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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


O COWBOY E A CATIVA / Lora Leigh
O COWBOY E A CATIVA / Lora Leigh

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                  

 

 

Biblioteca Virtual do Poeta Sem Limites

 

 

O COWBOY E A CATIVA

 

Luc Jardin sabia que a Senhorita Maria Catarina Angeles iria ser um problema no minuto que ela pisou no pequeno hangar onde ele e seu amigo, e companheiro, Jack Riley, estavam esperando ver se poderiam carregar um frete de última hora vindo de um pequeno aeroporto Sul-americano.

Este trabalho estava parecendo muito bom para ser verdade. Ele nunca gostou daqueles que eram bons demais, e esta mulher não podia ser descrita de nenhum outro modo.

Ela era esbelta e graciosa, sua pele um pouco pálida, mas de qualquer forma, parecia tão suave quanto cetim. Seus olhos verdes eram vazios, mas ele reconheceu-a imediatamente. Uma pequena mimada menina rica com tempo e dinheiro demais em suas mãos. Não era exatamente o comportamento que Luc tinha visto nas poucas vezes que tinha sido forçado a estar nos círculos sociais em que ela se movia, mas não era a primeira vez que ele tinha estado errado sobre uma mulher bonita. Estava certo que não seria a última.

Ele e Jack sempre tinham sido atraídos por ruivas, entretanto, Maria Catarina Angeles era uma verdadeira ruiva. E ela tinha aquela coisa que eles desesperadamente precisavam para manter seu quase falido serviço de entrega aérea fora da ruína. Dinheiro. Muito dinheiro e um nome que devia ser confiável.

O americano homem de negócios, Jonathon Angeles, era considerado um dos homens mais ricos na nação e Maria Catarina era um símbolo, um anjo de clemência e luz. O que podia machucar ajudá-la?

Eu darei a você cem mil dólares e uma noite que você nunca esquecerá, — Ela ronronou docemente enquanto se aproximava de Luc, roçando seu flexível pequeno corpo contra o dele mais duro.

Seu pênis gostou disto. Sentir seu movimento contra ele quase o fez esquecer o pequeno alarme de preocupação que batia em seu cérebro. Aquele que o advertia que poderia existir mais para esta entrega do que um simples pequeno frete de engradado com material sendo retornado ao escritório de caridade. Mas diabos se não era duro pensar sobre perigo quando dedos esbeltos estavam soltando seu cinto e abrindo sua calça jeans. Tudo que ele podia pensar era sobre sexo e a falta dele nos últimos meses.

Luc fitou seu companheiro enquanto a socialite esbelta ajoelhava-se e alcançava a carne dura. Ela não tinha nenhuma vergonha — mas inferno, nem seu pau. Ele sorriu para Jack enquanto dedos esbeltos acariciavam seu endurecido pênis. Isto podia tornar-se divertido.

— Considere isto um sinal, — Ela murmurou.

Seu pênis estava grosso e insistente, e enquanto ele assistia excitadamente, ela chupar a cabeça espessa em uma boca que teria posto as prostitutas mais experimentes envergonhadas. Quente e morna, sua boca cobria seu pênis, sua língua chamejava acima da carne dura enquanto ela atraía a crescida ponta para sua garganta. O movimento era embaraçosamente sexual e teria sido mais quente que o inferno se não estivesse tão praticado.

Maldição. Era uma mulher que sabia exatamente o que fazer com o corpo de um homem — Ela tinha experiência, sensual. Seus gemidos ecoavam no ar abafado ao redor dele enquanto ela começava a chupá-lo num ritmo que fez seu corpo contrair de prazer.

As mãos de Luc foram para seu cabelo. Espessos Cachos, vermelhos escuros envolviam ao redor de seus dedos enquanto ele empurrava fundo, determinado a apreciar cada segundo de sua boca faminta enquanto ela gemia ao redor de sua ereção.

Jack assistia a cena com intensidade aquecida, seu pênis livre enquanto ele o tocava lentamente. Existia só algo sobre um bom trabalho que Luc nunca podia resistir. Inferno, ele duvidava que qualquer homem pudesse. E esta mulher era uma profissional. Ela trabalhava seu pênis como um instrumento delicado, puxando um duro, rasgado gemido de sua garganta enquanto trabalhava seus lábios vermelhos acima, sua boca o chupando fundo, fazendo-o tencionar com a necessidade de derramar seu gozo na garganta dela.

Inferno, tinham sido meses desde que ele fez sexo, e esta era sensação principal. Os dedos de uma mão embalaram suas bolas, o prazer fazendo a bolsa carnosa apertar e formigar enquanto ele começava a foder sua boca mais duro.

Ele segurou-a, seus dedos apertados em seu cabelo enquanto sentia o clímax iminente fervendo em suas bolas. Oh sim, isto iria ser bom.

Ela gemeu em torno das punhaladas rasas, sua garganta relaxando enquanto a cabeça de seu pênis entrava, sua língua tocando à medida que ele saia, envolvendo em torno da cabeça inchada um segundo antes dele empurrar e deixá-la tê-lo a seu modo novamente.

— Sim, chupe-o, bebê, — Ele gemia enquanto seus lábios o apertavam, sua boca e língua criando uma fricção determinada a deixá-lo louco. — Chupe isto fundo e apertado.

— Maldição, ela é boa, Jack, — Luc gemeu, sabendo que o outro homem estava ficando louco assistindo a cena. — Eu penso que ela poderia ser a melhor que já envolveu seus lábios ao redor do meu pênis.

Ela gemeu novamente, o som vibrava em sua carne sensibilizada enquanto seus quadris dobravam, dirigindo seu pênis mais fundo. Ele podia sentir a picada de advertência do gozo construindo na parte inferior de sua espinha, advertindo-o quão bom era, não poderia segurar isto muito mais longo.

— Foda. Eu vou gozar. — Não podia resistir contra ela por mais tempo. Ela estava devorando seu pênis, gemendo quente, projetando seu orgasmo das profundidades de sua região lombar enquanto ele empurrava duro, segurou-a e deixou-a consumir todo o jato espesso, cremoso de seu sêmen.

Quando ela terminou, ele dobrou sua carne de volta em suas calças e assistiu enquanto ela se levantava. Ela fez o mesmo com o outro homem, fazendo-o clamar roucamente com prazer enquanto ele a enchia também. E ela nem suou uma gota.

Luc estreitou seus olhos, vendo uma falta completa de excitação sobre ela. Ela podia usar aquela boca como uma arma, mas isto não significava para ela mais que um meio para alcançar exatamente o que procurava.

Quando ela terminou com Jack, deixando-o úmido com suor, mas satisfeito, ficou em pé, enxugou sua boca delicadamente e então olhou para Luc.

— Nós temos um negócio então?

Cem mil dólares mais uma noite de sexo. Ele perguntou-se se ela seria tão fria e desinteressada durante a transa. Mas inferno, era um trabalho suficientemente fácil. Transportar ela e o engradado de material de volta da casa da selva Sul-americana antes dos rebeldes poderem compreender que ela estava lá. Era um voo curto. Ela tinha o engradado sentando do lado de fora e não era como se eles tivessem excesso de passageiros. Ela podia ter conseguido um negócio muito melhor se pechinchasse por isto.

— Onde você precisa ir? — Jack estava totalmente de acordo com isso.

— Um pequeno aeroporto privado acima da fronteira Americana. — Ela docemente sorriu. — Meus amigos estarão me encontrando lá para levar o engradado, e a cidade vizinha tem o mais atraente pequeno motel que nós podemos passar a noite.

Fácil o suficiente. Então por que seus intestinos estavam enviando sinais de advertência? Luc agitou sua cabeça em suas próprias suspeitas. Estava se tornando muito cínico. Maria Angeles era conhecida por seus voos de caridade acima das fronteiras internacionais. O fato de ela transportar material na América levantou uma pergunta, mas não o suficiente para ele quebrar sua cabeça por respostas. Ele queria o dinheiro. Podia sobreviver sem a transa, mas precisava daquele dinheiro para financiar a operação de carga que começou anos antes.

— Prepare-se para voar. — Luc encolheu os ombros. — Nós carregaremos o engradado.

O pequeno aeroporto Sul-americano onde eles estavam esfriando seus pés esperando por uma chance de alugar não era dos mais ocupados no país. Era improvável conseguir um negócio melhor. Inferno, eles não tiveram um negócio melhor no ano que eles tinham comandado o avião de qualquer maneira.

O voo do aeroporto até a pequena cidade no limite da Califórnia foi calmo, entretanto, a maioria dos voos eram. O fato de ela dirigi-los para um quase deserto, campo empoeirado para aterrissar devia ter sido sua primeira advertência.

— Isto não parece bom, Jack, — ele disse suavemente no fone de ouvido que usava para comunicar com seu amigo na cadeira do copiloto.

Talvez estivesse na hora de retornar ao rancho, Luc pensou. O avião não estava dando lucro e alguns dos trabalhos a eles oferecidos eram menos que legalizados. Alguns eram completas ameaças de vida. E este aqui era um que justamente estava deixando-o nervoso.

— Lá vai você, deixando as boas coisas passarem por você novamente, homem. — Jack riu enquanto empurrava uma mecha longa de cabelo loiro de volta a seu rosto. — Não reme contra a maré. O que poderia acontecer?

Mas Luc estava preocupado o suficiente para verificar a arma de fogo que levava em seu quadril antes da aterrissagem do avião. Como a senhoria Angeles predissera, havia um caminhão esperando no fim do aeroporto, como também vários de seus amigos.

— Nós estamos no horário, — Ela anunciou feliz por trás dele enquanto ele e Jack se levantavam de suas cadeiras e dirigiam-se para a parte de trás do avião.

Luc a olhou de perto enquanto ela levantava sua bolsa da cadeira. Ele empurrou a caixa em direção da rampa pequena que Jack estava abaixando e assistiu enquanto deslizava para o chão. Vários dos “amigos” estavam se aproximando. Luc gostou de pensar que ele não era um sujeito demais supersticioso, mas as protuberâncias debaixo daqueles casacos estavam começando a mexer com seus nervos.

— Obrigado pelo passeio, Sr. Jardin. — A voz de Maria estava ligeiramente alta, suas pupilas dilatadas.

Luc olhou fixamente para ela, então fitou a área de carga, pensando sobre o engradado. Suas suspeitas intranquilas estavam ficando piores e gritando que aquele engradado continha mais que apenas material para os vários trabalhos de caridade da mulher. Drogas. Ele sabia.

Filho da puta. Ele manteve sua expressão impassível enquanto assistia os movimentos dela na área de carga, seus quadris balançavam agora com uma sensualidade que não tinha estado presente antes. Ela estava muito relaxada, sorrindo muito docemente enquanto beijava Jack na mandíbula antes de descer a rampa.

— Meus amigos cuidarão de seu pagamento. — Ela deu uma risadinha como de uma menininha à medida que se voltou. — Mas eu não acho que eles me deixarão foder vocês afinal. Meu namorado fica muito possessivo. — Ela os olhou de perto agora enquanto andava para o chão. — O dinheiro devia ser suficiente, entretanto.

Luc fitou Jack em preocupação. Este trabalho estava prestes a ir de açúcar para a verdadeira merda rápido. Choque cobriu a expressão do outro homem enquanto ele via os homens que vieram para uma parada na rampa. Vários agarraram o engradado e o arrastaram longe enquanto Luc depressa estimava suas opções de sobrevivência. Eles não estavam bem considerando que três deles tinham suas mãos desaparecendo embaixo das jaquetas.

— Volte! — Ele gritou para Jack enquanto batia o botão de controle para a rampa e lançou-se no outro homem.

O grito de Maria ecoou ao redor dele enquanto ela saltava do avião e tornava a olhar de volta no interior. Luc empurrou Jack na armação descansada e rezou para um milagre enquanto a rampa começava a subir devagar. Muito malditamente lento.

— Vamos! Cabine do piloto, — Ele gritou para Jack enquanto via por um momento as armas automáticas que os amigos dela estavam apontando para o avião, alegria se refletia em seus rostos enquanto seus dedos apertavam os gatilhos.

Os tiros rasgaram pelo avião enquanto ele se abaixava e empurrava Jack de volta, quase caindo enquanto o outro homem tropeçava contra ele, uma mancha de vermelho florescente acima do peito de Jack. Luc o lançou na cadeira do copiloto antes de tomar a sua própria e acelerou o avião de volta pela pista.

— Filha da puta. — Jack ofegou enquanto agarrava seu ombro. — Diabos, para o inferno, Luc, esta merda dói.

As balas batiam contra a armação do avião enquanto Luc acelerava pista abaixo, a fúria o envolvendo enquanto ele percebia que Jack que não tinha sido o único atingido. Sua perna estava sangrando profusamente e o rancho estava uma hora longe. Ele rezou mais forte. Mas no meio das orações estava uma fúria que surgiu quente e doce por seu cérebro. Anjo de caridade, seu idiota. Aquela cadela pagaria, ele jurou. E ele se certificaria que ela pagaria bem.

 

As obrigações de família não deviam envolver vida ou morte, pensava Melina Catarina Angeles enquanto enfrentava seus pais através da sala de estar brilhantemente iluminada. O sol brilhava pelas grandes janelas curvas no lado da sala, refletindo de volta nos pisos de madeira altamente polidos e emprestando um ar de conforto e calor para a sala ricamente decorada.

As antiguidades eram a paixão de sua mãe, e a sala de estar refletia seu amor por elas. Cercada por tudo que seus pais trabalharam em sua vida devia ter confortado Melina; Ao invés, deixou-a fria enquanto ela olhava fixamente de volta para eles, lutando para esconder seu choque.

Ela era uma de duas filhas, a mais jovem de um par de gêmeas. A quieta, a estudiosa. A pessoa que sempre entrou para salvar seus pais da humilhação que sua gêmea mais velha tinha forjado. Mas ela não podia fazer mais isto.

Eles raramente se associaram com ela em dois anos. Não desde o último fiasco que sua irmã, Maria, conseguiu causar. Com aquele, ela quase matou dois homens inocentes, e por seu egoísmo, quase causou a morte de Melina meses mais tarde. Ela jurou então que nunca mais atuaria como Maria novamente. Seus pais a retaliaram cortando fora de suas vidas. Até agora. Até Maria uma vez mais se envolver em uma bagunça que ela não conseguia sair.

— Esta não é minha briga. — Melina enfrentou seus distanciados pais na sala da mansão da família de seu pai e finalmente firmou sua posição. — Maria foi muito longe desta vez, Papai. Eu me recuso a dar cobertura para ela.

Ela conteve a dor que eles infligiram a ela por pedirem. Sua irmã gêmea estava uma vez mais em uma encrenca que até mesmo o dinheiro deles não podia comprar uma saída sem a apresentação adequada. Eles precisavam de Melina para a apresentação. Depois da última vez, não existia uma chance no inferno. Ela ficou uma semana na prisão, durante esse tempo seu pai tinha estado em viagem e supostamente não recebeu suas mensagens.

Agradecidamente, a polícia tinha já as impressões digitais de Maria e ela tinha sido economizada do conhecimento horrorizante de que suas impressões digitais estavam em arquivo como uma criminosa. Uma viciada em drogas. Uma ladra. Bom Deus, sua irmã estava rapidamente se deteriorando. E agora isto. Presa por contrabando de drogas no país. Novamente. Era um certo período de prisão e Melina estava doente de pagar por crimes de sua irmã. Não existia nenhum modo no inferno que ela iria tomar uma chance em ir para a prisão por sua irmã. Não depois do último desastre.

Um homem quase morreu da última vez. Quando Lucas Jardin chegou aos degraus de seu pai dois anos atrás, furioso porque seu amigo quase morreu, seu pai quase quebrou o homem financeiramente como também pessoalmente. Se Jardin não tivesse sido um rancheiro altamente respeitado e homem de negócios, então seu pai teria conseguido. Tudo por causa do vício que estava crescendo mais perto de destruir não só sua irmã, mas sua família também.

— Melina, Maria precisa de toda nossa ajuda agora. Ela não pode lutar contra este vício sozinha, — Seu pai discutia apaixonadamente. — É pouco suficiente para fazer.

Melina girou dos olhos pedintes do homem que a gerou para fitar sua miserável mãe, com olhos cheios de lágrimas. Margaret Angeles amava todas as suas crianças, mas sua filha gêmea mais velha estava destruindo todas as suas vidas.

— Não, Papai, — ela suavemente repetiu. — Foi suficiente que eu ficasse uma semana na prisão por ela e você ignorou as mensagens que eu deixei aqui e na secretaria eletrônica. Eu disse a você então, não cometerei o mesmo engano.

Ela lembrou do olhar nos olhos de Luc Jardin quando ele entrou na casa e a viu de pé com seus pais. Ele pensou que ela fosse Maria, e Melina tinha estado muito chocada para negar isto. Depois de conhecer a razão para sua fúria, ela quis matar sua irmã. Jardin era um homem diferente de qualquer um que Melina conhecesse em sua vida. Não só alto e grande, mas áspero suficiente em torno das extremidades para fazê-la para tentar alisá-lo. Ele era indomado, e ela era mulher suficiente para querer domesticá-lo.

Ele era homem suficiente para menosprezá-la, entretanto, quando seus pais a apresentaram como Maria. Foi então que começou a suspeitar a posição que permitiu que seus pais a colocassem. A semana que ficou na prisão só cimentou isto. Ela jurou então que nunca ergueria um dedo para tirar sua gêmea fora de dificuldades novamente.

Convencer seu pai para cessar a cruzada de vingança contra o piloto não tinha sido fácil. Ele tinha firmemente recusado até o dia depois em que Melina tinha sido libertada da prisão, pisando no escritório do advogado e ameaçou apoiar publicamente Jardin, se isto não parasse. Saiu da casa da família na semana seguinte. Mas nunca esqueceu Lucas Jardin ou sua reação a ele.

— Melina, sua irmã podia ir para a prisão, — Sua mãe soluçou então, lágrimas derramando de seus olhos. — Eu não posso imaginar um de meus bebês na prisão.

Melina empurrou seus dedos por seu comprido cabelo vermelho nos ombros, enquanto enfrentava sua mãe chorona. Ela odiava ver sua mãe chorar.

— Mãe, você disse isso quando era uma ordem de prisão, — ela discutiu desesperadamente. — Maria não passou hora nenhuma na prisão, mas eu sim. — E não havia esquecido. Ainda tinha pesadelos sobre isto.

Foi um engano, querida, — seu pai exclamou ferozmente. — Você deveria pegar supervisão. O advogado assegurou-nos que seria tudo. Ele até disse que estava tudo bem quando nós ligamos.

— O ponto é, você partiu. — Ela cruzou seus braços acima do peito enquanto lembranças do horror e medo varriam acima dela. — Você não estava na sala de tribunal, você não estava lá para certificar-se que eu estava protegida, além disso, você sabia que aquele advogado poderia mentir por ela. Eles estavam dormindo juntos, pelo amor de Deus.

Jonathon Angeles vacilou.

— Eu estava errado. Não acontecerá novamente.

— Eu não farei isto. — Seu coração apertou enquanto o choro de sua mãe crescia mais alto. — Papai, você tem que fazer Maria aceitar as consequências. Ela vai se matar nesta velocidade se você não fizer.

— Eu prometo. Nós a poremos em uma clínica, — Jonathon jurou.

— Você prometeu aquela última vez, — Ela argumentou dolorosamente. — Papai, por favor, não peça isso de mim. Eu não posso fazer isto. Eu não farei isto. Por favor, não me faça sentir mal por isto.

— Existe tal coisa como lealdade para a família, Melina, — seu pai estalou. — Sua irmã nunca convencerá o juiz que ela não teve nenhuma ideia do que estava acontecendo. Você sabe que ela não poderia.

— Porque ela teria que mentir, — Melina replicou. — Você nunca vê suas mentiras, Papai. O resto de nós vê, mas nunca você. Maria está se matando e a esta família, e eu me recuso a deixá-la destruir minha vida no processo.

O silêncio encontrou suas palavras severas. Seu pai colocou seus braços ao redor dos ombros agitados de sua mãe e tentou confortar seu choro, e, entretanto Melina não derramou uma lágrima, por dentro seu coração estava quebrado. Era uma reencenação da última crise que sua irmã causou. Só então, Melina cedeu. Ela jurou que nunca iria ceder novamente.

Ela virou-se de seus pais e caminhou para a janela grande para olhar acima do lago privado da casa de seus pais. Ela cresceu aqui. Aprendeu a nadar no lago e percebeu enquanto crescia que nunca chegaria aos olhos dos seus pais, até Maria. De alguma maneira, sua gêmea conquistou a lealdade completa deles, considerando que Melina conquistou apenas seu afeto distante.

— Melina, eu não posso acreditar que você veria sua irmã sofrer de tal modo, — seu pai acusou. — Isto não seria nenhum sofrimento para você.

— Isto é uma ofensa federal com um mando da prisão obrigatória se condenada. — Ela voltou-se para seus pais enquanto dor e raiva rolavam acima dela. — Com o registro de Maria ela está certa para conseguir tempo, não importa quão ótimo seja o argumento. Eu não irei para a prisão por alguém que saiu do caminho enquanto seus amigos criminosos quase sacrificaram dois homens. É ruim o suficiente que ela não tem nenhuma lealdade para sua família, mas ela não tem nenhum respeito pela vida, também.

— Eu sinto muito, Papai, mas ficar na prisão seria considerado o sofrimento maior para mim. — Ela agitou sua cabeça, lutando contra a memória da semana na prisão. Tinha sido horrível, presa naquela cela de bloco minúsculos, à mercê dos guardas como também dos outros prisioneiros.

Ela tinha estado sem proteção. Os subornos exigidos para os guardas que teriam assegurado sua proteção não tinham sido pagos e Melina não tinha sido forte o suficiente para se defender.

— Você não irá para a prisão. — Seu pai levantou-se, seu corpo digno agitado de raiva. — Eu disse a você, eu não permitirei isto.

Ele estava furioso. Ela odiava quando seu pai estava tão bravo com ela. A fazia querer agradá-lo, queria enxugar a decepção de seus olhos enquanto ele olhava para ela. Mas aprendeu a estar só nos últimos dois anos e não iria retirar-se na trincheira do desespero, que salvar sua irmã sempre criava.

— Eu sinto muito, Papai, — Sussurrou novamente, sua voz pesarosa. — Eu não posso fazer isto para você. Você sabe tão bem como eu, que todo o pleito e bom comportamento no mundo não vão salvar Maria desta vez. Seria melhor você fazer uma petição nos tribunais ou o promotor para um apelo de admissão de culpa. Eles olhariam mais favoravelmente aquilo, do que iriam em um pequeno protesto de inocência. Seguramente até seu advogado disse isto a você.

— Ele me assegurou que isso funcionará. — Sua mão cruzou o ar furiosamente enquanto os soluços da sua mãe enchiam o fundo. — Eu estou pedindo nada a você. Nada. Este assunto é tão leve que levará só uma única tarde de seu dia.

Melina empurrou suas mãos apertadas nos bolsos de sua calça jeans e abaixou sua cabeça para esconder a miséria em seus olhos. Quantas vezes eles discutiram assim? Que tomaria tão pouco para ela tomar os castigos de sua irmã. Toda sua vida ela tinha estado na frente de Maria, tomando a culpa e o castigo em seu nome. Não estava disposta a fazer muito mais. Maria se transformou em uma louca, insensível conivente. Tudo que importava eram as drogas. Nada mais. Nem a família ou amigos ou até honra pessoal seguravam qualquer significado para ela.

— Eu não posso fazer isto, Papai, — ela sussurrou miseravelmente, curvando seus ombros contra a tensão que enchia a sala.

Estava muito sensível. Ela soube por toda sua vida. A felicidade de seus pais e o sucesso de sua família sempre significaram mais para ela que sua própria felicidade. Pelo menos teve até que ela enfrentou Lucas Jardin e o conhecimento da de quão longe Maria iria para salvar sua própria pele e fugir do castigo. Ela não dormiu por meses depois que seu irmão finalmente conseguiu sua libertação e até agora, dois anos mais tarde, os pesadelos ainda a provocavam.

— Eu não posso acreditar que você diria não. — Sua voz claramente refletiu sua surpresa. — Eu não posso acreditar que você permitiria que sua irmã — sua gêmea, pelo amor de Deus — sofresse tão horrivelmente.

— Minha irmã não é uma inocente aqui. — A cabeça da Melina levantou-se enquanto sua própria raiva distinguia-se. — Ela usa você para tirá-la de dificuldades e então continua com os negócios como sempre, e isso é tudo. Ela está ficando pior, Papai. Você sabe isto e eu sei disto. Eu não sofrerei seu castigo por ela.

— Que castigo? — Ele lançou suas mãos no ar um segundo antes de apertar seus espessos cabelos prata e marrom em frustração. — Não existirá nenhum se você fizer como o advogado disser.

— Eu não assumirei novamente, — Disse dolorosamente. — Papai, eles bateram em mim — mais de uma vez — e quase me estupraram. Você sabe disto. Você sabe o que eu sofri naquela prisão, e ainda me pede isto? Como você pode?

Melina não podia entender a lealdade completa de seus pais para sua irmã. Não fazia nenhum sentido. Eles estavam negociando a filha que amavam incondicionalmente pela filha que amavam apenas por sua habilidade tirá-la de dificuldades.

Quase, — ele gritou, seu rosto ficando pálido como da primeira vez que ela disse a ele. — Eu não deixarei acontecer novamente.

— Não, Papai. Eu não deixarei acontecer novamente, — Disse suavemente, tentando desesperadamente conter sua própria dor e raiva. — Eu tive suficiente dois anos atrás, você sabe disto. Eu não a deixarei arruinar minha vida.

Sua mãe estava lamentando agora. Soluços profundos de dor, entremeado com orações rotas para seu “bebê.” Sua “doce Maria.” Melina queria rastejar em um buraco e chorar. Ela olhou de volta no rosto desapontado de seu pai, seu desamparo refletido em seus fundos olhos marrons.

Eu não posso acreditar que você faria isto, — Ele sussurrou. — Vá, Melina. Deixe esta casa até que sua mãe possa lidar com esta traição que você nos trouxe. Eu direi a sua irmã sua recusa e rezarei para que isto não a quebre.

Melina piscou de volta para ele em choque.

— Você está me renegando? — Ela sussurrou, sua voz fria. — Papai? Você me renegando por isto?

Seu olhar era duro, distante.

Eu não conheço você. Você não é a criança do meu coração como eu acreditava, Melina. Até que você possa ajudar sua irmã à medida que devia, então você é de nenhuma consequência para mim.

Ele voltou-se e foi para sua mãe, colocando-a em seus braços e deixando-a lamentar contra seu peito. Mais tarde, ele seguraria Maria do mesmo modo. A consolaria, bateria levemente em suas costas e sussurraria seu amor por ela. Ele não segurara Melina assim em anos. Até quando ele chegou à prisão para saber que ela tinha sido espancada e quase estuprada, seu rosto contundido e horrivelmente inchado, ele não a confortou. Tinha sido seu irmão, Joe, que a pegou em cima da maca, sussurrando frases insensatas de pesar enquanto a levava da prisão.

Sempre tinha sido seu irmão que aliviou seus medos, suas lágrimas. Mas até mesmo ele se foi agora. Deixou a família e os negócios antes de Melina. Seu próprio desgosto em vista da tolice dos seus pais onde concernia a Maria foi muito profundo para ele ficar. Ela não sabia ao certo onde ele estava agora.

Suspirando profundamente, conteve suas lágrimas, e fez como seu pai ordenou. Girou e deixou a casa. O mordomo estava mudo enquanto segurava a porta aberta para ela, sua expressão impassível. Ela sabia que existia pouca condolência para ser achada lá. Todas as lealdades eram dadas para Maria exclusivamente. Melina nunca entendeu isto, mas aceitava isto.

A noite caiu, lançando sombras nebulosas acima da zona rural da Pensilvânia e envolvendo ao redor de Melina como se arrastasse dedos de calor. Nas noites como esta, ela pensava sobre Jardin. Perguntou-se se seu amigo sobreviveu a seus ferimentos, se ele já percebeu que a moça que ele tinha amaldiçoado muito veementemente era a mulher errada. Ela agitou sua cabeça estupidamente Seus pais aceitavam elogios para o trabalho que Melina costumava fazer como sucessos de Maria. As caridades tinham estado em nome de Maria; O trabalho atribuído por ela até aquele dia. Todos se quebraram quando Melina partiu. Da mesma maneira que o resto da família estava se quebrando.

Ela girou a chave na ignição do carro retirando-se da calçada de seus pais. Lutou de novo com as lágrimas e os remorsos e pensou sobre tentar contatar seu irmão antes de muito tempo. Ela conhecia alguns de seus velhos amigos que poderiam saber onde o achar. Joey sempre pareceu se importar com ela e se preocupara com sua semelhança com Maria. Ele entenderia aquele pesar que apertava em seu peito ainda que ela não o fizesse.

Devia ter respondido suas mensagens naqueles primeiros meses depois de sair do hospital, pensou pesarosamente. Enfrentá-lo não teria sido fácil, entretanto. Ele sabia o que aconteceu com ela e toda vez ela pensava sobre a piedade que teria visto em seu rosto, ou ouvido em sua voz, ela lamentou. Estava na hora de pôr isto atrás dela, tempo para finalmente cortar relações com seus pais e sua irmã. Joe sabia como fazer aquilo e, esperava que, ele agora a ensinasse como. Porque ela seria maldita se ela soubesse como.

 

Luc estreitou seus olhos contra a escuridão do apartamento e esperou. Ele era um homem paciente. Planejou esta noite até o último detalhe e não iria apressar isto. Ele assistiu-a estacionar cuidadosamente o carro na vaga. Não queria que ela o surpreendesse entrando sem ser anunciado.

Ele sabia que ela tinha visitado seus pais, provavelmente pleiteando ajuda depois da última crise que conseguiu entrar. A mulher estava se dirigindo em um caminho de autodestruição e ele estava mais que disposto a ajudá-la. Depois que conseguisse sua vingança.

Ela fez seus pais cederem em sua guerra contra ele, mas ela começou a guerra, em primeiro lugar. Ela pagou pela contas médicas e as da recuperação de Jack, então chamou e enterneceu o coração de Jack com suas lágrimas e suas desculpas. Mas Jack era bem ciente de seu ponto fraco e seu amor por uma linda mulher. Especialmente uma que podia chupar pênis como um sonho e engolir sem um gesto.

Ela até chamou Luc.

Luc se lembrou da ira e fúria opressiva que sentiu na calma dignidade na voz dela enquanto ela sussurrava sua desculpa e oferecia-se para pagar pelo avião que ele colidiu na aterrissagem daquele dia. Ele ouviu a espessura de lágrimas em sua voz, mas ela não tinha chorado. Ela jurou que não sabia o que aconteceria e não tinha nenhuma ideia do que estava no engradado. Ele não acreditou nela. Inferno, ele sabia bem. Mas ela narrava uma maldita boa história. Tinha que dar crédito a ela por isso.

Ele esperou dois anos por sua chance de vingança e, surpreendentemente, veio de alguém que ele menos esperava. Não era que ele não tivesse outras coisas para fazer naquele tempo. A vingança não o consumia. Mas ver seu rosto emplastrado por toda parte dos documentos acima de outra carga de droga trouxe isso tudo de volta. Ele podia fazer um favor real para a sociedade. A redimiria e a ensinaria o valor de um dia de trabalho duro, tudo com a permissão de sua família.

Ele sorriu devagar. Sabia que seu problema principal era enfado em lugar de vingança. Tinha sido muito tempo desde que permitiu a si mesmo cavalgar à borda do perigo. Administrar uma fazenda era fácil. Inferno, alguns dias, era malditamente fácil. Jack cuidava dos assuntos de negócios quando não estava correndo em torno do planeta tentando vender os cavalos.

Luc cuidava do rancho atual, vigiava o treinamento e procriação dos premiados cavalos Clydesdale e trabalhava em fazer o rancho até mais bem sucedido do que se tornou nos últimos dois anos. Mas ele não esqueceu o descuido descarado que Maria Angeles mostrara com sua decisão ao permitir a seus amigos traficantes de droga emboscá-los.

O enfado podia fazer coisas estranhas para um homem. Fazia-o fazer coisas como aceitar sugestão do irmão dela de que talvez sua irmã precisasse de um lugar onde ela não teria nenhuma escolha a não ser limpar seu ato. Fazendo-o esquematizar, planejar e executar um sequestro que era sancionado por seu irmão. Não existia nenhum medo de represálias legais e ele tinha controle completo dela. Isso era tudo que importava para ele.

As malas dela estavam empacotadas e armazenadas no bagageiro do carro. Um avião privado estava esperando no aeroporto próximo. Antes de a Senhorita Maria Catarina Angeles saber o que a bateu que ela estaria na estrada para recuperação. Ele riu em diversão, imaginando a próxima batalha. Ele crescia em uma boa luta, e ensinaria a mimada pequena pirralha como ser um membro livre das drogas da, sociedade iria ser uma batalha propriamente.

Ele agitou sua cabeça ao pensamento. Nunca entendeu a atração por drogas. A perda de controle, o vício e enganos subsequentes que vinham disto. Estava ainda só furioso suficiente para ter muito pouca clemência para a mulher que estava para sequestrar. Ele não a machucaria, mas seria maldito se não batesse no traseiro dela, se ela não andasse na linha. Ele estava começando a pensar que poderia muito bem ter sido seu problema desde o princípio. Seu papai devia tê-la surrado mais frequentemente.

