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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


NÁUTICA SEDUTORA / Lora Leigh
NÁUTICA SEDUTORA / Lora Leigh

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                  

 

 

Biblio VT

 

 

 

 

Os primos Mackay - Natches, Rowdy e Dawg farão qualquer coisa pela família, por isso, quando o ex-agente DHS Timothy Cranston trás as quatro irmãs que Dawg nem sabia que tinha, não houve dúvida. Os primos irão protegê-las e cuidar das meninas e sua mãe, porque eram da família.

Cinco anos mais tarde, Eve Mackay, a irmã mais velha, se forma na faculdade e se estabelece no Condado de Pulaski, Kentucky como a família Mackay. Ela trabalha duro como garçonete e ajuda na pousada que Dawg comprou para sua mãe. Se ela mantem-se ocupada o bastante, talvez fosse capaz de ficar longe do homem que prometeu a Dawg que não se aproximaria, o homem que despertou suas fantasias mais vorazes...

Ele é Brogan Campbell, um motociclista com rumores de ser um traidor e ladrão. Mas isso é só parte de um jogo, ele veio para Kentucky em uma missão DHS que ninguém, exceto Cranston, é suposto saber. Eve é a chave para toda a operação, e suas ordens são para seduzi-la. Mas a necessidade de Eve não tem nada a ver com segredos roubados e a segurança do país...

Quando Dawg assumiu Eve e suas irmãs, advertiu que, se elas mentissem, trapaceassem, ou traíssem a família, elas se arriscariam a perder tudo. Mas o desejo e o perigo está trancado em um abraço inescapável, e Eve tem que fazer sua escolha entre família ou Brogan, para melhor ou para pior...

 

 

 

 

O pesado, pequeno duende do mal estava interferindo em suas vidas novamente, de uma maneira que nunca iria se recuperar. Rowdy podia sentir.

Era como um frio perseguindo sua espinha. Uma premonição do inferno. Uma certeza de que talvez eles devessem ter apenas atirado na bunda dele quando interferiu pela última vez.

Mas a última vez não tinha sido com um dos Mackays, apenas um amigo, e não um velho e querido amigo. Um irmão e um querido velho amigo não eram exatamente o mesmo que um amigo.

Em pé no escritório da marina e olhando pela grossa porta de vidro, ele se perguntava qual era a do pequeno bastardo dessa vez. Seus olhos se estreitaram contra o sol brilhante de verão, enquanto o pequeno bastardo gordo, também conhecido como Timothy Cranston, parou com a porta aberta da parte de trás do Ford Excursion preto, sua atenção estava sobre os ocupantes obviamente falando. Ele estava aparentemente debatendo algo com eles, Rowdy pensava. A tensão nos ombros de Cranston era uma indicação segura de que seu nível de frustração estava aumentando.

Havia vezes em que Rowdy e seus primos gostavam do ex-agente do DHS , mas outras vezes ele era mais problema do que valia.

Rowdy tinha uma sensação de que ele estava preste a se tornar mais problemas do que valia novamente.

—O que po... diabos ele está fazendo? — Natches murmurou enquanto andava até a porta para ficar ao lado de Rowdy.

Rowdy não perdeu a palavra que seu primo quase usou. Um sorriso curvou seus lábios, deslizou em Natches um olhar divertido de sabedoria.

—Bliss disse para não falar a palavra com P no outro dia. — Natches suspirou em desgosto. —Chaya é claro me culpa por isto.

—Eu nunca ouvir isso deslizar dos lábios dela, eu tenho que admitir, — Dawg falou lentamente atrás deles. — Avisei você sobre isso, primo.

Rowdy olhou para trás, onde seu primo Dawg sentou-se na poltrona ao lado da mesa, suas longas pernas esticadas, um jornal na mão enquanto lia um artigo sobre uma história que ele vinha seguindo por algumas semanas.

Ele parecia estranhamente interessado na rebuscada evidência do repórter de que havia alguma conspiração ganhando forma nas montanhas de Kentucky, Virgínia Ocidental, Maryland e Pensilvânia, onde os agentes de segurança interna estavam envolvidos. O artigo foi escrito por um repórter que, de alguma forma conseguiu se infiltrar em uma dessas operações.

—Eu estou lhe dizendo, não falei isso perto da Bliss. Eu não quero que ela me ouça falar assim, — Natches mordeu em frustração, cruzando os braços sobre o peito enquanto olhava para cada um de seus primos antes de voltar para Cranston.

Normalmente, Rowdy teria concordado, porque Natches normalmente não era de falhar uma vez que colocava sua mente em algo.

—Você diz isso muitas vezes quando você acha que ela não está por perto, —Dawg disse, olhando pelo lado do jornal.

Natches apenas balançou a cabeça.

Quando ele viu os lábios espremidos em uma carranca no rosto da Natches, Rowdy sabia que não adiantaria discutir com seu primo sobre isto. Ele estava convencido de que não havia dito a palavra perto de sua filha, por isso, até onde ele sabia, não disse isso. Até que eles realmente conseguissem pegá-lo e mostrar isto acontecendo, ele continuaria a lutar contra a ideia de que deixou isto escapulir. Rowdy estava mais inclinado a pensar que tinha acontecido fora da vista de Bliss, só não longe de sua audição. Os três geralmente conseguiam segurar as palavras que não queriam que suas filhas ouvissem, se as meninas estavam ao redor ou não. Eram todos muito conscientes do fato de que suas meninas estavam crescendo e propensas a estarem presentes se elas poderiam ser vistas ou não.

Tanto quanto Rowdy sabia, ele próprio não havia dito essa palavra desde a última vez que suspeitara que Cranston estava tramando algo.

Nunca falhava, sempre que o pequeno bastardo estava mexendo em suas vidas a palavra com P escorregava.

Segurando a mão, em um gesto de espera, para o motorista, Cranston fechou a porta do passageiro e começou a caminhar rapidamente para os escritórios da marina.

Ele não estava tão gordo quanto estava à última vez que o tinha visto, Rowdy observou a si mesmo. Não que ele houvesse sido muito redondo, mas fora um pouco corpulento.

Seu cabelo castanho ainda era um pouco fino na frente, porém, cortado curto em toda parte e em pé com o vento chicoteando fora do lago só fez piorar.

O terno marrom que usava estava amarrotado e enrugado, como se tivesse dormido com ele por mais de alguns dias. Sob o terno, parecia que poderia estar malhando um pouco.

Franzindo a testa, Rowdy olhou para Natches, perguntando se ele tinha notado.

Natches não disse nada, se havia notado.

Dando um suspiro irritado, Natches virou e caminhou de volta para a mesa e cadeira que Rowdy tinha colocado atrás dele para seus primos. Cadeira de Cranston estava na frente da mesa solitária.

Recuando da porta e cruzando os braços sobre o peito, Rowdy fez uma careta quando Cranston entrou no escritório, sua mão se movia para alisar o cabelo para trás, em vez de correr os dedos entre os fios normalmente desgrenhados.

E parecia mais atormentado do que o habitual.

Se Rowdy não estivesse enganado, o Ex-Agente Especial de Segurança Interna encarregado de investigações parecia francamente preocupado e talvez até um pouco incerto.

—Rowdy, malditamente bom ver você. — Cranston franziu a testa quando entrou no escritório e estendeu a mão. — Você ignorou meu convite para a festa na semana passada.

Apertando a mão dele, Rowdy ergueu as sobrancelhas em surpresa. — Isso veio realmente de você? Eu não podia acreditar. Estava com medo que fosse um truque para nos levar todos em um lugar para nos matar de uma vez.

A carranca de Cranston virou suspeita e, evidentemente, o sorriso inocente que Rowdy lhe deu não fez nada para aliviar a suspeita.

A mandíbula Cranston se apertou.

Virando-se para Dawg e Rowdy, ele suspirou profundamente.

Dawg ainda estava absorto em seu jornal, e agora Natches tinha uma parte dele, os quadrinhos, e aparecia tão envolvido quanto Dawg.

— Então é assim que vai ser? — Cranston murmurou, soando estranhamente desapontado.

O olhar que ele atirou em Rowdy fez um pouquinho de vergonha se manifestar em sua face, o que só conseguiu irritar Rowdy ainda mais. Inferno, não tinha nenhuma razão para se envergonhar.

—O que você espera? — Rowdy perguntou quando caminhou até a mesa e sentou-se atrás dela. — Vamos, Cranston, nós conhecemos você. Quando você faz uma de suas solicitações infames para que todos nós o encontremos junto, significa que irá nos puxar para um de seus esquemas, nos fará levar um tiro, e isso irritará nossas esposas. Não estamos jogando neste momento.

—No entanto, estão todos aqui. —Timothy acenou com as mãos para abranger a sala, um vislumbre de decepção sombria ainda brilhando em seus olhos.

— Por curiosidade, — Rowdy assegurou-lhe, tanto Dawg quanto Natches abaixaram o jornal com um estalo.

O outro homem suspirou, cansado? Antes de ir para a mesa, embora não se sentou.

—Não há nenhum esquema, — assegurou-lhes, a voz correspondente à renúncia em seus olhos castanhos.

—Claro que não há, — Dawg expressou dúvida. — Você ainda está respirando, o que significa que há um esquema.

— A festa foi uma artimanha, Dawg, — ele destacou Dawg, e isso não foi perdido por nenhum deles, especialmente Dawg — para que você pudesse conhecer quatro jovens mulheres e sua mãe.

— Não somos guarda-costas, nem estamos no mercado de mulher, — Dawg estalou.

Neste ponto, Cranston sentou-se. Lentamente.

Suas sobrancelhas baixaram, seus olhos castanhos escuros cintilaram, o que Rowdy sempre dizia ser as chamas do inferno. Na verdade, era o verde se destacando no castanho escuro dos olhos.

Apareciam apenas marrons até que estivesse chateado.

Ele estava chateado agora.

Viram os três em silêncio, sua mandíbula apertada e granito duro.

— Em que ponto vocês perderam o fato de que eu sou completamente apaixonado por suas esposas e filhos? E desde que adquiriram suas esposas e filhos, em que momento que eu lhe pedi para fazer qualquer coisa perigosa? —Perguntou-lhes, então, e Rowdy teve que admitir que não esperava ouvir este tom de emoção, semelhante à ferido, no tom do agente.

Dawg e Natches colocaram os jornais de lado enquanto Rowdy ficou tenso. Eles tinham visto Cranston em um monte de modos diferentes, mas raramente o viam chateado com eles. E eles certamente nunca o viram dar a impressão de que seus sentimentos foram feridos.

O tinham visto chateado com os outros, muitas vezes. Mas nunca pareceu se importar o suficiente sobre alguém, que realmente pudesse criar emoções que nunca tinha sabido que ele tinha.

—Isso não significa que você não esteja tentando nos atrair para uma de suas malditas operações, —Natches rosnou, claramente esquecendo o fato de que Cranston não ficaria chateado com eles por dizer não a uma missão.

—Natches. — Rowdy, disse seu nome suavemente, advertindo, seu olhar bloqueando o ex-agente. —Vamos ver o que ele tem a dizer.

— Por quê? — Dawg grunhiu. — Ele, obviamente, causará problemas.

—Ou, aliviará um pouco, — Cranston afirmou suavemente, o sorriso frio que atravessou os lábios, enviou um calafrio correndo pela espinha de Rowdy novamente.

Cranston levantou-se lentamente, a expressão em seu rosto insinuando não apenas raiva, mas também decepção, o que deixou Rowdy confuso como o inferno. — Se eu soubesse que esta seria minha recepção, eu teria apenas lhe dito pelo telefone, — afirmou. — Em vez de acreditar que tinham sido amigos durante os últimos quatro anos.

Os ombros de Rowdy apertaram enquanto Cranston concentrou sua atenção completa sobre Dawg.

Natches e Dawg haviam endurecido, bem como, as correntes de repente chicoteando através do quarto finalmente perfurando sua raiva suspeita.

— Dizer-nos o que? — Rowdy rosnou.

Ele conhecia Cranston. Era tarde demais para consertar qualquer insulto que havia feito. Melhor apenas obter informações sobre esta reunião e descobrir o que diabos estava acontecendo.

—Há três meses, o Departamento de Segurança recebeu um alerta do Escritório de Estatísticas Vitais Louisville, — declarou com frieza. — Alguém estava solicitando informações sobre herdeiros de Chandler Mackay.

Dawg endureceu ainda mais quando Rowdy lançou lhe um olhar de advertência. Eles precisavam ouvir o que ele tinha a dizer.

—Pensei que tinha se aposentou do Departamento de Segurança, — Natches lembrou ironicamente.

Timothy sacudiu a cabeça, com uma expressão de pena. — Filho, você oficialmente nunca se aposenta do Departamento de Segurança. Um dia desses vocês vão descobrir isso.

— Eu nunca fui parte disso, — Natches lembrou.

—Não, mas Dawg foi. — Ele acenou para Dawg. — E porque você estar com ele, não importa o perigo, isso significa que você vai estar lá para perceber isso também.

— O que quer, —Dawg grunhiu. — Mas DHS e Chandler Mackay não são a mesma coisa. Ele está morto, e seu herdeiro não dá uma merda, lembra?

A cabeça de Rowdy chicoteou para Dawg. Inferno, Dawg não tinha dito a palavra merda... desde que a sua filha ainda estava engatinhando.

— Eu me lembro. — Cranston assentiu. — Mas diga-me, Dawg, você viraria as costas para Janey se ela precisasse de você?

—Janey é da família. —Dawg saiu de sua cadeira, fazendo com que Rowdy e Natches ficassem ao seu lado, assim como Timothy sempre disse que eles fariam.

— Assim, como as quatro meninas jovens sentadas no veículo lá fora, — Cranston afirmou. — Elas são suas irmãs mais novas. Quatro meninas, Dawg, ainda na adolescência, sem lugar para ir, porque o DHS encontrou o imóvel que seu pai havia comprado para elas, e não havia passado a escritura para o nome da mãe delas. Eles confiscaram a propriedade, bem como as contas bancárias que a mãe delas estava usando para ajudar a sustentar as meninas. Elas são sem teto, sem recursos, e Mercedes nunca permitiu que as meninas trabalhassem. Ela quer que elas consigam uma educação. Agora, você vai virar as costas para elas também? Deixe-me saber se você for, para que eu possa deixar o DHS levá-las para o canto mais próximo e colocá-las e seus poucos pertences para fora. Pode haver algum espaço debaixo de uma ponte em algum lugar.

Dawg sentou-se lentamente, ao mesmo tempo Rowdy e Natches sentaram-se. Os joelhos de Rowdy sentiam se malditamente fracos, e seus sentidos em caos. Só Deus sabia o que Natches, e mais ainda, Dawg, estavam sentindo.

Rowdy olhou para Cranston, choque em guerra com a vergonha. Inferno, eles deviam ter sabido que o convite para jantar que tinham ignorado alguns dias antes, era mais que um ardil, Cranston nunca convida uma alma para jantar.

—Chandler Mackay foi morto há 13 anos. — Dawg balançou a cabeça, obviamente tentando rejeitar a informação. — Isso não pode ser possível.

—A menina mais nova tem 16. — Cranston assentiu. — Nenhuma delas é mais de um ano mais nova do que a irmã nascida antes. Quando sua mãe perdeu o menino que estava carregando, no ano que seu pai foi morto, ele nunca retornou para a casa que havia comprado no Texas, embora pagamentos foram enviados de uma conta em Cayman até o DHS ser capaz de fechar a conta e rastrear os pagamentos. Agora, o que eu faço com elas?

Dawg balançou a cabeça.

—Bem. —Cranston acenou com a cabeça. —Vou dizer ao motorista para levá-las para Somerset e deixá-las em algum lugar.

Ele se virou para sair.

— Espere. — Rowdy avançou, desespero e descrença surgindo o que tornava difícil pensar. — O Nauti Boy está vazio no momento. Coloque-as lá.

Cranston deu a volta, seu lábio curvando em um sorriso de desaprovação. — Filho, sua mãe, Mercedes, é tão orgulhosa quanto elas. Ela não vai apenas descarregar suas filhas em uma barca de solteiros e considerar-se com sorte. Se ela tivesse sido esse tipo de mãe, então eu teria lidado com isso agora de forma diferente. Ela quer conhecer você. Ela quer ser aceita, não empurrada para o lado até ser forçada a vir implorar.

Havia algo no tom de Cranston que Rowdy nunca tinha ouvido antes: uma ponta de frustração, assim como respeito.

Não eram muitas pessoas que Timothy Cranston respeitava.

Do canto de seu olho Rowdy assistiu um salto muscular na mandíbula de Dawg.

— Qual a idade das meninas? — Dawg finalmente estalou.

— A menina mais velha, Eve, fez 19 no dia de Ano Novo. Piper fez 18 em fevereiro. Lyrica dezessete anos, em março, e a menor Zoey, acaba de completar 16 este mês. Timothy deu a todos um olhar duro. — O inferno de uma idade para viver debaixo de uma ponte, você não acha? Já esteve lá, Dawg? Já viu como é? O que isto vai ser para quatro adolescentes que eu estou apostando minhas pensões que são ainda virgens?

Todos eles sabiam. Eles tiveram pesadelos durante semanas.

Timothy suspirou profundamente. —Sua mãe, Mercedes, tinha apenas 14 quando deu à luz a sua primeira filha. E teria tido cinco filhos, se não tivesse perdido o menino que concebeu apenas algumas semanas após Zoey nascer. Seu corpo estava muito fraco para outra criança. Ela desenvolveu uma infecção que obrigou os médicos a fazer uma histerectomia. Ela está com 33 anos de idade, com quatro meninas para criar, e não é preguiçosa em qualquer dia da semana, mas não têm família e amigos só alguns poucos. Esses amigos não estão em uma posição para ajudá-la. A educação que ela teve desde que tinha 14 foi o que aprendeu sozinha. Como você vai para a faculdade, com quatro bebês?

Dawg lentamente balançou a cabeça. — Ela era só um bebê, — ele sussurrou com voz rouca, os olhos cheios de horror. — Era apenas um bebê. Foda-me Deus, ela é mais jovem do que eu.

Era quase sete anos mais jovem que Dawg, e teve quatro filhas com seu pai. Era impensável, mesmo sabendo o depravado bastardo que Chandler Mackay tinha sido.

Era tudo que Rowdy podia pensar. Todos e qualquer um deles poderia pensar, imaginou.

— Ele estuprou um bebê. — A voz de Dawg soou como um chiado.

—Não muito mais do que isso. —Timothy suspirou, a compaixão que sentia neste momento fazendo seus ombros inclinarem, enquanto observava os três homens, desejando que pudesse esconder essa parte deles. — Chandler a comprou de seus pais, na Guatemala. Estava grávida de sua primeira filha quando ele a trouxe para o Texas e conseguiu a documentação. Ela não sabia inglês, não tinha forma de apoiar-se, e não tinha a opção de correr. Ele disse a ela se fugisse a polícia a encontraria, e eles, então, a enviaria de volta à Guatemala sem seus bebês.

—Os bebês de um estuprador? —Dawg sussurrou enquanto olhava para Timothy em estado de choque. — E ela ficou?

—Ela adora essas meninas, Dawg, —Timothy assegurou-lhe, a tristeza que sentiu neste momento mais do que ele queria tratar. — Ela está dando tudo por suas filhas, e sobreviveu a menos do que o nível de pobreza com os fundos que Chandler arranjou para ela receber, juntamente com os poucos empregos que conseguiu trabalhar escondida. Ele não lhe forneceu um carro, não deu a ela um meio de apoiar-se. E ele pagou outros para garantir que ela não tivesse encontros, amantes, ou se atrevesse a se casar. Se tentasse ter um amante, ele prometeu que levaria as crianças, dividindo-as em lares adotivos, e enviaria Mercedes de volta para a Guatemala. Em seguida, ele passou a descrever em detalhes gráficos uma história de horror que as famílias americanas adotivas faziam com as meninas dadas a eles. —Ele disse isso com um sorriso de escárnio. —Você pode imaginar os pesadelos que ele lhes deu. A única vez que ela se atreveu a afirmar sua independência, tentando adquirir seu diploma do ensino médio para capacitá-la a adquirir um emprego melhor, ele roubou seus bebês enquanto dormia. Demorou um mês para recuperá-las e todas elas ainda têm pesadelos com aquelas semanas.

— Ele era um monstro, — Rowdy sussurrou, seu estômago agitando com o pensamento do que seu tio tinha feito para uma outra criança inocente.

—Exatamente, —Timothy concordou. — O inferno é o que ela viveu por um bom tempo. Então, o dinheiro que pagava as contas foi subitamente cortado, a casa tomada, e com ela o veículo que ela ralou durante anos para comprar, porque havia sido forçada a forjar a assinatura de Chandler para adquiri-lo. Ela foi jogada na rua e levada para um dos escritórios da Segurança Interna no Texas naquele dia. A mulher chamou-me imediatamente. Ela sabia que eu tinha trabalhado no caso Mackay aqui, e que eu ainda estava na área. Eles estavam prontos para deportá-la, Dawg, e fazer exatamente como Chandler a alertou, levar suas filhas e colocá-las em lares adotivos. Eu fui atrás delas, e as aloquei em uma casa segura até que eu pudesse verificar tudo e fazer testes de DNA nas meninas. —Ele não daria nenhum deles a chance de negar as meninas ou sua mãe. —Elas definitivamente são filhas de Chandler, —disse-lhes. — E considerando o fato de que eu tenho certeza de que a maioria do que Chandler tinha, que eu saiba, foi muito ilegalmente colocado em seu nome e há bastante tempo, o suficiente para que não pudessem ser tomados, eu pensei que talvez você pudesse ajudar a Mercedes e suas filhas. Porque se você não fizer isso, então ela não terá a chance de permanecer nos Estados Unidos com essas meninas.

O fato de que ele não estava tão certo de que Dawg ajudaria não foi perdido por Rowdy.

—Você disse que ela trabalhava. — Natches parecia tão aturdido como Timothy sentiu quando Mercedes disse a ele como sua vida tinha sido.

—Ela trabalhou, em um restaurante. Trabalhava limpando casas, ou o que ela pudesse fazer e ainda carregar suas filhas, até que Eve ficou velha o suficiente para ajudar, assim permitindo que ela pegasse mais casas para fazer a limpeza e proporcionar um pouco mais para suas filhas.

—Não poderia ter feito muito mais, — Rowdy sussurrou. — Não com quatro meninas para cuidar.

— Ela tinha que ter feito amigos. — Dawg parecia mais do que qualquer coisa em estado de choque.

— Será que você teria, se isso significasse que seus filhos seriam colocados em um orfanato e se seus chamados amigos ou empregadores soubessem a verdade da sua presença na América, ou a vida que estavam sendo forçados a viver? — Timothy perguntou.

— Por que manter as crianças? — Natches questionou. — Ela tinha que ter odiado Chandler.

—Suas filhas são seu o coração e sua alma. Nunca duvide disso. —Timothy suspirou, perguntando se ele estava errado todos estes anos sobre a honra e integridade dos três homens que estava enfrentando.

Quando ele abriu os lábios para dizer algo mais, o olhar de Rowdy empurrou para a porta.

Timothy sentiu seu estômago caindo quando a porta abriu e a pequena delicada, pedacinho de fogo, Zoey Mackay, invadiu o escritório.

— Eles não nos querem, querem? — Dor irradiava em seu rosto, sua voz.

Ela poderia ser filha de Dawg, de tanto que parecia com a sua própria filha, Laken: delicada e frágil, longos cabelos negros caindo nas costas, os olhos verde-mar pálidos e cheios de lágrimas, o rosto esculpido em linhas de tal beleza que fazia um homem adulto querer chorar.

Timothy correu para ela, inclinando-se em um joelho quando ele colocou as mãos levemente sobre os ombros frágeis e olhou em seus olhos.

—Zoey, eu lhe disse para ficar no veículo até eu terminar, — Timothy lembrou, seu tom gentil.

Inferno, ele não poderia gritar com ela, não poderia ficar bravo com ela. Ela sabia o inferno que sua mãe e irmãs enfrentariam se Dawg desse as costas para elas.

Dawg se levantou lentamente a seus pés, fazendo-a estremecer enquanto seguia o movimento.

— Se eles nos quisessem isto não demoraria tanto tempo, — ela o acusou, sua voz rouca, as lágrimas enchendo seus olhos quando se virou para Timothy. — Iriam querer nos encontrar agora.

—Eu estava apenas fazendo algumas perguntas. — Dawg podia sentir algo dentro de sua alma sangrando.

Ele não tinha pensado que Chandler Mackay poderia fazer algo para que ele o odiasse mais. Que fosse possível para o bastardo fazer com que o desprezasse mais do que já fez.

Até que olhou para a menina olhando de volta para ele.

Ela parecia uma versão mais velha de sua preciosa Laken.

Seu bebê tinha apenas três anos e, ainda assim seu corpo delicado, frágil demais foi obrigado a manter-se com o fogo que ardia em sua alma.

—Que tipo de perguntas que não podemos responder? — Zoey apoiou os pequenos punhos em seus quadris com raiva, exigindo que ele a levasse em consideração, para que ele fizesse uma escolha e que fizesse isso agora.

— Zoey, Sr. Mackay e seus primos poderiam ter gostado de alguns minutos para processar tudo, — Timothy castigou-a suavemente enquanto ele se endireitava e olhava para ela.

—E o que faz você pensar que mamãe tem tempo para ele processar qualquer coisa, — ela gritou, com a voz trêmula enquanto as lágrimas que encheram seus olhos de repente derramavam por suas bochechas quando o medo e a raiva encheu sua expressão. — Ele quer nos ajudar, ou ele não quer. De qualquer forma, mamãe está doente de novo...

Timothy se moveu.

Correndo passando pela menina, consciente que Dawg, Rowdy, e Natches estavam se movendo rapidamente para seguir atrás dele, Timothy correu para o Ford.

Correndo para a porta do lado do passageiro do lado contrário da frente do escritório, ele viu o jovem agente da Segurança Interna ao lado de Mercedes Mackay, sua expressão de preocupação.

— Agente Rickers, — ele retrucou. — O que está acontecendo?

—Sr. Cranston. — O agente Rickers se endireitou rapidamente e virou seu rosto jovem pálido. — Ela está fraca de novo, senhor. Eu estava tentando deixá-la mais confortável.

As outras meninas tinham movido mais para trás na terceira fila de bancos, observando sua mãe com medo, enquanto ela respirava pesadamente, seu rosto pálido se avermelhava, suor derramando dele.

—Timothy, eu vou ficar bem, —Mercedes prometeu fracamente. — Você sabe como elas ficam assustadas.

Mas ela não ficaria bem, e Timothy sabia. Não, se não conseguisse a ajuda que precisava.

— Minha querida, você deveria ter enviado uma das meninas para mim antes de ficar tão mal, —ele a repreendeu pegando o pano úmido que o outro agente estava usando para limpar o seu suor. Ele fez pouco para esfriar a pele. Poucas coisas faziam quando esses ataques ocorriam. Eles vinham com uma rapidez que não poderia ser previsto, e muitas vezes iam tão rapidamente quanto vinham.

—Timothy, leve-a para o escritório, nós vamos chamar o médico, —Rowdy comandou do outro lado do veículo.

—Vamos, Mercedes. — A gentileza na voz do ex-agente não chocou apenas Rowdy, mas seus primos também, embora as jovens mulheres no veículo não parecessem surpresas.

Cranston a pegou como se ela não pesasse nada, e devia ser três centímetros mais altos, pelo menos, do que o ex-agente.

Ele a carregou rapidamente para o escritório, todas as meninas em seus calcanhares.

—O que há de errado com ela? — Rowdy questionou o homem mais velho quando ele a deitou no sofá do escritório, as meninas que pairavam em torno dela.

Cranston suspirou profundamente. — Os médicos não têm certeza, mas recusou a ver os especialistas que ela tem sido designada.

— Por quê?

A mandíbula de Cranston apertou, um músculo passando ao lado furiosamente. —Sem seguro e sem dinheiro, Rowdy. Eu disse que, uma vez que a Segurança Interna descobriu as conta em Cayman, há dois anos, elas tiveram de viver com suas economias e o dinheiro que ganhava trabalhando em três empregos. Ela se recusou a deixar as meninas a trabalhar. As meninas não estavam nem mesmo conscientes de que Mercedes já não estava recebendo o dinheiro até que o IDS detectou sua casa e jogou-as na rua.

Rowdy começou a falar, mas a visão de três mulheres envolvidas movendo-se rapidamente por todo o estacionamento fez uma careta puxando seus lábios antes que ele se voltasse para seus primos. — A saída para as compras acabou, — ele anunciou, apontando para suas esposas enquanto elas se moviam diretamente para o escritório.

— Onde diabos elas estavam? — Natches esfregou o queixo em confusão.

—Meu palpite, perto o suficiente para ver porque diabos nós tentamos empurrá-las para ir às compras esta manhã. — Rowdy suspirou. — Estamos ficando fora de prática, meninos.

—Eu pensei que alguém estava chamando um médico. —A pequena interrompeu a reunião anterior falou de onde ela estava ajoelhada ao lado de sua mãe.

— Zoey, basta, — Mercedes a criticou. — Onde estão seus modos?

— Eles prometeram mamãe. — Articulando com os olhos, claramente com medo pela saúde de sua mãe.

— Eu mandei uma mensagem, — Rowdy prometeu. — A enfermeira acabou de responder.

Ele entregou a menina ao telefone.

— Meia hora. — Murmurou a resposta da enfermeira antes de colocar o telefone de volta e olhando para ele a menina com os mesmos olhos pálidos, verde intenso do de Dawg, mas nos olhos dessa criança se escondia um medo profundo e assustador, ele sabia que veria em seus pesadelos.

Seus olhos pálido verde-mar estavam cercados por uma riqueza de longos, pretos e pesados cílios, notou. Ela era uma beleza, e manter os corações selvagens ou pior os homens selvagens longe dela pelo resto de sua vida não seria fácil, Rowdy pensou em resignação.

E não há dúvida de que ela era uma Mackay.

Se ele tivesse visto qualquer uma das quatro meninas na rua, em qualquer momento, ele teria sabido que estava olhando para a filha de um Mackay. Os olhares sombrios eram simplesmente inconfundíveis.

Quando Rowdy empurrou o telefone de volta no coldre ao seu lado, a porta do escritório foi empurrada para dentro e três preocupadas, embora furiosas esposas Mackay estavam se movendo para a sala.

Kelly, cujas suaves características tinham amadurecido nos últimos cinco anos, desde o nascimento de sua filha, embora ainda parecesse muito jovem para a aparência experiente de seu marido Rowdy.

Chaya, esposa de Natches, cujas sobrancelhas estavam formando uma carranca, seus olhos castanhos foram entre Eve, Piper, Lyrica, e Zoey em suspeita, antes de cair para Mercedes Mackay.

Mas a mulher de Dawg, Christa, estava totalmente pálida, tão pálida que Dawg se moveu para ela imediatamente.

—Não, não, não, não. —Ele balançou a cabeça desesperadamente quando seus olhos começaram a se encher de lágrimas. — Oh, inferno, não, baby. Irmãs. São minhas irmãs, não minhas filhas. Eu juro. Irmãs, Christa.

Seu olhar se moveu para ele lentamente, relutantemente. Ela franziu a testa profundamente, embora seu rosto ainda estivesse branco, austero, quando ela balançou a cabeça lentamente.

—Isto é tudo culpa de Timothy. —Ele encarou Timothy antes de apontar o dedo para o pequeno bastardo não tão gordo enquanto Timothy olhava para ele em confusão.

—O que é minha culpa? —Timothy olhou de volta para ele, obviamente ofendido com a acusação.

As quatro meninas e sua mãe estavam olhando para ele como se ele tivesse caído do espaço na sala, enquanto Rowdy e Natches simplesmente o observavam com cautela.

Christa engoliu em seco. — Eu não acho que elas são suas filhas, — ela sussurrou.

— Então o que está errado? — Ele exigiu. — Você está tão branca como uma maldita folha.

Ela balançou a cabeça e voltou-se para as quatro meninas de novo. — Oh, meu Deus, Dawg, o que Chandler Mackay fez? Elas poderiam ser suas gêmeas, —ela sussurrou. — Como se elas fossem clonadas a partir de você.

— Oh, Deus, só atire em mim agora, — Zoey cuspiu em desgosto.

— Mamãe, eu não acho que eu jamais poderia perdoá-la. — Eve suspirou.

—Pelo menos é dele que parecemos ser clonadas e não de um dos outros dois, — Lyrica disse com um grunhido. — Isso seria uma droga.

— Ele ainda é uma porcaria, — Piper garantiu a sua irmã mais nova.

—Fedelhas, —Rowdy murmurou, embora não houvesse calor em seu tom, realmente parecia bastante divertido.

—Fedelhas? Tente cadelas. — Natches grunhiu, seu olhar cuidadosamente fechados, embora Dawg poderia detectar a diversão. — E a pequena trabalha para isso, também.

—Mas não muito duro. — Zoey deslizou-lhe um arqueado e fresco olhar. — Se eu tivesse, confie em mim, você sabe disso.

O comentário da menina fez os olhares de Kelly, Christa, e Chaya moverem em seguida, para Timothy. Então eles mudaram imediatamente para a mulher estendida no sofá.

Inferno, Dawg pensou, esta mulher não parece velha o suficiente para ser a mãe das quatro obviamente diabinhas olhando para as esposas Mackay.

—Natches, querido, o que está fazendo aqui Cranston? — Chaya, uma ex-agente de Cranston, deu um passo para o marido e o deixou puxá-la para seu lado.

Quando ela fez isso, Kelly deu um passo para Rowdy, enquanto Christa moveu para o lado de Dawg e deu-lhe um beijo na bochecha. Era o olhar em seu rosto, pensou Rowdy, aquele olhar de devastação, inexpressivo, que tinha Christa dando um beijo para assegurar-lhe que não havia nada para ele se preocupar.

—Parece que nós temos uma adição à família, — Natches disse a sua esposa suavemente. Conheça as irmãs de Dawg. Tenho certeza de que elas vão se apresentar assim que o Doutor chegar aqui para ver a mãe delas.

Timothy enxugou o rosto de Mercedes novamente. Rowdy podia jurar que a mão do ex-agente estava tremendo.

— O que você fez Mercedes? —Perguntou-lhe gentilmente. — Não descansou a noite passada?

Os lábios exuberantes de Mercedes, quase inclinaram em um sorriso. — O que você acha Tim? — Perguntou ela, forçando os olhos abertos.

Tim?

Ninguém, mas ninguém, nunca tinha sido autorizado a chamar Timothy Cranston de Tim.

— Eu acho que você estava acordada a noite toda andando e preocupada — Ele suspirou. — Eu disse que não havia nada para se preocupar.

—Será que não existe? —perguntou a ele com tristeza. — O filho de Chandler está subitamente cercado por quatro jovens do sexo feminino das quais nada sabe, e de uma mãe doente para completar? Ah, Tim, você não conhece a natureza humana muito melhor do que isso?

— Eu conheço os Mackays muito melhor do que isso, — ele assegurou, rezando para que ele estivesse certo. — E os Mackays não virar as costas para a família.

O olhar que ele deslizou neles assegurou aos Mackays que era melhor não começar agora.

— O Doutor está a caminho, então? — Christa perguntou a Dawg enquanto sua mão apertada no quadril dela, sua necessidade de trazê-la para perto era evidente.

— Meia hora, sua enfermeira disse.

—Vinte minutos então. — Ela concordou.

Dawg observou a jovem, inferno, ela tinha quatro filhas crescidas e era mais jovem do que ele. Ele a olhou e viu suas filhas, e em seus olhos, viu o medo puro e cru.

— Cranston, o que os médicos que sugeriram um especialista dizem que pode estar errado com ela? — Dawg perguntou - o tom grosso baixo não foi perdido pelo ex-agente.

Cranston engoliu em seco, a ação quase passou despercebida. Mas o ligeiro recuou de seus músculos faciais não foi perdido por Dawg.

— Eles acham que ela poderia ter uma forma avançada de envenenamento químico que está a enfraquecer progressivamente seus pulmões. Um dos trabalhos que ela tinha era em uma indústria de processamento químico de plantas que já foi fechado por suas condições inseguras de trabalho. — Limpando a garganta de emoção óbvia, levantou seu olhar para Dawg, e ninguém perdeu o apelo em seus olhos. — Os tratamentos que ela precisa são caros.

—Timothy, não. — Orgulho era evidente na voz fraca de Mercedes quando ela colocou a mão em seu braço. — Não vamos falar disso. Deixe as meninas e seu irmão conversarem.

— Mercedes, eu não vou deixar você ficar aqui e sofrer, — ele rosnou, sua voz rouca e cheia de emoção. — Não mais.

Timothy Cranston estava apaixonado.

Dawg ergueu o olhar de Cranston, apenas para perceber que as quatro meninas estavam assistindo-o desconfiado, com medo. Não havia uma delas que não esperasse que ele as mandasse embora.

—O Doutor está aqui, — Christa afirmou quando um veículo parou em frente da porta. — Ele está adiantado. Ele já devia ter saído do escritório.

Dawg assentiu. —Vamos garantir que a mãe de vocês seja cuidada, — ele disse às meninas. — Uma vez que acabe nós vamos conversar. —Seu olhar caiu para Cranston novamente antes de levantar de volta para as meninas. — Mas sem nenhuma dúvida, vocês são da família. E cuidamos da família.

—Um de vocês matou seu primo, — a mais velha declarou. — Eu ouvi um dos agentes falando sobre isso depois que chegamos à Tim. É assim que vocês cuidam da família?

Ela poderia parecer com Dawg o suficiente para ser sua filha, mas eram os olhos de esmeralda de Natches com os quais ela olhava para ele.

— Eve. — Sua mãe suspirou, obviamente chocada com a grosseria de sua filha.

Dawg apenas deu um sorriso zombeteiro para Eve, como sua mão apertada no quadril de Christa mais uma vez. — Somente aqueles que nos traem e tem uma arma apontada para a alguém que amamos, — ele assegurou. —Então, Eve, confie em mim, não importa quem seja ele, Johnny já estava morto.

As narinas de Eve queimaram antes de finalmente relaxar o suficiente para simplesmente acenar com a cabeça.

—Mackays não traem um ao outro. — Cranston desviou o olhar de sua mãe o tempo suficiente para olhar de volta para cada menina com um brilho de aço em seus olhos. — Lembrem-se disso, meninas. Vocês são leais por quem vocês são, o que vocês são, e para a família. Isso é o que sua mãe ensinou a vocês, e é por isso que vocês devem viver.

— Só se você forem leais a nós primeiro, — Lyrica falou com cautela.

Dawg assentiu. —Compreensível. E nós vamos mostrar a nossa boa fé. —Ele olhou para Natches e Rowdy. Cada um de seus primos acenou com a cabeça, por sua vez. —Vamos cuidar de vocês e de sua mãe, porque vocês são da família, e isso é o que as famílias fazem. O que quer que sejam as necessidades de tratamentos de sua mãe, qualquer que seja o cuidado, ela vai ter. Assim como vocês vão voltar para a escola e fazer a sua parte.

— Em troca de quê? — Outra menina perguntou, desconfiada.

—Em troca de ser parte da família, —Dawg rosnou para ela. — Eu acabei de dizer isso. Lealdade começa em algum lugar, e eu vou dar o primeiro passo. A partir de agora, cabem a vocês. Mas traia um de nós ou a vocês mesmos, nos machuque, ou machuque a vocês mesmos, ou outro da família, e vocês arriscarão tudo. Venham a nós, falem conosco, e nós vamos ajudá-las da melhor maneira que pudermos. Mas não mintam para nós, não nos engane, e não se atrevam a trair um de nós.

O que diabos ele deveria fazer com quatro irmãs?

Cada menina assentiu antes da porta se abrir, anunciando o médico e sua enfermeira. Dentro de uma hora uma ambulância chegou e, com Cranston foi junto com ela, levando Mercedes Mackay para o hospital e deixando quatro jovens meninas claramente desconfiadas, assustadas, e exaustas em sua guarda.

E Dawg logo aprendeu, junto com Rowdy e Natches, justamente o que eles podem ter de enfrentar em outra década ou mais.

Com suas próprias filhas.

 

Já era mais de duas da manhã quando Eve Mackay entrou no seu quarto e fechou a porta atrás dela tranquilamente. Olhando ao redor da pequena suíte, era malditamente difícil acreditar como sua vida havia mudado em apenas cinco anos. Da miséria para a segurança. Do medo paralisante do que o futuro traria, a olhar para frente a cada dia que chegava.

De perder o teto escasso sobre suas cabeças para ser proprietária parcial no negócio que sua mãe possuía.

Felizmente, o quarto estava do lado mais privado da grande casa que sua mãe havia transformado em Pousada Mackay Cama e Café da Manhã. A casa fazenda de dois andares foi completamente reformada e redecorada, com a residência privada no segundo andar, as oito suítes de hóspedes, a grande cozinha, e sala aberta de televisão e jogos no piso principal.

Uma ampla varanda em volta da casa, permitindo aos hóspedes fácil acesso aos seus quartos pelas portas da varanda quando a entrada principal estava bloqueada depois de meia-noite.

Eve tinha tomado a menor quarto de hóspedes na parte de trás da casa para si mesma, em vez de um dos quartos do andar de cima da residência, como suas irmãs haviam feito. Ela precisava de privacidade, enquanto suas irmãs tinham ainda necessidade à proximidade dos quartos no andar de cima com a sua mãe.

Agora estava grata por isso. Chegando a casa depois das duas da manhã e ir até a residência principal seria garantia de alerta a sua mãe, e ao amante de sua mãe, que ela chegava a casa.

E viver no andar de cima teria permitido a sua mãe manter o controle sobre ela, também, e, tanto quanto amava a mãe, não desejava isso.

Abrindo os olhos e tomando uma respiração profunda, Eve deu a volta e esfregou os músculos tensos do pescoço antes de ir para o banheiro e um chuveiro quente.

Liberando pesado e longo cabelo negro e massageando seu couro cabeludo com as pontas dos dedos, se perguntava por que não tinha conseguido nenhum dos cachos que suas irmãs mais novas tinham em abundância. O cabelo de Zoey caia até a cintura em cachos suaves que Eve costumava ameaçar cortar de pura inveja.

Não importa o quão duro tentasse Eve raramente era capaz de manter o cabelo cacheado por mais de algumas horas. Alguns dias mais, mas só depois de uma viagem para o salão e dar uma rodada de química.

Isto não valia a pena.

Ela aprendeu a viver sem os cachos que suas outras irmãs tinham em quantidades variáveis. O cabelo de Piper era ondulado. Eles caiam em seus ombros, grosso e pesado moldando suas características aristocráticas e dava a seus olhos verdes-mar exóticos um brilho exuberante.

Lyrica mantinha seu cabelo com um comprimento que caia logo abaixo as omoplatas. As ondas mais profundas em seu cabelo saltavam e brilhavam com um brilho negro-azulado que combinava perfeitamente com seu olhar verde verão.

O cabelo de Zoey ficava abaixo de sua cintura, bem em cima de seus quadris, nesses longos cachos saca-rolhas que eram incrivelmente macios e sedosos e faziam outras mulheres querem matar para eles. Seu cabelo era tão exótico como seus olhos, que eram um pálido verde-mar, como o de seu irmão Dawg, essa cor pálida, etérea, que sempre atraia um segundo e um terceiro olhar.

O cabelo de Eve era mais como o de Natches, reto e grosso. Era impossível mudar muito o estilo de usá-lo. Ela prendia em um rabo de cavalo, como ela usou esta noite, ou apenas deixava solto no meio de seus ombros.

Seus olhos eram o verde-esmeralda assim como o de Natches, mas sua aparência, como as de suas irmãs, estavam mais próximas de Dawg.

Grande, arrojada, e tão familiar no Condado de Pulaski, Kentucky, como as montanhas, Dawg e seus primos Rowdy e Natches haviam sido quem as salvara, ela e sua família, quando a vida que conheciam acabara.

Foi, ela lembrou, mas Dawg, Rowdy, e Natches fizeram melhor. Eles a tomaram, suas irmãs e sua mãe sob suas asas e deu-lhes uma vida.

Sua mãe ganhou a casa que fora tomada de Dawg pelo primo que havia traído o seu país e a sua família, e quase matou a mulher de Dawg, Christa. O mesmo primo que ouvira os agentes acusando Natches de ter matado. Após a morte de Johnny Grace a propriedade havia revertido para Dawg, e estava vazia por quase três anos antes de Eve e sua família apareceram.

Ele fez reforma sob a direção de sua mãe, concordando em permitir que ela assinasse uma promissória de empréstimo no valor que tinha tomado para renová-la. Mercedes Mackay havia então aberto a Cama e Café da Manhã que ela sempre sonhou em ter.

Suas irmãs estavam na faculdade, e Eve se formou na faculdade técnica local com um grau de bacharel em administração de empresas.

Quando saiu do banho, enrolou seu cabelo em uma toalha, e rapidamente secou, fez uma careta para a palidez de sua pele.

Era junho, nesta época geralmente tinha um belo bronzeado dourado sobre seu corpo e, em vez de estar chegando às duas da manhã de um emprego, estava se esgueirando depois de uma noite de farra.

Quando os momentos bons e de diversão começaram a deixar um gosto ruim em sua boca? Se perguntava enquanto escovava os dentes.

Ela estava em Somerset há cinco anos, e nos últimos três anos a vida noturna que uma vez prometia, havia se tornado rapidamente chata, com um ar pesado de imaturidade.

Rapidamente aplicou um creme hidratante facial, loção para o corpo e borrifou spray para o corpo de baunilha sobre si mesma.

Era um monte de coisa a fazer só para ir para a cama, mas depois de oito horas no bar onde trabalhava, Walker’s Run, e esperar nas mesas no pátio de fumantes do lado de fora, cheirava a tabaco envelhecido, os corpos suados que encostara contra ela, serragem, e a comida gordurosa que havia servido.

Não podia suportar a ideia de ir para a cama cheirando a bar.

O Mackay’s Fine Dining, anteriormente Restaurante e Café Mackay, o restaurante que a irmã do Natches, Janey, era proprietária, não era tão ruim, mas ainda pedia um banho. Talvez ela vá trabalhar para Dawg, na loja de madeira por um tempo. Natches também deixaria facilmente ela trabalhar na garagem, mas Eve não estava pronta para os banhos de óleo que havia experimentado nas poucas vezes em que trabalhou lá. Seus mecânicos caipiras pensavam que era engraçado encontrar maneiras de destruir baldes de óleo velho de forma que a deixasse coberta da desagradável gosma. E embora Natches sempre demitisse o responsável, quando podiam ser identificados, após a primeira demissão, Eve sempre era cuidadosa para garantir que ninguém fosse identificado.

Ela só esteve lá temporariamente, porque gostava de trabalhar com carros. Não era um trabalho que precisava para alimentar a sua família e não seria responsável pela demissão de um homem com uma família porque ele estava ofendido por uma menina, como a chamou, fazendo seu trabalho.

Colocando um desses pijamas de verão que tanto gostava, Eve moveu-se para as portas da varanda, pela qual havia entrado mais cedo e abriu um lado em silêncio. A Cama e Café da Manhã tinha a casa cheia pelas próximas semanas, apesar de vários dos quartos terem sido alugados já a mais de dois anos, por três hóspedes, que muitas vezes davam o seu tempo livre à Mercedes para fazer trabalhos ocasionais em torno da pousada. Sua mãe, em troca, reduziu muito o valor da estadia deles, e um ou dois dias por semana, os três homens cuidavam de reparos necessários dentro e fora da pousada, bem como trabalhos de jardinagem.

O que estava ao lado dela era um deles.

Pisando do lado de fora, foi para a cadeira de vime oval pendurada sob a varanda do segundo andar, com suas grossas e macias almofadas, e enrolou nela com um suspiro cansado.

Estava exausta, mas nunca dormiria facilmente se fosse para a cama agora.

Por que não podia ser uma dessas pessoas que caia e dormia? Em vez disso, passava muito tempo olhando para o teto ou com os olhos fechados, lutando pela paz. Ou com muitas sensações correndo através de seu corpo, exigindo satisfação, como estava hoje à noite.

Como havia sido desde há primeira hora no trabalho naquela noite, quando Brogan Campbell entrou no bar.

Era essa bravata arrogante que o fazia tão tentador. Ou talvez fosse essa curva ligeiramente inclinada dos lábios. Como se visse sob a fachada das pessoas com as quais ele falava e se divertisse com os enganos que eles cometiam.

Com certeza não poderia ser aquele cabelo vermelho-ouro com todas as luzes e os polidos destaques marrons que emoldurava seu rosto duro talhado e a tentava a tocá-lo para ver se ele era tão quente quanto parecia. E não poderia ser a arrogância nos gelados olhos cinza-azulados, ou o sutil escurecimento que sempre os afetava quando ela pegava o seu olhar.

Fosse o que fosse, no segundo que ele entrou no bar naquela noite ela soube.

Ela soube e respondeu a ele.

Seus seios haviam aumentado, seus mamilos tornaram-se duros e pontudos enquanto sua pele parecia sensível. Ela se tornou tão consciente das pregas sensíveis entre suas coxas, que ela se sentiu umedecendo, sentiu os sucos escorregadios quando eles fizeram o seu caminho ao longo da vagina para sair ao longo dos lábios e além.

Estava ficando excitada tão rápido que quase deixou cair a bandeja de bebidas que estava carregando.

Este era o efeito que Brogan tinha sobre ela. E saber que ele estava dormindo na suíte ao lado dela não ajudava, porque sabia, sem sombra de dúvida, que ele a queria também.

Essa era a razão pela qual estava trabalhando no emprego que iria trazê-la para casa na última hora possível e trabalhava duro. Infelizmente, ele não estava trabalhando o suficiente duro, evidentemente.

— Eve. Ei, Eve, você está aí?

Eve ergueu os olhos para a superfície inferior da varanda ao som da voz de sua irmã Lyrica vindo de cima.

—Você deveria estar dormindo, Lyrica. —Ela sorriu, mantendo sua voz suave quando respondeu.

—Oh, ótimo, era você que eu ouvi chegar. — O sussurro alto de sua irmã foi seguido pela visão de um pé delgado apoiando do lado de fora da grade da varanda.

Um segundo depois o outro pé se juntou a ele, então, sua irmã estava agarrada ao grosso poste e descia como uma profissional. Inferno, ela era uma profissional. Todas as três irmãs de Eve eram. Elas aprenderam cedo como escapar de casa e tirar o máximo de uma noite de verão perfeitamente boa.

Elas não haviam enganado sua mãe, no entanto. Nunca falhava que seu irmão, Dawg, ou um de seus primos Rowdy, ou Natches, ou um de seus amigos as encontrassem depois de uma hora e as escoltassem para casa. Elas nunca ficavam fora tempo suficiente para entrar em apuros, mas sempre tempo suficiente para satisfazer a emoção de escapar por um tempo.

Lyrica saltou da grade da varanda inferior, descalça e vestida como Eve, com um pijama de verão confortável.

Seu longo cabelo preto estava retorcido em uma trança atrás dela enquanto ela se inclinava para trás na grade da qual havia acabado de saltar, com as mãos segurando o corrimão coberto de vinil.

—Você não deveria estar ajudando a mãe com o café da manhã? — Perguntou a irmã.

—Bem, é sobre isto que eu gostaria de falar com você. — Lyrica colocou uma mecha de cabelo preto atrás da orelha enquanto trocava de pés e sorriu para Eve brilhantemente. — Eu estava esperando que você pudesse me cobrir.

A sobrancelha de Eve levantou em surpresa duvidosa. — Você notou a hora que eu cheguei em casa e que horas são agora?

—Sim, você chegou às duas e meia e agora são três e dez. — Assentiu. —Vamos, Eve, é realmente importante. Eu sei que você não vai conseguir dormir muito...

—Tente não dormir, — Eve a lembrou. —Qual seria o ponto de ir dormir se eu tenho que levantar novamente em menos de duas horas?

— Eu sei, que será uma merda. — Lyrica amuou quando ela alisou outra mecha de cabelo para trás e mudou em seus pés descalços novamente. — Então você vai fazer isso por mim?

—Eu não disse isso. — Eve riu. — Eu disse qual seria o ponto de ir dormir, se eu fosse fazer isso? E eu tenho que estar de volta no bar às seis da noite amanhã. Estou fechando com Matteo, então eu vou chegar ainda mais tarde em casa. Vou precisar de um pouco de sono.

—Vamos, Eve, você pode ir para a cama antes do meio-dia, e que facilmente lhe dará cinco horas de sono.

—E eu facilmente preciso de oito, — Eve apontou. — O que é tão importante em um sábado que você não pode ajudar a mamãe e a Piper com o café da manhã?

Lyrica soltou um suspiro pesado, inclinando a cabeça para o lado, quando olhou para as tábuas do alpendre. Um segundo depois, levantou seu olhar para olhar para Eve. E Eve conhecia aquele olhar. Sua irmã mais nova estava considerando a melhor maneira de trabalhar sua irmã mais velha para conseguir o que queria.

—Diga-me por que, — Eve barganhou. — Caso contrário, eu vou para a cama. Como eu disse, eu tenho que ajudar Matteo a fechar o bar, e eu preciso do meu sono, se isso não for importante.

—Talvez seja apenas importante para mim. —Lyrica encolheu os ombros. — Fui convidada para ir com algumas amigas para Louisville para um dia de SPA.

Sua expressão tornou-se animada, a voz dela cheia de emoção. —Massagens, manicure e pedicure, e ser mimada, e friccionada e lubrificada por horas e horas. —Lyrica estava tudo menos saltando em antecipação. —Por favor, Eve, por favor me cobre. Eu não posso simplesmente sair e deixar mamãe com uma mão a menos. Piper me mataria se eu fizesse isso.

Porque, então, Piper teria a maior parte do trabalho na cozinha, enquanto sua mão fazia o café, arrumava a grande mesa da sala de jantar, fazia o suco de laranja e as tigelas de frutas para os hóspedes que viessem cedo para pegar as notícias, ler o jornal, ou apenas socializar enquanto checavam os e-mails antes do café.

Piper juntaria os pedidos individuais que foram entregues na noite anterior, prepararia todos os ingredientes, bem como os pratos e talheres. Ela teria que fazer toda a comida e levar toda a comida para fora, caso sua mãe não terminasse mais cedo para ajudá-la. E, normalmente, era impossível terminar o trabalho cedo para ajudar alguém com outro, quando todos os quartos estavam alugados. Lyrica não tinha sorte nem para que os quartos estivessem ocupados por uma única pessoa. Com exceção dos três hóspedes de longo prazo, eram todos casais.

A suíte de Eve não contava. Era uma pequena suíte. O outro lado estava à despensa ligada à cozinha e uma grande lavanderia com duas pesadas lavadoras e secadoras de empilhamento que eram utilizadas pelos hóspedes, assim como por sua mãe para lavar as roupas de cama.

—Então, eu supostamente devo desistir de oito horas de sono para que você possa ter um dia de garotas? — Ela perguntou.

—Vamos lá, Eve. O convite partiu do Kyleene Brock. Eu tenho tentado fazer amizade com ela por meses.

Eve revirou os olhos. — Não, você está tentando chegar perto de seu irmão por meses, —respondeu.

—Mesma coisa. — Lyrica acenou o protesto a distância. — Se eu tiver que voltar atrás por causa do café da manhã, então isto vai ser exatamente horrível.

—Exatamente horrível, hein? — Eve colocou seus pés na cadeira e sabia que estava apenas fazendo sua irmã esperar antes de responder. Porque sabia que iria fazê-lo.

Lyrica tinha uma queda por Graham Brock por anos. Estava planejando entrar nesse círculo de amigos de Kyleene há muito tempo.

Como um dos maiores proprietários de terras da região, e um dos poucos solteiros influentes desde os casamentos dos primos Mackay, Graham era bem procurado. Por causa de sua popularidade, Kyleene era extremamente cuidadosa com os amigos que fazia.

—Vamos, Eve, por favor, — sua irmã pediu novamente, desta vez em silêncio, e com muito mais moderação. — Kyleene convidou todos nós na volta, para sua casa para um almoço tardio após terminarmos no SPA, e Graham está em casa de licença.

Graham estava servindo em sua segunda vez no Oriente Médio, e Eve sabia que sua irmã havia estado orando para que ele voltasse para casa por meses.

—Bem, — Eve concordou com impaciência. —Vou fazê-lo. Mas você me deve um grande favor, Lyrica.

—Oh, meu Deus, Eve, muito obrigada. —Lyrica atravessou a curta distância, inclinou na cadeira, e colocou os braços em volta do pescoço de Eve firmemente. —Obrigada, obrigada, obrigada.

Dando a volta, Lyrica jogou seu punho no ar em um grito silencioso de vitória antes de agarrar o poste da varanda e se puxar para cima do parapeito novamente.

—Você pode usar minha porta para chegar à escada, Lyrica. — Eve riu baixinho. — Você não tem que arriscar a vida e a integridade física ao subir como um condenado macaco.

— Onde está à diversão nisso? Amo você, Eve. — Sua irmã soprou-lhe um beijo rápido antes de seu olhar voltar-se para a porta da varanda ao lado da de Eve. — Bom dia, Sr. Campbell, espero não ter te acordado.

Eve ficou tensa com um gemido silencioso de frustração.

—De maneira nenhuma, a Srta. Mackay, — ele demorou. O cheiro doce picante de seu charuto alcançou suas narinas e teve seu corpo reagindo ao cheiro sensual.

Ela fingia odiar o cheiro disso, mas durante aqueles momentos em que ela se forçava a ser honesta, Eve admitia para si mesma de qualquer maneira, que o cheiro evocativo seria sempre associado com querer este homem.

—Noite, irmã, — Lyrica sussurrou novamente antes de agarrar o poste e transportar-se para cima enquanto usava os pés para empurrar a curta distância que permitiria que ela se agarrasse a grade e subir.

—Essa menina está relacionada com macacos, ou está desperdiçando um inferno de carreira no circo. — Brogan riu quando ela desapareceu sobre as grades do balcão superior.

—Provavelmente um pouco de ambos, — Eve concordou, engolindo nervosamente enquanto ele se movia para a grade na frente dela, onde Lyrica estive momento antes.

—Ela sabia que você concordaria, — ele falou lentamente, apertando o charuto fino entre os dentes por um momento antes de removê-lo e mantê-lo negligentemente, entre o polegar e o indicador, enquanto batia a cinza da ponta.

— Provavelmente sim.

—Graham Brock é velho demais para ela. —Ele franziu a testa ao ouvir o som da porta se fechando acima. — Se ele nem mesmo se dignou a notá-la, ele poderia quebrar seu coração e moer na poeira sem perceber.

Eve suspirou profundamente. —Você não pode convencê-la disso.

Por um momento, ela pensou que ele ia dizer mais alguma coisa, antes que trouxesse o charuto aos lábios e murmurasse algo que soou estranhamente com, — Alguém precisa falar com ele sobre isto.

—Deixe isto quieto, — Eve avisou. — Se todo mundo continuar amortecendo suas quedas ela nunca vai aprender a lidar com as contusões.

Eve observou-o cuidadosamente, como se ele fosse um animal selvagem que podia atacar a qualquer momento.

Ou talvez ela desejasse que pudesse atacar?

Ela guardou o pensamento divertido para si mesma quando cruzou os braços sobre os seios e orou para que ele não pudesse ver seus mamilos endurecidos sob a camisola fina.

Ele a fazia doer malditamente. Só de olhar para ele, vendo o perigo e a dureza do aço dentro dele, tudo o que queria fazer era tocá-lo e senti-lo por si mesma.

Com Brogan de pé em frente a ela, sua estrutura de um metro e noventa e três não era muito larga ou musculosa. Ele tinha aparência musculosa natural, duro e poderoso sem ser exagerado.

A camisa escura que usava estava desabotoada vários centímetros além da gola. As mangas longas estavam enroladas até os cotovelos, a bainha dos jeans dobradas se encaixam perfeitamente as coxas. O cinto de couro marcava seus quadris estreitos, o ajuste da camisa insinuando o abdômen poderoso.

Um animal do sexo masculino.

Esse era o pensamento que derivava por sua mente toda vez que o via.

—Eu tentei conversar com você enquanto estava no intervalo, mais cedo no bar, —ele afirmou, com a voz calma, o silêncio da manhã em torno deles prestando-se a sussurros discretos, em vez de um tom de voz normal que levaria durante a noite.

—Por quê? —Colocando os fios úmidos de cabelo que caíram sobre o seu rosto atrás da orelha, Eve olhou para ele com curiosidade. — Você precisa de algo?

—Uma dança. — Seus lábios se curvaram em um sorriso quando levantou o charuto e atraiu a fumaça perfumada antes de expirar, o tempo todo olhando para ela entre os cílios vermelho-ouro estreitados.

—Oh, eu não posso dançar com os clientes. — Ela levantou-se abruptamente. — Está ficando tarde agora, eu tenho que ir.

Ela se virou para correr de volta para o seu quarto, então congelou, completamente imóvel, presa, de repente ciente do predador encostado preguiçosamente em suas costas.

Seus dedos curvados em torno da parte inferior de seu braço, não agarrando ou segurando no lugar realmente, mas o conhecimento de que ele poderia era claro.

Eve virou a cabeça, olhou para a mão em seu braço, em seguida, levantou o olhar para ele.

Ele estava mais uma vez se divertindo. Seus lábios estavam inclinados um pouco para o lado. O olhar de conhecimento em seu rosto, a queria saber exatamente o que é que ele sabia, e o que era divertido.

—Por que você continua fugindo de mim, Eve? — Ele se aproximou, a cabeça inclinada, os lábios fixando-se em seu ouvido enquanto fazia a pergunta. — Toda vez que eu acho que posso chegar perto o suficiente para tocar, você pula e corre como um coelho assustado.

Sua pele estava formigando onde ele estava tocando. Sensibilidade irradiava de seu toque, espalhando por seu corpo e fazendo seus mamilos e o clitóris, pulsar em protesto. Por que ele deveria estar tocando o seu braço, quando o resto de seu corpo doía para ser tocado?

—Talvez eu tenha os mesmos instintos para quando o perigo está próximo, — ela sugeriu com leve tentativa. — Eu não tenho tempo para homens perigosos.

Ele riu com isso, e o som enviou uma onda de sensações lavando sua espinha.

Ela não conseguia acalmar sua respiração. Estava profunda e pesada, mais dura do que antes, enquanto os seios levantavam e caiam com um ritmo rápido. E sem dúvida de sua posição ele podia ver seus mamilos prementes...

Sua mão acariciou seu braço, a palma calejada e os dedos fazendo contato direto e estimulando terminações nervosas já demasiado sensíveis.

— Eu tenho que ir, — ela sussurrou sem fôlego.

Algo quente e incrivelmente macio raspou contra a parte superior de seu ombro.

