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O CANDIDATO / Jaci Burton
O CANDIDATO / Jaci Burton

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                  

 

 

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O senador Jason Devlin é um homem com um segredo. Um grande que poderia arruinar sua carreira política e sua família.
Ele guarda seu segredo zelosamente, não permitindo a estranhos, penetrar em seu círculo íntimo.
Kelsey Harper é uma jornalista ardendo por uma entrevista com o esquivo senador. Quando um caso de identidade equivocada a leva até a cama dele, ela recebe muito mais do que uma entrevista.
À medida que sua paixão aumenta, Jason deve escolher entre conservar seu segredo e a mulher que fala ao seu coração.

 

 

CAPÍTULO 1
- Jason Devlin está ali.
Kelsey Harper se virou, olhando para onde seu pai estava apontando. Seu coração adquiriu seu ritmo frenético habitual cada vez que o Senador Devlin era mencionado.
Afastando-se de Walter Harper para localizar uma nova história em formação. Como dono do Oráculo de Washington, o jornal popular de D.C, seu pai tinha um nariz
para uma exclusiva melhor do que nunca tinha visto.
Ela tinha crescido ao redor de publicações de jornais e reportagens, e jamais sonharia fazer algo mais. Kelsey vivia para desenterrar uma história, sobre tudo
uma relacionada com a política, embora ela preferisse trazer a luz aos políticos corruptos e o que faziam entre bastidores.
- Não o vejo - disse ela. Quem poderia encontrar a alguém no superlotado salão de baile? Ela apenas tinha chegado, assim é que se perdeu o jantar e o discurso
do Senador e não estava certa de que ele estivesse ainda por aí. Quando Jason fazia sua aparição, o êxito estava garantido. As probabilidades eram que ele estaria
em qualquer lugar que a maior multidão estivesse reunida.
O homem era simplesmente notícia, e não só por seus princípios.
Ele era "o cara" em política e era do que se falava como um potencial candidato presidencial. Ele era também um dos homens com melhor aspecto que alguma vez tinha
visto. Um metro e oitenta e seis, magro, com o cabelo grosso, escuro e olhos cor de uísque fino. Um homem magnífico com um corpo para morrer e um cérebro de brinde.
Seus traços gritavam "aristocrata", desde sua curtida, angulosa mandíbula até seu retilíneo nariz. A coisa mais importante sobre ele era seu estado solteiro. Um
perfeito pacote, disponível para a única mulher que pudesse conseguir lhe agarrar.
Não é que Kelsey tivesse a intenção de lhe agarrar. Ela simplesmente queria descobrir seus segredos.
Em Washington, D.C., e especialmente em política, todo mundo tinha um esqueleto ou dois em seus armários.
Os esqueletos vendiam jornais. Montões deles.
- Ele está olhando os elevadores ansiosamente - disse seu pai. - Minha hipótese é que ele espera um pouco de intimidade.
- Perfeito - Ela tinha estado à espera perpetuamente em uma esquina para poder entrevistá-lo. Com seu excessivamente raivoso protetor pessoal, ela não tinha
encontrado nenhuma forma para conseguir um tempo cara a cara com ele. Ao menos, não da forma regular- vou subir ao seu andar antes dele, logo bloquearei sua porta
até que consiga uma entrevista.
- Essa é minha garota - Seu pai piscou os olhos e beijou sua bochecha.
Kelsey sorriu abertamente e se escapuliu para os elevadores privados que conduziam ao apartamento de luxo da cobertura.
Ela se deteve quando viu um guarda de segurança escoltar a uma atrativa mulher fora do elevador, uma ardente, loira peituda em um apertado, pequeno vestido que não
escondia nenhum de seus atrativos. Pela forma em que ela discutia com o guarda sobre o enorme engano que ele estava cometendo, ela não estava nem um pouquinho feliz
por ser retirada, tampouco. Devia ser outra fã de Devlin.
Kelsey esperou até que o guarda estivesse fora de vista, então se enfiou no elevador e apertou o botão do apartamento da cobertura. Ela lançou um olhar ao
seu reflexo nas paredes espelhadas do elevador. O longo vestido negro, sem alças se aderia as suas curvas como o envoltório de uma múmia. Não era realmente sua preferência
em roupa. Shorts e um top atado teriam sido mais de seu agrado.
Aplicou-se um pouco de lápis labial e colocou seu cabelo que lhe caía até o queixo detrás de sua orelha, comparando seu aspecto com o da página central da
Playboy que tinha sido escoltada fora do elevador.
Nem de perto. Ela tinha peitos de tamanhos decentes, mas certamente não eram tão impressionantes como os da loira. Sua cintura se afinava de forma graciosa,
mas ela tinha um pouco mais proeminente seus quadris que a senhorita "Como cenouras no café da manhã, almoço e jantar".
Ao menos ela tinha bonitos olhos verdes com uma pequena auréola azul ao redor deles. Seu pai sempre lhe havia dito que seus olhos eram sua melhor característica.
Ela não estava certa se isso era um genuíno elogio ou sua forma de tirar importância ao resto dela, o qual era amargo de dizer, unicamente comum.
Desde seu cabelo marrom até seu corpo não do tamanho modelo, ela realmente era tão inclassificável como se via.
Não obstante, quando lhe tinha importado a ela alguma vez como se via? Só porque tinha assistido a estas funções durante dois anos e nem sequer uma só vez
Jason Devlin a havia notado. O qual não queria dizer que ela deveria estar preocupada com seu aspecto.
Depois de tudo, ela planejava unicamente lhe entrevistar, não transar.
Quando alcançou o apartamento de cobertura, saiu do elevador, soltando um suspiro de alívio porque nenhum dos guardas de segurança estava no vestíbulo. Ela
saiu e se posicionou perto da janela ao lado da porta da suíte de Devlin determinada a lhe encarar e recusando-se a aceitar um não por resposta. Esta noite, ela
teria algum tempo cara a cara com o esquivo senador.
Os sons exteriores de sirenes soavam com grande estrondo ao longe, um episódio rotineiro no Congresso da nação. Para Kelsey, eram como uma reconfortante cantiga.
Ela tinha lançado seus dentes em um arenoso escritório do jornal e tinha aprendido tudo sobre o negócio desde o começo. Depois de que sua mãe morreu quando era uma
menina que começava a andar, sua única influência tinha sido seu pai, e ele não sabia nada a respeito de criar garotas. Ele a tinha ensinado sobre o jornalismo em
troca.
É obvio, ela nunca diria ao seu pai, o aplaudido Walter Harper, que suas coisas favoritas para ler eram os jornalecos de fofoca. Ele franziria o cenho por
suas exposições a respeito da elite da nação, mas sempre a deixava imprimir tudo que ela pensava que fosse bom.
Por sua fé nela, nunca lhe pressionava sobre o que eram notícias e o que era lixo. Cada história que ela escrevia poderia ser avaliada com evidências.
Esta noite, ela esperava recolher uma pequena "verdade" sobre Jason Devlin. Se ele se sentisse generoso, talvez a convidasse a entrar em sua suíte para uma
entrevista.
O salão de baile estava cheio até a capacidade do Sadler, o hotel de primeira classe de D.C. O senador Jason Devlin tinha apertado tantas mãos e tinha
sorrido a tantas câmeras, que sua mão e sua cara lhe doíam.
Tudo o que ele realmente queria fazer era correr pelo parque até que a tensão em seus músculos se relaxasse. Isso não ocorreria durante um momento, entretanto.
Em lugar disso, ele estava trajado em seu habitual terno bonito, sorrindo, falando e esquivando as perguntas dos jornalistas sobre por que o solteiro mais elegível
do Congresso não estava saindo com alguém.
Provavelmente pensavam que era gay. Bom. Melhor isso que saberem a verdade sobre ele. Não era como se ele pudesse sair simplesmente com qualquer pessoa. Não
com suas peculiaridades e sua insólita vida. Algum dia, talvez, ele encontrasse uma companheira. Mas escolheria entre aquelas de sua espécie, nunca uma humana. Não
podia confiar nos humanos para guardar seus segredos.
Ele procurou entre a multidão ao seu primo, Brandon King, quem era também seu ajudante e beta.
Precisava sair daqui e não podia abrir-se passo entre a multidão de pessoas lhe seguindo a todas as partes como se o mesmo ato de tomar um gole de champanhe fosse
de interesse jornalístico. Algumas vezes odiava esta parte de seu trabalho. A política era para mudar as coisas, não manchetes, mas por seu aspecto físico e o fato
de que tinha trinta e oito anos e estava solteiro, sua vida amorosa era mais notícia que sua política.
Brandon se aproximou e se moveu sigilosamente junto a ele. - Precisa sair?
- Inferno, sim. Necessito um pouco de maldito espaço.
Brandon assentiu com a cabeça e fez sinais para que a segurança afastasse à multidão. Inclinando-se para ele, Brandon murmurou- Tenho a alguém acima no apartamento
de cobertura que espera para te encontrar. Uma das nossas. Pensei que te via um pouco nervoso esta noite e poderia necessitar um pequeno alívio.
- Obrigado - Genial. Nada como ter seu próprio alcoviteiro beta. Mas Brandon conhecia todo mundo nesta cidade, incluindo sua espécie. A pesar do fato de que
ele era o alfa da matilha, ele não socializava com eles freqüentemente. Havia simplesmente muitos deles e estava também malditamente ocupado.
Mas seu beta estava certo. Ele necessitava uma boa transa. Tinha passado muito tempo e o desejo lhe golpeava de forma regular. Muito mau que ele simplesmente
não pudesse fazê-lo de forma normal e encontrar primeiro a uma mulher, chegar a conhecê-la, e logo chegar ao físico.
Havia definitivamente inconvenientes em ser um homem lobo em uma proeminente posição na política.
Depois de vários apertões de mãos e boa noite, Brandon se voltou para a multidão e disse- O Senador tem algumas chamadas telefônicas para fazer. Que tal se
nos afastarmos e lhe deixarmos passar?
Deixou a Brandon lhes dar um sorriso e uma piscada e esse velho brilho infantil de seus olhos azuis. As solteiras no salão naturalmente gravitaram para Brandon
e seu aspecto de surfista da Califórnia, lhe rodeando como um grupo disposto a casarem-se como lobas. Jason agradecido escapuliu-se pela multidão com os dois guardas
abrindo caminho, dando um suspiro de alívio quando as portas do elevador se fechavam detrás deles.
Quando as portas se abriram, o segurança deu um passo fora, fazendo sua busca habitual e arruinando a tarefa. Jason pôs os olhos em branco, perguntando-se
o que pensariam se soubessem que ele lhes poderia matar ambos em segundos com suas mãos nuas.
Indicaram-lhe que saísse do elevador e descesse pelo vestíbulo para sua suíte. Sentada em uma das cadeiras perto das janelas havia uma bela visão. Ela se levantou
e sorriu enquanto ele se aproximava e seu coração se deteve por um breve segundo.
Havia abundantes beldades nestes acontecimentos. Mas esta era espetacular. O cabelo de raposa até o queixo, os largos olhos verde esmeralda, e um corpo curvilíneo
que fazia seu pênis levantar-se a vida como uma varinha zahorí que procura água no deserto. Ela se via familiar, também.
Talvez a tivesse visto com a manada antes, mas simplesmente não se fixou. Embora como pudesse não notar a alguém tão estonteante, era incompreensível. Ele tinha
que lembrar-se de agradecer-lhe a Brandon.
Mais tarde.
- Não se supõe que havia alguém aqui - disse um dos guardas em voz baixa de advertência.
- Esta bem -interrompeu Jason- Estava esperando-a. Está comigo.
Seus olhos se arregalaram pela surpresa, mas ela não disse nada.
- Entra. -Ele deslizou a chave no ferrolho e empurrou a porta abrindo-a, logo despachou aos guardas, fechando a porta detrás deles.