Enquanto ele se escondia nas sombras mais tarde, ele ouviu a chave virar na fechadura. Andando mais na escuridão da porta do quarto ele escutou perto enquanto a porta abriu e os sons da entrada podiam ser ouvidos

— Mason, mãe está em casa — A voz atingiu Luc imediatamente. Rouca, cheia de lágrima e miserável. Ao mesmo tempo ele assistiu em surpresa enquanto uma forma escura moveu-se em sua cama. A sombra negra cresceu e estirou na forma de um gato gordo que fitou Luc desdenhosamente e saltou da cama.

Inferno, o que ele deveria fazer sobre o gato? Ele teria que chamar Joe e teria que coletar o pequeno familiar de sua irmã. Ele não gostava muito de gatos de qualquer maneira; Gatos pretos eram ainda piores.

— Aí está meu bebê, — Ele ouviu-a sussurrar suavemente momentos mais tarde. — Você está com fome já ou ainda está fazendo beicinho para mim para sair? Eu levarei você para o parque amanhã ao invés. Que tal isto?

Luc fez uma careta ao ouvir sua voz. Ela não soou drogada. Soou infinitamente entristecida. Quase quebrada. Esta não era a voz que ele lembrava, mas ele admitiu que os eventos daquele dia eram tão complexos agora, que ele não podia estar certo. Ele sabia que era Maria, entretanto. Viu o carro estacionar e assistiu seus passos do veículo minutos antes. Ele tinha a mulher certa. E era só sua sorte que ela tinha um gato. Um pequeno sorriso torceu seus lábios. Ela não parecia tão dura quanto ele lembrava. Ela soou mais suave, mais triste. Mais uma Catarina que uma Maria. A Maria que ele lembrava nunca teria se preocupado em olhar além de si, longo o suficiente para se preocupar em alimentar um gato.

— Coisinha Faminta, você, não é? — Ela disse do outro quarto. — Vamos esperar que Mamãe possa manter as guloseimas. Se eu não conseguir aquele trabalho amanhã, nós poderíamos estar invadindo caixas de lixo. — Ela não soou como se estivesse brincando. — Fede quando seus pais odeiam você, Mason.

Ele ergueu suas sobrancelhas. Ela tinha uma definição estranha de ódio. Eles provavelmente conseguiram livrá-la de uma maldita acusação de contrabando de drogas. Isso não soou como ódio para ele.

Enquanto ele ouvia seu movimento ao redor novamente, deslizou o clorofórmio no pano do bolso de sua jaqueta e esperava atrás da porta do quarto. Ela teria que entrar aqui eventualmente e quando ela fizesse, ele estaria esperando por ela.

— Chuveiro, — Ele ouviu seu murmúrio. — Maldição se Papai não pode fazer-me sentir como suja depois de escutar suas acusações. E eu acho que ele me desconhecia, Mason. — Ela soou perdida. — Estar fora da família não é quase tão ruim quanto ser renegada.

Luc ignorou o pequeno sentimento de alegria em seu peito, o que o advertiu que ele estava para lamentar pelo maldito gato desamparado. Se ela prestasse atenção há anos atrás aos apelos de seu pai, talvez não estivesse nesta bagunça agora.

Ele se lembrou de sua visita a mansão. Ela ficou surpreendida a princípio quando seu pai a apresentou para ele. Como se ele precisasse de apresentação. Então resignação encheu o olhar dela. Ela não sabia quem infernos era ele. Seu pênis endureceu, entretanto, apesar de sua fúria, apesar de sua necessidade de bater um pouco de senso comum nela. Ele tinha estado duro como pedra, excitado em modos que nunca tinha estado antes, até mesmo do dia que ela chupou seu pênis abaixo sua garganta.

Inferno, ela pareceu tão inocente aquele primeiro dia no rancho que ele teria jurado que ela não saberia o que fazer com um pênis se ele empurrasse isto entre seus lábios, sem falar em como ela reagiria a ter seu sêmen enchendo sua boca. Mas o pensamento disso, o havia abastecido mais do que um quente sonho.

— Aprecie o jantar, Mason. Eu vou tomar banho e ver se posso conseguir achar Joey. Talvez ele possa nos ajudar.

Luc sorriu. Joe já cuidou dela.

Ele palmou o pano úmido e preparou a si mesmo para colocá-lo acima de seu nariz e boca. Ele ouviu seus passos quietos, ouviu o miado do gato, então ela estava caminhando no quarto, sacudindo na luz e passando-o.

Luc moveu-se. Ele teve um segundo para vislumbrar seus grandes olhos, apavorados antes deles fecharem e ela se afundar contra ele. Pegando-a em seus braços Luc moveu-se para a cama, abaixou-a nela e olhou fixamente para o gato que saltava depois dela. A besta olhada fixamente para ele com olhos estreitados.

— Você vai ser um problema, não é, menino? — Ele suspirou enquanto o animal rosnou baixo em sua garganta. — Eu achei que gatos deveriam ser indiferentes, pouco amigáveis. Você é um gato, não um cachorro.

Ele colocou suas mãos em seus quadris e assistiu a confrontação do animal.

— Inferno, só o que eu preciso. Um gato de ataque. Eu pergunto-me se ela tem um transportador para você.

Ele achou o transportador. Recebeu um arranhão brutal por pegar o animal pela pele espessa de seu pescoço e colocá-lo. Ele teria que lembrar a Joe que não era um amante de gatos da próxima vez que conversasse com ele. Em condições explícitas.

— Bem agora, vamos aprontar você. — Ele ergueu Catarina em seus braços, pegou o transportador com uma mão e levou-a depressa fora do apartamento e para o elevador de serviço por seu quarto. Foi uma viagem pequena para o carro estacionado próximo às portas do elevador no porão. Uma vez lá, ele a deitou no acento traseiro, depressa atou suas mãos e fixou o transportador do gato no assoalho do carro.

Missão realizada. Bem, parcialmente de qualquer maneira, ele pensou com um grunhido. Ainda tinha que controlá-la uma vez que ela acordasse. Graças ao clorofórmio, deviam ser várias horas, entretanto. Até lá ele estaria seguramente no rancho e tudo no lugar para ensiná-la o erro de seus caminhos.

Enquanto ele ligava o carro e dirigia-se ao aeroporto, seu instinto o advertiu que possivelmente não podia ser tão fácil. Ele fez careta ao pensamento.

Puxando a telefone celular do suporte em seu cinto ele teclou o número de Joe Angeles e esperou o outro homem atender.

— Você a tem, Jardin? — O outro homem soou preocupado.

— Eu a tenho. Estamos nos dirigindo para o aeroporto. O avião está pronto?

— Abastecido e pronto para ir. Só retire no hangar; O guarda está esperando você. Lembre, é um aeroporto da companhia assim você não devia ter quaisquer problemas. Você pegou o gato dela?

Luc fez uma careta no tom de voz do outro homem. Ele soou como se estivesse quase com medo de perguntar.

— Sim, eu consegui o bastardo negro, — Luc disse a ele. — Eu estou ainda sangrando por meus esforços, também.

Joe riu, de repente soando mais relaxado.

— Mason é um pouco protetor dela, mas ele é fácil suficiente para entender-se. Mantenha-me atualizado e mantenha a certeza de que você não caía por alguns de seus truques. Ela é realmente uma boa criança, Luc. Eu sei que você não acredita nisto agora mesmo, mas você verá.

Luc agitou sua cabeça. A convicção do irmão nela era para ser recomendada. Estúpida, mas recomendável.

— Boas crianças não fazem vista grossa a assassinato, Joe. Mas eu prometo que não a machucarei. Você me conhece melhor que isto.

Joe veio para o rancho dois anos antes, depois da viagem de Luc para a mansão de Angeles. Por meses, Luc não teve nenhuma ideia de quem ele era enquanto o homem mais jovem trabalhava com os cavalos e eles formaram uma amizade cautelosa. Finalmente, Joe veio para ele com a verdade, que ele precisava saber quão longe seus pais estavam dispostos a ir para proteger Maria, então ele poderia protegê-los. Luc entendeu isto, mas diabos se ele não tivesse sido provocado durante algum tempo.

— Sim. — Joe suspirou. — Eu sei que você não a machucará, Luc. Esta é a razão por qual você a tem. Você é o único que eu posso confiar com ela. Eu conversarei com você logo.

— Eu chamarei quando levantarmos voo, — Luc prometeu. — Até Mais tarde.

Ele desconectou o telefone e foi embora do edifício de apartamentos, rumo ao aeroporto. Joe não parecia bastante aficionado por sua irmã durante as conversas longas que eles compartilharam pelos últimos dois anos.

A preocupação fraterna que ele estava mostrando agora não sentou bem em Luc. Não que ele pensasse que Joe estava mentindo. Era só um pouco estranho considerando a reticência do outro homem em discutir sua família, ou sua irmã. Aquele menino odiava mentiras, mas algo não estava certo. Ele agitou sua cabeça e suspirou cansadamente. Qualquer que fosse, Luc pensou, não tinha nenhuma dúvida que se levantaria e o morderia no traseiro, logo. Quando acontecesse, então ele lidaria com isto. Até então, tinha uma vingança para assegurar.

 

Joe suspendeu o telefone e olhou fixamente através de sua escrivaninha a figura alta, esbelta do mordomo de seu pai. Johann mantinha a mesma fresca, expressão indiferente que Joe podia lembrar que ele sempre teve. Ele viu uma rachadura uma vez nos últimos trinta anos. E apenas uma vez. A semana anterior quando Johann apareceu tarde da noite e informou Joe que seus pais iriam tentar convencer Melina uma vez mais a ficar no lugar da Maria.

— Sr. Joe, se ela caminhar naquela sala de tribunal como Maria, ela poderia também continuar com isto. A senhorita Maria vai ser presa, de uma forma ou de outra; Eu já entendi isso. Seus pais sabem disto, mas eles não aceitam. Se Melina a substituir, eles a prenderão, e ela não é dura suficiente para sobreviver a isto.

Johann derramou lágrimas ao pensamento disto. Seus olhos azuis claro tinham escorrido com a umidade e elas derramavam abaixo suas bochechas enquanto o medo superava sua reserva.

— A senhorita Melina não merece isto, — Ele fungou. — Ela é uma boa menina, Sr. Joe. Eles a machucarão pior que da última vez que ela foi presa.

Joe tinha estado em choque. Não por causa das lágrimas, entretanto aquelas contribuíram, mas a profundidade da ignorância de seus pais. Maria dormiu com todos os advogados que eles contrataram para ela, e eles diriam a seus pais qualquer coisa que ela queria que eles ouvissem. E como sempre, ela queria que Melina tomasse seu lugar, assumisse sua pena.

— Quais são as chances de ela concordar com isto? — Joe perguntou a ele.

Johann agitou sua cabeça.

— Você conhece a Senhorita Melina. Ela fica irada e grita, mas quando seu pai falar nitidamente para ela, ele ganhará seu consentimento. Ela sonha com o amor deles, Sr. Joe. Eu estou apavorado que ela concorde com isto.

Agora, uma semana mais tarde, Joe estava razoavelmente satisfeito que Melina não estaria concordando com qualquer coisa seu pai quisesse. Enviar Luc atrás dela pensando que ela era Maria o contrariava, mas ele seria maldito se a visse quase quebrada, quase morta, como ele a viu depois de tirá-la daquela prisão dois anos antes. Não que Maria se importasse. Embora tivesse sido culpa dela que sua irmã suportou isto.

Em vez de contatar seus pais, ela fez uma longa viagem e alegremente permitiu que Melina enfrentasse um castigo que ela não merecia.

— Ele a tem, — Ele finalmente disse a Johann, assistindo o outro homem afundar em sua cadeira com alívio. — Agora onde está Maria?

— Seu Papai a confinou em seu quarto. — Ele agitou sua cabeça tristemente. — Você sabe quanto tempo isso durará.

— Quão perto eles estão de comprar isto para ela? — Joe finalmente perguntou, sabendo que seus pais gastariam qualquer quantia de dinheiro para fazer justamente isto.

Johann suspirou desoladamente.

Eu os ouvi discutindo informações que seus investigadores tinham, que podiam envergonhar o juiz, como também o promotor. Eles o chantagearão da mesma maneira que fizeram da última vez. Eles pagaram a um dos oficiais de justiça e estão agora tentando fazer o mesmo com o outro.

Joe suspirou fracamente enquanto beliscava a ponta de seu nariz, assegurando a ele mesmo que não estrangularia seus pais da próxima vez que os visse.

— O que eles estão pedindo?

— Completo arquivamento no processo. Eles renegaram a Senhorita Melina, entretanto. A pobre criança partiu chorando. Era tudo que eu podia fazer, Sr. Joe, não chorar com ela. — Johann agitou sua cabeça compassivamente. — A pobre pequena sente-se muito só. Não é justo o que nós tivemos que fazer para protegê-la.

Um problema a menos, um a vir. Maria. Joe tocou com os dedos o arquivo que tinha diante dele. A clínica privada na Suíça custaria um braço e uma perna uma vez que ele entregasse Maria para ela, mas valeria ter Melina protegida depois que estivesse tudo terminado.

— Se eles conseguirem parar o processo, Johann, deixe-me saber, — ele disse. — Eu cuidarei de Maria depois disto. Só me mantenha atualizado.

Johann levantou-se cansadamente.

— O Sr. Jardin não a machucará, não é, Sr. Joe? — Ele perguntou suavemente. — Ele é um homem duro. Eu não a quereria machucada.

— Luc não a machucará, Johann. Eu dou a você minha palavra. — Joe estava seguro de que não existiria nenhum perigo verdadeiro para Melina. Ele não teria contatado Luc se pensasse que existiria. Luc era apenas o único homem em que ele podia confiar para fazer o trabalho e não ir para os pais de Maria pedir mais dinheiro para libertá-la.

Estava ficando mais duro proteger Melina que acompanhar as tentativas de seus pais para proteger Maria. Eles sempre viram Melina tão mais forte, precisando de menos amor que Maria tinha. Joe não estava certo por que seus pais fizeram um laço mais forte com Maria, a menos que tenham sido aqueles gemidos incessantes que ela fazia enquanto bebê. Melina sempre esteve quieta, enquanto Maria gritava por horas. Frequentemente tinha sido Joe que carregava a Melina recém-nascida, alimentava-a, a trocava, cuidava dela enquanto seus pais preocupavam-se com a outra, mais exigente, gêmea.

Quando Maria começou a entrar em dificuldades, seus pais aprenderam que Melina tinha uma inocência natural e profunda, e inata honestidade que podia conseguir tirar sua problemática filha fora de suas bagunças. Tinha sido então que eles começaram a usar a gêmea mais jovem, quase inconscientemente, como se fosse trabalho de Melina manter sua irmã longe de enfrentar as consequências de suas ações. Agora, Maria afundava para novos níveis, indiferente ao dano que criara porque ela sabia que seus pais usariam Melina para tirá-la disto.

Joe teve o suficiente o dia que descobriu que Melina estava na prisão em lugar da Maria. Melina tentou chamar seus pais por dias sem sucesso. Se não tivesse sido por Johann e o telefonema de Melina para o secretário de Joe, ele nunca teria sabido o perigo em que Melina estava.

— Eu devo retornar para o Sr. Angeles então. — Johann levantou-se devagar, sua expressão cansada e pesar quebrado. — Todo dia, Sr. Joe, eu penso mais frequentemente em aposentadoria, os ouvindo renegarem aquela criança… — Ele agitou sua cabeça dolorosamente.

— Se você decidir fazer isso, deixe-me saber, Johann. — Joe movimentou respeitosamente a cabeça. — Eu me certificarei de que não haverá nenhuma repercussão.

Johann retraiu uma respiração dura, cansada.

É uma vergonha, Sr. Joe. Uma vergonha. Uma vez, seus pais foram boas pessoas. Boas pessoas. Agora… — Ele enfiou suas mãos em seus bolsos e moveu-se a porta. Agora, eu apenas não sei…

E Joe concordou com ele. Como Johann, ele não tinha nenhuma ideia do que aconteceria a seus pais, mas mais ao ponto, ele desistiu de esperar que eles retornassem às pessoas atenciosas, decentes que uma vez tinham sido. Se eles tivessem existido.

 

Ela tinha sido sequestrada. Melina lutou para conter seu terror enquanto despertava para perceber que suas mãos e pés estavam atados. Estava deitada em uma surpreendentemente confortável cama. Não que aquele conforto significasse qualquer coisa. Ela estava certa de que até os serial killer[1] podiam ter camas confortáveis. Mas ela sabia que não foi um assassino que a sequestrou. Maldição, quanto mais pensava sobre isto, mais estava começando a temer que suas chances podiam ser melhores com um doido que com o homem que ela tinha visto em um ofuscante segundo na noite anterior.

Ela lutou para aquietar o medo enquanto se lembrava do rosto de seu sequestrador. Por um momento de parar o coração ela o olhou fixamente e percebeu isto uma vez mais, apesar de todos os seus esforços, ela iria pagar pelos pecados de Maria.

Isto era ótimo. Como ele acreditaria que ela não era Maria. Quantas pessoas sabiam que seus pais tinham duas filhas? Ela podia contá-los todos em dez dedos e tinha alguns remanescentes. Desde que era uma criança, tinha estado contente em ser deixada só com suas bonecas, seus livros, seus vários passatempos, em lugar de ser a borboleta social que sua irmã começava a ser. E seus pais tinham estado dispostos a deixá-la para trás. Poucas pessoas sabiam que Maria tinha uma gêmea, o mais fácil poderia ser para conseguir a gêmea mais velha fora de dificuldade mais tarde. Aquela lição tinha sido aprendida cedo.

Ela abriu seus olhos, seus sentidos embriagados por ser drogada, sua mente lenta. Precisava pensar claramente, limpar a névoa de sua cabeça e compreender como lidar com isto. Não existia nenhuma dúvida que Jardin estava ali por vingança. E ela não podia culpá-lo. A parte assombrosa era que ele deixou-a viver longo suficiente para acordar.

— Você está acordada? — A voz soou atrás dela.

Sua voz enviou calafrios em cima de sua espinha. Era profunda e áspera, como o grunhido de um predador faminto. Enviou um frio de temor por ela e ela lambeu seus lábios secos em resposta para o nervosismo de repente chamejando por seu corpo.

O homem que provavelmente mataria você, não devia soar malditamente sexy, segundos antes de fazer isso. Melina tragou firmemente. Devia estar mais assustada e menos excitada por sua voz.

Suas fantasias mais escuras tinham sido preenchidas com a imagem dele por dois anos. Ela frequentemente acordava no meio da noite, seus quadris levantados, agarrando a visão do sonho pronto para empalá-la. Estava tão doente quanto Maria, pensou com desgosto. O modo que ela o desejava depois do que ele fez não fazia sentido.

— Eu assumo que você está pelo menos razoavelmente sensível, — Ele soletrou caçoando. — Fingir dormir não salvará seu traseiro, garotinha.

Melina estremeceu ao tratamento familiar. Ela não era uma garotinha, maldição.

Ela respirou fundo em resignação. Tinha que usar o banheiro e sentia sua boca como algodão. Poderia também ceder e recuperar isto, inferno. Jardin não parecia como um homem que facilmente seria desviado ou persuadido. Não que ela já tivesse sido muito boa com persuasão de qualquer maneira.

Isso não significava que ela tinha que gostar da resposta incomum a ele. Por que, de todos os homens no mundo, ela tinha que estar tão atraída por este aqui? Estava certa que ele iria matá-la tão logo olhasse para ela. E sabendo disto, por que sua vagina estava aquecendo, seus seios formigavam, seu corpo tão sensibilizado em resposta para sua voz?

Retraindo uma respiração funda, ela preparou-se para enfrentá-lo. Quanto mais cedo fizesse isso, mais cedo possivelmente podia achar alguma paz.

— Você acha que poderia me desatar tempo suficiente para eu usar o banheiro antes de começar a me atormentar? — Perguntou a ele friamente.

Ela não estava prestes a rolar acima e fazer a dor em seus ombros piorar por estar deitada de costas atada como estava. Estava malditamente desconfortável com suas mãos amarradas atrás dela. Também se parecia muito vulnerável, muito impotente. Estava a sua mercê, e estar em tal posição era demais excitante

Excitante? Devia estar apavorada, não excitada.

Melina tremeu enquanto ele se movia. Ela sentiu o aço frio deslizar entre seus tornozelos nus, fatiando através das cordas, então entre seus pulsos. Dobrando suas mãos ela aliviou-as em posição sentada, colocando seus pés numa tentativa no chão. Fitando por suas pestanas ela viu as pernas magras, fortes que se moviam em sua linha de visão.

Levantou seus olhos enquanto seu coração parava em seu peito. Ele estava liberando seu cinto. Oh Deus. Ela ofegou por respiração enquanto os dedos dele, calosos e muito masculinos, começaram a desabotoar sua calça jeans.

Ela não iria choramingar, se assegurou. Não mostraria a ele choque e excitação por realmente deixar aquele pequeno som de impotência livre. Mas enquanto ele puxava seu grosso, duro pênis da profundidade de sua calça jeans ela soube que o som gritou de sua garganta enquanto a grande mão dele tocava acima da carne escura sugestivamente.

— Vamos, Catarina, — Ele sussurrou sombriamente. — Abra a boca, grande, bebê, e deixe-me ter aquela garganta apertada novamente.

O olhar dela voou para o dele. Ele estava assistindo-a com uma veia funda de diversão e luxúria, seu rosto bonito tenso com estimulação e exigência. Melina queria rir. Ela quase o fez. Não saberia o que fazer com ele ainda que ela considerasse “abrir grande” à medida que ele sugeriu.

— Uhh, eu realmente preciso ir, — ela sussurrou um pouco, tentando desesperadamente não olhar ao pênis duro só a polegadas de sua boca. — Realmente, muito.

Os lábios dele contraíram-se caçoítas, seus olhos cinza escuros escureceram mais.

— Então pague o preço, — Ele sugeriu suavemente. — Vamos, Catarina, não é como se fosse a primeira vez.

Não era? Era a primeira vez para ela, ela pensou com surpresa. Seguramente ele não achava que ela realmente o faria? Melina nunca tinha feito, mas estava bem ciente do fato que Maria faria e fez isto.

Ele moveu seu braço, levantando sua mão, os dedos infiltrando no cabelo dela, o toque enviando picadas de sensação para seu couro cabeludo enquanto ele segurava-a e se aproximava. O olhar dela ficou nervosamente solto, sua visão cheia com a escura, carne pulsante da cabeça de seu pênis.

Ele realmente pensava que ela faria isto? Pensava que ela pudesse.

A grande, arroxeada cabeça tocou em seus lábios, pulsou, então derramou uma pérola suave de sêmen contra sua curva inferior.

Antes de Melina poder parar-se, ela empurrou de volta, um grito de afronta escapando de sua boca enquanto rolava desajeitadamente através da cama. Agitando de nervosismo, ela caiu da lateral e levantou-se antes de olhar fixamente para ele através do colchão.

— Não, — Disse friamente, entretanto sua resposta estava bastante atrasada, ela pensou enquanto o assistia recolocando sua calça jeans com uma carranca interrogativa. Ele pareceu divertido e confuso por sua reação.

— Isto é tudo que você tinha para dizer, Catarina. — Ele encolheu os ombros. — Eu não me lembro de você ser tão hesitante da última vez.

Última vez? Ela não foi hesitante? Ela iria matar Maria. Seriamente. Honestamente. Na primeira chance que tivesse, seus pais perderiam uma filha de verdade em vez de só em desejos.

Ele acreditaria em que ela não era Maria? Melina apertou seus dentes em fúria, pesando suas opções cuidadosamente. Ele não parecia determinado a matar neste momento. Estava indolentemente divertido, talvez um pouco sarcástico e zombeteiro, mas não parecia assassino.

— Olhe, — Ela finalmente disse, lutando para manter sua voz confiante enquanto ouvia o tremor trair nas palavras. — Você cometeu um engano terrível aqui. Realmente. Eu estou certo que você achará isto bastante engraçado…

Ele fez uma careta. O olhar enviou medo protestando por seu sistema. Sobrancelhas pretas espessas e olhos cinza tempestuosos escurecidos, seus lábios esticados, as maçãs do rosto altas distinguindo-se proeminentemente. O olhar estava uma advertência e fazia o coração de Melina bater apressado em seu peito.

— Realmente? — Falou demoradamente. — Eu nunca imaginei por um momento que não existiria uma boa explicação. — Ele cruzou seus braços acima de seu peito e a assistiu por olhos estreitados. — Eu acho que devia dizer a você que daqui em diante, Catarina, isso não está saindo do jeito que eu planejei para você. Você pode também esquecer quaisquer desculpas, mentiras ou truques. Isto é inferno, bebê, e eu sou seu guardião. Então se acostume a isto agora.

Os olhos de Melina cresceram.

— O que você quer dizer, você é meu guardião?

Ele sorriu. A curva dura de seus lábios enviou uma pulsação de advertência por seu sistema nervoso.

— Exatamente o que eu disse, doçura. Você está aqui para terminar de se reabilitar e limpar seu ato. E só eu sei só como assegurar isto. Você, docinho, está preparando-se para aprender como a outra metade vive. Nenhuma droga, nenhum empregado, nem bebidas, nem caridade. Agora tome banho. Eu pegarei você em meia hora. Esteja vestida e pronta ou enfrentará as consequências. — Ele a observou atentamente, seus olhos escuros e fixos, assustados. — E eu prometo, as consequências não serão agradáveis.

 

Melina olhava seu sequestrador de boca aberta em choque enquanto piscou só para estar certa de que ela estava acordada e não tendo algum pesadelo horrível. Ele estava realmente ameaçando-a. Instalou a si mesmo como juiz, júri e executor e pensava que ela aceitaria isto. Ela riria se ele não parecesse tão malditamente sério sobre isto.

— Você está brincando. — Ela não podia limitar o horror que sabia refletido em sua voz.

— Não. — Ele cruzou seus braços acima de seu peito arrogantemente, olhando fixamente de volta nela com fria, zombaria nos olhos. — Nenhuma piada, bombom. Você joga, você paga. Se os tribunais não podem fazer qualquer coisa com você, então eu posso me assegurar como o inferno de tentar. Considere isto o castigo para os pequenos crimes de que você escapou nos últimos anos. Todos rolados em um. — Seu sorriso não era confortante.

Melina dirigiu uma respiração dura, profunda. A paciência era uma virtude, ela se lembrou. Só frescas, cabeças tranquilas resolviam problemas extremos. Enfrentou a ira de seus pais, tinha sido renegada e desprezada pelos últimos três trabalhos que foi entrevistada. Podia lidar com isto. Não havia matado ninguém ainda. Ela realmente não teria que começar com este vaqueiro ignorante.

— O que no inferno faz você pensar que eu vou aceitar isto? — Perguntou a ele incredulamente. — Eu tenho escrito ‘estúpida’ na minha testa? ‘Covarde'? ‘Vá em frente e pise em mim porque eu sou muito estúpida para viver e eu apreciaria o abuso'? — Ela a lançou as mãos ao alto em frustração enquanto o enfrentava em surpresa.

Ele olhou para ela.

— Humm. Não que alguém poderia ver. Mas eu reservarei julgamento. Você nunca sabe o que pode aparecer depois de um bom chuveiro quente.

Ela iria perder sua cabeça. Aí mesmo, em um quarto estranho, enfrentando o mais sensual, mais agravante, arrogante homem que já deitou seus olhos. Iria cometer o assassinato. Isto é, nele.

— Olhe, Sr. Jardin. — Ela tentou um sorriso que segurou nenhuma da fúria que estava começando a sentir construindo dentro dela. — Eu estou certa de que você pensa o que você está fazendo está certo. Eu estou certa que você está até seguro que você tem a pessoa certa para castigar. Mas você não está e você não tem, e eu serei maldita se eu pagar por mais pecados de Maria.

Ele sorriu contrito para ela. Melina mordeu sua língua enquanto seus olhos estreitavam em sua expressão satisfeita consigo mesmo e seus punhos apertaram-se em seu lado enquanto ela lutava para não saltar através da cama e escapar.

— Querida, eu estou certo que você desejaria ter uma irmã que pudesse tirar disto, — Ele disse complacentemente. — Mas desde que nós dois sabemos que você não tem, pode parar com o ato inocente porque eu não estou comprando.

Melina retraiu uma respiração funda. Se pudesse colocar suas mãos em Maria, ela a estrangularia agora, pensou. Como se os últimos vinte e dois anos e todos as vezes que ela de boa vontade tentou salvar sua irmã não fossem suficiente. Agora, Sr. Musculoso pensava que podia reformar a maldita mulher errada, sequestrou-a. Era demais. Até para ela.

— Isto é bom, — ela retrucou. — Porque eu não estou tentando vender uma maldita coisa. Eu assumi que você era uma pessoa razoavelmente inteligente…

— Apenas como você assumiu que podia deixar seus amigos matar a mim e Jack quando nós ajudamos você na entrega daquele engradado de drogas? — Ele perguntou cruelmente. — Ou como você assumiu que seus pais podiam arruinar os nomes de dois bons homens quando acusações foram trazidas contra você? Que tal a suposição que dinheiro dos seus pais poderia tirar você de qualquer coisa? Isto é o fim da linha, garotinha. Você poderia também dedicar-se com energia e guardar as mentiras para alguém disposto a acreditar nelas.

Melina podia sentir a fúria que se preparava em seu peito. Vívida e quente, chamejava na frente de seus olhos como a capa de um toureiro.

— Ou guarde a verdade para alguém com suficiente cérebro para ver o que está bem em frente de seu rosto, — Ela estalou de volta furiosamente. — Pense, Sr. Jardin. Eu pareço com uma viciada de drogas para você? — Ela acenou suas mãos para seu lado, indicando seu corpo.

Ela esperava que ele a olhasse; Ela apenas não gostou da labareda de estimulação que iluminou seu olhar quando ele fez isso. Também não gostou do modo que seus mamilos enrijeceram enquanto o olhar dele pausava neles, ou o calor que chamejou em sua vagina quando seus olhos então se moveram para suas coxas.

Ela podia sentir sua pele sensibilizando, seu sexo umedecendo, e não gostou das sensações no final. Era ruim o suficiente que ela não fez nada além de fantasiar sobre ele nos últimos dois anos, não precisava ficar excitada depois que ele a sequestrou também.

— Olhe, eu sei que você está bravo pelo que Maria fez para você e seu amigo. Mas isto é um engano…

— O engano é seu. — Sua voz afiada a fez vacilar em surpresa. — Não pense por um minuto que você pode mentir para mim novamente. Agora coloque seu traseiro no chuveiro e prepare-se para enfrentar o dia ou você pode ajoelhar e ver se você consegue me convencer de outro modo.

Ajoelhar? Convencê-lo? Ela piscou em furiosa surpresa na sugestão. E estava ignorando o flash louco de desejo e fome que secou seu corpo em apenas pensar em aceitar seu pênis em sua boca. O toque breve dele em seus lábios foi suficiente para uma tentação, muito obrigado. Ela não precisava se achar desejosa por esse homem mais do que já estava. De fato, precisava estar tão longe dele quanto possível.

— Você é louco. Eu estou indo para casa. Agora.

Ela virou-se, dirigindo-se depressa para a porta do quarto. Já teve o suficiente disto. Aceitar o castigo de Maria porque ela decidiu era certo era muito diferente de aceitar porque este homem decidiu que ela iria. Ela não achou. Não importava o quão grande ou bonito ele fosse. Não importava que ele merecia sua vingança. Ela não iria deixá-lo tirar isto de sua pele.

Sua mão acabou de envolver em torno da maçaneta, seus dedos apertando nela, quando uma palma grande bateu a madeira acima de sua cabeça e um corpo duro apertou o seu firmemente contra a parede.

Um corpo duro, quente, musculoso. Um que a cercou, seu calor que despejava fora de sua carne em ondas e envolviam ao redor dela. Uma presença que cheirava a longas noites abafadas e desejos proibidos. Melina tragou, sentindo a aura de perigo que de repente emanava dele.

— Você não quer me irritar, garotinha, — A advertiu suavemente. — Especialmente não agora mesmo. Aquela bala que você deixou seus amigos, colocarem em minha perna não foi esquecida. Nem o fato que eles teriam preferido que fosse meu coração. Agora fique calada, leve seu traseiro ao chuveiro e esteja vestida. Isto é um rancho. Todo mundo faz seu ou sua parte aqui, e você está aqui para trabalhar com afinco. Se você quiser ou não.

Ele se moveu então, uma mão insinuando propriamente entre a porta e seu corpo enquanto ele retirava os dedos dela do botão e a empurrou ligeiramente em direção ao banheiro. Ela não iria fazer uma maldita coisa que ele a ordenasse.

Melina girou, olhando fixamente de volta nele, furiosamente, agitando a necessidade de bater até tirar o sorriso fora de seu rosto à medida que retrocedia.

— Você está errado, — Ela o informou furiosamente, entretanto podia dizer que ele não tinha nenhuma intenção de acreditar. — Você não verificará isto? Eu tenho um irmão. Joe Angeles. Pelo menos o contate. Ele dirá a você quem eu sou.

Ela não gostou da diversão que refletiu em seus olhos.

— Ele não diria qualquer coisa nova a mim, garotinha.

— Eu não sou uma garotinha. — Ela sentiu como batia seus pés em fúria. — E eu não sou Maria. Eu tenho que ir para casa. Tenho que cuidar de meu gato. Quem vai cuidar do meu gato? — Aquele súbito, horrorizante pensamento deslizou em sua mente. Ela esqueceu tudo sobre Mason. Seu bebê. O que aconteceria com ele?

Ele estaria tão só. Estaria assustado sem ela. Só. Ele tinha sido a única criatura no mundo que ficou por seu apoio todos estes anos, e agora ela não estava para cuidar dele?

— Não se preocupe sobre aquele animal peludo, — Luc resmungou de repente. — Ele está no celeiro com o outro—

— No celeiro? — Ela praticamente gritou em surpresa e fúria. — Você colocou meu gato no celeiro? Meu bebê está no celeiro?

