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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


OURO DE TOLO / Jenna Byrnes
OURO DE TOLO / Jenna Byrnes

 

 

                                                                                                                                   

 

 

 

 

 

Adeline Murphy dirigiu-se à Cattle Valley procurando por um novo começo. Ela investiu cada centavo e comprou a pousada local. Chegando à cidade com a namorada mal-humorada a reboque, Addie ficou devastada ao descobrir que a pousada foi vandalizada. Com a propriedade inabitável, ela não tinha nenhuma fonte de renda e uma pilha de contas aumentando.

A vida tranquila de Melissa Danes é sacudida pela chegada de Addie e a sua namora mal-humorada, Chloe. Ela é cativada por Addie, mas afasta-se pensando que Addie e Chloe estão em uma relação séria. Mel descobre que Addie tem várias barreiras para atravessar, inclusive a restauração da pousada além de sua auto-estima danificada. Ela vê mais do que Ouro de Tolo1 em Addie, mas precisa achar um modo (para) que Addie veja também.

 

 

 

 

                                    Capítulo Um

Adeline Murphy piscou diante da brilhante luz do sol e bocejou. Ela tateou em volta do banco traseiro do seu Pontiac[1] antigo antes de apertar o apoio para a cabeça de passageiros, tentando se sentar.

“É de manhã?” Ela olhou em volta.

“Hmm?” A mulher que dormia no assento dianteiro murmurou algo ininteligível e rolou para longe de Addie.

“É, Chloe.” Addie se levantou e cutucou seu ombro. “É de manhã. Quer tomar uma ducha antes de deixarmos Casper[2]?

“Não quero estar em Casper,” Chloe murmurou, tentando enterrar seu rosto no travesseiro.

Addie bocejou novamente.

“Certo. Você não tem que vir comigo, sabe disso. Tenho certeza que você pode pegar um ônibus de volta para Colorado Springs[3].”

Chloe abriu um olho.

“Talvez eu vá. Qual é novamente o nome desta cidade que nós estamos indo?”

“Cattle Valley.” Addie agarrou o mal dobrado mapa de Wyoming[4] perscrutado-o.

“Em algum lugar próximo de Sheridan[5] que, naquele estado, é o ponto mais ao norte que se consegue chegar.

“Maravilha.” Chloe lançou um braço acima de seu rosto. “Ok, que seja. Eu não tenho nada no Colorado, eu vou te dizer o quanto. Posso também ver o que Cow Village[6] tem que oferecer.

“Cattle Valley.” Addie bateu em sua companheira com o mapa então o lançou no largo painel dianteiro. “Vamos, pegue suas coisas. Eles têm chuveiros na parte de trás desta parada de caminhoneiros. Então nós poderemos conseguir um café da manhã.

Empurrando seu travesseiro e cobertor de lado, Chloe se sentou.

“Que tal uma transa rápida? Assim é como eu gosto de acordar de manhã.”

Addie sorriu para uma desgrenhada Chloe de cabelo loiro eriçado e maquilagem borrada. Ela correu seu dedo polegar debaixo do olho borrado de Chloe, removendo uma mancha de rímel preto.

“Vamos olhar os chuveiros, ver se existe alguma privacidade.” O rosto de Chloe se iluminou, e as duas se arrastaram para fora do carro.

Addie abriu o porta-malas e procurou em uma de suas malas por roupas limpas e um par de toalhas. Ela observou Chloe revirar uma mochila velha de estilo militar e puxar duas camisas igualmente amarrotadas.

Chloe cheirou uma e deu de ombros, lançando-a acima de seu ombro. Ela empurrou a outra de volta na mochila.

“Eu tenho xampu aqui em algum lugar.” Addie procurou mais no fundo da mala. Ela achou sabonete e outros suprimentos necessários então olhou para Chloe. “Mais alguma coisa?”

“Oh, sim.” Chloe agarrou um pequeno kit de maquiagem.

Addie fechou o bagageiro, e elas se dirigiram para dentro. A maior parte dos motoristas de caminhão havia partido antes de amanhecer. Ela tinha ouvido seus motores a diesel acordando para vida, um a um, mas tentou ignorá-los e dormir o quanto podia. Elas só tinham percorrido um par de horas da jornada de oito horas de estrada, mas ela tinha estado exausta demais na noite anterior para tentar seguir o caminho todo.

Uma grande multidão se juntava na área de refeições para o café da manhã. O pai de Addie costumava dizer a ela que se quisesse uma boa comida quando viajava, comesse em uma parada de caminhoneiros. Siga os motoristas de estrada, que vão de um lado para outro regularmente, eles sempre sabem os melhores lugares para comer.

Ela fez alguns cálculos mentais rápidos e soube que não podiam gastar muito com comida. Elas ostentaram em um grande jantar quando chegaram a noite anterior, em seguida passou o resto da noite afastando os caminhoneiros que não tinham percebido que elas eram gay. Chloe não ajudava muito — ela tinha o hábito de deixar homens comprarem suas bebidas antes de eventualmente soltar a bomba. A maioria ficava chateada por ter perdido seu tempo e dinheiro, alguns ficavam completamente bravos. Elas encontraram um casal agradável, que lhes deu cupons de chuveiro grátis, acumulado pela maioria dos motoristas que enchem o tanque.

Depois de seguir a sinalização para a área do chuveiro, Addie entregou seus cupons e lhes foram dadas duas toalhas e dois tapetes de papel. Ela e Chloe se entreolharam — as toalhas eram sujas e duras.

“Eu acho que nós vamos passar essa.” Ela deixou os objetos em um banco e entrou nos chuveiros.

“Nada mal.” Chloe tirou suas roupas.

“Eu estou usando meus flips-flop[7], por via das dúvidas.” Addie acenou para suas sandálias de borracha.

“Que diabo. Eu provavelmente fui exposta para tudo possível, de qualquer maneira.” Sua amiga chutou os sapatos do outro lado e entrou em um box. “Se importa em juntar-se a mim?

Rindo, Addie escolheu o chuveiro próximo a Chloe, fechando a cortina de plástico.

“Eu não acho que deva. Vamos entrar e sair. Nós teremos tempo para relaxar quando nós chegarmos a Cattle Valley.”

“Não tem graça.” Chloe fez beicinho, mas seu chuveiro foi ligado.                          

“Aqui.” Addie passou sabonete e xampu em seguida correu para fora de toalha. Ela não estava certa sobre o nível de privacidade, e não queria ser pega nua em um chuveiro de parada de caminhoneiros.

Ela vestiu uma camiseta e uma calça jeans cortada. Existia um secador de cabelo preso à parede, e podia secar seu curto cabelo preto. Não existia realmente nenhum modo de arrumar isso, mas ela iria dirigir, pelo amor de Deus. Quem se importa?

Chloe ainda estava no chuveiro, e Addie estava completamente vestida e pronta para ir.

“Vamos, menina!” Ela finalmente chamou. “O que você está fazendo aí?”

“Você não gostaria de saber?” Uma voz de brincadeira voltou.

“Realmente, eu gostaria de dar o fora daqui. Você acha que vai terminar logo?”

A água parou, e Chloe abriu a cortina.

“Cadela, cadela, cadela. Certo, eu estou pronta. Nós devemos ir?” Ela levantou suas mãos.

Addie olhou para o corpo desnudo de Chloe. Ela estava em forma, tetas com bicos rosados de forma perfeitamente redonda. Eram marrom profundo em contraste com sua pele clara. O bico do mamilo esquerdo era perfurado, e o piercing, era um aro de prata que combinava com o que ficava suspenso entre seus depilados lábios vaginais. Addie olhou para a carne tentadora, em seguida desviou o olhar rapidamente. Chloe não precisava de nenhum encorajamento. Um relance sugestivo e poderia estar apalpando com as mãos a um e outro mamilo agora mesmo. Addie estava ansiosa para ir. Ela estendeu a toalha limpa e seca.

“Vem cá”.

“Sim, senhora” Chloe parecia cooperativa, mas se secou o mais lentamente possível. Ficou nua na frente do espelho desgastado e secou o cabelo, em seguida fez uma pausa para examinar o rosto de perto. “Eu preciso de maquilagem.

“Você parece muito bem. Talvez você possa fazer a sua maquiagem no carro.” Addie olhou para o reflexo de Chloe no espelho. Um piercing brilhante pontuava o final de uma sobrancelha, e oito brincos adornavam cada orelha. Sabia o número exato. Não podia deixar de contá-los quando beijava aquela zona da loira sexy.

Chloe bufou de desgosto, mas afastou-se do espelho. Vagou em volta da sala pequena, cheia de vapor, ao que parece despreocupada que alguém pudesse entrar a qualquer momento. Movendo-se a passo de tartaruga, ela juntou suas coisas e finalmente começou a se vestir.

Não demorou muito tempo. Uma pequena tanga azul, um minúsculo short e um top branco eram tudo o que tinha vestido. Addie mordeu o lábio. Provocantes mamilos marrons salientes através da camisa fina. Vou ter que olhar para isso o dia inteiro? Talvez o sexo não pudesse ser capaz de esperar até que elas chegarem a Cattle Valley.

“Certo, eu estou pronta.” Chloe deslizou em suas sandálias e pegou seu material. “Eu pareço uma merda, mas acho que eu possa fazer minha maquilagem mais tarde.”

“Claro que você pode. Nós temos mais duas horas, pelo menos. Isto é, se eu me não perder.” Addie não pode resistir e deu um beijo leve na boca de Chloe.

Aproveitando ao máximo, Chloe apertou a parte de trás da cabeça de Addie e levou a língua para frente. Elas se beijaram apaixonadamente durante um minuto, sugando as línguas como se não houvesse amanhã.

Um formigamento delicioso correu pela coluna de Addie, era quase o suficiente para fazê-la desistir ao empurrão de Chloe contra a parede, mas ela segurou firme. Elas tinham algum lugar para estar.

Ela quebrou o beijo pesarosamente.

“Vamos, bebê. Vamos pegar algo para comer e ir.”

Chloe massageou a nuca de Addie e olhou profundamente em seus olhos antes de liberá-la.

“Eu não estou com fome.”

Addie sabia que ela não tinha nenhum dinheiro.

“Eu cobrirei isto. Pegue o que você quiser e levaremos conosco.”

No balcão da caixa registradora, ela escolheu uma barra de granola e uma caixa de leite. Chloe optou por salgadinhos de queijo e uma lata de refrigerante. Sem comentários, Addie pagou, e elas voltaram para o carro.

“Um par de horas.” deu um tapinha na pintura lascada no capô verde escuro. “Vamos para Cattle Valley é tudo que eu peço.”

“Pensa que esta banheira não poderia fazer isto?” Chloe lançou suas coisas no banco de trás e subiu na frente.

“Tem sido um bom carro. É só realmente velho. Algum dia eu acho que simplesmente não vai mais pegar.”

“Não hoje, eu espero.” Chloe tirou os sapatos e escorou seus pés no painel. Pegou seus óculos escuros no quebra-sol e os colocou.

Addie sorriu para si mesma. Sua amiga certamente se fazia confortável onde quer que ela fosse. Pessoalmente, ela nunca se sentia descontraída. Sua educação - ou algo - evitava que Addie se sentisse à vontade em qualquer lugar.

Ela empurrou suas roupas e as toalhas molhada atrás do banco, pensando em lidar com elas mais tarde. Então sentou atrás do volante e dirigiu, seguindo a sinalização que a levaria novamente para o norte pela I-25 até Búfalo. De lá para a I-90 para Sheridan e Big Horn Mountains.                           

Chloe mastigava suas batatas fritas à medida que falava.

“Você realmente nunca esteve aqui? Você comprou um lugar que nunca viu?

“Está certa.” Addie comeu sua barra de granola e terminou rapidamente a pequena caixa de papelão de leite. “Eu sei, soa estranho.” Parece maluco, até mesmo para mim. Addie sabia que ela se atrapalhou no Colorado. Se ela não tivesse investido o dinheiro que tinha herdado após a morte de seu pai, facilmente teria sido desperdiçado.

“É uma pousada, certo? O quão grande é?” Chloe mexeu os dedos do pé, as pequenas unhas pintadas capturaram a atenção de Addie

Ela tentou manter sua atenção na estrada. Pensar sobre o lugar que tinha comprado recentemente manteria sua mente fora dos pés sensuais no painel ao lado dela.

“Sim. É chamado de Pousada de Apple Valley. Ela é grande do lado de fora. Há seis quartos para alugar, não incluindo o sótão. A proprietária disse que ela estava sempre planejando converter esse espaço em outro quarto, mas nunca teve tempo para isso.”

“Seis quartos, uau. Deve ser um grande lugar. Onde você ficará?”

“Eu terei um quarto no piso principal.” Addie sinalizou para o porta-luvas na frente de Chloe.

“Existe um retrato aí dentro. Pegue-o se quiser.”

Chloe abaixou seus pés e vasculhou até encontrar a fotografia. Ela olhou para a foto e deu um assobio baixo.

“Legal. Isso deve ter custado uma fortuna.”

Addie olhou para a grande casa branca com adornos vermelhos. Era estilo Vitoriano com uma varanda enorme e uma torre redonda com uma janela. Seu coração palpitava com orgulho cada vez que ela olhava para a foto. Já se sentia em casa.

“Foi razoável. A proprietária estava motivada para vender. Acho que ela era da Jamaica. Sua mãe ficou doente e ela precisava ir para casa cuidar dela.”

“Jamaica, legal.” Chloe empurrou a imagem de volta e fechou a porta do pequeno compartimento. Ela amassou seu saco vazio de batatinhas e abriu sua janela o suficiente para jogá-lo fora.

“Ei!” Addie murmurou surpresa. “Há multas por jogar lixo, você sabe. Eu acho que elas são caras. Então não faça isso.

Com um pequeno sorriso, Chloe inclinou-se e fechou a mão sobre um dos seios de Addie.

“Se você tem que pagar uma multa, eu vou fazer isso para você. Eu prometo. “Ela amassou a carne através da camiseta.

“Pare!” Addie se encolheu diante dos avanços, mas não podia deixar de sorrir. “Vamos chegar lá. Quanto mais perto estamos, mais excitada eu me torno.”

“Eu estou excitada, também.” Chloe mordiscou lóbulo da orelha de Addie depressa e se afastou. “Mas eu acho que posso esperar.” Ela virou para o banco de trás procurando algo. Quando se virou, tinha um cigarro e um isqueiro. “Você se importa?”

Addie se importava, mas nunca diria isto.

“Abra sua janela, certo?

“É isso aí, querida.” Chloe se iluminou e se debruçou de volta, ajustando o painel para sugar a fumaça.

“Eu já disse a você meu pai morreu de câncer de pulmão?” Addie lançou um olhar lateral.

“Não.” Chloe deu algumas tragadas, mas aparentemente entendeu o recado. Ela lançou a bituca pela janela e levantou o vidro.

“Deixe de jogar lixo!” os nervos de Addie estavam tirando o melhor dela.

“Des-cul-pe.” Chloe acomodou-se e permaneceu em silêncio por um tempo. Finalmente, ela disse,” Eu tenho que fazer xixi.”

“Oh, pelo amor de Deus!” Eles estavam no meio do caminho entre Casper e Sheridan. Addie só queria chegar lá.

“A sinalização diz que existe um acostamento logo adiante.” Chloe incomodou.

“Ok, tudo bem.” Addie seguido as setas e entrou na grande área destinada a piqueniques e estacionamento. Ela estava contente que a pior parte da viagem tinha ficado para trás. Chloe dormiu a maior parte do dia.

“Obrigada.” Dando-lhe um beijo rápido, Chloe correu em direção ao edifício e voltou rapidamente. “Muito melhor.

“Eu espero que você possa continuar agora”.

“Eu não acho que posso.” A mulher olhou-a seriamente. “Eu tenho que ter você.” Ela agarrou Addie e arrastou-a através do banco dianteiro.

“Chloe, pare!” Addie protestou, mas no minuto que sentiu os dentes de mordiscando seu mamilo, mesmo através de roupas, ela estava perdida.

“Não quero parar.” Chloe puxou a camisa e abaixou o sutiã.”Eu quero que você goze. E eu quero que você goze forte. Ajudar você a livrar-se de alguma daquelas energias nervosas.” Ela deslizou a mão por baixo do short de Addie , afastando-o do caminho.                          

“Cristo!” Addie descansou a cabeça no encosto do banco. A sucção forte em seu clitóris, combinada com dedos arrastando em suas dobras lhe proporcionava sensações fantásticas. De repente, ela queria gozar, também. Tenho que gozar. “Oh, sim. Isto é bom.” Ela contraiu seus quadris, encorajando a mão.

“Mmm, minha pequena cadela excitada.” Chloe beliscou no broto enrugado que ela chupava.

Addie se irritou com as palavras, mas tentou ignorá-las e se concentrar nas sensações. O toque de Chloe era bom. Malditamente bom.

“Eu gostaria de ter um dildo[8] para te foder corretamente. Sei que você gosta de profundidade. Duro e rápido, né, baby? “Chloe afundou três dedos na boceta molhada de Addie, empurrando-os para dentro e para fora.

“Isto parece maravilhoso. Você tem uma mão talentosa.”

“Minha mão adora foder sua boceta apertada e quente.” Seu dedo polegar circulou o clitóris de Addie com pressão aplicada. Sua outra mão foi para o outro seio livre de Addie, e Chloe mudou de lado, chupando o mamilo seco em sua boca. “Eu amo como você pode gozar com só um poucos pequenos golpes.

“Eu não sei sobre isso…” o corpo de Addie ficou tenso quando Chloe mordeu seu mamilo sensível. Ela relaxou com a língua de Chloe sobre sua pele, em um liso e molhado pedido de desculpas.

“Eu sei,” Chloe murmurou, sua boca firmemente contra o seio de Addie. “Vamos, bebê. Goze por mim. Você goza tão bonito.”

Caralho! Addie cedeu às sensações e cavalgou a onda de prazer arrebatador através dela. Os orgasmos que a boca e mãos de Chloe lhe davam nunca deixavam de surpreendê-la. Intenso e satisfatório, de alguma maneira eles fizeram Addie esquecer todas as pequenas coisas que a importunavam quando elas não estavam fazendo sexo. Ondas de prazer vieram como ondas contra a orla, Addie fechou os olhos e cedeu ao clímax iminente. Ela se tencionou então estremeceu, deixando ir maravilhosas ondas de choque que acariciavam seu corpo. Quando se acalmou, Addie suspirou com satisfação.

“Mmm, isso foi bom.” Chloe retirou sua mão de dentro o short e esfregou seus melados dedos acima dos lábios de Addie . “Beije-me.”

Addie se obrigou, beijando-a avidamente depois de Chloe mergulhar seus dedos dentro e fora de cada uma de suas bocas. Ela apreciou o gosto de seu próprio gozo, mas achava o gosto de Chloe melhor. Pena que não havia tempo para isso.

Sua mão mergulhou no shorts apertados de Chloe, empurrando a pequena tanga para fora do caminho. Ela iria retribuir com um trabalho de mão e guardar o resto para uma festa de inauguração, mais tarde naquela noite na pousada.

“Ele está aqui.” Passado o aro de prata que perfurava a carne, ela achou o botão pequeno do clitóris de Chloe e o massageou.

“Oh, sim. Continue me beijando.” Chloe abriu as pernas para mais atenção, e elas se beijaram apaixonadamente com Addie a acariciando.

Por outro lado Addie deslizou dentro da blusa frágil de Chloe, arrastando os botões abertos ao longo do caminho. Ela amassou a carne de um seio e depois do outro. Ela torceu o piercing no mamilo esquerdo de Chloe, e sua amante se contorcia. Seu corpo tremia a cada toque de Addie em seu ponto de prazer.

Seus dedos entraram na boceta de Chloe, se movendo dentro e fora, limitados pelos shorts apertados da mulher.

“Vamos, doce. Ah, você parece tão bem. Eu sei que você é muito saborosa. Mais tarde, eu vou comer você.”

“Eu estou gozando!” Chloe gritou. Seus tremores balançaram o carro, gritos ofegantes e altos quebrando o silêncio do acostamento. Ela ofegou enquanto seu corpo tremia e os joelhos se fecharam firmemente, como se tentando capturar a mão de Addie e mantê-la onde estava.

Lutando contra uma risada, Addie a viu através do clímax então recuou.

“Shh.” Ela tocou na outra boca da mulher suavemente. “Porra, menina! Os caminhões passando na estrada podiam ouvir isso.”

“Quem se importa?” Chloe batida os cílios sonolenta. “Isso foi fodidamente bonito. Eu não me importo com quem sabia.

Pressionando um último beijo na boca de Chloe, Addie sorriu e voltou para o seu lado do assento. Ela ajeitou a roupa, colocando tudo de volta nos lugares e ligou o motor. “Podemos ir agora?”

Chloe não se mexeu, lá jazia, com os seios expostos e short fora do lugar. Ela acenou com a mão no ar.

“Dirija. Para qualquer lugar que você queira ir.”

Resistindo ao desejo de beliscar um dos mamilos expostos, Addie saiu do acostamento e voltou para a estrada. Elas teriam tempo para parar mais tarde e se limpar, talvez até aplicar um pouco de maquilagem. Cattle Valley, aqui vamos nós.

 

 

                               Capítulo Dois

Melissa Danes amassou um invólucro de cheeseburger e atirou-o do balcão em uma lata de lixo.

“Dois pontos”, disse ela em voz alta, já ninguém estava por perto para ouvir. Ao meio-dia durante a semana, a livraria estava quieta como um necrotério. Às vezes ela se perguntava como Naomi, sua patroa e amiga, conseguiu manter a Booklovers aberta.

Ela foi para trás do balcão de vendas bebendo refrigerante diet em um copo de papel, Mel interiormente abençoava o Deb’s Diner pelo seu serviço de entrega. A maioria dos dias ela trazia um sanduíche e frutas de casa, mas alguns dias, nada mais que um cheeseburger grosso e gorduroso. E um dos melhores cookies de chocolate do mundo. Ela estendeu um guardanapo e pegou o cookie, inalando o aroma.

A porta da frente aberta tilintou, anunciando um cliente. Mel olhou para cima quando um grande homem careca e negro entrou na loja.

“Ei Gill! O que se que passa?”

Suas pernas eram tão longas, ele caminhou até o balcão, em apenas algumas passadas.

“Ei, Mel. Kyle disse que Naomi ligou ontem para ele sobre um livro de receitas que ele encomendou. Eu disse que iria buscá-lo, então esqueci.”

“Ah, ok. Deixe-me verificar aqui.” Ela apertou alguns botões do computador que estava ao lado do balcão.

“Não gostaria de mandá-lo para casa com a coisa errada, já que você está um dia atrasado e tudo isso.”

“Não ferra. Eu iria para o inferno”.

Ela sorriu, pensando sobre o bonito pedaço de homem que Gill estava casado a menos de um ano. Era duro imaginar alguém como Kyle Brynn dando a alguém um tempo ruim. Ele parecia tão doce quanto as guloseimas que preparava em sua padaria.

“Não me diga que a lua de mel acabou.”

Gill sorriu.

“Não, dificilmente. Mas isto é outra história, e eu a odiaria a fazer corar.”

“Pare com isto.” Mel acenou para ele com bom humor. Seus amigos de Cattle Valley eram algumas das melhores pessoas que ela conhecera, mas nenhum deles era tímido em falar sobre suas vidas sexuais. Às vezes, pareciam sujeitos grandes, masculinos, caras gays eram os piores quando se tratava de deixá-la envergonhada. Ela era tão delicada comparada à maior parte deles, que implicavam com ela sobre isso e tudo mais. Ela centrou-se na tela do computador.

“Aqui vamos nós. Confeitaria, a Enciclopédia dos Doces. Dãã, como se o homem não soubesse o suficiente sobre os doces já.”

Gill levantou suas mãos.

“Não pergunte a mim. Eu só faço o que ele diz. Falando de doce…”

Ele se debruçou sobre o balcão e inalou a fragrância de seu biscoito.

“Cheiro familiar.”

Ela movimentou a cabeça.

“Estou contente que Kyle tenha começado a fornecer para o Deb’s Diner os produtos de panificação. Já que ele não entrega, e eles o fazem.”

“Oh, ele entrega.” Gill sorriu. “Você só tem que saber como pedir.

“Você é horrível!” Mel terminou por detrás o balcão. “Eu pegarei o livro. Naomi provavelmente o guardou lá trás.”

“Sim, senhora.”

Mel foi ao estoque e vasculhou as prateleiras até que ela viu o livro.

Ela levou-o para registrar a venda.

Gill lhe entregou um cartão de crédito, e ela processou.

“Como é que Kyle está se saindo afinal? Eu o vejo fora de sua cadeira de rodas alguns dias, mas nela outras vezes.”

Ele movimentou a cabeça.

“É cansativo. Ele ainda faz um monte de trabalho de panificação na cadeira porque a cozinha é adaptada para ele. Depois do acidente, anos atrás, ninguém sabia se ele ia andar novamente. Mas sua fisioterapia está indo bem. Uma vez que esteja completa, e ele esteja pronto para se livrar das rodas, eu provavelmente vou levantar o balcão da cozinha.”

“Você é tão prático. Deve ser legal ser capaz de fazer coisas assim. Não posso balançar um martelo para salvar-me.”

Gill riu.

“Quando eu disse que faria isso, eu quis dizer que vou ligar para Hal Kuckleman. Ele é um empreiteiro condenado de bom e um bom amigo. Eu sei que ele vai consertar a cozinha porque Kyle precisa. “

“Eu saquei.” Mel deslizou o livro e o recibo em uma sacola de papel.

“Aqui está, Gill. Eu espero que Kyle aprecie.”

“Eu estou certo que ele irá, obrigado. Então, como vai o trabalho de agente imobiliária? Alguém novo ou interessante se mudando para a cidade?”

Ela encolheu os ombros.

“Até agora não estou ganhando dinheiro suficiente para que pudesse fazê-lo em tempo integral. Estou trabalhando com um casal que quer mudar para cá. Ninguém tão famoso como você. “Ela sorriu para ele.

“Merda” Gill acenou com a mão. “Isso parece uma vida atrás. Engraçado, jogar futebol profissional costumava significar tudo para mim. Agora, eu posso honestamente dizer que não pensava sobre isso há anos.”

“Você encontrou algo mais importante.”

“Sim. Com certeza encontrei.”

O olhar no rosto de Gill fez doer o estômago de Mel. Será que eu vou encontrar alguém que me fale dessa maneira? Mesmo na comunidade gay de Cattle Valley, parecia improvável. Um bom homem - ou no caso dela, mulher - ainda era difícil de encontrar.

“Isso é tão maravilhoso”, ela pensou em voz alta.

“Antes que você fique toda sentimental, vou dar o fora daqui. “Ele virou-se e levantou a sacola.

“Agradeça a Naomi por Kyle. E divirta-se com o cookie. “Gil piscou e saiu.

“Até mais.” Mel olhou ele ir, sentindo ansiedade. Era agradável ver pessoas ao redor dela muito felizes, mas às vezes a inveja a corroia. Especialmente quando Naomi iniciou uma relação com uma autora que a Booklovers trouxe para uma sessão de autógrafos. Courtney Cruz aparentemente caiu de amores por Naomi da mesma forma que sua chefe havia caído pela atraente mulher loira.

Courtney moveu acampamento e se mudou para Cattle Valley, e supostamente estava trabalhando em um romance baseado na pequena cidade.

Mel estava extremamente feliz por elas, até quando se arrastava para o supermercado para comprar baterias de substituição para seu vibrador. Ele era seu único companheiro há muito tempo, e às vezes ela não podia deixar de se sentir incomodada com isso.

A porta da frente tilintou novamente, e várias pessoas entraram. Mel olhou para seu biscoito com um suspiro antes de embrulhá-lo e deixá-lo de lado. Haverá tempo para isso mais tarde. Sempre há.

 

No final da tarde, Mel estava mudando o display da janela da frente quando ouviu um estrondoso ruído na rua. Ela olhou para fora e vi um carro feio, com descamação na pintura verde-escura cruzando lentamente a Rua Principal. O ruído, o rangido de metal raspando o asfalto, parecia vir de algo arrastando atrás.

O carro parou na frente da loja, em seguida, fez uma curva estranha e estacionou.

Mel olhou através do pára-brisa sujo, mas era impossível ver o motorista. Ninguém daqui. Ela tinha certeza disso.

Quando a mulher saiu, estirando-se depois de que tinha aparentemente sido uma longa jornada, ela era difícil de esquecer. Suas pernas bem formadas, bronzeadas levavam um par de curtos jeans, com uma camiseta acima deles. Mel tentou não notar o modo agradável que a camisa era preenchida, ao invés disso saltou até o rosto da mulher. Zoing. Seu coração palpitou.

A estranha era definitivamente atraente. Suas bochechas eram tão magras quanto de uma modelo, mas seus lábios eram cheios e em um tom bonito de rosa. Os olhos escuros estavam fortemente marcados com um lápis de maquilagem, e as pestanas longas eram cobertas por espessas camadas de rímel. O curto cabelo preto com pontas avermelhadas emoldurava seu rosto. Uau. Mel não tinha visto ninguém tão atraente na cidade por muito tempo.