Seus olhos imediatamente se ajustaram à falta de luz, enfocando a atenção na silhueta da mulher. Seu aroma penetrou em seus sentidos... não do perfume, mas
ela devia usar algum tipo de sabonete perfumando com aroma de morango no banho. Essa fragrância se acoplava com a sua natural almiscarada essência, fazendo que seu
pênis ficasse semi-rígido como dizendo "me tire dessas malditas calças agora!" Em um instante.
- Hum, Senador, vai acender as luzes? -perguntou ela com voz baixa e grave. Seus testículos se apertaram.
- Em um minuto. Chame-me Jason.
Havia algo de diferente em torno desta mulher. Seu aroma, a forma que ela estava de pé rígida ante ele. As lobas da manada estavam sempre preparadas e prontas
para transar, especialmente com o alfa. Normalmente ele não fechava a porta antes que elas lhe abrissem o zíper de suas calças e envolvessem seus lábios ao redor
de seu membro. Até agora, esta não se moveu. Talvez ela fosse nova na manada e estivesse indecisa sobre as expectativas dele.
- Se tiver medo, não o faça. Não tenho nenhuma regra. Entretanto isto vai depender de ti e de mim.
- Não penso que você...
- Shhhh - Ele murmurou, acariciando seus ombros nus e arrastando seus dedos para baixo por seus braços. Ela se estremeceu, e o lobo nele quis uivar a sua resposta.
Ele farejou as origens de sua excitação. Embora ela não fosse agressiva como as lobas que estavam acostumadas a transar, sua inocência e sua vacilação lhe seduziram
ainda mais do que se ela tivesse feito um strip-tease e lhe tivesse feito um trabalhinho no vestíbulo. Embora realmente gostasse da visão que esse pensamento invocava.
- Não, realmente, Senador, o que trato de dizer é...
Ele girou ao redor dela e deslizou seus dedos em seu sedoso cabelo. - Não quero falar mais. Quero te beijar, te lamber, te saborear por toda parte. Logo quero
passar o resto da noite com meu pênis tão profundamente introduzido em você que não saberemos onde eu acabo e onde você começa. E quero isso agora.
Para demonstrar seu propósito, ele cobriu sua boca com a dele, silenciando as palavras que ela estava a ponto de dizer.
CAPÍTULO 2
Em alguma parte dos recôncavos de sua mente, Kelsey sabia que deveria opor-se. Ela deveria empurrar a Jason Devlin longe e esbofeteá-lo firmemente. Logo, deveria
sair com a cabeça erguida dali, armada com uma história quente sobre como quase foi atacada pelo senador.
Mas quando sua língua acariciou a sua intimamente, evocando respostas que ela nunca havia sentido antes, soube que isso não era o que ocorreria aqui.
Claramente, ele tinha estado esperando a alguém mais. Ele provavelmente pensava que Kelsey era a fulana loira que tinha sido escoltada para fora. Ela poderia
ter falado em qualquer momento, mas não o fez, assim é que não podia culpar a ninguém mais exceto a si mesma.
Talvez a loira fosse uma prostituta! Santo inferno, ele tinha que pagar por sexo?
Não, não isso não podia ser. Jason Devlin poderia ter a qualquer mulher que quisesse com um estalo de seus dedos.
Então, quem era a loira?
Demônios, como ela podia pensar inclusive quando ele a beijava assim?
Kelsey inalou a embriagadora fragrância de Jason, um aroma de terra que encheu sua boca de água. Sua mente virou um redemoinho de sensações quando ele acariciou
com seus lábios e brandamente assaltou sua boca. Ele a segurava apertadamente contra ele, a prova de sua excitação se balançando contra seu sexo. Suas calcinhas
se umedeceram com os sucos que ela não podia controlar.
Maldição, ela não queria acender-se por este desconhecido. Ela era jornalista. Imparcial, não envolvida. Ela só devia conseguir uma história.
Se não o parasse, conseguiria uma boa história, mas não uma que pudesse escrever.
- Sua excitação enche o ar ao meu redor - sussurrou ele contra seu ouvido. Sua língua saiu como uma flecha e rastreou o contorno de seu ouvido, seus dentes
se fecharam sobre o lóbulo o suficiente para fazê-la tremer. - Me diga seu nome.
Seu nome? Demônios qual era seu nome, de todo jeito?- Kel... Kelsey - conseguiu dizer, a palavra arrastando-se de sua boca em um suspiro desigual enquanto
ele apalpava seu seio.
Ela só tinha conhecido a Jason Devlin como um político moderado, frio. O que ela tinha visto em boletins de imprensa e as entrevistas e na televisão, de qualquer
maneira. O homem que a segurava em seus braços não era o senador frio e tranqüilo.
Este era um homem cujo corpo estava tenso com a tensão, seus músculos tensos sob seu smoking. Um homem cujo toque estava quente, queimando-a desde o interior.
- Vou tirar-te o vestido, Kelsey - disse ele, e ela soube que ele não pedia permissão. Ele alcançou a costas dela, encontrou o zíper e lentamente o deslizou
para baixo. Seus nódulos roçaram sua coluna vertebral, enviando uma sensação de formigamento para seu sexo. Se alguma vez houve um tempo para que ela pusesse fim
a isto, era este.
Mas ela não podia. Seu corpo tinha irrompido à vida de forma perversa, exigindo a satisfação de uma necessidade dolorosa que não tinha sabido que possuía.
Perdeu-se no momento que tinha posto os olhos em Jason caminhando para ela. Seus olhos se encontraram e ele se concentrou nela como se uma fome lhe possuísse, e
ela era a comida para lhe saciar. Nesse breve segundo, seus olhos havia se tornado um claro uísque até escurecerem-se, a um âmbar dourado, seus movimentos tão lentos
como, a elegância sensual de um depredador animal.
Nesse instante, ela tinha caído de cabeça em um vértice de sensações que cresciam rapidamente golpeando diretamente seu sentido comum.
- Sua pele é tão suave, como inundar meus dedos em nata - murmurou ele, palmeando suas nádegas e apertando amavelmente. Quando ele puxou fortemente de sua
correia, ela teve medo do que aconteceria. Quando ele escorregou seus dedos na fenda de seu ânus, seus joelhos se paralisaram.
- Ahh, então você gosta de ser tocada aí. -Para demonstrar que tinha razão, esfregou o franzido orifício com seu dedo indicador. - Pergunto-me do que você
gosta, Kelsey.
Ela ofegou em seu peito, querendo lhe arrancar a roupa com os dentes e lhe pedir que a possuísse. - Jason, por favor - ela suplicou, o choque registrando-se
em sua rouca voz pelas abrumadas curvas de sua mente.
- Sim, Kelsey. Dar-te-ei tudo o que quer. Mas primeiro, quero te colocar cômoda.
Ela sacudiu sua cabeça, incapaz de compreender que ainda estavam de pé justamente ao lado da porta de entrada. Antes que ela pudesse mover seus pés, ele a
agarrou rapidamente em seus braços e andou a passos largos rapidamente pela escuridão.
Ele tinha visão noturna? As cortinas estavam fechadas e ela não podia ver uma maldita coisa, mas ele caminhou com enérgica resolução como se pudesse ver claramente.
Ele a colocou em sua cama. Ela se incorporou, tratando de limpar a sensual neblina que fazia parecer isto mais um sonho que a realidade, mas então ele abriu
as cortinas, seu corpo foi banhado pela luz da lua.
Com um rápido puxão, ele desatou a gravata e encolheu os ombros tirando jaqueta do smoking. Mantendo seu olhar firmemente fixado nela, ele desabotoou sua camisa
e a tirou, dando uma tentadora visão de um corpo muito em forma. Uma luz salpicava por seu escuro cabelo cobria seu peito e se arrastava para baixo, desaparecendo
sobre seu tenso abdômen e aparecendo outra vez diretamente em cima do cinto de suas calças.
Ela aspirou um fôlego, incapaz de acreditar completamente o que estava ocorrendo esta noite.
Mais tarde, quando a lógica a golpeasse na cara como um dia de inverno em D.C., ela lamentaria isto. Agora, ela o queria mais que qualquer coisa.
Seu olhar se fixou nesse zíper que se deslizava lentamente. Ele afastou o material a um lado e retirou suas calças.
Nenhuma roupa interior. Deus, ele era tão sexy. Seu rígido, e, grosso pênis, erguido na frente do ninho de cachos negros rodeando-o. Ela olhou para cima e
encontrou seu meio sorriso, seu coração golpeando ruidosamente contra suas costelas.
- Se levante - ordenou ele.
Ela se deslizou fora da cama e se levantou diante dele, segurando seu longo traje no alto com suas mãos.
- Não - disse ele, lhe separando as mãos. - Quero ver.
O vestido caiu por seus quadris. Se ela tivesse sido a bonita e tola loira magra, então teria caído graciosamente ao chão. Imagine.
Jason avançou e tratou de alcançar o vestido, deslizando suas mãos sobre seus quadris. O vestido reunido aos seus pés. Ele envolveu sua cintura e a deslizou
contra ele, seus mamilos registrando o contato com seu duro peito em apertadas, doloridas sensações. Introduzindo seus dedos por seu cabelo, ele deu um leve puxão
que enviou um brilho de necessidade diretamente ao seu sexo. Sua vagina palpitou, exigindo satisfação.
- É bela - murmurou ele, pressionando seus lábios contra os dela. Sua língua se deslizou dentro de sua boca e passou rapidamente ao longo da dela, deixando-a
fraca com seus tentadores golpes. Ele retrocedeu e sorriu abertamente, logo tomou sua mão e a conduziu para a janela.
Eles estavam no apartamento de cobertura, o último piso, e seu quarto não dava a nenhum outro hotel, assim é que ela sabia que não seria vista. Apesar disso,
estar aí de pé nua na luz da lua a fazia sentir-se vulnerável, embora Jason estivesse de pé diante dela.
Ele apalpou seus seios, deslizando seus polegares ligeiramente sobre seus mamilos. Ela mordeu os lábios para abster-se de gritar. Quando ele se dobrou e tomou
uma ponta em sua boca e a lambeu como um pirulito, ela pensou que poderia desmaiar-se. Começou como algo lento, sedutor lambendo seu mamilo até colocá-lo mais duro.
Ele puxou o bico entre seus dentes, logo o capturou firmemente entre seus lábios, dando um aperto com seu polegar sobre o outro mamilo. Ela estava morrendo pelas
inumeráveis sensações que ameaçavam enviar às convulsões do orgasmo antes que ele se aproximasse de sua vagina.
Jason soltou o seio, observando com absorto interesse como se enrugava e se erguia firmemente. Então ele ingeriu o outro em sua boca e fez o mesmo até que
ela jogou para trás sua cabeça e gemeu.
Quando ele desceu por seus joelhos, seus olhos se abriram repentinamente e ela olhou para baixo, lhe observando inclinar-se para frente e focinhar a contraluz
ligeiramente espalhando o cabelo em seu monte.
Ela inspirou o aroma intoxicante de sexo que invadia o quarto.
- Pergunto-me se seu sabor é tão doce como cheira - Ele se apoiou adiante e tocou com a ponta de sua língua seus clitóris, logo baixou. Ela se esticou, quase
chegando ao clímax no ato pelo tato de sua quente língua acariciando ao longo das suaves dobras de sua vagina.
- Mmm, pequena, que gosto bom - Sua voz estava tão tensa e quente como ela se sentia em seu interior.
Kelsey não podia suportar muito mais desta tortura. Ela tinha estado à beira do orgasmo do momento que tinha visto a Jason aproximando-se do elevador, com
uma intenção escrita por toda sua cara.
E agora essa cara estava enterrada entre suas pernas fazendo coisas deliciosas ao seu corpo. Ela envolveu seus dedos em seu cabelo querendo sua atenção, mas
incapaz de formar as palavras. Ele a contemplou, seus olhos escuros, fumegantes, misteriosos. Um sorriso lançou os cantos de seus lábios para cima. - Ainda não,
Kelsey. Tem que se deixar levar por mim. Quero saboreá-la.
