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Series & Trilogias Literarias
No livro dois da série Love, Tessa e Lucas decidiram que era melhor serem amigos.
Mas será possível quando se compartilham um amor tão profundo quanto o deles?
Acompanhar Luke enquanto ele tenta ser o homem que percebeu que queria se tornar quando se apaixonou por Tessa.
Acompanhar Tessa enquanto tenta permanecer forte por si mesma e por Lucas através da perda, vida e novo amor.
Capítulo 1
Tessa chegou em casa do treino e ligou a banheira de hidromassagem. Chewy, seu labrador amarelo a encontrou na porta, abanando o rabo com a bola na boca. Ela sorriu e acariciou-o. Ele deixou cair a bola aos pés dela e ela a pegou e jogou.
— Bom garoto Chewy, — ela bateu na cabeça dele quando ele voltou com a bola.
Lucas parou na calçada e trouxe a bola que Tessa acabara de lançar. Ele forçou um sorriso. — Olá Tessa.
— Ei.
Ele passou por ela e entrou na casa. Ela respirou fundo quando ele passou por ela. Ela amava o jeito que ele cheirava. Quando não estava fresco do banho, cheirava gostoso e ao ar livre.
Lucas estava saindo do banheiro quando eles se encontraram.
— Desculpe bab... Tessa.
Tessa sorriu e entrou, tirou a roupa e vestiu um maiô modesto. Ela saiu para a sala e ele estava sentado no sofá com as mãos nos cabelos.
— Você está bem?
— Não, — ele olhou para cima e levantou a sobrancelha.
Ela ficou de pé brevemente e observou o rosto dele, sua mandíbula endurecida; seus olhos verdes pareciam perdidos como se ele estivesse procurando respostas para os dela, mas mudou rapidamente quando ele percebeu que ela estava tentando descobrir como ajudá-lo. Ele balançou a cabeça e sorriu. Ela notou que o sorriso dele não alcançou os olhos e sabia que ele estava sofrendo.
Tessa correu escada acima e pegou sua roupa de banho. Ela correu escada abaixo e jogou-o para ele.
— Vista-se, urso rabugento, tempo de relaxamento.
— Tessa, não há nada relaxante em estar lá com você, — Lucas fez uma careta.
— Agüenta e vamos lá, — Tessa sorriu quando ela saiu pela porta.
???
Tessa estava na banheira de hidromassagem quando ele saiu, ela usava óculos escuros para que ele não pudesse vê-la olhando-o. Uma das muitas maneiras pelas quais ela descobriu como conseguiria superar isso.
Lucas entrou e sentou-se em frente a ela.
— Então, o que está acontecendo Lucas?
— Honestamente, Tessa, há três horas você ficou lá fora no campo... — Lucas começou.
— Eu me machuquei Lucas, — disse ela secamente.
— Você acha que eu sou idiota? — Lucas perguntou, sentando um pouco carrancudo.
— Depende, — ela sorriu.
— Você está bêbada? — Lucas perguntou insensivelmente.
Ela jogou os óculos escuros sobre a cabeça rapidamente: — Você está chapado?
— Tessa você usa óculos escuros, está escuro, e eu realmente não vejo por que isso te ofende. — Lucas disse sarcasticamente.
— Bebi três vezes na minha vida, quantas vezes você foi chapado?
Ele sorriu, — desculpe bab... Tessa.
Tessa jogou uma toalha nele.
— Sente-se e cubra seu rosto, — ela exigiu.
— O quê? — Ele perguntou rindo.
— Cubra seu rosto, será menos distante... — ela começou, — Isso ajudará você a relaxar! — Lucas fez o que ela pediu, e ela observou o peito dele subir e descer a cada respiração. Seus lábios estavam cheios, e deliciosos ela queria chupá-los. Ela mordeu o lábio enquanto olhava para ele; ele levantou a toalha e a viu observando-o.
— Droga, Tessa, — ele se levantou.
Ela ficou na frente dele.
— Eu quero falar sobre o que está incomodando você, Lucas, — ela disse suavemente.
Lucas a olhou de cima a baixo, as narinas dilatadas e ele apertou a mandíbula. Tessa estendeu a mão lentamente para tocá-lo, ele fechou os olhos. Ela o empurrou para baixo, para que ele estivesse sentado, virou-se, curvou-se sobre a banheira de hidromassagem e pegou duas garrafas de água. Porra, ele pensou enquanto olhava para ela.
Tessa se virou e lhe entregou a água.
Ela se sentou e tomou um gole: — Além de tudo o que está acontecendo?
— Eu conversei com o xerife; ele disse que eu tinha que ficar até a mamãe chegar em casa. Argumentei, e ele cedeu um pouco: posso ir para casa no meu aniversário de dezenove anos —Lucas desviou o olhar dela, para que ela não visse a dor nos olhos dele.
— Uau Lucas. Eu nem sei seu aniversário, — Tessa parecia irritada. — Como eu não sabia disso?
— Não é grande coisa, — os aniversários de Lucas, onde normalmente eram comemorados com presentes de caixa postal de seu pai e festejando com sua mãe, eles realmente não eram grande coisa. Ela estava carrancuda e olhou para baixo. — É trinta e um de dezembro.
— Claro que é, — Tessa sorriu timidamente.
— Por que isso te diverte? — Lucas inclinou a cabeça para o lado.
— Não faça perguntas para as quais você não quer respostas, — Tessa baixou os óculos de sol.
— Não, eu quero saber.
— Essa foi à data que escolhi, — ele parecia confuso. — A data.
— Você realmente me faria esperar tanto tempo? — Ele riu. — Você não teria durado.
— Eu pensei que era um encontro agradável, — ela disse suavemente, — você teria me ajudado a cumpri-lo.
— Desculpe Bab... Tessa, eu estava apenas brincando com você.
Brincando comigo, ela pensou e tentou não sorrir.
— Ok, então faltam apenas algumas semanas, — disse ela, — sua mãe não volta por algumas semanas depois, certo?
— Tessa, é muito tempo, — suas sobrancelhas se uniram.
— Lucas, são menos de cinco semanas, — Tessa tentou deixar tudo bem. — Você pode visitar sua mãe no domingo, certo?
Ele sorriu: — Eu sei, não é?
— Sim, e então quais são seus planos para o Dia de Ação de Graças?
— Eu devo ir a Jersey para ver papai e minhas irmãs.
Eu deveria perguntar a você, essa foi à data que escolhi, ele pensou.
— E isso é semana que vem. Veja, você partirá antes que perceba.
O sorriso dela desapareceu.
Ele olhou para ela por alguns minutos. — Não posso te ver triste por mais um dia.
— E eu não posso ver você passar por isso sozinho, — ela olhou para ele; — Podemos fazer isso funcionar, lembra as regras de antes sobre amizade?
— Honestamente não. Tenho certeza de que quebramos quase todas elas — Lucas riu.
— Bem, não podemos mais, — Tessa forçou um sorriso. — Eu preciso ser sua amiga, e eu preciso que você seja meu, nada menos, — ela começou a chorar e riu. — Nós não passamos por isso antes?
— Nós fizemos, — ele sorriu, lutando contra o desejo de abraçá-la.
— Nós dois somos inteligentes, certo?
— Eu acho que somos.
— E super competitivo, — acrescentou ela, um pouco mais alto.
— Absolutamente.
— E gostosos, — ela riu.
— Sem dúvida, bab... Tessa, — ele balançou a cabeça e eles riram.
— Temos isso então.
— Abraço?
— De jeito nenhum!
Os dois riram mais.
— Eu te amo minha amiga.
— Eu também, amigo, — Tessa sorriu.
???
Ben e Alex entraram e correram para dentro da casa. Eles trocaram de roupa e estavam na banheira de hidromassagem em um flash.
Ben sentou-se ao lado de Tessa e sorriu: — Olá Tess.
— Bem, olá Ben.
— Você checou? — Ben sussurrou em seu ouvido.
— Não, ainda não, — ela riu.
— Alex, conte a ela o que você conseguiu hoje, — Ben sorriu maliciosamente.
— Prefiro não.
Seu rosto denunciou e Tessa fez uma careta para ele e se levantou, Ben sorriu para ela. Ela saiu, secou e foi para casa.
— Você conseguiu uma corça Alex? — Lucas perguntou. Alex balançou a cabeça negativamente. — Oh, — ele se encolheu e tentou não rir.
???
Lucas sentou e relaxou um pouco. De alguma forma, ele acabou concordando em caçar sábado e domingo antes de sair e entrar em casa. Tessa estava no computador com os fones de ouvido; ela não o notou entrar. Ele olhou por cima do ombro e ela estava em algum tipo de site sobre gravidez. Ele leu e ela sentiu a respiração dele em seu pescoço e pulou.
— Desculpe, posso?
Ela sorriu e tirou os fones de ouvido. Ela mostrou a ele um site semana por semana que havia encontrado.
— Então, isso diz que, em vinte semanas, você poderá descobrir o que é o bebê. Isso não é muito longe agora Lucas. Você quer saber?
— Honestamente, não. Eu sei que deveria querer, mas não quero.
— Eu quero saber, — Tessa sorriu e voltou-se para a tela.
— Você está falando sério, não está?
— Na verdade eu estou. Espero que você tenha um menino. Espero que ele se pareça com você e tenha um coração como o seu. Quero comprar para ele uma roupa dos Yankees — sorriu. — Só não conte a Sadi.
Ela clicou em alguns links e chegou ao que estava procurando.
— Acho que seu bebê tem quatorze semanas, o que significa que passou do estágio mais crítico. Você precisa ter certeza de que ela está tomando ácido fólico e vitaminas pré-natais e cálcio extra. Seu bebê precisa de ácido fólico para crescer e se desenvolver; reduz os riscos de defeitos congênitos. Veja isto — ela colocou o mouse na foto, — ele tem perninhas, braços e olhos. Isso não é legal? Eu pedi alguns livros para você, mas você precisa ir à farmácia antes da escola e comprar para ela as vitaminas Lucas. Na verdade, você deve enviar uma mensagem para ela agora e ver se ela os possui, caso não tenha certeza de que os toma todos os dias. Ele será muito mais saudável e terá uma chance melhor neste mundo louco, se ela cuidar dele agora. — Tessa sorriu.
Ela olhou para ele e ele estava pálido. — Você está bem?
Ele balançou a cabeça negativamente e ela se levantou e pegou um pouco de água.
— Beba, por favor.
Lucas levantou-se e caminhou até o banheiro e vomitou.
— Oh, você está doente?
Ele não respondeu imediatamente e então recostou-se. — Não, Tessa. Eu não estou doente. Eu simplesmente não posso fazer essa merda.
Ela entregou a ele um copo de água, — Enxágüe e cuspa.
Ela pegou sua escova de dentes e colocou pasta sobre ela, — Escova.
Ele lavou e cuspiu no banheiro. Ajoelhou-se, limpou o rosto dele, sentou-se ao lado dele e segurou a mão dele. Ele levantou os joelhos e passou o braço em volta deles e abaixou a cabeça. Ela passou o braço em volta dos ombros dele, enquanto ele respirava fundo.
Alex entrou e os viu: — Oh, desculpe, está tudo bem?
— Claro que sim. Lucas e eu sairemos em alguns minutos.
Ela odiava vê-lo assim. Por mais difícil que fosse para ela, ela sabia que ele nunca seria capaz de escapar de Sadi. Ela não podia imaginar o que ele deve estar passando.
O telefone dele tocou.
— Posso ver isso?
Ele balançou a cabeça sim.
— É Sadi, ela diz, — Tessa riu.
Você já saiu da fazenda?
Como você assina seu nome para ela?
— Apenas L, — ele respondeu em apenas um sussurro.
Não, fico aqui até meu aniversário, desculpe. L
Ela pressionou enviar e continuou respondendo.
Você está brincando comigo? Sadi
Não, nada que eu possa fazer a não ser mudar para Jersey, você pode lidar com isso? L
É melhor você não estar transando com ela. Sadi
Eu te disse que não estava. Quantas semanas de gravidez você está? Você está tomando vitaminas e ácido fólico? L
Quinze semanas, e ainda não por quê? Sadi
É importante para o nosso filho, eu vou comprar algumas coisas antes da escola e te vejo amanhã. L
Como você se importasse. Sadi
Acho que nós dois deveríamos nos importar se nosso filho é saudável. L
Você arrumou aconselhamento ou o que quer que seja que precisamos ir. Sadi
Trabalhando nisso, saberá mais amanhã, consulta com o Dr.? L
Deixarei você saber, é melhor se comportar ou não vai... Sadi
Eu vou. L
— Espero que você não se importe, disse ela e leu para ele.
Ele limpou a garganta, — Obrigado, Tessa.
— Você quer ficar sozinho?
— Não, por favor, fique.
Lucas correu atrás dela e a abraçou, descansando a testa no ombro dela. Tessa esfregou a cabeça e beijou sua bochecha. Depois de um longo tempo, ele beijou seu pescoço.
— Obrigado, baby.
Seu coração batia forte e ela se virou para ele e sorriu.
— Por nada AMIGO. Você se sente melhor?
— Sim, sinto.
— Pronto para se levantar?
— Eu preciso de um banho.
— Tome banho, — ela ligou a água, colocando sais nela.
Tessa sentou na beira da banheira e misturou com os pés. Lucas a observou e desejou que as coisas fossem diferentes, mas pelo menos ele a tinha agora.
— Hora de entrar, — ela o puxou para cima.
Ele beijou a cabeça dela; — Você é a melhor Tessa.
Ela se virou para sair quando ele soltou a calça.
— Ei Lucas, — ela se virou; ela sorriu enquanto olhava para ele.
— Sim Tessa? — Ele ficou gloriosamente nu.
— Uau, eu nunca vi isso assim. Legal, Lucas. — Tessa passou e pegou uma toalha, — aqui está.
???
Ela estava no sofá quando ele saiu com uma toalha em volta dele. Ele jogou a toalha no rosto dela e subiu correndo as escadas. Lucas voltou com uma calça de pijama e uma camiseta e sentou-se ao lado dela.
— Gostaria de falar sobre isso?
Ele olhou para ela confuso.
— Não realmente, mas obrigado, — disse Lucas. — Porque você fez isso?
— O que? Verificar seus bens? — Ela riu.
— Não, eu entendo totalmente por que você gostaria de dar uma espiada, — Lucas riu e depois desviou o olhar. — As coisas do site, pedir os livros, me falou sobre isso, e respondeu as mensagens dela? Por quê?
— Puxa, eu pensei que você fosse inteligente. Eu gosto de ajudar meus amigos em situações difíceis. — Tessa o cutucou
— Tudo bem então.
— Você acha que Sadi me deixará estar lá quando seu bebê nascer? — Tessa perguntou tentando não sorrir.
— É melhor que esteja, eu provavelmente estarei no chão, — ele beijou o topo da cabeça dela e se levantou. — Obrigado novamente. Eu vou dormir.
???
— Tessa, o que está acontecendo? — Alex perguntou.
— A realidade acabou de me bater, eu acho, ele vai precisar de você e Tommy, Alex. Ele ficou sozinho a maior parte de sua vida e cuidou de sua mãe quando deveria ter sido o contrário. Lucas tem um bom coração. Eu o amo e preciso que ele fique bem. Eu acho que a única maneira de ele ficar melhor é se ele tiver pessoas que o amam e mostrem a ele seu verdadeiro valor. O escudo dele, Alex, é a arrogancia que todo mundo vê... Não é quem ele é, nem um pouquinho. É exatamente quem ele tem que ser para não desmoronar — disse Tessa com lágrimas nos olhos.
— Tessa, acho que ele é um cara legal, mas estou preocupado com você, — Alex sentou-se ao lado dela.
— Eu tenho todos vocês. Sou forte, posso estragar tudo, mas sempre vou ficar bem.
???
Nas semanas seguintes, Lucas viu a força de Tessa. Ele estava ganhando força com ela, mas mal podia esperar para voltar para casa. Tessa precisava seguir em frente: ela era a amiga mais incrível que ele já teve, além de Tommy. Ele sabia o que estava por vir e isso o esmagou, sabendo que ele iria esmagá-la. Lucas sabia o quanto ela o amava, e ele queria melhor para ela. Ela merecia mais que ele. Não houve mais sessões de beijos, eles ocasionalmente deram as mãos e se abraçaram. Ela o beijou na bochecha e na cabeça quando soube que ele estava lutando. Por mais que ele quisesse ser forte por ela: isso não estava acontecendo enquanto ele estava sob o mesmo teto que ela. Ele precisava dela. Ele a queria em sua vida. Ele a amava e sempre amaria.
No sábado, Lucas conseguiu seu primeiro cervo, um grande número de oito pontos. Tessa sorriu quando descobriu.
Aos domingos, ele ia à igreja com a família dela, parte como condição para ele ficar com eles e parte porque gostava de vê-la brilhar. Ele jogava basquete depois da escola e ela treinava à noite. Eles só se viam por algumas horas por dia. Ela foi à casa da mãe às quartas-feiras e ele e Sadi foram ao aconselhamento nas noites de quinta-feira. O aconselhamento não parecia estar ajudando, mas era uma desculpa para ficar longe de Tessa. Ele esperava que a distância ajudasse o que inevitavelmente seria deles. Nas sextas-feiras ele jogava, ela se sentava na arquibancada e torcia para ele e Alex, naquelas noites em que ele não voltava para casa até tarde. Ele andava com Alex e Tommy se não estivessem com as meninas. Se fossem, ele relaxava com o irmão adotivo de Becca, Ryan. Ryan era legal, alguns anos atrás, ele e o irmão de Jade, Jasper, eram melhores amigos, ele estava bastante confuso com a perda.
Na noite de sábado, Tessa e Lucas ainda trabalhavam no Spot. Era temporada de motos de neve e o lugar estava ocupado o tempo todo. Tessa cantava menos e estava voltando ao seu estado pré-Lucas. Ela estava um pouco mais quieta e mais protegida em relação ao sexo oposto. A mãe de Lucas estava melhorando; ela estava sóbria há dois meses, o que era um recorde para ela. Tessa acionava o alarme todas as noites para acordar às duas da manhã, obrigava-se a sair da cama, beber leite gostoso, ir ao banheiro e lavar o rosto. Cerca de uma vez por semana (às vezes mais), Lucas entrava furtivamente e desligava para que ele pudesse segurá-la e beijá-la até que ela superasse seu pesadelo. Naquelas manhãs, ela parecia um pouco mais feliz, e ele também.
???
Antes do Dia de Ação de Graças, Tessa fez um jantar de peru sozinha para que Lucas pudesse comer com sua família antes de ir para Jersey com a dele. Ela queria que ele soubesse que ele era da família e não podia imaginar passar um feriado sem as pessoas que amava. Esse gesto gentil o machucou, mas ele sabia que não era para isso.
Toby chegou em casa para visitar, e ele e Tessa saíram muito. Lucas gostava dele e muitas vezes se via assistindo sua interação com Tessa. Ele era gentil e carinhoso com ela. Ele não a empurrava para nada. Tessa estava muito relaxada com ele por perto.
Depois do jogo de basquete, Lucas chegou em casa e encontrou Tessa dormindo no peito de Toby. Seu rímel estava manchado em seu rosto, e Toby estava olhando para ela quando Lucas entrou na sala.
— Olá, — Lucas disse a Toby quando ele passou pelo sofá e entrou no banheiro.
Quando Lucas saiu, Toby pediu que ele se sentasse, e Lucas o fez.
— Como você está Lucas?
— Eu estou bem e você? — Lucas perguntou desconfortavelmente.
— Eu sei o que aconteceu aqui nos últimos meses. Eu sei como ela se sente sobre você. E eu sei como você se sente sobre ela — disse Toby.
— O que faz você pensar... — Lucas afirmou e Toby interrompeu.
— Lucas, eu não estou tentando dificultar as coisas para você ou iniciar uma discussão. Queria que soubesse que acho honroso o que está fazendo. Sei também que essa situação de vida deve ser extremamente difícil para vocês dois. Eu sei que você não escolheria isso para ela ou para você. Ela está preocupada com você estar sozinho. Eu concordo com ela, essas pessoas se preocupam com você. John quer que você fique Lucas, só até sua mãe chegar em casa.
— Isso é desconfortável, Toby.
— Não é, — disse Toby suavemente.
— Sim! Eu a vejo andando em cascas de ovos em sua própria casa! Eu a ouço chorar quando ela está no chuveiro, ela limpa o tempo todo para evitar sentar por dois minutos, e eu sei que é porque ela está morrendo por dentro. Eu sei disso porque estou morrendo junto com ela. A família dela é incrível, mas assim como ela, eles estão me colocando em primeiro lugar. — Ele disse lutando contra as lágrimas.
— Isso é Amor. — Toby interrompeu.
— Sim, entendi. E eu a amo tanto. Eu não vou ficar, ela precisa se curar, e eu preciso deixá-la — Lucas se levantou.
— Tudo bem eu já entendi. De qualquer maneira, vocês dois vão se machucar. Esta aqui vai lutar e ficar bem. Ela é forte, Lucas, mas também precisa que você seja. Ela precisa que você esteja seguro e feliz. Caso contrário, ela vai se esforçar muito, e você também. Eu a amo Lucas, se ela escolhesse você amanhã, não teria problemas em ir embora sabendo que ela teria o que queria. Eu sei que você é um bom homem, e não apenas porque ela diz isso, mas porque eu vejo isso em você. Eu só queria que você soubesse disso — Toby disse suavemente.
— Obrigado.
Lucas olhou para Tessa e passou as mãos pelos cabelos e subiu as escadas para a cama.
???
O Natal era sempre emocionante; a família Ross tinha muitas tradições novas para Lucas. Cada pessoa recebeu um novo ornamento com seu nome ou algo que refletia qualquer que fosse sua paixão pelo ano. Tessa fez a Lucas um enfeite com uma bola de futebol e uma coroa. No fundo, ela usou uma caneta de tinta e escreveu o Natal com a família Ross. Eles tinham o picles de Natal, o elfo na prateleira, o presépio exibido no jardim da frente e um calendário do advento de que cada pessoa tinha um dia especial ou melhor, a rotação de dias em que mudava o calendário e recebia um pequeno presente ou bugiganga para o dia deles.
Havia duas árvores e presentes empilhados embaixo deles. Todos tinham meias personalizadas desde o nascimento. Luzes e velas adornavam todos os cômodos dentro e fora da casa da fazenda. Tessa comprou meias personalizadas para Lucas e Chewy. Lucas achava que suas tradições eram bonitas, mas não tão bonitas quanto a garota que ele amava cada vez mais.
Lucas estava carregando seu carro com presentes para suas irmãs, Audrianna e seu pai. Tessa ficou do lado de fora congelando em um short e um suéter ajudando-o. Tessa ria sempre que ele resmungava sobre a quantidade de coisas que ela o fez comprar para as meninas. Ela enviou os presentes para elas que precisavam ser abertos assim que acordassem. Ele prometeu a ela que faria. Quando ele estava prestes a sair, ela pulou nele e passou os braços e as pernas ao redor dele e o abraçou e beijou seu rosto de uma maneira desagradável e desleixada.
— Dirija com segurança e me mande uma mensagem quando chegar lá, Lucas, tenha um feliz natal.
Ele sorriu e a beijou gentilmente na boca. Ele se afastou e seus olhos estavam fechados, ela os abriu e ele agarrou o rosto dela.
— Feliz natal Tessa, eu te amo. — Ele entrou em seu SUV e se afastou.
Ela ficou esfregando os lábios suavemente enquanto ele descia a estrada.
Tessa entrou exatamente como ela fez quando ele saiu para o Dia de Ação de Graças, subiu as escadas e chorou. Ela o amava desesperadamente, mas sabia que tinha que permanecer forte por ele. O vazio que ela sentia agora tinha muito a ver com o fato de saber que ele voltaria para casa em uma semana, e ela não o veria tanto. Ela estava com medo de perdê-lo novamente, mesmo sabendo que já o tinha. Tessa adormeceu chorando.
O telefone dela tocou. Era ele.
Eu cheguei são e salvo. LL
Estou tão feliz!!!! É melhor você dormir ou o Papai Noel não virá. Tessa
Ele é meio esquisito, você sabe, esgueirando-se em sua casa à noite depois de persegui-lo o ano todo. Eu posso ficar acordado só para ter certeza de que a bunda dele não entra em casa. LL
Bunda de frango! De manhã, você deveria olhar embaixo do banco de trás, acho que ele deixou uma coisinha para você. Tessa
Não brinque, você deveria olhar na sua gaveta, acho que ele deixou algo para você também. LL
EU AMO O NATAL!!! Tessa
Eu não sabia. LL
Eu te amo Lucas, tenha um lindo Natal com sua família. Tessa
Eu te amo Tessa, boa noite. LL
O Natal foi incrível, e o presente que ele deixou foi demais. Dentro de uma caixa perfeitamente embrulhada com um laço havia um par de brincos de diamantes. Tessa chorou quando os abriu.
Feliz Natal Lucas, acho que não posso aceitar seu presente, eles são lindos, mas muito meu amigo, BTW, você me fez chorar. Tessa
Feliz Natal Tessa, eu não sei como você conseguiu isso, nunca recebi um presente com tanto significado, eu o amo e sempre e para sempre vou apreciá-lo. BTW você fez Audrianna chorar, ela não podia acreditar que você faria isso para as meninas também. Como sempre, estou admirado com você. LL
Tessa fez álbuns do tempo dele com a família; ela propositalmente deixou as fotos dos dois de fora. Ela incluiu recortes de jornais com o nome dele em jornais locais e muitas fotos dele e de suas irmãs. Estava cheio de todas as partes importantes dos últimos quatro meses de sua vida. As fotos eram uma das suas coisas favoritas de sempre: elas induziam memórias, permitindo que você viajasse mais claramente de volta aos eventos que mudam a vida que nos moldam e nos fazem quem somos.
Tessa havia feito álbuns para cada uma de suas irmãs que incluíam as mesmas fotos que as de Lucas e algumas de Tessa e as meninas. Ela também fez páginas vazias para serem preenchidas mais tarde.
Debaixo da árvore havia uma caixa grande. Para a família Ross, era da família Links. Estava cheio de itens de praia e cartões-presente. Havia um certificado para que uma fuga em família para Myrtle Beach fosse usada sempre que eles quisessem. Landon tinha uma nota escrita à mão agradecendo a eles por terem acolhido Lucas e a Tessa por toda sua bondade. Tessa chorou quando leu.
Por favor, agradeça a sua família Lucas, novamente foi demais, dê-lhes o nosso Amor. Tessa
Capítulo 2
Lucas entrou na fazenda no dia vinte e sete por volta das sete da noite. Ele saiu do SUV e se espreguiçou. Tessa saiu correndo de casa e mergulhou nele, jogando-o em um banco de neve. Ela o abraçou, e Chewy pulou nele e lambeu seu rosto.
Sentaram-se dentro da casa quentinha e conversaram sobre o natal enquanto ele desfazia as malas. Ela perguntou se ele queria andar de snowmobile1 e encontrar-se com Jade e Tommy para jantar.
— Isso parece divertido, — Lucas disse sorrindo para ela.
???
Tessa dirigiu, e ele segurou firme. Ela era selvagem no trenó verde. Lucas estava agradecido por ela estar com todas as camadas de roupas, porque ele tinha que segurá-la com força. Eles pararam, e Jade estava montando Tommy em seu trenó enquanto eles se beijavam.
Tommy e Jade pararam quando viram Tessa e Lucas ali parecendo incrivelmente desconfortáveis. Todos entraram e sentaram-se junto à lareira e pediram o jantar. O lugar estava lotado e demorou um pouco para conseguir a comida, mas como sempre valia à pena. No final da refeição, a garçonete trouxe um bolo que Tessa havia feito e trouxe mais cedo naquele dia. Tinha dezenove velas e todo o restaurante cantava parabéns a Lucas. Ele sorriu e olhou para ela e murmurou Obrigado, Tessa. Eles riram e brincaram por três horas antes de decidirem sair.
Tessa deixou Lucas dirigir para casa, ela o segurou com força, e ele dirigiu muito mais devagar do que ela. Ele estava sugando a cada segundo que os braços dela seguravam firmemente o corpo dele; ele desejou que esse momento pudesse durar para sempre.
???
Eles finalmente chegaram à fazenda, e ele puxou o snowmobile para o celeiro e o desligou. Ela tirou o capacete e seus cabelos dourados caíram pelo rosto, e ela riu. Ele olhou para ela e queria tanto ficar.
— Lucas, você dirige como minha avó. — O zíper de sua jardineira estava preso e ela estava tendo dificuldade para baixá-lo, ela fez uma careta e bateu o pé.
— Deixe-me ajudá-la.
Ele sabia muito bem que a única coisa que havia entre os dedos dele e o peito dela era o zíper e uma fina camada de roupa. Suas respirações ficaram mais profundas e mais lentas até que ele finalmente libertou o zíper. Os montes sob a blusa estavam enrugados e extremamente visíveis. Tessa fechou os olhos e arqueou as costas levemente até sentir o dedo dele esfregar lentamente em seu mamilo esticado. Ele olhou nos olhos dela e os dois ficaram parados tentando controlar a respiração. Tessa fechou os olhos e ele a beijou com força, puxando o lábio para baixo para abrir a boca, ela gemeu baixinho. Lucas a pegou e sentou no carro de neve, ela agarrou a cabeça dele e o beijou mais fundo. As mãos dele deslizaram levemente sobre a blusa dela, e ela o beijou com mais força.
— Eu te amo Tessa, — Lucas beijou seu pescoço.
— Eu te amo Lucas, tanto, — Tessa subiu em seu colo e esfregou contra sua calça e choramingou quando ele empurrou contra ela. Ele ficou de pé e a segurou contra ele e caminhou mais fundo no celeiro enquanto ela empurrava a jardineira para baixo e o puxava livre, — Baby eu, nós...
— Eu só quero sentir você, Lucas, eu preciso sentir você. — Tessa o estimulou suavemente enquanto eles puxavam suas jardineiras, ela vestia roupas íntimas térmicas longas por baixo. Ele segurou a bunda dela em suas mãos e a levantou envolvendo as pernas em volta da cintura. Tessa moeu contra ele e choramingou.
Lucas a beijou com força enquanto a empurrava contra a parede e balançava contra ela, sentindo o calor entre suas pernas.
— Você está muito molhada, baby, — ele gemeu, — muito gostoso. Foda-se Tessa, isso é...
— Por favor, não pare, por favor, Lucas, é tão bom... Oh Deus, eu queria que você estivesse dentro de mim.
— Eu daria tudo para estar baby, — seus quadris se aproximaram, moendo nela ainda mais. — Ah, foda-se sim, assim Tessa.
— Eu quero deitar em você, eu preciso de você mais perto.
Lucas segurou-a com força, ajoelhou-se e sentou-se assistindo seu rosto corar, ele empurrou os cabelos para trás. — Eu preciso fazer você gozar, Tessa.
— Eu acho que...
— Como está baby? Você está tão molhada pra mim.
— Gostoso, queimando, Lucas, — ela jogou a cabeça para trás e ele a segurou na mão.
Ela começou a se afastar: — Não, baby, você está aqui, fique comigo, foda-se...Vem comigo.
Ele empurrou contra ela com mais força e alcançou entre eles e esfregou o polegar contra a parte externa dela, atingindo seu clitóris. Ela ofegou e se afastou. — Não, baby, deixe-me ser o primeiro a fazer você gozar, realmente gozar. — seus dentes cerraram com força e ela empurrou contra ele e ele esfregou com mais força. Ela gritou quando seu corpo tremeu.
— Foda-se, — Lucas abriu a boca e suas narinas queimaram quando ele gozou.
Tessa o abraçou com força em volta do pescoço enquanto eles continuavam se beijando. Ela o abraçou de novo e não a soltou quando ele a esfregou nas costas e beijou sua cabeça repetidamente.
Ele a levou para a cama e começou a se afastar.
Tessa o agarrou. — Por favor, não vá, por favor, fique comigo esta noite.
Lucas se trocou e ela também. Ele subiu ao lado dela. Ela deitou a cabeça no peito dele, passou os braços em volta dele e adormeceu, passando os dedos pelos cabelos.
Lucas acordou diante dela e se esgueirou em sua cama e voltou a dormir. Eram nove horas quando Tessa acordou. Ela nunca dormiu tão tarde. Ela sorriu quando entrou no chuveiro. Ela se vestiu e preparou o café da manhã.
???
Lucas desceu primeiro, — bom dia Tessa, — ele beijou a cabeça dela.
Ele olhou nos olhos dela, e ela corou.
— Bom dia, — ela o abraçou rapidamente e sorriu.
— Tessa, me desculpe por... — ele começou.
— Eu não estou, — ela sorriu.
Tessa olhou nos olhos dele e parou de sorrir quando viu os olhos dele brilharem como se ele tivesse construído um muro.
— Tessa, eu vou, — ele disse — você sabe que dia é hoje?
— Sim, três dias antes do seu aniversário, — ela virou as costas para ele.
— O ultrassom... a porra do ultrasson Tessa, — ele amaldiçoou quando sua mão bateu no balcão.
Tessa deu um pulo. — Me desculpe Lucas, eu esqueci. — ela disse quando seus olhos começaram a queimar.
— Ok, não, lágrimas não funciona, Tessa, — ele esbravejou.
Ela pareceu chocada. Ele nunca tinha falado com ela assim.
— Droga, me desculpe, — Lucas disse suavemente.
Tessa engoliu em seco e se virou e limpou a voz.
— Não é grande coisa que podemos esquecer que aconteceu, apenas um erro, desculpe. O café da manhã está no forno, em uma panela, eu preciso ir ao banheiro — ela passou rapidamente por ele.
— Foda-se, — ele apertou o punho e bateu no balcão.
Ele se levantou e entrou no banheiro, ela estava de pé na máquina de lavar, dobrando as roupas.
— Tessa.
Ela rapidamente enxugou os olhos. — Lucas, você precisa de algo?
— Tessa olha para mim.
— Estou um pouco ocupada, apenas me dê um minuto, ok? — Ela pediu novamente com a mesma voz doce.
Ele tocou levemente os ombros dela, e ela ficou tensa e começou a tremer. — Sinto muito.
— Você não precisa sentir não é grande coisa.
— Olhe para mim, baby, — ele sussurrou.
— Não, olhe ontem à noite foi divertido, eu sei que você está indo embora e sei que você vai ter um bebê, mas por apenas alguns minutos, — ela parou e respirou fundo e engoliu em seco. — Eu esqueci, então meu erro, me desculpe. Eu não estou brava e espero que você possa me perdoar — ela balançou mais e ele a abraçou.
Ela respirou fundo várias vezes.
— Eu não estou bravo com você, Tessa, estou bravo comigo, — ele sussurrou.
Tessa começou a chorar novamente e balançou a cabeça. Ela colocou as mãos sobre os olhos e silenciosamente continuou a chorar. Ela parou e se virou e olhou para ele.
— Eu não quero isso, Lucas, — ela disse, — a realidade é que isso é péssimo. Você está tentando andar na ponta dos pés porque não quer me machucar e eu estou fazendo a mesma coisa. É péssimo, e o que realmente é péssimo é que eu acredito que nos amamos, e não há nada que possamos fazer sobre isso. É o fruto proibido. — Ela riu. — Nós nunca tivemos a chance de morder a maldita maçã, porque na verdade damos uma merda um do outro. — Ela estava rindo mais agora. — Nunca em meus sonhos mais loucos eu teria pensado que me apaixonaria pelo astro do rock e essa loucura teria acontecido, — ela sorriu e colocou a cabeça no peito dele e riu. Ela olhou para ele com um sorriso. — Você tem alguma coisa, Lucas? Você está sendo muito quieto. — Ele balançou a cabeça negativamente e olhou para ela. — Por favor, me dê uma coisa — eu sou como Jekyll e Hyde agora.
— Você me surpreendeu, — disse ele olhando para ela.
— Bem, isso não está ajudando, — ela riu. — Você estava chateado comigo na cozinha e agora eu o surpreendo. Eu era uma criança chorando há um minuto, e agora estou rindo. Há algo sério de errado conosco.
Ele apenas olhou para ela e respirou fundo, os braços ainda em volta dela enquanto continuava a olhá-la. — Você não precisa ser tão forte para mim, Tessa.
— Isso não é ser forte, isso é estar destruída Lucas, — ela admitiu. — Eu nem sei quem eu sou agora, você não vê isso?
Ele a abraçou e beijou sua cabeça. — Me desculpe, eu não poderia ser quem eu desejava desesperadamente ser para você. Nós poderíamos ter sido incríveis juntos, então sim Tessa, você me surpreendeu.
— Quem você pode ser sem mim Lucas? Eu preciso saber que o cara por quem me apaixonei era real, por favor, não prove que eu estou errada — ela estendeu a mão e agarrou o rosto dele e o beijou.
Ele ficou lá olhando para ela. Ela pegou os braços dele, colocou-os ao lado do corpo e caminhou ao redor dele.
???
Sadi estava deitada na mesa e Lucas segurou a mão dela, como Tessa esperaria. A radiologista não conseguia ver muita coisa no ultrassom, então decidiu fazer uma ultrassonografia transvaginal. Os olhos de Lucas se arregalaram quando a viu puxar os estribos, tudo o que ele conseguia pensar era na experiência de Tessa em Vagatron. Ela então pegou um dispositivo que tinha o formato de um pênis e colocou um preservativo sobre ele. Ela o inseriu dentro de Sadi e apertou a mão dele com força.
— Você está bem? — Lucas sussurrou.
— NÃO, — Sadi assobiou.
— Ok, aqui está o seu útero e o pequeno está aqui, — a radiologista apontou para a tela.
— É um menino ou uma menina? — Lucas perguntou ansiosamente.
— Muito cedo para contar, — ela sorriu para ele.
Ela clicou em alguns botões fazendo medições.
— Parece que você tem cerca de doze semanas, então não poderemos contar por pelo menos mais dois meses, — disse ela. — Papai excitado, hein?
— Na verdade, estou um pouco confuso, — Lucas disse, — Sadi está grávida de cinco meses, não de três. Você pode verificar de novo?
Ela olhou para ele — Claro. Não... Ela tem doze semanas, então, durante o primeiro trimestre.
— Não, isso não está certo. É possível que algo esteja errado com o nosso bebê? — Lucas perguntou preocupado.
— Na verdade, tudo parece ótimo, um batimento cardíaco forte, todas as medições são boas, tudo é perfeito.
— Ok, podemos conversar com o médico? Ela tem cinco meses, ela veio aqui há cerca de dois meses, e vocês disseram a ela que ela estava grávida, então obviamente algo não está certo, e eu gostaria de garantir que nosso filho seja saudável.
— Ok, eu vou chamar o médico, — ela saiu da sala.
— Você está bem, Sadi? — Ele perguntou
Ela olhou para ele e se virou.
— Sadi, você está bem? — Lucas perguntou novamente com firmeza.
O médico entrou e se apresentou: — Então você está preocupado com o tamanho do seu filho?
— Sim, Sadi esteve aqui há dois meses e lhe disseram que estava grávida de três meses. Agora essa mulher disse doze semanas. Estou confuso sobre o motivo de não ser uma preocupação e que não deveríamos fazer mais testes.
— Sadi, sou seu médico. Se você quiser discutir isso comigo em particular, diga-o.
— Sadi, você precisa de um minuto ou estamos nisso juntos? — Lucas parecia confuso.
— Vá em frente, — ela sussurrou para o médico.
— Sadi está grávida de doze semanas. Ela esteve aqui há alguns meses e fez um teste em casa com falso positivo. Fizemos exames de sangue que provaram o contrário. Ela não estava grávida, e nós claramente lhe dissemos isso. — O médico explicou.
Lucas sentou-se e ficou atordoado, chocado e sem palavras. Por fim, ele falou: — Você sabe o que fez? Você?
— Sr. Links — disse o médico em um aviso.
— Não, não, não! Você abortou um bebê nas minhas costas há cerca de oito meses. Trouxe você aqui e paguei para tomar a pílula e ainda nAmorava sua bunda louca. Então finalmente encontro alguém que eu amo e você finge uma gravidez? — Lucas começou a rir. — Dr. ela é louca, que porra é essa?
— Escute filho, você dormiu com ela há dois meses e meio?
— Sim, eu pensei que ela estava grávida de três meses, e eu transei com ela.
— Bem, então você fez sexo com ela de bom grado e você tem um bebê de doze semanas crescendo em seu corpo. Eu sugiro que você assuma a responsabilidade e pare de falar com ela assim — ele repreendeu Lucas.
— Puta merda! Sadi. O que há de errado com você?
Sadi olhou para ele e lágrimas caíram pelo rosto: — Eu te amo.
— Que merda, se vista. Doutor, ela pode ser medicada para consertar a porra da cabeça antes que meu filho indefeso nasça?
— Já chega, filho, — disse o médico.
— Merda! — Ele disse, — depois que eu pagar a porra da sua conta, estarei no carro, apresse-se. — Lucas se levantou e saiu pela porta.
???
Lucas a deixou na casa dela e foi até a dele. Ele pegou seu cachimbo e caiu na cama. O que diabos ele ia fazer agora? Isso foi loucura. O que ele fez? Como ele ia contar a Tessa, sua família, Tommy? O que ele ia fazer?
Lucas saiu de casa e dirigiu para a fazenda. Quando ele saiu, percebeu que Sadi deixou a foto do ultrassom no carro e a pegou. Ele andou do lado de fora e tentou envolver seu cérebro em torno do que acabara de acontecer.
Tessa saiu, — então é um menino?
Lucas passou por ela e virou a foto para ela e caminhou em direção ao fundo da fazenda.
Tessa o alcançou, — ei Lucas, o que está acontecendo? — Ele riu e se agachou e olhou para ela, seus olhos estavam vermelhos e ele estava chateado. — Lucas você está chapado?
— Talvez zumbindo, — Lucas riu novamente.
— Por quê?
— Ei, Tessa, quer ouvir uma história engraçada? — Lucas perguntou passando a mão pelo cabelo.
— Claro? — Ela disse com preocupação em seus olhos.
— Oh, espere primeiro, confira a foto, baby. Veja todos os números no topo.
Tessa olhou para a data de vencimento e todos os números, — ei, meu amiguinho chapado, acho que você entendeu errado.
— Baby, você é mais esperta do que isso, veja o nome nele, — Lucas riu.
— Ok Lucas, estou confusa.
— Não fique Tessa. Faça as perguntas, eu nunca menti para você.
— Ela tem doze semanas?
— Sim. Eu a fodi quando morava aqui. Na época, ela engravidou e, na verdade, tinha um teste de gravidez falso/positivo e colheu sangue, disseram que ela não estava grávida. Sadi fodeu com a papelada e a bunda lisa mentiu para mim. Ah, mas lembre-se, como o bom médico apontou para mim, eu a fodi, é minha responsabilidade. Tenho certeza de que minha loirinha gostosa aqui concordaria, não é, baby?
Ela apenas olhou para ele.
— E foi o que eu pensei, — ele se levantou e se afastou.
— Lucas, espere, — disse Tessa e correu para ele, — ele está saudável?
— Claro que sim, — ele disse rindo.
— Ok, isso é bom, certo?
— Você é louca para caralho também? — Ele retrucou. — Isso é bom? Foda-se Tessa! Ela me colocou... No inferno, eu preferiria brincar na porra da estrada agora, em vez de me importar como essa maluca vai cuidar do meu filho.
— Bem, não, eu não sou louca. Mas se você não acha que ela poderia cuidar dele, talvez você possa obter a custódia.
— Foda-se Tessa.Tenho dezoito anos. Fui criado por uma luxuriante cuja cabeça eu puxava para fora do banheiro quase todas as noites a partir dos três anos de idade. Não sei nada sobre como cuidar de uma criança — ele gritou para ela.
