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Series & Trilogias Literarias

Cada cidade tem alguém que partiu e transformou sua vida em algo espetacular.
Caleb Mercy deixou a cidade na primeira chance que teve e fez exatamente isso.
Deixando para trás seu pai e sua namorada do colégio sem dizer uma palavra.
Ele é trazido de volta à pequena cidade de Mercy para estar ao lado de seu pai em seus últimos dias.
Seu pai faz alguns últimos pedidos em seu testamento, e sua ex-namorada, Leslie, é designada para ajudá-lo.
Imediatamente, faíscas acendem para Caleb, mas Leslie está hesitante, já que seu tempo em Mercy é temporário.
Caleb ficará para a mulher que ele amou?
Ou ele estará de volta à estrada?

CAPÍTULO UM

Estou de volta a esta cidade pequena há dois malditos meses e estou farto e cansado de como ela é pequena. Não há ninguém aqui de qualquer interesse que eu já não tenha conhecido toda a minha vida e aqueles que o fazem olhar para ser novo para a cidade estão viciados já com os moradores.

Tem sido cerca de quinze anos embora desde que eu havia ido para fora de Mercy, e tem sido quinze minutos por muito tempo que eu fiquei. Vim passar um fim de semana em Mercy, quando minha mãe faleceu. Eu fiquei vinte e quatro horas para o seu serviço e, em seguida, eu estava farto. Depois de acidentalmente bater em um carro na minha pressa para dar o fora daqui, eu fui embora.

Dane-se isso!

Por que estou aqui?

Oh, isso mesmo.

Meu pai.

Antigo homem de Mercy.

Devido à falta de saúde de meu pai, ele pediu que eu voltasse para Mercy e pediu que eu tomar uma pausa na banda e focasse no que está acontecendo aqui e agora, e para passar tempo com ele. No final das contas, ele quer que eu aprenda o que é preciso para ser um homem de 'Mercy', uma figura pública.

Ele não sabe quem eu sou agora?

Que sou uma figura pública?

Sinceramente, meu pai pode fazer o que bem quiser com esta cidade. Eu quero propriedade zero disso. Eu não saberia nada sobre ser o homônimo da cidade. Tudo que me importa é manter para mim e minha banda.

Mercy's Grind é a banda da qual sou vocalista. Eu trabalho com um grupo imaculado de caras que são mais família para mim do que o meu era. Nós viajamos por todo o mundo, tocamos em grandes e pequenos palcos, vendemos discos suficientes para alimentar um pequeno país e ainda não terminamos.

Quando chegamos à cidade, tocamos no meio da floresta para um pequeno grupo de moradores da cidade e alguns fãs antigos até que os policiais vieram e interromperam a produção. Desde então, só conversamos sobre tocar e estou ansioso para ser criativo.

Então, eu segui as regras do meu pai. Todo o caminho até o dia em que ele morreu.

Que foi ontem.

Estou não sei bem o que eu deveria fazer agora.

Nós tivemos inúmeras reuniões com os advogados, e santa merda, o homem tinha mais advogados do que eu tenho como artista. E, surpreendentemente, era um anjo da cidade mais do que o Grinch que eu pensava que ele era enquanto crescia.

O plano para a próxima semana é me reunir com sua fileira de advogados e começar a decidir finalmente o que fazer com o espólio. Meu pai queria que eu ficasse com ele e eu disse a ele que ficaria. O lugar é bom, mas é demais para mim. Eu poderia viver aqui facilmente, não estou procurando fazer de Mercy minha casa agora.

O advogado das propriedades estará aqui pela manhã e eu só quero encerrar esse processo todo.

Todos os meus companheiros de banda estão sentados na sala de teatro assistindo algo enquanto eu sento no meio, meu assento de costume. Sento-me e suspiro alto, não por qualquer razão específica além de exaustão.

“Ei, você está legal cara? Precisa que façamos alguma coisa?” Pete, meu baterista pergunta.

"Eu estou bem. Estou pronto para passar para fora, esta semana tem sido uma cadela,” eu digo inclinando minha cabeça para trás na cadeira, fechando meus olhos em exaustão.

"Posso pegar algo para você?" Will, meu guitarrista pergunta.

“Nah, cara. Eu estou bem." Eu respondo.

"Tem certeza, podemos conseguir alguém para voar se você precisar de algum amor terno?" Pete brinca.

"Quando eu já tive que voar em alguma boceta?" Eu viro minha cabeça para ele ao meu lado.

“Há uma primeira vez para tudo, mas eu tenho certeza que uma dessas groupies iria querer consolá-lo! Inferno, eu vi algumas das garotas da cidade. Elas parecem divertidas!”

“Eu não preciso de ninguém para me consolar, vadia. Mas se você está oferecendo, estou certo de sua mãe iria gostar de vir por aqui e ajudar-me.” Eu pisquei para ele.

"Foda-se, Mercy!"

“Isso é o que sua mãe disse para mim a última vez que eu vi ela!” Eu provoco.

A campainha toca e eu gemo em pé e percorrer as salas vazias para a porta da frente.

Abro lentamente a porta da frente e fico cara a cara com uma policial. Mas não qualquer oficial. Esta oficial é de longe a mais linda criatura que eu já vi na estrada durante o tempo que eu tenho, em fora de arenas gritando em meio mulheres nuas tentando chamar a minha atenção, eu vi meu quinhão.

"Olá, como posso ser útil, oficial?" Eu sorrio, adicionando meu charme. Eu a reconheço, mas simplesmente não consigo lembrar como. Ela se parece muito com...

"Caleb?" ela diz perdendo a compostura ao me ver como se tivesse visto um fantasma.

Eu deixo cair minhas mãos para o meu lado, assim que ela diz meu nome, do jeito que ela diz, eu imediatamente o reconheço. Eu ouvi meu nome sair de seus lábios inúmeras vezes durante nossa adolescência.

Com raiva, felicidade e depois descrença.

A última vez que ouvi, foi me perguntando onde eu estava, na minha caixa postal.

CAPÍTULO DOIS

Eu não a vi em mais de dez anos, e olhando para ela agora, eu não sei como eu não sei imediatamente após a abertura da porta que era ela. Ela cresceu ao longo dos anos. Antes ela era toda esguia e parecia que a vida nunca a havia tocado. Mas agora, ela parece uma adulta, curvas no lugar certo, algumas linhas de sorriso e ela tem uma dureza que não existia antes, mas eu tenho que dizer, ela está tão linda quanto ela estava quando eu a levei para o baile, talvez melhor.

"Les." Eu digo em um suspiro.

"Bem, eu não esperava que você estivesse aqui", diz ela cruzando os braços.

"Quem mais estaria aqui?" Eu pergunto um pouco rudemente, "Desculpe, tem estado quieto esta semana."

“Eu ouvi, é por isso que estou aqui. Seu pai e eu nos mantivemos próximos ao longo dos anos, mas nos últimos anos, tenho trabalhado em muitas horas extras com a estação. De qualquer forma, estava me perguntando se Melly estaria por perto. A menos que você tenha informações sobre serviços e tal?” Leslie diz, desconfortavelmente, mudando seu peso de um pé para o outro.

"Estou em casa há um tempo e não ouvi dizer que vocês dois estavam conversando." Eu inclino minha cabeça e digo.

“Eu aparecia uma vez por semana e líamos juntos, íamos dar uma caminhada ou o que ele realmente queria fazer. Mas nas últimas vezes que nos vimos, sua saúde começou a piorar um pouco e então, nós realmente sentávamos na sala de exibição e assistíamos ao canal ID. Eu sugeri que ele entrasse em contato com você, estou feliz que ele finalmente me ouviu sobre algo.” Ela esconde um pequeno sorriso.

"Crimes reais, é claro." Eu aceno com a cabeça enfiando a mão no bolso.

“Ele sempre foi dado a casos arquivados, gostava de colocar seu chapéu de detetive e tentar inventar novos ângulos. Na verdade, ele é a razão pela qual eu fui para a academia.”

"Certo. Eu nunca soube que era algo que você teria feito. Especialmente desde que eu tinha que matar todas as aranhas que cruzaram seu caminho. Obrigado, porém, por estar aqui para ele, quando eu não estava.”

“Ele sentiu sua falta, nós conversávamos sobre você de vez em quando. Mas não muito, ele sabia como as coisas aconteciam entre nós e não queria abrir nenhuma ferida, você sabe,” ela diz baixinho.

“Bem, um de qualquer maneira, Melly está fora agora. Eu deixei todos fazerem suas próprias coisas. Papai morreu ontem, eu não precisava que eles fizessem nada quando poderiam continuar com suas vidas.”

“Eu acho que este lugar é a vida deles, todos sob a propriedade de Mercy estão aqui há anos”, ela explica.

“Eu sei. Eu apenas quero a dar-lhes o respeito de um dia fora e para não verem a ninguém - eu estava errado?” Eu pergunto a ela, de repente adivinhando meus pensamentos originais.

"Não, é atencioso", ela sorri calorosamente, encontrando meus olhos.

“Hum, então um serviço, certo. Isso provavelmente acontecerá no final da semana. Todos os advogados entrarão e sairão daqui nos próximos dias, exceto sexta-feira. Eu esperaria que terminasse sexta-feira.” Eu digo segurando a porta.

“Graças a você”, ela sorri, olha para baixo e, em seguida, olha diretamente para mim com preocupação. "Você está bem?"

"Eu estou bem. Eu estou bem. Obrigado."

"Diga, você não estaria na floresta alguns meses atrás?" Ela pergunta, colocando as pernas abertas e a mão no coldre, parecendo muito com uma policial.

"Não tenho certeza do que você está falando, oficial, por que pergunta?" Eu digo com um pequeno sorriso.

“Hmmm, então você não está ligado a um pequeno concerto na floresta depois de escurecer? Não me lembro de ter visto nada nas redes sociais, mas você nunca pode ter certeza.”

"Você está checando as redes sociais por mim, Les?"

“Cale a boca, Caleb. Era você ou não era?"

“Não tenho certeza. Vou ter que verificar minha agenda. Isso é assunto oficial do xerife?" Eu pergunto, baixando meu tom.

“Próxima vez, apenas abaixe seus amplificadores, não use guitarra elétrica e convidar seus velhos amigos, sim?”

“Meus velhos amigos, hmmm. Vou ter que me lembrar disso.”

“Vejo você na sexta. Bom ver você, Caleb,” ela diz como ela se vira e anda afastada com um pequeno olhar sobre seu ombro para ter certeza de que eu ainda estava assistindo.

Eu estava.

CAPÍTULO TRÊS

Três dias mais tarde, eu estou sentado com o advogado e que tem para baixo para os detalhes dos últimos desejos do meu pai.

1. Experimente mais a cidade.

O que diabos isso significa? O advogado não tinha detalhes reais e achei que era algum tipo de enigma que meu pai queria que eu descobrisse sozinho.

2. Mantenha a casa ou a reforme em algum tipo de base para serviços sociais.

Novamente, não havia mais detalhes sobre exatamente o que meu pai gostaria de ter sua propriedade e as terras que seriam usadas. Os serviços sociais podem significar um milhão de coisas.

E, por último, 3. Expanda a cidade.

Agora, este não soa como um pedido justo. Estou no negócio de criatividade. Não gosto do negócio e não saberia nada sobre o que ou como fazer esse pedido.

Isso é algo que o advogado iria ter os documentos de volta. Ele tinha uma lista de nomes e números de telefone de empreiteiros, alguns esboços de ideias e frases aleatórias aqui e ali, que precisarei estudar para fazer cara ou coroa.

Uma última nota de meu pai diretamente para mim, foi para tirar um hiato das turnês e permanecer local. Para consertar o nome de nossa família e não deixar a pequena cidade de Mercy virar coisa do passado.

O advogado saiu e eu me senti esgotado e confuso. Eu não tinha certeza por onde começar, mas sabia que precisava falar com meus companheiros de banda sobre o pedido para relaxar na turnê, já que esse aspecto os afetava financeiramente - eu não poderia tomar essa decisão sozinho.

Eu casualmente entro na cozinha, onde todos os caras estão se demorando enquanto comem e tomam alguns drinks. Uma cerveja é entregue a mim por Will e o resto dos caras olham para mim como se esperassem que eu desmaiasse.

Eu limpo minha garganta e olho para baixo na bancada de granito debaixo de minhas mãos.