Eve tremeu ao perceber que era a sua barba. Ele estava acariciando a pele de seu ombro superior com nada, além dos pelos crescidos de sua face.

A sensação era incrível. Era uma chicotada de calor e uma tempestade de frio. Ele estava estendendo um banquete na frente de uma mulher faminta e desafiando-a a comer.

Eventualmente, ela iria dar uma mordida.

Seus lábios roçaram seu ombro, então, quando ele envolveu o braço em sua cintura, segurando-a perto dele, aquecendo as suas costas enquanto seus lábios contra a pele nua de seu ombro enviava chamas sobre seu corpo.

Nada deveria parecer tão bom. Nada deveria destruir suas defesas e seu autocontrole tão rapidamente.

—Por que está fazendo isso, Brogan? — Suas mãos agarraram seu braço, sua cabeça caiu para trás contra seu peito. — Por que isso e por que agora?

—Porque eu estou cansado de correr condenadamente atrás de você, Eve Mackay, —ele rosnou antes de dar uma pequena mordida em seus ombros. — Estou cansado de ver você me evitar, de estar sempre um passo atrás de você e nunca perto o suficiente para tocar. Talvez se você parasse por um segundo, em algum momento, então poderia ter preparado você.

A preparado para aquela corrente elétrica que ziguezagueava através de seu corpo e batiam em áreas tão sensíveis que as sensações elevavam ao ponto da dor.

—Talvez eu tenha evitado você por uma razão, — sugeriu, sem fôlego.

—Evitando-me enquanto me olha com todo o calor e necessidade por meu toque em seus olhos? —Ele perguntou, seus lábios se movendo contra a lateral de seu pescoço enquanto ela inclinava a cabeça para lhe permitir o acesso para as terminações nervosas hipersensíveis que possuía ali.

E parecia haver um monte delas.

Seu braço apertado em torno de sua cintura, puxando-a mais contra ele. Ela sentiu seus quadris na parte inferior das costas, a marca pesada de sua ereção inconfundível.

Que diabos ela estava fazendo?

Levantou o braço dela e curvou em torno da parte de trás do seu pescoço para manter seus lábios naquele ponto supersensível, sua barba foi roçando, os cílios de Eve vibraram de prazer.

—Como o óleo e fogo, — disse ele em um gemido. — É assim que vai ser, Eve. Uma vez que comece, vamos incendiar a noite.

—Eu não tenho seguro contra incêndio em meu coração, Brogan, — sussurrou, obrigando-se a protestar contra o que sabia que iria acontecer. — Esta é uma ideia muito ruim. Incendiar a noite não pode ser bom.

—Oh, querida, incendiar a noite é o melhor. —Sua mão achatada contra sua cintura, ele a empurrou por baixo da camisola, a palma da mão calejada raspando sobre a área subindo rapidamente para parte superior do seu estômago, enquanto ela lutava para respirar.

Ela estremeceu com a sensação de seus grandes dedos, longos e fortes. Eles acariciaram, levantaram, em seguida, cobriu a parte inferior de um peito inchado.

—Por mais de dois anos, eu vi estes pequenos mamilos endurecer cada vez que eu estou próximo de você, — ele revelou. —Eu venho me torturando, imaginando o mel que escorria por sua vagina. Toda vez que vejo você deixar o SPA na cidade eu imaginava se você tinha depilado a sua vagina. Se tudo estava descoberto, ou se você deixou apenas alguns cachos para eu brincar. Eu me perguntava Eve, como diabos eu vou manter minha cabeça quando eu finalmente chegar perto o suficiente para tocar em você.

Ela estava tremendo.

Eve podia sentir-se tremendo como uma colegial finalmente conseguindo o primeiro beijo do cara que sonhou por todo o ano. Mas não foi o capitão do time de basquete ou o time de futebol, ou o cara mais popular.

Ele era o cara do lado errado dos trilhos, e havia fantasiado de que ela era a princesa mimada que não tinha ideia de como lidar com ele, como domá-lo, mas estava desesperada para tentar.

O problema era que ela estava, na realidade, também do lado errado dos trilhos, bem como do lado errado do cobertor. Não era mimada ou paparicada, e ele era muito perigoso.

Seu polegar passou sobre o mamilo, de repente, chocando-a com o prazer ardente que lançou do pico sensível ao broto, inchado, saturado de seu clitóris.

Sua vagina se apertou.

Seus sucos estavam caindo ao longo do canal sensível, umedecendo os lábios nus, porque sim, ela depilou. A umidade se reuniu e cresceu, preparando-a para o seu toque, para sua possessão.

E ela não podia parar.

Não podia impedi-lo.

Ele começou a gira-la em seus braços, o erotismo enchendo a noite, o cheiro de cereja madura e especiarias do charuto que havia fumado envolvendo em torno de seus sentidos. Uma mão deslizou em seu cabelo, apertou nos fios úmidos, enquanto a outra envolveu em volta de suas costas e a arrastou para ele.

Olhou para ele, observando o olhar cinza-azulado, normalmente gelado, escurecer, chamas e redemoinhos de calor enquanto seus lábios entreabriam.

Nesse segundo, assim como ela tinha certeza que ia sentir seus lábios contra os dela, sentir o beijo pelo qual ela sofria, com o qual sonhou, fantasiou, o zumbido áspero e estridente do telefone celular dele, de repente a trouxe de volta à consciência.

Eve se afastou dele, respirando com dificuldade, olhando para ele incrédula, quando algo perigoso, algo sombrio e sensual passou pela sua expressão um segundo antes que um sorriso curvasse um lado de seus lábios.

—Corra, cordeirinho, — ele sussurrou. — Apresse-se e escape antes que o lobo grande e mau a devore.

Ela se virou e fez exatamente isso.

Correndo para seu quarto e rapidamente fechando e trancando a porta, ela vislumbrou a luz de seu telefone celular, de repente resplandecente quando ele respondeu à chamada, capturando sua expressão com alívio.

Um arrepio correu por seu corpo.

Enquanto ele olhava para ela, quando o brilho da luz do telefone revelou as sombras e contornos de sua expressão, um flash de puro medo correu através de seus sentidos. Em seu rosto, em seus olhos, ela viu determinação, certa e dura.

Ele deixou-a escapar desta vez.

Ele a deixou fugir cada vez que ele estivera perto nos últimos dois anos e meio.

Da próxima vez...

Ela não teria tanta sorte... da próxima vez.

 

Estava tão quente no quarto, ela estava morrendo.

Ou ela estava tão quente que estava morrendo?

Eve tentou diminuir o ar condicionado, esperando que o ar frio ajudasse a arrefecer seu corpo, mas não teve sorte o bastante para ajudar.

Isto a estava matando.

O que diabos fizera para merecer isso? Querer um homem, doer por ele até parecer que o corpo estivesse em chamas, e saber, sabia até das pontas de suas unhas, — que se permitisse isso por ele só acabaria mal.

Havia alguns homens que uma mulher apenas sabia que não eram bons para ela. Brogan Campbell tinha o potencial para ser este homem.

Havia ali um cinismo que não estava bem escondido. O escárnio permanecia à beira de cada sorriso, que já vira em seus lábios.

Ele observava o mundo como se conhecesse todas as suas crueldades, segredos amargos e jogos impiedosos. Os conhecia, os praticava e os utilizava.

Não que achasse que ele fosse uma pessoa deliberadamente cruel.

Oh, inferno, não, estava retomando aquele maldito pensamento. Apenas um homem cruel, impiedoso, sem alma e insensível poderia fazer a uma mulher o que fez com ela lá fora.

Os punhos cerrados nos cobertores lutavam contra a necessidade de aliviar um pouco a tensão. Apenas marginalmente. Apenas o suficiente para que pudesse sobreviver à dor queimando nas profundezas de sua vagina.

Ela nunca quis tanto um homem como esse. O que diabos estava acontecendo?

Tudo o que ele precisava fazer era estar na sala para deixa-la louca para que ele a tocasse, e agora isso estava ficando cem vezes pior. No que lhe dizia respeito, simplesmente não merecia a tortura.

Ela estava consciente de seus dedos soltando, liberando os cobertores debaixo dela e se movendo para a parte inferior do estômago. Ciente disso, mas impotente para detê-lo.

Ela teria que se levantar em menos de uma hora, vestir-se, e organizar o café da manhã para uma dúzia de hóspedes que levavam a parte do café da manhã, em um Bed-and-Brakfast , condenadamente a sério. Sem contar o amigo ocasional de sua mãe que fazia uma rápida visita. Quando ela entrasse na cozinha poderia haver mais pedidos à espera do que o que Piper e sua mãe coletavam nas portas dos hóspedes a cada manhã.

Mercedes Mackay não dirigia um bed-and-breakfast típico. Junto ao cardápio regular de café da manhã, os hóspedes podiam escolher como seus ovos seriam preparados ou se não queriam nenhum ovo em absoluto. Podiam solicitar o pão mais torrado, aveia com mais molho. Cada prato era preparado e servido individualmente, em vez de todo o alimento ser colocado sobre a mesa ou organizado em aparador.

Soltando o ar asperamente, deixou que seus dedos empurrassem debaixo da parte superior da camisola fina que usava. A outra mão empurrou sob seus shorts.

Seus mamilos estavam inchados, apertados, tão sensíveis que teve que morder o lábio para conter um gemido quando ela segurou um entre o polegar e o indicador. Rolando lentamente, exercendo pressão suficiente para fazer a pequena ponta queimar com a sensação, lutou para respirar através do prazer.

Os dedos da outra mão empurraram por baixo do elástico da calcinha, deslizando sobre a pequena área de cachos que cobriam apenas a parte superior de seu monte, antes de empurrar ainda mais entre as coxas para encontrar as dobras de sua vagina.

Estava tão molhada, tão sensível e inchada que seu próprio toque enviou uma onda de sensação de formigamento escaldante através de seu ventre. Capturando seu clitóris, inchado pulsando entre o polegar e o indicador, o cuidado de manter o capuz cobrindo o clitóris entre seus dedos, começou a trabalhar o broto inchado lentamente, suavemente.

Um gemido deslizou seus lábios enquanto seus quadris levantaram involuntariamente, empurrando sob seu próprio toque enquanto imaginou dedos Brogan lá.

Seu toque seria mais firme.

Aumentando seu aperto sobre o tenro conjunto de nervos, sentiu sua vagina contrair e chorar de necessidade acariciou lentamente.

Queria empurrar seus dedos mais abaixo.

Simplesmente estimular o clitóris não a satisfazia mais. Uma vez que encontrou o alívio, sua carne interior ainda pulsava e doía, exigindo a penetração. Exigindo algo que nunca permitiu a si mesma. Porque acariciar o clitóris sempre fora o suficiente...

Até Brogan.

Arqueando a cabeça para trás, rolou os quadris sob seu toque, faíscas de prazer aquecidas correram através do inchado nó de nervos enquanto a estimulação trabalhava seu clitóris aproximando-a do orgasmo.

— Oh, sim, — sussurrou.

Ela fechou os olhos, mantendo em sua mente a imagem de Brogan inclinado sobre ela, com a mão entre suas coxas, seus dedos trabalhando seu clitóris, acariciando-a cada vez mais, enquanto os lábios cercavam seu mamilo. Ele faria com firmeza, ela decidiu. Avidamente. Ele seria arrastado para isso com uma exigência que recusava permitir protesto.

Não que quisesse protestar. Ela não faria isso.

Iria segurá-lo perto dela, sentir a sua língua em seu mamilo enquanto seus dedos trabalhavam cada vez mais perto do orgasmo. Ele não teria piedade. A empurraria com força, em seguida, a seguraria de volta, e a faria implorar pelo orgasmo.

Um gemido deslizou de seus lábios antes que pudesse detê-lo. Estava desesperada e com uma necessidade crescente e o som lembrou que a demanda escaldante só aumentava.

— Sim, — choramingou novamente. — Oh, sim.

Estava perto. Tão perto que podia sentir as chamas ardentes e o furor começando a pulsar, as sensações chicoteavam surgindo através de seu clitóris, se construindo.

Estava a apenas alguns segundos disso.

Uma batida do coração...

A dura explosão do toque de seu telefone celular sacudiu-a, chocada puxou seus dedos do meio de suas coxas antes que pudesse deter-se, interrompendo seu orgasmo que simplesmente começara a se construir.

Rangendo os dentes, um grito sufocando a frustração escapou de seus lábios, pegou o telefone de mesa ao lado de sua cama sem verificar o identificador e conectado com um movimento frustrado de seu dedo.

— Você sabe que horas são? —Ela falou para o intruso. Era muito cedo para qualquer assunto importante.

— Se eu ouvir mais um desses pequenos gemidos — O rosnado baixo de Brogan atordoando-a em descrença, — então eu juro que eu vou arrebentar sua porta, entrar, e fodê-la até que não possa se mover. Até que nenhum de nós possa sequer respirar, muito menos cortar a grama como eu deveria fazer mais tarde, ou ajudar sua irmã na cozinha com o café da manhã para uma casa cheia de hóspedes. Fui claro?

— Você não pode ouvir.

— Eu sei, — ele rosnou. —Eu fodidamente sei o que você está fazendo, caramba, eu posso sentir isso. Assim como sempre sei o que está fazendo por aí. Toda maldita vez que você se masturba, eu juro que posso ouvir esses pequenos gemidos ofegantes que faz, e se eu ouvir mais uma vez, Eve...

Ela desligou a chamada.

Pulando da cama, pegou suas roupas e correu para o banheiro, vestiu-se, e rapidamente aplicou a maquiagem necessária antes de puxar o cabelo em um rabo de cavalo. Moveu-se rapidamente de volta ao seu quarto, calçou seu tênis, amarrou-os aos solavancos, em seguida, correu para a porta.

Ela espiou a porta do corredor, não viu ninguém, então saiu correndo do quarto antes de fechar a porta cuidadosamente atrás dela.

Estava certa de que conseguira escapar.

Sabia que conseguira.

Enquanto se movia para passar pela porta Brogan, esta se abriu com um estalo e foi puxada por seu braço, segurando-a com dedos de ferro e puxando-a em seus braços, enquanto ele virava e a levantava, pressionando-a contra a parede dentro de seu quarto enquanto empurrava a porta, prendendo-a lá com o corpo mais poderoso.

Antes que tivesse tempo de fazer mais do que suspirar, seus lábios cobriram os dela, escuro, aquecido, com fome, e exigente. Ele deu-lhe o beijo com o qual ela sonhara e incutiu uma urgência que nunca imaginou nos sonhos eróticos que tinha.

Ela não pôde evitar, envolveu os braços ao redor do seu pescoço, os dedos empurrando os fios de cabelo longos sobre sua nuca e apertando-o trazendo-o para ela.

Seus lábios separados sentia a língua dele lambê-los antes que ele tivesse um rápido, faminto gosto. Inclinando a cabeça, ele deslizou os lábios nos dela enquanto o beijo se tornava mais profundo, mais duro. Desespero atordoado a encheu, a necessidade de mais dele crescendo nela, agarrando seus sentidos até que estava tremendo com a força crescente.

— Porra! — Sua cabeça empurrou para trás.

O cinza-azulado de seus olhos estava mais azul agora, brilhando com fome, com luxúria enquanto ele olhava para ela, sua expressão acusadora à medida que eles lutavam apenas respirar.

— Que porra você está fazendo comigo — Sua cabeça baixou, seus lábios roçando os dela novamente, logo em seguida retornando os beijos profundos, famintos de antes.

Isso era muito bom, porque não poderia obter o suficiente dele.

O simples ato de unir os lábios nunca deveria explodir através dos seus sentidos e tornar autocontrole uma coisa difícil, pensou vagamente. Devia haver alguma medida de controle, certo?

Um duro golpe na porta do quarto ao lado os empurrando para além de novo.

O mundo estava conspirando contra ela.

Primeiro telefone celular, agora algum idiota na porta de seu quarto.

— Eve, você está aí?

Seus olhos se arregalaram. Engolindo com força, empurrou o olhar para Brogan, um desastre certo, chicotadas atravessaram seus sentidos ao o som de voz profunda de seu irmão Dawg.

Brogan colocou seu dedo contra seus lábios, em seguida, pegando-lhe a mão, puxou-a para a porta do pátio.

Abrindo um lado, ele esticou a cabeça, olhou em volta, em seguida, puxou de volta.

—Vá, — ele ordenou, vociferou baixinho o comando áspero, enquanto olhava para ela com luxúria nua. — Dê o fora daqui antes que seja tarde demais.

Ela podia ouvir Dawg batendo novamente. Chamando seu nome pela segunda vez, sua voz impaciente, estimulou-a ir assim como Brogan ordenava.

Olhando para ele uma última vez, correu para a varanda antes de se afastar de seu quarto e ir rapidamente para a entrada da frente. Se Dawg estava lá, então sua mãe abrira as portas da frente.

Contornando o canto para a área da varanda principal, viu que estava certa. As portas da frente estavam abertas, a porta de vidro revelando a entrada e a escadaria de madeira, ampla curva que levava ao andar de cima.

Entrou, olhou para a entrada dos quartos em volta do hall de entrada e viu quando Dawg saiu.

— Aí está você, —ele rosnou quando se virou e se moveu rapidamente em direção a ela. ̶̶ Eu preciso falar com você um minuto.

— Alguma pessoa morrendo, morto, ou que necessita de atendimento de emergência? Pelo amor de Deus, Dawg, são cinco horas da manhã. O que você poderia possivelmente necessitar —ela perguntou.

Ele parou estreitando seus olhos verdes com cílios exuberantes.

— Não, ninguém precisa de atendimento de emergência. Ainda não. —Havia uma advertência em sua voz que não tinha tempo para decifrar.

— Então, tenho que correr, — disse-lhe. — Estou cobrindo a Lyrica com Piper na cozinha e estou atrasada.

Ela estava na verdade adiantada, mas não estava prestes a dizer-lhe isso.

— Vou ficar para café da manhã, — informou enquanto a seguia pela grande sala de jantar, as mesas pequenas já forradas com toalhas de mesa imaculadamente brancas e coloridas que sua mãe utilizava.

— Você já fez seu pedido? — perguntou ela quando empurrou as portas giratórias que conduziam à grande cozinha com estilo de chef.

Dawg seguiu. Ela realmente esperava que ele não o fizesse.

— Mercedes já cuidou disso, — ele disse parando na porta, obviamente, finalmente, lembrando-se dos protestos de Mercedes de que só os cozinheiros necessários poderiam estar na cozinha.

Agarrando a pequena pilha de pedidos que os hóspedes deixaram na noite anterior, escolhendo entre a pequena, seleta lista de opções que eles deram, Eve rapidamente os colocou em ordem nos clipes na faixa magnética ao longo da tampa da larga combinação de fogão a gás e grill.

— Fui ao seu quarto para falar com você, — ele disse enquanto ela ia o frigorífico do outro lado da sala. — Onde você estava?

— Estava na entrada, — disse a ele, dando um passo dentro dos gelados limites das prateleiras do frigorífico e reunindo os itens que precisava para preparar o café.

Voltando para a cozinha, realmente esperava que Dawg tivesse ido.

Ele não foi.

Estava de pé onde o havia deixado, uma carranca em seu rosto, os braços cruzados sobre o peito largo.

— Onde está Christa? — Ela perguntou enquanto esvaziava a grande bandeja que usou para levar tudo.

— Em casa, — respondeu. — Ela e Janey vão fazer compras ou algo assim. As meninas estão jurando que precisam de sapatos. — Perplexidade atravessou seu rosto. — Você poderia pensar que um armário cheio é o suficiente.

As meninas tinham apenas seis anos, mas Erin e Laken já eram conhecedoras de sapatos e bolsas de marcas. Eve as adorava. Amava especialmente o quanto seu irmão e primos simplesmente não conseguiam entender isso.

— Então, o que você precisa? — Ela finalmente se atreveu a perguntar quando começou a preparar biscoitos caseiros pelos quais o Mackay Bed-and-Breakfast Inn era famoso.

Dawg balançou a cabeça. —Tentarei falar com você depois do café. Eu só preciso discutir algo com você por um minuto, e eu sei como é o café da manhã aqui.

Enquanto ele falava, a porta foi empurrada para frente com firmeza, atingindo seus bíceps poderosos à medida que Mercedes corria para a cozinha.

Aos 38 anos, quatro filhas e nenhum cabelo cinza ou rugas, sua mãe parecia dez anos mais jovem. Seu longo cabelo castanho escuro estava preso em uma trança grossa, revelando as maçãs do rosto salientes e as características delicadas que suas filhas herdaram.

Um metro e setenta e quatro, de energia, Mercedes poderia trabalhar mais do que suas quatro filhas a maioria dos dias e ainda ter energia para dançar à noite.

Desde que chegou ao Somerset, sua mãe floresceu. Ela era uma borboleta social que adorava conhecer novas pessoas, saber de onde eles vinham e para onde eles estavam indo, e até rir de suas piadas ruins.

— Dawg Mackay, você está no caminho, — Mercedes informou-o bruscamente enquanto ela continuava caminhando rapidamente para a grande despensa em frente à geladeira.

Dawg empurrou seus dedos por seu cabelo em frustração.

— Estarei na sala de estar, — ele rosnou. —Talvez eu possa evitar que uma porta me bata lá.

— Apenas se você não ficar na frente dela,— Mercedes lhe informou quando saiu da despensa, os braços cheios de pratos de porcelana branca e talheres. — Pegue as xícaras de chá do balcão e venha me ajudar, — ela ordenou a ele.

Eve quase riu da expressão de macho descontente, mas ele fez o que lhe foi dito. Não antes de olhar para ela, porém, sua expressão a alertou que ele não estava disposto a esquecer de o que quer que ele quisesse falar com ela.

O café da manhã para os hóspedes era algo que Eve geralmente desfrutava. Ela tinha prazer na preparação e na partilha da refeição, e apesar de que a limpeza não fosse uma alegria, poderia ser divertida.

Sentando-se para tomar café da manhã pouco depois das oito, em uma das mesas mais ocupadas após os hóspedes terem sido servidos, realmente achou que estivesse mais segura. Em vez disso, se viu diante Brogan outro lado da mesa circular quando seu irmão se colocou ao lado.

Cada mesa comportava seis assentos. Havia quatro mesas na sala, e sua mãe, muitas vezes fazia reservas para o café da manhã, bem como jantar se ela conhecesse bem os clientes. Normalmente os extras aqui eram suas filhas. Esta manhã era Dawg e um casal saindo em férias, que não obteve um quarto na hospedagem, mas conseguiu convencer Mercedes a lhes permitir participar das refeições.

Eve achou altamente desconfortável compartilhar a refeição com Brogan e Dawg. Apenas algumas horas antes de estar nos braços de Brogan, morrendo por mais do que beijos e toques.

Era quase impossível manter os olhos nele agora.

Ela olhava por cima da mesa, pegando-o observando-a, então, olhava para longe, pegando Dawg encarando os dois.

Seu irmão comeu silenciosamente, e quando terminou, tomou seu café, falando apenas quando necessário, mas mantendo seu olhos nela e em Brogan.

Claro, Brogan agia como se seu irmão não estivesse ali. Ele ainda a observava, embora Eve tentasse manter o olhar em outro lugar.

Tentou, mas era impossível.

Ninguém estava mais feliz de ver o final da refeição do que Eve, quando os hóspedes começaram finalmente se afastar. Saltou aos seus pés, começou a limpar as mesas levando os pratos para a cozinha para Piper colocar na máquina.

Sua mãe juntou-se a ela e Piper na limpeza. Primeiro a área de jantar, depois a cozinha. Compartilhando fofocas e planos, limparam as duas salas. A madeira na sala de jantar e a cerâmica da cozinha brilhavam com a limpeza, quando terminaram e entraram na sala de estar, um sentimento de satisfação enchendo-as.

Olhando para o relógio, Eve suspirou cansada, a falta de sono, finalmente pegando-a quando bocejou lentamente.

— Lyrica vai ter que desistir dessa coisa sobre Graham, — Piper comentou enquanto pegava bocejo de Eve. — Ela tem obrigação com o café da manhã o resto desta semana, e você não vai cobri-la todas as manhãs.

— Onde está a Zoey, de qualquer maneira? — Ela olhou em volta, percebendo que não viu a irmã caçula durante toda a manhã.

— Ela está pintando, — sua mãe respondeu enquanto passava um pano para tirar o pó da madeira envelhecida do aparador na entrada com os cardápios, o telefone, a lista telefônica e o guia turístico. — Ela estará aqui para ajudar com o jantar.

— O mesmo acontecerá com Lyrica, — Piper decidiu. — Assim ela poderá cobrir Eve no turno da manhã e pode cobrir o meu turno da noite e vou descansar. Trabalhei uma semana toda.

Eve franziu o cenho e se voltou para a mãe. — Zoey não tem ajudado?

Mercedes virou de novo, correndo o pano no pó sobre outra mesa antiga ao lado da escada.

— Não, Zoey não tem ajudado, — respondeu Piper pela mãe. — Ela está agindo como uma diva de coração partido. E poderia entendê-la se ela estivesse saindo com alguém.

— Piper, pare agora. — Mercedes voltou para ela com desaprovação.— Eu sei que muitas vezes Zoey trabalhou duas ou três semanas seguidas para que você e sua irmã pudessem fazer o que quer que fosse que vocês fizessem naquele momento. Você e Lyrica podem cobrir as coisas por um tempo.

— Eu não me importo de cobrir em absoluto, mamãe. — Piper suspirou. — E se Zoey estivesse realmente fazendo alguma coisa, então eu poderia entender. Mas é como se ela estivesse apenas se escondendo em seu quarto ou desaparecendo todo o dia e metade da noite.

— Ela está pintando, — sua mãe repetiu. — Você sabe como ela fica quando está envolvida em suas pinturas. Você faz a mesma coisa quando você está em seus projetos, assim como Lyrica quando está escrevendo. Zoey cobriu vocês duas quando vocês estavam enroladas, também. Dê-lhe uma pausa agora.

— Eu poderia se realmente visse uma única tela com alguma cor sobre ela, — Piper protestou. — Mas eu ainda não vi nada.

— Ela não tem trabalhado muito naquele armazém vazio do outro lado da cidade? — Eve perguntou. — Eu pensei tê-la visto com algumas telas lá na semana passada.

— O proprietário a deixou usá-lo, uma vez que estava vazio. — Mercedes concordou. — Você sabe como ela é, vai aparecer.

E ela iria, Eve pensou.

— Eu ajudaria, mas prometi Sierra que trabalharia no Walker esta semana e na próxima, — disse. — Eles tinham duas garçonetes e elas saíram no mês passado e não as substituíram ainda.

Piper gemeu e virou-se para sua mãe. — Eu posso lidar com café da manhã sozinha, mamãe, mas não o jantar. Você vai ter que falar com Lyrica.

Eve sorriu para o refrão familiar. De uma forma ou outra, de uma irmã ou de outra, era o mesmo argumento e fora assim desde que eram crianças.

—Você vai ter ajuda Piper, — Mercedes prometeu com uma risada. — Agora deixe Eve ir para a cama.

—Eu preciso falar com Eve primeiro. —Dawg saiu da sala de TV e jogos, encostado no batente da porta, colocou as mãos nos bolsos da calça jeans e observou em silêncio.

Havia a simples sugestão de cinza em seu cabelo, Eve percebeu. Bem ali ao lado, quando ele virou a cabeça apenas de uma forma que ela podia ver alguns fios reluzentes num preto dos diabos.

Quantos anos ele tinha agora? Quarenta e quatro? Quarenta e cinco anos, ela achava.

Ele não olhou para ela.

Seus ombros ainda eram amplos, seus braços poderosos, seu abdômen magro. Ele ainda estava no seu auge, e Eve sabia que sua mulher apreciava muito esse fato.

Ele esperou para falar com ela, e sua impaciência era evidente.

—Existe um problema? — Franziu o cenho para ele, surpresa que ele ainda estivesse lá.

Era raro que Dawg insistisse sobre qualquer coisa, apesar de seu nome e o boato de que ele o adquiriu por causa de sua determinação de aço.

— Pode haver, — ele rosnou.

— De que maneira?— Mercedes moveu em direção deles, os seus instintos maternais instantaneamente arraigados.

Dawg olhou para o teto, como se procurasse paciência.

Quando seu olhar se voltou para eles havia uma ponta de diversão em seus olhos verdes. — Mercedes, não é nada para você se preocupar, — ele assegurou a ela. — Só preciso falar com Eve sobre algo, isso é tudo.

—Vamos acabar com isso, — Eve sugeriu. — Eu realmente preciso ir para a cama.

Ela entrou na sala de TV e jogos e, voltando-se, viu quando Dawg fechou a porta antes de voltar para ela.

As sobrancelhas de Eve levantaram à ação para manter uma conversa privada.

— Tem certeza de que está tudo bem? — perguntou.

— Me diga você. — Seu olhar era intencional quando ele cruzou os braços sobre o peito e apoiou os pés afastados, como se preparando para uma luta.

— Dawg, eu não estou no clima para jogos, — disse confusa com a resposta. — Eu não durmo desde ontem de manhã em algum momento, e tenho que estar no bar as seis esta noite. —Olhou para o relógio. — Se me apressar, poderia dormir cinco horas antes de correr de volta para lá.

Sua mandíbula se apertou. — Então vou direto ao ponto.

— Isso é a coisa a fazer, — ela concordou com um aceno de cabeça afiado quando se apoiou no braço fortemente acolchoado da cadeira ao lado dela.

— Brogan Campbell, — afirmou.

Eve acalmou. Dawg raramente falava sobre os homens que ela e suas irmãs ficavam ou pareciam interessadas. Ele as observava, esperava, e estava ali sempre se elas precisavam conversar. Mas ele nunca agiu como um irmão opressor. Esta era a primeira vez que ele se aproximou dela por estar interessado em alguém.

Ela não disse nada, ela esperou.

— Há muita conversa Eve, — ele finalmente disse. — Um monte de gente está vendo o seu interesse por ele.

— E daí? — Ela atravessou um joelho sobre o outro antes de cruzar os braços sobre os seios e franzindo a testa para ele.

— Você esta? Interessada? — Ele perguntou rispidamente.

— Não sei. — Ela deu de ombros como se não importasse.— Vamos, Dawg, nós praticamente vivemos na mesma casa, e nos vemos muitas vezes. Ele é bonito como o inferno, e malditamente interessante...

— Ele também é um traidor que foi expulso da Marinha, quatro anos atrás. — Isso a chocou, seu tom pesado com desaprovação. —Você é minha família, Eve. Não vou deixar você entrar em algo que vai acabar te machucando te colocando em perigo. Brogan Campbell fará os dois.

Eve se obrigou a reprimir a réplica afiada que teria escorregado livre se fosse qualquer outra pessoa.

— Se ele é um traidor, então por que não está na prisão — perguntou com cuidado.

— Ele foi dispensado por agredir um oficial comandante quando em serviço. Depois de voltar para os Estados mudou para cá. Dentro de seis meses de sua chegada um oficial de alta patente da Fort Knox começou registrar roubos de casa e de veículos. Esses furtos foram registrados por militares secretos que estão analisando, ou em vias de ser transferidos para os locais onde a informação for necessária. Campbell foi visto por perto da zona de incidência de quase todos. Ele vai ser pego, Eve, e quando for eu não quero o seu nome metido nisso. Eu não quero a minha irmã como suspeita com um traidor. Isso é um estigma que nunca vai embora.

Ela não disse uma palavra. Não podia.

Olhando para Dawg, atormentou cérebro, tentando entender o que ele estava dizendo.

—Tem que haver um mal entendido. — Ela finalmente forçou as palavras de seus lábios. — Ele é um arrogante filho da puta, Dawg, mas Brogan Campbell não é um traidor.

Ele limpou uma mão sobre o rosto, atrás do pescoço, em seguida, se afastou dela e caminhou para a janela da largura de toda a sala. Ali de pé por longos segundos, ele finalmente respirou fundo antes de voltar para ela. O olhar em seu rosto não era reconfortante.

— Quando ele for pego será preso, — Dawg afirmou calmamente, — todos os que estiverem associados a ele serão manchados por sua culpa, Eve. Colegas de trabalho, empregadores, amigos — Ele fez uma pausa. Sua mandíbula apertando novamente. — Amantes.

— Não somos amantes Dawg — Eve se levantou, a energia da raiva e nervos recusando-se a permitir-lhe ficar sentada.

A única razão porque eles não eram amantes era o fato de que ela temia ter o coração partido. Isso ainda não acontecera, e não queria que isso acontecesse com Brogan.

— Ainda não. — Ele suspirou, esfregando na parte de trás do seu pescoço novamente. —Mas está no ar, Eve. Eu não acreditei quando ouvi a conversa de que ele está interessado em você. Eu achei que você ia dispensá-lo como você fez com todos os outros homens cuja reputação é menos do que perfeita. Em vez disso, o que eu vi esta manhã foi um homem e uma mulher que não podiam esperar para encontrar uma cama.

Eve sentiu o calor preencher o rosto quando as palavras que passaram seus lábios demonstrando a vergonha por ela. Ela não deixou cair seu olhar, no entanto. Não tinha nada de que se envergonhar, e não agiria como se tivesse. Se ele estava esperando a vergonha, então ficaria esperando um tempo danado de longo.

Sua mandíbula flexionou, o fato de que ele estava rangendo os dentes era mais do que óbvio.

— Você está esperando por um pedido de desculpas? — perguntou ela inclinando seu quadril e olhando para ele com curiosidade. — Porque, se estiver, você vai esperar por algum tempo, Dawg.

— Eu não quero um maldito pedido de desculpas, — ele mordeu fora. — Eu quero que você encontre alguém que te respeite, é o que eu quero.

Sua sobrancelha levantou. — Ele não é traidor.

— Você não sabe Eve.

— Eu posso sentir isso, Dawg, —ela argumentou ferozmente, seu desespero para provar que ele não era estava se apertando dentro dela. — Você me disse uma vez que você viveu por seus instintos a maior parte de sua vida, bem, eu também. Eu não tive outra escolha, mais do que você teve. E meus instintos me dizem que ele não é traidor.

— Esses não são seus instintos, Eve. Estes são seus hormônios. E confie em mim, seus hormônios vão mentir para você e por um inferno de um tempo. E quando seus hormônios te traírem, você irá encontrar-se dormindo com um traidor, sob investigação por conivência, bem como suas irmãs e sua mãe serão suspeitas. — Seus ombros flexionados, mudando sob a camisa bem apertada que usava. — Ouça-me, Eve, eu não mentiria para você, querida. E Deus sabe que vai me matar assistir você passar por isso.

Eve só pode sacudir a cabeça com o peito apertado com medo, arrependimento, e uma dolorosa necessidade que não podia negar.

— Eve, ele será pego, — advertiu de novo quando se aproximou dela, estendendo a mão para segurar seus ombros suavemente, olhando para ela, com compreensão e a raiva enchendo seu olhar. — Eu nunca pedi nada a você. Eu fiz tudo que podia para proteger você, sua mãe, e suas irmãs. Mas eu estou te implorando agora. Não o deixe te destruir. Não deixe que faça o que posso vê-lo se preparando para fazer com você.

Esta era realmente a única coisa que ele já pedira a ela, Eve percebeu enquanto sentia seu coração rachar com a dor da escolha que ele estava lhe dando.

Como poderia ignorá-lo? Ele nunca ignorou, sua mãe, ou suas irmãs. Ele tomou conta delas. Ajudou a alimentá-las, educa-la, e garantir seus futuros, e tudo o que pedia era que ficasse longe de um homem.

Um homem pelo qual estava tão faminta, que a estava devorando viva.

Ela assentiu com a cabeça lentamente. — Vou tentar Dawg.

Ele a puxou para si, abraçando-a ferozmente quando ela o devolveu o abraço fracamente.

— Isso é tudo que peço Eve, — ele disse, beijando o topo de sua cabeça suavemente. —Isso é tudo que peço.

 

Brogan encarou Timothy Cranston, enquanto observava o monitor. A sala de televisão e de jogos tinha uma pequena placa de aviso perto da porta. Aviso: Esta sala está sendo monitorada por áudio e vídeo de vigilância. Um pequeno sorriso tocou os lábios do agente, mas seus olhos castanhos se estreitaram, sua expressão pensativa enquanto observava Dawg Mackay abraçar a sua irmã com carinho.

É claro que era com carinho. O filho da puta só tinha jogado a carta de irmão e forçou-a a prometer ficar longe do grande e mau Brogan.

Bastardo!

Inferno, o irônico é que realmente gostava de Dawg.

Os primos Mackay não eram conhecidos por suas maneiras educadas em sociedade, ou por sua capacidade de acalmar os ânimos. Eles eram conhecidos justamente pelo oposto, na verdade.

Quando se conheceram, Dawg rindo disse a Brogan que ele lembrava demais seus primos e perguntou se ele era um Mackay, apesar do cabelo vermelho. Seis meses depois, Dawg perguntou-lhe rudemente se os rumores que ouvia sobre Brogan estar envolvido nos roubos militares eram verdadeiros.

O chefe de Brogan tinha uma pauta, infelizmente. Parte dessa pauta era trazer os Mackays para a missão, sem oficialmente pedir ajuda. Brogan acabara de encarar Dawg por longos segundos antes de dizer que ele ia ter que responder a essa pergunta a si mesmo.

Ele evidentemente fez exatamente isso. Desde aquele dia, Dawg vinha sendo tão frio quanto Lake Cumberland no inverno.

—Você me disse que Dawg e seus primos iriam manter seus narizes fora do meu negócio, — ele lembrou a Timothy quando se inclinou para frente em sua cadeira, franzindo a testa para a dor gritante que encheu a expressão de Eve.

Ela tentou convencer o irmão de seus instintos sobre Brogan estavam certos. Que, como ele, ela teve que aprender a depender deles, como confiar neles, apenas para sobreviver. E ainda, o irmão que era conhecido não apenas como proteção e abrigo, mas também respeitoso e tolerante, exigiu que ela se afastasse do homem que claramente a sua irmã era incapaz de ficar longe.

— Ele está mantendo-se fora de seu negócio, —Timothy murmurou. —É com a sua vida sexual que ele fodendo.

Brogan podia sentir sua mandíbula dolorida de tanto apertar. Era tudo o que podia fazer para conter a vontade de ir ao andar de baixo e enfrentar o outro homem. Para garantir que nada, e nem ninguém pudesse tirar a atenção de Eve dele.

Seus punhos cerrados, suas unhas curtas aparadas, mordendo sua mão enquanto se obrigava a permanecer sentado.

A última coisa que queria e precisava era que alguém adivinhasse que ele e Timothy eram mais do que cordiais inimigos. Timothy adotou a mesma posição pública sobre Brogan que Dawg, uma recepção fria e uma recusa a se aquecer. Isso era necessário. Cranston era conhecido como um ex-agente de Segurança Interna. Mesmo os Mackays não sabiam que ele ainda era um agente encarregado do Departamento de Segurança Interna.

Infelizmente, ele não estava no comando da operação. Só estava supervisionando. Se fosse o responsável, talvez, apenas talvez, poderia ter convencido Timothy a manter Eve fora da operação que estavam realizando no Condado de Pulaski.

Porque o agente responsável por esta operação considerava Eve necessária. Mesmo antes de Brogan olhar para aqueles olhos hipnotizantes de esmeralda sabia que não iria descansar até que a levasse para sua cama, seu chefe decidira que a participação Eve Mackay era fundamental.

— Tenho coisas a fazer. — Endireitando-se na cadeira do pequeno escritório de Timothy no andar de cima, ele se virou e olhou para o agente enquanto Timothy sentava-se confortavelmente em sua cadeira. Mercedes designara a área como sendo de Timothy, e ela declarou, que ninguém, mas ninguém mesmo, entrava lá sem sua permissão. Nem mesmo ela.

— Vá em frente. —Timothy acenou para longe. — Estará aqui para o jantar?

— Não, não estarei, — ele rosnou.

— Ah, você estará no bar. —Timothy assentiu com um sorriso. — Eve não é um cãozinho que você pode convencer a sentar por guloseimas, Brogan. Eu me lembraria disso se eu fosse você.

— Maldita coisa boa que eu não a veja como um, não é — disse ele com um grunhido.

Caminhando até a porta, abriu-a o suficiente para garantir que ninguém estivesse no corredor, antes de escorregar para a sala e tomar as escadas de volta para a cozinha.

Mercedes Mackay deixava a cozinha aberta durante o dia, e as bandejas de sanduíches e lanches na geladeira de aço inoxidável ao lado da porta de trás. Se alguém o pegasse lá, teria uma razão para isso.

Ele esteve em um monte de hospedagens do tipo bed-and-breakfast ao longo dos anos, e tinha que admitir, a dela era das mais exclusivas.

Felizmente não havia ninguém na cozinha, e ninguém entrou enquanto a atravessava e saía pela porta dos fundos.

Esta era uma bagunça do caralho.

Ele veio ao Condado de Pulaski para encontrar os ladrões, em vez disso acabou deparando-se com o traidor e roubando arquivos ultrassecretos que nunca deveriam ser vistos por alguém a não ser aqueles que os carregavam.

Os arquivos foram roubados de quatro mensageiros de alto nível viajando por Fort Knox, Somerset, no condado de Harlan, e Pikeville. Outros foram roubados das casas dos oficiais de alta patente a quem foram entregues. Cada arquivo continha informações não relacionadas aos arquivos roubados anteriormente.

Brogan viu os relatórios dos arquivos e o que eles continham, e não conseguia ver nada que os conectasse.

Avançando da varanda para o longo estacionamento, montou sua Harley suavemente. Desbloqueando o capacete de entre os guidões e deslizando-o sobre a cabeça, ativou o fone de ouvido Bluetooth, em seguida, com um movimento rápido do pulso, virou a chave e deixou o poderoso motor roncar por longos segundos antes de sair do estacionamento e virar para a estrada principal.

— Chamando Doogan, — disse o fone de ouvido, ativando o recurso de viva-voz integrado.

— Doogan,— respondeu o chefe antes que o primeiro toque finalizasse, sua voz tinha um sotaque sombrio, lento, que não fazia nada para esconder a impaciência.

— Dawg está interferindo, — disse. — Ele simplesmente puxou a carta de irmão sobre sua irmã e a fez prometer de ficar longe do grande, mau Brogan, — ele disse com um grunhido.

Doogan riu à referência. — Você acha que ela vai ouvir?

— Os Mackays são conhecidos por manter sua palavra, e ela prometeu. O que você acha?

Seguindo o fluxo de tráfego ao longo da rua principal, Brogan dirigiu-se para longe de Somerset e a tentação de seguir Eve até sua cama. Não queria nada mais do que ter a maldita certeza de que ela não obedeceria ao irmão.

— Porra, — Doogan rosnou. — Acha que pode convencê-la a quebrar a sua palavra?

Esse era Doogan, sempre indo na jugular.

Bastardo.

— Por que deveria? — rosnou Brogan. — Vamos lá, Doogan, ela é uma mulher sem conexões militares em absoluto. Como ela poderia ter qualquer importância a esta operação?

— Porque eu disse que ela tem. — A voz do outro homem abaixou, seu tom se tornou mais sombrio, mais forte.

— Doogan. Eu sou o homem errado para manter no escuro, — Brogan avisou. — Sou o único homem que poderia levar toda essa operação para o inferno só por deixar as pessoas saberem exatamente quem eu sou. Não me force a tomar esse caminho.

— Você faria isso por causa de uma mulher? — Havia uma borda fina de surpresa na voz de seu chefe.

— Eu faria isso se você a arriscasse, e estou começando a me perguntar se essa não é a sua intenção.

Havia momentos em que desejava conhecer melhor o agente encarregado. Doogan era um homem que se recusava a subir a escada do sucesso do Departamento de Segurança Interna. E permaneceu em sua posição de agente responsável por muito mais tempo do que devia. Ele poderia ter crescido, assumido a direção ou até mesmo a posição de comandante da equipe.

— Essa não é a minha intenção, Brogan, — finalmente, assegurou. — Vou dizer-lhe uma coisa, Eve Mackay é fundamental para esta missão. Não há uma pessoa no Condado de Pulaski, que eu suspeito que saiba um inferno de muito mais do que nós, ou nossos ladrões, quero que eles saibam. Meu contato passou a maior parte de oito anos observando tudo o que acontece naquele município. Ele é um dos nossos observadores, e um dos malditamente bons. Mas, mesmo ele não sabe quem é essa pessoa. Tudo que ele ouviu falar desses roubos é que estão amarrados, e que não há uma pessoa que poderia responder a uma maldita pergunta. A única coisa, porém, que vai tirá-los da toca é se uma dessas meninas Mackay precisar deles. E eles confiam apenas neles mesmos. E, apesar das aparências, não são muitas as pessoas que qualquer Mackay confia. Se eles virem que ela está na sua cama, e em sua vida, então você poderia possivelmente ser considerado em uma posição de confiança e esta situação seria importante o suficiente para saírem da toca e revelar seus segredos.

— Porque se ele sabe tanto quanto você acha que ele sabe, então saberá quem eu sou e o que eu sou. — Brogan fez uma careta.

Não gostava da ideia de qualquer maneira. O único pensamento nisso trazia um frio de advertência levantando os cabelos da nuca. — Deve haver outra maneira de assegurar que a pessoa faça contato, — Brogan estalou. Trazê-la para a minha vida não pode ser a melhor maneira de fazer isso, Doogan.

— É a única maneira, Brogan, — Doogan afirmou, em tom gelando ante a indicação de que Brogan estava duvidando de suas ordens.

— E como você sabe que é a única forma de merda? — Ele mordeu furiosamente. — Está me pedindo para colocar em risco a vida de uma mulher inocente.

— Ou salvá-la, —Doogan rebateu. —E não negue que você está interessado, Brogan. Há mais de um relatório mencionando o ladrão suspeito e a irmã de Dawg Mackay.

Oh, ele simplesmente apostava que existia. Podia sentir o boato esquentando cada vez que eles estavam no mesmo lugar ao mesmo tempo.

— Pode não ser tão fácil como você pensou que seria,— informou o outro homem. — Ela fez uma promessa agora. Ela não vai quebrá-la.

— A única maneira de isso funcionar é se parecer que Eve está associada a você, agente Campbell,—Doogan derramou preguiçosamente. —Então, associe-se a Eve Mackay e pare de tentar me convencer de que estou errado. Se você fosse o único a ler os relatórios e ouvir o diretor arrancando a pele do seu rabo, por causa desses segredos militares caindo em mãos erradas, então você poderia contrariar as ordens. Até então, se não te incomodar muito, tente ficar com o plano que combinamos antes que estrague tudo.

Brogan podia sentir frustração e uma raiva furiosa fervendo dentro dele.

Sem outra palavra, ele cortou linha antes dar mais potência à moto enquanto se dirigia para as montanhas.

Ele poderia não ter sido aquele que leu os relatórios ou teve seu lombo rasgado durante os roubos, mas era o único a correr os riscos e lutar pela sua própria cobiça por uma mulher que seriamente receava que acabaria possuindo sua alma.

Seu pai lhe disse uma vez que um homem sabia quando encontrava sua companheira. Que se ele esperasse, mantivesse o seu pau sob controle, e não fodesse com tudo, então ele encontraria sua companheira.

Ele tinha 34 anos. Um pouco velho para encontrar sua companheira, pensou.

Não que acreditasse no negócio de achar a companheira, pois não acreditava. Mas se ela realmente existisse, então não havia dúvida de que a encontrara na família Mackay.

A fome que sentia por ela era como uma chama incandescente queimando seus sentidos e seu senso comum. Ele esperou dois anos e meio. Esperou e observou, flertou sutilmente e brincou até que finalmente conseguiu capturar seu interesse.

Não que isso não tivesse estado lá antes; estava. Mas havia coisas a serem feitas primeiro, planos que precisavam ser colocado em movimento.

Tudo estava no lugar agora.

Brogan e seu parceiro, Brody seu irmão, detinham agora a maior parte dos arquivos que foram marcados para ser roubados. O informante interno que primeiro contactou o Departamento de Segurança Interna, deu-lhes as informações sobre cada arquivo alvo, e Brogan tinha a maldita certeza de chegar até eles antes que os verdadeiros ladrões os pegassem.

Se os ladrões quisessem os arquivos que estavam faltando, então teriam que vir a ele.

De acordo com Doogan, havia apenas uma peça do quebra-cabeça para adquirir — a lealdade de Eve e a percepção de que ela era amante de Brogan.

O que o informante faria se soubesse que Eve confiava nele o bastante para ser sua amante? Que diabos está acontecendo neste lugar maldito, e simplesmente como os fodidos criminosos estavam operando aqui?

Levando a moto para uma clareira larga ao lado da estrada, virou e voltou para a cidade. Como Eve, ele não dormiu na noite anterior, e se ele iria seduzir sua pequena selvagem Mackay, então precisaria de todos os seus juízos no lugar.

Porque ele temia que seduzi-la não seria tão difícil, quanto manter o independente inabalável estado de seu coração intacto.

O sentimento por Eve o estava invadindo, e só poderia significar problemas para os dois.

Além disso, seu contrato de longo prazo com a Mercedes Mackay incluía dois dias por semana que ele se dedicava à manutenção da pousada e jardins. E era hora de cortar a grama.

 

Eve podia sentir a dor de cabeça chegando.

Bem ali, na têmpora esquerda. Era esse peso assegurava que o desconforto não tinha nenhuma intenção de ir embora.

E deveria ter esperado por isso, graças à falta de sono, ao encontro perturbador com seu irmão, e à consciência de que não importava o quanto o quisesse, Brogan estava fora de seu alcance.

Para piorar a situação, alguns dos membros menos desejáveis do pequeno Touring Cumberland e Motorcycle Club estavam sentados numa mesa ao lado que dava acesso do andar principal para a área do bar. Dois desses membros eram responsáveis nessa noite por empurrar a dor de cabeça para o estado de enxaqueca irritante — Donny Sutherby e sua amante, Sandi Mikels.

Donny, chamado de — Bowie — pelo clube, tinha um peito largo, um corpo ostensivo, armado e coxas pesadas. Com um corte conservador no cabelo castanho escuro diluído no topo, enquanto os seus olhos azuis sempre olhavam desconfiados e zombeteiros.

Vestindo jeans folgado e uma camiseta escura que não fazia nada para esconder seus bíceps e suas coxas grossas, ele pavoneou quando entrou, e mesmo quando estava sóbrio poderia jurar que estava bêbado.

Sandi, uma stripper de meio período em Boston, o seguia por todo o verão, tomando seu lugar na parte traseira de sua motocicleta com o grupo que fazia tour de estrada no verão.

Como uma stripper de meio período podia dar ao luxo de aproveitar o verão dessa forma, Eve não sabia.

Sua figura exagerada estava vestida em calças jeans justas e blusa típica do verão que era pelo menos um número menor que o seu, uma vez que se estendia pelos seios artificiais dos quais ela estava orgulhosa. Pessoalmente, se fosse Sandi, e estivesse por fazer uma plástica nos seios — pensou Eve — ela teria feito uma que combinasse mais com sua figura diminuta ao invés de arranjar um par de taças tamanho duplo D que a fazia parecer como se fosse tombar para frente a cada segundo.

Donny e Sandi estavam sentados com Poppa Bear . Grady — Poppa Bear — Aarons e sua esposa, Mary, apelidada de Momma Bear , eram um dos casais mais velhos. Poppa Bear foi comandante do exército, atualmente aposentado, e tão joviais quanto sempre foram.

Ele tinha um olhar de Santa Claus , embora sua barba fosse mais curta, olhos castanhos escuros, sua risada espalhafatosa. Momma Bear era apenas alguns anos mais jovem, magra e ainda uma mulher bonita para seus quase 60 anos.

Espalhados ao redor de uma grande mesa com eles estava a filha de Poppa e Mamma Bear, Baby Bear, na verdade, Shanna. Também Hondo — Grael — Eve não sabia qual seu verdadeiro nome — Pooh — Yonkers e sua irmã, — Marbles, — e outros irmão e irmã, Boo e Homer Kennedy.

A mesa não estava excessivamente barulhenta, mas Bowie e Sandi estavam garantindo que cada vez que Eve passasse perto da mesa, alguns comentários sarcásticos fossem direcionados a ela.

Voltando ao bar, ela tentou evitar a mesa, mas era o caminho mais direto para recolher os pedidos de bebidas e seria maldita se deixasse o casal perceber que eles a incomodavam.

— Ei, Eve, Brogan está te evitando esta noite? — Sandi riu quando Eve passou. — Ele tem estado aqui por um tempo agora, sabia?

Sim, ela sabia.

Cada polegada dele, alto e duro estava lá, vestindo jeans, um cinto de couro largo em seus quadris magros, uma camisa branca enfiada nas calças, vários botões desfeitos e tentando os seus dedos a brincar com os pelos vermelho-dourados de seu peito. Um par de botas de couro arranhadas completava o quadro de sensualidade dura e perigosa.

— Vamos, Boogie, seja agradável, — Poppa Bear criticou, usando o apelido que ele deu a ela. — Scots pode estar do outro lado do bar, mas ele não tira os olhos de cima dela. — Ele riu ruidosamente.

A subir para o bar, Eve furtivamente um olhou em direção Brogan e viu que Poppa Bear não estava mentindo. Brogan poderia estar falando com John Walker, mas estava olhando diretamente para ela.

Carregando a bandeja circular com os pedidos das bebidas e levantando-a até que pudesse equilibrá-la com uma mão, com a outra agarrou a alça da jarra e fez seu caminho de volta para a festa de despedida que estava servindo.

— Scots gosta de todas as meninas, no entanto, — Sandi comentou quando Eve passou. —Ele não é um homem de uma mulher só, Poppa Bear.

Eve não ouvir a resposta de Poppa Bear quando fez seu caminho para a festa de despedida.

As oito mulheres chegaram duas horas antes, e à taxa que elas estavam bebendo, Eve tinha uma sensação de que teria que chamar táxis para as oito. Ela ainda tinha que ver quem era o motorista da noite, e se não estava enganada, a noiva não ia fazer isso até a hora das bruxas, como jurou que faria.

— Ei, aqui nossas bebidas,— a noiva chamou, os nervosismo de noiva refletindo em seus olhos desmentindo o sorriso bobo no rosto.

Pedido de cerveja sobre a mesa, Eve os colocou na frente delas, então se virou e voltou para o bar por outro caminho.

O bar, recém-nomeado Run Walker, estava movimentado. A banda era incrível, os cantores cantavam os ritmos mais quentes e mais recentes do país. Tanto o cantor como a cantora, a banda era capaz de dar à multidão as músicas que queriam, da maneira como queriam.

Drinques estavam fluindo, a pista de dança estava cheia, e os gerentes, John Walker e sua esposa, Sierra, faziam tudo para garantir que funcionasse perfeitamente.

O que sempre divertia Eve era que o proprietário do bar, Rogue, tinha mais ou menos dado a bar para seu irmão e sua cunhada, John e Sierra, enquanto Rogue conseguiu o restaurante sofisticado, Fine Dining Mackay, com a prima de Eve, Janey Mackay Jansen.

O restaurante era apenas tão popular quanto o bar, porém, e sem dúvida, a filas começavam a se formar nas portas de lá, como se formariam aqui em breve.

Voltando ao bar, ela mudou de direção e contornou a pista de dança.

John Walker tinha desaparecido, e Brogan havia se mudado para mesa Poppa Bear. Ele estava entre Donny e Bear Poppa. Sandi estava sentada no colo de Donny, com a mão acariciando o braço de Brogan que estava sobre a mesa, um sorriso malicioso curvando seus lábios enquanto falava com ele.

A visão da bruxa de cabelos loiros tocando-o fez os dedos de Eve apertar mais em torno da bandeja que estava carregando e os dentes cerraram de raiva.

Ah, ela não gostava disso. Donny e Sandi não eram exatamente fiéis um ao outro. Cada um deles teve outros amantes, muitas vezes, e pareceu que Sandi tinha a intenção de levar Brogan para sua cama.

Servir bebidas e recolher pagamentos e pedidos a fazia mover-se rapidamente. John tinha mais garçonetes chegando à próxima semana, mas preferiu não treiná-las no fim de semana. Eve estava preenchendo a vaga de duas meninas que se demitiram no início do verão.

Ela desejou poder sair agora. Cada viagem que fazia passando pela mesa, a outra mulher o tocava, e ele não estava exatamente fazendo-a parar.

Quando Eve se aproximou da mesa de novo, ela evitou o olhar Brogan. Pelo canto do olho ela viu Sandi ficar de pé e se desculpar.

Eve estava quase passado o grupo quando subitamente perdeu o equilíbrio e empurrou com força no corrimão de madeira que separava a área do bar das mesas.

Reagindo rapidamente, agarrou o corrimão, equilibrando-se antes enfrentar Sandi.

— Oh, meu Deus, eu não sou simplesmente tão imprestável. — Sandi suspirou, com os olhos arregalados de inocência.

— Não há problema, — Eve escondeu sua irritação, pegando a bandeja e caminhando até o bar.

— Essa bruxa é um problema, — o barman, Dakota Wayne ou Kota, como todos o chamavam, avisou enquanto pegava os pedidos que ela trazida. — Cuidado.

— Não brinca, — ela murmurou.

— Ei, enquanto eu estou preparando as suas bebidas, você poderia correr para a parte de trás e me pegar alguns Jack e Johnnie Walker? — Kota falou.

— Entendi Kota. — Pegando seus pedidos no bolso da frente da calça jeans, se moveu rapidamente para o fundo do bar, levantou a tampa articulada, por onde entravam somente funcionários.

— Chave — Kota jogou-lhe a chave antes de voltar para as bebidas, que ele e o outro barman estavam rapidamente preparando.

Empurrando através das portas giratórias, caminhou pelo corredor curto antes de se virar e ir para a sala de bebidas.

Enquanto ela entrava mal iluminado e refrigerado ambiente de armazenamento, e movia-se para trás das prateleiras onde estava o uísque, ela estava ciente das vozes no escritório ao lado.

Ela levantou as grandes garrafas de bebida e as colocou em um braço, e foi se virando quando o som de uma voz familiar a fez parar.

— Eu não gosto, — John protestou do lado de fora da do depósito. — Há muitas variáveis que podem dar errado.

— E se correr mal, então nós veremos bons amigos sofrem, — uma voz desconhecida argumentou. —Nós não queremos isso.

Ela não queria ouvir isso.

Deliberadamente colidiu em uma prateleira pesada e fazendo-a bater contra a parede, Eve amaldiçoou alto o suficiente para ter certeza de ser ouvida.

A conversa parou abruptamente, e um segundo John estava de pé na porta do depósito de bebidas olhando para os limites com pouca luz.

— Eve? Estreitando seu olhar sobre ela, ele a viu, não suspeitosamente, mas, curiosamente.— Tudo bem?

— Sim, tem sido uma longa noite. — Moveu-se mais perto da luz, sabendo que ele seria capaz de detectar os sinais da dor de cabeça contra os quais estava lutando. Havia poucos homens, ou mesmo mulheres, perspicazes o suficiente para prestar atenção às expressões ou mudanças faciais, no entanto, havia muitos homens em sua vida que fizeram exatamente isso: seu chefe, seu irmão, seus primos. Os homens que protegeram a ela e suas irmãs, cinco anos antes, e seu círculo muito pequeno de amigos, quase parecia ter um segundo sentido para isso.

— Precisa ir embora? — perguntou com os olhos azuis iluminados de compaixão enquanto ele a olhava fixamente.

— Quem vai me cobrir? —Ela sorriu para ele, apreciando a oferta. — Você terá Sierra lá fora servindo bebidas, se perder qualquer garçonete esta noite.

Ele fez uma careta com o pensamento. — Ela vai começar um tumulto.

— Ela sempre faz, —Eve concordou com um pequeno aceno quando se moveu para a porta e ele a apoiou.

Fechando a porta atrás dela, ela deixou as chaves com ele, e esperou enquanto ele trancava a porta antes de entregá-la de volta para ela.

— Diga a Kota que se ele precisar de bebida para me chamar que eu vou trazê-las para ele, — ele ofereceu calmamente. — Dessa forma, você não tem que carregar as garrafas. — Ele acenou para as duas em seus braços.

— Entendi chefe, — ela prometeu, sorrindo de volta para ele, antes de voltar até o corredor em silêncio e voltar para a área do bar.

Uau, o que quer que os dois estivessem falando, eles não queriam correr o risco de alguém ouvi-los novamente.

Ela duvidou que fosse algo ilegal. Conhecia John Walker e sua esposa muito bem, assim como conhecia seu irmão e primos muito bem, para nunca acreditar que trabalhariam no lado errado da lei.

John e seu amigo estavam tramando algo, embora, e isso fosse assustador. Porque em qualquer coisa que John entrasse, então, seu irmão e primos estariam dentro. Era o jeito de ser dos Mackays e seus familiares ou amigos. E John, sua irmã Rogue, e os Mackays, eram definitivamente amigos. E então, — e sabia disso muito bem a partir das histórias que ouviu —, nessa altura Timothy Cranston teria se envolvido...

Porra, não queria nem considerar as consequências.

Quando deixou as garrafas com Kota, ele estava colocando o último pedido de bebida em sua bandeja.

Entregou as chaves, deu-lhe a mensagem de John e começou a se virar.

— Tudo bem, Evie? — Ele perguntou a ela fazendo uma pausa. —Está parecendo cansada.

— Dor de cabeça chegando. — Suspirou. — E eu não acho que John gostou de me ver nos quartos dos fundos, Kota, então eu me sentiria melhor se eu não tivesse que voltar lá.

— O que te faz pensar isso? — Ele inclinou a cabeça para o lado, curioso.

Eve deu de ombros. — Apenas um pressentimento.

— Inferno, as garçonetes sempre vão lá. — Kota franziu a testa.

Ela deu de ombros negligenciando. —Eu só sei o que ele disse Kota, e eu não quero pisar com meus pés, sabe?

— Entendi doçura.—Ele deu um rápido sorriso e aceno, sua clara expressão. — Garanto que não a mandarei lá.

Hurra.

Suspirando, cansada com o pensamento, ela pegou a bandeja de bebidas que o outro barman, Matteo, empurrou para ela, e moveu-se de volta para a multidão. Embora desta vez cuidadosamente contornasse a mesa onde Brogan e Sandi estavam.

Gostaria de saber que diabos estava acontecendo com John. Não, não queria saber, disse a si mesma rapidamente. Conhecia o seu tipo muito bem. Ele era muito parecido com Brogan, seu irmão Dawg, e seus primos Natches e Rowdy.

Brogan, John, Kota, e Matteo foram cortados do mesmo pano, e picar em seu negócio era convidar problemas.

Não, isso era implorar por problema.

Teve problemas suficientes em sua vida antes de vir para Somerset, não ousaria procurar mais. E não tinha nenhuma dúvida em sua mente que John estava tramando algo. O grupo de homens com quem seu irmão convivia estava sempre tramando algo.