Eles não tinham muitos estranhos por Cattle Valley. A maioria das visitas eram amigos ou parentes dos residentes da cidade. No verão, eles tinham turistas, especialmente durante os Dias de Rodeio, mas isso tinha sido há vários meses.

Mel observou a mulher ajustar a roupa, em seguida, abaixar para verificar seu rosto no espelho na porta do carro. Quando ela se endireitou e olhou para a livraria, Mel saiu correndo da janela.

Ela tentou agir indiferente, folheando uma pilha de papéis, quando a porta tilintou. Ela olhou para cima, casualmente, como podia e deu um sorriso.

“Oi. Posso ajudá-la?”

A mulher caminhou em sua direção. Se Mel não tivesse visto o carro, ela poderia ter acreditado que a granada explosiva casualmente vestida era atriz ou um modelo. Mas ninguém, nem mesmo uma pessoa famosa disfarçada, escolheria aquele barco verde para dirigir.

Ela deu em Mel uma rápida examinada antes de responder.

“Eu estou procurando um cara chamado Mel. Tia Brooks disse-me que ele tem as chaves para a pousada que eu comprei.”

“Você comprou?” Mel piscou, tentando esconder sua surpresa.

“Sim. Sou Adeline Murphy. Eu sou a nova dona da Pousada de Apple Valley.” Ela olhou para Mel por um momento e depois perguntou:

“Então, ele está por aí?Mel?”

O coração de Mel batia muito ruidosamente, ela pensou que a outra mulher seguramente ouviria isto.

Ela limpou a garganta e tentou manter a calma

“Eu sou ele. Eu quero dizer, eu sou Mel! Melissa. Melissa Danes.” Agora eu estou murmurando. Ela fechou sua boca.                          

A chateada expressão da mulher mudou para um sorriso pela primeira vez.

“Você é Mel? Oops, desculpe sobre isto. Eu acho que Tia nunca especificou. Ela acabou de dizer que Mel teria as chaves, e eu assumi…bem, de qualquer maneira, desculpe.”

“Nenhum problema. Eu tenho as chaves. Eu não estava esperando por você. Tia disse que você ligaria.”

“Ela nunca me disse isso. Ou se ela fez, eu esqueci. Ela estava meio que com pressa a última vez nós conversamos.”

Mel movimentou a cabeça.

“A mãe dela estava doente. Eu acho que ela disse isso para você. Tia estava ansiosa para conseguir voltar para casa. Ela é da Jamaica, sabe.”

Adeline riu.

“Eu pude perceber por seu sotaque quando nós conversamos ao telefone. Não há muita dúvida sobre isso. Então ... “Ela olhou ao redor da loja, então pousou seus olhos em Mel.

As negras pupilas pareciam olhar diretamente dento dela. Mel trocou de um pé para o outro desconfortável. Normalmente ela não era tímida ao redor das pessoas. Eu trabalho com vendas, pelo amor de Deus! Eu estou ao redor de pessoas o dia todo. Algo sobre esta mulher a fez contorcer-se, entretanto.  

“Livraria legal.” Adeline olhou ao redor novamente.

“Obrigada. Minha amiga é a dona, eu só trabalho aqui. “Mel tocou a capa do best-seller mais recente na sessão no balcão. “Você gosta de ler?”

“Quando eu ...” A porta da frente foi aberta, o som do sino interrompendo suas palavras.

“Eu pensei que você estava recebendo as chaves. Você decidiu parar e fazer compras ou algo assim? “Uma mulher de cabelos loiros com roupa no mesmo estilo que Adeline usava andou na direção delas.

Ela olhou em volta enquanto passava pelas prateleiras de livros com uma expressão de desagrado no rosto.

“Não parece haver muito para comprar aqui.”

Mel estudou a recém-chegada. Seus seios mal eram disfarçados pela blusa ‘enorme’ que ela usava, mas, mesmo com a sexualidade evidente, Mel não a achou atraente. Onde Adeline foi bem sucedida, sua colega tinha usado o delineador ao ponto do exagero. Linhas grossas negras circulavam seus olhos azuis, dando-lhe uma aparência de guaxinin[9].

“Eu não estou aqui há tanto tempo”, Adeline murmurou. “Só estava conversando.

“Ah, sim?” A mulher olhou para Mel com desconfiança nos olhos. Ela meteu a mão no bolso e tirou um maço de cigarros e um isqueiro.

Mel assistiu incrédula, enquanto ela acendia um cigarro, soprando uma baforada de tufos cinza para o teto. Carrancuda, Mel sinalizou o pequeno sinal de ‘Proibido Fumar’ no balcão.

“Você não pode fumar aqui.”

“Por que isso não me surpreende?” A recém-chegada revirou os olhos, golpeando os cílios para o efeito. “Vou lá para fora então. Presumo que não há problema em fumar no exterior, em Cow Village?”

“Cattle Valley”, Adeline corrigiu em voz baixa. “Vá para fora, já estarei lá.”

“Eu estarei esperando por você.” Ela deu a Mel outro olhar crítico, uma vez mais antes de virar-se lentamente e deixar a loja, com um rastro de fumaça acima dela.

Adeline acenou para a nuvem de cinza na frente do rosto.

“Desculpe. Foi uma viagem longa e cansativa.”

“Isto é certo.” Mel alcançou sua bolsa debaixo do balcão e tirou de dentro um grande chaveiro.

“Aqui está. Você esteve na pousada, certo?”

“Não. Realmente, eu nunca a vi. Somente por fotos.”

“Ah.” Mel levantou as sobrancelhas. Geralmente não havia muito que a surpreenderia, mas a mulher continuou a fazer exatamente isso. “Você comprou algo caro sem ter visto?”

Adeline encolheu os ombros.

“O tempo não deu certo para vir vê-la. Eu realmente deveria ir. Se você pudesse me direcionar ao local ...

“Claro. É na esquina da Walnut e Bower, perto do Beauregard Park. “Ela apontou. “Vá até o semáforo e vire à direita. É apenas um par de quadras. Você não pode se perder.”

“Obrigada.” Adeline pegou o chaveiro e saiu apressada pela porta da frente. Quando ela chegou lá ela murmurou,

“Uh oh.”

“O que está errado?” Mel a seguiu, olhando a janela. Ryan Blackfeather estava abaixado atrás do grande carro verde, examinando-o.

“Ele é um policial?” Adeline perguntou com um suspiro cansado.

Ele usava uma camisa do uniforme, mas com sua calça jeans desbotada e um rabo-de-cavalo longo e preto, Mel concordou era um tanto quanto duro de dizer.

Ela empurrou a porta da frente e olhou ao redor. Não havia tráfego de pedestres na rua. Ela poderia sair da loja por um momento.

“Ei, Ryan”, disse ela.

Ele se ajeitou e olhou para ela.

“Ei, Mel. Como vai o negócio de livros hoje?”

“Muito bom. Como vai o negócio de xerife?“, Ela lançou de volta sua saudação padrão.

“Acabei de conseguir uma visão mais interessante.

Ele sorriu para Adeline então girou seu olhar na outra mulher que permaneceu o assistindo, tragando seu cigarro com irritação.

Adeline nervosamente sorriu.

“Alguma coisa errada?”                          

Ele coçou sua cabeça e olhou para baixo carro.

“Isto não estava fazendo um barulho horrível enquanto você dirigia?”

“Bem, mais ou menos.” Ela corou.

O tom mais atraente de cor-de-rosa. Mel sentiu um formigamento abaixo em seu estômago e tentou falar coerentemente.

“Era um toque ruidoso. Ryan, esta é Adeline Murphy, a nova dona da Pousada Apple Valley. Adeline, Xerife Ryan Blackfeather.”

“Ei, Xerife.” Ela avançou e apertou a mão do alto nativo americano.

Ele era do tipo 2x2 , e mesmo com suas longas pernas ela parecia muito pequena perto dele

Mel sorriu. Ryan era estritamente gay não com um, mas com dois parceiros em casa. No entanto, ele encantava as mulheres melhor do que qualquer homem que ela conhecia.

“Prazer em conhecê-la, Adeline.” Ele acenou para ela.

“É Addie. E esta é Chloe. “Addie acenou sua companheira.

“Chloe”, ele declarou.

A loira fumando o olhou.

Ele olhou para longe, lançando um olhar divertido a Mel antes de voltar a Addie.

“Seu o silenciador está solto. A próxima pancada que você der, ficará meio da estrada. Eu recomendaria ir para Garagem do Gill, é só um quarteirão abaixo. Ele faz um bom trabalho a um preço razoável.”

“Obrigado. Eu manterei isso em mente, Xerife. Agora mesmo, eu só quero chegar à pousada. Nós tivemos uma viagem longa, e estamos ambas exaustas.” Addie foi para o lado de Chloe e apertou seu braço.

“Vamos, vamos.”

“Sim.” Chloe deixou cair seu cigarro, apagando a bituca com a sandália. Ela caminhou ao lado do carro e entrou.

Addie ligou o motor e seu carro rugiu para vida. Ela acenou com a cabeça para Mel e Ryan, desprezando o silenciador ela foi embora.

O delegado passou o cigarro lentamente e olhou para ele antes de parar ao lado de Mel.

“Aquele silenciador cairá antes dela chegar na Rua Ash .”

“Não tenho certeza que eu já vi um carro tão velho.”

Ele sorriu.

“Eu tinha um Nash Rambler 57[10]. Mas era cereja, e não como aquele pedaço de mer...” Ele tossiu educadamente. “Carro.”

Mel sorriu.

“Gill é um mágico. Mantém meu Mazda funcionando perfeitamente. Ele pode consertar, tenho certeza. “E viram o carro velho desligar a poucas quadras abaixo da Rua Principal. Ele balançou a cabeça.

“Quanto mais cedo melhor.”

 

 

                                 Capítulo Três

Addie seguiu a orientação e terminou em frente a casa mais bonita ela já vira, a Pousada de Apple Valley. Minha casa. Ela manobrou para a calçada e parou, observando espantada.

“Não é incrível?

“É grande.” Chloe saiu do carro.

“É linda!” Addie seguiu, agarrando a bolsa e o novo molho de chaves. A varanda era grande e acolhedora, o pátio com cadeiras e pequenas mesas agrupadas em vários pontos.

“Eles deixaram a mobília?” Chloe tocou o encosto de um dos assentos de madeira.

“Sim, Tia concordou em deixar tudo. Ela levou a decoração e arte das paredes, mas a mobília incluindo roupa de cama e toalhas de mesa ficaram. “Addie mexeu até que encontrou a chave certa para abrir a porta da frente. Era escuro por dentro, e ela se atrapalhou com o interruptor de luz. Tateando, ela encontrou um, ela o acionou, uma lâmpada no canto se acendeu. “Bom, a energia está ligada. Eu pedi que estivesse, mas você nunca sabe. Todas as cortinas e persianas estão fechadas. Vamos colocar alguma luz aqui para que possamos ver o que temos. “Ela passou de uma janela para outra, puxando as cortinas e levantando as cortinas de vinil.

“Oh,”, murmurou Chloe.

No último conjunto de janelas, Addie girou ao redor para ver sua nova casa corretamente pela primeira vez. Seu coração se afundou. Lixo, latas de cerveja e embalagens de alimentos espalhadas pelo chão.

“Os últimos proprietários eram pessoas fodidamente desajeitadas.” Chloe chutou um monte de lixo, e algo correu para fora dele. “Oh, meu Deus!”, Ela gritou.

“Que diabos era aquilo?” Addie se aproximou. “Não era um rato, era?”

Addie caminhou até um dos dois sofás em frente à recepção e a sala de estar. Suas almofadas estavam tortas, e ela endireitou uma. Queimaduras de cigarro cobriam a parte superior do bloco de espuma em primeiro lugar.

“Não acho que Tia deixou nesta condição. Olhe para isto. “Ela segurou o travesseiro para cima. “Um pequeno ponto, ok, os acidentes acontecem. Mas ninguém iria permitir que isso ficasse no sofá. Ela teria recuperado ou substituído. Não, eu não penso que ela o deixou assim.

“Vamos procurar um pouco mais.” Chloe andou mais na casa. Ela acendeu outra luz. “Espero que, a cozinha esteja em melhor forma...”

Addie congelou em seus passos atrás de Chloe.

“Puta merda,” ela murmurou.

A cozinha era pior que a sala. Comida e lixo jogado por todos os cantos. Os insetos assumiram obviamente o comando. Rodeando pilhas de pratos quebrados, ela foi e ficou em frente aos eletrodomésticos de última geração. O refrigerador estava aberto e basicamente vazio. Parecia que fora limpo até um ponto. Alguém havia derramado coisas por toda parte do lado de dentro, e isso não parecia e um acidente. O fogão cromado, outrora belo, já não era cor de prata. O coração de Addie gelou. Alguém tinha criado um fogo em cima. A coisa toda foi carbonizada.

“Que merda.” Chloe olhava ao redor.

“O resto da casa!” Addie correu de quarto em quarto, correndo as escadas e abrindo todas as portas de quartos. Estava chorando quando viu o último deles.

Os travesseiros foram rasgados, suas penas cobrindo toda a superfície. Palavrões esculpidos com uma faca nos aparadores de madeira decorada e cabeceiras de cama e os colchões foram destruídos, seus rolos e recheio lançados ao redor do chão. Nenhum quarto estava intacto.

Um lânguido odor de urina pairava no ar.

“Eles urinaram nos colchões?” Chloe cheirou com desgosto.

Addie manteve sua cabeça por um momento, então virou-se e desceu as escadas. Ela estava tremendo quando chegou ao piso principal, lágrimas transformando-se em raiva. Chloe ficou dois passos atrás dela e, felizmente, não falava. Addie não estava preparada para ter uma conversa. Precisava chamar alguém, mas estava com tanta raiva que tinha de tomar um minuto e se acalmar.

Havia um telefone na recepção. Ela pegou o aparelho, não esperava que ele funcionasse, mas ele deu um tom de discagem. Esmurrando o número universal de informação, ela pediu ao operador o número da Booklovers então deixou a mulher ligar automaticamente por uma pequena taxa. Que diferença faz uma pequena taxa agora nesse inferno? Ela olhou ao seu redor em estado de choque e descrença absoluta.

“Booklovers, é Melissa”, respondeu uma voz suave.

Isso jogou Addie por um momento. Melissa. A morena, com profundos olhos castanhos e um belo sorriso. Ela nunca tinha esperado encontrar alguém que parecia assim quando ela foi para Cattle Valley. Addie agitou sua cabeça, passando sem tocar a imagem de sua mente. Esta não era a hora. Ela olhou ao redor. Eu nunca esperei isso, tampouco.

“Melissa, aqui é Addie Murphy. A pousada está desarrumada. “Sua voz falhou com a frustração.

“Sinto muito, Addie. Eu sei que Tia saiu às pressas. Ela provavelmente poderia ter limpado melhor, mas o que eu vi parecia bastante decente. Claro, eu não fucei ao redor ou olhei muito de perto.”

“Você acampou aqui, talvez uma festa selvagem ou três, deixou o seu lixo e latas de cerveja em toda parte e mijou no meu colchão? Ah, e percevejos. Agora nós temos percevejos, também. Mas não há móveis ou almofadas, porque esses foram destruídos. “A raiva borbulhava apenas sob a superfície, e Addie não tinha certeza de que pudesse detê-la por muito tempo.

“Addie, o que você está falando?” Mel perguntou lentamente.

“O lugar foi detonado!”, Ela gritou. “É horrível! Oh meu Deus, é do caralho, terrível. “Lágrimas sufocaram a voz dela. Ela puxou o telefone longe do ouvido.

Ela ouviu Mel falando do outro lado da linha, mas o que a mulher dizia que não importava. Ela não devia ter ligado para ela. A mulher, de cabelos escuros surpreendente não tinha nada a ver com a pousada, a não ser ter guardado as chaves. Alguém tinha obviamente arrombado e ela precisava chamar a polícia.

Addie colocou o telefone de volta no ouvido.

“Addie, você está me ouvindo? Deixe-me desligar e ligar o gabinete do xerife. Nós estaremos aí assim que pudermos.”

“Você não tem que vir”, Addie protestou. Eu não preciso de distração. “Eu só não sabia quem mais chamar.”

“Eu estou a caminho. Vou chamar Ryan, em primeiro lugar. Aguarde novas instruções, nós estaremos aí. “A linha ficou muda.

Addie desligou o telefone. Sentiu-se melhor sabendo que Melissa estava chegando, embora ela não tivesse certeza do por quê. A coisa toda foi tão perturbadora, ela estava recorrendo a quem podia.

“O que está acontecendo?” Chloe sentou-se em uma das poucas cadeiras ininterrupta, mordiscando uma barra de chocolate.

Piscando para ela em descrença, Addie franziu a testa.

“Como você pode comer depois de ver isto?”

Chloe deu de ombros.

“Estou com fome. Nós não tivemos muito que comer hoje. O café da manhã e almoço foram dois lanches rápidos no carro. Espero conseguir algo melhor para o jantar.”

Segurando seu estômago, Addie olhou em volta.

“Eu não conseguiria comer nem se tentasse. Espero não ficar doente.

“Eu também.” Chloe fez uma cara de nojo. “Isso seria grave.” Acabou o doce e acendeu um cigarro.

“Quer fumar lá fora, por favor?” Addie gritou.

“Que diabo de diferença faz?” Chloe latiu de volta. “Este lugar é brinde. Um cigarro ou dois não vai fazer isto pior.” Ela sacudiu suas cinzas em uma pilha de lixo.

Addie assistiu com horror, pensando que sua cabeça poderia explodir. Ela caminhou para a varanda e agarrou o corrimão para se firmar. Se ela tivesse parada em uma ponte, seu primeiro impulso teria sido saltar.

Ela tentou se colocar no lugar de Chloe por um momento. A outra mulher não tinha aplicado todo dinheiro que tinha em seu nome neste despejo em ruínas. Ninguém poderia se sentir tão terrível como ela. Era o seu fardo para carregar.

Dois veículos estacionaram na garagem, um ao lado do outro. Um SUV preto da polícia com luzes em cima foi o primeiro, mas o condutor do Mazda azul saiu pouco antes do oficial. Melissa não tinha nem fechado a porta de seu carro, apenas correu para a varanda da frente em uma corrida completamente diferente.

“Addie!” Sua voz estava ofegante. “Você está bem?”

“Estou bem”, Addie respondeu amargamente. “É a minha casa que precisa de suporte de vida.

Mel espiou dentro da porta da frente aberta.

“Oh, meu Deus! Oh, não!”

Addie olhava com surpresa. Porque ela estava tão transtornada? Talvez vendo o lugar que tinha sido de sua responsabilidade. Tia nunca disse isso, mas talvez ela tivesse deixado Mel encarregada da pousada.

“Boa tarde, senhora.” Um oficial jovem de cabelos escuros, vestido em uma camisa de uniforme e calça jeans, pisou no alpendre.

Mel olhou para trás por cima do ombro.

“Addie, este é Roy Jenkins, um dos nossos policiais. Roy, olhe isso!”

Ele tirou o seu chapéu para Addie e passou, parando na porta ao lado de Mel.

“Merda.” Corou em um tom leve de rosa. “Desculpe senhora. Isso é ruim.”

Addie se moveu por trás deles.

“Fica pior. A cozinha está uma lixeira. Os pratos estão quebrados, os eletrodomésticos estão arruinados. Não existe um pedaço de mobília que seja utilizável.” Ela olhou para onde Chloe estava sentada na única cadeira, pitando seu fumo. “Bem, a não ser pela cadeira.                          

“Maldição.” Roy roçou em Mel ao passar e foi para o lado de dentro. Ele inspecionou o dano com Mel só alguns passos atrás dele.

Addie não podia suportar subir novamente. Ela esperou na sala, olhando pela porta aberta.

“Obviamente trabalho de vândalos,” Roy anunciou quando eles voltaram ao andar de baixo. “Provavelmente alguns jovens de Sheridan. Nós temos uns adolescentes aqui ao redor que poderiam ter sido convencidos a participar dessa merda. Um deles deve ter mencionado que o lugar estava vazio, e os outros vieram de lá.

“Vernie Adams,” Mel anunciou, tremendo de indignação. “Ele é um imbecil, não é bom nem um pouco. Ele está banido da loja porque Naomi o pegou furtando três vezes. Não que ele saiba ler, imagina você. O pequeno Neanderthal provavelmente só olha as fotos.

Addie olhou para ela.

“Você realmente acha que ele poderia estar envolvido neste processo?”

“Eu não poria para além dele. Ele faz pegas de carro na Rua Principal quando sabe que não existe nenhuma lei ao redor.”

“Agora, basta esperar.” Roy levantou as mãos. “Vamos conversar com Vernie e um lote inteiro de outras pessoas. Mas você deixe isso para nós.

“Isso me faz tão, mas tão zangada!” A voz de Mel explodira, as lágrimas escorrendo pelo rosto. “Este lugar bonito em frangalhos. Não está certo. Não é justo! Addie não deveria ter que lidar com isso seu primeiro dia na cidade. “Ela virou para a parede, limpando os olhos com as costas da mão.

Addie olhou para ela. Ela não achava que poderia surpreendê-la muito mais, depois as coisas tinha visto através de sua vida. O vandalismo da pousada a havia chocado o inferno. No entanto, Melissa, a sexy mulher de cabelos escuros que nunca esperava encontrar continuou a surpreendê-la.

Uma figura grande e grosseira encheu a entrada.

“Roy, o que temos aqui?”

Addie olhou para o xerife que havia conhecido antes. Ryan alguma coisa. Sua pele era ligeiramente escura, e ela se lembrou que tinha um nome nativo americano.

“Olá, Chefe Blackhorse.” Chloe sorriu, um sorriso irritante no rosto.

Ryan entrou na pousada.

“É xerife Blackfeather, senhora.” Ele arrastou o olhar dela e olhou em volta, dando um assobio baixo.

“Bem, xerife.” Chloe levantou-se, as mãos nos quadris. “Não, olhe como você ou Barney Fife[11] aqui conseguiram fazer o seu trabalho muito bem. Como você pôde deixar isso acontecer? Nós viemos de tão longe só para descobrir que a nossa casa está em ruínas. Como vamos ficar aqui? Parece-me que seu departamento deveria assumir alguma responsabilidade. Coloque-nos em um bom hotel por um tempo até termos cuidado dessa bagunça.”

Addie assistiu e quase podia vê-lo reinar em seu temperamento. Que diabos estava pensando Chloe? Temos de viver nesta cidade. Por que afastar o xerife, para gritar em voz alta? Ela adiantou-se.

“Eu não vou a lugar nenhum. Este lugar era o meu sonho, é minha casa. Vai levar algum tempo, mas eu vou limpá-lo. “Olhou Chloe. “Nós não precisamos de um hotel.”

“Você só pode estar brincando.” Sua amiga rolou seus olhos e bufou, causando um barulho.

“Escute.” Ryan se dirigiu a Addie. “Roy vai tirar algumas fotos. Em seguida chamarei uma equipe de limpeza para eliminar o pior dessa bagunça. Devemos ser capazes de tirar o lixo, pelo menos.”

“E os percevejos.” Mel estremeceu.

Ryan chutou uma caixa de pizza mofada, e insetos rastejaram em todas as direções. “Cristo! Isso é nojento, porra. Eu chamarei Joe Knapp em Sheridan. Ele é o melhor exterminador que conheço. Estou certo que ele pode estar aqui mais tarde e dedetizar, uma vez que o lixo esteja fora.

Ele girou para Roy.

“Fotografe tudo. Procure por impressões digitais.”

“É isso aí.” Roy foi trabalhar.

Addie aproximou-se de Ryan.

“Eu aprecio isto, mas eu realmente não disponho de muito dinheiro agora. Eu tenho um cheque proveniente da venda da propriedade do meu pai, e uma vez que eu o pegue, eu estarei bem. Mas no momento...”

Ele levantou uma mão.

“Não há problema. Nós vamos apenas fazer o que precisa ser feito, e se preocupar com a resolução mais tarde. Você deve verificar em seu seguro, também. Haverá uma franquia, mas isso deve ser coberto.”

“Seguro!” A mente de Addie disparou. Eu tinha esquecido sobre isso. Tinha a apólice de seguro já entrado em vigor? Por favor, faça a pousada ser cobertas pelo seguro. Isso poderia salvá-la.

Ele tocou em seu braço.

“Você tem seguro, certo?”                          

Addie riu, acenando para ele.

“Claro, que tenho. Eu só precisarei ligar para o meu agente. Quem inferno que é? Ela se lembrou de alguém insistindo que ela precisava de cobertura, mas não muito mais que isto.”

“Certo.” Ele olhou para seu mais um tempo. “Roy, deixe-me saber quando você estiver terminado. Eu reunirei uma equipe para enviar aqui com pás. Não será perfeito, mas espero que por hoje à noite seja mais agradável.”

“Obrigado, Xerife.” Addie disse a ele sinceramente.

“Chame-me Ryan.” Ele sorriu.

Os cantos de seus olhos enrugados, e ela percebeu quão bom ele era. Ela nunca era muito amigável com os policiais, mas este parecia bem. Addie acenou para ele.

“Até mais, Ryan.” Chloe disse em voz alta.

“Você pode me chamar Xerife.” Ryan murmurou sob sua respiração, apenas alto o suficiente para Addie e Mel ouvirem. Ele piscou para elas e saiu.

Addie sorriu enquanto olhava-o ir. Pela primeira vez desde que chegou, realmente se sentia melhor. Poderia ter sido a oferta de ajuda ou a lembrança de sua apólice de seguro. Ela não conseguia afastar a sensação de que tinha algo a ver com a mulher de pé ao lado dela. A emoção de Mel a tocou profundamente. Foi completamente inesperado, o modo mais o sentimento que Chloe pareceu ter para a situação.

“Eu vou correr para casa e mudar de roupa.” Mel disse a ela. “Eu devia fazer o registro de caixa com Naomi na livraria, mas eu voltarei para ajudar a limpar.”

“Você não tem que fazer isso.” Addie insistiu.

“Eu sei que eu não tenho que fazer.” Mel apertou seu braço. “Eu quero fazer.”

“Bem, obrigada.” Ela quis dizer mais, mas Mel já girou e foi embora.

“Cadelinha impertinente.” Chloe acendeu outro cigarro enquanto observavam Mel ir embora. “Isto é tudo é culpa dela.

“Como ela poderia saber? Ela só guardava as chaves, não montava guarda dia e noite no lugar.” Addie esfregou as mãos sobre o braço “Ela está sendo realmente boa.

Chloe pôs as mãos em concha no queixo de Addie e puxou-a para um beijo.

“Eu mostrarei a você quem é boa, uma vez que nós estejamos finalmente a sós nesta pocilga. Eu não posso esperar para pôr minhas mãos em você.” Ela acariciou um dos seios de Addie através da camiseta.                        

O sexo era a última coisa na mente de Addie. Ou não era? Uma imagem de Mel flutuou por sua cabeça, e ela piscou. Talvez sexo com o Chloe fosse crescentemente aborrecedor, não era o que ela procurava. Melissa Danes, agora ela era outra história.

Roy terminou com o quarto da frente e passou para a cozinha. Insegura por onde começar, Addie pegou um saco de lixo e começou a empurrar coisas nele. A tarefa parecia opressiva, mas ela se forçou não pensar dessa forma e continuou trabalhando. Chloe não estava em nenhum lugar para ser encontrada, o que era quase uma bênção. A última vez que Addie a tinha visto, ela estava com os pés apoiados no parapeito da varanda, fumando um cigarro e vadiando.

Addie ouviu o tráfego na frente da casa, mas tentou ignorá-lo. Se ela parasse para olhar cada vez que alguém passasse por ela nunca faria coisa alguma.

“Addie, você está aqui?” A voz de Mel soou.

“Na sala de jantar”, ela respondeu de volta e enxugou as gotas de suor da testa com as costas da mão.

“Ei!” Mel entrou com um grupo de pessoas por trás dela. “Addie Murphy, este é Rance Benning, Jeremy Lovell e Bo Lawson da Fazenda Back Breaker.”

Um vaqueiro alto, de cabelo escuro removeu o saco de lixo da mão de Addie e disse,

“O que faço senhora?”

Ela ergueu as sobrancelhas, insegura do que dizer. Mais pessoas entraram.

“Estes são Nate Gills e Rio Adega.” Mel inclinou-se para ela. “Eles são companheiros do Ryan. Fofos, não?” Mais alto, ela acrescentou,” Essa é minha chefa, Naomi Rivers, e sua namorada, Courtney Cruz. Naomi fechou a loja cedo para vir ajudar.

Addie olhou do homem bonito com cabelo curto para o igualmente bonito com cabelo longo, fluindo em tranças. Companheiros do Ryan? Cattle Valley definitivamente iria ser interessante. As duas mulheres sorriram para ela, uma loira, uma ruiva, e Addie não tinha idéia de quem era quem. Mas elas pareciam amigáveis, e elas estavam lá. Aquilo significou muito” ao menos, ela pensou que significava. Ela girou para Mel e sussurrou,

“Por que todas estas pessoas estão aqui?”