“Tenho muito que resolver e me sinto um idiota pedindo uma pausa mais longa do que já tivemos, mas o que vocês diriam sobre ficarem parados por mais um tempo?” Finalmente tenho coragem de perguntar.

"Quanto tempo mais estamos falando aqui?" Will pergunta.

“Eu não tenho certeza,” eu admito.

"Bem, o que exatamente você consideraria como pausa?" Mitch, pergunta o tecladista.

“Acho que cabe a nós, como grupo, decidir. Eu não quero tomar decisões sozinho, já que não sou só eu que isso afetaria,” eu digo olhando em sua direção, mas incapaz de encontrar seus olhos.

“Bem, nós não temos feito porra alguma como escrever um novo álbum. Podemos usar algum tempo para fazer essas merdas?" Pete sugere: “Gostaria que tocássemos algumas músicas novas e essas coisas”.

"Isso seria, quanto seis meses?" Will pergunta.

“Ou mais, dependendo de quanto investimos. Então, precisaríamos levar em consideração o tempo de produção,” eu respondo.

"Você provavelmente precisa ficar por aqui, certo?" Pete pergunta e eu aceno. “Então, vamos escrever. Podemos converter um dos quartos em estúdio?”

“Há já um, lá embaixo”, eu explico.

"O quê? Há uma porra de um nível inferior nesta casa? Por que não estivemos lá? Que outro tipo de merda de feitiçaria você tem aqui? Você tem uma batcaverna?" Will pergunta em estado de choque.

“Cara, eu nunca estive lá. Meu pai mandou fazer para mim, na esperança de que eu usasse esta casa como um retiro,” eu encolho os ombros.

"Hum, você é um idiota total, você deveria ter mencionado isso." Will balança a cabeça e enfia o dedo de brincadeira no meu ombro.

“Desculpe, eu não usei, de modo que eu não fiz, até agora.”

“Ok, então, nós escrevemos. Então o quê?" Pete pergunta.

“Eu não tenho certeza de quanto tempo vai durar toda essa merda do que meu pai está pedindo. Eu tenho que primeiro descobrir o que ele quer dizer, mas e se, nós escrevermos. E então faremos um tour local? Eu sei que o bar da cidade está abrindo um espaço para eventos no fundo do bar. Podemos ter shows regulares lá para nos manter tocando e depois fazer turnês por este lado do país? Talvez fazer um show especial em algum lugar, por uma boa causa ou algo assim?” Eu ofereço.

Todos os caras acenam com a cabeça e sorriem com a minha ideia e estou esperando por agora que isso vá nos ajudar. Como todos nós somos nômades, permanecendo no mesmo lugar por muito tempo, isso nos deixou um pouco nervosos, e é por isso que nós adoramos estar na estrada.

“The Mercy Grind, tour pela pequena cidade?” Pete diz.

“Eu gosto do som disso,” eu sorrio me sentindo bem com a conversa.

Agora só preciso falar com o dono do bar e ver se ele nos deixa tocar no bar, e quem sabe isso pode gerar novos negócios para a cidade, quando as pessoas das áreas próximas souberem que estamos tocando em um bar de uma pequena cidade, depois leve a ideia ao nosso gerente.

“Então, agora que ficaremos aqui por mais um tempo, precisamos fazer algumas coisas.” Will diz.

"O que é isso?" Eu pergunto.

“Primeiramente, nós precisamos de ver este menor nível e o estúdio. E segundo, nós precisamos ver algumas mulheres, eu estou ficando impaciente.”

***

Eu estou estoicamente parado na fila, inexpressivo enquanto eu aperto as mãos de aqueles que participaram do funeral do meu pai. Toda cidade parece vir junto com as pessoas que eu suponho são negócios relacionados com as pessoas que meu pai tem tratados mais de anos. O lugar está lotado. Não são mesmo pessoas fora da sala, assistindo fora de serviço em alguns televisores de tela plana alinhados. Muitos tipos de palavras foram ditas por pessoas que eu não conheço, repetidas ao longo e mais novamente. As pessoas tornaram-se sem rosto, eventualmente, são todos os sons em vez de palavras até que Leslie está na minha frente. Os ambientes e as pessoas vêm de volta em foco e eu acho que é a primeira vez do dia que sorri. “Como você está indo?” ela pergunta.

"Eu não acho que sei?" Eu balanço minha cabeça lentamente e digo. “Quer pegar uma bebida mais tarde?”

“Isso iria ser agradável. Depois do enterro?” Eu respondo interrompendo.

“Claro. Vou encontrá-lo no Neighborhood,” ela responde.

Estou parado, desajeitadamente, contando os minutos até poder sair. Eu fico com o pessoal da funerária e assino os documentos finais antes de entrar no carro e me juntar à procissão de carros para o cemitério.

Meus colegas de banda estão sentados na limusine comigo, ninguém está falando e cada pessoa está olhando fixamente para fora da janela. Quando chegarmos ao cemitério e subirmos a pequena colina gramada até onde ficará a lápide gigante do meu pai, seu local de descanso final.

Eu olho para a ostentosa cruz de pedra gigante com seu nome gravado na superfície polida.

Marido fiel. Pai de um. Homem de muitas coisas.

Por mais que eu queira dizer que esta informação está incorreta. Ele era o marido amoroso e ainda permaneceu fiel à minha mãe após sua morte. Não é sem razão para o nosso relacionamento para ter diminuído para nada como ele fez, só que eu sou o único culpado por isso. É minha culpa ter saído de casa assim que pude. Ele tentou me fazer voltar para uma visita sempre que conversávamos, mas foi a minha arrogância que me manteve longe.

Meu egoísmo.

Eu pensei que era melhor do que a pequena cidade de Mercy. Eu sabia, desde que me lembro, que meu objetivo número um era fugir da cidade. E eu fiz.

Eu deveria estar aqui para ele quando sua saúde estava começando a se deteriorar. Eu deveria ter feito mais tentativas de voltar para casa regularmente.

Eu deveria ter feito isso e deveria ter feito aquilo.

Sei que não há nada para fazer agora e que não devo me preocupar com coisas que não posso consertar agora. Mas minha mente está correndo solta do e se e eu não posso deixar de sentir-me como um idiota por abandonar o meu pai.

CAPÍTULO QUATRO

Entro no Neighborhood Bar e fico bastante impressionado com o lugar quando olho em volta. Eu realmente não tenho estado aqui desde que adicionaram o espaço na volta do bar ou do entretenimento que foi adicionado ao lado.

Nós poderíamos ter usado um monte de crescimento em torno daqui.

Eu passo pelo bar e direto para o palco que está montado no corredor dos fundos. Subo no palco, viro-me e com as mãos na cintura olho para a área onde estaria a multidão, que é o interior do bar. O espaço é grande, o palco é impressionante e de repente, tenho vontade de pegar meu violão e dedilhar alguns acordes.

“Encarando bem lá”, Leslie chama a partir da borda do bar com um sorriso.

Eu desajeitadamente rio e, em seguida, salto para baixo para caminhar em direção a ela.

“Você quer para se sentar no o bar ou uma cabine?” Eu pergunto a ela.

“Estou bem como uma cabine, eu sou não uma fã de todo mundo ao meu redor,” diz ela.

Eu permito-lhe liderar o caminho e, em seguida, tomo um assento no o estande espaço em frente a ela.

Uma das garçonetes chegar na nossa mesa antes de eu tomar um profundo fôlego para fazer nossos pedidos de bebida.

“Olá, Leslie, senhor. O que posso pegar para vocês?” A garçonete com botas de cowboy e shorts curtos pergunta.

"Oi Deb, posso pegar qualquer cerveja que você tenha na torneira?"

Deb, nossa garçonete sorri com sua caneta pronta em seus mão e olha para mim e sua mandíbula contrai.

"Você é ... você é ... ele", ela sussurra.

"Quem?" Eu pergunto. Incerto se ou não ela está me classificando como estrela do rock ou como filho de Mercy.

“Mercy’s Grind. Você é ele,” ela diz tão baixinho que me esforço para ouvi-la.

Eu estendo minha mão e sorrio, "Prazer em conhecê-la, eu sou Caleb."

Ela olha na minha mão e, em seguida, rapidamente aperta, ainda com sua caneta na mão.

“Sinto muito, eu sou uma fã,” ela limpa a garganta. “Então, Caleb, senhor.

O que você quer?”

Eu peço o mesmo que Leslie e Deb deixa a nossa mesa para pegar nosso pedido.

"Com que frequência acontece?" Leslie pergunta com um sorriso.

"O que você quer dizer?" Eu olho na direção de Deb, “você fala ter alguém me reconhecendo? Quer dizer, isso acontece.” Eu encolho os ombros.

“Acontece”, ela me imita.

"O quê?"

“Eu me lembro que você gosta de ser o centro das atenções, mas não me lembro de você ser arrogante sobre isso”, diz ela enquanto Deb volta com nossas bebidas.

“Você dois vão querer qualquer comida?” ela pergunta.

“Eu acho que estamos bem por agora, graças a você”, eu respondo.

Ela se vira e eu assisto como ela balança os quadris até Leslie limpar a garganta.

“Eu não sou convencido sobre a atenção. Eu realmente não noto isso muito como eu fiz quando comecei,” eu respondo a sua acusação antes.

Ela me olha mais uma vez, em seguida, toma outro gole de sua cerveja em silêncio me julgando.

“Então, eu nunca soube que você queria se tornar uma policial,” eu digo. "Crescendo, nem eu. Mas eu adoro isso."

"Há muitos crimes aqui em Mercy?" Eu pergunto.

“Bem, eu sou do condado. Eu cruzo entre algumas áreas diferentes com Mercy sendo apenas uma delas. Na verdade, moro em Lincoln, mas venho aqui para a cidade de vez em quando. Há o desajuste ocasional, mas felizmente não há emergências reais.”

"Isso é legal, meio que gostoso ver você de uniforme, se assim posso dizer." Eu digo com um sorriso.

Ela cora, mas ignora meu comentário. "Então, você deve estar bem, como está todo o resto?"

"Eu estou bem. Estranho estar de volta aqui. Eu acho que esse é o tempo mais longo que ficamos parados. Mas eu acho que eu estou perceber que estar de volta aqui é bom por agora. Vamos de novo alinhar e salvar a nossa energia.”

“Vocês sempre falam em grupo?” ela pergunta.

"O que você quer dizer?"

“Você fica dizendo nós,” ela aponta.

“Desculpe, eu não percebi. Eu acho que eu estou apenas formado para isso. Às vezes quando eu estou sendo entrevistado, eu refiro à banda como um todo. Para fazer parecer que não estou falando de mim o tempo todo. Você já assistiu a um de nossos programas?” Eu pergunto a ela.

“Não, eu ouvi o suficiente de você no rádio. Eu não queria ver você e me apaixonar novamente por você,” diz ela mexendo no guardanapo na frente dela.

“Oh,” eu digo sem palavras.

"Não se preocupe, ver você agora não me faz me apaixonar por você de novo, nem nada."

"Porque você tem um homem." Eu digo, esperando que ela irá corrigir-me.

"Não, não por causa disso", ela responde com firmeza em seu tom.

"Não?"

“Eu não sou mais uma garota boba. Eu posso controlar meus sentimentos na engrenagem e eu já sei o tipo de cara que você é, eu não preciso lembrar.”

Ai.

“Eu não acho que você pode realmente me julgar pelo tipo de cara que eu sou, eu não sou mais um garoto bobo também, mas vou ser honesto e dizer que pensei em você ao longo dos anos. O jeito de merda que eu saí e bem, eu senti sua falta."

“Não quero falar sobre o passado, sobre nós”, diz ela, olhando diretamente para mim com as duas mãos em volta do copo de cerveja.

“Bem, o que é que você quer para falar sobre” “Como vai você? Seu pai acabou de morrer.”

“Você sabe como era nosso relacionamento,” eu encolho os ombros.

“Os últimos poucos meses que você já esteve em casa, se tornou mais atento sobre tudo, falou sobre tudo o que você poderia?” ela pergunta.

“Eu estava principalmente chateado com ele por me pedir para colocar minha vida em espera. Mas agora entendo. Há muita coisa envolvida no tipo de merda que envolve ser um homem misericordioso.” Eu esfrego minha nuca.

Nós estamos em silêncio por alguns minutos e eu noto que ela parece desconfortável.

"E aí, Les?" Eu pergunto.