Não estava tão certa a respeito Brogan ainda, todavia tinha a esperança de descobrir. Essa aura de perigo que o rodeava a garantia a ela que não saber seria, provavelmente o melhor. Era tão perigoso mais do queria em sua vida, ela assegurou a si mesma enquanto escapava das mãos masculinas que tentavam acariciar seu traseiro, seus seios, ou convencê-la a dançar.

Sua cabeça estava começando a pulsar como se gremlins estivessem tentando escavar seus miolos. E os gremlins estavam começando a crescer.

Olhando para trás para a mesa que Brogan sentou-se, Eve viu Sandi correndo os dedos pelo seu cabelo enquanto se inclinou em seu ouvido e disse alguma coisa. As têmporas de Eve começaram a pulsar ainda mais. A raiva estava correndo por ela, batendo através de seu corpo e fazendo piorar a dor de cabeça enquanto entregava as bebidas na mesa certa.

— Ei, Eve, essa parte no canto está falando sobre ir embora, e eu não vejo quem é o motorista designado. — Um dos seguranças a parou quando entregou bebidas em outra mesa. —Devo chamar um táxi?

— Deixe-me ver, — ela sugeriu. — Alguém chegou mais cedo, que eu não tenha visto bebendo ainda.

Movendo-se para as mulheres que riam e reuniam suas coisas, Eve preparou a mesa e chamou a atenção da recém-chegada, que chegou tarde.

Alta, vestia-se com um shorts folgado até os joelho e uma camiseta, a mulher se sentou em sua cadeira observando o grupo com um sorriso. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo baixo, o excesso puxado através da parte de trás do boné que usava.

— Ei, Samantha,— Eve cumprimentou a detetive que tinha acabado de ser contratada para trabalhar com a força policial de Somerset. —Você é a motorista dessa noite?

Um sorriso divertido cruzou o rosto forte da outra mulher quando ela ajustou a parte do boné que ela usava.

— Eu as tenho. Um amigo está esperando lá fora com outro carro para que possamos levá-las todas. — Samantha riu. — Embora esteja me perguntando se não devo apenas prender todas elas.

As mulheres gemeram, então riram como se a detetive tivesse acabado de contar uma piada incrível.

— Vou deixá-las com você, então. —Eve assentiu.

— Ei, Evie. — Uma dos folionas acenou para ela com entusiasmo. —Onde está sua irmã?

Eve riu de volta. — Qual?

— Aquela sobre a qual Samantha estava perguntando a Mellie, — respondeu sugestivamente, seu comportamento bêbado mais ofensivo do que curioso. — Samantha é...

— Estou farta de bêbados. — Samantha levantou-se, ajeitou o boné, e olhou de volta para os outros. — Se vocês estão de saída, vamos, ou seus traseiros podem ficar sentados aqui.

Firme e lembrando demasiadamente a Eve o tom dos Mackays quando estavam cansados do papo furado, Samantha Bryce observava as mulheres que se deslocaram dentro de segundos.

Eve balançou a cabeça para o grupo cambaleante. Ficou de lado e as observou fazer o seu caminho para a saída quando Samantha as arrebanhou como crianças.

Pobre Samantha, e seja quem for seu amigo. Acompanhar essas mulheres para suas respectivas casas não seria fácil.

— Você realmente deve desistir e parar lançar a ele esses olhares de filhote.

Virando-se lentamente, Eve olhou para Sandi, perguntando o que tinha feito para seu karma querer chutar sua bunda hoje à noite.

— Vá-se embora, Sandi,— ela respondeu cansada. Estava realmente cansada dessa merda.

— Se ele quisesse você, não estaria ali com a gente, — Sandi afirmou então.

— Ou ele só poderia estar me esperando sair do trabalho. — Eve se voltou para a outra mulher, seu sorriso deliberadamente desafiador. — Agora, se me dá licença...

Ela não esperou Sandi sair do seu caminho ou não. Pegando a bandeja, moveu-se para o bar.

— Brogan não é escória, Eve —Sandi continuou atrás dela.

— Você deve saber Sandi. — Que diabos era isso, iria demorar em se livrar dessa mulher?

— Pelo menos eu não me vendo para algum pervertido rico, como fez sua mãe, — Sandi afirmou, com nojo em sua voz quando Eve começou a sair do piso principal para a área do bar.

Ah, era isso.

Eve virou tão rápido, tão furiosa que Sandi quase se chocou com ela. A outra mulher teve que recuar rapidamente, quase derrubando e caindo sobre as pernas de pau que ela chamava de sapatos.

— O que você acabou me dizer?— Eve exigiu, a raiva que lutou para manter sob controle toda a noite se liberou.

— Oh, você me ouviu. —Sandi zombou quando Eve vislumbrou Brogan pondo-se de pé, com uma expressão desconfiada como seu olhar fixo sobre ela e Sandi. — Eu poderia ser escória, mas você e sua família não são nada, a não ser uma classe baixa de prostitutas.

— É uma questão de opinião, — Eve zombou.

Ela não ia recorrer à violência. Havia outras maneiras para terminar isto mais tarde. Cerrando os dentes, ela girou determinada a esperar, esperar o seu tempo.

Este não era o lugar para um confronto, até mesmo por amor a sua mãe.

Sandi de repente estendeu a mão, segurando-lhe o braço quando Eve tentou se afastar. Eve sentiu as unhas da mulher cavarem em seu braço, arranhado a pele. Uma névoa de fúria subiu em sua mente, destruindo o senso comum. A dor latejante maçante em ambas as têmporas foi esquecida quando o sangue começou a correr para a cabeça, alimentando a fúria crescente dentro dela.

— Você pode levar o nome Mackay, mas você ainda é uma bastarda sem nome como a vagabunda de sua uma mãe. Brogan não precisa de gente como você, vadia. Você não é parte de seu mundo, e ele não tem nenhum desejo de fazer parte do seu.

Eve puxou o braço para trás, sentindo as garras das unhas da mulher na parte distante e nebulosa de sua consciência.

Outros estavam assistindo. Ela podia sentir seus olhares, o seu julgamento.

Ela não faria isso aqui. Ela não lutou nos últimos anos. Havia prometido a sua mãe que não iria lutar a menos que não tivesse escolha.

— Saia do meu caminho, — ela murmurou, a necessidade de lutar latejante em sua voz. —Ou eu prometo que você vai se arrepender.

— Vai mandar Dawg atrás de mim, não vai? — Sandi riu ofensivamente. — Ele está tão mansinho agora, ele não pode encontrar a própria bunda em buraco no chão, muito menos ficar livre das garras da sua esposa. Ele não pode ajudá-la.

Oh, Deus, a outra mulher estava pedindo por isso. Ela estava implorando por isso.

Por que, oh, por que fez essa promessa a sua mãe de que não iria lutar a menos que não tivesse outro jeito? Ela estava louca?

Ela pensou que tentaria mais uma vez. — Dawg me ensinou a parar cadelas caipiras exageradas. Se você não parar de foder em minha direção, então descobrirá exatamente como ele me ensinou a fazê-lo.

Quando ela viu Brogan e Dawg, seguido por John, convergindo para elas, ela se virou para sair. Deus, quando Dawg chegou lá?

Eve começou a se virar, o braço de Sandi voltou, em seguida, voou para frente, e ela socou Eve com força suficiente para jogá-la nas costas de um cliente e quase bater a cabeça na mesa.

Eve sentiu um corte no lábio, mas não sentiu dor.

Uma névoa vermelha desceu sobre a sua visão quando a adrenalina atravessou-a com uma força que nunca sentiu antes. Antes que pudesse considerar suas ações, Eve virou seu punho apontando para o rosto de Sandi.

Bem entre os olhos.

Quando a outra mulher cambaleou para trás, Eve foi para ela. Jogou-a no chão, batendo o joelho no peito da outra mulher, segurando-a no lugar enquanto envolvia uma mão ao redor de seu pescoço e apertava.

— Fique quieta, cadela! — Ela rosnou quando Sandi tentou agarrar seu rosto.

Para reforçar o ordem, Eve apertou o pescoço da mulher, seus dedos cravando na traqueia de Sandi e não soltou até que ela baixou as mãos.

— Insulte minha mãe, minhas irmãs, meu irmão, ou meus primos de novo, se me tocar de novo, puta, eu vou quebrar seu nariz, porra. Então vou garantir que uma prótese linda fique aparafusada em sua cabeça e precise de uma cirurgia para reparar. Está claro?

Ela podia sentir a multidão ao seu redor.

Ela podia ouvi-los.

Distante.

Ela podia ouvir Dawg e Brogan gritando com ela. Eles estavam xingando tentando passar através da multidão para chegar a ela, assim como estavam os seguranças.

Ela terminou com o pequeno pedaço de lixo, no entanto.

Saltando de volta num suave, bem praticado movimento que ela ainda trabalhava com frequência, Eve pousou em seus pés, quando Dawg e Brogan atravessavam no meio da multidão em frente a ela.

Quando seu olhar encontrou o do seu irmão foi pura decepção que viu em seus olhos? Sem dúvida que era. Esta não era uma forma de garantir a sua reputação, de suas irmãs e de sua mãe, ou dele.

A adrenalina ainda estava correndo por suas veias, o desejo, a fome de lutar inundando seu sistema em excesso de tal forma que quando seu olhar encontrou com o de Brogan, forçou para não agarrá-lo e reivindicá-lo imediatamente.

No entanto, ela não podia.

Tremores a sacudiam de dentro para fora. Isso não estava certo. Ela esperou a vida toda por isso, para o conhecimento de que havia um homem lá fora, que poderia incendiá-la, e agora ela não poderia tê-lo.

— Sinto muito, — ela sussurrou, olhando entre os dois homens.

Ela nem sabia com qual deles estava se desculpando, com Dawg, por querer um homem que ele não podia tolerar sabendo que ela o queria ou com Brogan, o único homem que fez seu sangue correr para seu clitóris.

Ou talvez fosse para si mesma, porque sabia que não manteria a promessa que fizera a Dawg e que ela ia acabar quebrando.

Era a promessa que fez a si mesma.

A promessa de que em nenhum momento iria mostrar a seu irmão — o homem que se dedicou tão abnegadamente a ela e a sua família — o menor desrespeito.

Porque sabia que a chance dela encontrar-se na cama Brogan estava crescendo a cada dia.

 

O que estava fazendo a sua irmã?

A agonia queimando em seus olhos, a cor dos olhos de Natches e emoções similares às refletidas nos olhos de seu primo naqueles anos terríveis em que ele e Rowdy tinham certeza que acabaria morto, irradiavam no olhar dela. Seu rosto estava completamente branco, o sangue manchando o lábio e bochecha, a curva do seio e através de seu braço.

Quando ela se virou e saiu correndo da multidão olhando em estado de choque, ela fez a volta em torno do bar e desapareceu nos bastidores, Dawg deixou o fôlego numa respiração difícil.

Então se virou para Brogan, parando o outro homem quando ele teria a seguido dando um passo à frente dele.

— Você fez o suficiente, — ele murmurou, vendo no olhar de Brogan as mesmas emoções, necessidades e fome que ele viu em Eve. Como as esmeraldas verdes de Eve, a cor azul-cinza mudou de emoção, fúria e uma necessidade que Dawg sabia que passava pela profundeza da alma. Ele sabia por que era as mesmas emoções açoitando que queimavam em seus olhos quando ele pensou que perderia a Christa.

— Ela precisa de mim. —A certeza na voz do outro homem enviado apenas raiva para dentro dele.

— Ela não precisa de você, — Dawg retrucou furiosamente. — Ela não precisa de um traidor, Campbell. Ela precisa de um homem com honra. Não um disposto a trocar a sua alma e de seu país por um dólar.

Dawg levou meses para aceitar que Brogan Campbell fosse o homem descrito nos relatórios que ele puxou. Meses de investigação e chegar aos contatos nos níveis mais altos e mais baixos do mundo secreto.

Porque realmente gostava dele.

Porque se lembrou de Brogan menino quando morava em Somerset, tantos anos antes, antes de se juntar a Marinha, e não queria acreditar que o fogo que queimava nele era tão escuro.

— Você não me conhece, Mackay. —disse Brogan, cara a cara com ele. —Você não sabe quem eu sou, o que sou, ou onde está a minha honra, e não fodidamente finja que sabe.

Ele empurrou Dawg, seguindo em direção ao bar, antes de um dos outros dois homens que estavam hospedados no Inn Mackay entrassem na frente dele. Jedediah Booker falou rapidamente, com a voz muito baixa para Dawg pegar as palavras.

Brogan estava tenso, uma maldição deslizou de seus lábios antes que se voltou para Dawg, em seguida, passou por ele e dirigiu-se para a saída do bar.

Agora, o que diabos foi aquilo?

Quando Dawg voltou a si mesmo, Donny, juntamente com a algoz de Eve, Sandi, passou por ele também.

Dawg entrou no seu caminho.

Ele sabia que estes dois. Donny e Sandi não eram geralmente muito problema. A menina sempre teve uma boca suja, mas nunca uma tão cruel para forçar qualquer um atacá-la. E nunca tinha visto Sandi deliberadamente ir atrás de outra mulher como fez com Eve.

— Você está procurando fazer inimigos, Donny? Ele perguntou ao outro homem com cuidado, ele olhou para Sandi, nojo brotando dentro dele com a lembrança de que esta mulher empurrou sua irmã.

— Você sabe que eu não quero Dawg. — Donny suspirou, balançando a cabeça em desgosto. — Este foi apenas um mal entendido, homem.

— Se a ver em torno de minha irmã de novo você vai pagar por isso, — Dawg informou. — E você sabe que eu posso fazer isso, Donny. Isto é, se eu puder bater Natches.

Donny definitivamente parecia preocupado agora, enquanto Sandi empalidecia terrivelmente.

O nome Natches era sinônimo de bicho-papão desde o dia em que ele foi forçado a matar seu próprio primo Johnny Grace quase oito anos antes.

— Eu disse a você, eu não quero Mackays como inimigos — Donny repetiu quando ele puxou o decote solto de sua camiseta como se estivesse sufocando-o.

Zombando dos dois em desgosto, Dawg passou por eles e foi para o bar, com intenção de encontrar Eve. Em vez disso, ele foi obrigado a parar enquanto John saía de trás do balcão pudesse alcança-lo.

Sierra está falando com ela, — John disse, em voz baixa. — Vou garantir que ela chegue a casa hoje à noite. Às vezes, como diz a minha mulher, uma mulher só precisa de outra mulher para conversar.

Não havia como soltar os músculos da nuca, mas Dawg tentou. Esfregou a sua nuca em frustração e soltou um suspiro duro.

— Chame-me se ela precisa de mim, — ele finalmente disse em irritação antes de balançar a cabeça, impotente. —Inferno, John. Como você sobreviveria se ferisse uma irmã?

Porque ele a machucara, e sabia disso. Fazendo-a jurar ir contra seus próprios instintos e ficar longe de Brogan, tinha a sensação de que ele a machucou mais do que suspeitava.

— Você deixa as perdoar e fica bem —John finalmente sorriu para ele com compaixão. —Isso é tudo que você realmente pode fazer.

Batendo-lhe no ombro, John se virou e voltou atrás do bar para dar uma mão aos barmen.

Deixar que ela o perdoasse?

Ele virou-se e dirigiu-se para a saída. Ele gostaria de deixá-la perdoá-lo. Infelizmente, não estava tão certo de que merecesse.

 

A esposa de John, Sierra, estava caminhando furiosamente pelo corredor que conduz ao bar, Eve empurrou através dele, com a intenção de recolher a bolsa e sair. Sierra deve ter deixado o bar, enquanto ela estava na mesa com as solteiras.

Antes de Sandi a fazer de boba.

Eve não queria chorar. Ela odiava chorar. Mas, quando Sierra parou alguns metros à sua frente e olhou para ela em descrença, podia sentir sua garganta apertando de ódio.

— Desculpe Sierra, —ela sussurrou, empurrando as mãos nos bolsos de seu jeans quando ela piscou rapidamente para conter as lágrimas. — Estou apenas pegando a minha bolsa. Prometo não voltar.

Ela conhecia as regras.

Quando olhou dentro dos olhos de Dawg depois de levantar de cima de Sandi, vergonha surgiu através dela.

Ela não pensou sobre as regras relativas a brigas. Não até que viu Serra e a fúria brilhando em seus olhos castanhos.

Vergonha queimava como uma brasa no peito.

Quando houvesse uma briga em qualquer lugar das dependências do bar, ambos os lutadores eram banidos. A regra fazia sentido. Ela realmente poderia ter se afastado, mas uma vez Sandi ousou não apenas insultar a sua mãe, mas também para usar as unhas como uma puta e a golpeou pelas costas, isso foi demais.

Além disso, o ciúme estava a comendo viva.

Sandi foi capaz de se sentar ao lado de Brogan. Rir com ele. Falar com ele sem censura, enquanto Eve estava contida por uma promessa que não poderia quebrar.

— Não se atreva a me pedir desculpas, Eve Mackay, — Serra exigiu furiosamente.

As lágrimas caíram.

Sierra era uma amiga, e agora não a perdoaria.

— A regra da luta só se aplica quando eu digo, — Serra continuou, movendo-se para ela rapidamente, surpreendendo na verdade, chocando-a quanto a tomou nos braços. — E essa regra não se aplica aos empregados que pequenas cadelas decidem atormentar a noite toda.

— O que? — Eve balançou a cabeça enquanto Sierra recuou, com as mãos ainda segurando os ombros de Eve e olhando para seu rosto com preocupação. — Eu não tenho de sair?

— Até parece, —Serra disse suavemente, sacudindo a cabeça. — Eve, raramente as regras se aplicam aos empregados de qualquer maneira. Uma vez que teve algumas centenas de corpos em um lugar, bebendo e achando que eles merecem mais do que os outros, os clientes tem que ser as primeiras pessoas a respeitar as garçonetes. É por isso que temos seguranças, e é por isso que nós fornecemos aulas de autodefesa às meninas, pergunte para elas. Além disso, eu vi a cadela e seu namorado te observando, obviamente planejando cada zombaria antes de fazê-las.

Eve fungou, piscando novamente, quando finalmente conteve as lágrimas.

— Eu deveria ter ignorado. Ou apenas ido para casa.

— Vamos, precisamos de um copo de vinho, — Serra decidiu virando e saindo do salão. — E você precisa de um cubo de gelo em seu rosto. A cadela deve ter usando um anel, porque você tem um inferno de um arranhão por todo ele.

Eve levou a costa da mão para sua bochecha, em seguida, puxou-a para trás para ver a mancha de sangue em toda ela. Não podia sequer sentir.

Após Sierra ir para o escritório na parte de trás do prédio, ela sentou-se no sofá de couro confortável e Sierra foi até a geladeira e pegou uma garrafa de vinho.

Levou um momento para puxar a rolha e despejar em duas taças. Uma vez que ela fez, entregou uma a Eve antes de se sentar na cadeira em frente a ela, sua expressão preocupada quando ela olhou para o rosto de Eve.

— Tem certeza de que não quer um pouco de gelo — perguntou ela, sentando-se a frente na cadeira e cruzando uma perna sobre o joelho oposto para sustentar o braço sobre ele.

— Não. —Eve balançou a cabeça antes de beber vinho no frio. —Eu vou ficar bem.

— Você me surpreendeu. —Serra sorriu. —Quando eu vi como ela estava te insultando, eu disse a Kota para te enviar de volta aqui, antes de sair do bar. Não achei que você fosse fazer qualquer coisa sobre isso, e não queria que você tivesse que lidar com essa cadela venenosa enquanto você está ajudando a mim e John. Ela atacou antes de Kota poder te chamar. Eu aplaudi quando vi você ir atrás dela no monitor de segurança.

— Eu devia ter saído e voltado cá. —Eve suspirou. —Eu prometi a mamãe quando nos mudamos para cá que eu iria parar de brigar. Todas nós fizemos. Éramos selvagens como o inferno antes de vir para cá. Pelo menos uma de nós conseguia entrar em uma briga quase todos os dias.

A vida não tinha sido fácil antes de Dawg acolhê-las.

— Há apenas um limite para o que você pode suportar. —Sierra encolheu os ombros. —Além disso, ela estava muito ciumenta para deixá-lo ir. Você conseguiu prender um homem que simplesmente cada mulher em quatro municípios tentou por anos. A propósito, parabéns.

— Eu não capturei ninguém, — Eve negou.

Só em seus sonhos, em suas fantasias mais profundas.

— O inferno que não, —Sierra disse com descrença. —Eve, o homem não consegue tirar os olhos de você. Certamente você pode ver isso?

— Eu não disse que eu não o queria. — Eve colocou a taça sobre a mesa antes de cobrir o rosto com as mãos por longos momentos.

Seu rosto latejava. Podia sentir seu lábio rebentado agora, contundido onde a carne interior fora batida em seus dentes.

Seu coração ainda estava acelerado, a adrenalina que foi bombeada em seu sistema ainda em busca de libertação.

— Deus, esta situação vai me dar uma enxaqueca.— Ela suspirou, abaixando as mãos e olhando para a Sierra miseravelmente. — É impossível, Sierra. Por alguma razão, Brogan é o único homem que Dawg não pode aceitar, e eu entendo por que ele não aceita e o que ele sente. Eu simplesmente não posso acreditar que Brogan trairia alguém, muito menos o seu país.

Sierra fez uma careta para ela. — Brogan? Um traidor? — Ela balançou a cabeça lentamente. — Eu ouvi os rumores, é claro, mas isso simplesmente não é Brogan.

— Exatamente.— Eve virou a mão, a palma para cima, antes de usar as duas mãos para esfregar o rosto em frustração. Baixando novamente, pegou a taça de vinho, em seguida, bebeu em só gole. Tinha que ir para casa, e o vinho iria direto para a sua cabeça.

— Então como é que você pretende lutar contra o fato de que tanto você quanto ele estão loucos um pelo outro? — Sierra perguntou. — Ele olha para você como um homem faminto olha para o relógio a espera do jantar.

— Eu prometi a Dawg que ficarei longe dele, — disse a Sierra miseravelmente, apertando sua garganta com emoção novamente. — Ele nunca me pediu nada, Sierra, até agora. E ele apenas me pediu para ficar longe de Brogan.

— Desculpe Eve, —ela sussurrou com simpatia. —Mas, realmente, Dawg não tinha o direito de pedir isso a você.

Eve balançou a cabeça. — Ele nos disse quando cheguei aqui que tudo que ele pediria era que nunca traíssemos a nós mesmos ou a nossa família. No que lhe diz respeito, Brogan traiu seu País, e acreditar nele e ficar com ele, significa que sou tão culpada quanto ele. Para Dawg, estaria traindo não apenas a mim, mas minha família, meus amigos, e a Nação. E para Dawg, isso é a pior coisa que eu poderia fazer.

Tudo foi dito com amor, é claro. E Dawg odiou dizê-lo, ela podia ver isso. Mas era assim que ele se sentia.

— Mas você não acredita que ele traiu seu país, — Sierra declarou.

Eve balançou a cabeça. — Não, eu não. Eu não posso acreditar que faria algo tão vil, Sierra. Ele é arrogante, orgulhoso como o inferno, e tão malditamente teimoso o que provavelmente faz as pessoas querer matá-lo. Mas eu não posso vê-lo traindo seu País.

— E você está apaixonada por ele, — Sierra disse suavemente. — Não está?

Eve suspirou fracamente. — Eu não sei. Eu sei que não posso suportar a ideia de negar-me algo que eu quero desesperadamente. Mas também sei que se esse for o problema, então vai partir meu coração. Não há dúvida em minha mente que vai. E, por sua vez, vou partir o coração do meu irmão.

Brogan poderia não ter intenção. Ele poderia odiar isso, mas isso não impediria de acontecer.

— Você acha que pode manter essa promessa, então? — Sierra perguntou.

Eve deu um riso amargo. — Dawg, nos salvou Sierra. E eu me odeio. Eu me odeio tanto que estou mal do estômago com o fato de que a única coisa que me pediu parece ser a única coisa que eu não posso dar a ele. E ele merece muito mais.

 

Dawg não queria bisbilhotar.

Ele estava no estacionamento quando Timothy chegou ao redor do lado do bar e o chamou de volta, trazendo-o pela entrada lateral para se encontrar com ele e John. Que diabos Timothy estava fazendo lá, ele ainda não sabia.

Ele ouviu a voz de Eve, quando passavam pela porta parcialmente fechada, e parou apenas para se certificar que ela estava bem.

Agora, quando ouviu a dor em sua voz, arrependimento dolorido encheu o peito, ele se sentia como um traidor. Inferno, não tinha a intenção de magoá-la, ou fazê-la sentir como se ela o tivesse desapontado.

Ele esfregou a parte de trás do seu pescoço de novo, então retornou e seguiu Timothy até o salão para o escritório de John Walker. Uma vez que Timothy fechou a porta atrás de si, Dawg se apoiou contra ela, cruzou os braços sobre o peito, e olhou para o ex-agente — estava duvidando da história de demissão agora —, especial da Segurança Interna e o, supostamente despretensioso gerente do bar.

Havia muito acontecendo aqui, pensou.

De repente, Timothy estava à espreita no escritório de trás do Run Walker, sem dúvida, porque essa era uma das duas únicas salas em níveis mais baixos, onde as câmeras de segurança podem ser vistas.

Quando Timothy mandou uma mensagem marcando seu encontro lá, Dawg assumiu que iriam se reunir no bar, não escondidos na parte de trás. E isso fazia sentido apenas se Timothy estava realizando uma operação.

— O que você está fazendo, pequeno bastardo? Dawg grunhiu.

Timothy sorriu ante o insulto, como se fosse um elogio.

Pequeno bastardo.

Pelo menos ele não se parecia mais como um rejeitado da CIA. Suas roupas estavam realmente desamarrotadas, seu cabelo penteado. E sorria mais agora do que antes de Mercedes e as meninas entrarem em sua vida. Embora Dawg admitisse que o pensamento de Timothy Cranston com a então, esbelta, linda modelo Mercedes Mackay era apenas estranho.

— Por que eu sempre tenho que estar fazendo algo? —Timothy perguntou.

— A última vez que eu lhe fiz essa pergunta você me chamou de pequeno bastardo desconfiado que precisava ir para casa e ser fodido, então eu não seria tão paranoico, — Dawg apontou pensativo.

Timothy fez uma careta bem-humorada.

— Eu tenho que perguntar de novo, ou lhe enviar para casa de sua namorada com equipamento muito importante a menos?

Timothy riu isso. —Você está muito paranoico, Dawg. Mesmo seus primos te dizem isso.

Eles o faziam.

— Isso não significa que você não está fazendo alguma coisa, — ele apontou. — Agora, diga-me o que Brogan Campbell tem haver com o que diabos você está fazendo, e como faço para mantê-lo longe da minha irmã?

Timothy suspirou, então, se inclinou para frente, apertando as mãos sobre a mesa em frente a ele.

— Dawg, você realmente acha que é possível sua irmã a se interessar por um traidor? Isso não vai contra o DNA Mackay ou algo assim?

— Você está dizendo que ele não é um traidor?

Os olhos de Timothy se arregalaram inocentemente.

—Inocência — e — Timothy na mesma sentença são uma combinação aterrorizante.

— Como diabos eu saberia, — Timothy protestou. — Eu só pensei que, sabendo que a intuição de Eve sobre as pessoas é danada de boa, parece engraçado, que ela pudesse ser enganada por um homem traidor de seu país, isso é tudo.

— Isso é tudo, né?

Timothy assentiu com honestidade aparente. — Isso é tudo. — Ele estendeu as mãos em um gesto de sinceridade.

Sinceridade e Timothy?

Só ele tivesse acabado de entrar na porra Twilight Zone ?

— Está trabalhando numa operação novamente e está permitindo que Eve seja arrastada diretamente para o meio. Agora me diga o que diabos está acontecendo, — Dawg exigia.

— Está fazendo as mesmas perguntas que eu Dawg, — Timothy admitiu. — Quem Brogan Campbell realmente é, e que diabos está acontecendo. Estou quase certo, baseado no fato que ele viveu na mesma casa que eu nos últimos dois anos e meio, que ele não é traidor. E estou bastante certo de que ele não vai esperar muito mais tempo antes que o pequeno coração de Eve esteja dividido em dois entre você e o único homem pelo qual eu a vi interessar-se desde que chegou aqui.

Dawg endireitou sua posição contra a porta, caminhou para a mesa, e achatou as mãos em cima dela enquanto se inclinou para frente. — Ele vai levá-la à morte, Timothy. Como você acha que a sua amante, mãe dela, vai se sentir quando descobrir que você a deixou andar com um cara no meio disto e não me disse que diabos está acontecendo?

Timothy encolheu os ombros. — Se eu soubesse o que está acontecendo, eu, claro, diria primeiro a ela. É a sua filha, e Mercedes tem uma incrível capacidade de não apenas amar suas filhas, mas também aceitar as escolhas que fazem.

— Mesmo se uma dessas escolhas as leve à morte? — Dawg grunhiu.

— Por causa disso é que nós estamos. — Timothy suspirou. — Para evitar que isso aconteça. — Seu sorriso estava tingido de aceitação e resignação. —Isso tudo não é sobre amá-las, Dawg? Deixá-las descobrir quem são, e fazer todo o possível para protegê-las de como são?

— Foda-me. — Dawg grunhiu resignado voltando deixou-se cair na cadeira atrás dele. — Só me deixe matar Campbell eu mesmo. Isso seria muito mais fácil.

— Sua consciência pode lidar com isso, então? —Timothy perguntou.

— A de Natches pode, — Dawg sugeriu. E ele estava certo de que poderia.

— Sem dúvida, — Timothy concordou. — Mas nós seremos os que saberão a verdade quando ela chorar. Quando ela vagar pela casa e se perguntando como poderia ter sido. É isso que nós queremos?

— Ela estará viva, — Dawg apontou logicamente.

— Será que estará? Você tem certeza disso?

Dawg contraiu os lábios.

— Você estaria, se algo tivesse acontecido com Christa na primeira semana depois que ela voltou para Somerset?

Não, ele não estaria, Dawg admitiu. Ele seria um homem morto-vivo.

Levantando-se da cadeira, olhou para o agente da Segurança Interna. — Você sabe o que diabos está acontecendo. — Dawg estava condenadamente certo. — Se alguma coisa acontecer com ela, eu vou saber com quem discutir isso.

— Tudo o que podemos fazer é orar, Dawg, — disse Timothy fortemente, o fato de que ele estivesse preocupado com ela era claro em sua voz, bem como em sua expressão.

Dawg iria orar.

Seu tio Ray costumava lhe dizer, a Rowdy, e Natches que a oração era boa, mas Deus gostava de ajudar aqueles que ajudam a si mesmo.

Era hora de buscar apoio dessas orações com uma ação pouco antiquada.

Estilo Mackay.

Virando-se, pisou fora do escritório sem esperar por uma resposta ou um argumento. Nenhum deles faria bem algum.

Ela era sua irmã.

Não foi capaz de protegê-la enquanto ela estava crescendo, e não foi capaz de garantir que ela vivesse com pelo menos uma medida de segurança.

Ele estava correndo atrás do tempo perdido, e seria um condenado se deixasse Brogan Campbell ou Timothy Cranston foder isso.

 

Ela deveria saber que ele iria aparecer em algum momento.

Pensando bem, sabia que ele iria aparecer. Ela realmente esperava vê-lo quando chegou a casa.

Saindo do banheiro, vestindo nada além de uma toalha, fechou a porta devagar e olhou através da sala para onde ele estava esparramado na poltrona sentado ao lado da porta do pátio.

Quando se apoiou contra a porta, ele levantou-se lentamente, o azul-cinzento do seu olhar brilhando na luz baixa queimando ao lado da cadeira.

Ele obviamente tomou uma ducha também. O jeans que ele usou mais cedo essa noite foi trocado por um mais leve, a camisa branca de manga curta leve, embora as botas estivessem totalmente ausentes, os pés descalços. E ainda parecia muito sexy e muito vestido.

E ela estava muito despida na grande toalha que enrolou em seu corpo. Um corpo que estava muito sensível enquanto a adrenalina ainda fervendo em seu sistema começava a correr mais rapidamente.

— Por que você está aqui? — Ela sussurrou, lutando contra a excitação ainda pulsando, tinha de esfriar.

— Eu queria ter certeza de que você está bem. — Pondo-se de pé, seu coração começou a bater furiosamente, ele caminhou lentamente em sua direção.

— Eu estou bem, você pode sair agora — Ela realmente precisava que ele saísse agora. Agora, antes que cometesse o erro final atacá-lo.

Seus lábios inclinados em uma curva de um sorriso.

— Você está assustada, coelhinha? O tom divertido de sua voz enviou ondas de calor através da parte inferior do estômago e apertou profundo dentro de seu útero.

À medida que ele se aproximava, Eve se encontrava apertando a toalha dobrada acima dos seios, agarrando-a com os dedos desesperados. O calor que atingiu seu ventre corou seu rosto antes de correr através de seu corpo, enquanto o deslizamento aveludado de seus sucos corriam por sua vagina.

Inferno, não era justo — querê-lo dessa forma, doer tanto por um homem, e ter seu toque negado.

Ele parou em frente a ela, com a mão levantada, a parte de trás de seus dedos deslizando com ternura em sua bochecha.

— Isso me deixa doente, saber o seu rosto bonito foi machucado por minha causa. Sandi nunca teria te marcado se ela não soubesse do meu interesse. — Seus olhos se moveram sobre seu rosto intenção, cheia de propósito e arrependimento. — Eu prometo a você, porém, terei certeza de que você nunca mais terá que se preocupar com Sandi ou alguém que ela conheça, nunca mais.

Encolhendo os ombros nervosamente, os seios subindo e descendo enquanto lutava para respirar, Eve balançou a cabeça ligeiramente. — Ela só pensou que pudesse limpar o campo de jogo, — ela sussurrou.

— Bobagem, — ele rosnou, raiva lambendo seu olhar. — Ela pertence a Donny, e não importa os boatos sobre seu relacionamento, existem algumas regras no clube em turnê, por ter tantos casais muitas vezes tão perto. Uma dessas regras a coloca fora dos limites a qualquer membro do clube, desde que ela e Donny estão juntos, e ela sabe disso. Os rumores dela e Donny terem amantes fora do seu relacionamento nunca foram confirmados que eu esteja ciente de qualquer maneira. Além disso, ela não é o tipo de mulher que me atrai Eve.

Energia nervosa secou sua boca, os lábios doendo pela umidade — por seu beijo,— sua língua espreitou para fora para umedecê-los. Seus seios estavam muito apertados e inchados, a respiração presa quando olhar de Brogan se fixou em seus lábios enquanto ela lutava para respirar.

— Então, que tipo de mulher lhe atrai? — Ela encontrou fôlego para perguntar.

— Você me atrai, Eve, — ele respondeu de imediato, com a voz baixa, profunda, sombria como o pecado e sexo em si. — Mais do que você pensa. Mais do que eu jamais deveria ter permitido.

Sua mão se virou, segurou seu rosto, em seguida, passou os dedos no cabelo em sua têmpora, deslizando para trás até que ele pudesse apertar os fios na parte de trás de sua cabeça. A outra mão agarrou seu quadril, segurando-a quieta enquanto os dedos de Eve apertavam a toalha com um aperto de morte.

Porque ela sabia o que estava por vir.

Olhando para ele, ela teve tempo de sobra para dizer não.

— Eu prometi, — ela respirou em um soluço, dividida entre esse homem e uma fome que não podia negar, e o irmão, que salvou sua vida e de sua família. — Eu prometi Brogan.

Sua respiração parou.

A sensação de seus dedos gelados, carícias internas fantasmagóricas sobre seu corpo, preparando-a para o seu toque.

— O que você prometeu? —A sua barba curta roçou seu rosto, a sensação de seu bigode cortado raspando contra o lóbulo da sua orelha enquanto seus lábios acariciavam a curva superior. — Você prometeu não ser uma mulher? Não estar com fome pelo meu toque, Eve?

Ele deu um beijo contra sua orelha, moveu-se para baixo até que seus lábios acariciaram sob o queixo, alisando contra a pele tão sensível e a sensação de seu beijo enviou pequenas explosões de prazer por todo o seu corpo.

— Brogan... Por favor... — Mas o que estava pedindo nem mesmo ela não poderia dizer com certeza.

Ela estava implorando para soltá-la?

Ela estava pedindo mais de seu toque?

Neste ponto...

Sua cabeça levantada, esfregando o nariz contra o dela em um gesto que era um tapa tão forte de afeto que Eve ficou perdida.

Não era amor, mas ninguém... Ninguém jamais olhou para ela com tal fome em seus olhos, tanta gentileza em seu sorriso, e a tocou com afeto tão fácil.

A mulher nela não podia deixar de estender a mão a ele à medida que a sensualidade normalmente tão bem escondida dentro dela, saía para brincar, para se divertir no calor adicional de afeto.

Quando ele baixou a cabeça, os lábios inclinados sobre a dela, não tinha escolha a não ser aceitar os profundos e ardentes beijos e lambidas famintas. A fome que rasgava dentro dela não era por sexo. Não era apenas para aliviar o desejo que a consumia por dentro.

A necessidade que queimava enfureceu por seu corpo. Em partes iguais sexuais e emocionais: a necessidade do toque, do calor, a qualidade oculta que não podia ser falsificada ou praticada subjugou seu controle.

Emoção.

Se não for amor, então afeto.

Se não para sempre, então a esperança de que sempre pode acontecer.

Afrouxou o aperto sobre a toalha, Eve deslizou as mãos em seus ombros, em seguida atrás de seu pescoço. Uma mão deslizou para o calor de seu cabelo enquanto a outra segurava firme a seus ombros.

Fraqueza a assaltou, roubando a força de seus joelhos, minando a memória de sua promessa e a vontade de negá-lo.

— Eve. Ah, querida, — ele rosnou contra seus lábios um segundo antes de levantá-la contra ele.

Seus quadris se sacudiram no dela, o cume pesado de sua ereção pressionando firmemente contra o monte íntimo entre suas coxas. A sensação da toalha se soltando entre os seios trouxe apenas um segundo de pensamento antes que fosse empurrada para fora.

Ela se lembraria de por que era suposto que ela não deveria deixá-lo tocá-la quando a luz fria do dia queimasse as ilusões sensuais ele estava tecendo ao seu redor.

Por agora, — por este momento e este homem — precisava só de um pouco de tempo, apenas uma noite para provar para si mesma que quando a manhã chegasse, ela ainda seria a mulher que ela era agora.

Os beijos de Brogan tornaram-se mais profundos, mais inebriantes, enchendo-a com tamanha sensação de fome primordial que nada importava a não ser o seu toque e tocá-lo.

Suas mãos deslizaram para seu amplo peito, seus dedos apertando, apertando o material de sua camisa. Sensual, intoxicação sexual arrastou-a nas profundezas das necessidades caóticas crescendo dentro dela, recusando-se a permitir que ela pensasse ou controlasse a fome cravada nela.

A sensação da mão Brogan deslizando ao longo da pele nua de seu quadril, acariciando seu caminho acima, descansou logo abaixo de seu seio, era como jogar gasolina sobre os incêndios já furiosamente fora de controle.

Seus dedos se abriram, tremendo, estava desesperada para tocá-lo. Lutando com os botões de sua camisa, seus quadris deslocados contra seu, dor entre suas coxas.

A pesada ereção pressionando contra ela fazia seu corpo reagir à demanda feminina, com a necessidade de senti-lo quente e nu contra ela, levando-a, dirigindo dentro dela com o poder e calor intenso que podia sentir pulsando sob seus jeans.

Quando o último botão se soltou, ela empurrou o material, forçando-o sobre os ombros e gemendo sob o seu beijo quando a roupa não foi mais longe.

Um segundo depois, as mãos em concha na sua bunda, ele se virou e caminharam os poucos metros até a cama. Seu beijo nunca parou, a fome desesperada nunca esmaeceu. Quando suas costas tocaram o colchão ele levantou a cabeça, forçando-a a abrir os olhos, as mãos apertando seu pescoço para trazê-lo de volta para ela.

Ele não estava deixando-a, como ela temia.

Em vez disso, seu lábios viajaram pelo seu queixo, então abaixo, movendo-se pela coluna de seu pescoço à medida que este se arqueava, uma agonia de prazer atacando seus sentidos enquanto seus dentes raspavam contra sua carne. Sua língua lambeu e acariciou, brincando com suas terminações nervosas e enviando as sensações em uma corrida através delas. Seus lábios beijavam, sentindo em intervalos o gosto ardente de sua pele movendo-se mais abaixo a cada beijo conforme ela se arqueava para ele.

Caos colidiu com o prazer subindo pelo seu corpo enquanto a necessidade queimava através de seus sentidos. Deitada nua debaixo dele, Eve estava ciente de todos os pontos de contato à medida que o jeans roçava suas coxas e quadris. O pelos ásperos do peito roçaram em seus mamilos, sensibilizando-os ainda mais.

Sua mão estava em seu quadril, segurando-a no lugar enquanto tentava se mover embaixo dele, estava desesperada por algum ponto de contato contra o broto inchado, dolorido de seu clitóris.

Um gemido escapou dela quando as unhas tocaram seus ombros, a sensação de seu joelho de repente pressionando entre os dela e dirigindo o músculo duro de sua coxa contra sua vagina arrancou um grito assustado de seus lábios.

Seus sucos escorriam de sua vagina, saturando além das dobras e derramando uma camada aquecida de calor acetinado ao longo de seu clitóris enquanto ela esfregava-se contra sua coxa. A estimulação contra o feixe de nervos enviou cacos de sensação afiada explodindo de seu ventre. A necessidade dirigindo-a para mais — mais toque, mais sensação — cresceu em seu interior com força ardente.

O calor acariciou as curvas de seus seios, a aspereza de sua barba esfregando contra a pele macia enviou suas mãos procurando entre seus corpos e encontrando seu cinto.

Ela o queria nu. Queria pele nua encontrando pele nua do peito ao tornozelo.

Seus lábios roçaram a curva de seu seio, beijou-o de passagem, e então mais acima, sua língua sondando, lambendo, procurando...

— Oh, Deus. Oh, Deus. Brogan. — Ela ofegou, arqueando a ele quando seus lábios cercaram apertado, violentamente sensível pico e o chupou nas profundezas quentes de sua boca.

Chamas líquidas cercavam.

O toque aquecido de sua língua contra as terminações nervosas ali reunidas enviou fluxos de puro êxtase para seu ventre, seu clitóris, explodindo dentro deles e levando à necessidade além da pele.

Eve arrancou o cinto. Seus dedos puxaram os botões de metal de sua calça jeans. Puxando e empurrando, ela lutou com eles até que estavam livres, afastando o material antes do paralisar pelo choque. Um gemido esmagador escapou dela quando suas mãos encontraram o comprimento longo e amplo de seu pênis que ele crescia entre suas coxas. A ponta alargada estava ligeiramente úmida, o eixo latejando, pulsando com o fluxo de sangue através das veias pesadas logo abaixo da pele sedosa que se esticava apertada sobre a força de ferro.

Havia muitas sensações.

Ela sentiu um calor áspero contra seu mamilo enquanto ele chupava primeiro um ponta delicada, depois a outra. Com o polegar e o indicador, ele agarrava o outro pico, puxando e ordenhando com os dedos enviando faíscas elétricas ao seu clitóris em cada golpe.

Ela lutava para respirar. Lutava para entender a força das sensações que chicoteavam fora de controle e em chamas através de seus sentidos, e não parecia que conseguiria fazê-lo.

Quando sua mão moveu-se de seu seio e deslizou para baixo de sua cintura, sobre seu abdômen, em seguida, entre suas coxas, seu joelho fraquejou, Eve sabia que estava condenada.

Aqui nesta cama nesta noite abafada de verão, ela se perdeu.

E não estava inteiramente certa se seria capaz de se encontrar outra vez.

 

Eve nunca imaginou que o prazer poderia ser tão extremo.

Nunca antes teve controle despojado por um beijo ou por poucas carícias mais intensas.

Nunca se perdeu a tal ponto em que um homem realmente pudesse colocar as mãos entre as suas coxas, ou até o ponto de estivesse tão molhada, tão selvagem, que nada importava a não ser o toque Brogan. Esteve esperando por isso. Por um prazer tão extremo que não pudesse negá-lo ou o homem dando-o a ela. Até Brogan, isso não acontecera.

Seus dedos deslizaram através da espessa camada de sucos que se reuniram entre as dobras de sua vagina. À medida que deslizavam pela fenda estreita, ele separou os lábios, seu polegar pressionando o clitóris, enquanto esfregava a entrada apertada com os dedos.

Subindo mais perto, desesperada por seu toque, doendo por mais, Eve choramingou no calor inundando seus sentidos e a fome que a dirigia estimulando-a. Ela separou suas coxas ainda mais, seus quadris movendo, arqueando, a sensação de sua boca devorando seu mamilo enquanto seu polegar pressionava contra seu clitóris dolorido arrastando um grito baixo duro em sua garganta.

Sugando, lambendo, raspando o pico endurecido de seu seio, Brogan começou a empurrar as pontas de dois dedos dentro dela. A sensação da entrada se dividindo, alongando, seus sucos fluindo para atender seu toque suspendeu seu fôlego por alguns segundos preciosos.

Seus dedos enfiados nos cabelos dele quando um suspiro irrompeu de seus lábios. Era tudo o que podia fazer para não gritar com o prazer.

Afundando, caindo mais fundo no arrebatamento que a cercava, Eve entregou-se às sensações de afogamento. Tanto é assim que, quando a batida forte contra a porta de seu quarto explodiu através da sala, não estava inteiramente certa do que era, ou de onde vinha em primeiro lugar.

A cabeça de Brogan ergueu e virou-se para as portas quando Eve olhou para ele, aturdida.

A batida soou novamente.

— Eve, você está acordada? — Dawg chamou. — Eu sei que você está, a luz está acesa querida. Vamos, eu só quero falar com você por um minuto.

O som da voz de seu irmão era como a água fria de repente em torno de seu corpo.

Oh, Deus, o que ela fez?

Olhando para Brogan, ficou subitamente horrorizada. O pensamento de que estava traindo Dawg, traindo toda a crença que tinha em lealdade ao país e defender a sua liberdade, correu através dela.

Se ele encontrasse Brogan aqui nunca a perdoaria.

Se ele ficou decepcionado com ela antes, quanto mais poderia ficar agora?

— Vamos Eve; só fale comigo por um minuto, — ele gritou de novo quando Brogan moveu-se em volta dela, apertando sua mandíbula, seus olhos azul-acinzentados piscando com frustração.

Sacudindo a camisa do chão, ele jogou a toalha na cama e apressadamente saiu pela porta de ligação do quarto para a sala de estar.

Pulando da cama, Eve agarrou seu robe do biombo do outro lado da cama e rapidamente a puxou, amarrando-a correu para a porta do pátio.

Abriu a porta apenas o suficiente para encará-lo, olhando para ele, sem saber se era de Dawg ou dela mesma que estava subitamente com raiva.

— Não dorme nunca, Dawg? Ela questionou, ouvindo a aspereza na voz, sentindo o calor que ainda rolava em seu corpo, aterrorizada que ele percebesse o que esteve fazendo.

O olhar em seus olhos refletia a culpa rasgando ela.

Ele parecia tão miserável quanto ela se sentiu no bar. Seus olhos eram um tom mais escuro, ainda iluminados pela luz de tal forma que era difícil dizer se eram verdes ou muito azuis ou cinza na penumbra da sala.

Uma carranca pesada puxava a testa quando ele se aproximou, esfregou seu pescoço, e suspirou.

— Eu não poderia ir para casa sem verificar você, — ele admitiu. — Eu tinha que ter certeza que você estava bem.

— Estou bem, Dawg, — disse suspirando, o peito apertado com pesar e dor que realmente arrochava seu coração. — Não é um pouco tarde para um homem casado, tal como você esta nas estradas?

O fôlego liberado pesadamente respondeu sua pergunta. — Algumas coisas só podem ser feita à noite, ao que parece. — Ele sorriu de volta para ela. — Mas isso não podia esperar.

— Bem, como você pode ver, eu estou bem.

Ele balançou a cabeça, correu os dedos de uma mão pelo cabelo, em seguida, apoiando as duas mãos em seus quadris antes de deslizar nos bolsos de trás da calça jeans.

Porra, seu irmão estava nervoso. Ela nunca viu Dawg nervoso.

— Você sabe, — ele finalmente disse — eu fiquei condenadamente orgulhoso de você hoje à noite no bar. Você manteve sua cabeça e não deixou Sandi incitar você com insultos. Mas uma vez que ela a atingiu, você cuidou das coisas malditamente bem, Eve. Eu me preocupo, você sabe.

Ele olhou para longe dela por um segundo, claramente não terminou.

— Por quê? — ela perguntou de qualquer maneira.

— Eu me preocupo com você e suas irmãs, — ele admitiu. — Que de alguma forma você irá se machucar, se ferir seriamente, porque eu posso não estar lá quando você precisar de mim. Ou porque alguém decida atacá-la onde quer que esteja. Saber que você tem a capacidade de se defender me faz respirar um pouco mais fácil. Eu vou dormir um pouco melhor.

Deus, ele estava falando sério.

A onda de gratidão por ele até mesmo pensar sobre ela enquanto ela não estava sob sua vista atravessou-a. Era quase tão forte quanto a culpa que a rasgava agora que Brogan não estava mais a tocando.

— Dawg, eu tento ser cuidadosa, — garantiu a ele. — E sei que Piper, Lyrica, e Zoey são também. Você, Rowdy, e Natches nos ensinaram a lutar e como usar nossas cabeças. O resto é por nossa conta. Você não pode nos vigiar vinte quatro horas por dia, sete dias por semana.

Ele balançou a cabeça lentamente, desviou o olhar por longos momentos, em seguida, virou-se para ela.

Ele limpou a garganta. — Sobre Brogan...

— Não. —Eve deu uma sacudida forte com a cabeça e apertou sua mão no lado da porta. — Eu não posso falar sobre Brogan, Dawg. Por favor.

Isso a rasgava para além dela. Isso a estava destruindo como nada nunca fez. Como nada jamais poderia. A culpa e sua decepção, ao saber que Brogan estava parado do outro lado da porta entre o quarto e a sala de estar, cavaram em seu coração. Era como uma lança perfurando a sua alma, o conhecimento de que estava quebrando sua palavra para a única pessoa que tinha dado a mínima por ela além de sua mãe e irmãs.

 

Dawg reconhecia culpa quando ele via. Assim como conhecia a agonia do pensar, acreditar em algo que deveria ter sido sua nunca seria.

O dia que Christa contou que perdera seu bebê, quando ela era pouco mais que uma adolescente, no verão que fugiu de Somerset. Ele sentiu. Sentiu sua alma sendo cortada em duas com uma lâmina cega.

Essa era a dor que via nos olhos de Eve agora enquanto culpa nervosa os assombrava.

Como poderia dizer que não teve intenção de fazê-la acreditar que o estava traindo com Brogan sem efetivamente lhe dar permissão ou o aval para ter um homem que ele sabia a colocaria em perigo?

Ela se tornaria uma fraqueza para Brogan também. Um homem que fazia o que Dawg suspeitava que Brogan estivesse fazendo, não poderia dar-se ao luxo de tal coisa. Uma mulher como Eve poderia quebrar alma de um homem, quando ela fosse machucada por causa de seu trabalho ou algo que ele estivesse fazendo. Mas, ainda mais, isso iria destruir Dawg e garantiria que ele mesmo mataria Brogan.

— Você sabe Eve, — ele finalmente disse, — Eu sempre tive orgulho de você, e eu sempre tive orgulho de chamá-la de minha irmã.

Ela olhou para ele, a dor em sua expressão apenas intensificando enquanto ela olhava para longe, piscando.

— Você sempre será minha irmã, Eve, — ele tentou de novo, sabendo que estava falhando.

— Obrigado, Dawg, — ela sussurrou, balançando a cabeça enquanto olhava de volta para ele. — Isso significa mais para mim do que você pensa.

Ele empurrou as mãos mais fundo nos bolsos. Talvez devesse ter trazido Christa com ele.

— Estou realmente muito cansada, Dawg. — Havia lágrimas em sua voz.

Ele afiou seu olhar em seu rosto, capturando o brilho de umidade em seus olhos, e se amaldiçoou. Ele poderia chutar a si mesmo se pudesse alcançar o próprio rabo, pensou. Filho da puta, o que estava fazendo com ela? Era esse o tipo de pai que seria?

Suas irmãs eram um treinamento, sempre disse. Ultimamente, tudo o que fizera era fazê-las chorar.

— Eu não quero ver você machucada Eve. — Ele tentou novamente. Puxando as mãos dos bolsos, colocando-as nos ombros dela forçando-a a olhar para ele. — Às vezes, só porque nossos instintos podem estar certos sobre a pessoa, não está sempre certo sobre se podemos ou não confiar em nossos corações a elas, você sabe?

— Por favor, Dawg. —Ela afastou-se dele lentamente. — Vá para casa com sua esposa e filha. Preciso dormir um pouco. Eu estou enfiada na cama, são e salva. Ninguém vai me machucar essa noite.

Não, ela não entendia.

Ele suspirou com irritação e desgosto.

Sim, isto era um trabalho para Christa.

— Vou fazer isso. — Ele suspirou. — Durma um pouco, Eve.

— Boa noite, Dawg.

Recuando, ela fechou a porta, e um segundo depois, o raio de luz ao lado das pesadas cortinas que cobrem o vidro piscou.

Dawg balançou a cabeça, fez uma pausa, em seguida, virou-se e se obrigou a caminhar até a entrada da varanda principal, onde havia estacionado.

Uma vez que alcançou o estacionamento, ele fez uma pausa.

Estreitou os olhos, olhou em volta lentamente.

Algo não estava certo...

 

Brogan voltou para o quarto, encontrando Eve enquanto ela estava junto às portas do pátio. Sua cabeça estava abaixada, a de seda negra meia-noite de seu cabelo caía em torno de seu rosto, enquanto observava seus ombros tremerem por um segundo.

Ele podia atirar em Dawg.

O filho da puta só não sabia com deixar isso pra lá.

— Eu não posso continuar fazendo isso. — Eve balançou a cabeça enquanto levantava a cabeça antes de passar pelo quarto onde ele estava.

Passando por ele, ela abriu a porta e saiu para o outro quarto de sua suíte antes de virar para encará-lo.

— Com medo de que ele esteja me vigiando? — ele perguntou, incapaz de manter o escárnio fora de sua voz.

— Ele está desconfiado. — Ela encolheu de ombros. — Não quero que ele saiba que quebrei minha promessa a ele, Brogan. Até decidir o que é mais importante, o que meu irmão sente ou o que você quer de mim, não posso continuar fazendo isso.

Cruzando os braços sobre o peito, ele franziu a testa para ela. — Você me perguntou o que eu quero de você, Eve? — Inferno, não, ela não perguntou. Mas o que parecia, é que ela não tinha nenhum problema de tomar decisões sobre o que ele queria dela sem a sua opinião.

— Não estou pronta para saber, — ela admitiu, e isso só o irritou ainda mais. — Mas sei que Dawg nunca pediu qualquer coisa a mim, às minhas irmãs ou à minha mãe. Nem uma maldita coisa, Brogan, por nos aceitar e proteger nossas vidas e nossos futuros. Tudo o que temos e tudo o que somos, devemos a ele. E tudo o que ele já me pediu é que fique longe de você até que possa provar que não é o homem que seus contatos dizem que é.

Ai, tudo estava as claras agora.

Sua mandíbula se apertou com raiva quando olhou de volta para ela, perguntando se ela acreditava nos rumores ou acreditava em si mesma e em seus instintos.

— E que tipo de homem os relatórios de seus contatos dizem que eu sou? — Ele perguntou cuidadosamente.

— Que você traiu seu país, — ela sussurrou, sua expressão tão cheia de fome, necessidade e dor que ela tentava remar para sua bunda e mostrar em quem ela poderia acreditar.

— Você acha que eu traí o meu país?

Não importavam os relatórios ou o que ela acreditava. Ele iria tê-la. Esta noite provou a ele que sem a sua proteção agora, certas pessoas a consideravam parte do jogo simplesmente porque ele estava interessado nela. Donny e Sandi fizeram o primeiro ataque, mas Brogan sabia que o seu interesse por ela era bem conhecido. Se os homens que ele estava procurando suspeitassem que ele fosse um agente do governo, então isso poderia ser muito pior.

Ainda mais importante do que esta operação por trás deles era encontrar o tempo e o espaço que precisava para descobrir o que ela significava para ele também.

— Não importa o que eu penso Brogan, — ela sussurrou. — É o que Dawg pensa que sabe.

— E você sempre obedece a seu irmão? — Ele sabia que não estava sendo justo com ela, mas por Deus, ela era sua. Ela teria que fazer uma escolha, e teria que fazê-lo em breve.

— Não é tão simples.

— Estou fazendo isso simples, — ele rosnou quando ela se virou e empurrou a porta do quarto aberta.

— Isso não significa que eu vou acompanhar, — ela respondeu, a esmeralda de seus olhos iluminou olhos com uma chama interior que só fez seu pau endurecer. Só o fez querê-la debaixo dele mais ainda.

Ele não ia discutir isso cinco minutos depois que seu irmão a havia deixado. Sem dúvida Dawg já suspeitava que ele estivesse lá, e disse exatamente o que ele precisava. Seu objetivo era evitar que Eve dormisse com ele, e hoje à noite ele conseguiu seu objetivo.

— Vamos discutir isso. Logo, — advertiu, batendo a porta do pátio.

Eve olhou para ele, vendo a promessa em seus olhos e quase tremeu com o domínio latente e exigência em seu olhar.

Seus lábios se separaram para contestar, para informá-lo que eles só iria discutir quando ela estivesse pronta, quando um grito repentino, horrorizado perfurou a casa.

O esboço da casa deixava a cozinha diretamente em frente a ela e Brogan, do outro lado da casa. Havia dois salões principais partindo da cozinha para cada asa. A menor distância para a cozinha era o corredor estreito apenas fora do quarto de Brogan que abria diretamente para a lá.

Antes do grito ser silenciado, ela e Brogan estavam correndo.

Ele se certificou malditamente para que ela não chegasse à sua frente enquanto corriam para o salão, sabendo que não haveria espaço para que ela o fizesse, uma vez que atingisse o corredor estreito, ela notou.

Eles não tinham chegado ao corredor quando outro grito quebrou o silêncio da noite, e os sons de suas irmãs gritando pela casa podiam ser ouvido.

Terror perfurou a mente de Eve quando eles chegaram à cozinha e correram para a porta traseira aberta. Ela estava aterrorizada com o que iriam encontrar, sabendo que sua mãe não era uma mulher que assustava facilmente.

Quando eles empurraram a porta para a varanda dos fundos, Eve fez uma parada súbita.

Seus olhos se arregalaram, horror enchendo-a quando sentiu seu estômago embrulhar com o que estava vendo.

A parte de trás do alpendre de madeira que rodeava a casa estava coberta de sangue, vísceras e partes do corpo de dúzias de coelhos ou mais criados por sua mãe que utilizava para o jantar.

Tal como acontecia com as galinhas no galinheiro que proviam ovos e carne, os perus e patos que ocasionalmente sua mãe criava e o cervo que ela convenceu Dawg a levá-la para caçar cada ano, Mercedes Mackay era conhecida por suas carnes frescas, como o veado durante as férias e ocasiões especiais.

Os coelhos representavam cinco anos de trabalho, apenas alguns dos animais gordos realmente chegavam à mesa de jantar.

Mercedes e Eve criavam quatro filhotes que elas haviam comprado, e de lá começaram a produzi-los. Agora eles estavam mortos da maneira mais horrível que Eve poderia ter imaginado.

Ela não concordava sempre com abordagem totalmente pragmática de sua mãe sobre alimentos. Mercedes aprendeu a apreciar carne desde criança e nem sempre as comprava nos supermercados. E crescendo, Eve e suas irmãs foram muitas vezes mais do que grata pela capacidade da mãe de preparar carne de caças. Embora a própria Eve descobriu que preferia muito mais comprar a carne no mercado, em vez de caçá-la por si mesma.

Agora, olhando para a varanda, vendo o sangue e cadáveres mutilados dos animais que haviam sido criados perto da casa para garantir que nenhum predador os atacasse, Eve entendeu por que sua mãe estava gritando.

Mercedes estava gritando por Timothy e suas filhas, com medo de que se alguém fora descarado o suficiente para vir a sua varanda e fazer algo tão horrível, então sua família podia estar em perigo também.

Timothy e, surpreendentemente, Dawg chegaram pela varanda dos fundos à frente de Brogan e Eve. Atrás dela podia ouvir suspiros de suas irmãs, então, o silêncio que encheu a sala.

— Por que alguém iria fazer isso? —Sua mãe estava furiosa.

Virou para Timothy enquanto ele a segurava com seu olhar duro, frio e olhava para a carnificina, Mercedes exigiu uma resposta. —Timothy, por que eles fizeram isso?

Timothy só podia sacudir a cabeça antes de seu olhar se voltar para Dawg, então Brogan.

Brogan tinha se separado dos outros dois homens. A distância suficiente entre eles pareceu a Eve que ele estava garantindo que ninguém pudesse confundi-lo e os outros dois homens como amigos.

Quem se importaria?

— Eles são animais de estimação? — Brogan perguntou-lhe, em voz baixa.

Eve balançou a cabeça.— Nós temos um monte de caçadores como hóspedes. Ela os cria para alimentá-los.

Os caçadores muitas vezes juravam que vinham mais para a preparação da carne selvagem de Mercedes do que para a caça.

O olhar nos olhos de Brogan era tão duro, tão frio, que Eve realmente estremeceu.

Casualmente, Brogan inclinou-se contra a lateral da casa, tirou um maço de charutos finos do bolso da camisa, e acendeu um.

— Eu acho que você não sabe nada sobre isso, certo, Brogan? — Dawg rosnou quando sua cabeça se virou.

Vários outros hóspedes vieram para a varanda, seguindo gritos de Mercedes.

Era quase madrugada, e a maioria das pessoas estava dormindo, mas os hospedes ao lado do quaro de Eve foram obviamente acordados.

Os dois homens solteiros, Jed Booker e Eli Grant, estavam do outro lado da varanda, com os olhos sobre a destruição sangrenta espalhada diante deles.

— Eu quero que todos fiquem o mais para trás possível,— Timothy ordenou quando ele conduziu Mercedes para a casa.

Eve deslizou para o outro lado da porta, enquanto ele a levava para dentro.

Sua mãe imediatamente foi cercada por Piper, Lyrica, e Zoey enquanto a levava para o outro lado da cozinha e começou a preparar o café. Seu movimento permitia a ela ouvisse o que os homens decidiram discutir.

Eve podia sentir a tensão no ar.

A menos que eles estivessem exatamente onde Eve estava, ninguém poderia ter visto os olhares que passaram entre Timothy, Dawg, e Brogan. Mas Eve viu.