Ela não podia suportar, necessitava que ele a enchesse. Possuísse-a até a inconsciência. Tudo menos esta tortura que a conduzia até a beira. Mas vendo sua
escura cabeça enterrada entre suas pernas, escutando os sons que ele fazia enquanto bebia a lambidas seu desejo líquido, e a experiência de sua mente estalando pelo
prazer de sua língua quente, era mais que suficiente para levá-la ao precipício.
Suas pernas tremeram pela força de seu orgasmo. Ela gritou, enterrando seus dedos em seu cabelo quando onda por onda de deliciosas sensações a golpearam. Seu
mundo girou em seu eixo e ela lutou por respirar, finalmente não foi capaz de fazer nada mais que ofegar e tremer.
Jason se levantou e a deslizou em seus braços, dirigindo seus lábios para baixo sobre os dela. Ela lambeu seus sucos de sua boca e se agarrou a ele enquanto
a levantava e se movia para a cama, deitando-se ao lado dela no colchão. Seu pênis, ainda pesado e duro, roçou suas coxas, lhe recordando o que estava por vir.
Bom Senhor. Se for possuída por ele fosse tão bom ou melhor do que o que acabava de experimentar, ela não poderia sobreviver.
CAPÍTULO 3
Jason aspirou uma larga respiração, fascinado pela mulher deitada ao seu lado.
Kelsey não era lobo. Soube imediatamente por seu aroma e o fato que ela não se transformou ao menos parcialmente. Ela tinha uma inocência sedutora que ele
não tinha visto em um longo tempo, e essa sua parte lhe atraía de um modo que não podia entender. Não queria entender. Mas ele se sentia unido com esta estranha,
e ele nunca havia sentido essa conexão com outra mulher.
Ridículo, já que ela não poderia ser sua companheira de manada. Kelsey era humana.
Ele não sabia quem era, e maldição se possuí-la transgredia cada regra da manada, mas ela estava aqui, ele a queria, e ia tê-la. Ele enfrentaria às conseqüências
mais tarde.
Tirando o cabelo de sua cara, ele cravou o olhar em seus luminosos olhos. Semelhante temor e semelhante curiosidade em suas profundidades, ele se perguntava
o que ela estava pensando. Provavelmente era melhor não sabê-lo.
Seus lábios eram cheios, mas naturais, não como tantos desses lábios finos das pessoas de alta sociedade que pagavam a um cirurgião plástico para uma boca
como a de Kelsey. Seus testículos se sacudiram com força ao pensar nesses proeminentes lábios envoltos ao redor de seu palpitante pênis. Ele apostaria que ela era
malditamente talentosa com a chupada e fez uma nota mental para averiguá-lo.
Mais tarde.
Agora mesmo, ele necessitava suas mãos nele, precisava estar dentro dela, mais que qualquer outra coisa.
- Me toque Kelsey.
Alcançou-lhe sem titubear, um sorriso curvando seus lábios enquanto envolvia suas quentes mãos ao redor de seu pênis. Ele grunhiu e conteve o desejo de mudar.
A fera necessidade de possuir, de marcar a esta mulher, era quase maior do que podia agüentar. Seu sangue se agitava e estalava através de suas veias, girando ao
redor de todas as terminações nervosas em seu pênis e demandando sua completa atenção.
- Sim. Acaricia-o assim. -Sua mão se moveu sobre seu eixo e ele apertou seus dentes para abster-se de gozar nesse mesmo momento. Não havia nenhuma maldita
forma de que isso fosse ocorrer.
Quando ela alcançou debaixo e massageou seu pênis, ele inspirou bruscamente e agarrou sua mão. - A menos que me queira gozando com tudo nesse teu doce corpo,
preciso te deter.
Ela sorriu abertamente. -Não me importaria ver-te gozar.
Seus testículos sacudiram-se com força para cima ao pensar em seu olhar enfocado no jorro saindo de seu pênis. - Ainda pode obter seu desejo, mas não agora
mesmo.
- Está seguro? -Ela escorregou seus dedos debaixo de seus sacos gêmeos e esfregou a sensível parcela de pele entre seu pênis e o ânus.
- Merda! -Deus, ele amou a sensação de suas mãos nele, mas tinha que detê-la de tocá-lo. Ele agarrou sua mão e envolveu seu braço ao redor de seu pescoço.
Logo levantou sua perna sobre seu quadril, situando seu pênis contra sua doce vagina. Seus sucos eram como lava derretida derramando-se na cabeça de seu membro,
chamuscando-o, obrigando-o a mergulhar-se em seu calor.
Ele queria fazer isto por último, prolongar esse primeiro momento, mas maldição se ele podia esperar. Ele separou suas dobras e com um arremesso, enterrou
ao seu pênis dentro dela.
Incapaz de deter seu grunhido, ele grunhiu e enterrou sua cara em seu pescoço, saboreando-a, raspando seus dentes contra sua pele enquanto sua vagina se ajustava
ao redor de seu eixo e apertava. Ele se moveu contra ela, amando a forma em que sua vagina lhe agarrava enquanto ele parcialmente se retirava. Logo se metia fortemente,
mais profundamente.
- Oh, Deus! -chorou ela, enrolando seus dedos em seu cabelo e puxando fortemente, com dureza.
Sim, justamente a forma em que lhe gostava de transar, um pouco duro, um pouco áspero, com sua mulher dando tanto como recebiam. Mas ele se conteve a propósito,
não querendo assustá-la. Ela era, depois de tudo, humana, e não entendia as formas de sexo da manada. Quão último ele precisava era expressar que o Senador Jason
Devlin gostava de der um pouco rude.
Foi duro não golpear seu pênis dentro dela, girá-la e colocá-la de quatro então ele poderia introduzir-se desde atrás e agarrar-se a seu pescoço e seu ombro
com seus dentes. Ele sentiu que suas garras se desenvolviam e a viva força de vontade colocou à besta dentro dele longe.
Em lugar disso, ele se concentrou nas sensações de sua vagina rodeando o seu pênis, os quentes pequenos gemidos que ela fez quando ele se moveu de certa forma.
Suas unhas se cravaram em seus ombros quando ele acelerou o ritmo.
Foi música para seus ouvidos quando ela disse- Mais duro Jason.
Ele alcançou suas nádegas, puxando-a apertadamente contra ele e movendo sua pélvis contra seus clitóris. Ela gritou e afundou seus dentes na parte superior
de seu peito em resposta. Oh, sim, ele gostou disso.
Molhando seus dedos com o néctar que emanava de sua vagina, ele procurou a fenda entre suas nádegas e, sentindo sua necessidade, escorregou um úmido dedo dentro
de seu enrugado ânus.
Ela grunhiu como um animal, quando seu orifício se fechou hermeticamente ao redor de seu dedo enquanto ele explorava mais profundamente. Ele sentiu que os
espasmos rodeavam seu pênis e se mergulhou com mais força. Ela gritou, alagando seu eixo com seu clímax.
A sensação foi tão intensa que foi difícil conter-se. Ela se balançou contra ele, rastelando suas unhas para baixo por seus braços e gritando seu nome. Não
lhe dando tempo para descansar, ele continuou golpeando, escutando sua respiração voltando-se estertores de prazer enquanto ele a deixava sem fôlego outra vez.
Quando seu corpo se esticou, os suaves gemidos escapando de sua garganta, ele soube que ela estava pronta a deixar-se ir outra vez. Ele afundou seu dedo completamente
na passagem de seu orifício e alagou sua vagina com ele, levando-a sobre o precipício com ele.
Por algum tempo, os únicos sons foram suas ofegantes respirações. Jason acariciou o cabelo de Kelsey, beijou sua frente, seu pequeno nariz insolente e sua
generosa boca, logo envolveu seus braços ao redor dela, mais contente do que ele alguma vez podia recordar ter estado.
Algo se sentia bem a respeito de mantê-la em seus braços, a respeito da forma em que ela se ajustava tão perfeitamente contra seu corpo. No momento que ele
tinha chegado nela, ela se tornou dele.
E isto causava um dilema de proporções épicas. Ele nunca tinha tido a intenção de casar-se com uma humana. Em sua ocupação, uma humana que descobrisse que
ele era um homem lobo poderia ser desastrosa. Não havia nenhum modo de que ele pudesse confiar em alguém fora da manada.
Ele inclusive não sabia nada sobre ela. Mas era hora de averiguar, porque se seus sentimentos eram genuínos, ele acabava de deitar-se com sua companheira de
manada.
Kelsey suspirou contente de escutar o som do rítmico batimento do coração de Jason contra seu ouvido. Seu corpo estava tão quente que inclusive não necessitava
o lençol sobre ela, apesar da rajada de ar frio no quarto pelo ar condicionado.
Ela soube que sua teoria de que a razão porque o solteiro mais elegível do D.C. estava sem compromissos porque era gay. Justamente tinha saído diretamente
pela janela. Se Jason era gay, então justamente lhe tinha dado uma interpretação digna do Oscar na cama.
Seus mamilos zumbiram ao pensar no que recentemente tinham feito, de como tinha despertado ele uma selvagem resposta que era estranha nela. Em seus braços,
ela se havia sentido indômita. Ela tinha querido lhe morder. Arranhar-lhe. Demônios, ela tinha querido uivar a lua!
Não pensaria ele, que era extravagante se tivesse feito isso?
Não obstante, ele não tinha sido exatamente manso com ela, tampouco. E ela tinha tido a sensação de que ele tinha estado contendo-se. Possivelmente havia mais
de Jason Devlin do que supunha.
Talvez ele fosse realmente pervertido! Se tivesse alguma estranha predileção por chicotes e correntes, mamilos com aros e açoites.
Ela sorriu abertamente ao pensar em oferecer-se a si mesmo como um sacrifício de investigação. Não seria um interessante artigo? O Senador Devlin dá um passeio
pelo Lado Selvagem. Ela não pôde reprimir a risada ao pensar nesse titulo, embora a idéia fosse ridícula.
- O que é tão engraçado?
- Nada.
- Então, ter um orgasmo te faz rir?
Ela o contemplou, seu coração fazendo flip-flop enquanto olhava fixamente os olhos de cor âmbar escuro.
- Você não me ouviu rir enquanto gozava verdade?
Seus olhos se esquentaram com renovado desejo.
- Não, não o fiz.
Ela resistiu ao impulso de suspirar como uma colegial doente de amor, mas verdadeiramente o homem era magnífico. Mais que seu aspecto, ele exsudava uma confiada
sexualidade que a maioria dos homens possivelmente não poderia levar a cabo. Jason o fazia, entretanto.
- Kelsey?
- Sim?
- Me conte sobre ti
Uh, Oh! Isso enquanto ao grande sexo e esse quente brilho prolongado. Logo que ele soubesse quem era, ela teria a porta em seu traseiro mais rápido do que
podia dizer "esquentem as prensas". Ela se afastou, incorporou-se e lhe confrontou, engolindo saliva para dizer as palavras. - Sou jornalista do Oráculo de Washington.
A mão que acariciava sua coxa se deteve.
- Uma jornalista.
- Sim.
Ela preferia muito mais as olhadas acaloradas que lhe tinha dado mais cedo ao frio estreitamento de seus olhos agora.
- Pensei que fosse...
Ela esperou, mas ele não terminou.
- Pensou que fosse o que?
- Não importa. Simplesmente assumi que era outra pessoa quando te vi esperando por mim.
A loira, sem dúvida.
- Veio aqui por uma história?
Poderia sair tão bem realmente com a verdade. -Realmente, subi aqui em cima sigilosamente esta noite e esperei fora de sua suíte, esperando que me concedesse
uma entrevista.
Jason se deslizou da cama e penteou seus cabelos com seus dedos.
- Adivinho que obteve essa entrevista, verdade?
Ela arqueou uma sobrancelha e cruzou seus braços, irritada que ele pensasse que ela comercializaria seu sexo por uma história. - Isso é bastante insultante.
Vê algum gravador ou câmera em mim?
Seu olhar viajou sobre ela de uma maneira insultante, mas teve o efeito oposto em seu rebelde corpo. Seus mamilos se endureceram até pontos bem definidos,
um fato que não passou despercebido por ele enquanto seu olhar enfocava a atenção em seus seios.
- Não a menos que tenha uma mini gravadora dentro de ti.
