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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


HER BODYGUARD / Sam Crescent
HER BODYGUARD / Sam Crescent

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                  

 

 

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Lucas Evans é um guarda-costas pessoal, e ele foi chamado quando uma estrela pop mundialmente famosa foi esfaqueada ao vivo na televisão. Ninguém sabe quem o fez, e cabe a ele proteger a bela jovem. Ele é um profissional, mas quando se trata de Kate Swanson, tudo o que ele quer é não ser profissional.
Kate estava recebendo ameaças de morte muito antes de ser atacada, mas Kate não tem idéia de quem gostaria de machucá-la. A única pessoa com quem se sente segura é Lucas. Ele a protegerá, mas não é apenas segurança que ele a faz sentir. A atração entre eles é inegável. Kate nunca permitiu uma pessoa em seu coração ou em sua cama. Ela viu as rupturas feias, e ela não quer isso. Mas Lucas é diferente, e Kate anseia seu toque mais do que o que faz no palco. Ele dá a ela uma chance de ser ela mesma, e há uma liberdade de estar com ele que ela não teve desde que ela subiu ao estrelato.
Com a ameaça sobre sua cabeça, existe alguma maneira de Lucas esquecer que ele é o guarda-costas e, finalmente, dar-lhe o que ela tem ansiado?Lucas pode amar a estrela? Ele pode protegê-la de alguém que tem a intenção de machucá-la?

 

 

 

 

Capítulo Um


—Xeque-mate — disse Lucas Evans, sorrindo com a frustração no rosto de Kate Swanson.

Ela enrugou o nariz e balançou a cabeça.

—Você está roubando de alguma forma!

—Você simplesmente não pode jogar xadrez. Não importa quantas vezes você exija que joguemos. —Ele observou enquanto esfregava suas têmporas. Seu cabelo preto comprido até a cintura foi puxado em um rabo de cavalo, e sua sobrancelha geralmente perfeita foi arruinada com a confusão do que ela havia feito de errado.

Ele estava com Kate há mais de um ano.

Ela tinha que ser uma das poucas celebridades que ele poderia suportar. Sua beleza não conhecia limites, e ele achou que ela era uma das pessoas mais agradáveis que já conhecera.

Ela era uma cantora de pop e de baladas. Ela tinha entrado em cena quando tinha apenas dezoito anos, e eles a chamavam de “talento plus-size”. Suas curvas não haviam desaparecido com seu sucesso, como muitos alegavam que aconteceria.

Na verdade, ele tinha visto seu amor pela comida, mesmo quando seus gerentes tentavam fazê-la seguir uma dieta. Ainda assim, ela era uma inspiração para as jovens por causa de sua confiança. Ela era para muitos, não apenas para poucos. Ele estava ao seu lado, observando enquanto ela assinava autógrafos e ouvia seus fãs. Ao contrário de muitas estrelas para as quais ele trabalhou, ela sabia que seu sucesso era devido àqueles que ouviram suas músicas. Ela tinha todo o tempo no mundo para eles.

O problema era que havia uma pessoa que queria muito mais do que apenas um autógrafo assinado. Eles a queriam . Lucas não concordou com sua equipe que as ameaças vieram de um fã enlouquecido. A redação, a fúria, a raiva - falava tudo de alguém que a odiava. Como se Kate, de alguma forma, tirou algo deles, mas Lucas não conseguiu descobrir exatamente o quê. Investigando em segundo plano a vida de Kate por causa da ameaça, ele não conseguiu encontrar alguém que desejasse matá-la. Claro, ele poderia encontrar pessoas com ciúmes, mas nem sempre as pessoas enviavam ameaças de morte.

—Você quebra as regras. É um jogo bobo. Quero dizer, vamos, quando, em todo o mundo, um personagem possa ir em diagonal ao longo do tabuleiro? É totalmente sem noção .

Ele sorriu.

Não importa quantas vezes ela ficou com raiva de jogar xadrez, ela sempre exigiu uma revanche. Sua determinação o conquistou a cada momento.

Ele também sabia que ela só queria jogar para tirar a cabeça de alguma coisa. De todas as pessoas ao seu redor, ele era a única pessoa que ela permitia chegar perto. Ela confiava nele, mas então ela pagou muito dinheiro para cuidar dela.

Ele era seu guarda-costas. Este não foi o único trabalho que ele já havia feito. Depois de servir ao seu país, ele se aposentou, e achou que proteger os outros era sua chamada. Ele dirigia uma empresa de segurança que empregava muitos homens do serviço que não queriam voltar para os trabalhos medíocres.

Quando ele pegou o emprego, ele esperava trabalhar com um pirralho. O que ele conseguiu foi uma mulher que incendiou dentro dele, e era uma chama que ambos estavam caminhando pelo ano passado.

Ela esfregou as têmporas, um sinal claro de que algo a incomodava.

—Você não precisa fazer — disse ele. —Você pode cancelar.

—Não se trata de fazer. Eu posso fazer o trabalho .. é todo o resto .

Ele estendeu a mão, pegando a dela, vendo o quão vulnerável ela estava.

—Fale comigo.

Ela olhou para ele com lágrimas nos olhos. —Eu estou assustada. Meus fãs, eles significam o mundo para mim, mas estou com medo. —Sua mão livre jogou com a cicatriz do lado dela.

Lucas sabia que era onde a pessoa a tinha atingido. Antes que ele fosse chamado, as ameaças de morte de um suspeito fã enlouquecido a bombardearam todos os dias com cartas e a promessa de machucá-la por causa de tudo o que tinha feito e tirado dessa pessoa.

Novamente, ele não acreditava que fosse um fã enlouquecido, mas ele não podia pensar, por sua vida, em quem a magoaria. Quem quer que fosse, queria destruí-la. Eles queriam tirar tudo dela e fazê-la sofrer.

Para ele, isso era pessoal, e ele não entendia. As letras foram sempre escritas por computador, com muitos erros de ortografia, o que para ele só mostrou a fúria e a raiva ainda mais. Eles não se importavam. Tudo o que eles queriam era que seus próprios problemas fossem resolvidos. Ele não achou que isso fosse apenas um fã. Isso era algo mais, mas todos ignoraram suas advertências puramente porque quem iria quer machucar Kate? Ele não poderia provar quem era.

Kate estava com seus fãs, rindo, tirando selfies, quando a cercaram completamente. O guarda que tinha estado com ela tinha sido empurrado, e durante esses poucos segundos,

alguém empurrou uma lâmina para o lado dela. O que aconteceu depois foi um dos piores trabalhos de segurança que ele havia visto. Havia muitas pessoas em um só espaço, e os policiais que estavam lá para controlar tudo demoraram muito para arrumar o lugar. Ele sabia que era fácil para as pessoas saírem, o que o irritava. Não havia como conversar com todos lá. As pessoas saíram no momento em que Kate entrou em colapso e a polícia nunca encontrou a faca também.

Com tantas pessoas lá, ninguém se destacou. Todos os seus detalhes de segurança disseram que era caótico. Ele não ficou impressionado.

Lucas já havia visto a filmagem muitas vezes tentando descobrir isso. Ele a analisou por horas e teve sua própria equipe olhando sobre isso, apenas para uma chance de pegar a pessoa que colocou sua vida em perigo.

Nada. Havia muitos fãs em um espaço pequeno. Se ele estivesse em seus detalhes de segurança, ele não a teria deixado entrar na porra da arena antes de tudo estar sob controle.

—Não vou deixar que nada aconteça com você, Kate.

Ela assentiu. —Eu acredito em você. Você sempre está cuidando de mim, Lucas. Mesmo jogando jogos coxos de xadrez.

—Eu gosto disso.

—Sim, e eu aposto que isso faz você se sentir todo grande e poderoso porque eu não represento exatamente um grande desafio.

—Você segura o seu amor próprio, querida. Não se engane com isso. —Ele apertou sua mão, mas não a soltou. Ele não estava pronto para deixá-la ir.

Ela mordiscou o lábio, e mais uma vez ele viu os nervos.

Ela tinha sido uma estrela desde que ela abriu a boca no décimo oitavo aniversário, quando as câmeras de TV haviam andado pela cidade para um evento local, e ela tinha sido pega nelas. Todos queriam saber quem era aquela garota com a voz incrível. Ela disparou para o estrelato.

Lucas amava sua música. Muito antes de conseguir esse emprego, ele gostava de ouvi-la. Havia uma riqueza em sua voz que chamava uma parte dele.

Observando-a tocar, conhecê-la, ouvindo-a, sabia no fundo que ansiava por algo. Ela nem sabia o que era, mas ele fez.

Kate queria, ansiava, precisava de paixão.

Seu anseio por isso podia ser ouvido nas músicas, com a maneira como ela se transportava. O balanço sensual de seus quadris, o movimento do cabelo, o mordiscar do lábio.

Respirou fundo e soltou sua mão. —Obrigada por ficar comigo.

—É um prazer.

Eles compartilhavam o mesmo quarto de hotel. Ele se recusou a estar em outro lugar senão ao seu lado. Foi o que ele concordou há um ano. Inicialmente, sua equipe tentou mantê-

lo afastado, mas ele mostrou as filmagens que haviam sido virais. Ele mostrou o quão fácil era chegar a ela, e também permanecer escondido.

Ninguém discutiu com ele.

Os pesadelos que experimentou pela primeira vez diminuíram nos últimos meses. Ouvindo seus gritos aterrorizados cortava-o profundamente, mas ele sempre se certificou de que ele estava lá, segurando-a.

Kate nunca mais estaria sozinha.

 


***

 

A multidão ficou selvagem como sempre fazia quando Kate terminou seu último número. Ela gostava de cantar e adorava representar. Mesmo que ela adorasse fazê-lo, não era seu sonho de infância, mas ela não era ingrata e sempre agradeceria a todos os seus fãs.

Sendo chamada de gorda toda sua vida, ela não tinha dúvidas de que sempre havia mulheres mais magras e esbeltas que se adequavam ao seu molde. Ela certamente não

era, e, no entanto, aqui estava ela. Quando ela pegou o microfone e começou a cantar há sete anos, ela não tinha idéia de que alguém a vigiava.

Tudo o que ela queria fazer era trazer alguma emoção de volta para a cidade. Não só trouxe emoção, ela conseguiu um contrato recorde fora disso, e desde então tinha tido muita demanda.

A banda terminou, ela deu uma pequena reverência, oferecendo-lhes um sorriso sabendo que Lucas estava logo atrás da cortina. Se ela inclinasse a cabeça, ela o via, e saber que ele estava lá ofereceu-lhe um grande conforto.

Dando um aceno, ela saiu do palco, e ele estava lá, puxando-a para dentro dos seus braços. Ele era seu guarda-costas pessoal, mas ele também se tornara muito mais para ela.

Ele era seu melhor amigo, e o que a envergonhava ainda mais, ela tinha se apaixonado por ele. Não, mais do que uma paixão. Ele desempenhava o papel principal em suas fantasias.

Ela tentou se afastar dos relacionamentos. Ao longo dos anos, ela tinha visto muitos amigos que achavam que tinham encontrado o amor apenas para serem traídos alguns meses depois.

Kate não queria beijar e contar uma história sobre ela, então ela se afastou de ligações românticas.

Aos vinte e cinco anos, ela ainda era virgem, e nenhum outro homem a tinha deixado quente e incomodada como Lucas.

—Você foi incrível. Está pronta para ir?

—Sim.— Ela deu um sorriso, e eles saíram do prédio. A imprensa estava lá, e os outros guardas que ele sempre parecia ter ao redor, o que a ajudou a se sentir segura. Ele estava lá no momento em que ela acordou no hospital, fazendo-lhe perguntas. Seu time o contratou depois do incidente, mas ela tinha sido a única a tomar a decisão final.

