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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


POR CAUSA DA LOW / Abbi Glines
POR CAUSA DA LOW / Abbi Glines

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                   

 

 

Biblio VT

 

 

 

 

Se eu soubesse quem ela era no primeiro dia que a conheci, teria feito diferença? Honestamente, eu não posso te dizer. No momento em que Willow Montgomery entrou na minha vida tudo mudou. Enquanto minha família caia aos pedaços ao meu redor, ela foi o meu coração. Meu centro. Então tudo o que ela era explodiu, se transformando no meu pior pesadelo. Eu não podia segurar tudo, eu tinha que escolher. Willow ou minha família. Não tinha outro jeito.

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Capitulo Um
Marcus
   
Voltar para casa era um droga. Tudo nessa cidade me lembrava do por que diabos eu queria ficar longe. Eu tinha uma vida em Tuscaloosa e eu precisava dessa vida para escapar. Aqui, eu era Marcus Hardy. Não importava aonde eu fosse às pessoas me conheciam. Eles conheciam a minha família. E agora... Eles estão falando sobre a minha família. E é por isso que eu tive que vir para casa. Deixar minha irmã e mãe sozinhas para enfrentar isso era impossível. O escândalo pairando sobre nossas cabeças, levou as minhas escolhas embora, junto com a minha liberdade. Por enquanto, poucas pessoas sabiam, mas era só uma questão de tempo. Logo, toda a cidade costeira de Sea Breeze, Alabama, iria saber o que ele estava fazendo ou deveria dizer quem ele está fazendo. Rei das concessionárias Mercedes de toda a costa era um titulo grande o suficiente para alguma puta interesseira, só alguns anos mais nova que do eu, pular na cama com o meu velho pai. A única vez que eu vi a quebradora de lares trabalhando atrás da mesa do lado de fora do escritório do meu pai, eu sabia que algo não estava certo. Ela era nova e gostosa e aparentemente faminta por dinheiro.
Meu pai não conseguiu segurar suas calças e agora minha mãe e irmã tinham que lidar com a ferida que isso vai causar. Pessoas iriam sentir pena da minha mãe. Isso já estava se arrastando para ela e ela nem sabia ainda que a outra mulher, mal era uma mulher. Minha irmã mais nova Amanda pegou os dois no flagra em uma noite quando minha mãe a mandou no escritório do meu pai par levar o jantar. Ela me ligou naquela noite, chorando, histérica. Eu deixei a faculdade, arrumei minhas coisas e fui para casa. Não tinha outra escolha. Minha família precisava de mim.
Uma batida na porta me tirou da minha desgraça interna e eu fui ver que garota estava atrás de Cage dessa vez. Deus sabia que aquele cara tinha uma enorme fila de mulheres desfilando pela vida dele. Meu novo colega de quarto era um jogador. Um grande jogador. Ele põe meu melhor amigo, Preston no chinelo. Eu girei a maçaneta e abri a porta sem olhar no olho mágico.
Eu fiquei surpreso.
Eu estava preparado para dizer para qualquer fêmea alta, com os quadris largos, mas obviamente peitos falsos, vestida com quase nada esperando do outro lado da porta que Cage estava ocupado com outra menina muito parecida com ela. Exceto que uma muito natural e quase curvilínea ruiva estava na minha frente. Os olhos vermelhos, rímel borrado, e uma cara de quem tinham chorado olhou para mim. Seu cabelo não estava arrumado, mas colocado para trás em um rabo de cavalo. Ela estava usando jeans, e o que parecia ser uma camiseta preta original do show do AC/DC. Sem umbigo de fora e um estômago bronzeado aparecendo, e suas roupas não eram muitos apertadas também. Talvez o jeans fosse um pouco, mas eles abraçavam seu quadril muito bem. Minha apreciação de suas pernas no jeans apertado terminou quando eu notei uma pequena e surrada mala apertada em suas mãos. 
"O Cage está?” Sua voz soava quebrada e musical ao mesmo tempo. Eu estava demorando a digerir que essa garota estava aqui para ver Cage. Ela não era nada como as garotas que ele corria em volta. Tudo, desde o laço preto do cabelo até os sapatos dela gritavam, "não sou o tipo de Cage." E o fato de que ela estava carregando uma mala, bem, não poderia ser bom.
"Uh, um, não.”
Seu ombro caiu e outro soluço escapou de sua boca. Uma mão pequena. Bem cuidada voou na tentativa de calar o som do obvio estresse dela. Suas unhas eram ainda mais elegantes. Não muito longa com formato arredondado, e pintado com um esmalte rosa claro.
"Eu deixei meu celular," ela solta um suspiro e continua, "na minha irmã. Eu preciso ligar para ele. Posso entrar?”.
Cage tinha saído com uma modelo de roupas de banho que aparentemente tem uma queda por jogadores de baseball na faculdade. Eu sei pelo jeito que ele falou que ele não tem intenção de pegar um ar hoje à noite. Ele nunca vai atender o telefonema dela e eu odiaria ver ela mais chateada do que ela já está. Um pensamento horrível passou pela minha mente, com certeza ele não a engravidou. Ele não pode ver o quanto ela é inocente?
“Uh, sim mais eu não sei se ele vai atender. Ele está ocupado... essa noite.”
Ela me atira um sorriso amargo acena e anda em volta de mim.
“Eu sei que tipo de ocupação ele tem, mas ele vai falar comigo.”
Ela soou bastante confiante. Eu não estava sentindo essa confiança toda nela.
 “Você tem um celular que eu possa usar?”
Eu alcanço o bolso do meu jeans e entrego na mão dela, incapaz de argumentar mais. Ela parou de chorar e eu quero manter ela assim.
“Obrigada, eu vou tentar ser breve.”
Eu assisto enquanto ela anda até o sofá e deixa a sua mala no chão com um baque antes de se afundar nas almofadas, como se ela tivesse feito isso centenas de vezes. Como eu me mudei faz só dois dias, eu não tenho como saber se ela já veio aqui antes ou não. Cage é um amigo de um amigo que estava procurando por um colega de quarto. Eu precisava de um lugar para morar rápido e o apartamento dele era legal. Preston está no mesmo time de baseball de Cage na faculdade pública local. Quando Preston ouviu que eu precisava de um lugar para morar ele ligou para o Cage e me ajeitou.
“Sou eu. Eu deixei meu celular quando eu corri. Você não está aqui, mas o seu novo colega de quarto me deixou entrar. Ligue-me,” ela fungou quando desligou. Eu assisti fascinado quando ela mandou uma mensagem para ele logo depois. Ela realmente acredita que o prostituto com quem eu vivo vai ligar para ela logo que ele ouvir a mensagem. Eu estava intrigado e ficando mais preocupado a cada minuto.
Ela terminou e me devolveu o celular. Um sorriso apareceu no rosto manchado de vermelho e duas covinhas apareceram na sua bochecha. Droga, isso era fofo.
“Obrigada. Você se importa se eu esperar aqui até ele ligar de volta?”
Eu balancei minha cabeça, “Não, de jeito nenhum. Quer beber alguma coisa?” Ela acenou e levantou.
“Sim, mas pode deixar que eu pego. Minhas bebidas estão na gaveta de baixo da geladeira entre as Bud Lights1”.
Eu franzi a sobrancelha e a segui até a cozinha. Ela abriu a geladeira e se curvou para pegar a bebida escondida. Com ela curvada, procurando pelo que ela chamava de suas bebidas, os jeans gastos se ajustavam perfeitamente na sua bunda, e era difícil não ver. Tinha o formato de um coração perfeito e apesar de ela não ser muito alta, suas pernas pareciam longas.
“Ah, aqui está. Cage precisa correr para o mercado e reabastecer. Ele deve ter deixado um dos seus casos beber meus Jarritos2.”
 Eu não podia continuar adivinhando. Eu precisava saber exatamente quem ela era. Com certeza ela não era uma das namoradas dele. Será que ela era a irmã que Preston mencionou que queira sair? Eu realmente espero que não. Eu estava interessado e eu não tinha me interessado em ninguém faz um tempo. Não desde que a última garota partiu meu coração. Eu abri a minha boca para perguntar como ela conhecia Cage, quando meu telefone começou a tocar no
  1 Budweiser, também conhecida popularmente como Bud, é uma cerveja do tipo Lager americana, fabricada pela empresa Anheuser-Busch, fundada em 1876 por imigrantes alemães. É hoje a cerveja mais vendida do mundo. Tem sua versão light, a Bud light, que por sua vez é a segunda cerveja mais vendida do mundo.
 2 Jarritos (Inglês: "Little Jars") é uma popular marca de refrigerante no México.
meu bolso. Ela andou até mim e estendeu a mão. A garota realmente acreditava que era Cage. Eu olhei baixo e com certeza, meu colega de quarto ligou de volta.
Ela pegou o celular da minha mão.
“Hey”
“Ela é tão idiota e egoísta.”
“Eu não posso ficar aqui Cage.”
“Eu não queria deixar meu celular. Eu só estava tão chateada.”
“Sim, seu novo colega de quarto é um cara legal. Ele tem ajudado bastante.”
“Não, não termine seu encontro. Tire ela do seu sistema. Eu vou esperar.”
“Eu prometo que não vou voltar.”
“Ela é quem ela é Cage.”
“Eu só odeio ela,” eu podia ouvir as lágrimas na voz dela de novo.
“Não, não, sério, eu estou bem. Eu só precisava ver você.”
“Não. Eu vou embora.”
“Cage—“
“Não”
“Cage”
“Está bem, certo.”
Ela me deu o telefone, “Ele quer falar com você.”.
Essa conversa não foi nada do que eu esperava. Essa menina tinha que ser irmã dele.
“Hey.”
“Escute, eu preciso ter certeza que Low fique ai até eu chegar casa. Ela está chateada e eu não quero que ela vá embora. Dê para ela um dos seus malditos refrigerantes mexicanos que estão na geladeira. Eles estão atrás das Bud Lights na gaveta de baixo. Eu tenho que esconder das outras garotas que eu levo em casa. Todas as meninas tendem a querer essas bebidas horríveis. Ligue a televisão, a distraia, que seja. Eu estou só á dez minutos de casa, mas eu estou  colocando o meu jeans enquanto eu falo e vou para casa. Só ajude ela a não pensar em nada e NÃO toque nela.”
“Ah, ok certo. Ela é sua irmã?”
Cage riu no telefone. “Inferno não, ela não é minha irmã. Eu nunca compraria malditas bebidas para minha irmã e ligaria de volta para ela quando eu estou no meio da porra de um sexo a três. Low é a garota com que eu vou me casar.”
Eu não tinha resposta para isso. Eu olhei para ela que estava parada na janela de costas para mim. O cabelo longo e cobre caia até o meio das costas dela. Ela não parece em absolutamente nada com as garotas que Cage normalmente sai. O que ele quis fizer com ela ser a garota que ele se casar? Isso não fazia nenhum sentido.
“A mantenha ai cara. Eu estou a caminho.”
Então ele desligou o telefone.
Eu deixei o telefone na mesa e fiquei ali parado encarando as costas. Ela virou devagar e me estudou por um momento e então um sorriso quebrou o seu rosto.
“Ele te disse que vai casar comigo, não disse.” Ela disse rindo macio antes de tomar um gole do refrigerante laranja que parecia ter algo em espanhol escrito nele.
“Menino louco. Eu não devia ter incomodado ele, mas ele é tudo que eu tenho.”
Ela andou e se afundou de volta no sofá velho e verde, puxando as pernas para perto dela.
“Não se preocupe, eu não vou embora. Ele apareceria na casa da minha irmã me procurando e assustaria o inferno fora dela se eu fosse embora. Eu já tenho problemas o suficiente com ela. Eu não pretendo libertar a fúria do Cage nela.”
Eu lentamente fiz meu caminho para a única cadeira na sala e sentei.
“Então, você está noiva?” Eu pergunto encarando o seu dedo nu.
Com um sorriso triste ela balança a cabeça.
“Não em um milhão de anos. Cage tem ideais loucas. Só por que ele fala delas, não as fazem verdade.”
Ela levantou as sobrancelhas e tomou outro gole do refrigerante.
“Então, você não vai casar com Cage,” Eu realmente amaria se ela esclarecesse isso por que estou incrivelmente confuso e mais do que um pouco interessado nela. Ela mordeu seu lábio inferior e eu notei pela primeira vez como eles eram cheios.
“Cage era o “garoto da casa ao lado” enquanto eu estava crescendo. Ele é meu melhor amigo. Eu o amo, ele é tudo que eu tenho. A única pessoa com quem eu posso contar. Nós nunca namoramos antes por que ele sabe que eu não transaria com ele e ele precisa de sexo. Ele também está bem amarrado na ideia de que um relacionamento entre nós antes de nós casarmos iria terminar mal e ele me perderia. Ele tem esse medo irracional de me perder.”.
Ela sabe que o cara transou com três meninas diferentes essa semana e aparentemente estava fazendo sexo á três quando ela ligou? Ela é tão melhor do que Cage.
“Tire esse olhar do seu rosto. Eu não preciso da sua pena. Eu sei como o Cage é. Eu sei que você provavelmente viu o tipo de garota que ele gosta e eu não pareço nada com nenhuma delas. Eu não vivo em um mundo de fantasia, eu estou bem ciente,” ela inclinou a cabeça e sorriu para mim docemente, “Eu nem sei o seu nome.”.
“Marcus Hardy”
“Bem Marcus Hardy, eu sou Willow Montgomery, mas todo mundo me chama de Low. É um prazer te conhecer.”
“O mesmo aqui.”
“Então, você é o amigo do Preston.”
Eu aceno, “Sim, mas não use isso contra mim.”.
Ela riu pela primeira vez e senti prazer pelo simples som. Eu gostei de ouvi-la rir.
“Eu não vou. Preston não é tão ruim. Ele gosta de usar essa aparência de menino bonito para conseguir o que ele quer, mas eu estou salvo das suas investidas. Cage o mataria se ele piscasse seus olhos azuis para mim.”
Era por que Preston era um galinha ou por que ele era um cara que fazia Cage proteger Willow?  Ela esperava até ele estar pronto para sossegar e casar com ela?
“LOW.” A voz de Cage soou quando a porta do apartamento abriu. A cabeça dele procurou em volta e os olhos dele foram diretos para Willow.
“Deus, bebê eu estava com tanto medo que você iria embora, vem aqui.” Esse era um lado de Cage que eu nunca tinha visto. Aparentemente a menina ruiva o tinha de um jeito que ninguém mais tinha. Ele a colocou em seus braços abaixou e pegou a mala esquecida e levou ela para o seu quarto sussurrando ela por todo o caminho. Se ela não tivesse falado que ela se recusa a transar com ele, eu estaria me comendo em fúria com a ideia dele tocando alguém tão doce, logo depois de ter deixado a cama não de uma, mas de duas garotas. Mas ao invés disso, eu me comi de inveja por que eu sabia que ele iria poder abraçar ela e escutar a voz musical dela enquanto ela cuspia todos os problemas dela. Ele seria o único e consertar eles não eu. Eu acabei de conhecer ela. Por que inferno isso me incomodava?
                                     
Capitulo Dois
Willow
Eu olhei para baixo, Cage estava espalhado no chão ao meu lado. Ele de algum jeito achou alguns cobertores e um travesseiro na noite passada quando ele voltou da sua chamada para transar às duas horas da manhã. Ele cheirava a whisky e sexo. Eu não deixava dormir comigo quando ele tinha saído para transar com alguma garota que ele nem sabia o nome, menino louco. Eu resisti ao impulso de abaixar e tirar o cabelo preto dos olhos dele. Eu precisava ir embora e se eu o acordasse, ele iria me impedir. Minha irmã estava me esperando para cuidar da minha sobrinha Larissa hoje. Eu ainda estava furiosa com ela, mas Larissa era um bebê e precisava de mim. Ela não podia evitar que a mãe dela era uma vadia egoísta.
Eu tirei o edredom da cama quando eu levantei e gentilmente cobri o corpo seminu de Cage. Ele ficou só de cueca ontem à noite na tentativa de se livrar das roupas infestadas com o cheiro de fumaça, whisky e mulher barata. Não adiantou, ele ainda cheirava a isso. O ridiculamente esculpido corpo dele era sempre marrom dourado. A mãe dele era cem por cento indiana era óbvio nas suas características. Seus olhos azuis intensos deviam ser as únicas coisas que o pai dele tinha dado geneticamente e fisicamente para ele. Isso era uma das muitas coisas que uniam Cage e eu, pais ausentes.
Minha mala continha as únicas três trocas de roupas limpas que eu tinha atualmente. Minhas roupas sujas estavam empilhadas no cesto. Eu realmente preciso arrumar tempo para ir à lavanderia. Eu pego um par de calças jeans e um camiseta dos “Harricane´s Baseball” que Cage me deu para me ajudar com as poucas que eu tinha, eu me vesti, em silêncio e rápido. Depois que eu escovei meu cabelo, eu fechei minha mala e joguei minha roupa suja da noite passada no cesto de roupa suja.
Fechando a porta do quarto gentilmente atrás de mim para não acordar ele, eu me virei e fui para a geladeira. Eu preciso de café e eu quero deixar um pouco pronto para Cage quando ele acordar. Deus sabe que ele vai precisar depois de dormi tão tarde.
“Eu pensei que você tinha ido embora ontem à noite.”
Eu me viro para ver Marcus Hardy sentado na mesa da cozinha com o jornal e uma xícara de café já nas mãos. Eu realmente queria que ele não fosse tão malditamente deslumbrante. Marcus Hardy não está ao meu alcance, ou nem mesmo na minha atmosfera. Como Cage acabou com um Hardy como colega de  quarto eu não tenho ideia. Preston deve ser muito ligado a Marcus, o que parece meio estranho, já que Preston cresceu mais como eu e Cage.
“Hm, não, foi o Cage que saiu a noite passada.”
Marcus franze a testa com a desaprovação que eu vi ontem à noite, de novo. Ele realmente não entende nem um pouco eu e Cage. Eu não tinha certeza se ele estava me julgando ou Cage, mas me irritou. Mesmo que ele tenha os olhos verdes mais bonitos que eu já vi em um garoto na minha vida.
“Cage não está aqui?”
Eu balanço a cabeça. “Não, ele voltou. Ele teve uma, hum, ligação ontem à noite e ele saiu. Ele voltou algumas horas atrás.” 
“Então ele te deixou aqui enquanto ele foi... sair.”
Eu encolho os ombros e pego um copo de café.
“Sim.”
“Eu ia fazer alguns ovos e torradas. Você quer um pouco?”
Essa não era a resposta que eu esperava. Eu tinha certeza que ele ia acabar comigo por causa dessa coisa minha com Cage. Em vez disso, ele estava se oferecendo arrumar meu café da manhã.
“Não obrigada, eu tenho que ir cuidar da minha sobrinha hoje.” Eu peguei a caneca de café nas mãos. “Eu levo canecas cheias de café comigo quando eu vou embora, mas eu sempre trago elas de volta.”
Marcus dá de ombros. “Sem problemas. Elas não são minhas mesmo.”
“Eu sei. Eu as comprei para Cage quando ele comprou esse apartamento.”
Marcus se levantou e andou até a geladeira e começou a pegar ovos e manteiga. Se eu for honesta comigo eu realmente queira ficar e olhar ele cozinhar. E então tomar café da manhã com ele e ver se eu conseguia o fazer sorrir. Eu tinha certeza que ele tinha um sorriso realmente legal. Aqueles olhos verdes provavelmente cintilavam.
“Se você tem certeza que não pode ficar. Minha comida é malditamente impressionante.”
Marcus alcança e abre a gaveta acima de mim. O cheiro de sabonete misturado com café e algo que me lembrava de dias quentes de verão atingiu meu nariz. Eu lutei contra o impulso de agarrar a camisa dele e respirar fundo nela. Ele iria pensar que eu sou louca. Eu sempre pensei que o cheiro que Cage cheirava  quando ele vinha para casa depois de comemorar uma vitória fosse o melhor cheiro do mundo. Mas o cheiro do suor de Cage com bebidas e cigarros, não pode competir com o cheiro limpo de Marcus Hardy.
Oh, eu preciso ir embora.
“Hum, tudo bem, eu preciso correr. Obrigada de novo, e eu vou aceitar o café da manhã outro dia. Eu preciso chegar à casa da minha irmã antes que ela venha aqui com a minha sobrinha a tira colo.”
Marcus olha para cima e um pequeno franzido aparece em suas sobrancelhas. Ele parece preocupado. Se esse cara só soubesse que esse é o menor dos meus problemas. Eu me pergunto o que ele acharia se soubesse que eu, na verdade não tenho onde morar. O sofá da minha irmã e a cama de Cage são as únicas opções que eu tenho por enquanto. De algum jeito, eu sei que ele iria querer resolver isso e me aquecer. Balançando minha cabeça das minhas ilusões com Marcus, eu saio de perto dele e de sua beldade deliciosa e vou em direção à porta.
“Você vai ficar bem?” Ele chama quando a minha mão toca na maçaneta. Um sorriso aparece nos meus lábios. Eu estava certa. Ele se importa. Mas então, caras como Marcus querem salvar o mundo.
“Yep.” Eu respondo, olhando por cima do meu ombro para sorri para ele antes de sair e lidar com a minha realidade.
“Onde DIABOS você estava? Não espere não me diga. Você estava na cama de Cage York de novo. Você sabe que não tem o direito de me julgar quando você está dormindo com aquele prostituo.”
Eu mordo minha bochecha para me impedir de gritar. Minha irmã é tão alheia a minha vida, que ela não faz nem ideia do quanto enganada ela está. Sim, Cage provavelmente era considerado um prostituto, mas ele escolhia meninas realmente quentes e sexy´s para transar por ai. Ele tem padrões de beleza bem altos. O que nunca deixou de me divertir que as pessoas pensem que era uma de suas muitas conquistas. Eu não me encaixo no perfil, de jeito nenhum. Para começar ele me mantem por perto. Ele nunca mantem uma garota por perto depois que ele dorme com ela. Segundo, eu não era nem um pouco alta, eu sou ruiva e meus quadris são muito grandes e meus peitos muito verdadeiros. Cage tem uma queda por peitos falsos. Estranho mas verdadeiro. De qualquer jeito, minha irmã era a personificação do tipo de menina que Cage persegue. Levando em conta que ela tem cabelo ruivo também, mas o dela é naturalmente cacheado e ela é alta e magra. O cabelo vermelho fica melhor nela do que em mim. Deixaa sexy. Eu, nem tanto.
“Eu estou aqui agora. Então vá embora e pare de falar mal e gritar na frente da Larissa. Eu levei uma semana inteira para fazê-la parar de dizer m-e-rd-a quando ela derruba as coisas.”
Se eu não estivesse não preocupada que pudesse se tornar uma palavra permanente no vocabulário dela eu teria achado engraçado. Ela sentava em sua cadeira alta e deixava cair um salgadinho por vez. Cada vez que um caia e espatifava no chão ela gritava “MERDA” e batia as mãos e fazia de novo. Tudo isso graças a minha amada irmã que fica gritando “merda” toda vez que Larissa derruba comida no chão. Então minha sobrinha resolveu fazer disso uma brincadeira.
“Que seja, é engraçado. Eu preciso ir. Ligue para Janet Hall, a moça que está sempre com bobs de esponja em seu cabelo amarelo que vive três casas para baixo e pergunte se ela pode olhar Larissa amanhã. Você tem aula amanhã, não é?”
Eu aceno. “Sim.”
Eu odeio deixar Larissa com a moça dos gatos. Ela voltou para casa com vários arranhões das centenas de gatos na casa da última vez que ela ficou lá, sem mencionar que o lugar fedia coco de gato. Mas eu não podia falta nas minhas aulas ou tirar menos que um B em nenhuma das matérias ou eu perderia minha bolsa de estudos. Eu precisava da bolsa de estudos. Faulkner é uma faculdade júnior e era a única faculdade que eu faria. Quando minha bolsa de estudo acabar eu não vou mais estudar. A menos que eu conseguisse um empréstimo estudantil e considerando que nem tenho uma casa isso parece bem improvável.
“Certo, fui. Não ligue no meu celular enquanto eu estou no trabalho. Se você tiver qualquer problema, só se vire e resolva.”
E ela vai embora. Sem dar um beijo de adeus em Larissa. Eu a odiaria por isso, se não fosse por todo o resto.
Minha mãe morreu de câncer quando eu tinha doze anos, deixando minha irmã e eu sozinhas no mundo. Tawny tinha dezoito anos e ficou com a minha guarda e por sorte a casa estava paga graças às economias que minha mãe juntou ao longo dos anos. A casa foi deixada para Tawny junto com a escassa quantidade de dinheiro no banco. Ela fez supletivo ao invés de terminar o último ano do colégio e conseguiu um emprego que pagava as contas. Assim que eu fiquei velha o suficiente para trabalhar eu consegui um emprego depois do colégio para ajudar. Então Larissa chegou há pouco mais de um ano atrás e as coisas ficaram mais difíceis. Tawny me disse que ela não podia mais me sustentar e eu precisava arrumar um lugar para mim. Eu não podia pagar um lugar para mim com o salário de garçonete. Então, ela decidiu que se eu a ajudasse a cuidar de Larissa enquanto ela trabalhava, eu poderia passar a noite de graça. O problema é que ela não precisa que eu fique com Larissa todo dia e quando eu não fico com Larissa ela não me deixa passar a noite.
Parece duro, mas a verdade é que eu tenho mais que certeza que o pai de Larissa vem nessas noites e ela não quer que eu saiba quem ele é. Se não fosse pelo segredo dela sobre quem é o pai de Larissa, eu tenho certeza que ela me deixaria ficar. Mas eu fui chutada por causa de um cara. No começo eu ia para a igreja Metodista por que eles tinham um abrigo, mas quando Cage descobriu que ia para lá por que Tawny não me deixava ficar mais em casa ele surtou.
Agora, eu vou para o seu apartamento. Eu tentei brigar com ele, só por causa dessa ideia louca dele, de que nós vamos nos casar, mas eu precisava dele. Mesmo que ele fosse possessivo e louco às vezes, ele cuida de mim. Ninguém nunca cuidou. Ele gosta de saber que ele tem a habilidade de cuidar de alguém.
Quando a avó de Cage morreu, ela deixou para ele tudo que tinha poupado e guardado no colchão dela. Cage nunca conheceu a mulher por que a mãe dele fugiu de casa com dezesseis anos e nunca voltou. Foi uma surpresa quando Cage recebeu um cheque de mais de duzentos mil dólares. A primeira coisa que Cage fez com o dinheiro foi comprar o apartamento. Ele descobriu que era um bom investimento e ele queria alguma segurança. O resto do dinheiro ele colocou no banco e só usa quando precisa. Ele vem tentando me fazer morar com ele desde então.
“Lowlow sair.” Larissa ordena enquanto ela bate seus punhos gordinhos na borda do cadeirão. Recentemente ela deixou de me chamar de Mama para Lowlow. Tawny fica furiosa quando ela me chama de Mama. Eu tive para quebrar esse hábito.
“Sim, eu te tiro daí, mas primeiro vamos lavar a banana das suas mãos.”
 
Marcus
“Quando a Low foi embora?” Cage resmunga quando ele sai do quarto uma hora depois de Willow sair. Eu podia sentir o whisky no seu hálito do outro lado da sala. Como ela dorme perto disso?
“Cerca de uma hora atrás.”
Ele acena e tira o celular do bolso. Eu tento parecer como se estivesse concentrado na tela do meu laptop, ao invés de estar curioso pelo que ele vai dizer para ela.
“Ei, bebê, por que você foi embora sem falar comigo?”
“Aw, vamos lá. Você sabe que eu teria acordado por você.”
“Eu sinto muito. Eu não deveria ter te deixado.”
“Não, eu não deveria. Eu pensei que você estava dormindo.”
“Eu quero que você volte aqui essa noite e, por favor, pegue a chave. Eu continuo deixando do lado de fora para você. Eu não gosto que você tenha que ficar com ela e Deus me ajude se eu descobrir que voltou para aquele maldito abrigo.”
“Eu vou te buscar se você não mostrar a sua bunda aqui essa noite.”
“Eu tenho um jogo hoje à noite. Quer ir? Eu prometo vir embora com você depois.”
“Ok, certo. Mas venha para cá. Se você precisar muito descansar depois das aulas amanhã, então traga o seu traseiro sexy aqui e vá para cama. Eu prometo não feder essa noite.”
Ele ri e desliga o telefone.
“Essa menina vai me deixar louco, eu juro.”
Eu olho para cima da tela do meu computador. Cage está se servindo de um copo de café.
“Ela tomou café antes de ir?”
“Sim, ela tomou.”
Ele acenou e encostou-se ao balcão.
“Ela parecia chateada ou cansada?”
Ela parecia derrotada, mas eu não quero dizer isso a ele. Não por que eu estava preocupado com ele, mas eu não acho que ela iria querer que apontasse isso.
"Ela parecia bem."
Eu pensei na parte da conversa onde ele mencionou um abrigo. Minhas entranhas apertaram com o pensamento de Willow dormindo em um abrigo.
"O que você quis dizer com ela indo para um abrigo?” ·.
Cage xinga e balança a cabeça. "Aquela irmã dela é malvada como o inferno. Ela basicamente chutou Low para fora de casa. Eu não sabia no começo. Eu descobri que ela estava dormindo em uma igreja na cidade em uma espécie de  abrigo. Eu estava tão furioso que eu poderia matar a irmã dela com as minhas próprias mãos."
"Onde ela mora então?" Eu senti que não ia gosta da resposta, mas eu preciso saber.
"Nos dias que ela cuida da sua sobrinha a irmã dela a deixa ficar a noite toda. Nos outros dias ela fica aqui. Eu tentei convencê-la a se mudar para o quarto que você dorme várias vezes, mas ela se recusa. Ela diz que não pode lidar com meu estilo de vida o tempo todo. O único motivo que eu não pressionei é por que eu acabaria perdendo ela. Ela veria que galinha de merda eu realmente sou e eu a perderia. Eu não posso perder ela."
Esse cara era realmente ferrado na cabeça. Como ele acha que realmente está apaixonado pela Willow se não podia nem mesmo parar de transar com qualquer menina com um par de pernas longas e peitos falsos para cuidar e manter ela segura?
"Entendo," eu respondo mesmo que não entendesse.
Cage ri e abaixa seu copo de café. "Nah, eu duvido que você entenda."
Eu não respondo por que ele está certo.
A batida na porta me assustou mesmo que já sabia que iria acontecer. Desde que Cage me disse para esperar Willow lá pelas sete da noite, eu fiquei espantosamente ansioso. Eu teria Willow só para mim. Mesmo sabendo que não era sábio, eu ansiava por isso. Ela me fascinava.
"Hey Marcus, ela sorri para mim quando eu abro a porta e dou um passo para trás para que ela possa entrar.”
"Hey você."
"Eu espero não interromper sua noite. Você pode simplesmente me ignorar e fazer o que quer que você esteja fazendo. Eu posso até mesmo me esconder no quarto de Cage se você prefere ficar sozinho ou coisa assim."
De jeito nenhum.
"Não, uh, na verdade eu realmente preciso de companhia. Eu estava arrumando meus trabalhos do curso online. Eu preciso de uma pausa e uma conversa de verdade.”
Ela sorri e suas duas covinhas aparecem para mim.
"Oh que bom! Eu trouxe um DVD que eu aluguei na Red Box e, mas coisas para fazer pizza caseira." Ela segura grandes sacolas de compras nas mãos. Pendurada na outra mão está à velha mala. Meu estômago revira com o pensamento dela ter que carregar as coisas dela por ai. E pelo fato de que uma pequena mala é tudo o que ela tem. A coleção de biquínis da minha irmã não caberia nessa mala.
"Soa perfeito."
"Você é bom em picar vegetais?"
Eu subo as minhas mangas e flexiono meu braço. “Na verdade eu tenho uma boa experiência."
Ela ri, me fazendo sentir como se tivesse movido uma montanha ao invés de concordar em picar vegetais para ela.
Eu sigo ela pela cozinha e aprecio a vista das suas costas. Essa noite ela não cobriu suas incríveis pernas com jeans. Um par de shorts de cargo e uma blusa de frente única deixam a mostra sua pele cremosa e macia como pêssego. E esse cabelo dela está solto, livre do rabo de cavalo. O brilho dele parece quase irreal.
“Certo, eu sei que tem uma faca decente em uma dessas gavetas por que eu trouxe uma, semanas atrás”. Você vai procurando por isso e uma tábua de corte, e eu vou lavar os vegetais.
Eu começo a procurar pela faca enquanto tento manter o sorriso bobo fora do meu rosto.
“Quantos anos tem a sua sobrinha?" Eu estava determinado a descobrir mais sobre ela essa noite. Essa menina era um enigma. Ela me olhou por cima do ombro e sorriu para mim. "Ela fez um ano, mês passado."
Eu abri a gaveta e achei a faca perdida.
"Achei."
"Oh, ótimo. Aqui, comece cortando esses cogumelos," ela diz acenando com a cabeça na direção dos cogumelos em cima da toalha ainda pingando da limpeza.
"Sim, senhora."
"Então, você está gostando de morar com o Cage? Quer dizer vocês são totalmente diferentes, pelo que eu pude ver."
O que exatamente ela quis dizer com isso? Não que eu fiquei chateado que ela não pense que eu sou um jogador, mas ela obviamente tem o Cage em um pedestal.
“Ele é um cara legal. Quase nunca está aqui. Tem sido fácil encontrar tempo em silêncio para minhas aulas online.”
“Cage não consegue ficar em casa muito tempo. Ele precisa socializar. Ele sempre foi assim. Quando nós éramos crianças ele estava sempre saindo. Muitas noites ele bateu na minha janela por que ele chegou muito tarde e a mãe dele trancou ele para fora.”
Eu não podia entender uma mãe trancar o seu filho para fora de casa por que ele perdeu o toque de recolher. Meus pais sempre estavam esperando na porta para soltar seu castigo se eu chegasse tarde.
“Pare de franzir a testa,” ela ri e me cutuca com o cotovelo. “Eu praticamente posso ver seus pensamentos. Você é amigo do Preston então você sabe que tipo de vida ele levava. Bem, quase todas as crianças no nosso bairro tinham o mesmo tipo de vida.”
Eu forço um sorriso e foco minha atenção nos vegetais na minha frente.
“Não, sim, quer dizer eu sei.”
Isso não fazia absolutamente sentido nenhum. Willow deixou escapar um sorriso fraco e começou a mexer a massa da pizza. Nós trabalhamos em silêncio e eu tentei muito focar nos vegetais que eu deveria estar picando enquanto ela esticava a massa. Os braços dela eram magros, mas o pequeno músculo que flexionava quando ela puxava e empurrava a massa era fascinante. O que há de errado comigo?
“Então, você veio para casa por que você estava cansado da vida na faculdade ou você tem algum grande plano que explica a mudança repentina de local?”
Ela não é a primeira que me pergunta isso. Todos os meus amigos que sabiam como eu adorava a minha vida em Tuscaloosa me fizeram a mesma pergunta. Eles também sabiam que eu estava procurando colocar distância da menina que ficou sob a minha pele no verão passado. Willow, no entanto foi a primeira pessoa que me fez desejar dizer a verdade, mas era muito cedo.
Eu me preparei para ela me pressionar por mais como Preston fez, mas ela só acenou e pegou uma mão cheia de cogumelos que eu cortei da tigela e começou a espalhar pela pizza.
“Família com certeza pode ferrar não pode?” o tom defensivo dela me alcançou. Colocar ela nos meus braços e prometer que tudo ficaria bem não era uma ideia muito boa, por que provavelmente ela iria surtar. Ao invés, eu só acenei e comecei a espalhar cebolas na pizza só para que meu braço encostasse ao dela.
“Essa foi a melhor pizza que eu já comi,” eu admito depois de ajudar Willow a limpar a bagunça da cozinha.
“Nós fazemos um bom time,” ela me diz atirando um sorriso enquanto põe o DVD.
Eu sento na poltrona deixando o sofá disponível para ela. Tem espaço suficiente para nós dois, mas eu não queria que ela se sentisse desconfortável comigo sentando do lado dela. Willow se voltou e olhou para mim e franziu a testa.
“Eu não mordo Marcus. Você pode sentar no velho e confortável sofá comigo. Essa poltrona é incrivelmente desconfortável.”
Simplesmente a abertura que eu precisava. Eu pulo e sento no fim do sofá e estico as pernas na minha frente.
“Você não precisa me dizer duas vezes. Eu só estava sendo educado.”
Willow ri e trás um cobertor para o sofá junto com ela. Ela não senta do lado oposto o que me surpreende. Ao invés ela senta perto de mim, perto o suficiente, mas sem deixar nossos corpos encostar e levanta o cobertor, “Quer dividir?”.
“Sim,” eu não estava com nem um pouco de frio, mas a oferta de ficar embaixo de um cobertor com Willow não era algo que eu deixaria passar.
“Beleza,” ela anunciou enquanto espalhava o cobertor sobre nós dois, “aqui vamos nós.”.
O cômodo escuro estava iluminado pela luz da televisão. O calor do corpo de Willow era muito tentador. Eu queria fechar a distância e correr meus dedos pelo cabelo dela. Eu ando morrendo para ver se ele é tão macio quanto parece desde o momento que eu abri a porta noite passada para ver ela parada ali chorando. Como se ela estivesse lendo minha mente, ela se aproxima e deita a cabeça no meu ombro.
“Eu espero que você não se importe, mas, eu me aconchego quando eu assisto filme.”
Eu quase engasguei com as palavras. “Um, não, eu não me importo.”
Mesmo que ela tenha fechado a distância eu forcei meu braço a permanecer no encosto do sofá, e não encontrar o caminho até o cabelo dela.
“Eu não peguei uma comédia romântica. Eu pensei em você quando eu aluguei e você não me parecia o tipo de cara que gosta de comédia romântica. Eu optei por Ficção Cientifica.”
Com ela aconchegada contra mim no sofá eu poderia assistir o maldito Diário da Princesa que eu abomino desde que minha mãe me forçou a assistir diversas vezes quando ela era pequena.
“Ficção Científica é bom,” Eu garanti a ela sabendo que eu não seria capaz de focar em nada com o cheiro doce que me lembrava de madressilva soprando do cabelo dela.
                                     
Capitulo Tres
Willow
“Low", A voz de Marcus sussurrou no meu ouvido. Eu me aconcheguei mais perto do som e respirei fundo. Ele tem um cheio tão bom que eu queria me curvar dentro de suas roupas.
"Low, você precisa acordar," a voz dele ficou um pouco mais alta. Eu me estiquei e abri os olhos. Levou um segundo para os meus olhos se ajustarem a escuridão. Mas a primeira coisa que eu vi foi o abdome de tanquinho de Marcus Hardy aparecendo por debaixo da camiseta azul escura que ele estava usando. Minha próxima dedução foi que minha cabeça estava no colo dele.
“Eu sinto muito te acordar, mas são mais de duas da manhã e eu pensei que talvez você fosse querer ir para cama antes do Cage chegar."
O algodão quente da camiseta dele estava embolado no meu punho. Eu encarei a minha mão e rapidamente soltei o aperto que eu tinha na camiseta dele. Mas que diabos? Será que eu estava tentando tirar a roupa dele enquanto eu dormia? Deus, eu espero que não.
Eu me sentei e um bocejo escapou.
"Eu sinto muito, eu dormi em cima de você." Eu murmurei sentindo minha bochecha aquecer.
Ele sorriu e os olhos verdes dele brilharam com malícia. “Não sinta. Eu nem me lembro de quando eu gostei tanto de uma noite."
Eu virei minha cabeça e mordi meu lábio para evitar um que sorriso idiota aparecesse no meu rosto.
"Eu também, bem exceto quando eu dormi."
A risada profunda dele causou um calor por mim que eu não reconheci. Não era algo familiar, mas era bom. Mais do que bom. Poderia ser viciante.
"É melhor você ir para a cama, você tem aula cedo amanhã" ele disse docemente.
Eu concordei e me levantei, fiz meu caminho para o quarto de Cage. Eu me virei antes de entrar e falei alto. "Boa noite."
"Boa noite, Low," a voz profunda dele soou na escuridão.
"Ei, bebê, eu estou em casa e estou limpo. Eu me esfreguei no chuveiro e usei meia garrafa de antisséptico na boca." Cage murmurou enquanto ele caiu na cama do meu lado. Eu obriguei meus olhos sonolentos a abrir para ver o nascer do sol no horizonte. Eu concordei e me virei para dormir mais uma hora antes de ter que levantar.
"Eu sinto muito que eu fiquei a noite toda fora, não era minha intenção," ele sussurrou e entrelaçou sua mão na minha. Eu não deixava ele se aninhar em mim na cama. Nunca acabava bem. Ele fica excitado e tenta me apalpar. Nós tentamos algumas vezes e eu sempre acabei frustrada e ameaçando dormir no chão. Eu não queria que as coisas entre nós esquentassem. Cage era minha família. Ele nunca seria mais que isso.
"Tudo bem," eu murmurei.
"Você teve uma tarde boa? Eu vi que você fez pizza e me deixou algumas fatias na geladeira."
Eu acenei contra o travesseiro.
"Marcus comeu com você?"
Eu acenei de novo.
"Ele não é como nós Low. Você sabe disso né?”
Eu sabia o que Cage estava dizendo. Marcus estava fora do meu alcance. Ele não queria que eu pensasse que poderia haver algo entre o colega de quarto dele e eu. Eu era de classe baixa. Marcus era um menino rico.
"Eu não sou estúpida Cage."
"Não, você é fodidamente brilhante. E um cara como Marcus nunca entenderia quão fodidamente brilhante e perfeita você é. Ele nunca vai ver mais que a outra coisa."
Eu queria ficar brava com ele, mas eu sabia que ele estava certo. Se Marcus visse de onde 7eu vim, o que eu era, ele não me diria nem as horas do dia.
“Eu sei." Eu sussurrei no escuro.
"Eu amo você Low"
“Eu amo você também"
"Então fique com isso," ele disse colocando uma chave na minha mão fechando minha mão nela. "Eu vou relaxar sabendo que você tem uma chave. Por favor, pegue."
Eu não respondi. Eu não tinha certeza do que dizer. O fato era que eu queria a chave. Deu-me segurança saber que eu poderia ver Marcus com ainda mais frequência.
Segundos depois ele estava roncando suavemente no meu ouvido. Eu fiquei deitada olhando para o teto. O destino não é justo. Ele ama pregar peças cruéis em mim. Marcus Hardy era a minha nova peça.
Eu não esperava que Marcus estivesse acordado quando eu saísse do quarto de Cage às sete da manhã. E eu realmente não esperava que ele estivesse no fogão cozinhando ovos e bacon.
"Bom dia," eu não podia evitar, mas sorrir para o quão fofo ele parecia cozinhando em um par de calças de moletom e uma camisa que cobria o seu peito delicioso que eu dei uma espiada ontem à noite.
"Eu não queria que fosse para classe com fome. Então, já que eu estava acordado eu pensei que poderia fazer algo para você comer."
Meu coração derreteu um pouco. Ninguém nunca me fez café da manhã antes, nem mesmo a minha mãe. Oh, o destino era realmente uma merda. Porque esse cara, sensacional, lindo e sexy, tinha que ser um maldito Hardy? Por que ele não podia ser um dos caras do meu bairro? Alguém que entendesse a vida que eu vivia e não me julgasse ou me olhasse diferente por isso.
"Isso é realmente doce."
Ele riu e pegou um prato.
“Então eu acho que cumpri minha missão."
Rindo baixo para não acordar Cage, eu andei até e peguei o prato que ele esta me oferecendo.
"Eu fiz café também. Como você toma?"
Isso era mesmo muito bom para ser verdade. Eu olhei de volta para a porta do quarto e me perguntei se eu ainda estava enrolada na minha cama dormindo. Isso era mais como sonho do que meu mundo real.
 "Açúcar? Creme?" A voz dele quebrou meus pensamentos e eu virei meu olhar de volta para ele e sorri.
"Os dois, por favor, duas colheres de açúcar. E Obrigada, de verdade. Ninguém nunca fez café da manhã para mim antes. Eu meio que fiquei sem palavras."
O sorriso dele se tornou mais profundo e tinha algo em seus olhos que eu esperava não estar imaginando. O interesse estava lá. Eu podia ver. Isso foi por que ele pensou que eu era fácil?
"De nada, e se você continuar olhando para mim desse jeito talvez eu me torne seu cozinheiro pessoal."
Eu cobri a risada que eu não consegui controlar. Ele era provavelmente o cara mais encantador que eu já conheci.
Os olhos dele ficaram sérios por um momento e eu assisti quando ele tocou minha bochecha com quase adoração.
"Eu realmente gosto das suas covinhas," ele sussurrou.
O calor vermelho subiu no meu pescoço tão rápido e inundou meu rosto que eu sabia que estava parecendo uma amora vermelha. Eu odiava minha pele clara.
"Vai sentar e comer Low, por favor."
Eu obedeci sem questionar.
Eu estava na segunda mordida dos meus ovos quando ele sentou do outro lado da mesa.
"Você tem aula de que hoje?"
Eu engoli e tomei um gole de café para ajudar a descer antes de responder.
"Cálculo."
Ele sorriu. "Se você precisar de ajuda, matemática é minha especialidade."
Eu precisava de ajuda, mas eu duvido que fosse capaz de ficar e encarar ele por tempo suficiente para prestar atenção nas palavras saindo de sua boca.
"Obrigada."
Ele acenou e tomou um gole de café.
"Você vai voltar hoje à noite?" Ele perguntou depois de alguns minutos. Eu queria que ele perguntasse por queria me ver. Mas eu também sabia que eu precisava manter as coisas sob controle antes que eu seja ferida.
"Não tenho certeza, mas eu duvido. Eu provavelmente vou ficar na minha irmã." Eu não queria explicar mais eu tinha uma noite em haver já que eu fiquei com a Larissa ontem. Além do mais eu não podia me mudar para a cama de Cage.
A testa dele franziu e ele pareceu pensar em algo que incomodava ele.
"Você sabe que não me incomodo que você fique aqui. Se você precisar ficar aqui, esta tudo bem para mim. Afinal esse lugar é do Cage."
Eu sorri e engoli meu último pedaço de bacon.
"Obrigada, mas não é por isso. Eu não posso simplesmente mudar para cá. Iria atrapalhar a vida do Cage e ele eventualmente ficaria estressado comigo. Ele não vê assim, mas eu não quero abusar da hospitalidade dele."
Marcus balançou a cabeça. "Você não abusaria, eu tenho certeza que Cage não iria querer você em nenhum outro lugar. Ele é bem protetor com você."
Eu sorri e me levantei para levar meu prato para a pia.
"Ele percebendo ou não, ele precisa de liberdade e espaço para respirar."
Marcus franziu a testa mais não respondeu.
"Obrigada novamente pelo café da manhã. Foi à coisa mais gentil que alguém fez por mim. Eu gostei." O pequeno franzido da testa diminuiu com as minhas palavras e ele sorriu, mas eu ainda podia ver a preocupação em seus olhos. Deus ele ia atravessar minhas barreiras. Eu precisava colocar distância entre nós.
"Eu já vou, te vejo depois." Eu falei alcançando a porta sem olhar para trás.
"Tchau Willow."
 
Marcus
Amanda me ligou da escola chateada, logo que Willow saiu. Aparentemente meu pai não foi para casa na noite passada e minha mãe se trancou no quarto dela chorando e não saiu essa manhã. Eu passei primeiro para checar minha mãe e ela colocou uma cara feliz para mim, mas os círculos escuros ao redor dos olhos dela me disseram que ela sabia a verdade. Chegou a hora de conversar com meu pai.
Quando eu parei no estacionamento do colégio Sea Breeze, eu vi Amanda sentada em uma mesa de pic nic com Sadie White ao lado dela. O braço de Sadie estava enrolado em volta dos ombros de Amanda enquanto ela chorava. Eu me perguntava o quanto minha irmã compartilhou com Sadie. Eu não falava com  Sadie fazia mais de dois meses. Eu sinto falta dela, mas era mais fácil se eu ficasse longe dela. Sadie era aquela que eu perdi. Ela foi tirada do meu alcance por uma maldita estrela de rock, por mais louco que pareça. Jax Stone era a estrela do rock adolescente mais quente do mundo, tinha sido meu chefe e de Sadie no verão passado. Nós fizemos parte da equipe na casa de verão dele, localizada na ilha particular ligada a Sea Breeze. Um olhar para Sadie e ele estava preso. E infelizmente para mim, ela retornou os sentimentos dele.
Eu estacionei minha caminhonete e fui pegar minha irmã. Sadie olhou preocupada para mim quando me aproximei. Eu podia dizer pelo olhar dela que ela sabia.
"Hey Sadie, obrigado por ficar com ela," eu disse enquanto andava e pegava a mão da minha irmãzinha. Ela se jogou em mim e começou a chorar mais. Eu queria matar meu pai com as minhas mãos quando os soluços balançavam o corpo dela. Filho da mãe.
"Ela me contou Marcus," Sadie disse baixinho. "Eu sinto, muito."
Eu acenei. “Sim, eu também. Ele é um otário. Um filho da mãe egoísta."
Sadie nem piscou. Ela entendia o que era ficar furiosa com um parente. Ela tinha as mãos cheias com a mãe dela até Jax se apaixonar por ela e começar a resolver os problemas dela. A mimada e egoísta mãe de Sadie, Jessica, foi uma das coisas que ele consertou.
"Eu só queria ficar longe disso tudo. Eu posso voltar para sua casa?" Amanda perguntou entre soluços.
"Claro. Sadie avise o escritório que eu estou com ela, por favor?"
Ela acenou e levantou. "Claro, e Marcus se tiver qualquer coisa que eu possa fazer, não hesite em me ligar."
"Obrigado Sadie."
Eu pus minha irmã apertada do lado e fui para a caminhonete. Primeiro eu iria acalmar ela e depois eu iria falar com meu pai.
 
