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Series & Trilogias Literarias

Ela viveu sua vida e tem sido boa.
Casamento. Faculdade. Uma família.
Porém, lentamente a vida avançou e deixou-a parada.
Até que o jardineiro invade seu mundo.
Exigente. Forte. Sexy pra caralho.
Um macho jovem e viril para lembrá-la que ela é toda mulher.
Pena que ela possui o dobro da idade dele.
Pena que ele não se importa.
Ela é mais velha, mais sábia e mais madura.
O que significa absolutamente nada quando ele invade seu espaço.
Justo quando ela pensa que tem controle sobre tudo, ela conhece o gêmeo dele.
O dobro de gemidos.
O dobro de intensidade.
O dobro de prazer.
O dobro de problemas.

PRÓLOGO

Anthony

Se você quer ser bom, tem que aprender com o melhor.

Esse é o lema de papai.

Exceto que sempre achei que significava ele.

Acontece que ele tem outras ideias, e é por isso que estou atualmente de pé na varanda de Stephanie Greenwood prestes a pedir um favor. Quando papai mencionou uma aproximação com Stephanie, uma mulher mais próxima da sua idade do que da minha, eu fiquei mais que animado. Ela é a mulher mais gostosa desta cidade. Vejo-a o tempo todo na academia. Trabalhar com ela, para ela, ao redor dela — parece ser a fantasia de qualquer homem.

Sua bunda é firme e em forma — eu sei disso porque lutei com mais de uma ereção enquanto assistia seus movimentos no aparelho de glúteos. Muitas vezes, ela vai nas manhãs de sábado no mesmo horário que eu. Ela é linda de morrer com seus longos cabelos loiros, lábios suaves e seios perfeitos. Será o pior tipo de punição ter que trabalhar para ela, mas, porra, também será a mais doce recompensa.

Toco a campainha e finjo que não estou pensando na bunda e nos peitos de Stephanie. A última coisa que preciso é que ela atenda a porta e o meu pau a saúde primeiro. Papai sempre diz que as primeiras impressões são as mais importantes. E embora meu pau seja bastante impressionante, duvido que isso seja o que ele tinha em mente.

A porta abre e fico surpreso por um momento. Stephanie está usando salto alto e um vestido elegante que parece bom o suficiente para comer.

Meu pau oficialmente diz Ei.

Aparentemente ele está atendendo ao conselho do papai.

“Anthony Blakely?” Ela pergunta, atônita. “Confundi você com Quinn por um momento.”

De perto, percebo que seus lábios são cheios e brilhantes. Eu pagaria um bom dinheiro apenas para sugar o brilho que está sobre eles.

Dou-lhe um sorriso torto que funciona com a maioria das garotas. “Papai não se parece assim, sou mais alto que ele.”

Ela ri — um som doce pra caralho — enquanto se afasta. “Por favor, entre. Você precisa de algo?”

Entro na sala. Quando vejo sua filha, uma versão mais jovem de Stephanie, sentada no sofá com o filho no colo, eu aceno. “Ei, Lacy.”

“Ei, Anthony.”

Ela e eu estudamos juntos por toda a nossa vida. Lacy estava dois anos à minha frente.

“Eu estava ao lado, na casa da Sra. Sing, quando percebi seu quintal”, minto para Stephanie, mantenho minhas mãos nos quadris para que não faça algo estúpido como estendê-las e tocar seu cabelo sedoso.

“O quê sobre o meu quintal?” Stephanie pergunta defensivamente. É fofo como suas narinas dilatam quando ela está frustrada.

“Quem quer que você esteja pagando para cuidar dele, deve dispensá-lo.” Atiro meu olhar interrogativo para seu genro, Easton, que está sentado ao lado de Lacy.

Ele ri e ergue as duas mãos. “Não olhe para mim. Eu me ofereci e disseram não.”

“Eu cuido do quintal”, Stephanie diz irritada. Os ombros dela estão rígidos, agora que ela não está mais feliz em me ver. A irritação a faz franzir os lábios. “Não há nada de errado com ele.”

Eu solto um suspiro. “Você corta a grama muito curta para começar. As linhas não estão retas. E você sabe a diferença entre uma erva daninha e uma flor? Seu jardim não.”

Ela me olha horrorizada.

“Ah, caramba”, Lacy diz, o seu tom é divertido.

Porque sou um idiota e gosto de como seus olhos azuis se acendem com fúria, eu continuo falando. “É o pior quintal da rua. É pálido em comparação ao quintal da Sra. Sing. Certamente você notou quão bem cuidado é o quintal dela?”

As bochechas de Steph estão vermelho-brilhante e sei por quê. Vi ela me olhando através das cortinas enquanto eu cortava a grama ao lado, vestindo apenas um short de basquete. Ela definitivamente notou muito mais do que o quintal da Sra. Sing.

“Está muito bom”, ela concorda.

Sorrio e balanço minha cabeça. “É mais do que muito bom. É o melhor.”

Stephanie afasta um fio do cabelo louro indisciplinado de seus olhos — claramente nervosa — e solta um suspiro aborrecido. “Então você veio aqui para me dizer que o trabalho que faço no meu quintal é uma porcaria? Obrigada.”

Meu sorriso é selvagem. “Eu vim aqui para ver se você quer me contratar.”

Com isso, ela zomba. “Você é como seu pai. Arrogante e presunçoso. Claro que não vou contratá-lo. Não só você tem a pior oferta de negócios conhecida pelo homem, mas também não posso pagá-lo.”

Mentira.

Todos na cidade sabem que ela ganha muito bem com sua empresa de publicidade.

Dou-lhe um encolher de ombros. “Farei isso de graça.” Minhas sobrancelhas franzem enquanto eu reformulo essa afirmação. “Bem, não exatamente de graça. Uma troca. Preciso de algo em troca.”

O rosto de Stephanie fica ainda mais vermelho. Ela lança a Lacy um olhar confuso. O marido de Lacy ri ao seu lado.

“O que você quer de mim?” A voz de Stephanie aumenta alguns decibéis.

Paro por um longo momento. Meu olhar percorre descaradamente suas curvas antes de encontrar seus olhos com um sorriso conspiratório. “Uma coisa.” Você.

“O q-quê?”

Sorrio. “Preciso que você consiga um estágio na sua agência para mim. Papai não quer me deixar estagiar na empresa dele porque quer que eu tenha algumas experiências diferentes no currículo. Além disso, a faculdade que planejo cursar gosta quando nos voluntariamos. Papai acha que haveria um conflito de interesses se minha única experiência de estágio fosse com ele.” Faço minha melhor cara de filhote de cachorro.

“Ok.”

“O quê?” Lacy questiona, sua voz sai como um engasgo chocado.

Stephanie levanta o queixo. “Precisamos de um estagiário. O filho de Quinn Blakely seria uma boa opção se Anthony tiver um pingo da ética e liderança no trabalho como seu pai.” Ela suspira e estala seus dedos para mim. “E eu preciso de um menino para o jardim.”

Meu maxilar aperta com irritação. “Eu não sou um menino.”

Tenho dezoito anos. Sou um maldito homem.

“Ela também precisa de um cara para a piscina”, Lacy avisa. “Javier esquece de vir a metade do tempo e faz um trabalho ruim.”

“Lacy!” Stephanie repreende. “Eu não preciso —”

“Eu farei o que você quiser”, murmuro, minha voz baixa e esperançosa.

Isso a mantém calada. Ela atira a sua filha um olhar impassível.

“Parece que você tem um trabalho, Anthony”, Lacy diz com um sorriso.

“Parece que você”, Easton completa. “Possui três trabalhos gratuitos. Boa sorte com isso. Se você está trabalhando de graça, a igreja sempre precisa de mãos extras para polir os bancos. Eles ficam muito sujos.”

“Vou pensar sobre isso”, digo a Easton antes de voltar minha atenção para Steph. Estendo minha mão, ansioso por tocá-la. “Nós temos um acordo?”

Ela desliza sua minúscula mão na minha e imediatamente parece que uma carga elétrica pulsa entre nós. Se não tivéssemos uma audiência, eu seria compelido a puxá-la contra meu peito. Aposto que seu cabelo cheira bem.

“Você pode soltar agora”, Stephanie grunhe enquanto tenta puxar sua mão.

Encaro-a com um olhar quente. “É um acordo de três partes. O aperto de mão dura pelo menos três vezes mais tempo para selar o acordo.” Não a deixo ir porque não quero.

Logo depois, o feitiço é quebrado e ela puxa sua mão da minha.

“Hora de ir, Anthony. Você pode vir amanhã. Prepare-se para suar.” Ela tenta ao máximo parecer ameaçadora, mas falha miseravelmente. Sexy. Tudo o que ela faz é parecer sexy.

“Estou ansioso para você me fazer suar, Sra. Greenwood”, murmuro enquanto sigo em direção à porta. Lanço mais um olhar aquecido para ela por cima do meu ombro. “Durante. Todo. O. Dia.”

CAPÍTULO 01

Stephanie

No dia seguinte...

“Você deveria sair com Damien”, Anita diz, com uma carranca fechada em seu rosto recém-preenchido com Botox. Se não conhecesse minha melhor amiga tão bem, diria que foram as injeções que deixaram seu rosto tão amargo. Infelizmente, é a personalidade dela que está amarga e é assim desde que nos conhecemos na nona série. “Então ele poderia fazer tudo isso por você.” Ela agita a mão com desgosto para mim e minha sala de estar.

Desço um degrau da escada e admiro meu trabalho manual. Não o ter um marido ao redor significa que tenho que fazer todas as coisas difíceis sozinha. Meu genro, Easton, ofereceu-se para ajudar, mas ele e Lacy têm um bebê para lidar. Eles não precisam verificar os itens na minha lista de afazeres. Posso fazer isso sozinha.

“E o quê?” Provoco-a. “Perder toda essa diversão?”

Seu nariz enruga. “Você não tem força nos braços para pintar o teto, Steph. Olhe para todos os espaços que você perdeu.” Ela aponta uma unha bem cuidada para o meu trabalho.

“Bem, porcaria”, Resmungo. Pintar com um rolo acima da sua cabeça é muito mais difícil do que você pensa.

“Ouça”, ela diz enquanto se levanta, abandonando o muffin intocado que lhe servi mais cedo. “Deixe-me chamar meu jardineiro. Ele provavelmente conhece um cara. Se é o dinheiro que está fazendo você tentar tudo isso sozinha, você pode me pagar de depois.”

Suas palavras machucam. Não é o dinheiro. Eu só quero reformar minha sala de estar depois de assistir a muitos programas de design e construção na Tv a cabo. Eu me senti aventureira ao pintar minha sala — teto e paredes. As pessoas nos programas fazem parecer muito mais simples.

“Não é por causa do dinheiro”, eu resmungo.

Ela se aproxima e puxa um fio do meu cabelo. “Você irá se divertir muito tirando essas manchas brancas do seu cabelo antes do trabalho amanhã. Ligarei para a Penny. Eu sei que é um fim de semana prolongado e ela provavelmente está reservada, mas ela me deve um favor. Penny pode lavar e escovar, é meu presente para você. Só, por favor, vá vê-la hoje à noite. Você precisará de uma boa aparência para Damien. Deixe-me lembrá-la que você não é mais uma jovenzinha. Você deve soltar sua isca onde os peixes mordem.”

É minha vez de franzir meus lábios. Eu dificilmente acho que trinta e oito anos é ser velha. Claro, tenho uma filha que se formou no ensino médio e um neto bebê, mas ainda me sinto como eu. Stephanie Greenwood. É em momentos como esse que sinto falta do meu marido, Joe. Ele morreu em um acidente de carro quando Lacy tinha apenas três anos. A escuridão dessa perda ainda me assombra mais de quinze anos depois. Engulo minha emoção e afasto a mão da minha amiga.

“Posso lavar meu próprio cabelo”, Resmungo.

“Eu não estou tentando ser rude, mas...”

Ding dong!

Solto um suspiro de alívio, agradecida por interromperem a minha amiga arrogante. Ela acha que tem uma vida boa com seu marido médico rico e crianças mimadas. Mas Anita nunca sorri. Seus olhos não brilham com a vida. Ela só existe.

Não quero existir como ela.

Eu quero viver.

Ainda estou revirando os olhos para minha amiga quando abro a porta. Espero ver Lace e o bebê. Não ele.

Anthony Blakely.

Meu novo jardineiro.

Olho-o em choque, a mera visão dele me reduz mais uma vez a uma bagunça corada e gaguejante. Assim como ontem. O calor que ele cria instantaneamente me faz sentir como a puma2 cadela que minhas amigas e eu sempre brincamos. Tenho idade suficiente para ser sua mãe — na verdade, ela e eu frequentamos juntas o ensino médio — de modo que o fato de o achar atraente é perturbador.

Mas o acho muito mais atraente do que jamais admitirei a alguém. Anthony é lindo.

O garoto se eleva sobre meu corpo de um metro e setenta. Ele definitivamente ultrapassa vários centímetros de um metro e oitenta. Considerando que ele é o herói do futebol da cidade, seus ombros são largos e musculosos. Cada parte do seu corpo parece ser esculpido em pedra. É o seu rosto, porém, que o torna tão bonito. Esse sorriso perpétuo. O eu-sei-que-sou-sexy que ele sempre usa.

“Estou aqui para cortar”, ele diz, e o seu tom é entediado. Seus olhos cinza aço perspicazes, no entanto, é qualquer coisa menos entediante.

“Eu, uh”, gaguejo, já odiando quão estúpida eu pareço em sua presença. Ontem, eu mal consegui manter a calma porque não consegui parar de olhar seu esculpido maxilar, imaginando o que eu sentiria se corresse minha língua nele.

“Oh, agradeço ao Senhor”, Anita murmura atrás de mim. “Você chegou bem a tempo. Mas você tem idade suficiente para trabalhar?”

Anthony zomba. “Tenho dezoito anos.”

Lacy me disse que ele tinha quase dezessete anos. Seu cérebro pós-gravidez ficou confuso e estou grata por isso. Um peso gigante sai de mim por estar cobiçando alguém legal pelo menos. Apesar do que Anita diz, Anthony parece muito homem para mim.

“Ela está tentando pintar o teto”, Anita geme. “E está fazendo um trabalho terrível.”

“Ei”, eu resmungo em protesto.

Anthony sorri antes de virar o olhar para minha amiga. “Ela precisa de ajuda?”

“Não.” Minha negação é ignorada enquanto eles discutem sobre a minha sala como se eu não estivesse aqui.

“Cobrirei o custo, filho, mas, por favor, apenas ajude-a. Ela é muito velha para subir as escadas”, Anita diz, com a voz baixa. “Envie a conta para o endereço residencial do Dr. Morgan. Meu marido cobrirá.”

Irritação floresce dentro de mim. Estou prestes a estrangular minha amiga intrometida. Anthony sabiamente não diz uma palavra, apenas acena com a cabeça. Dou a Anita um aceno rápido até ela virar as costas e caminhar até seu Mercedes branco. Quando me livro dela, Anthony suspira.

“Não preciso de ajuda”, falo antes de entrar rapidamente. Estou fechando a porta atrás de mim quando algo a segura. Um garoto gigante abre caminho atrás de mim.

“Vamos ver o quanto você fodeu tudo”, ele diz, sua voz é baixa e grave.

Ignoro a maneira como ele atinge o meu núcleo. Anthony passa por mim e não posso deixar de admirar suas costas. Toda a perfeição musculosa ocupa meu espaço. Uma vez na sala, ele coloca as mãos em seus quadris estreitos. Sua bunda é firme e mordível em seu short de basquete. Tenho que morder o meu próprio lábio para não deixar escapar isso para ele. Calor corre pela minha pele enquanto me pergunto coisas pervertidas que não são da minha conta.

Tipo... Como ele se parece sem esse short?

Anthony se vira e me pega checando sua bunda. Só que agora estou olhando diretamente para sua virilha. O short está saliente onde fica o seu pau e ele nem sequer está duro. Minhas bochechas queimam quando me pergunto quão maior ele pode ficar.

Toda essa curiosidade vai me causar sérios problemas.

“O que você acha? Parece bom, não é?” Pergunto, subindo meu olhar para encontrar o dele.

Sua sobrancelha escura está erguida em diversão. “Muito bom”, ele responde e então morde o canto do lábio inferior. Anthony preguiçosamente vagueia seus olhos cinzentos pela minha roupa horrível. Se tivesse lembrado que esse lindo cara ia aparecer na minha porta hoje, eu me maquiaria ou usaria algo mais sexy do que uma das antigas camisetas de pintura de Joe e um short. E certamente usaria um sutiã. Como se percebesse a forma como meus mamilos estão duros, ele fixa o olhar neles. Engulo e rapidamente cruzo meus braços sobre meu amplo peito para esconder a evidência da minha excitação por ele.

“Então você deve, uh, ir cortar ou o que seja.” Minhas bochechas continuam vermelhas pelo calor. É o jeito que ele olha para mim. Ninguém faz isso como Anthony Blakely. Nem mesmo Damien Rice. Claro, Damien está interessado em mim, mas não me olha assim.

Joe olhava.

Dor, súbita e feroz, arranha minha garganta.

Meus joelhos fraquejam quando lembro como ele sorria para mim nas manhãs quando me acordava beijando meus seios. Há muito tempo não sou pega por essas lembranças, mas Anthony as desencadeou. Isso também aconteceu ontem quando ele apareceu na minha porta. Acabei fugindo para o meu quarto e chorando depois que ele saiu.

“Ei”, ele murmura, sua voz profunda me infecta como uma praga contra a qual não tenho defesas. Suas mãos fortes seguram meu quadril. Só então percebo que estou tremendo e meus joelhos continuam fracos. Eu começo a empurrá-lo para longe, mas acabo agarrando sua camisa em vez disso para não cair em colapso. Minhas respirações saem agitadas e ásperas. Um suor frio irrompe minha pele. “Acalme-se, Greenwood. Você parece estar prestes a desmaiar. Respire. Eu acho que você está tendo um ataque de pânico. Eu costumava ver muito isso com meus colegas antes de um grande jogo. Respire.” Suas palavras calmantes abrandam meu coração acelerado.

“Sinto muito”, sussurro, minhas palavras são roucas e abafadas na minha garganta. “Eu só... Estava...” Lágrimas vêm aos meus olhos e as afasto rapidamente. “Eu estava pensando em meu marido.”

Seus polegares fazem círculos reconfortantes nos ossos do meu quadril. Isso me distrai. Talvez essa seja a intenção dele. “Você sente falta dele.” Suas palavras são uma declaração, não uma pergunta.

Cometo o erro de erguer meu olhar. O sorriso arrogante que ele usa tão bem desapareceu. Suas sobrancelhas escuras estão franzidas com preocupação, enquanto seus olhos de aço cintilam sobre meu rosto avaliando danos ou lágrimas. Isso aquece meu coração. Passei os últimos quinze anos derramando cada grama de mim para cuidar da minha filha. Mas ninguém nunca olhou por mim. Não com preocupação ou cuidado. Sou Stephanie Greenwood, mãe solteira resistente. Eu chuto bundas na minha empresa de publicidade e dou aqueles outros ratos de academia um pouco de competição quando estou na esteira. Não sou fraca. Sou dura como pregos.

Então, por que estou de repente tão suave e vulnerável nos braços de Anthony?

Afasto os pensamentos bobos dele se inclinando e beijando meus lábios. Ele é todo homem e imponente. Anthony cheira tão bem. Claro que é natural reagir a alguém como ele. Não estou morta, pelo amor de Deus. Apenas velha.

“Eu... Você quer um muffin?”

A preocupação em seu rosto diminui quando ele me dá um sorriso de derreter calcinhas que deve tê-lo feito muito popular em sua escola antes de se formar. Aposto que esse jovem menino de dezoito anos de idade teve toda a equipe de torcedoras em seu bolso traseiro.

Assim como Joe.

Afasto-me dos seus braços e tropeço em direção à cozinha. Meu coração está em chamas e dolorido e fora de controle. Pensamentos sobre Joe — memórias que não tenho pensado há séculos — passam pela minha mente como um filme.

Jogo de estreia.

Baile de formatura.

Graduação.

Todos os momentos em que éramos jovens e apaixonados. Antes do casamento. Antes do nosso bebê. Apenas quando a necessidade do outro superava todo o resto. Mais do que torcer e futebol. Mais do que boas notas. Nós simplesmente tivemos aquele tipo de amor quente e forte que era real.

Minhas mãos tremem ao abrir a tampa onde os muffins estão escondidos. Às vezes, quando estou estressada, eu cozinho. É terrível para a minha dieta, mas é algo que sempre fiz. Pego dois muffins e os coloco sobre o balcão. As lágrimas estão próximas, então olho para os chips de chocolate nas assadeiras até drenar a tristeza.

“Você está bem?” Anthony pergunta, o calor de seu corpo duro me aquece por trás. Ele passa por mim e pega um muffin. Eu giro para vê-lo desembrulhá-lo, e há um sorriso torto em seu rosto bonito.

“Estou bem. Eles são de chips de chocolate.” Minha voz é estridente e eu quero me chutar. Claro que são de chips de chocolate. Ugh.

“Você os fez?” Sua sobrancelha se ergue em questão enquanto morde a parte superior do muffin.

Tento não olhar para sua boca. Ele tem a boca de um homem. Pelos escuros polvilham seu rosto e seus lábios são grossos. Deliciosos e macios.

“Eu fiz.”

“Meu irmão vai amar você.”

Outra onda de calor corre por mim. Lembro-me neste momento que Anthony tem um gêmeo chamado Aiden. “Oh, que bom.” Sério, Steph?

Ele sorri enquanto destrói o muffin. Não discuto quando ele rouba o segundo. Verdade seja dita, fico feliz de ver alguém além de mim comer essas malditas coisas. Quando termina de comer, ele joga as embalagens no lixo e me olha fixamente com seus olhos cinzentos e suaves. “Deixe-me ajudá-la.”

“Eu posso fazer —”

“Ah, eu sei”, Ele diz. “Mas, ao menos, você pode apreciar a companhia, certo?”

A última coisa que eu preciso é da companhia do sexy pra caralho, filho de Quinn Blakely.

E, no entanto, eu aceno com a cabeça. Concordo com algo que tem o potencial de dar muito errado. Não posso sequer agir normalmente ao redor desse garoto. Ele é tão estupidamente gostoso que eu perco a cabeça. Muito ruim. Ruim. Ruim. Ruim.

“Tudo bem?”

Muito bem.

“Sim”, suspiro.

“Está resolvido então”, Ele diz, com um brilho perverso nos olhos enquanto leva a mão para trás e agarra sua camiseta. Eu assisto, completamente em choque, enquanto ele tira a camiseta sobre a cabeça, descobrindo seu peito bronzeado esculpido.

Santo Deus.

Músculos infinitos.

E meu querido Deus, aquela trilha de cabelo escuro que vai do seu umbigo e desaparece sob seu short é prejudicial à minha saúde. Acho que estou desenvolvendo um problema cardíaco. Está acelerando em meu peito. Suas mãos voltam para seu quadril e seus dedos se instalam no sulco de seus músculos em forma de V na parte inferior do seu abdômen. Eu quero tirar suas mãos para que possa admirá-los sem obstáculos.

Ele ri — tolo presunçoso — e afasto meus olhos da parte inferior do seu corpo. Certamente não quero ser pega olhando para sua virilha novamente. Felizmente, ele me salva e sai da cozinha.

Bebo uma garrafa inteira de água para me esfriar antes de fazer algo que me arrependa, como saltar em suas costas e subir nele como um animal excitado.

Isto é ruim.

Tão ruim.

Droga, Anthony Blakely.

Maldito seja.

CAPÍTULO 02

Anthony

Mergulho o rolo na tinta e começo a passar no teto. Seus olhos queimam em minhas costas. Não posso deixar de sorrir. Eu senti algo por Stephanie Greenwood desde que a vi pela primeira vez malhando na academia no ano passado. Ela não me viu, mas eu e alguns dos meus amigos estávamos levantando peso próximo a ela. Eu definitivamente a vi. Fiquei olhando sua bunda tão fixamente que Sean e Matt me irritaram sobre isso durante alguns dias.

MILF3.

Foi assim que a chamaram.

Esse termo ainda me irrita pra caralho. Stephanie é muito mais do que uma mãe que eu gostaria de foder. Claro, eu quero muito fodê-la. Mas há mais. Quero prová-la. Observar seu rosto enquanto beijo-a em lugares que Steph não é beijada frequentemente. Sou sexualmente ativo desde os quinze anos e papai me deixou livre da sua coleira apertada. O sexo não é nada novo para mim.

Mas sexo também não é a chave para tudo.

É um caminho para um orgasmo.

As garotas com quem estive eram da minha idade, mas elas não eram muito aventureiras. Você tenta colocar um dedo na bunda delas e, de repente, elas querem ir para casa. Algo me diz que Steph não se queixaria de um pequeno dedo na sua bunda.

“Então, você está pronta para mim, amanhã?” Pergunto por cima do meu ombro.

Seu rosto fica vermelho quando percebe que a peguei olhando para mim novamente. A verdade é que eu gosto quando ela me olha, como se estivesse se perguntando qual o gosto do meu pau. Eu ficaria feliz em deixá-la lambê-lo para descobrir.

“O-o quê?”

“O estágio. Amanhã. Lembra-se?”

Suas sobrancelhas loiras escuras franzem. “É amanhã?”

“Sim. Eu serei sua sombra até a faculdade começar no outono e espero que depois disso. Está pronta para me ensinar tudo o que há para saber sobre publicidade?”

Ela me dá um pequeno sorriso. “Você não acha isso chato?”

“É uma das poucas coisas que o papai ficou entusiasmado com o crescimento. Como resultado, Aiden e eu meio que nos entusiasmamos com ele. Quero ajudar meu pai em sua empresa, então estou ansioso por isso”, digo com sinceridade.

“Estagiários interessados são os melhores estagiários. Acho que será divertido.” Ela parece relaxar e vem até a parede diretamente na minha linha de visão. Quando se inclina para tirar a fita da tomada, meu pau engrossa em meu short. Maldita seja, Steph tem uma bela bunda. Agora é a minha vez de olhar. Suas coxas nuas são esbeltas e musculosas. A pele cor de mel só implora para ser sugada e mordida.

“Estou muito interessado.”

Steph se vira e sorri para mim. Seus cabelos estão em um coque bagunçado e cheios de tinta, mas nunca a vi tão bonita antes. “Você é um sedutor. Sabe disso?”

Continuo pintando o teto, mas pisco para ela. “Eu sei. Você é quem está descobrindo só agora.”

“Bem, pare com isso”, ela diz sem absolutamente nenhum veneno em suas palavras.

“Não farei isso, Greenwood.”

???

“Um estagiário, hein?” Damien, um dos publicitários na HK Publicidade pergunta, e suas sobrancelhas se levantam. “Estou chocado que Howard tenha orçamento para isso.”

Encolho meus ombros. “Steph conseguiu organizar isso. E não é como se estivessem me pagando de qualquer forma.”

Ele ri. “É uma merda ser criança. Mas suponho que por ser filho de Quinn Blakely, Howard viu isso como uma vantagem. Ela provavelmente espera que você conte alguns segredos do seu pai.”

O filho da puta está se divertindo às minhas custas. Irei me divertir um pouco também. “Como está Alani? Ainda salvando vidas na piscina pública?” Dou-lhe um sorriso de lobo — um sorriso que diz que no verão passado eu enfiei meu pau na sua filha.

