Criar uma Loja Virtual Grátis
Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Translate to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese

  

 

Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


RENNERS RULES / K. Webster
RENNERS RULES / K. Webster

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                  

 

 

Biblio VT 

 

 

Series & Trilogias Literarias

 

 

 

 

 

 

Sou uma garota má.
Eu fui mandada embora.
Casa nova. Novas regras. Nova escola.
A mudança deveria ser... boa.
Até que eu o conheci.
Ninguém me avisou que o diretor Renner seria tão sexy.
Eu esperava um homem velho e grisalho de terno marrom.
Não isso.
Não mais de um metro e oitenta de músculos e olhos verdes penetrantes.
Não um homem robusto como um lenhador empunhando um machado.
Ele é ranzinza, rude e gosta de mandar em mim.
Vejo-me entrando em confusões só para ele me punir.
Especialmente com sua régua de metal favorita.
Ser má nunca foi tão bom.

 


 


PRÓLOGO

ADAM

Verão de 2002


Pop! Pop! Pop! Pop! Pop!

Sorrio e viro minha M14 de lado, com o dedo puxando o gatilho para acertar os bastardos que me pegaram.

“Bonilla!” Grito, enquanto disparo em vários filhos da puta do Taliban.

Eles respondem atirando de algum lugar à minha frente e corta mais alguns homens que estão me perseguindo como malditos zumbis comedores de carne. Levo meu melhor amigo e o resto da nossa unidade quando fogo explode na parte de trás da minha coxa.

Porra.

Fui atingido.

Outro soco ardente na parte de trás do meu ombro direito e caio de cara no chão. A pele da minha bochecha sangra quando acerto a terra dura.

Vou morrer.

Bem aqui.

Aos dezenove anos de idade.

"Renner!"

O estouro do tiroteio ao meu redor fica mudo e desaparece. Estou morrendo. Está acontecendo. Porra. Não estou pronto, porra.

“Renner!”

“Renner.”

Sons de guerra desapareceram completamente e a única coisa que pode ser ouvida é o zumbido e o apito das máquinas ao lado da minha cama de hospital. O remédio contra a dor há muito já se esgotou e estremeço ao perceber isso, minha mão cegamente procura o botão para chamar uma enfermeira para trazer mais.

"Renner."

Levo um momento para afastar completamente meu torpor e, quando o faço, vejo meu melhor amigo, Mateo Bonilla, encarando-me. Suas sobrancelhas negras estão juntas em preocupação.

"Hey", grunho, com minha voz um chiado sufocado. Examinando a mesa ao meu lado, procuro água gelada para ajudar minha garganta seca. Lembro onde estou. O mesmo lugar que estive nas últimas duas semanas.

Inferno.

Não realmente, mas com certeza é quando as enfermeiras me levam para a fisioterapia todos os dias. Uma bala quebrou completamente meu joelho esquerdo, entrando por trás. Ela ricocheteou, destruindo ligamentos e ossos, mas o que quase acabou com minha vida foi quando ela cortou minha artéria tibial posterior. E se não tivesse um médico a poucos centímetros de mim quando caí, teria sangrado antes que alguém percebesse o que aconteceu.

Por sorte, eu tenho Mateo.

Ele me arrastou para a segurança e fez um torniquete.

Meu melhor amigo salvou minha vida.

"Como está se sentindo?" Ele pergunta, com o olhar percorrendo meu rosto.

Sei que pareço uma merda. Escoriações arrancaram parte da bochecha, testa e queixo - é um milagre que minhas pálpebras continuem ilesas. As enfermeiras fazem um ótimo trabalho em me distrair cada vez que menciono isso. Ainda não tive coragem de me olhar no espelho.

"Já estive melhor", resmungo, então cerro os dentes quando uma onda latejante de dor agita minha perna. "Pode chamar uma porra de enfermeira?”

Mateo encontra uma enfermeira e vinte minutos depois, estou voando, feliz como o inferno. Normalmente, ele sai quando sou derrubado, mas hoje ele permanece. Aguento com clareza suficiente para finalmente pronunciar as palavras sem quebrar. A última coisa que um homem quer fazer é gritar como um bebê com seu amigo.

"Te", murmuro seu apelido. "Obrigado."

Ele ri e balança a cabeça. "Não foi nada."

Eu o prendo com um olhar forte. “Foi tudo. Você é a razão pela qual eu ainda estou aqui, cara. Eu te devo muito.”

"Sim, sim", diz ele, com um sorriso puxando seus lábios. "Quando melhorar, vou pedir um favor de babá. Eu não ganho nada da velha senhora quando temos uma criança de dois anos em nossa cama.”

Sorrio, mas não tenho energia para rir. Ele fala sem parar sobre seu filho. Um dia, eu a encontrarei e deixarei que ele e a deusa porto-riquenha que é sua esposa façam mais bebês.

"Posso tomar conta do garoto por uma noite", digo a ele, "mas você só precisa de quê? Três minutos?"

"Foda-se, aleijado", ele brinca.

Viro-me e nós dois ficamos quietos. Apesar das piadas, nós dois estávamos muito abalados depois daquele dia no Afeganistão. Metade da nossa unidade não sobreviveu. Mateo tem uma cara corajosa, mas sei que ele está lidando mentalmente com a mesma merda que eu. Será um longo caminho pela frente.

"Vou para Tampa na próxima semana." Seus olhos voltam para mim, dor reflete neles.

"Por quanto tempo? Levando a esposa e a criança de férias?

Ele esfrega o queixo. "Fui transferido."

Meu estômago aperta. Mateo e eu nos conhecemos há um ano, desde que me juntei aos fuzileiros navais aos dezoito. Não ver e trabalhar com ele todos os dias é um choque.

Não que eu possa trabalhar mais de qualquer maneira.

"Não faça isso", ele resmunga. "Vi muitos de nossos rapazes se meterem num buraco de auto piedade e desespero. Eles nunca retornam. Você precisa melhorar e dar o fora daqui, cara. Ir para casa. De volta para mamãe.”

Evito seu olhar novamente. "Assim que eu sair daqui, estarei lá com você."

"Não", diz ele com um suspiro. “Não com esses ferimentos. Você terminou aqui, Adam. Melhore e termine a faculdade. Faça algo que não exija que carregue uma arma. Relaxe e aproveite a vida. Encontre uma esposa.”

Antes do 11 de setembro, planejei me formar no ensino médio. Eu queria lecionar e talvez estar no lado administrativo, como minha mãe. Ela é vice-diretora da Brown High School, onde frequentei durante vinte e três anos. Mas então aqueles terroristas tentaram destruir a América e tive que mudar de ideia. Ensinar parecia sem importância quando poderia estar lá fora fazendo a diferença - matando idiotas que tentavam nos matar e aqueles a quem amamos.

"Vamos manter contato", ele me garante. "Estarei lá no Natal."

Eu cerro os dentes e aceno. "Não seja um estranho. E Te?

"Sim?"

"Ainda te devo esse favor."

Ele me dá um largo sorriso. "Não se preocupe, aleijado, vou cobrar essa merda algum dia."

E com isso, vejo meu melhor amigo ir embora.


CAPÍTULO UM

ADAM

PRESENTE


"Eu não fiz isso.” Zane Mullins está jogado na minha frente, com um sorriso puxando seus lábios. Sei que o filho da puta fez porque a filmagem da câmera diz isso.

"Destruir a propriedade da escola é motivo para expulsão", digo com um suspiro pesado.

Ele corre os dedos pelos cabelos negros bagunçados e encolhe os ombros. "Não gosto de vir a escola de qualquer maneira. Hawkins é um idiota.”

"Não xingue", resmungo. Ele está certo, no entanto. Jake Hawkins é um idiota. Mas é o treinador de basquete da escola e valorizado pela maioria das pessoas nesta cidade. "Destruir a propriedade da escola quando tem dezoito anos significa que podemos prendê-lo."

Isso chama sua atenção.

Ele senta, não mais numa posição relaxada, e franze a testa. "Cara, não seja assim."

Endireito a gravata antes de ficar de pé. "Você não pode escrever declarações depreciativas na porta do escritório do técnico Hawkins. Ponto final. Ou na porta de qualquer um.”

"Então é isso? Vai ligar para o xerife McMahon e me levar para a cadeia?”, ele exige, com seu tom aumentando pela raiva.

Esfrego minha mandíbula e olho pela janela. Nós voltamos do feriado de Natal há três dias e Zane já está no meu radar. Esse garoto vive no meu escritório e por alguma razão, continuo dando-lhe chances.

"Zane, você não pode continuar fazendo isso sem punição."

"Seja como for, cara", ele resmunga.

Por um breve momento, suas feições duras suavizam. Ele é o garoto que há três anos levou o time de basquete a um campeonato, apesar de ser um calouro. Na sua próxima temporada, porém, ele quebrou a perna e sua carreira no basquete escorreu pelo ralo. Foi-se o garoto sorridente e atlético. Agora temos esse idiota amargurado que vive para aterrorizar a todos, especialmente Hawkins.

“O que propõe que eu faça?

Com isso, ele revira os olhos. "Você é o diretor. Faça o que quiser."

Meu telefone toca no bolso, mas ignoro enquanto pondero sobre o que quero fazer. Ele precisa de orientação. O garoto está girando e girando. Eu preciso parar isso.

"Sente-se direito", instruo enquanto ando no meu escritório.

Leah Compton, minha secretária, alegra-se quando enfio a cabeça para fora da porta. "Posso ajudá-lo, senhor?" Ela empurra seu peito um pouco, mas a ignoro. Leah flerta comigo há cinco anos, desde que veio trabalhar na Brown High School. Nunca devolvo os avanços porque ela é casada, pelo amor de Deus.

“Você consegue que Kerry venha me ver? Diga a ela para trazer o arquivo de Zane Mullins.”

A menção de nossa nova orientadora, Kerry Bowden, faz seu sorriso cair. "Claro."

Desde que Kerry foi contratada, Leah age como se ela fosse uma ameaça para o que quer que ela ache que vai acontecer entre nós. A verdade é que nenhuma delas é uma ameaça. Eu não namoro mulheres casadas, e não namoro ninguém da minha equipe também. Merda difícil para as duas mulheres.

Enquanto esperamos, eu me sento, ignorando a dor sempre queimando na minha coxa e atrás do joelho. Tomar esse tiro foi um dos dias mais assustadores da minha vida. Não passa um dia em que não me lembro.

"Como conseguiu essas cicatrizes?" Zane pergunta, sua voz estranhamente suave.

Olho para cima, para vê-lo encarando o lado esquerdo do meu rosto. Na maioria das vezes não são perceptíveis. Alguém poderia pensar que são cicatrizes de acne ou algo assim à primeira vista. Todo dia carrego outro lembrete daquele dia fatídico. Quando meu rosto foi rasgado pela sujeira e pedras. A carne é manchada e irregular, mas o rosa há muito desapareceu. Posso deixar a barba nas minhas bochechas se quiser como anos atrás, usei isso para me esconder. Agora não dou mais a mínima.

"Afeganistão", digo.

Suas sobrancelhas levantam em surpresa. "Ouch.”

Dou-lhe um sorriso forçado. A porta do meu escritório abre e Kerry entra. Hoje ela está usando uma saia lápis e uma blusa branca que acentua seus peitos cheios. Seu cabelo loiro foi torcido num coque apertado e seus óculos de aros pretos ajudam-na a conseguir um visual sexy de bibliotecária. Ela é bonita, reconheço, e se a tivesse encontrado num bar ou algo assim, teria dado certo. Mas ela trabalha para mim e não vou lá, porra.

“Boa tarde, diretor Renner”, ela cumprimenta, com as bochechas cor-de-rosa florescendo por um momento antes dela olhar Zane. "Sr. Mullins.”

Ele olha os peitos dela tempo suficiente para que ela puxe o arquivo para bloquear sua visão.

"Sente-se", instruo e gesticulo para a cadeira ao lado do maior encrenqueiro de nossa escola.

Ela senta na beirada do assento e sorri educadamente para Zane. "Com o que posso ajudar?"

"Como estão as notas dele?"

"Tudo bem", responde Zane.

Levanto uma sobrancelha em questão enquanto Kerry folheia os arquivos. "Na maior parte Bs e um par de Cs."

Estou surpreso. "Os Cs podem ser levado até os Bs?"

"Considerando que eles são em educação física e álgebra, acho que sim."

"Eu odeio educação física", ele resmunga, ganhando um suspiro de Kerry.

Minha perna queima e simpatizo com ele. Lesões não são brincadeira. Elas às vezes te seguem por décadas ou até mesmo toda a vida. Posso ver como isso é difícil para uma criança como Zane.

"Mude sua eletiva", digo a ela. “Quero ele fora da educação física. Faça dele um assistente administrativo aqui no escritório. Ele pode ajudar Leah, você e a mim.” Olho para ele. "Pare de xingar ou vou fazer você escrever um ensaio sobre a evolução dos palavrões em diferentes culturas e épocas."

"Tudo bem, cara", ele bufa.

Seus lábios franzem como se ela pudesse argumentar com minhas instruções, mas decide morder a língua. "Isso é tudo?"

"Qual é o problema com álgebra?" Pergunto a ele.

Ele encolhe os ombros. "É estupidamente fácil."

"Estupidamente fácil?" Desafio. "Se fosse estupidamente fácil, você não estaria tirando um C."

"Não me importo mais. Disse à Sra. Hogg que eu já conheço todo o trabalho, mas ela não acredita em mim. Então agora eu não me importo.” Ele encolhe os ombros novamente como se isso resolvesse o problema.

"Tire-o de Hogg e coloque-o na classe de Long", instruo.

Desta vez, ela argumenta. “Treinador Long ensina pré-cálculo avançado. Se ele está indo mal lá, como vai aguentar esta aula?”

Esfrego a tensão na parte de trás do pescoço antes de encarar cada um com um olhar severo. "Long vai mantê-lo na linha e vou tê-lo me atualizando sobre seu progresso. Quero que Zane se reúna com você toda segunda-feira depois da escola para revisar suas notas e seus planos para a faculdade.

"Eu não vou", diz Zane.

"Sim", eu resmungo "você vai".

Ele olha para mim. "Isso é estúpido."

"Esta é minha exigência, se quer evitar ser preso", grito, fazendo Kerry pular.

"Seja como for", ele aceita.

"Toda segunda?" Ela questiona, reprimindo um olhar de desgosto.

"E então quero que veja como conseguir que Long treine com ele."

"Eu não posso correr mais!" A explosão de Zane o deixa ofegante, seu rosto brilhando com vermelho.

Eu me inclino em minha mesa. "Então você vai andar na pista."

"Inacreditável", ele murmura.

“Quando fui atingido no Afeganistão, não tinha certeza se voltaria a andar. Você tem que manter seu corpo em movimento. Falarei com o treinador Long, farei com que seja alguns dias por semana para que ele possa trabalhar com você um a um. Você não terá uma turma cheia de pessoas te observando.”

Sua raiva derrete e ele me dá um rígido aceno de cabeça. "Bem. Mais alguma coisa, Warden?”

Eu sorrio. "Não. Agora saia do meu escritório e não cause mais problemas. Eu realmente não quero ter que ligar para o seu pai.”

Nós três estamos tensos. O pai de Zane Mullins, Felix, é um promotor público que está concorrendo para a cadeira do senado estadual. Fui ao colégio com ele e odiei suas entranhas naquela época. A idade só o fez mais babaca. Ele acha que é dono desta cidade e de todos porque tem dinheiro. Uma dor na porra do traseiro.

"Diga a Hawkins para parar de foder minha bunda", ele rosna.

Deixo sua maldição ir. “Hawkins não será mais seu problema. Treinador Long será.” Sorrio para ele. Apesar de Everett Long ser mais durão e chocante, ele é realmente um ótimo professor e treinador. Ele será um bom modelo para Zane. Hawkins é um bastardo chorão que trai sua esposa em qualquer chance que tenha. Não tenho muito respeito por Hawkins.

“Senhorita Bowden, mantenha-me informado sobre seu progresso. Eu quero que ele se forme no quadro de honra. E definitivamente quero seus planos futuros definidos até o final do ano letivo.” Inclino a cabeça e dou-lhe um olhar severo que diz que isso não está aberto para negociação.

Ela sorri e se desculpa.

"Estou livre para ir?", pergunta Zane.

"Você está livre, mas fique longe de problemas."

Ele me mostra um largo sorriso. "Não posso prometer isso, diretor Renner."

Gargalho enquanto ele sai. Meu telefone começa a zumbir de novo, então rapidamente o pego para ver quem está na minha bunda sabendo muito bem que hoje é um dia de trabalho. Quando vejo o nome do meu amigo Mateo, franzo a testa. Nós éramos próximos, mas quando voltei para casa, afastamo-nos. Ele não está no Facebook e na velha escola é como o inferno. A única comunicação que conseguimos fazer é mandar mensagens ocasionais. Sei que ele tem estado ocupado com a empresa de transporte da qual é sócio e investidor na Flórida, mas, honestamente, não sei mais do que isso.

“Ei, cara”, digo ao atender o telefone.

"Renner", diz ele, com a voz grave reverberando pela linha. "Como a vida está te tratando?"

"O mesmo que da última vez", digo com uma risada. “Ainda sou o diretor da Brown. Como está a esposa e a menininha?

A linha fica quieta por um momento antes de falar. "Valencia morreu no verão passado."

Pisco rapidamente em confusão. Quando estávamos no exterior, ele me mostrou fotos o tempo todo de sua esposa muito saudável, bonita e voluptuosa. "Ela o que?"

"Câncer de mama", diz ele, uma amargura em seu tom. "Tivemos muito tempo para nos despedir, mas tem sido difícil para nossa menina."