Mel sorriu.

“Isto é Cattle Valley. Isto é o que nós fazemos. Não questione, passe para o lado, e vamos começar a trabalhar.”                          

“Eu não vou para o lado. Onde aquele sujeito foi com meu saco de lixo?”

O homem de cabelo curto se aproximou por trás dela.

“Ele já está cheio e está trabalhando em outro. Eu sou Nate, a propósito, no caso você tenha esquecido nessa enxurrada de apresentações. Quando tudo isso estiver dito e feito, eu adoraria ajudar você redecorar este lugar. Agora que Tia e suas bonecas de vodu jamaicano se foram, esta casa tem um potencial real.

Addie deu um sorriso incerto.

“Eu também acho. Obrigada, Nate.”

Seus olhos brilhavam, e ele moveu-se próximo a seu companheiro. Rio, Addie recordou. Nate parecia para estar dando instruções mais que trabalhando, e Rio pareceu estar dando a ele dados sobre isto. O olhar em seus olhos quando olharam em um ao outro era um das coisas mais incríveis ela já vira. Addie podia dizer que eles tinham algo especial, não importa o quanto eles se provocassem mutuamente.

Ela vagou para a sala e viu que pelo menos mais seis pessoas que trabalham lá. O lugar pareceu imensamente melhorado, e Addie sentiu uma onda de alegria em seu coração.

“Isto é tão bonito de todos vocês,” ela disse para ninguém em particular.

“Foi uma coisa terrível o que aconteceu com você.”

No entanto, um outro homem, bonito de cabelos escuros sorriu para ela.

“Eu sou Matt Jeffries, o fisioterapeuta da clínica. Eu tinha uma hora entre as consultas e pensei que dar uma mão.”

“Isso é muito gentil.” Ela ficou maravilhada com o apoio que estava recebendo de pessoas que ela nem sabia quem era. Um cara com uma hora entre as consultas veio para ajudar-me? Espantoso. Nenhuma outra palavra parecia se encaixar.

Addie passeavam pelos limpos e polidos quartos de sua pensão. A mobília estava ainda em ruínas, mas o que restava brilhava e brilhava. Os vaqueiros tinham arrastado para fora todos os colchões e jogado em um caminhão, e alguém os levou. Ela viu um casal trazer um colchão diferente, juntamente com uma braçada de roupas de cama para fazer seu quarto utilizável. Depois Mel e outras duas mulheres terminaram a suíte do proprietário, Addie entrou e encontrou a cama feita com lençóis frescos e uma colcha azul que bem sabia não tinha estado lá antes. Havia ainda duas almofadas macias, uma agradável visão dado o quão cansada de repente estava.

“Essa era uma boa pizza.” Chloe seguiu com uma garrafa de cerveja na mão.

“Onde você conseguiu isso?” Addie se sentou na beirada do colchão.

Chloe deu de ombros.

“Quem trouxe a pizza trouxe a cerveja também. Há um monte de outros alimentos na geladeira. Não faço idéia de onde veio.”

Addie tentou se lembrar quem ela viu carregando sacolas. Mel. Claro que sim. Quando a limpeza foi concluída, o grupo tinha saído para a varanda para que o exterminador pudesse fazer a sua coisa. Ele pulverizou completamente e prometeu a Addie voltar, duas vezes por semana, até que tivessem certeza de o problema estar sob controle.

Enquanto eles estavam fora, Ryan voltou com um punhado de caixas de pizza e bebidas. Addie ficou tão agradecida que ele alimentasse a todos. Foi exatamente o que ela teria feito se tivesse sido capaz. De alguma forma, teria um jeito de pagar o povo de Cattle Valley. Depois que ela abrisse a pousada, e o dinheiro se regularizasse. Ela sorriu para o pensamento agradável

“Eles trouxeram biscoitos de chocolate, também.” Chloe mastigou em um, e os farelos caíram o chão.

“Ei! Eles acabaram de limpar aqui.” Addie pegou o biscoito da mão dela e pegou as migalhas. “Vá comer na cozinha, por favor. Use um guardanapo, um prato ou algo assim.”

“Olha quem é Senhorita mal-humorada esta noite. Chloe pegou seu biscoito e saiu direção à cozinha.”

Addie suspirou. Ela tirou suas roupas e dirigiu-se ao banheiro. Ela não tinha desfeito completamente suas malas que estavam abertas, mas facilmente encontrou o que precisava. Sabonete, xampu e uma toalha fariam isto por esta noite. Ela queria se limpar e ir para a cama.

Entrou na combinação chuveiro-banheira e puxou a cortina de plástico. Havia uma pressão boa, e a água estava agradável e quente. Hoje à noite estava grata por pequenos favores. Estava com o rosto virado para a ducha, quando algo se moveu atrás dela.

Apavorada, Addie girou ao redor e viu em seguida uma Chloe nua no chuveiro.

“O que você está fazendo?”

“Só o que eu prometi. Lembra-se do que eu disse sobre você ficar sozinha?”

“Chloe, eu...” O protesto de Addie foi cortado com um beijo. A língua que apunhalava sua boca tinha gosto de cerveja e chocolate, não inteiramente sabores desagradáveis. Ela tentou se afastar, mas as duas mãos a seguraram firmemente, amassando os seios e correndo sobre sua pele lisa e molhada.                

“Nenhum argumento,” Chloe murmurou com suas bocas ainda coladas. “Eu vou fazer amor com você. Preciso fazer amor com você.”

Addie se contorceu quando uma mão tateou por entre as pernas, trabalhando o caminho entre suas pernas. Os dedos separaram seus lábios e trabalharam sobre eles, lanceando sua boceta. Certo, talvez. Ela não estava tão interessada, mas de repente era muito tarde para voltar atrás. Inclinada contra a parede de azulejo, Addie abriu suas pernas para permitir melhor acesso.

Chloe se aproveitou. Seus dedos fundidos em forma cone, ela fodia agressivamente. Abaixou seu lábios para o seio de Addie , mamando e molhando o enrugado mamilo.

“Essa é minha menina.” Seus dentes roçaram o mamilo. “Você gosta de bruto. Você gosta de ser fodida duro e rápido.”

Addie gemeu, um formigamento se formando em sua região inferior. Chloe sempre dizia que ela gostava disto duro e rápido. É disso que Chloe gosta. Não parecia ruim, só intenso. Ela iria tirá-la muito rapidamente. Ela moveu seus quadris para que a mão atingisse seu clitóris.

Chloe trocou de mamilo, desenhando o segundo no fundo de sua boca. Ela o chupou firmemente, com pressão pesada.

O sentimento ficou desconfortável, e Addie fez careta.

“Ai!”

“Você adora isto. Não é uma provocação. Você é a minha puta tesão, e você gosta de coisas difíceis.”

A conversa sórdida era um pouco dominante, mas naquele momento, as sensações eram suficiente para enviar Addie acima da borda de qualquer maneira. Ela se contorceu em um clímax que, por alguns momentos, permitiu-lhe esquecer os problemas do dia. Ela encostou-se à parede do chuveiro, arfando e arquejando para recuperar o fôlego.

Chloe sorriu para ela, ainda lambendo um mamilo sedutoramente.

“Viu como foi bom?”

“Foi bom”, admitiu Addie. “Você tem uma boca suja, mas foi bom.

Subindo para o rosto, Chloe pressionou seus corpos juntos.

“Venha e beije minha boca suja. Então me diga o que você vai fazer comigo. Eu preciso é disso, baby. Preciso de você para me fazer gozar.

“Eu posso fazer isso.” Addie sorriu para ela. Chloe era uma gracinha quando ela não estava sendo detestável. “Vamos sair do chuveiro e ir para a cama. Eu vou abrir as suas pernas e lamber cada centímetro de você.

“Ooh, a caminho!” Chloe desligou a água e pegou duas toalhas. Ela se secou e fez seu caminho para a cama.

Addie se moveu mais lentamente, tentando racionalizar coisas em sua mente. Eu preciso estar aqui com Chloe.

Elas vieram para tudo isso juntas. Isso era a coisa certa para fazer. Mas rastejou avidamente entre as abertas coxas, Addie fechou seus olhos. Talvez se ela não olhasse pudesse fingir que era Melissa.

 

 

                                       Capítulo Quatro

Mel deslizou a mão até seu estômago plano e rodeou seu púbis bem aparado. Pensou em faltar ao trabalho, mas realmente não queria fazer isso. Imagens de Addie percorreram sua mente. A magnífica mulher deixou Mel mais quente e mais aborrecida do que tinha estado em tempos.

Abrindo seus mornos lábios, lábios ligeiramente peludos, Mel enfocou em seu clitóris. Esfregou os dedos em pequenos círculos ao redor dele, provocando, sem tocar-se ainda. Com sua outra mão, ela dirigiu dois dedos em sua boceta, fechando os olhos para que sua imaginação pudesse voar.

Addie subia em cima dela, olhos cheios de luxúria. Os seios desnudos iam para cima e para baixo à medida que ela se montava sedutoramente sobre Mel. Mamilos marrom escuros distinguiam-se da pálida carne de seus peitos. Os pelos pubianos de cor escura de Addie eram depilados em uma tira fina, apenas cobrindo os tesouros ali escondidos.

Ela se encolheu para baixo do corpo de Mel, esfregando sua boceta na perna de Mel e esfregando sua pele, juntamente como ela. Quando chegou ao ápice, radicou-se no meio, espalhando as coxas abertas. Ela soprou ar quente em toda área mais sensível de Mel antes de abrir as dobras e mergulhando de língua com gosto.

A imagem, juntamente com a manipulação de suas mãos, enviou Mel em disparada a um orgasmo delicioso. Seu corpo estremeceu e tremeu diante do alívio e voltou a alguma aparência de normalidade. O clímax foi acentuado e intenso, mas atingiu e dissipou-se muito rapidamente. Eles nunca duram bastante tempo quando estou sozinha. O pensamento do rosto de Addie enterrado na boceta dela, provavelmente a permitiria outro orgasmo mais adorável, mas Mel relaxou. Quando estava pensando claramente, fantasiar sobre a morena sexy a fez sentir-se culpada.

Addie tinha uma namorada, e apesar de Chloe ser impetuosa e francamente rude, elas estavam juntas. Mel era muitas coisas, mas uma destruidora de lares não era uma delas.

Ela saiu da cama apressada para o seu chuveiro. Se demorasse, Mel estava certa que dados os pensamentos tinha sobre Addie acabaria voltando para cama com o vibrador em mãos ... ou em algum lugar assim. Sorrindo ao pensar, ela terminou seu banho com pouco alarde. Ela realmente não sentiu como dando prazer a si novamente. Ela queria ver Addie.                          

Vestida de calça jeans e uma blusa rosa, aplicou só um toque de maquilagem para ficar com rosto ligeiramente bronzeado. Puxando o cabelo na altura dos ombros para trás, enquanto ele ainda estava molhado, Mel teceu uma trança francesa que normalmente usava para trabalhar. Sua franja era longa, mas não do tamanho trança, então ela escovou-a para o lado. Ela pulverizou uma névoa leve de água-de-colônia acima de seu tórax então caminhou para a sala de estar.

Não era uma longa caminhada. Seu apartamento era pequeno, mas era adequado às suas finanças desde sua mudança para Cattle Valley alguns anos atrás. Dois anos de faculdade e festa na Universidade do Estado de Iowa a deixaram com poucos créditos e muita confusão sobre que queria fazer com sua vida. Seus pais eram ambos farmacêuticos, e seu irmão estava seguindo seu caminho. Ele estava no meio do curso de estudo exaustivo. Mel sabia que nunca iria sobreviver a seis anos de faculdade, nem a toda matemática e ciência que o diploma exigia. Ela não tinha certeza se queria passar seus dias a entregar comprimidos por trás do balcão de alguma grande farmácia, de qualquer maneira.

Quando ela ouviu sobre Cattle Valley, de alguns amigos que passaram férias, ela e Sarah, sua namorada no momento, decidiram visitar. Mel tinha caído de amores pela cidade e aproveitou a oportunidade quando viu uma placa de ’Precisa-se de ajuda’ na livraria. Sarah, mais focada, voltou à faculdade para acabar o curso de contabilidade. Elas ainda mantinham contato, cartões de Natal, principalmente. Mel sabia que sua ex-melhor amiga estava feliz com seu trabalho e um novo amor de volta em Ames, sua cidade natal.

Mel fez algumas torradas e comeu em pé na pia, pensando. Não existia realmente nenhuma razão para dar um pulo na pousada de Addie que fosse diferente da preocupação sobre o que ela estava fazendo depois do traumático dia anterior. E minha necessidade de vê-la. Mel não podia explicar isso e realmente não queria compreender. Ela só queria ver Addie Murphy outra vez.

Mel tinha deixado sua geladeira abastecida com decência na noite anterior, de modo que sabia que elas não estavam desesperadas por comida. Mas os pãezinhos de canela de Padaria do Brynn... eles não eram comida, eles eram um prazer culpado. Ela levantaria alguns e os usaria como desculpa para parar na pousada.

A padaria estava lotada no sábado de manhã, então ela esperou pacientemente na fila. Assim quando ela chegou à frente, Gill veio da cozinha.

“Ei, Mel.” Ele acenou para ela então se inclinou para plantar um beijo na bochecha do homem em uma cadeira de rodas atrás do balcão.

“Ei para você também, bom te ver.”

Kyle, o bonito marido de Gill, olhou para ele e sorriu.

“Ei, baby.”

Mel pensava que faziam um bonito par romântico. Deu-lhes um momento e depois disse:

“Oi, Gill, Kyle. Eu pensei em pegar uns pãezinhos de canela para a nova proprietária da Pousada Apple Valley. Acho que levarei quatro. Não, vou levar seis. “Ela balançou as sobrancelhas.

“É isso aí. Eu ouvi sobre o que aconteceu ali. Desculpe-nos não estávamos por perto. “Kyle encaixotou os pãezinhos.

“Não há problema. Shep mandou um monte de caras da Fazenda Back Breaker, e com algumas outras pessoas, tivemos o lugar limpo muito rapidamente.” Ela olhou para Gill. “Há algo que você pode fazer, no entanto. O carro de Addie é velho, e seu silenciador está arrastando no chão, literalmente. Pensei que você poderia ajudá-la.”

“Não conheço um silenciador que eu não poderia consertar. Pode ser que tenha que correr para Sheridan para procurar peças se o carro for muito velho, mas eu posso fazer isso.”

“Ele é velho.” Mel balançou a cabeça, lembrando da antiga besta verde. “Realmente velho. Eu vou dizer para ela levar o carro que você vai dar uma olhada. Na verdade, Ryan já disse, mas eu vou lembrá-la. “Ela pagou sua conta e pegou a caixa. “Obrigado, pessoal. Vejo vocês depois.”

“Claro que sim, obrigado.” Kyle acenou para ela.

“Até mais tarde,”. Gill piscou.

Mel sorriu e saiu. De volta em seu carro, ela dirigiu-se para a pousada e esperava encontrar Addie acordada. Realmente não gostaria de pegar as duas mulheres ainda na cama, dormindo ou engatadas. Mel franziu o cenho para a imagem e a tirou de sua mente.

Aproximou-se da porta da frente e bateu. Para seu espanto, Chloe respondeu imediatamente. Pelo menos ela está vestida. Um cigarro pendurado no canto da boca.

“Bom dia”, disse Mel com cautela. Ela não havia percebido o número de piercings que a mulher usava ontem, mas agora viu que as orelhas de Chloe que estavam alinhados com os lotes de jóias diferentes. O piercing na sua sobrancelha parecia doloroso. Ela tentou não olhar, lembrando-se porque estava lá.

“Addie está?”

“Ela está ocupada agora.” Chloe respondeu. “Precisa de algo?”

“Eu, uh ...” Mel pensou em oferecer a caixa de pães, mas Chloe não a fazia sentir-se particularmente bem-vinda.

“Quem é?” Voz de Addie flutuava na parte de trás da casa.

“Ninguém,” Chloe respondeu de volta, olhando fixamente para Mel enquanto ela tomou tragava seu cigarro.                          

Faça isso. Não acolhedora era uma coisa, mas rude era completamente outra. Ela levantou a voz e falou por cima do ombro de Chloe,

“Sou eu, Mel. Trouxe-lhe o café da manhã.”

“Sério?” Addie entrou na sala, vestindo jeans e uma blusa branca. Seu cabelo estava com as pontas modeladas elegantemente. Ele parecia diferente do que estava no dia anterior, quando estava apenas amarrado. Sua maquiagem ainda era muito pesada no delineador, mas nada comparado aos olhos de guaxinin de Chloe.

Mel sorriu para Addie. Ela parece muito quente. Mais cedo, o pensamento a fez se sentir culpada.

Agora, uma vez desnecessária a atitude de Chloe, ela não se importou.

“Sim. Pãezinhos de canela da padaria local. Eles são realmente bons.”

“Eu amo pãezinhos de canela!” olhos de Addie se iluminaram. “Entre aqui.” Ela agarrou o braço de Mel e puxou ao redor Chloe.

“Eu achei que você gostaria.” Mel deixa Addie a arrastar para a cozinha.

“Você não tinha que fazer isto, sabe.” Addie olhou para ela. “A comida ontem à noite, também. É demais. Eu não posso reembolsar você agora mesmo, mas talvez quando meu cheque entrar…

Mel se sentou cuidadosamente em uma das cadeiras consertadas.

“Eu não espero ser reembolsada. Eu só estou tentando ser uma boa vizinha.”

Chloe falou por detrás ela.

“Nunca tive vizinhas assim antes. As pessoas não fazem coisas sem nenhum motivo. Elas sempre querem alguma coisa.”

Mel não se preocupou em olhar para a mulher cínica. Ela olhou para Addie.

“Nem todo mundo é assim. As pessoas são diferentes aqui em Cattle Valley. Mais tolerantes por um lado, e mais descontraídas. A vida é mais fácil, e isso faz uma pessoa querer fazer as coisas por outra pessoa, especialmente quando elas precisam.”

Addie afundou na cadeira em frente a ela.

“Eu nunca liguei muito para a necessidade de outras pessoas. Meu pai me ensinou a ser auto-suficiente. Ele disse que a vida era difícil o suficiente, e era pior se estivesse sempre à espera de alguém.”

“Eu sinto muito em ouvir isso.” Mel achou que o pensamento do pai Addie soava amargo. Ela se sentiu mais feliz do que nunca por ter dois pais que a tinham amado e aceito incondicionalmente.

“Mas ontem ...” Addie sacudiu a cabeça. “Eu precisava de ajuda. Quando eu cheguei aqui e vi a pousada, quase me perdi.

“Eu acho que nós devíamos dar meia volta e sair daqui.” Chloe se aproximou a mesa e escolheu um pãozinho de canela. “Ainda acho que nós devíamos.                          

Addie rolou seus olhos. Ela disse a Mel,

“Eu afundei tudo o que tinha neste lugar. Agora, eu não tenho outro lugar para ir. Se ficamos ou não ficamos continua sendo visto. Mas eu vou ter que entender as coisas do seguro e ter o lugar consertado, até mesmo se eu decidir vendê-lo.”

Mel piscou rapidamente entre as lágrimas de decepção, surpresa ao sentir-lhes em formação. Ela mal conhecia a mulher, pelo amor de Deus. Que diferença faria se ela fosse embora? Ela procurou o rosto de Addie para a resposta que não estava lá, ela estava no coração de Mel. Isso faz a diferença.

“Você poderia vender a pousada?”

“Eu não decidi.” Addie pegou um pedaço de seu pãozinho e o mordiscou. “Maldição, estes são bons!”

“Isso é uma coisa pela qual ficar.” Mel esperançosamente sorriu.

Addie sorriu.

“Eu acho que poderia haver muitas razões para ficar. Eu só terei que ver como vai ser.”

Mel se sentou com Addie à medida que ela comia, e elas conversaram. Eventualmente Chloe se sentou e foi social, se não amigável.

“Eu podia ajudar você a compreender a papelada de seguro, se você quiser,” Mel ofereceu.

“Eu posso fazer isto.” Chloe olhando fixamente para ela.

“Eu estava só oferecendo,” Mel disse para Addie, “Porque eu lido com isso em meu outro trabalho todo o tempo. Eu sou a agente de locação de Cattle Valley e James Beauregard Trust, que possui toda a terra ao redor daqui por milhas.”

“Toda a terra?” Chloe fez uma careta para Mel então virou para Addie. “Mas você acabou de comprar a pousada. Você deve possuir esta terra.”

Mel agitou sua cabeça.

“Realmente, não. As pessoas compram edifícios e fazem pagamentos anuais para o fundo. O dinheiro é usado para a melhoria da comunidade, tal como foi decidido pelos administradores.”

“Isso é foda.” Chloe fez uma careta.

“Eu sabia.” Addie movimentou a cabeça. “Eu gostaria de esquecer, mas estava nos papéis que eu assinei. Não importa, a casa é minha.”

“Casa sem chão debaixo dela”, murmurou Chloe.

Mel a ignorou e olhou para Addie.

“Então eu estou muito familiarizada com o material de seguro, se você quiser alguma ajuda.”

Antes dela poder responder, Chloe levantou-se.

“Eu disse à você, eu a ajudarei. Nós não somos completas idiotas, sabe. Nós podemos fazer algumas coisas por nós mesmas.”

Recuando em choque, Mel permaneceu.

“Eu nunca quis dar a entender...”

“Ignore-a.” Addie se levantou e estendeu a mão. “Muito obrigada pelos pãezinhos, e tudo que você fez ontem. Nós realmente apreciamos isto.”

“Certo.“ Mel a fitou mais um tempo. Havia algo tão doce e vulnerável em Addie, que desejava apenas envolver seus braços ao redor dela e segurar.

Um telefone tocou de em algum lugar na recepção, e Addie se encaminhou para lá.

“Eu vou atender.”

“Eu vejo você lá fora,” Chloe disse a Mel.

“Certo.” Ela passou pela a escrivaninha da recepção onde Addie conversava ao telefone. A mulher acenou para ela e sorriu, em seguida, virou-se para a parede para continuar falando.

Mel pisou na varanda da frente e não planejava fazer uma pausa, mas Chloe agarrou seu braço.

“Eu acho que você pode nos ajudar mais ficando de fora, vadia.” Chloe apertou suas unhas no bíceps de Mel.

Ela tentou arrancar livre, mas o aperto era forte.

“Eu fiz algo para você?” Mel olhou para Chloe. “Diga algo errado que eu não sei? Porque se eu fiz, me desculpe.”

“Você sabe o que você fez. Eu vejo você botando os olhos em Addie e estaria por toda parte em um segundo se eu não estivesse aqui. Bem, Addie é minha. Nós viemos aqui juntas, e nós vamos estar juntas. Eu adoraria se fizesse a porra de ficar longe.”

Os olhos Mel se arregalaram em choque, mas ela tentou controlar suas emoções.

“Eu estava apenas sendo uma boa vizinha.”

“Sim, bem nós não precisamos de vizinhas como você. Pegue esta dica, ou eu poderia ter que dar você uma em caráter mais permanente.” Ela cavou as unhas no braço de Mel e segurou firme antes de empurrá-la para longe.

Irritada e envergonhada, Mel saiu da varanda e rumou para o seu carro. Ela dirigiu o mais rápido que podia para chegar em casa, e sentou-se ofegante em sua garagem, tentando controlar a respiração. Olhou para as marcas avermelhadas de unhas em seu braço. Chloe não rasgou a pele, mas marcas feias já estavam formando.                            

Ela agarrou a bolsa e percebeu que as mãos tremiam. Sentou-se ali um momento, recuperando sua compostura.

Chloe estava parcialmente certa. Eu provavelmente olhei para Addie do modo errado. Nenhum cônjuge iria apreciar isto, homem ou mulher. Addie estava envolvida com alguém, e Mel não tinha intenção de se intrometer em sua relação. Ela tinha vergonha do que tinha pensado.

Ela se afastaria de Addie. Não porque Chloe a ameaçou, ela tinha lidado com maiores tiranias no segundo grau quando as pessoas descobriram que era lésbica. Defender-se não era o problema. Fazer a coisa certa era mais importante.

Olhando para baixo em seu braço, Mel balançou a cabeça. Sim, vai haver contusão. Ela tocou a mão para seu coração. Aqui, também.

 

 

                                 Capítulo Cinco

Addie olhou ao redor da pousada, que parecia em uma decadência pior do que nunca. Ela teve a idéia brilhante de que podia polir ela mesma a mobília de madeira. Ela ajudou seu pai a fazer isto uma vez, e não recordava ser tão difícil. Depois de mover os pedaços danificados da sala de jantar e quartos dianteiros, Addie foi para a loja local e comprou materiais. Pagou por eles com seu cartão de crédito já sobrecarregado, e segurou a respiração durante a transação da compra.

No meio do polimento, lixando a primeira cabeceira, um encantador pedaço de nogueira com as palavras 'foda-se’ esculpida na frente, Addie tinha feito uma descoberta. As marcas de faca eram profundas. Um simples retoque não faria o trabalho. Tinha que encontrar uma maneira de livrar-se da escrita, preenchê-lo com massa ou algo assim, antes que pudesse ir adiante. Mas a idéia de massa não parecia estar funcionando.

Ela baqueou sobre o sofá danificado e suspirou. Elas estavam em Cattle Valley há uma semana. Não via Mel desde o sábado, quando a mulher trouxe pãezinhos de canela. Ela surpreendeu Addie um bocado. Por alguma razão, pensou que Mel estava interessada em uma amizade.

As pessoas da cidade também continuaram a surpreender. Onde quer que fosse, elas pareciam saber que ela era a nova dona da pousada e sobre que tinha acontecido. Todo mundo ofereceu as condolências e suporte se houvesse qualquer coisa Addie precisasse. Bem no fundo, ela sentiu como se precisasse de um monte de coisas. Ajuda de estranhos bem intencionados não estava na lista.

Addie pegou suas luvas e parou, voltando ao trabalho. Alguma ajuda de Chloe seria bom. A mulher passava os dias fazendo bronzeamento e as unhas, lendo revistas e tablóides, assistindo a pequena TV que Addie trouxera do Colorado. Ela fez um grande show na frente de Mel dizendo que ela seria a única a apoiar Addie. No entanto, não tinha se oferecido para ajudar uma vez.

“Eu estou entediada.” Chloe inclinou-se contra a porta que ela tinha acabado de entrar. ”O que você está fazendo?”

A voz surpreendeu Addie, e ela saltou. Ela olhou para baixo curvando-se na cabeceira com volumosas luvas de borracha amarela, um odor de terebintina[12] no ar, ela assumiu que era óbvio que ela estava descascando o mobiliário. 

“Estou tomando chá com a rainha”, respondeu com azedume.

“Que seja.” Chloe deu de ombros. ”Eu estava indo ver se você queria brincar. Minha coisa favorita a fazer quando eu estou aborrecida é comer boceta.

Essa é a última coisa que quero agora. O apetite sexual de Chloe era alto, e elas fizeram amor todas as noites. Mas até o pensamento daquela língua talentosa trabalhando em cima dela não era apelativo naquele momento. Ela estava frustrada, e nada parecia estar indo direito.

“Eu estou ocupada.” Ela tirou o cabelo de sua testa com as costas do braço.

“Você está sempre ocupada. Você não é mais divertida.” Chloe andou em torno do quarto, cavando por pilhas de revistas. “Maldição! Eu li todas essas!”

Addie suspirou. Olhou abaixo à cabeceira, que ainda gritava ‘foda-se’. Ela não estava fazendo muito progresso. Infelizmente, ela tinha abocanhado mais do que podia mastigar com este trabalho. 

“Vamos sair daqui,” ela decidiu.

“E ir aonde?” Chloe olhou desconfiada.

“Eu vi um bar na Rua Principal. Brewster, eu acho que era. Poderíamos pegar algo para comer e tomar alguns drinques.”

“Sério?” Os olhos da loira se iluminaram.

Addie jogou as mãos no ar. Tinha sido um dia horrível, finalizando uma semana péssima. Ela não queria pensar em dinheiro, seguro ou porcaria de móveis naquela noite. 

“Realmente.” Ela assentiu com a cabeça. ”Preciso de um banho.” Quando ela viu os olhos de Chloe brilharem mais uma vez, ela levantou a mão. “Sozinha. Irá mais rápido dessa forma. Por que você não vai encontrar algo bom para usar?”

“Vai ter que ser algo seu. Eu não trouxe tanto.”

“Eu sei.” Addie tirou suas luvas e lançou-as de lado. Todo o resto poderia esperar. Isso tudo estaria lá para ela no dia seguinte. Ela se encaminhou para o banheiro, só para parar. 

“Merda! Esqueci, meu carro está na oficina, instalando um silencioso novo. “O xerife havia dado a ela uma olhada toda vez que a via na cidade, de modo que ela finalmente levou-o ao mecânico que ele recomendou, o único mecânico da cidade provavelmente.

“Nós podemos caminhar.” Chloe ofereceu. “Eu caminhei até a cidade antes, não é longe.”                          

