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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


Histórias de "Meninas Entendidas"
Histórias de "Meninas Entendidas"

 

 

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Histórias de "Meninas Entendidas"

(contos licenciosos/lésbicos)

 

Dar beijinhos molhados e passar a ponta da minha língua endurecida, bem devagarzinho, em seu clitóris pra que você se contorça e solte gemidos, alucinada.
Suas pernas erguidas bem no alto. Minha boca toda branca e melada a beber na taça mágica que existe entre elas, saboreando o caldo grosso e quente que escorre do seu prazer.
Seu ventre queimando e sua carne sentindo arrepios. Você delira e esse delírio arranca da sua boca palavras soluçadas que pedem, que imploram, que suplicam:

- Me chupa querida, chupa mais. Não para que eu to gozando. Chupa... Chupa... Chuuuupa…

 

 

PREFÁCIO

"Meninas entendidas" são encontradas em todas as partes, sendo bastante conhecidas e famosas na noite, nas baladas e obviamente na NET. No campo das artes - em todos eles e principalmente no musical, em que elas reinam e dominam - sempre se encontra uma, na verdade um número infinito delas. Elas cada vez mais abrem espaços grandiosos na política, na educação, na cultura  e também no cotidiano, onde são encontradas entre os milhões de donas de casa e profissionais de todos os campos que fazem parte desse universo maravilhoso.

É ai que a palavra erótica – usada como se um texto criado com alma não tivesse fundamento, que fosse algo sem nenhuma profundidade e apenas palavras que falavam de sexo - descrimina e diminui um autor que cria e expõe com sua arte a realidade da vida em seus trabalhos com a literatura licenciosa. A realidade tem de ser exposta, a criação não pode ser reprimida e a verdade do que acontece na vida tem de ser mostrada com palavras claras e fáceis de serem entendidas.

Muitos as chamam vulgarmente e com maldade de "sapatões", outros com desprezo se referem a elas como mulheres lésbicas... Como são ridículos,  indecentes e patéticos esses seres humanos preconceituosos e donos de mentes tão fechadas!

Que Deus abençoe essas meninas e faça com que a sociedade aceite e respeite essa grande massa humana de corajosas, valentes e belas mulheres.

                                                                                                        Carlos Cunha

 

 

Ralando as "xoxotas"

- Ele é e sempre foi um chato. Você nem imagina o que eu tenho de suportar, querida. Agora começou a impor horário para tudo e a infernizar a vida das crianças e a minha com essa história.

- Ora, a escolha foi sua! Se ele sempre foi um chato, no tempo em que o namorava então já era. Se você casou com ele sabendo disso não tem do que reclamar.

- E o que eu ia fazer, ia virar puta pra sustentar o filho que tinha na barriga. Não tive opção. Ele era um rapaz bonito, filho único de uma família muito rica, estava apaixonado por mim e foi fácil fazê-lo acreditar que era dele a criança que eu esperava.

- Mas de quem era afinal? Você sabe com quem transou naquela época e deve ter ao menos idéia de quem na verdade é o pai.

- Sei lá eu! Foi no segundo ano da faculdade e eu não me fiz de rogada. Meti com todos os carinhas da classe e com dois ou três professores. Tempo bom aquele, eu morro de saudade.

- Se você se sente mesmo assim, por que não larga ele de vez?

- Já pensei nisso, mas não dá não querida. O filho da puta é mesmo um chato, é ruim de cama e eu na verdade não gosto dele, mas largá-lo é largar de uma carteira recheada. Afinal, não dar bola pra ele e dar uma trepada mal dada por mês é tudo o que tenho de fazer pra deixar ele feliz.

- E sobra vinte e nove dias pra nós duas “ralar as xoxotas”, a amiga rematou com uma gostosa gargalhada e as duas colaram os lábios num delicioso beijo de língua.

 

Pra Carminha "uma pica" é só diversão

- Quando trazemos um cara aqui em casa ele mete em mim e você não o deixa nem te tocar! O pior é que quase sempre é você quem escolhe, não entendo como agüenta. Não tem mesmo vontade de sentir uma “rola” enorme entrando em você?

- Quem falou que eu preciso disso? Você está cansada de saber que eu não gosto desse negócio! Não suporto que um homem me toque.

- Ta legal! Ta legal! Não precisa ficar nervosa! Eu tirei por mim mesma, afinal é um prazer que eu não dispenso e que não fico sem. Porra não precisa ficar assim, a gente só ta jogando conversa fora.

- Eu sei, só que não gosto de te ver falando nisso. Ta cansada de saber.

- Que é que tem? Eu acho delicioso quando entra rasgando. No rabo, na “xana”, na boca. Chupo com a maior vontade, engulo até engasgar e bebo deliciada a porra que ele goza. Eu adoro uma “pica”.

- Para. Para Carminha de falar assim, a Magali disse aos gritos e muito nervosa caiu num choro sentido.

- Calma meu amor, não precisa chorar! Nós temos um acordo. Você sabe que uma “pica” pra mim é só diversão e que meu amor é você, não sabe? Que você é a única mulher da minha vida, a Carminha falou e abraçando a amiga a beijou nos olhos, sentindo o gosto amargo das lágrimas dela.

- Eu sei, só que quando te ouço falando assim fico desesperada. Deixo-te transar com homens e até te arranjo uns caras legais porque sei que isso te faz feliz, mas quando você começa a falar eu sofro muito.

- Ta bom, eu não falo mais. Agora para de chorar e me da um beijo.

Pouco depois as duas estavam no tapete se lambendo e se chupando, completamente esquecidas da briga boba que tinham tido.


Magali já tinha passado dos 30 e sua amada era a Carminha, uma linda menina de 18 anos. Era apaixonada por ela, na verdade a adorava e fazia todas as vontades dela. Dava-lhe de tudo e satisfazia todos os seus desejos, por mais absurdos que eles fossem. Era muito possessiva e morria de ciúmes dela, mas mesmo assim permitia e até arrumava belos rapazes para participarem das transas entre elas. Sabia que sua querida adorava fuder com um homem e agindo assim a mantinha presa a ela. Bastava saber que era a única mulher da vida dela para se sentir feliz.


- Na semana que vem uma prima minha, que mora na França, vem passar um mês no Brasil e eu pensei se a gente não podia deixar ela ficar aqui.

- Aqui? Mas se ela vem passear vai querer ficar com a família! Além disso, todos em sua casa são contra a gente viver juntas. Aposto que ela também não vai aceitar.

- É claro que vai. Ela é uma pessoa maravilhosa e muito especial. To pedindo pra ela ficar aqui porque ninguém sabe que ela vem, só eu.

- Como, ela não avisou a família? Eles não sabem que ela vem?

- Não. Ela mudou para a França por causa de problemas com eles e não quer ver ninguém. A única que tem amizade com ela sou eu, o resto da nossa família nunca a aceitou por ela ter nascido como é. Todos sempre a trataram com preconceito e como se ela fosse uma pessoa anormal. Foi por isso que ela foi embora do Brasil.

- Mas por que? Ela tem alguma deficiência?

- Não. Bem, não sei se o caso dela pode ser chamado de deficiência. É que ela nasceu com dois sexos.

- Jura? Você tem uma prima com dois sexos! Ela tem uma buceta e um pau?

- Tenho, e é por isso que eu quero que ela fique aqui com a gente. Pra ela não ter de ficar em um hotel.

- Não sei Carminha. Tem certeza que não vai ser problema pra gente?

É claro que não. Você vai adorá-la. Ela nasceu assim, mas eu já te falei que é uma pessoa maravilhosa.

- Tudo bem então, ela pode ficar aqui. Que dia ela chega?

- Na quinta, dia 22.


Há mais de quatro anos ela tinha deixado a família e o Brasil, onde nunca conseguiu ser feliz, e ao descer no aeroporto estava com medo de se arrepender dessa viagem. Ninguém além da Carminha, uma prima que tinha 14 anos quando ela viajou, sabia da sua chegada e ela tinha prometido esperá-la e guardar segredo de sua vinda. Apesar de ser bem mais nova, tinha sido a única pessoa a aceitá-la como era e capaz de amá-la assim mesmo estava ansiosa para vê-la.
Olhava para todos os lados, na tentativa de reconhecê-la, quando foi abraçada por uma moça que a esperava no portão de desembarque.

- Você não mudou nada Beatriz, está tão linda como na última vez que te vi!

- Carminha! É você mesma? Como cresceu! Tornou-se uma mulher linda.

As duas se jogaram uma nos braços da outra e choraram de alegria, falando ao mesmo tempo e se beijando emocionadas. Quando se acalmaram foi que a Carminha se lembrou da amiga que, parada ao lado, era testemunha da alegria das duas.

- Esta é a Magali, Beatriz. Uma grande amiga, ou melhor, a minha amada. Nós moramos juntas.

Depois das apresentações e das trocas carinhosas de cumprimentos a Carminha convidou a prima para ir a sua casa. A Raquel disse que tinha muito que contar a ela, mas queria antes ir a um hotel para tomar um banho e descansar da viagem. Pediu para que deixassem a conversa para mais tarde.

- Você não entendeu Beatriz. Vamos pegar suas malas e ir para casa que é lá que você vai ficar.

- Não precisa não. Já tenho reserva marcada e vou ficar em um hotel, afinal é só um mês. Não quero incomodar vocês.

- Nada disso. Já está decidido e você vai lá pra casa. Não vai incomodar em nada.

- Não vai mesmo Beatriz. Há anos que vocês não se vêem e a Carminha faz questão de passar o maior tempo com você. A melhor maneira é ficando lá em casa.

- Mas e a reserva? Eu vou tirar a liberdade de vocês duas.

- Que nada, nós até já arrumamos o seu quarto. Ele é um pouco pequeno, mas eu garanto que você vai ficar melhor lá que em um hotel. Vamos logo pegar as suas coisas, a Magali falou ajudando a Carminha a convencer a prima.


A Beatriz acordou e a lua cheia que viu pela janela, estampada no céu negro, mostrou a ela que já era noite. A viagem a cansara mesmo e tinha dormido por várias horas.
Sorriu ao lembrar da prima, de como ela tinha crescido. Já era uma mulher e parecia feliz com a tal de Magali. Tinha gostado muito da amada dela.
Desceu a escada que levava até a sala e lá ela encontrou as duas se beijando ardentemente. Quis voltar sem fazer barulho, mas elas a viram e a Carminha disse naturalmente e feliz por vê-la:

- Oi Beatriz, tudo bem? Descansou bastante?

- Oi, desculpa. Eu não queria incomodar, a Beatriz falou bem constrangida.

- Desculpa por que querida? Eu te falei que nós vivemos juntas e é bom você se acostumar com os nossos beijos.

- É nós nos amamos e adoramos beijar, a Magali apoiou a Carminha também com naturalidade. Se você tem alguém especial sabe como é gostoso.

- Vem, senta aqui com a gente prima. Estamos loucas pra saber como é a sua vida na França.

As três ficaram conversando até bem tarde e quando foram dormir a Beatriz custou pegar no sono. Além de não conseguir tirar da cabeça o beijo que presenciou entre as duas – entre a prima e sua amada - e os gestos e olhares carinhosos que uma tinha com a outra, elas estavam no quarto ao lado e durante muito tempo ficou escutando o barulho que a cama delas fazia e também os sussurros e gemidos que davam. Só adormeceu depois que penetrou o dedo de uma das mãos na vagina e com a outra acariciou o enorme cacete que tinha e que estava duro. Gozou com a dupla masturbação e então dormiu sossegada.

