Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Translate to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese

  

 

Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


Nesta Vida Tudo Acontece / Carlos Cunha
Nesta Vida Tudo Acontece / Carlos Cunha

 

 

Biblioteca Virtual do Poeta Sem Limites

 

 

Nesta Vida Tudo Acontece

(contos licenciosos)

 

 A poesia é encontrada no ritmado e leve compasso do bater das asas de uma gaivota, em seu voo contra o vento calmo e ameno do entardecer, como no veloz e feroz ataque rasante de um gavião em direção a sua presa indefesa e fraca. Está nos olhos cheios de pureza e candura, no sorriso angelical e puro de uma linda criança cheia de inocência e existe também no cheiro envolvente e embriagador de uma fêmea que exala sensualidade e promessas através da sua carne quente e sedenta. Ela não tem limites, só o poeta pode com a sua pena comandar os seus parâmetros e colocar no papel as restrições, pois quando há alguma limitação ela se encontra no poeta e nunca na poesia. Nos contos desta coletânea eu escrevo a bela fantasia e o macabro, o real vulgar do cotidiano e o inconcebível também cheio de realidade e de fina licenciosidade.

Erotismo e Licenciosidade... A linha que dividi isso é muito fina e na verdade inexistente. Como a da alma do ser humano, ela nos é também invisível por nela morar.
Dois adjetivos que possuem o mesmo significado, mas que a maldade, o preconceito, a falta de respeito e outras particularidades, falhas na mente de um ser humano, provocam uma diferenciação inexistente.
Para algumas pessoas erotismo é sexo, é algo vergonhoso e inaceitável dentro dos seus preceitos de uma criação fechada, arcaica e preconceituosa. Já para muitos sexo é prazer, liberdade da alma e da carne. É licenciosidade, mas sem manchas ou peso em sua existência e muito menos na sua felicidade e razão de viver.
A apresentação dos atos, pensamentos e expressões sexuais podem ser condenadas, censuradas e evitadas por alguns hipócritas, mas é para todos, a chave que abre a liberdade da alma através dos prazeres da carne.

                                                                                                Carlos Cunha

 

A Banhista Solitária

Frequentadora daquela praia, ela é sempre a primeira a nela chegar e só quando uma chuva forte cai que deixa de ir até lá. Por mais cedo que seja o primeiro banhista que lá chega, nunca encontra aquela praia deserta. Ela sempre já está lá, deitada em sua esteira, seja ou não um dia de sol.
Aquela bela mulher é um enigma para todos. Ninguém tem conhecimento do lugar em que ela mora, se tem uma família ou alguma ocupação na vida. Quando é abordada, por um banhista mais atrevido, ela mantém um recato elegante, mas nunca deixa de ser educada. Tem para ele um sorriso aberto e está sempre pronta para uma boa conversa que fale de literatura, artes, política ou qualquer outro tema de seu interesse. Com sua voz suave e melodiosa ela dialoga, com a pessoa a qual está dando atenção, deixando ela abismada com a profundidade de suas ideias e da cultura que demonstra ter. Ele a escuta admirado e cheio de encantamento, sem conseguir tirar os olhos das formas sensuais que o corpo dela tem.
Já quando a conversa tem a intenção curiosa de saber algo sobre sua vida, toma o rumo de uma cantada ou se a pessoa com a qual conversa se mostra vazia e desinteressante, ela desconversa e interrompe o que ela fala com muito tato e sem ofendê-la.
No fim da tarde ela dobra com muito charme a esteira, pega as suas coisas e caminhando pela areia vai para casa.

Já faz mais de três meses que o Cláudio Luis a viu pela primeira vez. Foi numa manhã clara de verão em que ele resolveu ir á praia e lá chegou quando os primeiros raios de sol estavam surgindo. Ela estava deitada na areia, bem perto da água, e ele imediatamente ficou deslumbrado.
Achou que era a mulher mais linda e atraente que ele já vira em toda a sua vida. As ondas suaves, daquele mar calmo, quebravam no corpo dela enchendo-o de espuma branca, que no mesmo instante transformava-se em água clara e escorria por ele acariciando a sua pele dourada. Seus cabelos encaracolados e longos, que tinham a cor do mel, estavam cheios de areia e seus fios flutuavam sobre a água quando ela voltava para a imensidão azul.
O vai e vem das ondas batendo em seu corpo parecia não a incomodar, mas sim que ela se deleitava com a carícia da água quando ela atingia as suas pernas muito longas e corriam por suas coxas grossas, subindo por sua barriga até atingirem os seios fartos e rijos que ela tinha protegido pelo minúsculo sutiã vermelho do biquíni que usava.
A suavidade que ele via na pele dela não era ofuscada pela água, que por ela escorria, mas sim destacada pelo refletir sereno dos raios fracos e suaves do sol que se abria.
O sentimento de solidão que pairava naquela praia, o murmúrio doce das águas trazido por uma brisa calma e a visão maravilhosa daquela bela mulher fez com que no mesmo instante ele se sentisse apaixonado.
Cláudio Luis passou aquele dia todo na praia. Viu quando ela, por várias vezes, entrou na água e com vigorosas braçadas nadou com muita classe e segurança. Na metade do dia quando ela foi comer alguma coisa em um restaurante que ficava ali perto, como o sol estava mito quente ele procurou uma sombra e ficou nela esperando a sua volta.
Só no fim da tarde, quando ela foi embora, ele deixou a praia. Foi ai que se lembrou dos compromissos a que havia faltado e percebeu que sentia fome. Viu então que naquele dia tinha se esquecido até de comer.
E foi assim por toda a semana seguinte. Ele deixou de lado tudo o que tinha de fazer para passar o dia observando aquela linda mulher.
Quanto mais a apreciava, e com isso mais apaixonado se sentia maior se tornava à dificuldade que tinha de se aproximar dela. Sentia-se inibido pela segurança que ela transmitia, além de ficar tímido e retraído por causa da beleza dela que era excessivo.
Quando ele chegava perto dela perdia toda á autoconfiança e a desenvoltura que adquirira por toda uma vida. Sentia-se um menino confuso e cheio de receios, que morria de medo de fazer algo que a ela desagradasse.
E assim os dias foram passando, até que finalmente o destino o ajudou.

Ele tinha notado que ela sempre, mais ou menos na mesma hora, deixava a praia e ia ao mesmo restaurante almoçar. Um dia, quando a viu levantar-se da areia para ir até lá, foi até ele e sentou-se em uma mesa na qual poderia observá-la com discrição e sem ser por ela notado. Lá ele viu quando o garçom veio atendê-la, o prato de frutos do mar que pediu e embevecido admirou a classe que ela tinha ao fazer a sua refeição e o prazer que sentia ao saborear o que comia.
Quando ela terminou o seu almoço, fumou calmamente um cigarro e se dirigiu calmamente para a porta de saída do restaurante, ele notou que ela tinha deixado alguma coisa sobre a mesa. Foi até lá e viu que era um livro que tinha esquecido.
Apressado chamou o garçom, deu a ele uma nota de cinquenta reais e lhe disse que podia ficar com o troco. Saiu então, todo afobado atrás dela. Antes que ela pudesse alcançar a praia, ele a interpelou e lhe disse:

- Senhorita, por favor. Não é seu este livro que ficou na mesa que você almoçava?

- Sim, ele é meu. Como posso ter esquecido. Há alguma maneira de eu agradecer ao senhor por me tê-lo trazido?

- Ora, não há o que agradecer. Mas se você faz mesmo questão, a melhor maneira é se ficarmos amigos. Eu ficaria muito feliz com isso.

E de fato foi o que aconteceu. Nos dias que se seguiram, viram-se muitas vezes. Ele a cada momento estava mais apaixonado e ela gostava do respeito, da fineza e acima de tudo da maneira educada e gentil com que a tratava.
Ela percebia claramente o que acontecia com ele e sabia que devia dele se afastar, mas não era capaz. Tinha consciência de estar sendo inconsequente e nada podia fazer porque estava amando aquele homem.
Sabia do quanto era impossível aquele amor e do sofrimento que causaria a ele, e a si própria, quando ele soubesse da verdade. De quem ela era realmente.
Só que não podia fazer nada. A atração que sentia por ele era muito forte e isso a fazia sentir-se desesperada. Precisava afastar-se dele, mas não conseguia.

Uma tarde ele finalmente criou coragem e lhe falou do seu amor por ela. Tomou-a nos braços e seus lábios se beijaram com paixão. Ela emocionada tremia de prazer nos braços dele e correspondia aquele beijo tão esperado e ao mesmo tempo tão temido.
Quando ele colocou carinhosamente e afoito a mão em sua perna, e com ela começou a subir acariciante por sua coxa, ela empurrou com as duas mãos o seu peito e disse desesperada, com o rosto todo molhado pelas lágrimas que escorriam dos seus olhos:

- Não Cláudio, pelo amor de Deus, não. Você não entende, é impossível. Eu sou uma mulher sem juízo, não devia ter deixado ás coisas chegarem até onde chegaram.

Ainda dizendo essas palavras, ela deu as costas para ele e saiu correndo. O pranto que a sufocava era cheio de desespero e repleto de dor. Ele ficou ali paralisado. Não conseguia compreender a reação dela e muito menos o que tinha acontecido.

Dois dias depois, na sala de um luxuoso apartamento na zona sul, um homem estava sentado pensativo. Seus olhos estavam fundos e seu semblante cansado. Ele olhava para o nada com a sua mente vazia e a alma pesada de tanto sofrimento que o afligia.
Sua dor era causada pelo mesmo motivo que na maioria das vezes, vem a ser a razão de um homem encontrar a sua felicidade. Ele estava amando, só que no seu caso isso era terrível por se tratar de um amor impossível.
Ele pegou um copo e colocou nele uma generosa dose de uísque. Só que dele não bebeu. Ficou parado a olhar aquele líquido amarelado durante um longo tempo. Sua mente estava vazia e o seu semblante expressava desconsolo, um enorme desespero e muita dor.
Depois de muito tempo largou o copo, sem tocar na bebida que nele pusera, e foi para o quarto.
Lá se sentou em frente do espelho de uma rica penteadeira de madeira escura e sua mão tremula abriu uma das gavetas. Dela ele tirou uma linda peruca loura e ajustou-a em sua cabeça com perfeição. Pegou um estojo de couro, todo trabalhado, que estava sobre ela e o abriu. Dele tirou a maquiagem que precisava e começou á aplicá-la em seu rosto. Conseguiu, depois de muito tempo e com um trabalho meticuloso, esconder as olheiras, disfarçar a cor pálida da qual o seu rosto era tomado e criar uma imagem diferente da do homem amargurado e cheio de desespero que ali se sentou.
Olhou para o espelho e o que viu nele refletido foi uma linda mulher. Ele achou que a transformação estava perfeita e então abriu uma segunda gaveta. Dela tirou um pequeno e delicado revolver e encostou-o no próprio peito. Puxou o gatilho e seus olhos se esbugalharam no momento em que um pequeno buraco se abriu no lugar em que a bala penetrou.
No outro dia pela manhã um jornal, de pouca circulação, publicou uma pequena nota em sua página policial sobre o ocorrido.

 

"Na tarde de ontem, o mais conceituado e bem pago transformista da noite carioca foi encontrado morto em seu apartamento. A polícia notificou que a sua morte ocorreu por ele haver cometido suicídio. Não há informação alguma que indique o motivo que levou um dos maiores e mais fantásticos artistas do Rio de Janeiro a por fim em sua própria vida. Todas as pessoas, que vivem ou trabalham na noite, estão consternadas com o ocorrido e lamentam a perda de uma pessoa tão criativa e digna de respeito em sua arte."

 

Dama da Noite

Ela tem um nome, só que são bem poucas as pessoas que sabe qual ele é. Seus cabelos são muito lisos e negros, com um corte que realça a sensualidade que lhe é natural. Usa uma franja reta, que lhe cobre a testa até um pouco acima dos olhos, também muito negros, e da ao rosto belo, de traços suaves e marcantes que ela tem uma pureza selvagem. Por isso é chamada por todos de Índia.
É uma morena com a pele cor de jambo espetacular, bastante alta e donas de umas lindas pernas, com as coxas grossas e muito compridas. Todas as noites é encontrada em uma boate, que consta entre as mais badaladas e caras de São Paulo, onde sempre tem uma mesa reservada para si. Para ir nela costuma usar um lindo vestido de noite prateado ou dourado, azul turquesa, negro com lantejoulas brilhantes ou de uma outra cor que combina com a as joias e os adornos de bom gosto que escolhe. Lá nunca ha uma mulher mais bela e fascinante, sempre que ela esta presente.
Quando entra é festejada e cumprimentada por todos, com muito carinho, e não ha quem não a respeitasse ali. Abraça e beija os mais íntimos, distribuí sorrisos encantadores a todos e vai para a sua mesa, onde logo um garçom, sem que ela lhe peça, lhe leva o Martine seco com que sempre começa a noite.
Não tem hora para chegar lá, mas nunca deixa de ir e mesmo quando não tem vontade o faz... Afinal, aquele é o seu local de trabalho.

O garçom, um careca de meia idade sempre gentil e sorridente, se aproximou trazendo uma bandeja e falou para ela:

- Boa noite madame, seu Martine.

- Obrigada Alaor, mas já te falei que madame é a sua mãezinha. Você sabe que eu não gosto que me trate assim, principalmente quando estamos sozinhos.

- Tudo bem Índia, mas é um hábito que se pega ao atender os fregueses. Além do mais não estamos sozinhos e você é a única verdadeira dama que frequenta aqui.

- A Alaor, você e seus galanteios. Coloca esse Martine ai e vai atender seus clientes. Me deixa trabalhar, vai.

- Ta legal, ele respondeu com um sorriso que demonstrava toda a admiração que sentia por ela. Se precisar de algo me chama.

- É aquela ali, de vestido turquesa e tiara na cabeça.

- Ela é mesmo linda! Mas é tudo aquilo que você me falou mesmo?

- Se é meu caro. Faz de tudo que você quiser e se deixar às fantasias por conta dela ela vira uma verdadeira máquina de sexo!

- E ela só transa com homens?

- Com dinheiro meu amigo, com dinheiro. Ela é a puta mais cara de São Paulo, mas faz por merecer o que ganha. Se quiser colocar na transa outra mulher ou até um animal de estimação tudo bem, ela chupa a parceira ou o animal, usa todo tipo de brinquedo que você desejar e faz tudo o que você imaginar, só não aceita sadismo. Basta pagar.

- Então o que estamos esperando? Se é como você diz, vamos levá-la pra passar umas horas com a gente.

- Deixa comigo que eu vou falar com ela.

Pouco depois os três nus, tomavam champanhe em uma suíte de um dos melhores hotéis da cidade. A beleza do corpo dela era realçada por uma tatuagem de uma pequena flor de Liz que tinha acima da virilha. Sua pele era de um tom moreno só - sem marcas, como se os banhos de sol que tomava fossem sempre nua – os seios eram rijos e volumosos e entre as pernas tinha um tufo de pelos aparados que formavam um losango perfeito, tão negro como o seu cabelo.
Quando ela soube, através do amigo, que o homem que tinha feito perguntas sobre ela se julgava experiente e não acreditava existir prazer que não tivesse tido com uma mulher ela nada disse. Sorriu para ele, o colocou de quatro e começou a lhe alisar, com bastante suavidade, as costas. Ficando por trás dele começou a descer com as mãos lentamente pelo lado de fora de suas coxas e voltou com elas pela parte de dentro, até atingir as suas bolas do saco. As massageou por um bom tempo e depois uma de suas mãos segurou o pau dele e começou a masturbá-lo bem devagar. A língua molhada dela percorreu-lhe o rego e começou a lamber-lhe o cu, ao mesmo tempo em que ela passou a dar mais velocidade na masturbação que lhe fazia. Logo o piso da suíte ficou cheio dos respingos da porra que ele ejaculou.
O amigo tinha razão, quando falou pra ele que ela era uma máquina de sexo! Enquanto um a enrabava ela chupava o outro, deixou que os dois a penetrassem ao mesmo tempo, adorando ser duplamente penetrada, e criou posições inacreditáveis, contorcendo o corpo flexível e experiente, para não deixar de dar prazer a eles em momento algum. Eles suavam ofegantes e ela não parava de chupá-los, masturbá-los, cavalgava sobre eles e sempre conseguia com que gozassem mais uma vez.

O dia logo ia amanhecer e a boate estava quase vazia. Além de um ou dois fregueses embriagados, sentados no balcão á espera de um táxi que os levasse dali, nela só se encontravam os empregados que davam uma arrumação para poderem ir para casa. A Índia entrou, com a mesma roupa que tinha estado lá no começo da noite, e procurou o Alaor.

- Oi Alaor, algum recado pra mim?

- Nada não. Algumas pessoas te procuraram, mas eram os chatos de sempre. Como foi a sua madrugada?

- Adorável querido, ganhei a maior grana pra transar com dois homens maravilhosos. Deixa eu ir, á noite eu volto. Tchau.

 

A Opção Sexual do Irmão Mais Novo

Eles se amavam de verdade. Irmãos nascidos com poucas horas de diferença, traziam no sangue e na alma quase tudo em comum. Só uma coisa divergia em suas vidas, a opção sexual de cada um deles.

- E daí, eu gosto e pronto!

- Mas é um absurdo! Gostar de ser enrabado! Você é um carinha bonito e tem um monte de menininha doidinha pra fuder por ai. Para com isso irmãozinho!

- Vá á merda, ta. Eu nunca me meto nos seus casos com essas “croacas” que você vive chamando de meu amorzinho! Se você gosta de meter numa, ou chupar uma “xana” fedida é problema seu, mas me deixa viver a minha vida, ta?!

- Ta legal, e não precisa ficar nervoso! Só falo por que quero o melhor pra você. Afinal, dar a bunda não é uma coisa natural e como seu irmão mais velho me sinto na obrigação de te orientar pra fazer o que é certo, e o certo, com certeza, não é dar o cu!

- Vai se fuder, você é só algumas horas mais velho do que eu e além de tudo o cu é meu e eu faço dele o que eu quero merda! Você me irrita com essas conversas cheias de censura. Cuida da sua vida que eu cuido da minha, ta bom assim?

- Ta, ta, não precisa se alterar! Prometo que não toco mais no assunto.

Dias depois, em uma conversava com sua namorada e amante, ele expunha o problema do irmão – para ele era na verdade um problemão que seu irmãozinho querido gostasse de dar á bunda e não conseguia aceitar isso – pois apesar de estar cumprindo o que tinha prometido não tinha mais tocado no assunto com ele, só que era uma coisa que não conseguia tirar da cabeça.

- Juro que isso inferniza a minha vida amor! Ele é um cara super honesto, inteligente e muito esperto. Não consigo entender e muito menos ainda aceitar que o meu próprio irmão seja gay. Isso é uma loucura!

- Ora querido, é uma opção que ele fez e se você gosta dele de verdade deve em primeiro lugar pensar em sua felicidade. Se de fato gosta disso e é assim que ele é feliz, eu acho que você deve inclusive apoiá-lo.

- Mas... Mas apoiar o que? Apoiar as depravações de meu irmão, do meu sangue?!

- Talvez não seja depravação, ele pode muito bem ter nascido assim e só assim será verdadeiramente feliz!

- É talvez... Só que pode muito bem ser de outra maneira e com minha ajuda ele consiga mudar. Pode ser que ele, por desconhecer um verdadeiro prazer e o quanto é gostoso ter nos braços uma linda mulher como você, esteja enganado em seus sentimentos. Tenho certeza que se um dia der uma gostosa trepada numa buceta, ele toma jeito e vira o maior garanhão.

- Será... Até pode ser, mas eu duvido! Ele despreza as paqueras das meninas e parece até ter alergia por mulher! Não sei não, eu acho que esse seu irmão é um caso perdido!

- Até pode ser, mas não posso deixar de fazer tudo pra tentar mudar essa situação. Tudo, mas tudo mesmo e você bem que podia me ajudar.

- Ajudar? Ajudar como...

- Não, não e não! Você e essa sua namorada estão loucos! Quer que eu transe com ela e diz que ela pode me mostrar prazeres verdadeiros, só que isso eu já conheço. Além do mais como eu vou transar com ela se nunca na vida fiquei de pau duro. Só mesmo quando to com vontade de mija. Entenda que o único tesão que conheço é por “uma rola” e aceite isso como definitivo.

- Faça por mim irmãozinho. Só uma vez e eu prometo que se não gostar sou obrigado a aceitar seu homossexualismo e que vou até te apoiar. Se ela não conseguir te deixar de pau duro numa cama estará me provando que estou errado. Juro que nunca mais toco no assunto, juro mesmo. Mas se for ao contrário, e ela te fazer gozar, você terá que me dar razão e aceitar que eu estou certo.

- Mas ela é a sua namorada! Mesmo que eu topasse essa loucura ela, com certeza, não participaria disso.

- Ela é minha namorada e você meu amado irmãozinho. Deixe esse detalhe da participação dela comigo e faça isso por mim. Vou estar participando da transa e nós três juntos vamos ter prazeres divinos. Prometo que não vai se arrepender.

- Sei não, sei não...

Ele olhava embevecido seu irmão e a namorada transando. Estava deitado ao lado deles na mesma cama e como eles estava nu, só que permanecia passivo, só apreciando. Tinha visto seu irmão gozar na boca da namorada, fuder com ela em várias posições e não podia dizer que isso não estava mexendo com seus sentimentos. O prazer que os dois dividiam era latente e belo e ele se sentia emocionado com a intensidade desse prazer. Mas continuava com o pinto mole e a coceira no cu, que indicava estar cheio de tesão, nessa altura o estava deixando desesperado.
O irmão colocou a namorada de quatro, com o enorme rabo empinado, e meteu o cacete no cuzinho dela. Ela começou a rebolar, delirando ao sentir aquele “pau enorme” entrar e sair dela, e aproveitou pra enfiar a cabeça entre as pernas do irmão mais novo, que continuava deitado ali ao lado. Começou a chupar o “pau mole” dele, que sentindo aqueles lábios macios, melados e quentes adorou a carícia e ficou semi-flácido.
O irmãozinho na verdade estava gostando da brincadeira, mas o “seu pau” mesmo assim não ficava duro de verdade.
As mãos carinhosas dela seguravam as nádegas dele, enquanto ela o chupava, e quando ele colocou a bunda para o lado uma delas deslizou até seu rego e foi quando sentiu um dedo macio sendo enterrado em seu cu que “sua rola” cresceu e com um gemido ele gozou na boca dela. Com a boca cheia de porra e o cu todo melado pelo outro irmão que gozava nele ela enterrou o dedo com vontade, fazendo os gemidos de prazer do irmãozinho aumentarem.

