se contorceu. Contorcendo, torcendo, qualquer coisa por mais fricção.
―Só um pouco mais. ― ele disse.
―Maldito!
―Relaxe. Escute o fogo.
―Dane-se o fogo.
―Faça isto, Sarah.
Ela respirou fundo e segurou. Lutando contra o orgasmo que espreitava nas bordas de sua realidade. O fogo rugiu em suas orelhas ou talvez fosse seu coração. O sangue correndo em suas veias.
―Certo. Agora o último. ― Ele inclinou-se para ela novamente e desta vez acariciou seu clitóris com sua língua e tomou a carne dolorida em sua boca.
Ela contou para trás, de três em três. Cem… noventa e sete… noventa e um… merda… noventa e quatro. Não adianta. Não adianta.
―Por favor, Rick. ― ela chorou. Maldição, ela estava chorando agora. Mendicância. Cada centímetro de seu corpo doía, resistência passada estirada. Seu clitóris pulsava. Sua vagina doía por ele. ―Por favor, Rick. Por favor!
Ele puxou de volta.
―Certo, você fez isto.
Ela estava ali, desamparada, queimando com a necessidade. Ele disse que não a deixaria. Por favor!
Então ele se moveu sobre ela. Posicionando-se entre suas pernas e entrou nela com uma punhalada profunda. Ela arqueou as costas e gritou.
―Assim mesmo, bebê. Tudo o que você precisar.
Tremendo da cabeça aos pés, ela ergueu os quadris, levando-o tão profundamente quanto podia. Ele se moveu com ela, empurrando pra frente e então puxando de volta fora. Punhaladas fundas. Batendo nela. Em baixo de suas palmas seus músculos dobravam-se, enquanto ele a levava mais alto e mais alto. Passado o controle, passado a sanidade, tudo passado exceto sua dureza a enchendo. Agora mais rápido e mais selvagem, cada punhalada trazia pressão contra seus seios, dentro de sua vagina, contra seu clitóris. Novamente o rolo de tensão dentro dela e desta vez deixou isto solto. Ela gozou com uma força que a sacudiu livrando-a da realidade. Ela gritou novamente quando as erupções começaram e continuaram a crescer. Uma depois da outra, elevando-se um acima do outro, enquanto seus músculos se apertavam ao redor ele em contrações volumosas.
Seu mundo se tornou um fogo ofuscante de paixão tão intenso, que ela quase perdeu seu rugido de finalização quando ele empurrou mais uma vez e se derramou dentro dela.
Eles se agarraram juntos por um longo momento de perfeição antes que a escuridão se fechasse nela e o mundo escapasse.
Depois de um tempo Rick recuperou a consciência totalmente e ele rolou fora de Sarah e caiu sobre suas costas, seu peito arfante. Não muito galante, mas era tudo o que ele podia controlar. Se o sexo com esta senhora conseguisse ficar melhor, isso o mataria.
Ao lado dele, ela lutava por ar, sua respiração entrando em golpes ásperos como se tivesse corrido uma milha em alta velocidade.
―Oh, ― respiração, ―meu, ― respiração, ―Deus.
―Você tem toda a razão. ― ele sussurrou. ―Bebê, você é incrível.
Ela não abriu seus olhos, mas sorria.
―Oh Rick…
Ele olhou para encontrar seus olhos ainda fechados e sua expressão de puro êxtase. Ele tinha visto algumas mulheres satisfeitas em seus dias. Nenhuma como o tesouro que era Sarah. Seu coração se encheu com… algo. Orgulho, sim, mas muito mais também. Ele a amava.
Mentalmente ele bateu na própria testa. Ele nunca iria encontrar a força para fazer isto realmente. Claro que ele a amava. Ele a amava desde o começo. Caso contrário teria se mudado quando ele primeiramente deixou seu laboratório. Ele era muito jovem para ver isso cinco anos atrás. Agora ele não podia perder isto. Ele encontrou a mulher que ele amava.
Ele puxou-a para ele e descansou sua cabeça em seu ombro, respirando o seu perfume. O material da garrafa que ele comprou, mas sua própria essência também. Sabonete e fêmea quente.
―Isso ameniza tudo. ― Ele beijou sua fronte. ―Nós vamos nos casar.
Seus olhos se abriram de repente com isso.
―O que?
―Casar. Você e eu. Marido e mulher.
―Impossível.
―Não só possível. Inevitável. ― Ele virou-a sobre suas costas e ergueu-se sobre um cotovelo assim podia olhar abaixo em seu rosto. ―Enquanto eu estiver vivo, nenhum outro homem jamais tocará em você.
―Pare de agir como homem das cavernas. Não se assenta em você.
―Oh não. Você não estava brincando sua saída disto.
―Quem disse que eu estava brincando? ― Ela disse.
Ele acariciou o lado de seu rosto.
―Depois do sexo… não, amor… assim, você pode duvidar que nós pertencemos um ao outro por toda vida?
―Foi... muito bom.
―Não. “Muito bom” não corta isto. Foi cósmico, balançou a terra, além do acreditável.
―Realmente, realmente muito bom. ― ela disse.
Besteira.
―Eu nunca senti nada assim e eu tenho absoluta certeza que você também não.
Ela não respondeu, mas mordeu seus lábios.
―Não é? ― Ele iniciou.
―Não.
―Quando um homem tem sexo assim, ele sabe que encontrou a mulher que ele quer passar o resto de sua vida com ele.
Ela se sentou, mostrando-lhe suas costas.
―Isso não vai funcionar.
―Sarah, nós pertencemos um ao outro.
Ela suspirou.
―Eu sei.
―Bem, então?
―Nós temos que descobrir como lidar com isto.
Ele se sentou também e colocou seu braço ao redor de seu ombro.
―Simples. Casamento.
―Rick, você é realmente um doce.
―Dane-se essa merda.
Seu queixo caiu e ela olhou fixamente para ele.
―De onde veio isso?
Ele contou um em seu dedo indicador.
―Primeiro de tudo, eu não sou doce.
―Mas você acabou de impressionar que você mesmo deu a mim um grande sexo.
―Isso não era para você. Era para nós. ― Ele contou dois em seu dedo médio. ―Segundo, você não vai dar a mim o “eu amo você, mas eu não estou apaixonado por você“, porcaria.
Ela esfregou a testa.
―Isso é ridículo.
―Nós estamos apaixonados, Sarah. Amor sério. ― Pelo menos ele estava. Não anula isto. Ela estava também. Nenhuma mulher se entregaria daquele jeito a um homem se não o amasse. Seu cérebro poderia ainda não ter admitido, mas seu corpo com certeza tinha.
―Não importa. ― ela disse.
―Como o inferno. Quando um homem se apaixona, ele quer a mulher para ser sua esposa e a mãe de seus filhos.
―Você está fazendo o meu ponto. ― Ela levantou, pegou a toalha e enrolou ao redor de seu corpo, finalmente dobrando-o dentro de si para firmá-lo. ―Estou muito velha para começar a ter bebês.
―As mulheres dão a luz aos quarenta o tempo todo.
―Não a um primeiro filho — talvez outros o fazem, mas não eu.