Uma vez dentro da limusine, ela recostou a cabeça contra o assento, consciente de sua coxa pressionada contra a dela.

Ela notou as pequenas de cada vez, e ela notou tanto. Seu toque na parte inferior de suas costas. Como ele sempre parecia estar lá. Sempre que ela tinha um sonho ruim, ele a seguraria durante a noite, perseguindo a escuridão.

A divisória estava fechada, oferecendo-lhes privacidade, e porque o evento era apenas um pequeno, ela não trouxera sua comitiva com ela. Sua privacidade significava um grande negócio para ela.

—Você foi incrível— disse ele.

Ela se virou para ele, notando seus olhos verdes, o que lembrou a grama de verão. O traje que ele usava enfatizava seu físico, o tórax duro e musculoso, os ombros largos e, nos

punhos dos braços, ela vislumbrou sua tinta, que ele mantinha coberta quando estavam fora.

Muitas noites ela ficou acordada, olhando seu corpo tatuado, desejando que ela pudesse traçar um dedo em todos os diferentes projetos.

Nem uma vez ela atravessou essa linha, com medo de fazê-lo.

Ele agarrou sua bochecha, e não havia como confundir a ternura em seu olhar.

Olhando para ele agora, sentindo seu toque, algo ..

mudou. Ela não conseguia parar de olhar seus lábios, perguntando o que eles seriam pressionados contra os dela. Seu polegar rastreou sua bochecha e o calor transbordou entre suas coxas.

Ela colocou uma mão contra seu estômago, percebendo o quão duro ele era, e ela rapidamente se afastou. Ele não a deixaria ir.

Mesmo enquanto tentava se afastar, ele a manteve imóvel. Ela não lutou contra ele, nem uma vez, já que desejava seu toque mais do que qualquer outra coisa.

Kate passou tanto tempo trabalhando, indo de uma turnê para outra, lançando um álbum após o outro, que não teve a chance de fazer mais nada. Seu corpo era seu, virginal. Seu medo de que sua vida estivesse espetando em todos os papéis seguravam-na de volta.

Ninguém a fez sentir como Lucas.

—Diga-me o que você quer— perguntou Lucas.

Ela tinha vinte anos de idade, mas não se importava.

—Eu não posso.

Lucas sorriu, mas não era com humor. Não, isso era algo mais, algo muito mais sensual. —Nós estamos cercando um ao outro há algum tempo, Kate. Eu sou um profissional todo o caminho.Você vai ter que me dizer o que você quer.

Ela lambeu os lábios, com medo de dizer isso, assustada no caso dele rir.

Ele riria?

—Me diga o que você quer.

—Eu quero você — ela disse, fechando os olhos, com medo do que pudesse ver. Ela nunca se sentiu tão imatura em toda a sua vida, e franziu a testa. Isso não era o que ela queria, de modo nenhum. Abrindo os olhos, olhou para ele, decidida a não desistir ou a esconder o que queria.

Seu polegar atravessou o lábio, acariciando-o. — Eu amo seus lábios. Eles são tão cheios. Você não faz ideia de quantas vezes eu imaginei eles enrolados no meu pau, me sugando.

Ela ofegou, e seu olhar permaneceu nele. Ela tinha escutado direito? Ele realmente quis dizer isso?

Seus mamilos endureceram, pressionando contra a frente do seu vestido. Ela preferiu vestir um sutiã, mas os especialistas em moda sempre assumiram o comando,

dizendo-lhe como se vestir. Então, o sutiã ficou fora, e o vestido estava de alguma forma seguro, de modo que seus seios não estavam aparecendo.

—Isso surpreende você, pequena?

—Eu não sou pequena. Eu nem sou jovem .

—Você é jovem para mim, mas eu sei que há muito mais acontecendo dentro de sua cabeça. Diga-me, Kate. O que é que você quer?

Ela lambeu os lábios, com medo novamente.

—Conte-me. Tudo o que você disser vai ficar entre nós.

—É algum tipo de privilégio de cliente?—, Perguntou ela.

—Não. É entre amigos e não conto segredos ou histórias. Eu nunca faço.

 

 

 

 

 

 


Capítulo Dois


O pau de Lucas ameaçou dividir as calças abertas, porque ele estava muito excitado. Os nervos de Kate estavam tirando o melhor dela, e ele não queria assustá-

la. Acariciando sua bochecha, ele deslizou os dedos para baixo, tocando seu pulso, que bateu contra seus dedos.

Ele não esperava que ela falasse, mas soltou um pequeno gemido e desnudou sua alma. —Eu não gosto de me sentir assim. Eu não ... Não estou acostumada com isso. Há algo sobre você, Lucas. Eu não . . não consigo lidar ... estou com medo .

—Você não tem nada a temer. — Ele se inclinou para perto, e quando ela não se afastou, ele pressionou seus lábios contra os dela.

Lucas tentou seguir seu ritmo. Não era da sua natureza se submeter. Ele era um homem que exigia controle. Ele deixou cair a personalidade suave. Afundando os dedos em seus cabelos, ele pegou seu rosto com a outra mão e bateu os lábios sobre os dela. A maioria das pessoas em sua vida a trataram com ternura e cuidado, e ele entendia totalmente isso. Havia algo morrendo dentro dela, e ele pretendia quebrar, mostrar-lhe outra coisa.

Ela era uma mulher forte.

Ele não queria que ela esquecesse isso nunca. Deslizando a mão de seus cabelos para baixo em seus seios, ele segurou-os na palma da mão, esfregando o botão duro, ouvindo seu gemido, enquanto ele engolia seus beijos.

Movendo a mão até a cintura, ele a virou, usando suas forças até que a empurrou no banco do carro. Quando o tecido do seu vestido entrou no caminho, ele puxou-o, ajudando-a a se sentir confortável. Dirigindo as mãos pelas costas, ele agarrou sua bunda, segurando-a no lugar enquanto esfregava seu pênis contra ela.

Ela gemeu, e ele deslizou debaixo de seu vestido para roçar sua boceta. A calcinha que ela usava era tão pequena, apenas um fio que se encaixava entre as curvas do seu traseiro. Deslizando um dedo abaixo do tecido, ele tocou sua boceta. Uma fina camada de pelos cobria seus lábios, que estavam escorregadios com sua excitação, e ele estava tão feliz que ela não tinha resistido a ficar nua. Ele odiava mulheres que tiravam todos os pelos. Para ele, as vaginas nuas o lembravam de crianças, e ele não queria pensar sobre isso e sexo na mesma frase.

Ela se afastou, seus lábios inchados de seus beijos.

—Você é virgem?— Perguntou ele.

Seus olhos se arregalaram.

—Você vai ter que me dizer se algum outro homem tocou essa bela boceta, Kate. Eu quero saber se você foi cuidada, ou se esta é a sua primeira vez. —Ele não gostava de pensar que outro homem tocá-la, que estivesse dentro dela, a consumisse, ouvisse seus gritos enquanto a levava até a borda.

Ninguém tomava o que lhe pertencia, ninguém.

Kate pertencia a ele, e desde o primeiro momento ele acordou para ouvir seus gritos. Ele perguntou a sua equipe, que havia dito que os pesadelos só aconteciam desde o ataque. Naquele momento, ele queria matar os demais. Eles não queriam se preocupar com lidar com ela, e isso só o irritava. Ela merecia muito mais do que aqueles bastardos que diziam ter seu melhor interesse no coração. Eles não se importavam, não. Eles simplesmente adoravam que ela fizesse uma fortuna para eles.

—Sim, eu sou virgem. Eu não estive com mais ninguém.

Ela tentou sair dele, mas ele não a deixaria ir. Segurando-a no lugar, ele sorriu para ela. —Onde você acha que está indo, querida?

—Eu pensei ...— Ela não continuou a falar, e ele sorriu.

—Você acha que só porque você não tem experiência, eu não quero você?

Ela mordeu o lábio, lágrimas em seus olhos, e desta vez, ele lhe ofereceu um sorriso, afastando o cabelo do seu rosto. Seus dedos ainda estavam perto de sua boceta.

—Não tenho problema em você ser virgem. Eu queria saber, então eu saberia se deveria demorar, ou se eu poderia acelerar. —Ele passou o dedo através de sua fenda e observou enquanto ela ofegava, agarrando seus braços enquanto ele provocava seu clitóris.

O aperto que ela tinha nos braços dele aumentaram, e ele não pôde deixar de sorrir.

—Você é minha, Kate. Você é minha há muito tempo.

—Estamos cruzando uma linha.

—Algumas linhas precisam ser cruzadas para obter o que queremos. — Ele afundou os dedos nos cabelos e puxou-a para baixo, beijando seus lábios. —Sem saber que nenhum outro homem tocou você, esteve dentro de você, ou mesmo sabia o quão porra perfeita você é . .

—Eu não posso agradar você.

—Sim, você pode, querida. Eu sei o que eu gosto, e eu ouvi você ter muita instrução. Você aprendeu isso. —Ele tomou posse de sua boca, esfregando seu clitóris. Eles estavam indo para o hotel onde ficariam até se mudarem para a próxima cidade. Todos estavam indo, e Kate raramente tinha um tempo para si mesma, mas isso estava prestes a mudar.

Enquanto ele continuava esfregando seu clitóris, ele observou seu orgasmo começar a construir. Ele não parou, querendo ver sua experiência de seu primeiro orgasmo antes de deixar o carro. Se eles estivessem na privacidade do seu quarto de hotel, ele teria sua boca em sua boceta bonita. Por enquanto, ele teria que se contentar em levá-la com os dedos.

Ela gritou, suas costas arqueadas, e ele sabia que, pelo resto da vida, ele iria trazer seu prazer, ouvir apenas seus gritos de prazer, nunca de medo. Kate tinha ficado debaixo de sua pele, e ele não se importava com a diferença de idade. Ele a queria, e nada iria entrar em seu caminho.

Beijando sua linda boca, ele tirou os dedos de sua boceta, lambendo-os. Ela era deliciosa.

 

***


Kate seguiu a liderança de Lucas. No momento em que a limusine parou, ela segurou sua mão enquanto ele a puxava. Não havia tantos membros da imprensa, mas Lucas manteve-a perto, não deixando-a ir. Uma vez dentro do lobby principal do hotel, ele os moveu para o elevador.

Não tinha ninguém dentro, e ela suspirou aliviada.

—Eu quero que você cancele o resto de seus compromissos para o próximo mês— disse ele.

Ela olhou para ele pelo reflexo do vidro. —Como?

—Diga a sua equipe que você está tirando algum tempo para si mesma.

—Eu posso fazer isso?

O sorriso que ele lhe devolveu formigou por sua espinha. —Você é a chefe, Kate. Você não percebeu isso? Eles precisam de você muito mais do que você precisa deles, e você deve perceber seu próprio valor.

Ela lambeu os lábios secos, perguntando-se se poderia fazer isso.

—Você não parou de trabalhar desde os dezoito anos. Você representa o tempo todo, e não é errado ou descortês pedir um pouco de tempo. Se você se esgotar, eles não têm nada para oferecer.

As portas do elevador se abriram, e ele a moveu em direção ao seu quarto.

Ele continuou na frente, verificando que estava seguro antes de deixá-la entrar. Ele tinha uma equipe inteira, mas ele havia dito a ela muitas vezes que ele só confiava em sua segurança. Todos os outros haviam fodido.

Com a porta fechada, ela percebeu que já não estava mais sozinha com seu amigo ou com seu guarda. Ele a levou ao orgasmo com os dedos, e isso mudou a dinâmica do relacionamento.

Ele fechou as cortinas, dando-lhes privacidade. Apenas algumas lâmpadas estavam acesas, mas ela o viu bem.