— Lucas, sim, você se cuidou e pode fazer isso.
Ela procurou as chaves dele e viu o bolso cheio, ótimo, ela pensou.
— Ei Lucas, você pode vir aqui por um minuto.
Ele caminhou em sua direção, ela abaixou a cabeça e o beijou, e ele gemeu e agarrou um de seus seios e apertou-o com força. Ele pegou o outro, merda, pensou, ela estendeu a mão sob a camisa, e esfregou seu estômago. Ele gemeu quando ela enfiou a mão no bolso.
— Oh, porra, baby, — ele se abaixou e a esfregou com força.
— Lucas não, — Tessa sussurrou.
— Vamos baby, eu preciso de você agora, você me ama, certo? — Ele perguntou, ela não respondeu.
Ela pegou as chaves dele e sussurrou em seu ouvido: — Eu sei, e não fique com raiva de mim, por favor. — Ela se virou e se afastou.
— Volte aqui, baby, — ele abriu as narinas.
Ela continuou andando; ele correu e a agarrou.
— Lucas eu te amo, por favor, seja legal comigo, — ela o abraçou. — Sinto muito que isso tenha acontecido com você.
Ele não a abraçou de volta, estava chateado. — Me dê as chaves, Tessa.
Ela o soltou e olhou para cima, — Não.
— Eu tenho merda para fazer, Tessa, — ele rosnou.
— O que você precisa fazer, Lucas?
Ele pegou nas chaves e ela saiu correndo. Ele ficou lá com os braços cruzados, ela se virou.
— Se você pode pegá-los, pode tê-los, — ela levantou a blusa e colocou as chaves no soutien.
Lucas balançou a cabeça e saiu atrás dela. Ela correu para a floresta o mais rápido que pôde. Ele estava logo atrás dela, ela correu mais e subiu para o campo e voltou para a fazenda. Eventualmente, ele diminuiu a velocidade e depois caminhou. Ele olhou para cima e ela estava sorrindo, batendo no pulso e acenando para ele com a mão.
Lucas estava chateado e a virou. Ela sorriu e depois riu alto. Ela entrou no celeiro e sentou-se em um fardo de feno. Ele entrou sem fôlego e olhou para ela, ela estava sorrindo.
— Eu nunca pensei nisso antes, mas os quarterbacks não correm muito, não é?
— O suficiente para pegar a bunda do seu amigo Ben antes que ele faça um touchdown, — ele retrucou.
— Mas não tão rápido quanto eu, — ela sorriu.
— Tudo bem, você venceu. Mas eu os perseguirei se você não os entregar.
— Não, você não vai, — ela disse sem fôlego.
Ele caminhou em sua direção e parou e olhou para ela.
— Tessa? Você está com medo de mim? — Ele perguntou e ela passou por ele.
— Não, — ela caminhou em direção à casa, ele a seguiu.
— Você parece melhor. Seus olhos não parecem que alguém o cutucou neles, o zumbido se foi? — Perguntou ela.
Ele balançou a cabeça sim e parecia cansado.
— Você está de larica?
Ele sorriu suavemente, e ela disse para ele se sentar no sofá. Ela fez pipoca, ligou a TV e entregou-lhe o controle remoto. Ela esfregou a parte de trás da cabeça dele e comeu pipoca. Ele se inclinou no ombro dela e, eventualmente, adormeceu. Ela saiu e deitou-o gentilmente e o cobriu, ela pegou a tigela e limpou um pouco. Ela se sentou na frente dele no chão e o viu dormir. Ela queria gritar com ele e queria matar Sadi, mas, independentemente disso, a situação não mudaria e ela precisava ajudá-lo a passar por isso.
???
Tessa juntou bifes marinados, começou a assar batatas e pegou milho congelado do freezer. Ela mandou uma mensagem para Jade, Tommy, Phoebe e Ryan e pediu que eles viessem jantar, todos eles aceitaram. Ela estava assando quando ele acordou.
Ele entrou na cozinha, — O que você está fazendo?
Ela sorriu. — Boa soneca?
— Foi legal.
— Estou preparando o jantar, Tommy, Jade, Phoebe e Ryan estão vindo. Isso parece divertido?
Ele olhou para ela, e ela não conseguiu ler o rosto dele, — claro.
— Lucas, eu apenas pensei que você iria querer as pessoas que te amam por aqui agora, me desculpe.
— Eu aprecio isso. Posso levá-la para sair amanhã? Sozinha? — Ele perguntou, e seu rosto congelou, — como minha amiga Tessa.
— Claro, — Tessa corou.
Tessa fez uma grande salada e Lucas ajudou. Ele ligou uma música esperando que ela dançasse pela cozinha. Como sempre, Tessa começou a andar por aí. Lucas deu um sorriso amargo, sabendo que essa seria a última noite em que ele a observava dançar enquanto ela cozinhava para ele.
???
Todos começaram a entrar, e Tessa tentou dar a Lucas tempo suficiente para conversar com os meninos sobre o que havia acontecido hoje, se ele quisesse. Tessa pegou as cartas e eles se sentaram e jogaram.
Lucas a observou rir e nada mais importava na sala. Ele a quebrou e a despedaçou, e isso não funcionou, ela ainda o amava. Ele não esperava o que estava por vir.
???
Naquela noite, ela o acordou novamente às 2:30 da manhã. Ele sabia que ela iria, ele se certificou disso. Ela estava muito mais difícil de se acalmar. Ela estava com raiva, magoada e assustada, ele se arrependeu quase imediatamente. Ela chorou e implorou para que ele não fosse, ele não podia dizer a ela que não iria. Ele a beijava cada vez que ela chorava até voltar a dormir.
???
O dia seguinte foi um borrão. Tristeza e mágoa encheram a casa. No final do dia, a casa estava impecável e Tessa havia feito duas corridas, apesar do ar frio e penetrante.
???
Na manhã seguinte, Tessa se levantou e fez o café da manhã e deixou um bilhete.
Tenho algumas coisas para fazer. O café da manhã está pronto, até mais tarde.
Tessa dirigiu-se para o acampamento e entrou, deitou-se e soluçou. Lucas estava levando suas coisas para casa hoje, e ela não queria estar lá. Tessa abriu a bolsa e pegou um dos analgésicos da lesão no tornozelo. Ela o tomou e adormeceu.
Tommy, Ryan e Alex ajudaram Lucas a se mudar, já tinham acabado ao meio-dia. Lucas ia cozinhar para os Ross hoje à noite como um agradecimento. Ele havia comprado uma costela de vaca e pesquisado no Google como cozinhá-la. Às duas horas, ele se perguntou onde ela estava e, às cinco, estava enlouquecendo. Ele mandou uma mensagem para ela novamente.
O telefone dela tocou e ela finalmente acordou.
Tessa estamos todos preocupados, onde você está? LL
???
Merda, ela pensou, dormiu muito mais do que esperava, pulou e entrou na caminhonete e voltou para casa.
— Onde você esteve, — Lucas perguntou enquanto a olhava.
Provavelmente para ver se estou bêbada, ela pensou.
— Honestamente, adormeci no acampamento, sua última mensagem me acordou, — Tessa riu.
— Por que você estava lá?
— Comecei a limpar depois da temporada de caça. Deitei-me para descansar um pouco e bem, estou aqui agora — ela riu.
— Ok, — Lucas sentiu a cabeça dela. — Você não está doente, está?
— Não, apenas cansada, — ela sorriu. — Você precisa de ajuda amanhã com a grande jogada?
— Não, está tudo feito. Oh, Vou fazer uma festa de aniversário amanhã à noite. Você acha que você e Alex podem vir?
— Claro, nós podemos tentar. Você sabe o quão ocupados são nossos horários. Sadi estará lá?
— Não.
Naquele momento, ele sabia o que faria para tornar isso mais fácil para ela.
Jantaram às sete e, às nove, todos estavam na cama. Tessa não conseguiu dormir e desceu as escadas. Ela decidiu ler até adormecer. Tessa teve outro sonho e acordou enquanto Lucas descia as escadas. Ele começou a pegá-la.
— Estou acordada. Desculpe, eu acordei você.
Lucas sentou-se ao lado dela: — Qual era o sonho?
— Um acidente, como sempre, — Tessa sussurrou.
— Posso sentar aqui até você dormir? — Lucas perguntou, secretamente desejando que ela não tivesse acordado.
— Você não precisa. Tenho certeza que você está cansado, e você tem uma grande festa amanhã. Ah, a propósito, feliz aniversário Lucas.
Lucas olhou para ela, — Obrigado Tessa.
Ele sentou-se e ela se inclinou e o abraçou. Ele beijou a cabeça dela e passou os braços em volta dela. Os dois adormeceram.
Tessa acordou e Lucas tinha desaparecido. Ela correu para a janela para ver se o SUV dele estava estacionado na garagem, e estava. Ela respirou fundo e começou o café da manhã. Ela ouviu o chuveiro e sabia que era ele.
Ele saiu na cozinha e ela sorriu: — Feliz aniversário!
— Obrigado Tessa, acho que já passamos por isso.
Ela entregou-lhe dois presentes. Num pacote, ela deu-lhe alguns moletons, um de cada uma das universidades que ele tinha falado em freqüentar no próximo ano. No outro havia um relógio, era da mesma prata que o colar e na parte de trás estava escrito YFA TT.
Ele sorriu — O que isso significa?
— Sua Amiga Sempre e TT é o que você estava me chamando quando eu gravei isso. Há mais uma coisa, venha aqui.
Ela agarrou a mão dele e o levou para fora. Ela abriu a escotilha e havia um refrigerador com um grande laço vermelho.
— Obrigado TT.
— Abra, — ela apertou
Lucas abriu. Estava cheio de comida congelada que ela havia preparado, cada pacote estava rotulado e havia o suficiente por pelo menos um mês.
— Tessa, você não precisava fazer isso, — ele sorriu e a abraçou. — Mas estou feliz que você fez.
— Os alimentos do café da manhã têm letras verdes, o almoço é azul e o jantar é vermelho. Eu acho que entendi direito. Esses são os alimentos que você mais gostava, e há o suficiente para você ter em segundos. Não há lados, mas eu acho que você pode ferver água, bem, eu sei que você pode, especialmente depois do jantar da noite passada. Eu sei que você é um ótimo cozinheiro — ela estava olhando para baixo.
Lucas levantou o queixo e olhou nos olhos dela.
— Tive a sorte de ter você por tudo isso. Eu quero que você saiba Tessa, eu nunca esquecerei, — ele a beijou, e ela o beijou de volta.
Não era o beijo que ela estava acostumada e queria desesperadamente agora. Não era aquele que implorava por mais. Foi um beijo que disse adeus. Ela olhou nos olhos dele e sabia que estava certa.
Lucas saiu uma hora depois, depois que ele se despediu da família e agradeceu. Todos sentiriam falta dele. John disse a ele que era bem-vindo de volta a qualquer momento e que, se alguma vez precisasse de algo, 'não hesite em ligar'. Lucas disse que sim, mas Tessa sabia melhor.
Tessa finalmente terminou de chorar; ela se sentou e escreveu em seu diário. Ela não tinha feito isso desde que ele entrou em sua vida. Ela escreveu tudo sobre ele, e quanto o amava, escreveu sobre o que faria para se manter ocupada depois da festa de hoje à noite. Tessa escreveu uma longa carta para Toby. Ela terminou sua carta dizendo-lhe como ele estava certo e que seu foco precisava mudar. Ela disse a ele que esperava que, quando terminasse a escola, ele ainda estivesse lá, mas entendeu que se apaixonar era algo que ninguém jamais poderia planejar. Ela selou a carta dele e a colocou na caixa de correio.
???
Tessa tomou banho e se preparou para a festa. Alex já havia apanhado Phoebe; eram onze quando eles partiram. John e as crianças estavam aconchegados na sala assistindo a contagem regressiva da véspera de Ano Novo, esperando a bola cair.
Alex, Phoebe e Tessa entraram e viram todos os carros. A maioria dos quais ela não reconheceu. Eles tocaram a campainha e um estranho abriu a porta. Eles fizeram o seu caminho através da multidão até a cozinha onde Jade e Tommy estavam sentados perdidos nos olhos um do outro.
— Olá Jade. Ei Tommy, — Tessa sorriu, — feliz ano novo.
Eles conversaram um pouco e ouviram gritos altos da sala de estar. Eles espiaram, e Lucas estava cercado por uma série de meninas fazendo uma postura de barril. Tessa viu como ele flertava com elas, e até beijava uma na boca.
Tessa virou-se para sair e ele a viu: — Tessa, baby, venha aqui!
Tessa parou e esperou que ele fosse até ela. Ele a agarrou e a beijou. Ela não retribuiu.
— Você está tão bem esta noite, — ele a beijou novamente. — Que horas são?
Ela olhou para o relógio: — Cinco para meia noite.
— Excelente, tenho uma surpresa para você, venha comigo, — Lucas a levou pelas escadas, puxou uma venda do bolso e a colocou em volta dos olhos dela.
— Você confia em mim? Deixe isso. Ok, baby? — Ele beijou o nariz dela e o deslizou.
Ele abriu a porta do quarto e a trouxe.
— Está escuro aqui, Lucas, e você está confuso, por favor, deixe-me tirar isso.
— Não, acho que você vai adorar essa surpresa, — ele a beijou e desabotoou a blusa dela. — Ok Tessa, agora eu quero compartilhar algo com você. Vou acender a luz e remover a venda. Quero que me prometa que terá uma mente aberta. Em três, dois, um.
Lucas removeu sua venda e a beijou. Ele se afastou lentamente.
Tessa olhou para a cama dele e viu Madison e Jamie deitadas juntas, ela olhou para ele e ele estava tirando a camisa.
— É isso que você pensa de mim? Você está louco? — Ela gritou quando se virou abotoando a blusa.
Ele a agarrou: — Eu sei que você é muito curiosa e pensei que você adoraria isso pela primeira vez, Tessa. Eu estava errado? — Ele segurou o braço dela.
Ela estendeu a mão e lhe deu um soco na mandíbula.
— Legal, — ele piscou e deu a ela seu olhar cheio de fogo.
Tessa se libertou e Lucas a agarrou quando ela se virou para correr pela porta. Ela tropeçou e bateu a cabeça na penteadeira dele.
Lucas a levantou e olhou para os olhos dela. Seus olhos mudaram, ele parecia menos fodido e mais preocupado.
— Nunca mais me toque de novo, — ela gritou enquanto tentava afastar o braço novamente. — Me solte ou eu vou gritar.
— Lucas largue a cadela, ainda estamos esperando, — disse Jamie.
— ALEX! — Ela gritou.
Lucas a soltou e ela desceu as escadas correndo.
Alex estava no fundo: — Leve-me para casa agora, por favor.
???
Lucas pegou sua camisa e a vestiu: — Você pode sair agora.
— Sério?
Pelo seu olhar, eles sabiam que ele estava falando sério.
— Você serviu ao meu propósito, — ele rosnou.
Lucas desceu as escadas e Tommy o agarrou: — O que diabos aconteceu?
— Apenas fazendo o que precisa ser feito, — Lucas riu e se afastou.
Jade deu um tapa no rosto dele.
— Você deveria estar me agradecendo, Jade, — Lucas retrucou e entrou no banheiro.
Madison e Jamie desceram as escadas e Tommy as viu. Ele sabia exatamente o que Lucas havia feito e sabia que não podia contar a Jade.
???
Alex e Phoebe levaram Tessa para casa: nenhuma palavra foi dita. Tessa entrou no banheiro e soluçou silenciosamente. Como ele pôde? Ela pensou, olhou no espelho e seus olhos eram pretos e azuis.
— Merda.
Ela lavou o rosto, escovou os dentes e saiu para a sala, passando por Alex e Phoebe, pegou um saco de ervilhas do freezer e colocou no olho.
— Ele bateu em você Tessa? — Alex rosnou.
— Não, na verdade eu bati nele e então minha bunda idiota caiu e bati minha cabeça em sua cômoda.
— Isso é bom. Eu o teria matado. Tessa, o que aconteceu?
— Nada Alex e eu posso garantir que terminei.
Na manhã seguinte, Lucas ligou para o Spot e disse a Josie que não seria mais capaz de trabalhar lá.
— Besteira, garoto. Eu preciso de você nas noites de sábado. Tessa ligou uma hora atrás e mudou de horário. Isso tem algo a ver com isso? — Josie perguntou.
— Não. Tudo bem, eu estarei lá — disse Lucas.
???
O intervalo terminou na segunda-feira e Tessa entrou na escola com um olho preto e azul. Ela passou pelos meninos olhando para baixo. Lucas viu o olho dela, bateu com força no armário e caminhou para o outro lado.
???
Na quarta-feira à noite, ela estava na casa da mãe. Ela sentou-se sozinha no pequeno quarto do apartamento e pensou no que fazer a seguir.
Mais tarde naquela noite, ela ajudou a mãe a lavar a louça: — Mãe, eu quero ir visitar a tia Ann.
— Em Cape? — Maggie perguntou.
— Sim, apenas por um fim de semana longo. Imaginei que poderia pegar um ônibus. Eu realmente preciso disso. Temos um fim de semana de três dias chegando, e eu posso perder um dia de aula. Posso, por favor? — A voz de Tessa quebrou
— Claro Tessa, é claro, — Maggie a abraçou.
Capítulo 3
Tessa desceu do ônibus Greyhound e imediatamente viu o grande carro de sua tia-avó que ela dirigia desde que Tessa se lembrava. Era um Dodge Dart amarelo claro dos anos 60 ainda em condição de conservação.
— Olá Tessa, — Ann a abraçou com força, — Olhe para você!
Ann e Tessa se abraçaram por um longo tempo. Ambos tinham lágrimas caindo, mas não porque estavam tristes, estavam felizes em se ver. Fazia muito tempo.
Ann entregou a Tessa as chaves do carro, e Tessa foi até a casa de praia. Ann e seu falecido marido Fred construíram a casa há mais de quarenta anos.
Tessa e Ann entraram na casa de mãos dadas. Tessa sorriu enquanto observava Ann pegar o balde de restos embaixo da pia e colocá-los em um prato do lado de fora da porta de frente para o estacionamento.
Ann não perdeu nada. Sacos de pão, papel alumínio e potes de vidro sempre foram lavados e reutilizados. As carcaças de peru do Dia de Ação de Graças e os ossos de presunto foram transformados em sopas deliciosas. Ela lavava as roupas e pendurava-as no varal, mesmo no inverno e só usava a secadora, se fosse necessário. Ela acreditava que um planejamento cuidadoso poderia economizar tempo e muito dinheiro. Ela amava todas as pessoas, independentemente do que os outros pensassem. Ela estava muito envolvida em sua igreja e ajudava as pessoas em sua comunidade e o fez sem gastar muito dinheiro. Quando Tessa era mais nova, ela costumava ajudar a mãe com sua casa e família. Quando Maggie, única sobrinha de Ann, estava tendo filhos, ela estava sempre lá para ajudar. Ann amava o jardim e conversava com as plantas, cuidando delas, porque se você cuidar delas e amá-las, elas cuidarão de você. Tessa nunca sabia se era verdade ou apenas coincidência, mas sempre que Ann ajudava no jardim, produzia duas ou três vezes o que fazia quando não estava lá. Ann trazia sacolas cheias de roupas de alta qualidade sempre que visitava e sempre ria do que os outros se livravam. Ela podia remover qualquer mancha com algo encontrado em qualquer armário da casa e consertar qualquer imperfeição nas roupas com uma agulha, linha ou um adesivo, deixando-a parecer nova em folha. Ela nunca teve filhos; um aborto espontâneo não detectado durante a Segunda Guerra Mundial destruiu esse sonho. Ann não se afogou em autopiedade; ela ainda amava a vida ao máximo. Ela não parecia se importar com o que as pessoas pensavam dela. Ela era o que alguns chamavam de excêntrica. Ann era uma das pessoas favoritas de Tessa em todo o mundo.
Fred teve um bom trabalho, e ele e Ann trabalharam muito. Não tinham muito dinheiro, mas com cuidadoso investimento e economia, tinham uma bela casa no oceano atlântico sem qualquer dívida contra ela. O carro deles era antigo, mas em condições de exposição, os móveis eram cobertos com capas de proteção, a menos que as pessoas viessem visitá-lo e Tessa imediatamente notou que ele havia sido removido e presumiu que era porque ela estava lá.
Ann riu por trás de Tessa: — Tirei as cobertas quando Fred faleceu e nunca as coloquei de volta.
— Você está se rebelando? — Tessa riu.
— Não estamos todos, querida? — Ela entregou uma xícara de chá a Tessa e deu um tapinha no sofá ao lado dela.
Tessa riu e sentou-se: — Eu acho.
— Sua avó ligou depois que viu você na Maggie e ficou muito chateada, — Ann tomou um gole de chá e espiou por cima da xícara, esperando Tessa responder.
— Sim, foi uma noite ruim, — sussurrou Tessa.
Ann riu: — Acho que sim. Você vai ficar bem, querida.
— As coisas estão uma bagunça, tia Ann, — Tessa fechou os olhos.
— Quero ouvir tudo sobre isso, vamos pegar alguns cobertores e nos aconchegar no deck. Lembra-se do seu... — Ann começou.
Tessa levantou o chapéu de inverno e sorriu: — Meu chapéu?
Ann riu e agarrou a dela.
Tessa e Ann sentaram no deck.
— Tem certeza de que não está muito frio aqui para você?
Ann riu. — O Sr. e a Sra. Balen faleceram com um mês de diferença. Eles doaram a casa para a nossa igreja. Você vê aquele jovem ali? Ele é um homem inteligente. Ele usa um chapéu para manter as orelhas gostosos e usar o calor que normalmente escaparia da cabeça para mantê-lo quentinho nesse dia frio de inverno. Ele não está em uma casa que fica gostoso desperdiçando o dia jogando ou assistindo TV. Ele está aqui no frio, aproveitando o sol. Usando as mãos e o corpo capaz para cuidar do que um dia será a casa daquele homem, um lugar para viver sua vida. Ele está derrubando aquela casa velha, e eu realmente acho que ele vai reconstruí-la. Eu o vi salvar a madeira que não apodreceu como se ele pretendesse reutilizá-la. Aqui não está muito frio para ele.
Tessa sorriu.
— Ele é muito bom de observar Tessa, — Ann riu.
— Ele é bonito; Você tem uma queda por ele, tia Ann? — Tessa riu.
— Estou muito velha para ter uma queda. E ele é muito jovem. Eu nem compro bananas verdes mais. No entanto, ainda tenho meus olhos — Ann riu. — Tudo bem, me conte tudo Tessa, sobre esse Lucas.
Tessa deu a ela a versão para menores nos últimos meses. Ela tentou não chorar, mas falhou, e Ann chorou com ela. Ela deixou de fora a parte sobre as duas garotas na véspera de ano novo, mas disse que ele beijou alguém, e ela viu.
O homem desceu a escada e acenou para Ann, e ela acenou de volta.
— Bem, vamos lá dentro, até ele é inteligente o suficiente para saber quando é o suficiente, — disse Ann enquanto Tessa a ajudava.
Elas fizeram o jantar e Ann fez um prato extra.
— Para que é isso?
— O vizinho, sua luz ainda está acesa. Suponho que ele esteja trabalhando duro lá. Temos muito; você quer levar para ele?
Tessa riu: — Eu não gostaria de me intrometer. Você vá em frente.
— Bobagem, você vai. Eu estarei bem.
Estava escuro quando Tessa bateu na porta, sabendo que ele não a ouviria com a serra. Ela bateu mais forte e, em seguida, abriu a porta e colocou o prato no chão dentro da porta.
Ela disse a Ann que a havia colocado lá dentro enquanto jantavam juntas.
— Você está fazendo a coisa certa, Tessa, e além de beijar a garota na outra noite, ele também está. Superar o seu primeiro Amor nunca é fácil, eu sei disso — disse Ann com tristeza nos olhos cinzentos.
— Eu sinto Muito; você deve sentir terrivelmente a falta do tio Fred.
— Sinto falta de Fred; ele foi meu melhor amigo e parceiro durante a maior parte da minha vida. Ele não foi meu primeiro Amor, no entanto. Meu primeiro Amor, meu primeiro marido, o pai do único filho que já tive, foi morto durante a guerra. Eu era louca por ele, e ele era por mim. Casamos depois de dois meses de nAmoro. Era se casar ou fazer sexo antes do casamento — Ann riu.
Tessa sorriu para ela. — Eu não sabia.
— Ah, não falamos sobre isso, mas Joseph era lindo. Alto e bem construído, muito bem construído. Ele tinha cabelos cor de cobre e olhos azuis. Dávamos cabeçadas e fazíamos as pazes todos os dias. Tínhamos paixão, ele era... Meu Joe. Ele parecia muito com o meu novo vizinho — Ann riu.
Houve uma batida na porta e Ann foi atender.
— Obrigado pelo jantar, — Tessa ouviu a voz de um homem dizer.
— Minha sobrinha trouxe para você. Nós assistimos você trabalhando em casa e vimos uma luz acesa. Nós achamos que você provavelmente estava com fome — explicou Ann.
— Eu estava, obrigado senhora.
— É Ann, — Tessa podia ouvir o sorriso em sua voz.
— Bem, obrigado Ann, — ele disse no mesmo tom.
— Posso perguntar o que você planeja fazer com a casa de Balen?
— Eu pretendo reconstruí-la. Eles possuíam o lote ao lado deles também, então eu estarei expandindo. Espero usá-la como minha casa principal. Eu vou viajar muito. Aqui é pacífico, eu gosto — ele compartilhou com ela.
— Bem, então é bom conhecê-lo finalmente, — ela jorrou.
— O prazer é meu, Ann.
Ann sentou-se ao lado de Tessa e sorriu.
— Primeiro encontro? — Tessa riu.
Ann esfregou a mão na bochecha de Tessa. — E que data perfeita.
— Eu amei Fred muito, mas entendo como você se sente sobre o seu Lucas. O Amor jovem é incrível. Muitas vezes me pergunto como seria a vida se Joe não tivesse morrido. Mas eu sei que esse não era o plano de Deus para mim. Você vai superar essa Tessa. Não estou dizendo que será fácil. Fred me pediu para casar com ele pelo menos cinco vezes ao longo de três anos antes de eu finalmente dizer que sim. Mas esperei e o fiz sem arrependimentos — Ann sorriu. — Não há botão de rebobinar na vida, Tessa. O inferno pelo qual atravessamos tem que ser aprendido à medida que continuamos avançando. Se nos sentarmos e chafurdarmos, o inferno nos consumirá. Fred me mostrou isso, demorou um pouco mais do que ele esperava, mas tivemos uma vida ótima, sem arrependimentos.
— Obrigada, — Tessa sorriu.
— Não deixe isso consumir você. Prometa-me, Tessa, que você passará sem olhar para trás. Cometemos erros ao longo da vida e é isso que devemos fazer, mas temos que aprender com esses erros. Não podemos mudar o passado, mas seu futuro é lindo, você só precisa se permitir vê-lo — Ann olhou para Tessa. — Pronta para dormir, você parece cansada.
Tessa correu na manhã seguinte e fez o café da manhã antes de Ann sair da cama. Elas olharam para álbuns de recortes e ouviram música antiga. Ann e Tessa deram um passeio depois do almoço, e antes do jantar sentaram-se no deck e observaram o vizinho trabalhar. Ann levou o jantar para ele naquela noite, e ele a abraçou e beijou o topo de sua cabeça depois de agradecer. Ann ainda estava corando quando voltou para casa.
Antes de dormir, elas conversaram mais. Tessa adorava ouvir as histórias de Ann de uma época em que secretamente desejava ter sido criada.
— Eu tive os melhores dois dias com você, Tessa. Os melhores dias em muitos, muitos anos. Obrigada por ter vindo visitar — Ann a abraçou.
— Tia Ann, eu te amo e admiro você sempre. Eu precisava de você, e você estava aqui como sempre. Obrigada por me receber — disse Tessa, retornando seu abraço.
Ann sorriu e esfregou a bochecha como sempre fazia. Um termo carinhoso de carinho que apenas tia Ann dava.
Tessa acordou de manhã e correu no frio com o chapéu na cabeça. Ela se sentiu tão perto de Deus quando corria e ainda mais perto enquanto olhava o belo oceano. Ela se aproximou da água e ficou lá, agachando-se abraçando-se enquanto pensava na sabedoria que adquirira nos últimos dois dias. Deus havia lhe dado uma família linda e, por isso, ela estava agradecida.
Ela se levantou e virou-se para caminhar em direção à casa e viu o vizinho, “Joe” de Ann, bebendo uma xícara do que ela supôs ser café. Ela acenou para ele. Ele assentiu e acenou de volta, Tessa riu e olhou para baixo.
Ela fez torradas e sorriu para as bananas douradas. Ela ferveu água para o chá e olhou para o relógio. Ela entrou no quarto de sua tia e ainda estava dormindo.
Tessa fez chá e levou para o quarto de Ann. Ann tinha um leve sorriso no rosto.
— Tia Ann, — ela sussurrou.
Ann não disse nada.
Tessa estendeu a mão e gentilmente esfregou o braço.
— Eu fiz um chá para você, — disse Tessa um pouco mais alto.
Ann não acordou.
Tessa balançou o ombro e o braço de Ann caiu ao lado do corpo.
— Tia Ann, acorde! — Tessa disse mais alto.
— Tia Ann, — Tessa chorou enquanto a levantava e a segurava.
— Não! Não! NÃO! — Tessa soluçou.
Ela segurou o corpo sem vida de sua tia contra ela enquanto procurava no bolso, pegava o telefone e discava o número 911.
Deitou-a e destrancou a porta, conforme as instruções do operador, depois voltou ao quarto de Ann, aconchegou-se a ela e soluçou.
A ambulância entrou e Joe de Ann correu para encontrá-los.
— O que está acontecendo? — Ele perguntou enquanto os seguia para dentro de casa.
— Não tenho certeza, você conhece o proprietário? — Perguntaram.
— Ela é minha vizinha, — ele respondeu.
Eles seguiram o som dos soluços de Tessa no quarto de Ann.
— Por favor, acorde tia Ann, por favor, acorde, — Tessa chorou.
Tessa deitada chorando e segurando sua amada tia.
— Senhorita, você precisa sair da cama e nos deixar trabalhar, — instruíram os paramédicos.
— Não! Tia Ann, por favor, acorde — ela chorou e a sacudiu. — Por favor!
— Senhorita... agora, — eles instruíram urgentemente.
— Vamos — Joe de Ann disse baixinho enquanto a pegava e a carregava para fora da sala enquanto ela chorava.
Ele a sentou no sofá, e ela se levantou e começou a correr em direção ao quarto.
Ele a agarrou e a segurou, ela tentou se afastar e ele a segurou mais apertado.
— Você tem que deixá-los trabalhar, eles estão tentando ajudá-la, — disse ele suavemente.
Tessa sentou no chão do lado de fora do quarto de Ann e ligou para a mãe.
— Mãe, — ela soluçou baixinho, — eu preciso de você.
Joe de Ann pegou o telefone quando ele percebeu que ela não era capaz de falar.
— Olá. Sou o vizinho de Ann, Collin — ele disse enquanto olhava na sala.
Os paramédicos colocaram Ann em uma maca e a cobriram com um lençol.
— Sinto muito, — disse ele quando a levaram para fora.
— NÃO! — Tessa gritou, e ele a segurou contra ele enquanto ela lutava para correr atrás deles.
— Deixe-me ir! — Ela gritou.
Ele se sentou no chão com um braço em volta dela e a outra segurando o telefone enquanto ele sussurrava — Shh, — no ouvido dela tentando acalmá-la.
— Que hospital? — Ele gritou atrás dos paramédicos, e eles responderam.
Tessa agora soluçava silenciosamente, e ele foi capaz de contar a Maggie o que estava acontecendo. Ele desligou e colocou o outro braço em volta dela e sentou-se contra a parede.
— Sua mãe está chamando o pastor de sua tia. Ele deve estar aqui em breve — disse ele baixinho, vou sentar com você até ele chegar aqui. Sua mãe estará aqui o mais rápido que puder.
— Obrigada.
— Estas com frio?
— Não, — sua voz chiou e ela começou a chorar novamente.
Ele a puxou para mais perto dele e segurou a cabeça dela contra seu ombro e a deixou chorar.
Eles ficaram ali por mais de uma hora antes de Tessa adormecer.
Ela acordou e caminhou para o banheiro quando saiu de costas para ela e seus braços cruzados sobre o peito. Ele estava olhando pela porta em direção ao oceano.
— Obrigada e desculpe. Eu vou tomar banho — disse Tessa e rapidamente voltou para o banheiro.
Ela estava envergonhada, triste e com raiva.
Enquanto se vestia, ouviu dois homens conversando na cozinha.
— A mãe dela deve estar aqui em breve, eu acho. Foi tudo um pouco caótico, pastor Lou.
— Estou feliz que você estava aqui ela por ela.
— Eu gostaria de poder ficar. Ela estava tão triste... ela vai ficar bem?
— Claro, e louvado seja Deus por ela estar aqui e por você estar aqui. Ann não estava sozinha.
— Vou perder meu vôo se não for agora.
— Vá, ela ficará bem. Fique seguro filho.
— Sempre.
Tessa saiu do banheiro lentamente e imediatamente reconheceu o Pastor Lou de uma VBS de verão, bem como de uma viagem anterior para visitar Ann quando eles foram à igreja dela aos domingos.
Ele abriu os braços, e ela correu para eles e gritou: — Oh Tessa, é você.
A família chegou e o horário de atendimento foi realizado. Ann havia escolhido a cremação e desejava ser enterrada em Syracuse com Fred e seus irmãos. Foi uma pequena cerimônia. Tudo aconteceu tão rapidamente.
???
Em casa, poucas pessoas sabiam da morte de Ann. Ela não morava na área há anos e, além de Maggie e seus irmãos, ninguém realmente conhecia Ann. Ela era um anjo. Qualquer um que tivesse tempo para conhecê-la seria capaz de ver isso imediatamente. Tessa repetiu suas últimas conversas em sua cabeça e sentiu consolo que, como o pastor Lou havia dito ao Joe de Ann, — ela não estava sozinha quando faleceu. — Maggie compartilhou seus sentimentos e Tessa tentou também.
???
Jade, Phoebe e Becca deram a Tessa um cartão em seu primeiro dia de volta às aulas e Lucas assistiu ao intercâmbio. Tessa o viu pelo canto do olho e ele parecia confuso enquanto caminhava e tentava agarrá-la pelo braço.
— Não, não é da sua conta, — Tessa o contornou e caminhou rapidamente pelo corredor para a aula.
Nas semanas seguintes, Tessa ficou muito retraída. Ela foi à biblioteca no almoço e pulou os jogos de basquete de Alex. Ela estava tentando se segurar, mas fazendo o mínimo possível para cuidar de si mesma. Ela comeu um pouco e não estava mais correndo. A questão é que ninguém realmente viu. A vida de todos estava ocupada, e Tessa nunca tinha sido do tipo que precisava de alguém. A única pessoa em quem ela confiou foi Toby através de cartas e e-mail. Ele era sua fonte de força. Ela pediu que ele não dissesse nada a ninguém, e ele respeitou o pedido dela.
???
No fim de semana do dia dos nAmorados, Toby chegou em casa. Eles saíram e conversaram muito, ele insistiu em levá-la para jantar. Eles foram para um lugar em Ithaca. Eles sentaram no restaurante conversando, ele até a fez rir. Toby pediu licença e foi ao banheiro. Tessa respirou fundo e recostou-se. Quando olhou para cima, viu Lucas entrar com sua mãe. Tessa imediatamente desviou o olhar.
A mãe de Lucas a viu.
— Vamos dizer olá, — Kate sorriu para Lucas enquanto caminhava em sua direção. — Olá Tessa, como você está?
— Como você está? — Ela sorriu brilhantemente para a mãe de Lucas.
— Muito melhor agora, obrigada por cuidar do meu filho enquanto eu estava recebendo ajuda, Tessa. A propósito, você é uma excelente cozinheira.
— Não foi um problema, — ela forçou um sorriso.
— Lucas, onde estão suas maneiras? Você não vai dizer olá para Tessa?
— Olá Tessa, — Lucas disse como se estivesse em agonia.
Toby saiu e sorriu. — Toby, você se lembra de Lucas, certo?
— Ei Lucas, tudo bem? — Toby perguntou e estendeu a mão.
— Estou bem, Toby, — ele sorriu e apertou sua mão. — Esta é minha mãe Kate.
— Muito prazer em conhecê-lo, — Toby deu-lhe um abraço. — Você tem um atleta e tanto aqui.
— Ele é. Estou muito orgulhosa dele.
Houve um silêncio constrangedor e Tessa finalmente falou: — Toby, estamos prontos para ir?
— Sem sobremesa? — Toby sorriu.
Tessa sorriu: — Não, obrigada.
— Eu queria um pouco, mas acho que poderia esperar, — Toby piscou para ela.
Tessa se despediu de Kate e ela abraçou Tessa. Toby se despediu de Lucas e eles foram embora.
Tessa conseguiu não dizer absolutamente nada a Lucas e isso a deixou muito feliz. Toby sorriu para ela sabendo o que estava pensando e a abraçou. Desde os eventos da véspera de ano novo, os dois haviam se aproximado muito. Eles enviavam e-mails ou mensagens diariamente. Tessa sabia que ele era o tipo de homem que ela poderia amar sem sentir a mágoa que Lucas havia causado a ela. Ela amava Toby, mas não era a maneira cheia de luxúria que sentia por Lucas. Eles conversaram sobre seus futuros sonhos e esperanças. Ela sabia que ele a esperaria para sempre, não apenas porque ele disse isso, mas ela podia sentir. Toby era o Fred dela.
— Ei anjo, eu tenho algo para você, — disse Toby quando eles pararam na entrada da casa dela.
Ele estacionou o carro e abriu o console que os separava. Ele pegou uma caixa e deu a ela. Tessa abriu a caixa; era um lindo anel de prata. Tinha mãos que formavam um coração e uma coroa estava em cima delas.
— Você sabe o que é isso?
Ela sorriu e balançou a cabeça negativamente.
— Chama-se anel de Claddagh. As mãos que tocam significam amizade, elas formam um coração que significa Amor, e o significado da coroa é lealdade.
— É lindo Toby. Não sei o que dizer, tudo o que consegui foi um cartão estúpido.
— Eu nem sabia que estava voltando para casa, não planejava te dar isso agora. Eu só sabia que um dia eu faria. Tessa, eu sei que você é isso para mim. Eu só quero que você saiba disso. Eu espero que você use isso para lembrar disso. Sempre, independente que você decide aceitar ou não, depende de você. — Ele observou os olhos dela se arregalarem e soltou uma risada profunda.
— O que você está pensando anjo?
— Eu não sei, — ela corou.
— Você sabe que não é um anel de noivado, não é? É uma promessa minha para você, nada mais. Você se sente melhor agora? — Toby perguntou sorrindo para ela.
— Na verdade não, — Tessa sussurrou.
— Ok anjo, derrame, — Toby pegou a mão dela.
Depois de uma longa pausa, ela falou: — Bem, eu não sei — o que isso significa para nós agora? — Ele pareceu confuso. — Isso significa que você quer.
Toby riu alto: — Eu te adoro, mas não quero isso agora.
— Então você não quer fazer sexo comigo? — Tessa perguntou curiosamente. Ela desejou não ter perguntado. Toby Green era um homem bonito, mas esses sentimentos, o desejo e a luxúria que ela sentia por Lucas ainda tinham que florescer dentro dela por ele.
Ele fechou os olhos e recostou-se: — Claro que sim, mas você tem dezoito anos e tenho vinte e um. Eu não estou muito em casa. Se eu abrisse a porta, não seria capaz de me concentrar no que precisava, porque gostaria de estar com você ainda mais do que agora. E então... aí está você. Tenho a sensação de que você vai ser muito para lidar. Eu quero ser o único cuidando de você. Vou esperar por você e pedir que faça o mesmo por mim.
— Tudo bem, — ela sorriu enquanto olhava para o anel. Ela sentiria essas coisas e depois não queria mais Lucas Links.
Ele riu: — Tessa Ross, vai demorar alguns anos.
Ela se inclinou e o beijou: — Toby, eu quero você como presente de formatura.
Ele sorriu, e a paixão encheu seus olhos: — Eu te amo anjo.
Toby foi à igreja com ela de manhã. Ela cantou com seu grupo e se sentiu inteira novamente. Ela não queria que ele fosse embora naquela tarde, mas era muito diferente de não querer que Lucas fosse embora.
— Tudo bem anjo, eu não sei quando vou vê-la novamente, mas posso prometer que, assim que tiver mais de vinte e quatro horas de folga, estarei aqui com você. Cuide do jeep. Eu te amo Tessa. — Ele pegou o rosto dela e a beijou gentilmente.
Seu vôo foi chamado e ele se afastou.
— Muito bom, — ele sorriu.
— Sim, foi, — ela sorriu de volta, — te amo, Toby.
???
As últimas semanas foram muito diferentes para Lucas. Ele havia preenchido seus dias com escola e basquete. Os fins de semana de Lucas eram passados com a mãe e saindo com Ryan, Tommy e, ocasionalmente, Alex. Ele foi ao aconselhamento uma vez por semana com Sadi. Ele finalmente se sentiu um pouco feliz por ter esse filho. Ele insistiu que ela tivesse aconselhamento apenas uma vez por semana e estava pagando por isso com o dinheiro que ganhou no Spot, mesmo que seu pai tivesse oferecido. Sadi começava a entender cada dia mais que eles seriam pais, mas não juntos. Ela expressava ressentimento cada vez menos a cada semana. Lucas esperava que ela continuasse a crescer, como ele estava fazendo. Eles fariam o ultrassom para descobrir o sexo da criança em três semanas. Lucas estava contente com o fato de Tessa estar com Toby, ele sabia que era um bom homem. O contentamento, no entanto, não impediu seu Amor ou desejo por Tessa. Ele ainda sabia o quanto precisava da amizade dela, abraços, beijos e Amor. Portanto, se Lucas era honesto consigo mesmo, sabia que, independentemente de como as coisas eram, o contentamento não era realmente alcançado.
O telefone dela tocou e era Toby.
Ei anjo só queria que você soubesse que eu tenho treinamento de sobrevivência no Maine na próxima semana, vai ser péssimo, mas acho que teremos alguns dias de folga depois disso, então espero vê-la em breve. Toby
TOBY!!! Estou tão animada, senti sua falta. Mal posso esperar para ouvir tudo sobre isso. Ou seja, se você puder me dizer. Tessa
Se eu te disser que talvez eu precise te matar. Toby
Eu sei cocô de esquilo secreto, certo. Tessa
Sim anjo. Durma um pouco, eu te amo. Toby
Eu te amo, boa noite. Tessa
A semana se arrastou na escola. Tessa não podia esperar até sábado à noite. Eles estavam tendo uma noite de garotas e depois ficariam fora por uma semana. Tessa não teria que se deparar com ele novamente até depois de ver Toby. Cada dia com ele apagava parte da mágoa deixada por Lucas. Tessa nunca pensou que poderia amar duas pessoas ao mesmo tempo, mas agora não tinha certeza. Ela amava Toby: realmente o amava. Ele a fazia feliz; ele era atencioso, fiel, gentil e paciente com ela. Ainda mais do que ela às vezes desejava, mas isso a convenceu ainda mais de que ele era perfeito para ela. Lucas era bonito fisicamente, mas danificado além do que ela podia lidar com sua idade e sobreviver sem se machucar ainda mais. Toby e ela haviam discutido isso em detalhes. O que ela não compartilhou com Toby foi feito por Amor e bondade com ele. Tessa não compartilhou que o sentiu quando ele estava no mesmo corredor que ela estava. Ela sentiu o cheiro dele enquanto ele passava, mesmo que ela estivesse de costas para ele. Quando ele a tocou, sentiu-se por todo o corpo e alma. Isso a deixou doente ao saber que ele ainda tinha esse efeito sobre ela depois de tudo que ele a fez passar. Ela o empurrou tão longe em seu coração propositadamente deixando o resto aberto para Toby. Tessa sabia que um dia ela se sentiria da mesma maneira por ele, ela tinha que fazê-lo. Ele era o Fred dela.