“Recebi a visita de seu advogado ontem”, ela divulga, “ele me deixou algumas coisas e recebi instruções para ajudá-lo com a casa, caso você decida não fazê-la de sua residência.”

“Bem merda, você deveria ter começado com isso. Ele deixou alguma instrução específica?" Eu me sento e me apoio na mesa.

“Se você decidir criar uma fundação para a propriedade, há uma conta e orientações com contatos para ajudar com a instalação. Mas se você decidir fazer dela sua residência, os fundos irão para manter apenas a manutenção da casa.”

"Manutenção? Quanta manutenção esse lugar exige?” Eu pergunto.

“Bem, eu imagino que muita. A manutenção por si só é um trabalho de tempo integral,” explica ela.

“Então, tecnicamente ela iria ter uso pessoal.” Eu aceno.

“Você decidiu o que você queria para com o lugar?”

“Pensei um pouco sobre isso, mas é uma decisão enorme. Eu sou um nômade de alma, eu não tive uma única residência que eu já vivi em por mais de um ano de cada vez, por estar na estrada para passear e tal.”

"Então, você não está pronto para se estabelecer?" ela pergunta.

“Com uma mulher? Eu não diria isso. Com uma casa, não tenho certeza. Eu ainda tenho um monte de coisa em mim e eu não acho que as vozes em minha cabeça vão parar de falar apenas ainda,” Eu ofereço.

“Vozes?” ela ergue uma sobrancelha.

“Eu sou um tipo criativo,” eu encolho os ombros. “As palavras aparecem o tempo todo na forma de diferentes vozes, eu não sou louco, apenas dotado”.

Eu olhar sobre o palco e, em seguida, ao longo do barman, então eu voltar o olhar para Leslie.

Agora é a hora.

CAPÍTULO CINCO

“Ouça-me, você tem esse palco e ele não está sendo usado. Eu tenho uma banda, e nós somos realmente muito bons. Pense em todos os negócios que Mercy's Grind poderia trazer para The Neighbourhood e Mercy,” eu digo a Noah e Leslie enquanto me sento em frente a eles na cabine, falando mais com as mãos do que com os lábios.

Noah olha para Leslie e ela sorri de volta.

“Meu pai queria muito mais para esta cidade, que se pudéssemos tornar parceiros e trazer esta pequena cidade para a vida?” Eu digo.

“Ele tem que olhar em seus olhos”, ela diz para Noah.

"Que maluco, eu não dormi a noite toda, o que está acontecendo aqui?" Noah aponta.

“Recebi coisas para fazer de acordo com o testamento de meu pai. Fazer uma tentativa na cidade, seja lá o que isso signifique, para expandir a cidade.”

“Eu queria abrir e ter bandas tocando aqui, por que não um nativo de Mercy?” Noah diz cruzando os braços. “Eu simplesmente não esperava um grande nome, como vocês para realmente tocar aqui. Eu sou totalmente a favor. Acho que pode ser muito bom para todos.”

“Você precisaria de segurança, pelo menos segurança discreta para o caso. O nome Mercy's Grind é conhecido e tenho certeza de que as pessoas virão quilômetros para ver vocês,” diz Leslie com um aceno de cabeça. “Isso poderia abrir mais oportunidades de crescimento de empregos. O bar tem segurança ou algo assim?” ela pergunta se virando para Noah.

“Não, nós não tivemos uma necessidade. Nossos clientes são os residentes desta cidade, você sabe como é por aqui.”

"Então, isso ajuda com duas das três coisas que seu pai queria, e a outra?" Leslie me pergunta.

“Ainda estou rolando ideias na minha cabeça. Uma coisa de cada vez, mulher.” Eu digo brincando.

“Vocês dois não costumavam ser uma coisa? Eu quero dizer que vocês eram o rei e a rainha do baile?" Noah pergunta.

"De qualquer forma", diz Leslie, direcionando a conversa para outro lugar.

“Deixe-me falar com minha banda. Que tal nos encontrarmos para almoçar depois de amanhã, dar aos caras algum tempo para deixar a ideia marinar.”

"Então, vocês estão todos hospedados aqui na cidade?" Noah pergunta. "Sim, na casa do meu pai." Eu respondo.

“Legal da parte dos caras ficarem com você”, diz ele.

“O que posso dizer, somos uma família. Se um de nós precisa fazer algo, nós não abandonamos um ao outro.”

Leslie desvia o olhar rapidamente e eu a vejo respirar fundo e de repente me sinto culpado. Ela foi uma vez minha família, nós raramente saíamos um do lado do outro, e então eu a a socorreria. Eu a abandonei. Agora, ela está me ouvindo cuspir o mesmo tipo de coisa que antes pensávamos e estou realmente aderindo a isso desta vez.

“Sinto muito, Les,” eu digo abaixando minha voz e estendendo a mão em sua direção, mas ela puxa sua mão.

“Escute, eu tenho que ir para casa. Eu tenho um turno pela manhã e... e está ficando tarde,” ela se levanta e toma um último gole de água que ela pediu quando nós abordamos Noah no bar.

“Vou acompanhá-la até a saída”, digo, levantando-se.

“Não, você não precisa. Continue falando de negócios, vejo vocês mais tarde,” ela acena.

Eu ofereço a Noah um olhar e ele silenciosamente me comunica para dar o fora daqui e segui-la. Nos encontraremos com os caras para almoçar em alguns dias e começaremos algo lá. Mas, por enquanto, preciso limpar a bagunça que fiz há dez anos. Porque obviamente ainda está afetando ela hoje por causa da maneira como deixei as coisas.

Eu a sigo para fora do bar e para a calçada. Ela abruptamente gira e estamos centímetros de distância. Nesse momento, eu queria dizer foda-se e puxá-la para o resto da distância pequena para mim.

Nossos lábios se abrem, sua respiração engata como minha mão embala sua mandíbula e se agarra a ela, enquanto minha língua alcança a dela e eu a beijo com tudo que eu tenho. Por um momento, eu estou perdido no beijo. Lembrando-me do leve gosto de hortelã de seus beijos e do cheiro de baunilha e lavanda enchendo meus outros sentidos, já que estou tão perto dela quanto posso estar.

Eu me afasto dela sem fôlego, com ela ofegante em meus braços até que ela recupera os sentidos e o equilíbrio, em seguida, me empurra para longe.

"Não!" ela diz dando um passo para trás.

"Não?" Eu digo, confuso.

“Você não vai voltar para minha vida e esperar que eu caia a seus pés. Eu não sou uma de suas malditas groupies, Caleb e eu tenho certeza que não sou a mesma garota que você abandonou todos aqueles anos atrás,” ela zomba e se afasta de mim, me deixando me sentindo como um monte de merda.

Fico imóvel, com os pés colados na calçada.

Ela quer que eu a siga?

Eu devo? Eu já a persegui uma vez esta noite e veja como isso acabou.

Eu suspiro alto enquanto tiro minhas chaves do bolso e sigo em direção ao meu carro, a uma curta distância rua abaixo. Eu levo meu tempo dirigindo de volta para a propriedade.

Por que eu a deixei aqui sem dizer a ela que estava deixando a cidade?

Eu estava apaixonado por ela. Eu estava sendo sincero quando disse a ela que comparava outras pessoas a ela. Mas eu a deixei sem olhar para trás. Se eu a amasse tanto quanto alegava ter amado naquela época, teria sido um homem melhor.

Ela iria ser melhor sem mim.

Mas por um momento, ela relaxou em mim e me beijou de volta. Esse foi um sinal que ela não esqueceu.

E por mais idiota que eu seja, e quanto eu sei que ela merece coisa melhor - eu a quero.

Eu provei um pouco e quero mais.

Eu não estou bem sem ela.

CAPÍTULO SEIS

Eu discuti com os rapazes sobre a conversa que eu tive com Noah e todos estavam dentro. Eles até mesmo sugeriram que nós mantivéssemos a maioria dos próximos shows aqui em Mercy como algo fixo.

A única coisa que faltava era trazer nosso empresário e a gravadora. Enquanto nós não queremos a média para explodir na cidade, sentimos necessidade de dar-lhes uma atualização.

Nós faríamos algumas entrevistas, para discutir nossos planos para o futuro e dizer aos nossos fãs que estamos escrevendo, para que possamos fazer um tipo diferente de turismo, mas que não deixemos o mundo saber exatamente a distância ao certo.

Nossa localização permanecerá um tanto privada, e a melhor coisa sobre as cidades pequenas é que eles não revelarão nosso paradeiro para ninguém. Nós estamos aqui há alguns meses, e nenhuma vez houve qualquer paparazzi nesta cidade com suas lentes clicando de distância. O desempenho que nós fizemos, não recebeu a atenção de ninguém.

Sou lendário nesta cidade, não apenas por causa do meu sobrenome, mas porque sou o garoto da cidade que fez sucesso. A cidade não delataria o filho deles e nosso gerente engoliu essa merda. Talvez possamos fazer mais shows.

Nós agendamos um almoço no Neighborhood com Noah, Miles, seu irmão e parceiro, então Mica, seu braço direito.

Micah tinha um contrato escrito e eu acenei minha mão.

“Nós não precisamos de um contrato. Não estamos fazendo isso pelo dinheiro, o bar não irá nos pagar. Vamos nos comprometer com quinze shows nos próximos dois anos.” Eu digo a Micah.

"O que vocês vão ganhar com isso, então?" Micah pergunta.

“Nós vamos esvaziar os nossos egos e ter a certeza de que Caleb cumpre

o que seu pai queria dele.” Will acrescenta "e talvez um pouco de cerveja grátis.”

“Veja, o Velho Mercy tem grandes expectativas para seu filho afastado e, sendo a família que somos, pretendemos garantir que esse bastardo finalmente ouça seu pai”, explica Pete.

“Muito justo,” Micah encolhe os ombros.

“Eu estarei falando com o escritório do xerife para ver o que podemos fazer para um pouco de segurança, no entanto, apenas no caso de estarmos aqui causando uma desordem extra para o bar e a cidade. Imagino que, uma vez que se espalhe a notícia de que estamos tocando aqui regularmente, as coisas podem ficar complicadas por aqui. Pode haver um dos caras da nossa gravadora aqui de vez em quando nos checando.”

“Ei, adoramos receber as pessoas na cidade”, diz Miles.

“Bem, esteja pronto para as coisas ficarem bastante loucas”, eu digo com orgulho.

“Quando podemos começar?” Noah pergunta ansiosamente.

“Desde que criamos uma residência aqui, eu quero ter certeza de que todos de nosso equipamento está aqui. Nós temos coisas na casa, mas também temos as nossas merdas também.”

“Do que você caras precisam, alguma coisa específica? Trechos de um filme? Luzes especiais?

Apenas luzes verdes?” Miles sorri.

"Não. Não somos princesas. Eu dei uma olhada ao redor do palco outra noite, parece bem equipado. Não queremos grandes e chamativos, estamos voltando às nossas raízes, então estamos bem com o simples.” Eu explico.

Todos acenam com a cabeça ao redor da mesa. Noah é o primeiro a se levantar e depois todos os demais fazem o mesmo. Noah estende a mão para mim e eu a pego com firmeza.

“Eu acho que isso vai ser muito bom. Vamos nos comprometer até o final do próximo mês para o primeiro show, certo?” Eu digo.

“Parece um plano”, ele concorda.

***

DESDE A OUTRA noite com Leslie, não consegui tirá-la da cabeça. E não apenas pelo aspecto de que quero estar perto dela novamente. Mas também, pelo fato de meu pai ter pedido que ela me ajudasse.

Que melhor maneira de estar perto dela do que isso?

Eu entro na delegacia do xerife fora da cidade e a vejo sentada atrás de uma grande mesa com o rosto perto do monitor de seu computador. Ela olha para cima no som do sino da frente porta e empurra a cadeira para trás. Ela sorri primeiro, e então fixa sua expressão para estoica enquanto se levanta.

"O que posso fazer por você, Sr. Mercy?" ela pergunta profissionalmente, com a mão esquerda no quadril.

"Uau. Ninguém me chama assim, e parece assustador vindo de você.” Digo encostado no balcão que separa os cidadãos da lei.

“Este é o meu trabalho, Caleb. Você não pode simplesmente entrar aqui como se fosse o dono do lugar."

“Em primeiro lugar, eu não me empurrei. Eu não sou uma rena. E em segundo lugar, esta estação fica na terra da Mercy e, se bem me lembro, você acabou de me chamar de 'Sr. Mercy', você sabe como a cidade.”