Capitulo Quatro
Willow
Minha irmã não me deixou passar a noite. Eu pus a minha mão no bolso e apertei a chave que Cage me deu. Por mais que eu tenha medo de abusar da boa vontade dele, eu precisava de um lugar para ficar. Além do mais eu deixei minha mala no quarto de Cage esta manhã. Para pagar a ele por mais uma noite essa semana eu vou lavar nossas roupas essa tarde. Sentindo-me um pouco melhor por ser um maldito caso de caridade eu subi as escadas.
“Low, ei linda, faz muito tempo,” Preston mostrou seu sorriso de menino bonito e colocou um fio de cabelo loiro atrás da orelha dele. O menino sabia que afetava as garotas, mas aparentemente ele não entendeu que não me afetava.
“Olá Preston, e sim, faz tempo. Eu estou surpresa que você não venha mais aqui agora que seu amigo se mudou.”
Um pequeno franzido se formou na testa de Preston. Ele olhou para trás na porta do apartamento e virou para mim.
“Um, sim, bem, sobre Marcus. Ele está num dia ruim. A irmã dele está lá e ela está muito chateada, por causa de uns negócios de família que eles estão passando. Por que nós não vamos pegar algo para comer e ir ouvir Jackdown tocar no Live Bay essa noite, quer dizer se você não for trabalhar essa noite. Eu não vi Dewayne e Rock por um tempo. Eu tenho certeza que Dewayne amaria ver você.”
 Ir ouvir a Jackdown não era o que eu precisava fazer essa noite. Eu tinha um monte de lição de casa e amanhã eu trabalharia dois turnos no restaurante do Live Bay. No entanto, eu não queria me intrometer em problemas de família. Eu conhecia o bastante desse tipo de problema para saber que Marcus precisava de um pouco de privacidade.
“Um, certo, parece bom. Um.” Eu olhei para as escadas. “Você acha posso correr e me trocar bem rápido? Eu vou direto para o quarto de Cage e saio direto para cá.” 
“Claro. Eu só quis dizer que eles precisam ficar sozinhos. Eles provavelmente estão no quarto de Marcus de qualquer maneira e eu duvido que eles possam ouvir você entrar. Vou também e aproveito e pego uma bebida enquanto você se troca.”
Eu pus a mão no bolso e peguei minha chave sentido um calor estranho dentro de mim, ao que isso significava. Era estranho como algo tão pequeno, me fazia sentir segura.
Nós entramos e eu deixei Preston na cozinha e entrei no quarto de Cage. Eu podia ouvir uma conversa da porta fechada do quarto de Marcus quando eu passei por ela. Talvez eu pudesse sair antes deles perceberem que eu entrei. Marcus parecia bem comigo ficando muito aqui. Eu não queria que isso mudasse.
Eu coloquei uma saia jeans e pus uma blusinha verde esmeralda e então coloquei a jaqueta de couro preta que Cage me deu no Natal há dois anos. Minhas botas de cowboy estavam no armário, alinhadas perto das botas dele, e eu ri da pequena dica de Cage. Ele me queira ali. O quanto era obvio. O menino não tinha ideia do quão impossível ele tornava as coisas.
Saindo do quarto eu percebi Preston e Marcus sussurrando na sala. Eu parei não querendo interromper quando os olhos de Marcus encontraram os meus. Lentamente seus olhos verdes viajaram pelo meu corpo de cima á baixo fazendo meu pulso acelerar. Eu fiquei congelada no meu lugar até os olhos dele encontrarem os meus de novo.
“Droga menina, vamos tirar o seu traseiro sexy daqui antes que Cage apareça. Ele vai me manter pendurado pelas bolas e te fazer trocar de roupa enquanto ele fica de guarda na porta.” As palavras de Preston eram para quebrar o silêncio, mas só fizeram os olhos de Marcus inflamar.
“Um, certo, boa ideia,” eu forcei um sorriso e então fiz minhas pernas se moverem até eu chegar ao lado de Preston. Os braços dele enrolaram nos meus ombros e ele abaixou e cabeça e me cheirou. “Mmmm... você também cheira bem.”
Marcus limpou a garganta fazendo Preston rir.
“Vai lidar com Manda, irmão. Eu acabei de te dar a privacidade que você precisa. Cage tem um encontro com uma garota de Monroeville que está aqui para as férias. E eu pretendo manter essa aqui fora até tarde.”
Meu rosto esquentou com a insinuação da voz dele. Com certeza Marcus sabia que eu não ia fazer o que Preston fez parecer que eu faria. Qual o problema dele? Ele nunca usou os flertes dele desse jeito.
“Boa noite Marcus, eu espero que você resolva as coisas.” Eu consegui dizer com uma voz calma, sem uma dica do quanto sua atenção mudou a minha pulsação.
Ele acenou e virou sem dizer uma palavra.
                                     
Marcus
Botas de Cowboy. Ela tinha que usar malditas botas de cowboy com aquela saia curta? Eu bati a porta da geladeira sem nem pegar uma bebida. Uma cerveja parecia realmente boa depois de assistir Preston sair com Willow enfiada do lado dele. Mas Amanda precisava de mim. Eu não poderia beber, mesmo que agora tudo que eu precisava era ficar muito bêbado e esquecer essa loucura que meu pai colocou no meu colo.
“Por que você está batendo as coisas?” Amanda perguntou saindo do meu quarto.
Eu dei de ombros, não querendo dividir com a minha irmã como eu estava tendo uma pequena queda por uma garota que eu acabei de conhecer, quando nós tínhamos problemas maiores para lidar.
“Tem alguma coisa a ver a voz de menina que acabei de ouvir aqui com Preston?”
Caindo em uma das cadeiras da cozinha eu olhei para ela, com a intenção de dizer “não” e acabei dizendo. “Sim.”
Amanda franziu a testa para mim e pegou a cadeira de frente e sentou.
“Preston está namorando ela?”
“Não, não se ele não quiser morrer.”
As sobrancelhas de Amanda levantaram em surpresa. “Quer dizer que você gosta dela o suficiente para lutar com Preston por ela?”
“Não eu. Cage. Ele pensa que vai casar com Low.”
Amanda riu. “Cage casando? Ele foi de fumar maconha para cheirar crack ultimamente?”
Soava ridículo para mim também, mas ela não o viu com Willow. Ele é diferente com ela. Ele na verdade se importa.
“É complicado.”
Amanda pega a franja vermelha da toalha de mesa em frente a ela. As toalhas de mesa são apenas um dos pequenos toques em volta dessa casa que tem a mão de Willow. Preston era tão ruim quanto Cage quando se tratava de mulheres. Eu odiava saber que ele estava fora com Willow.
“Eu preciso voltar para casa, para mamãe. Eu disse que você podia ir comigo, mas a careta que você está fazendo vai assustar ela. Você precisa se trocar e por algo sexy e ir atrás da garota. Preston não teria pegado ela se ele soubesse que você gostava tanto assim dela. Bem, ele provavelmente a levou só para tira-la do apartamento para o seu bem.”
Ela estava certa. Pelo menos eu esperava que ela estivesse certa. Eu me levantei e olhei para baixo, meu jeans desbotado e a camiseta do time de futebol do Alabama que eu estava usando.
“O que tem de errado com o jeito que eu estou vestido?”
Amanda suspirou e levantou. “Vamos lá meu irmão sem noção. Eu vou fazer você parecer irresistível. Confie em mim, ok? Quer dizer a ultima garota que você gostou deixou escapar pelos seus dedos completamente. Eu diria que você precisa da minha ajuda.”
“Eu estava competindo com um astro do rock Manda. Não era exatamente um jogo justo.”
Amanda deu de ombros. “Talvez, mas Preston e Cage não são Jax Stone. Dessa vez você é definitivamente o gostosão do grupo.”
“Você acabou de me chamar de gostosão? E Jax não é mais bonito que eu. Ele só é famoso.”
Amanda soltou uma forte gargalhada.
"Não querido irmão, Jax Stone é a gostosura encarnado, com ou sem a guitarra e voz sexy como o inferno. Você nunca teve uma chance. Ele era o que você chama de brincar com os cães grandes. Desta vez, você está definitivamente jogando dentro das suas possibilidades.”
"Que seja só me diga o que vestir e sair daqui. Você está me irritando.”
  
Willow
"Você quer uma cerveja?" Preston perguntou empurrando através da multidão de pessoas em direção a uma mesa com rostos familiares.
"Não, obrigada. Mas uma Coca-Cola seria boa,” eu respondi em voz alta para que ele pudesse me ouvir sobre a música. Jackdown não tinha entrado no palco ainda, mas a banda antes deles tinha a multidão a seus pés. Não pelo som da banda, foi provavelmente o álcool que fez com que todos ficassem em pé gritando e dançando. A banda não era tão boa. Jackdown era a razão de o público estar aqui esta noite. Eles sempre atraíram uma multidão de moradores.
"Tudo bem, vá em frente até lá e sente-se com Rock, Trisha e Dewayne. Vou pegar nossas bebidas e te encontrar lá.”
"Ok".
Rock e Dewayne eram amigos de Preston que eu conheci através de Cage ao longo do ano passado. Trisha era a esposa de Rock. Eles lembravam-me de Kid Rock, com a cabeça raspada, e Pamela Anderson. Trisha não era muito natural, mas ela definitivamente poderia ser bem sucedida como modelo de revista se ela quisesse. Isso ou uma dançarina exótica. Dewayne me notou primeiro um sorriso se espalhou por seu rosto. Seus longos dredlocks foram puxados para trás em um rabo de cavalo e hoje a camisa que ele usava era confortável o suficiente para mostrar o seu impressionante corpo esculpido.
"Low!" Dewayne gritou em saudação quando eu cheguei até sua mesa. Trisha sorriu para mim e me deu um pequeno aceno, "Hey garota. Não sabia que você viria hoje. Quando falamos com Cage ele disse que tinha um encontro esta noite com uma garota e ele duvidava que deixasse seu quarto de hotel.”.
Rocha cutucou Trisha e ela lançou um olhar severo para ele, "O quê? Low não é idiota. A menina sabe que ele é um vagabundo.”.
"Deus bebê deixa quieto," Rock implorou.
Eu balancei minha cabeça e ri pegando a cadeira ao lado Dewayne. “Está tudo bem Rock. Eu sei onde ele está e o que ele está fazendo. Só porque ele diz ao mundo que ele vai casar comigo não significa que eu vou me casar com ele. O menino é louco. Não me incomoda em nada com quem ele está e o que ele está fazendo.”
Rock assentiu com a cabeça, em seguida, franziu a testa. "Então você veio sozinha?” ·. 
"Não, ela está comigo", Preston anunciou enquanto colocou uma CocaCola na minha frente e tomou a cadeira no outro lado.
"Oh merda, cara." Rock gemeu e Dewayne juntou-se com um suspiro de frustração.
"O quê? Marcus e Amanda estavam tendo alguns problemas de família e ele estava lidando com ela no apartamento. Então eu decidi que Low e eu poderíamos vir ficar com vocês e ouvir Krit”.
"Má ideia", Dewayne murmurou antes de tomar um gole de cerveja.
"Que seja Cage não vai se importar. Além disso, ele está fora transando com uma garota de Monroeville hoje à noite.”
"Por mais fascinante que esta conversa seja que eu acho que Low tem que decidir o que ela faz e o com quem ela faz. Cage não é o pai dela. Todo mundo devia parar de agir como se ela pertencesse a ele e deixá-la ter uma vida,” o tom irritado de Trisha calou todo mundo e eu estava grata.
Ela se levantou e estendeu a mão para mim: "Venha garota. Você e eu vamos agitar e criar um tumulto para dar a estes meninos algo para fazer.”.
Eu fiz uma careta, "O que eles vão fazer?”.
Ela pegou minha mão e me puxou. "Ameaçar, fazer cara feia e possivelmente lidar com todos os caras que vão babar em cima de nós."
Eu podia ouvir o rosnado de Rock conforme nós empurramos nosso caminho no meio da multidão.
"Você não se cansa de todo mundo agindo como se você fosse propriedade de Cage?" Trisha perguntou me puxando para mais perto dela enquanto fazíamos o nosso caminho para frente da multidão. Jackdown estaria no palco em poucos minutos e eu sabia que ela estava indo para frente para que pudéssemos vê-los. E assim Krit podia me ver. Ela estava tentando me arrumar com seu irmão há meses. Cage sempre parecia esfriar suas tentativas, mas esta noite Cage não estava aqui. 
"Cage é tudo que eu tenho. Ele é meu melhor amigo e eu ignoro seus problemas. Se um cara que vale a pena aparecer, eu não vou deixar Cage ficar no meu caminho. Mas até agora ele não me impediu de ficar com alguém que eu realmente quero.”
Trisha me estudou por um momento. Ela não gostou da minha resposta. Eu podia ver em seu rosto. "Mas se você não namora por ai como você vai saber quando a pessoa certa aparecer?"
Dei de ombros pensando em Marcus e empurrando esse pensamento imediatamente fora da minha mente. Ele estava tão longe do meu alcance. Que era inútil mesmo fantasiar.
"Eu só vou saber."
Ela deu de ombros e começou a dizer alguma coisa quando as luzes se apagaram e o som da guitarra de Krit gritou e deixou a multidão em um frenesi de gritos e aplausos.
“Aqui vamos nós,” ela respondeu sorrindo e voltando sua atenção para o palco. Fumaça tinha engolido o palco. Krit saiu da fumaça no único foco de luz enquanto ele fazia os acordes na sua guitarra cantar. Seu cabelo loiro era tão semelhante em cores com o de Trisha que me fez pensar que talvez o dela não fosse tingido depois de tudo. Em vez de puxar o cabelo para trás ele deixou cair sobre os ombros nus. O que era uma marca para Krit . Ele nunca usava uma camisa no palco. O jeans que ele usava pendia sobre seus quadris dando às garotas e, provavelmente, alguns dos homens a emoção da pequena espiada do osso do quadril que ele mostrava. Seu peito não era tão largo e musculoso como o de Dewayne e Rock, mas ele tinha massa muscular e abdômen de tanquinho muito óbvio que estava coberto no lado direito por uma tatuagem de cobra enrolada. 
O resto da banda saiu da fumaça e a voz de Green se juntou a guitarra elétrica. Green era o melhor amigo de Krit e o baixista cantor alternativo do grupo. Krit era o vocalista, mas Green podia cantar muito e ele tem várias músicas em cada set. Green quase parecia o irmão gêmeo de cabelo escuro de Kirt. O mesmo cabelo comprido em um marrom escuro. Exceto que Green usava uma camisa de tatuagens. Todo o seu peito e os braços estavam cobertos de tatuagens. Olhando para Green ninguém nunca iria adivinhar que ele estava em seu segundo ano de faculdade de direito. A garota à direita de mim começou a gritar seu nome , juntamente com algumas coisas bastante coloridas que ela queria fazer com ele depois do show. Balançando a cabeça para clarear as imagens mentais que eu não pedi, eu olhei em direção à parte de trás do palco do baterista, Matty . Seu cabelo laranja brilhante preso para cima. Não era curto também. O cara teve que usar uma tonelada de produto de cabelo para deixar seu cabelo para cima assim. Seu peito estava coberto com uma camisa preta justa e, embora ele estivesse sentado atrás da bateria eu sabia que o jeans seria apertado. O menino gostava de calça jeans skinny.
"Eu não posso esperar até que veja você aqui", Trisha gritou animadamente no meu ouvido.
Eu realmente só queria dançar. Conseguir a atenção de Krit era a última coisa em minha mente. Voltei minha atenção para o tecladista, Legend. Ele era um cara cabeludo. Ele tinha uma barba cheia em o que era estranho para cara de 24 anos de idade, mas ele estava orgulhoso de seu cabelo. Seu cabelo castanho desgrenhado era apenas longo suficiente para dobrar atrás das orelhas e calça jeans abraçava seus quadris com força e pendurava baixo o suficiente para mostrar sua barriga lisa onde a sua camiseta do Aerosmith era tão pequena que poderia ser minha, não chegava até sua cintura.
A voz de Krit juntou-se com Green e eles começaram a sua canção original mais popular, "Aces".
Os brilhantes olhos azuis de Krit, que aconteceu de eu saber foram reforçadas com a ajuda de lentes de contato, me encontrou. Os olhos de ninguém eram um azul tão elétrico. Cage tinha me informado sobre sua falsa cor quando eu conheci Krit e comentei sobre seus olhos. Krit piscou para mim e lambeu os lábios sugestivamente. Eu não pude deixar de rir. O cara era ultrajante. Não é meu tipo em tudo, mas muito divertido. Seu peito nu não era difícil olhar também.
"Eu sabia que ele adoraria ter você perto", Trisha gritou sobre a música. Sorrindo deixei meu corpo se mover para a música.
Depois de várias músicas e vários parceiros de dança, fiz meu caminho de volta no meio da multidão em direção a nossa mesa. Minha boca parecia algodão. Eu precisava da minha Coca-Cola, mesmo que provavelmente estava diluída a essa altura. Preston estava conversando com uma garota selvagem com cabelos castanhos encaracolados. Sorri para mim mesmo pensando que eu só precisava pegar uma carona para casa com Trisha e Rock.
Sentindo os olhos em mim, eu voltei minha atenção para as outras pessoas na mesa. Marcus estava sentado na cadeira que Trisha tinha desocupado antes. Eu não esperava vê-lo aqui hoje.
"Hey," eu disse, andando até a mesa insegura de onde eu deveria sentar porque que a morena que estava com Preston estava no meu lugar.
"Low, você está de volta. Aqui," Preston levantou-se de seu assento, “Sente-se. Está com sede? Seu gelo derreteu. Vou pegar outra Coca-Cola.”.
"Não, Preston sente-se novamente. Estou bem. Você continua sua conversa. Eu vou pegar a minha própria bebida." Ele não se sentou e sua expressão parecia insegura. Rindo à sua óbvia confusão, virei-me e fui para o bar. Preston não só tinha um cabelo loiro platinado bonito. Ele era realmente cabeça de vento, como qualquer um com sua aparecia de menino surfista bonito seria.
"Ele não pareceu entender. Sinto muito.”
A voz de Marcus era baixa e perto do meu ouvido. Um arrepio correu a partir do calor de sua respiração fazendo cócegas no meu pescoço. Ele tinha me seguido. O sorriso bobo no meu rosto era inevitável.  
"Preston é um amor. Eu o ignoro. Além disso, não é como se eu fosse seu encontro."
"Você não é?"
Eu virei minha cabeça um pouco para que eu pudesse encontrar o olhar de Marcus: "Não, claro que não. É Preston. Somos apenas amigos.”
Um sorriso levantou os cantos da boca de Marcus tornando difícil para eu desviar o olhar. O menino apenas exercia o direito de ser sexy.
"Você sai como amigos com ele muitas vezes?"
"Não. Não realmente. Quero dizer, quando eu vou normalmente estou com Cage também. Mas hoje ele achou que você precisava de algum tempo sozinho com sua irmã."
Seu sorriso desapareceu e uma carranca substituiu quando ele assentiu.
Chegamos ao bar e Marcus veio atrás de mim me prendendo com um braço em cada lado. O pequeno tremor de seu corpo quente pressionando contra minha bunda me fez lutar contra o desejo de aconchegar mais perto. Eu me lembrei de que ele estava fazendo isso para me impedir de ser esmagada no mar de gente fervilhando no bar. Foi um gesto de proteção. Nada mais. Mas eu gostei.
"Ricky! Duas Cocas bem gelada.”
O barman olhou para o nosso lado e deu a Marcus um curto aceno de cabeça e começou a fixar as nossas bebidas. Isso foi um serviço rápido. Ajudou ele ser um morador que estava sempre aqui.
"Quando você chegou aqui?" Eu perguntei a Marcus enquanto esperávamos nossas bebidas.
"Cerca de dois minutos antes de você se aproximar. Eu estava prestes a ir te encontrar e ver se eu poderia convencê-la a dançar comigo."
O agudo senso de perda me atingiu. Pressionando contra Marcus enquanto mudamos nossos corpos com a música teria se classificado como um dos momentos favoritos na lista da minha vida
"Oh", foi tudo o que consegui responder. Meu coração estava disparado pela fantasia que encenava na minha cabeça. Estar envolvido no perfume masculino de limpeza de Marcus não ajudou na questão. Eu estava tendo uma estranha, mas oh tão agradável fantasia de rastejar sob a camisa e lamber seu peito quando nossas bebidas foram colocadas na nossa frente. Marcus bateu algum dinheiro para baixo e levou nossas bebidas. Ele acenou com a cabeça para trás em direção a nossa mesa e eu instantaneamente senti falta de seu toque. Retendo o meu suspiro patético eu conduzi o caminho de volta para os nossos amigos. 
Preston tinha movido a morena para seu colo me deixando um lugar vazio ao lado deles dois. Incrível.
"Eu pensei que você estava indo embora", disse Marcus a Preston quando me sentei no banco desocupado.
Preston tomou um gole de sua cerveja e olhou para a menina no colo. Suas unhas vermelhas estavam brincando com os cabelos loiros sedosos dele.  
"Você vem comigo?" Ele perguntou a ela.
Ela riu e acenou com a cabeça enviando seus cachos balançando ao redor de seus ombros. Ele olhou ao redor para mim, "Está tudo bem se eu deixar você com Marcus? Ele disse que ia te dar uma carona para casa.”
SIM! Eu consegui disfarçar meu prazer com a mudança de planos e acenei: "É claro.” 
Preston sorriu e levantou-se com o braço enrolado confortavelmente em torno da cintura da garota. "Veja vocês mais tarde."
Eu dei um pequeno aceno, enquanto eu tomei um longo gole da minha CocaCola.
Rock ainda estava na pista de dança com Trisha e eu não tinha ideia de onde Dewayne tinha ido. Eram apenas Marcus e eu. Olhando para o meu copo de Coca-Cola e correndo o dedo pela condensação escorrendo dos lados como se fosse fascinante, ou pelo menos assim parecia. Eu não sabia o que dizer e de repente eu me sentia estranha.
 
"Obrigado por dar a Manda e eu um pouco de privacidade hoje, mas você nunca tem que sentir como se você não pudesse ficar no apartamento. Não importa o que está acontecendo comigo, você é sempre bem vinda.”
Eu levantei meu olhar do meu copo e sorri para ele. "Obrigada. Mas eu tenho problemas familiares frequentemente e sei que a privacidade é sempre melhor.”
Ele franziu a testa e tomou um longo gole de sua bebida, que eu tinha certeza que foi misturada com uísque. "Bem, eu vou ter um monte de problemas familiares durante os próximos meses, por isso não se preocupe comigo. Se Manda aparecer chorando ou ficar escondida no meu quarto nunca mais sinta que tem que sair. Fique. Eu prefiro que você fique a fugir para qualquer lugar.”
Será que ele veio por causa mim? Claro que não.
"Obrigada", eu não ia discutir com ele. Embora se isso acontecesse de novo eu não iria ficar por perto e deixa-los desconfortáveis. Mas não havia nenhum ponto em discutir.
"Ei, mano! Eu não sabia que você estava aqui. É bom ver você aparecer em um dia de semana. Sinto falta da sua cara feia quando está na faculdade.” Dewayne bateu nas costas de Marcus e pegou a cadeira ao meu lado sorrindo. Dewayne, Rock, Marcus e Preston haviam crescido juntos. De acordo com Cage todos eles eram muito próximos. Uma combinação estranha, se você me perguntar. Marcus era o filho dos ricos, embora ele certamente não vive como um. Ele e Rock possuíam sua própria empresa de parapente, Preston não tinha um propósito na vida a não ser o surf, baseball e meninas, e Dewayne era... Eu não tinha certeza do que era ele. Ele parecia escuro e perigoso, com tatuagens e dreds, mas sua personalidade me lembrava de um grande urso de pelúcia. Ele sempre foi tão agradável e fácil de falar.
"Eu precisava sair e os meus dois colegas de quarto tinham me deixado para a noite, então eu segui a mais bonita aqui."
Será que Marcus acabou de me chamar de bonita?
Dewayne riu, "Não deixe Cage ouvi-lo chamá-la de bonita. Ele vira merda de macaco quando os caras mencionam a atratividade de Miss Willow,” Dewayne piscou para mim e acendeu um cigarro, recostando-se na cadeira.
"Cage fala bobagem demais", eu assegurei a ambos, mas principalmente a Marcus, quem eu não queria assustar se havia alguma chance de que ele estar interessado em mim.
Dewayne soltou uma risada enquanto fumaça flutuou fora de seu nariz e boca. "Naw, baby, ele fala sério. Eu o vi em ação quando alguém disse algo sobre você. Não é bonito.” 
Cale a boca Dewayne. Olhei para Marcus e ele estava franzindo a testa novamente. Bosta, eu precisava parar Dewayne e sua boca.
"Marcus! Ei você! Eu não tinha ideia de que estava de volta na cidade. Por que você não me ligou? Estou machucada." Ela era linda. Típica, loira alta e toda esbelta. Assim como as meninas que Cage é tão afeiçoado.
"Jess," Marcus levantou-se e abraçou a menina. Minhas entranhas se encolheram.
"Vem dançar comigo", ela implorou não deixando ir seu abraço nele. Ela olhou em volta e sorriu para Dewayne. "Hey D! Como vai você bebê?”
Ele acenou com a cabeça, "Bem Jess. Você rompeu com aquele idiota de novo?”
Ela fez uma careta: "Sim há mais de um mês. Ele engravidou alguém dessa vez. Eu não posso perdoar isso.”.
Dewayne soltou um assobio baixo, "Ai ... acho que não. Papai Hank. Nunca pensei ouvir isso.”
Ela encolheu os ombros e puxou Marcus perto. "Está tudo bem, eu tenho uma mão de Marcus Hardy para fazer tudo melhor", ela murmurou.
Marcus olhou para mim e eu forcei um sorriso, depois voltei minha atenção para o palco onde Jackdown tinha acabado de voltar depois de sua pausa. Eu não podia vê-lo ficar com ela. Vê-lo com alguém como ela só me lembrava de como fora do meu alcance ele era. 
"Uma dança," Eu ouvi Marcus dizer.
Jess gritou e levou-o para a multidão.
Eu não vou pensar nisso. Eu não vou pensar nisso.  
"Ela é a prima de Rock. Ele não podia recusar." A voz de Dewayne interrompeu meu canto mental. Meu rosto aqueceu instantaneamente com suas palavras. Ele poderia dizer que me incomodou. Bem isso era malditamente perfeito. Agora eu era realmente patética. A menina pobre de classe baixe tinha uma queda por Marcus Hardy. De repente, eu queria ir embora. Eu queria Cage. Eu precisava me sentir segura.
"Não me incomoda. Eu não vim aqui com ele.”
Isso nem sequer pareceu verdade. Minha voz tinha rachado pelo amor de Deus.
"Hmmmm," foi tudo que Dewayne disse através das baforadas do cigarro.
"Eu preciso de um pouco de ar fresco, e eu preciso fazer um telefonema", disse me levantando. Dewayne ergueu as sobrancelhas e depois assentiu. Eu não precisava de seus olhos que tudo sabem em mim. Fui para a porta. Longe do calor do bar superlotado e da fumaça de cigarro do Dewayne soprando no meu rosto.  
                                     
Capitulo Cinco
Willow
O ar da noite ainda era frio. Mesmo que o nosso curto tempo de primavera estava quase acabando nossas noites não tinham começado a esquentar ainda. Eu puxei uma respiração profunda de ar do oceano e pisei na areia branca, desejando que eu não estivesse de botas. Eu poderia ter escorregado dos saltos facilmente e sentido a areia entre os dedos dos pés.
Meu telefone tocou na minha bolsa e eu puxei para fora. Era Cage.
"Ei, você", eu disse segurando o telefone pressionado entre a orelha e o ombro enquanto eu caminhava pela praia em direção ao nosso apartamento.
 "Onde você esta?”  
Eu sabia que essa seria sua pergunta. Conhecendo Cage, ele estava no meio do sexo e percebeu que ele não sabia onde eu estava hoje à noite e pegou o telefone para me ligar entre empurrões. Nojento, imagem mental ruim.
"Atualmente estou do lado de fora de Live Bay na praia tomando um ar fresco. Jackdown está tocando hoje à noite.”
"Quem está com você?"
"Bem, eu estava com Preston mas ele saiu com uma menina e Marcus disse que iria me dar uma carona para casa."
"Onde está o Marcus?"
"Lá dentro dançando com uma garota."
Houve uma pausa.
"Você está pronta para ir embora?"
Eu estava, mas dizer isso para Cage só o faria deixar seu encontro e correr para o meu lado. Ele tinha um complexo de herói quando se tratava de mim. Muitas vezes me perguntei se era porque nunca ninguém nos salvou quando criança. Ninguém salvou sua mãe quando seu padrasto batia nela. Ele era apenas um garoto mas eu sabia que ele se culpava por não parar. 
"Eu estou bem."
"Não, você não está Low. Eu posso ouvir em sua voz. Alguma coisa está errada. Estarei aí em cinco minutos.”
"Cage não -"
Mas ele desligou. Oh bem. Sem dúvida, a menina o deixaria voltar. Elas sempre deixam, o que me confundia. Se um cara sai correndo para ir ajudar alguma outra garota enquanto estávamos em um encontro eu não iria deixar ele só correr de volta e saltar na minha cama mais tarde. Mas, então, eu não estaria fazendo sexo casual com um cara estranho também. Portanto, este era um ponto discutível.
Virando para olhar a rua, olhei para as luzes do Live Bay eu percebi que eu deveria só ligar e avisar Marcus que eu estava indo embora em vez de entrar de novo. Além do mais, se dependesse da loira em seus braços, ele provavelmente não iria perceber que eu tinha ido embora por algum tempo.
 
Marcus
Eu finalmente consegui me desembaraçar de Jess. Eu queria dançar com Willow. Eu a observava brevemente quando eu cheguei e tudo que eu conseguia pensar era em estar perto dela e tocá-la enquanto ela se movia daquele jeito. Jess tinha chegado e me atrasado. Dewayne sentou-se à mesa com Rock e Trisha. Eles estavam rindo e conversando, mas não vi Willow. Olhei em direção ao bar, mas eu não podia vê-la no meio da multidão de pessoas.
"Onde está Willow?"
"O quê? Sem amor primeiro?" Rock pareceu insultado quando ele sorriu para mim.
Virei-me para Dewayne. Ele estava recostado na cadeira com uma cerveja long neck em suas mãos quando ele me viu.
"Onde está Willow?" Perguntei-lhe especificamente dessa vez.
Ele balançou a barra de metal em seu lábio inferior e inclinou a cabeça em direção à porta, "Foi tomar ar há um tempo.”.
Oh, não.
"Há quanto tempo?"
Dewayne parecia estar gostando da minha frustração. Ele colocou um cigarro estúpido nos lábios e deu uma longa tragada depois deu de ombros: "Desde que você fugiu com Jess."
Virei-me para sair quando meu telefone tocou. Eu esperava que não fosse Manda com outra crise sobre mamãe agora. Essa era a última coisa que eu precisava. Eu estava fazendo algum progresso com Willow. Até Jess me levar para a pista de dança.
"Olá," eu disse pressionando o telefone perto do meu ouvido quando eu pisei fora.
"Eu peguei a minha garota. Vou levá-la para casa. No caso de você se lembrar de que era a carona e não poder encontrá-la mais tarde, eu queria que você soubesse."
Cage tinha vindo para pegar Willow. INFERNO!
"Por que, qual é o problema? Ela está bem?”
Ela chamou Cage para vir buscá-la e ele veio para resgatá-la. Onde eu estava? Dançando. Perfeito. Simplesmente perfeito.  
"Ela estava apenas cansada e pronta para dormir. Não queria incomodar você e sua garota. Eu a peguei. Está tudo bem. Até mais tarde, cara." O telefonema terminou.
Minha menina? Jess não era a minha menina. Quero dizer, eu brinquei com ela no passado. Ela era a priminha quente de Rock, mas nunca qualquer coisa séria. 
Eu fiquei no estacionamento olhando para os carros. Eu tinha estragado tudo. Willow tinha todos os tipos de paredes construídas em torno dela. Eu queria passar por elas. Eu queria que ela confiasse em mim e me deixasse entrar, mas eu tinha decepcionado ela e ela tinha corrido para Cage. Havia interesse em seus olhos esta noite. Eu tinha visto isso. Eu queria gritar bem alto em triunfo. Mas então Jess tinha aparecido e eu odiava rejeitar ela. Rock disse que ela estava passando por um momento muito ruim agora. Tudo isso era só uma tentativa de animar um velho amigo. Nada mais. Mas para Willow... Pareceu que tinha mais. Eu a deixei. Cage tinha vindo para ela. Quem teria pensado que competir com Cage para o cara mais confiável seria difícil?
"Você a encontrou?" Trisha perguntou quando voltei para a mesa. Eu precisava de outra bebida. Desta vez não Coca-Cola. Eu só precisava de uísque.
"Cage veio buscar ela."
Dewayne riu e eu atirei-lhe um olhar de advertência. Eu não preciso ouvir isso dele agora. Ele sempre viu muito. Hoje à noite, eu queria que ele mantivesse suas opiniões para si mesmo.
"Awww maldição. Krit queria vir vê-la.”
Mudei meu olhar zangado para Trisha, que estava sorrindo para mim como se soubesse um segredo hilário. 
"Hey, Hardy não olhe para a minha mulher assim. Dê seus rosnados furiosos para outro," o aviso de Rock não estava em tom de brincadeira. Ele quis dizer o negócio. Passei a mão pelo meu cabelo e rosnei olhando para trás em direção à porta querendo desesperadamente sair.
"Ela teve você todo amarrado em nós. Já estava na hora porra. Sadie White fez um número em você. Que bom te ver querendo outra garota." Não havia nenhuma razão para negar a observação de Dewayne. Esses eram os meus melhores amigos. Eles me conheciam melhor do que ninguém. Mentir para eles era inútil.
"Por que diabos ela corre para ele o tempo todo? Eu não entendo!”
Trisha põe sua bebida na mesa e se inclina para frente olhando diretamente para mim. "Porque ele é o porto seguro dela. Cage só se preocupa com uma coisa neste mundo e é Low. Ele está lutando batalhas dela e corrigindo seus problemas desde que eram crianças. Todos nós vivíamos na mesma rua. Lembro-me de vê-los. Sempre me fascinou como o bad boy Cage York agia como filhote de cachorro doente de amor quando ele estava com ela. Ela caiu, ele veio correndo. Você a quer, então boa sorte. Porque cada vez que você não está lá para buscá-la eu posso assegurá-lo Cage estará. Ela sabe que pode chamá-lo. Ela sabe que não importa o que, ele vai amá-la. E amor incondicional é difícil de competir. "   
Estendi a mão e tomei um longo gole de cerveja de Dewayne. Trisha estava certa. Como competir com isso? E eu sequer quero competir com isso?
 
Willow
Cage fechou a porta atrás de nós e jogou as chaves sobre a mesa.
"Eu peguei um pouco mais do seu Jarrito hoje. Vai pegar um enquanto eu tomo um banho.”
Eu tinha feito Cage paranoico com o cheiro do perfume, sexo e uísque, que sempre se agarrou a ele depois de seus encontros. Eu queria dizer para ele não se preocupar com isso. Eu estava bem, mas eu queria ficar um tempo só. Então, eu balancei a cabeça e fui para a geladeira.
Cage beijou o topo da minha cabeça em seu caminho para o banheiro.
"Eu vou esfregar bem. Eu prometo," ele gritou quando fechou a porta.
Eu ri baixinho para mim e comecei a ir para o quarto dele, quando o sofá chamou a minha atenção. Memórias de me enrolar contra Marcus e acordar em seu colo, me fez caminhar para sentar nele. Eu gostava daqui. Ele sentou aqui por horas para me deixar dormir em seu colo. Ninguém além de Cage tinha feito algo assim por mim. Sorrindo eu tomei um gole da minha bebida. Ele era um bom rapaz. Um cara sexy. Um cara divertido de se fantasiar.
Meu rosto corou ao pensar que Dewayne pode ter dito a Marcus o que ele suspeitava. Suspeitava certo. Eu estava com ciúmes. Eu gostava de Marcus muito mais do que eu deveria. Mas eu não queria que Marcus soubesse disso. Meu celular apitou alertando-me de uma mensagem de texto.
Era de Trisha.
"Vc chegou em casa bem?"
Eu rapidamente digitei
"Sim. Obrigada =)”
"Sentiram sua falta", ela respondeu.
Quem sentiu minha falta? Marcus? Ou apenas ela? Certamente Dewayne não teria discutido com todos o que aconteceu antes de eu sair. Deus, eu esperava isso.
Coloquei meu celular de volta dentro do meu bolso e levantei. O chuveiro tinha parado e eu queria tomar banho em seguida. A fumaça do cigarro de Dewayne se agarrou ao meu cabelo e roupas. Eu estava exausta e pronta para colocar esta noite atrás de mim.
Acordei antes de todo mundo, recolhi minha roupa suja e a de Cage e fui para a lavanderia lá embaixo para começar a lavar. Cage se arrastou na cama ao meu lado ontem à noite e nós tínhamos ido dormir sem muitas palavras. Ele não se levantou e saiu a noite toda o que significava que ele estava descansando por uma razão. Hoje tinha que ser dia de jogo. E seu uniforme estava sujo como todas as minhas roupas e a maioria de seus jeans. Eu adicionei água sanitária na água e joguei em cima da mancha. Felizmente, havia três lavadoras e secadoras aqui e as três estavam vazias. Muitos dos apartamentos tinham sua própria lavanderia e muito raramente encontrei alguém aqui. Isso fez o tempo na lavanderia ir muito mais rápido. Depois que eu enchi todas as três máquinas, meu telefone tocou. Puxando para fora do meu bolso, eu olhei para ver que era Tawny. Ela nunca me chamava e quando ela fazia nunca era bom.
"Olá".
"Onde você esta?"
"No Cage".
"Típico. Ouça eu preciso de uma babá para esta noite. Eu tenho um encontro. Larissa está pedindo por você. Se você ficar com ela, então você pode passar a noite. Eu provavelmente não estarei em casa até a manhã de qualquer maneira.”
"Tenho que trabalhar Tawny".
"Merda. Bem. Se eu tiver que pagar uma babá, então não volte aqui esta semana.”
"Eu não estava planejando isso."
"O que, você finalmente está tendo um caso com Cage? Assim como nossa mãe.”
"Não Tawny, você é apenas como a nossa mãe. Eu ainda sou virgem e você tem uma filha e nenhum marido. Faça a conta irmã."
"Que seja. Adeus."
A chamada terminou. Eu me senti mal no meu estômago com o pensamento de Larissa ser deixada durante a noite com alguma babá. Eu não podia dizer quem Tawny iria chamar. Eu disquei o número dela de volta.
"O quê?"
"Depois do trabalho eu vou ficar com ela. Não precisa pagar a babá para a noite toda.”
Houve uma breve pausa.
"Tudo bem, tudo bem. Que horas que eu digo à babá que você vai estar aqui?”
"Eu trabalho dois turnos hoje, mas eu vou arranjar alguém para trocar comigo para que eu possa sair por volta das onze. Então lhe diga 11h30min. Talvez eu tenha que andar.”
"Tudo bem."
Ela desligou novamente. 
Se não fosse por minha sobrinha, eu duvido que soubesse algo de minha irmã. Não havia nenhum amor entre nós e eu não tinha certeza do por que. Quando éramos pequenas, eu tentei tão duro para ganhar sua aprovação, mas nada que eu fiz agradou. Era como se meu nascimento tivesse arruinado sua vida. Quem eu estava enganando. Minha mãe agia da mesma maneira. Meu nascimento não foi motivo de comemoração para qualquer um da minha família. Alguns dias eu imaginava pegar um ônibus e deixar essa cidade para trás. As lembranças não eram boas. Pelo menos a maioria delas não era. Eu poderia colocar a minha vida em uma mala. A única pessoa que poderia sentir minha falta seria Cage. Bem e Larissa, até que ela se esquecesse que eu existia. Apenas começar de novo em outro lugar era tão tentador. Eventualmente Cage veria a sabedoria por trás da minha saída. Ele estaria livre de sua necessidade de me proteger. Eu ia fazer novos amigos. Talvez encontrar um trabalho decente e terminar meus estudos. 
"Pensamentos profundos?" A voz de Marcus me assustou e eu levantei o meu olhar do chão de cimento para ver seus olhos verdes sonolentos.
"Ei, o que você está fazendo aqui tão cedo?"
Ele deu de ombros e colocou um cesto de roupa no chão ao lado dele.
"Bem, eu pensei que eu ia conseguir algumas roupas lavadas antes de fazer o café da manhã. Mas parece que todas as máquinas estão ocupadas”, seu tom de voz era provocador.
"Oops. Desculpe por isso. Não pensei alguém iria precisar delas tão cedo.”
"Essa foi a minha ideia também."
Deixei escapar uma pequena risada e brinquei com meus polegares enquanto minhas mãos cerravam nervosamente no meu colo. Será que ele sabia que eu tinha ido embora como uma idiota ciumenta ontem à noite?
"Então, você me deixou na noite passada." Seu tom não entregava nada.
Coloquei o cabelo atuando como um muro entre nós atrás da minha orelha.
"Hum, sim. Desculpe. Eu estava cansada e precisava de um pouco de ar.”
Ele não respondeu de imediato e eu rezei que minha respiração fosse normal porque o meu coração estava fazendo uma coisinha esvoaçante estranha.
"Eu teria te levado para casa, se eu soubesse que você queria ir."
Porque ele era um dos mocinhos?  
"Você estava se divertindo. Seus amigos obviamente sentiriam sua falta. Eu não queria estragar sua noite. Cage veio na minha direção por isso funcionou bem.”
Uma pequena carranca tocou seus lábios e eu virei meus olhos de volta para a rachadura de cimento no chão que eu estava olhando antes de ele chegar.
"Eu estava gostando de sua companhia também. Eu estava ansioso para te levar para casa.”
Ok, agora a coisa esvoaçante que meu coração estava fazendo tinha se transformado em um completo sopro latejante.
Marcus Hardy apenas insinuou que ele estava chateado porque ele não chegou a me levar para casa?
"Oh," eu respondi. O que mais posso dizer sobre isso?
A primeira máquina de lavar parou e eu pulei para colocar as roupas na secadora.
"A Lavadora está livre", eu anunciei sorrindo para ele.
Ele se levantou, e em vez de esperar eu sair do seu caminho, ele me encostou contra a máquina de lavar e colocou sua cesta em cima da outra maquina fechada ao lado dele. Ergui os olhos para o seu para dizer "desculpe-me", mas o olhar quente em seus olhos verdes me parou. Um pequeno suspiro saiu da minha boca.  
"Eu não acho que estou me fazendo muito claro Low", ele baixou a voz e o efeito fez os pelos do meu corpo todo arrepiar. "Eu só estava interessado em uma pessoa naquele bar na noite passada. Eu só fui ver uma pessoa,” ele colocou uma mecha de cabelo atrás da minha orelha e suavemente a acariciou antes de traçar a linha da minha mandíbula. "Eu estava lá por você."
O sussurro rouco em sua voz tornava difícil para eu tomar uma respiração profunda. Em vez disso, eu estava fazendo pequenos suspiros.
"Oh," eu sussurrei.
Ele riu e baixou a cabeça até que seus lábios estavam pairando sobre os meus.
"OH! Ah, hum, eu, uh," a voz feminina assustada quebrou o feitiço e Marcus fechou os olhos com força e xingou. Endireitando o corpo ele se virou para enfrentar quem quer que tenha nos interrompido. Eu não conseguia ver por cima de suas costas, e do jeito que ele estava me mantendo encurralada com seu corpo, percebi que ele não queria que o intruso me visse também. Pelo menos não o meu rosto.
"Sadie", eu podia ouvir a confusão de surpresa em sua voz.
"Uh, Marcus. Sinto muito. Eu estava indo até o seu apartamento e vi a parte de trás de sua cabeça pela janela e entrei eu não vi mais ninguém.” 
"Não, está tudo bem. O que você está fazendo aqui?" o corpo de Marcus estava tenso. Alguma coisa estava errada. Quem era Sadie?
"É Amanda. Ela ficou na minha casa ontem à noite. Eu a levei para casa esta manhã e sua mãe estava bem... de qualquer maneira, uh, ela está lá fora do Hummer e aborrecida. Eu não sabia mais o que fazer.” O som da voz musical da garota não estava ajudando minha imaginação. Ela teve um efeito estranho em Marcus. 
"Não, você fez a coisa certa. Estou indo.”
Eu ouvi a porta se fechar e Marcus soltou um suspiro derrotado.
"Eu tenho que ir ver ela."
"Claro que você tem." Saí de trás dele e fui para a outra máquina de lavar roupa que tinha parado, para descarregá-la.
Ele olhou para mim como se ele fosse dizer alguma coisa, mas não, balançou a cabeça e saiu da sala, sua roupa suja ficando esquecida.
Eu coloquei minhas outras duas cargas na máquina de secar e depois coloquei uma carga das roupas escuras dele para lavar.
De pé na lavanderia, sem Marcus de repente me senti fria e solitária. Ele quase me beijou. Ele veio me ver ontem à noite. Mas, então, Sadie tinha aparecido. Ela o afetou. Por quê? Jess, Sadie ... Havia muitas meninas em sua vida. Assim como Cage. Eu balancei minha cabeça e limpei os meus pensamentos. Eu precisava terminar e ir me preparar para o trabalho. 
                                     
Capitulo Seis
Marcus
Sadie estava enrolando um fio do cabelo loiro dela ao redor do dedo. Ela faz muito isso quando ela está nervosa. "Eu sinto muito que eu te interrompi Marcus. Eu me sinto uma idiota," ela começou a explicar assim eu cheguei ao Hummer de Jax Stone.
"Sem problemas," o que não era exatamente verdade. Sadie entrar quando eu estava prestes a beijar Willow, mexeu um pouco com a minha cabeça. Sadie tinha me prendido tão apertado ao redor de seu dedo não muito tempo atrás, que eu esperava sentir algo quando eu me virei e vi que era ela parada ali, com o corpo quente de Willow pressionado nas minhas costas. Mas eu não senti. Nada. Nenhuma dor ao vê-la. Absolutamente nada. Raiva cega do meu pai e do inferno que ele estava fazendo minha mãe e minha irmã passar, sim isso eu senti. Preocupação com Amanda, sim, eu senti isso. Mas nada por Sadie. Minha resposta imediata foi proteger Willow. Não sei do que eu estava protegendo ela, mas ainda sim esse era meu objetivo.
Sadie abriu a porta e Amanda estava sentada, encurvada no canto, soluçando como uma menininha. Meu coração quebrou. Foi como se eu voltasse no tempo e a irmãzinha que eu amava e protegia precisava de mim para lutar com os monstros debaixo da cama novamente. Mas dessa vez o maldito monstro era nosso pai. Ele estava nos rasgando por causa de uma vagabunda de vinte anos. Ou qualquer que seja a idade dela. Ela era nova. Era tudo que eu sabia.
"Ele não veio para casa ontem e mamãe não saia do quarto. Ela estava gritando e embalando as coisas dela. Ela estava indo embora." Um soluço trêmulo saiu dela e ela enterrou o rosto nas mãos de novo. Minha doce e mimada irmã nunca teve que lidar com as merdas da vida antes. Ela tinha tudo o que queria. Sua vida tinha sido fácil e doce, até agora.
"Vamos lá, bebê, eu vou falar com a mamãe e acalma-la. Ela não vai embora. Eu prometo."
"Ela pode ficar comigo, se você precisar também. Nós já perdemos uma hora da aula de hoje. Podemos perder o dia também."
Eu olhei e acenei para Sadie e acenei. Provavelmente era uma boa ideia. O que eu tinha que dizer para minha mãe, provavelmente não tinha que ser ouvida por Amanda.
"Você quer ficar com Sadie enquanto eu vou lidar com a mamãe?"
Ela concordou lentamente e me olhou com uma lágrima correndo no rosto.
Eu entrei e a abracei. "Vai ficar tudo bem, mana. Eu estou aqui e não importa o que aconteça, eu vou consertar essa bagunça."
"Ok'" ela murmurou contra o meu peito.
Eu sabia que estava fazendo uma promessa que talvez não fosse capaz de cumprir. Mas eu disse mesmo assim.
"Obrigado Sadie”, eu disse soltando Amanda para que pudesse subir no Hummer. Jax forneceu um Hummer e um chofer para Sadie com janelas pretas. Desde que o mundo descobriu que Sadie White era a namorada de Jax Stone, ela se tornou uma celebridade. Paparazzi realmente vieram ao Alabama para conseguir fotos dela. As pessoas a tratam diferente quando ela sai em público. Jax não gosta de ficar longe dela e deixou algumas pessoas com ela que o fazem sentir que ela está segura. O Hummer com um chofer/guarda-costas era apenas duas delas. Por que o cara simplesmente não contratava um tutor e levava ela com ele estava além de mim. Algo sobre não querer tirar dela a experiência do colegial ou outra merda louca. Só um cara que nunca passou pelo colegial sentiria como se estivesse privando alguém da experiência. Sadie largaria em dois segundos se ele deixasse.
"Estou feliz que eu pude ajudar. Qualquer coisa que vocês precisarem de mim, eu estou mais que disposta a ajudar. Eu odeio que isso esteja acontecendo. As lágrimas de Amanda estão partindo meu coração."
Doce e gentil Sadie. Eu não esperava nada menos. Uma das razões que eu me apaixonei por ela depois de apenas alguns minutos na presença dela no último verão. Ela era linda claro, mas a garota era muito boazinha. No entanto, eu tenho que admitir que estar aqui falando com ela e não sentir nada além de gratidão era malditamente libertador.
"Você é uma amiga incrível Sadie," eu disse acenando e saindo quando ela entrou do lado da minha irmã.
Eu precisava ir e lidar com a minha mãe.
 