“Certo, certo.” Addie movimentou a cabeça. A caminhada soou como uma boa idéia. Ela tinha intenção de tomar uma bebida ou dez, e imaginou que o xerife sempre presente provavelmente teria algo para dizer se ela tentasse dirigir depois. “Vamos caminhar.” E dirigiu-se ao chuveiro.

 

O Brewster Bar e Grill estava lotado para uma cidade pequena, ainda que fosse uma sexta-feira à noite. Não havia nenhuma mesa, então Addie e Chloe beberam no bar, mastigando ruidosamente nachos[13] e fazendo dívidas no cartão de crédito de Addie. Se ele não fosse negado, ela ficaria chocada. O grande homem negro da oficina teria uma surpresa chegando também, quando ele tentasse cobrar a fatura. Ela não sabia quantas dessas pequenas cargas ele permitiria, mas Addie tinha certeza que o reparo de carro seria demais.

O que eu posso fazer? Ela apoiaria a sua história sobre ter um cheque a entrar, e confiantemente um pouco de dinheiro apareceria em algum lugar. Ela pensava originalmente que a pousada seria sua fonte de renda. Ela não tinha nenhuma idéia que seria inabitável quando apareceu. E o seguro que todo o mundo continuou dizendo que a afiançaria “ela não queria nem pensar nisso. Ela era tão ingênua quando se tratava de negócios.

“Outra vodca de baunilha e cola,” ela disse o garçom do bar, agitando o gelo em seu copo quando ele passou.

Ele parou e sorriu nela.

“Você está dirigindo hoje à noite?”

“Não, eu não estou. Nós caminhamos até aqui, e caminharemos para casa.”

Um homem com longo cabelo preto, e uma barba cheia colocou seu braço no bar ficando com Addie em volta deles.

“Eu poderia lhe dar uma carona.”

Ela percebeu quando ele sentou-se na banqueta ao lado de Chloe, e os dois iniciaram uma conversa. Addie tentou se concentrar e decidir se ela o reconhecia. Ela conheceu muitas pessoas assim na semana passada, tinha sido um belo rosto masculino após o outro.  Este sujeito parecia mais desordenado que os outros, e definitivamente não era familiar.

“Nós podemos caminhar, não é nenhum problema. Nós não estamos prontos para ir ainda.” Ela levantou sua bebida fresca e tomou um gole.

Ele se debruçou, correndo um dedo acima de seu antebraço.

“Quando você estiver pronta, é só dizer.”                          

Addie perdeu a conta do número de bebidas que pediu e não estava sentindo nenhuma dor.

Ela olhou o homem no olho.

“Você percebe que somos gays, não é?  Nós não pegamos caras.”

“Ah, isso não é muito divertido. Eu tenho uma mulher comigo. Vê Gina ali? “Ele apontou para um par de banquetas, onde uma ruiva com um penteado hippie e um vestido florido sentou” Sua amiga me disse um pouco ação de em grupo não poderia estar fora de cogitação.” Passou a mão para trás Addie.

Seu toque a repugnou.

“Minha amiga não podia estar mais errada.” Addie se afastou. Ela agarrou o ombro de Chloe e sussurrou asperamente: “O que você está fazendo? Nós não vamos levar essas pessoas para casa com a gente.”

“Relaxe.” Chloe moveu de seu aperto. “Nós estávamos só conversando. Venha aqui, Del.” Ela acenou para o homem.

Com um olhar depreciativo em Addie, ele retornou ao seu lugar entre Chloe e a ruiva

Addie inspirou e expirou por um instante, recompondo-se. Talvez ela tivesse bebido o bastante. Chloe com certeza bebeu, senão ela realmente não teria considerado a oferta de Del. Antes de ela decidir se deviam partir, Chloe se virou para ela.

“Escute,” ela anunciou num suspiro. “Del e Rita estão indo para São Francisco. Eles me contaram sobre esta coisa de rua que está surgindo, chamado ‘How Weird Street Faire '[14]. Eu acho que na Howard Street, deve ser legal. De qualquer forma, haverá música, comida e vendedores, todo esse jazz. Del diz que as pessoas vestem roupas, e há dança nas ruas da manhã à noite. Não parece legal?”

“Eu não sei.” Addie encolheu os ombros com irritação. “Califórnia é como mil milhas daqui. Você percebe quanto tempo de uma viagem que seria?  Você reclamou sobre a viagem de Colorado Springs.”

Chloe fez uma cara severa.

“Eu sei que eu reclamei. Honestamente, se eu soubesse o que estava esperando por mim, eu nunca teria vindo. Esta cidade é uma merda. Não há vida noturna e as pessoas são intrometidas como o inferno.”

“Amigáveis,” Addie corrigiu. “Vizinhança.”

“Quem precisa de vizinhos? Eu quero me divertir! Eu estou indo para a Rua Faire, DC. Você pode vir comigo ou não, mas eu estou indo.”                          

Addie piscou na descrença. 

“Você só vai embora? Levantar e partir com estranhos?”

Chloe encolheu os ombros.

“Eu já fiz isto antes.”

A declaração atingiu Addie como uma tonelada de tijolos. Naquele momento, ela não se importava se Chloe ficava ou iria.

“Divirta-se.” Ela agitou sua cabeça.

A mulher pareceu incerta.

“Tem certeza que você não quer vir conosco?”

“Eu estou certa. Vá você, e tenha um grande momento. Tenha uma ótima vida. Foi bom conhecer você.” A raiva aumentou na voz de Addie.

“Nós estamos saindo brevemente. Eu preciso pegar minhas coisas.”

Addie olhou de Chloe para Del e Rita, que estavam com sorrisos artificiais ao lado dela. Ela não tinha intenção de entrar em um carro com essas pessoas, e não estava certa de que poderia ir para casa naquele momento.

Alcançando sua bolsa, retirou suas chaves, olhando as várias da pousada e tirou uma do chaveiro.

“Aqui.” Ela apertou a chave na mão do Chloe. “Só pegue suas coisas, certo, Chloe?Faça-me essa cortesia. Eu segui com você nesta viagem, e paguei por tudo sem dizer uma palavra.” Ela se debruçou para que ninguém pudesse ouvir. “E nós duas sabemos que eu não tenho um centavo maldito. Então não vá para lá e deixe seus 'amigos' me limparem. Mostre-me muito respeito, você poderia, por favor?”

Chloe pegou a chave, com um olhar ofendido no rosto. 

“Eu nunca faria uma coisa dessas. Você me conhece melhor do que isso. “Ela colocou um beijo leve nos lábios de Addie.

Addie a puxou de volta e tristemente sorriu.

“Eu não tenho certeza se sei tudo sobre você, Chloe. Ah, e deixe a chave na mesa.”

Com outro olhar insultado afastou-se, Chloe saiu do bar com Del e Rita sem seus calcanhares.

Addie pensou que poderia estar cometendo um muito grande engano os deixando entrar em sua casa sozinhos. Mas indo com eles, em sua condição, parecida um engano maior. Agora, ela só queria esquecer. 

“Mais um barman!”, Ela gritou.

O homem atrás do balcão olhou para ela com ceticismo, mas forneceu a bebida. Addie soluçou, e líquido molhou seu rosto, uma forma conveniente de esconder as lágrimas que de repente não podiam ser interrompidas.

 

O amigável garçom do bar ofereceu chamar alguém para dirigir sua casa, mas Addie recusou. Ela não tinha nenhum dinheiro, não que Cattle Valley tivesse serviço de táxi, de qualquer maneira. Ele provavelmente chamaria Ryan Blackfeather, e ela teria que escutar uma grande repreensão do ‘grande irmão’[15] por quatro quarteirões. Ela podia ficar sem isto. Rabiscando uma gorjeta na parte inferior de sua conta de consumo, Addie segurou sua respiração enquanto o homem processava no cartão de crédito.

Ele deu o recibo a ela. Ufa. Ela empurrou o pedaço de papel em sua bolsa.

“Tem certeza sobre aquele passeio? Cattle Valley é uma cidade tranquila, mas como você poderia dizer por alguns dos nossos clientes, esta noite, nós começamos a nossa quota de estranhos.”

“Eu vou ficar bem. Realmente. “Addie sorriu para ele. Ela sempre ouviu dizer que bartenders eram fáceis de conversar. Algumas noites, quando a dor não fosse tão recente, ela poderia voltar e derramar suas agruras para esse cara. Agarrando a bolsa, ela ficou trêmula em pé. ”Boa noite.

“Boa noite. Se cuide.”

Addie cambaleante no ar fresco da noite. Cheirava fresco e bom. Ela inalou profundamente e começou a caminhar. Essa era uma boa decisão. Era bom apreciar a quieta solidão de sua nova cidade” desde que ela pudesse ficar na calçada. Ela cambaleou e se endireitou.

A dois quarteirões de casa, um pequeno carro azul puxou para o lado da estrada parando lado dela.

A janela abriu, e uma voz disse:

“Você gostaria de uma carona?”

Addie se curvou e olhou para dentro. 

“Melissa Danes! Bem, você que sabe! O que você está fazendo nesta hora da noite?”

“Eu podia perguntar a você a mesma coisa. Eu estou aqui porque Brewster do bar me ligou e contou que você estava caminhando para casa só. Ele não se sentia bem sobre isso, mas disse que não aceitou uma carona.”

“Eu estou bem.” Addie acenou sua mão. Ela estava secretamente emocionada que Mel tivesse aparecido, mas teve que lembrar que a mulher esteve ausente a semana toda. Ela não devia ler nada demais no aparecimento de Mel.

“Entre.” Mel movimentou a cabeça para o lado de passageiro de seu carro.

Uma onda de tontura tomou conta de Addie, e ela decidiu que subir parecia uma boa idéia. Ela fez o seu caminho ao redor do carro e deslizou para dentro. 

“Obrigada.”

“Sem problema.” Mel se debruçou por cima dela, agarrando o cinto de segurança e firmando-o através do tórax dela. Ela fez uma pausa para olhar para os olhos de Addie por um momento, depois endireitou-se e dirigiu.

“Eu estou um pouco cansada.” Addie deixou sua cabeça cair contra o encosto de cabeça. “Foi uma longa noite. Dia longo. Ah, inferno, semana longa!”

“Eu estou certa que foi.” Mel parou na calçada da pousada e estacionou. Ela olhou para a casa escura “É,uh, Chloe está lá, ou você gostaria eu ajudasse você?”

“Não, Chloe não está lá.” Addie abriu sua porta e já estava meio fora antes de algo a tocar.

“Espere.” a puxou de volta para o carro e abriu o cinto de segurança. “Vamos. Eu caminharei com você.”

“Você não tem que fazer isso.” Addie tropeçou em cima os degraus sobre a varanda. Ela bateu levemente nos bolsos, perguntando-se onde suas chaves estavam.

“Chaves?” Mel disse por detrás ela, resistindo sua bolsa.

“Oh.” Addie riu e agarrou a bolsa. Depois de achar as chaves, ela destrancou a porta e entrou.

Mel seguiu, acendendo em uma luz.

“Ah retoque mobiliário. Parece um grande trabalho.”

“Muito grande. Eu não posso fazê-lo.” Addie jogou a bolsa no balcão e foi direto a cozinha para beber alguma coisa. Na geladeira, notou que os seis blocos de cerveja que tinha comprado haviam desaparecido, mas uma garrafa permaneceu escondida lá trás. Abriu a cerveja e tropeçou de volta para a sala da frente.” Desculpe, é a minha última. Eu posso compartilhar. “Ela segurou a garrafa.

Mel acenou uma mão.

“Eu estou bem. Você devia se sentar.”

Addie caiu sobre o sofá.

“Eu estou bem, também.” Tomou um gole em sua cerveja.

Sentada próximo a ela, Mel suavemente perguntou,

“Onde está Chloe?”

Levantando seu pulso para olhar para um relógio imaginário, Addie murmurou,

“Provavelmente em Utah, até agora. A menos que ela tenha que parar e fazer xixi toda hora como ela fez comigo.

“Utah? O que há em Utah?”

Os pensamentos bobos giraram no cérebro de Addie estragado pela vodka, e ela disse a primeira coisa que veio à mente.

“O Coro do Tabernáculo mórmon.” Ela riu da piada alegremente engraçada.                          

Mel sentou-se com um olhar confuso em sua cara. 

“Eu nunca tive a impressão que Chloe era mórmon. Então existe outra razão que ela está indo para Utah?”

Addie tomou um gole de sua cerveja e enxugou sua boca com a parte de trás de sua mão.

“Ela está indo para San Franshishko. San Franshih-ka-bob. “Ela riu de novo, segurando seu estômago.

“Certo.” Mel escovou o cabelo da testa de Addie.” Podemos falar sobre isso amanhã. Se você está bem, eu já vou.

“Não!” O medo apunhalou o coração de Addie. Ela apertou a mão de Mel.” Por favor, não vá. Eu não quero ficar sozinha.

Um olhar estranho cruzou o rosto de Mel, como se ela estivesse tentando decidir.

“Eu acho que eu posso ficar. Eu não tenho que trabalhar amanhã.”

“Bom!” Addie deu um suspiro de alívio. Ela tomou o último gole de sua cerveja e colocou a garrafa no chão.” Porque eu realmente quero que você fique.” Ela se virou para Mel. Antes que tivesse tempo para pensar sobre o que estava fazendo, ela jogou uma perna por cima e se escarranchou no colo de Mel, de frente para ela.

“Pare!” Mel retrocedeu, com surpresa em seu rosto.

“Não se preocupe. Eu serei gentil.” Addie se inclinou e a beijou.

 

 

                                Capítulo Seis

  

Os olhos de Mel olhos se arregalaram quando a boca de Addie tocou a sua. Ela pensou em corresponder o beijo e trazer à vida a fantasia que abrigou por mais de uma semana. Mas a mulher sexy, desgrenhada tinha sabor de cerveja e algo mais forte, e Mel não estava a ponto de tirar proveito.

“Pare, diminua a velocidade, ok.” Ela afastou Addie suavemente.

Addie levantou seus quadris e sentou- se no colo de Mel.

“Você não me quer? Eu quero você muito.”

“Um, sim.” Mel não sabia como responder aquilo. Inferno sim, eu quero você. Mas isso não vai acontecer assim. Ela agarrou os ombros de Addie. “Não hoje à noite, doce. Não no humor que você está.”

“Eu estou no humor perfeito.” Addie sorriu para ela, uma tentativa desequilibrada de ser sedutora.

“Sim, eu vejo isto. Vamos, agora.” Mel moveu o delicioso corpo de cima de si e a sentou m no sofá.

“Ah inferno!” Addie começou a chorar. Grandes gotas se arrastaram pelo seu rosto, manchando seu delineador e rímel.”

Mel olhou para ela e percebeu, a julgar pela composição, não era a primeira vez que chorava naquela noite. Ela estendeu a mão e empurrou uma mecha de cabelo da face de Addie.

“Não chore querida. Talvez a gente só precise conversar. Parece que você tem o mundo em seus ombros agora.”

“Eu não posso falar sobre isso.” Addie sacudiu a cabeça. “Não posso pensar sobre isso. É demais.”

“O que é demais? Vamos, Adeline. Diga para mim o que está acontecendo com você.”

Addie abriu os olhos e olhou para Mel. Ela fungou, enxugou o rosto e sorriu.

“Ok, Melissa. Eu vou te dizer. Nada está dando certo. Meu pai não era para morrer, minha mãe não era para me negar ...”

“Devagar.” Mel podia ver Addie tinha muito para tirar de seu peito. “Comece pelo começo, por favor. Quando seu pai morreu?”

A fala arrastada de Addie parecia esclarecer como ela chegou ao passado.

“Há alguns meses atrás. Ele tinha câncer de pulmão. Fumou durante toda sua vida. Eles tentaram operar, mas os médicos descobriram que era muito avançado. Ele viveu um ano depois do diagnóstico, mas foi muito infeliz.”

“Eu sinto muito.” Mel viu Addie relaxar, debruçando de volta no sofá, e ela fez o mesmo. “E sua mãe? Você disse que ela renegou você?”

“Vários anos atrás. Eu era recém-saída do ensino médio. Ela sempre suspeitou que eu era diferente, mas quando fiz dezoito anos e me juntei a um grupo de ativistas pelos direitos dos gays, ela explodiu. Chutou-me para fora da casa e tudo mais. Fiquei feliz em ir, mas eu não tinha dinheiro.“

“Estava indo para a faculdade?”

“Não. Nunca percebi bem o que eu queria ser quando crescesse. Ainda não sei, eu acho. Enfim, meu pai me colocou em um apartamento, o que irritou minha mãe profundamente. Consegui um emprego como garçonete, e ele foi expulso de casa como eu.”

“Você está brincando!” Mel nunca ouviu falar de tal coisa. Seus pais eram amorosos, tipos fáceis de tratar. Mais que isto, eles eram seus melhores amigos. Eles eram casados há vinte e cinco anos, e sua relação não mostrava nenhum sinal de envelhecimento.

“Não é brincadeira. O papai estava certo. Ele era um encanador com seu próprio pequeno negócio. Nunca havia escassez do trabalho Sinceramente, eu acho que ele nunca foi bom o suficiente para minha mãe. Ela pensava que era material quente” assistente administrativa de algum figurão banqueiro. Essa é uma palavra chique para secretária. Eu ouvi pessoas dizerem que ela poderia não ter sido tudo o que era para o cara, mas eu não quero entrar nisso. Colorado Springs é um grande lugar. Ela viveu sua vida. Papai e eu vivemos a nossa.”

“Pelo menos você estava perto de seu pai.” Mel tentou ver o lado positivo.

“Sim, ele era o máximo. Perto do final, quando ele sabia que não podia mais trabalhar, ele vendeu seu negócio e teve dinheiro suficiente para nos manter. Eu parei de trabalhar para cuidar dele nos últimos três meses de sua vida. Então eu passei os próximos três a tentando endireitar as coisas. Ele tinha um testamento, e nem era muita coisa, então não devia ter sido tão complicado.”

“Mas?” Mel podia dizer pelo som de sua voz que existia mais.

“Mas minha mãe ficou louca quando descobriu que eu herdei seu dinheiro. Ela me processou pelos seus bens.”                

“Oh meu Deus!” Mel balançou a cabeça. Não admira que Addie esteja deprimida. Se alguém tinha uma razão de ser, era ela. “O que aconteceu?”

Addie deu de ombros.

“Paguei um advogado adiantadamente para lidar com as coisas para mim, então gastei o resto do dinheiro o mais rápido que pude. Nesse lugar. “Ela olhou ao redor. “Tal como é. Minha própria pirita[16].”

“Desculpe-me? Mel não a seguia.

Addie acenou uma mão em torno do quarto.

“Ouro de Tolo. Meu pai costumava dizer-me sobre os mineiros que desistiram de tudo que tinham, e seguiram para oeste, em busca de ouro. Alguns deles encontraram pirita de ferro, que parece boa do lado de fora, mas não vale muito no interior. Eles perderam tudo perseguindo o ouro de tolo. Assim como eu fiz com esta pousada.”

“Não é desse jeito!” Mel insistiu. “Esta pousada era um lugar bonito com um grande negócio. Será, novamente, espere e verá.”

Addie deu de ombros.

“Eu esperarei se puder. Tenho que ver como o processo termina.

“O processo... você quer dizer sua mãe prosseguirá com isso?”

“É, ainda não está liquidado, até onde eu sei. Presumo que o advogado vai entrar em contato comigo.”

Mel piscou.

“Mas você gastou o dinheiro.”

“Sim.” Addie sorriu. “Então se ela ganhar, eu serei forçada a vender este lugar e pagar a ela de volta.”

“Você não pensa que pode economizar bastante ...”

“Melissa, agora mesmo não posso economizar o dinheiro do leite. Eu estou correndo em círculos. Não literalmente, porque quando aquele cara grande na garagem descobrir que eu não posso pagar o meu carro, ele vai ter que ficar com ele.”

Mel pensou em Gill dirigindo o velho Pontiac verde e mordeu de volta uma risada.

“O que?” Addie olhou para ela.

Ela não podia resistir a falar o seu pensamento, esperando aliviar o clima ao invés de irritar Addie.

“Você pensa que Gill quererá aquele carro?”

Addie olhou para ela, então começou a rir.

“Ei, vai ter um novo silencioso!”

Mel riu até a barriga doer. Ela cutucou seu braço contra Addie.

“Veja, há sempre um ponto brilhante. Você apenas tem que saber onde encontrá-lo.”

“Ah, sim?” A alegria Addie desapareceu. “Encontre-me o ponto brilhante no presente, Little Mary Sunshine[17]. Graças ao conselho do meu advogado, eu tirei o seguro da pousada. Mas ele me disse desde que era um negócio, eu deveria ir com uma carência maior para baixar meus pagamentos. Para ter esse lugar consertado, eu vou ter que apresentar milhares de dólares.”

Mel olhou para ela sinceramente.

“Eu sinto muito. Então eu acho que você realmente não tenha um cheque vindo, hein?”

“Uh, não. Não me orgulho de dizer isto, mas eu menti.”

Mel suspirou.

“Não é de admirar que estivesse tentando esquecer as suas preocupações.”

“Eu estava”. Addie assentiu. “Eu me ofereci para levar Chloe para o bar e relaxar por uma noite. No bar, ela conheceu um cara chamado Del e sua amiga Rita, que quis ter sexo a três conosco. Não, espere! Isso seria a quatro, não é? Seja como for, eu recusei, e Chloe saiu com eles. Se dirigindo a alguma Rua Faire em San Fran- onde quer que seja. “Ela balançou a cabeça. “Você sabe que eu quero dizer.”

“Chloe se foi?” Mel não podia acreditar em seus ouvidos.

“Sim. Eu não verifiquei quanto de minhas coisas ela levou. A casa e mobília ainda estão aqui, então eu tenho isso.”

“Chloe foi embora.” Mel quietamente repetiu. As palavras eram muito boas para ser verdade. Addie estava sofrendo, e os primeiros pensamentos de Mel deviam ser para ela e seu bem-estar. “Eu sinto muito, Addie. Isso é simplesmente horrível.

“Sim, foi.” Addie fechou seus olhos sonolenta.

“Quanto tempo você duas estavam juntas?”

“Hmm?” Addie murmurou.

Mel não podia dizer se ela estivesse pensando ou tinha adormecido. Ela esperou.

“Quase três semanas, eu acho.”

“Três semanas?” Mel quase gritou com emoção. Porque eu achava que elas estão juntas há muito mais tempo?

Addie abriu os olhos.

“O quê? O que há de errado?”

“Nada há nada de errado.” Mel segurou os ombros de Addie, puxando a cabeça da mulher para seu colo. Ela acariciou seus cabelos. “Não é uma coisa abençoada.”

Addie olhou para ela. O olhar em seus olhos estava acusando.

“Você não voltou mais. Você apareceu de surpresa naquela primeira manhã, mas eu nunca mais vi você novamente.”                          

“Chloe.” Mel tocou rosto de Addie.“Ela advertiu que eu me afastasse. Eu não tinha medo dela” inferno, eu poderia levá-la para fora “mas eu me senti culpada por causa dos pensamentos eu tinha sobre você. Eu assumi que você estava em uma relação séria, e eu não quis ficar entre vocês.”

“Uma de nós deveria estar comprometida, certo.“ Addie fez uma careta. “Eu não posso acreditar que Chloe ameaçou você.

“Ela era, vamos dizer uma pessoa interessante. Mas, infelizmente, ela se foi agora.”

“Infelizmente?” Addie rebateu seus cílios.

“Certo, não muito infelizmente.” Mel sorriu.

 

Mel acordou e olhou ao redor, tentando se localizar. Ela se lembrou de falar com Addie até tarde da noite, e em algum momento, elas se mudaram para o único quarto utilizável na pousada. Elas continuaram a falar baixinho, sem olhar uma para a outra, mas olhando para o teto. Não tinha levado muito tempo para Addie adormecer, sua respiração rítmica em um som reconfortante. Mel tinha rolado e a assistiu por algum tempo antes de finalmente cochilar.

Fragmentos de luz se infiltravam através das fendas entre as cortinas, iluminando a cama vazia. Mel ouviu o som de água correndo no banheiro adjacente. Ela se estirou confortavelmente e esperou.

O chuveiro parou, e passos acolchoados ao redor no banheiro. Um secador de cabelo foi ligado brevemente, então desligado novamente.

Addie apareceu na entrada, vestindo uma toalha grande, branca.

“Ei. Você está acordada.”

“Sim. Desculpe-me, dormi muito.” Mel esfregou seu rosto.

“Não, é cedo. Eu me senti suja quando eu acordei e quis pular no chuveiro. Além disso, eu sou a pessoa que devia me desculpar. Eu sinto muito sobre ontem à noite.”

Mel tentou ignorar o fato que Addie vestia nada além de uma toalha. Tornava-se cada vez mais difícil. Ela desviou o olhar rapidamente e acenou com a mão.

“Não é grande coisa. Você tinha um monte de coisa em sua mente. Eu entendo completamente.”

Addie deu um passo mais perto da cama.

“Eu lembro você sendo muito cortês. Lembro de me jogar sobre você.”

Mel sorriu.

“Não foi fácil. Mas você estava muito…” ela procurou pela palavra certa,” embriagada. Eu não iria tomar vantagem.

“Eu estava bêbada na minha casa, que merda. Você foi muito gentil. Eu não sei se foi porque você não estava interessada...

“Inferno, não!” rosto de Mel se ruborizou,e o calor lentamente se espalhou. “Justamente o oposto.

“Realmente?” Addie soltou sua toalha.

Mel piscou. O corpo desnudo diante dela era mais bonito que qualquer coisa que já imaginara. Os seios de Addie eram cheios e redondos, com mamilos perfeitos, marrons acentuando a carne mais pálida. Seu estômago era plano, levando até a pequena mancha de pêlos pubianos bem aparados.

“Eu, uh…Jesus. Eu preciso fazer xixi.”

Addie riu e acenou para o banheiro.

“Fique à vontade. Eu estarei aqui mesmo.”

Seu coração disparou, Mel se apressou no charmoso lavatório pêssego e usou o banheiro. Ela olhou para o chuveiro com muita vontade e decidiu alguns minutos a mais não a matariam.

“Vou tomar um banho bem rápido, certo?” ela falou.

“Pode apostar. Tem toalhas limpas na estante.”

“Obrigada.” Mel viu a prateleira decorativa de vime e pegou uma toalha, colocando-a ao seu alcance. Ela puxou o cabelo para trás em um rabo de cavalo e se lavou mais rápido do que nunca. Ela correu para se secar, mas manteve a toalha em torno de si, quando voltou para o quarto.

Addie tinha jogado para trás as cobertas ordenadamente e estava deitada sobre a cama do seu lado.

“Ah, não é justo. Perdi a minha toalha. Sua vez.”

 Mel sorriu, deixando a toalha de algodão fofo cair longe.

“Maldição.” o rosto de Addie era pura luxúria. “Você é quente, menina. Venha cá, agora.” Ela bateu levemente o colchão.

Mel moveu ao lado da cama e lentamente se abaixou. Ela se lembrou do rabo-de-cavalo e arrastou a faixa elástica de seu cabelo.

Se aproximando, Addie passou a mão pelas escuras tranças de Mel antes de viajar mais abaixo. Ela tocou sua bochecha suavemente.

“Você é tão bonita. Eu quase não posso acreditar em que você esteja aqui.

“Por que você diz isso?” Mel tornou seu rosto na mão. “Você é absolutamente magnífica. Eu sou a única que não acredita.”

Addie sorriu.

“Então nós temos uma sociedade de admiração mútua. Chegue mais perto, para que eu possa admirá-la ainda mais.”

Mel se deitou próximo a ela e respirou fundo quando mãos de Addie começaram a explorar.

Com um leve toque, a sedutora mulher provocou cada centímetro de pele que podia tocar. As pontas dos dedos abertamente encontraram a carne quando Addie se moveu deliberadamente, evitando as habituais zonas erógenas. Seus lábios tomaram a mesma jornada, e Mel gemeu.

“É bom?” Addie sussurrou.

“Bom é o mínimo.” Mel contorceu na cama.

Addie continuou sua exploração, não deixando nenhum lugar intacto. Quando beijou uma trilha abaixo das pernas de Mel e subiu novamente, ela fez uma pausa no ápice, permitindo que a tensão se construísse e então estabeleceu dentro um leve contato. Com o mais leve contato, ela abriu aos lábios inferiores de Mel e soprou sua morna respiração neles.

“Linda,” ela murmurou.

“Toque-me.” Mel mal podia suportar o tormento Cada terminação nervosa formigava com as carícias leves como uma pluma, e sua região lombar parecia prestes a explodir. “Por favor.”

Addie deu uma risadinha e arrastou a língua ao longo da carne tenra. Ela usou cursos longos e lânguidos sobre dobras de Mel e seu clitóris. As sensações estavam despertando e a enlouquecendo ao mesmo tempo.

“Você é malvada.” Mel sussurrou, seu corpo se contraindo desenfreadamente com o desejo.

