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Poesia & Contos Infantis

 

 

 


HIS BRIDE / Ainsley Booth & Sadie Haller
HIS BRIDE / Ainsley Booth & Sadie Haller

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                  

 

 

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O primeiro-ministro se enforca
24 de junho de 2017/Squamish, BC
Às onze da manhã, o primeiro-ministro Gavin Strong casou-se com Eleanor Montague, uma candidata a PhD na Universidade de Ottawa.
O casamento foi assistido por amigos e familiares, e aconteceu no Summit Lodge no topo do mar do Sky Gondola. A família do noivo possui a área por gerações e o local foi escolhido por razões sentimentais.
Nenhuma fotografia formal do casamento foi liberada, mas o primeiro-ministro postou uma única imagem em sua conta oficial de mídia social.
O casal passará a lua de mel em um local não revelado por uma semana. O primeiro-ministro e sua nova esposa voltarão para Ottawa após o fim de semana do dia do Canadá.

 

 

 

 

CAPÍTULO 1

Gavin

Maio

Squamish, Columbia Britânica

Pela primeira vez em anos, eu tenho um discurso no bolso que ninguém mais viu, que não foi avaliado pela equipe do escritório do Primeiro Ministro, porque este discurso não será dado pelo primeiro ministro do Canadá.

É o discurso que darei como marido de Ellie Montague.

Olho no espelho e endireito minha gravata uma última vez.

—Você está pronto para ir? —Max pergunta de onde está descansando como um príncipe em uma poltrona do outro lado da suíte.

Fui relegado para me vestir aqui, enquanto a esposa de Max, Violet e as outras amigas e familiares de Ellie, estão ajudando-a a se preparar em nosso quarto no fim do corredor.

E meu melhor amigo é frio como gelo porque já se casou.

Eu não estou nervoso. Estou animado. Eu só quero que esse momento chegue logo, duas horas, até que Ellie ande pelo corredor para os meus braços.

Por que o tempo, de repente, decidiu se arrastar? As últimas semanas foram tão aceleradas, e agora posso ouvir cada batida dolorosa do meu coração como um gongo.

—Sim, vamos. —Levará um tempo para chegar ao Sea to Sky Gondola, onde nos casaremos, acima de Squamish.

—Você quer praticar seu discurso comigo?

—Eu estou bem.

—Porque geralmente você tem pessoas inteligentes que escrevem essas coisas...

Eu lhe dou um empurrão enquanto abro a porta. —Fora!

No entanto, não preciso praticá-lo. Eu o tenho memorizado. É um discurso curto - mais do que um brinde. E eu sinto todas as palavras.

Ellie me traz alegria e felicidade de uma maneira que nunca pensei ser possível. Ela é consoladora e conselheira, o melhor tipo de parceira para se ter nesta viagem louca pela vida. Ambos estamos emocionados de que todos vocês viajaram até aqui para comemorar o início do nosso casamento hoje. É uma memória preciosa que ambos manteremos em nossos corações enquanto partimos em nossa lua de mel, então retornaremos a Ottawa.

À alegria, à felicidade e à minha noiva.

Lachlan está do lado de fora da minha porta falando no fone de ouvido. Ele inclina a cabeça em um vamos, e nós o seguimos, assim como o resto da minha equipe de segurança.

Em cerca de oito horas, terei o primeiro alívio real desta coisa de guarda constante, quando aterrissarmos em Tree Top Island. A Polícia Montada já verificou a cabana dos meus pais: a única da ilha, e estabeleceu um perímetro que deixará Ellie e eu completamente sozinhos por cinco dias gloriosos.

A condução é tranquila, assim como o passeio até a gôndola. Nós somos as primeiras pessoas a subir hoje, e quando chegamos ao lodge no topo, está completamente silencioso.

Lachlan se desculpa para verificar com a equipe, Max e eu vagamos pelo local.

Ele se inclina contra o trilhos e aponta o vale para o chefe. —Lembra-se da primeira vez que subimos lá?

Como se fosse ontem. Nada disto estava aqui, nem a gôndola, nem o lodge. Apenas o chefe e um colega de quarto amargo e cansado que só me dava tristeza.

Exceto que havia algo no cara que eu não podia deixar de amar. No entanto, não era a sua habilidade de caminhada. —Você não era muito bom em aceitar instruções na época.

—Eu ainda não sou. —Ele levanta-se e vira-se, procurando minha sombra.

—Podemos atravessar a ponte?

Um rádio apita, então entendemos tudo.

Do outro lado, há outro membro da minha segurança e um oficial local da Polícia Montada. Eu aperto sua mão e agradeço o trabalho extra para nos ajudar a realizar este casamento.

Max está olhando para longe, e quando paro ao lado dele, ele limpa a garganta. —Nós percorremos um longo caminho desde então, não é?

—Pode crer.

—Devo te agradecer pelo chute no traseiro.

—Já se passaram vinte anos, por que começar agora? —Mas sorrio para ele, porque nós dois cuidamos um do outro. E agora, ambos encontramos alguém para amar, algo que nos surpreendeu.

—Hoje é um bom dia para ser sentimental. Amanhã podemos voltar a ser altivos machos alfa.

Eu bufo. —Quem disse que sentimento e domínio não podem ir de mãos dadas?

Max ri. —Pode crer. Estou planejando ser super sentimental com Violet esta noite.

O que me faz lembrar de outra coisa que está em minha mente. Olho de relance, mas os policiais estão nos dando bastante espaço e envolvidos em sua própria conversa.

Ao lado de uma montanha é um lugar tão bom quanto outro qualquer para perguntar questões potencialmente sensíveis ao melhor amigo.

—Ouça... você e Violet...

Max sorri para mim. —Sim?

—Ela estar grávida não mudou nada, não é?

—Isso mudou muito. —Ele diz com uma risada. —Mas nada significativo no quarto, se é o que você está perguntando.

—Sim.

—Ellie está...?

—Ainda não. —Mas começamos a tentar, o que já é informação suficiente para Max. Nós compartilhamos muito, mas estou ativamente tentando manter a privacidade da minha noiva.

—Uma bundinha grávida pode aguentar tanta punição quanto qualquer outra. —Ele diz, provando que qualquer reticência sobre o compartilhamento excessivo, é completamente unilateral.

—Bom saber.

—Há algumas posições que são até melhores.

Levanto minha mão. —Vamos fingir que não perguntei.

Ele assobia e bate as mãos. —Muito tarde. Mas tudo bem. Você precisa de outro conselho? —Ele sacode as sobrancelhas.

—Não.

—Alguma coisa divertida planejada para a sua semana na cabana?

—Sim.

—Vamos lá, desembucha.

Olho a ponte suspensa. —Parece que os convidados começaram a chegar.

—Eu comprei coisas sexuais para vocês.

Quando eu me apaixonei por Ellie e não podia pedir a mais ninguém para me comprar camisinha, Max comprou os preservativos, lubrificantes e cordas para amarrar. —Eu lembro.

—Você não me pediu para arrumar nada para sua lua de mel.

Eu rio alto. —Eu tive muito mais tempo para planejar agora. Eu não posso fazer de você meu comprador de fetiches para o resto da minha vida.

—Mas seria uma honra. —Ele protesta.

—Eu aposto.

Ele gargalha com isso, mas deixa para lá e nos sentamos em silêncio, observando os convidados chegarem para o meu casamento.

—Estou grato por tudo o que você fez. —Eu finalmente digo a ele.

—Sério. Fico feliz que você seja meu padrinho.

Ele joga o braço em volta dos meus ombros e acena para o fotógrafo que nos avistou. Então me bate nas costas. —Eu não sabia que eu tinha um irmão até que você me arrastou para o chefe. Estou orgulhoso de estar ao seu lado hoje.

Jesus, minha garganta está apertando.

Mas Lachlan salva o dia, aparecendo ao lado do fotógrafo no lado oposto da ponte.

À medida que meu chefe de segurança se aproxima novamente, ouço o barulho de rádio, e aceno para eles. —Sim, diga a ele que estamos de volta.

Lachlan me dá um aceno sério quando chegamos à plataforma de observação do lado de fora do Summit Lodge. —Hugh avisou pelo rádio. Ellie saiu do hotel. É hora do show.


CAPÍTULO 2

ELLIE

Quando pisamos na gôndola, Lachlan está esperando. Ele leva meus pais à frente, e Hugh, outro membro da segurança, se reúne comigo aguardando a liberação.

—Eu nunca pensei que teria oficiais da Polícia Montada coordenando minha caminhada pelo corredor. —Digo depois que ele escuta uma explosão de ordens no ouvido.

Ele sorri para mim. —Nunca pensei em ter o melhor lugar para ver o primeiro ministro se casar.

—Você está bem na frente?

Ele ri. —Estou de pé na parte de trás, na verdade. É mais como uma figura de linguagem, mas, honestamente, esta é uma grande honra.

—A honra é nossa, eu juro para você. —Minha cabeça está começando a girar um pouco e respiro fundo.

—Você gostaria de um pouco de água?

Eu balanço minha cabeça. —Estou bem. Você sabe onde...

Antes que eu possa terminar a pergunta, minha dama de honra dobra a esquina. —Tudo parece perfeito por aí. —Sasha diz enquanto me dá um abraço rápido e gentil, cuidando do meu buquê. —Apenas aguardando as últimas pessoas sentarem-se, e então, é hora do show.

Eu aceno com a cabeça, e os zumbidos nos meus ouvidos ficam mais altos. Seria algo terrivelmente ruim desmaiar antes de percorrer o corredor.

—Você está bem? —Sasha me dá um olhar preocupado. —Você parece pálida.

—Eu estou...

Hugh aproxima-se. —Levante sua cabeça, queixo para cima e respire fundo lentamente.

Eu faço como ele diz, e a aflição diminui.

—Bom. E novamente. —Ele murmura. Ele sabe que tem uma voz de Dom? Talvez seja por isso que foi adicionado ao time de segurança.

