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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


O BRINQUEDO DAS MENINAS / Carlos Cunha
O BRINQUEDO DAS MENINAS / Carlos Cunha

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                  

 

 

Biblioteca Virtual do Poeta Sem Limites

 

 

O BRINQUEDO DAS MENINAS

 

O BRINQUEDINHO É APROVADO E ACEITO...

Na segunda feira á noite o marido de Juçara já tinha chegado de Tokio, passado horas no escritório de suas empresas colocando as coisas em ordem e finalmente estava em casa, jantando com a esposa depois de ter tomado um banho demorado. Conversavam enquanto comiam e ele lhe falava de sua viagem. - Uma chatice amor. Tókio é como toda grande cidade, um lugar horrível de se ir. Sabia que ia odiar o fim de semana, mas os negócios me obrigaram a ir. O pior de tudo querida foi ficar longe de você.

- Também tive um fim de semana péssimo. Sai no sábado pra fazer compras e acabei ficando presa num engarrafamento a caminho do shopping. Desisti das compras e fui até a casa da Ana Maria, onde passei horas reclamando da ausência de nossos maridos. Ela disse que o Nestor também tinha viajado e que não sabia nem pra onde. Ficamos como duas tontas choramingando a tarde toda.

- Ele teve de ir a Londres para acertar uns contratos. Negócios inadiáveis queridas. Você e a Ana Maria precisam entender, mas é deles que eu e o Nestor tiramos tudo o que damos a vocês. Carros novos todos os anos, residências nos melhores e mais seguros bairros da cidade e tudo aquilo que vocês não sabem viver sem. Nós trabalhamos tanto para dar a vocês tudo o que a de melhor.

- Eu sei querido. Não estou reclamando e tenho certeza que a Ana Maria também não tem do que reclamar, só que isso não evita que nos sintamos sozinhas quando você e o Nestor se ausentam. Ficamos carentes do homem que amamos.

- Entendo querida, mas tudo o que posso fazer é acabar com essa carência sempre que retorno. O que você acha disso.

- Maravilhoso querido. O jantar estava ótimo e agora vamos à sobremesa. Hoje eu quero a minha preferida.

Juçara falou isso languidamente e levantando-se da cadeira que estava sentada foi em direção ao marido. Ajoelhou-se ao lado de onde ele estava sentado, abriu o zíper da calça dele e tirando seu pinto pra fora começou a chupá-lo ali mesmo. Quando ele gozou, ela bebeu quase toda a porra por ele ejaculada e falou prazerosa, enquanto um filete branco lhe escorria pelo queixo: - Que delicia querido, creme é pra mim a sobremesa mais gostosa do mundo. Então eles subiram rindo a escada e foram para o quarto, onde fuderam adoidado até serem dominados pelo cansaço e pelo sono. Pela manhã, assim que o marido saiu para o trabalho, a Juçara ligou para a amiga: - Oi, sou eu.

- Oi Juçara, ta tudo bem. O maridão voltou inteiro? – ela perguntou e deu outra de suas sonoras gargalhadas.

- Mais que inteiro minha querida! Você não imagina como.

- Não imagino mesmo, na verdade eu sei como. Aposto que vocês treparam durante horas, que não houve um tipo de sacanagem que não fizeram um com o outro.

- Acertou na mosca amor. Eu falei pra ele que estive ai no sábado e comentei que tanto eu como você temos nos sentido muito sozinhas, sempre que ele e o Nestor viajam. Ele me falou da necessidade de ocupar o tempo com os negócios da empresa, de que tudo o que eles nos dão vem dali e outros blá-blá-blás que o seu marido deve também sempre falar pra você. Sei que acabou me recompensando por todo o tesão que senti quando ele estava fora. Acho que se sentiu culpado e me fez gozar adoidado. Acredita que até o meu cuzinho ele chupou?

- O Nestor também é assim, quando se sente culpado mete pra caralho! Essas são normalmente as desculpas que ele dá sempre que se ausenta. Já faz tempo que eu nem reclamo, mas ontem tive de choramingar e me fazer de coitada pra ele não ficar bravo comigo. Nem te conto querida, você vai morrer de rir quando souber.

- O que aconteceu, Ana Maria?

- Faz o seguinte, eles devem estar na firma e com certeza não sairão de lá cedo. Vem até aqui em casa que eu tenho um monte pra te contar. Venha almoçar comigo.

- Ta, vou ao cabeleireiro e depois eu passo ai.

Era pouco mais de meio dia quando a limusine que levava a Juçara encostou a frente à casa da Ana Maria. Ela desceu dela e disse ao motorista: - Me pegue as seis, Antonio Carlos. Se quiser ir a um cinema ou então fazer qualquer outra coisa nesse meio tempo tudo bem, mas não se atrase. - Sim madama, faltando cinco minutos eu vou estar aqui encostado. A senhora não precisa se preocupar.

- Oi Aninha, começa a me falar o que aconteceu com você e o Nestor. Você me deixou morrendo de curiosidade.

- Ta eu falo, mas entra primeiro. Você não vai acreditar no que aconteceu! - Fala logo.

- Lembra daquele brinquedo que nós usamos no sábado?

- É claro que me lembro. Como poderia me esquecer, ela disse e soltou uma gargalhada igual a que a amiga costumava dar.

- Então, foi por causa dele que eu tive de me fazer de coitada com o Nestor e voltar a falar da solidão que sentia quando ele viajava.

- Como assim?

- É que eu me esqueci de esconder ele e o deixei jogado aqui na sala. O Nestor o viu e quis saber o que aquilo fazia aqui.

- E o que você disse?

- Parte da verdade. Falei que tinha comprado em Londres, que foi por curiosidade e que não o tinha tirado da caixa até aquele dia. Disse que no sábado estava sentindo muita saudade dele e me lembrei que tinha comprado aquele negócio. Que o procurei e que primeira vez me masturbei com ele. Disse que enquanto me masturbava pensei nele e que quando gozei falei o seu nome. - E o que ele disse?

- Que achava normal eu sentir aquela carência quando ele não estava. Que tinha ficado muito contente que eu tivesse agido assim ao invés de traí-lo e me prometeu que sempre que viajar vai trazer um brinquedo novo e diferente pra gente se divertir, você acredita?

- Só isso, ele não achou ruim nem um pouco?

- Só isso nada querida, então a gente foi transar e ele colocou o cinto e ficou com dois paus. Disse pra eu ficar de quatro e enfiou o dele em minha buceta e o de silicone no meu cu de uma vez só. Nossa amiga, como eu gozei! - E agora, está satisfeita? Acha que gozou o suficiente?

- Eu disse que foi delicioso, não que tinha ficado satisfeita pra vida inteira! – Por quê?

- Então a gente pode se chupar um pouco e depois usar aquele brinquedo novamente, o que você acha?

- O que eu acho?! Espera só um pouquinho, vai servindo uma bebida pra nós que eu vou buscar ele.

 

                                                                                            Carlos Cunha  

 

                      

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