—Você quer que eu vá para a cama e ignore isso entre nós, Kate?— Ele perguntou.

Ela abriu as mãos ao seu lado, odiando que ele lhe desse essa escolha. Ele era seu empregado, mas não queria pensar assim. Ela queria que ele estivesse aqui porque ele queria isso, não por alguma obrigação.

—Você quer isso?— Perguntou ela.

Ele se aproximou dela, pegando sua mão e forçando-a a abrir o punho. No momento seguinte, ele colocou a mão dela sobre seu pênis, que estava duro. —Isto é o que você faz para mim. Eu quero você, Kate. Eu não estaria aqui, e certamente não teria tocado você se fosse suposto estar fora de alguma obrigação. Eu não sou esse tipo de cara. Não pense por um segundo. —Ele soltou seu pulso. —Eu estou te dando uma saída, querida, porque uma vez que eu começar, não vou parar. Você vai ser minha, e você precisa perceber que eu dou as ordens. —Ele acariciou seu pescoço.

Ele a hipnotizou com o olhar fixo, e ela não queria desviar o olhar. Ela não queria estar em outro lugar senão com ele, consumida por ele.

—Não há outro lugar onde eu prefiro estar senão com você.

Sua mão se moveu para a parte de trás do pescoço onde o vestido estava preso com um único fecho. Com um piscar de dedos, o vestido caiu, e ela ficou diante dele nua, exceto pela tanga, que não protegia muito.

Ela tentou se cobrir.

—Não pense em se esconder de mim. Isso não vai acontecer. —Mais uma vez, ele tocou seu queixo, inclinando a cabeça para trás. —Você nunca deve se esconder, nem uma vez. Quero saber tudo o que está acontecendo dentro da sua cabeça.

Lentamente, seus dedos desceram pelo pescoço, indo em direção ao peito. Ela ofegou quando os nós dos seus dedos acariciaram seu mamilo, e ele foi descendo, tocando a cicatriz que era um lembrete constante daquela noite horrível.

—Eu acho que você é incrivelmente linda. Seu cabelo negro, seus olhos azuis que sempre parecem tão cheios de fogo. Seu corpo inteiro. Seios e quadris incrivelmente grandes. Eu amo suas coxas. Eu sei que quando eu finalmente fodê-la, elas vão me apertar, e não posso esperar para que se enrolem na minha cintura. Eu acho que você é a mulher mais sexy e desejável que eu já conheci.

Ela estendeu as mãos, colocando-a em seu peito, correndo-as para dentro da sua jaqueta e empurrando-a até cair no chão. As armas em seus lados não a alarmavam como antes. Ela o viu praticando muitas vezes com elas. Ele até a

levou a pegar uma arma para praticar. Ela odiava segurar uma arma e esperava que nunca tivesse que fazer isso.

Ele assumiu o controle, tirou as armas e ela começou a desabotoar a camisa, mas ele bateu suas mãos para longe. Em uma rápida jogada, ele a pegou e levou-a para o quarto.

—Eu sou muito pesada.

—Você é perfeita. Pare com toda essa besteira. Eu não quero ouvir isso.

Ele a colocou no centro da cama, e ela se sentou, observando enquanto ele tirava a roupa. A camisa caiu primeiro, depois a calça, seguida pela cueca boxer. Seu pau era

... bem, ela esperava que ele encaixasse, mesmo que fosse tão estúpido e imaturo pensar isso. Ele passou os dedos ao longo do comprimento, trabalhando a partir da base subindo até a ponta, depois para baixo novamente.

A ponta vazou pré-sêmem, e ele usou isso para esfregar em seu pênis. Ela não conseguia desviar o olhar do que ele estava fazendo.

Ela achou altamente erótico vê-lo dando prazer a si mesmo.

Finalmente, ele se juntou a ela na cama.

—Espalhe suas coxas.

Abrindo as pernas, ela tentou afastar os nervos. Ela nunca esteve nesta posição. Ela nunca quis estar, mas agora,

com Lucas, não havia outro lugar no mundo que quisesse estar do que com ele.

Ele estendeu a mão, agarrando o fio da tanga. Ela esperava que ele a retirasse do seu corpo. Ele não fez. Com um puxão, ele rasgou o tecido e jogou-o de lado.

—Você é minha agora, Kate.

Ela queria ser dele.

Não havia como voltar atrás.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo Três


A boceta de Kate era tão linda, seus lábios abertos e brilhantes com sua úmidade. O aroma do seu sexo já estava pesado no ar, e Lucas a queria. Seu pênis inchou apenas ao vê-

la. Suas curvas gloriosas estavam em exibição para ele, e apenas ele. Ele era um homem possessivo, e ele não se importava com o que as outras pessoas pensavam dele.

Ele pode ter idade suficiente para ser seu pai, mas ele também foi a única pessoa que se importou o suficiente com ela para cuidar dela. Dirigindo os dedos para dentro das coxas dela, ele provocou sua fenda, usando o toque mais leve em sua boceta, fazendo ela arquear implorando por mais. Esta foi a primeira vez que ele cruzou a linha em um emprego. Desde o momento em que a conheceu, ela ficou embaixo da sua pele, e agora ele não podia imaginar ficar sem ela.

Sua beleza era mais do que a pele vasta.

Tocando os lábios de sua boceta, abriu-os, encarando seu clitóris e depois a sua entrada virgem. Ninguém a tocou. Ela nunca esteve romanticamente ligada a ninguém e sua

inocência entrou em confronto com sua sensualidade natural. Esta era uma mulher projetada para sexo, para foder.

Lucas observou enquanto pressionava dois dedos em seu clitóris, prendendo-o e esfregando suavemente. Ela ofegou.

—Você gosta disso, querida? Você gosta quando toco você assim? —Ele não se moveu para a virgindade dela. Quando ele a tomasse, faria isso com seu pênis.

A necessidade de bater diretamente dentro dela até o punho o abalou no centro, mas ele lutou. Ele queria que ela gozasse pela segunda vez antes de tomar sua boceta.

—Toque seus seios, Kate. Deixe-me ver o que você gosta.

Suas mãos saíram do seu estômago, movendo-se em concha para seus seios. Seu olhar azul estava sobre ele, nem uma vez que olhando para longe. Ele não queria que ela fizesse.

Enquanto ele tocava sua boceta, ele queria que ela nunca esquecesse que era seu toque nela. Abaixando-se na cama para que seu rosto estivesse acima de sua boceta, ele soltou a língua contra seu clitóris, finalmente saboreando-a, e sabendo que não havia mais nada no mundo que ele queria senão ela.

Kate deu tudo a ele.

Sugando seu clitóris em sua boca, ele estava decidido a deixá-la viciada nele e somente nele.

Com os dentes ele mordiscou e acalmou rapidamente a queimadura com a língua. Ela se contorceu abaixo dele, e ele não soltou, levando-a para um segundo orgasmo.

Ele não deu tempo para que ela descesse do seu pico. Deslizando entre suas coxas, ele segurou seu pênis, se umidade lubrificando com a sua. Ele deveria colocar um preservativo, mas ele não queria. Se ele colocasse seu esperma dentro dela e eles fizessem um bebê, ele seria um homem feliz.

—Você vai ser minha, Kate. Você não poderá se livrar de mim. —Ele estaria ao seu lado.

Sendo o dono da empresa Evans Security, ele já era um homem rico, então ela não teria que se preocupar com ele querendo sua fortuna.

—Você não é uma companhia ruim—, ela disse com um sorriso.

Ele adorava esse olhar em seu rosto, cheio de prazer.

Deslizando seu pau para a entrada dela, ele olhou nos olhos dela, e em um duro impulso encheu sua boceta. Ele passou por sua virgindade, reivindicando-a como sua.

Ela gritou seu nome, pegando seus pulsos em suas mãos enquanto tentava impedi-lo. Tomando posse de sua boca, ele engoliu a dor, odiando que ele a causou, mas sabendo que não havia mais nada que ele pudesse fazer.

Beijando seu pescoço, ele sugou seu pulso, então deslizou em sua orelha. —Eu sinto muito.

—Isso machuca.

—Eu tenho você. — Ele não se mexeu, permitindo que sua boceta se apertasse em torno de seu pau. Ao fechar os olhos, ele contou até dez para lhe dar força para não apenas fodê-la. —Eu não queria machucá-la.

Retrocedendo um pouco, ele olhou nos olhos dela, vendo as lágrimas escorrendo em suas bochechas. —Está tudo bem agora. Eu tenho você.

Seu lábio balançou, e ele amaldiçoou.

—Já não sou mais virgem.

—Você não é virgem. Você é minha agora, Kate.

Beijando seus lábios, ele fez amor com sua boca, esperando até que ela começou a se mexer no seu pau, deixando ele saber que ela estava pronta para mais.

Afastando-se de sua boceta até que a ponta permaneceu, ele voltou para dentro. Desta vez seus gritos foram de prazer.

Ele fez amor com ela. Tudo o que ele queria fazer era fodê-la, mas desta vez ele esperou, dando-lhe prazer e observando o fogo dançar em seus olhos. Segurando as mãos acima da cabeça, ele mergulhou dentro dela. Seu orgasmo pegou-o de surpresa com a força, enquanto ele enchia sua boceta, derramando seu esperma profundamente dentro dela.

Envolvendo os braços em volta de Kate, ele respirou seu cheiro, acariciando seus cabelos e recusando-se a se afastar. Deslizando a mão pelas costas, ele segurou a bunda, querendo-a mais a cada segundo de cada dia.

—Eu nunca quis machucá-la—, disse ele.

—Sempre haveria dor. Eu sabia. Eu simplesmente não achava que isso doeria tanto.

Ele acariciou sua bochecha.

Esta mulher tinha ficado debaixo de sua pele no ano passado, e agora, sabendo como ela se sentia embaixo dele, Lucas não sabia se ele poderia deixá-la fora de sua visão.

—O que você está pensando?— Ele perguntou.

—Foi fantástico. Eu quero fazer isso de novo. Podemos fazer de novo?

Ele

riu. —Nós

podemos

fazê-lo

quantas

vezes

quiser. Primeiro, porém, preciso limpá-la. —Soltando sua mão, ele se afastou. Sangue manchava seu pênis. Seu sangue virginal.

Ela era sua agora, e ele pretendia protegê-la com sua própria vida. Ele precisava encontrar a pessoa que queria prejudicá-la.

 


***

 

Os gerentes e o time de Kate não aprovaram o cancelamento de seus compromissos de para os próximos dois meses. Eles tentaram convencê-la, e se não fosse Lucas estar ao seu lado, ela teria continuado a trabalhar.

Ao longo dos últimos sete anos, sempre que ela havia pedido alguns dias, eles sempre negaram. Eles trabalhariam sua culpa, lembrando-a de sua legião de fãs, dependendo dela. Ela amava seus fãs e esperava que entendessem que precisava de um curto espaço de tempo para se reunir.

Mesmo depois da lesão, ela não ficou muito tempo fora. Ela tinha feito o descanso recomendado na cama, e voltado a trabalhar, aconselhada por seus gerentes.

Ela sabia que eles odiavam Lucas naquele momento. Os olhares que eles haviam dado a ele, lembrando-o que ele era apenas um guarda-costas, e que eles poderiam fazer com que ele nunca mais trabalhasse, ela pôs fim a isso. Ela disse que não estava saindo. Ela ia trabalhar, mas agora ela precisava de uma pequena pausa.

Depois, Lucas empacotou sua mochila e eles estavam na estrada, indo para onde ele queria ir.

Era emocionante, perigoso, e ela não se importava. Pela primeira vez desde o ensino médio, ela estava fazendo algo que não lhe pediram para fazer. Ninguém lhe disse para pegar

o microfone há sete anos e tentar atrair a multidão interessada. Ela tinha feito isso, e sua vida acabou assim.