“O mesmo,” ela revira os olhos.

“Escute, eu realmente vim aqui para falar sobre negócios com você. Você sabe o que meu pai pediu de você e, tecnicamente, também de mim?" Eu digo, meu tom sério.

“Sobre a propriedade? Será que você decidiu o que você irá fazer?” ela pergunta com interesse.

“Os caras e eu estamos aqui pelos próximos dois anos, pelo menos. Eu quero deixar meu pai orgulhoso e fazer tudo o que ele pediu de mim, me deixou e esta cidade. Mas eu também sei que Mercy's Grind terá que fazer uma turnê pelo mundo novamente, então eu tenho uma ideia.”

"Devo sentar para isso?" ela pergunta.

“Nah, está tudo bem em pé. No caso de você desmaiar, eu vou te pegar." Eu balanço minhas sobrancelhas.

“Então, o que é esse plano de vocês?” ela ignora meu flerte e pergunta.

“Eu vou tomar residência na propriedade, manter o pessoal no conselho, no entanto eu também quero transformar a casa em um retiro. Quero que seja um refúgio musical, uma base para crianças que querem aprender a tocar, mas também não têm dinheiro.”

“Ok, então irá abrigar essas crianças?” ela pergunta.

"Você sabe quanto daquela casa não é usada?" Eu pergunto.

“É meio grande”, ela reconhece.

“Estou imaginando algo parecido com os X-men.”

CAPÍTULO SETE

Falei com alguns advogados e liguei para meu empresário para discutir as oportunidades que eu poderia fazer com o espólio.

Minhas esperanças são para reivindicar a propriedade como a minha residência principal, mas desde que percorrer para metade do ano ter a propriedade e os motivos tornar um paraíso musical para prosperar artistas.

Meu empresário achou a ideia ótima, no entanto, ele não era um grande fã do grupo tirar mais tempo e tentou me fazer mudar de ideia. Aproveitei a conversa fazendo uma turnê em uma cidade pequena e escrevendo um novo álbum, algo que negligenciamos no ano passado. A conversa terminou com uma nota boa e, no final das contas, todas as partes ficaram felizes no final.

Encontrei-me com Micah e Noah algumas vezes para resolver um desempenho cronograma que seria favorável com um passeio de cidade pequena, bem como permitir-nos uma abundância de criativo tempo de trabalho no novo material e para começar a fundação.

***

HOJE, estou do lado de fora do Wilson Hotel na Broadway depois que Leslie e eu nos encontramos com alguns investidores e alguns advogados. Nós temos a sorte de agendar duas reuniões em um dia, e estou me sentindo como se tivesse realizado alguma coisa. Nós nos viramos e nos olhamos contemplativamente.

“O que você diz sobre ficar na cidade, pegar algum jantar e bebidas?” Eu pergunto a ela.

Ela olha para o tempo em seu telefone e inclina sua cabeça curiosamente olhando para mim através de seus cílios.

"Qual é o seu motivo?" ela pergunta.

"Motivo? Por que eu precisaria de um motivo?” Eu pergunto a ela com uma risada.

"Caleb, todo mundo tem um motivo."

Eu empurro minhas mãos de volta nos bolsos, e a olho meus sapatos caros.

"Leslie, vamos tratar isso como dois velhos amigos fazendo uma refeição, certo?"

"Você sabe tão bem quanto eu, que nunca fomos apenas amigos."

“Bem, nós somos agora, você não diria isso? Não estamos romanticamente envolvidos.”

"Esse é um bom ponto", ela concorda.

“Quero dizer, a menos que...” eu digo.

“Vamos ver, há uma boa churrascaria em torno da cidade, há uma pizzaria para baixo daqui e acho que algum sushi em algum lugar lá também”, diz ela.

“Estou pronto para o que você quiser”, eu digo com um sorriso quando ela se vira e começa a andar em uma das direções que ela fez referência.

Nós caímos em um silêncio andando lado pelo lado até que Leslie para em frente do local de sushi e aponta para ele.

"Você come sushi?" ela pergunta.

"Amo", eu respondo, e ela sorri.

Depois de se acomodar em uma cabine, ela olha para mim e sorri.

"O quê?" Eu pergunto.

“É estranho, você sabe, andar com você todos estes anos mais tarde. E agora, você está famoso e eu não sou uma grande fã sua.”

“Eu acho que nós temos uma história, e por isso que marca a forma diferente que você me vê,” eu respondo.

"Verdade", ela balança a cabeça.

"Então, como você está, realmente?" Eu pergunto a ela.

"Bem, muito bem."

"Você está namorando alguém?" Eu pergunto a ela.

"Você não?" ela pergunta.

"Não." Eu respondo olhando diretamente em seus olhos, na esperança de transmitir que eu gostaria de sair com ela novamente.

CAPÍTULO OITO

Comemos muito sushi e bebemos muito saquê, que começou como bombas de saquê, depois fomos direto para tomar as doses sozinhos. Está bem escuro quando nós tropeçamos para fora ao longo da rua após o sushi fechar. Nós rimos enquanto paramos no meio-fio, claramente liberando as inibições que existiam anteriormente, pois estamos um pouco mais confortáveis.

“Então, eu não acho que qualquer um de nós deveria estar dirigindo, e como oficial da lei, estou bastante certa de que eu iria ser demitida se isso acontecer”, ela cobre a boca e soluça.

Eu olho para cima e para baixo na rua e lembro que estávamos no Wilson Hotel mais cedo, então podemos ter sorte lá. Lembro-me de que parecia um lugar agradável no início do dia, quando estávamos lá para a reunião.

“Vamos voltar para o hotel, vou pagar pelo seu quarto e podemos voltar para a cidade amanhã,” aponto na direção que acho que é o hotel.

Leslie agarra meu braço, se vira para mim e aponta na direção oposta, “é por ali”, ela responde, depois aponta para mim.

"Nada disso, você não está pagando pela merda do meu quarto, eu ganho bem, posso pagar pelo meu próprio quarto."

Eu levanto minhas mãos em sinal de rendição antes de começarmos a andar na direção correta.

As portas deslizantes do hotel se abrem para um saguão movimentado. Ficamos na fila no momento do registro, até chegar a nossa vez.

"Dois quartos, por favor?" Eu pergunto com um sorriso tirando minha carteira do bolso.

A recepcionista digita furiosamente no teclado, olha para a tela algumas vezes e depois olha para mim.

"Sinto muito, Sr. Mercy, mas nós só temos um quarto sobrando, você gostaria desse?" ela diz educadamente.

"Quantas camas estão no quarto?" Eu pergunto.

“É uma king-size cama, senhor”, ela responde como eu olhar para baixo para Leslie.

"Você pode verificar novamente, talvez tenha sido uma falha?" Leslie pergunta esperançosa.

“Sinto muito, senhora, a convenção que está na cidade reservou vários de nossos quartos. O mesmo poderia ser dito para os hotéis vizinhos. Você gostaria do último quarto?" ela olha para trás e para frente entre nós, ficando impaciente enquanto a fila atrás de nós fica mais longa.

Com hesitação nos olhos de Leslie, ela balança a cabeça. "Sim, nós aceitaremos." Eu respondo, puxando para fora o meu crédito cartão e entrego para ela.

“Será que você prefere um pseudônimo?” ela pergunta.

“Sim, por favor. Axel Rose.” Eu respondo sem pensar.

Com um pequeno sorriso no rosto, Leslie me dá uma cotovelada. Quando éramos crianças, ela tinha um cartaz com armas e rosas no seu quarto, e eu apenas recordei.

Com a chave do quarto na mão e as instruções para onde ir, Leslie e eu entramos no elevador em busca de nosso quarto. Depois de nos perdermos e tentarmos a chave na porta errada como evidenciado pelo cavalheiro irritado em sua cueca. Finalmente chegamos ao andar correto e à porta correta cerca de dez minutos depois.

“Eu vou dormir no chão, não se preocupe.” Eu respondo.

“Quer dizer, se há um sofá, você poderia dormir nele em vez disso”, ela brinca.

“Tenho certeza de que o sofá e o chão teriam o mesmo nível de dureza.”

O quarto não é grande. Não há sofá, mas uma cadeira enfiada no canto. A cama é o maior recurso na sala de lado a partir da televisão montada na parede do outro lado da cama.

“Pela aparência do saguão, da sala de conferências e do bar no andar de baixo, pensei que os quartos seriam um pouco melhores do que isso. Isso é minúsculo.” Leslie observa olhando para o banheiro.

"É o que é. Vamos descer as escadas e tomar uma bebida noturna?" Eu pergunto.

“Por que não invadir o frigobar? Você é uma estrela do rock chique, tenho certeza de que poderia pagar a merda que vai custar quinze dólares,” ela sorri.

“Aposto cinquenta dólares que eles nem sequer têm um mini-frigobar”, eu respondo olhando para a abertura para o gabinete que normalmente detém as bebidas.

Abro e vejo o que não esperava.

Eu falei cedo demais.

Ele está cheio até a borda de lanches, água e garrafas em miniatura de bebidas destiladas caras.

“Parece que você me deve cinquenta dólares”, diz ela, inclinando-se sobre meu ombro.

“Parece que sim,” eu me levanto e puxo minha carteira para pagar a mulher.

“Escute, não há espaço aqui, e aquela cadeira parece horrível. Você pode dormir na cama, desde que não ultrapasse a linha,” Leslie me disse depois de um momento.

Eu olho para a cama, em seguida, volto meu olhar para ela. “Eu não vejo uma linha,” digo a ela de brincadeira.

“Não seja um idiota, Caleb. Você sabe o que quero dizer.” Diz ela empurrando meu ombro levemente.

“Sim, senhora,” eu a saúdo de brincadeira.

Ela se move sobre o direito lado da cama e começa a remoção de seus sapatos e jaqueta.

“Sabe, já faz um tempo que não fico bêbada assim”, ela admite.

"Mesmo? O que você faz para se divertir hoje em dia?”

"Bem, eu não sou convidada para festas misteriosas que acontecem na floresta ou algo assim, mas aqui e ali eu tomo uma bebida no bar ou vou para a cidade com um encontro."

"Entendo,” eu digo indiferente enquanto removo meus próprios sapatos em frente a ela.

“Minha vida não é tão glamorosa quanto a sua. Eu não tenho viajado o mundo ou compro coisas caras para manter a minha atenção. Eu não preciso de muito. Eu só preciso do velho Gus e minhas palavras cruzadas na maioria dos dias e estou pronto.”

"Gus?" Eu pergunto.

"Meu cachorro. Quando me mudei para longe de meus pais, eles me deram um cachorro para segurança.”

"Faz sentido. Mas a questão é: quão longe você se afastou deles?”

“Eu moro em Lincoln. Mas, depois de alguns anos, mamãe e papai mudaram-se para Lincoln também, então talvez a 5 minutos. Eles moram de um lado da cidade e eu moro do outro, essa é a versão deles da distância,” explica ela.

“Eu amei seus pais, mas cara, eles sempre estiveram um pouco perto demais para serem consolados,” eu balanço minha cabeça.

“Eles têm boas intenções,” ela diz baixinho.

"Eles amam você, com certeza."

"Eles também te amavam."

A quietude paira no ar e um minuto depois, eu sorrio: "Vou no banheiro."

Quando eu volto, ela tem um dos cobertores extras enrolado em uma linha que separa a cama em duas. Eu rio e pego algumas das bebidas da geladeira. Eu levanto minhas mãos para ela escolher, então eu escolho o meu.

Eu desatarraxo a tampa e levanto para ela. “Para nós, nós dois crescemos e mantivemos nosso status legal.”

CAPÍTULO NOVE

Nós dois decidimos rastejar sob as cobertas para nossos lados respectivos da cama duas horas depois. Eu rolo para ficar de frente para ela e vejo que ela já está me encarando.

Ela tem olhos vidrados e um sorriso com sua cabeça sobre o cotovelo no travesseiro.

"O que você está pensando?" Eu pergunto a ela ousadamente.

“Acho que nunca imaginei que estaríamos aqui de novo”, ela oferece em voz baixa.

"Aqui?" Eu pergunto levantando minha cabeça olhando ao redor do quarto, nós não estivemos neste hotel antes juntos.

“Quero dizer, no mesmo espaço”, ela explica revirando os olhos.

“Bem, acredite, nós estamos aqui em carne e osso,” eu murmuro.