Sua mandíbula endurece e seus olhos castanhos ficam quase pretos. Damien Rice pode ser o grande nome dessa cidade, pois jogou basquete para os Knicks aos vinte anos, mas é nada além de um idiota arrogante, tentando parecer melhor do que os outros. É divertido derrubá-lo de vez em quando.

Antes que ele possa abrir a boca para responder, Steph sai de seu escritório. Ela é o completo oposto da noite passada. Seu cabelo sedoso está solto em mechas longas e macias que imploram para serem tocadas. Brilhantes olhos azuis iluminam-se com confiança e felicidade. Ela realmente gosta desse trabalho. A saia lápis cinza-carvão deveria ser ilegal para alguém tão sexy quanto ela usar em público, pois abraça seu corpo perfeito de forma pecaminosa. Observo o jeito que seus seios saltam em sua camisa branca e elegante quando Damien pigarreia ao meu lado. Seus olhos estreitos cintilam com ciúme.

Saber que ele gosta dela me chateia. Steph pode conseguir alguém muito melhor do que um idiota gigante como Damien. E ele é gigante. Ele é maior que eu, pelo menos, uns cinco centímetros. No entanto, posso chutar sua bunda em um piscar de olhos, porque tenho pelo menos treze quilos sólidos de músculo extra em comparação com sua estrutura magra.

“Anthony”, Steph cantarola, e um sorriso gentil curva os cantos dos seus lábios. Um dia beijarei cada canto dessa boca. “Estou feliz que você conseguiu vir.”

Dou um passo mais perto dela e me deleito com a forma com que sua respiração falha com minha proximidade. “Eu não perderia isso por nada no mundo.” Apesar de estar exausto pelo movimentado fim de semana de três dias onde acabei pintando um teto, aparando dois metros de grama e limpando duas piscinas, estou ansioso para trabalhar perto de Steph. Mesmo que seja apenas uma hora a cada tarde.

“Bom.” Ela sorri. “Então vamos começar. Siga-me até o meu escritório.”

Quando ela se vira para se afastar, olho para o seu traseiro por um longo momento. Damien solta um grunhido antes de segui-la. Ele a alcança e segura o seu cotovelo. Sua pele morena é um forte contraste contra a pele bronzeada dela.

“Deixe-me levá-la para jantar esta noite.” Seus olhos castanhos brilham para os meus e o triunfo dança em seu olhar. Fodido idiota.

Ela lança um rápido olhar na minha direção. Quando nossos olhos se encontram, seu pescoço se torna vermelho. Como se afastasse pensamentos errados que zumbem em sua cabeça, ela afirma com a cabeça para ele distraidamente. O ciúme me atravessa.

“Ótimo”, ele ronrona enquanto a libera. “Buscarei você às sete.”

Ele se afasta, lembrando-me de uma pantera na selva. Suave. Perigoso. Calculista. Cerro meus dentes e sigo atrás de Steph. Já dentro de seu escritório que cheira como ela, eu me acalmo consideravelmente. Posso sonhar acordado sobre eu e Stephanie Greenwood fodendo o dia todo, mas a verdade é que ela jamais deixará isso acontecer. A partir das informações que discretamente juntei, tanto de Lacy quanto do papai, eu sei que ela quase não vai a encontros. E sai principalmente com homens mais velhos do que ela. Como Damien. Mas só o pensamento dele segurá-la tão possessivamente, toda a maldita noite durante seu encontro me irrita.

“Então, pensei que hoje você pode apenas me ver trabalhar. Isso lhe dará uma noção do meu fluxo de trabalho e como faço as coisas. Sinta-se livre para fazer anotações e eu responderei a qualquer pergunta que você tenha. Então, amanhã, poderemos analisar cada parte do meu trabalho.” Ela se senta em sua cadeira de couro e endireita as costas. Seus seios fartos ficam em evidência e mais uma vez, meu pau fica duro por essa mulher.

Passamos a meia hora seguinte com ela sem hesitação fazendo o seu trabalho diário. Passo mais tempo olhando seu decote do que a tela do seu computador, mas ela não percebe. Eventualmente, eu deixo escapar o que está em minha mente.

“Você realmente sairá com aquele idiota?”

Ela gira em sua cadeira e me encara com uma carranca. “É apenas um jantar.”

“É mesmo?”

Suas narinas dilatam e ela cruza as pernas. A ação faz com que sua saia suba sobre suas coxas. Deslizo preguiçosamente os olhos pela sua carne nua.

“É somente um jantar. Não que seja da sua conta”, ela resmunga.

“Você vai transar com ele.”

“Anthony!” Ela grita, com horror cintilando em seus lindos olhos azuis. “Você não pode dizer esse tipo de coisa para mim.”

“Por quê?” Eu desafio. Inclino-me para frente e descanso meus cotovelos em meus joelhos, assim fico ainda mais perto dela.

“Por que...” ela se afasta e levanta os olhos para o teto. “Você acabou de se formar no ensino médio.”

Minha mão se contrai para tocá-la. Corro a junta do meu dedo em seu joelho porque preciso sentir sua pele macia. “E daí? Eu tenho dezoito anos.”

Ela se afasta do meu toque. “É antiético falar sobre essas coisas no trabalho.” Seu olhar se suaviza. “Olha, sei que você gosta de mim. E em outro mundo, talvez eu também pudesse gostar de você. Mas nada virá disso. Você é jovem e está prestes a ir para a faculdade. Eu sou mãe. Sou avó, pelo amor de Deus.”

Uma avó muito gostosa.

“Por favor, seja profissional. Eu sinto muito.” Ela se levanta abruptamente e eu seguro seu pulso. Um som abafado escapa dela.

“Ele é um predador, Steph. Os caras sabem sobre essa merda. Ele encontrará uma maneira de foder você. Marque minhas palavras”, Aumento meu aperto em torno do seu minúsculo pulso.

Sua mão se solta da minha e Steph me olha, fogo arde em seus olhos azuis. “Você não sabe nada, Anthony Blakely, porque você é apenas um garoto. Agora, isso é o suficiente. Não me faça chamar seu pai.”

Fúria explode dentro de mim e eu fico de pé sobre ela. Ela quer brincar de ser mamãe de repente? Como se ela não tivesse desejado o meu pau na noite passada?

“Seja como for, Greenwood. Estou saindo. Vejo você amanhã.” Dou-lhe um longo olhar antes de me virar e sair do escritório.

???

“Vou tirar o meu intervalo”, meu irmão gêmeo, Aiden, grita para alguém atrás do balcão na padaria em que ele trabalha.

Ele acena com a cabeça para eu segui-lo até lá fora. Uma vez fora da padaria lotada, ele cruza os braços e franze a testa para mim. “O que aconteceu?”

Intuição gêmea.

Aiden e eu sempre tivemos essa ligação que irmãos normais não possuem. Algo que conecta nossos cérebros.

“Stephanie Greenwood vai sair com Damien Rice esta noite” Digo, meu corpo vibra com fúria.

As sobrancelhas de Aiden se franzem. “E?”

Olho para ele. “E ele apenas irá fodê-la e jogá-la fora.”

“Ok, deixe-me recomeçar. Por que isso te chateia?”

Minha mandíbula aperta e compreensão brilha em seus esfumaçados olhos claros.

“Ahhh, você gosta dela. Estamos falando sobre a mãe de Lacy. A loira?”

A maldita mulher mais sexy da cidade. Como se ele já não soubesse disso.

“Sim.”

“Papai teria um ataque”, ele me diz com diversão.

“Como se ele tivesse direito de falar algo”, eu respondo de volta. “Ava não é muito mais velha do que nós.”

“Touché.”

“Stephanie é muito legal para esse idiota transar com ela, entende?”

Ele concorda. “Mas ela é uma mulher adulta. E fará o que quiser. E, aparentemente, não com você”, ele brinca.

Hoje, no entanto, não me sinto nada divertido.

“Foda-se, cara”, eu grunho enquanto passo por ele.

Ele segura meu bíceps e me impede de fugir. “Talvez ela não goste dele. Eu não me preocuparia muito com isso.”

“Tanto faz. Sou apenas um garoto”, murmuro. “Não é como se importasse de qualquer maneira.”

“Anthony...”

“Vejo você em casa.”

Deixo o meu irmão e passo o resto da noite dirigindo por aí. Toda vez que penso sobre ela ficando com aquele idiota, isso me irrita. Quando chego a casa, todos estão na cama. Subo as escadas para encontrar Aiden esparramado em sua cama ao lado da minha e enviando mensagens de texto para alguém.

“Você acha que eu sou gay?” Ele pergunta de repente, suas sobrancelhas estão franzidas.

Tiro o paletó estúpido que meu pai me fez usar e o jogo sobre a minha cama. “Que porra é essa? De onde veio isso?”

Ele franze a testa e me mostra o seu telefone. Meu irmão vê mais pornografia do que qualquer um que eu conheço. E é isso que ele me mostra agora. Pornô.

“E então?”

“Olhe para isso”, ele resmunga.

Pego seu telefone e olho para um cara beijando outro cara. “Qual é o ponto?”

“Eu gosto disso.”

Ofegando de tanto rir, eu olho novamente para a foto. “Eu também gosto.”

Ele arregala os olhos com surpresa. “Você gosta?”

“Eu também gosto de ver duas garotas fodendo. E um homem e uma mulher. Se for sexy, estou dentro. Não me faz gay. Também não te faz gay.”

Ele solta um suspiro de alívio. “Você tem certeza?”

Sorrindo, percorro o seu aplicativo do Tumblr. “Você já fodeu?”

“Não”, ele resmunga. “E antes de você esfregar o fato de ter dormido com toda a população feminina da nossa escola, estou esperando a pessoa certa.”

Lanço o telefone em sua cama. “Antes de tomar decisões finais sobre sua sexualidade, por que você não se concentra primeiro em encontrar alguém por quem se sinta atraído? Então, vá a partir daí, seja homem ou mulher.”

Ele suspira e balança a cabeça. “Bom plano.”

Enquanto ele assiste pornografia, eu tomo o mais longo e quente banho conhecido pelo homem. E me concentro no que me atrai. Stephanie Greenwood. Mas minha mão não parece metade tão gostosa quanto eu sei que ela seria em torno do meu pau.

Ela sempre será uma fantasia que nunca realizarei.

CAPÍTULO 03

Stephanie

Aliso meu vestido enquanto ando pelo vestíbulo. A casa ainda cheira a tinta fresca e isso me faz lembrar dele. Anthony. Não tenho certeza do que me faz agir tão estranhamente ao seu redor. Claro, ele é um cara lindo. Não conheço muitos homens que estejam nem perto de ser tão musculoso quanto ele. Ele goteja sexualidade. Eu queria aproveitar isso. O problema é que ele é muito jovem para mim.

E é por isso que vou a um encontro com Damien Rice.

Damien é bonito de certa forma. Quando jogava basquete, ele tinha um harém de fêmeas atirando-se nele. Agora que está acomodado com seus filhos, não sei se ele atrai o mesmo nível de interesse. Ultimamente, ele não parece estar interessado em alguém além de mim. Isso deveria me excitar. Em vez disso, estou aborrecida. Eu não quero sair com ele. Só aceitei porque senti que precisava tirar meus pensamentos de Anthony.

Ding-dong!

Eu resmungo e corro para a porta da frente, meus saltos estalando ao longo do caminho. Quando abro a porta, Damien está parado com um sorriso de lobo. Seu olhar desliza preguiçosamente pelo meu vestido e se instala em meus lábios. Já estou cansada desse encontro e ele mal começou. Algo sobre seu olhar é mais predatório do que o de Anthony. Como se ele estivesse com fome e quisesse dar uma mordida.

Eu quero ser comida?

“Uau,” ele diz, sua voz é rouca quando entra em minha casa. “Tudo isso para mim?”

Fico surpresa quando suas mãos grandes encontram meus quadris. Ele age com muita familiaridade comigo. Isso me transtorna. Afasto-me dele, mas ele me segura mais apertado.

“Não fuja, coelhinha.” Novamente, com o sorriso animalesco. Um flash de dentes brancos e escuridão brilham em seu olhar.

Precisarei de uma bebida para isto. “Está pronto?”

Ele se inclina e me cheira. “Nós poderíamos ficar aqui.”

Ficar aqui seria uma péssima ideia. Não dormirei com ele. E algo me diz que se ficássemos, eu faria exatamente isso. Coloco o meu dedo no meio do seu peito. “Estou faminta. Você me prometeu um jantar.”

Seu sorriso é torto e ele pisca. “Eu prometo sobremesa mais tarde também.”

Evito revirar os olhos e dou-lhe um sorriso tenso. “Vamos.”

???

Seis.

Ou foram sete?

“Eu quero outra,” digo ao barman e bato no balcão.

O barman me dá um aceno de cabeça. Damien ri ao meu lado. “Se você ficar bêbada, eu me aproveitarei desse corpo doce.” Como se para atestar suas palavras, ele corre sua mão pela minha coxa e a desliza debaixo do meu vestido. Quando a ponta do dedo roça em minha calcinha, solto um som abafado.

“Damien,” assobio, meus olhos se fecham com prazer. Já faz muito tempo desde que fui tocada e não por minhas próprias mãos. Anos. “Você tem que parar.” E, no entanto, minhas coxas se separam.

Sua risada é suave e sedosa. Escura e rica. “Você não quer que eu pare.” O álcool queima minhas veias. Sei que me arrependerei pela manhã, mas não me importo agora. Não aqui nesse momento em que esse homem me faz sentir bem. Damien é um cara que eu deveria querer.

Mas meus pensamentos continuam indo ao proibido.

Olhos cinzentos como aço.

Lábios carnudos.

Mandíbula esculpida.

Eu gostaria que fosse sua mão calejada rastejando no interior da minha coxa em vez dessa suave.

“Tão molhada,” Damien respira enquanto se inclina para perto de mim. Sua boca encontra meu pescoço e ele chupa a pele lá.

“Você precisa que eu chame um táxi para você?” O barman pergunta enquanto limpa a garganta. Ele abaixa a dose e levanta uma sobrancelha questionadora para mim.

Damien escolhe esse momento para deslizar um dedo na minha calcinha. Balanço a cabeça para o barman e rapidamente tomo a dose. O líquido queima minha garganta enquanto o prazer me atravessa. Eu posso gozar facilmente com a ponta do dedo roçando meu clitóris.

“Vamos lá,” Damien fala. “Vamos para o meu carro.”

Ele paga a nossa conta e tem que me ajudar a sair do banquinho. Eu quase tropeço, mas seus braços fortes me mantêm de pé. A sala gira e estou repensando a última dose.

“Por aqui,” ele ressoa enquanto me guia para uma parte escura do estacionamento. Seu Audi está estacionado ao lado de um Hummer gigante. Em vez de entrarmos, ele me gira e me empurra para o lado do capô.

O metal é frio ao toque e descanso minha bochecha nele. Isso ajuda a evitar que as coisas girem. Damien levanta minha saia e aperta minha bunda através da minha calcinha. Quando ele começa a puxar minha calcinha para baixo, o mundo gira novamente.

Eu deveria parar isso.

Depois de tantos anos sem transar, não deveria desejar o toque de outro, especialmente porque dificilmente posso dizer que gosto dele.

Mas eu quero ser tocada.

Fecho meus olhos e imagino a boca de Anthony no meu pescoço. Isso faz arrepios de desejo me atravessarem. É sujo e errado pensar nele, mas ainda o faço. Pergunto-me como ele parece nu. Pergunto-me como ele parece quando goza.

Este não é Anthony, no entanto.

“Espere...”

O som da embalagem rasgando atrás de mim faz com que ondas de consciência me atravessem. Por trás, quase posso imaginar Anthony prestes a empurrar seu pau dentro de mim. O pau que esfrega minha bunda agora é impressionante, mas é a pessoa errada.

Este. Não. É. Anthony.

“Porra,” Damien grunhe atrás de mim, quebrando minha fantasia. “Porra, aposto que você é apertada.”

“Eu não posso fazer isso,” murmuro através da minha névoa bêbada.

Como se não pudesse me ouvir, Damien continua se esfregando contra mim.

Fecho meus olhos e aperto o capô do carro. Isso me faz pensar se Anthony estivesse aqui, ele me beijaria? Ele seguraria meu rosto enquanto sussurrava coisas doces em meu ouvido? Apenas a imagem de Anthony na minha cama enrolado em torno de mim me faz perder a cabeça.

“Pare.” Minha voz é alta o suficientemente para que Damien atenda a minha ordem.

Ele se afasta e resmunga. “Por quê? Você queria muito isso.”

Não digo a ele que é porque eu estava imaginando outra pessoa.

Não posso acreditar que quase fodi meu colega de trabalho.

Não é o lindo jardineiro.

Não, é o idiota do Damien.

Ugh.

“Eu sei que você será boa, então posso esperar,” Damien diz enquanto puxa minha calcinha sobre minhas coxas e endireita o meu vestido. “Definitivamente faremos isso, no entanto. Talvez você precise de um pouco mais de romance antes.”

Evito revirar meus olhos. “Você pode me levar para casa?”

“Eu posso levá-la para minha casa,” ele brinca. “Serei muito romântico lá.”

“Damien, por favor.”

Ele ri. “Bem. Falaremos mais sobre isso amanhã no trabalho.”

Engulo um gemido. Eu gostaria de esquecer o que aconteceu.

???

“Você parece miserável,” Anthony murmura enquanto se inclina para trás em sua cadeira, sua sobrancelha escura levanta com a questão. “O encontro foi tão ruim?”

Estremeço e afasto meu olhar do seu penetrante. A última coisa que quero fazer é conversar sobre o meu encontro horrível que acabou comigo quase sendo fodida no capô de um carro enquanto eu o imaginava. Tenho medo de que se eu mantiver minha visão focada em seu rosto bonito, ele saberá exatamente o que estou pensando.

“Só estou com dor de cabeça,” murmuro e folheio alguns anúncios finalizados que John, da equipe de design, enviou por e-mail.

“Isso se chama ressaca,” ele resmunga. “Você fodeu com ele?”

Balanço minha cabeça e olho para ele. “Com licença?”

“Você. Fodeu. Com. Ele?” Suas narinas dilatam com fúria e sua mandíbula tem pequenos espasmos.

Eu murcho sob seu olhar crítico de julgamento. “Não é da sua...”

“Caralho!” Ele grita, indiferente de que as pessoas possam ouvi-lo além da porta fechada do meu escritório. “Por que, Steph? Ele é um maldito babaca!” A raiva explode em seus penetrantes olhos cinza.

Arrumo minha postura e levanto o queixo, fervendo. “Eu não respondo a você. Posso namorar quem eu quiser.”

Ele sorri como o idiota presunçoso que é. “Aposto que ele não a fez gozar.”

“Eu gozei,” minto, rigidamente. “Oh Deus. Por que estou me explicando para você?”

“Você provavelmente gozou porque se esqueceu de como é ser tocada. Duvido que tenha sido uma proeza sexual dele,” ele diz, seu tom é irritado. “Você merece muito mais.” Seu olhar intenso cai em meus lábios por um momento antes de subir novamente para meus olhos. “Muito mais.”

Eu derreto em minha cadeira. Os olhares que ele me dá fazem o fogo queimar como um inferno dentro de mim. Estou incomodada por me sentir atraída por alguém mais jovem que a minha filha. E ele está certo. Odeio que ele esteja certo.

“Steph,” ele diz suavemente, sua testa está franzida como se sentisse dor. “Você é muito boa para ele.”

“Nós só brincamos um pouco e chegamos perto, mas não transei com ele,” admito, com minha voz baixa. Porque eu queria que fosse você. “E não planejo isso.”

Ele solta um suspiro de alívio que faz meu coração saltar para a vida. “Promete?”

Essa é uma promessa que posso manter para nós dois. “Prometo.”

Corajosamente, ele se aproxima e pega minha mão. Fico congelada com a forma como o seu polegar corre minha pele. Isso envia ondas de excitação através de mim.

“Bom,” ele diz, seus olhos escuros encaram os meus quando leva minha mão à sua boca. “Muito bom.” Seus lábios pressionam cada um dos meus dedos de maneira reverente, o que me faz tremer de necessidade. A necessidade que corre em mim é errada e suja. Estou com vergonha dos sentimentos que tenho por Anthony. Ele é tão jovem.

“Bom,” imito, minha respiração acelera quando seus dentes mordem uma das minhas juntas.

Ele ia dizer alguma coisa, mas alguém irrompe pela porta. Puxo minha mão de seu aperto e olho culpada para o intruso. Damien entra como se fosse um presente de Deus para as mulheres. Claro, ele é uma bela visão em seu terno caro e seu sorriso encantador. Sua pele achocolatada é perfeita e seus olhos penetrantes. Uma mulher seria idiota para recusar Damien Rice.

E não me sinto muito inteligente.

“Esta noite, quero que você venha jantar. Vou assar algumas fajitas na grelha e fazer margaritas,” Damien diz, mostrando-me seu sorriso predatório. Ele ignora completamente Anthony ao meu lado.

“Ela não pode ir,” Anthony vocifera em meu nome.

O lábio de Damien treme enquanto encara meu estagiário. “Você é o guardião dela, garoto?”

Anthony olha para ele, seu maxilar tenso com raiva. Se eu não tirar Damien do meu escritório em breve, temo que Anthony possa quebrar o nariz perfeito dele.

“Eu não posso,” digo, minha voz é suave e moderada. “Anthony virá trabalhar no quintal e ajudará a construir um gazebo. Além disso, a piscina está necessitando muito de limpeza.”

Damien estreita os olhos. “Eu poderia ajudá-la.”

Encolho-me com o pensamento dele em minha casa. “Não,” suspiro. “Já temos tudo isso definido. Obrigada pela oferta, no entanto. Irei em outra ocasião.”

Damien arremessa seu olhar entre nós, com suspeita dançando em seus olhos. “Vamos falar sobre isso amanhã de manhã. Quando as crianças não se intrometerem na conversa dos adultos.” Com isso, ele sai do escritório e bate a porta atrás dele.

“Como eu disse. Um babaca.”

Não posso deixar de concordar.

CAPÍTULO 04

Anthony

Ela abre a porta da frente, E confusão marca seu lindo rosto. “O-o que você está fazendo aqui?”

Sorrio enquanto entro na casa. “Ajudarei você com seus projetos. Limpar sua piscina. Lembra-se?”

Um suspiro de frustração atrás de mim me faz sorrir. Ela bate a porta da frente e caminha atrás de mim. Chego à porta dos fundos antes que ela segure meu cotovelo.

“Anthony pare”, ela grita.

Viro a cabeça sobre meu ombro e a olho. Às vezes, ela é tão bonita que me enlouquece. Eu quero pegar seu rosto e beijá-la como um louco.

“O quê?”

“Vá para casa. Não preciso de ajuda. Eu estava mentindo.”

Ignorando-a, abro a porta e me solto do seu agarre. A selva que é o quintal dela me espera. Sua piscina está cheia de folhas. Ela precisa da minha ajuda. Tiro minha camisa e jogo meu telefone e as chaves em uma mesa antes de me aproximar da rede da piscina. Atrás de mim, ela ofega e xinga, mas não deixo isso me atingir. Começo a limpar a piscina como se ela não estivesse assistindo.

Mas ela está assistindo.

Seu olhar aquecido derrete em mim.

Ainda não consigo acreditar que ela quase fodeu com Damien. Esse cara é tão idiota. Provavelmente ele é um bastardo egoísta na cama. Certamente, não merece alguém como Steph.

Pelo que parece horas, trabalho no quintal e na piscina. Quando limpo o suor da minha testa enquanto enfio algumas folhas em um saco de lixo, eu um respingo. Arrasto meu olhar para longe do meu trabalho e fico boquiaberto com a visão diante de mim.

Vestindo nada além de um pequeno biquíni amarelo, Steph começa a nadar na sua piscina. Ela escorrega pela água como uma maldita sereia. Meu pau imediatamente endurece em meu short. Observo-a nadar de um lado para o outro por uns dez minutos antes de tomar a decisão de juntar-me a ela. Estou quente pra caralho e mereço um mergulho na piscina com ela. Tiro meus sapatos e meias antes de correr em sua direção. Ela grita quando mergulho ao seu lado. Esses gritos ecoam sob a água e tenho certeza de que ela está brigando comigo. Quando retorno à superfície, ela não está achando graça.

“Você deveria estar trabalhando”, ela estala, seus olhos azuis estão brilhantes apesar do sol se pondo.

Nado até ela e paro quando meu corpo está a poucos centímetros do dela. Sua respiração é irregular, mas Steph não faz nenhum movimento para recuar. Então me aproximo mais. Meu peito bate contra o dela, fazendo-nos ambos grunhir através de um suspiro. Ela dá um passo para longe de mim, então me encosto-me a seu peito novamente, desta vez deixando meu pau dolorido pressionar contra sua barriga por um momento.

“Anthony”, ela repreende.

Outro passo para trás. Eu continuo encostando-me com o meu corpo até que suas costas atingem a borda da piscina. Meus braços enjaulam-na quando agarro a borda de concreto em ambos os lados.

“Steph.”

“O que você está fazendo?”

Movimento meu quadril e deixo-a sentir meu pau duro novamente. “Estou apenas nadando.”

“Isto é... Isto é...” Suas palavras são ofegantes. Ela está excitada. Suas narinas dilatam e ela lambe os lábios.

“Agradável?”

“Errado.”

Inclino-me para frente e levo meus lábios até sua orelha. “Parece certo para mim.” Mais uma vez, esfrego meu pau contra a sua barriga. “Tão certo.”

Suas mãos pressionam o meu peito enquanto tenta e não consegue me afastar. Ela abre os lábios e me dá um olhar desamparado.

“Você é apenas uma criança”, ela sufoca.

“Tenho fodidos dezoito anos”, resmungo com suas palavras estúpidas. “Eu pareço uma criança para você?”

Um miado escapa dela quando meus lábios escovam a carne logo abaixo da sua orelha. Corro minha língua ao longo da sua pele que tem gosto de cloro.

“Responda-me, Steph. Eu pareço como uma criança para você?”

Ela geme. “N-Não.”

“Eu sou todo homem.”

Belisco seu pescoço e ela geme. “Oh Deus.”

“Você merece muito mais do que ele”, eu murmuro e depois corro minha língua ao longo da sua pele. Então puxo o lóbulo da sua orelha com os dentes. “Eu queria matá-lo hoje por tocá-la.”

Suas mãos no meu peito deslizam para o meu pescoço. É como se ela estivesse me convidando para mais perto. Aceito o convite e coloco uma palma na sua bunda firme. Levanto-a e fico feliz quando ela envolve as pernas na minha cintura. Eu sugo o seu pescoço enquanto esfrego meu pau dolorido contra sua buceta.

“Ohhhh”, ela grita, seus dedos apertam a parte de trás do meu pescoço.

Aperto sua mandíbula e trago sua boca até a minha. Sua boca permanece entreaberta e ela me deixa guiar o beijo. Pressiono meus lábios nos dela, beijando-a de uma maneira suave e reverente. Então, mergulho minha língua profundamente em sua boca e beijo-a com força. Eu devoro seus gemidos. É bom pra caralho quando ela se esfrega no meu pau através do meu short.

“Ele fez você se sentir assim?” Questiono contra seus lábios.

Ela geme. “N-Não.”

“Boa garota.” Afasto-me do beijo e ataco sua garganta. Chupo a carne com um propósito em mente. Deixar um fodido chupão em seu pescoço para que o idiota veja que ela nunca foi dele para começar.

“Anthony”, ela ofega. “Devemos parar.”

Afasto-me e franzo a testa para ela. “Estou te machucando?”

Culpa brilha em seus olhos azuis. “Não... simplesmente não é certo.”