Oh, inferno. Talvez ela estivesse certa sobre isso. Não importa.
―Existem outras maneiras para se ter filhos. Muitas crianças precisam de bons lares.
Ela cruzou seus braços e olhou para ele como se ele fosse um idiota.
―Certo. Os homens adoram levar uma criança de outro homem.
―Não me diga o que eu quero. Eu quero me casar você e eu vou fazer isto, droga.
―Como eu possivelmente poderia recusar tal proposta sentimental do coração?
Oh pelo amor de Deus.
―Eu sinto muito, bebê. Você me deixa louco às vezes.
―Diga-me sobre isto. ― ela respondeu.
Ele se levantou, caminhou até ela e a tomou em seus braços.
―Não vamos lutar.
Ela se derreteu contra ele, seu corpo se descansando contra ele, somente com a toalha entre eles. Maldição, mas ela se encaixava perfeitamente nele.
―Eu acabei de ter o melhor sexo de minha vida com a mulher que eu amo. ― ele disse. ―Nós não podemos ter um pouco de fosforescência?
―Você realmente me ama?
―Você sabe que eu não iria mentir sobre uma coisa dessas.
Ela suspirou.
―Acho que não.
―Você me ama também. Admita isto.
Ela se soltou de seus braços e abraçou suas costelas.
―Por que eu vim aqui? Como na Terra eu podia ter pensado que o tempo com você seria um inocente descanso?
Isso não fazia o menor sentido. As mulheres deveriam querer compromisso. Aqui ele se oferecia para ela na doença e na saúde e tudo aquilo. Ele havia dado a ela seu coração e qualquer idiota sabia que com aquilo vinha sua alma também. Ela não podia olhar ao menos um pouco feliz com aquilo?
Ele cruzou os braços sobre seu peito.
―Qual é o problema, Sarah? O que eu fiz de errado?
Aquela honestidade pareceu surpreendê-la porque seus olhos se arregalaram.
―Você não fez nada errado.
―Então qual é o problema aqui? Por que você está agindo como o ato final de uma ópera de Verdi?
―É complicado.
―Então me explique. Eu tenho um Ph.D. Acho que sou inteligente o suficiente para entender. ― ele disse.
―Eu nunca planejei me casar de jeito algum.
―Mude seus planos.
Ela pôs suas mãos em seus quadris.
―Você quer entender ou você vai dar ordens?
―Desculpe. Continue.
―É difícil para uma mulher no meio acadêmico. ― ela disse. ―É preciso trabalhar mais do que um homem para conseguir metade do reconhecimento. Isso significa longas horas com pouco tempo para família.
―É por isso que eu sou perfeito para você.
Sua sobrancelha subiu e ela olhou para ele como se ele de repente começasse a falar sem nexo. Ele pegou sua mão.
―Venha se sentar na frente do fogo comigo.
Ela movimentou a cabeça e ele a levou ao lugar onde eles fizeram amor só alguns minutos antes. Quase se sentia como dias atrás agora, com exceção da sensação que ainda deixava seus membros fracos. Ela estava sentada de pernas cruzadas sobre o tapete e ele se esticou próximo a ela, apoiando seu corpo em um cotovelo.
―Um homem em outra linha de negócios poderia não entender sua carreira. ― ele disse. ―Eu entendo. Nós podemos ser companheiros em tudo. Educando crianças, fazendo nossa pesquisa juntos.
―O Louis e Mary Leakey da resposta do humano sexual?
Ele descansou os dedos em sua coxa.
―Eu amo seu Vale de Fenda.
Ela golpeou sua mão.
―Fique sério.
―Sério. ― ele disse. ―Nós fazemos um grande time.
―Dr. Feelgood e a mulher mais velha. Eu seria motivo de risada.
―Ninguém riria de nós.
Ela olhou fixamente no fogo.
―Realmente, Rick. Você viu hoje o que o mundo pensa sobre uma mulher da minha idade, com um homem da sua idade.
―Danem-se eles. Eu não me importo.
―Isto é bom para estranhos. Que tal nossos colegas?
Ele olhou para ela, para sua testa enrugada e linhas de preocupação ao redor de seus olhos. Ela realmente estava preocupada. Ela não podia ver que nada disso importava desde que eles amassem um ao outro? Deixe o mundo desaprovar. Deixe seu pessoal desaprovar. Deixe a porcaria do instituto de pesquisa inteiro desaprovasse. Eles pertenceram um ao outro. Fim de história.
―Eles rirão silenciosamente sobre você também. ― ela disse. ―Eles pensarão que você casou-se comigo para chegar adiante. A pesquisa de sexo é uma comunidade pequena. Todo mundo pensará isto.
―Então se nós não nos casarmos, eles pensarão que eu dormi com você para chegar adiante. ― ele disse. ―Isso é realmente desprezível.
Ela olhou para ele.
―Eles não pensarão nada porque eles não saberão.
―O que?
―Eu não vou contar a ninguém sobre isto. ― Ela gesticulou ao redor, indicando que tudo era isto. ―E nem você.
Ele se sentou e olhou fixamente para ela.
―Você vai negar que nós jamais viemos aqui?
―Nem confirmar nem negar. Eu não vou mencionar.
―Mas as pessoas vão notar como as coisas estão entre nós. Como nós olhamos um para o outro. Como nos tocamos.
―Nenhum olhar. Nenhum toque. Quando nós deixarmos aqui no final de três dias, está terminado. ― ela disse.
―De jeito algum. De nenhum maldito jeito.
―Eu concordei neste fim de semana com você, não mais. ― ela disse.
―Você concordou com um inferno de muito mais. Agora mesmo. Aqui mesmo. É uma bola de jogo diferente agora.
―Não, Rick. ― Ela se ergueu. ―Nada mudou.
Se ela achava isso, ela estava doida. Ele a amava. Ela o amava também, mulher teimosa. Isso mudava tudo.
Ela não olhava para ele, olhava fixamente no fogo, seu queixo aparecia numa linha determinada. Depois de um momento ela endireitou seus ombros. Embora ela só vestisse uma toalha e ele estivesse ainda com o torço - nu, ela assumiu um ar de distanciamento, como se abaixasse uma cortina entre eles.
―Eu vou me vestir agora. ― ela disse. ―É a minha fez de fazer o jantar.
Ela foi até a escada e subiu os degraus sem sequer olhar para ele. Ele se sentou e ficou olhando para o fogo como se as chamas pudessem fornecer uma resposta para esta mulher idiota.
Maldição, isso tudo... que fosse para o inferno. O que ele iria fazer com ela?
Sarah empurrou os pedaços de salmão ao redor de seu prato. O peixe tinha um sabor maravilhoso com o molho holandês que ela tinha feito para isto, mas ela não tinha muito apetite e agora o molho estava gelado e em uma bagunça oleosa no prato. Rick não tinha comido muito mais do que ela. Ele ainda não tinha demonstrado qualquer interesse em reacender o fogo e só alguns carvões ardiam na grelha. A noite tinha começado tão esplendidamente e então descido morro abaixo depois que ela explicou-lhe a realidade.
Ele deixou seu guardanapo ao lado de seu prato meio cheio e levantou seu vinho.