As meninas sentaram na banheira de hidromassagem, e Jade falou sobre Tommy. As coisas estavam muito gostosos e pesadas com eles. Jade e Tommy planejavam se casar. Jade o amava loucamente, e ele sentia exatamente o mesmo por ela. Os pais de Tommy não estavam completamente preocupados com a idéia, mas sentiram que não havia muito que eles pudessem fazer a respeito. Jade ainda não estava tomando pílula, mas eles usavam camisinha.
— Tessa, é estranho sair com Lucas e não com você, — disse Jade.
— Ok, conversa estranha, — disse Phoebe.
— Não, tudo bem, eu não quero estar perto dele, Jade. Eu não estarei perto dele. Ele partiu meu coração e agradeço a Deus por Toby estar aqui.
— Qual foi à gota d'água Tessa?
— Jade, você realmente acha que ela quer falar sobre isso? — Phoebe atirou nela.
— Phoebe, tudo bem. Vamos ver, no ano novo. Não foi a melhor noite — Tessa riu.
Tessa havia confidenciado duas pessoas sobre a noite, Phoebe e Toby. Ela normalmente teria contado a Jade, mas decidiu não por causa de Tommy. Tessa não queria estragar o que eles tinham colocando seu drama na mistura de coisas.
— Algum deles era? — Jade perguntou sarcasticamente.
— Ok Jade, o que houve? Isso é estranho vindo de você.
— Eu não sei. Eu meio que gosto do cara, parece que vocês dois tiveram uma porcaria de sorte, e agora mal vejo vocês. Eu só queria que fosse diferente, isso é tudo — Jade retrucou.
— Sério Jade, ela esteve aqui estourando a bunda para passar por isso — praticamente sozinha. Onde você esteve? — Phoebe retrucou.
— Phoebe, Jade, por favor, não, — Tessa disse, — eu estou bem agora. Certamente não preciso de drama na frente de casa.
John parou na garagem com Alex e saiu para a banheira de hidromassagem onde as meninas estavam sentadas. As duas cabeças estavam baixas. Phoebe olhou para Tessa e Tessa encolheu os ombros.
— Tessa, você poderia entrar comigo por um minuto? — John perguntou.
— Tudo bem, — ela disse, — Volto já. Tanta coisa para uma vida doméstica sem drama. — Tessa riu para as meninas.
Capítulo 4
Alex ficou congelado, olhando para o chão. — Está tudo bem? — perguntou Phoebe. Alex balançou a cabeça negativamente. Eles ouviram Tessa gritar da casa, ela gritou uma dez vezes.
— Alex, o que é? — Phoebe saiu e pegou a mão dele.
— Houve um acidente no Maine. Toby... — sua voz falhou — Toby não conseguiu.
Maggie entrou na garagem e na casa. Ela segurou Tessa enquanto as meninas caminhavam para se trocar. Alex as levaria para casa. Tessa soluçou com a cabeça enterrada na camisa de Maggie.
???
Ei Lucas, é o Tommy, me ligue quando tiver um minuto. É importante.
Uma hora depois, Tommy atendeu o telefone: — Ei Lucas.
— O que está acontecendo, Tommy, você parecia um homem?
— Lucas, Toby morreu.
Lucas não disse nada por alguns minutos, quando finalmente falou: — Como ela está?
— Ela não fala com ninguém. As meninas estavam em casa quando ela descobriu e Alex as levou para casa. Jade voltou esta manhã e Tessa saiu em seu jeep. Eles ainda não a encontraram.
— Ok, eu vou ajudar a procurá-la. Estarei na fazenda daqui a pouco.
Lucas entrou em seu SUV e dirigiu até onde ele esperava que ela estivesse. Viu marcas de pneus na neve que levava ao acampamento. Ele desceu, estacionou e entrou correndo.
Tessa estava deitada no sofá chorando. Ela não o ouviu entrar. Ele sentou-se ao lado dela e tocou seu ombro.
— Ei, Tessa.
Ela olhou para ele assustada e olhou com raiva. Ela se enrolou em uma bola.
— Vou mandar uma mensagem para Tommy para que ele possa dizer a sua família onde você está, está bem?
— Eu quero ficar sozinha; Não quero ver ninguém agora. Eu certamente não quero você aqui. — Tessa engasgou.
— Ok, mas eu não acho que isso vai acontecer. Eles estão muito preocupados com você agora.
Tessa se levantou e caminhou até o jeep; ele a seguiu e pegou as chaves da mão dela. Ele respirou fundo preparando-se para o que estava por vir.
— Vou dizer a eles que estou com você e você está bem, mas você não está dirigindo a lugar algum.
— Eu também não quero você aqui!!! — ela gritou para ele enquanto tentava pegar as chaves das mãos dele.
Ele as segurou com força quando ela gritou e deu um tapa em suas mãos. Ele não soltou. Ela começou a chorar mais e a bater no peito dele. Ele a puxou contra ele, de modo que suas mãos estavam presas entre seus corpos.
— Eu te odeio! — Ela gritou e conseguiu se libertar de suas garras o suficiente para afastar seu corpo dele. Ele a agarrou e a puxou contra seu peito, segurando-a até que ela parou de lutar com ele.
— Eu entendo isso Tessa, mas você não pode ficar sozinha, — Lucas disse. — Vou apenas sentar e esperar até que você esteja pronta e depois te darei uma carona para casa.
Ela se afastou dele e entrou e bateu a porta na cara dele. Ele enviou uma mensagem para Tommy e Alex.
Eu a encontrei, mas ela quer ficar sozinha, ela está segura, se estiver tudo bem, eu vou esperar com ela até que ela esteja pronta. Lucas
Alex respondeu.
Certo.
Lucas entrou e Tessa estava deitada na cama em uma bola completamente coberta. Ele podia ouvir seus gritos suaves. Ele desejou poder ajudá-la, mas como ela havia dito, ela o odiava. Por mais que o rasgasse, Lucas sabia que ele merecia.
Ela dormiu por duas horas antes de acordar. Lucas pegou uma garrafa de água do seu SUV e entregou a ela. Ela bebeu e deitou-se e chorou até dormir. Mais duas horas se passaram e ela acordou novamente, e ele ainda estava lá. Tessa revirou os olhos para ele e cobriu a cabeça.
Eram cinco da tarde, vinte e quatro horas depois que Tessa soube da morte de Toby, ela se levantou. Ela foi até o armário e pegou lenços umedecidos e lavou o rosto. Ela assuou o nariz e bebeu mais água.
— Obrigada pela água, — ela olhou para baixo e brincou com seu anel.
— De nada, Tessa. Seu anel é lindo, era de Toby?
— Sim, — ela retrucou, deitou-se e adormeceu.
Duas horas depois, Alex mandou uma mensagem.
Mamãe e papai precisam que ela volte para casa. Os pais de Toby querem vê-la, você pode trazê-la aqui? Alex
Eu posso. Lucas
— Tessa, acorde, — Lucas sussurrou em seu ouvido.
Ela não se mexeu. Ele a pegou e ela começou a se mover e colocou os braços em volta do pescoço dele.
— Toby, — ela choramingou.
Lucas beijou a cabeça dela e foi tomado pelo cheiro dela. Ele sentira falta daquele cheiro, do cabelo dela. Ele notou que ela se estava mais leve. Ele abriu a porta do Lexus, colocou-a e entrou no lado do motorista.
— O que você está fazendo? — Tessa perguntou soando derrotada.
— Levando você para casa: Alex enviou uma mensagem. Os pais de Toby querem vê-la. Eles estão vindo para a sua casa — Lucas explicou suavemente.
— Que horas são?
— Quase sete.
Ele entrou na garagem. John, Maggie e Alex foram ao SUV.
Tessa olhou para ele, — obrigada.
Ele simplesmente acenou com a cabeça e desviou o olhar. Vê-la quebrada o esmagou. Sabendo que não havia nada que ele pudesse fazer sobre isso cortou seu coração.
John e Maggie entraram com Tessa, Alex entrou no veículo de Lucas. — Obrigado Lucas, como você sabia onde encontrá-la?
— Um dos dois lugares que Tessa vai quando está chateada ou com raiva, — disse Lucas. — Alex, o que diabos aconteceu?
— Não tenho certeza, eu sei que foi um acidente e seus pais estarão aqui a qualquer momento para ver Tessa. Suponho que eles nos avisem. Eu ligo para você mais tarde e aviso, obrigado novamente Lucas. — Alex disse quando saiu e entrou.
Tessa entrou e tomou banho, ela se vestiu. Ela escovou os dentes e respirou fundo ao ouvir Chewy latir anunciando que os convidados estavam chegando. Tessa entrou na cozinha e sentou-se ao lado de sua mãe.
Os pais de Toby entraram e Tessa se levantou e caminhou até sua mãe e a abraçou. As duas choraram e se abraçaram por um longo tempo. O pai de Toby esfregou as suas costas enquanto ele segurava as lágrimas. — Tudo bem, senhoras, vamos nos sentar. — Ele disse e beijou a bochecha de sua esposa.
Green contou a eles sobre o acidente. Durante o treinamento, ele caiu e bateu com a cabeça. Ele estava a seis metros de altura e, embora tivesse vários ferimentos, foi o golpe fatal na cabeça que matou Toby instantaneamente. Todo mundo tinha lágrimas caindo no rosto, exceto o pai de Toby. Ele continuou falando sobre os funerais que seriam realizados em Syracuse; eles não queriam a grande carreata e tinham muitas famílias de fora da cidade que voariam. Os avós de Toby foram enterrados em um pequeno cemitério católico irlandês em East Syracuse e queriam que ele estivesse com eles. Os funerais seriam realizados uma semana a partir de quarta-feira, com uma visita da família na noite de terça-feira. Eles disseram a Tessa que o jeep era dela e, embora ela se opusesse, eles insistiram que era isso que Toby iria querer. Eles sabiam que Toby a amava e que eles tinham planos para o futuro. Eles a conheciam e sua família há anos. E Toby fazia parte do que os Ross consideravam sua família extensa, sua perda foi horrível.
Tessa passou a semana seguinte chorando e sofrendo. Ela afastou todo mundo, exceto seus novos amigos no clube de teatro. Ela foi praticar e sorriu. Ela quase sentiu que estava sendo falsa com seus novos amigos, mas ela era uma atriz lá e era capaz de se fazer sorrir e cantar e não pensar em Toby ou Ann.
???
O funeral foi horrível. Tessa não conseguia entender quando as pessoas diziam que era um funeral bonito. Não havia absolutamente nada bonito em vê-lo em uma caixa deitado ali sem vida e aparente palidez, não havia nada bonito em pessoas reunidas dentro de uma igreja chorando, não havia nada bonito no carro preto que o levava ao cemitério, não havia absolutamente nada bonito sobre os militares dando uma bandeira à mãe e o som da trombeta ao longe tocando Taps. A sujeira jogada no caixão que segurava seu amigo, um homem que ela conhecia que poderia amá-la e ela sempre o amaria, bem, também não havia nada bonito nisso.
Quando Tessa olhou para baixo, ouviu os carros saindo do cemitério. Ela ficou do lado de fora do veículo enquanto o último carro se afastava. Maggie saiu do carro e abraçou Tessa.
— Você está pronta, Tessa? — Ela perguntou suavemente.
Tessa balançou negativamente a cabeça e voltou para o local onde eles jogaram terra em Toby. Maggie a seguiu. Ela observou Tessa enxugar rapidamente as lágrimas do rosto.
— É horrível mãe, — Tessa chorou.
— Eu sei querida, você viu as flores? Elas são lindas — Maggie estava tentando distrair Tessa.
Ela leu alguns dos cartões. — Tessa, você viu essas querida? Acho que são de seus amigos.
— Jade e Tommy, enviaram essas lindas, — disse ela e apontou para as rosas. — Phoebe e Becca enviaram esse arranjo, e este é de Lucas. — Maggie apontou para a grande cesta de rosas amarelas e margaridas Gerber brancas.
Tessa olhou para as flores e respirou fundo: — Você poderia me dar um minuto, mãe, e eu te encontro no carro em um minuto?
Maggie voltou para o carro e Tessa caiu de joelhos no chão e chorou ainda mais lágrimas. Ela tentou pensar em coisas boas, como Toby, ele era bom... e que deve ser uma bênção que o chão não tenha sido congelado para que eles não precisem passar por isso novamente na primavera. Ela beijou a pedra enquanto chorava.
Ela notou os homens de uniforme da Marinha recuando cem metros. Um deles começou a andar em sua direção. Ajoelhou-se, entregou-lhe um lenço e colocou a mão no ombro dela.
— Ele era um bom homem. Sinto muito por sua perda, senhorita — ele manteve a mão no ombro dela por alguns instantes e depois se afastou lentamente.
Tessa não olhou para ele e ficou agradecida pelo grande chapéu preto que ela usava para que ele não pudesse ver seu rosto. Já era ruim o suficiente que as pessoas a vissem quando ela se sentou em um vestido no chão em que Toby estava enterrado. Ela pegou um punhado de cascalho solto e permitiu que deslizasse entre os dedos enquanto chorava. Ela ficou em pé, limpou os joelhos e foi até o carro e eles voltaram para casa.
Tessa tomou banho e vestiu o pijama. Ela abriu o armário de remédios e pegou uma pílula de sua lesão no hóquei em campo, a que ela tomou no acampamento no dia em que Lucas se mudou. Ela engoliu com um copo de água, passou por sua família, subiu para o quarto e chorou até dormir. Ela dormiu a noite inteira.
???
No dia seguinte, no treino, ela desculpou-se pela falta de prática devido a uma doença. Ela não falou sobre o que aconteceu, ninguém sabia muito sobre sua vida privada e ela queria continuar assim.
— Ei Tessa, — Mark o garoto da pizza, sorriu.
— Ei, você mesmo, Mark.
— Alguns estão indo para minha casa, uma pequena reunião, se quiser vir fica à vontade.
— Parece bom.
Ele parecia atordoado — Legal, você pode me seguir.
Tessa riu enquanto seguia Mark até a casa dele. Era grande e o porão era como uma sala de recreação. Havia uma mesa de sinuca, algumas máquinas de pinball, uma tela de projetor e um bar. Muitos do elenco bebiam, Tessa recusou educadamente. Ela saiu para escapar da multidão por um momento e um monte de garotas estavam do lado de fora fumando maconha.
— Quer um pouco? — Cassidy, uma garota da peça perguntou.
Tessa respirou fundo: — Esta será a primeira vez para mim, mas com certeza.
Tessa pegou no pequeno baseado duas vezes e entrou com elas. Havia uma máquina de karaokê e muitos deles estavam cantando. Tessa estava sorrindo e completamente focada na música, ela não estava pensando em Toby, ou Lucas, ou sua família, mesmo que eles estivessem sempre lá, a dor estivesse sempre lá, ela estava sorrindo e adorava o sentimento desconectado. Tessa e Cassidy cantaram juntas, riram e fumaram mais. Ela se divertiu muito.
O telefone dela tocou.
Ei garota, onde você está? Estamos em sua casa, seu pai e Alex foram fazer uma entrega e queríamos sair com você. Jade
Com o elenco, vocês provavelmente deveriam me pegar, lol. Tessa
Ela mandou uma mensagem para Jade. Jade e Phoebe entraram e viram Cassidy e Tessa rindo e conversando. Cassidy acenou para elas e entrou na casa.
Tessa estava perdida. Seus olhos estavam vermelhos e ela estava rindo histericamente. — Vamos, — Jade falou firmemente e a arrastou para sua caminhonete.
Becca dirigiu o jeep seguindo Jade. Tessa estava cantando e rindo e Phoebe riu com ela.
Jade parou no posto de gasolina, Becca a seguiu e estacionou atrás dela. Tommy e Lucas estavam colocando gasolina. Tessa riu e pendurou pela janela.
— Ei meninos, o que houve? — Ela gritou e riu. Phoebe a puxou de volta.
— Tommy — o que diabos há com ela? — Jade perguntou.
— Eu não sei garota bonita. Lucas vai ver o que há com ela — Tommy beijou Jade.
— Eu não acho que seja uma boa idéia, — Lucas colocou a tampa de combustível e pendurou o bico na bomba.
— Vamos Lucas, ela não está bêbada, eu não sei o que há de errado com ela, — implorou Jade.
Lucas se aproximou e bateu na janela, Tessa olhou para ele e sorriu, virou-se e começou a rir. Ele abriu a porta.
— Olá Tessa, — Lucas disse friamente. — Jade quer saber o que você fez.
Tessa virou-se e olhou para ele, e baixou as pálpebras: — Bem, primeiro fui ao ensaio, depois à casa do garoto da pizza, — ela tentou não rir. — Então, eu cantei e me diverti, dancei e não chorei esta noite.
— Isso é legal, Tessa, mas que merda você fez? Você bebeu, tomou pílulas ou fumou alguma coisa? — Lucas exigiu.
— Nenhuma das anteriores — Tessa riu. — Eu chapei, — ela sussurrou e riu mais.
— Saia, — exigiu Lucas.
— Não vai acontecer, — Tessa riu.
Ele a agarrou e a arrastou para o SUV.
— Tommy vai com Jade, — disse ele e antes que ela pudesse sair, afivelou o cinto de segurança e saiu da garagem.
— Onde mora essa merda? — Lucas perguntou.
— Sério, eu não estou lhe dizendo, e a propósito, acho que foi muito legal da parte deles compartilhar comigo, — Tessa riu. — Observe que eu disse... acho que foi legal que eles compartilharam COMIGO e não me compartilharam?
Lucas parou em uma estrada de terra.
— Deixe-me ver seu telefone, Tessa, — ele exigiu.
— Deixe-me sair, estraga prazeres, — ela riu enquanto tentava abrir a porta trancada.
— Eu posso ligar para Alex e ligarei se você não me der o endereço da festa, Tessa!
— Escute, eu não usei garoto tolo, — ela deu um tapa leve no rosto dele e depois agarrou o queixo dele, — eu fumei e gostei. E posso garantir que farei isso de novo — ela riu.
— Não minta para mim, Tessa!
— Mentir? Para você? Nunca Lucas! — ela começou a rir.
Ele ficou furioso: — O que há de tão engraçado? Eu nunca menti para você!
— Por favor, me leve de volta à minha prisão. Aparentemente, não mereço me soltar de vez em quando, meus amigos são péssimos — ela riu.
Ele apertou o volante três vezes e ela ligou a música e cantou. Ele olhou para ela e ela estava sorrindo.
— Eu não preciso que você, entre todas as pessoas, tenha um complexo salvador comigo Lucas. Leve-me para casa, AGORA!
Tessa riu quando ele soltou um rosnado furioso. Ele a encarou com a mandíbula cerrada. Tessa cruzou os olhos e esticou a língua e riu.
Lucas parou na garagem. Jade saiu e foi até sua janela.
— Então, o que há de errado com ela?
Ele olhou para Tessa e ela olhou para ele.
— Ela bebeu, vai ficar bem, — disse ele saindo.
— O que você está fazendo? — Tessa perguntou irritada.
— Eu vou sair com você, Tessa, por cerca de uma hora para ter certeza de que você está bem, — Lucas disse com excitação exagerada e bateu palmas.
— Eu não preciso de você, — ela bateu o pé.
Lucas respirou fundo e entrou na casa, Chewy estava em cima dele.
— Estou com fome, — Tessa sussurrou baixinho enquanto olhava na geladeira. Lucas sorriu e olhou para baixo. — O que há de tão engraçado?
— Nada Tessa, — disse ele e ele acariciou Chewy.
— Chewy, venha aqui, você é meu filhote, sim, você é, — Chewy correu para ela.
— Chewy, você é péssimo, — Lucas riu.
— Sério? — Tessa perguntou. — Bem... Você engole, — ela começou a rir e todos se juntaram.
Tessa fez pipoca e compartilhou com todos. Ela se sentou no sofá e aconchegou-se a Phoebe. Phoebe riu e se aconchegou com ela também. Lucas ficou até ela adormecer.
???
No dia seguinte, Tessa e sua mãe preencheram notas de agradecimento com a mãe de Toby. Ela enviou para seus amigos e Lucas. Ela viu o livro de pessoas que compareceram ao culto e viu o nome de Lucas. Quando terminaram, ela se sentiu emocionalmente esgotada.
A semana passou como o resto. Ela sentia falta de Toby, odiava Lucas, e dormia e passeava com as amigas no treino.
No sábado, Tessa limpou, tirou uma soneca, foi praticar e depois deixou o jeep. Tessa estava saindo com Cassidy, Mark e alguns outros amigos.
Eles decidiram ir ao clube em Syracuse. Aconteceu que a banda de Ben estava lá tocando; ela viu no facebook e queria surpreendê-lo.
Tessa fumou no caminho até lá. Ela estava feliz e iria ver Ben hoje à noite, quase duas semanas depois da morte de Toby. Eu não vou deixar isso me despedaçar. Lucas já fez isso, e Toby gostaria que eu fosse feliz, embora provavelmente não seja do jeito que estou fazendo isso, mas, ei, funciona, ela pensou.
Jade mandou uma mensagem para Tessa e ela disse que estava com seus colegas de elenco a caminho de Syracuse para um clube de dança adolescente e que ela voltaria tarde. Ela desligou o telefone; ela não queria lidar com o drama.
Tessa entrou e viu Ben cantando e tocando violão, ele parecia tão gostoso. Ele usava jeans desbotados que estavam nos quadris, uma camisa branca de algodão de manga comprida e um boné de malha azul marinho. Seu cabelo castanho estava aparecendo por baixo do boné e seus lábios rosados pareciam divinos. Ela dançou, riu e se divertiu. Cassidy continuou falando sobre o quão gostoso ele estava, e Tessa riu.
???
— Eu aposto que posso fazê-lo ficar comigo, — Tessa riu.
A banda parou e ela viu Ben entrar no banheiro.
— Venha comigo, — Tessa arrastou Cassidy atrás dela.
Eles entraram no banheiro masculino e Ben estava no mictório.
Tessa espiou por cima do ombro, — isso vai funcionar.
Ben não respondeu. Ele terminou de ir ao banheiro, virou-se e viu Tessa. Ben sorriu e piscou para ela.
— Bem, então... Leve-me para casa com você, — ele caminha lentamente em sua direção.
Ela agarrou o rosto dele e o beijou. Cassidy ficou chocada e riu ao sair.
— Tess, o que você está fazendo aqui?
— Meio que te perseguindo, eu acho.
— Você está ferrada?
— Um pouco.
Ela contou a ele sobre sua aposta com Cassidy e que não tinha ideia de que se conheciam.
— Legal. Isto vai ser divertido! A propósito, o que há com você e Lucas?
— Ele mudou para casa dele e terminamos.
— Perfeito — Ben piscou. — Fique na frente Tess, eu quero ver você dançar.
A banda subiu ao palco e Ben cantou diretamente para ela. Ela sorriu o tempo todo.
— Como estão todos hoje à noite? — Ben perguntou e a multidão aplaudiu.
— Estou me divertindo muito hoje à noite, acabei de conhecer uma garotinha gostosa no banheiro masculino, — a multidão aplaudiu novamente.
— Eu acho que vou para casa com ela hoje à noite. — A multidão foi à loucura. — Tess, venha aqui em cima.
Tessa balançou a cabeça negativamente. — Ei, coisa gostosa, a menos que você queira que eu conte a eles sobre o banheiro, é melhor você ter essa bunda linda aqui.
Cassidy a empurrou em direção ao palco. Ben a abraçou e a beijou.
— Vocês todos acham que ela poderia cantar? Quero dizer, algo tão gostoso poderia ficar mais gostoso? — Ele perguntou.
Ele sussurrou em seu ouvido: — O que você quer cantar garota?
Tessa sussurrou em seu ouvido e ele falou com a banda. Eles começaram a tocar; a música foi Fade Into You de Mazzy Star. Ben tocava violão enquanto ela cantava. No final da música, ele agarrou a parte de trás da cabeça dela e eles se beijaram profundamente, apaixonadamente, ela não se importava com quem estava lá, era bom.
A multidão enlouqueceu e os dois ficaram lado a lado e riram um do outro.
— Vamos ouvir a talentosa Tess, — disse Ben. — Você pode me levar para casa com você a qualquer momento, menina.
Ela o agarrou pela cintura e o beijou novamente. A multidão aplaudiu e ela saiu do palco.
Cassidy a abraçou e riu: — De jeito nenhum!
— Este é para você, coisa gostoso, — ele começou a cantar e Tessa sentiu um toque em seu ombro. Ela se virou e era Jade e ela estava chateada.
— O que diabos você pensa que está fazendo?
Tessa olhou por cima do ombro de Jade e viu Tommy e Lucas ali de pé.
— Dançando e cantando, Ben está aqui. Você o viu? — Tessa riu. O set terminou e Ben desceu.
— Ei, Jade, como vai? — Ben perguntou.
— Estou bem, Ben. Tessa, no entanto, está indo para casa, e não com você.
Tessa agarrou a mão de Ben e saiu pela porta.
Jade seguiu e gritou: — Tessa, você precisa parar com essa merda. AGORA.
Eles saíram, ela abraçou Ben. Ele riu e a abraçou de volta. Tommy e Lucas saíram atrás deles.
— Jade, eu tenho uma carona para casa, — ela olhou para Lucas, — garoto da pizza é perfeitamente capaz de me levar para casa, e se não... — ela parou e olhou para Ben, — Bem... Aonde você vai ficar esta noite?
Ele riu: — Onde você quer que eu fique?
Tessa riu dele e ele olhou para Jade, que estava lívida.
— Nós vamos ficar no Marriot, — Ben sorriu para Jade.
— Ok Jade, eu vou com o garoto da pizza ou eu vou estar no Marriot, — Tessa riu.
Havia música tocando e ela começou a dançar com Ben, ele ficou muito divertido com ela e Lucas não gostou nada disso, nem Jade.
— O diabo que você vai, — disse Jade. — Tessa, você acabou de enterrar...
— Cuidado, Jade, — ela retrucou.
— Então é melhor parar com isso, — Jade advertiu.
— Ben, BABY, — disse ela, exagerando o baby. — Vou terminar de ouvi-lo e, em seguida, posso pensar em voltar para casa. Vou com o GAROTO DA PIZZA.
???
— Alguém vê Ben por aí, — o baixista gritou.
Ben correu para o palco. — Estou aqui, desculpe. Um pouco ocupado no estacionamento.
Todos aplaudiram.
— Todo mundo desiste de novo por Tess.
Todos aplaudiram. Lucas apertou a mandíbula e sentou-se a uma mesa perto do palco.
— Tudo bem, vamos deixar esse lugar pulando.
A banda tocou Wonderwall do Oasis, Tessa e Cassidy dançaram e riram. Bem cantou Everlong do the Foo Fighters: Cassidy e Tessa observaram Ben e sorriram.
— Desculpe cara, — disse Tommy a Lucas.
Lucas balançou a cabeça e olhou para Tessa, — Não é problema seu.
A banda cantou mais algumas músicas e ele fez um gesto para que Tessa voltasse ao palco. Ele sussurrou em seu ouvido, ela riu e sorriu balançando a cabeça sim. A banda tocou Zombie de The Cranberries. Tessa cantou enquanto dançava com Ben. A multidão enlouqueceu e ele a beijou. Ele pegou a mão dela e a colocou na bunda dele, ela riu e ele a beijou novamente.
— Ei, Tess, você já olhou? — perguntou Ben.
Ela balançou a cabeça negativamente e sorriu. Ele abriu o zíper da calça em uma batida lenta. Tessa riu. Ele se virou e deslizou um pouco para baixo, mostrou sua cueca branca e ela riu.
— Está vendo agora? — Ela balançou a cabeça sim e sorriu. — Legal, hein? — Ele disse e ela se abanou dramaticamente. A multidão aplaudiu. — Você quer vir aqui subir para mim, garota? — Ela riu e balançou a cabeça negativamente. — Acho que ela gosta disso, — disse ele à multidão. A multidão assobiou e aplaudiu. Ele a puxou e fechou, deixando-a desabotoada. — Tudo bem, pessoal uma última música e estamos fora!
Ben cantou a Interstate Love Song do STP e dançou com Tessa enquanto cantava.
Eles saíram do palco e Ben seguiu Tessa. Cassidy e a equipe se aproximaram e ela os apresentou a Ben, ela disse que eles já se conheciam. Jade ficou esperando impaciente.
— Ok, então quando posso te ver de novo, Tess?
— Eu não sei.
— Tocamos novamente em duas semanas aqui, mas no sábado, — Ben sorriu. — Você consegue?
— Sim. Mas e antes disso?
— Ligo para você amanhã. Tenho certeza de que posso resolver alguma coisa — Ben a beijou. — Vejo você em breve Tessa Ross, a Deusa do rock.
Tessa se virou e Jade e agarrou sua mão. — Vamos lá.
— Eu vim com eles e vou embora com eles, — gritou Tessa.
— Tudo bem, eu vou ligar para o tio John, — Jade olhou para Tessa.
— A sério!
Ela se despediu de Cassidy. — Eu te ligo quando minha mãe não estiver por perto, — ela riu e jogou a cabeça em direção a Jade.
Tessa seguiu Jade até o carro de Lucas e Jade abriu a porta da frente.
— Entre, — disse Jade.
Tessa sentou-se e ligou a música.
Lucas olhou para ela: — O que!
Lucas alcançou na frente dela e agarrou o cinto de segurança e o afivelou. Ela deu a ele um olhar sujo.
— Somos quatro, Tessa, não seja difícil, — disse ele suavemente.
Jade pediu a Lucas para desligar o rádio. — Que diabos foi isso Tessa?
— Eu estava me divertindo, Jade... e você estragando tudo!
— Sério Tessa, eu estragando tudo? Você precisa desacelerar. Seus amigos, Tessa, seus verdadeiros amigos querem ajudá-la com isso.
— Eu não preciso da sua ajuda, Jade, eu estou bem, — Tessa se jogou contra o assento.
— Não, você não está! Toby está morto há duas semanas. Sua tia morreu quando você estava lá sozinha e você nem falou comigo sobre isso, Tessa.
— O que há para dizer Jade? Eles morreram, e sério... Por que agora?
— O que isso quer dizer Tessa?
Tessa ligou o rádio, Lucas olhou para ela e ela estava olhando pela janela.
— Lucas desliga o rádio. Tessa... Fiz uma pergunta, o que isso significa? — Jade esbravejou.
— Descubra, — Tessa bocejou.
— Não brinca, Tessa, me diga!
— Ok, eu tenho lidado com muita merda ultimamente, e eu tenho lidado com isso. Agora você quer saber? Acho que não!
— Que diabos você está falando?
— Eu realmente não quero, — disse Tessa em um tom cortante.
— Eu realmente não ligo Tessa!
— Ok, — ela se virou. — Eu vou para a escola e me escondo de todos vocês, porque não quero lidar com isso. Eu almoço na porra da biblioteca todos os dias enquanto vocês se sentam juntos. Eu chego em casa depois da escola e estou sozinha. Eu vou ao ensaio e volto para casa... sozinha. Eu conversei com Toby sobre tudo o que eu costumava falar com você e então ele morre Jade, ele era o meu apoio. Você não. Agora eu preciso preencher essa porra de sentimento negro vazio e agora você quer entrar? Estou lidando com isso sozinha, do jeito que preciso, e você continua esfregando minhas feridas frescas com a velha merda! Agora não me interpretem mal. Estou feliz por você. Eu amo Tommy, mas eu estive em uma montanha russa emocional nos últimos meses e eu fiz isso sozinha. É assim que é e é assim que eu quero que seja. Isso é suficiente para você, Jade? Era necessário fazer isso na frente de uma audiência?
— Você é quem escolheu não estar perto de nós, Tessa! Somos todos amigos, e isto é obra tua.
— Jade, isso é o suficiente, — disse Tommy suavemente.
— Não, não é, Tommy, — disse ela, tentando não chorar.
— Sim. Eu já terminei essa conversa — zombou Tessa.
— Isso é sobre Lucas? — Jade perguntou irritada, — vocês terminaram bem.
Tessa riu: — Sim, fizemos, não foi Lucas?
Ele olhou para ela, — Tessa, me desculpe.
— Desculpe por que amigo? — Ela perguntou. — Desculpe por querer compartilhar com seus amigos?
— O que isso significa? — Jade perguntou.
— Agora não Jade, — disse Tommy, — podemos conversar mais tarde, por favor?
Lucas saiu e parou em um restaurante de fast food, pediu comida para todos e entregou o saco a Tessa.
— Eu não estou com fome, — Tessa retrucou.
Ele revirou os olhos: — Você terá.
Tessa virou para o outro lado. Alguns minutos depois, ela pegou batatas fritas e começou a comê-las. Lucas sorriu para ela e ela bateu nele.
Lucas deixou Jade e Tommy em suas casas. O rádio estava tocando quando ele entrou na garagem de Tessa. Lucas estacionou e apagou as luzes. Ele sentou e a observou dormir. Ele lentamente estendeu a mão e tocou seus cachos. Ele odiava vê-la hoje à noite, mas sabia o que sentia ao precisar perder a realidade por um tempo. Ele ainda a amava e sabia que a amaria para sempre. Mas a realidade era que ele não a deixaria se contentar com o que ele tinha a oferecer. Ela merecia mais que ele. Ela também merecia mais do que o garoto da banda. Porra. Isso doeu hoje à noite, ele pensou. Ele recostou o assento, colocou o braço sobre o assento e brincou com os cabelos dela.
Tessa acordou e o viu dormindo e seus dedos estavam em volta dos cabelos dela.
— Merda, — disse ela, batendo o pé contra o painel.
Lucas abriu os olhos. Ele olhou para ela e rapidamente moveu a mão.
— Desculpe, — seus olhos se arregalaram procurando por sua reação.
— Obrigada pela carona. Você deveria ter me acordado quando chegamos aqui. — Tessa começou a abrir a porta.
— Espere Tessa, — disse ele, sentando-se e agarrando o braço dela.
— O que houve Lucas?
— Por favor, feche a porta, Tessa.
— Lucas, estou cansada e realmente não acho... — Tessa começou.
— Não pense Tessa; apenas sente-se — ele fechou os olhos e implorou: — Por favor.
— Ok, tudo bem, — ela fechou a porta, ele abaixou a música.
— Você está me enlouquecendo.
Ela riu — Sério?
— Sim Tessa. Você acabou de perder duas pessoas importantes em sua vida e a maconha a faz agir de forma imprudente, não é você.
— É agora.
— Não, Tessa, você não está pensando claramente, não está fazendo isso direito.
— Então, por favor, Lucas, por todos os meios, me diga como eu devo lidar com isso? — Ela revirou os olhos.
— Não sendo fodido, — ele disse: — Você me ensinou isso.
— Bem, olhe para você agora. Você passou por isso, eu também vou. Você ainda está ficando chapado, Lucas? Eu poderia usar uma ligação — ela disse sarcasticamente.
— Isso não é engraçado vindo de você, Tessa. — Lucas retrucou e respirou fundo. — Como Toby se sentiria?
— Você não consegue fazer isso, Lucas!
— Sinto muito, Tessa, mas se ele a amava, não gostaria que você fizesse isso consigo mesma.
— Ok, eu terminei essa conversa, — ela começou a abrir a porta, com os olhos em chamas.
Ele trancou a porta. — Você precisa conversar Tessa, pare!
— Eu não quero conversar, — ela sentiu as lágrimas começarem. — Abra a porta Lucas!
— Não, eu não vou.
— Isso é porque você está chateado com Ben hoje à noite? — Tessa perguntou tentando machucá-lo.
— Não, na verdade, não é, — respondeu Lucas. — É sobre você e a perda dos dois. Deus... sinto muito por tudo o que você passou, baby.
Ela sentou-se e olhou pela janela. — Lucas — você fez pior do que eu para superar a dor. Não entendo como você pode sentar e julgar a mim e a minhas ações.
— Eu não estou Tessa, eu só não quero que você passe mais, — Lucas disse suavemente.
— Não pode me dizer isso Lucas... não podes agir como se importasse! Fica todo super herói atrás de mim depois do que me fez? Vai se lixar, Lucas. Abre a merda da porta agora! — Ela começou a chorar. Ele não abriu a porta. — Você não tem permissão para agir como se importasse comigo e com meus sentimentos! Você não age como se me conhecesse! Você não pode enviar flores para um funeral em que participou, por que motivo ainda não sei. Você me esmaga repetidamente e acha que pode agir preocupado comigo. Eu não posso acreditar em você! — Tessa puxou as pernas e chorou de joelhos. —Você me levou para um quarto escuro, me beijando, com olhos vedados, com duas ex-putas que tentaram chutar minha bunda não uma, mas duas vezes e você agora agir preocupado? Acho que não!
— Tessa, me desculpe. Sinto muito — ele olhou para baixo.
Ela continuou a chorar: — Eu tive um vislumbre de esperança naquela noite, que talvez você sentisse um pouco por mim quanto eu por você! Talvez você não quisesse ficar sem mim. Talvez pudéssemos ter descoberto algo e você fez isso comigo. Não posso começar a contar como foi à sensação, Lucas. Como foi saber que você queria me compartilhar com essas duas... animais.
Ele agarrou a mão dela. E ela afastou-o.
— Tessa, eu nunca teria feito isso, — os olhos de Lucas começaram a lacrimejar.
— Por que você faria isso comigo? Por que elas estavam lá? Por que você me convidaria se soubesse que elas estariam lá? Quer saber, eu não quero saber — ela secou o rosto. — Eu só quero ficar sozinha.
— Tessa baby. Não, — ele tocou o cabelo dela.
— Lucas, nunca mais vou confiar em você. Talvez um dia eu possa te perdoar, mas nunca vou confiar em você, nunca.
— Você pode, Tessa, — Lucas falou suavemente, — eu nunca...
— Lucas, sinto falta de Ann, Toby — ela disse e chorou, — e sinto sua falta... Talvez não você, mas o que éramos juntos. Você é um idiota! Estou lidando da melhor maneira que sei.
— Tessa, me desculpe, e sinto muito por Jade e as pessoas que você precisa e por que diabos você está se escondendo na biblioteca? Você não pode mais fazer isso, ok!
— Entenda, que agora eu preciso.
Ele estendeu a mão sobre o console e a abraçou. Ele queria dizer a ela que idiota ele era e como ele fez o que fez para afastá-la. Ele queria que ela estivesse com alguém como Toby e não como ele. Ela chorou e ele beijou a cabeça dela. Ele se afastou e apoiou a testa na dela e olhou nos olhos dela.
— Prometi sempre ser seu amigo, você prometeu o mesmo, Tessa. Talvez não devamos ficar na sua banheira de hidromassagem por um tempo, mas nós dois vamos ficar bem. Nunca mais vou fazer algo assim com você.
— Não posso culpar a banheira de hidromassagem, — disse ela, lembrando-se suavemente de quando ele disse isso a ela, e os dois sorriram.
— Você quer que eu te acompanhe? — Lucas não queria deixar ir, mas ele não tinha outra escolha.
— Não, eu posso lidar com isso. Obrigada pela carona — ela foi abrir a porta.
— Tessa, espere, — Lucas agarrou a mão dela. — Eu estou bem, eu só... Tessa, se você gosta de Ben, diminua a velocidade, ok?
Tessa sorriu. — Vou levar isso em consideração. Como está Sadi?
Lucas forçou um sorriso. — Acho que ela está tentando, espero que seja para o nosso bebê de qualquer maneira — ele fez uma pausa. — Não importa apenas cuide de si mesma, ok? Quero que você seja feliz Tessa, sempre.
Capítulo 5
O telefone dele tocou
Lucas, acho que minha bolsa estourou e estou com medo... Sadi
Ele leu e Tessa olhou para baixo e viu também.
— Lucas, você precisa ir. — Ele ficou congelado. — Lucas agora!
Ela pegou o telefone e mandou uma mensagem de volta para Sadi.
Chame uma ambulância e vá para o hospital. Encontro você lá. Você vai ficar bem. L
Ela discou o número de Tommy.
— Tommy, você precisa ir com Lucas no hospital, a bolsa de Sadi estourou. Tudo bem, vejo você em vinte minutos — ela olhou para ele e estava pálido.
Ela estendeu a mão sobre ele e abriu as portas. Ela saiu e abriu a dele.
— Vamos lá dentro, — ele a seguiu e correu para o banheiro.
Tessa acordou Alex. — Eu preciso dirigir o carro de Lucas para o hospital. Você precisa me trazer para casa, bolsa de Sadi estourou simplesmente.
Alex levantou-se e vestiu algumas roupas.
Tessa desceu e pegou uma escova de dentes nova do armário e entregou a ele, que ele vomitara.
— OK, vamos lá.
Ele parecia tão assustado e ela estava tão assustada por ele. Ela pegou a mão dele e o acompanhou até o SUV. Ela abriu a porta do lado do passageiro. — Entre, Lucas.
— Você está bem para dirigir?
— Sim, faz seis horas Lucas. — Tessa fechou a porta.
— Tessa, se bolsa dela estourou, isso significa que ela vai ter o bebê muito em breve, certo? — Lucas perguntou, e sua voz falhou.
Tessa tinha lido muito sobre isso e sabia que dentro de vinte e quatro horas. Ela também sabia que era muito cedo.
— Lucas vamos ver quando chegarmos lá. Você poderia ligar para sua mãe?
???
Eles entraram no estacionamento e Tommy estava lá esperando. Ela pulou e olhou para Tommy. — Isso não é bom. Por favor, fique com ele.
Lucas se aproximou, abraçou Tessa e beijou a cabeça dela, — Obrigado.
— Saia, Links. Sadi precisa que você seja forte. Seu bebê precisa que você seja forte — sua voz falhou e seus olhos se encheram de lágrimas.
Alex saiu e jogou as chaves para Tessa. — Eu vou ficar aqui.
Ela o abraçou. — Obrigada, eu te amo Alex.
Tessa entrou no jeep saiu. Ela parou, pegou o telefone e o examinou até encontrar o número de Audrianna. Ela ligou para ela e contou o que estava acontecendo.
Audri agradeceu e rolou para acordar Landon. — Lucas precisa de você. A bolsa de Sadi estourou.
— Já? — Landon perguntou esfregando os olhos. — Isso não é bom. — Ele se levantou e pulou no chuveiro.
Audrianna ligou para o aeroporto, havia um vôo para Ithaca saindo em uma hora. Landon estaria lá em duas horas e ela planejava ir de carro quando as meninas estivessem na escola.
???
Lucas entrou no quarto e Sadi estava deitada em uma cama de hospital. A mãe dela estava lá, segurando a mão dela.
— Lucas, — Sadi chorou.
Lucas caminhou até ela e segurou a mão dela: — Estou aqui.
O médico entrou e fez um ultrassom. A placenta se rompeu e o bebê não teve mais batimentos cardíacos. Sadi teria que fazer uma cirurgia. Caso contrário, ela poderia dar à luz e passar por essa dor sem a recompensa no final. Os três choraram e Lucas subiu na cama com Sadi e a abraçou até a sala de cirurgia estar pronta. A enfermeira entrou e deu-lhe um sedativo.