Eu rio ao pensar nisso.

—Está melhor? —Pergunta Sasha.

Eu endireito minha cabeça novamente. —Sim.

Hugh ri. —Não se esqueça de respirar, ok?

—OK.

Sasha inclina-se e abaixa a voz. —Então... falei com Lachlan sobre a situação de Tate.

Eu dou uma olhada do tipo: do que você está falando? —Qual a situação de Tate?

—O café da manhã.

Eita. Eu reviro meus olhos. —Eu pensei que concordamos que você o agradeceria por esse gesto perfeitamente amável.

Com o cenho franzindo ela diz. —Talvez.

—Sasha!

—Tudo bem, seja feita a sua vontade. —Ela pisca rindo e, pelo menos, minha cabeça não está mais girando agora. Como sempre, minha melhor amiga sabe exatamente como me trazer de volta à terra.

Quando as primeiras notas de Jesu, Joy of Man’s Desiring soa para nós, Hugh gesticula para Sasha virar a esquina e caminhar pelo corredor.

Eu escuto a música que escolhemos tão cuidadosamente e espero minha vez.

Eu vou me casar em alguns minutos.

Gavin está me esperando ao virar da esquina.

Como já passou um ano que nos conhecemos? E ainda assim, ele me ilumina por dentro. Mas não tenho dúvidas de que ficarei tão entusiasmada por vê-lo daqui trinta, quarenta e cinquenta anos, como estou neste momento.

O violoncelista junta-se ao guitarrista, levando a peça para novas alturas, e Hugh gesticula para que eu ande para frente.

Meu coração bate mais rápido, batendo dolorosamente contra as minhas costelas enquanto eu viro a esquina e levanto meu olhar para encontrar Gavin esperando por mim, no centro, bem no final do corredor.

Ele parece animado, e seu olhar permanece fixo em mim enquanto caminho até ele. Estou vagamente ciente de nossos amigos e familiares sentados em cadeiras brancas, mas eles são um pano de fundo embaçado para o meu noivo.

Ele pega minha mão quando me aproximo, sorri e inclina-se, seus lábios roçando a curva da minha orelha. —Melhor dia da minha vida, fadinha.

Aperto os dedos dele e lhe dou um sorriso trêmulo que diz que eu me sinto exatamente da mesma maneira. O meu também, senhor.

Nós paramos na frente da oficiante e ela levanta as mãos para começar a cerimônia.

—Amigos e familiares, estamos reunidos hoje para marcar uma das ocasiões mais especiais, o casamento de Gavin e Ellie. Juntos, testemunharemos a adesão ao estado legal de matrimônio deste casal, de acordo com a ordem e o costume prevalecentes e, sob a autoridade dada pela Província da Colúmbia Britânica. Este casal pensou seriamente e cuidadosamente nessa tradição, de se unir, conforme permitido pela lei da terra. Eles vêm a esta união livremente, igualmente e com direitos comuns. Seu casamento continuará assim, com companheirismo ao longo da vida.

Uma nuvem passa, dando uma leve sombra por um momento. Eu admiro o meu futuro marido. Eu serei dele até o fim dos tempos.

—Eles falaram comigo sobre seus desejos de criar uma família juntos.

—Ela continua. —Ajudar e encorajar um ao outro em seu trabalho e empreendimentos pessoais. E entendem que, comprometer-se um com o outro no casamento, é compartilhar tudo o que vem a partir daqui.

Nós discutimos sobre o teor dessa cerimônia e, enquanto ela continua, posso ver Gavin antecipando o que vem a seguir. Ele adora um bom discurso, o ritmo, o aumento e a queda das palavras em colocação específica e deliberada para o máximo efeito.

Ela pausa logo antes do último ponto, retardando a entrega e olhando além de nós para nos conectar com nossos convidados presentes.

Gavin adora isso, e eu rio levemente ao ver a aprovação em seu rosto.

As coisas com que um político se preocupa no dia do casamento.

Em seguida, é a irmã dele, que diz uma coisa ou duas sobre palavras incentivadoras. Ela é uma conhecida cientista social, uma autora e oradora pública. Hoje, ela está lendo um poema que escolheu com a nossa aprovação.

É doce, engraçado, moderno, e inclui todos os diferentes tipos de amor, e quando ela acaba de ler, estou cheia de lágrimas novamente.

E ainda não chegamos a parte realmente emocional.

—Algum de vocês conhece qualquer impedimento legal para este casamento? —A oficiante nos pergunta.

Respondemos em uníssono com três palavras praticadas. —Nós não sabemos.

—Não tendo havido motivo pelo qual este casal não possa ser casado.

—Ela continua, chegando à parte favorita de Gavin, com a linguagem mais formal possível. —Peço-lhe que responda estas perguntas.

Responda a estas perguntas.

Ok, eu quero dizer com uma risada. Mas é a vez dele primeiro.

—Você, Gavin, promete a Eleanor o seu amor, o conforto de sua companhia, a paciência de sua compreensão, e compartilhar igualmente as responsabilidades da sua vida juntos?

Seu sorriso começa em seus olhos, o azul brilhante e penetrante suavizando as bordas mais escuras enquanto suas pupilas se dilatam. Sua boca é a última parte de seu rosto a chegar lá, suavemente curvando-se antes de ele finalmente dizer: —Eu prometo.

—Você, Eleanor, promete a Gavin o seu amor, o conforto da sua companhia, a paciência do seu entendimento, e compartilhar igualmente as responsabilidades da sua vida juntos?

—Eu prometo. —Eu suspiro, dizendo com todo o meu coração.

—Por favor, juntem as mãos e, Gavin, repita depois de mim. —Passo meu buquê para Sasha, então a oficiante abaixa a voz, induzindo Gavin a usar a voz baixa, mas ele sabe seus votos de cor e salteado.

Nós dois sabemos.

—Eu, Gavin, te aceito, Ellie, para ser minha mulher, para ter e manter a partir deste dia, o que quer que a vida possa guardar para nós.

O vento sopra, e alguns fios do meu cabelo voam soltando-se do meu penteado. Gavin suavemente coloca-os atrás da minha orelha. Seu toque rouba a minha respiração, e eu preciso me estabilizar antes que possa retornar os votos para ele.

—Eu, Ellie, te aceito, Gavin, para ser meu marido, para ter e manter a partir deste dia, o que quer que a vida possa guardar para nós.

Atrás de Gavin, Max está pronto com as alianças de casamento quando a oficiante vira-se para ele.

Ela segura as alianças no ar entre nós com uma solenidade que faz meu peito apertar. —Já que vocês fizeram esta declaração de seus votos, e colocaram essas alianças diante de mim, todos reconheceremos essas alianças como um selo, uma confirmação e aceitação dos votos que fizeram.

Mais uma vez, Gavin é o primeiro. Ele pega minha mão esquerda na dele e coloca a minha aliança na ponta do meu dedo anelar. —Ellie, você é meu amor e minha vida. —Ele desliza a aliança pelos nós dos meus dedos, colocando-a na base. —Com esta aliança, eu te desposo.

Eu estava bem até que sua voz disse desposo. Agora, uma lágrima escorre pela minha bochecha, e Gavin gentilmente a pega com o polegar enquanto envolve meu rosto na sua mão.

Com meus dedos tremendo, pego a aliança e aperto com cuidado a mão dele. —Gavin, você é tudo o que eu sempre quis em um parceiro. Eu amo você com todo o meu coração. —Eu respiro enquanto enfio a aliança em seu dedo.

—Com esta aliança, eu te desposo.

O tempo para, este momento se estende enquanto entrelaçamos os dedos. Casados. Marido e mulher.

Um do outro, até o fim dos tempos.

—Sobre a autoridade que a Província da Colúmbia Britânica investiu em mim, eu declaro vocês devidamente casados.

Um enorme sorriso se espalha pelo rosto de Gavin enquanto ele toca minhas bochechas novamente, desta vez com as duas mãos. Ele me beija até estar sem fôlego, curvando-me um pouco para trás. Levanto meu pé do chão enquanto todos aplaudem, e quando ele finalmente me coloca de pé, estou corando.

Eu envolvo as minhas mãos em torno de seus braços para me estabilizar, e ele segura o beijo por um segundo mais antes de se afastar.

Então, eu o persigo para uma rápida repetição, porque ele é meu marido, e eu posso fazer isso à vontade.

Todos estão de pé, vibrando, enquanto Sasha entrega meu buquê de volta e nos viramos para encarar nossos convidados, de mãos dadas.

O fotógrafo está agachado no meio do corredor. Mantemos nossa posição por um momento, deixando-o tirar tantas fotos quanto ele quiser do nosso primeiro momento como marido e mulher. Então, damos um passo à frente ao mesmo tempo.

Isso foi divertido, mas o que seguirá: nossa recepção, nossa lua de mel e o resto de nossas vidas, será ainda melhor.


CAPÍTULO 3

GAVIN

Tree Top Island, Columbia Britânica

 

Uma das poucas concessões na minha realidade de ser o primeiro-ministro, é que a ilha que abriga a cabana muito modesta da minha família, agora possui um heliporto. A construção que paguei com meu próprio dinheiro. Nós somos levados diretamente do aeroporto de Squamish por um helicóptero Chinook da Força Aérea Canadense, e aterrissamos vinte minutos depois de decolar. O sol está brilhando na superfície da água, as árvores estão balançando na brisa da noite, e assim que desembarcamos, eu relaxo. A parte difícil foi feita.

Agora podemos nos divertir.

A equipe da Polícia Montada que nos acompanhou no avião dirige-se até a doca e entra em um barco para levá-los para uma cabana na próxima ilha, que alugamos dos vizinhos muito animados de meus pais, por uma semana. Nós acenamos um adeus.

— Então, somos realmente os únicos aqui? — Ellie pergunta quando ela gira em um círculo lento na doca. O sol ilumina os cabelos e transforma os fios ruivos aloirados em um vermelho ardente.