 

Partida de futebol feminino


No momento que a bola bateu no fundo da rede o juiz tocou o apito finalizando o jogo e ergueu o braço, torcendo a mão num gesto afeminado, dizendo algo que ninguém ouviu porque suas palavras foram encobertas pelos gritos e assovios que a torcida dava.
A vibração era geral e envolvia tanto os torcedores do time que havia marcado o único gol nos segundos finais, ganhando assim a partida, como aqueles que torciam pelo time adversário. Todos gritavam alucinados adorando ver os enormes seios balançando e a bunda polpuda, da jogadora que tinha feito o gol, saltando para fora do short justinho que ela usava.
Era num domingo pela manhã e quase todo aquele que ali estava foi mais para ver aquele monte de mulheres gostosas correndo atrás de uma bola do que para assistir a partida.

- Linnnda.

- Tesão.

- Hei Didi, eu quero te come.

- Gostooooosa.

E enquanto a jogadora que tinha feito o gol corria pelo campo, comemorando e agradecendo os torcedores, o juiz que tinha apitado a partida, e era uma “bicha” muito invejosa, olhava com raiva para ela e pensava:

“Que absurdo, todo esse delírio por causa dessa vagabunda. Com tantos homens lindos doidinhos pra trepar com ela e eu tenho certeza que a broaca vai estar chupando uma “xana”, daqui a pouco, lá no vestiário. Se fosse eu não perdoava, engolia esses pintos todos”.


Pouco depois a jogadora que tinha feito o gol, sem a touca que usou durante a partida, estava tomando uma ducha gelada com a água caindo sobre sua vasta cabeleira e escorrendo pelo seu corpo escultural. Nessa hora a cortina do Box em que ela estava foi aberta por uma mulata linda, musculosa e muito forte, que falou pra ela:

- Valeu Didi, o seu gol foi lindo e saiu na hora certa.

- Lindo mesmo foi o passe que você me deu querida. Colocou a bola no meu pé pra eu chutar, não tinha como errar.

- Deixa de ser modesta amor. O seu chute foi perfeito.

- Ta legal, mas você merece um beijo pelo passe. Vem cá...

Dizendo isso ela puxou a amiga, que ainda estava com o uniforme que tinha usado na partida, para baixo do chuveiro e colou os seus lábios nos dela. Trocaram um beijo bem demorado com a mulata segurando os cabelos da amiga com uma das mãos e com a outra acariciando o seu corpo molhado.
Depois de muito malho as duas se trocaram, colocaram suas coisas em suas mochilas e foram para o estacionamento do estádio. Lá pegaram o carro e foram para o apartamento que as duas dividiam. Nele sim iam comemorar pra valer, numa enorme cama redonda, a vitória do time em que jogavam.


Na mesma hora que as duas saiam do estacionamento o juiz da partida gemia dentro de seu fusca velho. Estava sendo enrabado por um torcedor, um negrão enorme que tinha gritado bobagens, para as mulheres que estavam no campo, durante toda a partida e agora comia o juiz, de olhos fechados, pensando na bunda da jogadora que tinha feito o gol.

 

O vizinho "punheteiro"

Eu e minha amada descansávamos, lado a lado, os dois dominados pela exaustão e satisfeitos, depois de passarmos horas trocando carícias e de termos chegados ao gozo muitas vezes. Nus, com a minha cabeça descansando na maciez dos seios dela, nós relaxávamos ainda envolvidos pelo clima de prazer intenso a que tínhamos nos entregado. A janela enorme do quarto em que estávamos tinha as cortinas abertas e de repente eu percebi que estávamos sendo observados por um vizinho do prédio em frente. Ele estava sentado em uma cadeira de praia, na varanda de seu apartamento e nos olhava maravilhado. Fui fechar a janela, mas minha companheira me convenceu que poderia ser interessante ter alguém a observar o nosso amor e começou a me acariciar novamente. Eu concordei um pouco envergonhado, e ela passou a sugar o meu pau e a apertá-lo levemente. O desejo que me dominou superou a vergonha e me esqueci do vizinho que nos olhava. Depois ela abriu as pernas em direção do vizinho curioso, começou a acariciar com o dedo delicado o seu grelinho, que logo ficou duro e enorme de tanto tesão. Ela me pediu para chupá-la e enquanto eu o fazia ela se contorcia toda, sempre de maneira que ele visse com clareza o que eu fazia com ela. O vizinho começou a estremecer na cadeira, com os olhos arregalados e presos em nós, e quando notei isso tive certeza de que ele se masturbava. Empolguei-me com a brincadeira e a coloquei de quatro. Ela começou á rebolar, a bunda dirigida em minha direção, e a enfiar o dedo no cu como se estivesse se masturbando. Ficamos malucos com isso e voltamos a nos entregar a mil carinhos, esquecidos do nosso vizinho. Esquecemos-nos dele e depois de gozarmos de novo, outras várias vezes, notamos que ele não estava mais lá.

 

Nunca diga que "desta água eu não bebo"!

As duas sempre discutiam sobre o assunto, a morena dizendo pra loira que ela era radical demais e essa sempre respondendo com a mesma resposta:

- Não é questão de eu ser radical amor, simplesmente sou assumida! Não gosto de homem e pronto.

- Ta, eu até te entendo. Mas não precisa desprezar e sentir toda essa aversão por um ser humano, só por que ele tem um “pinto” entre as pernas. Tem muito carinha gente fina com os quais poderia fazer amizade, mas você os despreza. Dá até impressão que tem medo de se aproximar de um homem, tem medo de experimentar um “pinto” e de gostar!

- Você fala assim porque é bi e gosta de transar com homem e com mulher! Eu já sou e penso diferente, sou lésbica e “pinto” me dá nojo. Acho que todo homem é vulgar e bruto, por isso prefiro acariciar e lamber a pele macia de uma mulher. Chupar uma buceta bem melada e cheirosa é bem melhor do que se sentir rasgada com brutalidade. Não amiga, nunca vou querer ser penetrada por um cara. Sei que você adora “uma rola” e te peço desculpa por pensar assim, mas acho uma coisa insana e não tenho nenhuma tendência pro masoquismo. Adoro uma buceta e nunca vou gostar de “pinto”!

- Menina, nunca se diz que “dessa água eu não bebo”! A vida dá voltas, as coisas acontecem e nunca se sabe o que vamos pensar ou sentir no dia de amanhã. Você diz que não, mas pode muito bem mudar de idéia.

- Nunca, nunca mesmo! Esta minha aversão é verdadeira e vou passar minha vida toda adorando mulheres. Quero morrer chupando uma buceta, você pode imaginar morte mais linda e doce do que essa?

- É você é mesmo radical, radical e louca! Só que também é uma pessoa de muito bom gosto. Vem mete a boca na minha buceta que essa conversa me deixou toda melada.

Na mesma noite, do dia em que as duas tiveram essa conversa, elas saíram e foram beber algo em um barzinho na beira da praia. Ficaram ali conversando e rindo um tempão, trocando beijos na boca como se fosse á coisa mais natural do mundo. Pouco ligando para a opinião das outras pessoas elas se comportavam como se estivessem sozinhas ali e por isso não perceberam que eram olhadas com atenção e interesse por uma mulher, de cabelos vermelhos e muito elegante, que estava sentada sozinha em uma mesa em um canto escuro.
Certa hora a loira deixou a morena sozinha e foi ao banheiro. Estava em frente ao espelho retocando a maquiagem quando a mulher que as observava discretamente também entrou nele, dirigiu á ela um sorriso encantador e entrou em um dos reservados. Pouco depois , quando saiu dele, a loira já tinha voltado pra mesa e quando notou que ela não estava mais ali á mulher deu um suspiro profundo. Voltou também pra sua mesa e logo notou que á loira toda hora olhava para ela, fingiu não perceber e continuou ali solitária e taciturna.
Algum tempo depois ela se levantou, se aproximou da mesa em que as meninas estavam, com um cigarro apagado entre os dedos, e com um sorriso de desculpa disse para elas:

- Eu to com vontade de fumar, mas estou sem isqueiro. Vocês não tem um pra me emprestar?

- Temos sim, a loira respondeu e pegando um isqueiro que estava sobre a mesa acendeu o cigarro da mulher.

- Obrigada querida, ela disse com uma voz suave e delicada, já pronta para voltar á sua mesa, quando a loira falou com um brilho estranho de interesse nos olhos.

- Porque você não vem sentar aqui com a gente? Notei que está a um tempão ali sozinha e a solidão é um péssimo negócio. Faz mal pra alma e pro coração.

- É melhor voltar pra lá e deixar as duas sozinhas, eu não quero atrapalhar. Vocês parecem tão apaixonadas e minha presença pode lhes tirar a liberdade.

- Que nada querida, dessa vez foi á morena que falou e o mesmo brilho de interesse que a mulher tinha percebido na loira estava nos olhos dela agora. A gente só ta jogando conversa fora e uma companhia como a sua não vai atrapalhar em nada. Tenho certeza que só vai tornar a noite mais agradável pra todas nós. Vai lá pegar a sua bolsa que enquanto isso eu chamo o garçom e peço um drink pra você. O que é que quer beber?

A mulher acabou aceitando o convite e veio para a mesa das meninas, logo se tornaram amigas e as três se sentiam a vontade, como se a amizade entre elas fosse coisa de muito tempo. Percebendo que havia um clima rolando e que o interesse delas era o mesmo que sentia, a mulher resolveu ser sincera e lhes falou:

- Olha meninas, faz um tempão que eu observava vocês. Na verdade estava me remoendo de inveja do relacionamento das duas e sentindo vontade de conhecê-las.

A loira, vendo a sinceridade da nova amiga resolveu também ser sincera e disse pra ela:

- Quando fui ao banheiro agora pouco, e nos encontramos lá, eu senti uma atração enorme por você. Algo como uma descarga elétrica, não sei explicar. Tinha falado isso a minha amiga e ela também concordou comigo, quanto a você ser uma mulher bela e interessante, e nós duas também estávamos com vontade de te conhecer.

- Bem já que abrimos o jogo, a mulher voltou á falar, o que é que vocês acham da gente ir para algum lugar onde pudéssemos ficar mais a vontade. Eu ia adorar.

- Vamos lá para o nosso apartamento, a loira e a morena falaram em resposta ao mesmo tempo. A gente mora sozinhas e lá podemos ter a liberdade que quisermos, a loira arrematou com os olhos brilhando e toda a sua carne vibrando de luxuria.

- Ta, vamos tomar uma última rodada e depois a gente vai prá lá, a mulher falou e todas concordaram alegres.

Quando chegaram ao apartamento das meninas, elas mal entraram nele e já começaram a se acariciar. Logo estavam deitadas no tapete e enquanto a morena se deliciava com um beijo de língua na boca da nova amiga, teve as pernas abertas pela loira, que tinha se ajoelhado entre elas. E metido a boca em sua buceta com vontade.
A mulher, deixando de beijar a morena, começou a fazer carícias na loira, que passou a chupar a morena com mais vontade, a levando ao delírio, ao sentir a língua nova amiga lhe lambendo a buceta por trás, subir com ela por seu rego e lhe chupar o cuzinho.
Quando o cu da loira estava todo melado com a saliva da mulher, misturada com a secreção que lhe escorria da buceta, ela sentiu que algo era enfiado nele e achou delicioso. Incapaz de pensar, entregue as sensações e ao prazer que estava sentindo, passou a rebolar e logo teve um gozo intenso como nunca tinha tido.
Quando se acalmaram é que perceberam o que tinha acontecido. Viram que a nova amiga, que dizia chamar-se Alexia, estava nua e acariciava o “pinto” enorme e duro. Ela não era ela, era ele...
Aquela linda e deliciosa mulher era um travesti e ele tinha tirado o cabaço do cu da loira.
E a morena tinha razão quando disse pra ela que nunca devemos dizer que “dessa água eu não bebo”. A vida dava mesmo voltas, as coisas aconteciam e isso obrigava as pessoas a mudar de idéias e opiniões.
A loira nunca mais diria nunca prá nada, pois adorara ser enrabada e ao sentir um “pinto” delicioso enfiado em seu cu, conhecera um prazer que nunca tinha imaginado existir. Prazer que só foi superado quando a nova amiga lhe tirou também o cabaço da buceta, pois as três se tornaram grandes amigas e passaram a sempre fazer surubas memoráveis para firmar essa amizade.

