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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


O ÚNICO / Lora Leigh
O ÚNICO / Lora Leigh

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                  

 

 

Biblio VT

 

 

 

 

O amor de Brenna por Jase cresceu de uma queda a uma necessidade da alma, uma fome dolorosa... E uma dor não correspondida, porque o texano selvagemmente sexy não sentia o mesmo. Uma herança e uma estipulação de seu pai tornaram Jase endurecido, ao que parece. Agora ela deve suportar três meses de sua vida sob o seu teto. Três torturantes e cheios de tensão meses e Brenna terá cumprido a estipulação; estará livre para tentar reconquistar o coração que perdeu para Jase há muito tempo.

Desde a idade de dezoito anos, Jase tem protegido Brenna de si mesmo, tanto quanto de qualquer outra pessoa. Vivendo com ela era muito empolgante mesmo para a sua vontade de ferro.

Ele vai reivindicar o que é seu, tomar Brenna da maneira que ele tinha apenas sonhado, afundar tão profundamente dentro de seu corpo delicioso para nunca mais encontrar seu caminho para fora.

E que se dane se ele vai deixá-la ir.

Um Verão escaldante do Texas não pode competir com ardente desejo de Brenna de se render, se entregar, dar tudo o que ela é para Jase, para o único homem que ela amou… O único.

 

 

 

 

Samuels Creek, Texas

Brenna Laine ficou em pé nas sombras da festa de aniversário, bebericando uma taça de champanhe e assistindo a pista de dança com um sentimento de inveja.

A noite estava ficando tarde. O bastante para que os convidados ficassem inebriados o suficiente para se sentirem flexiveis e sexys.

O grande número de luzes brancas amarradas ao redor do pátio e jardins brilhava sobre os casais na pista de dança. As lâmpadas altas foram diminuídas; a música estava lenta e sensual. A tensão sexual tinha começado a crescer durante toda a noite, à deriva ao longo das varias músicas e tecendo através dos corpos balançando lentamente.

Adiante, a água da piscina cintilava com as luzes, e jardins que se estendiam em torno dela, atraindo e tornando-se uma parte da grande paisagem natural, rochas planas e pedregulhos se prorrogavam até o ponto onde a água caia na piscina abaixo da sala de jantar.

O som da água, a pulsação sensual da música e o calor da noite combinados para criar um ambiente feito para o sexo, suor e gemidos terrenos.

Ela observou-os... Bem, mais precisamente, ela viu um casal. A forma alta e musculosa do macho, tão sombrio e inerentemente arrogante. Confiança escorria por todos os poros do seu corpo, assim como a força e o poder parecia à deriva em torno dele como uma aura invisível.

A mulher que ele segurava era tão linda como ele era bonito.

O cabelo negro dela era um pouco mais escuro do que o de seu parceiro e caia em sua nuca, emoldurando o rosto em um tom claro e sedoso. Olhos cinzentos mansos observavam seu parceiro, e em seu rosto, Brenna podia ver a intenção de tê-lo em sua cama.

Seus dedos se cerraram, raiva começou a enrolar através dela. Ela observou-o por treze anos. Ela o amava de uma forma ou de outra, desde o dia que ela o tinha encontrado na tenra idade de dez anos.

Ela sonhava em dançar em seus braços, de ser apertada contra ele, e a cada ano ela o viu dançar com outra mulher. Quando as luzes diminuíam, e a noite começava a tardar, a música começava a sussurrar em sexo e calor, ela sempre ficava no mesmo lugar e viu, ano após ano, enquanto ele dançava com outra pessoa.

Todo ano tornou-se mais difícil, todo ano machucava mais, e todo ano…

— Quando você vai fazer alguma coisa sobre esta situação, Bren? — Num tom frágil e áspero, Papai Jason a questionou enquanto se movia atrás dela, o sussurro da cadeira de rodas eletrônica em silêncio sob o som da música.

Virando-se, ela resistiu ao impulso de morder o lábio inferior num gesto que revelaria o início da energia nervosa que ameaçava para atormentá-la.

Todos os anos isso aconteceu. Todos os anos ela viu a mesma cena, a cada ano ela estava ciente do fato de que a mulher que dançou com ele também seria a mulher com quem dormiu. E todos os anos, a dor entrava mais profunda dentro de seu coração.

— Não sei sobre o que você está falando, papai Jason — Ela tentou desconversar, ela normalmente era muito boa nisso.

Seu padrasto não era um homem fácil de enganar, e o fato de que ele lhe conhecia muito bem desde que ela tinha dez anos deu-lhe uma vantagem sobre a leitura de cada emoção e cada mentira que cruzou sua expressão.

O sorriso em seus lábios não tinha nenhuma diversão por trás dele. Seu Rosto envelhecido e bronzeado e rosto estava sombreado de tristeza e conhecimento sombrio.

— Ah agora, menina, você sabe que não pode me enganar tão facilmente. — Ele balançou o dedo em descompostura enquanto as sobrancelhas grisalhas formavam um “V” profundo. — Eu posso ver seu coração se quebrando em seus olhos, Bre.

Ela baixou a cabeça, girando-a apenas o suficiente para olhar Jase de relance, seu filho, um sorriso brilhou em seu rosto em algo que a mulher em seus braços sussurrou em seu ouvido.

Ela não podia ficar aqui esta noite. Ela não podia dormir aqui, não aqui, enquanto ele fodia a cadela a noite toda. E vendo seu sorriso presunçoso na manhã seguinte iria levá-la à violência.

— Ah, papai Jason, não é tão ruim assim. — Ela suspirou enquanto colocava uma mecha de cabelo que caia sobre o ombro dela atrás da orelha.

Ela não podia olhar mais.

A mulher, Miriam Dallas, assistente pessoal que Jase havia contratado no ano anterior, tinha vindo a empreender uma campanha sedutora para colocá-lo em sua cama desde o dia em que ela foi contratada.

Brenna quase podia vê-la olhando anéis de noivado e vestido de casamento.

Seus dentes cerraram em frustração com o pensamento.

— Você é apaixonada por ele desde sempre — Papai Jason disse conscientemente. — Você é próxima a ele, Bre, você tem uma vantagem que a mulher com que ele está dançando não tem. Miriam não tem a menor chance, querida, se é uma chance o que realmente ela quer.

Brenna deu de ombros sem se pronunciar sobre Miriam. Papai Jason estava sempre fazer essas declarações oblíquas no que dizia a assistente de Jase.

— Ele me vê como sua irmã, — ela finalmente disse a dor apertando seu peito. — Não importa quanto eu tente fazer com que ele me veja como uma mulher.

Ela não era sua irmã. Ela nunca tinha visto ele como um irmão. Desde que ela tinha sido uma adolescente, ele tinha se tornado seu tudo, a hipnotizou, encheu seus sonhos e a atormentava com uma excitação madura tão rapidamente que era agora um nó amargo e quente em seu estômago.

— Ele sabe que você não é sua irmã, — Papai Jason a informou, sua voz suave. — Não se engane menina. Leve seu traseiro lá fora, na pista de dança e se afirme, menina. Ele não vai esperar por você para sempre. Alguns homens são teimosos e precisam de mais do que uma dica do que outros. E às vezes Jase é o homem mais teimoso que eu conheço.

Ela tinha uma vontade louca de rir. — “O macho faz a caça”

— Não se engane — ele grunhiu novamente. — A fêmea sempre faz a caça, menina. É simplesmente que algumas fêmeas caçam em campo aberto. — Ele acenou para a mulher que estava dançando com Jase. — E algumas mulheres caçam com uma graça mais sutil. — Seu olhar voltou para ela. — Tenha cuidado, porém, pois você não está sendo muito sutil.

Sutil? Se ela ousava chegar perto dele no momento, ela iria humilhar os dois somente por implorar por seu toque. Isso seria sua idéia de sutil. E iria destruí-la, quando ele se virou, ou pior ainda, olhasse para ela com piedade.

— A rejeição iria me matar — disse ela tristemente. — Sinto muito, papai Jason, eu não posso fazê-lo. E eu não posso ficar aqui esta noite, enquanto ele leva a mulher para o quarto. Vou para casa.

Ela ainda não tinha dado a Jase seu presente de aniversário.

Ela tinha tentado. Ela estava em seu escritório, pronto para puxá-lo de sua bolsa, quando Miriam tinha entrado. O que ela queria lhe dar ainda estava na sua bolsa, só que agora estava em seu quarto, em vez de no dele.

— Eu tenho que ir, Papai Jason — Inclinou-se, beijou sua testa suavemente. — Eu te amo, mas eu não posso ficar aqui esta noite. Hoje não.

Ela ficaria louca. Ela acabaria entrando no quarto de Jase e arrancando os cabelos de Miriam direto da sua cabeça. A bruxa tinha sido inconveniente, manipuladora, tramando e mentindo por um ano. Pelos olhares dele, esta noite Miriam podia muito bem acabar exatamente onde ela queria estar.

Papai Jason não via isso, Jase não via, e às vezes Brenna se perguntava se era seu ciúme, em vez dos erros de Miriam, que via. O fato era que ela nunca tinha gostado de nenhuma mulher que Jase saiu ou dormiu. Ela tinha encontrado falhas com todas e cada uma, e havia se recusado à queima-roupa a ser mais do que simplesmente friamente educado para elas.

Movendo-se rapidamente ao longo da borda da sala até alcançar as portas do salão que estavam apenas parcialmente fechados, Brenna deslizou pela abertura e rapidamente se dirigiu para a escada. Havia muito pouco que precisava ser embalado. Ela poderia estar na estrada em uma hora, indo para o aeroporto e voltar para seu pequeno apartamento em Nova York, onde ela morava enquanto frequentava a faculdade.

O padrasto estava tomando conta dela desde a morte de sua mãe logo após Brenna fazer dezesseis anos. Ele não a forçou a voltar para um pai que não a quis ou a família de sua mãe, que tinha sido apenas interessado no dinheiro que teriam recebido para cuidar dela.

Ele deixou-a ficar no rancho, ele tinha comprado seu carro, suas roupas e pagou as contas em seu apartamento da faculdade, desde que suas notas fossem altas.

Deu-lhe uma pequena mesada mensal, e ele fez dela uma parte da família.

Ela era da família, tanto quanto lhe dizia respeito, e ele disse a ela, muitas vezes, como se ele estivesse com medo que ela esquecesse.

Ela podia ser da família, mas ela não era de sangue, pensou enquanto abria a porta do quarto e entrava no conforto do seu quarto fresco.

Rendas pesadas caiam em cascata do dossel de madeira em torno de sua cama, macia, cor de marfim antigo, emprestando um elegância para a cama Queen-size, na qual muitas vezes ela passava horas deitada, fantasiando sobre Jase.

Era um quarto saído direto de uma fantasia romântica. A renda caia do dossel de madeira, a seda pesada e o edredom de renda cobrindo um colchão de plumas tinham apenas um toque de rosa escuro no design floral espalhados sobre ele.

As almofadas macias estavam empilhadas na cabeceira, mais rendas derramando pelos lados dos charmosos travesseiros enquanto movia-los para o fundo da sua cama e deitava-se com um suspiro cansado.

Ela estava cansada. Ela passou a melhor parte de duas semanas se preparando para a festa de aniversário de Jase e fazendo todo o possível para garantir que Miriam não enfiasse as sujas patinhas no seu planejamento.

E Miriam tentou, mais de uma vez. Ainda pior, suas idéias tinham realmente algum mérito. E esse mérito tinha forçado Brenna a usar as idéias ao invés de ignorá-las como ela queria.

Chegando até a mesa de cabeceira, ela apertou o interruptor na pequena lâmpada, derramando uma luz suave e fraca em torno da área.

A luz pegou o fio de prata do vestido de noite preto que ela usava. Mais de seda e renda, embora a renda de seu vestido fosse mais delicada, mais suave e incrivelmente feminino. Ela tinha comprado o vestido com Jase em mente.

O deslizar da seda por baixo era como uma nuvem sobre o seu corpo, ele a fez se sentir feminina e sexy, enquanto os saltos de 10 centímetros teriam colocado ela na altura certa para balançar contra ele.

Se ele tivesse se dignado a dançar com ela. Coisa que ele não tinha.

Quando ele escolheu um parceiro de dança, ele tinha escolhido Miriam.

Uma batida suave na porta dela a fez olhar para o painel puxando-o lentamente enquanto o abria.

— Bren, menina, você está bem?

Seu coração bateu em sua garganta, os músculos apertavam de excitação súbita enquanto Jase entrava no quarto.

Seus olhos eram tão escuros que pareciam quase pretos. Eles estavam quase preto mesmo no melhor dos tempos. Quase tão escuro quanto seus cabelos. Grossos, pesados e sedosos os fios caiam sobre a gola de sua jaqueta, emoldurando as linhas de seu rosto, as fortes maçãs salientes, deixando seus olhos ainda mais escuros.

Ela sentou-se lentamente à medida que ele movia do outro lado do quarto, sentindo-se subitamente privada de oxigênio, tonta enquanto ele movia-se para ela e sentava-se no seu lado da cama.

— Você está bem, menina? — Sua voz era rouca, baixa e áspera quando ele se inclinou em sua direção, o braço se estendendo através de seu corpo em suas coxas enquanto ele repetia o carinho.

Saindo diretamente de sua fantasia. Jase caminhando em seu quarto, movendo-se para ela, seu braço se estendendo através de seu corpo. Exceto, que em sua fantasia, ele não se sentava ao lado dela, em vez disso, ele veio sobre ela, abaixando a cabeça, seus lábios tomando os dela.

— Bren? — Havia preocupação na voz dele agora.

— Eu estou bem. — Ela lutou para respirar, sentindo o peso no peito quando a excitação começou a surgir através de seu corpo.

Deus, ela o queria. Ela sofria por ele. Havia um calor que parecia como se estivesse cantando entre suas coxas, o clitóris e os músculos internos da sua boceta enquanto ela sentia o calor dele ao redor dela.

— Papai disse que não estava se sentindo bem — disse ele quando ele ergueu a mão livre para dobrar e enrolar uma mecha teimosa atrás da orelha, onde ela preferia mantê-lo. — O que há de errado?

Ela o amava.

Ela estava morrendo sem ele.

Ela estava doendo por ele de forma tão brutal que sentiu como se seu coração estivesse sendo triturado.

— Feliz aniversário, Jase — ela sussurrou.

Ela não podia esperar.

Ele iria rejeitá-la. Ela sabia que ele iria, mas ela não conseguiu conter a necessidade. Ela não conseguia segurar a fome feroz, de repente através dela.

Sua mão levantou para seu pescoço quando ela se puxou na direção dele.

Ele não se moveu.

Seu olhar bloqueado com o seu quando ela começou a tremer, a tremer de tanto medo quanto de necessidade quando ela roçou os lábios contra os dele para sua primeira caricia quente. Fogo e gelo corriam através de seu corpo ao sentir o aveludado áspero de seus lábios enquanto ela acariciava os dela contra eles, enviando uma onda de fome correndo através de seu corpo que era quase insuportável.