 A Mercedes CLS63 que meu pai deu para minha mãe de presente de aniversário quatro meses atrás ainda estava estacionado na garagem. Isso era bom. Ela não tinha ido embora ainda. Eu entrei em nossa casa de três andares com frente de mármore na praia que eu vivi minha vida inteira. "Mãe," eu gritei enquanto subia as escadas que iam para o quarto dela.
"Marcus," ela gritou de volta, seguindo por um gemido alto. O garotinho em mim começou a correr escada acima com medo do que iria encontrar. Ela era minha mãe. Eu não queria que ela se machucasse. Quando meu pé atingiu o topo de escada, ela saiu do quarto e se jogou nos meus braços.
"Você está aqui" ela falou soluçando.
Eu acariciei gentilmente o cabelo loiro dela para acalma-la. Quantas vezes ela me segurou enquanto eu chorava nos seus braços? Eu não podia nem começar a contar. Agora aqui estava eu, segurando ela.
"Ele não voltou para casa ontem à noite." Ela soluçou, "ele nem mesmo ligou.”.
Eu o odiava. Nesse momento, com minha mãe chorando nos meus braços eu sabia que odiava ele. Eu não odiava só o que ele estava fazendo. Eu realmente odiava meu pai.
"Eu sei. Manda me contou. Venha comigo. Vamos pegar uma toalha molhada para o seu rosto e te limpar um pouco." Ela concordou contra meu peito e relaxou o aperto mortal que tinha contra mim.
"Vá sentar no sofá mamãe. Eu vou pegar uma toalha fria, e então nós podemos conversar sobre isso e o que nós precisamos fazer. Ok?" Ela deixou escapar outro soluço.
"Eu estou aqui mamãe. Eu não vou te deixar. Eu vou consertar tudo. Só confie em mim ok?"
Um pequeno sorriso de alívio misturado com tristeza apareceu nos lábios dela. A dor nos olhos dela no entanto não diminuiu.
Eu ia matar ele. Com as minhas próprias mãos. Eu ia matar meu pai. E Deus me perdoe se aquela vagabunda que trabalha para ele alguma vez chegar perto de mim. Eu ainda me lembro do sorriso cheio de intenções que ela me deu quando eu fui ao escritório dele aquele dia. Ela era uma interesseira. E meu pai era um puto. Um puto egoísta.
"Eu liguei para o telefone dele hoje de manhã e ele atendeu. Disse que estava no trabalho e lidaria comigo mais tarde.” Ela soltou uma risada chorosa. "Lidar comigo Marcus. Como se eu fosse um problema. Eu sou a esposa dele. Esposa dele."
Eu sentei do lado dela e usei a tolha para limpar o rosto riscado de lágrimas.
"Só não ligue mais para ele. Eu vou falar com ele. Eu quero ele fora dessa casa mamãe."
Ela fungou sentando enquanto eu limpava o rosto dela como se fosse uma criança.
"Você acha que eu deveria me divorciar dele?"
"Sim, eu acho. Ele está dormindo com outra mulher. Ele não te merece você. Você é melhor que isso."
Ela concordou e pegou minha mão e beijou. “Eu te amo Marcus Hardy. Você é meu menino bom. Sempre cuidando de mim e da sua irmã. Você não é nada como o seu pai. Você sabe disso não sabe?"
Essa era a minha mãe. Mesmo se for por um breve momento eu precisava daquele pequeno afeto maternal. Sabendo que ela ainda estava lá mesmo por baixo de toda essa mágoa e dor, diminuiu um pouco do meu medo.
"Eu sei disso," eu assegurei a ela permitindo que pegasse a toalha da minha mão para assuar o nariz.
"Deus Marcus como isso aconteceu? Onde tudo deu errado?" Ela perguntou em um tom derrotado derrubando as mãos no colo.
"No minuto que papai perdeu a cabeça eu acho. Eu vou falar com ele. Não espere por ele hoje à noite. Eu vou dizer pra ele que eu vou levar as coisas dele, mas eu não o quero na propriedade."
“Oh querido você acha que isso é a melhor ideia? E se ele perceber que isso foi um erro? Eu realmente vou simplesmente terminar vinte e cinco anos de casamento por causa disso?"
"Sim, você vai! O filho da mãe te traiu. Ele está te traindo. Você é bem melhor que isso. Não o deixe ganhar. Não faça isso."
Eu odiava ver ela assim. Ela realmente achava que meu pai mudaria de ideia e voltaria para ela. Talvez ele voltasse quando a namoradinha deixar ele ou começar a estressa-lo. Mas então teria outra igual ela, esperando para tomar o lugar dela.
"Mamãe escute," eu implorei pegando as mãos frias dela na minha. "Você precisa se divorciar dele. Pegue tudo que puder por lei. Deixe-o limpo. Você me ouviu? Ele está gastando o dinheiro dele com aquela vagabunda. Pegue o que te deve e ele te deve tudo."
Ela se endireitou e acenou concordando. Graças a Deus eu consegui chegar nela.
"Você está certo, querido. Eu preciso o fazer pagar."
Bom. Eu poderia ver o sentimento de vingança brilhando nos olhos dela. Pelo menos não era dor. Deixe-a ficar brava como o inferno. Deixe-a tirar tudo dele. Essa era a mulher durona que me criou. Eu me abaixei e beijei a bochecha dela. "Eu te amo. Nós vamos passar por isso. Você não está sozinha. E não afaste Manda também. Ela precisa de você agora. Vocês duas precisam comer um pote de sorvete e assistir filmes juntas. Usem isso para se aproximar."
Se levantando ela pegou minha mão e apertou.
"Você está certo. Eu sou mais forte que isso. Minha menininha precisa de mim. Enquanto eu tiver você para me apoiar eu posso fazer isso Marcus."
"Bem, pode contar comigo. Agora, por que você não tira o pijama e faz um café da manhã para mim, por que eu estou morrendo de fome."
Ouvi-la rindo era música para os meus ouvidos.
 
 Willow
Era época das ferias de primavera então os turistas começaram a inundar Sea Breeze. O que era bom por que as gorjetas dobravam. Eu já tinha ganhado duzentos dólares e a maioria era da turma do almoço. A turma da tarde estava só começando a aparecer. Nas noites em que o lado do bar do Live Bay tinha uma banda relativamente conhecida o restaurante sofria um pouco. Famílias que procuravam por um bom restaurante de frutos do mar, iam embora por causa do estacionamento lotado. Eles não percebiam que era por causa do outro bar. Essa noite não importa se a multidão estava pequena no bar, o restaurante estava fervendo de turistas.
"Low, você pode pegar a mesa quatro na sessão C para Macy? Ela disse que não pode pegar mais gente na seção dela. Aquela festa na mesa doze esta acabando com ela."
Eu acenei para Kim, a gerente da tarde e fui pegar algumas águas e uma tigela de limão antes de voltar para a mesa.
"Hey você ainda está procurando alguém para fechar para você?" Ela perguntou quando eu virei para ir embora. Eu virei de volta para ela. "Sim"
Ela apontou para Seth, um garçom que sabia que estava vindo ultimamente. Ela queria que ele trabalhasse até tarde essa noite.
Dando um sorriso de reconhecimento eu fui interceptar Seth no seu caminho para a cozinha.
"Ei, você quer fechar esta noite? Eu tenho que cuidar da minha sobrinha e preciso de alguém para fechar para mim.”
Seth olhou para trás por cima do ombro em direção a Kim. Aparentemente, ele estava procurando pela aprovação dela antes de responder. Seu olhar se voltou para mim e sorriu.
"Claro. Não tem problema” Seu entusiasmo óbvio me fez reprimir uma risada. Sem dúvida, ele já estava planejando sua noite a sós com Kim em um grande restaurante vazio.
"Ei, não é o vocalista do Jackdown?" perguntou Seth.
Olhei por cima e com certeza, sentado na minha mesa quatro na seção C estava Krit, Trisha, Rocha e Green.
"Sim e o baixista também."
"Troca comigo, por favor", implorou Seth.
Olhei para a mesa e Trisha acenou. Eu não podia fazer isso com ela.
"Eu trocaria Seth, mas Trisha e Rock são meus amigos. Eu não posso.”
Os olhos de Seth se arregalaram, "Você conhece Krit então?"
"Sim".
"Bem, então você pode pelo menos me apresentar. Eu estava querendo fazer um teste para Jackdown desde sempre, mas eles nunca estão procurando alguém novo.”
Ele estava me ajudando a sair hoje à noite, então eu realmente devia isso a ele. Mesmo que ele, sem dúvida, iria ter sorte hoje lá atrás no estoque com Kim.
"Claro, vá para lá depois que eu pegar os pedidos e te apresento."
Carregando uma bandeja cheia de água, eu voltei para minha mais nova mesa.
"Ei garota, odeio que você saiu mais cedo na noite passada. Você perdeu a última música. Krit escreveu e foi incrível”, Trisha disse sorrindo para mim.
"Sinto muito. Foi só que assim que cheguei lá fora no ar limpo eu não poderia me forçar a voltar para dentro naquela multidão." Sem contar que eu não queria ver Marcus dançando com Jess.
"Você quebrou meu coração. Eu estava ansioso para o fim do meu set para que eu pudesse encontrá-la. As botas e minissaia estavam quentes Low, você estava me matando.” 
"Ela estava com uma minissaia e botas? Como, exatamente, eu perdi isso?" Perguntou Green olhando de mim para Krit.
Eu ri e peguei meu caderno de pedido.
"O que posso trazer para vocês beberem?" Eu perguntei mudando de assunto.
"Bud de barril" Rock respondeu.
"Coca Diet".
"Miller Light long neck3." 
"Chá doce".
Eu não tinha vinte e um anos, então eu não poderia servir álcool. Este seria o motivo perfeito para conseguir Seth na mesa.
"Vou pedir para Seth trazer vocês suas cervejas já que eu não tenho idade suficiente para atendê-lo. Mas esteja preparado, ele é um grande fã de Jackdown e realmente quer conhecer todos vocês.”
Krit se inclinou e mordeu o lábio inferior enquanto me olhava. Ele realmente achava que seu sex appeal funcionava em todos.
"Que horas você sai Low?", ele perguntou com uma voz rouca.
"Ah merda, ele já está usando sua voz “me foda” com ela. Corra Low antes que ele comece a piscar e mostrar a covinha." Green advertiu, em seguida, deu em Krit um soco brincalhão no braço quando todos na mesa caíram na gargalhada.
"Eu vou pegar as outras bebidas", eu disse sorrindo quando voltei para a cozinha.
Seth estava na fonte de soda enchendo dois copos.
 3 Miller Lite é uma cerveja da Anheuser-Busc, americana.
"Tudo bem, eu preciso de uma Bud de barril e um Miller long neck entregues à mesa. A Miller é de Krit. Divirta-se.”
"Incrível Low obrigado," Seth correu deixando o refrigerante para trás.
 O flerte de Krit prosseguiu durante toda a refeição, mas eu estava acostumada com clientes paquerando por isso não me incomodava. Quando eu sabia que eles estavam chegando ao final de sua refeição, eu imprimi a conta e comecei a fazer o meu caminho até eles. Mas antes que eu pudesse dar mais um passo a porta da frente se abriu e eu parei. O pequeno suspiro audível que me escapou felizmente passou despercebido, já que ninguém estava perto o bastante para ouvi-lo. Caminhando pela porta estava o muito lindo e procurado muito determinado Marcus Hardy. Seu cabelo loiro era suficientemente curto não exige muita escovação e apesar de ele usar o estilo “acabou de sair da cama” com facilidade, hoje à noite o seu cabelo tinha ganhado atenção. Os cachos loiros curtos estavam perfeitamente no lugar com a frente virada para cima só um pouco. Os jeans montava baixo em seus quadris abraçando-os apenas no local certo e a camisa polo verde que ele usava fazia o seus olhos verdes se destacarem ainda mais sob os cílios pesados.
Ele acenou para Kim, mas manteve seus olhos em mim enquanto ele se dirigia diretamente para onde eu estava congelada no lugar.
"Eu ouvi dizer que você precisava de uma carona esta noite”, disse ele, com uma expressão de satisfação no rosto.
"Eu, hum, mas como você sabia?" O brilho em seus olhos me fez sentir quente por toda parte.
"Eu tenho minhas fontes. Não quero você saindo pé, então eu pensei em vir pegar uma bebida e esperar até que você esteja pronta para ir."
Eu tinha planejado caminhar até casa da minha irmã. Cage tinha um jogo hoje à noite e eu não queria pedir-lhe para me emprestar seu carro.
"Bem, bem, hum, obrigada. Rock está aqui”, eu disse, tentando processar o fato de que Marcus tinha acabado de aparecer para me levar para casa da minha irmã, depois do trabalho, como se este fosse um comportamento normal.
Ele seguiu meu olhar, "Eu vejo isso. Eu vou dizer olá a eles. Fique à vontade. Não tenho nenhum lugar para ir. Eu tenho a noite toda.”.
Com um último olhar longo dirigido a mim, ele virou-se e caminhou até a mesa onde eu estava indo antes dele entrar. Como diabos ele sabia que eu precisava de uma carona? E, além disso, por que ele viria me dar uma sem eu ter pedido? 
Balançando a cabeça em confusão eu o segui até a mesa.
"Marcus, cara você perdeu a refeição," Rock brincou.
"Sim, eu posso ver isso, mas eu estou aqui por Low e não por você."
Krit olhou para Marcus e fixou os olhos em mim. Suas sobrancelhas loiras subiram em questão com o comentário de Marcus.
"Você vai levar Low em algum lugar Marcus?" Krit perguntou rasgando seu olhar de cima de mim e olhando de volta para Marcus.
Isso pode ficar mais interessante do que bom. Eu estava evitando os avanços de Krit por quase um ano. O menino não aceitava "não" como resposta.
"Sim, você tem algum problema com isso?" Marcus perguntou puxando uma cadeira e sentando-se ao lado dele.
"Eu acho que eu tenho. Eu estava esperando convencê-la a sair comigo quando ela saísse do trabalho hoje à noite. Meio que ferra meu esquema se você está aqui por ela.”
Eu não podia deixar de observar o rosto de Marcus para ver como ele reagiu à explicação de Krit. Ele fez uma careta e recostou-se na cadeira.
"Não, eu não acho que é uma boa ideia Krit. Você não é o tipo de Low.”
"E você é?”. 
Eu não poderia me forçar a andar completamente até a mesa. Isto era tão embaraçoso, quanto fascinante.
"Tudo bem rapazes, se acalmem," Rock interrompeu e acenou para mim.
"Eu vou pagar por esta refeição e Krit você vai sair com a gente. Low tem planos para esta noite com Marcus. Vocês podem argumentar isso ou bater a merda fora de si o que quer que seja, em outro momento. Agora eu quero chegar em casa e passar algum tempo com a minha namorada, sozinho."
Marcus parecia completamente satisfeito com tudo. Se ele não fosse tão malditamente bonito eu lembraria a ele que eu não era um pedaço de terra que ele possuía. Droga, nós ainda nem tínhamos saído para um encontro e aqui estava ele, agindo como se tivesse algum direito sobre mim.
Seus olhos se levantaram e trancaram com os meus. Toda a razão que eu tinha para ficar brava com ele desapareceu. Quem poderia ficar brava com essa cara? 
                                     
Capitulo Sete
Marcus
Willow não falou muito na viagem para a casa de sua irmã. Eu não tinha certeza se ela estava com raiva de mim sobre o confronto que tive com Krit ou o que, mas ela estava quieta. Eu não tinha a intenção de sair dos limites com ela. Apenas o pensamento de Krit se aproveitando ou a tratando como eu sabia que ele tratava as mulheres, fez a minha pele se arrepiar. Low era muito doce para alguém como ele. Ela precisava de alguém para lidar com ela com delicadeza. 
"Olha, eu sinto muito pelo que eu disse para Krit. Não é da minha conta com quem você namora. Eu passei dos limites”.
Não que eu não faria de novo se fosse preciso, mas eu queria vê-la sorrir para mim. Ela sairia da minha caminhonete em poucos minutos e eu precisava do som de sua risada para me manter quente hoje à noite.
"Você passou dos limites. Mas você estava certo. Krit não é o meu tipo. Estive me esquivando dele por algum tempo."
Bom. Ela sabia que ele era um idiota.
"Então você me perdoa?" Eu perguntei olhando para ela.
Um pequeno sorriso levantou o canto dos lábios.
"Sim, eu acho que sim."
Deixei escapar um suspiro de alívio dramático.
"Droga menina, você me deixou todo suado aqui."
O riso que eu queria ouvir encheu o caminhão. Meu peito se expandiu e de repente eu queria bater nele com o meu punho. A garota estava me fazendo ficar todo homem das cavernas.
"Sinto muito por ter preocupado você. Estou cansada hoje. Tem sido um longo dia.”
"Você será capaz de ir direto para a cama quando chegar lá?"
Eu não gosto da ideia de deixá-la na casa da irmã. Eu estava ficando acostumado em saber que estava sã e salva no apartamento durante a noite.
"Eu vou tomar um banho primeiro, mas depois, sim, eu vou direto para a cama", ela se ajeitou na cadeira e virou a cabeça para mim. "Está tudo bem com a sua irmã?"
A memória do nosso quase beijo me fez desesperado para encostar e terminar o que foi interrompido esta manhã.
"Ela está bem. Obrigado.”
"Bom".
Eu esperei que ela mencionasse o beijo, mas ela não fez. Em vez disso, dirigimos o resto do caminho em silêncio. Quando ela apontou para a pequena casa de alvenaria eu parei na calçada. Desejando que houvesse alguma maneira de mantê-la comigo.
"É isso", disse ela com um tom sonolento em sua voz. Desafivelando o cinto de segurança, ela alcançou a maçaneta da porta, em seguida, olhou para mim: "Obrigada pela carona esta noite. Eu não sei como você sabia que eu precisava de uma carona, mas eu sou muito grata que você apareceu. Estou exausta e caminhar teria sido uma droga.”.
Eu tinha escutado Cage falar com ela mais cedo no telefone. Eu sabia pelo final da conversa que ela precisava de uma carona esta noite, mas que ela ia conseguir uma de um colega de trabalho. Eu percebi que ela estava ou dizendo a Cage uma mentira para satisfazê-lo e precisava de uma carona ou ela tinha uma carona, mas que deixaria de lado e me deixaria levá-la para casa se eu aparecesse. Eu estava bastante malditamente determinado quando entrei no restaurante esta noite de que eu sairia com Low ao meu lado.
"Sim, bem, eu tenho os meus modos. Mas você sabe que seria mais fácil para os meus poderes sobre-humanos se você me chamasse da próxima vez. Dessa forma, eu não vou ter que usar minhas habilidades de leitura da mente.”
Ela riu: "Ok, eu vou fazer isso. Eu não quero ser a causa de você esgotar seu poder.”.
"Meus pensamentos exatamente. Seria incrivelmente atencioso da sua parte."
Sua risada desapareceu e ela sorriu para mim, em seguida, virou-se e saiu do caminhão.
Pensei em caminhar até a porta, mas então eu iria beijá-la e de repente aquele primeiro beijo tornou-se extremamente importante. Eu não queria que fosse em frente à casa de sua irmã. Em um lugar onde ela odiava. Eu queria que fosse em algum lugar que ela se lembrasse com carinho. Então, ao invés eu observei até  que ela estava em segurança dentro da casa antes de eu sair com o carro e me dirigir para casa.
 
  Willow
Quando eu colocasse minhas mãos em Tawny eu ia estrangulá-la. Não estrangular seria bom demais para ela. Eu ia puxar seu cabelo um fio de cada vez. Não, eu ia puxar em grandes tufos de cada vez. Como éramos mesmo parentes? Se não fosse pelo fato de que nós compartilhamos a mesma cor de cabelo que nossa mãe, então eu juraria que eu fui trocada no momento do nascimento. Que mãe louca não ligaria ou até mesmo voltaria para casa a tempo de pegar seu bebê? Quero dizer, realmente! Quem faz isso? Mudei Larissa no meu quadril e levei o saco de fraldas no meu outro braço. Seu assento de carro estava na estrada de cascalho ao lado dos meus pés. A criança tinha mais coisas apenas para ir em algum lugar do que eu realmente tinha. Beijando sua cabeça doce eu a aconcheguei perto de mim. Eu me recusei a deixá-la com a senhora do gato louco, quando eu sabia muito bem que minha irmã não tinha que trabalhar hoje.
Cage parou ao meu lado antes de saltar para fora do carro correndo para me ajudar com Larissa e a bolsa dela.
"Aqui, eu vou prender a cadeirinha dela no carro."
Cage se tornou um profissional em instalação de assento de carro desde que Larissa nasceu. Mais vezes do que não, ele teve que vir em nosso socorro.
Ele se virou e pegou Larissa dos meus braços, "Hey bebê menina", ele murmurou para ela enquanto a embalava em seus braços. Ela adorava Cage. A menina era uma idiota para os homens. Homens, especialmente atraentes. Abençoe seu coração, por que para isso ela puxou a mãe. Sua mão rechonchuda estendeu e acariciou sua bochecha, "Cay", ela anunciou em voz alta. Ela recentemente começou a chamá-lo de "Cay". Ela não tinha dominado o som de "g" ainda.
"Sim. Cage tem sua garota. Agora vamos lá, vamos prender você na cadeirinha."
Uma vez que ele a prendeu, ele se levantou e me puxou para os seus braços.
"Manhã ruim", disse ele esfregando minhas costas. Eu simplesmente concordei e deixei que ele me confortar. Ele era tão bom nisso.
"Está tudo bem agora. Eu tenho você. Vamos correr para o apartamento e, em seguida, vamos nos preocupar em encontrar sua mãe. Tawny é obrigada a aparecer ainda hoje.”
"Sim, mas eu estou perdendo aulas porque ela não apareceu na hora certa," eu resmunguei.
"Ela é uma vadia egoísta. Isto não é nada de novo. Você sabe disso.”
Com um suspiro derrotado eu afundei no banco do passageiro do Mustang preto de Cage e coloquei minha cabeça no lugar. Eu ainda estava cansada. Larissa tinha acordado as quatro com dor de barriga e, novamente as seis. Eu precisava de mais sono do que isso. Provavelmente teria sido inútil ir para a aula hoje de qualquer maneira. Eu não tinha certeza se poderia ter mantido os olhos abertos enquanto escutava uma palestra.
"Ela te manteve acordada a noite passada?"
Eu balancei a cabeça, enquanto bocejava. 
"Eu olharia ela no apartamento para que você dormisse, mas não posso perder aula ou eu vou ter que ficar de fora de um jogo."
"Eu sei. Eu vou apagar depois que Tawny pegar ela. A boa notícia é que eu não trabalho hoje à noite.”
Cage ligou o rádio e voltamos para o apartamento em um silêncio confortável.
 
 Marcus
Eu estava acordado desde que eu tinha ouvido Cage sair. Era cedo demais para ele estar acordado, especialmente quando ele chegou tão tarde na noite passada. O que só pode significar uma coisa. Willow havia chamado. Depois da noite passada, eu esperava que ela me ligasse da próxima vez. Aparentemente, não. 
Eu tinha acabado de fazer um pote de café quando a porta se abriu. Cage veio andando, e uma menina com cachos loiros curtos que saltavam ao redor de sua cabeça estava em seus braços. Grandes olhos verdes brilhantes e animados examinaram a apartamento antes de parar em mim. Willow entrou atrás deles carregando um grande saco cor de rosa de bolinhas e deixou cair na cadeira ao lado da porta. Ela vestia shorts minúsculos que me lembravam dos que as  lideres de torcida usavam no colegial quando elas treinavam. Os shorts que foram feitos para deixar caras loucos. A blusa com capuz azul que ela usava tinha o logo do Hurricanes Baseball na frente e era completamente muito grande para ela. Eu tinha visto Cage com ela mais de uma vez.
"Vou tirar a cadeirinha dela para fora do carro e trazer até aqui, então eu tenho que me trocar e ir," Cage disse a Willow.
Ela cobriu a boca para abafar um bocejo. Ontem à noite não deve ter ido bem.
"Ok, obrigada", respondeu ela, em seguida, estendeu a mão para a pequena loira que se agarrou a camisa de Cage.
"Vamos Larissa vamos arrumar um pouco de café da manhã para você. Cage tem que ir para a escola.”
"Cay", a loirinha disse em voz alta batendo no peito de Cage.
"Sim, este é o Cage. Agora dê um beijo de adeus nele e venha comigo.”
Ela virou-se e deu um beijo molhado muito forte no rosto de Cage e parecia que tinha tido um pouco de língua envolvido.
Cage riu: "Isso sim é o modo de começar o dia de um cara Larissa.”.
Estendendo os bracinhos rechonchudos ela foi para Willow.
"Bom dia Marcus," Willow disse quando entrou na cozinha com Larissa.
"Noite ruim?"
Ela encolheu os ombros e uma pequena carranca enrugou a testa. "Você poderia dizer isso.”  
"Larissa, este é meu amigo Marcus. Ele vive com Cage agora," ela olhou para a menina e para mim, "Marcus esta é a minha sobrinha Larissa.”.
Larguei minha xícara de café e estendi a mão para pegar a mãozinha na minha e agitar.
"É muito bom conhecer você Larissa".
Ela explodiu em um ataque de risos altos agudos e aplaudiu quando eu deixei a mão dela ir.
"Ela é namoradeira, portanto, cuidado", alertou Willow e caminhou até a mesa. Eu vi quando ela sentou Larissa em uma cadeira, em seguida, agachou-se então ela estava no nível dos olhos com a menina.
"Eu posso te fazer panquecas ou ovos, ou se você quiser, eu aposto que Cage iria deixar você pegar alguns de seus cereais Coco Puffs.”
Larissa concordou alegremente.
"Ok, eu não vou fazer os três para você. Você tem que escolher um. Panquecas, ovos, ou cereais”.
 Os olhos expressivos de Larissa encontraram os meus e ela sorriu. A garota era adorável.
"Ceal do Cay".
Eu balancei a cabeça e me levantei "Cereal de Cage saindo.”.
Os ombros estavam caídos sob o capuz grande demais para ela e havia círculos sob seus olhos. Eu não gostava de ver ela tão cansada.
"Eu pego. Sente-se com Larissa, e se você for realmente boazinha eu vou te fazer uma omelete”.
Ela parou e inclinou a cabeça para o lado e me estudou. Eu segurei seu olhar.
"Por quê?”  
Fechei a distância entre nós e estendi a mão para esfregar suavemente o polegar sobre os círculos cansado sob seus olhos.
"Porque você está exausta. Porque eu quero. Porque eu estou tentando muito duro te fazer confiar em mim.”
Sua respiração parou e naquele momento eu queria esquecer que Cage estava no outro quarto e havia uma bonequinha loira sentada na cadeira nos observando. Tudo que eu queria era beijá-la. Em vez disso, eu deixei cair a minha mão e me afastei.
"Tudo bem", ela disse em uma pequena voz sussurrada.
"Bom. Agora vá sentar-se e me deixe pegar um café para você.”
Ela concordou e obedientemente se sentou ao lado de Larissa.
"Martus", Larissa anunciou e depois começou a bater palmas ruidosamente.
Olhei para a mesa enquanto eu servia o café de Willow.
Willow estava sorrindo para mim, "Eu acredito que você foi premiado com a honra de Larissa adicionando seu nome ao seu vocabulário limitado".
Então Larissa gostava de mim. Eu pisquei para ela e ela riu novamente batendo suas mãos pequenas gorduchas. Eu queria que a tia dela fosse assim tão fácil de conquistar.
Chegando até a geladeira peguei o galão de leite com chocolate que minha mãe tinha mandado para casa comigo, juntamente com alguns sacos de mantimentos ontem. Pegando uma garrafa com tampa do armário eu coloquei um pouco de leite de chocolate dentro da garrafa e andei até a mesa com o copo de café de Willow. 
"Aqui vamos nós senhoras. Café para a ruiva linda e leite com chocolate para a bela loira.”
"Choctate! Lowlow! Choctate!" Larissa gritou animadamente.
Willow riu em seguida, olhou para mim e me presenteou com um completo sorriso.
"Obrigada."
Eu estava fazendo progresso. Balançando a cabeça eu voltei para a geladeira para preparar uma tigela de cereal e uma omelete.
"Low, eu posso pegar minha blusa ou você precisa dela? Eu não consigo encontrar minha jaqueta de couro." Cage veio andando para fora de seu quarto interrompendo o meu tempo com as meninas. Eu tinha quase esquecido que ele ainda estava aqui.
Willow levantou-se e puxou o moletom de capuz fora. Eu quase derrubei os ovos. Ela estava usando um top preto apertado que não chegava em seu umbigo.
"Não, você pode levá-lo. Todas as minhas roupas limpas estão aqui.”
Cage caminhou até ela e pegou o moletom, se inclinou para beijá-la no rosto, em seguida, deu a Larissa à mesma atenção.
"Certo meninas, fiquem bem. Larissa não dê trabalhão para Low está bem?”
Larissa olhou para Cage sorrindo, mas ela não concordou com nada.
"Tenha cuidado," Low gritou para Cage que se dirigiu para a porta.
"Sempre", respondeu ele, em seguida saiu. 
Eu não me deixei olhar para trás em direção a Willow. Ela realmente precisava colocar uma camisa. Uma que não me mostrasse sua barriga lisa e plana e umbigo pequeno perfeito.
O telefone começou a tocar e ela resmungou, "finalmente", em seguida, levantou-se e caminhou em direção à sala de estar antes de responder.
"Onde está você?"
"Eu tinha aula hoje de manhã Tawny. Você nem sequer me ligou.”
"Não, eu estou no Cage".
"Porque não havia nem mesmo leite em sua casa. Larissa estava morrendo de fome.”
"Ela está prestes a comer agora".
"Bem, quando você vai chegar aqui?"
"Estou exausta Tawny".
"Que seja."
"NÃO!"
"Ok bem. Só por favor, vá buscar um pouco de comida primeiro.”
Willow rosnou antes de voltar para a cozinha.
"Tawny.”  
"Sim, isso era a sua mãe. Lembre-se de chamá-la de mamãe não Tawny”.
"Mama"
"Certo. Mama”.
"Merda".
Eu engasguei com meu café e cuspi tudo sobre o balcão.
"Larissa eu lhe disse para NÃO dizer essa palavra. É uma má, má palavra. Feio.”
"Mama merda"
Willow soltou um suspiro frustrado e cobriu o rosto com as duas mãos. Eu carreguei a tigela de cereal até à mesa.  
"Sim, mamãe fala essa palavra, mas não é bom. Menininhas bonitas não dizem essa palavra," Willow começou a explicar.
Colocando a tigela na frente de Larissa, eu me abaixei para que eu pudesse olhála nos olhos. Ela sorriu para mim, obviamente apreciando a atenção.
"Eu gosto de princesas Larissa. Você gosta?”
Ela assentiu com a cabeça e bateu palmas, "Pinsesses"
Perfeito.  
"Você sabe que princesas não dizem essa palavra feia. Elas gostam de usar a palavra skittles4 no lugar."
Larissa estudou minha boca um momento como se estivesse tentando pegar, em seguida, seus grandes olhos verdes levantaram de volta para os meus.
"Skiutles"
"Sim, skittles. É uma palavra de princesa.”
Larissa sorriu e olhou para Willow, "Skiutles!" Ela anunciou em voz alta.
Willow riu e acenou com a cabeça.  
"Sim skittles", respondeu ela parecendo menos cansada. Seus olhos se deslocaram para encontrar o meu e ela murmurou: "Obrigada.”.
Eu balancei a cabeça e sorri para ela antes de virar e voltar para a cozinha para fazer o melhor maldito omelete imaginável. 
4 - Skittles – tradução literal “guloseimas”, no caso, foi usada como trocadilho para “shit”, tradução literal “merda”.
                                     
Capitulo Oito
Willow
Eu terminei o último pedaço da minha omelete. Estava delicioso. Eu estava um pouco envergonhada pela forma como eu parecia faminta após a primeira mordida, mas obviamente Marcus parecia satisfeito comigo engolindo a omelete, então eu pensei, dane-se, e aproveitei muito. O menino sabia cozinhar. Larissa há muito tempo tinha terminado seu cereal e seu leite com chocolate. Agora ela estava sentada no chão com Marcus enquanto ele empilhava seus blocos de montar apenas para que ela pudesse derrubá-los novamente. Ele gemia e agia como se ela tivesse feito a pior coisa do mundo derrubado seus blocos, fazendo com que ela risse mais alto. Ele era doce, ele sabia cozinhar, ele era bom com as crianças, ele era inteligente, tinha objetivos, ele era malditamente perfeito. Sem dúvida, ele seria um marido muito bom para a filha de algum figurão do clube de campo. Esse pensamento me fez sentir como se eu tivesse acabado de engolir um tijolo.
Uma batida na porta interrompeu meus pensamentos sombrios e eu me levantei para ir atender. Certamente Tawny já estava aqui. Eu queria que ela comprasse comida. Larissa precisava de comida.
Não era Tawny.
Do lado de fora estavam duas meninas exatamente como do country club que eu tinha imaginando na minha cabeça como a esposa de Marcus Hardy. Ambas eram loira, vestidas com roupas que eu sabia não tinha sido comprado na Target ou lojas baratas. Uma era de longe a mais bonita das duas. Ela tinha longos cachos loiros e olhos azuis emolduradas nas pestanas pretas grossas. Senhor, por favor, deixe que seja a irmã de Marcus. Ela era perfeita.   
"Hey, um, Willow né?", Disse a garota menos intimidante. Forcei um sorriso e assenti. Talvez elas estivessem aqui por Cage. Tinha que ser isso.
"Marcus está aqui?" Meu estômago caiu.
"Hey Manda tudo bem?", disse Marcus vindo atrás de mim. Perto o suficiente para que seu peito pressionasse contra minhas costas. 
Aquela menos intimidante deu um sorriso triste e deu de ombros: "Sim, tão bom quanto elas podem estar.”
Porcaria a linda não era sua irmã.
"Podemos entrar?" Amanda perguntou quando Marcus não deu um passo para trás me permitindo mexer.
Ele fez uma pausa e eu estava começando a sentir uma vibração estranha aqui.
"Uh, bem, hum, eu acho", ele se afastou de mim e eu rapidamente cai no chão para assumir a tarefa de entreter Larissa. 
"Low essa é a minha irmã Amanda", ele apontou para a garota que eu já tinha descoberto que era sua irmã, "Manda esta é Low.”.
"É um prazer te conhecer Low," Amanda me deu um sorriso amigável, então seus olhos se deslocaram para Larissa e eu podia ver as perguntas em seus olhos.
"E a princesinha lá destruindo meus blocos é Larissa, sobrinha de Low."
O alívio no rosto de Amanda era óbvio. Eu quase quis rir. Ela estava preocupada que eu tivesse um filho.
"Low esta é uma amiga minha, Sadie" Senhora perfeita, era a espectadora da voz musical de ontem de manhã na lavanderia. Fabulosa. "Sadie esta é Low."
Sadie adiantou-se e agachou-se para sorrir para mim e, em seguida, Larissa.
"Então você gosta de derrubar blocos também, hein?" Larissa balançou a cabeça.
 "Bem, eu tenho um irmão em casa que acaba de concluir que essa mesma coisa é divertida."
Larissa derrubou os blocos para baixo e voltou a sorrir para Sadie como se ela entendesse o que a menina tinha dito e queria mostrar.
"Você é muito boa nisso", Sadie murmurou. Era difícil não gostar da menina.
Marcus se aproximou e sentou-se no sofá diretamente atrás de mim. Seu pé pressionado contra o meu quadril.
"Como é que Sam está indo esses dias? Ainda um menino bonito?”
Sadie riu e sua voz realmente me lembrou de suaves sinos tilintando. Ugh!
"Sam é uma mão cheia e, sim, eu tenho medo que ele está ficando cada vez mais bonito. No entanto, Jax está determinado a fazer dele um jogador de beisebol. O garoto tem sete meses de idade e tem mais bolas autografadas e bastões de beisebol do que um colecionador de verdade.”   
Jax ... Sadie ... Por que esses nomes soam familiares?
"Eu não esperaria nada menos de Jax Stone como seu futuro cunhado."
Meu queixo caiu aberto. Era ela. A garota. Aquele que Jax Stone, o roqueiro mais quente do maldito mundo tinha se apaixonado este verão. Oh. Meu. Deus.
"Não significa que ele tem que mimá-lo", Sadie interveio em resposta.
Marcus começou a brincar com o meu cabelo e eu esqueci tudo sobre estar impressionado com a estrela.  
Comecei a empilhar os blocos novamente esperando que ninguém reparasse minhas bochechas coradas da atenção de Marcus.
"Mamãe arranjou um almoço e quer que agente vá comer com ela hoje. Ela tem algumas coisas que ela quer falar para nós. Sadie me trouxe aqui para que você e eu fossemos juntos. Ela está a caminho do aeroporto.”
A mão de Marcus fez uma pausa, em seguida, voltou a envolver mechas do meu cabelo em torno de seus dedos. 
"Sim, está bem."
Arrisquei o olhar para Amanda e ela estava observando Marcus brincar com o meu cabelo com um sorriso divertido no rosto.
Marcus limpou a garganta: "Você esta indo busca-lo ou está decolando Sadie?”.
Eu vi como Sadie sorriu para Marcus. Ele deve ter sido apaixonado por ela. Esse pensamento me incomodou. Mesmo tão estúpido como isso soou. Ele fez.
"Decolando. Jax é um juiz convidado no American Idol hoje à noite. Em seguida, volta aqui amanhã para um concerto em Pensacola.”
Santa Merda.
Marcus riu e passou o dedo no meu pescoço, os pelos do meu braço nu arrepiaram.
"Você esta se acostumando bem com a vida dele. Viu você não tinha nada com que se preocupar.”
Sadie deu de ombros e sorriu: "Ele faz tudo valer a pena."
"Urgh! Ok, vamos parando com o sentimentalismo," Amanda interrompeu.
Levantando-se Amanda apontou para Marcus, "Vamos, eu preciso passar no papai e pegar meu carro. Ele acabou de me dar um novo. Típico. Puxa saco.”.
A mão de Marcus congelou e eu podia sentir a tensão em seu corpo rolando em ondas. Algo tinha aborrecido ele. Foi por que o pai dele deu um carro para irmã dele? Ou porque ela chamou o pai dele de puxa saco?  
Sadie se levantou "Eu tenho que ir também. Prometi a Kane que eu estaria lá pronta para decolar em dez minutos,", seu olhar caiu para mim, "Foi muito bom conhecer você Low." Eu podia ver a sinceridade no rosto, e maldição se eu não gostava dela. Ela lançou um sorriso de cem watts para Larissa, “foi maravilhoso conhecer você também Larissa. Eu não consigo encontrar princesas muitas vezes.”.
Larissa bateu alegremente para a palavra princesa, sem dúvida.
"Boa sorte para vocês dois," Sadie disse olhando de Marcus para Amanda.
"Obrigado", Marcus respondeu em um tom tenso enquanto ele estava atrás de mim.  
"Obrigada por tudo. Vou sentir saudades neste fim de semana, mas eu vou assistir Idol esta noite então acene para a câmera quando ela focar em você." Amanda puxou Sadie para um abraço e Sadie a apertou. Algo definitivamente estava acontecendo com a família de Marcus e eu apostaria dinheiro que seu pai era a causa.
Amanda andou com Sadie até a porta, em seguida, virou-se para mim, "Eu adorei conhecer você Low. Realmente. Precisamos passar mais tempo juntas."
Eu simplesmente assenti surpresa com o entusiasmo da outra garota.
"Eu vou com Sadie lá fora pegar minhas coisas do Hummer. Eu vou encontrá-lo no caminhão,", Amanda disse á Marcus com uma expressão estranha no rosto. Era como se eles estavam tendo uma conversa sem palavras.
"Tudo bem", respondeu Marcus.
Assim que a porta se fechou atrás delas, estiquei minhas pernas e me levantei.
"Martus binca," Larissa exigiu.
"Não querida Marcus não pode brincar agora. Ele precisa ir, Tchau Tchau.” 
"Tchau Tchau", ela exigiu levantando os braços para cima como a rainha de Sabá.
Marcus riu e eu podia sentir a tensão nele aliviar um pouco.
“Você faz realmente difícil te deixar princesa, mas tenho que ir. Vamos brincar depois.”
Larissa franziu a testa, em seguida, acenou com a cabeça como se ela estivesse bem com isso e voltou para seus blocos.
"Obrigada pelo café da manhã e por ajudar com Larissa", eu disse me levantando.
"Eu gostei de cada minuto."
Senti meu rosto corar de novo e eu mordi meu lábio inferior para não sorrir como uma idiota.
"Vem cá Low", ele sussurrou estendendo a mão e pegando a minha, me puxando para ele até que meu corpo estava pressionado contra o seu. Ele passou a mão por cima do ombro antes de liberá-lo para agarrar minha cintura. 
A boca de Marcus Hardy estava na minha antes que eu pudesse levar o fato que eu o estava tocando.  
Seus lábios eram quentes e suaves quando eles tocaram suavemente contra os meus. Ele mordiscou meu lábio inferior e eu ofeguei, abrindo minha boca apenas o suficiente para que ele deslizasse sua língua dentro e começasse a lentamente escovar a minha. O gemido que me escapou foi seguido por ele me agarrando. Ambas as mãos deixaram minha cintura para que elas pudessem fazer uma concha no meu rosto, então ele inclinou meu rosto e explorou mais a minha boca. Ninguém nunca tinha me beijado assim. O sabor mentolado de sua pasta de dentes era a coisa mais deliciosa que alguma vez tocou a minha língua, eu juro. Sua mão direita deslizou pelo meu braço e em torno de minhas costas nuas me puxando para cima, ainda mais apertado contra ele enquanto ele continuou a morder e lamber cada centímetro da minha boca. Sua mão esquerda deslizou lentamente pelo meu pescoço numa carícia suave e parou logo abaixo da minha clavícula. Eu choraminguei. Eu não pude evitar. Sua mão calejada grande estava tão perto de cobrir meu peito. Quebrando o beijo Marcus respirou fundo e moveu a mão no meu braço ao mesmo tempo colocando alguma distância entre nós. Eu não poderia deixar de respirar de forma irregular. Eu não tinha prática suficiente com isso para me manter normal, como se nada tivesse acontecido.
Seus olhos encontraram os meus e nós olhamos um para o outro. A excitação em seu olhar fez o fato de que eu era uma bagunça completa fulminante um pouco melhor.
"Martus “eija”." Larissa gritou bem alto nos lembrando tanto onde estávamos e que não estávamos sozinhos.
Um riso estourou fora da minha boca e eu mudei meus olhos para Larissa, que estava olhando para Marcus com expectativa.
Marcus soltou um suspiro dramático, "As damas, todas me querem", ele brincou e abaixou-se para beijar Larissa no topo de seus cachos de platina.
"Tchau Tchau", disse Larissa, aparentemente satisfeita com seu beijo.
"Tchau Tchau princesa. Eu vou vê-la novamente em breve.”
Ele se levantou e me estudou por um momento, antes de estender a mão e esfregar meu lábio inferior com o polegar.
"Eu não acabei aqui. Eu estou apenas começando Low. Mas eu não poderia ir embora de novo sem esse beijo”.
Meus joelhos pareciam gelatina. Quão doce foi isso? Caras não falam comigo dessa maneira. Marcus Hardy era certamente um desses caras dos romances que minha mãe costumava ler.
"Ok" era tudo que eu poderia dizer. Colocar palavras juntas agora era impossível.
Sua mão caiu e um sorriso sexy tocou seus lábios, então ele se virou e saiu.
                                     