Ela adormeceu chorando e dizendo — me desculpe.
Lucas saiu e olhou para Tommy e Alex. — O bebê não está vivo; provavelmente já se foi há algum tempo. Eles têm que operar, ela está dormindo agora — ele passou por eles e entrou no banheiro.
Tommy e Alex se entreolharam e esperaram por Lucas. Lucas saiu e passou por eles e voltou para o quarto e observou Sadi dormir.
A equipe da sala de operações entrou para pegar Sadi. Ele subiu no elevador com ela e sentou-se com a mãe na sala de espera. A mãe de Lucas se juntou a eles e segurou sua mão.
O telefone dele tocou.
Lucas, estarei aí em uma hora. Eu amo você. Pai.
Não há nada que você possa fazer, pai, não se preocupe com isso. Lucas
Eu posso estar lá para você. Pai
Alex saiu e ligou para Tessa. Ela chorou quando ele lhe contou a notícia. Ele disse que ligaria para ela em breve e desligou.
Tommy estava mandando uma mensagem para Jade quando voltou. Ele olhou para Alex, — não consigo imaginar como ele vai ficar uma bagunça, Alex.
— Nós podemos fazê-lo passar por isso.
A cirurgia terminou; eles levaram Sadi para uma sala. Lucas ficou sentado segurando a mão dela até que ela acordou. Ela olhou para ele e chorou; ele a abraçou e disse que tudo ficaria bem.
— Eu mereço isso, a culpa é minha e você pode sair agora, — gritou Sadi.
Landon entrou na sala, e Lucas se levantou e o abraçou. Lucas chorou.
— Sinto muito, Sadi, — disse Landon, olhando por cima do ombro de Lucas.
— Não, Landon. Eu sou.
A enfermeira entrou e deu-lhe mais remédios, e ela adormeceu.
Lucas ligou para o escritório de seu conselheiro e deixou uma mensagem. Ele não saiu do hospital. Ele esperou até ela receber alta e perguntou à mãe dela se ele poderia levá-la para casa.
Ele a ajudou no SUV, e eles dirigiram em silêncio.
— Sadi, você vai ficar bem?
— Não, eu não vou! — Ela chorou.
Lucas segurou a mão dela: — Sim, você vai.
— Como você pode me dizer isso, depois de tudo o que eu fiz com você? Depois que perdi nosso bebê? — Ela disse chorando: — Eu sou uma pessoa horrível, Lucas, eu mereci isso.
— Eu te perdôo, agora é hora de você se perdoar, — disse ele. — Você vai ficar bem.
— Bem, obrigada, eu acho, — disse ela sarcasticamente.
Eles entraram na garagem dela, e ele desligou o veículo e olhou para ela.
— Sadi, fomos horríveis um pelo outro, — ele riu e olhou para ela. — Temos toda a nossa vida pela frente. Isso é péssimo, certamente não é o que eu planejei nos últimos meses. Mas devemos considerar isso um recomeço. Faça algo de bom de uma situação horrível.
Ela gritou: — Eu acho que não posso.
— Ok, então se existe um paraíso, nosso filho está nele e nos observando agora. O que você gostaria que ele visse?
Os olhos dela mudaram — não mais tristes, mas zangados. — Isso é Tessa falando!
— Bem, se isso é tudo que eu tenho dela, estou feliz, porque é nisso que eu vou me concentrar e espero que você também possa, — ele esfregou a mão dela.
Sadi disse: — Vou tentar.
— A propósito, você tem uma consulta esta tarde com seu terapeuta.
Ela revirou os olhos quando saiu do SUV, — Tudo bem.
— Se você precisar de alguma coisa antes, ligue para mim. Eu te levo hoje. Vejo você às quatro.
Sadi caminhou em direção à casa e sua mãe abriu a porta enquanto ela entrava.
???
O Lucas foi para casa. Ele abriu a geladeira e viu várias vasilhas.
— Alex deixou tudo isso. Parece que Tessa voltou a cozinhar — Kate sorriu suavemente.
— Eu não estou com fome. Vou tomar banho e dormir um pouco. Você poderia ter certeza de que estou acordado às três? Estou levando Sadi para um compromisso.
— Lucas, eu sei melhor do que ninguém como você sente a necessidade de cuidar das pessoas. Eu amo isso em você. Mas não se perca nessa situação horrível, perdoe Lucas, mas nunca esqueça — ela o abraçou.
Lucas foi para o quarto, na cômoda havia um vaso com rosas amarelas misturadas com margaridas brancas.
Ele pegou o cartão e o abriu.
Lucas,
Sinto muito pela sua perda. Não consigo imaginar o quão difícil isso deve ser para você.
Se você precisar de uma amiga, eu estou aqui.
YFA,
Tessa
Lucas balançou a cabeça e entrou no banheiro. Ele pegou seu baseado debaixo da pia e bateu uma vez. Eu não preciso dessa merda, ele pensou e colocou de volta, agora não de qualquer maneira.
Lucas tomou banho e escovou os dentes e tirou a toalha do cabelo. Vestiu um calção, deitou-se e adormeceu.
???
Tessa não tinha notícias de Lucas, mas sabia o que estava acontecendo. Alex estava verificando o que se passava com ele. Ben havia mandado uma mensagem para ela no sábado, e ele estaria lá na noite de sexta-feira. Ele e o pai estavam levando os carros de neve. Tessa estava um desastre emocional, mas sabia que ele estaria muito gostoso e a distrairia. Tirava sua mente do lugar que estava vagando, um lugar que ela sabia que não deveria voltar, independentemente do que sabia que queria no fundo. Mais uma vez, ela sentiu como se tivesse ajudado Lucas a passar por um momento horrível. Ela disse a si mesma repetidamente que eles teriam sido grandes amigos.
A escola e a peça a mantinham ocupada. Lucas não estava na escola e Tommy contou a Jade sobre o acontecido da festa. Jade e Tessa conversaram sobre isso, mas Jade prometeu a Tommy que não contaria a Tessa a verdade sobre o que havia acontecido e que Lucas havia feito isso para afastá-la.
Lucas chegou à escola na quarta-feira e Tessa comeu no auditório com seus amigos do elenco. A peça aconteceria em três semanas, pouco antes das férias de primavera, e eles precisavam ensaiar de qualquer maneira.
Lucas passou por ela no corredor e olhou para ela e depois olhou para baixo. Ele parecia vazio, e seu coração se partiu por ele.
Quinta-feira Sadi voltou, e ela parecia tão ruim quanto ele. Tessa freqüentemente os via conversando no corredor. Não havia raiva ou ciúme; ela sabia como era a perda e parecia. Poucas pessoas na escola sabiam que Sadi estava grávida. Lá, um grupo de amigos unidos nunca teria quebrado essa confiança.
Tessa estava no vestiário, quando Sadi entrou. Tessa se levantou para sair.
— Caipira! — Tessa olhou para ela. — Você sabe que ele se importa comigo, certo?
Tessa balançou a cabeça e continuou a caminhar em direção à porta.
— Estou falando com você!
Tessa continuou saindo do vestiário e Lucas estava lá, ele olhou para ela, e ela balançou a cabeça e sorriu.
— Está tudo bem? — Ele perguntou calmamente.
— Está tudo bem, — Tessa passou por ele.
Ela se sentiu doente. Ela não podia dizer nada a Sadi porque seria errado. Ela não podia dizer para ele ir embora sabendo que ele seria arrastado para o absurdo louco de Sadi novamente, porque sabia que ele não seria capaz de fazer isso. Ela sentiu pena dele.
No dia seguinte, Tessa foi ao banheiro e Sadi estava lá chorando, entregou-lhe um lenço de papel e saiu e foi para o vestiário. Quando ela saiu da cabine, Sadi estava lá.
— Aqui está seu maldito lenço, eu não quero, caipira!
Tessa tentou caminhar ao seu redor, e ela ficou na frente.
— Sadi, pode sair daí, por favor?
— Não, eu não vou me mexer, — ela gritou.
Tessa finalmente foi capaz de passar por ela.
— Não me empurre, caipira, — ela gritou e correu para fora do vestiário e nos braços de Lucas. — Ela me disse que eu deveria sair e me empurrou.
Tessa saiu, e Lucas deu a ela um olhar sujo. — Eu não esperava isso de você!
Tessa revirou os olhos e passou por ele.
— E você acha que ela é tão perfeita, — chorou Sadi.
O telefone dela tocou e era ele.
Que porra você está fazendo? Você não sabe o que ela passou? L
Tessa estava recebendo o mesmo tratamento que Sadi.
Lucas, acredite no que você precisa, espero que você esteja bem. YFA Tessa
Minha amiga não teria feito isso, boa sorte Tessa. L
Ela foi até a enfermeira e disse que estava com dor de cabeça e pediu para se deitar. Ela silenciosamente derramou algumas lágrimas e adormeceu.
Tessa foi ao jogo de Alex na sexta à noite; ela não estava em um por um tempo. Ela se sentou com Cassidy de um lado e Phoebe do outro, Jade sentou ao lado de Phoebe. O jogo foi bom, bastante físico. Lucas estava sentado porque havia cometido muitas faltas. Tessa tentou não olhar para ele, mas ela podia sentir seus olhos penetrando através dela. Ela olhou para cima e ele lançou um olhar sujo. Ela desviou o olhar. Quando o jogo terminou, ela esperou com as meninas por Alex e Tommy.
Lucas passou e agarrou o braço dela e caminhou até o outro extremo do corredor.
— Eu não sei se você está no colegial ou está apenas sendo uma vadia, mas é melhor que isso não aconteça de novo!
Seu coração estava batendo forte contra o peito, doía que ele acreditasse na merda que Sadi estava puxando. Ela finalmente afastou o braço e o esfregou, ele o segurou com força. — Lucas, eu sei que você está chateado, mas...
— Mas nada Tessa, tira a merda!
— Se você me pegar assim de novo, — disse ela, olhando para as marcas vermelhas ainda em seu braço, — eu vou...
— Será Tessa? Cuspir na minha cara, me dar um tapa ou me dar um soco? Nós já passamos por tudo isso e você sabe o que? Eu deveria ter visto isso então; você não é melhor do que o resto deles, então que tal você descer do seu cavalo alto e crescer! A única diferença era que você pensava que era melhor, Srta. Perfeita. Eu nunca entendi por que você não tinha meninos batendo na sua porta, agora eu sei!
Seus olhos se arregalaram quando ela olhou para o chão.
— O que Tessa, nada a dizer?
— Lucas, o que quer que você entenda isso, eu nunca disse que era perfeita. Mas ela esta delirando, e você é tão mau. — Tessa se afastou lutando contra as lágrimas.
Ele passou pelo grupo que estava parado observando-os e saiu.
— Cassidy, podemos ir?
— Tessa, o que aconteceu? — Alex perguntou.
Ela deu a ele um meio sorriso. — Nada além de um de vocês pode querer dizer a ele para obter alguma ajuda.
Ela e Cassidy entraram no carro e foram embora. Tessa abriu o porta-luvas de Cassidy e pegou sua amiguinha fofa e deu uma longa tragada, — Banheira de hidromassagem?
— Inferno sim, — Cassidy riu
???
Elas se trocaram, saíram correndo e saltaram para dentro. Elas cantaram algumas músicas da peça e riram. Uma caminhonete entrou, ela esperava que Alex tivesse saído com Lucas, mas aparentemente não. Alguns minutos depois, alguém estava com as mãos cobrindo os olhos. Cassidy riu.
— Adivinha quem?
— Eu sei quem eu quero que seja, — Tessa riu.
— E quem é esse?
— Ben, traga sua bunda aqui, — ela riu.
Ele pulou e sentou-se ao lado dela e agarrou a mão dela.
— Eu pensei que você estaria aqui de manhã.
— Desculpe, eu mal podia esperar, nosso jogo foi cancelado, algo sobre o poder de estar no time da escola, — ele sorriu para ela. — Tessa posso te beijar?
— É bom que faça.
Cassidy pigarreou e eles pararam de se beijar e riram.
Ben era uma bola de energia o tempo todo; ele era feliz e muito divertido de estar por perto. Depois da semana que teve, ficou feliz por ele ter vindo. Realmente animada que ele estava lá.
Mais faróis entraram, enquanto eles se sentavam e se encaravam. Alguns minutos depois, Alex, Phoebe, Jade, Tommy e Lucas apareceram.
— Eu acho melhor você sentar no meu colo, — ele a puxou para mais perto, — Pode não haver espaço suficiente se você não o fizer.
— É uma banheira para dez pessoas que acho que todos podemos caber, — ela deslizou do colo dele, — além do mais, eu quero poder olhar para você.
— Você sempre pode sentar do outro lado, — Ben piscou.
Ben levantou-se, — Ei Alex, — ele apertou a mão dele, — Olá Phoebe, Jade, Tommy e Lucas.
— Quando você chegou? Eu pensei que você estaria aqui amanhã de manhã? — Alex perguntou enquanto se sentava.
— Nosso jogo foi cancelado, como vocês se saíram?
— Vencemos por quatro, teria sido mais se não houvesse tantos tiros falsos. Acho que Lucas pensou que era futebol — disse Alex, e todos riram.
— É tudo uma questão de controle, — Ben riu, — É por isso que eu amo o jogo. Você pega a bola em suas mãos e faz muitos movimentos chiques e bem praticados, e então é difícil e rápido pela quadra e o golpe é para dentro — ele piscou para Tessa.
— Você está falando de basquete ou de foder, Ben? — Lucas olhou para ele.
— Bem, Lucas, eu estava falando sobre basquete, mas agora que você mencionou. — Ben riu.
Tessa olhou para Lucas e sabia que ele estava bagunçado, provavelmente chapado.
Ela olhou para ele. Ele revirou os olhos um pouco e se virou.
Tessa levantou-se e inclinou-se para ligar o rádio, virou-se para sentar e Ben sorriu para ela: — Legal, — ela sorriu e sentou-se; ele colocou o braço em volta dela.
Ela se inclinou para ele e fechou os olhos.
— Eu vou fazer alguns lanches.
— Você tem a fome, Tessa? — Lucas retrucou.
— E você? — Tessa riu.
Tessa entrou e Ben entrou para ajudá-la.
— Você quer que eu chute a bunda dele? — Ele a agarrou pela cintura e beijou seu pescoço.
— Não, ele está apenas passando por algumas coisas, — disse Tessa enquanto todos eles passavam pela porta.
— Tessa, você quer dizer a ele as coisas pelas quais estou passando? — Lucas retrucou. — Que tal dizer a Ben aqui como você é?
— Antes de tudo, Lucas, eu não contei a ele e, em segundo, o que você precisa dizer a ele, vá em frente, — ela riu.
— Não preciso saber nada, Tess. Ele só está arrependido, você fez a escolha certa. — Ben beijou a cabeça dela.
— Ela fez a escolha certa, então ele morreu há menos de duas semanas, você é o terceiro da cadela!
— Que tal você e eu sairmos e ver quem volta aqui PRIMEIRO! — Ben caminhou em sua direção.
Lucas investiu contra ele e agarrou sua garganta. Ben deu um soco no rosto de Lucas, e Tommy e Alex os agarraram e os separaram.
Tessa começou a gritar: — Phoebe — pegue as chaves de Lucas, ele está chapado.
Ela correu escada acima e vestiu moletom e um casaco com capuz. O temporizador no forno tocou e ela desceu as escadas correndo, e todos estavam sentados à mesa olhando um para o outro. Ela pegou as pizzas e as colocou no balcão.
— Alguma coisa a dizer ainda, Tessa? — Lucas esbravejou.
— Lucas, já chega — Phoebe deu a ele um olhar sujo.
— Ben, meu querido amigo, o homem com quem eu realmente pensei que estaria um dia... para sempre... morreu. Ben, Toby morreu. — Tessa sentiu lágrimas nos olhos. Ela balançou a cabeça tentando clarear a mente. — Estou muito bagunçada desde então. Mas fico feliz quando estou com você, se é que eu entendo demais. — Tessa se ajoelhou na frente dele, olhando nos olhos dele enquanto falava. Ela limpou a garganta. — Lucas normalmente não é um idiota, — ela fez uma pausa. — Mas há uma semana a nAmorada dele ou ex ou o que quer que tenha perdido o bebê. Ele é uma bagunça, por favor, desculpe-o.
Ben a levantou e a abraçou.
Ele olhou para Lucas, — Desculpe cara, eu não sabia.
— Bem, Tessa continua, revelação completa para Ben. Diga a ele a merda que você fez para Sadi no vestiário — Lucas zombou.
Tessa balançou a cabeça, — Claro, — ela olhou para Ben e contou o que havia acontecido no dia anterior, a parte sobre o lenço e o que Lucas ouvira no vestiário e depois do jogo.
— E se Lucas não estivesse sofrendo, ele pode se lembrar de quem eu sou e quem ela é. No entanto, se é isso que ele precisa pensar, eu estou bem com isso. Eu sei o que é um amigo, eu sei quem eu sou — ela se virou e olhou para Lucas. — Valentão Lucas, vai-te foder, — ela disse e começou a chorar.
— Se você tocá-la novamente, eu vou quebrar a porra do seu braço quarterback, — Ben se levantou e ele e Tessa entraram na outra sala e sentaram no sofá.
— Você vai passar por todas essas coisas, Tessa Ross. Eu vou ajudá-la — ele enxugou as lágrimas.
Lucas sentou na cozinha e olhou para o chão. — Vou embora. Sinto muito Alex.
— Phoebe disse que você está chapado, vai ficar — Alex se afastou.
Lucas sabia que não devia lutar com Alex. Ele sentou-se e Jade entregou-lhe um pedaço de pizza.
— Coma isso, Lucas, — ela bateu na cabeça dele.
Jade trouxe pizza para Tessa e Ben: — Tessa, você precisa começar a falar comigo de novo, não pode fazer isso sozinha.
Tessa a abraçou.
— Jade, apenas ajude Tommy com ele, por favor, — Tessa sussurrou em seu ouvido.
Todos entraram e Lucas sentou na cadeira. Eles começaram a ver um filme de terror, Tessa odiava filmes de terror.
— Ei, Tessa.
— Oh Deus Cassidy, venha aqui, vamos conversar, — ela saiu e se sentou à mesa. Lucas podia ouvir tudo o que elas estavam dizendo.
— Cassidy, eu tento muito manter todas essas coisas bagunçadas fora dos olhos do público. É uma bagunça e realmente muito embaraçosa. Eu realmente espero que você possa manter isso entre nós. Não quero que ninguém me olhe, nem para Lucas, nem para Sadi.
— Tessa, não vou dizer nada, prometo. Se você quiser conversar, eu estou aqui.
— Obrigada pela oferta, mas Cass é o que eu adoro na nossa amizade, é a diversão.
— Bem certo... mas Tessa, você não precisar se segurar.
— Não me olhe assim galinha — sem pena, — ela riu.
— Entendi Tessa.
Cassidy saiu e Lucas saiu para a cozinha. — Olá, Tessa.
— Bem, olá Lucas, — ela não olhou para ele.
— Eu sinto muito.
— Oh Lucas, realmente não é grande coisa, — ela começou a se afastar, ele a deteve.
— Não, Tessa, eu sinto muito mesmo.
Ela olhou para ele. Está bem. — Apenas fique melhor.
Ele a observou entrar e saiu pela porta lateral. Ele sentou-se no deck, contemplando o que ia fazer com Sadi. Ele pensou que ela estava mudando. Ele pensou que ela tinha melhorado. Ele era honesto com ela por não ter interesse romântico, e ela aceitou, ou assim ele pensou.
Todo mundo deitado para dormir, e Tessa saiu para levar Chewy ao banheiro. Ela jogou a bola para ele algumas vezes.
— Esse é um bom garoto, Chewy, — ela o acaricia.
Ela jogou a bola novamente e ele a levou para o deck.
— Chewy... Venha aqui, — ela caminhou atrás dele enquanto virava a esquina da casa que viu Chewy lambendo o rosto de Lucas.
— Desculpe, vamos lá Chewy, — ele sentou e latiu para ela, — Sério, cachorro?
— Olá, — Lucas olhou para cima.
— Olá, há quanto tempo você está aqui, não está com frio?
— Não, mãe eu estou bem, — Lucas sorriu.
— Ok, vamos lá Chewy, seu burro teimoso.
— Você vai se sentar comigo, por favor?
— Não, — ela disse, — Você poderia colocar Chewy em casa, por favor?
— Não, — ele a olhou de cima a baixo.
— Certo Lucas, o que posso fazer por você?
— Pare de tentar cuidar de mim por exemplo. Eu dou conta disso.
— Feito. É isso?
— Não aceite nenhuma merda dela, Tessa, se ela estiver iludida, precisa de ser tratada. Já lhe disse um milhão de vezes que ela e eu podíamos tentar ser amigos, mas nunca mais nada. Fui ao aconselhamento com ela durante meses e até a levei a ver um terapeuta individual semanalmente. Eu pensei que estava fazendo a coisa certa e agora isto? Eu tenho que descobrir, mas isso é foda.
— Como um coelho fervendo? — Ele riu, ela riu também.
— Acho que vou ao aconselhamento com ela por mais algumas semanas e abordar isso. O que você acha?
— Eu não sou sua mãe, lembra? — Ela atirou nele.
— Desculpe Tessa.
— Deve ser cansativo, — disse ela.
— O que é isso? — Lucas perguntou.
— Sempre tendo que dizer que você sente muito por mim, porque eu sou tão perfeita, — ela riu.
Ele olhou para ela. — Você é, — saiu silenciosamente. Ele agarrou a mão dela e a beijou. — Tessa, eu preciso te contar uma coisa, — seus olhos brilhando enquanto a olhava por toda parte.
— Oh não, não precisa, amigo, — Tessa se levantou.
Ele a agarrou e a puxou para ele. Ele a beijou.
— Por favor, Lucas, não faça isso de novo, eu não posso... — Ele a beijou com mais força, sem querer que ela dissesse o que sabia que ela faria.
Ela sentiu como se estivesse pegando fogo por apenas um beijo. Ela abriu a boca e recebeu a língua dele e o encontrou com a dela. Ele gemeu e a puxou no colo. Ela sentou-se nele e o beijou profundamente. Eles finalmente tomaram ar e ele viu as lágrimas dela. Ele as beijou enquanto ela tentava recuperar o fôlego. Ele a puxou contra seu peito, segurando-a enquanto ela tentava se controlar.
Ela finalmente se sentou e olhou para ele. — Lucas, por favor, não faça isso comigo de novo. Eu quero ser sua amiga, porque isso é muito mais fácil do que tudo isso.
Ele a beijou novamente, e ela choramingou. As mãos dela acabaram nos cabelos dele e as dele na bunda dela.
— Lucas, você está perdido, — disse ela se afastando.
Ele se levantou e colocou a mão sob a blusa dela. A respiração dela parou quando ele esfregou o mamilo dolorido entre os dois dedos.
— E você é deliciosa pra caralho, — ele a beijou novamente.
Lucas a levou para o celeiro e puxou a camisa por cima da cabeça enquanto trocava de mãos e continuava a beijá-la. Ele jogou a camisa no chão e a deitou na cama de feno. As mãos dele nunca deixaram o peito dela e o prazer estava vencendo a batalha com o cérebro dela. Ele beijou sua barriga e começou a puxar sua calça.
— Lucas para, eu não posso fazer isso, por favor.
Ben entrou e gritou: — Ela disse para parar quarterback! Agora afaste-se antes que eu chute sua bunda por todo o lugar.
Ben a puxou para cima. — Você está bem?
— Sim. Sinto muito, Ben — ela olhou para Lucas, — a culpa não é toda dele.
— Bem, agora sou só eu, vamos, — ele rapidamente a acompanhou até a casa.
— Vá escovar os dentes, Tess. Tome um banho, faça o que precisar, eu estarei bem aqui.
— Ben, — ela sussurrou baixinho, — me desculpe.
— Não é sua culpa, — seus olhos normalmente brilhantes estavam cheios de raiva.
— Não, foi, eu estava muito no momento, não esperava... — Tessa parou de não querer piorar as coisas. — Não o odeie. Por favor... ele teve o suficiente disso por vinte vidas. Por favor, Ben, — ela implorou, — ele é meu amigo.
— Tudo bem Tessa, apenas... — Ben respirou. — Você quer estar com ele?
Toda vez que ele me toca, toda vez que o vejo, ela pensou. — Eu quero ser seu amigo, Ben. — Porque todo o resto dói tanto.
— Você vai deixar ele tocar em você de novo? — Ela balançou a cabeça negativamente. — Certo, então Tess, você precisa se lembrar de que eu não compartilho e você também não deveria. Eu entendo o que você passou, até o que ele passou e eu ainda estou aqui. Isso não vai acontecer novamente, você entende? — Ela balançou a cabeça sim e olhou para ele.
Seus olhos suavizaram um pouco. — Bom, agora vá.
???
Ben saiu para o celeiro e Lucas estava lá e olhou para ele.
— Ela se importa com você Lucas, mas você precisa deixá-la em paz!
— Não, ela não se importa, ela me ama, Ben. Você entendeu?
— Ela vai superar isso, — disse Ben, erguendo a sobrancelha. — Se você deixar. Ela não merece esse homem? — Lucas olhou para ele e balançou a cabeça. — É melhor você entrar. John estará em casa em breve. Você e eu comportaremos por ela, correto?
— Eu farei qualquer coisa por ela, eu já fiz.
Ben entendeu que havia coisas que ele não sabia. Mas ele realmente não se importava agora. Ele estava chateado e tentando fazer o que ela havia pedido. — Vamos entrar.
Tessa saiu do banheiro e olhou para Ben. — Seu amigo e eu conversamos, ele está lá em cima na cama.
— Ben, me desculpe.
— Eu superei. — Ele a puxou para baixo no sofá e deitou a cabeça em seu colo. — Podemos dormir aqui em baixo? — Ele perguntou.
— Claro, mas meu pai pode não gostar, — ela sussurrou.
— Quando ele chegar em casa, eu levo a poltrona.
— Posso te beijar? — Ela perguntou, se sentindo péssima com o que ele viu.
— Você escovou os dentes?
Ela olhou engraçado para ele. — Eu não quero prová-lo em sua boca.
— Ben, eu não fui... — ela começou.
— Eu não acho que você fez, a língua dele é ruim o suficiente. Você tem certeza de que não teve o suficiente para a noite? — sua voz era cortada.
Isso doeu, ela pensou. — Não de você, — ela se inclinou e o beijou.
Ben a beijou de volta com força e com urgência. Ela não estava esperando isso dele. Ele a deitou e a beijou enquanto se sustentava com os braços. Ele beijou seu pescoço e lábios. Ele beijou sua omoplata e passou a língua pela clavícula. Ela lutou para respirar. Ele sentou-se e mordeu levemente o arco interno do pé dela e subiu até os joelhos, beijou-se atrás deles e mordeu levemente os dentes. Oh uau, ela fechou os olhos. Seu corpo estava respondendo e ela respirou rapidamente. Ele recostou-se e passou para o próximo pé subiu a perna esquerda dela. Ele se sentou e olhou para ela.
— Você é tão gostosa, Tess, — Ben deitou nela, e ela podia sentir sua ereção contra sua barriga.
Ele beijou os lábios dela e enfiou a língua na boca dela enquanto suas mãos levemente faziam cócegas em sua coxa; ela parou de beijá-lo e ofegou. Ele parou e olhou para ela.
— É isso que você gosta Tess? — Ela olhou para ele como se estivesse em choque. — Seu corpo responde ao toque, e muito bem, devo acrescentar, — Ben sorriu e a beijou mais suavemente. — Não é quem está fazendo isso, você entende isso? Se você confunde Amor com prazer, está se vendendo a descoberta. Eu posso fazer toda essa merda que ele fez e muito mais. Confie em mim... Você não ficará desapontada. Também prometo que não vou foder com seu coração ou cabeça, Tess. Quero mostrar a outra parte também, mas acho que devemos desacelerar até que você esteja pronta para explodir comigo — o sorriso dele era tão sedutor que ela estendeu a mão e puxou a cabeça dele para ela.
Ela o beijou novamente. Ele sorriu quando se sentou.
— Ben, por favor. — Ela sabia que era assim que tudo começava com Lucas e acreditava que Ben poderia acabar com a dor.
— Não sem mim, e você não está pronta para isso ainda. Eu prometo a você, porém, que todos os pequenos medíocres que você teve vão empalidecer em comparação com o que eu vou fazer com você. Vamos ter um monte de treino cada vez que te ver até lá, Tessa entendeu?
Ela sorriu e balançou a cabeça sim.
— Bom, avanço, eu quero deitar atrás de você.
Tessa adormeceu com Ben esfregando as costas levemente.
Capítulo 6
De manhã, Lucas tinha partido quando Tessa se levantou. Ela mandou uma mensagem para ele.
Bom dia Lucas, você perdeu o café da manhã. Espero que você esteja bem. YFA Tessa
Desculpe, tinha coisas a fazer; Estou bem depois que te ofendi ontem à noite, peço desculpas. Seja boazinha, Tessa. YFA. LL
Não, você não estava sozinho. Simplesmente não haverá mais ofurô. YFA. Tessa
Não pode culpar a banheira de hidromassagem. YFA. LL
Ben desceu as escadas.
— Olá Tess, você me preparou o café da manhã? — Ele pegou o rosto dela e a beijou.
Ele a esfregou das costas até a bunda dela.
— Uau, estamos mal-humorado? — Tessa sorriu.
Ben disse e bateu na bunda dela: — Você acha que pode acompanhar?
— Falando nisso, eu não corro no parque há algum tempo. Não há neve no chão no centro da cidade, você está preparado?
— Eu estou.
Ela colocou a vasilha do café da manhã no forno e ajustou o cronômetro.
— Vamos então, — ela sorriu.
Eles foram ao parque e correram as escadas; ele subiu cinco vezes e desceu. Eles correram e conversaram o tempo todo sobre música, família e as universidades que ele estava olhando. Ele fez perguntas sobre o que ela queria fazer depois do ensino médio.
Ela estava diminuindo a velocidade, e ele riu e se inclinou: — Corre, Tess.
— Eu estou bem, — ela riu.
— Não... Eu quero chegar lá e quero você comigo, então corra garota.
Ele pegou a estrada de volta para a escola e correu o caminho todo.
— O que nós vamos fazer agora?
— Tomar um banho, — ela sorriu
— Legal, — Ben riu.
— Você é tão divertido, Ben, isso nunca para? — Ela perguntou, pensando em voz alta.
— Você quer?
— Não, eu só me pergunto como você está quando está relaxado, — Tessa riu.
— Relaxado? Eu estava relaxado ontem à noite.
Ela riu.
Eles entraram na casa, ela pegou dois copos de água e entregou-lhe um. Ela bebeu a dela e pegou a vasilha.
— Eu vou tomar banho enquanto isso esfria.
— Onde está o seu pai?
— Eu realmente não sei por quê?
— Chuveiro parece bom.
Ela o beijou — Tudo bem, vamos lá.
Ela entrou no banheiro e pegou algumas toalhas. Ela se virou e ele tirou a camisa.
— Por mais tentador que seja, — ela apontou para ele, — há um chuveiro no quarto de meu pai, você deve usá-lo.
Ele riu quando ela o empurrou para fora da porta e a trancou.
Ela tomou um longo banho e raspou as pernas. Ela estava se divertindo muito com ele, mas realmente queria saber como Lucas estava. Como ela podia se sentir assim quando estava com Ben? Ela gostava muito dele, mas não queria machucá-lo ou a Lucas. Ela deixou Lucas ir, e ela se sentiria da mesma maneira por Ben. Ela sabia que seria difícil e percebeu naquele momento o porquê, porque ele não precisa de mim para ficar bem.
Ela saiu e subiu as escadas com o roupão. Ela entrou no quarto e vestiu uma camiseta armor2, e um suéter de cardigã e legging. Eles estavam indo andar mais tarde, então ela poderia se preparar para isso agora.
Ela saiu e desceu as escadas, ele estava de jeans desbotado e uma camisa térmica que lhe cabia perfeitamente. Ele estava colocando comida em um prato para os dois e já havia derramado leite.
— Sente-se ao meu lado? — Ele puxou uma cadeira para ela.
— Você tem alguma pergunta para mim sobre ontem, sobre Toby?
— Você quer falar sobre isso? — Ben olhou para ela e recostou-se.
— Bem, eu imaginei que você pudesse ter perguntas.
— Tess, se isso vai te chatear, então eu não preciso saber. Você me disse ontem à noite que o amava e ele morreu. Há duas semanas hoje, certo?
— Sim. Você não quer saber como eu poderia acabar com você tão cedo?
— Claro, me diga.
Tessa olhou para Ben e depois olhou para baixo: — Bem, eu também não sei.
— Certo, então deixe-me dizer o que penso. Eu acho que você estava sozinha. Eu acho que você precisava de alguém para tirá-la da merda. Eu tenho certeza que foi por acaso que eu estava tocando em Syracuse naquela noite. Acho que somos atraídos um pelo outro, e é confortável porque nos conhecemos há algum tempo, mesmo que você não se lembrasse de mim no começo. — Ben sorriu e pegou a mão dela. — Eu também acho que você está muito curiosa sobre como o seu corpo tem respondido às coisas ultimamente. Acho que todos esses sentimentos combinados são completamente confusos para você, e é por isso que prometo a você, Tessa Ross, que não vou pressioná-la até que você esteja pronta. Isso soa certo?
Ela apenas olhou para ele. Ele era um cara legal. Ela estava brincando com ele. Ela parecia culpada e triste ao mesmo tempo.
— Tessa?
— Bem, eu acho... eu simplesmente não sei por que está tudo bem com você? — Tessa olhou para baixo, ela não podia suportar olhar para ele.
— Eu não estou com pressa. Eu tenho apenas uma expectativa. Eu não compartilho, me dê seu foco, certo? — Ele agarrou as mãos dela. — Eu vou te dar o meu. Se acabar, não quero ressentimentos, quero que continuemos amigos.
— Como exatamente isso funciona, amigos depois? — Tessa perguntou. — Quero dizer, como você termina algo com uma boa nota?
— Você não compartilha Tessa, é quando você se machuca. E eu não volto atrás, quando acaba, acaba. Não acredito em uma pessoa destinada a estar comigo, como o destino. Acredito que você encontre alguém de quem goste e que se respeite. Se você decidir juntos para sempre, e se comprometer a trabalhar nisso, tudo dará certo — ele sorriu para ela.
— Certo. Então por que ainda sinto falta dele, quando estou sentada aqui com você? Quero dizer que você é absolutamente incrível. Desculpe-me. Deus eu quero ser honesta com você Ben. Eu sinto muito.
— Ei garota, nós somos casados ou estamos nos divertindo? Quero dizer, não somos exclusivos, certo?
— Bem, o que você quer dizer com você não compartilha?
— Não sei como explicar, Tess. Nós apenas não estamos lá ainda. Se você quiser nAmorar outras pessoas, podemos fazer isso, eu acho.
— Não!
— Tudo bem então. Nosso tempo está meio ruim, tem sido difícil para você, e me desculpe, Tess, eu realmente sinto. Talvez eu seja um idiota por tentar isso agora. Eu não sei, — ele disse. — Normalmente, eu não mudo minhas regras, — ele riu. — Mas quando você estiver realmente pronta, acho que nós dois saberemos.
— Isso não é justo para você, para mim, — ela começou a chorar.
— Oh não, você não sabe — ele se abaixou e levantou a camiseta dela, olhou para ela e sorriu, seus olhos se arregalaram e ele soprou em sua barriga. — Não, nada de tristeza Tess, — ela sorriu para ele, — Muito melhor. — Ele a abraçou.
— Você é um verdadeiro presente, Ben.
— Vamos comer; temos um dia muito ocupado pela frente — Ben a alimentou e a beijou entre mordidas.
Quando eles terminaram, Ben a ajudou a lavar a louça: — Vamos ver se nossos pais estão lá fora.
???
Eles rodaram a tarde toda, Tessa estava sempre atrás, e Ben estava na frente, sendo um gostoso. Ele se virava e fazia círculos em volta dela. Pararam para almoçar na lanchonete da cidade. Eles conversaram como melhores amigos e ele se concentrou completamente nela e a fez sorrir.
Por volta das sete, pararam na fazenda e trocaram as meias e as luvas. Tessa parecia cansada. — Você está andando comigo.
— Tanto faz, maníaco, — Tessa riu.
— E se eu concordar em desacelerar?
— Bem, então eu posso considerar isso, — Tessa sorriu de volta.
— Certo então... Vamos, — disse Ben. — Vocês estão prontos?
Eles riram: — Nós terminamos a noite.
— Você não se importa se Tess e eu sairmos, não é?
— Não, apenas reduza a velocidade para que ela possa acompanhar, — John avisou.
— Eu vou, ela vai andar comigo, — John parecia nervoso, — Eu prometo que ela estará segura comigo.
— Tessa, se ele ficar louco, você dirige.
— Eu vou pai.
Ele começou devagar e perguntou freqüentemente se ela estava bem. Cada vez que ela dizia sim, ele era um pouco mais rápido. Eles pararam no Spot, e ele tirou o capacete dela. Tessa olhou para o relógio eram nove horas, duas horas desde que pararam em sua casa e ela não podia acreditar na rapidez com que o tempo estava passando. Eles entraram e a tia de Tessa trouxe os menus.
— Vocês estão com fome? — Josie perguntou.
— Eu estou bem, — disse Tessa.
— Sim, nós estamos, podemos nos sentar junto à banda?
Ben pediu Frango e biscoitos, eles compartilhariam. A banda cantou música country e ele riu. — Você gosta disso?
— Eu gosto, — ela riu.
— Tudo bem, então vaqueira, — ele agarrou a mão dela, — vamos tirar essas roupas e dançar.
Ele abriu o zíper da jaqueta e pendurou-a nas costas da cadeira, foi abrir o zíper do colete e ficaram presos. Ele riu. Ele tentou por alguns minutos e finalmente conseguiu. Ela o tirou e pendurou nas costas. Ben já estava sem. Nota para si mesmo: compre novos coletes.
Eles dançaram, ele a girou e eles riram o tempo todo. Uma música lenta foi a seguir, e Ben sorriu e a puxou para perto. Ben a beijou. It’s your Love de Faith Hill e Tim McGraw tocava, eles cantaram um para o outro e riram.
O jantar estava na mesa deles, e Ben puxou a cadeira para ela. Ele o puxou com força contra o dela, e ela o viu comer, ele insistiu que ela comesse um pouco. Eles conversaram, riram e dançaram mais uma vez.
— Estamos prontos para voltar? — Ben sussurrou.
Ela balançou a cabeça sim. Ela estava colocando o colete quando viu Lucas passar, rapidamente olhou para ela e depois desviou o olhar. Como ela poderia ter esquecido que ele estava trabalhando hoje à noite?
Ben olhou para o rosto dela enquanto segurava a jaqueta dela. — O que há de errado, Tess?
— Eu esqueci que era a noite de Lucas para trabalhar aqui, ele deve pensar que eu sou uma puta.
— Bem, então ele não te conhece tão bem quanto você pensa que ele conhece.
Ele jogou dinheiro e a nota no bar: — Vamos embora, garota.
Eles saíram; ele colocou o capacete dela e depois o dele.
Ele ligou o trenó e gritou: — Segure-se firme.
Ela o segurou com força e ele diminuiu a velocidade, ela afrouxou o aperto e ele foi mais rápido.
Ele parou e levantou o escudo. — Você está bem?
Ela balançou a cabeça sim.
— Segure Tess e eu vou voar, agüente firme e nós dois nos sentiremos muito melhor, — Ben piscou para ela e ela riu.
Eles chegaram em casa e ela foi ao banheiro. Ela saiu e ele estava no sofá.
— Sente-se Tess. Então você se sente mal quando sente que desapontou alguém, certo? — Ela o olhou confusa. — Certo, eu vou devagar, você se sentiu culpada por se divertir hoje à noite assim que o viu. Isso é péssimo Tess, a felicidade dele é mais importante que a sua e, se sim, por que você acha isso pouco de você?
— Eu não sei como responder isso Ben.
— Por que é sua responsabilidade fazê-lo bem? Você acha que, pelo resto da vida, pode ser essa pessoa para ele e ainda ser você, Tess? O que acontece quando você se casar e tiver filhos, e precisa cuidar das necessidades dele e não das suas? Quem vai cuidar de você para que você possa ser o melhor possível para os seus filhos? Você não precisa responder... Apenas pense nisso
Ele a puxou entre as pernas e a abraçou. Ele gentilmente a empurrou para frente e a esfregou nas costas. Ela respirou fundo e relaxou. Ele terminou de esfregar cada centímetro de suas costas, sem perder um único ponto e a puxou para ele. Ela virou a cabeça e olhou para ele. Ela o beijou e se virou e sentou no colo dele. Ele abriu a boca para ela e eles se beijaram suavemente, gentilmente. Ele esfregou levemente a barriga dela, e ela colocou a mão no peito dele, abaixou-a até a cintura e esfregou o mindinho logo abaixo da cintura. Ele respirou fundo e pegou as mãos dela e colocou-as acima da cabeça enquanto avançava, de modo que ela deitava no sofá com as mãos acima da cabeça. Ben pegou a outra mão e levemente e lentamente deixou as pontas dos dedos se moverem sobre o peito dela, e elas responderam imediatamente. Ela ofegou, os dedos dele flutuaram levemente sobre sua barriga e logo abaixo da cintura, seus quadris se moveram e ele colocou a mão mais baixa, e ela gemeu e sua respiração ficou mais profunda. Ele a levantou, então ela se sentou no colo dele novamente; ela moveu os quadris lentamente para ele. Ele passou por baixo da blusa dela novamente, e a respiração dela ficou superficial. Oh uau, ela pensou. Ele a esfregou nas costas dela. Ela sentou-se e olhou para ele.
Ela beijou seu pescoço e seu peito e começou a desabotoá-lo, e ele a puxou para cima.
— Ainda não, Tess.
— Eu quero Ben, por favor?
— Eu vou insistir que isso aconteça depois de nós, bem, você sabe, — Ben sorriu.
— Por quê?
— Por mais legal que seja, eu quero esperar até depois, certo? — Disse Ben. — Como você está se sentindo? — Ela corou e colocou a cabeça no ombro dele. — Isso foi o que eu pensei.
De manhã, Tessa acordou e Ben estava na cozinha preparando o café da manhã e ouvindo música. Ela foi ao banheiro, escovou os dentes e lavou o rosto. Ela correu e o agarrou.
Ele riu: — Bom dia, Tess.
Ele se virou e ela o beijou, ele agarrou a parte de trás da cabeça e a beijou de volta, ele a pegou e a sentou no balcão e levantou a blusa.
— Bom dia meninas, — ele sussurrou.
Ela riu. Eles ouviram alguém descendo as escadas. Ela pulou do balcão e pegou os pratos do armário.
Alex entrou e disse: — Bom dia.
— Bom dia, — disseram ao mesmo tempo e riram.
Alex balançou a cabeça e pegou uma xícara no armário.
Seus pais saíram e todos se sentaram e tomaram café da manhã.
— Vamos sair daqui a uma hora, Ben, certo? — Frank perguntou ao filho.
Tessa olhou para Ben como se estivesse em choque; ele sorriu para ela.
— Claro, pai.
Eles limparam a mesa e ela ficou quieta.
— Eu não acho que quero que você saia, — disse ela calmamente.
— Eu tenho que ir Tess, — ele riu.
— Certo, mas eu só quero que você saiba que eu não quero, — ela olhou para baixo.
Ele a agarrou e a abraçou: — Bom, vejo você no sábado, lembra?
— Certo e então quando eu vou te ver de novo?
— Eu tenho certeza que não vai demorar, — ele a beijou.