 

No banheiro do Shopping

Era uma tarde quente e elas, de saias bem curtas e as pernas grossas a mostra, passeavam pelo shoping lotado e sentiam-se isoladas do mundo. A balburdia feita pelas pessoas em volta era um verdadeiro mar bravio que as cercava e elas uma pequena ilha de paz protegida pelos recifes do amor. Eram duas mulheres felizes e para isso bastava estarem juntas, o que sempre acontecia, pois se amavam muito.
Uma delas se chamava Márcia e a outra Débora. Eram duas mulheres pequenas e já maduras que tinham os mesmos gostos, os desejos iguais e que dividiam suas fantasias as tornando em um sonho único e belo, conseguindo transformá-lo na realidade de suas vidas atual.
A Débora limpava dos lábios, com um lenço de papel, a sujeira feita pelo enorme sorvete que tinha acabado de tomar, quando a amiga lhe disse:

- Vamos até ali no banheiro. Meu feixe quebrou e quero dar uma arrumada.

- Vamos lá.

Assim que entraram fecharam a porta e a que tinha convidado para irem ali deu um demorado beijo na boca da amiga. Quando se separaram, sem nada dizerem, uma puxou a outra pela mão e trancaram-se em um dos reservados. No pequeno espaço deram um jeito de ficarem nuas e começaram a se acariciar.
Elas ouviram a porta do banheiro abrir e caladas ouviram passos. Barulhos no reservado ao lado, o som da descarga sendo dada, outra vez passos que levavam a pessoa que tinha entrado dessa vez até a porta, esta sendo trancada e novamente o silencio.
Suspiros de alívio e risos contidos precederam os novos beijos, afagos, chupadas e o gozo intenso que atingiram. Quando saíram, depois de lavarem as “xanas” com a própria água da descarga, o rolo de papel higiênico estava vazio e o chão cheio dos chumaços brancos que tinham usado para se limparem. Lá fora a Débora perguntou:

- E o feixe Márcia, não vai arrumar.

- Ta arrumado. Era o que segura o desejo que sinto por você e ele vive estragando. Vai quebrar de novo, mas daí a gente arruma.

As duas deram uma sonora gargalhada e de mãos dadas continuaram com o passeio daquela linda tarde.

 

A vizinha do lado

O céu estava negro e sem estrelas, o vento era assustador e um barulho ensurdecedor, de um canto sinistro, tinha a força de envergar os galhos das árvores enormes. Pela parede de vidro da varanda era possível observar a fúria da natureza.
Ela com medo, fazia o que podia para tentar não pensar na tempestade que caia lá fora. Estava sozinha e muito amedrontada. Nem ela mesma entendia porque tinha medo de chuva, trovões, relâmpagos. Só sabia que tinha muito medo. Lembrou-se de quando era menina ainda e corria pra debaixo da coberta ou para a segurança do colo da mãe e ficava toda encolhida, com a carinha assustada, sempre que chovia.

“Mas que hora pra ficar sozinha em casa”, ela pensou. “Justamente hoje, com essa tempestade infernal caindo, eu estou presa aqui. Preciso me distrair.”

Olhou o telefone e ficou tentada pra chamar alguém, mas ligar para quem? Com toda aquela água caindo quem viria até ali?
Estava mesmo sozinha e resolveu limpar a casa. Não tinha mesmo mais nada pra fazer naquele momento. Antes limpar a casa do que ficar olhando aquela tempestade que lhe dava tanto medo. Ela começou a limpeza.
Mas o barulho ensurdecedor do vento persistia e não dava para esquecer o que acontecia lá fora. O uivo do sopro forte era aterrorizante.
O barulho foi cortado pelo som da campainha da porta tocando e isso a assustou. Sentiu-se ameaçada. Quem poderia estar ali naquela hora? Alguém precisando de ajuda, talvez um louco? Era preciso olhar o medo que sentia de frente... Encará-lo.
E foi o que fez. Foi até a porta e a abriu.
Olhou para o medo. Olhou firme e forte. Lá fora a tempestade começava a dar sinais de cansaço e em frente a ela, com água escorrendo pelos cabelos compridos e descendo pela roupa que grudava no corpo, estava á vizinha que morava ao lado. Ela já a tinha visto algumas vezes, mas nunca tinham conversado.

- Desculpa, é que eu vi a luz da sua casa acesa e vim até aqui. Estava desesperada, morro de medo de chuva. To te incomodando?

- Não, não. Eu também sinto muito medo de chuva, mas entra. Sai desse aguaceiro.

- Vou molhar toda sua casa. Não devia ter vindo, eu estou envergonhada de ser tão medrosa.

- Entra e não se preocupe com isso, eu também estava com muito medo e foi ótimo você aparecer. Se molhar o chão a gente enxuga. Vem, enquanto você toma um banho quente, pra não ficar resfriada, eu vou ver se acho alguma roupa seca que te sirva. Vou trazer também uma toalha.

- Quando voltou com as roupas ela bateu na porta do banheiro, pediu licença e entrou. Viu a vizinha nua que tinha saído do chuveiro e ficando vermelha estendeu a toalha pra ela.

Nessa hora um forte trovão estourou e elas assustadas se abraçaram tremendo.

- Não precisa ter medo, a vizinha falou pra ela tentando também se acalmar.

- É, acho mesmo que é bobagem esse negócio de medo de chuva. Afinal ta chovendo lá fora e nós duas estamos aqui seguras.

-É sim, a vizinha respondeu e sem se soltarem do abraço se beijaram.

A chuva continuou caindo, logo estava mais forte ainda e elas nem notaram. Já não havia medo e o barulho da tempestade não mais assustava. Elas não o ouviam, entregues aos abraços, beijos e lambidas que se davam.

 

Ela e a outra... Beijos e carícias ao luar

Para as meninas o importante é não ficar fora das baladas, irem a “barcas” esperadas ansiosamente ou participarem de acontecimentos que o destino e a noite coloca em suas vidas, só importando a elas o prazer.
Vou falar sobre um encontro muito esperado, mesmo que disso ela não tivesse consciência, ou talvez sobre um acontecimento que tinha de haver porque a vida é assim.
Não entendeu... E quem a entende? Só sei que é linda - a vida - e deliciosa quando nos entregamos a ela!

Aquele calçadão, em frente de onde ficava uma grande aglomeração de bares noturnos, era um lugar perfeito pra se passear e conhecer gente bonita! Foi nele que pela primeira vez ela viu a outra...
Ela era uma mulher maravilhosa, uma rainha, uma fêmea sem igual que adorava sair á noite dançar, conhecer pessoas alegres e adorava o sexo. Bastava que um homem fosse belo e viril para que se entregasse a ele!
Não, nem imaginava que o abraço, de uma outra mulher, iria fazê-la sentir tudo aquilo. Que um beijo que dela receberia no rosto... Que aquilo seria tão maravilhoso!
Nada a ver aquele medo que ela tinha de não ser tão legal ao vivo quanto era na NET, quando falava e ouvia bobagens de uma outra mulher, soltando suas fantasias sem medos ou preconceitos.
Se no virtual a fantasia era boa, a realidade estava sendo melhor ainda. Aquele sorriso que estava recebendo da outra a envolvia e enchia sua alma, e a sua carne, de calor!
Nem dava pra acreditar que estava junta de uma outra mulher, tendo tanto em comum com ela. A outra a convidou para ir pra um lugar mais reservado!

“É agora garota”, ela pensou maravilhada! “Chegou à hora de você colocar em prática as suas fantasias. Mas pra onde nós vamos? Um lugar especial... Ela quer me levar pra um lugar especial. Vou deixar essa dúvida e meu medo de lado, é claro que eu quero ir, mas onde fica esse lugar?”

Que maravilhoso era o clima de mistério que o seu pensamento estava criando. Mais lindo ainda era o olhar apaixonado que recebia da outra, enquanto seus pensamentos não paravam de fantasiar.

“ O que será que vai acontecer?”– ela não conseguia parar de pensar. “Será que vai rolar um beijo? Dá tesão só de pensar... Ela é uma mulher... Não, ela é alguém especial e só vai rolar com ela. Esqueci que ela não é mulher, é só um novo amor e a realização de meus sonhos. Eu não gosto de mulheres, só que ela é alguém especial, muito especial...”

Depois de andarem de mãos dadas, por um tempo que lhe pareceu ser quase uma década, a outra mostrou pra ela um lugar lindo. Na beira de um laguinho ela viu, escondido entre algumas árvores, um gramado verde e macio...

“Relaxa garota! Nada de cabeça dando voltas, logo agora”, ela pensava enquanto vivia um sonho.

A outra sentou ao lado dela, quando chegaram no gramado, e ela sentiu a perna dela na sua...

“Minha Deusa! Não pode ser...” Ela voltou a pensar assustada com vontade que sentiu de agarrar a outra.

A noite iniciava a cair e ela viu na água o reflexo da lua que nascia. Como se sentiu romântica tendo a outra com a cabeleira espalhada em seu colo. Com meiguice aproximou seus lábios do dela e a beijou.
Ela, que até ainda há pouco – apesar de todas as brincadeiras que tinha tido em salas de bate papo lésbicos com meninas entendidas, mas que eram somente brincadeiras porque na verdade gostava de homens, de ser penetrada, de se sentir rasgada por um cacete bem grande – na verdade pensava ser nojento beijar outra mulher, sugava sedenta a boca da outra, enquanto as mãos dela percorriam avidamente a sua carne macia.

 

Internato para moças

Ela havia chegado naquele internato há três dias. Não queria ir para ele, mas seus pais a forçaram. Não houve argumento que os convencesse deixá-la continuar os seus estudos na escola em que freqüentava.
Eles tinham as suas razões em mandá-la para lá. Estava só com dezesseis anos, era completamente dependente deles, e não podia fazer as coisas e levar a vida conforme queria. Há algum tempo deixara de ser a filha cordata e obediente que eles tinham. Vinham recebendo reclamações da escola em que ela estudava, suas notas estavam péssimas e muitas vezes já tinha saído de casa vestindo o uniforme escolar, para ir as aulas, mas nem tinha aparecido na escola.
Alguns rapazes que estudavam na mesma escola que ela, e eram seus amigos, haviam sido detidos por porte de droga e a melhor amiga que ela tinha, uma menina com a mesma idade dela, engravidara de um colega e se negava, ou não sabia, dizer para os pais quem era o pai da criança que esperava.
Muito preocupados resolveram colocá-la em um colégio interno só para moças. Relutaram bastante antes de tomar essa decisão. Principalmente a sua mãe não gostou da idéia de ter a filha afastada de casa, mas o fizeram para o bem dela. Antes que acontecesse com ela algo ruim, como tinha acontecido com seus amigos, era melhor que nessa fase difícil de sua adolescência tivesse uma educação rígida e controlada.