Penso nas fotos de sua filha. Cabelos escuros e grandes olhos castanhos como a mãe. Porra, isso é uma merda e triste. "Eu sinto muito. Deveria ter me contado. Eu teria ido ao funeral, cara.”

Ele me afasta. "Está bem. Valencia foi amada e tivemos um enterro particular em Porto Rico. Não é sobre isso que estou ligando.”

"Eu sinto muito", murmuro novamente, sem saber o que dizer.

"Eu preciso de um favor."

"Qualquer coisa."

"Não concorde tão rápido porque é um grande problema", diz ele.

“Te, você salvou minha vida. Eu faria qualquer coisa por você. Não importa quanto tempo passou desde que nos vimos ou falamos. Não importa. Diga e eu vou ajudar. Eu te devo."

"Porra", ele resmunga. “É minha filha. Ela está com problemas.”

Eu me levanto da mesa e começo a andar pelo escritório. "Ela está doente? Ferida?"

"Não, nada disso." Ele suspira. “Ela tem se metido em muitos problemas na escola. andando com más companhias. A dor está mudando sua personalidade. Eu não sei mais o que fazer. Estou impotente.”

Crianças. Isso é algo que entendo.

"Ela precisa de alguém para conversar?", pergunto.

"Mais que isso." Outro suspiro pesado. “Eu a peguei com drogas e meninos em seu quarto. Só sei que ela está fazendo sexo e essa merda. Temo que algum idiota vá derrubá-la. Todas as memórias são muito difíceis para ela. Se ela pudesse ficar longe por alguns meses e começar de novo, acho que poderia ter minha garotinha de volta.”

"Sexo?" Silvo. “Ela tem o que? Quatorze? Eu sinto muito, Te.”

Ele ri. "Não, meu velho. Você sempre foi um idiota em manter essa merda. Ela acabou de completar 18 anos há alguns meses. É uma das razões pelas quais me preocupo. Se ela tivesse sido pega em algum lugar com essas drogas, teria ido para a cadeia. Minha garota teria um registro.” Ele amaldiçoa em voz baixa. "Eu me sinto como um idiota por perguntar isso, mas..."

"Sim?"

“Ela pode ir até aí? Você poderia ficar de olho e ter certeza de que ela permaneça na escola? Talvez uma mudança de cenário seja boa. Estamos fazendo algumas mudanças na empresa - muitas viagens da minha parte - e estou inundado de trabalho quando ela mais precisa de mim. Sendo um diretor e tudo, pensei que talvez pudesse ajudá-la.”

A ideia de ter que cuidar de uma adolescente faz minha pele arrepiar, mas ela não é apenas uma adolescente. Ela é filha do Mateo. E devo tudo a ele.

"Claro, cara", digo sem hesitação. “Minha casa não é bonita como a sua, no entanto. Ela terá que se acostumar com as acomodações.”

“Ainda vivendo a vida na cabana à beira do lago? Sempre soube que era um simples filho da puta”, ele diz, diversão em seu tom de voz.

Não digo as razões pelas quais tenho a cabana.

Eu preciso de paz.

Eu anseio por isso.

“Para registro, uma casa simples também,” eu replico. "Nem todos vivemos em condomínios extravagantes com serviço próprio de manobrista."

Ele ri. "Eu gosto de gastar meu dinheiro."

"Eu gosto de manter o meu."

“Obrigado, Adam. Isso significa o mundo para mim. Se precisar de mim para salvar sua vida novamente, apenas ligue”, ele brinca. “Mas, falando sério, obrigado. Eu não sei mais como ajudá-la.”

"Nós vamos endireitá-la", eu juro. "Eu prometo."

"Sabia que podia contar com você.”


CAPÍTULO DOIS

ADAM

O meteorologista prevê neve, mas não preciso da televisão para me dizer isso. Posso sentir o cheiro no ar. Há um toque molhado no ar, e é por isso que estou cortando um pouco de madeira. Um par de anos atrás, calculei mal a madeira e quando chegou a neve, quase congelei minha bunda. Não vou cometer esse erro novamente.

Mas apesar de estar um pouco abaixo de trinta graus hoje, estou quente pra caramba. Minha camisa goteja de suor e se não tivesse uma adolescente a caminho, eu a tiraria e terminaria minha tarefa. O machado é pesado, mas é perfeito e o mantenho afiado apenas para essa tarefa. Algumas aves soam à distância enquanto voam sobre o lago Newell. Só quero saber o que vou fazer para o jantar quando ouço um carro triturando o cascalho ao longe.

Mateo e sua filha.

Desconforto me domina, mas rapidamente tento superá-lo. Lido com adolescentes a cada maldito dia. Posso lidar com uma por longos períodos. Vou estabelecer regras e ela terá que obedecer. Ponto final. Por Te, vou me certificar de que ela permaneça na linha.

Já faz alguns dias desde que ele ligou, mas me deu tempo para eu me preparar para um hóspede em casa. Mamãe veio e limpou totalmente minha cabana enquanto borrifava alguma essência. Ela fez bolo de carne, então nem me importei com as palestras sobre o quão inapropriado seria um estudante e seu diretor dividirem uma cabana. Sou extremamente profissional em todos os aspectos da minha carreira. E depois que recentemente lidamos com nosso próprio conselheiro na escola indo para a cadeia por mexer com alguns alunos, estou extremamente vigilante.

Um caro sedan preto aparece, levantando poeira ao longo do caminho, antes de chegar perto do meu Ford F150 azul. Claro que Mateo teria um motorista para trazê-lo do aeroporto, em vez de alugar um carro como um ser humano normal. O dinheiro o deixou um pouco espalhafatoso.

A porta do carro abre e ele sai. O mesmo cara que me lembro. Um pouco mais baixo que eu e mais corpulento, mas um sorriso contagiante que costumava fazer todas as mulheres da vizinhança se virarem. Ele sorri antes de caminhar até mim. Seu terno preto é provavelmente mais caro do que todo meu guarda roupas junto.

"Renner", ele cumprimenta, ignorando minha mão estendida e me puxando para um abraço.

Abraço meu amigo. "Bonilla"

Nós nos separamos e ele finge cheirar seu terno em desgosto. “Eles fazem chuveiro, cara. Use-os."

Sorrio e dou de ombros. "Onde está a garota?"

Ele olha por cima do ombro e franze a testa para mim. "Ela não está feliz."

"Não posso dizer que eu a culpo. Seu pai acabou de tirá-la de sua escola, mudou-a para um estado diferente, e está deixando-a passar o restante do ano letivo com seu diretor para que fique longe de problemas. Acho que é seguro dizer que você é a pessoa menos favorita dela agora.” Esfrego a parte de trás do meu pescoço, a tensão sempre presente, fazendo sua presença palpitante conhecida. "Ela vai ficar bem. Não deixarei nada acontecer e vou protegê-la como se fosse minha.”

Ele solta um suspiro de alívio. "Obrigado." O vento chicoteia ao nosso redor e um pouco de granizo me atinge no rosto.

“O mau tempo está chegando esta noite. Dizem que amanhã teremos neve", digo a ele enquanto olho para o céu.

“É por isso que mudei meu voo para casa de amanhã para duas horas a partir de agora. Tenho uma reunião na tarde de sexta-feira que não posso perder”, ele diz com um gemido.

Mantenho minhas feições impassíveis, mas me irrita que ele vá deixar sua filha e correr. Claro, somos amigos e temos sido há muito tempo, mas ele não sabe se mudei nos últimos dezesseis anos. Esperava que ele ficasse para jantar e desse tempo a sua filha para se acostumar.

"Elma!" Ele grita. Quando ela não abre a porta, ele amaldiçoa em voz baixa antes de seguir para o veículo. Ele abre a porta e gesticula para minha pequena cabana com a mão.

Virando para dar-lhes alguma privacidade, prendo o machado no tronco que cortava e desloco as palmas das mãos na frente do meu jeans. Quando olho por cima do ombro, estou confuso. Por um momento, é como se estivesse olhando diretamente para a esposa dele, Valencia.

O cabelo escuro e quase preto está preso no topo da cabeça. Seu rosto está pintado de tal forma que os cílios acentuam os profundos olhos castanhos e seus lábios estão manchados de vermelho. Mas o que chama minha atenção é a roupa. Está frio pra caralho e ela parece ainda estar na Flórida. Ela usa um suéter cinza e macio que vai até as panturrilhas. Sob o suéter há uma camiseta justa e preta com decote em V profundo, revelando muito.

Meu pau contorce e cerro os dentes.

Rapidamente passando por cima dos peitos desta menina, fico ainda mais chocado ao ver seu umbigo nu e uma peça de prata nele. Ela usa shorts jeans desgastados que são ridículos nesse clima. Suas botas são a única coisa pronta para o inverno e são aquelas botas caras que todas as garotas da escola usam. Uggs ou alguma merda. Mas o que parece ainda mais ridículo são as meias pretas até o joelho.

Apenas uma roupa inteira de todas as peças erradas.

Mateo precisa tirar a cabeça da bunda.

Na minha escola, ela seria enviada para o escritório usando essa merda.

“Adam, esta é Karelma. A última vez que a viu, ela tinha cerca de um ano”, diz Mateo, com um sorriso orgulhoso no rosto.

Ela está mandando mensagens e mastigando chiclete, recusando-se a olhar para cima. Isso irrita meus nervos.

"Prazer em conhecê-la", murmuro. "Espero que tenha trazido roupas mais quentes."

Ao som da minha voz, ela ergue o olhar para o meu. Sua expressão muda de aborrecida e irritada para chocada. É então que percebo que ela provavelmente está olhando minhas cicatrizes ou como estou suado como o inferno. Não pensei muito bem nessa primeira impressão.

"Karelma", começo, mas ela me interrompe.

"É Elma". Seu sorriso é falso antes de voltar a mandar mensagens.

“Querida, eu tenho que ir. Seja uma boa menina com Adam e ligarei para te verificar neste fim de semana.” Ele estende os braços para um abraço.

Ela tira o olhar do telefone tempo suficiente para dar um abraço a seu pai. Mateo não parece incomodado pelo fato dela ser meio rude. Ele simplesmente beija o topo de sua cabeça.

"Manteremos contato. Cuide da minha garota”, ele diz enquanto me entrega sua mala. Seu telefone toca e antes que ele volte para o sedan, está dando ordens para alguém. Não recebo mais que um aceno antes que ele vá embora.

"Vamos entrar antes que você congele até a morte", murmuro.

Ela resmunga algo sobre eu matá-la na minha cabana, mas ignoro. Estou acostumado a adolescentes resmungando quando me afasto. Concentro-me em não mancar, embora minha perna doa como um filho da puta com o tempo frio se aproximando. A última coisa que preciso fazer é dar-lhe qualquer munição contra mim. Ela está quieta enquanto mostro a pequena cabana.

“Vou dormir aqui e você pode ficar no meu quarto", digo a ela quando vou para o único quarto na cabana.

Ela faz um som de desgosto. "Meu quarto em casa é maior do que sua casa inteira.”

Ignorando o comentário, levo a mala para meu quarto e coloco em cima da cama. Ela está na porta com o lábio franzido e as narinas dilatadas.

"Não posso acreditar que ele me enviou aqui", ela sussurra em voz baixa.

Quero falar com ela sobre sua língua, mas me controlo dessa vez. "Fique à vontade. Há restos de bolo de carne na geladeira para o jantar. Basta aquecê-lo no micro-ondas. Vou tomar um banho e depois falaremos sobre o horário da sua aula de amanhã.”

"Yippee", ela zomba. Sua língua se lança e lambe o suculento lábio vermelho, fazendo com que meu pau pule novamente.

Maldito inferno.


CAPÍTULO TRÊS

ELMA


Isso não pode estar acontecendo.

Isso não pode estar acontecendo.

Olho para o diretor Renner da cozinha quando ele sai do seu quarto de banho recém-tomado. De alguma forma, ele está incrivelmente mais sexy. Papai nunca mencionou que Adam era tão lindo. Eu esperava um homem velho e grisalho de terno marrom. Não isso.

Não mais de um metro e oitenta de músculos e olhos verdes penetrantes.

Não um homem lenhador de rosto robusto, empunhando machados.

Seu cabelo castanho molhado foi penteado para trás, mas uma mecha cai sobre sua testa, dando-lhe uma aparência de menino, apesar de ser tão velho quanto meu pai. A camiseta cinza do ensino médio que ele está usando molda-se contra corpo esculpido. O diretor Renner definitivamente trabalha ao ar livre. Seus jeans são velhos e gastos, mas de alguma forma parecem elegantes nele. Ele está descalço e meu olhar cai para seus pés masculinos.

Quem diria que pés poderiam ser sexys?

"Você encontrou o jantar?" Sua voz é profunda e rouca. Ela ressoa profundamente dentro de mim. Estou envergonhada que a voz dele me excite.

"Eu não gosto de bolo de carne." Levanto meu queixo no ar. "Desculpe, cara."

Sua mandíbula cerra e um lampejo de fogo cintila em seus olhos. Isso me faz querer fazer de novo - para ver como o verde em seus olhos parece brilhar com tons mais escuros. “Chame-me de Adam em casa. E de diretor Renner na escola.”

Reviro meus olhos e envio uma mensagem para minha melhor amiga, Rita.

Eu: Essa porra morde.

Rita: Ainda não consigo acreditar que me deixou. Isso é tão injusto. Quem vai festejar comigo?

E por festa, ela quer dizer que cuido de sua bunda louca para que ela não seja abusada. Mais de uma vez ela ficou alta e quase perdeu a cabeça. É uma das razões pelas quais nunca usei drogas. Alguém tem que cuidar de Rita.

Eu: Jason? No último fim de semana você não teve problemas em me abandonar para dar uns amassos com aquele idiota.

Rita: Ele é totalmente um idiota. Eu deveria ter ficado com você. sinto sua falta.

"Elma", Adam diz, fazendo-me pular. "Guarde o telefone."

Arqueio uma sobrancelha para ele. “Desculpe?"

"Não é a hora, nem o lugar."

"Tudo bem, pai", zombo. Todos os pensamentos dele sendo sexy são esmagados quando irritação me domina. Começo a responder a ela quando o telefone é tirado do meu aperto. "Ei!"

Ele desliza meu celular no bolso de seu jeans e estreito os olhos. Se ele não acha que vou atrás, ele é louco. Mas então ele cruza os braços musculosos sobre o peito esculpido e me dá um olhar que diz: tente.

"Devolva", ordeno.

“Não até que mostre algum respeito. Somos dois estranhos e tenho a responsabilidade de cuidar de você. O mínimo que pode fazer é falar comigo como um humano normal.”

"Você fala com todos os seus alunos assim?"

"Apenas os merdinhas."

Encaro-o, boquiaberta. "Eu vou contar ao meu pai."

Ele arqueia uma sobrancelha em desafio. É uma droga, ele é tão gostoso, porque é um idiota total?

“Ele voltará logo.”

Algo parecido com pena suaviza suas feições. “Ele não vai voltar. Pelo menos não em breve.”

Meu estômago torce e tiro meu olhar do dele. Lágrimas ardem nos meus olhos, mas rapidamente as afasto. Ele está certo e eu sei. Papai está sempre tão concentrado no trabalho. Eu o amo, mas uma vez que mamãe morreu, ele ficou obcecado com a companhia que possui. Praticamente me criei desde a morte dela.

"Tanto faz", resmungo. "Eu não vou comer."

Ele resmunga enquanto caminha até a geladeira. Faço beicinho com meus braços cruzados sobre o peito, ignorando o arrepio que me percorre. Fui avisada que era frio aqui, mas não é como se tivesse algo melhor para colocar na mala. Serei amaldiçoada, porém, se pedir a esse cara algo mais quente para usar. Ainda estou perdida em meus pensamentos, olhando pela janela enquanto os flocos de neve caem, quando sinto o cheiro de algo saboroso e delicioso. Meu estômago ronca.

"Coma", ele instrui enquanto coloca um prato na mesa.

Viro para ver uma fatia de bolo de carne, purê de batatas e feijão verde quente do prato. Meu estômago ronca novamente. Com um revirar de olhos para irritá-lo, jogo-me na cadeira e tento não parecer tão desesperada para comer uma refeição caseira. Agora que mamãe se foi, costumo cuidar de mim desde que meu pai trabalha até tarde. Cereal. Macarrão com queijo. Pizza. Mamãe costumava fazer os melhores jantares. Só de pensar nela e em suas refeições noturnas, onde ela voava pela cozinha como se fosse natural, mais uma vez tenho que lutar contra as lágrimas.

Isso é uma merda.

Deixar a Flórida.

Vir a esse inferno frio.

Morar com o diretor do colégio que eu vou estudar.

É um saco.

“Minha mãe faz o melhor bolo de carne”, ele diz enquanto se acomoda na minha frente com um prato bem quente. Ele empurra uma lata de Coca-Cola para mim antes de comer.

Pego o garfo que está no meu prato e apunhalo o bolo de carne. Uma mordida depois e estou no paraíso. Aparentemente, eu gosto de bolo de carne. A comida acalma minha atitude e a engulo avidamente. Quando termino, eu o vejo me olhando com uma sobrancelha arqueada.

"Com fome?"

Calor inunda minhas bochechas e estou subitamente envergonhada. "Você está dizendo que sou gorda?"

Seus olhos se arregalam. "O que? Não. Como diabos chegou a essa conclusão?” A sinceridade cintila em seus olhos verdes e relaxo um pouco. Tenho algumas curvas - mais do que a maioria das garotas que conheço - e fico constantemente preocupada com o fato das pessoas estarem me julgando por isso. Estou feliz com meus seios e geralmente com minha bunda. Ou seja, até eu estar caçando um jeans e nenhum deles parecer caber no meu traseiro redondo.