Capitulo Nove
 Marcus
"Bem, isso levou algum tempo", brincou Amanda quanto entrei no caminhão sorrindo como um idiota.
"Sim, levou."
"Ela é realmente bonita."
Bonito não começava a descrever Willow. Ao vê-la sentada ao lado de Sadie eu percebi o quanto Willow era mais sexy. Todo aquele cabelo cobre e pele clara e curvas. Maldição a menina tinha curvas. Realmente, curvas muito boas.
"Mais como linda", eu respondi dando ré no caminhão.
"Isso é o que Sadie disse. Ela estava muito feliz por Low. Ela parece feliz por você. Eu acho que ela se preocupou que você ainda estivesse suspirando por ela.”
Eu tinha parado de suspirar por Sadie algum tempo atrás. Minha atração por Willow só provou isso.
"Quer dizer, eu sei que Cage é um puto total, mas Preston disse que ele parece realmente protetor de Low e depois há aquela questão sobre a sua afirmação de que ele vai se casar com ela um dia."
Segurei o volante com força tentando controlar a reação violenta que causou essa lembrança. Não havia jeito no inferno de Willow se casar com Cage. Eu não estava pronto para propor casamento a ela ou qualquer coisa. Estávamos apenas nos estágios iniciais de um relacionamento. Mas eu sabia que ela era melhor do que Cage York. Claro que ele era bom para ela, mas ele me lembrava de um irmão mais velho. Ele tratava Willow do jeito que eu tratava Amanda. Willow merecia muito mais na vida do que isso. Ela era inteligente, engraçada, real, tão incrivelmente sexy, ela não ia ser o plano reserva de alguém, caramba.  
"Seus dedos estão ficando brancos", Amanda apontou.
Eu relaxei meu controle apertado e respirei fundo.
"Cage está um pouco confuso com as coisas. Low nunca vai casar com ele. Ela vai lhe dizer isso ela mesma. Ela é especial.”
"Como Sadie era especial?”.
Eu pensei sobre isso um minuto e, em seguida, assenti.
"Sim, como Sadie, eu acho. Você não se depara com garotas como as duas frequentemente. Confie em mim. Eu procurei. Elas são definitivamente raras."
"Como eu disse antes, desta vez você não está contra um astro do rock. Meu dinheiro está em você.”
Eu sorri e estendi a mão e apertei seu joelho. 
"Então me diga sobre o carro que nosso pai está lhe dando."
Uma carranca imediatamente puxou os cantos de sua boca para baixo.
"Meu Jeep tem todos os tipos de problemas e papai disse que é o que acontece quando você compra carros inferiores", ela revirou os olhos. "De qualquer forma, ele está me dando um carro. Um cupê esportivo ou algo assim. Eu acho que ele disse que um 250 cl... talvez. Eu não sei. Mas eu preciso de um carro e eu não posso pagar um por minha conta."
Típico, papai estava colocando ela em uma Mercedes. Deixe o mundo ver o Rei dos Mercedes fornecer um carro a sua filha. Ele não vai ter a minha bunda em um maldito Mercedes. Não havia nada de errado com a minha caminhonete Chevy. Foi pago, por mim.
"Vai ser um carro seguro. Se você acabar indo para Tuscaloosa, no outono, então eu vou saber que você esta segura na estrada em um cupê Mercedes.”
Amanda se mexeu na cadeira e limpou a garganta. Uh oh. Isso nunca era bom. Aqueles eram os seus tiques nervosos.
"Um, sobre a faculdade. Veja, Jamie e Hannah vão para Auburn.” 
"Ah, não! Amanda, por favor, me diga que você está brincando."
"Deixe-me terminar Marcus, GAH!"
Eu não queria ouvir isso, mas eu a deixei continuar.
"Como eu estava dizendo antes de ir todo “monstro" para cima de mim, Jamie e Hannah estão indo para Auburn. Jamie ganhou uma bolsa de torcida e o pai de Hannah é em ex-aluno Auburn, e eu quero ser veterinária. Você sabe que eu amo os animais. É o que eu realmente quero fazer ", isso não estava acontecendo. Amanda se mexeu em sua cadeira até que ela estava virada para mim. "Se você fosse um fã incondicional do Alabama e alguém lhe perguntasse qual a melhor faculdade no Alabama para ir se você quiser ser veterinário o que diria a eles? Hmm?"
Deixei escapar um suspiro de frustração, "Auburn", eu murmurei.
"Bingo! É por isso que eu me inscrevi lá... e eu fui aceita."
Bem merda. Minha irmãzinha ia para a maldita Auburn.
"Quer dizer, eu poderia ter me inscrito para uma faculdade fora do estado e mudado para muito longe."
Eu balancei minha cabeça: "Não, eu não iria querer isso.”.
"Foi o que pensei. Eu ainda vou secretamente torcer por Bama durante o Iron Bowl a cada ano, eu prometo."
Balançando a cabeça, decidi focar no beijo com Low. Isso me fazia feliz. A escolha da faculdade da minha irmã não.
Meu pai estava fora de sua concessionária quando chegamos. Ele era alto e em forma, com algumas faixas de prata em seu cabelo castanho. Ele estava rindo olhando todo relaxado e feliz. Você não poderia dizer pela sua aparência jovial que ele estava rasgando sua família. Ele não parece estar nem incomodado. Cerrando os dentes bem fechados eu mantive meus pensamentos para mim mesmo. A última coisa que Amanda precisava era me ouvir desabafar sobre o completo idiota que era nosso pai.
"Você vai sair?" Ela perguntou olhando de volta para mim quando ela abriu a porta do caminhão.
Eu balancei minha cabeça, "Eu te vejo daqui a pouco em casa."
"Ok", o entendimento em seus olhos me lembrou de que eu não estava sozinho nessa. Nós éramos um time.
Ela deu um passo para fora do caminhão. Meu pai começou a andar em minha direção. Eu fiquei na duvida se deveria ir antes que ele pudesse chegar à janela do meu caminhão. Mas pelo bem de Amanda não o fiz. Abaixei a janela enquanto ele se aproximava.
"Marcus, você não vai sair para ver o carro de sua irmã?" Sua pergunta me irritou. Como se eu não me importasse com Amanda.
"Eu vou vê-lo em poucos minutos na casa da minha mãe."
Isso o pegou desprevenido. Ele limpou a garganta e mudou seus pés.
Eu continuei a encarar a janela da frente.
"No outro dia eu não estava preparado para o seu ataque verbal. Eu posso ter dito algumas coisas que eu não deveria. Peço desculpas. Mas isso é entre sua mãe e eu, vocês crianças não precisam ficar no meio. Vocês já são quase adultos."
Eu balancei minha cabeça e disparei meu olhar diretamente para ele.
"Isso sempre vai me afetar. Minha mãe está caindo aos pedaços. Ela é minha mãe. A mulher que me fez sopa quando eu estava doente e me segurou enquanto eu vomitei. Era ela quem cuidava dos meus joelhos esfolados e me segurou enquanto eu levei pontos porque eu rasguei meu braço. Ela que lia histórias até eu adormecer à noite. Você espera que eu simplesmente não me importe que você esteja machucando ela? Inferno, você está matando ela. Minha mãe e minha irmã são as únicas duas pessoas no mundo por quem eu morreria. Eu farei qualquer coisa que eu puder, para deixar elas felizes. Portanto, NÃO pai isto não é apenas entre você e mamãe. Quando grita, Amanda chora. Então, eu sou o único que tem que ir pegar as peças dessa bagunça que você criou." Eu parei reclamando e respirei fundo, porque nesse momento, eu realmente precisava bater em alguma coisa e o rosto do meu pai parecia muito atraente.
"Eu não sabia que sua mãe estava compartilhando nossos problemas pessoais com você. Eu vou falar com ela sobre isso."
Eu empurrei a porta do caminhão e fiquei cara a cara com o meu pai. Nossos narizes estavam quase se tocando. Meu dedo foi empurrado contra seu peito com tanta força que eu sabia que tinha doido. "Se você chegar perto da minha mãe, vou quebrar todos os ossos do seu corpo velho. Você me entendeu?”
O rosto de meu pai ficou vermelho brilhante. Eu podia ver a fúria e surpresa em seus olhos. Eu tinha envergonhado ele na frente de seus funcionários e se ele dissesse mais uma palavra um desses funcionários precisaria chamar uma ambulância para o seu chefe.
Virando as costas para ele eu pulei de volta no caminhão e sai deixando marcas de pneus no elegante estacionamento.
 
 Willow
Seria possível que os meus lábios ainda estivessem formigando horas depois do beijo de Marcus? Certamente não. Tinha que ser tudo na minha cabeça. Eu peguei a última colher que Larissa tinha usado para tocar bateria nas panelas e frigideiras. Tawny finalmente tinha aparecido para buscá-la e agido como se eu estivesse sendo inconveniente pedindo a ela para pegar a filha. Mas, mesmo a minha irmã louca não poderia me derrubar da minha viagem. A lembrança do beijo de Marcus e suas palavras me deixaram flutuando em uma nuvem, ninguém podia me derrubar.
Bocejando eu decidi que era hora de ir tirar um cochilo com todos esses bons pensamentos para estimular alguns sonhos muito agradáveis. Olhando para a porta do quarto de Cage parei. Deveria ir para a cama dele? Será que eu queria ir? Eu me virei e olhei para o sofá. É onde eu queria dormir. Todas as lembranças realmente boas com Marcus estavam nessa sala ao redor ou no sofá. Certamente eu sonharia com Marcus se eu dormisse nele. Agarrando um travesseiro da cama de Cage e um cobertor do armário eu fui para o sofá para dormir um pouco e esperar sonhos muito bons. 
Dedos quentes corriam pelo meu cabelo, em seguida, traçaram o lado do meu rosto até minha clavícula, onde brincou e acariciou a pele sensível lá.
"Hmmm", eu murmurei encostando-me mais para o calor me segurando. Eu estava tendo um sonho muito bom, realista com Marcus. Mãos fortes voltaram para o meu cabelo e massagearam suavemente minha cabeça. Ah, eu gostava disso. Como Marcus sabia fazer isso? Cage sempre massageava minha cabeça. Ele sabia que eu tinha um fraco por isso. Merda Cage estava atrapalhando o meu sonho. Este era para ser um sonho só com Marcus. Antes que eu pudesse ficar muito chateada sua mão encontrou seu caminho de volta para a minha clavícula. Ele estava me deixando louca. Basta colocar a mão debaixo da minha camisa já. Por favor. Eu estava pronta para implorar. Quando a mão dele começou a se mover para o norte outra vez eu gemi, "Marcus, por favor”. 
A mão congelou. Abri os olhos e olhei diretamente para o rosto de Cage.
"Você acabou de me chamar de 'Marcus'?"
Fantástico. O que eu tinha feito? Não era assim que eu lidar com toda a possibilidade de mim e Marcus com Cage. Revirei os olhos e sentei.
"Provavelmente. Eu estava sonhando Cage. Eu não posso controlar o que eu digo quando estou dormindo."
Cage fez uma careta: "Você estava sonhando com Marcus?”.
Eu dei de ombros.
Cage gemeu, "Willow, nós conversamos sobre isso. Bebê ele não é nada parecido com a gente. Ele namora meninas ricas que seus pais aprovam. Ele não baixa o nível. Não se exponha para ser machucada. Por favor,” ele suplicou.
Se alguém se referisse a namorar comigo como baixar o nível eu teria dado um tapa. Mas foi Cage que cresceu ao meu lado. Ele viveu a minha vida. Ele estava autorizado. Era diferente vindo dele.
"Mais uma vez, era um sonho. Eu não posso controlar isso.”
Cage fechou a distância entre nós. "Você é tão bonita quando dorme", ele murmurou inclinando-se para beliscar meu ombro.
"Pare Cage. Não comece com isso. Se você precisa transar vá para outro lugar.”
Ele baixou a cabeça para trás contra o sofá, "Eu só queria um gostinho Low. Você está me matando.”.
Eu dei um empurrão nele. "Não, você está apenas com tesão e eu estou disponível."
Cage riu: "Você acha que me conhece muito bem, não é amor?”.
"Eu sei que eu te conheço muito bem. Você não pode me enganar Cage. Acontece que eu sei que aranhas te assustam até a morte, e você chora toda vez que vê a "Reforma total". Não há nada sobre você, que eu não saiba.”.
Cage balançou as sobrancelhas para mim: "Você acha?" Ele se inclinou até que eu pudesse sentir seu hálito quente fazer cócegas na minha orelha. Surpreendentemente, não cheirava a uísque... Ainda.
"Eu me masturbo pensando em você nua espalhada na minha cama com esse seu cabelo vermelho selvagem cobrindo meu travesseiro."
"UGH! Cage!” Eu o empurrei de cima de mim e levantei. "Cage, muita informação. Eu não queria saber disso.”
Cage riu às gargalhadas. "O que, bebê? Você não pensa em mim quando você desliza as mãos em suas calças e fica excitada?”
"Cage, cale a boca!" Eu gritei colocando os dedos em meus ouvidos.
Ele enfiou o dedo em sua boca e lambeu. Juro que ele podia ser tão nojento.
"Em quem você pensa Low? Quando você está fazendo se sentir bem lá embaixo?”
Eu estava me preparando para estapear o sorriso idiota do rosto dele.
"Primeiro, eu não faço isso. E segundo você é um pervertido. Agora vá transar e me deixe em paz.”
Cage sentou-se e apoiou os cotovelos nos joelhos. Seus olhos azuis de bebê eram redondos como pires.
"Você não se toca Low?"
"Oh. Meu. Deus. Você poderia, por favor, parar com isso?”
Cage balançou a cabeça em descrença.
"Você realmente não faz isso. Você nunca teve um orgasmo. Eu posso ver isso em seu rosto. Bem que merda.”
"Cage eu estou falando sério. Essa conversa,” eu parei quando a porta se abriu e Marcus entrou. Meu rosto ficou instantaneamente vermelho brilhante. Eu não tenho que ver para saber. A ideia de que ele poderia ter ouvido sequer uma pequena parte da conversa ridícula era humilhante.
"Marcus, cara, nós estávamos falando sobre você," Cage disse com um sorriso maldoso e levantou-se do sofá. Eu não poderia me obrigar esclarecer a saudação estúpida de Cage. Em vez disso, fiquei imóvel quando Cage passou por mim e sussurrou: "Lembre-se do que eu disse.”.
Eu não preciso que ele lembre-me de que eu não era boa o suficiente para Marcus. Eu já sabia disso. Mas o que ele não sabia era que Marcus ignorava completamente este fato. E eu não estava prestes a dizer a ele.
Soquei Cage quando ele tropeçou e riu antes de entrar em seu quarto e fechar a porta atrás de si.
Eu sabia que Marcus estava esperando eu dizer algo, mas eu não sabia o que dizer. Colocando meu cabelo atrás da orelha Eu olhei para ele.
"Um hey," eu consegui dizer.
Um pequeno sorriso sexy tocou seus lábios e eu senti como que se fosse derreter em uma poça no chão. Se não fosse pela minha preocupação de que ele nos ouviu antes de abrir a porta, eu teria completamente apreciado seu sorriso.
"Você conseguiu dormir um pouco?", ele perguntou caminhando até mim lentamente com um brilho muito determinado em seus olhos.
Eu balancei a cabeça: "Acabei de acordar”.
Ele enfiou a mão no meu cabelo e segurou a parte de trás do meu pescoço.
"Bom", respondeu ele. Seus olhos moveram pelo meu rosto parando para estudar a minha boca antes de viajar para baixo, para deixá-lo flutuar por cima do meu pescoço e ombros, então o meu peito que subia e descia muito rápido.
"Saia comigo esta noite Low. Nós vamos fazer o que quiser. Podemos ir comer dançar, caminhar pela praia, você escolhe. Basta ir a algum lugar comigo.”
Engoli em seco e balancei a cabeça para cima e para baixo, "Ok", eu consegui responder sem soar como um sussurro estrangulado.
Um sorriso satisfeito se espalhou pelo seu rosto e seus olhos se encontraram com os meus novamente.
"Nós podemos fazer todos os três. Vou te levar em algum lugar para comer. Um lugar agradável. Então, podemos ir dançar. Eu realmente quero dançar com você. Então, podemos acabar com nossa noite com uma caminhada pela praia.”
Oh wow. Sim. Sim. Sim. Eu balancei a cabeça novamente.
"Então eu vou me arrumar e você faz o mesmo. Eu vou te encontrar aqui em uma hora. Isso é tempo suficiente?”
"Sim."
Marcus largou a mão do meu pescoço e deu um passo atrás. Ele me deu um último sorriso de derreter os ossos antes de voltar a desaparecer em seu quarto. Eu fantasiava sobre segui-lo lá dentro. Observá-lo se trocar. Qual seria a aparência de seu abdômen completamente nu? A pequena olhada que eu tinha conseguido era deliciosa. Eu só podia imaginar como o resto dele parecia.
"Low, onde você colocou meu jeans favorito?" Cage quebrou o feitiço. Virei e fui para o armário onde eu peguei a calça jeans. Menino louco não conseguia encontrar nada.
Tirei a calça jeans da prateleira e entreguei a Cage. "Bem na frente do seu rosto", disse eu entregando a ele. 
"Obrigado, querida. Eu tenho um encontro. Provavelmente não vou chegar até tarde. Você fica aqui. Após essa porcaria que Tawny te colocou esta manhã, eu quero você aqui.”
Eu balancei a cabeça. Ele empurrou sua calça jeans e eu voltei para o armário para encontrar as poucas coisas minhas que eu carregava.
"Aonde você vai?", Ele perguntou enquanto puxava as botas.
"Eu não sei ainda. Sair com uns amigos”.
Não era que eu não queria falar com ele sobre Marcus, porque eu realmente queria. Eu queria dizer 'olha aqui, eu acho que ele não pensa em mim como “baixar o nível”, mas eu não fiz. Dizer a Cage iria preocupa-lo. Possivelmente fazê-lo ficar todo ciumento. Eu nunca tinha certeza sobre Cage. Mas eu queria que ele ficasse fora a noite toda. Eu não queria que ele voltasse para casa e arruinasse minha noite com Marcus. Eu mantive minha boca fechada.
Cage veio atrás de mim e passou os braços em volta da minha cintura. "Tome cuidado. Chame-me se você precisar de alguma coisa! E não beba demais."
"Eu estarei sóbria e em casa mais cedo e enfiada na cama," eu prometi.
Cage deu um beijo forte na minha bochecha, "Essa é minha garota", ele me soltou e saiu do armário.
"Eu estou fora. Se eu não aparecer até de manhã, não se preocupe,” ele foi para a porta enquanto eu caminhava para fora do armário, em seguida, parou, “mas me ligue se você precisar de mim.”.
"Eu prometo a você, eu te ligo se eu precisar de você."
Ele sorriu para mim e finalmente saiu. Olhei para o relógio. Eu tinha 45 minutos restantes. Eu precisava me raspar, pintar as unhas e depilar algumas outras áreas. Jogando alguns itens para escolher na cama, peguei minha bolsa de higiene e fui para o banheiro.
                                     
Capitulo Dez
Marcus
Ela parecia como se tivesse sido mergulhada no chocolate, e dane se eu não queria uma mordida. A refeição que tínhamos comido não aliviou o desejo que Low tinha acendido em mim com o pequeno vestido que ela estava usando esta noite. Abri a porta do caminhão quando ela saiu e não me afastei. Eu queria levá-la para baixo. Deixando seu corpo pressionar contra o meu enquanto eu me abaixei quase o suficiente para conter a minha necessidade de tocá-la. O vestido de seda curto abraçou seu peito e criou um decote assassino e uma cintura minúscula. Em seguida, ele explodiu nos quadris e flutuou em torno dela até que parou no meio das coxas. Durante toda a noite eu me perguntava se eu soprasse forte o suficiente o vestido voaria.
"Obrigada", ela sussurrou olhando para mim quando seus pés tocaram o chão. Eu sabia que essa era a parte onde eu a soltava e dava um passo para trás, mas eu não gosto da ideia. Em vez disso eu mantive minhas mãos em sua cintura. As pontas dos meus dedos quase roçaram a parte inferior de seus peitos e dane-se se o modo como seus olhos se arregalaram com o toque inocente não me fez quente.
"Você me faz lembrar aqueles morangos cobertos de chocolate que nós comemos de sobremesa," eu admiti. Suas bochechas ficaram rosa e um pequeno sorriso apareceu em seus lábios.
"Como assim?"
"Bem", eu passei a mão até seu lado tomando cuidado para não tocar em seu peito, em seguida, segui o decote do vestido mal passando a pele lisa logo acima do decote. "Esse vestido é da mesma cor que o chocolate e você parece absolutamente deliciosa."
Ela pegou o lábio inferior entre os dentes fazendo me lembrar do nosso beijo. 
"Se eu te beijar agora Low, nós nunca vamos conseguir entrar. Eu não confio em mim mesmo. E eu realmente quero dançar com você,” eu sussurrei dando um passo para trás e movendo minha mão para parte inferior das costas, em seguida, conduzindo-a em direção a entrada. 
Eu podia sentir sua respiração irregular contra a palma da minha mão.
Abrindo a porta para o Porto Hurricane, eu sabia que Rock e a tripulação estariam aqui. Jackdown estava tocando aqui esta noite. Eu tinha pensado em manter Low só para mim e ir em direção a Pensacola, mais resolvi traze-la aqui, onde meus amigos estavam. Eu decidi que eu queria que todos soubessem que estávamos juntos. Eu não queria qualquer dúvida na mente de ninguém, especialmente Krit, queria que ele soubesse que ela estava fora dos limites. Podemos não ser exclusivos, ainda, mas eu sabia que se Preston, Krit e até mesmo Dewayne a vissem comigo iriam recuar. Se a declaração estúpida de Cage não os assustava, a lealdade a mim faria.
"Você quer ir sentar-se com todos ou prefere conseguir uma mesa só para nós," Eu perguntei me inclinando para falar no seu ouvido para que pudesse me ouvir acima do barulho.
"Não importa para mim."
"Não importa para mim também. Tenho a intenção de te manter na pista de dança embrulhada em meus braços a maior parte da noite de modo onde nós sentamos é indiferente.”
Ela virou a cabeça fazendo com que seus lábios quase roçassem os meus. Sua respiração quente tocou minha boca e eu não pude evitar. Eu deslizei meus lábios contra os dela lambendo o lábio inferior do jeito que eu fantasiava em fazer quando eu a vi comer os morangos de chocolate. Imediatamente, ela abriu a boca para mim e sua língua tocou a minha com cautela até que eu gemi e puxei ela para mais perto. Sua boca era mais doce do que qualquer coisa que eu já provei. Beijar nunca tinha sido algo que eu pensei muito. Mas os lábios de Willow eram macios, suaves e tão quentes. Desta vez, ela quebrou o beijo e respirou fundo por muito tempo.
"Uau," ela sussurrou levantando os olhos do seu foco em meus lábios exaustivamente beijados para os meus olhos. "Eu quero dançar com você também", explicou sorrindo. "Essa é a única razão pela qual eu parei."
Mmmm... Suas covinhas eram doces.
Incapaz de manter o extremamente satisfeito olhar na minha cara eu coloquei minha mão em suas costas e a puxei contra mim enquanto fizemos o nosso caminho em direção aos rapazes. Rock estava nos observando com um sorriso divertido no rosto. Ele não tinha, obviamente, perdido o nosso beijo.
"Bem, bem, bem olhem quem está aqui. Se não é o meu melhor amigo, com a encantadora Willow,” Rock disse inclinando a caneca meio cheia de cerveja para nós.
"Maldição, cara, você quase comeu o rosto dela lá fora", Preston brincou.
"Eu só quero estar lá quando alguém contar a Cage," Dewayne saltou.
"Olá a todos vocês também", eu atiro a todos um olhar de advertência. Eu não queria o nome de Cage citado. "Eu adoraria ficar e ouvir um pouco mais de seus comentários sem cérebro, mas eu prefiro dançar com Low."
"Ai, eu estou magoado. Ferido além da porra da reparação,” Preston gritou quando virei Willow de volta e a levei para a pista de dança.
Puxando-a na minha frente e embalando-a em meus braços, eu empurrei o nosso caminho através da massa de corpos até que estávamos no meio de tudo e bem fora do alcance dos olhos da mesa.
Low virou sorrindo para mim quando paramos e começou a se mover com a música. Levei um minuto para me juntar. A visão de todo aquele cabelo vermelho em cascata sobre os ombros enquanto seus quadris mantinham o ritmo da música e o tecido frágil do vestido deslizando sobre suas coxas tornaram difícil de me concentrar. Low não era tão desajeitada quanto eu. Ela realmente parecia mais descontraída do que ela esteve toda a noite. Este era o seu elemento. Ela gostava de dançar. Outra coisa para arquivar na minha memória. Alcançando eu descansei minha mão em seu quadril e puxei ela para mais perto. Se ela iria se mover assim eu queria colher os benefícios do mesmo. Ela veio para mim alegremente passando a mão pelo meu braço enquanto movia o outro braço para cima e sobre a cabeça dela enquanto revirava os quadris. Eu não aguentaria muito tempo antes de arrastá-la para fora daqui e colocar ela contra a parede vazia mais próxima.
 Willow
Eu adorava dançar. Era libertador e emocionante. Mas, as mãos de Marcus Hardy no meu corpo era possivelmente a minha coisa favorita na terra. Deixeime ir, e ele parecia se divertir tanto quanto eu. Eu não sabia muito sobre preliminares sexuais. Mas dançar. Isso eu poderia fazer. Girando em seus braços, eu apertei minhas costas contra seu peito e passei meus braços ao redor de seu pescoço. Conforme meu traseiro se movia contra ele eu senti o roçar da sua ereção contra a minha parte inferior das costas. Oh. Isso era novo. Ele não pareceu se importar que eu obviamente pudesse sentir isso. Eu continuei me movendo fechando os olhos e colocando minha cabeça contra seu peito. Isso ia fazer maravilhas para meus sonhos. Seus dedos se expandiram na minha cintura e, em seguida, um deslizou lentamente em minha barriga, em seguida, de volta para baixo se movendo e escorregar no meu quadril da mesma forma que chegou a linha da minha calcinha. Ok. Uau. Eu podia sentir meu corpo começar a tremer um pouco. Eu não tinha certeza do por que, mas eu gostei da forma como me sentia. O segundo tremor fez Marcus parar e suas mãos apertaram minha cintura com força.
"Low, eu preciso de uma bebida. Agora.”
Eu não tinha certeza do que causou e eu não queria parar o que estávamos fazendo. Era incrível. Mas eu balancei a cabeça e deixe ele me levar de volta para a mesa onde só Preston e Dewayne continuavam bebendo.
"Você quer alguma coisa?" Marcus perguntou. Sua voz soou um pouco rouca. Eu tentei pensar de volta para o que estava fazendo na pista de dança. Eu tinha chateado ele?
"Coca-Cola, por favor." Ele acenou com a cabeça e apertou minha cintura antes de me deixar lá com Preston e Dewayne.
Sentindo-me vazia eu afundei no assento vazio mais próximo. Eu obviamente tinha feito algo para fazê-lo desistir de dançar comigo.
"Então me diga Low, Cage sabe que está saindo com Marcus?", perguntou Preston. Frustrada com a necessidade de todos em mencionar Cage eu atirei-lhe um olhar exasperado. "Não e não é problema dele."
Dewayne soltou um assobio baixo, "Eu aposto que ele não concorda com você querida.”.
Dando de ombros me afastei deles e de suas perguntas curiosas e procurei Marcus. Eu encontrei Jess primeiro. Então eu vi Marcus encostado no bar conversando com ela. Ela estava obviamente paquerando e o sorriso de Marcus dizia que ele estava gostando. O cara tenso que me deixou foi embora. Ele parecia estar relaxado na companhia de Jess. De repente, seus ombros caíram e ela estendeu a mão para limpar o rosto. Ela estava chorando? Marcus endireitou-se e se inclinou para abraça-la. Eu lembrei-me que Jess era prima de Rock e ela tinha acabado de ter um rompimento ruim. Não é grande coisa. Marcus foi consolá-la. Tomando respirações lentas eu forcei o nó no estômago a ir embora. Marcus se afastou e virou a cabeça para trás em direção ao bar e disse algo para o barman então pegou a mão de Jess e a levou para a multidão. Longe de mim. Isso não estava acontecendo. O aviso de Cage voltou a me assombrar. Eu acho que Marcus tinha acabado com o negócio de “baixar o nível”. Encolhendo-me com esse pensamento, eu me levantei.
"Você está bem?" A voz de Preston invadiu meus pensamentos. Trazendome de volta para a mesa onde eu tinha sido abandonada pelo meu encontro.
Eu respirei fundo e assenti forçando um sorriso. Eu não iria deixá-los me ver chorar. Ninguém saberia que isso me machucou. Eu não iria ficar envergonhada por isso. Eu não deixaria Marcus Hardy me humilhar. "Está quente aqui. Eu vou pegar um pouco de ar,” eu respondi.
"Da última vez você disse isso desapareceu", Dewayne apontou.
"Tenho quase certeza do que o que você viu não é o que parece", a preocupação na voz de Preston era inconfundível.
"Está tudo bem se é. Só porque ele veio comigo não significa que ele tem que sair comigo. Eu cresci com Cage. Conheço esse tipo de comportamento," Eu tentei fazer minha voz soar leve e inalterada.
"Marcus não é nada como Cage," Dewayne respondeu.
Eu queria muito acreditar nisso, mas agora eu só queria ir embora. Eu não tinha uma resposta, então saí.
Apenas dois dias depois e lá estava eu de novo. Outro bar, sozinha, lá fora, porque uma loira bombástica sexy tinha roubado meu cara. Bem, tecnicamente, ele não era o meu cara da última vez, mas ele estava flertando comigo. Fiquei olhando para o vestido que eu tinha passado 20 minutos para engomar porque havia sido dobrado no fundo da minha mala por meses. Nunca houve qualquer razão para usá-lo. O cara que me ajudou a sair do caminhão parecia realmente gostar de mim. Apenas eu. Meus olhos começaram a lacrimejar e eu mordi de volta a picada de lágrimas. Eu não faria isso aqui. Eu tinha o meu orgulho. Meu celular estava no caminhão de Marcus junto com a minha bolsa. Eu não queria lidar com isso enquanto dançava. Este vestido não tinha onde enfiar nada. Ligar para Cage era impossível. Provavelmente uma coisa boa. A última coisa que eu queria era que Cage ficasse com raiva de Marcus. Nós mal tivemos um encontro real. Abaixei-me para arrancar as tiras do meu tornozelo, tirei meus saltos e atravessei a rua. Se eu tinha que andar dois quilômetros de volta para o apartamento eu iria pela praia. Areia era melhor para os pés do que o asfalto. Além do que, se lágrimas caíssem pelo meu rosto na praia escura, ninguém veria.
                                     
Capitulo Onze
Marcus
"Jess eu não vejo eles. Como eu disse, acho que você já bebeu muito." Jess cruzou os braços estrategicamente sob os seios e fez beicinho. Eu estava começando a pensar que ela tinha me enganado e isso me irritou. Quando Jess tinha vindo me pedir para ajudar a chegar ao seu carro lá atrás eu disse a ela para encontrar Rock. Mas ela disse que não conseguia encontrá-lo e havia dois cães de rua grandes lá fora bloqueando seu caminho para seu carro. Deixar Willow com Preston me incomodou. Ela estava muito excitada por causa da nossa dança. Tão malditamente excitada que eu precisava colocar algum espaço entre nós para que eu pudesse pensar direito. Quando ela começou a tremer em meus braços enquanto eu corria minhas mãos por cima das coxas dela eu pensei que eu estava imaginando. Mas então ela fez isso de novo com mais força. Por Deus, ninguém além de mim ia ficar para testemunhar seu orgasmo. Meu coração quase martelou no meu peito e eu tinha ficado estupidamente duro, eu tinha certeza que eu teria sofrido danos permanentes se eu não tivesse tirado ela da pista de dança e me acalmado.
A aparição de Jess tinha sido a distração que eu precisava para perder minha ereção e recuperar o fôlego. Lidar com cães de rua iria limpar a minha cabeça. Dessa forma, eu poderia voltar e levar Willow naquela caminhada ao longo da praia que eu tinha prometido a ela. Eu queria que esta noite fosse especial. Eu sacudindo aquele vestidinho e deslizando minhas mãos entre suas pernas definitivamente não era o que eu queria que acontecesse. Especialmente considerando que ela tinha que ser muito inexperiente para ser levada a um orgasmo com apenas alguns toques. Desacelere Marcus. Eu tinha que ir devagar.
"Bem, certo, então. Eu acho que você pode voltar para dentro, para o seu encontro.”, Jess murmurou.
"Sim. Acho que você está segura", eu respondi e me dirigi para dentro da porta traseira. Nunca houve nenhum cão. Disso eu estava certo. Mas pelo menos eu não estava mais ostentando o pau duro do inferno. Eu parei no bar e peguei nossas bebidas, em seguida, me dirigi para a mesa. Preston e Dewayne estavam sozinhos e os olhares severos em seus rostos me fez parar em meus passos.
AH INFERNO, NÃO! 
Eu sou um idiota.
                                     
Batendo as bebidas na mesa estudei os dois rostos e eu sabia. Sem perguntar eu sabia.
"Quando ela foi embora?" Eu consegui perguntar sobre o nó doente no meu estômago.
"Logo depois que você saiu de mãos dadas com Jess," Preston respondeu.
"Disse que ia pegar ar, mas todos nós sabemos que significa que ela ia embora", Dewayne saltou.
"Por que você não fez alguma coisa?" Eu não contive o rugido no meu peito.
Preston deu de ombros olhando um pouco triste: "Eu fiz cara. Eu disse a ela que provavelmente não era o que parecia.”.
"Provavelmente não era o que parecia? Realmente Preston? Isso foi o melhor que você pode fazer?"
"Ei, não rosne para mim. Você foi aquele que foi burro o suficiente para ir lá fora com Jess depois de quase fazer sexo com Low na pista de dança.”
Eu ia ficar doente.
Andei até a porta querendo desesperadamente fugir. Será que ela tinha ligado para Cage? Para salvá-la de mim? Abrindo a porta eu pisei em um estacionamento cheio de carros, mas sem pessoas. Sem Willow.  
Por que eu não disse a ela o que eu ia fazer? Será que ela não percebeu que eu estava fazendo tudo o que eu podia para não encontrar um canto vazio e correr minhas mãos e língua por todo o corpo dela? Como ela poderia pensar que eu iria deixá-la por outra pessoa? Eu não tinha deixado perfeitamente claro o meu interesse por ela? 
Puxando a porta do caminhão para abrir eu entrei e meus olhos pousaram em sua bolsa deixada no banco que ela tinha desocupado. O telefone dela. Alcançando a pequena bolsinha vermelha que combinava com seus sapatos de salto alto vermelhos. Dentro estava escondido seu telefone. Puxei-o para fora. Uma mensagem de Cage.
"Eu estou indo para Destin esta noite bebê. Devo voltar na parte da manhã em algum momento. Mande - me uma mensagem quando chegar.” 
Soltando a bolsa eu dei partida no caminhão e sai do estacionamento. Ela teve que ir a pé para casa. Naqueles saltos. No escuro. Parecendo a droga da coisa mais sexy do planeta. Meu coração estava disparado no meu peito por outras razões agora. Por favor, Deus, deixe que ela esteja bem.
Lentamente eu voltei para o apartamento procurando nas calçadas escuras por Willow. Não havia nenhum sinal dela quando finalmente entrei no estacionamento do apartamento. Ela não poderia ter caminhado para casa. Ela não teve tempo de ir a pé para casa. Ou ela estava aqui e alguém lhe deu uma carona, ou... Eu balancei minha cabeça. Eu não queria pensar sobre o 'ou'. Eu já estava começando a entrar em pânico. Eu não poderia pensar dessa forma. Eu precisava manter minha cabeça. Subindo as escadas, abri a porta para, um apartamento tranquilo muito escuro.
"Willow!”   
Corri para quarto de Cage mas a cama estava vazia. Ela não estava aqui. Eu me virei em pânico. Onde ela poderia estar? Eu a tinha perdido. Tenho um encontro com ela e eu a perdi. Eu não podia nem cuidar dela por uma noite. Minha cabeça latejava em sintonia com o meu coração. Eu iria voltar e parar as pessoas ao longo do caminho. Talvez alguém tivesse visto. Talvez ela conseguiu uma carona com alguém e eles passaram em outro lugar primeiro. Alguém tinha de ter visto algo. Corri para a porta e desci os degraus de dois em dois. Eu iria encontrá-la. Eu tinha que encontrá-la.
"Marcus?" 
Parei e virei para ver Willow caminhando pela praia com seus saltos altos pendurado em sua mão. Comecei a correr em sua direção. Ela estava aqui. Ela estava segura. Ninguém havia machucado ela. Eu só tive um momento para olhar seus grandes e expressivos olhos verdes cheios de surpresa antes de envolver ela em meus braços.
"Está tudo bem", eu declarei precisando registrar em meu cérebro que Willow estava bem. 
"Sim", ela respondeu com uma voz hesitante.
Passei a mão pelo seu cabelo precisando senti-la. Para saber que ela era real e ela estava aqui. Levei um segundo para perceber que as mãos dela estavam entre nós e que ela estava me empurrando para longe. Liberando ela dei um passo atrás.
O rosto doce que estava sorrindo para mim mais cedo esta noite tinha ido embora. Ele foi substituído por uma carranca muito irritada. E seu rosto estava riscado de lágrimas. Por que ela estava chorando? Oh. Eu tinha esquecido por que ela tinha me deixado em primeiro lugar. Jess.  
"Low me escute. Você não faz ---”.
"Não Marcus você escuta. Eu tenho noção que eu não sou o tipo de garota que você chama para um encontro. Eu não frequento o círculo social de sua família e bem vamos encarar que eu não tenho um corpo de modelo de maiô. Mas eu também tenho sentimentos. Provavelmente sou muito mais sensível do que as garotas deslumbrantes que você normalmente sai. Se você quiser sair com outra garota, você deve pelo menos dizer isso ao seu encontro atual e encontrar alguém para levá-la para casa. Não deixá-la lá para parecer uma idiota. Isso não é legal!” Ela passou por mim e começou a correr em direção às escadas. Fiquei estupefato olhando para ela. 
"Low", Gritei, correndo atrás dela. Ela parou e, em seguida, virou-se lentamente.
"O quê?"
"Eu nunca teria deixado você. Por ninguém. Eu fui um idiota. Eu cometi um erro. Eu deveria ter lhe contado sobre os cães e ajudar Jess chegar ao seu carro. Mas, honestamente, eu estava pensando sobre a distração que seria e eu realmente precisava de uma distração, porque você tinha me deixado tão malditamente excitado que eu mal conseguia andar.”
Respirando fundo eu esperei enquanto ela pesava minha explicação. Eu continuaria implorando se ela precisasse de mais. Eu não era contra ficar de joelhos, se isso fosse detê-la. 
"Os cães?"
Eu queria rir de alívio.
"Sim cães. Cães de rua estavam bloqueando o caminho de Jess entre a porta de trás e seu carro. Ela não conseguia encontrar Rock. Eu não teria sequer ido e ajudado se eu não precisasse de um pouco mais de tempo antes de chegar perto de você novamente.”
Sua testa enrugou.
"Quando você diz que ficou excitado?", Ela fez uma pausa.
"Eu quis dizer, duro como uma pedra Low".
Um pequeno sorriso se espalhou pelo rosto dela. Eu não esperei que ela dissesse qualquer outra coisa. Fechei a distância entre nós e peguei seu rosto em minhas mãos antes de esmagar a minha boca na dela. Ela fez um pequeno barulhinho de surpresa, mas, em seguida, as mãos dela correram por meus braços e agarraram meus ombros. Ela era mais difícil de alcançar de pés descalços. Esses saltos haviam ajudado muito antes. Abaixando-me eu agarrei sua cintura e levantei até que ela enrolou as pernas em volta da minha cintura. Oh. Sim.
                                     
 Willow
Só percebi que Marcus estava abrindo a porta, assim que ele nos colocou de volta dentro do apartamento escuro. Eu estava tão perdida em seu beijo que não vi subindo as escadas me carregando. Eu abri meus olhos por tempo suficiente para vê-lo andar até o sofá e afundar comigo montada nele. Afastando-se, ele olhou para mim atentamente.
"Nós vamos ter que parar em breve. Eu estou no meu limite”, sua voz era rouca.
"Limite?", eu perguntei antes de colocar beijos abaixo de sua mandíbula e pescoço.
"Ah, meu limite Low. Você sabe...”, ele estava tendo dificuldade para falar e isso me fez sentir poderosa. Sentindo-me corajosa coloquei a minha língua para fora e rapidamente lambi seu pescoço. Ele cheirava tão bem. Gemendo ele mudou embaixo de mim até que sua ereção estava pressionada contra a minha calcinha. A sensação era demais e eu gritei em estado de choque e prazer.
“E esse é o meu limite”, disse Marcus me empurrando fora do colo dele e levantando. Comecei a pensar que eu tinha feito algo errado de novo, mas do jeito que ele estava respirando como se tivesse acabado de correr uma maratona eu imaginei que devia ser um bom sinal.
"O que há de errado?" Eu perguntei olhando para ele querendo que ele apenas voltasse aqui. Eu encontrei algo que eu realmente gostava.
Marcus fechou os olhos com força e soltou um gemido alto. "Low, baby, por favor, puxe seu vestido para baixo", ele implorou. Olhando para baixo notei que meu vestido tinha subido para minha cintura.
"Oops", eu disse rindo e puxando-o para baixo.
Marcus soltou uma pequena risada e encontrou meu olhar.
"Low esta noite foi incrível. Exceto pela parte em que eu machuquei você e você fugiu e assustou o inferno fora de mim. Estar com você é incrível. Eu quero fazer isso de novo. Amanhã. E no dia seguinte," eu ri e ele sorriu, então continuou: “Você pegou a ideia. Mas eis a questão. Eu não quero ir muito rápido com você. Eu vou ter que trabalhar nisso, porque eu estou acostumado a ir muito rápido.”.
Então, por que ir devagar comigo? Franzindo a testa me levantei. Eu mal chegava a seus ombros quando eu não tinha a ajuda de saltos. Todos os meus sapatos tinham saltos, eles me ajudavam a ficar mais alta.
"Eu não te pedi para ir devagar."
Ele esfregou o rosto e passou a mão pelos cabelos e soltou um riso estranho apertado. "Eu sei disso, mas eu quero. Você é diferente. E se eu estiver certo você é realmente inexperiente.”
O calor inundou meu rosto. Eu deveria saber que ele seria capaz de dizer. Meus beijos não podem ser o que ele está acostumado.  
"Não Low, você me entendeu mal", ele estendeu a mão para me tocar e parou, "Ouça-me. Ninguém nunca me deixou tão excitado só com beijos. Você é perfeita. Tudo em você é perfeito.”.
Bem, isso me fez sentir melhor. Isso me fez sentir poderosa. Eu gostei.
Dei um passo em direção a Marcus e ele riu baixinho. "Não me provoque Low", ele implorou.
Fiz um bico, e depois uma careta para ele. "Ok, bem. Eu vou deixar você sozinho.”
Pisando ao seu redor eu fui para o quarto do Cage.
"Low?"
Virei-me com o som de sua voz.
"Sim?"
Ele parecia inseguro e nervoso. Isso me fez querer ir abraçá-lo e lhe assegurar que estava tudo bem.
"Você poderia. Quero dizer, se eu...”, ele fez uma pausa e respirou fundo: “Se eu dormir aqui no sofá você poderia, por favor, dormir na minha cama?”.
Eu não estava esperando isso.
"Por quê?"
"Porque eu não consigo dormir sabendo que você está na cama de Cage.”.
Sua explicação simples me fez formigar toda.
"Ok", eu respondi incapaz de manter o sorriso bobo do meu rosto.
Ele soltou o ar que ele estava segurando. "Obrigado."
Eu sorri e encolhi os ombros: "De nada.”.
"Mas eu tenho que ir lá e pegar meu pijama", eu expliquei.
"Só pegue todas as suas roupas.” 
Eu ri, "Marcus você não pode simplesmente se mudar para o sofá. Isso não seria justo. Você tem uma bela cama confortável em seu quarto. Você não deveria ter que dormir no sofá.”.
"Então durma. Apenas durma. Comigo, na minha cama. Isso é o que você faz com Cage agora né?”
"Sim, mas eu não me sinto atraída por Cage."
"Nós vamos trabalhar nisso. Só, por favor, mude as suas coisas para o meu quarto.”
Por mais maravilhoso que isso soasse também parecia que agente ia morar juntos. Que era o epítome do se ir muito rápido.
"Então vamos viver juntos? Você percebe que é o que seria. Isso seria realmente ir muito rápido.”
Marcus franziu a testa e olhou para o sofá.
"Você está certa. Ok, eu vou dormir no sofá por enquanto. Depois... quando nós estivermos prontos, eu mudo para a cama.”
"Você tem certeza disso?", eu perguntei.
"Sim. Eu quero ver até aonde agente vai e eu não posso fazer isso com você dormindo na cama de Cage todas as noites. Eu quero você aqui. Não lá”, ele apontou para o quarto de Cage.
Com uma explicação dessas, como eu poderia dizer não para ele? 
                                     
Capitulo Doze
Marcus
Eu não tinha pensado no que eu ia dizer para Cage. Quando eu tinha visto Willow caminhando em direção ao quarto dele minhas entranhas apertaram. Eu não podia deixá-la ir e rastejar na cama dele. O ciúme era feio e eu tinha muito, quando nosso relacionamento estava em causa.
Parado na porta do meu quarto com a minha dose matinal de cafeína eu observava o sono dela. Ela estava bem no meio da minha cama queen size enrolada em uma pequena bola. Tudo o que eu podia ver era todo aquele cabelo espalhado em meus travesseiros. Isso me lembrou de chamas. Eu sempre gostei de assistir a fogueiras. E eu estava muito muito certo que eu sempre ia amar assistir Willow dormir. Saber que quando ela acordasse estaria quente dos meus lençóis, e se vestindo no meu quarto fez a luta que eu iria ter com Cage assim que chegasse a casa valer a pena.
Havia a possibilidade de ele ficar com tanta raiva que poderia me expulsar. Mas, então, eu estava apostando no fato de que Willow iria ameaçar partir comigo e eu sabia sem sombra de dúvida que Cage não deixaria isso acontecer. Ele poderia ficar chateado, mas ele não iria perdê-la. Ele aguentaria tudo o que ela o forçasse a aturar a fim de mantê-la perto. Eu não conseguia entender o relacionamento deles. Uma hora ele me fez lembrar um maricas chicoteado ao redor dela e no próximo ele agi como seu maldito irmão. Eu não gosto disso. Ele não era irmão dela. Eu queria que ele se afastasse. Ele não valorizava o quão especial ela era. Eu valorizava.
Low começou a esticar as pernas e um suave gemido flutuou da cama. Eu observava fascinado enquanto ela levantava os braços sobre a cabeça e, finalmente, o rosto espiou para fora das cobertas. Suas pequenas mãozinhas bem cuidadas esfregaram os olhos e ela bocejou antes de finalmente abrir os olhos e encontrar meu olhar. Um sorriso sonolento se espalhou em seu rosto. Eu não ia ser capaz de dormir no sofá por muito tempo. Disso eu tinha certeza absoluta.
"Bom dia", eu disse, me empurrando fora da moldura da porta e fazendo meu caminho para a cama. Ela sentou e encostou-se à cabeceira da cama.
"Bom dia" foi à resposta dela, sua voz ainda grogue de sono.
Sentei na borda da cama.
"Dormiu bem?"
 Sorrindo, ela balançou a cabeça, estendeu a mão e pegou o meu café. Eu vi quando ela colocou a borda de seus lábios no copo e tomou um gole.
"Você gosta puro?"
Ela deu de ombros, "Eu prefiro açúcar e creme, mas você fez parecer tão bom que eu pensei em tomar um gole."
"É tão bom quanto eu fiz parecer?"
Ela torceu o nariz: "Não".
Rindo eu peguei o meu copo de volta, "Eu vou fazer um copo do jeito que você gosta.”.
Comecei a levantar e sua mão agarrou meu braço me parando.
"Espere, um... precisamos falar sobre Cage antes que ele chegue.”
Eu não quero falar sobre Cage. Eu ia lidar com isso. Sozinho.
"Eu vou falar com Cage.”      
Ela balançou a cabeça: "Não, eu não acho que é uma boa ideia. Eu preciso falar com ele sozinha. Ele vai ficar com raiva de você e possivelmente bater em você. Ele não vai me machucar. Ele vai me ouvir. Eu posso fazê-lo entender.”
A ideia de Willow e Cage enfurnados em seu quarto por qualquer período de tempo me incomodou. Eu não ia deixá-la fazer isso sozinha. Eu cobri a mão que ela tinha no meu braço com a mão livre.
"Low, eu comecei isso. Eu não me afastei quando Cage me falou. Ele é meu companheiro de quarto e eu devo isso a ele, explicar isso para ele. Eu vou conseguir que ele me ouça. E se ele me der um soco posso lidar com ele. Só porque eu não cresci em um bairro difícil não significa que eu não sei como me defender.”
Mordiscando o lábio inferior nervosamente, ela estendeu a mão e passou os dedos na massa selvagem e confusa de seu cabelo. Ela não queria discutir comigo. Eu podia ver em seus olhos a expressão preocupada. Levantei-me, em seguida, me inclinei e coloquei o dedo sob seu queixo, inclinando o rosto para olhar para mim.
"Confie em mim", pedi, em seguida, pressionei meus lábios contra os dela antes de me levantar e sair do quarto. Eu espero que ela esteja no chuveiro quando Cage chegar. Eu prefiro que ela não esteja aqui quando eu falar com ele.
                                     