Fazia muito pouco tempo que havia chegado a aquele lugar, mas já odiava tudo ali. Sentia falta dos amigos que tinha e da liberdade em que vivia. Ali todas as meninas pareciam e se comportavam como robôs. Todas vestidas iguais, usando o tempo todo o uniforme do colégio, e cumprindo horários rígidos e obrigações para ela absurdas. Tinham que acordar bem cedo para freqüentar, além das matérias incluídas no currículo normal de uma escola, aulas de tricô, de cozinha, de religião, de corte e costura. Um monte de ocupações sem interesse e chatas para uma menina de sua idade. Se ficasse muito tempo ali sem os malhos do garoto com quem estava ficando, sem um "baseado" pra fazer a cabeça e outras coisas das quais gostava, e estava acostumada a ter, com certeza morreria de tédio.
Quando chegou foi levada a um dos quartos, o qual ia dividir com outra aluna. No guarda roupa, que havia nele, ela encontrou roupas e uniformes dela, jogados pelo quarto vários objetos que pertenciam a ela e no banheiro viu a sua escova de dente, mas a sua cama estava vazia.
A irmã (todo o corpo docente, as funcionárias e a direção do internato era composto de mulheres, todas elas freiras da ordem Carmelita) que a levou até ele disse que aquela que seria a sua companheira de quarto estava com a mãe doente e por isso tinha ido passar alguns dias em sua casa. Que deveria voltar logo e que ela ia gostar muito dela. O que duvidou, pois para ela tudo ali parecia insuportável.

No entardecer daquele terceiro dia estava enfiada em seu quarto. Tinha dito para as irmãs estar sentindo uma forte dor de cabeça, mentira que usou para não ir as aulas caretas que tinha de aturar. A porta dele foi aberta e por ela entrou uma garota, muito mais alta e aparentando ser um pouco mais velha do que ela, carregada de bolsas e sacolas. Jogou-as sobre a cama que estava vazia, olhou para ela e falou:

- Oi, você é nova aqui, não é? Só espero que não seja mais um aprendiz de santinha. Se for te puseram no quarto errado, vai ser uma merda pra nós duas.

- Oi, ela respondeu. Eu acho que não sou e nem tenho vontade de ser santa não. Você é que mora neste quarto e tinha ido para casa ver a mãe doente?

- Sou eu sim, só que a minha mãe não estava doente coisa nenhuma. Era só uma enxaqueca e falta do que fazer. Eu aproveitei para convencer a velha de que ela não estava bem e de que precisava de mim em casa. Foi a única maneira de ficar uns dias longe deste hospício que chamam de escola. E você, como veio parar aqui?

- Meus pais me forçaram a vir para cá. Eles são quadrados demais e acharam que eu estava tendo uma educação errada na escola em que estava. Não aceitam os amigos que eu tenho nem querem que eu passeie e me divirta. Acho que eu tinha que ter vocação e estudar pra ser freira para eles me acharem uma boa filha.

- É, meus pais também são bastante caretas. Já faz dois anos que me mandaram para cá e no começo eu odiava este lugar. Agora até que eu não acho muito ruim. Talvez você venha a gostar daqui.

- Duvido.

Depois de ficar três dias sem conversar com nenhuma das outras alunas, assistir as aulas, a que era obrigada, sentada na última carteira da classe completamente calada e responder, cheia de má vontade, as perguntas que lhe eram feitas pelas professoras ou por uma das irmãs, foi maravilhoso aquele bate papo. Achou simpática aquela garota e não podia negar que ela era muito mais bonita que qualquer uma das suas amigas. Ajudou ela a desfazer suas malas, trocaram confidências e quando chegou à hora do jantar foram juntas para o refeitório. Pela primeira vez, desde que chegou ali, comeu uma refeição com gosto.
Depois do jantar sua nova amiga a convidou para passearem pelo jardim que circundava o internato. Ficaram nele várias horas conversando. Já era bem tarde quando voltaram para o dormitório e foram para ele de mãos dadas, brincando e gargalhando, como se fossem irmãs ou velhas amigas que tinham um grande carinho uma pela outra.

- Vou tomar uma ducha antes de deitar, sua nova amiga lhe disse assim que entraram no quarto.

- Eu vou depois. Quero ler um pouco antes, ela respondeu e pegou uma das revistas que tinha trazido quando chegou.

Mal tinha se sentado, em uma velha poltrona que havia no quarto e aberto à revista, quando escutou ser chamada:

- Marcinha, da pra você dar um pulinho aqui?

Ela largou a revista aberta sobre a poltrona, em que estava sentada, e foi ver o que a sua amiga queria. Abriu a porta do banheiro e quando viu a sua amiga nua, ficou deslumbrada com a beleza e a perfeição do corpo que ela tinha. Debaixo do chuveiro, com seus longos cabelos amarelos encharcados, ela irradiava sensualidade. Suas pernas eram longas, com coxas roliças e grossas, seus seios eram rijos e as nádegas firmes. A pele era sedosa, com um leve bronzeado sem as marcas deixadas pelo biquíni, como se ela tomasse nus seus banhos de sol. Ela ficou na porta do banheiro, admirando a beleza do corpo de sua amiga, até que ela lhe falou:

- Me faz um favor? Esfrega as minhas costas com a esponja. Eu não consigo sozinha.

- Claro, esfrego sim. – Ela pegou a esponja, já cheia de espuma perfumada, e começou a esfregar-lhe as costas.

- Venha tomar um banho também. A água está a maior delícia.

- É, até que não é má idéia. Tirou a roupa e entrou sob o chuveiro ao lado da amiga.

- Deixa que agora eu esfregue as suas costas, a amiga lhe disse.

Ela sentiu a esponja ser passada com muita suavidade em suas costas. Um leve arrepio a possuiu quando ela subiu para o seu pescoço, desceu pelo lado do corpo até a sua cintura e foi como se estivesse recebendo uma carícia quando começou a ser passada em suas nádegas. A amiga deixou a esponja cair no chão e com suas mãos, leves e suaves, continuou a passar a espuma perfumada e macia pelo seu corpo. Não compreendia a grande excitação pela qual era possuída. Nunca estivera nem próxima de um contato físico com outra mulher. Só sabia que era delicioso ser tocada e alisada por sua nova amiga.

- Você já foi beijada por uma mulher? - Sua amiga perguntou com um sorriso angelical nos lábios e sem parar de alisar carinhosamente o seu corpo.

- Não, nunca. Eu só transei com meninos.

- Estou com muita vontade de te beijar, posso?

Ela não respondeu nada. Fechou os olhos e sentiu que seus lábios ansiavam por ser beijado pela mulher que alisava o seu corpo. Quando a boca molhada de sua amiga encostou-se na dela eles se abriram e receberam, com imenso prazer, a língua que era em sua boca introduzida. Beijaram-se com ardor. Nunca um garoto a tinha beijado com tanto calor ou ela saboreado tanto um beijo de um deles.
Muito delicadamente sua amiga a sentou no ladrilho molhado do chão do banheiro, empurrou seu corpo para trás, abriu as suas pernas e colocou sua cabeça entre elas esparramando seus cabelos amarelos e encharcados de água sobre suas coxas. Começou a lamber a sua vagina e introduziu sua língua áspera nela. O barulho que sua amiga fazia enquanto a chupava e bebia o líquido leitoso que escorria dela, mais o som da água morna que caia do chuveiro sobre elas, encobriu o gemido profundo de prazer que ela soltou.

Dias depois sua mãe recebeu uma carta dela. Nela dizia ter passado os primeiros dias no novo colégio, muito revoltados e magoada com ela e com o pai, mas que agora compreendia que eles fizeram o que acharam ser melhor para ela. Contava que tivera tempo de pensar bastante e que dava razão para eles. Eles estavam certos em achar que as amizades que ela tinha eram pessoas vazias e superficiais. Que entre as pessoas que conhecera fizera uma grande amiga e que nas férias, quando fosse para casa, a levaria com ela para a conhecerem. Tinha certeza de que eles iriam adorá-la. Só não contou que toda essa mudança que com ela aconteceu foi por ter conhecido uma lésbica, por ela ter se apaixonado e aprendido gostar de transar com outra mulher.

 

Suruba de meninas

Quando ela entrou sozinha no barzinho noturno no Leblon, foi em uma noite no meio da semana e por isso havia poucas pessoas nele, todos que ali estavam a olharam admirados e ficaram encantados com sua elegância, dentro do vestido de noite sofisticado e de cor vermelha brilhante, que contrastava maravilhosamente com sua pele negra e aveludada. Era uma mulher razoavelmente alta, tinha os cabelos longos e escorridos pelas costas que escondiam o seu pescoço e o lindo e caro colar de pedras preciosas que usava. Voltava de uma festa, que deixara por achar monótona e cheia de pessoas chatas, e por isso estava vestida daquela maneira elegante e formal, mas bastante exótica e destoante daquele ambiente no qual acabara de entrar.


Em uma das mesas duas meninas que estavam ali sentadas, tomando uma bebida, ficaram caladas enquanto a moça que entrara ia até o balcão para pedir um drink. Elas a olhavam com interesse e finalmente uma delas falou pra outra:

- Olha só que cavala é essa negra, minha amiga. Veja que canelas grossas ela tem! Imagina as pernas lindas por baixo daquele vestido esplendoroso que ela usa.

- Só podem ser grossas e maravilhosas, a amiga respondeu ao comentário. E no meio delas deve ter uma “xana” enorme, deliciosa e peluda. Não seria nada mal se ela fosse “entendida”.

- E quem te disse que ela não é? Ela na verdade é mais entendida do que nós duas juntas. É lógico que ela é.

- Como você sabe? Tem certeza?

- É claro. Ela é gringa e deve estar passeando aqui no Rio. Já vi muitas fotos dela na internet no maior malho com vários homens e com outras mulheres lindas como ela. Você nem imagina como é maravilhoso o bucetão enorme que ela tem e como ela chupa os peitos, lambe alucinada e mete a língua com vontade na buceta de uma parceira! Deve a ter feito gozar um bocado de gente quando tiraram as fotos e com certeza ela se esbaldou de prazer. O nome dela é Jada Fire.

- Jura?! E então... Será que não dá pra rolar uma brincadeira com ela?

- Sei lá, acho que não. Ela é uma estrela pornô famosa e nem imagino como é a cabeça dela. Entrei outro dia numa página com um monte de fotos e vídeos dela e você nem imagina como essa preta “fode” menina! Ela fudendo, chupando uma rola, dando o cu e extrapolando em outras doideiras sexuais é incrível, mas quando eu vi, entre vários vídeos lésbicos, um dela chupando a pica enorme de uma menina com um cabelo rastafari eu quase enlouqueci, não agüentei e me masturbei desesperada de tesão em frente ao computador. Essa mulher e capaz de todo tipo de sacanagem e eu ia adorar ter meu cuzinho lambido pela língua dela. Sei que seria maravilhoso chupá-la, mas acho que é só um sonho impossível, afinal ela não é do nosso mundo! Vamos dar um tempo por aqui pra ver o que acontece, quem sabe o que pode rolar numa noite de sorte?


Pouco depois elas se esqueceram da linda negra e entregues a si mesmas se beijavam na boca e isso chamou a atenção e o interesse da negra cheia de glamour que as olhava interessada, por detrás dos óculos escuros que mesmo ali e naquela hora não tirara, sem que as meninas ou qualquer outra pessoa percebessem. Quando finalmente se tocaram que eram olhadas com interesse por aquela mulher maravilhosa, as duas sorriram ao mesmo tempo e uma delas lhe deu uma piscada maliciosa com seus olhos azuis claro que brilhavam muito.
A Jada levantou-se do banco em que estava sentada no balcão, e com o copo da bebida que tomava na mão se aproximou da mesa em que as duas meninas estavam e perguntou para elas se entendiam inglês. Ao receber delas uma resposta afirmativa continuou:

- Desculpem, mas está muito chato beber sozinha ali no balcão. Eu vou incomodar se sentar aqui com vocês?

- Claro que não! – as duas responderam ao mesmo tempo e uma delas completou enquanto puxava uma cadeira. Senta ai Jada, é o maior prazer te conhecer.

- Você sabe quem eu sou?! – a negra perguntou admirada.

- Sim, já vi muitas fotos suas na NET. Acho você uma modelo maravilhosa.

- Há, entendo. E vocês o que fazem?