Um grito agudo saiu de seus lábios enquanto suas mãos de repente, agarraram seus braços. No início, ela pensou que ele iria empurrá-la longe dele, que ele iria jogá-la de volta para a cama em rejeição. Ela não esperava que ele fizesse uma pausa, com as mãos segurando-a, seus lábios se movendo contra a dela, sem se separar dela.

Ela foi subitamente mais corajosa do que jamais havia sido. A fome abriu uma porta que ela não esperava e, ao sentir os lábios aberto contra os seus, ela deixou a língua para fora saborear o gosto dele. Apenas um gosto.

Ela esteve morrendo por isso por tanto tempo. Apenas um gosto, ela disse a si mesma. Ela sempre disse que seria o suficiente. Que ela iria torná-lo o suficiente, não importa quão pequena a carícia fosse.

Até que de repente ele a puxou para ele. Segurou-a pelos seus braços e costas inclinando sua cabeça sobre o pescoço para beijá-la com força e fome que encheu o beijo que ela havia sonhado. Um beijo que enviou uma fúria de prazer elétrico rasgando-a enquanto sua língua passeava por seus lábios, acariciando contra a dela, saboreando enquanto ela o provava, e provocava uma cascata de sensações que inundaram seus sentidos.

Calor e a fome aumentaram. Era como uma corrida cheia de intensidade rasgando todas as terminações nervosas do corpo dela. O prazer lhe inundou, em cima, ao seu redor. Em torno dela como seus braços, puxando-a contra o calor rígido de seu corpo enquanto os lábios inclinavam sobre os dela. Ele a empurrou para a cama, vindo sobre ela, seu corpo cobrindo o dela enquanto ela empurrava seus braços debaixo de sua jaqueta para segurá-lo.

As palmas das mãos seguram contra as costas dele, sentindo o movimento dos músculo, o calor da sua carne. Seus lábios e língua invadiram os dela, delicioso e ardente com uma necessidade descontrolada que a enviou ainda mais fora de controle.

Quando as unhas cravaram nas costas pelo prazer, sentiu sua mão em seu joelho, segurando a saia do vestido, arrastando-a para cima, empurrando-o para suas coxas enquanto seus dedos encontraram o tecido umedecido de sua calcinha e empurravam por baixo dele.

Era como uma tempestade de fome. Foi travada entre eles, através deles.

As pernas se abriram para ele, arrancando um grito de sua garganta quando seus dedos acariciaram sobre as dobras inchadas do sua boceta, encontrando seus sucos e a sensibilidade intima de sua pele.

Um rugido ecoou de sua garganta quando seus lábios puxaram de volta da dela. Eles suavizadas seu queixo, descendo seu pescoço enquanto ele lambia e mordiscava sua carne. Entre as coxas, os dedos afagavam, acariciavam, encontrou seu clitóris e esfregou em todo o broto apertado, torturando enquanto seus quadris pularam para cima, empurrando para ele.

— Jase. Oh Deus, sim. Por favor, sim. — Ela se contorcia embaixo dele enquanto as sensações se reuniram em torno dela. Um ainda estava surgindo através de seus sentidos quando mais veio, então, mais, até que houvesse tantas camadas de prazer que ela não tinha nenhum desejo de escapar. Nenhum desejo de resistir às correntes que se formaram em torno de seu coração e suas emoções vinculando a ela que viria a ser inquebrável, mesmo que seu coração não fosse.

Quando se moveu, não foi para levá-la embora. Não era para tirar suas roupas e mover-se entre suas coxas. Não era para possuí-la completamente.

Antes que ela pudesse processar o que estava fazendo, ele saltou da cama e olhou-a em estado de choque, seus olhos negros de paixão e fúria interior, seus punhos cerrados ao seu lado por um momento antes que ele passasse através de seu cabelo desgrenhado.

— Jase? — Ela sussurrou seu nome, de repente ciente exatamente o que o movimento significava.

Ele estava acabado. Ele não tinha intenção de tomá-la. De alguma forma, ela teve a sensação de que ele nunca quis que aquele beijo se transformar no que tinha. E ele não era apenas chocado, ele estava horrorizado. Repelido.

— Deus, Bren, me desculpe.

Ela ia chorar. Ela podia ver o pesar em seu rosto, vê-lo enchendo seus olhos quando ela sentou-se lentamente e empurrou a saia do vestido sobre suas coxas. Ela observava o movimento, sem vontade de assistir a sua expressão ou as emoções que não tinha nada a ver com querer-la ou amá-la.

— Eu estive bebendo... — Ele parecia hesitante.

Bren abanou a cabeça desesperadamente. Por favor, Deus, sem desculpas. Ela não podia suportar ouvi-las.

— Isso não deveria ter acontecido — ele finalmente disse sua voz, que tinha sido tão grossa, tão sexualmente faminta momentos antes, agora estava gelada e sem emoção. — Isso não vai acontecer novamente.

— Claro que não. — ela sussurrou enquanto se levantava da cama.

Seu corpo estava pesado. Ela se sentia machucada da cabeça aos pés, a dor e a agonia competindo através de sua alma.

— Bren, eu não queria fazer isso.

— Mas eu fiz.

Ela olhou para cima a tempo de ver o gelo derreter e novamente aquela expressão de choque aparecer novamente me seu rosto.

— O que você disse?

— Eu disse, eu queria dizer que eu quis que isso acontecesse — admitiu-a, sua voz grossa com as lágrimas que ela se recusou a lançar. — Estou cansada de estar do lado de fora olhando para dentro, Jase. Estou farta de ver você desaparecer em seu quarto com outra mulher, quem quer que seja a favorito do mês. E eu estou cansada de comer meu coração para um homem que nunca me vê.

Se ele parecia chocado antes, ele olhou perplexo agora. Ele simplesmente olhou para ela, sua expressão lentamente se tornando gelada, mais uma vez.

— Você é minha irmã — afirmou com determinação fria.

Era como se ele tivesse enfiado um punhal em seu peito, direto em seu coração, e então torcido barbaramente.

Ela teve que lutar contra as lágrimas, teve que lutar com a perda do sonho que ela tinha tido por anos.

— Não — ela sussurrou. — Eu não sou sua irmã. Mas eu vou ter certeza de não incomodá-lo novamente. — Ela não se incomodou em trocar o vestido de noite. Movendo-se para a bolsa no final de sua cama, ela abriu e pegou o presente embrulhado alegremente antes de voltar-se para ele. Ela colocou-o cuidadosamente sobre a cama entre eles.

— Feliz aniversário, Jase. — Correu do quarto com a raiva, agitação e dor dentro dela.

Ela queria lhe entregar o presente pessoalmente, mas agora ela não se atreveu. Ele provavelmente teria jogado de volta em seu rosto.

Ela trabalhou um trabalho de meio período durante meses, economizando cada centavo que podia da sua mesada para comprar isso para ele. Para comprar-lhe um dos presentes que ela sabia que ele não compraria para si próprio.

Ela saiu de casa, determina á colocar bastante tempo e distância suficiente entre eles para passar a dor.

Se isso fosse possível.

Uma parte dela sabia que não ia acontecer.

Ela o amava. E amar Jase foi o maior erro de sua vida.

 

Quando a porta se fechou atrás dela, Jase subiu ao topo das escadas, segurando o presente em uma mão, enquanto os dedos da outra se apertavam pela emoção sombria e brutal que não podia nomear.

Um anel. Ela comprou-lhe um anel de prata e turquesa da moda de um de seus artistas favoritos. Um original, que nunca serie feito novamente e autografado.

Tinha sido vendido quando ele retornou para comprá-lo, e agora ele sabia por quem.

Abrindo mão, ele olhou para o anel e se perguntou o que diabos ele deveria fazer agora?

Um Ano Depois

Brenna ficou em silêncio, sozinha no hangar da pequena e privada pista de pouso. O piloto havia sido taciturno e quieto demais no vôo de Nova York; insistiu que fora contratado apenas para voá-la de sua pequena cidade do Texas - Samuels Creek, e não para entretê-la durante o vôo.

Ele tinha que ser um amigo próximo de seu meio-irmão Jase, pensou. O relacionamento entre ela e Jase não havia sido o melhor nos últimos nove meses, teve que admitir. E havia muitas pessoas que estavam cientes desse fato. De alguma forma, sabia que não tinha sido ela ou Jase, embora fosse á única acusada de ter vazado a razão para o conflito entre eles.

Aqueles que apenas conheciam os termos do testamento de Papai Jason não tinham ficado nada satisfeitos. Mesmo daqueles que á conheceram, sentia que exigiam dela para abrir mão da considerável parcela da fazenda que seu padrasto tinha lhe deixado e simplesmente desaparecesse da vida de Jase.

Não era algo que ela poderia fazer – mesmo que ela quisesse. Houve momentos em que ela desejava poder, outras vezes queria ter feito isso mesmo se fosse impossível. Havia termos do testamento que Jase e seus amigos não estavam cientes. Termos que nem mesmo Brenna foi capaz de compreender claramente.

A única coisa que ela claramente compreendeu, de qualquer forma, foi que o homem que havia protegido, amado e cuidado dela após a morte de sua mãe, tinha feito um pedido a ela. Ele pediu um favor, e ela não encontrou forças em seu interior para recusar-se a fazê-lo, apesar de sua confusão sobre isso. Que sob nenhuma circunstância, não importasse a raiva de Jase ou, possivelmente, o seu ódio, ela voltaria atrás no acordo.

Sua condição no testamento era uma ordem de mordaça que a proibia de contar a Jase sobre qualquer termo do testamento que ele desconhecia. O advogado designado, amigo íntimo de seu padrasto, lhe assegurou que acompanharia e atestaria o cumprimento dos termos pela mesma razão a qual ela tinha concordado. Porque ambos amavam Papai Jason.

Haveria repercussões para Brenna caso dissesse à Jase os termos do testamento, mas mesmo aqueles que lhe tinham repercussões importavam tanto quanto o fato de que ela não poderia retribuir Papai Jason dizendo não. No testamento, ela não só perderia a parte da fazenda, o qual não seria tão ruim, mas ela então seria vendida ao invés de retornar à Jase. E adicionado as estipulações, caso Brenna contasse, então a matrícula da faculdade, as despesas do apartamento e do carro Papai Jason tinha comprado pouco antes de sua morte teriam todos que ser devolvidos.

Ela poderia lidar com isso, mas ela não podia suportar a idéia de Jase perder o rancho. Isso o mataria, ela sabia.

Ela não poderia passar a fazenda para ele por um período de um ano inteiro também. E antes que ela pudesse fazê-lo, teria que ficar no rancho, na casa principal com Jase, por um período de três meses. Isso significava não fazer compras durante a noite e nada de festas madrugada adentro. Isso significava que ela tinha que viver com Jase. Sob o mesmo teto. Enfrentando sua ira e possivelmente até mesmo o seu ódio a cada dia desses três meses.

O advogado assegurou-lhe que Papai Jason tinha outros vigiando para que sua vontade fosse cumprida. Jason Samuels IV tinha feito alguns acertos para que ela não enganasse seus desejos finais ou então o advogado contratado a obrigaria.

Essas haviam sido as informações que lhe tinham sido dadas antes da leitura formal do testamento, onde Jase soube que Brenna supostamente havia herdado quarenta por cento do rancho, propriedades, e participações que ele tinha trabalhado a vida inteira para herdar.

Brenna foi forçada a sentar-se em silêncio enquanto o homem que ela adorava desde criança a olhava como se ela fosse uma traidora. Escuro, os gélidos olhos brilhavam com raiva, e esse olhar não mudou nos nove meses desde que o testamento tinha sido lido. Toda vez que ela o viu, ele agiu como se ela não existisse, com exceção para esse olhar de desagrado.

Ele agiu como se aqueles poucos, mas tão preciosos para ela, minutos na noite de seu aniversário não tivesse existido. Aquela memória que ainda era revivida a cada noite em seus sonhos, todos os dias em suas memórias. A sensação de seu beijo, seu toque, o êxtase requintado que tinha encontrado quando teve seu primeiro clímax, em seus braços. O que tinha acontecido segundos depois, ela tentou desesperadamente não lembrar.

Olhando ao redor do hangar novamente, ela suspirou melancolicamente.

Não havia sequer uma cadeira para ela sentar. Não que ela esperasse uma. O hangar e a pista de pouso pertenciam a um amigo Jase. Um CEO corporativo, Ron Harold, que possuía uma casa do lago próximo ao rancho “Seta S” que pertenceu à família de Jase por gerações.

Eles provavelmente tinham tirado a cadeira do hangar, ou escondido, apenas para sua chegada.

Suas malas postas a larga entrada aberta e, a luz do sol escaldante que assava o couro e a ela. O sol de verão batendo no hangar com um feroz e excessivo calor que só esta época do ano trazia. Julho não era exatamente o mês mais gentil dessa temporada no Texas.

Transpiração acumulou e umedeceu sua pele enquanto ela esperava. Os tornozelos doloridos por conta do salto até ela voltar até suas malas; empurrou uma de lado e se sentou. Ao menos a mala pesada tinha seu uso, além de simplesmente ser grande o suficiente para levar a maior parte do que ela precisava para esta viagem.

Três meses. Ela realmente achou que poderia suportar o ódio de Jase por três longos meses? Longo o suficiente para assegurar que ela assine sobre o rancho e termine com isso? Para acabar com a única família que ela já teve e o homem que amava?

Talvez ela pudesse ter secretamente lhe contado sobre o testamento e ganhasse sua colaboração até o prazo terminar, mas ele apenas ficou puto com ela. Não era justo que ele a tratasse como se ela fosse uma estranha, uma intrusa, simplesmente porque seu pai se importou o suficiente sobre a enteada a fim de deixá-la uma pequena parte da fazenda para garantir sua segurança.

Ok, então talvez não fosse tão pequeno.

Quarenta por cento foi uma parte bastante grande, mas não era como se fosse de quarenta por cento do lucro sempre que ela quisesse.

Ela não chegou a receber qualquer centavo dos quarenta por cento, exceto para a matrícula da faculdade e o subsídio que Papai Jason tinha reservado para ela quando ela começou a faculdade.

Ela não poderia pegar nem um centavo até ter trinta anos e provar que ela podia sustentar-se. Só assim ela poderia obteria algum dinheiro do testamento. Em nenhum momento poderia ser a porcentagem do montante real, por conta do capital de giro necessário para manter o rancho e o fato de que Papai Jason nunca teria realmente dado qualquer parte da propriedade.

Os quarenta por cento não eram mais que uma rede de segurança básica. A linguagem do testamento, que só o advogado e Brenna, pareciam saber, era que dentro de quatro anos, haveria uma nova leitura do testamento e tornaria tudo muito mais claro para ambos, bem como para Jason.

A leitura final, como o advogado explicou, exporia as razões pelas quais Papai Jason havia criado os seus desejos e, então, tentaria corrigir quaisquer problemas que o começo do testamento tinha causado entre Brenna e Jase.