Os três deitados, ela entre os irmãos que satisfeitos se enroscavam em seu corpo macio, um de cada lado, conversavam. Na verdade eles falavam e ela ouvia interessada a conversa:

- E então irmãozinho? Eu tinha te falado que ela ia fazer seu pau ficar duro e que você ia adorar:

- Falou e nesse ponto tinha razão.

- E agora, pode dizer que eu não estava certo? Pode continuar dizendo que não é delicioso fuder com uma mulher? Pode ainda afirmar que prefere ser gay?

- É, você estava certo em partes. De fato é delicioso transar com uma mulher, principalmente se ela é manhosa e tem um dedo macio e delicioso, e depois de ter gozado como gozei, com uma me fazendo uma chupeta deliciosa, tenho que reconhecer que na verdade não nasci gay! Só que não perdi com isso a vontade de dar o cu e de hoje em diante vou transar com toda menina e com todo menino bonito que encontrar. Agora você não precisa mais se envergonhar de ter um irmão gay, pode dizer com orgulho que ele é um tremendo garanhão e eu vou ser ainda mais feliz sendo bissexual. E agora pra completar, e pra você me mostrar que aceita o seu irmãozinho como ele é na verdade, enquanto ela faz uma "chupeta" bem gostosa pra mim você me deixa fazer uma em você, certo?

 

Confissões de Um Sacristão

Padre Gervásio não aprovava o comportamento daquele rapaz. O achava delicado em excesso, que seus modos eram um tanto afeminados e que ás vezes ele se comportava com muita liberdade com os seus devotos, principalmente com os rapazes que cantavam no coro. Mas fazer o que? Era um bom sacristão e a sua ajuda facilitava muito os seus serviços na igreja, sobrando assim muito mais tempo para ele se dedicar as suas obras caritativas e ao trabalho estafante que tinha como ministro de Deus. Desde quando o aceitara, menino ainda, como sacristão na igreja, de Santa Clara, muitos dos problemas que tinha nela acabaram. A sacristia vivia sempre limpa, as imagens dos santos eram espanadas e lavadas, com pano molhado, todos os dias. O cálice e a patena de ouro, juntos com os outros objetos de metal usados na santa missa, eram sempre polidos e viviam brilhando. O rapaz varria a igreja duas vezes por dia, encerava o chão dela e os bancos de madeira toda a semana e no domingo, após ajudar a missa com dedicada perfeição, passava horas no salão paroquial distribuindo alimentos para as pessoas carentes.
Era muito devotado, a sua igreja e a Deus, nunca deixando além de ajudar na santa missa de participar da comunhão.
Sim tinha de aceitar aquele moço como ele era afinal no seu trabalho como padre era seu dever ver a todos, sem exceção, como filhos de Deus e não podia julgar ninguém se abstendo a perdoar em Seu nome e deixando o julgamento a cargo desse próprio Deus. Só que com aquele seu sacristão, às vezes, era muito difícil para ele agir assim.

O padre, já acostumado a ouvir todo tipo de pecado que as pessoas lhe contavam a procura do perdão divino, ficou horrorizado quando o sacristão fez a sua primeira confissão com ele.
Não tanto pelos pecados, que eram iguais a muitos que ele já tinha ouvido inúmeras vezes, mas principalmente pela maneira de relatar e pelas palavras usadas pelo sacristão para se confessar.
Ele tinha acabado de dar a absolvição a uma senhora pecadora que havia lhe contado ter brigado com a vizinha, cometido o pecado da gula e desfilado um rosário de peca ditos sem importância. Disse a ela que rezasse quatro Padres Nosso e quatro Ave Maria, como ato de contrição, e a despedido com sua benção, quando o seu sacristão se ajoelhou no confessionário e lhe falou através da tela deste:

- Padre eu pequei.

- Sim meu filho. Todo mundo peca. O importante é nos arrependermos dos nossos pecados e pedirmos perdão para Deus com o coração aberto. Agora, conte-me os seus pecados e alivie a sua alma.

- Eu cometi o pecado da carne. O senhor sabe né, eu sou homossexual e quando olho para um homem me da uma coceira atrás que só passa quando ele me enraba.

- Mas meu filho, esse é um pecado muito grave. A lascívia é uma das coisas mais condenadas pela santa madre igreja. Você precisa deixar de cometer esse pecado para ter aberta às portas do céu.

- Eu juro que tento padre, mas quando a coceira no meu rabo fica muito forte não tem outra maneira de passar. Só um cacete acaba com ela.

- Procure não pecar meu filho. Agora vá com Deus que eu te absolvo no nome Dele. Quando chegar a casa reze o Padre Nosso, a Ave Maria e a Salve Rainha uma dúzia de vezes cada e peça ardorosamente a Ele que o perdoe.

Toda semana o sacristão voltava lá pra contar os seus pecados, que eram sempre os mesmos, só que os contava de maneira sempre mais escandalosa, nunca deixando de fazer o padre Gervásio ficar horrorizado:

- Padre, eu tornei a cometer o pecado da carne.

- Mas meu filho, de novo? Toda vez que você se confessa conta esse pecado e diz que está arrependido, só que volta a cometê-lo.

- Perdão padre, é que eu não aguento a coceira. Quando ela começa enquanto um homem não enfia o cacete no meu rabo ela não passa. O senhor nem imagina como ela é forte.

- Que Deus tenha piedade de você meu filho. Desse jeito ainda vai acabar perdendo a sua alma.

- Vou não padre. Eu conto pro senhor e Ele me perdoa.

Teve uma vez que o sacristão adicionou um pecado, aos que o padre já conhecia, em sua confissão:

- Padre, eu peguei um dinheiro da caixa de esmolas da igreja.

- Você pegou o dinheiro da esmola meu filho! Por que é que fez isso?

- Foi por necessidade padre. Eu conheci um moço, que carrega saco lá no mercado, muito bonito e forte pra burro. Foi só olhar pra ele e a minha coceira atacou sem piedade. Dei uma cantada nele pra gente transar e ele disse que tudo bem, mas que queria dinheiro. Peguei o dinheiro da caixa de esmolas pra dar pra ele. E valeu a pena padre, até beijo na boca me deu.

- Mas meu filho, até que ponto você chegou. Roubar dos pobres pra satisfazer os seus desejos pecaminosos. Desta vez vai ter de fazer uma penitência muito grande para que Deus te perdoe.

- Eu não roubei não padre, só peguei emprestado. Só foram dez reais e o senhor pode descontar quando for me pagar neste mês.

Quando chegava o mês de fevereiro o padre Gervásio ficava sem o seu sacristão por alguns dias. Ele ia pro Rio de Janeiro para desfilar no Salgueiro, onde saia na ala gay. Ao voltar de lá a lista de pecados, que tinha para contar ao padre, era sempre enorme. O padre escutava os detalhes escabrosos das orgias que ele tinha participado no carnaval e lhe dava a absolvição em nome de Deus. Toda vez que ele deixava o confessionário o padre ficava pensando.

"Mesmo conhecendo a bondade, a benevolência e a misericórdia do Senhor, eu tenho minhas dúvidas de que Ele vai permitir a entrada desse meu sacristão no Reino do Céu."

 

Dúvidas

Naquele começo de madrugada o barzinho estava quase vazio. A moçada que dali não saia não tinha aparecido ainda, e uma ou outra pessoa que ali se encontrava era mais pra tirar o estresse e tentar fugir de alguma mágoa. Não havia alegria no ambiente e parecia que todos ali presentes, curtiam uma solidão patética e, estavam tentando se afogar num copo de cerveja ou de outra bebida mais forte.
Numa mesa, num canto bem retirado, um moço, até que bonito, num estranho e esdrúxulo monólogo murmurava seus pensamentos para si próprio:

- Cu, é tão bom! Adoro comer o cuzinho de uma menininha nova... Será que dar o cu é também tão bom?! Merda, eu acho que chapei e estou divagando... Não, estou viajando em ideias estranhas e enlouqueci! Eu sou o maior “comedor de cu” do colégio e lá não tem uma menina bonita em que não “meti a vara”. Isso que está acontecendo com os meus pensamentos é loucura! Porra, eu to “beudinho”! Amanhã isso passa.

Em outra mesa uma linda moça, que também estava entregue aos seus devaneios e fantasias, tentando fugir do desespero da solidão, teve a sua atenção chamada pelo murmurar da mesa ao lado. Não entendeu nada do sentido das palavras pronunciadas – na verdade engroladas pelo belo moço ao seu lado – só captou ideias desconexas e confusas e entendeu algumas palavras que ele balbuciava: "Cu... Será que é tão gostoso... É loucura... Amanhã isso passa"...
A apatia que a dominava se desfez e ela na mesma hora prestou atenção no moço.
“Nossa que gato”, foi seu primeiro pensamento. “Ele ta pensando em um cu, tão intensamente, que não consegue guardar as idéias para si. Chapado e viajando, ele não consegue parar de pensar em um cu... Interessante”...
Continuou por algum tempo ligada na divagação do no moço, que estava na mesa ao lado, sem que ele sequer sonhasse que era alvo de tão ferrenha atenção, até que resolveu dele se aproximar.

- Oi, incomodo. Se você prefere continuar com suas idéias, tudo bem. Caso contrário, eu acho poderíamos bater um papo.

- Tudo bem, senta ai e pede algo pra beber. Na verdade já estava cansado de me sentir sozinho e bastante confuso com meus pensamentos! Sabe né, tem hora que a solidão enlouquece a gente.

- Acho que te entendo. Também tenho horas que me sinto maluca de tanto pensar. Mas que tal a gente esquecer os problemas e as perguntas e se dedicar algum tempo a viver?

- Grande ideia menina! Estou entregue deste momento em diante as dádivas divinas, pronto pra ser presenteado com as palavras de um anjo que surgiu do nada! Você é agora a Deusa única de minha adoração e dona exclusiva de meus pensamentos.

“Meu Deus, o cara é completamente maluco, mas ao mesmo tempo me cativa totalmente”, ela pensou olhando nos olhos dele e vendo muita meiguice neles. “Bem, vamos ver no que vai dar!”
Passaram as mãos nos copos que tinham na frente e alegremente disseram em uníssono:

- TIM, TIM...

Algum tempo depois pareciam velhos amigos. Riam de tudo o que o outro dizia, brincavam alheios as pessoas em sua volta – o movimento tinha aumentado no bar e já havia bastante gente ali naquela hora, apesar deles nem notarem – e quando estavam já bastante altos resolveram sair dali. Caminharam algumas quadras de mãos dadas e chegaram até uma praça que havia ali perto. Sentaram-se em um banco de madeira, sob um arbusto cerrado, que junto a pouca luz do local lhes dava privacidade, e sem palavras se beijaram ardentemente. Ela não usava sutiã e foi fácil para ele lhe tirar os seios pra fora e passar a chupá-los e ela dando gemidos abriu o zíper da calça dele e começou a apertar o “pau enorme” e duro que encontrou. Logo tinha ele na boca e quando ele esporrou – dando a primeira gozada das várias que daria aquela noite – foi na boca dela que engoliu prazerosamente a porra dele e depois disse, no intervalo que levou pra suspirar e voltar a chupá-lo até que ele gozasse uma segunda vez:

- Que delicia, adoro o sabor da porra!

Depois abaixou as calças, ajoelhou-se no chão em frente ao banco e arrebitando a bunda deliciosa pediu pra que ele a comece o seu cu. Ele não se fez de rogado e além de enrabá-la comeu sua buceta por traz deliciado.

- Menina, você mete pra caralho! – ele disse depois de ter gozado várias vezes.

- Mas até agora só rolou as preliminares, ela disse e soltou uma sonora gargalhada. Ajoelha-se aqui, como eu estava quando você me enrabava que eu vou te mostrar do que sou capaz.

- Me ajoelhar ai, pra que?

- Ora, confia em mim. Vou te ensinar a fuder numa posição que você desconhece.

- Ta, vamos ver.

Ela ficou atrás dele, com firmeza segurou sua “pica” e passou a masturbá-lo bem devagar. Ao mesmo tempo sua língua áspera e melada começou a lamber suas nádegas. Desceu com ela até a parte traz eira das bolas do saco e subiu por seu rego várias vezes, parando para brincar com as pregas de seu cuzinho com a ponta dela cada vez que lá chegava. Quando ele estava quase gozando ela aumentou o ritmo da masturbação e passou a enterrar a língua no cu dele com vontade. Gemidos cortaram o silêncio da madrugada na praça naquela hora em que a porra jorrou dele em abundância. Só daí ele notou que enquanto gozava ela tinha enfiado o dedo todo em seu rabo e que isso estava sendo motivo dele estar sentindo tanto prazer.
Olhou incrédulo para ela que lhe dava um sorriso doce enquanto lhe dizia:

- Espero que além de te fazer gozar bastante, tenha também tirado as dúvidas que te atormentavam quando te vi lá no bar. Ta melhor agora querido?

 

As Gêmeas e o Namorado da Prima

"A noite começa assim... Chega uma penumbra calma, atingindo e enchendo de preguiça os seres tidos como normais, mas que afeta, agita o sangue e da alegria a quem a ama – a noite que é a melhor hora de se entregar ao amor e aos delírios da carne com ele alcançados. São eles os seres da noite, meninos e meninas que começam a viver intensamente quando sobre a Terra desliza um lençol opaco e cheio de mistérios. Nessa hora os bares ficam movimentados e se enchem de alegria.
Também os solitários adentram neles e muitas coisas maravilhosas acontecem em nome do amor, da liberdade da alma e da ausência dos preconceitos".

Manuela e Maria Rosa saíram logo depois do jantar, duas lindas gêmeas idênticas até na pinta negra e enorme que tinham um pouco acima da virilha, prometendo á seus pais que voltariam cedo. Disseram estar saindo para se encontrar com alguns amigos, dançar um pouco e que logo estariam em casa. Ao entrarem no carro a que se sentou no volante perguntou:

- E ai Rosinha, conseguiu o “bagulho”?

A Maria Rosa sem dizer nada deu um sorriso vitorioso, estendeu a mão para o banco de trás para pegar sua bolsa e dela tirou um pacote embrulhado em jornal, estendeu ele para a irmã para depois falar:

- Ta ai maninha, 50 gramas da melhor maconha que existe. Fumei um “baseado” pra experimentar e “chapei o coco” legal. Ta bem prensado e só tem caroço, garanto que o pessoal vai adorar.

- Então enrola um pra gente fumar no caminho e chegar lá bem “chapadas”. Tem “seda” no porta luvas, pega ai.

Elas iam até a casa do Claudinho, um colega de escola que os pais tinham viajado e ele aproveitou a ocasião para reunir o pessoal e dar uma festa, e lá perto pararam em um barzinho para comprar cigarros. Como era ainda começo de noite o bar estava vazio, elas compraram o cigarro e já iam saindo do bar quando a Manuela notou um rapaz sentado sozinho com uma cerveja em sua frente e perguntou a sua irmã:

- Aquele não é o Zé Carlos, o namorado da Heleninha?

- É sim. Eu tenho a maior vontade de transar com ele, mas ela não desgruda dele. É a primeira vez que o vejo sem ela!

- Eu também sinto o maior tesão por esse carinha. Que tal a gente aproveitar a ocasião e tentar levar ele pra festa?

- Ótima idéia maninha, não custa nada tentar. Vamos até lá.

Elas se aproximaram do rapaz e a Maria Rosa, que era a mais desenvolta das duas, perguntou pra ele:

- Oi Zé Carlos, o que você está fazendo ai sozinho? Cadê a Heleninha, vocês dois não se desgrudam?!

- Eu e a sua prima brigamos e sai pra tomar uma cerveja. Na verdade estou na maior fossa. E vocês, o que estão fazendo por aqui?

- A gente está indo pra uma balada com um pessoal, na casa de um amigo, e parou só pra comprar cigarros. Por que em vez de ficar ai sozinho, curtindo essa dor de cotovelo, você não vem com a gente?

- Sei não, minha cabeça não ta legal e também não conheço esses seus amigos. É melhor eu ficar na minha.

- Que nada meu, a Manuela falou. É uma rapaziada legal e tenho certeza que você vai gostar deles. Vai Zé Carlos, vamos com a gente.

- É eu acho que qualquer barca é melhor que esta que eu estou. Ta legal, vamos nessa então.

Quando chegaram á casa do amigo das meninas, uma grande mansão que tinha os portões de ferro abertos, a Manuela encostou seu carro junto a vários outros que estavam espalhados num enorme espaço gramado em frente a ela e foram para lá. Para entrarem tiveram de passar por cima de duas meninas que estavam sentadas nos degraus em frente á porta e se beijavam ardentemente, sem nem ligar para eles ou vê-los.
Entraram em um grande salão que estava cheio de jovens como eles se divertindo. Vários deles dançavam no centro um roque pesado, que rolava no aparelho de som, enquanto outros se divertiam de outra maneira. Dois casais trocavam carícias no sofá maior, uma loira que estava ajoelhada em frente um carinha e fazia uma chupeta pra ele, cheia de vontade, e um outro rapaz de barba aparada beijava na boca um garoto que batia uma punheta pra ele. Na ponta de uma mesa que tinha ali, numa bandeja de prata que havia sobre ela com várias carreiras esticadas nela, uma rapaziada em volta cheirava uma farinha.
O Zé Carlos foi o primeiro a dizer alguma coisa e falou admirado para as irmãs:

- Puxa meninas, vocês disseram que vinham pra uma balada e usaram a palavra certa. O problema é que eu não conheço ninguém.

- Não esquenta a cabeça Zé, a gente te apresenta e daqui a pouco você estará enturmado. Vem cá vou te apresentar o Claudinho, ele é o dono da casa e quem está dando a festa.

Caminharam até o pessoal que dançava no meio da sala e quando um deles os viu parou de dançar e falou para as meninas.

- Oi queridas, vocês demoraram pra caralho. Trouxeram o “bagulho”?

- Ta na minha bolsa. Deixa eu te apresentar um amigo, é o namorado da minha prima Heleninha e veio junto com a gente.

- Oi cara, seja bem vindo. A rapaziada está bem á vontade e espero que você goste da festa. Fica como se estivesse em sua casa e vê se faz amizade com eles e se divirta.

- Deixa com a gente Claudinho, logo ele estará conhecendo todo mundo e se sentindo em casa como você falou. Me deixa agora eu colocar o “bagulho” lá na mesa pro pessoal se servir.
O Claudinho voltou a dançar com o pessoal que estava no meio da sala e a Maria Rosa foi colocar a maconha sobre a mesa. Quebrou o tablete em pequenos pedaços e depois de pegar um deles e uma seda se dirigiu para um sofá em um canto da sala, para o qual sua irmã e o José Carlos tinham ido. Quando chegou lá, com o “baseado” já enrolado e aceso, os encontrou sentados nele e viu que a irmã tinha um seio de fora, que era sugado pelo rapaz. Sentou-se também ao lado dele e deixando o “baseado” cair no chão abriu o zíper de suas calças, tirou o seu pau para fora e começou a chupá-lo cheia de vontade. Logo ela tinha a boca cheia da porra que ele tinha gozado e ele não sentia mais a enorme dor de cotovelo por causa da briga com a namorada.

 

Festa de Embalo

O movimento no sobrado velho de esquina, naquela semana, era de fato muito grande. A rapaziada entrava e saia, todos eufóricos com a preparação da festa.
Nele moravam o Antonio Carlos, rapaz de Goiânia, que fazia odontologia e era o mais velho morador, o Marcelo que tinha vindo da Bahia para estudar letras fazia dois anos, o José Marcos, filho de um grande empresário paulista, que dizia estudar medicina, mas que na verdade era um péssimo aluno - ele faltava sempre às aulas e passava a maior parte dos seus dias em orgia com as menininhas fáceis da cidade, fumando maconha e tomando Drogas. Naquela república também moravam o Alencar, o Fabio e o Amadeu. Era seis rapazes, cada um deles vindo de uma região diferente do Brasil para cursar a universidade.
Só que o sobrado velho estava sempre cheio de gente. Dali não só entravam e saiam os amigos da faculdade, as menininhas que eram amigas de todos eles e estavam sempre fumando um baseado, cheirando uma farinha e tomando todas. Loucura ia ser a festa e a idéia fora do Zé Marcos.
O pai dele tinha um sítio em Guararema e deu as chaves da casa de praia de sua família, para que o caseiro passasse o fim de semana lá com a mulher e os filhos, deixando ele e os amigos em total liberdade.
Durante toda a semana eles levaram para lá muitos engradados de cerveja, várias caixas de vinho, carne para o churrasco e muita fruta.
A aparelhagem de som da república também foi levada e quando chegou o sábado, as coisas aconteceram.

Ana Paula, menina inocente e cheia de vida, pela primeira vez ia a uma festa com a sua prima mais velha, a Dagmar. Ela já há anos, era amiga dos meninos do sobrado velho. Já havia transado com todos eles e muitas vezes com dois ou três deles de uma só vez. Passava horas lá no sobrado com eles e era uma das amiguinhas mais chegadas da rapaziada.

- Hei Dag, enrola um baseado pra gente.

Ela só de calcinhas, pois se o dia estivesse quente ficava a vontade perto dos meninos, enrolava o baseado e o acendia. Rolavam-no numa carioca e logo depois mais um era enrolado e aceso. E mais outro mais outro...
Quando estava todo mundo chapado, sempre um deles se aproximava dela e começava a acariciá-la. Ela, “viajando”, se entregava aos carinhos e os retribuía.
Enquanto ela chupava um deles outro a enrabava penetrando ela por trás, ao mesmo tempo em que um terceiro chupava os seus seios e penetrava os dedos em sua vagina.
Gozavam em sua boca, em seu ânus, enchiam-na de porra e ela achava maravilhoso. Gostava de gozar assim, achava que era gostoso ser acariciada e penetrada por vários homens de uma vez só.
Sua prima desconhecia o que rolava entre aquele pessoal. Em sua inocência, de seus 16 anos, adorou quando a Dagmar a convidou para ir com ela a festa no sítio do Zé Marcos.
Dagmar falou para a tia, a mãe de Ana Paula, que elas iriam ao sábado em uma discoteca e quando de lá saíssem, sua prima iria dormir em sua casa. A tia concordou, pois confiava plenamente em sua sobrinha, e a Ana Paula graças a uma mentira e a cobertura de Dagmar foi à festa escondida dos pais.