―Mozart hoje à noite?
―Isso soa bem.
―Bom. ― ele disse. A palavra alimentava um ressoar de desaprovação.
―Mozart seria adorável. Um dos concertos de piano? Casamento de Fígaro?
―Ou o Réquiem.
―Oh pelo amor de Deus, pare com isso.
Ele levantou uma sobrancelha e tomou um gole de seu Chardonnay.
―Você me acusou de soar como uma ópera trágica. ― ela disse. ―Você está sendo ridículo.
―Desculpe. O casamento de Fígaro então. Um pouco de comédia doméstica.
―Eu vou limpar a mesa. ― Ela se levantou, pegou seus pratos e caminhou até a cozinha. Depois de despejar os alimentos não comidos no lixo, ela foi até a pia e lavou a porcelana.
O que estava errado com ele? Por que ele não podia ver a razão? Ele alegava que a amava e quando ele disse isto, provavelmente era verdade. Homens diziam qualquer coisa depois de um sexo realmente bom e o que eles tinham compartilhado foi muito além de realmente bom. Isso tinha mexido com o cérebro dele, isso era tudo.
Ela colocou os pratos para baixo, o tilintar da prata contra a porcelana, e agarrava o aro de aço inoxidável da pia. Tinha mexido com o seu cérebro também. Por apenas um minuto, ela se imaginou vivendo com ele para sempre. Dormir toda noite cercada pelo calor de seu corpo. Embora ela soubesse o momento em que ele mencionou casamento que isso era impossível. Mas então ele realmente disse a palavra mágica – Bebês.
Ela se endireitou. Ele entrou na cozinha. Quase silenciosamente, mas isso não importava. Ela podia sentir sua presença agora como se uma corda invisível os conectasse. Virando, ela o encontrou na entrada, um copo de vinho em cada mão.
―Você vai continuar fugindo de mim? ― Ele perguntou.
―Mais melodrama? ― Ele não estava sendo melodramático, entretanto. Ele estava certo. Cada vez que ele chegava perto dela, ela queria rastejar para seus braços. Implorar que ele fizesse a fantasia verdade. Implorar que ele voltasse seu relógio pessoal de forma que ela pudesse ter os vinte e cinco anos de idade que ele precisava. A única que poderia lhe dar filhos. Seus filhos e não de outra pessoa.
―Eu vou tomar aquele vinho. ― ela disse.
Ele caminhou para ela, colocou o copo em suas mãos e tocou o seu contra o dela em um brinde. Cada um tomou um gole, olhando nos olhos um do outro, até que ela não pode agüentar o olhar frio em seus olhos azul-verde.
―Rick, sobre hoje à noite...
―Não é grande coisa. ― ele disse. ―Se você não me ama, não ama.
―Amor. ― ela repetiu. Talvez ela amasse. Era amor quando você não podia se lembrar de um tempo quando você não sabia como o corpo da outra pessoa se sentia? Quando seus dedos coçavam pelo contato com sua pele? Quando sua voz ressoava por você como uma nota profunda de música?
Ele colocou o copo ao lado da pia e arregaçou suas mangas.
―Deixe-me ajudar você.
―Só faltam algumas coisas.
―Eu não me importo.
Ela entregou-lhe os talheres e os pratos e ele colocou-os na lavadora. A caldeira dupla em que ela fez o molho não tomou muito tempo. Ela achou o esfregador de plástico e esfregou o sauté da panela.
―O que você gostaria de fazer amanhã? ― Ele perguntou.
―O passeio pelas sequóias canadenses parece bom.
―Topo abaixo na BMW.
―Claro. ― Ela terminou com a panela e entregou para ele. Ele carregou isto e fechou a máquina de lavar prato. Então ele ficou olhando para ela.
―Rick, eu sinto muito. ― ela disse.
Ele não respondeu, mas ficou onde estava, nem se movendo em direção a ela ou se afastando. Ela o machucou. Ele havia dado a ela seu amor e ela devolveu para ele. Ele a odiaria por isto. Inferno, ela se odiava. Mas depois de um tempo, ele se esqueceria e encontraria a mulher que ele precisava para fazê-lo feliz.
―Oh Sarah. ― As palavras dele saíram como um gemido e seus braços se envolveram ao redor dela, puxando-a de encontro ao seu peito. Ela foi até ele, correndo suas mãos ao redor de seu pescoço e virou seu rosto para um beijo.
Ele tomou sua boca com uma gentileza que nunca haviam mostrado um ao outro antes. Seus lábios doces demoraram. Isto não era luxúria, mas amor e este amor ela podia retornar. Sim, ela colocaria seu coração neste beijo e pelo menos daria a ele isto. O resto ela manteria em segredo, algo que ela levaria com ela para a sepultura.
Ela o amava. Amara ele todos estes anos. Sempre o adoraria, não importa o que. Em algum lugar, em um universo alternativo, sua contraparte se casaria com ele e viveria feliz para sempre. Ela teria que contentar com isto.
Ele tinha chegado a Sarah ontem à noite. Hoje ele entregaria o soco nocaute. Rick manteve seu sorriso para si mesmo, enquanto eles dirigiam através das sequóias canadenses. O BMW tomou as curvas suavemente, o motor ronronava silenciosamente pela silenciosa floresta. Sombras frescas os cercavam, as árvores enormes só permitindo um charco de luz solar filtrada aqui e ali. O cenário perfeito para uma sedução, este aqui seria mais sentimental do que sexual. Embora fosse isto também.
Ele olhou para ela e sorriu. Ela devia estar olhando para ele pelo canto de seu olho, porque ela sorriu de volta. Só uma mudança para melhor do canto de seus lábios cheios, mas de comunicação. Ela sabia como ele se sentia a respeito dela. Pelo amor de Deus, ela se sentia do mesmo jeito. Ele faria ela admitir isto hoje de uma forma ou de outra. O lugar secreto de Sybil e Tom ajudaria em sua indagação. Ao final da tarde, Sarah diria a ele que ela o amava. O casamento viria mais tarde.
―Você já esteve nas sequóias canadenses antes, eu acho. ― ele disse.
―Muitas vezes. Você nunca se acostuma à beleza de qualquer forma.
―Eu nunca também.
―Você disse que este crescimento é o original. ― ela disse. ―Algumas destas árvores devem ter mil anos de idade.
―Provavelmente. ― Ele estendeu a mão e pegou a dela, entrelaçando seus dedos. Ele manteria isto deste jeito até que tivesse que trocar a marcha. Ela teria que se acostumar a ter intimidade com ele porque ele não iria parar no fim de seu final de semana. Quando eles fossem para casa, o mundo inteiro iria descobrir que eles haviam se tornado um casal. Inferno, ele convidaria metade do mundo para seu casamento.
Eles contornaram em uma curva e ele avistou o seu destino. Depois de libertar a mão dela, ele guiou o carro para desligar, parou o motor e puxou o freio.
O silencio da floresta estabeleceu-se em torno deles, só quebrado pelo grito ocasional de um pássaro e o murmúrio de uma brisa. Ele saiu do carro e deu a volta para abrir sua porta.