"Posso ter meu telefone de volta?" Pergunto, mudando de assunto.

Ele se inclina para trás na cadeira e me avalia. Quero me contorcer sob seu olhar intenso.

"Mais tarde. Por enquanto, quero conversar.”

Eu solto um suspiro. "Ok, então fale."

"O que faz para se divertir?"

O riso que me escapa é de zombaria. “O que faço para me divertir? Meu Deus."

Ele olha para mim. "Estou falando sério."

"Eu jogo no meu telefone", falo. "Então, como pode ver, estou entediada." Sorrio para ele e deleito-me com a forma como a veia em sua garganta pulsa.

"O que mais você faz? Esportes? Banda?"

"Banda?" Grito e franzo meu nariz. "Ai credo. Não."

“Não seja tão princesa. A banda é um trabalho árduo.”

Outro revirar dos olhos. “Ok, diretor Renner.”

Um músculo em seu pescoço salta e se ele não fosse tão chato, eu teria desejado lambe-lo. Mas ele é chato e rude. Definitivamente não quero lambê-lo.

Bem, talvez apenas uma vez para ver qual seu gosto.

"Você vai encontrar algo para fazer com seu tempo enquanto estiver aqui. Algo construtivo. Algo útil para seu futuro.”

Puta merda, ele é pior que papai. Ele é como uma dose dupla de pai. Ugh. Minha vida acabou. Retiro imediatamente meus pensamentos de lamber seu pescoço.

"Não. Inferno, não." Levanto meu queixo e espero que esteja dando meu melhor olhar de intimidação.

Ele se levanta do assento e tento não me concentrar no modo como seu bíceps incha quando ele se inclina sobre a mesa para pegar meu prato. Com a cabeça abaixada mais perto da minha, sinto o cheiro masculino que me faz ter pensamentos ainda mais idiotas do que simplesmente lamber seu pescoço.

"Você irá. Minha casa, minhas regras.” Ele dá um doce sorriso que me deixa corada. "Minha escola, minhas regras."

Ele começa a encher a máquina de lavar louça assobiando. Idiota alegre. De jeito nenhum vou me juntar a qualquer atividade extracurricular. Cinco meses e estou fora daqui. Voltarei para a Flórida com meus amigos e ...

E o que?

Vou descobrir quando chegar lá.


CAPÍTULO QUATRO

ADAM


Realmente, Mateo?

Não posso acreditar que ele me confiou sua malcriada filha adolescente.

Foda-se minha vida.

Relutantemente, devolvi o telefone dela depois do jantar e ela ficou colada a ele desde então. É uma pena que ela não seja mais gentil. Passo muito tempo aqui no meio do nada na minha cabana. Sozinho. Por um segundo, na verdade, esperei que alguém compartilhasse meu espaço, jantares e conversas. Quando a vi, até permiti que a parte masculina mais baixa admirasse o quão linda ela é e apreciasse o fato de que iria olhá-la todo o maldito tempo.

Mas então ela abriu a boca.

Colou o nariz no ar e agiu como um dos pirralhos da escola.

Um lembrete duro, mas que claramente precisava, então não desejaria a filha gostosa do meu melhor amigo. Como se meus olhos tivessem vontade própria, eles se afastam das notícias na televisão até as pernas nuas, os joelhos até as coxas. Suave e dourada pele. Ela tirou os sapatos e tem as pernas debaixo dela enquanto seus dedos voam pelo celular. Tenho certeza de que ela está falando todo tipo de merda sobre mim para suas amigas.

"Está frio", ela diz com um beicinho sem olhar para cima.

"Você não está mais na Flórida, Dorothy.”

Ela joga seus olhos castanhos escuros nos meus por tempo suficiente para me dar um olhar condescendente, que estou acostumado com meus alunos, antes que ela solte um suspiro desagradável e volte a enviar mensagens de texto. Sufoco um gemido frustrado e me levanto da poltrona. Encontro uma colcha desgastada dentro de um armário e jogo para ela.

"Está ficando tarde. Você quer tomar banho agora ou de manhã antes da escola?” Pergunto enquanto a vejo se sentar sob o cobertor.

"Amanhã."

Ela sorri para o telefone e ilumina suas feições. Gostaria de vê-la fazer isso com mais frequência. Não a merda falsa que me mostrou esta noite.

Alcanço o controle remoto e desligo a televisão. Enquanto ela digita, vasculho minha bolsa e pego o horário que imprimi para ela uma vez que tive seus papéis de transferência na outra escola. Coloco o papel na mesa de café e cruzo os braços sobre o peito.

"Sua agenda", digo, com irritação na voz.

Quando ela continua a me ignorar, puxo o telefone e o seguro novamente.

"Hey!" Ela grita, com suas narinas se dilatando em fúria enquanto ela olha para mim. "Qual o seu problema?"

"Agora? Você. Você é rude pra caralho. Estou tendo dificuldade em chegar a um acordo com o fato de que meu amigo criou uma pirralha”, digo, completamente fora do personagem para mim. Normalmente, sou legal quando as crianças tentam me irritar.

Mas com ela?

Ela me irrita.

"Com quem acha que aprendi isso?" Ela responde. O cinismo está faltando, e por um momento ela parece prestes chorar.

Minha raiva é imediatamente apagada. Sento-me na mesa de café e entrego o papel para ela. “Só quero que esteja preparada amanhã. É uma escola grande e você está começando no meio do ano.”

Ela engole e me dá um breve aceno antes de pegar o papel. "Eu odeio matemática."

"Você é boa em matemática", desafio. “Era até o semestre passado. Você caiu para um C no final. Mas normalmente é uma excelente aluna em matemática.”

"Muito perseguidor?" Ela não olha para mim e morde o lábio enquanto estuda o cronograma. "Qual é a última aula?"

“Assistente administrativo. Basicamente, você ajudará a secretária, o orientador e a mim. Digitar notas para alunos e professores. Arquivo. Coisas assim."

"Chato", ela resmunga.

"Ou isso ou banda." Arqueio uma sobrancelha brincalhona para ela.

Seus lábios se erguem de um lado e ela me olha com um sorriso meio amistoso. “Isso vai fazer bem. Mas pré-cálculo? Mesmo?"

“Quando falei com sua orientadora da antiga escola, ela me garantiu que você era mais do que capaz. Vai se sair bem. Apenas tente não se apaixonar pelo Treinador Long. É um problema.” Sufoco uma risada porque o treinador Long é um urso e o incomoda que metade do corpo docente e professores o sigam como filhotes perdidos.

"Não se preocupe. Eu não gosto de velhos.” Ela franze os lábios e estende a palma da mão. "Posso ter meu telefone de volta agora?"

Eu o puxo do bolso e entrego mais uma vez. "Sou tolerante aqui em casa, mas não pode ter seu telefone na sala de aula. Certifique-se de que ele fique guardado.” Meu tom é ríspido, porque não consigo parar de olhar para a boca dela. Quanto mais ela puxa o lábio inferior com os dentes ou molha com a língua rosa, mais inapropriados ficam meus pensamentos. "Vou pegar algumas coisas do meu quarto e então poderemos ir."

Não esperando por uma resposta, saio da sala para o meu quarto. Fecho a porta e passo meus dedos pelo cabelo. Meu pau está a meio mastro e irritação me domina. Terei que ligar para um dos meus amigos e ver se querem ir ao bar ou algo assim para que eu possa molhar meu pau. Estou há muito tempo sem um pedaço de bunda e se ficar mais, estarei gravando imagens de uma bunda que não posso ter. Meu pau se contorce nas calças e gemo. Apenas o pensamento de sua bunda me enche de calor.

Ela é a filhinha do Mateo.

Como se tivesse mergulhado em água fria, meu pau amolece.

Não posso me permitir ir lá. Pensamentos são perigosos porque eles se tornam ações. De agora em diante, serei estritamente profissional. Eu tenho que ser.

??????

A dor.

Oh Deus, a dor.

Elas estão vindo para mim. Posso ouvir suas vozes. O estalo das armas. Puta merda, eu vou morrer. Essa merda é uma porcaria.

Explosões e trovões na minha cabeça.

A dor me atinge em todas as terminações nervosas.

Eu me enrolo no chão e tento proteger meus órgãos.

Alguém me agarra e começa a arrastar, mas eu grito e me agito.

"Eu peguei você."

"Eu peguei você."

Acordo coberto de suor frio no escuro. Estou desorientado e não tenho certeza de onde estou. As balas não estão mais zunindo por mim. Não estou mais correndo por minha vida.

Um arrepio me percorre e solto um assobio de terror quando uma mão pega a minha.

"Shhh", ela murmura. "Eu peguei você."

Pisco na escuridão e levo um momento para perceber que estou em casa na minha sala de estar. A voz suave que pertence à mão segurando a minha é dela.

"Elma", digo.

Relaxo contra os travesseiros, mas não solto a mão dela. O horror ainda ataca meu sistema nervoso. De forma egoísta, agarro-me a ela por mais um momento.

"Você teve um pesadelo." Sua voz é suave e macia quando ela corre o polegar ao longo das costas da minha mão. "Está tudo bem."

Tensiono quando a outra mão descansa contra meu peito que encharcou a camisa de suor. Tenho certeza de que ela pode sentir o jeito que meu coração está disparado sob as pontas dos dedos. Nenhum de nós diz nada. Quando minha ansiedade diminui e não estou mais no limite, ela se levanta e solta minha mão. A aura reconfortante na qual eu estava é arrancada de mim e a alcanço.

Minha palma se enrola em sua coxa. Sua coxa nua. Ela solta um suspiro chocado e meu pau ganha vida. O sangue corre através de mim, afugentando o assustador medo que me assombra mais frequentemente do que não.

Tire sua mão dela.

Um gemido escapa e pronuncio as palavras. "Obrigado."

Eu a deixo ir.

E foda-se, se não leva tudo em mim para não a agarrar novamente.

Ela se afasta e logo a porta do quarto fecha com um clique suave. Meu pau está duro e dolorido na calça de moletom. Eu preciso gozar, então vou relaxar e dormir. Estou cansado e muito perto de ceder ao desejo e a maravilhosa tentação em minha casa não ajuda em nada.

Deslizo minha mão por baixo da calça e a fecho ao redor do meu pau latejante. É quente e duro como o inferno em meu aperto. Tento pensar em imagens da nova orientadora, porque pelo menos ela está mais perto da minha idade. Cabelo loiro. Grandes peitos. Lábios cheios.

Seguro meu pau brutalmente, forçando-me a pensar em Kerry.

Mas então, como o sol surgindo através das nuvens, eu a vejo.

Elma.

Minha mente vaga para o jeito que ela se esparramou no sofá mais cedo com as coxas nuas em exibição. Imagino brevemente como sua pele ficaria se eu chupasse. Roxa e marcada, sem dúvida.

Gemo com o pensamento de separar suas coxas e inalar o que está entre elas.

"Foda-se", silvo.

Tão perto.

Não seja um pervertido, cara.

Kerry.

Loira. Grandes peitos.

Não.

Vejo olhos castanhos e cabelos quase pretos na minha fantasia. Dedos esguios se tocam sobre o short. A imagem é demais e explodo. Gozo jorra, quente e furioso, encharcando a barra da minha camisa. Fico ali por um momento, com meu peito subindo e descendo em rápida sucessão enquanto tento descobrir o que diabos acaba de acontecer.

Sou um pervertido.

Eu apenas me masturbei com pensamentos de uma maldita adolescente. Uma estudante. Alguém que estou encarregado de cuidar.

Com raiva, puxo minha camisa suja e a uso para limpar minha bagunça. Uma vez relaxado, tento formular um plano.

E com ela, vou precisar de um grande.

Profissional.

Eu preciso ser profissional.

Sou o maldito adulto aqui depois de tudo.

Usando técnicas que meu terapeuta me ensinou para meus ataques de pânico, respiro fundo e exalo lentamente. Eu me concentro no meu lugar calmo. O lago. Os pássaros. O vento assobiando entre as árvores.

Fecho meus olhos e saio.

Saltitando ali, no meio do meu lugar feliz, num biquíni vermelho está ela. O lugar sagrado no fundo da minha mente foi agora contaminado. E estupidamente, não faço nada além de olhar.

Estou tão ferrado.


CAPÍTULO CINCO

ELMA


“Elma!”

Gemo contra o travesseiro que cheira ele. Masculino e amadeirado. Delicioso. "Vá embora."

A porta se abre e luz me cega.

"Levante. Agora. Chegaremos atrasados.”

Com um mau humor, sento na cama e encaro meu intruso. Assim que o vejo, toda a raiva se esvai. Esta manhã, ele usa um terno cinza claro. Sua camisa é branca. Uma gravata preta e fina pendura em um nó perfeito em sua garganta.

"Elma", ele grita novamente, com as mãos indo para seus quadris enquanto me olha.

Quando levanto o olhar, admiro o quão bonito ele parece hoje. Seu cabelo castanho chocolate foi estilizado de uma forma elegante e moderna. A barba de ontem se foi, me dando uma visão perfeita de sua mandíbula severa e afiada. Seus lábios carnudos estão pressionados numa linha enquanto ele me olha impacientemente.

"Eu não me sinto bem", minto.

Sua sobrancelha se arqueia e ele sorri. Querido Deus, esse homem parece ser bom, não importa qual expressão esteja fazendo. "Eu não me importo."

As chamas acesas dentro de mim são apagadas com sua atitude. "Você é um idiota.”

Ele cerra a mandíbula e seus olhos verdes endurecem numa cor de jade brilhante. "Você tem exatamente quinze minutos para se preparar e entrar na minha caminhonete."

"Ou o quê?" Desafio.

Um sorriso de lobo puxa seus lábios. “Ou te arrasto daqui de pijama. Você pode começar seu primeiro dia com o que está vestindo.”

Ugh. Seu cretino.

Deslizo da cama dele e me deleito com o som sufocado que ele faz atrás de mim. Estou usando uma camiseta e uma calcinha rosa. Duvido seriamente que ele me deixe ir à escola desse jeito. Quando espio por cima do meu ombro, ele está olhando para minha bunda com a boca ligeiramente aberta. Sinto satisfação ao saber que tenho o diretor atordoado e sem palavras.

Sem falar nada, ele se vira e sai do quarto. A porta bate atrás dele, fazendo-me pular. Meu sorriso desaparece lentamente enquanto os nervos se instalam.

Uma nova escola.

Oh Deus.

Lágrimas vem em meus olhos, mas pisco enquanto procuro por roupas. Eu não quero ir para a escola nesta cidade idiota. Começar de novo no meu último ano é o pior. Depois de mais de vinte minutos, estou vestida e maquiada. Verifico meu celular várias vezes, olhando para ver se meu pai está me checando, mas não vejo nada. Meu coração dói, mas não é surpreendente. Desde que minha mãe morreu, papai lentamente se afastou de mim. Eu não acho que ele percebe, mas o fez.

Uma batida forte na porta me assusta.

"O que?" Rosno.

"Você está vestida?"

"Sim."

A porta abre e Adam me olha. Suas narinas se alargam enquanto seu olhar percorre minha roupa. "Não. Tente de novo, garotinha.”

Eu encaro-o, boquiaberta. "Desculpe?"

"Você não vai usar isso.”

Olho para minha roupa e suspiro. Estou ofendida. Minha roupa é fofa. "Por que diabos não?"

Ele esfrega o rosto com a palma da mão antes de me fixar com um olhar incrédulo. "Porque está nevando, querida."

Calor queima minhas bochechas, mas não digo a ele que não tenho nada mais quente. Em vez disso, levanto o queixo e cito minhas palavras. "Eu vou sobreviver."

"Na verdade", ele diz num tom frio, "você não vai. Sua bunda vai congelar antes mesmo de chegar a caminhonete. Não pode usar isso no meio do inverno.”

Puxo o longo suéter ao meu redor e o encaro com uma sobrancelha erguida. "Veja. Estou quente. Problema resolvido."

Ele move o pulso e verifica o relógio antes de cerrar os dentes. "Vamos."

Quando saímos da cabana, não posso deixar de me perguntar o que aconteceu com o homem que chorou durante o sono quando pesadelos o atormentaram. O medo em sua voz era arrepiante. Isso me fez correr do seu quarto para a sala de estar, num esforço para acalmá-lo. Nós não falamos. Apenas de mãos dadas. Ele finalmente se acalmou e eu estava livre para ir.

Até que ele agarrou minha coxa.

Meu pescoço aquece da memória. Voltei para o quarto, rastejei para baixo das cobertas e tentei chegar ao orgasmo depois disso. Fiquei frustrada e sem sucesso, mas não por falta de tentativa. Eu quis marchar de volta para lá e exigir que ele cuidasse do que eu não consegui terminar.

Em vez disso, adormeci mais vazia do que antes.

Sozinha numa cabana com meu diretor.

É risível.

Assim que a porta da frente se abre, solto um grito. O ar gelado desliza e encontra o caminho através do tecido fino do meu suéter. Tremo e tento não escorregar na varanda gelada. Fico feliz em ver que a caminhonete já está em funcionamento. Está nevando um pouco, flocos flutuando ao nosso redor. Adam está numa missão enquanto segue para o lado do passageiro e abre a porta. Meu coração falha no peito por um momento com sua ação cavalheiresca. Nenhum dos caras que namorei antes abriu portas para mim.

Minhas bochechas queimam. Não estou namorando Adam. Ele está encarregado de cuidar de mim na ausência do meu pai. Quando chego à porta aberta, olho para a caminhonete alta em confusão.