Sua canção tinha derrubado alguém do primeiro lugar no momento em que as pessoas exigiram que estivesse disponível para download. De lá, ela tinha passado de ranking para ranking.

—Você está bem?

—Eu sinto como se estivesse matando aula — disse ela.

Ele riu. —Acredite em mim, eu terminei o ensino médio há muito tempo. — Ele beijou os nós dos dedos, e seu estômago apertou. Tudo sobre ele chamava uma parte dela.

A noite deles na cama tinha sido o melhor momento de sua vida, mágico, doloroso, doce, terno.

—Há um monte de pensamentos correndo pela sua cabeça no momento. Você quer me contar sobre isso?—, Perguntou.

—Na verdade não. Eu só estou pensando sobre a noite passada .

—Qual parte?

—Tudo isso. Eu sinto muito. Você provavelmente está acostumado com mulheres mais experientes.

Ele deu um pequeno aperto em sua mão. — Não se compare. Não há ninguém para comparar, amor. Só existe você.

Olhando para fora da janela, ela viu como as pessoas passaram suas vidas diárias. As janelas de seu carro eram matizadas.

—Você sempre quis ser uma cantora? Uma estrela?

Ela riu. — Não, eu não fiz. Eu queria me tornar CEO de uma empresa de tecnologia. Eu pretendia ir para a faculdade, conseguir um diploma em negócios e tecnologia.

—Uau, agora que é um choque.

—Você sempre quis salvar as pessoas?—, Ela perguntou.

—Sim, eu fiz.

Eles chegaram ao que ela assumiu era seu prédio. Ele estacionou e ordenou-lhe que esperasse no carro até que ele saísse para ajudá-la. Ele estava sempre protegendo-a. Ela gostava de fingir que não havia um louco solto por aí, com a intenção em matá-la.

Ela não sabia quem queria machucá-la, só que tinham conseguido uma vez.

—Da próxima vez minha lâmina vai deslizar contra sua garganta.— Ela recordou as palavras enquanto abriram caminho para sua maca de hospital.

Nunca em sua vida tinha ficado tão assustada. Sua equipe na época tinha pintado as ameaças de morte como apenas um fã super excitado. Não tinha sido um fã excitado. Alguém queria matá-la.

Lucas manteve seu corpo junto ao dela enquanto eles faziam seu caminho em direção ao elevador.

Uma vez dentro, ela recuou, segurando o corrimão de metal que corria ao redor da cabine.

Ele segurou seu rosto, inclinando sua cabeça para trás. — Olhe para mim.

Seu coração batia dentro do peito, e não por excitação, mas por medo. Ela estava com medo, e ela odiava isso. Ela odiava estar com medo. Isso significava que ele tinha ganhado, e ela não queria isso.

—Eu não vou deixar nada acontecer com você.

—Eu não sei o que eu fiz, Lucas. Eu não sei por que alguém iria querer me machucar. Eu nunca fiz nada para ninguém.

—Algumas pessoas não precisam de um motivo real, baby. Apenas um que eles inventaram para fazer tudo parecer bem.

Ela sentiu as lágrimas enchem seus olhos. —Eu odeio ter medo.

—Então pare. Sua segurança é minha prioridade. Esteja ciente de seus arredores. Deixe-me cuidar de você, no entanto.

Ela cerrou os dentes e assentiu com a cabeça.

—Eu não vou deixar nada acontecer com você.— Ele roçou os lábios nos dela, e ela agarrou seus braços, não querendo soltar.

As portas do elevador se abriram, e ela gemeu quando ele a soltou. Ela não queria que ele parasse de beijá-la.

Ele pegou sua mão, e em poucos segundos eles estavam dentro do seu apartamento.

Lucas não lhe deu a oportunidade de apreciar a vista porque assim que ele fechou a porta, ele a prendeu contra ela.

Ele capturou suas mãos dentro de uma das suas, e a outra correu pelo seu corpo, segurando a bainha do tecido do seu vestido e puxando-o para cima.

As pontas dos dedos traçaram sua coxa, fazendo-a ofegar.

—Você quer o meu pau profundamente dentro da sua boceta? — Perguntou.

Ela gemeu ainda mais com sua conversa suja.

—Sim.

—Então afaste as pernas. Quero ver se você está molhada o suficiente para o meu pau.

Ela abriu as coxas, e sua mão mergulhou entre eles. Ele arrancou sua calcinha e jogou-a no chão. Seus dedos deslizaram através de sua fenda, provocando o clitóris, em seguida, para baixo em sua entrada. Ele a encheu com um dedo, seguido por um segundo.

—Você está tão molhada, querida. Você está pensando sobre o quão bom será montar o meu pau?

—Sim.

—Bom. Agora você está no meu apartamento. Você vai seguir as minhas regras.

Sua mão se foi, e mesmo que estivesse escuro, ela o viu lamber os dedos, saboreando-a.

Ele acendeu uma luz, e ela viu que as cortinas já estavam fechadas, dando-lhes um pouco de privacidade.

—E eu quero você nua. Tire.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Capítulo Quatro


Lucas queria que ela esquecesse seus medos e se concentrasse apenas no aqui e agora. Ela não precisava se preocupar com sua segurança. Ela tinha a ele, e agora ele a tinha.

Removendo seu casaco e suas armas, ele olhou para ela, ajustando os punhos.

Suas mãos estavam enroladas em seus lados.

—Eu já tirei sua calcinha de você.

O tecido vermelho estava no chão perto dos seus pés.

—Você é minha mulher, Kate. Eu sou o primeiro homem que a reivindicou, e eu vou ser o último homem dentro de você.

Ele cruzou os braços, esperando.

Segundos se passaram, e ela finalmente começou a desabotoar a camisa. A camisa preta era sexy, especialmente quando ela revelou o sutiã vermelho combinando.

Ele tinha notado muitos meses atrás, que ela amava lingerie sexy. Eles eram sua única fraqueza, e ele não tinha um problema com isso.

Ela teria que se acostumar a ele rasgando-as do seu corpo, embora. Ele não gostava que nada ficasse no seu caminho, especialmente uma calcinha.

Seu pênis endureceu quando a camisa caiu no chão. Ela não foi imediatamente para o sutiã. Seus dedos tocaram a faixa em torno da cintura, e a saia caiu no chão, mostrando a barriga arredondada e as coxas grossas.

Ele não teve aquelas coxas em volta da sua cintura o suficiente, e ele queria novamente.

Ela alcançou atrás dela, abrindo o fecho do sutiã.

Sua mulher estava diante dele completamente nua, e ela era de tirar o fôlego. Ele viu a verdadeira Kate que ninguém via. Ela nunca se escondeu dele. Seus sorrisos eram dele e só dele.

Ele abaixou-se em um dos assentos diretamente na frente da mesa de café nu.

Ele gostava de mesas de madeira porque sempre achou as de vidro muito perigosas. —Eu quero que você sente sobre essa mesa, e espalhe suas coxas para mim.

—Lucas?

—Confie em mim, Kate. Eu nunca vou machucá-la e eu certamente não farei qualquer mal a você.

Ela assentiu com a cabeça e deu um passo à frente. Ele viu seus seios gloriosos saltarem a cada passo que ela dava, e

apenas a visão dela o fez querer colocá-la em cima da cama e fodê-la duro.

Mas ele não fez.

Ela sentou-se na mesa e se recostou meio sem jeito, suas coxas ainda muito juntas.

Inclinando-se para frente, ele pegou seus joelhos, ele estava tão perto.

Ele olhou nos olhos dela, quando ela levantou sobre os cotovelos, e não lutou com ele quando ele começou a abrir suas pernas. Ele não olhou para ela até que tinha certeza que ela estava pronta para isso.

Com as pernas abertas, seus seios subindo e descendo, e o brilho de desejo nos olhos dela, Lucas olhou o preenchimento do seu corpo.

Seu estômago tremeu, e ele sentou-se na cadeira, admirando-a.

Os lábios de sua boceta estava encharcados com seu creme, e ele gostou de sua resposta a ele, sempre desperta.

Ele pretendia mantê-lo assim.

—Toque sua boceta.

—O que?

—Eu quero que você toque em sua boceta. Eu quero que você dê prazer a si mesma enquanto eu a observo.

Descansando a cabeça na mão, ele esperou. Uma de suas mãos se moviam para baixo, provocando seus pelos finos antes de deslizar através de sua fenda.

Os lábios de sua vagina se abriram, e ele teve um vislumbre do seu clitóris. Ela acariciou sua vagina, tocando-se, conhecendo seu corpo, e ele apreciou cada segundo.

—Como se sente?—, Perguntou.

—Um pouco estranha.

—Saiba o que seu corpo gosta, Kate. Toque seu clitóris, acaricie-o, mova para baixo, encha sua boceta com um dedo.

—Ela fez o que ele pediu, e ele gemeu desta vez.

Incapaz de resistir a juntar-se a ela, ele aliviou o pênis para fora dos limites apertados da calça que usava. Sua ponta já estava brilhando com pré-sêmen. Esfregando seu pênis, deixando-o liso com sua própria lubrificação, observou-a explorar sua boceta. Seu toque começou inseguro, e finalmente mudou, ficando mais confiante enquanto ela aprendia por si mesma o que ela gostava.

Ele não queria que sua mulher ficasse sem os meios de tocar a si mesma. Ele queria ouvi-la gritar, acariciando sua boceta quando ele exigisse, dando-se prazer.

—Você parece tão porra sexy. Será que é bom, baby?—, Perguntou.

—Sim.

—Eu quero que você goze, Kate. Eu quero que você goze enquanto eu assisto você.

Ele trabalhou seu pau a partir da ponta para baixo e depois para cima, puxando seu prepúcio para trás, enquanto mais pré-sêmen vazava.

Ele a estava observando. Kate levantou os pés para que eles ficassem na borda da mesa, e se abriu. Ele conseguiu ver sua bunda perfeita, a boceta, e sua excitação tinha molhado os lábios, deixando-os um pouco abertos. Sua boca encheu de água por um sabor de sua carne suculenta, mas ele se conteve.

Ele queria que ela fosse capaz de fazer isso sozinha, e, claro, ele só gostava de porra assistir.

Ele desejou que ele tivesse uma câmera sobre ela para que ele pudesse voltar e assistir a beleza dela.

—Lucas — disse ela, sua voz um gemido quando seu orgasmo começou. Ele viu sua boceta pulsar quando ela gozou, gritando seu nome. Passando os dedos contra o clitóris, desesperada por mais.

Ela balançou com ele, e vendo sua excitação estimulou a sua própria. Movendo-se entre suas coxas, ele derramou seu orgasmo em cima do seu estômago e buceta.

Quando ambos desceram do seu lançamento, Kate passou um dedo através de seu esperma. Ele observou enquanto ela colocou contra sua língua e sorriu.

—Você não tem um gosto tão ruim.

Sua mulher estava brincando com fogo, e ela precisava ter cuidado para não se queimar.

 

***


Depois de um longo banho agradável, Kate estava deitada de barriga para baixo, inclinando-se sobre a cama enquanto

pegava

uma

caixa

de

comida

chinesa

diferente. Lucas havia pedido para que fosse entregue em um certo tempo, e quem ele chamou fez exatamente isso.

Ela adorava comida, o tempo todo.

Seus gerentes e agentes . . não gostavam disso. Comida chinesa, frituras, a maior parte deles estava fora do menu a menos que ela fizesse questão de sair em público. Em seguida, eles tentavam controlar tudo pelo amor da imagem. Ela odiava isso.

Esta era sua primeira noite em sete anos que não estava na companhia deles. Quando eles não estavam dizendo-lhe repetidamente o que ela fizera certo, o que ela tinha feito errado, e o que estava no meio.