―Aqui estamos.
Ela saiu.
―Aonde é aqui?
―Um lugar especial que Sybil e Tom me mostraram. ― Ele fechou sua porta e agarrou o cobertor e o cesto de piquenique no banco de trás. Então ele gesticulou em direção a uma trilha e a seguiu ao longo da estrada.
Nada além de samambaias podiam crescer nas sombras fundas debaixo das sequóias canadenses. Só um remendo ocasional de luz solar alimentava as mudas e outras plantas nativas. Ele drapejou o cobertor acima de seu ombro e colocou sua palma na parte estreita de suas costas à medida que eles caminharam. Outro gesto de posse que ela teria que se acostumar. Ela aceitou bem, suficiente e agora ela diminuía o passo para acompanhar o dele.
No topo de uma subida pequena, ele tirou-a fora do caminho vários metros e se aproximou de uma linha grossa de samambaias. Quase na altura da cintura aqui, eles formavam uma espécie de cerca viva. Ele empurrou através deles e segurou as folhagens de lado para Sarah seguir. Quando ela passou, eles ficaram sozinhos, isolados de todos os lados por um anel de árvores intercaladas com samambaias.
―Oh meu Deus. ― ela disse. ―Um segundo anel de crescimento.
―Certo. Estas árvores surgiriam em torno do tronco da sequóia canadense original.
O círculo de quinze pés não era nem do tamanho médio por padrões de sequóia canadense, mas favorecia um recanto perfeito para dois seres humano.
―O que você acha que aconteceu com a árvore mãe? ― Ela perguntou.
―Pode ter sido o fogo. Não dá para notar ou nós veríamos alguma evidência do tronco. ― ele disse. ―Eu gosto de pensar nisso como destino.
Ela caprichou uma sobrancelha.
―Destino?
―Eu imagino o destino fazendo este lugar somente para você e eu.
―Você disse que Sybil e Tom mostraram isto para você.
―Eles também. ― Ele colocou a cesta de piquenique na vegetação suave das sequóias canadense e abriu o cobertor. ―Você sabe o que é perfeito sobre este lugar?
Ela se sentou e olhou nele.
―O que?
Ele se sentou próximo a ela.
―É completamente privado.
―Humm.
―O lugar perfeito… ― Ele pegou seu queixo entre o dedo polegar e o indicador e a puxou para ele para um beijo breve. ―Para o sexo.
―Bem… ― Ela o beijou de volta, sua boca doce persistente contra a dele. ―Nós fizemos isto no quarto de hóspedes da Sybil e Tom. ― Outro beijo, desta vez um pouco mais profundo. ―Nós fizemos isto em sua banheira de água quente.
Ele pegou a parte de trás de sua cabeça com sua palma e deslizou sua língua acima de seus lábios.
―Nós fizemos isto na frente da sua lareira.
Ela suspirou uma nota suave de prazer.
―Nós poderíamos fazer também em seu lugar secreto.
―Esta é a minha garota. ― Antes que ela pudesse protestar sobre a referência do “minha garota”, ele capturou seus lábios e a pressionou para trás contra o cobertor.
Sua boca respondeu a sua, seus lábios se partiram para permitir que a sua língua se arranhasse contra a dele. O tempo todo, seus dedos trabalharam os botões de sua camisa. Quando ela os teve desabotoado, estendeu a mão e acariciou com suas palmas acima de seu peito. Seus dedos acharam os mamilos e brincaram com eles, enviando um choque por ele por todo o caminho até o seu endurecido pênis. Seu toque o deixou selvagem, mais ainda do que ele havia imaginado quando se deitava na mesa do seu laboratório e a imaginava o chupando em sua boca. Manteve-se acima dela apoiado em seus cotovelos, em parte para tirar seu peso de cima dela, mas também para permitir ter seu espaço para tocá-la. Ela puxou sua camisa de sua calça jeans e alisou suas palmas acima de suas costelas. Quando ela chegou a seu cinto, ele a parou e se sentou.
Ela descansou para trás e olhou para ele, um sorriso preguiçoso em seu rosto. Em vez de agarrá-lo, freneticamente procurando por mais contato, estava deitada e olhando para ele com os olhos ainda nebulosos com de excitação.
―Você tem alguma idéia de como você é bonita? ― Ele disse.
Ela suspirou profundamente, seus seios subindo e descendo.
―Eu imagino que você vai me falar.
―Quando nós chegamos aqui, sexo era uma coisa desesperadora para você. Você tinha uma pressa com isso como se você tivesse que agarrá-lo antes que ele fugisse.
―Você é um bom terapeuta.
―É amor, Sarah. Nós estamos apaixonados.
―Nós já discutimos isto, Rick.
―Não, você discutiu isto. ― ele disse. ―É a sua vez de ouvir.
―Tudo bem. Fale.
Ele respirou profundamente. Ele havia ensaiado por horas a noite passada quando ele se deitou próximo a ela, tentando dormir. Só a culpa usada de rastejar com alguém que ele amava, então ele teria que se rastejar. Obviamente ela sentia algum remorso por rejeitar a idéia de casamento. Ela parecia infeliz por tê-lo machucado. Ótimo. Ele a fez realmente infeliz agora. Além disso, ele não pretendia dizer a ela qualquer coisa que não fosse cem por cento verdade.
―Eu não tinha idéia de como me sentia sobre você quando eu voltei. ― ele disse. ―Eu só sabia que você tinha algo que eu precisava. Eu pensei que era só sexo.
―Mas é sexo.
―Errado. Começou assim, mas tudo mudou ontem.
―Eu não vejo por que.
Ele acariciou o lado de seu rosto.
―Você se abriu para mim. Você confiou em mim. Nós compartilhados algo que eu nunca terei com mais ninguém.
Ela mordeu seu lábio inferior e olhou para ele através de enormes olhos marrons. Ela entendeu. Bem no fundo de sua alma, ela se sentia da mesma maneira.
―Eu preciso de você, bebê. ― ele disse. ―Você está partindo meu coração.
Ela alcançou acima e correu seus dedos pelos cabelos dele.
―Faça amor comigo.
―Diga primeiro. Diz pra mim que você me ama. Eu preciso das palavras.
―Por que?
Sem dúvida ela quis dizer a palavra para expressar frustração, mas segurava uma nota de medo também. Ela percebeu agora que as coisas tinham saído do seu controle. Agora para martelar o ponto da casa.
―O amor leva isso para um novo nível. ― ele disse. ―Eu preciso de você nesse nível comigo.
―Por que as palavras importam?
―Uma vez que você os disse não pode pegá-los de volta. Vamos, bebê. Você sabe que é a verdade.
Ela não respondeu, mas mordeu seu lábio.
―Sarah, você me deve a verdade.
―Eu amo você, Rick. ― ela sussurrou.
Finalmente! Ele se inclinou para beijá-la novamente. Ela era tudo de bonito no mundo. Ela era a música, Beethoven e Verdi. Ela era as sequóias canadenses e as samambaias em baixo deles. Raio de sol do verão e chuva gentil. Ela era a mulher que ele amava e ela o amava também.