Como devo chegar lá em cima?

Como se lesse meus pensamentos, duas mãos fortes seguraram minha cintura. Então, como se fosse tão fácil quanto levantar um saco de penas, sou içada para dentro da caminhonete. Estou tão chocada com a maneira como ele me colocou em seu carro que não posso nem formar palavras de gratidão. Ele fecha a porta e logo está em segurança comigo. Dou uma olhada enquanto ele liga a caminhonete. Ele é todo homem enquanto manobra entre duas árvores enormes e então avança. Sua estrutura gigante enche seu lado da caminhonete, enquanto estou diminuída no banco do passageiro.

"Encontre-me no meu escritório depois da escola e viremos para casa." Sua cabeça vira e ele rapidamente me olha. "Você pode se abster de dizer a alguém sobre nosso acordo por enquanto?"

Eu sorrio. Oooh, isso é bom. O diretor Renner quer que eu seja seu pequeno segredo. O pensamento é sujo e me agarro a ele desesperadamente. "Certo."

Ele relaxa e me mostra outro dos seus sorrisos doces. "Acho que tudo vai ficar bem.”

??????

“Você fez o que?” A voz de Adam é fria e mortal enquanto ele atira em punhal em mim com os olhos.

Estive neste buraco infernal de escola por duas horas e já estou sentada no escritório do diretor. "Ele estava sendo um idiota." Essa é a minha única defesa de como agi na aula do treinador Long. Adam estava certo. O treinador Long é assustador. "Tudo o que disse quando ele gritou, e ele gritou para o registro, quando uma das crianças não estava prestando atenção foi-"

"Eu ouvi", ele retruca. “Aposto que se tirasse sua camisa, você teria a atenção de todos. Especialmente a minha.” Sua mandíbula cerra e os olhos verdes ardem com fúria.

Começo a rir. Um hábito nervoso. Além disso, é engraçado que já tenha irritado muitas pessoas e estou aqui há meio dia. "Estava apenas tentando ajudar."

Ele chama sua atenção para a janela onde está nevando agora. Seus braços estão cruzados sobre o peito. Ele tirou o paletó e as mangas foram enroladas, revelando muita delicadeza para um diretor de escola. Antebraços musculosos e bronzeados. Veias sensuais que se projetam e imploram para serem lambidas. Tatuagens coloridas que estou morrendo de vontade de traçar com as pontas dos dedos.

“Você tem uma boca inteligente”, ele resmunga, os ombros largos e tensos.

"Minha boca é boa para um monte de coisas", murmuro, meu tom de voz rouco e insinuante. "Mas principalmente uso para ser inteligente."

Ele vira a cabeça na minha direção e seu olhar quente me envolve. “Volte para a aula. Não quero ver você aqui pelo resto do dia.”

"Ou o quê?" Desafio.

Ele rosna. Ele realmente rosna. Minha buceta aperta em resposta e, de repente, estou um pouco tonta com sua presença.

"Ou vou ligar para seu papai."

Eu rio, um som áspero. "Ok. Fique certo sobre isso.”

"Seu pai deveria ter batido em sua bunda muito mais quando era criança", ele murmura baixinho.

Encaro-o em choque.

"Vá, Elma", ele rosna. "Agora."

??????

Zane.

O hilário amigo que fiz hoje é sexy, mas não é meu tipo. Além disso, ele está praticamente babando e apaixonado por outra pessoa. É engraçado ver como ele cataloga todos os seus movimentos.

“Você deveria tirar uma foto. Vai durar mais tempo,” provoco.

Ele gira em sua cadeira e me mostra o dedo. A secretária, Leah, solta um bufo irritado que faz Zane e eu rirmos.

"Eu tenho muitas fotos", ele sussurra e acena para o telefone. Ele imita o ato de se masturbar e eu morro de rir.

“Bonilla!”

A voz aguda me faz tremer no lugar. Senhorita Bowden franze a testa para mim enquanto arrasta seu olhar de desaprovação para a frente do meu peito.

"O que?"

"Isso é roupa inaceitável", ela sussurra, com as bochechas ficando vermelhas. "Leah", ela admoesta. "Por que não disse nada?"

"Oh", a secretária murmura. "Estava ocupada trabalhando em algumas coisas para o Sr. Renner." A tensão no tom dela revela que ela não gosta da Srta. Bowden mais do que eu.

Srta. Bowden aponta além de mim. “Vá ver o Sr. Renner. Bem. Agora.” Ela pontua cada palavra de uma maneira furiosa. Não perco o jeito que ela olha para Zane brevemente para ver se ele está me checando.

Ele está muito ocupado sufocando a risada. Darei isso a ele.

"Agora", ela grita.

Deslizo para fora da mesa e roço contra o ombro de Zane.

"Boa sorte", ele murmura enquanto passo.

Ignorando o olhar maligno vindo da Srta. Bowden, saio de trás da recepção e vou até a porta de Adam. Está entreaberta e posso ouvi-lo digitando no computador. Com o queixo erguido, eu a empurro e fecho a porta atrás de mim.

"Sim", diz ele sem olhar para cima.

"Senhorita Bowden disse que queria me ver", digo na voz mais inocente que posso.

O som da minha voz, chama sua atenção. Nossos olhos se encontram por um segundo aquecido antes dele vagar preguiçosamente pela minha frente. Assim que ele olha meu traje, suas sobrancelhas se juntam furiosamente.

"Elma!"

"O que?"

A camiseta sem mangas que usava mais cedo já se foi, junto com meu suéter. Enfio as mãos nos bolsos da minha linda saia verde-exército e dou de ombros. É só uma regata. Não é minha culpa meus peitos serem grandes.

"Isso..." Ele acena para minha roupa como se estivesse pessoalmente ofendido. "Você não pode usar isso."

"Por quê?"

Seus olhos se voltam para os meus e suas órbitas cor de jade brilham. Calor. Luxúria. Desejo. Não perco o jeito que ele me olha como se quisesse me ajudar com meu problema de roupas se livrando completamente delas. Tremo com o pensamento.

Quase imperceptivelmente, o olhar dele suaviza. Ele se levanta da cadeira e pega o blazer na parte de trás. "Vista isso."

Olho a oferta dele como se estivesse cheia de pulgas. Não tem como eu usar o terno do diretor.

"Não."

"Elma." Sua voz treme com um aviso.

Quando recuso sua jaqueta, ele se aproxima. Ele a pendura sobre meus ombros. Como se eu fosse uma criança, ele agarra meus pulsos e os força para dentro das mangas. Ele não está satisfeito até que esteja abotoada e meus peitos não estejam mais em exibição.

“Pronto", diz ele, com a voz rouca.

Mas quando seus olhos caem para minhas coxas, ele solta um suspiro frustrado.

"Na realidade. Não. Tire isso.”

Começo a rir dele. "O que? Por quê?"

"Essa saia..." Seus olhos perfuram os meus. "Está muito curta."

"Está bem."

"Não está bem." Ele passa os dedos pelos cabelos, bagunçando a perfeição estilizada. “Onze centímetros. Sua saia não pode ser menor do que quatro centímetros acima do joelho.” Ele me fixa com um olhar furioso.

"Sou baixa. Você está sendo ridículo."

Ele deixa cair o olhar para minha boca e balança a cabeça como se quisesse clarear sua mente. "Vou chamar a senhorita Bowden aqui para medir..."

"Adam", eu gemo. "Por favor, não. Ela me odeia."

Seus olhos quentes piscam e percebo que disse seu primeiro nome. Retrocedendo, mordo meu lábio e pisco inocentemente para ele.

“Diretor Renner. Só você absolutamente deve provar isso para si mesmo, então, por todos os meios, medir minha saia. Só não deixe aquela mulher fazer isso.”

Ele esfrega a parte de trás do pescoço e lança um olhar nervoso em direção à porta. "É contra a política um funcionário do sexo masculino-"

"Pode ser nosso pequeno segredo."

"Você é tão maldita", ele rosna baixinho.

Gargalho de novo e gosto do jeito que ele parece ter perdido completamente a cabeça. Deixar o diretor Renner louco é divertido. Ele perguntou e agora tenho uma resposta. Ele. Ele é meu novo hobby.

Ele vasculha sua gaveta e pega uma régua. Por uma fração de segundo, uma fantasia se desenrola em minha mente, onde ele me inclina sobre a mesa e me bate com a régua de metal. Minhas bochechas coram com o pensamento, e sua jaqueta que cheira muito masculina e deliciosa me sufoca com seu calor.

“Venha aqui”, ele instrui, com a voz dura e autoritária.

Um arrepio percorre minha espinha e o obedeço. Uma vez que estou tão perto que nossos peitos estão quase se tocando, olho para ele. Seu olhar suaviza enquanto ele avidamente bebe minhas feições. Como uma trepadeira, eu o inalo. Seu perfume é ainda mais celestial direto da fonte.

"Você vai tornar minha vida um inferno, não é?" Ele não parece zangado, apenas resignado com a ideia.

"Eu não fiz nada de errado."

Ele arqueia uma sobrancelha e o canto dos lábios se contorce como se estivesse lutando contra um sorriso. "Eu serei o juiz disso." Ele se ajoelha na minha frente e minha respiração é sugada direto do peito quando sua mão forte se enrola em torno da minha coxa.

Assim como na noite passada.

Parece tão familiar e certo como aconteceu então.

Um som estrangulado me escapa quando ele pressiona a régua contra a minha pele. Seu hálito quente faz cócegas nas minhas coxas e me vejo molhada por ele.

"Ok". Sua voz é rouca.

"Ok?"

"Está bem." Seu polegar roça minha pele antes de me soltar e subir a sua altura total. "Eu gostaria que usasse a jaqueta ou colocasse suas roupas de volta. Por favor, Elma.”

Estou corada e tonta depois de seu toque íntimo. Suas palavras roucas parecem vibrar direto na minha buceta. "Sim, senhor."

Um músculo salta em seu pescoço e as sobrancelhas se unem. "Tão educada."

"Eu posso me comportar às vezes."

Seu sorriso, de lobo é quente como o inferno e me tira do jogo. Eu simplesmente olho como ele é lindo. "Se você se comportasse o tempo todo, eu estaria desempregado.”


CAPÍTULO SEIS

ADAM


Meus nervos estão no limite. Ontem à noite, eu fui rude e fingi me enterrar em trabalho no laptop para evitá-la. Não posso acreditar que toquei sua coxa ontem no meu escritório. Eu flertei com ela, porra.

Tão errado.

E agora... agora ficarei preso nesta casa com ela.

Sozinho.

Olho para fora da janela, para a camada brilhante de gelo que agora reveste tudo. Árvores, o chão, minha caminhonete. O vento uiva, prometendo mais terror gelado. Tirando sarro de mim. Lembrando-me que estraguei tudo e meu castigo é ficar preso dentro de casa com uma tentadora megera. Já fiz as chamadas apropriadas cancelando as aulas de hoje. Normalmente, aproveito o dia de folga e fico em casa assistindo ESPN e esta merda.

Hoje?

Não sei o que vou fazer.

Seu alarme começa a zumbir do meu quarto e isso me faz perceber que estou há uma hora olhando pela janela contemplando minha situação. Quando ela não desliga, solto um grunhido frustrado e entro no quarto. Ela está enterrada debaixo das minhas cobertas e se eu fosse um homem mais fraco, rastejaria para lá com ela. Meu pau contorce-se com a ideia e solto um gemido.

Ela se agita e começo a me retirar.

“Estou acordada", ela resmunga enquanto pega seu telefone.

"Volte a dormir", grito, um pouco duramente. “A escola foi cancelada. Tudo está coberto de neve e gelo.”

Ela se senta na cama. “Tem mais neve? Tipo o suficiente para fazer um boneco de neve?”

Antes que possa responder, ela sai da cama e passa por mim. Seu cheiro me envolve e meu pau está bem acordado agora. O fato de eu estar vestindo calça de moletom não faz nada para esconder minha excitação. Ela solta um grito alto que tem meus pensamentos cheios de luxúria mudando rapidamente para os de alarme.

"O que há de errado?" Grito quando a sigo para a sala de estar.

Eu a encontro olhando pela janela com as palmas das mãos no vidro. Seu cabelo escuro está solto e ligeiramente emaranhado. Ela está mais uma vez usando nada mais do que uma blusa e uma calcinha com babados. Suas pernas bronzeadas estão para meu deleite visual. Mas é a bunda redonda e firme que parece absolutamente deliciosa.

"Podemos construir um boneco de neve?" Ela pergunta enquanto pula na ponta dos pés. Sua bunda balança, deixando meu pau dolorosamente duro.

"Não", rosno. "Faz cinco graus negativos lá fora."

Sua cabeça gira e ela me olha com um beicinho em seus lábios carnudos que não faz nada para ajudar o estado do meu pau. "Por favor, Adam."

Eu me posiciono atrás do sofá para que ela não veja como meu corpo está respondendo a ela. "Não."

Seus ombros caem e ela se afasta da janela. Se não me engano, o lábio inferior balança como se fosse chorar. Culpa surge por mim. Ela volta para o meu quarto e para a cama. Não posso deixar de ir atrás dela. Encostado no batente da porta, vejo-a deitar-se nos travesseiros e começar a enviar mensagens de texto.

Droga.

Realmente não sou bom nessa merda.

Correndo meus dedos pelo cabelo, eu a deixo para ir fazer o café da manhã. Esperançosamente, bacon e ovos vão tirá-la do mau humor. Mas o café da manhã vem e vai. E quando peço para ela vir comer, ela diz que não está com fome.

O vento não diminui e a neve continua caindo. Parece frio como o inferno lá fora. E não faz sentido eu estar desistindo.

"Elma", grito da porta.

Ela arqueia uma sobrancelha, mas não ergue os olhos do telefone.

"Ok."

"Ok o quê?" Suas narinas se alargam, mas ela não me olha.

"Ok. Vamos construir um maldito boneco de neve.”

Seu grito de prazer me pega desprevenido. Mas o que realmente me impressiona é quando ela se lança da cama e voa para meus braços. Por instinto, eu a abraço e inalo seu cabelo. Ainda estou chocado por um momento, mas meu corpo aquece quando percebo o quão perfeitamente nossos corpos se encaixam.

"Este é o melhor dia da minha vida", ela murmura, com a respiração fazendo cócegas no meu pescoço.

Meu pau endurece contra o estômago dela e estou inundado de vergonha. "Bom", sufoco. "Esteja pronta em dez minutos e vamos brincar. Eu guardei um prato de comida para você. Não vamos a lugar nenhum até você comer, no entanto.”

Ela se afasta, suas bochechas ficando vermelhas e morde o lábio inferior. "Sim, senhor."

Porra, ela está me deixando louco.

Dou-lhe um aceno de cabeça, saindo do quarto antes de fazer algo estúpido como beijar sua doce boca. Meu pau dói para fazer outras coisas, mas não posso ir a lugar algum com ela. Apenas ficar sozinho com ela nesta casa é prejudicial para minha psique. Enquanto ela se veste, vasculho em uma mochila que enchi com minhas roupas até encontrar o que preciso. Rapidamente me visto no banheiro e a espero na sala de estar. Quando ela sai do banheiro, eu rosno.

"Não."

"O quê?", ela pergunta, com o lábio curvando-se ligeiramente.

Aceno para o que diabos ela está vestindo e balanço a cabeça. "Absolutamente não, porra."

"O que há de errado com isso?" Ela bufa e coloca as mãos nos quadris, acentuando as curvas ali. "Estou coberta."

"Primeiro de tudo", resmungo, "você não está coberta. Posso ver seu sutiã através do suéter.” E foda-se se os peitos dela não imploram para serem chupados. "E estas calças?" Balanço a cabeça em horror. "Você vai congelar o traseiro. Literalmente. E em segundo lugar, onde diabos está seu casaco?”

Na minha pergunta, sua expressão arrogante cai e seus olhos se enchem de lágrimas. Os lindos marrons parecem como chocolate derretido agora. Por que ela tem que ser tão bonita?

Suavizando meu tom, digo o nome dela, "Elma".

Uma lágrima corre por sua bochecha e ela deixa cair os braços. Mais uma vez, sinto-me um idiota. Seu pai praticamente a abandonou aqui e estou sendo um idiota. Ando até ela e coloco meu dedo sob o queixo dela. Quando inclino sua cabeça para cima, suas sobrancelhas negras estão juntas e seu lábio inferior está entre os dentes. Ela é a coisa mais fofa que já vi.

"Eu sinto muito", digo a ela e estou falando sério. "Não sou bom nisso tudo. Está muito frio lá fora e eu me preocupo.”

Seus lábios se curvam e ela me dá um sorriso tímido. "Acho que é a melhor coisa que você já me disse."

Sorrio e amo o jeito que seus olhos se iluminam. "Não se acostume com isso", provoco, com o polegar correndo ao longo de sua mandíbula. Tudo que preciso é me inclinar e beijar seus lábios macios. Um pequeno beijo e estaria tão longe, perdido, que nunca voltaria.

Minha mão desliza para o lado de fora do pescoço, porque a vontade de tocá-la está vencendo meus pensamentos sãos. "Onde está seu casaco?"

Ela franze a testa e quebra o contato visual. "Eu não tenho um. Nós realmente não precisamos deles na Flórida.”

Um rugido ressoa por mim. Realmente sou um idiota. Rompendo sua presença intoxicante, invado um armário. Remexo e encontro meu casaco mais quente. Quando o ofereço, ela sorri.

"Obrigada."

Olho para ela por mais uma batida antes de esfregar meu queixo com a palma da mão. "Está pronta para congelar nossas bundas, garota da neve?”

??????

Puta merda, está frio.