 Willow
Eu precisava desesperadamente de um banho, mas eu precisava estar vestida e pronta quando Cage entrasse pela porta. Pegando meu telefone para verificar a hora eu sabia que ele estaria aqui em breve. Cage não era de ficar em volta na manhã seguinte.
Abrindo a minha mala eu peguei um par de short e minha camiseta vintage do Guns & Roses Banned Rape Tour 1987. Eu tinha um fraco por camisetas de shows antigos. Sempre quando eu encontrava uma em um brechó, eu ficava toda boba. Essa, no entendo eu não comprei em um brechó. Era uma das que Cage comprou para mim no eBay no meu último aniversário. Eu queria diminuir a raiva dele. Eu pensei que usando essa camiseta talvez ajudasse. Eu escovei meu cabelo rapidamente e prendi de lado. Até que eu pudesse lavar, teria que ficar assim.
No momento em que eu abri a porta do quarto, ouvi o tilintar de chaves na fechadura. Meus nervos bateram alto quando a porta se abriu e Cage caminhou parecendo inacreditavelmente de ressaca. Seus olhos encontraram os meus e ele começou a sorrir, mas o sorriso caiu quase que imediatamente. Eu estava em pé na porta de Marcus. Não foi um detalhe que Cage tinha perdido.
"Bom dia, Cage", eu disse forçando um sorriso. Seus olhos injetados de sangue mudaram de mim e encontraram Marcus saindo da cozinha com a minha xícara de café.
"Bom dia," Marcus acenou para Cage quando passou por ele e me trouxe meu café. Eu rapidamente peguei de suas mãos, com medo de que Cage pudesse de repente bater em Marcus e queimá-lo com o meu café. Eu mantive meus olhos em Cage. Se ele fizesse algum movimento brusco eu ia detê-lo. 
"Low, que porra é essa?"
Eu me encolhi com o rosnado furioso.
Passando Marcus eu me coloquei na frente dele sabendo que Cage não me machucaria para chegar até ele.
"Cage você e eu precisamos conversar. Por favor, não faça nada drástico. Vou embora se você me forçar a isso.”
A mágoa que brilhou em seus olhos azuis ardiam. Eu não gosto de machucar ele. Além de Larissa, Cage era a única pessoa que eu já amei. Machucar Cage era como me machucar. Sua garganta apertou e seu olhar de raiva brilhou em Marcus.
"Você não poderia ficar de fora de suas malditas calcinhas, não é Marcus? Eu avisei que ela era minha.”
Marcus ficou tenso atrás de mim e começou a se mover, eu o segui. Eu não ia o deixar chegar perto de Cage, não sem que eu ficasse no meio. Suas mãos apertaram meus ombros. Esperei por ele tentar me mover, mas ele não fez.
"Eu não estive em sua calcinha Cage. Você conhece Low melhor que isso. Cuidado com o que você diz.”
Cage deu um passo em direção a nós e seu punho fechou e abriu reflexivamente, seus olhos nunca deixando Marcus.  
"Você não sabe porra nenhuma sobre ela! Você é um menino bonitinho com o dinheiro de seu pai. Você vai usá-la e ir embora. Ela não pode lidar com isso. Por que você não podia simplesmente se afastar como eu avisei?”
Marcus me moveu para o lado dessa vez.
"Você não sabe nada sobre mim. Desde o momento em que me formei no ensino médio eu não usei um centavo do dinheiro do meu pai. Eu faço o meu próprio caminho. E eu nunca iria machucá-la. Você queria que ela sentasse e esperasse até que você pare de transar com todo mundo por todo o maldito Estado do Alabama. Isso é insano e egoísta Cage. Se você se preocupa com ela você vai deixá-la fazer suas próprias escolhas.”
Marcus nunca gritou, mas sua voz era dura e, às vezes soando letal. Coloquei meu copo em cima da mesa e me preparei para saltar entre eles se Cage fizesse movimentos bruscos.
"Eu cuido dela. Pergunte a ela! Eu nunca a decepcionei. Eu sou o único que secou as lágrimas e pegou os pedaços quando a vaca da irmã dela continua quebrando seu coração. Desde que ela era uma menina tem sido eu aquele que a ajudou a passar por tudo. Então não me diga como mostrar a ela que eu a amo. Não se atreva a me dizer que eu sou um fodido egoísta.” 
Marcus suspirou e balançou a cabeça. Eu sabia que ele não entendia a perspectiva de Cage. Mas eu entendia.
"Entendo que você sempre foi o único lá para ela. Eu entendo. Mas você tem uma vida Cage. Você sai com meninas o tempo todo. Por que você espera que Low apenas espere por você? Por que ela não pode fazer suas próprias escolhas?”
O olhar zangado de Cage finalmente deixou Marcus e seu foco mudou para mim. A traição em seus olhos quase me desfez. O rosnado desapareceu e uma expressão preocupada tomou seu lugar.
"É isso que você quer bebê?"
Eu balancei a cabeça sentindo as lágrimas encher meus olhos.
"Ok! Se você quiser fazer isso com Marcus, então tudo bem. Eu vou aceitar e lidar com isso. Mas quando ele te machucar. Quando ele te decepcionar, eu vou estar aqui. Meus braços estarão sempre abertos para que você possa correr. Eu quero que você seja feliz e se você acha que esse idiota vai fazer você feliz, então tudo bem. Você precisa viver um pouco também. Eu não posso protegê-la de tudo,” seu olhar voltou para Marcus, “mas eu posso estar aqui para te abraçar quando ele quebrar seu coração.”.
Marcus pode não gostar, mas eu não me importo. Cage ia aceitar isso. Ele realmente faria qualquer coisa para me fazer feliz. Eu fui até ele e o abracei com força.
"Obrigada", eu sussurrei em seu ouvido.
Sua testa tocou meu ombro e ele me apertou com força. "Se ele te machucar eu vou matá-lo", suas palavras eram apenas para os meus ouvidos. Eu não duvido dele, mas eu sabia que Marcus nunca iria me machucar. Ele era um dos mocinhos.
"Ele não vai," eu assegurei a ele.
Cage soltou um suspiro e beijou minha testa: "Sim bebê, ele vai.”. 
Então ele me soltou, se virou e caminhou até seu quarto sem olhar para trás. Uma vez que a porta fechou eu soltei a respiração que eu estava segurando e meus ombros caíram em alívio. Isso não foi tão ruim quanto eu imaginava.
Dois braços quentes me envolveram e eu estava pressionada firmemente contra o peito de Marcus. Sorrindo para mim enquanto ele acariciou meu pescoço.
"Eu não vou te machucar Low", ele prometeu.
Eu balancei a cabeça. Porque eu acreditei nele.  
                                     
Capitulo Treze
Marcus
Willow tinha ido tomar um banho. Aparentemente, ela tinha adiado isso com medo que eu iria enfrentar Cage sozinho. O fato de que ela estava entre nós dois para me proteger seria engraçado, se não me chateasse um pouco. Isso me fez querer sair e bater a merda fora de alguém para que ela pudesse ver que eu não era um garoto rico mimado que nunca teve um lábio arrebentado ou olho roxo. Ela conheceu Rock, Dewayne e Preston. Ela podia dizer que eu não exatamente saia por aí com o povo do country club? Eu virei à última panqueca e alcancei para pegar a manteiga da geladeira.
"Ela pegou as coisas dela. Você a fez fazer isso?" Cage perguntou atrás de
mim.
Acho que nós iríamos ter esse confronto particular depois de tudo. Peguei um pedaço de manteiga e me virei.
"Eu não fiz ela fazer qualquer coisa."
Cage rosnou e olhou para a porta do banheiro. Esta foi a primeira vez que ela tomava banho no meu banheiro também. Normalmente ela usava o de Cage.
"Por que Low? Você poderia ter tido qualquer menina maldita nesta cidade. Por que você tem que ir e mexer com Low?”
Era quando ele dizia merdas estúpidas como essa que me fazia questionar sua crença de que ela era especial.
Colocando a manteiga para baixo, eu estendi a mão para pegar uma faca para cortar alguns pedaços e colocar em nossas panquecas. Sem olhar para ele, com medo que eu iria perder meu temperamento, eu respondi, "Você de todas as pessoas deveria saber o quão especial ela é. Meninas como ela não são fáceis de encontrar. A partir do momento que eu abri a porta,” Eu parei de cortar e olhei para ele. Eu queria que ele visse minha cara quando eu dissesse isso a ele. Eu precisava que ele acreditasse em mim. "Eu sabia que ela ia ficar sob a minha pele. Então, quanto mais eu a conhecia. Quanto mais eu olhava e falava com ela, mais perto dela queria ficar. E por mais que você odeie ouvir isso ela quer ficar perto de mim também.”
Cage soltou uma risada dura e se virou para voltar para seu quarto. Voltei para cortar a manteiga.
"Eu quero acreditar que você não vai machucá-la. Mas eu sei que você vai. Eu vou recuar e deixar isso acontecer. Porque no final, ela vai vir correndo de volta para mim.”
A porta bateu atrás dele.
Ele estava errado. Mas eu não ia discutir com ele sobre isso. Enquanto ele recuasse e nos deixasse sozinhos, para mim estava bom. Isso era mais do que eu poderia ter esperado. 
Eu arrumei a mesa e coloquei café para nós dois adicionando um pouco de creme de leite e açúcar para Low. Também coloquei um copo de suco de laranja ao lado do prato de panquecas. Eu não tinha certeza se ela gostava de café com sua comida. Eu gostava de leite frio com minhas panquecas então eu servi um copo disso também.
A porta do meu banheiro se abriu e ela saiu vestida com as roupas que ela estava antes, mas desta vez seu cabelo estava úmido e solto pelas costas. As extremidades enrolavam um pouco quando molhado. Seu rosto estava limpo de qualquer maquiagem e ela era linda. Olhos verdes grandes olharam a mesa, em seguida, levantaram para satisfazer o meu olhar apreciativo.  
"Uau. Isso parece muito bom.”
Puxei a cadeira e acenei a mão para ela se sentar. Rindo, ela fez seu caminho e parou bem na minha frente. Ficando nas pontas dos pés, ela me beijou suavemente, em seguida, inclinou-se para trás e sussurrou: "Obrigada.”.
"De nada."
Ela deslizou em seu assento e eu empurrei a cadeira, em seguida caminhei até o lado dela e me sentei.
"Eu acho que eu nunca tive um cara puxando a cadeira para mim para que pudesse sentar. Eu sempre pensei que seria meio estranho, mas você fez parecer tão suave como parece na televisão.”
Eu sorri, em seguida, alcancei a calda.
"Eu trabalhei para Jax Stone por alguns verões em sua casa de férias na ilha. Uma das minhas tarefas foi servir a comida. Puxei a cadeira para a mãe dele um milhão de vezes.”
Sua boca fez um pequeno O.
"É assim que você conhece Sadie, então?"
Eu balancei a cabeça e mais uma vez fiquei surpreso que meu peito não doeu com a menção do nome de Sadie. Caramba, se isso não me fazia sorrir.
"Um, Marcus", ela riu e eu olhei para cima para ver o que era tão engraçado.
"Por que você me deu três bebidas?"
Desta vez, ri e deu de ombros: "Não tinha certeza do que você queria.”.
Willow mordeu o lábio inferior ainda sorrindo em seguida alcançou o leite.
"Com coisas doces, gosto de leite."
"Vou me lembrar disso.”
 
 Willow
Eu tinha que trabalhar esta noite, mas Tawny ligou e me pediu para ficar com Larissa por algumas horas, esta tarde. Marcus não tinha discutido comigo como Cage teria. Ele parecia entender a loucura da minha família e me deu uma carona até lá. Ele me fez prometer chamá-lo assim que eu estivesse pronta para partir. Ele estava indo procurar emprego hoje e tinha um trabalho para escrever para um de seus cursos online. Deixar ele ainda era difícil. Eu já estava viciada nele. Não era exatamente um comportamento saudável.
Como de costume Tawny estava atrasada. Ela prometeu que eu teria tempo de ir para casa e me trocar antes do trabalho, mas parecia que eu iria para o trabalho assim mesmo. Olhando para o meu telefone, pela décima vez em uns cinco minutos eu soltei um grunhido frustrado. Por que não podia simplesmente me chamar ou mandar uma mensagem quando ela fosse se atrasar? 
O som de cascalho esmagando sob os pneus do lado de fora acabou com a minha frustração e eu fui fechar a porta de Larissa para Tawny não acordá-la de seu cochilo. Eu ir para fora para ligar para Marcus depois que eu lidasse com Tawny. Eu não a queria escutando nossa conversa.
Andando pela janela eu parei. Em vez do pedaço de lixo Ford Taurus de Tawny, havia um carro preto muito caro na garagem. Isso não podia ser bom. Virando, fui para a porta esperando uma batida, quando a porta abriu minha irmã entrou seguida por um cara mais velho. Muito mais velho.
"Você pode ir agora", disse Tawny vagueando dentro da casa e olhando para mim como se eu fosse a babá contratada.
"Hum, ok," eu olhava para o estranho homem. Era esse seu novo papaizinho? Quem quer que fosse eu estava ficando para uma apresentação antes de sair. Se Tawny ia trazer homens estranhos para perto da minha sobrinha eu queria saber quem eles eram.
"Eu estou atrasada e você tem trabalho. Por que você está de pé ai?”
O homem franziu a testa levemente para Tawny e deu um passo em minha direção estendendo a mão: "Olá, eu sou Jefferson." Isso é tudo que eu recebo? Um nome? Quem ele pensa que é, o maldito Usher? Acho que não.
"Willow, a irmã de Tawny", eu respondi balançando a mão tão firme quanto eu poderia. Um sorriso surgiu em seus lábios e ele era imediatamente familiar. Que estranho. Eu nunca conheci esse homem antes. Estudei seu rosto com cuidado. O que havia nele?
"Ok, agora vocês dois se conheceram. Você pode ir." a irritação na voz de Tawny era inconfundível. Ela não me quer aqui. Bem, agora eu estava curiosa. Então, paciência.
"Você está namorando a minha irmã?" Eu perguntei olhando para trás, até Jefferson era nome de cara velho.
"Sim, eu sou."
"Você não tem idade suficiente para ser pai dela?” 
"WILLOW" Tawny gritou atacando de volta para a sala e pegando o meu braço com tanta força que as unhas delas enfiaram na minha carne.
"O quê? Eu tenho o direito de saber o que e quem ele é exatamente. Você está trazendo ele em volta da minha sobrinha.”
"Saia", ela disse.
Eu puxei meu braço para fora do seu domínio e olhei para ela.
"Não. Não até que eu consiga respostas.”
"Low, que Deus me ajude que eu vou..."
"Lowlow" a pequena voz de Larissa interrompeu minha irmã e nós duas nós viramos para vê-la de pé em sua porta. Cachos loiros que viraram uma confusão por causa do cochilo dela.
"Hey dorminhoca você acordou", eu respondi caminhando em sua direção. Bracinhos levantados no ar para eu pegar ela, e eu gentilmente a ergui e coloquei no meu quadril.
"Mama", ela murmurou em voz sonolenta apontando para Tawny.
"Sim, mamãe está em casa."
"Dadá" ela apontou para Jefferson.
Minha cabeça girou e meus olhos se encontraram com os dele. Lentamente, eu observei o nariz e os olhos. A forma como o lábio inferior era ligeiramente maior do que o superior. Este poderia ser ele?
Segurando Larissa firmemente contra mim, eu mudei meu olhar em questionamento para minha irmã.
Ela soltou um suspiro e revirou os olhos. 
"Tudo bem. Você ia descobrir em breve de qualquer jeito", ela sussurrou, "Jefferson é o pai de Larissa. Mas ele ainda é casado e está em processo de divórcio. Uma vez que acabe, Larissa e eu vamos nos mudar. Você pode ficar com este lugar depois que eu me mudar. Eu não quero nunca mais pôr os pés aqui novamente.”
Ela tinha quebrado um casamento. Larissa era a amada criança desse homem. Oh. Merda.
  "Feche a boca Low e me dê Larissa. Então vá embora, por favor.”
Caminhei em direção a Tawny em transe. Eu sempre me perguntei se esse era o caso, mas ouvi-la admitir era como se alguém tivesse me dado um tapa. Tawny alcançou Larissa e ela enterrou a cabeça no meu peito se agarrando a mim. 
"Não", ela disse em voz alta. Havia lágrimas em sua pequena voz.
"Dê ela para mim Low," Tawny estava com raiva.
"Vá para a mamãe agora doce menina. Eu tenho que ir trabalhar”, eu disse suavemente aliviando sua pequena cabeça para trás para olhar para mim.
"Minha Lowlow", ela anunciou envolvendo seus braços firmemente ao redor do meu pescoço.
"Sim, sua Lowlow, mas sua Lowlow precisa ir trabalhar. Seu," Fiz uma pausa e olhei para Jefferson ignorando o nó doente no meu estômago: "Papai está aqui para te ver." Eu senti como se fosse vomitar. Minha menina doce era o produto de um adultério. Isso me fez querer gritar ao topo dos meus pulmões.
Isso era tão injusto. Eu odiava o que Tawny tinha feito, mas eu não poderia desejar que isso nunca tivesse acontecido. Segurando Larissa em meus braços eu nunca poderia desejar que ela não existisse. 
"Minha Lowlow", Larissa repetiu batendo no meu peito. Eu voltei minha atenção para ela e ela estava dando a seu pai um sorriso desdentado, enquanto me apresentava a ele. Lágrimas queimaram meus olhos e eu as forcei de volta. Chorar iria perturbá-la e eu precisava que ela me deixasse sair. Embora correr pela porta com ela enrolada em meus braços era tentador. Eu queria afastar ela dá verdade que iria assombrá-la pelo resto de sua vida. Eu sabia como isso parecia. O pai que só te visitou quando ele poderia ficar longe de sua família real. Ser o produto de um caso. Essa fui eu. Tinha me assombrado por toda minha vida. Não ser bom o suficiente para meu pai para me querer o tempo todo. E então as visitas apenas pararam um dia. Ele mudou com sua família para longe e nunca vi ou ouvi falar dele novamente. 
Eu não tinha dúvida na minha mente que Jefferson faria a mesma coisa com Larissa. Ele disse a minha irmã idiota ingênua que ele estava deixando sua esposa, mas ele nunca o faria. Ela nunca iria embora desta casa. Larissa iria crescer aqui, enquanto homem após homem entra e sai da vida de sua mãe. Ela choraria até dormir pelo pai que não a desejava.
"Dê ela para mim e vá," Tawny exigiu rasgando Larissa dos meus braços. Ela sabia o que eu estava pensando. Ela me odiava por isso também. A fúria que brilhava em seus olhos não me assusta. A dor que ela eventualmente enfrentasse quando este homem nunca viesse por elas e, finalmente, abandonasse elas era o que me assustava.
“MINHA LOWLOW,” Larissa gritou enquanto seus braços pequenos tentavam me alcançar.
"Larissa quieta. Já chega,” Tawny repreendeu apenas fazendo Larissa gritar mais alto.  
Eu queria pegá-la de volta, mas quanto mais tempo eu ficasse aqui pior isto iria ficar. Em vez disso, eu soprei um beijo, "Eu te amo minha menina bonita." Então, tomando uma página do livro de brincadeira de Marcus eu disse: "Lembre-se de agir como uma princesa. Princesas não gritam." Ela fez uma pausa e pensou um minuto enquanto pequenas lágrimas escorriam pelo seu rosto.
"Skiutles", disse ela franzindo a testa.
"Sim, isso mesmo elas dizem Skittles:" Eu assegurei-lhe, em seguida, me despedi: "Eu vou te ver em breve, tudo bem."
Eu me virei e corri para fora da porta antes que as lágrimas viessem.
Eu andei cerca de um quilômetro, quando vi o caminhão de Marcus desacelerar ao meu lado. Ele estava fora dele e se aproximou de mim imediatamente. Eu sabia que parecia uma bagunça. Eu não o tinha chamado, porque eu precisava chorar e vomitar. Caminhar ajudou a me acalmar um pouco e limpar a minha cabeça.
"Low, o que há de errado?" Ele perguntou me puxando para seus braços. Eu balancei minha cabeça e eu desejei não perder ele novamente. Eu não poderia contar para Marcus nada disso. Meu mundo não era algo que ele entenderia. Era feio. Eu não queria que a mancha que tinha me seguido toda a minha vida, fizesse uma parte do meu relacionamento com ele. Ele me veria de forma diferente se soubesse. Ele veria Larissa diferente. Se eu quisesse que isso desse certo eu não podia compartilhar essa parte de mim com ele.
"Por que você não me ligou? Eu estava escrevendo e olhei para o relógio e percebi que você deveria ter chamado uma hora atrás. Eu vim o mais rápido que pude.”
Eu me afastei do peito dele e engoliu o nó na minha garganta. O gosto ácido de vomitar queimou minha garganta.
"Eu briguei com Tawny. Ela é uma otária. Larissa chorou porque eu estava indo embora. Eu odeio deixar ela assim.”
Marcus assentiu e seus polegares acariciaram meu rosto enquanto ele segurava. Eu realmente esperava que ele não tentasse me beijar. Eu precisava escovar o vômito da minha boca.
"Família pode ser uma merda", ele concordou. Então ele se virou e abriu a porta do caminhão e me levantou no banco.
"Da próxima vez, me ligue. Por favor,” suplicou.
Eu balancei a cabeça e forcei um sorriso.  
                                     
Capitulo Catorze
Marcus
Eu fui até a casa da minha mãe e estacionei atrás da nova Mercedes de Amanda. Eu estava um pouco atrasado, mas foi difícil deixar Willow no trabalho do jeito que eu tinha encontrado ela. Droga ela estava perturbada. Eu não tinha sequer conhecido essa irmã e eu realmente não gostava dela. Se não fosse pelo fato de que ela era a mãe de Larissa eu a odiaria. Eu queria dizer a Low que eu sabia quão ferrada relações familiares poderiam ser, mas jogar as minhas merdas nela parecia injusto. Willow era sensível. Ela só se preocuparia comigo e eu a queria feliz. Dando a ela mais estresse não faria bem a nenhum de nós. Além disso, eu não estava sozinho nessa. Eu tinha Amanda.
Abrindo a porta da frente eu entrei sem bater. Era noite de jantar em família. Na próxima semana eu pretendia trazer Willow comigo. Eu queria que ela conhecesse a minha mãe. Eu só preciso descobrir o seu horário de trabalho e que me certificar de ter jantar em família em uma noite que Willow estava disponível.
"Bem, já era hora de você trazer o seu rabo apaixonado aqui," brincou Amanda.
Eu sorri. Não adiantava negar. Eu não estava apaixonado ainda. Mas eu poderia facilmente estar indo nessa direção.
"Apaixonado?" Mamãe perguntou saindo da cozinha com o avental totalmente branco com o material de renda torno da parte inferior e um copo de vinho branco na mão.
"Sim apaixonado. Você devia vê-lo com ela, mãe. Ele é todo doce e possessivo. É adorável e um pouco enjoativo.”
O rosto de mamãe se iluminou com a descrição de Amanda. Ela estava preocupada comigo neste verão depois do fiasco com Sadie.
"E por que você não a trouxe hoje à noite? Eu quero ver essa cena nauseante por mim mesma.”
Fui até lá e abracei a minha mãe, porque eu sabia que ela precisava de carinho e eu estava tão feliz em vê-la sorrir novamente. 
"Eu vou na próxima semana. Ela está trabalhando hoje. Quando eu descobrir suas noites de folga na próxima semana eu vou deixar você saber, e podemos escolher uma noite em que ela estiver disponível.”
Mamãe beijou uma bochecha e afagou minha outra.
"Bom", respondeu ela, em seguida, se virou e caminhou de volta para a cozinha.
"Cage já sabe?" Amanda perguntou em voz baixa enquanto ela aproximou-se de mim.
Eu balancei a cabeça e ela engasgou.
"Eu mudei ela do quarto dele.”
Os olhos de Amanda se abriram tão grande quanto eles podiam.
"De jeito nenhum!"
"Sim"
"E ele não te chutou para fora?" Ela parecia chocada.
"E levando Low comigo? Não. Ele nunca faria isso.”
"Ah, eu não tinha pensado nisso. Bem pensado, mano.” 
Dei de ombros, "Eu sou malditamente brilhante."
"Que seja.”
Batendo-me na parte de trás da cabeça, ela deu a volta e me mostrou o caminho para a cozinha.  
Uma vez que toda a comida estava em cima da mesa e nós três estávamos sentados, minha mãe limpou a garganta: "Tudo bem, há algo que eu queria dizer a vocês dois. Desde a nossa última pequena conversa eu tomei algumas decisões." O olhar de apreensão no rosto dela me preocupava. Isso não poderia ser bom. Tomando um longo gole de meu chá doce eu esperei que ela continuasse.
"Eu falei com o seu pai esta semana. Várias vezes. Eu trouxe a possibilidade de um divórcio. Eu disse a ele que, se ele queria ir embora, então tudo bem. Eu o deixaria ir," ela fez uma pausa e virou o guardanapo nas mãos nervosamente. Também não era um bom sinal. 
"Ele não quer o divórcio. Nós dois acreditamos que ele está passando por uma crise de meia idade," ela levantou a mão quando eu abri a boca muito perto de gritar "besteira". "Não Marcus. Deixe-me terminar," ela implorou. Eu não podia olhar para Amanda. Isso só ia dar a ela esperança. Eu odiava ver o alívio no rosto dela. Sabendo que só iria machucá-la ainda mais quando o meu pai estragasse tudo novamente.  
"Vocês não têm a nossa idade ou viveram nossas vidas. Essas coisas acontecem. Uma crise da meia-idade é muito comum. Eu entendo, mesmo que eu não goste. Seu pai está deixando a menina. Ela não vai trabalhar com ele por mais tempo. Ele está voltando para casa. Vamos trabalhar em consertar o que foi quebrado. E eu preciso de vocês dois atrás de mim, de nós. Ter você com raiva de seu pai não vai me ajudar," ela engoliu em seco e eu vi as lágrimas brilhando em seus olhos azuis. "Eu quero que ele lembre o quão bom esta família pode ser junta. Eu quero que ele nos queira.”
Fiquei ali sentado incapaz de fazer contato visual com a minha irmã. Eu sabia que ela estava por trás disso cem por cento. Eu também sabia que minha mãe queria que isso funcionasse. Papai tinha lhe dado esperança. Eu estava com raiva, mais nada do que eu fizesse iria fazê-las mudar de ideia. Elas o queriam. Então eu fiz a única coisa que eu podia fazer.
"Ok mamãe. O que você quiser.”
 
    Willow
Algo tinha chateado Marcus. Ele tinha sido atencioso, desde que ele me pegou, mas eu podia sentir sua raiva sob a superfície. Tinha a ver com a sua família. Ele tinha ido jantar com eles esta noite. Disso eu sabia. Mas eu não podia perguntar a ele, não quando eu não estava disposta a me abrir com ele sobre meus problemas familiares. Se ele quisesse me contar, ele o faria. Meus pensamentos mudaram para Larissa. Olhei para o teto sabendo que dormir provavelmente não iria acontecer para mim esta noite. Por mais cansada que eu estivesse a minha mente não iria desligar.
A porta se abriu lentamente, me assustando e eu me sentei na cama esperando ver Marcus. Era Cage. Franzindo a testa eu puxei o lençol sobre a camiseta de Marcus que eu estava usando para dormir. A última coisa que eu precisava era que ele tivesse um ataque furioso no quarto de Marcus enquanto ele estava bêbado.
  "Cage," Eu assobiei baixinho: "quarto errado."
Ele não me deu ouvidos e fechou a porta atrás de si antes de ir para a cama e sentar-se.
"Eu não estou tão bêbado. Eu sei de quem é este quarto.”
"Então o que você tá fazendo?"
Ele deu de ombros e deixou escapar um suspiro, "Eu senti sua falta e ir para o meu quarto vazio e pular na minha cama vazia é uma porcaria."
"Bem, você não pode dormir aqui."
Ele franziu a testa, estendeu a mão e apertou meu braço.
"Eu sei. Só queria te ver. Achei que você estaria dormindo. Eu pensei que se eu te observasse um pouco eu poderia ir para o meu quarto e dormir com essa imagem na minha cabeça.”
Ele poderia ser tão doce. Maldição. Cage não lidava bem com mudanças. Ele nunca lidou. Esta era uma mudança que ia ser muito difícil para ele.
"Sinto muito, mas ele me faz feliz Cage."
Sua carranca se aprofundou.  
"Por quê?"
Por quê? Essa lista poderia ser interminável. Mas eu sabia a única resposta que acalmaria Cage.
"Eu sou o suficiente para ele."
Cage baixou a cabeça em suas mãos.
"Por que eu sou tão ferrado Low? Por que não posso ser como ele? Que porra há de errado comigo?”
Meu coração se partiu um pouco. Memórias das contusões cobrindo seu corpo, cortes na testa e bochecha causados por seu padrasto passaram pela minha mente. Ele e eu tivemos problemas. Os meus eram apenas diferente. 
"A nossa vida não tem sido fácil", eu respondi estendendo a mão para passar sobre o cabelo sedoso preto dele.
Ele tirou as mãos para baixo para que eu pudesse ver seus olhos: "Mas você não tem problemas com compromisso.”.
"Não, e ninguém me bateu também."
"Mas você foi abandonada. Por um homem que era muito estúpido para saber a filha incrível que ele tinha, e mesmo que sua mãe estivesse ali, ela não estava não realmente."
O rostinho de Larissa hoje enquanto ela chorava porque eu a estava deixando voltou para mim e uma lágrima rolou pelo meu rosto.
"Hey," ele estendeu a mão e pegou a minha lágrima, "O que é isso? Eu não queria fazer você chorar.”
Eu balancei minha cabeça e agarrei seu pulso. "Não, você não fez. É Larissa,” eu parei. Eu precisava contar a alguém. Eu precisava falar sobre isso. E Cage sabia o que eu tinha vivido. Ele iria entender.
"Eu conheci o pai dela hoje."
Os olhos de Cage abriram mais amplo.
"Sério?"
"Sim, e ele é casado e velho. Diz que está deixando sua esposa e vai vir levar Larissa e Tawny para longe de tudo.”
Cage não me perguntou o que estava errado com isso. Ele não precisa. Ele me segurou quando eu descobri que meu pai saiu da cidade com sua família real.
"Ah, maldição", ele sussurrou.
Eu balancei a cabeça.
"Talvez ele vai Low. Talvez ele não vai fazer com ela o que seu pai fez com você.”
Eu balancei minha cabeça: "Não, você não percebe. Se ele deixar sua esposa então Tawny quebrou um casamento. Alguém está com o coração partido. Ele vai machucar alguém de qualquer maneira. Ele é casado. Ele já prometeu a Deus que ele iria estimar sua esposa. Agora ele tem não uma, mas duas famílias. Uma dessas famílias vai sofrer.” 
Cage soltou um longo suspiro.
Ficamos em silêncio por alguns minutos. Olhei em direção à porta e pensei em Marcus dormindo no sofá. Eu não queria que ele pegasse Cage aqui. Ele ainda não entenda a relação que Cage e eu tínhamos. Isso o aborreceria.
"Obrigada por me ouvir. Mas...,” Eu balancei a cabeça em direção à porta odiando lhe dizer para sair.
Ele me deu um sorriso triste e se levantou.
"Mas eu preciso sair daqui antes de seu menino amante me pegar."
"Algo parecido com isso", eu respondi.
Ele balançou a cabeça e soprou-me um beijo antes de sair do quarto.
Deitei e fechei os olhos desta vez. Dizendo meus medos em voz alta tinha ajudado. O sono lentamente me encontrou.  
Beijos oscilantes se arrastaram pelo meu rosto e eu me virei para o calor ao meu lado. Quando o aroma limpo de Marcus chegou ao meu nariz eu abri meus olhos. Ele não estava debaixo das cobertas comigo. Essa foi a minha primeira observação. Ele estava com uma camiseta. Essa foi a minha segunda observação. Seu hálito cheirava menta fresca e com essa observação eu enfiei minha cabeça em seu ombro para que ele não pudesse sentir meu hálito matinal.
Sua risada causou arrepios através de mim.
"Por que você está se escondendo", seu hálito fresco fez cócegas na minha orelha.  
"Eu não escovei meus dentes", eu murmurei
Ele riu alto desta vez.
"Tenho certeza de que seu hálito matinal é tão doce como você."
"Hum, não, confie em mim ele fede como o restante do mundo", eu assegurei a ele me recusando a inclinar meu rosto para trás e olhar para ele.
"Ok, tudo bem esconda sua cara de mim, mas eu vou te dizer que eu não gosto de perder o seu olhar sonolento."
"Meu olhar sonolento?"
"Sim, o seu olhar sonolento. Quando você abre os olhos de manhã você tem a expressão mais sexy. Suas pálpebras não abrem até o fim e os seus longos cílios encosta nas suas bochechas e seu lábio inferior está todo inchado de mordiscar em seu sono."
Uau. Ok, eu estava completamente excitada. E eu tinha hálito fedido. Ótimo.
Eu gemi contra seu peito. "Isso só me faz querer te virar e subir em cima de você e te beijar sem sentido."
"Por favor, por todos os meios fique à vontade. Eu não vou te parar.”
Rindo eu bati no seu peito e me sentei.
"Você fique aqui e me deixe ir fazer um pouco de manhã e me arrumar. Não se mova," eu apontei para ele para enfatizar a minha ordem antes de correr para o banheiro e escovar os dentes. E então o meu cabelo.
Correndo de volta para o quarto eu tive que parar e suspirar de felicidade ao ver que ele estava encostado na cabeceira. Ele estava com uma camiseta, mas ele estava de cueca e suas longas pernas bronzeadas estavam cruzadas. E os pés descalços de Marcus Hardy eram francamente sexy.
Eu levantei meu olhar de volta para seu rosto e ele estava sorrindo.
"Consegui sua aprovação?"
Rindo eu continuei até a cama, mas a minha ameaça mais cedo de pular em cima dele parecia um pouco extrema. Em vez disso, eu me enrolei ao lado dele e inclinei a cabeça para ele dessa vez.
"O quê? Sem rastejar em cima de mim e ter o seu caminho selvagem comigo?" A provocação em sua voz fez meu estômago vibrar. Sentindo-me um pouco corajosa agora que ele tinha tocado no assunto, eu joguei uma perna sobre seu colo e montei nele. Seu sorriso desapareceu e seus olhos brilharam com interesse.  
"Vamos ver, eu acredito que o próximo passo é esse", eu sussurrei tomando seu rosto em minhas mãos, inclinei e dei pequenos beijinhos rápidos em todo o lábio. Os dois cantos e até mesmo a ponta de seu nariz. Suas mãos deslizaram até a parte externa das minhas coxas e debaixo da minha camiseta para agarrar minha cintura. Achando meu caminho de volta para os lábios eu peguei seu lábio inferior puxei na minha boca e chupei. Um gemido irrompeu do peito dele e sua boca abriu e imediatamente ele assumiu. Sua língua se enredou com a minha, enquanto nós exploramos um ao outro. Ele chupava minha língua me surpreendendo e eu me inclinei para pressionar mais em cima dele.
Nós suspiramos ao mesmo tempo em que o calor que tinha começado entre as minhas pernas fez contato com sua excitação óbvia. Como se o meu corpo soubesse o que fazer por instinto, eu balançava contra a pressão que estava causando prazer através de mim.
Marcus começou a respirar com dificuldade e seu beijo tornou-se mais intenso. Sua boca deixou a minha e eu gritei quando ele começou a beijar meu pescoço parando para mordiscar e lamber a pele sensível ao longo do caminho. Alguma coisa estava acontecendo dentro de mim que me assustou, mas era tão excitante que não podia parar. Eu continuei balançando e o aperto de Marcus na minha cintura aumentou quando ele me apertou ainda mais contra a pressão maravilhosa.
"Deus bebê", sua cabeça caiu para trás contra a cabeceira da cama e fiz uma pausa ofegante e dolorida, mas preocupada que eu tivesse machucado ele.
"O que," Eu consegui perguntar em um sussurro estrangulado.
Ele abriu os olhos e as duas mãos deixaram minha cintura e agarraram meu rosto.
"Você. Está. Me. Deixando. Louco." Ele tomou respirações curtas depois de cada palavra antes de reivindicar minha boca novamente. Encarei isso como uma coisa boa e balancei contra ele mais uma vez e então o meu mundo desmoronou. Era como se alguém tivesse acendido um foguete entre as minhas pernas. O grito que eu dei parecia que pertencia a outra pessoa, enquanto eu segurava Marcus com medo que se eu o soltasse pudesse cair. O que eu tinha feito? E eu poderia fazê-lo novamente?  
Quando o meu coração começou a desacelerar e respirei novamente eu percebi que estava enrolada nos braços de Marcus e minha cabeça estava escondida na curva de seu pescoço e ombro. Santa. Vaca.
Eu ainda tinha um aperto de morte nos braços de Marcus e eu lentamente tirei minha mão longe, esperando que eu não tivesse deixado cortes de unhas em sua pele, embora eu não via como eu poderia ter evitado isso.
O que eu tinha feito? Como eu poderia olhar para ele? O que eu deveria dizer? Será que ele pensa que eu estava louca? Eu tinha certeza que eu tinha acabado de gritar como uma alma penada. Era um milagre que Cage, não veio correndo. Marcus acariciou meu cabelo como se me confortando.
"Low", sua voz era rouca.
"Sim", eu respondi mantendo meu rosto enterrado em segurança em seu pescoço.
"Olhe para mim."
Aw porcaria. Lentamente eu puxei de volta, imediatamente perdendo o calor do meu pequeno porto seguro.
Ergui os olhos para encontrar os dele e um sorriso sexy e lento aliviou imediatamente minha mente. Seus olhos estavam encapuzados como se tivesse acabado de acordar.
"O que há de errado?", Ele perguntou segurando meu olhar.
Senti meu rosto corar.
"Um... Eu uh,” o que eu digo? Sinto muito por enlouquecer no seu colo?
"Low", ele estendeu a mão e passou pelo meu cabelo, então descansou no meu pescoço.
"Esse foi o seu primeiro orgasmo?"
Oh. 
Bem, eu nunca teria imaginado. Eu entendi completamente o fascínio com essas coisas agora.
Balançando a cabeça eu sabia que meu rosto ficou ainda mais brilhante. O sorriso dele cresceu para um total de cem watts. Ele estava obviamente muito satisfeito com isso. Bem, isso era bom.
"Você gostou?"
Deixei escapar uma pequena gargalhada. Ele não acabou de me perguntar isso.
"Eu diria que o fato de eu ter agido completamente como uma louca diz que eu gostei."
Ele riu e se inclinou me beijou uma vez nos lábios então se recostou. O atrito me fez ofegar. Oh. Ele ainda estava... duro. Supostamente, não era para ele não ficar mais duro uma vez que ele se liberasse? O que significava que ele não tinha. Oh.
"Você uh," Olhei para baixo rezando para que ele não se mexesse de novo, porque, por algum motivo eu estava muito sensível.
"Eu estou bem. Muito, muito bem”, disse ele com um tom divertido: “Eu prometo”.
Meu olhar foi para os braços e os pequenos encaixes vermelhos onde minhas unhas tinham ficado eles estavam vermelhos e brilhantes. Eu puxei meu olhar de volta para ele: "Eu sinto muito."
Ele ergueu as sobrancelhas, "Low, essas marcas são realmente sexy. Pelo que você sente muito? Confie em mim eu vou usá-las com orgulho.”.
Oh.
Ele limpou a garganta agarrou minha cintura e me afastou dele.
"Eu uh, preciso ir tomar um banho e se continuarmos sentados aqui assim às coisas vão ficar muito mais intensas", explicou ele, se inclinou e me beijou mais uma vez antes de se levantar.
"Eu vou voltar em poucos minutos. Nós temos um lugar para ir hoje. Um amigo que eu gostaria que você encontrasse nos convidou para uma coisa."
Uma coisa?
Eu vi quando ele se afastou. Seu traseiro era bastante impressionante. As boxers que ele tinha penduravam em seus quadris e eu suspirei feliz antes de me levantar para ficar pronta.  
                                     
Capitulo Quinze
Marcus
Assistindo Low sair do banheiro com um vestido vermelho que parava bem acima do joelho, com um par de botas de cowboy me fez esquecer momentaneamente de respirar. As imagens dela no meu colo, com os olhos vidrados de prazer quando ela gritou meu nome, me deixou maluco. Eu merecia algum tipo de prêmio. Eu poderia facilmente ter feito amor com ela. Ela teria deixado. Espere. Acabei de dizer "amor”? Quando eu já tinha pensado nisso como fazer amor? Era sexo. Ele sempre tinha sido sexo. As vezes sexo realmente bom. Mas apenas sexo. Meus olhos viajaram até seu rosto. Seu cabelo estava repartido ao meio e preso com duas chiquinhas baixas e colocado por cima de cada ombro. Quem diabos sabia que chiquinhas podiam ser tão sexy? Encontrando seus olhos, me observando com cautela eu sorri. Ela era minha.
"Ficou bom?"
Eu engoli o caroço na minha garganta. Ah inferno quando fui que me apaixonei por ela.
"Sim, você está maravilhosa."
Ela sorriu para mim, andei até ela e peguei sua mão na minha.
"Para onde estamos indo, exatamente?"
Eu queria surpreendê-la, mas olhando para ela eu lutei contra a vontade de levá-la de volta para o meu quarto e trancá-la lá comigo. Eu seria capaz de mantê-la assim para sempre.
"Você por acaso, não tem uma queda por estrelas do rock não é?"
Ela franziu a testa e balançou a cabeça lentamente.
"Não, por quê?"
Eu me senti um pouco melhor, mas a necessidade de mantê-la guardada com segurança ainda me puxava.
"Ok, bom. Nenhuma razão. Venha, vamos fazer isso.”
Ela riu e me seguiu.
O lugar estava lotado. Não era exatamente uma surpresa. Eu fui até o portão de segurança. Um guarda saiu do seu posto e se aproximou do meu caminhão. Abaixei minha janela e esperei.
"Posso ajudá-lo?", Ele perguntou franzindo a testa para mim.
"Marcus Hardy e convidado. Meu nome está na lista.”
O guarda balançou a cabeça e falou em seu fone de ouvido, "Tenho um Marcus Hardy e convidado."
"Posso ver sua identificação?", o guarda disse um pouco mais amigável. Eu puxei minha carteira do bolso de trás e entreguei a ele. Ele olhou e me entregou de volta.
"Certo Sr. Hardy quando o portão abrir pegue a estrada pela direita. Estacione ao longo do pequeno estacionamento. Em seguida, a segunda porta de entrada terá outro guarda. Ele vai precisar ver a identificação novamente antes de te deixar entrar.”
"Entendi, obrigado.”   
Ele balançou a cabeça e deu um passo para trás quando o portão se abriu. Comecei a andar e olhei de relance para Willow. Ela estava absorvendo tudo. Seus olhos encontraram os meus e ela sorriu.
"Estamos prestes a ir para os bastidores do show de Jax Stone né?"
Eu ri. Acho que foi fácil de adivinhar depois de toda essa coisa de segurança, para colocar uma entrada privativa em um centro público repleto de pessoas.
"Golpe de sorte", eu respondi. 
Ela bateu palmas uma vez e gritou.
"Oh wow! Eu nunca fui a um show antes é meu primeiro e eu vou ficar atrás do palco.”
Eu parei em vaga de estacionamento vazia e desliguei o caminhão antes de olhar para ela.
"Você tem todos os tipos de camisetas vintage de concerto de rock” eu apontei.
Ela deu de ombros, "Eu gosto delas. Eu percebi que eu nunca realmente iria para um show de verdade então eu as comprava sempre que eu encontrava uma em um brechó.”.
Interessante. Eu arquivei esse pedaço de informação para mais tarde.
"Portanto, o seu entusiasmo é porque é um show de rock, não porque você está prestes a conhecer Jax Stone?" Eu precisava esclarecer isso para minha própria paz de espírito.
Ela riu, então ergueu as sobrancelhas provocativamente: "Bem ele é meio legal. Eu nunca conheci ninguém famoso antes.”.
Por que eu estava com ciúmes? Isso foi estúpido. Jax amava Sadie. Ele não ia me dar uma rasteira e tirar Low de mim. Eu balancei a cabeça.
"Tudo bem, é justo."
Eu fui ao redor e tirei Willow do caminhão então fomos para a porta. O cara da segurança verificou as duas identidades desta vez. Ele realmente verificou Willow um pouco demais para o meu gosto. Eu deveria ter feito ela se trocar. Essa roupa que tinha colocado era uma maldita distração.
Assim que a porta se abriu Sadie nos cumprimentou.
"Você veio", ela sorriu para mim então para Willow.
"Sim", eu respondi sorrindo para a emoção nos olhos de Willow enquanto absorvia tudo ao seu redor.
"Eu estou tão feliz. Siga-me, eu quero que Jax conheça Willow antes dele sair. Ele esteve com uma garotinha e sua mãe lá nos últimos 30 minutos. É uma longa história, nós a conhecemos no Sea Breeze Foods neste verão. Ela o reconheceu, embora ele estivesse disfarçado. Ele deu-lhe o seu cartão pessoal e uma promessa de levá-la nos bastidores para seu concerto aqui. Então, ele acabou cancelando o concerto por causa de algumas coisas comigo e com minha família. Enfim, este é o seu concerto de reposição e ele queria tornar ainda mais especial para ela já que ela teve de esperar tanto tempo. "
"Que fofo," Low disse um pouco sonhadora para o meu gosto. Cala a boca Sadie.
Apertando a minha mão na dela Willow olhou para mim e sua expressão animada reprimiu meu momento de ciúme.
"Aqui estamos nós," Sadie disse e bateu, o guarda-costas se deslocou para nos deixar passar.
"Obrigado Ryan", disse ela e o gigante bravo realmente sorriu um pouco e então voltou a cara feia. "Estou de volta e eu tenho companhia", Sadie disse entrando na sala enorme que me fez lembrar de uma suíte de hotel. Jax se  levantou da grande cadeira de couro preto que ele estava descansando e mostrou seu sorriso rockstar para Willow e eu o odiava de novo. Por que diabos eu a trouxe aqui?
"Marcus", ele balançou a cabeça em saudação.
"Jax", eu respondi tentando realmente difícil não soar irritado.
"E você deve ser Willow. Eu ouvi um pouco sobre você nas últimas vinte e quatro horas.”
Sadie tem conversado com Jax sobre Willow. As coisas começaram a cair juntas a respeito do porque nós estávamos aqui. E eu gostei do que eu estava começando a entender.
"Oh, wow. Hum,” Ele deixava ela nervosa e de repente eu estava irritado novamente.
"Ele tem esse efeito nas pessoas", Sadie brincou e andou em direção a ele. Ele passou o braço em volta dela puxando-a contra si e beijou o topo de sua cabeça. Isso me fez sentir melhor.
"Eu posso imaginar", Willow respondeu apertando seu agarre na minha mão. Ela estava nervosa. Eu queria consertar isso, mas eu não tinha certeza de como ajudá-la a relaxar.
"Então Willow, você gosta da minha música ou você veio porque Marcus te obrigou", Jax perguntou com um tom de provocação em sua voz.
"Oh, eu gosto. Na verdade, eu não sabia para onde estávamos indo. Ele foi vago”, ela olhou para mim sorrindo. “Mas eu descobri quando passamos pela segurança.”
Jax achou divertido.
"Bem, isso é um alívio. Sadie odiava minha música quando eu a conheci. Eu sou um pouco tímido com meninas do sul agora.”
"Jax Stone seu ego está ótimo", Sadie repreendeu e caminhou até o bar.
"Venha sentar aqui Willow. Eu vou conseguir algo para beber. Por que você não mostra a Marcus os bastidores Jax.”
Jax levantou uma sobrancelha para mim. Ele sabia assim como eu, que essa a maneira de Sadie, consertar as coisas entre Jax e eu. Voltando a minha atenção para Willow cujo aperto de morte na minha mão havia abrandado, "Você está  bem com isso? Eu vou ficar com você, se você quiser”, eu sussurrei em seu ouvido no caso dela querer que eu ficasse. 
Ela assentiu com a cabeça e beijou meu rosto, "Eu estou bem. Sadie não me deixa nervosa.”.
Típico. Deus do rock estúpido.
Eu apertei a mão dela e dei um beijo em sua boca antes de olhar de volta para um Jax muito contente.
"Você está pronto?", ele perguntou.
Eu balancei a cabeça e o seguiu para fora da porta.
No momento em que saímos pela porta outro guarda costas apareceu e andou atrás de nós. Eu estava acostumado com isso. Eu tinha trabalhado para o cara por muito tempo.
"Eu acredito que é aqui que nós apertamos as mãos e declaramos trégua.", Jax disse abrindo a porta e me levando a uma grande sala onde os membros da banda estavam todos descansando com bebidas, rindo e conversando com as meninas ao redor deles. 
"Eu acho que sim."
Uma garota se aproximou de nós com duas garrafas de agua em uma bandeja. Jax pegou as duas entregando uma para mim.
"Vou buscar algo mais forte, se quiser. Eu simplesmente não bebo antes de um concerto ou sempre. Sadie não gosta.”
"Não, isso está bom."
"Você nem sequer nota mais Sadie. Eu gosto disso.”
Eu ri. Eu imagino que sim. "Eu aposto".
Jax sorriu e tomou um longo gole de água. "Você já está apaixonado?"
Eu pensei sobre sua pergunta e me lembrei dessa manhã. "Sim, eu acho que eu poderia estar. Meio que aconteceu rápido. Mas ela é difícil de resistir.”
"Estive lá cara e eu posso honestamente dizer que eu te entendo completamente."
Eu acho que ele poderia. Estranho. Ele não era tão ruim assim.
"Sadie está realmente feliz por você. Ela falava sem parar sobre Willow desde que a conheceu. Eu sei tudo sobre o quão doce você é com ela e como você olha para ela como se ninguém mais estivesse na sala. E toda essa porcaria sentimental."
Isso me fez rir. "Eu não posso imaginar que o incomodou muito. Se eu estou sentimental com outra garota então sua menina está segura."
Jax sorriu, "Eu sou aquele que ela ama. Eu não estava preocupado.”.
Ele estava certo. Além disso, eu não me importo. Não mais.  
 