—Sim. Toda a segurança está lá. —Digo, apontando para o canal. —Nós não vamos ter nenhum banho de sol nus na praia, mas dentro da cabana, teremos total privacidade. Vamos, entrar.

Pego a mão de Ellie e a levo até a pequena colina onde fica a cabana.

E é realmente uma cabana, completamente fora do radar e reservada. Isso não significa que não seja moderna, graças ao propano, ao sol e a um gerador de backup, temos todas as conveniências que poderíamos querer. Ao longo dos anos, minha família atualizou os confortos básicos, embora nunca tivemos problemas com o recurso simples em um retiro do mundo.

E agora vou compartilhar com Ellie pela primeira vez. Eu não fui capaz até de agora, por razões de segurança, mas no futuro, espero trazê-la aqui com mais frequência.

Esta cabana é uma parte tão importante da minha infância. Meus pais construíram quando eu tinha cerca de oito anos. Este era o lugar para vir e relaxar. Onde Pia e eu podíamos ser crianças. E eu também quero o mesmo para nossos filhos.

Nós entramos pela porta dos fundos e assim que fecho a porta para o mundo exterior, meus instintos básicos assumem o controle.

—Na cabana é hora de ficar nua. —Digo, e isso soa ainda melhor em voz alta do que na minha cabeça. Vamos fazer isso uma regra contínua sempre que estivermos aqui sozinhos. —Atravesse essa porta. Fique nua quando chegar à cozinha.

—Sim, senhor. —Ela diz com uma piscadinha, e meu sangue começa a ferver.

Longas sombras arrastam-se pelo chão da cozinha, mas ainda há luz suficiente para eu olhar com atenção quando ela começa a se despir.

Alcançando atrás de si, ela lentamente desliza o zíper por suas costas. Ela inclina-se um pouco para frente, e esgueira um dedo sob a alça. Ela desliza-a pelo ombro, depois faz o mesmo do outro lado. Seu vestido desliza pelo corpo e amontoa-se a seus pés.

Ela não está usando quase nada. Vejo a calcinha fina e um sutiã combinando. O dia todo seus seios estiveram nessa faixa de seda cremosa e eu não tinha ideia? Droga!

Virando as costas para mim, ela inclina-se para pegar seu vestido. Ela para um momento, provocando-me com o seu traseiro tentador, mas ainda não nu.

Tão atrevidinha. —Basta com a provocação, fadinha. Esse é o meu trabalho. Você tem trinta segundos para ficar nua antes que eu tome as rédeas das coisas em minhas próprias mãos.

A pestinha leva seu tempo levantando o vestido do chão antes de dobrá-lo sobre uma cadeira.

Alguém está querendo uma palmada.

—O tempo acabou. —Pego as tesouras de jardinagem que minha mãe mantém em um gancho na parede. —Não se mova.

— Gavin, você não pode...

—Silêncio. Se você estivesse preocupada com a sua lingerie, teria saído dela a tempo.

Ela congela e mantenho seu olhar por um momento, certificando-me de que está tudo bem. Um sorrisinho curva os cantos da sua boca, mas ela fica quieta.

Bom, então. Eu toco o delicado tecido na frente, segurando as taças juntas, e os seios dela libertam-se. Eu dou a cada mamilo um beliscão antes de continuar cortando aqui e ali, até o sutiã cair aos pedaços no chão. Sua calcinha logo se junta aos restos do sutiã.

Então, puxo Ellie em minha direção enquanto afundo em uma cadeira.

—Você foi uma esposa muito impertinente, fazendo-me esperar assim. Venha aqui. —Digo, dando tapinhas no meu colo.

Ela deita sobre as minhas coxas e deslizo minha mão sobre o seu traseiro e entre as pernas. Ela já está molhada, e empurra os quadris, procurando mais do meu toque.

Eu dou um golpe pesado em sua bunda em vez disso, e ela chora.

—Fadinha...

—Sim, senhor?

—O que acontece com esposas safadas que provocam seus maridos?

—Elas levam palmadas até gozarem? —Ela pergunta esperançosa, e eu rio.

—Elas definitivamente levam palmadas. —Eu acerto a curva de sua outra nádega e ela engasga. —Shhh, tente ser boazinha.

—É difícil. —Ela geme.

Certamente é. Eu a pressiono na minha ereção e penso em afundar nela. Oh, ainda estamos tão longe disso essa noite. —Se você tivesse sido rápida ao se despir...

Eu deixo o resto desse pensamento sem ser dito enquanto golpeio sua bunda novamente, dando quatro palmadas antes de terminar em cada nádega com um baque mais forte.

Enquanto as palmadas se seguem, ela se ilumina, e quero subir as escadas. E, enquanto deslizo minha mão por entre as coxas, meus dedos atingem a carne lisa antes de chegar a sua buceta.

Pode ter sido leve, apenas um gostinho do que está por vir, mas ela gostou.

Desta vez, dou-lhe o toque que ela anseia, deslizando meus dedos em torno de seu clitóris enquanto ela se contorce no meu colo.

Não gozando, no entanto.

Ela terá que esperar por isso.

—Eu não vou me preocupar em perguntar se você aprendeu sua lição.

—Digo enquanto levanto Ellie em meus braços, beijando-a enquanto a levo para a escada. Eu farei isso novamente quando retornarmos a Ottawa, carregá-la corretamente na porta de nossa casa. Infelizmente, não será enquanto minha linda esposa esteja nua.

— Então, a cabana é legal. —Ellie diz, esticando o pescoço para olhar o andar principal escurecido pelo crepúsculo.

—A turnê pode esperar, eu não. —Eu passo direto pela sala de jantar até a escada que leva aos quartos.

Como esta é uma cabana da família, no momento, meu quarto está bem baunilha. Uma confortável cama queen-size, um armário em um canto, e uma poltrona no outro, que existe desde que eu era adolescente.

Precisamos trabalhar para torná-lo pronto para a nossa próxima visita.

Eu pretendo fazer algumas alterações discretas durante nosso tempo aqui, mas esta noite, eu tenho outra ideia mais simples.

Deixo meu amor na cama. —Tenho planos para você, fadinha.

—Eu sabia que você teria. —Ela olha-me e estica-se. Ela não poderia ser mais perfeita.

Ou mais flexível, que é a chave do meu plano; literalmente, vou testar os limites de sua flexibilidade. E amanhã, podemos trabalhar em colocar pontos de ancoragem e outras coisas.

Eu remexo na inocente pilha de bagagens na frente do armário, entregues antes de chegarmos. Na mala média, aninhada entre tênis de caminhada e protetor solar extra, está um enorme kit de primeiros socorros.

A única coisa que distingue este kit do que tem no andar de baixo na sala de estar, é que este tem um cadeado.

E dentro, juntamente com tesouras de segurança e bandaids, existem alguns metros de corda de cânhamo, alguns rolos de fita adesiva, punhos de velcro com tornozelo e pulso, e um conjunto de restrições para cama.

Eu fiz um bom trabalho de embalagem quando coloquei tudo isso lá.

Eu despejo o kit na cama ao lado de Ellie e aponto para ela. —Não se mova.

—Eu não sonharia com isso. —Ela murmura, seus olhos iluminando-se enquanto pego o kit de restrição. Seria mais fácil colocar na cama se o colchão pudesse sair, ou se eu tivesse subido as escadas primeiro, mas minha luxúria ganhou.

Por outro lado, a praticidade também pode ser interessante.

—Na verdade, você levanta.

Ela apressa-se e salta na minha frente. Eu a puxo e beijo com força na boca enquanto aperto seu peito, beliscando seu mamilo.

—Vá ficar ali no canto, fadinha.

—Sim, senhor. —Ela não perde um segundo, e a vejo pular para o lado do armário, de frente para a parede.

—Olhos fechados.

—Vou fingir que não sei o que você está fazendo?

Eu rio em voz alta. —Sim.

—OK.

Levanto o pé do colchão e jogo o kit de retenção na mola, depois coloco o colchão de volta no lugar e puxo as quatro alças para onde quero.

Então, aproximo-me dela, e coloco minhas mãos nos ombros, escovando alguns fios soltos de seu cabelo com os meus dedos. —Uma última coisa. Eu quero trançar seus cabelos.

—Há um elástico no bolso lateral da minha mala de mão. —Ela faz uma pausa e depois acrescenta: —Senhor.

Meus lábios contraem-se. —Obrigado. Venha comigo, e pode abrir os olhos.

Eu a guio de volta para a cama, e ela faz um som excitado quando percebe as cintas.

Minha bela esposa adora ser contida fortemente.

Retiro pelo menos duas dúzias de grampos de seu cabelo, depois prendo suas ondas em uma trança, puxando lentamente antes de prender, e sopro ao redor de seu pescoço e por seu ombro. —Você estava maravilhosa hoje.

—Murmuro enquanto beijo a lateral do seu pescoço. —Mas você é mais impressionante quando se submete, assim. Agora estique-se, bem no meio da cama.

Ela fica de costas e abre seus braços e pernas, e esse era o meu plano, mas enquanto seus dedos agarravam a cabeceira da cama, eu tenho outra ideia, essa ainda mais má.

Eu gosto do mal.

Isso me deixa duro.

Meu pau pula com emoção quando olho para os arremates de madeira resistente em ambos os lados da cabeceira da cama, e o quanto as suas mãos chegam até eles.

Sorrindo comigo mesmo, pego as algemas de velcro e as coloco nos tornozelos primeiro, depois em seus pulsos. Eu corro as pontas dos meus dedos para cima e para baixo em sua pele enquanto ela treme, então, aperto as algemas nas correias debaixo da cama.

Sim, temos bastante diversão aí.

Eu pego um pedaço de corda de cânhamo do kit de primeiros socorros e passo sobre seu corpo, enquanto eu movo-me pela cama novamente.

A pergunta está em seus olhos, mas ela mantém sua boca perfeitamente fechada.