Brincar lá fora quando está frio pra caralho não é a minha ideia de diversão, mas ver seus sorrisos brilhantes, seu nariz e bochechas cor de rosa, e ouvir suas risadas adoráveis me deixa bem por enquanto. Estou olhando para seu boneco de neve quando algo me acerta na lateral da cabeça.

"O que-"

Outra explosão gelada e dolorosa me atinge no rosto.

"Guerra de bolas de neve!"

Eu a vejo correr tão rápido quanto suas pernas curtas permitem, sua cabeça virando de vez em quando para ver se estou a seguindo. Meu coração dispara e meu sangue queima enquanto corre pelas veias. A simples ideia de persegui-la incendeia minha alma.

"É melhor você correr mais rápido do que isso, querida", berro. "Vou te pegar!"

Ela grita e ecoa nas árvores. A tempestade está em pleno vigor e estou preocupado que as coisas piorem antes de melhorarem. Todos os pensamentos preocupantes se dissipam quando ela para, para jogar mais uma bola de neve em mim.

Ela me atinge com força no peito.

A garota deveria estar jogando softball ou essa merda.

Eu manco, graças ao frio incomodando minha lesão, rapidamente através da neve e ela não fica longe. Com um grunhido, eu a jogo na neve. Nós dois afundamos e me preocupo com a possibilidade de tê-la machucado. Mas então ela ri e grita enquanto tenta fugir.

“Deixe-me ir”, ela grita.

Pego um punhado de neve e jogo contra seu rosto, deleitando-me com sua risada. Ela se contorce e luta comigo até estar de costas. Eu a prendo na neve e seguro seus pulsos para que ela não possa mais me jogar bolas de neve.

A neve começa a cair mais pesada, cobrindo seu cabelo e o rosto. Os minúsculos flocos pousam em seus cílios e ela os pisca. Com a mão enluvada, solto o pulso dela e, em seguida, passo a tirar a neve. Ela solta um suspiro suave e rouco que deixa meu pau atento.

"Você me pegou." Ela sorri para mim. Um anjo. Perfeita.

"E não vou te deixar ir."

Seus olhos se arregalam com minhas palavras e quero engoli-las de volta. Quis dizer isso literalmente, mas depois deixei minha mente se perguntar quantas coisas me colocariam num sério problema.

Um arrepio a percorre e seus dentes começam a bater.

"Nós estamos aqui há muito tempo", digo, com a voz tensa.

Ela acena, mas parece relutante em se levantar. É preciso tudo em mim para não pressionar os lábios nos dela. Em vez disso, eu me afasto e ajudo-a. O vento uiva e nos joga mais neve e gelo. Como o idiota que sou, eu a puxo em meu peito e a envolvo com braços protetores para protegê-la da tempestade. Ela está rígida no começo, mas depois me abraça de volta. Com a orelha dela pressionada contra meu peito, tudo está certo no meu mundo.

Ela é uma adolescente.

Filha do meu amigo.

Pior ainda, ela é uma aluna.

Um gemido ressoa de mim.

"O que está errado?", ela pergunta, inclinando a cabeça para cima.

Estou mais uma vez impressionado com sua beleza exótica.

Beije-a.

Porra, como eu quero.

Seus lábios se separam e os olhos castanhos brilham com antecipação. Minhas mãos seguram suas bochechas por vontade própria. Tocá-la parece certo. Não deveria, mas porra, parece. Ela fecha os olhos antes de soltar um pequeno suspiro. Eu me inclino para frente e roço meu nariz frio contra o dela.

"Adam", ela suspira.

Um apelo.

Ela quer que eu a beije.

Porra, como eu quero.

"Elma..."

Ela fica na ponta dos pés como se fosse me alcançar mais facilmente.

Um beijo.

Apenas um beijinho.

Somos só nós. Duas pessoas. Um homem e uma mulher. Fácil.

Mas então começo a me perguntar o que um estranho poderia pensar. Será que achariam que estou me aproveitando dela?

Mateo iria bater na minha bunda até eu ser uma merda sangrenta.

Não posso beijá-la porque se o fizer, eu não vou parar. Vou tomar e foder até possuir cada parte dela.

"Oh, querida", murmuro antes de inclinar a cabeça. Beijo sua testa em vez disso.

Um pequeno som de irritação escapa dela.

"Precisamos levá-la para dentro", digo com derrota.

Crack!

Um galho próximo, pesado de gelo, cai no chão da floresta. É então que ouço mais ruídos. Porra. As coisas estão prestes a ficarem interessantes.


CAPÍTULO SETE

ELMA


"O que faremos?” Pergunto horrorizada. Quando soa como se a floresta quebrasse ao nosso redor, Adam nos apressa para dentro.

Gelo.

O gelo está quebrando os galhos a esquerda e a direita.

E aparentemente, é a fonte de nossa súbita queda de energia.

"Nós esperamos até que a empresa de energia consiga restaurá-la", ele resmunga.

Estou encharcada da neve e tremendo. Sem o aquecedor ligado, está frio na cabana. Sem calor. Isso é o pior.

"Tire suas roupas", ele exige, com a voz rouca.

Afasto minha atenção da floresta enquanto ele joga lenha na lareira. "O-o que?"

“Saia dessas roupas molhadas, Elma. Vai pegar uma pneumonia.” Ele está de costas para mim e estou envergonhada de ter assumido que suas palavras significavam uma coisa completamente diferente.

Atravesso a cabana escura até chegar ao quarto. Meu telefone está aceso na cama e o agarro. Com dedos congelados, leio os muitos textos de meus velhos amigos. Acho um de Zane que me faz sorrir.

Zane: Onde você mora? Meu pai tem um ATV1. Eu poderia te pegar.

Ontem, não mencionei a ele que estou morando com nosso diretor. Por alguma razão, quero manter essa informação para mim.

Eu: Fora da cidade perto do lago. Está realmente muito frio.

Ele responde instantaneamente.

Zane: Bunda mole.

Mostro minha língua para o telefone, mas depois percebo que a duração da minha bateria está esgotada depois das incessantes mensagens de texto de Rita. Aparentemente, ela está tendo uma crise com um menino. Ou crises com meninos. O que ela beijou na noite passada a viu beijando outra pessoa entre as aulas esta manhã. Agora, o menino de ontem a chamou de vadia.

Rita é uma vagabunda.

Eu bufo e respondo.

Eu: Desculpe, querida.

Rita: Tarde demais? Você estava me ignorando?

Reviro os olhos. Rita é exigente.

Eu: Não, nós temos um dia de neve aqui. Estava brincando lá fora.

Rita: Uau. Nossa. Estamos indo para a praia mais tarde.

Sinto uma pontada de ciúmes que não vou nadar com minha amiga, mas percebo que sair com Adam não é o pior.

Eu: Divirta-se querida. Conversamos depois.

Jogo meu telefone na cama e me preocupo que se não tivermos a energia restaurada em breve, não terei nenhum link com o mundo exterior. Ficarei presa nesta cabana com Adam como minha única fonte de entretenimento.

Calor surge através de mim.

Mais uma vez, não é a pior coisa que me aconteceu.

Rapidamente, retiro as roupas encharcadas e coloco algo mais quente. Acabo de sair do quarto para encontrar Adam em pé na frente do fogo sem camisa. Olho-o em choque. Seus músculos das costas estão flexionados e decorados com uma tatuagem colorida. A calça de moletom que ele veste está baixa nos quadris. Uma camisa está presa em seu punho e a outra se estica para as chamas ardentes.

“Hey”, digo, com meus olhos colados ao seu corpo perfeito.

Ele vira e tenho uma visão gloriosa de seu peito. Mais tatuagens cobrem os músculos. O que me deixa sem palavras, porém, é a forma como os músculos oblíquos parecem fazer um caminho apontando diretamente para a protuberância em sua calça de moletom. A mesma protuberância que estava dura no começo da manhã, pressionada contra mim. Mordo o lábio inferior e encontro seu olhar.

"Isso não parece muito quente", ele resmunga e passa os dedos pelos cabelos. Seu bíceps flexiona e me pergunto como seria lambê-lo.

"Eu poderia dizer o mesmo." Gesticulo para seu peito nu com a palma da mão.

Ele puxa a camisa por cima da cabeça e, antes que eu perceba, o torso perfeito não está mais em exibição. Estúpida menina e suas palavras estúpidas.

"Você precisa de calças." Sua mandíbula aperta quando ele me encara com um olhar firme.

“Calça está bem. Tenho meias longas”, argumento.

Ele revira os olhos e vai para uma sacola no canto. Quando ele se inclina para vasculhar, tenho uma visão privilegiada de sua bunda dura. Olho-o, suprimindo um gemido. Minha baba é interrompida quando ele joga uma calça de moletom para mim.

"Vou colocá-las se ficar com frio." Dou a ele um sorriso falso antes de me aproximar da lareira e aquecer as mãos na frente das chamas bruxuleantes.

Ele caminha ao meu lado e imita minha ação. Nossos braços roçam um no outro. Tremo, mas não é de frio. É de antecipação. Ele não entende bem e solta um suspiro frustrado. "Coloque as calças."

"Estou bem. Você é mandão.”

Espero que ele argumente, mas em vez disso, ele envolve um braço em mim e me puxa para o lado, sob o pretexto de me aquecer. Eu me acomodo contra seu corpo sólido, inalando seu perfume viril.

"Como está aguentando?", ele pergunta de repente.

Tensiono com a pergunta. "Estou bem."

"Não... não sobre estar aqui." Seus dedos se apertam ao redor do meu quadril. "Sobre sua mãe."

Um som sufocado escapa. Tudo o que preciso é de uma menção dela e lágrimas ardem em meus olhos. Meu peito dói fisicamente, como se a dor estivesse presa dentro, sem qualquer chance de escapar. Alguns dias, eu só quero cortar isso de mim. "Isso dói."

Estou surpresa por ter pronunciado as palavras verdadeiras. Papai perguntou algumas vezes, mas sempre faço uma cara corajosa porque sei que ele está machucado também. Com Adam, é seguro apenas deixar sair.

"Eu sinto muito, Elma."

Uma lágrima escapa do meu olho e desliza pelo rosto. Eu fungo e dou de ombros. "Está tudo bem."

Ele me puxa para um verdadeiro abraço. Estar em seu forte e doce abraço faz algo em mim. Sinto uma rachadura. Bem no centro do meu peito. Como se, se eu deixar, ele terá o poder de me abrir e ajudar a tirar a dor. Um soluço me sufoca e ele me aperta mais forte. Seus dedos correm pelo meu cabelo ainda molhado e ele beija o topo da minha cabeça. É tudo tão íntimo e gentil. Desde que o conheci, eu o vi passar por uma miríade de emoções. Principalmente, ele tenta manter distância com grunhidos e carrancas. Mas às vezes ele me surpreende com sorrisos brilhantes e vislumbres de sua vulnerabilidade.

Em vez de me alimentar com palavras que não ajudam, ele simplesmente me segura. Derreto em seus braços e rezo para que o momento nunca termine. Faz muito tempo desde que me senti segura e cuidada. Mamãe se foi e papai se afastou mentalmente. Adam preenche um buraco que está vazio por um tempo.

"Você já pensou em jogar softball2?", pergunta ele, com sua voz rouca, mas gentil.

"Eu costumava jogar quando estava no ensino médio, mas..." Meu peito dói.

"Mas o que?"

“Eu comecei a jogar no nono ano. Era a nossa coisa. Minha e de mamãe. Ela era como a mãe da equipe honorária. Todos a amavam.” Minhas palavras saem como um sussurro. Agora que estou falando dela, não quero parar. Lágrimas escorrem por minhas bochechas e sei que estou ensopando a camisa dele com elas.

“Ela era adorável. Nas poucas vezes em que a vi, achei que era uma mulher incrível. Muito incrível para estar com seu pai”, ele brinca com uma risada.

Solto um riso baixo. “Papai sempre dizia que ela era boa demais para ele, que só teve sorte. Ele provocava que ela era a única com má sorte.” Meu sorriso cai. "Acontece que ele estava certo porque ela teve câncer."

"Oh, querida", ele murmura. "Eu sinto muito."

Choro baixinho contra o peito dele. Eu me sinto idiota, mas soltar toda a dor reprimida dentro de mim está me libertando. Rita nunca quis falar sobre minha mãe porque disse que era deprimente. Para satisfazê-la, não falei sobre o quão triste estava. Ela, sendo minha melhor amiga, tentou me distrair com meninos, piadas e idas ao shopping.

"Eu sinto falta dela", digo, com a voz embargada.

Ele acaricia meu cabelo. "Eu sei que sente."

Uma vez que me acalmo e tudo o que pode ser ouvido é o soluço ocasional do meu choro, ele fala novamente.

"Você deixou de praticar o esporte?"

Meu coração aperta. "Não parecia certo sem mamãe nos bastidores."

Seus dedos emaranham no meu cabelo e ele o puxa até que estou olhando seu rosto brutalmente belo. Com a luz piscando no lado do rosto, posso ver melhor as cicatrizes. A pele é levemente manchada e sombras dançam nos recortes que não são notáveis durante o dia. Não posso deixar de estender a mão e tocar sua bochecha. Ele recua e fecha os olhos.

"O que aconteceu?"

Seus olhos reabrem e uma expressão de dor está gravada em seu rosto. "É passado. Isso tentou me matar. Eu ganhei.” Ele cerra a mandíbula e olha para longe.

Meu coração falha e dói. Acabei de expor meus sentimentos, mas ele não está se abrindo. "Entendo."

Sua mão envolve meu pulso e ele puxa minha mão do seu rosto. "É uma história que não quer ouvir. Mas eu devo a ele.” Seus olhos verdes brilham nos meus. "Tudo. Eu lhe devo minha vida.”

Eu pisco para ele. "Quem? A papai?"

Como se estivesse sendo banhado com um balde de água gelada, ele estremece e se afasta de mim. "Sim", ele resmunga. "Você está com fome?"

Meus ombros caem com derrota. Acontece que não sou a única a proteger o coração deles. Eu me pergunto se vou ouvir essa história.


CAPÍTULO OITO

ADAM


Eu fodi tudo.

Não pude manter minhas mãos para mim mesmo por um segundo. Mas tenho a tratado como se ela fosse minha garota. Ela não é minha garota, no entanto. Ela é filha do meu amigo. Preciso me acalmar e manter distância.

No entanto, eu não posso.

Todo dia ela está me evitando. Completamente desligada. Não fui justo. Eu investiguei sobre a perda de sua mãe, mas não consegui compartilhar o que aconteceu comigo. Eu tirei dela e não dei nada em troca.

Depois do jantar, ela sentou na frente da janela e olhou a escuridão. Seu humor melancólico está fodendo com minha cabeça. Isso me faz querer puxá-la de volta para meus braços e confortá-la.

"Você deveria se sentar na frente do fogo", digo, com a voz rouca.

Ela estremece e balança a cabeça. "Estou bem."

Irritado, vou até ela. "Não está bem. Você está com frio."

Quando ela não faz nenhum movimento para se levantar, agacho-me e deslizo um braço ao redor dela. Ela solta um grito surpreso quando a levanto. Eu ignoro o protesto e me movo. Com ela no meu aperto, sento na frente do fogo. Ela está rígida no meu colo por um momento, mas depois relaxa as costas contra meu peito.

"Você tem que fazer isso.”

"Fazer o que?"

"Tocar minha barriga assim." Ela solta um bufo. "Eu sou gorda."

Gargalho com suas palavras. "Você é o que?"

"Meu Deus. Pare. Sabe exatamente o que quero dizer.”

Minha mão está sobre sua barriga através da camisa. Ela tem curvas suaves que estou constantemente viciado. A garota é louca se acha que é um problema.

"Você não gosta disso?" Pergunto, brincando enquanto a aperto através da camisa.

"Ugh", ela geme. "É nojento."

Faço cócegas e ela grita, seu corpo inteiro se debatendo. Uma vez que paro, ela se acomoda e é então que noto que minha mão escorregou sob sua camisa. Corro o polegar distraidamente sobre a pele em sua barriga.

"Eu gosto", murmuro.

Sua respiração é pesada, mas ela não está me dizendo não. Eu deveria estar me dizendo não. Em vez disso, acaricio sua barriga de maneira reverente. O que ela está envergonhada é suave e doce para mim. Eu adoraria colocar a boca em sua barriga e mostrar a ela como um homem de verdade aprecia tudo que uma mulher tem a oferecer.

"Você está mentindo."

"Não sei em que mundo viveu nas últimas duas décadas, mas curvas são sexys."

Assim que as palavras saem dos meus lábios, eu me arrependo e finjo que nunca as disse. Se ela fosse apenas uma mulher que conheci, diria todas essas coisas e muito mais. Mas ela não é apenas uma mulher. Ela é minha aluna. Estou encarregado de cuidar dela.

Imagens dela nua e esparramada debaixo de mim tomam conta da minha mente.

Eu adoraria cuidar dela.

"Elma", murmuro, meu queixo descansando em seu ombro. "Você é tão linda, que vai me colocar em apuros."

“Apuros de que tipo?”

Fecho os olhos e imagino muitas maneiras que gostaria de estar em apuros com ela. “Eu posso perder meu emprego. O que estamos fazendo agora teria meu traseiro chutado tão rápido que nem saberia o que me atingiu.”

"Não estamos fazendo nada errado", ela suspira.

Meu polegar corre ao longo da parte inferior de seu peito. "Nós estamos. Tão errado, Elma.”

"Eu gosto, no entanto."

"Por favor, não me encoraje", gemo. "Estou fodendo tudo agora."

Ela solta um suspiro pesado, mas não me pressiona mais.