Ela o ajudou a carregar os motos de neve e o observou enquanto ele os amarrava no trailer de seu pai. Ele era tão fofo e engraçado e simplesmente fácil. Não era trabalho estar com ele, ela desejava poder mantê-lo aqui com ela para sempre, porque sabia que, quando ele se fosse, sentiria falta de Lucas.
Quando Ben terminou, ele pulou e a agarrou.
— Tessa Ross, vou sentir falta de olhar para você, — sua mão desceu pelas costas dela e se estabeleceu nas costas dela.
Tessa colocou os braços em volta do pescoço dele e o beijou; ele agarrou a parte de trás da cabeça dela e a beijou com mais força. Ele afastou a cabeça e beijou o nariz dela.
— Eu vou sentir falta disso, — ela riu.
O pai dela pigarreou e eles olharam. Os pais deles estavam parados ali, observando-os e balançando a cabeça em desaprovação.
— Oh... voltar a ser jovem de novo, — Frank riu.
Ela ficou de pé e o observou se afastar e acenou.
— Tessa, o que está acontecendo com você e Ben?
— Eu não sei papai, mas eu gosto dele. Eu gosto muito dele — ela sorriu.
— Tenho certeza de que ele se sente da mesma maneira, ele é um bom garoto, Tessa, de uma família muito boa, — disse John, — tenha isso em mente.
Capítulo 7
Tessa ficou em casa hoje sem ir à igreja. Ela tinha muita lição de casa e uma semana e quatro dias até a peça. Ela tinha uma tonelada de roupa e limpeza para fazer desde que ela não fez tudo durante todo o fim de semana. Ela estava ocupada fazendo tudo, e seu telefone tocou, era ele.
Obrigado pelo show ontem à noite. LL
Lucas me desculpe. Eu esqueci que você estava trabalhando. Tessa
Tem certeza disso? É uma merda Tessa. Quero te ver. LL
Está tudo bem? Tessa
Não. LL
Tudo bem, venha aqui todos estão na igreja. Tessa
Tessa pulou no chuveiro e se vestiu, ela tirou a roupa e estava dobrando quando ele entrou.
— Venha se sentar, — ela moveu a roupa para dar a ele um lugar no sofá.
— Tessa, você gosta de Ben?
— Sim.
— Você o ama?
— Eu acho que talvez eu possa algum dia, — ela admitiu.
Lucas sentou-se e balançou a cabeça. — Não é o que eu queria ouvir.
— Dissemos que seríamos amigos Lucas.
— E sexta-feira à noite nos mostramos de forma diferente, — ele olhou para ela com olhos zangados.
Os olhos dela se encheram de lágrimas. — Não sei o que você espera de mim Lucas? Não sei mais nada, exceto que é tão difícil com você. Dói — ela tocou seu coração. — Eu não quero que doa o tempo todo.
— Eu também não quero isso para você, Tessa, simplesmente não sei o que fazer. Eu te amo, baby, e não sei o que fazer — ele a agarrou e a abraçou. O corpo dela ficou rígido com o toque dele. — Oh, entendo, — Lucas começou a se levantar.
— Não Lucas, você não vê, porra. Você está machucado por causa do que está passando e, enquanto me sinto péssima com tudo isso, tenho tentado pegar os pedaços da minha vida — ela começou a chorar. — Eu adoraria pensar que seria diferente daqui a um mês, mas já faz quase sete meses do inferno, Lucas. Tenho dezoito anos e nunca estive em um relacionamento. Eu nunca quis estar em um! E não porque todo mundo pensa que eu sou uma puta psicopata como você me faz sentir! Observo minha família desmoronar e você vem aqui, e ajo como alguém que nem conheço. Eu nem me reconheço mais. Eu nunca conheci a dor antes assim, nunca. E eu não quero!
Lágrimas se formaram em seus olhos quando ele a ouviu: — O que eu fiz?
— Você me quebrou, porra de novo! — Ela gritou e começou a se afastar.
Ele a agarrou, — Tessa pare, por favor, me desculpe.
Ele a segurou firmemente contra ele.
— Você sabe o que Lucas; Eu acredito que você não quer me machucar. Mas o que acontece quando a próxima Sadi aparecer? Ou você decide que está entediado de mim?
— Eu não sei o que você quer que eu diga Tessa, eu não pedi que nada dessa merda acontecesse, — Lucas gritou para ela e lágrimas caíram em seus olhos.
— Você não podia ser honesto comigo quando sua mãe teve uma recaída, ou quando a porra da Sadi o explodiu. Oh, mas lembre-se de que minha idiota patética bunda o levou de volta até então. Você me dispensou quando perguntei se você tinha ido ao médico com ela, e então você A FODEU quando disse que me amava! Ela te deu um boquete MERDA, você A FODEU — Tessa começou a soluçar. — E eu nem comecei a lhe contar como foi ano novo para mim, ou a maneira como você me tratou quando ela perdeu o bebê. Eu já passei pelo inferno, e você espera que eu continue sendo assim, isso não, desculpe, não vou fazer isso comigo!
— Tudo bem, tudo bem... Isso é simplesmente perfeito, não é? Acho que você realmente me amou, hein? — Lucas lutou contra as lágrimas enquanto agarrava o cabelo com as duas mãos. — Que se Foda... hein Tessa?
Tessa olhou para ele lutando contra sua necessidade de abraçá-lo e recuperar tudo o que sabia ser verdade. — Lucas, eu sempre vou te amar. Sempre me perguntarei o que poderia ter sido, mas preciso cuidar de mim. Há uma semana você estava bem com isso; você ainda tem muito com o que lidar e eu também. Estamos nos machucando. Como isso poderia funcionar quando está sendo tão difícil?
— As coisas da vida que vêm fáceis Tessa não significam nada, acredite em mim, — ele a soltou e saiu da sala.
Ela ouviu a porta bater e caiu no chão e soluçou.
???
Segunda-feira, Tessa entrou na escola e viu Lucas e olhou para baixo. Ela estava no vestiário no almoço, lendo seu livro de inglês e comendo um sanduíche de manteiga de amendoim e geléia sozinha.
— Bem, olhe para a caipira com todas as suas amigas, — Sadi sorriu enquanto entrava no vestiário.
Tessa se levantou e pegou sua bolsa e caminhou em direção à porta, Sadi agarrou seu cabelo por trás. Lucas passou e viu o que estava acontecendo.
— Sadi, solte-a agora!!! — ele gritou enquanto entrava e a afastava.
Ela tinha um punhado do cabelo de Tessa.
Tessa se virou e deu um tapa no rosto dela.
— Consiga alguma ajuda, sua puta louca, — gritou Tessa.
— Tessa, vá, — Lucas gritou.
Tessa olhou para ele com nojo — eu te odeio, — disse ela enquanto se afastava.
— Eu sei, — ele disse por trás.
Tessa se virou e voltou em disparada.
— Sadi, estou ligando para a polícia e pedindo uma ordem de restrição. Eu não vou deixar sua porra doentia me tocar de novo, eu não dou a mínima para o que você passou, e você trouxe tudo isso para você. E você, LUCAS, está caindo direto em seu veneno e alimentando a CADELA louca! — Tessa se virou e se afastou.
— Pare ela, — Sadi chorou para Lucas.
Lucas agarrou o braço de Tessa.
— Não me toque! Nunca mais me toque! Você me deixa doente; Você acabou de defender essa cadela de novo! Vá para o inferno, Lucas. E desta vez não vou me juntar a você! — ela gritou, e seus olhos se encheram de lágrimas enquanto corria pelas portas da escola e pulava no jeep e voltava para casa.
Maggie entrou na fazenda uma hora depois; Tessa estava no quarto chorando.
— Tessa querida, você está bem? — Ela disse e a abraçou. — A escola ligou, e eu estava preocupado, você está bem?
— Eu simplesmente não me sinto bem, mãe, — ela descansou a cabeça no colo.
— Ok, mas você deveria ter ido para a enfermeira querida.
Ela a abraçou até adormecer.
Quando ela acordou, sua mãe ainda a estava segurando.
— Que horas são?
— São cinco horas — Maggie disse suavemente.
Tessa pulou — eu tenho ensaio.
— Não, querida, você está pulando esta noite, eu já conversei com o seu diretor de teatro, e ele disse que estava tudo bem, ele só quer que você melhore.
— Eu também quero melhorar, mãe, — Tessa bocejou e voltou a dormir.
???
Na manhã seguinte, Tessa foi chamada a secretaria pela primeira vez em sua vida. Ela sentou e esperou do lado de fora do escritório do diretor. A porta se abriu e Lucas e Sadi saíram, ele carregou a bolsa dela e teve o outro braço em volta dela.
— Espero que você esteja feliz, vadia, — Sadi gritou com Tessa.
— Chega Sadi, — Lucas a repreendeu suavemente, e eles saíram.
O diretor deu a Tessa detenção por deixar a escola sem permissão no dia anterior. Tessa aceitou sua conseqüência e voltou para a aula. Ela comeu na biblioteca e foi para a detenção depois da escola. Ela evitou todo mundo. Ela não estava orgulhosa de como reagira no dia anterior com Sadi, não estava orgulhosa de muitas de suas ações ultimamente. Ela se sentiu afundando na escuridão e queria desesperadamente sair. Ela foi para o ensaio às cinco e depois voltou para casa.
O telefone dela tocou.
Ei, coisa gostosa, mal posso esperar para vê-lo no sábado! Ben
Eu também Ben, sinto falta do seu rosto. Tessa
Sinto falta também, falo com você em breve. Ben
Ela adormeceu e foi acordada por Alex.
Ela pulou: — Houve um acidente com quatro pessoas, alguém morreu Alex, — ela chorou, — e um bebê, Alex.
— Certo Tessa... é um sonho você vai ficar bem, — Alex a abraçou.
Quinta de manhã ela foi à escola, era a mesma de todos os dias. Ela estava cansada e não prestou atenção o que acontecia ao seu redor.
Seu telefone tocou.
Sem Lucas, hoje. Você pode POR FAVOR, almoçar conosco?!?!?! Jade
— Então, conte-nos sobre Ben!? — Phoebe perguntou assim que Tessa se sentou...
— O que você gostaria de saber?
— Vocês dois estão juntos? — Jade parecia irritada.
— Não, Jade não oficialmente, mas eu gosto dele, ele me faz sorrir.
— Uau, Tessa, são três este ano já... você acha que pode querer desacelerar um pouco? — O comentário malicioso de Jade esfregou Tessa na direção errada.
— Ei Jade, eu ainda sou virgem, caso você queira saber, — Tessa atirou de volta para ela.
— Bem, o que mais você fez Tessa? Tudo menos, não é nada menos.
— Bem, vamos ver: eu não dei ou recebi oral, e nenhum dedo esteve dentro de mim, — Tessa recostou-se, cruzando os braços sobre o peito.
— Puta merda, — Tommy cobriu o rosto. — Nós realmente vamos ter essa conversa?
— Claro, você precisa de mais Jade?
Becca levantou o rosto vermelho e ela se afastou.
Tessa sorriu e Phoebe riu
— Então você está bem?
— Não, Jade, na verdade não, mas eu vou chegar lá.
Depois do treino, ela foi para casa e dormiu. Ela acordou e enviou uma mensagem
Ben, mal posso esperar para te ver. Estou com saudades do seu rosto. Tessa
Dois dias Tessa, posso te levar para casa depois e ficar e brincar um pouco? Ben
Eu adoraria isso, dança feliz começando agora. Tessa
Gostaria de poder ver aquela dança feliz. Bem
Dois dias, boa noite. Tessa
Tessa mandou uma mensagem para Jade.
Estamos bem? Tessa
É claro que sinto que sou uma merda como sua amiga agora e acho que estou sendo castigada. Desculpe-me. Jade
Estou feliz que você está apaixonada Jade. Tommy é incrível e te ama muito. Tessa
Oh obrigada, nunca fui tão feliz Tessa, mal posso esperar para ficar com ele para sempre. Jade
Posso dizer honestamente que acredito que vocês dois ficarão juntos pelo resto de suas vidas. Tessa
Bem e você? Como é Ben? Jade
Ele é perfeito, e eu estou tentando ser isso para ele também, ele quer ir devagar e estou tão feliz que ele faz. Tessa
Você o ama? Jade
Eu sei que algum dia poderei. Tessa
Bom, almoço amanhã? Jade
Vamos ver, boa noite. Tessa
Sexta-feira passou rápido. Lucas chegou à escola no meio do almoço, Tessa se perguntou onde ele estava, mas não perguntou. Ele agiu muito desconfortável, e Tessa também. Lucas balançou o joelho para cima e para baixo e não comeu. Ela pediu licença e os deixou.
Tessa tinha uma semana antes da peça. Na próxima semana, ficaria ocupada. Depois da escola, ela foi dar uma corrida no parque. Era bom, ela precisava fazer isso todos os dias novamente, e decidiu que faria. Na volta para a escola, Lucas passou e olhou para o outro lado. Por mim tudo bem, imbecil, ela pensou. Raiva é bom, sim, muito bom.
Cassidy e alguns membros do elenco decidiram que queriam assistir a banda de Ben. Tessa estava animada; ela iria com eles e voltaria para casa com Ben.
Sábado de manhã, ela mandou uma mensagem para Jade, Phoebe e Becca.
Eu quero fazer manicure e pedidure às onze, e talvez almoçar, alguém mais quer fazer? Tessa
Eu quero. Jade
Eu também. Phoebe
Três comigo. Becca
Excelente, eu vou buscá-las às 10:30. Tessa
Elas dirigiram para Ithaca e entraram no salão.
— O que a fez fazer isso? — Jade perguntou sorrindo.
— Eu vou me encontrar com Ben hoje à noite; ele está tocando em Syracuse de novo — Tessa sorriu.
— Isso é legal, você gosta dele, Tessa, — disse Phoebe.
— Não há nada para não gostar, ele é gostoso, adora música e pratica esportes. Quando estou com ele, é como se eu fosse à única pessoa no planeta. Ben esteve em três relacionamentos que tudo terminou bem e está disposto a esperar até que todos os demônios saiam da minha cabeça louca. Seus pontos de vista sobre os relacionamentos são impressionantes, são duas pessoas que se respeitam, e ele não compartilha. Assim como deveria ser. Honestamente, se eu não o agarrar agora, alguém o fará — Tessa pareceu surpresa por ter dito isso, todos riram.
Eles foram almoçar e, quando os aperitivos foram entregues, Lucas entrou com uma garota. Tessa ficou chocada e todas as meninas olharam na direção que ela estava olhando.
Phoebe pegou a mão debaixo da mesa e sussurrou — Tessa desvie o olhar.
Tessa olhou para ela e sentiu que não podia respirar.
— Eu preciso ir ao banheiro agora Phoebe, por favor.
Lucas as viu e percebeu que Phoebe estava segurando a mão de Tessa. Ele sabia que ela provavelmente estava chateada, mas que diabos ela esperava? Ela tinha Ben. Ele olhou para a mesa e Jade estava caminhando em sua direção.
— Ei Lucas, o que você está fazendo?
— Oi Jade, estou almoçando. O que as senhoras estão fazendo? — Ele sorriu.
— Coisas de garotas, por falar nisso, quem é sua amiga Lucas? Jade empurrou o quadril contra ele e sentou a mesa ao lado dele.
— Jade, essa é Amy, Amy essa é Jade, a nAmorada de Tommy.
— Você conhece Tommy, Amy?
— Eu conheço, nós costumávamos ir à escola juntos, — ela sorriu.
— Bem, isso é especial. — Jade sorriu. O sorriso dela se transformou em uma careta quando ela olhou para Lucas. — Então Lucas, você está em um encontro?
— Amy, com licença, Jade, vamos dar uma volta, — Lucas praticamente empurrou Jade para fora da mesa com o quadril. Ele se levantou e atravessou o restaurante e ela o seguiu.
— O que você está fazendo Jade?
— Apenas conhecendo sua amiga, — Jade levantou a sobrancelha enquanto colocava as mãos nos quadris.
— Ok, bem, o que eu faço não é da sua conta, nem dela, — Lucas apontou para Tessa enquanto ela passava.
— Bem, gênio, isso não está ajudando sua causa, e pensar que eu estava dando um tempo difícil para ela sobre Ben, acho que vou mudar de time agora, idiota, — Jade zombou.
— Jade, Amy é amiga de Sadi. Estou aqui para falar sobre Sadi. Eu não vou levá-la para casa e transar com ela. E no que diz respeito à Tessa, ela pode fazer o que diabos ela quiser, houve muito dano por lá.
— Então você não se importa com ela?
— Na verdade, Jade, eu estou chateada com ela!
— Por quê?
— Eu não quero falar sobre isso! Por que você não vai se juntar à equipe do acampamento de caça e me deixa almoçar? — Lucas disse.
— Boa conversa Lucas, — Jade disse atrás dele.
O almoço estava na mesa quando ela voltou: — Amiga de Sadi.
Eles terminaram de almoçar e foram embora. Tessa estava brava consigo mesma por ficar chateada, ainda mais brava por ter vomitado no banheiro,
Phoebe riu quando vomitou: — Veja isso, um sinal; ele até me deixa fisicamente doente.
Tessa foi para casa, tomou banho e raspou as pernas. Ela lavou o rosto, escovou e passou fio dental nos dentes. Ela não tinha certeza do que vestir, então ligou para Jade. Jade disse a ela jeans largo e uma camisa muito justa. Tessa fez o que lhe foi dito e adicionou botas marrons de cowgirl, um cinto marrom e uma jaqueta cortada. Seu cabelo estava arrepiado. Do jeito que Ben gostava. Sua maquiagem um pouco mais pesada do que ela costumava fazer. Ela parecia bem.
Capítulo 8
Cassidy a pegou e entregou a Tessa um baseado. — Na verdade, eu estou bem, — ela sorriu.
Eles entraram e Tessa ficou com borboletas. Fazia apenas cinco dias desde que o vira, mas parecia que tudo era novo novamente. Tessa entrou e ele estava cantando. Jeans preto e uma camiseta branca sob uma camisa cinza abotoada, ele parecia gostoso. Seu rosto era bonito e muito juvenil, ele tinha grandes covinhas, e tinha razão sobre sua bunda... Era perfeita. Tessa ficou sorrindo enquanto o observava. Ben parecia estar examinando a multidão; ela sabia que ele estava procurando por ela. Ela agarrou a mão de Cassidy e andou o mais perto possível da frente. Ben a viu e se iluminou; ele piscou para ela e continuou cantando. Cassidy e Tessa dançaram enquanto assistiam a banda.
Seu primeiro set terminou, e ele pulou do palco e agarrou o rosto dela e a beijou.
— Você parece mais linda toda vez que te vejo, Tess.
Tessa sorriu e deu um passo para trás e o olhou de cima a baixo. Ela deu a volta e deu um tapinha na bunda dele.
— Você também, — ele riu e a beijou novamente.
Ben voltou, tocou violão por algumas músicas e depois cantou. Tessa adorava ouvi-lo cantar. Quando seus olhos a olharam, ele cantou fazendo as borboletas se transformarem em beija-flores. Ela levantou a blusa e o exibiu. Ben parou de cantar e riu que a banda parou.
— Tess, venha aqui por um minuto — ela balançou a cabeça negativamente. — Você pode subir ou eu irei buscá-la. — Ben levantou a sobrancelha e levantou a mão. Ele a agarrou e a puxou para o palco.
— Tess, você acabou de me mostrar? — Ela sorriu e lentamente balançou a cabeça negativamente. — Tess a verdade, — ela riu.
— As meninas sentiram minha falta? — Ela riu, e ele caiu de joelhos e lentamente começou a levantar a blusa. Ela afastou as mãos dele.
— Confie em mim, — ele murmurou.
Ele beijou a barriga dela e depois soprou muito forte nela. Tessa riu e a multidão enlouqueceu.
— Eu acho que eles gostam de você quase tanto quanto eu, sorri para eles, Tess.
Ela se virou, sorriu e acenou. Tessa viu Tommy, Jade, Ryan e Lucas em pé no meio da multidão. Jade estava sorrindo. Ryan e Tommy estavam olhando para baixo, e Lucas estava chateado.
— Fique aqui em cima enquanto eu termino essa música Tess, então você vai cantar comigo, — ela sorriu para ele.
Ele puxou um banquinho, sentou-a nele e começou a música onde eles pararam.
Ele se aproximou e beijou sua bochecha. — Você sabe Close My Eyes Forever?
— Eu sei, mas eu não quero estragar tudo, — ela balançou a cabeça negativamente.
— Eu tenho a música no meu CD player. Vamos fazer o próximo set? — Ela balançou a cabeça sim. — Legal, eu posso pensar em algo por enquanto.
Ela olhou para ele e balançou a cabeça negativamente, e ele riu.
— Certo, eu tenho um, — ele sussurrou para o outro guitarrista.
Eles começaram a tocar I Touch Myself. Ele piscou para ela, e ela riu e cantou para ele, ela não se atreveu a olhar para a multidão. Ela dançou enquanto cantava. Quando ela terminou, a multidão aplaudiu.
— Trabalho incrível Tessa, mas entre você e eu, — Ben sussurrou no microfone, — Você nunca terá que fazer isso; Eu cuidarei de você. Tudo bem, só trabalhamos nisso por alguns dias, por isso, fica conosco.
Eles tocaram Thank You do Zeppelin, ele cantou para ela e sorriu, foi perfeito. O set terminou, e ele a arrastou para o lado e deu a ela seu CD player.
Ele a beijou — Você vai impressionar.
Jade correu e a abraçou: — Você foi excelente! E, a propósito, ele é tão fofo e gosta muito de você.
Tessa a abraçou de volta. — Por que ele está aqui?
Jade sussurrou: — Ele queria vir, desculpe, ele estava bem ciente de quem estava tocando.
— Oh, — ela estava confusa. — Oi pessoal, — Tessa sorriu.
Eles disseram olá e Lucas revirou os olhos e se afastou.
Lucas caminhou até uma garota bonita de cabelos escuros e sussurrou em seu ouvido, ela pegou a mão dele.
Tessa virou-se para encontrar Ben. Ela o abraçou com força.
— Estás bem?
Ela apontou para Jade, Tommy e Lucas, e a morena caminhando em direção à porta.
— Companhia.
— Isso te incomoda?
— Só não sei por que ele teve que vir aqui.
— Eu também, mas vamos nos divertir de qualquer maneira, — Ben a beijou. — Praticar!
Ben colocou os fones de ouvido nela. Ela enterrou a cabeça no peito dele e ouviu enquando ele olhou para a porta.
Ben subiu ao palco cantando: ela o observou e sorriu. Ele realmente foi incrível.
— Tess, venha aqui em cima, — disse ele, e todos aplaudiram. — Elas ainda estão sentindo minha falta? — Ele agarrou a parte inferior da blusa dela, ela desviou o olhar corando. — Você está pronta para cantar comigo? Você estão prontos para ouvir Tessa cantar de novo? — Ele perguntou, e todos aplaudiram.
Ele se inclinou e a beijou — Apenas olhe para mim.
Eles cantaram juntos perfeitamente, ambos colocaram muita emoção nisso. No final, eles ficaram cara a cara, olhando nos olhos um do outro enquanto ambos tentavam recuperar o fôlego. Ben finalmente sorriu e desviou o olhar.
— Vamos ouvir Tess, — ela se virou e sorriu e imediatamente viu Lucas beijando a garota.
Ela viu quando ele beijou seu pescoço e as mãos dele se moveram para o peito dela e ela inclinou a cabeça para trás. Enquanto eles se beijavam, ele a acompanhou até o canto do salão, e ele a agarrou pelos braços e os prendeu contra a parede, beijando-a e moendo contra ela.
— Tess — Ben sussurrou. — Você vai ficar aqui em cima e cantar comigo de novo?
Ela se virou para ele e sorriu. — Qualquer coisa que você queira Ben e eu quero dizer qualquer coisa, — ela ouviu aplausos e a multidão enlouqueceu, ela riu e o beijou.
Ben sorriu e disse: — A caminho de sua casa, conversaremos sobre isso.
— Você pode dirigir Ben e conversar o quanto quiser, minha boca estará ocupada fazendo outra coisa, — ela o puxou pela cintura e o beijou. A multidão aplaudiu, e ela mordeu o lábio e ergueu a sobrancelha, virou-se e saiu do palco.
— Tudo bem, obrigado por terem vindo e boa noite, — Ben começou a sair do palco. Mais um set.
Enquanto ela dançava, sentiu alguém esbarrar nela. Ela olhou por cima do ombro, e era Lucas e a número treze. Tessa se moveu, e Jade olhou para ele, Lucas sorriu e se aproximou de Tessa.
A música terminou.
— Ei Tess, esse imbecil está incomodando você? — Ben perguntou: — Venha aqui, garota.
Ela sorriu e ele a puxou para o palco.
— Temos outra música para você, garota, e todas as senhoritas por aí que encontraram garotos idiotas como o Lucas.
A banda tocou Two Princes. Ben pulou e cantou, seus movimentos foram surpreendentes; ela mal podia esperar para sair dali. Lucas nem respondeu, ele estava ocupado demais para sequer respirar. Eles fizeram mais uma música e terminaram.
Tessa saiu do palco e Ben a agarrou e a beijou.
— Estamos bem?
— Oh, muito melhor que bem Ben, — Tessa sorriu e seus olhos estavam dançando. — Estou tão feliz por ter você na minha vida. Vamos ajudar a fazer as malas e depois eu quero ir para casa — ela sorriu e olhou para ele.
— Tem certeza?
— Positivo.
Jade e Tommy vieram, Tommy apertou a mão de Ben. — Você é um homem incrível.
— Obrigado, acho que ela me fez parecer bem, — ele sorriu para Tessa.
— Tessa vem ao banheiro comigo? Volto já, Tommy — ela disse e o beijou.
— Você está bem? — Jade perguntou quando eles estavam no banheiro.
— Na verdade eu estou. Estou ótima — ela sorriu. — Ele e eu nunca teríamos dado certo Jade, só espero que ele se lembre de alguns dos bons tempos e se permita se abrir para alguém algum dia. Eu sempre o amarei de certa forma. Quero que ele seja tão feliz quanto sei que vou ser.
— Você está falando sério, não está?
— Eu estou.
A voz de Jade falhou: — Estou tão feliz por você, só espero que ele e Tommy se dêem bem.
— Você está brincando comigo? Eles vão se dar muito bem. Eles são muito parecidos, bem, acho que sim. Ambos gostam de ser felizes e podem realmente mostrar às pessoas que se importam — Tessa sorriu tristemente.
— Eu te amo, Tessa.
— Eu te amo, Jade. Agora vamos pegar nossos caras.
Elas saíram, e Tommy e Ben estavam rindo e planejando algo.
— O que vocês dois estão fazendo? — Tessa sorriu
— Nós vamos encontrar uma maneira de levar vocês meninas por alguns dias, durante as férias de primavera. Isso soa bem para você, garota bonita? — Tommy sorriu.
Tessa sorriu para Ben, — isso parece ótimo.
Jade e Tessa se abraçaram novamente, e eles se despediram.
— Ei, todos nós podemos sair para tomar café da manhã? Tess espera que eu seja escravo do fogão pela manhã e eu acho que vou ficar um pouco cansado — ele disse rindo e ela deu um tapa no braço dele.
— Parece um plano, dez parece bom? — Tommy perguntou.
— Eu não sei, quanto tempo você planeja me manter acordado hoje à noite? — Ben perguntou rindo enquanto sorria para Tessa.
— Dez está bom, — disse Tessa suavemente.
Tommy e Jade riram: — Perfeito, parece que todos planejamos esta noite, — Tommy sorriu.
Tessa e Ben terminaram de ajudar a carregar a van, ambos sorrindo cada vez que seus olhos se encontravam. Eles disseram boa noite e deram as mãos enquanto caminhavam para o estacionamento. Ben abriu a porta para ela e ela entrou. Agarrando-lhe a nuca, ele a beijou, sua língua explorou sua boca lentamente e, mais devagar, ele se afastou.
— Tess, caramba, vai ser uma longa viagem.
Ela estava respirando com dificuldade e fechou os olhos.
— Vamos, por favor.
Ben entrou, afivelou o cinto de segurança e entrou na rua de quatro pistas. Ele ligou o rádio e recostou-se. Ela se virou no banco e o observou.
Ele olhou para ela. — Tess, por favor, não me olhe assim agora.
— Por favor, não me diga o que fazer, Ben, — disse ela em uma voz suave e sem fôlego.
— Eu nunca faria isso, Tess.
— Você me promete que nunca vai me dizer o que fazer?
— A menos que você peça minha opinião, orientação ou conselho, tentarei me controlar.
— Bom. Lembre-se disso, — Tessa levantou o console e desafivelou o cinto de segurança.
Ela começou a desfazer o zíper da calça dele.
— Tess, não agora, — Ben deu uma voz tensa a um gemido quando a mão dela deslizou sob a calça dele.
— Não me diga o que fazer, — ela o pegou na mão e lentamente o moveu para cima e para baixo.
— Oh, merda, Tess, por favor, ainda não.
— Ei, olha, tem o Big Ben. — Tessa se inclinou e beijou a ponta dele.
— Uh Tess, pare agora, — ele gemeu.
— Você prometeu, — ela continuou acariciando-o lentamente, curiosamente, e então passou os lábios em volta dele.
— Ei garota, estamos sendo detidos pela polícia, você pode repensar isso, — sibilou Ben.
Ela abriu os olhos e viu luzes piscando.
— De jeito nenhum, — ela se sentou.
Ben levantou a calça rindo um riso baixo e gutural. Tessa sentou com a cabeça baixa.
Ben abriu a janela e o policial subiu.
— Licença e registro, por favor.
Ben tirou sua licença e pegou o registro.
— Aqui está, senhor.
— Você sabe por que eu te parei?
— Senhor, sem desrespeito, mas estou incrivelmente desconfortável agora, — Ben riu.
— Ben, — Tessa sussurrou e deu a Ben um olhar desagradável.
— Senhorita, você sabe o porquê?
— Não senhor.
— Você estava com o cinto de segurança quando eu te parei? —
Ben riu.
— Ben, por favor, — ela sussurrou. — Não senhor, eu não estava.
— Você poderia me dizer por quê?
Ben não aguentou mais, começou a rir. O policial sorriu e olhou para baixo.
— Senhor, eu disse a ela para não fazer.
— Você fez? — Ele parecia atordoado.
— Puta merda, sério? — Tessa recostou-se e colocou a cabeça nas mãos.
— Sim, eu fiz, estamos à uma hora de distância de casa. Olhe para ela, ela é gostosa; Eu não quero apenas sentar lá. Estou esperando isso desde que éramos crianças.
— Meu Deus Ben, por favor, — Tessa implorou, esperando que ele parasse.
— Senhorita, você tem identificação?
— Sim, — ela entregou a ele.
— Tessa Ross, eu conheço seu pai, — Tessa cobriu a boca e o policial riu: — Brincando, tudo bem, vocês têm dezoito anos, vocês dois estão bebendo ou usando drogas?
— Não senhor, — Tessa disse: Oh Deus, ela pensou, por favor, não me faça fazer xixi em um copo.
— Tudo bem então. Senhorita, você precisa apertar o cinto e permanecer assim — ele apontou para Tessa.
— Sim senhor.
— E filho... Dirija com segurança para casa e tenha uma ótima noite, — o policial deu-lhe um soco.
Ele os rodeou e saiu. Ben começou a rir.
— Isso realmente aconteceu? — Tessa ofegou.
Ben riu mais: — Acho que sim... Repensando essa regra, agora tenho que dizer que às vezes vou lhe dizer o que fazer.
Ela finalmente riu e cobriu o rosto novamente. — Então, como eu estava?
Ben afastou as mãos dela do rosto e ergueu o queixo, fazendo-a olhar para ele, — incrível.
— Eu quero fazer isso de novo agora.
— Eu também quero você, Tess, — disse ele. — Mas acho que devemos prestar atenção ao seu aviso.
Eles deram as mãos enquanto dirigiam para o próximo semáforo e pararam. Eles viram luzes à frente. Houve um acidente. Era um ônibus e um utilitário esportivo de médio porte. Eles estavam muito longe para vê-lo claramente. Quatro ambulâncias deixaram a cena. Quando eles se aproximaram, Tessa tirou o cinto de segurança.
— Ben! Pare! — ela tentou pular, ele a agarrou.
— Espera aí, Tess.
Ben parou e Tessa começou a gritar o nome de Jade. Ben estacionou na quarta faixa e desafivelou enquanto a segurava. Ben deslizou pelo assento e passou o braço em volta da cintura dela.
— Tess, — ele sussurrou quando saiu e ela gritou.
O oficial que acabara de pará-los caminhou em direção a eles.
— Vocês dois precisam ficar para trás, — alertou.
Tessa desmoronou quando notou a bolsa de Jade no chão. Ela estava gritando seu nome enquanto se sentava no chão e balançava para frente e para trás, embalando-se. Ben agachou-se atrás dela e a abraçou.
— Oficial, achamos que é prima de Tessa. Ela estava com três caras. Você poderia nos dizer se Jade Ross estava naquele veículo?
— Me dê um minuto, — foi o minuto mais longo da vida de Tessa. — Sim, ela está a caminho do hospital agora, todos os quatro estão.
— Ela está bem? — Tessa chorou.
Ben observou seus olhos.
— Ela vai ficar bem.
— Senhor, e os outros três? — Ben perguntou, observando-o atentamente enquanto segurava Tessa firmemente contra ele.
Seus olhos se fecharam brevemente e ele olhou para Ben. — Dois deles estão em péssimo estado, filho.
— Certo, qual hospital? — Ben perguntou.
— Hospital Universitário, — ele respondeu. — Tessa, isto não é bom. Você vai precisar se acalmar ou não poderá ir lá.
Ela olhou para ele e balançou a cabeça enquanto as lágrimas escorriam pelo rosto. Ela olhou de volta para a cena e viu um homem fazendo um teste de sobriedade.
— O que aconteceu? — Ela perguntou calmamente.
Ele ajoelhou-se: — As testemunhas dizem que o ônibus passou por um sinal vermelho e bateu no veículo. No momento, temos certeza de que não é culpa do motorista do carro que sua prima estava.
— O motorista do ônibus está bêbado?
— Ainda não temos certeza, — disse ele. — Você precisa de uma carona para o hospital?
— Não, eu vou levá-la lá, obrigado por tudo. Você está pronta para ir à Tess?
— Sim.
Ben abriu a porta e ela entrou. Ele estendeu a mão e afivelou o cinto de segurança. Ele entrou e colocou o hospital em seu GPS. Eles estavam a menos de cinco minutos.
— Mãe, — disse Tessa. — Você está trabalhando no Hospital Universitário hoje à noite? Certo, Jade está lá, mãe? Ela está bem? Estou a caminho. Estou com Ben. Ben, minha mãe quer falar com você.
— Olá, — disse ele. — Ah... sim... eu vou... acredito que ela tem o número de telefone deles... Certo, obrigado. É claro. — Ben desligou e seu rosto estava vazio. Ele acelerou um pouco e entrou no estacionamento de emergência. Ela saiu correndo e ele correu e a agarrou.
— Precisamos conversar por um minuto, Tess.
— Eu quero entrar agora.
— Você precisa estar preparada, Tess, — ele pegou a mão dela e a levou a um banco perto da entrada.
Ele a sentou e se ajoelhou na frente dela. Ben olhou nos olhos dela.
— Jade e Ryan sofreram ferimentos leves, eles estão machucados, mas vão ficar bem. — Ele respirou fundo. — Lucas tem um corte grande no lado da cabeça e, possivelmente, algumas costelas quebradas, ele está em raio-x agora. Você está bem, Tessa?
— Sim, e Tommy? — Ela balançou a cabeça para trás e ele segurou a mão dela com mais força.
— Tessa, Tommy não conseguiu.
De repente, ela parou de respirar, como se um elefante estivesse sentado em seu peito. — Não, Ben, isso está errado.
— Tess, foi instantâneo, ele não sofreu, — Ben acariciou seus cabelos. — Jade ainda não sabe, nenhum deles sabe, — os olhos de Ben se arregalaram e ele piscou, segurando as lágrimas. — Você vai ter que ser muito forte agora e, se não puder, precisamos sentar aqui até conseguir. Nenhum dos pais já chegou. Voce entende?
Ela balançou a cabeça sim.
— Eu preciso ouvir isso, Tess.
— Eu vou ficar bem.
— Se você se sentir desmoronando, precisará ir embora, certo? Se você não se sentir confortável comigo estando aqui, espero em outro lugar por você, Tess, certo? — Ben beijou a mão dela.
— Eu não quero que você vá a lugar algum Ben nunca, — ela enxugou o rosto.
Ben queria acreditar nisso, mas sabia que mais uma vez não era à hora deles. Ele pegou a mão dela e entrou. Ela parou e segurou o estômago. Ele a puxou para o banheiro feminino e segurou seus cabelos enquanto ela vomitava várias vezes. Ele pegou toalhas de papel e umedeceu-as, lavou o rosto dela, pegou um chiclete do bolso e entregou a ela. Ele pegou sua bolsa e a folheou até encontrar uma liga de cabelo. Ele puxou o cabelo dela para trás e o colocou em um rabo de cavalo. Ele a beijou.
— Você está bem agora?
— Sim, obrigada Ben, — ela o abraçou.
Eles passaram por uma máquina de venda automática, e ele entrou na sala de espera e comprou um refrigerante de gengibre para ela. Ben abriu e entregou a ela. Ela bebeu alguns goles e ele tomou de volta.
Sua mãe os encontrou na recepção, ela a abraçou com força e agarrou seu rosto e olhou em seus olhos.
Ela olhou para Ben: — Como ela está?
— Ela sabe e está melhor agora. Se você vai ficar com ela, vou esperar aqui até que ela precise de mim.
— Obrigada Benjamin, — Maggie o abraçou, — muito obrigada.
Ele olhou para Tessa. — Estou bem aqui.
Ela o abraçou com força: — Certo, obrigada Ben.
Maggie pegou a mão dela e eles entraram pelas portas automáticas. Eles levaram Lucas em uma maca e Tessa viu sua cabeça envolta em um curativo ensanguentado. Tessa ofegou, sua mãe apertou a mão dela. Ele abriu os olhos.
— Tessa, — ele gemeu quando seus olhos reviraram.
Tessa recuou, segurando a mão sobre a boca, sem saber o que dizer.
Maggie pegou sua ficha: — Lucas, sou a Maggie — eu sou enfermeira aqui. Você tem uma concussão e uma ferida bastante grande no lado esquerdo da sua cabeça, querido. Nós vamos costurar você. Você vai ficar bem, Certo? Seus pais foram notificados e estão a caminho.
Seus olhos tremularam, — Tessa.
— Lucas, eu estou aqui, — ela agarrou a mão dele, e ele a apertou.
— Seu sonho, — ele abriu os olhos, — desculpe.
— Lucas está tudo bem, — ela beijou a mão dele.
— Seu sonho, Tessa, quem é?
— Lucas, você precisa descansar, eu vou com minha mãe verificar tudo bem? — Ele assentiu e estremeceu: — Você descansa, eu volto, certo?
— Obrigado baby, — ele fechou os olhos.
— Bom trabalho, Tessa, — Maggie sussurrou quando elas entraram no quarto de Ryan.
Ryan estava sentado e levando pontos no braço esquerdo. Seu braço direito estava muito machucado pelo impacto, mas ele estava bem.
— Olá Ryan, como está se sentindo?
— Seria muito melhor se soubesse como todos estão. Tessa estavam usando aquela máquina cardíaca em Tommy e eu acho — bem, você pode descobrir como ele está? Por favor, Tessa. — Os olhos de Ryan estavam lacrimejando.
— Bem, posso dizer que acabei de ver Lucas, e ele tem que ter pontos na cabeça. Isso não parece muito divertido, não é? — Ela deu um sorriso fraco. — Seus pais estão a caminho, e eu vou informar você certo?
— Tessa, como está Jade; ela vai ficar uma bagunça.
Tessa olhou para sua mãe. — Ryan, assim que soubermos nós contaremos, mas agora você precisa descansar bem? — Ryan recostou-se. Pelo olhar em seus olhos, ele sabia.
Elas foram para o quarto de Jade. Tessa entrou e Jade estava sentada de olhos arregalados. Ela tinha alguns arranhões na mão esquerda.
— Tessa, como você sabia que estávamos aqui?
— Vimos o acidente. A polícia nos disse que você estava aqui. Eu vi sua bolsa no chão. Isso me assustou Jade — ela respirou fundo e tentou não chorar.
— Tessa, Tommy já acordou?
Tessa respirou fundo e Jade procurou seu rosto.
— Eu sei que ele estava bem machucado. Eu tenho certeza que ele teve cortes na boca porque a última vez que eu o vi, ele tinha sangue saindo dela. E ele machucou sua orelha também, Tessa. — Cada vez que ela mencionava um ferimento, sua voz quebrava um pouco mais. Tessa estava respirando fundo tentando não chorar. — Havia sangue nele. Tessa usaram a máquina de choque no coração de Tommy — ela tinha lágrimas rolando pelo rosto. — Você já o viu?
Tessa balançou a cabeça negativamente.
Uma enfermeira entrou e entregou para Maggie seu prontuário.
Maggie leu e respirou fundo, — Tessa, você poderia, por favor, dar a Jade e eu um minuto?
— Não, tia Maggie acho que preciso que Tessa venha se sentar comigo agora, — mais lágrimas rolaram em seu rosto. — Tessa, por favor, fique embaixo dessa coberta e me abrace. Eu acho que vou desmoronar — ela estava tremendo.
Tessa disse a ela para se deitar, chutou os sapatos e subiu debaixo da coberta e abraçou Jade.
— Tessa, ele se foi, não é? — Tessa fechou os olhos e puxou a cabeça de Jades para o peito.
Tessa olhou para Maggie, — Certo Jade, fizemos exames de sangue para testar algumas coisas, você tem certeza que quer Tessa aqui Jade? — Ela balançou a cabeça sim. — Jade querida, — ela se sentou do outro lado dela e esfregou as costas, — este teste diz que você está grávida.
— Tommy e eu vamos ter um bebê? — Jade chorou baixinho. — Tessa você ouviu isso? — Ela sorriu. — Eu quero vê-lo para que eu possa dizer a ele, eu sei que ele vai acordar então. — Ela chorou mais, — Tommy vai sentir falta disso.
— Jade, precisamos te levar para baixo e fazer um ultrasom. Tessa vai precisar ir embora, está bem?
— Você voltará certo? Você não pode me deixar Tessa.
— Eu estarei aqui Jade, eu prometo.
Tessa entrou na sala de espera e Ben pulou e caminhou em sua direção. Ela o agarrou e o abraçou.
— Ben, — Tessa sussurrou.
Ben beijou a cabeça dela e sentou-se e a puxou no colo dele, ela começou a chorar. Ele passou as mãos pelos cabelos dela e a abraçou.
Tessa viu os pais entrarem, primeiro os de Ryan, depois os de Tommy. Tio Jack entrou em seguida e a mãe de Lucas logo atrás dele. Todos eles estavam em pé na sala de espera. Tessa se aproximou e abraçou seu tio; ele a agarrou e a abraçou de volta. A mãe de Lucas olhou para ela, ela segurou a mão dela. Maggie saiu e levou os pais de Tommy para um quarto, e sua mãe gritou ecoando por toda a emergência.
— Tessa o Lucas... — ela começou a chorar.
— Lucas vai ficar bem... fisicamente, — Tessa a abraçou. — Tio Jack, a Jade também, e Ryan esta bem. Nenhum deles foi informado ainda. Jade está fazendo alguns testes.