Isso é uma vergonha. Se ela falhasse e me perguntasse para o que eu usaria a corda, eu teria que repreendê-la empurrando algo duro em sua boca como punição.

Paro ao lado da cabeceira e ergo uma sobrancelha. —Algo em sua mente, fadinha?

—Não, senhor.

—Você tem certeza?

Ela sorri. —Você quer que algo esteja em minha mente?

Oh, essa mulher. Ela pode ler-me como um livro. Bem, vou surpreendê-la esta noite. — Na verdade, você pode ser tão malcriada quanto quiser, fadinha.

—Oh? —Ela me dá um olhar divertido que transforma-se em verdadeiro choque quando deslizo o primeiro pedaço de corda através dos anéis em ambas as restrições do lado esquerdo, puxando seu pé até a mão. —Oh, senhor!

É descarado, e eu adoro isso. —Quão desconfortável é isso?

Seu rosto enrubesce quando ela reage ao calor na minha voz. —Está tudo bem.

Subindo na cama rastejo sobre ela, beijando sua boca antes de repetir a mesma coisa do outro lado. —E agora?

—Ainda está bem. —Ela suspira.

Suas pernas estão abertas, suas mãos estão tocando seus tornozelos agora. Se ela não fizesse yoga todos os dias, nunca consideraria colocá-la em tal posição.

Mas, oh meu Deus, sua buceta e bunda agora são presentes perfeitos para provocar-me, torturar e nos agradar.

—Eu quero que você se estique um pouco mais, fadinha. —Murmuro enquanto acaricio minha mão na parte de trás da sua coxa, traçando a forma de seus músculos sob sua pele. —Você pode fazer isso por mim?

—Sim, senhor. —Nenhuma provocação, nenhuma bravata. Apenas uma submissão. Eu beijo seu tornozelo, depois o ponto sensível por trás do joelho e vou até a parte interna da coxa. Sua buceta está brilhando, e não consigo resistir a um rápido toque com a língua.

Mas ainda tenho uma última coisa para a minha esposa antes que eu possa passar muito tempo entre suas pernas.

Eu desço da cama e retiro minha roupa, observando-a o tempo todo. Eu amo que ela se abra assim, cada centímetro dela disponível para minha apreciação.

Enquanto toco o meu peito, minhas pernas e finalmente, meu pau, Ellie fica cada vez mais excitada. Sua boceta está pingando quando fico nu, mas não estou pronta para fodê-la ainda.

Pego os extremos da corda à direita e puxo, levando suas mãos e pés amarrados para a cabeceira da cama. —Ok? —Pergunto, mas ela já está se esticando para acomodar minha demanda ultrajante.

—Sim.

O outro lado é mais complicado, mas também adoro isso, e lá está: a perfeição.

Minha Ellie, dobrada ao meio, sua buceta e bunda servidas como se estivesse em uma bela bandeja nupcial.

Eu vou me divertir com ambos.

Eu começo com a minha língua, satisfazendo nosso desejo compartilhado de mais do que apenas a provinha que dei alguns minutos atrás. Desta vez, eu me delicio com sua boceta, sugando e lambendo sua carne inchada.

Então, adiciono meus dedos, primeiro em sua buceta, e depois em seu traseiro perfeito e apertado. Círculos suaves e provocadores seguidos de um esfregar mais deliberado, pois seu esfíncter começa a flexionar ao meu toque.

Já faz muito tempo que a fodi lá, mas agora, todo o meu gozo pertence a sua buceta.

Estamos tentando fazer um bebê, afinal de contas.

Isso não significa que eu não possa preencher os dois buracos se isso agradá-la.

Eu cegamente alcanço o kit de primeiros socorros do outro lado da cama e puxo-o para mais perto, parando apenas tempo suficiente para procurar o que eu preciso. Na parte inferior tem três plugues. Eu escolho um pequeno de vidro rosa claro, como seu vestido de casamento, e pego o lubrificante também.

Eu abro e espremo uma boa quantidade na ponta curvada do plugue. Enquanto enfio no seu traseiro, eu retomo a minha lenta e minuciosa lambida em sua buceta.

Os sons que ela faz enquanto dou alívio o seu corpo é como música para os meus ouvidos. Gemidos baixos enquanto tenta controlar a respiração. Pouco depois, inala ofegante enquanto perde essa luta e as sensações a dominam.

Assim que entra em sua bunda, eu pressiono contra ela, fodendo-a suavemente com o vidro inflexível. Eu fico lambendo até que o clitóris esteja duro e sua buceta encharca meu rosto, e então subo em cima dela.

Eu uso o resto do lubrificante no meu pau, porque com o plugue e a maneira como ela está dobrada, será mais confortável.

Eu esfrego a cabeça forçando a minha ereção contra sua buceta quente, apertada, e largo meu corpo sobre o dela, apoiando minha mão ao lado de sua cabeça.

—Eu amo você, Ellie. —Eu a beijo suavemente enquanto empurro para dentro dela. —Hoje, você me fez o homem mais feliz do mundo.

Ela exala contra a minha boca, seu hálito quente e doce. —Eu também te amo. Muito.

Eu bombeio meus quadris, usando nossos corpos como alavanca para fora da cama com os meus pés, minhas coxas e bunda cerradas. Isto é meio-sexo, meio-ginástica, e muito-louco, eu não posso deixá-la dobrada ao meio por muito tempo. Mas não vou precisar. Cada esfregar do meu pau contra o plugue na sua bunda, faz com que ela estremeça e ativa a minha própria excitação, deixando minhas bolas tensas.

Eu já poderia gozar.

Eu só poderia.

—Minha mulher. —Sussurro enquanto fodo com mais força. —Minha noiva.

—Sua. —Ela murmura de volta. —Sempre.

—Minha fadinha.

Ela engasga e joga a cabeça para trás. —Senhor!

—Vamos, Ellie. —Eu rosno, arrastando meu pau para fora dela antes de mergulhar fundo novamente. —Vou gozar também. Profundamente dentro de você. Bem assim. Vamos.

Ela grita, seu corpo convulsionando enquanto eu empurro brutalmente mais uma vez e aperto o seu clitóris, meu pau esticando sua buceta enquanto faço a minha reclamação sobre ela.

Minha. Esposa.

Eu beijo sua testa e sua têmpora, e quando minhas coxas ameaçam tombar, eu rolo para o lado, liberando seus punhos enquanto levanto.

Ela se contorce, e eu passo por suas costas, chegando ao seu redor para soltar o outro lado também.

Com um gemido, ela toca seus membros, e eu os esfrego.

—Você quer alguma coisa? Um lanche? Um suco? —Ela não chegou perto do subspace, mas sempre gosto de perguntar.

—Só você. —Ela diz com um sorriso feliz e satisfeito.

Estendo meu braço e ela se aninha contra mim, e beijo o topo da sua cabeça.

—Essa foi a primeira rodada. —Ela murmura. —Eu estou animada e apavorada só de pensar no que você planejou para amanhã.

—Depois do almoço, quero levá-la para dar uma volta de caiaque em torno da ilha.

Ela ri. —Isso não é o que pensei que você ia dizer. Embora eu odeie te decepcionar, mas eu não sei nada sobre caiaque.

—Não se preocupe, amor. Vamos no duplo, e tudo que você precisa fazer, é sentar-se na frente e desfrutar do passeio.

—Nua?

Rindo, eu abraço-a com força. —Oh, inferno não. Nua é só aqui dentro. Eu embalei algumas coisas para você usar. Mas nas atividades ao ar livre, você estará adequadamente vestida.

—Então, não vou passar toda a nossa lua de mel nua, amarrada à cama e à sua mercê?

—Oh, você vai estar a minha mercê, fadinha.

Ela treme de uma maneira deliciosa, que me diz que ela está cem por cento a bordo, e eu fico instantaneamente duro.

—Pronta para a segunda rodada? —Pergunto enquanto pressiono minha ereção contra seu quadril.

—Sempre.

Rolando por cima dela, agarro suas mãos e passo os dedos entre os dela. Ela desliza suas pernas e eu seguro seu olhar enquanto afundo em seu calor escorregadio.

Desta vez é apenas Ellie e eu. Sem apetrechos. Sem acrobacias. Apenas nos amando.

Não importa quantas vezes eu me enterre profundamente na minha Ellie, nunca é suficiente. Eu sempre quero mais, e agora, ela é minha para sempre.


CAPÍTULO 4

ELLIE

O sol quente me acorda, e enquanto me reviro, puxando o lençol de algodão comigo, percebo que há uma claraboia acima da cama.

A vista de cima da árvore em Tree Top Island, agora entendi. Eu já amo este lugar.

A cama está vazia, mas o barulho de panelas lá embaixo responde a minha pergunta. Estendo a mão para a camisa de Gavin, então lembro que devo ficar nua. Eu sigo o barulho lá embaixo para a cozinha.

—Dia.

Gavin para de cortar e limpa as mãos em uma toalha enquanto vira-se para mim. —Bom dia, fadinha. Eu acordei você?

Eliminando a distância entre nós, eu fico nos dedos dos pés para ganhar o meu beijo de bom dia. —Não, acho que o sol brilhando através do telhado é o culpado.

Ele envolve seus braços em torno de mim e aperta minha bunda.

—Árvores sortudas. —Ele murmura. —Vendo como você acorda pela primeira vez. Uma das minhas vistas favoritas.

Inclino-me para ele, convidando para tatear mais e beijar, porque... Olá, bom dia, e ele agarra a minha bunda com as duas mãos enquanto arrebata minha boca, até que estou pronta para escalá-lo como uma árvore.

No entanto, não terá nada disso. Ele gentilmente empurra-me. —Você está me distraindo. Vá explorar a cabana enquanto termino de fazer o café da manhã.