“Sim”. Addie agarrou cada uma das coxas de Mel firmemente e as abriu. “Mas eu posso ser boa, também. Só queria ter certeza que estava pronta.”

“Eu estou pronta!” Mel ofegou no aperto forte. O toque de Addie não era mais suave. Era agressivo, insistente, como se a mulher soubesse o que queria e estivesse determinada a tomar. Mel não podia pensar em nada melhor.

Addie levou a sua língua para a boceta de Mel e a introduziu profundamente. Puxando para trás, ela rodou na carne, não cautelosamente como antes. Seus movimentos foram propositais, determinados.

“Oh, sim!” Mel tombou com o primeiro tremor de um orgasmo. Por um lado, ela quis prolongar as sensações gloriosas, mas por outro, não podia esperar para sentir a liberação. Ela permitiu que as ondas de prazer lavassem e varressem em um clímax tão doce que ela queria chorar.

“Mmm,” Addie trabalhou seus dedos dentro e fora da boceta de Mel. “Tão bom,” ela murmurou, os lábios ainda pressionado contra a carne.

“Melhor que bom,” Mel concordou. “Não tenho certeza que alguma vez tenha me sentido tão bem.”

“Bem, eu não terminei, ainda. Então, agüente firme, coisa doce”. Addie recostou-se e agarrou as pernas de Mel, obrigando-a rolar para o seu estômago. Ela reposicionou as pernas afastadas, e se posicionou entre elas.

Mel sentiu as mãos amassarem as nádegas dela e as separarem. Ela escondeu o rosto em seu travesseiro, ansiosa para o que sua nova amante tinha em mente.

“Você é linda por esse ângulo, também.” Addie mordeu uma das carnosas nádegas o suficiente para Mel sentir isto. Ela arrastou a língua para baixo do vinco da bunda de Mel e circulou seu ânus. Addie pausou. “Isto está ok?”

“Qualquer coisa que você queira fazer.” Mel girou sua cabeça para falar então enterrou seu rosto novamente. Ela nunca se opôs a um pouco de jogo anal, entretanto sua última namorada não apreciava isso. Ela respirou fundo quando língua de Addie se dirigiu no apertado buraco, e ela apertou seu travesseiro. Seu próximo clímax iria ser logo e intenso.

“Mmm”, murmurou Addie, a língua ainda soterrada. Ela trabalhou seus dedos na boceta de Mel bombeando-os dentro e fora, sacudindo seu clitóris à medida que ela se movia.

“Oh Senhor!” Mel suspirou quando o orgasmo a atingiu com força total, enviando arrepios pelo corpo. Terminou rapidamente, mas ela poderia dizer que não estava realmente concluído. Cada terminação nervosa estava em estado de alerta, prontas para qualquer nova sensação que a amante tinha para oferecer.

Addie moveu adiante, permitindo a seus peitos balançar contra Mel. Seus dedos, lisos com lubrificação natural, trabalharam a seu modo em seu ânus um de cada vez. “Tão quente e apertada.” Ela os empurrou passados a junta, puxando e então adicionou um terceiro.

Mel empurrou seu traseiro para trás na mão de Addie. O atrito parecia fabuloso e ela manteve-se na borda de outro clímax. O próximo sopraria sua mente, ela já podia dizer.

“É isso aí, baby. Foda-se em meus dedos. Addie apertou dentro e fora, permitindo a seu dedo mindinho se arrastar através da boceta de Mel. Ela se debruçou para frente, esmagando os seios em volta de Mel e beliscando seu ombro.

Mel quebrou. Seu corpo estremeceu e apertou com as sensações que vinham de todas as direções. Este orgasmo não queria terminar e a manteve tremendo e arfando, por preciosos momentos longos. Ondas de prazer corriam por seu corpo, enviando Mel em órbita antes de arrastá-la de volta à realidade.

Quando ela finalmente pôde falar, roucamente, “Oh meu Deus,” foi tudo que conseguiu dizer.

“Isso foi bom.” Addie aliviou os dedos para fora e limpou-se rapidamente com uma toalha da mesa de cabeceira.

Mel rolou sobre suas costas e assistiu cada movimento da morena magnífica.

“Volte aqui. Eu preciso de beijos. Muitos e muitos beijos.”

Rastejando para cima, Addie embrulhou Mel em seus braços, e elas se estabeleceram na cama.

“Eu posso fazer isso.” Ela mordiscou o lábio inferior Mel com os dentes em seguida, beijou-a avidamente.

Mel viu arraigado um desejo profundo de amor nos olhos dela. A emoção corria por sua espinha de saber que este olhar era para ela, por causa dela. Ela estava passando por um processo forte de luxúria, ela mesma. Agora ela tinha Addie em seus braços, ela nunca iria deixá-la ir.

Elas enlaçaram suas pernas ao redor uma da outra, comprimindo suas bocetas juntas. Abraçando uma a outra firmemente, elas rolaram na cama, compartilhando beijos longos, molhados. Mel estava no céu.

Ela sentiu a urgência no corpo de Addie, como havia crescido dentro dela. Mel estava saciada, Addie ainda não. Ela cuidaria disso. Ela afastou sua boca longe apenas o suficiente para murmurar,

“Sua vez. Eu vou fazer que você goze como você nunca gozou antes.”

“Eu quero mais que qualquer coisa.” Addie respondeu, espremendo suas bocas juntas um último beijo, profundo.

“De costas, minha beleza.” Mel apertou Addie sobre a cama. Ela se posicionou em frente aos seios redondos e adoráveis que a tinham tentado. “Mmm, eu quis provar esses para sempre” Ela desenhou um mamilo em sua boca.

“Sim, oh sim!” Addie pegou de volta a cabeça de Mel em suas mãos e a persuadiu.

Quando o mamilo estava úmido e em forma de cone, Mel trocou de lado, rolando o primeiro entre seu dedo polegar e dedo indicador.

Addie se retorceu ao seu toque, e um momento mais tarde estava suspirando pequenos gemidos de prazer. Seus quadris se moviam mais e mais alto na cama em antecipação.

Mel apertou o delicioso mamilo uma última vez antes de deslizar para baixo entre as pernas de Addie. Uma gota de néctar brilhava em uma coxa, e ela engoliu-o ansiosamente. Era almiscarado ainda encantadamente doce, e Mel sabia, naquele momento, ela desejava mais. Outro gosto, outro hora, outra semana, qualquer que ela pudesse conseguir.                          

Dividindo o cabelo perfeito no ápice, Mel mergulhou primeiro com a língua, então sua boca inteira. O gosto, junto com o modo sensual que Addie se torcia abaixo dela, foi quase o suficiente para fazê-la gozar novamente. Mas era a vez de Addie, e Mel quis que fosse perfeito para ela.

Ela mergulhou um dedo na encharcada boceta e empurrou dentro e fora enquanto mordiscava e engolia o clitóris de Addie. Ela poderia dizer, pela forma como se contorcia sua amante, que ela estava perto, e manteve suas carícias.

“Eu vou gozar!” Addie ofegou, e seu corpo se agitou.

Mel segurou suas pernas e continuou a provocar e atormentar a carne rosada.

Antes de Addie parar de estremecer de seu primeiro orgasmo, um outro golpe.

“Sim!” Ela soluçou, sua voz rouca.

Depois de alguns minutos, Mel cedeu e puxou de volta. . Esfregou as mãos sobre as coxas sedosas e soprou a sensível área Addie.

“Você está me matando.” Addie abaixou as mãos para Mel e puxou-a em seus braços. “Eu preciso de um minuto. Talvez dois. Deus, foi incrível. E eu não uso essa palavra gentilmente. A única vez que eu me lembro de usá-la recentemente, estava pensando em você.”

Mel se aconchegou e lançou um lençol acima delas.

“Eu estou tão feliz por ouvir isto. Porque eu estava só pensando, este dia aqui não será suficiente. Eu quero mais tempo com você. Preciso de mais tempo.”

Addie beijou o topo de sua cabeça.

“Nós temos tempo.”

 

 

                                       Capítulo Sete

Addie tentou fazer uma lista dos itens que precisavam ser substituídos na pousada. A mobília do quarto era negociável “ou substituir ou reformar” mas todos os quartos precisavam de novos colchões, inclusive o seu. A cama emprestada tinha sido uma salvação, mas Addie entendeu por que tinha sido livremente dada. As molas cutucavam suas costas toda vez ela tentava ficar confortável.

Todos os quartos de hóspedes precisariam de novas roupas de cama, travesseiros e edredons. A sala exigiria um sofá, namoradeira[18] e cadeira, mais novas mesas de café. Foram marcadas, mas ela poderia conviver com elas, pois seriam cobertas com toalhas. Ela definitivamente precisava de novas cadeiras.

Um fogão seria a mais importante compra da cozinha. Os outros eletrodomésticos estavam bons uma vez que foram limpos. Ela precisava comprar mais pratos e copos, mas os talheres estavam bons.

As paredes estavam intactas, o que era uma bênção. Pintar sempre foi uma das suas tarefas menos favoritas. Tudo o que ela teria que se preocupar era se havia toques decorativos. Mas o belo piso de madeira precisava de um trabalho maior, e a maior parte dos tapetes estava arruinada.

Addie afastou a lista e suspirou. Ela pensou que escrever tudo iria ajudá-la a se organizar. Ao contrário, só fez ficar mais deprimida.

“Ei, Addie? Você tem a chave para o sótão?” Mel chamou do patamar do segundo andar.

“Sim,” Addie respondeu distraidamente. Ela olhou no sótão uma vez e o achou cheio de caixas e lixo. Desde que ele não tinha sido afetado pelo arrombamento, ela não tinha dado espaço de muita reflexão. Ela agarrou seu chaveiro e se dirigiu até a escada. “Por quê?”

“Eu estava examinando todos os quartos, para descobrir o que precisava ser feito. Eu nunca vi o espaço do sótão.”

Addie meneou as chaves na frente de Mel e a conduziu pelo resto de escadas até porta trancada.

“Não tem muito para ver. Pó, caixas e mais pó.” Addie abriu a porta.

“Você já olhou dentro das caixas?” Mel entrou, olhando ao redor. Ela puxou a corrente no centro da sala, e uma lâmpada acendeu “Olhe para este lugar! É bonito!”                          

“Não, eu não fiz,” Addie disse, respondendo a pergunta sobre as caixas. “E o que é bonito?” Ela tentou ver o que Mel visionou, mas para ela parecia um sótão imundo.

“Tetos de vigas abertas e aquela janela de torre! Este quarto é magnífico! Está cheio de possibilidades.”

“Bem, talvez.” Addie era cética. “As paredes não estão nem terminadas. Ele precisa de mais obras antes de ser utilizável.”

“Eu suponho.” Mel continuou a âmbito ele fora. “Mas certamente é grande.

“Eu tenho grandes preocupações no momento.” Addie pôs as mãos em seus quadris. “Tenho de compreender como levantar este lugar e administrá-lo para levantar um pouco de dinheiro. Sem uma moeda de dez centavos para gastar. Ela deixou que o pensamento não dito

“Eu estava pensando sobre isto.” Mel saiu para a escada.

Addie a seguiu, desligando a luz e fechando a porta do sótão.

A caminho do andar de baixo, Mel comentou,

“Se eu a ajudasse a pagar a franquia, então você podia fazer o trabalho...”

“Não.” Addie a cortou. Ela e Mel passaram três noites juntas. Três das melhores noites de sua vida, nenhuma dúvida disso, mas era extremamente cedo para começar a conversar sobre misturar dinheiro.

“Eu não deixarei você fazer isto. Acharei um caminho para fazer este trabalho sozinha.”

Mel parou no andar térreo e girou a enfrentá-la.

“E se eu quiser ajudar você? Você não tem que fazer isso tudo sozinha, sabe disso. Às vezes é certo apoiar-se em outras pessoas. “Ela deslizou seus braços ao redor da cintura de Addie.

Addie descansou sua testa contra a de Mel.

“Eu quero sua ajuda. Eu não poderia começar a gerir isto tudo sozinha. Mas recuso-me a tomar o seu dinheiro. Isso não é maneira de começar um relacionamento.”

Segurando Addie pelos quadris, Mel a puxou ainda mais.

“A relação já começou baby. Não há como negar isso. Eu quero ajudar você. Parece-me que até que você possa ter alguns destes quartos prontos, você não poderá abrir.”

Addie beijou seus lábios ternamente então a puxou para trás.

“É um beco sem saída. Não posso fazer o dinheiro até que eu conserte os quartos. Não posso consertar os quartos sem dinheiro.”

“Mas se você me deixasse...”

“Não.” Ela apertou dois dedos contra boca de Mel. “Por favor, não vamos discutir isso novamente. Eu irei achar outro modo.”                          

Mel rolou seus olhos, dando um exasperado olhar em resposta.

O telefone tocou, e Addie sorriu.

“Salva pelo gongo” Removeu seus dedos e pôs um beijo no lugar antes de atender ao telefone. “Pousada de Apple Valley.”

A risada veio profunda do outro lado da linha.

“Bom dia, Addie. É Gill. Eu terminei o seu carro. Achei que você poderia estar pronta para ter algumas rodas novamente.”

“Oh, oi, Gill. Sim, certo, obrigada.” Ela sabia que sua voz soava hesitante e tentavam projeto agradecimento. “Eu aprecio isso. Eu tenho muita coisa acontecendo aqui, mas eu irei o mais rápido que possa.”

“Eu podia pedir a para alguém lhe entregar, se isso for mais fácil.”

“Céus, não. Por favor, não se aborreça. Eu estou me saindo muito bem. Eu irei assim que puder.”

“Certo, então. Converso com você logo.”

“Adeus.” Ela desligou o telefone e olhou para Mel, que juntou-se a ela na frente quarto.

“Seu carro está pronto?”

“Sim.” Addie acenou indiferente uma mão, ou pelo menos que era a impressão que ela esperou para. No interior, seu coração batia descontroladamente por causa da decepção. “Como eu disse à Gill, eu o pegarei algum dia. Sem pressa.”

“Nós podemos recolhê-lo a caminho do meu trabalho. Eu levo você.”

Addie olhou fixamente para ela. Ela era tão atraente, tão inocente sobre os problemas fora da pequena aldeia de Cattle Valley . Addie absolutamente amava a ingenuidade de Mel. Chloe tinha sido pessimista desde o primeiro dia elas se encontraram.

“Doçura, escute. Eu não posso pegar meu carro agora mesmo porque não tenho o dinheiro. O Gill vai ter que esperar.”

Os olhos de Mel se iluminaram.

“Deixe-me fazer isso por você. Eu posso...”

“Não.” Addie se moveu mais intimamente, deslizando seus braços ao redor Mel. “Eu acho que a única maneira de calar sua boca, é beijar você.” Ela forçou suas bocas juntas, sua língua localizando a junta dos lábios de Mel. Quando se separaram, dirigiu mais fundo, apreciando o gosto de sua amante cada vez mais.

Mel voltou a beijar e gemeu, inclinando-se para trás.

“Eu tenho que ir trabalhar. Queria poder ficar aqui e namorar um pouco mais.”

Addie alcançou e apertou as nádegas de Mel.

“Nós não namoraríamos por um longo tempo. Em um minuto, eu tiraria suas roupas e enterraria meu rosto entre suas pernas.”                            

“Mmm.” Mel torceu contra ela. “Talvez eu devesse me atrasar.”

Rindo, Addie a lançou.

“Ou talvez você devesse ir trabalhar e voltar para cá logo que terminar. Melhor ainda, passar por sua casa e pegar algumas roupas para que você possa permanecer por algum tempo.”

Os olhos escuros de Mel faiscaram.

“Eu irei, obrigada. Eu tenho um turno pequeno hoje, então eu não vou demorar. Trago algo para o jantar.”

“Soa bem.” Depois de se inclinar para um último beijo, Addie a assistiu ir. Ela caminhou ao redor, pensando sobre a pousada. Era estranhamente quieto estar lá sozinha. Não estava certa de que se acostumaria a isso.

Ela trancou as duas portas dianteira e traseira de forma segura e se dirigiu para cima. A curiosidade de Mel a fez imaginar o que havia nas caixas no sótão. Não há tempo como o presente para descobrir. Retornando a escuridão, ao quarto fechado, puxou a corrente e a lâmpada se acendeu.

Addie ajoelhou-se na primeira pilha e abriu uma caixa. Uma nuvem de poeira levantou-se, fazendo-a espirrar. Ela procurou na caixa e tirou fora uma peça embrulhada que parecia ser um prato de algum tipo. Removendo o jornal e papelão que o envolviam, ela achou um adorável prato marfim com um padrão de rosa. Parecia ser antigo, porcelana fina.

Ela colocou-o de lado e pegou outra peça. Era semelhante à primeira, e muitos outros estavam abaixo dela. As outras caixas continham bastante das mesmas coisas - xícaras, pires e tigelas, tudo intacto.

Addie os desempacotou para verificar sua condição, então reembalou cada peça cuidadosamente e pondo-as de volta onde as achou. Ela manteve o primeiro prato fora, decidindo levá-lo embaixo com ela.

As outras caixas estavam meio cheias de lixo ou vazias, quase o que ela esperava achar em todas elas. A porcelana era uma surpresa real. Talvez ela não precisasse comprar novos pratos afinal. Addie fechou o sótão e caminhou até a sala de jantar.

Ela achou vinte e quatro jogos de porcelana, mais duas de cada uma das tigelas de serviço e pratos de servir. Isso será suficiente? Se a pousada estivesse cheia, ela poderia ter até doze ocupantes. A porcelana poderia só fazer isto.

Aquele pensamento banalizou seu espírito pelo resto da manhã, e ela decidiu pegar a mobília reformando-a novamente. Ela estava até os cotovelos em removedor de pintura quando Mel retornou.

“O que você está fazendo de volta tão cedo?”                      

“Ufa! Posso pegar um pouco de ar? Esse material é forte.” Mel abriu as duas janelas da frente do quarto.

“Sim, e não está indo bem, também. Olhe para esta cabeceira. Parece uma merda” Ela apontou para o pedaço que tentou lixar.

Mel mordeu seu lábio.

“Isso não parece certo. Você está certa que você está usando o material correto?”

“Não,” Addie admitiu e desabou sobre o sofá. Ela tirou suas luvas de borracha e soltou uma bufada que agitou sua franja.

“Eu trouxe um sanduíche da lanchonete para você. Naomi estava na loja, então eu decidi sair para minha hora de almoço hoje.”

Addie olhou para ela acusadoramente.

“Eu tenho comida, Melissa. Eu não vou passar fome.”

“Eu sei. Daí se eu só queria te ver?” Mel se sentou próximo a ela e cutucou seus joelhos. Ela entregou o sanduíche e desembrulhou o outro para si mesma.”

“Você está tramando algo. Eu reconheço esse olhar nos seus olhos.”

Mel sorriu.

“Uh oh. Eu sou tão transparente? Certo, talvez eu seja. Escute, Gill tem este amigo, Hal Kuckleman. Ele é um empreiteiro e, pelo que eu ouvi, um dos bons. Eu gostaria de chamá-lo para vir para olhar a pousada. Sabe, os pisos são um trabalho muito grande para você para lidar.”

Addie mastigou e pensou. Talvez o homem trabalhasse com ela no pagamento, até o seguro e suas finanças fossem ajustados. O único caminho para conseguir fazer dinheiro entrar era de alguma maneira consertar a pousada. Ela tinha que começar em algum lugar.

“Você está certa.” Ela acenou com a cabeça enquanto comia. “Eu não posso fazer os pisos. Inferno, eu não posso nem fazer a mobília. Eu preciso de ajuda profissional.”

“Então eu posso chamar Hal?” Mel perguntou excitadamente.

“Pode. Obrigada por pensar nisso.”

“Pode apostar.” Mel pegou seu sanduíche. “Eu tive outra idéia. Talvez, enquanto Hal estiver aqui, ele possa dar uma olhada no sótão. Eu adoraria poder transformá-lo em outro quarto para alugar.”

“Mel.” Addie agitou sua cabeça desanimada. “Eu não posso pagar isso agora, e você sabe disto. Eu odeio começar a soar como um disco arranhado.”

Mel apertou seu braço.

“Só deixe Hal nos fazer um orçamento. Desse modo, nós saberemos quanto custará. Para o futuro, eu quero dizer.”                      

Addie fitou a expressão doce em seu rosto. Por que eu sei que vai ser duro de dizer ‘não' a ela sobre qualquer coisa? Ela estava se sentindo completamente muito confortável em sua relação e soube, com seu futuro tão incerto, que devia recuar ou pelo menos diminuir a velocidade. Ela achava Melissa Danes muito sedutora para fazer ambos. Ela suspirou.

“Você sempre consegue o que quer, ou é isso é só comigo já que você me enrola com seu dedo mindinho?”

“É só você.” Mel sorriu e se debruçou para um beijo. “Obrigada. Eu chamarei Hal quando eu voltar para trabalhar.”

Addie roubou outro beijo rápido antes delas terminarem seus sanduíches. Na cozinha lavando-se, ela notou o pedaço de porcelana no balcão.

“Oh! Você nunca acreditará no que eu achei no sótão!” Ela desembrulhou o prato e o segurou.

“Ei, isto é bom.” Mel o tomou e inspecionou. “Existem mais?”

“Muito mais. Vinte e quatro jogos, mais travessas de servir. Eu não podia acreditar! Eu acho que não preciso de pratos, afinal.”

“Sim, parece que sim.” Mel estudou o prato atentamente.

“O que?”

“Hmm? Oh, nada. Eu posso pegar isto? Naomi gosta de pratos velhos. Ela adoraria ver isto.”

“Eu suponho.” Addie encolheu os ombros e o reembalou.

Mel apertou contra o peito com um braço e abraçou a cintura Addie com o outro.

“Tenha uma tarde agradável. Vejo você mais tarde,coisa sensual.”

“Venha aqui, antes que se irrite.” Addie beijou Mel, um arrepio de excitação fechando abaixo de sua espinha. Basta ouvir as palavras ‘até mais ' para deixar seu motor funcionando. Talvez ela estivesse esperando por Mel no quarto depois do trabalho, vestindo nada além de um sorriso.

Ela segurou a nádega de Mel.

“Até mais tarde.”

Mel apertou seu alvo sorriu docemente e correu.

 

                                 Capítulo Oito

Mel parou na Bronwyn Antiguidades antes de voltar para a livraria. A pequena loja era um quarteirão abaixo na Rua Principal, e ela conhecia o dono, Ryan Bronwyn, que fazia uns bons negócios porque era justo e respeitável. Ela levou a peça para dentro, onde um sino pequeno na porta anunciou sua chegada.

“Oi, Ryan.” Ela sorriu para o seu vizinho de negócios. Sempre particularmente o apreciara. Seu cabelo castanho claro, alto, magro e de óculos de armação o que lembrava a Mel de seu pai.

Enquanto Ryan era jovem, tinha cerca de trinta anos, provavelmente menos, ainda levava aquele mesmo ar de sabedoria e a confiança que amava em seu papai.

“Oi, Mel. Como está indo hoje?”

“Nada mal. Eu tenho uma peça que queria saber se você poderia verificar. Parece velho para mim, mas não sou nenhuma juíza de antiguidades.” Ela colocou a peça no balcão.

“Vamos dar uma olhada.” Ele desembrulhou a porcelana e estudou o verso cuidadosamente. “Eu nunca vi esta marca antes, o que me surpreende. Eu gostaria de investigar mais sobre isso. Você poderia deixá-lo comigo? Eu farei para você um recibo.”

“Certo. Eu não preciso de recibo.”

“Eu insisto.” Ele escreveu por extenso o recibo e entregou a ela. “Posso chamar você quando eu souber algo? Pode demorar um ou dois dias.”

“Sem problemas. Obrigado, Ryan.” Ela saiu da loja e voltou para Booklovers.

Naomi estava estocando um novo título quando Mel entrou apressada, falando ofegante.

“Oi, desculpe Eu estou atrasada.”

“Sem problemas.” Sua bonita patroa de cabelo ruivo olhou para Mel, com uma divertida expressão em seu rosto. “Eu me lembro daqueles dias, correndo em casa para uma rapidinha na hora do almoço.”

O choque fingido de Mel.

“Nós não demos uma rapidinha! Nós comemos sanduíches e conversamos sobre a porcelana que Addie encontrou, um conjunto inteiro no sótão. É material realmente bom.”

Naomi colocou o último dos livros na estante.

“Por que Tia deixaria um conjunto de porcelana? Isso soa estranho. Se ela não podia levar, não deveria ter vendido?”                        

Encolhendo os ombros, Mel empurrou a bolsa debaixo do balcão.

“Talvez ela tenha esquecido. O sótão está empoeirado como inferno. Não parece que alguém tenha estado lá em cima desde o tempo do bumba[19].”

“Eu sempre me perguntei exatamente quanto tempo era o tempo do bumba. Eu devia embarcar na internet e pesquisar.” Naomi fez uma expressão engraçada para Mel à medida que ela passava, levando um caixote vazio para o depósito.

“Oh, silêncio,” Mel brincou de volta. “Você é uma sabichona tão esperta. Eu achei que Courtney curaria você disto, mas eu acho que está só ficado pior.”

Naomi coçou a parte de trás de sua cabeça.

“Falando sobre nossos únicos e verdadeiros amores, Addie planeja contratar algumas pessoas para trabalhar na pousada? Seria um grande e bonito trabalho para uma pessoa. Tia tinha um o assistente de recepção e um cozinheiro.”

Mel agitou sua cabeça.

“Ela não planeja, ainda. A pousada tem muito trabalho a ser feito antes de ser aberta. É duro, porque Addie está de mãos amarradas. Ela pensava que viria aqui para um negócio em operação. Longe disso, só está só sendo um comedor de dinheiro.“

“Eu espero que eles peguem os bastardos que fizeram isto. Eles deviam para pagar por isso. Eles deviam ter tido que limpar também, mas eu acho que isto não podia esperar tanto.”

“Não, ela precisa das coisas acontecendo agora. Falando nisso, eu me ofereci para chamar o amigo empreiteiro de Gill para ver o que ele poderia fazer sobre o chão.” Ela pegou a lista de telefones.

“Hal? Ele é um bom sujeito.” Naomi caminhou de volta para o balcão. “Só queria falar ... se você estiver pensando em sair daqui para ir trabalhar na pousada, tente me dar algum aviso, certo? Eu não gosto da idéia de trabalhar sozinha o dia inteiro. Quando o verão chegar, Sally Meadows vai estar de volta da faculdade, e ela já me perguntou sobre o trabalho de algumas horas. Mas até então ...”

“Eu não estou indo a lugar algum.” Mel cutucou o braço de Naomi ligeiramente. A idéia de trabalhar na pousada nunca ocorreu para ela. Era um pensamento tentador, mas podia ouvir Addie veloz como uma bala se mencionasse isto. Era muito cedo para aqueles tipos de planos.

“Você diz isto agora,” Naomi movimentou sua cabeça conscientemente. “Mas por via das dúvidas, em algum lugar na linha abaixo…” Ela levantou suas sobrancelhas. “Eu não estou sendo intrometida. Eu tenho razões, e eu preciso saber.”

“Eu ouvi você. Não se preocupe comigo. Eu amo meu trabalho, e preciso dele. Agora vá embora assim eu posso fazer meu telefonema.” Ela prosseguiu para o número do empreiteiro.                        

“Certo, vá em frente.” Naomi saiu para a frente da loja, resmungando jocosamente, “Para alguém que ama seu trabalho, ela certamente não tem muito trabalho feito.”

“Mais cinco minutos, isto é tudo que eu preciso. Eu prometo.”

Naomi riu e acenou uma mão.

 

Hal Kuckleman vivia com o Reverendo Casey Sharp próximo à igreja de Cattle Valley. Isso era a extensão de conhecimento de Mel sobre o homem, que era um amigo de Gill. Hal parecia muito complacente ao telefone, concordando em parar na pousada depois do trabalho para verificar o que precisava ser feito.

Mel se apressou em seu apartamento e juntou algumas roupas para levar com ela, chegando à pousada ao mesmo tempo em que Hal em sua pickup branca. Ela deixou suas coisas no carro e saiu, o abordando.

“Oi, Hal. Eu sou Melissa Danes. Eu acho que já vi você ao redor cidade.” Ela estendeu sua mão.

Ele apertou a mão de Mel e sorriu agradavelmente.

“Sim, no casamento de Gill, talvez. Eu não entro muito na livraria. Desejaria ter mais tempo para ler, mas existe sempre algo acontecendo.”

“Eu entendo. Bem, entre. Minha amiga acabou de comprar este lugar, nós estamos tentando descobrir o que precisa ser feito depois do arrombamento.” Ela o levou ao lado de dentro. “Addie? Eu estou aqui com o empreiteiro.”

Addie veio da cozinha, secando suas mãos.

“Oi.”

“Addie Murphy, Hal Kuckleman. “ Mel os apresentou e andou de volta. Era a pousada de Addie , ela devia continuar a partir dali.

Eles apertaram as mãos e Hal olhou para o quarto cheio de móveis de madeira marcados.

“Isto é adorável,” ele disse sarcasticamente, agitando sua cabeça.