Ele apertou-se contra sua suavidade e deu a cada centímetro de sua boca a devoção que merecia. Tomando a respiração dela como sua, ele provou seus lábios. Ela gemia e se inclinava em cima dele, seus braços tentando agarrar seus ombros. Suas línguas acariciando uma a outra enquanto seus corpos se preparavam para juntar-se. Seu pênis se endureceu e engrossou, apertando contra seu fecho, ávido por estar dentro dela. Suas mãos se moviam acima de seus ombros e os quadris dela começaram uma dança sensual contra sua pélvis.
As roupas os separavam, as camadas de tecido uma barreira intolerável. Ele se sentou e a puxou com ele de forma que ele pudesse puxar sua blusa sobre sua cabeça. Seu sutiã fechava na frente e assim que ele teve o gancho desfeito, ele pode pegar seus seios. Os mamilos apertados e pressionando contra suas palmas. Ele podia ter tocado neles o dia todo, sentindo seu peso e sua pele suave. Agora mesmo ele precisava dela totalmente nua.
Depois de colocar de lado seu sutiã, ele a deitou de costas e desfez de seu cinto, puxou seu zíper e abaixou sua calça comprida entre suas pernas. Suas sandálias saíram facilmente e as calças as seguiram. Agora ela só vestia calcinha, um pedaço de renda e material sedoso. Ele removeu aquilo também e os levou em direção ao seu rosto para inalar seu odor.
―E pensar que eu comprei um perfume para você. ― ele disse. ―Desperdício de dinheiro.
―Agora você. ― ela disse. ―Nu.
Ele colocou a calcinha em cima de sua calça comprida e tirou sua camisa. Os sapatos e meias foram os próximos, seguidos por sua calça jeans e calção.
Ela assistiu o tempo inteiro, seus olhos se alargando.
―E você pensa que eu sou bonita.
―Eu sei que você é.
―Deixe-me amar seu pênis com minha boca. ― ela disse.
―Pode apostar. ― Se lhe dando a cabeça lhe daria prazer, quem era ele para negar-lhe isso? Ele se deitou de costas contra o cobertor, sinalizando sua vontade. Com um sorriso enorme, ela se sentou pegou seu membro ereto e guiou sua boca para baixo.
Ela lambeu a ponta dele, deslizando sua língua ao redor da borda da cabeça e na dobra na abertura. Paraíso. Ela o acariciou de alguma maneira sentindo onde cada nervo estava sob a superfície e como extrair o máximo de resposta de cada um. Seus olhos queriam se mover para fechar, mas de nenhum jeito no inferno ele iria perder a visão de sua boca em sua carne inchada.
Seus dedos circundaram seu eixo enquanto ela ia mais abaixo e fechava seus lábios ao redor dele. Ela chupava a cabeça enquanto seu punho se movia em um movimento lento de carícias. Suave e fácil, suficiente para deixar sua estimulação crescer devagar.
Ela tomou cada vez mais dele em sua boca. Quando seus cabelos caíram em seu rosto, ele os puxou para trás de forma que ele pudesse ver. Mais baixo agora ela o chupava profundamente e suas bochechas trabalhavam com o esforço. Cada vez que ela erguia sua cabeça ela expôs a carne úmida, ardendo vermelha com a excitação. Que espetáculo.
Ela parou para admirar o que ela tinha feito.
―Você é tão grande. ― ela disse. ―Eu quero tudo isso dentro de mim.
―A qualquer hora.
―Em um minuto.
Então ela estava chupando-o novamente, deixando ele mais duro. Seus dedos abriram caminho para a raiz de seu pênis e então para suas bolas. Eles se apertaram ao toque dela, tão suave e ainda muito incendiário. Ele não conseguiu segurar um gemido na medida em que ela continuava. Maldição ela era boa. Em outro minuto ele perderia o controle.
―Seria melhor você parar agora. ― ele disse.
Ela levantou sua cabeça, mas continuou os movimentos de seus dedos contra seu eixo.
―Você é delicioso.
―Eu quero provar você também.
―Homem sórdido. ― Ela o liberou e se deitou de costas no cobertor. Ele rolou sobre seu lado e se apoiou nos cotovelos de forma que ele pudesse olhar para ela. Ela olhou de volta, um sorriso suave em seu rosto. Seu peito quase arrebentando escancarado com sentimento. Amor, alegria, descrença que esta criatura milagrosa o queria. Ele passou as pontas dos dedos sobre sua bochecha para seus lábios e ela separou-os para beijar um de cada vez. Então passado o seu queixo ao longo de sua garganta e sobre o comprimento de sua clavícula. Ela fechou seus olhos e inclinou sua cabeça para trás no que parecia com felicidade. Quando ele pegou um seio em forma de concha, sua respiração ofegou e isso pressionou sua carne em cima até sua mão. Ele apertou suavemente até o mamilo frisado se tornar em bico duro e então ele repetiu o processo em seu outro seio. Quando ele terminou, sua respiração estava chegando dura e rápida e um rubor cobria seu peito.
Ele levou seus dedos mais abaixo, ao longo de sua fenda entre os montículos suaves e acima de sua barriga. Finalmente ele alcançou o cabelo que cobria seu montículo e os lábios de sua vagina.
Eles estavam inchados e úmidos. Ela já tinha crescido molhada para ele assim que ele deslizou um dedo dentro dela. Suas costas se arquearam e um pequeno “Oh!” escapou dela. Ela precisava muito mais do que um dedo e ele era justamente o sujeito que daria tudo que seu corpo almejava.
Ele se moveu abaixo e separou suas pernas e drapejou suas coxas em cima de seus ombros. Quando ele separou as dobras com sua língua e acariciou seu clitóris, ela estremeceu. Seu perfume invadiu seu cérebro, quente, mulher pronta e seu pênis se contorceu em antecipação. Teria que esperar.
Ela não tentou agarrá-lo ou implorou por mais. Depois de seu tremor inicial, ela deitou relaxada e permitiu que ele desse a sua vagina uma lenta, mas completa comida. Ele deslizou sua língua ao longo de seus lábios da parte de cima até em baixo e então deu uma pancada leve em sua pequena saliência dura. Seu néctar fluiu livremente, quente e doce.
Ele continuou, até mesmo sugando seu clitóris em sua boca, até que suas respirações se transformaram em suspiros. Antes que ela chegasse mais perto do orgasmo, ele parou. Eles poderiam ter um longo, lento sexo antes de eles gozarem juntos.
Ele se levantou acima dela e posicionou a ponta de seu pênis em sua entrada.
―Abra seus olhos, Sarah.
Ela abriu e olhou para ele, enquanto seus lábios se entreabriam para pegar respirações irregulares.
―Olhe para mim quando eu entrar em você. ― ele disse.
Ela concordou e ele avançou lentamente, enterrando-se profundamente dentro dela. Seus olhos se alargaram e ela deu-lhe um sorriso que arrebentou seu coração escancarado.
Ele saiu e empurrou adiante novamente e ela o olhou o tempo inteiro.
―Eu amo você. ― ele disse.
―Eu amo você também. ― ela sussurrou de volta.
Outra punhalada, mais funda e mais dura desta vez.
―Tanto, bebê.