Ela pôs seus olhos em branco e se deslizou da cama, empurrando diante dele para ir à busca de seu vestido.
- Aonde vai? -perguntou ele.
Ela ficou de joelhos e agarrou seu vestido de sob a cama.
- Vou embora.
- Por quê?
- Porque pensa que transei por uma história. -Ele se recusou a mover-se quando ela se levantou, detendo seu vestido diante dela. - Saia de meu caminho!
Quando ela tratou de mover-se além dele, ele alcançou sua mão.
- Espera Kelsey.
- O que?
- Fica comigo.
- Por quê?
Ele se encolheu de ombros. - Não sei. Honestamente, deveria te colocar fora daqui. Uma jornalista e um político não são bons companheiros de cama.
Certamente não a tinha detido para levá-la a sua cama. Não obstante, ele não tinha sabido que ela era jornalista. Havia alguma diferença?
- Então por que me pede que fique?
- Não sei. Eu gostaria que passasse o fim de semana comigo. Tenho necessidade de chegar a te conhecer melhor.
Aí, ia sua garganta outra vez... seca como um deserto quando tratou de engolir. - O fim de semana?
- Sim. Tenho um lugar privado em Poconos. Subirá ali comigo?
Esta era a oportunidade que ela tinha estado esperando durante dois anos. A oportunidade para chegar a conhecer o Jason Devlin.
- Mas nosso tempo juntos é extra-oficial. Tem que estar de acordo com isso. Não necessito uma exposição sexual impressa no seguinte Oráculo.
Como se ela debatesse realmente de sua vida sexual íntima no periódico. Nem em sonhos. Mas podia passar realmente tanto tempo com ele e não escrever uma crônica
sobre algo que ela visse, ouvisse ou experimentasse? Como se supunha que encontraria os esqueletos que escondia em seu armário se não tinha permissão de abrir a
porta do armário?
Ela se criaria um caminho sem comprometer sua integridade. Esta era uma oportunidade muito boa para deixá-la passar. Ela tinha tido sua diversão com ele. Agora
o trabalho começaria.
- Certo, irei contigo - disse ela, tratando de convencer-se que a única razão que tinha para estar de acordo era averiguar mais sobre Jason Devlin, não porque
sentisse nada por ele.
CAPÍTULO 4
- Está louco? Sabe o que poderia ocorrer se um humano, e muito menos uma jornalista, averigua sobre ti? Sobre todos nós?
Jason escutou o pomposo discurso de Brandon através do celular, consciente do fato que Kelsey se sentava só a uns centímetros longe dele na limusine.
- Dou-me conta das ramificações.
-E ainda assim ainda vai a Pensilvânia com Kelsey Harper.
- Sim, de fato o estou fazendo agora.
Com um suspiro, Brandon disse - Você é o alfa. Suponho que sabe o que está fazendo. Mas saiba que penso que esta é uma idéia realmente má.
- Devidamente esclarecido. -Ele acabou a chamada, esperando que Brandon não estivesse certo.
Ele lançou uma olhada e observou o modo que Kelsey mordia seu lábio inferior com os dentes pela preocupação. Ele queria lhe fazer isso, logo lamber seus lábios
e mover-se dali. Ele mudou de posição quando seu pênis empinou, perguntando-se como podia haver-se aceso pela visão de uma mulher em jeans e uma camisa de seda.
Uma camisa que rodeava seus seios e acariciava seus quadris, da mesma maneira que os jeans lhe ajustavam. Apertado, exibindo suas coxas e suas largas pernas.
Ele recordou a sensação de sua pele e quis despi-la e possuí-la ali mesmo na limusine.
Tinham passado vinte e quatro horas desde que tinha compartilhado a cama com ela, e já ardia por estar dentro dela outra vez.
Sua luxúria por ela era uma força completa agora, e nada poderia detê-la até que o impulso do alfa tivesse sido completado. Até que ela fosse verdadeiramente, completamente
dele.
Considerando que ela inclusive não sabia que ele era um homem lobo, ele acreditou que soltar essa bomba hoje não era uma idéia particularmente boa.
O que faria ela quando se inteirasse? Correr? Ficar? Escrever um artigo a respeito de homens lobos no congresso?
Cristo, muitos "se" correndo por sua cabeça, e nenhum deles bom. Ele necessitava este fim de semana para relaxar-se e procurar que Kelsey aceitasse a idéia
de estar com ele. Então, muito cautelosamente, lhe comunicaria seu segredo e depois de tudo, ela ia lhe ajudar a construir a dinastia Devlin. Ao menos sua parte
dela.
Os homens lobos Devlin tinham existido durante séculos. E não eram os únicos. Algum dia, se ele saísse com a dele, as leis seriam passadas para proteger a
sua classe então eles seriam tratados como os humanos. Agora mesmo, a sociedade não estava pronta para que eles anunciassem sua existência.
Ele lamentava que não tivessem tempo para deter-se na casa de seus pais em Boston, mas sabia que agora não era a ocasião correta. Eles dariam a bem-vinda a
Kelsey, como o faria sua irmã, Chantal. Seus irmãos... Max, Conner e Noah... poderiam ser um pouco mais resistentes. Quem sabia como reagiriam eles por sua eleição
de uma humana como sua companheira de manada? O objetivo dos Devlin era estender-se pelos Estados Unidos e unir-se com outras manadas. Logo casar-se com outros homens
lobos, não com humanos. Ele acabava de lançar essa diretiva diretamente pelo ralo, verdade?
Jason fazia já sua parte em Washington, e ele sabia que Max se preparava para dirigir-se a Nova Orleans e fazer o mesmo. Isto ia levar seu tempo, mas eles
tinham todo o tempo do mundo. Nada disto ia passar esta noite. Levaria tempo e sutileza e algo mais que uns pequenos enfrentamentos para tomar seus lugares à frente
das manadas. Os Devlin eram alfas. Sempre o seriam, não importa onde se encontrassem haviam-se instalando por todo o país, e tinham dirigido as manadas da maneira
que elas deveriam ser.
- Nunca estive em Poconos - resmungou Kelsey, seu olhar enfocava a atenção no topo da montanha. - É impressionante.
Sim, ela certamente o era. Enquanto ele desfrutava do isolamento de seu lugar privado, estava mais interessado em captar a visão de seus seios, ou suas coxas
cremosas, ou a forma que ela lambia seus lábios. Ajustando sua florescente ereção, ele disse- Sim, é realmente bonito no outono. Terá que subir aqui depois do verão
oficial, quando as folhas começam a mudar.
Olhou-lhe, seus olhos ampliando-se. - No outono?
- Sim.
- Isso é em um mês mais ou menos.
- Sim, assim é. Seu ponto?
- Um, suponho que realmente não tenho nenhum. -Ela rapidamente se virou, mas não antes que ele percebesse o rubor que tingiu suas bochechas. Kelsey realmente
era um enigma.
Um que ele tinha a intenção de investigar a fundo este fim de semana.
A limusine se deteve na entrada privada do portão, seu condutor apertou um botão para abri-la eletronicamente.
Nenhuma imprensa estava à espera na entrada. Bem, até agora, ele estava bastante seguro que ninguém sabia o que tinha passado com Kelsey. Ele queria algum
tempo a sós com ela antes que os jornais os encontrassem e começassem a assediá-los.
Os jornalistas dariam bons lobos. Caçavam em manadas e rodeavam a sua presa, recusando-se deixá-la ir até que acabasse a matança.
- Uau! Isto é impressionante.
Ele seguiu seu olhar para a moradia do rancho de um andar. Estava situada a grande altura sobre uma colina verde, tinha vistas para o lago por três lados.
Ele amava este lugar. Era perfeito para uma fuga privada, e ele estava rodeado de tudo o que amava. Água, montões de peixes, e altos, povoados bosques, para correr
velozmente.
O motorista levou suas bolsas a casa. Logo os deixou sozinhos. Jason conduziu a Kelsey para dentro, seu nível de tensão descendendo logo que ele inspirou o
ar fresco da montanha.
- Isto é impressionante, Jason. Adoro os pisos de madeira e a simplicidade do cenário. Não sou alguém de mobiliário elaborado ou de ter um montão de "coisas"
desordenando o cômodo.
Ela advertiu. Ele não gostava das coisas barrocas ou concorridas, embora um montão de mulheres que ele conhecia quisesse redecorar.
- Me alegro que você goste. Você gostaria de uma bebida?
- Eu adoraria.
Ele a conduziu à cozinha e abriu uma garrafa de champanha. - Você gostaria de se sentar em uma jacuzzi e observar as estrelas saírem?
Bebendo um gole, ela disse:
- Bem, me deixe desempacotar e colocar o biquíni.
- Não necessita traje de banho para se colocar na jacuzzi comigo. Já te vi nua.
Ela abriu sua boca para dizer algo, logo a fechou e concordou com a cabeça. - Vale. Deixe-me ir buscar um roupão para colocar quando sairmos.
Ele sorriu abertamente e a levou ao dormitório principal onde tinha feito que o motorista pusesse sua bagagem. Podia tão bem não lhe dar a ela a idéia de que
dormiria em qualquer lugar este fim de semana com ele.
Ele pôs o champanhe em uma balde ao lado da jacuzzi, logo tirou uma tigela de morangos. O pessoal fez um grande trabalho preparando tudo de improviso, logo
discretamente desaparecendo. É obvio, ele lhes pagava bastante bem para fazerem isso.
Depois de despir-se, ele se meteu na jacuzzi, o vapor subindo da água que estava preparada em uma temperatura perfeita para rebater o frio no ar esta noite.
A leve brisa lhe trouxe o perfume da terra selvagem até ele. O desejo de mudar e correr pelo bosque quase lhe devastou. Para cheirar as frescas folhas de
pinheiro, escavar na suave terra e correr até onde quisesse. Essa era uma das razões pelas quais ele amava este lugar. Tinha privacidade para ser ele.
Bem, normalmente o faria. Mas não agora. Ele afastou para longe suas primitivas necessidades, sabendo que ele não podia mudar agora mesmo. Não com a Kelsey
aqui. Isso teria que esperar até que ele calculasse uma forma de lhe dar a notícia. Ele se perguntava como reagiria ela, já que ele não sabia basicamente nada dela.
Ele tinha feito que Brandon fizesse uma comprovação a fundo sobre ela. Vinte e cinco anos. Filha do dono do Oráculo. A mãe morreu quando tinha três anos. Nenhum
irmão, nenhuma irmã ou outros parentes. Titulo jornalístico. Trabalhava no jornal desde que era uma adolescente.
Nada em seus antecedentes nublava seu desejo por ela. Exceto talvez a parte do jornalismo. Ele sabia muito bem não poder impedi-la de fazer seu trabalho, mas
podia esperar que quando ela averiguasse sobre ele, guardasse seu segredo.
Sua carreira dependia disso.
Ele ouviu os passos de Kelsey no piso de madeira e se virou. Ela levava posto um grosso roupão que lhe tampava as coxas, mas lhe dava um vislumbre de longas,
delgadas pernas. O roupão se separou, lhe dando uma visão tentadora de seu abundante decote em recompensa.
- A água está boa. Entra.
Ela caminhou para ele e estava sentada sobre a beira, arrastando as pontas dos dedos pela beira da água. - Faz frio fora.
- Faz calor aqui dentro.
Ela pareceu relutante a mover-se.
- Não te morderei. -Bem, faria, mas não até mais tarde.
- Estou tendo dúvidas a respeito de tudo isto, Jason.
Seu coração caiu aos seus pés. - Sobre entrar na jacuzzi, ou sobre alguma outra coisa?
- Sobre tudo isto. Você e eu. Esta ocorrendo tão rapidamente. Por que estou aqui contigo?
- Porque disse sim quando te pedi que viesse aqui. -Ele sentia sua vacilação, sabia que ela estava preocupada com algo.
- Sei o que pediste. Mas por que me pediu isso? Poderia trazer milhares de mulheres aqui. Mulheres bonitas.
- Eu pedi que viesse aqui comigo a uma mulher bonita. E ela disse sim. Agora entra na jacuzzi.