 Willow
Meus ouvidos zumbiam quando saímos do concerto. Mas isso não diminuiu minha empolgação. Eu tinha a minha primeira camiseta de concertos que eu realmente ganhei, segurei com força na minha mão quando Marcus me sentou no caminhão. Eu assisti quando ele fez o seu caminho em torno da frente do caminhão para entrar.
"Bem, o que você achou?"
"Eu adorei! Obrigado por me trazer.”
Ele se inclinou e me beijou avidamente, o que eu não esperava. Quando ele terminou, ele mordiscou meu lábio inferior e então me liberou. Eu estava um pouco sem fôlego.
"Eu venho querendo fazer isso nas últimas duas horas", explicou ele com um sorriso sexy antes de pôr o caminhão em marcha ré.
Uau. Hoje não poderia ficar melhor.
Eu coloquei minha cabeça para trás e descansei os olhos.
"Acorda bela adormecida, estamos em casa", Marcus sussurrou em meu ouvido me acordando.
Eu tinha dormido todo o caminho de volta. Droga. Eu queria passar mais tempo falando com Marcus. Não tínhamos conseguido falar muito hoje.
"Desculpe-me, eu dormi."
"Não se preocupe. Eu consegui ver você dormir por mais de uma hora. Eu gostei.”
Ele sempre me faz sentir tão especial.
"Ok, mas isso soa chato."
Ele gentilmente mordeu minha orelha então sussurrou: "Confie em mim não foi"
Eu tremi e sua respiração falhou.
"Vamos para dentro", sua voz parecia tensa.
Eu rapidamente me mexi para fora do caminhão. Se formos continuar isto lá dentro eu estava mais do que disposta.
Marcus deu a volta e pegou minha mão me puxando para cima ao lado dele quando fizemos o nosso caminho até o apartamento. 
Uma vez lá dentro eu fui até a geladeira para pegar um Jarrito. Eu estava com sede. Abrindo a gaveta percebi que não havia mais. Apenas cerveja. Cage nunca deixou minhas bebidas acabar...  Mas elas tinham acabado. Ele estava me deixando. Uma pequena bolha de medo brotou dentro de mim. Eu fechei a geladeira e olhei fixamente para o aço inoxidável na minha frente. E se ele seguisse em frente e me deixasse? O que aconteceria quando Marcus me largasse? Eu ficaria sozinha. Cage era o meu porto seguro. Meu coração começou a correr e eu olhei para a porta do quarto em pânico. Onde ele estava? Ele não tinha me mandado uma mensagem o dia todo para me dizer o que estava fazendo ou para ver como eu estava.  
"Low, você está bem?", Perguntou Marcus. Eu queria acenar com a cabeça, mas eu não podia. O pânico no meu peito estava começando a assumir. Fazia muito tempo que eu tive um ataque de ansiedade, mas eu estava prestes a ter um completo explodido aqui e não havia que eu que eu pudesse fazer para detê-lo. Cage não se lembrou dos meus Jarritos. Ele estava me deixando. Eu pedi para ele me deixar fazer isso. Marcus não ficaria por perto para sempre.
"Low, olhe para mim", Marcus me virou para encará-lo, mas eu não conseguia encontrar seus olhos. Eu iria quebrar. Respirações profundas. Eu tinha que me concentrar em respirar fundo. 
"Low olhe para mim por favor, baby, Olhe para mim", ele pediu e eu queria aliviar sua preocupação, mas eu não podia. Agora eu tinha que respirar. Dentro e fora, dentro e fora, dentro e fora.
"Que diabos, Low,” a voz de Cage. "Sai", ele latiu e eu queria parar ele, mas ele estava me deixando. "Low sai dessa. Vamos lá. Sai dessa por mim. Concentre em mim Low e me diga o que aconteceu.” A voz de Cage era severa. Ele passou por isso comigo antes. Ele entende. Eu virei meus olhos para ele.
“Jarritos”, eu disse, e lágrimas brotaram dos meus olhos. Procurando ar, me concentrei na minha respiração novamente.
“Ah, merda Low. Eu peguei mais. Veja estão bem aqui nesse saco.”
Eu vi as garrafas familiares através do saco plástico. Ele comprou alguns. Ele não estava indo embora. Eu estava segura. Eu não estava sozinha. Balançando a cabeça, respirei fundo.
“Ok”, eu respondi em um sussurro. O aperto no meu peito diminuiu um pouco, mas eu podia sentir a ameaça de um ataque ainda lá. Esperando por mim.
“Venha aqui,” Cage me puxou contra ele e o cheiro familiar me acalmou.
"Eu percebi que elas tinham acabado hoje de manhã. Eu não vou deixar você. Você está me ouvindo. Eu. Não. Vou. Deixar. Você.”
Balançando a cabeça contra o peito dele, ouvi uma porta se fechar. Marcus. Oh Deus. Ele tinha me visto surtar. Agora, eu estava toda enrolada nos braços de Cage. Não é bom. Puxando, olhei por cima do ombro de Cage e Marcus tinha ido embora.
"Ele saiu", eu sussurrei levantando os olhos para cima para encontrar
Cage.
"Você provavelmente o assustou. Não é fácil te ver fazer isso.”
Eu balancei a cabeça.
"Foi porque eu não comprei as suas bebidas?"
Comecei a chorar novamente e dei de ombros. "Mais ou menos. A ideia de que você estava me deixando ir e eu ia ficar sozinha.”
Ele balançou a cabeça: "Nunca vai acontecer. Se as malditas bebidas mexicanas esgotarem e eu demorar um pouco para encontrar, isso não significa que eu vou deixar você. Você nunca estará sozinha Low. Eu juro para você. Você me ouviu?”.
"Sim."
Ele olhou por cima do ombro.
"Ele não deixou o apartamento. Ele foi para o seu quarto.”
"Obrigada", eu estendi a mão e o abracei. Temendo a ideia de enfrentar Marcus.
"Eu te amo Low", ele sussurrou.
"Eu também te amo", eu respondi e recuei. Eu tinha que ir lidar com Marcus testemunhando a minha loucura. Cage não poderia fazer isso por mim.
                                     
Capitulo Dezesseis
 Marcus
Eu sentei na beira da cama e segurei minha cabeça em minhas mãos. O que diabo aconteceu? E por que eu não tinha sido capaz de alcançá-la? Observandoa enterrar-se nos braços de Cage tinha sido mais do que eu poderia suportar. O ciúme por que ele era a pessoa que ela queria me comeu vivo. Eu era o segundo melhor. Novamente. Mas desta vez isso estava me rasgando. Sadie não tinha me consumido desta forma. Ela não tinha me possuído. Low tinha.
A porta se abriu lentamente e eu virei minha cabeça para ver Willow pisar dentro do quarto. Vi quando ela fechou a porta atrás dela. Tinha preocupação e o medo em seus olhos, mas eu não fui até ela. Ela não me queria. Ela queria Cage.
"Eu sinto muito que você me viu assim", disse ela em voz baixa.
É por isso que ela estava triste?
"Você foi para ele. Não para mim.”
Seus olhos se arregalaram de surpresa.
"Eu estava tendo um ataque de ansiedade. Eu estava tentando respirar. Quando eu ouvi a voz de Cage eu sabia que ele me ajudaria a superar isso. Ele me ajudou a superar um monte de vezes.”
"Eu poderia ter ajudado você."
Seus olhos brilhavam com lágrimas não derramadas, e ela deu um passo hesitante em minha direção e então parou.
"Eu precisava de Cage porque o ataque tinha a ver com ele. Eu precisava saber que ele ainda estava comigo.”
O quê? 
"Eu não entendo", disse. Estava sentado e olhando ela dar outro passo em minha direção.
"Veja, Cage nunca me abandonou. Meu pai me deixou. Minha mãe me deixou. Minha irmã me deixou. Cage nunca me deixou. Quando as pessoas me deixavam, ele estava sempre lá. Ele é a única pessoa que eu sempre dependi. Eu sempre soube que não importa o que aconteça ele sempre vai estar lá.” Ela parou e respirou fundo. "Quando eu abri a geladeira e as minhas bebidas não  estavam lá, bem isso nunca aconteceu. Eu pensei que ele estava me deixando. Eu pensei que ele estava me deixando também.”
Ah droga. 
Levantando-me fechei a distância entre nós.
"Eu estou aqui. Você me tem.”
Ela me deu um sorriso triste.
"Um dia, o quer que isso seja vai acabar. Relacionamentos sempre acabam. Então você vai me deixar também”.
Ela tinha sido tão ferida.
Peguei seu rosto em minhas mãos e segurei o seu olhar.
"Escute-me. Eu estou apaixonado por você. Louco, louco e apaixonado por você. Eu não vou a lugar nenhum. Nunca. Você não pode se livrar de mim.”
Uma lágrima rolou pelo rosto dela e eu limpei com meu polegar, em seguida, beijei a ponta do nariz.
"Eu realmente quero acreditar em você e eu acho que você realmente acredita nisso Marcus, mas de onde eu venho, as pessoas vão embora."
Nem que me custasse o resto da minha vida eu iria provar para ela que eu não ia a lugar nenhum. Ela só precisava de ações e não palavras. Palavras ela tinha ouvido antes.
"Eu vou passar o resto da minha vida provando isso para você."
Ela fechou os olhos, "Eu espero que sim," ela sussurrou.
Abaixei-me, agarrei a mão dela e a puxei para a cama. Eu vim até aqui pensando em fazer um pouco mais do que tinha feito esta manhã, mas as coisas tinham mudado. Agora eu só queria ser a pessoa que a segurava. Eu queria fazer tudo melhor. Apenas eu.  
Abri os olhos e o quarto estava escuro e eu estava sozinho na cama. Sentando corri as mãos pelo cabelo e me levantei para ir encontrar Willow. Quando eu abri a porta do quarto, Larissa sorriu para mim, "Martus", ela anunciou em voz alta.
"Princesa", eu respondi sorrindo para ela. Dois pequenos braços levantaram no ar e me abaixei para pegá-la. Eu já tinha aprendido essa exigência sem palavras.
"Eu não sabia que você vinha me visitar."
Ela bateu “Martus binca”.
"Ele acabou de acordar Larissa, dar-lhe um minuto", Willow repreendeu enquanto caminhava para fora da cozinha. 
"Eu fiz um pouco de fettucini de frango se você quiser algum. Tawny parou inesperadamente aqui a uma hora atrás e deixou Larissa. Eu tenho que trabalhar esta noite, mas se eu não ficasse com ela, ela iria deixá-la com essa terrível senhora a noite toda. Eu não podia deixá-la fazer isso, então ", ela encolheu os ombros.
"Eu vou ficar com ela."
Willow congelou e olhou para mim.
"Você vai?" O choque no rosto doeu um pouco.
"Sim, é claro. Eu ia ficar aqui esta noite mesmo. Ela e eu vamos construir blocos e derrubar, brincar com colheres, nós vamos nos divertir.”
Um sorriso apareceu no rosto de Willow que me fez sentir 10 pés de altura.
"Ok, hum, obrigada, eu quero dizer, uau, você tem certeza?"
Eu andei até ela e me inclinei para colocar um beijo rápido em sua boca pequena.
"Muito certo."
"Martus beja", Larissa disse alegremente, em seguida, inclinou-se e deu um beijo muito molhado na minha bochecha.
Willow deu uma risadinha, "Tudo bem, você não vá roubar meu homem."
Seu homem. Eu gostei muito disso. Um monte maldito.
"Impossível. Mesmo para adoráveis louras de cabelos encaracolados”, eu assegurei a ela e baguncei o cabelo de Larissa.
"Martus binca", Larissa anunciou novamente.
"Sim, eu ouvi você menina. Vou brincar”, eu respondi.
"Espera, você não está com fome?"
Eu esqueci que ela tinha cozinhado. Meu estômago roncou e eu olhei para Larissa.
"Posso comer primeiro e depois nós vamos jogar. Você pode sentar-se ao meu lado e comer também.”
"Mode, mode" Larissa respondeu.
Voltando para Willow para uma tradução, Larissa começou a cantar, "Martus mode mode."
"Mode mode é o que ela gosta de chamar de comer", explica Willow.
"Faz todo o sentido para mim", eu respondi e as duas meninas riram.  
 
 Willow
A televisão iluminava o apartamento escuro quando eu entrei. Não havia nenhum som vindo da TV, mas The Tonight Show estava na tela. Quando meus olhos se ajustaram, achei Marcus dormindo no sofá com Larissa aconchegada em seu peito também dormindo. Blocos espalhados no chão e o que parecia ser migalhas do bolinho faziam uma trilha a partir da sala para a cozinha. Meu coração se encheu. Eu o amava. Eu nunca pensei que isso iria acontecer. Eu nunca esperei amar ninguém. Não desta forma. Peguei os blocos e os empilhei de volta na cesta que mantinha aqui para quando Larissa viesse. Então eu me inclinei para sussurrar no ouvido de Marcus: "Eu estou em casa."
Os olhos dele piscaram abertos, então, um sorriso sonolento me cumprimentou.
"Hey," ele murmurou.
"Eu só vou pega-la e colocar na cama comigo. Vou pegar um cobertor e travesseiro para você.”
"Eu posso levá-la", disse ele começando a sentar-se. Eu coloquei minha mão em seu ombro e o empurrei de volta para baixo.
"Não, você fique aí. Eu vou fazer isso.” Eu beijei o pequeno cenho franzido entre as sobrancelhas e peguei Larissa de seus braços.
Depois de aconchegar e proteger ela com travesseiros voltei para o sofá com um travesseiro e cobertor para Marcus. Ele não se moveu. Ele estava exausto, sem dúvida. Olhar Larissa não era para os fracos de coração. Seus olhos estavam fechados. Cílios longos loiros escovavam suas maçãs do rosto. Debrucei-me  sobre ele para colocar o travesseiro sob a cabeça quando as duas mãos agarraram minha cintura e me puxaram em cima dele.
"Mmmm, assim é melhor", ele sussurrou antes de reivindicar minha boca. Sua boca era doce e suave no início, mas quanto mais eu soltava o meu corpo, mais agressivo o beijo se ficava. O calor de sua boca tinha gosto de biscoitos de chocolate e eu não poderia ter o suficiente dele. Agarrei a frente de sua camisa puxando-o mais perto. Suas mãos se moveram até minhas coxas e seguraram minha bunda apertando e gemendo enquanto eu pressionava contra ele. Nós estávamos indo para lá novamente. Antes de irmos mais longe me Afastei e olhei para ele. O desejo em seus olhos me desfez.
"Eu também te amo", eu sussurrei.   
Seus olhos se arregalaram, em seguida, sua boca estava de volta na minha. Desta vez acordado e determinado. Eu queria tudo dele. Não havia nenhuma dúvida em minha mente. Suas mãos estavam em todos os lugares e eu me senti trêmula de emoção. Quebrando o beijo suas mãos começaram a puxar meu short.
"Tire isso", exigiu.
Levantei-me nervosa, mas tão incrivelmente excitada que não conseguia deixar de tremer. Eu não tinha certeza se ele queria que eu tirasse. Levantando os olhos, olhei para ele e balançou a cabeça.
"Mantenha sua calcinha. Eu não quero que a nossa primeira vez seja neste sofá e se você tirar isso eu sou um caso perdido.”
Sorrindo eu rastejei de volta e montei, então, mais uma vez me perdi em Marcus Hardy.  
                                     
Capitulo Dezessete
Marcus
Eu tinha acabado de ter a semana da minha vida e agora eu tinha que finalizar ela com um jantar em família. Aquele em que meu pai estaria presente. Eu desejei que eu não tivesse prometido a minha mãe que eu iria trazer Willow. Esta era a última coisa que eu queria que ela presenciasse. Willow veio atrás de mim e colocou os braços em volta dos meus ombros e se inclinou para beijar minha bochecha.
"Acabando o trabalho?" Ela perguntou se levantando e andando em volta da mesa para sentar na minha frente. Minha camiseta da Universidade de Alabama ficava bem nela. Ela já não usava camisas de Cage pelo apartamento. Eu queria que ela usasse as minhas. Talvez fosse um pouco de homem das cavernas, mas eu não me importo. E nem ela. Eu tinha quase certeza de que ela gostava.
"Quase, mas eu poderia usar uma distração", eu respondi.
Ela sorriu e balançou a cabeça negativamente.
"Não. Eu distraí você durante toda a semana. Você precisa terminar.”
"Por favor", eu implorei e ela riu.
"Eu vou me arrumar para conhecer seus pais e você precisa terminar esse papel. Podemos trabalhar a sua recompensa por um trabalho bem feito mais tarde”.
Eu amei como ela tinha ficado relaxada comigo. Sua provocação era tão incrivelmente doce.
"E ai está a distração que eu precisava. Você deu as minhas fantasias algum combustível. "
Rindo, ela fechou a porta do banheiro atrás dela.
Balançando a cabeça para clarear as imagens de Willow me montando e gritando o meu nome, eu estudei a tela na minha frente novamente. Ela estava certa. Eu precisava acabar com isso. Como ontem. Mas eu tinha passado cada minuto livre que eu tive com Willow e eu não teria feito de qualquer outra forma. 
A porta do apartamento se abriu e Cage entrou seguido por Preston. Eles estavam no treino de baseball. Ambos estavam sujos e suados.
"Marcus, que manda?" Preston gritou quando ele entrou e fez o seu caminho para a cozinha atrás de Cage.
"Escrevendo um trabalho," eu murmurei sabendo que eu não ia fazer nada com esses dois aqui.
"Eu pago meninas inteligente para fazer esses para mim", ele se gabou e eu revirei os olhos. Ele vinha "pagando" meninas inteligentes para fazer seus trabalhos de casa desde o ensino médio. No entanto, o pagamento normalmente não envolvia dinheiro.
"Onde está Low?" Cage perguntou antes de tomar um gole de cerveja.
"Tomando banho. Ela vai comigo conhecer minha família hoje à noite.” 
Preston soltou um assobio, "Conhecer a família. Isso é merda séria.” 
Cage resmungou o seu desagrado e tomou outro gole de cerveja.
Os olhos de Preston deslocaram entre nós dois. Eu podia ver as perguntas curiosas em seus olhos. Como estávamos nos dando bem? Será que nunca iriamos lutar? Não era desconfortável? E a verdade é que não. Cage raramente estava aqui.
O chuveiro parou e eu pulei. Os dois rapazes olharam para mim como se eu fosse louco. A ideia de Low saindo de toalha pensando que só eu estivesse aqui assustou a merda fora de mim. Eu os ignorei e fiz meu caminho até a porta.
"Low"
"Sim.”   
"Preston e Cage estão aqui"
"Ok, hum, você poderia trazer minhas coisas. Elas estão na cama." Isso é o que eu tinha medo.
"Sim"
Eu não olhei de volta para nenhum dos dois, mas eu podia sentir os olhos aborrecidos em mim. Sem dúvida, Preston estava se divertindo e Cage estava puto.
Um par de calcinhas de seda cor de rosa, que tinha muito pouco material e um sutiã combinando estavam em cima desse vestido marrom que me fez lembrar de chocolate. Peguei tudo e voltei para o banheiro tendo o cuidado de manter suas roupas íntimas escondidas de olhares indiscretos.
Bati, "Peguei."
Ela abriu a porta estendeu a mão e pegou. Sorrindo timidamente para mim eu queria empurrar o meu caminho dentro, mas mantive a calma.
Ela fechou a porta e eu me virei para enfrentar o pelotão de fuzilamento.
Preston começou primeiro, "Um pouco possessivo aqui não, cara? Com medo de que eu desse uma espiada em Miss Low em sua toalha.”.
Eu atirei nele um olhar de advertência e voltei a me sentar.
"Eu já a vi em uma toalha de banho muitas, muitas vezes," Cage disse presunçosamente.
Respirando fundo eu me forcei a manter a calma.
"A diferença é que ela é minha agora."
"Não, ela só é sua, por enquanto", respondeu ele. 
Eu me virei e olhei para ele. Ele estava encostado no balcão parecendo malditamente seguro de si mesmo.
"Para sempre", eu o corrigi.
Cage empurrou fora do balcão e ergueu as sobrancelhas, "Vamos ver."
Comecei a levantar e Preston agarrou meu braço quando Cage entrou em seu quarto.
"Não faça isso. Apenas o deixe ir.”
Eu me sentei de volta. Não porque Preston me disse para fazer. Mas porque Low gostaria que eu fizesse.
"Ele é um idiota. Sempre foi. Apenas o ignore.”
Mais fácil dizer do que fazer. "Ela é minha", eu repeti principalmente para mim do que qualquer outra pessoa.
"Entendi mano. Ela é sua,” Preston concordou.
                                     
 Willow
"Ele não está aqui", sussurrou Marcus olhando para frente quando nós paramos no estacionado atrás de um pequeno caro Mercedes fora da casa de seus pais. Ela era tão grande quanto eu havia imaginado na minha cabeça. A cor amarela pálido da casa era realçada por um grande furacão de venezianas brancas. Era em frente à praia e a parte principal da casa começava no segundo andar. O fundo era todo de garagem. O que fazia sentido, o rei da Mercedes da Costa do Golfo ter uma grande garagem. A grande escadaria era intimidante uma vez que levava a duas portas da frente.
Marcus soltou um grunhido irritado e abriu a porta. Alguma coisa o estava incomodando, mas eu estava quase com medo de perguntar. Em vez de caminhar ao redor para obter minha porta, ele bateu sua porta e ficou olhando para cima para as grandes portas de vidro como se quisesse arrancá-las de suas dobradiças. Tão silenciosamente quanto pude, eu abri a porta e fiz meu caminho em torno da frente de seu caminhão. Talvez ele estivesse pensando duas vezes. Eu sabia que ele estava de volta em casa, devido a problemas familiares. Mas isso era muito mais intenso do que eu esperava da família perfeita que eu imaginei que ele tivesse.
Especialmente depois de conhecer sua irmã linda, doce e reluzente. Ele sacudiu a cabeça para mim quando eu parei ao lado dele e franziu a testa.
"Sinto muito Low. Eu não queria deixar você sentada lá dentro.”
Eu apertei o braço, "Está tudo bem. Na verdade, eu sei como abrir uma porta de carro.”.
Minha brincadeira só trouxe uma dica de um sorriso em seu rosto perturbado.
"Meu pai deveria estar aqui. Ele não está.”
Ok. Faltar refeições em família deve realmente ser grande coisa na lista de merda por aqui.
"Minha mãe estava esperando ele. Ela estava empolgada”, ele soltou um suspiro e estendeu a mão para apertar a minha mão.
"Se ela parecer estranha ou chateada apenas ignore. Nada do que acontecer hoje à noite tem a ver com a sua presença. Tudo está muito ferrado agora”.
"Confie em mim, eu escrevi o livro sobre famílias ferradas. Eu posso lidar com isso.”
Marcus trouxe a minha mão à boca e beijou.
"Vamos ver o que teremos pela frente esta noite", ele murmurou e fomos até as escadas.
Marcus não bateu na porta. Nós andamos direito para dentro. Eu acho que ele ainda pensa nisso como a sua casa. Deve ser bom. Eu tenho que bater na casa de Tawny. A porta está normalmente trancada de qualquer maneira e eu não tinha a chave.
"Olá," Marcus gritou quando ele fechou a porta atrás de nós. Amanda imediatamente apareceu, saindo de uma sala à frente. Seu sorriso fraquejou e posso dizer que ela estava forçando. Eu já fiz isso o suficiente para reconhecer quando eu vejo.
"Manda", Marcus respondeu em um tom cauteloso, "Tudo bem?”.
Ela encolheu os ombros e seu olhar piscou para mim, em seguida, de volta para ele. Eles precisam de um momento. Eu poderia dizer pela súplica em seus olhos.
"Você poderia me indicar o toalete?" Eu perguntei Marcus interrompendo a conversa silenciosa deles.
 "Sim, claro", ele apontou para uma porta em frente e para a esquerda, "Pode usar o lavabo."
O lavabo? Que porcaria é lavabo?
"Ok"
Uma vez dentro, eu suspirei e me apoiei contra a parede. Caramba a tensão neste lugar era grossa. Eu estava no caminho. Marcus me querer aqui era doce, mas agora eu acho que ele cometeu um erro. Amanda, obviamente, precisava dele e ele está sobrecarregado comigo. E eu não sei nada. Incomoda-me um pouco que ele não se abriu para mim, mas então eu não me abri para ele também sobre as minhas questões familiares. Não importa o que está acontecendo nessa família, não pode ser pior do que o que minha irmã fez. Meus problemas familiares não são do tipo para você compartilhar, nunca. Eu precisava matar o tempo e dar-lhes a oportunidade de conversar em particular.
Olhando ao redor eu percebi que a pia não era normal. Era uma tigela de vidro rachado sofisticados que fica no topo de uma base de mármore. A torneira parecia um bico de cobre com uma bomba. Ligando a água em que eu estava instantaneamente fascinada pela forma como funcionava. Sorrindo para o meu fascínio infantil com a pia do banheiro eu desliguei a água e voltei minha atenção para o resto. Não há banheira ou chuveiro. Havia um vaso sanitário no outro lado e um lustre pendurado no teto. Quem diabos coloca um lustre em um lugar minúsculo com nada além de um vaso sanitário e uma pia? Uma batida na porta me assustou.
“Low? Você está bem?” A voz de Marcus soava preocupada.
Cheguei e abri a porta, em seguida, agarrei seu braço para puxá-lo para dentro comigo. Sua expressão de choque me fez querer rir em voz alta, mas não o fiz. As rugas de preocupação na testa me disseram que ele tem muito em sua mente para diversão e jogos.
"O que?" ele perguntou enquanto eu fechei a porta atrás dele. Virando eu olhei para seus lindos olhos verde. Deus, ele é lindo.
"Eu estava te dando uma chance para falar com Amanda... Ela parecia triste,” eu expliquei.
Ele soltou um suspiro frustrado e assentiu.
"Eu sinto muito por tudo isso," ele começou e eu coloquei meu dedo sobre sua boca para impedi-lo.
"Silêncio. Eu sei que você está tendo problemas familiares e seu pai não aparecer causou uma grande bagunça em fazer as coisas melhores. Se a minha presença aqui faz todo mundo se sentir desconfortável, porque elas pensam que tem que parecer feliz e como se nada estivesse errado, eu preciso ir embora. Eu posso ir”, Marcus agarrou o meu dedo suavemente e balançou a cabeça.
"Não. Você vai ficar", ele faz uma pausa, “Você vai ficar aqui comigo. Eu preciso de você aqui Low. Sinto muito que está tudo uma merda, mas eu preciso de você aqui. Por favor, fique comigo.”.
O olhar de súplica em seus olhos era a minha ruína. É claro que eu ficaria com ele. Fechei a pequena distância entre nós e me levantei na ponta dos pés para beijar-lhe castamente antes de concordar.
"Então vamos fazer isso."
Ele sorriu pela primeira vez desde que tínhamos chegado.
Quando saímos do lavabo, Amanda estava lá nos esperando com um sorriso divertido no rosto.
 
"Você precisou ir lá e ajudar ela Marcus?" Ela perguntou com certa provocação na sua voz.
"Cale a boca Manda", ele respondeu e passou o braço em volta da minha cintura. Ela piscou para mim antes de se virar e nos levar para a sala de jantar. A mesa era enorme e estava coberta de comida. Eles realmente fizeram jantares de família por aqui. Uma mulher elegante e alta saiu da cozinha. Seu cabelo loiro quase branco. Talvez platinado seria a melhor maneira de descrevê-lo. Era cortado em um estilo curto que combinava com sua aparência clássica. Sua figura esguia me fez lembrar de Amanda. O avental branco amarrado ao redor da cintura dela era tão branco que parecia que nunca tinha sido usado. Debaixo do avental ela estava usando o que parecia ser um colete preto completo com scarpins pretos nos pés. Quando você olha para ela uma palavra vem à mente, rica.
"Marcus", ela sorriu ao ver seu filho.
"Mamãe, esta é Willow", sua mão apertou a minha cintura, "Low, esta é a minha mãe, Margaret".
Margaret colocou a cesta de pão em cima da mesa e fez seu caminho para mim sorrindo brilhantemente. Um pouco brilhante demais. A dor nos olhos dela era impossível de esconder.
"É tão bom te conhecer Willow. Eu já ouvi muito sobre você e você é bonita como Marcus prometeu que você seria."
"É um prazer te conhecer também. Muito obrigada por me convidar para jantar.” Seu sorriso pareceu relaxar e se tornar mais genuíno.  
"Estou muito feliz que você veio. Marcus nunca traz meninas para jantar. Sua presença é muito bem-vinda.”
"Posso ajudar com alguma coisa Mama?"
Ele a chamou de mama. Quão malditamente fofo era isso?
"Não, querido, você e Willow sentem. Amanda está trazendo a jarra de chá e então estaremos prontos.”
Marcus puxou uma cadeira para mim e eu sentei, enquanto ele a empurro de volta. Então, ele se aproximou e fez a mesma coisa para sua mãe. "Aqui está", disse ele, sorrindo para ela. O amor em seus olhos quando ela olhou para ele era inconfundível. Marcus era muito amado. Não importa qual eram os seus problemas familiares, sua mãe e sua irmã o adoravam. Mas então, como poderiam não adorar?  
                                     
Capitulo Dezoito  
Marcus
Minha mãe tagarelava sobre o próximo Festival de Marisco de Sea Breeze e do evento de caridade que ela estava organizando. Willow foi perfeita. Ela agiu interessada na conversa inútil da minha mãe e ainda manteve a conversa com perguntas sobre o evento. Amanda me chamou a atenção duas vezes. Ela estava muito feliz com Willow. Agora manter minha mãe ocupada era a melhor coisa e Willow estava fazendo um trabalho fantástico. Precisei de toda a minha força de vontade para não me inclinar e beijá-la sem sentido. Quando Willow perguntou se havia alguma coisa que ela poderia fazer para ajudar, o rosto de minha mãe se iluminou como o Quatro de Julho. Alívio ao ver um sorriso verdadeiro no rosto dela tornou mais fácil de engolir minha comida. O nó doente no meu estômago pela devastação brilhando em seus olhos quando nós tínhamos chegado parecia chumbo no meu estômago. Mas a cada sorriso que Willow arrancava dela, mais eu poderia comer mais facilmente e relaxar. A postura tensa de Amanda também tinha relaxado. Ao final da refeição, eu tinha desistido de toda a pretensão de não estar tão fascinado com Willow como minha mãe era. Eu abertamente a encarava, bebendo em sua pele, o cabelo macio e sedoso que enrolava sobre os ombros e os olhos expressivos. A cor rosa claro em suas bochechas me disse que ela sabia que eu estava cobiçando ela.
"Eu adoraria ajudar. Eu vou pedir para o Marcus te mandar uma mensagem com o meu número. Então você pode me avisar quando precisar de mim.”
Ela iria gastar tempo ajudando a minha mãe. Caramba eu estava tão longe neste momento, que eu faria qualquer coisa que ela me pedisse.
"Marcus, querido?" A voz da minha mãe invadiu os meus pensamentos e eu puxei meu olhar de Willow e virei para me concentrar em minha mãe.
"Sim?"
Ela riu e parecia muito satisfeita. Hoje à noite não tinha sido um fracasso, afinal. Willow tinha salvado o dia.
"Você pode me ajudar a pôr bolo de caramelo e os pratos de sobremesa, por favor?"
Balançando a cabeça eu me levantei e Amanda cobriu a risada com um guardanapo. Eu tinha a impressão que minha mãe tinha chamado meu nome mais de uma vez antes que eu a ouvisse falar. Tanto a minha mãe e minha irmã estavam realmente se divertindo.
Segui minha mãe na cozinha e no momento em que estávamos escondidos em segurança da sala de jantar, ela se virou e me abraçou com força.
"Oh meu bem, ela é perfeita. Eu a amei. Ela é linda e inteligente e você está tão apaixonado por ela. Que bem faz ao meu coração te ver assim. E ela é local. Eu sempre me preocupei que você encontrasse uma garota na faculdade e se afastasse de mim. Isto é perfeito. Eu não posso esperar para apresentá-la às senhoras no clube, quando ela vier para me ajudar com as decorações para o nosso estande no festival.”
Eu não pude deixar de rir com o entusiasmo da minha mãe. A raiva por meu pai não ter comparecimento foi completamente esquecido.
"Ela é especial. Eu disse.”
"Sim, ela é definitivamente especial. Eu a adoro.”
"Eu adoro ela também, mamãe."
Willow tinha trabalhado nas últimas duas noites e ela passou todo o dia de ontem na irmã dela olhando Larissa. Eu estava em abstinência. Hoje à noite eu precisava dela toda para mim. Teríamos um piquenique ao luar na praia. Um pouco de dança sob as estrelas, e então eu ia fazer amor com ela. Era hora. Eu queria dormir numa cama com ela durante a noite, mantendo-a durante toda a noite. Essa coisa do sofá era uma porcaria. Mas antes de arrumar tudo isso, eu tinha que encontrar com meu pai. Ele me chamou duas vezes e deixou mensagens que eu havia excluído sem ouvir. Esta manhã, minha mãe me ligou por ele. Ela me pediu para ir vê-lo. Ela odiava nos ter em conflito o que me deixava perplexo, porque ele tinha quebrado o mundo dela. A mulher era tão malditamente benevolente.
Eu estacionei em sua concessionária em Sea breeze. Papai estava sempre nessa loja. Ele só visitava seus outros negócios. Esta era a sua base e a maior. Respirando fundo eu saí da caminhonete e me dirigi para as portas dianteiras. O cabelo encaracolado vermelho que pertencia a secretária que ele supostamente havia demitido foi a primeira coisa que notei. Fechando a cara para ela enquanto caminhava passado fez seu sorriso vacilar, e pela primeira vez na minha vida eu quis machucar uma mulher. Eu não perguntei se ele estava em seu escritório. Falar com a prostituta que tinha quebrado a minha família não estava na minha lista de afazeres hoje.
Papai olhou para cima enquanto eu espreitava em seu escritório.
"Marcus", ele pareceu surpreso.
"Minha mãe me pediu para vir. Eu estou aqui. Você tem dez minutos.”
Carrancudo ele acenou e fez sinal para que eu me sentasse. Eu considerei recusar e ficar em pé para que eu pudesse encarar ele o tempo todo, mas decidi que poderia ser mais seguro se eu estivesse sentado. Dessa forma, se eu corresse para cima dele, ele teria tempo de fugir. Limpando a garganta meu pai afrouxou a gravata e apoiou os cotovelos sobre a mesa inclinando para frente.
"Eu sei que eu não ter aparecido para o jantar de família te chateou."
Deixei escapar uma risada dura: "Não pai, o fato da vagabunda ainda estar trabalhando para você quando você disse a mamãe que você a despediu é o que que me deixou furioso nesse momento."
Sua boca formou uma linha apertada e eu podia ver que o meu comentário sobre o brinquedinho pago dele o incomodou.
"Vamos deixá-la fora disso, certo? Existem coisas que você não sabe e até que você chegue a minha idade e ande com meus sapatos, então você nunca vai entender.”
Uma névoa vermelha caiu sobre a minha visão.
"Sua mãe e eu temos vivido como companheiros de quarto por muito tempo Marcus. Ela estava envolvida em seu mundo e eu estava ocupado em fazer o trabalho possível para que ela vivesse a vida encantada que ela viveu. Fazendo o possível para Amanda ter tudo o que deseja. E eu teria feito o mesmo por você se você tivesse deixado. Sua recusa em me deixar te ajudar com qualquer coisa me incomoda. Você é meu filho. Eu quero que você tenha o melhor. Eu posso fornecer o melhor. Mas você lutou comigo em cada passo do caminho. Esse não é o ponto”, ele acenou com a mão, como se golpeando essas palavras fora. "Sua mãe e eu já não fazíamos o outro feliz. Nosso casamento estava acabado muito antes de eu seguir em frente. Preciso de carinho ---”.
 "Pare," eu rosnei em pé. Eu não podia mais ouvir isso.
"Eu.Não.Me.Importo.Com.As.Suas.Necessidades." Eu mordi cada palavra com tanto veneno na minha voz quanto pude. "Eu só me importo com a mulher que dedicou a vida a construir um lar para mim e Amanda. Construir um lar para você. Nada do que ela fez justifica você correndo e fodendo uma menina que tem metade da sua idade. Você realmente acha que ela te ama? Sério? Isso é estúpido e patético. Ela quer o seu dinheiro, seu burro estúpido idiota."
Papai levantou com força de sua cadeira, batendo-a contra a parede atrás dele. "Eu não vou ouvir você me chamar desses nomes. Você é meu filho. Eu mereço mais respeito do que isso.”
Uma risada enojada e furiosa borbulhou de mim e eu balancei minha cabeça. "Todo o respeito que eu possa ter mantido por você morreu no momento em que você traiu a minha mãe."
Eu não esperei por uma resposta. Eu sacudi a porta e bati com força na minha necessidade de descarregar um pouco da minha fúria antes que ela explodisse. Clientes e vendedores saltaram e viraram para olhar para o espetáculo que eu estava fazendo. Eu esperava que todos saíssem sem comprar nada. Cortando meu olhar para o showroom eu encontrei a garota responsável por tudo isso. Ela estava me olhando com uma expressão chocada quase assustada. Eu queria machucá-la. Bater ela contra a parede e gritar com ela. Mas eu não podia. Então, eu me conformei com palavras.  
"Sugue ele enquanto você pode, porque você não vai ser jovem para sempre. Ele vai deixar você um dia também. Por alguém mais jovem. A zebra não muda suas listras e posso garantir que não há nada sobre você que é especial. Você é apenas um jovem rabo de saia.”
O queixo dela caiu aberto com as minhas palavras e ouvi o suspiro de outras pessoas que me ouviram. Bom. Meu pai iria pensar duas vezes antes de me ligar e pedir para me encontrar com ele novamente.
Voando para fora da concessionária eu virei meu caminhão em direção ao Live Bay. Era cedo, mas eu precisava de uma cerveja. Não, eu precisava de uma maldita dose de uísque. Várias doses de uísque. 
  
 Willow
"Hey Low", a voz de Preston me assustou e eu virei para encontrá-lo atrás de mim com as mãos enfiada nos bolsos de sua calça jeans, franzindo a testa.
"Preston, Olá".
Ele olhou ao redor do restaurante quase vazio. Era hora de eu sair e eu tinha chamado Marcus, mas ele não respondeu. Eu estava me preparando para começar a andar. Chamar Cage estava fora de questão. Talvez Marcus enviou Preston. Eu estava exausta e andar a pé era a última coisa que eu queria fazer.
"Está acabando aqui?", Ele perguntou trazendo sua atenção de volta para
mim.
"Sim, eu estava prestes a sair. Será que Marcus te mandou para me pegar?”
A carranca de Preston aprofundou: "Bem, não exatamente. Ele está ao lado, no bar.”
Ele estava? Por que ele não respondeu às minhas chamadas? "Ok", eu respondi esperando ele explicar melhor.
Preston suspirou: "Ele está destruído. Tipo mais bêbado que tudo, e não sabe o que diabos ele está fazendo.”.
Alarmada, eu desamarrei meu avental e joguei no cesto de roupa suja e então fui para a porta. Preston me seguido.
"Antes de vê-lo assim você deve saber que ele se encontrou com seu pai hoje e foi brutal. Ele foi direto para o bar e ele esteve lá desde então. Ele tem um monte de problemas familiares neste momento e toda a pressão está sobre ele para evitar que sua mãe e irmã caiam aos pedaços. Não fique brava com ele. Só entenda ok?”
O tom de súplica na voz de Preston me assustou. Eu me preparei mentalmente para o pior quando eu abri a porta do bar e entrei, examinando a multidão procurando meu namorado bêbado.
"Rock está com ele. Eu chamei Rock primeiro. Ginger, o barman de hoje me ligou e eu liguei para Rock. Ele veio comigo.”
Eu encontrei Rock primeiro ele estava sentado em uma mesa do lado oposto da pista de dança e ele estava sozinho. Eu fiz o caminho mais curto até Rock. Seus olhos encontraram os meus e eu pude ver a expressão de desculpas antes mesmo que ele falasse. Meu coração estava disparado no meu peito. Onde ele estava? Certamente Rock não iria deixá-lo sair e dirigir bêbado.
"Onde?" Eu perguntei na hora que cheguei a mesa.
Rock apontou a caneca para a pista de dança. Girando eu imediatamente o encontrei.
Ele estava dançando com Jess e ela estava praticamente transando com a perna dele enquanto ele segurava seus quadris e sorria como se estivesse tendo o tempo de sua vida. Furiosa, eu saí para a pista de dança. Essa cadela tinha me empurrado longe demais. Eu não me importava de quem ela era prima. Já chega. Marcus era meu. Olhos verdes, avermelhados encontraram os meus quando eu parei atrás de Jess. Agarrando seu ombro eu a puxei de volta com toda a força que pude reunir. Tropeçando para trás, ouvi seu grito chocado.
"Baby”, Marcus se arrastou para chegar até mim. "Minha Low está aqui", suas palavras foram deturpadas e abafadas quando ele me puxou contra ele, enterrando a cabeça em meu pescoço.
Unhas arranharam meu braço e eu gritei de dor, assustando Marcus cuja cabeça se ergueu olhando confuso e instável.
"Sai fora cadela,” Jess gritou atrás de mim. Empurrando Marcus para trás apenas o suficiente para ele não acabar ficando no caminho de todos os golpes que estavam prestes a acontecer, eu me virei e olhei para ela. 
"Eu sugiro que você caia fora. Tocar o meu namorado assim não é legal para mim. Ele está bêbado. Ele não vai lembrar amanhã. Então, sai o inferno fora antes que eu quebre esse seu narizinho perfeito operado.” Eu assobiei dando mais um passo em sua direção.
Ela riu: "Eu não tenho medo de você."
Eu levantei uma sobrancelha e sorri: "Sério? Bem, princesa, você já entrou em uma briga com uma garota do meu lado da cidade? Nós não lutamos justo. Eu não vou puxar seu cabelo e arranhar seu rosto. Lutamos para viver. Você vai acordar de costas nesta pista de dança. Quer ver se eu estou blefando? Por favor, por todos os meios, me dê um soco. Você começou e eu vou terminá-lo.”. 
Ouvi cantada, alguém me chamando de gata e assobios, mas eu ignorei tudo. Bloquear a multidão era a primeira regra. Eu poderia derrubar ela. Eu não tinha dúvida. Cage tinha me ensinado luta de rua quando eu era mais nova. A indecisão em seu rosto enquanto eu segurava seu olhar firme e esperando era risível.
"Sai fora, Jess," Rock veio por trás dela tomando os dois braços e puxando-a para trás. Ela não lutou com ele. Ela foi voluntariamente virando e deixando que ele a levasse para fora da porta da frente. Uma vez que eles estavam fora Eu me virei para ver o olhar de Marcus focado em mim com um sorriso bobo no rosto. Sim, ele estava completamente bêbado.  
"Isso foi quente, Low", ele balbuciou estendendo a mão e me puxando contra ele.
Ele cheirava a Cage. Eu não gosto disso. Eu queria meu Marcus de volta. Empurrando contra seu peito eu o encarei. Uma carranca enrugou a testa dele.
"O que há de errado?", Ele perguntou balançando ligeiramente.
Dizer o que estava errado agora era inútil.
"Vou levar você para casa", eu respondi e agarrei seu braço deslizando através dos meus para ajudar a mantê-lo em linha reta.
Preston nos encontrou e abriu a porta.
"Eu sinto muito que você teve que vê-lo assim", Preston sussurrou.
Eu balancei a cabeça. Eu sentia muito que eu tinha que ver isso também. Eu tive que ficar toda fodona em um bar cheio de gente. Lembrei as razões de Preston do por que Marcus estava bêbado, mas eu tinha dificuldade em aceitar isso. Então, o que! Ele teve uma discussão com seu pai. Bem, ele tem uma mãe e uma irmã que o amam. Eu nem tenho isso, mas você não me vê correndo e me embebedando cada vez que minha irmã e eu brigávamos. O que era a cada vez que a via. Não, ele não tinha uma desculpa para isso. Ele também não tem uma desculpa para deixar outra menina se agarrar na perna dele. E as mãos dele estavam na cintura dela. Suas grandes mãos estavam a meros centímetros dos seios enormes dela. Pelo que eu sabia, ele poderia ter tido um gostinho antes de eu chegar hoje à noite. 
"Ele só está com alguns problemas familiares", disse Preston enquanto abria o lado do passageiro do caminhão de Marcus. Eu deixei que ele ajudasse Marcus a afivelar o cinto, então eu fechei a porta.
"Eu sou a garota propaganda dos problemas familiares. Mas você sabe quantas vezes eu fiquei bêbada? Nenhuma. Nem uma só vez. Sei que ele é seu amigo e você está protegendo ele, mas o fato é que ele ficou bêbado e estava com as mãos por toda parte em outra garota. Ela estava agarrada nele como sangue suga eu poderia acrescentar. Você acha que ficaria numa boa se isso fosse o contrário? Não! Posso te dizer que ele teria surtado. Eu vou levar ele para casa. Colocar ele na cama e lidar com isso na parte da manhã. Mas, por favor, Preston sem mais desculpas. Ele não tem nenhuma que vai funcionar comigo.”
Preston deixou escapar um longo suspiro e balançou a cabeça recuando para que eu pudesse dar a volta e sentar no banco do motorista do caminhão.
"Oh, aqui estão às chaves. Eu tirei dele, quando cheguei aqui”, Preston me jogou as chaves.
"Ele realmente te ama," disse Preston, em seguida, ergueu as mãos em sinal de rendição, “não grite comigo. Isso é tudo que estou dizendo. Vou me calar agora.”.
Eu consegui dar-lhe um sorriso tenso que eu não sentia antes de entrar no caminhão e dirigi para casa.
                                     