Brogan poderia estar dando a impressão de distância, mas o olhar que compartilhavam assegurou a Eve que todos os três estavam na mesma sintonia no momento.

— Campbell, você e os outros hóspedes retornem para seus quartos, —Timothy ordenou.

— Parece uma raposa ignorou o galinheiro e foi para os coelhos, — comentou Jed coçando o peito através da camisa que usava.

Jeans, camisa e jaqueta não eram exatamente trajes de verão, ela pensou.

Ele empurrou as mangas até os cotovelos e colocou as mãos nos bolsos quando se inclinou contra o canto da casa e reprimiu um bocejo.

Eli não disse uma palavra, apenas continuou a observar com olhos castanhos que pareciam mais escuros na luz baixa. Por fim, deu um aceno lento para os três homens antes de virar e voltar para o corredor.

Um momento depois, Jed bocejou novamente.— Estou indo me preparar para o trabalho, — ele finalmente disse.— Quando eu voltar para a cama já será hora de almoço. — Ele fez uma pausa, seu olhar agudo retornou a Eve. —Nós ainda teremos café da manhã?

Ela quase sorriu. Ela poderia, se sua imaginação e seu medo estivessem tão à flor da pele.

— Conhecendo mamãe, eu diria que sim. — Ela assentiu com a cabeça.

— Até então.— Ele virou-se e desapareceu, deixando Eve sozinha com Timothy, Dawg, e Brogan.

— Isso não foi uma raposa, — Eve disse, mantendo a voz baixa enquanto olhava para cada homem, por sua vez antes de parar chamando a atenção de Brogan. — Foi?

Brogan encolheu os ombros, mas podia ver um aviso em seus olhos, em sua expressão, enquanto a observava.

— O que quer que foi não estará de volta hoje à noite,— Dawg grunhiu.— Vou encontrar Natches mais tarde hoje e obter algumas câmeras de segurança. Dessa forma, pegar a raposa que fez isso e colocá-lo fora de sua miséria. —Sua voz endureceu.

— Você não chamou Alex? —Eve exigiu, falando do chefe da polícia de Somerset e um dos os melhores amigos de Dawg, Rowdy, e Natches.

— Matar um coelho não é um crime Eve. —Dawg suspirou. —E se for uma raposa e eles estão propensos a matar indiscriminadamente, então no que Alex iria ajudar?

Isso não era sobre matar raposa. Eve vira uma raposa ir atrás de galinhas e matá-las, e nunca fora uma carnificina como essa. Havia um aviso no olhar Brogan, no entanto, bem como de Dawg. Um aviso para ver o que ela ia dizer.

— Vá para dentro, Eve. — A voz de Brogan era tão baixo, o tom tão escuro, que ela se viu fazendo exatamente isso.

Fuzilando todos eles num olhar cheio de irritação, ela entrou na cozinha com sua mãe e suas irmãs, rangendo os dentes quando fechou a porta cuidadosamente atrás dela.

— Por que você ainda está aqui?—Dawg exigiu, sem se preocupar em baixar o tom ou a tentativa de esconder o que ele estava dizendo olhando para cima de onde estava agachado sobre os joelhos dobrados para estudar a varanda.

— Estou curioso. — Brogan não se preocupou em baixar a voz também. — Não é todo dia que eu vejo uma raposa matar, você sabe.

Dawg bufou com o comentário.

— Eles estão te observando. — Desta vez a voz de Dawg foi transmitida não mais distante do que aos ouvidos de Brogan e Timothy.

Levantando o charuto aos seus lábios para esconder a sua resposta de alguém que tivesse observando agora, Brogan disse, — Sim, eles estão.

— Retaliação? — Dawg questionou.

Será que Donny e Sandi fariam isso?

— Vou descobrir, — Brogan prometeu.

E ele o faria.

Se Donny e Sandi estiveram por trás disso, e ele não duvidou em o mínimo que eles poderiam estar, não iria acontecer novamente. Ele mostraria aos dois e a mais ninguém o que aconteceria se Eve fosse atingida novamente.

Eles o estavam testando, ele podia sentir.

Doogan o alertara, quando o nome de Eve fosse o primeiro a aparecer, os problemas poderiam começar. Havia aqueles que fariam qualquer coisa para evitar que seu irmão se envolvesse nos seus negócios. Isso era uma das coisas que fazia Eve tão importante para a operação neste momento. A segunda razão, e ainda mais importante era o relatório que alguém tinha informações que poderiam esclarecer este caso, e somente Eve poderia convencê-los a sair do esconderijo.

O minuto em que começaram os rumores de que Brogan estava interessado nela, o relatório caiu mesa de Doogan. Um informante confidencial contatou Doogan alegando que os roubos de arquivos militares estavam ligados há algo muito maior do que o Departamento de Segurança Interna apresentou, e que havia informação de que alguém, além dos ladrões, tinha as respostas. Alguém que poderia estar convencido de que agiria se achasse que Eve Mackay estava em perigo.

Um ano de investigação e ainda não tinha descoberto o que os amigos de Eve poderiam saber sobre os roubos, e muito menos saber por que os arquivos estavam sendo roubados.

— O que você vai fazer? —Dawg murmurou, enquanto ele parecia ainda estar estudando a morte espalhada por todo o alpendre.

Timothy ainda estava em silêncio, mas o nível de raiva que queimava em seus olhos assegurava a Brogan que seu silêncio não augurava nada de bom para quem estivesse por trás da confusão sangrenta que Mercedes presenciou.

— Vou caçar, —Brogan respondeu com a mesma voz baixa. — A raposa.

 

Brogan e seus parceiros, Jedediah e Eli, entraram na casa que Donny e Sandi compartilhavam nas montanhas. Não havia nenhuma prova de que os dois estivessem por trás da destruição dos animais que Mercedes e Eve criavam, mas quando se aproximaram do quarto, Brogan ouviu toda a prova que precisava.

Parando do lado de fora da porta, Brogan os ouviu comentar sobre o sangue dos coelhos que haviam derramado e a bagunça que fizeram. Muitas vezes viram Eve acariciando-os e os colocando dentro cercado de arame onde brincava com eles.

Isso fez o crime muito pior, porque acreditavam que os coelhos eram animais de estimação de Eve.

— Você viu como ela estava horrorizada? Sandi comentou. — Eu pensei que ela fosse vomitar. — A obviamente falsa simpatia em seu tom de voz, o fez cerrar os punhos com raiva.

— Agora, isso foi uma verdadeira bagunça, — Donny acrescentou.

Brogan podia sentir a fúria fervendo dentro dele, incandescente e destrutiva, Eve nunca teria atacado Sandi de tal forma, independente do que ela tivesse feito.

Mas Sandi matou o que acreditava serem animais de estimação, porque Eve a superou em uma luta.

Puxando a máscara no lugar, Brogan olhou para Jed e Eli que tomaram posição à frente dele. Erguendo três dedos para indicar três segundos antes de estourar dentro do quarto, contou para baixo.

Três.

Dois.

Um.

Eli entrou primeiro.

Com um chute forte da bota tamanho 44 de Eli, a porta do quarto voou fora das dobradiças enquanto ele e Jed entravam e pegavam Sandi quase nua e claramente chocada da cama.

Em segundo plano Sandi foi contida, com as mãos presas aos braços de uma cadeira de madeira com olhos arregalados olhando para Eli com medo mortal, quando Jed tomou posição na parede distante, a arma automática de cano curto apontada para ela.

Donny foi apenas estúpido.

O pequeno bastardo realmente pensou que fosse duro o suficiente para derrubar seus atacantes, dando um soco no queixo Brogan.

Brogan puto, respondeu com um insultante tapa com as costas da mão em seu rosto, como Sandi fizera com Eve. Ele ficou furioso quando viu Sandi aplicar esse golpe em Eve. Imaginava o quanto Donny apreciaria o mesmo insulto.

O outro homem caiu contra a parede sem forças. Inferno, isso não ia ser divertido...

Brogan sorriu de alegria quando Donny se endireitou.

Talvez o pequeno bastardo quisesse uma boa luta afinal. Ele estava malditamente certo como o inferno que o idiota possuía uma navalha. Brogan suspeitava que ele tivesse recebido seu apelido de Poppa Bear exatamente por esse motivo.

— Eu sei quem você é, — Donny gritou, o grito estridente soando um pouco com uma menina. — Eu vou cortar você, Brogan, eu vou cortar você.

Dá um tempo.

Rindo, Brogan sorriu de volta para o outro homem com zombaria confiante antes de levantar a mão e enrolar os dedos em um insulto — Venha — acenou.

— Porra!, — Donny gritou quando levou uma pancada na barriga de Brogan.

Brogan voltou facilmente, testando as habilidades de Donny uma ou duas vezes. A lâmina realmente veio um pouco perto demais para seu conforto enquanto ele avaliava a experiência real de Donny.

Brogan certamente lutou com adversários muito melhores com um nível muito mais elevado de experiência. Mas Donny estava mijando nas calças de medo, e isso fazia uma baita diferença.

Pressionando para frente só para passar para o lado, Brogan desviou do homem antes que a faca golpeasse a si mesmo. Com a palma da mão, deu um tapa em Donny novamente, rindo quando o nariz do outro homem começou a sangrar.

— Filho da puta! — Sandi gritou quando Donny rosnou como um touro enfurecido.

Dançando em volta da lâmina, Brogan esperou, simulando para um lado, depois de dançar para trás, ficou em movimento quando Donny deixou a raiva e o medo levá-lo.

Donny tentou cravar a faca em direção à sua barriga.

Brogan apontou o punho no rosto de Donny, arrebentando ambos os lábios e rindo quando Donny cuspiu um pedaço de dente.

Ele bateu no braço de Brogan, e a lâmina realmente conseguiu a roçar o material da camisa preta que usava. A manga longa cobria seu braço até o pulso, o tecido de proteção do material segurança roçou contra a lâmina.

Donny rosnou furioso.

Brogan sorriu, esperou, então encaixou outro golpe ao pé do ouvido de Donny que tomou outro golpe em seguida, antes de Brogan se afastar.

Isso era divertido e tudo, mas estava ficando entediado. Donny estava realmente se derramando em lágrimas e raiva, estava tão chateado por ser incapaz de derramar sangue.

Além disso, Brogan queria ter esta noite pelo menos algumas horas de sono. Se continuasse a brincar com essa pequena doninha, então não haveria maneira de ter tempo para isso.

Brogan esperou.

Quando se moveu para Donny esmurrou sua barriga novamente, pegou seu punho e torceu duro inclinando a mão para trás com força e recolhendo a navalha de dedos dormentes de Donny.

Donny emitiu um grito que deixaria Sandi orgulhosa se o tivesse estimulado por si mesma.

Antes que ele pudesse lutar ou tentar fugir, Brogan enfiou o braço por trás das costas e colocou a lâmina afiada na garganta de Donny.

— Eu também gosto da visão de sangue, — Brogan murmurou, sua voz bem disfarçada pela caixa eletrônica fixada em sua garganta. — Hoje à noite eu quero seu sangue.

— Por favor, não. Oh, Deus, por favor, não o machuque! — Sandi gritou, lágrimas reais enchendo sua voz e caindo de seus olhos.

Inferno, ela poderia realmente amar o bastardo, Brogan pensou quando ela soluçou o nome de Donny e implorou por sua vida.

—Amordace essa merda, — ele ordenou a Eli enquanto passava a faca contra a garganta de Donny em advertência.

Olhando no espelho do outro lado da sala, ele viu Donny enquanto observava forma de Eli vestido de preto rasgar uma tira de fita adesiva do rolo que puxou para fora da mochila em suas costas.

Raiva queimou nos olhos de Donny quando Eli tapou a boca de sua amante, em seguida, acariciou sua bochecha com zombaria gentil.

— Devo cortar sua garganta, ou eu cortar a dela? — Brogan perguntou baixinho no ouvido de Donny, ainda observando o rosto homem no espelho.

Donny engoliu em seco, e Brogan estava certo de qual seria a resposta.

O arrependimento, o pedido de desculpas aparente quando ele olhou de volta para sua amante era tudo, estava claro que Donny iria se salvar sorteando-a para a morte.

Sandi sacudiu a cabeça desesperadamente, soluçando através da fita, não havia dúvida de que ela iria morrer.

— Responda-me, Donny, — ele perguntou, esfregando a lâmina contra a garganta em traços sussurrante, — Um de vocês vai morrer. Você ou ela?

Lágrimas caíram dos olhos de Donny quando Sandi ficou quase histérica.

— Eu, — ele respondeu.

A cadeira de Sandi quase tombou antes Eli pegá-la quando a histeria tomou conta dela.

— Eu acho que não ouvi Donny. — Ele segurava a faca contra a garganta imóvel do homem. — Diga novamente.

Donny estava olhando para sua amante na miséria quando ela gritou através da fita de novo, ainda soluçando incontrolavelmente. Ele nem mesmo notou que Brogan estava observando através do espelho.

— Eu, — Donny respondeu, mais alto, estranhamente desprovido de medo. — Mate-me, não a machuque.

Sandi curvada para frente, soluçando, gritando através da fita, empurrando histericamente contra as cordas que a prendiam enquanto gritos irregulares eram arrancados de seu peito.

Brogan olhou para Eli, os olhos do outro homem refletindo o mesmo choque que Brogan sentiu. Sandi estava protestando tão histericamente que Eli realmente teve que segurar a cadeira no lugar.

— Você se sacrificará por ela? — Brogan perguntou em descrença zombeteira. — Por quê? Ela não é fiel. Uma puta em torno de você...

— Não a chame assim,— Donny protestou irregularmente quando Brogan viu sua expressão pensativa enquanto assistia Sandi pelo canto do olho.

Inferno, eles se amavam.

— Diga-me por que, — Brogan exigiu novamente.

— Porque morrerei de qualquer maneira, se você a matar, — ele afirmou, confundindo Brogan com seu comportamento subitamente calmo. — Eu não poderia viver sem ela.

— Então você arrisca a vida dela roubando? Você é seu cafetão e a mantém em perigo aqui, enquanto comete traição? — Sondou quando teve a chance. — Isso não é amor, Donny.

— Eu a amo. — Ele não protestou ou um argumentou. Era uma afirmação. Em seguida, ele franziu a testa, confuso. — Eu não sou um traidor, homem.

— Então, você ama a mulher que você deixa outros homens foder por dinheiro? Brogan ignorou o protesto.

— Eu a amo, — Donny estalou, encontrando seu olhar diretamente. — E ela não é prostituta. Nenhum homem fode Sandi, só eu. Eu sei o que ela faz. Flerta e brinca um pouco. Então, dá-lhes uns comprimidos para dormir um pouco, enquanto eu roubo o dinheiro. Ela não transa com eles.

—Você a coloca em perigo em qualquer esquema usado para ganhar dinheiro. Isso não é amor.

— Eu a amo.

Brogan sussurrou a acusação junto com desdém. —Você a usa, não quer morrer por ela.

— Eu a amo. — A voz de Donny quebrada na miséria. — Eu a amo.

Filho da puta, vai entender.

— Donny?

— O que? — Ele respirou e engoliu com força.

— Você quer viver mais um dia com a mulher que você ama?

Donny assentiu lentamente. — Sim.

— Então, me escute com cuidado. — Brogan endureceu sua voz. — Se qualquer um de vocês, em qualquer momento, amanhã, na próxima semana, no próximo ano, na próxima porra de vida, — ele rosnou, — atacar verbal ou fisicamente, ou através de alguém a Eve Mackay novamente, eu não vou lhe dar uma escolha, eu virei por você e por sua mulher.

Os olhos de Donny se arregalaram em choque.

— Se você respirar o mesmo ar que Eve, for contra ela, ou até mesmo pensar em insultá-la, sua família, seus amigos, inferno, seus malditos inimigos, então eu virei por sua amante. E farei com que o que fizeram com coelhos pareça fichinha. Você me ouviu, idiota?

— Eu ouvi. — Ele rosnou quando Brogan cortou seu pescoço com a lâmina.

— Se Eve Mackay ou Brogan Campbell souberem que viemos aqui esta noite, se souberem que vocês foram ameaçados de alguma forma, coagidos a agir decentemente, então eu virei por ela, — ele sussurrou insidiosamente. — E se eu ouvir tanto quanto uma respiração que você tem informações sobre os ladrões e traidores e não me disse, então eu vou atrás dela. Entendeu-me?

— Ouvi o que disse. — A voz de Donny era apenas um sussurro agora.

—Se descobrir que você ouviu alguma das situações acima e não entrou em contato comigo, eu vou me banhar no sangue dela. Você entendeu?

— Como? — Donny engoliu em seco. — Como entrar em contato?

— Você deixou seu celular na cozinha, — Brogan lembrou. — Há um novo número lá. Agora eu vou perguntar mais uma vez, você sabe alguma coisa?

Donny e Sandi olharam um para o outro por longos momentos. Acenando para Eli, Brogan viu quando ele puxou a faca longa e afiada perversamente da bainha em sua coxa e colocou-a no pescoço de Sandi.

— Espere. Espere, — Donny sussurrou.

Eli ergueu a faca ligeiramente da garganta de Sandi apenas o suficiente para não tocar sua pele.

— Vamos, Donny, — Brogan insistiu com ele. — O que você sabe?

— Os ladrões fazem parte do touring club ,— revelou. — Alguns dizem que é Brogan Campbell.

— É? — Brogan perguntou.

O medo nos olhos cintilou de Donny. — Acho que não. Acho que é outra pessoa, mas não sei quem. Alguém que costumava estar nesse grupo com Chandler e Mackay Dayle.

— A Liga Liberdade? — Brogan perguntou, seu olhar cintilou para Eli. Esta era a primeira vez que tinha ouvido isso.

— Sim, a Liga Liberdade. — Donny engoliu em seco novamente, obviamente aterrorizado, mas com mais medo de perder a sua amante.

A sorte estava com ele esta noite, Brogan pensou. Nunca imaginou que vir aqui para acertar as contas com bastardo sobre alguns coelhos acabaria com informações sobre a investigação em que estava trabalhando para dois anos e meio agora.

— Você sabe algo mais, Donny, — disse Brogan bem, confiante.

Podia ver nos olhos do homem cada vez que seu olhar encontrava o da sua amante.

— Apenas conversas, isso é tudo, — Donny chiou. — Há rumores de que os arquivos que Brogan Campbell roubou são realmente importantes. Eles contêm alguma coisa. Algo que a Liga quer.

— E onde você ouviu essa conversa?

— Estava fora no bar uma noite, cheirando, um pouco, de algo, uma coisa, — disse nervoso.

— Não me importo com o que estava fazendo, — disse Brogan suavemente. — O que ouviu?

— Um cara fazendo uma chamada. — A voz de Donny baixou como se tivesse medo que outros pudessem ouvi-lo. — Não sei quem era. Ele estava chateado, disse que Brogan tinha de estar por trás disso, porque eles estavam procurando a mesma coisa. Ele disse que sabia quem era Brogan Campbell. Que só Campbell tinha uma razão para querer esses arquivos ou a informação.

Sandi ainda estava chorando, embora não tão forte.

— O que Brogan Campbell está procurando? — Ele perguntou como se não soubesse.

Desespero encheu os olhar de Donny agora. — Não sei, — ele murmurou. — Juro por Deus, não sei.

— O que você ouviu, então? — Brogan perguntou.

Donny lambeu os lábios nervosamente, seu olhar buscou Sandi novamente. Sandi deu simples aceno de cabeça.

— Vamos lá, Donny, não faça meu amigo ali machucá-la, ok? Nem você nem Sandi gostariam.

O olhar de Donny tremeu nervosamente.— Quando Brogan apareceu ficou muito interessado no Touring Club de motocicletas que temos. O cara disse que quem eles procuravam estava lá. Apenas não sabem quem é. Mas ele poderia ler alguns arquivos que eles têm, e eles acham que Brogan tem os outros arquivos. Ele disse que Brogan era o único com o conhecimento e experiência para roubá-los, também. Ele disse que esse cara que eles querem pode lê-los. Então, quando eu estava em Fort Knox, algumas semanas depois, esses caras estavam no bar que eu fui, eles falavam da luta entre Dawg e o pai de Eve. Disseram que havia uma conversa circulando que o canalha do pai dela trabalhou nos arquivos que escondia a localização ou algo assim, enquanto trabalhava em algum órgão federal e esses arquivos foram roubados. Falavam que talvez Dawg soubesse alguma coisa e a única maneira de descobrir seria utilizando suas irmãs para assustá-lo, mas ninguém pode ir atrás de um Mackay, porque se for atrás de qualquer um deles, eles poderiam ler esses arquivos também e teria muita informação sobre a Liga da Liberdade. E se algum Mackay, ou qualquer um que um Mackay ame fosse ameaçado, então ele falaria. E iria dizer a todos os segredos que sabe sobre a Liga da Liberdade. E eles não os querem falando, porque ele sabe de tudo. Quem não foi pego, quem ainda está se escondendo, e montes de ouras coisas.

Bingo. Então é por isso Doogan quer Eve.

— Qualquer outra coisa, Donny? — Ele perguntou suavemente. — Vamos lá, mais alguma coisa?

— Eu juro que é tudo. — Ele choramingou. — Eu juro que é tudo. Eu juro.

Brogan levantou a navalha do pescoço de Donny e o liberou lentamente.

Donny recuou rapidamente, seu olhar em busca de sua amante.

— Se você ouvir algo Donny, use o número, — rosnou Brogan. — Não me faça voltar.

Donny deu um aceno rápido e curto.

Inferno, Brogan esperava que ambos caíssem fora em poucas horas.

— Só mais uma coisa, Donny.

— Ninguém vai saber que estivemos aqui, — ele assegurou, então deu uma risada amarga, triste. — Confie em mim; eu não quero que ninguém saiba.

Brogan caminhou rapidamente para a sala, Eli e Jed seguindo de perto quando eles deixaram a casa e desapareceram entre as árvores.

Os quatro por quatro que usaram para chegar até as montanhas ainda estavam esperando onde os deixaram. Brogan montou a máquina robusta quando Eli e Jed fizeram a mesmo, acelerou e dirigiu por várias milhas de trilhas fechadas montanha abaixo.

Esta noite ou manhã, podia dizer, rendeu muito mais informações do que esperava.

Estacionou o quatro por quatro dentro garagem coberta enquanto Eli e Jed pararam atrás dele, Brogan sabia que finalmente tinha uma direção para seguir. Algo que não fosse apenas uma lista de arquivos atualmente em análise pelos militares para a destruição. Brogan não viu a localização de qualquer coisa quando leu os arquivos, mas isso não significava que não estava lá. Isso significava que teria que analisá-los com muito mais atenção. Segundo as informações de Donny os arquivos estavam evidentemente criptografados, se a pessoa da qual ele ouviu falar, naquela noite, estava certa. Então fazia sentido Brogan não ter encontrado. O que precisava era de alguém com a capacidade de ler e decifrar o código militar.

Caso contrário, não poderia manter Eve fora disso.

Seu diretor pensava que tinha um trunfo que ninguém podia tocar.

Esse trunfo era Eve.

Porque qualquer um que se importasse o suficiente com Eve somente se revelaria se Eve precisasse dele ou apenas se confiassem na pessoa com quem ela estivesse, evidentemente, tinha a capacidade de não só decodificar a criptografia, mas também tinha as informações sobre uma milícia que a Segurança Interna acreditava que ter sido dissolvida há mais de cinco anos.

Em sua busca por esse informante, tentaria encontrar alguém que fosse próximo a Eve. Talvez a melhor maneira fosse ver quem Eve e seu pai, Chandler Mackey, tinham em comum agora.

Essa era a resposta.

Para conseguir essa resposta teria que fazer Eve quebrar sua promessa e trair o irmão que ela amava.

Ele estaria arriscando sua alma, mas conhecia os planos que a Liga da Liberdade tinha quando foi dissolvida. Isso foi apenas alguns meses antes do plano de assassinar o presidente e garantir a posse do vice-presidente que fazia parte da milícia. De lá, eles assegurariam que os funcionários do governo que haviam acumulado informações sobre eles fossem eliminados. Se eles tivessem conseguido, o mundo como ele conhecia teria ido por todo o sempre. O plano final da Liga da Liberdade era a destruição da livre iniciativa, a liberdade de expressão e igualdade racial. A nação teria sido quebrada de dentro para fora, e antes que os cidadãos norte-americanos sequer percebessem o perigo em que estavam, seria tarde demais.

De acordo com Donny, a Liga ainda estava ativa, e isso significava que seus planos ainda estavam também.

E isso, ele não podia aceitar.

 

Eve muitas vezes ajudava não apenas no bar, mas também no restaurante Fine Dining Mackay de Janey Mackay Jansen, Ajudava Natches na garagem e no escritório, e às vezes na madeireira de Dawg e na loja de material de construção, ou, se necessário, na fazenda que ele comprou.

Quando não estava trabalhando para vários primos ou seus amigos, então trabalhava para sua mãe.

Felizmente, John e Sierra contrataram duas garçonetes experientes logo após a noite do seu confronto com Sandi Mikels. Infelizmente, isso deixou Eve com pontas soltas por alguns dias até que suas irmãs souberam que ela estava atualmente sem emprego.

Elas viram que teriam tempo extra fora da pousada para desfrutar do verão. Antes que percebesse, Eve encontrou-se trabalhando direto 12 horas por dia, até que conseguiu burlar os planos de Piper e Lyrica.

Oito horas, não se importava, mas doze horas eram um pouco mais de um problema.

No terceiro dia, encontrou-se na limpeza após Zoey desaparecer para a pintura novamente. Piper e Lyrica fizeram planos, deixando sua mãe sem ajuda extra durante a preparação do jantar.

Havia oito suítes, quatro para cada asa ao lado da casa convertida em dois andares. As suítes não eram excessivamente grandes, embora, a da Eve fosse menor do que as outras. Cada suíte consistia de um dormitório, banheiro e pequena sala de estar, com uma razoável TV de tela plana.

Naquela manhã, depois que os hóspedes saíram, ela passou por cada quarto que tinha o cartão de serviço pendurado do lado de fora da porta para limpar ou apenas arejar os quartos. Na parte de trás de cada cartão, os hóspedes escreviam quais serviços eram necessários. Troca de cama, toalhas, ou uma variedade de outros serviços enumerados na parte de trás do cartão.

Armada com material de limpeza, lençóis limpos, fronhas e toalhas, ela fez seu caminho para os quartos na ala oposta à dela e trabalhou de volta para o lado que ela dividia com Brogan, Elijah Grant, e Jedediah Booker.

Seu plano era terminar seu quarto e deslizar para um cochilo. Sua noite estava livre, e tinha a intenção de mantê-la assim. Trabalhou duas semanas seguidas sem um dia de folga, e estava determinada a garantir que teria uma pausa.

Quando chegou ao quarto de Brogan, os nervos começaram a atacar seu comportamento normalmente calmo.

Suas mãos tremiam quando abriu a porta e lentamente entrou. As borboletas estavam batendo em seu estômago enquanto sua vagina decidiu que era uma boa hora de ir da dor ao aperto de necessidade.

E tudo só porque tinha pisando em sua suíte.

Era patética.

Carregando as roupas de cama limpas para seu quarto, estava feliz ao ver que ele não era um idiota. Não havia muito mais do que um fio de cabelo no banheiro.

O mesmo para a pequena sala de estar da suíte. Tudo o que era realmente necessário era uma limpeza rápida no chão com um aspirador de pó e os nos móveis antes de voltar para o dormitório e fazer a cama.

Tinha a intenção de fazer a cama rapidamente, também.

Puxando o primeiro travesseiro do ordenado cobertor esticado, Eve fixou seu olhar nele por alguns segundos antes de lentamente trazê-lo para ela e esconder seu rosto no algodão ultra suave da fronha que o cobria.

O cheiro dele estava lá: um aroma limpo da meia-noite, que forçosamente trouxe a memória de seu toque para frente de sua mente.

Mais uma vez, podia sentir o peso de seu corpo contra o dela, seus lábios viajando pelo pescoço, movendo cada vez mais perto de seus mamilos duros, doloridos.

Não tinha dormido nada desde aquela noite. Ficou dolorida por ele e não quis se arriscar com sua advertência sobre o que aconteceria se ele a ouvisse se masturbar novamente.

Era tão tentador, no entanto. A necessidade de liberação era como uma fome que não podia saciar. Não podia esquecer, e mesmo que pudesse se masturbar, não seria capaz de satisfazê-la.

Já esteve lá, fez isso pensou, cansada. Não podia permitir-se tomar Brogan como amante.

Tinha que superar isso. Esta fome por ele ia deixá-la louca.

Dizer era mais fácil do que fazer, no entanto.

Pela primeira vez em quase oito meses, finalmente aceitou um dos vários convites para jantar que recebeu. Enquanto pegava seu cheque do bar na noite anterior, uns dos amigos de John e Sierra que ia para a cidade de Boston fez uma parada rápida aqui.

Antes que seu turno acabasse, ele a convidou para jantar essa noite e num momento de desespero, ela aceitou.

Chatham Bromleah Doogan III, alto, de cabelos e olhos escuros. Tinha uma constante aura de confiança sobre ele, John e Sierra realmente gostavam dele.

Estava grata que Brogan tivesse saído com grupo do touring club de motoqueiros na parte da tarde e não estaria de volta por algum tempo, não antes do amanhecer.

Na maioria dos finais de semana, o grupo passeava com as motos. Um grupo de mais de uma dúzia de casais, montando suas motos ao longo das estradas panorâmicas da montanha e trilhas do Kentucky, Virgínia Ocidental e Ohio.

Muito tempo, pensou consigo mesma, para jantar com Chatham, ou Doogan como ele disse para chamá-lo, e para descobrir se realmente ficaria encantada por outro homem.

Não que pretendesse mais do que um jantar, porque não pretendia. Mas havia sempre a chance de seu corpo ver o erro de doer por Brogan e ao invés decidir doer por outra pessoa.

Era um tiro no escuro, admitia, mas valia a pena tentar.

Jogando o travesseiro de Brogan na cama, rapidamente tirou as mantas enquanto colocava as fronhas cuidadosamente de lado antes de fazer a cama. Reunindo as roupas de cama, foi primeiro para o seu quarto e jogou as fronhas de sua cama, em seguida, levou as outras roupas de cama para a lavanderia no final do corredor.

Jogando os lençóis na máquina de lavar, voltou para o seu quarto, trancou as portas, em seguida, colocou as fronhas em seus próprios travesseiros antes de voltar para o chuveiro.

Desde que saiu do chuveiro e encontrou Brogan em seu quarto, parecia que ela agora esperava que ele estivesse lá toda vez que entrasse em seu dormitório

A decepção a assaltava quando percebia que ele não estava. Ainda que soubesse antes mesmo de entrar no quarto que ele não estaria lá, mesmo assim, o arrependimento doía dentro dela.

O touring club para motoqueiros foi liderado por Brogan no ano passado costumava fazer viagens semanais várias vezes durante o verão. Visitavam os Estados em suas motos, muitas vezes percorrendo caminhos pitorescos, onde a civilização ainda não alterara as belezas naturais. No verão passado, eles ficaram mais próximos do Condado de Pulaski. Suas viagens normalmente duravam de 12 a 16 horas entre sair e retornar.

Ah, a civilização avançava cada vez mais a cada dia, admitiu, mesmo no Condado de Pulaski.

Removendo toalha em que estava enrolada e subindo em sua cama para uma soneca, ficou surpresa por adormecer tão rapidamente.

Um sono profundo e sem sonhos, felizmente.

Nenhum sonho com Brogan e sexo, ou o seu sonho recorrente em que o observava, ansiando por ele, só para vê-lo sair com uma das mulheres locais com as quais ela sabia que ele saíra no passado.

Hoje, porém, havia apenas um sono tranquilo.

Algo que não tinha há tanto tempo, que não conseguia lembrar.

 

Brogan parou para um descanso, estacionou sua Harley em frente ao prédio da concessão quando Eli e Jed pararam ao seu lado.

Os dois outros agentes, apesar de alugarem suítes na pousada, raramente eram vistos em sua companhia. A única vez que falava ou mesmo entrava em contato com eles era durante os passeios do touring club.

Felizmente, havia menos passeios neste verão do que no verão passado. Depois que o ex-presidente do clube foi preso por posse de droga, soube-se que a conta de pilotagem do clube foi quase a zero. Eles faziam viagens muito mais curtas, as taxas de assinatura mensal foram acrescidas o suficiente para eles retomarem sua programação normal de verão.

Desmontado da moto e com seu capacete pendurado nos guidões, Brogan observou enquanto o resto do grupo parava. Atrás de Eli e Jed, pararam Poppa Bear e sua esposa compartilhando de uma moto do tamanho de um carro pequeno. Sua filha montava uma Harley própria ao lado deles e conseguia fazer muitas das viagens com seus pais.

Atrás deles, surpreendentemente, estavam Donny e Sandi. Eles estavam anormalmente calmos desde o seu calvário. Donny não entrou em nenhuma briga, e Sandi não iniciou nenhuma. Estavam grudados um no outro, como gêmeos siameses, impossíveis de separar. A única vez que Brogan ouviu um dos membros do clube perguntar sobre a mudança, Donny respondeu apenas que estava ficando muito velho para uma maldita briga e noite toda de uma maldita farra.

O número que Brogan tinha programado em seu telefone ainda não tocou. Esperava que o feliz casal estivesse ansioso para obter alguma informação útil, caso ele ligasse. Não que realmente mataria qualquer um deles a sangue frio, mas estaria bem com o fato de que eles acreditavam que faria.

— Brogan, eu tenho que admitir, você conhece algumas paisagens danadas de boas, — Poppa Bear disse enquanto ajudava sua mulher a descer da parte de trás de sua moto. — É bom finalmente ver algo além das rodovias como víamos com o seu antecessor que foi posto fora.

— Estou feliz que você esteja gostando, Poppa Bear.—Ele inclinou a cabeça em reconhecimento.

— Quando vai convidar a pequena garota Mackay para se juntar a nós? — Poppa Bear parecendo o Papai Noel perguntou com uma piscadela sugestiva. — Não há nada como ter o sua garota sentada atrás de você.

Enganchando os polegares no cinto, Brogan sorriu de volta para ele. — Inferno, seu irmão poderia atirar em mim.

— Naahhh, o velho Dawg ama suas irmãzinhas. Ele pode ameaçar e rosnar, mas ele não irá matá-lo por ela.

Brogan não estava tão certo disso.

— Melhor agarrar logo antes que seja tarde demais, — Poppa Bear afirmou. — Há muitos bons meninos que irão reivindicar seu direito, antes que você perceba.

— Sim, como a pessoa que, na noite passada, a convidou para sair.

A cabeça de Brogan virou em direção ao tom anormalmente calmo da voz de Donny enquanto Poppa Bear e sua família dirigiam-se ao banheiro.

— O que? — Brogan perguntou.

Ele não tentou disfarçar a surpresa em sua voz.

— Havia um cara no bar que na noite passada a convidou para jantar. — Donny mudou em seus pés, movendo-se com um ritmo nervoso, que fez Brogan querer pedir-lhe para ficar parado.

— O que ela disse? — Ele franziu a testa.

— Bem, ela aceitou. — Donny olhou nervosamente para sua bochecha. — Eles vão jantar às sete da noite no Mackay´s.

O que diabos eles estavam falando.

Brogan podia sentir o sangue ferver de repente em suas veias.

Olhando para Donny, se perguntou se o pequeno bastardo teria coragem de mentir para ele.

— Cara, eu não mentiria para você sobre disso. — Donny levantou a mão impotente, e Brogan silenciosamente amaldiçoou a capacidade do outro de lê-lo, mesmo que apenas por um segundo.

— Como diabos você sabe? — Brogan estalou. — Pensei que você e Sandi estivessem impedidos de frequentar o Run Walker.

Donny balançou a cabeça e deu de ombros desconfortavelmente enquanto limpava a garganta. — Apenas Sandi. Mas eu duvido se estarei lá por muito tempo sem ela.

Sim, ele realmente sentia muito por eles. Só quando o inferno congelasse.

— Desculpe cara. — Brogan fez uma careta. — Eu acho que foi mais do que eu esperava. Obrigado por me avisar. — Ele deu a outro homem um aceno de cabeça, curto e direto antes de voltar para a Harley, tirando o capacete do guidão.

— Brogan? — Donny falou novamente, sua voz mais baixa.

Virando-se para ele com um olhar severo, Brogan esperou impacientemente.

— Estou com Poppa Bear, não acho que Dawg mataria você se estiver dormindo com sua irmã. Quebre seu coração, porém, e Natches poderá matá-lo.

Sim, sim, sim, estava ficando cansado desse maldito refrão.

Protegendo o capacete sob o queixo, Brogan montou na Harley, chutou o pé no pedal, e girou a chave. O motor ronronou instantaneamente.

Ignorando o retorno dos pilotos confusos do edifício de concessão e dos banheiros, Brogan acelerou para sair da parada para descanso. Arrancou para a estrada de duas pistas, apontou a moto em direção a Somerset e à mulher que apenas poderia ter em sua cabeça ver se Brogan poderia ser expulso de sua via.

Brogan não tinha intenções de ser chutado para fora.

Ele cometeu um erro em esperar. Nunca deveria ter dado a algum bastardo a oportunidade estar com ela.

Era um erro que iria corrigir.

 

Ele absolutamente não podia acreditar que Doogan faria algo tão malditamente dissimulado.

Chatham Bromleah Doogan, diretor de operações especiais do Serviço Federal de Proteção, na verdade, arrastou seu traseiro fora de seu escritório em D.C. para vir meter o nariz em sua operação.

Era inacreditável.

Enquanto dirigia as três horas de volta para Somerset, Brogan tentou descobrir exatamente o que estava na mente do diretor.

Não havia como descobrir isso.

Doogan era conhecido por suas excentricidades, mas Brogan nunca o vira interferir fisicamente em uma investigação. Especialmente agora quando essa era dele.

Ele era um jogador conhecido quando se tratava de mulheres. O homem não tinha coração e não acreditava nas emoções de uma mulher.

O filho da puta tomaria a inocência de Eve como se tivesse direito a ela. Então iria embora ao por do sol e nunca lhe daria outro pensamento. E não havia dúvida da inocência de Eve. Brogan sabia pelo relatório de investigação que Doogan lhe mostrou que Eve não tivera amantes desde que chegara a Somerset. A investigação de Brogan em sua vida no Texas revelou que ali também não houve nenhum.

Mercedes manteve controle rígido sobre suas filhas e as fez compreender suas responsabilidades para consigo mesmas e com os outros. Sobrevivência era o principal, o sexo juvenil era altamente desaprovado. Ele ouviu que Mercedes tentou instruir suas filhas muitas vezes sobre os perigos do sexo e as chances de conceber um filho muito jovem para cuidar. Vendo exemplo de sua mãe, vivendo com dificuldades e vendo o sofrimento de sua mãe obviamente as meninas se convenceram que ela estava certa.

Quando empurrou o limite de velocidade, tanto quanto ousou, Brogan encontrou-se rangendo os dentes.

Droga, a este ritmo, ele acabaria com seus dentes.

Saber o que Doogan faria com seu coração sensível trouxe outra percepção, no entanto. Brogan nunca levou Eve para sair. Quase tomou sua virgindade em sua própria cama, mas não a convidou para sair ou mostrou que mundo valia muito mais do que o prazer que ele iria encontrar em seu corpo.

Doogan pensava que poderia levá-la para jantar e se aproveitar dela, mas o artifício não tinha nada a ver com mostrar alguma maldita coisa do mundo. Ter sorte depois que a levasse para casa era tudo com o que ele se importaria.

Ele estava arrastando Eve Mackay para uma operação e ela não tinha nada a ver com isso.

Brogan parou.

Dirigindo para o estacionamento de trás da pousada, pegou um conjunto de chaves extras em um imã sob o caminhão quatro-por-quatro estacionado ali, abriu, e um segundo depois deslizou dentro do veículo.

Era bem depois de sete da noite, antes que ele parasse na área de estacionamento no Fine Dining Mackay, e desse ao jovem manobrista, Mark Carlson, um olhar duro, uma nota de cinquenta dólares e rosnasse, — O caminhão fica aqui.

—Você vai demorar muito? —Mark olhou a nota de cinquenta dólares em dúvida, fazendo Brogan pensar em quando uma nota de cinquenta parou de impressionar as crianças.

Ele deu um tapa na mão do jovem. — Mark, move esse caminhão ou eu vou chutar o seu traseiro e pegar os cinquenta dólares de volta, — assegurou suavemente. — Você me entendeu?

— Tudo o eu posso dizer é que sim, desde que Declan, Rogue, Janey ou Alex não gritem comigo.

Brogan não estava preocupado com Declan, com certeza.

Declan Mackay, ex-Faisal , um afegão que Natches Mackay adotou cinco anos antes, era o gerente do restaurante.

— Basta dizer de quem o caminhão é, eles ficarão bem com isso, — Brogan garantiu quando se virou e entrou no restaurante.

Ele passou por clientes bem vestidos a espera de uma mesa, sabendo malditamente bem que estava longe do padrão de vestimenta com suas botas de motoqueiro e camisa cáqui enfiadas em seu jeans.

Esteve pilotando por mais de seis horas. O lenço estampado ainda estava amarrado ao redor da cabeça, e Brogan não dava a mínima.

Avançando além da anfitriã, ele olhou em volta rapidamente, viu Eve e caminhou em sua direção.

Porra, ela parecia muito bem, pensou.

Ela não vestia as habituais calças jeans e camiseta confortável. Esta noite usava um vestido de alças finas. O corpete abraçava e amava os seios. Ele deslizava pelos quadris e caía até os joelhos, em chiffon brilhante.

A cor azul suave ressaltava o verde dos olhos e conferia ao olhar um feitiço tentador.

Uma feiticeira que ele estava determinado e pronto a reclamar.

 

Eve podia sentir o coração acelerado, batendo no peito enquanto via Brogan do outro lado da sala.

Era óbvio que acabara de voltar do passeio. Sabia, com base no que ouviu dos outros membros do touring club, que os pilotos não chegariam até tarde da noite.

Ele parecia quente, porém, áspero, duro, perigoso e tão malditamente sexy que quase prendeu a respiração em emoção.

Jeans, a camisa cáqui manchada de terra da estrada, botas de motoqueiro e um lenço estampado de azul escuro não era exatamente o padrão de vestimenta para estar neste restaurante, no entanto.

Ela estava ciente dos outros clientes observando com curiosidade. Ela quase podia senti-los esperando para ver o que Brogan Campbell iria fazer com a sua mulher, que estava obviamente desfrutando de uma noite com outro homem. Eve só queria realmente não sentir prazer nisso.

Chatham Bromleah Doogan era um jogador, e não tentava esconder. Era bom nisso. E isso era condenadamente encantador. Mas Chatham era assumidamente um playboy.

Brogan era assumidamente todo homem. Selvagem, difícil, perigoso. Estava disposto a ser domesticado, mas apenas sob suas próprias condições, e só nas vezes em que escolhesse.

Ele não estava disposto a ser domesticado, neste momento, no entanto.

O olhar preso no dela, o profundo azul-acinzentado um fragmento de cor por trás dos cílios o olhar rígido, parou na mesa, encarando-a.

Chatham nunca levantou os olhos do cardápio de sobremesas.

— Ah, o maître, — Chatham murmurou com desdém. — Já não era sem tempo?

Eve quase gemeu em temor crescente.

Isso poderia ficar feio rápido.

Brogan levantou uma sobrancelha vermelho-dourada, zombeteiro quando olhou para ela. O arco transmitia uma intenção deliberada de tal forma que podia sentir os joelhos quase tremendo.

Como diabos deveria lidar com isso?

Chatham levantou a cabeça, em seguida, olhou para Brogan com arrogância.

— Ele não é o maître, — comentou quando Brogan completamente a ignorou.

— Realmente?— Chatham demorou em diversão. — Minha querida, eu nunca teria imaginado. Amigo seu?

Isso poderia terminar graciosamente, ela pensou.

Sem derramamento de sangue.

Ela esperava.

Eve limpou a garganta. — Às vezes, eu acho.

Chatham riu. Um amigo não é um amigo, minha cara, a menos que ele seja um amigo em todos os momentos.

—Assim ouvi dizer. — Não pôde romper a conexão que Brogan tinha sobre seu olhar. Queria. Tentou. No entanto, não podia se virar.

— O que aconteceu com o passeio — ela perguntou, lutando contra o tremor na voz quando algo cintilou no olhar Brogan.

— Eu cancelei, — ele rosnou quando lentamente levantou as mãos, de onde tinha os polegares enganchados nos bolsos da frente da calça jeans.

Quase imediatamente as mãos bateram contra a parte superior da mesa, com a parte superior do corpo inclinando-se para ela. Estavam quase nariz com nariz tão rápido que só pode olhar para ele com surpresa.

— Você vem em paz, ou vou ter de discutir a situação com o seu acompanhante?

O olhar de Eve cintilou em direção a Chatham. Ele sentou-se na cadeira, completamente à vontade, enquanto ele, também, parecia aguardar sua decisão. Seus olhos castanhos escuros zombaram de seu dilema, e por um segundo Eve jurou que parecia tão satisfeito como o proverbial gato com o canário.

— Não vou esperar muito mais, — Brogan avisou baixinho.

— Acredito que devemos deixar essa decisão para a Srta. Mackay, sem coação indevida, — Chatham aconselhou, fazendo com que Eve arriscasse um olhar horrorizado em sua direção.

Será que ele não reconhecia uma situação perigosa quando via uma? Brogan não estava de modo algum disposto a suportar os conselhos nesse momento.

— Sinto muito sobre isso, Chatham. — Levantando o guardanapo do colo, Eve colocou-o sobre a mesa, quando se desculpou.

Levantando-se, rapidamente abriu a pequena bolsa e puxou várias notas e colocou a mesa.

— Isso é totalmente desnecessário. — Chatham parecia quase horrorizado quando olhou para notas antes do olhar levantar para ela novamente. — Minha querida, a sua companhia vale bem a refeição.

Brogan puxou o dinheiro da mesa.

— Brogan? — Ela assobiou, indignada com a ação.

— Parece que ele pode pagar a maldita refeição. — Brogan bufou.

Chatham se pôs de pé, a diversão em seu olhar se intensificou.

Virando-se para Brogan, disse queixosamente, — eu espero que você tenha trazido algo além de sua Harley.

— Eu vim preparado.

Havia algo sobre a maneira como disse isso e das palavras que usou que enviou uma onda de calor inundando seu corpo.

Antes de Brogan virar, porém, enfiou a mão no bolso, puxou duas notas de cem, e jogou sobre a mesa.

— Eu posso pagar a refeição. — Chatham riu.

— Pegue o dinheiro e considere-se sortudo, — Brogan sugeriu, em tom escuro e ameaçador. —Meus antepassados caçadores castravam. Com grande satisfação.

Chatham levantou uma sobrancelha quando os clientes em torno deles riram divertidos.

Brogan agarrou seu braço e a levou sem pressa através do restaurante e saiu pela porta da frente quando indignação correu através dela.

— Isso é completamente desnecessário Brogan. — Virou-se para encará-lo quando ele sentou no banco do motorista, depois de ajudá-la a entrar no caminhão. Olhando para a raiva consumindo lentamente queimando no olhar dele, ignorou a emoção de borboleta em seu estômago.

—Você não tem absolutamente qualquer direito de interromper o meu encontro desta forma.

— Um encontro, era isso? — Aveludada e perigosa sua voz era baixa e sua expressão apertada selvagemente quando acelerou o caminhão. — Eu mudaria a descrição desse pequeno passeio se eu fosse você Eve. Porque você deveria ser mais esperta do que ter encontros até que essa coisa de relação entre nós estivesse resolvida, de um jeito ou de outro.

— Isso é o que você pensa, — ela estalou de volta para ele, tão ofendida com a atitude que mal podia tolerar isso. — Não temos nenhuma relação, lembra? Eu te disse, não posso fazer isso.

Isso a estava matando —a necessidade de seu toque, seu beijo. Isso se enfureceu dentro dela, mais quente ainda do que a raiva agora correndo em seu interior. — Por causa de você meu irmão provavelmente está recebendo chamadas de todos no restaurante agora. Ele vai acabar na minha porta de novo, enquanto você está na minha cama, Deus me livre. E antes que a noite acabe vou me sentir a pior irmã, porque acho que é completamente impossível te dizer não.

Ela era apenas consciente do aperto das juntas de Brogan sobre o volante, como se estivesse lutando desesperadamente para manter as mãos longe dela.

— Você me diz não todo o maldito tempo, — argumentou ele, o tom áspero com irritação. —Seu irmão maldito só pode estar orgulhoso de você como o inferno, não pode Eve?

— Não, se ele aparecer e você estiver na minha cama. — Virando-se para frente de novo, cruzando os braços sobre os seios, ela olhou para o tráfego à noite.

Até que a corrente balançando no espelho retrovisor atraiu seu olhar. Reconheceu a pequena cruz de ouro que Timothy Cranston disse que pertencia à sua filha. Ela estava usando no dia que uma bomba matou a ela e sua mãe.

— Timothy permite que você use seu caminhão? — Questionou em descrença. — Ele nem gosta de você.

— Eu roubei, — informou ele com um olhar de triunfo por ela estava momentaneamente surpresa. — Eu sei onde ele guardava a chave reserva e eu peguei.

Descrença pura, quando ela balançou a cabeça e voltou a olhar para frente. Teve de cerrar os dentes para evitar perder completamente a paciência. Isso durou todo o tempo que levou para chegar ao desvio que levava a pousada.

— Aonde você vai? Você acabou de passar a entrada para a casa, — ela o lembrou de quando ele continuou pela cidade.

— Eu pedi emprestado um lugar para a noite. — Ele a chocou com a declaração. — Eu não pretendo ter Dawg Mackay me incomodando novamente enquanto estamos juntos, Eve. Posso acabar esquecendo que ele é seu irmão.

— O único amigo que você tem neste condado que teria algo para emprestar é o Billy Ray, e tudo o que ele tem é aquele barco enferrujado. Você acha que Dawg não saberá, no minuto em nós pisarmos na marina e formos para dentro daquela lata velha? Você está tentando esfregar em seu nariz o fato de que não consigo ficar longe de você?

Para onde tinha ido a sua mente? Não havia a menor chance de ela ficar em um barco com ele. Especialmente no de Billy Ray Chauncey. O homem era um cão, quando se tratava de mulheres.

— Pelo amor de Deus, dê-me um pouco de crédito aqui Eve. — O olhar que ele atirou nela estava cheio de luxúria e frustração fervendo. — Você realmente acha que eu vou dar Dawg Mackay a oportunidade para tentar me esmurrar e acertar as contas comigo?

— Tentar? — Ela o olhou em dúvida, determinada a fazê-lo tão louco quanto ele a fez.

Estava empurrando-o e sabia, mas esta foi a primeira vez que viu tanta emoção nele. Ele não estava tão controlado como normalmente era, viu a adrenalina bater através de seu sistema.

Ela poderia se acostumar com isso. A excitação era viciante.

Brogan bufou. — Não se engane docinho. Os primos Mackay estão atingindo seus quarenta anos. Eles não são exatamente tão ágeis como costumavam ser.

Eve quase riu. Por um segundo, bem, talvez um milésimo de segundo, teve o desejo insano de compartilhar com ele o fato de que as esposas dos primos muitas vezes haviam afirmado isso. Mas só depois os primos provavam o contrário.

—Talvez a sua confiança seja apenas o suficiente para garantir que ele não chute o seu traseiro, — ela sugeriu. —Tenha cuidado, Brogan, você possa estar um pouco confiante demais.

— É possível. — Surpreendendo-a com o acordo enquanto ele lhe lançou um olhar duro, de zombaria e continuou. — Pessoalmente, eu espero não descobrir em breve, porém, por agora só quero ter a certeza de que ele estará completamente inconsciente da nossa localização.

Ela duvidava disso. Dawg parecia saber exatamente onde cada uma de suas irmãs estava e o que elas estavam fazendo em determinado momento do dia. Ou da noite.

— Então, o que você pediu emprestado e quem emprestou? — perguntou, esfregando a sensação quase de eletricidade estática, que corria nos braços com o pensamento de estar sozinha com Brogan agora. Intensidade sensual e confiança masculina pareciam fluir por todos os poros de seu corpo. A intenção sexual e calor erótico enchiam a cabine do caminhão, aumentando sua frequência cardíaca e enviando excitação através de sua corrente sanguínea.

— Que importa de quem eu peguei emprestado? — Ele lhe respondeu quando virou uma estreita estrada não pavimentada.

Era um dos poucos lugares que ela e suas irmãs não tinham explorado para uma razão.

— A propriedade por esta estrada está fechada, — lhe disse. — Costumava haver um guarda na porta, também.

— Somente quando está sendo usada por algumas pessoas, — informou ele enigmaticamente.

— Que tipo de pessoas? — Eve sondado quando o caminhão estacionou em frente ao portão trancado e do posto de guarda.

O posto de guarda estava vazio. Surpreendentemente, Brogan puxou a carteira do bolso de sua calça jeans extraindo o que parecia um cartão-chave de uma carteira de cartão de crédito, e deslizou através do scanner de segurança.

O portão se abriu lentamente nas luzes brilhantes do caminhão quando uma luz verde brilhou ao lado do portão.

Atravessou e parou próximo a uma caixa de controle no outro lado, abriu a porta resistente ao tempo enfiando o braço pela janela aberta do caminhão, e digitou um código. O portão se fechou atrás deles.

A totalidade da propriedade estava cercada, apesar de ter sido vedada a alturas diferentes, uma vez que subia a montanha, para permitir maior vida selvagem ficasse de fora. Quando a cabana ficou à vista, Eve vislumbrou a cerca de dois metros e meio a cerca de sessenta metros da casa e outro portão. Como a caixa de controle que fechou o portão em primeiro lugar, apenas um código que Brogan.

Havia rumores...

Eve olhou através do para-brisa, apoiou o cotovelo na porta e esfregou a têmpora. — Quem é dono desta cabana Brogan?

— Esta noite me pertence. Eu lhe disse, tenho um amigo.

— Será que Timothy lhe deu a chave e código de acesso, — ela perguntou. — Eu sei que há boatos que esta cabana pertence ao governo, e Timothy é o único agente com quem sei que você fala.

— Como você disse, porém, Timothy e eu não somos exatamente amigos, — ele lembrou.

— Sim, bem, Timothy tem amigos, não se sabe nada a respeito, e trata muitas vezes os amigos ele se associa como suspeitos ou inimigos, em vez de amigos. Então, quem diabos sabe?

Brogan riu um som baixo e sensual que enviou calor enfraquecendo sua espinha.

Saindo do caminhão, Eve olhou ao redor da pequena clareira antes de andar para a cabana e observá-la.

Ela pensou que o muro cercava todos os quatro lados da larga cabana até que saiu do caminhão. Ao invés disso, ao lado as águas do lago lambiam o chão de areia, enquanto uma doca se estendia até a água.

As luzes se acenderam na varanda enquanto estacionava o caminhão, revelando o refúgio elegante e deserto.

Ela ouviu que a cabana escondida na garganta larga acima do lago era um refúgio de luxo, muitas vezes utilizada por funcionários do governo, senadores, governadores e caçadores mega ricos com relações políticas.

Da parte de trás do caminhão Brogan puxou duas sacolas de noite. As sobrancelhas de Eve levantaram em descrença quando reconheceu a sua própria bolsa.

—Você fez uma mala para mim? — Apoiando as mãos nos quadris, olhou para ele, incrédula. —Antes ou depois de roubar o caminhão?

— Vamos apenas dizer que eu tive ajuda. — Ele resmungou.

— Você não tem o direito de mexer em minhas coisas, Brogan, — informou furiosa por ele ter tomado tais liberdades. Essa coisa era praticamente um sequestro, mas fazer a mala para ela? Passando por suas gavetas? Isso estava fora de propósito.

—Você não estava lá, — ele disse, como se isso fosse muito certo.

—Então? Isso não lhe dá o direito de por as patas nas minhas roupas. — Ou qualquer outra coisa que guardava em suas gavetas.

—Não se preocupe querida, seus brinquedinhos não me ofendem, no mínimo, — ele garantiu, bem-humorado quando entrou na varanda, colocou as malas no banco ao lado da porta e puxou o cartão-chave do bolso da camisa antes de passar pelo leitor.

— Eu não posso acreditar que você... — ela mordeu furiosamente enquanto o seguiu até a cabana. — Brogan, o que lhe dá o direito de fazer isto? Primeiro você interrompe o meu encontro...

Ele se virou para ela tão rápido que ela deu um passo atrás assustada por estar de frente para ela tão rápido, não mais de que centímetros, menos de um segundo antes de estar uns bons três metros de distância.

— Eve, querida, não me faça-te dizer novamente para não chamar aquela farsa de jantar que você teve com um idiota de encontro, — ele ordenou ferozmente ao invés de fúria. — Minha paciência está se esgotando com as pessoas que parecem ter se levantado entre nós. Sou capaz de lidar com o seu irmão, suas irmãs, seus primos. Inferno, eu posso até lidar com a sua mãe se ela decidir protestar. Mas se você se atrever a colocar um encontro entre nós, então eu não posso segurar minha paciência por muito mais tempo.

Seus braços levantados, as mãos apoiando em seus quadris enquanto ela erguia o queixo desafiadoramente. — Você está me ameaçando, Brogan Campbell?

— Não, Eve, eu não estou ameaçando você. — Ele estava mais perto, abaixando a cabeça, segurando seu olhar como o azul-cinza aparecendo mais um aço agora que a luz azul que às vezes parecia. — Eu estou dizendo a você que meu pau está mais duro do que o titânio, o meu controle está quase estourando, eu estou tão malditamente faminto por você, que estou a ponto de perder a cabeça, caralho. Então, por favor, para o nosso bem, não se refira àquele homem como seu encontro novamente.

Seus lábios crisparam.

Podia sentir suas narinas tremendo quando ela inalou, lutando para controlar o descarga de adrenalina atacando o sangue e trovejando através dela. Esse pequeno movimento era o primeiro aviso de que seu próprio controle estava fraco. Que sua capacidade de acessar seu senso comum estava em perigo.

— Agora, vou levar as roupas para o quarto, — declarou quando se afastou dela. — Se você quiser alguma coisa para beber, há um bar na sala de estar e um na cozinha. Na geladeira deve ter bebidas, bem como na despensa. Eu voltarei.

Ela assentiu em silêncio, com o olhar ainda estreito sobre ele, seus dedos tão apertados na bolsa que achava que as unhas iam furar o couro macio.

Seu celular estava em sua bolsa, devia ligar para sua mãe, não, ela iria chamar Dawg. Ela devia mostrar a Brogan que não tem direito sobre ela.

Havia uma parte dela, que dizia que não devia preocupar sua mãe e que ela não precisava da ajuda de Dawg. Se ele aparecesse iria arrastá-la para casa e provavelmente acamparia na porta de sua casa para garantir que Brogan não chegasse perto dela novamente.

Ela podia lidar com isso.

Além disso, se Dawg a arrastasse para fora, então não haveria maneira que ela acabasse na cama com Brogan. E estar na cama com Brogan era exatamente onde queria estar.

Bem, isso era onde ela gostaria de estar quando ela e Brogan definissem algumas regras básicas.

Nada extenuante para ele, apenas algumas a respeito da vontade livre, suas próprias escolhas, e encontros.

 

Brogan olhou em torno do quarto, fazendo uma nota mental a si mesmo para agradecer a Timothy por tudo que ele conseguiu organizar em poucas horas.

Isso se o agente da Segurança Interna sobrevivesse à pequena conversa com Dawg, claro.

O quarto estava exatamente como pedira.

A enorme cama feita sob medida, maior do que uma cama king-size padrão estava cercada por cortinas marfim que pendiam do teto e um colchão ultra confortável situado sobre uma plataforma.

Dúzias de velas em robustos candelabros e tudo mais estavam posicionados ao redor da grande sala. O zelador da propriedade viera mais cedo e as acendeu pouco antes Brogan e Eve chegarem.

A banheira de água quente do lado fora das portas de vidro do pátio soltava vapor convidativo, enquanto velas foram posicionadas em torno da plataforma que a rodeava, piscando com o calor.

Abrindo a mochila de Eve, que Piper preparou para ele, sorriu quando puxou a camisola branca de renda e chiffon que sabia iria cair até seus bonitos pés com o robe combinando. Ela realmente amava chiffon.

Abaixo havia jeans, camisetas, meias e tênis. Ele disse a Piper que embalasse para sua irmã, roupa suficiente para o fim de semana. Piper ficou mais do que feliz em fazê-lo. Já era tempo de Brogan decidir finalmente fazer algo sobre toda a tensão sexual que queimava entre ele e Eve, Piper riu.

Ele olhou ao redor do quarto de novamente.

Inferno, nunca teve uma virgem antes, mas ele sabia que sua irmã uma vez alegou que sua namorada a perdoaria qualquer coisa se ela a tratasse como uma virgem e empenhasse algum esforço em seduzi-la. Brogan se divertiu a afirmação, enquanto Samantha o olhava com um sorriso confiante.

Pegando sua própria mochila, foi para o chuveiro no quarto ao lado. A maldita coisa era do tamanho de dois banheiros da pousada, sem falar no chuveiro. Era muito grande para uma só pessoa.

Se Eve estivesse lá com ele, no entanto... O banco do outro lado do chuveiro tinha facilmente dois metros de comprimento com quase a mesma largura. Inferno, as coisas que ele podia fazer com o pequeno corpo molhado naquele banco enquanto a ducha caía sobre eles. Tomou um banho rapidamente, tudo o que podia pensar era o fato de que ela ainda era virgem. Vinte e quatro anos, bonita, amigável, ainda assim ela se guardou por algum motivo — até agora.

Secando-se rapidamente, vestiu-se com jeans limpos e uma camisa branca.

Abotoou a camisa, em seguida, colocou-a sob seu jeans antes de fixar o cinto ao redor de seus quadris, Brogan voltou para a sala, seu olhar procurou por ela e então a encontrou encolhida na cadeira larga do lado de fora do pátio com proteção.

Percorreu descalço para a porta aberta do pátio, Brogan caminhou sobre o piso de pedra e inclinou-se contra o balcão.

—Você parece uma adolescente enrolada nessa cadeira, — disse com um sorriso suave.

— Ah, é mesmo. — A insolência e desafio em sua voz provocou fez suas bolas latejarem, seu pau ameaçou inchar mais ainda. — Bem, isso só faz de você um velho sujo então. Sentindo-se culpado?

Ele queria rir. Maldição, ela tinha uma língua afiada.

— Eu escolhi o meu quarto, enquanto você estava se refrescando, — disse com a testa franzida. — Não é tão bom quanto o seu, é claro, mas ainda é muito pretensioso.

Ela, obviamente, explorou a casa nesse tempo que ele esteve no banho.