Ela olhou fixamente para ele, incapaz de acreditar que as palavras vieram dele. Quem seria cruel suficiente para pôr o doce pequeno Mason em um celeiro? Ele não podia fazer isto. Seus dedos enrolaram, dobraram, como se ela fosse atacá-lo.

Os braços dele foram acima de seu peito novamente.

— E daí?

— E daí. Você não pode pôr Mason no celeiro. — Ela escorou suas mãos em seus quadris, lutando brava agora. Ela não permitiria que ele abusasse de seu gato. — Você vai pegá-lo agora.

Ele fez uma careta na ordem severa em sua voz.

— Se eu fosse você, eu me preocuparia sobre meus próprios problemas, não com aquele caçador de rato preto, — Ele bufou.

A afronta voou por ela. Ela sentiu a fúria vibrando violentamente por seu corpo.

— Mason não persegue ratos, — O informou friamente. — E Mason não dorme em celeiros. Ele dorme em meu quarto, em minha cama, próximo a mim. Eu quero meu gato. Agora.

Ele balançou sua cabeça, assistindo-a com uma expressão súbita, inquisitiva.

— O quanto você quer aquele gato de volta, Catarina? — Ele perguntou a ela suavemente.

Ela queria estapear seu rosto convencido. Pelo menos a estava chamando por parte de seu nome. Ainda que fosse um que ela compartilhava com Maria. Ele iria chantageá-la. Podia ver isto em seus olhos, em sua expressão. O filho de uma cadela iria usar seu bebê contra ela. Ela queria dizer a ele para ir diretamente para inferno.

Ao invés, ela friccionou seus dentes, contou até dez e disse,

— O que você quer?

Melina estava ciente de que tinha que ter algo errado em amar uma pequena preta bola de penugem que raramente dava a ela o tempo do dia. A menos que ela chorasse. Então, ele estava por toda parte dela, confortando-a, deixando-a segurá-lo, ainda que fosse com um ar de enfado supremo. Ele a ajudou a passar pelos últimos dois anos quando não existiu ninguém mais. Ela não iria deixá-lo em um sujo, empoeirado celeiro.

Luc andou de volta para ela, puxando-a contra seu corpo mais duro, mais alto enquanto ela o olhava fixamente em choque. Odiou a consciência que chamejada na boca de seu estômago enquanto seu pênis duro apertava nela. Odiou a fome que podia sentir umedecendo dentro dela.

Seus lábios separaram enquanto ele olhava fixamente abaixo nela, seu olhar chamejando com calor enquanto eles se fixavam em seus lábios. Melina tremeu. Podia sentir seu sexo aquecendo, molhando, e amaldiçoou sua resposta para ele.

Ela espalmou suas mãos contra seus ombros, resistindo — não apenas a Luc, mas a si própria também. Ele tinha os mais beijáveis lábios que ela já viu em um homem. Aquela cheia, baixa curva inferior a fascinava, fazia querer comê-lo. Mas ele fixou os limites com este sequestro. Não existia uma chance no inferno que ela iria deitar e deixá-lo passar sobre ela. Estava cansada de ser capacho de qualquer um.

— Eu pensei que você fosse meu sequestrador, não meu estuprador, — Ela falou quando conseguiu achar sua voz. — Deixe-me ir, Luc. Eu não me prostituirei por meu gato. Mas eu serei maldita se eu cooperarei de qualquer forma sem ele.

Suas sobrancelhas curvaram-se em uma carranca enquanto seus braços apertaram ao redor ela. Estreitando os olhos, ele olhou abaixo nos seus pensativamente por longos segundos antes de lentamente a libertar.

— Tome seu banho e esteja vestida. Nós discutiremos as condições no andar de baixo depois que você acalmar-se e agir decentemente. Eu poderia permitir a você o gato, se puder controlar a si mesma e seguir as regras. — Com aquilo dito, ele deixou o quarto, fechando a porta calmamente atrás dele.

Ela iria matá-lo, se assegurou. Então, mataria Maria.

 

Uma hora mais tarde, de banho recém tomado e vestida com um par de calças jeans e camisa de algodão branca, Melina entrou na grande cozinha na outra extremidade da casa. A casa de rancho de dois andares era bem localizada, bastante simples, a cozinha não foi dura de achar. Claro, o bater das portas do armário poderia ter ajudado um pouco.

Dobrando uma mecha do cabelo ouro avermelhado enrolando atrás de sua orelha, Melina verificou a trança francesa que ela organizou seu cabelo com cuidado e entrou na cozinha. Ela soube no segundo que pisou nela que a amaria. Uma pena que pertencesse ao grande vaqueiro arrogante piscando nas profundidades de um armário.

O fogão era para morrer. Era o sonho do cozinheiro moderno com uma grelha a gás no centro, quatro queimadores grandes na lateral e ventilação adequada acima disto. O chão era de madeira com um tapete de área em baixo das seis cadeiras e mesa da cozinha que se situava próxima a uma janela de retrato grande. Os armários eram de cerejeira, entretanto empoeirados e parecendo enfadonhos na luz do sol Matutino. Mas existiam bastante deles. Uma ilha central grande estava localizada a vários pés da pia, ainda próximo o suficiente do fogão para fazer cômodo.

Poderia ter sido o sonho de um cozinheiro, mas era o pesadelo de uma empregada.

Luc girou só ligeiramente longe dela, dando a ela uma visão clara de suas costas musculosas e as curvas tensas, bem arredondadas de seu bumbum embaixo de sua apertada calça jeans. Ele tinha um traseiro para morrer. A visão fez seus dedos coçarem com a necessidade de tocá-lo. Como se ela soubesse o que fazer com ele se o tocasse, disse a si mesma sarcasticamente. Mas ainda, ela sempre admirou um bom traseiro, e o dele tinha que ser o melhor que já viu.

Retraindo uma respiração longa, funda, ela fitou longe da tentação.

— Você precisa despedir sua empregada, — Disse a ele sem expressão enquanto olhava fixamente em torno do lugar uma vez mais. — Ela não está fazendo seu trabalho.

A cozinha se assemelhava à sala de estar que ela espiou, como também a sala de jantar pela qual caminhou. Empoeirada, desprezada. Como se a casa não fosse realmente uma casa, mas meramente um lugar para passar a noite.

Luc girou o olhar para ela, suas sobrancelhas abaixadas em uma carranca escura enquanto ela curvava seus ombros e enfiava suas mãos nos bolsos de sua calça jeans. Ela ainda estava morrendo para arrancar seus olhos. Considerou melhor conter suas mãos o suficiente para onde ela iria pelo menos ter um segundo para pensar na frente de realmente tentar fazer isto. Ele estava certo de fazê-la mais louca antes que a hora acabasse.

Ela observou enquanto ele seguia o movimento, um sorriso balançando seus lábios como se ele soubesse a razão atrás disto. Melina lutou para manter sua expressão clara, a raiva que ardia em seu peito de refletir em seu rosto. Maldito ele. Ela nunca encontrou um homem mais teimoso em sua vida.

Mantendo sua paciência, endireitou seus ombros e encontrou seu olhar sobre ela. Ela desistiu do fato que ele não iria escutar a razão, que significava que ela iria ter que tentar achar sua própria saída. Teve um pressentimento de que escapar de Luc não seria fácil. Mas antes dela poder até considerar fuga, tinha que ter Mason.

— Eu tomei banho, me vesti e encontrei você na cozinha, — Ela finalmente disse com controle cuidadoso. — Agora onde está meu bebê?

Irritação relampejava em seus tempestuosos olhos cinza. Era óbvio que existia algo sobre ela e seu gato que ele não gostava. Claro, podia só ser que ele Maria odiava, ela pensou com diversão mórbida, que não pressagiou bem para ela considerando que ele pensava que ela era Maria.

—Como alguém pode chamar aquela bola preta de traseiro gordo de bebê está além de mim, — ele rosnou. — Aquele animal devia ser derrubado apenas por seu temperamento.

Os olhos de Melina alargaram em medo súbito na antipatia sincera em seu tom e a ameaça implicada para matar o pequeno animal. Seu bebê. Ele pensava que Mason devia ser morto. E Mason não tinha um temperamento. Ele era só um pouco deteriorado, isso era tudo. Isso não era nenhuma desculpa para ser mal para ele.

— Se você machucar Mason, eu prometo, farei o que Maria fez para você parecer com um dia no parque — Ela o advertiu, completamente séria agora.

Ele podia castigá-la por tudo como gostaria, e de um modo ela podia até fazer um pouco de tipo de lógica deturpada disto. Mas ele não iria machucar Mason. Ela teve suficiente de ações irrefletidas de Maria pressionando sua vida em tais modos dolorosos. Ela se culpava. Permitiu a tendência para continuar enquanto elas ficavam mais velhas, mas não mais. Não perderia qualquer outra coisa devido ao egoísmo e a crueldade absoluta da sua irmã.

Ele cruzou seus braços acima de seu peito. Ela era cordialmente crescida para repugnar aquela ação. Ele estava ainda olhando com desaprovação nela, o lento baixar de suas sobrancelhas dando a sua expressão uma aparência perigosa. Melina lutava de volta seu medo enquanto encontrava o seu calado olhar.

— Você não está em posição de fazer ameaças aqui, docinho, — Disse a ela suavemente, sua voz quase muito gentil para consolá-la. Lembrou-a do olho de uma tempestade violenta. Ela teria estado mais assustada se não fosse pelo fato de que era desesperadamente apaixonada por aquele estúpido gato. Até ela não entendia isto.

— Escute, Senhor, eu entendo que você pense que tem um problema comigo. Realmente, eu entendo, — O assegurou sinceramente. — Eu posso até, quase, entender o engano que você está fazendo. Mas se você prejudicar tanto como um cabelo do corpo de Mason, então eu prometo, você vai lamentar isto. Ele é meu gato. Ele me adotou quando ninguém mais me quis e eu serei maldita se eu deixarei você o maltratar.

— Bebê, talvez mais pessoas quisessem que você obedecesse a linha um pouco mais perto. Sabe. Dê um pouco, consiga um pouco? — Ele sugeriu zombeteiramente.

Melina vacilou dolorosamente nas palavras cruéis. Dê um pouco, consiga um pouco. Ela teria rido do pensamento se não fosse tão irônico. Ela deu a tudo que teve por tantos anos… por nada. Tudo o que ela tinha para mostrar era um gato preto que concedia enrolar-se em seu colo e abrigar-se nela sempre que ficava fraca o suficiente para chorar. Mas o calor de seu pequeno gordo corpo e seu suave ronronar a manteve sã pelo resultado de seus pesadelos.

— Eu estou certa que você pensa que sua opinião de mim devia importar, — Ela disse razoavelmente, acalmando as palavras furiosas de seus lábios rosados ao invés. — Eu até fingirei que sim pelo tempo que precisar. Mas não desde que meu gato esteja naquele celeiro sofrendo.

Se ela pudesse ir para prisão por Maria, então podia enfrentar um vaqueiro temperamental por seu bebê. Podia pensar sobre pequenas coisas tão horríveis quanto aquela semana que passou na prisão por sua irmã.

— Pelo menos ele está vivo, — Ele grunhiu odiosamente. — Eu mencionei que odeio gatos?

Melina empurrou de volta o medo que subia dentro dela. Maria quase causou a morte deste homem como também de seu amigo. Matando um gato que ele acreditava ser seu seria pequeno comparado a seus crimes. Mas ele era Mason. Ele não pertencia a Maria. Maria não podia se importar menos e ela não gastaria um segundo lamentando por sua perda. E ela certa como inferno não se importaria com a dor que Melina sofreria sem ele.

Ela mordeu seu lábio enquanto lutava contra o medo de que Luc o machucasse. Ela olhou nele caladamente, engolindo forte com o medo. Ela teve a sensação de que sua necessidade para conforto de seus medos poderiam muito bem ser sua queda.

— Por favor, — ela sussurrou. — Eu só quero meu gato.

Melina viu o interesse que de repente chamejou em seus olhos, o conhecimento que o animal podia ser usado contra ela que ele poderia não ter considerado antes.

— Em troca de? — Ele perguntou, confirmando seus piores medos. Não havia muito que ela diria não em seu esforço para salvar Mason.

— Eu já perguntei o que você quer. — Ela tentou acalmar a frustração engrossando sua voz enquanto tentava argumentar com um homem que teve já provado ele mesmo ser irracional. — Eu estou disposta a cooperar tanto quão possível, — Disse nervosamente. — Bem, você quer me castigar pelo que Maria fez, mas não machuque meu gato.

Se sua carranca pudesse ter ficado mais escura, teria. Ela viu a raiva que imediatamente chamejava em seu olhar e soube que acabou de fazer um grande erro tático.

— Admita quem você é, e nós conversaremos.

Admitir quem ela não era. Uma sensação de resignação a superou. O custo de um pequeno conforto estaria uma vez mais, permitindo-a se espelhar na identidade da Maria. Ela deslizou suas mãos em sua calça jeans, colocando-as juntas, tentando aquietar os tremores que quiseram se apressar por seu corpo.

— Eu disse a você quem sou, — Ela disse enquanto desolação passava por ela. — Não me faça mentir para você. Por favor. Porque eu irei, por isto.

Seus braços descruzaram, seus dedos que pegando na frente do cós de sua calça jeans. Ela não devia notar os apertados, duros músculos abdominais que a ação exibia, ou os quadris magros, musculosos e abaixo, a protuberância espessa de seu pênis. Não devia estar molhada, não devia desejar coisas que sabia que não podia ter.

Sua sobrancelha ergueu caçoísta.

— Você estaria mentindo por algo tão pequeno? — Perguntou a ela surpreso. — Não faça de qualquer jeito mais difícil para você mesma do que já está, — ele sugeriu facilmente. — Vamos, diga a mim quem você é e nós iremos pegar o gato.

Melina retraiu uma respiração cansada.

— Catarina Angeles, — ela finalmente disse, lutando para segurar seu temperamento agora. Se deixasse sua raiva livre, nunca veria Mason novamente.

Ele agitou sua cabeça lentamente, destruindo qualquer esperança que ela teve que ele iria, por acaso, deixar isso passar.

— Não. Vamos, docinho, nome completo. Admita quem você é e nós iremos pegar o gato. Caso contrário, ele toma suas chances.

Ela encontrou seu olhar diretamente, contendo os gritos que queriam despejar de sua garganta.

— Não faça isto.

Ela podia sobreviver sem Mason? Estremeceu ao pensamento dos pesadelos que estavam certos de vir sem sua presença confortante. Como ela seguraria sobre sua sanidade sem algo ou alguém para confortá-la?

— Seu nome, — ele exigiu novamente.

— Maria Catarina Angeles, — ela sussurrou melancolicamente. Não era a primeira vez que fazia isso, mas pelo menos desta vez serviu a ela em lugar de outra pessoa. — Eu, por favor, posso ter meu gato agora?

 

Ele devia ter sido satisfeito. Luc olhou fixamente para o rosto inexpressivo, os olhos verdes cansados, e sentiu qualquer coisa exceto satisfação. Ele sentiu-se como um maldito monstro. Ela falou as palavras enquanto seus ombros abaixavam marginalmente, como se o peso da admissão colocasse um fardo invisível nela que era muito grande para aguentar.

A admissão, entretanto dada à medida que ele perguntou, era sonora com tal falta de emoção que o fez lamentar forçar o assunto. E seus olhos. Se ele já visse tal resignação cansada nos olhos da mulher, ele não podia lembrar-se disto. Eles escureceram, girando tão vulnerável, tão cheios com sombras e dor, que algo sobre torceu seu coração.

Ela falou as palavras com uma automatização que pareceu quase… ensaiada. Ele balançou sua cabeça, assistindo, enquanto ela esteve muda e esfriou na frente dele. Sua fúria de mais cedo aquela manhã pareceu extinta e cansaço tomou seu lugar. Ele sentiu como um completo bastardo e não sabia ainda por que. Maldita ela. Não era sua culpa que ela quis jogar esses jogos.

Ele odiava gatos. O que no inferno o possuiu para considerar deixar aquele demônio em sua casa? Ele provavelmente soltava pelo, Luc pensou em desgosto. Só o que ele precisava. Mas seria maldito se ele pudesse permanecer olhando naqueles aveludados olhos verdes escuros. Eles eram assombrados, cheios com uma dor interna que ele não podia descrever bastante. Uma dor que ele causou.

Ele rugiu caladamente, erguendo seus lábios em auto-desaprovação enquanto ele grunhia irritação.

— Vamos, vamos pegar o bastardo. Mas se ele me arranhar novamente eu o darei como alimento para meus cachorros. Ele faria um inferno de um lanche.

 

O celeiro era dentro da visão da casa, mas ainda quase um acre[2] o separava do edifício principal. Melina moveu-se depressa atrás de Luc enquanto suas pernas longas comiam a distância. Ela não podia manter seus olhos longe das curvas fortes de sua bunda, não importa o quão duro tentou, ou a junção e dobra de suas coxas duras embaixo de sua calça jeans. Ele tinha as pernas longas, e o andar de um vaqueiro. Aquele indefinido, pavoneado passo que fazia água na boca da mulher e seus dedos coçarem para apertar tudo, em toda aquela força masculina se movendo tão tentadoramente ante seus olhos.

Suas nádegas eram lascivamente curvadas para um homem e a calça jeans de cintura baixa mostrava-as à perfeição. Suas costas eram como granito embaixo da Camiseta, cada músculo definido pelo pano que tinha sido dobrado em suas calças. O retrato inteiro era irritantemente sensual. Ela não queria cobiçá-lo mais. Era bom quando ele era só uma figura distante que ela podia babar em cima em particular, mas agora? Ela bufou caladamente. Ele tinha que ser o mais agravante, irritante homem que ela deitou olhos em sua vida. Mas, céus, se ele não fosse o mais delicioso homem de se olhar que ela já viu.

Melina fez careta em desgosto próprio. O homem literalmente a forçou a mentir sobre quem ela era. A chantageou com a vida impotente do pobre Mason, e ela estava excitada por ele. Sua vulva estava chorando, não só molhada, mas babando em fome. Como um homem faminto e apresentado um banquete, só para ser informado que não podia participar. Não era justo. Era o ato mais injusto de privação onde concernia a sexualidade, que ela podia ter pressentido.

Seguindo logo atrás dele, sua cabeça baixa, ela olhava as curvas deliciosas de seu másculo traseiro, estava completamente desprevenida para sua parada abrupta.

— Opa. Ela trombou em suas costas, tropeçando, seu rosto incendiando enquanto ele girava para ela e dirigia-lhe uma carranca.

— Você está bem? — Sua mão disparou, prendendo seu braço enquanto ela saltou de volta novamente e quase caiu sentada em sua bunda. — Droga, você não pode estar em qualquer coisa. Eu tive certeza que não existia uma pílula na casa antes de eu sequestrar você.

Deus, ele seria perfeito se só mantivesse sua maldita boca fechada.

Empurrando seu braço de volta ela o relampejou um olhar, pretendendo carregar a violência pura em direção a ele que de repente surgiu em sua cabeça. Uma pena que seu corpo não estava escutando.

— Idiota, — ela aspirou, movendo-se ao redor dele para as portas abertas do celeiro. — Eu assumo que é onde o Mason está?

Enquanto ela falava, um gemido melancólico do gato encheu o ar, fazendo seus olhos alargarem no perdido, lamentável som. Ela girou, atirou um olhar Luc que prometia retribuição e moveu-se depressa no interior sombreado.

— Mason. — Ela ofegou em surpresa na bola preta molhada de pelo que clamava por ela de uma cama de palha.

Ele estava lamentável. Empoeirado, seu pelo emaranhado, seus olhos azuis surpreendentes úmidos e miseráveis. Ele lamentou novamente, um som felino de miséria que quebrou seu coração enquanto ela se ajoelhava na frente dele e o puxava suavemente em seus braços.

— Oh, Mason, — Ela sussurrou contra seu pelo uma vez suave, ignorando a mordida de suas garras em seus braços enquanto ele clamava alto e tristemente uma vez mais. — Meu pobre bebê. Tudo está bem. Eu cuidarei de você agora. — Ela voltou-se para Luc, ignorando sua carranca escura. — Você abusou do meu gato. Não existe nenhuma desculpa para isto, Luc. Eu não pensei que você verdadeiramente podia ser cruel até agora.

Suas sobrancelhas ergueram-se em surpresa, suas mãos indo automaticamente para seus quadris enquanto a olhava fixamente de volta incrédulo.

— Abuso? O pequeno bastardo estava fazendo seu melhor para tomar um pedaço de mim. Tudo que eu fiz foi atirar uma vez ou duas com a mangueira de água. Inferno, ele apenas ficou molhado.

Mason lamentou novamente enquanto Melina gemia caladamente. A mangueira da água? Oh inferno, Mason detestava ficar molhado.

— Ele odiará você por toda vida agora. — Ela suspirou enquanto agitava sua cabeça. Isto não iria ser um encarceramento agradável.

— Isto deveria aborrecer-me? — Ele arqueou uma sobrancelha sarcasticamente.

Melina sorriu firmemente.

— Bem, vamos ver, eu paguei a sua chantagem por ele, o que significa que ele é agora um residente em sua casa. Vamos rezar para não existir nenhuma mobília de couro, sapatos ou botas que você preze muito. Nesse caso, eles são dele o minuto que ele conseguir sua chance.

Seus olhos estreitaram.

— Eu o matarei.

— Tsc, tsc, Luc. — Ela agitou sua cabeça com sorriso de conhecimento. Você deu sua palavra, lembra? Eu sustentei minha parte, e eu não disse a você que abusasse dele, então… — Ela encolheu os ombros. — A menos que sua palavra não significasse nada, eu acho que você está apenas fodido.

— Desde que seja por você, — Ele murmurou, sua voz baixando, afundando para tal sensual inclinação que grava arrepios acima de sua carne.

Melina tragou nervosamente, seus braços apertando Mason molhado enquanto lutava contra o pânico umedecendo em seu peito. Deus, era ruim o suficiente que ela ardesse por Luc; Ele não tinha que fazer isto pior.

— Só em seus sonhos mais selvagens, vaqueiro, — ela estalou. — Agora eu preciso alimentar Mason.

Aquela sobrancelha curvou-se novamente. Isso nunca era um bom sinal.

— Estava alimentar ele como parte do negócio? — Ele inspecionou o gato pensativamente. — Eu não me lembro daquela parte, doçura.

— Você tem tudo o que você vai conseguir de mim, Jardin, — O advertiu calmamente. Mais do que você sabe. Se você quiser qualquer cooperação de mim, então deixará isso passar.

Sua voz estava calma, seu olhar direto. Ela podia ir até aqui, e só até aqui. Ela podia ver a maneira que sua mente trabalhava, e maldição se iria se prostituir para alimentar seu gato. Já tinha tido o bastante, literalmente, teve o suficiente. De boa aparência estava toda bem, e bem, sensual como inferno era muito melhor, mas lá estava um ponto quando o que saía da boca do homem acabava de subjugar qualquer atração que ele poderia ter. Luc Jardin estava entrando naquela área sombria realmente rápido.

— Humm. — O som rouco patinado acima de sua espinha com uma sensação muito perto de antecipação para convencê-la. Quando combinada com a sensualidade sonolenta em seu olhar, era potente. — Vamos. Eu colocarei você para começar na casa. Mantenha aquele caçador de ratos longe do meu couro ou seu traseiro se machucará por isto, não o dele. Eu esboçarei suas obrigações e nós veremos o quão apreciativo você pode ser de minha generosidade.

— Se você tivesse qualquer generosidade, eu poderia apreciar isto, — ela grunhiu enquanto voltou em direção a casa.

Ela podia só imaginar o que suas “obrigações” requereriam. Se ele pensasse que limpar aquela suja casa iria ser muito de uma tarefa, ele estava mortalmente errado. A casa era um sonho e era um pecado pelo jeito que estava.

— Cuidado, docinho, — Ele disse enquanto ela passava, seu tom diabólico na voz em sua sexualidade. — Eu poderia mostrar a você exatamente o quão generoso eu posso ser.

E se ela lembrasse corretamente, ele tinha bastantes motivos para ameaçar generosidade. A memória da cabeça de seu pênis que descansou em seus lábios, a pequena pérola colocada contra o lábio inferior, bateu nela. Ela podia quase saborear a essência arrojada dele uma vez mais. E isso não era uma boa coisa. Ele não precisava de mais munição para usar contra ela.

— Como eu disse, — ela encolheu os ombros, fingindo indiferença sem uma pequena quantia de esforço, — Só em seus sonhos, vaqueiro.

 

Seus sonhos podiam ficar belamente vívidos. Luc a seguiu de perto, assistindo o balanço liso de seus quadris bem formados enquanto escutava aquele grito do maldito gato. Mas podia lidar com a dramática arte felina por uma chance de assistir aquele pequeno, atrevido traseiro bater e balançar através de seu rancho. E ele a possuía. Estava bem ciente de por que ela bateu em suas costas mais cedo.

Ele sentiu o calor do olhar dela em seu traseiro enquanto andava na frente dela. Tinha sido um pouco desconcertante, uma sensação que ele não estava acostumado. Nunca sentiu uma mulher observando-o assim, sabia sem sombra de dúvida onde seu olhar estava dirigido. E era bastante confiante que ela estava contente com o que estava olhando. Mas não mais do que ele estava.

Ele sorriu enquanto notava seus esforços para controlar o balanço extremamente feminino de seus quadris. Ela podia sentir seu olhar também? Inferno, sim ela podia, ele pensou um segundo mais tarde, recusando-se a acreditar em que era o único em tormento. Isso não seria aceitável.

Ele não podia lembrar-se de Catarina inspirando esta fome nele dois anos antes. Tinha estado divertido. Inferno, ele tinha estado disposto a foder a tentadora pequena ruiva, mas não teve desejo por ela. Ele a desejava agora. Se não confiasse em Joe tão bem, estaria meio suspeito que ela realmente não fosse à mulher que se ajoelhou com uma experiência que ele não podia imaginá-la possuindo agora.

Luc agitou sua cabeça enquanto se aproximavam da varanda da casa do rancho. O gato lamentou novamente. Droga, aquela gorda desculpa preta de caçador de rato iria estar em sua casa, soltando pelo em sua mobília, provavelmente comendo sua comida e atormentando o inferno fora dele. E só Deus sabia o que seu lobo híbrido, Lobo, iria pensar sobre a adição para a casa. Ele só esperava que seu amigo canino estivesse também treinado como ele tentou ensiná-lo a ser. Caso contrário, aquele gato seria comida de lobo e uma memória desagradável em uma questão de horas.

 

Não era que o castigo fosse oneroso; era que a situação a estava irritando, Melina pensou enquanto ela se preparava para escapar sorrateiramente da casa. Limpá-la era brincadeira de criança, e cozinhar era um de seus passatempos favoritos. Não que ela deixasse o Sr. Neandertal saber isto. Ficou obstinadamente muda, procrastinada, atirou nele maus olhares enquanto ele a observava e geralmente fazia seu melhor para sair de qualquer trabalho que atribuiu a ela depois da confrontação da véspera. Ela podia dizer que não era mais do que ele esperava.

Ela amou a casa. Mas não era sua casa e ela não era Maria, e ela certa como inferno não pensava muito na teimosia e recusa dele para ouvir a verdade. Além disso, ela não estava calmamente curvando sua cabeça e aceitando sua ideia de castigo. Ela parou de brincar de ser Maria, o dia que quase morreu naquela cela de prisão.

Vamos, Mason, — ela sussurrou enquanto erguia o gato gordo e o deslizava cuidadosamente na faixa-carregador[3] que fez de uma das fronhas. Ela não iria lançá-lo abaixo dois andares. Ele nunca a perdoaria, e seria sua sorte em vez de aterrissar em seus pés ele provavelmente acabasse aterrissando em sua cabeça enorme.

Os lençóis da cama estavam amarrados juntos e ancorados na perna pesada da cama, dando a ela só o suficiente espaço para deslizar um metro e vinte abaixo do fim do lençol. Sr. Sabe-tudo tinha trancado a porta de seu quarto, mas ele esqueceu das janelas, ela riu silenciosamente.

Mason suspirou sua pequena respiração de enfado enquanto ela deslizava a bolsa improvisada por suas costas e rastejava acima do parapeito. Prendendo a atenção ela deslizou o lençol cuidadosamente abaixo seu comprimento até que ela foi forçada a deixar o material ir e soltar a distância final.

Ela aterrissou facilmente e sorriu em triunfo. Não tinha nenhuma ideia de onde estava, mas descobriria logo. Havia uma estrada que levava a casa, e estradas sempre se chocavam com cidades em algum maldito lugar. Poderia levar um tempo sair de lá, mas pelo menos estava livre. Livre do Sensual sotaque de Lucas Jardin, o calor que emanava de seu grande corpo e seu sorriso sensual. Livre da tentação que aqueles dois anos de fantasias sexuais causaram.

Movendo-se depressa ela correu através do terreno de aspecto áspero, mantendo a estrada em vista, mas ficando a uma distância cuidadosa dela. Se acontecesse dele verificá-la e descobrisse sua fuga, ele provavelmente começaria a procurar pela estrada, primeiro. Melina assegurou-se de que não seria uma foragida estúpida. Ela iria ter sucesso.

 

Bem, ele perguntou-se quanto tempo levaria para ela fazer sua primeira tentativa de fuga. Luc riu em diversão enquanto viu por um momento os lençóis amarrados junto e fora da principal janela para o jardim do rancho abaixo. Sua pequena cativa pulou de sua gaiola, e em lugar da fúria que teria esperado, ele sentiu antecipação subindo ao invés.

Ela o intrigava. Maldição se não o fizesse. Ele não esperou ser tocado, divertido ou intrigado por ela, mas fora. E maldição se o pensamento de persegui-la não estava dando a ele uma ereção como nenhuma outra que já teve antes.

Agitando sua cabeça nos fenômenos ele recuou para seu quarto, coletou o rifle e comandou Lobo a segui-lo. O lobo híbrido seria um inferno de uma surpresa quando conseguisse localizá-la. Lobo não a comeria ou o gato, mas daria a ela uma ideia do que podia estar servindo à mesa quando ela vagasse a paisagem do Leste do Texas sozinha.

O lobo seguia seus passos enquanto ele movia-se pela casa e fora para o jardim da parte de trás. Usando o pequeno farolete que levava, ele verificou as marcas debaixo do lençol e estimava que ela tivesse uma boa vantagem de trinta minutos dele. Longe o suficiente para fazê-la bem.

Agitando sua cabeça enquanto sufocou seu riso, Luc cortou uma tira grande do lençol e abaixou-o para Lobo conseguir um bom cheiro.

— Ache nossa menina, Lobo, — ele disse suavemente enquanto ele sorria em antecipação. — Eu estarei logo atrás de você.

O que havia sobre ela? Luc agitou sua cabeça enquanto ele partia depois do animal. Não existia uma chance no inferno que ela não fosse Maria, mas as coisas não estavam encaixando. Era uma viciada em drogas, pequena menina rica mimada que ele estava segurando cativa. Mas não existia nenhuma marca de agulha em seu braço. Sua pele era cremosa e lisa sedosa, em lugar de pálido e sem cor que ele lembrava de dois anos antes.

Seus olhos eram vívidos, verdes escuros, seu corpo luxuriante e gracioso com o odor mais intrigante de calor e mulher que ele já cheirou. O fez se perguntar constantemente o quão doce sua vagina seria. E todo aquele ouro vermelho adorável enrolado que caia ao redor de seu rosto de fada… Era suficiente para fazer água na boca de um homem. Sem mencionar o que fazia para seu pau.

Não muito à frente Lobo latiu e alertou Luc para o fato que ele achou a pequena foragida. Luc acelerou seu passo, dirigindo-se na direção dos sons do excitado lobo enquanto ele cuidadosamente pastoreou Maria em direção a ele. Ele riu quando finalmente ouviu a voz dela, espessa com medo e desafio que Lobo estalou aos pés dela.

— Você pensa que eu não sei que ele mandou você? — Ela estalou para Lobo enquanto ele brincalhonamente se lançava em direção ao saco que ela levava a frente dela. Provavelmente aquele maldito gato. — E não, você não pode ter Mason. — Sim, era o maldito gato.

O gemido de medo de Mason podia ser ouvido de dentro da prisão de pano.

— Vá embora, sua criatura cheia de pulgas. — Ele podia ouvir a ameaça de lágrimas em sua voz enquanto a assistia tentar retomar a direção que tinha se dirigido. Lobo não ia ser negado, entretanto. Ele beliscou em seus pés, causando um grito de afronta de encher a noite deserta.

— Você me morde e eu prometo a você, seu mestre ficará careca da próxima vez que eu o ver. Cretino estúpido. Caia fora daqui.

Lobo tinha a ponta de sua camisa em sua boca, arrastando-a de volta, ignorando o desesperado bater em sua cabeça enquanto a puxava.

Luc esteve de volta e assistia. Maldição, ela era adorável. Ela chamou Lobo de todo nome sórdido no livro, mas enquanto cada minuto passava, ele podia ouvir a sombra de riso que aumentava em sua voz enquanto Lobo brincava com ela.

Lobo rosnou enquanto ela puxou sua camisa, um profundo, rugido advertindo que não estava nenhum lugar tão ameaçador quanto Luc teria esperado que ele estivesse. O lobo normalmente tomava suas obrigações um pouco mais seriamente. Ele deveria assustar, não arreliar.

— Eu não vou voltar lá. — Ela puxou contra o animal arrastando. — Agora me deixe ir.