Com meus olhos queimando os dela, eu esfrego meu pau contra a sua buceta. Ela morde o lábio e seus peitos se projetam para frente, como se seu corpo implorasse algo que sua boca não pode pedir. Espalmo seu seio perfeito e puxo o tecido para conseguir ver seu mamilo. Pequeno. Ereto. Rosa. Bonito pra caralho.

“Implore-me para gozar, baby”, eu exijo, meu olhar fixo no dela. “Implore-me.”

O desafio explode em seus olhos. “Não.” E, ainda assim, ela empurra seus calcanhares na minha bunda para me aproximar mais.

“Você quer que eu vá embora?” Eu desafio. Então belisco seu mamilo, fazendo-a gritar. “Quer subir as escadas e cuidar das coisas sozinha?”

“Sim”, ela mente, sua voz é nada mais que um suspiro de ar.

“Seu vibrador faz você gozar tão forte?” Pergunto, torcendo seu mamilo ligeiramente enquanto empurro contra ela novamente.

“Sim.” Um gemido alto segue essa declaração.

“Você pensa em mim quando ele está entre suas pernas? Você gostaria que fosse minha língua?”

Ela geme. Seus olhos estão famintos, mas a mulher teimosa apenas nega com a cabeça. “Eu não.”

Deslizo minha mão entre nós. Ela solta um som abafado quando esfrego meu dedo contra o seu clitóris sobre o biquíni. “Você imagina ele te tocando assim?”

“Sim”, ela mente de novo.

“Você gostaria que ele colocasse o dedo dentro de você?”

Sua cabeça se inclina para trás e ela olha para o céu que escurece rapidamente. “Sim.”

Empurro seu biquíni para o lado e deslizo meu dedo em sua buceta escorregadia. Porra, ela está excitada. Enterro meu dedo até minha junta e o enrolo enquanto procuro seu ponto G. Ela treme em meus braços quando massageio o pequeno nó dentro dela.

“Você gostaria que ele te tocasse aqui dentro e fizesse você gozar com apenas um dedo?”

“Oh, Deus”, ela geme, seu corpo balança. “Eu gostaria.”

“Ele faria desse jeito?” Esfrego seu ponto sensível com precisão. Isso a faz saltar e seus gemidos altos escapam.

“S-só assim. Simmmm...”

Meu pau dói para estar dentro dela, mas com Steph, terei que dar pequenos passos. Vou foder essa linda mulher em breve. Quando meu polegar esfrega seu clitóris, ela geme.

“É demais!”

Claro que não paro. Massageio-a até que ela chora de prazer. Seu corpo estremece sob o meu controle e eu lhe dou um sorriso satisfeito. O pânico brilha em seus olhos antes que ela termine de aproveitar o seu orgasmo.

“Oh, Deus”, ela sussurra. “O que acabei de fazer —”

“Nós”, eu grunho e belisco seu lábio. “Nós acabamos de fazer isso.”

Quando meu telefone começa a tocar com o toque do meu irmão, uma onda de inquietação me atravessa. Nós nunca nos ligamos. Sempre mandamos mensagem. Mais cedo, ele me mandou uma mensagem de texto dizendo que assistiria filmes na casa de um amigo. Que exploraria se gosta de garotas ou de garotos.

“Eu preciso atender”, digo rapidamente enquanto retiro meu dedo de dentro dela. Ela me permite soltá-la e eu nado para o lado antes de me levantar. Meu short de basquete gruda na minha bunda e no meu pau, sem dúvida dando a Stephanie um espetáculo.

Meu telefone para de tocar, mas depois imediatamente toca novamente. Seco minhas mãos na minha camisa e atendo no segundo toque.

“É melhor que seja importante”, eu esbravejo enquanto me viro, meus olhos procurando a deusa loira na piscina.

Ela morde o lábio inferior enquanto olha sem graça para o meu pau, que ainda está duro e esticado contra o meu short encharcado.

“Eu fodi tudo”, Aiden diz com sua voz rouca.

Alarme dispara através de mim. “O que você quer dizer com fodeu tudo? O que está errado? Onde você está?”

Uma garota está chorando ao fundo e outro cara fala em tom reconfortante.

O que diabos está acontecendo?

“Eu... Eu...” Aiden xinga em voz baixa. “Eu fingi ser você.”

Meu sangue gela. “Por quê?”

“Porque você tem uma história com a Alani. Pensei que talvez...” Ele geme. “De qualquer forma, isso não importa. Seu pai quase chutou minha bunda. Acho que meu braço está quebrado.”

Fúria explode através de mim. Maldito Damien. “Ele fez o quê?”

Stephanie apressadamente passa por mim e vai para dentro de casa.

“Eu estava dando uns amassos com a Alani. Jaime Harrington, você o conhece, não é? Bem, de qualquer forma, ele é primo dela e estávamos simplesmente relaxando. Alani e eu estávamos ficando enquanto conversávamos bobagens com Jaime. Seu fodido pai desce para o porão, olha pra mim com sua camiseta de futebol da Brown e me agarra pela garganta.” Ele faz uma pausa para engolir e então o ouço sussurrar para Alani que ele está bem. “De qualquer forma, ele me empurrou e eu caí no chão de concreto. Meu pulso está doendo pra caralho.”

“Eu vou matá-lo”, eu grunho.

“Estou bem. Ele correu daqui e me avisou para ter saído no momento em que ele voltar. Nós três estamos sentados na frente da garagem. Eu não queria chamar o papai, mas acho que não posso dirigir meu carro agora.”

“Precisamos ir à polícia —”

“Não!” Ele grita. “Eu já disse que estou bem. Só preciso que você venha me buscar.” Alani diz seu nome e ele sussurra algo para ela novamente.

“Acho que seu segredo foi descoberto agora?” Pergunto com uma pequena risada.

Ele grunhe. “Ela disse que sabia que era eu o tempo todo de qualquer jeito.”

“Isso é uma merda.”

“Foi uma ideia estúpida, mas pelo menos ela não está com raiva de mim por mentir.”

Stephanie volta para o lado de fora, totalmente vestida, mas com as bochechas coradas mais fofas de todos os tempos. Ela joga uma toalha para mim.

“Estarei aí em dez minutos.”

Nós desligamos e Stephanie me olha com um olhar questionador.

“Está tudo bem?”

“Sim”, eu resmungo. “Meu irmão acabou de ser chutado pelo Damien fodido Rice porque ele achava que ele era eu.”

Os olhos dela se arregalam com horror. “Ele espancou o seu irmão?”

“Acertou seu rosto e o empurrou. Aiden acha que seu pulso está quebrado e ele não pode dirigir. Preciso ir buscá-lo.”

“Irei com você”, ela ofega. “Terei uma pequena conversa com Damien.”

Fico irritado só em pensar sobre eles conversando. “Tudo bem, vamos.”

Rapidamente me seco antes de puxar a camisa sobre minha cabeça. Pego minhas chaves e calço meus tênis sem me incomodar sobre as meias. Dentro de dois minutos, estamos no meu jipe levando a nossa bunda para a casa da Alani.

Steph cutuca suas unhas com uma expressão preocupada. Sentada no meu jipe com os cabelos em um coque loiro bagunçado e uma velha camisa de faculdade esticada sobre seus seios perfeitos, ela parece mais nova do que seus quase quarenta anos. O desejo de estender o braço através do painel e acariciar sua coxa dourada e nua, logo abaixo do seu short jeans é avassalador. Mas eu vi o pânico em seus olhos logo depois que ela gozou. Se eu pressionar muito, muito cedo, ela irá recuar. Steph é arisca.

Não demora muito para chegarmos à casa da Alani. Aiden, Alani e Jaime estão sentados na entrada da garagem. Assim que meu irmão vê o jipe, ele se levanta. Ele segura seu braço ferido contra o peito. Podemos não compartilhar o sentido que outros gêmeos têm quando alguém se machuca, mas nosso vínculo é diferente. Ainda posso sentir seus sentimentos. Seus altos e baixos. Meu irmão é a minha outra metade. Eu morreria protegendo-o. Sua felicidade está bem ali junto da minha. Não quero que ele sofra ou se machuque.

“Fique aqui”, eu ordeno a Steph.

Ela resmunga, mas não faz nenhum movimento para sair. Assim que saio do veículo, Aiden chega a mim. Seu nariz está machucado.

“Deixe-me ver seu pulso”, eu exijo, minha voz baixa para manter a raiva enjaulada. Quero bater em Damien.

Aiden estende a mão para mim. Já vi ferimentos de futebol suficientes para reconhecer um pulso quebrado. Eu tremo porque sei que dói. Fodidamente obrigado por ser sua mão esquerda.

“Pelo menos você ainda pode bater uma”, o provoco e bagunço seu cabelo.

Seus olhos cinzentos que combinam com os meus se iluminam. “Já é alguma coisa.”

Eu ofego. “Precisamos levá-lo ao médico. Acho que devemos ligar para o papai —”

“Não”, ele me interrompe. Aiden é o mais suave de nós dois. Tem o coração bondoso. Uma alma gentil. O vislumbre feroz em seu olhar é um que vejo em meu próprio rosto frequentemente.

“Por que não?”

“Porque ele vai matar Damien.”

“Eu vou matar Damien.”

Aiden olha por cima do ombro para Alani e Jaime antes de me olhar fixamente. “Não. Ele é o pai dela.”

Olho para eles. Jaime está tentando consolar Alani com o braço em volta de sua prima. Aiden está claramente interessado em Alani e colocar o pai dela em problemas não ajudará o seu jogo.

Eu sabia que ele gosta de garotas.

Ele vai até Alani. Enquanto a beija com força, inclino-me na janela do jipe para falar com Stephanie.

“Você pode dirigir meu carro para sua casa? O buscarei depois.”

Ela assente e seu olhar preocupado se fixa no para-brisa. “Ele ficará bem?”

“Eu estou aqui agora. Quando estamos juntos, ficamos bem. Ele ficará bem.”

CAPÍTULO 05

Stephanie

É tarde, perto da meia-noite, quando ouço uma batida na porta da frente. Sabendo que eles voltariam, fiquei vestida em vez de me arrumar para dormir. Eu estou uma pilha de nervos desde que estupidamente beijei Anthony. E me odeio por amar tanto isso. Naquele momento, eu me perdi. Esqueci quem sou – uma mulher com o dobro da idade dele. Deixei-o colocar o dedo em mim, pelo amor de Deus.

Com um gemido, corro para a porta da frente. Preciso falar com Anthony e esclarecer tudo. Nós não podemos fazer o que fizemos nunca mais. Isso faz de mim uma mulher doente. Ele tem dezoito anos, mas nem parece. Ugh.

Abro a porta e solto um suspiro irregular. Vendo os dois lado a lado, dois garotos enormes são um pouco assustadores. O calor desliza sobre minha pele, queimando-me no processo. Meu coração acelera. Anthony me observa com fome e expectativa. Aiden olha para mim como se estivesse em choque.

“Como está o seu pulso?” Pergunto, meu tom calmante, bem como eu falaria com Lacy quando ela era menor e se machucava.

“Tudo bem”, ele resmunga, mas estende o braço que agora carrega o gesso para que eu possa inspecioná-lo.

Eu gentilmente o seguro e deslizo meus dedos ao longo dos dele. Não tenho certeza porque eu fiz isso, mas provoca uma emoção de excitação em mim.

“Podemos nos sentar um pouco? Papai já sabe que vamos ficar fora até tarde ‘com os amigos’.” Os olhos de Anthony estão nos meus, curiosos, enquanto ainda seguro a mão de seu irmão.

Eu afasto meu deslumbramento e libero-o. “Claro”, digo. “Querido, você quer algo para beber?” Pergunto a Aiden.

As bochechas de Aiden ficam rosa e é a coisa mais fofa. Ele pode se parecer com o irmão dele, mas já consigo os diferenciar. Onde Anthony está fazendo cara feia na maioria das vezes, as feições de Aiden são mais legíveis.

“Sim, senhora”, ele diz educadamente.

Sorrio e aceno no ar para ele. “Oh, pare. Você está me fazendo sentir velha. Chame-me de Steph.”

Aiden sorri para mim e seu sorriso é tão deslumbrante quanto o de seu irmão. Dou-lhe um rápido sorriso antes de correr para a cozinha. Estou vasculhando na geladeira quando sinto a presença intensa de Anthony atrás de mim.

“Sua bunda parece francamente comestível nesse short”, ele murmura, sua voz um estrondo baixo.

Pego algumas garrafas de água e fecho a geladeira com o meu quadril. Quando me viro, Anthony está encostado no balcão com os braços cruzados sobre o peito. Seu short já secou há muito tempo, mas ele está tão sexy quanto estava quando me pressionou com seu pau na piscina.

“Você está corando”, diz ele, com um sorriso torto no rosto.

“Não estou”, suspiro e atiro uma garrafa para ele.

Eu passo por ele, mas não antes que ele me dê um bom tapa doloroso na minha bunda. Eu estaria mentindo se não quisesse que ele fizesse isso de novo. Oh meu Deus, estou assistindo muito Cinquenta Tons de Cinza.

“Idiota”, eu me apresso e corro para a sala de estar. Aiden senta em uma extremidade do sofá. Eu me sento ao lado dele e entrego-lhe a água.

“Obrigado.” Seus olhos são brilhantes quando seu olhar cai para os meus lábios. Isso me deixa constrangida e eu os lambo. Quando seu olhar encontra o meu, seus olhos brilham com uma escuridão como a de seu irmão. Querido Deus, esses caras são muito bonitos para as palavras.

“Então, uh, desculpe pelo que aconteceu com você”, digo baixinho e acaricio seu joelho.

Ele solta um gemido de dor, o que me preocupa que ele esteja sofrendo por ter sido espancado por Damien. Quando eu chegar ao escritório amanhã, ele vai ouvir umas verdades.

Anthony senta do meu outro lado e alcança seu braço atrás de mim no sofá. Consciência flui através de mim. Estou entre dois dos caras mais bonitos que já vi. O calor me invade novamente e tenho vergonha de como eles me afetam. Por que não posso ser o adulto responsável aqui?

“Foi um dia longo”, diz Anthony. “Vamos assistir a um filme.” Ele se inclina para frente e pega o controle remoto da mesa.

Eu quero trocar de sofá, mas estou atordoada ainda.

“Ok”, eu mal consigo falar.

“Você tem algum Tylenol ou algo assim? Minha cabeça está me matando”, murmura Aiden.

Grata pela chance de levantar, eu salto do sofá e corro para o banheiro. Quando volto, Anthony está esticado como se assistir filmes fosse uma coisa cotidiana, com os pés apoiados na mesa. Aiden está olhando para o teto, esfregando sua têmpora com sua mão ilesa. Ver ele ferido provoca uma necessidade dentro de mim de ajudá-lo.

“Aqui, querido”, sussurro enquanto entrego o remédio. “Tome este.”

Ele me lança um sorriso agradecido antes de engoli-los. Uma tempestade de repente fermenta em seus olhos.

“O que está errado?” Eu exijo, pânico subindo na minha voz.

Sua mandíbula aperta. “Nada.”

Sem pensar, estendo a mão e afasto o cabelo dos olhos dele. Ele fecha os olhos e solta um suspiro.

“Diga-me”, sussurro.

Eu olho para Anthony e ele está sorrindo para mim – o calor em seu olhar faz meu coração trovejar.

“Eu... minha mãe costumava fazer isso quando eu era pequeno e ficava com dor de cabeça.” Seu sorriso é envergonhado e suas bochechas ficam rosa novamente. Ele é positivamente a coisa mais fofa que já vi.

Sento-me de joelhos ao lado dele e alcanço de novo. Seus olhos se fecham quando esfrego meus dedos para trás através de seu cabelo rebelde.

“As dores de cabeça melhoram com a massagem?” Minha voz está ofegante e quase inaudível.

“Sim”, ele grunhe.

O olhar de Anthony aquece minhas costas, mas ignoro por enquanto, tento consolar seu irmão. Seus lábios se contorcem e depois se separam quando começo a massageá-lo com mais habilidade. Um pequeno gemido que envia uma onda de necessidade em espiral direto para o meu núcleo escapa dele.

Como seus olhos estão fechados, aproveito para inspecioná-lo de perto. Ele e Anthony parecem exatamente iguais. Os lábios de Anthony são ligeiramente mais cheios e os cílios de Aiden são mais grossos. Anthony tem uma leve cicatriz acima da sobrancelha, mas fora isso, eles são idênticos.

“Isso é bom”, murmura Aiden.

“Você deveria deitar”, Anthony diz a ele. “Ela pode massagear sua cabeça do colo. O filme está começando.”

Eu mostro a Anthony um olhar questionador. “Não acho que deveríamos ...”

Ele levanta uma sobrancelha. “Deveria o que? Deixar você consolar meu irmão que tomou um pontapé hoje?”

A culpa surge através de mim. “Venha aqui, querido”, digo a Aiden.

Ele se acomoda até que suas pernas estão penduradas no braço do sofá e sua cabeça repousa no meu colo. Eu ainda estou de frente para ele, então eu abro minhas pernas e as estico no sofá para que ele possa se acomodar entre elas. A parte de trás da cabeça repousa contra o meu osso púbico e imediatamente envia calor explodindo através de mim.

“Relaxe”, Anthony diz enquanto seu braço serpenteia ao redor do meu peito. Ele me puxa de volta contra ele. Com os dois me tocando, começo a perder a noção da realidade. Meu corpo queima a graus inseguros e toda terminação nervosa está em atenção. Eu corro meus dedos pelo cabelo de Aiden novamente e coço seu couro cabeludo.

“Este é um bom filme”, Anthony murmura enquanto o polegar desliza sobre meu mamilo através da minha camisa.

Eu sufoco um som de surpresa. Isso faz com que Aiden incline a cabeça para olhar em mim. Ele esfrega contra o meu clitóris, o que me faz choramingar.

“Não pare”, implora Aiden.

Balanço a cabeça. “Eu não vou.”

Os lábios de Anthony encontram meu pescoço e uma respiração ofegante escapa de mim. Quando ele desliza a palma da mão debaixo da minha camisa, eu solto sons mais embaraçosos. Estou tão tonta pela maneira como ele está me tocando e me beijando que estou completamente surpresa quando as mãos de Aiden vão para minha coxa nua. Sua respiração é quente enquanto seus lábios pairam sobre minha pele.

Oh Deus.

O que está acontecendo agora?

Sua língua aparece e o prazer surge através de mim. Minha calcinha provavelmente está encharcada e eles mal me tocaram. Fantasias imundas passam por minha mente e rapidamente afasto esses pensamentos sujos. Quando Aiden mordisca minha pele, grito. Anthony ri contra a minha garganta e aperta meu mamilo.

“Boa garota”, murmura Anthony. “Boa, muito boa garota.”

Mas não sou boa.

Estou tão mal.

Aiden suga minha pele macia, fazendo-me tremer. Então, ele passa a língua pela minha pele. Sua mão desliza para cima da minha coxa e desaparece sob o meu short, cobrindo minha bunda.

“Uhhh”, deixo escapar. “Isso é... nós devemos parar...”

“Nós não queremos parar”, os dois dizem ao mesmo tempo.

Duplique os grunhidos.

Duplique a intensidade.

Duplique o prazer.

“Você tem um sabor bom”, elogia Aiden enquanto sua boca provoca minha pele. “Posso provar mais?”

Anthony aperta minha bunda e belisca meu lóbulo da orelha. “Ele teve um dia ruim. Deixe-o provar sua doçura, doçura.”

A brincadeira em suas palavras me excita. Quando Anthony, que é sempre tão sério, está provocando, não posso deixar de me derreter.

Aiden se senta e me encara. Seus olhos estão meio fechados de luxúria e seu cabelo está desgrenhado do meu carinho nele. Ele é maravilhoso.

“Desabotoe-os”, Aiden ordena, sua voz rouca.

Eu mordo meu lábio e me atrapalho com meu short. Uma vez que abro, ele assume, puxando-os até meus joelhos. Minha mente se esforça para encontrar razões para parar, mas agora não consigo encontrar uma.

“Pensei que você fosse gay”, diz Anthony ao seu irmão. Não há malícia. Uma pergunta simples.

“Acho que você estava certo. Eu não sou porque realmente quero lamber a buceta dela”, Aiden responde.

Seus dedos roçam minhas coxas e ele os prende na minha calcinha. Eu gemo quando ele a puxa. Tenho um vislumbre de como ela está molhada e fico envergonhada.

Aiden esfrega os dedos pela minha fenda e através da minha excitação, surpreendendo-me quando ele empurra o dedo fundo na minha buceta. Solto um grito abafado. Estou tão excitada quando ele tira o dedo, está praticamente pingando com a minha necessidade. Ele leva o dedo aos lábios. Com um som faminto e animalesco, ele suga meu sabor. Feroz e desesperado. Isso me deixa louca de desejo.

“Ela tem um gosto bom”, diz ele para Anthony.

“Aposto que ela tem”, murmura Anthony.

Eu me viro para olhar em Anthony, que está respirando pesadamente contra o meu cabelo. Ele ataca meus lábios com os dele e imediatamente me perco nele. Estou tão distraída com o beijo dele que quase grito quando uma boca quente encontra minha buceta. A língua de Aiden é suave e insegura enquanto ele me prova. É lento e provocante. Tortuoso como o inferno. Eu gemo na boca de Anthony. Estou tão extasiada com o que ele está fazendo que Anthony está com a minha camisa a meio caminho antes de eu perceber o que está acontecendo.

E não luto contra ele.

Levanto meus braços enquanto ele puxa a roupa de mim. Assim que a camisa é jogada longe, ele faz um trabalho rápido de remover meu sutiã.

Estou nua

Com Anthony e Aiden Blakely.

Irmãos gêmeos.

Tão jovem.

Ah Merda.

Estou prestes a protestar, mas a língua de Aiden explora o seu caminho dentro de mim. Seus dedos massageiam meu clitóris. As sensações surgindo através de mim em todas as direções são esmagadoras. Anthony busca minha boca novamente e usa as duas mãos para esfregar e provocar meus mamilos.

Eu gozo de repente. Forte e inesperado. Claro, eu uso muito o meu vibrador, mas não gozo assim há mais de uma década. O tipo de orgasmo que consome tudo, destrói a mente e cega. Anthony sorri contra a minha boca e sorrio também. Aiden afasta a língua e beija minha pele até meu estômago. Anthony move as mãos e permite que Aiden tome conta de meus seios com as mãos e a boca. Seus beijos são gentis e doces. Anthony, no entanto, ocupa-se com meu pescoço e chupa forte. Ele mordisca minha pele e chupa até eu estar choramingando.

““Você é tão bonita”, Aiden sussurra contra mim enquanto ele me beija até alcançar minha boca.

“Ela é”, Anthony concorda, sua voz uma cópia rouca de seu irmão. “Linda pra caralho.”

Os lábios de Aiden pressionam os meus e suspiro contra ele. Ele pode parecer com seu irmão, mas sua boca é diferente. Mais curioso e menos exigente. Eu deixo ele me explorar com sua boca. Seus beijos ficam mais profundos e sua mão com gesso cobre meu queixo. Com investidas lentas, ele pressiona contra minha buceta sensível, tirando gemidos de mim.

Eu corro meus dedos pelos cabelos dele e ele geme contra a minha boca. É fofo como ele gosta que toca no cabelo dele. A ereção de Anthony é duramente pressionada contra as minhas costas e a de Aiden está tão pressionada contra a minha frente. Muitas fantasias sujas passam pela minha cabeça.

Eu quero os dois.

De uma vez só.

O pensamento é imundo, mas permito que ele crie raízes em minha mente.

Um zumbido da mesa de centro mata o momento e Aiden se afasta. Sua boca está vermelha dos beijos e seu cabelo está bagunçado. Enquanto ele atende, Anthony assume. Ele agarra meus quadris e me manobra em seu colo. Eu monto sua cintura e permito que ele me puxe para ele. Nossos lábios se unem e decido que amo o gosto dele. Ele beija como se estivesse fazendo isso a vida toda. Eu, por outro lado, sinto que estou aprendendo pela primeira vez. Faz tanto tempo.

Ele passa os dedos pelo meu cabelo e puxa até que estamos separados. Seus olhos cinzentos de aço queimam com luxúria. Entre nós, sua ereção não amolece por um segundo. Eu não tenho certeza de onde isso está indo, mas sei que não quero que isso pare.

“Cara”, Aiden resmunga. “Precisamos ir. Papai está enlouquecendo. Eu contei a ele sobre o que Damien fez.”

Anthony resmunga, as palmas de suas mãos vagando pela minha bunda, claramente sem pressa alguma. “Agora?”

“A menos que você queira que ele apareça aqui?” Ele fala.

Estremeço ao pensar em Quinn me vendo em um sanduíche de gêmeo. Não. Hora de ir. “Nós podemos, hum, falar sobre isso mais tarde”, murmuro, minha voz ofegante.

O olhar de Anthony escurece, mas ele concorda. “Qual é seu número?”

Eu falo meu número e posso ouvir Aiden digitando-os em seu telefone. Anthony pressiona um beijo nos meus lábios antes de me mover para a almofada do meio. Ele puxa o cobertor das costas e me cobre – um gesto que é doce e eu me vejo sorrindo.

“Vejo você por aí, Steph”, diz Aiden com um sorriso bobo e envergonhado.

Anthony pisca para mim. Sedutor. Promissor. Sujo como o inferno.

E então eles se foram.

O que eu fiz?

E pior ainda...

Por que eu não quero parar?

CAPÍTULO 06

Anthony

Damien sabiamente se esconde em seu escritório quando apareço para trabalhar com Steph. Eu queria entrar em seu escritório e bater seu rosto em sua mesa por machucar meu irmão. Em vez disso, fui atraído por uma risada rouca, um aroma floral e a saia mais sexy que já vi em uma mulher.

“Você não está prestando atenção”, diz Steph, divertida em seu tom de voz, enquanto ela bebe seu chá quente.

Eu afasto meu olhar de suas coxas nuas logo abaixo de sua saia. “O acordo de pacote é uma opção melhor para as empresas maiores, porque economiza dinheiro a longo prazo, mas as empresas menores não podem pagar por isso, então elas se saem melhor com as opções à lá carte”, eu recito perfeitamente.

Ela zomba. “Ugh. Então você estava prestando atenção.” Sua voz fica suave quando nossos olhos se encontram. “Algo me diz que você não perde muito.”

Eu alcanço à frente e gosto da maneira como a respiração dela falha. Eu arranco um cabelo loiro da frente de sua blusa e deixo cair no chão. “Nada”, digo a ela com um sorriso torto.

Suas bochechas ficam vermelhas e foda-me se ela não for a coisa mais fofa que eu já vi. Imagens da noite passada voam pela minha cabeça. Depois que Aiden e eu voltamos para casa, tivemos que ouvir um discurso épico do papai. Aiden refugiou-se em sua cama enquanto eu tomava o banho mais longo conhecido pelo homem. Eu me masturbei com a imagem de uma mulher muito nua e muito sexy sentada no meu colo. Levei muito tempo porque algo me dizia que meu irmão gêmeo estava fazendo a mesma coisa. E ninguém quer ver seu irmão se masturbar.

“Ouça, Anthony”, ela começa, seu sorriso desaparecendo. “Sobre a noite passada...”

Pego a mão dela na minha e ela não se afasta. “O que tem a noite passada?”

Suas sobrancelhas franzem juntas, criando uma ruga de preocupação em sua pele. Ela não tem muitas linhas em seu rosto impecável, mas algumas podem ser vistas quando ela faz certas expressões.