Levando a taça nos lábios, ela tomou um gole do vinho branco que obviamente encontrou no refrigerador. A casa tinha um refrigerador realmente enorme, que espantou Brogan a primeira vez que esteve aqui.

Apoiando um braço no balcão, apenas olhou para ela, ganhando tempo. Ela estava sentada lá tentando se convencer de que podia se controlar do que estava para acontecer neste fim de semana e como isso iria acontecer. E ele daria qualquer coisa para permitir a ela a oportunidade de ver se ela poderia usar todos aqueles muito perceptivos instintos e trapaças femininas para controla-lo. Infelizmente, no meio de uma operação em potencial para se tornar rapidamente um problema não era lugar para permitir a si mesmo ser distraído.

—Você está pronto para me dizer de quem é este lugar — perguntou quando ele não disse mais nada.

— Vou lhe contar tudo antes de saímos no domingo, — prometeu a ela. — Mantenha as suas questões até lá então.

— É muito cinismo, — murmurou trazendo a taça aos lábios mais uma vez. — Deixe-me adivinhar, você vai esperar até domingo, porque sabe que uma vez que explicar tudo, eu estarei tão irritada, com o coração tão partido, ou ambos, que você não terá a menor chance de me ter em sua cama.

Ela era boa; tinha que dar isso a ela.

Apenas sorriu de volta, e manteve sua opinião para si mesmo. Sua opinião e suas confissões. Eram as confissões que iriam colocá-lo em apuros. Ou poderiam irritá-la por um tempo.

É claro que, às vezes ela era tão parecida com seu irmão, que poderia realmente matá-lo.

—Vou para a cama. Estou cansada — levantou da cadeira, ainda estava com as sandálias de tiras e salto de dez centímetros, levou sua taça de vinho, caminhou em direção a ele com a graça sensual e sonolenta excitação, ele teve que apertar os dentes a ponto de trincar o esmalte, para não jogá-la no sofá e tomá-la com todo o requinte de um imaturo adolescente inexperiente.

Esperou até que ela estava pronta para passar por ele. Até que estivesse confiante de que ela realmente achava que ia passar por ele.

Em seguida, entrou na frente dela.

—Você não viu todos os quartos ainda,— disse suavemente. — Como você pode estar certa de que escolheu o certo se deixou de ver algum?

Seu coração estava acelerado. Podia ver a prova em sua garganta, onde sua veia pulsava em um ritmo acelerado debaixo de sua carne. A ascensão e a queda dura e rápida de seus seios e o tremor de seu corpo.

— O quarto que eu escolhi é bom, eu tenho certeza.

Deus o ajude, seus mamilos estavam tão apertados e duros sob o material de seu vestido como pedrinhas.

Ele ergueu a mão e acariciou com os dedos por sua bochecha segurando o fôlego antes de expirar com um suspiro um pouco rude.

—Sabe o que vai acontecer,— disse a ela, enquanto os lábios entreabriram para facilitar a respiração.

—Isso não significa que vá acontecer agora, — ela o informou. Ele a deixou levantar a taça de vinho e tomar um gole saudável antes de falar.

—Eu não sou obediente, merda — disse a ela então. — Você não vai me controlar, Eve, não vai me domesticar, e não vai me dominar. Agora, isso é um aviso que nunca dei a outra mulher, e não vou perder meu tempo dizendo novamente. Então, se é isso que pensa que vai fazer, sugiro que reconsiderar suas opções.

Eve o olhou em silêncio, o cuidado de manter a boca bem fechada até que estivesse certa de que poderia lidar com a raiva pronta a explodir em seus lábios.

Quando ela sentiu que poderia falar civilizadamente, sorriu para ele com desdém.

— Brogan. Primeiro — Apontou o dedo indicador para ele imperiosamente — Não sou agora, nem nunca fui uma cadela que precisasse ser avisada do quão arrogantes, controladores, dominantes e manipuladores homens como você podem ser até que percebam simplesmente como isso pode potencialmente prejudicar um relacionamento que você não quer perder.

— Eve...

— Eu escutei a besteira que saiu da sua boca, Brogan, você pode me dar alguns minutos preciosos do seu tempo para ouvir o bom senso agora.

Ainda com dedo apontado para cima em direção ao seu rosto imperiosamente.

— Segundo, — ela continuou — Não apenas eu não sou uma cadela para pular ao seu comando, como também não sou uma puta por quem você pagou cinquenta pratas, ou uma amante que você sustenta. Só porque você praticamente me sequestrou não significa que deva a você tanto minha presença quanto menos a minha virgindade.

Ela observava enquanto seus olhos se estreitavam e o azul-cinza definitivamente virou aço à menção de sua virgindade.

— E terceiro, — atirou, incapaz de conter a raiva causada por tanta adrenalina sem lugar para ir. — Se você não pode me respeitar, Brogan, e me ver como igual, então serei maldita se você estiver sequer candidatando-se a ter minha virgindade.

Ela concluiu agora.

Recuando, apoiou as mãos nos quadris e olhou para ele. Ele sorriu. E aquele sorriso enviou tremor através dela.

—Igual a mim? — Perguntou. — Doçura, quando você puder trabalhar uma jornada de dez horas na chuva gelada, derrubar quatro traficantes que querem sua cabeça, manter-se com o meu treinamento diário e me mostrar seu pau crescendo vinte e cinco centímetros em algum momento. Então eu de muito boa vontade deixo todos os meus dominantes esquemas de manipulação para livrá-la de sua virgindade e, em seguida, a considerarei igual a mim. — Sua mão rapidamente agarrou seu pulso, e, antes que ela pudesse empurrá-lo de volta, a arrastou para ele, o outro braço prendeu em torno de suas costas para segurá-la junto dele. Eve se viu cercada.

— Vinte e cinco...—Ela chiou quando seus quadris pressionaram firmemente contra ela, enquanto a abraçava o suficiente para que não houve como escapar do fato de que não estava mentindo.

— Fora de nossa cama, fora o que certamente será um maldito sexo alucinante, você pode tentar me domar até o inferno congelar, se é isso que você quer. — Sua cabeça baixa, e a exigência erótica e a luxúria ardente contraindo seu rosto roubando completamente sua respiração enquanto ele continuava. — Mas você não vai controlar nem amansar o domínio e preferência sexuais que são tão parte de mim como a cor de meus olhos ou o som de minha voz. E eu ainda estou malditamente certo que vou aceitar a sua virgindade.

Ela não se lembrava de oferecê-la, e ele não deu a chance de oferecer ou recusar.

Brogan a ergueu mais perto com seus lábios inclinados sobre os dela, aquecido e com fome, sentiu a pele aveludada e rude dele reclamar o direito e senso dela sabia, o que estava por vir.

Os beijos que tinham compartilhado até agora não eram nada comparado a este.

Eve gemeu de prazer enquanto suas mãos deslizavam de onde elas estavam pressionadas contra o peito para segurar seus ombros. A sensação rodou dentro dela, ao redor dela, ameaçando destruir qualquer esperança que já teve de fugir, podia sentir que ele estava tomando sua alma.

Quando a levantou mais perto, tirando os pés do chão e incitando seus joelhos em seus quadris, Eve gemeu com as implicações da posição. Ela agarrou seus quadris de qualquer maneira, porque não se conteve. Porque a sensação de sua ereção pesada com a luxúria e pressionada firmemente contra sua calça jeans, estava deixando-a louca com a necessidade.

Usando seus quadris como alavanca, ela levantou-se e caiu contra a cunha de calor entre suas coxas, esmagando-a contra sua vagina, esfregando o jeans cobrindo-o com a seda de suas calcinhas, e pressionando-o contra o inchado, muito sensível broto de seu clitóris.

De repente, podia sentir coisas que nunca sentiu antes, que diziam respeito ao seu corpo. Estava sentindo coisas que nunca soube que pudesse sentir até Brogan.

O vazio de sua vagina, contraída e dolorida; podia sentir a necessidade desesperada de ser preenchida. De ser possuída.

Seus lábios continuaram a devorar os dela, profundos, beijos picantes, lambeu o calor e aprofundou o beijo novamente. Sua língua pressionada entre seus lábios, lambeu e brincou com a dela. Seus lábios inclinados sobre os dela enquanto sua língua provocava a dela, e gosto delas juntos tornou-se inebriante.

Ela mal estava consciente dele se movendo, percorrendo a distância do pátio até o quarto, assumiu enquanto a abaixava e colocava em colchão incrivelmente exuberante. Seus lábios deslizaram para a curva de sua mandíbula, antes que ele se abaixasse de joelhos.

Seus joelhos estavam ainda estavam segurando suas coxas. Quando ele levantou-se apressadamente para desabotoar sua camisa, Eve olhou à sua volta com temor, vendo o dormitório incrivelmente romântico iluminado à luz de velas. A luz suave lançava uma qualidade sonhadora através da cortina drapeada em várias camadas sobre a cama.

Como uma cena de um dos livros de romance impertinentes que gostava de ler, a luz das velas brilhava contra a carne bronzeada de seu peito e ombros, quando ele tirou a camisa. Ele era a prova viva de que os ruivos podiam de fato se bronzear e ter uma cor bronze linda.

Levantando as mãos, correu em seu peito, passando pelo abdômen trabalhado, indo para o cinto de couro em sua cintura dura.

Soltando o couro, ela sufocou um grito ao sentir suas mãos empurrando a seda de seu vestido acima de suas coxas. Seu olhar preso ao dela enquanto ela lutava com o botão do jeans.

Quando soltou estava sentada na frente dele, ele a deixou seguir. Então abriu o zíper, ele pegou as suas mãos afastando-a de seu prêmio.

— O que? — Ela exigiu desesperadamente, com as mãos presas por ele.

Dispa-se para mim Eve. — A demanda em sua voz deveria tê-la irritado, ao invés de deixa-la molhada entre as coxas.

Engoliu em seco quando ele recuou e levantou-a da cama, Eve encontrou-se diante dele, de repente, incerta, tremendo.

— Eu não... — Ela engoliu em seco novamente, levantando as mãos, impotente.

— Psiu, querida, — ele sussurrou, pegando suas mãos, e quando insistiu ele levou as mãos aos lábios, em seguida, um beijo em cada palma antes que ele a soltasse.

— Eu fantasio observar você se despir, — ele disse suavemente quando se levantou antes dela e tirou seu jeans. — Todas as vezes que me masturbava era com essa imagem de você. — Ele se sentou na cama, os dedos segurando o comprimento amplo de seu pênis, e começou a acariciá-lo lentamente, enquanto o observava hipnotizada.

A cabeça ampla inchada pulsava exigentemente com uma gota cremosa pré-sêmem na ponta. Eve lambeu o lábio inferior nervosamente, incapaz de tirar os olhos da extensa ereção e da crista latejante.

— Como é que esse vestido bonito sai, Eve? — Perguntou, o baixo suave murmúrio de sua voz arrastando livre uma sensualidade que não sabia que queimava dentro dela.

Levantando a mão, o olhar fixo nos dedos dele enquanto acariciava a si mesmo, Eve lentamente alcançou as costas e deslizou o zíper. Ela sabia o que usava por baixo do vestido. Usava o que sonhou em vestir para ele.

Depois de abrir o zíper, Eve ergueu os ombros e baixou lentamente o material sobre o sutiã de renda preta e calcinha do cavada correspondente. O vestido de chiffon caiu a seus pés, revelando a seda de suas meias até o alto das coxas seguras com uma faixa de elástico rendado, enquanto os saltos de dez centímetros faziam suas pernas parecem incrivelmente longas.

Os dedos de Brogan paralisaram em seu pênis, seu olhar brilhando com luxúria quando ele roçou ao longo das peças de renda.

Girando, Eve se moveu para soltar o fecho do sutiã. Uma vez que o pequeno gancho se liberou, deslizou as alças pelos ombros e deixou cair no chão.

Ele estava acariciando sua ereção novamente, seus dedos apertando na base quando ela se curvou para soltar os saltos que usava.

— Deixe os sapatos e as meias, — ele rosnou, estendendo-se para passar os dedos por seu cabelo antes de ela levantar a cabeça.

— Eve, — sussurrou seu nome, mas o comando, o domínio em seu tom a deixou trêmula. — Se eu pedir alguma coisa e você se sentir desconfortável, esteja certa que o desconforto é porque você não tem certeza se quer e não por causa de sua inocência.

Ele estava tentando acalmar a exigência em seu tom de voz e dar à declaração a aparência de um pedido, mas ela sabia o que ele estava fazendo, assim como sabia o que ele queria.

Ele segurou sua cabeça, a olhando enquanto acariciava sua ereção, e Eve sentiu um arrepio correr por ela quando ele lentamente soltou seus cabelos.

Ela se endireitou, restringindo um gemido baixo quando ele segurou seus ombros, deitando-a lentamente na cama colocando seus lábios nos dela mais uma vez, movendo-se contra eles, tomando-os, saboreando-a enquanto suas mãos acariciavam das costas até seus quadris.

Seus lábios deslocaram-se para seu pescoço, estimulando e excitando a carne sensível, Eve tremeu embaixo dele. Ela inclinou o pescoço para o lado, arqueando contra ele, e o eixo duro, inchado de seu pênis pressionado contra a parte inferior do estômago. Calor e força de aço pulsavam contra ela, arrancando um grito choramingado de seus lábios enquanto a necessidade superava a hesitação.

Os lábios de Eve encontrou seu peito, roçou o pequeno ponto do mamilo masculino, e se glorificou com a tensão repentina que apertou seu corpo. Uma mão enterrou em seu cabelo enquanto a outra agarrou sua coxa, segurando-a com ele.

Com os lábios Eve acariciou a vasta extensão de seu no peito, beijando sucessivamente até que os dedos enterraram em seu cabelo, aliviando o lábio inferior.

Sabia o que ele queria. Podia sentir isso na força de seus dedos em seu cabelo, o silêncio à espera de seu corpo.

Agarrando seus quadris magros com as mãos trêmulas, Eve abaixou a cabeça até seu tronco, sua língua a espreita para provar o sabor escuro masculino. Lentamente, fez uma pausa centímetros acima do seu pênis pulsando chamando sua atenção.

Ela nunca tinha feito isso antes. Sonhou com isso, mas realmente nunca provou um homem tão intimamente. E se viu tão nervosa, tão incerta agora.

Brogan recuou.

Olhando para ele com surpresa, agarrou seus quadris, não estava pronta ainda para admitir o fracasso. Seus lábios pressionados contra a força de seu abdômen, fechou os olhos, sem saber o que fazer.

— Sente-se na cama. — O rosnado em sua voz era de pura fome.

Eve se sentou na cama, encontrando-se no nível perfeito agora para o que ele queria. Sua mão deslizou em seu cabelo novamente enquanto seus dedos estavam em volta do eixo pulsante.

Não houve pedido, sem desculpas. Seu olhar se ergueu quando seu pênis lentamente foi empurrando contra seus lábios.

— Abra a boca sobre ele. — Ele gemeu, sua expressão exigente. — Chupe-o dentro de sua boca.

Seus lábios se separaram sobre a cabeça saliente, um gemido escapou quando penetrou lentamente sua boca, enviando uma onda de sensação para as profundezas de sua vagina.

Seu clitóris era um nó inchado de agonia sensual, dolorido, com uma força que ela não esperava, seus lábios finalmente se fecharam sobre a amplitude de seu pênis.

Era um sentimento poderoso, a intimidade de sustentar tamanha força erótica com nada mais do que o prazer que sua boca poderia proporcionar.

No segundo em que seus lábios de fecharam em torno na cabeça latejante, o instinto pareceu assumir. Tudo o que ela leu, cada vez que tentou praticar com seu brinquedo erótico não se comparava a isso. Sua sensualidade natural, a necessidade e a fome fizeram o resto.

Acariciando-o, suas unhas ásperas contra sua carne, Eve baixou as mãos de seus quadris para suas coxas. Os dedos de uma mão enrolados em torno do palpitante eixo pesado debaixo de seus lábios, enquanto os dedos da outra encontrou o saco tenso, distendido, apertado na base de seu pênis.

Forçando o olhar para encontrar os dele, Eve observou as profundezas de aço do em seu brilho os olhos, a cor escureceu, sua mandíbula tensa com uma notável apertar.

Ela chupou o calor feroz da cabeça larga em sua boca. Eve sacudiu a língua sob a cabeça escaldante, esfregando o lado sensível com a língua. Acariciando e chupando a cabeça latejante, ela fechou os olhos. Acariciou o eixo rígido, as unhas raspando sobre a carne apertada de suas bolas antes de segurá-las, ponderou quando um gemido áspero soou acima dela.

Brogan viu seu rosto, as feições delicadas, absorvida, repleta de sensualidade com a umidade quente de sua boca apertada sobre a cabeça de seu pênis. Os dedos em seu cabelo sedoso e longo e o calor em sua mão. Segurando os fios macios, apertando-os, ele lutou para não empurrá-la mais rápido do que estava pronta, ele a deixou encontrar o seu próprio ritmo, seu próprio prazer.

E ela o estava matando de prazer. Cada golpe aquecido de sua pequena boca quente, o deslizamento de seda de seus dedos delicados, a massagem em suas bolas aquecidas. Seu eixo pulsava furiosamente enquanto sua boca o destruía com cada sugar doce, com cada golpe dos dedos e o lamber de sua língua.

Ela estava o empurrando para uma borda que nunca tinha conhecido antes, mulher nenhuma jamais empurrou assim. Tão inexperiente, tão nervosa, quanto estava no começo, ela estava o destruindo agora, movendo a boca para cima e para baixo, sugando, lambendo e enviando faíscas eletrizantes através de seu pênis, uma corrida incrível de sensação.

— Porra Eve. — Ele não conseguiu segurar o gemido áspero com as sensações ameaçando explodir em sua boca. — Doce baby. Doce, doce, porra, Eve.

Segurando a cabeça no lugar, enquanto suas mãos apertaram em seu cabelo, Brogan viu seu rosto, viu a exuberante beleza de sua boca enquanto ele a fodia com golpes lentos e pouco profundos.

— Ah, sim. Chupa querida. É isso aí. — Seus dentes cerrados, segurando a cabeça de seu pênis apertado, o calor de sua boca puxando-o mais perto da borda do controle.

Se ele não tirasse ia gozar. Iria encher sua boca com um jorro quente de sêmen construído em suas bolas. E, embora ele fosse amar nada mais do que assisti-la tomar cada gota de sua liberação, ele não estava pronto para ceder às sensações chicoteando por seus sentidos.

Afastando-se dela, obrigando-a a liberar seu aperto sobre a inchada cabeça de seu pênis, Brogan tentou ignorar seu gemido de protesto. Se ele a atendesse, se desse a ela, então o prazer que tinha reservado para ela poderia muito bem vir outra noite.

Ele só tinha mais uma noite para dar a ela antes de lhe dizer a verdade.

Firmando a parte de trás do pescoço com a mão e a puxou para si, cobriu seus lábios de novo e consumido seu beijo. Inclinando a cabeça, inclinando os lábios nos dela, e devorando o prazer que encontrava nela, a luxúria queimava em suas veias, o completo controle por apenas um segundo.

Deus amava a beijá-la. Adorava a maneira como seus lábios se moviam debaixo dele, o modo como seus dedos deslizaram em seu cabelo, segurando e o apertando. Ela tremeu em seus braços e gemeu em seu beijo, perdeu para o prazer construído entre eles.

Ele a amava — não amava o beijo dela. Amava seu toque. Ele a amava — empurrou o pensamento para longe, beijando seus lábios, sua mandíbula, a delicada linha de sua garganta.

A cabeça de Eve inclinou para o lado, o acesso à linha graciosa como seus lábios encontraram seu ombro e suas unhas cravaram em seu bíceps. Ele beijou, lambeu, marcou a base de seu pescoço, chocado com o gemido de satisfação que escapou de seus lábios ao ver a mordida de amor avermelhada onde seu pescoço e o ombro.

Inclinando-se para trás, Brogan emoldurou seu rosto com as mãos e olhou para sua expressão aturdida.

— Tão bonita, — sussurrou, acariciando com suas mãos ao longo de seu pescoço, ombros, e depois para baixo, os braços e os pulsos. Lentamente alisou atrás das costas, baixou os lábios para as curvas superiores de seus seios.

A fome, a luxúria, e algo mais, algo que ele não reconheceu e não podia definir, ameaçou empurrá-lo. Ameaçou destruir seu controle e o prazer que insistiu em dar a ela.

Quando esta noite acabasse, teria de lhe dizer a verdade. Não tinha escolha. Trazê-la para a sua vida exigia que ela soubesse o que era sua vida e sua parte nela. E as chances de perdê-la uma vez que fizesse isso eram altas. Altas o suficiente para que ele tentasse amarrá-la a ele com prazer.

Raspando a barba sobre as pontas duras de seus seios, permitindo sua língua sentir o sabor dela. A conteve gentilmente, viu sua expressão, observou o prazer construindo dentro dela.

Isso o deixava tão alto que nunca poderia ser duplicado. Era a prazer mais perigoso para a alma de um homem do que o que se encontrava em qualquer droga. Porque este era um enorme vício, não apenas o prazer, mas também a mulher. E estava começando a temer que tivesse encontrado a mulher e o prazer que poderiam se tornar um vício impossível viver sem.

Partindo seus lábios, ainda olhando para ela, abaixou a boca para a ponta do seixo rígido de seu mamilo.

̶ Oh, Deus, Brogan, — gritou, arqueando quando o desespero e a dor encheu sua voz cheia de necessidade imperativa em seu olhar.

Ah, sim, sabia que o prazer crescia dentro dela. O mesmo prazer que sentiu quando ela atacou seu pênis enquanto o cercava e chupava dentro do calor úmido de sua boca.

Ele roçou o pico inchado de seu mamilo, lambendo-o, vendo a expressão dela e sentindo a tensão crescente nela, ah, Deus, sim. Ela poderia se tornar definitivamente o seu vício.

Sua fraqueza.

Ela pode se tornar a sua destruição.

 

Prazer explosivo, queimando através dos sentidos e raspando sobre as sensíveis terminações nervosas, gritou por seu corpo. A sensação dos lábios de Brogan cercando a ponta dolorida de seu mamilo estava jogando seus sentidos no caos. Chicoteando pequenos pontos de sensação golpeava seu clitóris nas profundezas sensíveis da sua vagina. Queimavam através dela, faiscavam por sua carne, enviando explosões elétricas de êxtase iminente vertiginoso por todo corpo.

Ela arqueou para ele, o desespero enchendo-a com a necessidade de aproximar-se do calor de seu corpo. Precisava de mais, precisava do seu mamilo mais profundo no calor ardente de sua boca. Não podia chegar perto o suficiente. Não podia aquietar a demanda furiosa por seu corpo. Frenética, a luxúria e a fome construíam e queimavam em picos furiosos, derramando seus sucos das profundezas em sua vagina apertada e arrancando o prazer do seu corpo apertado.

— Por favor. Oh, Deus. Brogan, por favor, — ela implorava, percebendo seus sentidos girando enquanto prendia a respiração ante às sensações vibrando através de clitóris e fazendo sua vagina apertar.

Liberando um mamilo do aperto devorador de sua boca, Brogan voltou sua atenção para o outro.

— Eu amo seus mamilos,— sussurrou, roçando a barba contra o pico duro, extremamente sensível. — O toque, o sabor doce deles.

Cercou a ponta dura com a sua boca, espalhando o calor do pico pulsante para perfurar seu ventre antes de bater no botão pulsante de seu clitóris.

— Brogan. Maldito seja... — Estirando-se ante o aperto dele sobre ela, Eve sentiu-se cada vez mais consumida pelas necessidades que fluíam através de seu corpo.

Emoção e adrenalina bombearam através de sua corrente sanguínea e devastaram a sua capacidade de manter qualquer parte de si protegida; prazer deslocava-se com velocidade através de seu sistema novamente. Segurando-a implacavelmente em seu aperto, Brogan enviou prazer torturante por ela com seu toque, derretendo-a, consumindo a capacidade de funcionar sem ele.

Quando afastou a cabeça só podia lamentar a perda de seu toque, então tentou empurrar os seios para ele mais uma vez.

— Vou liberar seus braços Eve, — disse a ela, olhando em seus olhos quando ela forçou abri-los. — Não me toque, entendeu?

Ela só podia sacudir a cabeça, confusa agora.

—Eu preciso te tocar Brogan, — sussurrou, ofegante e a dor era tão forte que parecia que estava sendo torturada de dentro para fora.

Ela adorava a sensação de seu corpo. O calor e a força dele eram um porto estável em uma tempestade caótica de sensações.

— Não esta noite. — Ele fez uma careta. — Meu controle está abalado Eve.

— Então não espere. — Estendeu a mão fazendo beicinho quando ele as pegou novamente.

Segurando-a pelos pulsos, olhou para ela com intenção dominante. — Eve, eu sempre posso amarrá-la na cama.

Seus olhos se arregalaram. — Você não ousaria!

Agarrando-lhe os pulsos em uma mão mais uma vez, baixou o outro, arrastando-o ao longo de sua coxa antes de deslizar entre elas e rapidamente as separando.

— Eu sonhava em comer a sua pequena boceta quente, — rosnou. — Então, sim, querida, eu bem poderia iria amarrá-la para a cama.

A primeira frase não tinha passado pelos seus lábios e Eve já estava respirando com dificuldade e seus sucos já inundava sua vagina e derramando além de suas dobras inchadas.

— Quer que eu faça isso com você Eve? — Ele perguntou baixinho, conscientemente, quando seu dedo a tocou, devagar através da fenda úmida.

Seus quadris sacudiram, as sensações rasgando sua vagina, empurrando através de seu corpo como raios de energia elétrica.

— Ah, você quer sim, — ele sussurrou.

Segurando seu olhar, ele voltou seu dedo para sua entrada, acariciando para cima, desta vez para voltar ao broto inchado de seu clitóris e arrancando um grito tenso, desesperado de seus lábios.

Um segundo depois, ele retirou seu toque de novo, olhando para ela, a demanda enchendo sua expressão. — Sem me tocar, de acordo?

— Tudo bem. De acordo, — ela respirou lentamente.

Ele a soltou lentamente. — Deite-se na cama.

Oh, Deus, oh, Deus. Isso ia ser tão bom. Ela podia sentir a excitação correndo por suas veias e queimando seu corpo.

Deitada de costas, levantando os braços acima da cabeça, respirou forte e profundo.

— Vamos para a beira da cama, — ele pediu, suas mãos em seus quadris para ajudá-la a vir a frente até que seus quadris estivessem na beirada da cama.

Lentamente, ele abriu suas coxas, espalhando-as enquanto Eve lutava para respirar através da antecipação.

— Tão fodidamente bela, — ele sussurrou, seu dedo flexionou através das dobras nuas novamente, deslizando acaloradamente através dos sucos de sua vagina.

— Brogan, por favor, não me torture, — ela sussurrou, seus dedos apertando no cobertor sobre sua cabeça. — Eu esperei muito tempo.

Ela esperou tanto tempo por ele.

— Estou desfrutando disso, — ele garantiu, seus lábios pressionaram a coxa enquanto ela estremecia em reação. — Apenas me deixe ter você, Eve. Deixe-me tê-la. Deixe-me dar todo o prazer que você espera.

Todo o prazer que ela esperava?

Ela poderia suportar?

Não.

Ela não podia.

O primeiro beijo aquecido no broto inchado de seu clitóris a fez gritar quando sua cabeça levantou. Seus quadris empurraram, erguendo-se como o primeiro aviso de que seu orgasmo estava começando a ondular através dela.

— Não. Maldito seja Brogan, não pare. — Ofegante a demanda surgiu com um grito desesperado.

Agarrando seus quadris, ele controlava seus movimentos facilmente quanto ela tentou pressionar mais perto de sua boca mais uma vez.

Facilmente a sua língua atravessou suas dobras inchadas, lambendo sua carne, saboreando a suavidade, calor molhado se derramando dela. Beijos aquecidos ao longo das dobras nuas, roubando lhe o fôlego. Quando ele posicionou seus pés na borda estreita da cama para abrir suas pernas completamente para ele, seu fôlego ruiu.

Sua língua deslizou pela estreita fenda, lambendo e sondando enquanto ele se movia mais abaixo. Os golpes sobre a carne sensível a fizeram levantar seus quadris para ele. A necessidade a atacou tão estranhamente que eram impossível antecipar. Ela não conseguiu segurar. Segundo por segundo, podia sentir mais e mais de si mesma se perder por este homem.

Ofegante, lutando para respirar através das sensações se construindo, Eve não pode evitar os gritos saindo de seus lábios. Não conseguiu conter o incêndio, o prazer construído com seus gritos.

Sua vagina se contraía em espasmos, ondas elétricas quando a língua sacudiu em torno da entrada apertada chorosa de seu sexo. Rápidas lambidas aquecidas sugavam os sucos derramando dela.

Ela gritou.

A língua de Brogan mergulhou dentro de sua vagina, subitamente fodendo o delicado tecido, tenso em torno dele, enquanto a carne sensível e músculos cerrados apertavam para baixo, em um esforço de mantê-lo dentro dela. O empalhamento feroz, as aquecidas lambidas internas e a estimulação certa tintilavam em suas terminações nervosas arremessando através de uma explosão que devastou completamente seus sentidos.

Êxtase atravessou. Seus quadris levantados, as mãos empurrando de cima de sua cabeça para enterrar-se em seu cabelo, segurando os fios, mantendo-se firme, segurando-o para ela. Liberação varreu Eve.

Sua língua bombeando dentro dela, até mesmo através das explosões brilhantes rasgando seu interior. Sua vagina apertou e ondulou, apertou o cerco em forma de calor subiu das profundezas de sua vagina. Êxtase liberou seus sucos derramando na língua dele, explosões de radiação atravessaram enquanto gritava seu nome.

Estremecendo, lutando para respirar, Eve soluçou sob a liberação esmagadora, apenas consciente do movimento de Brogan, com as mãos forçando os dedos de seu cabelo enquanto ela estremecia novamente.

Não podia imaginar maior prazer, uma versão mais radical. Não acreditava que pudesse sobreviver a isso, até que sentiu a invasão, o alongamento de fogo em suas entranhas.

Abriu os olhos, o olhar centrado entre as coxas. Lá, a cabeça do pênis enterrado dentro dela, as dobras escorregadias de sua carne abraçando-o.

— Tão fodidamente apertada. Como é viciante ter você entorno do meu pau, — Brogan rosnou quando seus olhares se encontraram.

Seus olhos eram um cinza nublado agora, seu rosto selvagemente esculpido e congelado em linhas de um prazer agonizante. Transpiração pontilhada sua testa, uma gota deslizou lentamente pelo pescoço. Os músculos de seu peito se apertaram, o esforço de deter claramente refletido em seu rosto.

Seu olhar caiu para suas coxas novamente. Eve viu quando ele recuou, arrastando seu pênis inchado da entrada de sua vagina em espasmos.

Latejando, deslizando em seus sucos, a cabeça escura brilhou sob a luz de velas por um segundo, até que ele estava pressionando dentro dela novamente, entrando, flexionando e trabalhando os músculos firmes.

Eve prendeu a respiração, o calor ardente florescendo no tecido delicado que ele lentamente forçava, esticando-os até que estava certa de que não aguentaria mais. Ele se afastou e pressionou dentro de novo, esticando-a ainda mais.

— Porra, bebê... Eve, é tão fodidamente bom. — Ele gemia, tomando mais dela, dando mais de si mesmo.

Cada estocada para dentro, a enchia ainda mais, enterrando-se cada vez mais fundo dentro cava de seus músculos internos.

— Brogan. Mais. — engasgou. — Por favor, por favor, mais.

Mais sensação. Mais prazer. Sensação suficiente para arremessá-la às alturas novamente.

O prazer incrível beirava à dor, cruzava a linha do conforto apenas voltar a se construir novamente. Cada impulso era um golpe de pura sensação de punção. Agonia e êxtase queimando e inflamando e mantendo-a à beira de um êxtase tão incrível que começou a temer se perder.

Cada golpe o enterrava nas profundezas do seu sexo, os impulsos ganhando ritmo até que o som da carne deles batendo junto enchendo seus sentidos. Estava tão sensível que jurava que podia sentir o ar acariciando-a, o calor suave das chamas das velas lambendo-a.

Seus músculos internos se estiravam ao redor da carne empalada, as terminações nervosas tão sensíveis, tão responsivas que cada impulso só a empurrava mais alto.

Estava gritando, mas mal ciente disso.

Estava implorando, aterrorizada com o ataque, desesperada para aliviar a pressão, gritando por libertação. Podia sentir a construção em um ponto crítico. As sensações foram flamejantes dentro dela quando sua vagina apertou ao redor do seu pênis. Quando ele começou a foder com mais força e mais rápido enquanto se erguia sobre ela. Sua cabeça baixou para os seios, seus lábios cobrindo um mamilo e sugando-o, derrubando-a sobre a borda.

Eve sentiu as explosões rasgar através de seus sentidos. A força e a fúria de sua libertação a jogou tão alto, tão profundamente em êxtase, jurou que sentiu sua alma abrir e se fundir...

Senti-la abraçada e abrigada...

 

Brogan sentiu a liberação de Eve quando sua vagina apertou ao redor de seu pau. Os olhos abertos, os lábios entreabertos em um grito silencioso quando ele foi levado ao inconsciente.

Aconteceu tão rápido. Ele a estocava com tal força, com tal impacto, nenhum deles economizou.

Sabia o segundo exato que perdeu o controle e o êxtase começou através dele. O momento em que percebeu que a camisinha rompeu, a parte traseira dobrável do látex na cabeça de seu pênis. Pela primeira vez em sua vida, sentiu a sensação completa exuberante na profundidade sedosa da vagina de sua amante. Sentiu o calor do sêmen escorrendo na cabeça de pau inchado.

Pela primeira vez em sua vida perdeu essa última medida de controle.

Eve explodiu se perdendo entorno de seu pênis nu. Seus músculos internos ondulados acariciando seu pênis latejando descontroladamente, apertando o cerco sobre ele como um punho interno, ordenhando até sua libertação, jorrando furiosamente em suas profundidades escaldantes.

Um gemido quebrado rasgou de seu peito enquanto o êxtase completo dirigia picos de prazer através de sua alma.

Não tinha ideia do que aconteceu, nem como. Quando começou a sua liberação jorrando dentro dela, os músculos de sua vagina apertando e ondulando em seu pau, Brogan levantou a cabeça, olhando em seus olhos aturdidos de prazer, ele a sentiu...

O êxtase e o medo da incerteza...

Deus, não, jurou que podia sentir seu coração, sua alma. Podia sentir uma emoção que não podia permitir-se, ao reconhecer enterrou a cabeça em seu ombro e sentiu a última gota de sua semente jorrando dentro dela.

Era uma aberração. Choque ao perceber que gozou sem proteção. Não estava apenas arriscando suas vidas, mas, possivelmente, mais um inocente, não podia imaginar.

Ainda o pensamento de que não fora suficiente para ele se soltar do aperto em que ela o mantinha. Não foi forte o suficiente para segurar sua liberação, ou a necessidade de dar a ela tudo de si uma vez que o preservativo se rompeu. Nada sobre a face da terra poderia detê-lo uma vez sentiu as profundeza desprotegida de sua vagina e do calor escaldante em seu pau nu.

E nada mudaria o fato de que desejava fazer exatamente isso.

Enquanto os últimos pulsos de seu orgasmo acariciavam seu pênis, Brogan lutou apenas para recuperar o fôlego. Debaixo dele, Eve estava imóvel, sua própria respiração difícil, o coração disparado no peito quando se obrigou a aliviar a pressão sobre ela.

Um arrepio correu a espinha com o prazer incrível de seu aperto aconchegante enquanto ele se soltava dela. A cabeça excessivamente sensível de seu pênis pulsava no golpe sedoso de seus lisos músculos internos, seu eixo latejante renovado antes de ele conseguiu sair de dentro dela.

Inferno, seus joelhos estavam fracos.

Quando estava diante dela, seus lábios curvaram em um sorriso enquanto suas pernas penduradas para fora da cama descansavam seus pés no chão.

Colocou-a completamente na cama, tirou o emaranhado de seu cabelo longo e colocou para trás de seu rosto, e se perguntou o que diabos eles iam fazer agora.

Já era ruim o suficiente trazê-la que ele permitisse que fosse jogada dentro de algo que possivelmente poderia arriscar sua segurança. Mas agora o que fez poderia resultar em algo ainda mais imperdoável. Algo que não sabia se poderia até mesmo se perdoar.

Mas também sabia que faria novamente se pudesse.

Se acontecesse outra vez, se ele mais uma vez se visse nu dentro dela segundos antes de gozar, então daria isso a ela. Porque o prazer foi surpreendente, as sensações, a intimidade foi mais do que tinha imaginado.

Afastando-se, caminhou até o banheiro e rapidamente limpou e secou a prova do prazer deles de seu corpo antes de umedecer um pano limpo e pegar uma toalha fresca. Voltando para a cama, teve que sorrir à visão dela enquanto dormia. Saciada, exausta, deixou-se levar pelo cansaço e caiu no sono. A limpou suavemente, passando o pano entre as pernas, em seguida, através das dobras suaves de sua vagina, antes de terminar rapidamente com suas coxas.

Secou a umidade dela, puxou o edredom e lençol sobre seu corpo antes de cair na grande cadeira perto da cama. Olhando para ela, observando-a dormir, não pode evitar a não ser pensar nessa nova piada que destino estava jogando com ele.

Tinha uma mulher cujas qualidades eram exatamente aquelas que uma vez disse a um amigo que sonhava encontrar: a inocência, a honra, humor e força. Ela sabia como encontrar diversão em si mesma, bem como no mundo ao seu redor, mas também tinha compaixão. Ela se guardou por muito mais tempo do que ele imaginou de uma mulher com tamanha beleza, e ela deu-se completamente a ele.

Porque o amava.

O pensamento bateu como uma pancada na cabeça e sacudiu seus sentidos.

Isso foi o que ele sentiu quando olhou fixamente em seus olhos aturdidos, sentindo o seu derramamento ao longo da cabeça nua de seu pênis.

Ela acreditava que o amava, ele emendou. Não podia realmente o amar, porque realmente não o conhecia.

E uma vez que o fizesse?

Suspirou com o pensamento. Uma vez que o fizesse, será que ainda continuaria a amá-lo?

Duvidava seriamente disso.

 

Brogan estava ao lado da água, observando quando o peixe pulou e brincou alegremente à primeiro luz da manhã. Não foi o peixe que chamou a sua atenção, nem a beleza da névoa saindo da água e envolvendo-se em torno das árvores ao longo da margem. Foram as desconhecidas emoções distorcidas e turvas em seu peito que chamaram sua atenção.

Ele estava com 34 anos, não deveria haver emoções que não tivesse sentido antes, mas esses sentimentos eram completamente, mas estes sentimentos eram completamente estranhos para ele.

Ele conhecia e entendia a possessividade. Não era um homem que apreciava ou praticava sexo casual. Sexo por apenas uma noite nunca fora uma coisa sua. Sempre fora sua intenção desenvolver um relacionamento com Eve. Apenas fora sua intenção completar essa operação primeiro.

Nunca quis arrastá-la para dentro de qualquer tipo de inferno que estivesse acontecendo em Lake Cumberland. E nunca, jamais fora sua intenção arriscar-se a gerar uma criança.

Esfregando a parte de trás do seu pescoço, andava na beira do lago, o som da água batendo suavemente no barranco, uma sinfonia matinal como a memória de a sua libertação no interior Eve, sua mente estava atormentada.

Isso aconteceu apenas outra vez em sua vida, quando era muito mais jovem. O preservativo não tinha rasgado com tal força, então não conheceu o prazer de liberar com seu pau nu afundado nas profundezas quentes da vagina de sua amante.

Em vez disso, a pequena lágrima na ponta do preservativo permitiu uma pequena quantidade de sêmen livre.

Brogan não estava pronto para ser pai, mas aceitou a responsabilidade assim mesmo. O dia que sua noiva fez o teste de caseiro de gravidez quatro semanas depois, seu coração se derreteu com o pensamento de ter um filho, quando viu o resultado positivo.

Eles não discutiram isso. Ela nunca mencionou que não quisesse a criança, mas também não mencionou os planos para abortar o bebê. Até que voltou para casa da academia de polícia depois de lhe ter sido oficialmente oferecido um cargo no Departamento de Segurança Interna.

Comprou um ursinho de pelúcia para a criança, e fez planos para construir uma casa em um pedaço da propriedade fora de sua cidade natal. Quando pisou na porta do apartamento Candy correu para ele com um grito feliz se jogando em seus braços. Recuou quando olhou para o ursinho de pelúcia que caíra a seus pés e riu. Ela não estava pronta para cuidar de uma criança e definitivamente não estava pronta para estabelecer laços de maternidade.

E Brogan nunca a perdoou.

No momento em que a admissão do aborto escorregou de seus lábios, terminou com ela. Sentiu a dor envolver seu coração, sentiu a culpa e vergonha em sua alma. Seu filho era inocente de sua criação, e ela não foi capaz de dar nove meses de sua vida para garantir o seu nascimento?

Ele teria levado a criança e a criado. Inferno pagaria a ela para ter o bebê.

Isso encerrou o noivado imediatamente. Enquanto ela chorava, gritava, fingia estar confusa, e em seguida berrava enfurecida que era sua escolha, ele fazia as malas.

A criança não só era dela, o bebê era seu também. Nunca deveria ter sido apenas a escolha dela. Ele deveria ter uma escolha também. Seu filho deveria ter uma escolha, se enfureceu com ela, então a deixou e nunca olhou para trás.

O que Eve faria? Perguntou-se. Será que mataria a criança ou a acolheria? Ele teria a chance de que ela pelo menos discutisse as opções com ele?

Ele estava devastado e manter para si o conhecimento do que aconteceu na noite anterior o incomodava mais enquanto pensava nisso. Ele enfureceu-se com Candy por não dar escolha ao nascimento de seu filho, mas ali estava ele, escondendo de Eve a verdade de uma possível gravidez, temendo o mesmo resultado. O que estava fazendo não era melhor do que Candy fizera. Recusava-se a dar lhe uma escolha.

Enquanto o debate interno o enfurecia, o som abafado do motor de um barco que se aproximava da cabana o alcançou. A pista de água estreita que levava a cabana oculta não era uma que poderia ser tomada, acidentalmente. As salvaguardas estabelecidas na entrada do afluente, os avisos colocados mais acima, combinado com os cabos estrategicamente posicionados esticados em vários pontos, as placas de metal advertindo aos velejadores para que voltassem. Normalmente os curiosos inocentes giravam e voltavam.

Quem eram seus visitantes não estavam lá por acaso. Puxou a arma de suas costas ficando atrás do enorme carvalho perto da água. Dali poderia identificar qualquer ameaça e fazer o seu caminho de volta para a cabana antes que o barco pudesse chegar à praia. Teria tempo para pegar Eve e garantir a sua proteção.

Quando o barco ficou à vista fora da neblina, o motor elétrico deslizando sobre água, Brogan fez uma careta de irritação. Esta era definitivamente uma daquelas ocorrências inusitadas em sua vida.

Nos controles estava Eli. Montado na parte de trás do barco estava Jed, segurando um rifle automático. Sentado frio e confortável no banco ao lado de Elijah estava Chatham Bromleah Doogan III, diretor de operações e todo canalha de merda.

Havia opiniões que ele e Timothy Cranston foram cortados do mesmo tecido.

Isso não era exatamente verdade. Cranston tinha um coração. Tinha compaixão. Doogan não. Brogan estava convencido de água gelada corria em suas veias. Ou óleo. Todos os bons robôs tinham que se abastecer de alguma coisa.

Quando o barco parou em frente ao pequeno cais e Jed saltou para prendê-lo, Brogan saiu de trás da árvore e caminhou para o calçadão que levava da praia para o cais nas margens.

O que diabos eles estavam fazendo ali estragando o seu dia?

Doogan tirou os óculos escuros, a diversão enchendo seus olhos castanhos escuros quando um sorriso curvou seus lábios.

— Dawg Mackay está procurando por sua irmã e está a ponto de explodir, — Doogan afirmou, zombaria enchendo seu olhar. — Ele é um pouco super protetor, não acha?

O que Doogan sabia sobre protecionismo?

— Você não tem uma irmã, não é, Doogan?— Brogan perguntou.

Doogan estremeceu, seu olhar piscando de horror simulado. — Meus pais foram realmente humanos o suficiente para parar comigo, — disse ele. — Então não posso dizer que tenho.

— Percebe-se, — Brogan replicou.

Doogan fez uma careta para ele. — No entanto, Dawg não ligou muito para a explicação de Timothy, nem à minha. O fato de que Dawg sabia que eu estava em Somerset ainda muito me preocupa. Eu não sabia que ele sabia meu nome completo. — O codinome Doogan não estava listado em nenhum lugar. A única razão porque Brogan, Eli, e Booker conheciam seu codinome era porque treinaram, beberam com ele, e ouviram suas divagações de bêbados antes de começar a sua escalada até instância federal.

— Conveniente — Brogan assegurou. — A minha pergunta é como você nos achou?

Doogan sorriu complacentemente. — Este é um refúgio político, Brogan. Todos esses políticos desagradáveis com suas jovens amantes precisam de um lugar seguro para se esconder. E alguém tem que garantir que o local não fique superlotado. Esse trabalho cabe a mim.

— E se isso acontecer? Tiver superlotação, — Brogan perguntou ironicamente.

Doogan encolheu os ombros. — O Serviço Federal de Proteção tem uma casa flutuante armazenada ao longo de um afluente nas proximidades e outra cabana escondida ao longo do lago. Mas a superlotação não acontece se for perseverante.

— Caseiro pouco regular, você não acha? — Brogan zombou dele.

Doogan inclinou a cabeça para o lado. — Por que eu continuo vendo uma verdadeira dispensa desonrosa no seu futuro?

Brogan encolheu os ombros. — Pensamento desejoso, talvez? Porque nós dois sabemos que John David Bryce não vai permitir isso.

Os olhos de Doogan brilharam com o riso triste em vez de ofendidos como Brogan pretendia.

— É não permitiria. — Doogan concordou. — É meio difícil demitir o filho bastardo do diretor do Departamento de Segurança Interna, eu imagino.

— Bem, alguns tentaram. — Brogan encolheu os ombros. — Eu ainda estou aqui.

— Infelizmente, infelizmente, — Doogan lamentou com um suspiro. — Mas tanto quanto aprecie a oportunidade, não vim até aqui para trocar insultos. E nem vim aqui para avisá-lo sobre Dawg. Apesar de gostar de estar presente quando ele encontrar você.

Brogan apenas bufou com o comentário enquanto esperava para ver porque Doogan apareceu.

Saindo do barco, Doogan adentrou a pequena clareira. — É realmente muito bonito aqui.

— Vá direto ao ponto, Doogan, — rosnou Brogan. — Eu tenho coisas para fazer.

A preocupação brilhou nos olhos Doogan por um segundo antes que as profundezas marrons estivessem novamente geladas e sem emoção.

— Precisamos discutir seriamente esta operação, — ele advertiu. — Eu conheço você; pretende dizer a ela o propósito de estar aqui, e o fato de que foi obrigado a desenvolver uma amizade com ela.

As sobrancelhas de Brogan arquearam quando notou o espanto divertido de Elijah e Jed.

— Amizade? — Brogan questionou. — Doogan, você tem brincado de cafetão por mais de dois anos em suas tentativas para eu chegar e convidá-la para minha cama. Foi apenas sorte sua eu não ser capaz de ficar bem longe dela por mais tempo.

Doogan deslizou uma mão casualmente no bolso de sua calça enquanto olhava para Brogan friamente.

— Te fiz um favor, na verdade, — rosnou. — Você me agradecerá por isso mais tarde.

— Dê o fora daqui antes que tenha que atirar em você. — Brogan olhou furioso para ele. —Não tenho tempo para lidar com você.

— Não até discutirmos o que você pretende dizer a Srta. Mackay.

—A verdade, — Brogan estalou. — Não vou mentir para ela.

—Eu seriamente sugeriria que fizesse justamente isso, — seu chefe ordenou. — Ela não foi esclarecida sobre esta operação, e seu irmão e primos com certeza não também não foram. — Ele passou os dedos pelo cabelo quando olhava para Brogan agora. — Eu estou ordenando a você não informe de seu verdadeiro propósito de estar aqui. Você manterá os parâmetros de seu disfarce e não lhe dirá nada.

Brogan quase riu. Doogan gostava pensando que tinha algum grau de controle sobre seus agentes, mas eles todos aprenderam a lidar com suas manipulações.

— Vá para o inferno, Doogan. Diga-me algo que eu queira ouvir ou dê o fora daqui, — ele advertiu, hostil.

Brogan poderia não saber ainda por que ele estava aqui, mas iria descobrir. Quando ele descobrisse... Bem, não seria a primeira vez que os dois brigavam.

—Há alguns detalhes que precisamos revisar, — Doogan começou.

— Como aquele em que alguém tentou entrar no quarto de Eve na noite passada, — Elijah falou. —Vimos isso nas câmeras quando voltamos para a pousada. Os intrusos tentaram entrar em seu quarto, mas a nova trava que você colocou os atrasou tempo suficiente que fossem forçados a sair quando Timothy fez suas ronda. É por isso que Dawg está tentando encontrar vocês dois. Timothy encontrou a porta destravada, entrou viu a suíte revirada e chamou seu irmão.

Brogan deslizou seu olhar para Doogan lentamente.

O homem o olhou friamente antes de virar a Elijah e Jed. — Eu poderia ter tomado conta disso.

— Eu estava tentando ajudá-lo, chefe. — Elijah deu de ombros com um sorriso apertado.

Doogan bufou em descrença quando se virou para Brogan.— Você inspira insubordinação, — acusou irritado.

— Disponha. — Brogan inclinou a cabeça em um gesto gracioso de satisfação antes de voltar para Jed e Elijah. — Será que eles levaram qualquer coisa do quarto?

Elijah acenou negativamente. — eles o destroçaram, no entanto. Ela não ficará feliz.

Ela não ficaria feliz, para começar.

— O que procuravam em seu quarto? — perguntou pensativo. — Eu poderia entender se procurassem no meu, mas por que no dela?

— Talvez para ter certeza de que não havia escondido nada lá, — Doogan apontou. — Você espera que seu quarto seja arrombado, mas não o da mulher que ainda não era a sua amante.

Brogan franziu o cenho, virando-se para Eli. — Será que alguém abandonou a viagem ontem, depois de mim?

Eli fez uma careta. — Poppa Bear chamou todos depois que você saiu. Ele disse que não ia procurar as trilhas pitorescas ou aquele grupo de cavernas sem o líder da matilha. — Ele riu.

Doogan riu com o comentário.

̶ Isso aconteceu antes de chegarmos de volta à estalagem, — Elijah disse. — Nós estávamos quase lá quando Donny perguntou exatamente onde ficavam as cavernas e Sambo comentou que seria bom ter você lá para se certificar de que estavam no lugar certo. Foi quando Poppa Bear chamou a todos nós para o estacionamento de um supermercado e sugeriu voltar.

Sambo era um urso de homem e usualmente fingia não saber diferenciar o próprio rabo de um buraco na montanha, menos ainda quanto a encontrar as mais populares cavernas do Kentucky.

Sambo era um homem grande como um urso, muitas vezes fingia não saber a diferença entre o próprio rabo e um buraco na montanha, e muito menos como encontrar algumas das cavernas mais populares do Kentucky.

— Alguém sabe por que eu saí?

Jed e Elijah balançaram a cabeça. — Eu não sei se Donny e Sandi falaram com alguém mais tarde ou não, mas eles se comportaram como verdadeiros idiotas depois que você saiu.

—Você sabe Brogan, de qualquer maneira, o rapaz está agindo malditamente estranho, após os dois merdas pensarem que um deles poderia morrer. Se eu não os conhecesse melhor, diria que eles podem amar um ao outro. — Jed balançou a cabeça com o pensamento.

— Esse pequeno ataque não foi sancionado como o inferno, — Doogan lembrou antes encarar Brogan. — Você não usa recursos de agência para obter essa ligeira vingança sobre o acontecido com sua namorada em potencial, Agente Campbell.

Brogan estranhou que Doogan soubesse sobre isso, para começar. E ele tinha que ter dito algo a Jed ou Eli sobre isso primeiro para qualquer um deles ter discutido com ele.

Brogan virou-se para os outros dois homens. — Isso é tudo Doogan que precisa me dizer?

Eli sorriu quando o diretor lançou um olhar silencioso para ele e depois para Jed. Brogan sabia que se houvesse mais, um deles teria sido chamado ou uma mensagem de texto no momento em que teve a chance.

— Qualquer outra coisa que eu preciso saber antes de sair?

— Não diga a ela que você está fazendo aqui, Brogan, — Doogan avisou novamente. — Ela vai dizer a seu irmão, seu irmão a seus primos, e então terei que começar a prender os Mackays.

— Vou considerar o seu argumento...

— Não, maldito seja, você não irá considerar merda, — Doogan explodiu furiosamente quando se aproximou. — Estou dando uma ordem direta, seu filho da puta. Se você quiser manter o seu emprego, você vai obedecê-la.

Os olhos de Brogan estreitaram, mas era muito cuidadoso para segurar a suspeita e podia sentir eu intestino produzindo.

— Se sente muito afetado sobre isso, não sente? Perguntou baixinho.

— Eu me sinto afetado pela sua insubordinação, deliberada constante, — Doogan estalou. — Consiga lidar com isso antes que eu cuide disso sozinho.

Subindo para a proa do barco de pesca, Doogan voltou e tomou o seu lugar quando atirou um olhar deliberadamente superior para Brogan.

— Saia, agente Grant, — ele ordenou para Eli.

Eli fez como requisitado quando Jed revirou os olhos e deu um aceno com a cabeça para Brogan, curto e rápido.

Era por isso que ele preferia trabalhar com Jed e Eli, em vez daqueles dois agentes no escritório regional. Ele podia confiar neles para cobrir suas costas, dentro e fora do campo. Seu estômago já estava lhe dizendo que a reação de Doogan fora exagerada.

Ele saiu de lá especificamente para mijar em Brogan. Tudo que fez foi torná-lo altamente suspeito. O homem era um manipulador. E estava tentando garantir que Brogan fizesse o que ele queria que fosse feito, não o que estava dizendo para fazer.

Doogan queria os Mackays nessa operação, e queria desde o início.

Desde o primeiro dia que Brogan pôs os pés no Condado de Pulaski, Doogan o estava empurrando na direção Eve.

Caminhando de volta para a cabana quando a última aurora começou a escapar, sabia que Doogan somente o estava empurrando, ou a Eve, informando seu irmão sobre a missão Brogan. E Brogan não conseguiu descobrir porque Doogan não disse isso. Brogan finalmente reuniu as manipulações de Doogan. Ele estava salivando para prender os Mackays nesta operação.

Doogan era um inferno de um manipulador, mas geralmente isso só era ruim quando não tinha escolha. E se ele queria os Mackays tão desesperadamente, porque não fazia isso por si mesmo? Ou ele poderia pedir a Timothy. Havia poucas coisas que Timothy gostasse mais do que manipular Mackays, teria gostado de puxar Dawg e seus primos para a operação por si mesmo.

Havia poucas coisas Doogan amava mais do que a chance de fazer a sua própria manipulação, também. Depois que viu que puxar os Mackays realmente levava algum esforço, fez exatamente como fez: correu direto para Somerset e pôs seus planos em movimento. Plano que o mataria se ele conseguir prejudicar até mesmo um fio do cabelo sedoso de Eve.

 

Eve estava no banheiro olhando para a janela que dava para o lago e uma pequena praia com uma longa doca que se estendia para águas mais profundas.

O som fraco do motor do barco subindo o canal chamou a atenção de Eve fazendo-a sair da cama e ir ao banheiro de onde podia ver a praia mais claramente. E cara, conseguiu dar uma boa olhada que não esperava.

Foi fácil reconhecer os três homens com quem Brogan acabara de falar. Jedediah Booker e Elijah Grant, os dois construtores que ficam na pousada de sua mãe e Chatham Doogan, reunidos com Brogan.

Não conseguia ouvir o que eles estavam dizendo, mas foi capaz de ler as suas expressões. Brogan tentou esconder sua irritação e desconfiança, enquanto ambos Jedediah e Elijah pareciam mais divertidos do que qualquer outra coisa.

A única coisa que claramente veio à tona, porém, e isso realmente a deixava furiosa, era o fato de que Brogan e Doogan obviamente se conheciam muito, muito bem.

Mentirosos. Odiava. Havia algo sobre mentiras deliberadas e enganos que a lembrava de demais de Chandler Mackay.

Quando Brogan entrou na cabana Eve virou-se e correu de volta para a cama, sabendo que ele iria direto para ela. Ele não iria esperar, não iria encontrar mais nada para fazer.

Rastejando de volta para a enorme cama sob medida, puxou o lençol para os seios, assim que Brogan entrou na sala. Ele fez uma parada imediata, quando viu que ela estava acordada e esperando por ele.

Instantaneamente cautela parecia estar em torno dele, sua expressão não se alterou. Ele não piscou e não havia nenhuma tensão em seu corpo. Então, não tinha ideia de como ela saber se ele estava subitamente perturbado pelo fato de que estava esperando por ele.

—Está acordada, — afirmou suavemente, movendo-se em direção a ela enquanto ela o observava de perto.

— Por um tempo agora, — ela concordou. — Pensava sobre onde você estava.

— Eu tinha alguns negócios que não podiam esperar. — Ele fez uma careta quando esfregou o queixo. —Vamos discutir isso mais tarde. Você está pronta para o café ainda, ou gostaria de um banho quente em primeiro lugar?

Eles iriam discutir isso mais tarde?

Eve podia sentir uma sensação iminente de pânico se instalar em seu estômago.

— Prefiro discutir o primeiro, — argumentou ela.

Brogan balançou a cabeça, a boca inclinando-se naquele pequeno sorriso parcial, que achava tão sexy.

— Café da manhã ou banho. — Evidentemente, estas eram suas únicas opções. — O que você prefere primeiro? Há alguns sais de banho importado da China para aliviar a dor em seus músculos. — Triste diversão tingida nas profundezas azul-cinza de seu olhar.

— Banho, eu acho. — encolheu os ombros. — Brogan?

Ele fez uma pausa quando se movia para ligar o chuveiro com uma interrogação em seu olhar.

— Esse negócio que vamos discutir, — ela perguntou quando seu coração começou a bater descompassado. — É algo ruim?

— Não, não é nada mal — balançou a cabeça. — Não se preocupe querida, tudo ficará bem. Eu prometo.

Mas ele realmente não acreditava nisso. Ele queria, ela pensou. Ele pode estar tentando convencer a si mesmo que ficaria, mas podia sentir seu mal-estar, e isso a assustava um pouco. Não deveria ser capaz de sentir qualquer coisa da qual ele não estivesse mostrando os sinais óbvios.

— Vou encher a banheira. — Virou e foi para o banheiro antes de parar na porta e olhar para ela. —Você tem várias mudas de roupas pode vestir o que quiser. Eu penso que poderíamos dar um passeio depois do café, mas o caminho é fácil o suficiente para sandálias ou tênis.

Uma caminhada soou legal. Ou era quando iria discutir a visita desta manhã de Chatham, Elijah e Jedediah?

Olhou na sacola que ele trouxe, Eve tirou os grampos de plástico que usava para prender o cabelo. Torcendo os fios longos no topo os prendeu antes de ir para o banheiro quando ele saiu. Fiel à sua palavra, ele encheu a banheira. A água estava deliciosamente morna, sem estar muito quente. Os sais de banho deram uma sensação sedosa acariciando sua pele, suspirou com a sensação deliciosa da água aliviando seus músculos.

A banheira era grande o suficiente para duas ou três pessoas. A ducha era maior do que a de seu banheiro. A penteadeira e pia eram modernas, elegantes e demasiadamente grandes ao lado da sala, um par de pesadas cadeiras acolchoadas. O lavabo era uma sala, por si só, separada da área de banho com uma porta deslizante de madeira, que era empurrada para dentro da parede. Cerâmica aquecida cobria o chão, enquanto mais cerâmica cobria as paredes do banheiro dando um toque elegante e encantador. Era luxuoso e com espaço desperdiçado que poderia abrigar mais dois banheiros de tamanho regular.

Toda a casa era um recanto para pessoas ricas, nada mais. Um desses lugares dos mega ricos mantido como um ponto para sexo escondido, festas, amantes, álcool e drogas. Inferno, no outro banheiro havia oito papelotes de cocaína no armário de remédios à vista.

Não verificara este banheiro ainda.

Terminado seu banho com o sabonete perfumado que Brogan deu a ela, Eve saiu da banheira quase meia hora depois. Secou, escovou o cabelo preto azulado sedoso até que brilhasse, em seguida, se vestiu rapidamente.

A calcinha de renda branca e sutiã combinando que encontrou na bolsa era um de seus conjuntos favoritos. Brogan escolheu o melhor que ela tinha.

A saia curta de seda cor creme combinando com a blusa sem mangas que deslizava sobre sua pele quando se vestia, acariciando-a com suavidade.

A parte superior era presa com fitas finas sobre os ombros, enquanto o decote em V raso do corpete revelava as curvas superiores de seus seios. A saia caia logo abaixo de suas coxas, a suavidade do material em suas pernas parecia muito mais sexy.

Estava vestida agora e pronta para enfrentar as explicações que Brogan pudesse ter.

Nervosa, saiu do quarto e se dirigiu para a parte principal da casa. Lá encontrou Brogan na grande cozinha aberta deslizando panquecas em um prato com ovos fumegantes. Ao lado outro prato com pãezinhos, salsicha, e bacon.

— Eu pensei que poderíamos nos sentar no pátio para o café da manhã. — Agarrando os dois pratos e talheres, Brogan acenou para o prato. — Pegue isso. O café já está lá fora.

O café da manhã no pátio em uma mesa larga com capacidade para seis. Sentada em frente de Brogan, olhou para as janelas altas que cercavam em três lados.

Eve olhava para fora, enquanto comiam em silêncio. Em um ponto além do vidro uma corça movia através das árvores, e um pensamento despertou sua curiosidade.

— O que acontece se os caçadores acidentalmente dispararem nesses animais? A temporada de caça iniciaria em alguns meses.

— As janelas realmente são à prova de bala. O vidro em si tem um revestimento especial que bloqueia a visão daqui de dentro de qualquer pessoa. — Ele ofereceu mais informações. — Todas as janelas da casa são igualmente protegidas. O porão tem uma sala de segurança com seu gerador próprio e as paredes são de aço, — ele indicou o mural pintado na parede que leva à sala de estar, — há um painel oculto para a sala de segurança. Há telefones por satélite, telefones celulares e um telefone fixo. Os fios para o telefone fixo estão enterrados cerca de seis metros de profundidade e dentro de tubos de metal. A fiação de telefone e elétrica percorre a casa em tubos de titânio, e é quase impossível abrir os painéis de acesso sem a chave adequada.