A velha casa do sítio, com suas paredes de taipa, janelas enormes de madeira rústica, muito bem limpa pela mulher do caseiro antes de ir para a praia com o marido e os filhos, era o lugar ideal para uma festa como aquela.
Nas árvores, que circundavam o quintal de terra batida, os meninos colocaram várias lanternas a gás, para que todo o terreiro fosse iluminado. Uma grande mesa foi montada no centro do quintal, com uma churrasqueira ao lado. Sobre a mesa havia garrafas de vinho, de cerveja e uma grande variedade de outras bebidas alcoólicas.
Cestos com frutas, salgados, doces, sanduíches e na ponta da mesa uma grande bandeja de prata, que o Zé Marcos tinha trazido da casa de seus pais, cheia de camisinhas para personalizar e alegrar a festa.
Em uma altura estridente rolava um som pesado com Rolling Stones, Van Halen e outras feras do rock.
A rapaziada toda, de cabeça já feita, se deliciava. “Viajavam” sentados sob as árvores e pela beira do lago que estava quase seco, pois o grande calor daquele verão o transformara em lodo, lama e folhas secas.

Quando as duas primas chegaram, a festa já havia começado há algum tempo. A Dagmar logo se enturmou com alguns “malucos” com quem começou a tomar uns drinks.
Pouco tempo depois ela e o Antonio Carlos, depois de cheirarem alguma farinha, se afastaram do terreiro e foram fumar um baseado e dar um amasso. Sentaram-se afastados e enquanto davam uma bola, sob um grande salgueiro, olhavam a movimentação da festa.
Ana Paula, deixada sozinha, foi sentar-se sobre uma pedra alta que ficava ao lado do lago barrento. Zé Marcos, assim que viu aquela linda loirinha, com seus longos cabelos crespos expostos aos raios da lua, dela se aproximou. Com um baseado aceso na mão, ele sentou-se ao lado dela e falou:

- Oi, você é a prima da Dagmar, não é?

- Olá, sou sim, ela respondeu.

- Ta sozinha aqui menina, por que? Toma, dá uma "bola" pra ficar menos deslocada, ele falou enquanto estendia o baseado para ela.

- Eu, eu nunca fumei isso, ela disse ressabiada.

- Tudo tem a primeira vez na vida, querida. Está todo o mundo curtindo e só você está de fora. Toma, fuma, isto deixa a gente legal.

Ana Paula, mesmo não querendo, para não ser julgada careta no meio daquele pessoal cabeça, pegou o baseado, colocou-o na boca e tragou. Engasgou-se e começou a tossir.
O Zé Marcos deu um sorriso irônico e falou:

- Não traga não. Prende a fumaça e deixa ela subir pra cabeça.

Ela fez como ele mandava e tomou o primeiro"tapa" de sua vida. Sua cabeça ficou leve e ela sentiu-se muito bem.
Após fumarem o baseado, ele puxou-a para si e a beijou. Ela gostou quando os lábios de José Marcos encostaram-se aos dela e a língua dele se enroscou em sua língua em um beijo apaixonado. Sentiu prazer quando ele abriu a sua blusa, soltou os seus seios, começou a acariciá-los, e logo após, a sugá-los carinhosamente.
Que delicia, ela pensou. É tão ou talvez mais gostoso que os carinhos e os amasso que costumo receber do meu namorado.
Com os olhos fechados e entregue ao prazer de sentir os lábios, áspero de José Marcos, chupando e mordiscando os seus seios, ela não percebeu que mais alguém havia subido na pedra em que eles estavam. Só soube da presença de uma terceira pessoa quando, ao mesmo tempo em que era chupada e acariciada, sentiu que alguém segurava a sua cabeça e colocava um pênis em sua boca.
Ela se engasgou, sentiu-se apavorada, conseguiu empurrá-los e falou implorando:

- Não, assim não. Por favor, não façam isso.

Eles não ligaram para o que ela dizia. Dominados pelo efeito da enorme quantidade de drogas que haviam tomado tentaram forçá-la a lhes dar prazer. Ela, numa tentativa desesperada de se livrar deles, acabou escorregando e caindo da pedra.

Dagmar que limpava com as costas da mão a porra que escorria de sua boca depois de fazer uma chupeta para o Antonio Carlos, ouviu assustada um grito desesperado. Olhou na direção em que ouvira o grito e ficou horrorizada quando viu a sua prima, Ana Paula, caída de bruços com o rosto enterrado no lodo e os seus cabelos loiros esparramados e cheios de folhas barrentas. O barro se avermelhava com o sangue que escorria do profundo corte que ela havia feito ao cair.
A festa tão ansiosamente esperada por todos tinha terminado. Havia acabado antes de chegar ao fim.

 

Irmã Clarissa e o Jovem Padre

Ela era chamada de Irmã Clarissa e era uma freira muito bonita. Um dia apareceu no convento, em que morava, um jovem padre que era tambem um homem muito belo e atraente, apesar de roto, machucado e ferido nas andanças de sua peregrinação pela vida.
O recebeu, deu-lhe abrigo e uma cela. Com a ajuda das noviças, deitou-o sobre a cama, fechou a porta e guardou as chaves.
As horas foram passando, o estranho dormia profundamente. A noite chegou. Irmã Clarissa foi ver se o jovem padre precisava de alguma coisa, ele estava adormecido. Fechou novamente a porta e foi deitar-se.
O diabo do jovem padre não a deixou dormir. Ela passou toda à noite sentindo o corpo queimar.
De manhã a primeira coisa que fez foi dirigir-se ao quarto dele. Entrou nele silenciosamente e ficou a olhá-lo. A curiosidade e excitação a fizeram levantar o lençol que o cobria.
A freira passou a mão de leve pela pele dele. Inclinou-se e o seu rosário arrastou-se pelo peito dele. Ele acordou, mas continuou com os olhos fechados. Ela deu-lhe beijos por todo o corpo. Beijou-lhe o mamilo. Desenhou com a língua uma linha reta imaginária, do queixo até ao sexo. Olhou para ele, meio ereto. Tocou-o e sentiu que era quente e macio. O achou bonito.
Deu nele beijos suaves e o viu crescer. Passou-lhe a ponta das unhas e sentiu-o estremecer.
Ela pensou que era um delírio febril do jovem padre e pôs a mão sobre a testa dele para lhe medir a temperatura. Ele nessa hora agarrou o pulso dela e puxou-a para si. Deu-lhe um beijo na boca de surpresa. Puxou-a com mais força e ela caiu sobre ele e trincou os lábios com força, pois não gostou nada que ele estivesse a fingir que dormia.
Ela então desatou o cordão do seu hábito. Acariciou as mãos dele e, enquanto o diabo esfregava um olho, amarrou-o à cama. Tapou-lhe a boca com um bocado de lençol, ficou nua sobre ele, só tendo o toucado e o terço no pescoço, a lhe balançar nos seios.
Ela tocou nele enquanto ele se debatia. Nas coxas, nas nádegas, arranhou-lhe o peito. O pau dele ficava cada vez mais duro, mas ela não tocava lá. Levantou e foi sentar numa cadeira, ao canto, onde ele a via com bastante clareza. Tocou nos mamilos dele até ficarem duros, passou os dedos pelas mamas, pela barriga, pelo sexo. Ele ficou olhando para ela maravilhado.

- Queres tocar-me, a freira perguntou?

- O jovem padre tentou balbuciar algo, cheio de desejo e balançou a cabeça afirmativamente.

- Deixo você ver eu me tocar e ter prazer. Já podes agradecer aos céus, ela lhe disse cheia de volúpia e maldade.

A freira tinha as pernas bem abertas para que ele visse a sua buceta, escondida entre o denso emaranhado de pelos negros entre elas. O jovem padre estava em ponto de ebulição e não podia se tocar sequer.

“Ela é má, perversa, uma puta sem coração” ele pensou.

Ela se levantou e sem uma palavra lhe amarrou também os pés. Ele estava roxo de frio e de excitação sentindo o corpo nu de Irmã Clara muito quente. Não o deixava tocar nele, mas roçou os seios no peito dele e voltou a levantar-se. Tirou o toucado. O cabelo dela caiu sobre costas. Tirou também o terço do peito. Acariciou o corpo do jovem padre com ele, a cruz o arranhou e deixou nele uma marca vermelha. Estava a ponto de explodir quando Irmã Clarisse lhe tirou a mordaça e disse:

- Quero que me peças humildemente para eu te soltar, ou vou te deixar ai à noite toda amarrado!

- Sim, me solte, por favor!

- Com mais respeito ou nada feito.

- O que queres que faça por ti, que beije os seus pés, eu beijo.

Irmã Clarissa deitou-se sobre o corpo do jovem padre. Encostou o pau dele na entrada de sua buceta, mas não o deixou entrar ainda. Roçou a xana nele até o deixar quente e molhado. Depois se desviou para trás.
Ele queria que ela o soltasse para se poder vingar, mas continuava preso à cama. Indefeso. Perguntou então para ela:

- Não me vais soltar, sua puta?

- Não, ainda não, e cuidadinho com a língua.

A freira continuou a esfregar-se no rapaz. Arreganhou bem as pernas, pegou o pau dele e encaixou ele na vagina, deixando a cabeça dele entrar nela. Ela olhou para ele, que estava com um ar de felicidade e de alivio. Nessa hora o jovem padre não agüentou e gozou nela, que ficou zangada e se afastou outra vez para o castigar, por ele ter gozado sem a sua autorização.

- Vais continuar aí amarrado, ela lhe disse.

O jovem padre começou a gritar bem alto, querendo ofendê-la e dizer a todos o quanto ela era perversa. Irmã Clarissa foi até junto dele outra vez e passou a língua pelo seu esperma. Recomeçou a acariciá-lo pelos pés, pelas pernas, beijou os joelhos dele, passou a língua por eles, pelas coxas. Chupou seu pau que estava todo pegajoso, mas que tinha ficado duro outra vez. Passou as unhas pelas nádegas dele, ás deixando cheias de arranhões.
Ergueu-se um pouco e sentou sobre ele, deixando-o entrar todo dentro da sua fenda, até ao limite. Aprisionou o pau do jovem padre lá, não o deixando sair de dentro dela.
Ordenou a ele que ficasse imóvel. Depois começou a movimentar-se em círculos lentos, fazendo o pau entrar e a sair dela muito lentamente. Ele gozou de novo.
Ela deitou-se perto dele e beijou seus lábios devagarzinho. Beijos doces de borboleta no queixo e no pescoço. Desceu com eles até o pau do jovem padre e o chupou sedenta. Só parou quando sentiu a boca cheia de porra. Desamarrou então as mãos e os pés dele deixou que ele se erguesse e ficou abraçada a ele. Disse-lhe então no ouvido:

- Mete como quiser agora. Vem, me faz gozar.

O jovem padre aproveitou para se vingar. Torceu o braço dela e a obrigou a levantar-se. A empurrou contra a porta da cela, comprimiu seu corpo contra a madeira e sem dó nem piedade meteu com brutalidade em seu cu que era virgem.
Ela gritou de dor. As lágrimas de Irmã Clarissa escorreram pelo seu rosto e as noviças vieram ver o que se passava. Eles não se importam, não sentiam dor ou vergonha só tesão.
Elas abriram a porta e presenciam Irmã Clarissa, toda nua, sendo enrabada. Algumas taparam os olhos, outras fugiram, outras ficaram a ver, curiosas.
A Irmã Clarissa é agora a submissa. Ela vai dar mais uma lição ás noviças, mostrar a elas do que é feito uma verdadeira mulher. Já não sente dor, agora quer ser o exemplo, aquele homem pode fodê-la, mas ela vai agüentar. Ele empurra-a com força para a cama. Está furioso por ver que ela o enfrenta. Irmã Clarissa, com um ar lascivo diz:

- Anda garanhão quero ver de que massa você é feito. Se é capaz de me fazer gozar de verdade.

É agora ela que se põe de quatro e lhe oferece o rabo. Dá uma palmada na nádega direita e provoca-o:

- De que estás à espera machão, perdeste a valentia?

A provocação fez subir o sangue à cabeça do jovem padre. Não queria ficar mal perante as noviças. Apontou o seu sabre. Afastou as nádegas dela e deu uma estocada forte. Entrou nela. Segurando as mamas dela, dobrou-se sobre o seu corpo, Irmã Clarissa agüentou tudo deliciada.
Ele colocou o dedo na boca dela e ela o mordeu. Aproveitaram para brincar. Esfregou o clitóris dela, enquanto lhe fodia o cu. Ela gemia de prazer e dor.
Era a encarnação de todas as deusas. Ele sentou-se agora sobre os calcanhares. Ela encostou-se para trás e se deixou fuder de novo. Agora era ela quem controlava o ritmo. Ele se deixou cair para trás e ficou com as costas coladas à cama. Tirou o pau do cu dela e meteu ele em sua buceta. Ela em cima dele.
Ela o beijou no pescoço. A cama era estreita e eles caíram no chão. As noviças soltaram uns risinhos tímidos. Estavam cheias de inveja de Irmã Clarissa e algumas delas se masturbavam enquanto olhavam os dois meterem
Irmã Clarissa e o jovem padre eram desejo feitos num só, espírito e corpo em união sagrada no templo do prazer.

 

Manhã de Domingo

"Quando uma mulher mal amada escuta palavras carinhosas e cheias de elogios de um homem, abre logo as pernas para ele acreditando piamente nelas, sejam elas verdadeiras ou não, porque a falta de afeição com que vive é enorme. Quem pode censurá-la por optar pelo prazer e ter sonhos e fantasias, mesmo se o que ela estiver fazendo não seja nada mais que viver a entrega da carne, se isso lhe é importante e a faz feliz."

- Lá no Brasil você não era assim! Era carinhoso, dedicado a nossa casa, estava sempre por perto e posso até dizer que eu era mais feliz naquele tempo.

- Você quer o que? Que as coisas continuassem a ser como era lá, se aqui eu tenho de viver o tempo todo para o trabalho?

- Eu também passo o dia todo em uma fábrica e nem por isso deixo de ser boa esposa pra você! Depois do trabalho eu cuido de tudo aqui. Limpo a casa, faço a comida que você gosta, pra quando você chegar, e ainda tenho de cuidar sozinha das crianças.

- Eu faço zanguio – horas extras nas fábricas do Japão – todo dia, você sabe muito bem disso. Me mato de trabalhar pra te dar de tudo e conseguir um pé de meia para o nosso futuro.

- Sei que faz zanguio sempre, mas o dia que não tem você nunca vem direto pra casa. Toda folga sua está enfiado em algum bar bebendo. Parece até que dá mais valor praqueles seus amigos bêbados do que pra mim e pros seus filhos!

- Não é nada disso amor, só saio pra tomar uma, de vez em quando, pra tirar o estresse. Você sabe que o trabalho aqui no Japão é duro e se a gente não cuidar acaba ficando “xarope”.

- O que eu acho é que você não me ama mais, ela disse com os olhos cheios de lágrimas. Tenho certeza que é isso, completou e caiu num pranto sentido.

- Merda mulher, é todo dia a mesma coisa. Reclamação e choradeira. Vou é sair e ver se encontro um pouco de paz por ai, ele disse e se foi batendo a porta.

As semanas passavam e era todo dia a mesma coisa. Ele evitava vir do trabalho diretamente para casa, pois sabia que seria sempre a mesma lenga lenga. Já não sentia paixão alguma por sua mulher e continuava com ela por necessidade. Para continuar no Japão dependia dela para obter o visto de permanência, e se a largasse teria de voltar para o Brasil. Isso ele não queria.

“É doce sentar-se ao sol, num belo começo de dia, e ficar olhando o mato que o outono amarelou! Saborear um chope gelado, enquanto me recordo das pessoas amadas que estão lá no meu querido Brasil”, o marido pensava enquanto sua mulher ralava em casa, limpando e pondo em ordem a bagunça que não tivera tempo de arrumar durante a semana.
As mesas do restaurante do mercado brasileiro estavam vazias e a saudade brincava docemente com ele, enquanto ouvia o carvão estourar na churrasqueira a seu lado, esperando pela carne cheirosa que ia preparar. Daqui á pouco ali ia estar cheio de gente e muitos amigos de trabalho e de copo se encontrariam. Inúmeras brincadeiras e muita bobagem seriam ditas, tentando aproveitar ao máximo aquela manhã de domingo no Japão. Ele ficaria ali e seria um dos últimos a sair, pois ali era bem melhor do que em casa. Lá sua esposa com certeza ia enfernizar sua vida com suas reclamações absurdas.
O primeiro a chegar foi o Miguel, como sempre pedalando a sua bicicleta velha e segurando a inseparável lata de cerveja.

- E ai, como é que ta?

- To bem cara, tava aqui pensando na vida e esperando o pessoal chegar.

- Faz tempo que você ta ai?

- Cheguei agorinha, to tomando o primeiro choops.

- Eu já perdi a conta, ele falou me mostrando á lata que segurava. Comecei logo cedo pra quebrar a ressaca de ontem.

- Tomou todas?

- Como sempre, ele disse e ao mesmo tempo soltou uma sonora gargalhada.

Começaram a jogar conversa fora...

- Olha só que rabo!

- Troco pela minha velha e ainda dou as crianças de brinde...rsssssss

...e a falar do cotidiano da semana que passaram, enquanto as pessoas entravam e saiam do mercado brasileiro. Logo a mesa estava com as cadeiras todas ocupada e alguns amigos tomavam seus choops de pé mesmo em volta dela, enquanto a conversa corria alegre e descontraída.
Uns se iam e outros chegavam, as horas iam passando e o marido nem percebia. Quando saiu dali já passava das três da tarde e ele tinha tomado todas. Levava um frango assado recheado com farofa, numa sacola de plástico, pra ter uma desculpa da demora. Ele disse pra esposa, antes de sair de casa, que ia buscar algo pra mistura e já voltava. Era a desculpa besta de todo domingo para poder sair para beber com os amigos e agora diria á ela que tinha uma fila enorme pra pegar o frango e por isso tinha demorado.

Como o marido estava demorando, e ela já tinha arrumado o apartamento, resolveu dar uma volta num parque que havia ali perto. Suas crianças estavam brincando com os filhos de uma vizinha e ela aproveitou para levar sua cadelinha para dar um passeio.

Um outro vizinho dela também tinha resolvido dar uma caminhada com o seu cachorrinho de estimação e aproveitavam deliciado o ar matinal. O cachorro pulava a frente dele e uma brisa leve balançava seus longos pelos da cor de caramelo. A imponência de seu andar e o balançar das enormes orelhas caídas, faziam com que as pessoas que passavam o admirassem e com que também olhassem para o dono. Ele adorava passear com seu lindo cachorrinho.
Quando eles chegaram ao parque o dono soltou da guia o cachorro, que em liberdade saiu correndo, dando saltos pelo gramado e entrando e saindo feliz de debaixo das moitas verdes, cobertas de lindas flores daquela primavera. Desaparecia por instantes da vista dele, mas logo retornava saltitante pra se enroscar entre suas pernas e sair correndo de novo.
Numa dessas sumidas, ao entrar por um caminho que levava a uma parte isolada do parque, ele demorou pra voltar. O dono entrou também no caminho e bastou contornar uma grande árvore para vê-lo. Ele pulava alegre em volta de uma mulher e queria brincar com uma linda cadelinha, que ela tinha protegida nos braços. Foi quando notou que seu cachorro tinha o pintinho duro e que os saltos que ele dava eram de excitação pelo delicado animal que ela segurava.

- Deixa os dois brincarem. Ele é um animal muito meigo e vão se dar bem.

- É que ele... Que seu cachorro ta querendo...

- Que é que tem? Tão querendo namorar. Uma coisa que só vai ser boa pra eles.

- É que...

- Me responde com sinceridade. Quando alguém te olha com tesão você não gosta?

Ele fez essa pergunta enquanto seus olhos apreciavam o corpo belo que ela tinha. Admiravam os seios empinados sob a camisa branca de meia e as pernas longas que desciam do short agarrado que modelava sua enorme buceta.

Ela o olhou demoradamente e sem nada dizer colocou a cadelinha sobre a grama. Ela na mesma hora correu em direção ao cachorro e os dois passaram a saltitar em círculos, fazendo a maior festa.

- Enquanto eles brincam vamos sentar ali sob a árvore e se conhecer melhor. Tem uma sombra gostosa e a gente aproveita pra descansar.

Sentaram na grama macia e começaram uma conversa acanhada e sem assunto. A atenção dela não se desviava dos animais e ele viu que á dureza dos seios dela forçavam com os enormes bicos negros o fino tecido da camiseta.

O cachorro tentava desesperadamente trepar na cadelinha, que se contorcia e fugia. Ele não desistia, tornava a erguer as patinhas da frente e se jogava sobre ela. Seu pinto estava duro e ele tentava desesperadamente enfiá-lo na bucetinha da cadela. Acabou segurando ela de jeito e quando a penetrou virou o corpo ficando de costas para ela. Encaixados meteram deliciados como metem os cães.

- Lindo não é, ele perguntou? Nada como os animais e a natureza pra ensinar a gente a viver e ser feliz. E você vai ficar ai deixando o tesão te consumir, ele falou enquanto abria o zíper da calça e tirava meu pau endurecido pra fora.
Ela não disse nada, mas seus olhos brilharam intensamente. Deitou o corpo e o apoiou com os cotovelos na grama, segurou o pau dele com carinho e o meteu na boca. Enquanto os animais transavam esquecidos ela lhe fez uma deliciosa chupeta. Ele deitou-a então de lado na grama macia e delicadamente baixou sua bermuda e a calcinha. Ficando na mesma posição encaixou seu corpo no dela e ali deitados meteu por trás em sua buceta. Entre gemidos abafados e alucinantes a porra dele e a dela jorraram em abundância.
Depois de gozarem ela colocou a bermuda e ele fechou o zíper da calça, ajeitaram a aparência e só então se lembraram de seus animais. Eles estavam sentados juntos, á poucos metros, e seus olhinhos brilhantes olhavam os dois curiosos.

- É, foi uma manhã de domingo diferente! – ela disse sem conseguir esconder a satisfação e a felicidade que sentia.

- Sim, foi uma linda manhã. Espero que haja muitas outras iguais.

- Trago minha cadela pra passear aqui sempre. Eu moro num apartamento ali, do outro lado da avenida. Fica bem pertinho do parque.

- Eu sei, sou teu vizinho e já te vi várias vezes lá no prédio. Não me convida para ir lá tomar alguma coisa?

- Hoje não. Meu marido está de folga e eu preciso ir que ele já deve estar lá. Domingo que vem ele vai estar na fábrica trabalhando e gente vai poder ficar a vontade. Você vai trazer o seu cachorro pra namorar a minha cadelinha, não vai?