“O que fizemos... o que eu fiz...” Seus olhos se fecham e ela solta um suspiro de ar. “Aquela não sou eu.”

“Você não tem permissão para se sentir bem e se divertir? Você se sentiu bem e se divertiu, certo?”

O flash de luxúria em seu olhar é tudo que eu preciso saber.

“Isso é o que pensei”, digo com um sorriso. “Às vezes, na vida, você só tem que deixar acontecer.”

“Eu quase tive um trio com dois dos caras mais gostosos que já conheci. Foi como todas as vezes que entrei na Abercrombie4 no shopping e fiquei cercada por tipos de modelos jovens e prestativos. Eu não me encaixava lá.” Seu lábio curva como se ela estivesse com nojo de si mesma. “Eu me encaixo é na Target na seção doméstica.”

Solto uma risada. “Aiden e eu estamos longe dos modelos da Abercrombie. Você viu o rosto feio do meu irmão? Quero dizer, o rosto dele está roxo agora.”

Seus traços ficam sérios. “Vou falar com Damien sobre isso. Ele nunca deveria ter colocado as mãos em Aiden.”

“Se é algum consolo, ele pensou que era eu. E posso garantir que na próxima vez que ele tentar me machucar, ele irá fugir com ossos quebrados,” falo com desprezo.

Meu telefone toca e solto a mão dela para verificar.

Gêmeo feio: Eu fui demitido da padaria.

Um grunhido de frustração me escapa. Meu irmão ama aquele lugar.

Eu: O quê? Por quê?

Gêmeo feio: Eu não posso amassar a massa ou esfregar ou qualquer coisa. Paula diz que precisa de alguém que possa fazer as tarefas difíceis que ela não pode fazer. Eu posso voltar quando retirar meu gesso, mas até lá ela tem que contratar alguém que possa fazer o trabalho.

Eu: Isso é foda.

Gêmeo feio: Nem me fale sobre isso. Você sabe como o pai é. Ele quer que eu encontre outro emprego e não fique sentado durante o verão antes da faculdade.

Eu: Quer que eu fale com ele?

Gêmeo feio: Não, apenas me ajude a encontrar um emprego.

Stephanie arranca o telefone da minha mão e dou-lhe um sorriso.

“Gêmeo feio? Você é um pirralho,” ela repreende, com sua voz brincalhona. Ela responde em meu nome.

Eu: Ei, querido, é Steph. Eu preciso de ajuda em casa. Você pode segurar um pincel, certo? Vou te pagar para ajudar.

Os três pontos se movem e depois param. Move e depois param. Eu quase rio alto quando imagino o rosto do meu irmão vermelho de vergonha. Ele tem zero de ousadia, embora na noite passada ele tenha seduzido Steph a retirar sua calcinha.

Gêmeo feio: Oi, senhora sexy. Alguém tem que ir atrás do meu irmão desleixado e fazer o trabalho corretamente.

Aquele filho da puta.

“Idiota”, resmungo.

Steph ri enquanto ela digita.

Eu: Venha por volta das seis. Vou preparar para vocês, garotos, algo para comer e podemos fazer um plano sobre os reparos que preciso fazer.

Ela é toda sorrisos, mas uma semente de irritação se enraíza no fundo da minha barriga, por ela ter nos chamado de meninos. Eu sou mais alto do que ela e a supero por pelo menos trinta quilos. Não sou menino.

Assim que ele responde que estará lá, pego meu telefone e o coloco no bolso. Temos cerca de vinte minutos antes de fecharmos a loja, então aproveito o tempo.

“Venha aqui”, digo enquanto puxo sua cadeira para mais perto.

Seu pescoço instantaneamente fica vermelho e seus lábios abrem levemente. Porra, ela é linda quando fica toda quente e incomodada.

“Ontem à noite foi apenas uma amostra”, murmuro enquanto esfrego minha mão sobre sua coxa nua, deslizando meu dedo contra sua calcinha de seda sob sua saia. “Hoje à noite, vou ter muito mais do que um gostinho.”

Sua respiração é acentuada e irregular. “Anthony”, ela diz com dificuldade. “Você não pode fazer isso aqui.”

Eu provoco seu clitóris através de sua calcinha. “Fazer o que?”

“Isso.”

“Você gosta disso.”

Um gemido escapa dela. “Não importa. Nós não podemos fazer isso.”

“Mas nós vamos”, insulto quando acaricio meu nariz contra o cabelo dela perto de sua orelha. “Nós estamos fazendo isso.”

“Por favor...”

“Por favor, não pare?”

“Por favor-”

Suas palavras morrem em sua garganta quando ela cede ao prazer. Um pouco, por mais que sua saia permita, ela abre as pernas. Entendo que isso é uma pista de que ela quer mais. Empurrando a calcinha para o lado, deslizo meu dedo entre os lábios de sua buceta e mergulho em seu calor apertado. Porra, ela vai ser uma delícia quando estiver envolvendo meu pau. Ela está encharcada, o que significa que ela esteve me cobiçando o tempo todo que ficamos presos neste pequeno escritório. Eu acho que é justo desde que estou duro desde o momento em que percebi o cheiro dela.

“Howard com certeza paga você bem para ser fodida com os dedos durante o expediente”, observo contra sua orelha. Mordo seu lóbulo através de sua juba selvagem de cabelos loiros.

“Nós devemos parar”, ela choraminga.

O corpo dela está balançando ao ritmo que estou marcando com o dedo e sugere o contrário.

“Estamos fazendo uma pausa”, provoco. “O que fazemos no nosso intervalo é problema nosso.”

“Você é tão mal”, ela repreende, mas não há absolutamente nenhuma irritação em sua voz.

“Você vai me punir?” Eu insulto enquanto esfrego meu nariz ao longo de seu pescoço. Usando a minha outra mão, afasto o cabelo dela do seu ombro e exponho sua pele para mim. Minha marca de ontem está grosseiramente coberta por maquiagem. Com um grunhido, começo a chupar essa merda para poder ver a bonita mancha roxa.

Seu gemido me encoraja. Eu chupo até que estou faminto. E então eu mordo. Steph gosta de ser mordida porque seu corpo treme e sua buceta está fazendo os sons mais úmidos que já ouvi em uma mulher.

“É isso, Teacup5”, digo enquanto a mordo novamente. “Eu não consegui provar sua doce buceta ontem à noite. Quero que você molhe meu dedo porque estou com muita sede.”

Minhas palavras a mandam para o limite e o fato de que meu polegar encontrou seu jeito de provocar seu clitóris também não faz mal. Ela estremece quando chega ao clímax. Antes que ela saia do seu estado de euforia, deslizo meu dedo e deixo sua calcinha deslizar de volta ao lugar. Com meus olhos nos seus semi abertos, deslizo meu dedo pelos meus lábios e chupo seu sabor perfeito.

“Você é tão pervertido”, ela suspira, mas certamente não reclama.

Eu dou uma última lambida no sabor dela e mostro a ela um sorriso ardente. “Tudo limpo agora.”

Ela ri e foda-se se meu pau não pulsa na calça com o som. Seus olhos azuis são suaves quando ela me encara, quase triste. “O que há com a Teacup?”

Eu me inclino para frente e pressiono um beijo em seus lábios macios, mas apenas me afasto um pouco para que fiquemos a um ou dois centímetros de distância. “Você é pequena. É elegante com seu mindinho no ar. Tem um sabor doce como o mel. E você é gostosa pra caralho.”

“Isso é estranhamente romântico”, diz ela, com um sorriso nos lábios rosados.

“Eu tenho um monte de coisas estranhamente românticas no meu arsenal. Apenas espere e veja.”

Ela fica de pé com as pernas tremulas e corre os dedos pelo meu cabelo quase sem jeito. Sua doce afeição é algo que um homem pode ficar viciado rapidamente.

“Vou correr para o banheiro feminino e me arrumar. Você pode fechar tudo aqui?” Ela pergunta.

Eu puxo seu pulso até que nossas bocas estejam pressionadas. Desta vez, eu a beijo profundamente e sem pressa. Seu joelho descansa na minha coxa enquanto ela sobe no meu colo. Alguém ri do lado de fora do escritório dela, fazendo-a se afastar de mim.

Enquanto ela se afasta, sua bunda redonda balança para o meu proveito, eu digo atrás dela, “Mais tarde, teacup. Vou te encher... mais tarde.”

Sua boca abre e os olhos arregalam, juntamente com suas bochechas vermelhas brilhantes, fazem-me rir enquanto ela se apressa para escapar dos meus avanços de flerte. Ainda estou sorrindo muito depois que ela saiu.

“Alguém gosta de seu trabalho um pouco demais”, uma voz profunda resmunga. “É divertido conseguir se vestir como o papai e jogar jogos de pessoas grandes?”

Eu direciono meus olhos para cima encontrando os olhos do maldito Damien. Minha mandíbula aperta e cerro meus dentes. Ambos os meus punhos estão enrolados e ansiosos para bater no babaca. “É tão divertido quanto brincar de médico com sua filha.”

“O que?” Ele pergunta irritado.

Eu me levanto da cadeira e vou até ele. Meu peito bate no dele. Damien pode ter altura, mas eu poderia enfrentar sua bunda esbelta antes que ele sequer soubesse o que o atingiu.

“O que você vai fazer, garoto?” Ele insulta, sua saliva atinge meu rosto.

“A mesma coisa que você fez com meu irmão.” Meu tom é mortal.

A risada de Steph do lado de fora de seu escritório faz Damien e eu nos afastarmos um do outro. Ele usa seu charme encantador no momento em que ela entra no escritório.

“Ei, linda”, ele cumprimenta, com seu sorriso forçado. “Eu queria ver se você gostaria de ir tomar umas bebidas depois do trabalho. O mesmo lugar da outra noite?”

Ela estremece com o lembrete e me lança um olhar envergonhado. “Não, mas obrigada. Eu tenho algumas coisas que preciso fazer quando chegar em casa.”

Sim como eu.

E Aiden se ele tiver sorte.

Ele dá a ela um aceno de cabeça e um olhar mortal para mim antes de afastar. Uma vez que ele se foi, pego a mão dela na minha e dou um aperto.

“Eu preciso passar rapidamente em casa para trocar este terno e então vou estar pronto”, digo a ela com um sorriso conspiratório.

Ela morde o lábio inferior e depois aponta para mim. “É melhor você estar pronto para trabalhar, senhor. Eu sei que você tem alguns pensamentos sujos passando pela sua cabeça agora. Afaste-os rapidamente. Nós temos rodapés para pintar.”

Afrouxo minha gravata e arqueio uma sobrancelha para ela. “Contanto que você me alimente” - faço um show deixando cair o meu olhar para onde eu estava com a mão alguns minutos antes - “Eu farei o que você quiser.”

Não espero por uma reação e fujo antes que ela possa mudar de ideia.

???

As coisas estão tensas e difíceis no momento em que Aiden e eu entramos na casa de Steph. Ela está nervosa. Claramente esteve pensando demais nas coisas que ela precisa simplesmente deixar acontecer. Aiden – perplexo – entra em sua cozinha e começa a vasculhar os armários. Enquanto ele está ocupado, agarro seus quadris e empurro sua bunda contra a parede mais próxima.

“Acalme-se, Teacup.”

Suas feições tensas relaxam com o apelido. “Isso tudo é tão estranho. Eu também...” Ela franze a testa e suas narinas se abrem. “Sou velha demais para você.”

Deslizo a mão e seguro seu seio através de sua enorme camiseta manchada de tinta. “Esses peitos não parecem velhos. Eles são perfeitos.” Eu esfrego meu nariz em sua bochecha enquanto persigo o doce perfume em seu cabelo e inalo. “Você cheira perfeitamente bem pra caralho também.”

“Você é um animal”, diz ela com uma risada, mas não se afasta do meu toque.

“Rawwr”, provoco quando mordisco sua garganta.

“Esse leite ainda está bom?” Aiden chama da cozinha.

“Uh, sim. Deveria estar. Por quê?” Ela responde.

“Vou preparar o jantar. Estou morrendo de fome,” ele resmunga.

Eu sorrio para Stephanie. Seus olhos estão arregalados de surpresa quando ela sussurra, “Ele cozinha?”

“O tempo todo.”

“Ele soa como um protetor”, ela diz com um sorriso.

“É a única razão pela qual o mantemos por perto.”

Ela me bate e eu a prendo na parede com meus quadris antes de agarrar seus pulsos e prendê-los também. Seu corpo se contorce contra o meu enquanto ela tenta se libertar. Tudo o que faz é deixar meu pau duro como pedra. No momento em que ela percebe o quanto estou excitado, ela levanta o queixo para mim com uma expressão doce.

Incerta.

Nervosa.

Animada.

Solto um de seus pulsos e aperto sua mandíbula com a mão. Minha mão é tão grande que parece gigante contra seus traços femininos. Eu gosto do jeito que meu polegar bronzeado parece quando o esfrego ao longo de sua pele de porcelana até o lábio inferior rosa. Sua boca se abre e estou fixado em como ela é perfeita. Toda garota que eu namorei foram um meio de passar o tempo até aparecer a próxima. Steph me intriga. Ela me faz querer jogá-la por cima do meu ombro e reivindicá-la como um maldito homem das cavernas. Eu quero saber tudo o que a faz sorrir para que possa manter esse olhar bonito em seu rosto sempre.

“Anthony...” Seus olhos se fecham. Meu nome em seus lábios é um apelo. Respondendo-lhe com um beijo, eu me inclino para frente e esfrego levemente meus lábios sobre os dela. Eu amo o jeito que sua respiração me suga. Pressionando-a, mergulho minha língua em sua boca e exploro seu doce sabor. Apesar de sua insegurança, ela me beija como uma mulher que gostou de beijar toda a sua vida. Com hábil tranquilidade. Isso me provoca a dominá-la com meu beijo – para mostrar que ela nunca foi beijada assim antes.

Um pequeno gemido ressoa através dela quando eu mordisco seu lábio inferior. Então, estou mergulhando de volta, correndo minha língua ao longo da dela e mostrando a ela como um homem de verdade beija sua mulher.

Ela é minha.

Eu acho que ela está começando a perceber isso.

Sou um Blakely e uma vez que nós, Blakely, nos fixamos no que queremos, nós não deixamos escapar.

Sua mão que não está presa desliza para o meu cabelo. Eu solto um gemido de prazer quando ela passa as unhas ao longo do meu couro cabeludo. Isso me faz querer devorá-la.

“Jesus, Teacup”, murmuro, “eu poderia ficar viciado nessa boca.”

Ela choraminga, mas minhas palavras a agradam. Eu posso dizer pela maneira como ela ansiosamente me puxa. O jeito que seu corpo implora para ser abraçado e beijado. Soltando a mão dela, pego sua bunda com as duas mãos e a puxo para os meus braços. Quase avidamente, ela envolve suas pernas em volta da minha cintura e nós nunca quebramos o ritmo do nosso beijo. Eu pressiono meu pau contra seu centro suave enquanto a empurro contra a parede. Agora que estou segurando-a e seus braços estão livres, ela me toca em todos os lugares – uma mistura de curiosidade e desespero.

“Oh, Deus”, ela geme. “Eu poderia gozar assim.”

Estabeleço um ritmo que combina com os suspiros passando por seus lábios. “Então goze. Eu quero ver seu rosto bonito enquanto você perde o controle.”

Sua cabeça se inclina para trás e ela revela sua garganta para mim. Eu quero deixar a marca roxa mais escura, mas por enquanto vou me contentar em vê-la quando atingir seu orgasmo. Seus cílios vibram enquanto seus olhos se fecham e suas bochechas ficam coradas. Ela morde o lábio inferior como se tivesse o poder de impedir o prazer. Só é preciso mais algumas fricções contra ela exatamente da maneira certa antes que ela perca o controle. Seu corpo inteiro estremece e um som delicioso que eu nunca ouvi dela antes escapa.

“Anthony,” ela choraminga alto, seu corpo enfraquecendo em meus braços. “Aquilo foi...”

Ataco seu pescoço esguio como eu queria antes e chupo a pele perto da orelha dela. “Foi muito sexy ver você gozar. Eu não posso esperar para ver esse rosto novamente quando você estiver montada no meu pau grande, Teacup.”

Quando me afasto, ela está sorrindo para mim. Doce e sexy como o inferno.

“Gosto quando você me chama assim.”

“Bom, porque gosto de te chamar assim.”

Vergonha a domina quando ela desvia seu olhar, afastando-se. “Ele costumava me chamar de nomes fofos como esse.” Ela engole sua emoção. “Antes de morrer.” Seu nariz fica rosa e ela funga. “Sou tão boba. Eu sinto muito.”

Eu a coloco no chão e cubro suas bochechas com as palmas das mãos, inclinando a cabeça dela para cima. “Perder seu primeiro amor deve ser esmagador. Nunca se desculpe por isso, Steph.”

Seus olhos estão marejados quando ela me observa. “É só que... desde que você entrou na minha vida, estou sentindo coisas que não sinto há tanto tempo. Elas são todas boas, mas também lembram momentos tristes.”

“Vou fazer você feliz”, eu prometo, minhas sobrancelhas franzidas.

“Sempre tão sério”, diz ela, com um sorriso curvando apenas um lado dos seus lábios.

“Estou falando sério sobre você.”

Esperança e felicidade brilham em seus olhos azuis e juro que vou fazer tudo ao meu alcance para mantê-la assim. Porra, tudo.

CAPÍTULO 07

Stephanie

“Uau,” digo pela vigésima vez desde que Aiden colocou o prato na minha frente. “Isto é muito bom.”

As bochechas de Aiden ficam coradas como se estivesse envergonhado. “Eu faço isso o tempo todo para a minha família. É o favorito do meu pai.”

Se minha amiga Anita soubesse que eu estava comendo frango e bacon a carbonara agora, ela teria um aneurisma. Sabe o que isso vai fazer com a suas coxas, Stephanie? Coisas ruins.

“Acho que vou repetir”, eu digo, ignorando minha amiga, que claramente odeia a vida.

O olhar de Anthony encontra o meu – terno, mas ainda incomodado. Estou alarmada com a expressão no rosto dele. Ele mexe mais um pouco na comida e volta a comer, suas sobrancelhas escuras apertadas juntas.

“Está tudo bem?” Pergunto.

Ele levanta o olhar e lança para Aiden. Quando olho para o irmão dele, Aiden me observa com olhos de cachorrinho.

“Como está seu nariz?” Pergunto a ele. Está um pouco roxo e um pouco inchado, mas não tão ruim quanto eu pensava que estaria.

Aiden franze a testa quando ele abaixa o garfo. “Tudo bem.” Ele espreita para mim por baixo de seus cílios escuros. “Eu estava bem? Ontem à noite quando eu estava fazendo coisas para você?”

Oh droga.

Vamos mergulhar nessa conversa durante o jantar.

Anthony fica tenso ao meu lado.

“Uh, sim, é claro”, eu cantarolo, meu sorriso falso no lugar. Ele foi bom. Eu gostei dos dois me tocando. Eu me sinto estranha e exposta, discutindo isso abertamente.

Ele solta um suspiro alto. “Eu quero experimentar com Alani, mas tenho medo que ela pense que sou uma merda.”

Mesmo inexperiente e inseguro, Aiden não foi uma droga na noite passada. Ele facilmente me fez gozar e eu aproveitei cada segundo.

Anthony não diz nada e começa a comer a comida como se fosse sua missão na vida. Eu posso sentir que ele está infeliz, mas não sei o que dizer. Ontem à noite ele estava totalmente afim do que nós três estávamos fazendo. Agora, é como se ele estivesse agitado.

“Eu tenho certeza que ela vai gostar, mas se Damien descobrir...” paro, tentando não parecer que sou a mãe galinha aqui. O pensamento é desanimador.

“Ele pode vir até mim se tiver algum problema”, Anthony solta, o garfo batendo no prato.

Aiden e eu o observamos confusos com sua súbita variação de humor quando ele se levanta da mesa e leva seu prato para a pia.

“Ele quer mais prática”, diz Anthony, sua voz um pouco fria. “Meu irmão acha que ele pode ser gay. Ele está experimentando.” Sua expressão parece torturada. “Ele quer praticar de novo em você.”

Aiden geme de vergonha. “Não é tão simples assim...”

“É simples sim”, Anthony responde irritado. “Vou começar nos rodapés da sala de estar.”

Quando ele sai da cozinha, Aiden e eu ficamos de pé para ir atrás dele.

“Basta deixá-lo ir”, murmura Aiden, tristeza em seu tom. “Anthony é capaz de fazer qualquer sacrifício quando se trata de mim.”

Eu franzo a testa. “Eu não sou algo que você pode usar para praticar, Aiden. Sou uma pessoa real com sentimentos reais.”

Culpa brilha em seus traços. “Eu sei disso. Desculpe, Steph. É só, depois da noite passada, percebi uma coisa. Eu não sou gay. Não sou necessariamente hetero também. No entanto, se você fosse me convidar para a sua cama agora, tenho certeza que seria hetero com você.” Ele suspira quando começa a procurar por um recipiente para colocar a comida que sobrou. “Foi legal sentir isso. Algo diferente de culpa. Eu quase tive controle sobre meus sentimentos.”

Seus ombros estão tensos enquanto ele fica de pé perto do fogão de costas para mim. Eu não posso deixar de caminhar até ele e abraçá-lo por trás para confortá-lo.

“Anthony realmente gosta de você”, diz ele em derrota. “Mas eu conheço meu irmão. Se ele achar que eu gosto de você também e que isso pode me ajudar a me encontrar sexualmente com você, ele vai sacrificar sua própria felicidade para que isso aconteça.”

Ele se vira em meus braços então estou abraçando-o pela frente agora. Seu corpo é diferente do de Anthony. Mais magro e menos definido, mas ainda forte. Ele afasta o cabelo dos meus olhos. Suave e gentil.

“Bem, nós não vamos fazer nada”, asseguro a ele. “A noite passada foi divertida, mas não quero ferir Anthony.”

“Nem eu.”

Começamos a nos separar quando Anthony chama da sala de estar. Eu me afasto de Aiden e encontro Anthony sentado na poltrona sem camisa. O que me deixa sem fôlego é o fato de que seu short está abaixado até suas coxas e seu pau grosso está em sua mão. Ele parece quase com raiva enquanto se acaricia.

“Tire sua camisa, Steph”, ele ordena, sua voz exigente. Isso provoca arrepios em mim.

Eu desvio meu olhar dele seguindo para Aiden, que está balançando a cabeça para seu irmão.

“Não”, Aiden geme.

“Sim.” Anthony lança seu olhar entre nós. Permissão. Ele está dando permissão, mas está matando-o fazer isso. “Por favor”, ele implora, seus olhos finalmente pousando nos meus. Aiden estava certo. Anthony vai se sacrificar.

Eu quero Anthony e ele me quer.

Mas seu irmão também me quer – ou pelo menos me utiliza para encontrar partes de si mesmo que são confusas. Meu coração dói por ambos.

“Tire sua camisa.” Anthony acena para mim com a mão livre. “Ou melhor ainda, Aiden, tire para ela.”

Surpreendentemente, Aiden segue a orientação do seu irmão e seu calor me envolve por trás. Eu tremo quando ele puxa a camisa e a tira do meu corpo. Suas mãos são hesitantes quando ele toca minhas costelas. Tenho cócegas e não posso deixar de rir. A tensão diminui com o meu riso. Os olhos de Anthony se iluminam e ele sorri para mim.

Atrás de mim, Aiden solta meu sutiã e o joga longe. Seus lábios encontram meu ombro e ele me beija docemente. Meus mamilos endurecem ao seu toque. Eu não posso desviar o olhar do jeito que Anthony agarra sua ereção. Eu lambo meus lábios porquê de repente eu quero prova-lo. Quando dou um passo para frente, ele balança a cabeça.

“Aiden, retire o restante das roupas dela. Steph, quero você no sofá onde eu possa ver tudo”, Anthony instrui. Sua voz é dominante e dominadora. Aiden e eu sobressaltamos com a ordem dele.

“Você é tão bonita”, murmura Aiden enquanto ele me ajuda a tirar meu short e calcinha. Sua palma reverentemente desliza sobre a curva da minha bunda.

Anthony estala a língua. “Linda, porra. Ela é linda pra caralho.”

“Sim”, Aiden concorda enquanto suas mãos gentilmente exploram minha pele nua.

Anthony olha fixamente para mim, como se seu irmão não existisse agora. Eu gostaria que ele me pedisse para sentar no colo dele. Eu o montaria e imploraria para ele me marcar mais com sua boca áspera.

“Sofá”, Anthony ordena.

Corro para o sofá e me sento no meio. Aiden se ajoelha no chão na minha frente. Suas feições estão preocupadas quando ele separa meus joelhos. Mas no momento em que seus olhos pousam na minha buceta, ele lambe os lábios. Eu olho para Anthony, cujos olhos prendem nos meus. Ele se acaricia e me dá um pequeno aceno de cabeça. Eu me inclino contra as almofadas e solto um suspiro nervoso. Estamos fazendo isso. Eu vou deixar Aiden me lamber, então ele vai ser bom em lamber a garota com quem ele quer fazer sexo. Isto é tão errado.

“Talvez não devêssemos...”

“Shhh”, Anthony repreende. “Você deve. Vocês dois deveriam.”

Aiden toma isso como permissão porque sua boca quente está subitamente entre minhas coxas. Lambidas suaves parecem provocações. Ele parece saber o suficiente sobre uma mulher, mas ele não tem confiança nisso. Assim como na noite passada, ele está explorando, mas posso dizer que ele não tem certeza.

“Ouça a respiração dela”, Anthony instrui. “Observe os movimentos do corpo dela. Viu? Ela acabou de tremer. Tudo o que você acabou de fazer agora foi bom.”

Aiden repete seu movimento e eu estremeço. Eu não posso afastar meus olhos de Anthony e do jeito que ele preguiçosamente acaricia seu pau. Sem me esforçar. Eu me vejo fixada no modo como suas veias parecem pulsar em seu antebraço bronzeado. Como o músculo recua e flexiona a cada movimento. A ponta do seu pau brilha com pré-gozo e eu quero lamber. Eu corro minha língua através do meu lábio superior, deixando Anthony saber que eu quero fazer exatamente isso.

Quando Aiden suga com força meu clitóris, eu grito, meus dedos se prendem em seu cabelo. Ele encontra um ritmo delicioso que me faz fechar os olhos. É tão bom, mas não está certo. Eu gosto de Aiden, mas gostaria que fosse Anthony entre minhas coxas. Mais uma vez, estou com outro homem querendo estar com aquele ali sentado na poltrona reclinável.

Uma mão quente e forte segura meu peito e eu abro meus olhos. Anthony não está mais na poltrona, mas em pé atrás do sofá, inclinado enquanto ele me toca. Seu pau pesado se projeta na frente dele e estou desesperada por isso. Quando o alcanço, ele afasta minha mão.

“Concentre-se em receber prazer”, ele resmunga, o dedo polegar apertando forte meu mamilo.

“Eu quero você”, choramingo, minha mão alcançando novamente.

Ele não me nega desta vez e eu aperto seu comprimento. Aiden continua me chupando e provocando, quase me mandando ao limite. Eu inclino minha cabeça para convidar Anthony para a minha boca. Um gemido satisfeito perfura o ar no momento em que envolvo meus lábios no seu pau. O sabor salgado só me deixa faminta por ele. Seus longos dedos pegam com força meu cabelo enquanto ele me encoraja a lhe dar mais prazer. Com minhas unhas cavando em sua coxa peluda, eu começo a lamber e chupar seu pau. É tão grosso que faz minha boca doer, mas estou desesperada por isso. Acho que de outro ângulo, eu poderia tentar fazer uma garganta profunda nele. Por agora, eu me conformo em subir e descer por seu comprimento, deixando meus dentes delicadamente rasparem seu eixo. Seus sons de prazer me deixam mais úmida a cada segundo.