“Posso te perguntar algo?” ela se inclina em seu cotovelo.

"Qualquer coisa", eu digo a ela e quero dizer isso.

"Por quê? Por que você saiu tão abruptamente? Por que você estava lá em um momento e não no próximo?” Vejo um tremor em seu lábio e sinto culpa por ser a causa.

“Eu sei que não é uma desculpa real, mas eu honestamente não sei. Acho que não estava pensando. Eu vi minha oportunidade e fui com ela.”

"Eu pensei que havia mais para nós?" ela diz tristemente. "Pensei que tínhamos um futuro ou que você me levaria com você."

"Eu fui um garoto idiota, se pudesse voltar e mudar a forma como fazia as coisas naquela época, falar com você sobre isso primeiro seria meu número um, eu juro."

"Então, por que você não fez ao longo dos anos?" Ela pergunta me olhando nos olhos com uma lágrima caindo ao longo de sua sardenta bochecha.

Estendo a mão e com a ponta do polegar para limpar a lágrima, sabendo que a dor que causei a ela por anos, não posso apagar.

“Isso teria sido abrir algo que eu pensei que não merecia. Sempre soube que Mercy era muito pequena para mim e sabia que você nunca iria deixá-la. Fiz o que achei melhor e esqueci de levar seus sentimentos em consideração. Voltar para você, eu queria reparar minha falha para ser um bom homem para você,

o tipo de homem que você merece. E eu senti que depois de sair assim, eu definitivamente não merecia você. Eu simplesmente assumi que era muito tarde, e, possivelmente, você teria seguido em frente.” Eu admito com meus olhos nunca se afastando dos olhos lacrimejantes.

“Você não tem ideia do que você fez comigo, fez com todos,” ela diz e então cobre o rosto com as mãos.

Com seus gritos abafados, eu afasto a barreira do cobertor e chego mais perto dela. Eu coloco minha mão em seu ombro e faço o que eu posso para acalmá-la, eu me aproximo ainda mais para que os nossos corpos estejam colados e a puxo contra meu peito, onde ela continua a chorar.

Depois de alguns momentos esfregando suas costas, seus sons baixos e fungadas, ela levanta a cabeça.

“Eu realmente sinto muito, Les. Eu fui uma criança tão idiota,” eu digo, sabendo que minhas palavras não vão remover o que eu não tive coragem de fazer no passado.

Ela estende a mão e seus dedos percorrem o lado direito da minha barba.

“Não esperava que sua barba fosse tão macia”, diz ela.

“Hoje em dia, é como cuidar do cabelo no topo de sua cabeça, há todos os tipos de” Ela me corta de falar e se empurra de seu lugar no meu peito e cola seus lábios nos meus.

Sua língua empurra meus lábios e dentes para encontrar com a minha língua e quando isso acontece, a minha mão se move de sua posição sobre o lado de seu corpo, a parte de trás de sua cabeça. Não posso deixar de puxá-la para mais perto de mim e retribuir o beijo com fervor. Não posso tê-la perto o suficiente, pois mantenho seu corpo o mais perto possível de mim. Nos beijamos por vários minutos e não tenho certeza se é o álcool ou o desejo que ainda temos um pelo outro, mas estou deixando isso correr, com toda a força que posso para não cruzar a linha.

Leslie torna essa decisão simples, um segundo depois, afastando-se e movendo a capa para sentar no meu colo. Ela está usando uma calcinha fina e a camisa que eu tirei antes de subirmos na cama mais cedo. Minhas mãos pousam no topo de suas coxas nuas enquanto ela coloca o cabelo para cima enquanto olha para mim com calor em seus olhos, lambendo os lábios.

"O que você quer, Leslie?" Eu pergunto a ela entre as respirações.

"Eu quero que você faça tudo melhor?" ela sussurra.

Ela tira meu fôlego e eu sorrio.

“Isso pode não apagar o passado, mas se você quer isso para ser uma página para o futuro, posso prometer-lhe que não iria machucá-la novamente, não como isso.”

“Eu só quero por agora, me sentir bem, sentir você”, ela cruza os braços e puxa a camisa sobre sua cabeça, expondo seios pouco maiores do que eu me lembro de quando nós erámos adolescentes. Eu lentamente estendo a mão para tocá-la e suspiro audivelmente com a suavidade de sua pele.

“Linda,” eu sussurro.

Ela se inclina e seus seios ondulam na frente do meu rosto. Eu me inclino ligeiramente e com minha boca capturo um de seus mamilos.

Ela começa a moer para baixo no meu colo, a fina tira de tecido pegando no meu ereto pau que um segundo depois, eu noto que ela puxa das minhas boxers e empunha meu comprimento antes que a coroa do meu pau sente a umidade entre suas pernas e no final das contas é meu pau entrando nela.

Ela afunda em mim, centímetro a centímetro lentamente. Leslie joga a cabeça para trás em um gemido silencioso que sai mais parecido com a expiração de um longo suspiro.

E ela começa a me cavalgar.

***

ACORDO com minha cabeça compartilhando um travesseiro com Leslie enquanto meu corpo nu se enrosca ao redor do dela. Eu me desembaraço e rolo de costas enquanto esfrego meus olhos.

Eu viro minha cabeça lentamente para olhar para ela brevemente antes de empurrar as cobertas para fora de mim, mas com cuidado para deixar as dela intactas enquanto eu me movo para o banheiro.

Quando saio, Leslie está sentada na cama, de costas para a porta do banheiro e a cabeça entre as mãos. Ela se vira abruptamente, com a boca aberta quando eu digo, 'bom dia'.

“Eu pensei que você tinha ido embora,” ela disse com uma fungada.

"Mesmo?" Eu caminho ao redor da cama, ainda nu e curvo para o meu joelho na frente dela. Eu levanto sua cabeça de suas mãos e faço ela olhar nos meus olhos. "Eu disse a você ontem à noite, que não iria machucá-la assim de novo."

Ela está em silêncio, mas ela concorda. “Devíamos voltar para a cidade. Eu tenho turno esta tarde.”

Eu me levanto e fico parado por um momento, meu pau praticamente diretamente em seu rosto, então com um sorriso arrogante, pego minha boxer do lado da cama e a camisa que ela usava anteriormente.

“Você sabe, o Sr. Mercy, tive certeza do seu crescimento”, ela diz com um sorriso como nós tanto acabamento se vestiu antes de deixar a sala de hotel.

No elevador, ficamos de frente para as portas, quando pego a mão dela com a minha e entrelaço meus dedos nos dela como se fosse uma coisa normal. Ela não se afasta, deixando-me com a confiança das últimas vinte e quatro horas.

No carro dela, eu digo.

“Eu não quero última noite para ser uma coisa única.”

Ela olha para mim em confusão, “Eu não tenho certeza, Caleb,” ela balança a cabeça.

“O que há para ter certeza, e se nós apenas levássemos as coisas devagar. Eu sei que eu preciso reconstruir a confiança com você de novo, mas e se fossemos mais do que amigos? Mais do que uma foda bêbada casual? E se eu voltasse à cidade e você aqui? Papai nos colocou de volta juntos por uma razão,” eu digo.

"Sim, porque ele não podia confiar em você para seguir em frente", ela responde baixinho com uma risada em seu tom.

“E ele sabia que não haveria ninguém nesta cidade que eu iria ouvir a não ser você. Ele te amava como uma filha, se é que sei de alguma coisa, eu sei disso. Por que não ver para onde isso vai? Somos adultos agora e sabemos melhor.”

“Não tenho certeza se meu coração pode correr o risco de ser partido por você uma segunda vez”, ela me olha com tristeza, a mesma tristeza que vi ontem à noite.

“Eu entendo,” eu digo.

Ela deslizou em seu carro e eu paro a porta, dobrando-me e a puxo pelo queixo para me encontrar no meio do caminho com um leve escovar dos meus lábios contra os dela.

CAPÍTULO DEZ

Duas semanas depois, estou em um sofá no estúdio com um bloco de notas nas mãos. Desde o hotel com Leslie, eu tenho estado em uma farra de criatividade. Os caras estão confusos com a explosão repentina, mas eles estão rolando com ela. Não nos vimos desde aquela noite, apesar das minhas tentativas e não consigo tirá-la da cabeça.

"Então, você quer começar com um solo de guitarra, adicionando lentamente um pouco de bateria e depois desligando?" Will pergunta.

“Certo, eu começaria a cantar o início de uma melodia ou algo assim, quando estivermos com a música completa, começamos a puxar com as paradas quando eu tocasse o refrão, que é onde vocês entrariam para baixo e eu estouraria um acorde ou dois e então continuamos a todo vapor.” Eu descrevo.

“O que deu em você? Acho que é o mais rápido que você já escreveu.” Pete pergunta.

"Ele está sonhando acordado com aquela policial, e ela está o parando como uma luz vermelha." Will responde antes que eu possa.

“Somos apenas velhos amigos e estamos trabalhando juntos para concretizar a ideia do meu pai, só isso”, digo mentindo descaradamente.

“Ela te congelou cara, admita. O famoso Caleb Mercy congelou e agora ele está anotando todos os seus sentimentos pela mulher.” Will ri.

"Foda-se cara, não é isso que está acontecendo", eu digo jogando minha caneta em sua direção.

“Não é ela que vem esta noite? Eu notei que você tem um novo corte de cabelo e barba, parecendo que você está todo bonito para sua amiga,” Pete ri.

"Eu odeio vocês, filhos da puta", eu respondo de pé. “Vou tomar um banho, se divirtam brincando um com o outro.”

“Ele tem que se preparar para sua amiga,” Pete brinca enquanto eu saio da sala.

Leslie chega pontualmente na hora que discutimos; ela está olhando em volta ansiosamente enquanto eu a mostro em uma das salas de jantar.

“Você não mudou a casa,” ela observa.

“Embora eu possa ser uma estrela do rock, eu ainda gosto que as coisas boas permaneçam no lugar,” eu digo.

“Não, quero dizer, ainda não há nenhum toque seu. Quer dizer, eu sei que faz apenas um mês desde que ele faleceu, mas você tomou sua decisão, certo? Você vai ficar em Mercy?" Ela pergunta, mas não por preocupação com os planos que meu pai deixou. Não, essas preocupações, posso dizer que são todas dela, pessoais.

“Eu irei dentro do tempo, tenho estado ocupado. Estamos escrevendo e outras coisas. Eu me encontrei com vários advogados e grupos da lista de papai que ele deixou, não tive tempo para bancar o designer de interiores. E eu não tenho certeza do quanto eu quero. Este lugar não é um museu, mas não quero que pareça uma lixeira quando abrirmos este lugar ao público.”

“Bem, vamos começar a trabalhar então, para tentar descobrir como isso vai funcionar, quero que seja feito o mais rápido possível,” diz ela.

"Por que, você está cansada de sair comigo?" Eu pergunto tentando parecer ofendido com minha mão no meu peito.

“Eu apenas quero ter certeza que isso é algo que mantém seu impulso, isso é tudo. Não tem nada a ver com você e nada a ver comigo.”

Sentamos à mesa em que eu tinha toda a papelada em que trabalhei na semana passada.

Ela olha por cima da mesa com uma sobrancelha arqueada, em seguida, olha para mim com o braço acenando em direção à mesa.

“Isso é tudo você? O que é isso?" ela pergunta.

“São cronogramas, potenciais contratos, ideias e um áspero projeto de ideias. Ao longo aqui é detalhes sobre possíveis angariação de fundos eventos, e em seguida, aqui estão ideias sobre a construção nova para a cidade.” Eu respondo.

“Então, o que você está dizendo é que seu pai queria que você trabalhasse nos três juntos? Não apenas um?" ela pergunta.

“De forma alguma, eu queria ter certeza de alinhar tudo junto. Você sabe que nós já vamos estar tendo a sua residência no bar, que é a maior parte do que todos os demais. Isto é como eu trabalho. Peça por peça, mas no final das contas olhando para ele como um todo.”

Ela se senta e pega uma pasta, acena com a cabeça e folheia o conteúdo enquanto eu me sento ao lado dela.

Dou-lhe um resumo do que estou pensando e, embora ela acrescente suas opiniões aqui e ali, em última análise, após detalhes pesados, estamos de acordo sobre por onde começaremos primeiro. Precisamos nos inscrever para o status de organização sem fins lucrativos e, em seguida, abrir as contas apropriadas. Parte do dinheiro que meu pai me deixou, foi para o pessoal no caso de eu ir com o caminho de uma fundação. Eu tinha listas de profissionais confiáveis para nos preparar e, depois de três horas conversando sobre planos, estou morrendo de fome.