Ela tinha um sentimento que não haveria nada para corrigir em quatro anos, ou quarenta. Brenna havia destruído aquele relacionamento meses antes que Papai Jason morresse. Ela tinha destruído de forma tão eficaz que as poucas vezes que ela havia retornado ao rancho, Jase tinha assegurado que raramente estivessem perto.

Ela tinha vivido no rancho desde que sua mãe se casou com Papai Jason, 14 anos antes. Uma semana antes de seu sexto aniversário, sua mãe, Lillian, morreu em um acidente de carro quando um motorista bêbado tinha cruzado a intermediária e bateu precipitadamente em seu carro esporte enquanto ela estava em Houston.

A mãe dela foi enterrado no rancho da “Seta S”. Sua lápide foi colocada de uma maneira que permitiu Jason Samuels IV descansar entre o que ele chamou de suas duas mulheres favoritas. A mãe de Jase e a de Brenna.

O amor de sua juventude, e o amor de sua idade avançada, ele disse uma vez.

E Brenna, ele sempre afirmou, era a filha que ele nunca teve. Ele tinha tomado conta dela, a mimou, riu com ela. Ele ensinou-lhe a história da família Samuels, do primeiro Jason Samuels, quase 200 anos antes que tinha casado com uma princesa Cheyenne para garantir a paz com os nativos americanos e, a de seu pai que tinha casado com a filha de um senhor Inglês, cuja herança garantiu a prosperidade do rancho.

Gerações de homens Samuels tinham trabalhado na fazenda, na terra e na lei para garantir a “Seta S” manteve-se um negócio privado, prosperando. Um negócio com tantos dedos e rumos diferentes que Brenna muitas vezes se perguntou como Jase acompanhou tudo.

Expirando cansada, ela puxou o telefone celular de sua mochila e mais uma vez chamou o número de Jase. Ela já havia chamado várias vezes, depois que o piloto a tinha largado lá.

Ele foi direto para o correio de voz, mais uma vez, o que significava seu telefone estaria desligado. Jase raramente deixava o telefone desligado.

— Eu sei que você ainda está com raiva de mim… — Disse ela calmamente. — Mas eu já estive aqui por horas, Jase, e está realmente quente. Por favor, mande alguém me pegar.

Desligou a chamada e olhou para fora do edifício para a extensão da ensolarada terra e da pista de pouso além. O calor saia em ondas do asfalto rachado e da sujeira em torno dele. Envolto a terra como um forno, sugando a umidade a partir dele e não deixando nada além de pó na sua esteira.

O sol do meio-dia estava maltratando, e ela sabia que a temperatura só subiria. Este verão foi o mais quente já registrado há quase um século, e foi apenas sorte que ela estava presa debaixo de um telhado de zinco em um edifício de metal, só Deus sabia quanto tempo.

E ela estava cansada de queimar viva.

Saiu dos saltos altos.

Invertendo a mala mais para abri-la, pegou um shorts e uma regata.

A pista de pouso estava deserta, portanto ela não se incomodou em tentar encontrar privacidade para se trocar. Despindo a saia sedosa, tirando a blusa sem mangas, ela deixou-os cair para a mala antes de retirar o sutiã e se arrumar.

Os shorts e a regata eram um inferno de muito mais frio, e as sandálias de tiras eram planas e uma visão mínima de conforto.

 

Puxando o telefone de sua bolsa novamente minutos depois, Brenna soprou uma respiração pesada enquanto ela fazia outra chamada. Esta seria sua última oportunidade de pegar uma carona para o rancho. Se Stacey não respondesse o seu telefone, então ela estava ferrada.

— Bren, onde você está? — Sua melhor amiga desde a escola primaria, atendeu ao telefone, a voz feminina cheia de alegria. — Eu pensei que você não estivesse chegando até amanhã.

— Nem eu — Ela fez uma careta. — Mas o piloto me chamou ontem à noite e me informou que ele estava saindo mais cedo. Eu iria com ele ou teria que arranjar meio de transporte.

Não que ela tivesse se importado em voar em um comercial, mas ela sabia que Jase odiava dirigir do rancho para Houston. Foi ele quem tinha providenciado o vôo privado, e agora ele a deixou presa.

— Agora não é apenas o barulho como o nosso amigável, menos-que-social Noah — Stacey riu mais ainda sobre o famoso mau humor do piloto. Ele era empregado de seu tio, então ela sabia muito bem como ele poderia ser temperamental. — Então, como Jase recepcionou você?

Stacey era a única pessoa no mundo que sabia o que tinha acontecido na noite da festa de Jase. E Brenna não teria contado nada a ela se não fosse pelo fato de que ela tinha sido incapaz de conseguir um vôo para Nova Iorque naquela noite, o apartamento de Stacey estava à milhas distancia do aeroporto de Houston. Se Stacey não estivesse no apartamento, Brenna sabia onde estava á chave, assim ela havia assegurado de ter um lugar para ficar. Porém, sua amiga estava lá, e depois de uma garrafa de vinho e bastante encorajamento, Brenna tinha derramado suas vísceras.

— Ele não apareceu — ela suspirou.

Houve um momento de silêncio. — O que você quer dizer? — Sua amiga perguntou finalmente com cuidado, como se suspeitasse, mas não pudesse acreditar.

— Stacey, eu estou presa no hangar de seu tio e Jase não está respondendo o telefone. Esta indo direto para caixa postal. Existe alguma maneira de você vir me buscar?  

— Você está brincando comigo? — Indignação encheu sua voz. — Noah não iria nunca ser tão desagradável com você, Bren.

— Eu não sei se foi Noah ou se foi Jase — ela afirmou. — Talvez Noah não estivesse ciente de que ninguém estaria aqui. Tudo o que sei é que é esta mais quente que o inferno, não há lugar para sair do sol e eu estou ficando realmente cansada, Stacey. Estive aqui por horas e já não há sequer uma garrafa de água neste buraco do inferno para torná-lo suportável.

Houve um momento de silêncio pesado, com Stacey preocupada e com raiva.

Tal como Stacey, Brenna achava difícil acreditar que Noah seria tão desagradável, mas em algum lugar e de alguma forma, alguém tinha arranjado isso, e ela não estava gostando.

— Eu vou cuidar disso — Stacey finalmente prometeu com firmeza. — Espere e nós teremos você em casa e descansando à beira da piscina em pouco tempo.

A chamada foi interrompida, deixando Brenna balançando a cabeça com o costume que sua amiga tinha de simplesmente fechar o telefone.

Stacey se recusava a falar e dirigir ao mesmo tempo, mesmo com Bluetooth instalado não era suficiente para convencê-la a fazê-lo. Ela jurava que se tentasse falar, que ela iria acabar destruindo alguma coisa, simplesmente porque ela não sabia como coordenar adequadamente.

Ela era uma das mais inteligentes mulheres que Brenna conhecia, mas Stacey tinha um péssimo hábito de prestar atenção demais à conversa e não o suficiente para o que estava acontecendo ao seu redor.

Pelo menos, sua amiga estava relativamente perto, ela pensou. Há meia hora no máximo, e ela estaria no conforto fresco de um dos veículos do tio de Stacey e indo para o rancho.

Como ela tinha conseguido manter Stacey como amiga nos últimos nove meses, ela não tinha descoberto. James Mayer, o tio de Stacey, se recusava a falar com ela, a menos que fosse absolutamente necessário. Ele e Stacey tinham brigas freqüentemente sobre sua amizade com Brenna. Ele considerava Brenna uma prostituta cavadora de ouro, foi o que ela ouviu.

Não que sua opinião importasse ou que ela sempre quisesse o rancho. Ela estava fazendo como Papai Jason queria que ela fizesse. Foi à única coisa que ele pediu em todos esses anos em que ele tinha cuidado dela e mantido sua vida feliz e segura.

A carta que ele havia deixado para ela com a sua vontade havia garantido a ela que ele estava apenas tentando proteger Jase. Ela estaria ajudando-o a olhar para o futuro de Jase, ele tinha prometido a ela. Pessoalmente, ela pensou que Jase olhava para o seu futuro muito bem. Ele tinha assegurado que ele não tinha coração, não para fraqueza. Era difícil ferir um homem que se protegia a esse ponto.

Embora ele não a impedisse de sentir dor e ferir seus sentimentos de que Jase não estava esperando por ela. A impressão de que ele deliberadamente deixou-a para sentar e apodrecer a deixava ainda mais puta. Ela não ligava muito para o fato de que ele estava tratando-a tão brutalmente depois de todos esses anos, ele tinha protegido ela. Depois de todos esses anos, ela ainda o amava.

Ele a mandou direto de volta para Nova Iorque e para faculdade após a leitura do testamento. Suas visitas de volta, coincidindo com as exigências do testamento não tinha sido bem recebida. Ele não saiu, mas ele olhou furiosamente para ela continuamente, como se ela tivesse sido apanhada roubando a prataria ou algo assim.

A cada dois meses, ela era obrigada a passar pelo menos uma semana no rancho, além dos três meses, se ela decidisse assinar o rancho para Jase.

Ele estava jogando um inferno com seu calendário escolar. Não foi permitindo levar o trabalho que ela esperava naquele verão, e isto estava começando a dar nos nervos. Ela teve que levar uma carga mais pesada de aula para acomodar na semana passada, e as últimas seis semanas tinham sido ainda mais tempo para permanência dos três meses que papai Jason havia exigido a fim de renunciar ao rancho no aniversário de um ano de sua morte.

Mais três meses e ela poderia simplesmente desligar o rancho de Jase, ela prometeu a si mesma. Então, assim ela poderia continuar com sua própria vida. Era evidente que Jase não a queria na sua.

Esse conhecimento a atormentava nas partes mais escuras da noite, e doía. A dor de saber que ele não queria mais nada a ver com ela a estava destruindo. O mínimo que ele poderia ter feito era simplesmente ignorar a fraqueza que ela tinha exibido naquela noite. Ele não tinha que se voltar completamente contra ela. Não era como se ela tivesse obrigado-o a quebrar os votos do casamento ou qualquer coisa.

O som de um veículo que corria em direção ao hangar teve seu pé empurrando a bagagem para a trás dela e reunindo as duas bolsas extras que estava com ela.

Ela estava em pé na frente delas esperando, quando o veículo entrou em sua linha de visão.

Seu coração começou a bater mais rápido ao ver o SUV preto que acelerava ao redor da frente do hangar e veio a uma dura freada. As rodas apenas mal impedidas de gritar. A porta traseira se abriu, e quando o motorista saiu da frente, Jase saltou de costas com uma irritável carranca no rosto.

— Stacey chamou você? — Ela olhou de volta para ele, de repente irritada e se sentindo muito traída por sua amiga.

— Ela ligou para a casa, que era o que você poderia ter feito — informou-lhe enquanto o motorista recolhia sua bagagem.

Em pé na sua frente, com as mãos apoiadas nos quadris musculosos, um olhar pensativo moldava sua expressão, o marrom escuro, quase negro de seus olhos, emoldurados por grossos e pesados cílios quase a derreteu.

Derreteu seu coração, derreteu seu corpo, definitivamente derreteu suas coxas. Elas começaram a se sentir moles e seu clitóris vibrava com a sensação do despertar de excitação. Ele parecia selvagem. Selvagemente bonito, selvagemente sexy, dominante e poderoso.

Maldição, ela odiava quando isso acontecia.

Ela não esperava por Jase quando ela tomou a decisão de chamar Stacey, daí a razão para a remoção do sutiã. Agora seus mamilos estavam apertados e duros, pressionando contra o algodão macio e confortável de seu corpete.

E essa coisa derretendo? Sua boceta estava derretendo. Ela estava subitamente lisa e úmida e a onda de calor líquido sensibilizava mais do que ela tinha sido, para começar.

— Eu liguei para casa principal, quando o avião pousou e você não respondeu — disse a ele, apertando sua mandíbula com o esforço para empurrar as ultimas palavras pelos lábios e sentindo os últimos vestígios da sua excitação passando. — Ninguém respondeu.

O cenho franziu e formou uma linha dura da testa. — Eu vou descobrir o porquê — ele prometeu a ela enquanto se virava de volta para o SUV. — Vamos, eu não tenho o dia todo.

Ela o seguiu atrás dele, aceitando sua ajuda para entrar veículo antes de correr sobre o assento largo para o outro lado, assim que ele também se moveu para dentro.

— Há quanto tempo você estava esperando? — Ele perguntou fechando a porta com força.

Brenna olhou para a janela escura entre o motorista e passageiro. — Desde cerca de sete e meia da manhã quando Noah me deixou.

— Não era para Noah sair de Nova Iorque até amanhã de manhã. — Sua voz era mais um rosnado agora. — Como diabos você consegue entrar nestas situações, Brenna?

Ele soou como se achasse que fosse culpa dela, que ela ficou presa no meio do nada, esperando ele ir buscá-la.

— Bem, ele ligou na noite passada e disse que havia uma mudança de planos. — Virando a cabeça, ela olhou para ele com raiva. — Eu venho chamando seu telefone celular desde então, e você se recusou a responder. Se você parar de ignorar minhas ligações, então talvez eu pare de entrar nestas situações, agora eu gostaria de ir, Jase.

— Eu não estava ignorando suas chamadas — informou a ela, sua voz a cada segundo mais apertada. — Eu não as recebi.

Ela olhou para ele em silêncio por um longo segundo, imaginando o que ela deveria dizer sobre isso.

— Você ainda tem o seu telefone celular? — Ela perguntou a ele.

Seu cenho escureceu. — Sim. — Saiu como um grunhido apertado e rígido.

— E ele ainda funciona?

— Miriam ficou responsável em responder às minhas chamadas hoje enquanto eu estava em reuniões — ele finalmente admitiu. — Ela não mencionou que você chamou ou que perdeu as suas chamadas.

Miriam Dallas, a sua assistente pessoal.

Furtiva, sexy, de cabelos negros essa era Miriam.

Brenna apertou os lábios e balançou a cabeça em silêncio enquanto ela virava a cabeça e olhava pela janela, observando a paisagem enquanto passavam.

— Vou perguntar a ela sobre as chamadas. — Havia uma veia de defesa em sua voz.

Brenna deu de ombros como se isso não importasse, mas importava. Ela ficou sentada no hangar por horas o chamando. Tinha levado Stacey para atravessar e trazê-lo até aqui. Miriam não se atreveria a ignorar as chamadas de Stacey. Ela morava muito perto e via Jase com muita freqüência para que funcione. Além disso, Miriam também conhecia Stacey muito bem. Se ela não tivesse respondido, então a outra garota teria ido direto ao rancho levando um inferno por ter sido ignorada.

O que deixou Brenna confusa foi Miriam pensar que Brenna não chamaria Stacey? Ela e Stacey tinham sido amigas desde os dez anos de idade. Como ela pensava que iria trabalhar sua tentativa de manter Jase sem saber que ela estava chegando?