A camisa rasgou, mas Lobo não estava intimidado. Ele agarrou-se a perna de sua calça ao invés e puxou de volta nitidamente, mandando-a para o chão, caindo naquele bonito traseiro. Luc esperou-a levantar, lutando, furiosa. Ao invés, ele assistiu enquanto ela meramente suspirou cansadamente.

— Droga. Eu vou matar Maria, — ele ouviu seu murmúrio. — Juro por Deus, a primeira chance que eu consiga, a matarei.

Houve um suspiro fundo de resignação antes de ela deitar sua cabeça em seus erguidos joelhos. Estava respirando asperamente enquanto Lobo a olhava com curiosidade canina antes de voltar para Luc por direção.

Luc observou-a curiosamente. Ela tinha que estar ciente de que ele estava lá, mas suas palavras sussurradas ainda o aborreceram mais do que queria admitir. Ele sabia que Maria era escorregadia, ela teve que jogar sua conversa doce para sair de tantas dificuldades ao longo dos anos. Os relatórios que ele viu em seus vários aparecimentos de tribunal estavam surpreendendo. Ela podia balançar um juiz melhor que o advogado de defesa mais competente. Ela foi embora mais de uma vez com um tapinha em seu pulso e uma firme lição de moral em lugar do tempo de prisão que devia ter recebido.

Ele não podia culpar os juízes ou os demais promotores, entretanto, porque agora mesmo, ele queria acreditar em toda desculpa que saía de sua boca. E o pensamento daquilo não assentou bem com ele mesmo.

Mason miou alto e tristemente de dentro do que pareceu ser uma fronha convertida em um pequeno tipo de bolsa.

— Fique quieto, Mason, — ela murmurou. — Se eu deixar que você vá, você se tornará comida de cachorro. É isso que você realmente quer?

Ela estava quieta agora. Como se soubesse que não iria fazer bem nenhum a ela, nenhuma outra luta. Conservando sua força, ele pensou com diversão. Tão excitado como ele estava agora mesmo, poderia ser o curso sensato para ela. Ele estava tão malditamente duro, que se ele conseguisse levá-la a uma cama, seria muito tempo antes de ela poder sair de lá.

Agitando sua cabeça, Luc caminhou em direção a ela, olhando fixamente abaixo a massa enrolada de ouro vermelho que tinha sido amarrado atrás de seu pescoço, revelando a perfeição de seu perfil pálido. Ele hesitou em tocá-la. Bastante, ele parou centímetros de seus pés e olhou fixamente abaixo nela com o que ele esperou que fosse uma expressão proibitiva. Não seria bom para ela ver como facilmente ele estava suavizando em ao redor dela. Ou quanto a desejava. Ela estava se tornando uma fome. Uma necessidade. Em pouco mais que alguns dias ela deixou seus sentidos queimando, e apesar da confusão, ele achou que teve pouca resistência contra isto.

— Você já está pronta para voltar? — Ele perguntou a ela severamente, apertando seus lábios juntos, firmemente para conter o sorriso que os teria afiado.

— Para falar a verdade não. — A raiva atou seu tom enquanto ela manteve seu rosto enterrado em seus joelhos.

Ela tinha que estar exausta. Apesar de suas melhores tentativas para parecer como se não estava limpando a casa, vários dos malditos quartos estavam brilhando. Ele não podia entender isto. Quando ele primeiro deu a ela o rico material de limpeza que tinha comprado, ela ergueu seu lábio em desprezo. Mas em cada quarto por onde ele a arrastou, a melhoria tinha sido quase imediata.

Luc curvou seus joelhos, abaixando a si mesmo até que podia olhar fixamente em seus olhos sempre que ela concedesse olhar para cima. Ela se manteve quieta, recusando-se a levantar sua cabeça.

— Você proclamou sua inocência quase convincentemente no outro dia, — ele disse suavemente. — Então você faz exatamente o que eu teria esperado de Maria. Só uma criança culpada corre de seu castigo, Catarina. Não uma mulher inocente.

— Oh Deus, o mundo ficou louco! — Seu riso era afiado com surpresa enquanto ela trocou o gato para sua lateral e espreguiçou atrás, olhando fixamente no preto aveludado céu coberto de estrelas. — Ele ao menos ouviu o que disse? — Ela pareceu exigir dos céus. — Um homem louco me sequestrou. Tenha misericórdia, por favor, — ela rezou com paciência exagerada antes de olhar fixamente de volta a ele com olhos reluzentes. — E que tal as pessoas inocentes que não têm desejo de limpar sua bagunça imunda?

Luc a assistiu curiosamente, como Lobo. O animal estava um pouco mais adiante sobre isto, entretanto. Ele escapou para perto dela, cutucando seu pescoço com seu nariz antes de latir irritantemente em sua orelha. Mason clamou alto e tristemente dentro do saco cru que caiu para seu lado.

Ela fechou seus olhos firmemente antes de lentamente se levantar.

— Da próxima vez, eu roubo o fodido caminhão, — ela murmurou.

Luc sorriu enquanto levantava também, olhando-a abaixo fixamente.

— Você tem que roubar as chaves primeiro. Quer saber onde elas estão? — Ele enfiou suas mãos no seu bolso da calça jeans e chacoalhou-as chaves implicantemente.

— Imaginei. Provavelmente onde seu maldito cérebro está também, — ela rosnou, voltando para a casa. — Só minha sorte. Apenas aparência, nada em cima. Vamos esperar pelo bem de suas amantes passadas que pelo menos você saiba o que fazer com o equipamento um pouco mais abaixo, porque minha opinião pessoal é, isto é tudo que tem uso para você.

Luc relaxou seu riso. Ela era divertida. Se houvesse qualquer coisa em lugar de irritação atrás de seu tom, então ele teria estado provavelmente só um pouco ofendido. Mas seu tom estava arreliando, um pouco abstrato. Ela estava conspirando outro caminho para escapar enquanto esperava provocá-lo o suficiente que ele não percebesse isto.

— Eu não tive nenhuma reclamação, — Assegurou a ela enquanto caminhava cuidadosamente atrás dela. — Talvez você devesse testar isto por si mesma.

Um menos que refinado grunhido deixou seus lábios.

— Não obrigado. Tão difícil quanto sei que você pensa que a é decisão, terei que recusar sua adorável oferta.

— No momento, — ele sorriu. Mas não por muito tempo, prometeu a si mesmo.

Ela veio para uma parada, girando para ele, e ele ficou surpreendido pelo olhar glacial que ela deu a ele, o orgulho e desdém altivo que encheram sua expressão.

— Salve sua luxúria para alguém que queira, Sr. Jardin. Eu não quero. E certa como inferno que não quero os restos da minha irmã. Por favor, seja gentil enquanto mantém isso em mente.

 

Os restos de sua irmã? Ela era boa, tinha que dar isso a ela. Bem maldito. Inferno, ele queria acreditar nela, e ele sabia melhor.

Quase uma hora depois Luc ainda estava fumegando na acusação enquanto a arrastava na casa e até seu quarto. Ela lutou com ele quase a cada maldito passo até que ele ameaçou a lançar em de seu ombro ao invés. Seu silêncio furioso o resto do caminho só afiou as beiras de sua raiva.

Bem. Talvez ela realmente não soubesse o que seus amigos eram até o dia que quase mataram ele e Jack. Ela parecia inocente o suficiente. Não existia nenhum dos sinais de uso de droga nela e ela era um inferno de mais espirituosa do que ele imaginou. Ela podia o fazê-lo sentir-se como lama com aqueles olhares ferido, de olhos verdes cheios de sombras, e ele queria se encolher a cada vez que ela os virava para ele em acusação. E ela era sempre tão refinada. Ela até movia-se como uma dama. Lisa e flexível, arreliando e tentando-o em modos que ele não teria imaginado que ela podia.

Ela era fodidamente de classe, era o que ela era. Movendo com graça e um porte real que o faziam olhá-la mesmo quando não queria. Mas ela não tinha que mentir sobre quem ela era. Tudo que ela tinha que tentar era a verdade. A estupidez era esquecível, mentir não. Ele odiava mentirosos. E ela não tinha que chamá-lo de ‘restos’ quando ele nem mesmo teve uma chance de fodê-la. Ainda.

Isso podia mudar depressa, entretanto, ele pensou enquanto dirigiu-se a seu quarto. Estava queimando por ela. Menos de uma semana em sua presença e seu pênis era como ferro quente em suas calças, tão pronto para foder que podia sentir o vazar do pré-sêmen de seu pequeno furo.

— Este não é meu quarto, — ela finalmente gritou furiosamente enquanto ele a empurrava em seu quarto e batia a porta fechada atrás dele.

Tensão, espessa e quente, abastecia o ar. Seu corpo estava duro e inquieto e ela era suave, e ele soube que ela seria tão malditamente doce para saborear que o mandaria acima da extremidade de seu controle.

Ela parecia mais como uma menina mulher assustada do que uma sedutora, entretanto, enquanto ela o rodeava, seus olhos grandes, seu rosto pálido enquanto seus punhos apertaram-se a seu lado. Então inocente. Maldita ela. Ela chupou seu pênis como uma profissional e agora agia como uma virgem ofendida.

— Não. Não é, — ele concordou friamente enquanto lutava com o saco com o gato dela e soltava o pequeno atormentado felino.

Por seus esforços, o pequeno demônio preto deu uma batida nele um segundo antes de desaparecer debaixo de sua cama. Ele o expulsaria se Catarina não decidisse então fazer uma corrida para a porta. A mulher merecia uma medalha pela teimosia absoluta.

Ele agarrou seu braço, puxando-a depressa para uma parada antes de empurrá-la para a cama. Se tivesse suas mãos nela por mais que um segundo, temia que pudesse perdesse qualquer aparência de controle. Esteve morrendo para tomar aqueles luxuriantes lábios, num doce beijo e ver se sua boca tinha sabor tão quente e doce quanto ele sabia que teria.

— Desde que não posso confiar em você ficar quieta, você ficará onde eu posso vigiar, — Estalou enquanto empurrou os cobertores fora da cama de quatro pilastras, lutando com a fome. — Agora tire a roupa.

Ele voltou-se para ela enquanto seus olhos alargaram em chocada afronta.

— Eu não tirarei.

Ela devia estar no palco, ele pensou furiosamente. Ela interpretou malditamente bem a virgem inocente. Não foi nenhuma virgem chupando seu pau dois anos antes. Isso era uma mulher bem treinada, experiente que tragou cada gota de sêmen que derramou em sua boca.

— Pare com a maldita atuação, — Estalou de volta contra ela. — Estou cansado e não disposto a seu pequeno show de protestos de inocência. Tire suas malditas roupas e entre na cama antes de eu rasgá-las fora de você.

Seus dedos apertaram com a necessidade para fazer isto, então rasgar as suas próprias e mergulhar seu membro duro e tão fundo em seu sexo quanto pudesse. Ele podia sentir o sangue que corria por suas veias ao pensamento disto. De segurá-la embaixo dele, ouvindo-a gritar seu nome, seus quadris bombeando embaixo dele enquanto ele a fodia, além do desafio.

— Adicionando estupro para seus crimes agora? — Ela zombou, o surpreendendo. — Luc, seguramente existem mulheres idiotas o suficiente aqui ao redor para cuidar dos estúpidos vaqueiros no cio. Ou você tem que esperar por uma época, como os outros animais fazem?

Luc segurou-se em seu controle cuidadosamente. Não podia culpá-la por estar brava, por atacar contra ele com fúria. Mas ele seria maldito se permitisse que ela o empurrasse muito mais. Mais do que ele sentiu seu próprio temperamento permitiria. E isso o surpreendeu. Nenhuma mulher já tocou naquele caroço escuro dentro dele. O desejo inquieto, faminto que sempre tinha sido cuidadoso em manter escondido. Ela estava fazendo mais do que tentar, aquele pulsante, ardente centro, entretanto; Estava fazendo a fome ferver. Ela estava despertando um lado seu, que até ele era cauteloso.

— Você tem um minuto para ficar e rastejar naquela cama, — ele rosnou suavemente. Até Lobo, que os tinha seguido no quarto, olhou para ele preocupadamente quando ele usou aquele tom de voz. — Começando agora.

 

Melina sentiu a trepidação de repente se envolver ao redor de seus sentidos. Seu tom de voz era escuro, perigoso, mas a súbita mudança de cor em seus olhos era até mesmo mais. Eles escureceram, se tornaram quase ferozes em intensidade, e a fez supor de depois da opinião que tinha formado que Luc Jardin era de qualquer forma seguro.

Ele não a machucou ainda, se lembrou. Não a machucaria agora. Mas, maldição se não era duro de lutar contra o medo.

Ela sentiu um ponto de transpiração em sua fronte enquanto ele olhava fixamente para ela, sentiu a fome despertada saltando dele envolver ao redor dela. Torcidos, pesadelos de dor e mãos cruéis tocando seu corpo atacaram sua mente então. Ela lutou contra a necessidade instintiva de confiar nele. De acreditar nas visões de fantasia que teve dele desde seu primeiro encontro.

— Por favor… — Ela voltou longe dele. — Eu não farei isto novamente. Eu serei boa. — Ela quase estremeceu nas palavras precipitadas que de repente voaram de seus lábios. Droga, ela não era mais uma criança. Tragou duramente, acalmou sua voz e sussurrou, — Luc, não faça isto.

Não havia nenhuma misericórdia em sua expressão. Na verdade, ele pareceu mais duro, mais determinado que sempre.

Tensão engrossou no quarto. Ficou pesado com sua tensão sexual, com seu medo.

— Dispa-se. — Ela vacilou enquanto sua voz endurecia. O lobo no canto do quarto choramingou em confusão.

Ela não faria isto. Melina endireitou seus ombros, sabendo que perderia a briga por vir, mas não pararia de lutar. Ela estremeceu no pensamento de como ele podia acalmar seu desafio, entretanto, como ele tinha sido firme uma vez antes, ela quis gritar em fúria.

Melina conteve seu grito. Precisaria da energia para aquilo mais tarde, temeu. Afastou-se dele, observando-o cuidadosamente enquanto lutava para respirar. Podia sentir o duro pulsar de seu coração em seu peito, o sangue que batia por suas veias e o suor frio que cobria seu corpo. Ela odiava o medo. Odiava a debilidade que trouxe e a sensação de vulnerabilidade que pareceu só se intensificar.

— Não. — Ela agarrou a frente de sua camisa em defesa enquanto o desafiava. Ele não era um homem que tomaria aquele desafio facilmente.

Eles tinham ido por sua camisa primeiro, durante aquela noite de horror e dor nas celas. Eles a rasgaram de seu corpo e então rasgaram as calças do uniforme da prisão solta de seus quadris enquanto ela lutava para se cobrir. Toda vez que ela disse não, os socos só ficaram piores. Mas ela não parou, não até ela perdeu a consciência, não até a dor se tornar tão grande que soube que a morte propriamente vinha para salvá-la. Mas ela não veio. Ela viveu. E agora vivia com as memórias também.

Ia ficar doente. Podia sentir seu estômago rolando, sentia o medo que levava acima dela enquanto olhava fixamente de volta em sua expressão pedregosa. Era um pesadelo que ela não estava certa que pudesse sobreviver.

Ele tomou um passo em direção a ela e Melina saltou de volta, apenas ciente do gemido que escapou sua garganta, ou do súbito grunhido suave de Lobo. Mas Luc parou então. Seus olhos penetrantes foram para o animal no lado do quarto, antes de mover lentamente para trás dela.

Melina tragou firmemente, forçando de volta à bílis subindo por sua garganta. Luc era alto, forte. Mais forte que qualquer homem que conhecesse. Se ele tentasse forçá-la…

— Catarina, eu não machucarei você, — ele de repente respirou cansadamente, entretanto seu olhar estava muito intenso, muito consciente agora para ela achar qualquer conforto.

Ele moveu ao invés para sua cômoda e retirou uma Camiseta escura.

— Leve isto para o banheiro e se troque. Você dormirá nesta cama. Comigo. Nem mesmo duvide disto. Mas eu nunca tomarei qualquer coisa que você não dê de boa vontade a mim.

Ela estava tremendo. Melina não percebeu o quão duro ela estava tremendo até que ouviu seus dentes rangerem enquanto ele se aproximava. Ela mordeu seu lábio, lutando com a necessidade de correr, fugir enquanto ele avançava. Não podia gritar, não podia confiar-se para articular um som, com medo que se fizesse, as memórias que ela lutava tão duramente para conter, despejaria fora dela como ácido amargo, ferindo a ambos.

— Aqui. — Ele apertou a camisa na mão dela então acariciou sua bochecha enquanto ela vacilava longe dele. — Prepare-se para a cama, Catarina. Agora.

Ela pegou a camisa.

— Meu pijama, — ela sussurrou enquanto lutava para falar sem gaguejar. — Você me conseguirá um par? Em meu quarto.

As calças macias forneceriam muito mais proteção, mais aviso se ele decidisse mudar de ideia. Ela precisava daquela confiança mais do que precisou de qualquer coisa agora mesmo.

Não, Catarina. — Ele agitou sua cabeça, fazendo seu peito apertar em medo. — Você tem que aprender a entender que eu não machucarei você. Nós começaremos hoje à noite. Nenhuma calça. Agora vá se trocar. Você tem cinco minutos, e nem um minuto mais.

Ela olhou fixamente a ele, sentindo que a crise havia, entretanto, sua mente se recusava a aceitar isto. Ele parecia cercá-la, tomando todo o ar no quarto, toda a liberdade de movimento.

Evitando-o, observou-o cuidadosamente, ela moveu-se para o tênue santuário do banheiro e esperançosamente rezou para a porta ter chave. Precisava de tempo para aquietar as sombras escuras que assombravam sua mente, tempo para consertar o controle frágil que ele destruiu muito facilmente.

 

Ele estava tremendo. Luc olhou fixamente abaixo em suas mãos como se elas pertencessem a outra pessoa, admirando as extensões trêmulas. A suspeita cruzou por ele como uma onda tempestuosa, e ele não gostou das conclusões que estava projetando.

Catarina era como uma luz, fluida e brilhante se estivesse brava ou provocando, e quente como um maldito fogo de artifício. Até que ele deixou a raiva ferver para a superfície. Até que ela percebeu que estaria em sua cama — Nua, em sua clemência. E o terror a inundou. E existia apenas uma razão para tal medo excessivo.

Ela tinha sido estuprada? Claro que tinha sido. Ele agitou sua cabeça, lutando com a ira que começou a queimar em seu peito. Não existia nenhuma outra desculpa para isto. Nenhum outro caminho para explicar sua reação para ele.

Se não tivesse sido por Lobo, ele temeu que ele não teria visto o total terror em seus olhos enquanto lutava com a desobediência contra ele. Ele havia visto sua beleza, sua excitação súbita por ela, mas apenas o grunhido de advertência de Lobo o fez entender a causa verdadeira do desespero. O animal sentiu o que ele tinha sido muito estúpido para admitir.

— Porra, — ele sussurrou enquanto empurrava seus dedos nervosamente por seu cabelo.

Sua excitação tinha batido numa parada o minuto que ele percebeu quão verdadeiramente assustada ela estava. Ele soube que o medo não vinha de sua confrontação com seus dois anos antes. Não existiu nenhum medo nela então, só raiva. E algo que não fez sentido. Confusão. Ele se lembrou disto agora. Ela tinha estado confusa, cautelosa, mas resignada.

Que diabo estava acontecendo? Joe não mentiria para ele, ele assegurou-se. Ele gastou suficiente tempo com o homem para saber que, de boa vontade ele não colocaria sua irmã em perigo. E certo como inferno não colocaria uma irmã inocente na linha de fogo.

Ele levantou-se enquanto a maçaneta girava devagar longos minutos mais tarde e então abriu. Ela deixou o banheiro, seus ombros eretos, sua cabeça altiva enquanto o enfrentava, vestida com sua camiseta. Maldição. Ele invejou aquela camisa em modos que não podia nomear. Cobria os seios cheios, deliciosos e finalizava no meio das coxas. Suas pernas eram bem formadas, bem afinadas, e tão tentadoras, que ele podia passar horas tocando-a. Seus olhos flamejavam, entretanto. O fogo verde faiscando com raiva e as sobras de seu medo.

— Lobo, mantenha-a aqui, — Ele ordenou o lobo enquanto observava Catarina cuidadosamente. — Suba cama. Eu estou cansado até o osso e não quero mais lutar com você, Cat. Nós conversaremos de manhã.

— Eu irei para casa de manhã, — ela declarou quietamente. — E meu nome é Melina, não Catarina, não Cat, não Maria. Eu sou Melina.

Luc suspirou asperamente.

— Você está agindo mais como aquele maldito gato mimado do que qualquer coisa. E você não está indo a qualquer lugar amanhã. Agora entre na cama antes que eu tenha que amarrar você nela. Eu não estou com humor para dramas ou temperamentos. Eu tive suficiente pelo dia.

Ele dirigiu-se para o banheiro antes de fazer algo estúpido. Algo como puxá-la em seus braços, segurando-a em seu peito e jurasse que ele nunca a machucaria, nunca deixaria qualquer outro machucá-la. Fazendo promessas que sabia que ela nunca acreditaria.

Enquanto batia a porta de banheiro ele veio para uma surpreendente, horrorizada realização. Ele estava começando a gostar dela, e isso simplesmente não iria acontecer. Ele não podia ter condições de gostar da pequena gata selvagem. Não e sobreviver com seu coração intacto. Mas maldição, se isso já não acontecera.

Agitando sua cabeça em sua própria tolice, Luc se preparou para a cama. Despiu suas roupas, lavou o pó de seu rosto, mãos e braços e depressa escovou seus dentes. O cansaço arrastava nele, como também excitação, e ele se perguntou sobre a sanidade de tê-la dormindo em sua cama.

Ele podia ter colocado Lobo para guardá-la. Realmente considerou fazer isto até que observou como o lobo meramente jogou com ela em lugar de exibir a agressão ele devia ter girado nela mais cedo. Ela encantou o animal que Jack chamava de uma besta do demônio e Luc perguntou-se se ele podia confiar nele em outra coisa além de ofegar a seus pés de agora. Ele bufou naquele pensamento enquanto apagava a luz e deixava o banheiro. Lobo não era o único disposto a ofegar em seus pés agora mesmo.

Ela estava na cama, abraçando a beira como se sua vida dependesse disto, o lençol e o acolchoado parado sobre seus ombros enquanto ela se deitava a seu lado, suas costas para ele. Quando ele entrou na cama, foi cuidadoso para manter o lençol superior embaixo de seu corpo e usou a colcha apenas para aquecer. Apagou a luz e se arrumou na cama, resignado a uma noite miserável.

O silêncio de longos minutos encheu o quarto escurecido enquanto Luc lutava contra todo instinto em seu corpo para girar para ela. Ele a precisava tão desesperadamente quanto precisava de ar agora. Seu pênis estava pulsando, deixando-o louco com o desejo para fodê-la, de enchê-la com toda sua polegada dura.

Finalmente, ele suspirou cansadamente. Ele podia sentir seu cansaço se estirar entre eles, então nervos que seguravam seu corpo rígido a mantinham impedida de dormir.

— Eu não machucarei você, sabe, — Disse finalmente a ela suavemente. — Eu poderia bater naquele seu pequeno tentador traseiro se você não me obedecer, mas eu não machucarei você, Catarina.

— Você não tem nenhum direito para me segurar aqui, Luc, — ela finalmente o respondeu.

Ele se perguntou sobre a linha de remorso que ouviu em sua voz. Estava quase escondido, cuidadosamente contido, mas o eco prolongado de teve seus olhos estreitando pensativamente.

— A prisão é preferível, Cat? — Ele finalmente perguntou a ela.

Ele não podia imaginá-la na prisão, sua paixão e energia contida, os rastros de vulnerabilidade que havia visto nela, para sempre destruídos. Ela era muito suave, muito gentil para tal atmosfera.

O silêncio saudou sua pergunta, e, entretanto ela não fez um som, ele podia sentir a tristeza que pareceu envolver ao redor dela, tão confortavelmente quanto o cobertor na cama. Ele virou a seu lado, olhando fixamente para a queda de cachos ígneos que caíam em seu travesseiro das costas dela.

— Não, — ela finalmente sussurrou, e o som de sua voz o fez franzir o cenho em confusão. Era cheio de dor, com ira estrangulada, enquanto ela respirava em fraqueza. — A prisão não é preferível.

 

— Bem agora, não é você uma pequena coisinha bonita… — Ao grosseiro, rancoroso tom de voz da mulher, Melina abriu os olhos e olhou fixamente ao redor em horror.

Onde os guardas foram? Deveria supostamente haver guardas fora das celas. Sua porta deveria estar fechada toda hora. Ela não podia ser hostilizada novamente. Não depois da última vez. O guarda prometeu.

— Por que você está aqui? — Ela tentou se sentar reta na cama, de alguma maneira para se pôr em uma posição defensiva, mas não existia nenhum lugar para ir. Acima dela havia outra cama; não existia nenhum modo, nenhum modo para se proteger.

Deus querido, onde estava Joe? Sua secretária havia dito que ele viria pó elar, que ele conseguiria colocá-la fora de lá. Por que ele não estava lá ainda?

Pânico subiu em seu peito, fazendo seu estômago rolar em ondas de medo enquanto um suor frio começou a cobrir seu corpo. Por um momento, só um momento, a imagem de Luc Jardin relampejou em sua cabeça. Ele certificou-se que sua irmã Maria recebesse a sentença no centro de detenção. Luc Jardin que veio para casa de seus pais, pulsando fúria por cada centímetro de seu corpo enquanto olhava fixamente em seus olhos pensando que ela era Maria, e jurou que ela pagaria. Jurou que ela passaria tanto tempo encarcerada como ele podia administrar.

Mas era sua irmã, sua irmã fria, enganosa, que se certificou Melina fosse encarcerada em seu lugar. Não Luc. Bonito, Forte Luc. Oh Deus. Ela iria morrer, Melina pensou. Morreria e nunca conheceria a chance que jurou que iria compensá-lo pelo que sua irmã fez a ele. E ela morreria pelas mãos da estupradora agora olhando fixamente de volta a ela.

— Pensou que se livraria de nós, não é, coisinha bonita? — Bertha Saks era uma mulher, construída como um homem com cabelo e olhos pretos longos um pouco amendoados. Seus lábios curvados em zombaria enquanto três outras presas lotavam o quarto.

— Vamos ver se não podemos ensinar você melhor que correr tagarelando para o bom carcereiro da próxima vez que eu decidir que quero um pequeno beijo desses doces lábios, — Bertha riu. — Não se preocupe, coisinha doce, só machuca se você lutar contra isto.

Melina estremeceu em desgosto. O pensamento de dar à mulher o que, ela queria, quase a fez vomitar.

Bertha, deixe-me sozinha. — Ela tentou manter sua voz firme, razoável. — Você não quer fazer isto. Minha família pode ajudar você…

Uma pequena risada maligna soou dos lábios de Bertha.

— Sua família? — Ela zombou. — Querida, você não entendeu ainda? Você não tem nenhuma família. Eles deixaram você aqui sozinha para minhas ternas clemências. E eu posso ser muito terna, docinho. Você apenas deita de costas e abre essas bonitas pernas e eu mostrarei a você o quão terna eu posso ser.

Melina se empurrou mais fundo no canto do beliche, parando suas pernas na frente dela, tremendo, sabendo que não existia nenhum modo de escapar da outra mulher agora. Não havia nenhum guarda, nenhum som de movimento fora das celas; Havia apenas o eco de seu próprio coração batendo em seus ouvidos.

— Eu não farei isto. — Ela tragou firmemente.

— Oh, você irá, cadela, — Bertha a assegurou. — Antes desta noite terminar, você fará isto e mais.

— Oh, Deus. Não. — Melina tentou escapar das mãos de repente ávidas. As mãos que rasgaram sua roupa, rasgando a túnica e calças de algodão baratas fora de seu corpo enquanto outros a seguraram.

— Agora só se se acomode, coisinha doce. — O riso de Bertha ecoou ao redor ela. — Oh, que bonitos pequenos seios. Eu aposto que eles tem um sabor tão bom quanto parecem.

As cruéis mãos estiraram seus braços acima de sua cabeça enquanto Bertha movia suas mãos estendidas, dedos que se enrolaram em garras enquanto abaixaram nos seios de Melina.

Enfurecida, apavorada além de qualquer coisa que soube em sua vida, Melina começou a lutar. Suas mãos estavam contidas, mas suas pernas não. Ela chutou vigorosamente, pegando a mulher maior no meio da cela e mandando-a voando de costas enquanto Melina lutava contra os outros que a seguraram na cama pequena.

As maldições ecoaram de Bertha em torno do quarto um segundo antes da dor quebrar o corpo de Melina. Um pesado punho aterrissou em sua delicada, indefesa cintura. Seu corpo curvou-se enquanto um grito agonizado rasgou de sua garganta e seu estômago começou a revoltar-se contra a dor.

— Deixe a cadela ir, — Bertha ordenou furiosamente. — Eu a tomarei pela minha mão ou a matarei.

Antes dela poder achar a força para tropeçar longe, a outra mulher se estirou na cama ao lado dela, olhando-a fixamente abaixo com um sorriso malvado, seus olhos escuros maliciosos e determinados.

— Não, queridinha, você me deixará tomar você e gostará disto, ou eu farei certo que aquele doce pequeno corpinho seu, doa muito mesmo antes de você tomar sua última respiração.

Lutando para respirar, Melina olhou fixamente de volta nela, vendo sua própria morte em seus olhos. Fraca, ela zombou no outro rosto da mulher.

— Eu prefiro morrer…

O próximo soco foi na direção de seu estômago. Enquanto seus olhos alargaram na dor, sua boca abriu enquanto ela lutava por ar, mãos cruéis agarraram seus seios, dedos duros beliscando em seus mamilos tenros enquanto a ordem era recebida novamente.

Ofegando por ar, lágrimas de agonia listrando seu rosto, Melina olhou fixamente nos olhos de inferno e repetiu sua preferência.

— Eu prefiro morrer…

— Então morra, — Bertha zombou. — Eu vou foder seu corpo frio e fazer você gostar disto…

 

O grito de Melina trouxe Luc imediatamente acordado, sua mão alcançando automaticamente a arma de fogo que mantinha ao lado de sua cama antes de perceber que o grito agonizado era do terror de um pesadelo em lugar de realidade.

Voltando-se para ela, ele a pegou automaticamente em seus braços enquanto seu corpo dobrava, seus olhos abrindo de repente, vítreos com terror e dor enquanto ela olhava fixamente de volta para ele. Um segundo mais tarde, ela começou a lutar. As lágrimas despejavam de seus olhos enquanto ela gritava seu nome, ainda suas unhas arranhavam em seus braços, seu corpo estremecia, o suor derramava dela enquanto ela lutava contra ele.

— Catarina! — Ele gritou seu nome, suas mãos de prenderam seus braços enquanto ela o arranhava, agitando-se furiosamente antes de empurrá-la contra seu peito, segurando-a apertado. — Maldição de deus, acorde, bebê, por favor, acorde.

Seus soluços eram horríveis de ouvir. Fundo, gritos horríveis que rasgaram em sua alma.

— Oh Deus. Um sonho, — ela ofegou em seu peito enquanto o gato de repente saltava para a cama, lamentando, seus uivos felinos rangeram os nervos de Luc. — Deixe-me ir. — Ela empurrou contra ele, apenas capaz de falar por gritos, mal conseguindo agir pelos tremores duros rasgando por seu corpo. — Deixe-me ir. Deixe-me ir…

Ele lentamente a soltou, olhando fixamente para ela em choque enquanto ela agarrou-se ao pequeno gato gordo e o arrastava em seus braços. Seu rosto enterrou na pele de seu pescoço enquanto os gritos aliviados do gato e ardentes olhos felinos olharam fixamente de volta nele com um sombrio cansaço que o teve agitando sua cabeça em choque.

O maldito gato estava miando agora, um baixo, calmante som, um silenciante som, enquanto Melina tremia, seus braços segurando o animal apertado, sua pele absorvendo os soluços aterrorizados que estavam finalmente ficando mais fracos.

— Catarina. — Ele queria tocá-la, precisava tocá-la. Deus o ajudasse, mas o som de seus gritos era de quebrar o que remanescia de seu coração. — Querida, você vai ficar doente chorando tanto assim.

Ele tentou manter sua voz suave, tão calmante quanto os miados do gato se tornaram.

— Vá embora. — Ela estava quase engasgando enquanto lutava por respiração. — Deixe-me só, Luc. Apenas me deixe sozinha.

Como inferno. Ele se aproximou, seus braços indo ao redor dela apesar da dureza que de repente ocupou seu corpo.

— Você pensa que apertar a vida fora daquele gato vai fazer isto melhor, Catarina? — Ele perguntou a ela severamente. — Não é disso que você precisa e nós dois sabemos disto.

Ela tremeu contra ele.

— Deixe-me ajudar você, bebê, — ele sussurrou em seu cabelo. — Vamos, deixe o pobre pequeno Mason ir. — Ele alisou-a passar para baixo seu braço, sua mão cobria a dela enquanto ele arrastou nisto suavemente. — Vamos, querida. Vamos perseguir os demônios de volta do jeito certo.

Ele pegou sua lágrima escorrendo pelo rosto, surpreendido que ela não estivesse lutando contra ele. Deserta, subjugadora dor encheu seu olhar, rasgando em seu coração.

— Está bem, bebê. — Ele abaixou sua cabeça, tragando nas lágrimas salgadas que caíram de seus olhos. — Vamos, deixe-me segurar você. Isto é tudo. Só segurar você.