"Eu deveria fazer uma cama para você aqui na frente do fogo para que não fique com frio", digo a ela, com a voz rouca.

Sua cabeça gira e nossos rostos estão a centímetros de distância. “Apenas fique um pouco mais assim. Por favor."

A tensão nos meus ombros relaxa. "Um pouco mais.”

??????

“Ele está sangrando!"

"Alguém me entregue a porra da bolsa!"

“Mueller foi baleado também. No rosto. Ele não resistiu.”

"Eles ainda estão atirando!"

"Alguém coloque esse filho da puta para baixo para que eu possa se concentrar!"

“Ele parou de respirar!”

Acordo gritando e me debatendo. A dor é tão real quanto naquele dia. O medo de morrer pesa no ar, sufocando-me.

"Respire."

A voz é suave. Angelical. Doce. Eu a busco na escuridão. Estou com frio pra caralho e me pergunto se a morte está vindo até mim. Não é até coxas quentes envolverem minha cintura e palmas das mãos tocarem meu peito que realmente me acomodo.

"Adam", ela murmura. "Você está seguro."

Estou desesperado para tocá-la de volta e cego por ela. Minhas mãos se conectam com sua pele. Pele suave e sedosa. Suas coxas são perfeitas. Não posso evitar de passar as mãos subindo e descendo ao longo das pernas dela. Ela treme contra mim.

"Quer me dizer com o que estava sonhando?", ela pergunta.

Meu peito dói e balanço a cabeça mesmo que ela não possa ver no escuro. "N-Não", grito.

Ela solta um suspiro triste e começa a se afastar. Pânico me invade. Seu conforto é muito necessário agora. Não posso permitir que ela me deixe ainda.

"Não vá", imploro.

Quando ela relaxa, eu a puxo para mim. Seus seios mal são contidos por trás da camiseta fina e os mamilos endurecidos pressionam contra meu peito. Ela acaricia o rosto contra meu pescoço, sua respiração quente me fazendo cócegas. Minhas mãos deslizam de suas coxas até os quadris. Com ela mal vestida e montada em mim, meus pensamentos rapidamente voam para os sujos. Imagens dela completamente nua enquanto seus peitos saltam enquanto ela me monta são minhas favoritas e deixo aquilo se repetir em minha mente. Não é até que ela solta um gemido que percebo que estou duro como rocha.

"Elma", gemo, meu autocontrole está por um fio.

Ela se move contra mim, fazendo nós dois soltarmos um silvo agudo de ar.

"Temos que parar", rosno. Mas o idiota, porra, não quer parar. Meus dedos afundam em seus quadris, mas não a afasto. Ela é uma fantasia que ganha à vida pressionada contra meu pau dolorido.

"Não quero parar", ela suspira. Seus quadris movem-se para frente e para trás enquanto ela se esfrega contra mim de um jeito que ela deve gostar também com base em seus pequenos gemidos.

"Nós precisamos." Solto um gemido. "Elma"

"Isso é bom", ela sussurra, como se a confissão a surpreendesse. Inferno sim, é bom. Posso mostrar-lhe muitas outras maneiras de dar prazer, todas envolvendo minha língua.

“Por que tem que ser tão linda?” Rosno, com meus quadris ligeiramente se movendo. "Você está tornando impossível resistir a você."

"Então, não resista." Outro gemido. "Basta ver onde isso nos leva."

Isto vai me levar direto para uma agência de desempregados.

"Oh Deus", ela choraminga. Seu corpo estremece contra o meu.

Porra.

Puta merda.

Ela gozou se esfregando em mim.

Meu pau parece impressionado por essa noção, porque sem aviso, gozo com um grunhido. O esperma quente jorra e encharca minha boxer. Ela continua a se esfregar contra mim, encharcando sua calcinha já molhada. Que maldita bagunça nós somos.

“Elma. Porra. Isto foi-"

"Incrível." Sua voz é sonhadora e sexy.

"Você precisa ir para o seu quarto", rosno, vergonha cobrindo minhas palavras. "Agora."

Ela tensiona e se senta. "Mas-"

"Agora, porra!"

Assim que ela se afasta, sinto-me como o maior imbecil do planeta. Ouço batidas suaves enquanto ela foge e então a porta do meu quarto fecha.

Jesus Cristo, sou tão estúpido.

Tenho que cortar essa merda pela raiz ou farei algo que lamentaremos tanto quanto fodê-la. Não sou um dos garotos adolescentes com quem ela dorme na Flórida. Sou seu maldito diretor. Tenho uma responsabilidade aqui. Não haverá foda casual com minha aluna. Fim da história.

Só quero que meu pau fique na mesma página da minha cabeça. Meu coração, no entanto? Uma dor se forma no meu peito, sabendo que ela provavelmente está chorando na cama neste exato momento.

Meu coração é imprevisível.


CAPÍTULO NOVE

ELMA

Vários dias depois...


“Pare de tentar invadir o computador da Sra. Compton”, resmungo para Zane.

Ele digita no teclado e procura alguma coisa. Quando encontra uma senha escrita numa nota, ele ri. "Bingo!"

"Você será expulso", aviso.

"Você não é divertida", ele resmunga. "O que está em sua bunda ultimamente de qualquer maneira?"

Levanto o olhar do meu celular de onde estou enviando mensagens de texto para Rita. "Nada."

Ele revira os olhos. "Não minta, El. Eu posso ver através dessa merda.”

Um sorriso puxa meus lábios. Conheço Zane há menos de uma semana, mas já nos aproximamos. É bom ter um amigo nesta cidade solitária. Especialmente desde que Adam me evita a toda chance que tem. Quando perdemos o controle há alguns dias, nós nos conectamos. Então, depois do pesadelo, tivemos um momento de carga sexual em que ambos gozamos. Mas então ele me surpreendeu e tem sido frio desde então. Eu na verdade mandei uma mensagem para papai implorando para ele vir me buscar, mas ele me deu uma resposta distraída de que me veria em breve e que deveria me esforçar mais.

Tenho me esforçado todos os dias para fazer com que Adam olhe ou fale comigo. Tudo que consigo são grunhidos e palavras resmungadas. Ele nem olha para mim.

"É um cara", diz Zane com conhecimento de causa.

Meus olhos se voltam para os dele. "Não."

Ele sorri. Zane é realmente gostoso e se não estivesse enlouquecendo por um certo diretor rabugento, sairia com Zane. Mas Zane está fissurado em alguém agora mesmo. Ele olha para ela com saudade e tristeza. Sei exatamente como ele se sente, querendo o que não pode ter.

"Vamos", ele pede. "Diga ao tio Zane todos os seus problemas."

"Tio Zane?" Bufo de rir. "Ai credo."

"Como se não quisesse homens mais velhos..." Ele arqueia as sobrancelhas e então faz uma demonstração óbvia de olhar para o escritório de Adam.

"Do que está falando?" Eu silvo.

Ele se inclina para a frente na cadeira da Sra. Compton. Ela está numa reunião com o orientador e Adam. Fomos deixados sozinhos e são claramente incapazes de segurar o forte, já que Zane está tentando invadir um de seus computadores. "Não brinque comigo, Elma Louise."

Gargalho e movo a cabeça. "Esse não é meu nome do meio."

"E esse não é o ponto", diz ele com um sorriso maroto que pode derreter a calcinha de qualquer garota imediatamente. "O ponto é que está desejando com tanta força nosso diretor."

"Mesmo se estivesse", bufo, "não é como se qualquer coisa viesse disso."

Ele encolhe os ombros como se fosse simplesmente um obstáculo. "Você tem que seduzi-lo."

Franzo a testa para ele. "Talvez eu já tenha tentado."

Seus olhos se arregalam. "O que?"

"Eu moro com ele", confidencio. "Ele é amigo do meu pai. Você não pode contar a ninguém, no entanto.”

“De jeito nenhum!”

"Shhh", eu rosno.

"Então o que fez? Tio Zane precisa de todos os detalhes sujos para seus sonhos eróticos.”

“Ugh, você é nojento”, resmungo. "Nós tivemos um par de..."

"Fodido festival de sexo?" Ele diz com um sorriso perverso.

"Não!" Grito. “Momentos. Nós tivemos alguns momentos.”

"Fraco." Ele me dá um falso bocejo. “Bem, a menos que esses momentos sejam nus.”

"Nós dois gozamos."

Isso chama sua atenção porque ele senta tão rápido que a cadeira se projeta atrás dele e quase bate numa planta. "Você o que? O diretor Renner e você gozaram? Tipo você gemendo seu nome e ele gozando por todo o lugar?”

Calor sobe por meu pescoço. "Meu Deus. Você é tão dramático. Muito dramático para um menino.”

"Sou um homem", diz ele com uma piscada. “E sabia que havia algo acontecendo entre vocês. Então, qual o grande problema?”

"Ele ficou todo estranho depois e tem me evitado."

Ele anda por um momento. "Precisamos de um plano."

"Um plano?"

“Para levá-lo a tirar a cabeça da bunda. Quer dizer, olhe para você, Elma. Você é gostosa pra caramba. Aquele velho teria sorte de foder alguém como você.”

"Talvez eu queira fazer mais do que apenas foder", bufo.

Como ser satisfeita. Ser adorada. Beijada e abraçada. Conversar.

"Tipo anal?"

"Oh meu Deus", gemo. "Você é uma aberração e dificilmente um romântico."

Ele bufa enquanto senta novamente na mesa da Sra. Compton. Suas sobrancelhas se juntam enquanto ele clica num e-mail. Então, ele manipula algumas planilhas. Ele bloqueia o computador novamente antes que eu possa perguntar o que está fazendo. Eu provavelmente não quero saber, mas a julgar pelo olhar sombrio por trás de seu comportamento normalmente brincalhão, eu sei que não é bom.

"O que fez?"

“Se eu te dissesse, teria que te matar", ele brinca. "Agora. Onde estávamos? Oh, sim, fazer o diretor te foder. Hmmmm...” Ele coça a mandíbula enquanto pensa. "Bem, você já se veste como uma vagabunda, então já tem o primeiro passo coberto."

"Foda-se", digo com uma risada.

Minha saia é curta hoje, mas parece fofa com minhas meias até o joelho e botas de combate. A camiseta que estou usando cai do ombro e mostra minha linda alça de sutiã rosa. Meu cabelo está preso num coque bagunçado e tenho olhos delineados hoje. O casaco que Adam deu para mim serviu ontem e, embora o gesto tenha sido nobre, é feio como pecado. Não combina com minha roupa.

"Já pensou em tentar deixá-lo com ciúmes?", ele pergunta, com sua sobrancelha levantada em questão.

Meu nariz franze. "Não. Como?"

"Venha sentar no colo do tio Zane e vou te mostrar", ele brinca.

Gargalho e balanço a cabeça. "Ah não. Você nunca faz nada de bom. Eu acabaria nua se dependesse de você.”

Seu olhar se lança para o corredor antes que ele me olhe com uma expressão séria. "Não estou a fim de você, Elma, então pode confiar que não estou tentando levá-la para a cama. Estou a fim de uma garota fora do meu alcance. Mas por você, minha amiga, posso ajudar a deixar o diretor Renner com ciúmes. Está pronta para isso?"

"Humm..."

"É apenas um beijo."

Gargalho porque ele realmente parece inocente dizendo isso. Mas o conheço melhor. Zane é tudo menos inocente.

"Bem. Um beijo, mas não tente nada de estranho. Não quero ter que chutar sua bunda.”

Ele sorri. "Talvez eu esteja nesse tipo de coisa."

"Tanto faz. Onde vamos fazer isso?”

Ele dá um tapinha em seu colo, seu sorriso predador. "Bem aqui."

Reviro os olhos, mas caminho até ele. Ele agarra meus quadris e me pede para ficar em cima dele. Uma vez que estou sentada em seu colo, muito perto para meu conforto, franzo a testa. "O que agora?"

“Agora esperamos até os ouvirmos chegando.”

"E depois?"

“Então te beijo com paixão. É melhor agir como se estivesse gostando.”

"Nós vamos estar em muitos problemas", lamento.

Suas mãos seguram minha bunda através da saia. "Não seria a primeira vez para nenhum de nós. Estamos ambos aqui por um motivo. Um casal de adolescentes fodidos cujos pais e professores não sabem o que fazer com eles.”

"Adam tenta", eu argumento. E ele faz. Apesar de não falar comigo, ele me apresentou ao técnico da escola. Fiquei com raiva no começo, mas todo o necessário foi assistir a uma aula antes que o desejo de jogar queimasse por mim. O treinador Mink disse que eu poderia tentar a qualquer momento.

"Adam? Estão no primeiro nome agora?” Ele levanta uma sobrancelha.

"Você é tão chato."

"Você me ama", ele responde.

"Você está crescendo em mim. Como um fungo.”

Nós dois rimos. Mais risadas ecoam as nossas no corredor. Reconheço a risada da Sra. Compton em qualquer lugar. Ela está sempre tentando fazer um show para Adam. Irrita-me quando ela flerta com ele.

"Elma", diz Zane, com a palma da mão na parte de trás do meu pescoço. "Agora."

Seus lábios pressionam contra os meus e solto um grito de surpresa. Ele dá ao meu pescoço um pequeno aperto de apoio que me faz abrir a boca para aceitar seu beijo. Beijei muitos caras em casa. Não tenho certeza do porque estou fora de forma para beijar Zane. Ele é um ótimo beijador e sabe bem, mas não é quem quero beijar. Sua grande mão aperta minha bunda, me fazendo ofegar. Posso senti-lo sorrir contra minha boca.

“Aqui vamos nós”, diz ele antes de atacar meus lábios novamente.

Estou ciente de que, a qualquer momento, teremos uma audiência. Os pelos dos meus braços estão de pé e estou rígida nos braços de Zane.

"Que diabos está acontecendo aqui?" A voz de Adam explode. Ele está furioso e isso faz com que eu me afaste de Zane. Zane me dá um sorriso conspiratório enquanto me afasto de seu colo. Quando meus olhos se encontram com os da Sra. Compton, Srta. Bowden e nosso diretor zangado, eu congelo. Ambas as mulheres parecem chocadas, mas é Adam quem parece positivamente lívido. Suas narinas inflaram e seu pescoço está ficando roxo de raiva.

Ah, merda.

"Eu, uh, eu..." Paro, meus olhos cheios de lágrimas. Embora parecesse uma boa ideia na época, agora me arrependo de beijar Zane.

"Meu escritório, os dois", Adam rosna antes de invadir seu escritório. A porta fecha e todas as imagens na parede tremem.

Dou a senhorita Bowden um olhar desamparado. Ela me retorna com um olhar frio. Seu nariz fica levemente rosado quando ela olha Zane com uma expressão de desapontamento.

"Vocês dois estão com sérios problemas", Sra. Compton diz enquanto tira Zane de sua cadeira.

Pisco as lágrimas enquanto caminho em direção ao escritório de Adam. Zane corre para me alcançar.

Ele bagunça meu cabelo e sussurra: "Tudo vai ficar bem. Confie em mim."

Eu engulo e dou-lhe um rápido aceno antes de segui-lo para o escritório de Adam. Ele não está sentado em sua mesa, mas anda de um lado para o outro ao lado. Quando entramos, ele olha Zane.

"Você está tentando arruinar sua vida fazendo coisas idiotas a cada chance que você tem?" Ele rosna, sua fúria direcionada para meu amigo.

Zane tensiona e cerra a mandíbula. "Apenas beijando uma garota bonita que merece ser beijada."

As mãos de Adam se fecham em punhos. Fico olhando-o, preocupada, e me pergunto o que ele fará. Ele não vai bater em Zane, certo? A veia em seu pescoço pulsa, mas ele não se move. Solto um pequeno suspiro de alívio.

“Esta não é a sua última escola, Elma. Você não consegue cobrir...” Seu olhar intenso percorre minha roupa, demorando-se em meus peitos. "Isto."

"O quê?" Mordo meu lábio inferior e nervosamente puxo uma linha perdida no meu suéter.

“Zane, fora. Quero que vá até a senhorita Bowden e diga a ela que pedi para encontrar uma punição apropriada. Faça o que ela disser. Não quero ver mais suas gracinhas.” Ele dá a Zane um olhar firme. "Entendido?"

As sobrancelhas de Zane se erguem como se ele estivesse surpreso por não ser mais castigado. Ele me dá uma piscada rápida que faz Adam rosnar antes de sair do escritório. Assim que ele sai, Adam vai até a porta e vira a fechadura.

"Você", ele murmura.

"E eu?" Sou insolente com falsa coragem.

"Beijá-lo é inaceitável." Ele me desafia com um olhar acalorado.

"Por quê?"

"Porque eu disse, porra", ele diz.

Arqueio uma sobrancelha. "Porque isso é política da escola?"

Ele se aproxima e enche meu espaço pessoal. Hoje ele cheira picante e viril. Faz coisas malucas aos meus hormônios. Isso me lembra da noite em que ele me segurou e nós dois apenas nos esfregamos.

"Porque eu não gosto disso." Ele levanta a mão e afasta uma mecha de cabelo escuro do meu rosto. Suas feições suavizam ligeiramente.

"Essa é uma razão fraca."

"No entanto, é melhor não acontecer novamente."

Zombo dele. "E se acontecer?"

"Não vai."

"Como pode ter tanta certeza?"

Olhos duros de jade perfuram os meus. "Porque vou me certificar de que lembre da sua punição toda vez que pensar em beijá-lo."

"Punição?"

Ele agarra meus ombros e me gira de modo que minhas costas estão para ele. Sua palma desliza por elas e para minha bunda. "Vou te bater como seu pai deveria ter feito há muito tempo."

Engasgo e solto um som assustado. "Você vai o que?"