Uma faísca cintilou em seus olhos e suas bochechas se tingiram de rosa, como pareciam fazer sempre que ela se envergonhava. Não sábia ela que era estonteante?
Um corpo cheio, curvilíneo e pernas longas, ela era a epítome da mulher perfeita aos seus olhos.
Colocando rapidamente suas pernas pela beira da jacuzzi, inundou-as, logo desatou o roupão e o deixou cair ao chão antes de deslizar-se rapidamente na água.
Ele só obteve um vislumbre momentâneo de seu corpo.
Ela se sentou frente a ele no outro banco.
- Se aproxime Kelsey.
- Estou bem aqui.
Ela era tímida! Mas por quê? Depois do que tinham compartilhado a noite passada, ela não tinha nenhuma razão para ser tímida com ele. Mas a incerteza a enchia.
Ele sentia cada uma de suas contraditórias emoções.
- Fique aí, então. -Ele se levantou e agarrou as taças de champanhe, dando uma a ela, logo agarrou a tigela de morangos e se sentou ao seu lado e antes que
ela pudesse dizer uma palavra, ele agarrou um morango e o introduziu em sua boca aberta.
Ela deu uma pequena dentada e mastigou. Ele olhou a forma que ela lambia seus lábios e depois de tomar um gole de champanhe e engolir, ela disse- Isto é bom.
Certamente o era. Jason sabia que qualquer movimento de seus lábios ia fazer que cada vez ficasse mais duro. - Se desfazem em sua boca, verdade?
Ela arqueou uma sobrancelha. - Sim, de fato o fazem. Muito doce, também, e o champanhe lhe dá um sabor a mais. Aqui, prova-a. - Ela escorregou um em sua boca
e ele fechou seus lábios sobre seus dedos, saboreando-a junto com o morango.
Passaram alguns minutos alimentando-se um ao outro. Pouco depois, tinham terminado rapidamente com a tigela e a garrafa, logo lançaram as cabeças para trás
e contemplaram o céu.
A lua crescente puxava por ele, fazendo que seu sangue se voltasse quente, sua pele zumbisse com a antecipação e seu pênis se endurecesse como o tronco das
árvores do bosque. Em um par de dias, seria lua cheia e ele teria que anunciar sua companheira à manada. Não tinha quase tempo.
- Me conte sobre seu trabalho - perguntou ele, não querendo nada mais que afundar seu pênis no apertado calor de Kelsey agora mesmo. Mas com medo de que ela
pensasse que tudo o que ele queria dela era sexo.
- É tudo o que sempre conheci, e tudo o que queria. Meu pai estava acostumado a me levar aos escritórios do Oráculo quando era pequena. Quando comecei a escola
já arrumava histórias em minha cabeça. Quando aprendi a escrever, levei um jornal. Papai me diz que sempre entrevistava a alguém, e era malditamente boa nisso, mesmo
quando tinha seis anos.
- Seu pai pensa muito bem de ti. Isso é admirável.
- Obrigada. Penso bastante bem dele, também. Ele foi minha inspiração, sempre em busca da verdade e não ter medo de dizê-la a todo mundo. Que enquanto seja
certo e possa ser respaldado com provas, então era nossa obrigação divulgá-la.
A verdade. Quando ele o contasse sobre si mesmo, seria certo. Quando lhe visse transformar-se, seria a prova. Ela contaria ao mundo sobre ele, sobre de sua
família?
Por que não podia ter escolhido a alguém fora da política ou do jornalismo como sua companheira? Por que tinha que ser tão instintivo? Não era como se pudesse
mudar de opinião sobre a Kelsey. No momento em que ele tinha encontrado-a, a magia lhe tinha apanhado e possuído, e ele soube que ela era a única. Ele não podia
dar as costas a sua necessidade por ela mais do que podia cortar um membro.
Mas ele muito bem podia destruir a si mesmo revelando quem e o que era.
- E se tivesse um amigo ou um parente com um segredo, e que este segredo, uma vez que fosse público, também poderia devastar suas vidas? Por que fosse certo
e tivesse a prova desse fato, escreveria sobre isso?
Ela se endireitou e o olhou, a curiosidade enchendo seus olhos verdes.
- Está me dizendo que tem um segredo?
CAPÍTULO 5
Kelsey não estava certa de querer saber a resposta, mas Jason apenas tinha dissimulado esse "e se" lhe disse que ele escondia algo. Embora adorasse seu trabalho,
algumas vezes desejava não ser jornalista, não estar tão consumida obtendo uma história que passasse por cima de todo o resto em sua vida. Esta era uma dessas vezes.
- Eu? Não. Não tenho segredo que contar.
Ele mentia. Ela soube, sentiu-o, teve a sensação que ele queria dizer-lhe, mas não confiava nela.
- Então por que pergunta?
Ele se encolheu de ombros. - Curiosidade, eu suponho. Deve ser difícil saber onde desenhar a linha entre o que é de interesse jornalístico e o que é claramente
simples fofoca.
Sua declaração a irritou.
- Não fofoco. Tudo o que imprimo está apoiado em provas sólidas.
- Que necessariamente não significa que o público tenha o direito de saber.
Ela tinha tido essa discussão com críticos de imprensa durante anos.
- Suponho que depende do que o público pensa que deveria saber.
- Simplesmente penso que há muitas coisas importantes que poderiam ser impressas. Infelizmente, a imprensa freqüentemente pensa que a vida pessoal de alguém
é mais interessante que as boas obras que fazem.
O qual a conduziu a acreditar que havia algo em sua vida pessoal que ele não queria que ninguém soubesse. E ele não confiava nela o suficiente para lhe revelar
algum de seus segredos.
Não é que lhe culpasse, mas de todas as formas, sua palavra estava no limite. Seu interesse pessoal por ele lutava com seu lado que cheirava uma exclusiva.
Mas uma promessa era uma promessa. - Te dou minha palavra de que aconteça o que acontecer este fim de semana é extra-oficial. Se tiver algo que dizer, então o diga
e eu não o imprimirei.
Ele sorriu e colocou um cabelo solto detrás de sua orelha. - Se tiver algo que te dizer, o farei. Mas agora mesmo quero gozar a noite contigo.
A jornalista nela quis lhe pressionar pelos detalhes, conseguir um modo de obter que contasse não importando, que segredo tivesse. A mulher nela queria chutar
o traseiro da jornalista diretamente fora da propriedade assim poderia desfrutar de estar com Jason.
Por uma só vez ela desejava poder apagar aos demônios internos. Não podia fazê-lo durante um fim de semana? Simplesmente desfrutar de ser uma mulher na companhia
de um homem que claramente a desejava?
Jason se moveu ao outro banco através da jacuzzi, deslizando-a diante de tal maneira que ela o encarasse. Ele se sentou entre suas pernas e envolveu seus braços
ao redor de sua cintura.
- Eu gosto de me sentar aqui e olhar o lago. Você pode ver a lua refletida na água - disse ele.
Ela assentiu com a cabeça, tratando de enfocar a atenção no cristalino lago diante dela, mas seu corpo estava mais sintonizado no ligeiro roce de seus braços
ao longo da parte baixa de seus seios. - É precioso.
Acariciando com o nariz seu pescoço, ele a lambeu delicadamente. - Sim, você é.
Seus mamilos se endureceram e se enrugaram enquanto ela tremia sob sua quente língua. Quando ligeiramente lhe mordiscou seu ombro, ela tremeu com sua seguinte
respiração. Seu pênis se levantou e pressionou contra suas nádegas, duro, urgente enquanto ele se balançava amavelmente contra ela. Ela tragou e lambeu seus lábios,
sentindo cada movimento que ele fazia como se fosse a primeira vez que um homem o havia feito.
- Seu corpo me seduz, Kelsey. Suave pele, seios perfeitamente formados e quadris que me fazem querer fincar meus dedos nessa doce carne enquanto bombeio meu
pênis dura e furiosamente em seu interior.
Suas palavras fizeram que ficasse perplexa, o modo sensual em que a saboreava fazia que sua vagina tremesse com a necessidade dele. Ela moveu suas mãos sobre
suas coxas, seus encrespados cabelos aí faziam cócegas na suas palmas.
Mas havia tanto dele que ela queria tocar, saborear. Esta poderia ser sua única oportunidade de estar perto de um homem que tão obviamente tocava todos seus
botões corretos, e ela não queria lamentar uma oportunidade perdida. Mudando de posição para lhe confrontar, ela pressionou seus lábios contra os dele, saboreando
a doçura dos morangos em sua língua. Ela entrelaçou sua língua ao redor da dele e a chupou, sendo recompensada com seu gemido.
A sua vez, deu a ela um apaixonado beijo que lhe retorceu os dedos do pé, ele moveu suas mãos sobre os seios dela para amavelmente dar um puxão aos seus mamilos.
Ela choramingou quando a sensação se disparou diretamente até sua vagina.
Ela se deslizou fora seu colo e se ajoelhou no chão da jacuzzi, apoiando suas mãos sobre as pernas estendidas dele. Seu grosso pênis estava perfilado debaixo
da água, e ela queria saboreá-lo. - Se levante Jason.
Ele a olhou, seus escuros olhos como os bosques silvestres, mas o fez quando ela o pediu, levantando da água para estar de pé diante dela.
Perfeito. Seu pênis se situava a uns centímetros de sua boca. Ela inclinou sua cabeça para trás para assegurar-se que ele a olhava. Ele sorriu para baixo a
ela, seus olhos meio fechados, e olhou quando ela envolveu seu membro entre seus lábios.
- Cristo, Kelsey, que bom. -Seus quadris se sobressaíam avançando quando ele a alimentou com seu grosso pênis pouco a pouco. Ela serpenteou sua língua ao redor
da cabeça e lambeu o fluido salgado da ponta, logo sugou mais profundo.
Embalando suas bolas em suas mãos, ela as massageou ligeiramente, bombeando sua boca sobre seu membro e extraindo-o quase de sua boca, só para novamente sugá-lo
dentro outra vez. Ela lambeu cada ruga de seu membro, desfrutando do sabor dele tanto como ela tinha desfrutado dos morangos com os quais ele tinha alimentado-a
antes.
Uma sensação de poder a sobressaltou. Ela o controlava agora mesmo, com cada golpe de sua língua, cada sucção de sua boca, ela era responsável por seu prazer.
Ele a recompensou com uma brusca inspiração e com palavras sussurradas que lhe disseram que ele desfrutava do que o fazia.
- Basta - disse ele finalmente, sua voz rouca e desigual. - Tenho que possuí-la.
Sorriu-lhe. - Mais tarde.
Ele negou com a cabeça e a arrastou até colocá-la de pé. - Não. Agora! -Sem esperar sua resposta, ele a girou, empurrando-a para o banco oposto. Ela tratou
de alcançar a beira da jacuzzi, Jason situou a parte dianteira de suas coxas contra o traseiro dela. Ele recostou seu pênis perto de seu sexo, empurrou-a para frente
de tal modo que seu traseiro foi levantado no ar, e escorregou sua mão entre suas pernas, separando suas dobras e afundando dois dedos dentro dela.
Ela gritou pela doce invasão enquanto ele explorava sua vagina. Seus sucos emanaram dela.
- Quero fazer o amor contigo lento e fácil, Kelsey. Quero olhar em seus olhos e golpear meu pênis dentro de ti durante horas e horas. E o farei. Mas não agora.
Esperei muito tempo e quero possuí-la. Duro. Realmente malditamente duro. Se isso não for o que quer, então me diga isso agora.
Ela tremeu ante a ferocidade de seu desejo, o alívio ondulou sobre ela porque ele a queria tão desesperadamente, como lhe queria. Ela estirou seu pescoço para
encontrasse com seu faminto olhar e disse - Possua-me, Jason. Toma-o, da forma que quiser.
Com um grunhido baixo, ele a girou, fincou seus dedos em seus quadris e se propulsou duramente dentro dela. Ela gritou pela invasão de seu grosso pênis e empurrou
para trás para encontrar-se com seus impulsos. Sua vagina se estremeceu e lhe apertou como se estivesse determinada a receber sua força vital.