Eles ouviram Lucas gritando com as enfermeiras: — O que diabos está acontecendo? Cadê o Tommy? Eu quero vê-lo agora!
Tessa agarrou a mão de sua mãe e a levou de volta para seu quarto.
— Lucas, sua mãe está aqui, — Kate o abraçou com força, e ele chorou.
Lucas olhou para cima e viu Tessa parada lá, ele estava chorando, ele a olhou confuso.
— Tessa? — Ele disse: — Onde está Tommy? — Ele enxugou as lágrimas e ela ficou paralisada. Seus olhos se fixaram nos dela: — Droga, Tessa, onde ele está!
Ela respirou fundo e foi até ele e agarrou a mão dele. Ele olhou para ela e balançou a cabeça e estremeceu, ele a puxou para ele.
— Apenas diga! — Ele gritou. Ela fechou os olhos e respirou fundo. Ele soltou a mão dela e agarrou o rosto de Tessa. — Conte-me!
— Lucas ele se foi, — Tessa sussurrou enquanto lágrimas caíam por sua bochecha.
Ele a soltou e tentou se levantar, Maggie entrou.
— Lucas, você vai precisar se sentar, querido, — e ele fez. Ela olhou para a outra enfermeira e balançou a cabeça sim. — Nós vamos lhe dar algo para ajudá-lo a relaxar.
A enfermeira colocou uma seringa no seu IV, e ele olhou para Tessa.
— Por favor, baby, — disse ele imediatamente sentindo os efeitos das drogas, — não me deixe.
Ela pegou a mão dele e o ajudou a dormir. Ele a puxou em sua direção e ela se sentou na cama dele e o segurou até ele adormecer.
— Tessa eles estão trazendo Jade agora, — Maggie sussurrou.
— Certo, mamãe. — Ela afrouxou a mão do aperto firme de Lucas e entregou à mãe dele. — Volto mais tarde, — ela a abraçou e caminhou pelo corredor.
O Sr. e a Sra. Brooks estavam com Ryan.
Tessa entrou. — Você está bem, Ryan?
— Como está Jade?
— Ela está voltando agora. Ela precisava fazer um teste.
— Então ele se foi, certo? Tommy se foi?
Tessa balançou a cabeça sim e o abraçou. Ele a abraçou e olhou para ela. — Como está Lucas?
— Ele está dormindo, — ela limpou a garganta. — Eles deram a ele algo para ajudá-lo a dormir.
Ryan enxugou as lágrimas e a abraçou. — Você precisa estar com Jade agora, Tessa. Ela vai precisar de você.
— Ambos vão precisar de nós, Ryan, — ele a abraçou novamente.
— Boa sorte para eles, estamos aqui, — Ryan sorriu através das lágrimas. — Agora vá.
Ela entrou no quarto de Jade e o tio Jack olhou para ela.
— Ela já sabe? — Ele perguntou.
— Acho que ela sabe, mas ninguém lhe disse oficialmente. Eles estavam esperando por você — ela segurou a mão dele.
Ele a abraçou: — Isso não vai ser ruim, Tessa, você pode ser forte por ela?
— Claro que eu posso. Nós somos os Ross. Nós ficaremos bem — Tessa forçou um sorriso no rosto.
Eles a levaram para dentro e Jade viu o pai.
— Papai, — disse ela e sorriu suavemente, — Tommy, e eu vamos ter um bebê, por favor, não fique bravo. Nós nos amamos.
Jack olhou para a garotinha e não disse nada.
— Tio Jack, — Tessa sussurrou, — precisamos ser fortes por ela.
— Há quanto tempo você sabe?
— Acabei de descobrir papai. Eu preciso dizer a Tommy para que ele acorde — ela começou a chorar. — Ele não está acordando, está papai? — Jack balançou a cabeça negativamente. — Eu o amo papai, por favor, ele tem que acordar, eu o amo.
— Oh Jade, nós vamos passar por isso também, — ele a abraçou e a abraçou com força.
Maggie entrou.
— Mamãe, por favor, dê a ela algo que ela precisa dormir, — Tessa chorou.
— Não, Tessa, eu tenho um bebê lindo crescendo na minha barriga. Eu não preciso de nada — ela disse.
— Jade, vamos lhe dar uma coisinha, é perfeitamente seguro para o bebê, certo? — Maggie disse.
— Não, eu quero vê-lo antes de dormir; Eu preciso vê-lo, por favor! Eu preciso dizer a ele que ele vai ser pai — Jade soluçou.
— Jade, — Tessa suavemente esfregou as costas. — Tommy já sabe. Ele está segurando sua pequena alma no céu, ele já o conhece — lágrimas caíram pelo rosto dela.
Jade virou-se para ela. — Ele sabe, não é, Tessa?
Ela abraçou Tessa, e elas choraram juntas.
Maggie se virou e viu os pais de Tommy em pé na porta. Ela sorriu para eles e fez sinal para eles. A mãe de Tommy acariciou os longos cabelos negros de Jade e Jade olhou para cima.
— Sinto muito, — Jade chorou.
A mãe dele a abraçou. Elas choraram juntas.
— Jade, você está grávida?
— Acho que sim, — ela tocou sua barriga.
— Quanto tempo você está?
Ela levantou uma foto e entregou a ela.
— Isso diz que eu tenho dez semanas, — ela disse suavemente.
— Você não sabia?
— Não, até uma hora atrás. Eu preciso vê-lo, preciso contar a ele — Jade disse enquanto lágrimas corriam pelo rosto dela.
A mãe de Tommy olhou para Maggie.
— Ela pode vê-lo? — Ela perguntou suavemente.
— Se é isso que ela quer. Vou pegar uma cadeira de rodas. Jade, você tem certeza? — Maggie perguntou.
— Sim, Tessa pode vir comigo?
— Claro, querida.
Tessa levou Jade pelo corredor com os pais de Tommy. Eles pararam do lado de fora da porta ao lado do quarto de Lucas.
— Vamos lhe dar um minuto antes de entrarmos — disse a Sra. Lane em voz baixa.
Eles passaram pela porta e Jade chorou alto.
— Oh, Tommy, por favor, acorde, — ela se levantou e abraçou seu corpo sem vida.
Tessa acariciou seus cabelos, enquanto os dois se despediam.
Ele apenas parecia estar dormindo.
???
Lucas acordou e a ouviu. Ele levantou-se.
— Lucas, você precisa descansar, querido, — disse sua mãe.
— Não, eu não preciso, eu preciso ir lá, — ele se levantou e puxou o IV.
Ele viu os pais de Tommy em pé na porta. Eles o abraçaram.
???
— Tommy, eu te amo e desde o dia em que vi seu lindo sorriso, — disse Jade. — Eu preciso te contar uma coisa. Você vai ser papai. Tessa diz que você já sabe, e que vocês dois estão no céu juntos. Por favor, Tommy, se você não conseguir acordar, preciso que você segure nosso bebê com força e que ele conheça você até eu ver seu lindo rosto. Prometo que vou cuidar bem dele então, mas agora, enquanto ele está sentado no seu colo, ensine-o sobre quem você é. A pessoa bonita que você é — ela soluçou — eu te amo Thomas James. Eu te amo muito!
A porta se abriu, e os pais de Tommy e Lucas entraram, Ryan estava atrás deles. Lucas olhou para ele e ficou chocado, ele tropeçou para trás e Tessa o pegou. Ela pegou uma cadeira e o fez se sentar. Ele segurou a mão dela e ela esfregou as costas dele com a outra. Lucas olhou para o chão e as lágrimas caíram.
— Ele está lindo, não é Lucas? — Jade disse enquanto abraçava Tommy, — Ele está dormindo até o vermos novamente algum dia.
Jade pegou a mão de Tommy, colocou-a na barriga e beijou a cabeça dele uma e outra vez.
Ela pegou a mão de Lucas e a colocou na barriga.
— Parte de Tommy está bem aqui. Nós vamos ter um bebê e esse bebê precisará saber tudo sobre Tommy. Você pode me ajudar com isso? Você pode ser forte por Tommy? — Jade disse chorando.
Lucas olhou para ela e balançou a cabeça.
— Ryan, — Jade disse, — você também pode ajudar, certo? — Ela o abraçou. — Você me ajudou com meus irmãos. Eu vou precisar de você também, certo?
— Jade tudo o que você precisar, — disse Ryan, — eu sempre estarei aqui, sempre.
Ela subiu ao lado de Tommy e o abraçou e beijou seu rosto.
— Tommy, vamos ficar bem, você cuida do nosso bebê por enquanto, meu Amor. Prometo que te verei novamente algum dia — ela soluçou e todo mundo na sala também — Tessa, eu não quero deixá-lo, não posso deixá-lo. — Tessa a abraçou. — Isso dói tanto!
Maggie entrou, com os olhos vermelhos e ardentes — Jade, vou lhe dar uma injeção, certo?
— Certo, tia Maggie, — ela chorou.
Ela se agarrou a Tommy e eles ficaram até que ela começou a ficar com sono. Jack a pegou e saiu do quarto.
Tessa se abaixou e beijou a cabeça de Tommy. — Eu vou fazê-los passar por isto, prometo.
Ela olhou para Ryan. — Você quer dizer algo para ele?
Ryan colocou a mão na cabeça de Tommy, fechou os olhos e depois saiu.
Tessa se inclinou, — Lucas, — ele olhou para ela. — É hora de dizer adeus por enquanto.
Ela sussurrou e beijou a cabeça dele.
Lucas balançou a cabeça negativamente. Tessa segurou sua mão até que ele finalmente se levantou e acariciou seus cabelos, — Adeus por agora, irmão, — ele fechou os olhos quando as lágrimas caíram.
Ele estava trêmulo quando começou a sair; Tessa colocou o braço em volta do ombro dela e o ajudou. Eles pararam nos pais de Tommy, ele abraçou os dois e Tessa o ajudou a ir ao seu quarto.
Lucas sentou na cama e passou os braços em volta dela, a cabeça apoiada no peito dela. Ela esfregou e beijou a cabeça dele.
— Lucas, você precisa dormir, — disse ela suavemente.
Ele olhou para ela, — você também, Tessa.
— Vou pedir que minha mãe lhe dê algo para ajudá-lo a dormir, está bem?
Ele balançou a cabeça sim, ela se virou para sair.
— Tessa espera, o que você disse a Jade? Você realmente acredita nisso, sabe o que ela disse a Tommy?
Ela se aproximou e agachou-se.
— Sim Lucas, eu acredito. Assim como eu sei que ele conheceu seu filho e tenho certeza de que os dois já são os melhores amigos — ela sorriu e uma lágrima rolou pelo rosto.
— Você tem certeza?
— Sim, eu tenho.
Ele a abraçou e ela o abraçou.
Maggie entrou no quarto e deu-lhe uma injeção para relaxá-lo. Depois de alguns minutos, ele começou a relaxar, ela levantou os pés dele na cama e o cobriu.
Ele olhou para ela: — Baby, obrigado.
Ela abraçou a mãe dele e foi verificar Jade, ela estava dormindo nos braços de Jack. Ela saiu e Ryan e seus pais estavam na sala de espera com Ben. Ryan levantou-se e a abraçou.
— Foi lindo, Tessa, — ele beijou sua bochecha.
— Ryan, eles vão precisar de nós por um longo tempo, — ela começou a chorar.
— Nós podemos fazer isso, eu sempre tentei cuidar de Jade, desde o acidente dos meninos, — disse Ryan.
— Você a ama, não é? — Tessa sussurrou.
— Sempre fui, sempre amarei. — Ryan disse tristemente.
— Seu segredo está seguro comigo, — Tessa o abraçou.
— Eles estão me fazendo ir para casa. Você pode me ligar e me dizer como estão às coisas?
Ela balançou a cabeça sim.
Tessa se virou e Ben estava sentado tomando café. Havia três xícaras vazias na frente dele, ela sorriu e caminhou até ele. Ela se sentou e pegou a mão dele.
— Olá Ben.
— Como você está, Tess?
— Bem, — ela tentou sorrir.
Ela o abraçou e chorou quando ele a abraçou.
Maggie saiu: — Tessa, por que você não deixa Ben te levar para casa?
— Eu não posso deixá-los, — ela se levantou, — Jade precisa de mim.
— Querida, Jade está dormindo. Quando ela acordar, ela será liberada. Tio Jack e eu conversamos, ele está tirando uma semana de folga, ele estará lá. Você precisa dormir para poder estar lá também. — Tessa olhou para ela procurando por mais. — A mesma coisa com Lucas, ele está bem e vai voltar para casa hoje, sua mãe o levará para casa. Avisarei aos dois que te enviei para casa e que você os verá mais tarde. Ben... você está bem de dirigir?
— Claro que estou Maggie, — Ben sorriu.
Tessa foi checá-los e disse à mãe de Lucas que estava sendo forçada a ir para casa e a informar se eles precisavam de alguma coisa, ela programou seu número no telefone e a abraçou.
— Enquanto você estiver bem, ele também ficará, — disse Tessa.
— Eu acho que isso é verdade para nós dois, Tessa, ele sente muito a sua falta.
— Eu sei como ele se sente, — Tessa se inclinou e beijou Lucas e enxugou sua bochecha manchada de lágrimas. Ela segurou a cabeça entre as mãos e esfregou sua bochecha. Ela pressionou a testa contra a dele e depois beijou o nariz dele. Ela ficou lembrando que Kate estava no quarto. Ela enxugou os olhos e saiu.
Tessa teve a mesma conversa com o tio Jack.
— Como você está indo com todas essas coisas do bebê? — Ela perguntou.
— Bem. Se é isso que a fará passar... Que assim seja. Não me interpretem mal — se as circunstâncias fossem diferentes, ela estaria na merda. Mas ela é minha filha, Tessa... e está passando por tanta coisa que não posso ficar bravo com ela. Eu só vou ter que descobrir isso sozinho, assim como ela vai. — Ele abraçou sua garotinha que estava dormindo em seus braços.
— Eu vou estar aqui a cada passo do caminho, eu prometo.
— Eu a conheço Tessa, eu sei, — ela o abraçou e beijou Jade antes de sair.
Eles saíram e Ben abriu a porta e imediatamente afivelou o cinto de segurança de Tessa. Ele entrou e saiu na estrada. Ela soltou e levantou o console e sentou-se ao lado dele, apoiando a cabeça no ombro dele.
— Tess, garota, cinto, por favor.
Capítulo 9
Eles entraram na fazenda, e ele beijou sua bochecha, observando-a dormir, afastou os cabelos do rosto. Droga, ele pensou enquanto fechava os olhos e beijava a cabeça dela novamente.
— Você está em casa, Tess, — sentou-se e sentiu um nó na garganta.
Seu lábio começou a tremer e ela o seguiu para fora do Jeep. Ben se virou e agarrou a mão dela, e ela o abraçou e chorou. Seus irmãos, irmã e John foram embora. Ela não soltou Ben. Ele a esfregou nas costas e respondeu a todas as perguntas.
— Vamos entrar, Tess — Ben sussurrou.
Eles entraram e sentaram na sala de estar. Chewy pulou em seu colo e lambeu o rosto, ela o acariciou e ficou em silêncio por algum tempo.
— Ben, — ela sussurrou, e ele a abraçou enquanto ela chorava mais.
— Eu preciso de um banho, — ela entrou no banheiro e pegou uma toalha e uma roupa.
Ela saiu e entregou a ele, ele sorriu. — Você se lembra onde fica o outro chuveiro?
Quando terminou, saiu envolto em uma toalha. Ele se sentou no sofá com a família dela. Ben olhou para ela e depois fechou os olhos e olhou para baixo. Ela é linda, ele pensou.
— Você está com fome, Tessa? — John perguntou.
Tessa estava na cozinha e começou a vasculhar os armários.
— Não, mas preciso cozinhar, tenho que fazer algo para a família de Jade e Tommy, e Ryan e Lucas. Não temos nada que eu precise.
Ela se sentou e leu a lista. Ela pegou a chave do jeep e saiu pela porta.
— Tessa, você precisa dormir, as crianças e eu vamos buscar as coisas que você precisa. Você vai se deitar... Eu te acordo quando voltar. Ben, você vai ficar por um tempo? — John perguntou.
— Sim, contanto que vocês precisem, — disse Ben observando Tessa pelo canto do olho.
— Bom, verifique se ela dorme, por favor. Voltaremos em breve —John e as crianças sairam.
Ben pegou a mão dela e puxou-a para cima — Vamos.
Ele pegou um travesseiro e o colocou no sofá, ela se deitou e ele pegou um cobertor para cobri-la.
— Ben, por favor, deite-se comigo, — disse ela calmamente.
Eles adormeceram.
Chewy latiu e Tessa deu um salto. Ben sentou-se e olhou para ela. -— Você está bem?
— Sim Ben, obrigada, — ela o abraçou.
Ela se levantou e foi ao banheiro e escovou os dentes.
Ela saiu e ficou ocupada cozinhando. Ben a ajudou. Tessa sabia que estava se apaixonando por ele e tinha certeza de que ele também estava se apaixonando.
— Ben, estou tão feliz que você esteja aqui.
— Tess, vai ser difícil de qualquer maneira, — ele a abraçou. Ela começou a chorar de novo. — Vamos garota, temos muito o que fazer.
Eles fizeram Ziti, batatas recheadas, lasanha e frango de panela.
O telefone de Tessa tocou — era a mãe dela; eles estavam liberando Jade e Lucas em uma hora. Eram quatro horas.
Ela olhou para Ben, e ele olhou para ela.
— Você ficará ocupada a semana toda, Tessa. Olhei para o calendário e vi que sua peça é nesta semana — Ben esfregou sua bochecha.
— Oh, eu não posso fazer isso, eu simplesmente não posso, — Tessa começou a entrar em pânico.
Ben a beijou: — Sim, você pode Tess.
— Não, eu não posso, — ela gritou e tentou recuperar o fôlego.
Ben a beijou novamente e a abraçou até que ela relaxasse.
— Você pode fazer qualquer coisa, Tess; você já passou por tanta coisa.
— Três perdas em seis semanas, — ela sussurrou.
Ele sorriu suavemente: — Então acabou Tess.
— Quatro, bebê de Lucas. Deus, eu não posso fazer isso! — Tessa chorou enquanto o segurava: — Eu não posso fazer isso com você.
— Tess, eu vou estar aqui, se você precisar de mim. Eu sei que este é um momento horrível para você — ele parou. Ele queria dizer a ela que estava se apaixonando por ela. Ele queria apenas ficar aqui e ajudá-la. Ele sabia que isso a tornaria dependente dele, fazendo-a sentir que precisava dele e ele não faria o que viu ela e Lucas fazer um ao outro. Não estava certo, e por mais que ele a quisesse, sabia que ela facilmente voltaria a adotar hábitos antigos. Ele só tinha que acreditar que ela descobriria por si mesma. Tessa era teimosa e ele apontou que tudo isso causaria transtorno, e ela já estava cansada disso. Ela vai descobrir .
O cronômetro tocou e ela pulou. Ben a ajudou a pegar a comida e cobri-la.
— Ei garota, eu tenho que ir em breve. Você vai ficar bem — Ben a abraçou.
Ela respirou fundo e olhou para ele. — Se você diz.
— Oh uau, agora ela escuta, — Ben sorriu.
Ela o ajudou a colocar suas coisas no Jeep. Ele a abraçou e beijou seu rosto.
— Vejo você na quinta à noite, Tessa, — ele sorriu.
— Certo... por que eu perdi alguma coisa?
— Noite de estréia.
— Oh Ben, é uma longa viagem por uma hora e meia, — Tessa balançou a cabeça negativamente.
— Para assistir você cantar no palco, valerá à pena.
— Por favor, dirija com segurança, Ben, — ela disse tristemente, — por favor.
Ele a abraçou e a beijou novamente. — Eu irei, eu prometo.
???
Tessa e Alex pegaram a comida no jeep e foram primeiro à casa de Tommy. Eles bateram na porta e sua mãe respondeu.
— Oi, nós só queremos deixar isso para você e sua família, — Alex entregou-lhe a travessa.
— Obrigada, — ela enxugou os olhos. — Vamos nos encontrar com o diretor do funeral pela manhã e depois pensamos que talvez todos vocês gostariam de vir e nos ajudar a finalizar os planos.
— Claro, — Tessa a abraçou.
Eles dirigiram até Lucas e ele e sua mãe estacionaram ao lado deles. Alex saiu e abriu a porta para Lucas.
— Ei, Alex, — Lucas saiu do carro sorrindo, ele estava obviamente tomando remédios para dor, — Ei baby, — ele sorriu. — Oh merda, eu quero dizer Tessa, seu nAmorado ainda está por aí? — Ele perguntou agindo irritado.
— Não, Lucas, — ela olhou para ele cheia de culpa.
— Olá Tessa, — sua mãe se colocou entre eles, — obrigada. Você não precisava.
Ela carregava a comida pra casa e Alex ajudou Lucas a entrar.
Tessa os seguiu até a sala, com um prato de comida.
— Aqui Lucas, você deveria comer, — ela disse suavemente.
— E você deveria parar de olhar para mim como se estivesse com pena de mim, Tessa, isso me irrita!
— Me desculpe Lucas, eu apenas pensei que você estivesse com fome, — ela sentou e se virou e saiu da sala.
— Lucas, ela só está sendo legal. — Alex disse.
— Me desculpe, cara.
— Temos coisas para levar à casa de Jade. Se precisar de alguma coisa, me ligue, eu estarei aqui — disse Alex.
Ele olhou para a cozinha e viu Tessa abraçando sua mãe. E eles foram embora. Ele comeu e adormeceu no sofá.
???
Eles pararam na loja antes de irem para Jade. Tessa comprou algumas revistas de pais, picles e manteiga de amendoim. Sua esperança era dar a Jade algo pelo que esperar.
Eles entraram e Jade estava dormindo no sofá. Tio Jack agradeceu e perguntou se eles ficariam e esperariam até que ela acordasse. Eles sentaram e a observaram dormir por cerca de uma hora, ela acordou gritando. Tessa sentou-se ao lado do sofá e esfregou as costas.
— Tessa, sinto falta dele.
— Sinto muito, — disse Tessa — sinto muito, — ela se sentou e se aconchegou com ela. — Tio Jack posso passar a noite?
— Claro.
Alex saiu e voltou para a casa de Lucas um pouco. Eles não conversaram muito, mas Lucas estava feliz por ele estar lá.
Jade acordou gritando a cada três horas e Tessa a abraçava a cada vez.
Na manhã seguinte, Tessa acordou e Jade já estava de pé. Ela estava sentada no sofá olhando uma das revistas que Tessa havia trazido.
— É assim que vou superar isso, hein Tessa?
— Claro.
— Tudo bem então, — disse Jade. — Dói Tessa, muito ruim.
— Sinto muito, Jade.
— Você acabou de perder Toby e parecia estar bem.
— Isso foi diferente de você e Tommy. E você está tendo um bebê, graças a Deus porque se você agisse da maneira que eu fiz no começo, estaríamos em um problema profundo — brincou Tessa. Tessa percebeu que ela realmente não teve tempo de lamentar; Logo após a morte de Ann, estava Toby, depois o bebê de Lucas, e agora Tommy. Nada disso estava certo, mas ela não podia perder mais tempo sentindo pena de si mesma pelas coisas que não podia mudar.
— Se você diz, você simplesmente não teve a chance de vê-lo todos os dias, ou abraçá-lo e beijá-lo, ou tocá-lo todos os dias. Você não sabia que ele segurava sua mão e almoçava com você ou jogava pedrinhas na sua janela todas as noites e entrava furtivamente e ficava a noite toda lhe dizendo e mostrando como você era especial para ele — ela começou a chorar. — Tessa antes da primeira vez ele me deu um anel e me pediu em casamento de joelhos carregando flores. Até trocamos votos na frente de Deus. Tessa, para ele e eu, éramos eternos — Jade soluçou.
— Jade, vocês são para sempre. Aqui — ela tocou seu coração — e aqui — ela esfregou a barriga de Jade. — Em apenas alguns meses, você pode vê-lo nos olhos do seu filho todos os dias, Jade, você pode sofrer por um tempo, mas depois disso para o seu filho, você precisa celebrar a vida de Tommy todos os dias. A propósito, é um menino. — Ela sorriu e chorou ao abraçar Jade. — Eu te amo, Jade, e sei que você vai ficar bem. Nós três — disse ela, esfregando a barriga — vamos ser melhores do que bem, vamos ser ótimos.
Elas foram para a casa de Tommy. Tessa levou Jade, e elas deram as mãos o caminho todo, exceto, é claro, quando ela teve que fazer a macha. Elas entraram e Alex, Lucas e Ryan já estavam lá. Tessa fez um prato de frutas e legumes com molho e pão. Lucas balançou a cabeça quando a viu carregando comida. Ela o ignorou, sabendo que ele estava sofrendo, e se ele precisasse atacá-la, ela o deixaria.
A reunião da família seria na quarta-feira à noite, às sete, o horário da visitação seria de uma às quatro da tarde e das seis às nove da noite. O funeral será na igreja na sexta-feira de manhã. Eles pediram que Ryan, Alex e Lucas fossem carregadores do caixão, juntamente com três parentes de Tommy. Eles estavam indo encontrar alguém para cantar.
— Tessa canta e a irmã de Ryan toca piano. Eu tenho certeza que elas poderiam fazer isso. — Tessa olhou para o chão e engoliu em seco.
— Tessa, você faria? — A mãe de Tommy perguntou.
— Claro que sim, você poderia me dizer qual música? — ela perguntou.
— Você tem alguma sugestão?
— Vou fazer uma lista para você e entregá-la amanhã, se estiver tudo bem? — Tessa sorriu com simpatia.
Antes de Tessa e Jade partirem, Tessa olhou para a sala da família e viu Lucas olhando através de fotos com as irmãs de Tommy. Ele parecia bem. Ela precisava que ele estivesse bem.
???
Jade acordou a cada três horas novamente e Tessa levantou-se com ela. Jade já tinha perdido a segunda-feira e estaria faltando quinta e sexta-feira, então elas decidiram ir para a escola. Tessa a convenceu.
Elas entraram na escola juntas, e Alex e Lucas estavam em seus armários, eles estavam cercados por líderes de torcida e jogadores. Tessa olhou para eles enquanto caminhava segurando a mão de Jade. Elas sentaram no almoço juntas. Lucas olhou para a mesa o tempo todo e assim que a campainha tocou, ele disparou pela porta.
Tessa foi atrás dele e agarrou a mão dele, — Lucas, como vai?
— Eu estou bem, Tessa. Como está Jade? — Lucas perguntou em um tom muito frio.
— Ela vai ficar bem. Ela acorda a cada três horas tendo sonhos horríveis — disse Tessa olhando para baixo.
— Você vai ficar com ela?
— Claro.
— Bom.
— Você está bem? — Tessa perguntou.
— Eu te disse, eu estou bem, Tessa, — ele começou a se afastar.
Ela agarrou o braço dele, — Ei Lucas, — ela o abraçou. Ele ficou imóvel, e ela olhou para ele. — Sinto muito.
— Tessa. Eu sei.
— Lucas não me afaste. Nós somos amigos.
— Não, Tessa, não somos, — ele olhou nos olhos feridos dela. — Nós não podemos ser. Eu entendo isso agora. Você precisa fazer o mesmo.
Seus olhos se encheram: — Certo, me desculpe.
Tessa soltou-se e deu um passo atrás e Lucas se afastou.
Ela entrou no vestiário. Ela olhou para o telefone, recebeu uma mensagem de sua mãe e Ben, ambos apenas verificando como ela estava, e respondeu aos dois que as coisas estavam bem.
Naquela noite, Tessa foi ao ensaio. Ela saiu para o ar noturno e olhou para o céu. Ela ficou lá e apenas respirou. Ela pensou em tudo o que havia acontecido desde setembro. Sete meses, mais de meio ano de sua vida tinha sido um inferno. E pelos sete meses seguintes, ela terá que manter tudo sob controle, por Jade. Ela dormia apenas algumas horas por noite e estava exausta. Ela estava tão cansada de chorar e tão cansada de tentar agradá-lo, sem sucesso.
Tessa entrou no jeep e voltou para casa para pegar algumas roupas. O pai dela estava lá com as crianças. Ela entrou e os abraçou: — Sinto sua falta, — ela os beijou e subiu as escadas, jogou algumas coisas na mochila e saiu pela porta.
Tessa chegou à Jade e o SUV de Lucas estava na entrada. Ela ficou sentada no jeep por alguns minutos e finalmente saiu, respirou fundo e entrou. Ele e Jade estavam sentados com Ryan, Becca e Phoebe à mesa. Ela entrou e disse oi e beijou a cabeça de Jade e passou. Ela entrou e sentou-se à mesa do café, tirou o dever de casa e começou. Ela os ouviu conversar e rir de vez em quando. Ela terminou sua química e começou a ler. Ela adormeceu enrolada em um cobertor em uma cadeira com o livro sobre os joelhos. Ela acordou com os gritos de Jade e correu. Ela a acordou e deitou com ela. Ela viu os livros em sua mesa de cabeceira, os que ela havia dado a Lucas. Ela deitou-se e adormeceu com Jade.
Ela foi para a escola e sentou-se com eles no almoço e leu suas falas enquanto comia uma maçã.
— Tessa, sua peça é esta semana.
— Sim, começa amanhã à noite. Então, eu não poderei estar de madrugada te acordando Jade, me desculpe, — Tessa disse se desculpando.
— Oh Tessa, você não dormiu. Você tem que ir para casa hoje à noite.
— Não, eu vou ficar bem, — disse Tessa e para evitar a discussão, ela se levantou e saiu.
O ensaio geral foi um sucesso. Quando ela chegou na Jade, todos estavam lá novamente. A reunião da família tinha sido naquela noite, e ela tinha certeza de que era uma noite difícil para Jade. Ela entrou e todos se sentaram na sala de estar.
— Olá a todos.
— Olá Tessa, — todos disseram, exceto Lucas, ele apenas olhou para o chão.
Tessa se perguntou se ele estava intencionalmente tentando evitar o contato visual ou se ele estava realmente desmoronando. Ela se perguntou se a mãe dele estava bem e se ele havia conversado com Audrianna e seu pai.
Tessa percebeu que estava olhando para ele e olhou em volta; todo mundo parecia notar também. Ela entrou no banheiro e queria gritar. Ela lavou o resto da maquiagem e escovou os dentes.
— Você está bem aí? — Phoebe bateu na porta.
— Sim, eu vou sair em um minuto, — Tessa respondeu enquanto tentava recompor-se.
Tessa saiu e sentou no chão. Ela pegou um cobertor e seu livro. Em minutos, ela estava dormindo.
— Ela está bem, Jade? — Phoebe perguntou.
— Acho que sim, não tenho certeza, — respondeu Jade.
Phoebe se aproximou e sentiu a cabeça.
— Ela está gostoso. Ei, Tessa, acorde. — Phoebe a sacudiu um pouco.
Tessa balançou a cabeça negativamente. Jade pegou um termômetro e o colocou no ouvido. Tessa acordou: — Para que foi isso? — Tessa perguntou segurando sua orelha.
— Você está com febre, Tessa, — disse Phoebe.
— Eu estou bem, — disse Tessa e levantou-se. Ela ficou envergonhada. Ela entrou no quarto de Jade e fez uma cama no chão e deitou-se.
Phoebe entrou e lhe deu Tylenol e um copo de água.
— Tessa apenas pegue isto, por favor.
Ela tomou e adormeceu no chão.
Ela acordou com os gritos de Jade, a acordou e conversou até adormecer. Aconteceu mais naquela noite. Tessa sabia que era por causa do velório.
???
Hoje o clube de teatro estava montando uma cena em frente à escola, tudo correu bem. Ela podia ver Lucas de onde estava enquanto cantava. Ele olhou através dela.
Depois da escola, Tessa foi para casa de Jade e, pela primeira vez, ajudou-a a se arrumar. Jade usava calça social preta e camisa de botão e Tessa usava vestido preto com um cardigã cinza na cintura. Ambas usavam o cabelo solto e maquiagem suave e leve. Às três horas, saíram e deram as mãos ao entrar na casa funerária. A família de Tommy sentou-se e chorou.
— Jade, eu estarei lá atrás, se você precisar de mim.
Ela desceu a fila de cadeiras e abraçou cada uma delas e deu-lhe condolências.
Ela veio até Lucas e olhou para ele, respirou fundo e o abraçou.
— Lucas, sinto muito.
Lucas retribuiu o abraço e disse: — Obrigado.
Sua bochecha tocou a dela, — Tessa, você está muito gostoso, venha comigo.
???
Lucas agarrou a mão dela e saiu e abriu a porta do SUV. Ele disse para ela entrar. Ele diriugiu até a farmácia.
— Eu volto já.
Ele voltou com termômetro, Tylenol e água. Ele abriu o pacote e leu as instruções; ele colocou o termômetro na testa dela.
— Você tem uma temperatura de 40ºC, tome isto, — Lucas entregou a ela dois Tylenol e abriu uma garrafa de água e entregou a ela.
Ele saiu da farmácia e virou à esquerda.
— Lucas, você está seguindo o caminho errado.
— Não, Tessa, você está indo para casa.
— Não Lucas, eu preciso estar lá por Jade.
— Você esteve e agora está doente, alguém pode ficar com ela esta noite.
— Lucas, por favor, volte. Eu não vou para casa.
Lucas entrou na entrada da garagem, estendeu a mão e abriu a porta.
— Fora Tessa agora, — ela olhou para ele confusa, — agora, droga!
Ela saiu, entrou e chorou.
Ela enviou uma mensagem para Cassidy.
Cassidy, você poderia me buscar antes da peça? Estou sem carro. T
Claro. C
Tessa pegou um caldo de galinha e água aquecida; ela bebeu e se sentiu melhor. Ela comeu alguns biscoitos e começou a lavar uma carga de roupas. Ela deitou no sofá, aconchegou-se a Chewy e adormeceu. O alarme do telefone tocou e ela pulou. Ela fez uma garrafa térmica cheia de água gostoso com caldo. Ela escovou os dentes e pegou o Tylenol e colocou na bolsa.
???
A peça estava indo muito bem; no intervalo, tomou mais Tylenol e bebeu água gostoso. Eles receberam uma ovação de pé no final. Ela voltou ao palco e estava colocando o vestido de volta no vestiário.
— Ei, coisa gostosa, — ela ouviu
Tessa se virou.
— Ben, — ela gritou e o abraçou.
Ele deu a ela uma dúzia de rosas.
— Você foi incrível, — Ben a beijou. — Você é gostosa.
— Obrigada, — ela sorriu. — Você também não é tão ruim, e as flores Ben são lindas.
Ben riu e ela o abraçou: — Tessa... você está muito gostoso.
— Sim, eu acho que estou doente, — disse Tessa, — mas o show deve continuar.
— Ei Cassidy? Pode tirar uma foto de Tess e eu com meu telefone, por favor? Obrigado — ele sorriu seu sorriso deslumbrante.
— Ok garota... Como você está?
— Honestamente... eu estou horrível, — ela riu. — É a primeira vez que sorrio desde que fomos parados, — ambos riram.
— Bem, o que você tem feito?
Ela contou tudo a ele, inclusive sobre Lucas e como ele estava agindo e como isso a fez se sentir. Ben a abraçou.
— Tessa, você está sofrendo e eles também. Estou aqui quando você precisar de mim. Eu odeio fazer isso, mas tenho que ir. Eu tenho um jogo amanhã, e se eu for agora, estarei em casa às duas horas. — Ben a beijou e a abraçou.
— Por favor, me avise quando chegar lá e, por favor, Ben... Dirija com segurança.
???
Cassidy a deixou para pegar seu jeep, o jeep de Toby. Ela começou a entrar.
— Tessa, o que você está fazendo? — Lucas perguntou, carrancudo.
— Pegando o jeep.
— Por quê? — Ele exigiu.
— Para que eu pudesse ir à casa de Jade.
— Becca vai ficar com ela hoje à noite, — Lucas disse a ela.
— Bem, eu também, — ela disse de volta para ele.
— Você está doente e está indo para casa.
— Você não me diz o que fazer Lucas, — ele interrompeu a voz e ela limpou a garganta.
Ela entrou no jeep e foi ligá-lo; ele alcançou e puxou as chaves.
— Onde você esteve hoje à noite? — Ele perguntou quando viu a maquiagem.
— Nossa peça começou esta noite, é onde eu estava. Eu estava no palco, cantando e fingindo que era outra pessoa por duas horas. Agora, por favor, devolva minhas chaves.
— De quem são as flores Tessa? — Lucas perguntou carrancudo.
— Ben, ele veio ver a peça hoje à noite.
Ele abriu a porta e a segurou pelo braço, levou-a ao veículo e a empurrou no assento. Ele foi até a casa dela, estendeu a mão e abriu a porta.
— Vá para dentro Tessa!
— Foda-se Lucas, — ela gritou.
Ela saiu e começou a andar pela estrada. Ele parou ao lado dela e saiu, agarrou o braço dela e a empurrou no carro.
— Não, foda-se Tessa. Você entra naquela porra de casa e vai para a cama!
Ela enxugou as lágrimas do rosto: — Você está me assustando.
— Bom, — Lucas puxou. — Agora saia daqui.
Ela correu para dentro e trancou a porta. Ela mandou uma mensagem para Jade e Phoebe e perguntou se estava tudo bem. Elas responderam e disseram que estavam bem e esperavam que ela se sentisse melhor para amanhã. O funeral, ela iria cantar.
Ela deitou-se e chorou até dormir.
Ela acordou e Alex e Lucas estavam de pé sobre ela. Ela puxou o cobertor sobre a cabeça.
— Tessa, você está se sentindo bem? — Alex perguntou.
Tessa respirou fundo e tossiu, sua garganta estava pegando fogo. Ela se levantou e balançou a cabeça sim. Ela desceu as escadas correndo, aqueceu a água e misturou um pouco de sal. Ela gargalhou e cuspiu. Ela se virou e eles estavam lá. Ambos usavam ternos e gravatas e pareciam muito bonitos. Ela ligou a panela para aquecer um pouco de água. Ela pegou um limão da geladeira e cortou um pedaço grande, colocou na boca e mordeu. Ela fez uma cara feia e pulou um pouco. Alex riu e Lucas mordeu a bochecha para não sorrir. Ela olhou para baixo e percebeu que estava de calcinha e camiseta. Seu rosto estava vermelho quando entrou no banheiro.
Ela tomou banho e escovou os dentes. Lavou o rosto e enrolou uma toalha em volta de si mesma, subiu as escadas correndo e se vestiu. Ela desceu com o vestido cinza na altura do joelho e o cardigã preto. Secou o cabelo e foi para a cozinha. Havia uma xícara de chá gostoso em cima da mesa.
— Está pronta?
— Tessa, você está se sentindo bem? — Alex perguntou.
— Estou bem.
Todos entraram no veículo de Lucas e dirigiram para a igreja. Alex viu seus pais e foi até eles. Tessa viu Lucas colocar óculos de sol e pegar Visine3 do porta-luvas.
— Tessa tem certeza de que será capaz de fazer isso? — Lucas perguntou.
— Eu disse que estou bem, — ela saiu.
Ela queria gritar com ele depois do golpe dele ontem. Mas sabia que agora não era a hora.
Dentro de uma hora, a igreja estava cheia de pessoas. Muitos eram alunos da escola anterior. Tessa sentou-se com Jade, que estava sentada quieta e segurando a mão dela.
— Você está bem, Jade? Precisa de alguma coisa?
— Eu preciso que esse pesadelo acabe. Eu preciso que ele acorde — disse Jade, e uma lágrima caiu.
Lucas sentou-se do outro lado de Jade e não se mexeu. Seus olhos estavam fixos no caixão em que seu amigo estava. Várias pessoas vieram até ele e lhe deram um tapinha no ombro e ele apenas ficou sentado lá. Congelado.
O culto foi mais uma celebração de Tommy. O ministro falou sobre ele e o conhecia há seis anos. Tessa cantou perfeitamente a música que sua mãe havia escolhido, Blessings, uma de suas favoritas. No final, ela liderou Amazing Grace.
Eles foram com Lucas até o cemitério, e ele não disse uma palavra. Quando eles concluíram, todo mundo deveria voltar para a igreja. Uma refeição foi preparada pelo grupo da igreja da mãe de Tommy.
Audrianna foi até Tessa e a abraçou: — Você tem uma voz incrível, Tessa.
— Obrigada.
— Como vocês estão indo?
— Estou preocupada com Lucas, — lágrimas se formaram em seus olhos.
Audri a abraçou e ela a abraçou de volta. — Nós sentimos muito Tessa, e sabemos o que você passou, e ele sente.
— Audri, você se lembra da Sra. Ross? — Lucas perguntou em pé com a mãe de Tessa.
— Claro que sim, — disse ela. — Como vai você?
Elas conversaram, e Lucas pegou a mão de Tessa e a acompanhou pelo corredor.
— Sua mãe vai levá-la aos médico, — Lucas disse firmemente.
— Não, Lucas, eu vou ficar aqui, — ela disse suavemente. — Eu preciso estar aqui para você e Jade.
— Jade está bem e eu não preciso de você. Você está indo embora com sua mãe.
Ela olhou para ele por um longo tempo. — Sinto muito que você se sinta assim, sinto muito que você me odeie.
Tessa se afastou e foi se sentar com Jade. Ele viu a mãe dela caminhar até Tessa e depois elas saírem. Ele podia respirar sem ela no salão.
???
— Mãe, eu estou bem, — disse ela enquanto caminhavam para o carro.
— Ok, vamos ver, — Maggie viu que ela estava chateada e exausta. Ela estava feliz por Lucas ter contado a ela que Tessa não estava se sentindo bem.
Elas foram ao médico e Tessa estava com pneumonia. Ele aplicou um antibiótico e recebeu uma receita de um nebulizador. Foi-lhe dito que precisava descansar. Quando elas chegaram ao carro, Tessa olhou para a mãe.
— Eu tenho a peça hoje à noite e amanhã à noite, não vou perdê-la.
— Prometa que você vai descansar e fazer os tratamentos, e eu não vou fazer você ficar em casa, — disse Maggie sabendo que Tessa não ficaria em casa, mesmo que ela dissesse que precisava.
Maggie entrou na farmácia para comprar o necessário, e seu telefone tocou.
Sra. Ross, como está Tessa? Lucas.
A sério? Ele estava mandando uma mensagem para a mãe dela! Ela pensou.
O que isso importa para você?
Peço desculpas; Espero que ela esteja bem. Lucas.
Não, você não gosta, você só gosta de me tratar como uma merda
Tessa? Lucas
Você não precisa de mim, então eu apreciaria você se afastando do meu caminho. Tessa
Está bem. Lucas
Bom! Sinto muito por Tommy Lucas, eu realmente sinto. Eu sei o quanto você o amava. Tessa
???
Maggie entrou na fazenda e elas foram para dentro. Tessa fez o tratamento e tomou o remédio. Ela estava cansada e com raiva. Ela subiu as escadas e foi dormir. O alarme disparou e ela se levantou e se preparou.
A família dela estava na platéia. Mais uma vez, o elenco fez um ótimo trabalho. Depois da peça, ela voltou para casa, preparou o caldo e estava fazendo o tratamento quando Alex e os meninos entraram.
— Você está bem, hein? — Lucas retrucou enquanto caminhava.
Ela deu a ele um olhar sujo.
Jade, Phoebe e Becca entraram. Phoebe estava dirigindo o jeep. Eles saltaram e entraram na casa.
— Ei, Tessa, nós trouxemos de volta o jeep, — disse Phoebe enquanto entrava. — Uau, o que há com você?
— Estou com pneumonia, — disse ela, falando com o aparelho respiratório.