“Foda-se”, Anthony amaldiçoa. “Foda-se Teacup, isso é bom.”

Seu apelido para mim faz meu coração aquecer. Eu me perco nas sensações e logo gozo com um grito alto. Minha cabeça se afasta de Anthony enquanto eu estremeço em êxtase. Um jato de gozo salpica meus seios nus e olho para cima a tempo de ver a cabeça de Anthony inclinada para trás de prazer enquanto ele continua se masturbando para liberar seu gozo em cima de mim. Com seu pomo de Adão saliente e seu peito esculpido em exibição, eu decido que é a coisa mais linda que já vi na minha vida.

Eu afasto meu torpor quando Anthony fala.

“Você vai foder ela?” O desafio em sua voz me faz congelar.

Aiden se afasta da minha buceta e olha para seu irmão. Com seu rosto brilhando com minha umidade e uma expressão de raiva no rosto, ele quase se parece exatamente com Anthony. Isso faz minhas coxas se apertarem.

“Não”, ele diz. “Quem você acha que eu sou?”

Eu congelo e puxo meus joelhos para o peito enquanto Aiden fica de pé. Sua ereção é evidente em seu short. Não tenho certeza do que quero fazer, mas não quero dormir com ele, isso eu sei.

“Você quer praticar”, diz Anthony, “então pratique.”

“Foda-se”, Aiden zomba. “Como se você fosse me deixar foder com ela de qualquer maneira.”

Anthony levanta o short e dá a volta no sofá. Ele cutuca Aiden no peito. “Ninguém está impedindo você.”

“Meninos...” começo, mas Aiden me interrompe.

“Tudo bem”, provoca Aiden. “Vou fodê-la tão bem que ela vai esquecer quem você é.”

Eu fico boquiaberta com horror. “Aiden!”

Aiden empurra Anthony, mas antes que Anthony possa voltar para ele, eu me levanto e me atiro nos braços de Anthony. “Pare com isso”, exijo.

Seu olhar é intenso quando ele olha para Aiden. Eu alcanço e seguro sua bochecha com barba. “Anthony”, murmuro. “Olhe para mim.”

Ele finalmente encontra meu olhar e o aço em seus olhos cinzentos é mais pronunciado do que o habitual. “Você deixa minha cabeça tão fodida, Teacup.”

Aiden ri atrás de mim. “Isso foi o que pensei. Vou fingir que você não agiu como um idiota total hoje à noite, irmão mais velho. Talvez amanhã você possa deixar de ser um merda tempo suficiente para nos permitir fazer algum trabalho de verdade nessa casa. Até lá, vou para casa. Tchau, Steph.”

Quando ele se inclina e pressiona um beijo no meu ombro, o corpo inteiro de Anthony fica tenso. Aiden ri e logo escuto a porta da frente se fechar.

“O que há com você esta noite?” Eu pergunto, com minhas sobrancelhas franzidas.

Anthony afasta sua fúria e franze a testa. “Eu nunca deixo uma garota ficar entre mim e meu irmão...” Ele se afasta e suspira. “Mas porra, se eu não queria sufocá-lo até a morte por tocar em você.”

“Você o obrigou”, digo.

“Ele queria”, ele responde irritado.

“Você é sempre tão insuportável?”

Ele me cheira. “Eu não gosto do cheiro dele em você.”

Antes que eu possa repreendê-lo em me ignorar, ele me pega e me ergue por cima do ombro como se ele estivesse me salvando de um incêndio. Eu grito quando ele atravessa a casa em direção a parte de trás. Quando estamos no meu banheiro, ele me coloca no chão. Seus músculos das costas flexionam quando ele liga o chuveiro. Então, ele se vira, mostrando seu abdômen. Ele empurra para baixo seu short e cueca, dando-me uma visão privilegiada de seu pau que está duro novamente.

Homens jovens e sua resistência.

“Você realmente vai lavar o cheiro dele de mim?” Eu digo com uma risada. “Você percebe o quão alfa e possessivo isso é?”

Ele anda na minha direção. “Só quero você limpa e toda para mim.”

Eu tento não derreter quando ele me pega em seus braços poderosos. Faz tanto tempo desde que fui segurada por um homem que me quer com tudo nele. Permito que ele me leve para o chuveiro e sob o jato quente da água.

Ele é diligente e focado enquanto lava meu corpo. Eu aproveito o tempo para estudar suas feições bonitas que estão se suavizando agora que seu irmão se foi. Anthony está completamente correto. Ele é todo homem. Mandíbula com barba e bem definida. Estatura alta e forte que se eleva sobre mim. Braços grandes. Seu pau é certamente o maior e mais impressionante que eu já encontrei. Mas não é apenas sua aparência. É o jeito que ele olha para mim – como se eu pertencesse a ele e ele não temesse nada para ficar comigo. Eu amo ver isso em seus olhos. Ardendo por mim.

Eu.

Mãe e avó de uma criança.

Velha.

“Você tem o corpo mais sexy que eu já vi em uma mulher”, ele diz suavemente enquanto passa as pontas dos dedos sobre os meus seios. “Estes são perfeitos.” Ele aperta meus mamilos antes de deslizar as palmas das mãos para meus quadris, que são mais largos depois de ter Lacy. “Estes são incríveis.” Seus polegares percorrem minhas estrias que nunca foram embora – pequenos sulcos prateados como um lembrete de que uma vez eu carreguei vida em meu corpo. “E estes são lindos.”

Eu levanto meu queixo e encontro seu olhar intenso. “Sério?”

Ele sorri. “Sério pra caralho.” Seu nariz desliza ao longo do meu e seus lábios pairam sobre os meus. “Vou te foder aqui mesmo neste chuveiro, Teacup.”

Meu corpo estremece com suas palavras e ele interpreta mal que estou com frio. Sou envolvida com seu forte abraço.

“Estou limpo”, ele me garante. “Mas posso pegar um preservativo se eu precisar.”

Eu balanço minha cabeça. “Estou no controle de natalidade.” Não que eu tenha tido um uso para isso. “Eu também estou limpa.”

Seu som viril de aprovação faz o seu caminho para o meu núcleo. Ele agarra minha bunda e me levanta. Estou ansiosa para tê-lo dentro de mim e envolvo minhas pernas em sua cintura. Ele segura seu pau antes de encontrar minha abertura escorregadia. Nossos olhos se encontram enquanto ele entra dentro de mim.

“Você será a minha morte”, ele profere, seu olhar penetrante perfurando um buraco em mim.

Eu enrosco meus dedos em seu cabelo encharcado que agora paira sobre suas sobrancelhas. As gotas de água escorrendo pelo seu rosto me deixam com sede. Eu quero lambê-lo todo.

“Anthony”, suspiro, minha voz quase chorosa por natureza. “Eu preciso de você.”

Em vez de impulsionar com força dentro de mim, ele me provoca quando ele me puxa sobre seu pau até que estou completamente sentada. Eu não faço sexo há mais de uma década, então ele está me esticando até o meu limite me deixando tensa e encolhida.

“Relaxe, Teacup. Seu corpo quer isso.”

Eu grito quando a parede fria toca minhas costas. Ele ri contra a minha boca. Com minhas costas descansando contra a parede do chuveiro, ele é capaz de me foder como nós dois queremos. Áspero, forte e desesperado. Seus quadris batem contra mim como se fosse um selvagem correndo livre. Descontrolado e feroz. Tudo o que posso fazer é aguentar. O prazer que passa por mim é tão estranho que me sinto arrebatada por isso. Eu o beijo para dizer as palavras que não posso expressar. Gratidão. Satisfação. Necessidade. Eu não me senti forte o suficiente sobre qualquer homem até que Anthony apareceu e acendeu um fogo embaixo de mim. Agora, tudo que eu faço é queimar por ele.

“Oh Deus”, gemo contra sua boca.

Seu aperto punitivo na minha bunda certamente vai machucar e não posso esperar. Eu quero olhar no espelho e inspecionar as marcas que ele deixou em mim.

“Vou gozar em sua buceta doce porque você é minha”, ele proclama, com seu tom feroz e possessivo. “Diga isso, baby.”

“Eu sou sua”, concordo. Estou ofegante e sobrecarregada de prazer. Seu corpo está dominando o meu, mas meu coração está querendo dar um passo para bater e jogar, não se importando em jogar com alguém com a metade da minha idade.

“Foda-se”, ele geme. “Faça isso de novo. Isso foi incrível.”

Eu aperto meu núcleo, saboreando os sons retumbantes dele. De novo e de novo, tento ordenhar seu pau com minha buceta. Funciona bem, porque sua respiração se torna irregular e seu impulso é irregular e não cronometrado. Estou perto, mas não exatamente lá.

“Toque-me”, exijo. “Faça-me gozar com você.”

Ele resmunga, como se estivesse com raiva por ter sido ordenado o que fazer, mas segue minha instrução. Seu dedo é brutal como se ele fosse dono do meu clitóris sensível. Estrelas brilham na minha visão. Eu relaxo e cedo às poderosas sensações que dominam todos os nervos do meu corpo.

“É isso”, ele pede. “Eu quero sentir sua buceta encharcada em todo o meu pau. Solte-se, baby. Goze e me aperte com força novamente para que eu possa gozar dentro de você. Quero deixar você muito quente por dentro.”

Eu gemo com as palavras dele enquanto meu corpo treme, meu núcleo apertando. “Oh ...”

“Sim”, ele diz, mordendo meu lábio. “Faça isso de novo, porra. Eu vou gozar com tanta força que estarei pingando da sua buceta por dias. Vou te encher de porra, Teacup.”

Meu interior pulsa com suas palavras e, com outro círculo de pressão aplicada no meu clitóris, eu cedo ao orgasmo que está me provocando. O ambiente gira e seu nome é cantado dos meus lábios. Um som animalesco escapa dele, seus dedos cavando ainda mais fundo em minha pele, e então seu gozo quente está jorrando dentro de mim. Queima e arde os lugares sensíveis dentro de mim que parecem como se nunca tivessem sido usados antes. Eu me derreto em seus braços, fraca e frágil, incapaz de me controlar. Felizmente, eu tenho um menino forte para me manter no lugar. Seu domínio ao meu redor é inabalável.

“Perfeita”, ele murmura, com sua boca pressionando pequenos beijos da minha garganta até a minha orelha. “Tão perfeita.”

Ele finalmente se afasta um pouco para olhar em mim. Seus olhos semiabertos estão satisfeitos e felizes. Eu. Eu fiz isso. Uma mulher de trinta e tantos anos. Uma maldita vovó.

“Você está sorrindo”, diz ele, uma sobrancelha escura arqueada em diversão. Seu pau que começou a suavizar contrai dentro de mim.

“Eu só estava pensando que ainda sou atraente suficiente.” Sorrio para ele.

Seus lábios pressionam contra os meus. “Você sempre foi atraente, mulher.” Seu beijo é casto e então ele olha para mim como se eu tivesse perdido a cabeça. “Você percebe que é a garota mais gostosa da cidade, certo? A mais sexy. Eu sei disso porque conheço todas. Você é a única que todo macho na vizinhança fica duro apenas por olhar.”

Sorrio. “Oh meu Deus, pare. Você é perigoso para o meu ego.”

“Sou perigoso para muito mais do que o seu ego”, ele avisa, seu pau de alguma forma fica totalmente duro novamente. Ele empurra com força dentro de mim. “Realmente perigoso.”

Minha buceta queima da última sessão “intensa” da qual eu mal me recuperei.

“Pensei que estar com um homem com metade da minha idade iria me manter jovem”, resmungo. “Mas, acontece que você vai me mandar para um túmulo muito cedo.”

Seu maldoso, mas de alguma forma ainda sorriso de menino, é meu único aviso antes que ele comece uma segunda rodada no chuveiro.

Áspero. Doloroso. Inesquecível.

Pelo menos quando eu morrer por foder esse garanhão, vou morrer com um enorme sorriso no meu rosto.

CAPÍTULO 08

Anthony

“Não é assim”, digo a ela enquanto estou em pé atrás dela e ajustando seu domínio do pincel. “Você está pegando essa merda em todos os lugares. Você gosta de arremessar tinta em todo o lugar para que Aiden tenha que limpar?”

Ela esfrega sua bunda contra o meu pau que esteve a meio mastro desde que a vi no trabalho hoje. Ontem à noite, fodi com ela duas vezes no chuveiro, foi exatamente o que eu precisava. Tê-la de verdade é muito melhor do que qualquer fantasia que eu já inventei.

“Eu não fiz muita bagunça”, ela suspira.

Aiden zomba e acena seu trapo molhado para nós. “Tudo o que tenho feito é limpar atrás de você. Vê todos aqueles rodapés?” Ele aponta para a madeira sem pintura. “Eu ainda não consegui pintá-los porque o que estou fazendo é limpar.”

Ela resmunga, mas ajusta o jeito que ela está pintando. Deixo-a depois de um rápido beijo no topo da sua cabeça e volto a isolar a lareira. Quando cheguei em casa ontem à noite, tive uma conversa com Aiden. Meus pensamentos se afastam de mim.

???

“Desculpe,” eu digo a ele enquanto me sento na minha cama.

Ele joga seu telefone para longe e me encara. “Você é um idiota.”

Esfrego a mão sobre o meu rosto. “Eu sei. É só que... ela é...”

“Sua garota?”

Minha cabeça se levanta e eu aceno. “Sim.”

Ele se senta e descansa os cotovelos sobre os joelhos, agora que suas pernas estão penduradas ao lado da cama. “Olha, eu aprecio você querer me ajudar a experimentar. E ontem à noite, depois que saímos do hospital e fomos para a casa da Stephanie, aquela merda foi intensa. Eu meio que perdi a cabeça no momento em que a toquei. Mas...” Ele suspira. “Mesmo tão divertido como foi, não era o que eu queria.”

“O que você quer? Ainda pensando que você quer homens?”

Ele franze a testa. “Não exatamente. Eu gosto muito de Alani. Ela é maravilhosa. Os seios dela são exuberantes pra caralho e eu quero mordê-los.”

Eu zombo e ele ri.

“Mas”, diz ele com um gemido. “Então, tudo que eu tenho que fazer é olhar para Jaime e meu pau está latejando. Quero espancá-lo. Prová-lo. Acho que quero fodê-lo.”

“Você quer foder Alani também?”

Ele concorda. “Veja por que isso é tão idiota? Eu não consigo nem pensar se sou hetero ou não. E então, esta noite, eu nem queria fazer nada com Steph. Eu fiquei pensando em como seria bom ter Alani no meu colo enquanto nos beijávamos com o olhar de Jaime sobre nós.”

“Sou tão idiota,” murmuro. “Eu não deveria ter pressionado. Pensei que você queria resolver essa merda.”

Ele encolhe os ombros. “Eu quero, mas não com Steph. Quero dizer, ela é bonita e tudo, mas ela não é quem eu quero. Mas então você teve que ser um idiota.” Ele olha para mim. “Ela quer você, claro como o dia. Você a quer. E então você teve que fazer sua besteira normal de herói para tentar me salvar. O que você teria feito se eu tivesse fodido ela?”

Um resmungo furioso me escapa. “Socaria sua cara com o meu punho.”

Ele ri. “Exatamente. Além disso, eu lhe disse que estava me guardando para o momento certo. Esta noite não era o momento certo ou a pessoa certa. Eu me senti pressionado.”

A culpa me atormenta. “Porra. Eu sinto muito. Não sei o que diabos deu em mim.”

“Stephanie Greenwood. Aquela mulher está tão enraizada sob sua pele, que não acho que você algum dia vai tirá-la de lá. A última coisa que você precisa é tentar fazer ao seu irmão um favor deixando-o transar com sua garota. Quero dizer, quão fodido é isso?”

“Muito fodido. Jesus, sou um idiota.”

“Concordo”, diz ele com uma risada. “Você finalmente reivindicou Stephanie, porque se você não fez, vou lá agora mesmo e faço isso sozinho-”

Eu jogo meu travesseiro nele. “Nem termine essa afirmação. E sim, eu fodi ela.” Eu sorrio. “Várias vezes.”

“Ela vai voltar para as próximas?” Ele brinca.

Meu coração martela no meu peito. “Eu realmente gosto dela, cara. Gosto mesmo dela. Agora que fizemos sexo, é como se ela estivesse gravada no meu cérebro.”

Ele me dá um sorriso voraz e conhecedor. “Você se parece com o nosso pai agora.”

Minhas sobrancelhas franzem em confusão. “Hã? Por quê?”

“Você está se apaixonando por ela.

“Eu mal a conheço.”

“Papai se apaixonou por alguém que ele mal conhecia e olha onde isso deu.”

Eu penso nos meus outros dois irmãos e irmã. Sim, papai conseguiu mais três filhos por ser apaixonar rapidamente. Um arrepio passa por mim. Esta noite, fiquei pensando sobre como Stephanie iria parecer quando ela estivesse grávida. Toda vez que eu toquei suas cicatrizes prateadas, a imagem aparecia. Era sexy como o inferno. Na verdade, sei que vou me masturbar com esse pensamento da próxima vez que estiver sozinho.

“Eu acho que acabou bem para o papai”, concordo com um sorriso estúpido no meu rosto.

“Com certeza. Agora me diga o que diabos eu vou fazer sobre o meu dilema.”

Pegando meu telefone do bolso, eu procuro um trio de pornografia e jogo para o meu irmão. “Faça os dois.”

Seu rosto se ilumina como se eu tivesse todas as respostas. “Agora, essa é uma resposta que posso aceitar.”

???

“Vou embora. Alani acabou de mandar uma mensagem,” Aiden diz, afastando-me dos meus pensamentos. Nós pintamos por horas. Meus ombros doem, mas se a pequena Stephanie pode continuar, então eu também posso continuar.

Steph se vira para olhá-lo. “Tenha cuidado, querido.”

Eu sorrio e não posso evitar, mas gosto do jeito que ela olha para ele. Como se ele fosse o filho dela e não um cara que estava com a boca em sua buceta na noite anterior.

“Tudo bem, mãe”, ele brinca enquanto recolhe suas coisas. “O pai dela não está em casa. Aparentemente, ele acabou de sair para um encontro.”

“Graças a Deus”, ela resmunga. “Mas sério, cuide-se. Use camisinha.”

“Eu não vou fazer sexo com ela”, ele diz, rindo. “Nem todo mundo é como vocês dois, fodendo como coelhos em cada ocasião.”

“Aiden Blakely!”

Eu bufo enquanto ela tenta adverti-lo. Suas bochechas ficam vermelhas e suas mãos vão para os quadris. Nós só fodemos duas vezes na noite passada, mas ele não sabe disso.

“Vá embora, idiota”, digo a ele enquanto coloco meu rolo de pintura na bandeja. “E se você ver Damien, diga a ele que eu disse “foda-se.”

“Não diga isso a ele”, ela argumenta.

Ela se aproxima e lhe dá um abraço amigável antes de retirar algum dinheiro. “Obrigada por me ajudar hoje.”

Ele acena enquanto aceita o dinheiro e sai. Uma vez que eu sei que ele se foi, ando até ela e a puxo para os meus braços. “Você cheira bem hoje.”

Ela levanta o queixo e sorri. “Você também.”

“Tem sido difícil não te dobrar sobre cada superfície e pegar o que é meu”, digo com um sorriso provocante.

Ela morde o lábio inferior enquanto a luxúria nada em seu olhar. Estou prestes a beijá-la quando a campainha toca. “Oh, o que ele esqueceu?”

Sorrio quando ela corre para a porta da frente em uma missão para ajudar meu irmão mais novo. Eu estou pegando o rolo de volta quando ouço vozes.

“O que você está fazendo aqui?” Sua voz estridente faz meus músculos ficarem tensos.

“Pensei que poderíamos continuar de onde paramos no outro dia-” Um grunhido. “O que diabos ele está fazendo aqui?”

Eu giro ao redor, meus punhos enrolados ao som de sua voz. Quando o olhar desdenhoso de Damien me alcança, eu o gelo com um olhar de ódio.

“Ele está me ajudando”, ela diz. “Eu já te disse.”

Eu tento não deixar isso me afetar quando ela diz a ele que sou contratado para ajudar e nada mais. Nós somos muito mais, no entanto. Nós mal arranhamos a superfície para o quanto mais podemos ser.

“Ele está ajudando você tudo bem”, Damien zomba. “Howard sabe que você está fodendo o estagiário?”

Ela engasga em choque. Estou pronto, pronto para derrotar esse filho da puta quando ela grita para ele.

“Saia da minha casa, Damien. Você está sendo um idiota e o que eu faço em minha casa não é da sua conta.”

Ele fica boquiaberto como se ela tivesse lhe dado um tapa. “Sério, Steph? Ele? Ele tem o que? Dezesseis anos?”

Ela não se preocupa em corrigi-lo sobre minha idade. “Vai. Agora.”

“Eu só quero conversar-” ele começa, mas eu o interrompo.

“Você ouviu ela”, eu resmungo, meu tom pingando veneno. “Dê o fora daqui antes que eu arraste sua bunda até o seu carro.”

Ele me perfura com um olhar maligno. “Estou te observando, moleque. Observando cada movimento seu. Eu também estou observando seu irmãozinho maricas. Não se esqueça, eu conheço o xerife por aqui. E o que ele vai dizer quando descobrir que você andou brincando com minha filha adolescente? Que vocês dois estão brincando com ela?”

O xerife McMahon arranjou uma jovem esposa, então duvido que ele vá dizer qualquer coisa sobre o assunto. Eu cutuco o urso. “Talvez ele diga que você precisa ser um pai melhor. Eu me pergunto o que a pequena Alani está fazendo neste exato momento” provoco. “E com quem.”

Compreensão o atinge e ele sai apressado da casa, a porta batendo atrás dele. Com um suspiro frustrado, pego meu telefone e ligo para meu irmão.

“Damien está voltando. Não faça nada que eu faria”, digo a ele.

Ele ri. “Eu peguei Alani e Jaime. Nós vamos ao cinema. Estou a salvo da ira de seu pai.”

Por agora.

“Divirta-se, crianças”, eu provoco antes de desligar.

Stephanie balança a cabeça para mim. “Você realmente gosta de irritar Damien, não é?”

Eu me alongo e dou a ela um sorriso brincalhão. “É realmente o destaque de cada dia.”

“Insuportável”, ela geme.

Uma de suas palavras favoritas para usar em mim. Estou começando a pensar nelas como elogios agora.

“Vamos”, digo a ela enquanto aceno para o nosso trabalho. “Nós fizemos muita coisa pela noite. Vista-se. Use algo sexy. Volto em uma hora para te pegar.”

Seus olhos se arregalam. “O que? Mesmo? Como num encontro?”

O fato dela estar tão surpresa e animada me faz querer fazer exatamente isso. “Como em um encontro, Teacup. Eu quero mostrar minha mulher.”

“Sua mulher, hein?” Ela desafia, com suas bochechas ficando rosa.

“Minha.”

Ela ri. “Tudo bem.”

“Eu te disse que você é minha namorada agora e essa é a sua resposta? Tudo bem?” Eu provoco.

Seus olhos se estreitam para mim. “Sua namorada?”

Eu quero dizer a ela que ela é tudo. Linda. Engraçada. Inteligente como o inferno. Mas em vez disso, eu me conformo com um aceno de cabeça. “Eu não aceito um não como resposta.”

Ela corre até mim e joga os braços em volta do meu pescoço para me beijar. Eu envolvo meus braços em sua cintura e giro seu corpo leve ao redor da sala de estar, deleitando-me com o jeito que ela ri. Musical e divertido. Minha pequena fada – tão pequena e delicada que ela poderia caber dentro de uma xícara de chá. Quando eu paro de girar, ela olha para mim com uma expressão tão inocente.

“Estou jogando a cautela ao vento com você”, ela murmura, enrugando o nariz. “Não é isso que vocês jovens fazem? Vivem o momento?”

Eu beijo seus lábios macios novamente. “Eu não me importo com o que outras pessoas fazem. Só me importo em fazer tudo isso com você.”

Ela suspira. “Você é realmente um romântico.”

“E tudo que você conheceu oficialmente é meu pau. Apenas espere até eu beber e jantar com você, querida.”

Sua risada é contagiante. “Retiro tudo o que disse. Você é apenas outro bruto.”

Eu acaricio meu nariz contra o cabelo dela e a inalo. “Vou maltratar você mais tarde. Depois do nosso encontro. Isso é uma promessa, Teacup.”

CAPÍTULO 09

Stephanie

UM encontro.

Um encontro.

Puta merda, vou a um encontro.

Apesar de sair com Damien na outra noite, isso parece diferente – real. Eu tenho uma sensação nervosa de borboletas na minha barriga. Estou animada por estar saindo com o Anthony. Ele me faz sentir viva, querida e especial. Eu dou uma espiada nele enquanto dirige. Ele é tão confiante em tudo que faz – até mesmo em perseguir uma mulher muito mais velha. Seu braço está esticado casualmente e seu pulso adornado com um relógio sofisticado que está no topo do volante. Sua outra mão segura a minha de maneira possessiva. A música é algo que reconheço e gosto da forma como a cabeça dele balança ao ritmo. Seu olhar está na estrada na frente dele, dando-me um ângulo delicioso do seu perfil rude. O cabelo escuro foi recentemente lavado e arrumado. Não há mais tinta grudada em seus cabelos escuros. É como se ele pegasse o cabelo e bagunçasse tudo antes de colocar um pouco de gel. Estou tentada a passar meus dedos por ele. Como se ele pudesse sentir meu olhar, ele se vira e me lança um sorriso travesso que imediatamente molha minha calcinha.

“Você está linda”, ele elogia antes de voltar sua atenção para a estrada.

“Obrigada. Você também.”

Ele ri e eu gosto do jeito que o pomo de Adam dele se move com a ação. Seu pescoço é grosso, mas não muito grosso – você pode definitivamente dizer que ele malha. A camisa azul clara que ele está usando está enrolada em seus antebraços e o botão de cima está solto. Ele parece chique, mas relaxado. O jeans que ele está usando é elegante e insinua sua juventude com seu desgaste intencional apesar de seu corpo viril embaixo dele.

Afasto meu olhar dele e observo nossas mãos unidas no meu colo. O vestido que escolhi esta noite é simples. Um frente única amarelo que termina logo acima do joelho. Lembro-me de Lacy me implorando para comprar para mim. Originalmente, eu o peguei querendo que ela experimentasse, mas ela disse que realçava meus olhos azuis. “Mãe, se você tem um corpo de arrasar, você tem que mostrar isso.” Eu estava com vergonha, mas também orgulhosa de todas aquelas horas que passei na academia.

“Carne?”

Dou-lhe um aceno de cabeça e aperto a mão dele. “Você não precisa fazer isso.”

“O que? Levar minha mulher para um jantar chique? Você está brincando comigo? É claro que é o que eu quero fazer.” Ele me lança um largo sorriso e estou certa de que ele, de fato, é um modelo da Abercrombie e Fitch nas horas vagas. Bronzeado perfeito. Dentes brancos brilhantes. Estilo impecável. Sim, definitivamente estou me sentindo como a mãe da Target agora. Na verdade, é exatamente onde eu comprei meu vestido.

O desconforto se instala na minha barriga. Eu não sou uma pessoa jovem, esse é o fato do assunto. Por que Anthony está mesmo comigo é intrigante para mim. Existem muitos tipos de Alani para os quais ele seria mais adequado. Inferno, se minha filha não fosse feliz no casamento, ela seria mais adequada para ele.