Jason se recostou sobre ela, lambeu o centro de sua coluna vertebral e subiu, pouco a pouco, nenhuma só vez parou o ímpeto castigado de seu pênis. Ela sentiu
os grunhidos retumbantes em seu peito enquanto ele pressionava contra suas costas, sabendo então que ele tinha mudado de um frio, equilibrado senador a um animal
conduzido pela primitiva luxúria e necessidade.
Deu-lhe bem-vinda nesta forma, encantada de que ele confiasse o suficiente para lhe mostrar esse lado dele. E ela se revelou a ele, lhe demandando que mergulhasse
mais duro, que a machucasse. Ofereceu-lhe uma profunda, rouca risada e afundou seus dentes em seu ombro, seus dedos perfurando a tenra carne de seus quadris.
A dor a conduziu mais alto. Um agudo uivo se rasgou de seus lábios enquanto um abrasador orgasmo esfaqueou através dela. Ela não podia mover-se exceto para
estremecer-se e gritar, já que Jason a tinha imobilizado nesse lugar com seus dentes, recusando-se a lhe ceder terreno. As lágrimas fluíam e caiam de seus olhos
enquanto o doloroso prazer continuava. Ela não se relaxou do estremecimento do clímax quando outro caiu em cima dele. E ainda, propulsava-se sem piedade dentro dela,
recusando-se a deter-se.
Suas pernas tremeram do esforço por permanecer erguida durante a segunda onda que se arqueava dentro dela. Esta vez, ele soltou seu ombro e uivou à noite,
derramando sua semente profundamente dentro dela. Seu corpo se estremeceu quando ele agüentou seu orgasmo, logo se derrubou contra ela. Ele continuou acariciando-a,
movendo suas mãos sobre suas coxas e entre suas pernas, meigamente acariciando sua vagina até que o desejo se acendeu outra vez.
Jason a levantou em seus braços e saiu da jacuzzi, levando-a acima até seu dormitório. Ela ainda tentava recuperar o fôlego quando ele puxou bruscamente as
cobertas para trás e a colocava sobre a cama, logo se arrastou ao lado dela e a deslizou contra ele.
O esgotamento a reclamou, e o que pareceu como só uns poucos minutos, ela dormiu. Ela despertou pelo tato dos dedos de Jason investigando entre suas pernas.
Ela pensou que não tinha mais para lhe dar, mas ela estava equivocada. Seu sexo se umedeceu com cada um de seus tenros golpes contra seus clitóris. Ele lentamente
a acariciou, apoiando-se em seu cotovelo e olhando-a enquanto ela se contorcia e girava sob seus investigadores dedos.
- Me olhe quando gozar, Kelsey. Quero ver sua cara.
Não, ela não podia. Era muito íntimo. E ainda seu olhar mantinha o dela como se por alguma força desconhecida lhe deixaria ter o que ele queria. Seus olhos
se arregalaram quando ele escorregou seus dedos dentro dela e tamborilavam seus clitóris com seu polegar. Ela alcançou sua mão e conduziu seus dedos mais profundamente
enquanto chegava ao clímax, olhando o sombrio sorriso na cara dele enquanto gritava por sua culminação.
Ele continuou a acariciando gentilmente, bastante tempo depois de que ela finalmente se relaxou. Ela sob o olhar de seu duro pênis, sobressaltada ao encontrar
que seu corpo respondia outra vez.
- Não posso - murmurou ela, assustada de dar sua alma a ele.
- Pode, e o fará. Quando o pedir, dar-me-á isso. Cada vez. Não porque o exija, mas sim porque quer. A eleição é sua, Kelsey. É sua vontade, não a minha. Você
quer isto. Você me quer. Você é minha.
Ela quis objetar, lhe gritar que ela não pertencia a ninguém exceto a si mesma. Mas maldito seja, ele tinha razão. Quando Jason a trouxe a vida inclusive outra
vez com seus aduladores golpes ao longo de sua dolorida fenda, ela sabia que desesperadamente se apaixonou por ele.
Embora ela apenas o conhecesse, sem importar que esqueletos ele escondessem em seu armário, lhe queria. Enquanto ele a tomava uma e outra vez durante toda
a noite, ela se deu voluntariamente.
Nenhum homem despertaria alguma vez a mesma classe de resposta dela. Nunca a teve antes, e nunca a teria outra vez. Ela não podia mudar de opinião, não podia
afastar-se dele, e nunca seria a mesma pessoa que era antes que tivesse entrado em sua suíte de hotel essa noite.
Já era muito tarde para ela.
CAPÍTULO 6
Depois de passar o fim de semana com Kelsey, Jason não queria deixá-la ir. Quando chegaram a Baltimore, ele a tinha convencido de passar a noite com ele
em sua casa, determinado a não deixá-la sair de sua vista até que lhe dissesse a verdade.
Ela dormia pacificamente ao seu lado depois de uma selvagem noite de relações sexuais. Ele sorriu e acariciou seu sedoso cabelo, assombrado de ter encontrado
uma mulher cujas paixões faziam jogo com a dele. Agora ele só tinha que averiguar como conservá-la.
Ele saiu da cama e foi até a porta que conduzia a varanda. Compelido pela lua cheia, sabia que teria que sair e encontrar à manada. Esperariam que seu líder
caçasse com eles. Já seu corpo sentia a iminente mudança, a influência da lua era uma força muito intensa para resistir. Ficando rapidamente de jeans e uma camiseta,
saiu nas pontas dos pés pela porta traseira, agradecido pelo parque anexo a sua propriedade, um dos motivos importantes por que ele tinha comprado este lugar.
A privacidade lhes assegurava a segurança esta noite. Ninguém vagava fora em metade da noite, especialmente em um parque deserto, a menos que procurassem problemas.
Além disso, a magia lupina lhes permitia encontrar-se, armar toda a animação que quisessem dentro dos limites da área, e ninguém poderia vagar dentro depois
que começasse.
O regozijou acendeu seu sangue. Não só pensava com muita ilusão na mudança, mas também em ter encontrado à mulher com quem queria passar sua vida. Seu fim
de semana juntos tinha sido mais do que tinha esperado. Kelsey não era simplesmente bela e sexy, era preparada, e não tinha medo de expressar suas opiniões. Ele
amava seu descaramento. Brigar com ela tinha sido a segunda coisa mais estupenda de seu fim de semana.
A coisa mais estupenda tinha sido, que sem importar sobre o que tinham estado discutindo, logo que ele a deslizava em seus braços e acomodava sua boca sobre
a dela, a discussão estava terminada. Ela se arrastaria em seus braços e lhe devolveria o beijo, irradiando o tipo de desejo que ele nunca tinha pensado encontrar
com uma mulher. Suas relações sexuais eram poderosas, intensas. Tão rude e dolorosamente suave. Ele nunca tinha pensado que estar com uma companheira pudesse ser
tão satisfatório.
Ele a amava. A única coisa pendente por fazer era revolver os detalhes de como lhe dizer o que ele era, e esperar que ela fosse de mente tão aberta sobre
seu segredo como o tinha estado sobre outros temas dos que tinham falado este fim de semana.
Ela tinha que lhe aceitar, porque ele não podia imaginar sua vida sem ela agora.
Não havia nenhuma forma de que ele pudesse deixá-la ir.
Kelsey despertou com um sobressalto, girando-se para tratar de alcançar a Jason. Ele não estava ali, mas seu travesseiro ainda estava quente. Ela se saiu
da cama, perguntando-se se ele tinha ido à cozinha procurar algo para comer. Quando passou pela corrediça porta de cristal, parou-se, piscando para enfocar seus
olhos ainda sonolentos.
Alguém estava no pátio traseiro. Seu coração se fechou e golpeou contra seu peito quando reconheceu esse andar sexy. Era Jason, e se encaminhava para o parque
que circulava sua propriedade.
Ela lançou um olhar ao relógio. Às duas horas da madrugada. Que diabos ele estava fazendo?
Ele certamente não podia estar inquieto. Ela estava malditamente exausta de suas relações sexuais, que tinham sido longas, cheias de paixão e notavelmente
satisfatórias, como sempre. Ela tinha dormido melhor este fim de semana do que o tinha feito em anos.
Inclusive se ele não pudesse dormir. Ninguém em seu são juízo entraria no parque a sós em meio da noite. Mas sem dúvida alguma, ele desapareceu entre as árvores.
Merda. Ela sabia que não deveria lhe seguir, mas maldição, isto era simplesmente muito estranho. A curiosidade ganhou sobre a cautela e ela rapidamente colocou
seu jeans e sua camisa, deslizando seus pés em suas sapatilhas de tênis enquanto saltava fora da porta.
O parque estava a pouca distância da porta traseira, mas ela correu velozmente de todos os modos, não querendo lhe perder nos sinuosos atalhos e o denso bosque.
Ela sugou um fôlego de coragem enquanto se mergulhava de cabeça no escuro bosque. Embora a lua cheia oferecesse bastante luz, uma vez que entrou no parque as altas
árvores e a densa folhagem lhe impediram de ver muito.
Ela não podia ouvir nenhum som para indicar em qual direção ele poderia ter ido, assim é que tratou de permanecer no atalho, esperando topar-se com ele ou
ao menos entender por que ele se levantou.
Uma incomoda sensação de presságio caiu sobre ela. Ela não deveria estar aqui. Algo mal ia ocorrer.
Jason, maldição, por que está aqui? O que pode estar fazendo? Independentemente do que fosse não era algo que ele quisesse que alguém soubesse. Ninguém vinha
ao parque em meio da noite. Ninguém.
Ela deveria dar a volta e voltar correndo a casa e esquecer que alguma vez o viu dirigir-se ao parque. Ela o amava. Não deveria confiar no homem que amava?
Um rangido a sua esquerda chamou sua atenção. Ela se congelou incapaz de mover um centímetro por medo de que alguém lhe saltasse em cima. Mas depois de todo
um minuto, ninguém chegou estrelando-se entre as sebes. Então ela o ouviu outra vez.
Demônios. Agora o que? Não era como se tivesse sido preparada e trazido alguma classe de arma com ela. O que ia fazer se alguém saltasse sobre ela? Dar-lhe
um chute na tíbia com seu Nike?
Realmente, Kelsey vai ter que aprender a pensar primeiro e reagir depois. Isto foi estúpido.
Então ela adivinhou que seguia sendo estúpida, porque se dirigiu à esquerda para seguir o som. Seu coração golpeando contra suas costelas e o suor emanando
dela.
Ela nunca tinha estado mais assustada, nem mais curiosa, quando andou nas pontas dos pés por sebes, permanecendo próxima do chão no caso do que fosse que ouvia
não fosse alguém, ou algo, ela queria estar prevenida.
Quando ela chegou ao outro lado dos grossos arbustos, ela se encontrou com um claro. Era como se as copas das árvores se dividissem no meio do parque para
revelar a prateada lua cheia no alto. Um homem estava de pé no centro do claro com suas costas para ela. Ela não poderia dizer se era Jason ou não, mas o tipo do
corpo era similar.
Que fazia ele aqui? Ele se via como se estivesse esperando a alguém, mas a quem?
Bem. Ela simplesmente permaneceria fora da vista e esperaria, também. Maldito seja, se ele tivesse tido algo que lhe dizer, ele deveria haver-lhe dito este
fim de semana passado quando ela tinha jurado que tudo seria extra-oficial. Bem, eles estavam de volta no D.C. agora, e todas suas promessas já não tinham efeito.
Afastando a um lado a culpabilidade ao pensar em escrever algo sobre a vida privada de Jason, ela se endireitou e olhou ao redor, atenta a encontrar uma posição
vantajosa um pouco mais perto.
Mas quando começou a sair dos arbustos, uma mão se colocou sobre sua boca e ela foi atraída contra um duro corpo detrás dele. Seu grito foi amortecido enquanto
a mão a manteve firme.
De repente, ela foi girada para confrontar ao seu assaltante.