Sem dúvida, Miriam teria uma explicação completamente lógica como sempre ela fazia. Ela era uma grande manipuladora e ela sempre parecia se safar em qualquer jogo que estava jogando no momento.

Era impressionante que Jase não enxergava através da outra mulher. Ao invés disso, ele defendia Miriam em todas as chances que tinha.

— Se você ligou...

— Não existe 'se', Jase — , ela disparou de volta, cruzando os braços sobre os seios. — Eu fiz a chamada. E quem tinha o seu telefone vai saber que eu liguei. De acordo com você, esse alguém é Miriam.  

— Você nunca gostou de Miriam

— Oh, me da um tempo — , ela respondeu, virando-se para ele com raiva. — Miriam não me suporta e ambos sabemos disso. Não brinque comigo, Jase.  

Seus lábios se apertaram e seus olhos escuros se focaram nela estreitando.

— Eu não sei nada sobre isso — afirmou friamente. — Ela afirma de forma diferente.

— Então, de todas a formas, acredita em Miriam sobre mim. — A dor era quase mais do que ela podia suportar. — Você a conhece praticamente toda a sua vida, não é mesmo, Jase? Todos vocês á ajudaram a criá-la. — Dor encheu a sua voz. — Ela seguiu em torno de você como um maldito cachorrinho e idolatrou você toda a sua vida, ela fez, Jase? Oh o inferno sim, acreditou nela, alguém que você conheceu há apenas dois anos. Acredita nela Jase, porque eu tenho certeza que você pode saber quando ela está mentindo, não pode?  

Miriam Dallas só estava trabalhando para Jase nos últimos dois anos. Tinha sido Brenna quem o amara, Brenna que nunca tinha sido capaz de mentir para ele, e Brenna que resistiu a repugnância e ao ódio de quase todo mundo que conhecia durante os últimos nove meses por causa daquilo que seu pai tinha pedido para ela. Para ajudar a protegê-lo de qualquer coisa que papai Jason pensava que ele precisava de proteção.

Brenna teve que lutar contra as lágrimas. Ela tinha que se afastar dele. Ela teve que cobrir os lábios para evitar soluçar, mas nada pode deter a única lágrima que se arrastou pelo seu rosto.

— Você mudou — disse ele calmamente. — Você não é mais a garota que você costumava ser.

— Você está certo — ela sussurrou seus lábios ainda tremendo e a dor em seu coração muito profunda, muito desesperada para negar enquanto ela se voltava para ele. — Eu cresci, não foi, Jase? Eu fui daquela garotinha para uma mulher que idolatrava você, e é isso que assusta essa merda fora de você. É por isso que você quer me odiar tão mal que você se agarra à primeira desculpa disponíveis, não é? Porque Deus não permita que alguém realmente espere que você goste deles também. — Um soluço descontrolado rasgou seu peito. — Agora isso não iria apenas ser demasiado desnecessário? — Ela se virou novamente. Olhos fechados, ela fingia olhar pela janela para assistir o rolar da paisagem à volta. Para tentar conter toda raiva reprimida, mas a dor que parecia determinada a escapar, agora que parecia haver uma saída.

Ela mal podia respirar. Ela se sentia como se estivesse sufocando. Ela esta ferida. Ela estava machucada de dentro para fora. A dor vinha crescendo dentro dela durante nove meses, atacando-a até que estava uma dor ardente que jamais se extinguiu.

Ele era o homem que ela comparava com cada outro homem.

Ele era o motivo de que ela ainda era virgem.

E nada disso importaria mais. Ela teria três meses e depois ela podia partir. Três meses, e ele estaria fora de sua vida para sempre.

 

Ele realmente iria deixá-la ficar em seu quarto e chorar sozinha? Em todos os anos que Brenna tinha vivido na Seta S, ele nunca havia permitido quê ela chorasse sozinha. Desde o momento em que seu pai tinha trazido à delicada, criança loira e sua tranquila mãe para o rancho, Jase tinha sido incapaz de evitar o instinto protetor que tinha crescido dentro dele.

Ele tinha dezoito anos na época. Ele não queria uma mãe ou uma irmã. Seu pai lhe tinha dito à queima-roupa quê Brenna não era sua irmã. Ela era a filha da mulher quer seu pai tinha se casado, nada mais. Tudo que Jase precisava fazer era cuidar que ninguém na fazenda ou em qualquer outro lugar a prejudicasse. Homem ou mulher.

Que tinha feito muito mais sentido para ele.

Agora, olhando para as escadas fora de seu escritório, ele colocou um pé no degrau e começou a subir.

— Jase, o fax que você estava esperando acabou de chegar e o comprador em Dallas está no telefone, se você me quiser falo com ele. Eu acredito que eu possa convencer de que o touro vale os mil adicionais que você está pedindo.

Havia uma ponta de triunfo na voz de Miriam, e Jase fez uma careta.

Ele pediu uma quantia exorbitante por aquele touro maldito porque ele não queria vendê-lo. Nenhum dos dois, porém, ele queria irritar o comprador. Deixar que ele pensasse quê Jase não queria vender, e ele moveria a lua e as estrelas em sua tentativa de convencer Jase em fazer exatamente isso.

Inferno, ele podia jurar quê Miriam tinha entendido a situação.

Virou-se devagar e olhou para ela silenciosamente por longos momentos.

Cabelos pretos curtos e sedosos estavam cortados em um modelo atraente. Com grandes olhos azuis e pele cremosa, ela era uma mulher bonita. Ela também era uma amiga, que entendia a situação que se desenvolveu entre ele e Brenna nos últimos dois anos e que era muito difícil de entender.

— Por que você não me disse quê Brenna chamou antes? — Ele não perguntou se Brenna havia chamado. Ele sabia que ela tinha chamado.

Como ela disse no carro, ele tinha conhecido ela a maior parte de sua vida. Ele sabia quando ela mentia, quando ela fingia, e ele sabia como pegá-la na arte de artimanhas femininas. Ela tinha flertado com ele desde que ela tinha dez anos, e pelos últimos anos, cada vez que a via, seu pau ficava duro.

Por outro lado, não houve desejo por Miriam, e ele sabia que era pelo fato que ela sabia mais dele do quê qualquer um de seus outros amigos.

Ela olhou para ele com surpresa simulada. E ela não o enganou em nenhum instante.

— Deixe-me avisá-la agora, mentindo para mim poderia custar-lhe este trabalho. — Procurando uma nova assistente não era algo que ele queria lidar no momento e perder uma amiga nunca foi uma opção preferida. Mas ele não iria tolerar mentiras também. Esta não foi à razão pela qual ele havia contratado ela e ela sabia disso. Ela estava aqui não para mentir para ele, mas para efetivamente garantir que ele conseguisse manter seu pau em suas calças.

Os exuberantes, lábios avermelhados se apertaram, enquanto observou o brilho calculista que brilhou em seu olhar.

— Nós estávamos ocupados, Jase — disse ela. — Eu estava indo dizer-lhe, mas quando eu fui procurar você, você já tinha saído. — Ela deu com os ombros delgados sob a blusa sem mangas que ela tinha combinado com uma saia acima do joelho preta e sapatos de saltos.

— Eu não preciso de você para monitorar as chamadas que chegam ao meu celular durante a minha reunião. Vou simplesmente deixar cair no correio de voz às que acredito quê pode esperar — ele disse a ela. — E diga ao comprador que o touro já foi prometido a um comprador que deseja permanecer anônimo.

Miriam fez uma carranca.

— Jase, eu paguei minha bunda para vender esse touro para você.

— Não, você flertou e provocou até que você deu o preço, sabendo muito bem que o preço que eu tinha dado era superfaturado só para segurá-lo por um tempo. O que eu gostaria de saber é porque você está tão determinado a vender esse touro para mim.

— Talvez eu queira fazer o meu trabalho? — Ele podia vê-la apertando a mandíbula, tentando controlar com grande esforço à sua língua. — A única razão que você está segurando é porque Brenna comprou para você, não porque tem qualquer valor.

Brenna tinha comprado o teimoso, oito anos atrás, após Jase tê-lo admirado quando era um bezerro. Ela completamente encantou o proprietário, um fazendeiro do Novo México quê ninguém tinha encantado em décadas, e comprou o bezerro preto por quase nada. Esse touro tinha se tornado a pedra angular de seu rebanho, com os preços de seus descendentes subindo a cada ano até quê Jase o tinha aposentado no ano passado. Ele não era apenas uma renda ativa, ele também era um presente de Brenna quando era menina. A menina que Jase tinha convencido quê não poderia fazer nada de errado.

Claro que não, ele não estava vendendo-o, e ele estaria condenado se ele permitisse que Miriam fosse manipulá-lo por algum motivo. Como Brenna, suas ações estavam começando a confundir o inferno fora dele.

— Vá para casa pelo resto o dia, Miriam — ele ordenou. — Melhor ainda, pelos próximos dois dias. E use este tempo para fazer uma cuidadosa reflexão de como você quer continuar o nosso relacionamento comercial. Porque me deixe assegurá-la, não vou tolerar qualquer interferência em meu relacionamento com Brenna dessa forma. Não de qualquer um. Não a qualquer momento.

— Entendo — Seus lábios franzindo, com raiva ou desaprovação, ele não tinha certeza. — Quero dizer que em minha opinião ela está usando o seu relacionamento de irmã para roubar este rancho de você? Talvez eu esteja simplesmente tentando ajudá-lo a deixar ir o passado, Jase, assim você pode se concentrar no seu futuro.

Uma sombra de riso zombeteiro deixou seus lábios.

— Roubar? Filha da puta, meu pai lhe deu quarenta por cento do rancho. Ela não tem que roubar merda nenhuma, Miriam. E a próxima vez que você se meter no meu relacionamento com ela ou com as minhas decisões, então eu prometo a você, que você não estará ao redor daqui para se arrepender.  

Ele não lhe deu a chance de retrucar.

Girando nos calcanhares, ele subiu as escadas, tomando sua decisão naquele instante. Ele não estava deixando Brenna chorar sozinha, porque ela estava certa, ele tinha conhecido ela tempo suficiente para conhecê-la bem.

Ele achava que conhecia Miriam quase tão bem. Ele havia a conhecido na faculdade. Ela tinha sido casada com um de seus melhores amigos que tinha conseguido perder a sua vida no exterior.

Ele poderia viver sem Miriam, no entanto. Brenna era outra história. Não importa o quão bravo ele estava com ela, não havia nenhuma maneira que ele poderia viver sem a presença dela em sua vida. Se movendo em direção a porta do quarto fechado em frente à sua suíte, ele girou a maçaneta e empurrou-a, esperando encontrar um Brenna soluçando.

O que ele encontrou deixou-o parado, rígido.

Ela tinha chorado. Seus olhos ainda estavam inchados, o rosto limpo de maquiagem e pálida.

Até que ele entrou no quarto dela.

Ela corou.

A partir da borda da toalha enrolada em seus seios e seus cabelos.

Ela estava sentada na cama, um pé fino apoiado sobre o colchão enquanto ela segurava um frasco de esmalte, obviamente, preparando-se para pintar as unhas delicadas quando ela acabou de chorar.

Quando mais Brenna ficava ferida no interior, mais ela ficava bonita por fora. Como se o próprio ato de mimar-se a confortasse. Era uma coisa muito boa, porque ele e seu pai tinha muitas vezes se sentido perdido de como confortar uma jovem em lágrimas.

Embora esta jovem sentada na cama não fosse mais uma menina.

Esta era uma mulher. A mulher que assombrava as suas fantasias.

A mulher que fazia seu pau duro e o confundia como o inferno.

E ela estava nua por baixo da toalha.

A borda se afastou de sua coxa, revelando a carne macia e cremosa. Quando ela olhou para ele, seus seios começaram a se mover muito embaixo da toalha, e ele sabia que os mamilos estavam duros.

Como tinha estado quando ele a pegou no hangar.

Vestida de short jeans, um daqueles tops finos amarrados e ela usava sandálias de tiras. A pele de uma cor marrom dourado, a massa de cabelos loiros caindo em cascata sobre os ombros em um véu de ondas pesadas. Ela tornou-se instantaneamente despertada quando ele saiu do veículo.

Seus mamilos tinham ficado duros imediatamente.

As coxas tinham se apertado.

Ela tinha ficado molhada. Ele sabia que ela estava molhada. Molhada e selvagem e tão pronta para foder.

Ele empurrou a porta do quarto fechado antes de trancá-la, quase sem perceber, quando ela olhou para ele, seus olhos cor de chocolate, arregalados e cheios de excitação.

A visão de sua fome feminina teve um efeito sobre ele que ele nunca tinha conseguido combater. Pelos os últimos anos, desde o dia em que ela fez dezoito anos, era como se uma parte dele que nunca havia dormido antes tivesse acordado.

Mudou-se para ela.

Estava com fome do gosto dela que mal podia suportar.

Tudo em que ele conseguia pensar era na noite do seu aniversário. Encontrado-a esticada em sua cama em seu vestido de noite, os olhos tão escuro e misterioso, seus mamilos tão duro como pedrinhas por baixo do material.

E ele queria prová-los. Ele os queria em sua boca, contra a sua língua, pronto para devorar chupá-los.

Que diabos ele estava fazendo?

Movendo-se para ela, ele podia sentir a fome crescente por meio dele, rasgando o véu fino de seu controle quando ele percorreu o seu caminho. Apenas por um momento, ele jurou a si mesmo. Apenas um pouco do gosto dela, então talvez ele poderia sobreviver.

Ele tomou o esmalte de sua mão e com muito cuidado colocou-o sobre o criado-mudo.

Então ele se aproximou dela.

Observou seu olhar trocando com o dela quando ela se deitou de volta contra os travesseiros, sua expressão transformando com sonolência sensual quando ele puxou as pontas dobradas da toalha.

A toalha caiu longe de seus seios.

Firme, cheio, os mamilos de um rosa suave, doce, forte e duro e levantando para ele.

— Ah inferno — ele gemeu. — Você vai me deixar louco, Bren. Meu pau está tão duro que eu mal posso respirar. Tudo o que posso pensar é em foder você. Penetrar tão profundamente dentro de você que eu não sei onde você termina e eu começo.

— E por quer não faz? - Ela sussurrou.

Quem ia parar ele?

Ele tinha esperado demais. Ele a queria demais.

Esta era a razão pela qual ele tentou mantê-la longe do rancho e longe dele, mesmo antes de seu pai ter morrido.

Cabeça baixa, a fome para saborear seus lábios explodindo por meio dele com uma força que ele não queria resistir. Que ele não tinha intenções de resistir.

Beijá-la era como afundar no fogo. Prazer chicoteado em seus sentidos quando um pequeno gemido escorregou de sua garganta e ela parecia derreter por baixo dele.

Delicadas mãos deslizavam sobre o peito para os botões de sua camisa, um pouco desajeitada, lento o suficiente para deixá-lo louco pelo toque de suas mãos contra sua carne. Mas os botões abriram sob seus dedos. A camisa abriu e ela começou a empurrá-lo de seus ombros.