- Somos estudantes e fazemos medicina na USP, lá em São Paulo. Estamos de férias e estamos num apartamento que um colega lá da faculdade nos emprestou. Viemos aqui para tomar algo, mas já estavamos indo para casa.

- Que pena...

- Pena por quê?!

- É que o papo com vocês está uma delícia e se forem embora vou ter de ficar sozinha naquele balcão outra vez.

- Duvido que você fique sozinha ali por muito tempo, uma das meninas falou cheia de malícia. Mas se quer mesmo ficar com a gente por que não vem também? Nós vamos adorar.

- Por que não? – foi á resposta da negra. Na verdade quando vi vocês duas se beijando achei lindo e me senti faminta. Fiquei com vontade de ser beijada também.

- Então, o que estamos esperando? Vamos para casa tomar uns drinks muito melhores que os daqui.

- Tenho certeza que são melhores mesmo, ela falou cheia de malicia e depois de pagarem as bebidas que haviam tomado as três saíram do bar de mão dadas, alegres e rindo a caminho da suruba que iam fazer.

 

Mulher & Mulher !

-Mas é tudo igual cara! Qual a diferença entre dois homens ou duas mulheres se beijando? É tudo uma aberração!

- Você está sendo radical com os seus sentimentos, meu bom amigo. Uma aberração é aquilo que contradiz ao que na verdade gostamos. Há uma diferença muito grande para mim, porque quando uma mulher está acariciando uma outra, nada mais vejo do que aquilo que gostaria de estar fazendo. Amo, desejo e quero sempre ter uma bela mulher em meus braços. O que há de errado em uma mulher sentir o mesmo?

- Como assim? Então você acha natural que uma menina meta a boca em uma buceta? Isso é uma coisa antinatural e absurda!

- Há, é uma coisa antinatural! Natural pra você então é o contato humano entre um homem e uma mulher, porque está escrito que assim tem de ser? Só é capaz de chegar ao gozo e sentir prazer se seguir àquilo que lhe foi descrito? Precisa de orientação pra viver?

- Não é isso! É que não está certo esse negócio de homem com homem ou de mulher com mulher! Você acha natural um carinha chupando o pinto de outro?

- Acho. Se ele gosta e está fazendo aquilo que quer. O que lhe dá prazer! A boca é dele parceiro, deixa ele meter nela o que quizer.

- Então você é viado?

- Se eu gostasse de homem seria. Como gosto de uma buceta, nada mais é para mim natural que outros ou outras também gostem.

- Mas acha que gostar dá o direito...

- Acho. Se essa sua cabecinha de merda não aceita me desculpe, mas vou continuar abertamente gostando de uma buceta e sendo um grande admirador de meninas entendidas. Vá se fuder, e da maneira que você quiser. De a bunda se tiver vontade que ela é sua e eu nunca vou censurar você, prometo.

 

Deliramos com a perversão dos nossos desejos!

Afague meus sentidos desejosos, dominados por uma tara intensa. Arranhe minha pele á distância e encha meu ego de prazer. Escreva bobagens, que eu deliro com a perversão dos seus desejos. Diga tudo aquilo que você não ousaria dizer, se estivesse olhando nos meus olhos.
Coloque em minha tela muitas palavras sensuais para fazer minha carne arder. Eu peço, imploro, quero ler mais.
Estamos tão longe, mas isso não importa. Tesão via NET só não é melhor do que ao vivo e a cores. Ela também provoca e atiça. Enche de prazer os leves toques que dou em mim mesma... Não pare.
Diga que é você que está me acariciando, pra eu fantasiar esses toques que dou em mim e me deliciar com essa fantasia. Fale que você é minha. Que eu sou sua femea querida e você a minha vagabunda adorada, que se regala em beber o gozo por mim ejaculado.
Toque em seu corpo enquanto eu toco no meu. Estou aqui e você ai, mas vejo o teu prazer nas letras que digita e sinto o calor da tua carne nos toques em que dou em meu teclado. Lembre daquilo que mais te excita e descreva. Imagine situações entre nós e me conte. Fale que está se tocando e pensando em mim.
Diga que agora pouco estava no meio do serviço lembrou de mim, abriu as pernas e se masturbou pensando ser penetrada pela minha língua. Quero ferver, suar, gozar abundantemente com você nessa sua fantasia. Que agora você é uma menina e diga que me ama. Que eu sou a sua amada e você quer fazer amor comigo. Não pare nunca de escrever a luxúria a que esse contato virtual te eleva.
Acaricie sua “xana”, bem devagar, e com a mão livre me peça pra escrever o seu nome, sei que você gosta de ler. Eu vou escrever uma, duas, três vezes... Chamar você de gostosa, bucetuda... Dizer que é a minha puta preferida.
Peça pra eu não parar de me tocar enquanto, toda exibida do outro lado da tela, você vê por sua câmera a minha nudez quando me masturbo. Descreva mais, eu quero ler, enquanto tua mão te acaricia, teu dedo te penetra e você imagina que é a minha boca que te chupa.
Feche os olhos e goze, mas goze escrevendo o meu nome. Contando como é delicioso tudo o que eu provoco em você, no seu corpo, em seus sentidos. Que você também delira enquanto levamos uma a outra ao gozo, cada vez que sentamos na frente dos nossos computadores e nos entregamos as nossas fantasias.

 

Masturbação na hora do banho


- Olá amor, sou eu. Que é que você está fazendo agora?

- Ia tomar um banho. Já ia tirar a roupa.

- Então não desligue. Tira ela enquanto conta pra mim como vai se despindo.

- Vou tirar a camisa, toco na pele enquanto a desabotôo. Sinto-a deslizar pelas costas. Tenho um dedo entre o cós das calças e o corpo. Toco aqui nesta marca que o cós deixou na pele. Abro o fecho. As calças caem. Agora a calcinha.

- Não a tire ainda, toca-te primeiro por cima dela. Abre um pouco as pernas. De lado, nas tuas coxas levanta-as com um dedo, contorna-as. Toca na vagina com o dedo dentro da calcinha. Está a tocar-te?

- Estou.

- Tira ela agora e olha no espelho. Que está vendo?

- Meu corpo nu. Ele está sedento!

- Inclina na bancada e fixa os teus olhos nele. Agora imagine que eu estou debruçada sobre você, nas suas costas. As minhas pernas abrindo as tuas, a minha mão á frente tocando o teu sexo e meu dedo acariciando com leveza o seu clitóris. Toca-te meu amor. Imagina... Que vês no espelho agora?

- Prazer.

- Entra na ducha agora, mas não desligues. Pousa o telefone onde eu possa ouvir.

Ela abriu a torneira. Entrou sob o chuveiro e a água correu no seu corpo. Ensaboou-se com leveza e carinho enquanto a outra, do outro lado do fio, ouvia o barulho da água caindo e os gemidos baixinhos e prazerosos que ela dava, enquanto penetrava o enorme sabonete negro e cheiroso na vagina.

 

À tarde solitária de uma lésbica

Era uma tarde no final do outono, em que estava muito frio como se já estivesse começado o inverno, e caia uma chuva fina e ininterrupta desde o meio da manhã. Ela estava em sua casa sozinha, seu pai só chegaria do trabalho depois que a noite caísse e sua mãe tinha ido fazer compras e visitar uma amiga. Com certeza chegariam bem tarde.
Sentia-se sufocada ouvindo as gotas de água caindo sobre o telhado e o barulho do pêndulo do relógio grande da sala compassado e irritante. Uma depressão muito forte a atingia e não era só aquele dia feio e àquelas horas paradas que a deixavam assim. Estava carente e sentindo muita saudade de sua melhor e inseparável amiga que tinha ido passar férias na Europa e demorava tanto para voltar.
Tentou ler um livro, mas as letras ficaram embaralhadas e formaram o sorriso da amiga no lugar de mostrarem as palavras. Ela não conseguia se concentrar. Colocou no aparelho um CD para ouvir um pouco de música, o que fez com que ficasse ainda mais triste e se enchesse de melancolia.
Resolveu tomar um banho. Entrou no banheiro, deixando a porta dele aberta porque não precisava se preocupar em fechá-la, afinal não havia mais ninguém na casa, deixou as suas roupas caírem espalhadas pelo chão de ladrilhos beges e entrou nua sob uma ducha bastante forte e bem quente. Pegou na saboneteira o sabonete negro, e muito cheiroso, começando a passá-lo em seus seios enchendo-os de espuma. Desceu com ele para a barriga, sempre bem devagar como se o tivesse usando para se acariciar. Passou-o demoradamente e com muita calma nas pernas longas e grossas. Subiu com ele esfregando entra elas e abriu-as, olhou os pelos macios cobertos de espuma branca e usou o sabonete para se masturbar.
Nessa hora a água quente caia sobre a sua cabeleira ondulada e escorria pelo seu corpo até o chão lhe dando uma enorme sensação de prazer. Fechou os olhos e nasceu um sorriso cálido em seu rosto. Ela imaginava e sentia as carícias que receberia da amiga.
Só mais algumas horas pra ela chegar de sua viagem e não ia mais importar o fato do dia estar escuro, chuvoso e triste. Elas o encheriam de luz com a sedenta e desvairada troca de carinhos alucinantes a que iam se entregar.
Na mesma hora em que a mocinha soltou um gemido prazeroso, por causa do ardor em seu ventre, causado pelo gozo que estava tendo e que por ele escorria quente e meloso, o telefone começou a tocar. Ela foi atendê-lo com o corpo molhado, deixando escorrer pela sua nudez a água no chão da casa.
Quando pegou o aparelho e o colocou no ouvido seus olhos viram, através da grande janela de vidros transparentes que tinha as cortinas abertas, uma enorme faixa branca se abrir no céu, entre as nuvens negras que o dominavam, e alguns raios fulgurantes de um sol fraco de final de tarde surgirem nela. Duas lágrimas grossas escorrerão de seus olhos, por causa da felicidade que sentiu, quando ouviu a voz tão conhecida e ansiada da amiga lhe dizer:

- Oi querida, eu acabei de chegar. Estou indo para ai. Prepare-me um banho que estou morrendo de saudades e louca pra chupar a sua “xana”.