— Uau! — Bebendo seu café, se voltou para ele. — Todo o conforto de casa, hein? — Sorriu.

— Quase, — ele concordou, mordendo uma salsicha.

— Então, a qual ultra bilionário ela pertence?

— O governo. — Ele terminou seu café antes de colocar o copo sobre a mesa. — Você está pronta para essa caminhada agora?

— Eu não sei, — respondeu, olhando para ele com nervosismo. — Será que iremos caminhar para evitar as perguntas que eu vou fazer?

— Vou responder suas perguntas, Eve, — prometeu suavemente. — O que você quiser perguntar. Assim que eu lhe dizer algumas coisas, então você pode fazer todas as perguntas que você quiser.

Levantando-se da mesa, estendeu a mão para ela, sua expressão fechada e vigiada.—Caminhe comigo, baby.

Pegando a mão na sua, Eve deixou-o levantá-la e guiá-la pela cozinha depois para sala de estar e para um ao amplo pátio aberto que se sentou na noite anterior. Abrindo as portas do pátio de vidro, Brogan ficou de lado lhe permitindo caminhar para ar fresco da montanha, depois fechou as portas atrás deles. Eve não podia evitar, mas sentia que deveria ter ficado onde estava.

Deveria ter esperado.

Deveria ter lhe pedido para fazer amor com ela mais uma vez antes de ouvir alguma coisa que poderia destruir toda a possibilidade de ficar com ele.

Nunca deveria ter saído da cama ao ouvir o som do motor do barco e ter a chance de ver os homens que chegaram. Se não tivesse, nunca saberia o que ele esta escondendo. E isso, pensou, era o seu maior erro.

Sair da cama.

Se tivesse ficado, então, quando ele voltasse para o quarto, ela teria feito como em suas fantasias. O teria tentado para que se deitasse com ela novamente, talvez o convencesse a deixá-la explorar seu corpo antes dele levantar.

Mas não, Eve tinha que ser intrometida.

Tinha uma sensação de que não ia gostar das consequências dessa bisbilhotice agora.

 

Saindo do interior fresco da cabana de luxo para o calor do sol de verão, era uma sensação reconfortante. Esta era a parte de Kentucky que Eve tanto amava, o excesso de calor, as sombras frescas das árvores circundantes, e a vibração exuberante das montanhas.

̶ É tão bonito aqui, — ela disse quando ele a levou por um caminho de cascalho decorativo que serpenteava por entre as árvores. — E pacífico.

Ele colocou a palma da mão contra embaixo de suas costas quando seguiram o caminho, e Eve jurou que podia sentir uma sensação de hesitação enchendo-o.

̶ Não é muito tranquilo quando as festas começar aqui em cima. — suspirou. — Às vezes, se torna um verdadeiro antro de iniquidade por dias.

Estava dando a ela a oportunidade perfeita para aprofundar as questões que alegou querer perguntar.

— Você não pode dizer que tem sido qualquer coisa menos pacífico, — comentou, continuando ao longo do caminho. — Eu me lembro de quando viemos pela primeira vez para Somerset. Voamos com Timothy e Dawg ficou bastante surpreso com nossa existência. Mas me lembro do caminho para a casa que Timothy vivia no alto. As montanhas eram tão bonitas e tão verdes. Depois de passar a maior parte de nossas vidas no norte do Texas, era como um mundo alienígena.

Estava consciente dele olhando para ela, pensativo. Raramente falava sobre sua chegada em Kentucky. Os anos no Texas não foram agradáveis, lembrá-los era algo que raramente apreciava.

— Como é que Dawg reagiu ao encontrar quatro irmãs e sua mãe? Inferno, Mercedes é mais jovem do que ele, não é? — Ele perguntou com curiosidade.

Eve assentiu enquanto empurrava as mãos nos bolsos escondidos no lado da saia. — Ele é mais velho vários anos. O dia em que chegamos à marina, mamãe estava doente. Timothy tentava explicar a Dawg quem éramos quando Zoey entrou correndo acusando-o de não nos querer. — Sorriu com a lembrança. O resto de nós estava na camionete com mamãe, mas eu me lembro de ter visto a cara dele quando veio onde estávamos. Parecia completamente atingido.

— Bom Deus. — Brogan deu uma risada de surpresa. — Não há nenhuma maneira no inferno que ele pudesse negar seu parentesco com Zoey. Olhe para ela e você, é como ver a imagem de sua filha com alguns anos a mais.

—Elas são a cara uma da outra agora. — Eve riu levemente. — Christa acha graça, quando as pessoas pensa que Zoey é a mãe de Laken.

— E como Dawg reagiu a Zoey? — Perguntou, seu tom de voz rouca de diversão.

— Zoey jura que parecia que ele ia chorar. Ela diz que suas mãos tremiam. Mas tão logo mencionou que mamãe estava passando mal de novo, Timothy correu para a camionete em que estávamos à espera. Depois disso, foi como Dawg sempre tivesse lá para cuidar de nós.

Ela olhou para Brogan, vendo a compreensão nos olhos. — Ele ajudou mamãe com os exames e os medicamentos que ela precisava. Ele nos levou com ele e Christa enquanto mamãe estava no hospital. Quando soube que mamãe sempre quis uma pousada com pequeno restaurante próprio, tinha um esperando por ela quando saiu do hospital. Ele o reformou completamente e fez tudo perfeito para ela. Ele disse que não tinha apenas quatro irmãs, mais cinco. E tinha que cuidar dela também.

Na curvatura do caminho, Eve parou de surpresa, o prazer correndo através dela, à vista do pequeno riacho fluindo por uma gruta quase escondida.

Sob o dossel de glicínias e madressilva havia um banco acolchoado quase do tamanho de uma cama.

— Podemos? — perguntou, a vontade de se esticar no banco acolchoado era quase irresistível.

— Claro.—Pegando sua mão, ele a segurou conduziu-a sob a ampla abertura.

Ele a soltou para explorar, Brogan inclinou-se contra o braço de apoio pesado quando ela se sentou no banco de pedra almofadada, estendendo sobre ela e olhando para a aglomeração de flores perfumadas e coloridas penduradas sobre ela no meio da arborização verdejante.

— É tão lindo — disse tristemente, desejando que pudesse parar o tempo. Que pudesse continuar as perguntas que remoíam dentro dela.

Virando a cabeça, olhou para ele. Seus olhares se encontraram, ficou presa nas profundezas do cinza-azulado. Será que ele também queria que o tempo pudesse ser retido? Uma vez que eles teriam apenas mais algumas horas antes que a realidade tivesse que ser encarada?

Sentando-se lentamente e colocando as pernas para o lado, ela respirou profundamente.

— Você vai mentir para mim — perguntou, de alguma forma, sabia que sentiria se o fizesse.

— Não vou mentir para você, — prometeu. — Posso não ser capaz de responder a algumas perguntas, mas não vou mentir.

Eve olhou para longe. Olhou para seu colo e observou seus dedos trançados por longos momentos. Quando levantou o olhar para ele uma vez mais viu o arrependimento que ele não fez nenhum esforço para esconder.

— Por que você esperou tanto tempo? — Ela finalmente perguntou. — E por que agora? — Ela flertava com ele desde que o conheceu no dia que ele chegou a Somerset dois anos e meio antes.

— Esperei porque acreditava que não era justo arrastá-la para o meu mundo, — explicou, sua voz pesada quando cruzou os braços sobre o peito. — Por que agora? Porque não conseguia aguentar mais, Eve. Eu queria que você desde o primeiro dia, e esperar simplesmente não era mais uma opção.

Sua resposta só fez a sua próxima pergunta mais difícil. Torcendo os dedos em seu colo, ela viu seus olhos quando perguntou — Como você conhece Chatham Doogan, e por que você apareceu no restaurante ontem à noite?

— Porra, nós não podemos começar com as questões fáceis primeiro, podemos? Ele fez uma careta antes que seus olhos se estreitassem sobre ela. —Vou ser honesto com você, Eve, mas estou te dizendo agora: ninguém nem seu irmão, suas irmãs, ou sua mãe pode saber disso. Isso não vai além, não importa o quê.

— Isso não vai além, — prometeu. Sabia que suas respostas não iam ser fáceis de ouvir, no entanto.

— Chatham Bromleah Doogan III. — Ele deu uma risada curta e amarga. — Ele é meu chefe, mais ou menos. Ele é o diretor de operações do escritório regional do Serviço Federal de Proteção. É uma divisão da Segurança Interna que trata da proteção e segurança dos edifícios federais, funcionários, bens e posses. E se você contar a alguém o que eu estou dizendo a você hoje, então Doogan vai saltar sobre mim como um cachorro em um osso e arrastar o seu irmão e primos em algo que eu não acho que eles queiram fazer parte.

Eve olhou para ele, esperando que ele dissesse, — “1º de Abril”, — mesmo que já estivessem em Junho. Se não for isso, então, — “brincadeirinha”, — ou, — “piada”, — ou alguma declaração para indicar que certamente não era sério. Mas quanto mais ela olhava para ele, mais sabia que não estava mentindo. Mais sentido fazia.

—Você não é um traidor então? — finalmente perguntou. — Você não roubou os arquivos do governo ou tentou enfraquecer os pilares da sociedade?

Um sorriso amargo puxou seus lábios. — Eu não sei sobre os pilares da sociedade, mas desculpe, querida, o roubo é praticamente verdade. Durante os últimos dois anos e meio eu fui um ladrão filho da puta.

Suas mãos tremiam. Quando Eve olhou para suas mãos em seu colo, percebeu que estavam tremendo como folhas em uma tempestade.

— Por que — perguntou, mantendo o olhar em suas mãos, perguntando se poderia continuar.

— É parte da investigação que o SFP está conduzindo para capturar os ladrões que roubam arquivos do governo, na verdade, dos analistas independentes, que foram contratados para estudá-los, — ele explicou.

Ok, então ele estava fingindo ser um ladrão filho da puta, pensou enquanto seu olhar levantou para ele novamente. Essa foi a parte fácil. Havia muito mais do que isso acontecendo; a presença Chatham na doca provou isso.

— Antes de fazer a pergunta seguinte pense bem se você quer a resposta, — advertiu-a como os lábios entreabertos.

— Como você sabe o que eu vou perguntar? — Sua voz era fraca, cautelosa.

Podia sentir coisas que ela não entendia. Sentimentos e suspeitas que não estava certa.

— O inferno se eu sei, mas eu posso dizer, — rosnou em aborrecimento.

— Então me diga. — Não. Realmente não queria saber. Precisava saber, mas não queria. A verdade realmente poderia machucar.

A mandíbula Brogan apertou selvagemente. — Você quer saber por que Doogan lhe convidou para jantar e porque voltei e te arrastei para fora de lá. Isso é o que você está pronta para perguntar.

Ela não estava exatamente pronta, mas. . .

Olhou para ele em choque antes de se afastar por longos momentos. Como ele sabia? Da mesma forma que sabia que ele não queria dizer a ela? Do jeito que sabia que ele nunca teria lhe dado à oportunidade de fazer até mesmo as perguntas que estava pedindo?

Virou-se para ele e balançou a cabeça lentamente.

— Doogan te convidou para jantar para me forçar a fazer exatamente o que fiz, — revelou. — Donny o ouviu convidá-la para jantar, ouviu a localização e a sua resposta. O desgraçado me deixa ficar a uma distância de três horas fora da cidade antes de ser bom o suficiente para me dizer. E eu voltei para você, por Deus, porque você é minha! E isso está além do fato de que eu nunca tive que cuidar das tendências de caça furtiva de Doogan, porra. Voltar para você foi um inferno de muito mais fácil do que tentar sair de uma acusação de assassinato.

Eve podia sentir seu interior agitando agora também. Estava tremendo de dentro para fora, balançando com a necessidade desesperada de negar o que ele estava dizendo.

— Isso não faz sentido Brogan, — sussurrou. — Como eu poderia ser de alguma utilidade para Segurança Interna ou para Chatham?

— Não tanto você, mas o seu irmão e primos. Doogan quer os Mackays para resolver isso para ele, sem pedir. Se tiver que pedir e resolver, então ficará devendo a eles. Eles resolveriam porque você está, possivelmente, em perigo ou seu amante te colocou em perigo, então é só um brinde e ele não lhes deve uma coisa maldita.

Tinha que haver mais, porém. Ela podia sentir isso, sentir que ele estava segurando. Mas se não fizesse a pergunta certa, então não diria a ela. Mas sabia que não era apenas o caso de puxar seu irmão e primos para a operação de algum bastardo conivente.

Olhando para ele, sussurrou — Todo mundo na Segurança Interna está manipulando os bastardos sem nada melhor para fazer com esse esquema e interferindo na vida de pessoas inocentes?

Brogan acenou. — Timothy e Doogan são aberrações da natureza é melhor evitá-los.

— Então Chatham Doogan me convidou para sair sabendo que você voltaria uma vez que soubesse e depois me faria sua amante — perguntou com dúvida. — Como ele poderia estar tão certo de que iria funcionar?

— Porque ele é uma aberração da natureza, — repetiu. — Homens como ele podem calcular as probabilidades e, em seguida, encontrar maneiras de transformar a situação a seu favor. Isso é o que Doogan faz melhor.

— Tudo isso só para Dawg, Rowdy e Natches, ajudem a resolver um caso por ele?

Brogan assentiu.

— Como eles supostamente podem resolver algo que você ainda não conseguiu? — Ela mordeu fora, os dedos formando punhos com raiva, raiva começou a surgir através de seus sentidos.

Os lábios de Brogan se inclinaram em um sorriso, mais triste do que zombaria. — Eles conhecem este condado e as pessoas nele, — ele disse. — Ainda mais, eles sabem que pedras mover e que cabeças bater para obter as respostas que precisam.

— E você pensa que eles não cansaram de esperar e estão fazendo isso de qualquer maneira — perguntou incrédula. — Brogan, esta é a sua casa, e não iriam deixar isso continuar sem ajudar se eles soubessem sobre isso.

Ele balançou a cabeça, os braços caindo de seu peito.

— Não, Eve, eu não acho que seja isso o que eles estão fazendo — disse. — Estão fazendo o que é necessário, porque o diretor de operações do Serviço Federal de Proteção ameaçou prendê-la, se você intrometer em outra operação agência. Então há uma determinação ativa para terminar o trabalho antes de algo acontecer com a irmã caçula que ele jurou proteger. O primeiro tipo de homem caminha apenas quando solicitado. O segundo não espera para ser convidado.

E Dawg não iria esperar para ser perguntado se achasse que Eve, Piper, Lyrica, ou Zoey estavam em perigo.

— E você acha que Dawg não vai descobrir isso? — Ela o questionou duramente. — Pelo amor de Deus, Brogan, eu prometi a ele que ficaria longe de você. Que não iria tomar como amante o único homem com quem ele não podia suportar me ver. Confie em mim, Dawg vai me questionar. Ele vai querer saber por que eu quebrei minha promessa quando nunca fiz isso antes.

O que ela fizera para trair o seu irmão?

Descrença caiu através de seu sistema, enquanto a realidade disso, o fato de que fizera a única coisa que Dawg, seu irmão, lhe pediu para não fazer. A única coisa que ele já pediu a ela para não fazer.

— Ele nunca deveria ter feito você prometer que ficaria longe de mim. — Sua sobrancelha arqueou zombaria brilhando em seus olhos, mas Eve podia sentir o fio da raiva que emanava dele.

— Você é suspeito de traição, Brogan, — o lembrou.

— Que vive na mesma casa como um ex-agente especial Segurança Interna, — ele lembrou. — Não se engane docinho. Dawg Mackay conhece um traidor quando está na presença de um. Assim como conhece um agente quando um está por perto.

Eve olhou para ele, sofrendo, com o coração doendo tão ferozmente, estendeu a mão para esfregar o peito, tentando aliviar a tensão em chamas.

Ele estava certo. Dawg sabia que Brogan não era traidor, então por que a enganou? A fez acreditar que suspeitava de Brogan?

— Talvez seja porque todo mundo acredita que você é um? Ela questionou com sua voz áspera. — Ou talvez seja porque ele suspeitava que seu chefe fosse capaz de fazer.

Ainda assim, Dawg a levou a acreditar que ele, também, suspeitava da traição Brogan, ou agiu contra o seu país. E porque ele acreditava, Eve tinha questionado seus próprios instintos em relação a Brogan.

— Diga-me, Eve, quando você fez essa promessa, pretendeu mantê-la? — O olhar avisou que ele não estava feliz por ela prometer a Dawg.

Teria a intenção de mantê-la?

Eve nunca mentiu para ela mesma, mas percebeu que havia mentido para seu irmão.

— Minha cabeça pretendia, — finalmente sussurrou. — Mas meu coração não estava tão certo.

Olhando para ele, Eve percebeu que mesmo quando Dawg pediu sua promessa, sabia que era injusta. Assim como sabia que seria impossível para ela mantê-la.

Levantou com a intenção de voltar para a casa do lago, recolher suas coisas e ir embora. Havia muitas emoções rodando dentro dela. Muitas que podia sentir vinham de Brogan, e muitas de si própria que não entendia.

Em seguida, havia a fome.

Durante da conversa, cada pergunta e resposta, produzia uma fome silenciosa, que crescia entre eles. Ela não precisava entender, a fome que se alastrava e construía dentro dela, estava certa não era só sua, ele também sentia.

— Onde você está indo? — Exigiu quando ela passou por ele.

— Eu tenho que ir, Brogan. — Olhando para ele, se sentiu rasgada de um jeito que não fazia sentido. — Preciso de tempo para pensar.

— Tempo para pensar sobre o que? — Exigiu, com as mãos segurando seus quadris e puxando-a para ele. — Sobre nós? Ou sobre manter uma promessa que nunca deveria ter sido feita, para começar?

— Talvez eu precise pensar sobre o fato de que realmente não gosto de ser controlada, — ela explodiu. — Não por meu irmão, por seu chefe, ou por você.

Ela o encarou, levantando o queixo orgulhosamente por tentar, inferno, lutava para ignorar as necessidades em fúria dentro dela.

Duro e ereto, o pênis pressionado em seu estômago.

Ela estava molhada, escorregadia e quente, o calor chorando derramando para as dobras nuas de sua vagina e umedecendo suas calcinhas.

— E eu já avisei que era algo que você já deveria ter considerado. É muito tarde para pensar que você simplesmente pode ir embora, Eve, — ele avisou.

— Eu posso fazer o que eu quiser, — ela o informou desafiadoramente.

— Então, talvez, eu preciso lembrar porque você não quer, — ele afirmou, em tom áspero, assegurando que a ideia dela ir era a única que Brogan e se recusava a aceitar.

— Por quê? — Ela gritou, as incertezas corroendo pelo o fato de que talvez ela realmente não conhecesse o homem com quem se permitiu dormir na noite anterior.

Não, ela não o conhecia, algo protestou dentro dela, mas sabia quem ele era agora. Ela podia olhar em seu rosto, em seus olhos, e podia vê-lo agora. Podia ver o homem olhando para ela e reconhecer as emoções que rodam sob a superfície gelada de seu olhar.

Quando o sentiu seu corpo instantaneamente clamou por o sexo. Seu clitóris inchou; sua vagina aqueceu, a umidade a preparou para a invasão. Podia sentir a determinação feroz rodando nas profundezas do seu olhar em sua direção. E ser capaz de lê-lo agora era um pouco extravagante.

— Eu posso sentir você, porra! — Ele fez uma careta, seus olhos azul-acinzentados escurecidos, piscando com a frustração. — É como se estivesse me batendo com seus sentimentos feridos e incertos. Pare com isso!

— Parar com isso? — Atirando um olhar fulminante, ela apoiou as mãos nos quadris aborrecida. — Tudo bem, Brogan, eu vou parar bater em você pelo o fato de que todos à minha volta parecem estar me usando, por alguma razão, e você pode parar de me bater com toda essa arrogância e desconfiança que posso sentir correndo em você. — Começou a afastar-se antes de voltar para ele. —E enquanto você estiver nisso, pare de me foder em sua mente. Já era ruim o suficiente antes, quando tudo que eu tinha que me preocupar era em trocar minha calcinha por causa dos meus próprios pensamentos sujos, mas os seus são simplesmente depravados. — Os braços cruzados sobre os seios enquanto olhava para ele, furiosa.

Fechou seus olhos pensando em como eles transaram, seu coração acelerou com raiva e emoção.

—Você também nunca sentiu isso antes, sentiu? — Essa certeza era tão clara como o conhecimento de sua ereção excitando seu corpo e que só aumentava e se tornava mais quente dentro dele cada minuto.

— Sentiu o que? — aguardou cautelosa, ele a olhava quase impassível.

—Esqueça isso. — Balançando a cabeça, se recusou a permitir arrastar-se em uma discussão na qual ele apenas encontraria maneiras de refutar. — Só para desacelerar a minha imaginação hiperativa. Mas lembre-se, Brogan, você é o único a me disse para parar bater em você com minhas emoções. Eu estava mantendo minha boca fechada sobre isso.

Isso era o que sentiu. Como se uma parte dela se abrisse para ele, fazendo-a completamente empática quando veio a ele.

E, ao que parece, dele para ela.

— Chatham Doogan falou comigo primeiro no bar, — apertou entre os dentes cerrados, determinada a levar a conversa bem longe do que eles estavam sentindo. — John Walker apresentou-o como um velho amigo seu e Sierra.

— Sierra é uma prima distante, — ele admitiu a contragosto.

— Ele me convidou para jantar, eu aceitei. Por que vocês dois fingiram que não se conheciam no restaurante?

— Porque era o lugar e hora errada para explicações. — Seu tom foi cortado quando a curva de sua mandíbula se apertou em linhas inflexíveis.

Completa negação encheu sua expressão e seu olhar, mas que não fez nada para mudar o que ela podia sentir, talvez.

Não tinha certeza do que era. Olhando para ele, podia sentir sua raiva, sua desconfiança súbita, mas também sua excitação. E que estava aumentando a cada segundo.

— Estou pronta para ir para casa, Brogan...

— Não, você não está. Você está tão malditamente pronta para me foder como eu estou. — Gotejando carnalidade, sua voz áspera, baixa, insinuante. —O que você quer, Eve? Minha língua enchendo sua pequena vagina de novo? Meu pau fodendo sua boca até que você possa provar o meu sêmen? — Enquanto ele falava sua voz afiada era quase um insulto, se tornou rouca e quente.

Ele estava certo, ela queria isso e muito mais.

Cautelosamente, viu quando ele se aproximou, inclinando sua cabeça quando olhou para ela, seu olhar se tornando escuro e tempestuoso, uma vez que quase brilhavam febrilmente.

— E você quer aqui, — ele afirmou de forma provocativa. — Não é, Eve? Aqui nesta gruta, espalhada naquele banco. — Sua cabeça baixa, seus lábios roçando em seu ouvido. —Você quer a minha língua e meu pau tão profundamente dentro de sua vagina que você não pode suportar mais. Mas você quer mais do que isso, não é? — Ele sussurrou, surpresa e expectativa voraz rosnando em sua voz. —Você quer que isso apenas machuque um pouco novamente. Você gostou, não é? Foda-se, não. — Sua respiração era pesada, dura. —Você adorou.

— Pare. — Não podia lutar esta batalha. Não tinha a experiência ou o conhecimento para combater o que ele estava sentindo.

— Você sabe o que eu gostaria de fazer com você? — Sua mão levantada, as pontas de seus dedos calejados correndo em seu braço. — Eu adoraria te deitar de bruços, sustentar sua bunda bonita arredondada para mim, e espancá-la até que ficasse vermelha como cereja. Até sua vagina estivesse tão molhada que suas coxas ficariam úmidas com seu creme. E quando você me pedisse tão desesperada para ser fodida que nada mais importaria, gostaria de ver o meu pau esticar seu traseiro, assistir enquanto aquela pequena, pequenina entrada floresce em volta do meu pau chupando-o para dentro.

Ela não conseguia respirar.

Erotismo corria através dela, enfraquecendo seus joelhos e acelerando sua respiração quando ele agarrou seu quadril com a outra mão, enquanto os dedos acariciando seu braço deslizando para a curva de seu traseiro.

Segurando com as mãos, a carne arredondada das bochechas de seu traseiro abaixo da seda suave de sua saia, ele apertou a carne arredondada, puxando-a, acendendo uma pequena explosão e a sensação aquecendo seu ânus.

— Eu posso fazer essa dor tão boa, Eve. Você não saberá se é agonia ou êxtase. Tudo o que saberá é que quer mais. Que tem que ter mais.

Ela estava tremendo em seus braços, tremendo enquanto sua mão se movia entre eles, obviamente, soltando o cinto de seus jeans.

— Brogan. — Protesto ou prazer?

Ela não tinha ideia do que estava sentindo ou como devia reagir. Não tinha ideia de como lidar com o impulso animal que Brogan estava desencadeando sobre ela.

Ou o que ele estava desencadeando nela.

— Eu não posso ter o seu traseiro aqui. — Pesar relutante encheu sua voz. — Infelizmente, o lubrificante e os brinquedos estão todos na casa, baby. Mas posso lhe dar parte do que você quer.

Seus jeans se separaram e um segundo depois, ela podia senti-lo acariciando o comprimento, duro quente de seu pênis, enquanto suas unhas se enrolavam contra a camisa cobrindo o peito largo.

—Por que... Por que está fazendo isso? — Por que ele estava usando sua habilidade de sentir apenas suas necessidades sexuais e não o resto dela? A sexualidade, a fome por ele, estava enraizada em algo muito mais profundo do que a luxúria.

— Porque eu estou tão faminto por isso quanto você, — admitiu, em tom áspero. — E eu vou fazer isso, Eve. Assim como você vai chupar meu pau, bem aqui. Agora.

Seu olhar se estreitou quando olhar dele empurrou a sua consciência a um nervosismo repentino.

— Fique de joelhos, — ele exigiu, embora seu tom suavizasse no último segundo. — Mostre-me o quão desesperadamente você quer gozar para mim, querida. Mostre-me quão desesperadamente você quer que eu goze em sua pequena boca quente.

A sensação explodiu em seu ventre, espasmos, seu olhar de repente brilhavam com fome ávida e consciência.

— De joelhos.— O erótico comando enviou uma excitação lasciva explodindo através de seus sentidos.

Lentamente, seus olhares se prenderam, ficou de joelhos.

Seus dedos deslizaram em seu cabelo, apertando-a e segurando-a no lugar quando ele agarrou a base de seu pênis e esfregou contra seus lábios.

— Eu adoro assistir meu pau deslizar entre seus lábios, — confessou ele, com a voz grossa e áspera.—Observar você chupá-lo com sua língua quente sobre ele. Chupe-o Eve. Mostre-me o quanto você quer.

Seus lábios se separaram, sua língua deslizou sobre a cabeça inchada enquanto ele empurrava para dentro, enchendo sua boca com o calor latejante de sue pênis.

Ela envolveu os dedos de ambas as mãos em torno do eixo grosso quando começou a ordenhá-lo lentamente, sua boca apertando a cabeça, sugando-o profundamente, uma vez que encheu o interior úmido.

 

Brogan apertou as mãos em seu cabelo, seus quadris, de repente tenso, a necessidade de empurrar dentro de sua boca enchendo-o.

Foda. Como isso aconteceu? Ele estava certo que nunca convenceria sua sexualmente inexperiente Eve a se tornar tão descarada e devassa.

Olhos fechados, com o rosto corado e absorvida na completa sexualidade engolindo-a, Brogan viu quando seus lábios esticaram para envolver sua cabeça larga.

Sua boca sugando a cabeça de seu pau, rígido queimando, ela o ordenhava com a boca e as mãos à medida que cada movimento enviava brutal açoite de prazer atacando suas bolas, em torno de seu pau. Suas mãos delicadas movendo seu eixo comprido, masturbando-o ao ritmo da fome de sua boca.

— Doce Eve. — Ele gemeu, seu corpo tenso com o prazer arrebatador. — Essa pequena boca quente me deixa louco. — Seus quadris se moveram, empurrando superficialmente contra seus lábios esticados. —Sua maldita boca é tão danada de boa. Observar meu pau tomar sua boca é tão malditamente quente.

Seus lábios apertados, a boca deslizando na cabeça de sue pau ferozmente ereto. Sua língua lambendo sob a cabeça queimando, esfregando a área altamente sensível do nervo logo abaixo da cabeça.

Requintado prazer apertava o saco tenso de suas bolas. Apertou por baixo da base de seu pênis, os testículos latejavam, doíam pedindo liberação. Ele observou os lábios em torno da pênis latejante, fodendo, chupando, a umidade brilhante seguia o trajeto de sua língua ao redor da cabeça.

Seus dedos seguraram seu cabelo, mantendo a cabeça firme no lugar enquanto ele pressionava mais profundo.

— Leve-o, baby, — ele sussurrou, incentivando a sua fome. — Apenas relaxe. Expire e engole.

Seu pênis deslizou para o fundo da boca, e a sensação de engolir quando a ponta atingiu sua garganta, sensações irregulares correram direto para suas bolas.

Brogan sabia que não ia durar muito mais tempo. Inferno, não queria durar muito mais tempo. Ele queria ver o rosto dela, vê-la tomar a sua liberação quando enchesse a boca com ela.

Seus impulsos aumentaram, um gemido áspero escapou de seu peito enquanto jurou que podia sentir algo mais. Jurou que podia sentir uma fome selvagem, um prazer feroz, e um espírito de aventura tentador, sabia que tinha de pertencer a ela.

Podia sentir seu prazer.

Ele podia sentir a sua fome.

Seu pênis deslizou mais rápido dentro do aperto de sua boca, afundando para as profundezas, sentindo-a gemer ondulando contra a cabeça sensível. Cada sensação, cada ataque do prazer, que começou na ponta, queimando ecoou mais forte, mais quente em suas bolas. Suas mãos acariciavam e ordenhavam seu eixo; sua língua lambia e acariciava; sua boca chupava e apertava em torno dele. Prazer chicoteava a carne dura, uniu-se a seus testículos constantemente apertados antes de explodir através de seu sistema.

— Chupe-o. Foda. Chupe profundamente, baby. — Empurrou para a parte de trás de sua boca enquanto sua cabeça inclinava para trás em um êxtase furioso. Brogan sentiu o êxtase explodir em suas bolas antes de percorrer pela extensão até a larga cabeça de seu pênis em fúria.

Latejante, em expansão, em êxtase, Brogan sentiu o primeiro jorro pesado de seu sêmen jorrando na boca enquanto ela lutava para levá-lo.

Cada erupção explosiva subsequente arrancou um gemido áspero de sua garganta. A cada pulso de sêmen que explodia em sua garganta, ela engoliu, enviando picos de prazer irregular através de seu sistema.

Cada jato de sua liberação jorrando em sua boca, Brogan percebeu que sentia mais do que nunca tinha sentido antes, no ponto do orgasmo. Podia sentir sua própria liberação, rasgando-o enfraquecendo seus joelhos e drenando suas bolas. Mas sentiu fome. Uma fome selvagem, tempestuosa que ardia com um calor que sabia que poderia pertencer apenas à Eve.

Um calor que tinha a sensação que os deflagravam e os transformavam em cinzas.

 

Eve estava tremendo de excitação, e a necessidade incandescente, pura, inundando sua corrente sanguínea e batendo em suas veias. Quando estava diante dele com os joelhos tremendo e fracos, seus sentidos atordoados da excitação fluindo através de seu sistema, observou como Brogan retirou seus tênis, depois deslizou seu jeans de suas pernas poderosas.

Ele ainda estava vestindo com a camisa branca de algodão luxuosamente macia abotoada até o peito. Esses botões foram abertos um a um com seus dedos, revelando seu peito poderoso com seus pelos vermelho dourados e as sardas quase invisíveis que vislumbrou à noite quando a luz da vela brilhou sobre seus músculos poderosos.

Ele era tão incrivelmente alto e forte. Foi uma das primeiras coisas que Eve notou nele, a força e o poder que ele usava tão facilmente.

Movendo-se para ela, suas mãos emolduraram seu rosto, e embora não esperasse, assistiu com surpresa, quando a cabeça abaixou para cobrir seus lábios com os dele.

O beijo foi profundo, ardente, e íntimo.

Sua língua roçou seus lábios, em seguida, sobre a língua. Ele tomou uma parte de seus lábios, beijou-os, atraiu-a mais para a tempestade de sensação correndo por ela.

— Deus, como você é bonita, — ele sussurrou, estendeu a mão para tocá-la. — Vem cá, baby.

Ele sentou-se no banco acolchoado e sua mão em volta do pescoço. Ele a puxou para ele. Desta vez, a sensação de seus lábios se movendo sobre os dela arrancou um gemido dela. O som era tão irregular que a assustou, tão cheio de fome, chocante, mesmo para ela.

Passando as mãos pelas na parte de trás de suas coxas, Brogan pressionou suas pernas antes de se mover para fazê-la escarranchar, puxando-a para ele.

Ela encontrou-se escarranchada em seu colo, seu traseiro apoiado nos joelhos enquanto a beijava com a demanda puramente carnal. Suas mãos agarraram seu traseiro, puxando lentamente as curvas separadas até Eve sentiu os arrepios de calor quando as terminações nervosas na sua entrada enrugada traseira se revelaram.

Ela estava louca por tê-lo empurrado tão longe? Ter revelado o quanto gostou das sensações de prazer e dor que ele lhe dera na noite anterior? Mas como poderia ter escondido isso a partir do momento que respondeu tão prontamente ao prazer mais intenso?

O que aconteceu na noite anterior para uni-los não foi indecoroso, como pensou que fosse. O desejo ainda estava lá, e não era a única a sentir.

Quando ele a trouxe mais perto sabia onde ele a queria, ajudou a tira os sapatos e o sutiã.

Facilmente seus lábios se uniram, beijou a linha do queixo, o movimento promoveu um grito de prazer através dela.

Beijou o caminho dos lábios até o pescoço, colocou mais beijos picantes à base do pescoço, onde ele fez uma pausa, em seguida, acariciando a pele com um beijo, o calor ardente arrancou um gemido em seus lábios que a surpreendeu.

Em seguida, uma mão se moveu na sua traseira, deslizou por baixo do seio, e o levantou para cercar seu mamilo com sua boca provocando pequenos seixos de calor.

— Brogan, — gritou, com os braços envolvendo em torno de seu pescoço quando se arqueou contra ele. — Oh, sim, por favor.

Ele chupou seu mamilo, sua mão se moveu de volta para seu traseiro, pressionando sob o material frágil de sua saia para encontrar a carne nua revelada por sua calcinha fio dental.

A ereção de seu pênis ficou pressionada entre eles, o talo aquecido roçou contra seu clitóris enquanto seus quadris se moviam, esfregou o broto torturado contra o forte calor de seu pau rígido.

De repente sentiu o zíper de sua saia deslizar, com um movimento facilitou para Brogan empurrar o material para baixo de seus quadris e deixa-lo no chão.

Estava quase nua em seus braços agora. O ar fresco da montanha tocou seu corpo, acariciando-o quando a brisa pairava sobre eles.

Suas mãos se moveram para seu traseiro novamente, acariciando suas curvas, enquanto seus lábios se moviam para o outro mamilo. Ele chupou, lambendo a ponta com sua língua e enviou uma explosão estelar de prazer em seu ventre.

Uma de suas mãos levantou, embora não tinha certeza do que ele estava fazendo, porque não acariciou qualquer outra parte de seu corpo.

Em seguida, a mão caiu contra a curva arredondada de seu traseiro em forma de tapa com seus dedos.

̶ Oh, Deus — Eve estremeceu sob seu domínio, os músculos da sua bunda apertados, um tremor percorreu seu corpo com as sensações inundando seu sistema agora.

Não foi um golpe duro. Não foi nada doloroso, apenas um pouco surpreendente.

Em seguida, outro pousou.

Seus lábios se em seus mamilos, primeiro um, depois o outro. Seus dentes rasparam contra eles, puxando as pontas esticadas quando ela arqueou em sua retenção. Suas unhas curtas nos ombros dele agora, inclinou a cabeça para trás, seu cabelo fluindo ao redor dela e acariciando sua pele nua.

A tapa voltou, este um pouco mais firme, só um pouco aquecido contra a carne que já estava aquecida dos tapas anteriores. Com cada carícia uma chama começou a lamber debaixo de sua carne e se espalhou para fora.

Com cada toque firme e rápido acariciou cada bochecha de seu traseiro, Eve sentiu o calor florescendo de sua bunda para seu clitóris, aos músculos e tecidos delicados varrendo sua vagina.

Sensações tão chocantes que foram despertando e começaram a consumi-la, atraindo gritos silenciosos, curtos e abafados em seus lábios que ela lutava para conter.

A tapa seguinte foi seguido pelos seus dedos deslizando entre as coxas, recolhendo a umidade quente que flui de sua vagina. Espalhou seus sucos de volta de sua vagina, ele usou a ponta de um dedo para esfregar contra a entrada de seu ânus fechado.

Outro tapa sólida no seu traseiro aqueceu a carne ainda mais, a sensação de um prazer pungente estava começando a desenhar. Mas não conseguiu o suficiente. Não estava queimando o suficiente. Não foi firme o suficiente.

Seus dedos deslizaram entre suas coxas novamente, atraindo ainda mais o calor de sua vagina para a seu ânus. Quando a mão deu outro pequeno tapa, esfregou um dedo mais firmemente contra a seu buraco de trás.

Não mais do que dois toques depois, ele foi capaz de usar a mesma mão para coletar a umidade de sua vagina para lubrificar seu ânus ainda mais. Seu dedo pressionado contra o pequeno buraco, empurrando a umidade para entrada confortavelmente.

Após o próximo pequeno tapa pressionou o dedos mais para dentro quando ela esfregou seu clitóris contra o talo de seu pênis. O eixo rígido pressionado contra sua vagina, ferro-duro, carne dura e quente torturava sua consciência de quão desesperadamente precisava ser fodida.

Com o próximo golpe em bochecha traseira, Brogan reuniu mais de seus sucos em seus dedos para lubrificar seu ânus ainda mais.

—Empurre contra meu dedo com seus músculos aqui, — ele ordenou e ela mais ou menos como ele começou a esfregar o pequeno buraco. — Abra para mim, baby, eu vou fazer o resto.

Sua mão pousou novamente, mais de seus sucos foram usados para lubrificar um pouco mais, então, como a ponta do dedo pressionado contra o ânus Eve lutou para relaxar os músculos, que ele acariciava, empurrando contra a pressão.

O dedo escorregou para dentro.

Imediatamente com pequeno buraco se fechou sobre o dedo, chamas elétricas de calor subitamente em erupção nas terminações nervosas cercaram seu dedo. Ele já tinha penetrado a entrada apertada, porém. O Instinto de seu corpo apertava ao redor do intruso e, em seguida, para tentar empurrá-lo para fora, mas o dedo fortemente lubrificado empurrou mais para dentro forçando contra seus instintos.

Sua mão entregue outro tapa aquecido, os tapas leve a deixava louca com o calor ardente queimando debaixo de sua carne. Entre as bochechas de sua bunda seu dedo se movia dentro dela, esticando a entrada apertada em torno dele e enterrando dentro dela novamente.

Retirando o dedo, ele arrastou mais dos sucos de sua vagina para a entrada de seu ânus, pressionou dois dedos contra ela, e começou a trabalhá-los dentro do canal.

Entrando e saindo, subindo e descendo Eve trabalhou seus quadris contra o calor amplo de seu pênis, o clitóris em chamas. Sua vagina apertou e chorou mas liquido cremoso que ele estava usando para penetrá-la por trás com dois dedos, ela estava desesperada para ser preenchida pelo eixo latejando pulsando entre eles.

Os dois dedos penetraram novamente, deslizando dentro dela em um impulso suave então Eve gozou, apoiando contra ele enquanto seu corpo estremecia.

̶ Levante, — ordenou asperamente.

Ela levantou contra ele, seus joelhos apoiados na borda acolchoada do banco, então ele usou a mão livre para manobrar seu pênis entre eles.

̶ Mais. — A rugosidade sexual de sua voz lutava para respirar, ela levantou mais.

A cabeça quente de seu pênis pressionou contra a entrada de sua vagina, em seguida, outro tapa pousou em seu traseiro e enfiou os dedos dentro de seu ânus de novo.

A penetração, a pressão contra sua vagina a excitou novamente, sentiu a cabeça grossa penetrar seus músculos com rapidez, sua cabeça apoiou em seu ombro e um grito rasgou de sua garganta.

— Brogan. — soluçou, as demandas de seu corpo a estava deixando tanto confusa quanto assustada. — Foda-me agora. Por favor. Eu não posso suportar isso.

— Só mais um pouco, baby. — Ele gemeu, os dedos puxando para trás, trabalhando mais a lubrificação natural dentro dela antes de penetrá-la novamente. — Só um pouco mais.

Ela não podia esperar um pouco mais.

Sua mão caiu contra a sua traseira de novo e Eve perdeu a cabeça em meio as sensações quebrando, rasgando seu corpo.

O fato dele não estar usando um preservativo registrou somente na parte mais distante de sua mente. O fato de que seu pênis estar dentro dela, trabalhando muito lentamente os músculos apertados, não se perdeu.

Apertou contra ele, sentindo a cabeça de seu pulsante pênis queimar dentro dela, Eve abaixou-se contra o seu pênis forçando-o mais profundo, mais duro.

Os dedos sendo empurrou mais profundo em sua bunda, fazendo-a trabalhar os quadris com mais força, para tirar mais dele. Sua mão pousou contra a sua bunda novamente em um pequeno tapa firme, quase um tapinha que enviou um alargamento de calor correndo através de seu sistema, ele a estava torturando, mas nada importava só o desespero para chegar a outro orgasmo avassalador.

A penetração dupla estava construindo um prazer tão quente, tão selvagem dentro dela que Eve não podia suportar a tensão crescente a chicoteando. Suas coxas cerraram, enquanto montava o comprimento feroz de seu pênis com movimentos desesperados.

Ela subia e descia entorno do pênis grosso esticando sua vagina, acariciando dentro dela enquanto Brogan a fodia por trás com os dedos, sua respiração ofegante, lutando para entrar ar, queria gritar seu nome, mas não conseguia encontrar fôlego para fazer mais do que suspirar.

O suor reuniu em seu corpo enquanto seu corpo implorou por socorro.

Brogan chupava seus mamilos, seu braço envolta com os dedos da outra mão em um ritmo forte impulsionava a entrada de seus ânus e seus quadris começaram a se mover, dirigindo seu pau duro dentro dela, mais rápido.

O calor da manhã se reuniu em torno deles, o calor queimando em seus corpos que começaram a incendiar e chamas com sensação de ardor em seus sentidos. Eve sentiu o incêndio acontecer em câmera lenta. A inclinação de seu clitóris contra sua carne enquanto dirigia seu interior. O prazer brutal queimava suas terminações nervosas delicadas reveladas pela grossura de seu pênis esticando-a enquanto a queimava de prazer. Seus dedos acariciando dentro de seu ânus, estimulando as terminações nervosas, que respondeu com um clamor por mais.

Cada sensação inflamou, em seguida, explodiu em um orgasmo que abalou seu interior.

Implodiu de dentro para fora, seus sucos jorrando contra o movimento rápido de seu pênis e surtos repentinos, pesados de sua libertação derramou dentro dela.

Seus olhos se arregalaram em choque, se entregou, e a sensação de ser uma parte dele estava lá novamente. Como se o tempo tivesse parado, silenciando momentos preciosos. Como se nada existisse, apenas a sensação zunindo pelo espaço, trancados em um êxtase que nenhum deles poderia escapar, e ambos compartilhava a fusão, fundidos, o êxtase selava esse momento impossível no tempo antes de arremessa-los em outro êxtase de tal forma que nada mais importava.

Eve caiu contra ele, só apenas consciente do momento em que ele caiu de costas no banco, amortecido pela almofada debaixo deles com o corpo de Eve amortecido no dele.

Um braço travado em torno dela, garantindo que ela permaneceu no local, já que ambos lutaram para recuperar o fôlego.

Seus corações acelerados, suas respirações irregulares, frenéticos.

Nada existia fora do lugar que encontraram para este momento delicado. Não havia perigo, nem raiva ou dor, nem angústia ou confusão iminente. Não havia nada, apenas os dois, o prazer os tinha ligado e a certeza que se criou um vício, uma necessidade de tocar, provar, segurar outra vez, e, negar isso não seria uma opção.

 

Encontrar a força para levantar do banco e vestir levou um tempo. Quando Eve passou a blusa fina de seda sobre a cabeça e ajustou as alças finas sobre os ombros, ela olhou para Brogan.

Ajustando o cinto de couro escuro em seus quadris, Brogan ainda não tinha ajeitado o cabelo. Os fios grossos vermelho-ouro caíam sobre a testa e agora estava desgrenhado em torno de sua cabeça.

Apertando o peito, inclinou-se, agarrou a camisa que estava sobre a pedra, e enviou sobre os braços. Quando começou a fechar os botões, levantou seu olhar atraído pela ideia que de repente queimou sua mente.

— O que? — Ele perguntou distraidamente, arrastou seus tênis e desamarrou os cadarços antes de se apoiar para enviá-los em seus pés.

— Você não usou preservativo, — ela declarou, olhando-o de perto.

Ele parou por um instante antes de retomar com seus tênis. Calçou o outro, os amarrou rapidamente antes de endireitar e olhar para ela.

— Não, eu não usei, — ele admitiu, um pouco demasiado calmo ao contrário dela.

— Você não retirou também.

Seus dedos passaram por seu cabelo, empurrando-o de volta, se não perfeitamente, pelo menos em algum tipo de ordem.

— Eu sei, — ele admitiu novamente.

Ela o encarou, sentiu uma inquietação repentina começar a resolver a seu redor. — Por quê?

Ele suspirou profundamente. — Porque o que quer que possa acontecer começou ontem à noite. O preservativo estourou, antes que eu pudesse pensar em tirar já estava derramando dentro de você. Esta manhã não vai fazer diferença.

— Você não me disse esta manhã, — ela declarou, se perguntando por que.

Sua mandíbula apertou brutalmente, uma súbita sensação de que ele estava empurrando para algo trás, o irritou e o amargo encheu seus sentidos.

— Eu estava esperando para ter certeza de que seria tarde demais para usar a pílula do dia seguinte, — ele finalmente estalou, com os olhos intensos em um cinza escuro quando olhou para ela. — Eu não acredito nisso, Eve.

Ela desviou o olhar, franzindo a testa fortemente.

Não podia acreditar que ele tinha acabado de dizer isso. Não podia acreditar que ele suspeitasse que ela fizesse algo tão horrível. Que ela iria abortar seu bebê, apenas se livrar dele como se fosse lixo. Porra, com certeza ele tinha um inferno de opinião dela, não é?

O que doeu mais, porém, foi o fato de ele parecia pensar que estava tudo bem em tomar essa decisão por ela. Ele pensou que seria tão fácil controla-la e manobra-la.

Ele pode não ter mentido para ela, mas o que fez foi, de longe, muito pior: Ele tentou vetar seu livre arbítrio, seu direito de escolha.

— O que? — Ele rosnou.

Ela levantou-se do banco, alisou a saia, em seguida, olhou para ele dolorosamente. — Em que ponto, Brogan, você começou a acreditar que tem o direito de tomar qualquer decisão para mim? Muito menos em uma tão importante?

Será que ele não a conhecia melhor do que isso?

Houve alguns momentos ao longo dos anos, quando ela jurou que sabia o que ele ia fazer ou dizer, ou qual seria sua opinião antes mesmo que expressasse. No entanto, depois de todo esse tempo, ele acredita que precisa esconder algo tão importante em vez de confiar nela?

— Quando a decisão envolve a mim ou algo meu, então eu tenho algo a dizer sobre isso — ele rosnou.

Ela riu, um som melancólico de raiva que não se preocupou em esconder.

— Não, Brogan, você só tem o direito de discutir o assunto, e você só fez danos com certeza e já não tem mais esse direito.

Ela saiu da gruta, consciente dele a seguindo em silêncio, uma sombra escura mantendo o ritmo atrás dela enquanto ela se movia rapidamente de volta para a casa.

Pisando no interior das portas de vidro e correndo pela sala de estar, de repente fez uma parada abrupta de surpresa. Atrás dela, ouviu maldição Brogan, e ela teria destacado a palavra explícita, se não fosse pelo fato de que sabia que era uma palavra que seu irmão estava tentando apagar de seu vocabulário.

E lá estava ele, junto com Rowdy e Natches, os três homens olhando para Brogan com uma animosidade que seria impossível de perder.

— Estou bastante certa de que lhe foi dito que eu estava bem, Dawg. — Ela cruzou os braços sobre os seios e olhou de volta para os três homens.

— Foi-me dito, — ele rosnou.

— Você não acredita?

— Fisicamente, — ele afirmou, — eu acredito que você esteja bem.

— Então posso perguntar por que você está aqui? Diga-me, você também já decidiu por si mesmo que pode tomar algumas decisões por mim e que não têm absolutamente nada a ver com você, — perguntou com sarcasmo.

— Eu te disse, — murmurou Rowdy ao lado de Dawg enquanto levantava a mão e cobria a boca.

— Cale-se, Rowdy, — Dawg ordenou, seu olhar ainda prendendo o dela.

— Eu te disse, também, — Natches ofereceu.

Dawg não se preocupou em dar a mesma ordem ao seu primo mais novo.

— Vou dizer a vocês quatro, — ela incluiu Brogan na conversa. —Vocês podem ficar aqui e espancar uns aos outros, gritar, berrar, amaldiçoar, ou o que quer, e eu só vou pegar minhas coisas e sair. — Ela olhou para Natches. — Você foi inteligente o suficiente para conduzir a si mesmo, certo?

— Sim, — ele respondeu com cautela enfiando os polegares no cinto seus quadris magros. — Por quê?

— Você me deve, — ela o lembrou. — Eu quero o seu carro.

— Ah, inferno, agora, vamos, Eve. — Ele franziu a testa, protestando contra a ordem à medida que olhava para os outros três. — Eu não gosto companhia deles. — Ele enganchou um polegar por cima do ombro para indicar Dawg e Rowdy.

—Você não está indo embora, Eve — Brogan afirmou atrás dela.

Ela virou-se lentamente, respirou fundo e encontrou a raiva queimando em seu olhar. —Você não quer fazer isso, — disse-lhe em voz baixa. — Eu não vou ser manipulada, ordenada, ou enganada, Brogan. Se você aprendeu alguma coisa sobre mim nos últimos dois anos e meio, então você sabe disso.

Fúria ardia em seus olhos, mas seus lábios diluíram quando ele continuou a encará-la.

Virando-se para o seu irmão mais uma vez, olhou para ele até que seu olhar cintilou. Ninguém, ninguém mesmo pode fazer Dawg vacilar quando ele acredita que está completamente certo.

— Isso não é da sua conta, — ela disse ao seu irmão. — Eu não tenho seis, nem 16 anos. Sou uma mulher crescida e posso tomar decisões de uma mulher adulta.

— Você pode? — Seus braços cruzaram o peito enquanto as sobrancelhas cerraram pensativo. — Mesmo que ele seja um criminoso condenado?

— Mesmo se eu estiver errada sobre o fato de que tudo dentro de mim me diz que ele não é um criminoso, — ela emendou, — eu não posso viver minha vida por seus instintos e suas regras, Dawg. Eu tenho que viver pelo meu próprio.

— Você me fez uma promessa, Eve, — ele lembrou. — Eu pensei que você entendesse os riscos.

—Você vai me deserdar, Dawg? — perguntou curiosa. — Você me disse uma vez que ficaria muito bem, enquanto não traísse a família, o país, ou a mim. Eu não traí qualquer um dos três. Mas você extrapolou a linha quando manipulou para obter de mim uma promessa que você sabia que eu nunca seria capaz de manter.

Rowdy e Natches viraram com um olhar de desgosto em seu primo.

— Cara, você sabe Christa vai descobrir, — Natches avisou.

— Não, se você mantiver sua boca fechada, — ele rosnou.

Natches franziu a testa e virou-se para Eve. — Por acaso sou fofoqueiro? — De repente tocando seus lábios como se preocupasse com Dawg. — Vou ficar com os lábios inchados em um minuto.

Dawg bufou. — Sim, e ir para casa todo ferido para Chaya? Acho que não.

Natches sorriu. — Eu não terei a metade dos seus problemas.

Eve balançou a cabeça. —Vocês três trabalham apenas em causa própria. — Ela voltou sua atenção para Natches. — Me dá as chaves.

— Essa é a última vez que eu jogar cartas com você, — ele a ameaçou, claramente irritado que a promessa que lhe devia em função de partidas pôquer em meses acabou com essa corrida hoje.

— Você disse que a qualquer hora, em qualquer lugar, — recordou com um encolher de ombros, quando ele jogou as chaves.

— Eve. — Brogan moveu na frente dela. — Nós precisamos discutir isso.

Ela balançou a cabeça, determinação de aço e orgulho ofendido arranhando suas emoções. — Não, Brogan, nós não, — disse em voz baixa, distanciando-se da frustração e à beira do desespero que sentia que emanava dele. — Agora não. Não até que você entenda que me controlar pode não ser tão importante quanto você parece pensar que é. — Virou-se para Dawg então. — Você sabia que ele não era um traidor. Inferno, seus instintos são melhores que os meus. Vocês todos, mas mentiu para mim, Dawg. E eu juraria que era algo que você nunca faria para mim. Você sabia o tempo todo que ele era um agente, não é?

Diante dele, vendo a culpa ninhada em seu olhar, sabia, sem sombra de dúvida, que ele tinha consciência do que estava fazendo quando ele fez isso.

Seus olhos se encheram de lágrimas.

Ela não podia detê-las. Não podia parar a traição súbita e brutal quando explodiu dentro dela não mais do que poderia parar o sol de se levante a cada manhã.

— Por que você fez isso? — Sua voz falhou com as lágrimas enchendo seus olhos de repente. — Eu não teria feito isso com você, Dawg. Não menti para você sobre Christa para mantê-lo longe dela.

̶ Ah, inferno. — Foi Natches que emitiu a exclamação baixa quando ele e Rowdy olharam Dawg.

— Ele vai te machucar, — Dawg afirmou, tão certo, tão determinado que a certeza, teimosia e pura arrogante enchia seu rosto.

— E daí se o fizer. — Uma lágrima se soltou quando de repente percebeu o quanto ela e suas irmãs, até mesmo sua mãe, concederam a Dawg por abrigá-las. — Eu não posso viver, Dawg? Preciso ter a sua permissão?

Ele franziu a testa com a pergunta. — Não...

— Evidentemente sim, — ela chorou. — Você me fez jurar que eu não iria tê-lo como amante, dizendo-me que ele era somente o homem que não poderia me respeitar. Que acreditava que ele era um traidor. — Sua respiração engatou com o espanto nas expressões dos primos quando eles se voltaram para Dawg.

— Não há nenhuma prova de que diga que ele não é um traidor, — Dawg acusou Brogan apertando os dedos como sua expressão irada e centrada no outro homem.

Eve balançou a cabeça quando um soluço escapou. — Mamãe me disse uma vez que até mesmo os homens bons tinham o poder de ser ruim, — ela sussurrou. — E eu não acreditei que isso se aplicaria a você, Dawg. Eu realmente não acreditei. Eu acreditei que não havia nada de ruim ou enganoso em você. Que tudo que eu tinha que fazer era encontrar um homem como você, e eu sempre estaria segura e amada.

Ele estendeu a mão e esfregou o seu pescoço em agitação.

— Vamos, Eve, — ele persuadiu suavemente. — Eu não sou perfeito, querida.

— Não é a verdade, — Natches reprimiu.

— Cala a boca, Natches, — Dawg grunhiu, silenciando a todos de surpresa quando ele disse colocou ódio nas palavras antes de voltar a Eve. — Olha, eu nunca tive a intenção de negar qualquer outra coisa a você se você quebrasse uma promessa. Eu só queria que você soubesse que ele vai te machucar. Você sabe que vai, se já não fez. — Ele atirou em Brogan um olhar de promessa de retaliação. — Isso é tudo o que eu queria dizer.

— E você me deixou sentir como se eu tivesse traído você. Que eu não fosse mais do que uma criminosa, Dawg, porque você não podia confiar nos meus instintos. Você não podia me deixar seguir meu coração.

— Droga, Eve, o que diabos ele poderia matá-la, — ele gritou de volta para ela.

— E isso era muito difícil de me dizer no momento, não era, — ela gritou, furiosa e ferida, e sentindo seu coração partido em dois. — Você mentiu para mim, Dawg. Você não podia ter dito nessas palavras, mas você mentiu.

Natches pôs as chaves em sua mão, ela se virou para Brogan, vendo pela primeira vez a emoção pesada e escura que encheu seu olhar, e sentiu algo irresoluto, algo fechando a porta sobre o que tinha se passado entre eles.

Seus olhos eram de azul-acinzentado. A cor não expressava sua emoção, assim como suas emoções á não chegavam a ela.

Seus lábios torcidos amargamente quando de repente ela se sentiu tão despojada, tão só, sem a conexão que tiveram a poucas horas atrás.

Outro soluço escapou antes que forçou os outros para trás e rapidamente enxugou as lágrimas do seu rosto.

— Você devia saber que eu nunca teria feito algo tão vil, — ela sussurrou para seus ouvidos apenas. — Eu acreditei em você, Brogan. — Balançou a cabeça amargamente, dolorosamente. — Eu acreditei em você.

Afastando-se dele, caminhou rapidamente para a porta da frente, olhando para o irmão e os primos, então encarou Brogan com a mesma expressão.

Decepção.

Empurrando a porta da frente, correu para o carro de Natches, surpresa que ele não tivesse conduzido seu caminhão, desbloqueou o alarme automático, e deslizou rapidamente para dentro do carro esportivo rebaixado.

Teve que ajustar seu assento para que pudesse alcançar o pedal do acelerador, mas uma vez feito, apertou o botão de ignição e sentiu a vibração pulsante do Mercedes poderoso antes de manobrar e depois acelerar para longe da cabana.

Deveria ter mantido sua promessa a Dawg, pensou.

Nunca deveria ter cedido a Brogan. Nunca deveria ter cedido a suas próprias necessidades. Se não tive feito, então, talvez, seu coração ainda fosse uma peça.

 

Dawg balançou a cabeça quando a porta bateu atrás da ira de sua irmã, seu olhar fechou em Brogan acusador enquanto o outro homem ficou olhando para a porta com um olhar atento.

— Cara, você é um filho da puta idiota, — ele declarou, sem piedade. — Eu quase podia sentir pena de você, mas você trouxe cada maldito pedaço disso sobre você, e você sabe disso.

— Não. — Brogan balançou a cabeça lentamente, seu olhar ainda estava parado na porta.

Ele estava observando o painel de madeira pesada, como se realmente acreditasse que Eve fosse entrar pela porta a qualquer momento.

— Não? — Dawg olhou para seus primos antes de seu olhar voltou para Brogan. — Não o quê? — Ele olhou de volta para Natches e Rowdy novamente. — Ele está bem?

Natches deu uma risada curta e divertida quando todos eles observavam Brogan dar um passo em direção à porta antes de recuar quase imediatamente.

Ele passou os dedos pelo cabelo.

— Eu deveria saber — ele murmurou irritado quando uns fios de cabelo vermelho-ouro ficou em pé. — Eu deveria saber, caralho! Ela é uma Mackay.

Dawg realmente rosnou.

Agora, acabou de ser desnecessariamente condenado.

—Ele está apaixonado — Natches riu por trás Dawg.

Dawg rosnou de volta a seu primo. — Eu já sabia disso merda. Obrigado pela notícia primo.

— Então por que fez Eve prometer que ficaria longe dele? — Rowdy foi o único a perguntar.

Dawg desejava que ele tivesse mantido a maldita boca fechada agora.

— Eu deveria saber, Porra! Ela é uma Mackay, — Brogan murmurou, chamando a atenção de volta para ele enquanto olhava para a porta novamente.

Brogan voltou seu olhar para os Mackays então.

— A culpa é sua porra, — Brogan acusou Dawg. — Seu filho da puta, se você tivesse nos deixado sozinhos, porra.

— Minha culpa?— Dawg teria dado um soco se Rowdy não agarrasse seu braço e o puxasse para trás.

— Você. — Os lábios Brogan afastaram e mostrou os dentes em um grunhido. — Por que você não ficar o fora disso?

— Porque ela é minha irmã, idiota! — Gritou de volta.

—Alguém precisa ter uma conversa com sua esposa, — Brogan sugeriu maliciosamente. —Tenho a sensação de que ela colocaria um fim na sua intromissão do caralho.

Dawg bufou, embora soubesse que estava muito perto da verdade. Atrás dele, Natches riu.

— Eu avisei no ano passado, — Dawg lembrou. — Não avisei, Brogan? Você poderia arrastar para o inferno o que estava fazendo, ou você poderia ficar longe da minha irmã, que era a sua escolha.

Sim, Rowdy, e Natches olharam para ele agora, como se fosse louco, mas Dawg percebeu que Brogan acabaria deixando a verdade escorregar da boca de qualquer maneira, então ele poderia muito bem atacar primeiro.

Os olhos de Brogan se estreitaram em desprezo, então se virou, saiu da sala para o pátio, onde ficou de costas para eles, obviamente olhando a floresta além da casa.

— O que você fez Dawg? — Rowdy murmurou.

Dawg fez uma careta com a pergunta. — Protegi minha irmã.

— Eu me pergunto como você reagiria se o Alex o irmão de Christa decidisse protegê-la da mesma forma?

— O mataria. — Deu de ombros, como se fizesse exatamente isso.

Ele não iria, mas o inferno, estaria condenadamente perto.

— Qual foi a ameaça? — Rowdy perguntou, obviamente chateado agora. — Você teve ter sido ameaçado para ir contra isso.

Dawg se mexeu desconfortavelmente sob o olhar de seu primo quando deixou cair os braços entorno do peito e deu ao outro homem um olhar abrasador. — Que ameaça? O que eu tenho para ameaçá-lo? — Ele murmurou.

Brogan voltou-se para eles, então, e Dawg se perguntou se fora azarado o suficiente para que o outro homem ouvisse a pergunta.

— Dawg, que você fez porra? — O tom de Rowdy sem brincadeira o fez respirar irritado.

A ameaça foi simples. Dawg ainda tinha conexões, conexões importantes no Departamento de Segurança Interna e entre os políticos que poderiam fazer ou quebrar a carreira de um homem, na aplicação da lei. Dawg simplesmente disse a Brogan que, se ele fosse um agente, e se quisesse manter sua carreira, então teria que evitar qualquer ramificação com o coração de Eve.

Seu pai poderia muito bem ser o diretor de Segurança Nacional, mas não iria salvar Brogan no Serviço Federal de Proteção se Dawg o quisesse fora de lá.