“Quando você foi fazer cópias hoje cedo, vi a foto que Lacy havia enviado de Elias. Ele é fofo”, ele diz com carinho.

Pensamentos do meu neto me deixam com orgulho. “Ele é muuuuito fofo”, eu falo. “Eles disseram que ele está começando a sorrir mais. Eu o amo. Na verdade, ela me pediu para ficar com ele no domingo depois da igreja para que eles pudessem ir em um encontro à tarde.” Meu sorriso desaparece. Eu não acabei de divagar sobre meu neto para esse cara de dezoito anos. Ugh.

Ele aperta minha mão. “Eu não posso esperar para vê-lo.”

Eu franzo a testa e olho para fora da janela, ignorando o tamborilar no meu coração. “Sou uma avó.”

Sua risada me faz olhar para ele.

“O que?”

“A G.I.L.F.”

“Uma vovó que você gosta de foder?” Eu grito. “Você é pervertido. Sabe disso, Anthony Blakely?”

Sua risada é sexy. Gutural e profunda. Deus, esse homem faz coisas comigo.

“Eu chamo como realmente é, Greenwood.”

Balançando a cabeça, tento engolir meu constrangimento. “Isso te incomoda? Minha idade, quero dizer.”

Ele fica sério enquanto entra no estacionamento lotado e estaciona. Seu corpo gira na minha direção e ele puxa minha mão que está em seu aperto para sua boca. Beijo após beijo, ele garante que cada nó da minha mão receba atenção. “Eu não vejo a idade com você, Teacup. Só vejo você. Bonita. Engraçada pra caralho. Genuína e doce.”

Eu me derreto sob seu olhar de adoração. “Não fazem mais homens como você.” Houve uma época em que eu tinha um e eu o amava com tudo em mim. Quando ele morreu, sabia que nunca mais encontraria isso. Mas com Anthony, sinto como se estivesse errada. Eu só tive que esperar um pouco por isso.

“Vamos”, diz ele com um sorriso. “Agora que nós oficializamos que sou um deus sexy de homem e você é minha rainha, vamos comer. Estou morrendo de fome e você espantou a ajuda antes que ele pudesse nos preparar uma boa refeição.”

“Eu o espantei?” Pergunto com uma risada. “Você praticamente o mandou para transar com a filha do seu inimigo.”

“Eu não era a pessoa que estava jogando preservativos para ele enquanto ele saía pela porta”, ele brinca.

“Honestamente, Anthony.”

Ele sai do jipe e corre para o meu lado. Como o cavalheiro que estou descobrindo, ele abre a porta e me oferece seu braço.

“Boa defesa”, digo com um sorriso.

Ele pisca para mim. “Eu amo esse vestido em você.”

O calor floresce nas minhas bochechas enquanto caminhamos em direção ao restaurante. “Obrigada.”

Surpreende-me que a recepcionista nos leva para dentro do restaurante movimentado para uma mesa perto da janela. Quando estamos sentados, levanto uma sobrancelha em questão.

“Como conseguimos entrar direto em uma noite de sexta-feira?”

“Sou amigo da Melissa. Ela é a recepcionista. Eu só mandei uma mensagem para ela e fiz ela nos reservar uma mesa.” Ele encolhe os ombros enquanto pega o cardápio.

Percorro o cardápio de vinhos por um momento e estou prestes a perguntar o que ele vai querer, mas depois me sinto boba porque lembro que ele tem apenas dezoito anos. Porcaria. É água para mim.

“O que posso fazer para vocês dois?” Um jovem simpático questiona quando ele chega à nossa mesa. Ele dá um grande sorriso a Anthony.

Anthony sorri. “Uma garrafa de vinho da casa e traga alguns desses cogumelos recheados com carne de caranguejo.”

O garçom acena e sai. Eu sorrio enquanto olho para ele por cima do meu cardápio.

“Você realmente acabou de pedir vinho? Eu não posso acreditar que ele não pediu sua identidade.”

“Charlie me deve por aquele erro durante as eliminatórias. Eu ainda estou chateado com isso”, diz ele. “O que aprendi nessa cidade é que você pode se safar com o que quiser. Você só tem que entrar lá e pegar.”

Eu reviro meus olhos porque ele me lembra seu pai. Quinn Blakely esteve tentando fazer com que eu fosse trabalhar na empresa dele por anos. Sempre jogou uma quantia salarial exorbitante e prometeu um escritório de canto com vista para a cidade. Foi sua atitude presunçosa “eu-sei-que-você-quer-esse-trabalho” que sempre me fez dizer não. Eu trabalhei para o Howard desde que a Lacy usava fralda. Eu provavelmente vou me aposentar lá um dia. Claro, posso não receber toneladas, mas parece que estou em casa lá.

O jantar passa com facilidade e eu me pego rindo de tudo que Anthony diz. Talvez seja o vinho. Definitivamente é o vinho. Ele apenas toma uma taça enquanto eu engulo a garrafa. Não posso deixar de notar alguns olhares de julgamento das pessoas que reconheço – pessoas da minha idade. Anthony não parece incomodado. Na verdade, ele está feliz por estar aqui comigo. Orgulhoso, nem um pouco envergonhado.

Foda-se aqueles que não gostam de nós aqui em um encontro.

Eu gosto muito do Anthony. Ele me faz esquecer que sou muito mais velha. Ele me faz sentir mais próxima da idade dele do que da minha.

“Sobremesa”, ele pergunta, com seus lábios se curvando para um lado em um sorriso infantil.

“Talvez devêssemos levar”, digo.

Seus olhos escurecem com compreensão. “Charlie, a conta, por favor.” Ele estala os dedos – outro dos movimentos característicos de seu pai – e o garçom se apressa para fechar a conta.

Ele alcança do outro lado da mesa e prende os dedos aos meus. “Você é tão linda quando sorri.”

Eu sorrio para ele. “Você é tão romântico com todas as mulheres que namora?”

“Eu não namoro muito.” Com a mão livre, ele esfrega a parte de trás do seu pescoço e me dá um sorriso quase tímido que me faz querer rastejar diretamente para o seu colo para beijar-lhe o rosto. “Eu sou doce apenas com você. A maioria das pessoas diria que sou um idiota.”

“Oh”, provoco. “Eu deveria me sentir muito especial, já que sou a única.”

Sua mandíbula aperta e ele me perfura com um olhar quente. “A única.”

Minha pele fica vermelha e estou ansiosa para voltar para casa. Eu quero ele me despindo. Em breve. Agora que o tive ontem à noite, estou querendo mais desta jovem fera. Quero que ele me rasgue com os dentes e, em seguida, me reponha novamente com a língua.

“Stephanie”, uma voz familiar murmura. “É você mesmo?”

Afasto meu olhar do rosto perfeito de Anthony e me vejo olhando para minha melhor amiga. Anita e seu marido Rod, ou Dr. Morgan como esta cidade o conhece, estão ao lado da nossa mesa. Rod é quinze anos mais velho que Anita e já tem cabelos brancos. Apesar de seus esforços para tornar sua pele e aparência mais jovem, ela age como se fosse uma velha antiquada como seu marido.

“Oi, Anita. Dr. Morgan”, eu os saúdo com um sorriso forçado.

O olhar de Anita cai para onde minhas mãos estão entrelaçadas com as de Anthony e sua boca cai aberta. Seus olhos piscam com desgosto. “Vejo que você está em um encontro?”

“Sim”, Anthony responde por mim, apertando minha mão. “Anthony Blakely.”

Ninguém se move para apertar as mãos. O ar ao nosso redor é denso e carregado.

Eu começo a puxar de seu aperto, mas ele não me libera. “Bom ver vocês”, falo.

Dr. Morgan olha para os meus seios e pisca para mim. Anita, que nunca percebe a personalidade maliciosa de seu marido, arqueia uma sobrancelha perfeitamente esculpida para mim.

“Você se transformou em um puma”, ela diz, com um falso sorriso estampado em seus lábios. “Quão encantador.”

“Raaaawr,” brinco, com meu rosto inteiro acendendo em chamas enquanto faço um movimento de garras com a mão e quase derrubo minha taça de vinho vazia no processo.

Anthony bufa e acena para o garçom. Ele entrega ao garoto um maço de notas, ficando de pé, mas nunca soltando minha mão. “Se você nos der licença, minha querida senhora e eu gostaríamos de continuar nosso encontro. Prazer em conhecê-los.”

Eu sou puxada do meu lugar e seu braço protetoramente vai ao redor da minha cintura.

Deus, ele cheira tão bem.

“Amanhã, as garotas e eu vamos comer sushi e beber. Seja uma boneca e venha conosco. Não há mais desculpas. Nós sentimos sua falta”, Anita implora, com seus lábios artificialmente cheios fazendo beicinho. “Eu não vou desistir disso. Tenho certeza que todo mundo adoraria ouvir tudo sobre o seu namoro com um homem mais jovem. Dessa forma, todas nós podemos viver indiretamente através de você.” Ela mostra um sorriso falso ao marido antes de me olhar de novo. “Eu vou buscá-la às seis.”

Antes que eu possa responder, ela se afasta, arrastando o Dr. Morgan atrás. Anthony está quieto enquanto me guia para fora do restaurante para o jipe. Eu sinto que ele está chateado com alguma coisa, então eu silenciosamente mordo meu lábio inferior e torço minhas mãos juntas durante toda a viagem para casa. Assim que ele estaciona na garagem e desliga o carro, ele solta um suspiro.

“O quê?” Eu pergunto, olhando para ele com os olhos estreitados.

Seu olhar penetrante queima através de mim. “Ela sempre fala assim com você?”

Aceno para ele. “Sou amiga dela desde o ensino médio. Nós temos história.”

“Não dá a ela uma razão para ser uma cadela”, ele resmunga. “Então, e se estamos namorando? Somos ambos adultos. Ela estava agindo como se dissesse que você esteve exposta a alguma doença contagiosa.”

“Eu devo a ela. Ela tem me apoiado durante toda minha vida.” Meus ombros cedem em derrota. A verdade é que tudo que ela faz é pegar. Claro, ela me ajudou financeiramente algumas vezes, como quando Lacy precisava de aparelho por coincidência, ao mesmo tempo em que a casa precisava de um novo teto. Eu paguei de volta cada centavo. Mas o que ela pega é a felicidade que eu tenho. Ela gosta de explorá-la e apontar as falhas. Ela sempre faz isso de uma maneira leve e dissimulada. É uma das razões pelas quais eu tenho me afastado dela lentamente ao longo dos anos para começar. Mas ainda assim, às vezes eu me sinto mal porque nós temos história.

“Você não deve nada a ela”, resmunga Anthony. “Ela não pode dizer coisas rudes para você e você tem que aceitar, porque vocês têm um passado.” Ele solta um suspiro. “Venha aqui.”

Eu olho para ele e com uma expressão irritada no rosto, ele parece muito mais velho do que um cara que nem está na faculdade ainda. Quando não faço nenhum movimento para obedecê-lo, ele alcança sobre o console e agarra meus quadris. Eu grito quando ele me arrasta em seu colo. Com minhas pernas sobre as dele, eu me acomodo em suas coxas musculosas.

Ele cobre minhas bochechas e olha nos meus olhos. “O que nós somos...” ele para quando sua atenção cai nos meus lábios entreabertos. “O que somos apenas importa a você e para mim. Quem se importa com o que as pessoas esnobes pensam ou o que sua amiga e seu marido pensam? Você não está se divertindo comigo?”

“Estou, mas por quanto tempo?” Eu quero me dar um tapa por fazer essa pergunta estúpida. Culpo o vinho pelos meus lábios soltos.

Ele leva a mão até o meu cabelo e depois desliza sobre a parte de trás do meu pescoço. Com um puxão rápido, ele desamarra as alças do meu vestido e o tecido cai até minha cintura, deixando meu peito nu e exposto. Suas grandes mãos são gananciosas enquanto ele segura meus seios. “Por quanto tempo você me quiser.”

Eu me derreto contra ele com suas palavras. Meus dedos deslizam em seu cabelo que estava morrendo de vontade de tocar a noite toda e eu o atraio para mim para um beijo. Pressionamos nossos lábios juntos por um breve segundo antes de nós dois perdermos o controle. Mordiscando, sugando e ofegando por ar, cada um de nós tenta devorar o outro. Sua barba escura que está curta arranha minha pele sensível enquanto nos beijamos. Eu gemo em sua boca e balanço meus quadris, ansiosa por mais. Ele percorre as mãos por todo o meu corpo, revezando entre agarrar meus seios e tatear minha bunda. Minha calcinha está encharcada e eu quero que ela desapareça. Eu quero ele – cada centímetro duro e grosso – dentro de mim.

“Você é tão perfeita”, ele diz enquanto me empurra para longe até que minhas costas estejam contra o volante. Ele se inclina para frente e passa a língua entre meus seios. “Esses peitos são divinos.”

Eu gemo e ronrono como uma gatinha quando ele morde meu mamilo. Sua língua acalma a dor, mas depois ele me morde de novo. Eu arranco os botões de sua camisa em desespero. Muitas roupas ainda nos separam.

“Preciso de você”, eu imploro, meus quadris movendo enquanto eu me esfrego contra sua ereção latejante.

“Puxe meu pau para fora”, ele ordena, sua voz intensa e rouca.

Eu afasto meu vestido do caminho para que eu possa encontrar o cinto dele. Juntos, nós abrimos o jeans dele. Quando puxo seu pau grosso em meu aperto, ele empurra sua calça jeans e boxer pelas suas coxas. Seus longos dedos exploram sob o meu vestido e puxam minha calcinha para o lado. Ele não precisa me instruir sobre o que acontecerá em seguida. Eu fico de joelhos e então estou montando nele. Sua grossura é algo que eu preciso me acostumar. Mesmo na minha neblina levemente embriagada, ainda dói ser esticada tão completamente. Eu suspiro e gemo até que finalmente estou acomodada em cima dele.

“Esse é o seu lugar”, ele me diz, seus olhos selvagens com luxúria. “Onde posso adorar você, Teacup.”

“Você sempre diz as coisas mais românticas”, digo como se estivesse reclamando. Mas não estou. Eu amo isso. “Você provavelmente diz isso para todas as garotas”, insulto, embora ele já tenha me dito que não.

As palmas das mãos dele apertam minha bunda com força ao ponto da dor quando ele me pede para fodê-lo. “Só você”, ele me lembra quando sua boca ataca minha garganta. Eu luto contra ele desesperadamente. Uma de suas mãos desliza entre nós e no momento em que seus dedos roçam contra o meu clitóris, choramingo.

“Sente como somos bons juntos?” Questiona, com sua voz em um estrondo exigente.

“S-sim.”

“Vou te encher de porra, Teacup. Encher você com meu gozo. Você quer isso porque é uma garota indecente, não é?” Ele morde minha garganta e eu aperto em torno dele. Seu gemido me diz tudo que preciso saber. Aperto de novo.

“Sim”, lamento. “Tão indecente. Eu gosto quando você me deixa suja.”

“Hoje à noite eu vou te foder com tanta força que você não vai poder se sentar quando encontrar suas amigas amanhã. O que você acha disso?”

Eu balanço contra ele, minhas coxas tremendo com a antecipação do meu orgasmo se aproximando. “Eu quero isso. Elas ficarão com ciúmes de que estou sendo muito bem fodida por alguém tão gostoso quanto você.”

“Eu provavelmente vou te foder antes de sair também. Quero meu gozo escorrendo pelas suas coxas. Toda vez que você andar, terá um lembrete pegajoso de mim”, ele resmunga contra a minha pele.

“Sim”, grito, com meu orgasmo tão perto.

Ele dá ao meu clitóris um aperto com a pressão suficiente para me derrubar. A luz explode ao meu redor enquanto estremeço em seu aperto. Seus quadris empurram forte debaixo de mim no momento em que meu corpo enfraquece demais para manter o meu ritmo.

Impulso.

Impulso.

Impulso.

“Foda-se”, ele sussurra, com sua respiração quente na minha garganta.

O calor ardente jorra dentro de mim enquanto seu pau lateja. É intenso e carnal e eu amo isso. Eu sou viciada em Anthony Blakely. É um vício que nunca vou desistir.

Quando meu ritmo cardíaco diminui, eu me afasto para olhar nele. Ele tem aquele sorriso preguiçoso em seus lábios, mas seus olhos brilham com admiração, como se ele não pudesse acreditar que estou sentada em seu colo com seu pau enterrado dentro de mim. Eu mal posso acreditar. A qualquer momento, espero acordar dessa deliciosa fantasia.

“Fique comigo”, sussurro, com meus lábios encostando de leve nos dele.

“Eu não quero nunca ir embora.”

CAPÍTULO 10

Anthony

Acordo com lábios no meu peito. Leva um minuto para perceber que estou na cama de Stephanie e é a boca dela que está beijando meu abdômen em direção ao meu pau. A filha da puta deve ter acordado muito antes de mim, porque já estou duro e acordado em seu aperto. Eu olho contra o sol da manhã enquanto enrosco meus dedos em seu cabelo bagunçado.

"Venha aqui, teacup."

Ela levanta a cabeça e sorri para mim. Seus olhos estão com sono e sua maquiagem foi tirada. Bem agora, com o cabelo despenteado solto em volta do rosto e os peitos alegremente nus, ela parece tão jovem. É louco para mim que ela tenha vivido essa vida inteira sem mim. Mas não mais.

"Eu estava te dando um toque de despertar", ela murmura enquanto monta no meu quadril. Admiro as curvas do seu quadril e corro minhas mãos pela sua cintura em admiração.

“Meu pau gosta da sua boca, mas prefere estar enterrado dentro do seu corpinho apertado.”

Ela ri enquanto desliza sua buceta molhada contra o meu pau latejante. "Parece que seu pau tem uma mente própria."

"É melhor você sentar nele antes que você machuque os sentimentos dele", digo, com um sorriso puxando meus lábios.

Ela morde o lábio inferior, um brilho malicioso em seus olhos, enquanto continua a esfregar seu corpo nu contra o meu. Cada vez que tento levantar meu quadril para entrar nela, ela se afasta.

"Maldita provocadora", eu a insulto.

"Eu gosto de te provocar."

"Continue assim e vou pegar o que eu quero."

Suas sobrancelhas levantam. "Oh, você pensa assim, huh?"

"Cinco."

Ela sorri. "Quatro."

"Espertinho. Três."

Ela geme quando tento empurrar dentro dela, mas consegue escapar de novo.

“Dois, teacup.”

“Um”, ela respira.

Eu não a deixo terminar a palavra antes de virá-la de costas. Ela grita quando eu entro nela com um impulso forte. Suas unhas arranham a merda dos meus ombros e eu cerro os dentes contra a dor.

"Eu te disse para não me testar." Eu mordo o queixo dela e depois seu lábio enquanto a fodo com tanta força que acho que ela pode chorar. "Agora você está sendo punida."

Ela corre os dedos no meu cabelo e o agarra. "Talvez eu goste de ser punida."

Ataco sua boca com tanto vigor que tenho certeza que vou machucá-la. O pensamento de deixar marcas roxas em todo o seu corpo para manter tipos como os idiotas Damien e Dr. Morgan longe dela faz meu coração trovejar no peito.

"Você não pode lidar com minhas punições", gemo contra sua boca.

"Então você não deve ser bom em faze-las porque eu posso lidar com qualquer coisa que você jogue no meu caminho."

Em todos os meus anos fodendo garotas, nunca me senti confiante para me soltar completamente. A maioria das mulheres tem a minha idade e não é particularmente tão experiente. Eu checo demais o Tumblr para estar satisfeito com o simples sexo baunilha. Steph está praticamente implorando para eu fazer o que quero.

Deslizo minha mão para sua garganta e a deixo sentir a força na minha mão. Sua respiração engata contra meus lábios, mas ela não me diz não. Aperto seu pescoço e me divirto com a maneira que sua buceta aperta em volta do meu pau. Ela ama isso.

"Tão pervertida", elogio, meu aperto mais forte.

Seu rosto começa a mudar de vermelho para roxo. Porra, ela é linda. Eu começo a soltar sua garganta, mas sua mão encontra meu pulso, encorajando-me. Eu travo de novo meu aperto e enfio nela com força. Sua respiração sai em silvos roucos.

"Você gosta de não ter de estar no comando", digo, minha voz uma provocação baixa. “Você quer que eu me encarregue deste corpo perfeito e o possua. Não é?”

Ela tenta concordar, mas meu aperto é muito forte. Eu solto e beijo seus lábios inchados suavemente.

“Certo, teacup?”

"Simmm"

"Você vai me deixar foder sua bunda um dia", digo a ela.

"O que você quiser."

"Boa menina.”

Eu solto seu pescoço e aperto sua mandíbula, forçando sua boca a abrir. Empurrando dois dos meus dedos pelos seus lábios, eu fodo sua boca enquanto fodo sua buceta. Ela chupa meus dedos como faria com meu pau e isso me deixa sufocado com a necessidade de gozar.

Ela ainda não atingiu o orgasmo, mas tudo bem. Eu tenho planos para ela em um momento. Com um gemido, eu gozo dentro dela. Seu corpo treme como se ela precisasse do meu esperma para alimentá-la. No momento que deixo a última gota do meu orgasmo, puxo para fora dela e a coloco de barriga para baixo.

"De joelhos e coloque sua bunda doce para cima", eu solto.

Seu corpo vacila, mas ela obedece. Assim que sua buceta vermelha brilhante e seu pequeno buraco enrugado estão na minha cara, bato na bunda dela. Sua buceta aperta e meu gozo branco leitoso escorre dela. Usando dois dedos, eu o recolho e empurro de volta para dentro dela. Ela geme quando fodo meu esperma de volta em seu corpo com meus dedos. Enquanto procuro seu ponto G, eu mordo a bochecha de sua bunda. Seu corpo inteiro está balançando contra mim, desesperado pelo prazer que estou dando.

Quando corro minha língua ao longo de sua fenda até o buraco da sua bunda, ela choraminga. "Anthony, por favor ... eu não..."

"Você não quer isso?"

"É nojento, certo?"

Rolo meus olhos conforme toco com a língua o ponto que ela tem medo que eu toque por algum motivo da porra. Seus gemidos me dizem que ela está interessada mas, mais uma vez, suas palavras dizem o contrário.

“Eu deveria tomar banho. Oh Deus. O que você está fazendo?” Ela grita.

Em vez de responder, pressiono a ponta da minha língua contra a resistência de sua entrada. Ela grita, mas então empurra sua bunda contra o meu rosto como se ela quisesse minha língua tão dentro dela quanto eu pudesse conseguir. Eu a deixo usar minha língua enquanto me concentro em sua buceta. Ela balança contra mim em um ritmo constante até que se desfaz completamente. Um grito quebra o ar ao nosso redor enquanto seu corpo convulsiona com um orgasmo intenso. Sua bunda aperta em volta da minha língua, mas eu não paro a maneira como esfrego o ponto G dela dentro de sua buceta. Quando está satisfeita, ela se afasta de mim e cai nos travesseiros. Eu fico olhando para a bunda redonda dela que agora tem algumas marcas de mordida e uma marca de mão, admirando a minha obra, quando ela começa a chorar.

Alto.

Feio.

Soluça.

Que porra é essa?

Eu rastejo sobre seu corpo trêmulo e afasto seu cabelo para que possa encontrar seu ouvido. “O que há de errado, teacup? Eu te machuquei?”

Seu corpo inteiro treme conforme ela balança a cabeça. “N-não, é s-só. Eu sou tão estúpida. Ignore-me.”

Eu relaxo e beijo a sua orelha. "Não posso te ignorar. Nem agora. Nem nunca. Você entrou no meu coração, Steph. Eu não quero te tirar daqui. Fale comigo. Porque está chorando? Eu não acho que você é estúpida.”

Parte da tensão deixa seu corpo. “Você me faz sentir... tudo. Por fora. Dentro. Você está bombeando vida de volta ao meu coração. Eu não percebi o quanto sentia falta de ter alguém. Alguém que goste de mim como eu gosto dele. Não parece real. Eu temo que tudo vá desaparecer e isto é um sonho estúpido feito para me atormentar.”

Sorrio e beijo sua orelha novamente. “Querida, isso tudo é real. Você é minha agora e quero aprender cada coisa sobre você. Eu quero colocar mais do que a minha língua na sua bunda. Mas também quero fazer coisas com você. Como ir ao cinema e preparar o café da manhã juntos. Eu quero conhecer adequadamente sua família e que você conheça a minha. Você é a porra da minha garota e estou feliz como o inferno que você me deu uma chance.”

Ela inclina a cabeça para mim. Seus olhos estão vermelhos das lágrimas e suas bochechas estão encharcadas. "Você está delirando, Anthony. Você é a presa aqui. Eu nem sei como tive a sorte de ter chamado sua atenção. Sou apenas uma senhora. Uma maldita puma.” Ela ri asperamente.

"Quanto tempo vai demorar até que você pare com essa merda autodepreciativa?" Pergunto com uma sobrancelha levantada. "Eu te disse que você é um presente de Deus para a humanidade. Eu sou o sortudo.” Eu me inclino para beijá-la e ela grita enquanto rola para longe de mim.

"Não me beije com essa boca suja", diz ela, rindo no travesseiro.

"Você não estava reclamando dessa boca suja quando eu estava com a minha língua dentro da sua bunda.”

“Anthony!"

Eu bato na bunda dela enquanto saio da cama. "Chuveiro. Agora, mulher.”

"Você é mandão. Sabe disso, certo?”

"Você gosta disso", grito por cima do ombro enquanto vou ao banheiro para tomar banho. "Sabe disso, certo?”

???

“Droga”, meu amigo Sean diz, com sua atenção por cima do meu ombro.

Eu coloco para baixo os halteres nas minhas mãos e viro para ver o que chamou a atenção dele. Meu pau percebe primeiro e fica em atenção.

"Pare de olhar para a minha mulher,” resmungo enquanto dou um soco em seu estômago brincando.

Ele balança a cabeça, mas não dá atenção ao meu aviso. “Aquela bunda. Você finalmente conseguiu bater naquela bunda.”

Eu penso em como tive minha língua dentro daquela bunda esta manhã. Eu tenho certeza absoluta que vou fazer muito mais do que bater. "Tire seus olhos daquela bunda antes que eu acerte a sua", ameaço, um sorriso brincando nos meus lábios.

A verdade é que estou orgulhoso.

Minha mulher, Stephanie Greenwood, está usando o aparelho de glúteos. Mais cedo, depois de um banho longo e pervertido, e depois do café da manhã, viemos à academia juntos. Ela está vestida com calça esportiva preta e top esportivo laranja brilhante que mostra seu estômago tonificado. Steph não está com um pingo de maquiagem e seu cabelo foi puxado para trás em um rabo de cavalo alto. Ela parece jovem e sexy e eu quero prendê-la toda vez que coloco meu olhar nela.

Ela pode ter trinta e tantos anos, mas está balançando o corpo de uma mulher com metade da sua idade. Seus peitos são divinos. Cheios, redondos e flexíveis. Seus pequenos mamilos estão eretos e se projetam através do tecido de seu top esportivo. Isso me faz querer mordê-los.

Quando ela nos vê olhando para ela, sorri para mim. Todos os dentes perfeitos, brancos e olhos azuis brilhantes.

"Porra. Eu,” Sean geme. "filho da mãe sortudo."

Eu pisco para ela, e ela me dá um sorriso ainda maior. Ela se vira para voltar ao aparelho. Sua bela bunda está novamente em plena exibição enquanto ela trabalha seus glúteos.