Ela aliviou seu aperto no gato lentamente, permitindo o animal partir ou ficar como ele quisesse. Luc empurrou no pequeno gordo corpo; Lembrando ele mesmo para comprar ao animal suas próprias latas de atum pelo conforto que ele muito obviamente trouxe a ela no passado. Catarina girou muito depressa para o gato para ser qualquer coisa diferente de hábito. Ele a confortou. O gato era indiferente e frio em qualquer outro tempo, superior em seu lugar no mundo, até que seus gritos os trouxeram acordados.

— Vamos. — Luc a puxou contra ele mais completamente, odiando os tremores que rasgavam por ela. — Está tudo bem.

Seus lábios tocaram os dela. Suavemente. Ternamente.

— Luc, — ela finalmente sussurrou. Retraiu uma respiração funda e olhou fixamente de volta a ele com lenta consciência acordando. — Eu sinto muito. Eu sinto tanto.

Ela tentou se afastar então. Tentou, mas ele não estava para permitir isto. Luc não deu a ela tempo para protestar. Seus lábios cobriram os dela suavemente, sua língua lambendo a dela enquanto passava-a através do calor aveludado de sua boca.

Ele a sentiu se aquietar. Sentiu os estremecimentos diminuírem em um relutante tremor enquanto ele movia seus lábios acima dos dela suavemente. Mimando, beliscando alegremente, assistindo-a cuidadosamente pela beira de suas pestanas enquanto ela olhava fixamente a ele na escuridão.

— Os pesadelos são sórdidas pequenas criaturas, — ele murmurou contra seus lábios enquanto suas mãos alisavam em cima de suas costas, se movendo para enterrar na massa de cachos sedosos que caíam de sua cabeça. — Você tem que persegui-los de volta, mostrar a eles que, quando eles virem para chamando, você lutará sujo.

Ele sorriu ao chamejar de confusão em seu olhar. Ele beliscou suavemente em seus lábios, provocando-a agora com a ameaça de seu beijo, mantendo-a esperando, assistindo.

— Eles não vêm rastejando fora se souberem que algo bom vai seguir sua perturbação. Então nós só temos que mostrar a eles que você luta sujo, huh? Você gosta disto, bebê?

Suas mãos envolveram sua cabeça enquanto ele abaixou suas costas para a cama, descendo ao lado dela, mantendo seus movimentos lentos e fáceis, não ameaçadores, não intensos, só um deslizamento sedoso de desejo e prazer para acalmar e a tentar.

— Eu não sou Maria, — ela de repente choramingou, deixando-o quieto. — Não me segure assim e pense que eu sou Maria, Luc.

Ele fez uma careta para ela enquanto movia uma mão para permitir seus dedos acariciarem sua bochecha.

— Catarina, — ele sussurrou então. — Todo gracioso e liso como um pequeno gato. Curioso e tentador como o pecado. Venha aqui, pequena Cat, deixe-me mostrar a você como afugentar os pesadelos.

Ele compreenderia a linha de medo e desejo na declaração dela mais tarde. Agora mesmo, atrativos, lábios inchados pelas lagrimas o aguardava. Ele os queria avermelhados com sua paixão, movendo em baixo dos seus com faminto abandono. E eles estavam.

Um gemido suave de rendição escapou dela enquanto inclinava seus lábios acima dos dela e uma vez mais usou sua língua para provocá-la mais alto. Dentro de segundos seus braços estavam envolvidos ao redor de seus ombros temporariamente enquanto relaxou no ardente abraço.

Controle, Luc lembrou a si mesmo. Ele não podia tomá-la agora. Não enquanto ela estava fraca, assustada. Queria acalmá-la, queria que ela soubesse que a seguraria por quaisquer medos que a controlasse. Ele queria — Deus o ajude, ele precisava — de sua confiança.

— Isso, agora. — Ele recuou longos segundos mais tarde e puxou-a mais próxima em seu abraço. — Veja? É tudo, bebê.

Um sorriso pequeno de repente afiou seus lábios; Ele soube que ela podia sentir a tensão sexual envolvendo ao redor deles.

— Eu deveria voltar a dormir agora? — Ela finalmente perguntou a ele, sua voz rouca, mas agradavelmente sem medo.

— Bem, — disse ele finalmente, sem uma pequena quantia de diversão, — A menos que você queira cuidar desta ereção me matando. Caso contrário, eu aconselharia a você ir dormir rápido ou eu poderia ser tentado a convencer você para me ajudar com essa matéria.

Ela estava definitivamente considerando isto. Por um segundo seu coração ficou em antecipação antes de entrar em uma extenuante e feroz batida de luxúria dentro de seu peito. Então seus olhos estalaram fechados, entretanto os cantos de seus lábios estavam beirando um sorriso.

— Estou adormecida, — ela murmurou exausta.

Luc bufou e afundou mais fundo em seu travesseiro, segurando-a em seu peito e tentando lutar de volta seus próprios medos. Seus gritos o assombrariam para sempre, ele pensou. Que diabos aconteceu a ela?

— Convença você mesma disto, querida. — Ele beijou o topo de sua cabeça e suspirou cansadamente. — Agora, vá dormir antes que minha luxúria predomine minha cabeça e me convença que você está bem capaz de lidar com uma boa, antiquada queda.

Seu riso era mais relaxado agora enquanto seu corpo suavizava contra ele.

— Obrigado, Luc, — ela finalmente sussurrou.

— Pelo que? Querida, eu não fiz nada, além de me conseguir uma ereção dura como pedra sem alívio a vista. Você devia se lamentar. Realmente lamentar. — Ele exagerou sua fala lenta, apreciando seu riso baixo na escuridão.

— Obrigado de qualquer maneira. — Ela se aconchegou mais perto, suspirou profundamente, e dentro de minutos estava voltando a dormir.

Ela deixou Luc olhando fixamente na escuridão, uma carranca em seu rosto e suspeita construindo em sua cabeça. Se ele não estivesse tão certo de Joe, ele teria jurado que esta podia não ser Maria afinal. Mas uma coisa era clara. Qualquer que fosse o inferno passando, ela não era o tipo de mulher que ele tinha sido levado a acreditar, nem era a drogada e prostituta ofuscada que suas informações insinuaram. Ela era quase… inocente. Ele quis agitar sua cabeça para dispersar aquela imagem. A mulher que chupou seu pau dois anos antes não era inocente, não de qualquer forma. Mas por incrível que parecesse, a mulher limpando sua casa, e agora dormindo em sua cama, era.

 

Melina fez seu melhor para ignorar Luc no dia seguinte. Não que o pesadelo a tivesse deixado assustada. Por incrível que parecesse, deixou-a mais confortada do que já tinha sido depois de tal episódio. Não, ela estava evitando Luc porque aquele único ato de conforto de repente trocou o equilíbrio de suas emoções. O que tinha sido luxúria simples, um desejo por aquele corpo duro-como-inferno, estava se transformando em algo que ela não entendia, algo mais fundo, algo mais intenso. Algo que estava quase assustando.

Ele a segurou pela noite. Seus braços, tão musculosos, fortes e mornos. Deus, ele era tão quente.

Ela pausou enquanto carregava a lavadora com calças jeans empoeiradas e fechou seus olhos ao pensamento disto, lembrando senti-lo a segurando. Um tremor correu abaixo sua espinha. Como faixas vivas de aço flexível, seus braços a cercaram, embalando ao redor dela e a segurando perto de seu peito.

E seu peito… Ela suspirou. Ela era numa causa perdida. Uma daquelas fêmeas tolas, insípidas que desabava por luxúria. Ela colocou a calça jeans dele na lavadora enquanto fez careta bem na ideia disto. Era ruim o suficiente que ela tinha sido um capacho para sua família sua vida inteira, mas isto era ridículo. Ela menosprezava mulheres que desabavam tão malditamente fácil.

— Mas é só por enquanto, — murmurou para si mesma enquanto olhava fixamente nas profundidades da lavadora como se pudesse realmente esperar respostas.

Ele perceberia seu engano logo. Luc não era um homem estúpido, apenas um homem determinado. E quando ele percebesse o que fez, a pegaria e a levaria de volta para seu apartamento vazio e sua vida vazia.

Não era que ela não pudesse achar um amante, se quisesse um. Era, infelizmente, um assunto de ter querido apenas um homem. Luc. Tola covarde, ela se repreendeu. Uma olhada para o quente vaqueiro um metro e oitenta e o que faz? Adeus, bom senso; Olá, hormônios.

Ela bateu a tampa da lavadora fechada.

— Eu não sou esta louca, — murmurou para si mesma. — Deus, eu tenho que ter mais autocontrole que isto.

— Eu não sei, Cat. Se você começar responder a si mesma, entretanto, eu me preocuparia se fosse você.

Melina girou ao redor, seus olhos cresceram em mortificação, seu corpo corou em embaraço enquanto olhava fixamente de volta no objeto de sua loucura.

Luc se debruçou casualmente contra o batente da lavanderia, seus olhos cinza refletindo diversão, um sorriso curvava aqueles lábios famintos. Aquele lábio inferior cheio era tão tentador quanto chocolate e ela sabia que seu beijo era qualquer coisa exceto doce. Era quente e selvagem e destruidor de mentes, e ela queria se banquetear nisto.

— Eu pensei que você estava do lado de fora, — ela estalou, girando depressa longe dele verificando as roupas na secadora antes de ligar com uma rápida sacudida no botão.

— Eu estava. — Ela podia ouvir o encolher de ombros em sua voz.

Um segundo mais tarde ela o ouviu se aproximar. Ficou tensa, entretanto sua vagina começou a lamentar em séria angústia. Aquela parte em particular de seu corpo não estava contente com sua reticência em saltar sobre seus ossos. Realmente não era justo, ela pensou. Os homens como Luc Jardin seriamente deviam ser presos para o bem de todas as fêmeas.

Ele estava muito perto. Ela podia cheirá-lo. Endireitou os recipientes de amaciante, detergente de lavar roupa e vários removedores de mancha enquanto lutava com a corrida de seu coração, o apertar de seus mamilos. Por que ele teve que ser tão malditamente gentil ontem à noite? Se ele tivesse sido um bastardo, ela podia ter resistido, podia ter lembrado se o quão cruel e rude e totalmente irracional ele era.

— Cat. — Seu peito tocou suas costas enquanto ela retraiu uma respiração longa, dura. — Você sente isto também, bebê. Não é justo ir embora.

Ela agitou sua cabeça, negando-o, negando-se.

— Você tem alguma ideia de quão duro foi só segurar você ontem à noite? — Ele perguntou a ela. — Seus duros pequenos mamilos quentes perfurando meu peito, até por baixo daquela camisa. Eu aposto que tenho as marcas chamuscadas para provar isto.

Ela não podia parar o sorriso que implorou para curvar seus lábios, mas manteve suas costas para ele, tremendo, empurrando em resposta quando ele beijou seu ombro nu. O top curto sem manga não era nenhuma defesa contra ele. A saia de elástico de gaze que ela vestia de repente pareceu muito pesada, muito restritiva. Queria ficar nua com ele. Queria avançar por camas e chãos e mesas e gritar de prazer enquanto ele a fodia, deixando-a mais sem sentido do que já devia estar.

— Eu tenho meia hora antes de um comprador aparecer, — ele murmurou, seus lábios tocavam acima de sua pele nua uma vez mais. — Bastante tempo, bebê, para mostrar a você o quão bom podia ser.

Oh inferno. Como se ele tivesse que dizer a ela qualquer coisa. Até seu útero estava ondulando com pequenos tremores. Sua calcinha teria que ser trocada. E ela não ousou se voltar porque seus mamilos estavam para estalar pelo pano de sua camisa, eles estavam tão malditamente duros. Sim, ela estava em apuros aqui.

— Eu tenho que limpar… algo. — Ela rolou seus olhos a traição em sua voz. Crítica tola, ela se acusou.

— Humm. — A suave zombaria contra seu pescoço a teve estremecendo em resposta.

— Luc, por favor… — Ela lambeu de repente seus lábios secos enquanto lutava para segurar seu controle. — Este não é o curso mais sábio de ação aqui.

— Você sabe o quão sensual essa pequena saia parece? — Ele ignorou sua declaração enquanto suas mãos a agarravam, uma alisando abaixo de sua coxa. — Eu neguei a mim mesmo o dia todo, Cat. Vire-se, bebê, e diga a mim por que eu não devia levantar aquela fraca desculpa de roupa e empurrar meu pau tão fundo em sua doce boceta quanto eu possa.

Por que ele não podia? Havia uma razão por que ele não devia?

Ridícula.

Ela se virou, abriu sua boca para dizer… algo, ela estava certa, entretanto depressa esqueceu o que, quando seus lábios cobriram os dela. Ele a ergueu contra seu peito, seus braços indo ao redor dela, fazendo-a choramingar no calor, a segurança de ser envolta tão confortavelmente contra ele.

Seus lábios abriram para ele, sua língua encontrando a dele com uma velocidade e fome que ela soube que devia tê-la chocado. Suas mãos foram para seu cabelo. Toda aquela longa, grossa seda preta embaixo de seu Stetson[4]. O Stetson foi empurrado depressa fora do caminho — quem infernos se importou onde aterrissou?

As pontas dos dedos podiam ter orgasmos? Seus dedos dobraram. A carne cobrindo-os protestando com prazer na sensação das frescas, incrivelmente suaves mechas que de repente agarraram.

Seus lábios comiam os dela, mas ela comia em retorno. Duros profundos beijos, que atraíram sua respiração de seu corpo e deixou-a dependente apenas dele para sobrevivência. Sua cabeça balançava, seus lábios se inclinavam acima dos seus enquanto ele grunhia no beijo e a erguia mais.

— Luc… — Ela arrancou seus lábios dos dele, clamando seu nome em prazer ofuscado enquanto sentia o metal frio da lavadora embaixo de seu traseiro nu. As calcinhas não eram nenhuma proteção.

Sua cabeça retirou-se enquanto os lábios moviam-se abaixo de seu pescoço. Sua língua era um demônio. Lambeu enquanto seus lábios criavam uma sucção delicada ao longo dos pontos sensíveis da coluna de carne. Uma mão alisava embaixo de sua saia, abrindo suas coxas, puxando mais perto do centro quente de necessidade que a atormentava.

— Deus, você é como uma chama, — ele gemia enquanto sua outra furtiva, diabólica mão, agarrava a bainha de sua camisa e a empurrava acima de seus seios inchados. — Doce paraíso, — ele murmurou severamente. — Cat, querida…

Melina abriu seus olhos, olhando fixamente em seu rosto corado, luxurioso e ela jurou que quase gozou naquele segundo. Algum homem já olhou para ela com tal fome e necessidade? Nunca, ela depressa se respondeu. Não em qualquer hora.

— Má ideia… — Ela tremia enquanto a mão dele envolvia a curva cheia, seu dedo polegar áspero acima da ponta sensibilizada. Ela não estava para fazê-lo parar.

— Boa ideia, — ele negou. A melhor maldita ideia que eu já tive.

Seus lábios cobriram o cume erguido e Melina perdeu o último pedaço de bom senso que poderia ter originalmente possuído, enquanto o calor de sua boca cercava seu mamilo necessitado.

Ela podia aguentar o prazer? Ela arqueou-se para ele, um gemido apertado escapando de seus lábios enquanto os dedos dele afundaram mais fundo em seu cabelo, segurando sua cabeça para ela enquanto ele amamentava na carne apertada profundamente. Suas pernas apertaram em seus quadris enquanto ele empurrou mais perto, esfregando a ponta dura de seu membro contra o montículo inchado de sua vagina.

Ah Deus, era muito bom. Seus dentes mordiscaram no cume duro que sua boca envolveu, sua língua chicoteando nele com fervente demanda antes dele chupar nela firmemente uma vez mais. Ela não podia ficar quieta. Não podia parar suas mãos de segurá-lo mais perto, seus quadris se moveram, roçando sua vagina contra a barra quente de carne atrás do apertado jeans. Seu clitóris estava inchado, pulsando, tão agonizantemente sensível ela sabia que levaria muito pouco para mandá-la explodindo em um orgasmo.

— Deus. Eu vou acabar fodendo você descontroladamente nesta maldita lavadora, — ele murmurou à medida que recuava, apesar dela tentar segurá-lo.

Ela deveria protestar contra isto? Estremeceu quando ele empurrou sua saia para cima, seus dedos beirando o elástico do lado de sua calcinha rendada. Ela estava morrendo com antecipação, sua vagina saturada com ele enquanto o olhava fixamente de volta em consciência ofuscada de exatamente onde isto estava dirigindo.

— Eu quero saborear você, — ele sussurrou enquanto seus dedos cavavam embaixo da renda lentamente, puxando isto ao lado enquanto sua outra mão apertava suas costas até que seus ombros tocaram a parede atrás da lavadora. — Desse jeito, bebê. Apenas uma provada…

Sua língua golpeou pela fenda quente de seu sexo, enrolou ao redor de seu clitóris então viajou de volta abaixo de repente para mergulhar na entrada de sua boceta enquanto ele erguia suas pernas acima de seus ombros.

— Oh Deus! Luc! — Ele a mataria. Ela não tinha experiência para combater, não tinha o autocontrole para negar isto.

— Mmm. — O som de prazer, a sensação de sua língua fodendo dentro dela era quase demais. Ela estava alcançando, desesperada… oh Deus, estava tão perto. Suas mãos estavam em seu cabelo novamente, segurando-o para ela enquanto ele a comia com tal sensual abandono que ela se sentiu perdida no voo impetuoso para onde quer que ele estivesse determinado para empurrá-la. Loucura, ela imaginou. Completa, hedonística inconsciente.

Sua língua era uma arma de tortura sensual. Chamejava dentro e fora de sua vagina, lambendo em cima a fenda rasa para atormentar seu inchado clitóris, seus lábios cobrindo, amamentando isto, sua língua áspera acima disto. Ela estava a segundos de um orgasmo. Podia sentir construindo em seu útero, seus terminais nervosos juntando a si mesmos para a explosão.

— Eh Luc, onde o inferno você está? — Ela congelou ao som da voz pouco conhecida ecoando pela casa. — Droga, menino, pensei que você queria vender aqueles cavalos.

Luc pulou para trás. Enquanto a olhou em surpresa, Melina sentiu seu útero contrair em cruel necessidade à vista de seus lábios que brilhavam com a prova de sua excitação.

— Porra. — Sua voz estava brutalmente áspera com luxúria, seus olhos quase pretos enquanto ele se endireitava depressa.

Ele pegou a camisa dela depressa, então a saia. Agarrando um pano limpo da prateleira acima da lavadora, ele depressa secou seu rosto mais baixo, sua expressão sentida enquanto olhou fixamente de volta a ela.

— Sam August, — ele murmurou. — Inferno. Fique apresentável, bebê. Esse é um homem que você não quer tentar.

— Bom Inferno, nenhuma surpresa porque você não respondeu. — Divertido e rudemente confiante, a risonha voz masculina foi como um banho de água fria para hormônios de Melina.

O grande vaqueiro que de repente emoldurava a entrada era impressionantemente bonito. Risonhos olhos azuis os assistiam em diversão enquanto os lábios sensuais curvaram-se para cima em resposta para maldição do Luc. — Eu devia voltar mais tarde?

— Você devia colocar seu traseiro de volta na cozinha até que eu chegue lá, — Luc estalou, fitando Melina com o olhar surpreendido.

Sam August riu quietamente.

— Isto é certo, Luc, Heather teria minhas bolas se eu até considerasse isto. Faça o que você tem que fazer e saía daqui. Eu a trouxe comigo e ela fica um pouco impaciente se tem que esperar muito tempo.

Melina olhou entre os dois homens em surpresa enquanto Luc a ajudou sair da lavadora, protegendo o corpo dela com o seu como se tentasse escondê-la do outro homem.

— Maria Angeles, certo? — Sam elevou seu pescoço para ver ao redor de Luc. — Inferno, filho, ela não parece dura suficiente para ser uma criminosa…

O pontapé que Melina entregou na canela de Luc era qualquer coisa exceto fraco, enquanto ela empurrou por ele e moveu-se para a entrada. A fúria a engolfou. Condenando tudo ao inferno e voltando.

— Que diabos… — Luc olhou fixamente abaixo nela com um vislumbre de sua própria raiva. — O que foi isso?

Em lugar de responder, ela se voltou para seu amigo.

— Maria Angeles, meu traseiro, — ela informou Sam furiosamente. — Tente Melina ou eu tirarei sua cabeça logo depois que ter terminado de tirar a dele. Agora, com licença enquanto eu vou tentar achar minha sanidade. Estou certa que está flutuando ao redor aqui em algum lugar.

Ela caminhou ofendida da lavanderia passando por um Sam August surpreendido, sua cabeça erguida enquanto ela se chutava mentalmente por acreditar, por até mesmo um segundo, que existia uma chance no inferno que Luc Jardin podia ter até considerado suspeitar que ela não fosse Maria. Inferno, ele até disse a seus amigos sobre ela. E só Deus sabia o que ele disse a eles.

Estúpida, ela se acusou novamente. E não era como se não merecesse isto. Ela caiu nas mãos do Luc como a tola que ele pensou que ela era. E desta vez, não podia nem culpar tudo nele. Ela fez tudo, exceto implorar pela humilhação. Estúpida.

 

Melina tinha toda intenção de se apressar diretamente para cima enquanto se amaldiçoava por seu lapso de bom senso. E ela teria, se quase não atropelasse a esbelta ruiva que tinha sua cabeça enterrada nas profundidades da geladeira quase vazia.

— Oh. Olá. — A outra mulher endireitou e relampejou a Melina um sorriso brilhante antes de fitar de voltar ao interior cavernoso do equipamento. — Estou convencida de que Jardin é um vampiro. O homem tem que existir com um pouco de tipo de nutrição, mas você nunca vê qualquer coisa em seu refrigerador. — Ela gesticulou para o meio galão vazio de leite, alguns jarros de pepinos em conserva e um pacote cheio de carne enlatada.

— Isto é porque suas habilidades de arte culinária são zero. — Melina alcançou em cima e abriu a porta do congelador superior para exibir a miríade de jantares de TV, e entradas congeladas que ele mantinha armazenado lá.

— Oh. — Sua expressão pareceu soltar enquanto ela suspirava em decepção. — Eu sabia que devia ter feito Sam parar na lanchonete de hambúrguer na cidade. — Ela fechou a porta e esticou sua mão. — Eu sou Heather August. Você deve ser a vítima sequestrada de Luc. Sabe, é contra as leis do Conselho de Genebra deixar os prisioneiros com fome. Você devia mencionar isto para Luc.

Melina agitou sua mão automaticamente enquanto olhou fixamente de volta nos olhos verdes divertidos dirigidos a ela. Heather August não era muito mais alta que Melina. Ela tinha uma pele de aparência sensível, saudável, pele clara cremosa com só uma difusão de sardas através de seu nariz. Cabelo vermelho longo, puxado de volta de seu rosto e atado em uma trança complicada que caía passando suas omoplatas, insinuando um temperamento que não estava em nenhum lugar à vista no momento. Ela estava vestida de calça jeans e uma blusa de seda solta, escuro azul.

Suas mãos estavam escoradas em seus quadris enquanto considerava Melina curiosamente.

— Espanta-me como todo mundo sabe e ainda eu estou ainda presa aqui. O sequestro é contra a lei, — Melina grunhiu enquanto saiu do caminho para Luc e Sam entrarem na sala.

— Também é trafico de drogas, — Luc replicou enquanto a passava. — Melhor que Prisão. Lembra?

 

Heather riu suavemente antes de Melina poder retrucar uma resposta para Luc.

— Se eu pensasse que você estava em qualquer perigo, chutaria seu traseiro eu mesma. Mas tenho que admitir, você não é o que eu esperava. Definitivamente não é o tipo traficante de drogas.

Melina sentiu como rolando seus olhos.

— Podia ser porque eu não sou uma traficante de drogas. — Ela lançou a Luc um olhar odioso enquanto ele a seguia na cozinha. — Exatamente quem disse tudo a você de qualquer maneira? Se eu descobrir a lei neste lugar pelo amor de Deus abandonado… onde quer que eu esteja… saiba sobre isto, eu não estarei feliz.

Luc curvou sua sobrancelha zombadoramente enquanto seus olhos cinza escuro encheram com diversão.

— Eu não vi o xerife em algumas semanas, realmente. Eu não cheguei ao redor a dizer a ele sobre isto.

— Por que não colocar num maldito anúncio de jornal? — Melina estalou impetuosamente. — Então você não teria que se lembrar de dizer ninguém.

Luc riu, entretanto Sam e Heather pareciam observá-la curiosamente.

— Um anúncio de jornal não é quase tão rápido quanto as línguas de algumas pessoas, — Sam riu. — Afortunadamente para Luc, nós somos confiáveis. — Ele girou para Luc então. — Vamos ir fazer um pouco de negócio de cavalo. Talvez sua mulher terá piedade da minha e fará algo comestível. Aqueles jantares congelados irão matar você, menino.

Melina cruzou seus braços acima de seu peito e olhou fixamente para os dois homens furiosamente.

— Eu não sou sua mulher. Ele não me cortejou, ele me sequestrou.

— Os melhores casamentos no oeste começaram desse jeito. — Sam deu de ombros, então riu quando o punho de sua esposa caiu sobre seu ombro grosso. — Esta é minha dica para ir. — Ele voltou-se para Luc. — Vamos ir verificar meus cavalos, Luc, antes que eu consiga me colocar em dificuldade.

Melina assistiu Luc, seus olhos estreitando enquanto ele lutava para esconder seu próprio sorriso e seguiu Sam da casa. Ela queria odiá-lo, queria culpá-lo, mas quanto mais tempo passava com ele, menos esperava ansiosamente que ele descobrisse a verdade de quem ela era. E só a deixava mais louca. Entretanto a raiva era dirigida mais nela mesma agora do que em Luc.

— Ele é um homem duro, mas é um bom homem. — A voz de Heather de repente interrompeu seus pensamentos. — E eu acho que ele gosta mais de você do que talvez esteja divulgando.

Melina suspirou e examinou a outra mulher.

— Você está com fome? — Ela ignorou a observação de Heather.

— Para falar a verdade não. — Ela encolheu os ombros. — Eu só gosto de brigar com ele por causa disto. Ele nunca come corretamente.

Melina bufou.

— O homem não pode ferver água seguramente. Agradecidamente, ele sequestrou alguém que sabe como cozinhar. Que tal algum café e rolinhos de canela ao invés?

— Soa ótimo. Eu posso fazer qualquer coisa para ajudar? — Heather perguntou enquanto Melina movia-se para a máquina de café e começou a fazer uma jarra fresca.

— Os pãezinhos foram assados esta manhã e o café não tomará mais que alguns minutos. — Melina encolheu os ombros. — Vá em frente e se sente. Eu terei isto pronto logo.

O silêncio encheu a sala pequena enquanto Melina preparava o café, removia as xícaras do armário e partia os pãezinhos assados frescos que fez aquela manhã. Levou só minutos para o café ficar pronto; Durante aquele tempo Melina pegou pires pequenos, açúcar e creme e suportou o escrutínio dos estreitos olhos de Heather.

Ela perguntou-se o que Luc disse ao casal sobre ela. Claro, eles teriam sabido sobre a parte da Maria no tiroteio dois anos antes. Luc pareceu bastante próximo do outro homem, então ela não tinha nenhuma dúvida que Sam August sabia sobre isto. Também houve um vislumbre de ressentimento nos outros olhos do homem quando ele a observou. Ele era cortês, um pouco zombeteiro talvez, mas ela podia dizer que ele estava preocupado sobre Luc.

Heather parecia mais direta, entretanto ela ainda tinha que dizer alguma coisa. Ela meramente assistiu enquanto Melina preparava o café, despejava em xícaras enormes e então retornava a mesa.

— Você é a irmã, — Heather finalmente disse suavemente. — Você não é Maria.

Surpresa, Melina olhou fixamente acima a outra mulher.

— Luc jura não existir uma irmã, — ela disse sarcasticamente. — Então você deve estar errada.

Heather suavemente riu.

— Eu diria que Luc gastou muito pouco tempo na pesquisa de seu assunto. O minuto que Sam disse a mim o que Luc fez que eu embarquei no computador. Eu tenho que admitir, estou contente que ele não sequestrou Maria. Ela se certificaria que ele fosse para a prisão por isto.

— E você pensa que eu não irei — Melina perguntou friamente enquanto ela mexia o açúcar em seu café.

Heather colocou sua cabeça de lado e a considerou por longos momentos.

— Eu não penso que você irá. Eu acho que você é mais provável de fodê-lo, até gozar, do que vê-lo atrás das grades.

Melina podia sentir o calor enchendo seu rosto e soube que ela estava ruborizando em embaraço e conhecimento. A outra mulher era extremamente perceptiva.

— Eu estou mais provável a matá-lo eu mesma. — Ela suspirou. — Você pretende me ajudar a convencê-lo que ele tem a mulher errada?

Heather se debruçou de volta em sua cadeira e a assistiu caladamente. Melina achou que aqueles olhos verdes podiam ser desconfortavelmente focados, enquanto ela a olhou fixamente de volta.

— Por que não apenas deixá-lo enforcar a si mesmo? — Heather finalmente encolheu os ombros. — Eu raramente vi Luc sorrir como ele fez hoje. Ele está mais relaxado — Quase feliz. E eu não sinto um fervente desejo em você para estar livre.

Ela estava muita muito perto da verdade.

— Eu devia estar desesperada para escapar. — Melina agitou sua cabeça naquele conhecimento. — Eu acho que sou um fracasso como vítima de um sequestro.

O episódio naquela lavadora anteriormente provava isto. Teria implorado para que ele a tomasse naquele momento se Sam não aparecesse. E não teria lamentado isto, pensou. Teria se deliciado.

— Eu acho talvez que você é apenas o que ele precisa agora mesmo. — Heather se debruçou adiante novamente e levantou sua xícara de café. — Ensine a ele como cozinhar enquanto está aqui. Talvez ele não se mate com jantares congelados depois que você partir… Isto é, se ele deixar que você partir.

Melina se surpreendeu com sorriso que tocou sobre o lábio da outra mulher, enquanto ela erguia sua xícara de café e bebericava a bebida quente. Heather parecia muito convencida que partir não seria uma opção.

— Ele tem que me deixar ir logo. — Melina fitou fora a janela para seu lado, assistindo enquanto Luc levava um dos enormes cavalos do celeiro para Sam examinar. — Ele não me manterá presa para sempre.

Não importa quanta ela desejasse que ele fosse. Por um momento, choque vibrou por seu sistema. Isto não era o que ela procurava, era? Não era uma pergunta que podia responder certo então.

— Coisas estranhas aconteceram. — Heather encolheu os ombros. — Mas o que será, será. Agora me fale sobre sua irmã e como infernos você acabou sendo sequestrada em seu lugar. Eu estou morrendo de curiosidade.

 

Heather e Sam não ficaram muito tempo, mas quando os dois homens concluíram sua visita, Melina sabia que fez uma amiga. Não que Luc parecesse confortável com a ideia, nem Sam. Mas ambos homens pareciam espertos o suficiente para não comentar. Além disso, conforme a noite passou lentamente, Melina podia dizer que Luc tinha algo muito mais sério em sua mente.

Ele continuou observando-a caladamente. Seus olhos cinza escuros estavam pensativos, sua expressão muito séria para convencê-la. Ela tinha uma sensação que sabia o que estava vindo, mas quando a pergunta foi feita, ela achava que ainda não tinha as respostas que o teriam aplacado.

— O que aconteceu para assustar você ontem à noite? — A pergunta suavemente feita por Luc finalmente veio depois do jantar.

Melina estava na frente da pia terminando de lavar o último dos pratos do jantar e olhava fixamente pela janela no escuro quintal. Ela abaixou sua cabeça, enfocando na massa espessa de espuma que cobria suas mãos e perguntando-se o que dizer a ele.

A verdade frequentemente pode machucar, e Melina não tinha nenhum desejo de machucar Luc. O fato que ele tinha sido o catalisador que concluiu com ela naquela cela de prisão, naquela semana tinha sido perdoada tempos atrás. Sua própria tolice, ela percebeu, foi a razão por que aterrissou lá. Confiou em seus pais, confiou em Maria, quando ela os conhecia.

Ela vacilou enquanto ouvia a cadeira em que ele estava sentando raspar através do chão. Ela olhava para a janela, a velocidade de seu coração aumentava em seu peito enquanto ele a abordava. Sua expressão era sombria, seu cabelo preto caindo sobre sua sobrancelha, seus lábios comprimidos em uma linha controlada enquanto seus olhos encontravam os dela no reflexo do vidro.

— Uma mulher não estaria assustada no pensamento de ser amarrada nua na cama de um estranho? — Ela finalmente falou em defesa.

Ele estava se aproximando. Ela podia sentir o calor de seu corpo ao longo de suas costas agora, a intensidade era tanta que uma parte dele envolvia ao redor dela com leves linhas de emoção.

Ele olhou fixamente para ela, no vidro até que ela finalmente desviou seus olhos, cobrindo sua retirada fechando a água e enxaguando suas mãos agitando com um movimento rápido.

— Catarina? — Ele a tocou.

Melina ficou quieta querendo nada além de fechar seus olhos e escapar da percepção impiedosa em seu olhar. Ela se sentiu presa por seu olhar, atraída a isto, cativadas pelas nuvens escuras de preocupação que mudava dentro deles enquanto sua mão pousava em seu quadril.

Ela tragou firmemente.

— Eu tenho que terminar a cozinha…

Não iria ceder a ele. Não novamente. Não podia se deixar esquecer-se de quem ele pensava que ela era. Ela não podia esquecer quem era. Apesar de seu desejo por ele, apesar da fome acelerada por cada célula em seu corpo, ela não podia esquecer o que eles dois sofreram nas mãos de sua irmã.