 

A Filha do Pastor de Igreja

Quando ela nasceu recebeu o nome de Maria, como o da mãe de Jesus, e foi criada dentro de preceitos religiosos e de costumes familiares bastantes rígidos. Seu pai era um pastor de uma igreja e usava as palavras da Bíblia com bastante distorção, em sua interpretação. Pregava a sua crença em um Deus inflexível, tirano e incapaz de perdoar as pessoas que não agissem dentro das leis que sua religião apresentava. Era uma religião muito proibitiva e as normas que ela colocava, para os seus seguidores, deixava em segundo plano as coisas espirituais. Nela as coisas da alma tinham menos valor que a maneira de se vestir, de se comportar segundo as leis daquela igreja e do proceder inatacável, dentro de suas ordens, pelos seus seguidores. Hábitos como o álcool e o fumo não eram nela vistos apenas como coisas prejudiciais ao ser humano e colocado como problemas a serem combatidos através da educação. Eram coisas malignas que condenavam a alma de quem às usasse, independente da bondade de que ele possuísse. O gosto pela vida também era proibido por ela. Seus seguidores não podiam ir a um cinema, a bailes, a festas ou participar de várias outras atividades sociais, porque era considerada como coisas contrárias a vontade de Deus. Viver a vida com alegria na alma e aproveitá-la ao máximo era tido como pecado, como coisa que agradava ao demônio e condenava as pessoas a queimarem no inferno. Até o tipo de leitura permitida para as pessoas que freqüentavam aquela igreja era escolhida e aprovada por ela. Uma obra literária de grande valor era tida como profana quando ela não aprovasse os dogmas daquela religião. A filha do pastor era uma menina linda, mas bastante infeliz.

Filha única, ela perdeu a mãe quando ainda era pequenininha e seu pai a criou com amor e muito zelo, mas lhe deu uma vida muito reprimida.
Ela tinha consciência da sua beleza e não gostava de escondê-la dentro de suas roupas austeras que lhe causavam desconforto, além de torná-la diferente e motivo de chacota para os outros jovens. Odiava ser tachada como crente, apesar da sua fé em Deus. Seus cabelos eram lindos. Uma cabeleira negra e ondulada que descia por suas costas e ia até abaixo da cintura, só que ela os odiava. Sabia o quanto eram belos e como as outras meninas o invejavam, mas o fato de tê-los porque a religião que seu pai pregava não permitia que as mulheres cortassem os cabelos fazia com que eles perdessem a sua beleza e se transformassem em uma marca da sua repreensão.
Ela passou os anos da sua infância, e da sua adolescência, numa verdadeira reclusão. Aonde ia era sempre acompanhada pelo pai, com exceção da escola, mas nela se sentia deslocada e descriminada pelos outros alunos. Tinha aprendido a acatar tudo o que ele lhe dissesse e apesar da sua mágoa o respeitava e fazia tudo na vida conforme os desejos dele.
Todo mês ele ia a capital participar de um encontro de pastores, de uma assembléia de igrejas ou algo assim. Ela ficava então sozinha, mas como não tinha amigos e mesmo que quisesse dar um passeio não saberia aonde ir, acabava ficando o tempo todo dentro de casa quando seu pai fazia essas viagens.

Quando terminou o colégio e passou no vestibular, para fazer um curso superior, foi estudar em outra cidade que era o lugar mais próximo que tinha a faculdade que ela desejava cursar.
Logo no primeiro dia de aula, entre rapazes e moças cheios de vida, ela sentiu-se deslocada e diferente daquela massa de jovens que foram criados com toda a liberdade. Todos comunicativos, brincando entre si, sorrindo um para o outro e se tratando como se fossem velhos amigos, apesar de serem pessoas que nunca tinham se visto até entrarem naquela sala de aula.
Entre as moças, que trajavam calças justas que mostravam a beleza das linhas dos seus corpos, blusas leves por causa do calor que fazia e enfeitadas com brincos, anéis, pulseiras e outros adornos que ela sempre desejou usar, mas que seu pai nunca deixara, ela foi à única que passou a aula toda sentada no fundo da sala, encolhida dentro de sua saia escura e grossa que ia até abaixo do joelho e sufocada com o calor pela camisa branca de mangas compridas que usava fechada, por botões, até o pescoço.
Ao terminar a aula todos os alunos saíram dela brincando e fazendo planos entre eles, ela passou de cabeça baixa no meio deles e foi para a pensão em que estava alojada. Lá chegando trancou-se em seu quarto e aproveitou a ausência da pessoa que ia dividi-lo com ela, que ela ainda não conhecia, para chorar durante muito tempo.

Assim que anoiteceu jantou e foi sentar na sala da pensão para ler a Bíblia. Ainda não conhecia a pessoa com a qual ia dividir o quarto porque ela não tinha aparecido até essa hora.
Ficou ali durante muito tempo, envolvida na leitura do livro sagrado, em busca de algo que aliviasse o vazio da sua vida. Estava pensando em subir para dormir quando a dona da pensão entrou acompanhada de uma linda moça ruiva, que tinha mais ou menos a sua idade, e falou para ela:

- Maria... Esta aqui é a Cristiane e é ela que vai dividir o quarto com você.

- Olá, a moça falou. Mas, você estava na aula do primeiro ano de medicina esta manhã! Ou não era você?

- Estava sim, ela respondeu cheia de acanhamento como lhe era natural.

- Que legal. Eu também vou fazer esse curso e se a gente vai morar juntas uma vai poder ajudar a outra nos estudos.

Trocaram mais algumas palavras, que expressavam o prazer que tinham de se conhecerem, e Cristiane foi para o quarto depois de dizer que estava cansada e de que precisava de um banho.
Maria ficou ali mais algum tempo pensando naquela moça que havia conhecido e encantada com ela. Era a primeira vez que conversava com alguém, que não era da sua religião, sem se sentir constrangida.

Quando subiu para o quarto a Cristiane já havia tomado o seu banho e estava, só de calcinha e com uma camisa sobre o corpo, sentada na beira da cama passando creme nas pernas.
Ela falou pra Maria Lúcia assim que ela entrou:

- Oi querida. Senta aqui na minha cama e vamos conversar um pouco pra gente se conhecer. Hoje lá na aula eu vi que você ficou o tempo toda acanhada em um canto. Você é bastante tímida, não é?

- É, acho que sou.

- Tudo bem, mas que vamos ser amigas nada de timidez entre nós. Conta pra mim o que você fez hoje depois da aula?

- Vim pra pensão arrumar minhas coisas e depois fiquei por aqui. Não tinha outra coisa pra fazer.

- Eu já fui a um monte de lugares que queria conhecer, disse a Cristiane que adorava falar das coisas alegres que acontecessem com ela. O pessoal que conheci lá na classe é incrível e me levaram á lugares maravilhosos. Você precisa conhecê-los. Tenho certeza de que vai adorá-los. Mas me fala de você, de onde você é. Conta ás coisas que você gosta de fazer?

Maria ficou vermelha e sem saber que resposta dar. Sentiu uma dor amarga em seu coração e não pode segurar duas lágrimas que rolaram por sua face.
Cristiane olhou para ela, não compreendendo o porquê da sua tristeza, e lhe falou, enquanto passava os braços em torno dela e a abraçava com ternura:

- O que aconteceu Maria, porque você está chorando? Eu falei algo que te magoasse?

Ela nunca tinha sido tratada com tanto carinho por uma pessoa estranha e, sem saber como teve coragem, contou para Cristiane a sua vida e expôs para ela o vazio que havia nela.
Cristiane a ouviu, deixou que ela chorasse e depois lhe falou carinhosamente e cheia de compreensão:

- Eu entendo o que você está sentindo e tenho certeza que se tivesse levado a sua vida estaria da mesma maneira. Agora enxugue essas lágrimas e ponha na sua cabeça que tudo isso é passado. Daqui pra frente sua vida pode mudar e isso só depende de você. Seu pai está longe e você pode fazer as coisas que achar certo sem se preocupar com ele. Pode mudar a sua vida e ser uma pessoa alegre. É a sua hora de viver com um pouco mais de liberdade e eu vou te ajudar á isso.

As duas ficaram até tarde conversando. Quando Maria Lucia foi se deitar ela estava encantada com a sua companheira de quarto, a primeira amiga que tinha em sua vida, e disposta a ser como ela.

No outro dia as duas acordaram bem cedo e enquanto se aprontavam pra ir a aula a Cristiane comentou e perguntou a Maria, quando viu que ela colocava as mesmas roupas que usara no dia anterior:

- Ta um bocado quente hoje. Você não acha melhor usar algo mais leve para ir á aula?

- Todas as roupas que eu tenho são assim. Meu pai nunca deixou que eu usasse algo diferente, ela respondeu cheia de vergonha.

- Esse seu pai...! Vem cá, a Cristiane disse enquanto abria uma de suas malas. A gente tem o mesmo tamanho e acho que tenho alguma coisa que vai servir pra você. Minha mãe comprou tanta roupa antes de eu vir pra cá que eu não vou usar nem a metade. Deixa eu te dar alguma até a gente comprar o que você precisa.

Naquele dia a Maria foi à aula de calça jeans, com uma camiseta larga sobre o corpo e usando uma sandália dourada que Cristiane lhe tinha emprestado. Sentiu-se uma nova pessoa dentro dessas roupas e apesar do acanhamento, que lhe era natural, conseguiu se sentir feliz durante ela.
A Cristiane a levou á lojas e a ajudou á escolher roupas lindas, adornos que realçavam sua beleza e a transformou numa pessoa diferente. Não só na sua maneira de vestir, mas na de ver a vida, pois passou pra ela toda a alegria que tinha de viver e a ensinou a ser feliz.
Até o nome pelo qual era chamada sofreu uma mudança. Ninguém a conhecia como Maria ou imaginavam que ela fosse á filha de um pastor de uma igreja. Todos conheciam a linda universitária simplesmente como Marilú.
Todas as tardes, depois da aula, elas iam conhecer lugares que não conheciam e a noite sempre iam a um cinema, teatro ou a algum show. Não deixavam de ir a todas as festas, bailes jantares ou qualquer outro tipo de divertimento.

Maria se sentia feliz e realizada, inclusive no amor. Vestindo-se e se comportando da maneira que aprendeu com Cristiane, ela passou a ser uma mulher disputada pelos homens. Na faculdade todos os rapazes queriam a sua companhia e nos intervalos das aulas e na hora do recreio sempre faziam convites para ela sair com eles.
Seu primeiro beijo foi numa festa e deixou-a maravilhada. Quando comentou com Cristiane sobre ele, dizendo para ela que estava apaixonada pelo rapaz que a tinha beijado, sua amiga soltou uma sonora gargalhada e lhe falou:

- Minha doce, e inocente, Marilú. O primeiro beijo é sempre o mais doce, mas depois a gente se vicia no gosto de uma língua e qualquer boca molhada passa a ser deliciosa.

Ela achou delicioso o dia em que seu corpo foi tocado, pela primeira vez, por um homem. Tinha ido ao cinema com um dos rapazes da sua classe. Depois de trocarem vários beijos ele encostou sua boca molhada no pescoço dela, começou á chupá-lo mansamente e a passar a língua nele. Ela nem percebeu que abriu as pernas nessa hora para que ele erguesse a mine saia, que ela usava, colocasse uma mão entre suas pernas e subisse com ela até sua calcinha. Quando um dos seus dedos começou a penetrá-la, carinhosamente e bem devagar, ela soltou um gemido prazeroso e sentiu que o meio de suas pernas estava todo molhado. Tinha tido o primeiro gozo da sua vida.
Gostou e pouco tempo depois perdeu a virgindade para esse mesmo rapaz, passando a curtir as noites – tornou-se mais uma Menina da Noite - e a transar com todo garoto bonito que achava interessante e lhe provocava tesão. Transformou - se numa grande “metelona”.

Estava fazendo quase um ano que a Maria tinha vindo para a capital estudar e que não via seu pai. Apesar de gostar muito dele e de sentir a sua falta, nunca tinha se sentido tão feliz na vida como nesse tempo que passou longe dele.
Numa tarde a Cristiane a viu calada e pensativa. Perguntou então para ela:

- O que é que você tem menina? Esta triste ou preocupada com alguma coisa?

- São só algumas preocupações que estão me afligindo. É que daqui a duas semanas nós estaremos em férias e eu vou ter de usar aquelas roupas horríveis de novo. À vontade que eu tenho é de tocar fogo em todas elas.

- Deixa de ser radical Marilú. Se você as usar vai ser só por uns dias pra não contrariar o seu pai. Logo as aulas recomeçam e vai ter de volta toda a liberdade que conseguiu. Além do mais vamos deixar os problemas para á hora de resolvê-los e nos arrumar que os rapazes - ela se referia aos dois alunos que estudavam na mesma classe que elas e com quem estavam "ficando" á algumas semanas - vão passar daqui apouco para nós irmos a uma boate quentíssima. Vamos deixar as preocupações pra depois e aproveitar a vida.

Quando os rapazes chegaram, para pegá-las, elas estavam deslumbrantes. Como a boate que iam era um lugar de classe, elas se produziram de acordo para irem a ela.
Trajadas com vestidos de noite elegantes, e adornadas com jóias belíssimas e bastante discretas. Elas estavam elegantes, e eram duas mulheres deliciosas.
A Cristiane tinha feito no cabelo da amiga uma trança bem fina, que cortava um dos lados da volumosa cabeleira que ela tinha, e prendido ela com uma presilha de madrepérola.
Estavam elegantes, lindas, envolventes e assim foram com os rapazes para a boate.
Ao chegarem lá se entregaram ao clima de festa que nela imperava. Começaram a tomar algum Martinez e a dançar.
Em meio daquela alegria toda Cristiane viu que sua amiga, de repente, ficou paralisada e muito branca. Olhou então para a direção que os olhos dela estavam olhando e viu um senhor sentado em uma das mesas com uma moça seminua e com os peitos de fora, sentada em seu colo.
O paletó do homem estava no encosto da cadeira, em que ele estava sentado, sua gravata estava torta, os botões da sua camisa estavam abertos e a sua mão apertava os seios da moça que pegava no seu pênis, por cima da calça, na frente de todo mundo. Cristiane perguntou nessa hora a sua amiga:

- Fofinha, o que é que você tem? Você está passando mal?

- Me leva daqui Cristiane. Pelo amor de Deus me leva daqui, a Maria Lúcia respondeu quase em pranto e cheia de desespero.

- Vem, vem comigo, a Cristiane falou pegando ela pela mão e puxando-a até o banheiro da boate.

Quando entraram nele a Maria Lúcia caiu em um choro desesperado e sufocante. A amiga colocou a cabeça dela em seus ombros e deixou que ela chorasse até se acalmar. Quando conseguiu falar ela disse:

- Aquele homem que está embriagado, com uma prostituta nua no colo, é o meu pai. Ele me criou prisioneira, não deixando que eu vivesse a minha vida. Para ele tudo era pecado e agora eu o encontro aqui bêbado e com uma puta em seu colo, e desatou a chorar novamente.

- Se acalme meu amor. A gente vive a vida inteira ao lado de uma pessoa e de repente descobre que não a conhece. Ele é só um ser humano e você tem que aceitar os seus defeitos.

- Mas ele é o pastor da sua igreja e me criou com medo de viver, me dizendo que tudo na vida era pecado. Como pode estar aqui?

- Lá na pensão você se acalma e depois pensa sobre o problema, agora vamos pedir aos rapazes para nos levar embora, vamos.

Quinze dias depois as aulas terminaram naquele ano e a Maria foi para sua casa. Quando chegou lá o seu pai se assustou e ficou horrorizado com a aparência da filha. Sentindo-se revoltada, depois de ter visto o seu pai naquela boate, ela cortou os cabelos bem curtinhos, pintou-os de cor verde com uma mecha vermelha e estava usando um short de lycra, bem agarradinho, que colado nela mostrava com clareza as linhas que seu corpo tinha. Ele era tão agarrado que entrava no rasgo que ela tinha entre as pernas e definia o formato de sua enorme vagina. Sobre o corpo ela tinha uma camiseta de cor berrante, e bastante decotada, que mostrava boa parte dos seus seios que estava sem o sutiã que ela nunca deixava de usar. Pra completar o espanto de seu pai ele viu que ela estava toda adornada com brincos, anéis e correntes além de ter feito uma tatuagem no ombro que mostrava uma linda borboleta colorida.
Não acreditando no que estava vendo ele falou:

- Minha filha o que é isso? Que roupas são essas? Como você tem coragem de usá-las? Você está com o corpo todo marcado com os símbolos do demônio.

- São as roupas que todas as meninas da minha idade usam. São leves confortáveis e bonitas. Eu me cansei de usar aquelas roupas horríveis que o pessoal da igreja usa.

- Mas minha filha essas roupas são indecentes. Elas mostram o seu corpo e convidam as pessoas a pecarem.

- Papai, por favor, deixa de hipocrisia e de querer me fazer prisioneira dela. Há quinze dias atrás eu estava na boate em que o senhor tinha uma prostituta no colo e estava completamente bêbado, afagando os seios dela na frente de todo mundo. O senhor mente sobre Deus, sobre si mesmo, sobre a vida que leva e vem dizer pra mim que viver a vida é pecado. Eu assumi a minha, vou vivê-la com alegria e não vou esconder isso de ninguém.

O pastor ficou olhando, de boca aberta, para a filha não acreditando no que ouvia, mas não tinha palavras pra rebater as verdades que ela tinha dito.

 

Café da Manhã

Lembra Dorothi, como você era cheia de medo! Pra gente transar a primeira vez foi o maior problema. Você chorava, dizia pra mim ir com calma e me fez cair da cama três vezes, antes de eu conseguir meter em você e te tirar o cabaço. Foi uma verdadeira briga, mais um estupro que uma noite de entrega numa lua de mel!

- Para com isso Carlos! Pra que falar dessas coisas homem. Hoje a gente já tem três filhos e eu acho que sou uma boa esposa. Cuido bem de você e das crianças, nossa casa é um brilho e a gente faz amor quase todas as noites. Todos os seus amigos tem inveja do nosso casamento e você não tem do que reclamar, ou tem?

- Ta, você é um doce de pessoa. Uma mulher bonita, atraente, dona de uma inteligência previlegiada e tenho que concordar, com os meus amigos, quando sentem inveja de eu ter você como minha companheira, mas acha que isso basta? Que depois de todos essses anos de convivência e dedicação eu não mereço mais? Que não espero e preciso de algo mais?

- Sei lá eu Carlos! Da maneira que você fala, e se comporta, até parece que eu sou uma péssima mulher. Que tudo o que faço pra te fazer feliz não adianta nada. Que em seu pensamento existe outro alguém capaz de te dar o que eu não te dou, que eu sou imcompleta pra você! Afinal, por que você faz assim? O que é que eu deixo de fazer pra você agir assim? Fala, seja sincero e diz o que se passa.

- Não é bem isso amor, um monte de vezes eu disse que você é a melhor mulher do mundo. Mas já que você está pedindo pra mim ser sincero, tem uma coisinha que ta faltando. É só uma coizinha, mas que muitas vezes me atormenta e que deixa imcompleto o nosso relacionamento. Juro é só uma coizinha, só que pra mim faz falta.

- Fala logo Carlos, que coisa é essa que atrapalha a sua felicidade! Diz pra mim fazer pra você. Sou capaz de tudo por você amor.

- Você fala isso Dorothi, mas desde antes de casarmos eu te peço algo e a resposta é sempre um não! Já tentei com carinho, fiquei desesperado e até quis forçar a barra, mas foi sempre não, não e não. Só sei que a cada resposta que recebi maior ficou o meu tesão. Juro, não agüento mais a vontade de comer o seu cuzinho. A gente tem tudo pra ser feliz, mas esse medo seu de me dar o cu atrapalha tudo. Se quer mesmo fazer a minha felicidade, deixa eu te enrabar amor.

- Não... Não e não! Foi eesa novamente a resposta cheia de raiva da mulher, que a pouco se sentia cheia de culpa e que estava disposta a fazer tudo pelo marido. Os sentimentos dentro dela mudaram e tudo que sentia era raiva do homem que tanto insistia em enrabá-la!

“Por que? Por que”? – Ela perguntava pra si mesma, enquanto fugia para o quarto chorando desesperada. “Por que eu tenho que dar o cu pra ele! Não quero... Não quero”...

Passaram-se horas e a Dorothi não as viu passar. Ela entrou no quarto, se deitou na cama e ficou olhando, com os olhos arregalados, para a parede branca. Tudo o que conseguia pensar era na pergunta: “Por que, porque ele insiste em comer meu cu”?
Finalmente o cansasso a dominou e com a face molhada de lágrimas ela dormiu, e sonhou...

“Os lençois da cama eram de cor rosa e macios, tinham uma fragância suave que lembravam um campo florido e isso a deixava calma. Carlos estava deitado ao seu lado, estava nu e o seu corpo era másculo, musculoso e a fazia se sentir ardente. Encostou sua carne sedenta na dele e sentiu que sua alma tremia. Amava aquele homem e era capaz de tudo por ele, podia vencer todos os medos em nome desse amor!
Ele a deitou de costas, passou a acariciar suas nádegas suavemente e ela não resistiu. Colocou as mãos para trás, as abriu e pediu à ele, num sussurro que na verdade implorava:

- Sou toda sua amor. Vem, come meu cuzinho, mas não me deixa sentir dor.

Com calma ele colocou suas mãos sobre as dela, começou a lamber sua bunda e a melar as preguinhas com sua saliva quente. A língua áspera dele percorria a parte de dentro de suas coxas, subia por suas virilhas, deixava sua bunda toda molhada e se dedicava a chupar as pregas do seu cu com gosto. E ela gozava... gozava... gozava...
Lambia e enfiava o dedo na buceta bem devagar e depois enterrou ele no cuzinho dela sem que ela reclamasse. Quando ele meteu no rabo dela houviu um gemido, mas foi de prazer e ela gozou logo em seguida. Só que dessa vez com uma intencidade incrível, que ela não conhecia”

O dia tinha amanhecido. Apesar de ser ainda bem cedo o Carlos já tinha feito o café e estava sentado à mesa quando a Dorothi entrou na cozinha. Os olhos dela tinham um brilho diferente e intenso, e refletiam promessas sábias, só que ele nada entendeu.
Ela sentou-se na cadeira em frente a ele e sentindo o cuzinho piscando lhe deu um sorriso meigo enquanto lhe dizia:

- Amor, tenho uma surpresa pra você... Acho que finalmente perdi todo o meu medo! Que tal um cuzinho no café da manhã?