—Eu amo esse sorriso em seus lábios. Diga-me o que você está pensando —, disse Lucas com um sorriso de sua autoria.

—É bobagem.

—Conte-me.

—Eu amo comida chinesa, e eu estava pensando que esta é a primeira noite em sete anos que eu fui capaz de apreciá-

la. Ninguém pediria para mim, então eu tive que renunciar ao prazer.

—Ninguém lhe daria comida chinesa?— Perguntou.

—Não. Eles já tinham um problema com meu tamanho de roupa, então eu tentei não empurrar a minha sorte a menos que meus desejos por algo impertinente viesse. — Ela encolheu os ombros. — Eu estou amando esta nova liberdade.

—Você nunca esteve sozinha realmente? Já?

—A menos que eu estivesse indo para a cama. Caso contrário, eles estão passando por músicas, falando sobre contratos, aparições públicas, o que devo vestir. Eu até tenho alguém que me veste. Eles se cansaram de me ver sempre de jeans e uma camisa. — Ela encolheu os ombros. —Eu sou apenas uma garota normal, você sabe. Na maioria das vezes me deixa desconfortável ir às compras. Eu não preciso de um par de jeans que custam milhares de dólares.

—Eu pensei que você seria uma pirralha mimada, quando recebi a ligação.

Sua boca caiu aberta. —Você está falando sério?

—Muitas vezes, na minha experiência, as pessoas não são quem eles parecem. Eles agem, eles colocam uma fachada do que as pessoas gostam de ver, mas isso não significa que é real. Você veio do nada, e a maioria dos seus singles foi para o

número um. Você é querida, e eu pensei que era tudo uma farsa. Dentro de uma semana eu vi, pela primeira vez, que eu estava completamente errado sobre você .

—Sim, eu também pensaria assim.— Ela piscou para ele. —Eu conheci algumas estrelas que são toda sorrisos para as câmeras, beijando seus fãs, e então são completamente diferentes à portas fechadas. Sempre me disseram para manter a fachada. Se alguém perguntasse sobre alguém, eu deveria dizer que eles são totalmente queridos e incríveis.—

Ela bateu os cílios, sorrindo enquanto falava. —Na maioria das vezes eu apenas fico para mim mesma. Não vale a pena.

Ele assentiu.

—Você estava esperando uma cadela?

—Sim. Eu aceitei o caso porque achei interessante. Você é um nome bem conhecido, e, claro, você é conhecida por ser legal. Eu assisti a filmagem, e eu não vejo ninguém lá que iria machucá-la.

À menção das filmagens, que ela mesma tinha visto muitas vezes, ela lembrou da cicatriz em seu estômago. Ela não a tocou, embora. Ela sabia que estava lá, esperando por ela. A polícia perguntou-lhe se havia algum rosto que se destacava, e não havia. Havia um monte de pessoas vestindo capuz, cobrindo bem a cabeça e o rosto.

—Quando eu a conheci no hospital, eu percebi que alguém tinha que cuidar dessa mulher, e não para a próxima história também.

Ela engoliu sua porção de macarrão. —Eu estava tão assustada. Eu não me lembro de sentir tanto medo na minha vida. Eu acho que às vezes é pior, porque eu não sei o que eu fiz.

—Você não fez nada de errado. Eu olhei para o seu passado e todos à sua volta. Você é amada, Kate.

—Alguém não faz.

—Deixe-me lidar com o trabalho de detetive, ok?

Ela respirou fundo. —Você estava no exército, certo?

—Eu era um fuzileiro naval.

—Isso é um grande negócio, não é?

—Sim. Quando meu tempo terminou, eu montei minha empresa de segurança. Nós empregamos ex-soldados, fuzileiros navais, pessoas que serviram o nosso país, e que eu posso confiar para proteger os outros.

Ela olhou para o seu peito, vendo várias cicatrizes. Ela também tinha notado em suas costas, misturado com sua tinta, várias cicatrizes que pareciam ter vindo de chicotes. Sua curiosidade sempre levava a melhor sobre ela, e ela mordeu o lábio, querendo perguntar mais do que qualquer coisa de onde vieram.

Ele tocou seu peito.

—Elas vieram de uma missão de rotina que deu errado. A maioria da minha equipe saiu. Eu e alguns homens fomos pegos. Não foi bonito.

—Eles machucaram você?

—Durante as vinte e quatro horas em que eu fiquei preso contra a minha vontade, eles se certificaram de não perderem um segundo em me fazer perceber que, durante aquele tempo, eu era sua cadela.— Ele agarrou a mão dela. —

Você não precisa ficar triste. Eu conseguiu sair vivo. O meu parceiro, ele não teve tanta sorte. Eles fizeram dele um exemplo, matando-o lentamente, me fazendo ver, e depois descartando-o.

—Eu sinto muito.

—Meu passado não é bom, Kate. Quando fui resgatado, eu jurei que encontraria cada filho da puta que torturou meu amigo. Eu os encontrei, um por um, e eu cuidei dos negócios.

Ela respirava. —Oh.

—Eu não vou contar a você cada história para cada cicatriz. Há muitas para contar. Eu sou um homem bom, Kate. Vou protegê-la não importa o quê.

—Eu não tenho nenhuma dúvida. — Ela estendeu a mão e roubou um dos seus camarão. Ele fez o mesmo com seu macarrão, fazendo-a rir quando ele deixou-os cair para baixo do queixo.

Ela estava se divertindo muito.

O único problema estava no fundo de sua mente, ela estava pensando sobre o amor. Ele a protegeria, mas e o amor? Ele poderia amá-la?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Capítulo Cinco


Longe das câmeras, sua tripulação e os holofotes, Lucas finalmente viu a verdadeira Kate Swanson, e ela era uma beleza. Eles tinham ido fazer compras. Ela usava um chapéu para cobrir seu cabelo negro e óculos escuros, e ela estava usando uma de suas antigas camisas e calças largas. Ele esperava que ela fosse para uma das butiques caras, mas ela o puxou para um brechó. Ele viu quando ela encontrou um par de jeans e uma camisa xadrez velha que o lembrava de lenhadores, por algum motivo, mas em Kate, lembrava ela mesma.

Ela o fez levá-la para longas caminhadas nos parques locais, onde ela teve a chance de olhar para a vida selvagem, e apenas desfrutar a liberdade de não ser vista. Na maioria das vezes ela usava chapéus e óculos. Sem sua comitiva, no entanto, ninguém a reconheceu.

Lucas sabia que ela estava amando o tempo longe de ser a Kate Swanson. Isso o fez se perguntar se ela percebeu que pegar o microfone, há sete anos, mudaria sua vida do jeito que fez.

Kate pediu-lhe para levá-la em um piquenique, na tarde de sábado, e ele colocou um cobertor sobre a grama, esperando que ela se acomodasse.

—Isso é simplesmente perfeito—, disse ela.

Ele abriu a cesta e tirou os sanduíches, salada de massas, a batata para si mesmo, e vários deleites.

Lucas tinha recebido um telefonema de seu empresário, dizendo que eles só tinham um mês de férias. Uma semana já tinha se passado.

—Você já foi a um piquenique antes?

Ela balançou a cabeça. — Mamãe e papai estavam sempre trabalhando. Eu não queria ir sozinha, por isso nunca realmente aconteceu. E você?

—Eu estive em um par de piqueniques. Normalmente eu sou a pessoa de pé ao lado, observando a família desfrutar do seu dia especial.

—Oh, era parte de um trabalho?

—Certamente era.

Ele viu quando ela deu uma mordida em um sanduíche. —Você ama seu trabalho?

—Você ama o seu?— Perguntou.

Ela fez uma pausa, e ele viu o calor encher suas bochechas. —Eu perguntei primeiro.

—Você fez. Eu adoro ser capaz de proteger as pessoas, e se não fosse pelo meu trabalho, eu nunca teria o prazer de conhecê-la, e, acredite, Kate, é um prazer conhecê-la.

Kate inclinou-se e deu-lhe um beijo. Ele amava cada segundo de estar com ela.

— Agora é a sua vez de responder. Não é o sonho de cada menina ser uma superstar?

Ela terminou seu sanduíche, e ele viu a carranca em seu rosto.

—Eu ... gostava de cantar. Eu adorava segurar uma escova na frente do espelho ou no chuveiro, e apenas cantar meu coração. Não havia ninguém para realmente ouvir embora. Eu não entrei em coros ou tentava me colocar no centro das atenções. — Ela encolheu os ombros. —Eu nem sei o que deu em mim naquele dia. Todo mundo parecia entediado. Tão cansado das mesmas coisas antigas. Eu acho que eu não queria mais fazer parte de algo que todo mundo estava achando chato, então eu me levantei, peguei o microfone e comecei a cantar. Eu nunca soube que se transformaria nisso. Onde eu teria que roubar momentos, esconder quem eu sou só para desfrutar de um piquenique. Eu não sou ingrata para o que aconteceu em tudo. Eu amo meus fãs e cantar. Algumas coisas, porém, eu não gosto tanto.

—Como o quê?

—As revistas destruindo meu nome, ou colocando alguma foto vergonhosa do meu corpo na capa. Não é exatamente reconfortante ver o seu rosto com um cheeseburger enchendo-o. Ou algumas dicas de dieta horríveis. Ser famosa tem seu lado ruim. Para não falar que alguém quer me matar. Eu lhe contei sobre isso?

—Você fez, um pouco.— Ele segurou os dedos juntos.

Ela riu, e ele estava satisfeito que ela ainda tinha a capacidade de encontrar algum humor.

Quando seu piquenique terminou, ele deu um tapinha no espaço entre suas pernas, e ela subiu entre eles. Correndo os dedos pelos cabelos, olhou para fora através do parque.

—Eu sinto falta disso— disse ela.

—O que?

—Ser eu. Não ser informada todos os dias o que eu estou fazendo de errado, ou o que eu não estou fazendo direito. —

Ela inclinou a cabeça para trás, e ele beijou seu ombro. — Eu pareço uma cadela agora, não?

—Não, você parece como alguém que precisava de uma pausa, e ninguém ouviu você.

—Eu sinto que eu posso ser eu mesma com você, Lucas. Eu provavelmente não deveria. Me foi dito muitas vezes que você estava lá para fazer um trabalho e que eu estava passando muito tempo com você.

—Foda-se, Kate. Você tem que fazer o que precisa fazer.

— Ele estendeu as mãos, e ela pegou-as, virando a cabeça. Seus lábios pareciam muito tentadores. —Você é a única responsável por sua vida. Ninguém mais. — Ele reclamou seus lábios, mergulhando a língua em sua boca, saboreando o pequeno gemido que só ele podia ouvir. — Não deixe ninguém tirar isso de você.

Olhando em seus olhos ele sabia, sem dúvida, que nunca deixaria de amá-la. Ele tinha caído para ela todos aqueles meses atrás, quando ela estava deitada em uma cama de hospital, forte e vulnerável ao mesmo tempo, quando ele percebeu que ela não era uma fedelha mimada mas, na verdade, uma mulher bonita que estava aterrorizada com o que aconteceu.

Ela precisava de alguém para se apoiar, confiar, e aquele tinha sido ele desde o início. Durante o ano passado, passando o tempo com ela, ele tinha se apaixonado por ela, e agora que ele tinha reivindicado a sua virgindade, ele não ia deixá-la ir.

Qualquer que fosse a ameaça, ele lidaria com isso. Não há nenhuma maneira que ele poderia viver em um mundo sem Kate Swanson.

—O que você está pensando?—, Ela perguntou.

—Que você de alguma forma virou todo o meu mundo de cabeça para baixo, e eu não me importo. Você me fez inteiro

de novo, Kate, e eu nem percebi que eu tinha desmoronado. —

Beijou-a novamente, ele sabia que não havia com isso.