Ele deu de ombros tirando a camisa fora, deixado-a cair descuidadamente sobre o lado da cama. Todo o tempo, seus lábios estavam beijando os dela, a fusão, erótica sensual de lábios e língua infundindo no seu sangue com pura luxúria.

Levantando-se ele abriu o zíper da calça, desesperado para tirar, para liberar a carne, dura pesada de seu pênis.

Demorou pouco tempo para ele ficar nu, as suas botas em seus pés saíram quando ele empurrou o jeans abaixo em seus quadris, seus lábios estavam se movendo para baixo em seu pescoço, saboreando sua carne recém-banhada. O cheiro de creme de pêssegos encheu seus sentidos. Aquecida e perfumada, sua pele era como seda, ágil e sensível a cada toque.

Ela ficou em abaixo dele, contorcendo-se, com as mãos em seus ombros, segurando-se, com seu pescoço arqueado e ela gemia contra ele.

        

Jase já sabia que isto ia acontecer. Uma parte dele já sabia há seis anos e tinha-o aceitado, mas ele tinha lutado contra isso. Ele tinha lutado porque sabia que com Brenna não seria nunca uma foda casual.

Havia demasiadas coisas entre eles. Havia as decepções do seu pai. As suas mentiras. Mas nada disso era importante neste momento.

Nada disso mais importava, a única coisa que importava era o prazer tocá-la e prová-la, e possuí-la.

 

Brenna sentiu as sensações que tremiam através dela, estremecendo através de cada nervo do seu corpo, de cada célula do seu corpo, por cada zona erógena.

Ela gemeu quando os seus lábios se moveram ao longo do seu pescoço. A sensação do seu pau duro contra o seu estomago, parecia um ferro em brasa. Ela o queria dentro ela. Ela necessitava dele dentro ela. Ela precisava senti-lo preso dentro nela, esticando-a, queimando-a em muitas maneiras que ela nunca tinha conseguido fazer a ela mesma.

Ela ainda era virgem. Mas estes anos todos com saudades e precisando dele por vezes chegava a um ponto em que havia noites que precisava libertar essa tensão, essa pressão, para ela conseguir sobreviver à louca necessidade de te-lo.

A masturbação tinha sido o seu único consolo.

Ela estava determinada a tentar enquanto Jase fosse solteiro então haveria uma possibilidade.

Ela tinha-se guardado para ele. Ela queria que ele fosse o seu primeiro amante.

Ele tinha sido o seu primeiro beijo. Ela queria que ele fosse o primeiro a tocá-la, o seu primeiro amante, o seu primeiro tudo.

Os seus lábios se moveram sobre os seus mamilos, fazendo com que um grito agudo saísse de sua garganta.

Enquanto os lábios apertavam duramente os seus mamilos os seus dedos agarraram o outro. A sua língua chicoteada o mamilo, os seus dentes raspavam sobre ele antes que o chupa-se mais profundamente.

Uma fome sensual que provocava chamas ia de um mamilo para o outro. Ele não lhe deu uma possibilidade de recuperar a respiração ou sua sanidade.

Ele chupava os seios, esfolava os mamilos com a sua língua, uma mão passou às suas coxas, pressionou-se no meio das suas pernas ate achar os cachos úmidos que cobriam a sua boceta.

Sensibilizada e inchada de necessidade, a carne estremeceu com o roçar dos seus dedos. As suas coxas afastaram-se mais ainda, convidando-o a tocá-la mais profundamente.

Escorregando entre as dobras de carne, os seus dedos calejados acariciaram a carne de seda.

— Jase, por favor.

Os seus quadris ergueram-se para cima, e os seus lábios aliviaram o mamilo e começou a acariciar o seu corpo descendo. Lambendo, beijando, beliscando a carne sensível, ele fez o caminho para onde os seus dedos brincavam com uma precisão delicada e erótica.

Ela estava queimando por dentro.

Brenna estava certa que não ia agüentar muito mais.

Quando ele empurrou as suas pernas para trás, segurando-a aberta e com as suas palmas segurando as suas coxas, Brenna estava certa que de nenhuma maneira ela poderia sobreviver aquele prazer.

Ela se quebraria.

Ela podia sentir isso.

Ela estava ardendo, as chamas passavam através dela golpeando no seu ventre, o seu clitóris, apertou os músculos da sua vagina com a necessidade de seu contato, estava ficando selvagem e necessitada.

— Sim, por favor, Jase, sim. — gemeu ela, quando ele começou a passar a língua cuidadosamente pela sua boceta e começou-a girar a volta do clitóris inchado.

A fome explodiu através dela. O seu útero apertou-se devido á tensão abaixo do seu abdômen e fez com que um grito saísse dos seus lábios e as suas mãos agarrassem a sua cabeça, enterrando os dedos nos longos fios do seu grosso cabelo.

— Jase, é tão bom. — Ela não poderia parar, ela sentia a necessidade de lhe dizer. — Oh Deus, é tão bom. Tão quente.

A sua língua circulou de novo o seu clitóris, fazenda agitar-se e apertar-se ainda mais até enviar uma dor pulsante para atingir diretamente às profundidades do seu útero.

Ela poderia sentir os seus sucos escorrendo da sua boceta, pingando da abertura apertada. A umidade escorreu até as coxas e mais para baixo, umedecendo a carne que ficou lubrificada e sensível, ela jurou que podia sentir a brisa que passava pelo quarto.

Ela podia sentir sua respiração. O contato da língua que lambia a sua carne, passando em volta do clitóris e em seguida atormentava a sua entrada estreita que doía devido a uma necessidade que ela não conseguia controlar.

Então ela gritou o seu nome, sacudindo-se quando sua língua foi empurrada dentro dessa entrada dolorida.

— Oh Deus, Jase—   ela gritou — sim! — Foda-me. Foda-me assim. Oh Deus, eu tenho sonhado com isto, Jase. Sonhado com a sua língua lá fodendo-me duro.

E era tão bom.

Tão bom ela estava certa ela que não iria sobreviver.

Empurrando as suas pernas elevando-as mais, ele fodia-a com sua língua com uma fome que ela não tinha esperado. A sua língua se empurrava para dentro da sua boceta, lambendo o local sensível, colocando-a no seu buraco e dando pequenos golpes, ela gritava de puro prazer, em chamas.

Ela se contorcia por baixo dele, com a necessidade de estar perto, de senti-lo mais fundo, mais duro, mais quente.

Ela queria o seu pau dentro dela, mas a sensação da sua língua era tão boa, tão erótica que ela não podia resistir.

— Jase. — Ela estava perto de gritar. Ela podia sentir isso subir pelo seu peito, o prazer subia dentro o seu corpo e ameaçou consumi-la.

Ela sentia que estava na borda, no limite de se libertar de uma maneira que ela nunca tinha podido provocar-se a si mesma. Brenna gemeu em agonia, agarrando os seus cabelos quando ele se retirou.

A sua língua tinha desaparecido de repente. Já não espetava em sua boceta. Ele já não a estava lambendo, nem sondando, nem destruindo os seus sentidos a cada lambida faminta.

Em vez disso, ele arrastou-se sobre o seu corpo, o seu pau enfiou-se entre as dobras lisas da sua boceta quando ele fez uma pausa, olhando para ela, os seus olhos pretos cheios de fome.

— Eu não ia fazer isto. — A sua mandíbula estava apertada enquanto ele combatia a necessidade. — Deus, Brenna, eu só queria prová-la.

Enquanto ele falava, ele usou a sua mão para acariciar o seu clitóris roçando a cabeça do seu pau. — Eu não ia fazer isto. Não trouxe um preservativo. Inferno eu não quero usar um com você.

Ele tinha-a protegido a maior parte da sua vida; ela não podia imaginar que ele não a ia proteger agora, com ou sem um preservativo.

— Jase, não me torture. — sussurrou ela olhando fixamente para ele, lutando por respirar, para sobreviver às incríveis sensações que passavam através dela.

Ela não tinha imaginado que fosse possível morrer de prazer, mas ela começando a perguntar-se se não era isso que estava acontecendo. Morte por êxtase.

— Torturá-la? Só se fazendo que você goze com tanta intensidade que vai fazer você gritar seja tortura.

Bem, e era de certa maneira. Ou pelo menos, ela sempre tinha achado que seria com ele. A tortura mais doce, e o prazer mais perfeito.

Ela já sabida desde o ano passado o que ele lhe conseguia fazer. Ela se tinha dado conta que ele a podia deixar faminta, quando ele a tinha provocado na noite da sua festa. E ela tinha fantasiado, sonhado e ansiado por mais.

Por isto. Para tudo.

— Agora, bebe, — rosnou ele levantando-se, colocando vários centímetros entre o seu peito e o dela. — Olhe Bren. Veja bebê, olhe eu fodê-la. Olhe o meu pau duro entrar dentro dessa boceta apertada.

Ele não sabia? Ele não se tinha dado conta que ela era virgem? Ela olhou para ele, de repente incerta, o seu olhar ficou fixo onde os seus corpos estavam começando a unir-se.

A cabeça grossa do seu pau dividiu as suas dobras, e começou a pressionar contra a entrada apertada que então começou a entrar, esticando a sua carne e ele começou possuí-la.

Parecia que estava sendo possuída por chamas. Como ter um ferro em brasa duro dentro dela, calor a pressionando, queimando a sua carne e a despertar sensações que nunca tinha sentido antes.

— Foda Bren, você é demasiado apertada, bebê. — gemeu ele enquanto ela observava o seu pau trabalhar entre os lábios inchados da sua boceta. — Tão doce tão apertada.

Brilhando com uma umidade espessa que se apegava ao seu pau, com a sua carne pesada, pressionava novamente, até que a cabeça do pau fez algo logo após a entrada, a sensação de ele estar dentro bateu através dela e a fez lutar por respirar.

— Sim, maldita seja você, tome, — ele gemeu um grito estrangulado arrancado do seu peito. — Tome o meu pau, bebê. Tome tudo.

Antes que ela pudesse avisá-lo, antes que ela pudesse considerar as conseqüências do seu ato, os quadris de Jase retrocedem. Retirando o seu pau quase para fora dela, ele parou, fez uma pausa então com um empurrão, duro, empurrou-se novamente para dentro dela.

Ela gritou. Ela não conseguiu impedir.

Enfiou-o todo, estava demasiado quente, esticada, ela estava certa que não havia mais espaço dentro dela para ele se esticar mais.

Os seus olhos brilharam quando ela percebeu que os olhos dele estavam fechados. Imediatamente, Jase olhou-a fixamente, em estado de choque.

— Você é virgem! — gemeu ele, a sua voz estava cheia de prazer, e a necessidade que pulsava através do seu corpo.

Ela ainda estava tentando respirar. Tentando perceber as sensações que a atingiam como uma onda de maremoto.

Duramente, sentia algo bater dentro dela, passando através dela sempre repetindo profundamente, um prazer violento a jogou mais alto, fazendo o seu corpo estremecer enquanto sentia o pau pulsar dentro dela.

Era como se a sua carne se estivesse fundido com a dela, ele estava alojado tão firmemente dentro ela.

— Jase. — Ansiando para ar, ela só conseguia murmurar o seu nome já que ela lutava para aceitar o intruso grosso e duro dentro ela. O pau duro dentro dela pressionava o seu canal. Cada mudança cada respiração cada pequeno empurrão, a cabeça larga do pau acariciava o seu canal interno cada vez mais sensível.

— Por que você não me disse, por quê? —   lamentou ele, o seu corpo lutava, as suas coxas estavam tensas e ele preparou-se para se retirar.

— Achei que você sabia. — murmurou ela, a sua respiração aumentou enquanto as suas coxas se apertaram, essa ação fez uma tensão correr até a sua boceta como um choque.

As suas unhas espetaram-se nos seus ombros, com medo que ele a deixasse que ele terminasse com aquelas sensações, gemendo apertou os músculos delicados ao redor dele.

— Deus, não faça isso, bebê. — A sua mão fechou-se sobre a sua cintura como se pudesse impedi-la de apertar os músculos internos. Como se ela pudesse deixar de fazê-lo.

Era uma resposta involuntária estava alem do seu controle, e aconteceu novamente, ela somente conseguia gemer enquanto o prazer crescia.

— Eu não posso impedir. — gemeu ela, as suas unhas se afundaram mais na sua carne novamente os seus quadris se mexeram embaixo dele, o seu clitóris roçava-se contra a pélvis em agonia, provocando espasmos sensuais através dela. — Jase, não me faça esperar. Não me torture. Foda-me. Por favor, foda-me. - Ela se contorcia embaixo dele desesperadamente. — Deixe-me gozar Jase. Deixe-me gozar para você. As lágrimas encheram os seus olhos. — Eu sonhava em gozar com você, Jase.

Os seus quadris sacudiram-se, enterrando-se mais profundamente com um som gutural de prazer fugindo da sua garganta.

Calor. Prazer. Dor. A sensação de estar esticada, a queimadura, a sensação de estar cheia e então se esticar ainda mais. Foi mais prazer do que ela já alguma vez tinha sentido ou imaginado. E foi demasiado prazer que o seu corpo e a sua mente não conseguia processar.

Mas ele estava se movendo. Com pequenos empurrões começou a fazer o seu pau sair e entrar, esticando-a mais, ele facilitou o seu caminho para dentro e para fora dela lentamente.

As sensações que explodiam através dela estavam-se amontoando mais rapidamente do que ele se mexia. Ela necessitava mais dele. Ele estava indo muito devagar. Ela precisava de mais.

— Mais duro. — gemeu ela, erguendo-se contra ele. — Foda-me, Jase. Foda-me mais duro. Por favor, por favor, faça com que queime…

Puxou de volta os seus quadris, e quando ele se empurrou para dentro novamente, já não foi suave e ele se enterrou até ao punho, o seu grito quebrou o ar em torno deles, e ele começou a empurrar fundo, enterrando seu pau dentro dela repetidas vezes.

Ela podia sentir as ondas de sensações correrem através dela. Elas acabaram com o seu autocontrole, o seu senso de equilíbrio. Elas arrancavam ondas de calor através do seu corpo ate que ela sentiu Jase agarrar as suas pernas, erguê-las para trás, ele usou os músculos dos seus bíceps para mantê-las no lugar.

— Foda. — gemeu ele afundando-se mais profundamente, o tapa das suas bolas contra o seu traseiro foi um sinal que ele tinha-a tomado tão profundamente possível.

Então ele começou a fodê-la.

Brenna não tinha conhecido um homem que podia tomar uma mulher tão furiosamente e ela ainda sobreviveria. Ela não tinha imaginado de poder sentir-se tão plena e completa, tão consciente do prazer e da dor que se misturavam, aumentando repentinamente dentro ela e rasgando os seus sentidos.

Cada impulso era mais duro mais curto, como um martelo pneumático dividindo a sua carne, forçando a sua entrada dentro dela a cada impulso.