 

Alienígenas

Há milhares de anos luz os tripulantes de uma grande nave espacial observavam a Terra. Para ser mais exato, os instrumentos que usavam para essa observação estavam direcionados para uma das praias do Rio de Janeiro. Eram habitantes de um planeta que ficava em uma outra galáxia e as pessoas da terra nem imaginavam a existência desse lugar.
Eles viajavam através do espaço numa missão de reconhecimento e a procura de vida nos outros planetas. Eram os “Sarandongas” e o planeta em que viviam chamava-se “Hermafro”.
Para os padrões de beleza e normalidade do ser humano eles eram monstruosos e anormais. Tinham o tamanho normal de um terrestre com as nádegas volumosas e macias, suas pernas eram longas e bem feitas com as coxas roliças e grossas. A cintura deles era bem fina e tinham seios fartos e volumosos. O corpo deles tinha o formato do de uma mulher extremamente sensual.
O rosto já era totalmente destoante da beleza do corpo. Eles tinham os traços animal de uma fuinha e uma boca bem pequena, com lábios fininhos, que tinha nela os dentes serrilhados e no lugar de uma língua eles tinham um clitóris. Os olhos eram vermelhos e chamejantes, iguais a duas labaredas de fogo, e tinham dois pênis enormes no lugar das orelhas.
Eram diferentes dos humanos também na forma de se alimentar. Não ingeriam alimentos para matarem a fome e conseguirem energia para viver. Eles faziam sexo em vez de comer. Transavam na hora do almoço, no jantar, no café da manhã e os mais gulosos toda hora estavam tomando um lanchinho – dando uma rapidinha.
Um lanche da tarde para eles era uma masturbação ou até mesmo uma auto-foda. Os sarandongas eram hermafroditas.
Eles viam a nudez das pessoas que observavam - tinham visão de raios-X e enxergavam através das roupas delas - e comentavam sobre elas.

- Olhe aquela criatura morena que corpo lindo e sensual ela tem. Até parece com um dos nossos.

- É sim só que o rosto dela é diferente. É muito delicado e sem graça. Ela tem uma boca com os lábios muito grossos e dentro dela um pedaço estranho de carne no lugar em que devia haver um clitóris.

- E veja que no lugar de dois pênis ela tem duas cartilagens disformes do lado da cara. Será que aquilo serve só para escutar ou essas criaturas usam também para ser penetrado na hora de trepar?

- São muito estranhos esses terráqueos.

- Além de estranhos eles são imperfeitos e incompletos. Ela só tem uma vagina no meio das pernas! Falta um pênis ali.

- Aquele outro ser perto dela só tem um pênis! Eles devem ter que depender um do outro para fazer sexo. Deve ser horrível não ser auto-suficiente nessa hora. Já pensou quando eles sentem fome e não tem ninguém por perto pra transar?

- Só pode ser assim, pois veja. Eles tem um pênis ou uma vagina! Nenhum deles é um ser completo.

- Os corpos dos seres que possuem um pênis são horríveis e cheios de músculos, agora aquele que tem vagina me parece delicioso.

- Então por que nós não damos um pulo até lá? Se eles gostarem de fazer sexo aqueles seres que tem vagina deve ser um alimento muito gostoso para nós.

De comum acordo os “Sarandongas”, que estavam naquela nave, vieram para a Terra. Ao se aproximarem do nosso planeta eles acionaram um sistema em sua nave para torná-la invisível para nós e poderem descer na Terra sem serem vistos. Usaram o poder que tinham para tomar a forma que desejassem e se misturaram com os terráqueos com a aparência de homens belos e fortes.
Como o objetivo deles era transar com as terrestres eles conquistaram as mais lindas e gostosas mulheres que encontraram e fizeram sexo com elas como homem algum já tinha feito. Transaram com cada uma delas durante horas seguidas.
Eles eram incansáveis e seus pênis jamais ficavam moles. Hora usavam o da orelha esquerda e depois o que tinham no lugar da outra, fazendo com que elas gozassem inúmeras vezes.
Quando eles foram embora, retornando a sua viagem de reconhecimento espacial, deixaram as mulheres com quem transaram sexualmente realizadas como nunca nenhuma delas conseguira ficar. Muitas delas engravidaram, quando transaram com os alienígenas, e o hermafrodita não é só um ser humano possuidor de uma anomalia física como muitas pessoas pensam. É filho de um “Sarandonga” que foi gerado pela linda terráquea em quem ele meteu naquela visita a Terra.

 

Nesta Vida Tudo Acontece

A Vilma chegava ali todos os dias um pouco antes das dez, hora em que os músicos jantavam e se preparavam para a longa jornada de trabalho, que geralmente só terminava ao clarear do dia com a saída do último freguês.

Amiga deles, dos garçons e de todos que trabalhavam naquela sofisticada casa noturna ela tinha ali a sua mesa reservada todas as noites, onde esperava por homens belos e com muito dinheiro pra gastar. Era exigente e seletiva quanto à beleza e a classe de um parceiro e só dava de graça, isso muito raramente, a um bom amigo. O único entre os músicos que não tinha comido a Vilma, apesar de ser o seu melhor amigo e dela até ter uma queda por ele, era o Miltinho o cantor do grupo, dono de uma linda voz que encantava as lindas mulheres que freqüentavam a casa, mas que era viado.

Uma noite, com um copo de tequila na mão, que ele tomava em todos os intervalos e dizia que era pra limpar a garganta, o Miltinho foi até a mesa dar um abraço na Vilma que estava sozinha naquela hora.

- Oi paixão.

- Oi Miltinho, como está o meu menino lindo e cruel que domina o coração das mulheres e se nega a comê-las?

- Vai a merda amiga, você ta cansada de saber que não é isso. Muitas vezes acontece ao uma mulher linda aparecer em minha frente, de eu sentir vontade de me aproximar, mas eu não vou fundo porque não consigo. Ta cansada de saber, coisa que já te falei um monte de vezes, que o meu pau não sobe... Nãão so-be. E chega de explicação e dessa conversa esdrúxula que já deu a minha hora, ele disse engolindo a tequila e indo para o pequeno palco da casa noturna.

Quando terminou a seleção a Vilma não estava mais ali, tinha ido a um motel de luxo com um homem distinto e endinheirado. O dia já estava clareando, uns três fregueses tomavam a saideira e os músicos não tocavam mais quando ela voltou e o Miltinho lhe disse surpreso:

- Amiga você por aqui esta hora! Pensei que não voltava mais, que já estava dormindo ou por ai aproveitando a vida.

- Que nada, eu trabalhei duro esta noite.

- É eu vi você sair com um cara enquanto cantava e fiquei admirado! Você costuma sair com homens cheios da grana, mas sempre bonitos e aquele estava fora dos seus padrões.

- Às vezes a gente tem de fazer um esforço pra ganhar uma grana, mas olha a recompensa, ela disse e lhe mostrou a pedra cintilante, engastada em um grosso cordão de ouro, que trazia no pescoço. Ele me deu esta jóia e encheu minha bolsa de dólares por uma trepada, só que não foi mole fazer o pau do velho ficar duro e quando eu consegui, ele deu uma rapidinha e mais nada. Por isso voltei, na verdade essa tentativa de trepada me deixou cheia de tesão.

- Bem, parece que aqui você não vai encontrar mais nada. Só sobraram aqueles três babacas meio bêbados ali e o pessoal da casa.

- E você? Não pode fazer nada por mim, ela falou jocosamente e cheia de malícia.

- A única coisa que eu posso fazer se esperar uns dez minutos é te levar pra casa pra você não precisar pegar um taxi.

- Ta, eu espero.

- Só vou me despedir do pessoal e te pego.

Quando o Miltinho encostou o seu carro na porta da casa da Vilma ela lhe disse:

- Agora pra te pagar a carona você vai entrar e tomar um drink comigo.

- Ta legal, mas bem rapidinho que eu to morrendo de cansado.

- Você vai tomar o que? Uma tequila?

- Não, não... Eu to entupido disso. Vou tomar um uísque.

- E eu, antes de tudo, vou ao banheiro. Faz o seguinte, você se serve enquanto eu tomo um banho bem rápido e volto pra te acompanhar.

- Ta legal.

- Fica a vontade que eu já volto.

Quando ela saiu do banho, com os cabelos molhados escorridos e tendo sua nudez coberta só por uma camisa aberta que expunha seus lindos seios empinados, e voltou pra sala o Miltinho a olhou admirado e exclamou:

- Vilma, você é uma mulher linda!

- Então me come. Se você me acha mesmo linda me come.

- Como, você sabe que eu não consigo!

- Tira à roupa.

- Eu... Eu...

- Tira à roupa, ela repetiu num tom de voz de quem não aceita uma recusa e começou a abrir os botões da camisa dele.

Quando o deixou nu ela jogou em um canto a única peça de roupa que a cobria, pegou-o pela mão delicadamente e o colocou sentado no confortável sofá. Ajoelhou-se em frente a ele e meteu a boca no pau que ameaçava uma ereção, mas que se mantinha bastante flácido. Chupou, lambeu-lhe o saco, engoliu as bolas enquanto ele gemia prazeroso.

- Que delícia Vilma! Chupa... Chupa. Que merda essa porra não ficar dura pra eu meter em você.

Ela continuou chupando o pau do Miltinho, que segurava com a mão esquerda para que não dobrasse, e usou a direta para enfiar debaixo do saco dele, forçando para que ele erguesse a bunda e enfiou o dedo em seu cu. Quando sentiu o dedo entrar o pau dele ficou rijo e ela rapidamente subiu no sofá, encaixou ele em sua buceta e soltou o corpo. Sentiu o caralho duro entrando e começou a cavalgá-lo.

- Vilma querida, que maravilha!

- Sente Miltinho, a minha buceta engolindo ele. Você está-me fudendo. Você conseguiu.

- Mete Vilma, assim... Mete que eu vou gozar.

- Goza meu menino, goza que eu to gozando.

- Eu também Vilma, eu to gozando em você. Eu to gozando!

- Merda, ela exclamou nesse momento. Você está sem camisinha.

Três meses depois a Vilma ficou alguns dias sem aparecer na casa noturna e quando voltou o Miltinho foi até ela e lhe perguntou:

- Oi querida, você sumiu! Todo mundo está preocupado. Você está bem? Aconteceu algo de ruim pra você sumir assim?

- Sim e não. Na verdade não acho ruim o que aconteceu, mas precisei de algum tempo pra pensar no que estava acontecendo e por isso foi que desapareci esses dias.

- Mas o que aconteceu?

- Eu estou grávida.

- Mas como Vilma? Como isso aconteceu? Quem é o pai da criança?

- Eu vim até aqui hoje para isso. Pra contar a ele.

- Aqui, o pai dele está aqui? Quem é ele?

- O único homem que eu transei sem camisinha.

- O único homem que você transou sem... Pêra ai. Você não esta querendo dizer!

- Sim Miltinho, você é o pai desta criança.

 

Parte 2

O filho da Vilma com o Miltinho nasceu no dia vinte e quatro de dezembro, numa véspera de Natal, e por isso eles lhe deram o nome de Jesus.
Bem antes do nascimento da criança eles resolveram morar juntos e combinaram que cada um teria a liberdade de levar a sua própria vida. Que para a segurança da criança ela daria um tempo de fazer miche e que ele, com muita dificuldade por causa de seu baixo salário como músico noturno, cuidaria dela e das despesas da casa até que a criança nascesse. A gravidez correu sem problemas e depois de um parto relativamente fácil eles eram pais de um menino sadio, muito bonito e cheio de energia.
Morando juntos nasceu um afeto especial entre eles, o Miltinho não saiu mais com nenhum homem, porque com ela ao seu lado sua virilidade fluiu e ele passou a transar com ela a se sentir satisfeito sexualmente com isso, além de aprenderem a respeitar um ao outro de maneira diferente. Não falavam e talvez nunca pensassem nisso, mas agiam de uma maneira que pareciam ser um homem e uma mulher apaixonados um pelo outro.
Mas com a vinda da criança as coisas apertaram, os gastos aumentaram e a Vilma viu que o salário do Miltinho não estava dando pra cobrir o necessário. Só tinha uma coisa que ela podia fazer.
Numa noite, sem falar nada pro Miltinho, foi à casa noturna e sentou-se à mesa que costumava estar reservada para ela. Quando ele a viu ali foi até ela e lhe perguntou:

- O que você está fazendo aqui Vilma? Onde está o nosso filho?

- Contratei uma babá pra ficar com ele e vim trabalhar. A gente está precisando e você sabe bem disso.

- Mas eu to cuidando de você e da criança. Não quero que a mãe do meu filho se prostitua.

- Eu também queria que fosse diferente, mas você sabe que eu sempre vivi do sexo e que é a única coisa que eu sei fazer.

- Mas eu não estou deixando te faltar nada!

- Eu sei, mas também sei que você está cheio de contas e não tem como pagar. Eu não posso ficar bancando a dona de casa santinha enquanto você se enforca. Não é justo.

- Bem, a turma já está no palco e só está faltando eu. Vou cantar uma seleção e depois a gente continua a conversa.

Só que quando o Miltinho voltou à mesa a Vilma não estava mais nela e um dos garçons lhe disse que ela tinha acabado de sair acompanhada de um homem elegante que trajava um terno claro. Ele voltou a cantar e a platéia o aplaudiu muito nessa noite, emocionada com a tristeza e a mágoa transmitida pela sua voz.

Quando o Miltinho chegou a casa pela manhã encontrou a Vilma com a criança no colo, dando de mamar a ela, e seus olhos se encheram de lágrimas, emocionado com a cena que via. Nem a cumprimentou e já foi dizendo:

- Onde você foi? Eu voltei pra gente conversar e você tinha sumido.

- Ora, você sabe muito bem onde fui e o que fui fazer! O que é isso agora, que direito você tem de fazer esse papel ridículo de marido ciumento?

- Você acha ridículo eu me preocupar com a mãe do meu filho?! Não estou fazendo papel nenhum e sei muito bem que não sou teu marido. Que não passo de um viado patético fingindo ser um pai de família. Mas você não percebe que desde que estamos juntos eu não saio mais com homens e que você me da virilidade e me satisfaz sexualmente. Que você se tornou algo muito importante em minha vida e que mudou ela totalmente. Estou amando você Vilma e não consigo aceitar mais que você se prostitua. Eu sofro com isso, ele disse com as lágrimas escorrendo em um lamento dolorido.

A Vilma sentiu um nó na garganta ao ouvir as palavras que o Miltinho lhe disse e só então teve total consciência da mudança que sua vida também tivera. Do quanto aquele homem significava nela agora, do quanto se sentia feliz ao seu lado e o abraçando lhe disse chorando também:

- Eu também te amo Miltinho, juro que também te amo meu querido. Como a vida pode ser assim tão cruéis com nós dois?!

Então eles fizeram amor. Não só sexo e prazer como da primeira vez em que transaram e em várias outras, mas fizeram amor de verdade. Seus corpos e suas almas se fundiram em uma coisa só e nenhum dos dois jamais havia sentido uma felicidade tão grande como a que os dominou naquela hora. Eles se amavam e finalmente tinham descoberto isso.

Dias depois pela manhã, com a casa noturna fechada só com alguns garçons fazendo uma rápida arrumação antes de irem para seus lares, os músicos estavam sentados em uma das mesas conversando, na verdade discutindo por causa do que o Miltinho lhes tinha anunciado:

- Mas você não pode deixar o grupo Miltinho, como vamos fazer sem você?

- Eu nunca disse que vou deixar o grupo! Falei que vou cantar até encontrar alguém que me substitua e que daí eu vou dedicar todo o meu tempo em empresariar ele. Cada um de vocês é um músico de primeira linha e juntos fazem um trabalho maravilhoso e de muito valor, mas tocando aqui nunca sairemos disso. Sempre seremos músicos noturnos mal pagos e desconhecidos. Esta mais que na hora de mudar isso e eu vou trabalhar nisso até conseguirmos. Vou conseguir contratos, dinheiro e fama pra todos, mas terei de me dedicar o meu tempo todo a isso e é por isso vou deixar de cantar com o grupo, e não deixá-lo.

- Ora Miltinho, como você acha que vai conseguir isso? Tem tanta gente boa tocando na noite, porque justamente nós vamos sair dela e fazer sucesso? Você ta é sonhando meu amigo, ta fora da realidade!

- Com trabalho meus amigos, com muito esforço e muito trabalho. Eu disse que vamos e nada vai impedir que eu consiga mudar a vida de todo o grupo, eu prometo, o Miltinho falou tão cheio de convicção que ninguém disse mais nada contra sua ideia de se tornar o empresário do grupo.

Encontrar alguém para substituir o Miltinho até que foi uma coisa bem fácil. O baterista dele tinha um irmão mais novo que adorava cantar e que comparecia a quase todos os ensaios do grupo e que por isso já estava acostumado com o trabalho por ele realizado. Não houve dificuldades em entrosá-lo no esquema e o seu esforço e sua vontade de cantar na banda do irmão, logo fez dele o substituto que precisavam para que o Miltinho deixasse de cantar e passasse a trabalhar de verdade em seu projeto de divulgação da banda.
Isso não foi uma coisa fácil, pois desde jovem cantara na noite e lhe faltava experiência e conhecimento do campo em que optara trabalhar, para tentar melhorar sua situação de vida, mas a força de vontade e seu Don natural de conquistar as pessoas ajudaram bastante para que logo deixasse de ser o Miltinho cantor e adquirisse respeito e confiança, dentro dos elegantes ternos claros que passou a usar. Pouco tempo levou para que fosse conhecido como Sr. Milton e ser tratado como Miltinho somente pelo pessoal da banda e das pessoas muito próximas.
E meses depois o Sr. Milton trouxe notícias ótimas para o pessoal da banda.

- Gente, nós vamos trabalhar na televisão.

- Como, você conseguiu uma apresentação pra nós?

- Não bem uma apresentação, mas na verdade um contrato de trabalho.

- Como assim, um contrato de trabalho?

- É que a Globo vai lançar um novo programa de entrevistas e variedades, com um apresentador que faz um enorme sucesso em outra emissora e que vai pagar a ele uma fortuna pra tirá-lo dela e montar esse programa com ele, mas que com certeza vai ser um grande sucesso de audiência. Eles precisam de músicos para trabalhar no programa e eu consegui o contrato pra nós. Vamos ter de mudar o nome da banda. Na verdade ela vai levar o nome do apresentador, mas estaremos em destaque em todos os programas e esse será o primeiro passo para a fama. O cachê não é lá essas coisas, mas sem ter de todas as noites ficarem acordados, ganharão um pouco mais somente com os ensaios e apenas algumas horas de gravação. Vocês aceitam?

Com a apresentação do programa - que estourou na audiência e que, como rezava no contrato com a banda, o apresentador em todas as apresentações fazia brincadeiras e colocava em destaque um ou alguns dos integrantes dela, exibia e exaltava o valor dos músicos como profissionais e como pessoas – eles passaram a ser conhecidos e outras portas foram se abrindo para eles com bastante facilidade. Conseguiram fazer uma gravação, que foi aceita e muito vendida graças à divulgação que receberam da emissora, no programa de grande sucesso em que trabalhavam em outros programas da mesma emissora e também de toda a mídia que reconheceu o valor dos músicos e foi favorável em suas críticas.
Sim, o Miltinho tinha cumprido o que prometera. Eram agora bastante conhecidos, em suas vidas nenhum deles já não tinha grandes problemas financeiros e viviam bem melhor do que quando eram músicos da noite, só conhecidos pelos frequentadores da casa noturna em que trabalhavam. Finalmente o almejado sucesso aparecia para todos eles e o Sr. Milton Soares, como agora o Miltinho era conhecido nos meio artístico, se tornou um empresário bem sucedido e respeitado. Com o tempo assumiu novos talentos, lançou-os no mercado e ganhou o bastante para mudar a sua vida e a da Vilma, que passou a ser a mãe de seu filho e sua amada companheira, a dona de casa que ele sonhava que ela fosse e que ela sempre na verdade quis ser. Dois anos tinham se passado quando um dia ele lhe disse:

- Vilma, o Jesus está um garotão lindo. Acho que não será muito bom pra ele a situação em que os pais vivem, como amantes e sem compromissos. Acho que isso poderá constrangê-lo, e muito, em situações futuras.

- Como assim amor, a Vilma respondeu para o Miltinho. Nós no amamos, somos felizes juntos e o criamos com muito amor! O que mais uma criança pode querer dos pais?

- Ta, concordo que somos bons pais, até que somos ótimos e que amamos como a ninguém ao nosso filho, só que continuamos somente amantes e isso não condiz com a estrutura familiar que podemos dar a ele. Você acabou de dizer que nos amamos e isso diz tudo! Vilma, você quer casar comigo?

Ela não disse nem sim e nem não, somente o abraçou emocionada com a proposta e se amaram como nunca haviam feito. Algum tempo depois todos a tratavam respeitosamente de Senhora Junqueira, esposa do competente e bem sucedido empresário Milton Junqueira. A prostituta de alta classe e a “bicha” que era um querido cantor da noite já não existiam, Jesus tinha nascido e junto com outros acontecimentos provado que “nesta vida tudo acontece!”

 

O Turco Nagib

Aquele velho prédio era do Nagib, um comerciante muito rico e respeitado naquela cidade em que vivia. Durante a semana ele tinha as portas de aço abertas, na parte de baixo dele, durante o horário comercial. Era ali que ficava a loja de móveis do “turco”.
Assim era que ele era conhecido, apesar de não gostar e de ficar bastante bravo quando era chamado dessa maneira. Quando isso acontecia, ele respondia, com aquele seu jeito de falar confuso, que era justamente o motivo de o chamarem daquela maneira:

- “Turco é a puta que piriu. Eu sô sírio-libanês. Nagib nascer lá no Líbano e não ter nada de turco nom”.

- “Puta que piriu coisa nenhuma Nagib”, a pessoa que o tinha deixado bravo respondia, imitando ele e dando uma sonora gargalhada, pra depois dizer com a intenção de deixa-lo com mais raiva ainda: - “É tudo a mesma merda. Turco, árabe, sírio, seja lá o que for. É tudo gente engroladora que vende um monte de porcaria pros outros pra ficar rico”.

- “Turco num presta. Se Nagib fusse turco Nagib tinha dinhero. Nagib só vende coisa bom em seu luja e vêndi fiado pra ajuda quem num pude cumprar di veiz”.