Ele amava Kate Swanson. Independentemente se ela sentia o mesmo, ele passaria o resto de sua vida protegendo-a.

 


***

 

Kate olhou para a tela no apartamento de Lucas, e a realidade entrou em cena mais uma vez. Ela não era seu velho eu. Ela não tinha de alguma forma encontrado uma maneira de viver sua antiga vida, a que ela tinha desistido por isso. O

repórter parecia tão certo do que estava falando, o início de um romance entre Kate e o misterioso guarda-costas.

Ela segurava o controle remoto firmemente em sua mão como

a

filmagem

de

um

ano

atrás

passava

novamente. Olhando para si mesma, ela não podia acreditar o quão estúpida ela tinha sido. Não havia preocupação por sua vida. Ela acabou engolida pela multidão, e depois ela sentiu aquela dor absoluta em seu lado, e quando ela olhou para baixo, tocando seu estômago, suas mãos estavam cobertas de sangue.

Lágrimas encheram os olhos quando ela caiu, e sua equipe finalmente a alcançou.

—E é aí que Lucas Evans entrou. Ele é o dono de Evans Segurança, e agora parece que ele tem muito mais do que a segurança em sua mente.

Lucas subiu atrás dela, pegando o controle remoto, e desligando a televisão. Ele passou um braço em volta da cintura, puxando-a contra ele. —Você não deve assistir isso.

—Alguém não só tirou nossa foto, eles estavam nos filmando, Lucas. Nos assistindo. Eu não entendo . . pensei que ninguém sabia onde estávamos.

—Seus gerentes sabiam— disse ele.

Ela virou-se, olhando para ele. —Você acha que um dos meus gerentes enviou o repórter para nos filmar?

—Você está fora dos olhos do público pela primeira vez em sua vida. Eles provavelmente estão com medo de que você vai ser esquecida.—Ele pegou a mão dela, puxando-a contra ele. —Eu odeio ver isso. Toda vez que vejo isso, eu fico com raiva. Ninguém ficou ao seu lado. Ninguém a protegeu.

—E eu não me lembro de ver ninguém. Apenas a dor quando eu fui esfaqueada. — Ela esfregou o local. — E. . eles estão lá fora. Quem quer que sejam. Eles estão lá fora.

—Sim.

Ela cerrou os dentes, e ele colocou um pouco de cabelo atrás da orelha.

—As ameaças de morte não pararam, Kate.

—Bem, eu sei que tive uma no hospital, mas eu não tive nenhuma desde então.

—As ameaças contra você não pararam. Eu tenho lidado com elas. O momento em que chegam, são enviadas para o meu escritório, para análise. Certifico-me de que cada polegada do papel seja verificado. Eu tenho três especialistas forenses verificando.

—E?— Ela estava começando a tremer agora. O medo estava agarrando-se a ela, exigindo que ela tomasse conhecimento, e ela estava com medo. O medo tomava conta dela mais uma vez, e ela não queria.

—Qualquer um poderia ter digitado. Você não pode localizar onde eles foram impressos, e não há maneira de determinar quem os escreveu. Existem vestígios em todo o papel. Nenhuma pessoa pode ser identificada. Quem está fazendo isso, está tomando o esforço para se certificar de que está escondido. Nós realmente não sabemos quem. — Ele acenou para a televisão. —Tem sido mais de um ano. Eu quero aumentar a segurança ao seu redor, Kate. Eu não estou tomando riscos. — Ele segurou seu rosto, limpando as lágrimas que já tinham caído.

—Eu não .. o que eu faço?

—Você continua sendo você. Não deixe ninguém tirar isso de você .

—Você não vai me deixar, não é?

—Não, eu não vou. Eu também não vou dar nenhuma entrevista.

Ela franziu a testa.

—Eles estão ligando a manhã toda, perguntando se eu estou pronto para derramar o feijão sobre a angélica Kate Swanson. O que acontece entre você e eu, fica entre nós .

—Isso é bom.— Ela sorriu e acariciou sua bochecha. Este homem tinha idade suficiente para ser seu pai, mas ela não tinha nenhum sentimento paternal por ele. Ela sempre se virou para ele. O amor que ela sentia por ele era diferente de qualquer coisa que ela já tinha experimentado, e isso a assustava. Será que ele tinha algum sentimento por ela? Parte dela estava com medo de que no momento em que ele encontrasse a pessoa responsável por machucá-la, ele a deixaria, e ela não queria que ele fosse embora.

Isso faz dela egoísta?

Você quer que ele fique, porque ele quer.

Mesmo enquanto pensava isso, ela não podia deixar de se sentir um pouco quebrada por causa disso. Não havia um homem em sua vida antes.

Ele puxou-a em seus braços, e ela fechou os olhos, respirando o cheiro dele, não querendo deixá-lo ir.

—Eu fiz almoço.

Seu estômago escolheu esse momento para roncar.

—Vamos.— Ele pegou a mão dela, levando-a até a sala de jantar, e ela sentou-se. Waffles, bacon e ovos estavam esperando por ela, nem um pedaço de frutas fatiadas à vista.

—Eu sei que eu já perguntei isso antes. Você acha que há alguém que gostaria de machucá-la? Que deseja prejudica-la? Qualquer coisa?—, Perguntou.

Ela olhou para ele. —Não que eu saiba.

—Cada vez que vejo aquele maldito vídeo isso me deixa tão irritado. Eu não consigo descobrir isso. Há tantas pessoas, e você tem um monte de pessoas ao seu redor.

Ela assentiu. — Ficou louco. Era uma cerimônia de premiação, e eu fui indicada para a melhor canção e vídeo clipe, e melhor artista. Eu ganhei um prêmio naquela noite, mas eu não estava lá para recebê-lo.

Ela tinha sido ferida e estava no hospital. A cerimônia tinha continuado, e é claro, eles tinham mantido a multidão atualizada sobre Kate Swanson.

—Você também deveria se apresentar naquela noite, certo?—, Ele perguntou.

—Sim. Eu deveria. Era a música que foi direto para o número um. Sexto aniversário, creio eu, da minha ascensão ao topo, e minha equipe tinha organizado uma grande festa para isso. —Ela o encarou, e ela viu sua mente trabalhando. — O

que você está pensando?

—Nada, mas eu quero voltar para a prancheta de desenho sobre este assunto. Enquanto alguém lá fora tem a intenção de feri-la, você nunca estará segura. Eu não quero que você viva uma vida cheia de medo.

Ela segurou-se nele, não querendo deixar ir.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo Seis


O mês passou muito rapidamente, e em pouco tempo Kate estava de volta fazendo apresentações, dando entrevistas, e também agendando tempo de estúdio para outro álbum. Nos dias que ele passou cuidando dela, ele estava ciente do aborrecimento de seus gerentes com ele. As noites eram dele, e ele se certificou de que a deixassem sozinha e ele conseguiu tudo para si mesmo.

Suas noites juntos lhe permitiram explorar Kate, não apenas seu corpo, mas ela. Ele conheceu a mulher real, sem todos atrapalhando, dando ideias, ou alimentando respostas.

Ele amava seu sorriso, seu riso, e até mesmo sua risada perversa.

Cada pequena falha que seus gerentes queriam manter escondida, ele descobriu que ele amava ainda mais sobre ela. Às vezes, quando ele a fazia rir tanto que ela bufava, ele não podia deixar de participar.

De pé na beira do palco, ele observava enquanto ela praticava uma de suas músicas animadas, que também precisava de alguns bailarinos do sexo masculino.

Ele odiava o ciúme que o enchia ao ver outro homem tocar o que pertencia a ele, mas ele não invadiu o palco e nem exigiu que ela parasse. Os braços dela em volta do pescoço do outro homem, e eles se inclinaram como se fossem beijar, apenas para que ela se afastasse, e enfrentasse, onde o público estaria.

—Nós percorremos completamente os dez minutos de filmagem. Não há nada lá — disse Wayne. Ele era o braço direito de Lucas, a única outra pessoa em quem ele confiava com a segurança de Kate. Mesmo que não tivesse sido solicitado, ele estava verificando todas as imagens antigas na esperança de encontrar alguma coisa.

Lucas não sabia o que ele estava procurando, apenas que ele tinha perdido alguma coisa, e ele pretendia descobrir o que era.

—Obrigado.

—Nós vamos continuar procurando, mas não sabemos o que você está esperando descobrir que a polícia já não verificou. Essa filmagem está em todos os lugares.

O coordenador de dança pediu tempo. Kate apertou as mãos dos caras antes de pegar sua garrafa de água e caminhar até ele.

Ele estendeu os braços abertos, e ela pulou diretamente neles, beijando-o. —Eu estou toda suada— disse ela.

—Eu gosto de você assim—, disse ele.

—Sim, mas isso não foi nada divertido.— Ela beijou seus lábios e ele agarrou a bunda dela, desejando que eles estivessem sozinhos. As leggings apertadas que ela usava só serviram para despertá-lo.

Wayne limpou a garganta, e ele relutantemente soltou-a.

—Kate, eu gostaria que você conhecesse um dos melhores homens que eu já contratei, Wayne.

—Prazer em conhecê-lo—, ela disse, apertando a mão de Wayne.

—É um prazer. Minha menina ama sua música.

—Ela faz? Qual a idade dela?

—Ela tem dez. Sempre que eu a levo em torno dele é tudo o que ela quer brincar, e ela simplesmente adora cantar junto com você.

—Será que ela vai estar no show?—, Perguntou Kate.

Lucas agarrou seu quadril, segurando-a contra ele.

—Não, eu temo que não. Os ingressos estavam esgotados quando eu fui comprá-los.

Ela acenou com a mão no ar. — Benjamin. — Ela chamou um de seus gerentes, que estava no telefone.

—O que foi, Kate?—, Perguntou ele, aproximando-se.

—Você poderia conseguir para o Wayne um passe para os bastidores, por favor? Ele tem uma menina, e quantos bilhetes ele precisa se sua família quiser vir.—Ela descansou a cabeça no ombro de Lucas.

—Você realmente não precisa ..

—Isso não é um problema. Eu sempre tenho passe de bastidores, passes que eu costumo dar na porta. Eles são seus, se você os quer.

Wayne olhou para ele, e Lucas assentiu. —Isso não me incomoda.

—Você é uma jóia, Kate.

—Estou ansiosa para conhecê-la.

Wayne saiu, e Lucas pegou a mão dela, levando-a para baixo em direção ao seu quarto. Fechando a porta, ele sentou-se na cadeira e puxou-a para o seu colo. Ela tinha um ensaio de fantasia ainda, então eles foram capazes de ter alguns momentos de calma para eles.

—Você é uma mulher muito legal.

—Por quê? Porque eu dei-lhe passes?

—Não apenas isso. Você sempre verifica se há passes extras, e você dá aos seus fãs o máximo do seu tempo possível.

Não importava para onde eles fossem, se um fã se aproximasse dela, ela escutava, assinava, ria, tirava uma selfie e abraçava sua fã.

Ela tinha muita paciência.

—Os ingressos esgotaram para este evento dentro de meia hora. A filha dele não vai ver só a mim, mas várias outras estrelas também.

Ele sabia que não era apenas a apresentação dela, mas ela era a única com que ele se preocupava.

—Quando tudo isso acabar, eu quero que você seja minha.

Ela fez uma pausa. Seu olhar sobre o seu. — O que você quer dizer?

—Você sabe o que eu quero dizer. Esta não é apenas uma aventura rápida para mim. Você não pode se livrar de mim. Você é minha, Kate.

Ela lambeu os lábios, e ele viu seus nervos brilhando.

—Eu vou dar-lhe tempo para pensar sobre o que você quer..