Se apertando se contraindo em resposta ao prazer, a dor crescente de êxtase parecia fundir-se e misturavam-se, criando uma força que provocava sensações que Brenna podia sentir que a levavam ao limite.

— Ahh sim, Bren. — gemeu ele quando ela apertou a sua boceta ainda mais, lutando para tomar cada empurrão sentido o prazer alcançar um ponto crítico.

— Sim, bebe aperta-me nessa pequena boceta — gemeu ele. — Ordenhe-me, bebe, tire todo o meu leite. Ahh, inferno sim, me dê essa boceta apertada.

Ele estava se movendo mais rápido, empurrando mais duro, e esticando-a mais, ela sentiu as chamas acumularem-se, arrancando cada partícula do seu corpo e de repente, violentamente, jogando-a num êxtase de que Brenna soube que ela nunca se recuperaria completamente.

O orgasmo que bateu através dela explodiu como uma explosão de luz através do seu sistema, e enviou uma onda de prazer violenta.

Ela não podia chamar aquilo prazer. Não era prazer. Aquilo foi além prazer, não havia nenhum nome para isto.

Ela estava gritando o seu nome. Tentando. Mal conseguia respirar. Havia somente espasmos profundos, que a percorriam desde a sua boceta ao seu clitóris tão profundamente que quando Jase deu um empurrão final ela explodiu. Então, com um gemido áspero, de puro êxtase, ele começou a bombear e a vir-se dentro dela.

Os jatos da sua semente levaram-na a outro clímax mais profundo, que explodiu através de partes dela que ela não sabia que o prazer físico poderia alcançar.

Ela jurou de podia sentir as explosões das sensações balançarem dentro do âmago da sua alma. Individualmente apertando-se, queimando, apertando-a e bloqueou-a no interior mais fundo.

Cada pulsar da sua própria libertação parecia arrancado do seu núcleo interno feminino que ia além do físico e numa profundidade ela soube de não ia poder nunca escapar ou removê-lo.

Os braços de Jase ficaram envoltos em torno dela, segurando-a contra si.

Cada um deles estremecia com tremores de sensações que continuavam a passar por eles.

Ela não podia imaginado isto, ela disse a si mesma. Ela não poderia ter sabido o que aquilo a faria sentir. Ela não poderia ter se preparado para isto.

Não havia nenhuma maneira, nem sequer noutra vida, ela poderia ter sabido que um orgasmo nos braços dele podia dar tanto prazer. Ela não tinha tido nenhuma idéia que isto ia deixá-la com o conhecimento que independentemente do quanto ele a machucou, desconfiou dela ou recusou-se acreditar nela, ela lhe pertencia totalmente. Independentemente do pouco que ele gostava dela. Brenna soube que o seu coração, a sua alma agora pertenciam a Jase Samuels de uma maneira que ela nunca seria livre.

Ele era seu dono.

Ele era dono de partes dela que ela desconhecia que existiam.

E ela ficou com um medo terrível que quando tudo tivesse terminado, Jase iria destruí-la.

 

Quando Brenna acordou, foi para uma cama vazia e uma deliciosa sensação de satisfação que parecia permear seu corpo inteiro. O sentimento só contribuiu para o contentamento preguiçoso que espalhava por ela. A satisfação marcada apenas pelo fato de que Jase não estava lá para desperta-lá.

Luz solar derramou pelas portas da varanda, soprando um frio do condicionador de ar através do quarto, apenas acrescentando a idéia de ficar sonolenta na cama por mais algum tempo.

Melhor fingir o luxo na fantasia que ela tinha sido bem amada, em vez de bem fodida. E seria muito melhor se permitir acreditar por um momento que da próxima vez ela enfrentasse Jase, ela não iria ver a raiva e o ódio em seu olhar que ela tinha visto no dia em que tinha sido o testamento.

Virando para o lado, ela puxou o travesseiro e abraçou-o para seus seios. Enterrando seu rosto na seda fria da fronha, ela inalou o perfume sutil que ele havia deixado sobre o tecido. Fechando os olhos, ela tentou fingir que tudo teria mudado. Jase que nunca a teria tido com fome e doçura, como ele fez se ele não se importasse com ela um pouco.

Ela sabia disso. Mesmo ela não era tão ingênua a ponto de acreditar nisso. Ela poderia ter sido uma virgem em seus braços, mas ela não era totalmente inocente.

Ela não podia ficar deitada lá e continuar permitindo-se a acreditar no contrário também. E descobriu que era sempre melhor enfrentar a realidade, sempre que possível, pegue-o inferno com mais, do que permitir-se fingir e fantasiar que as coisas eram diferentes.

Ela era boa nessa parte.

Às vezes.

Rolando de costas mais uma vez, ela olhou para o teto, em seguida, virou a cabeça e olhou para as portas da varanda.

Três meses sem nada para fazer. Ela ia ficar louca.

Pelo menos, antes dela ir para a faculdade onde ela teve os clubes que estava envolvida e passeios com seus amigos. Ela não tinha se envolvido com o pessoal do Country Club. A postura pretensiosa que passou nesse local específico francamente a aborrecia.

Stacey trabalhava para seu tio em sua casa do lago e não estava disponível para socializar até mais tarde ou talvez até mesmo no dia seguinte. Que forçou Jase a deixá-la para trabalhar na fazenda, o que provavelmente não foi uma ideia muito boa; ficar ociosa na cama o resto do dia, que ela não tinha intenção de fazer, ou se bronzeando, coisa que tinham desaparecido mais de um anos atrás depois de se mudar do rancho.

A terceira opção foi á única que estava disposta a considerar.

A piscina poderia vir a lavar alguns dos nervos longe e dar-lhe um pouco de paz antes que ela ter de enfrentar Jase novamente.

Saindo da cama, ela rapidamente se banhou antes de puxar o pequeno maiô de duas peças combinando, antes de secar o pesado e longo cabelo louro. Protegendo-o em um rabo de cavalo alto, ela recolheu uma toalha de banho do armário e o óleo de bronzeamento de seu gabinete antes de sair do quarto e indo para o andar de baixo, a cozinha para um copo alto e gelado de chá. A cozinheira, Josie, sempre manteve uma jarra de chá na geladeira junto com frutas em fatias e legumes para um almoço leve ou pequeno-almoço tardio.

Uma vez Brenna entrou na cozinha, foi para perceber que ela estava morrendo de fome. Levando um prato de frutas em fatias e legumes e uma seleção de queijos, ela derramou o chá e sentou-se na brecha de pequeno almoço para se divertir.

A casa não era normalmente tão calma. Josie e Carol, a governanta, eram muitas vezes envolvido em confronto, e Miriam nunca deixou de se envolver neles também.

O drama dele, então, torná-lo para Jase que, invariavelmente, acabou gritando com as três mulheres de frustração antes de bater para fora da casa.

Era um pouco cedo para isso ter acontecido, no entanto. Não era nem mesmo após o meio dia ainda.

Saindo da mesa, ela levou seu prato para a pia, limpando   e colocando-o na máquina de lavar antes de virar a olhar para a piscina através da janela grande jardim em cima da pia.

O sol estava extremamente quente e feroz, caindo sobre as águas cristalinas e dando-lhe uma aparência refrescante convidativa.

E ela definitivamente se parecia com uma mulher que precisava se refrescar. Quanto mais ela se permitiu sentar e pensar, mais ela estava se lembrando da noite anterior e que ela estava ficando mais quente.

Ela jurou que ela quase podia sentir toque Jase contra sua carne. Um sussurro fantasma da sensação de que lentamente cerrar sua boceta e deixou o clitóris dolorido mais pelo segundo.

Isto foi exatamente o que ela não precisava hoje.

Ela não precisa sofrer por ele.

Ela não precisa ficar tão aquecida e úmida que a essência de seda de sua excitação começou a se espalhar ao longo das dobras inchadas de sua boceta.

Dando-lhe um tremor da cabeça aos pés, Brenna tentou empurrar as memórias para trás enquanto ela se moveu em direção as portas do pátio que levava para a piscina.

Ela estava chegando para o trinco da porta quando ela o ouviu. Sentiu-o.

O barulho seco de suas botas enquanto ele entrou na cozinha do corredor acarpetado a fez tencionar antes que se virasse para encará-lo.

Ele estava no balcão, apenas a poucos metros dela, seu olhar escuro e brilhante estreitado com algo predatório enquanto ele a observava.

Seu olhar mudou-se sobre seu corpo, pousando sobre o biquíni, e, obviamente, fazendo notar que ela estava vestida escassamente ou talvez mais do que ela teria sido escassamente vestida em apenas roupas íntimas.

— Eu tive uma sensação de que você estaria correndo para a piscina no momento em que tivesse uma chance, — ele resmungou com uma voz grossa, e ela sentiu seus mamilos se apertarem em resposta sob o seu top do maiô. Eles estavam, sem dúvida, pressionando contra o material fino cobrindo-os e fácil de ver.

— Não havia mais nada a fazer. — Ela limpou a garganta, nervosa, excitada. O efeito que teve sobre ela deveria ter sido ilegal.

— Você poderia ter ficado em Nova York e terminado este semestre na hora certa. — Sua expressão sombria com o pensamento óbvio.

Ele não tinha ideia do quanto ela tinha desejado que fosse uma opção.

— Sim, eu poderia ter. — disse ela em voz baixa. — Eu precisava voltar para casa também. — Sua expressão parecia escurecer ainda mais em suas palavras.

— Você considera esta sua casa? Mesmo quando papai se foi? — Sua pergunta teve sua pausa. Por um momento, o medo parecia paralisá-la.

Ela não havia considerado...

Ela jurou que ela podia sentir seu mundo cair ao seu redor, tijolo por tijolo, chegando a rebentar pelas costuras, enquanto ela olhava para ele.

— Não é mais a minha casa? — Ela perguntou, quase com medo de permitir que as palavras passassem por seus lábios.

Os braços cruzados sobre o peito.

Brenna assistiu o movimento, sabendo o que era. Era uma postura clássica de Jase, sempre lidando com ela e com a possibilidade de que ela não ia gostar que ele ia dizer.

— Papai foi embora. — disse ele em voz baixa. — Quando você se formar, você terá a sua própria vida, Bren. — Isso foi o que ele queria?

Ela podia sentir seu coração disparado no peito, dor e temor quase rasgando o seu coração ao pensar que Jase não considerava mais esta casa como dela.

Foi por isso que Papai Jason havia estabelecido as condições do testamento? Para garantir que ela teve a oportunidade de acostumar-se a ser jogado fora?

Jase estava certo. Não era realmente sua casa. Ela apenas tinha sido permitida a viver aqui por um tempo, isso era tudo.

— É claro — disse ela fracamente, empurrando as mãos nos bolsos de sua saia enquanto ela lutava para encontrar uma maneira de evitar soluçar de dor. — Sinto muito, Jase, eu deveria ter pensado... — Ela deu de ombros.

Pensado o quê? Que ela sempre seria bem-vinda aqui, mesmo sabendo o que aconteceria após a leitura do testamento?

Ela deve ter pensado, não, ela deveria ter conhecido após a leitura do testamento que ele se sentia assim. Não era como se ele tivesse tentado esconder como se sentia. Ele disse-lhe então que ela não poderia roubar-se uma casa ou raízes. Que não era assim que funcionava.

Infelizmente, suas raízes estavam aqui, com ele. Nesta casa com Jase. E ela podia sentir a sua alma quebrando em dois com o pensamento de que ele não a quis lá.

— Deve ter pensado o que? — Ele fez uma careta. — Eu não estou irritado sobre isso, Brenna. Não é como se você estivesse sido criada aqui.  

Mas ela estava. E é claro que ele não estava zangado sobre ele. Foi o que ele queria para começar. Ele não a queria aqui. Ele não precisava dela aqui. Ela era uma intrusa, nada mais.

Como ela suspeitou mais cedo, ela simplesmente tinha sido bem fodida, Em vez de bem amada. Não tinha havido amor da parte dele, e era melhor ela sempre se lembrar disso.

— Não se preocupe. — Era tudo o que ela poderia dizer ao tentar empurrar as palavras de sua boca. — Desculpe-me, Jase, eu esqueci uma coisa no meu quarto.

Seu coração. Uma parte de sua alma. Ela havia perdido quando ela estava deitada debaixo dele na cama, ela já havia chamado de sua, e agora ela precisava encontrá-lo novamente.

A piscina de repente não tinha mais nenhuma atração. A luz do sol brilhante, de repente parecia mais escura, menos convidativa. Um futuro sem Jase e sem o Seta S de repente aparecia à sua frente, e o pensamento da perda que ela estava enfrentando era desolador.

Correndo por ele, desviando o rosto dela para esconder suas lágrimas, Brenna correu pela casa e de volta para seu quarto.

O que ela vai fazer? Ela não podia sair. Não, se ela queria garantir os quarenta por cento do Seta S que Papai Jason queria ter dado a Jase e foi dado a ela. Ela não conseguia suportar a ideia dele perder o Rancho.

Ela não conseguia suportar a ideia de perder Jase.

Fechando a porta do quarto rapidamente atrás dela, ela apertou suas mãos ao seu estômago e respirou duras respirações depois ela olhou ao redor.

As lágrimas caíram, ela simplesmente não poderia mais conter.

Sua cama ainda estava desarrumada, e ela sabia que o cheiro de Jase ainda permanecia nos lençóis. Era sua cama. Era seu quarto. Ou costumava ser.

Um soluço sacudiu seu corpo em silêncio enquanto ela deslizou lentamente na porta e enterrou a cabeça nos braços, lutando para manter os soluços silenciosos e escondidos.

Ela não podia deixar Jase saber como ele tinha acabado de feri-la. Ela não podia deixá-lo ver o quão profundamente ela o amava. Isso mataria o seu orgulho. Seu coração já havia sido quebrado, sua alma danificada, ela não podia deixá-lo roubar o seu orgulho também.

Ele não gostaria de magoá-la intencionalmente, não é? Foi á referência para o Seta S não sendo mais sua casa como uma vingança sobre as condições do testamento que seu pai tinha deixado?

Ou tinha Papai Jason de alguma forma sabia que Jase tentaria expulsa-la da única casa que ela tinha conhecido? Como ela se deixou amá-lo tão profundamente? Como ela poderia ter se convencido de que ele se preocupava com ela quando ele não fazia isso? Sentada no chão sozinha, essa sensação de perda a cercando, o sentimento de abandono em torno dela, Brenna se perguntou exatamente aonde ela deveria ir a partir daqui. Para onde ela deveria ir e como fazer para parar de amar o único homem que ela já amou em sua vida? O homem que ela sabia, sem sombra de dúvida que estava tão impresso em sua alma, que havia chance de nunca ser livre dele.

 

Jase ficou em silêncio, cabeça baixa, olhando para o chão de cerâmica da cozinha enquanto o silêncio da casa se envolvia em torno dele e lembrou-se de como era quando Brenna tinha ido embora.