Capitulo Dezenove
Marcus
Eu não conseguia engolir. Havia algodão na minha garganta e uma camada bem grossa revestindo minha língua também. Batendo minha boca comecei a me mover e minha cabeça gritou em rebelião. Caindo de costas na cama macia debaixo de mim, eu gemi. O que havia de errado comigo? Lentamente, eu abri minhas pálpebras e o sol espreitou através das cortinas da minha janela. Confuso, olhei para mim mesmo. Eu estava usando jeans e uma camiseta. Eu estava na minha cama. Alguma coisa estava errada. Pressionando a minha cabeça entre minhas mãos eu me forcei a sentar. A sala começou a girar e eu fechei os olhos. Eu sabia que sentimento era esse. Fazia algum tempo desde que que eu tive, mas eu sabia o que era. Ressaca, enorme. O ruído do outro lado da porta me ajudou a concentrar. Eu estava no meu quarto. Por que eu estava no meu quarto? Como cheguei ao meu quarto?
Willow. De pé eu forcei meus pés a se mover até que eu abri a porta do meu quarto, então eu me inclinei contra ela e gemi com a tontura causada pela dor na minha cabeça.
"Você parece uma merda."
Abrindo meus olhos eu encontrei Cage entrando na sala com uma xícara de café nas mãos. Balançando a minha atenção para o sofá percebi que estava vazio. Willow. Onde estava Willow?
"Você também é um péssimo bêbado."
Merda. O que eu tinha feito?
"Low", eu consegui dizer através do pior caso de boca seca que eu já tive.
Cage sentou no sofá e sorriu para mim. O que era tão engraçado?
"Low está na minha cama."
O quê? Por quê? Ela não faria isso. Ela sabe que eu não a queria lá dentro. Empurrando fora da porta eu comecei a ir para o quarto de Cage.
"Deixe ela em paz. Ela precisa dormir. Ontem à noite não foi exatamente fácil para ela.”
Parei e me virei para olhar para ele.
"O que aconteceu?"
Cage ergueu as sobrancelhas para mim e o sorriso em seu rosto desapareceu e ele parecia irritado.
"Você quer um resumo completo? Ok," Cage inclinou e apoiou os cotovelos sobre os joelhos então olhou para mim.
"Low foi pegar o seu traseiro bêbado no bar na noite passada. Quando ela chegou lá você estava se enroscando todo com Jess na pista de dança. As mãos sobre ela. Low entrou e tirou Jess fora de você e, em seguida, quando Jess começou a ameaçá-la Low basicamente a chamou para briga e mandou-a cair fora. Pelo que ouvi foi muito quente. De qualquer forma, ela então puxou seu traseiro bêbado para casa. Você desmaiou em seu caminhão. Ela teve que me chamar para ajudar a te levar até as escadas e para a cama. Então ela começou a quebrar em mim e chorar. Eu a aconcheguei em meus braços como eu sempre faço quando ela está sofrendo e a carreguei para a minha cama onde ela me contou tudo isso e, então, prontamente adormeceu. Preston ligou e me deu toda a história também.” 
Eu ia vomitar. O que eu tinha feito? Meu peito doía, meu estômago revirava e minha cabeça latejava. Eu a mandei correndo para os braços de Cage procurando conforto, novamente. Eu tinha sido a razão de Jess a ameaçar. Eu a coloquei em perigo e ela tinha tomado conta de mim.
DROGA
Caindo na cadeira mais próxima a mim, embalei minha cabeça girando em minhas mãos e lutei contra a vontade de chorar como um bebê maldito.
"Eu pensei que eu iria matá-lo quando você a machucasse sabe? Mas dane-se se eu não estou apenas aliviado que acabou. Eu não quero nem te bater. Eu estou tão feliz de tê-la de volta.”
Isso foi tudo o que precisou. Corri para o banheiro e soltei tudo no meu estômago. Várias vezes. Então eu deslizei pela parede e chorei silenciosamente. Tudo voltou ao meu pai. Ele era a razão pela qual eu fiquei bêbado. Se eu perdesse Willow por causa disso, eu o mataria. Eu não podia perdê-la. A ideia machucava tanto que respirar ficou impossível.
A porta do banheiro se abriu lentamente e eu me virei para olhar para a Willow muito calma. Eu bebi na visão dela quando ela entrou e fechou a porta atrás dela. Ela me entregou uma toalha fria. "Aqui".
Eu peguei, incapaz de tirar os olhos dela enquanto eu lavava o suor frio do meu rosto. Então ela me entregou um copo.
"Beba isso. Vai ajudar.”
Pegando, eu tomei vários pequeno goles e olhei com medo dela se virar e sair. Mas ela não fez. Em vez disso, deslizou pela parede e sentou-se ao meu lado.
"Sinto muito. Eu sinto tanto, tanto,” eu botei pra fora.
Ela não respondeu. Em vez disso, ela ficou lá olhando para suas mãos fechadas firmemente em seu colo. Eu queria puxá-la em meus braços e abraçá-la. Impedila de me deixar. Mas eu podia sentir o cheiro de uísque e fumaça em minhas roupas. Eu fedia.
"Você me machucou", ela finalmente respondeu em voz baixa. A pequena parte do meu coração que ainda estava inteira, quebrou com suas palavras. O nó na minha garganta apertou minhas vias aéreas.  
"Deus Low, eu sinto tanto." Eu queria professar meu amor, mas agora soaria falso. Eu não queria que essas palavras fossem manchadas por isso.
"Eu entendo que você teve uma briga com seu pai. Preston explicou. Mas Marcus, o que eu não entendo é por que você iria beber tanto que você iria dançar e tocar outra mulher. Minha irmã e eu brigamos o tempo todo. Eu não tenho uma mãe e uma irmã como você que me ama. Eu não tenho família. A única família que tenho me odeia. Larissa não conta porque ela é um bebê. Eu sei que problemas familiares fedem Marcus. Eu tenho grandes problemas. Coisas que você não sabe. Questões que estão me comendo por dentro. Mas nada disso é desculpa para eu correr ficar destruída e me esfregar em todo cara.” 
Eu era um egoísta, pirralho mimado. Ela estava certa. Se os papéis fossem invertidos, eu teria ficado louco. Eu não estaria sentado ao lado dela conversando calmamente na manhã seguinte. Ela era boa demais para mim. Eu já tinha percebido isso, mas agora eu sabia quão indigno eu era.
"Você está certa. Eu não mereço você.”
A mão de Willow alcançou e cobriu a minha meu corpo tremia a partir de toque. Merda, eu ia chorar na frente dela. Lutando contra a queima de lágrimas nos meus olhos, eu não conseguia olhar para ela. Lentamente eu mudei meu polegar e conectei com o dela. Eu não era corajoso o suficiente para assumir completamente sua mão. Eu não poderia lidar se ela me afastasse.
"Nunca mais faça isso comigo de novo."
Suas palavras afundaram lentamente e eu virei minha cabeça para encontrar seu olhar, não me preocupando que meus olhos estavam lacrimejantes de lágrimas não derramadas.
"De novo? Quer dizer que você me perdoa. Não acabou?”, eu perguntei incrédulo.
Ela sorriu virou a mão e enfiou os dedos nos meus segurando com firmeza. "Eu te perdoo", disse ela, em seguida, estendeu a outra mão e limpou a umidade em meus olhos. "Como posso ficar brava com isso? Hmmm? Você sentado aqui no chão do banheiro lutando contra as lágrimas e parecendo completamente derrotado." Ela se aproximou e colocou a cabeça no meu ombro. "Eu amo você, Marcus. Claro, que eu te perdoo.” Colocando o copo da minha mão na borda da banheira a puxei para meus braços. Eu precisava segurá-la. Eu quase perdi ela e eu precisava dela perto. Ela se enrolou contra mim e lágrimas de alívio rolaram livremente pelo meu rosto.  
"Eu também te amo. Tanto Low. Eu prometo que nunca vou te machucar de novo.”
 
Willow
Durante a próxima semana, Marcus se superou, fazendo coisas românticas e doces para mim. Cheguei em casa do trabalho uma noite para encontrar um banho de espuma a luz de velas esperando por mim. Ele deixou pequenos bilhetes doces em todo lugar para mim. Um cliente tinha ainda entregue um para mim durante o trabalho uma noite. Eu tinha despertado duas vezes para encontrar uma camiseta vintage do show do Aerosmith ao lado do meu travesseiro. Uma era de 1984 na Califórnia e a outra de 1986.
Eu estava pronta para dar o próximo passo, mas eu estava esperando por ele. Ele precisava se tranquilizar que eu não estava deixando ele. Que ele tinha ganhado o meu perdão. Ele tinha, é claro. Nós levamos duas vidas muito diferente. Não era justo esperar que ele lidasse com situações ruins da mesma forma que eu. Ele cresceu protegido de situações ruins. Ele não sabia como dançar conforme a música. Eu estava tão consumida com ciúme que eu queria puni-lo. Eu não quero que tenha motivos para se comportar da maneira que ele fez. Você não pode esperar que uma pessoa protegida reaja à decepção da mesma forma como alguém que tinha conhecido apenas decepção.
Pisando fora na luz do sol depois de ter sido trancada em uma sala de aula durante todo o dia eu levantei meu rosto para o sol e inalei a brisa salgada. O verão estaria aqui em breve, e eu não podia esperar para gastá-lo com Marcus. Cage estava planejando uma viagem de duas semanas na estrada com alguns de seus amigos. Ele queria que eu fosse também, mas eu estava ansiosa por passar essas duas semanas a sós com Marcus. Esta seria a primeira vez que Cage e eu ficaríamos separados por tanto tempo. Isso me preocupou um pouco, mas o medo de ser deixada sozinha estava começando a desaparecer. Desde a manhã eu que vi as lágrimas nos olhos de Marcus quando ele pensou que tinha me perdido, eu me senti mais segura em nosso relacionamento. Ele me amava, assim como eu o amava. Eu não duvidava mais disso. Chamar Cage quando eu precisava de alguém nunca mais sequer passou pela minha cabeça. A primeira pessoa que eu queria era Marcus. Além disso Marcus comprava o meu Jarritos agora. Ele nunca deixava acabar o suficiente para Cage notar. Ele está até engraçado. Cage havia resmungado sobre isso no começo, mas ele tinha conseguido superar.
Meus pensamentos felizes foram interrompidos quando os meus olhos pousaram em minha irmã de pé contra um novo Mercedes SUV sorrindo como o gato que pegou o canário. Ou, mais como o gato que pegou o cara rico de idade. Caminhando em direção a ela, eu fiz uma careta apreciando suas novas rodas. Eu me perguntei se ele tinha sido comprado em uma das lojas do pai de Marcus.
"Tawny", eu disse parando na frente dela.
"Gostou do carro?" Tawny praticamente gritou de prazer. Não. Eu não gostava do jeito que ela tinha conseguido. Mas eu gostava do fato de que Larissa deixaria de ser transportada naquela armadilha mortal da minha irmã.
"Você conseguiu, abrindo as pernas, mana. Eu não sou fã de destruidora de lares.”
Ela revirou os olhos e me deu um olhar de desgosto. Como se eu fosse nojenta. Olá senhorita “estou-transando-com-alguém-com-o-dobro-da-minha-idade.”
"Que seja. Eu queria que você soubesse que eu estou mudando e eu estou vendendo a casa. Jefferson acha que é melhor. Deixar para você é inútil. Você não vive lá. É minha mesmo. Mamãe deixou para mim.”
Esta informação ardia, mas eu esperava. Ela nunca me deu nada. Por que começar agora?
"Para onde você está mudando?" É melhor não ser longe. Eu não poderia me importar menos com Tawny, mas Larissa era minha sobrinha. Eu queria ser capaz de vê-la.
Tawny sorriu inclinou a cabeça e seus cachos cobre envolveram seu braço nu. "Jefferson está nos levando para Mobile. Ele comprou uma casa grande e bonita para nós lá, e ele vai se mudar com a gente assim que os papéis do divórcio saírem.”
Uma hora de distância. Nada mau mas ainda longe do que eu gostava. Pelo menos Tawny não teria necessidade de trabalhar. Ela estaria em casa com Larissa e talvez este estilo de vida iria inflamar a mãe dela. Talvez ela e Larissa pudessem criar um vínculo. Engoli o gosto amargo na minha boca. Tawny realmente estava quebrando um casamento. Mas Larissa teria um pai. Eu estava tão rasgada. Sabendo que Larissa não teria que viver a vida que eu tive era um alívio. Mas sabendo que um casamento tinha sido destruído, outra família estava perdendo seu pai, quebrou meu coração. Deus, isso não poderia ser mais ferrado.
"Aqui," Tawny me entregou um envelope. Estendi a mão para pegar. Havia meu nome escrito com a letra redonda de Tawany e estava selado.
"É um pouco de dinheiro. Por todas as vezes que você olhou Larissa e assim você pode ter um lugar para você e sair da cama de Cage York. Eu também coloquei o nosso novo endereço lá. Larissa vai querer te ver”. Eu olhei para a minha irmã pasma. Quem era essa e o que ela tinha feito com Tawny?
"Você está me dando dinheiro?" Eu perguntei, incrédula.
Ela endireitou os ombros e pude ver a máscara da indiferença tomar o seu lugar no rosto. Tawny não tinha sentimentos.
"Eu sempre pago as minhas dívidas, Low." Ela me mostrou seu sorriso de rainha da beleza e jogou o cabelo sobre os ombros. "Bem, eu tenho que ir encontrar o meu noivo e pegar Larissa com a babá." Ela se virou para ir embora, em seguida, parou e olhou para trás por cima do ombro. 
"Você é inteligente, Low. Faça alguma coisa com isso.”
Eu só fiquei lá quando ela subiu em seu novo SUV sofisticado e partiu. O que tinha acontecido? Era essa a sua maneira de dizer que ela sentia muito? Olhando para o envelope em minhas mãos eu abri cuidadosamente. Puxando um cheque de dez mil dólares Olhei para ele em choque. Então meus olhos voltaram para o endossante:
Jefferson M Hardy II
Mercedes Benz da Costa do Golfo  
                                     
Capitulo Vinte  
Marcus
 Eu não conseguia encontrar Willow em lugar nenhum. Ela não estava atendendo o telefone ou respondendo minhas mensagens. Sua aula acabou horas atrás. Eu procurei em suas coisas o número de telefone de sua irmã. Nada.
Meu celular apitou e eu me atrapalhei para pegá-lo. Uma mensagem de Amanda. Não o que eu estava esperando.
"Mamãe precisa de você. Depressa, por favor.”
Merda.
Eu precisava encontrar Willow. Eu não tenho tempo para drama familiar. Papai, sem dúvida, tinha feito algo de novo e deixou minha mãe uma bagunça.
"Onde está você Low", eu rosnei frustrado olhando para o meu telefone tentando decidir quem chamar. Quem saberia onde ela estava?
"Eu estou aqui", sua voz era tão suave que quase não a ouvi sobre o caos na minha cabeça. Virei e encontrei em pé em nossa porta do quarto. Ela parecia arrasada.
"O que há de errado?" Eu perguntei correndo para ela e puxando-a em meus braços. Olhos inchados vermelhos e um rosto com listras de lágrima eram apenas o começo do que havia de errado com ela. Seus braços não me abraçaram de volta. Em vez disso, ela ficou mole.
"Low, você está me assustando", disse em seu cabelo precisando de algum tipo de reação dela.
Ela não respondeu.
Meu telefone tocou novamente e eu ignorei. Apertando o meu domínio sobre ela, eu esperei que ela dissesse alguma coisa. Nada.
Meu celular começou a tocar. Frustrado eu peguei e ia apertar para rejeitar quando eu vi que era Amanda. Alguma coisa tinha que estar realmente errado.
"O que Manda, estou ocupado no momento.” 
"Ela tomou alguma coisa Marcus!” Seus gritos vieram através do telefone tão alto que Willow estremeceu em meus braços. Ela tinha ouvido.
"Quem? Mama tomou alguma coisa?” Meu coração estava batendo no meu peito. Oh Deus, não.
"Sim! Ela não quer acordar. Liguei para o 911, mas não consigo encontrar o pulso!", Ela lamentou.
"Estou indo. Mantenha ela viva Manda. Você me ouviu! Mantenha a respiração dela. Faça boca a boca. Alguma coisa!”
Willow tinha ficado para trás do meu abraço e seu rosto estava branco como giz. Eu precisava lidar com o que estava incomodando ela, mas a vida da minha mãe estava em jogo agora e eu não podia.
"Low, eu tenho que ir."
Ela assentiu com a cabeça, "Depressa", disse ela freneticamente. Eu podia ver o horror em seus olhos. Ela ouviu cada palavra que Amanda havia dito. Ela entendeu. Eu não a estava deixando. Ela sabia disso. Eu corri para a porta. Por favor, Deus, não deixe minha mãe morrer.
Cinco horas mais tarde, a barriga da minha mãe tinha sido esvaziada e ela estava recebendo fluidos através de um IV. A minha irmã não tinha sido capaz de encontrar o pulso porque em seu pânico não conseguiu encontrar o lugar certo. Mas ela tinha razão sobre uma coisa. Mamãe tinha tomado um frasco de analgésicos. Os papéis do divórcio tinham sido assinados pelo meu pai e estavam agarrados contra o peito dela quando eu cheguei lá. 
Os olhos de mamãe se abriram e ela me viu. Não mudei de minha posição contra a parede onde eu estava por mais de uma hora olhando para ela, querendo que ela abrisse os olhos. "Marcus", ela sussurrou. Eu peguei a mão dela e assenti. De repente eu não era um homem de 21 anos de idade. Eu era um menino. Assustado e precisando de sua mãe para segurá-lo e dizer a ele que tudo ia ficar bem. Ver os paramédicos levantar seu corpo sem vida na maca e levá-la era um pesadelo que eu nunca queria reviver.
"Sinto muito", ela sussurrou. 
"Mama Shh. Não fale. Está tudo bem apenas prometa que você nunca vai fazer isso comigo de novo. Eu não posso lidar com isso. Eu não posso." Eu apertei sua mão e ela deixou escapar um pequeno soluço. Eu não queria que ela chorasse. Agora não. Ela precisava se recuperar.
"Ele me deixou. Levou ela com ele. Se mudou para Mobile.”, disse ela em um sussurro rouco.
Eu alcancei e peguei o copo de água e o canudo que a enfermeira tinha deixado há poucos minutos. Ela disse que Mama iria precisar dele quando ela acordasse.
"Aqui mamãe tome um pequeno gole. Eu não quero falar sobre ele. Ele se foi. Nós ainda estamos aqui e nós não vamos a lugar nenhum”.
Ela obedientemente tomou um pequeno gole de água e deitou a cabeça para trás contra o travesseiro.   
"Eu te amo", disse ela olhando para mim com olhos tristes.
"Eu também te amo. Nós precisamos de você mamãe. Você não pode tentar nos deixar novamente. Nós precisamos de você.” Falei gentilmente, mas com força. Eu precisava que ela entendesse que só porque o nosso pai jogou ela fora, nós nunca faríamos. Ela era importante para nós.
"Eu preciso de vocês também."
Eu balancei a cabeça, "Bom. Agora tome outro gole.”.
"Você está acordada."
Olhei para trás quando Amanda correu para a cama e pairou sobre a nossa mãe quebrada. "Oh Mãe, você está bem. Você está acordada”, ela se emocionou.
Mamãe pegou a mão de Amanda.
"Sinto muito. Eu não vou fazer isso nunca mais. Eu tive um momento de fraqueza.”, Explicou ela, lentamente, olhando para a minha irmã. Amanda fungou as lágrimas antes de rastejar na cama e se curvar ao lado de mamãe.
"Minha bebezinha," Mamãe murmurou e beijou a testa de Amanda.
Elas estavam aqui e elas estavam seguras. Tudo ia ficar bem. Eu podia fazer isso. Eu poderia manter esta família unida. Eu faria tudo o que eu tinha que fazer. Low iria me ajudar. Mãe a amava. Nós vamos superar isso.
 
Willow
Cage me viu no momento em que ele saiu do banco. Carrancudo, ele fez o seu caminho até mim. Eu nunca tinha vindo em seu treino antes. Eu podia ver a questão e preocupação em seu rosto.
"Low, o que há de errado?" Ele perguntou quando ele me alcançou. Eu senti o soluço dentro de mim vir e eu cobri minha boca para silenciá-lo. Seus olhos se arregalaram e ele pegou minha mão.
"Vamos lá", disse ele me puxando com ele. Longe dos olhos curiosos de seus companheiros. Ele nos levou direto para seu carro e abriu a porta do lado do passageiro.
"Entre!"
Eu não discuti. Subi e o cheiro familiar de segurança me cercou e meus olhos se encheram de lágrimas. Cage seria sempre o meu porto seguro. Porque uma vez que Marcus soubesse a verdade, eu ia perdê-lo. Ele ia me deixar também. E eu não o culpava.
Cage subiu no banco do motorista, em seguida, virou-se para olhar para mim.
"O que aconteceu, e a bunda de quem que eu preciso bater?"
Eu balancei minha cabeça: "De ninguém. Oh Cage é horrível. É pior do que eu poderia ter sequer imaginado.”.
"Nada é tão ruim bebê. Nunca é. E se for eu vou consertar.” 
"Você não pode consertar isso Cage. Isto é uma merda.”
"Nada que não possa ser corrigido."
"Larissa e Marcus têm o mesmo pai", eu gritei fechando minhas mãos sobre meus olhos quando outro soluço sacudiu meu peito.
Silêncio.
Eu o deixei sem palavras.
"O homem casado que Tawny tem transado é o pai de Marcus. Jefferson HARDY acabou de deixar sua esposa pela minha irmã.”
"Foda-se".
Deixei minhas mãos no meu colo e olhei para a expressão horrorizada de Cage. "Como você sabe? Quero dizer, como você ficou sabendo? Marcus não sabe?”
"Ela me encontrou fora da minha aula de hoje. Dirigindo um novo Mercedes SUV. Disse-me que o pai de Larissa tinha deixado sua esposa e estavam se mudando para Mobile. Ele comprou uma casa nova sofisticada e ele iria morar com ela. Então, ela me entregou um cheque, para o que ela chamou dívida que ela tinha comigo e foi embora." Enfiei a mão no bolso tirei o cheque e estreguei a Cage.
"Santa Mãe".
"Olha quem escreveu o cheque Cage. E não o valor”.
Ele levantou os olhos azuis para mim, "Low, baby, eu sinto muito. Ela só continua fodendo sua vida.”.
"Eu sabia que ele tinha problemas familiares e eu sabia que ele odiava o pai e ele estava preocupado com sua mãe. Mas Deus, Cage eu nunca em um milhão de anos teria imaginado isso.”
Cage estendeu a mão e pegou a minha na sua, "Eu estou aqui. Você tem a mim. Você sabe disso.”.
Eu sabia disso. Mas não era Cage que eu estava com medo de perder.
"Eu preciso falar com ela, ele, os dois. Eu preciso ir ver Tawny e Jefferson, o pai de Marcus. Eu tenho que encontrar uma maneira dizer a Marcus e não perdê-lo. Eu não posso perdê-lo Cage.”
Cage ligou o carro, “Aperte o cinto e digite o endereço no meu GPS." Eu rapidamente fiz como me foi dito, em seguida, coloquei minha cabeça no assento, fechei os olhos e rezei para encontrar uma maneira de deixar tudo bem.
Já estava escuro quando chegamos à grande casa de tijolos de dois andares dentro do condomínio fechado que minha irmã e sobrinha viviam agora. Cage parou na garagem e eu me sentei olhando para a casa em frente. As luzes estavam acesas em quase todos os cômodos da casa. Eles estavam aqui. Era hora de encontrar algumas respostas. De entender o que tinha acontecido. Eu só precisava de uma maneira de manter Marcus. Olhei para o meu telefone novamente. Marcus não tinha me mandado uma mensagem desde a última há duas horas me dizendo que a mãe dele estava bem. Ele não explicou o que aconteceu. Eu pensei que eu tinha ouvido sua irmã dizer algo sobre chamar o 911, mas aparentemente isso não aconteceu. Amanda deve ter exagerado. Se a mãe dele tivesse ido para o hospital, ele teria me dito. Ele teria me desejado lá.
"Vamos lá. Vamos fazer isso,” Cage disse abrindo a porta do carro. Eu estava tão perdida em pensamentos que eu nem tinha percebido que ele tinha saído do carro. Levantei e nós caminhamos para as portas duplas da frente juntos. Vendo essas duas grandes portas duplas me lembrou de outra casa que este homem possuía. Aquela em que ele tinha criado Amanda e Marcus. Aqueles que ele tinha abandonado.
Estendi a mão apertei a campainha e esperei.
Jefferson Hardy abriu a porta. A expressão de surpresa iluminou seus olhos enquanto ele recuou.
"Willow, por favor, entre, Larissa estava falando sobre você."
Ele se lembrou do meu nome. 
Entrei e Cage estava logo atrás mim.
"Quem é?" Tawny perguntou quando ela apareceu no topo da grande e elegante escada de madeira. Ela congelou e seu olhar se desviou de mim a Cage e de volta para mim.
"Low o que você tá fazendo aqui?"
Ela estava irritada. Ótimo eu estava devastada.
"Eu preciso falar com você", eu me virei de volta para, Jefferson, "e com ele.” 
Jefferson e Tawny trocaram olhares enquanto eu esperava.
"Ok, bem Tawny por que você não pega Larissa e vem até aqui. Ela vai ficar encantada de ver Willow.” Este homem estava brincando de casinha com tanta facilidade. Como se ele não tivesse abandonado outra família. A que ele tinha por mais anos do que Tawny tinha.
"Siga-me", Jefferson disse sorrindo para mim e, em seguida, virou para levar-nos por um corredor e, em seguida, em uma grande sala já equipada com várias cadeiras de couro grande e um enorme sofá. A maior televisão de tela plana que eu já vi, estava pendurada na parede e uma lareira a gás crepitava. Não era apenas acolhedor?
"Posso oferecer algo para beber?", Perguntou Jefferson.
Eu balancei minha cabeça.  
"Não", foi a única resposta de Cage. Eu senti como se ele fosse meu guarda-costas em silêncio. Ajudou saber que ele estava aqui.
"Minha Lowlow", Larissa gritou de alegria evidente quando Tawny entrou na sala carregando-a em seu quadril. Seu cabelo estava molhado de um banho e ela estava em um pijama que eu nunca tinha visto antes. Ele parecia macio, com babados e caro. Vendo Larissa em algo tão bom apenas aumentou a massa de emoções girando dentro de mim. Eu queria o melhor para Larissa. Eu queria que ela tivesse um pai que a amava e estava lá para ela. Mas o que dizer da outra menina esse homem tinha. Aquela adolescente que estava caindo aos pedaços por causa da traição dele. Eu queria gritar de frustração.  
Tawny colocou Larissa no chão e ela correu para mim com os braços no ar. Abaixei para pegá-la e me enterrei em seu doce pescoço. Ela cheirava tão bem. Como um bebê deve cheirar. Um bebê saudável e amado.
"Ei, minha princesa favorita", eu sussurrei em seu ouvido.
"Lowlow", ela sorriu para mim.
"Eu senti sua falta", eu disse a ela e ela bateu palmas alegremente e, em seguida, deu um beijo molhado na minha bochecha.  
"CAY", ela gritou quando seus olhos encontraram Cage e ela mexeu em meus braços para chegar até ele.
"Ei, linda," ele respondeu levando-a dos meus braços.
Eu me virei para olhar minha irmã e Jefferson.
"Eu não sabia até hoje quem você era, exatamente." Eu disse, olhando diretamente para Jefferson.
"Não era problema seu Low," Tawny estalou vindo para ficar ao lado dele envolvendo seu braço em volta dele.  
"É aí que você se engana. Infelizmente é problema meu”.
"Larissa é minha e de Jefferson. Só porque nós ---”.
"Tawny cale a boca. Você não tem ideia do que eu vim dizer aqui. Então me deixe falar. Pelo menos uma vez.” Eu vi como os olhos de minha irmã brilhavam com raiva. Jefferson afagou-lhe a mão suavemente.
"Vamos ouvi-la querida."
Fechei os olhos, desejando com tudo que eu tinha que eu pudesse reverter isso. Que eu pudesse parar com isso. Que Larissa pudesse pertencer a outro homem. Um homem solteiro que iria amá-la e cuidar dela. Não este aqui.
"Cage, você e Larissa podem ir andar por ai, por favor?" Eu perguntei, sem olhar para ele.
"Sim".
Eu vi o desagrado de Jefferson.
"Ele tem cuidado de sua filha mais vezes do que você tem, eu posso garantir. Ela está em muito boas mãos.” Eu não tinha ganhado um fã com esse comentário, mas era um fato.
"Hoje, quando eu peguei o cheque, eu vi o sobrenome de Jefferson pela primeira vez. Você nunca mencionou isso para mim antes. E você sempre se recusou a me dizer onde você trabalhava. Achei que era por que o caso que você estava era com alguém no trabalho.”
"Eu não te disse, porque não era da sua conta," Tawny rosnou.
"Mais uma vez, é aí que você está errada. Você vê alguma coisa aconteceu que torna esta uma questão muito real para mim. Eu odiava saber que você estava destruindo uma família. Eu odiava saber que você estava destruindo o casamento de outra pessoa.”
"Meu casamento já tinha acabado há muito tempo Willow", Jefferson começou e eu olhei para ele. 
"Sério? Porque quando você não apareceu para o jantar em família que sua esposa tinha tão carinhosamente preparado e sua filha e seu filho estavam esperando para ver o pai deles, os destruiu. Eu vi. Eu testemunhei sua esposa colocar um sorriso que não combinava com a dor em seus olhos. Eu vi o ódio de seu filho por você crescer ainda mais forte e eu assisti a sua filha, a outra que ainda precisa de seu pai, especialmente agora, quando seu mundo está caindo aos pedaços, fazer tudo o que ela podia fazer para que a mãe e o irmão sorrissem. Eu tinha um assento na primeira fila, Sr. Hardy”.
“Do que diabos você está falando Low?” Tawny gritou pra mim.
"Eu conheci um cara. Pela primeira vez na minha vida eu me apaixonei. Eu deixei as minhas paredes caírem. Eu encontrei alguém que me faz rir. Que me dá esperança. Eu o amo com tudo que tenho em mim. Mas ele está lidando com uma mãe que está completamente destruída. Uma irmãzinha que está com medo e ele esta fazendo tudo que pode para consertar isso para elas. Enquanto o pai dele está aqui fora brincando de casinha com você."
"Marcus", Jefferson disse com um suspiro pesado. Ele entendeu. Ele descobriu.
"Sim, Marcus," Eu respondi ainda olhando para minha irmã.
"Então você vê a situação em que eu me encontro. Eu amo tanto Marcus Hardy que eu desistiria de qualquer coisa por ele. Qualquer coisa. Qualquer coisa menos Larissa. Eu não consigo ver uma saída para isso. Ele não vai querer nada comigo quando ele descobrir. Minha irmã é a razão pela qual sua família está destruída. A razão pela qual ele recebeu um telefonema hoje de sua irmã desesperada porque algo estava errado com a mãe dele”.
Deixei escapar uma risada dura e, em seguida, gritei jogando as mãos para o ar.
"Você está apaixonada pelo filho de Jeff?"
Eu me virei para Tawny.
"Sim". 
"Apenas vá embora Low. Seu desempenho dramático arruinou a minha noite. Sinto muito que você está tão preocupada sobre isso, mas não é nosso problema ".
"Tawny, não seja tão insensível", Jefferson disse olhando para ela.
"Insensível? Jeff isso é ridículo. Ela acha que ama seu filho e que vindo aqui e discursando sobre nós vai mudar alguma coisa ela está redondamente enganada.”
A campainha soou. E eu parei.
"Quem mais está aqui? Meu Deus, nós acabamos de mudar.”
Tawny saiu para atender a porta e fiquei olhando fixamente para o fogo. Ela estava certa. Que bem isso iria fazer? Eu não iria receber uma resposta, partilhando com eles como regiamente eles estragaram tantas vidas. Eles simplesmente não se importavam. E mesmo se eles se importassem o que eu esperava que eles fizessem?
"Low", a voz Marcus invadiu meus pensamentos e eu estremeci meu olhar do fogo para encontrar Tawny em pé na entrada da sala com os braços cruzados sobre o peito carrancudo.
"Olha quem mais está aqui", Tawny cuspiu caminhando de volta para Jefferson e estacando sua reivindicação deslizando o braço em volta dele.
"Marcus." Eu não sabia mais o que dizer. Eu fiquei lá e assisti toda a cena terrível acontecer. Seus olhos mudaram de Tawny para mim. Eu soube o momento que ele descobriu. A semelhança. Era inconfundível. Especialmente com a gente de pé na mesma sala. As emoções em seu rosto passaram de choque à dor, ao desespero e a fúria dentro de segundos.
"Você é a irmã dela. Isto é...”, ele parou e olhou para seu pai.
"Oh Deus, não", ele começou a sacudir a cabeça.
"Larissa. Ela não é. Ela não pode ser.”
Ele estava destruído. Pude ver o momento em que aconteceu. Eu conhecia o sentimento. Eu tinha acabado de experimentar a mesma coisa.
"Martus binca", Larissa gritou quando Cage entrou na sala segurando-a.
Marcus olhou para Larissa com horror em seus olhos. Então ele olhou para mim e eu pude ver a traição lá. Ele pensou que eu soubesse o tempo todo. Eu podia dizer pelo jeito como ele olhou para mim. Larissa continuou a tentar chamar a atenção dele cantando o seu nome e exigindo que ele brincasse.
Marcus olhou para mim quando sua raiva se transformou em dormência. O tique em sua mandíbula e sua postura rígida só ficava mais severo quanto mais tempo ficamos ali olhando um para o outro. Eu podia sentir ele escorregando a cada segundo, mas não havia nada que eu pudesse dizer. Eu não sabia como parar com isso. Como explicar.
 
"Você. Morreu. Para. Mim.” Ele disse em uma voz sem emoção, dura. Então ele se virou e saiu. Essas curtas palavras cortadas me acordaram do meu transe. Eu corri atrás dele.
"Marcus espere! Por favor, espere!” Eu gritei e ele não parou. Ele não olhou para trás.
"MARCUS POR FAVOR", eu gritei quando ele abriu a porta da frente. Desta vez, ele fez uma pausa e se virou lentamente. O ódio voltado para mim em seus olhos era paralisante.  
"Você sabe onde eu estava Willow? Claro que não. Você estava aqui com a sua irmã e meu pai brincando de casinha. Enquanto eu estava na cama do hospital com a minha mãe. Enquanto ela se recuperava de uma overdose de analgésicos que ela tomou depois de receber os papéis do divórcio que meu pai tão cuidadosamente levou para casa hoje para informá-la que estava deixando ela por outra mulher. É onde eu estive o dia todo. Então, por favor, não diga mais uma palavra. Eu nunca mais quero te ver ou até mesmo ouvir seu nome de novo. Eu vou sair completamente do apartamento em questão de horas. Fique longe até que eu vá embora. Se você já sentiu qualquer coisa por mim. Fique. Longe. De. Mim.”  
                                     
Capitulo Vinte Um
Dois meses depois.
Marcus
"Um sóbrio Marcus Hardy, eu acredito que os meus olhos me enganam", Dewayne falou lentamente quando eu puxei uma cadeira e sentei ao lado de Rock na mesa que tinham pegado no Live Bay para ouvir Jackdown tocar.
"Ele acabou de chegar. Ainda é cedo. Dê-lhe tempo”, Preston entrou na conversa enquanto ele se jogou de volta com uma garota, aparentemente ligada a ele. Ela mexeu em seu colo e ele lambeu sua orelha. Comportamento habitual de Preston. Os turistas estavam se acumulando e havia carne fresca em todos os lugares. Preston iria transar com as melhores pelos próximos três meses.
"Eu não estou bebendo hoje. Eu abandonei todas as minhas aulas este semestre antes que eu reprovasse. Então eu acho que é hora de ficar sóbrio e tentar recuperar com alguns cursos de verão.”
Rock me deu cumprimentou batendo nas costas: "Este é o velho Marcus que nós conhecemos e amamos. Sabia que você estava em algum lugar. Fico feliz que você está de volta.”.
Eu não olhei para ele. Porque eu não estava de volta. Eu estava tão morto por dentro. O velho Marcus tinha sido completamente destruído. Para nunca mais voltar.  
"Sorria irmão, há meninas gostosas, pouco vestidas rastejando por todo este lugar. E tudo que elas querem é uma ficada. Isto é o maldito céu na terra”, disse Preston sorrindo como um menino em uma loja de doces.
"Transar com meninas sem rosto já encheu. Eu preciso de uma pausa delas também”, eu disse, e recusando a cerveja a garçonete me ofereceu. Eu tinha uma garrafa de água. Eu iria precisar de muita água para limpar todo o álcool que eu tinha forçado para dentro nos últimos dois meses.  
"Pausa de buceta? Que seja cara”, Dewayne respondeu com incredulidade em sua voz.
"Eu pensei que você estava indo nessa viagem com uh," Rock fez uma pausa e olhou para mim.
"Você pode dizer o nome dele. Eu não sou idiota e eu não me importo. Quantas vezes eu tenho que te dizer que não importa para mim?”
"Tudo bem, um, então, a viagem pela estrada que você estava falando com Cage. Você decidiu deixar para lá?”
Preston deu de ombros: "Eu não sei. Cage parece estar recuando dela. Ele meio que mudou recentemente.” Ele parou e eu podia sentir a tensão na mesa. Eles estavam tão preocupados que uma menção de Willow me enviaria em um ataque de fúria cega. Eu tinha passado disso. Claro que eu tinha ficado um pouco louco, com a menção de seu nome ou qualquer coisa que me lembrava dela por um tempo, mas eu superei isso. Completamente entorpecido no que dizia respeito a ela.
Eu me inclinei na minha cadeira e observei o mar de gente que dançava. Ninguém chamou a minha atenção. Ninguém se destacou para mim. Eu estava entorpecido para mais do que apenas Willow. Eu estava entorpecido para a vida. Ela me desarrumou completamente. Mas eu sobrevivi. Eu estava melhor agora. Eu não era mais uma semente sem cérebro e nenhuma mulher jamais iria ter tanto controle sobre mim novamente. 
"Uh, Marcus, cara, tem certeza que está tudo bem com Willow e essas coisas agora?", perguntou Dewayne.
Eu olhei para ele. Por que ele tem que continuar a trazer ela á tona?
"Sim".
Ele acenou com a cabeça, "Bom porque ela acabou de entrar parecendo uma maldita deusa.”
Eu não a tinha visto desde a noite em que eu a deixei na casa nova do meu pai. Eu a evitava a todo custo e ela tinha feito o mesmo. Nenhuma vez ela tinha pisado neste lugar. Tentei não olhar para ela. Eu disse a mim mesmo que eu não dava uma merda. Mas eu era fraco e eu virei minha cabeça em direção à porta. 
Ela tinha perdido peso.
Seu cabelo estava mais longo.
Ela estava com um vestido novo que se agarrava a cada curva.
Ela estava deslumbrante.
E ela estava enrolada nos braços de Cage York.    
Eu ouvi dizer que ele já não saia muito. Eu sabia que era por causa de Willow. Eu me dizia que ele estava apenas sendo amigo dela. Que ele ainda estava dormindo por ai, apenas não tanto. Mas o brilho possessivo em seus olhos quando ele a mantinha puxada contra seu corpo me disse outra coisa. Eu queria desviar o olhar. E droga eu queria não me importar. Ela era uma mentirosa. Cortada do mesmo tecido que sua irmã prostituta. Isso era o que eu vinha tentando me convencer nas últimas semanas. E nunca soou convincente. Apesar de ter pego ela lá. Havia tantas coisas sobre ela que gritavam que ela não era nada como a irmã. Observá-la enquanto ela olhava nervosamente para Cage quando ele falou com ela. Ele era a sua rede de segurança. Assim como ele tinha previsto. Eu tinha deixado ela e ela tinha Cage para correr de volta. Mas também ela não tinha mentido para Cage. Ela não tinha assistindo enquanto a irmã dela acabava com a família dele. NÃO. Ela tinha feito tudo isso comigo. Ela dizia me amar e então deixou a irmã dela quase destruir a minha mãe. Minha irmã. A mim. Cage se inclinou e sussurrou em seu ouvido e um pequeno sorriso ergueu os cantos de sua boca. Então, a cabeça dela se virou e seus olhos se encontraram com os meus. O sorriso desapareceu e ela congelou. Sua mão voou para agarrar o braço de Cage como se ela precisasse da proteção dele e raiva acendeu em mim. Ela não ia me destruir novamente. Era a minha vez. Eu me levantei e peguei a morena bêbada no colo de Preston. 
"Vamos bebê, dance comigo", eu não esperei para ver a reação de Low. Minha parceira de dança mexeu no colo de Preston e se agarrou a mim, obviamente feliz com o rumo dos acontecimentos. Fechando os meus sentimentos e fechando minhas emoções, eu puxei-a contra mim e me movi contra ela. Eu cobri a bunda dela quase de fora, ela ronronou e pressionou mais perto de mim. Eu mostraria a Willow. Ela queria aparecer aqui com Cage? Bem, baby, você pode olhar com seus olhos cheios. Os braços da menina correram para cima no meu peito e envolveram meu pescoço. Eu sorri para ela, concentrando-se em seu rosto e fazendo o meu mais amaldiçoado esforço para manter a imagem de Willow fora da minha cabeça.
“Tudo bem, cara, você conseguiu o que você se propôs a fazer. Ela se virou e fugiu. Parabéns. Agora devolva meu encontro,” Preston disse puxando a morena de cima de mim. Eu nem sequer tentar agarrar ela. Olhei para a porta. Willow tinha ido embora.
                                     
 Willow
Cage entrou na sala segurando uma grande tigela de pipoca e dois refrigerantes. Eu parei de beber Jarritos. Eles me lembravam muito de Marcus. Afastei o cobertor para deixar Cage debaixo dele comigo. Uma vez que estávamos cobertos ele colocou a tigela em seu colo e me deu um refrigerante.
"Eu estou concordando com esse filme de garota de merda porque esta noite foi um lixo. Mas o próximo filme vai ter um pouco de sangue e ação. Entendeu?”
Eu ri e concordei. Cage era além de maravilhoso.
"Promessa de mindinho," Eu disse segurando meu dedo mindinho. Cage olhou para ele e depois para mim com um sorriso malicioso antes de puxá-lo em sua boca e chupar ele.
"Cage" Eu gritei puxando-o para fora de sua boca com um pop.
"Não aponte as suas partes do corpo bonitinho para mim e eu não vou chupar elas", ele respondeu com uma piscadela. 
Eu nunca teria conseguido superar os últimos dois meses sem Cage. Meu peito ainda doía e meus ataques de ansiedade estavam de volta com força total, mas eu estava realmente melhorando. Bem até que Cage me convenceu a enfrentar todos no Live Bay hoje. Eu pensei que eu estava pronta. Mas Marcus estava lá. Ele olhou para mim e eu pensei por um momento que eu vi alívio quando nossos olhos se encontraram. Mas eu estava completamente enganada. Ele se levantou e levou uma garota para a pista de dança e começou a apalpá-la ali mesmo para o meu prazer. Ele estava me enviando uma mensagem e eu tinha entendido em alto e bom som. Cage tinha me virado e arrastado para fora de lá tão rápido que eu não tive tempo para desmoronar.  
   "Coma. Eu carreguei isso com manteiga e sal. Você está melhorando. Hora de ganhar um pouco de peso. Eu não quero que você tenha uma recaída depois de hoje à noite.”
Eu alcancei a tigela e peguei um punhado grande de pipoca e enfiei na minha boca.
Cage riu “Maravilhoso.”.
Mastigando me acomodei contra o lado de Cage e foquei no filme. Se eu não me concentrasse eu iria pensar em todos os momentos que eu passei com Marcus neste sofá. Quantas vezes eu o vi dormir bem aqui, onde nós estávamos. Parecia que foi há uma eternidade agora. Quase como se essa parte da minha vida tivesse sido um sonho. Esta noite me lembrou que não foi. Foi muito real. E, assim como aconteceu antes, a pessoa que eu amava me deixou. Estendi a mão e agarrei a camisa de Cage. Eu precisava do lembrete de que eu amava Cage e ele não tinha me deixado. Não quando eu fiquei perdida e completamente destruída após Marcus ter me deixado ali na casa da minha irmã. Não quando os ataques de pânico começaram a acontecer todas as noites. Ele tinha ficado. Desistido de suas noites para que pudesse cuidar de mim. Ele era a minha família. Ele era tudo que eu tinha.
Enfrentar a minha irmã era impossível. Eu sentia tanta falta de Larissa que doía, mas eu não conseguia voltar lá. As memórias ligadas aquela casa eram muito dolorosas. Um dia eu ficaria bem. Então eu iria ver minha sobrinha. Eu aprenderia a aceitar o que minha irmã tinha feito e aceitaria Jefferson Hardy como o pai de Larissa.
"Ele ainda se importa."
As palavras de Cage me assustaram.
"O quê?" Eu perguntei olhando de volta para a tela pensando que ele estava comentando sobre o que estava acontecendo.  
"Marcus. Ele se importa Low. Eu vi nos olhos dele. O que ele fez hoje foi uma merda, mas foi o seu mecanismo de defesa. Ele não quer se importar. Mas que ele se importa.”
Eu balancei minha cabeça e fechei os olhos. Eu não quero ouvir isso. Agora não.
"Não Cage. Não. Eu não posso me deixar ter esperança. Ele me odeia. Ele sempre vai me odiar.”
Cage estalou a língua, "Bebê, é um linha fina. Há linha tênue entre o amor e o ódio.”.
"Não. Não há.”
Cage colocou o cabelo que tinha ficado solta da minha trança atrás da minha orelha.
"Low, um sujeito não se apaixona por você e tem você o amando de volta, em seguida, apenas joga isso fora. Você é muito especial. Depois de ser amado por você, ele não pode esquecer completamente. Ele é assombrado por isso. Eu apostaria minha vida nisso.”
Cage me amava. Ele achava que eu era perfeita. Ele era o irmão que toda garota merece. Virei à cabeça e dei um beijo no peito dele.
"Obrigada. Eu sei que você realmente acredita nisso. E eu te amo por isso. Mas você está errado.”
"Você não descobriu até agora que eu nunca estou errado?"
Rindo eu peguei outro punhado de pipoca. Eu estava segura aqui neste momento. Eu não queria pensar em mais nada. 
                                     
Capitulo Vinte e Dois
Marcus
"Ele é o nosso pai, Marcus. Isso não nunca vai mudar”, Amanda disse asperamente, enquanto ela andava na frente da mesa onde eu estava tentando escolher os cursos de verão que eu precisava fazer. "Além disso, eu continuo vendo aquela carinha e os cachos loiros e sabendo que ela é nossa irmã. Ela é um bebê que não fez nada errado. Ela nasceu. Não é culpa dela. Quero conhecêla Marcus. Eu quero ter meu pai de volta na minha vida. Eu odeio isso. Mamãe quer que a gente vá vê-lo. Eles. Ela acha que vai ser bom para nós. Especialmente para você”.
Gemendo, encostei-me à cadeira e fiquei olhando para minha muito determinada irmã. O que aconteceu com a Amanda brava? Aquela que odiava nosso pai e nunca mais queria ver ele. Eu gostava daquela Amanda. Eu a queria de volta. Nós nos sentimos da mesma forma. Exceto, claro, a parte sobre Larissa. Toda vez que eu pensava sobre ela o meu peito doía. Todo esse tempo eu estava tão fascinado com seus pequenos cachos loiros e aplauso felizes e pequenos gritos e ela era minha irmã. Teria sido esse o plano de Willow? Ela pensou que trazendo Larissa para a minha vida com pretextos que eu amaria e aceitaria o que meu pai tinha feito? Deus, como eu tinha sido tão cego! Aquelas malditas covinhas. Eu estava perdido no momento em que elas brilharam para mim. Ela parecia tão ferida e inocente e todo maldito tempo ela sabia exatamente o que a irmã dela estava fazendo com a minha mãe. O que ela fez era imperdoável. Ela mentiu para mim. Para a minha família. E caramba eu ainda estava apaixonado por ela.
"Eles vão estar no condomínio esta semana. Ele nos convidou e eu vou. Eu quero você lá comigo. Eu preciso de você lá Marcus. Por favor”, implorou Amanda.
Jantar com o meu pai, a outra mulher e a outra criança. Não é a minha ideia de um bom tempo. Uma imagem de Larissa sorrindo para mim e exigindo que eu brinque com ela me veio na mente.
"Ok, eu vou. Mas só porque você quer tanto. Não é porque eu quero fazer as pazes com ele. Se você quiser, então tudo bem. Mas isso nunca vai acontecer para mim.”
Amanda franziu a testa, em seguida, balançou a cabeça e caminhou ao redor da mesa e me deu um beijo na cabeça.
"Obrigada. Eu realmente gostaria que você superasse toda essa raiva e deixasse isso para lá. Então, talvez, você poderia ver o panorama que todo mundo vê. Você está vivendo em um túnel e se você ficar cego por muito tempo você vai perder.”
Que porcaria isso significava? Olhei para ela e ela sorriu e saiu da sala. Acho que ela pensou que deveria ser profundo e significativo. Provavelmente era a letra de alguma banda de meninos horrível.
"Amanda", meu pai disse calorosamente e puxou Amanda em seus braços. Ele bateu levemente em sua cabeça e beijou sua testa e sussurrou algo para ela. Ela concordou e seus olhos levantaram para encontrar os meus. "Marcus. Estou feliz que você veio.” Eu não estava. Mas, obviamente, Amanda precisava disso. Eu balancei a cabeça e seguiu para dentro.
"MARTUS," Um alto grito me assustou e eu olhei para baixo para ver Larissa correndo em minha direção com os braços no ar, sorrindo. Dois dentinhos brilharam para mim. Eu a peguei e ela cheirava exatamente como eu me lembrava.
"Como vai a minha princesa? Vejo que tem dois dentes.”
Ela apontou para os seus novos dentes, "Dois ´tes", ela concordou e deu um beijo molhado na minha boca.
"Martus ,vêm bincá", ela tinha acrescentado algumas novas palavras ao seu vocabulário. Eu a coloquei no chão e segurei a mão dela.
"Você na frente," eu disse a ela e ela me puxou junto atrás dela em direção a sala de estar onde os brinquedos de todos os tipos estavam espalhados pelo chão. Eu rapidamente examinei a sala e Tawny estava longe de ser encontrada. Deixando escapar um suspiro de alívio me sentei onde Larissa exigiu e ela puxou um balde de blocos rosa brilhante para mim.
"Boco de pincesa", explicou ela apontando para a imagem de Cinderela em um dos blocos.
"Meu tipo favorito", eu assegurei a ela e ela riu alegremente esperando que eu construísse uma torre de blocos para ela derrubar. 
"Ela mencionou você várias vezes", disse meu pai quando ele entrou na sala. Eu não olhei para ele. Nem respondi. Eu vim aqui por dois motivos. Minhas irmãs, as duas.
Amanda sentou no chão do outro lado de Larissa.
"Larissa, esta é Manda", eu disse enquanto ela estudava Amanda.
"Mana", ela repetiu. Amanda sorriu para ela e assentiu.
"Sim, e é muito bom te conhecer Larissa. Posso brincar também?”
Larissa sorriu brilhantemente. Amanda havia dito a sua palavra favorita.  
"Mana bincá também", ela empurrou algumas blocos para Amanda.
Amanda ansiosamente começou a empilhá-los. Larissa tinha esse efeito nas pessoas. Ela era difícil de resistir. Muito parecido com a tia dela. Ah, porra.
Larissa estava me estudando e vi quando seu pequeno sorriso desapareceu e ela olhou para o pai depois para mim.
"Eu qué minha lowlow", ela sussurrou, lágrimas encheram seus olhos. Papai imediatamente se aproximou e a pegou.  
"Ei, não chore meu amor. Você tem Marcus aqui para brincar com você e Amanda. Lembra que eu te disse que lowlow viria amanhã para te ver? Tudo bem”, sua voz era tão suave. Teria ele falado com a gente assim alguma vez? Era difícil ver o meu pai sendo de coração mole e amoroso. Larissa fungou e acenou com a cabeça.
"Chão", Larissa exigiu e papai colocou de volta onde estava sentada.
Larissa sorriu com lágrimas para mim. "Lowlow vir também.” 
Meu peito doeu tanto que eu estava tendo dificuldade para respirar. Será que algum dia seria mais fácil ver Larissa? Será que as memórias de Willow sempre me assombrariam e me rasgariam mais uma vez?
Limpei a garganta e balancei a cabeça.
"Você pode me mostrar seus outros brinquedos?", perguntou Amanda. Ela sabia que eu estava tendo um momento difícil e que ela estava tentando distrair Larissa de mais comentários sobre sua amada tia. Larissa levantou acenou com a cabeça e estendeu a mão para Amanda. "Vem ver".
Amanda alegremente seguiu a loirinha gorducha para fora da sala. Era como se Amanda finalmente tivesse uma boneca de verdade para brincar. Ela sempre quis ter uma irmãzinha. Acho que ela finalmente conseguiu.
Eu estava sozinho com meu pai. Merda.
"Você tem planos para o verão?", questionou escolhendo um tema muito neutro.
"Cursos on-line", eu respondi, me levantando e indo até as grandes janelas com vista para o golfo.
"Você está tentando apressar e terminar?"
"Não. Eu estou recuperando o tempo perdido.” Ele não merecia mais do que essa explicação. Ele escolheu sair da minha vida. Virando antes que ele pudesse dizer mais nada, eu perguntei "Onde está a mulher?” 
 