“Eu acho que Melly deixou lasanha, e você sabe quando ela faz isso há o suficiente para alimentar a toda cidade, você pode ficar para o jantar?” Eu ofereço me esticando em meu assento, com seus olhos indo para a bainha da minha camisa onde meu estômago faz uma aparição.

Ela rapidamente olha para cima, sabendo que eu a peguei olhando enquanto ela limpava a garganta.

“Eu não acho que eu deveria, eu deveria provavelmente ir para casa, mas obrigada.” ela recusa.

“É só uma refeição, vamos. Eu quero que você conheça oficialmente os caras, se você está trabalhando comigo você estará com eles também,” eu fico de pé, me empurrando para fora da cadeira e oferecendo-lhe a mão.

“Quer dizer, a comida de Melly é muito boa, seria horrível da minha parte recusar”, ela encolhe os ombros e coloca a mão pequena perfeitamente na minha palma grande.

Ela solta minha mão imediatamente uma vez que ela está de pé, e eu a levo para a cozinha, onde todo mundo está pendurado para fora, incluindo Melly.

"Ei Mel, temos o suficiente para mais um, certo?" Eu grito assim que entramos na sala.

Melly gira e grita com suas mãos no ar acima de sua cabeça.

“O que diabos você está fazendo aqui, querida? Eu sinto que eu não tenha visto há séculos, o que é isso seis ou sete meses?” Melly correu para Leslie e a puxou para seus braços enquanto toda a conversa na cozinha para.

"Ei Mel, o que está cozinhando?" Leslie diz no ombro de Melly.

“Oh, este aqui é engraçado”, ri Pete.

“Cara, isso soa idiota,” Will ri dando um soco no ombro de Pete.

“Ignore esses idiotas, venha, venha. Conte-me tudo o que você tem feito, criança.” Melly puxa Leslie com ela para a ilha na cozinha e eu sei que ela está agora distraída por Melly e é como se eu não estivesse mesmo na sala. Eu ando até os caras, que estão sentados na mesa de jantar e se sentam.

"O que está acontecendo aqui?" Pete pergunta. “Ela parece conhecer sua cozinheira? Ela parece muito familiar e em casa aqui como se fosse no início?"

"O quê?" Eu pergunto.

“Você sabe, de quando nós começamos. Você estava bêbado e chorando seu nome como uma pequena cadela,” Will pede olhando em sua direção. “Além disso, você não se comprometeu com ninguém. Espere, ela é a razão?"

“Não me comprometo com uma mulher, porque estamos na estrada há três anos”, digo a ele.

"Sim, esta é ela", diz Pete inclinando-se.

“Por que vocês estão tão interessados no meu negócio?” Eu pergunto a eles apenas um pouco aborrecido por eles estarem mexendo comigo.

“Porque, o que mais nós vamos fazer? Esta é uma cidade pequena e tenho medo de deixar o terreno com medo de que algum milenar me veja e relate ao National Enquirer1,” brinca Will.

“Não seja covarde, há alguns espécimes excelentes que trabalham naquele bar da cidade, na lanchonete também. E eu tenho estado lá fora, eu não tenho visto minha caneca em nenhuma revista recentemente.” Pete acrescenta.

“Isso é porque ninguém quer olhar para a sua cara feia, mano. Todos sabem que sou o coração do grupo.” Will cruza os braços sobre o peito e finge virar o cabelo.

“Acho que todos nós sabemos que, se alguém tem o coração pulsante, sou eu, quero dizer, você me viu ultimamente? Toda essa alimentação saudável, a expansão da minha dieta para todas as iguarias, merda cara, eu sou um galã!” Pete continua.

Eles desaparecem enquanto eu observo a interação entre Leslie e Melly. Elas se conhecem por anos, depois de tudo Melly tem sido a esta casa desde que eu era nascido. Na escola, Leslie estava dentro e fora de casa tanto quanto eu, se não mais.

Eu sorrio enquanto elas falam animadamente. Eu desejo poder ser incluído na sua conversa, em vez de estar longe e não ouvir uma palavra de que elas estão dizendo.

Elas, no entanto, por sua vez, param o olhar sobre mim, e flashes me voltam no tempo para quando eu a vi pela última vez nesta casa antes de sair cidade.

Seu cabelo era baixo, ondulado de pendurado para fora todos os dias. Suas sardas se destacavam, beijadas pelo sol ao longo da ponte do nariz e nas maçãs do rosto. Seus lábios rosas pálidos sorriram para mim enquanto eu a trancava de brincadeira fora de casa. A agitação de sua cabeça enquanto eu fingia andar afastado, mas, em seguida, quando eu virei ao redor, ela não estava lá mais. Confuso, fui até a porta de vidro deslizante e abri, olhando para trás. Mas ela não está em lugar nenhum para ser vista.

Um toque no meu ombro me faz bater minha cabeça contra a lateral do caminho de entrada da porta.

E lá está minha garota, com um sorriso malicioso no rosto.

“Não se esqueça Sr. Mercy, eu conheço esta casa tão bem quanto você. Todas as outras portas que levam a essa entrada, sim, senhor, não me subestime."

Eu a puxo para mais perto de mim pela cintura enquanto ela envolve seus braços bronzeados em volta do meu pescoço, abaixo minha cabeça e escovo meus lábios contra os dela e a beijo com tudo o que tenho.

Dedos estalam na frente do meu rosto e meus olhos se concentram, minha cabeça girando para os meus companheiros de banda.

"O quê?" Eu pergunto.

“Você parou de pagar a atenção para nós, é isso o que é como quando você está em um relacionamento?” Pete pergunta sorrindo.

“Eu não estou em um relacionamento,” eu digo a eles.

“Mas você quer,” Will acrescenta como Leslie faz seu caminho ao longo de

nós.

“Então, você caras deve ser a outra parte de Mercy Grind?” ela pergunta

vindo para ficar ao meu lado.

Os caras se apresentam enquanto eu puxo uma cadeira para ela se sentar. Todos nós ficamos juntos até o jantar estar pronto e Melly nos leva para a sala de jantar, também se juntando a nós para o jantar como ela costuma fazer. O jantar é relaxado e todos fala em torno do outro. Depois do jantar, o

Os rapazes levam todos os pratos para a cozinha e deixam Lesliesozinha depois que Melly vai para o quarto.

CAPÍTULO ONZE

"Eu tenho uma pergunta para você", começo nervoso, "você pensou sobre a noite no hotel?"

Posso dizer que a estou pegando desprevenida, pois ela não me responde imediatamente. Posso dizer que há remorso no que ela está prestes a me dizer.

"Claro que eu faço. Mas eu não acho que é a coisa mais inteligente a fazer no presente momento,” ela diz tomando minha mão na dela. “Só acho que precisamos ser capazes de trabalhar juntos neste projeto sem que nada pessoal interfira nos planos. Talvez, mais tarde na estrada, possamos revisitar. Mas não acho que seria inteligente nos envolvermos dessa forma.”

“A noite no hotel?” Eu pergunto.

“Foi incrível, e tudo que eu lembro sobre você. Mas foi um momento passageiro, eu estava fraca e você é familiar. Baixei a guarda quando não deveria, e acho que qualquer coisa mais complicaria as coisas.”

Estou magoado que ela basicamente disse que eu era aspecto familiar e que isso não importa, mas não vou deixar que machuque meu ego. Em vez disso, bato minhas mãos, limpo a minha garganta e digo.

“Bem, ok então. Parece que está ficando tarde e não quero te prender por muito tempo.” Eu digo.

Ela se levanta com um olhar confuso. "Ouça, me desculpe-"

“Não há nada para se desculpar, Les. Tenho algumas coisas da banda para cuidar com Noah na cidade nos próximos dias. Mas vou certificar que a fundação seja iniciada. Vou trabalhar em um alguns dos outros assuntos também, talvez nós agendamos para nos encontrar no mesmo horário, na próxima semana para uma atualização de progresso, ou nós apenas podemos fazer uma chamada.”

Não é sempre que fico confuso, mas estou. Quero fingir que não trouxe o assunto à tona e que ela simplesmente não me rejeitou. Mas, no fundo, eu entendo suas preocupações. Eu sei que ela não confia plenamente em mim e que muito possivelmente tudo o que eu era a ela naquela noite foi um corpo que ela conhecia. Ela não disse nada que eu já não soubesse.

Ela faz perfeito sentido, mas eu não posso impedir meu ego ferido.

Vou em busca dos meus companheiros de banda, que estão na sala de teatro e ocupam meu lugar normal no meio.

“Ela é gostosa”, Pete sorri.

“Não até mesmo pense sobre isso. Ela está fora dos limites! " Eu digo rispidamente.

"Você vai acertar isso?" Will pergunta. "Ou só porque queremos, você está chamando a atenção?"

“Isso significa que ela está fora dos limites,” repito.

“Nós sabemos, nós sabemos. Estamos apenas puxando sua corrente, seu idiota rabugento. Vocês falaram sobre todos os negócios de que precisam?" Will pergunta.

“Tanto quanto necessário. Eu tenho alguns deveres de casa para fazer, mas talvez devêssemos tocar um pouco?" Eu pergunto.

"Você precisa de um pouco de energia?" Pete sorri. "A menos que você queira apenas uma rapidinha e esteja voltando disso."

"Foda-se." Eu cuspi de volta para ele.

***

Tem muito o que ser feito para a criação de uma organização sem fins lucrativos que eu não estava esperando. Contratei um advogado sem fins lucrativos por insistência do meu empresário e criei minha lista de tarefas pendentes.

Após rodadas de reuniões com cada advogado na minha folha de pagamento e metade da lista de meu pai, eu estou exausto, mas eu sei que eu preciso para o trabalho e seus próximos passos. Quero a fundação pronta e funcionando para a próxima temporada de verão. Deleguei o planejamento de datas para nossa residência a Will e meu publicitário está trabalhando na elaboração de um plano para nossa excursão à pequena cidade, então a maior parte do meu foco está aqui.

Embora eu queira fazer o máximo possível, quero manter Leslie atualizada e envolvida tanto quanto possível.

Já se passou uma semana antes de ligar para ela, mas agora precisamos criar um conselho de diretores e as etapas finais para fazer a bola rolar.

***

Estou sentado em um no Neighborhood, esperando por ela. Estou observando o espaço, a atmosfera e as pessoas que vêm aqui. Não há dados demográficos específicos para bar. Dá para perceber que tem gente que mora aqui e tem gente que está passando pela cidade.

"Ei, só olhando?" Noah pergunta, sentando-se à minha frente com um pano sobre o ombro.

"Nah, vou encontrar Leslie aqui para algumas coisas de negócios." Noah balança as sobrancelhas.

"Não é desse jeito. Estamos apenas conduzindo negócios. Velhos amigos."

“Você quer dizer, ela não tem uma queda pelo herói da cidade?” Noah pergunta com uma inclinação de cabeça.

“Cara, nada sobre mim é um herói da cidade,” eu balanço minha cabeça.

“Eu chamo isso de besteira. Olha, você pode ter estado ausente de

Mercy, mas você nunca realmente foi. As pessoas por aqui sabiam que o filho de Mercy era um ídolo, e às vezes as pessoas não conseguem lidar com a pequena cidade. Você nasceu para a cidade grande. E agora, olhe, qualquer um poderia ter pegado os desejos de seu pai e apenas dizer 'foda-se, ele está morto, ele nunca vai saber que eu não fiz o que ele pediu.' Mas você está realmente fazendo isso. Então, sim cara, você é o herói da cidade.”

“Parece um nome e tanto a cumprir,” diz Leslie no final da cabine, com as mãos nos bolsos de trás.

Noah e eu a olhamos, Noah sai da cabine e mantém sua mão para Leslie sentar, em seguida, olha para mim.

“Will e você estão trabalhando em nossa programação, certo?” Eu pergunto.

“Sim, nós nos encontraremos amanhã à noite aqui se você quiser se juntar e aprovar tudo. Se tudo estiver certo, o primeiro show é em duas semanas.”

"Legal. Não há necessidade, ele tem. Eu confio nele. Eu só preciso ter certeza de que meu empresário e publicitário recebam as informações.”

Eu levanto o polegar enquanto ele se afasta e ofereço um sorriso a Leslie.