Ele lembrou a si mesmo que era isso que seria quando novamente voltasse para a vida que ela deixou em Nova York e para a faculdade que tinha trabalhado tão duro para conseguir.

Medicina veterinária. Como se ela pretendesse voltar para o rancho com uma educação que poderia colocar em uso aqui.

Ele não se deixou enganar pela sua aparência, e nem o seu pai tinha sido enganado por ela. Jason queria que ela tivesse o que ela desejasse. Ele havia enchido os jardins fora de sua janela com flores brilhantes e coloridas, com as estatuetas fantásticas que ela tanto gostava, em uma tentativa de incentivá-la a voltar para casa.

Em casa. Esta não era a sua casa, ele lembrou a si mesmo.

Ele não podia deixá-la acreditar que era sua casa. Ele não conseguia lidar com um futuro em que Brenna voltasse sempre que ela queria, usando o Flecha S para uma parada e nada mais.

Depois da noite que passara com ela, ele percebeu exatamente quão perigoso ela era para ele. Ele viu seu pai sofrer a morte de duas mulheres que haviam roubado seu coração, e ele nunca entendeu como Jason Samuels tinha tido a coragem de amar novamente depois de sua primeira mulher, Gina tinha morrido de um câncer persistente quase vinte anos antes.

— Bem, você não é o brilhante? Cortando o nariz para ofender o seu rosto novamente, Jase? — Miriam entrou na cozinha quando ele levantou a cabeça e olhou para ela com uma expressão cuidadosamente em branco. Ele deveria saber que ela estava à espreita em algum maldito lugar, apesar de sua sugestão de que ela tirasse alguns dias de folga.

— Cai fora, Miriam, — ele rosnou. — Eu deveria despedi-la por fodidamente por não perceber exatamente o que ia acontecer na noite passada.

Miriam foi a sua cortina de fumaça. Ele há contratou dois anos atrás, depois que eles se encontraram na festa de um amigo em comum. Eles tinham ido para a escola juntos, Miriam havia se casado com um de seus amigos da faculdade e, em seguida, mudou-se no estrangeiro durante vários anos.

Ela precisava de um emprego para complementar os benefícios da pensão de viúva que ela recebeu do Exército. Jase precisava de uma assistente disposta a ser uma cortina de fumaça, uma companheira de jantar e uma coelhinha ao seu lado, vendo exatamente o que aquilo era, um emprego e nada mais.

Mas ainda mais importante, seu trabalho tinha sido para ficar entre ele e Brenna. Para fornecer não apenas uma cortina de fumaça, mas também uma parede impenetrável que iria encontrar Brenna impossível ver através.

E nos últimos dois anos, ela tinha feito um excelente trabalho. Ela tinha ido para além da descrição do trabalho até aquela noite um ano atrás, quando seu pai havia conseguido enganá-lo e enviá-lo para o quarto de Brenna. Ela parecia doente, seu pai tinha afirmado. Algo estava errado.

Jase havia corrido para o quarto dela e entrou em um campo minado sensual que ele não esperava.

— Bem, você não é a pessoa que me mandou para casa ontem? — Ela arqueou uma sobrancelha escura zombeteiramente.

Condenada. Ela nunca tinha tocado jogos antes, por que diabos ela estava fazendo isso agora?

— Você está me ignorando, Jase. — Riso de zombaria encheu o seu olhar como ela cruzou os braços sobre os seios e inclinou a cabeça para o lado. — Você sabe que realmente não funciona.

Ela o conhecia muito bem, e que era o problema.

Empurrando os dedos pelos cabelos, ele respirou duro, ainda estava lutando a batalha interior para não correr lá em cima atrás de Brenna.

Brenna parecia devastada, e ele sabia que suas palavras iriam machucá-la. A implicação de que ela já não tinha uma casa aqui tinha feito mais do que machucá-la. Tinha feito mais do que inserido uma muralha entre eles. Ele tinha visto fatiar diretamente a alma dela e deixá-la sangrando.

— Ela está chorando, Jase. — Miriam disse suavemente, a acusação em sua voz impossível de perder. — Eu a vi correr até a escada. Ela estava chorando.

Sua mandíbula cerrados, os dedos enrolados em punhos e era tudo o que podia fazer para forçar-se a ficar no lugar. Para não ir atrás de Brenna. Manter-se de segurá-la, para não ir implorando-lhe perdão.

— Saia, Miriam — ele rosnou.

— Você é tão covarde. — A diversão cheia sua voz agora, mas também uma dica de censura. — Ela é uma estudante universitária de 24 anos de idade. Certamente você pode lidar com ela. Desde quando é que o grande, mau Jase Samuels começou a fugir de bebês?  

Ele jogou um olhar duro. — Você é má, Miriam. — Ela riu gutural, um som rouco que ele teria encontrado sexy se não fosse pelo fato de que nenhuma outra mulher tinha feito absolutamente nada para ele há um ano.

— Conserte isso, Jase — ela aconselhou-o suavemente, delicadamente, apesar do aço sob a seda de sua voz. — Não tome a única segurança que ela conheceu em sua vida.

— Uma casa não oferece segurança. — ele arrebentou.

Não, não é a casa que segura-a, nem é a casa que mantém puxando-a de volta para cá. E certamente não é o inferno da herança que seu pai a deixou. É você, Jase. Sempre foi você. E isto é a única coisa que você sempre foi covarde demais para perceber.

 

Jase não se incomodou batendo na porta.

Ele abriu-a devagar e entrou, seu olhar varreu o quarto enquanto ele olhava para ela.

Que diabos ele estava fazendo?

Ele não era apenas indo destruir Brenna, ele estava destruindo a si mesmo, e ele sabia disso.

Fechando a porta suavemente, ele girou a fechadura e viu como suas costas tencionaram. Um sinal claro que ela sabia que ele estava lá.

— Há dias eu sou um bastardo real. — Suspirou. — Não porque eu quero ser, Brenna, mas porque você assusta a merda fora de mim. E você me faz sentir coisas que eu tinha achado que nunca sentiria.

Ela se deitou na cama, ainda de costas para a porta, o conhecimento que tinha enrolada em si mesma, porque ela estava chorando cortando seu coração.

Ela ainda estava vestida com a saia do maiô, a parte de trás de suas coxas de seda dela atraindo seu olhar apesar do fato de que ele estava fazendo todo o possível para conter a fome que ele podia sentir começando a queimar dentro dele novamente.

— Eu passei a noite fodendo você, certo de que poderia acabar fodendo com esta maldita fome do meu sistema. — Ele viu seus ombros tremerem como um pequeno grito escapou dela. Ele odiava aquele som. Ele odiava o fato de que ele era a razão porque ela fez isso.

Levantando as mãos, ele começou a desabotoar sua camisa, removendo-a antes de tirar as botas. Ele deixou cair á camisa no chão ao lado das botas antes de atravessar o quarto.

— Quando acordei esta manhã, eu era tão malditamente duro como eu estava no segundo que eu percebi que você era virgem.

Ela virou-se lentamente, seu rosto umedecido quebrando seu coração, seus olhos se arregalaram de surpresa. Ela se virou bem a tempo de vê-lo desfazer do seu jeans e as confortáveis boxes que ele usava por baixo.

E ele estava tão duro como ele disse a ela que ele era. Ferro-rígido. Espesso. Exigindo a liberação. Seu pau pulsava com luxúria enquanto ele se lembrava de como malditamente boa a sua boceta sentia. Como a seda, quente perfeito, sua carne macia o cercando, chupando-o dentro, envolvendo seus dedos ao redor da base do eixo, ele viu o olhar dela cair sobre a carne pesada e ela passou a língua sobre as curvas de seus lábios.

— Tudo o que eu tenho feito é doer por você — ela sussurrou então. — Desde que eu posso me lembrar, Jase, eu precisei de você tão desesperadamente que às vezes nada mais importava.

Lágrimas áspera, doendo com as emoções que ele queria negar que sentia, sua voz era como uma carícia contra seus sentidos.

Ela o tinha feito ficar duro por mais anos do que ele queria admitir. Anos definitivamente mais do que ele teria permitido que ela soubesse.

— Você acha que eu não precisava de você? — Ele perguntou enquanto ele dava um passo ao lado de sua cama e olhou para ela. — Anos, Brenna. Eu passei seis anos observando você, tão fodidamente duro para você,   que observar era tudo que eu poderia fazer para sobreviver à necessidade. Você tinha apenas dezoito anos e toda fodida noite, por meses eu me masturbei com a imagem de você em minha mente.

E ela gostou da idéia disso. Ela adorou, se o olhar nos olhos dela era qualquer coisa ir perto.

— Jase... — ela sussurrou uma ponta de incerteza na voz dela agora. — Então por que...

— Por que eu agi como um bastardo? — Ele perguntou como ele a viu sentar-se lentamente e chegar perto dele, antes de seus dedos se enroscaram em torno do eixo pesado. Sentado na beira da cama agora, seus lábios quase, só quase em linha com a cabeça inchada de seu pau, tudo que Jase queria pensar era sobre o pensamento de seus lábios em torno dele, sua língua circulando em torno dele. Tudo o que ele conseguia pensar era assistir enquanto ele fodia aqueles bonitos lábios e enchia sua boca com seu esperma.

— Por quê? — Ela sussurrou sua voz atordoada, seu olhar quase hipnotizado com os lábios entreabertos.

— Porque as coisas que eu quero fazer com você, provavelmente, enviaram-lhe a gritar — ele soltou entre os dentes cerrados. — Uma virgem deve ser atenuada, bebê.

Mas ela era determinada que ela não precisasse ser atenuada. Ele observou que o brilho do conhecimento em seus olhos, na língua pouco aventureira que culminou fora e lambeu sobre a largura, multiplicaram a crista de seu pênis e trouxe à vida uma de suas mais desesperadas fantasias.

— Ah foda! — Seu corpo inteiro tencionou no calor e umidade de seda que parecia atacar os seus sentidos.

Uma mão se moveu rapidamente para a parte traseira de sua cabeça antes que ela pudesse puxar para trás, deslizou para os fios pesados de cabelo loiro, cerrados e segurou-a no lugar, ele segurou a base do seu pau.

Ela não sabia o que estava fazendo. Ela não podia saber o que ela esta tentando, o que ele não estava certo de que ele pudesse segurar.

Quando ele olhou para ela, lutando para puxar para trás por apenas um segundo, que a língua pouco saiu de novo, achatado contra a parte inferior da cabeça de seu galo e, em seguida, esfregou.

Era como ter o calor derretendo cada célula do seu corpo. Inferno, que o enfraquecimento, completamente atirou por ele como uma explosão de êxtase eletrificada e quase o fez derramar sua semente naquele instante.

Em vez disso, uma pequena quantidade de pré-cum aliviou a partir da ponta, a pérola de umidade chamou instantaneamente sua atenção.

Jase nunca tinha visto nada tão erótico. Ele estava certo de que ele deve ter tido esse mesmo ato mais de uma vez no passado, mas a memória daqueles atos desbotada em sua mente para ser substituído por nada, mas a vista, a sensação e o prazer incrível de sua língua pequena e quente lambendo a umidade como a sua expressão se transformaram em um de abandono, completa sensual.

Ele sabia que era um fato que nenhuma mulher jamais havia dado-se a ele como estava neste momento. Nunca tinha visto rendição completa encher os olhos de uma mulher como ela tocou-o, enquanto ele tocava.

Ele deveria ter sabido que com Brenna, seria como se nada que ele já tinha experimentado antes. Ela era como nenhuma outra mulher que ele já tinha conhecido. Inferno, ele nunca tinha conhecido...

— Foda, Bren, bebê — ele gemeu quando ele sentiu ela envolver os dedos das duas mãos em torno da largura de seu eixo. Lábios entreabertos, a fome brilhava nos olhos dela e enquanto ele olhava, esperou, perdeu o fôlego, seus lábios cobrindo parte da cabeça inchada antes que ela chupou-o para dentro.

Ele poderia vir aqui e agora. Seus dedos cerrados em seu cabelo como ele aplicou pressão contra a prender, obrigando-a, ou melhor, incentivando-a, para obter mais da sua carne até que a cabeça do pau desapareceu completamente dentro dos limites aquecidos de sua boca.

Foi incrível.

Jase jurou que nunca iria encontrar o prazer como este em qualquer lugar na face da Terra. Não importava o quanto ele olhou. Isso não importa onde ele olhou. Ele nunca encontraria prazer assim novamente, o prazer que tinha lhe gemendo com a necessidade que ele sentiu sua boca começando a trabalhar a cabeça fortemente ingurgitada.

Sensíveis, inchados e doloridos, a carne latejava espessa com a necessidade de prazer começou a queimar em suas terminações nervosas.

E ele não podia ajudar, mas vê-la. Segurando o cabelo dela em suas mãos, mantendo-a no lugar, observando enquanto ele se afastou, empurrou para dentro, como ele lentamente fodeu os lábios e sentiu o movimento, apertado sucção da boca cada vez que ele voltou.

Era tudo o que podia fazer para ir devagar. Era tudo o que podia fazer para aliviá-la para o ato, de ultrapassar os lábios com lento, golpes medidos. Possuindo o doce, quente limites de sua boca.

Foi incrível. Foi como o paraíso, o prazer, êxtase e arrebatamento combinando para queimar todas as barreiras que poderiam ter existido dentro dela.

Até agora, ele não havia encontrado um único. Brenna levou para seu toque como se ela tivesse nascido para isso.

— Não, bebê — ele gemeu quando ela enfiou a língua contra a parte de baixo mais uma vez e fez aquela pequena coisa outra vez, esfregando. Inferno foi fodidamente incrível.

— Bebê bonito — ele gemeu, sua voz raramente reconhecida como sua língua quente cintilou sobre a cabeça pesada do pau e acariciou-a com necessidade primitiva. — Isso, amada, lamba meu pau exatamente assim.

Ele teve que apertar as pernas para permanecer onde estava para mantê-la de roubar o último de sua força e deixando-o enfraquecido um amontoado no chão a seus pés.

A cada aperto de sua boca, a cada gemido faminto de seus lábios, ele podia sentir suas bolas mais apertada, sentindo a necessidade de gozar sem sentido.

Ele não podia agüentar mais tempo. Ele podia sentir seu prévio lançamento, chegar a esse ponto de não retorno, onde iria encher a boca com cada surto aquecida de sua semente, ao invés de encher os confins exuberantes da sua boceta.

Puxando para trás era quase impossível. O prazer foi tão intenso, tão maldito extremo.

Mas ele o fez, escorregando por entre os lábios como um gemido de saudade deixou seus lábios.

— Aqui, bebê, tire essas roupas. — Seus dedos estavam no laço de sua bata, desesperadamente desfazendo, sabendo que se ele não entrar dentro dela logo, ele ia ficar louco com a necessidade.

Ele despiu-a rapidamente. O manto que cobria os pequenos pedacinhos de material que ela chamou um maiô. Os tecidos que não eram mais do que um pequeno triângulo para cobrir o monte bonito de sua boceta e uma linha que subiu a fenda de sua bunda.