—Eu sei o que eu quero—, disse ela, seus dedos brincando com a parte de trás do pescoço.

—O que você quer, baby?

—Eu . . eu quero você. Eu não quero que isso acabe, e eu sei que eu não tenho nenhum direito sobre você, e você provavelmente já esteve com tantas outras mulheres, mas eu

... Eu amo você, Lucas. Mais do que tudo, eu amo você.

Antes que ele pudesse dizer mais nada, ela bateu seus lábios nos dele, beijando-o. Ele sentiu a paixão dentro dela, na maneira como ela o segurou com força, e ele porra adorava com isso. Ele a amava, também, mais do que qualquer outra coisa no mundo, e ele não tinha nenhuma intenção de deixá-la ir.

Ele não teve a chance de dizer a ela, no entanto.

Era hora de ela voltar a ensaiar para estar pronta para aquela noite.

Rangendo os dentes, ele observou enquanto ela saia, desejando ter dito a ela antes de qualquer outra coisa.

 

***


Dançando em torno dos homens, ela não estava realmente prestando atenção a eles. Kate não se importava se eles estavam seminus ou se eram homens bonitos. Eles não tinham nenhum apelo para ela. Ela estava lá para fazer o seu trabalho, e eles estavam lá para fazer o deles.

Seus pensamentos estavam em Lucas.

Ela não teve tempo para conversar com ele pelo resto do dia, e no momento em seus ensaios terminaram, ela teve que começar a se preparar para o show principal. Ela sempre ensaiava no dia da apresentação, e dava as pessoas responsáveis por limpar o palco muito tempo para prepará-lo.

Quando ela voltou para seu quarto, estava agora repleto de pessoas. Ela ouviu eles darem conselhos, dizendo-lhe a quem agradecer, e, claro, a sempre sorrir para a câmera. Deixando-os gritarem suas ordens através da porta

do banheiro, ela tomou um longo banho, certificando-se de adicionar sais.

Ela esfregou a cabeça, sentindo uma dor de cabeça começar a subir.

O som da abertura da porta a assustou, e ela viu Lucas sorrindo para ela, fechando-a atrás dele.

—Você me assustou.

—Me desculpe, eu não estava lá para acompanhá-la para fora do palco.

—Está tudo bem.

—Não, não está bem. Eu tive que fazer algumas chamadas realmente importantes, é tudo. Eu não gosto de você sozinha.

Ele ainda não tinha dito nada sobre sua admissão antes, e ela não iria lembrá-lo.

Ela não disse nada, e esperou.

Lucas se ajoelhou ao lado da banheira, pegando uma barra de sabão e, usando as mãos como esponja, começou a correr suas mãos sobre seu corpo.

Ela ofegou quando roçaram sobre seus mamilos, depois desceram entre suas coxas, tocando-a.

—Você sabe, Kate, que você está sob a minha pele desde o ano passado, e eu não sei que eu jamais serei capaz de me afastar de você. Eu vi você irritada, assustada, vulnerável, feliz, em êxtase, mas acima de tudo, eu vi a verdadeira você.—

Ele pegou a mão dela, pressionando um beijo contra os nós dos dedos. —Você é o amor da minha vida, e saber que você me ama também é o maior presente que você poderia ter me dado.

As lágrimas encheram seus olhos, e ela estendeu a mão, segurando firmemente a dele, não querendo deixá-lo ir.

—Eu estou deixando você todo molhado—, disse ela.

—Eu não me importo. Enquanto você estiver nos meus braços, eu não me importo.

Ela segurou seu rosto, beijando-o. — Você vai deixar Benjamin e os outros insanos.

—Ele vai me amar. Eu prometo.

—E quanto a outros empregos?

—Eu sou o dono da empresa. Eu posso supervisionar tudo. Além disso, você não vai estar trabalhando o tempo todo. Eu não vou deixá-la trabalhar o tempo todo. Eles vão ter que lidar comigo se pensam por um segundo que vão fazê-la trabalhar até o chão. Não vai acontecer, não no meu turno.

Houve

uma

batida

na

porta. —Dez

minutos,

Kate. Precisamos de você aqui para prepará-la.

—Estou indo.

Lucas soltou-a, pegando uma toalha. —Eu vou verificar o perímetro. Você fica pronta e espera por mim. Eu já volto.

Ela observou-o ir, mordendo o lábio enquanto ele fazia.

Ele a amava.

Eles iriam compartilhar uma vida juntos, e ela estava tão feliz agora. Nada iria deixá-la para baixo. Saindo da banheira, ela percebeu que não havia ninguém no mundo para ela compartilhar sua notícia, pelo menos não com ela. Seus pais haviam se aposentado, e ela pagou para eles fazerem a viagem dos seus sonhos pela Europa.

Sentando-se na cadeira do maquiador, Kate sorriu para Alice.

—Eu amo como sua pele é sempre impecável. Você é como um sonho para trabalhar.

—Obrigada.

—Eu não colocarei uma base muito grossa. Seu olhar brilha com sua pureza, sua inocência.

Durante a próxima meia hora, ela se sentou enquanto Alice preparava seu rosto, e, em seguida, Kate mudou-se para Clive, que vestiu-a para a noite. A roupa era semelhante a que ela estava ensaiando, e ela adorava a sensação do material contra ela.

Lucas estava lá para acompanhá-la para o palco, e foi onde ela viu Wayne com sua filha e sua família.

A jovem era loira com belos olhos cinzentos, e Kate ofereceu-lhe um abraço, assinou seus CDs, e, claro, selou o momento com uma selfie.

Ela fez questão de tirar uma com Lucas também.

Era hora de entrar no palco, e suas mãos tremiam.

—Isto é o que me espanta em você—, disse ele.

—O que?

—Você é natural, e ainda assim, seus nervos levam a melhor sobre você.

—Eu nunca vou me acostumar a isso, não agora, nem nunca. — Ela respirou fundo pegando o microfone que foi oferecido a ela, e se dirigiu para o palco principal. Gritos, vaias, e alegria absoluta encontraram seus ouvidos. Com o canto do olho, ela viu Lucas, e ela sentiu-se aterrada, de modo que no momento em que ela abriu a boca, ela estava mais do que pronta. Representar para uma multidão foi difícil, mas ela ainda não tinha errado uma única coreografia.

Após uma hora de estar no palco, ela teve um pequeno intervalo que lhe deu a chance de recuperar o fôlego e tomar uma bebida enquanto outra banda tocava.

Ao deixar o palco, ela viu que Lucas estava longe de ser encontrado, mas ela realmente precisava de um pouco de água. Sua própria tripulação estava trabalhando em se preparar para o próximo conjunto, e todos estavam tão ocupados. Sua boca estava tão seca, e seu assistente não estava em qualquer lugar para ser visto. Odiava pedir a alguém para fazer algo por ela. Ela não queria causar um problema, e com a rapidez com que tudo tinha de mudar para cada artista, ela decidiu ir buscar sua própria água.

Sem uma palavra, ela escorregou para os estandes de refrescos, vazios. Indo para a máquina de água, encheu um copo de plástico e tomou um gole.

Os cabelos na parte de trás do seu pescoço arrepiaram e, quando ela se virou, viu uma arma apontada diretamente para ela.

A mulher segurando a arma não era alguém que ela reconhecia, e seu coração acelerou. Nada foi dito por mais tempo. Kate só sabia que ela não ia ser feliz para sempre com Lucas.

Esta mulher tinha a intenção de matá-la.

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo Sete


Lucas estava chateado. Ele não tinha escolha a não ser deixar a beira do palco quando eles tinham tudo pronto para o próximo set, e eles fizeram isso tendo uma fila de pessoas esperando para entrar, o que o irritou. Ele perdeu a visão de Kate, e a caminho para o outro lado do palco, uma grande televisão chamou sua atenção.

—Que porra é essa que aconteceu com ela?—, Perguntou um rapaz.

Ele olhou para a tela e viu uma jovem mulher borbulhante tentando cantar algum tipo de melodia pop. Foi um flashback de sete anos atrás.

Benjamin estava lá. — Kate bateu esta mulher para fora das paradas.

—O que?

—Melanie Turner. Ela foi considerada a nova estrela em ascensão há sete anos. Ela chegou ao primeiro lugar e ficou lá por uma semana. Todos esperavam que ela esmagasse os gráficos, e continuasse uma carreira incrível.

A mulher era linda, não havia dúvida sobre isso. Jovem, talentosa, mas ele não reconheceu a música ou a mulher.

—O que aconteceu?—, Perguntou.

—Infelizmente para Melanie, Kate aconteceu—, disse Benjamin.

—Como assim, Kate aconteceu?

—Melanie conseguiu seu primeiro lugar na sexta-feira, e o mundo inteiro viu Kate no sábado. Eu nunca vi um artista cair fora das paradas tão rápido. Ela permaneceu número um no top dez por apenas uma semana. Desapareceu. Seu próximo hit nem sequer conseguiu chegar no top cem. Onde quer que você olhasse, o rosto de Melanie se transformava no de Kate. Ela era a estrela em ascensão de todas as mulheres.

Quando Lucas olhou para a tela, e pensou sobre as cartas iradas com erros ortográficos e ameaças de morte, ele não parou um segundo para pensar que poderia ser essa mulher. Ninguém tinha ouvido falar dela, e tinham sido sete anos.

Sete anos de sucesso de Kate.

Sete anos de raiva borbulhando.

Lucas olhou para a mulher, e ele não gostou de como os nervos na parte de trás do seu pescoço se arrepiaram. Você tirou tudo de mim. Você merece morrer. Eu odeio você, prostituta. Essas foram apenas algumas das palavras que haviam sido escritas.

Olhando em volta do palco, Lucas percebeu o quão ocupado

estava. Com

tantos

artistas

e

bandas

se

apresentando, havia mais pessoas, tornando mais fácil para as pessoas se misturarem, e para outros chegarem aos bastidores. Kate tinha deixado o palco há cerca de cinco minutos.

Sua equipe avisou que entre cada conjunto, muitas vezes ela tinha alguns minutos para si mesma. Ele não gostou do pânico que começou a enchê-lo.

Esta era a oportunidade perfeita para qualquer um atacar.

—Todos foram contabilizados aqui?—, Perguntou.

—Sim, claro, mas você sempre tem pessoas que entram nos bastidores, ou algumas groupies. É impossível manter uma lista exata.

—Então, qualquer pessoa pode entrar nos bastidores, certo?

Benjamin franziu a testa para ele. —Claro, qualquer pessoa pode entrar nos bastidores, mas temos segurança no local.

—É ela— disse Lucas. Ele estava dando um salto enorme, mas seu intestino estava lhe dizendo que esta mulher era alguém que ele não teria considerado. Ele nem sequer sabia sobre ela. Ela tinha sido parte da indústria tempo suficiente para saber como funcionava.

—O que quer dizer que é ela?

Benjamin começou a segui-lo.

—Ninguém sabe o que aconteceu com Melanie, certo? A ascensão de Kate à fama danificou a dela. Ela está em todos os lugares. Totalmente reservada nos últimos sete anos, e esta garota simplesmente desapareceu no fundo. As cartas. 'Você tirou tudo de mim.' 'Ninguém se preocupa com sua bunda gorda.' 'Você merece morrer assim como você me matou. —

Ele leu apenas algumas das notas que Kate tinha recebido.

Linhas que ele tinha memorizado. O especialista lhe disse que soava como uma pessoa acusando Kate de tirar algo dela, mas o que? Tudo o que ele precisava para preencher as lacunas que faltavam estava bem aqui. —Todos nós pensamos que era algum fã enlouquecido porque a maioria das estrelas os têm.

Kate nunca fez mal a ninguém mas, de certa forma, alguém poderia culpá-la por arruinar a carreira dessa mulher.