“Como é que isso funciona no grupo? Você não toma todas as

decisões?” ela pergunta.

“Falamos sobre tudo antes de tomarmos decisões. Mas estamos juntos há anos, eles sabem tanto quanto eu sobre todos os negócios, não preciso estar envolvido em tudo isso.”

“A banda leva o seu nome,” ela aponta.

“Sim, porque eu era um idiota arrogante quando começamos. De qualquer forma, não estamos aqui para falar sobre isso. Vamos começar a trabalhar?” Eu pergunto.

“Não tenho certeza se você realmente precisa mais de mim”, ela me diz com um aceno de cabeça e uma risada em seu tom.

"Não eu preciso. Eu quero que você se envolva nisso tanto quanto possível. Na verdade, meu advogado estava falando comigo sobre um BOD e eu quero você nele.” Eu declaro.

“Um BOD?” ela questiona.

“Conselho de administração, quero incluir figuras da cidade, bem como talentos. Estou conversando com algumas outras pessoas importantes da indústria. Mas eu quero reservar um lugar para você.” Eu digo.

“Que tal você apenas me colocar na base em uma posição de nível de linha, eu não preciso estar em um conselho”, diz ela.

"Tem certeza? Eu quero você envolvida, Les. Este foi o desejo do meu pai e você permaneceu para ele, quando eu não o fiz. Você tem direito a tudo o que eu sou no que me diz respeito, provavelmente mais.”

Ela olha para mim com lágrimas nos olhos por um momento antes de lançar seu olhar de soslaio para o chão. Ela usa a manga do suéter para limpar o nariz e me oferece um meio sorriso.

Ela me convence a procurar um papel e fazemos uma lista de potenciais.

“Obrigada”, ela diz.

Nós continuamos falando e eu preenchi com tudo o que os advogados me disseram, o tema volta a conversa para o que a vida tem sido como para ela com um emblema. Ela fala sobre como meu pai e ela assistiam a filmes policiais e como ele a inspirava. Ela encheu-me com coisas sobre meu pai que eu perdi ao longo dos anos, como ele iria falar sobre como orgulhoso de mim ele era e, em seguida, sobre como era quando ele começou a ficar doente.

Poucas horas mais tarde e um completo estômago, andamos para fora na entrada e eu a levo para o seu carro.

“Vou levar qualquer papel na fundação que você quer me dar, agradeço por oferecer-me uma placa de posição, mas eu acho que deve ser

reservados para aqueles na indústria. Estou feliz por conversarmos esta noite. Foi... bom”, diz ela, mexendo na bainha do suéter, mordendo o lábio inferior e equilibrando o peso de um lado para o outro.

"Você está nervosa?" Eu pergunto a ela me lembrando de alguns de seus velhos hábitos.

"O quê? Porquê? Por que eu ficaria nervosa?" ela pergunta rapidamente enquanto para suas inquietações.

"Apenas observador, isso é tudo." Eu digo oferecendo a ela um sorriso.

“Bem, obrigada pelo jantar”, ela passos para mim e coloca suas mãos em meus braços antes de inclinar-se para cima e gentilmente beijando a minha bochecha, e eu inclino-me para baixo. Ela se afasta um pouco, olha nos meus olhos e então se aproxima até que nossos lábios se tocam.

Ela hesitantemente escova seus lábios contra os meus, dando-me uma vibração no estômago que eu não sentia desde o colégio. Eu não me movo ou a pressiono por mais.

“Nós não deveríamos fazer isso”, ela murmura pressionando-se para mim, inclinando a cabeça e beijando-me mais profundo.

"E por que isso?" Eu pergunto entre sua língua chicoteando contra a minha enquanto inclino minha cabeça e corpo.

“Porque, eu não posso deixar você machucar-me de novo”, ela diz como se isso de nada, mas eu puxar para trás e segurá-la para fora, impedindo-a de pressionar por diante.

“Leslie, eu prometo a você. Eu era um idiota, então, agora eu tenho alguns anos de maturidade e eu prometo que você não vai cair pelo esquecimento. Eu vou colocá-la como uma prioridade, eu apenas quero uma oportunidade para provar a você que eu sou o homem que você merece.”

"E se você não for?" ela pergunta.

"Mas e se eu for?" Eu me oponho.

CAPÍTULO DOZE

O carro de Leslie está atrás do meu, me seguindo até em casa e eu não poderia estar mais animado. Passamos a noite no hotel, mas este é um nível totalmente novo. Ela está me dando uma chance, nos dando uma chance e eu sei muito bem que não posso foder com isso desta vez.

Ela concordou em vir para a casa, passar a noite discutindo mais coisas e, embora eu seja um homem crescido, ela e eu não somos estranhos um para o outro, estou tonto como um maldito adolescente com um sorriso permanente meu rosto que eu provavelmente deveria ficar sob controle antes de entrarmos na garagem de casa.

Eu saio e espero por ela, em seguida, ofereço minha mão enquanto subimos as escadas para a varanda redonda.

"Você está nervoso?" ela pergunta baixinho.

“Um pouco,” eu admito.

"Obrigada."

Eu me viro para ela, "Pelo quê?"

“Por ser honesto”, ela sorri, “eu também estou”.

Entramos em casa e posso ouvir uma guitarra dedilhando nos alto-falantes abaixo de nossos pés.

"Vocês estão usando o estúdio?" Leslie pergunta com um sorriso.

“Sim, percebi que já era hora. Além disso, como estamos trabalhando em novas músicas, precisaremos praticar. Acho que podemos também quebrá-lo, então, quando tivermos a fundação aberta, não cheirará a tinta fresca de ter sido fechada por anos. Quero converter a casa da piscina em outro estúdio. Ou talvez a garagem.”

“Eu acho que você provavelmente deveria manter a garagem como um lugar para manter seu ônibus de turismo e outras coisas.”

“Não sei se preciso de um, nem me lembro de papai usá-lo quando era criança, e se eu ficar com os quadriciclos, posso ver que isso é uma desvantagem se alguma criança o tirou para rodar."

“Olhe para você, pensando com responsabilidade”, ela dá um tapinha na minha bochecha de brincadeira.

“Alguém tem oficial,” eu passo o meu braço em torno de sua cintura e a puxo para mais perto para beijar sua têmpora.

“Posso assistir você e os caras tocarem?” ela pergunta timidamente.

"Mesmo?" Eu arregalo meus olhos e pergunto.

“Eu nunca fui a um de seus shows, por que não?” ela encolhe os ombros.

Depois de tocar meio álbum, estou suado e pronto para algum tempo sozinho. Leslie me segue até o quarto principal, que fiz meu depois da morte de meu pai. Leslie olha em volta e não faço nada para esconder minhas roupas no chão, meus papéis espalhados na mesa de canto ou qualquer outra coisa espalhada.

"Não quero presumir que nada vai acontecer esta noite, mas queria que você ficasse porque não quero perder um minuto sem você, já que perdi todos esses anos." Eu digo.

“Continue dizendo coisas assim e você não terá nenhum problema em ter sorte”, diz ela, colocando os dedos nas presilhas do meu cinto e me puxando para mais perto.

Nossos corpos emaranhados juntos, nós removemos a roupa um do outro. Eu a deito na minha cama suavemente e fico pairando sobre ela, colocando meu peso em minhas mãos.

“Eu não posso nem começar a dizer o que estou pensando agora,” eu sussurro para ela.

“Não me diga, Caleb. Mostre-me."

Eu me movo para baixo em seu corpo lentamente, parando a cada poucos centímetros para beijar sua pele macia, observando os arrepios subirem de cada um, até chegar ao centro de seu corpo. Eu levemente afasto suas pernas e me coloco entre elas.

Leslie respira fundo, preparando-se para o que está por vir.

Eu lanço minha língua contra ela, provocando uma pequena sacudida em seu corpo. Com meu dedo indicador, eu a abro para mim e não perco um segundo sem festejar com ela. Sinto seu corpo apertar sob meu toque, ouvindo sua respiração ofegante e chamando meu nome enquanto continuo em minha missão de fazê-la derreter sob meu toque.

Eu posso sentir sua boceta se contrair e puxo meus dois dedos penetrando aumentando minha velocidade até ela arquear para fora da cama e ela grita meu nome.

Depois de um momento lambendo seus líquidos deliciosos, eu subo em seu corpo. Com um sorriso malicioso, eu chupo meus dedos em minha boca uma última vez e sento-me de joelhos. Eu puxo meu pau e vejo sua expressão enquanto ela se fixa na minha mão e morde o lábio inferior.

"Vou fazer o que puder para não gozar rapidamente, mas se eu fizer isso, por favor, não use isso contra mim."

Eu contraio meus dentes enquanto afundo todo o caminho dentro dela. Empurrei lentamente enquanto seus quadris se moviam para cima para me encontrar empurrando para puxar. Parece uma eternidade que sinto tanta paz. Eu começo a me perder em seu corpo enquanto nossos corpos se movem juntos com fluidez.

Isso é o que eu perdi todos esses anos.

CAPÍTULO TREZE

O Neighborhood Bar anunciou o primeiro conjunto de programas pela cidade e nosso assessor de imprensa se saiu bem com os comunicados à imprensa e algumas entrevistas que levaram aos nossos novos planos. Quando chegamos ao bar, Pete dirige o SUV para a parte de trás. Nós passamos por uma linha que está dobrando a esquina e cada conversa animada para uma multidão.

Felizmente, temos nossos seguranças e Noah contratou algumas pessoas novas para garantir que todos fossem cuidados. Mesmo que Noah não quisesse, estamos cobrando uma cobertura de dez dólares com ele dividido em dois para ser espalhado entre o bar e em direção à fundação.

Eu caminho para o bar e peço Miles uma bebida para trazer para o quarto dos fundos, onde a banda está ficando.

"Vocês estão nervosos?" Miles brinca.

"Bem, este é um tipo de arena diferente do que estávamos acostumados a tocar, então, diabos, sim."

“Há muitas mulheres na fila,” Miles diz com um sorriso malicioso.

“Sim, nós acumulamos seguidores ao longo dos anos,” eu sorrio, tentando não soar presunçosa.

"Sua mulher está bem com isso?" Miles pergunta.

“Eu espero que sim, não é como se alguma coisa acontecesse com qualquer uma delas, mas vem com o território”, eu respondo.

Leslie caminha através da parte traseira corredor, para fora do uniforme e vestindo um par de colante preto, calça jeans com um cinto na cintura. Ela me vê e sorri para mim enquanto vem para ficar na minha frente.

“Acho que nunca fiquei tão nervosa”, diz ela, inclinando-se para falar no meu ouvido.

“Não se preocupe, você não tem nada com que se preocupar. Eu sou o único no palco, eu poderia facilmente quebrar meu quadril,” eu sorrio.

"Engraçado. O que você está fazendo aqui?” ela pergunta.

“Eu precisava pegar algumas bebidas para nós. O show começa em vinte e eu quero você na frente e no centro.”

***

Instrui Leslie para ficar na minha frente durante o show e, a cada poucos minutos, canto diretamente para ela antes de olhar para a casa lotada. O bar está movimentado, a multidão não para de encher suas bebidas e não consigo ver um espaço aberto em lugar nenhum.

Não vamos tocar nossa playlist inteira hoje à noite, nós estamos tocando um conjunto minimizado e vamos programar em torno ao longo do tempo. Dessa forma, aqueles que planejam vir aos nossos shows repetidamente, não terão o mesmo show.

Estamos terminando o show, e os caras começaram os acordes para nossa última música da noite, uma balada. Estou sentado em um banquinho no centro do palco. Todas as luzes estão apagadas e estou no centro das atenções. Eu lambo meus lábios e sorrio para a multidão. Eu viro meu boné para trás e me levanto rapidamente.

Vou para o outro lado e sussurro no ouvido de Wyatt. Ele acena com a cabeça e sorri, e eu volto para o centro do palco. Eu puxo o microfone e começar a falar, para preencher o tempo.

“Quero agradecer a todos por terem vindo esta noite. Veja, eu sou desta cidade, se você não sabia disso, agora você sabe. Eu estive longe por um tempo, mas estou de volta. Eu deixei um monte aqui. Família, meu coração e amigos. Então, estamos retribuindo de uma forma que eu conheço agora, música. De qualquer forma, espero que vocês tenham uma boa noite, eu sei que temos. Esta é a nossa última canção da noite e eu estou dedicando a alguém especial na plateia. Meu coração."