Brogan escolheu esse momento para percorrer toda a casa e desapareceu em um quarto pequeno. O dormitório, sem dúvida, o pensou Dawg.

— Talvez eu deva dizer a Kelly o que aconteceu hoje e ver se ela pergunta a Christa se sabe o que está acontecendo, — Rowdy sugeriu.

Inferno, estava ficando cansado disso. Toda vez que seus dois primos brutamontes falavam demais sobre ele, Dawg conseguiu ficar sem o toque afetuoso de sua esposa por muito tempo. A este ritmo, eles iam fazer com que ele só começasse a bater cabeça novamente ao invés de tentar ser gentil sobre as coisas.

— Nós não viemos até aqui para machucar Eve ou irritar Brogan, — Rowdy lembrou quando a porta bateu atrás de Brogan com tanta força que Dawg jurou que as janelas vibraram.

— Ele não nos ouvirá agora, — Dawg lembrou irritado. — Estará muito ocupado sentindo pena de si mesmo.

— E de quem é a culpa? — Natches questionou atrás dele.

— Será que vocês podem parar de agir como se tudo isso fosse minha culpa? — Dawg os questionou incrédulo. — Eu não fiz nada.

— Você respira Dawg, — Rowdy acusou sem rodeios. — Você respira. Alguns dias isso é tudo o que precisa.

A porta do quarto abriu com tanta força que bateu contra a parede interna, eles se viraram e olharam para Brogan, surpresos.

Ele estava carregando duas sacolas pequenas, obviamente uma era de Eve.

— Onde diabos pensa que está indo? Dawg perguntou com sarcasmo.

— Para onde ela tiver ido, — Brogan informou cruelmente caminhando para a porta. — Fique o tempo que quiser. Não há nada aqui que seja meu.

—Não viemos aqui para ver você pular fora, idiota, —Dawg gritou enquanto eles o seguiam em seus calcanhares até chegar ao caminhão de Timothy.

— Não, você conseguiu o que veio fazer, — Brogan informou, mantendo a voz calma. Já causara dor de cabeça suficiente a Eve, não iria agravar a situação enviando seu irmão e primos para o hospital. Não, a menos que o obrigassem a isso. — Bem, houve isso, — Dawg concordou com uma veia de diversão por trás das palavras. — Mas essa não é a única razão porque estamos aqui.

— Já estou ciente que alguém tentou invadir seu quarto. — Graças a Deus por Eli e Jed. Brogan não estava certo se Doogan teria dito a ele.

— Bem, houve isso, — Dawg repetiu. — Mas mais uma vez, essa não é única razão porque estamos aqui.

— Então por que diabos você está aqui, Dawg? — Ele rosnou, apertou a mão na porta do caminhão para evitar socar o rosto de Dawg.

Daria o primeiro soco, mas duvidava que saísse ileso. Então Eve iria ficar apenas chateada como o inferno com ele. E se conseguisse convencê-la a deixá-lo tocá-la novamente, iria estar muito dolorido para fazer muita coisa.

Dawg riu. — Você pode ver a expressão em seu rosto Rowdy?

Rowdy sorriu, com os braços cruzados sobre o peito, o sorriso divertido e zombador.

— É aquela em que “eu adoraria tentar chutar a bunda dele, mas se fizer isso, ela ficará muito chateada e eu estarei muito dolorido para abraçá-la mais tarde”. — Natches riu conscientemente. —Eu diria para se juntar ao clube, mas ele não pagou suas dívidas ainda, o que você acha?

Rowdy balançou a cabeça. — Não, ainda não. Vamos fazê-lo esperar um tempo apenas por ser um idiota aparecendo sobre nós e tudo.

— Vocês três são loucos fodidos. — Brogan moveu-se para entrar no caminhão.

— Vá embora antes de terminar e eu prometo a você, vou fazer sua vida um inferno de tal forma que vai me implorar para deixá-lo em paz. E eu posso fazer isso, Brogan. Prometo a você posso fazer isso. — Certa arrogante e autoconfiança enchia a expressão Dawg, bem como a sua voz.

Brogan segurou a porta com força suficiente para sentir os nós dos dedos ficando brancos quando olhou de volta para os três homens.

— Eu não gosto de pôr a vida da minha irmã em perigo, e se pudesse conduzi-la em uma boa direção, segura, a um pequeno fazendeiro ingênuo ou um contador para garantir sua segurança, então eu teria feito isso. Mas você é o que ela quer. Então, eu estou apertando minhas tripas para ajudá-lo aqui.

— Você a fez prometer ficar bem longe de mim, — Brogan acusou furiosamente. — Isso não está me ajudando, Mackay. E isso só depois de ameaçar a porra da minha carreira se eu não ficasse bem longe dela.

Rowdy e Natches viraram para Dawg incrédulo.

Brogan reprimiu uma maldição, então só ignorou.

— E eu sabia malditamente bem que ela não ia manter a promessa.

O reconhecimento fez Brogan estreitando os olhos sobre Dawg.

— Então, por que fazer isso?

—Porque ela é minha irmã,— resmungou Dawg irado. — Precisava de tempo para terminar o que eu estava fazendo para protegê-la, assim que me chamou a atenção para o fato de que ela era provavelmente a sua única fraqueza. Você não estava fazendo nada para mantê-la fora de sua cama.

—Mas você não poderia vir a mim. — Arrogância e teimosia independente dos Mackay lembrou Brogan de um touro louco olhando para uma bandeira vermelha.

—Você está muito perto de Doogan. E se você não estava então sabíamos que seus parceiros definitivamente estavam, — informou Dawg com tom brusco. — Até que Doogan peça um de nós para ajudá-lo, não receberá nada de mim que possa usar para me puxar para essa merda sem um inferno de um pacote de compensação, Brogan. Você conhece esse bastardo, assim como eu, e sabe muito bem que assim que ele nos usar, em seguida, atirar-nos para os lobos quando tudo terminar.

Brogan não tinha ideia que Dawg soubesse de Doogan, muito menos que o conhecesse tão bem.

— De acordo, — rosnou Brogan.

— O que eu fiz em vez disso é o trabalho de onde ele conta, — Dawg informou. — Esse tour com o Club motoqueiros é besteira. Um grupo de motoqueiros veteranos em busca de turismo? Dê-me um tempo, porra, — zombou. — Eu sei exatamente o que é, quando começou, e o que sempre será agora que está estabelecido. Assim como sei que não há uma chance no inferno que você seja puxado para dentro do círculo interno do grupo, não importa quanto tempo eles permitam que você carregar esse título de 'líder', sem a nossa ajuda.

Brogan endureceu, seu olhar foi entre os três homens, a suspeita levantou dentro dele.

— Diga-me o que está acontecendo, — perguntou de repente, certo de que esses três homens eram a razão exata pela qual nunca fora capaz de quebrar o gelo dentro do clube.

Brogan sabia que havia muito mais sobre o clube do que foi capaz de descobrir. Assim como sabia que muitos dos passeios que tinham feito chegaram muito perto dos locais conhecidos de pequenos grupos de milícias segundo rumores de estavam funcionando nessas áreas.

— Não sem que o pacote de compensação, — Dawg grunhiu.

Brogan balançou a cabeça. — Foda Doogan. Ele virá a você, eu prometo. Eu não preciso de Doogan para fazer o meu trabalho ou para proteger Eve mais do que você precisa dele para me dizer o que eu preciso saber.

Dawg olhou para seus primos, encontrando o olhar de cada homem comunicando como só os homens tão próximos como eles podiam, tinham lutado e trabalhamos juntos nas operações que realizaram no condado, assim podiam se comunicar.

Finalmente Dawg assentiu antes de retornar a ele. — Seus ladrões não estão no clube de moto Brogan. E os arquivos que foram roubados não têm uma maldita coisa para amarrá-los. O que eles têm, no entanto, é a capacidade de fazer três homens de sair do esconderijo que estavam trabalhando com Chandler e Mackay Dayle na Liga Liberdade. Vinte anos atrás, Chandler estava estacionado em Fort Knox, quando um transporte que carregava mais de seis milhões em barras de ouro foi sequestrado. Os rumores na Liga Liberdade eram que o ouro foi escondido por um homem e sua localização foi supostamente codificada em um conjunto de arquivos em Fort Knox, caso algo acontecesse com ele antes que pudesse ser entregue e usado para financiar a Liga. Timothy conseguiu pegar os arquivos e encontramos o ouro. O que não temos é o nome dos três altos oficiais militares com quem Chandler estava trabalhando.

Brogan endureceu em indignação súbita. — Quer dizer que eu venho rebentando minha bunda por dois anos e meio para nada?

Dawg sorriu. — Bem, você fez Doogan chegar aqui. E você, obviamente, chamou a atenção dos três que estamos procurando. Infelizmente, agora Eve atraiu a atenção deles também. — Olhou para Brogan por isso. — Foi sugerido a Doogan que nos puxasse para isso, porque somos a única chance que ele tem de recuperar o ouro ou prender os traidores envolvidos. Quando Doogan recusou-se a vir até nós, e decidiu encontrar as respostas sem nós, então deixei. Não duvido que você tenha feito a sua parte, apesar de suas maquinações. Você fez exatamente o que queria que fizesse se tivéssemos trabalhado juntos. Mas quando Eve se envolveu, eu tive que ajustar o plano um pouco para garantir que ela ficasse protegida.

— Você é o bastardo que Donny disse que possui a informação que Doogan quer e ia ajudar apenas se Eve estivesse envolvida comigo? — Filho da puta, e eles chamam Timothy e Doogan de jogadores?

— Não é bem assim. — Dawg esfregou a nuca e fez uma careta de irritação antes apoiando as mãos na cintura e suspirando. — Nós não sabíamos quem era até ontem à noite, depois de Eve ter desaparecido do restaurante. Ele veio a nós então.

Brogan olhou entre os três homens, mais espantado por eles ter sido capazes de fazer o contato sem levantar a bandeira vermelha com Doogan, ou com ele.

— Quem é ele? — Brogan exigia.

Dawg balançou a cabeça. — Você tem o suficiente. Obtenha o acordo com Doogan. Queremos esses pacotes. Imunidade completa, não importa o que nós tenhamos que fazer de agora em diante, não importa o inquérito ou o agente que o conduza. Porque eu estou dizendo a você, nós estamos ficando malditamente cansados de sermos puxados nessa merda da agência, ameaçando e pondo nossas famílias em perigo, nossa liberdade colocada na linha porque os agentes responsáveis são malditamente arrogantes em aceitar a derrota, ou reconhecer que não sabem o que diabos estão fazendo quando chegam nestas montanhas.

Ele estava certo, e o fato é que Doogan não era o único agente com a opinião de que só porque o homem era das montanhas do Kentucky, então não era de alguma forma tão inteligente, tão rápido, ou tão capaz quanto um nascido e criado na cidade. Ou no caso de Doogan, nas salas de reuniões o nos salões dos altamente ricos.

Brogan balançou a cabeça. — Atrasando os riscos para Eve, — protestou. — Enrole o caso, então jogue com Doogan.

Dawg acenou a cabeça de forma negativa, a sua expressão, bem como de Rowdy e Natches eram sóbrias enquanto o observava.

— Eu tenho Eve protegida, mas isso não vai durar para sempre, — Dawg lhe informou, com a voz firme. — Ponha o acordo em vigor, Brogan, então vamos terminá-lo.

— E se Eve se machuca enquanto estamos brigando com Doogan?— rosnou furiosamente. — E então, Dawg?

— E se ela se machuca porque nossas mãos estão amarradas caralho, ou mais tarde algum outro é ferido porque nossas mãos estavam amarradas porra ou não soubéssemos que eles estavam puxando uma operação debaixo de nossos narizes? — Natches zombou, seus olhos brilhando em fúria como os de Eve, — Eu acho que não, Brogan. Nós já lhe dissemos o suficiente; obtenha o fodido acordo e então podemos acabar com isto.

— Se Doogan não cooperar? E então? — Brogan questionou duramente, começando a ver exatamente aonde isso ia.

— Se ele não quer jogar a bola, então você tem outras conexões,—Dawg afirmou conscientemente. Use-as.

— Meu pai, — Brogan imaginou zombeteiro. — É para aí que tem ido o tempo todo. Você quer que eu vá para a JD e peça ajuda.— Brogan raramente chamou seu pai por qualquer coisa a não ser —JD — John David – embora isso o irritasse.

Filho da puta, era só o que precisava.

— Eu quero que você faça o que for preciso para garantir a proteção da minha família porra. E se você se importa um pouco com Eve, então isso é tudo o que você deve querer, também, — Dawg replicou acaloradamente. — Enquanto o Departamento de Segurança Interna estiver usando este condado e os Mackays para fazerem seu trabalho sujo, então estamos todos em risco. E isso inclui Eve, suas irmãs e sua mãe. E confiem em mim, você acha que ela está com raiva de mim — ele advertiu com ênfase sombria. — Então, como será que ela se sentiria se uma de suas irmãs, ou Deus me livre, sua mãe, que quase morreu de uma infecção química tentando alimentá-las, ou seu irmão e primos, todos de joelhos e implorando por sua ajuda. — Dawg sorriu ironicamente. — Se algum de nós nos machucarmos porque você não foi ao papai para garantir que fôssemos todos protegidos, então como você acha que ela iria se sentir?

Brogan entrou no caminhão, bateu a porta e ligou o motor.

Jogando aos três homens um último olhar amargo, furioso, girou o caminhão para o lado do estacionamento antes de enfiar o pé no acelerador. Cascalho voou quando cantou pneus na área do estacionamento, o caminhão disparou para frente e acelerou para longe da cabana.

Cruzando os braços sobre o peito, Dawg franziu o cenho antes de deslizar seus óculos escuros sobre os olhos e voltar-se para seus primos. Eles, também, estavam observando o do caminhão afastar-se rapidamente, suas expressões chocadas

— Estamos fazendo a coisa certa? — Natches murmurou.

Dawg só pode sacudir a cabeça. — Timothy e Chaya estão certos, Natches. Enquanto estivermos vivos e vivendo aqui, o Departamento de Segurança Interna ou qualquer agência americana vai jogar com a gente pelo simples fato de que eles sabem que nós amamos demais nossas casas, nossas famílias, e nosso país para ficar trás e apenas proteger nossas próprias bundas. E se eles necessitam exigir mais de nós, sempre podem ameaçar a liberdade da nossa família para garantir o que precisam. Temos muito em jogo e muito a perder se não fizermos isso agora, enquanto temos a chance.

— E você acha mesmo que Brogan vai garantir que isso aconteça?— Rowdy murmurou não convencido.

— Ele assegurou que tinha o seu próprio acordo e pacote de compensação antes mesmo de concordar em trabalhar com Timothy Cranston e Doogan Chatham. — Deu de ombros. — E conheço o Diretor Bryce. Ele quer o ouro. Não tem ideia de que foi encontrado, e que está bem guardado até agora, também quer mais ainda os traidores. Eles têm sido um espinho no seu departamento. Eu acho que essa é a melhor chance que temos.

— Pense, Eve vai perdoá-lo por jogar este jogo com ela? — Natches perguntou baixinho, com compaixão. —Você deveria ter falado nos ter dito, primo. Dizer o que estava acontecendo. Trabalhamos melhor juntos, lembra?

Dawg afastou o olhar de seu primo muito perceptivo, olhou para a beleza das montanhas por um longo tempo. Quando voltou, deu um suspiro e disse — se ela não puder me perdoar, vai precisar de você e Rowdy. Eu não podia dar chance a ela odiar a todos nós. Ela tem muito de uma Mackay, Natches. Muito orgulho, muito espirituosa e explosiva, e quando sofre dói muito profundo. Eu não queria que ela sofresse e sentisse que não tinha um de nós para apoiar.

Natches respirou asperamente e deu um aceno rígido com a cabeça.

— Não é assim que funciona Dawg. — Rowdy repreendeu em voz baixa. — Ela não viria para nós. Ela iria para nossas esposas. E isso é bom, porque é isso que as torna fortes. Elas sempre têm umas as outras, e nunca estarão sozinhas se algo improvável nos acontece e não estivermos mais lá. E temos um ao outro Dawg. Nossas mulheres cuidam da casa e do lar, nossos bebês e os nossos corações. Nós mantemos suas vidas, suas famílias, amigos e as casas seguras. Nós fazemos isso juntos. Nada de esconder coisas, entendeu?

— Entendi. — Deu um aceno brusco e afiado com a cabeça.

— E a Eve, Dawg? — Natches perguntou novamente.

Dawg sabia que ele não estava repetindo sua pergunta anterior, mas a pergunta anterior era tudo Dawg poderia considerar.

Será que Eve o perdoaria?

Dawg apertou os lábios. Balançando a cabeça, caminhou até a picape de cabine dupla que dirigia, e entrou no banco do motorista sem responder.

Não tinha uma resposta, porque simplesmente não sabia.

O que ele sabia?

Se fosse ele, sabia que não perdoaria — não importando o motivo, a explicação, ou as circunstâncias. Ele não iria querer banalidades e promessas de proteção. Iria querer a confiança e capacidade de escolher seu próprio caminho e sua própria proteção. E sabia que Eve era demasiadamente parecida com ele e seus primos, assim como as outras meninas também.

Havia uma chance, uma chance muito boa, que nunca o perdoasse.

 

Uma semana mais tarde, Eve entrou no quintal da casa da fazenda Ray e Maria Mackay e olhou em volta para o encontro de família e amigos que se confraternizavam espalhados no quintal.

Este ano quase cem membros da família haviam confirmado presença na reunião dos Mackay, e parece que cada um deles apareceu.

A reunião era um empenho anual de Ray e Maria, vovô e vovó que começou com o noivado de Rowdy e Kelly anos atrás. Como havia explicado a seus filhos e sobrinhos, à medida que crianças que chegassem, elas precisariam de tradições. E seus — garotos — que eram seu próprio filho assim como seus dois sobrinhos — bem, suas crianças mereciam uma vida melhor do que a que seus pais tiveram.

Não que a vida de Rowdy tivesse sido muito difícil, como Eve ouviu. Ele tinha Ray, e então uma vez que Ray casou com Maria, ele teve uma mãe. As histórias que ouviu sobre a mãe de Rowdy é que nunca foram agradáveis, mas sem dúvida Maria amava o filho de Ray.

Assim como Ray tomou sua filha, Kelly, e amou como sua.

Eve sempre achou engraçado que Rowdy e Kelly vivessem na mesma casa por tantos anos e depois acabassem se casando.

Mas vovô Ray se gabava de que seu filho, seu Rowdy, era centrado e honrado. Quando seu filho percebeu tinha sentimentos por Kelly, Rowdy os abandonou. E antes mesmo dele perceber que estava se apaixonando por ela, Rowdy tomou conta dela, seu pai se gabava por isso.

Uma vez que Rowdy e Kelly ficaram noivos, Ray começou as reuniões de família, embora as primeiras reuniões fossem apenas deles, Maria, Kelly, Rowdy, Dawg, e Natches.

Ray dizia que as crianças precisam de tradições. Precisam compreender o significado de família.

Natal, Ano Novo, a igreja na manhã de Páscoa, a caçada aos ovos antes do jantar, uma vez que as crianças tivessem nascido. Ray certificava-se que cada feriado fosse celebrado como algo significativo para família, com a família. E todo mês de junho acontecia a reunião de família Mackay.

Neste sábado, Eve não tinha escolha senão desacelerar, tirar um dia de folga e aparecer na fazenda do vovô e vovó. A reunião começou como uma refeição, e se transformou em um dia no decorrer dos anos.

Este era o mês que Eve e sua família aguardavam durante o ano. E a cada ano a família só crescia. Com Dayle Mackay, Nadine e seu filho, com a morte de Johnny Grace oito anos antes da separação de Ray, Dawg, Rowdy, e Natches pararam de se reunirem. Agora, todas as relações Mackay e suas famílias começaram a aparecer. Vinham Augusts de Madison, Cade, Brock e Sam August, juntamente com suas esposas e filhos do Texas.

Os Mackays e as suas famílias juntas eram tão interessantes e complicados quanto Eve sempre imaginou ao longo dos anos enquanto crescia. Vivendo no norte do Texas, longe do irmão e dos primos sobre os quais seu pai contou à sua mãe, Eve muitas vezes ansiava por notícias deles. Ela os construiu em sua mente, e às vezes podia dizer honestamente que não fizera justiça.

Vovô e vovó Ray e Maria, como eles insistiam em ser chamados, eram os avós que Eve e suas irmãs sempre sonharam ter. Desde o primeiro dia, eles acolheram Mercedes Mackay e suas filhas com tanto calor e aceitação que muitas vezes parecia que sua família chegou a casa quando pisou no Kentucky.

Na primeira reunião, Eve e sua família choraram. Elas nunca tiveram um evento como esse. Nunca conheceram a família. Tudo que conheciam era uma as outras. Com essa tradição conheceu outros membros da família e isso foi um sonho para elas.

Tinha não apenas um grande irmão, mas três, sempre foram tão incríveis com Eve. Rowdy e Natches nunca aceitaram ser chamados ou apresentados como seus primos. E prometeram serem seus irmãos, também.

Sim, ela tinha uma família agora, e pela primeira vez, Eve não tinha ideia do que fazer com ela. Eles eram tão intimidantes e tão controladores como Timothy parecia ser. Eles eram apenas mais furtivos sobre isso do que Timothy.

Eve nunca viu Timothy jogar esses jogos com ela ou sua família. É claro, as irmãs Mackay nunca fizeram nada que necessitasse investigá-las, ou para ele ter que manobrá-las para protegê-las.

Durante cinco anos, Eve viveu em um mundo de sonho, agora não era mais que uma mentira e estava aterrorizada.

Dawg a amava e a sua família, sabia disso. Mas ele a estava manipulando e controlando-a, e de repente estava com medo que ele as controlasse o tempo todo. Especialmente ela, com relação a Brogan.

Enquanto vagava pelo quintal, parando para falar com primos, amigos e vários Mackay, observou Dawg, Rowdy, e Natches.

Dawg estava com Timothy, de pé na churrasqueira enorme, onde Timothy grelhava hambúrgueres e cachorros-quentes. Eve não pôde evitar ao não ser se perguntava se estava errada sobre o homem pelo qual sua mãe estava apaixonada, como esteve errada sobre Dawg.

Observando-os conversar, porém, viu Timothy parado e olhando para Dawg com desaprovação. Enquanto Dawg continuava a falar, Timothy franzia a testa e, como um lampejo de um cílio, congelou tão completamente que Eva sabia que ele estava lívido. Ela conhecia Timothy tempo suficiente que, às vezes, a menos que ele estivesse tentando esconder o que pensava e sentia, ela podia detectar a sua raiva.

Seu olhar se moveu para Dawg. Enquanto ela o observava, com os braços cruzados sobre o peito largo e uma carranca escureceu seu rosto. Então, Timothy sacudiu a cabeça.

Dawg começou a protestar, e Timothy ignorou.

Gostaria de ser a mosca na parede, em vez de observar de longe. Só duvidava que Timothy discutisse com Dawg se ela estivesse perto o suficiente para ouvi-los.

Eve se obrigou a afastar.

Dawg uma vez a advertiu e suas irmãs sobre as regras da casa Mackay, por assim dizer. Nunca traia a si mesma, sua família, ou seus parentes, ele disse a ela. Se elas pudessem seguir a essa pequena regra, então elas sempre teriam uma família.

Pela primeira vez desde que se tornou parte de sua família, mentiu para ele. E era inteligente o suficiente para saber que parte da sua raiva em relação a ele tinha muito a ver com o fato de que ela quebrou uma promessa, e agora, temia não apenas ter arriscado seu lugar com os Mackays, mas também os de suas irmãs e mãe.

O que Dawg fez foi errado. Ele jogou com ela de alguma forma e ela sabia disso. Só não tinha certeza de como ainda, o que a machucou, da mesma forma que arranhou sua confiança nele. Mas nunca no fato de que ele amava sua família. Ou que ele a amava.

Ela faria isso de novo? Perguntava-se quando entrou na casa para encontrar um pouco de privacidade por um tempo.

Eve sabia que faria.

Brogan havia quebrado seu coração, mas ficar longe dele era tão impossível que se obrigou a trabalhar tanto até que caiu na cama de cansada durante todo o dia. Quanto menos tempo passasse em qualquer lugar perto dele, melhor.

Não que o visse ao redor frequentemente. Ele parecia ter estado muitas vezes fora. Mesmo Jed e Eli não estiveram muito ali.

Não podia ficar ocupada o suficiente para esquecer a noite e a manhã que havia passado em seus braços, no entanto. A memória a atormentava. Não podia dormir sem sonhar com ele. Sofria por ele. Sentia falta dele.

E estava começando a se perguntar se talvez ele tivesse mentido para ela da pior forma possível. Talvez ele fosse um daqueles homens que, uma vez que transasse com uma mulher a abandonava.

— Ei, Eve. —Rogue Mayes, uma amiga da família e, como vovô Mackay gostava de chamar, sua neta adotiva, acenou para Eva de uma mesa debaixo do carvalho enorme no lado do quintal.

Sorrindo, não importa o que estava sentindo ou não, Eve caminhou até um o casal e olhou para o bebê que Rogue estava segurando perto de seu peito.

O pequeno Ezekiel Mayes Jr. tinha apenas três semanas de idade, e parecia incrivelmente minúsculo para Eve. Ele estava mamando maravilhosamente, no entanto. O ralo cabelo vermelho na cabeça lembrou muito de cabelo Brogan, no mais tudo sobre ele parecido com seu pai.

— Como é lindo. — Suspirou quando Rogue entregou o bebê a seu cuidado. — Eu não tive a chance de ir vê-lo. — Suspirou.

— Sim, eu fiz bem não? — Rogue riu.

— Você fez bem, — Eve lhe assegurou enquanto acariciava a cabeça macia e redonda do bebê antes de olhar para o pai. — Você não fez muito ruim mesmo, xerife.

Zeke riu com o elogio. — Pelo menos você reconhece que eu dei uma mãozinha nele. Seu irmão e primos parecem acreditar ocorreu uma concepção imaculada.

— É, isso é porque eles acham que Rogue é uma irmã, também, — ela assegurou. — E você sabe todas as suas irmãs são puras, doces e completamente inocentes.

Zeke virou-se para sua esposa, surpreso. — Alguém já disse isso sobre suas irmãs? Se eles dizem ignoraram completamente o conceito.

Eve não podia evitar rir da brincadeira entregando o bebê de volta à sua mãe. — Ele é lindo. Vai partir corações quando crescer.

Rogue sorriu com orgulho, enquanto peito de Zeke deve ter estufado uns sessenta centímetros.

Quando Eve se virou para contornar a parte principal do pátio, ouviu seu nome ser chamado novamente.

̶ Tia Evie. Tia Evie. — Erin Jansen, sobrinha de Natches, foi correndo pelo quintal, com um sorriso cobrindo o rosto como o seu longo cabelo escuro voando atrás dela.

Essa criança iria ter todos os meninos aos seus pés, Eve pensou enquanto a menina de seis anos corria para ela. Eve abaixou e a pegou levantando-a. Erin colocou os braços em volta do pescoço em um abraço apertado.

— Senti sua falta. — Erin sorriu quando Eve a colocou de volta em seus pés, em seguida, abaixou-se na frente dela.

— Eu também senti sua falta, baby. — Eve sorriu quando a menina olhou para ela com olhos em uma estranha mistura de verde e cinza. O mundo rotularia como cor de avelã cor, mas não havia nenhuma maneira de descrevê-lo. A qualquer momento, havia pelo menos dois tons de verde misturados com uma cor incomum cinza escuro.

— Vou ir jogar com Bliss agora.— Ela pulava ao redor como um pequeno feijão mexicano saltador sob efeito de cafeína. — Eu te amo, Tia Eve.

—Amo você, baby. — Eve sorriu para ela, vendo enquanto ela pulava, o vestido de verão que usava saltando ao seu redor.

Naquele segundo, a possibilidade de estar grávida bateu tão forte que Eva perdeu fôlego.

Pressionando a mão ao estômago, olhou em volta freneticamente, desesperada para escapar agora, para encontrar um lugar para pensar, e sofrer em paz.

Em algum lugar que nenhuma pessoa estivesse por perto e, possivelmente, observando-a.

Eve entrou na casa silenciosa e foi para cozinha, lembrando os anos em que a reunião era realizada em casa, e a cozinha ficava repleta de pessoas, risos, e alimentos.

Rapidamente atravessou a casa, apesar de que vovô Ray e seus filhos juntos construíram a cozinha no quintal, com uma grelha enorme, fogão a gás, e uma pia que Eve achava grande demais, mais poderia parecer uma banheira.

A coisa toda foi construída sob um abrigo estilo varanda com uma lareira em uma extremidade e janelas de correr que permitiram todo o interior ser aberto para o jardim no verão para pegar a brisa que rolava das montanhas. No inverno podia ser fechado e, com o calor da lareira, fazia da área um recolhimento maravilhoso.

Movendo-se para a sala e sentando no sofá, deslizou as sandálias de seus pés e dobrou as pernas ao lado dela. Descansando a cabeça no canto do móvel Eve olhou para a sala sombria quando fechou os olhos e lutou contra as lágrimas.

Esteve chorando por uma semana e estava cansada disso. Odiava.

Não que a luta contra as lágrimas muitas vezes fosse boa. Assim como fazia agora, mas havia aquelas lágrimas que escaparam de seu controle e escorria pela sua bochecha.

— Vou ter que matá-lo se ele for a razão pela qual você está chorando por uma semana.—A declaração de Dawg a fez abrir os olhos enquanto rapidamente limpava as lágrimas do rosto.

— Eu não posso falar de você ainda — ela sussurrou, recusando-se a olhar para ele.

Não podia olhar para ele. Sentia-se muito culpada. Fez uma promessa, e não importa o que ele fizera, não mudava o fato de que ela havia quebrado sua palavra.

Dawg soltou uma respiração dura e um segundo depois o sentiu sentar ao seu lado.

Inclinando-se para frente, com as mãos entrelaçadas entre as enormes pernas, ele olhou para o chão, pensativo.

— Você me odeia agora, irmãzinha?

Balançando a cabeça e olhou para ele com surpresa. — Odiar você? Por quê? Por cuidar o bastante de mim, por tentar me proteger? — Ela enxugou as lágrimas.— Isso não me faria mais horrível que já sinto que sou?

Sua voz era rouca com o esforço para conter suas emoções ao vê-lo, desprezando-se pelo olhar pensativo que viu nos olhos dele.

Por fim, balançou a cabeça lentamente. —Você não é, absolutamente, uma pessoa horrível Eve, — ele parecia lhe censurar suavemente. — O que a fez pensar assim?

Sua respiração engatou quando empurrou um soluço. — Menti para você. Não queria, mas dei a minha palavra e a quebrei. Quebrei e por minha própria culpa, quando sabia não podia cumprir. Você não foi capaz de explicar, mas estava apenas tentando me proteger.

Suas sobrancelhas baixaram, sua expressão expressava ainda sua raiva.

— Eve, você acha que eu usaria isso contra você?

Ela não pode manter seu olhar. Afastando-se, sussurrou, — Uma das poucas coisas que você pediu foi que não traíssemos nossa família. — Encolheu os ombros. — Eu menti...

— E acho que matarei Brogan apenas por ter feito isso, — ele ameaçou — Porque é óbvio que cair de amor por ele de alguma forma enfraqueceu sua mente.

Nunca deixe que digam que Dawg Mackay tem medo de declarar sua opinião.

Eve balançou a cabeça em confusão. — Eu prometi...

— Simplesmente porque manipulei você a fazer essa promessa e exerci tanta culpa quanto eu podia para garantir que você fizesse isso. — Bufou. — Eve, querida, você não pode deixar as pessoas que você ama fazerem isso com você. — Estendendo a mão, ele limpou uma lágrima de seu rosto, enquanto sua expressão aliviava. — Querida, eu nunca a culpei por quebrar sua promessa. Inferno, eu sabia que você iria quebrá-la.

— Então por que você foi à cabana?

— Talvez, porque a noite anterior, alguém invadiu e destruiu seu quarto? Suspirou. — Levou várias horas para eu descobrir que você estava com Brogan. Ele não estava atendendo ao telefone, e o seu ia direto para o correio de voz. Ninguém sabia onde os dois estavam ou onde Brogan planejou ir. Se não fosse por Timothy e o fato dele conhecer a localização da cabana, então eu estaria louco pensando que você estivesse ferida, ou pior.

Lábios entreabertos, Eve olhou para ele com surpresa. — Eu não sabia sobre meu quarto até que voltei para casa.

— Eu ia dizer antes de sair da cabana. — Suspirou. — É só... Inferno, mana, quando olhei para Brogan naquela manhã soube que tinha dormido com ele. Então, tudo que eu conseguia pensar era: "Aquele desgraçado estava dormindo com a minha irmãzinha." Às vezes eu esqueço que você é adulta. Eu ainda vejo aquela adolescente, cautelosa e insegura que me olhava certa que eu ia deixar ela e sua família se defenderem sozinhas.

Eve olhou para longe dele.

Ficou apavorada quando voltou e encontrou sua suíte destruída. Tão aterrorizada que aceitou a oferta de sua mãe para ir para o quarto extra acima da pousada.

Ainda estava naquele quarto.

— Vamos, você não está chorando porque quebrou uma promessa que eu sabia que nunca seria capaz de manter, — a repreendeu.

Ela quase riu. Deslizando um olhar para ele, pegou uma preocupação em seu rosto.

— Então por que você me pediu para prometer, Dawg? — Não sabia como me sentir sobre qualquer coisa esta semana. Ou como lidar com esses homens fortes e teimosos.

— Porque estava lutando para encontrar uma maneira de protegê-la Eve.— Esfregou o pescoço com um ar de cansaço. — Eu podia ver o que estava acontecendo entre você e Brogan. Eu o observei e vi o que tinha algo se construindo entre os dois, e quando vi que ia acontecer, e isso ia acontecer em breve, eu precisava de tempo para terminar algumas coisas.

Será que ele sabia?

Seus olhos se estreitaram sobre ele. — O que você está falando?

Ele sentou-se no sofá e a observou em silêncio. — Eu sei que Brogan é um agente da Segurança Interna, Eve. Eu suspeitava no início, mas depois soube o que ele estava fazendo aqui. Você não tem que manter isso em segredo para ele, de mim.

— Eu nunca pedi para ser informada.— Pegou em um fio solto no joelho de sua calça jeans quando sua garganta engrossou com emoção. — Ele está bem?

—Por que a pergunta?

—Ele não tem ido à pousada a dias, — revelou. —Eu estava só pensando.

—Você tem estado preocupada como o inferno,— ele corrigiu. —Timothy diz que você está andando seu quarto.

Ela encolheu os ombros novamente. — Eu estava só pensando.

— Ele tinha algumas coisas em conta, em D.C., — disse a ela. — Estará de volta em mais alguns dias, pelo que eu sei. — Graças a Deus.

Eve sentiu uma sensação de alívio expandir dentro dela. Não tinha percebido quão preocupada estava até Dawg confirmar que estava tudo bem com Brogan.

— Você o ama, Eve? — Perguntou, seu olhar tão pesado que sentia seus lábios tremerem.

— Será que isso importa? — Fez-se essa pergunta durante toda a semana.

—Você não acha que importa?

—Não parece importar para ele. — Uma risada amarga escapou de seus lábios quando a dor no peito ecoou em sua alma. — Ele tinha um trabalho a fazer. E eu era a maneira dele fazer esse trabalho.

—Hmm, — Dawg murmurou. — Eu acho que foi por isso que ele esperou dois anos e meio para fazê-lo, se isso é verdade? Estranho, se eu soubesse que havia um ativo que poderia me ajudar a resolver um caso, acredito que estaria em sua bunda para fazê-lo logo.

Ela pegou a linha em seu jeans de novo, não estava certa do que dizer agora.

— Eve, sabe o que você significava para ele? — Dawg pressionou.

Eve balançou a cabeça.

— Significava arrastá-la em um caso e colocá-la em perigo simplesmente por estar lá. Posso estar chateado com ele por não manter suas mãos longe de você até que este caso acabasse, mas eu não sou um homem estúpido, querida. Você o quer tanto como ele te quer. Você não sabia por que ele estava ali, tudo que você sabia era que não podia acreditar no boato que ele poderia fazer alguma coisa ilegal. Um homem pode lutar contra si mesmo, mas não pode lutar contra a mulher que pode quebrar suas defesas com um sorriso. Ou uma lágrima.— Levantando a mão, ele usou o polegar para enxugar outra lágrima.—Não conheço o homem, tanto quanto conheço sua história, sei que foi contratado anos atrás. Até sua noiva abortar seu bebê enquanto ele estava na academia de treinamento, antes de se juntar à Segurança Interna. É a coisa quase o matou. Teve relações, mas nunca com uma mulher perto o suficiente para conhecê-lo.

Eve estava tão grata que não conseguia a olhar para Dawg quando ele falou sobre o aborto da noiva Brogan, quase fechou os olhos agradecia.

— Eu conheci Brogan pouco antes que ele ingressasse na academia, — Dawg refletiu quando Eve pendurou em cada palavra. — Eu acho que foram alguns dias depois que deixou sua noiva. Estava conversando com seu pai quando eu fui até a mesa. — Ele sacudiu a cabeça pesarosamente, compaixão encheu estranhamente seus olhos verdes. — Sua noiva havia informado alguns minutos atrás que havia abortara. E isso malditamente o quebrou. Ele olhou seu pai nos olhos e disse que queria aquela criança. Que nunca viraria as costas para o seu filho como seu pai fizera. Então se levantou e se afastou do grande diretor do FBI, duro como se ele não tivesse poder de arrancá-lo de sua colocação no DSI em um piscar de olhos. — Ele esfregou o queixo antes de coçar pensativamente.— Eu confio Brogan Campbell com a minha vida, Eve. Eu sei que nunca demonstrei, mas ele está disfarçado. Demonstrar teria o ameaçado, e embora eu confie nele, não há muito que eu saiba sobre ele. Mas sei que não é um homem que confia em mulheres, e não é um homem que dá tudo de si mesmo a não ser pelo seu trabalho. Eu acho que me preocupava com isso. Preocupado com você e seu coração terno.

E ele tinha razão por se preocupar, Eve pensou quando outra lágrima caiu. Aqui estava ela com o coração partido, desejando saber como lidar com o que Brogan fez, e do impacto que teve em seu coração.

— O que você faria, — ela sussurrou, lágrimas expressas em sua voz. — O que você faria se fosse você, e algo acontecesse? — Ela engoliu com força, levantando o olhar, sabendo que iria saber o que ela perguntou. — Se algo acontecesse e houvesse uma possibilidade de sua amante estar grávida, depois que aconteceu com você?

Outra lágrima caiu.

Por um momento, era tudo o que podia fazer para não começar a chorar, e implorar para ignorá-la já que ele tinha muitos problemas e não precisava que ela trouxesse mais.

Ele a olhou em confusão por apenas um segundo antes que a compreensão enchesse seu olhar, escuro, e sombrio de dor.

— Ah, Eve, querida, — sussurrou com tristeza, a compreensão enchendo sua voz junto com a dor. — O que aconteceu?

Resumidamente, com voz embargada, explicou o rompimento da camisinha, então admissão Brogan, quando ele não tinha a intenção de dizer a ela. Pelo menos, não até que já fosse tarde demais para ela fazer algo sobre isso.

Dawg não pareceu ficar com raiva, embora estivesse tenso, e por um segundo seus olhos brilharam com algo perigoso.

Finalmente, ele exalou mais ou menos quando passou a mão em seu rosto.

— Você já sabe?

Ela balançou a cabeça. — Mas não é por isso que dói, Dawg. — Sua respiração ficou presa enquanto continuava a lutar contra as lágrimas. — O que dói... Ele me conhece, — gritou, apertando os punhos, os soluços reprimidos escapando. — Eu sei que me conhece. Todo mundo acha que ele é um traidor, mas eu sabia que não. Todas as noites ele estava sentado na varanda quando eu chegava do bar, conversávamos. — Suspirou. — Por dois anos e meio, Dawg. Nós conversamos e nós rimos. E através dessas conversas eu o conheci, e ele não quis me dizer isso. — Derramou mais lágrimas. —Mas algo tão importante, tão importante quanto uma criança, e ele achou que eu fosse abortar?

Os braços de Dawg de repente estavam em volta dela, puxando-a contra seu peito largo enquanto ela soluçava. Quando a dor rasgava seu coração em dois.

Ela sabia coisas sobre ele, ela o conhecia. Por que ele não?

Sabia que ele amou sua mãe, mas se ressentia, mesmo que ele não tivesse contado a ela sobre o ressentimento. Ressentia-se por ela morrer e deixá-lo com um pai que não tinha ideia do que fazer com o seu filho bastardo. Sabia que ele amava sua irmã e seu irmão caçula, mas se preocupava porque sua irmã não o deixava protegê-la e seu irmão se recusava a tentar se proteger. Ele amava a cor verde, mas odiava a cor azul só porque parecia ser a favorita de todo mundo. Sabia que ele amava as crianças, porque sempre que sua mãe tinha crianças na pousada, ele sempre encontrava tempo para elas. Odiava, odiava com uma paixão, qualquer um que se atrevesse falar grosseiramente a uma criança. Ele amava os cães, mas não ligava muito para os gatos.

Ele não disse nenhuma dessas coisas, mas ela sabia.

Sabia.

Quando o pior das lágrimas finalmente parou, recuou e aceitou o lenço que ele tirou da caixa sobre a mesa ao lado do sofá. Enxugou e assou o nariz, Eve finalmente conseguiu controlar suas emoções o suficiente para sentar e parar de chorar como um bebê.

—O que você vai fazer? — Ele perguntou gentilmente.

O que ela deveria fazer?

Encolheu os ombros, enxugando as lágrimas novamente. — Estou muito brava com você, também,— informou ela, com a voz rouca das lágrimas que derramou. — Eu não sou um bebê, Dawg. Você poderia ter me dito, e eu teria ficado longe dele.

— Será que você teria? — Diversão gentil encheu sua voz. —Você o conhecia tão bem que não sabia que ele estava trabalhando alguma coisa?

— É claro que eu sabia.—Indignação encheu as lágrimas. — Sabia que estava trabalhando algo, mas eu pensei que fosse vigilância.

— Que vigilância? — Dawg olhou para ela, surpreso, ela enxugou as lágrimas novamente.

— A vigilância do Juiz Kiser. — Suspirou novamente.

— Quem está vigiando o Juiz Kiser? — Ele franziu a testa, obviamente, ou desconhece a vigilância ou está tentando esconder o seu conhecimento.

— Não sei quem faz. — Ela balançou a cabeça. — Não é como eles se apresentam Dawg.

— Como você sabe sobre isso, então? — Ele exigiu, franzindo a testa para ela.

Talvez ele não soubesse sobre isso.

— Eu ouvi Jed na outra noite. — Sorrir com a lembrança. — Você não pode convencer esses meninos da cidade como o som expande à noite, pode? Ele estava de um lado para o outro da casa falando em seu telefone celular sobre a vigilância do Juiz Kiser. Você acha que tem alguma coisa a ver com as suas conexões com a Liga da Liberdade?

—Ele está ligado à Liga da Liberdade? — Dawg estava tentando esconder seu choque.

— Porra, Dawg, pensei que você soubesse tudo o que está acontecendo. — Ela realmente conseguiu uma risada.

Dawg balançou a cabeça. — Como Kiser está ligado à Liga da Liberdade?

Na verdade se sentou e olhou surpresa. —Você realmente não sabe sobre isso, não é?

— Eu realmente não sei sobre isso, — concordou, descrença ecoando em sua voz.

— Ok, bem, talvez seja melhor você verificar isso. — Sorriu para ele, porém, rápido.

Voltando o olhar para o colo mais uma vez, viu quando ela torceu os dedos.

— Gostaria de poder corrigir isso. — sussurrou, as lágrimas finalmente pararam de cair. — Eu gostaria de poder voltar atrás e entender melhor as coisas. Gostaria de corrigir isso.

— Como você faria isso? — Ele perguntou baixinho.

— Eu teria ficado longe dele, — insistiu ela, olhando-se para atender a compaixão sombria em seu olhar. — A culpa foi minha, Dawg. E não sua.

O aceno de cabeça foi seguido por seus braços fortes em torno dela quando a puxou para seu peito duro. — Não foi sua culpa, irmãzinha. Não foi sua culpa.

Dawg olhou através da sala, olhando para a parede, lutando para segurar a raiva dentro dele. Ele cresceu, percebeu. Christa tinha realmente conseguiu amadurecê-lo um pouco, porque ele não estava planejando matar o desgraçado. Ainda estava sentado aqui, confortando sua irmã e considerando a melhor forma de lidar com a situação.

Sua melhor aposta, porém, era matar o desgraçado.

Ou pelo menos, ajustar dolorosamente as contas com ele.

Infelizmente, tinha um sentimento muito ruim de que não iria se contentar com uma discussão violenta com o Sr. Campbell.

Uma discussão muito violenta.

 

Entrando na pousada pela porta da frente, no dia seguinte, algo que raramente fazia, Eve andou em direção à escada que levava à residência principal, e ao quarto de sua mãe.

— Eve, querida, você precisa de algo? — Sua mãe saiu da cozinha para a sala de jantar e gritou para ela.

Recuando, Eve virou-se e entrou na sala de jantar, para encontrar sua mãe.

— Você está ocupada, mamãe?

É claro, sua mãe estava sempre ocupada. Mercedes Mackay não era uma pessoa que podia tolerar ficar sentada por longo período de tempo. A menos que estivesse dormindo.

— Claro que não, estava apenas fazendo torta para sobremesa amanhã. Venha para a cozinha.

Ela quase riu. Sua mãe não considerava fazer torta uma tarefa?

Entrando na cozinha, Eve moveu-se para o balcão na frente do corredor central no meio do chão da cozinha e puxou um banquinho anexo debaixo do balcão.

Tomando seu lugar, observou enquanto sua mãe abria a massa da torta com cuidado, a boca de Eve sentiu o gosto da massa folheada, que sabia que surgiria uma vez que sua mãe havia terminado.

— Está tudo bem, Eve? — Mercedes fez uma pausa em sua preparação da torta, seu olhar intenso no rosto de sua filha. — Você está bem, querida?

—Estou muito bem.— Balançou a cabeça enquanto agarrou as mãos no balcão e a apertou debaixo dela.

— Não, você não está, — sua mãe adivinhou. — Se você estivesse não estaria escondendo seus punhos sob o balcão, e seus olhos não pareceriam esmeraldas feridas.

Eve piscou de volta a emoção ameaçando encher os olhos já que as lágrimas a estava traindo, pois nunca estavam longe.

—E agora você está à beira de lágrimas. — Mais do que um pouco preocupada agora, Mercedes colocou a massa da torta para o lado, lavou as mãos rapidamente na pequena pia no balcão antes de secá-las se moveu para perto de sua filha no outro lado. Sentando-se no banco do balcão ao lado de Eve, puxou os punhos de Eve de debaixo do balcão. Estavam tão apertados que os nós dos dedos estavam brancos. Passando a mão suavemente sobre eles, Mercedes olhou Eve em silêncio por longos momentos.

Quando as palavras começaram a sair, Eve não pôde impedi-las. Todas as coisas que não pôde dizer Dawg enquanto conversavam derramou sobre sua mãe, a dor, a sensação de estar tão completamente ligada a Brogan como se ninguém mais no mundo existisse, o conhecimento seguro e certo de que ele se importava com ela, se importava profundamente, e a certeza de Eve que isso iria transformá-la.

— É como se ele estivesse determinado a me afastar, mesmo quando me puxou para ele, — sofria, seu coração tão pesava no peito com uma dor física desgastante. — Eu não sei o que fazer mamãe, — sussurrou, olhando para sua mãe quase suplicante. — Eu não sei como deixá-lo ir. Eu não sei como agir, porque ele já possui tanto de mim, não sei se meu coração sobrevivera simplesmente se desistir.

No entanto, não sabia mais o que fazer. Brogan fora embora há mais de uma semana e, apesar de Jed e Eli ainda estarem na cidade, eles raramente iam às suas suítes também.

Mercedes ouviu, com o coração quebrado por sua filha e por Brogan.

Ele era um bom homem. Sabia que ele era. Seu Tim pensava muito bem dele, e Tim era um excelente juiz de caráter. Mas só porque era um homem bom não fazia dele um homem que soubesse cuidar de um coração precioso dado a ele.

—Você acha que você está grávida, Eve? — Mercedes perguntou então.

—Bem, agora, mamãe, eu nunca estive grávida, então eu realmente não sei, — Eve exclamou em frustração. — Como você sabe?

Os olhos de Mercedes escureceram com preocupação, embora não houvesse um lampejo de emoção nas profundezas, Eve notou. —Você pode sentir isso, Eve. Desde o primeiro dia, se você apenas pensar na criança que poderia estar crescendo dentro de você, apenas sentir o seu filho. — Estendendo a mão, segurou a bochecha de Eve com a palma da mão. — Eu soube no momento que concebi você, — sussurrou. — Chandler tinha me deixado naquela manhã, e lá me sentei na casa sem ele, com medo de estar sozinha em um país estranho, incapaz de entender a linguagem do povo ou o lugar, estava muito assustada. — a lembrança daqueles anos assombrava sua mãe, Eve sabia.

— Eu estava sentada lá na mesa da cozinha assistindo ao nascer do sol, espalhando seu calor através dos desfiladeiros e morros, estendendo para a casa. A luz deslizando através das janelas, até chão, e vi quando ela avançou arrastando em toda a cozinha, chegando mais perto a cada momento. — Ela riu. — Um raio de luz é muito aventureiro. Ele deslizou por cima do meu pé descalço, subiu minha perna... — Sua mãe tocou sua barriga como se lembrar desse momento. — No momento em que chegou a mim aqui,— movendo suas mãos, ela apertou seus dedos em seu abdômen, seu rosto iluminou de alegria como se tivesse retornado aquele momento, — então eu você, — ela sussurrou. — Minha primeira. Havia este calor, como se o sol tivesse afundado dentro de mim para tocar em você. E eu sabia que não estaria mais sozinha. Meu filho estaria comigo, e iria encher o meu coração.

Eve maravilhou-se com a expressão no rosto de sua mãe e o amor que parecia transformar cada centímetro dele.

— Mas, mamãe, — sussurrou. — Ele a estuprou. Uma e outra vez, em sua tentativa de forçá-la a procriar seus filhos.

— Mas eu não tinha filhos, tinha? — Mercedes lembrou com ênfase. — Eu tinha minhas lindas, lindas filhas, e por todos esses anos, elas me sustentaram.

— Você poderia ter ido para a escola, mamãe, — Eve protestou. — A escola real.

— Eu poderia ter ficado na Guatemala, assim como Chandler ameaçou fazer, mas eu não fiquei, — sua mãe apontou antes apertando ambas as mãos e olhando nos olhos de sua filha. — Ame-o se for preciso; liberte-o se precisar, porque você não pode prender a alguém que não sente a morte de tudo sem você. Se ele não se sentir assim com o pensamento de perder você, então você não precisa dele, querida. Você merece muito mais. Se você levar o filho dele, então o valorize; dê-lhe todo o amor que você vai encontrar dentro de você deste o dia do seu bebê nascer. Mas — as mãos segurando Eve quando se aproximou, aguçou seu olhar, tornando-o mais difícil — não o deixe roubar sua alma, Eve. Ele pode ter o seu coração e seu espírito feminino, mas se você o deixar roubar sua alma, então você e seu bebê só vão sofrer a perda. O seu senso de aventura, a sua independência, e seu amor ao mundo e por si mesma são somente seus. Ninguém pode tirar isso de você, se você não permitir.

Eve olhou para sua mãe em confusão. — O que quer dizer? — Mas tinha uma sensação de que entendeu completamente.

— Ah, Eve, você sabe o que quero dizer,— sussurrou. — Você está deixando este homem roubar sua alma, não deixe a menos que ele dê a dele em troca. Enquanto você tiver essa parte de você, sempre terá vontade de garantir que ele nunca quebre você, ou quebre a alegria de estar com seu filho.

Os lábios de Eve tremeram por um momento antes de encontrou de repente com os olhos secos, a força que sempre a sustentou finalmente despertou novamente com uma vingança.

— Eu posso viver sem ele, — concordou.

Os dedos de sua mãe arrastaram sobre seu rosto como um sorriso nos lábios de aprovação encheu seus olhos castanhos dourados. — Você vai chorar muitas vezes, — sua mãe lhe assegurou. —Vai enfurecer, vai chorar e vai pedir a Deus por isso. Mas sempre vai encontrar-se de novo, e nunca vai vender sua alma a um homem que não pode amá-la. Se ele não pode amá-la com todo o coração e todo o espírito também, então você estará melhor sem ele.

Eve assentiu. Estendendo a mão, colocou os braços em volta de sua mãe e segurou firme. —Eu te amo, mamãe, — sussurrou.

— E eu te amo, minha Eve, — sua mãe jurou, abraçando-a tão ferozmente. — E se você levar seu filho e ele não desejar fazer parte de suas vidas, suas irmãs e eu vamos cercá-la e esse bebê precioso com todo o amor que você possa precisar. Eu lhe prometo isto.

Eve assentiu contra o ombro de sua mãe como uma única lágrima escapou.

Uma última lágrima. A última pela a criança que ela foi até que se encontrou nos braços Brogan. Uma última lágrima pelo que pode nunca ser capaz de corrigir.

Poderia amá-lo, e o amava.

Mas nunca mais perderia a si mesma por medo em sua longa caminhada.

Ou por medo de ter dado seu coração a ele.

 

Timothy afastou-se da porta da cozinha, virou-se e passou pela sala de jantar, as mãos enfiadas em calças como uma carranca puxada em sua testa.

Ele ouviu tudo. Dawg disse a ele na reunião, então chamou mais tarde naquela noite para lhe dizer o resto. Nem ele nem Dawg tinham certeza de como Eve iria lidar com isso. Se ela era forte o suficiente para realmente amar e entender um homem como Brogan.

Ela era muito forte para ele, Timothy decidiu.

Inferno, Eve era boa demais para os gostos de Brogan Campbell e seu coração danificado.

Ele daria ao garoto uma chance, no entanto. Mercedes pediria isso a ele, a conhecia bem o suficiente para saber disso. E não havia nada que pudesse negar sua Mercedes.

 

Banhada e deitada em sua cama nua e relaxada pela primeira vez desde que deixou Brogan na cabana, Eve percebeu o quão desesperadamente sentia saudades dele.

A maior parte fora culpa dela, admitiu. Manteve-se longe de casa e longe dele até que soube que ele deixara a cidade. Mesmo Dawg não sabia quando iria voltar, e ela estava hesitante em perguntar a Timothy.

Timothy era muito protetor sobre ela e suas irmãs como imaginava que teria sido com sua filha que perdeu há muito tempo. Felizmente, ela nunca despertou suspeita sobre seu lado protetor.

Deitada na cama, agora, entrando e saindo no mundo dos sonhos, encontrou suas memórias voltando-se ao prazer que encontrou nos braços de Brogan.

Aqueles beijos escaldantes completamente destrutivos. A maneira como a tocava, como se soubesse que cada toque fosse exatamente o que ela precisava. A maneira como fez ser doloroso e requintadamente prazeroso. Um misto de prazer e dor em que ela poderia se tornar viciada.

Quando seu corpo começou a aquecer, a pulsar com as memórias, ela encontrou as mãos se levantando para seu corpo, acariciando seu abdômen. Uma mão acariciou os seios ao longo da curva arredondada, deslizou o dedo sobre o mamilo enquanto sua a respiração começou a acelerar.

Fazendo uma pausa, seus olhos abrindo em um gemido frustrado, Eve levantou-se da cama e recolheu o vibrador que comprou há alguns anos e nunca usou corretamente. Após estar Brogan, estava determinada a usá-lo, ele foi o seu primeiro. Não era mais virgem.

Esse véu da inocência se foi agora. E o deu ao único homem que sabia iria prender sempre seu coração tão plenamente quanto Brogan o fez.

O calor começou subir no tecido macio e delicado dos músculos de sua vagina atormentada agora. Seus mamilos e seios doíam, seu corpo formigava pelo toque, e estava certa de que fazer-se gozar seria melhor do que nada.

Tinha a memória de seu toque, conheceu recentemente e era como se tivesse acabado de toma-lo no dia anterior.

Deitada de costas na cama, Eve continuou se tocando, se acariciando. Em sua mente ele estava com ela, um pouco ofegante, gemeu e se encontrou cheia de fome que não podia controlar.

Seu próprio toque não era tão quente e sabia. Não era tão instintivamente calejado. Mas teria que ser suficiente. O suficiente para construir a necessidade e o prazer, até que fosse capaz de deslizar o vibrador dentro do canal confortavelmente com um desesperado gemido.

Sofria por ele.

Precisava dele.

Mas se fosse preciso, viveria sem ele. Agora tudo o que tinha a fazer era convencer o seu corpo disso.

 

O pacote de compensação que os Mackays queriam não era fácil de adquirir. Quando chegou Brogan teve que ameaçar Doogan com seu pai, o diretor e suas ações, se não cedesse.

Quase três dias depois de partir para D.C., Brogan voltou para Somerset após a meia-noite e foi direto para a pousada.

Ele sentiu falta de Eve.

Admitir isso não fora fácil. Perdeu duas noites de sono, masturbou-se mais do que gostaria, e descobriu que não ficou nem um pouco excitado, quando visitou o que fora seu boteco favorito para beber com seu pai.

Não era pessoa do tipo que gostava de sexo por apenas uma noite, mas isso não significava que não pudesse ficar no mínimo excitado quando interesse óbvio era demonstrado. Até agora. Mas tudo o que podia pensar era em Eve e o sentimento que teve quando estava dentro dela. Aquela sensação que podia sentir parte de sua alma e que ele não tinha o direito ter. Parte de seu coração que ele sabia que nenhum outro homem jamais teve, jamais chegou perto.

Indo para a área de estacionamento e desligou o motor da Harley, respirou e suspirou em alívio, antes de tirar o capacete e pendurá-lo sobre o guidão da moto. Olhando para o lado da casa, pôde ver uma luz fraca debaixo das cortinas de Eve, e seu pênis chamou a atenção de imediato.

Por um brevíssimo instante, brevíssimo, um sentido de conhecimento em sua consciência e todo o seu corpo apertou.

Filho da puta, sabia o que estava acontecendo, mas seria um condenado se admitisse. Ainda não, de forma alguma. Não havia nenhuma maneira no inferno de que pudesse ter uma conexão com uma mulher. Mas podia senti-la, podia imaginar exatamente o que ela estava fazendo e sabia nas profundezas de sua alma que estava certo.

Respirou fundo, andou pela varanda, fazendo o seu caminho rapidamente ao longo do alpendre, ultrapassou a porta de sua própria suíte, na direção do quarto de Eve.

Ele não se incomodou em bater.

Deslizou a chave que tirou do seu quarto e copiou para si antes de sair, rapidamente, calmamente abriu a porta do pátio e entrou.

— Foda-me, — gemeu aproximando, arregalando os olhos, sua respiração parou em seu peito com a visão que seus olhos encontraram. — Eu juro por Deus, se você se mover, eu vou morrer.

Ela não se moveu.

Os joelhos dobrados e levantados, com os pés delicados bem plantados contra o colchão, com os olhos esmeralda semicerrados e queimando de desejo, ela deslizou o vibrador para fora de sua vagina, mas não todo, a ponta ficou, em seguida, empurrou lentamente, emocionante.

Tão fodidamente lento, que ele jurou que ela prendeu a respiração esperando por ele para parar. Seus quadris se levantaram, sua respiração presa enquanto o brinquedo mergulhava mais fundo dentro dela até que seus cílios vibraram quando ela não aguentou mais.

Fechando a porta com cuidado, travando-a sem tirar os olhos dela, Brogan moveu uma mão para os botões de sua camisa e rapidamente os soltou.

Sentando na cadeira próxima à cama, tirou suas botas, em seguida, levantou-se e tirou a camisa por seus ombros. Estava respirando pesadamente enquanto suas mãos foram para os botões de metal de sua calça jeans, soltou-os, em seguida, rapidamente, tirou o jeans. Ainda olhando para ela, lutando para se lembrar de como respirar, passou os dedos de uma mão ao redor de seu pênis e a observava, hipnotizado.

Acariciou a carne endurecida da base à ponta, um gemido saiu de seu peito enquanto olhava o pau artificial enterrados nos músculos internos da vagina. Isso brilhava enquanto os sucos escorriam por suas coxas. Uma imagem realista, a cabeça vibrava e suas veias salientes era um substituto pobre para o que ela queria, no entanto.

Desesperado por ela, seus joelhos fracos, Brogan moveu-se para a cama, sua mandíbula apertada enquanto ele a assistia se foder com o vibrador, observou a necessidade que queimava em seus olhos. Aproximando de um lado da cama, se moveu com cuidado, ajoelhando-se sobre o colchão enquanto seu olhar se estreitou no tubo de lubrificação ao lado dela.

̶ Ah, querida,— sussurrou, vendo como a língua passou sobre os lábios. — Mantenha-se fodendo com esse pau de brinquedo.— Aproximou, ele levou seu pênis para os lábios, observando quando eles se separaram e sua língua quente lambeu saboreando a cabeça do seu pau.

Sua mão vacilou, o vibrador pausou em seu curso. Brogan afundou lentamente a cabeça de seu pau entre seus lábios enquanto sua língua roçou contra a parte inferior sensível e um ofegante gemido vibrou contra seu pênis.

— Linda Eve, linda, — ele gemeu, estendendo a mão para o lubrificante quando ela colocou os dedos em torno do eixo de seu pau e começou a trabalhar sua boca e língua sobre a cabeça, como se estivesse faminta pelo gosto dele.

Estava tudo bem, porém, sabia o que fazer por ela. Sabia como fazê-la sentir-se danada de bem. Sabia exatamente o que fazer para garantir que seus sentidos fundissem com os dele e assim ela não teria uma chance de convencer-se a negá-lo.

— Ahh, doce Eve, — sussurrou, empurrando o vibrador lentamente em seu corpo. — Vamos ver o que podemos fazer para cuidar de você.

Com o vibrador penetrando a boceta dela, nua, as dobras saturadas separadas e agarrando-o firmemente, Brogan cuidadosamente revestiu seus dedos com o gel que encontrou a seu lado. Abrindo as pernas com firmeza, chegou sob o brinquedo e encontrou a entrada apertada, fechada de seu traseiro.

Sensual, exuberante, sua Eve dava tudo de si para ele. Em vez de acalmar ou congelar em choque com seu toque, ela levantou os quadris, espalhou as coxas enquanto ela se rendeu a sensualidade corajosa e profundamente erótica da mulher que ela era.

Cerrando os dentes, controlando de volta a necessidade de satisfazer a sua fome como um animal desesperado para transar, ele se obrigou a ser paciente.