Gostaria de começar dando uma olhada mais de perto na cozinha em forma de L, enquanto Gavin continua a preparar a nossa refeição. Contra uma parede, há uma geladeira branca de portas duplas com um freezer na parte superior. Ao lado, um enorme balcão e, em seguida, ao longo da parede adjacente, há uma pia e um fogão a gás branco com um pequeno balcão no meio.

É funcional, mas básica.

Não o que eu esperava dos Strongs. Embora eles não sejam chamativos, a família é rica e poderosa já há um longo tempo.

Tempo suficiente para modernizar para balcões de granito, e eu meio que amo eles não terem feito isso. Eu definitivamente adoro que este é um dos lugares favoritos de Gavin em todo o mundo.

No fundo, o meu marido é um ser humano simples, bonito e há algo sobre esta cozinha muito comum que me engrandece. Eu tenho certeza que é por isso que Gavin queria que a lua de mel fosse aqui, para que pudéssemos começar nosso casamento da maneira mais normal e mais simples.

Além disso, alguns fetiches também, é claro.

—O que é isso? —Aponto para uma grande caixa de metal na parede entre a pia e o fogão.

Ele olha para mim, então para onde estou apontando. —Esse é o nosso aquecedor de água. É o que nos proporcionará a adorável água quente para o banho que vamos tomar mais tarde. Juntos, porque estamos bem com isso, e conservar a água é uma prioridade.

—Eu sou toda a favor da conservação da água. —Eu digo sobre meu ombro enquanto vagueio pela sala de jantar e a sala de estar. As paredes são cobertas por arte. A vista para o oceano através das janelas que vão do chão ao teto é magnífica. No horizonte, eu posso ver o contorno das ilhas maiores.

Enrolo-me em uma das grandes e confortáveis poltronas perto das janelas. Eu aposto que vou gastar muito tempo aqui apenas apreciando a paz do mar.

—O café da manhã está pronto. —Gavin chama poucos minutos mais tarde e eu o acompanho até a cozinha. Ele está segurando o que parece um vestido simples. —Ponha isto. Nós vamos tomar café da manhã no deck.

O material é macio contra a minha pele, e meus mamilos endurecem enquanto eu escorrego no verde pálido e branco do vestido tie-dye. A parte de cima tem um decote com alças finas, enquanto a saia tem uma bainha baixa que quase toca o chão.

O olhar de Gavin vai para meus mamilos duros, dando-me um sorriso mais sexy enquanto me dá um prato com uma deliciosa omelete, talheres e uma grande caneca de café. Ele pega sua própria caneca e prato, em seguida, vamos para fora.

Nós nos sentamos em um sofá de vime com almofadas enormes. Eu dou a minha primeira mordida e gemo.

Ele se remexe na cadeira, chamando minha atenção. Seus olhos estão escuros e cheios de promessa. —Coma tudo, fadinha. Você vai precisar de energia.

Tudo bem. Eu dou outra grande mordida, e certifico-me de que ele saiba que eu gosto muito.

Mas, enquanto o café da manhã continua, a provocação se desvanece. Em vez disso, nós absorvemos a beleza calma da manhã. O sol está brilhante, e uma brisa suave vem acima da água, agitando a saia esvoaçante do meu vestido. É uma sensação perversa e adorável a de estar quase nua aqui fora, e eu estou tocada que Gavin pensou em uma maneira de fazer isso acontecer.

Quando acabamos de comer, lavamos a louça juntos. Gavin lava e eu seco, enquanto ele me diz onde guardar tudo.

Quando ele segue para a geladeira e guarda os ovos, ele aponta para cima. —Eu vou terminar aqui. Você, vá lá para cima, passe protetor solar e vista um traje de banho, em seguida, encontre-me lá fora para que possamos ir pegar o caiaque.

Eu esperava que ele tivesse planejado algo aqui dentro para nós depois do café, mas rapidamente silencio a minha pontada de decepção e corro lá para cima. Depois que cubro o meu corpo com protetor solar, eu coloco meu biquíni favorito, um roxo que faz os olhos de Gavin arregalarem-se e ele rosnar se acha que alguém está me dando muita atenção.

Quando eu saio, eu o vejo perto da água, ao lado de um caiaque vermelho longo e cheio de engrenagens.

—Isso foi rápido. —Ele diz enquanto eu me aproximo.

—Quanto mais cedo fizermos isso, mais cedo nós começamos a fazer outras coisas. — Como instalar pontos de ancoragem no teto do nosso quarto, e explorar o resto do kit de primeiros socorros safadinho que ele trouxe. Nós só temos quatro dias aqui, e quero experimentar o máximo de fetiches sem restrições que eu puder.

Mas caiaque é divertido. Talvez. Em teoria.

Ele segura um colete salva-vidas fino que cobre a parte de cima do biquíni, mas não antes de dar uma apreciada uma vez mais. Biquíni, bom trabalho.

—Colete salva-vidas. —Ele diz enquanto me ajuda nisso.

—É mais leve do que eu estou acostumada.

—Este é para caiaque, então é menos volumoso. Nós não vamos longe da costa, mas você pode inflá-lo aqui se precisar. —Ele me dá um sorriso tranquilizador.

Bem, eu sou uma excelente nadadora, mesmo que eu nunca tenha feito caiaque antes.

Momentos depois, Gavin está vestindo um igual só que preto.

—Pronta, fadinha? — Ele pergunta enquanto me puxa para um beijo na ponta dos pés.

—Para voltar para a cama? —Pergunto com entusiasmo e apenas um leve toque de molecagem. —Pode apostar.

—Não se preocupe, eu tenho planos para um cochilo depois. Se não quiser isso, podemos ignorá-lo. —Ele diz, apontando para o caiaque.

—Não, eu vou ficar bem. Mesmo. Vamos. —Estou um pouco nervosa, mas eu sei que se Gavin pensasse que houvesse qualquer risco, não estaria indo.

Ele entra na água e atravessa o caiaque. —Suba enquanto eu seguro firme, então nós sairemos.

Mais fácil dizer do que fazer... mas então eu entro, e não é tão difícil quanto eu pensava. Assim que entro, eu viro para vê-lo, mas o caiaque balança um pouco, então, paro imediatamente, e viro para a frente novamente. Antes que eu pudesse notar nós saímos, deslizando ao longo da água como um esqui no gelo.

É adorável. Acho que poderia ser a minha palavra para essa manhã. Cabana adorável, marido adorável, adorável passeio em um caiaque Eu não sabia que isso estava faltando em minha vida.

Nós ficamos bem próximo ao litoral. Gavin aponta algumas coisas enquanto seguimos, incluindo onde a equipe da Polícia Montada está calmamente nos observando de pontos ocultos por todo o caminho.

—Vê aquelas cavernas? — Viro para vê-lo apontando para um pequeno precipício na ilha. —São feitas de pedra calcária e esculpida por séculos de movimento das marés e das ondas batendo contra as falésias. Pia e eu passamos uma grande parte da nossa infância brincando nelas.

Meu baixo ventre vibra com a ideia de nossos filhos passarem uma infância despreocupada brincando nessas mesmas cavernas. —Eu aposto que você brincou de piratas, não é?

Ele ri atrás de mim. — Claro. — Continuamos indo para o outro lado da ilha, então Gavin nos leva a uma parada completa. —Olhe para as árvores. Vê quanto são altas? Olhe para o topo.

Eu olho para onde ele está apontando, e posso ver algo espesso que não parece fazer parte da árvore real. —O que é isso?

—Ninho da águia careca.

Oh, uau. Eu aperto os olhos, tentando ver. —Sério? Há águias em sua ilha?

—Sim. E nesta época do ano, deve até ter bebês. Talvez voltemos com binóculos antes de partirmos, podemos ter um vislumbre da hora da alimentação. Há todos os tipos de vida selvagem aqui e em torno da ilha. Talvez possamos até mesmo ver algumas lontras marinhas. Elas gostam de vir pegar sol no banco de areia.

—Isso é tão bonito.

—Sim, realmente é. Mas, acho que o mais bonito é quando os guaxinins bebês vêm para o deck e dão uma espiada nas janelas. Criaturinhas curiosas.

É quase hora de almoço quando concluímos a nossa volta na ilha e Gavin me diz para entrar enquanto lida com o caiaque e as outras coisas.

Depois de me despir, deixando uma pequena trilha de peças de biquíni para Gavin seguir, eu vasculho a geladeira. Divirto-me ao ver uma série de recipientes rotulados com o dia e que refeição é. Assim que eu encontro a marcada como almoço de domingo, que acaba sendo uma salada de batata, salsichas grelhadas e melancia, eu sirvo e espero Gavin voltar.

***

Um dos benefícios de estar nua, é que posso assistir a uma distância segura, enquanto Gavin usa ferramentas elétricas.

Na terça-feira à noite, ele está instalando pontos de ancoragem em todos os lugares discretos em torno da cabana, e me amarrando e me batendo para testá-los.

O meu favorito pode ser na parte interna das minhas pernas, na minha cadeira favorita na sala de estar. Os pinos de metal estão escondidos por protetores, que Gavin pensou antes, e trouxe um outro conjunto em nossa bagagem.

Eu perguntava-me o porquê de tantas malas indo à nossa frente, especialmente quando eu tinha sido instruída a embalar pouco.

Acontece que meu marido é muito sorrateiro.

—Nós vamos limpar essa e trazê-la com a gente na próxima vez. — Ele diz enquanto eu choramingo por ter gozado de forma espetacular nessa cadeira espetacular, mas confusa.

—Você poderia ter me avisado, enquanto eu estava pirando no orgasmo correndo solto em mim. —Digo, ainda abalada.

—Qual seria a diversão nisso? — Ele beija meu joelho. Minha perna ainda está pendurada no braço da cadeira. Tenho certeza que isso é apenas uma pausa entre os orgasmos. Passamos a tarde toda andando pela ilha. Demos uma pausa nus para compensar. Ele segura a taça de vinho que estamos compartilhando.

—Você está com sede?

— Humm, sim. — Ele tem que segurar a taça para mim, porque meus braços estão amarrados também.