— Foda-se a cozinha, Catarina. — Uma carranca franziu entre suas sobrancelhas enquanto ele a girava para enfrentá-lo, ambas as mãos prendendo seus quadris agora, segurando-a tão próxima que uma respiração teria tido dificuldade em passar entre seu corpo e o dele. — Eu quero respostas. Você pensa que eu não vi seu terror? Que eu não suspeitaria o que estava atrás disto? O que aconteceu?

Melina expirou com uma pequena zangada explosão de ar.

— Eu não devo respostas a você, Luc. Você me sequestrou. Recusou-se a escutar a razão uma vez que foi informado do engano que teve. E você empurra e espeta em mim toda chance que alcança a forçar admissões que são não mais do que mentiras para satisfazê-lo. Você não tem nenhum direito de estar preocupado sobre qualquer coisa.

Melina o afastou, andando furiosa através da cozinha para recolocar a cadeira dele embaixo da mesa e endireitar o pequeno pano de prato. A mesa de carvalho velho cintilava com sua cobertura fresca de cera, um testamento de seu trabalho duro do dia.

— Catarina, liberdade vem com um preço. — Sua voz era gentil, mas o significado era claro. — Você não pode mudar se você não aprender com seus erros.

O assombro a encheu. O quão gentil e preocupado ele soava. Era quase suficiente para fazê-la doente.

— Deus, você pode ser mais pomposo. — Ela o atacou furiosamente. — Escute você mesmo, Luc. Eu disse a você em toda oportunidade que tolo você está se fazendo aqui e você ainda não está escutando. O que você sabe? — Ela empurrou suas mãos em seus quadris, cansada dos argumentos, doente de lidar com sua determinação em acreditar que ela era Maria. — Você só acredita no que você quer. Todos os outros fizeram. Você quer acreditar que eu sou Maria? Vá em frente, idiota, mas não espere que eu coopere. Eu cansei de bancar a minha irmã bastante tempo atrás eu não deixarei você me forçar a voltar a isso.

A situação teria sido cômica se não fosse o fato de que ela estava ciente que estava perdendo seu coração para o estúpido.

— Isto não é sobre sua recusa em admitir quem você é, — ele replicou, sua voz severa, sombria. — Eu não dou uma maldita coisa para quem você quer fingir ser. Droga, Catarina, você considerou o fato que as drogas podiam só ser uma fuga do que aconteceu? Se você admitir que está assustada, não seria mais fácil aceitar que você tem um problema? Agora, eu quero saber por que inferno você olhou para mim como se eu estivesse a uma polegada de estuprar você ontem à noite, quando devia ter sabido muito bem que isto não era um perigo que você enfrentaria. Se eu não souber o problema, então eu não posso ajudar você a consertar isto.

Alguns homens eram muito, muito teimosos para seu próprio bem.

— Oh, você sabe o problema, — ela estalou. — Você só não admitirá isto. Droga, Luc, quando você vai admitir isto talvez, só talvez, que eu não sou Maria?

— Catarina, você pensa que eu não me certifiquei antes de pegar você? — Ele rosnou em frustração.

— Evidentemente você não fez. — Ela encolheu os ombros, erguendo sua sobrancelha sarcasticamente. — Escute a si mesmo, nem mesmo você me chama de Maria. Você me chama de Catarina. Por que, Luc? Se você é tão insistente em saber que está certo, por que não me chama por Maria?

Ele fez uma careta, irritação enchendo seu olhar enquanto olhava fixamente de volta nela com uma determinação refletida em seus olhos.

— Você está deliberadamente tentando mudar o assunto, — ele disse sombriamente. — Você é boa nisto, Cat, eu tenho que parabenizá-la. Mas eu não a deixarei continuar. Por que você estava tão temerosa de mim ontem à noite? Você sabia que eu não machucaria você.

— Oh, não é? — Ela arqueou sua sobrancelha com expressão zombeteira. — E como eu deveria saber isto, Luc? Você ameaça coisas quando não as consegue ao seu modo. Você ameaçou a segurança de Mason antes de eu admitir quem você pensou que eu era. Você me fez mentir para você. — Ainda enfurecida. — Mas eu deixe passar. — Ela abriu seus braços largos para indicar sua antiga rendição. — Eu não estava prestes a tirar minha roupa para você, assim você podia me prender e fazer qualquer inferno que quisesse comigo.

Ele olhou fixamente para ela. Não discutiu com ela, não respondeu suas acusações. Ele meramente dobrou seus dedos polegares no cós de sua calça jeans e observou-a por longos, nervosos minutos. Ela podia ver uma tempestade se formando em seus olhos. Melina ficou quieta. Ele parecia dominante, forte; Parecia com um homem pouco disposto a aceitar a resposta que ela deu a ele.

Ela não tinha medo dele. Estava cautelosa da ameaça que ele representava para seu coração, mas ontem à noite, enquanto a escuridão fechava ao redor deles, ela admitiu, para si mesma pelo menos, que Luc nunca a prejudicaria. Ele poderia enfurecê-la. Poderia deixá-la louca com sua confiança completa no que pensava que estava fazendo, especialmente quando estava errado. Mas ele nunca se imporia a ela.

— Quem estuprou você? — Ele finalmente fez a pergunta que ela tinha estado temerosa.

Deus, por que este homem, de todos os homens, seu coração tinha se deixado ir? Se só tivesse sido luxúria, talvez tivesse sido mais fácil lidar. Mas o momento em que ela o encontrou, apesar de sua fúria, ela tinha estado atraída por ele. Nos meses depois disto, tudo que ela aprendeu sobre ele apenas aumentou sua fascinação por ele. Agora, passando os dias com ele, vendo seu humor quieto e lidando com sua teimosia estava tornando-a uma boba. Uma boba porque ela podia sentir suas emoções definhando, beirando em direção a ele, ansiando por ele.

— Porque eu não estou pronta para abrir minhas pernas e convidar você, então eu fui estuprada? — Ela cruzou seus braços acima de seu peito, rezando agora por uma intervenção. Qualquer tipo de intervenção seria bom.

Ele avançou nela. Existia nenhum modo de retroceder. A mesa atrás dela veio contra seu traseiro enquanto Luc apertava-se contra sua frente. Neste momento, quando suas mãos agarraram seus quadris ela soube que não existiria nenhuma fuga dele.

— Catarina. — Sua cabeça abaixada, seu olhar escuro, deliberado, enquanto seus lábios paravam dentro de uma respiração sua. — Me diga por que eu me importo, — ele sussurrou, olhando fixamente triste para ela, sua voz cheia com sua própria confusão, sua própria necessidade de respostas. — Diga a mim por que o pensamento de seu terror ontem à noite me deixou louco para achar uma explicação para isto. E diga a mim por que infernos tudo que eu posso pensar é em como aliviar aqueles medos, o tempo suficiente para conseguir você embaixo de mim e mostrar a você que eu nunca a machucaria.

Luxúria golpeava seu ventre. Os olhos de Melina cresceram no tremor duro, convulsivo de fome que ondulava. Ela tragou firmemente, lutando por respiração. O medo era a última coisa em sua mente. Tudo que ela podia pensar agora era a pura, desenfreada fome reluzindo em seus olhos e o calor líquido enchendo em sua vagina.

E ele sabia disto. Ele sabia o que fazia para ela. Sabia o quão malditamente quente podia deixá-la.

— Você está imaginando coisas. — Ela clareou sua garganta nervosamente, tentando afastá-lo, desesperada para escapar do desejo.

— Eu assisti você encerar essa maldita mesa, — ele sussurrou seus lábios fitando-a, congelando-a no lugar. — Curvando seu pequeno apertado traseiro, rebolando ao redor, e tudo que eu podia pensar era sobre estirar você através dela…

Ele a ergueu. Melina ofegou, pegando as mãos dele, enquanto ele a deixava na mesa e depressa se movia entre suas coxas.

— Luc. — Ela queria falar a palavra como um protesto, não o apelo que pareceu ser.

— Eu queria fazer uma refeição de você nesta maldita mesa, — ele rosnou, cerrando seus dentes em um gesto apertado. — E tudo que eu podia pensar era sobre o medo em seus olhos ontem à noite e quanto eu odiei saber que você estava assustada de mim. Isto, e amaldiçoando a mim mesmo por deixar minha própria luxúria interferir no que devia ser um castigo em lugar de umas férias para você. — Sua voz afundou em desgosto próprio e confusão.

— Sim, nós meninas travessas definitivamente não devíamos ter qualquer diversão. — Ela queria ter saído com uma nota de sarcasmo, não o ardente tom envolvido.

Ela não podia esquecer o episódio na lavanderia. Não podia tirar isso de sua mente e não podia fazer seu corpo aceitar que este homem era o homem errado para seu coração. Seus hormônios não apenas não davam uma maldita coisa por isso. Isto era o que eles procuravam.

Suas pálpebras abaixaram, dando a ele uma sonolenta, sensual aparência perigosa enquanto suas mãos apertavam seus quadris.

— Não me tente, — ele sussurrou.

Tentá-lo? Que diabos ele pensava que estava fazendo com ela? Estava matando-a. Não existia nenhum medo dele, o que deixava apenas a necessidade. Ela perguntou-se se estaria mais segura estando assustada dele. Porque ela era confiante demais para sua segurança, e o desejo por ela, que sua própria necessidade para tentá-lo em retorno surgiu à frente de qualquer precaução que ela pode ter exibido.

— Humm. Admita quem eu sou, Luc, e eu poderia ajudar você com isto, — ela murmurou, quase chocada com o impulso endiabrado para atormentá-lo agora. — Vamos, garotão, diga a mim o que eu quero ouvir.

Seus olhos chamejavam, suas bochechas corando enquanto sua respiração começou a combinar com a sua.

— Você está jogando um jogo muito perigoso, querida. — A advertência áspera só a fez mais valente.

Por um momento, ela questionou sua própria ousadia. Nunca iria tentar lutar com outro homem nesta maneira, especialmente não nos últimos dois anos. Mas era Luc. Sonhou com ele por anos, desejou-o, ardia por ele.

Ela lambeu seus lábios lentamente, olhando fixamente de volta a ele sensualmente.

— Quem eu sou, Luc? — Perguntou a ele, apertando suas coxas contra os quadris dele enquanto lutava com um gritante desejo. Seu pênis coberto pela calça jeans se arrumava mais apertado contra seu sexo, uma dura, grossa ponta de calor que fez seu clitóris inchar em necessidade e sua vagina arder vazia.

Seus olhos estreitaram. Os nublados olhos cinza estavam quase pretos agora, sua expressão relaxada e cheia de fome enquanto ele olhava fixamente para seus lábios úmidos.

— Uma atrevida, — ele rosnou, entretanto um sorriso beirou seus lábios. — Uma que vai acabar espancada se não for cuidadosa.

— Hmmm. Dói tão gostoso. — Ela lambeu seus lábios, empurrando sua sorte e sabendo disto. Mas maldição, se ele não parecesse quente como o inferno. Ele estava olhando fixamente para ela como se pudesse comê-la a qualquer minuto. A luxúria e talvez até uma sombra de confusão encheram a expressão dele.

— Você gosta de empurrar sua sorte, não é? — Ele perguntou a ela suavemente enquanto se movia longe dela.

Nada podia dispersar o calor que envolveu ao redor ela, entretanto, enquanto a observou. Ela podia sentir isto lambendo acima de sua carne, aumentando o calor em sua vagina e deixando-a quase fraca de excitação. Ela queria tocá-lo mais do que ele já pôde saber. Mas ela seria maldita se o deixasse sequestrar e quebrar seu coração.

— Na verdade, — ela declarou um pouco pesarosamente, — Empurrar minha sorte tem sido minha escolha, Luc. Pelo menos, até agora.

Relampejando a ele um insolente sorriso ela afastou-se depressa dele, ciente que estava apenas adiando o inevitável. Sabia que ela não podia resistir muito mais tempo contra a promessa sensual que ele representava. Só esperava que quando o momento viesse, ele não sussurrasse o nome de Maria. Isso seria um insulto que ela não pensava que podia aguentar.

 

Luc não podia empurrar de lado sua certeza que o medo de Catarina de alguma maneira tinha sido arraigado em violência sexual. Entretanto seu bom humor restabeleceu-se propriamente depressa, ele podia vislumbrar as sombras em seus olhos, a mentira que derramava de seus lábios. Ele sabia que ela o estava evitando.

A ida para a cama com ela seria um inferno, entretanto. Vestindo outra de suas camisas de dormir, ela puxou os cobertores para seu queixo e foi depressa dormir. A Luc restou olhar fixamente na escuridão, excitado e confuso pela mulher com que estava compartilhando sua cama. Não existia nenhuma dúvida até agora que ela não esteve tomando drogas. A abstinência era um filho de uma cadela e impossível esconder. Catarina não estava em abstinência. E ela certa como inferno não esteve tomando qualquer coisa.

Ele não gostou de estar confuso. E ele certo como inferno não entendeu que as emoções estranhas que estavam começando a enchê-lo. Ele queria acreditar em que ela não era Maria. Achou a si mesmo diariamente tentando apresentar razões por que Joe poderia ter mentido para ele. Estava tentando se enganar, e não estava sentando bem nele.

Confirmar suas suspeitas teria que esperar até que ele pudesse conversar com o outro homem, entretanto. Cada vez que Luc o chamou nos últimos dias que ele tinha estado indisponível, o que só despertou muito mais suspeitas em Luc.

Ele suspirou cansadamente, socou seu travesseiro e fechou seus olhos. O sono teria que vir logo; Se não, faria a si mesmo louco tentando fazer sentido disso tudo. Mas uma coisa era certeza, essa não era a Maria que ele esperava. Se ela fosse Maria.

 

Melina despertou na posição menos provável. Ela tinha se acostumado a acordar sobre o peito de Luc, mas nunca desse jeito.

Uma de suas pernas cruzada acima da dele, seu joelho curvado, descansando desconfortavelmente perto do centro de suas coxas. A perna dele estava firmemente apertada no montículo de seu sexo e à medida que despertava, ela percebeu em mortificação que tinha estado se roçando devagar contra ele.

Agora como conseguiria sair dali? Melhor ainda, como conseguiu ficar assim?

Ela tentou manter-se respirando lenta e calmamente, ignorando o calor que se construía nas profundidades de sua vagina. Ela nunca se sentiu tão úmida, tão em fogo. Seu clitóris estava sensibilizado, inchado, e quando Luc girou contra ela pegou sua respiração no prazer súbito que chicoteou por isto.

Sua mão apertava em seu cabelo, os dedos da outra mão contra a carne nua de sua lateral onde enfiou embaixo de sua camisa. As pontas de seus dedos eram calosas, mornas, e a sensação deles apertando ligeiramente contra sua pele a fez lutar para controlar o calafrio que corria em cima de sua espinha.

Ela podia sentir a excitação que chiava acima de sua carne, prazer e necessidade se misturando em sua circulação sanguínea até que podia apenas respirar por isto. Uma de suas mãos deitava curvada contra seu abdômen duro só polegadas de onde a bulbosa cabeça de seu pênis subia passando o elástico suave de sua cueca. Uma gota pequena, perolada de pré-sêmen brilhava na ponta dele enquanto pulsava eroticamente.

Melina soube o minuto que ele ficou ciente de suas posições. Seu estômago contraiu. Seu coração começou a correr furiosamente embaixo de sua orelha. Ela podia sentir a tensão sexual aquecendo seu grande corpo agora e o controle cuidadoso que ele usou enquanto sua mão tocava contra seu quadril.

— Melhor se mover, — ele sussurrou com diversão sonolenta. —Estou a dois segundos de fazer algo estúpido.

Melina ficou quieta. Quanto tempo ela fantasiou sobre isso com ele? Seus braços envolvidos ao redor dela, sua fome aquecendo o ar. Não fazia sentido, até antes de encontrá-lo, e fazia menos sentido agora. Mas ela não podia negar o prazer incrível ou o desejo que cantavam por seu sangue em seu toque.

Os dedos dele moveram-se, tocando ligeiramente a faixa de sua calcinha de renda, de corte francês, enquanto ela olhava fixamente para a cabeça escura de seu pênis em fascinação. Senti-los contra seus lábios no primeiro dia tinha sido uma tentação que só sua fúria permitiu que ela negasse. Ele não teve nenhuma ideia do quanto ela quis abrir seus lábios e o tomar dentro de sua boca. Saborear a umidade espessa que cintilava na ponta, e lamber a cabeça arredondada lentamente.

Ela umedeceu seus lábios em fome.

— Catarina, — ele advertiu-a firmemente enquanto seus dedos dobravam contra seu abdômen duro. — Este é um jogo perigoso, bebê.

Sua voz estava tensa, seu grande corpo quase vibrando embaixo dela.

Melina girou sua cabeça uma fração, seus lábios apertaram embaixo de seu esterno enquanto sua língua espiava fora de sua boca para lambê-lo.

— Porra. — Ele endureceu como se tivesse tomado uma chicotada em lugar de uma pequena lambida morna.

Fascinada em sua resposta, ela deixou seus dedos acariciarem a carne de seu estômago mais baixo enquanto seus lábios e língua o acariciaram novamente. O tempo todo ela manteve seu olhar na grossa ereção abaixo.

A cabeça cresceu rapidamente escura, subindo em direção a ela enquanto seus quadris empurravam, e ela imaginou que estava implorando atenção. O pequeno olho derramou outra gota luxuriante de umidade cremosa, tentando-a para provar.

Não existia nenhum medo enquanto ela sentia a estimulação atada em seu corpo. Ele foi cuidadoso, controlado. E ela estava com fome por ele. Não existia nenhuma raiva ou domínio prévio, existia só quente, necessidade espessa enchendo o ar agora. A mesma necessidade com que ela sonhou — ardeu — nos últimos dois anos.

— Cat, — Luc gemeu, o som vibrando contra seu corpo enquanto sua respiração acelerava. — Você tem duas escolhas, bebê. Você pode se mover ou aceitar as consequências.

As consequências sendo seu toque, sua paixão.

Sua mão deslizou mais abaixo, seu dedo indecisamente alcançando para deslizar acima da cabeça úmida, inchada de seu pênis.

Sua profunda respiração era um som de sensação dolorida enquanto um gemido estrangulado deslizava por sua garganta. Seus quadris ergueram-se, apertando sua ereção mais perto enquanto sua língua chamejava fora uma vez mais para saborear a carne abaixo de seu esterno. Ela assistiu enquanto seu dedo alisava acima da quente ereção, sentindo o calor e a dureza que a aguardavam lá.

Seu clitóris pulsava em demanda, uma sensação penetrante de necessidade insuportável correndo em seu ventre. Melina apertou-se contra a perna dura, seus olhos quase fechando no rasgo de prazer.

— Catarina, — ele rosnou. — Doçura, se não quiser ser fodida, você parará agora.

Ela sorriu devagar. Queria ser fodida, entretanto. Maria só havia tomado seu pênis em sua boca; Ela soube aquilo de comentários maliciosos de sua irmã. Mas Melina queria muito mais. Ela queria todo ele, cada centímetro de seu corpo duro cobrindo-a, tomando-a, fazendo-a gritar com prazeres que ela só ouviu falar.

Tremores de sensações trabalhavam acima de seu corpo enquanto ela deixava seu dedo deslizar preguiçosamente em torno da crista de sua ereção. Pulsou, escurecendo mais enquanto ela esfregava sua vagina mais apertada contra seu joelho.

— Cat, o que você quer, bebê? — Sua voz afundou enquanto uma mão enfiava-se em seu cabelo, a pressão gentil contra sua cabeça encorajando-a a ir mais baixo, dirigindo-a mais perto.

— Luc, — ela sussurrou implorando.

— O que você quiser, bebê — ele sussurrou enquanto a inchada cabeça veio para mais próximo, sua mão a persuadindo abaixo para os músculos duros de seu estômago enquanto ela choramingava em uma necessidade desesperada, faminta que não sabia que era capaz.

Ela queria saboreá-lo. Queria saber o quão duro e quente seu pênis seria dentro de sua boca, sentir a pulsação dura de vida embaixo da carne apertada e saber que era para ela.

Melina estava com a respiração longe, lutando para controlar os tremores duros de resposta que tremiam por sua carne enquanto sua língua alcançou e lambeu devagar acima do pequeno olho que perfurava a cabeça de seu pênis.

Oh sim. Quente. Duro. Ele era todo macho, enorme e pronto para ela.

— Catarina… — A mão em sua cabeça ficou mais pesada. — Tome isto, bebê. Ponha esta quente pequena boca sobre de meu pau antes que eu morra por isto.

Ela podia possivelmente ter se negado. Mas Luc? Ela sonhou com ele por muito tempo, desejando-o por muitas de suas próprias fantasias escuras. Não existia nada que ele pudesse fazer para que ela fosse objetar. Nada que ele quisesse, ela podia negá-lo. Não aqui. Não agora.

Sua boca abriu, puxando a inchada cabeça de sua ereção entre seus lábios enquanto sua língua começava a golpear e acariciar, saboreando as pequenas gotas de sêmen que escapavam.

— Oh inferno… — Seus quadris ergueram enquanto um som de surpresa intensa deixava seus lábios. — Assim mesmo, bebê. Ah sim, Catarina, chupe meu pau, querida. Tome tudo que você quiser.

 

Ela iria matá-lo. Que diabos tinha acontecido? Esta não era a experiente, pequena chupadora de paus que engoliu seu pau como ninguém dois anos antes. Esta era sensual, sexual — uma faminta pequena raposa consumindo sua ereção. E ela estava destruindo-o. Nenhuma experiência aqui, mas nenhum era exigida. Só quentes molhadas carícias que o dirigiram para a maior extremidade de seu controle.

Suas frescas, sedosas mãos envolveram seus testículos, testando seu peso suavemente um segundo antes de sua boca deslizar mais abaixo, a cabeça inflamada de seu pau quase tocando sua garganta enquanto ela começava a chupá-lo com faminto abandono. Pequenos, vigorosos gemidos escaparam dela e vibraram em sua ereção, quase mandando-o acima da extremidade.

— Catarina. Querida. — Ele apertou seus dentes enquanto lutava para segurar seu controle.

Suas mãos enfiaram-se em seu cabelo suave, segurando-a para ele enquanto empurrava seu pênis mais fundo em sua boca, os gloriosos sons de prazer que ela estava tirando de um ato que o dirigia continuamente mais perto do êxtase.

Ela moveu-se, entretanto, sua boca nunca deixou a carne pulsando passionalmente embaixo do toque dela. Ela se ajoelhou, movendo-se entre suas coxas enquanto ele erguia a cortina de cabelo para ver seu membro que desaparecia entre seus lábios firmemente estirados. Seus olhos reluziram a ele com sexualidade sonolenta, suas bochechas corando e qualquer controle que ele podia ter tido foi atirado naquele segundo.

Eu vou gozar, — ele grunhiu enquanto ela trabalhava sua carne com fome úmida. — Catarina. — Ele podia sentir o fogo subindo sobre sua espinha. — Querida. Eu vou perder isto.

Seu pênis flexionou e seus olhos escureceram mais. Suas mãos apertaram em seu cabelo enquanto suas bolas pararam contra a base de sua ereção e ele sentiu seu sêmen surgir da profundidade de sua alma.

Merda. — Seus lábios recuaram, seus olhos ameaçando fechar, mas ele não quis perder nem um tanto de um momento disso.

Ele sentiu sua semente irromper da ponta dura, lançando pulsações de liberação. Os olhos dela alargaram. Seus lábios pausaram por um segundo antes dela estremecer, gemendo de modo selvagem, sugou e começou a aproximá-lo novamente enquanto cada pulsação desde então era gulosamente consumida.

— Luc. — Ela lambeu seus lábios enquanto recuava dele longos segundos mais tarde.

Ela estava selvagem. Seus olhos reluziam febrilmente, o rubor que incendiava seu rosto agora estendia para seus duros apontados seios, fazendo-o louco para fodê-la. Se ele não colocasse seu pau dentro dela, ele enlouqueceria de desejo.

 

Qualquer coisa já tinha sido tão selvagem? Tão impossível de negar? Melina ofegou enquanto Luc a colocava de costas no colchão. Cada centímetro de suas largas, calosas palmas alisando sobre sua carne antes dele estirar seus braços acima de sua cabeça e lentamente vir sobre ela.

— Eu continuo dizendo a mim mesmo para esperar. — Sua voz rosnou acima de suas terminações nervosas, enviando um tremor de prazer abaixo de sua espinha enquanto seu ventre convulsionava em necessidade.

Seu corpo estava tenso, brilhando com transpiração enquanto ele se apertava acima dela, suas coxas em cada lado das dela, suas mãos movendo lentamente através de seus braços erguidos. Melina não podia controlar sua respiração ou a resposta que surgia por ela. Estava tremendo com a necessidade de tê-lo enchendo seu atormentado sexo. Seu clitóris era um pulsar de ardente desejo agora, o calor liso cobrindo as curvas de sua vagina, intensificando sua sensibilidade.

— Por que esperar? — Ela estava ofegando, olhando-o fixamente, estremecendo enquanto as mãos dele lentamente emolduraram seus seios inchados.

Sua expressão era sonolenta, seu cabelo preto caindo sobre sua fronte enquanto seus olhos cinza escureciam quase para preto.

— Porque eu quero fazer você tão quente e tão louca quanto eu sou agora mesmo, — Ele sussurrou, sua voz tão sexy, tão sensualmente escura e funda que ela choramingou no som.

Ela podia estar quase no clímax apenas ao som de sua voz áspera. Era poderosa, insinuando segredos proibidos e prazeres de êxtase somente imaginados.

— Você quer dizer que eu já não estou? — Ela gemeu fracamente, seus dedos apertando o lençol acima de sua cabeça enquanto ele continuava a olhar fixo, atentamente em seus seios firmes erguidos. — Luc, se eu ficar qualquer coisa mais quente, iremos os dois subir em chamas.

Ele levantou seus olhos. A pura fome carnal refletida em seu olhar.

— Sim. — Ele cerrou seus dentes em um apertado sorriso. — Nós poderíamos.

Sua respiração pegou em seu tórax, empurrando seus seios mais perto dele enquanto seus dedos se juntavam acima das pontas sensíveis. O prazer estremecia por ela. Era primoroso, afiado, fazendo correr lanças de sensações que perfuravam seus mamilos e aceleravam por seu ventre. Ela pegou seu lábio inferior entre seus dentes, lutando para conter os gritos que ameaçavam estourar de sua garganta.

Podia sentir o prazer daquele toque simples rodando por seu corpo, construindo a faixa crescente de tensão mais apertado em seu útero. Ele a observou enquanto seus dedos apertavam os cumes tenros novamente. Seus olhos cintilavam em satisfação enquanto ela vacilava das sensações extremas.

— Tão receptiva, — ele murmurou enquanto sua cabeça descia mais baixo, sua língua umedecendo seus lábios um segundo antes de enrolar ao redor de uma ponta tensa.

— Luc, — ela quase gritou enquanto suas mãos soltaram os lençóis e voaram até agarrar seus ombros úmidos.

Melina curvou-se involuntariamente; Fervente excitação curvou seu corpo enquanto ele atraia a ponta em sua boca, aplicando uma firme sucção forte que a teve se retorcendo embaixo dele. Era muito intenso, muito prazer. Seus olhos fecharam, seus quadris puxando em direção ao comprimento de seu pênis contra sua coxa mais abaixo.

Um segundo mais tarde, ele a livrou da tortura primorosa, seu olhar subindo enquanto seus olhos abriam sonolentamente.

— Deus, você é bonita, — ele sussurrou enquanto seus lábios moviam-se para os dela. — Tão bonita que leva minha respiração. Mas você sabe disto, não é, Catarina?

Guturais e intensas, as palavras não importaram tanto quanto seus lábios alisando sensualmente acima dos seus, criando um prazer áspero que a teve implorando por mais.

— Por favor, Luc, — ela sussurrou enquanto ele beijava o canto de seus lábios, suas mãos envolveram seus seios, seus dedos acariciando e tocando seus mamilos, enviando arcos diabólicos de prazer diretamente para sua dolorida boceta.

Ele lambeu seus lábios enquanto ela abria-se para ele, respirando difícil e irregularmente, necessidade cortando junto a seus nervos enquanto ela lutava contra sua força. Ele segurou-a quieto, curvado acima dela, seu corpo maior controlando o menor dela, facilmente.

— Deixe-me dar prazer a você, Catarina. — Seus lábios acariciavam os dela à medida que falava. — Deixe-me mostrar a você quanto eu amo ouvir seus gritos e seus apelos. Deixe-me mostrar a você o quão bom posso ser, bebê.

Ele iria matá-la. O beijo, quando finalmente veio, era tão guloso, quente e faminto que seus lábios e língua rasgaram por qualquer resistência que ela podia ter pensado que tinha. Suas mãos vagaram acima de seu corpo, uma mão junto a sua barriga enquanto ele abria suas pernas e separava-as lentamente.

Melina ofegou enquanto alcançava seus quadris. Seus olhos, protegidos por pestanas espessas, assistiam-na com luxúria aquecida enquanto seus dedos deslizaram entre suas coxas. Os olhos de Melina cresceram enquanto os dedos dele circulavam seu inchado clitóris. O toque enviou a seu sistema uma revolta de sensações enquanto ela lutava para respirar pelo prazer explodindo junto seus sentidos.

— Você terá um gosto tão bom lá, quanto tem em todos os outros lugares, Catarina?

Uma afiada detonação de prazer explodiu em seu ventre com sua pergunta. Ela empurrou, choramingando contra a intensidade disto. Suas mãos apertaram em seus ombros enquanto ele separava mais suas coxas, se movendo mais baixo junto a seu corpo.

— Vamos ver se você é tão boa aqui, bebê.

Sua língua batia pelas nuas, rechonchudas curvas, então enrolou ao redor de seu clitóris um momento antes dele puxar o pequeno botão em sua boca. Ele zumbiu contra isto, um som de luxúria e satisfação enquanto seus quadris surgiram mais perto de sua boca quente.

Apertando suas mãos em seus quadris, Luc a segurou no lugar enquanto começava sua campanha para deixá-la louca com suas lambidas lentas, famintas e carnais que ele tirou de seu gotejante sexo.

— Tão bom… — Ele murmurou enquanto viajava mais abaixo, sua língua rodeando a entrada de sua vagina. — Tão doce e quente… — Ele a invadiu lentamente enquanto o gemido tumultuoso de Melina ecoou ao redor deles.

Ela lutou para se segurar sobre o último fragmento de controle. Lutando para conter-se, apreciar sem se perder em seu toque, mas da primeira carícia ela tinha sido um destruída e sabia disto. Quando ele ergueu suas coxas, abrindo-a mais, e mergulhou sua língua na apertada caverna aquecida de sua vagina ela desistiu da última medida de sanidade.

Ela nunca tinha sido amada assim. Nunca tinha sido tomada com tal intento carnal quanto Luc estava tomando-a agora. Sua língua fodia bem fundo em seu sexo em chamas, bombeando nela com golpes ferozes enquanto a lançava mais alto, mais fundo na correnteza a aguardando. Chicoteantes arcos de calor chamejavam por ela, aquecendo sua carne, sensibilizando cada terminação nervosa, enquanto ela se estendia mais perto para o inferno que construía em seu útero.

— Luc. Oh Deus. Eu não posso suportar isto… — Melina se moveu embaixo dele, sua voz subindo em reação para o prazer extremo que se apressava por ela. — Luc…

Ela estava apavorada, alegre, desejando e ainda desesperada para recuar. Os impulsos contraditórios estavam quebrando sua sensação de realidade.

— Não. — Ela quase gritou a palavra enquanto ele recuou, movendo-se depressa entre suas coxas enquanto curvava-se através dela e abria a pequena gaveta na mesa ao lado da cama.

— Preservativo, — ele ofegou.

Ao mesmo tempo, a grossa de seu pênis se aninhou na entrada apertada de seu sexo. Eles congelaram, respirações ásperas, luxúria chiando ao redor deles.

— Merda, — ele pareceu ofegar enquanto seus quadris empurravam, só para enterrá-lo marginalmente mais fundo.

Melina sentiu o convulsivo aperto de sua vagina, o faminto movimento de ordenha em seus músculos enquanto a carne de Luc os estirou apertados. Carne nua, quente, enterrada dentro dela. Um perigo. Ela ofegou, lutando para não tentar o controle que ele estava tentando impor acima de seu grande corpo. Mas era tão bom.

— Luc… — Ela se sacudiu enquanto sentia a cabeça pulsar dentro dela, dirigindo-o mais fundo.

— Preservativo, — ele rosnou novamente, puxando um da gaveta um segundo antes de dirigir bem profundo dentro de sua carne apertando.

A realidade não mais existiu de qualquer jeito, modo ou forma. Existia só isto. Luc enterrado dentro dela, quente e duro como aço, fodendo-a com golpes fundos enquanto ela gritava embaixo dele. As pernas de Melina envoltas ao redor dele batendo seus quadris, suas mãos agarrando seus ombros enquanto ele a segurava perto, estocando vigorosamente em sua abertura molhada.

Cada golpe afundou mais nas profundezas de sua vagina, acariciando o tecido sensível, nervos delicados ásperos até um final, fraco grito de Melina que lutava a batalha final com o orgasmo tomando, e perdendo. Ela explodiu embaixo dele, as raias quentes brancas de êxtase surgiam por seu corpo enquanto sua vagina apertava espasmodicamente ao redor de seu mergulhado pênis.

Um segundo mais tarde ela sentiu Luc gozar. Jatos quentes, duros de sêmen que derramavam nela enquanto ele gemia seu nome roucamente, sua voz torturada, escura e faminta. O calor aquecido a quebrou novamente, mandando-a mergulhar impetuosa em um menor, mas um orgasmo não menos destrutivo que deixou-a fraca e terrivelmente assustada que acabou de dar a este homem mais que seu corpo. Deu a ele seu coração.