- “Eu to sabendo, seu turco safado. Te conheço desde que você chegou daquela sua terra. Não tem dinheiro no banco porque guarda no colchão”, a pessoa que conversava com ele dizia querendo deixar o Nagib mais irritado ainda.

Ao lado das portas de aço do prédio tinha uma pequena porta de vidro, que estava à semana toda fechada e, que dava para a escada de pedra, imitando mármore, que levava para o primeiro andar. Ela só era aberta no sábado à noite.
Subindo essa escada as pessoas davam em um enorme salão, que tinha o piso feito com tábuas largas e bem encerado, todo cercado de mesas pequenas e cadeiras, onde os garçons serviam as bebidas desde que ali abria até as quatro da manhã, hora que os músicos paravam de tocar.
Em uma das pontas desse salão tinha um pequeno palco, para esses músicos tocarem em suas guitarras as seleções de música romântica, os sambas rasgados, os forrós e os outros ritmos que alegravam a madrugada. Ali era um salão de baile.

O Nagib era uma pessoa que podia ser chamada e considerada como um “sujeito legal”. Dono de uma barriga avantajada, um bigode farto e pontudo, ele era também um cara bastante falastrão. Apesar de ser um sujeito bastante enrolão, todo mundo gostava dele.
Ele era um coroa solteirão que vivia á muitos anos no Brasil e que tinha aprendido a gostar de um samba, de uma mulata e a apreciar uma boa cachaça. Como era dono do prédio em que funcionava aquele salão de baile, o “turco” todo o sábado ia lá, onde passava a noite dançando. De madrugada sempre descia com uma mulher, quase sempre uma mulata, e a levava para a loja onde a comia em um dos sofás que estavam cobertos com um plástico para evitar que sujassem.
Durante a semana os amigos estavam sempre brincando com ele:

- “Você precisa casar “turco”. Parar com essa vida de ficar trazendo uma morena diferente, de cada vez, pra comer na loja”.

- “Turco é puta que piriu, eu já falou. Nagib vai quisar pra qui? A vida ta bum anssim”.

- “Bum anssim uma porra, o amigo dizia imitando e caçoando dele. Você não casa pra não dividir o seu dinheirinho com ninguém”.

O Nagib pensava: “Com o sulão di baile ai em suma Nagib vai quisar pra qui? É só discer com as milheres pra luja e num pricisa gastar nada. Nagib fica sulteiro a semana tuda e nu sábado cume as mulher dus otros. Quisar pra qui si Nagib nem ta pixonadu?”
Só que teve um dia em que as coisas mudaram para o “turco”. Ele encontrou uma mulher que era diferente e se apaixonou.

Um sábado o Nagib conheceu e dançou a noite toda com uma mulata, muito bonita, chamada Dagmar. Ela estava vestida com uma blusa branca, que os seios enormes que ela tinha forçavam os botões, e com uma calça vermelha, muito justa, que apertava as suas pernas grossas e mostrava que ela era cheia de carne. Tinha uma bunda enorme e o Nagib gostava de mulheres assim.
De madrugada, depois dele ter tomado algumas cachaças e ela várias outras bebidas, os dois desceram até a loja. Como era uma mulher muito fogosa, que adorava trepar, ela chupou bastante o Nagib e meteu com ele cheia de vontade.
Ele a achou muito gostosa, mas não mais que muitas outras que tinha trazido até ali, pois para ele as mulheres eram todas iguais.
Depois de dar uma bela trepada o “turco” pensava: “Milher sum tudas igual purisso Nagib num pixona. Nagib gusta de cume milher duferente”.
Enquanto o “turco” tinha esses pensamentos ele olhava para a bunda da Dagmar e o seu pau ficou duro de novo. Ele falou então pra ela, com o seu jeito gozado de falar:

- “Nagib acha bunda de Dêguimar muito bunita. Tem muito vuntade de cume bunda de Dêguimar. Dêguimar num qué dá bunda pra Nagib”?

- “É claro que eu dou meu turquinho gostoso. Vou adorar sentir esse seu cacete enorme entrando no meu cuzinho. Vem, mete nele”, ela respondeu, dando risada do jeito do “turco” falar, e ajoelhou-se em frente ao sofá.

A Dagmar apoiou os braços e corpo no sofá, afastou bem os joelhos e ergueu a bunda, que já era bastante grande e ficou parecendo bem maior na posição que a mulata a deixou.
O “turco” não perdeu tempo. Mais do que depressa ele encheu a mão de cuspe, passou ele no pau e o meteu naquele cuzinho enrugado que tinha na sua frente e a sua disposição.
Nagib estava metendo com vontade naquele bundão, que ia e vinha rebolando freneticamente, quando a Dagmar soltou um peido bem alto.
Um sopro de ar quente saiu do cu dela e atingiu o saco do Nagib fazendo com que ele ardesse e que a porra jorrasse do seu pau na mesma hora.
O “turco” continuou metendo no rabo da mulata, como nunca tinha metido em outra mulher. Quanto mais forte o Nagib metia mais a Dagmar peidava e a cada peido que ela dava ele gozava mais uma vez.

Aquela semana o Nagib passou ela em sua loja calado e pensativo. Quando atendia um freguês não se esforçava para lhe vender algo e se um amigo tentava brincar com ele, ou deixar ele irritado, não conseguia.

- “Que é que você tem “turco”? Por que está quieto desse jeito o tempo todo?”

- “Num é nada num. Nagib só ta pinsando”, respondia sem antes dizer o costumeiro “turco é puta que piriu” e se a pessoa não falasse mais nada ele ficava durante horas calado.

Quando chegou o sábado o Nagib foi ao baile de novo e lá se encontrou com a Dagmar. Ao invés de ficarem bebendo e dançando para descerem na madrugada, eles foram para a loja assim que se encontraram.
Quando lá chegaram, a primeira coisa que o “turco” fez foi comer a bunda da mulata e assim que o pau dele entrou, ela deu novamente um peido alto.
Ele meteu na bunda dela até ficar cansado e durante esse tempo ela peidou várias vezes. Depois que a Dagmar soltou muitos peidos, e fez com que o Nagib gozasse o mesmo número de vezes, ele sentou-se ao lado dela no sofá, coberto de plástico, e lhe falou com um jeito muito sério:

- "Eu ter coisa muita séria pra falar pra Dêguimar. Nagib nunca quis quisar purque num cunheceu milher que dixasse Nagib pixonado. Agora Nagib muda de idéia e quer quisar. Ta pixonado pur Dêguimar e se Deguimar quizer quisar cum Nagib, Nagib quisa".

O “turco” casou com a mulata e os peidos dela o fizeram feliz para sempre.

 

Passeio na Mata Atlântica

Ainda não era 4 da manhã quando o telefone tocou insistentemente. Ele tinha acabado de sair de um banho, que tomara para despertar melhor, e foi atender:

- Alô, pois não?

- Oi amor, sou eu. E ai, já está acordado?

- Não, eu estou dormindo. Sou sonâmbulo e atendo ao telefone no meio de um sono profundo.

- Vá á merda, Fabinho. Eu estou com tudo pronto. Arrumei a mochila ontem à noite e quase não dormi de tanta ansiedade.

- Eu também já preparei tudo. Daqui a meia hora eu passo na sua casa pra te pegar.

- Ta legal, estou te esperando. Um beijo gatão.

- Outro. Até já tesão.

A família do Fabinho tinha uma casa em Bertioga (cidade praiana do litoral paulista) e ele mais alguns amigos resolveram passar alguns dias nela. A idéia de descerem a serra a pé, para chegarem até lá, foi da Gabriela:

- E se a gente ao invés de pegar uma estrada pra ir até Santos, lá atravessar de balsa pro Guarujá, cortar a ilha e pegar uma outra balsa pra chegar a Bertioga, a gente descesse a serra a pé? - Isso aconteceu antes da abertura da estrada que vai de Mogi das Cruzes a Bertioga, quando para chegar até lá eram necessárias várias horas de viagem, por um caminho cheio de voltas e por estradas horríveis, sem contar as travessias de balsa e outras dificuldades, ao invés dos cinquenta minutos gastos pela estrada que existe agora.

- Você está maluca Gabi? É longe pra burro. Se de carro a gente gasta um monte de horas pra chegar a Bertioga, a pé vamos levar uma semana.

- Longe nada cara. Parece longe por causa das voltas que a gente tem de fazer pra ir por estradas. Daqui até lá a gente faz em cinco ou seis horas passeando por picadas abertas na mata e curtindo a natureza. É um passeio que é a maior loucura. Contato direto com a natureza meu. Cachoeiras, vegetação nativa e o maior visual. Tenho uns amigos que descem todos os anos por esse caminho.

Ela falou da beleza dos lugares pelos quais passariam se fizessem essa caminhada. Contou, enchendo de fantasia e de romantismo, as aventuras dos amigos que sempre iam até lá descendo a serra pela mata.
De todos os presentes, quando a Gabi expôs essa ideia, as primeiras a aceitar e a aprovar foi ás meninas. Um ou dois rapazes relutou, mas acabou aceitando também fazer a caminhada pra não ficar de fora e ser chamado de “bunda mole”.
E a aventura foi marcada para aquele dia em que a Gabi ligou, logo de madrugada, para o Fabinho.

Meia hora depois, como prometeu, ele estava na casa dela. Lá eles fumaram o primeiro "baseado" do dia e foram encontrar com os amigos no ponto de ônibus que os levaria até Volta Fria, um lugarejo que ficava na beira da Mata Atlântica, de onde iniciariam sua caminhada por ela que os levaria até Bertioga.
O ônibus que os levou chegou lá ás 6 da manhã. Como era um lugar em que as pessoas acordavam bem cedo, o dono do armazém local já varria o seu estabelecimento levantando poeira do chão de terra com uma vassoura de piaçava. Eles desceram com suas mochilas e cantis, tomaram um café forte e saboroso, coado num coador de pano, e conversaram com o dono do armazém que, acostumado com gente jovem que passava por ali em busca de aventura, deu a eles várias informações importantes sobre o caminho que teriam de fazer para descer a serra. Encheram um dos cantis com uma cachaça amarelinha, que tinha no armazém, e se puseram á caminho.
As primeiras duas horas de caminhada foi uma maravilha. Como a Gabriela tinha falado o trajeto pela mata era a maior loucura. Caminhavam deslumbrados com a vegetação nativa e apreciavam, maravilhados, as árvores centenárias que encontravam aos montes. Paravam a beira de riachos de água cristalina e gelada da qual, com as mãos em concha, bebiam com prazer. Cansados, pararam para recuperar as forças. Mal se sentaram embaixo de uma árvore, que tinha mais de um metro de diâmetro, quando um dos rapazes abrindo a sua mochila falou:

- Pra tirar o cansaço, nada melhor do que uma "carga". Vamos nessa?

Tirou dela duas caixas. Uma com várias ampolas de anfetamina e a outra contendo seringas descartáveis, que distribuiu entre todos. Alguns se aplicaram em si próprios, outros tomaram a droga com a ajuda de alguém. De "cabeça feita" e com adrenalina rolando intensamente voltaram a caminhar, cheios de animo. Um pouco à frente, uns dez minutos depois, a picada por qual caminhavam passava por debaixo de uma torrente de água que caia de uma cachoeira. Não havia outra opção. Tinham que passar por debaixo da água para continuar.
Um dos rapazes falou em tom de reclamação:

- Merda, nós vamos ficar todos molhados.

- Puxa carinha como você é careta, a Gabriela rebateu em resposta ao que ele havia dito. Estamos no meio da mata que nem índio, e índio anda pelado. Vamos lá pessoal.

Abriu o zíper de sua calça jeans, a abaixou e enquanto tirava as pernas dela com os pés foi arrancando a blusa e ficando de calcinha e sutiã que também tirou enquanto a moçada, toda chapada, "rachava o bico". Pouco depois estava todo mundo pelado.
Levaram as mochilas e as suas tralhas, por debaixo da água, para o outro lado da picada e aproveitaram para tomar um delicioso banho nas águas que caiam. Todos eles estavam dopados brincando debaixo da cachoeira que nem crianças, quando um dos rapazes olhou para uma das meninas, ao seu lado nuazinha, e ficou de pau duro na mesma hora.
Não resistiu ficar só olhando aqueles seios rijos dela, suas nádegas firmes e aquela vagina de lábios enormes que ela tinha, no meio das pernas longas de coxas grossas e roliças. Puxou-a para si, envolveu-a em seus braços e colou a sua boca na dela. Quando ela sentiu o corpo molhado do rapaz encostado no seu e aquele pinto duro no meio de suas pernas, fechou-as e o pressionou com as coxas. Começou a sugar a língua que ele tinha enfiado em sua boca e a mexer com os quadris para frente e para trás.
Encheu-se de desejo e logo a seguir abriu as pernas, pegou o pênis dele e encaixou na porta de sua vagina. De pé mesmo sentiu deliciada ele penetrá-la.
Logo estavam todos eles transando debaixo da água e como só havia três garotas e vários rapazes, cada uma delas o fez com dois ou três de uma só vez. Na verdade, todo mundo transou com todo mundo.
Quando uma delas estava de quatro chupando um deles, vinha outro por trás e enfiava o pinto no rabo dela. Uma outra que era penetrada na frente e atrás, ao mesmo tempo, chupava um terceiro fazendo os três gozarem e sentindo jorrar seu próprio gozo no mesmo tempo que um deles enchia a sua boca de esperma. Uma delas, que também gostava de mulher, enquanto um dos rapazes a enrabava enfiava a cabeça no meio das pernas arreganhadas de uma amiga e chupava a ela.
O Fabinho deitado com a barriga para cima e as costas no chão, tinha a Gabriela de joelhos e com as pernas abertas sobre sua cabeça. Enquanto ele enfiava a língua nela sentiu alguém lambendo e sugando o seu pau com o maior apetite. Gozou na boca de quem o chupava ao mesmo tempo em que da vagina da Gabriela escorria uma gosma viscosa e branca.
Ela então saiu de cima dele e ele pode ver de quem era á boca que estava lhe fazendo uma chupeta tão gostosa. Era um dos seus amigos e ele estava com a boca toda branca. Nunca tinha suspeitado que ele gostasse da coisa.
No final da tarde daquele dia saíram da mata e avistaram o mar. Tinham demorado muito mais que as seis horas que haviam calculado que levariam para chegar até lá, mas valeu á pena a aventura. Nunca esqueceriam aquela caminhada e em suas lembranças eles teriam como a melhor suruba de suas vidas, aquela que fizeram em meio à Mata Atlântica.

 

Perdida nas Estradas

Um lenço amarelo, enfeitado com os desenhos de pequenas borboletas azuis, lhe cobria os cabelos longos, deixando ver só as suas pontas avermelhadas que lhe caiam pelas costas. Quando o motorista do caminhão a viu, lhe fazendo com o polegar da mão o gesto típico de quem pede uma carona, parou imediatamente no acostamento e esperou que ela se aproximasse, olhando pelo retrovisor e pensando: "O que uma menina linda como essa está fazendo sozinha num lugar ermo como este?" Ela usava um jeans muito justo e uma camiseta bastante larga, calçava sandálias havaianas e trazia nas costas uma mochila de lona verde que parecia bastante pesada. Aproximou-se da porta do caminhão e perguntou:

- O senhor ta indo pra onde moço?

- Estou levando uma carga até Guararema, um pouco pra lá de Mogi.

- Eu estou indo pra esse lado também, o senhor não me da uma carona?

- Dou sim menina, sob ai.

Sem conseguir tirar os olhos dos seios dela, que tinham bicos enormes e escuros e pareciam querer furar o tecido claro da camiseta deixando ver que ela não usava sutiã, o caminhoneiro retornou sua viagem. Começaram a rodar e ele perguntou?

- O que uma moça bonita como você está fazendo sozinha num recanto solitário da estrada como esse?

- Eu vim de carona até um posto lá atrás e depois resolvi caminhar um pouco, já que o fim de tarde está tão gostoso. Foi bom o senhor ter aparecido que eu já estava bastante cansada.

- Você viaja sempre de carona? Não acha perigoso?

- Viajo sim. Não tem perigo não, eu to acostumada.

Alguns quilômetros depois o motorista encostou o caminhão, em um posto na beira da estrada, e falou pra menina:

- Vou abastecer que o tanque está quase vazio, você não quer descer um pouco?

- Quero sim, preciso esticar as pernas e ir ao banheiro.

- Vamos aproveitar para comer alguma coisa que o próximo posto fica longe daqui.

Enquanto comiam um prato comercial, que ele pediu para eles, o motorista notou que a menina estava esfomeada e terminou sua comida bem antes dele. Quando voltou para a estrada ele comentou:

- Você estava com fome mesmo menina. Comeu toda aquela comida e terminou antes de mim.

- O senhor nem imagina a fome que eu estava. Desde ontem eu não comia nada, não tinha dinheiro.

- Mas como você sai de casa assim?

- Já me acostumei viver dessa maneira. Minha casa é a estrada.

Ficaram alguns minutos sem falar nada, com ele dirigindo e ela apreciando as paisagens belas por onde passavam. Um pouco mais na frente ela lhe disse:

- O senhor me deu uma carona e me pagou a janta. Quando eu entrei no caminhão me falou que me achava bonita. Se quiser meter comigo tudo bem.

- Eu não te dei carona e te paguei a comida pensando nisso não!

- Eu sei disso, ela respondeu. Só que você é um cara muito legal e eu adoro meter com caminhoneiros. Encosta o caminhão em qualquer lugar, ou você não quer?

Assim que ele encostou o caminhão, na beira da estrada, ela arrancou a camiseta deixando livres seus seios enormes e tirou o jeans, o deixando ver sua enorme vagina coberta de pelos vermelhos da mesma cor dos seus cabelos. Além de estar sem sutiã ela também não usava calcinha.
Ele olhava maravilhado para a beleza do corpo daquela menina quando ela lhe perguntou:

- Então, me achou bonita? Vem, mete a língua em mim que eu adoro.

Dizendo isso a menina se sentou no banco do caminhão e arreganhou as pernas, passando um dedo na vagina e enfiando ele na boca. Ele se ajoelhou em frente a ela, enfiou a cabeça entre suas pernas e começou a chupá-la, fazendo-a se contorcer e gemer deliciada. Logo a boca dele estava toda branca com o caldo leitoso que escorria da vagina da menina.
Ela então pegou o pau dele e o enfiou na boca, sugando até que o caminhoneiro gozasse também e depois meteram em várias posições. Era uma menina deliciosa e insaciável e o caminhoneiro adorou quando ela ficou de quatro, abriu bem as nádegas com as próprias mãos e lhe falou:

- Come agora o meu cu. Eu adoro ser enrabada no banco de um caminhão.

Quando ele gozou de novo, desta vez comendo o rabo da menina, ela gozou junto com ele. Enquanto o pau do caminhoneiro lhe rasgava o rabo ela ao mesmo tempo se masturbou com dois dedos enfiados na vagina. Depois de satisfeitos ela pegou uma toalha na mochila e limpou com ela a sujeira que tinha pelo corpo, para colocar o jeans e a camiseta sobre sua nudez.
Um novo dia já tinha amanhecido quando eles chegaram a Guararema. Passavam por um posto de gasolina, na entrada da cidade, quando a menina falou pro caminhoneiro:

- Chegamos. Pode me deixar aqui neste posto, por favor.

- Eu te levo até aonde você vai, ele respondeu. Não me custa nada.

- Não é preciso isso não, eu fico aqui mesmo. Daqui pego outra carona pra qualquer lugar. A estrada é minha casa e eu adoro esta vida errante que levo nela. Acho delicioso conhecer as pessoas que rodam por ela. Minha vida é pura adrenalina e você nem imagina como é gostoso e emocionante viver assim perdida nas estradas.

 

Cachoeira de Guararema

Flavinha e Ana Lúcia tomavam um suco bem gelado, e faziam hora em um barzinho, perto da casa que a segunda morava. Era um domingo de verão, com muito sol, e a Aninha reclamava:

- Puxa amiga, ta muito quente. Se eu soubesse que ia fazer esse puta sol tinha descido até a praia.

- A gente marcou em não ter ido, a amiga retrucou. Agora, até chegar lá o sol já ta indo embora.

- E se a gente fosse até Guararema. A cachoeira deve estar a maior delícia.

- Você tem ideias maravilhosas menina. Em meia hora a gente está lá e aproveita esse sol que está nos matando.

As duas pagaram as bebidas que estavam tomando, compraram uma caixa de latinhas de cerveja, passaram na casa da Ana Lúcia pra pegar os biquínis e foram para a cachoeira que tinha na cidade próxima de onde moravam.

Como até lá não dava pra chegar de carro elas trancaram o velho fusca da Flavinha e o deixaram na estrada, perto da linha do trem, e caminharam quinze minutos por ela brincando e pulando o tempo todo.
Quando chegaram, certas de que com aquele sol o local devia estar cheio de jovens e até algumas famílias tomando banho e se divertindo, não encontraram ninguém. O único ruído que quebrava o silêncio daquele recanto maravilhoso da natureza era o estrondo da massa de água que caia, de mais de quatro metros, dentro de um lago belo e muito cristalino.

- Olha só amiga, a Aninha comentou. Não tem ninguém! Eu tava certa que isso aqui estava cheio hoje.

- Melhor assim querida, o paraíso é só da gente, foi a resposta que recebeu a seu comentário.

- É mesmo, nada de gente fazendo bagunça e comendo farofa em nossa volta. Liberdade total só pra nós duas. Eu nem vou colocar o biquíni, vou é pular na água peladinha.

- E se aparecer alguém?

- Não pega nada. A gente vê se alguém vier vindo e põe a roupa.

- É, acho que tudo bem. Eu também vou nadar nua, afinal não é sempre que a gente pega isso aqui assim.

Elas pegaram as cervejas, que tinham trazido, e as colocaram na água corrente para ficarem fresquinhas, ficaram nuas e pularam na água gelada do lago.

Nesse mesmo instante um ônibus encostava à beira da estrada, ali perto, e cinco jovens desciam dele. Eram uma garota e quatro rapazes.
Ela era uma amiga de escola das meninas que estavam na cachoeira e se chamava Raquel. Um dos rapazes era o seu namorado, que era chamado de Cacá, um outro seu irmão o Zeca e mais dois amigos de nomes Fábio e Luís. Eles tomaram o mesmo caminho que elas tinham feito e se dirigiram para lá.
Quando chegaram perto da linha férrea, o rapaz conhecido como Zeca viu o fusca da Flavinha encostado ali e perguntou para a irmã:

- Esse carro não é daquela menina que estuda na sua classe Raquel?

- É sim, é o carro da Flavinha. Ela deve estar lá na cachoeira.