- Jason! -gritou ela, lhe golpeando firmemente no peito. - Deu-me um susto de merda! -Seu coração ainda corria velozmente e ela se sentiu enjoada e nauseada.
Ela inspirou dentro e fora lentamente para acalmar a rajada de adrenalina.
- O que está fazendo aqui? - falou ele.
- Depois de ti. O que está fazendo você aqui?
- Não te importa. Volte para a casa.
Como se atrevia a lhe dizer o que fazer?- Não recebo ordens de ti. O que está escondendo? Por que está aqui, Jason?
- Não quer sabê-lo. -Ele colocou seus dedos por seu cabelo, com evidente frustração em sua cara carrancuda. - Bem, talvez queira realmente sabê-lo. Cristo,
Kelsey, não queria que se inteirasse assim!
- Inteira-se... - Ela fechou sua boca, olhou ao homem no calor, logo depois de retorno ao Jason.
Não. Impossível. Não podia ser certo. Não depois do que ela tinha vivido com ele este fim de semana. - Oh Deus! É gay.
Os olhos de Jason se arregalaram. - Uh, não.
- Sim é. Você encontra a esse tipo daí para alguma coisa rápida ou algo pelo estilo. Simplesmente me possuíste pelas aparências, a fim de que nunca divulgasse
a verdade sobre ti. Poderia ser sua prova irrefutável. -O pensamento doeu. Muito mais do que ela tivesse querido. Ele a tinha usado.
- Não, Kelsey. Está equivocada. Não sou gay. Pelo amor de Deus, você estava ali este fim de semana? Sabe o que compartilhamos.
Ela cruzou seus braços, contendo as lágrimas que se recusava a derramar. - É um bom ator.
Pondo os olhos em branco, ele disse- Ninguém é tão bom!
Isso é o que tinha pensado, também. Ela estava equivocada. - Então me diga o que está fazendo se encontrando com esse homem dali. Se não for para o sexo, para
que é?
- Não é só esse tipo, Kelsey. Há mais aqui.
Ela olhou ao redor, confusa. - Mais o que?
- Mais pessoas.
- Acredito que não.
- Vêem comigo. Mostrar-lhe-ei isso. -Ele estendeu sua mão e lhe olhou furiosamente, recusando-se a lhe permitir tocá-la outra vez. Com indiferença, ele caminhou
para o claro. Incapaz de resistir, ela o seguiu.
O homem que tinha estado esperando-o deu a volta. Ela o reconheceu. Era Brandon King, um dos empregados de Jason. Mas ele era a única outra pessoa no parque.
Então o que quis dizer Jason com mais pessoas?
Quando alcançaram o centro do claro, Jason deu um passo para ela, agarrando seus braços superiores e obrigando-a a encontrar-se com seu olhar. - Me escute
Kelsey. O que vai ver te impressionará. Não acreditará ao princípio, e logo te assustará. Não tenha medo. Nenhum dano te alcançará enquanto fique ao meu lado.
Suas palavras a confundiram ainda mais. De que demônio estava ele falando?
Oh! Bom Deus. Ele não seria parte de algum culto satânico, verdade? Sua mente passou rapidamente pelas possibilidades. Algum tipo da organização secreta? Demônios,
o que ocorre se ele estava afiliado com terroristas? Seus sentimentos puderam estar tão equivocados sobre Jason? O que ocorre se ele não era o homem que tinha pensado
que era?
Não. Ela se negava a lhe acreditar.
Pela esquina de seu olho, ela divisou a mais pessoas introduzindo-se no claro. Sobressaltada, ela sugou uma respiração. Onde tinham estado escondendo-se? Ela
não os tinha ouvido ou os tinha visto. E não obstante ali tinha que haver mais de cem deles enchendo a clareira. Desde jovens aos adultos até pessoas mais velhas,
homens e mulheres. Ela divisou à bonita loira do hotel da outra noite! Vieram mais perto e mais perto de Jason e ela.
Ela se encontrou movendo-se sigilosamente mais perto de Jason, sentindo-se mais incômoda e claustrofóbica quando a multidão os rodeou.
Jason agarrou sua mão e disse algo em uma língua que não entendeu. Ela se girou para ele, e então ele gritou as palavras em inglês enquanto a olhava.
- Ela é minha!
Ele a queria. Maldição, ele a queria. O que queria dizer com isso? Ela não era dele.
Então um grunhido baixo chamou sua atenção e ela se voltou para a multidão. Eles lhe grunhiam, seus olhos resplandeciam em um estranho amarelo.
Resplandecendo? Ela piscou. Certamente a lua lhe estava criando uma ilusão. Mas quando ela se voltou para Jason, seus olhos tinham um matiz dourado, como outros.
- Não tenha medo, Kelsey - disse ele, sua voz mais grossa do que tinha estado antes. E ele tinha cabelo... em sua cara. O cabelo crescia rapidamente.
Ela tinha que estar alucinando. Agudos gritos encheram o ar da noite como dolorosos gemidos e os uivos a rodearam. As roupas foram apartadas e dos corpos brotou
cabelo. Todo mundo ao redor dela estava mudando, incluindo Jason!
CAPÍTULO 7
Jason jurou sob sua respiração, seu corpo guerreando com a inevitável mudança e seu desejo de permanecer humano.
Maldição, esta não era a forma em que tinha querido revelar-se a Kelsey. Não durante um festival da manada. Não quando ele apenas podia controlá-los durante
a lua cheia. Como fosse ele teria que contar com seus aliados mais próximos para assegurar-se que as coisas não se descontrolassem. Ele tinha que manter segura
a Kelsey, e a única forma que ele sabia de fazê-lo era em forma lupina. Ou ao menos parcialmente em forma lupina. Então, ele teria forças para repelir a qualquer
que o desafiasse. Se ele permanecia humano e todos eles mudassem, eles poderiam ser capazes de lhe derrubar.
Agora que ele tinha arriscado sua reclamação a Kelsey, ele esperou aos desafiadores. Havia um punhado de membros da manada que sentiam que ele não deveria
conduzi-los. Ele não os tinha dirigido por muito tempo, assim até que ele se estabelecesse firmemente como o varão dominante, ele sabia que seria desafiado. Durante
a lua cheia, sempre tinha que defender seu direito a ser o alfa.
Ele ganharia claro está, mas ele teria que cuidar de Kelsey também.
Kelsey, quem agora mesmo lhe olhava com medo e aborrecimento. Seus olhos estavam arregalados com o horror quando começou a retroceder. Ela o faria mais alguns
poucos passos até que tropeçaria em um lobo mudando e correria apressada adiante outra vez.
Ele tinha que estar no centro da manada. Era a única forma de afirmar seu controle. E ela tinha que ficar com ele.
- Kelsey. Não corra. Fica comigo. É a única forma em que estará a salvo.
- A salvo? Você chama a isto a salvo? Que esta passando aqui, Jason?
Sua aguda voz lhe disse que ela estava quase histérica. Ele só podia imaginar o que isto devia ser visto aos olhos de um humano. A mudança de humano a lobo
era muito suja, os sons de ossos quebrando e recolocando-se em posições diferentes, músculos dilatando-se e crescendo mais robustos, cabelo surgindo por toda parte.
Grunhindo, grunhindo, expandindo os dentes e produzindo saliva.
- Somos homens lobos, Kelsey. E há mais de nós do que pensa. Provimos de todas as posições e ambientes diferentes. Não caçamos e matamos como vê nos filmes.
Em forma humana, somos como todos outros. Mas somos dominantes em forma lupina.
- Inclusive parece um lobo normal. Ainda está de pé, mas te vê... estranho.
- Tomamos muitas formas. Humana, meio lobo como estou agora mesmo, e também podemos assumir a total forma lupina. Deste modo, ainda posso te falar. Na forma
completa de lobo não posso.
- Tem uma ereção. -Ele observou seus olhos ampliarem-se quando se concentrou entre suas pernas. Seu olhar fixo só fez que seu pênis se levantasse algo mais
destacadamente.
A mudança era uma experiência erótica para um homem lobo. Durante o encontro mensal da manada havia sexo de cada tipo imaginável. Os sons de luxuriosos uivos
voariam de noite, seguindo até diretamente antes do amanhecer.
Ele não tinha querido expor a Kelsey a tudo isto ainda, mas agora não tinha alternativa e o melhor que podia fazer seria controlar seus luxuriosos desejos.
Agora mesmo, seu sangue fervia com o primitivo desejo de tomá-la, atirá-la ao chão e propulsar seu pênis profundamente nela até que implorasse misericórdia. A necessidade
de acasalar-se era forte, a luxúria quase chocante. Seu pênis se levantou entre suas pernas, mais largas e mais grossas agora que estava em forma humana. Suas bolas
estavam apertadas e quentes, doendo com a necessidade da liberação.
Mas ele era mais forte que a besta. Tinha que sê-lo. A vida de Kelsey poderia depender disso. - Não te mentirei, Kelsey. A necessidade de possuí-la agora mesmo
é muito forte. Mas se te tomo nesta forma, te marcarei e te farei lupina. Uma vez que tenha mudado, será como eu.
Ela deu um passo atrás e levantou suas mãos diante dela. - Não me toque. Jamais me toque outra vez.
Seu coração se afundou pela aversão em sua cara. Não lhe aceitaria. Os outros saberiam e lhe desafiariam por ela. Ele não queria usar força nela, mas não tinha
alternativa. Ele a alcançou e agarrou seu pulso com sua mão, cuidadosamente para não arranhá-la com suas garras. Sua força nesta forma era mais que suficiente para
mantê-la ao seu lado.
- Escuta cuidadosamente. Não se mova. Não trate de escapar. Sou o alfa desta manada, o qual quer dizer que sou seu líder. Reclamei-te como minha companheira.
Se negar essa reclamação diante deles, então faz a caça legal para um desafio por aqueles que tratam de assumir o controle como o alfa. Perseguirão-lhe. Agarrarão-lhe.
E quando o fizerem você será possuída até que sangre e peça a gritos misericórdia.
- Não. Diz isso para me assustar.
- Olhe ao redor de ti. Desejo que só estivesse tratando de te assustar, mas é a verdade. -Ele a segurou firmemente por seu pulso e a atraiu contra seu peito.
- Não sou diferente agora do que era antes. Ainda sou o homem que te ama.
Seus dedos se curvaram contra sua palma. - Não diga isso. É mentira!
- Não me levanta a voz! -Ele odiou soar tão rude, mas era imperativo que a manada não visse como ela se sentia. - Pode me odiar mais tarde. Agora mesmo, precisa
atuar como se quisesse estar ao meu lado. Preciso te tocar, para fixar minha reclamação sobre ti diante de todo mundo. Não lhe possuirei, mas vou estar malditamente
perto disso. Confia em mim nisto. Se não o fizer, poderia morrer esta noite.
Kelsey lutou contra as emoções que lutavam dentro dela. Ela não sabia o que fazer. O choque impossibilitava um pensamento coerente. Ela queria rebelar-se pelo
aspecto de Jason. Ele se via tão diferente, com seus olhos acesos e seu pêlo facial, seu peito enorme e como um tonel e seu pênis tão malditamente grande que ela
queria desmaiar-se.
A luxúria a encheu. Suas calcinhas estavam molhadas, seu corpo em chamas como se algum estranho feitiço tivesse sido arrojado sobre ela.
Demônios, talvez fosse isso.
Ela não queria desejar a Jason. Não assim como isto. Não agora que sabia o que era. Contudo, não podia evitá-lo. Ainda se sentia atraída por ele.
Em algum lugar profundamente dentro, mais à frente do dano e a cólera, ela sabia que lhe dizia a verdade. Se ela não fizesse tal qual ele dizia, outros a tomariam.
Ela lançou uma olhada ao redor à de meia dúzia de varões que farejavam o ar ao redor dela, suas caras mais como lobos que como homens. Estavam tão perto que poderia
estender a mão e tocá-los. Lambiam-se seus largos dentes, seus olhos resplandecendo enquanto mantinham seu enfoque nela e só nela.
Tinha que confiar em Jason. Ela entrou em seus braços, enroscando seus dedos na grossa pele peluda em seu peito. - Isto é ódio. Quero que saiba que é ódio.