Ele aperta minha bunda e minha calcinha rapidamente fica úmida. "Exatamente o que disse."

"Vai doer?"

Seus lábios encontram meu pescoço e ele pressiona um beijo ali. "Espero que sim."

Um arrepio passa por mim. "E se eu não quiser?"

Ele solta um suspiro pesado. “Então precisa me dizer agora, Elma. Certamente agora, porra. Estou oscilando aqui e você já me deu um empurrão. Sou um homem crescido. Estou velho demais para fazer jogos. Se só vai provocar e não seguir adiante, então pode ir aceitar seu castigo com a Srta. Bowden também.” Seus lábios beijam minha garganta mais uma vez. "Mas se estiver pronta para mergulhar comigo, aceitará sua punição."

"Eu..." Estou tão impressionada com a repentina mudança de humor que não consigo pronunciar quaisquer palavras.

"Eu cuidarei de você. Pode confiar nisso, baby.”

Baby.

Derreto contra ele, desesperada por seu toque. "Eu tenho sido má, diretor Renner."

Um rosnado ressoa dele. "Tão má."

Ele me solta e caminha até a cadeira da escrivaninha e se senta. Hoje, ele está sexy como sempre numa calça preta e camisa de botão branca. Sua gravata está atada perfeitamente na garganta. Quero puxá-la e libertá-lo de seus limites. Quero rasgar os botões de sua camisa e tocar o peito que senti antes. Desta vez, adoraria passar a língua por ele.

“Venha”, ele ordena e dá um tapinha em seu colo.

Meus olhos estão colados no modo como seu pau cresce na calça. Um pau em que me esfreguei antes e me fez gozar. Um dia, espero ter esse pau dentro de mim, esticando e me dominando.

Lentamente, ando até ele. Nossos olhos se encontram e os seus queimam com necessidade. Isso me encoraja a seguir em frente. Quando meus joelhos descansam contra a cadeira, entre suas coxas separadas, deixo escapar uma respiração pesada e nervosa.

“Ser uma garota má te deixa molhada?” Sua voz é profunda e rouca, autoridade pingando de cada palavra.

Sua mão desliza entre minhas coxas e ele acaricia minha perna logo abaixo da calcinha com o polegar. Isso me faz contorcer. Quero que ele vá mais alto.

"Responda", ele ordena.

"S-Sim."

Sua sobrancelha marrom arqueia e ele desliza a mão mais alto sob a saia, como se para verificar se estou mentindo. Quando o polegar roça minha calcinha molhada, seus olhos verdes escurecem com luxúria.

"Uma menina tão má", ele murmura. "Levante sua saia."

Pisco em choque com as palavras ousadas. Não posso acreditar que estamos fazendo isso, seja o que for. Rapidamente, pego a bainha da minha saia e começo a subir. Ele me perguntou se estou preparada. Estou tão preparada que não tenho nenhuma esperança de voltar.

Sua respiração falha uma vez que minha calcinha aparece. A calcinha preta de renda é transparente. A julgar pelo olhar voraz em seu rosto, ele pode ver tudo o que está procurando.

"Quero você no meu colo."

Um tremor de medo me percorre e dou-lhe um olhar assustado. Seu brilho duro suaviza e ele sorri.

"Não vou te machucar muito, baby. Confie em mim."

Baby.

Solto um suspiro e então me dobro em seu colo. Sinto-me como uma criança deitada sobre ele, pronta para minha surra. Sua palma gigante esfrega minha bunda sobre a calcinha de uma forma tão reverente que me faz sufocar um gemido.

"Aqui está a coisa, Elma", ele murmura. “Você tem que ficar quieta pra caralho. Há muito em jogo aqui.”

Aceno enfaticamente. "Eu sei."

"Você pode ficar quieta?"

"Eu posso."

"Como posso ter certeza?"

Giro e tento olhar para ele. "Eu não sei."

Ele puxa o nó da gravata e começa a desfazê-lo. "Devemos te amordaçar, menina linda?"

Minha pele aquece com desejo. "Sim."

"Garota má."

Ele é gentil quando envolve a gravata na frente do meu rosto. Ele coloca a faixa de seda entre meus lábios e depois amarra-a firmemente na parte de trás da minha cabeça. Baba escorre da minha boca e cai no chão.

"Eu vou espancá-la", ele murmura em voz baixa enquanto abre sua gaveta da mesa. Algo frio e metálico se arrasta ao longo das minhas coxas. "Com isso."

Solto um gemido preocupado e ele acaricia meu cabelo com a mão livre.

“Não se preocupe, baby. Vai doer só por um minuto. OK?"

Assentindo, aperto minha bunda em preparação. Sua risada sombria tem minha calcinha quase encharcada. Nunca estive tão excitada em toda a vida.

"Você é minha para beijar", ele diz, com a voz firme. "Entendido?"

Whap!

Engasgo com um grito enquanto o fogo lambe minha bunda. Lágrimas brotam em meus olhos e mais baba escorre da minha boca. Minha frequência cardíaca está acelerada dentro do peito. Acho que posso começar a chorar, mas ele está afastando a dor com a palma da mão.

“Meninas más merecem punição, certo?”, pergunta ele.

Uma lágrima escorre por minhas pálpebras, mas aceno. Estou muito feliz por ele desistir de lutar contra essa coisa entre nós. Vê-lo perder o controle é sexy como o inferno.

Whap!

Mais uma vez, ele rapidamente acalma a dor com a palma da mão. Estou ficando agitada e necessitada por mais de seu toque.

Whap!

Esse golpe é o mais forte e não posso impedir o soluço que me escapa. Ele desamarra a gravata em volta da minha cabeça e me puxa para cima. Lágrimas descem por minhas bochechas. Estou em partes iguais envergonhada e excitada. Ele joga a régua na mesa e depois cobre meu rosto com as mãos. Estou inclinada para poder olhar em seus olhos verdes sérios. Perco-me neles. Seus polegares afastam as lágrimas e ele pressiona um beijo suave na minha boca.

"Meus lábios para beijar", ele murmura contra eles. "Certo?"

"Sim", suspiro.

Ele sorri. "Boa menina."

Relaxo contra ele. Seu pau está duro e ereto contra a calça. Sem pedir permissão, roço-me contra ele, buscando prazer novamente. Ele solta um grunhido.

"Acha que porque te chamei de boa menina pode gozar agora?" Sua voz é brincalhona.

Sorrio para ele. "Sim."

"Você assume muito", ele repreende, mas não há raiva em sua voz. Ele aperta minha garganta com a mão e me puxa para mais perto. “Dê-me essa boca sexy.”

Solto um gemido suave quando separo os lábios. Ele lança sua língua na minha boca, procurando a minha. No momento em que nossas línguas se conectam, faíscas entre nós explodem num inferno furioso. Minhas mãos passam por ele, desesperadas para tocá-lo em todos os lugares. Suas mãos se tornam minha bela punição enquanto ele agarra, belisca e bate em qualquer pele nua que ele possa achar. Quando ele puxa minha calcinha de lado, solto um gemido alto.

“Elma”, ele rosna, suas mãos se acalmam. "Quieta."

"Sim senhor."

Seu pau bate contra mim. "Bom, boa menina."

Ele segura minha calcinha de lado e levanta seus quadris para que eu possa me esfregar nele. Posso sentir o contorno e cada veia de seu pau enquanto me movo.

"Olha a fodida bagunça que está fazendo em minha calça", ele rosna, com seu tom possessivo e faminto.

Olho entre nós e minha excitação está manchando sua calça preta, tornando evidente que o que ele tem feito. Só me excita mais.

"Eu quero você dentro de mim", imploro. Dedos, língua, pau.

"Logo", ele promete. "Aqui não. Eu quero você em casa, baby.”

Derreto com suas palavras e continuo a usá-lo para meu prazer. Quando meu orgasmo se aproxima, agarro sua camisa. "Oh Deus."

Sua boca bate contra a minha novamente. Ele agarra meu quadril quase dolorosamente enquanto me pede para me mover mais rápido. As sensações são esmagadoras. Estou saindo do controle. Quando estrelas dançam ao meu redor, uma indicação de que meu orgasmo está próximo, eu deixo ir. Fechando os olhos, jogo a cabeça para trás e mordo meu lábio com força para evitar que um gemido alto escape. Um orgasmo me atravessa até que estou fraca e não posso me mover.

"Que bela bagunça você fez", diz ele, com o tom cheio de orgulho. "Vou te fazer bagunçar de novo mais tarde, quando puder te limpar com a língua."

Nossos olhos se encontram e vejo tanta promessa em seu olhar.

"Eu mal posso esperar.”


CAPÍTULO DEZ

ADAM


Ela está quieta no banco do passageiro a caminho de casa. Suas bochechas ainda estão rosadas do orgasmo que teve no meu escritório. Estou morrendo para dar mais a ela. O que tivemos há pouco não foi nada comparado ao que tenho em estoque. Desde que não gozei, meu pau está com raiva e pronto desde então. Felizmente, quando saímos do meu escritório, a escola estava fechada e todo mundo tinha ido embora. Praticamente a arrastei e joguei na minha caminhonete.

Não é até que paro na frente da minha cabana que falo.

"Você está bem?" Pergunto. Bater nela foi emocionante, mas meio que perdi a cabeça. Tudo o que conseguia pensar era em puni-la por beijar Zane. Fiquei tão chateado. Levou tudo em mim para não o estrangular. Estava prestes a enfiar meu punho em seu nariz quando vi seu sorriso satisfeito. Aquele pequeno filho da puta armou isso. Eles se beijaram apenas para me fazer perder a cabeça. E funcionou. Jesus, como funcionou. Isso me fez perceber como estava desesperado para beijá-la eu mesmo.

Bem, beijar e muitas outras coisas.

"As cicatrizes", ela murmura, ignorando minha pergunta. "São da guerra, não é?"

Distraidamente, esfrego minha palma contra o rosto cheio de cicatrizes. "Sim."

“Meu pai te salvou?”

Encaro-a. Seus olhos castanhos são suaves quando ela me encara com uma expressão doce. Tenho me fechado com ela e não é justo. Especialmente desde que ela se abriu sobre sua mãe.

"Ele salvou."

Ela sorri com a resposta, mas então suas sobrancelhas se unem enquanto franze a testa. "Os pesadelos?"

Eu concordo. "PTSD3".

"Eu sinto muito", ela sussurra, lágrimas em seus lindos olhos.

Estendendo a mão, seguro sua mão e a aperto. "Está tudo bem. Às vezes, quando estou estressado, tenho mais episódios. Na maior parte, porém, estou bem.”

Ela se vira para olhar pela janela. "Eu te estresso?"

Levo nossas mãos unidas aos meus lábios e beijo seus dedos. "Você me acalma."

Sua cabeça vira na minha direção e ela me olha confusa. "Eu acalmo?"

"Você é uma distração. Infelizmente, você me distrai dos meus deveres também.” Solto um suspiro resignado. Perguntei se ela estava disposta a pular junto comigo. Certamente não desistirei agora.

"Tenho dezoito anos", diz ela, com irritação em seu tom.

"E eu estou perto dos quarenta. Trinta e cinco anos para ser exato e velho o suficiente para ser seu pai. Inferno, sou amigo do seu pai.”

Suas bochechas estão vermelhas. “Mas não é ilegal nem nada. Quem se importa se fizermos o que queremos?”

Doce garota sexy.

"Não acho que a diretoria da escola estaria bem comigo fazendo o que diabos quero com meus alunos", argumento.

Ela bufa. “Não alunos. Eu. Apenas uma. Não é como se fizesse isso com todo mundo, certo?”

“Foda-se não. Não olho para os alunos. Mas você?” Eu a devoro com um olhar sexy. "Eu não posso desviar o olhar."

Seus lábios se erguem de um lado. "Então, eu sou especial?"

"Claro que sim."

"Ninguém precisa saber", ela diz.

Meu telefone toca e solto sua mão para atender. Quase engasgo quando vejo que é Mateo.

"Ei", atendo, tentando parecer legal e educado, não como se tivesse toda a intenção de foder sua filha.

"Ei, camarada. Como está minha filhinha?”

"Ela está bem."

"Bem?" Ele ri. “Ela é tudo menos boa. Nós dois sabemos que ela é uma garota má. Ainda tenho meninos aparecendo no condomínio procurando por ela. Se descobrir com qual desses perdedores ela estava dormindo, vou rasgar suas bolinhas pela garganta.”

Estremeço e fico feliz por não ser o garoto azarado que transou com a linda Elma Bonilla. Mas meus pensamentos se tornam sombrios ao pensar nela dormindo com aqueles idiotas. Eles a fizeram gozar? Eles tiveram o cuidado de usar proteção? Eles a colocaram em risco?

"Tenho que entrar e começar o jantar. Precisa de alguma coisa?”

"Eu gostaria de falar com minha filha."

"Claro." Aproximo-me para entregar-lhe o telefone, mas ela olha para ele.

"Não", ela move a boca sem som. Raiva está escrita em todo seu rosto.

"Elma", eu rosno.

Ela balança a cabeça e sai da caminhonete, deixando-me sozinho.

"Acho que ela ainda está chateada com você por deixá-la aqui", digo a ele.

Ele solta um suspiro pesado. “Foi o melhor. Fico louco sabendo que ela está fodendo com esses garotos. Sua amiga Rita me disse que ela estava enlouquecendo, dando em cima de todos os seus amigos.” Ele rosna. "Fiquei horrorizado ao ouvir essa merda, cara."

"A amiga dela a entregou?" Meu peito dói porque aquela idiota manda mensagens para Elma o dia todo, como se fossem melhores amigas, mas quando a oportunidade se apresenta, ela brinca com o pai de sua melhor amiga.

"Você está perdendo o ponto. Sete caras, Adam. Rita disse que minha garota fodeu com sete rapazes desde o verão.” Ele engole audivelmente. “Você está mantendo-a segura aí? Longe de qualquer idiota que acha que pode entrar em sua calça também?”

"Ninguém vai entrar em sua calça", juro, com um grunhido baixo na minha garganta.

"Graças a Deus. Você é um bom amigo. Diga a ela para me ligar quando não estiver chateada.”

"Sim."

Saio da caminhonete uma vez que desligo e ando até a cabana. Elma já entrou. Eu a encontro em pé na cozinha, tomando uma garrafa de água. Suas sobrancelhas estão juntas, um olhar de dor no rosto.

"Por que não quis falar com ele?"

Ela coloca a garrafa para baixo e aperta a tampa. "Porque ainda estou brava."

"Ele simplesmente não quer que você cometa os mesmos erros."

Suas narinas se abrem. "Que erros foram esses?"

"Foder todos os seus amigos", digo sem rodeios.

Ela me encara boquiaberta, com lágrimas nos olhos. "O quê?"

“Eu sei tudo sobre eles. Aparentemente, Rita contou ao seu pai.”

A enxurrada de lágrimas se acumulando em suas pálpebras escapa pelos olhos. "Ela o que?"

Andando até ela, eu a puxo contra meu peito. "Eu sinto muito."

Seu corpo relaxa contra o meu enquanto ela funga. "Por que ela diria isso a ele?"

"Ela soa como uma verdadeira puta se me perguntar", digo com um grunhido. "Você deve encontrar amigos melhores."

"Como Zane?"

Zane realmente é um bom garoto no fundo do seu exterior duro. "Enquanto ele não te beijar, sim. Ele está bem.”

Ela ri e me olha. Seco as lágrimas e dou um beijo em seu nariz.

"Você é linda", murmuro. "Eles não souberam apreciar quão perfeita você é. Merece alguém que reconheça isso.”

"Como você?"

"Droga, exatamente."

As palmas das mãos dela envolvem a parte de trás do meu pescoço e ela fica na ponta dos pés. "Eu te quero."

Esmago os lábios nos dela e a beijo forte. Eu a quero mais do que qualquer coisa agora. Agarrando-a pela bunda, eu a levanto e no momento em que suas pernas envolvem minha cintura, eu a empurro contra o balcão.

"Eu te quero também."

Ela começa a puxar os botões da minha camisa, mas estou muito ansioso para vê-la nua primeiro. Começo a tirar seu suéter até que não esteja mais no meu caminho. O sutiã rosa faz seus peitos parecerem deliciosos pra caralho, mas também deve sair. Facilmente solto-o com uma mão. Seus seios são globos bronzeados redondos e perfeitos com mamilos castanhos claros que apenas imploram para serem mordidos.

"Foda-se, você é perfeita", elogio.

Seus olhos se arregalam e ela sorri timidamente. Fico ainda mais irritado com os idiotas que chegaram primeiro a ela. Ela é especial e doce. Elma merece ser adorada e amada. Esses idiotas apenas a usaram.

"Isso não vai acabar depois desta vez", eu a aviso. "Eu não fodo por aí."

"Não quero que isso acabe depois de uma vez."

"Boa menina", murmuro. "Uma vez que reivindico algo como meu, eu não deixo ir."

Ela sorri. "Gosto do som disso."

Estamos brincando com fogo. Sou o amigo do pai dela. Ela é minha aluna. E, no entanto, nenhum de nós vai parar. Aparentemente nós dois gostamos de fazer um jogo perigoso.

Nossos lábios se encontram novamente e nos beijamos com força. Seus dedos puxam meu cabelo. Minhas mãos agarram sua bunda. Eu me canso de todas as roupas entre nós e empurro sua saia até os quadris. Ela solta um gemido quando alcanço entre nós e desfaço meu cinto.

“Adam...” Seu gemido soa um pouco nervoso.

Levantando o olhar, eu lhe dou um sorriso caloroso. "Eu cuidarei de você. Prometo.” Não serei como aqueles filhos da puta. Ela vai aproveitar cada segundo disso.