 

Divertidas orgias a três

Eles formavam um casal bastante liberal, que realizava inúmeras fantasias e se curtia intensamente. Na faixa dos seus trinta anos, os dois, tinham consciência de que eram bonitos e desejáveis. Aproveitavam essas características, e principalmente o fogo da mulher, para apimentarem ao máximo a relação entre eles. Tinham isso como o segredo de seu casamento feliz. Sinceridade total, muito amor, tesão e respeito.
No início suas fantasias se restringiam ao que se passava em suas mentes – sempre que trepavam pensavam em outras pessoas e em orgias com elas - durante as transas entre eles. Depois ela passou a se exibir para outros homens com suas roupas sensuais e aos poucos, seguindo o que eles achavam uma evolução maravilhosa, ele entregou-a para eles.
Só que no fato de acharem á relação entre eles perfeita, havia algo que não deixava de incomodá-la. Achava injusto transar com outros homens e ele somente com ela. Queria lhe proporcionar os mesmos momentos felizes de luxuria que ele fazia questão que ela tivesse.
Quando ela iniciava uma conversa sobre quais eram as mulheres que o paqueravam no seu trabalho, ele nem imaginava a surpresa que a esposa estava lhe preparando. Como morava em uma cidade pequena ela procurou a mais bonita e gostosa das mulheres que ali havia, para uma conversa particular, e com muita safadeza e coragem combinou a surpresa para o marido.
Ele foi a São Paulo por motivo de trabalho e enquanto retornava, tudo em que pensava era chegar logo em casa para pular em cima da esposa e realizar aquilo que a safadinha havia provocado por telefone enquanto esteve fora. Foi grande a surpresa dele ao chegar e encontrá-la nua, em sua cama, ao lado de uma loira espetacular.
Ao perceber o estado de choque do marido ela lhe disse que aquilo era um presente por tudo o que ele lhe proporcionava e que já não agüentava mais esperá-lo. Convidou-o para tirar as roupas e deitar-se entre elas.
O ar do ambiente denunciava que aquelas duas mulheres quentes já estavam namorando há bastante tempo e isso o excitaram dobrado.
Enquanto ele tomava o vinho que a esposa lhe serviu, as duas começaram juntas a alisar e a beijar o seu corpo. A esposa começou pela boca e a loira pelos pés. Enquanto uma descia lambendo lentamente em direção a seu pinto a outra fazia o mesmo, só que subindo. Ele se deliciava com o que via. Com aquelas duas fêmeas deliciosas se movimentando de quatro em volta de seu corpo e se dedicando totalmente a lhe dar prazer.
Começou a procurá-las com as mãos e penetrou seus dedos em suas bucetas molhadas, arrancando os primeiros gemidos das duas mulheres.
O primeiro momento mágico foi quando as duas alcançaram o seu cacete e começaram a disputá-lo como a um troféu. Elas beijavam-se entre si em seguida revezavam-se em chupá-lo. Enquanto uma engolia seu pau, e o sugava, a outra lambia nos espaços que sobravam.
Foi com as duas beijando e lambendo-lhe ao mesmo tempo a cabeça do pau que ele gozou a primeira vez, melando aqueles dois rostos lindos que disputavam a sua porra.
Após um breve descanso a esposa pegou uma taça de vinho e despejou na buceta raspada da amiga e sugeriu ao marido que a chupasse. Ele na mesma hora meteu a língua nela e o que lhe deu mais tesão era saber que sua esposa havia brincado ali há pouco.
O marido meteu nas duas em várias posições e se deliciou vendo-as se chuparem. Enquanto uma se contorcia e gemia de prazer, por ser chupada, à outra emitia grunhidos abafados com a boca ocupada. Ele adorava ver mulher gozar e isso fazia com que seu tesão aumentasse cada vez mais.
Olhava o rabo erguido pra cima, da que estava chupando, e metia nele cheio de gosto, dando tapas carinhosos naquela bunda que rebolava em sua frente.
Os três ficaram um tempão se acariciando, até que o sono os atingiu e dormiram com os corpos nus servindo de travesseiros, um para o outro. Pela manhã tomaram banho e fizeram uma nova orgia, antes do café e de irem para o trabalho após tamanha diversão!

 

Uma proposta de namoro muito interessante!

- Você é um sujeito doente Gustavo! Não pode ver uma bunda que fica na hora de pau duro. Minhas amigas até já comentaram comigo sobre isso. É uma vergonha!

- O que é uma vergonha amor? Você ter um namorado que te ama só que é louco por uma bunda! Você sabe que eu sou assim, mas só olho pra você. Só o seu cuzinho devora a “minha rola”. A “cabeça de baixo” não pensa querida, eu não tenho culpa de ter uma ereção quando vejo uma bunda de uma mulher gostosa. É uma parte animal minha que eu não domino.

- Vá se fuder cara, você é na verdade um tarado. Não sei por que ainda continuo te namorando!

- Talvez seja esse o motivo, o fato de eu ser tarado. Quem sabe você não adora e não pode ficar sem esse lado meu. Pode ser que a verdadeira doente seja você! Doente por uma “pica” bem grossa, a minha no caso.

- Você é mesmo um animal! Não me respeita e vive crescendo os olhos nas minhas amigas! Até a Doralice – que é a minha melhor amiga e uma verdadeira irmã pra mim – já percebeu o jeito que você olha pra ela cheio de desejo! Isso me deixa sem jeito e envergonhada.

- De fato ela é deliciosa, como com certeza você também a acha, e comentários assim da parte dela é uma coisa natural, afinal ela é especial e você e não pode negar isso! Deve ser ciúmes de você, eu acho.

- De que você está falando? O que quer dizer com isso?!

- Nada, nada. Só disse que ela é uma pessoa muito especial pra você como tenho certeza que você também é pra ela. Ela é linda, meiga e deliciosa e nenhum de nós dois pode negar isso, pode?!

- Então termina comigo e fica com ela, a namorada respondeu ardendo de ciúmes. – Se ela é tão desejável assim é o melhor e o mais certo que você pode fazer.

- Para com isso Magali, pelo amor de Deus! Vamos mudar de assunto antes de começarmos uma briga a toa vai. Ou melhor, vamos continuar com o assunto, mas de maneira diferente.

- Como assim?

- Vamos continuar com o tópico Bunda, mas sem muitas palavras ta?

Dizendo isso ele atravessou a sala, á tomou nos braços e a beijou ardentemente. Logo estavam nus, com as roupas jogadas por toda parte, e ela de quatro sobre o grosso tapete era enrabada e dava altos gemidos deliciada, esquecida da briga que tivera com o namorado.


- Briguei com o Gustavo ontem e foi por sua causa.

- Por minha causa como? Ele descobriu sobre a gente?

- Não, mas eu acho que ele desconfia. Foi por causa do jeito que ele olha pra sua bunda e a de várias amigas nossas. Achei ruim com ele e o descarado respondeu que não tinha culpa. Que era um lado animal dele que ele não conseguia dominar. Pode uma coisa dessas?!

Dando uma sonora gargalhada à amiga respondeu:

- Só o Gustavo mesmo, às vezes até entendo porque você não fica sem ele. Ele é mesmo uma gracinha e uma pessoa muito sincera. E só pode ser muito bom de cama pra você ser amarrada nele como é!

- Para com isso Doralice! Ontem aquele animal me falou que te achava linda, meiga e deliciosa e eu o mandei ficar com você. Agora você me vem com essa conversa e com esses elogios pra ele! Acho que o melhor é mesmo eu terminar com ele e o deixar pra você.

- Que é isso amiga, ta com ciúmes de mim! Você é quem mete o chifre nele comigo, goza com nós dois e fica brigando por ciúmes! Para com isso querida. Fica com ele, larga dele e faça o que tiver vontade, só não venha descontar em mim os seus problemas com ele. Os problemas de vocês dois são somente seus e eu não tenho nada com isso, a Doralice falou brava para a amiga.

- É que eu amo ele e não posso ficar sem você amiga. Na verdade amo vocês dois e se ele me deixar quando souber de nós duas eu não saberei o que fazer! - A Magali falou chorosa.

- Quanto drama minha querida, a Doralice falou pra ela com um tom de censura na voz, mas cheia de meiguice. Beijou uma lágrima que escorria dos olhos dela e abraçou-a carinhosa numa tentativa de acalmá-la.

- Vocês brigam todo dia. Vivem brigando, só que um é maluco pelo outro e não sabem como viverem separados. Concordo com você que ele é bastante safado, mas gosto dele porque sei que te faz feliz. Agora me conta como acabou a briga que teve com ele. Está tudo bem com vocês dois?

- Agora ta. Acabou como todas as nossas brigas sempre terminam, em uma cama. Ele me encheu de carinho, me enrabou, me deixou toda melada de porra e super feliz.

- Você tem que abrir o jogo com ele Magali, enquanto não fizer isso vai estar sempre assim cheia de medo e de culpa por fazer algo que na verdade só faz a sua felicidade. Se ele te ama de verdade vai entender e aceitar você como é.

- E se não aceitar, se me deixar quando souber que nós duas temos um caso?

- Daí você parte pra outra, ora! Se for assim é porque ele não te ama de verdade.

- Você fala como se fosse uma coisa muito simples! Porra Doralice, eu amo esse cara e não vou saber viver sem ele.

- Então fica com ele, a gente acaba o nosso caso e mantém só uma amizade verdadeira. Se for o melhor pra você eu entendo.

- Não, não pode ser assim. Eu amo o cara, só que também te amo e não posso escolher um e deixar o outro, a Magali disse em meio a um pranto sentido.

Abraçada pela amiga, que carinhosamente tentava acalmá-la, ela ouvia na verdade sem entender as palavras que lhe eram ditas:

- Acalme-se amor. Fica calma que tudo vai ficar bem, acredite em mim. Se você o ama tanto eu vou te ajudar e te prometo que você não vai ficar sem ele.

- Vai me ajudar como? Eu não posso ser ajudada e vou acabar perdendo um dos dois! Como eu me sinto infeliz, ela disse e voltou a chorar desesperada.

A amiga continuou a acariciá-la e quando viu que ela estava mais calma lhe perguntou:

- Você ama o Gustavo e a mim a tal ponto que seria capaz de dividi-lo comigo pra ficar com nós dois? Dominaria esses seus sentimentos bobos de ciúmes se ele aceitasse ficar com nós duas?

- É claro que sim. Eu não ia sentir ciúmes de você se soubesse que tudo rolava só entre nós três. Seria maravilhoso amar os dois e saber que nada ia nos separar, mas só que isso não passa de um sonho. Ele nunca ia aceitar isso.

- Deixa comigo Magali, que pra tudo nesta vida tem jeito. Eu acho que você conhece menos que eu esse seu namorado, e tenho certeza que tudo vai dar certo. Prometo que vai. Agora vem me amar que te abraçar me deixou toda molhada.

E foi o que aconteceu, A Magali se entregou as carícias que recebia da amiga, enquanto ela lhe fazia promessas, e nos braços dela acabou mesmo esquecendo, por algum tempo, do namorado.


- Ontem eu vi a Doralice. Encontrei com ela quando vinha do trabalho.

- E você Falou com ela? Ela te disse algo, falou alguma coisa de mim?

- Não, o ônibus tava lotado e ela arrumou um lugar bem longe de onde eu estava sentado que não deu nem pra gente conversar. Mas por que você está tão excitada? Ela tem alguma coisa pra me falar, pra me contar de você?

- Não, é que... É que...

- O que foi Magali, eu nunca te vi tão nervosa! Você está até gaguejando, aconteceu alguma coisa? Vocês duas brigaram?

- Não, é que...

Nessa hora a campainha da porta tocou e a Magali aproveitou pra interromper a conversa e ir atender. Era a Doralice.

- Oi amiga, ia passando e resolvi ver se estava tudo bem.

Ela viu o Gustavo, que as olhava curioso, e sorrindo foi até ele. Deu um beijo carinhoso em seu rosto e lhe falou:

- E você como está Gustavo? Eu te vi no ônibus ontem, só que estava tão lotado que nem deu pra gente conversar.

- Eu tinha acabado de falar pra Magali que tinha te visto e só não entendi a reação dela quando lhe contei! Ela me pareceu ficar com medo de alguma coisa, de que você tivesse me dito algo. O que está acontecendo?

A Doralice olhou para a amiga, que estava branca e parecia que ia desmaiar, tornou a voltar-se para o Gustavo e lhe disse:

- Não está acontecendo nada meu querido, pelo menos no meu ver nada com que a gente deva se preocupar. Parece que você não conhece a sua namorada, ela é assim mesmo. Faz um “cavalo de batalha” por qualquer coisinha!

- Ta, por qualquer coisinha! Então me falem dessa coisinha. O que há de tão pequenininho que te deixa assim tão nervosa Magali, ele perguntou olhando para a namorada que de branca ficou muito vermelha e abaixou os olhos.

- Sem pressão Gustavo, A Doralice falou para ele. Vamos fazer o seguinte, nós nos servirmos de uma bebida e depois sentamos para conversar como gente civilizada. Tudo bem pra você?

- Tudo, tudo bem... Só não estou entendendo nada!

- Fica calmo que você já vai entender e se te conheço bem de que vai gostar. Na verdade de que vai adorar a proposta que eu tenho pra te fazer.

- Proposta! Você vai me fazer uma proposta? Agora é que eu não entendo nada mesmo!