- Tomara, acho ela a maior doçura. Sou afinzão dela, só que ela nunca me deu uma entrada.

- Ela não deve estar sozinha, provavelmente está com algum namorado.

- Espero que não, estou esperando o maior tempo por uma oportunidade pra dar uma cantada nela.

- Você que sabe. Se estiver afim dela mesmo vai firme que ela é legal pra burro, a irmã falou.

Quando chegaram lá na cachoeira as duas meninas estavam tão entretidas na água que quando deram pela presença deles eles já estavam na beira do lago.

- Oi meninas. Parece que a água está a maior gostosura pelo jeito que vocês se divertem, o menino chamado Zeca, irmão da Raquel, falou pra elas.

- Está sim, a Flavinha respondeu enquanto a Aninha falava baixinho pra ela.

- E agora como é que a gente sai dessa? Como é que vamos sair da água com essa molecada ai?

- Dá um tempo que eu peço pra Raquel pegar os biquínis e a gente os coloca aqui dentro d"água, ela falou também sussurrando para a amiga e gritou para a outra.
- Vem Raquel. Entra na água que ela está geladinha e a maior delícia.

Raquel tirou a roupa, ficando só de biquíni, entrou na água e nadou até elas. Os meninos ficaram de calção e também entraram na água. Quando ela chegou perto das duas a Flavinha disse pra ela:

- Faz um favor pra gente querida. Vai até a nossa roupa e pega o nosso biquíni pra gente vestir eles. Como não tinha ninguém aqui a gente entrou na água sem roupa e não vimos vocês chegando. Pega lá pra gente.

- Quer dizer que vocês estão peladinhas dentro d"água? Que barato.

- É, e agora com seu irmão e os meninos ai a gente não pode sair da água. Pega lá pra gente, quebra essa.

- E pra que vocês vão por roupa meninas. Meu irmão e os amigos são legais pra burro e não há motivo para que não fiquem a vontade. Continuem assim mesmo e não liguem pra eles que só vai rolar o que vocês estiverem a fim. Garanto pra vocês que a gente pode ficar todos nus e só na amizade.

- Você está maluca Raquel? Com os meninos ai a gente ficar peladas? Não em cabimento e seu namorado vai querer morrer com você.

- Vai nada. O Cacá é liberal pra cacete e os meninos vão adorar principalmente o meu irmão que me falou que é maluco por você.

- Você está maluca mesmo, isso é piração.

- Que piração que nada meus amores, qué vê... Ela falou e tirou o sutiã e depois a calcinha do biquíni e os jogou na beira do lago. Agora também estou na mesma situação que vocês, ela falou e soltou uma gostosa e estridente gargalhada.

- Hei Raquel, você está charope? O namorado dela perguntou quando viu o que ela tinha feito.

- Que nada amor, as meninas estão nuas na água e eu também fiquei. Tira esse calção feio pra nadar também.

- Que?!

- É isso ai, só estamos nós aqui e todo mundo é gente fina. Vamos curtir a vontade e ficar só na amizade, que é que tem? Se vocês querem ficar de calção tudo bem, eu vou curtir esse solzão em todo o meu corpo.

- A tua irmã pirou mesmo em Zeca, o Fábio que estava ao lado do irmão dela falou pra ele.

- Que nada, ela sempre foi maluca. E está certa, está o maior calor e não pega nada se só tem a gente aqui. Vai ser o maior barato curtir essas doçuras peladas, ele falou tirando o calção e o jogando na beira do lago também.

- A Raquel endoidou e o irmão também, deve ser mal de família. Enquanto o Fábio dizia isso para o Luís que estava ali perto ele também tirou o calção.

Logo os calções de todos os meninos estavam jogados ao lado do biquíni da Raquel e eles estavam nus dentro d"água. Eles e a própria Raquel saiam e pulavam de novo na água, mas as duas amigas continuavam sem sair dela e achando que a amiga tinha enlouquecido.
Tinha uma pedra enorme na beira do lago, onde depois de brincar bastante a Raquel resolveu tomar sol. Chamou o namorado e perguntou pra ele:

- Amorzinho, que tal subirmos naquela pedra pra tomar um pouco de sol?

- Vamos até lá, meu anjo.

Pouco depois os dois, enquanto a molecada fazia a maior folia e as duas meninas continuavam se sentindo presas dentro d"água, estavam no maior amasso sobre a pedra. Eles deitaram sobre ela para tomar sol e começaram a se beijar na boca. Logo o namorado estava chupando o seio dela que acariciava o pau duro dele e o masturbava bem devagarzinho. Não demorou para que a Raquel arreganhasse as pernas e o namorado metesse nela sem se importarem com os amigos que estavam por perto. Só o barulho estridente da água que caia abafava os gemidos altos de prazer que eles soltavam ao vento. Enquanto isso as duas amigas conversavam:

- Eu conheço a Raquel lá da escola faz um tempão, mas nem imaginava que ela fosse tri louca assim.

- Nem eu menina. Pior de tudo que arrumou pra gente. E agora como vamos sair desta enrascada?

- Sei lá eu. Ou ficamos dentro d"água até essa molecada resolver ir embora ou então participamos dessa loucura que ela armou.

- É, parece que não temos saida. Nos metemos ou a Raquel nos meteu numa fria, não entendo mais nada.

- Nem eu. To acanhada e cansada de ficar dentro d"água e ao mesmo tempo com vontade de agir como ela. Aqueles dois trepando lá em cima e esses garotos pelados em nossa volta estão me enchendo de tesão.

- Acha que é só você que está assim? Desde que eles começaram a malhar estou sentindo a minha "xana" pegar fogo, a Aninha falou dando uma risada bem sapeca.

Nesse momento o Zeca chegou perto delas e falou pra Flavinha:

- Quando a gente estava vindo para cá eu comentei com minha irmã o quanto sou afim de você, dizendo isso ele a puxou para si, colando os lábios nos dela.

Ao mesmo tempo em que a Flavinha teve a língua dele se enroscando na sua ela sentiu um pau enorme e duro no meio das coxas. Passou ás mão nas costas dele e o abraçou enquanto suas pernas pressionavam o seu pau.
Sem parar de se beijarem ela enfiou um dos braços dentro d"água, abriu as pernas, pegou o pau dele e o encaixou na vagina. Quando ele entrou ela soltou um gemido bem alto de satisfação. Aproveitando a leveza de seu corpo tinha dentro d"água, ergueu as pernas e envolveu a cintura dele com elas e os dois começaram a meter com a Aninha ali ao lado olhando.
Ela enfiou nesse momento dois dedos na vagina e começou a se masturbar. Pouco depois estava de quatro, na beira do lago, com o menino chamado Luís metendo nela por trás e engolia a rola do Fábio chupando ela cheia de vontade.

Depois daquele dia passou a ser normal eles se reunirem e irem juntos a algum lugar. Lotavam o fusca da Flavinha e logo estavam num lugar retirado onde repetiam a orgia do domingo na cachoeira. A Flavinha acabou ficando com o irmão da Raquel, está tinha adoração pelo namorado e fazia sexo com ele a toda hora e a Aninha, que era e a menorzinha, e a mais magrinha das três, metia sempre com os dois amigos e adorava isso.

 

Zuinkaa, a Bruxa

Ela é conhecida como Zuinkaa, a bruxinha puta. Num mundo, em que as pessoas vivem tão cheias de crendices, de crenças absurdas e de fé ardorosa no incrível e no impossível – como ETS, macumbas ainda, e até no lero-lero das estórias do Paulo Coelho - nada como acreditar, ver e vivenciar as estripulias da menina! Afinal é motivo de hilaridade e chacota para alguns e de punhetas saradas batidas por muitos, pois puta é puta e deixando a bruxaria de lado, só a idéia da existência dum bucetão poderoso mexe totalmente com a libido da meninada.
Dizem que ela tem os cabelos de um tom roxo e compridos, que é muito bela e que vaga nas madrugadas, voando em sua vassoura – está certo que nunca ninguém disse ser uma Firebolt ou uma Nimbus 2001, como as encontradas nas estórias do Harry Poter, mas todos falam que é uma vassoura aparentemente comum e que ela tem um cabo bem grosso de madeira, no qual a bruxinha dela não cai por ter sempre o seu bucetão inchado encaixado nele e que isso lhe da o equilíbrio.
Quem já a viu afirma não ser possível não ficar enfeitiçado pelo sorriso doce e delicado que ela carrega debaixo do chapéu enorme e pontudo, de mesma cor roxa dos cabelos, como o resto do traje que cobre seus ombros deixando de fora um par de seios enormes e maravilhosos. Afirmam ser só um pedaço rasgado de uma capa que não chega nem até a cintura e que daí pra baixo ela está sempre peladinha, com exceção dos sapatos de saltos enormes que nunca tira.

O bando de crianças se divertia imensamente. Nas mãos, abóboras escavadas lembravam caveiras e eram iluminadas por velas no interior, e quase todas carregavam caixas de sapatos com enfeites semelhantes. No dia de Todos os Santos os pequenos da família se espalharam pelas ruas do bairro, fazendo a maior algazarra, enquanto os adultos estavam reunidos em volta de uma enorme churrasqueira, já bastante embriagados. A família comemorava uma triste imitação importada do Hallowen feito na “estranja”. Na verdade – com exceção das crianças e dos velhinhos da família, que encantados com a alegria dos netos e bisnetos, eram estimulados pelo contato e pela confraternização que explodia no ar – o resto aproveitava a data como mais uma desculpa pra encher a cara.
Enquanto consumiam o garrafão de cachaça amarelinha que tinham ido buscar á tarde em um alambique, as caixas de cerveja que eram mantidas geladas dentro de outras caixas enormes de isopor com pedras de gelo e todo o estoque de bebida alcoólica que tinham em casa, as crianças paravam em frente a uma casa e se punham a gritar:

- Esta casa cheira a broa, aqui mora gente boa.

Se a porta não se abrisse e pessoas bondosas e alegres surgissem por ela carregadas de doces, romãs, frutas e outras guloseimas para distribuir entre elas, iam para outra cantando e fazendo a maior festa.

- Esta casa cheira a alho, aqui mora um espantalho!

Passava da meia noite e as crianças e os idosos, bastante cansados com as brincadeiras e as emoções da noite, já dormiam felizes, enquanto o pessoal continuava bebendo. Dizer quem ali estava mais bêbado era impossível.
Quase todos dormiam embriagados. O Agenor tinha desmaiado na grama, ao lado da churrasqueira, e com a boca aberta roncava enquanto uma baba grossa escorria de sua boca. Vários outros se encontravam na mesma situação e ali só continuava rindo e falando mole era a Rita, que conversava com o cunhado que estava mais bêbado do que ela. Ele se chamava Antonio e era irmão do Agenor.

- Rita, você acredita em bruxaria?

- Eu não, só acredito no que vejo!

- Então você acredita em mim? Ta me vendo, não ta?

- É claro que to te vendo, mas que conversa mais maluca! Que é que tem que haver eu ta te vendo com bruxaria?!

- É que eu acredito, e se você acredita em mim não vai duvidar que eu seja capaz de conhecer uma bruxa quando vejo.

- Que conversa mais doida! E você já viu uma bruxa?

- É claro que já! Melhor, to vendo uma agora em minha frente. Aposto que você é a Zuinkaa disfarçada.

- Zuinkaa, quem é afinal essa tal Zuinkaa?

- Ué, você nunca ouviu as estórias sobre ela?! Dizem que ela tem poderes enormes, que faz um encantamento que deixa um cara de “pau duro” durante três dias direto. Daí ela trepa com ele o tempo todo e ele nunca fica cansado.

A Rita deu uma gostosa gargalhada, olhou com desprezo para o marido que estava desmaiado ali perto e falou:

- Eu em, bem que queria ser essa tal Zuinkka e ter esses poderes. Já faz um tempão que teu irmão não mete comigo. Tenho tentado de tudo, mas não consigo fazer o pau dele ficar duro.

- Aposto que você está direcionando seu feitiço pra pessoa errada e que se usar ele comigo vai dar certo. Não quer tentar?

- Antonio! – a Rita falou o nome do cunhado e ficou paralisada e de boca aberta em frente a ele, até que finalmente conseguiu dizer encantada com o que via – Que pica enorme cunhadinho!

Ele tinha tirado pra fora seu enorme cacete e o balançava para ela, que como hipnotizada se ajoelhou em frente ao Antonio e meteu a boca nele. Ali no gramado, com o Agenor e os outros desmaiados, o Antonio meteu na cunhada, chupou a buceta e comeu o cu dela com vontade. Depois de muita putaria, os dois também tombaram ali mesmo e dormiram tranqüilos.
De manhã cedo estavam todos novamente em volta da churrasqueira, e comendo o resto da carne que tinha sobrado, falavam do porre que tinham tomado.

- Puta que pariu, bebi que nem um porco! – O Agenor dizia enquanto sua cabeça latejava por causa da ressaca que o atingia.

- Eu também, falava outro que tinha também descaído com o porre homérico da noite passada. Não quero nem ver bebida por um bom tempo.

- É vocês encheram a cara a tal ponto que, se a Zuinkka tivesse aparecido por aqui ninguém tinha visto ela, não é Antonio? – A Rita comentou e deu uma de suas sonoras gargalhadas.

- Zuinkka, quem é Zuinkka mulher? – o Agenor perguntou sem entender nada do comentário da esposa.

- Deixa pra lá Agenor, afinal você não acredita em bruxaria, não é? – A Rita respondeu pro marido e entrou na casa dando risadas, depois de piscar maliciosamente para o cunhado, que apesar da tentativa de disfarçar não conseguia apagar o brilho que havia em seus olhos quando olhava o enorme rabo da cunhada entrando pela porta adentro.

Só ele... Só ele entendeu o comentário e sabia o quanto a estória da Zuinkaa era verdadeira! “Puta que pariu a Zuinkaa de fato existe!” – ele pensou e deu também uma sonora gargalhada.

 

Uma Amiga Bastante Sacana

Beatriz estava em seu quarto mostrando para uma colega sua algumas fotografias que tinham sido tiradas, no último fim de semana, quando tinha ido á praia com alguns amigos. As duas estavam sentadas no chão, com um monte de fotos espalhadas na frente delas, dando risadas e jogando conversa fora:

- Olha esta aqui, Cris. O Jaiminho bateu aproveitando a luz das chamas e ficou um efeito lindo, não ficou?

- Você ficou linda nessa foto. A luz das chamas da fogueira refletindo nos seus seios os deixou divino. Você ficou deliciosa nela.

Beatriz estava de fato linda naquela fotografia. Ela tinha sido tirada em uma noite de lua cheia e a imagem dela tinha um luar esplendoroso como fundo. Nela Beatriz estava de pé ao lado de uma enorme fogueira e as cores do mar e da areia tinham um tom ardente causado pelo refletir das chamas. Estava nua e o seu corpo escultural brilhava como se sua pele fosse dourada.

- Olha só esta outra aqui.

Sua colega olhou para a foto e exclamou admirada:

- Meu Deus Bia, quem é esse gato? Esse garoto lindo que está do seu lado.

- Esse é o José Marcos, um amigo muito chegado. Aliás, mais que um amigo, um amante excepcional. Ele tem uma técnica pra chupar o nosso corpo que você não vai acreditar. Da um banho de língua tão completo na gente que na hora em que gozamos a porra sai até perfumada.

- Você está me deixando molhada menina. Olha só o volume do cacete que o short dele tem de segurar. Imagine ele de pau duro que enorme deve ser. Eu ia adorar fazer uma chupeta pra ele, só ia.

No exato momento que Maria Cristina, com a fotografia na mão, fazia esse comentário picante sobre o amigo de Beatriz o telefone começou a tocar. Beatriz atendeu:

- Alô. Deseja falar com quem?

- Se eu ainda sou bom para reconhecer vozes é com você mesma, a garota mais gostosa que eu conheço.

- É você seu pilantra? Onde é que se meteu? Desde que voltamos da praia você sumiu.

- Tive um monte de obrigações esta semana. Você sabe, fazer uma média com o velho pra conseguir um aumento na mesada. E ai, o que é que você está fazendo?

- Estou aqui em casa com uma amiga vendo as fotografias que tiramos lá na praia a semana passada. Ela viu uma foto sua e te achou lindo. Na verdade te achou o maior tesão e ficou doidinha pra te conhecer.

Maria Cristina que ouvia somente a metade da conversa, só o que era dito pela amiga, ficou eufórica e fazendo caretas para ela perguntava, sussurrando cheia de curiosidade, se era ele, o rapaz da foto, que estava no telefone. Beatriz fazendo sinal com a mão, para que ela ficasse quieta e esperasse, continuava a conversar com o amigo:

- Juro por Deus, Zé Marcos, ela é linda. Loira, com os cabelos ondulados, lábios grossos e um par maravilhoso de pernas. Você vai adorar conhecê-la.

- Você falou a mesma coisa quando me apresentou aquela sua prima. Disse que ela era linda e na verdade era uma gordinha chata, sardenta e burra que ficou um tempão grudada no meu pé. Eu te conheço bem. Se você faz questão que eu conheça essa garota só pode ser alguma tranqueira. Você adora aprontar pra mim.

- Puxa Zé eu nunca pensei que você tivesse esse conceito de mim, ela respondeu com voz amuada. Estou te falando dessa amiga porque ela está aqui comigo e acabamos de ver uma foto sua. Ela ficou maluca quando te viu de short e me disse que adoraria dar pra você. Você não quer acreditar então vá á merda ta. Eu não vou perder nada se você não quiser conhecê-la, o azar é seu.

- Está falando sério? Ela é tudo isso que você está dizendo mesmo? Ta legal, eu vou dar uma passada por ai, mas se for sacanagem eu vou ficar muito puto.

- Juro que não é querido. Ela é um tesão de menina e eu tenho certeza que você vai ficar a fim dela assim que a ver. Venha correndo que nós duas estamos te esperando. Não traga ninguém com você. Ela além de linda e gostosa é super sacana e vai adorar transar a três. Vamos por a prova pra ver se você da conta de nós duas de uma vez só. Não vai ser mole não em garoto.

- Daqui a meia hora eu estou ai, mas se for sacanagem sua eu não vou te perdoar.

- Já te falei que não é não falei? E não deixa de trazer um "baseado" e alguma coisa pra gente beber.

- Ta legal, eu levo. Daqui a pouco eu estou ai.

Quando o José Marcos encostou o seu fusca velho em frente á casa de Beatriz nem imaginava a surpresa que ia ter. Pegou a garrafa de vinho que havia trazido e com ela debaixo do braço apertou a campainha. Foi a Beatriz que descalça, só de calcinha e com uma camiseta de malha sobre a pele atendeu a porta.

- Oi, pensei que você não ia aparecer mais. Vem até aqui na sala que eu quero te apresentar uma amiga.

Ele a acompanhou, preparado para alguma brincadeira da amiga. Quando entrou com ela na sala ficou bestificado com a beleza da loira que estava sentada no sofá. Como a sua amiga Beatriz havia dito, ela era linda. A maneira que estava sentada deixava ver um par de pernas longas, lisas e perfeitas. Sua saia muito curta e justa mostrava suas coxas grossas e a cor negra de sua calcinha.
Olhava incrédulo para os olhos azuis enormes que ela tinha quando ouviu a Beatriz dizer:

- Não te falei que a minha amiga era linda. Essa é a Maria Cristina de quem eu te falei no telefone. A gente estava te esperando. Trouxe um "bagulho" pra gente fumar?

- Trouxe sim, e mais este vinho.

Maria Cristina, sem falar uma palavra, se levantou do sofá, foi até onde ele estava e pegou a garrafa da mão dele. Abriu ela e tomou um gole no gargalo. Soltou então os botões da camisa que usava e segurando com a mão inteira tirou para fora um seio enorme e lindo. Derramou nele um pouco do vinho e falou:

- Delicioso este vinho. Você quer um gole?

José Marcos a puxou para si e meteu os lábios naquele seio delicioso. Enquanto uma de suas mãos segurava o seio que sugava á outra alisava a nádega da loira. Quando sua mão desceu pela parte de trás da coxa dela e começou a subir pela frente em direção a sua vagina a Beatriz puxou ele e falou:

- Eu não te falei que essa minha amiga além de bonita e gostosa era uma tremenda sacana. Se eu deixar, ela te devora sozinha. Eu também quero participar da festa.

Soltou a cinta que segurava a calça dele e puxou-a para baixo. Tirou a calcinha, fez com que ele se deitasse no chão e ajoelhou-se com as pernas abertas sobre a sua cabeça. Encostou a vagina na boca dele que enfiou a língua nela com o maior apetite.
Ele sentiu que as suas pernas eram abertas e que uma boca gulosa o engolia e sugava. Que uma língua áspera e molhada envolvia a cabeça do seu pau, descia por ele, lambia o seu saco várias vezes e tornava a subir para novamente os lábios engolirem o seu pau inteirinho. Na hora que começou a gozar a boca da loira passou a chupar e a beber, com tanta sofreguidão, que ele tinha a sensação de que não pararia mais de ejacular.
Deliciado ele sentiu que da vagina da Beatriz escorria um líquido quente e gosmento. Quanto mais escorria mais profundo ele enfiava a língua e lambia ela. Sem sair de cima dele a Beatriz se afastou de joelhos para trás até que a sua vagina estivesse sobre o pau dele. Encaixou os lábios dela na cabeça daquele cacete enorme, soltou o corpo sobre ele e começou a cavalgá-lo. Ele viu seu pau sendo engolido por aquela buceta peluda da sua amiga só por um instante.
A loira logo estava com o rosto encostado no seu e seus olhos azuis soltavam chamas de desejo. Os lábios vermelhos e grossos dela começaram a sugar os seus com o mesmo desespero que o tinha chupado. Suas línguas se enroscaram e a porra que a Beatriz tinha feito escorrer pra sua boca se misturou com a que tinha gozado ainda a pouco naquela boca que agora beijava.
Com os lábios quentes da buceta de sua amiga subindo e descendo sobre seu cacete ele deixou que a loira pusesse uma venda negra sobre os seus olhos. Ela disse com uma voz macia que o deixou alucinado:

- Assim a gente aumenta a fantasia. Vamos fingir que você é cego. Eu sempre tive vontade de fuder com um cego.

Ele achou uma loucura á idéia daquela mulher, mas aquela transa estava mesmo sendo a maior loucura de sua vida e se entregou totalmente a ela.

- Agora você vai ficar de quatro com as pernas abertas e a Beatriz vai deitar sob elas e chupar você. Eu vou ficar, também de quatro, na sua frente e você vai segurar as minhas nádegas com força, abri-las e enfiar a língua no meu cu.