"Tire seus olhos da minha mulher", solto e soco meu amigo novamente.

Ele ri e sem querer leva sua atenção de volta para os pesos.

"Há quanto tempo vocês dois estão fodendo?" Ele pergunta enquanto começa a arrumar os halteres em ordem rotativa.

"Não é da sua conta", resmungo.

“Parece bem recente. Na semana passada tudo o que você fez foi olhar. Neste fim de semana, vocês dois estão fodendo um ao outro com seus olhos e você está chamando-a de sua mulher.

"Não faz muito tempo", admito.

"Como posso me inscrever para ser o brinquedo de uma mulher mais velha?"

Irritação corre através de mim. "Eu não sou seu brinquedo."

"Tem certeza? Mulheres como ela normalmente não ficam com caras como nós por muito tempo. Somos uma diversão até elas encontrarem alguém com quem eles possam avançar. Alguém como seu pai”, ele bufa. "Ou o meu."

Ou Damien.

Eu viro meu pescoço e prendo-o com um olhar. "Eu não sou um passatempo."

"Parece um pouco cedo para declarar isso", diz ele.

Claro, estamos nos divertindo agora, mas não espero que isso acabe cedo. Acima de tudo, Steph é a primeira mulher que é mais do que uma foda casual. Ela simplesmente não é o tipo de mulher com quem você dorme e segue em frente.

"Você é um idiota", resmungo.

"Diga-me algo que não sei.”

???

“Eu preciso ficar pronta." Suas palavras são suaves e seu corpo languido contra mim.

Passo meus dedos pelos cabelos dela. "Nós poderíamos ficar nesta cama a noite toda em vez disso."

"Não me tente", diz ela com um suspiro. "Eu preferiria ficar com você."

"Então fique", insisto.

Ela se senta, apoia no cotovelo e olha para mim. Suas sobrancelhas douradas estão unidas e seu nariz está levemente amassado. "Diga-me algo sobre você que ninguém, nem mesmo Aiden, sabe."

Estico meu braço atrás de mim e descanso minha cabeça sobre ele, enquanto penso. Sua mão desliza avidamente sobre meu músculo peitoral, o que faz meu pau se contorcer. Eu fodi com ela tantas vezes hoje que é incrível que ela ainda possa andar.

"Hmmm", digo enquanto penso. "Eu gosto de crianças. Meu pai sempre acha que é um grande incômodo quando me pede para cuidar dos meus irmãos mais novos, mas eu não me importo. Eles são tão pequenos e divertidos.”

Seus olhos azuis brilham enquanto ela me observa. "O tão grande e mau Anthony Blakely é um grande molenga por dentro?"

"Eu tenho meus momentos", digo com um sorriso. "E você?"

“Quando minha filha se mudou, fiquei arrasada. Eu dediquei cada segundo da minha vida para fazê-la feliz e quando ela saiu para viver sua própria vida, eu não sabia o que fazer com a minha. O silêncio da minha casa me devorou. Claro, eu tinha o meu trabalho e alguns amigos com quem saía. Mas...” ela se afasta e revira os olhos. "É estupido."

Eu arqueio uma sobrancelha para ela. “Nada sobre isso é estúpido. Vá em frente, Teacup. Conte-me."

Seu sorriso é amplo e brilhante, mas então cai de novo. "Eu estava tão sozinha."

"Você não está mais sozinha." Minhas palavras são ditas suavemente, mas com uma ferocidade que eu posso sentir em meus ossos.

"Isso é mais do que foder e se divertir para mim."

Eu a abraço e beijo o cabelo dela. "É muito mais para mim também. Pare de se preocupar e apenas nos deixe acontecer.”

"Nós?"

"Eu gosto do jeito que ‘nós’ soa", eu digo a ela com um sorriso.

Ela ri. "Eu também."

???

“Anthony", meu pai chama de seu escritório quando eu passo.

Gemendo, coloco minha mala no chão do lado de fora da porta e entro na sala. Seu cabelo escuro está penteado para trás e sua mandíbula está cerrada. Olhos cinza penetrantes disparam para os meus. Com um rápido olhar, ele me avalia. Meu pai sempre sabe o que está acontecendo em nossas cabeças. Ele faz alguma merda de truque Jedi de mente que meu irmão e eu somos impotentes.

"Como está Sean?" Ele pergunta, seus olhos se estreitam.

Mesmo aos dezoito anos, meu pai me intimida às vezes. Ainda me surpreende quando ele pode ir de olhares sérios para sorrisos bobos quando está correndo atrás dos pequenos ao redor da casa.

Solto um suspiro e cruzo os braços sobre o peito. Honestidade é sempre a melhor política com o papai. "Eu não fiquei com Sean."

Sua sobrancelha levanta questionando, mas ele não está chocado com a minha confissão. "Você é um adulto, filho. Você não tem que mentir sobre onde você esteve.”

"Eu conheci alguém."

Mais uma vez, minha confissão não o perturba. "Entendo."

Estou irritado e defensivo. Como se eu já soubesse que ele seria contra. Stephanie já expressou sua preocupação com as pessoas não aprovarem nosso relacionamento. Toda vez, eu afasto isso porque não importa o que eles pensam. Mas agora que estou prestes a confessar ao meu pai que estou vendo uma mulher com a idade da mamãe, entendo a apreensão que Steph deve estar sentindo.

"Você está prestes a começar a faculdade", papai diz com uma voz firme. “Mulheres vêm e vão, mas a sua educação é importante.”

Eu evito revirar os olhos. Lá vem a palestra. “Não tenho intenção de não ter uma educação. Acredite ou não, pai, posso me concentrar em duas coisas ao mesmo tempo.”

Ele solta um suspiro pesado. "Ela deve ter realmente chamado sua atenção se você está pensando em passar o verão com ela."

"Ela chamou. Ela é diferente das garotas com quem eu normalmente saio.” Esfrego minha mão no rosto. Eu não tenho mais o cheiro dela por causa do nosso banho mais cedo e isso faz meu coração afundar. Antes dela sair para jantar com as amigas, eu queria sujá-la de novo.

"Talvez se ela é tão importante, você deva convidá-la para jantar um dia", diz ele.

Eu cerro os dentes antes de deixar escapar as palavras. "É Stephanie Greenwood, pai."

Por um momento, meu pai frio e controlado hesita. Suas sobrancelhas se curvam e sua boca se abre. "O que?"

“Stephanie Greenwood. Estou saindo com ela.”

Sua cabeça balança por um momento, como se quisesse clarear seus pensamentos. "Anthony", ele solta. "Ela tem quase a minha idade, pelo amor de Deus."

Eu endireito os ombros. “E ela foi para a escola com a mamãe. Sei disso. Steph é muito mais velha que eu. Não muda nada.”

"Ela seduziu você?" Ele aperta a ponta do nariz em frustração.

Sorrio, mas é oco e vazio. “Você está brincando comigo agora? Ela não é um tipo de Sra. Robinson que ataca jovens garotos. Eu dei em cima dela. Várias vezes. Fui eu quem a perseguiu, pai. Nós temos uma conexão. A química entre nós é insana. Se alguém estava se aproveitando, era eu...”

"Chega!" Papai ruge enquanto se levanta da cadeira. "Eu não quero ouvir sobre sua vida sexual." Ele joga os braços para cima em desespero.

“É mais do que apenas sexo", digo. “Eu gosto dela e ela gosta de mim. Tanto que não quero namorar com mais ninguém ou até mesmo conhecer outra pessoa. Stephanie é tudo que preciso.”

Ele balança a cabeça. "Você é um homem adulto, filho, mas você está pensando com o seu pau. Claro, ela é uma mulher linda. Mas mulheres bonitas como ela têm certas expectativas. Ela tem muito mais experiência de vida do que você. Stephanie teve sua juventude e vai querer se estabelecer. Você está mal começando.”

"Talvez eu queira me estabelecer", desafio.

Ele me dá um olhar que ele costumava dar quando eu era mais jovem. Um olhar que diz, você não sabe nada sobre a vida, garoto. "Você é muito jovem."

"Tenho idade suficiente para saber que é diferente com ela, pai. Alguma coisa é diferente.”

“Isso é porque ela é diferente. Você só namorou adolescentes. Agora, você está fodendo com uma mulher que sabe o que fazer na cama. Claro que é diferente. Você provavelmente está completamente apaixonado por ela. E ela, porra, está tento o tempo de sua vida com alguém jovem que faz milagres para o seu ego. Mas acredite em mim", ele diz, com uma voz fria, “quando o calor não for mais tão quente, você não terá mais nada. Você não pode dizer que tem algo em comum com ela.”

“Foda-se”, exclamo. "Eu não vou discutir sobre isso ou defender meu relacionamento com ela. Stephanie é minha namorada. Fim da história."

"Cuidado com seu tom, garoto."

"Cuidado com seu tom, meu velho", respondo. "Você está sendo hipócrita pra caralho. Como se não tivesse se casado com alguém muito mais próximo da minha idade do que da sua. Às vezes, quando você sabe, você sabe. O amor não se importa com a idade.”

"Amor?" Ele zomba. "Você não a ama."

"Você está certo, pai. Eu mal a conheço, mas sinto que posso amá-la. Meu coração bate fora do meu peito toda vez que eu a vejo ou ouço sua voz. Ela é doce e inteligente e engraçada. Eu anseio tocá-la e ouvi-la rir. Eu quero saber tudo sobre ela. Tudo o que a deixa triste ou feliz ou brava. Eu nunca estive tão envolvido com uma pessoa antes. Então me desculpe se é bom e eu quero ir atrás disso.”

As feições endurecidas do meu pai relaxam e seus lábios pressionam juntos em uma linha. "Vai doer. Quando tudo desmoronar, o que acontecerá, vai doer.”

Eu dou de ombros e começo a ir em direção à porta. "Então vai doer." Eu lanço um olhar por cima do meu ombro. "Mas por enquanto, não dói nada.”

CAPÍTULO 11

Stephanie

Anthony: Espero que você esteja se divertindo, teacup.

Sorrio para a última mensagem dele. Eu preferiria muito mais estar com ele do que aqui com Anita e seu clã de mães super perfeitas. Suas vozes agudas entram na minha cabeça. Ignorando-as, respondo.

Eu: Eu queria estar com você.

Anthony: Diga as palavras e eu estarei aí.

Eu: Se mais uma mulher me passar o cartão de visita do cirurgião plástico, eu posso aceitar essa oferta ...

Anthony: Essas putas de plástico são apenas invejosas que elas têm que pagar pelo que é natural em você.

Quando eu bufo, a mesa fica quieta. A voz de Anita faz meu olhar levantar do celular.

“O que é tão engraçado, querida? Certamente a massa que a irmã da Marie encontrou em seu seio não foi engraçada para você.” Ela sorri docemente para mim.

A dama em questão, Marie, faz beicinho. "Podia ser câncer."

Minha pele aquece e eu balanço a cabeça. "Eu sinto muito pela sua irmã", suspiro. "Eu não estava rindo. Foi o meu...” paro e me pergunto se devo admitir que ele é meu namorado. Isso é o que ele é para mim afinal de contas. "Namorado." Eu me sento melhor na cadeira e levanto o queixo.

Anita levanta uma sobrancelha. "Seu brinquedinho?"

"O nome dele é Anthony", solto, levemente na defensiva.

"O namorado de Stephanie é um veterano na Brown High School", Anita confidencia.

Várias mulheres suspiram. E me olham.

“O-o quê? Não! Ele acabou de se formar”, deixo escapar. Minhas bochechas queimam vermelho brilhante. Isso não soou melhor. "Ele tem dezoito anos", digo fracamente.

Anita ri. “Claro que ele é maior de idade, querida. Nós nunca pensamos que você fosse uma predadora infantil. Chamam senhoras como você de pumas. Mas desde que você foi e pegou o filho de Quinn Blakely, você é a Rainha Puma.”

"Quinn Blakely?" Marie geme. "Deus, ele é o homem mais sexy que eu já vi."

"Ele foi pego", Anita repreende. "Por alguém que mal saiu das fraldas.”

Todas gargalham como um bando de bruxas.

Eu: Salve-me. Eu sou oficialmente a Rainha Puma agora. Rawwwwr.

Também lhe envio o emoji de olhos rolando seguido da pata do tigre.

"Como é dormir com um homem tão jovem?" Pergunta uma senhora de cabelos loiros descoloridos. Kelly, acho que é o nome dela. "Você teve que ensiná-lo tudo?"

Meu rosto fica mais vermelho, se é possível. Se alguém está ensinando no quarto, é ele. A coisa que ele fez com a sua língua... oh, Deus.

"Você não fica com vergonha das suas estrias?" Anita questiona. “Quero dizer, garotos como ele estão acostumados com adolescentes perfeitas. Estar com uma mulher mais velha deve ser... alarmante.”

"Eu, uh, ele parece feliz", murmuro.

"Qualquer homem fica feliz com um boquete", Kelly resmunga enquanto toma seu martini. "Eles não se importam em como você parece."

Eu franzo a testa. Sou tão terrível assim?

"Podemos falar sobre outra coisa?" Murmuro.

Anita balança a cabeça. “E perder toda a conversa sobre sua vida amorosa, puma? Acho que não. Você sabe que estamos todas vivendo indiretamente através de você. A maioria de nós tem que ir para a cama com um homem que não consegue nem ficar duro sem tomar uma pílula azul de antemão. Enquanto isso, você está aqui transando toda vez que o jardineiro tem uma ereção.”

"Chega, Anita", exclamo, meu tom áspero é o suficiente para fazer as sobrancelhas dela subirem para a linha do cabelo. "Como estão as crianças?"

"Estão bem", ela morde de volta. "Como está seu neto?" Ela diz neto como se a palavra fosse vil em sua língua. Como se isso devesse me envergonhar.

"Ele é perfeito", digo a ela com orgulho.

Olhando para longe do olhar desdenhoso da minha amiga, eu escrevo para Anthony.

Eu: Talvez me buscar mais cedo? Eu não acho que posso aguentar o jantar com essas feras cruéis.

"Você é muito jovem para ser avó", diz Marie. "Você tem o que, cinquenta e um?"

Anita e Kelly riem.

Eu não discuto minha idade porque está claro que elas estão se divertindo às minhas custas.

“Sério, no entanto”, Anita diz com uma risada. “Como o seu garoto se sente de você ser uma avó? Ele sabe?” Seus olhos piscam com mesquinhez. “Você acha que ele já dormiu com a Lacy no ensino médio? E se o seu neto for o bebê do seu namorado?”

"Pare", digo. “Você foi longe demais, Anita. Talvez misturar os analgésicos receitados e o coquetel de vinho. Esteja transformando você em uma psicopata.”

Ela olha boquiaberta para mim como se eu tivesse batido nela. "Estamos apenas brincando, querida. Relaxa.”

"O seu jardineiro gosta quando você usa sua voz de mãe nele?" Kelly pergunta antes de tomar o resto do seu martini. "Aposto que ele gosta de apanhar."

Eu franzo a testa para o meu telefone já que ele não respondeu. Talvez eu simplesmente vá embora e volte para casa. Qualquer coisa é melhor do que deixar esses abutres tentarem separar meu relacionamento com Anthony. Eu nunca deveria ter pego carona com Anita.

“Oh. Meu. Deus.” Os olhos de Marie estão arregalados enquanto ela olha atrás de mim.

Eu levanto meu olhar por cima do meu ombro e fico de boca aberta com a visão diante de mim. Anthony está vindo. Andando pelo restaurante como um deus grego. Ele me disse mais cedo que tinha que cortar a grama do vizinho enquanto eu jantava com minhas amigas. Agora, ele está seguindo na minha direção com nada além de short de basquete azul marinho e tênis. Sua parte superior está completamente nua. Cada centímetro suado e esculpido está disponível para todo o restaurante ver. Folhas de grama grudam em seu peito e eu quero ser voluntária para o trabalho de arrancar cada uma delas com meus dentes. Seu cabelo escuro está molhado e cai sobre as sobrancelhas, mal escondendo o olhar predatório.

Minhas coxas apertam porque ele parece tão intenso.

Poderoso. Bravo. Sexy como o inferno.

Quando ele chega à nossa mesa, não posso evitar sorrir encantadoramente para ele.

"Senhoras", ele cumprimenta, sua voz é um resmungo baixo, que deixa minha calcinha molhada no mesmo instante.

"Olá, menino jardineiro", diz Anita de volta em um tom condescendente.

Eu viro a cabeça para olhar para ela. Seus olhos estão estreitados nele.

A mão grande dele aperta meu ombro e eu amo a força que pulsa através dele.

"Nós estávamos discutindo sobre você", Anita diz. “Sobre o garoto e sua puma.”

Ele a ignora e se ajoelha ao meu lado. Quando seus dedos apertam minha mandíbula e ele vira minha cabeça, eu me perco em seus intensos olhos cinzentos. "Pronta para ir para casa, teacup?"

Eu ouço um suspiro sonhador de Marie e uma risada de Kelly. Anita não está impressionada.

"Isso não é doce?" A voz de Anita é venenosa. “O sonho de todo menino é se deitar com uma puma. Certo, rapaz? Todos os garotos do vestiário do colégio sonham em dormir com as amigas do papai?”

Ele se levanta abruptamente e se inclina sobre a mesa, seu corpo ondulando com força e poder. "Desculpe te decepcionar, senhora, mas eu não sou um maldito garoto."

Kelly murmura, "Amém a isso.”

"E se ela é a rainha puma que você está afirmando", ele rosna, "então sou o maldito rei da selva."

Ele levanta e me puxa em pé. No momento em que tenho minha bolsa na mão, fico assustada quando ele me ergue por cima do ombro.

"Stephanie!" Anita grita. “Estamos em um restaurante! Comporte-se!”

Com minha bunda para o ar e o traseiro apertado de Anthony bem na minha cara, eu não posso deixar de rir. Eu bato em seu traseiro com minha bolsa. "Vamos, grande leão!"

Ele bufa e dá um tapa na minha bunda. "Vocês vão nos desculpar", diz ele para as mulheres, sua voz pingando sexo. "Eu preciso levar minha mulher com a sua bela bunda de volta ao nosso covil para que eu possa espanca-la."

Marie e Kelly riem, mas Anita fica em silêncio.

Já era hora da minha amiga crítica não ter nada para dizer.

???

“Pare de andar”, Anthony ordena, seus braços maciços cruzados sobre o peito.

Eu paro e mordo meu lábio. "E se ela estiver com raiva de mim?"

"Porque você está feliz? Duvido, teacup.” Seu sorriso presunçoso me aquece e a confiança flui através de mim. Lacy me ama e sempre me incentivou a namorar. Eu não tenho certeza sobre a sua postura em namorar com Anthony, mas estou prestes a descobrir.

Como um sinal, a porta da frente se abre. Minha linda filha entra carregando uma sacola de fraldas e meu neto, Elias.

"Ei, querida, onde está seu marido?"

Ela beija Elias na cabeça enquanto deixa cair a sacola no chão. “Ele ficou preso na igreja. Pensei em nos poupar algum tempo e dirigi com Elias para cá.” Ela faz uma pausa enquanto me observa. “Você está linda hoje, mãe. O que há com esse sorriso?” Seu olhar vai para atrás de mim. "Anthony?"

"Ei, Lacy." Ele caminha até ela e estende as mãos. Surpreendentemente, ela passa Elias para ele. Meus ovários se apertam ao ver este homem gigante embalar meu querido neto. Assim que ele sai, falando com uma voz fofa de bebê, ela grita.

"Mamãe! Você e Anthony?” Seus olhos brilham de prazer e dizer que estou aliviada é um eufemismo. "Eu sabia. Quando ele veio, a química era elétrica entre vocês dois. Nossa, vocês estão realmente juntos?”

"Estamos", admito. "Ele é tão bom para mim."

Ela joga os braços em volta de mim em um de seus abraços amorosos. "Oh meu Deus, estou muito feliz por você."

"Você está?"

"Claro que estou. Desde que o papai morreu, você tem estado tão solitária.” Ela se afasta e cobre minhas bochechas. "Anthony é um cara legal."

"Eu acho que ele acabou de cagar nas calças", resmunga Anthony quando volta.

Lacy sorri enquanto pega seu filho. "Eu vou troca-lo bem rápido e então eu vou." Sua atenção vai para Anthony. “Minha mãe é um tesouro. Trate-a bem, Anthony Blakely, ou eu vou te cortar.”

Ele bufa enquanto envolve um braço em minha cintura. “Deixe as facas longe. Não tenho intenções de deixar essa passar.”

Eu olho para ele e aceito seu doce beijo na minha testa.

Não tenho nenhuma intenção de deixá-lo passar também.

???

Dois meses e meio depois ...

"Pegue o dinheiro."

Ele ri, mas não para de martelar na parede de alvenaria do banheiro da frente. Por um capricho, decidi que queria reformá-lo. Anthony, sendo o ansioso homem de demolição, não perdeu tempo caçando um martelo.

"Estou falando sério", resmungo. “Você está limpando meu jardim e fazendo todos esses projetos da casa. Aiden leva meu dinheiro.”

Ele olha por cima do ombro e me dá um olhar sexy. "Eu não sou Aiden."

Eu rolo meus olhos e ele ri novamente antes de retornar ao seu projeto. Ele é muito sexy sem camisa e sempre flexiona aqueles músculos dele quando está trabalhando na minha casa. Eu gostaria que ele aceitasse o dinheiro, mas ele nunca aceita.

"Por que você não me deixa pagar você?"

Ele bate o martelo na parede de drywall e o deixa pendurado antes de se virar para mim. Calor pisca em seus olhos conforme ele se aproxima de mim. Uma vez que estou em seus braços, ele beija meu nariz.

"Os caras não fazem suas namoradas pagarem quando fazem merda para elas", ele diz simplesmente.

Eu sorrio porque eu amo quando ele se refere a mim como sua namorada. Parecia bobo no começo, mas foi fácil me sentir pequena e cuidada quando esse homem grande estava batendo no seu peito sendo o alfa que ele tão claramente é. Ele estava certo. Anthony é todo homem. Forte, feroz e confiante. Nem um pouco um menino. E uma vez que eu aceitei que éramos uma coisa e não havia nada para se envergonhar, eu tenho me divertido muito com Anthony. Ele me faz rir. Ele me faz sentir quando eu nunca pensei que fosse possível depois de perder meu marido todos aqueles anos atrás. Às vezes ele até me deixa brava. Embora, eu tenha certeza que ele faz isso de propósito para que ele possa me violentar depois com sexo de reconciliação.

"Você é tão romântico", brinco enquanto passo meus dedos pelo seu cabelo bagunçado.

"Falando de romântico", diz ele com um sorriso largo. “Você deveria ir tomar banho. Vou sair com você essa noite.”

"Você nem pergunta mais. Apenas assume que eu vou sair com você.” Sorrio quando ele sorri.

“Claro que sim. Você é minha agora, então você tem que fazer o que eu digo", diz ele em um tom presunçoso. Diversão dança em seus olhos.

"Você é ridículo."

"Você gosta disso."

???

Ele me odeia.

O pai do meu namorado me odeia.

Enquanto Anthony dorme, eu olho para o seu rosto perfeito. Mais cedo, no jantar, encontrei Quinn Blakely pela primeira vez desde que estou com o filho dele. Ele foi frio comigo. Não posso dizer que o culpo. Eu fiz o mesmo com o marido da minha filha quando eles começaram a se ver. A diferença de idade foi um enorme problema na minha cabeça que eu não conseguia superar. Mas então vi o quanto eles se amavam. Esse amor foi o que me fez aprovar o relacionamento deles. Lacy merecia ser feliz.

Eu corro meus dedos pelo cabelo de Anthony e solto um suspiro. Estou feliz também. Apesar de estar com um homem com a metade da minha idade que está prestes a começar a faculdade, não posso dizer que faria qualquer coisa diferente. Anthony enche o meu coração. Quando ele não está por perto, tenho uma saudade dolorida dentro do meu peito. Estou completamente consumida por ele.

"Observar as pessoas dormindo é assustador pra caralho, teacup."

Solto uma risada quando meu olhar encontra o dele. "Como se você não fizesse coisas assustadoras o tempo todo?" Eu desafio com uma sobrancelha levantada.

"Tudo bem quando eu faço isso", explica ele, com um sorriso preguiçoso no rosto. “Assustador é normal para mim.”

“Talvez eu queira ser assustadora também.” Corro meus dedos sobre seus lábios cheios.

"Talvez tenhamos que ter essa conversa então, meu amor." Ele se senta em seus cotovelos.

Eu absorvo as curvas de seus ombros musculosos. Sua pele bronzeada e escura contra meus lençóis brancos. "Que conversa é essa?"

"A conversa de como ser dissimulado-quando-for-assustador."

"Eu não sabia que havia um método para bizarrice."

Ele se deita e então agarra meu quadril. Eu amo como ele me manuseia o tempo todo. Apenas me pega e me coloca onde ele quer. E nesse momento, ele me quer em seu pau duro. Eu deslizo para baixo ao longo de seu comprimento com um gemido.

"O truque", ele murmura enquanto suas mãos percorrem meus seios, "é nunca ser pego. Eu olho para você o tempo todo enquanto você dorme, mas não deixo isso tão óbvio.”

Sorrio. "Vá em frente, oh, inteligente."

Ele me agarra pela garganta e minha buceta aperta em volta dele. Suavemente, mas cheio de possessividade, ele me puxa para a frente para que nossas bocas fiquem a centímetros de distância. "Além disso, não deixe pegarem você quando os cheirar. Você tem que ser discreta.” Seu nariz roça pela minha bochecha até o meu cabelo onde eu sinto ele me inalando.

“Sou discreta", murmuro.

"Você não é discreta. Eu sempre te pego me cheirando.”

"Mas você cheira tão bem." Eu me inclino para frente para beijar seus lábios. "Não sabia que tinha que manter isso em segredo."

"Você é quem pediu as lições, não eu."

Seu quadril se curva e eu solto um gemido quando ele enfia mais fundo.

"É isso? Não seja óbvia quando olhar e não farejar muito alto?” Pergunto, com um sorriso nas minhas palavras.

"E mesmo que você pense na pessoa a cada segundo de cada maldito dia, não diga a ela", ele murmura, seus lábios pressionando beijos reverentes aos meus.

"Por que não? Isso é doce. Não é nada assustador.”

Ele morde meu lábio inferior e se afasta. “A quantidade de vezes que penso em você vai além do arrepiante. Faz fronteira com obsessão.”

Suas palavras me excitam e eu rolo meu quadril enquanto o prazer se instala em mim.

"O que mais?" Sussurro.

Ele desliza a mão no meu cabelo para me puxar para mais perto. Nós nos beijamos desesperadamente até que estamos ofegando por ar. Estou cavalgando nele descaradamente como se ele fosse o guardião de todo orgasmo que vou ter na vida.

"Não admita quantas vezes você sussurrou que os ama sabendo plenamente que estão dormindo e não podem ouvir sua confissão." Suas palavras são suaves e sexy e eu quase não as ouço.

“Por que você não admitiria que você os ama, se você, de fato, o faz?” Meu coração martela no peito.

Ele solta meu pescoço e sua mão desliza entre nós. Eu solto um gemido quando ele começa a massagear meu clitóris. Sua outra mão cai no meu quadril enquanto ele guia o ritmo de nossos corpos se movendo juntos.

"Porque podem não te amar de volta e é muito deprimente se isso for verdade", diz ele, com a voz dolorida.

"Mas e se te amam?" Pergunto, levantando para que eu possa olhar em seus olhos.