E te odeio.
Ele uivou, mas concordou com a cabeça. - Bem. Odeie-me. Só quero te tirar disso viva, de maneira que simplesmente me siga à corrente. E Por Deus, ao menos
finja que o desfruta.
Isso não seria um problema. Seu corpo pedia a gritos seu toque, sua língua, seu pênis. Ela queria que ele a possuísse. Demônio! Queria que ele a possuísse,
diretamente diante desta multidão. Ela podia odiá-lo, mas lhe queria.
- Tire a roupa - ordenou ele. -E depressa ou eu te arrancarei a roupa.
Antes que ela pudesse pensar no que estava fazendo, tirou as sapatilhas e as roupas e esteve de pé ali nua, sentindo-se mais exposta e vulnerável do que jamais
se havia sentido antes. Embora todos outros estivessem nus, ao menos tinham partes de seus corpos cobertas de pêlo.
Jason a girou assim suas costas para ele. Ele dirigiu suas mãos sobre seus seios, seus traiçoeiros mamilos responderam à raspagem de suas palmas. Ele a apalpou,
e ela percebeu que ele não a tocava com suas longas garras. Baixando suas mãos sobre seu abdômen, ele roçou seu sexo com dois largos dedos. Suas pernas tremeram
e ele envolveu seu braço livre ao redor de sua cintura para mantê-la estável.
- Poderia afundar meus dentes na nuca de seu pescoço agora mesmo e possuí-la, Kelsey. Sabe quanto quero meu pênis dentro de ti?
Ela se perguntou se ele tinha alguma idéia de quanto ela queria o mesmo.
- Mas se tomo sua vagina e chego ejaculando em seu ventre, se transformará em lupina. Não te farei isso sem seu consentimento.
Ela estava agradecida por isso, ao menos.
Enquanto acariciava sua úmida fenda e dava uns golpes com seu polegar sobre seus clitóris, ele murmurou asperamente em seu ouvido. - Mas se tomo seu ânus,
permanecerá humana.
Oh Deus! Sua vagina tremeu ao pensar naquele enorme pênis enterrado em seus ânus. Ela quis gritar "Não!" Tão forte como pudesse. Mas não o fez. Quis pensar
que a razão pela que não o fazia era para proteger-se. Mas isso não era certo. A razão real era porque queria que a possuísse desse modo.
Esta seria a última vez que ela estaria com ele. Maldita sua infernal alma, ela queria que a possuísse!- Tome-me desse modo, Jason. Toma meu ânus.
Sua respiração quente navegou por suas bochechas enquanto sua língua serpenteava e lambia seu pescoço. Seu grunhido retumbante ressonou contra suas costas.
- Se coloque de joelhos.
Ela fez como ele ordenava, quase caindo na suave terra. Jason a cobriu imediatamente, grunhindo aos outros lobos que rondava perto. - Esta fêmea é minha! -disse
ele em uma voz que não soou como a sua. - Me observem possuí-la.
Todos foram olhar. Seus pênis se projetaram desde seus peludos corpos, brilhando com gotas de pré-sêmen. O Céu a ajudasse, mas a visão de seus membros só aumentou
sua excitação. O pensamento de que a posse de Jason sobre ela seria presenciada por todos eles, e que não podiam fazer nada exceto estar preparados e observar, quase
a fez alcançar o clímax no ato.
Ela ouviu os ruídos de farejo de Jason detrás dela enquanto se movia abaixo de suas costas, lambendo e raspando seus dentes agilmente contra sua pele. Ela
gemeu quando ele moveu sua boca entre suas pernas e chupou seu néctar, logo enrolou sua língua ao redor de seus clitóris e bebeu a lambidas até que ela choramingou.
Ele passou sua língua na fenda de suas nádegas, lambendo o enrugado orifício até ativar uma injeção de prazer como um relâmpago até sua vagina.
Quando pensou que já não poderia suportar mais, ele se moveu sobre suas costas, situando seu pênis entre suas nádegas. Ele explorou a pequena entrada com a
cabeça e se deslizou parcialmente dentro.
Ela se acalmou, esperando que ele mergulhasse duro e profundo. Mas ele foi suave, tomando-o pouco a pouco até que ele empurrou além da ajustada barreira, logo
empurrou até o final dentro dela.
Incapaz de conter seus gritos, ela os soltou, as lágrimas baixaram rodando por suas bochechas pela agradável dor de ser tão preenchida pelo pênis de Jason.
Ele retrocedeu. Logo se propulsou mais duro. Instintivamente ela alcançou seus clitóris e massageou a ânsia que a deixava louca.
- Penetre sua vagina para mim, Kelsey - disse ele, sua voz esticando-se. Ela sabia que ele se continha por ela, porque não queria machucá-la. Quando ela escorregou
dois dedos em sua gotejante vagina, ela já não quis segurança ou um toque terno.
- Dê-me isso Jason. Possua meu ânus com força.
Ele grunhiu e agarrou seu pescoço com seus dentes, sujeitando-a no lugar enquanto ele se levantava para trás e se propulsava profundo. Deslizando seus dedos
em sua vagina, ela emparelhou seu ritmo enquanto ele golpeava ao seu pênis em seu ânus. Quando ela sentiu a primeira tensão de seu orgasmo aproximando-se, ela gritou
na noite já cheia pela luxúria e se submergiu pelo precipício, levando ao Jason com ela.
Seus uivos rasgaram o ar noturno. Outros os olharam culminar. Sua quente semente encheu seu ânus, vertendo-se para baixo por suas pernas e sobre sua vagina.
Ela tomou sua nata e a esfregou sobre seu ainda espasmódico clitóris. Jason se derrubou sobre suas costas, ofegando tão duro como ela o fazia.
Ela se sentiu como se estivesse em um estado de embriagues, incapaz até de enfocar a atenção em outros mais tempo, não lhe importando o que lhes acontecia,
ou a si mesmo. Estava esgotada, mental e fisicamente. Jason a recolheu e a levou de retorno a casa. Ela se sentiu segura embalada em seus fortes braços e se aconchegou
mais perto de seu calor.
Quando retornaram, ele a banhou, logo amavelmente a meteu em sua cama e aproximou uma cadeira junto a ela. As últimas coisas que ela viu foi o amanhecer rompendo
sobre as cúpulas das árvores e a silhueta de Jason enquanto ele continuava sentado ao seu lado lhe acariciando seu cabelo.
Então ela se rendeu e fechou seus olhos, deixando que a felicidade do sonho a alcançasse.
Kelsey estava sentada diante do computador portátil, cravando os olhos em uma página em branco.
Depois do que aconteceu na última noite, Jason a tinha deixado dormir. Quando despertou, vestiu-se enquanto ele esperava silenciosamente, apenas fez os preparativos
para que sua limusine a levasse a sua casa. Antes que ela saísse pela porta, ele alcançou sua mão.
- Nunca quis que isto ocorresse. Não me desculparei por quem e o que sou, porque nasci assim. Mas você tem todas as opções aqui. O que ditas fazer com a informação
que tem depende de ti. O que prefira fazer com o fato que te amo também dependem de ti.
Ela tinha partido dando a volta sem lhe responder, porque francamente, não soube o que lhe dizer.
Ela o amava. Mas ela amava ao Jason homem, não ao Jason o homem lobo.
Verdade? Agora mesmo estava passando apuros separando-os.
Este complexo assunto era simplesmente muito estranho para entender. Ela tinha o que igualava à história do século. Revelar o fato que os homens lobos não
eram seres do folclore e do cinema, mas sim em realidade viviam entre os humanos, tinha que ser um prêmio Pulitzer ganhando em qualquer outra historia em preparação.
Ela seria rica. E famosa.
E Jason estaria acabado. Sem dúvida seria açoitado e usado para investigação. E o que dos outros? Os que se viam como pessoas normais antes de mudar. Pessoas
com quem ela se toparia e falaria na loja de comestíveis ou no trabalho. Demônios, ela poderia trabalhar com alguns deles pelo que sabia.
Frustrada, fechou o portátil e passeou por seu apartamento, sua mente não mais clara agora do que o tinha estado quando a limusine a havia trazido para sua
casa.
O que aconteceria expor ao Jason e aos outros? Ela seria a responsável não só do afundamento de sua carreira política, mas também sem dúvida nenhuma da prisão
e a perseguição de toda sua família.
Confronta-o, Kelsey. O mundo simplesmente não está preparado para pessoas que se saem da norma.
O homem que amava era um homem lobo. Mas ele também era um maravilhoso senador, um homem apaixonado. E ela estava louca de amor por ele.
Ela sabia o que tinha que fazer.
Jason não queria receber o jornal. Tinham passado dois dias desde que Kelsey saiu de sua casa. Ninguém tinha chegado ontem pela manhã para levar-lhe. Não tinha
havido jornalistas que lhe acossassem para confirmar que era um homem lobo.
Talvez tivesse necessitado um dia para reuni-lo e estaria no jornal desta manhã. Como podia afastar-se de uma história como esta?
Ele cravou o olhar em seu café, esperando que a negra bebida lhe proporcionasse as respostas que procurava. Quando o timbre da porta soou, pegou um salto e
lançou um olhar ao relógio.
Cristo era às cinco horas da madrugada. O temor o encheu. Os jornais saíam a estas horas. Sentiu um pesar incrível pelo que estava a ponto de lhe acontecer
a sua família, às pessoas que lhe tinha amado e tinha protegido o segredo familiar durante séculos. Tinha-os decepcionado. Tinha-os levado à ruína.
Com um suspiro, levantou-se da mesa e foi confrontar aos seus acusadores.
Mas quando abriu a porta, não havia jornalistas.
Somente Kelsey, segurando seu jornal matutino. - Está um pouco molhado. Seus irrigadores ligaram.
Ele o tirou de suas mãos, muito perplexo para falar.
- Vai me deixar entrar?
- Sim. Sinto muito. -Ele a observou caminhar até a cozinha e agarrar uma xícara, servir-se um pouco de café e deslizar-se em uma cadeira.
- Mmm, necessitava isto - disse ela, sujeitando a xícara com ambas as mãos.
- Kelsey, por que está aqui?
- Tenho perguntas. Montões delas.
- Vale. -O que significava isso? Que ela ia esperar a escrever sua história até que obtivesse mais detalhes?
- Como o que significa quando me vire lupina. E os cachorrinhos. Teremos realmente cachorrinhos ou serão crianças humanas?
- Huh?
- Jason! Tenho muitas perguntas para que tenha a cabeça nas nuvens.
- Disse verdadeiramente "quando" te volte lupina? -Ele tinha que estar sonhando isto.
- Sim. E não se esqueça da parte dos cachorrinhos. Isso eu realmente quero saber por que amo crianças.
- Eu também. -Ele deu um passo para ela e se ajoelhou quase assustado de tocá-la, por acaso fosse uma alucinação. - Amo você, Kelsey.
Ele não interpretou mal o calor em seus olhos. - Eu também te amo, Jason. Homem lobo ou não, não posso viver sem ti.
Seu coração quase explodiu fora de seu peito quando compreendeu que ela não só ia guardar seu segredo, mas também queria estar com ele. Ele ficou de pé e a
ergueu, então a beijou com todo o amor que sentia. E o que recebeu em troca lhe convenceu que tinha feito a eleição correta de sua companheira.
Seus olhos se escureceram e seus lábios se curvaram em um sexy sorriso. - Agora, sobre as minhas perguntas.
- Mais tarde. Agora mesmo, preciso me declarar como Deus manda. Na cama. -Ele de um só golpe a agarrou em seus braços e subiu as escadas de dois em dois.
- Algum dia, Jason, eu vou escrever esta história - disse ela enquanto ele a colocava sobre a cama e começava a tirar suas roupas.
- Algum dia Kelsey. Queremos que o mundo saiba tudo sobre isso.
Mas não hoje. Hoje, era suficiente que ela soubesse. Que ela o aceitasse, e que o amasse.

 

 

                                                   Jaci Burton         

 

 

 

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