Eu me viro e Wyatt quase empurra Leslie para o palco. Eu a encontro no meio do caminho, a multidão aplaude e ela parece que vai me matar. Eu a levo com a mão até o banquinho no centro do palco e me inclino para ela.

“Eu nunca puxei ninguém para o palco antes, essa música foi escrita para você.” Beijo levemente sua bochecha e me afasto, observando-a corar enquanto começo a música.

Nunca quis nada mais, mais do que você. Você sempre esteve em minha mente, sim, é verdade.

Nunca me senti como me sinto, do que quando estou com você. Você é meu sonho tornando realidade.

Segure-me perto e nunca mais me solte.

Pegue minha mão e eu vou dar-lhe o controle.

Respiro fundo e sorrio para Leslie enquanto os acordes finais tocam. A multidão aplaude e Leslie não está mais envergonhada, mas com os olhos turvos. Eu sorrio, coloco minha mão em seu ombro e me viro para a multidão.

“Obrigado a todos por terem vindo ao The Neighbourhood Bar! Foi um prazer tocar para vocês, pessoal. Esperamos que vocês tenham se divertido. Certifiquem-se de dar uma gorjeta aos bartenders e veremos vocês na próxima vez,” digo acenando para a multidão e, em seguida, as luzes se apagam no palco, lançando Leslie e eu na escuridão enquanto a puxo para o lado e fora da vista de a multidão. Eu envolvo meus braços em torno dela e a beijo suavemente.

“Eu nunca tinha ouvido essa música antes,” ela diz se afastando.

“É uma de nossas novas canções, inspirada na vida real,” eu pisquei para ela. “Escute, nós vamos fazer um rápido meet and greet, então podemos sair daqui. Ou você pode me encontrar em casa, se não quiser ficar por aqui?”

“Não, vou ficar por aí”, ela sorri.

Eu a beijo na testa, aperto seus ombros e volto para o palco com os caras. Voltamos para o palco e pego o microfone.

“Senhoras e senhores. As pessoas com que pulseira, por favor entrar em linha à esquerda do palco.”

Murmúrios entram em erupção em torno do bar e eu assisto como as pessoas fazem como solicitado com entusiasmo. Há cerca de vinte homens e mulheres na fila quando começamos.

Percebo que Leslie está empoleirada em uma banqueta no final do bar, seu perfil está na linha até que Miles vem até ela no bar e eles começam a conversar.

Os fãs estão em êxtase por serem capaz de ver a banda. Nós tiramos fotos e assinamos vários objetos. As mulheres abaixaram a blusa para que cada um de nós autografasse seus sutiãs, uma mulher pediu que assinássemos seu peito e declarou que logo fará uma homenagem às assinaturas em tatuagens. Embora seja fofo, eu balanço minha cabeça e penso em como isso seria para seu futuro esposo ou quando ela tiver oitenta anos. Rindo para mim mesmo, imaginando uma pele enrugada com nossas assinaturas, eu noto a tagarelice no restante da fila. Restam menos de dez pessoas e são todas mulheres.

Sorriso. Foto. Assinar. Aperto de mão. Abraço lateral. E repetindo.

Eu olho para cima e vejo a tensão nas costas de Leslie e espero que ela não esteja incomodada com o tempo que estou levando. Quando a próxima mulher vem no palco, ela é uma bola cheia de nervosa energia. Ela oferece a um cartaz para nós assinarmos e um por um fazemos. A mulher entrega o telefone para Wyatt para a foto e todos nós nos reunimos em torno dela. Ela sorri largamente ao tirar uma foto conosco, então se vira para apertar nossas mãos. Quando ela vem até mim, eu sorrio e estendo minha mão.

“Posso ter um abraço?” ela pergunta humildemente.

Eu aceno e abro meus braços. Acontece em câmera lenta; sua mão direita se estende e segura meu pau, então aperta quando eu começo a me curvar para a força de seus dedos me segurando, ela se inclina e na altura perfeita planta um beijo, sua língua balançando seu caminho em minha boca aberta. Ela é como uma porra de uma criança, agarrando-se às minhas joias e invadindo meu espaço pessoal com sua saliva nos meus lábios.

Consigo empurrá-la pelos ombros no momento em que Pete e Will a puxam de cima de mim. Eu seguro meu pau e limpo a umidade dela. O restante das senhoras na fila tem olhos arregalados e as mãos sobre a boca, enquanto olham para trás e para a frente entre a atacante e eu. Eu olho para além delas, procurando por Leslie, mas ela não está à vista. Eu olho para a porta da frente e vejo a porta da frente fechando.

Meus olhos se voltam para onde ela estava sentada, esperando que ela simplesmente não testemunhe esse erro épico, mas internamente, eu sei que ela fez.

Porra! Isso não é a experiência da minha vida que eu queria ela visse. Eu queria que ela visse o quanto os fãs nos amam, como é divertido estar sob os holofotes e como meu trabalho pode ser normal.

Porra! Eu não queria que ela visse como algumas das groupies podem ser.

CAPÍTULO QUATORZE

Eu fiz Wyatt fechar a fila depois daquele espetáculo. Com mulheres chateadas na fila, garantimos que elas recebessem uma bebida de graça, mas eu estava acabado por aquela noite. Eu precisava correr atrás da minha garota. Eu precisava disso como minha prioridade para mostrar a ela que eu falava sério.

Eu deixei os caras para embalar tudo para cima e saltei no meu carro.

Eu dirigi dez acima do limite de velocidade para Lincoln, para ter certeza de que não deixaria muito tempo entre quando ela chegasse em casa e quando eu chegaria lá. Eu precisava falar com ela, para acalmar sua mente e esperava que, por causa de uma groupie, ela não decida que não pode ficar comigo.

Eu chego na casa dela e estaciono minha caminhonete ao lado da dela. Subo os degraus de sua varanda e bato em sua porta.

Eu vejo sua sombra atrás do vidro laranja em sua porta da frente e a vejo hesitar em responder, mas um momento depois a porta se abre e vejo um rosto manchado de lágrimas.

Ela passa para fora, cruza seus braços e não faz nada para esconder o fato de que ela está chateada.

Eu não digo uma palavra, mas a puxo para mim. Leva um minuto para sua linguagem corporal se acalmar e para ela desdobrar os braços e envolvê-los em volta de mim.

“Não sei se consigo fazer isso”, ela diz contra meu peito.

“Esta noite não é como normalmente é,” eu digo, esperando que isso acalme sua mente.

“O que, é pior? Já ouvi histórias de terror de groupies e de como as coisas saem do controle nos bastidores e de quantas festas acontecem.”

“Les. Teríamos sido nós talvez no início, não vou mentir. Costumávamos ser todos nesse estilo de vida. Mas agora, estamos mais velhos e sabemos melhor. Claro, existem pessoas como aquela garota que vão tentar levar as coisas em um nível diferente, mas é aí que você tem que confiar em mim. Você tem que acreditar em mim, em nós que não vou deixar merdas como essa nos tocar. Sempre vou pará-las.”

"Com que frequência acontece?" Ela pergunta se afastando de mim e dos meus braços.

“Pode acontecer uma vez por show, mas na maior parte, temos uma segurança rígida que não permite que nada aconteça”.

"E você costumava ficar com groupies?" ela pergunta olhando para o chão.

“Já fiz isso no passado, mas aprendi que não adiantaria em nada. Como eu disse, no início, quando todas as atenções eram novas, eram poucas. Mas groupies não são para mim. Você é." Dou um passo à frente enquanto ela dá um passo para trás.

“Não sei como navegar nisso; não sei como me relacionar com alguém da sua estatura.”

“Sim, você sabe. Eu sou o mesmo cara que você amava no colégio, só estou mais sábio, mais velho e mais bonito agora.”

Ela se aproxima de mim, seus escuros cílios tremem e ela oferece um sorriso hesitante.

“Eu acho que você deve apertar a sua segurança se você planejar a fazer espectáculos em Mercy”, ela me diz com firmeza.

“Eu acho que provavelmente seria uma boa ideia. Então, estamos bem, certo?” Eu pergunto.

“Eu confio em você, Caleb. Eu só preciso me lembrar disso.”

“Bom, porque depois dos shows eu fico muito excitado e agora que não preciso me cuidar no chuveiro depois dos shows, gostaria de dar uma prévia de como será o resto da sua vida.” Eu coloco minhas mãos em sua cintura e começo a levá-la de volta para dentro de sua casa com um sorriso diabólico.

EPÍLOGO

O primeiro dia de verão traz muito para a cidade de Mercy. Há uma rua que toma lugar no principal Street, mais visitantes aparecem e agora o mais novo empreendimento é que Mercy é agora o destino para jovens músicos virem e passarem o verão aprendendo com alguns dos melhores na indústria.

Nós temos construído dormitórios em um lado da enorme propriedade, dois estúdios adicionais, e transformamos a garagem em um

auditório para apresentações e mais treinos. Cada espaço tem sua própria programação e, com sorte, haverá música de todos os tipos saindo daqui.

A Fundação Mercy está um passo abaixo da Juilliard, mas com um custo muito menor. Eu coordenei com alguns dos maiores nomes para doar seu tempo durante os próximos meses de verão e dar aulas em uma seleção de aulas que vão desde teoria musical a ser vocalista.

Pais e filhos estão chegando à propriedade em carros cheios, enchendo as ruas laterais e o estacionamento lateral que eu tive que criar tirando as quadras de tênis.

Eu estou olhando sobre os blocos que eu já trabalhei nas últimas semanas para selecionar o grupo de alunos que irão se juntar a nós. Nós concedemos cem alunos neste primeiro ano e mesmo que eu tenha passado tanto tempo no palco na frente de milhares, estou morrendo de medo neste momento.

“Você vai ficar ótimo; você dedicou tanto tempo para isso que vai conseguir.” Leslie diz, massageando suavemente meus ombros por trás, em seguida, arrastando o braço em volta dos meus ombros para ficar na minha frente. Ela endireita minha gravata e limpa algo do meu queixo.

“Você sabe o que você tem de falar”, eu a lembro.

“Querido, estou apresentando você. Isso é fácil, como espremer de limão,” ela sorri.

Eu coloco minha mão na pequena protuberância em seu corpo esguio. “Já está trabalhando na linguagem para nosso filho, eu vejo.” Eu sorrio.

“Falando para uma criança é um todo novo nível, eu quero ficar preparada,” ela acena com a cabeça seriamente.

“Eu amo você, te disse, ultimamente,” eu a puxo para mais perto.

“Acho que aguentaria ser lembrada de novo”, ela sorri.

“Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo,” eu digo a ela, inclinando-me e escovando meus lábios contra ela suavemente.

"Tudo bem, você está pronto para isso?" ela pergunta.

Eu tomo uma profunda respiração, em seguida, aceno com a minha cabeça como ela anda através das cortinas e ao pódio no centro do palco.

Minha esposa está espetacular sob os holofotes.

Isso mesmo, minha esposa. Nós nos casamos em uma pequena cerimônia na propriedade, e então nosso casamento virou a noite. A vida não poderia ser muito melhor.

“Senhoras e senhores, obrigado por estarem aqui hoje e por confiarem seus filhos à The Mercy Foundation durante o verão.” Ela puxa o microfone do pódio como uma especialista e dá um passo para o lado. “Eu quero a dizer-lhes que vocês estão oferecendo a seus filhos a oportunidade de uma vida. Eles vão treinar com alguns dos mais influentes artistas da atualidade, e alguns profissionais incríveis na indústria, um desses artistas é o meu marido, o Sr. Caleb Mercy. Temos trabalhado duro para trazer a sua ideia à luz e eu estou orgulhosa de anunciar a primeira sessão de verão aqui. Juntem-se a mim nas boas-vindas, o próprio Sr. Mercy, do Mercy's Grind, bem como o filho desta cidade, Caleb Mercy.” Ela vira a mão para o lado e essa é a minha deixa para começar a andar. Exceto que meus pés estão presos no chão.

Malditos nervos.

“Vá lá, seu idiota,” Pete me empurra, enquanto eu basicamente tropeço no palco.

A multidão ri e Leslie cobre a boca, mas eu vejo seu sorriso por trás disso enquanto pego o microfone.

“Imaginem só, eu, um homem que já subiu no palco um milhão de vezes, com medo do palco.” Eu digo no microfone enquanto a multidão explode em gritos.

Este é um novo começo.

                                                    Tarrah Anders         

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