Ele se moveu para o final do palco que não foi completamente bloqueado e viu que a banda já estava tocando. Verificando o relógio, viu que Kate já tinha terminado seu conjunto há cinco minutos. Ele tinha que chegar até ela.

—Onde Kate foi?—, Perguntou alguém.

—Ela foi em direção às bebidas.

—Vá e chame a segurança. Alerte Wayne que eu preciso dele. Diga-lhe que a vida de Kate está em perigo. Agora vá!

Ele se mudou para a área de refrescos e viu que estava vazia.

—Você tirou tudo de mim, e eu não entendo. Olhe para você. Você é gorda demais para se encaixar neste mundo. Este é o meu mundo. Meu sonho. Tudo o que você teve que fazer foi pegar um maldito microfone e cantar!

—Eu não...

—Cale a porra da sua boca, puta gorda. Você não fala comigo. Eu sabia que seria uma indústria difícil. Foi-me dito que era difícil e que eu tinha que fazer certos sacrifícios. A única maneira de avançar era dar a cabeça. Eu chupei vários paus para conseguir aquela única música, e então você com sua música patética, e você ... fez isso.

Ele viu Melanie, e a mulher diante dele não parecia com a adolescente no vídeo da música que ele acabara de assistir. Ela tinha envelhecido. Seu cabelo loiro parecia grosso com gordura.

—Eu ia fazer tudo o que eu poderia para ser uma estrela. Eu fodi quem eu precisava, para chegar na porta. Quem você fodeu? Você conseguiu isso muito fácil. Você me derrubou do primeiro lugar, e então eu não consegui um hit novamente. Eu fui expulsa por ser um desperdício de tempo, e ninguém queria saber. Então, eu saí, e então eu tive que me sentar enquanto você tirava tudo de mim. Seus hits atingiram o primeiro lugar, seus álbuns, as meninas gritando o seu nome sempre que tocava na porra do rádio. Estou

cansada de ouvir essa besteira. Você não está tomando meu lugar.

Ela segurava a arma firme, e Lucas pegou sua arma, apontando-a para a mulher.

—Melanie— disse ele, chamando a atenção da mulher para ele.

—Não venha aqui!— Ela apontou a arma direto de volta para Kate. —Ela merece morrer. Todos fazem.

—Foi você que a esfaqueou há um ano?—, Perguntou.

—Eu estava apontando para o coração dela. Ela merece ter seu coração cortado e rasgado em pedaços. — A raiva, o ódio contra sua mulher o chocou.

Kate claramente não tinha a menor idéia de quem ela era ou o que ela tinha feito. As lágrimas desciam pelo seu rosto.

—Matá-la não é a resposta aqui, Melanie.

A mulher fez uma pausa e olhou para ele.

—Você sabe meu nome.

—Claro que eu sei o seu nome.— Ele não mencionou que ele apenas tinha acabado de vê-la no episódio do ano passado. Ele não achava que ela levaria muito gentilmente para ser referido como isso.

—Eu era boa. Muito boa, e eles disseram que fariam de mim uma estrela.—O sorriso no rosto de Melanie parecia . .

assustador.

Ela era louca. Seu ódio por Kate era baseado na crença de que Kate tinha de alguma forma roubado sua fama.

—Eu vi fotos suas com ela. Você é seu precioso guarda-costas.

—Matá-la não é a resposta para seus problemas.

—Problemas? Ela é a razão pela qual eu os tenho. Minha vida estava apenas começando, e ela tirou isso de mim.—

Melanie focalizou a arma em Kate, e ele não teve escolha.

Disparando sua arma, ele observou Melanie cair.

 

***


Sentada no apartamento de Lucas, Kate já tinha sido avisada que Melanie estava obcecada por ela. A outra mulher estava convencida de que Kate havia arruinado sua vida e sua carreira. Bebericando o uísque que Lucas tinha colocado em sua mão, Kate olhou para frente até que ele se inclinou para baixo, olhando em seus olhos.

—Eu sou uma pessoa horrível?

—Não.

—Eu arruinei a vida dessa garota.

—O que aconteceu em sua vida não é sua culpa. Você não poderia controlar nada disso, querida.—Ele segurou seu

rosto, inclinando a cabeça para trás. —Você não é a responsável por isso.

—Ela está morta.

Ele apertou seus lábios contra os dela, e ela colocou o uísque para baixo, envolvendo os braços em volta dele. —Sua obsessão foi o que a matou. Ela ia atirar em você, Kate. Você sabe disso, e eu sei disso. Ela estava determinada a acabar com sua vida, e eu não ia deixá-la. Eles vasculharam o apartamento dela, e encontraram várias outras cartas junto com algumas facas e outras coisas. Ela manteve a faca com qual esfaqueou você um ano atrás. Ela tinha colocado em uma caixa de plástico selada, e ainda havia sangue nela.

Ela estremeceu.

—Você não é a culpada por isso, e eu não vou deixar você tomar nada disso. Falei com Benjamin, e ele está de acordo comigo. Você e eu estamos indo embora por um tempo. Vou levá-la para longe daqui.—Ele beijou-a, tirando quaisquer outros pensamentos de sua mente. —E se eu tiver que mantê-

la completamente nua e à minha mercê . . eu vou.

 


***

 

 

Três semanas depois

 

A história se espalhou em todo o mundo sobre Melanie e seu ataque a Kate. Todos tinham os seus próprios pensamentos, mas nenhum deles culpou Kate pelo que aconteceu. Eles discutiram a ascensão e queda acentuada de Melanie para dentro e fora da fama, como ela trabalhou para chegar lá, apenas para ter sido prometido o mundo e, em seguida, tirado no último minuto. A portas fechadas, ninguém acreditava que ela teria sucesso no mundo.

Seu hit número um só tinha chegado lá em uma péssima semana, quando as vendas haviam despencado. Kate saiu, e o resto foi história. Eles se sentaram e assistiram as notícias, vendo a mesma filmagem de Kate que os tinha reunido mais de um ano atrás. Ninguém sabia por que Melanie tinha levado tanto tempo para finalmente atacar, mas Lucas acreditava que era por causa da raiva latente que ela já não conseguia manter trancada. Ela finalmente explodiu, e Kate havia se tornado alvo de Melanie.

Levou algum tempo, mas Kate se recuperou completamente. Lucas não ia deixaria sozinha, e ele teria a certeza que ela sabia que nada disso era culpa dela. Ele sabia,

quando Melanie começou a culpá-la, que Kate acreditaria que era inteiramente culpa dela. Especialmente quando ela tinha dito a ele que ser uma cantora nem sempre foi seu sonho. Ela queria ser outra coisa. A culpa pesava sobre ela, porque essa não era a vida que ela tinha procurado. Tudo tinha sido dado a ela naquele momento.

Sentado na beira de sua cama, ele segurava uma pequena caixa de veludo na mão. Kate tinha se tornado uma parte do seu mundo, e o amor que ele sentia por ela não era do tipo que iria desaparecer, não que ele quisesse.

Seu tipo de segurança não era mais necessário para ela, mas ele há muito tempo decidiu que não podia viver sem ela, e que ele não queria. Ela estava sob sua pele, em seu coração, e ele queria um futuro com ela.

Ela abriu a porta do banheiro, e o sorriso em seu rosto o fez tão feliz. No início deles ficando longe, ela tinha sido muito emocional, chorado, e a culpa tinha pesado sobre ela. Lentamente, ele tinha sido capaz de puxá-la para fora de sua depressão, e agora ele estava sentado, esperando para propor.

—Você pediu a comida chinesa?— Ela perguntou, subindo atrás dele na cama e envolvendo os braços ao redor dele. Ela não tinha visto a caixa de veludo ainda. Sentindo os lábios dela contra seu pescoço o fez fechar os olhos e apenas apreciar seu toque.

—Ela vai chegar muito em breve. Há algo que eu queria te perguntar.

—O que é?—, Ela perguntou.

Ele segurou a caixa em sua mão, e ele a sentiu endurecer atrás dele.

Afastando-se do seu domínio, ele segurou a caixa em exibição, e sorriu para ela. —Eu quero que você seja minha esposa, Kate.— Ele abriu a caixa para ela ver. —Eu te amo mais do que qualquer coisa no mundo. Eu vou protegê-la com a minha própria vida, e eu sei que você me ama.—Ela disse a ele todos os dias.

—Você está propondo?

—Para o amor da minha vida.— Ele estendeu a mão para colocar uma mecha de cabelo atrás da orelha. —Eu sei que posso fazê-la feliz, assim como eu sei que você pode me fazer feliz. Eu sei que sua carreira é muito importante, e eu estou aqui com você. Eu não vou deixar seu lado.

—E sobre a sua empresa?

—Eu posso fazer o trabalho de qualquer lugar. Seu caso foi especial, Kate. Eu não permitiria que ninguém arriscasse sua vida. — Ele beijou seus lábios. —Case comigo. Eu posso fazer você a mulher mais feliz do mundo. Tudo que você precisa fazer é me dar a chance.

—Sim. Como você pôde, mesmo por um segundo, duvidar disso? Eu amo você, Lucas. Eu amo você mais do que

qualquer outra coisa no mundo. — Ela jogou os braços ao redor do pescoço, batendo seus lábios contra os dele, e ele segurou-a firme, sabendo que ele nunca a deixaria ir e que ele iria protegê-la pelo resto de suas vidas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Epílogo


Cinco anos depois

 

Casar com Lucas tinha sido a melhor coisa que ela já tinha feito. Ela o amava mais do que tudo no mundo, e, claro, ele apoiava sua carreira. Eles tiveram um casamento pequeno alguns meses depois que ele propôs. Todos especularam, os jornais, a imprensa. Todos queriam saber cada detalhe de um acordo pré-nupcial, se ela estivesse grávida.

Kate e Lucas não cederam à sua curiosidade.

Não havia um acordo pré-nupcial assinado, embora sua equipe queria que ela fizesse isso. Ela acreditava no amor de Lucas. Ela não precisava de um pedaço de papel para proteger a si mesma, nem ela pretendia ter um.

A partir daí, cada vez que eles saíam juntos, alguém sempre tinha algo a dizer sobre seu relacionamento. Ela até tinha visto que eles se juntaram às celebridade com diferença de idade, e Lucas tinha certamente se tornado um dos mais quentes homens mais velhos, até a data.

Cinco anos depois do casamento, Kate olhou para seu filho recém-nascido. Ela tinha acabado de passar pela experiência mais dolorosa de sua vida, desejando que às vezes alguém iria tirar a dor, mas olhando para ela e para o filho de Lucas, tudo parecia certo no mundo.

Ela decidiu fazer uma pausa do trabalho, e queria criar uma família com o marido.

—Ele é perfeito, Kate—, disse Lucas.

Os médicos se apressaram em torno deles, e ela sorriu para o rosto do seu marido, amando-o.

—Nós fizemos um ser humano perfeito.

Lucas passou os braços em volta dela, olhando para o filho por cima do ombro. Naquele momento, ela nunca tinha sido mais feliz em sua vida.

—Nós não estamos tendo mais filhos—, disse ele.

Ela riu. —Por que não?

—Porque eu não posso passar por mais um minuto vendo você com dor. — Virou o rosto para olhar para ele. —

Eu não poderia suportar isso.

—Vamos ver.— Ela beijou os lábios, sabendo que eles teriam mais filhos.

Três anos mais tarde, ela estava certa quando deu à luz uma menina.

Eles estavam apaixonados. Eles tinha uma família para chamar de sua. Sempre que Lucas olhava para ela, Kate sabia o que os outros não faziam. Ele a amava completamente, assim como ela o amava.

 

 

                                                    Sam Crescent         

 

 

 

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