É uma vida dura ser servida pelo homem que eu amo. Cuidada e adorada, sempre segura e protegida, seja em suas cordas ou em seus braços.

Eu saboreio o vinho lentamente, e quando ele o coloca para baixo, ele inclina-se para prová-lo em meus lábios.

Aquele beijo aprofunda-se rapidamente em uma fome reivindicadora. Gavin afrouxa o nó em meus braços, em seguida, libera as minhas pernas também.

Nós caímos no chão e ele empurra para dentro de mim. Esta é a forma como temos feito amor desde que chegamos. Fetiche, doçura, fetiche, doçura.

Não é um mau começo para a vida de casada, isso é certo.

***

Muito rápido, o nosso último dia na cabana chega, e nós passamos a manhã preparando a nossa partida. Nossa lua de mel voou, e estou triste por estar deixando este lugar incrivelmente bonito e tranquilo.

Eu arrumo um saquinho cheio de pedras, conchas do mar e areia. Lembranças dos passeios ao longo da praia em Tree Top Island.

—Tudo embalado, querida? — Gavin pergunta enquanto entra no quarto.

—Eu acho que sim, só tenho que fechar minha mala. — Deixo escapar um longo suspiro. —Eu gostaria que tivéssemos um pouco mais de tempo.

Ele me puxa para seus braços e beija o topo da minha cabeça, as mãos descansando em minha barriga. —Eu também, fadinha. Eu tinha esquecido o quanto estar aqui recarrega minhas baterias.

Eu balanço contra ele. Estou feliz em fazer desse o nosso local de férias oficial, especialmente quando tivermos crianças. Enquanto ele distraidamente esfrega a minha barriga, eu me permito ter a esperança, só um pouco, de que este lugar incrível, seja o lugar onde começamos a nossa família. —Voltaremos em breve.

Ele sorri para mim e me beija com força. — Claro que vamos. Eu odiaria ter passado todo esse tempo modificando o nosso quarto, se não voltássemos para usá-lo.


CAPÍTULO 5

GAVIN


Agosto

Otawa


Há pessoas no meu escritório.

Normalmente, isso é bom.

Neste momento, não é muito.

Ellie vai entrar em um avião daqui três horas. O que significa que ela precisa sair para o aeroporto em cerca de vinte minutos, e eu preciso transar com ela em primeiro lugar.

Ela é uma das pessoas em meu escritório, então, estamos no meio do caminho. Já posso prová-la. Eu só preciso despachar todos os outros.

O problema?

Ela é a única que ainda está falando. E tudo o que ela está dizendo é realmente bom. Muito inteligente, a minha esposa.

Mas ela está vestindo muita roupa enquanto fala sobre inovação e Montreal ser um novo centro de tecnologia norte-americana.

Bem, ela está na verdade apenas usando três peças muito leves de roupas. Um vestido azul claro sobre um par correspondente de lingerie de seda. Eu sei, porque fui eu que o fechei horas atrás, enquanto eu voltava para casa de um voo noturno vindo de Vancouver, e ela estava correndo pela porta para uma reunião na universidade.

—Vejo você na hora do almoço. —Ela disse sem fôlego. —Teremos tempo depois.

Belas. Palavras.

Ela apareceu com uma mala de viagem para nós, mas chegou enquanto Stew e alguns dos funcionários do escritório ainda estavam aqui. Ela perguntou no que eles estavam trabalhando.

—Você pode estar interessada neste. —Stew disse quando ela sentou-se.

Certo, então. Isso era onde eu deveria ter cortado. —Desculpe-me gente, mas eu quero almoçar com minha esposa antes que ela viaje para Chicago para uma conferência. Caiam fora.

Eu não disse isso.

Agora quase... dezoito minutos se passaram. Nossa janela para o almoço está fechando.

Levanto-me abruptamente e Ellie lança-me um olhar de desculpas, mas antes que eu faça um papelão, Beth empurra a porta do escritório com uma batida rápida, eficiente.

—Stew, há uma chamada para você. —Ela diz, dando para o chefe de gabinete um sorriso. —E todos os outros, poderiam por favor seguir-me? O primeiro-ministro tem uma outra reunião no momento.

Há um coro de despedidas enquanto todos saem. Eu os sigo, e fecho a porta assim que todos saem.

Enquanto eu tranco a porta, Ellie começa a pedir desculpas e rir ao mesmo tempo.

—Eu não tive a intenção de prolongar a conversa. —Ela diz, ainda rindo enquanto a levanto sobre a mesa. —E a fechadura da sua porta sempre faz barulho assim?

—Eu não me importo.

—Beth sabe o que estamos fazendo.

— Também não me importo. Vou lhe dar um aumento por interromper no momento certo.

—Como funcionária pública, seu salário é fixo. — Ellie diz, sua respiração engatando enquanto retiro a sua calcinha.

—Você sabe o quanto eu fico excitado quando você demonstra o seu conhecimento abrangente de como o governo federal trabalha?

—Devo falar sobre subsídios e planos de cargos e salários na próxima vez? Porque eu tenho algo em mente.

—Eu aposto que sim. —Eu encontro a sua boceta molhada e pronta para mim, e afundo dois dedos em seu aperto. —Você precisa comer seu almoço no carro no caminho para o aeroporto.

—Há tempo. Viajar com uma escolta da Polícia Montada me garante uma verificação acelerada toda vez. —Ela inclina a cabeça para trás e eu levo a minha boca para provar a extensão doce de seu pescoço. —Oh sim. Gavin... apenas isso.

Eu adiciono outro dedo, esticando-a. —Eu vou te foder duro e rápido, fadinha.

—Seu prazer é o meu prazer. —Ela sussurra, e sua boceta vibra em torno de meus dedos, provando o ponto.

—Quando você voltar, vamos ter um fim de semana juntos. Sem interrupções. —Ou, pelo menos, nada agendado. Sem eventos internacionais controladores.

Ela revira os quadris, batendo seu clitóris contra o meu polegar. —Está bem. Eu só queria estar com você hoje, antes de sair.

Não está bem. Este é o nosso terceiro mês tentando engravidar, e vamos perder a janela de oportunidade, porque ela estará em Chicago quando ovular. E isso é uma pena, porque eu aprendi que uma mulher ovulando é o animal mais tarado no mundo, e Ellie já tinha muita fome de sexo.

Encontrar um horário na agenda é foda, quando essa programação inclui mais voos em um mês do que a maioria das pessoas terá em sua vida.

Ellie aproxima-se de mim, a boca macia e molhada enquanto envolve seus braços em volta do meu pescoço.

Com um grunhido, eu abro minha calça, e envolvo o meu punho em volta do meu pau mais-do-que-pronto.

Eu nos uno com força, empurrando meu comprimento nela. Alegando meu espaço dentro de seu corpo. Marcando o que é meu.

Pego-a e viro, ou seja, a aponto para a parede, mas não percebo e bato-a contra as persianas.

—Cuidado. —Ela suspira. —Nós não queremos quebrá-las novamente.

Eu estremeço quando olho para as ripas de madeira rachadas. Talvez cola sirva dessa vez, e não terei que comprar outra. Eu a mudo de lado e apoio-me contra a parede com uma das mãos enquanto aperto sua bunda com a outra.

—Vale a pena por estar dentro de você.

—Oh, definitivamente. — Ela choraminga enquanto eu aperto sua bunda, então, faço isso novamente. Mais forte desta vez. Vou deixar a minha marca nela de uma maneira que ela vai sentir isso em Chicago. Deixar uma marca que ela poderá olhar no espelho hoje à noite em seu quarto de hotel, e lembrar o quanto seu marido é louco por ela.

—Um dia nesses meses, vamos estar no lugar certo na hora certa.

—Prometo a ela, fodendo-a mais rápido e mais forte até que ela morde o lábio e começa a choramingar. Eu mudo meu domínio sobre ela, e tapo a sua boca ao mesmo tempo em que ela alcança entre nós e pressiona um pouco contra seu clitóris. —Um dia, nesses meses, eu vou gozar dentro de você e fazer um bebê, e ele será perfeito.

Ela goza em um clímax duro, ordenhando minha libertação logo depois. Eu pressiono com força contra a parede e enterro meu rosto em seu pescoço.

—Isto já é perfeito. — Ela sussurra contra minha têmpora antes de suspirar. —Meio louco, mas definitivamente perfeito.

Eu a abaixo e, em seguida, guardo o meu pau antes que eu possa ir para o banheiro do outro lado do meu escritório. Molho um lenço de algodão que tenho no meu bolso exatamente por esta razão, e volto para onde ela ainda está encostada na parede, as pernas juntas, saia erguida.

Eu caio de joelhos na frente dela e pressiono um beijo em sua coxa. Ela cheira a sexo, e eu a respiro antes de delicadamente separar suas pernas e limpá-la.

Eu quero que ela mantenha cada gota de minha semente dentro dela, mas isso não é prático ou possível.

Em breve, porém.

—Eu te amo. —Digo a ela enquanto subo sua calcinha por suas pernas.

—Muito mesmo.

Ela sorri para mim. —O sentimento é mútuo, meu marido.

Eu abro o saco marrom de comida que ela trouxe, e rio. Dentro tem dois sacos menores, um marcado com Gavin e o outro Ellie. Ela pega sua bolsa e me beija na bochecha. —Eu tinha certeza que não teria tempo para comer aqui, então eu pedi para embalar separado. Tenho que ir.

E com isso, ela sai. Outra viagem de avião, uma outra tarefa importante nos mantem afastados.


CAPÍTULO 6

ELLIE

A noite que chego em casa vindo de Chicago, Gavin já está lá. Ele está na cozinha fazendo o jantar e tudo o mais.

—Servindo mais do que realmente cozinhando, mas... achei que você gostaria de uma refeição caseira.

Eu o beijo com todo o meu agradecimento.