Com um dedo, começou a trabalhar na pequena entrada íntima abrindo um pouco de cada vez. Usando o gel lubrificante, bem como seus sucos que escorriam pela sua vagina, Brogan preparou a entrada, camada após camada, em seguida aplicou o gel fresco enquanto trabalhava com o dedo dentro dela.

O broto delicado de seu clitóris inchou até que apareceu acima das pregas em torno dele. Os sucos choravam de sua vagina, derramando ao longo das dobras, em suas coxas e deslizando lentamente para a entrada apertada de seu traseiro enquanto Brogan trabalhava para abri-lo.

A boca de Eve trabalhava em seu pau, chupando e lambendo-o, sugou com seus lábios quentes então ele sentiu-se perdido pela fome que vinha dela.

Pequenos gemidos vibraram contra a cabeça de seu pau, o desespero, a necessidade de ser fodida refletiu no profundo gemido quando ele a fodeu com seu dedo dentro de sua bunda.

Quando ela começou a levar um dedo facilmente, Brogan acrescentou outro. Pressionando dentro dela, teve que se conter a força, fazer cálculos em sua cabeça o suficiente para não machuca-la, a sensação era uma tortura erótica entorno de seu pau e suas bolas.

Ergueu até que estava olhando para ela, observando como ela o fodia com sua boca com golpes rasos, Brogan sabia que não haveria um inferno se pudesse sobreviver sem ela, sem isso.

Ele estava no céu, além do tempo, no entanto. Ele não se afastou, ia aproveitar disso por mais um tempo. Se for levá-la como estava morrendo de vontade de fazer, melhor fazê-lo na primeira rodada. E isso não iria durar tanto tempo, não depois de passar mais de uma semana longe dela, do desejo dela.

Prendendo a respiração na agonia sensual, ele se afastou dela.

— O que você está fazendo? — Movendo-se para sentar-se diante dele, para capturar seu pênis em suas mãos mais uma vez, Eve encontrou-se virado sob estômago uma vez que Brogan deslizou entre as coxas dela, impedindo-a de fechá-las para segurar o vibrador dentro dela.

Prazer rasgou por ela como ele segurou a base do pênis falso e deslizou lentamente para trás antes de trabalhar dentro dela mais uma vez. Ele repetiu o movimento, enviando inúmeras sensações de fogo atacando as terminações nervosas internas e arrancando um grito áspero de seus lábios.

— A sensação é tão boa como se fosse eu? — Sussurrou atrás dela, seus lábios pressionando contra sua coluna, entre as omoplatas enquanto ela respirou duro embaixo dele. — Diga-me, baby, sentir esse pinto pequeno é tão bom quanto o meu grosso? Será que estica sua vagina tão bem, torna-a tão selvagem para um orgasmo, como eu faço?

— Não, — ela gritou sem fôlego, arqueando seus quadris, as coxas se espalharam insinuando para ele.

Foda-se, sim, era o que ele queria.

O lubrificante na entrada do ânus brilhou com a mistura do gel e seus sucos quando ela se ergueu para ele.

Ele deslizou os dedos de sua mão livre ao longo da fenda estreita que separava suas bochechas traseiras. Encontrou a abertura fechada novamente, observou seu pau apertar e latejar quando ele pressionou a ponta de dois dedos contra a abertura. Entrando facilmente e lentamente contra a pele enrugada, sentiu quando os músculos delicados lentamente se separaram, aceitando as pontas dos dedos, em seguida, sentiu os músculos internos agarrar em volta de seus dedos.

Eve estava suspensa na extremidade de pura sensação elétrica e choques que corriam e a queimavam de prazer. A sensação dos dedos dentro de seu traseiro, o brinquedo vibrando suavemente dentro de sua vagina estava enchendo-a com tanto prazer que se sentia torturada por ele.

— Porra, Eve, como eu amo o seu corpo. — Gemeu atrás dela. — Não importa o que faça, eu amo te tocar. Amo cada carícia, cada beijo, cada penetração.

Não, ela adorava isso. Adorava cada carícia, cada beijo, cada penetração.

— Você sabe o que eu vou fazer com seu traseiro quente?

Ela estremeceu debaixo dele, a antecipação enviando uma descarga de adrenalina rasgando-a e sensibilizando seu corpo ainda mais.

—Vou esticar o seu traseiro muito agradável e doce, com três dedos, em vez de dois, eu vou deixar esse pau vibrando em sua pequena vagina apertada enquanto eu fodo seu pequeno rabo quente e apertado.

Tremendo, o calor queimando sua carne, ela pensou que essas palavras deveriam ser vulgares. Elas nunca deveriam ter força para disparar faíscas através dela, quase a empurrando para o orgasmo.

Puxando os dedos de volta, ele colocou outro beijo entre as omoplatas antes de endireitar atrás dela, pura emoção. Quando seus dedos voltaram, estavam frios e escorregadios com a lubrificação. Seus dedos deslizaram dentro dela outra vez, esticando-a lentamente, pacientemente. Puxando seus dedos de volta e lubrificando novamente.

Desta vez, penetrou fundo assegurando que eles atingissem seu objetivo.

O pensamento de levá-lo lá, de sentir seu pau pulsar dentro de seu traseiro, ter os sucos correndo nele quanto deslizava ao longo do vibrador dentro dela. .

— Você gosta disso, baby? — Cantarolou atrás dela, inclinando-se sobre ela para permitir que seus lábios pressionasse o ombro. — Está tomando três dedos, querida. Você está tão quente e apertada em torno deles. Vai sentir isso aprofundar no interior mais apertado, mais quente. Você vai me queimar vivo, Eve.

Se ele não a queimar viva primeiro.

Seus dedos puxaram de volta. Moveu-se sobre ela novamente, apoiando seu peso em um cotovelo ao lado de seu ombro, enquanto seus lábios roçavam sua orelha.

— Você está pronta, querida? — Ele rosnou com a cabeça grossa de seu pênis queimando pressionando entre as bochechas de seu traseiro e encontrou a macia entrada anal.

— Brogan. — Ela estava queimando com emoção e um prazer tão elevado que chegava a quase agonia. Eve respirou quando sentiu a cabeça ampla pressionando contra a entrada sensível.

As terminações nervosas da carne grossa quente estimulando cantava em êxtase, criando uma sensação de prazer tão intensa, dor ardente, que ela não tinha ideia de nada mais intenso.

—Traga-as pernas juntas, — disse ele num gemido atrás dela, posicionando as pernas por entre as dela até que os joelhos dele a abraçavam e de repente ela estava segurando o pênis falso vibrando dentro de sua vagina enquanto a pressão adicional criava uma tempestade dentro da carne delicada.

Foi um lento, escaldante empalhamento de seu ânus, que no entanto, a despiu de qualquer senso de realidade. Com cada roçar de seus quadris, cada pressão da cabeça do pau grosso trabalhando o seu caminho dentro de seu rabo devastou seu autocontrole.

— Brogan. — Ela ofegou seu nome, certa de que não poderia suportar outro toque, ainda que estivesse desesperada para ser tocada em todos os lugares.

Libertando os dedos dos cobertores em seus lados, Eve deslizou uma mão por baixo dela, seus dedos encontrarem os bicos dolorosamente duros de seus seios e prendeu um entre o polegar e o indicador.

— Oh, Deus, Brogan, por favor. Por favor... — O surto agudo de calor que pulsava do mamilo rolou e puxou uma pressão de calor que golpeou de seu ventre para seu clitóris.

Os músculos do ânus apertaram em torno da ponta latejante de seu pênis, sentiu a fome vibrando em sua vagina percorrendo seu clitóris com tanta intensidade que ela nunca sentiu antes.

Sua mão livre agarrou seu quadril enquanto seus lábios alisava o pescoço dela, por cima do ombro. Quando os dentes agarrou a base do pescoço, no ponto entre o ombro e coluna sensível, a cabeça de seu pau deslizou totalmente dentro do aperto, trêmulo da entrada e enviou uma onda chocante de prazer através de Eve tão intensa que beirava a agonia.

Um grito rouco, estrangulado escapou dela enquanto seus quadris empurraram, levantando, pressionando mais perto, fogo e gelo cruzando suas terminações nervosas quando seus sentidos caíram no caos.

— Você me pertence, Eve, — falou baixinho, o tom profundo e sexual de sua voz deslizando através de sua consciência com um erotismo que chegou às profundezas de sua sensualidade mantendo-a cativa.

Não havia espaço para engano, nem lugar para se esconder ou negar o que ela sabia que era verdade.

— Diga-me, Eve, — exigiu, sua língua lambendo as mordida antes que seus lábios se movessem para sua orelha. — Diga-me que você é minha, Eve.

— Sua, — ela chorou desesperadamente, seu ânus apertando involuntariamente, enquanto ela lutava para pressionar mais junto, para conduzir seu pênis mais profundo.

Ao mesmo tempo, seus quadris pressionou para frente, a pressão adicional de repente dirigiu a cabeça larga para além do anel apertado de músculos apertados em resposta à pressão anterior queimando claramente. Êxtase e agonia derramaram através de seus sentidos. Fogo e gelo arrecadaram mais das terminações nervosas que pareciam ignorar seu toque e gritando na super estimulação.

Seus quadris empurrando, arqueando as costas como se o sentisse dirigir para o máximo, Eve gritou de prazer torturando seus sentidos, expandindo sua consciência de forma brutal.

Deslizou a mão entre seus corpos e encontrou a base do vibrador vibrando dentro de sua vagina, Brogan encontrou os controles. Gentilmente tomou um pulso, furioso interminável de sensações que viajou através de sua vagina até o ponto onde as terminações nervosas do clitóris encontrou a carne raramente tocada no centro dentro de sua vagina.

A estimulação balançou através de seu corpo enquanto seus quadris se moveram para trás, dirigindo seu pênis para o tecido ordenado de seu traseiro.

Cada alongamento no curso queimava enviando picos cada vez maiores de sensações que rasgavam através de seus sentidos, então sentiu a mão de Brogan segurando seu pau, puxando os dedos para baixo de seu corpo enquanto ele dirigia seu pênis dentro dela, estirando-a de novo com cada impulso.

— Toque-se, querida, — rosnou atrás dela. — Deixe-me sentir você acariciando seu clitóris querida.

Irracionalmente, ela concentrou seus sentidos totalmente em cada curso de fogo em seu traseiro, com as vibrações e do estímulo de seus dedos contra seu clitóris a enviava para o alto, dirigindo os pontos de sensações que surgiam através dela.

— Porra, sim, — ele rosnou atrás dela, alisando, ambas as mãos segurando firmemente seus quadris enquanto ele começou a se mover mais duro, mais rápido atrás dela.

Ele arrastou seu pau totalmente no canal apertado, só para voltar imediatamente, transando com ela até o máximo quando um êxtase agonizante atravessou, ajuntando seus sentidos e queimando com força.

Cada impulso pressionava o vibrador mais fundo dentro dela, enquanto cada recuo diminuía a pressão. Um áspero gemido derramou de seus lábios, com cada pulsar da ponta do vibrador contra os músculos internos ligados diretamente ao seu clitóris implorou, implorou, pediu mais com o ritmo crescente das penetrações de seu pênis.

Eve não conseguia respirar. Não conseguia pensar. Não ia sobreviver.

— Porra. Eve... — O rugido de êxtase masculino veio até ela se sentiu que fosse desmaiar.

Sensação. Agonia. Prazer que beirava a insanidade.

Seu orgasmo a atravessou, misturando seus sentidos tanto quanto sua vagina, os espasmos musculares de seu ânus ordenhando, o pulsar forte de seu clitóris explodiu em sensações dolorosas. Ela foi arremessada em êxtase. Ondas brutais de prazer agonizante golpeando seus sentidos, que cada terminação nervosa parecia que ia explodir, provocando um incêndio dentro de seu corpo limpando sua mente e lhe enviando zunindo pelo caos.

O medo a arrastou de volta. A destruição completa de seus sentidos pode ter sido enfraquecida por um senso inato de sobrevivência que teria levado a criatura sensual explodindo em êxtase de volta para os limites de seu corpo.

Mas ela não estava sozinha.

Brogan estava ao lado dela, seu espírito envolvendo em torno dela, infundindo nela, segurando-a em um mundo de êxtase, ofuscante esmagador.

Ela estava chorando. Podia sentir isso, sentir suas próprias lágrimas quando o prazer explodiu, mais forte, e a amarrou-a ao homem, levando-a através de cada tempestade caótica de êxtase que a atravessou.

A sensação de sua liberação jorrando contra as terminações nervosas nuas dentro de seu ânus era um impulso adicional de sensação, outra explosão.

— Minha, — ele rosnou, seus lábios em sua bochecha, o rugido surgiu através dela com outro pulso de sensação. — Diga-me, Eve. Diga-me.

— Sua. Sua. — ela disse em um soluço. — Oh, Deus, Brogan. Eu te amo. Eu te amo...

Ele era dono dela.

 

Brogan despertou com Eve aninhada em seus braços, o calor de seu corpo nu invocando uma resposta que tinha certeza que não estava muito preparado.

Inferno, não estava pronto para enfrentar o calor que podia sentir se emergindo. Um calor que ameaçava ultrapassá-lo e se conscientizar de que partes dele não sabia que existiu até Eve. Sentiu-se drenado, física e emocionalmente, olhando para seu pênis lhe assegurou que estava mais do que pronto.

Ele sorriu contra seu cabelo com o pensamento. O rosto dela estava embalado contra seu coração, seus braços segurando-a firmemente contra ele, e por alguns curtos minutos poucos realmente pensou em voltar a dormir. Até que sentiu mudanças no padrão de respiração, e jurou que a sentiu despertar.

Havia a consciência de que podia senti-la se movendo, uma gentileza, uma confusão inicial e um sentimento de contentamento e satisfação em seguida.

— Eu não esperava que você estivesse aqui quando eu acordasse, — ela murmurou com um sorriso sonolento contra o peito, como os dedos de uma mão roçando contra o pelo que cobria seu peito. — Você sabe como é bom, Brogan, despertar com você?

Ele sabia, porque sentia o mesmo. Não apenas sentiu a sua própria satisfação a propósito, mais estava sentindo o dela também. Tinha que ser a dela, porque era completamente diferente do que ele conhecia como contentamento o fazia sentir-se.

Era gentil, era inocente. E Brogan sabia que ele não era inocente. Sua inocência foi arrancada no dia que soube que sua criança fora deliberadamente destruída antes mesmo de começar a viver. Uma vida inocente mal formada porque preservativo falhou e tinha de alguma forma adquirida de um buraco minúsculo, minúsculo na ponta.

Isso foi há muito tempo, devia ser esquecido agora.

Foi há anos atrás, e ainda se sentia como se fosse ontem.

— O que?— perguntou, olhando-o de perto.

— O que? — Ele balançou a cabeça, confuso.

— Esse olhar em seu rosto — o atacou. — O que você estava pensando?

Ele respirou pesadamente. — Eu estive envolvido uma vez.

— A noiva que abortou seu bebê? — Ela assentiu com a cabeça, a palma da mão achatada contra o peito confortavelmente.

Empurrando seu cabelo para trás de seu rosto, viu quando ele caiu sobre seu rosto e no ombro.

— Como você, meu pai não era casado com a minha mãe, — ele disse suavemente, os dedos enroscando em seu cabelo quando sentiu uma sensação de conforto envolvendo em torno dele. — Como a sua, a minha mãe lutou até que eu tivesse cinco anos, quando ela foi assassinada por um adolescente drogado com uma arma roubada e estava procurando por uma refeição no restaurante que ela trabalhava. — Balançou a cabeça com amargura. — Se ele tivesse pedido, ela teria lhe comprado uma refeição, mas ele pediu ao proprietário primeiro. Quando o velho bastardo não lhe deu comida, ele puxou a arma e atirou na cabeça da minha mãe. Então se virou para o proprietário e pediu novamente. Ele deu a refeição. Sentou-se e comeu enquanto minha mãe sangrava no chão e os clientes na lanchonete corriam para se salvar.

— Sinto muito, Brogan, — sussurrou, sua compaixão envolvendo em torno dele.

Um sorriso amargo puxou seus lábios quando deslizou a mão em seu rosto por um momento, atraindo a gentileza, isso foi muito além dela.

— Eu quero que você entenda, — ele explicou. — Como eu disse, tinha cinco anos. Meu pai não sabia que eu existia. Quando o Serviço Infantil chegou a sua porta comigo, ele olhou para baixo, e eu vi o lábio enrolar de nojo quando ele disse: "Inferno, eu paguei para ela a abortar o pequeno bastardo." ...

Seus olhos se arregalaram indignada.

— Ele me levou para dentro. — Suspirou. Duas semanas depois, eu estava em uma escola militar quatro estados de distância. Voltei para Somerset nas férias e para o verão e fiquei com a minha tia até que ela morreu em um acidente de carro quando tinha dezesseis anos.

— Uma mudança abrupta de um lar amoroso para um mundo frio, sem emoção,—ela sussurrou, seus olhos esmeralda escuro com angústia, com raiva em pensar na crueldade de seu pai.

E sim, foi cruel.

— Eu tinha dezoito anos e trabalhava com o FBI, como alunos especiais e fomos informados que John David Bryce foi designado como diretor do escritório, e, eu me reportaria a ele. — Havia algo no fato de que ele a estava me segurando, suas mãos acariciando seus ombros, seus dedos saboreando a sensação de sua carne macia, de alguma forma esmaeceu a fúria que geralmente sentia por aquelas lembranças de infância.

— O que aconteceu? — perguntou ela.

Ele bufou com a pergunta.—Eu era o orgulho do meu escritório regional por causa das informações que eu estava relatando sobre um pequeno e seleto grupo de estudantes criando seu próprio grupo de milícia. Eu estava puxando as informações sobre seus pais, figuras políticas e militares, partilhando as informações e arquivos secretos. E quando John David ou JD como eu costumo chamá-lo, veio para o escritório sentindo a necessidade de anunciar o fato de que eu era seu filho. Orgulho e tudo isso. — Ele resmungou em desgosto. — Treze anos sendo ignorado pelo bastardo e de repente eu era seu filho. Quando terminei a graduação sai do programa e fui seguir o meu próprio caminho por um tempo. Isso foi quando eu conheci Candy.

A sensação de seus lábios pressionando contra seu ombro o acalmou, e descobriu que não queria ficar chateado. Não queria que as trevas manchasse a paz que encontrou com ela.

— Eu senti sua falta, Eve, — admitiu, então e ela levantou a cabeça e olhou para ele.

Arrependimento o encheu com a lembrança da dor que tinha causado a ela uma semana antes, o sentimento de traição que sentia que ela conheceu. Inferno, não podia culpá-la por isso.

— Eu senti sua falta. Mais do que você pensa, Brogan — admitiu baixando os lábios, dando um breve beijo persistente antes de se endireitar.

A memória da noite passada o varreu novamente. A sensação de sua entrega para ele, destruiu seus sentidos A combinação do prazer e o calor construído entre eles. Ainda mais claro, porém, foi a memória do gritar de amor por ele, e o conhecimento daquele momento que girou a emoção e de fato o amor os juntaram.

No entanto, não tinha dito a ela que a amava também.

Ele tentou. Seus lábios se separaram, as palavras prontas em sua língua mentirosa mas instantaneamente não respondeu.

Aquela memória o tentou, as palavras esperando mais uma vez, novamente na ponta da língua, encontrou-se novamente incapaz de proferi-las.

Por quê? O que poderia estar o segurando?

Ela olhou para ele com expectativa, esperando. Ela não ia perguntar, e não ia implorar pelo seu amor. Será que ele ia dar de bom grado ou ela não ia levá-lo em tudo.

Ela queria mais do que ele estava lhe dando. Não levou um extra ou intensificou os sentidos para que ela entendesse isso.

Ela ia fazê-lo dizer as palavras, pensou, sentindo a garganta apertar com o pensamento. Ele não dizia essas palavras em um inferno de anos. Mais do que gostaria de lembrar com frequência. Nem sabia se estava ciente de como dizer isso agora.

— Eu senti muito a sua falta — ele tentou, roçando seus lábios contra sua testa, enquanto ela continuava a olhar para ele.

A espinha dorsal de aço puro, Timothy tinha a acusado. Teimosa e determinada como as montanhas em si.

E assim era ela. Mas seu bloqueio contra a emoção com o qual ele viveu por tanto maldito tempo era simplesmente tão teimoso quanto.

Ele não podia dizer isso. Queria, mas havia sempre a uma oportunidade de ter a garota e proteger seu coração ao mesmo tempo.

E isso era importante.

Eve olhou para ele por um longo momento, sentindo um indício de nervosismo, um pouco de incerteza, mas também uma grande capacidade de amar o que ele ainda estava segurando dentro dele como uma aposta para manter-se seguro.

Ela não estava satisfeita com aquilo agora. Queria o amor que ele ainda estava segurando dentro de sua alma como um cativo que se recusava a liberar.

Ela queria tudo dele, e não apenas a parcela que estava disposto a dar agora. Queria o seu coração protegido, aquele que pertencia a ela, ainda que ele o mantivesse fora de alcance.

Ela não estava satisfeita com isso sabendo que ele se importava com ela. Não queria apenas sentir as emoções presas nele. Isso não iria lhes fazer qualquer bem se elas não estivessem livres.

Ela esperou.

Se ela não conseguisse as palavras verbalmente, mesmo podendo senti-las quando olhou de volta para ela, então ela não ia aceitar nada disso. Ela merecia muito mais. Merecia todo o homem que amava, e não apenas uma consciência de que ele poderia amá-la sem liberar suas emoções.

Ela não iria deixá-lo quebrá-la, no entanto.

Não importa o quanto doesse, não importa o quanto ela sofresse por ele ou o quanto isso fosse matá-la se o perdesse, ela não iria deixá-lo quebrar seu orgulho. Não havia nenhuma maneira de fazê-lo de quebrar o seu coração, mas o de suas emoções eram recuperáveis.

Além disso, se ela estivesse grávida, a criança precisaria de uma mãe plenamente capaz de cuidar dela. Se tivesse que fazer isso sem um pai, então, precisava de mais do que apenas uma meia mãe. Ou uma mãe que não pudesse esquecer ter pedido ao pai para amá-la.

Ele. Ela não parava de pensar como o bebê seria. Assim como Christa, Chaya, e Kelly alegou que ter feito com suas filhas, já tinha um sexo atribuído à criança que poderia ser concebida.

Quando ela olhou para Brogan, ele colocou a testa na dela e fechou os olhos, como se quisesse dormir um pouco mais nesta manhã.

Era evidente que ele não ia dizer uma maldita coisa.

Desta vez, não lutaria contra as lágrimas, embora o peito apertasse com a dor do pesar. Não havia lágrimas enchendo seus olhos, apenas uma tingida aceitação com pesar amargo.

— É hora de levantar — ela atacou-o, fingindo que estava tudo bem. — Eu tenho coisas para fazer esta manhã.

Lentamente, cuidadosamente observando-a, ele a deixou ir.

Incerteza cintilou no olhar dele, e apesar de ter sentido isso nele antes, ela ainda encontrou aquela pequena vulnerabilidade cativante. Brogan não era um homem fora qualquer de fraqueza, e ele iria ver a incerteza em qualquer área como uma fraqueza.

— Eu vou te ver esta noite? — Ela perguntou quando se moveu para o armário e tirou uma saia azul clara ocasional caindo logo abaixo de suas coxas, junto com um top correspondente solto.

— Definitivamente — respondeu ele, apoiando a mão sobre a palma enquanto a olhava, seus olhos cinza-azulados refletindo uma luxúria fervendo. — Posso até mesmo sair do trabalho mais cedo. Poderíamos sair para jantar.

Ele estava disposto a sair com ela agora? Por que agora? Porque ele está como medo que ela não fosse esperar até que ele estivesse pronto? Seu jantar com Chatham ou Doogan, como Brogan lhe chamava — não lhe agradava nem um pouco.

Brogan estava pronto para fazer uma reivindicação em público agora, enquanto ele sempre esteve disposto a afastar-se de fazê-lo em particular.

Sua mandíbula se apertou com raiva enquanto ela se afastava dele e voltava-se para o armário de onde ela tirou um par sandálias rasteirinhas de couro de tiras. Ela não o deixaria ver o quanto estava ferida, ou com raiva. Se ele não quer ser dono de seu coração, então não teria nenhum problema em tudo tentar levá-lo de volta.

—Se eu não estiver de volta Quando você voltar, então não irei demorar muito — prometeu lutando para manter a voz em seu tom casual.

A última coisa que precisava era que ele suspeitasse de seus planos.

Mas se ele achasse que ela iria ao redor do Condado de Pulaski e vê-lo voar por aí como um fanfarrão no cio, enquanto todas as mulheres fervilhavam ao redor dele, desde que tinha chegado, então, ele estava louco. Ela seria uma idiota se fosse lidar com as mulheres territoriais espertas de merda que parecia pensar que ele era o seu prêmio pessoal.

Isso não ia acontecer.

— Onde você estará? — Suspeita entrou em seu olhar, bem como em sua voz, embora talvez ele quisesse finalmente descobrir coisas e não ia percorrer esse caminho por muito tempo.

— Recebi uma oferta de emprego. — Ela deu de ombros como se não tivesse importância, enquanto pegava suas roupas íntimas limpas antes de ir para o chuveiro. — Vou me reunir com o proprietário da empresa hoje para que possa me explicar o trabalho.

A oferta veio de outro amigo de John Walker, de Boston no dia anterior. Ele tinha influência suficiente para estar ao redor daqueles que parecia. No início, ela não esteve interessada, até que falou com sua mãe na noite anterior.

— Onde é esse trabalho Eve?

Brogan podia sentir o machado se preparando para cair e poderia chutar a própria bunda por ter chegado tão longe.

Olhando nos seus olhos momentos atrás Eve mostrou a ele mais claramente do que palavras o que seria necessário para mantê-la, e ele a ignorou.

Arrogância obstinada, seu pai a chamava, e agora Brogan poderia muito bem pagar por isso.

— Onde você acha?— Ela riu como se ele devesse saber. Como se a questão fosse discutível.

̶ Meu palpite é, fora de Kentucky, — afirmou.

Eve se virou lentamente para encará-lo, e a resposta estava em seus olhos.

— Boston. — Ela confirmou o seu palpite. — É uma oportunidade maravilhosa. Vou gerenciar vários escritórios e listas de clientes. Minha especialização em administração de empresas, não são poucas...

— Eu te amo Eve...

Ela congelou.

Choque registrado em seu rosto enquanto olhava para ele como se não tivesse ouvido direito.

— O que você disse?

Levantando-se da cama, se moveu para ela. Juntando os ombros em suas mãos, olhando a vulnerabilidade nua de seu olhar.

— Eu disse que te amo Eve, — repetiu ele. — Eu amo você de coração e alma. Eu não sei por que lutei. Mesmo antes de passarmos aquela primeira noite juntos eu sabia que amava você, que não poderia suportar te perder. Com certeza não quero que você se mude para Boston, onde tenho medo de perder você para sempre.

Alegria explodiu em seu olhar, as faces coradas. Será que Brogan sentia isso agora, uma explosão de calor e felicidade encheu sua consciência inteira, em seguida, bateu nela.

Antes de deixar o D.C., os primos Mackay o detiveram por algumas horas. De alguma forma, Brogan se viu tentando a verbalizar a confusa mistura de emoções que sempre sentia todas as vezes que ele e Eve estavam no mesmo quarto. Dawg chamou de acasalamento. Natches chamou de uma coisa da alma. Rowdy riu de todos eles e disse par Brogan se preparar, isso era uma pequena coisa chamada amor.

Alguns casais esperavam anos e anos antes de desenvolverem a capacidade de ler ou sentir o outro tão bem. Em seguida, havia aqueles poucos que tocavam tão profundamente o outro, tão perfeitamente que às vezes a ligação era quase imediata.

Para os homens Mackay e suas esposas isso não aconteceu até que suas esposas tiveram seus primeiros filhos. Cada primo jurou que a primeira vez foi quando sentiu seu bebê chutar a barriga da mãe. Conectando eles as suas esposas e através de suas esposas as seus filhos.

— Você realmente me ama?—Ela sussurrou enquanto veio até ela e emoldurou seu rosto suavemente. — Você realmente me ama, Brogan?

— Para sempre Eve, — prometeu a ela. — Como você pode duvidar disso? Você sentiu isso, o mesmo que eu, uma vez que passamos aquela noite juntos. Eu senti seu toque no meu coração, e sei que o meu tocou o seu. O que mais poderia ser, senão o amor?

— É amor, — ela sussurrou, a explosão de felicidade irradia sua alma a sua própria, quando ela jogou os braços ao redor de seu pescoço e pendurou em um aperto. — Oh, Deus, Brogan, é amor.

Uma parte dele ficou escurecida por tantos anos, mesmo antes de Candy. A destruição deliberada de seu único filho provocou uma amargura que o assolou por tanto tempo.

O momento em encontrou Eve, sentiu o toque de luz sobre a escuridão. Cada vez que ela o tocou com seu sorriso, mesmo quando ele se tornou mais vulneráveis por ela. Ficou firmemente sob seu feitiço.

— Tenha paciência comigo?— Ele sussurrou quando enterrou o rosto contra o pescoço dela novamente, segurando-a perto de seu coração.

— Sempre, — ela jurou, e ele foi aquecido por ela ao tocar seu coração.

— Pode levar um tempo. — Fechou os olhos, rezou. Ele poderia evitar que o mal de seu mundo a tocasse. — Eu prometo pegar o jeito logo. — Ele levantou a cabeça em seguida, seus lábios abaixaram para tocar os dela, onde ele pertencia.

— Eu amo você Eve, — prometeu.

E seu sorriso completou seus sonhos, sua vida cheia de luz, e mais uma vez Brogan conhecia a esperança.

— E eu te amo, Brogan Campbell. Para sempre e sempre. Eu te amo.

 

Havia algo sobre Eve que Brogan decidiu que simplesmente tornava impossível manter a distância.

Ela recusou a oferta de trabalho antes de terem partilhado o chuveiro, então o xingou quando percebeu que estava muito dolorida para tomá-lo de novo. Decidiu que iria a loja comprar os mantimentos necessários para sua mãe, beijou-o com calor suficiente para fundir sua maldita mente, então foi embora.

Balançando a cabeça, sua marca particular de vingança, Brogan montou a Harley, ouviu o suave pulsar do motor, em seguida se retirou estacionamento de cascalho da pousada e foi em direção da Marina Mackay.

Ele conseguiu o que queriam; agora se perguntava o que aqueles três pretendiam fazer basicamente, com uma licença para matar com impunidade.

Seria um maldito condenado se os Mackays, já não fizeram isso assim como ele.

Felizmente, conhecia bem isso, e sabia que não eram homens estúpidos. Eles não arriscariam um acordo, especialmente considerando o pacote compensatório com único propósito de garantir que nada os impeçam de proteger sua família, amigos e o próprio Condado das correntes ocultas de traição e terrorismo e as pessoas que tentam usar os abrigos nas montanhas como cobertura para as suas atividades ilegais.

A mesma coisa que pretendia com seu próprio acordo. Ele não era um homem estúpido também. Enquanto garantia a proteção dos Mackays, tinha tomado também garantias para si próprio e qualquer família que ele pudesse ter. Quanto mais dedicado poderia ser um marido e pai amoroso?

Pretendia descobrir.

Quando Brogan parou no estacionamento quase cheio da marina, não ficou surpreso ao ver os três homens encostados na Mercedes Roadster preta de Natches esperando por ele.

Eles não pareciam malditamente felizes com ele também. Especialmente Dawg. Brogan suspeitou que Eve foi a seu irmão pedir conselho, enquanto ele estava fora. Não que ele a culpasse. Brogan não estava lá por ela, ou que lhe tivesse dado razão para acreditar que voltaria.

Estacionou a Harley em pouco atrás do Roadster caro, respirou fundo. Para um homem que se orgulhava de nunca pedir nada pessoal a alguém, estava prestes a pedir aos Mackays um inferno de um favor.

Descendo da moto, caminhou a pequena distância até os três homens, ele os encarou e olhou para eles sem demonstrar qualquer nervosismo que sentia em seu intestino. Seus nervos estavam no limite, um pressentimento que não fazia sentido enchendo seu intestino.

Assim que se encontraram, os três homens o observaram com olhos estreitos de suspeitas.

—Dawg, Natches, Rowdy. — Ele balançou a cabeça numa tentativa de anos em educação. —Antes de cuidarmos dos negócios, eu preciso pedir um favor.

O olhar de Dawg demonstrou raiva, assim como os outros dois que o observavam com desconfiança.

— Viu Eve desde que voltou? — Dawg realmente mostrou os dentes.

Brogan olhou para Rowdy, normalmente o tolerante do grupo. Não viu esperança lá.

— Dawg, você poderia parar... — De ser um jumento, queria dizer.

— Você já parou de partir seu coração? Porque uma vez foi mais do malditamente suficiente para segurar minha irmã enquanto ela chorava sobre seu traseiro inútil.

— Eu ainda digo, se não trouxe os documentos que precisamos, então vamos amarrar seus pés num bloco de cimento e despejá-lo no meio do lago — Natches resmungou.

Brogan forçou controlar seu sorriso quando se virou para Dawg. Quando ele começou a falar, a porta do escritório da marina se abriu e Ray Mackay estava na porta. Dawg pode ser irmão de Eve, mas Ray era o patriarca reconhecido do clã.

— Brogan, filho, Dawg está dando problemas? — Ray Dawg lançou um olhar de advertência.

— Senhor, estou tentando fazer Dawg aceitar meu pedido de casar com sua irmã Eve, mas ele não parece estar muito inclinado a me deixar dizer as palavras.

Mesmo Ray apareceu completamente chocado com o pedido.

— Está brincando — Dawg disse, olhando em seus olhos quase atordoado enquanto olhava de volta ao Brogan.

— E você está tentando me irritar — Brogan desabafou. — Agora, enquanto eu estou longe dela, gostaria de ir ao banco e retirar o anel da minha avó que eu tenho em um cofre lá. Isso não fará nenhum bem se você recusar o pedido, maldição.

— Por quê? — Dawg ainda estava olhando para Brogan incerto se deveria acreditar nele.

Brogan enfiou as mãos nos bolsos de trás da calça jeans para evitar a garganta de Dawg.

Seria mais simples, mais fácil de explicar se não pudesse falar, decidiu.

— Minha avó me deixou seu anel de noivado e as faixas de casamento do meu avô — ele rosnou sua irritação. — Mas eu posso dar a minha noiva somente se um parente do sexo masculino der sua permissão para ela se casar comigo.

Dawg franziu a testa. — Ela não vai gostar de usar o anel que sua primeira namorada usava.

Sim, Dawg estava apenas tentando irritá-lo, isso era tudo o que parecia ser.

— Candy nunca usou o anel da minha avó — retrucou. — Nenhuma outra mulher se sequer o viu desde a morte dela. Candy não tinha parentes masculinos para perguntar, então não poderia ter feito isso, mesmo se ela soubesse sobre isso.

— Existem maneiras de contornar isso. — Natches sorriu. — Você ainda poderia ter dado a ela.

— Droga, eu não queria dar a ela — retrucou Brogan furiosamente antes de voltar para Dawg.— Sim ou não, caramba. E se você disser não, vou mostrar a ela o anel e dizer que você é a razão pela qual ela não pode tê-lo.

Os olhos de Dawg arregalaram na inocência da zombaria. — Nunca disse tal coisa como um não, Brogan.

— Também não disse que sim.

Dawg sorriu. — Inferno, eu não disse. Disse?

Brogan deu um passo com a intenção de quebrar a mandíbula de Dawg em seu punho.

— Quão desesperadamente que você quer aquele pacote compensatório, Dawg? Perguntou.

— Bem malditamente desesperado. — Os olhos de Dawg se estreitaram pensativamente.

— Vou tomar isso como um sim, então...

— Bem, agora, eu não sei sobre isso...

— Inferno, você tem a minha permissão para se casar com ela — Ray rebateu, olhando para Dawg. —Você quer vê-la chorando de novo, idiota? — Ele viu um carinho brincalhão, mas com raiva.

— Eu ia lhe dar permissão — Dawg rosnou quando apoiou as mãos nos quadris e olhou para o tio com uma carranca feroz. — Não havia sentido tornar isso fácil para ele.

Brogan bufou com o sorriso com os lábios, então Dawg olhou de volta para Brogan.

Quando Brogan abriu a boca para dizer algo particularmente insultante, a expressão de Dawg de repente enrugou em um motivo de preocupação um segundo antes de uma buzina estridente fazê-los girar rapidamente. Uma BMW azul brilhante de dois anos atrás abatia sobre eles rapidamente.

— Samantha — Brogan gritou o nome dela, correndo para o veículo, quando de repente, bateu no outro carro estacionado. Correndo para o lado do motorista, com o coração na garganta, abriu a porta, apenas para pegar sua irmãzinha caída no veículo.

Os Mackays ficaram amaldiçoando enquanto Brogan a pegava em seus braços, a visão de sangue emaranhado em seu cabelo em função de um corte irregular no couro cabeludo, uma punção profunda em seu ombro, e um corte na lateral do pescoço por pouco não atingiu a jugular. Visto de relance, mas não ignorado por Brogan era a imagem de seu parceiro, Kraig, no banco do passageiro olhando sem ver para a janela, com metade de seu rosto inchado.

Brogan sentiu suas entranhas congelarem, uma fatia de gelo em sua alma quando ouviu Dawg chamar uma ambulância para a marina.

— Brogan — Samantha soluçou fracamente, sua pele bronzeada normalmente branca. — Eles a tem, ele me traiu, Brogan. Ele nos traiu.

— Quem, Samantha, quem eles têm? Quem traiu?

— Kraig — ela soluçou fraco quando ele rasgou a parte inferior de sua camisa antes de dobrá-la para aplicar pressão sobre a ferida no pescoço, onde ela estava perdendo mais sangue do que poderia. — Eu acho que eu matei Kraig, Brogan. — Ela olhou para ele, seu olhar atordoado e febril. —Eu o matei, mas ele deixou que a levasse, eu sinto muito.

— Quem?— Ele arquejou, mas sabia. Ele sabia quem fora levada, antes mesmo que ela sussurrasse a informação. Samantha olhou para ele miseravelmente.

— Eve, eu sinto muito, Brogan, eu tentei impedi-los, mas eles levaram Eve — ela soluçou. —Ela estava indo ao supermercado quando foi pega. O capataz do juiz Kiser pulou e a agarrou, a jogando dentro do grande caminhão branco. Eu tentei sair do carro e salvá-la, mas Kraig puxou uma faca em mim. Cortou-me bastante bem até que eu não pudesse atirar. Meu telefone ficou danificado na luta, agradeça a Deus por Dawg me dizer que iam se reunir aqui, — ela sussurrou com voz rouca quando Brogan olhou para ela e sentiu uma escuridão diferente de tudo que já conheceu antes preencher a sua alma.

Brogan pode ouvir Ray, Dawg, Rowdy, e Natches quando eles contataram Alex Jansen, John Walker, e o xerife Zeke Mayes, e ordenou que viessem para a marina.

— Perdoe-me, Brogan — Samantha gritou fracamente. — Por favor, me perdoe.

— Não é culpa sua, Samantha, juro, eu não culpo você — ele conseguiu dizer através do zumbido horrível enchendo sua mente.

— Samantha. Samantha, querida. — Dawg se ajoelhou ao lado rasgando sua própria camisa dobrou-a e apertou contra seu ferimento na cabeça. — Será que Kraig disse alguma coisa?

— Ele disse que Brogan e você sabiam por que. — Ela olhou para Brogan dolorosamente. — Ele disse que eu estaria morta, mas você saberia por quê.

— Não, Samantha. — Ele a segurou embalando-a contra seu peito, enquanto Dawg lutava para conter o fluxo de sangue de suas feridas. —Você nunca falhou comigo, querida. — Brogan encarou Dawg, sentindo-se vazio, não desesperado ainda.

Dawg estourou uma respiração dura.— Eu deveria saber, ela me disse que DSI estava observando a casa juiz Kiser e que ele era suspeito de fazer parte Liga da Liberdade com Dayle Mackay, antes da morte de Dayle. Eu deveria ter verificado isso imediatamente.

— Quando ela te disse isso? — Brogan estreitou os olhos em Dawg. — DSI não tinha o juiz Kiser sob vigilância.

Dawg franziu o cenho para ele. — Eve ouviu Jed falar sobre a vigilância na casa Kiser. Ela me contou sobre isso outro dia na reunião de família.

A ambulância zuniu na marina, seguida de Zeke, Alex e o veículo John Walker. Imediatamente os paramédicos cercaram Samantha e Kraig o morto ainda no carro.

— Encontre-a, Brogan — Samantha falou quando os paramédicos a ergueu na maca com cuidado. Eles vão matá-la.

A agonia ameaçava quebrar o gelo de suas emoções congeladas que assegurava sua sanidade. Quando Brogan pôs-se de pé, Donny e Sandi empurraram as pessoas ao redor deles, e foram direto para Dawg chamando a atenção para eles, Donny apressadamente sussurrou algo rapidamente no ouvido Dawg.

— Brogan, o escritório — Dawg ordenou, olhando em volta para a multidão. Eles se moveram rapidamente para o escritório da Marina, fechando a porta atrás deles, então Dawg olhou para Donny enquanto Brogan olhou para eles. Donny o chocou, ambos, Donny e Sandi. Lançaram seus crachás e identificando-se como agentes especiais Clarke do FBI. Inferno, eles são casados.

— Nós sabemos onde ela está — Sandi disse em um tom autoritário com frieza.

Brogan olhou para Donny. — Que diabos está acontecendo aqui?

— Desculpe Brogan — Donny suspirou. —Tivemos que manter nosso disfarce mesmo com você. Apesar de ter sido difícil de segurar a mão na noite que você nos visitou.

— Onde ela está? — Ele raspou novamente, cerrando os punhos furiosamente.

Kiser não está envolvido com isso — Sandi disse rapidamente. Seu capataz é outra história. Ele era um dos parceiros de Chandler Mackay. Ele acredita que Brogan tem as coordenadas do ouro roubado. Está segurando Eve pelo ouro.

— Onde ela está? — Ele raspou novamente, cerrando os punhos furiosamente.

— Você não vai sozinho, — Donny declarou com firmeza e serenidade. Antes que fosse possível parar a si mesmo Brogan já tinha agarrado a camisa do agente enquanto o arrastava fora de seus pés os colocando frente a frente.

— Eu vou matar você, — ele afirmou com calma glacial. — Onde ela está?

Eles roubaram a Nauti Boy. — Donny fez uma careta. — Está no momento ancorado no meio da forquilha esquerda do lago Cumberland. O capataz de Kiser, Kai Maynard, é um ex-membro das Forças Especiais e seus companheiros são desonrosamente chamados de Rangers nomeado por Joel Keller.

Brogan virou-se furioso para Rowdy, o proprietário do Nauti Boy. — Como faço para chegar a esse barco e como faço para chegar a ela?

— Como chegar ao barco é fácil — respondeu Rowdy. — Chegar a ela é outra coisa, depende de onde eles a estão segurando.

— De acordo com nossas informações, ela está no primeiro nível, presa em uma das camas de beliche do lado direito, no salão — Donny afirmou.

— Onde você recebeu sua informação? — Brogan rosnou.

— Poppa Bear está com eles — Admitiu Donny. — Ele faz parte do grupo do Kai por vários anos. Antes estava com Chandler Mackay. Mas sempre foi um agente federal e informante.— Deu a Dawg e a Brogan um olhar duro. — Nós não temos muito tempo. Agora como vamos chegar ao Nauti Boy porra?

Brogan lançou um olhar aguçado sobre o outro homem. Kai tem mais que apenas Eve — ele suspeitou do tom de voz. — O que ele tem que o FBI está atrás?

Os lábios de Donny apertaram quando Sandi sussurrou algo para ele. Seu olhar se desviou para Brogan furiosamente enquanto ele deu um aceno apertado. Sandi recuou. — Um dos arquivos que Kai Maynard roubou tem uma lista com nomes de agentes com código designado a vários grupos subversivos de Segurança Interna. Se passar esse arquivo, um monte de agentes vai morrer.

— Ele é definitivamente um homem morto — Declarou Brogan se virando para Dawg. — Está pronto para ir?

Dawg assentiu, seu sorriso selvagem. — Vamos.

 

Eve se sentou na cama, com os braços esticados acima dela e presa ao fundo do beliche com um par de algemas. As pontas de seus dedos na lâmina de metal acima dela enquanto ela tentava segurá-la para manter a pressão das algemas em torno de seus pulsos de cada vez que seus braços cansavam e escorregou. Não que se manter os seus dedos dobrados sob as lâminas fosse realmente ajudar.

— Aqui está, gracinha. — Poppa Bear agarrou seu ombro e a puxou para frente para dobrar outro travesseiro atrás dela sem perguntar se isso iria torná-la mais confortável.

Ela olhou para ele, apreciando o olhar da Papai Noel a cabeça com cabelos grisalhos e barba e bigode bem aparado da mesma cor.

— Por que está fazendo isso? — Ela sussurrou, olhando para os olhos castanhos escuros que segurava um brilho de um sorriso.

— Porque isso me faz feliz — ele riu jovialmente.

Ele podia parecer um pequeno elfo feliz, ela não conseguia se lembrar de uma única história onde um Papai Noel fazia reféns ou os ameaçava matá-los. A menos que fosse uma diversão e um jogo nas horas de folga, meio histérica pensou.

Isto era apenas espantoso. Ela definitivamente estava caminhado para uma linha de tempo mais curta do que jamais imaginou e aqui estava ela preocupada com o Poppa Bear.

— Que pena que perdeu Kraig — Kai resmungou enquanto Poppa Bear voltava sua cadeira para dentro da sala onde poderia manter um olho nela. Seria um inferno de um bode expiatório.

— Assim que recebermos o ouro nós vamos cuidar de ambos. — Poppa Bear deu de ombros quando olhou para Eve, sorriu e piscou alegremente. — Não se preocupe querida vamos ser rápidos e não vai doer.

Ela zombou de volta para ele.

Sim, esse era um pensamento reconfortante. Apenas não faria mal.

Kai riu com o comentário de Poppa Bear quando Eve o observou rondando pelo outro lado da cozinha.

— Quanto tempo você acha que deve levar? — Kai perguntou. — Eu tenho que chamá-lo em breve. Eu não quero ninguém tendo todas as ideias se eles descobrirem o barco e onde estamos.

— Tudo dependerá de onde que o ouro está. — Poppa Bear encolheu os ombros. — Vai levar um pouco de tempo para carregar, no entanto. Chandler nunca o transportou depois que roubou. Embora, eu diria que Dawg pode ter tudo isso num caminhão de entrega, ele tem uma loja e pode fazê-lo onde quer que seu pai e tenha escondido.

— Pode não ter escondido na casa. — Kai fez uma careta.

— Eu passei três noites revirando aquela casa quando Chandler morreu. — Poppa Bear suspirou. — Se está lá, está tão danada de bem escondido que meu sistema eletrônico não conseguiu encontrar a merda.

Que ouro?

Deus, ela odiava isso. Se saísse disso viva e Brogan continuasse mantendo tanto maldito segredo, então acabaria atirando nele.

Além do fato de que ela era intrometida demais e odiava, absolutamente odiava, ficar sem saber o que estava acontecendo, também não estivera preparada para Kai Maynard. Talvez se ela soubesse o que estava acontecendo, estivesse preparada.

— Se pudéssemos ter nos livrado da irmã de Brogan, então nenhum de nós seriamos identificados — Kai explodiu, sua raiva óbvia. — Filho da puta, Bear, isso é ridículo. Como diabos ele conseguiu foder?

— O advertimos — Poppa Bear parecia estar se lembrando. Samantha Bryce não é uma boneca de nenhum homem. E seus instintos estão fora deste mundo. Ela já estava ficando desconfiada dele e ele não quis nos ouvir.

Kai murmurou algo que fez Poppa Bear rir em diversão. — Só porque ela é uma lésbica não faz dela uma idiota, Kai.

—Tudo bem, ela não é uma idiota — Kai retrucou, em tom duro e com raiva. — Kraig não era estúpido também. Então, como ela conseguiu isso?

—Eu te disse que Kraig a estava subestimando, — Poppa Bear respondeu, obviamente tornando-se irritado. — Eu disse a Kraig e mesmo assim ele não quis me ouvir.

— Estúpido bastardo — Kai amaldiçoado novamente. — Eu deveria ter chamado um dos homens no Estado de Illinois. Eles não iriam nos colocar nessa merda.

— Sim, nós meninos do sul apenas parecemos ter problemas em acreditar que nossas mulheres são tão inteligentes quanto nós. — Poppa gargalhou. — Terminam ficando como a maior parte de nós, feridos. Garotos como Kraig terminam mortos.

Poppa Bear olhou para ela, piscou novamente, desta vez sem o sorriso, mas com uma advertência no olhar antes de voltar para Kai.

— Faça-lhes uma chamada, Kai — Poppa Bear disse com paciência. — Faça a chamada para Ray, ele tem a cabeça mais fria. Esses rapazes simplesmente explodem e perdem seus sentidos quando estão chateados.

— Agora apenas não parte meu coração que eles fiquem chateados — Kai zombou. — Veja se consegue encontrar a localização do misturador de frequências para mim.

— Inferno, disse para mantê-lo com você, Kai, — Poppa Bear rosnou irritado. — Espere.

Endireitando-se de sua cadeira, Poppa Bear moveu-se abaixo no corredor até o quarto dos fundos. Observando-o, Eve o viu mexendo nos cobertores na cama antes de voltar para o banheiro. De mãos vazias, movendo-se de volta para o quarto, começou a passar por alguns sacos, momentos depois, disse num som abafado — Aha.

Recuando no corredor, ele parou.

Empurrou uma chave de metal pequena rapidamente em sua mão, sussurrou tão baixo que mal pode ouvir. — Espere o sinal. Destrava. Vá para trás dentro d’água. Ouviu-me?

Ela assentiu com a cabeça rapidamente.

Levantando-se, ele deu um passo rápido para longe dela quando ela sentiu o peso da chave fria se enroscar em seus dedos.

— Eu tenho nosso misturador de frequência em posição — Poppa Bear anunciou quando se moveu de volta para a cozinha. — Existe alguma coisa que você precisa meu jovem?

Kai riu calorosamente quando deu um passo para o outro homem e pegou o aparelho.

— Duas horas — Kai comentou. — Isso deve ser muito tempo para todos eles se reunirem.

— Definitivamente — Poppa Bear concordou. Certifique-se que o velho Dawg tenha muita ajuda para transportar todo esse ouro.

Eve viu quando Kai conectou seu telefone, então, rapidamente fez a sua chamada.

Misturador de frequência?

Ela sabia que era possível, rastrear os telefones celulares, estranhamente ninguém pegou seu telefone celular de sua bolsa, nem o desligaram. Ele estava debaixo da cama do beliche, rezava para ele sinalizar a localização do barco.

Enquanto observava, Kai passou por Poppa Bear em direção a ela, à medida que o telefone chamava.

— Alô — Vovô Ray atendeu ao telefone com cuidado.

Ray Mackay? — Kai perguntou.

— Sim.

— Sua sobrinha Eve quer dizer olá — falou ao telefone no viva voz. — Aqui está ela.

— Vovô? Eu estou bem — ela o atacou, evitando a crueldade nos olhos cor de avelã de Kai, —fala para o Brogan não se preocupar.

Kai puxou o telefone de volta.

—Ray, se você quiser ver Eve viva novamente, então me escuta. E diga aos seus meninos para seguirem as minhas instruções à risca. — Ele riu em seguida. — E diga para Brogan se preocupar. Porque se eles não se apressarem, então eu vou ter uma pequena festa com a Sra. Mackay aqui pessoalmente. Vou lhe mostrar como um homem de verdade fode.

Ele sorriu para Eve com um olhar de luxúria antes de virar e andar de volta para o outro lado do barco antes de começar a transmitir suas ordens para Ray.

Enquanto Kai falava, Poppa Bear voltou para o corredor, virou-se e abriu a boca — Agora.

Eve se moveu. Cuidadosamente inseriu a chave entre os dedos e colocou na fechadura e girou com cuidado.

As hastes abriram.

Olhando para cima do salão de novo viu a forma ampla de Poppa Bear bloquear a vista de Kai do corredor, deslizou da cama rapidamente, antes de sair para o quarto dos fundos e nervosamente de ir para a porta de vidro na parte de trás.

Deslizando a porta abriu apenas o suficiente para escorregar para o deck superior estreito, até a escada que dava para a água e descendo rapidamente.

A água ainda estava fria.

O verão não nunca chegou tão quente como o chegou este ano, mas mesmo assim, as águas mais profundas levavam mais tempo para se aquecer.

Não está gelada, mas definitivamente estava desconfortável quando tomou seus tornozelos e os joelhos, então olhou para cima rapidamente, e ficou ciente que dois homens estavam com Kai no convés superior do barco.

Felizmente, o balanço no segundo piso era proteção suficiente, assim não irão vê-la flexionar na água, mas depois que entrasse no lago frio, não haveria como nadar até a praia.

A água batia na sua cintura, provocando um arrepio na espinha, então correu para fora da escada e abaixou na água se segurando no último degrau.

Estava no último degrau, pensando desesperadamente, tentando descobrir como se esconder, quando uma mão dura rapou sua boca de repente.

Ela congelou.

— Olá, querida, — Brogan sussurrou em seu ouvido. Pronta para se esconder comigo?

O alívio a percorreu como a força da maré, sugando a força de seus joelhos e fazendo-a malditamente feliz que ela não precisasse deles agora.

Quando ele a pegou, ela se virou em seus braços, sentiu que ele usava roupas de mergulho e viu o tanque de oxigênio nas suas costas, o respirador de oxigênio em seu rosto.

— Vamos sob o barco — explicou rapidamente. No três tome uma respiração profunda. Um. Dois. Três.

Estavam sob o barco quando um grito súbito explodiu de dentro do barco.

Segurando-se em Brogan Eve ficou surpresa quando ele a levou para debaixo do barco em linha reta, então ressurgiu abaixo na cavidade criada entre os dois flutuadores sobre os quais o barco estava construído.

Brogan não estava sozinho.

Eles ressurgiram, Dawg levando um tanque de mergulho sobre seus braços quando Brogan pegou segurando acima da cintura.

Rowdy e Natches estavam atrás dele, Chaya por trás deles.

— Lembra-se de como usar isso? Dawg perguntou rapidamente quando Natches anexou o respirador e mergulhou sob a água.

Ela assentiu com a cabeça rapidamente.

Um segundo depois estava empurrando em seus pés e Brogan rapidamente montou o cinturão de peso em torno da cintura dela.

—Vá com Chaya. Uma vez que eles não consigam encontrar você, vão ligar o motor e todos nós estaremos em apuros se você ainda estiver aqui — Dawg grunhiu.

— Brogan...

— Não o faça morrer, Eve — Dawg estalou. —Vá com Chaya agora. Ele empurrou o regulador entre os lábios.

— Amo você, Eve. Sempre, — Brogan sussurrou em seu ouvido antes de Dawg a empurrar sob a superfície e Chaya a pegar, puxando-a para fora do caminho.

Era como uma zona de guerra sob a água, pensou com assombro quando Chaya continuou a arrastá-la para fora do caminho.

Brogan, Dawg, Rowdy, Natches, e Chaya não eram os únicos abaixo da superfície fria.

Havia profundidade suficiente sob o barco para a segurança e garantir que eles não fossem vistos, dois trenó subaquático impulsionado como veículos esperando com dois mergulhadores militares equipados com roupas de mergulho, tal como Brogan e os Mackays estavam vestindo.

Claro, Eve não tivera essa sorte. Ela não podia ver, não podia ouvir nada acontecendo. Tudo o que podia fazer era segurar-se em Chaya quando outra mulher dirigiu o dispositivo de propulsão submarino soltando seu cinto e ativando.

Imediatamente eles foram atraídos através da água e Eve viu apenas as linhas de água que se dividiam e o disparo de balas para as profundezas. E tudo o que ela podia fazer era se preocupar e rezar.

 

Dois minutos monótonos, Brogan pensou em desgosto enquanto inspecionava o interior dos Nauti Bouy. Kai estava morto, e, infelizmente, Poppa Bear foi ferido. Levou uma bala na perna que o colocaria fora de serviço por um tempo.

Os três homens que estavam no convés superior foram abatidos em 20 segundos, com apenas alguns tiros.

Foram apenas dois gravemente feridos e um morto.

Olhando para o corpo de Kai sentiu a irritação crescente dentro dele.

— Os desgraçados não sabem dizer nada — Dawg anunciado quando ele veio da sala de interrogatório improvisado do quarto superior. O barco que Timothy havia enviado, deveria estar aqui em cerca de cinco minutos para transportar suas bundas o mais próximo do Departamento de Seguranças Interna numa cela de segurança.

— Tchau, tchau bandidos — Brogan murmurou.

— Ou qualquer coisa — Dawg bruscamente, virou as costas para ele, com as mãos apoiando nos quadris, enquanto olhava para a confusão sangrenta que Kai tinha feito. — Inferno, as meninas vão nos fazer limpar essa bagunça, você sabe?

Brogan encolheu os ombros. — Divirta-se.

Dawg riu. Uma gargalhada divertida que Brogan olhou com desconfiança. — O quê?

— Oh, você vai ter que se divertir com a gente, cunhado, nem que seja assistir. Chaya terá levado Eve diretamente para Kelly, Christa, Janey, e Rogue, elas lhe passará tudo e ficará sabendo como as coisas funcionam. E confiem em mim, aquelas meninas grudam como cola contra nós.

— Mas o futuro marido de Eve não é um idiota. — Brogan sorriu confiante. — Então, divirtam-se sem mim.

Dawg riu da declaração. — Você sabe, Brogan, vai ser divertido ver você se prender no laço. Muita e muita diversão.

O olhar em seu rosto não era uma diversão, no entanto. Brogan não poderia ajudar a trepidação que subiu lentamente dentro dele a antecipação pura do olhar de Dawg, Rowdy, e Natches.

E ele realmente esperava que eles estivessem errados.

 

Ela esperava.

Ela rezava.

Caminhou pelo escritório da marina, como que pudesse ouvir tudo o que vinha através do rádio, que Chaya operava, sabendo que eles estavam bem, só acreditou quando realmente Brogan passou pela porta.

Ele a pegou quando se jogou para ele.

— Eu não limpo o sangue do barco, — de repente ele sussurrou em seu ouvido. — Você está me ouvindo, Eve? Isso não vai acontecer.

Apenas me leve para casa. — Ela enterrou a cabeça em seu ombro e segurou firme, rezando para que ele não visse o sorriso em seus lábios. — Apenas me leve para casa.

Ele não ia exatamente levá-la para casa. Eles entraram em um barco da Patrulha do Lake e uma que estava segura, sentiu a velocidade da embarcação enquanto o nariz levantava e voava sobre a água.

Em pouco tempo, estava virando um afluente, fazendo o caminho através de uma série curvas, bancos de areia e árvores caídas em bloco automatizado facilmente aberto usando um dispositivo eletrônico.

Não demorou muito para Brogan a levar para o retiro da cabana que estiveram antes. E muito, muito menos tempo para levá-la para o quarto.

Ela tomou banho e trocou de roupa na marina, enquanto ele tomou banho e moveu o Nauti Bouy com os outros.

Ele prestou pouca atenção à saia bonita e casaco que ela usava, embora ele desse um olhar apreciativo, mas vislumbrou o sutiã branco rendado e calcinha. Dois segundos antes de arrancar todos eles fora.

Suas próprias roupas foram eliminadas apenas tão rapidamente quanto ele jogou as meias para o lado e a pegou pela cintura e a arrastou imediatamente para a cama extra larga debaixo dele.

Seus lábios vieram de encontro aos dela enquanto suas mãos acariciavam seus braços, seus quadris, suas coxas, entre elas e já se encontrava molhada e selvagem por ele.

— Eu não posso esperar — ele grunhiu, movendo-se sobre ela.

As esposas tinham avisado para esperar isso. Ela estivera em perigo, e os instintos masculinos ficariam loucos e só se acalmariam quando ele a tivesse de novo, marcando-a de alguma forma como um macho alfa, e assegurando-se que ela estaria viva e toda sua.

Então ele seria normal novamente, elas prometeram.

Espalhando suas coxas com os joelhos, os dedos segurando a base de seu pênis, ele pressionou a cabeça inchada contra as dobras escorregadias de sua vagina e começou entrar no interior.

Imediatamente, ondas de calor, prazer e dor, êxtase começou a alcançá-la.

Levantando os joelhos para apertar seus quadris arqueados sobre a penetração, Eve sentiu os resquícios bruscos de desespero e queixa, amor e dor, alegria e prazer.

Suas emoções.

Seus medos e seu prazer.

Eles se moviam para ela, sobre ela, misturando com ela própria quando sua vagina se estendia ao redor de seu pênis lentamente, trabalhando para aceitar a largura dele.

Cada impulso empurrava mais profundo, esticando os músculos internos, terminações nervosas e acariciava o tecido sensível e delicado. Cada vez que seu pênis mergulhava dentro dela, empurrando até o punho de sua ereção encontrando a entrada apertada antes que ele estivesse se movendo novamente.

Puxando para trás, empurrando dentro com golpes cada vez mais rápidos, enterrando dentro dela uma e outra vez com o prazer subindo, batendo através de seus sentidos novamente e novamente.

Vindo sobre ela, seus lábios cobrindo os dela enquanto ele a fodia desesperadamente, torcendo seus quadris, empurrando, acariciando, então, Eve sentiu o prazer internamente aquecido, tal como sentiu oscilando à beira da felicidade rapidamente.

— Eu te amo, — ele gemeu contra seus lábios.

Seus cílios levantaram, seus olhos encontrando os seu imediatamente.

Ela foi arrastada em um turbilhão caótico de pura sensação.

Empurrando-a na borda do êxtase que surgia, então começou a desfalecer debaixo dele, explodindo em milhares de pedaços com cada impulso rápido, com mais pressão dentro dela até que se acalmou, e o calor latejante de sua libertação jorrou misturando com o dela.

Eles gritavam, atendendo a fusão, e com um sentido de choque, Eve sentiu sua alma abrir e se entrelaçar com a dele, um arrebatamento tal que se perdeu nele.

Mas ele se perdeu nela também.

Segurando firme dentro dela, seu corpo tremeu, êxtase atacando-o quando ele sentiu a sua amante, sua outra metade, coração e alma, Brogan sabia que nunca estaria perdido novamente.

Haveria sempre uma porta em uma tempestade. Haveria sempre uma parceira para compartilhar a alegria, bem como com a queixa.

Haveria sempre Eve e Brogan.

— Eu te amo...

Eles sussurraram as palavras juntos.

 

 

                                                                  Lora Leigh

 

 

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