“Não é? Eles não esqueceram uma peça. Oh, exceto uma cadeira. Eu tenho uma cadeira de jantar, que aqueles vaqueiros juntaram para mim. Nós somos cuidadosas quando nos sentamos.”

Ele sorriu, ainda olhando ao redor.

“Eu odeio dizer a você isso, mas você está usando o material errado nesta mobília. Você não precisa remover a pintura.” Ele apontou para a peça que Addie havia trabalhado. “Isso está arruinado. O restante pode ser recuperado, mas é muito trabalho intensivo. Não tenho certeza que você ache que o preço vale à pena. Você poderia ser capaz de comprar material novo por não muito mais.”

“É disso que eu tinha medo.” Addie movimentou a cabeça. “Esqueça sobre a mobília. Os pisos são minha maior preocupação. Eles fizeram um espetáculo sobre o belo acabamento da madeira.”

Ele arranhou sua bota através de uma tábua.

“Sim, mas nada permanente. Estes podem ser polidos e parecerão tão bons quanto novo. Eu poderia ser capaz de enviar um homem para fazê-lo.”

“Eu seria grata.” Addie olhou para ele. “Estou tentando deixar o lugar utilizável. O dinheiro está apertado, porque eu contava com a renda da pousada quando eu cheguei aqui.”

Hal coçou sua cabeça.

“Nós poderemos trabalhar em algo. Deixe-me olhar lá em cima, ver sobre quanta área nós estamos conversando, antes de fazer um orçamento para você.”

“Claro.” Addie o levou escada acima.

Mel seguiu junto, logo atrás.

“Quando estiver pronto, há mais uma coisa que eu gostaria de mostrá-lo, Hal. O sótão.”

“Isso pode esperar,” Addie falou mais alto.

“Eu só gostaria de ter uma idéia,” Mel insistiu. “Não está acabado, mas é um espaço bonito. Eu me pergunto quanto que custaria terminá-lo.

“Eu darei uma olhada.”

Mel sorriu para Addie.

Addie rolou seus olhos, mas não podia resistir em sorrir de volta.

Hal e Addie concordaram com um preço para retocar o piso. Ele concordou em enviar alguém para começar a trabalhar no dia seguinte. Depois de examinar o sótão, ele ofereceu para orçar o serviço e entregar para ela logo.

Mel estava satisfeita e achava que Addie parecia aliviada, também.

“É um começo,” Mel comentou depois de acompanhar Hal até a saída.

“Sim, é bom. Eu ainda estou preocupada sobre de onde o dinheiro virá. Mas precisava fazer isto. Obrigado por iniciar isto.”

“Sem problemas.“ Mel se moveu mais intimamente, dando em Addie um beijo. “Eu acredito que prometi a você jantar, também.                          

“Não estou muita faminta.” Addie correu as mãos sobre os ombros do Mel. “Para comida, de qualquer maneira. Eu pensei em você a tarde toda. Foi uma maldita coisa boa que você tenha ligado e me advertido que o empreiteiro estava a caminho. Ele teria tido uma surpresa.” Seus olhos faiscaram.

“Oh sim?” Mel lambeu seus lábios, um formigamento de luxúria crescendo dentro dela. “O que era você estava pensando?”

“Realmente…” Addie agarrou a bainha de camisa de Mel, puxou-a acima de sua cabeça e a lançou de lado. “Eu pensei sobre esperar por você, deitada nua na cama.” Ela abriu o sutiã de Mel e o jogou. “Então eu pensei sobre tomar um bom banho morno em uma das grandes banheiras lá de cima. Eu acho que gostaria ver você cercada por espuma.”

Mel tirou seus sapatos, quando Addie tirou sua calça comprida e calcinha fora.

“Um banho de espuma me parece divertido.”

Addie a apertou contra a parede do corredor fora de seu quarto.

“Decidi que estou muito impaciente para isso. Eu preciso saborear você agora.” Ela caiu de joelhos e abriu as pernas de Mel, içando uma perna acima de seu ombro.

Segurando na parede atrás dela, Mel ofegou quando Addie se moveu rápida e propositadamente.

Abrindo os lábios da boceta de Mel, Addie dirigiu sua língua adiante. Nenhuma carícia gentil, contornando as extremidades este tempo. Ela parecia saber o que queria e foi para isto.

“Oh senhor.” Mel segurou a cabeça de Addie com uma mão. “Eu não durarei muito com este tratamento.”

“Bom.” a voz de Addie soou abafada e ofegante, mas não parou o que estava fazendo. “Eu quero sentir você gozar. Quero saborear seu gozo.

Mel gemeu quando Addie dirigiu mais fundo, acariciou mais rápido. Ela ofegou e tentou permanecer em pé, acidentalmente puxando o cabelo de Addie.

“Desculpe.”

“Não há problema,“ Addie riu. “Talvez devêssemos ir para o quarto.“ Ela estendeu a mão para Mel e ficou de pé, puxando-a pela mão até a cama.”

Mel agarrou cabeça de Addie e encorajou que ela retornasse ao trabalho manual. Sua excitação parecia incitar a Addie. A persistente mulher mordiscou e lambeu com abandono até que Mel finalmente gemeu e estremeceu. Um clímax intenso em espiral passou através ela, inflamando cada fibra do seu ser. Ela desmoronou no colchão com Addie chupando o último dos sucos que lançou.                            

Addie rastejou para cima de Mel, olhando fixamente em seus olhos.

“Isso foi fodidamente incrível.”

Elas se beijaram, e Mel deslizou seus braços ao redor pescoço de Addie.

“Eu totalmente concordo. Agora de volta. Eu quero fazer amor com você, e isso pode levar algum tempo.”

Addie a beijou novamente, suas línguas batalhando uma com a outra pelo domínio. No final, ela se debruçou e sorriu.

“Promete?”

 

Mel deitou com sua cabeça na barriga de Addie, uma mão localizando as curvas de seu seio. Ela estava totalmente à vontade, mais confortável que já sentiria com alguém. Se ela tivesse que mudar novamente, seria cedo demais.

Addie apontou o pequeno aro de prata na orelha de Mel.

“Oh! Eu me esqueci de dizer a você, meu advogado ligou hoje.”

“Sério?” Mel olhou para ela. “Alguma notícia?”

“Só que minha mãe não voltou atrás. Nós temos uma data no tribunal em duas semanas.”

“Não!” Mel fez uma carranca. “Você tentou conversar com ela?”

“Eu tentei uma vez. Ela não falaria comigo.” Addie tocou sua mão na bochecha de Mel. “Eu acho que um juiz decidirá meu destino.”

“Addie, não!” Mel tentou levantar, mas Addie agarrou seu ombro.

“Não levante. Isto está muito bom para se mover.”

Eu também acho. Mel permaneceu onde estava, mas um sentimento de mal-estar se espalhou nela. O processo entre Addie e sua mãe a estava aborrecendo.

“A coisa inteira é terrível. Eu não posso acreditar que sua mãe processaria você.”

“Eu sei.” Addie suspirou e fechou seus olhos. “Só faça o que eu faço, tente não pensar nisto.”

Mais fácil falar do que fazer. Mel queria que Addie decidisse seu próprio destino, não algum juiz. Um calafrio percorreu sua espinha, e ela abraçou sua amante.

 

 

                                    Capítulo Nove

Addie moveu toda a mobília danificada para a varanda quando o empregado de Hal apareceu para começar o piso no dia seguinte. Jason. Ele era outro cara de Cattle Valley com cabelo escuro e curto, chocantes olhos, bonito, físico musculoso. Quando começou a trabalhar, mencionou casualmente seu companheiro, e percebeu que ele era gay. Ela ainda não estava acostumada a maioria das pessoas na cidade inclinadas nessa direção. Esse cara, como a maioria dos outros, era mais quente do que fogo de artifício. Se fosse heterossexual, ela acharia o lugar chato como o inferno.

Ela se acomodou em uma cadeira na varanda. Jason tinha levantado uma nuvem de poeira na sala da frente, e ela queria ficar fora do caminho. Enquanto estava decidindo o que fazer, Mel estacionou na calçada.

Addie andou a seu encontro.

“O que você está fazendo? Se você estiver em casa para uma rapidinha ao meio-dia, eu odeio te decepcionar, mas o cara do piso está aqui. Jason alguma coisa.”

Mel não saiu de seu carro.

“Eu adoraria poder, mas não tenho tempo hoje. Eu só tenho trinta minutos, porque Naomi tem compromisso no médico. Mas eu quero levá-la em um lugar. Entre aqui.”

“Eu não posso sair ,” Addie protestou, olhando para trás na pousada.

“Nós não vamos demorar muito tempo. Diga que vai voltar e vamos lá,” Mel insistiu.

Addie discutiu então correu para a casa, retransmitiu a mensagem. Pegou sua bolsa e correu de volta para o carro de Mel.

“Certo.” Ela afivelou o cinto. “Onde estamos indo?”

“Você verá.” Mel sorriu misteriosamente.

Addie a assistiu dirigir, realizando cada vez mais, todo dia, como ela estava se tornando ligada. Parecia maravilhoso e assustador ao mesmo tempo. Mel parou na frente de uma loja de antiguidades e Addie olhou para ela.

“O que está acontecendo?”

“Vamos.” Mel apontou para a loja, ambas saíram, indo para do lado de dentro.

A porta da frente tiniu, e um homem colocou sua cabeça para fora do quarto da parte de trás.

“Oi, Mel.”

“Oi, Ryan. Eu gostaria que você conhecesse Addie Murphy, a nova proprietária da Pousada Apple Valley. Addie, este é Ryan Bronwyn. Ele é o dono desta loja.”

“Oi,” Addie movimentou a cabeça para ele.                          

Ele colocou um prato no balcão a frente dela e ela percebeu que era o dela, o da coleção recentemente descoberta no sótão.

“Mel me trouxe ontem, e eu fiquei louco tentando rastreá-lo. Eu finalmente consegui. É bastante raro e produzido por uma refinada Companhia francesa.”

“Sério?” Addie piscou em surpresa. “Isto é bom. Eu acho que isto fará a pousada parecer boa, então. Vou levar as caixas para baixo e começar a lavar tudo antes de usá-lo.”

Ryan sorriu para ela.

“Eu acho que você não entendeu. Isto é porcelana rara, velha, francesa. Não é o material mais caro eu já vi, mas está lá em cima. Eu não acho que você vai querer usá-lo na pousada.”

Ela olhou dele para Mel e voltou. Eles dois tinham sorrisos enormes. Suas palavras estavam apenas assentando quando Mel disse:

“Você não sacou? Ryan pode vender isso para grandes colecionadores. Você pode compre pratos mais práticos, algo que possa entrar a máquina de lavar prato. Algo que você não se importará se quebrar.”

“Ah. Isso faz sentido.” Ela não planejava gastar seu tempo lavando pratos à mão todos os dias. Ela olhou para o prato, em seguida, de volta para Ryan. “Quanto você acha que eles valem?”

“Nisso que reside o problema. O que eles valem, e o que eu posso dar por eles, são duas coisas diferentes. Tenho certeza que eles valem milhares, mas não há muito apelo para a porcelana no Wyoming rural. Se eu tomasse meu tempo e achasse um comprador, podia provavelmente conseguir um preço melhor você, menos uma comissão modesta, claro.”

O coração de Addie se afundou.

“Tempo e dinheiro, duas coisas que não tenho, Sr. Bronwyn. Você poderia me dar alguma coisa pela porcelana?”

Mel tocou em seu braço.

“Eu tive uma idéia melhor. Ryan tem um depósito cheio de móveis. Vou deixá-lo dizer.”

Ele movimentou a cabeça.

“Eu adquiro todos os tipos de coisas em leilões e mercados de pulga. Às vezes elas vêm em lotes, e eu recebo mais do que eu realmente queria. Eu só coloco as antiguidades aqui. Eu armazeno as outras coisas até que eu possa trocá-las algum dia.”

O interesse de Addie foi despertado.

“Que tipo de material?”

“Camas, cômodas, criados-mudos, tudo exceto colchões. Eu provavelmente tenho seis ou oito de cada.”

Ela sorriu.

“Eu só preciso de seis.”                          

Apertando seu braço, Mel concordou.

“Foi isso que pensei!”

Ryan levantou uma mão.

“Eu de antemão, eles não combinarão, mas estão em boas condições. Eu não tenho espaço para armazenar lixo. Lixo eu jogo fora. Eu também tenho alguns sofás e mobília de sala de estar.”

“Algumas cadeiras de sala de jantar?” Addie cruzou seus dedos esperançosamente.

“Sim, um grupo. Eu não posso prometer que elas combinarão, mas eu poderia ter vários grupos de quatro a fazer.”

“Sua sala de jantar, mesas de quatro lugares”, disse Mel animadamente e olhou para Addie. “Você poderia ter semelhantes cadeiras em cada mesa. A sala inteira não tem que corresponder.

Addie encolheu os ombros.

“Eclético não é ruim.”

“Eclético está moda agora.” Ryan bateu no balcão. “Se estiver interessada, lhe darei o que você quiser de mobiliário do meu armazém em troca da porcelana. Nós vamos lá juntos alguma noite depois de eu ter fechado, e você pode escolher. Vamos marcar, e eu mando entregar.”

“Oh meu Deus!” Addie não podia acreditar no que ele ofereceu. “Isto é incrível! Muito obrigada.” Ela abraçou Mel, rindo, então através do balcão abraçou Ryan.

“Obrigada,” ela murmurou em sua orelha.

Ela retornou o abraço afável, e se separaram.

“É um grande negócio para mim, também. Eu vou ficar feliz por liberar algum espaço de armazenamento.”

Mel tocou em seu ombro.

“Eu preciso voltar a trabalhar. Por que você não toma meu carro e me pega mais tarde?”

“Eu posso caminhar. Está um dia bonito. Não tenho certeza se meus pés tocarão o chão no caminho para casa.”

Com um sorriso e um beijo rápido na bochecha, Mel retornou ao trabalho.

Ryan reembalou o prato e o reservou.

“Eu sei que Jason está refazendo seu piso. Por que você não me liga quando estiver pronto, e nos encontraremos então? Eu sei que você vai querer o material assim que puder pegar.”

Addie riu. Cidade pequena. Todo mundo sabe tudo. Naquele momento, ela não escolheria estar em qualquer lugar outro.

Restaurar o piso tomou o resto da semana. Addie passou várias noites no apartamento de Mel para ficar longe da poeira do lixamento. Mas quando Jason terminou, estava pasma no quão limpo ele deixou o lugar e estava emocionada com o trabalho que ele fez.

Ryan Bronwyn foi fiel à sua palavra. Assim que telefonou, ele marcou um encontro com ela em seu armazém, para que pudesse escolher o seu mobiliário. Addie debateu, mas finalmente reuniu coragem de chamar o amigo de Mel, Nate, perguntando se ele iria com eles para pegar as coisas. Ele tinha se oferecido para ajudá-la a decorar, mas secretamente se ela perguntava se ele tinha sido apenas educado.

Nate deixou aquelas suas preocupações de lado de uma vez. Ele soou genuinamente contente em ajudar e mudou seus planos daquela noite para encontrá-los no Ryan.

A mobília era melhor do que Addie esperava. Mel e Nate levaram muito pouco tempo para selecionar o que queriam. Ryan prometeu que seria entregue.

Na tarde seguinte, Addie estava animada de pé na recepção quando dois homens levaram as coisas. Cada quarto recebeu uma cama queen-size, um criado-mudo ,uma penteadeira de bom tamanho e espelho. Ela também escolheu uma confortável poltrona para cada quarto, uma escrivaninha e uma pequena cadeira. Eram mais móveis do que os quartos tiveram anteriormente, mas todos se encaixaram perfeitamente, e ela achou que seria perfeito.

“O material desse quarto parece ótimo.” Nate seguiu os entregadores descendo as escadas pela última vez e os viu sair. “Obrigado”, disse ele.

“Sim, obrigado!” Addie disse a eles.

Eles acenaram com a cabeça e partiram, então Nate fechou a porta.

“Os quartos já parecem mais confortáveis de que eles eram. As cortinas e persianas estão boas, assim que você vai querer manter suas cores em mente quando estiver escolhendo roupas de cama. Um par dos quartos são de cor azul, dois são lilás e dois tem interessantes cortinas cor de mostarda.“ Ele fez uma careta.

Addie sorriu.

“Eles vão ficar bem. Eu vi alguns belos tecidos usando a cor como ênfase dos tecidos. Se eu puder encontrar algo parecido com isso, ficará fantástico. Eu estou indo com edredons em vez de colchas.”

Ele movimentou a cabeça.

“E colchões. Você quererá alguns deles, claro.”

“Obrigada.” Ela franziu o rosto para ele. “Realmente, eu achei que eu só deixaria as pessoas dormirem no chão dentro da armação da cama. É bom e firma as costas, sabe.”                          

“Você pode ter alguns hóspedes, mas não tenho certeza de que seria o tipo de gente você deixou para trás.” Caminhou até a sala de jantar.”Estas cadeiras parecem boas!

“Quase nenhuma delas é igual.” Ela seguiu seu olhar e mordeu seu lábio nervosamente.”

“Quem se importa? Para quem não sabe, você planejou tudo desse modo! Elas são atraentes e resistentes. Eu misturaria todas. Em vez de ter duas mesas com cadeiras que combinam, e outras não, apenas mova todos. Vai parecer mais natural dessa maneira.”

“Se você diz isso.” Addie e Nate arrastaram cadeiras ao redor até que todas as quatro mesas estavam cheias.

Ele tocou a talha de palavrões esculpidos no topo de uma mesa e balançou a cabeça.

“Você tem toalhas ou precisa de algumas?”

“Eu tenho. Aparentemente, meu pequeno invasor não entrou no armário de toalhas.”

Ele passou a mão por cima.

“Coloque um forro primeiro e então a toalha de pano. Ninguém nunca vai saber o que está aqui embaixo.”

“Isso é o que eu pensei,” ela concordou. “Vai ficar bom.”

Ele caminhou até a entrada.

“Este material é melhor do que bom. Eu amo o sofá de brocado vermelho profundo e a poltrona de brocado branco. Mas a namoradeira branca com listras vermelhas realmente une tudo isso.”

“Tecido diferente.“ Ela tocou a almofada de algodão da namoradeira. Era moderno, enquanto o outro dois era mais velhos e clássicos. Mas ele estava certo, os sofás pareciam incríveis juntos.

Ele começou a responder, quando uma batida soou na porta da frente. Eles olharam para cima e viram seu companheiro, Ryan, com outro homem.

“Deve ser um negócio oficial do xerife.” Nate atravessou a sala e abriu a porta. “Ei, você.” Sorriu para o homem.

“Ei, Nate.” Ryan Blackfeather olhou passando dele para Addie e balançou a cabeça. “Addie. Esse é Taylor Adams. Podemos entrar por um minuto, por favor?”

“Claro.” Ela se aproximou quando os homens entraram.

Nate olhou Adams de cima abaixo.

“Você é pai do Vernie, não é?”

“Sim.” respondeu o homem

Ele era digno e aparecia firmemente cheio em seu terno de negócios. Não era o típico residente de Cattle Valley até onde Addie podia dizer. Ela observou e esperou Ryan falar.

“Sr. Adams saiu a negócios várias noites na semana. Sua esposa faleceu um tempo atrás, o que deixa Vernie sozinho mais do que é provavelmente prudente.”

O homem tirou um lenço de seu bolso e enxugou a testa.

“Achei que, uma vez que o menino tinha dezessete anos, poderia tomar conta dele mesmo. Eu não estava ciente do tipo de pessoas que ele socializava em Sheridan. É difícil perceber, a poucos quilômetros descendo a rodovia há pessoas que ainda não gostam de homossexuais e acham que os causar problema é a atividade divertida da noite.”

Addie piscou.

“Este foi um crime de ódio?”

Ryan encolheu os ombros.

“Principalmente, esse era um grupo de garotos com tempo demais em suas mãos e sem supervisão suficiente.”

“Eu diria que foi muito ódio,” Nate falou mais alto.

Ryan ergueu a mão.

“Eu concordo, mas eu não acho que os garotos estavam a fazer mal a ninguém. Aparentemente, eles ficavam aqui algumas noites, e pela última vez, eles se filmaram destruindo o local. Ainda tem o vídeo, aqui no celular confiscado de Vernie. “Ele segurou o celular.

“Deixe-me ver isto!” Nate ficou próximo a Ryan quando ele exibiu o pequeno vídeo.

Addie olhou por cima do ombro de Nate por um segundo, mas quando a ação começou, percebeu que não queria ver. A coisa toda virou seu estômago, e ela desviou o olhar.

“Garotos tolos!” Nate exclamou. “Eu não posso acreditar que eles filmaram isso. Torna difícil negá-lo.”

Ryan desligou o vídeo no telefone.

“Vernie não esta delatando ninguém, ainda. Mas eu suspeito que ele estará depois que seu pai estiver com ele. Veja, o Sr. Adams se ofereceu para pagar pelos danos. E Vernie vai trabalhar neste verão para pagá-lo. Então, se ele não quiser ser o único a pagar, seria de seu interesse informar alguns nomes.”

Addie viu Adams retirar seu talão de cheques.

Ryan olhou para ela.

“Ele vai cobrir o seu seguro de franquia, além de alguns milhares de perdas de rendimento e inconveniente. Então, se você apresentará um número, por favor…”

Ela levantou suas sobrancelhas em surpresa.

“Eu, uh, nossa. Eu não sei.”

Nate se inclinou e sussurrou:

“O garoto vai pagar por isso. Faça-lhe um preço elevado o suficiente para lhe ensinar uma lição.”

Ela fez um rápido cálculo em sua cabeça.

“Dez mil?” Nate sugeriu.                            

O número chocou. Um pedaço do que seria devorado por seus seguros dedutíveis, mas ela não tinha esperado receber algo, sem falar em tão muito, extra.

“Oh, eu não posso. Sete ou oito, talvez?”

“Oito mil,” Ryan disse com firmeza, balançando a cabeça.

Adams escreveu o cheque, enquanto olhava Addie.

“Pagável para?” Ele perguntou sem olhar para cima.

“Murphy Addie. Adeline Murphy,” ela corrigiu rapidamente.

“Sweet Adeline[20]“. Nate cantou baixinho a melodia do velho quarteto.

Ela revirou os olhos para ele, então olhou para Adams. Ele destacou o cheque e entregou a ela.

“Eu assumo que isto nos torna quites? Eu não quero ouvir mais tarde que mais dinheiro é devido.”

“Claro que não.” Ela franziu a testa, aceitando o pagamento. Quando ela olhou para o papel, a carranca lentamente desapareceu. Oito mil dólares. Ela finalmente tinha dinheiro novamente. Melhor ainda, agora que ela tinha o dedutível, poderia recolher o pagamento do seguro e substituir o fogão e os colchões. “Obrigado, Sr. Adams . Eu aprecio sua responsabilidade para este assunto.”

Ele murmurou algo incompreensível e se virou para sair.

Ryan sorriu deu-lhe um rápido piscar de olhos. Ele olhou para Nate e agitou um dedo, que Nate imediatamente agarrou. Ryan puxou e soltou suavemente e com outra piscada - esta para seu companheiro - ele partiu.

Addie e Nate olharam um para o outro em silêncio até que ouviram Ryan ir embora com Adams .

“Oh meu Deus,” ela sussurrou.

“Oh meu Deus!” ele ruidosamente gritou, e os dois estouram na gargalhada. Ele a abraçou, e eles rodopiaram em círculos.

“Eu não posso acreditar nisto! Uns dias atrás, eu não tinha um centavo, ou qualquer esperança de restaurar esta pousada. Agora hoje…” Ela enxugou uma lágrima de seu olho.

“Você está cheia da grana!” Nate gritou.

Ela riu.

“Não exatamente cheia de grana. Mas quer dizer que eu posso terminar de decorar este lugar.”

“E pegar seu carro.” Nate assentiu.

Ela piscou para ele.

“O que você sabe sobre meu carro?”

Ele cobriu a boca com uma mão.

“Opa, desculpe. Eu não devia ter dito isso. Mas você tem que ter em mente, Adeline, esta é uma cidade pequena. Todo mundo conhece muito bem todos os outros negócios. Nós meio que já sabíamos que você não tinha dinheiro para pagar Gill. Pessoalmente, eu teria deixado Mel pagá-lo, mas isso é minha opinião. Eu estou pensando em ficar em forma, mas eu prefiro não usar a caminhada como meu meio de transporte, se não for preciso.”

Ela franziu o rosto.

“Você viu meu carro? Se qualquer coisa pudesse fazer você preferir andar, poderia ser isto.

“Bem, sim,” ele sorriu. “Você tem um ponto, Adeline. Eu nunca teria dito isso primeiro.”

“Você é muito gentil, Nate. Mas se você continuar me chamando de Adeline, eu poderia bater em você. Então, me diga, você sabe um bom lugar para comprar um fogão?”

 

 

                               Capítulo Dez

Mel se virou e olhou para Addie, ainda dormindo ao seu lado. Era cedo, e não havia nenhuma razão para acordar sua amiga. Desde que ela substituiu a colchões na pousada, Addie dormia como um tronco. Mel não tinha certeza se era devido à falta de protuberâncias na cama nova ou, mais provavelmente, a diminuição do stress. As coisas estavam indo finalmente de vento em popa para Addie.

Nate dirigiu para Sheridan no SUV[21] de Ryan, com a longa lista de compras de Addie com os artigos que ela precisava para a pousada. Entre os três, eles conseguiram encontrar tudo e providenciaram para que os itens grandes fossem entregues. Mel não se lembrava de ver Addie mais feliz do que ela tinha estado naquela noite.

Agora, com tudo no lugar, a pousada estava pronta para os negócios. Eles simplesmente precisavam de hóspedes. Os pais de Mel estavam vindo para ficar o fim de semana seguinte, e ela suspeitava que eles poderiam ser os primeiros clientes de Addie.

Ela viu o peito de Addie subir e cair lentamente a cada respiração. Em algumas semanas, Mel se tornou totalmente enamorada da bonita mulher orgulhosa. Addie tinha suas peculiaridades, especialmente o não convencional cabelo com pontas vermelhas, espetado e olhos fortemente marcados, mas Mel achava que ela era atraente. A verdadeira beleza vinha de dentro, e Addie tinha o mais quente coração e alma que Mel já encontrou, especialmente considerando tudo que ela passou na vida.

Pensar nisso fez Mel ficar ansiosa para ver seus pais novamente. Ela sempre soube que tinha sorte de ter um sistema de apoio maravilhoso. A situação familiar de Addie confirmou isso. Os parentes de Mel adorariam Addie, ela só sabia, porque eu amo Addie.

O pensamento veio inesperadamente e a surpreendeu, a princípio. Mas como se estabeleceu sobre a sua consciência, ela soube que era verdadeiro, bom e direito.

“Eu amo você,” ela sussurrou para a forma dormente próximo a ela.

Addie resmungou alguma coisa e tombou sobre seu estômago.

Mel olhou para as linhas suaves dos ombros de Addie e suas costas nuas, e uma agitação cresceu dentro dela. Addie já dormiu o suficiente. É hora de acordar.

Ela tirou os cobertores e os empilhou próximos ao pé da cama. Começando com uma chupada bem formada, Mel colocou pequenos beijos na carne de Addie , trilhando o caminho para cima. Ela aninhou cada nádega redonda e Addie se mexeu, mas não acordou. Mel sorriu e continuou.

Ela beijou uma trilha na espinha de Addie, movendo-se para um lado e depois o outro para acariciar seus ombros e pescoço. Quando Mel estava completamente em cima dela, Addie abriu os olhos.

“Eu estava tendo um sonho adorável,” ela murmurou. “A mulher mais bonita do mundo estava fazendo amor comigo tão macia e suavemente, eu pensei que estava no céu, deitada sobre uma nuvem.”

Mel se debruçou até falar em sua orelha.

“Não é o céu, exatamente, mas a sua própria cama na pousada. E quanto à outra parte, que eu vou fazer?”

Addie virou a cabeça para sorrir.

“Eu estava certa! É você. A mulher mais bonita do mundo. Beije-me, beleza, e prove para mim que eu estou acordada.”

Mel estendeu a mão e deu um beijo delicado em lábios Addie.

“Precisa fazer xixi ou alguma coisa? Porque eu não terminei com você ainda.”

“Eu estou bem.” Addie se acomodou em seu travesseiro.

“Sim, você está. Feche os olhos, volte a dormir. Eu só vou tocar aqui por algum tempo.”

Ela fugiu mais para baixo no corpo de Addie .

“Sim, senhora. Como eu poderia realmente voltar a dormir…”

Mel riu e moveu mais para baixo, abrindo as coxas de Addie e subindo entre elas.

Sua bunda lisa e redonda parecia pálida e perfeita à luz matutina. Mel estava indo para saboreá-la, levando Addie à beira da euforia, antes de pegar o dildo duplo que tinha escondido debaixo do colchão, e foder até o cérebro da doce garota.