―Eu sei. Eu entendo.
―Oh Deus. ― Ele apertou seus olhos se fechando e abaixou seu rosto ao lado do dela. Fazer amor nunca o tinha feito chorar antes, mas agora lágrimas ameaçavam. Elas obstruíram sua garganta até que ele mal conseguia respirar, mas ele continuou se movendo dentro dela. Dentro e fora enquanto os músculos dela lhe agarravam.
Suas pernas surgiram para circular-lhe e ela levantou seu corpo para encontrar suas punhaladas. Eles foram e foram deste jeito que os pássaros chamavam no alto e uma brisa morna tremulou pelas samambaias. Eles acharam a perfeição nesta união de corações e corpos e almas. Depois de toda a busca e entendimento, eles se acasalaram tão naturalmente, nenhum limite existente entre eles. Assim como a luxúria dela se elevava, então o desejo dele de preenchê-la também. Quanto mais profundo ele agitava dentro dela, mais ela tomava dele. Juntos, como um ser, eles subiram mais alto.
―Rick! ― Ela chorou.
―Sim, bebê.
―Não pare!
―Nunca. ― ele respondeu.
―Eu não acredito nisto… Oh… eu nunca me senti assim.
―Ame-me, Sarah. Ame-me.
―Sim oh sim!
Então ela gozou. Sua vagina se agarrou nele como um punho então explodiu em espasmos. Duros e rápidos, ao longo de sua extensão. Ela gritou e seus quadris resistiram de modo selvagem debaixo dele.
Seu corpo o mandava passado à extremidade. Enquanto ele ainda bombeava nela, a pressão crescendo na base de sua espinha. Suas bolas se apertaram e então todo inferno libertou-se dentro dele. Ele empurrava violentamente agora enquanto seu orgasmo o reivindicava e ele atirou uma luxúria quente dentro dela.
Sua vagina ainda se apertava ao redor dele até que ela puxou cada gota para fora dele e ele caiu, fraco como um gatinho, contra ela. Eles se deitaram juntos até que seus corações começassem a bater novamente. Ele a agarrou, seu pênis indo suave, mas ainda dentro dela.
Finalmente ele teve a força para duas palavras.
―Case comigo.
Ela não respondeu.
Sarah olhou para sua casa e então para Rick. Normalmente ele saltaria para fora do carro e daria a volta para abrir sua porta. Agora ele parecia preso no assento, suas mãos presas no volante enquanto ele desviou a vista do pára-brisa e acima do capô. Um músculo trabalhado em sua mandíbula.
―Eu tive um tempo maravilhoso. ― ela disse. ―Obrigado.
―Você não me deu uma resposta.
Ela podia fingir ignorância e perguntar sobre o que ele quis dizer, mas ambos sabiam sobre o que ele estava falando.
―Eu não posso me casar com você. É muito lisonjeiro, mas impossível.
Ele se virou na direção dela.
―Besteira. Nós vamos ao tribunal, conseguimos uma licença, fazemos testes de sangue, nos casamos.
―Não finja que não sabe do que estou falando.
―Porque você é mais velha do que eu?
―Onze anos mais velha. ― ela disse.
―Mais besteira.
Pelos céus, por que o homem não podia ver a razão? “Besteira” não era uma espécie de magia que podia mudar a realidade.
―Você viu como as pessoas reagiram a nós na cidade.
―Um velho fofoqueiro.
―E a garçonete. ― ela disse. ―Quem sabe o que as pessoas na outra mesa estavam pensando?
―Eu não me importo com o que eles pensam.
―Eu também não, mas eu me importo com o que meus colegas pensam. ― Especialmente em um campo como o deles. Eles conseguiam olhares estranhos o suficiente das pessoas no campo acadêmico e não importava o quão duro eles tentassem pela respeitabilidade. Associe especulações sobre a pesquisadora sênior e seu menino brinquedo e as piadas sujas voariam.
―Eles provavelmente assumiriam que nós temos usado nosso equipamento um no outro.
―Você costumava usar o equipamento em mim.
Ela colocou a mão na testa.
―Isso era diferente. Você era um indivíduo.
―O que você imagina que eles pensarão quando descobrirem que nós estamos tendo um caso?
―Eles não irão.
―Cai na real. ― ele disse. ―Eu fico duro sempre que estou ao seu redor.
―Vista calças soltas.
―Você olha para mim como se quisesse me comer vivo. ― ele disse.
―Eu não faço.
Ele cruzou seus braços acima de seu tórax.
―Certo, eu pararei. ― ela disse.
―Como você vai administrar isto?
―Eu não sei. ― ela retrucou. ―Eu só vou fazer.
―Eu não vou fazer isto fácil para você. Eu vou estar atrás de você em cada chance que eu tiver.
Maravilha. Que imagem, Rick a perseguindo no laboratório. Ele a conhecia muito bem. Até mesmo naquela noite na festa, ele suspeitou por que ela escapou dos outros. Agora ele sabia todos os detalhes íntimos de como ela respondia para ele. Apenas um toque no lugar certo deixava seu motor para corridas. Agora mesmo seu corpo o queria novamente, mesmo após três dias de sexo incrível.
―Eu juro, Sarah. ― ele disse. ―Se tendo alguém nos descobrindo fazendo sexo em um armário de vassoura me fará algum bem, eu vou arranjar isso.
Ela olhou fixamente para ele.
―Você não faria.
―Nós amamos um ao outro. Nós pertencemos um ao outro até que a morte nos separe.
Senhor, ela tinha criado um monstro. Ela não conseguiria qualquer paz até que ela descobrisse uma maneira de sair desta bagunça. Só como?
―Pense sobre isto. ― ele disse. Então ele abriu a porta e saiu do carro.
Ela não era capaz de pensar em mais nada. Até que ela tivesse um plano, ela teria que ficar fora de seu caminho. Mais fácil dizer do que fazer.
De volta ao laboratório e Rick se sentia como uma coisa esmagadora. Três malditos dias inteiros e Sarah não disse mais do que bom dia para ele. Ele telefonou para ela, mas ela tinha filtrado seus telefonemas. Ele tinha se sentado na BMW do lado de fora da casa dela por horas na noite anterior, mas ela não tinha nem separado as cortinas.
Dane-se isso.
Ele caminhou pelo corredor até o escritório dela, não se preocupou em bater e abriu a porta. Bem droga. Ela não estava aqui. Aonde inferno ela poderia estar? Seria melhor ela esperar que ele não a encontrasse com qualquer um dos outros porque o tempo para confrontação havia chegado. Ainda que ela concordasse em conversar com ele reservadamente, ninguém poderia imaginar que a conversa seria casual.
Earl saiu de seu escritório.
―Bom dia, Rick.
―Você viu Sarah?
Earl estreitou os olhos enquanto ele estudava Rick.
―Ela tinha uma tarefa para executar.
―Droga.
Earl fitou-o por um momento.
―Você está bem?
―Bem. Tudo malditamente maravilhoso.
―Desculpe, eu perguntei. ― Earl levantou suas mãos se rendendo e afastou para longe. Rick virou, foi para seu laboratório e deixou-se entrar.