 

Ela não era Maria Catarina Angeles. Luc segurou-a perto de seus braços, sentindo sua respiração suave contra seu peito, seu corpo relaxado em esgotamento, e admitiu a verdade que ela desesperadamente tinha tentado convencê-lo. Ela não era Maria. Ela era Melina.

O que significava que Joe mentiu para ele. Mas por quê?

Ele alisou de volta a mecha de cachos de ouro vermelho e olhou fixamente abaixo em seu rosto dormente sombriamente. Que diabos ele fez? De alguma maneira conseguiu apaixonar-se por uma mulher e nem mesmo sabia quem ela era. Era apavorante. Era — Inferno, estava profundamente envolvido.

Ele retraiu uma respiração funda e ignorou a ereção que implorava para outra dose de êxtase. Nada se aproximava do prazer que ele experimentou enquanto mergulhava seu pênis dentro de seu aquecido sexo desprotegido. Tinha sido um suicida o minuto que sem querer enterrou a cabeça de sua ereção dentro dela. Ele tentou, entretanto, assegurou a si mesmo. Inferno, ele tinha segurado o preservativo em sua mão até enquanto jorrava sua semente profundamente dentro das quentes profundezas de sua vagina.

O que agora?

Deus, ela era bonita. Agora ele entendia a inocência em seus olhos, a pele sem linhas, pura de seu rosto. Seu riso, inalterado e então frequentemente livremente dado. Sua alegria por aquele apanhador de rato preto que deu tanto afeto.

Ele duvidava que ela alguma vez já usara drogas em sua vida. Não existia nenhuma marca em seus braços, nenhum comportamento furtivo, nenhuma retirada. Não havia nada disso, porque ela não era Maria.

O que porra Joe estava tentando empurrar nele? A carranca de Luc franziu fortemente enquanto, suavemente desembaraçava-se de sua amante dormente e puxava um par de calças do pijama antes de deixar o quarto calmamente. Joe chamou várias vezes os primeiros dois dias para averiguar sobre Maria. Luc bufou. O outro homem sabia o que diabos havia feito. Agora Luc queria saber por que. E a razão, seria melhor ser uma malditamente boa.

Ele deslizou no andar de baixo e em seu escritório, sua raiva se construía com cada passo. Existiram momentos que ele tinha sido injusto em seu tratamento a ela. Não foi fácil com ela. A casa estava imaculada, o pó estava agora com medo de entrar, e o lugar cheirava como ela. O tentador sutil odor de mulher parecia passado em todo canto e fresta da casa.

Suspirando cansadamente, ele levantou o telefone e depressa discou o número do Joe. Vários toques mais tarde, o outro homem respondeu.

— Você tem dois minutos para me dizer por que você, diabos, mentiu para mim. Se a explicação não for satisfatória, então sua voz rivalizará com a de Melina em doçura e suavidade feminina.

Houve um silêncio longo na linha. O choque e a compreensão súbitos encheram a linha.

— Merda. — Joe finalmente disse. — Não importa o que você faça para mim mais tarde, Luc, não a deixe fora de sua visão agora mesmo. Ela está em mais perigo do que você sabe…

 

Toda vez que ela disse não, eles a batiam novamente…

Ela foi tão espancada que nós pensamos que ela não sobreviveria…

Os doutores duvidam que ela irá alguma vez engravidar devido aos danos internos…

Ela foi enganada, Luc. Maria não ficou aquela semana na prisão como você exigiu, Melina ficou…

Luc empurrou trementes dedos por seu cabelo enquanto as palavras jogavam de novo por sua mente. Sua culpa. Tinha sido sua culpa que uma mulher inocente quase morreu. A mesma mulher que o chamou, desculpando por que tinha sido feito com ele, sua voz sussurrando em remorso e tristeza.

A mulher que ele confrontou na sala de estar de seus pais não tinha sido Maria. Ele se lembrou de sua fúria quando a enfrentou, vendo a confusão e medo em seus olhos quando seus pais a apresentaram como Maria. A memória da consciência que chiou entre eles aquele dia o assombrou ao longo dos anos. Por um pouco de razão, seu membro puxou em demanda urgente quando seus lábios suaves tremeram em um sorriso tímido aquele dia.

Ele permitiu que sua ira se liberasse. Sua voz dura, severa, suas palavras condenando enquanto ele assistiu drenar a cor em seu rosto.

Você pagará por isto, Senhorita. Angeles, ele furiosamente a advertiu. Por Deus, eu terei certeza que você permaneça na prisão, mesmo se for a última coisa que eu faça em minha vida.

No momento, ele ignorou a dor escura que enchia sua expressão. Seu olhar soltou, seus lábios suaves apertando junto um segundo depois de um tremor trair estremecendo-os. Ele quis a arrastar em seus braços e se desculpar, o que só o fez mais bravo no momento.

Agora ele sabia por que. Algum instinto, alguma parte primitiva de sua mente, reconheceu o fato que ele estava castigando a mulher errada. Que ele estava castigando sua mulher.

Maldição. De onde veio esse pensamento?

Agitando sua cabeça, Luc levantou-se e caminhou de seu escritório pela casa escurecida e de volta para cima, para seu quarto. Ela estava ainda dormindo em sua cama, enrolada no meio, seu cabelo caindo ao redor de sua cabeça e ombros como de uma queda de seda.

Ela não tinha sido estuprada. Graças a Deus. Fora de todo o horror que enfrentou, pelo menos tinha sido economizada daquilo, a dor destrutiva de ter sido estuprada por seu próprio sexo. Seus dedos apertaram enquanto a dor ameaçava inundá-lo. Ele a pôs lá. Sem querer talvez, mas ele tinha sido culpado do mesmo jeito.

Ele se sentou na cadeira ao lado de sua cama e olhava fixamente para ela. Simplesmente assistiu-a dormir, percebendo que nunca fez isto antes. Ele nunca assistiu uma mulher dormir nem pensou que iria ter ganhado qualquer prazer disto. Mas ele tinha. Vendo a fixa subida e descida de seus seios cheios, o modo que seus lábios separavam apenas um pouquinho, as pequenas sombras que sua luz coloria, surpreendentes, luxuriantes pestanas relaxadas em suas bochechas.

Ela era excitante. Em admissão de que ela não era a concha de uma mulher que ele pensou que fosse, ele podia olhar além do que pensou que estava lá para a mulher abaixo. Existia não mais o conflito que guerreou entre sua cabeça e seu coração onde concernia a ela. Agora, se ele só pudesse achar um caminho para mantê-la segura.

Maria estava foragida e, com ela, dois dos traficantes de droga perigosos com quem ela se associou. De acordo com as informações de Joe, ela estava procurando por Melina. Existia só uma razão para Maria estar procurando tão duramente por sua irmã. Para achar um caminho para assegurar que Melina suportasse a próxima sentença de prisão no lugar dela.

Deus, que tipo de monstros criava uma criança para acreditar que seus irmãos sempre podiam enfrentar as dificuldades por ela? O que Maria segurava acima do corações de seus pais para ter permitido algo assim acontecer? Como uma irmã — uma gêmea volta-se tão escura e sombria contra a outra? Não fazia nenhum sentido para Luc.

Ele conhecia gêmeos, os gêmeos August, especialmente. Os homens cujas batalhas deixaram-nos, durante algum tempo, cicatrizados e quase quebrados. Mas eles sempre protegeram um ao outro, e seu irmão mais velho, Cade, protegeu-os a todos. Eles eram irmãos. Não existia nenhum pedido de lealdade ou determinação para ajudar um ao outro. Era uma parte deles. Como Maria conseguiu nascer sem aquele amor inato por sua irmã?

E Melina. Como ela suportou isto? Por ser traída, não só por sua gêmea, mas por seus pais? Eles a deixaram naquela fodida cela de prisão enquanto tiravam férias nas Bahamas, aceitando a palavra de Maria que sua irmã tinha sido libertada. Aceitando, sem perguntas, a palavra de uma mentirosa conhecida, ladra e viciada em drogas.

Melina quase morreu. Ele olhou fixamente para ela, horror corria por seu sistema enquanto notava a forma quase frágil de seu corpo esbelto, a delicadeza de seus ossos. Ela tinha sido tão espancada que conseguiu duas costelas quebradas, hemorragia e sofreu contusões internas, feridas que poderiam nunca curar. Ela tinha estado a minutos da morte quando Joe a levou no quarto de emergência de um hospital local. Por dias, tinha estado em risco de vida.

Inferno, o que a fez lutar para viver? O que ela teve para se segurar naquele tempo?

Um dos presos ouviu ela gritar seu nome… O que surpreendeu Luc, quando Joe disse a ele isto. Por que ela gritaria por ele? Tinha sido sua culpa que ela estava lá para começar. Mas ela gritou seu nome, clamou por ele.

Ele enxugou suas lágrimas de seu rosto enquanto a fúria o consumia. Deus o ajudasse, ele rezou que ele nunca tivesse uma chance de envolver suas mãos ao redor do pescoço do pai dela, ou de sua irmã. Ele temia que ele poderia matá-los pelo que eles fizeram para Melina.

Levantando-se, retirou as calças do pijama e retornou à cama. Ele a puxou suavemente em seus braços, cercando-a, segurando-a para ele. Ela moveu-se contra ele com um murmúrio de satisfação, pousando sua cabeça em seu peito enquanto ele apertava seus lábios em seu cabelo.

Ela estava onde pertencia. Em seus braços. Sua cama. Sua vida. Ele seria maldito se alguma vez a deixasse ir. Ela poderia também se acostumar a ser sua cativa, porque ela roubou seu coração e não existia uma chance de que ele a deixaria partir com isso.

 

Melina escapou da cama a próxima manhã, ciente da abertura dos olhos tempestuosos de Luc, seu silêncio enquanto ela juntava suas roupas e dirigia-se ao chuveiro. Ele não falou e ela estava grata por isso. Não estava completamente certa de que poderia lidar com uma conversação com ele agora mesmo.

Nunca em sua vida ela experimentou um prazer tão espantoso quanto o que sentiu em seus braços a noite anterior. O sexo nunca tinha sido um de seus passatempos favoritos, até antes dela encontrar Luc. Suas poucas experiências a deixaram desapontada, deixando-a perguntando-se por que se aborrecia. A última noite mostrou a ela por que ela devia se aborrecer com Luc.

Ela tremeu embaixo do forte golpe do chuveiro quente, seus olhos fecharam enquanto ela lutava com a sensibilidade de seu próprio corpo. Estava doída em lugares que não sabia que podiam doer. Seus seios estavam delicados, os globos brancos marcados aqui e lá com a prova avermelhada de sua paixão. Até seus quadris levavam uma das rosadas marcas da boca dele.

Suas coxas apertaram enquanto ela sentia seu sexo ondular no prazer lembrado. Sua boca se demorou lá, beijando-a tão intimamente que ela pensou que morreria das sensações. Se ela não fosse extremamente cuidadosa, podia ficar viciada em seu toque, seu beijo.

Agitou a cabeça, tentando dispersar a memória de seu toque, e depressa terminou seu banho. Tinha que compreender o que fazer agora. Não esperava que as coisas progredissem a esse ponto. Ela nunca imaginou que seria tão fraca em permitir que Luc realmente a tomasse, enquanto ele ainda acreditasse que ela era Maria. Ainda, ela tinha deixado.

Enxaguando-se depressa, ela desligou o chuveiro e secou seu corpo rapidamente, perguntando-se se existia qualquer caminho para apagar o toque dele de sua carne. O calor e dureza, coxas forte dividindo as suas, seu pau, tão duro e grosso, trabalhando dentro dela.

Melina suspirou antes de vestir um dos suaves vestidos de verão de algodão que Luc pegou e secou seu cabelo. Estava muito envolvida, e sabia disso. Estava caindo sem ajuda, desesperadamente apaixonada por um homem que pensava que ela era sua irmã. Que acreditava no fundo de seu coração, de seu ser que ela era uma ladra, uma viciada em drogas, uma mulher que aguardaria e permitiria um assassinato ser cometido.

Seus punhos apertaram-se no pensamento enquanto ela olhava fixamente de volta na imagem refletida no espelho. Ela nem parecia tanto como sua irmã mais. A coloração básica era a mesma, mas o estilo de vida da Maria a endureceu, formou seu rosto, apertando sua boca até existir um pequeno remanescente da mulher que ela podia ter sido.

A pequena permanência obrigada no rancho de Luc tinha sido boa. Deu a Melina uma chance de pensar, achar sua atitude depois de que seus pais a tinham renegado. Deu a ela dias preciosos para achar um equilíbrio entre a criança que ela tinha sido e a mulher que era. Tempo para compreender o caos que existia em seu coração e em sua mente.

Amava Luc Jardin. Ela sabia, dois anos atrás, que podia amá-lo. Quando teve o primeiro olhar fixo nas profundidades perigosas de seus tempestuosos olhos, viu a chamejante dor e ira que perseguia através de sua expressão, ela soube que ela podia amá-lo. Sabia que ele podia se tornar a pessoa mais importante em sua vida. Se ela não fosse quem era. Se Maria não chegasse nele primeiro.

Mas ela não deixaria seu amor torná-la em algo ou alguém que não era.

Respirando fundo ela abriu a porta, andando no quarto com toda intenção de confrontar Luc. Ao invés, ela parou fixada no chão. Ele estava ainda na cama, o lençol puxado para seus quadris, e em seu peito se sentava Mason.

— Este seu caçador de rato preto está me segurando prisioneiro. — Ela viu seu sorriso proibido, ouviu a diversão em sua voz enquanto seus dedos arrepiaram o gato debaixo de seu queixo largo.

Algum homem podia parecer mais sensual do que ele parecia naquele momento?

— Pensei que você não gostasse de gatos, Sr. Durão — ela grunhiu enquanto em direção a cama e erguia Mason em seus braços.

O animal ronronou em satisfação, se arrumando no aperto dela, enquanto ele olhava fixamente de volta a Luc com uma sugestão de arrogância felina.

— Eu não gosto. — Havia um toque de controle em seus lábios novamente. — Eu odeio as pequenas bestas.

Ele olhou fixamente a ela, seu olhar ficando sonolento, sugestivo. — Deixe-o e venha aqui. Você pode fazer com que eu seja bom para ele.

Ela não pôde evitar o chamejante olhar dela onde o lençol começou a levantar em suas coxas. Melina tragou firmemente no conhecimento que ele estava ficando excitado diretamente ante seus olhos.

— Você não tem trabalho a fazer? — Ela finalmente perguntou, se afastando longe da cama e da tentação que ele representava. — Eu pensei que você tinha cavalos para treinar ou algo assim.

Ele suspirou fortemente, entretanto a diversão em seus olhos só crescera.

— Ou algo assim — ele concordou, entretanto ela teve uma sensação de que ele não estava conversando sobre os cavalos.

— Então talvez fosse melhor você chegar a isto. — Ela se virou longe dele, tremendo; querendo deitar de volta naquela grande cama com ele, tão desesperadamente que não podia entender.

Afastou-se um passo da cama, desesperada para escapar dele e a fome carnal subindo dentro dela. Ela não estava esperando que ele se movesse muito depressa. Seu braço envolveu ao redor de sua cintura e antes dela poder fazer mais que gritar e soltar um Mason surpreendido que foi lançado de volta para o colchão que olhava fixamente nele.

O sangue estava correndo por seu corpo, excitação e alegria trovejavam por seu sistema enquanto ele olhava fixamente abaixo a ela com uma sexualidade preguiçosa que teve seus dedões do pé praticamente enrolando.

— Talvez eu devesse chegar a isto então, — ele concordou, sua voz grossa lavando acima de seus nervos e sensibilizando-os ainda mais.

Com suas mãos espalmadas contra seu tórax nu, ela podia fazer pouco sobre a expansão nua de suas coxas que sua mão revelou quando ele alisou o material suave de sua saia mais acima de suas pernas.

— Isso não era exatamente o que eu quis dizer, Luc. — As pontas de seus dedos enrolaram contra as pontas duras de músculo embaixo deles enquanto ela sentiu sua outra mão se mover embaixo de sua cabeça.

— Você sabe o quão bem você sentiu ontem à noite, Cat? — Ele perguntou a ela, parando as objeções subindo por seus lábios. — Eu não fui nem capaz de proteger você, você roubou meu controle muito depressa.

Melina olhou fixamente nele, vendo um abrandamento em seus olhos que não tinha estado lá antes de ontem à noite. Como se ele eliminasse um pouco de barreira que tinha estado lá previamente. Ele a olhou de um modo que ela achou que ele nunca iria. Não existia nenhuma sugestão de acusação, nenhuma sombra de suspeita. Existia diversão, excitação, e um calor que queimava entre eles como um inferno correndo depressa fora de controle.

— Luc, isto não vai funcionar. — Ela não iria se arquear mais perto dele. Lutou com a necessidade de se esfregar contra ele em uma imitação sensual da mendicância de Mason por atenção. Mas era tão duro não fazer. Seu corpo estava suave e duro enquanto ele deitava contra ela, segurando-a na cama.

Sua mão descansou mais baixo em sua coxa, as pontas do dedo alisando um desenho complicado na carne acima de seu joelho e lentamente para cima. Suas coxas separaram, entretanto ela estava certa de que queria mantê-las firmemente apertadas.

— Com certeza vai funcionar, bebê. — Sua cabeça abaixou, seus dentes pegando seu lábio inferior suavemente enquanto olhava fixamente de volta a ela, a crescente fome em seu olhar.

Quando ele a soltou, sua língua alisou acima das curvas. Melina separou seus lábios para ele. Ela queria seu beijo, queria seu toque. Qual era o ponto em mentir para si mesma ou para ele? Ela era fraca e ele era tão malditamente tentador. Seu tempo aqui terminaria cedo o bastante, seguramente não havia nenhum dano…

— Não, Luc. — Ela agitou sua cabeça, puxando de volta. Haveria mais dano a aguardando se ela desse a ele. Ele já segurava seu coração, logo seguraria sua alma.

— Hmm. As cativas não têm permissão para dizer não, — ele disse a ela, sua voz retumbando brincando em sua garganta enquanto se aproximava mais dela.

Seu tórax duro apertou acima de seus seios cobertos. O algodão não fez nada para fazer seus mamilos pararem de endurecer, apertar duro e forte enquanto eles se apertavam exigentemente contra o corpo de seu vestido.

— Você não está levando isto muito longe? — Ela tentou acalmar o debilitante desejo de que inundou sua vagina. Deus, ela o precisava.

— Não. — Seus dedos enfiaram-se em seu cabelo enquanto seus lábios moviam-se para seu pescoço, alisando acima da carne sensível apenas embaixo de sua orelha. O tremor que balançou seu corpo teria envergonhado se Luc não gemesse tão roucamente. — Levar isto muito longe é atar você a cama e escutar você implorar enquanto eu bato em seu doce traseiro até que esteja rosado. — Suas coxas apertaram. Isso não devia estar excitando ela. — Então, dividiria as bonitas pequenas curvas vermelhas e assistiria enquanto eu trabalhasse meu pênis dentro de seu apertado pequeno traseiro.

Ela podia sentir sua boceta molhando, seu ânus apertando. Isto era pervertido, disse a seu traidor corpo. Não que se importasse. Ela estava lutando para respirar agora, ofegando embaixo dos dedos que se moveram para desabotoar o fecho de seu vestido.

— Talvez isso não seria ir muito longe, entretanto, — ele meditou enquanto ele dobrava de volta o material e desnudava seus seios inchados. — Você sabe quão quente, quão duro, o pensamento disso me faz, Cat?

Ninguém nunca conversou com ela tão explicitamente. Especialmente não enquanto eles olhavam seu rosto, mãos examinando cuidadosamente seu corpo, medindo a profundidade de sua excitação.

— Você me imploraria? — Ele perguntou a ela enquanto seus dedos agarraram um mamilo duro, trabalhando-o entre eles, apertando para o ponto que prazer e dor borravam e enviavam seu corpo selvagem em um voo de sensações que ela nunca soube existir.

— Você esta me matando. — Melina estava bem ciente que não tinha a experiência para combater a sexualidade que ele estava colocando nela. — Você sabe que você está, Luc.

Seu sorriso era sensual, apertado, um sorriso de extrema luxúria e fome.

— Diga a mim o que você quer, — ele sussurrou, seus dedos apertando seu mamilo novamente enquanto ela ofegava e se curvava para ele. — Você gosta disto, bebê. Veja quanto você gosta disto.

Ele repetiu o movimento e Melina jurou que estava indo para orgasmo apenas daquela sensação.

— Sim, — gemeu entrecortadamente. — Você sabe que eu gosto disto.

— O que mais você gosta? — Sua cabeça abaixou, sua língua enrolou em torno do cume avermelhado de seu seio. — Diga a mim, bebê. O que mais você gosta?

Ele não deu a ela tempo para responder. Sua boca cobriu a ponta de seu seio, puxando-o bem no fundo sua boca e sugando com sensual abandono. Seus dentes rasparam o ponto delicado. Sua língua lambeu até que Melina enfiou seus dedos em seu cabelo, segurando-o para ela, arqueando mais perto enquanto ele se insinuava entre suas pernas.

Corpo traidor. Ela choramingou enquanto suas coxas separavam para ele, seus quadris subindo, um lamentoso grito de necessidade foi ecoado ao redor dela enquanto seu pênis apertava o comprimento cheio contra seu sexo.

— Isto não é justo, — ela ofegou, mas arqueou seu pescoço enquanto seus lábios moveram-se ao redor para sua garganta, então sua clavícula, movendo inexoravelmente mais próximo para seus seios inchados. — Você deveria odiar-me. Você não pode me odiar e querer me foder.

Ele parou então. Seu corpo inteiro estirou por vários segundos, longos antes de sua cabeça levantar, seus olhos ardentes nos seus.

— Oh querida, ódio é a última coisa que eu sinto por você, — ele disse, a cadência escura de sua voz pulsando com luxúria e algo mais. Aquele indefinido algo mais, e ainda escondido, tinha seus sentidos vacilando.

Como ele podia fazer isto com ela? Era justo que amar devia debilitá-la, mesmo quando ainda a fazia se sentir mais forte, mais alta, capaz de enfrentar qualquer coisa que pudesse fazer para segurar o coração dele? Mesmo quando ela sabia que seu coração nunca seria seu.

— Você é perigoso, — ela sussurrou, sua mão movendo-se para tocar a inchada maciez de seus lábios enquanto olhava fixamente de volta a ele, sabendo que não podia se afastar dele, sabendo que não podia fazer mais do que amá-lo enquanto ela pudesse.

Sua língua golpeou ao longo de seus dedos um momento antes dele agarrá-los com seus dentes.

— Vamos ver quão perigosos nós podemos ser juntos, então.

Sua mão passou, agarrou o lado de sua calcinha e rasgou-a de seu corpo. Os olhos de Melina cresceram, mas antes dela poder fazer um comentário derrogatório sobre vaqueiros e modos, ele estava com seu pai deslizando dentro dela.

Melina silenciou, fechou seus olhos enquanto lutava para respirar e se concentrar no deslizamento lento, sensual de sua carne. Polegada por polegada ele apertava seu pênis dentro dela, estirando o tecido sensível, chamuscando-a com um calor e fome que roubava sua sanidade. Era um prazer diferente de qualquer um que ela conheceu antes. Um prazer que não podia negar.

— Você está me matando. — Ela estava lutando para respirar, sobreviver à nuvem quente branca de prazer que corria por ela.

— Então estou matando nós dois, — ele rosnou. — Maldição, bebê, você é tão quente, tão fodidamente apertada, é tudo que eu posso fazer para esperar.

Ele estava enterrado nela até a base. Um quente pulsar que preenchia seu sexo até transbordar e enviar seus sentidos rodando. Então ele estava se movendo. Empurrando duro e fundo, suas respirações duras ecoando ao redor dela enquanto segurava-se sobre ele com dedos desesperados. Seus sentidos estavam rodando, seu corpo ardente.

Ela envolveu suas pernas ao redor dos quadris dele, clamando embaixo dele enquanto a tensão começava a apertar, a combustão ameaçando destruí-la.

— Luc! — Ela gritou seu nome enquanto ele beliscava em seu ombro, quase rosnando contra sua carne.

— Eu tenho você, bebê, — ele gemeu, sua voz rouca, duras mãos a segurando para ele, o movimento de seus quadris magros mais duros, mais rápidos, mergulhando sua ereção pelos músculos e tecidos apertados, como seda que agarrava seu pau. — Foda. Foda. Eu tenho você, bebê. Sempre. Sempre.

Ela estilhaçou. Cada célula em seu corpo explodia em uma fúria de êxtase a suas palavras. Sua vagina convulsionou ao redor dele, sujeitando-o para segurá-lo fundo, apertado, enquanto ele começava a empurrar com seu próprio gozo.

— Doce Cat. — Ele abaixou sua cabeça para seu peito, seu grande corpo tremia com o prazer. — Doce. Tão perfeita. Tão fodidamente perfeita.

E era. Perfeita.

O resultado era um gentil alívio, um deslizamento suave do caos até a paz da cama de Luc onde ele rolou para seu lado e a puxou em seus braços. Uma mão segurou sua cabeça contra seu peito, a outra apertou seu quadril. Seu coração estava ainda correndo, mas o dela também estava.

— Não pode durar para sempre, — ela disse em voz alta, uma tristeza sombria ameaçando perturbar a nuvem de prazer que os envolveu.

— Pode. — Ele suspirou. Mas só se você quiser isto, bebê. Só se você quiser.

 

Agora que ele sabia a verdade, Luc achou mais duro e mais difícil de conter-se de Melina. Ele podia ver suas emoções claramente em seus bonitos olhos, em seu rosto suave. Ela estava apaixonando-se por ele; Ele recusou-se a aceitar qualquer outra alternativa. Mas também sabia que o tempo rapidamente estava aproximando quando ele iria deixá-la saber que ele sabia a verdade. Ele já teria falado, mas ele teve um pressentimento que ela arrumaria suas bolsas e fugiria da mesma maneira rápida que ele a sequestrou para começar. Isto, ele não podia permitir.

Qualquer que fosse o inferno que Maria estava metida, não podia ser qualquer coisa boa. Joe estava doente de preocupação, mais preocupado com Melina que com a ameaça que Luc fez por mentir para ele. Se Joe houvesse dito a ele a verdade, ele teria estado mais que disposto a ajudar. Mas não gostava disto. Não de um modo que ameaçasse todo fragmento de felicidade que Luc já sonhou.

Ele se sentou na larga varanda dianteira, assistindo enquanto Melina tentava permanecer entre Lobo e Mason. O lobo híbrido era incrivelmente paciente com o invasor felino por sua casa. Não que ele não hostilizasse o gordo traseiro do gato. Ele fazia, diariamente. Mas só se Melina estivesse ao redor.

Mason estava rosnando nos braços de Melina, olhando fixamente abaixo no enorme canino com uma expressão felina satisfeita consigo mesmo. Luc quase acreditava que o lobo apenas queria a atenção de Melina, em lugar de uma chance de hostilizar o gato. Não que ele o culpasse.

Lobo, você é tão irritante quanto seu dono, — Melina riu enquanto empurrava o animal de volta quando ele fez um falso ataque ao gato em seus braços. — Mason não é o almoço. Quantas vezes eu tenho que dizer isto a você?

Nem o era a mulher morna, disposta, mas Luc a tomou como almoço antes de ao menos chegar ao redor dos sanduíches e sopa que ela fez. Ela era viciante, ele pensou, olhando o balanço de seu docemente curvado traseiro embaixo de sua calça jeans.

Seu riso ecoou em torno do jardim do rancho enquanto Lobo agarrou-se a sua perna de calça jeans, rosnando brincalhão enquanto olhava fixamente para ela.

— Luc, mande este monstro sair. — Ela girou para ele, riso cintilante em seus olhos de pedras preciosas brilhando enquanto ela arrastava de volta no puxão do Lobo. — Ele está querendo comer Mason.

Seu riso era como um eco de luz e beleza. Luc não podia evitar, mas sorrir brincalhão no pensamento. Ele levantou-se, intentando em juntar-se ao jogo, quando Lobo de repente a soltou, seu corpo imediatamente ficando alerta enquanto olhava fixamente estrada abaixo.

— Entre na casa. — Luc moveu-se depressa para Melina, ignorando a confusão em seu rosto.

— O que? — Ela olhou fixamente abaixo a estrada curvada do rancho de antes de voltar para Luc.

— Entre na casa agora. — Ele agarrou seu braço ligeiramente e a empurrou para a varanda enquanto a raiva a começou a reluzir nos olhos dela.

— Não quer que qualquer um saiba que você sequestrou sua hóspede? — Ela estalou, empurrando longe dele e pisando para a porta. — Não se preocupe, Luc, eu tenho uma vingança melhor planejada para seu traseiro arrogante. — Ela bateu a porta atrás dela enquanto Luc respirava roucamente e movia-se depressa para onde o Lobo permanecia em uma posição de defesa na estrada.

Ele respirou um suspiro de alívio quando o veículo entrou em visão. O Jipe pouco conhecido era a razão que Lobo reagiu muito depressa, não o motorista atrás do volante.

— Luc, diabos, eu estava dentro de um dia de uma venda fantástica. — Jack saltou do novo veículo, seu longo cabelo loiro amarrado na nuca com uma tira de couro, sua camisa de seda branca agarrando seus ombros. — Que diabos podia ser tão importante que você chamou-me de volta em uma emergência?

Irritação relampejou nos olhos azuis brilhantes do outro homem. Seu alto, talhado corpo estava tenso com isto.

— Bom ter você casa, Jack. — Luc sorriu. — Vamos para o celeiro e nós conversaremos.

— O celeiro? — Jack não se moveu de onde permanecia. — Foda-se o celeiro. Está quase quarenta graus na sombra aqui e eu preciso de uma bebida gelada. Que diabos está errado com a casa?

Luc ajustou seu Stetson cuidadosamente.

— Isto envolve uma explicação. — Ele suspirou. — Se você quiser sair do sol, nós iremos para o celeiro. Mas você não estará entrando naquela casa até que conversemos. Então você está vindo ou não?

Os olhos de Jack estreitaram. Eles conheciam um ao outro por muitos anos. Inferno, eles quase morreram junto. Existia uma confiança, um laço que fluía entre eles quando o perigo ameaçava o outro. Eles não eram irmãos, mas poderiam também ter sido.

—Bem. Inferno. — Jack suspirou cansadamente. — Mas é melhor ser bom, Luc. Malditamente bom.

 

— Você fez o que? — A pergunta de Jack aumentou em volume até que ele estava quase gritando a última palavra.

Luc se debruçou de volta contra a armação da entrada do celeiro e conteve seu sorriso. Para um homem que tinha estado em mais confusões que Luc alguma vez esperou mergulhar, Jack estava incrivelmente incrédulo no ato ousado de Luc.

— Você está ciente de que sequestro é um crime federal? — Jack rosnou furiosamente. — Não importa a razão…

— Sim, bem, também é roubo de carros, mas eu me lembro de ajudar seu traseiro quando você decidiu tentar sua mão nisto, — Luc lembrou a ele.

Os olhos de Jack estreitaram.

— Era meu fodido carro, — ele falou. — Eles roubaram de mim.

Luc encolheu os ombros.

— Eles tinham os documentos; Você não. Faz disto roubo principal.

Jack grunhiu em irritação.

— Eu não posso acreditar em que você conseguiu se envolver com aquela maldita família novamente, — ele finalmente falou furioso. — Filha de uma puta, uma fodida irmã gêmea. Apenas o que diabo nós precisamos.

Luc franziu o cenho ao tom de voz de seu amigo. Jack podia jogar sua raiva em cima de Maria por horas e Luc estaria mais que feliz para escutar, mas Melina era outro assunto.

— Ela é minha mulher, Jack, — Luc disse suavemente, sua voz afundando. — Olha o que você diz.

Uma carranca formou-se no lugar acima dos olhos de Jack enquanto ele olhou fixamente de volta a ele. Esse era Jack. Ele podia ser um cruel lutador de canal quando tinha que ser, mas podia também ser um inferno de um estrategista. Agora mesmo, ele estaria cuidadosamente considerando as informações que tinha, como também o fato que Maria estava agora procurando por sua gêmea.

— Então nós a protegemos. — Jack suspirou. — Você já conseguiu localizar a cadela? — Ele perguntou, obviamente significando Maria.

— Joe está trabalhando nisto. — Luc encolheu os ombros. — Minha preocupação principal é Melina e mantê-la segura. Ela está cuspindo louca em mim agora mesmo, mas ela parece gostar do rancho bem o suficiente. Até que sua irmã seja presa, minha preocupação principal é manter Melina escondida aqui.

Jack lançou o couro de amarrar que segurava seu cabelo atrás enquanto suspirava novamente, roucamente.

— Esta aqui podia ser uma bagunça. — Ele agitou sua cabeça cansadamente. — Maria é uma víbora, Luc. Nós dois sabemos disto. Eu acompanhei os rumores ao longo dos anos, também, e existem muitos deles. A mulher não tem consciência. Tudo que ela quer, são as drogas. Ela não será fácil de pegar. E se ela suspeitar que sua irmã esteja aqui, não poderia ser malditamente fácil mantê-la longe.

Luc sorriu friamente.

— Desde que eu a pegue, — ele disse suavemente. — Isto é tudo com que eu me importo, Jack. Manter Melina segura e certificar que sua irmã nunca tenha uma chance de usá-la novamente. Estas são minhas prioridades superiores. E agora, você está dentro?

Jack olhou fixamente de volta nele em surpresa.

— Claro que eu estou dentro, maldição. Eu não tenho que gostar para aceitar isto. Eu só tenho que criticar sobre isto. E você não pense que eu não estarei reclamando mais tarde, filho mais velho. Duro e longo. Você pode tomar aquele para o banco.