Ele fez o que elas queriam. Sentiu a boca de sua amiga chupando o seu pau e as suas mãos acariciando o seu saco e entre as suas pernas. As nádegas da loira eram enormes e rijas. Ele nada via, mas estava adorando enfiar a sua língua no rabo dela e ouvir os seus gemidos de prazer. Gozou e tornou a gozar.
Quando a Beatriz parou de chupá-lo ele ficou de joelho e enfiou o cacete no rabo da loira que continuou na mesma posição e a soltar gemidos cada vez mais ardentes. A Beatriz deitou-se com as pernas arreganhadas em frente á cabeça da loira que começou a chupá-la ao mesmo tempo em que era enrabada pelo José Marcos.
Ele estava esgotado de tanto meter, e ainda com a venda nos olhos, quando as duas começaram a lamber e a chupar o seu corpo ao mesmo tempo. Enquanto os lábios de uma sugavam os seus mamilos á outra lambia o seu saco. Beatriz chupava suas nádegas, sua barriga da perna, os dedos dos pés enquanto a loira percorria todo o seu corpo com a língua. Fizeram com que ele tivesse uma nova ereção e que gozasse novamente várias vezes.
Quando terminaram de barbarizar com ele que estava deitado com as costas no chão, ainda com a venda nos olhos e completamente esgotado, a Beatriz perguntou:

- E então gostosão valeu ou não valeu a pena ter conhecido a minha amiga e dado essa superfoda com nós duas. Agora eu vou tirar bem devagar á venda dos seus olhos pra você ver nós duas nuazinhas.

Ela tirou a venda dos olhos dele e ele não acreditou no que estava vendo. Beatriz estava ali nua e linda como muitas vezes ele já a tinha visto e a loira ao seu lado de fato era fenomenal. Tinha um corpo escultural e tudo nela era perfeito, só o pinto enorme e mole que ela tinha pendurado entre as pernas era uma aberração que destoava de toda aquela beleza.
Ele nunca ia perdoar a Beatriz. Ela o arrastara para uma transa e o fizera chupar o cu e beijar na boca um travesti que havia bebido a porra que ele gozou.

 

Última Conversa de Um Casal que Já Foi Feliz

- Vai, enfia no meu cuzinho!

- To tentando.

- Como assim ta tentando?

- É que meu pau não ta bem duro.

- Não ta bem duro?! Dez anos me enchendo o saco, pedindo pra “botar no meu cuzinho” e quando eu deixo você me diz que seu pau não ta duro!

- Acho que foi a emoção. Deixa eu tentar de novo.

- Então, vem, mete tudo!

- To quase conseguindo. Abre um pouquinho.

- Abrir o quê?

- O cuzinho.

- Mas você sempre disse que queria botar no cu porque era mais apertado e agora me pede pra abrir? Como é que eu vou abrir o meu cu?

- Relaxando, porra!

- Eu to relaxada até demais. Você é que ta nervoso e com a pica mole!

- O que é isso? Onde você aprendeu a falar assim?

- Falar o quê? Pica mole? Todo mundo fala pica mole!

- Não a minha esposa. Isso é coisa de mulher que tem amante.

- Pois fique sabendo que eu já falava pica mole muito antes de ter um amante.

- O quê? Você tem um amante?

- É isso aí. Ta mais do que na hora de botar as cartas na mesa. Nosso casamento já era.

- Você enlouqueceu? Que papo é esse de uma hora pra outra?

- De uma hora pra outra, nada! A gente sabe que o nosso casamento é um defunto que esqueceu de cair. Nossa filha já tem dezoito anos e eu vou embora com ela.

- Não vai embora porra nenhuma. Primeiro vai me explicar que história é essa de amante? Há quanto tempo você tem um amante?

- Dois meses.

- É o primeiro?

- É.

- E você deu o cu pra ele?

- Dei.

- Ah! Então é por isso que depois de vinte anos você resolveu liberar pra mim?

- É! É isso! Agora com licença que eu vou me mandar.

- Espera! Isso não pode acabar assim.

- Pode e vai. O nosso casamento já era.

- Não to falando em casamento. Eu to falando do seu cu.

- O que tem o meu cu?

- Eu quero comer. Depois de vinte anos eu tenho direito.

- De que jeito você vai comer o meu cu? Você ta broxa.

- Broxa, não, hein! Sou corno, mas não sou broxa!

- Você? Corno? Corno que corneia não é corno.

- Quem disse que eu te corneio?

- Cinismo numa hora dessas? Já não bastam os vinte anos de hipocrisia que passamos nesse quarto?

- Tudo bem. Eu admito. Eu arrumei uma amante nos últimos meses.

- Nos últimos meses? Você tem um caso com essa mulher há anos. Eu sei, nossa filha sabe, o namorado da nossa filha sabe, todo mundo sabe.

- Ah! E eu sou sempre o último á saber o que vocês sabem!

- Essa é boa! Você é a vítima agora. Pelo menos ela te dava o cu?

- Não.

- Puta, mas tu é azarado, hein?

- Ah, é? Então fica de quatro que eu vou te mostrar o azarado.

- Pronto! Tô de quatro. Vem logo.

- Com terrorismo não vai dar. Você bem que podia gemer um pouquinho.

- Ai, meu Deus! Ta bom, então. Fode o meu cuzinho. Vem, enfia essa pica grossa no meu rabo. Eu quero sentir esse caralhão me arregaçando. Vem!

- Você fala essas coisas pro seu amante?

- Escuta aqui! Come logo essa porra desse cu que eu preciso ir embora.

- Ah, é assim? Ta de encontro marcado com o amante?

- Vai querer ou não?

- Ta bom. Ta bom. É que ta seco. Você bem que podia dar uma chupadinha.

- Eu é que não vou chupar essa porra mole. Dá uma cuspida e vai logo.

- Olha, vamos combinar uma coisa. Você vai preparando as suas malas enquanto eu relaxo um pouquinho. Depois você volta aqui e a gente liquida a fatura.

- Minhas malas já estão prontas.

- Porra! Me apunhalando pelas costas!

- Pobre vítima indefesa! Agora com licença que eu tenho que ir embora.

- Espera. A gente precisa discutir melhor a nossa relação.

- Não me faça rir.

- A gente tem muitas responsabilidades em comum.

- Por exemplo?

- Por exemplo, a educação da nossa filha.

- Você nunca se preocupou com isso.

- Nunca é tarde pra começar. Ela já ta uma moça e tem um comportamento que me deixa cheio de dúvidas.

- Que dúvidas?

- Você não reparou na bunda enorme dela. Será que a nossa filha dá o cu pro namorado?

- Ah! Vá se foder! - Tchau. To indo pra quem adora e sabe comer o meu cu.

 

Troca de Casais

O Adamastor chegou tarde do trabalho naquele dia. Precisava e queria ter chegado mais cedo, pois sabia que um primo da sua esposa, que ele não conhecia, estava na cidade e vinha jantar com eles, só que vários problemas o prenderam no escritório e ele só pode voltar àquela hora.
Tinha tempo de chegar em casa, tomar um banho e estar pronto até na hora do jantar, só que queria estar em casa para recebê-lo, pois gostava muito da esposa e era importante para ele receber bem um parente dela. Ela e o primo tinham sido criados juntos, mas o pai dela viera para São Paulo quando ainda era pequena e nunca mais o viu, pois ele ficou na Bahia. Estava ansiosa por vê-lo e ia ficar chateada com o seu atraso.
Quando ele chegou em casa á esposa estava sozinha na sala. Ele deu um beijo nela, e enquanto tirava o paletó, se desculpou e perguntou pelo primo:

- Boa noite querida, desculpe o atraso. Fiz tudo pra chegar mais cedo, mas não deu. Fiquei preso até agora no trabalho, o dia foi uma loucura. Mas cadê o seu primo que vinha jantar com a gente. Ele não veio?

- Veio sim amor. Estava muito cansado e eu falei pra ele ir tomar um banho. Está lá em cima, no banheiro. Ele já vai descer, mas prepare-se para ter uma grande surpresa.

- Você e suas surpresas. Desde que te conheci a vida ficou cheia delas para mim... De belas surpresas, começando por você que é uma pessoa surpreendente e maravilhosa.

- E você não para de ser o homem mais galanteador que eu conheci, só que essa surpresa que estou falando também me surpreendeu. Eu não acreditei quando reencontrei o meu primo. Quando abri a porta, para atender a campainha, deparei com uma loira lindíssima que me sorriu e me perguntou se eu era a Rosa Maria. Quando respondi que sim eu a ouvi me dizer:

- "Oi prima, o tempo fez de você uma linda mulher. Não está me reconhecendo? Eu sou o Teodoro, seu primo", e eu fiquei em frente a ela, de boca aberta, sem saber o que falar. Ele é travesti amor. Você o olha e vê em sua frente uma mulher perfeita. Estou surpresa e abismada até agora.

- Que é que você está me falando querida. Que tem um primo que é travesti? Que parece ser uma mulher?

- É isso mesmo querido. Eu deixei de vê-lo a mais de vinte anos e nessa época ele era um moleque travesso que não tinha nada de afeminado. Não acreditei quando o vi agora.

- Bem, seja ele o que for, é seu primo e vamos tratá-lo com respeito e carinho. A vida particular dele não nos interessa, afinal nós também temos á nossa.

- Você tem razão, mas falando nisso você ligou pra Magali ou pro José Carlos desmarcando o encontro de hoje?

- Liguei diversas vezes, só que não consegui falar com nenhum deles. Eu acho que eles vão aparecer como combinamos.

- E agora o que vamos fazer? Com o Teodoro aqui vai ser um problema recebê-los. Mesmo que eles venham, nada vai rolar.

- Eu vou tentar de novo e se eles atenderem eu explico e marco pra outro dia.

Ele ligou pra dizer ao casal amigo que não poderiam se ver aquela noite, mas ninguém atendeu. Eles não estavam e àquela hora provavelmente estavam vindo para sua casa. Fosse o que Deus quisesse.

Quando o Teodoro terminou o seu banho e desceu para a sala o Adamastor, apesar de já saber que o primo da esposa era um travesti, ficou admirado e encantado com a beleza dele. Era uma linda loira, muito alta, dona de um rosto delicado e olhos azuis muito grandes, que brilhavam e pareciam dar luz a seus traços marcantes, que ele viu descendo a escada. Os cabelos, ondulados e fartos, caiam até a altura de sua cintura muito fina. O corpo tinha uma perfeição de causar inveja, as mais belas mulheres, e qualquer homem o abraçaria e o beijaria na boca deliciado, acreditando ter em seus braços uma linda mulher. Olhou pra ele e na mesma hora se sentiu atraído por sua beleza marcante. A sua esposa o apresentou a ele:

- Amor, esta linda moça é o meu primo Teodoro.

- Olá primo. Posso te chamar assim, não é? - O Teodoro falou com uma voz muito suave e bastante melodiosa, que tinha um forte sotaque das pessoas que nascem e vivem na Bahia.

- Claro que pode, a Maria Rosa me fala sempre de você. Ela morre de saudades do tempo em que vocês eram crianças.

- Eu também sinto muitas saudades daquele tempo. A prima era uma menina doce e eu um moleque peralta que vivia infernizando ela. Reencontrá-la agora, depois de vinte anos sem vê-la, é uma coisa maravilhosa. Já era pra eu ter vindo aqui antes, mas tinha medo dela não aceitar e ficar escandalizada com a posição que assumi em minha vida.

- Que é isso primo, não aceitar ou ficar escandalizada com o que? Todos temos o direito de escolha e de sermos felizes, a nossa maneira, nesta vida. Agora vamos sentar e você vai me contar as coisas lá da Bahia. Já nem me lembro direito de lá, só tenho umas vagas lembranças de quando éramos crianças e lá de casa.

Os três ficaram algum tempo conversando e se conhecendo. Adamastor se sentia cada vez mais maravilhado com o primo da esposa. A beleza que ele tinha o atraia. Ele via na sua frente umas mulheres fascinantes, cheias de sensualidade e muito sedutoras. Ouvia a voz cantada e cheia de doçura que saia da sua boca carnuda e muito vermelha, em que ela passava a língua todo momento, e não podia deixar de sentir vontade de beijá-la. Era uma loucura para ele o que estava acontecendo, pois nunca tinha se sentido atraído por um homossexual. Adorava fazer sexo em grupo e tanto ele como a esposa, recebiam casais de amigos para isso, só que ele transava sempre com as mulheres e ela com os maridos. Nunca tinha feito sexo com um outro homem e pela primeira vez essa idéia surgia para ele. Divagava confuso com o que se passava com os seus sentimentos, e conversava com a esposa e com o primo dela, quando a campainha tocou.

- Deve ser o José Carlos e a Magali, a Maria Rosa falou. Vá atender querido, por favor.

Enquanto o marido foi abrir a porta ela falou para o primo:

- Deve ser um casal de amigos com quem marcamos nos encontrar esta noite, antes de saber que você vinha nos visitar, e não conseguimos entrar em contato com eles para desmarcar. Eu queria dedicar essa noite só para nós primo. Espero que não a estrague ter pessoas estranhas a você entre a gente.

- Claro que não Maria Rosa. Se eles são amigos seus eu vou adorar conhecê-los. Vou dar um pulo até lá em cima, pra retocar a maquiagem, e enquanto isso você prepara os seus amigos pra conhecer o seu primo transviado, ele falou como resposta e deu uma risada gostosa.

Quando o Adamastor adentrou na sala, acompanhado do casal de amigos, o Teodoro tinha acabado de subir a escada. Maria Rosa cumprimentou os dois e eles se sentaram para conversar:

- Vocês vão nos desculpar, mas vamos ter que adiar a nossa transa de hoje. Chegou um primo da Maria Rosa, que mora lá na Bahia, e está ai para jantar conosco. Eu sinto muito, mas faz mais de vinte anos que eles não se vêem e não conseguimos contatar vocês para avisá-los que ele estava aqui, o Adamastor falou pra eles em rodeios.

- Tudo bem. A gente vai e volta outro dia, quando ele não estiver aqui. Depois você me liga pra gente marcar.

- Vocês não precisam ir. Fiquem e jantem com a gente, só que a nossa transa nós vamos deixar para outra vez. Vocês entendem, não é?

- Eu acho melhor a gente ir. Não somos da família e vocês devem ter bastante o que conversar. Não queremos atrapalhar.

- Não vão atrapalhar em nada. Eu falei para o meu primo de vocês e ele disse que adoraria conhecê-los. Tenho certeza que vão gostar muito dele também. Se sirvam de uma bebida que ele já vem, só subiu pra retocar a maquiagem e não deve demorar.

- Seu primo foi retocar a maquiagem!

- Sim. O meu primo é travesti e trabalha como transformista numa boate em Salvador.

- Transformista! Você quer dizer que o seu primo é "viado"?

- Deixa de ser vulgar José Carlos, eu disse que ele é transformista. A gente olha para ele e não sabe que é um homem, porque vê uma linda mulher na nossa frente.

- Eu já vi fotos e li algo a respeito deles, mas nunca vi um. Ele se parece mesmo com uma mulher? Tem peito, bunda, o corpo igual mesmo?

- Ele é uma mulher na aparência e uma das mais lindas que você já viu.

Enquanto a Maria Rosa falava isso o Teodoro vinha descendo a escada. Quando o viram os amigos deles não acreditaram que era um homem que ali estava. Aquela loira que estavam vendo, dentro de um vestido branco que á cada passo dela na escada deixava ver sua bela e longa perna através do corte que ele tinha do lado, era linda demais. Era impossível acreditar que uma mulher, com tamanha beleza, tinha um pinto entre as pernas. Só podia ser brincadeira dos seus amigos.
O Teodoro se aproximou deles, que estavam no pé da escada, deu-lhes um sorriso encantador e falou com sua voz melodiosa e cheia de suavidade:

- Olá. Vocês, com certeza, são os amigos que a minha prima estava esperando. Ela falou muito bem de vocês e eu estava ansiosa para conhecê-los. Muito prazer meus queridos, eu sou Rosa Maria.

- Mas o Adamastor falou... O José Carlos soltou sem pensar e ficou engasgado, envolvido pela surpresa e pelo encantamento que aquela pessoa na sua frente lhe causava.

- Eu sei, eu sei o que eles falaram. Que tinham um primo em casa e é verdade. Meu nome é Teodoro e Rosa Maria é só o meu "nome de guerra", que adotei em homenagem a minha querida prima. Inverti o nome dela e é com ele que eu me apresento em meus shows.

- Mas você é mesmo homem, o José Carlos conseguiu perguntar abismado? Estou vendo a mulher mais linda que já tive em minha frente.

- Você me deixa feliz falando isso e suas palavras me fazem muito bem. Só que sou homem e me transformo nessa mulher que está vendo.

Passado o momento de espanto e surpresa, em que se conheceram, eles ficaram amigos e conversaram bastante antes do jantar. O Teodoro contou histórias engraçadas das noites baianas, disse como elas eram lindas e como ele adorava vivê-las. Falou da sua vida, do quanto achava normal o contato sexual e disse ser um adepto do sexo livre. Afirmou sentir prazer tanto com os carinhos de um homem como com os de uma mulher. Dominou a conversa e as pessoas presentes, deixando-as encantadas. Os maridos davam atenção total a ele, não conseguindo disfarçar o quanto estavam fascinados pela loira que tinham em sua frente. Seu vestido branco tinha um decote bastante avantajado que deixava a mostra parte dos seus seios, que eram bonitos e enormes, dos quais eles não conseguiam tirar os olhos.
Depois de saborearem um lauto jantar eles voltaram para a sala enquanto a Rosa Maria tirava a mesa, ajudada pela amiga. As duas conversavam:

- Minha amiga, seu primo é uma pessoa adorável. Como ele consegue se transformar em uma mulher tão bonita! É difícil de acreditar.

- Eu também não consegui acreditar Magali. Só depois de eu e ele falarmos da nossa infância foi que não pude mais duvidar.

- Você viu como os nossos homens olham para ele cheios de admiração por sua beleza. Ele os envolve com a sua sensualidade e os conquista. Se ele fosse mesmo uma mulher, com certeza, iam querer comê-la, pois mesmo sabendo ser um transformista não conseguem disfarçar o tesão que sentem por ele.

- É, percebi e não posso culpá-los. Se eu fosse homem me sentiria da mesma maneira em frente a tanta beleza.

- Estou tendo uma idéia. E se a gente transasse esta noite, como combinamos, e convidasse o seu primo para participar da nossa suruba?

- Loucura menina, ele não ia querer!

- É claro que ia. Ele mesmo falou que gosta de transar com os dois sexos. Tenho certeza que ia adorar.

- É, pode até ser. Por mim eu topo, só que precisamos saber o que os meninos acham. Eu vou falar da sua idéia com o Adamastor e você conversa com o José Carlos. Se eles toparem eu falo com o meu primo.

As duas deram um jeitinho de falar a sós com os seus maridos e expuseram para eles a idéia que a Magali tivera. Tanto um quanto o outro a aprovaram, pois tinham combinado transar naquela noite e a presença daquela loira linda, entre eles, só fez aumentar o tesão que já sentiam. Estavam os cinco na sala conversando quando a Maria Rosa se dirigiu ao Teodoro para lhe falar da idéia que tiveram:

- Primo, eu e o Adamastor sempre recebemos amigos pra jantar e depois a gente transa. Tínhamos marcado com a Magali e o José Carlos hoje e eles apareceram porque não os encontramos para avisá-los que você estava aqui e desmarcar. Eles ficaram para jantar, mas combinamos deixar a nossa transa para outro dia. Depois que eles te conheceram nós tivemos a idéia, ou melhor, foi a Magali quem teve, e ela foi aprovada por todos nós. Resolvemos deixar a nossa transa rolar com você participando. O que é que você acha? Só depende de você.

- Idéia magnífica Maria Rosa. Adoro fazer sexo com gente bonita e vocês são pessoas lindas. Tenho certeza que vou adorar. E quando a gente começa, agora?

Com a idéia aprovada os cinco então tiraram as roupas. Quando o Teodoro ficou só de cuecas deixou as duas mulheres taradas com o volume do seu pau, pois ele estava duro só dele ver todos tirando a roupa e pensar no que ia rolar. Quando abaixou ela, seu pau enorme as deixou maravilhadas. Aquela loira linda sentou-se no sofá, com seu pênis apontando para cima. Passou a mão nele carinhosamente, olhou para as duas mulheres e falou:

- Bem meninas já que parecem ter gostado sirvam-se, ele adora ter uma boca quente e molhada chupando-o.

A Maria Rosa se ajoelhou em frente daquela loira maravilhosa e engoliu o pau do primo até a metade, pois era tão grande que não cabia todo em sua boca. Ele nesse momento pegou na mão do Adamastor, que estava ao lado deles, e o puxou para que este sentasse ao seu lado. Enquanto sua prima chupava o seu pau, deliciada, ele envergou o corpo e abocanhou o pau do marido dela para chupá-lo também.
Dai em diante não teve sacanagem que não fizeram. A loira meteu na prima e na amiga dela, e foi enrabada por seus maridos. Eles comeram a bunda do Teodoro olhando para ela maravilhados, pois era mais bonita e tinha o cuzinho mais apertado que o da suas mulheres. A loira chupou as bucetas delas, enquanto os maridos metiam em seu rabo, e ficou com a boca toda branca da porra que delas escorreu.
Quando eles, completamente exaustos e hiper satisfeitos, deram um tempo na sacanagem que faziam, para tomar uma bebida e descansar um pouco, comentaram a delícia que estava sendo aquela suruba:

- Eu juro que pensava que paulista não sabia viver, mas estava totalmente errado. Vocês curtem quietinhos, só que sabem aproveitar bem a vida. Foi uma "foda" maravilhosa. Esse papo de troca de casal é o maior barato que já curti. Pena não ter conhecido antes.

- Foi sim priminho, e você fez com que a nossa suruba fosse perfeita essa noite. É delicioso quando você mete na gente e tenho certeza que os meninos adoraram te enrabar.

- Todos são muito gostosos e adorei transar com vocês, ele retrucou. De agora em diante nunca mais vou transar com um homem ou com uma mulher de cada vez. Vou adotar essa onda de troca de casais. Eu adorei e a minha parceira, a Rosa Maria, também. Afinal eu fui um casal não fui? Transei com os maridos e com as esposas e fiz todos gozarem, ele falou e soltou uma gostosa gargalhada.

                                                                                            Carlos Cunha

 

                      

O melhor da literatura para todos os gostos e idades