Com um gemido, ele nos rola até que estou presa embaixo dele. Seus lábios atacam os meus enquanto ele brutalmente empurra para dentro de mim. Eu corro minhas unhas ao longo dos seus ombros e coloco meus calcanhares na sua bunda. Nós fodemos como dois animais selvagens até que ele esteja gozando. Seus dedos me levam ao limite com ele e eu me perco em um orgasmo assim que o gozo dele inunda dentro de mim. No momento em que nós dois soltamos um suspiro coletivo e satisfeito, ele sorri para mim.

"Eu te amo teacup."

Meu coração sobe na minha garganta e pisco as lágrimas. "Eu também te amo."

"Sei que posso ser mais jovem, mas tenho planos de ir para a faculdade e fazer algo na vida." Suas sobrancelhas se unem. “Eu quero cuidar de você, Steph. Quero ter um futuro com você.” Ele pressiona um beijo nos meus lábios. "E talvez, se você quiser, ter uma família com você um dia.”

Meu peito dói de felicidade - como se meu coração pudesse explodir a qualquer momento. “Eu também quero isso.” Encorajada pelo amor, articulo as palavras que venho repetindo várias vezes na minha mente há dias. “Venha morar comigo. Você está praticamente aqui todas as noites de qualquer maneira.”

Ele me beija por todo o meu rosto e nariz até que estou rindo e me contorcendo. Finalmente, ele para e afasta o cabelo do meu rosto.

"Você realmente quer isso?" Ele pergunta, com os olhos cheios de amor e felicidade.

"Eu quero." Sorrio para ele. "De que outra forma vou aprimorar minhas habilidades malignas se eu não praticar toda noite?”

CAPÍTULO 12

Anthony

Quatro meses depois ...

Ando pelo corredor em direção ao escritório de Stephanie com um sorriso no rosto. Vou levá-la a um lugar especial esta noite para comemorar. A universidade pode ter quase chutado minha bunda neste semestre, mas consegui passar nas provas finais e estou pronto para passar três semanas de férias felizes com minha mulher de bunda sexy. Estou quase lá quando Damien entra no meu caminho.

Eu sorrio para ele, mostrando o dedo, então me esquivo do filho da puta. Uma vez que ele descobriu que eu estava com Stephanie - feliz, devo acrescentar - ele teve o bom senso de recuar. O que quer que Aiden esteja fazendo com sua filha está sendo discreto, porque não ouvi uma palavra sobre o assunto de Damien.

"Ela vai ficar entediada", ele resmunga atrás de mim.

Eu não o satisfaço com uma resposta. Nada que Steph e eu fazemos é chato. Na verdade, gosto de mostrar a ela uma merda nova para mantê-la alerta. Depois que mostrei a ela o que era o Tumblr, abri a caixa de Pandora. Minha mulher está obcecada e está sempre me mostrando coisas novas que ela quer tentar. A maioria envolve eu a amarrando e marcando sua pele bonita de alguma forma.

"Ei, linda", cumprimento enquanto entro em seu escritório e fecho a porta atrás de mim.

Seus olhos azuis se voltam para os meus e ela sorri para mim. Hoje, ela está impressionante pra caralho em um terno que faz pouco para mascarar o fato que seu corpo é quente como o inferno. Ela se encaixa nele em todos os lugares certos e estou coçando para tirar cada camada do corpo dela. "Ei, lindo."

"Sentiu minha falta?"

Ela ri enquanto se levanta. Eu ando até ela e a puxo para o meu abraço, inalando o doce aroma do seu cabelo.

"Quem é você de novo?" Ela brinca.

"O homem dos seus sonhos", eu falo.

Ela se afasta para olhar para mim. “Sério, como você pode sentir minha falta? Nos vimos no almoço.” Suas bochechas queimam quando ela se lembra do “almoço”. Nós só tivemos tempo para um de nós comer e fiquei com muita fome.

“Eu só tive um gostinho. Estou pronto para mais do que algumas lambidas.” Eu a prendo com um olhar ardente.

Ela morde o lábio inferior. "Talvez eu esteja com fome agora." Sua mão desliza para a frente da minha calça e ela esfrega meu pau duro, fazendo-o sacudir com antecipação.

Eu beijo seu nariz. “Você pode comer mais tarde, teacup. Estou aqui para trabalhar. Não é essa a sua parte favorita do dia? Dar-me ordens por aí?"

Sua mão se enrola em volta da minha gravata e ela me puxa mais perto. "Eu gosto disso, por uma hora em todas as tardes, como meu estagiário, você tem que se comportar."

Deslizo minhas mãos na bunda dela e aperto. "Nós dois sabemos que nunca me comporto."

"Essa é a maldita verdade", diz ela com um sorriso. "Como foram as provas finais?"

"Tenho certeza que gabaritei todas elas."

Seus olhos brilham de prazer. "Estou tão orgulhosa de você, Anthony."

"Hoje à noite, vamos celebrar." Eu pressiono um beijo em sua testa. "Acha que vão deixar você sair deste lugar cedo hoje?"

Ela abre a boca para responder quando a porta se abre. Nós nos afastamos e o rosto dela fica vermelho. Felizmente, é apenas Damien na porta. Mas atrás dele está Howard.

"Oi, rapazes", Stephanie diz e dá um pequeno aceno.

Sento-me na cadeira ao lado da dela para mascarar o fato que tenho uma enorme ereção. "Olá", eu cumprimento.

O rosto de Damien é presunçoso quando diz a Howard, "Eu te disse.”

O velho franze a testa e parece desapontado. Que porra é essa?

“Stephanie”, Howard murmura, sua voz tensa. “O que exatamente está acontecendo entre você e o estagiário?”

Steph faz um som de asfixia. "O-o que?"

"Tem havido rumores de que você está tendo um caso romântico com o Sr. Blakely", diz Howard, com suas sobrancelhas brancas juntas.

Damien me atira um olhar de foda-se.

Eu aperto meus punhos. O desejo de esmurrar aquele babaca na cara é esmagador, mas minha preocupação por Steph ofusca isso. Eu quero ficar de pé e gritar com os dois que porra sim, estamos juntos, mas algo me diz que não é a melhor coisa para ajudá-la agora.

"É verdade, senhor", diz ela com firmeza. "Estamos juntos. Mas posso garantir que nosso relacionamento não atrapalha meus deveres.”

"E eu tenho dezoito anos", lembro aos dois homens.

Howard parece que não quer continuar esta conversa estranha, então Damien avança.

“De acordo com o manual, relacionamentos internos são estritamente proibidos, especificamente no caso de um funcionário ter poder sobre outro.” Ele nos mostra um sorriso branco brilhante. “Esta política existe desde os anos oitenta. Nada de novo, huh, Howard?”

Howard abaixa a cabeça. "Já existe há algum tempo, sim."

“Estou sendo advertida?” Pergunta Stephanie horrorizada.

Damien ri. "É motivo para rescisão, querida.”

Ela solta um silvo de ar e eu me levanto. Envolvo meu braço ao redor dela, puxando-a protetoramente para o meu lado.

"O que exatamente você está dizendo?" Eu fervo. "Que você está demitindo ela por causa disso?"

Howard tem o bom senso de parecer envergonhado. Damien canta vitória.

"Regras são regras", Damien fala. “Na verdade, de acordo com o manual, ambos os funcionários devem ser demitidos.”

Steph treme no meu abraço. "Mas eu lhe dei quase vinte anos", diz ela, sua voz um mero sussurro. "Vinte anos, Howard."

"Sinto muito", Howard murmura em derrota. "Realmente sinto."

"Você está me demitindo." Steph solta um soluço irregular que me faz querer pular sobre a mesa e matar Damien da porra Rice.

"Por favor, pegue suas coisas e vá embora", diz Howard. "Estarei no meu escritório."

Assim que ele sai, eu rosno para Damien. “Seu maldito ciumento idiota. Eu deveria...”

"Cuidado agora, garoto, não me faça chamar o Sheriff McMahon aqui por você me ameaçar."

"Saia", Stephanie diz a ele. "Você fez o que se propôs a fazer, agora vá embora."

Ele franze a testa, como se de repente percebesse como isso a afeta. “Você deveria ter sabido...” ele começa, mas ela o interrompe com um aceno de mão.

"Saia."

Com um resmungo, ele sai do escritório. Ela consegue manter as lágrimas, mas no momento em que ele sai, ela não aguenta. Eu a abraço para impedi-la de cair no chão.

"Shhh", murmuro contra o cabelo dela. "Tudo vai ficar bem, teacup.”

???

Os planos da noite passada foram frustrados por causa da demissão de Stephanie. Eu a segurei a noite toda enquanto ela chorava pela perda de seu emprego. Agora, hoje, ela está quase de volta ao seu eu normal exceto pelos olhos inchados. Eu já tirei um sorriso ou dois dela hoje de manhã.

"Onde vamos?" Ela pergunta do lado do passageiro do jipe.

"Eu pensei em ir ver alguém e depois ir visitar Aiden para pegar alguns muffins caseiros para o café da manhã."

Ela sorri com a menção do meu irmão. Ele finalmente conseguiu seu emprego na padaria de volta, o que o deixou estupidamente feliz. Eu não tenho certeza do que está acontecendo com ele e sua vida amorosa, mas seja o que for, é complicado. Eu posso sentir que ele está escondendo algo de mim. Em vez de forçá-lo a contar, deixo-o com sua privacidade.

"Você acha que vai nevar hoje?" Ela pergunta enquanto aperta minha mão.

"Parece que é possível."

Quando paro em frente ao prédio do nosso destino, ela sacode a cabeça na minha direção e franze a testa. "Porque estamos aqui?"

Eu sorrio. "Venha."

Ela já está fora do carro quando chego ao lado dela. "Você me deixou vestir assim?" Ela sussurra em horror.

Eu faço uma grande demonstração dando um olhar em seu corpo. Ela está usando legging preta e botas pretas que vão até os joelhos. Sob seu grande casaco há um suéter cor de vinho que abraça perfeitamente seus peitos. Para mim, ela está gostosa pra caralho.

"O que há de errado com isso?" Eu pergunto enquanto me movo para ela.

Ela levanta os lábios. "Tudo. Não é profissional.”

"Acredite em mim", digo a ela com um sorriso. “Não há nada de errado com essa roupa. Na verdade, tudo está certo sobre essa roupa.”

Ela vem me bater, mas eu consigo agarrar seu pulso e puxá-la para mim. Eu a coloco ao meu lado com o braço em volta dela. É como se ela se encaixasse perfeitamente contra mim. É o lugar dela.

"Pare de se preocupar tanto", digo a ela enquanto entramos e atravessamos o saguão.

A recepcionista, Linda, acena para mim. "Oi, anjo."

"Oi, Linda."

Nós andamos pelo corredor e eu entro no escritório no final sem bater. Papai olha para cima do laptop e me dá um aceno de cabeça.

"Bom dia, papai", cumprimento.

"Anthony", diz ele, com sua voz rouca. “Stephanie.”

Papai finalmente aceitou o fato de que eu a amo e que estamos juntos há um bom tempo. Ele só tem uma maneira engraçada de mostrar seus sentimentos às vezes. Meu pai não é de sorrisos e brincadeiras. Ele é sério, sempre. Mas eu nunca duvidei que ele me ama e a meus irmãos.

"Stephanie", papai estremece, "você pode vir olhar isso um minuto?"

Ela se afasta de mim e caminha até seu computador. Ele aponta para a tela.

"Este ou este?"

Suas sobrancelhas franzem enquanto ela examina a tela. "Nenhum. Essa fonte amarela se perde na foto. Faça algo mais impressionante. Eu colocaria preto e mudaria para esse espaço em branco. Vai ser mais impactante.”

Papai acena com a cabeça. "Concordo. É a mesma coisa que eu disse ao designer que me enviou isso.”

Ela se endireita e olha para ele com a testa franzida. "OK."

"Eu não tenho tempo para tomar conta da equipe de design. Os anúncios precisam ser nítidos e atraentes e perfeitos na primeira vez. Estou perdendo muito tempo nessas situações quando poderia estar buscando novos negócios.”

Stephanie me lança um olhar indefeso. Eu dou de ombros. Meu trabalho está feito aqui. Tudo o que eu tinha que fazer era traze-la aqui. Sua experiência e conhecimento farão o resto. A verdade é que Steph é uma estrela no que faz. Eu sei disso. Meu pai sabe disso. Inferno, até mesmo Howard sabe disso, daí a cara de tonto quando ele teve que a demitir.

"Entendo", diz Steph cautelosamente.

“O escritório do canto permanece vazio. Não consigo encontrar o candidato perfeito para preenchê-lo. A única pessoa qualificada nesta cidade passou a metade de dez anos me ignorando,” ele resmunga. Então, surpreendentemente, seus lábios se erguem de um lado. “O que você diz, Greenwood? Acha que pode manter esses designers na linha?”

"Você está falando sério?" Ela pergunta surpresa.

“Tão sério quanto as outras trinta e sete vezes que eu perguntei,” papai resmunga.

"Não foi trinta-"

"Foi", ele garante a ela. "Eu não me esqueço de nada."

"Tecnicamente naquelas trinta e sete outras vezes, você me disse que o trabalho era meu", ela diz. "Você nunca perguntou."

Papai bufa e balança a cabeça. "Atenção aos detalhes. Eu posso apreciar isso.”

Ela sorri. "Tudo bem."

"Tudo bem?"

"Eu vou aceitar. Obrigada. Eu sempre quis trabalhar para o grande Quinn Blakely”, ela diz com um encolher de ombros. "Tudo o que ele tinha a fazer era pedir."

Papai realmente sorri e isso me faz rir.

“Comece segunda-feira. Eu quero você aqui com sinos”, diz ele.

"Papai, segunda-feira é Natal."

"Daí os sinos", ele diz inexpressivo.

"Vou te ver depois do Ano Novo, Blakely", diz ela, erguendo o queixo. "Vou sair durante as festas pela primeira vez em vinte anos."

Papai dá de ombros. “Sim, tanto faz. Seu lugar é aqui assim que você voltar.”

Ele estende a mão para ela, mas ela lhe dá um abraço. “Obrigada Quinn."

Desajeitadamente, papai dá um tapinha nas costas dela. "Sem problemas. Sei que você não vai decepcionar.”

Seu telefone toca e ele escapa do abraço para atender a ligação. Eu estendo minha mão e fico feliz quando ela coloca a palma da mão na minha. Dou um sorriso grato ao meu pai antes de levá-la para fora do escritório para o outro no corredor que será dela. Entramos e fecho a porta atrás de nós. Ela se solta do meu aperto para caminhar até as janelas enquanto eu tranco a porta atrás de mim.

"Anthony, está nevando", diz ela, suas palavras sem fôlego.

Ando até ela e a envolvo em um abraço por trás. "Eu sabia que iria."

Ela gira no meu abraço. “Você me arranjou um emprego. Não precisava fazer isso.”

Sorrio enquanto puxo o casaco dela para fora dos ombros. Ele cai no chão silenciosamente. "Você merecia muito mais do que aqueles idiotas estavam te dando no outro lugar."

"Eu sei", diz ela com tristeza. “É só que parecia uma família, no entanto. Essa é a razão pela qual fiquei por tanto tempo.”

Segurando a mão dela na minha, eu trago seus dedos aos meus lábios. "Você tem uma nova família agora."

Seus olhos se arregalam. Quando eu caio em um joelho, a mão dela ainda no meu aperto, ela solta um som estrangulado.

“Anthony...”

“Teacup”, murmuro, com meus lábios beijando cada um dos nós dos seus dedos. “Você me faz feliz pra caralho. Eu quero que você seja minha.”

"Eu sou sua", ela respira.

Enfio a mão no bolso e pego um anel que me custou três anos de pagamentos. "Ainda não. Não totalmente. Mas você será?”

Quando eu olho para cima, lágrimas descem pelas suas bochechas rosadas. Seus lábios cheios estão abertos em choque.

“Stephanie Greenwood, por favor, case comigo? Estou completamente apaixonado por você. Você me faz feliz, como se eu estivesse no topo do mundo quando estou com você.”

Ela concorda com a cabeça, mas não consegue formular palavras. Eu deslizo a pedra cara em seu dedo que tanto Papai como Aiden me ajudaram a escolher. Quando me levanto, ela se joga em meus braços, seus lábios batendo contra os meus.

"Isso é um sim?" Digo com uma risada contra sua boca.

"Isso é mil ‘sims’, Anthony."

Eu deslizo meus dedos em seu cabelo bagunçado e inclino a cabeça para trás para que eu possa olhar em seus lindos olhos azuis. "Eu quero ouvir de novo."

"Sim."

"Mais mil vezes."

Ela sorri. "Você é tão ganancioso."

"Ganancioso por você."

"Eu te amo", diz ela chorando. "Tanto."

Estamos muito além da baixa autoestima e ela desconfortável com a diferença de idade. Ela já não diz coisas sobre eu seguir em frente e deixa-la ou não estar comprometido com ela. Porque eu morreria antes de sair do lado dela. Somos inseparáveis e no fundo, ela sabe disso.

“Eu também te amo, Greenwood.”

Ela sorri para mim. "É Sra. Blakely para você."

“O que você me diz, futura esposa, quer batizar sua mesa?”

"Honestamente, Anthony!"

Sua fingida inocência é fofa considerando que ela está levantando os braços para eu tirar a blusa dela. Eu a jogo longe e me inclino para poder morder a pele acima do sutiã preto rendado.

"Nós não deveríamos estar fazendo isso", ela sussurra, com seus dedos enfiando no meu cabelo.

"Está tudo bem", provoco, "eu conheço o dono.”

Eu arranco o sutiã para longe e quando seu peito está exposto para mim, aperto seus seios enquanto chupo seus mamilos. Ela estremece quando minhas mãos deslizam para seu quadril e puxo para baixo sua legging. Eu me coloco de joelhos antes de pegá-la e levá-la para sua nova mesa. Ela solta um grito quando sento sua bunda na superfície fria.

"Deite-se teacup", instruo, com a voz rouca.

Ela se deita e olha para mim com desejo nadando em seus olhos. Seus peitos estremecem com cada respiração irregular que ela puxa. Eu agarro suas coxas e empurro-as contra sua barriga, mostrando sua buceta nua para mim.

"Isso é meu, para sempre agora", digo a ela enquanto empurro meu dedo em seu corpo quente. "Certo?"

"Sim..."

Eu abro meu cinto e solto meu jeans que cai no chão. No momento que tenho meu pau dolorido fora da minha boxer, eu puxo meu dedo de dentro dela e deslizo sua umidade por toda a ponta do meu pau.

"Implore por isso", insisto enquanto provoco sua entrada com o meu pau.

"Por favor", ela choraminga, com seu corpo se mexendo como se isso fosse magicamente me fazer entrar nela.

"Implore mais." Dou-lhe uma pequena bofetada que a faz gritar.

“Por favor, Anthony, por favor. Você está me deixando louca!"

Eu agarro seu quadril e a puxo para mim com a bunda dela pendurada ao lado da mesa. Meu pau a preenche. Ela solta outro som selvagem e alto. Eu empurro suas coxas contra seu peito, suas botas apunhalando contra meu estômago, e coloco minha mão sobre sua boca.

"Shhh", murmuro quando empurro duro nela. "Fique quieta se você não quiser ser interrompida."

Seus olhos brilham de excitação quando eu a fodo com força. Ela é tão pervertida quanto eu e a perspectiva de ser pego me faz querer explodir minha porra.

"Toque sua buceta", exijo. "Faça você mesma gozar em todo o meu pau."

A boa menina obedece e assim que começa a se massagear, sua buceta começa a apertar e a tremer. Sua respiração se intensifica e eu bato nela com mais força e mais rápido.

Um gemido de prazer escapa apesar do meu aperto em sua boca. Eu sei o momento em que ela chega ao clímax porque ela sacode e seu corpo ordenha o meu. Com um gemido, eu gozo, quente e furioso, profundamente dentro dela. Um dia desses, depois que ela tiver meu sobrenome, vou pedir a ela que também carregue meus filhos.

Eu deslizo para fora dela e pego uma caixa de lenços para nos limpar. Uma vez que todas as evidências de nosso amor foram jogadas na lata de lixo, eu puxo minha calça para cima e, em seguida, ajudo-a a se arrumar. A sala cheira a sexo e amor e eterna felicidade.

"E agora?" Ela pergunta, sua voz sem fôlego.

Eu a puxo em meus braços e beijo o topo de sua cabeça. "Agora começamos o resto de nossas vidas.”

EPÍLOGO

Stephanie

Quatro anos depois...

“Não, eu argumento. "É feio."

"Feio?" Quinn revira os olhos. "Elabore."

"Rosa? Primeiro de tudo, esse é o seu primeiro problema. Segundo...” eu bufo e coloco minhas mãos na cintura. “Não há segundo. O rosa precisa sair.”

Ele sorri e rabisca algumas anotações em seu bloco. "Anotado. Rosa se foi. Mais alguma coisa, parceira?”

Eu não posso deixar de sorrir. Quando Quinn me pediu para fazer sociedade com ele para que pudéssemos expandir sua agência de publicidade, eu fiquei chocada, mas principalmente emocionada. Enviaremos um vendedor para fazer a maioria das viagens, mas isso exigirá um pouco mais de atenção do que ele poderia fazer sozinho, pois ele ainda tem filhos pequenos em casa. Com nós dois trabalhando no crescimento da empresa, não é preciso uma tonelada de nenhum de nós. Ele sabe que pode confiar em mim para tratar esta empresa como se fosse minha. Família cuida um do outro.

"Não. Você está bem,” eu digo a ele com um sorriso. "Como o novo vendedor está se saindo?"

Ele ri e balança a cabeça. “Sean? Ele é um grande idiota que Anthony treinou. Como você acha que está indo?”

Sean é o melhor amigo de Anthony. Quando Sean foi despedido da empresa de marketing que ele começou depois da faculdade, Anthony conseguiu um emprego para ele aqui. O que o cara carece de conhecimento, ele compensa em esforço.

"Não seja malvado com Sean", repreendo. "Ele é um bom garoto."

Quinn sorri para mim. "Falando em crianças..."

Eu me viro quando Anthony entra na sala, sexy como sempre em um terno de três peças. Ele os usa melhor que seu pai. Muito melhor. Mas o que o deixa tão sexy é a carga preciosa que ele pendura no quadril.

"Mamãe!"

"Zoe", murmuro enquanto estendo minhas mãos.

Anthony se inclina para me beijar enquanto entrega a minha filha hiperativa de dois anos para mim. Ela se sacode e se move, puxando meus brincos e joias até que Anthony tenha o suficiente. Ele a tira do meu aperto e a coloca no chão para que ela possa aterrorizar outra pessoa. Quando ela vê seu avô, solta um grito de excitação. Ele dá um tapinha no colo e ela corre até ele. É engraçado ver Quinn saindo de mal-humorado e sério para um bobo com sua neta.

"E como está o meu menino?" Anthony pergunta enquanto me abraça por trás. Suas mãos se espalham sobre minha barriga enorme.

"Grande. Ativo. Com fome."

Anthony ri contra o meu cabelo. "Com fome? Tem certeza de que não é a mamãe ursa falando?”

"Bem, talvez essa parte seja principalmente eu", admito com uma risada.

Ele esfrega o nariz no meu cabelo. "Como você está se sentindo?"

Ficar grávida nos meus quarenta anos foi algo que eu estava preocupada. Minha gravidez de Zoe foi praticamente a mesma da Lacy, mas essa gravidez me deixou muito mais cansada e desgastada. Felizmente, o médico me garantiu que tudo está bem comigo e com o bebê. Estou feliz que Anthony insistiu em me engravidar cedo em nosso casamento, mesmo que ele ainda estivesse na faculdade. Eu sempre soube que queria mais filhos, mas meu tempo parecia limitado. Sem perder um momento em me dar o que eu queria, Anthony foi acima e além em ser não apenas um marido incrível, mas também um ótimo pai.

"Estou bem. Apenas cansada”, admito.

Ele me solta e vai até a nossa filha, que abandonou o avô para tirar coisas da gaveta inferior. Anthony pega a abelha ocupada e a coloca de volta no quadril, onde pode mantê-la longe de problemas. Com os cabelos loiros e olhos cinzentos, ela é perfeita em todos os sentidos. Seu vestido de Natal vermelho brilhante é adorável nela, mas a tiara verde que coloquei nela esta manhã está faltando.

"Vamos sair, pai. Você está trabalhando muito com minha esposa”, ele resmunga.

Quinn balança a cabeça. "Ela mal está ganhando seu sustento." Ele pisca para mim.

"Diga a Ava e as crianças que vamos vê-los amanhã", digo a Quinn. “Vamos levar a sobremesa. Lacy disse que vai levar purê de batata.”

"Tchau, papai", Zoe canta enquanto acena para seu avô.

"Tchau, Zozo." Ele acena de volta com um sorriso bobo que ele reserva apenas para ela.

Ainda estou rindo muito depois de nos afivelarmos no jipe de Anthony. Zoe balbucia no banco de trás. Meu marido segura minha mão e beija meus dedos.

"Você parece feliz, teacup", diz ele com um sorriso.

"Estou feliz", corrijo.

"Bom. Você está pronta para ir para casa, puma?” Seus olhos cinzentos dançam com maldade.

"Idiota", digo com uma risada.

"Idiota!" Zoe aplaude de trás.

"Isso é com você dessa vez", ele brinca.

“Ainda não é tão ruim quanto quando ela disse—” falo a palavra “foda-se” sem som - “no meio da igreja.”

Anthony bufa. "Eu achei que McAvoy fosse condenar nós três para o inferno."

"Idiota! Idiota!” Nossa filha travessa diz.

“Ainda dá tempo”, resmungo.

Anthony alcança no banco de trás e faz cócegas em Zoe até ela gritar. “Pare com isso, pequena. O Papai Noel sabe se você for malcriada.”

"Papai Noel!" Ela grita.

"Nós não temos que ir", diz ele, de olho em mim. "Se você não se sente bem."

Claro que vamos. Qualquer coisa para fazer esses dois felizes.

"Estou me sentindo muito melhor", digo com um sorriso.

Ele pega a tiara de cabelo verde da Zoe que estava perdida no bolso do peito e entrega para mim. "Bem, meninas, parece que estamos indo ver o Papai Noel."

Zoe grita com entusiasmo quando Anthony liga o carro. Ele aperta minha mão e me dá uma piscada sexy.

Mais de vinte anos atrás, eu estava vivendo um tipo de vida semelhante. Naquela época, porém, eu perdi quem eu estava perdidamente apaixonada. Nunca sonhei que encontraria o amor de novo e que aumentaria minha pequena família. No entanto, aqui estou eu, vivendo novamente.

Quando Anthony e Zoe começam a cantar Jingle Bells, acho que meu coração pode explodir de alegria. Nosso filho salta na minha barriga, sem dúvida vai será tão hiperativo quanto o pai e a irmã. Desde o momento em que deixei Anthony Blakely me envolver em seus braços e roubar meu coração, andei lado a lado com ele, meu cabelo solto e minha alma feliz.

Eu relaxo no meu assento e aproveito o passeio.

[1] Teacup — Xícara de chá. Encher a xícara é o mesmo que suprir todas as necessidades da vida do seu parceiro. Também é o apelido dado a Stephanie.
[2] Cougar = puma: expressão que em inglês se refere a uma mulher mais velha que tem relacionamento sexual com homens jovens.
[3] MILF é um acrônimo em inglês que significa ‘Mom I'd Like To Fuck’ (Mãe que eu gostaria de foder).
[4] Loja de varejo americana de alto padrão de roupas para pessoas jovens.
[5] Teacup = tradução literal xícara.

                                                    K. Webster         

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