E provavelmente atraia interesse nisto, Luc pensou em diversão. Jack não era um homem que mantinha seus pensamentos para ele mesmo até a situação exigir isto.

— Vamos para a casa então. Eu apresentarei você. Lembre, você não sabe que ela não é Maria, — ele lembrou a Jack.

Jack grunhiu.

— Como se eu pudesse ter cometido aquele engano. Eu acho que simplesmente não queria saber. Você não era você mesmo depois daquela reunião com ela e seus pais depois do tiroteio. Eu tive um pressentimento que algo estava errado então. Eu penso, meu amigo, você poderia ter sabido desde o princípio.

Luc conteve seu sorriso. Ele poderia ter. Ele sabia malditamente bom, e bem mesmo antes que o avião aterrissasse aquele dia, que não tinha nenhuma intenção em tomar a oferta sexual de Maria Angeles. O desejo para fazer apenas não estava lá. Ela era uma pequena chupadora de pau, mas nada mais que isto.

Melina era doçura pura, entretanto, da cabeça aos pés. Suave e delicada, apaixonada. Sua.

Ele andou para a varanda, ouvindo potes e panelas batendo ruidosamente e riu antes de abrir a porta. Ela estava irritada também, o que o deixou muito satisfeito. Se ela ficasse um pouco brava durante algum tempo, então ela não compreenderia tão facilmente o fato que ele caiu muito completamente em seu feitiço que ele sabia que nunca se recuperaria disto. Agora, tudo que ele tinha que fazer era a convencê-la a compartilhar a loucura com ele.

 

A chegada de Jack foi uma surpresa para Melina. Ela permaneceu na cozinha, lutando contra uma sensação de culpabilidade enquanto ela assistia a amizade divertida em seus olhos.

— Você é uma visão mais bonita do que a última vez eu vi você, — ele disse, seus olhos azuis ondulando nos cantos enquanto sorriu para ela. — Estar sóbria serve para você, Maria.

Ela apertou seus dentes e atirou em Luc um olhar odioso.

— Eu acho que você negligenciou em informar de exatamente quem eu era, — ela falou.

Luc sorriu de volta a ela.

— Não, eu não fiz. Eu disse a ele exatamente quem eu pensei que você era.

Melina aspirou sarcasticamente antes de voltar-se para Jack.

— Eu não respondo por aquele nome. Você pode me chamar Catarina ou Melina, sua escolha. Mas me chame Maria e você estará tomando sua vida em suas próprias mãos.

Jack arranhou sua orelha pensativamente.

— Inferno, querida, eu penso que só estando ao redor de você estaria um perigo. Mas você é malditamente digna mostrando isso.

— Fica frio, Jack. — Melina fitou acima em Luc, vendo a irritação que encheu sua expressão.

— Desculpe, Jack. Luc pensa que ele é o único que tem o direito de ser hostil e rude, — ela disse com grandes inocentes olhos. — Pessoalmente, eu decidi é só uma parte de ser um vaqueiro. Eu quero dizer, nenhum de vocês estão competindo quaisquer maneiras. — Ela enfatizou a última palavra sarcasticamente antes de virar-se e dirigir-se em direção à sala de estar.

— Cat, você está esquecendo o jantar, — Luc rosnou.

Ela voltou para ele, sorrindo docemente.

— Não, Luc, eu não esqueci, eu acabei de me demitir. Faça-o, você mesmo.

Ele a pegou antes dela deixar a cozinha, seus lábios apertando enquanto ele lutava com um sorriso, seus olhos cinza cobertos, mas a diversão neles não estava escondida.

— Você não pode se demitir. Eu sequestrei você, lembra? — Ele lembrou a ela.

— Então melhor você reconsiderar não apenas o crime, mas o castigo. — Ela empurrou seu braço de seu aperto, furiosa com ele agora. — Porque eu serei maldita se tolerarei isto muito mais tempo.

Suas sobrancelhas abaixaram para uma carranca enquanto ele bloqueava seu caminho, suas mãos agarrando seus quadris, empurrando-a para ele, ignorando o riso encoberto de Jack enquanto abaixou seus lábios para a orelha dela.

— Castigo, meu amor, definitivamente vem para mais tarde, — ele rosnou. — E eu prometo, você não esquecerá isto quando eu fizer.

Ele mordiscou sua orelha, sorrindo em seu rosto furioso antes de examinar Jack.

— Vamos para a sala de estar e nós discutiremos aquelas vendas que você fez. Eu acho que Cat poderia precisar de uma folga de nós vaqueiros irritantes.

— Hmm, — Jack murmurou. — Talvez seja só você. Você vai fazer resmungar na sala de estar e eu farei companhia a ela.

— Em seu fodido sonho, — Luc rosnou, fitando fortemente a Jack. — Coloque seu traseiro aqui e me diga o quão barato você vendeu meus cavalos. E mantenha seus malditos olhos longe dela. Para não mencionar suas mãos.

Jack suspirou como se desapontado.

— Um destes dias, eu irei trazer minha própria mulher. Você está começando a ficar completamente não amigável, cara.

 

Os homens eram só estranhos, era para isso que todos existiam. Luc tinha que ser de Gêmeos. As personalidades alternadas do sinal de zodíaco faziam perfeita lógica. Era a única explicação para… isto. Ele foi de rude ciumento essa noite para um dos amantes mais surpreendentes ela podia ter imaginado mais tarde.

Melina apertou seus dentes para conter um grito de prazer enquanto sentia o pênis de Luc afundar devagar atrás, dentro de seu bem lubrificado traseiro. Ela nunca tinha sido tomada analmente. Nunca considerou isto. Mas estava ali, de joelhos, seu traseiro no ar, seus ombros para o colchão enquanto o grande vaqueiro bombeava seu pênis em cima de seu traseiro.

Sua vagina estava chiando. Ela podia sentir seus sucos literalmente gotejando de sua vagina enquanto ele a segurava apertado, fodendo dentro dela com golpes lentos, cuidadosos que impossivelmente a estiraram, enviando raias de fogo ardente sobre seu ânus enquanto o prazer rasgava em seu centro.

— Você é tão apertada. — Sua voz era áspera, tão funda e escura que ela tremeu no som. — Tão quente e apertada ao redor do meu pau que é tudo que posso fazer não gozar dentro de você agora.

Melina gemeu em luxúria nascente. Sim, isso era o que ela procurava. Ela queria que ele gozasse agora, o sentir estremecendo contra ela, bombeando sua semente dentro dela.

— Você gosta disto, bebê? — Ele perguntou a ela; O erotismo de sua voz a teve pulsando. — Deus, eu desejo que você pudesse ver o modo que as apertadas pequenas partes de sua bunda abrem para meu pau, chupando-me para dentro... gemeu roucamente. —Eu vou gozar no seu traseiro, querida. Eu vou encher isto tão fundo com meu gozo que você nunca esquecerá como é me sentir dentro de você.

Ela nunca iria de qualquer maneira.

Tinha que estar em choque, ela pensou enquanto se movia contra ele, levando-o mais fundo dentro do proibido pequeno buraco, exultando no prazer/dor que rasgava por ela. Ela acordou para seus dedos que alisavam pela fenda de seu ânus, sua voz quente sussurrando seu intento para fodê-la lá.

Ela tinha tremido na ameaça, acreditando em que aquilo só significava uma pequena quente preliminar. Ela teve mais que uma pequena preliminar. Teve mais que uma hora disto. E cada toque, cada lambida, cada beliscão era projetado para dirigi-la mais alto, deixá-la mais quente enquanto seus dedos estiraram o buraco inferior. Até que finalmente, ela estava implorando a ele para foder ela lá. Pleiteando para ele dirigir seu pênis dentro dela, tomá-la, em qualquer lugar, ela não se importava. Agora, ela estava dentro de um segundo para implorar novamente.

Seu clitóris era uma massa inchada de tortuosa luxúria; Sua boceta estava soluçando em sua necessidade e ela podia sentir… algo. Uma extremidade escura juntando necessidade na boca de seu estômago com cada golpe dele em seu ânus.

Os dedos de Melina apertaram o lençol já apertado embaixo dela, gemidos de um choramingo escapando de sua garganta enquanto ele esfregava sua ereção mais funda dentro dela. Ela podia sentir cada centímetro de seu pau perfurando por sua carne sensível. Cada palpitação, cada veia pulsando enquanto ele enfiava pelo tecido tenro.

— Luc, eu não posso suportar isto. — Ela podia apenas falar, a necessidade era tão grande. — Foda me mais duro. Faça algo, por favor.

Ela estava se retorcendo embaixo dele, ou tentando. As mãos dele seguravam seus quadris firmemente, mantendo-a no lugar, recusando-se a permitir que ela aumentasse o passo de suas punhaladas.

— Calma bebê. — Ele estava lutando por respiração. Sua voz estava afundando mais ainda. — Paciência. Só um pouco mais. Você é tão fodidamente apertada que eu não posso permanecer nisso muito mais tempo.

Ele se sentiu tão grande quanto um taco de beisebol, tão duro quanto ferro, mas cada longa punhalada dentro do canal macio estava fazendo-o louco por mais. Ela queria-o dirigindo rápido dentro dela, mergulhando tão duro e rápido dentro de seu traseiro quanto possível. Ela estava morrendo por isto.

Ela apertou os músculos de suas nádegas enquanto empurrava dentro dela novamente, excitado pelo gemido que rasgou de sua garganta. Ele estava se movendo mais rápido agora, deslizando dentro e fora de seu ânus enquanto ofegava por respiração e ela gemeu em desejo. Ela podia sentir o prazer que construía dentro dela. Era diferente de qualquer coisa que ela conheceu antes. O punho quente de sensação se juntando em seu útero estava apertando, queimando.

— Luc, por favor. — Ela tentou gritar o pedido, mas soou mais como um soluço. — Foda-me. Foda me mais duro. Por favor.

Ele veio sobre ela então, cobrindo seu corpo menor com o dele, um cotovelo envolvendo seu ombro enquanto sua mão movia-se embaixo de seu corpo. Antes de ela ter qualquer ideia de sua intenção, dois dedos largos mergulharam dentro de sua vagina enquanto ele começava a foder seu traseiro mais determinado.

Fundo, dirigindo golpes, um prazer duplo que chocou os sentidos dela e a tornaram uma criatura de sensação, de luxúria e necessidade tão poderosa que ela estava impotente em seu aperto. Seus quadris resistiram em cada punhalada enquanto o laço de necessidade crescia dentro de seu útero. Mais apertado, mais apertado…

— Luc. Oh Deus. Luc… — Ela estava gotejando com suor, mas ele também estava. Ele gemeu, um som grosseiro, severo em sua orelha que a fez estremecer enquanto seus dedos mergulhavam mais fundo dentro de seu lacrimoso sexo.

Levou não mais do que isto. Indefesa, sua boca abriu para gritar, mas o som que emergiu foi um baixo, longo gemido à medida que ela estourou. Seu orgasmo explodiu por seu sistema. Radiante, devastador com calor e um prazer tão intenso que era quase doloroso. Músculos apertados, bloqueados, segurando-o dentro dela enquanto ele rosnava seu nome e começou a bombear quente, injetando sêmen profundo dentro de seu ânus.

Estava tremendo como resultado. Ela nunca soube que qualquer coisa pudesse ser tão intensa, tão incrivelmente erótica. Ela gemeu em lamento enquanto o sentia deslizar livre do aperto que ela esteve usando em sua carne e cair na cama ao lado dela. A entrada escura que ele teve muito completamente fodida ainda formigava quase violentamente da possessão que ele tomou. Seu corpo estava sensibilizado, exausto e ela não pensava que podia se arrastar da cama se sua vida dependesse disto.

Ela poderia saltar em choque quando um punho bateu na porta, entretanto, seus olhos rodaram em surpresa na voz irritada de Jack.

— Se vocês dois estiverem para foder como coelhos toda a manhã, ao menos você podiam conter os efeitos sonoros.

Seu rosto corou num brilhante carmesim enquanto ela ouvia Luc rir cansadamente.

— Oh meu Deus. — Ela enterrou seu rosto em seu travesseiro enquanto se lembrava dela gritando. — Oh meu Deus. Isto é terrível. — Não existia modo que ela pudesse encarar o homem novamente. Não que tivesse sido fácil a primeira vez, claro. Ele era a mais zombeteira, criatura sarcástica que ela já deitou seus olhos. E ele quase foi morto por causa de Maria. Uma coisa sobre sua irmã que ela podia contar, ela sabia como fazer inimigos.

Luc grunhiu.

— Vamos, levante. Todo esse esforço me faz faminto. Eu preciso de café da manhã.

— Bem, divirta-se, — ela murmurou. — Eu não vou enfrentá-lo este manhã — droga, Luc. — Ele a arrastou fora da cama, rindo de seus gritos agudos enquanto a jogou sobre seu ombro e a levou para o banheiro.

— Bárbaro, — ela o acusou quando ele a colocou em pé no chuveiro.

— Camponesa. — Ele se debruçou abaixo e a beijou depressa. — Agora chuveiro. Eu preciso de café da manhã. Se você não estiver no andar de baixo em meia hora, eu virei para levar você.

Ela fez uma careta para ele amotinadamente.

— Você não acha que você está tomando esta coisa de cativa apenas um pouco longe demais? Eu quero dizer realmente, até o pior prisioneiro consegue folga por bom comportamento.

O fato que ela estava nua e seus olhos estavam escurecendo em avaliação luxuriosa não era perdida nela. Da mesma maneira que o conhecimento que ele estava nu e seu pênis estava devagar tomando nota dela uma vez mais não foi perdido. Ele fez uma carranca sombria.

— Maldição, você vai me matar. Eu estou muito velho para o sexo sem intervalo. Chuveiro. — Ele a apertou em direção ao cubículo. — Eu usarei o banheiro de hóspedes. E depressa. Eu estou faminto.

Ele estava sempre faminto. Melina agitou sua cabeça em diversão enquanto seu coração apertava-se em desejo. Maldição, ele era sensual. Sensual e divertido e tão quente fazia seus dedões do pé enrolar com o calor. Ele fazia seu coração cortar relações com a emoção também.

Ela depressa agitou longe a melancolia daquele pensamento. Apreciaria isto enquanto podia, ela se prometeu. A realidade viria para todos muito cedo, e quando acontecesse terminaria com um chute no traseiro. No momento, ela queria se divertir em seu toque, apreciar seu riso e apenas ser uma parte dele. Ainda que ele não soubesse que ela não era Maria, ele sabia que ela não era a mulher que ele pensava que Maria era. Ela se contentaria no momento. Era tudo que havia deixado quando veio completamente para isto. Tudo o que tinha para sustentá-la no futuro quando, estava certa, Luc não seria uma parte de sua vida. Então ela permitiria que se machucasse.

 

O Café da manhã de Melina de ovos, batatas fritas, salsicha, e biscoitos caseiros foram consumidos depressa, e dentro de uma hora, Luc e Jack estavam fora no celeiro com os cavalos. Vários tinham sido vendidos, Jack disse a Luc no café da manhã. As duas éguas eram excepcionalmente bonitas, graciosas apesar de seu tamanho e eventual temperamento. Melina assistiu da varanda durante algum tempo enquanto os dois homens entravam no curral e começaram a examinar cuidadosamente cada um dos animais.

O verão estava em todo o ritmo, e o tempo do Leste Texas estava muito quente. Era um calor seco, entretanto, um que esquentava os ossos e fazia pensar sobre a noite abafada por vir. Não existia nenhuma dúvida em que ela se importa com aquilo desde que ela compartilhava a cama de Luc, não existiria nenhuma falta de esforço físico. O homem tinha suficiente testosterona para três homens.

Voltando a casa, ela entrou na cozinha, determinada a conseguir os terminar com os pratos depressa, assim podia conseguir o resto da casa limpa. Luc mencionou montar alguns dos cavalos mais tarde se ela sentisse vontade. Tinham sido anos desde que montou, e nunca um animal tão grande e gracioso quanto o Clydesdales que ele muito amava.

Era fácil se convencer que a situação podia continuar indefinidamente. Fácil deixar seu coração e sua mente empurrar os problemas que a aguardariam quando ela retornasse para casa.

Seus pais a repudiaram. Ela provavelmente não tinha um apartamento agora e definitivamente não tinha um trabalho. Tudo o que ela tinha era um gato gordo, um carro bastante bom e um certificado de enfermagem que ela não usou em dois anos.

Mas quando braços de Luc iam ao redor dela, quando seus lábios tocavam os seus, nenhum daqueles problemas existia. Existia só o aqui e o agora, seu toque, o calor e o duro banho de prazer que surgia por seu corpo. Estava ficando mais duro, diariamente, imaginar estar sem ele. Um suspiro de desejo escapou dela no pensamento. Ela não querer estar sem ele era seu problema.

— Por que o suspiro, irmãzinha, sentindo falta de casa? — A voz da entrada fez Melina congelar em choque. Ela permaneceu ante a pia, desesperadamente tentando se convencer que não ouviu a voz.

— Talvez sentindo minha falta. — A aspereza grossa da outra voz teve Melina balançando ao redor em medo.

Melina piscou cautelosamente, certa de que não era possível que as duas mulheres que estava olhando fixamente, realmente podiam estar lá.

— Oh olhe, Bertha, nós a surpreendemos. Ela não parece tão atraente quando fica toda pálida assim? — Maria bateu palmas, suas mãos juntas como uma criança, uma expressão de diversão maliciosa torcendo seu rosto.

— Sim, só faz os sucos fluírem. — Bertha sorriu em antecipação, seus olhos escuros reluzindo com uma luxúria antinatural. — Imagino se ela seria tão quente quanto você é, Maria? Eu aposto uma vez que seja trabalhada, ela será melhor.

Maria fez careta desagradável enquanto a porta da parte de trás abriu e dois homens pouco conhecidos entraram. Por um momento, só um momento, ela esperou que fosse Luc, até que ela viu os homens. Não existia nenhuma dúvida que estes eram amigos de Maria. Eles tinham olhos como serpentes, frios e destituídos de emoção enquanto olhavam fixamente para ela.

— Estes são amigos meus, Mellie, — Maria disse a ela alegremente. — Você não precisa saber seus nomes, mas eles vieram para ajudar-me a levar para casa você. Pobre querida. Eu sinto muito que você foi sequestrada em meu lugar, mas eu estou certa de que posso cuidar de seu velho grande vaqueiro. Além disso, — ela sorriu para em Bertha, — sua boa amiga Bertha realmente sentiu sua falta. Eu penso que ela está esperando ansiosamente saudar você corretamente.

Maria era alta; Seus olhos estavam vítreos, o sorriso antinatural em seu rosto muito largo.

— Deus, Maria. — Melina agitou sua cabeça enquanto ela enfrentou o desperdício triste da irmã que uma vez amou. — Que diabos você está fazendo aqui?

Maria franziu o cenho de volta a ela, um chamejar de raiva em seu olhar. — Você recusou o plano de Papai, Melina. Você não deveria fazer isto. Eu vim para buscar você, assim você podia reconsiderar. — Ela sorriu como uma criança propondo alguma aventura maravilhosa. — O papai tem tudo isso funcionando desta vez, querida. E Bertha aqui… — Ela moveu-se para a mulher de forma grande indolente. — Ela veio conosco para que você lembrasse-se do que acontece quando você recusou-se a fazer o que ela queria. E ela realmente quer que você me ajude. — O sorriso beatífico que encheu o rosto de Maria não devia ter parecido tão destorcido e sinistro, mas ele parecia. Apavorou Melina.

— Eu quase morri na última vez, Maria, — Lembrou a ela, lutando para permanecer tranquila enquanto os olhos de Bertha viajaram acima de seu corpo. — Você realmente quer me ver morta?

Não existia nenhuma compaixão, nenhuma vacilação em sua irmã.

— Melhor você que eu, doçura. Você sabe que eu sou a favorita. A melhor. O papai não quereria me perder, Mellie, você sabe isto. E quebraria o coração da Mamãe. Eles não amam você como me amam, então você está realmente protegendo todos nós.

Era não mais do que a verdade, mas cortou através de sua alma como a lâmina mais afiada.

— Eu não farei isto, Maria. — Melina respirou roucamente. Ela não estava só, lembrou-se. Luc e Jack estavam no celeiro; Eles voltariam logo. Luc não deixaria Maria levá-la. Ele não podia.

— Agora veja, docinho, onde você está errada, — Bertha falou enquanto Maria deu uma risadinha alegre. — Você voltará, e permanecerá em seu lugar e rezará para Deus que você faça isto direito. Caso contrário, o estupro que teria chegado em minhas mãos parecerá com um piquenique de domingo quando eu tiver terminado com você.

Seu braço foi ao redor de Maria. Melina assistiu em fascinação doente enquanto a cabeça de Bertha curvava, cobrindo os lábios de Maria enquanto sua irmã respondida com tal paixão desenfreada que Melina perguntou-se se isto não era outro pesadelo em lugar de realidade.

— Corte isto, Maria, — o maior dos dois homens no outro lado da sala severamente a ordenou. — Nós precisamos conseguir o inferno fora daqui antes daqueles dois voltarem. Nós não precisamos de qualquer dificuldade aqui.

As duas mulheres desembaraçaram-se lentamente. Maria se aconchegou contra os seios de Bertha enquanto a outra mulher sorria acima para Melina cruelmente.

— Pronta para ir, docinho?

Melina olhou fixamente para sua irmã. Naquele momento ela percebeu que não existiria nenhuma salvação de sua gêmea. Ela estava horrivelmente magra, sua pele pastosa, ela se encontrava tão corrompida pelas drogas que existia provavelmente nenhuma esperança já de trazê-la de volta.

— Eu amo você, Maria, — ela disse suavemente enquanto ela assistia-a lamentosamente. — Eu espero que você sempre saiba que eu amo você.

Maria piscou, seu olhar vacilando antes de ficar sombrio e frio novamente.

— Então você não terá nenhum problema em ir para a prisão por mim. — Ela alcançou e afagou um dos seios de Bertha, zumbindo em aprovação enquanto o mamilo da outra mulher endurecia.

Melina estremeceu em repulsa.

— Eu não vou para qualquer lugar. — Ela permaneceu em pé, suas mãos agarrando o móvel atrás dela enquanto todos os olhos voltaram-se para ela.

— Desculpe, senhora, mas você está indo, — o maior homem suspirou roucamente. — Colabore, huh? Tendo uma irmã assim? Mas ela é bonita, malditamente útil para mim. Você não é, então você perde.

Ele não era um homem bonito, ele era frio e ela sabia que ele não hesitaria em matar. A arma de fogo que ele puxou debaixo de sua jaqueta provou isto.

— Vamos.

Ela agarrou o móvel mais duro.

— Uma vez que eu começar a gritar, Luc e seus homens estarão aqui. Eles não virão desarmados.

Um chamejar de apreensão passou através da expressão dele.

— Então nós só teremos que ter certeza que você não gritará. — Bertha empurrou Maria de lado e saltou em direção de Melina.

Ela gritou. O nome de Luc reverberando pela casa, mas ela sabia que ele nunca a ouviria no celeiro. Um segundo mais tarde um golpe duro aterrissou contra sua cabeça enquanto ela tentava empurrar a mulher maior.

Melina podia ouvir o riso de sua irmã enquanto ela caia para o chão.

— Luc! — Ela gritou novamente enquanto ia para debaixo da mesa, chutando Bertha e o homem que agarrava suas pernas.

Um golpe duro entrou em seus rins uns segundos antes de um uivo selvagem soar, e o som de vidro quebrando acima da mesa eram ouvidos. Gritos, maldições, e riso feminino ecoaram ao redor de Melina enquanto ela lutava contra a dor precipitando-se por seu corpo. Como sempre, Bertha sabia exatamente onde apontar quando ela usava aqueles punhos brutais.

Os grunhidos de Lobo foram seguidos pelo som de Luc e Jack. Melina lutou para recuperar sua respiração ver mais que as escuras, indistintas formas lutando através da cozinha. Mas Maria não estava mais rindo, e se ela não estivesse errada, a forma parada através do lugar era Bertha.

— Você a matou, — Maria de repente gritou. — Você a matou, seu bastardo.

Melina passou sem tocar sua vista a tempo de ver sua irmã arrastando a arma de fogo de sua bolsa e apontando-a. Luc estava lutando através do quarto com um dos homens, Jack tinha o outro no chão e a arma de fogo estava apontando para a cabeça de Luc.

— Não… — Juntando o último pedaço de sua força Melina se lançou em sua irmã, sua mão prendendo os pulsos de Maria enquanto ela lutou para tomar a arma.

— Maldição você, Mellie. — Os joelhos da Maria entraram em suas costelas, enviando dor que explodia por seu corpo enquanto ela caía de costas. — Você pode morrer primeiro.

A arma de fogo virou para Melina; Os olhos de sua irmã estavam frios, duros, enquanto seu dedo apertava o gatilho. Então Maria se sacudiu, estremeceu, a arma de fogo caindo de sua mão enquanto uma mancha vermelha começava a florescer através de seu peito. Melina assistiu a mancha horrível em choque enquanto o silêncio pareceu encher o quarto.

— Joey? — Maria sussurrou desoladamente. — Joey, você me machucou. Você me machucou…

Ela tombou através da figura caída de sua amante, uma última arfava que levantava de seu tórax enquanto ela silenciava.

— Melina. — Luc abaixou-se ao lado dela, suas mãos examinando cuidadosamente suas costelas enquanto ela gemia fracamente.

A dor era terrível, só respirar era agonia.

— Droga, eles quebraram sua costela, possivelmente duas. Jack…

— Chame o xerife e a ambulância agora, — Jack chamou de volta, entretanto as palavras apenas penetraram o choque na mente de Melina.

Maria estava morta. Melina olhava fixamente em cima de Luc, vendo lágrima descendo pelo rosto de seu irmão enquanto ele olhava abaixo para Maria. Em sua mão ele levava uma arma de fogo. A arma de fogo que ele usou para matar sua irmã.

— Ela não teria parado, — ele disse fracamente, sua voz lacrimosa sufocada enquanto ele se ajoelhava ao lado da irmã morta. — Ela teria nunca parado.

— Calma. — Luc a aliviou contra ele enquanto ela lutava para se sentar, a dor corria por ela. — Fique quieta, Cat. A ambulância estará aqui…

— Não. Eu não sou Maria. — Ele a chamou de Cat. Seguramente ele não pensava que ela era Maria agora.

— Não, bebê, você não é. — Ele beijou sua fronte suavemente. — Você é minha pequena Cat, entretanto. Isso não mudará.

— Você odeia gatos[5]. — Ela olhou fixamente nele miseravelmente. — Eu amo você. Sempre amei você. Mas você odeia gatos.

— Eu aprendi a tolerar um em particular. — Ele sorriu então, uma curva cansou seus lábios enquanto ele alisava seu cabelo para trás. — A outra, eu não posso viver sem. Eu amo você, Cat. Agora descanse. Tudo vai ficar certo. Tudo ficará certo.

Mas ficará? Ela olhou acima em seu irmão, sua cabeça abaixada, o rebaixar de seus ombros, então olhou fixamente atrás em Luc. Sua face estava cheia de preocupação, seus olhos pretos, sua camisa rasgada.

— Eu amo você, — ela sussurrou novamente.

Suavemente ele alisou as lágrimas que caíram de seus olhos, de sua bochecha. Seu toque era gentil, tenro, mas seu olhar era feroz.

— Não mais do que eu amo você, pequena Cat. Nunca mais que eu amo você.

 

O enterro de Maria foi um pequeno, quieto acontecimento. Melina tinha sido forçada a faltar a isto. Duas costelas quebradas e um rim contundido cancelaram qualquer plano de voo que ela poderia ter querido fazer. Ela soube que Joe foi, apesar do pedido formal de seus pais que ele não fosse. O circo da mídia quase destruiu a família.

A visita breve de seu pai ao hospital não solucionou nada. Seu pesar e a indicação clara que eles a culparam pela morte da sua filha favorecida tinha sido abundantemente fácil ver.

Tudo que ela precisou era seu amor, Melina. Você nunca compreendeu, Maria apenas precisava de mais amor e nunca recebeu isto. Ela só tinha sua família para entender e apoiar-se… Isso não fez nenhuma lógica, entretanto, nunca teve.

Joe, como sempre, estava suportando a maior parte da raiva, entretanto. Ele tinha estado formalmente renegado em lugar de verbalmente. Ele não suspeitava como Maria descobriu onde Melina estava, então Maria não teria sido morta. Ela não teria sido perdida para eles para sempre. Não pareceu afundar neles ainda que Maria teria alegremente matado Melina. Eles se recusavam aceitar isto.

Luc a trouxe para sua casa depois de uma permanência pequena no hospital. Sua casa. E lá ele a manteve, mimando-a, atencioso para ela até que suas costelas curaram completamente. Ela ainda tinha pesadelos às vezes, visões de sua irmã tensa e rindo enquanto apontava a arma de fogo em sua direção. Mas Luc estava sempre lá. Seus braços a cercavam, segurando-a perto, sussurrando seu amor para ela. E ao longo da noite ele dava prazer a ela, afastando todos os pensamentos de pesadelos, morte ou tristeza de sua mente.

Três meses mais tarde, depois de tal noite, ele a surpreendeu indo para sua cômoda, puxando uma pequena caixa aveludada de uma gaveta e aproximando-se da cama. Lá, ele fincou um joelho, tomou sua mão e empurrou um extravagante diamante caro em seu dedo. O anel de compromisso brilhava com fragmentos de cor e calor enquanto ela olhava fixamente nele por minutos longos.

Então ela olhou para Luc surpresa enquanto ele se levantava.

— Nenhuma proposta? — Ela perguntou a ele astuciosamente.

Ele olhou fixamente a ela arrogantemente, entretanto o efeito era deteriorado um pouco pelo reflexo de diversão em seus olhos.

— Os cativos não recebem uma escolha. Lembra, Cat? Eu decido, você segue.

Ela arqueou uma sobrancelha enquanto ela permitiu a sua mão arrastar devagar em cima seu estômago coberto de seda antes de circular seus peitos inchados. Ela suspirou profundamente.

— Isto é como vai funcionar agora? — Ela perguntou a ele profundamente enquanto suas coxas giravam para permitir a ele um vislumbre das curvas rechonchudas, nuas de seu sexo. Seu pênis imediatamente respondeu.

— Alguns cativos ficam teimosos, sabia? Eles fazem todo tipo de coisas para retaliar seus captores. Coisas como acharem outro quarto para dormir.

E ela não estava brincando. Ela seria maldita se ansiasse tanto por uma proposta adequada só para ele tentar fugir disto.

Ele olhou fixamente nela por longos segundos antes de suspirar roucamente. Se ajoelhou uma vez mais, tomou sua mão e olhou fixamente para ela.

— Case-se comigo, — ele sussurrou. Soou mais como uma ordem que uma proposta, mas se existia uma coisa que ela aprendeu sobre seu vaqueiro, era sua arrogância feroz, sua determinação e seu amor por ela. Seu amor ainda a surpreendia.

— Claro que eu irei. — Ela encolheu os ombros. Ela não tinha acabado com ele ainda. — Quem vai explicar para nosso filho, entretanto, quando ele perguntar por que nós estamos dormindo em quartos separados?

— Quartos separados? Diabos, Cat, eu amo você, inferno, mas se você pensar que eles serão separados que… — ele parou. Seus olhos alargados. — Filho?

Sua mão alisava acima de seu abdômen ainda plano.

— Parece que algumas feridas curaram, — ela disse suavemente. — Nós estamos grávidos, Luc.

Ele tremeu. Ela não o viu tremer desde o dia que Maria quase a matou.

— Grávida? — Ele lambeu seus lábios quase nervosamente, sua mão movendo-se para tocar em seu estômago. — Você está certa?

— Positivo, — ela disse suavemente. — O doutor fez os testes duas vezes só para ter certeza.

Ele tragou firmemente, olhando fixamente de volta nela, seus olhos escurecendo como uma tempestade de verão enquanto ele observava-a com tanta emoção que apertava seu coração.

— Você rouba minha respiração, — ele disse simplesmente. — Você é meu coração, Melina Catarina Angeles. Meu coração e alma. Por favor, diga que você se casará comigo.

Melina piscou de volta suas lágrimas.

— Você é meu mundo, — ela disse chorosa. — Minha vida. Claro que eu casarei com você.

Ele moveu-se depressa, vindo depois dela, seus lábios cobrindo os seus enquanto se movia entre suas coxas, abrindo-a, seu pênis afundando devagar, suavemente, dentro das profundidades sensíveis de sua vagina.

A Respiração de Melina ficou presa no prazer. Sempre. Ele era seu. Seu coração e alma e ela respirava por seu toque, seu beijo.

Houve poucas preliminares. As emoções pareciam desnudar o controle de Luc como nada mais podia. A profundidade de seu amor por ele ainda parecia espantá-lo, da mesma maneira que a surpreendia.

Suas pernas apertavam seus quadris enquanto seus lábios moviam-se famintos embaixo dos seus. Suas punhaladas eram gentis, tenras, mas não menos ferozes que já tinham sido. Dentro de minutos seu orgasmo varria sobre ela, estremecendo por seu corpo enquanto ela separava seus lábios dos dele, clamando seu nome enquanto ela o sentia estourar dentro dela no mesmo momento.

— Eu amo você, Cat. — Ela ouviu seu sussurro gentil enquanto o sono começou a colhê-la.

— Eu amo você, Luc. Para sempre…

 

[1] Assassino em Série.

[2] 4.046,9 m²

[3] Marca de chapéu estilo cowboy.

[4] Jogo de palavras. Gato em inglês é Cat.

 

                                                                                Lora Leigh  

 

                      

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