Que diabo? O equipamento estava indo e uma mulher nua deitada na mesa. Ele virou suas costas. Ele não estava estudando indivíduo hoje e ele nunca entrou no quarto durante uma sessão de qualquer maneira.
―Desculpe. ― ele disse. ―Eu vou voltar mais tarde.
―Não vá. Nós podemos ter alguma diversão.
Inferno santo. Lynn?
―Esta máquina é tão boa, mas você seria melhor ainda.
Ele girou ao redor. Era Lynn. Ela deslizou suas pernas nos estribos e puxou o equipamento entre suas coxas. Agora o falo mecânico se movia dentro e fora de sua vagina.
―Divirta-se. ― ele disse. ―Você sabe como… um… limpar o equipamento quando você tiver terminado.
Em vez de continuar, ela desligou o propulsor, empurrou isto longe dela e sentou-se.
―Você não precisa fingir, Rick.
―Fingir o que?
―Sarah me contou tudo sobre isto.
Sarah. O que no inferno a mulher tinha feito?
Lynn removeu suas pernas dos estribos, se levantou e caminhou até ele. Sorrido, ela tomou suas mão entre as dela.
―É doce que você queira manter nosso relacionamento profissional. Mas pro inferno… todos nós nos divertimos às vezes. Pelo menos as pessoas solteiras fazem. É o tipo que vem com o território, sabe?
Ele removeu suas mãos das suas.
―O que exatamente Sarah disse a você?
―Não fique louco com ela. Eu tive que minar isto dela.
Ele cruzou seus braços acima de seu tórax.
―Eu aposto que você fez.
―Rick?
―Diga-me o que ela lhe disse.
―Ela deixa escapar algo sobre como você me olhava. ― Ela encolheu os ombros. ―Eu finalmente consegui que ela confessasse que você tem estado em seu escritório pedindo orientação.
―Continue.
―Ela disse que você tinha sentimentos por mim, mas você tinha medo que não fosse profissional. ― Ela recuou um passo. ―Ela estava dizendo a verdade, certo?
―Eu sinto muito, Lynn. Ela não estava.
―Por que? ― Ela ofegou.
Porque a merdinha pensou que poderia distraí-lo com outra mulher, mas ele não estava dizendo isso para Lynn.
―É complicado.
―Mas ela fingiu que não queria me contar.
―Isso fez a história mais acreditável.
O horror puro entrou em seus olhos e ela cobriu a boca com a mão.
―Oh Deus, eu estou tão envergonhada.
―Não fique. Ela pensou que eu apreciaria você. Qualquer homem em sã consciência iria. Você é linda.
O rosto dela se desintegrou e lágrimas encheram os seus olhos.
―Oh Deus!
Merda, diabo, droga.
―Eu juro por Deus, ela vai te compensar por isso. Eu vou também.
Soluçando agora, Lynn correu para o vestiário e bateu a porta atrás dela. Ele fez algo quebrar em seguida. Ele se virou e bateu com o punho na parede tão duro que suas juntas moldaram no gesso. Sarah Dalton foi além de ferrar com as pessoas.
Sarah encontrou Rick de pé do lado de fora de seu escritório quando ela voltou para o laboratório. Ele descansava contra a parede, mas nada mais em sua postura ou sua expressão pareciam tranqüilas. Ela nunca o tinha visto com raiva antes, mas ninguém poderia entender mal aquela carranca. Algo realmente o tinha deixado fora de si.
Ela desviou o olhar e fez o melhor que podia para manter sua mão firme, enquanto ela alcançava a maçaneta da porta.
―Oi, Rick.
―Esqueça “oi”. Nós temos que conversar.
Maldição. Ela soube desde o princípio que ela teria que confrontá-lo. Eles trabalhavam juntos, afinal. Ela esperava que alguns dias sem ele em sua vida deixariam sua mente mais clara. Não funcionou.
Ela tomou uma respiração.
―Aqui não. Venha há minha casa hoje à noite.
―Nós vamos conversar agora. ― ele disse.
Ela olhou para ele. Suas características poderiam ter sido esculpidas em granito, mas seus olhos seguravam uma luz de fúria. Eles começariam a atirar faíscas em um minuto. Seria melhor ela o tirar deste corredor no próximo par de segundos ou toda a equipe receberia uma bronca.
―Certo. ― ela disse. ―Aqui dentro.
―Aí também não. ― Ele agarrou seu cotovelo não muito delicadamente e a arrastou corredor abaixo em direção a seu laboratório. ―Vamos.
―Que diabo você pensa que está fazendo? ― Ela olhou abaixo em seus dedos. ―O que você fez com sua mão?
―Nada.
―Está sangrando.
―Ferimento de carne. ― ele friccionou. ―Continue andando.
―Deixe-me ver.
Ele a ignorou e continuou impulsionando-a em direção a seu laboratório. Quando eles chegaram lá, ele a empurrou do lado de dentro, seguindo-a e fechou a porta.
Então ele se virou e olhou para ela.
―Você realmente se superou desta vez, senhora.
―Eu posso lembrar a você que eu sou sua superior? ― Isso provavelmente não funcionaria com ele, mas ela tinha que tentar algo. Isso parecia que iria ficar confuso.
―Lynn estava aqui mais cedo.
Oh Lynn. Sua sugestão com Lynn obviamente funcionou, não que tivesse tomado muito para convencê-la a procurar Rick.
―Eu tenho pensado em lhe dizer que Lynn está completamente caída por você. ― ela disse.
―Eu vou dizer. Ela estava usando o falo mecânico. Ela pensou que eu apreciaria um trio com meu próprio maldito equipamento.
―Ela o que?
―Eu a achei aqui, nua usando o propulsor. Ela pareceu achar que poderia me deixar excitado.
Bom Senhor.
―Fez isto?
A fúria em seus olhos aumentou alguns entalhes.
―Você é realmente um pedaço de trabalho, você sabe disto?
Ela encolheu os ombros.
―Lynn é uma mulher jovem e atraente.
―Eu tive que dizer a ela que eu não estava interessado. Ela saiu daqui em lágrimas.
Oh Deus. Lynn deve ter estado completamente humilhada. Seu coração afundou para seu estômago. Ela caminhou para a mesa e sentou na extremidade. O que ela fez?
―Eu não tinha nenhuma idéia que ela faria algo assim.
―Você não tinha idéia nenhuma, ponto. ― ele disse. ―Você não pensou em ninguém há não ser em você mesma.
Ela esfregou sua testa.
―Certa, eu consertarei isto. Ela está no último ano, só precisa escrever sua dissertação. Eu vou conseguir um bom trabalho estável em algum lugar. Eu compensarei isto para ela.
―Eu disse a ela isso também. Ela não era segura.
―Certo. ― Ela jogou as mãos no ar. ―Eu cometi um engano. Eu pensei que ela viria para você. Eu achei que você dois fariam um bom ajuste.
―Eu penso que isso me irritou no máximo. ― Ele caminhou em direção a ela e elevou-se acima dela. ―Você realmente acha que eu sou tão superficial?
Deus ela julgou mal todo mundo. Ela até ainda não tinha considerado o quão miserável ela ficaria se ele começasse a sair com Lynn em sua oferta. Só de pensar nele com outra mulher fez seu coração afundar mais fundo.