- Então senta ali e espera eu servir as bebidas pra gente conversar, ela disse pra ele como se falasse com uma criança. – E você amiga, ela disse se dirigindo para a Magali, confie em mim. Eu te prometi que ia solucionar o seu problema, que de certa forma é também meu, e é o que vou fazer. Fique calma também e torno a repetir, confie em mim.



Com as bebidas servidas os três se sentaram para as explicações e a Magali começou a chorar. A Doralice, que estava do lado dela, lhe apoiou sua cabeça em seus ombros e começou a afagá-la. Olhou para o Gustavo e lhe perguntou:

- Você não tem idéia mesmo do que está acontecendo?

- Não, claro que não. Eu não estou entendendo nada!

- Pois então vou te explicar. Quando a Magali esteve em casa outro dia ela me falou da briga que vocês tiveram. Que censurou o seu comportamento libertino e que você assumiu. Disse que me achava deliciosa, é verdade?

- Eu não falei... Espera ai! Ela ta nervosa desse jeito por causa disso?

- Gustavo eu te perguntei se era verdade. Se você disse mesmo que me achava deliciosa. Você me acha mesmo uma delícia Gustavo, tem vontade de transar comigo?

Quem estava vermelho agora era o Gustavo, que não sabia o que responder. Olhou para a namorada, que chorava baixinho encostada na amiga, e gaguejando tentou dar uma resposta.

- Eu, eu... Eu falei que te achava alguém muito especial. Que te achava bonita e entendia o motivo da Magali também te achar especial, só isso. Juro que não disse nada com maldade.

- Especial como Gustavo, você acha que a amizade que nós duas temos tem algo de especial? O que você chama de especial meu amigo.

- Ora... O jeito que vocês se olham, o carinho que uma tem pela outra. Vocês, por mais que queiram, não conseguem esconder o quanto que uma é especial para a outra.

- Então você já sabe, ou pelo menos imagina, que nós duas não somos só amigas, mas que nos amamos. Que somos amantes.

- Sim, eu acho que já tinha percebido isso. Na verdade tenho certeza que já sabia disso.

- E o que você tem a dizer sobre isso? Tem algo a censurar?

- Não, posso dizer até que admiro tanto carinho entre duas pessoas. Acho normal o relacionamento de vocês, bonito até!

- E você não tem ciúmes dela, ela é a sua namorada!

- Eu teria se ela tivesse se relacionando com outro cara, mas com você eu entendo a atração que a domina. Como eu falei agora pouco, você é de fato alguém especial!

- E é esse é o motivo da nossa menina estar tão nervosa Gustavo, ela está dividida e cheia de medo. Nós somos amantes, mas ela te ama de verdade e morre de medo de te perder. De perder um de nós dois, tanto eu quanto você. E você Gustavo gosta dela de verdade, a ponto de dividi-la comigo se isso a faz feliz.

- Sim, eu te adoro Magali, ele disse se dirigindo a namorada. Quero viver pra sempre com você e não me importo do seu caso com sua amiga. Eu entendo amor.

- Eu te disse Gustavo, a Doralice voltou á falar, que tinha conversado com a Magali e que ela me disse que você era louco pra me comer. Também disse que tinha uma proposta pra te fazer, só que preciso da sua resposta bem clara antes de fazê-la. Você sente algum desejo por mim Gustavo. Tem mesmo vontade de me comer?

- Sim, é claro que eu tenho! Não é mentira que te acho deliciosa, que sou louco pra te comer. Já que as cartas estão na mesa eu vou me confessar. Já te comi na mão um monte de vezes Doralice, eu já me masturbei várias vezes pensando em você.

- Safado... A Magali falou enxugando o rosto ainda molhado pelas lágrimas que tinha derramado e tentando aparentar raiva, para esconder o sorriso que lhe brotava da alma.

- Não fica brava comigo amor, o Gustavo falou para ela. Eu te amo, juro.

- Diz que me ama e descaradamente confessa que se masturba pensando na minha melhor amiga. Você não vale nada Gustavo. Você não presta.

- E você, não acabou de assumir que ela é sua amante? – o Gustavo falou apontando para a Doralice. Eu por um acaso achei ruim, censurei ou fui contra. Só quero a sua felicidade Magali, se você sente prazer com os carinhos dela por mim tudo bem.

- Ta, mas é diferente... É...

- Chega, chega de brigas entre vocês dois. Você me falou Magali que não ia haver ciúmes entre nós e é assim que vai ter de ser. Gustavo, se você quer mesmo me comer vai ter de namorar comigo.

- Eu namorar você?! Como vou te namorar se já tenho namorada e ela é a tua melhor amiga, ou sua amante... Sei lá, está tudo muito confuso!

- É tudo muito simples meu querido. Eu estou te pedindo, em meu nome e no da Magali, você em namoro. Queremos que você seja nosso namorado, só não vamos aceitar uma quarta pessoa entre nós. Se você aceitar vai poder fuder com nós duas a hora que quiser, mas só com nós duas está bem claro.

É claro que o Gustavo aceitou aquela proposta de namoro na mesma hora. Pra comemorar eles realizaram uma deliciosa orgia a três ali mesmo, acabando assim com as brigas entre ele e a Magali, com o medo que ela tinha de perdê-lo e o melhor é que foram felizes enquanto durou!

 

O prazer e o delírio do sexo oral

Tudo sempre se inicia com um carinho e um beijo. O prazer começa sereno para aquela que recebe e para os meus lábios que dão um beijo suave nos olhos fechados de uma bela mulher, a fazendo sentir-se deliciosamente apaixonada. Ela estremece até as entranhas e sem nada dizer seus lábios implora para serem beijados.
O beijo acontece. Nossas línguas se enroscam numa dança de desejos, enquanto os lábios colados se sugam desesperados e os corpos se juntam, esfregando-se cheios de volúpia.
Carícias são trocadas, por nossas mãos macias e sedentas, que percorrem a carne ao seu alcance. A suavidade e a calma do beijo logo é transformada em violentas chupadas nas orelhas e pescoços, mordidas delicadas e calorosas nos ombros e outras partes sensíveis da carne que se delicia.
Sedentos os meus lábios descem devagar, dando beijinhos molhados, até que encontram belos seios que sugam e mordiscam por muito tempo. Mas isso não passa de preliminares de uma entrega e posse muito maior.
Com minha boca continuando a descer, sempre com toques delicados naquele corpo maravilhoso, minha língua lambe a pele dela. A sua barriga delicada, as coxas, descem até os pés pequeninos – lambe a sola e chupa cada um de seus dedos - e tornam a subir pelas pernas que se abrem, para novamente demorar brincando na virilha cheirosa que dou lambidas com sofreguidão por bastante tempo.
Ouço então dos lábios dela um pedido alucinado, que na verdade é um gemido desesperado:

- Me chupa querida. Chupa... Chupaaaaa...

Não me faço de rogada e sem pressa encosto minha língua em seu clitóris suavemente. Brinco com ele, o mordisco, o sugo também com suavidade enquanto ouço os gemidos aumentarem e sinto o corpo todo dela se contorcer em espasmos.
Então enfio a minha língua, que endureço, em sua vagina e faço com que seus gemidos se transformem num verdadeiro delírio, misturados a palavras desconexas e implorantes:

- Ai, aiiii... Não para querida. Eu to gozando! Chupa mais, chupaaaaa... Assim, não para, não para...

O gozo dela jorra em abundancia deixando a minha boca toda melada. É delicioso e me empolgo. Chupo-a com mais vontade e bebo o caldo quente que vem de seu ventre.


Cheias de tesão, mas esgotadas pela emoção do prazer que nos domina, ficamos alguns segundos quietas.
Ela se recupera logo e olha encantada para minha vagina peluda e negra. Afaga ela maravilhada, como se a estivesse idolatrando, e passa a lhe fazer carícias com suas mãos delicadas ao mesmo tempo em que passa a língua por minhas virilhas e as lambe alternadamente. Os gemidos são de minha boca que saem agora e o delírio que dominava minha parceira toma conta de mim nessa hora.
Ela lambe devagar a minha buceta. Beija suavemente e com delicadeza meu clitoris inúmeras vezes e de repente o engole. Suga ele deliciada fazendo com que o meu gozo venha rapidamente e quando ele chega, ela não se enoja. Continua a chupar minha buceta, cheia de vontade, e bebe a minha porra deliciada. Algumas gotas escorrem de seus lábios, enquanto me chupa, descendo até seu queixo e caindo em minha barriga.


A coloco então de quatro e depois de chupar-lhe suavemente o cuzinho, enquanto com um dedo em sua vagina lhe masturbo, meto a lingua nele cheia de vontade. Chupo o rabo dela, também a sua vagina por traz, maravilhada com sua bunda enorme que rebola alucinada. Ela cavalga sobre mim, ralando sua xoxota na minha, e gozamos diversas vezes seguidas em diversas posições, até nos sentirmos esgotadas e satisfeitas.

 

O nascimento de um grande amor

Era uma praia que muito poucas pessoas freqüentavam por causa do difícil acesso para se chegar até lá. Não havia estradas para ir de carro, por isso era necessário caminhar por quase duas horas, por picadas que cortavam a mata atlântica para lá chegar. Uma das mais belas praias do litoral paulista, que estava quase sempre deserta, onde se encontravam poucos jovens que gostavam de aventura e tinham energia para enfrentar uma longa e difícil caminhada. Nela, além de um contato com um dos locais mais belos da natureza, encontrava-se total liberdade.
Os jovens que iam até lá podiam fumar o seu baseado sem receio de qualquer repreensão, ficar nus para nadarem nas águas límpidas e mornas de um mar calmo, deitar-se na areia branca e macia com o corpo completamente exposto ao sol.
Foi nessa praia que a Claudinha conheceu a Marli.


Ela era uma jovem muito bonita. Tinha longos cabelos lisos e negros, um rosto expressivo e de traços marcantes, olhos verdes brilhantes e espertos, lábios carnudos e dentes brancos e perfeitos que estavam sempre expressando um lindo sorriso. Tinha os seios fartos e rijos, as nádegas polpudas e as pernas longas e bonitas com as coxas grossas e macias. Ela era de fato uma menina muito gostosa.
No colégio era disputada pelos mais belos e atraentes rapazes. Todos os colegas de escola a cobiçavam. Enlouquecia a eles sempre que ia a aula de calça comprida justa e de cintura baixa. Trajava quase sempre uma blusa que deixava exposta a sua barriga. Tinha uma pinta negra do lado esquerdo, a dois dedos do umbigo, e isso a deixava sexy e atraente, fazendo delirar as fantasias eróticas de todos os seus colegas de classe.
Já tinha tido vários namorados. Transara com alguns deles, mas nunca tinha se apaixonado. Fazia sexo por fazer. Nunca na verdade havia chegado ao clímax, e se sentido sexualmente realizada, em nenhuma relação que já tivera com um homem.


Tinha ido com alguns amigos acampar naquela praia. Chegara ao final da tarde, ajudara a armar as barracas, mas logo adormeceu ao lado de uma fogueira que haviam acendido. Deitada sob um céu limpo e cheio de estrelas, ela teve um sono calmo e cheio de sonhos belos.
Acordou quando o dia começava a clarear e viu que todos ainda dormiam. Resolveu passear pela praia. Caminhou durante muito tempo, saboreando a brisa marinha e a calma daquele lugar. Depois de muito caminhar chegou a um ponto distante, do local onde tinham montado as barracas, e lá ela viu que havia uma pessoa deitada em uma esteira.
Era uma mulher loira que estava completamente nua e que, de olhos fechados, expunha o seu corpo aos primeiros raios de sol que surgiam. Ela tinha a pele dourada que brilhava ao fulgor dos raios cálidos e fracos. O seu corpo era lindo e perfeito. Sua respiração, era calma e doce e, dava a impressão que ela dormia um sono profundo.
Claudinha se sentiu atraída por aquela desconhecida. Estava maravilhada pela visão que estava tendo. Aproximou-se silenciosamente dela e ficou paralisada a observá-la, cheia de admiração. Sem movimentar nenhum músculo do corpo a pessoa que estava deitada a assustou quando, sem abrir os olhos, com um movimento quase imperceptível dos labios lhe falou:

- Olá menina. Dando um passeio pelo amanhecer?