Foi sexy como o inferno.

— Jase... — Ela sussurrou seu nome como ele a empurrou de volta na cama, aproximando-se dela e empurrando os joelhos entre as coxas dela com a parte deles.

A cabeça de seu pênis revolveu toda a umidade aquecida de sua boceta, pressionando contra as dobras inchadas de carne como os seus lábios encontraram os dela.

Este estava vivendo.

Esse pensamento cauterizado sua mente como ele a beijou com fome voraz, incapaz de saciar as necessidades rasgando-o.

Isto foi para o que ele viveu, doeu e procurou por tantos anos malditos.

Ele viveu por Brenna.

Quando ela sentiu o calor de espessura e fome latejante que encheu seu pau, Brenna arqueou mais perto dele, ela levantou as pernas, joelhos dobrando a parte de suas coxas mais longe e obter mais perto dele.

Seus braços rodeavam, segurando-a a ele enquanto seus lábios e língua acariciavam, espalhando um fogo, que só parecia intensificar a cada segundo, enquanto ela sentia a ponta cega de seu pau começando a entrar dentro dela.

Ele não a tomou facilmente. Ela não queria fácil. Ela queria as duras, estocadas ferozes, o ardente prazer-dor, a necessidade que correu pelo seu corpo e deixou-a chorando, implorando para gozar.

E Jase não iria desapontá-la.

Com uma poderosa arremetida de seus quadris, ele enterrou a sua carne não mais do que uns poucos centímetros dentro dela enquanto ela gritava para o beijo que serviu apenas para alimentar a necessidade furiosa entre eles.

Cada punhalada o enterrou mais profundo dentro dela, esticando-a mais à medida que seu corpo contorcia-se debaixo dele com o golpe da carne espessa, lançando fogo através das nuas terminações nervosas de seu corpo, queimando as flechas de prazer, rasgando por ela.

Ela estava desmoronando em seus braços, ela podia sentir. Ela estava queimando por dentro e incerto de quem ou o que ela seria quando as chamas se apagarem e os resultados os reinvidicarem.

Um grito baixo desesperado deixaram seus lábios quando ele quebrou o beijo, com a cabeça subindo, o seu olhar escuro e brilhante com a fome enquanto ele olhava para ela.

Como ela conseguiu manter os olhos abertos com cada impulso feroz dentro dela, ela não sabia. O que ela sabia era que as sensações eram tão incríveis, tão cheias de prazer e êxtase se aproximando, que ela não era nada, mas que uma massa de prazer torturante buscando liberação.

O clitóris pulsava e queimava, a dor centrada dentro era como um animal arranhando, lutando para escapar. Seus quadris subiam e desciam com o seu enquanto o som de tapa na carne úmido começaram a encher a sala. Seus gemidos tornaram-se uma sinfonia de prazer e necessidade enquanto a intensidade parecia tornar-se uma entidade viva que respirava, vinculando-os.

Como sua mão apertou seu quadril, cada impulso surgindo mais duro dentro dela, seu ritmo acelerado, o palpitar forte da sua carne, aumentando a intensidade, Brenna sentiu as sensações de repente explodir em êxtase.

Seu corpo apertado, curvando-se para trás, a sensação da sua boceta começando a apertar, o espasmo em torno da carne grossa empurrando duro e profundo dentro dela, empurrando-a sobre a borda de um inferno de sensações.

Tornou-se o prazer êxtase, pura cegueira. Seu nome era uma ladainha de pura felicidade em seus lábios enquanto seu corpo entrou em erupção e explodiu, apertando desesperadamente como os sentimentos derramados através dela que ela não sabia se ela iria sobreviver.

Como as explosões rasgaram através dela, ela sentiu o impulso final, furioso de seu pau um segundo antes de Jase tencionar, e a sensação de sua semente jorrando dentro dela aumentou a bola de fogo de sensações que havia superado ela.

Ela estava tremendo, tremendo em seus braços como seu ventre cerrado, os músculos da sua boceta ondulando em torno de seu pau. O clitóris se tornou tão sensível, tão ultra-sensível, que cada mudança de sua pélvis contra ela enviou espasmos das corridas de êxtase por ele.

Ela era uma massa de pura sensação. Ela era uma criatura cuja única finalidade era o prazer que tinha sido dado a ela e o prazer que ela havia dado em troca. Seu único propósito de estar em seus braços, para segurá-lo no dela e amá-lo.    

        

Ela deve ter adormecido. Brenna podia entender como aconteceu apesar do fato que ela deslizou em um dos mais profundos sonos que ela tinha tido ate a noite de ontem.

Esgotamento sentimental, combinado com um clímax tão intenso que ela podia ter jurado ela sentiu seu cabelo arrepiar, podia fazer aquilo para uma mulher.

O que a surpreendeu quando ela despertou era para achar Jase quieto na cama com ela.

Em certo ponto, ele conseguiu colocar ambos em baixo do acolchoado. Ele manteve o condicionador de ar na posição verão, e Brenna gostou do quarto frio, que fez o cobertor morno. Os quartos embaixo não eram mantidos tão frios, apenas o apartamento de Jase e alguns dos quartos de cima que eram mantidos abaixo de 65º.

Despertando abraçado a ele era um descanso para a intensidade da batalha sentimental que ela estava lutando.

O fato que Jase teve tudo, menos a pedido para deixar sua casa tinha sido o suficiente para lançá-la em uma ira de raiva e dor. E o fato dele aparecer novamente, minutos mais tarde, e a lançar em um orgasmo que extraiu a força diretamente de seu corpo, era muito tipicamente Jase.

Ele podia ser o homem mais irritante da Terra quando ele quis ser. E o fato que ele estava ainda furioso com ela apesar de não ter sido tão aparente como tinha sido mais cedo, quando ele teve tudo menos informado-a que ela não mais tinha mais um quarto no rancho e que talvez ele não fosse mais sua casa.

Aquilo ou, como ela acreditou antes, ele simplesmente quis que ela partisse.

Mesmo assim, aqui estava ele, dormindo tão profundamente quanto ela dormiu seu tórax subindo e descendo placidamente enquanto ele a segurava embrulhada em seus braços. Ele a segurava como se ele nunca tivesse a intenção de permitir a ela partir. Como se ele não tivesse rasgado seu coração mais cedo.

O que ela deveria sentir? O que ela deveria fazer? Não era como se ela podia ler sua mente, e ele certamente não mais tentou ler a sua.

O que ela iria fazer?

Olhando fixamente no agora escurecido quarto, Jase tinha fechado as cortinas pesadas, apoiadas nas vigas em cima das janelas, ela tentou dar algum sentido sobre o que ela pensou sobre seu próximo passo.

Ela decidiu que talvez a melhor opção seria para tentar esperar os três meses em silêncio antes de retornar para casa. Ela já tinha tirado licença na faculdade, ela não podia voltar atrás. Isso a mataria, mas pelo menos, no fim da permanência exigida, ela iria ter pelo menos ter a satisfação de lançar as ações do rancho em seu rosto.

Pelo menos, isso tinha sido seu plano. Até Jase aparecer em seu quarto e as palavras que vieram de sua boca a fez ter esperança.

Esperança que ela queria mais dela do que apenas uns poucos tempos de foda antes dele insistentemente a forçasse porta a fora.

Uma parte dela estava ainda gritando que isto era sua casa, que não era certo que ele podia pedir para ela partir ou, até mais insistentemente, forçar ela fora de casa.

— Sobre o que você está pensando tão duro? — Existia uma qualidade preguiçosa em sua voz apesar da funda aspereza predatória.

Ela ficou calada por longos minutos, considerando como escolher melhor suas palavras.

— Por que você quer tanto que eu vá embora, Jase? — Ela perguntou.

Não existia nenhuma maneira de fazer a pergunta cuidadosamente ou com mais tato. — Eu sou tão ruim para você, que você quer que eu saia completamente em lugar de ter que lidar com minha presença?

Ele ficou calado, e ela precisava daquela pergunta respondida desesperadamente.

— Você me ama, Brenna?

A pergunta a surpreendeu.

Ela não esperou isto e ela não teve nenhuma idéia por que ele perguntaria isto.

— Se você não tiver entendido isso até agora, então você não é tão bom em ler asa pessoas e situações que eu pensei que você era Jase. — ela disse a ele quietamente. — Eu amo você desde que eu posso lembrar.

Ela não duvidava que ela apaixonou-se por ele o verão em que ela e sua mãe vieram para o rancho, logo depois que sua mãe casou com Papai Jason.

— Você já tem estado tão apavorada de algo sendo tirado de você que você simplesmente recusou-se a ter isto? Assim você não teria que lidar com a perda?

— Você... — ela sussurrou. — Logo após mamãe ter morrido. — Ela ausentou-se dele por mais de um ano, evitando-o toda vez que existiu uma chance de que eles até estariam no mesmo quarto.

— Eu lembro. — Ele movimentou a cabeça enquanto sua mão acariciada seu cabelo. — Eu perdi minha mãe quando eu era jovem. Quando eu consegui me acostumar com o amor e aceitação de sua mãe, ela se foi também. Quando Papai morreu, eu jurei que eu nunca veria qualquer outro que eu amo ser levado de mim. O único caminho para assegurar que isso não aconteceu era para colocar você contra mim. Para fazer você tão brava, que você partiria.

Ela olhou fixamente de volta nele em surpresa.

— O testamento...

Ele deu uma sacudida de sua cabeça.

— Eu esperei que Papai assegurasse que você fosse protegida bebê. Ele assegurou que você não podia vender doar ou controlar o Rancho. Isto ainda é meu, nada mudou. Ele apenas quis certificar-se de que você era sempre minha também. Eu apenas pensei que eu podia ignorar isto. Eu pensei que eu podia fazer você me odiar, e então a ânsia de querer você que estava destruindo-me iria embora.

— Funcionou? — Ela perguntou a ele com uma sugestão de certeza satisfeita consiga mesmo.

Ele riu disto.

— Não, amor, não funcionou muito tempo, não é? Toda vez você está ao meu redor, eu quero mais nada além de tocar em você, segurar você, mostrar a você exatamente o quão faminto você me faz, e o quão desesperado eu chego a desejar você.

Ela se sentou lentamente. Puxando o lençol ao redor de seus peitos enquanto ela enrolava suas pernas em baixo dela mesma, ela o assistiu sombriamente.

— O que você quer de mim? — Ela finalmente perguntou, a necessidade para entender o que ela era para ele era quase tão imperativa quanto à necessidade para seu toque e a necessidade para seu calor.

— Que você nunca me deixe. — ele disse com um pequeno, auto-depreciando sorriso. — E sim, amor, eu entendo exatamente como ingênuo este pedido é.

— Eu nunca de boa vontade deixaria você, Jase — ela disse. — Desde que eu conheço você, eu amei você de uma forma ou de outra. Você sempre foi meu herói. Você sempre foi à pessoa com que eu sonhei em “Felizes para sempre...”, embora eu sei que você e Papai Jason criaram-me para acreditar que poucas coisas sejam para sempre sem um inferno de muito trabalho.

Seu lábios se contraíram na declaração.

— O papai quis que você soubesse como cuidar de você mesma, Brenna, mas ele também quis que você estivesse livre para amar.

— E você está livre para amar, Jase?

Ele expirou fortemente. A expressão em seu rosto sombrio insinuava que talvez fosse uma pergunta que ele não quis responder.

— Como eu posso estar livre para amar, Brenna, quando você possui meu coração? Quando você é para mim até o ar que eu respiro e todos os meus sonhos, durante todos estes anos e isto tem me assombrado quando a escuridão cai? Então não, eu não estou livre para amar. Eu amo você extremamente muito e por cima de qualquer outra coisa.

Alegria explodiu dentro dela.

Uma explosão de calor feroz, anulando a emoção, surgiu por ela, enchendo os cantos enegrecidos de sua alma, que estavam crescendo dentro dela, somente em pensar que ela não a amou. Que ela perderia tudo que ela sonhou em ter com ele porque ele não podia a amar.

— Jase. — ela sussurrou.

Sua mão erguida para dobrar de volta uma mecha longa de seu cabelo que caiu seu ombro.

— E eu sei sobre a natureza verdadeira do testamento. — ele disse a ela. — Eu sei os extremos que você estava disposto a ir por assegurar que ninguém podia tomar estas terras de mim, Brenna. Ninguém mais teria feito isso por mim. Não existe ninguém que eu conheça tão abnegado quanto você, desistir o que podia ser milhões de dólares no futuros a fim de assegurar a herança que ficou na família Samuels.

— Mas como? — A confusão apareceu em seu semblante. Ela deixou transparecer isso de alguma maneira?

Seus lábios se enrolaram em um sorriso satisfeito consigo mesmo.

— “Porque, bebê, eu conheci Papai, e eu sei como ele pensava. Além disso, ele me deixou uma carta também. Uma que o advogado deu a mim depois que todo mundo partiu. Até seu advogado não sabia o que ele escreveu lá.— Ele tocou em seu rosto, sua expressão gentil. — Ele não queria que eu estivesse bravo com você. Ele quis que eu visse e entendesse o que você estava preparada para fazer para me proteger, porque você me amava. E você estava disposto a fazer isto, não era? Até pensando que eu odiei você? Até sabendo o quão bravo todo mundo era depois que os rumores começaram a circular. Você ainda iria respeitar seus desejos, até mesmo para o ponto que você retornou aqui disposta a suportar a possibilidade de minha raiva por três meses completos.”

— É seu rancho. — ela lembrou a ele. — Sempre tem sido.

— E você é meu coração. — Ele a puxou para ele, trazendo seu lábios para o seus enquanto ele olhava fixamente nela, seu olhar se encheu com toda a emoção que ela temeu que ela nunca visse neles.

— Eu amo você, Brenna Laine. — ele sussurrou contra seu lábios.

— E eu amo você, Jason Samuels,— ela sussurrou de volta. — Eu sempre me assegurarei que você sabe que você é meu UM.

E ouvindo aquilo ele sorriu. Um sorriso que sussurrou contra seu lábios, abastecimento com carinho, com felicidade e com alegria.

— Meu Um. — ele suavemente repetiu. — Isso foi á promessa que o primeiro Jason Samuels deu a sua princesa Cheyenne quando ele casou-se com ela.

— Papai Jason contou para mim história. — ela lembrou a ele. — E eu sempre me lembrei disto. Você é meu Um Jase. E você sempre será.

— Como você é meu. — ele a prometeu.— Meu um, meu somente.— O beijo que eles compartilharam afirmaram a promessa, bloqueando ele em seus corações e fechado hermeticamente em suas almas.

Único. O primeiro, o último, o único que o outro podia amar. O guardião do coração, o guardião do amor, mas mais importante, a pessoa que seria para sempre apreciada, protegida e nutrida com o mai frágil e ainda mais fortes dos sentimentos.

Amor.

 

 

                                                                  Lora Leigh

 

 

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