— Sim... Parece que você está bem, — Lucas estalou quando passou por ela e saiu com Alex e Ryan para a banheira de hidromassagem.
— Você pode sair com a gente? — Jade perguntou.
Ela apontou para o nebulizador e levantou um dedo, ela sairia em um minuto.
Ela terminou e limpou a máquina. Ela subiu as escadas e encontrou uma roupa de banho que não usava na frente dele antes, era muito menor que a maioria dela. Ela colocou e sorriu. Talvez ele seja legal comigo agora. Ela enrolou uma toalha em volta de si mesma e saiu. Ela tirou a toalha e a colocou sobre a cadeira; ela se inclinou e tirou os sapatos.
Ela sentou-se ao lado de Jade. — Desculpe, eu tive que sair tão cedo hoje.
— Oh Tessa, você estava doente. Compreendo.
— Eu estava bem, — ela olhou para Lucas.
Ele revirou os olhos para ela. Todos estavam muito quietos.
— Então eu vou ficar aqui a semana Tessa. Meu pai tem que sair da cidade, isso não será divertido? — Jade sorriu.
— Sério? — Tessa perguntou a Jade balançou a cabeça. — Ótimo!
— Amanhã à noite eu quero ir à sua peça, — Jade olhou em volta, — Todos nós devemos ir.
— Por que você ainda está fazendo a peça se está doente? — Lucas disse irritado.
Ela olhou para ele: — Porque eu posso.
— Sua mãe sabe? — Lucas rosnou.
— Eu não sei, talvez você deva mandar uma mensagem para ela, — Tessa atirou de volta para ele.
— Mamãe sabe que não deve discutir com ela, lembra de Tessa, a Terrível? — Alex perguntou rindo.
Tessa olhou para Alex e sorriu: — Eu não acho que ele a conheceu ainda, ele pode em breve.
— Não, ele não quer, — Jade riu.
— Tenho certeza que já tenho, — Lucas retrucou.
O telefone tocou, ela pulou e atendeu. Era Ben.
— Ei Ben, como foi o seu jogo Tudo correu bem. Mais uma vez obrigada por ter vindo ontem à noite. Estou feliz. Ok. Bem, obrigada. Eu sei. Bem, se eu não te ver por um tempo, eu sei que vou em novembro. Vou sentir sua falta, Ben. — Ela forçou uma risada, — divirta-se. Muito obrigada por tudo. Absolutamente! — Ela desligou e se virou, todo mundo estava olhando para ela.
Tessa voltou.
— Está tudo bem, Tessa? — Jade perguntou.
— Sim, — ela sorriu.
— Eu pensei que as coisas estavam indo bem.
— Sempre fomos amigos; não queremos estragar tudo.
— Mas Tessa você... — Jade lembrou que Lucas estava lá. — Certo.
Tessa ficou alguns minutos e saiu. Ela entrou, tomou banho e vestiu um short e uma blusa. Ela ligou a TV e pegou o computador. Ela entrou no Facebook. Ela foi marcada em um vídeo por Ben, confira nossa nova música. Ele estava cantando com sua banda e parecia tão fofo. Era Shimmer da the band Fuel. Ela assistiu quatro vezes. Ela respondeu: Ótima música Ben, eu ainda sinto falta de seu rosto!!!
O que diabos há de errado com você, ela se perguntou?
Ela chorou e largou o laptop e finalmente adormeceu, confusa, triste e sem se sentir bem.
Todos entraram, e ela estava deita enrolada em uma bola dormindo. Jade e Phoebe pegaram o computador, olharam para ele e reproduziram o vídeo.
— Ele é tão fofo, — disse Jade, — e ele a adora Phoebe, o que ela está fazendo?
Phoebe sorriu. — De luto e ele a está deixando. Você nunca sabe o que vai acontecer.
???
Tessa acordou de manhã e olhou para o relógio. Eram onze horas, ela pulou e foi ao banheiro e escovou os dentes. Ela saiu e pegou seu remédio e nebulizador. Mediu sua temperatura, 38ºC. Ela sorriu.
Ela mandou uma mensagem para Jade.
Onde está você?
Na casa do Tommy estou com a mãe dele, acho que vou ficar esta noite aqui, você está bem com isso? J
Claro Jade, se é onde você precisa estar, é onde deveria estar. Tessa
Tudo bem, então como eu me ocupo hoje à noite? Ela sorriu e enviou uma mensagem para Cassidy.
Sentindo-me melhor, preciso sair com você esta noite, festa depois no acampamento? Tessa
Parece incrível. Cassidy
Sua primeira cena, ela entrou no palco e, finalmente, viu a primeira fila; Jade, Phoebe, Becca, Ryan, Alex e Lucas. Por que ele estava aqui? Ela cantou Don't Cry For Me Argentina e viu Jade chorando. Ela olhou para Lucas, e ele estava olhando para ela, ela fechou os olhos e foi para o centro do palco, onde fechou os olhos novamente e cantou. No final da música, uma lágrima escorreu por sua bochecha.
— Isso foi incrível, Tessa, — o diretor a abraçou.
Tessa entrou no camarim, e o elenco se abraçou e aplaudiu. Foi isso, a última apresentação. Ela deu todas as instruções e eles se encontrariam lá em uma hora. Ela saiu e todas as suas amigas estavam esperando no corredor.
— Tessa, você estava maravilhosa e parecia linda, — Jade a abraçou.
— Oh, não foi nada, — ela riu.
Era absolutamente, todas as coisas pelas quais ela passara desde o começo, eram exaustivas.
Todos a abraçaram e a parabenizaram, exceto Lucas.
— Bom trabalho, estes são de todos nós, — ele entregou flores, rosas amarelas e margaridas brancas.
— Obrigada, eles... — Lucas se virou e se afastou. — Ele me odeia, — ela disse e imediatamente percebeu que tinha dito isso em voz alta.
Jade riu: — Não, ele não é bobo, ele quer que você seja feliz.
— Oh, eu vejo isso por suas ações no passado, oh, vamos ver desde que eu o conheci, — Tessa riu.
Jade riu como se soubesse mais. — Vejo você na igreja de manhã, certo?
— Eu não tenho certeza se vou, mas realmente quero sair amanhã, e já que seremos colegas de quarto... Acho que podemos descobrir, — Tessa esfregou a barriga de Jade e sussurrou: — Te amo.
Tessa foi para o acampamento e estava pronta para se perder. Cassidy estava sóbria para dirigir. Tessa, no entanto, não... Nem um pouco; ela estava bebendo vinho e fumando. Eles riram e conversaram enquanto jogavam jogos de bebidas que Tessa nunca tinha ouvido falar.
Eles haviam acabado com as bebidas e a maior parte da erva e estavam limpando quando o telefone tocou. Ela olhou para a identificação e era ele.
Capítulo 10
— Olá, — disse ela.
Não havia ninguém do outro lado. Tessa tentou ligar para ele de volta, e ninguém respondeu. Ela começou a ficar preocupada. Ela mandou uma mensagem para ele.
Está tudo bem? Tessa
Não, desculpe, eu não deveria ter ligado, não importa. Lucas
Onde você está? Tessa
Casa. Estou bem, deixe-me em paz. Lucas
Todo mundo estava começando a sair do acampamento.
— Cassidy, você pode me dar uma carona? — Ela perguntou.
Cassidy deixou Tessa na casa de Lucas e disse-lhe para ligar se ela precisasse de uma carona para casa.
O carro da mãe de Lucas não estava lá. A luz do quarto de Lucas estava acesa, muito fraca, mas acesa. Tessa tentou a porta, estava aberta. Ela entrou e subiu as escadas. Ela bateu na porta, ninguém respondeu. Ela abriu esperando não o ver na cama com ninguém. Ele olhou para ela.
— O que você está fazendo aqui, Tessa? — Ele disse suavemente enquanto a olhava. — Você está drogada, como diabos chegou aqui?
— Eu peguei carona. Você deveria falar que seu quarto cheira a um maldito cachimbo — Tessa deu uma risadinha. — Onde está sua mãe?
— Não está aqui, — disse ele. — Tessa, estou ligando para Alex para buscá-la.
Ela riu. — Acho que não, ligo para Cassidy depois que você me disser por que me ligou.
— Você transou com Ben?
— Não é da sua conta, mas não, — ela disse, — você dormiu com aquela garota do clube?
— Não é da sua conta, mas não, — Lucas disse zombando dela.
Ela fez uma careta para ele. — E a garota do almoço outro dia?
— Não, Tessa, — ele disse, — você precisa sair.
— Por que você me odeia?
— Porque eu tenho que o fazer.
— Por que não podemos ser amigos?
— Tessa, você realmente pode nos ver como amigos? — Ele perguntou e riu dela.
— Por que você ficou do lado de Sadi contra mim quando ela puxou meu cabelo, Lucas? — Ela disse em voz alta.
— Porque eu precisava que você fosse embora.
— Por que você tentou me colocar na cama com aquelas duas garotas Lucas? — Ela gritou.
— Porque eu sabia que você iria embora.
— Você dormiu com elas?
Ele olhou para ela: — Não... Elas saíram logo depois de você.
— Por que você me fez voltar para casa na noite da ligação e me jogou no seu carro e falou comigo como se eu fosse um monte de lixo? — Ela perguntou: — E ligou para minha mãe ontem?
— Porque você estava doente e precisava de ajuda e você não me escuta como agora, você precisa ir para casa, Tessa!
— Responda a mais algumas perguntas, Lucas, e então eu vou, — ela gritou de volta para ele.
— Eu não quero, e você está agindo como se tivesse doze agora, então saia da minha casa.
Ela ficou lá e olhou para ele; ela não conseguia esconder o choque e a decepção em seus olhos.
— Aí mesmo, Tessa, aquele olhar, eu não suporto, você está desapontada e a piedade me leva para além do limite, — Lucas gritou para ela e se levantou.
— Eu não tenho pena de você Lucas!
— Oh, isso mesmo, eu sou uma vergonha, como você disse a sua amiga Cassidy! Sim, isso foi fodidamente doce, uma das minhas memórias favoritas do nosso tempo juntos. — Lucas agarrou seu braço. — Você está saindo.
Ela se afastou dele e parecia assustada.
— Eu não queria que as pessoas soubessem sobre Toby ou sobre o que você passou Lucas, eu não queria que você ou eu sentíssemos que estávamos sendo julgados por pessoas que você é idiota... E não me pegue, porra, isso dói.
Ele soltou o braço dela e seus olhos se arregalaram. — Droga, Tessa, eu te machuquei e você me ferrou também, eu estou te implorando, por favor, vá embora. — Ele se sentou em sua cama.
Tessa entrou no banheiro para ganhar distância. Ela mandou uma mensagem para Cassidy e voltou e sentou-se no pé da cama.
— Saia da minha cama, Tessa, — sua voz a avisando.
— Eu mandei uma mensagem para Cassidy que ela estará aqui em breve, certo? — Tessa retrucou.
— Perfeito, quanto mais cedo você sair daqui, melhor, — Lucas retrucou.
— Eu queria, queria que você não me odiasse, — ela saiu e mandou uma mensagem para Cassidy enquanto se sentava na entrada da garagem e chorava. Ele olhou pela janela quando ela entrou no carro.
— Leve-me para algum lugar distante, eu quero desaparecer. Leve-me ao bar da minha tia.
Tessa entrou e viu o karaokê Joe.
Ela abraçou sua tia: — Este lugar precisa de um impulso?
— Ei Tessa, somente se você comer algo primeiro, você é uma garota bagunçada, — disse Josie.
Ela e Cassidy comeram uma fatia de pizza. Ela estava começando a cantar e viu Lucas e Ryan.
— Eu preciso sair, — ela sussurrou para Cassidy.
Elas começaram a sair, e Lucas foi até ela: — Nós vamos levá-la para casa, Cassidy.
— Não, — Tessa saiu pela porta.
— Tessa, venha conosco, — disse Ryan, — por favor, — ele a abraçou e enxugou as lágrimas.
— Por que Ryan? Ele disse o suficiente esta noite.
— Não, ele não disse, vamos lá, — ele abriu a porta, e ela entrou por trás. — Obrigada Cassidy.
Eles dirigiram para a casa de Lucas, e Ryan saiu e entrou.
— Podemos terminar nossa conversa?
— Nós terminamos, — ela respondeu sarcasticamente.
— Não baby, nós não terminamos, — Lucas abriu a porta para ela. — Dê-me dez minutos e se você quiser sair, Ryan pode levá-la para casa.
Ela o seguiu para dentro e subiu as escadas.
— Eu odeio seu quarto, — ela se sentou no chão.
— Sinto muito, — ele disse e sentou-se ao lado dela. — Você quer ir para outro lugar?
— Casa, — ela olhou para baixo, — eu não me sinto tão bem.
— Tessa, me desculpe por toda essa merda, — Lucas disse, — Tudo isso, você entende? Eu precisava que você me odiasse para poder seguir em frente. Você vai me olhar?
— Não. — Ela disse calmamente.
Ele se moveu na frente dela, — estou de joelho a sua frente Tessa, olhe para mim, — ele levantou o queixo, e seus olhos se ergueram e encontraram o seu — Tessa, eu te amo. Eu tentei não fazê-lo, mas preciso que toda essa merda desapareça. Eu estava escapando de tudo muito bem e...
— Então você me ligou e desligou, — Tessa sussurrou. — Você me ama?
— Droga, sim, Tessa, eu sei! Eu nunca parei. Gostaria que nada disso tivesse acontecido, e gostaria de poder voltar no tempo e toda essa merda, mas não espero que você me perdoe!
— Você não agiu como se me amasse Lucas, — ela sussurrou e olhou para baixo.
— Eu nunca parei. Eu queria melhor para você. Eu precisava que você me odiasse, Tessa. Eu queria que você ficasse longe — Lucas sussurrou.
— Você quer que eu fique longe?
Ele não respondeu; ele apenas balançou a cabeça negativamente enquanto a olhava.
— Eu não sei o que fazer, — ela chorou.
Lucas olhou para ela e segurou o queixo dela nas mãos enquanto acariciava o lábio com o polegar.
— Também não sei. Como faço para corrigir isso, como avançamos? Não sei as respostas, mas podemos descobrir isso juntos, se você quiser. Eu sei que te amo, desde o lago não mudou. — Lucas a beijou.
— Positivo? — Ela perguntou respirando com mais dificuldade, ele balançou a cabeça sim.
Ela o beijou lentamente enquanto ele olhava para ela. Ele tinha um gosto tão bom, e ela não queria parar.
Ele se afastou e olhou para ela: — Baby, nós dois estamos fodidos, — ele disse em uma voz rouca, — já faz muito tempo desde que eu te toquei.
— Por favor, Lucas, me diga que você não vai me machucar, eu te amo muito.
— Eu nunca poderia machucá-la... Novamente, eu te amo.
— Você tem certeza? Eu não posso fazer isso de novo, a menos que... — Tessa começou.
— Para sempre, — disse ele, olhando para ela.
— Você precisa me perguntar alguma coisa? — Ela o beijou.
— Quer se casar comigo? — Ele perguntou respirando muito pesado.
Ela sorriu: — Eu acho que você está pulando alguns passos.
— Tessa Ross você será minha nAmorada de novo? — Ele disse fechando os olhos e sorriu.
— Eu senti tanto a falta desse sorriso, — ela tentou beijá-lo.
Ele se afastou: — Você não respondeu minha pergunta e eu não sou esse tipo de cara.
— Certo, temos muito o que conversar, — Tessa olhou para baixo e sorriu.
— Eu sei. Temos muito tempo, sem pressa — ele a abraçou.
— Oh, — disse ela.
— O que Oh significa? — Ele perguntou sentando-se.
Ela olhou para ele e sentiu o rosto corar, ele sorriu.
— Eu... Você dormiu com alguém? — Ela perguntou.
Lucas balançou a cabeça negativamente.
— Então não haverá ninguém aparecendo em poucas semanas dizendo que está grávida? — Ela perguntou.
— Não Tessa, — ele olhou para baixo.
Tessa viu os olhos dele e ele pareceu magoado. Ela não pretendia que isso acontecesse. Ela respirou fundo e puxou sua camisa sobre sua cabeça e olhou para ele enquanto ele levantava os braços. Ela puxou a dele em seguida, e ele fechou os olhos e respirou fundo.
— Eu quero você, todo você. — Ela disse.
— Você tem certeza? — Ele perguntou suavemente e beijou seu pescoço.
— Sim, eu te amo.
Ele se atrapalhou tentando soltar o soutien dela enquanto beijava sua garganta e se movia para o outro lado do pescoço dela, beijando-a suavemente. Ele ainda estava tentando soltar o soutien e riu.
— Isso é constrangedor, não tão suave quanto eu queria parecer, — ele a beijou rapidamente no nariz.
Tessa riu e sentiu seu estômago revirar.
— Uh oh, — ela se levantou e passou correndo por ele no banheiro.
Ele a seguiu e segurou os cabelos dela, — desculpe.
Lucas entregou a escova de dentes e ela lavou o rosto.
Tessa olhou no espelho para si mesma. Seus olhos se encheram de lágrimas quando ela se cobriu.
— Tessa, venha aqui, — Lucas pegou uma toalha da barra de toalha.
— Lucas, me desculpe, eu apenas, — ela começou.
— Não estou com pressa, Tessa, vamos lá, vamos pegar uma camisa — Lucas riu: — Não acredito que acabei de dizer isso.
— Desculpe, eu quero que esteja certo. Eu quero me recuperar, Lucas. Tudo foi... — ela chorou.
— Tessa, eu amo você. Eu não estou com pressa. Já faz mais de quatro meses, mas não tenho pressa. Não com você — ele sorriu e balançou a cabeça em descrença.
— Você está bem com isso? — Tessa perguntou suavemente.
Lucas sorriu. — O que for preciso para fazermos Tessa, olhe para mim, baby. Eu. Amo. Você!
Lucas beijou-a delicadamente na cabeça e entrou em seu armário e pegou uma camiseta e calça de moletom.
— Fique comigo esta noite, apenas, por favor, apenas fique, — Lucas colocou as roupas ao lado dela e entrou no banheiro.
Tessa olhou para as roupas e chorou. Ela ouviu o chuveiro correndo enquanto se vestia.
Lucas saiu do chuveiro e secou o cabelo. Ele escovou os dentes e respirou fundo.
Ele abriu a porta e Tessa estava enrolada em uma bola, os joelhos dobrados na camiseta que ele deixou para ela. Ela estava dormindo no meio da cama dele. O rímel estava manchado embaixo dos olhos, evidência de que ela estava chorando. Ele respirou fundo e passou os dedos pelos cabelos úmidos e ficou olhando para ela. Ele puxou as cobertas ao redor dela e ficou de pé, ainda a observando. Ele pensou em dormir no chão, para que ela soubesse que significava mais para ele do que ele supunha que ele a levara a acreditar que sim. Ele andou no chão em frustração ainda a observando.
— Foda-se, — ele resmungou quando subiu na cama e a puxou para seus braços.
Ele respirou fundo, cheirando seus cabelos, beijou sua bochecha, provando-a e suas mãos gentilmente acariciaram suas costas sentindo-a. Ela era dele e ele garantiria que ela nunca mais duvidasse disso. Ele não deixaria passar um dia sem dizer a ela e mostrar o quanto a amava. Não haveria mais ninguém para ela e ninguém para ele.
Tessa acordou com os braços de Lucas em volta dela e a perna dele em seu corpo. Ela esfregou o nariz no pescoço dele e sentiu a respiração dele em sua bochecha. Ela beijou levemente o ombro dele e sentiu o sorriso dele se espalhar pelos lábios dele antes que ele beijasse a cabeça dela. Ele levantou o queixo e beijou seus lábios levemente.
— Bom dia, baby, — ele sorriu.
— Bom dia, — Tessa sorriu de volta.
— Você está com fome?
— Não, — ela disse suavemente.
— Você está de ressaca?
Ela fechou os olhos e balançou a cabeça sim.
Eles ficaram ali por alguns momentos, com os olhos fechados enquanto ele a observava.
Lucas se levantou e pegou dois copos de água e colocou na mesa de cabeceira.
— Trouxe uma bebida para você, — ele se agachou ao lado da cama, — acho que ajudaria.
— Eu preciso ir para casa... — Tessa começou.
— Eu conversei com Alex, está tudo combinado. Mas se você quiser, eu posso levá-la — Lucas disse, sua voz evidenciava que ele estava confuso.
— Certo, — Tessa sentou-se e pegou a água e bebeu.
Ela olhou para Lucas, que parecia desconfortavelmente ansioso.
Tessa sorriu. — Você está bem?
Ele balançou a cabeça. — Eu estou. Eu simplesmente não posso estragar tudo de novo, eu não quero fazer ou dizer a coisa errada, Tessa, e eu...
— Lucas, — ela o abraçou.
— Você se lembra da nossa conversa ontem à noite? — Ele sussurrou contra sua bochecha.
— Sim, você me pediu para casar com você, — respondeu Tessa.
Ele não respondeu.
— Você está adivinhando Lucas? — Tessa sussurrou.
— Não, mas... — ele começou.
— Mas o que Lucas? — Tessa perguntou enquanto se sentava e se afastava dele. — Esqueça... Eu gostaria de ir para casa.
— Tessa, você poderia parar e ouvir, caramba. — Lucas sentou-se ao lado dela.
— Eu não deveria ter vindo aqui ontem à noite, eu deveria ter... — Lucas a beijou para impedi-la de falar.
— Estou com medo, baby, não sei o que esperar de você. Você teve um relacionamento com Toby e Ben, e eu não quero me machucar. Você me esmagou. — Ele disse suavemente.
— Eu já o esmaguei? — Tessa perguntou em pé.
— Espere só um segundo... — Lucas disse agarrando-a.
— Não, você espera! Você realmente... Uuurrrggg...Você é um idiota! — Tessa se afastou e entrou no banheiro e bateu a porta.
Ela tomou banho, escovou os dentes e chorou. Ela saiu para o quarto dele, pegou a calça e vestiu.
— Leve-me para casa, por favor, — disse ela calmamente.
— Tudo bem! — Ele respondeu rispidamente e se levantou, entrou no banheiro, tomou banho e se vestiu.
— Então é isso? — Ele perguntou enquanto vestia a calça.
— Bem, como eu poderia esperar que você superasse tudo isso, que pedaço de... — Tessa gritou.
— Foda-se Tessa, — Lucas gritou de volta, — Você tem alguma pista do que eu fiz por você? Eu coloquei você em primeiro lugar. Os últimos meses foram um inferno. Você sabe o que? Esqueça, vamos lá. — Ele disse e pegou uma camisa de um cabide.
— Lucas eu... Por favor, não fique triste. Por favor, não fique triste. — Tessa o agarrou e o abraçou com força.
— Pare, — ele se afastou de seu abraço.
Ela não soltou: — Não, eu também estou com medo, Lucas. Eu não posso te perder nunca mais. Você não...
Os dois se abraçaram com força. Tessa esfregou suas costas quando ele esfregou seu rosto molhado contra o dela e ela se afastou e olhou para ele.
— Sinto muito por tê-lo chateado. Não quero ver você chateado, dói aqui?
Lucas fechou os olhos e colocou a mão sobre a dela, que estava sobre seu coração.
— Doeu como o inferno por meses, — disse ele suavemente.
Ela afastou a mão e beijou seu peito suavemente, e ele expirou.
— Isto é melhor?
— Cada vez que você me beija, fica melhor, — ele a puxou em seus braços, — Não podemos mais lutar. É tudo ou nada, Tessa. Eu só preciso saber agora. Não podemos continuar fazendo isso um com o outro.
— Eu sei, — ela se afastou; — Isso me machuca também.
— O que posso fazer para que você acredite em mim, Tessa? Apenas me diga o que fazer? — Ele implorou.
— Bem, dói aqui, — disse ela calmamente e colocou a mão em seu peito.
Ele olhou nos olhos dela, — Baby? Diga-me que vamos ficar bem.
— Vou dar cem por cento, nada menos, desde que você faça o mesmo, — ela sussurrou.
Ele levantou a mão e beijou seu peito gentilmente: — Eu também, baby.
— Lucas, — ela sussurrou.
— Tessa, temos tempo, — ele a puxou com força contra ele.
— Eu quero tudo com você, — ela beijou seu peito.
— Podemos esperar, — sua voz tremia.
— Nós podemos?
— Uh huh. — Ele a beijou.
A mão dele se moveu para baixo e descansou nas costas dela.
— Vamos devagar, espere até a formatura, talvez? — Ele se afastou.
— NÃO.
— Certo shhh, — ele sussurrou e a segurou com força contra ele.
— Desculpe, eu simplesmente não posso.
— Entendi, nós aguentamos isso por tempo suficiente, não é? — Ele perguntou beijando levemente seu pescoço.
— Sim, — ela gemeu quando ele moveu os lábios para sua omoplata.
— Quando então, baby? — Ele perguntou suavemente subindo pelo pescoço dela novamente.
Tessa passou as mãos em volta da cintura e segurou-o, puxou a cabeça para trás e olhou para ele. Ele olhou para ela e sorriu.
— Podemos esperar. — Ele começou, e ela passou as mãos em volta do pescoço dele e ele sentiu as mãos tremerem, e ela engoliu em seco e balançou a cabeça negativamente.
Ele inclinou a cabeça para o lado e olhou para ela: — Você está tremendo.
Ela balançou a cabeça sim e manteve os olhos nos dele. A respiração dela começou a ficar mais rápida, e ele fechou os olhos, inclinou-se e beijou sua testa, fazendo-a soltar um suspiro rápido.
— Você precisa ter certeza de que quer isso comigo, Tessa.
— Sempre foi você, sempre Lucas, — sua voz falhou, e ela sentiu lágrimas caírem pelo rosto.
— Tessa, — ele suspirou e beijou sua boca com força.
Ela apertou ainda mais e pulou, puxando as pernas ao redor da cintura dele e puxando o rosto para mais perto do dela. — Eu. Amo. Você.
— Eu te amo, baby, você precisará me dizer se mudar de idéia, certo? — Sua voz era tensa e sua respiração gostoso contra a boca dela.
— Eu. Quero. Você. — Ela inclinou a cabeça para trás para dar-lhe mais do pescoço. — Só você, Lucas.
Ele gentilmente a deitou em sua cama. Lucas deitou ao lado dela e a beijou, e suas mãos acariciaram seu peito, ela gemeu e o beijou com mais força. Ele moveu a mão pelo corpo dela.
— Você tem certeza?
— Sim Lucas. Tenho certeza — ele a tocou gentilmente, e ela prendeu a respiração.
O dedo dele se moveu dentro dela, e ela respirou e gemeu. Ele observou o rosto dela reagir a todos os seus movimentos e levou o peito dela à boca dele.
— Lucas, — ela sussurrou através de suas respirações superficiais.
— Baby, vamos fazer isso devagar, eu não quero te machucar, — ele disse e a beijou.
Sua boca se moveu pelo corpo dela, ele beijou sua barriga e depois abaixou, ele a beijou ali, enquanto sua língua o acariciava suavemente. Tessa estremeceu quando a língua dele a abriu, indo mais fundo. Os joelhos dela ficaram tensos e ele passou os lábios ao redor de seu sexo úmido e chupou gentilmente. Ela gemeu quando a língua dele mergulhou mais fundo. — Droga, — ele gemeu e esfregou o nariz em seu ponto macio e endurecedor.
— Oh meu Deus, — ela choramingou.
Lucas passou o dedo para cima e para baixo enquanto observava os dedos atentamente. Ele a lambeu mais e mais profundamente, devastando-a. Ele diminuiu a velocidade e puxou-a com os dentes, e ela gritou, ele fez isso de novo e de novo até que ela sentiu que seu corpo que estava pegando fogo, estava prestes a explodir. Não as explosões ou sentimentos elétricos pulsantes que ele a fez sentir antes, mas um sentimento completamente exagerado.
Lucas começou a se afastar, e ela o agarrou, ele sorriu suavemente: — Preservativo, baby.
A mão dele nunca deixou seu corpo, acariciando e tocando quando seu coração começou a bater mais rápido, — Lucas, — ela gemeu.
— Nós vamos devagar, ok, baby? Não quero que você odeie isso. — Ele beijou sua bochecha.
Ela riu, e ele olhou para ela, — Tessa?
— Eu tenho certeza. Oh Deus, — ela empurrou em sua mão.
Ele se abaixou sobre o corpo dela e beijou sua barriga. — Você tem certeza?
— Sim, droga! — Ela retrucou sentindo o ardor na barriga novamente, sabendo que era um prelúdio da sensação que ela tanto desejava.
Ele abriu a gaveta da mesa de cabeceira e pegou um preservativo e o abriu. Ela se ergueu até os cotovelos e o observou atentamente enquanto ele deslizava a camisinha sobre ele. Ele olhou para ela e sorriu.
— O que?
Lucas riu: — Sempre tão curiosa.
Ela sorriu e deitou-se. Ele a beijou e se moveu para que ele estivesse deitado entre as pernas dela. Ele beijou seu estômago e olhou para ela e piscou. Ela riu, e os olhos dele deixaram os dela e ele começou a usar a boca nela.
— Oh meu... — Ela gemeu.
Ele mordeu e beijou e chupou e lambeu seu corpo até que ela não pôde ficar parada. As mãos dela estavam nos cabelos dele, e seus quadris encontraram a boca dele até que ela gritou uma e outra vez. Lucas a beijou até o pescoço.
Ele empurrou-a gentilmente e soltou um som gutural baixo: — Baby, você é tão gostosa.Tão apertada.
Ele continuou observando o rosto dela, e ela mordeu o lábio para reprimir o olhar de dor que sabia que estava por vir. Os dedos dele circularam seu ponto doce, e ela soltou um gemido sedoso.
— Tessa? — Ele estava pedindo permissão.
— Lucas, eu quero você, eu amo você, — Tessa sussurrou e apertou sua bunda levemente.
Ele observou o rosto dela enquanto a empurrava com mais força. Tessa gritou de dor.
— Desculpe, baby, desculpe, — ele lentamente entrou e saiu dela.
Ela começou a respirar profundamente e sentir mais prazer.
— Oh Lucas, — ela sussurrou e começou a encontrar seus quadris com os dela.
— Nós ainda estamos bem, baby? — Ele pegou o peito dela na boca.
— Oh, sim, — ela gemeu.
Ele se moveu mais rápido e um pouco mais. Ele a puxou e ela agora estava sentada nele. Ela estava subindo e descendo sobre ele rapidamente, enquanto ele observava seus seios firmes saltarem.
— Isso dói? — Ele beijou sua garganta.
— Sim, — ela ofegou. — Mas eu não quero parar.
Ele sorriu e a deitou de volta. Ele continuou devagar.
— Lucas. Incrível, — ela gritou.
Ele se moveu mais rápido e mais forte, o peito dela na boca dele enquanto ele puxava os mamilos com os dentes e usava a outra mão para apertar o outro seio, as unhas cravadas nas costas dele. Ele gemeu alto, e ela repetiu o nome dele várias vezes. Cada vez que ela dizia seu nome, ele batia nela com um pouco mais de força, e ela sentia seu corpo começar a tremer. Ele diminuiu a velocidade e a observou e sabia que ela estava ali; pronta para gozar, com ele profundamente dentro dela.
— Diga-me como é baby, — beijou-a com mais força.
Ela não conseguia falar; ela fechou os olhos e respirou profundamente.
— Como, oh Lucas, — ela tentou explicar e não conseguiu.
Ele sorriu: — Minha vez, — ele se moveu rápido e com força e, finalmente, parou e gemeu: — Baby, eu te amo.
Lucas a puxou em cima dele e a puxou e ela gemeu. Ele estendeu a mão para jogar a camisinha no lixo.
Ele olhou para os lençóis agora manchados de vermelho e pulou, entrou no banheiro, pegou alguns lenços e saiu.
— Você está bem?
— Eu estou bem, — ela se sentou e sentiu dor abaixo — Ai, — ela choramingou.
— Deus Tessa me desculpe, isso nunca deveria ter acontecido, eu te machuquei.
— Se não doesse, estaria acontecendo novamente agora, — ela corou.
— Eu te amo.
— Você é o melhor, — ela riu e olhou para ele, ele parecia magoado. — Eu te amo Lucas, preciso de um banho.
Ele se levantou e ligou o chuveiro, ele a ajudou a se levantar. Ela olhou para baixo e viu o sangue na cama, ficou chocada e envergonhada.
— Sinto muito, — ela corou e começou a limpar os lençóis com um lenço de papel.
— Eu entendi, vá tomar banho. Encontro você em um minuto — ele a beijou rapidamente e sorriu.
— Você vai tomar banho comigo?
— Oh, se estiver tudo bem com você?
Ela sorriu: — Sim, eu adoraria não achar que posso, bem. Dói. — Tessa esticou o lábio inferior.
— Certo, não vamos, mas eu ainda posso tomar banho com você, certo? — Ele a beijou novamente.
Ela olhou para baixo e balançou a cabeça sim.
Lucas despiu a cama e depois foi para o chuveiro. Ele lavou o cabelo dela e ela lavou muito bem o seu novo amigo. Eles se beijaram, e ele lavou os seios e os mordeu. Ela pediu que ele se sentasse, e ele o fez. Ela tentou sentar-se nele e percebeu rapidamente que não era uma boa ideia. Ele sorriu para ela.
— Você é implacável, Tessa. —Quando ele estava sentado, ela se ajoelhou diante dele e passou a mão em torno de sua ereção latejante. Ela lentamente o acariciou. Ela inclinou a cabeça e passou a língua pela cabeça dele.
— Foda-se. — Ele sussurrou, pegando a cabeça dela na mão, guiando-a novamente. Ela abriu a boca, levando-o o mais fundo que pôde.
— É isso aí, baby, — disse ele, enquanto guiava a cabeça em seu pau grosso e latejante. Aproveitando seus elogios, Tessa se moveu para cima e para baixo mais rápido, e Lucas apertou os cabelos ainda mais.
— Droga, baby, me chupe mais. — Movida por sua necessidade por ela, ela continuou balançando cada vez mais rápido ao longo de seu comprimento grosso. Ela o sentiu se contorcer na boca, Lucas afastou a cabeça e pegou uma toalha, enquanto ela continuava acariciando-o, sentindo sua forte liberação, quando ele a capturou.
— Eu queria fazer isso com você por muito tempo, — ela sorriu.
— Oh, sim? — Ele a beijou enquanto brincava com o mamilo.
— Oralmente obcecada, desde a infância. Meu pai teve que tirar minha chupeta e... Ah, não, que horas são? — Ela perguntou pulando do chuveiro. — Meu pai Lucas! Vou ter tantos problemas.
— Eu acho que devemos apenas dizer a verdade, — Lucas secou. — Você provavelmente ficará de castigo por um tempo, mas eu posso me esgueirar toda noite.
Ela sorriu — Não é engraçado, e veste alguma roupa, — ela se virou e murmurou: — Você é tão gostoso.
— O que foi isso? — Lucas a agarrou e a virou.
— Nada, — Tessa olhou para baixo e então percebeu que ele ainda estava nu.
— Oh não, me diga, — ele riu.
— Você já me ouviu, — ela sorriu.
— Não diga, — ele sorriu.
— Você é tão GOSTOSO — ela gritou e o beijou.
— E você Tessa é absolutamente deslumbrante, eu te amo, baby, — ele pegou a toalha dela. Ele a puxou para mais perto e a beijou: — Segunda rodada?
— Sim, por favor, — ele foi ao banheiro e pegou uma camisinha e KY4.
Ele a empurrou na cama e lentamente tocou e beijou todas as partes de seu corpo, ela não podia acreditar que podia sentir-se assim o tempo todo. Ele colocou a camisinha e usou o lubrificante nela. Ele se moveu lentamente para ela.
— Você está bem?
— Oh, sim, Lucas, — e ela empurrou nele. — Um pouco dolorido, mas o prazer anula completamente a dor.
As mãos dele eram sempre agradáveis, e ela gritava o nome dele a cada impulso. Finalmente ela terminou, e ele a seguiu alguns minutos depois.
Eles ficaram lá sem fôlego e olhando um para o outro. O telefone de Tessa tocou e ela pulou. Ela atendeu
— Tessa, onde você está?
— Eu bebi muito ontem à noite com o elenco no acampamento, Lucas me encontrou. Alex, estarei em casa logo — disse ela, e Lucas observou a dor em seus olhos enquanto ela mentia.
— Eu vou te cobrir, vou pra casa, você vai para a igreja? — Alex perguntou.
— Acho que não, Alex, — disse ela calmamente.
— Tudo bem, é melhor que você esteja em casa e doente na cama quando voltarmos. A propósito, ele está vivo? Qual de vocês bateu primeiro — Alex riu.
— Eu bati, é claro, e nós dois estamos bem, — Tessa riu enquanto olhava para Lucas e sorria.
Ela se levantou e começou a se vestir. Ela olhou para a calcinha do dia anterior com nojo.
— Por que a cara?
— Eu nunca usei roupas íntimas sujas.
— Não use nenhuma; Quero que seja assim a partir de agora — ele sorriu e agarrou sua bunda. — Por favor.
— Bem, e quando eu uso saias? — Ela perguntou confusa.
Ele sorriu largamente, — Especialmente então, — ele beijou a cabeça dela e jogou uma de suas camisetas e a ajudou a vestir o soutien.
— Isso nunca vai deixar de ser moda, — ele se afastou.
— Oh Lucas... Sua mãe está aqui? — Ela perguntou nervosamente.
— Não, Tessa, ela não está.
— Bem, onde ela está? — Ela perguntou, olhando através do armário dele por algumas calças de moletom.
— Ela está fora, — disse ele em voz baixa.
Ela olhou para ele com os olhos tristes.
— Tessa, eu tenho que te dizer, eu realmente fico chateado quando você me olha assim.
— Primeiro de tudo, nós não vamos brigar agora, não é? — Perguntou ela. — E segundo, Lucas, isso não é pena, é uma preocupação, e é porque eu te amo e você terá que se acostumar. Sempre ficarei chateada quando eu souber que algo te machuca. Estamos bem?
Ele sorriu: — Sim, baby, nós estamos bem.
— Certo, então me diga o que aconteceu, por favor, — ela colocou a calça dele e elas caíram enquanto ela caminhava.
Ele sorriu: — Eu não acho que ela se encaixa.
Ela pegou um prendedor de cabelo da bolsa e apertou-os, — Veja perfeito.
— Eu vi e sim você está, — ele a abraçou.
— Você vai me dizer? — Ela perguntou — Ou eu já vou ter que começar a reter sexo? — Ela jogou as roupas na bolsa.
— Depois do telefonema, cheguei em casa e ela estava bêbada. —Ele disse. — Na sua noite de estreia, — ele sussurrou. — Então eu a levei para Tully Hill novamente.
— Lucas, me desculpe, — ela o abraçou.
— Obrigado Tessa, — ele beijou a cabeça dela.
— Seria muito divertido ter você do outro lado do corredor agora, — ela sorriu.
— Sim, mas Jade estará lá.
— Sim, e você estará lá todas as noites até a hora de dormir, quero dizer, se você quiser estar, — ela olhou para o chão.
— Tessa tão bagunçada quanto tudo que eu amava estar lá todos os dias, e todas as noites, tenho algumas lembranças interessantes das quais terei que contar, — Lucas disse erguendo a sobrancelha.
— Você vem ficar com a gente? Tenho certeza que meu pai não se importaria — Tessa sorriu.
— Tessa pensa sobre isso. Você quer que seu pai saiba que minha mãe não está aqui? — Ele sorriu.
— Oh, talvez não, — ela franziu a testa.
Eles saíram e entraram no SUV.
— Tessa, eu estou bem, — ele a alcançou e agarrou sua fivela. — E agora, eu tenho você de volta e estou muito bem, — disse ele e agarrou a mão dela.
— Lucas, eu te amo muito. Não quero pensar que você está sozinho aqui todas as noites.
Ele riu: — Você prefere o contrário?
Ela bateu nele: — Sim, eu vou me mudar pra cá.
— Oh, — ele disse, — Certo, como você acha que seus pais vão lidar com isso?
— Eu não sei, — disse ela e riu.
— Tessa, você realmente iria morar comigo? — Ele parecia sério.
Ela olhou para ele e riu. — Eu estava tentando te assustar.
— Eu acho que você fez no começo, mas agora... eu quero que você faça Tessa, — ele riu. — Eu quero que moremos juntos.
— O que há de tão engraçado? — Ela perguntou sorrindo.
— Bem, não tenho dúvida de que te amo, porque nunca me senti assim, com todos esses sentimentos, me matando ficando longe de você e tentando fazer você me odiar, toda aquela coisa louca. Agora eu apenas imagino e quero você comigo, Tessa todos os dias. Eu quero acordar com você e ir para a cama com você e olhar para a maneira como você reage... Eu não sei, tudo, incluindo roupas íntimas sujas — seus lábios se curvaram levemente e ele balançou a cabeça em descrença.
— Quando eu puder tomar essa decisão, tomaremos, isso é um acordo?
— Sim, é, — ele beijou a mão dela.
— Lucas, posso fazer uma pergunta?
— Claro.
— Você está bem, quero dizer, você está realmente bem? — Ele balançou a cabeça sim e sorriu. — Podemos falar sobre tudo em breve?
— Sim, Tessa, é claro, — ele disse. — Eu tenho uma pergunta.
— Atire, — disse ela.
— Até onde as coisas foram com Ben?
Os olhos dela se arregalaram. — Quão bravo você vai ficar comigo?
— Não o farei contanto que você diga a verdade.
— Você promete? — Ela perguntou e engoliu em seco.
— Tessa, você está me assustando, — disse ele. — Eu vi o show, muito bonito por sinal.
— Tudo bem, você ouviu o que eu disse a ele no final sobre o que eu faria com ele no caminho de casa? — Ela perguntou. — Oh, espere, você tinha aquela garota presa na parede com a língua na garganta e as mãos sobre os peitos dela.
— Ouvi tudo o que você disse Tessa, e você também?
— Bem, ela fez isso antes quando você saiu com ela?
Ele respirou fundo — Sim.
— E você devolveu o favor?
Ele riu: — Não, eu não faço isso, normalmente é tudo sobre mim, até esta manhã.
— A sério?
— E eu estava certo, sabia que você seria deliciosa. — Ele sorriu.
— Bem, por que você não fez antes? — Ela perguntou curiosamente.
— Eu já te disse tudo sobre mim, e certamente não quero pegar nada, — ele sorriu.
— Bem, e eu? — Ela perguntou, ele riu. — Oh, então isso significa que isso não vai acontecer novamente?
— Oh não, eu encontrei um novo hobby, baby. — Ele apertou a mão dela.
Isso é bom, ela pensou e sorriu.
— Então, quantas outras pessoas desde Sadi?
— Nenhuma Tessa — ele olhou para ela, — Nenhuma. Certo, desembucha.
Ela contou a ele sobre o policial. Ele riu: — Vê, e isso não deveria acontecer... Ele estava caidinho por você.
— Mas, eu te amo.
— É melhor, — ele disse e sorriu. — Algo mais?
— Bem, ele tocou meus seios.
— Eu sei.
— Você nos ouviu?
— Sim, outro momento não tão agradável, — disse ele. — Eu também ouvi você me defender naquela noite.
— Bem, por que você me perguntou?
— Só queria ter certeza de que você ainda é a mesma garota.
— Eu te amo, — disse ela e respirou fundo.
— Tessa, você se importa com ele?
— Sim eu faço. Mas não como você, é diferente; ele provavelmente será meu amigo para sempre. Você está bem com isso?
— Eu preciso me preocupar?