A Claudinha surpresa e maravilhada, com o tom aveludado, doce e calmo da voz que ouvia, balbuciou:

- Desculpa, eu não queria incomodar. É que eu a vi ai deitada e fiquei surpresa, pois não imaginava que havia mais alguém aqui nessa praia.

- Você não está incomodando. Eu gosto de solidão e já faz dois dias que estou aqui, em uma barraca, lá na outra ponta da praia. Foi bom você aparecer porque eu já estava ficando entediada. Vem, sente-se aqui na esteira e vamos conversar um pouco.

A claudinha sentou-se ao lado de sua nova amiga que lhe falou:

- Eu me chamo Marli, moro em um apartamento na Paulista e sou decoradora de ambientes. E você o que faz aqui sozinha?

- Meu nome é Claudia, mas me chame de Claudinha, pois é assim que todos me tratam. Cheguei com uns amigos ontem à noite. Eles ainda estão dormindo nas barracas que montamos, lá do outro lado. Acordei antes deles e resolvi caminhar um pouco pela praia.

- Que bom você ter aparecido. Como eu te falei eu gosto de solidão, mas já estava me sentindo cansada de ficar aqui sem conversar com ninguém. Estava pensando em ir embora, mas agora com você e o seu pessoal por aqui acho que vou ficar mais um pouco.

Conversaram por muito tempo. Falaram de banalidades, das coisas que gostavam e chegaram até a trocar algumas confidencias como se fossem grandes e velhas amigas.
Depois de algum tempo, quando as duas já tinham se tornado íntimas, a Marli falou:

- O sol está uma delícia esta hora. Tira o biquíni para queimar esse corpo sem deixar marcas. Só estamos nós duas aqui e podemos ficar a vontade sem que ninguém apareça para incomodar. Vem eu te ajudo a tirar.

A Claudinha notou que a sua amiga tinha os olhos azuis e que eles brilhavam como se refletisse um pedaço limpo do céu. Um brilho que transmitia segurança, confiança e bem estar. Marli tirou delicadamente o biquíni da Claudinha, olhou em seus olhos e falou:

- Menina, você é linda. Venha, vamos tomar um banho de sol enquanto ele ainda não está muito quente.

As duas deitaram-se na esteira. Marli fechou os olhos e ficou em silêncio enquanto sua nova amiga olhava para ela, admirava a sua calma e era atingida por sensações desconhecidas. Aquele corpo a atraia. Sentia vontade de acariciar a pele sedosa da mulher que estava ao seu lado. De apalpar e sugar os seios firmes e pontudos que ela tinha. De beijar cada pedaço daquele corpo. Olhava encantada para os lábios vermelhos e carnudos dela, cheia de vontade de beijá-los, quando ela abriu os olhos, olhou fixamente pra Claudinha e falou como se tivesse lido os seus pensamentos:

- Vem me beije querida.

Tudo aconteceu naturalmente. Seus lábios se colaram, suas línguas se enroscaram em um beijo demorado e apaixonado. Suas mãos passaram á procurar os pontos sensíveis, uma da outra, e passaram a se deliciar em uma troca inebriante de carinhos. Seus corpos vibravam com os carinhos que trocavam. Um prazer inebriante as atingia a cada toque que uma dava na outra. Marli, uma lésbica experiente e carinhosa, fez com que a Claudinha sentisse todo prazer que podia ser proporcionado em uma relação sexual, coisa que nenhum homem até então havia conseguido.
Exaustas e satisfeitas as duas ficaram horas deitadas, uma abraçada na outra, em silêncio naquele ponto distante do mundo. Não precisava de palavras para saber o quanto se amavam e para ter a certeza de que estariam sempre juntas. Só a areia branca daquela praia deserta, as águas claras e calmas daquele mar e a brisa morna que as envolvia foram testemunhas dos gemidos prazerosos que elas deram, para louvar o grande amor que nasceu entre elas.

 

Mostre-me como você se masturba!

Elas estavam estendidas na cama redonda, sob o teto espelhado que refletia os seus corpos nus, e uma olhava a outra embevecida. Uma delas se afastou, sentou-se sobre o lençol emaranhado na beirada macia e disse:

- Toca-te minha menina, para eu ver como é que você gosta que eu te toque. Toca-te, cheia de volúpia e desejo, como eu te toco.

Ela obedeceu. Fechou os olhos, com uma de suas mãos enfiadas no cabelo longo espalhado atrás da cabeça e com a outra tocou levemente nos lábios vermelhos e molhados, os entreabriu e umedeceu com eles os dedos.
Tocou com eles sensualmente o queixo marcante, desceu pelo pescoço macio e percorreu o trilho que se formava até os seios rijos que tinham as pontas negras e empinadas. Voltou atrás. Respirava profundamente e seu peito movia-se ao ritmo da respiração.
A mão rodeou o peito, circulou-o com carícias suaves, apertou-o como a outra sempre fazia, até doer um pouco, não muito, só um pouco.
Ouvia o silêncio dela atenta, a sua respiração. Sentia os olhos que seguiam a sua mão e sabia que brilhavam de desejo. Mostrou-lhe como tinha aprendido bem.
As costas formavam agora um arco, a mão bem aberta enquanto acariciava a barriga, os dedos tocando onde começam os pêlos púbicos.
O barulho do pé deslizando no lençol. Uma perna estendida à outra meio levantada. A mão percorreu a perna por fora, parou no joelho, voltou atrás.
Apertou os músculos no interior das pernas, parou na coxa e se pôs a alisá-la bem devagar.
A outra respirou ofegante exigindo:

- Mais! Quero te ver gozar.

Ela aflorou o sexo, não o tocou. Passou a mão para a outra perna, repetiu os gestos, o percurso, o caminho, o retorno. Parou com ela aberta sobre o sexo e olhou-a.
A outra inclinou-se, lhe beijou a mão, lambeu-lhe os dedos e a comprimiu com a dela. Não a olhou diretamente nos olhos quando disse:

- Mostra-me como me amas quando não estou. Masturbe-se e goze pensando em mim!

 

Brincadeira entre meninas

Era uma tarde de sábado bastante nublada e ela se encontrava sozinha em sua casa, porque todos tinham ido viajar. Ligou para uma amiga e pediu a ela que viesse passar o fim de semana e lhe fazer companhia, porque não queria de ficar sozinha até o domingo à noite.
A amiga aceitou prontamente o convite, pois já havia passado outros fins de semana com ela e eles foram sempre interessantes. Quando ela chegou conversaram um pouco, tomaram um lanche e depois foram para seu quarto assistirem um filme. Como o dia estava frio resolveram assisti-lo debaixo das cobertas e para se sentirem à vontade, como estavam mesmo sozinhas na casa, ficaram de calcinhas e camisetas. Só que pouco tempo depois nenhuma das duas conseguia mais assistir o filme que passava porque tinham o pensamento preso uma no corpo da outra. Eles se esbarravam e elas estremeciam
Nenhuma das duas nunca tinha transado e nem mesmo tocado uma outra mulher, só que aquela intimidade as estava excitando e deixando a carne delas em fogo. Jamais haviam sentido isso antes.
A amiga que viera passar o fim de semana falou de repente:

- Você está louquinha pra se tocar, não esta? Eu também estou cheia de tesão, pode me falar.

A resposta que recebeu foi que sim e combinaram somente se masturbar sem tocarem uma na outra. Só ficarem se olhando. Tiraram á roupa, ainda sob os lençóis, e começaram se auto-acariciar. Com os movimentos das duas o lençol foi aos poucos descendo e metade dele deixava uma ver a outra acariciando seu próprio seio e enfiando um dedo na bucetinha enquanto soltavam longos suspiros.
Foi impossível pra elas se segurarem e não se entregarem totalmente aos prazeres proporcionados com a brincadeira que haviam começado. Logo estavam com os lábios colados e suas mãos percorriam o corpo da outra e se acariciavam frenéticas. Sugaram-se nos seios, apalparam-se nas nádegas, lamberam cada centímetro de pele, uma da outra, e chuparam as “xanas” num delicioso 69. Elas transaram aquele final de semana inteirinho, e muitos outros depois daquele dia.

 

A realidade do amor


- Oi Bruna, tudo jóia?

- Comigo ta tudo a mil, e com você Roberta?

- Você nem imagina querida! Pra mim ta tudo lindo, me sinto maravilhosa.

- Nossa que astral! Até parece que você está amando, querida.

- É por ai. Além de estar amando estou sendo amada. Na verdade adorada... Você precisa conhecer o meu poeta, ele é um doce de pessoa.

- Hum... Pelo jeito é paixão brava! To ficando com ciúmes.

- Para com isso menina! Sem essa de ciúme, ta. Me da é um beijo pra me fazer mais feliz.

- Só um beijo?!

- Boba. Da um monte, me chupa, deixa eu te chupar. Tira a roupa e vamos botar pra quebrar, a Roberta disse enquanto tirava a blusa e balançava os seios maravilhosos.

Era o tapete azul da sala da Roberta, grosso e macio, o lugar preferido das duas para fazer amor. A Bruna adorava encaixar o bucetão enorme e sempre bem raspado na “xana” peluda da amiga e roçar os clitóris como se fossem duas línguas se lambendo. Outra coisa que amava era ter o cuzinho chupado por ela, enquanto sentia o dedo com unha longa entrando e saindo de sua vagina.

- Chupa meu cu Roberta, a Bruna disse e se colocou de quatro, empinando a bunda enorme pra cima.

- Vou fazer coisa melhor, a Roberta respondeu enquanto pegava a sua mochila que estava ao lado.

Tirou de dentro dela um saquinho de tecido e dele um cordão com várias bolinhas prateadas. Encaixou a primeira bolinha no cu da amiga e, depois de lambê-lo e o deixar melado, com o dedo a enfiou bem devagar. A segunda, depois de encaixada, ela empurrou com a língua e fez o mesmo com todas, uma a uma. Quando tinha introduzido todas no rabo da amiga, a Roberta prendeu a ponta do cordão com os dentes e o tirou bem devagar.A Bruna gozou deliciada.

- Que delícia menina, onde você arrumou essa coisa?

- Adivinha? Foi o meu poeta que me deu. Ele adora brincar comigo com isso.

- Menina de sorte! Você vai emprestar ele pra mim, não vai?

- O cordão?

- O seu poeta querida. Você me deixou louca pra meter com ele com as coisas que falou.

- É claro que não, ele é meu. Posso dividir. Deixo ele te enrabar enquanto você me chupa e depois a gente troca, ta legal?

Nessa hora elas ouviram a campainha tocar.

- Merda, quem pode ser essa hora? Deixa tocar, não atende que quem ta tocando vai embora.

- Pêra ai...

A Roberta foi até a porta, olhou pelo visor para ver quem era e levou a mão na chave para abrir.

- Você ta louca? Vai atender com a gente desse jeito?

- Tudo bem. É quem eu imaginava, a Roberta respondeu enquanto virava a chave e abria a porta.

- Oi, parece que cheguei numa hora imprópria.

- Que nada amor, a gente tava falando de você. Entra, ou vai ficar ai parado?

Sem dizer nada o poeta tirou o sapato, pisou no tapete azul e em seguida espalhou as suas roupas. Com Roberta e Bruna ali nuas ele se esqueceu da poesia e das palavras para se entregar á realidade do amor.

 

                                                                                            Carlos Cunha

 

 

                      

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