―Eu amo você, Sarah. ― ele disse. ―Embora às vezes eu me pergunte por que.
―Eu sinto muito.
―Eu pensei que você me amasse também.
―Eu amo. É só que…― Ela abraçou suas costelas. ―Eu estou confusa.
Na realidade, ela estava era mais para assustada. Ela não tinha percebido até aquele momento que ela instalou Lynn como um teste para ele. Se ele permitisse mesmo ser seduzido, teria provado o que ela pensava ser a verdade, que ele não a quereria se ele pudesse ter uma mulher mais jovem. Droga, ele estava certo sobre ela. Ela só pensava em suas próprias necessidades e ela machucou uma pessoa perfeitamente boa como resultado.
―Eu te amo. ― ela disse.
Ele descansou seus punhos na mesa um de cada lado dela e inclinou-se até que ela teve que recuar.
―Então está na maldita hora de você começar a demonstrar isso.
―Eu sinto muito. Senhor, eu sinto, sinto muito.
―Certo. Você vai começar a consertar as coisas. Primeiro você precisa se desculpar com Lynn.
―Claro. Eu explicarei tudo e pedirei seu perdão. Eu vou lhe dar folga com pagamento para escrever sua dissertação.
―Isto é um começo. Então você vai começar a ser honesta comigo… e com você mesma.
―Eu lhe devo isto.
Sua raiva pareceu escorrer, deixando o que parecia ser tristeza. Ele se endireitou.
―O que eu vou fazer com você? Eu te amo tanto que eu não consigo ver direito.
―Eu não sei por que.
―Quando você se abre, você é como uma flor. Preciosa. Bonita. Delicada. Eu quero isto o tempo todo.
Ela queria também, quando ela chegasse certo até ali. Aqueles dias com ele pela costa tinham sido o melhor de sua vida. Ela se sentiu viva e não só quando eles fizeram amor. Cozinhando com ele, escutando música. Olhando para o oceano por horas sem dizer uma palavra. Como ela podia ter pensado em jogar algo assim fora?
―Deus me ajude, eu devia me virar e me afastar de você. ― ele disse.
―Você não faria isto, não é?
―Em algum momento, eu terei que fazer se nada mudar. ― ele disse. ―Eu vejo você todos os dias, mas não posso tocá-la. Eu quero você todas as noites e acabo dirigindo para sua casa e sentando lá.
Aquilo tinha sido ele. Na escuridão, ela não viu o carro claramente. Ela esperou e temeu que Rick tinha estado lá fora.
―Eu não agüento mais. ― Ele correu seus dedos por seu cabelo em um gesto de desespero. ―O que você faria em meu lugar?
Pondo daquele modo, a resposta era simples.
―Eu partiria.
―Deus sabe que eu não quero, entretanto você faz algo como isto com Lynn.
Ela alcançou em cima e pôs suas mãos em seu tórax.
―Então onde isso nos deixa?
Ele tomou seus dedos nos seus.
―Case-se comigo.
―Eu realmente não acho que eu possa lhe dar filhos.
―Nós adotaremos. Assistência social. Nós resolveremos isto.
―A diferença de idade é muito grande. Eu ficarei velha antes de você.
―Quando você tiver oitenta anos, eu terei sessenta e nove anos. Não exatamente um adolescente conquistador.
Ela olhou para onde suas mãos estavam unidas.
―Eu suponho...
―Não suponha. Faça isto.
Ela realmente não podia casar-se com ele, poderia? Mas se ela não fizesse, ele realmente partiria. Ele ficaria farto tentando convencê-la e desistiria. Ela nunca mais o veria novamente, nunca ouviria sua voz, nunca sentiria suas mãos em seu corpo. A vida pareceria tão vazia sem ele.
As coisas certas como o inferno não poderiam continuar como estavam. Ela não podia evitá-lo e toda vez que ela o via, ela queria andar para dentro de seu abraço. Se ela pensava que a sociedade zombaria de seu casamento, imagine o que a sociedade diria sobre um caso.
E quem dava importância para o que a sociedade pensaria de qualquer maneira? Eles podiam fazer o outro feliz. Nada mais importava.
Ela olhou em seu rosto.
―Certo. Eu me casarei com você.
Ele inclinou sua cabeça em cima e olhou para o teto.
―Já era hora droga.
―Não comece a celebrar ainda. Nós temos um casamento para planejar.
Como uma idiota, Sarah planejou a cerimônia em seu próprio quintal. Até mesmo um ajuntamento simples de amigos era muito trabalhoso. Rick a ajudou com a arte culinária e Earl e Jan assumiram o comando dos detalhes de última hora de forma que eles pudessem se vestir. No fim, tudo funcionou muito bem.
Rick segurou sua mão a cerimônia inteira e lendo seus votos mas isso não impediu que seus joelhos tremessem. Quando sua voz quebrou no “até que a morte nos separe”, ela quase derreteu em lágrimas. Mas eles conseguiram passar por isso também. Depois de seu beijo a turma inteira se agrupou ao redor deles. Inclusive Lynn, abençoando ela.
Earl bateu nas costas de Rick.
―Você dois não conseguiram enganar nenhum de nós, sabe.
―Você suspeitava que nós estivéssemos envolvidos? ― Ela disse.
―O ar entre vocês chiava. ― Lynn disse.
Coisa inteligente para Lynn jogar adiante. Surpreendente o que você podia realizar com a promessa de um bom trabalho. Sarah deslizou um braço ao redor dela e apertou.
―Eu não posso enganar você.
―E vocês desapareceram juntos na primeira festa. ― Jan disse.
Sarah gemeu interiormente. Eles notaram isto também. O senhor a ajudasse se eles compreendessem que tudo tinha acontecido em seu armário.
Rick a puxou contra seu tórax e sorriu para ela.
―Você não acreditaria no que eu tive que passar para conseguir que ela se casasse comigo.
Ela o esmurrou nas costelas.
―Nenhum detalhe.
O grupo riu, mas com eles, não deles. Isto poderia funcionar.
―Vamos comer antes que o presunto e o peru fiquem frios. ― Jan disse.
―Quando minha esposa o chamar para a mesa, é melhor você ir. ― Earl arrebanhou todos eles em direção ao interior da casa onde Jan exposto o bufê.
Lynn hesitou por um minuto.
―Parabéns a você dois.
―Obrigado. ― Sarah respondeu.
Lynn moveu-se para Rick, plantou um beijo em sua bochecha e em seguida virou-se para se juntar aos outros.
No momento em que ela partiu, ele puxou o rosto de Sarah para um beijo rápido.
―Feliz?
―Delirante. ― Ela sorriu até que sentiu que seu rosto se racharia. ―Eu suponho que isto me faz Sra. Dr. Feelgood.
―Você tem um Ph.D. Você é Dra. Feelgood também. ― ele disse. ―Você sempre tem sido para mim.
Ela o abraçou.
―Nós podemos entrar em prática privada juntos.
―Muito privado. ― Então ele fechou seus olhos e a beijou realmente.
Alice Gaines
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