Ela abriu as nádegas carnudas e aconchegou seu rosto entre elas. O enrugado buraco escuro era tentador demais, e Mel o circulou com sua língua. Addie se contorcia, e Mel sorria. Seu tormento estava apenas começando.

Ela deslizou sua língua para a abertura e o manipulou. O anel exterior apertado resistiu, mas Mel empurrou-o. O esfíncter cedeu e chupou sua língua com uma força que deixou Mel selvagem. Ela desejava que sua língua fosse mais longa e pudesse ir mais fundo.

Quando ela tinha ido o mais longe que podia, Mel recostou-se e viu os músculos se contraírem e fechar quando ela se retirou. Espere um pouco. Não está bem feito lá ainda. Ela passou um dedo pela da boceta de Addie, lubrificando-o com os sucos vindos de lá. Com apenas a quantidade certa de pressão, introduziu o dedo onde sua língua e havia sido enfiada.

Addie gemia e empinava os quadris.

Mel o reconheceu como um gemido de prazer e continuou até que seu dedo estivesse totalmente acomodado.

“Bom,” ela murmurou.

“É tão bom.”

“Sim, é.” Ela o puxou lentamente e meteu de volta, trabalhando de forma ritmada. Rapidamente molhou o segundo dedo, com os sucos que escorriam da coxa de Addie, Mel o acrescentou no buraco e penetrou sua amante com profundidade, estocando.

“Ah, meu Deus. Então, boa merda. Eu vou gozar.”

“Vamos,” Mel encorajou.

Addie enterrou seu rosto no travesseiro e ruidosamente clamou seu corpo tremendo pela sua liberação.

Mel se debruçou adiante e agarrou uma nádega, chupando-a firmemente para deixar uma vermelha mordida de amor.

“Porra!” Addie ergueu sua cabeça, falando acima de seu ombro. “Isso foi fodidamente incrível. Eu não teria pensado que sexo com você podia ser cada vez melhor, mas de alguma maneira, cada vez é.

“Doce faladora.” Mel aliviou seus dedos do apertado ânus e os limpou com uma toalha que estava por perto, antes de agarrar as coxas de Addie avidamente e a sacudir. “De costas, mulher. Você está para ser regiamente fodida.”

“Oh, sim?” Os olhos de Addie se iluminaram.

Mel sorriu e alcançado debaixo do colchão, e retirando o dildo emborrachado de penetração dupla[22].

“Oh, sim. Você e eu juntas.” Abrindo as pernas de Addie, o que facilitou colocar uma ponta na molhada boceta da amante.

Mel estava tão molhada, e não teve problemas para empalar-se na outra extremidade. Suas bocetas se uniram no meio, e ambas gemeram.

“Meu Senhor,” Addie rolou os olhos. “Nunca senti nada melhor do que isso.”

“Eu achei que você gostaria disto.” Mel esfregou seus quadris. “Nós só usamos os dedos e línguas até agora. Eu provavelmente deveria ter perguntado, algumas mulheres poderiam não ...”

“Eu não sou algumas mulheres,” Addie a cortou. “Eu não gosto de homens, mas eu amo ser fodida por uma mulher e sua grossa e magnífica rola.”

Mel riu.

“Bom. Eu tenho um cinto para isto que é sensual como inferno. Nós tentaremos isto, da próxima vez. Isto permitirá ser mais duro, uma foda rápida. Mas eu achei que para esta primeira vez, nós duas poderíamos apreciar isto.”

“Duro e rápido e não é tudo.” Addie examinou seus olhos. “Isto é uma coisa que eu amo sobre fazer sexo com outra mulher. Não existe o machismo e a estupidez de ‘eu vou tomar você agora’. É suave e gentil…até que nós não queiramos que não seja mais suave e gentil.” Ela puxou os braços de Mel e se arrastaram até que enfrentaram uma a outra. “Beije-me.”

A boca de Mel capturou a sua em um beijo que arrebatava a alma, apaixonado. Quatro mãos exploraram quatro peitos à medida que elas lentamente balançaram suas pélvis juntas, quando o aumento foi muito intenso, Mel a liberou e sorriu.

“Eu vou tomar você agora.”

Addie correu suas mãos por seu cabelo e estirou seus braços acima de sua cabeça.

“Vá adiante, bebê, e da próxima vez, eu tomarei você.”

“Parece perfeito.” Mel manteve o contato visual quando ela dirigiu seu corpo abaixo do de Addie . Os dildos de borracha foram posicionados para esfregar ambos seus clitóris, e Mel sabia que seu lado estava fazendo um bom trabalho.

“Eu estou próxima.”

“Eu, também.” Addie olhou fixamente para ela. “Foda-me novamente,e gozaremos juntas.”

Mel subiu, empurrou mais um tempo e viu rosto de Addie contorce com prazer. Ela está lá. Deixando de lado o seu próprio controle, ela jogou a cabeça para trás com as ondas de sensação rugindo através dela. As suas terminações nervosas formigavam deliciosamente, e um orgasmo intenso abalou seu sistema. Cada vez diferente e sempre melhor. As emoções tornaram-se o melhor dela, e quando ela pôde respirar, agarrou Addie firmemente e a beijou.

“Eu amo você,” ela repetiu inúmeras vezes entre beijos.

Addie tocou seu rosto e segurou suas bochechas à medida que elas se beijavam, então beijaram um pouco mais. Mel não estava com pressa de acabar. Ela correu suas mãos de volta à Addie, tocando e acariciando em todos os lugares que podia alcançar.

Conseqüentemente, ela teve de deslocar o seu corpo. Ela liberou Addie, levantou-se cuidadosamente e pôs o aparelho de borracha de lado. Ela tombou na cama, próxima a sua amante e colocou a cabeça no ombro da mulher.

Addie colocou seus braços ao redor de Mel. Ela não falou, e o silêncio foi crescendo ensurdecedor.

“Eu amo você, Addie.” Mel repetiu suas palavras, forçando a mulher para confrontar eles.

“Obrigada.” Addie beijou sua fronte. “Eu tenho fortes sentimentos por você, também Melissa. Eu apenas não estou certa que deveríamos estar falando de amor. Minha vida está tão incerta agora.”

“Por que tem que ser?” Mel olhou fixamente para a parede, que pareceu mais fácil que enfrentar Addie. “Se você está falando sobre o processo, você tem uma boa chance de ganhar. Mas, se por algum motivo não fizer acontecer, você ainda tem opções. Você poderia tomar uma hipoteca sobre a pousada...”

“E como pagá-la, exatamente? Os hóspedes não têm aparecido desde que eu abri as portas. Eu sei que eu preciso anunciar, e os negócios melhorarão no verão. Mas uma hipoteca é uma coisa durante o ano todo. Sem uma, eu posso sobreviver aos meses magros. Se eu estiver em dívida até minhas orelhas, eu me preocuparei com isto todo dia.”

“Então, no pior dos casos, você tem que vender a pousada. Venha morar comigo e encontrar outro emprego aqui em Cattle Valley. Nós estaríamos juntas, Addie, e eu acho que isso é a coisa mais importante.”

“Eu não estou certa que poderia fazer isso,” Addie suavemente respondeu. “Minha energia e meu foco tem sido na pousada por algum tempo. Agora se eu perder isto, eu precisarei descobrir qual será o próximo passo para mim. Não é um passo eu poderia tomar com pressa.”

“Você é tão teimosa,” Mel borbotou. Ela tentou piscar as lágrimas, mas não estava funcionando.

“Ei,” Addie olhou para ela, limpando-os com o polegar. “Não chore. Não temos certeza do que vai acontecer. Nós só precisamos de mais tempo.”

Mel sentou em cima dela.

“Eu sei o que eu gostaria de acontecesse. Eu gostaria de me livrar do meu apartamento e mudar para cá. Se eu estou pagando o aluguel, ele pode muito bem ser na pousada. E talvez a minha contribuição seja suficiente para terminar o espaço do sótão. Eu adoraria de fazer dali o meu quarto, um lugar para todas as minhas coisas, e um santuário onde você e eu poderíamos nos retirar sempre quisemos.”

“Uau!” Addie sentou-se e virou para ela. “Era por isso que você queria que Hal olhasse o sótão?”

“É.” Mel balançou a cabeça. “Eu até pensei em vir trabalhar aqui. Mas Naomi me disse ontem que está grávida e precisa de mim mais do que nunca na livraria.”

Addie piscou os olhos, uma expressão de descrença cruzando o rosto dela.

“Você quer trabalhar aqui? E viver aqui? Nossa, menina, você deu um salto fora de uma montanha que eu nem sequer subi ainda. E Naomi está grávida? Eu pensei que ela vivia com uma mulher, Courtney.”

Mel sentiu lágrimas nos olhos dela novamente. Ela fungou e balançou a cabeça.

“Ela vive. Elas usaram um doador e fertização invitro[23]. Eu acho que o esperma pode ter vindo de alguém que conhecemos daqui, mas ela não vai me dizer. Ela é só sorrisos.”

“Uau, isto é realmente algo. Eu nunca pensei em nada parecido. E você?”

“Eu não sei. Naomi e Courtney conversaram sobre isso desde o início. Elas me disseram que da próxima vez Courtney quer levar o bebê. Então eu acho que elas querem mais de um.” Mel se levantou e começou a recolher suas roupas.

“O que você está fazendo?” Addie a olhava.

“Eu preciso sair daqui. Eu fiz papel de boba, e me sinto humilhada. Preciso ir”.

“Oh, pare com isso.” Addie se levantou e pegou a mão dela. “Você não fez tal coisa. Você estava pensando à frente, e eu não tenho sido capaz de fazer isso, ainda. Com esta ação pairando sobre mim...”

“É mais que o processo.” Mel puxou seu braço. “Eu disse que te amava e queria estar com você. Você não pode dizer o mesmo para mim, então, aparentemente, eu realmente cheguei ao fundo do poço.” Ela depressa se vestiu e saiu do quarto.

Addie cruzou os braços sobre o peito.

“Eu disse que tenho fortes sentimentos por você, Melissa. Eu queria poder dizer mais, mas eu não vou mentir.

Mel atirou um olhar irritado.

“Oh, não, você não poderia fazer isso. Você nunca mentiria.” Ela se virou e saiu.

O resto do fim de semana rastejou para Mel. Seu telefone não tocou, e ela estava muito humilhada para voltar e admitir que possa ter sido precipitada. Elas se conhecem há apenas algumas semanas. Assim Addie não pulava de cabeça no amor com cada mulher que namorou?

Isso é uma coisa boa. Mas Mel sentia a profunda ligação que compartilhavam e não conseguia entender como Addie não. Elas se tornam grandes amigas e se divertiram juntas. Havia muito mais a sua relação do que apenas dinamite um na cama. Mas existia isso.

Ela arrastou-se na jornada de trabalho da segunda-feira e à noite havia determinado que não importava o sapo que ela tinha que engolir[24], Addie valia a pena. Ela ia para a pousada e pediria desculpas por se deixar levar. Ela dirigiu de imediato e parou na porta da frente. Parecia desajeitada de entrar sem ser anunciada, assim tocou a campainha e esperou, com o coração batendo.

A porta se abriu, e o coração Mel bateu com estrondo no fundo de seu estômago.

Chloe estava lá vestindo um pijama baby-doll e um enorme sorriso em seu rosto.

“O que você quer?”

 

 

                                         Capítulo Onze

Addie lavou as mãos na cozinha e correu para secá-las.

“Já vou,” ela gritou alto, mas quando chegou à sala encontrou Chloe já atendendo a porta.

“Não é ninguém,” Chloe disse a ela.

“Oh, que pena.” Addie revirou os olhos para a mulher loira agravante e bateu seu lado com um quadril. “Entre, Mel. Chloe, eu disse a você que pousada está aberta, agora. Você não pode ir desfilando por aí assim.”

“Roupa demais?” Chloe tirou a parte de cima e balançou seus peitos. “Você está certa. Você provavelmente conseguiria mais negócios se eu atendesse a porta assim.”

Os olhos de Mel estavam tão grandes quanto pires. Ela gaguejou por um momento e depois se calou.

Addie agarrou a camisa do pijama da mão de Chloe e empurrou-o para ela.

“Coloque isto, pelo amor de Deus. Você não pode achar algo para fazer um pouco? Eu tenho alguns negócios para discutir com Mel.”

“Eu ficarei.” Chloe fingiu levantar suas mãos e permitindo o top de seda deslizar sobre ela. “Eu gostaria de aprender mais sobre os negócios da pousada agora que eu estou aqui.”

Frustrada, Addie agarrou braço de Mel e a arrastou para a cozinha.

“Não é negócio da pousada, é outra coisa. Nós estaremos de volta. Por favor, fique aqui.” Ela arrastou Mel antes de Chloe poder responder.

Na cozinha, Addie se certificou de fechar a porta antes de girar e enfrentar Mel. Ela olhava como se sua cabeça pudesse explodir, mas Addie não podia dizer se a expressão era um a raiva ou mágoa.

“Eu ia te ligar.”

“Para dizer o quê? Que Chloe está de volta? “Mel piscou rapidamente.

Por favor, não chore. Addie odiava ver Mel chorar.

“Não, claro que não. Eu queria chamá-la ontem, mas ela apareceu do nada. Alguém a deixou aqui, e ela não tem dinheiro nem lugar para ficar.”

“Então, ela veio aqui.”

Addie abanou a cabeça com desgosto.

“Deus sabe por quê. Nós nos separamos há quase tanto tempo quanto o que estivemos juntas. Não tenho a pretensão de entender como funciona a mente dela. Tudo que eu sei com certeza é que ela está entediada em San Francisco e pegou uma carona de volta desse jeito.”

“Você quer que ela aqui?” Mel perguntou com ansiedade.

“Claro que não!” Addie puxou Mel em seus braços e a abraçou. “Ela está hospedada em um dos quartos. Eu quero você aqui. Eu senti sua falta como uma louca.”

Mel desmoronou contra ela.

“Eu senti também. Eu sinto muito.”

“Não.” Addie beijou sua têmpora. “Você estava certa. Eu preciso tomar algumas decisões na minha vida. Talvez eu esteja muito deliberada e com excesso de coisas a pensar, eu não sei. Isso é quem eu sou. Por favor, posso ter um pouco mais de tempo para descobrir isso? Não desista de mim.”

“Tire ela daqui”, Mel sussurrou.

“Eu quero. Mas se eu me ofereço para comprar a sua passagem para algum lugar, ela saberá que eu tenho dinheiro. Eu estava tentando evitar isso, porque se ela descobrir que eu tenho alguma coisa ...”

Mel balançou a cabeça.

“Ela vai sugá-la. Eu entendo. Eu só quero ela fora daqui. Diga-lhe que você pegou algum dinheiro comigo ou algo assim.”

Addie balançou Mel de um lado para outro.

“Acho que vou precisar. A coisa é ínfima, eu sei que ela realmente não quer ficar. Ela me disse que Cattle Valley é uma cidade muito pequena para ela. Mas se eu não pagar a sua passagem para fora, ela vai ficar por aqui até que algo melhor apareça.”

“Pagá-la para sair é preferível à deixá-la ficar. Vou te dar o maldito dinheiro, se quiser. “Mel a segurou apertado.”

“Eu vou cuidar dela.” Addie pegou o rosto de Mel e beijou seus lábios. Ela estava mais feliz do que tinha sido para há poucos dias atrás, e até o procedimento com Chloe não pareceu tal pequena tarefa “Estou tão feliz por você estar aqui.

“Eu também estou.” Mel beijou profundamente, em seguida, deu um passo para trás. “E agora eu estou saindo. Chloe não gosta de mim. Acho que você vai se dar bem melhor sem mim. Ou seja, enquanto você estiver certa que pode mantê-la no quarto de hóspedes.

“Estou absolutamente certa. Quando ela saiu com Del e Rita, acabou para mim. Eu não quero mais nada com ela.”

“Eu acredito e confio em você.” Mel pôs uma mão sobre seu ombro. “Boa sorte. Liga para mim amanhã?”

“Com certeza. Espero ter descoberto algo até então.” Ela deu um rápido beijo em Mel.

“Eu vou sair pela porta de trás e caminhar para o meu carro.” Mel torceu seu nariz.

“Covarde.” Addie sorriu para ela.

“Você realmente não quer que eu a esmurre. Ela poderia sangrar por toda parte na sua nova mobília.”

“Verdade.” Addie a assistiu ir. Ela podia se estapear por não se comprometer com a bela mulher e ter a preocupação de manter Mel distância. Não seria tão difícil dizer ‘eu te amo ', e ela queria dizer isso. Mas algo não estava certo. A preocupação de Addie com os detalhes. Tinha certeza de que ela não tinha ouvido a última de sua mãe e do processo.

Voltando à sala, ela encontrou Chloe deitada no sofá lendo uma revista. Essa é uma visão familiar. Se ficasse aqui, Chloe se tornaria uma instalação permanente naquele lugar, ler, mascar chiclete e fumar ao invés de ajudar.

É claro que ela não vai ficar! O que eu estava pensando? Addie só não sabia como fazê-la sair.

“Eu vou comer um sanduíche. Você quer qualquer coisa?”

Chloe olhou nela e bateu seus cílios.

“O que você está oferecendo?”

“Um sanduíche, Chloe. Nada mais.”

Chloe se levantou e se aproximou Addie.

“Você tem certeza? Costumava ser tão bom entre nós. Pode ser novamente.

Tudo o que Addie podia ver quando olhou para a selvagem, loira e de maquiagem excessiva foi uma imagem de Del e Rita sorrindo para ela. Provavelmente tinha sido bom entre Chloe e um monte de gente desde que ela a tinha deixado. Addie estremeceu. Talvez ela devesse fazer um check-up na clínica agora que podia pagar. Ela só podia rezar para que a mulher não lhe tivesse transmitido alguma doença e que ela inadvertidamente tenha transferido para Mel.

“Pensando bem, eu não estou com fome. Limpe depois se fizer bagunça, ok? “Addie foi ao seu quarto e trancou a porta, no caso de sua hóspede decidir fazer um passeio no meio da noite. Ela não ia ter nenhuma chance.

Chloe ainda estava dormindo quando Addie se serviu um imenso café da manhã no dia seguinte. Ela ligou para Mel e depois de desligar, começou a aspirar a sala.

Ela tinha feito uma programação e estava determinada a cumpri-la, com hospedes ou não. Ela tinha de se manter ocupada.

Assim que terminou de recolocar o aspirador no armário, a porta da frente se abriu.

“Alguém em casa?” Uma voz masculina familiar chamou.

Addie sorriu e deu a volta.

“Oi, Nate! O que o traz aqui?”

Ele ergueu uma pequena pintura de uma criança brincando em um campo de flores amarelas.

“Eu encontrei isto e achei que ia perfeitamente no quarto mostarda. Você sabe que tem uma parede nua.

Ela se aproximou e examinou o quadro.

“Eu prefiro ‘dourado’, se você não se importar. Mas isso é bonito e é perfeito. Quer me ajudar a pendurá-lo?”

Ele ergueu as sobrancelhas.

“Desde que ninguém esteja dormindo naquele quarto.”

Addie sacudiu a cabeça.

“Então você já ouviu, Chloe está de volta. Não, ela está no quarto de trás, longe de mim.”

Ele baixou a voz.

“Você tem que se livrar dela. O que você vai fazer?”

“Não tenho certeza.” Ela deu de ombros. “Estou trabalhando nisso.

“Dê um chute na bunda dela. Você não deve nada a ela.

“Eu não poderia fazer isso. Além disso, eu não quero ela rondando em de Cattle Valley. Eu gostaria de comprar a sua passagem de avião para algum lugar.”

“Ônibus”, Nate a corrigiu. “Tudo o que ela precisa é de uma passagem de ônibus.”

“E uma maneira de chegar ao Sheridan para pegar o avião ... ou de ônibus.

Ele parecia pensar sobre isto.

Addie sorriu.

“Enquanto aquelas suas pequenas rodas estão paradas, eu vou pegar um martelo e um prego.

“Peço que se desculpe”, Nate a seguiu. “Nada em mim pode ser considerado pequeno.”

“Oh. Des-cul-pe. Aqui vamos nós. “Ela achou o que procurava, e subiu a escadas para o quarto dourado. Ela posicionou a pintura, ele deu a sua aprovação, e Addie a pregou.

Eles afastaram-se e ficaram a admirar.

“É lindo”, Addie murmurou.

“O minuto que eu vi, eu sabia que ia ser perfeito.”

Ela apertou o braço e colocou um pequeno beijo na bochecha.

“Você foi de tal ajuda para mim. Não sei como posso agradecer-lhe algum dia.”

“Eu tive uma idéia sobre isso.” Suas sobrancelhas arquearam.

Addie deu uma risadinha depois parou quando Chloe passeava na sala vestindo nada mais que o mesmo pijama de baby-doll.

“Ei Chloe.”

“Bom dia. “Bocejou inspecionando Nate de cima a baixo. “Eu já vi você antes.

“Garota de sorte.” Virou-se para Addie. “Então todos os seus quartos estarão amanhã à noite disponíveis quando as senhoras vierem para a cidade? Haverá pelo menos uma dúzia de pessoas. Elas vão precisar de cada cama que você tem.”

Ela olhou para ele com surpresa, não tendo idéia do que ele estava falando.

Nate piscou.

“O Festival da Tulipa é sempre tão divertido. Sra. Cavendish é uma matraca. Tem cerca de setenta anos e irritável quanto pode ser. Suas amigas também são. Tenha cuidado, ou elas vão mantê-la até tarde da noite jogando canastra. A pousada será sacudida, eu lhe garanto.”

“O Festival da Tulipa”, Addie repetiu, indo junto com o seu conto obviamente elaborado.

Ele balançou a cabeça.

“Um grande atrativo para a terceira idade. A cidade estará fervilhando deles neste fim de semana.”

“Oh meu Deus”, Chloe arrastou palavras. “Eles vão ficar aqui? Alguém me mata, agora.”

Nate sorriu agradavelmente.

“Eu provavelmente poderia organizar isso. Ou... eu poderia conseguir-lhe um quarto no novo alojamento na periferia da cidade. É muito mais o seu estilo. Tenho certeza que você estaria muito confortável lá. Você só precisa de algumas centenas para permanecer no fim de semana.”

“Eu não vou para nenhum alojamento.” Chloe olhou para Addie. “Eu vou ficar no quarto com você. Você precisa de mim aqui para ajudar a cuidar de todos os hóspedes. Cozinhando, limpando...”

“Nada do que eu já vi você fazer.” Addie olhou para ela. “Além disso, esta é uma pousada, lembra? Lá vai ser uma única refeição por dia para cozinhar, e eu posso lidar com isso. O que não posso lidar é com o pensamento de você dormir na minha cama novamente. E eu não posso ser agradável por mais tempo Chloe. Desculpe-me, mas você não é bem-vinda aqui. Você precisa ir embora.”

A boca da mulher loira caiu.

“Você vai, menina!” Nate cutucou Addie.

Ela revirou os olhos para ele e continuou:

“Eu não tenho muito dinheiro, mas posso juntar o suficiente para uma passagem de ônibus. Estou disposta a fazer isso por você.”

Chloe piscou os olhos, pensativa.

“Se eu esperar até depois que as velhas tagarelas da convenção pagarem, você terá mais dinheiro. Então você pode me comprar uma passagem de avião.”

Addie deu um passo para perto dela.

“Mas você não pode esperar, você não vê isso? Quero você fora daqui. Amanhã, antes do meio dia, quando meus hóspedes chegarem.”

“O único ônibus que eu vi está em Sheridan. Como eu vou chegar lá?” A voz de Chloe, soou de repente chorosa.

Nate falou:

“Rio e eu estão nos dirigindo para Sheridan amanhã para pegar alguns suprimentos para a academia, nosso centro de fitness. Vamos deixá-la lá.”

“Você tem certeza?” Addie procurou seus olhos, perguntando se ele realmente tinha que se dirigir aquela cidade, ou se era outra coisa que Nate estava fazendo para ajudá-la.”

“Positivo. Mas o Rio precisa voltar rápido, por isso sairemos as nove” Ele olhou para Chloe. “Nós viremos buscá-la. Esteja pronta.”

Chloe olhou Nate descer a escada.

Addie seguiu-o até a porta da frente e, quando ele fez uma pausa, ela jogou os braços ao redor de seu pescoço.

“Como eu posso te agradecer ?”

“Eu ia falar com você sobre isso. Eu pensei que uma recepção aqui no sábado à noite para os moradores do Cattle Valley. Você poderia oferecer vinho e aperitivos, e as pessoas poderiam entrar e ver o que você fez com o lugar. Uma vez que toda a gente veja como está bom, o negócio vai pegar. E você terá a chance de conhecer pessoas e agradecer àqueles que a ajudaram.”

“Na noite de sábado?” Ela mordeu o lábio. “Os pais de Mel estarão aqui.”

Seus olhos se iluminaram.

“Os farmacêuticos? Os pais Mel são ótimos! Eles vão adorar ajudá-la com uma festa.”

“Você acha? Então, tudo bem! Sábado à noite. “Ela apertou seu braço. “Desde que todas as minhas imaginárias velhinhas tenham ido até lá.”

Nate sorriu.

“Trabalhei bem, não é? Nós viremos amanhã às nove. Tenha Chloe pronta e role-a porta a fora.”

“Farei”, Addie concordou, excitada e sem fôlego de todas as maravilhosas coisas que tinham acontecido, e nem sequer era meio-dia, ainda. Mais um dia com Chloe, então ela poderia se concentrar em lançar a festa mais quente da pousada que Cattle Valley já tinha visto.

 

Addie abriu a porta da frente, precisamente às nove da manhã seguinte. Nate estava na varanda, os braços cruzados sobre o peito.

“É melhor ela estar pronta. Rio não está contende comigo por isto.”

“Eu sinto muito.” Addie fez beicinho. “Pensa que você pode fazer as pazes com ele?”

Ele sorriu.

“Eu provavelmente posso pensar em alguma coisa. Quanto a você, algumas casquinhas de caranguejo no sábado à noite podem ajudar.”

“Casquinhas de caranguejo para o Rio, você conseguiu.” Ela lhe entregou um envelope com dinheiro suficiente para comprar para Chloe um bilhete para a lua. “Para onde ela queira ir, não importa.”

Ele balançou a cabeça, em seguida, olhou para cima enquanto Chloe levava sua bolsa na direção sem falar.

Um sentimento de alívio que a mulher estava finalmente saindo lavou Addie.

“Cuide-se.”

“Eu vou.” Chloe sorriu, batendo as pestanas. “Eu poderia vê-la novamente.”

“Não conte com isso. Tivemos algumas risadas, mas é hora de cada uma seguir seu caminho. Por favor, Chloe. “Addie olhou-a atentamente. Ela não queria sua hóspede indesejada a cada poucas semanas.”

Chloe relampejou seu olhar irritado, antes de Nate agarrar seu braço e a levar em a direção ao caminhão de Rio.

“Hora de ir”, ele instruiu. “Vejo você depois, Addie.”

“Adeus”, ela murmurou para ambos e fechou a porta. Ela esperou até que ouviu o caminhão ir embora, em seguida, desabou no sofá. Acabou. As coisas estavam finalmente se encaixando. Agora, ela poderia pensar na festa e no que ela pretendia servir além de casquinhas de caranguejo.

Mas primeiro... Addie se levantou e foi ao telefone. Ela tinha escrito o número da clínica na cidade em um pedaço de papel. Tinha ouvido dizer que era geralmente muito fácil de conseguir uma consulta. Ela queria um exame, só para estar segura. Ela achava que Chloe era limpa, mas agora percebia que não tinha nenhuma razão para supor isso. Foi uma loucura se sentar e se preocupar com isso, ela estava indo para se certificar que tudo estava bem.

Quando o telefone tocou, Addie quase saltou de sua pele. Ela pegou o fone e falou ofegante, seu coração batendo.

“Pousada de Apple Valley, aqui é Addie.”

“Senhorita Murphy, aqui é Dominic Nielson. Eu finalmente tenho algumas notícias sobre a sua ação.”

“Olá, Sr. Nielson. “Addie não gostou do tom da voz do advogado. Ela deu uma risadinha nervosa. “Você não parece feliz.”

“Você esqueceu-se de me dizer que seus pais nunca se divorciaram.”

“Eles o quê?” Seu coração pulou em sua garganta. “Claro que não. Meu pai disse...

“Me desculpe, realmente não importa o que seu pai disse. É o que ele fez, ou neste caso o que não fez, isso que conta. Ele nunca registrou os documentos. Sua mãe insiste que eles ainda eram casados no momento da sua morte, e tem registros do tribunal para apoiá-la.”

“Mas ele escreveu um novo testamento deixando seus bens para mim. Eu o tinha. Eu entreguei a você.”

“Infelizmente, a documentação necessária nunca chegou a ser registrada nesse caso, também. Eu não sei qual erro foi, mas com o novo testamento nunca foi validado. O original deixa tudo para Jean, e é isso que o tribunal decretou. Você tem trinta dias para transferir o dinheiro para a conta dela. Eu posso lidar com isso para você, se quiser.”

Addie encostou no balcão, lutando para permanecer em pé.

“Vou retornarei para você sobre isso.”