Ele enrola suas mãos no meu cabelo, mostrando que ele sabe que eu senti falta mais do que apenas uma refeição. Ele puxa, e eu fecho meus olhos.

—Humm.

—Você quer uma taça de vinho com o jantar? —Ele pergunta enquanto roça os lábios contra os meus.

—Talvez. Deixe-me trocar rapidinho, então vou ajudar com a salada.

No andar de cima, pego um dos testes de gravidez de debaixo da pia do banheiro. Eu a abasteci em maio, quando pensei que teria um desfile de resultados positivos e testaria por alguns dias seguidos.

Agora estou adiando este teste porque tenho uma sensação de que, embora a minha menstruação esteja atrasada, por um dia ou dois, ele vai dar negativo.

Eu não estou errada.

—Eu adoraria uma taça de vinho. —Digo a Gavin quando volto para a cozinha. —Grande. Extra. Tudo isso.

Ele desliga o queimador sob a frigideira e me puxa para perto. —Diga-me tudo sobre a sua viagem.

É melhor se ele achar que estou irritada pela viagem. —Ahh...

—Suspiro. —Foi bom, no início, mas depois ficou um pouco repetitivo. Às vezes eu me preocupo em cair na armadilha de ser uma pessoa bem-intencionada, que apenas não pode calar a boca, e que ouvir é realmente a coisa mais importante que eu possa fazer.

—Uau, isso é meio pesado. —Ele levanta meu queixo com uma ligeira pressão de seus dedos. —Você está falando dos círculos acadêmicos?

Eu balanço minha cabeça. —Não exatamente, embora sim, isso também. Eu... —Nervosamente mordo meu lábio inferior enquanto eu seguro seu olhar. —Eu tive uma quantidade surpreendente de atenção nesta conferência por ser sua esposa. E eu sou apenas uma doutoranda, Gavin. Eu deveria estar segurando um cartaz e completamente invisível o tempo todo, sabe?

—Será que esse circuito bem-intencionado, não é muito silencioso também?

—Fui convocada para todas as sessões, mesmo quando estava sentada no fundo. Quando os especialistas estavam em um painel e suas vozes precisavam ser ouvidas. Mesmo quando eu não tinha nada a dizer!

—Você é uma das pessoas mais inteligentes que eu conheço. Tenho certeza que você tinha algo a dizer.

—Eu disse. Essa é a questão. E, às vezes, era só besteira.

—Ah. —Ele está sorrindo.

—Não, nada de ah. Eu não sou uma política, Gavin.

—Eu sei.

—Não fique orgulhoso de mim por estar jorrando besteiras. —Empurro levemente contra seu peito e ele inclina-se, cobrindo minha boca com a dele.

—Mas eu fico. —Ele sussurra depois que estou tonta do beijo. —Tão orgulhoso de você, por sair de sua zona de conforto e lidar com uma situação difícil, com graça, classe e uma quantidade extraordinária de inteligência.

—Agora isso é nota 10 em mentira política. —Murmuro enquanto balanço contra ele.

—Não é besteira. Eu sei que você foi impressionante porque está em todos os noticiários.

Oh. Deus! —Que parte da cobertura de imprensa estava na parte da migração global de mulheres e crianças? —Você sabe, todo o ponto da conferência.

—Todas as suas respostas foram diretas. —Eu rosno levemente, e ele puxa meu cabelo novamente. —Sinto muito, no entanto. Eu sei que você preferiria ser apenas Ellie para essas coisas.

—Você não precisa se desculpar. Eu amo ser a Sra. Gavin Strong, você sabe. Mesmo quando se trata das câmeras do noticiário. Eu só estou cansada e irritadiça.

Ele abaixa a sua voz, para um tom sexy. —Você precisa de vinho e jantar, e umas boas palmadas.

Eu preciso. De todos os três. As palmadas de Gavin desbloqueiam algo em mim e me ajudam a reencontrar a minha energia.

Além disso, elas o deixam duro, e deixam-me molhada, e depois, temos um sexo espetacular, o que também é ótimo para o espírito de alguém.

—Eu vou correr o risco de compartilhar mais uma coisa. —Ele acrescenta. —Houve algumas fotos de você indo para yoga um dia.

Dou-lhe um olhar cauteloso. —Humm?

Ele sorri. —Você tem um novo collant de yoga roxo?

Eu comprei esse com ele em mente. —Sim.

—Eu gosto muito dele.

—OK. Eu quero o meu vinho e jantar e palmadas agora.

Ele dá a minha taça de vinho. —E você terá todos os três, minha esposa.

***

Recebemos a mensagem SOS de Max, uma semana depois. É hora do bebê. Violet está em trabalho de parto, e todos estão convidados a juntar-se a eles no hospital.

Gavin limpa a programação para o resto do dia, e lá vamos nós. Sasha está saindo de um táxi quando chegamos, e ela sobe com a gente para aprender o caminho, em seguida, desaparece novamente em busca de flores.

Anunciamo-nos a secretária na recepção, em seguida, sentamos na sala de espera. Max saia uma vez ou outra para nos dar uma atualização sobre as contrações de Violet e que estava chegando perto, e então desaparecia novamente.

Quando Sasha retornou, ela tinha Lachlan, Hugh e Beth no reboque e, em seguida, os outros chegaram.

Duas horas depois de chegarmos, Max reaparece na porta da sala de espera. —Eu sou um pai! —Ele anuncia enquanto corremos para o seu lado.

—Violet está segurando nosso filho. Meu menino. Eu tenho um menino! Seu nome é Noah. E eu sou o pai dele.

Gavin lhe dá um grande abraço, apertado e com tapinhas nas costas, em seguida, é a minha vez, e todo mundo fica abraçado também.

Ele vai verificar a sua nova família, e promete trazer Noah para que possamos vê-lo em breve.

Dirijo-me a Beth, que chora lágrimas de felicidade que correspondem a minha própria. —Um menino. —Sussurro para ela, sobrecarregada com a felicidade por Max e Violet. —Como é surpreendente.

Gavin puxa-me para perto, seus braços ao redor da minha cintura enquanto pressiona seu rosto no meu cabelo. Ele quer isso também. Eu fecho meus olhos e me afundo na sua força, deixando que ele me segure. Não podemos apressar o começo de uma família. Isso vai acontecer, de uma forma ou de outra, e até que aconteça, nós somos abençoados com um novo sobrinho de coração.

A próxima vez que Max aparece, ele está segurando um bebê. Seu bebê. Um embrulhinho perfeito enrolado em flanela.

Beth está mais próxima, de modo que ela o pega nos braços, e então, segue-se uns “oohs” e “ahhs” sobre como ele é perfeito. Estou ansiando para segurá-lo também, e quando ela passa Noah tão cuidadosamente, porque ele é a pessoa mais preciosa do mundo agora, eu não consigo aguentar o quanto ele é iluminado.

E como ele é bonito também. Narizinho, boquinha, cabelos loiros bagunçados.

O pequeno Noah é de tirar o fôlego.

Quando é a vez de Gavin segurá-lo, ele pega Noah cuidadosamente em seu antebraço, e balança o bebê como um tio com muita prática nisso, o que ele é.

Ele vai ser um grande pai, digo a mim mesma, e minhas entranhas apertam.

—Ei, homenzinho. —Meu marido diz, esfregando a ponta do seu dedo sobre a mãozinha de Noah. —Pronto para enfrentar o mundo?

Noah boceja em resposta.

Meus ombros tremem quando rio, enquanto Gavin retorna o Donovan menor a seu pai, e então as risadas explodem.

—Você acha isso engraçado? —Gavin diz, enquanto beija minha têmpora.

—Muito.

—Ele pode mudar de ideia quando for um pouco mais velho.

—E enquanto isso, nós combatemos as nossas lutas.


Eu adormeço quando chegarmos em casa, um cochilo fora de hora, provocado pela leitura na sala de estar no andar de cima, onde o sol de verão bate no ângulo direito.

Quando acordo, sinto-me um pouco desconcertada, e vou em busca de Gavin. Ele está em sua biblioteca no piso principal, no telefone com Stew. Eu pego uma nota e rabisco: Você quer chá?

Ele balança a cabeça e sopra um beijo.

A chaleira acaba de ferver quando ele vem me encontrar na cozinha. Estou em pé na frente da geladeira, tentando decidir o que quero comer, enquanto ele derrama a água quente sobre o saquinho de chá para mim.

—Obrigada. —Murmuro.

—Com fome?

—Não tenho certeza. Algo assim. Não sei se a sesta me deixou enjoada ou com fome. Chá pode ajudar com o meu estômago.

—Talvez você devesse fazer um teste de gravidez.

Eu giro, deixando a porta da geladeira fechar com uma batida. —O que?

—O seu período está atrasado umas semanas. —Ele diz, com os olhos suaves e doces enquanto olha para baixo no meu corpo. —E seus seios estão mais sensíveis nos últimos dias. Se você está se sentindo enjoada...

—Fiz um teste. —Murmuro, esperança vibrando no meu peito. Uma semana atrás, diz uma vozinha no fundo da minha mente. Eu não quero fazer outro, não se ele será negativo. —E, ficar sem a pílula, pode deixar os ciclos um pouco confusos em primeiro lugar.

Ele balança a cabeça, mas ainda está olhando para mim com aquela expressão curiosamente quente.

—Eu vou fazer um teste em poucos dias, se meu ciclo não começar de novo.

—Isso é um bom plano.

—Você reparou que a minha menstruação estava atrasada?

—Eu observo tudo sobre você.

As asas da esperança estão batendo forte e rápido agora. —Eu pensei que talvez meus sintomas fossem tudo coisa da minha cabeça.

Ele estende a mão e eu mergulho em seu corpo. Sua mão aperta minha cintura antes de deslizar até o meu peito através da minha camiseta. Eu mordo meu lábio com força. —Isso não está em sua cabeça, fadinha.

Eu concordo.

—Talvez seja bom ir fazer um teste agora.

—Sim, senhor.