"Pedi para ela me deixar fazer isso sozinho."
"Por quê? Medo de que fosse ferir os sentimentos dela?”
Meu pai balançou a cabeça: "Não, eu só não quero ela aqui enquanto meus filhos me visitam.”.
"Eu só estou aqui por Amanda."
"E Larissa. Eu não sou tolo filho. Eu vejo a maneira como você olha para ela. Você pode não querer se preocupar com ela, mas você se preocupa.”
Não havia razão para mentir. "Eu me preocupava com Larissa antes que eu soubesse. Ela é um bebê. Nada disto é culpa dela.”
"E ela é sua irmã.” 
"E ela é minha irmã", eu concordei. Nenhum ponto em discutir. Era a verdade.
"Você falou com Willow desde ..." ele não terminou. Ele não precisava.
"Não."
Ele não tinha uma resposta para isso. Eu comecei a me virar para encontrar as meninas quando sua voz me fez parar. "Ela não sabia."
Eu congelei.
"Ela ficou arrasada. Ela tinha acabado de descobrir. Ela estava aqui em casa, tendo um colapso emocional completo quando você entrou.”
Engoli em seco. Eu quero ouvir isso?
"Ela acabou comigo, listando todas as pessoas que eu tinha ferido com minhas ações. Ela apontou todos os pecados que tinha cometido e ela elogiou a única pessoa que foi deixada para pegar as peças. Ela o elogiou bem apaixonadamente. Como ele tinha sido o único a manter a família que eu tinha traído junta. Ela também me disse o quanto o amava e como meus atos e as ações da irmã dela seriam a razão pela qual ela perderia você.”
Agarrei a cadeira ao meu lado. Meus joelhos estavam fracos. A dor de ouvir Larissa pedir Willow não era nada comparado à dor aguda no meu peito. As coisas que eu havia dito. Oh, Deus, não.
"Ela foi deixada a vida inteira. Ela é uma boa garota. Larissa a adora. Onde a irmã dela carece de diversos traços honrosos Willow parece tê-los em abundância.”
Eu tinha deixado ela.
Exatamente como ela temia. 
A memória do seu rosto quando ela entrou no quarto naquele dia antes da minha irmã ligar. Ela parecia completamente quebrada, arrasada, perdida. Ela tinha acabado de descobrir. Ela veio me contar. E eu tive que sair.
Ela não sabia.
"O que há de errado?" Amanda perguntar quanto ela entrou na sala.
Ergui a cabeça e olhei para ela. "Ela não sabia", eu sussurrei horrorizado enquanto as palavras ecoavam na minha cabeça, eu tinha gritado com ela naquela noite, ela me implorou para parar.
"Eu nunca pensei que ela soubesse", respondeu Amanda. A tristeza em sua voz era inconfundível. "Eu tentei te dizer que eu tinha certeza que ela era inocente, mas você não quis me ouvir. Eu não podia sequer falar o nome dela. Toda vez que eu tentava falar com você sobre Willow você acabava tão bêbado que você não podia nem andar.”
Ela sabia, assim como eu, que eu tinha perdido Low, e era tudo culpa minha.  
   
  Willow
O jantar com Tawny e Jefferson não tinha sido muito ruim. Larissa tinha travado em mim e não tinha me deixado ir. Eu até coloquei ela na cama e li para ela até que ela adormeceu. Eu sabia que de jeito nenhum eu poderia lidar com ouvi-la chorar por mim quando eu fosse embora. A forma como ela tinha se agarrado a mim me fez lembrar como eu me sentia. Com medo de perder alguém que eu amava. Eu não iria ficar longe por mais tempo. Eu tinha discutido com Tawny, dela me encontrar no meio do caminho deixar Larissa comigo uma noite por semana. Dessa forma, eu poderia passar mais tempo com apenas ela e não ter que enfrentar aquela casa novamente. Surpreendentemente Jefferson apoiava a ideia cem por cento. Ele, aparentemente, não gostava de ver Larissa chorando por mim. Eu queria odiá-lo, mas quando eu o vi com Larissa ficava difícil. As coisas acontecem na vida e você não pode controlar. É uma merda e você tem que seguir em frente. Guardando rancor contra Tawny e Jefferson era inútil. Só machucaria Larissa e ela era inocente.
A porta do quarto da Cage se abriu e ele saiu, franzindo a testa.
"Tem certeza que você está bem com isso? Eu me sentiria melhor em ir se você viesse também.”
Eu balancei minha cabeça. Eu não seria mais a sombra dele. Ele precisava voltar para sua vida. Esta noite eu queria que ele saísse e se divertisse com seus amigos. Eu estava bem aqui.
"Eu tenho sorvete de chocolate e duas temporadas de True Blood. Então vá. Eu e o vampiro Eric vamos ficar bem. Eu prometo.”
Ele suspirou estendeu a mão e me abraçou: "Ok bem. Eu estou indo. Mas me chame no momento em que sentir um ataque de ansiedade ou apenas se você ficar chateada ou ---”.
"Cage, vá embora agora", eu apontei para a porta.
"Eu estou indo. Mas eu tenho o meu telefone comigo.”
"Eu ouvi você, Cage. vai”.
Assim que a porta se fechou atrás dele eu peguei o meu sorvete de chocolate e fui para o sofá. Hoje à noite eu ia esquecer tudo, exceto vampiros vikings gostosos.
                                     
Capitulo Vinte e Tres
Marcus
"Não olhe agora, mas Cage vem vindo para cá", Dewayne murmurou, me empurrando de volta para o presente. Eu estava perdido em meus pensamentos. Desde que meu pai tinha me informado quão incrivelmente errado eu estava sobre Willow, eu não tinha feito nada além de repetir cada palavra horrível que eu disse a ela. Eu procurei na multidão até que eu encontrei Cage andando em nossa direção. Ele estava sozinho.
"Desculpa cara, eu não sabia que ele estaria aqui esta noite ou eu teria te falado", Preston sussurrou do outro lado da mesa.
"Pare de mimar ele. Ele vai ter que lidar com isso, eventualmente,” Rock disse com um encolher de ombros sem remorso. Ele estava certo, é claro.
"Não esperava você esta noite", disse Preston quanto Cage parou na mesa.
"Eu precisava de uma noite fora. Low insistiu para que eu fizesse alguma coisa.”
"Ela não veio com você?" Eu surpreendi a todos, incluindo eu mesmo perguntando.
Cage franziu a testa para mim, então inclinou a cabeça como se ele estivesse me estudando. Olhei para ele a espera de uma resposta, enquanto ele resolvia se eu merecia ou não.
"Não. Ela teve uma experiência ruim da última vez que eu falei para ela sair do apartamento e vir aqui comigo”, ele respondeu de forma lenta e uniforme. A noite que eu agarrei a menina e dancei com ela. Maldição à lista de marcas contra mim eram intermináveis.
"Uh, bem, é bom você esta aqui essa noite. Você não faz isso mais”, Preston se intrometeu em uma tentativa de romper a tensão.
Cage continuou a olhar para mim: "Eu tinha outras prioridades."
Eu queria odiá-lo. Porque ele tinha estado lá para ela. Porque ele tinha sido o que eu não tinha. Mas eu não podia odiá-lo. Em vez disso, eu estava grato alguém tinha tomado conta dela.
"Ela está bem?" Eu precisava saber. Qualquer coisa. Apenas alguma coisa. Eu precisava de algo. 
Cage soltou uma risada forte e balançou a cabeça como se não pudesse acreditar no que estava ouvindo. "Não, Marcus ela não está. Mas um dia ela vai ficar. Não é como se ela não tivesse sido deixada antes. Ela vai sobreviver.”
Se ele tinha a intenção de me cortar aberto, ele conseguiu. Eu precisava de ar. De pé eu agarrei minha água e me virei para ir embora.
"Se fosse eu que você tivesse fodido desse jeito, você estaria morto para mim. Mas não fui eu. Foi Low. E ela não é como a maioria das pessoas. Se você conseguir afastar o menino rico, mimado e raivoso o suficiente para descobrir o enorme erro que você cometeu, então não é tarde demais. Ainda." Então Cage York virou e foi embora. Em meio à multidão e saiu pela porta da frente. Fiquei ali repetindo suas palavras na minha cabeça. Então eu comecei a correr.
O mustang de Cage não estava estacionado do lado de fora. Eu estava olhando para a janela do apartamento e, embora as luzes estivessem apagadas eu podia ver o brilho da televisão. Ela estava aqui. Exatamente como Cage tinha dito. Subi as escadas de dois em dois e parei na porta. Eu já não tinha a chave. Ela teria que abrir. E ela poderia bater na minha cara. Eu esfreguei minhas mãos nas minhas calças jeans e respirei fundo algumas vezes. Será que eu mereço? Se houvesse qualquer possibilidade de que ela me perdoasse eu era digno de seu perdão? Não. Eu não era. Mas eu era egoísta. Eu queria Low. Isso era tudo o me importava. Levantando minha mão eu bati na porta e esperei enquanto o meu coração tentou bater para fora do meu peito. Eu ouvi um barulho e a maçaneta girar. Esperando, eu estava rezando para que ela me ouvisse.  
 
Willow
"Marcus?" Eu tinha adormecido no sofá? Era um sonho? Não seria o primeiro sonho que eu tinha com Marcus ao longo dos últimos dois meses. Pisquei várias vezes e olhei. Com certeza parecia real.
"Low", ele sussurrou quase com reverência. Isso tinha que ser um sonho. Este era o Marcus dos meus sonhos. Aquele que não me odiava. Aquele que ainda me amava. Eu me virei da porta não querendo sonhar mais. Doía muito. Eu estava cansada de sofrer.
"Low, por favor, me escute, por favor,", implorou Marcus atrás de mim. Virando-me, eu vi que ele tinha dado um passo dentro da porta.
"Eu estou dormindo?" Eu perguntei a ele, confusa. Porque esse sonho era muito real.
"Não", foi sua resposta simples. Eu vi quando ele fechou a porta atrás de si.
"Por que você está aqui?"
Ele deu mais um passo para frente e dei um para trás. Houve um grito na televisão e eu pulei assustada. Alcançando o controle remoto eu pressionei mudo e, em seguida, olhei de volta para Marcus.   
"Eu queria falar com você. Eu não mereço que você me escute, mas eu estou disposto a implorar se vai fazer qualquer bem”.
Franzindo a testa me sentei no sofá e puxei minhas pernas debaixo de mim.
"Eu estou ouvindo", eu respondi e ele relaxou visivelmente.
"Eu sinto muito," ele começou e fechou os olhos com força respirando fundo antes de abri-los e olhar para mim com tanta emoção. "Naquele dia. Você veio aqui para me contar. Você tinha acabado de descobrir. Mas eu não sabia disso. Eu sabia que você estava chateada, mas depois a minha irmã ligou e minha mãe tinha tomado um pote inteiro de analgésicos prescritos.”
Eu já sabia disso, mas eu queria ele continuasse.
"Nós quase a perdemos. Mas eles esvaziaram o estômago dela e eu fiquei lá com minha irmã esperando ela voltar para nós. Quando ela acordou, ela disse que papai tinha trazido os papéis do divórcio e ele foi morar com outra mulher. Ela tentou se matar. Eu fui para a concessionária e exigi que alguém me desse o novo endereço dele. Eu ia bater nele até que ele virasse uma massa sangrenta pelo que ele tinha feito com a minha mãe. O que ele a levou a fazer. O medo que tomou conta de mim durante toda à tarde enquanto eu observava a vida da minha mãe ficar por um fio, virou fúria. Então, quando eu entrei e vi você e sua irmã... Eu não conseguia pensar direito, Low. Eu me senti traído. Não por meu pai, mas por você. Eu não consegui ver como de alguma forma você pudesse não saber. E então você estando lá naquela casa. Eu tinha certeza que você sabia. Eu não confie em você. Eu não te ouvi. Eu peguei todo o meu medo e raiva e descontei em você. E por isso, Deus me ajude vou me arrepender pelo o resto da minha vida.”
Lágrimas se agarraram aos meus cílios enquanto eu observava a agitação e arrependimento no rosto de Marcus quando ele repetiu o dia em que ele me quebrou. Meu coração doeu por ele. Funguei e levantei a mão para enxugar as lágrimas.
"Eu te perdoo". Eu perdoava. Não mudava muito, mas eu o perdoava. Eu respirei fundo e percebi que era mais fácil respirar. Saber que ele não acreditou que eu o tinha traído levou a tristeza embora. A maior parte dela, pelo menos.
Marcus olhou para mim. Eu o surpreendi. Ele não esperava que eu o perdoasse.
"Você me perdoa?" Ele perguntou com voz rouca.
"Sim, eu perdoo. Eu entendo o que aconteceu. Toda a situação foi um pesadelo. Mas a vida é uma merda e você supera isso e segue em frente”.
Ele engoliu em seco tão forte que eu podia ver garganta dele contrair.
"Eu te amo Low".
Eu queria acreditar nisso e talvez ele me amasse. Mas eu não poderia sobreviver a ele novamente. Eu conhecia o limite do meu coração partido.
"Marcus, o que tínhamos, foi incrível. Foi maravilhoso. Eu nunca tive nada parecido com isso antes. Eu vou estimar pelo resto da minha vida.”
"Não, Low. Por favor,” Marcus engasgou.
Forcei um sorriso através das minhas lágrimas. Elas estavam fluindo livremente agora. Este era o nosso encerramento.
"Eu não posso fazer isso de novo. Uma vez foi tudo que eu podia lidar. Eu nunca pensei que eu iria me abrir para alguém assim. Ser livre e confiante. Mas eu fiz. E eu não me arrependo. Eu nunca vou. Mas eu já tive a minha quota de abandono na vida. Eu preciso me proteger.”
Marcus soltou um longo suspiro abalado e se levantou. Eu vi quando ele passou as mãos pelo cabelo. Ele era bonito. E ele tinha sido meu. Eu estava grata por isso.  
"Low, eu vou te amar até o dia que eu morrer", declarou ele olhando para mim com a umidade brilhando em seus olhos. Eu amo ele também. Mas não era o suficiente.
"Sinto muito", eu sussurrei.
Olhamos um para o outro, enquanto a tristeza do que tínhamos acabado de fazer tomou conta de nós. Ele respirou fundo, em seguida, ele assentiu.
"Eu não posso forçar você a confiar em mim. Eu mereço isso”, sua voz era trêmula.
"Você merece ser feliz", eu assegurei a ele. Porque ele merecia.
"Eu nunca vou ser feliz sem você", ele respondeu. A angústia em seus olhos era tão difícil de ignorar.
"Sim, você vai."
"Low, Deus, eu sinto muito. Por favor, como eu posso provar para você que eu não vou a lugar nenhum? Vou passar o resto da minha vida provando para você que eu nunca vou te machucar de novo.” 
A conversa que tivemos no chão do banheiro dele não muito tempo atrás voltou para mim. Era tão semelhante. Ele tinha tanta certeza que ele nunca me machucaria de novo. Ele sempre estaria lá. Marcus tinha sido muito protegido. Ele não lidava com coisas ruins bem. Eu precisava de alguém que não iria me deixar quando coisas ruins acontecessem.
"Eu não posso. Eu tentei. Não funcionou. Eu não posso continuar esperando que Cage junte os pedaços quando minha vida desmoronar. É tempo de eu aprender a consertar meus próprios problemas. Lidar com as coisas ruins. E isso significa que eu não posso confiar meu coração a ninguém. Porque eu sou fraca lá." 
Marcus deu dois passos largos e se ajoelhou no chão na minha frente. Eu podia sentir o cheiro dele. Tão bom. Tão limpo. Meu Marcus.
"Low, eu juro que você pode confiar em mim, por favor. Estou com saudades. Eu sofro por você. Eu preciso de você Low. Por favor, baby, por favor.".
Um soluço sacudiu meu peito e eu balancei minha cabeça. "Eu não posso.” 
Ele baixou a cabeça nos meus joelhos, enquanto lágrimas silenciosas caíram. Estendi a mão e toquei seu cabelo. Lembrando a sensação dele. Eu apreciava o cheiro dele enquanto ele me cercava. Finalmente, ele levantou a cabeça lentamente e olhou para mim uma última vez antes de levantar e ir embora. Quando a porta se fechou atrás dele, eu me enrolei no sofá e chorei até não ter mais lágrimas para chorar.
                                     
Capitulo Vinte e Quatro
Marcus
Eu via lampejos de Willow no bar. Ela nunca aparecia por muito tempo. Normalmente era porque ela estava no trabalho e precisava de algo da sala de alimentação. Ela sempre sorria. Era um sorriso amigável. Era isso. Procurando ela havia se tornado meu único passatempo. Eu estava começando a me perguntar se eu estava me tornando um perseguidor. A única coisa que me manteve são era que ela não estava com outro cara. Ela raramente estava com Cage. Ela morava com ele, mas ele não estava lá, muitas vezes, eu tinha ouvido falar. Ele estava recuperando o tempo perdido, aparentemente.
Olhei ao redor do restaurante, nervoso, procurando por Low. Eu precisava conseguir um lugar na seção dela antes que ela viesse para a sala de jantar. Caso contrário, havia uma boa chance dela pedir para a gerente me colocar em outro lugar. Segui a morena de volta para uma pequena mesa, ela me garantiu que era uma das Willow essa noite.
"Low estará com você em um momento," a voz estridente da garota me assustou.
Eu balancei a cabeça, "Obrigado", e rapidamente me sentei colocando o pequeno pacote que eu tinha trazido comigo no banco e fora da vista. Eu não quero que ela tenha a chance de recusar. Eu pretendia deixá-lo em cima da mesa quando eu saísse. Dessa forma, se resolvesse rejeitar o meu presente que ela teria que vir me encontrar primeiro.
Ela deu um passo ao virar a esquina, olhando para o pequeno bloco na mão. Um lápis estava preso atrás de sua orelha e seu cabelo estava puxado para cima em um coque bagunçado na parte de trás de sua cabeça. Eu sentia tanta falta dela. Eu vi quando ela levantou a cabeça. Aqueles grandes olhos verdes expressivos que assombraram meus sonhos me prenderam e ela tropeçou. A vontade de saltar em cima dela e tocá-la era insuportável. Me forcei a permanecer no meu lugar, mas meus olhos a comeram quando ela se recompôs e continuou até a minha mesa. 
"Marcus", disse ela sorrindo nervosamente.
"Olá Low", eu respondi. O perfume doce de mel que se agarrava a ela encheu a pequena mesa.
"Você, uh, está esperando alguém?"
Eu balancei minha cabeça e sorri: "Não. Só eu.”.
O alívio no rosto dela me deu esperança.
"Oh, ok. Nesse caso, o que eu posso te trazer para beber?”
"Eu gostaria de um pouco de chá doce, por favor."
Willow pegou o lápis enfiado atrás da orelha e rapidamente anotou. Eu nunca tinha visto ela anotar pedidos de bebidas antes. Será que a minha presença tinha abalado tanto ela, que ela precisava escrever chá doce? Deus, eu esperava que sim.  
"Ok, eu já volto", ela me deu um sorriso que não encontrou os olhos e rapidamente se virou e dirigiu diretamente para a cozinha. Ela não parou em nenhuma de suas outras mesas para verificar eles. Willow precisava de um momento. Por causa de mim. Pela primeira vez em semanas, eu era capaz de respirar fundo. Apenas talvez, eu pudesse alcançá-la novamente. Aquelas malditas paredes grossas que ela tinha erguido em torno de seu coração me aterrorizavam.  
 
 Willow
Eu posso fazer isso. Eu posso fazer isso. Eu POSSO fazer isso.
"Você está bem Low?" Seth perguntou parando ao meu lado com uma bandeja de bebidas.
"Hum, sim, eu estou bem. Só precisava de um fôlego”, forcei mais um sorriso e alcançado o chá doce que eu tinha feito para Marcus.
Seth balançou a cabeça e voltou para a porta para a sala de jantar. Eu precisava fazer o mesmo. Passei a mão sobre o meu cabelo e alisei meu avental para baixo, em seguida, revirei os olhos para o meu comportamento ridículo. Este era Marcus. Ele quebrou meu coração. Eu não ligo para o que ele achava de mim. Minha aparência era sem importância.
Voltei para a sala de jantar e parei em minhas outras mesas para verificar eles. Eu precisava pegar outra garrafa de molho tártaro, um copo de água, e alguns limões. E eu ainda tinha a bebida de Marcus em minhas mãos. Eu tinha que acabar com isso.
Ele estava recostado na cabine me observando enquanto eu me aproximava. Eu senti seu olhar em mim enquanto eu checava os outros clientes. Era um milagre que eu não tivesse tropeçado e caído por conta da minha reação nervosa a sua atenção.
"Aqui vamos nós", eu coloquei o chá sobre a mesa à sua frente. "Você está pronto para pedir?"
"A garoupa, soa bem", respondeu ele. Eu queria me enrolar em seu colo. Quão ridículo é isso? Só de ouvi-lo falar me fez querer tocá-lo e sentir seus braços em volta de mim novamente. Ugh!
"Você não recomenda?"
Eu rebati minha obsessão interna e olhei para ele, "Huh?"
Marcus sorriu para mim e minhas entranhas ficaram loucas. "Você está franzindo a testa. Eu estava pensando se eu tinha pedido a coisa errada?”
Meu rosto esquentou instantaneamente e eu balancei a cabeça olhando para o meu bloco de pedido em uma tentativa de esconder o meu corar. "Oh, não. Isso é muito bom. A garoupa é agradável e fresco.”
"Você sugere que eu experimente essa batata-frita doce?"
"Bem, elas são diferentes, um, talvez você devesse ficar com a batata frita regular."
Marcus assentiu com a cabeça e me entregou o menu, "batatas fritas regular, então."
Estendi para pegar o menu e lutei contra a vontade de olhar para ele. Eu sabia que ele estava me observando. Se eu levantasse minha cabeça nossos olhos se encontrariam. Eu não estava tão forte ainda. Talvez um dia eu seria. Mas eu precisava de tempo. Deslizando o menu debaixo do braço, corri de volta para a cozinha. Eu precisava de outro fôlego. 
Depois de entregar a conta de Marcus eu mais uma vez, corri de volta para a segurança da cozinha. Eu caí contra a parede para trás da máquina de lavar louça de tamanho industrial e soltei um gemido frustrado. Isto era uma tortura. Marcus tinha sido simpático e falador. Ele observava cada movimento meu, como se eu fosse a coisa mais fascinante que ele já tinha visto. Eu era uma bola de nervos. Duas meninas, que eu não conheci, mas que obviamente o conheciam, tinha ido até ele e feito tudo o que podiam para convencê-lo a sair para dançar com elas. Ele as dispensou. Asperamente. Eu adorei. Cada vez que eu tinha perdido a batalha e olhado de relance para sua mesa, os olhos dele estavam presos em mim, mesmo quando ele tinha convidados inesperados, seu olhar parecia nunca se perder.
"Low, seu amigo deixou uma gorjeta e uma caixa com seu nome escrito em uma letra bem impressionante para um cara na mesa."
Incapaz de esconder a minha curiosidade, eu corri de volta para a mesa onde Marcus estava sentado. Ele deixou uma nota de cinquenta dólares para pagar a sua refeição de vinte dólares. Franzindo a testa, eu guardei o dinheiro e peguei o pacote que ele havia deixado. Eu corri meu dedo sobre o meu nome. Eu reconheci sua caligrafia elegante.
"Ei, Seth. Eu já volto”, eu gritei enquanto me dirigia para a porta dos fundos. Eu precisava de privacidade. Uma vez eu estava do lado de fora escondida em segurança e fora do caminho, eu abri a caixa.
Era uma camiseta do Guns & Roses 'Chinese Democracy' de 2006, assinada por todos os membros da banda. Uma pequena nota estava escondida dentro dela e eu peguei antes que caísse no cascalho lamacento.
 
Willow
Há uma história por trás desta camisa. Eu realmente fui a este concerto na noite de estreia em Miami. Foi uma das minhas noi tes favoritas desde então. É especial porque foi à única coisa que meu pai já me levou. Ele sabia o quanto eu queria ir. Eu tinha acabado de completar quinze anos e ele veio ao meu quarto uma noite com dois bilhetes. Eles não eram apenas bilhetes. Eles era m passes para os bastidores. Ele usou todas as conexões que podia para colocar as mãos naqueles bilhetes. É a única recordação que tenho do meu pai. Talvez seja por isso que era tão especial.
Enfim, eu quero que você fique com ele. Eu gostaria de vê - la em você, em vez de ficar preso em uma gaveta da minha cômoda. É uma das partes boas de mim e eu gostaria de saber que está em suas mãos.
Eu te amo. Eu sempre amarei.
Marcus   
                                     
Capitulo Vinte e Cinco
Marcus   
Larissa chutou alegremente na piscina enquanto ela balançava na parte rasa com um colete salva-vidas. Meu pai tinha me chamado para avisar que eles estavam no condomínio para a semana e Larissa gostaria de me ver. Eu queria vê-la também. Ele e Tawny saíram para fazer compras e me deixaram em paz com Larissa, já que eu ainda não gostava de ver a mãe dela. Eu não gostava de Tawny. Eu nunca iria gostar. Ela não tinha apenas sido a causa da dor da minha mãe e irmã, mas ela tinha maltratado Low toda a vida. Eu não gostava dela antes de conhecê-la só por isso.
"Minha lowlow", Larissa gritou batendo na água. Eu segui seu olhar de adoração para ver Willow saindo da casa em um biquíni azul royal. Woah.
"Olá menina doce. Eu senti sua falta também”, Willow respondeu, sorrindo para Larissa, enquanto ela continuava a gritar e bater na água. Willow olhou timidamente para mim e eu tinha certeza que eu tinha engolido minha língua.
"Olá, Marcus."
"Low", eu consegui responder.
"Eu espero que você não se importe. Tawny ligou e disse que Larissa tinha acordado perguntando por mim, e que você estava com ela na piscina hoje se eu queria vir para nadar com ela um pouco”.
Ela estava aqui.
Ela estava falando comigo.
Ela estava em um biquíni.  
"Uh, não, eu não me importo."
Não havia nada em suas mãos. Ela não estava trazendo de volta a camisa que eu tinha deixado para ela três noites atrás. Ela ia ficar. Eu não pude deixar de sorrir.
"Minha lowlow", Larissa gritou quanto Low se abaixou na água e fez seu caminho para Larissa.
"Olhe para você nadando ao redor como uma menina grande," Low murmurou para ela. Larissa sorri e começou a girar em círculos ansiosos para mostrar o seu novo truque.
"Wow! E você pode fazer truques."
"Martus tiques", Larissa apontou um dedo para mim.
"Eu aposto que Marcus pode fazer truques", Willow concordou. Eu queria mostrar a ela quantos truques que eu poderia fazer. Especialmente com ela naquele biquíni.
Um frisbee zumbiu perto da cabeça de Willow e antes que eu pudesse abrir a boca para avisá-la ela o agarrou.
"Hey boa pegada", um cara com muito mais músculos do que era normal correu sorrindo para Willow como se ele tivesse acabado de acertar o pote de ouro.
"Sim, bem cuidado da próxima vez. Você poderia ter batido na cabeça dela”, Willow repreendeu educadamente balançando a cabeça em direção a Larissa. 
"Oh, sim, desculpe por isso. O vento pegou. Eu vou ir mais longe.”
Willow lançou aquele sorriso dela de parar coração e ele parecia um pouco abalado. Eu entendi como ele se sentia. Mas ele precisava ir embora. Agora.
"Martus tiques", Larissa exigiu.
Willow cortou os olhos para mim sorrindo: "Eu acredito que você vai ter que nos mostrar seus truques. A rainha se pronunciou.”.
De pé, eu caminhei até a prancha. Eu pulei em cima dela. Eu me sentia como um adolescente de novo. Eu estava empolgado para me exibir na frente de uma menina. O olhar apreciativo de Willow estava viajando pelo meu corpo. Bem merda. Agora eu não conseguia me concentrar, e eu ia conseguir uma ereção que seria óbvia nesta sunga. Eu precisava me apressar. Eu corri para fora e fiz um back flip e mergulhei na água.
Quando a minha cabeça rompeu a superfície da água tanto Willow e Larissa estavam batendo palmas. "Bravo. Estou impressionada. Eu não sabia que meninos do country club conheciam esses truques", Willow brincou. Ela começou a nadar em direção a escada, mas parou ao meu lado.
"Obrigada pela camisa. Eu amei”, disse ela em um sussurro suave, em seguida, correu para fora da escada. Ela amava minha camisa. Ela não ia me devolver o presente. Meu coração acelerou ao pensar nela usando.
Eu assisti, fascinado quando ela saiu da piscina. As partes inferiores do seu biquíni estavam abraçando seu bumbum como uma segunda pele. A água escorrendo pelo seu corpo brilhava quando o sol batia. Quando ela se virou para me dar uma vista de frente, eu estava realmente feliz por estar debaixo d'água. 
"Vamos ver se eu não posso melhorar isso. Eu não cresci pulando de trampolins. Eu cresci pulando estacas da ponte no abismo.” Ela piscou. Ela realmente piscou. Willow estava flertando comigo? Seus quadris se balançavam enquanto ela caminhava e eu esqueci tudo menos seu corpo quase nu.
"Lowlow tiques", declarou Larissa. 
"Sim, Low vai fazer alguns truques", eu murmurei incapaz de pensar de forma coerente. Merda. Ela ia saltar. Todas as minhas fantasias de menino na escola vieram correndo e me perguntei se baba escorria da minha boca. Ela correu e pulou em um toque do dedo do pé, em seguida, colocou as pernas e virou para trás e quebrou a água com um mergulho perfeito.
Meu Deus essa imagem viria a calhar mais tarde. Esta noite. No meu chuveiro. 
Larissa estava aplaudindo quando Willow nadou de volta para nós. Eu consegui me livrar dos meus pensamentos lascivos e aplaudi.
"Eu não acho que posso vencer isso. Mas, por todos os meios você vá em frente e nos mostre alguns truques”, eu atirei-lhe um sorriso malicioso e ela corou.
Fechei a distância entre nós e me inclinei até que meus lábios estavam a centímetros do seu ouvido.
"Eu te amo", eu sussurrei, em seguida, sem olhar para ver a reação dela eu nadei para longe. Eu precisava de alguma distância. Porque eu estava bem perto de agarrá-la e beijá-la até que eu estivesse malditamente satisfeito. O que poderia ser impossível.
 Willow
"Eu te amo"
Essas três palavras que Marcus sussurrou no meu ouvido se repetiram durante toda a noite. Muito tempo depois que eu beijei para me despedir de Larissa e deixei Marcus com um aceno. Será que algum dia seria mais fácil? Iriamos estar sempre na vida um do outro. Eu queria provar que poderia estar perto dele e Larissa e não ser desagradável. Tudo o que eu tinha provado é que eu ainda não tinha superado Marcus Hardy.
"O que está acontecendo com a carranca?" Cage perguntou entrando na cozinha e pulando para sentar no bar bem ao lado de onde eu estava cortando vegetais para a minha salada.
"Só pensando, tire a sua bunda daí", eu cutuquei a perna com a palma da minha mão.
"Falou com Marcus ultimamente?"
Que tipo de pergunta era essa?
"Sim".
"Quando?"
"Hoje"
"Ele te fez cara feia?"
"Não. Ele foi agradável. Nós fomos agradáveis.”
"Agradável, hein. Então você pensou sobre aquele negócio de não confiar nele? Decidiu se vocês ainda podem ter mais uma chance?”
Eu coloquei a faca e olhei para ele.
"Cage, o que é isso?"
Cage coçou o queixo, pensativo. "Eu acho que você está cometendo um erro."
Eu também.
"Por quê?”   
"Marcus deixou você. Mas ele voltou. Ele quis voltar. Todo mundo que te deixou não quis voltar, Low. Eles foram embora porque quiseram. Marcus não queria ir embora. Isso acabou com ele.”
Eu agarrei a borda do balcão com as duas mãos. Ele voltou.
"Ele voltou", eu sussurrei.
Cage estendeu a mão e apertou meu ombro.
"Sim, ele voltou."
"Você acha que ele vai me deixar de novo?"
Cage soltou um longo suspiro: "Bem, as coisas acontecem na vida, Low. Inferno, eu poderia morrer amanhã, então eu vou ter te deixado. Não podemos controlar o futuro. Mas posso prometer que Marcus Hardy te ama mais do que ninguém nunca vai te amar. Além de mim, é claro.”.
Eu ri: "Claro."
"Ninguém te ama como eu amo você, baby", ele brincou,
Pulando do balcão, ele me puxou para um abraço.
"Dê uma chance, Low".
"O que eu faço? Eu disse a ele que não”, eu murmurei no ombro de Cage.
"Eu vi o cara, Low. Vá até ele e diga que o ama. Que você mudou de ideia. Que você quer dar outra chance. Eu posso te prometer que ele não vai discutir com você.”
Eu me inclinei para trás e olhei para Cage. "Você acha?"
"Eu sei."
"Ok. Acho que vou mandar uma mensagem para ele me encontrar em algum lugar.”
"Isso soa como uma boa ideia."
Cage começou a se virar e ir embora, mas eu estendi a mão e agarrei seu braço para detê-lo. "Cage?"
Ele me deixou puxá-lo de volta com sorriso perverso que é sua marca registrada firmemente no lugar, "Sim?"
"Por que você está fazendo isso?"
"Fazendo o quê?” 
Eu coloquei a mão no meu quadril e levantei uma sobrancelha. Ele sabia muito bem o que eu estava falando. "Por que você está dizendo para eu ir falar com Marcus, dar outra chance? Você não estava planejando se casar comigo eventualmente? Eu acho que isso estraga o seu plano de dez anos.”
Cage riu e passou o braço sobre os meus ombros, "Eu acho que isso meio que atrapalhou meu bem pensado futuro, mas a coisa é... Marcus te faz feliz. Ele pode te amar de forma que eu não posso. Eu sou uma variedade de fodido Low. Você e eu sabemos que eu jamais seria um bom marido”, ele fez uma careta ao ouvir a palavra e eu não pude deixar de rir.
"Oh, eu estou bem ciente de que você faria um marido horrível, mas eu só estou um pouco surpresa que você acha que alguém é bom o suficiente para mim."
"Eu nunca disse que Marcus era bom o suficiente para você. Não vá ficar toda soltinha. Tudo o que eu disse era que ele te faz feliz e eu acho que se alguém poderia te amar tanto quanto eu seria Marcus. Ele está tão apaixonado por você, baby é meio patético de se ver.”
Eu esperava que ele estivesse certo  
                                     
Capitulo Vinte e Seis
Marcus
"Eu quero falar com você. Você poderia vir para o apartamento?”
Olhei para a mensagem de Willow. Do lado de fora da porta do apartamento eu tinha um caso horrível de déjà vu. A última vez que eu vim aqui ela acabou completamente com todos os sonhos que eu já tive. Agora eu estava de volta. Eu levantei minha mão para bater e eu congelei. Eu queria fazer isso? Eu poderia aguentar muito mais disto? Se ela havia decidido que não precisaríamos ficar ao redor do outro em tudo, até que eu aprendesse a controlar a minha necessidade de professar meu amor por ela eu poderia ir pular de uma ponte maldita. Não. Ela não faria isso. Eu estava fazendo drama quanto uma maldita garota. Meus dedos bateram na madeira lisa e estava feito. Eu estava aqui.
A porta se abriu quase imediatamente e Willow estava lá sorrindo nervosamente.
"Você veio", disse ela. Eu podia ouvir o alívio em sua voz. Será que ela realmente pensou que eu iria recusar?
"Você pediu. Eu vim.”
Ela mordeu o lábio inferior e eu desviei o olhar. Eu não conseguia pensar em seus lábios.
"Entre. Você quer uma bebida?"
Ela estava torcendo as mãos e mordendo os lábios, Willow estava nervosa.
"Não. Eu estou bem.”
Eu queria seguir com isso. Nossa energia nervosa combinada estava me deixando louco. Eu queria agarrá-la e tranquilizá-la. Mas eu não podia. Não mais.  
"Ah." Olhou em volta e, em seguida, de volta para mim.
"Ok bem, então você se importaria de sentar?"
Isso estava ficando mais fascinante a cada segundo. Fui até lá e sentei no sofá gasto, onde muitos dos meus momentos favoritos com Willow tinham ocorrido.
"Você vai sentar?" Eu perguntei quanto ela passeou algumas vezes lançando olhares nervosos em meu caminho.
"Uh, não, não acho que posso."
Ok.
"Low, o que é isso?"
Ela parou e ficou de pé na minha frente com a mesa de café entre nós.
"Eu te amo." O meu coração quase parou de bater no meu peito. Ela não tinha falado essas palavras desde a última vez que eu a segurei em meus braços.
"E você me deixou. Mas... mas você voltou. Ninguém nunca voltou. Eles me deixam e é isso. Eles queriam me deixar. Você não queria. E você voltou.”
Eu queria levantar e chegar do outro lado da mesa e empurrar ela em meus braços, mas eu não tinha certeza que eu podia me levantar ainda. Eu precisava ouvir tudo o que ela tinha a dizer.
"Sim, eu voltei. Meu coração nunca deixou você.”
"Eu sinto sua falta."
Desta vez, me levantei e caminhei ao redor da mesa.
"Eu sinto sua falta também. Cada segundo de cada dia”, eu sussurrei. Seus olhos me seguiram até que eu estava a centímetros do dela.
"Eu confio em você."
Eu precisava de mais do que isso.
"Você confia em mim", repeti.
Ela assentiu com a cabeça e sua mão se aproximou e acariciou o lado do meu braço.
"Eu quero tentar de novo."
Essas eram as palavras que eu precisava ouvir.  
                                     
 Willow
A boca dele estava na minha antes que eu pudesse reagir. Eu engasguei de surpresa e sua língua se aproveitou disso e se enroscou com a minha. Saboreando por toda parte. Segurei o cabelo na parte de trás da cabeça dele, quando ele me puxou para cima, com força contra ele. Então nós estávamos no sofá. Sua boca deixou a minha e ele começou a chover beijos por todo o meu rosto e no meu pescoço. Ele me disse o quanto ele me amava uma e outra vez quando ele passou as mãos pelas minhas costas agarrando minha bunda e me aconchegando contra ele.
Gemendo em sua boca eu mordiscava e provava cada centímetro suave de sua boca. Eu senti minha camisa começar a levantar enquanto os dedos de Marcus a afastaram da minha pele.
"Levante o braço", seu pedido era necessitado. Eu não discuti. Eu levantei meus braços e minha camisa foi arrancada do meu corpo, e então as mãos de Marcus estavam de volta no meu rosto me beijando. Suas mãos lentamente viajaram no meu pescoço e traçaram minha clavícula. Eu gemi em frustração. Então suas mãos cobriram meu sutiã. Eu gritei com a sensação. O fecho frontal foi desfeito e meu sutiã caiu, deslizando pelos meus braços. Marcus parou de me beijar e se sentou para trás, enquanto ele lentamente puxou o sutiã fora e jogou para o lado.
"Eu te amo", ele respirou levantando o olhar do meu peito nu para meus olhos.
"Eu também te amo", eu respondi sem fôlego.
"Eu quero você, Low".
Eu balancei a cabeça. Eu não conseguia formar palavras.
Puxando-me contra ele, ele me beijou e eu me atrapalhei com a bainha da camisa dele.
"Tire", eu sussurrei contra sua boca. Em um movimento rápido, ele tirou e eu pressionei contra ele suspirando ao sentir sua pele quente nua contra a minha.
"Low", ele gemeu no meu ouvido quando ele trilhou beijos no meu pescoço.
Eu parei de respirar observando como ele parou de beijar no topo do meu peito. Seu hálito quente fez cócegas em meus mamilos tornando-os ainda mais difícil.
Quando sua boca, finalmente, puxou um mamilo. Eu gritei o nome dele e me deixei ir. Eu estava pronta para confiar em Marcus. Completamente.
Quando abri meus olhos, eu estava olhando para o peitoral definido de Marcus. Eu inalei. Envolto em seus braços nossas pernas estavam entrelaçadas. O que eu achava bastante delicioso. Eu não tinha certeza da quantidade de roupas que eu tinha ou se eu tinha alguma. Eu estava definitivamente sem sutiã. Isto eu poderia dizer.  
Eu enterrei meu rosto em seu peito para abafar a minha risada.
"O que é tão engraçado", a voz sonolenta de Marcus perguntou.
"Eu estou nua", eu disse contra seu peito.
Seu peito vibrou de sua risada.
"Sim, e isso é incrível", ele respondeu.
Ele se abaixou e puxou a colcha por cima de nós.
"Eu não posso acreditar que nós dois conseguimos dormir nesse sofá", eu sussurrei me perguntando se Cage tinha chegado em casa e nos visto assim. 
"Eu preciso falar com Cage sobre a compra deste sofá. Ele agora detém algumas memórias bem intensas para mim. Eu quero.”
Incapaz de segurar o meu sorriso Eu inclinei minha cabeça para trás e olhei para ele. Eu amei seu cabelo bagunçado pós-sono.
"Como você se sente?", Ele perguntou me estudando com cuidado.
"Maravilhosa", eu respondi honestamente.
Um sorriso sexy tocou seus lábios: "Eu também." 
Sua mão quente moveu pelas minhas costas e começou a acariciar meu quadril.
"Você é tão suave", ele murmurou. Suas pálpebras pesadas fizeram minhas entranhas fazer todos os tipos de coisas engraçadas.
"Cage pode chegar", eu lembrei a ele deslizando minha perna entre as pernas dele.
"Hmmm... ele está aqui.”
Meus olhos se abriram.
Marcus riu, "Relaxe, ele não viu nada. Eu tinha te coberto quando ele entrou"
"O que ele disse?"
Acredito que suas palavras exatas foram: "Bem, até que enfim, porra."
Inclinei-me para rir e beijar seu queixo.
"O que você disse?"
Marcus beijou minha cabeça, "Eu concordo, sinceramente.”
                                     
Capitulo Vinte e Sete
Marcus
Gritos, aplausos e assobios ocorreram quando eu entrei no Live Bay duas noites depois, com Low ao meu lado.
"Caramba!"
"Aleluia"
"Já era hora."
"Finalmente!"
Willow olhou para mim sorrindo. "Eu acho que eles estão felizes com isso."
Ela não tinha ideia.
"Sim, eu tenho certeza que nada menos do que nosso casamento os faria mais felizes. Eles não eram um fã de Marcus sem Willow”.
"Oh"
"Sim, oh."
Willow beijou minha bochecha e nossa multidão foi à loucura.
"É disso que eu estou falando. Lamba todo ele,” Preston vaiou quanto chegamos até a mesa.
"Eu até ficaria bem com alguns amassos, neste momento," Dewayne demorou.
"Olá a todos vocês também", Willow saltou.
"Você não tem ideia do quanto nós sentimos sua falta.", disse Preston.
Willow olhou para mim: "Eu tenho uma ideia.”.
"Eu vou levar minha garota para dançar e longe de todos vocês. Vocês estão me fazendo soar patético”.
"Você é patético", Dewayne respondeu.
Eu era. Não adiantava discutir.
Puxando Willow em meus braços eu aproveitei suas curvas suaves e aroma doce de mel. Nada na minha vida nunca tinha parecido tão certo como quando ela estava em meus braços. 
 
Willow
"Eu não consigo acreditar que você está se mudando. Se eu soubesse que você ia me deixar eu nunca teria ajudado o imbecil e te convencido a dar outra chance para ele." Cage estava na sala de estar franzindo a testa.
Eu tinha a minha mala e a chave que ele tinha me dado na minha mão estendida.
"Não diga isso Cage. Eu não vou deixar você. Estou liberando você.”
"Quem inferno quer que eu seja liberado?"
"Eu disse. Você foi o meu melhor amigo, salvador, família, porto seguro por muito tempo. Eu sempre vim em primeiro lugar em sua vida. Você coloca seus desejos e necessidades em espera para ter certeza que eu estou feliz. Eu te amo. E é hora de deixar você ir. Você é livre para ser apenas meu amigo. Você não tem que largar tudo para vir me salvar ou recolher os pedaços. Eu sou uma menina grande agora. Se o meu mundo desabar novamente eu vou lidar com isso.”
Cage estendeu a mão e pegou a chave, em seguida, pegou minha mão e me puxou para um abraço.
"Ele nunca vai te deixar, Low. É só por isso que eu vou deixar você sair por aquela porta. Eu sei que ele não vai. O menino é um caso perdido.”
Eu balancei a cabeça contra seu peito. "Eu não acredito que ele vá, também."
"E eu não me arrependo de nada. Eu faria tudo de novo. Você sabe disso
né?”
Eu balancei a cabeça sentindo meus olhos se encherem de lágrimas. "Você é a minha família, Cage. Você sempre será”.
"Você também, Low, sempre."
Marcus limpou a garganta da porta. Dei um passo para trás e enxuguei minhas lágrimas antes que ele pudesse ver.
"Cuide dela," Cage disse a Marcus.
"Eu vou".
Cage assentiu e enfiou minha chave no bolso.
"Eu acho que eu vou nessa viagem. Eu vou ter um monte de tempo livre em minhas mãos agora.”
"Vá. Divirta-se.”
Cage sorriu "Ok” Ele apontou para o sofá, “E apenas pegue o sofá. Eu não vou aceitar o seu dinheiro”.
"Eu quero pagar por isso. Você vai precisar substituí-lo.”
"Estou pensando em colocar alguns colchões de ar aqui. Poderia fazer algumas orgias”.
"UGH! Cale a boca Cage,” Eu o empurrei fazendo perder o equilíbrio. Rindo, ele deu de ombros: "Ei, eu pensei que você queria que eu vivesse um pouco."
"Você é louco, Cage York".
Marcus veio atrás de mim e pegou minha mala.
"Você está pronta?"
Eu sorri para ele e balancei a cabeça.
Eu estava pronta. Eu estava pronta para tudo que o dia de amanhã poderia trazer.

 

 

                                                                  Abbi Glines

 

 

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