“Me desculpe, Senhorita Murphy.”

“Sim, obrigado.” Ela desligou o telefone, tentando processar o que ele havia lhe dito.

Depois de tudo o que tinha sido completamente com seu pai, “ambos sem a menor cerimônia expulsos da casa de sua família, sua doença e morte final”, ela nunca em um milhão de anos teria adivinhado que ele não tinha apresentado os papéis do divórcio. Addie estava acostumada a que sua mãe a deprimisse. O pensamento de que seu pai tinha sido descuidado sobre o assunto cortou seu pensamento como uma faca.

Ela respirou profundamente. Pare de culpar outras pessoas. Ela precisava se levantar e assumir a responsabilidade por sua própria vida. Esta confusão não era culpa do pai dela. Não era nem mesmo de sua mãe. Jean Murphy fez o que era melhor para ela. Sempre fez, sempre seria assim. Addie devia se acostumar a isso.

Mas naquele momento, ter um pai para recorrer teria sido tão bom. Seus braços, rígidos contra o balcão, em um esforço para manter-se ereto. Addie caiu de joelhos. Grande, soluços escaparam, e enterrou o rosto nas mãos. Quando ela exclamou, enrolou-se em uma bola e fechou os olhos.

 

 

                     Capítulo Doze

Mel correu pela porta da frente da pousada.

“Addie?”

Ela tinha tido notícias de Nate que eles tinham posto Chloe em um ônibus em direção ao oeste. Quando ele disse que tentou ligar para Addie e não conseguia, Mel desligou e tentou o número. Ela não obteve resposta, tampouco.

Ela convenceu Naomi a deixá-la fazer uma pausa para o almoço mais cedo e se dirigiu para a pousada.

O carro de Addie estava lá, então a menos que ela tivesse caminhado a algum lugar, ela estava em casa.

“Addie?”

“Aqui dentro”, a voz de Addie soou do quarto.

Mel sorriu.

“Você estava me esperando? Eu só tenho uma hora, mas se nos apressarmos... “Ela congelou.”

Addie estava enrolada em cima do edredom, cabelo bagunçado, o rosto coberto de lágrimas.

“O que aconteceu? Você está bem?” Mel correu para seu lado. “Alguém...”

Addie se afastou.

“Eu estou bem. Nada aconteceu, realmente, exceto a minha vida que acabou.”

“Que diabo é que isso quer dizer?” Mel sentou ao lado dela.

“O meu advogado ligou. Aparentemente, meu pai nunca apresentou os documentos de divórcio, e seu novo testamento, nunca foi validado, minha mãe ganhou o caso. Eu tenho trinta dias para reembolsar o dinheiro que eu pensei que herdei.”

“Oh merda.” Mel se levantou e andou. “Ok, podemos compreender isso. Nós vamos tomar uma hipoteca. Eu tenho algum dinheiro.”

“Mel, pare com isso!” Addie sentou-se. “Isso não é algo que você possa consertar. Você não tem a quantia de dinheiro que eu preciso, e eu não tenho certeza se eu o tomaria se você tivesse. Eu já lhe disse como me sinto sobre uma hipoteca. Eu não tenho hóspedes. Zero. Como posso pagar uma conta mensal com essa uma renda irregular descontrolada?

“Venda a pousada! More comigo, e nós vamos descobrir o que você quer fazer a seguir com sua vida. Nós podemos fazer isso, Addie. Enquanto estivermos juntas, você e eu podemos fazer este trabalho.”

Addie pegou um lenço de papel da caixa em cima de sua cama e enxugou o nariz.

“Eu não valho à pena, Mel. A melhor coisa que eu poderia fazer por você seria deixar Cattle Valley e nunca olhar para trás.”

Ela caminhou até a mesa e olhou para seu reflexo no espelho.

“Mais Ouro de Tolo. Exceto neste caso, eu não pareço tão brilhante do lado de fora.”

A raiva borbulhava dentro Mel. Ela se levantou e ficou atrás de Addie, agarrando os ombros de modo que as duas olhavam no espelho.

“Você não é inútil por dentro. E sim, você já teve melhores dias, aparência sensata, mas caramba, eu já lhe disse várias vezes, você é a mulher mais linda que eu já conheci.”

Mel empurrou o rosto ao lado de Addie e continuou olhando para ela através do espelho.

“Sinto muito sobre seu pais. É uma merda, e não é justo. Mas sua vida está longe de terminar. Eu te amo, Addie Murphy. Eu quero passar o resto da minha vida com você, se vivemos aqui na pousada, ou no meu apartamento de um quarto ou um lugar totalmente diferente de Cattle Valley. Eu faria isso por você, porque eu te amo .

Lágrimas escorriam pelo rosto de Addie novamente.

“Não faça isso. Por favor, não. Isso está acontecendo muito rápido. Preciso de tempo para entender as coisas.”

Mel colocou os braços ao redor do corpo de Addie por trás.

“Eu entendo que você precisa de tempo. Só por favor, não me deixe de fora. Deixe-me ajudá-lo a decidir o que fazer.”

“Eu não posso.” Addie deu de ombros soltos e se afastou. “Sinto muito, Melissa. Eu não sei o que tenho a oferecer, agora. Eu preciso ficar sozinha. Por favor, pegue suas coisas e vá embora. “Virou-se e saiu do quarto.

Mel olhou para a porta vazia. Não vai acabar assim.

“Addie!”, Ela chorou.

“Por favor, vá!” A voz de Addie foi embargada pelos soluços.

Incerta se sentia-se ferida ou irritada Mel empurrou os poucos artigos pessoais que tinha no quarto em uma bolsa que tinha deixado lá. Reconsiderando, ela olhou para o corredor para se certificar de que Addie não estava vindo. Não havia sinal dela, assim Mel correu para a gaveta onde sabia Addie mantinha alguns documentos pessoais.

Mel vasculhou até que encontrou o que estava procurando. Ela copiou o endereço, em seguida, colocou tudo de volta do jeito que estava. Voltando à sala, ela encontrou Addie olhando pela janela.

“Eu estou indo agora. Você sabe que se precisar de mim, você pode chamar a qualquer hora do dia ou da noite, e eu estarei aqui.”

“Eu sei”. Addie não olhou para ela.

No pouco tempo que conheciam uma a outra, Mel chegou a compreender a necessidade de Addie do seu espaço. Ela iria agora e rezava para Addie não odiá-la pelo que estava prestes a fazer, mas Mel não viu outra escolha.

“Adeus”, disse ela baixinho e deslizou para fora da porta.

 

O vôo de Sheridan para Colorado Springs levou quase seis horas, por causa de uma longa parada em Denver. Mel saiu quinta-feira de manhã, esperando pegar a mãe de Addie em casa depois do trabalho naquela noite. Se ela não pudesse, ela tinha o endereço do trabalho de Jean e ia lá na sexta-feira. Mas encontrar a mulher em casa, sozinha, seria preferível.

Mel viajou com apenas uma mala de mão, e ela pegou um táxi em frente ao aeroporto. Ela deu o endereço ao motorista, e ele estimou vinte minutos para chegar lá. Ela olhou para o relógio. O horário deve ser perfeito, se Jean foi direto pra casa depois do trabalho. Se, se, se ... Mel se perguntou se ela estava fazendo a coisa certa. Em seu coração, ela sentia como estivesse.

O motorista estacionou em frente a uma casa de tijolos de tamanho médio com tulipas brotando ao longo do canteiro da frente. O Festival da Tulipa. Mel sorriu para si mesma, lembrando que Addie a disse sobre a mentira de Nate para se livrar de Chloe. Ela sentia falta de Addie. Inferno, ela sentia falta de Nate. Ela sentia falta de Cattle Valley e, naquele momento, queria voltar para lá.

“É aqui senhorita. Você quer eu espere?”

Mel olhou para o taxímetro e entregou-lhe algum dinheiro com uma gorjeta.

“Você poderia esperar alguns minutos, por favor? Não tenho certeza se há alguém em casa.”

Ele acenou com o dinheiro.

“Com isto você conseguirá cinco minutos.”

“Obrigada.” Ela ergueu a bolsa e saiu, caminhando lentamente até a calçada. Ela respirou fundo, tocou a campainha e esperou segundos extremamente longos. Ela ficou tonta, em seguida, percebeu que tinha se esquecido de deixar sair o ar. Ela exalou e inalou devagar, tentando acalmar-se.

Quando a porta abriu, a mulher a frente de Mel a pegou de surpresa. Em nenhum lugar tão intimidante como ela esperava, Jean Murphy era pequena e gorda com olhos cansados e esmiuçados, cabelo preto tingido. Não havia dúvida sobre quem ela era, tinha os mesmos olhos castanhos delineados como Addie.

“Senhora Murphy?”

“Sim?” A mulher respondeu agradavelmente.

“Eu sou, uh, Melissa Danes. Uma amiga de Addie em Wyoming.”

Os olhos da mulher se estreitaram.

“Wyoming? É lá onde ela se escondeu? Eu não tinha ouvido.”

“Sim, é. Eu esperava ter uma palavra com você. Por favor”.

Jean parecia incerta, mas finalmente se afastou e apontou para Mel entrar.

Mel acenou para o motorista de táxi e entrou na casa.

“Será que minha filha sabe que você está aqui, Senhorita Danes?”

“Não.” Mel colocou sua bolsa no chão. “Ela provavelmente ficaria muito infeliz.

“Eu tenderia a concordar com você. Ela e eu nunca nos encontramos cara a cara por mais duro que eu tenha tentado.” Jean apontou-a para o sofá. “Sente-se. Posso pegar um café ou chá?”

“Não, obrigada.” Mel sentou-se, observando os restos de um jantar congelado pré-embalado, na mesa de café.

Um quiz show passava na TV. Jean pegou o controle remoto e colocou em modo mudo.

“O que posso fazer por você?”

“Eu queria falar um pouco sobre a vida de Addie. Sabia que ela comprou uma pousada? É uma bela e pequena pousada. Alguns jovens a vandalizaram antes de sua chegada na cidade, então ela teve que passar semanas consertando o lugar. Está finalmente pronto para funcionar, e está linda. Addie fez um trabalho maravilhoso.”

Jean olhou para ela.

“Então?”

Mel mudou incômoda.

“Eu apenas pensei que se você soubesse o quanto Addie está fazendo, você pudesse ser feliz por ela.”

“O que Adeline faz agora é de pouco interesse para mim. Eu fiz o melhor que pude para ela, mas ela era uma adolescente voluntariosa e lutou comigo a cada vez. Quando ela chegou à maioridade, ela foi embora, praticamente cortando-me para fora de sua vida. Esse é o modo que ela quer isto, esse é o modo que é.

Dois lados para cada história. Os pais de Mel sempre lhe disseram isso. Ela respirou fundo, esperando que estivesse fazendo a coisa certa, e disse:

“Addie pensa que a chutou para fora porque você descobriu que ela era lésbica.”

“O quê? Ridículo!” Jean embaralhou os dedos e olhou em volta nervosamente.

“Sério?” Mel não tinha certeza se acreditava nela, mas isso foi no passado. Era o que Jean dizia e fazia agora que contava. “Se isso não é um problema, então talvez você pudesse falar com Addie algum dia. Tenho certeza de que ela realmente gostaria disso.”

“Eu não sei.” A mãe de Addie não pareceu convencida.

Mel teve dificuldade para entender o ponto de vista de Jean, mas como Mel sentia não era o problema, ela estava ali por Addie. Jogando sua última carta, ela derramou o motivo de sua visita.

“Addie investiu cada centavo que ganhou naquela pousada. Se você pegar o dinheiro de volta, ela vai perder tudo”.

Jean levantou as sobrancelhas.

“Ah, o cerne da questão. Tem certeza de que minha filha não a enviou? Isto parece ser algo que ela faria. Ela sempre pedia esmolas, tomando o que alguém tem para dar. Eu sabia que ela não se desfaria da minha herança facilmente.”

Addie pedia por esmolas? Mel se perguntou se ela realmente estava na casa certa. Jean e Addie Murphy estavam aparentemente distantes entre si em seus pontos de vista. Sacudiu a cabeça.

“Addie não sabe que estou aqui. Eu me importo com ela, Sra. Murphy. Eu não quero vê-la perder a pousada. Parece que ela está finalmente feliz, pela primeira vez em sabe-se lá tempo.”

“E você está me culpando?” Jean gritou. “Eu fiz o melhor que pude para que aquela criança voluntariosa! Nada jamais foi bom o suficiente. Ela saiu de casa quando era legalmente capaz, e eu quase não a vi depois disso. Pior ainda, ela levou meu marido de mim.”

Mel olhou para ela, forçando a boca para permanecer fechada.

Jean acenou com a mão.

“Oh, não dessa forma. Horace sempre teve um fraquinho por Adeline. Ele não agüentou quando ela se foi, sendo assim ele se foi também. Ambos cortaram-me de suas vidas. Eu sei que ela cuidou dele no final. Acho que ela quer alguma coisa por isso.”

Mel suspirou. Naquele momento, ela sabia que tinha sido uma viagem inútil.

“Addie não quer nada, Sra. Murphy. Eu acho que ela poderia usar um pouco de amor, mas vejo que é tarde demais para isso.”

Jean se levantou de supetão, a fúria em chamas em seus olhos.

“Quando ela me amou? Ela estava lá pelo pai, mas ela estava lá por mim? Eu não a vi desde o funeral, e não muitas vezes antes disso.”

“Alguma vez você se disse que precisava de alguma coisa? Porque se você tivesse dito, tenho certeza de que ela teria estado lá por você, também.”

“Não presuma saber sobre um relacionamento que se estende por mais de vinte anos. Você não tem idéia do que passamos, o que eu passei. Não foi uma vida fácil, lhe garanto.”

Mel olhou ao redor. A casa foi bem ocupada, e poderia usar alguma enfeite elegante, mas era mais do que tinha Addie. Addie não tinha nada. Mel deu de ombros e corrigiu seus pensamentos. Addie tem amor. No livro de Mel, isso era tudo.

Ela ia voltar para Cattle Valley e convencer Addie a ficar e fazer uma vida com ela. Os pais de Mel pais deviam chegar no dia seguinte. Ela sabia que eles adorariam Addie tanto quanto ela, quando chegassem a conhecê-la. Talvez, apenas talvez, o amor fosse o suficiente.

Mel ficou de pé.

“Eu não deveria ter vindo aqui. Sinto muito, Sra. Murphy. Eu posso ver que você precisa a herança mais do que precisa de uma filha. Addie entendeu, mas eu não tinha, até agora. Posso usar o telefone para chamar um táxi?”

 

Do vôo de volta para casa Mel foi menor, mas mais cansativo do que sua viagem para o Colorado. Tinha ido lá cheia de esperança e possibilidades. Agora, dirigindo na estrada entre Sheridan e Cattle Valley suas esperanças eram frustradas. Temia voltar e dizer a Addie onde esteve. Seria apenas para reforçar os desprezíveis sentimentos que a namorada parecia ter.

Ela não manteria segredos de Addie, mas Mel faria o que fosse necessário para manter seu amor longe de sentimentos sem valor. Ninguém deve se sentir assim. Os pais não deveriam fazer ninguém sentir-se assim. O pensamento deixou Mel ansiosa para ver sua mãe e pai e dar a cada um deles grande, grande abraço.

Um carro estranho com etiqueta aluguel estava estacionado em frente à pousada. Mamãe e papai! Mel estacionou e saiu em seguida a passos largos para a varanda. Ela abriu a porta e viu seus pais, sentados no sofá conversando com Addie.

“Mãe! Pai!“

Todos os três deles se viraram, e os pais se levantaram para pegar Mel quando ela se catapultou em seus braços.

“Vocês vieram!”

“Ei, querida.” Seu pai lhe deu um abraço. “Nós estávamos falando sobre você. Paramos na livraria no caminho até aqui, mas Naomi disse que estava de folga hoje.”

“Mas você não estava em casa.” Sua mãe tocou seu rosto. “Addie acabou de tentar ligar para você.

“Eu sei.” Ela assentiu com a cabeça, abraçando sua mãe firmemente. Todos diziam que mãe e filha pareciam iguais, o que fazia Mel feliz. Ela esperava ser tão bonita quanto à mãe quando ela chegasse a essa idade. “Eu tive que resolver um problema.”

Seu pai segurou-a no comprimento do braço.

“Você é parece um cão cansado, mocinha. Deve ter sido algum problema grande.”

Mel sorriu para ele. Ele olhou afetuosamente como sempre, com cabelos grisalhos e curto, óculos de aros de arame.

“Foi. Quero dizer a todos vocês sobre isso. “Eu realmente não quero. A idéia de ferir Addie era como uma estaca através de sua alma.

Addie se levantou e se juntou a eles.

“Posso dizer uma coisa, em primeiro lugar?”

“Claro.” Mel olhou para ela. Ela não conseguiu resistir e deu um abraço rápido Addie. “Senti sua falta você”, ela sussurrou.

Addie se afastou, um rubor tomava conta de seu rosto. Ela olhou para os pés, constrangida.

“Senti sua falta também. Mas você tem que escutar isso. Você nunca vai adivinhar o que aconteceu hoje! Meu advogado ligou novamente. Aparentemente, minha mãe mudou de idéia e não pediu a herança de volta!”

“Sério?” Coração de Mel palpitou. Talvez sua longa viagem não tenha sido em vão afinal. Ela olhou para os pais dela, que estava acenando alegremente.

“Addie foi nos contando tudo sobre isso”, disse sua mãe. “Completamente uma história.”

“Isso é colocar o mínimo.” Addie riu.

Mel olhou para ela.

“Ele disse por que sua mãe mudou de idéia?”

“Não.” Addie tinha um olhar de espanto no rosto. “Ele apenas disse que ela quer que eu ligue qualquer dia. Foi isso. Ele não conseguia entender, tampouco.

“Oh, uau.” Mel abraçou Addie, as lágrimas escorrendo por seu rosto. “Estou tão feliz por você.”

“Eu sabia que você ficaria.” Addie falou baixinho no ouvido dela. “Você foi a minha defensora nessa coisa toda. A partir do momento em que você descobriu sobre os vândalos, você já estava aqui por mim, Mel. Eu não sei por que demorei tanto tempo para ver o que você percebeu antes.”

Ela recuou e olhou para os olhos de Mel.

“Eu te amo. Preciso de você na minha vida. Eu já percebi que foi antes de eu descobri sobre o dinheiro, eu não tinha certeza do que íamos fazer. Isso torna as coisas muito mais fáceis.”

Addie batida os cílios timidamente.

“Se você ainda estiver interessada. Eu sei que posso ser mal-humorada, e precisar de um longo tempo para compor minha mente sobre coisas, mas...”

Mel deu um beijo na boca de Addie para que se calasse. Quando elas se separaram, ela enxugou uma lágrima do rosto Addie com o seu polegar.

“Eu te amo. Eu não sou perfeita e eu não espero que você seja. “Ela sorriu. “Embora você esteja muito próximo da perfeição.”

Addie sorriu, ainda falando rapidamente.

“Eu quero que você more comigo. Pode fazer o que quiser com o quarto do sótão, é seu. Será seu espaço.”

“É um bom quarto.” o pai de Mel falou mais alto.

Ela olhou para ele, surpresa.

“Nós olhamos quando chegamos aqui, Addie nos mostrou tudo. A pousada ficou mais bonita agora do que da última vez que estivemos aqui. Uma vez que se espalhe que está funcionando novamente, acho que vai ser bom negócio.”

A mãe acrescentou, “Consertar aquele espaço vai custar algum dinheiro, no entanto. Eu acho que você vai querer um banheiro lá em cima, então você não terá que compartilhar com os hóspedes.”

“Definitivamente, um banheiro”, ele concordou.

Mel arregalou os olhos.

“Eu posso ter um banheiro? Isso seria ótimo!”

Addie abraçou.

“Você pode ter o que quiser.”

“Nós vamos ajudá-la a pagar por isso”, disse o pai. “E você tem o dinheiro do seu fundo para a faculdade,você pode gastar.”

“Sério?” Mel gritou. “Eu achei que desde que eu saí da faculdade, eu tinha perdido o dinheiro.”

“Como punição?” Sua mãe deu de ombros. “Isto é a família, não negócios. A pousada parece ser um bom investimento para você. Desde que Addie a queria como companheira.”

Mel olhou para a mulher que amava mais do que a própria vida e ergueu as sobrancelhas.

“O que você acha Adeline? Quer-me como companheira, e isso inclui aceitar algum dinheiro de mim?”

“Absolutamente”. Addie tocou seu rosto. “Eu definitivamente quero você como companheira, com dinheiro ou sem dinheiro.

O pai de Mel disse:

“Por que vocês garotas não se limpam? Estou levando todos para comer no restaurante Canoe. Podemos falar mais sobre seus planos para a pousada durante o jantar.”

“Isso soa maravilhoso.” Mel revirou os olhos agradecendo. “Estou morrendo de fome. Mas eu preciso para lavar meu rosto, antes de qualquer coisa.

“Eu vou com você.” Addie enlaçou seu braço com o de Mel, e se dirigiram para o banheiro principal.

“Oh, a propósito,” a mãe de Mel chamou. “Naomi contou-nos que ela está grávida! A mãe dela conseguiu netos.”

Mel olhou por cima do ombro.

“A mãe Naomi está morta, mamãe. Eu não acho que ela está preocupada com os netos.”

“Isso não significa que alguns de nós não estamos.” Sua mãe sorriu docemente.

“Nós estaremos de volta.” Mel sorriu para ela. Ela empurrou Addie para o quarto e fechou a porta atrás delas.

Addie prensou Mel contra a porta e beijou-a apaixonadamente. Suas línguas rebatiam de um lado para outro, mãos procurando no escuro e explorando. Quando elas buscaram o ar, Addie murmurou:

“Seus pais querem netos.”

Mel beijou seu pescoço.

“Acha que devemos mencionar que não podemos tê-los da maneira natural?”

“Não.” Addie pegou boca de Mel em outro beijo quente, molhado. “Nós somos mulheres independentes. Nós podemos fazer o que quisermos. Eu acabei de conseguir um atestado de saúde de um dos médicos locais, logo que ficarmos financeiramente estáveis, vamos querer falar sobre crianças.

“Eu amo crianças,” Mel concordou com um sorriso. “E por agora, vamos continuar praticando, e ver o que acontece.”

“Parece bom.” Addie a abraçou forte.

 

 

[1]A Pontiac é uma marca de automóveis produzidos desde 1926 e vendido nos Estados Unidos,  Canadá e México pela General Motors. Comercializado como uma marca "atlética" especializada em integrar o desempenho dos veículos

[2] Casper: Cidade do Estado do Wyoming. Informações e fotos em http://www.casperwyoming.info/   http://www.casperwy.gov/ e http://www.casperwyoming.org/

[3] Colorado Springs é uma cidade estadunidense, localizada no Estado do Colorado. http://www.springsgov.com/

[4]Wyoming é um dos 50 estados dos Estados Unidos da América, localizado na região dos estados das Montanhas Rochosas sendo o estado menos populoso do país. Limita-se ao norte com  Montana, a leste com a Dakota do Sul e  Nebraska, ao sul com  Utah e o Colorado, e a oeste com o Utah e o Idaho.

[5] Sheridan: Cidade do Estado de Wyoming. Confira fotos da cidade e notícias de Sheridan em http://www.city-sheridan-wy.com/   e http://www.sheridanwyoming.org/

[6] Cow Village: nesse caso aqui é uma brincadeirinha com o nome da cidade que é Catlle Valley ( Vale do Gado), chamando do de Cow Village ( Vila das Vacas)

[7] Flip-flop: são chinelos de dedo, usado em praias e em banheiro. Traduzindo para nossa realidade, chinelo estilo havainas.

[8] Dildo - é um objeto em formato que imita um pênis com o intuito de ser usado para provocar estímulos sexuais através do contato, fantasia ou penetração oral, anal ou vaginal. São usados por pessoas de diversas orientações sexuais das mais diversas formas. As mais populares são para masturbação através da imitação de uma penetração como ocorre no sexo vaginal, sexo oral ou sexo anal. Há também fetiches relacionados com o uso de dildos, que provocam excitação através do contato com a pele ou outras partes do corpo como o clitóris e o ponto G nas mulheres. Existem modelos de dildos que não são produzidos para penetração, muitas vezes por terem a remoção dificultada.Quando o dildo é usado para penetração é recomendável que ele seja utilizado envolvido em um preservativo para maior higiene. DSTs também podem ser transmitidas por dildos caso eles sejam utilizados por mais de uma pessoa sem que sejam esterilizados. Não confundir dildo com vibrador, pois esse funciona a base de pilhas e vibra e o dildo não.  

[10] O Nash Rambler era um automóvel produzido pela Nash Motors divisão da Nash-Kelvinator Corporation. O Nash Rambler estabeleceu um novo segmento no mercado automóvel e é amplamente reconhecido como o primeiro sucesso do carro compacto americano moderno.

[11] Bernard "Barney" Fife é um personagem fictício no programa de televisão americano The Andy Griffith Show, retratado pelo ator cômico Don Knotts. Barney Fife é um xerife na lenta, sonolenta comunidade do sul da Mayberry, North Carolina.

[12] Terebintina ou terebentina é um líquido obtido por destilação de resina de coníferas.É um líquido normalmente incolor, mas pode se apresentar levemente colorido por causa de alguma impurezas, com aroma forte e penetrante de pinho (quando fabricado a partir de resina de pinheiro). É um bom solvente, sendo usado na mistura de tintas,vernizes e polidores. É constituído principalmente por terpenos.

[13] Os nachos são uma comida popular nos EUA e no México. O prato consiste em tortilhas de milho crocantes com formato triangular, cobertos com queijo e pimenta jalapeño. O prato foi inventado por Ignacio "Nacho" Anaya, em 1943.

[14] How Weird Faire Street é e festival de música eletrônica ao ar livre realizado todo mês de maio em San Francisco.Realizado em vários blocos de Howard Street, no bairro SoMa, o festival conta como um evento de paz , com arte, fornecedores e múltiplos estágios de música. É um fundo para a Paz Mundial através de Tecnologia Organização, e várias obras beneficentes montam estandes com informações sobre temas como a sustentabilidade. Realizada anualmente desde 2000, How Weird reivindica ser o primeiro festival de rua de música eletrônica do Norte America. http://howweird.org/

[15] Nesse sentido foi uma piada com o mito do Big Brother, aquele que tudo vê, tudo sabe e tudo vigia. Piada pelo fato do Ryan ser o xerife da cidade.

[16] Pirita: s. f. Min - Mineral amarelo metálico, também conhecido como "ouro dos tolos", pelo fato de ter cor parecida com o ouro. Distingue-se deste pela menor densidade e pelo fato de que não é maleável como o ouro. Sulfeto de ferro natural.É matéria prima na produção de enxofre e ácido sulfúrico.Também conhecida popularmente como Ouro dos tolos, em função da cor amarela, distingue-se facilmente do ouro verdadeiro pela dureza, e pelo fato de que o ouro é muito maleável, enquanto a pirita se quebra com facilidade, não possuindo maleabilidade.

[17] Referência ao musical “Little Mary Sunshine” onde Mary é proprietária de uma pousada no Colorado na época do oeste selvagem, Mary encontra-se no meio de uma disputa pela terra onde fica sua pousada entre o governo e sua tribo.

[18] Tradicionalmente, um pequeno sofá ou sofá. O termo provavelmente deriva do fato de que seu tamanho diminuto só permite um máximo de duas pessoas confortavelmente sentar-se juntos em um dado momento.

[19] A expressão original é coon’s age, é uma expressão idiomática para algo muito antigo ou muito velho. Para nós brasileiros seria algo como “tempo do bumba”, ”tempo do ronca”

[20] Sweet Adeline (canção), uma balada de 1903 mais conhecida como padrão de barbearia.

[21] Os utilitários esportivos (também conhecidos como SUVs, do inglês: "Sport Utility Vehicles") são veículos fabricados a partir de chassis decaminhonetes com design similar aos station wagons.

Inicialmente os SUVs foram veículos de passeio descendentes de veículos militares da Segunda Guerra Mundial e durante muitos anos foram populares em áreas rurais devido a altura e a tração 4x4 sendo a Jeep e a Land Rover as marcas que tradicionalmente melhor expressam esses tipos de carro.

[22]Dildo de penetração dupla: Pênis de látex ou silicone com duas cabeças de pênis uma em cada extremidade, usada para dupla penetração.

[23] Fertilização in vitro: popularmente conhecido como bebê de proveta. A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica de reprodução medicamente assistida que consiste na colocação, em ambiente laboratorial, de um número significativo de espermatozóides, 50 a 100 mil, ao redor de cada ovócito, óvulo , procurando obter pré-embriões de boa qualidade que serão transferidos, posteriormente, para a cavidade uterina.

[24] Expressão original é “how much crow she had to eat”, tradução literal é “quanto corvo ela teria que comer”, por não ser uma expressão corrente em língua portuguesa, a expressão similar e usual nosso “quanto sapo teria que engolir”.

 

                                                                                Jenna Byrnes 

 

 

                      

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