—Eu vou fazer um sanduíche para acompanhar o chá.

—OK.

Ele acaricia seus dedos até o meu pescoço e aperta minha nuca. —Eu te amo muito.

Eu o beijo, pressionando a minha boca contra a dele, sugando seu lábio inferior. Um beijo exigente normalmente não é meu estilo, mas preciso de algo aqui, neste momento. Eu preciso...

Ele nos gira, empurrando-me contra a parede enquanto assume o abraço. Sua língua desliza pelos meus lábios, exigindo a entrada na minha boca. Para explorar, para provar, para conquistar. —Está tudo bem? —Ele pergunta entre os ataques, e eu o puxo para mais perto.

Se estou grávida, isso aconteceu quando visitei seu escritório no início do mês. Aconteceu exatamente assim, com ele tomado pelo desejo, me pressionando contra a parede.

Eu rio suavemente enquanto ele beija o meu pescoço.

É assim que nós somos.

Bem, não é como se fossemos dizer aos nossos filhos, onde e quando eles foram concebidos de qualquer maneira.

—Você está rindo. —Ele rosna.

—Eu vou te dizer porque, depois que eu fizer xixi em um bastão. —Afasto-me dele e sopro um beijo enquanto saio da cozinha.

Cinco minutos depois volto, e não há como esconder a alegria no meu rosto.

—Boas notícias? —Ele pergunta, parado no centro da sala.

—A melhor. —Sussurro enquanto atiro-me nele.

Ele me gira ao redor. —Vamos ter um bebê?

—Sim. —Eu dou um sorriso tímido. —Você me acertou em seu escritório.

Ele inclina a cabeça para trás e dá uma risada. —Quebrar uma persiana novamente valeu a pena.


CAPÍTULO 7

GAVIN

Cada minuto de cada dia, Ellie é preciosa para mim. Mas agora, quero cuidar dela em um nível totalmente diferente de antes.

Eu não posso carregá-la, e os sanduíches e o chá, mas posso colocar toda a nossa comida em uma bandeja e fazer malabarismos com uma das mãos enquanto uso a outra para guiá-la de volta para a minha biblioteca, meus dedos abertos em toda a extensão da parte baixa de suas costas.

Eu puxo uma mesa lateral para mais perto da minha poltrona, em seguida, coloco a bandeja antes de sentar-me e puxá-la para o meu colo.

—Um bebê. —Murmuro, apertando o meu domínio sobre ela. Minha fadinha, minha esposa.

Ela dá beijinhos por todo o meu queixo enquanto aconchega-se mais perto. —Se tudo correr bem, o nosso pequeno vai nascer na próxima primavera.

Nosso pequeno. Nosso. Será que ele terá os cabelos loiros avermelhados? Suas sardas, sua mente séria, sua calma, mas de uma feroz lealdade?

Ou ele terá o meu fogo? Será que vamos colidir da maneira que eu colidi com os meus pais? Vou lembrar de ser tão gracioso quanto eles foram, incentivando-me a encontrar meu próprio caminho politicamente?

—O que você está pensando? —Ellie pergunta enquanto lentamente gira em seus quadris no meu colo.

Eu respiro fundo, inclinando a cabeça para trás enquanto olho-a através dos olhos vidrados. —Como vou lidar quando tivermos uma diferença de opinião com nosso filho.

Ela sorri. —Provavelmente não é uma preocupação para logo.

Dou-lhe um sorriso torto. Estou bêbado devido a notícia de que ela está grávida. Totalmente embriagado de alegria. —Talvez.

—Nesta época, no próximo ano, vamos estar tão privados de sono.

—Eu não posso esperar. —Eu aumento meu aperto nela. —Quero dizer. Eu vou acordar toda madrugada. Trocar todas as fraldas.

—Nós podemos compartilhar essa responsabilidade. —Nós compartilhamos outro sorriso, e ela olha para a comida. —Posso comer agora?

Eu seguro o prato com seu sanduíche enquanto ela come. Eu não estou carregando um bebê, eu não preciso comer da mesma forma. E estou muito animado para comer agora.

Eu quero...

Quero Ellie. Eu percebo que estou duro como aço, minha ereção pulsando entre nós. A adrenalina do momento desapareceu, e no lugar, está um estonteante desejo.

Ela percebe que estou duro logo depois de mim. Ela retarda sua mastigação final, então vira-se e pega a xícara de chá. Minha fadinha delicada. Seu corpo vai mudar e florescer por minha causa. Por causa do que eu fiz para ela.

Ela toma um último gole de chá, em seguida, abaixa sua xícara. Ela faz uma pausa silenciosa antes de voltar-se para mim, uma consciência inebriante entre nós.

—Como você quer comemorar? —Ela pergunta em voz baixa.

—Dentro de você.

Ela balança a cabeça e desliza do meu colo. Ela está na minha frente, cuidadosamente despindo as camadas de roupas entre nós. Eu a mantenho nua toda noite que ficamos juntos, mas tem sido muito tempo desde que fizemos isso. O dia-a-dia na casa do primeiro-ministro, não permite a privacidade absoluta que eu precisaria para exigir que Ellie ficasse nua para mim o tempo todo.

Mas eu quero isso. Eu almejo, na verdade. Vamos precisar de mais tempo para fazer isso enquanto nossas vidas ficam mais agitadas.

Quando ela está totalmente nua, abro minhas pernas e braços, convidando-a de volta para o meu colo. Eu deslizo as minhas mãos sobre seu corpo, aquecendo-a até que descubro o que eu quero fazer a seguir.

Talvez eu não faça nada. Apenas segure-a assim, e deixe a antecipação construir antes de levá-la para cima e espalhá-la na nossa cama.

—Posso lhe fazer uma pergunta, senhor?

Eu sorrio para a desnecessária, mas excitante, deferência. —Claro, fadinha.

—Você está preocupado em me machucar?

—Não. —Eu beijo a lateral de sua cabeça. —Eu sei que você é forte.

—Ok. —Ela afunda em meu abraço e eu a acaricio de volta, sua lateral, seu quadril e suas coxas. Eu aperto a carne e seguro, e quando ela começa a tremer, eu a mantenho assim para mim, eu vou recompensá-la com leves tapinhas. Ardentes, tapinhas que deixarão sua pele rosada.

Eu penso na minha conversa com Max, e como isso pode mudar à medida que o nosso bebê cresce dentro dela. Imagino sua barriga entre nós agora, e bater na parte externa da coxa será um pouco mais difícil.

Sua perna treme com o esforço de ficar parada. Dou um tapinha. —Você pode abaixar se quiser.

Ela choraminga enquanto abaixa o pé no chão, espalhando suas coxas.

—Você só quer marcar o interior das minhas pernas.

Eu deslizo a minha mão até sua boceta escorregadia e passo meu polegar sobre seu clitóris, fazendo-a saltar. —Você quer que eu faça isso também.

—Humm.

Sim, não vou ter nenhum problema em fazê-la feliz quando ela estiver grande e redonda. Bato no interior de sua coxa, em seguida, aperto no mesmo local. Ela geme e treme, e eu cubro sua boca enquanto viro-a em uma posição nova, na minha frente, seu traseiro montando a tenda obscena esticando a frente do meu jeans. —Shhh. —Sussurro. —Seja boazinha.

Isso me rende outro tremor e um aceno de cabeça.

Abro suas pernas de ambos os lados das minhas coxas, e mantenho-as bem abertas com meus joelhos. Eu posso tocá-la mais habilmente agora, apertar e puxar seus mamilos, beliscar suas coxas, e tocar seu clitóris tantas vezes em um padrão aleatório, que quase a deixa louca e faz com que ela fique encharcada também.

Quando ela está se contorcendo e incapaz de ficar parada por mais tempo, eu pressiono a minha mão grande em toda a parte inferior de sua barriga e mordisco sua orelha. —Isto é como eu quero comemorar. —Eu rosno. —Te fodendo assim. Você está pronta?

Ela me dá um feliz, ansioso e contente aceno de cabeça, e eu a empurro para a frente. Ela fica de quatro enquanto eu abro a minha calça, então, afundo nela por trás com o meu pau.

Seu calor apertado é como o lar para mim. É a perfeição torturante, e quero bater nela. Você está preocupado em me machucar? Talvez um pouco, porque eu me seguro.

Mas ela não liga para nada disso. Ela gira os quadris afundando mais no meu pau com cada impulso que recebe em seu corpo, até que estou totalmente encaixado dentro dela.

Ela contorce a parte superior do corpo, dando-me um olhar luxurioso por sobre o ombro. Seu cabelo cai solto pelas costas. Lady Godiva perderia em comparação com a minha fadinha. —Eu estou bem. —Ela sussurra. —Você pode levar-me assim.

Eu gemo e flexiono meus quadris, batendo nela.

Ela salta pelo esforço, e aperta minhas coxas com as mãos antes de rolar seu corpo. Mais uma vez, a mensagem é clara. Foda-me mais forte.

Eu aperto seus quadris e faço exatamente isso. Ela define o ritmo, até que fica instável, e então, eu assumo. Eu dou ordens concisas para ela se tocar. Primeiro seus seios, em seguida, sua barriga e, finalmente, eu lhe dou permissão para esfregar seu clitóris. Eu imagino que está inchado e duro quando eu fodo a sua boceta desenfreadamente, e quando ela aperta, e eu a sigo. Nós nos juntamos em um clímax tremendo, que vem ondulando choque após choque.

—Oh... —Ela suspira, e murmura o meu nome enquanto eu alivio suas costas do peso do meu corpo.

—Eu tenho você. —Digo, minha voz áspera e rouca.

Meu pau amolece e desliza de seu corpo, e ela se contorce no meu colo novamente.


Eu enrolo meus dedos em seu cabelo e aperto com força.

Minha noiva.

Minha esposa.

E agora a mãe do meu filho.

 

 

                                                   Ainsley Booth & Sadie Haller         

 

 

 

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