— De modo nenhum. Com Ben e Toby, eu só queria me sentir do jeito que me sentia com você. E eu me senti profundamente por Toby. Segura, amada, e com Ben ele era divertido, e eu senti como se ele me adorasse. Mas com você, desde a primeira vez que vi você me olhando, eu me senti... Nua... Sei que essa é a maneira errada de explicar, mas sabia que você viu algo que eu não sabia que estava lá. Eu sonhei com você. Eu sabia... Sei que te amo e que sempre o amarei. Isso me assusta, mas me sinto atraída por você.
— Eu posso dizer quando você entra em uma sala Tessa sem nem vê-la, — Lucas sussurrou.
— Eu não apenas sinto que te amo, sinto que preciso de você. —Tessa disse suavemente.
— Mmm, Tessa você é incrível, — ele sorriu para ela.
— Sério, filhotes mortos? — Ela perguntou. — Mesmo agora que nós... você sabe.
— Oh, mais ainda agora.
Ela sorriu, — Bom.
Eles entraram na garagem de Tessa, — Quando eles voltarão da Igreja?
— Em cerca de meia hora.
— Perfeito, — ele parou no celeiro e pulou para fora.
Lucas puxou um cobertor pelas costas; ele fez um gesto para ela segui-lo. Ela entrou e ele colocou o cobertor nos fardos de feno exatamente como antes.
— Lucas, eu estou um pouco, muito dolorida, — ela corou e olhou para baixo.
— Nada disso, só quero terminar o que comecei no outro dia, por favor, baby, — ele perguntou e deu-lhe os lábios carnudos.
— Oh, você não precisa implorar por isso.
De brincadeira, empurrou-a para baixo e tirou o moletom dela e sorriu enquanto mergulhava. Inacreditável, ela pensou.
Ele voltaria mais tarde, ela subiu as escadas e dormiu. Ela estava feliz, exausta e se sentia completamente apaixonada.
???
Tessa acordou com Jade conversando no andar de baixo. Ela correu e a abraçou.
— Uau, você parece melhor.
— Estou me sentindo muito melhor, vai dar uma volta comigo?
— Claro, seu pai comprou comida chinesa, você está com fome?
— Não, ainda não, vamos lá, — Tessa a puxou para fora da porta.
— O que está acontecendo?
— Conte-me sobre a sua noite. — Tessa tentou agir interessada, e ela queria, mas realmente queria contar a Jade sobre a dela...
— Foi legal; eles estão sofrendo tanto quanto eu. A mãe dele está muito animada com o bebê e parece que ela quer se envolver muito, ela faz muitas perguntas. Como são meus planos depois que o bebê nascer. Você ainda está nisso comigo?
— Sim, — seu sorriso aumentou. — Na verdade, pensei que talvez pudéssemos fazer cursos durante o verão, isso facilitaria o próximo ano. Eu acho que devemos investigar isso. Quero dizer, se você pudesse ir a tempo parcial, teria mais tempo com seu garotinho — Tessa sorriu.
— Você continua dizendo um garotinho, — Jade disse — Por quê?
— Tive um pesadelo com um acidente com quatro pessoas e, na maioria das vezes, havia um menino, por mais tempo pensei que fosse o bebê de Lucas, mas depois tive o sonho. Desculpe-me Jade, isso te chateia?
— Não, na verdade, Tommy me contou sobre os sonhos, Lucas disse a ele. Você sabia que ele costumava desligar, oh, desculpe, não quero incomodá-la.
— De jeito nenhum Jade... desembucha — Tessa sorriu.
— Ok, mas é melhor não, — ela começou. — Tudo bem, quando ele estava morando aqui, desligou o alarme do seu telefone de propósito, apenas para que ele pudesse te abraçar e beijar você.
Elas se viraram e voltaram para casa. Tessa ficou quieta e Jade se sentiu mal.
— Você está bem? Eu sinto Muito.
— Jade, eu estou bem, — ela sorriu e segurou a mão dela.
Eles chegaram em casa e Lucas entrou. Ele tinha flores. Tessa piscou e balançou a cabeça negativamente. Ele deu a Jade as flores e a abraçou.
— Olá Jade, — ele sorriu e entregou-lhe as flores.
— Então Lucas, Jade me diz... — Tessa começou.
— Tessa não, — Jade sussurrou.
Tessa parecia zangada e continuou: — Quando você ficava aqui, costumava desligar meu alarme quando eu tinha esses sonhos, só para você entrar no meu quarto e enfiar a língua na minha garganta.
— Oh sim, o que mais ela disse a você? — Ele perguntou divertido. — Jade, quem te contou isso?
— Tommy.
— O que mais ele disse a você? — Tessa perguntou.
— Oh, eu não posso, — Jade disse, — desculpe Lucas.
— Você sabe como isso me faz sentir Lucas, — ela o cutucou no peito.
— Oh garoto, — disse Jade. — Eu sinto muito.
— Não, Tessa, eu não, eu sei que você gostou e constantemente implorava por mais do que apenas um beijo, — ele piscou
— Oh sim? E até onde você deixou as coisas irem? — Ela perguntou, empurrando-o.
— Oh, eu nunca direi, — ele sorriu.
Jade ficou lá, e seus olhos estavam arregalados.
— Só por isso, eu vou... — Tessa começou.
— Fazer o que Tessa? — Ele riu.
— Lucas, você não deve empurrá-la quando ela estiver brava, — Jade o advertiu.
Tessa pulou em seus braços e o beijou, Jade ofegou. Quando eles pararam de se beijar, Lucas olhou para Jade.
— Você poderia, por favor, contar mais a ela? — Lucas riu quando Tessa beijou seu pescoço.
— Ele me disse que você não tocou nas duas garotas, — Jade disse, e Tessa o beijou mais.
— Vamos, Jade, dê mais a ela, — ele riu.
— E que ele te amava, — Jade sorriu. — Mas queria que você encontrasse alguém que a tratasse direito e que às vezes você chorava.
— Tudo bem Jade, estamos bem lá, — Lucas sorriu para ela.
— Você chorou Lucas?
— Tem aquele olhar Tessa.
— É porque eu te amo.
— Tudo bem então, eu te amo baby, — ele beijou o rosto dela, e os dois riram.
— O que está acontecendo com vocês dois? — Jade perguntou confusa. Eles sorriram e Jade riu: — Oh uau, vocês estão juntos novamente.
— Vamos apenas dizer que foi uma noite muito longa, — Lucas beijou Tessa.
Alex e Phoebe saíram.
— O que está acontecendo? — Phoebe perguntou.
— Ambos finalmente admitiram que se amam, — Jade chorou.
— Oh não, Jade... por favor, não chore, — Lucas a abraçou.
— Não, é bom, agora posso pedir que vocês sejam padrinhos sem se sentirem mal. Isso é o que Tommy teria desejado. — Jade fechou os olhos.
— Sério? — Lucas perguntou.
— Por que não? — Tessa odiava que ele se sentisse indigno.
— Então essas flores não eram para mim? — Jade riu.
— Sim, eles são Jade, — Lucas a abraçou novamente.
Becca e Ryan entraram.
— Banheira de hidromassagem? — Alex perguntou.
Todos eles entraram para se trocar.
— Por favor, não use o da outra noite, — Lucas sussurrou em seu ouvido. — Por favor.
Ela sorriu. — Claro.
Os meninos estavam dentro quando saíram; Tessa estava vestindo o maiô da outra noite. Ela sorriu para Lucas e ele balançou a cabeça. Ela entrou e começou a se sentar, e estremeceu.
— Você está bem, Tessa? — Jade perguntou.
— Sim, — ela se sentou lentamente ao lado de Lucas.
— Você está bem? — Ele sussurrou.
— Não, isso queimou, — Tessa sussurrou.
— Desculpe, baby, sente-se e eu vou esfregar e melhorar tudo, — ele sorriu.
Os olhos de Tessa se arregalaram e ela sussurrou: — Muita gente Lucas.
Ele riu e colocou o braço em volta dela e sussurrou: — Você provavelmente está certa, você é muito barulhenta.
— Isso te incomoda? — Tessa perguntou.
Suas narinas dilataram, ele fechou os olhos e balançou a cabeça lentamente: — De jeito nenhum.
Tessa se recostou e sua mão encontrou o caminho para ele, e ela começou a tocar.
— Não baby, — Lucas sussurrou. Tessa deu a ele um olhar sujo, e ele riu: — Eu te amo.
Todo mundo saiu da banheira, exceto Tessa, Lucas e Jade.
— Então você está com dor, Tessa? — Jade perguntou.
— O quê? — Tessa perguntou chocada.
— Quando você entrou assim que você entrou, parecia que ia chorar.
Tessa riu.
— Ei baby, eu estou indo para casa. Mas quando você diz a ela, certifique-se de que ela saiba como tudo aconteceu — ele sorriu e olhou para Jade — ela me atacou.
Tessa o abraçou e o beijou.
— Eu não quero que você vá.
— Você não está em condições para eu ficar, — ele riu.
— Por favor, me mande uma mensagem quando chegar em casa e...
— Eu sei baby, dirige em segurança, — ele a beijou.
— Você é o melhor, — ela sorriu e ele saiu.
— Boa noite Jade, boa noite pequena, — Lucas disse e saiu.
— Então? — Jade perguntou.
Tessa sorriu: — O que você quer saber?
— TUDO!
O telefone dela tocou, era ele.
Estou em casa. Você acha que seus pais me deixaram levá-la para Nova Jersey por alguns dias? Jade também pode vir. LYA Lucas
Ah, eu não sei, posso perguntar a eles amanhã. Amor Tessa
Alex e Phoebe também? Eu acho que Ryan quer ir; ele e eu já conversamos sobre isso. AMOR Lucas
Não seria demais? Amor Tessa
Não. Apenas me avise de manhã. Posso levá-la para tomar café da manhã? AMOR Lucas.
Você pode vir aqui e comer. Amor Tessa
Bom! AMOR Lucas.
Hahaha... Promessas... na verdade, talvez tenhamos que tirar a folga amanhã. Amor Tessa
Vamos ver. Falo com você então. AMOR Lucas
Tessa contou a Jade a história toda, não deixando nada de fora, eles foram para a cama e Jade só acordou uma vez.
— Tessa deverá ficar mais fácil?
— Eu não sei, mas você deve ser capaz de fazer as pazes com isso para seu bebê, — Tessa aconchegou-se com Jade.
???
Tessa acordou e sorriu. Ela olhou para o relógio e eram dez horas. Ela viu Lucas sentado do outro lado do quarto e pulou, ele olhou para cima.
— Bom dia, baby, — ele sorriu.
— Bom dia, — disse ela, ciente de que provavelmente parecia um morto-vivo.
Ele se aproximou e começou a beijá-la.
— Oh não, eu preciso escovar os dentes, — ela sorriu.
— Sério? — Ele perguntou enquanto a olhava. — Tudo bem, você pode fazer em um minuto.
Ele a empurrou para baixo e sorriu enquanto passava por baixo das cobertas.
— Lucas, — ela gritou: — Onde estão Jade e minha família? — Ela pegou os lençóis e os enrolou.
— Lá embaixo, — disse ele parando brevemente.
Ela tentou se levantar. Ele a segurou imóvel.
Ela estava respirando pesadamente, merda, ela pensou. E se eles entrassem, ela olhou para a porta, e ela estava fechada.
Ela começou a se contorcer, — Lucas, oh, por favor, pare, eu vou gritar.
— Travesseiro baby, morda.
Ela fez o que ele disse e ele a mordeu levemente. Ela gemeu no travesseiro que havia colocado sobre o rosto. E então ela choramingou alto.
Ele se sentou e sorriu para ela enquanto a observava tentar recuperar o fôlego.
— Você está bem? — Ele disse.
— Lucas, — ela sussurrou ainda sem fôlego, — você é travesso.
— Você me convidou para o café da manhã, — ele se levantou.
Ela olhou para ele e pôde ver a protuberância: — Não é justo.
— O que não é justo?
Ela pegou a mão dele e o puxou para ela, ela olhou para ele.
— Eu não peguei o meu ainda, — ela o agarrou e o levou na boca.
Ele segurou a cabeça dela e, quando estava pronto, parou e esvaziou numa toalha.
— Deus eu te amo.
Ele sentou e a abraçou.
A porta se abriu e era Jade. — Tessa, sua mãe está a caminho.
— Por quê?
— Pergunte ao Lucas, ele pediu que ela viesse.
Tessa olhou para Lucas.
— Imaginei que você gostaria de perguntar a eles juntos. — Ela deu a ele um olhar interrogativo e ele riu: — Você sabe se pode morar comigo.
— Lucas, eu não acho... — Ele a beijou.
— Estou apenas brincando, sobre todos nós indo para Nova Jersey. Alex entrou, isso deve ajudar, certo? — Ele sorriu.
— Eu preciso de um banho, — ela sorriu.
Seus pais concordaram desde que Alex fosse. John estava hesitante, mas Maggie insistiu para que eles fossem. Eles eram mais velhos e iriam para a faculdade no outono. Tessa apenas olhou para o chão o tempo todo.
John e Alex foram preparar o equipamento para o trabalho que precisava ser realizado na semana seguinte. Alex estava feliz, mas sabia que muito trabalho precisava ser feito antes de partirem. Jade foi com Phoebe à casa dela para pegar algumas coisas.
Lucas sentou e olhou para Tessa. — Está tudo bem, Tessa?
Ela olhou para ele e ergueu a sobrancelha, sorriu e balançou a cabeça lentamente, sim.
— Perfeito, eu vou ajudar seu pai e Alex. Eu meio que me sinto mal por deixá-la sozinha.
Ela se levantou e caminhou em direção a ele, sentou no colo dele e o abraçou.
— Eu te amo, — ela o beijou.
— Tessa, você precisa se levantar, para que eu possa ajudar, por favor, — seus olhos começando a esquentar.
Ela sorriu, — desculpe Lucas.
— De verdade?
— Não, — ela disse sorrindo e fazendo uma pequena dança feliz com os pés.
Ele se levantou e beijou a cabeça dela e revirou os olhos. — tchau, Tessa.
Tessa limpou a cozinha e depois pulou no computador. Ben havia enviado uma mensagem para ela no Facebook. Ela decidiu ligar para ele, ela clicou na mensagem. Ele a instruiu a clicar em um link; havia uma tonelada de fotos deles no palco do clube em Syracuse. Droga, ele era um boneco. Ela olhou para si mesma, parecia tão feliz. Ela respirou fundo e discou o telefone.
— Ei garota, como você está? — Ben perguntou com um sorriso na voz.
— Estou bem Ben, olha, preciso lhe contar uma coisa.
— Você e Lucas estão juntos novamente?
— Ben, eu... — ela começou.
— Não Tessa, estamos bem, — disse ele. — Enquanto ele não machucá-la, ele e eu ficaremos bem, isso estava prestes a acontecer.
— Você não está bravo comigo?
— Não, Tessa, nunca, — Ben disse e seu coração afundou.
— Obrigadae Ben, — disse ela calmamente.
— Tess, seja boa para si mesma, — Ben disse calmamente.
— Claro Ben, obrigada.
Ela desligou o telefone.
Ele a abraçou e beijou seu pescoço. Ela pulou.
— Você terminou com isso?
— É claro, não é divertido machucar alguém, — disse ela calmamente.
— Ele está chateado? — Lucas perguntou.
— Não, ele está sendo Ben, — disse ela, — legal.
— Legal.
Capítulo 11
Eles partiram para Nova Jersey de manhã cedo. Tessa e Jade estavam sentadas atrás. Phoebe e Ryan sentaram no meio, e Alex sentou na frente com Lucas.
Eles dirigiram por duas horas antes de parar para almoçar.
— Tessa, você poderia vir comigo por um minuto? — Lucas perguntou.
Ela sorriu e ele pegou a mão dela.
— Ou dez — ele sussurrou e piscou.
Eles saíram e foram ao banheiro, ele a beijou e trancou a porta. Ele sorriu e ela sorriu de volta, como ela pensava.
— Uma rapidinha, baby? — Ela balançou a cabeça, sim. Ele enfiou a mão por baixo da saia e sorriu quando esfregou sua carne nua e úmida. — E ela obedece.
Eles entraram bem a tempo de pedir. Jade olhou para ela e balançou a cabeça de um lado para o outro. Ninguém mais notou, exceto talvez Ryan.
Chegaram ao pai de Lucas pouco antes das três da tarde. Audrianna e as meninas os encontraram na porta; as meninas correram e o abraçaram. Ele as pegou, virou-as e beijou-as. Tessa saiu e o observou e sorriu. Audrianna viu Tessa e ela caminhou em sua direção e a abraçou.
— Tessa, como você está? — Ela estava animada por vê-la.
— Estou ótima, — disse ela assistindo Lucas com as meninas, — Como vai você?
— Melhor agora Tessa, obrigada.
Eles entraram, e Audrianna os mostrou aos seus quartos. Alex e Ryan estavam em um dos quartos e as meninas em outro. Lucas franziu a testa e ergueu a sobrancelha e balançou a cabeça negativamente enquanto a olhava, ela sorriu.
Eles seguiram Lucas até o castelo das árvores com as meninas e, em vinte minutos, os três meninos usavam tiaras e colares de pérolas cor de rosa. Tessa tirou fotos e riu. Audrianna e Jade trouxeram chá. Eles dançaram e cantaram, e Lucas riu como um garotinho. Tessa adorava vê-lo assim. Inferno agora, Tessa adorava andar com ele. Lucas levou as meninas e Audrianna para dentro.
— Tessa ele é incrível com elas, acho que nunca o vi assim, — Jade sorriu.
— Deus, ele é incrível, — Tessa mordeu o lábio.
— E quando vocês dois desapareceram no banheiro por quinze minutos? — Phoebe sorriu.
— Ele é incrível também, — Tessa corou. — Mas não conte a Alex.
— Alex foi quem me apontou isso, — Phoebe riu.
— De jeito nenhum! — Tessa disse quando seu queixo caiu.
— Sim, sim, — disse Phoebe ainda rindo.
— Ele está bravo comigo?
— Não, Tessa, ele ama você e Lucas, — ela disse, — ele não está feliz com isso, mas ele sabe que não há muito que ele possa fazer sobre isso também.
As meninas saíram com as tiaras e vestidos de princesa. Lucas seguiu com uma coroa de rei.
— Princesa Tessa, por favor, avante? — Ally disse sorrindo.
— O príncipe Lucas tem uma pergunta para você, — Alexandra sorriu.
— Princesa Tessa, por favor, me acompanhe ao baile? — Ele piscou.
Ela sorriu. — Não tenho certeza, tipo, príncipe. Eu preferiria discutir isso com as princesas antes que eu pudesse responder. Princesa Ally, Princesa Alexandra, você acha que devo dizer sim ou não?
— Sim! — Ambos gritaram e pularam para cima e para baixo.
— Mesmo se eu já tiver um encontro em mente? Você tem certeza?
Mais uma vez elas pularam para cima e para baixo e gritaram sim.
— Bem, acho príncipe Lucas que devo aceitar, — ela sorriu.
Ele a pegou e a beijou: — Obrigado, Tessa.
Landon voltou às cinco da tarde. Ele entrou e Lucas estava perseguindo as meninas ao redor da mesa. Ele riu: — Bela coroa, Lucas.
— Muito legal neh? — Lucas riu.
— Então, quanto tempo você pode ficar?
— Acho que temos que voltar na quinta à noite.
Todos eles entraram do lado de fora. Landon assistiu enquanto as crianças passavam pela porta e suas filhas pulavam em Tessa.
— Uau Lucas, você não me disse que Tessa estava vindo, — Landon sorriu.
— Está tudo bem, pai, — ele sorriu para Tessa.
— Certo então, — Landon deu um tapinha nas costas dele.
Era uma noite extraordinariamente gostosa para meados de abril, e eles se sentaram no deck e jantaram. Tessa e Phoebe ajudaram Audrianna a limpar. Estava ficando tarde, e Audrianna colocou as meninas na cama.
— Você preencheu a papelada da faculdade Lucas? — Landon perguntou.
— Uh... Não, eu não fiz, — Lucas disse percebendo que os prazos estavam a menos de um mês.
— Eu acho que você deveria tentar apertar isso enquanto estiver aqui.
Tessa saiu com Jade e Phoebe, e ele sorriu ao vê-la rindo.
— Lucas, — Landon estalou os dedos na frente do rosto de Lucas, — Lucas, isso é importante.
— Eu sei papai... Ela é linda, — Lucas disse suavemente.
— Tessa querida, você pode vir aqui por um momento? — Landon perguntou. Ela se aproximou e sorriu. — Você poderia se sentar por um minuto?
Lucas puxou uma cadeira ao lado da dele. Ele sorriu; seus olhos se arregalaram e se perguntaram do que se tratava.
— Meu filho precisa se concentrar em obter algumas inscrições para a faculdade, você acha que poderia pressioná-lo a fazer isso? — Perguntou Landon.
— Claro, eu realmente tenho pouca experiência nisso, mas farei o que puder.
Lucas riu.
— O quê? — Ela perguntou.
Ele balançou a cabeça e olhou para baixo e sorriu.
— Vocês dois estão bem? Quero dizer, qual é o status? Fico muito confuso — disse Landon secamente.
— Nós estamos bem pai, — Lucas disse olhando para Tessa, — Muito bem.
Tessa corou e lançou-lhe um olhar sério.
— Tessa, quais são seus planos após a formatura? — Landon perguntou.
— Estou planejando ir para a faculdade, perto de casa. — Porra, isso era desconfortável, ela pensou enquanto olhava para baixo.
— E o que você fará quando Lucas for para a faculdade? — Landon perguntou.
— Para ser sincera, nunca pensei nisso. Mas eu vou estar na escola.
— Pai, eu ainda não discuti minhas idéias com Tessa. Você acha que isso é necessário agora? — Lucas olhou para ele.
— Bem, acho que é algo que você pode querer pensar, — respondeu Landon.
— Tudo bem, a prima dela, Jade, terá o filho de Tommy em novembro. Tenho certeza de que Tessa estará muito envolvida nisso, pretendo estar o máximo que puder. Na verdade, eu estava pensando em pedir a Tessa, Jade e o baby para morarem comigo. — Lucas estava muito sério.
— Oh, eu acho que estamos nos adiantando aqui, — Tessa sorriu.
— Por quê? — Lucas perguntou a ela.
— Eu acho que meus pais podem ter um problema com isso, — Tessa olhou para baixo.
— Você está se formando; a escolha é sua depois disso.
— Lucas, eu não acho que seja a hora de discutir isso, — Tessa sussurrou e fez uma careta. Ela estava ciente de que todos os olhos estavam nela.
— Acho que é um momento perfeito, — ele disse novamente muito a sério.
— Lucas, acho que isso é um pouco prematuro, — começou Landon.
— Você perguntou. Só estou lhe dizendo o que quero — Lucas disse erguendo a sobrancelha e sentando-se na cadeira.
— Bem, realmente não é só sobre você, você pode me dar licença? — Ela se levantou e caminhou pelas portas de vidro e entrou na casa. Ela subiu as escadas e entrou no quarto que estaria compartilhando com Jade e Phoebe.
— Isso foi necessário? — Lucas perguntou ao pai, levantou-se e foi encontrá-la.
Ele entrou no quarto e Tessa estava sentada na cama ouvindo sua música. Ele se aproximou e a beijou. Ela olhou para ele.
— Por que você está chateada? Acabei de dizer ao meu pai que queria que você morasse comigo, baby, isso não faz você feliz?
— Isso me assusta Lucas, — ela se afastou dele.
— Por que, não é o que você quer? — Lucas perguntou confuso.
— Bem, eu acho... — Tessa começou.
— O que você quer dizer com eu acho? — Lucas perguntou na defensiva.
— Lucas, você não me deixou terminar, — seu rosto entristeceu, — acabamos de voltar e já estamos brigando.
— Não, não estamos, estamos falando sobre o nosso futuro, — Lucas disse inflexivelmente.
— Certo, bem, nós estamos indo para a faculdade. Jade está tendo um bebê. É muito para pensar nos dois dias em que estivemos juntos novamente — disse Tessa.
— O que isso quer dizer? — Lucas retrucou.
— Deus Lucas, por favor, não brigue comigo, não podemos apenas aproveitar os próximos dias? — Ela implorou.
— Bem, eu estava pensando em mais longo prazo do que nos próximos dias, mas se é isso que você quer, então tudo bem, — ele rapidamente se levantou e se afastou.
Ela ouviu a porta bater, levantou-se e entrou no quarto dele. Ele estava sentado em sua cama. Ela sentou-se ao lado dele.
— Lucas não fique bravo comigo, — disse Tessa suavemente.
— Eu não sou zangado. Estou confuso e talvez um pouco frustrado. Certo, sim, essa não era a reação que eu esperava de você quando disse ao meu pai que queria que ISSO fosse mais — confessou Lucas.
Ela sorriu para ele. — Lucas, me desculpe. Você me ama?
— Claro que sim, você me ama? — Ele perguntou sarcasticamente.
— Sim, loucamente, — ela riu. — Precisamos conversar sobre as coisas e pensar sobre as coisas, — ela o beijou.
— Você quer conversar agora? — Lucas perguntou enquanto a olhava.
— Não, não realmente, — ela sorriu.
— Bom, — ele a beijou.
???
Eles entraram no deck de mãos dadas e sorrindo.
Landon olhou para eles e balançou a cabeça. Audrianna sentou-se ao lado dele e agarrou sua mão.
— Ele a ama Landon.
— Ele amou muitas garotas.
— Não, ele não fez, sexo não é Amor, — ela riu.
Ele sorriu para ela e piscou. Ele se levantou e a arrastou atrás dele e sussurrou: — Não, mas é muito divertido.
Todos estavam sentados ao redor da fogueira ao ar livre, conversando e rindo. Tessa estava com sono e Jade já estava dormindo.
— Eu vou para a cama, boa noite Lucas, — disse ela e o beijou.
— Vejo você mais tarde? — ele sussurrou em seu ouvido.
Ela não podia imaginar mais, estava exausta. Ela sorriu.
— Vamos ver, — ele se levantou e pegou a mão dela e entrou na cozinha.
— Você está com raiva de mim? — Ele perguntou enquanto pegava o rosto dela em suas mãos.
— Não, Lucas, — ela corou e olhou para baixo.
— Então o que há de errado?
— Estou muito cansada, — ela sorriu.
— Oh, oh. — Ele disse quando finalmente entendeu. — Eu posso beijá-la e torná-la melhor, — ele lambeu os lábios lentamente.
Seus olhos se arregalaram e ela mordeu o lábio enquanto tentava não sorrir.
— Soa como um plano?
— Lucas, parece incrível, mas eu realmente acho que quero descansar um pouco, — ele parecia magoado, — apenas por esta noite. Não fique bravo, por favor.
Ele olhou para ela através de seus longos cílios pretos e esticou o lábio inferior. — Eu não estou, eu simplesmente não posso ter o suficiente de você, isso me deixa louco.
Ela o abraçou e o beijou.
— E isso não está ajudando, — ele riu.
???
Tessa entrou no banheiro feminino e Jade e Phoebe já estavam no banheiro.
— Novamente? — perguntou Phoebe.
— Não, eu não acho que isso seria possível, — disse Tessa enquanto mudava.
— Por que, quantas vezes já? — Jade perguntou.
— Quatro e muitas outras coisas, — disse ela rindo.
— Em três dias, garota, você pode fazer melhor que isso, — Jade riu.
— Quantas vezes vocês? — Tessa perguntou.
— Depende, — ela sorriu. — Uma vez fizemos quatro vezes em um dia.
— Como você pode andar?
Phoebe riu: — Fica mais fácil, e você precisa de uma pequena pausa para curar.
— Você e Alex? — Tessa ofegou.
O rosto de Phoebe caiu e empalideceu; lágrimas começaram a se formar em seus olhos, — Não, Tessa.
— Oh, — Tessa estava confusa.
— Vou lhe contar uma coisa e peço que não conte a ninguém, — Phoebe respirou fundo.
— Phoebe, você não precisa, — Jade segurou a mão dela.
— Não, eu quero.
Ela contou tudo a eles. Seus pais fiziam muitas festas, e o amigo do pai a molestou por cerca de cinco anos. Em sua última família adotiva, havia um garoto que a agredia durante seis meses. Ela deu detalhes, detalhes gráficos horríveis do abuso que sofreu. Jade e Tessa choraram e a abraçaram.
Alex entrou pela porta e os viu: — O que está acontecendo?
Alex olhou para Phoebe, que estava abraçando os joelhos e escondendo o rosto.
— Tess, vocês estão bem?
— Sim, — ela enxugou os olhos e esfregou as costas de Phoebe.
Alex foi até Phoebe e se ajoelhou na frente dela. — Phoebe, você está bem?
Ela balançou a cabeça sim.
— Ei Alex, você esperaria do lado de fora por apenas um segundo? — Tessa perguntou.
— Phoebe você quer que eu vá embora? — Alex perguntou suavemente.
— Desculpe, isso é embaraçoso. — Phoebe sussurrou.
— Alex, apenas espere um minuto, — Tessa esfregou seu ombro.
Ele saiu confuso.
— Phoebe, eu não conheço ninguém no mundo inteiro que seja tão confiável quanto meu irmão. Você o ama?
— Sim, e eu não quero que ele me odeie, — Phoebe fechou os olhos com força enquanto as lágrimas continuavam a cair.
— Oh Phoebe ele nunca, você não vê o jeito que ele olha para você? — Tessa a abraçou. — Ele está preocupado com você, Phoebe.
— Você vai contar a ele?
— Phoebe você precisa, — Tessa disse suavemente.
— Não posso, — gritou Phoebe.
— Sim, você pode, quando estiver pronta.
???
Jade e Tessa saíram no corredor e Alex estava com Lucas, ambos parecendo confusos. Ryan saiu de bermuda.
— Tudo bem? — Ryan disse esfregando os olhos enquanto passava por Jade a caminho do banheiro.
Jade olhou para ele e balançou a cabeça sim.
Alex entrou no quarto e fechou a porta.
Phoebe olhou para Alex: — Sinto muito.
— Phoebe, o que está acontecendo? — Alex perguntou com preocupação genuína.
Ela contou tudo a ele quando ele se sentou e segurou suas mãos.
— Eu não te culparia nem que você quisesse.
Ele parecia zangado; ele limpou o rosto dela e segurou as mãos dela.
— Alex, me desculpe.
Ele a abraçou: — Phoebe, não estou bravo com você. Quero matar as pessoas que a machucaram, porque o comportamento deles... Mas não estou nem um pouco zangado com você.
Ela o abraçou de volta. — Eu não espero que você queira ficar comigo Alex, você merece alguém como você. Alguém bom e não... Danificado.
— Phoebe, você é boa. Você já passou por tantas coisas e preciso lhe contar uma coisa — ela olhou para ele enquanto ele respirava fundo e engolia. — Phoebe, eu te amo.
Ela apenas o encarou: — Você não precisa Alex, não precisa dizer isso.
— Eu sei. Eu gostaria de ter contado antes e espero que você não se deixe levar por isso — disse Alex.
— Eu não sei o que dizer, — ela enxugou os olhos. — Obrigada?
— De nada, — ele a abraçou.
Alex a abraçou imaginando o que seria deles. Desejando que ele tivesse dito que a amava em um momento diferente e rezando para que ela ficasse bem.
Jade saiu do banheiro, e Ryan estava de pé contra a parede ao lado do banheiro feminino com os olhos fechados.
— Eles ainda estão aí? — Jade perguntou.
Ryan abriu os olhos e bocejou: — Sim.
— Bem, podemos dormir aqui, existem duas camas, certo? — Jade disse rindo. — A menos que você prefira a parede.
— Você tem certeza? — Ryan perguntou.
— Sim, — Jade riu.
Eles entraram, e ele esperou que ela se deitasse e foi para a outra cama.
Lucas e Tessa subiram as escadas e pegaram bebidas para todos. Eles abriram a porta das meninas e Alex estava sentado na cama, segurando e balançando Phoebe que estava dormindo.
— Aqui está um pouco de água. Você está bem?
— Estou lívido, — Alex sussurrou. — Como isso pôde ter acontecido com ela?
— Eu não sei Alex, mas ela é incrível.
— Tessa, eu a amo, — Alex parecia tão bravo
— Bem... Diga a ela bobo.
— Eu disse, — Alex desviou o olhar, — na hora errada, eu acho.
— O que ela disse?
— Ela me disse que eu não precisava, — Alex bufou: — Como se eu tivesse uma escolha, eu sabia dessa merda.
— Dê tempo a ela. Você vai ficar com ela hoje à noite?
— Sim.
Lucas saiu do quarto dos meninos e riu quando Tessa saiu do quarto das meninas.
— Jade está em uma cama, Ryan na outra e eles estão dormindo. Você quer entrar lá ou vai dormir comigo? — Ele piscou.
— Eu vou DORMIR com você.
Eles entraram e ele trancou a porta. Oh garoto, ela pensou. Ele se despiu e a beijou.
— Lucas, — sua cabeça estava girando.
— Vamos dormir hoje à noite, — ele levantou as cobertas e deu um tapinha na cama.
Ela subiu e ele a cobriu. Ela o viu andar pela cama, ele era absolutamente perfeito. Alto e musculoso como ela nunca tinha visto, e agora ele estava gloriosamente nu. Ela sorriu e respirou fundo. Ele subiu ao lado dela e a puxou para que ela estivesse deitada em seu peito.
Ela não conseguia dormir; tudo em que ela conseguia pensar era o que estava debaixo daquelas cobertas, tão perto e pronto para ela. Ele adormeceu e ela subiu debaixo das cobertas.
— Baby, o que você está fazendo? — Ele agarrou a cabeça dela e gemeu.
Quando ele estava quase pronto, ele pegou lenços de papel.
Ela se sentou e sorriu: — Você sabe que eu poderia terminar.
— Tenho uma consulta médica amanhã à tarde; só para ter certeza de que está tudo bem. Eu faço isso a cada seis meses. E então, bem, e então você pode se arrepender de pedir, — ele riu.
— Bem, então por que você? — Ela apontou.
— Tessa, sério, com quantas pessoas você esteve?
Ela riu: — Oh, está certo.
— Minha vez, — ele começou a afundar.
— Oh não, — ela o puxou e o abraçou.
— Por quanto tempo?
— Um dia, talvez dois, — ele deu a ela seu melhor olhar de lábio carnudo. — Eu vou cuidar de você, Lucas.
— É melhor, — abraçou-a, — por favor, me diga assim que eu puder tocá-la novamente.
Lucas acordou novamente com ela debaixo dos lençóis.
— Droga Baby, — ele a puxou e a virou.
— O que você está fazendo? — Perguntou ela. — Eu não terminei.
— Você realmente não pode esperar que eu não toque em você, — ele desapareceu debaixo das cobertas.
Ela imediatamente arqueou as costas e respondeu a ele, não se sentia mais dolorida. Ela se levantou e ele olhou para ela.
— Não baby, volte aqui, — ele exigiu.
Ela abriu a gaveta da mesa de cabeceira, entregou-lhe uma camisinha e sorriu.
— Tem certeza?
— Oh sim, — disse ela.
— Me dê um minuto, — ele a empurrou de volta, — eu não terminei aqui.
— Oh Lucas, — ela agarrou o cabelo dele.
Seu corpo tremeu e ela finalmente respirou. Ele subiu e entrou lentamente nela.
— Tessa, você é tão gostosa.
Ela sorriu e o empurrou de costas e lentamente assumiu o controle. Ele observou o rosto e o corpo dela; ele acariciou seus seios enquanto ela se movia. Ela começou a arquear as costas, e ele se sentou e a beijou enquanto ela continuava se movendo. Ele a pegou, levantou e a beijou. Ele se afastou e a virou de costas para ele. Ele passou o braço em volta da cintura dela e rapidamente a empurrou para frente. As mãos dela estavam na cama, ele levantou os joelhos e ela estava de quatro. Ele a acariciou e ela gemeu.
— Espera baby, — ele sussurrou quando se mudou para ela, ela começou a gritar, e ele diminuiu a velocidade, e entregou-lhe um travesseiro. — Você está bem?
— Oh sim, não pare, por favor.
— Ok, use o travesseiro, não precisamos acordar todos.
Ele bateu várias vezes nela e ela finalmente caiu na cama, e ele a seguiu.
Ele sentou-se e a puxou para ele.
— Puta merda baby, — ele disse sem fôlego.
Ela se virou para ele e sorriu loucamente.
— Lucas, isso foi incrível.
— Não doeu?
— Não, não realmente, a princípio talvez, mas não, — ela riu.
— Bom, então da próxima vez, — ele sorriu maliciosamente.
Os olhos dela se arregalaram.
— Eu usei muita contenção, Tessa e não quero. Da próxima vez que vou soltar você, teremos que sair hoje. Eu quero ouvir você gritar meu nome enquanto eu te fodo com força.
Sua boca ficou boquiaberta, acho que eu adoraria isso, ela pensou. Lucas observou o rosto dela para uma reação. Era exatamente o que ele esperava.
— Oh, eu te amo, baby, — ele se levantou e a arrastou para o banheiro.
Ele entregou-lhe uma escova de dentes e ligou o chuveiro. Eles escovaram os dentes e entraram no chuveiro. Eles se lavaram e deram beijos profundos e duros até a água começar a esfriar. Ele pegou uma toalha para os dois, e eles saíram e começaram a se vestir.
— Eu gostaria que pudéssemos ficar assim todos os dias, Tessa, — Lucas disse suavemente.
Ela sorriu: — Eu acho que gostaria disso.
— Oh, mas ontem morar comigo era um assunto delicado, — ele levantou a sobrancelha.
— Lucas, eu quero muito. Mas agora eu quero aproveitar tudo isso. É novo para mim, e eu gostaria de aproveitar o máximo que puder, — ela o beijou. — Por favor, entenda isso.
Ele olhou para ela, e seu olhar suavizou: — Tudo bem por enquanto, baby. A propósito, realmente gosta que você se deleite com ele, sobre ele.
Tessa riu e ele sorriu.
Desceram e todos ainda estavam dormindo. Tessa queria fazer o café da manhã e Lucas ajudou. Eles fizeram omeletes vegetarianas e salada de frutas.
As meninas acordaram e correram escada abaixo. Lucas as abraçou e sentou no bar. Tessa pediu corantes alimentares e ele encontrou. Ela fez os ovos ficarem rosados e cada uma comia metade de uma omelete de quatro ovos.
Audrianna desceu e sussurrou no ouvido de Lucas: — Como vocês os levaram a comer ovos e vegetais?
Ele riu: — Eu acho que eles eram ovos mágicos da princesa? Você teria que perguntar a ela.
— Bom dia a todos, — Landon sorriu enquanto entrava na sala.
Todos disseram olá e Audrianna falou sobre os ovos com brócolis e espinafre.
— Vocês garotas comeram tudo isso? — Ele sorriu para as filhas.
— A mágica de Tessa, — disse Ally. Tessa sorriu e colocou os pratos na frente de Audrianna e Landon.
— Obrigado, Tessa, — disseram eles.
Jade e Ryan desceram, e ela cozinhou outra omelete, Lucas beijou a cabeça e levou a comida para os amigos.
Jade comeu muito rápido, e Ryan riu dela. — Você quer o meu?
Ela bateu nele, — Sim, na verdade.
— Coma Jade, — Ryan sorriu.
Tessa riu e fez outra.
— Eu não sei por que estou com tanta fome, — Jade engoliu e mergulhou para outra mordida.
Ryan riu e balançou a cabeça.
— O quê? — Jade riu.
— Jade, — ele sussurrou, — você está grávida; você deveria estar com fome.
Ela riu.
— Você vê isso? — Tessa sussurrou para Lucas.
— Sim, eu já vi isso há alguns meses.
— O que você quer dizer?
— Eu acho que ele realmente se importa com ela.
— Isso não incomoda você?
— Não, ela ama Tommy, e Ryan não é um idiota. Tenho certeza que isso tem muito a ver com os irmãos dela.
Tessa olhou para baixo: — Essa foi uma época horrível para ela, e toda vez que sinto pena de mim mesma, penso neles. Ela já passou por tanta coisa, — ela respirou fundo — e agora isso.
Ele a abraçou e esfregou o nariz no dela. Landon assistiu a demonstração de carinho de seu filho. Um novo visual para o Lucas em torno das muitas mulheres que ele trouxe dentro e fora de sua vida.
— Ele a ama Landon, — Audrianna sussurrou.
— Eu vejo isso, e isso me assusta muito, — ele desviou o olhar.
Phoebe e Alex desceram. Ele segurou a mão dela, ela parecia exausta.
Lucas trouxe o café da manhã e sorriu para eles, — aproveitem.
Alex puxou uma cadeira para Phoebe, e ela olhou para baixo e se sentou. Ele sentou-se ao lado dela, cortou a omelete e lhe entregou um garfo. Ela brincou com a comida enquanto ele comia. Ele pegou o garfo e levantou o queixo.
— Phoebe, coma, por favor, — ela deu uma mordida e engoliu em seco.
Todo mundo tinha saído da cozinha para se preparar para o dia. Tessa estava lavando pratos enquanto os observava. — Alex, você pode nos dar um minuto?
Ele andou com os ombros murchando.
— Phoebe você está bem? — Tessa colocou o braço em volta do ombro de Phoebe.
— Não, Tessa, eu nem posso olhar para ele, já é difícil o suficiente olhar para você.
Tessa pegou o garfo com ovos.
— Estes são os ovos mágicos Phoebe. Eu fiz para você, por favor, coma — ela fez um barulho de avião que costumava fazer para Jake quando ele era bebê.
Phoebe sorriu educadamente, abriu a boca e mastigou.
— Quando você estava dormindo ontem à noite, entrei. Meu irmão me disse que te ama, — disse ela, fazendo barulho no avião e Phoebe se abriu e mastigou. — Você ama meu irmão?
Phoebe sorriu: — Muito, mas não quero que ele sinta que precisa.
Tessa fez o barulho novamente e colocou mais comida na boca de Phoebe.
— Se Alex disse que te ama, ele ama Phoebe. Ele me disse sua resposta, e acho que ele sente que você não sente o mesmo.
Phoebe engoliu em seco: — Não era isso que eu queria, Tessa. Eu nunca o machucaria, eu o amo muito.
Tessa olhou para a porta e Alex ficou lá encostado na parede, e ele sorriu para ela. Ela fez um gesto com a cabeça para se aproximar. Alex se aproximou e Tessa lhe entregou o garfo, levantou-se e saiu. Alex olhou para Phoebe e sorriu.
— Podemos tentar isso de novo? — Ele perguntou. Ela balançou a cabeça sim: — Phoebe, eu te amo.
Ela o abraçou: — Eu te amo, me desculpe.
Tessa sorriu enquanto entrava no corredor, ela fez uma pequena dança feliz e olhou para cima. Audrianna, Landon e Lucas estavam lá. O rosto dela ficou vermelho imediatamente.
— Você é tão preciosa, — Audrianna riu.
Lucas e Landon sorriram e Tessa fechou os olhos esperando que todos desaparecessem, o quão embaraçoso ela pensava.
— Tessa, você sabe que ainda podemos vê-la, certo? Mesmo com os olhos fechados? — Landon riu.
— Pai, — Lucas riu.
— Bem, quando você era pequeno, não achava que poderíamos... eu apenas pensei que Tessa deveria saber, — Landon deu um tapinha nas costas dela enquanto caminhava.
Lucas agarrou a mão dela e eles foram para o deck, onde Jade e Ryan estavam sentados, aproveitando o sol.
— Eu tenho uma consulta médica em uma hora, tudo bem se eu levar Tessa comigo? — Lucas perguntou a Jade.
— Claro, — Jade sorriu. — Além disso, acho que vou pegar o tabuleiro de xadrez e chutar a bunda desse garoto.
— Jade, você não tem chance, — Ryan riu.