"Confio em você", ela suspira.

Consigo puxar meu pau para fora e empurro sua calcinha de lado. Meu pau desliza contra sua buceta molhada, fazendo meus joelhos quase cederem. Estou desesperado para empurrá-lo com um impulso duro, mas preciso ter cuidado. Com o controle de um santo, atrapalho-me com minha carteira. Pego uma camisinha e envolvo-a no meu pau, enquanto tenho uma garota gemendo e necessitada, esfregando-se contra mim. É um milagre que não gozei antes mesmo de começar a maldita coisa. Com meu pau embainhado na mão, provoco sua abertura novamente. Eu me alinho e a beijo. Forte e selvagem. Reivindicando-a.

"Elma", rosno contra sua boca enquanto empurro duro nela.

Um grito estridente e agudo vem no momento em que eu me empurro para dentro dela. Puta merda. Porra, ela é tão apertada. Muito apertada. Seu corpo treme e um soluço escapa.

Não.

Porra, Mateo.

Maldita Rita.

Mentirosos.

"Baby", digo.

Suas unhas estão cavando em meus ombros e se não estivesse usando uma camisa, ela definitivamente estaria tirando sangue.

"Baby, olhe para mim."

Seus olhos vermelhos encontram os meus. Meu peito quebra ao ver seu rosto manchado de lágrimas. A dor deixou suas feições torcidas e o lábio inferior treme.

"Você era virgem." Engulo enquanto olho seu rosto bonito.

Ela acena com a cabeça. "Isso dói."

Outro arrepio.

“Shhh”, murmuro. Meus lábios pressionam suavemente contra os dela enquanto tiro meu pau que está prestes a explodir com um orgasmo.

"Não pare", ela grita. "Eu dou conta."

Eu beijo seu nariz rosa. "Eu sei que dá. Mas não vamos fazer isso assim. Não meio vestidos contra o balcão da cozinha. Você merece mais do que isso, linda garota.”

Ela derrete com minhas palavras. Agora que não está mais tensa e chateada, eu a carrego para meu quarto que agora cheira a ela. Eu a coloco de pé e então cuidadosamente começo a tirar sua saia e calcinha. A mancha de sangue faz meu coração doer, mas não posso fazer nada sobre isso agora. Tudo o que posso fazer é tornar melhor para ela daqui para frente.

Arranco a camisinha e a jogo de lado. "Deite-se e deixe-me sentir seu gosto.”


CAPÍTULO ONZE

ELMA


A queimadura de sua intrusão ainda dói, mas estou distraída com a maneira faminta que ele me encara. Cheio de promessas. Cheio de desejo. Por mim. Estou nua e exposta para ele. Nunca estive com um homem antes e minha primeira inclinação é cobrir minha barriga. É a parte de mim que mais odeio. Eu não sou magra como a senhorita Bowden.

"Mova suas mãos e deixe-me te ver", Adam ordena, com um brilho feroz no olhar.

"Eu não gosto da minha aparência", murmuro. Meus olhos cheios de vergonha encontram os dele.

Ele se inclina para frente e captura meus pulsos antes de prendê-los na cama. "Bem, isso é muito ruim, baby, porque eu realmente amo o jeito que você é."

Minha pele aquece com suas palavras. Ele se inclina e beija meus lábios antes de dar beijos doces ao longo da minha garganta até os seios. Suponho que ele vá ficar lá, mas quando desliza a boca até minha barriga. Um gemido escapa.

"Adam..."

"Shhh". Ele morde minha barriga. “Isso é sexy para mim. Cada parte de você é tão irresistível. Juro por Deus que meu pau está ereto desde o momento em que saiu do carro.” Ele passa a língua em volta do meu umbigo. "Tenho estado duro desde então.”

Sorrio para ele. "Você é doce."

Ele ri e morde minha barriga com força suficiente para me fazer guinchar. “Nem sempre, Elma. Às vezes, sou um idiota que quer morder sua linda mulher.”

Dele.

Meu coração derrete. No momento em que ele solta meus pulsos, corro os dedos por seus cabelos. Estou viciada em tocá-lo. Seus beijos se arrastam até que sua boca esteja acima da minha buceta.

"Não posso acreditar que isso é tudo meu", ele se maravilha em voz alta. Suas palavras reverentes ajudam a diminuir minha ansiedade. Ele me quer, realmente me quer. Posso ver isso em seu olhar quente.

Sua língua sai e ele a desliza para cima ao longo da minha buceta como se ele estivesse lambendo um sorvete derretendo pelo lado do cone. Eu me levanto da cama, com um gemido na garganta.

"Deite-se, baby, e deixe-me te beijar aqui."

Ele está me deixando louca com suas palavras. Começo a apertar as coxas juntas, mas ele as separa, então estou aberta e exposta. Estou envergonhada, mas minha necessidade por ele obscurece isso. Ele começa um ataque lento no meu sexo. No começo, são apenas provocações. Uma após a outra. O suficiente para me enlouquecer. Então, ele morde de brincadeira um dos lábios da minha buceta. Isso envia um zumbido de consciência por mim. Estou molhada e me pergunto se ele percebe. Como se na sugestão, ele provoca minha abertura.

"Ainda dolorida?" Ele pergunta, com os olhos encontrando os meus. Com ele entre minhas coxas e seu queixo e lábios molhados, ele é tão sexy. Não posso acreditar que estamos fazendo isso.

"Estou bem."

Ele sorri para mim - derretido e brilhante. Isso faz minha buceta apertar. Delicadamente, ele tira a ponta do dedo de dentro de mim e volta a me lamber. Seu dedo é grosso, mas parece bom quando ele entra e sai de dentro de mim. Meu corpo faz um som de chupar que me deixa corada. Eu ficaria horrorizada, exceto que isso parece excitá-lo. Seu ritmo acelera e, de vez em quando, ele toca algo dentro de mim que me acerta a cada vez. Quando percebe minha reação, ele procura esse ponto. Estou perdida pelo jeito que ele lambe e fode-me com dedos tão habilmente.

Estou feliz.

O pensamento me atinge do nada e quero explodir em lágrimas. Tenho andado à deriva por meses e finalmente sinto como se alguém tivesse me agarrado antes de eu me afogar completamente.

Ele chupa meu clitóris e me tira dos pensamentos. Eu gemo. Meus dedos puxam seu cabelo. Preciso desse orgasmo como preciso de ar. Adam parece mais do que feliz em me dar isso. Com movimentos fluidos, ele facilmente me leva ao orgasmo em segundos. Grito seu nome enquanto monto as ondas de prazer. No momento em que desço do meu alto, ele beija o interior da minha coxa.

"Você é tão linda quando goza." Ele sorri para mim enquanto fica de pé. Assisto com interesse enquanto ele tira o resto dos botões e dá de ombros para fora da camisa. A regata que ele está usando abraça seus músculos endurecidos como uma segunda pele. Ele é lindo. Seu corpo é perfeito e mais uma vez me lembra que o meu não é. Com um rápido puxão, ele puxa a regata e a joga para mim.

"Ei!" Digo com uma risada enquanto eu a jogo de volta nele.

Ele me lança um sorriso brilhante. "Você estava ficando muito séria aí."

"Você apenas parece tão..." Eu paro enquanto tento colocar em palavras exatamente o que vejo. Esculpido em pedra. Feito por Deus. Como uma obra de arte.

"Sexy", ele brinca com um sorriso infantil.

Mordo meu lábio e aceno. "É muito sexy acreditar que isso realmente está acontecendo e que não vou acordar na aula do treinador Long com baba no meu rosto."

Ele bufa enquanto empurra a calça e boxer e sai delas. "Você está aqui. Comigo. E pare de pensar no treinador Long”, ele diz com um grunhido. Ele agarra meus tornozelos e me arrasta para a beira da cama. “Olhos aqui em cima, baby.”

Afasto o olhar de seu corpo perfeito que parece ainda mais celestial e encontro seu olhar. Esferas verdes brilham com luxúria. Mas não apenas luxúria. Por trás do calor ardente há algo quase possessivo. Como se ele quisesse cuidar de mim.

"Mais do que uma vez?" Pergunto, minha voz suave e insegura.

Ele acaricia minha barriga e, em seguida, dá aos meus peitos um aperto amoroso. "Nunca poderia ter você apenas uma vez, Elma." Seu olhar escurece quando ele alcança a mesa de cabeceira. "Vou ter você uma e outra vez."

Lambo meus lábios quando ele rasga a embalagem do preservativo com os dentes e começa a rolá-lo em seu pau longo e grosso com tanta facilidade. Aterroriza-me por um segundo que não seja boa o suficiente para ele. Ele provavelmente esteve com muitas mulheres que eram experientes.

Mas eu?

Apesar de minha melhor amiga ter dito mentiras dolorosas sobre mim, mantive a virgindade intacta. Não encontrei a pessoa certa. Mas no momento em que conheci Adam, tudo mudou. Eu o quis de modo tão profundo. É como se tudo sobre ele cantasse para todas as partes em mim. Quero rolar em sua cama e tomar banho em seu perfume. Quero-o para mim e em mim.

Seus lábios encontram meu mamilo e ele suga a pele macia por um momento antes de arrastar beijos até meu peito e pelo pescoço. Seu pau está entre nós, esfregando contra meu clitóris. Ainda estou tão sensível desde o último orgasmo que ele me deu que tremo com cada um dos seus toques. Ele ri perto da minha orelha e depois me lambe. Calafrios surgem e solto um gemido.

"Adam..."

"Você está pronta, baby?"

"Eu acho que sim."

Ele puxa meu lóbulo da orelha com os dentes antes de levantar um pouco para me olhar. Seus olhos verdes estão loucos de desejo e um indício de orgulho começa a se formar dentro de mim. Eu faço isso com ele. Eu. Elma Bonilla. Acho que ele não está mentindo quando diz que ama minhas curvas. Seu pau com certeza não está.

“Deus, você é linda pra caralho”, ele rosna como se estivesse irritado. Sua boca acerta a minha e gemo. Ele cheira como eu, o que é estranho, mas acho estranhamente erótico. "Respire, baby."

Respiro fundo quando ele começa a empurrar sua espessura em mim. Isso queima e não posso dizer exatamente que sou fã, mas sofro com a dor porque quero estar conectada a ele dessa maneira. Mesmo que ele seja o único a aproveitar, ainda valerá a pena saber que estamos juntos fisicamente da maneira mais íntima que duas pessoas podem estar.

"Sua buceta é tão apertada", ele sussurra, os lábios pairando sobre os meus. "Está levando tudo em mim para não gozar agora."

Sorrio contra sua boca. "Se gozar, significa que gostou."

"Eu quero aproveitar mais de dois segundos", ele diz. "Viu o que faz comigo?" Seu corpo treme quando ele me beija com força. "Você me faz perder o controle."

Ele se afasta para olhar entre nós. Sua mão descansa ao lado da minha cabeça, mantendo seu peso longe enquanto a outra percorre todo meu peito e garganta.

"Olhe, Elma." Ele faz um gesto com a cabeça para onde ele entra e sai de mim. Seu pau parece desconfortável no preservativo, mas ele está encharcado com minha excitação. Está manchado por mim.

"Você é tão grande", exclamo, com meus olhos arregalados. "Não admira que dói."

Ele sorri e dá ao meu clitóris um tapa brincalhão que me faz apertar em torno dele. "Você com certeza sabe o caminho direto para meu ego." Ele pisca. "Não vai doer toda vez. Seu corpo está apenas se acostumando com a invasão.”

"Estou tomando pílula por causa dos meus períodos. Se essa coisa dói...” Eu paro. "Quero dizer, eu confio em você."

Ele estuda minhas feições por um momento antes de sair. Observo novamente quando ele arranca a camisinha como se ela estivesse o machucando. Na próxima vez que ele empurra dentro de mim, posso sentir cada veia em seu pau. Ele desliza mais fácil dentro e fora e solto um suspiro aliviado.

“Isso é melhor”, ele grunhe, os músculos abdominais flexionados a cada impulso lento. "Muito melhor."

Posso olhar seu corpo forte o dia todo. Suas tatuagens são lindas. As cicatrizes são tristes. E os pelos escuros no meio do peito combinando com a trilha abaixo do umbigo é sexy.

“Toque seus seios, Elma. Amo seus seios e não posso estar em todos os lugares ao mesmo tempo.” Sua voz é profunda e rouca. Estou prestes a perguntar o que está errado com suas mãos quando ele usa uma para levantar minha perna por cima do ombro. Com a outra, ele provoca meu clitóris.

"Oh!"

"Isso mesmo, baby", ele diz. "Bom e profundo."

Deveria estar tocando meus seios, mas não consigo me concentrar. Não quando é como se ele estivesse tentando me dividir ao meio. Ele está tão fundo dentro de mim que não consigo pensar direito. Suas bolas são pesadas enquanto batem contra minha bunda. Por um breve e perverso momento, eu me pergunto se dói tanto assim lá.

Ele aperta meu clitóris novamente, fazendo-me gritar. "Onde está sua cabeça, linda?"

Solto um gemido e balanço a cabeça. "N-Nenhum lugar."

Whap!

Choro no momento em que ele acerta meu clitóris e aperta com tanta força ao seu redor que vejo estrelas. Eu vou gozar. Em breve. É inacreditável. Mal posso me fazer gozar sozinha e, no entanto, Adam anda por aí como uma máquina de venda automática de orgasmo, soltando-os a torto e a direito.

"Não minta para mim", ele rosna.

"Eu estava..." Gemo novamente. "Estava me perguntando se doeria lá também."

"Onde?" Seus dedos marcam minha coxa enquanto ele empurra com mais força. "Porta, onde, Elma?"

"Eu..."

"Diga."

“Minha bunda.”

“Foda-se”, ele rosna, os quadris se movendo fora de controle. Ele faz um pouco de mágica no meu clitóris, porque em segundos estremeço com um orgasmo violento. Isso o descontrola porque logo em seguida, ele goza com um gemido sufocado. Seu orgasmo quente me atinge. É uma sensação diferente de tudo que já experimentei. Uma reivindicação. Adam Renner reivindica e marca-me com seu corpo.

Ele solta minha coxa e cai contra mim. Suas mãos encontram meus pulsos e ele os prende na cama. Enquanto seu pau amolece, a queimadura de tê-lo dentro de mim torna-se mais perceptível. Arde quando o gozo sai de dentro de mim. Sua boca captura a minha num beijo doce.

"Tão perfeita", ele murmura.

Sorrio. "Posso dizer o mesmo."

Ele solta minha mão e embala meu rosto na palma da mão. "Estamos apenas começando, baby. Tem tanta coisa que quero fazer com você.” Seu nariz roça contra o meu. “E para responder sua pergunta, isso pode doer. Mas acho que faremos um dia.”

"Isso machucou com as outras mulheres?" Digo quando ciúmes surge por mim.

Ele lança beijos por toda minha boca. "Eu não sei. Não fiz isso com uma mulher antes.”

Corro os dedos por seus cabelos. “Sério?"

Ele encolhe os ombros enquanto pressiona um beijo nos meus lábios antes de sair. "Parece algo que reservava para alguém em quem confio. Eu tive relacionamentos, mas não longos, e nunca fomos longe o suficiente para chegar a esse ponto de confiança.” Ele vai para o banheiro, me dando uma boa visão de seu traseiro tonificado. Os músculos flexionam a cada passo. Não perco o ligeiro mancar ou as desagradáveis cicatrizes na parte de trás da coxa e do joelho. Uma vez que liga o chuveiro, ele retorna. Seu pau ainda está molhado e faz meu corpo doer por mais.

"O que somos?" Pergunto, incapaz de lutar contra a pergunta boba.

"Estamos juntos." Sua resposta é realista. Como se fosse a mais simples de todas.

“E a escola e meu pai?

Sua mandíbula cerra quando ele me puxa em pé. "Vamos descobrir isso. Você só precisa confiar em mim.”

"Como vou confiar minha bunda a você um dia?" Questiono com uma sobrancelha arqueada.

Ele bate nas duas bochechas da minha bunda com as mãos e inclina a testa contra a minha. "Exatamente. Vamos trabalhar com isso. Um dia, eles saberão e tudo vai dar certo.” Sua testa franze. "Por que Rita mentiria para seu pai sobre os caras com quem esteve?"

Meu coração afunda. “Ela sempre flertou com ele. Eu pensei que era inofensivo, mas talvez estivesse errada. Rita pode ter sido minha melhor amiga, mas eu não era exatamente a melhor amiga dela.” Quero ligar para ela e perguntar por que diabos ela diria essas coisas sobre mim. Mas conhecendo Rita, ela mentiria na minha cara e mudaria de assunto.

"As drogas?", pergunta ele. "Seu pai me disse que te pegou com alguns."

"Eu não uso drogas", digo a ele, franzindo a testa. "Eram de Rita." Sempre Rita. "Adam?"

"Sim?"

Beijo sua boca. "Estou feliz por ter sido enviada para cá."

Ele sorri. "Eu também estou, Elma.”


CAPÍTULO DOZE

ADAM

Três semanas depois...


“Force esses pés, Z!” O treinador Everett Long rosna, parecendo muito com um urso pardo.

Zane mostra os dois dedos do meio no ar, mas corre um pouco mais rápido.

Sorrio antes de me virar para olhar para Everett. "Como ele está?"

Ele coça a mandíbula e dá de ombros. "Ele poderia fazer melhor..." Ele leva as mãos a boca e grita. "MAS ELE É UMA MENINA!"

Zane murmura alguns palavrões, mas o vejo pegar o ritmo. Ele tem um ligeiro mancar e seu rosto está vermelho, mas ele está realmente tentando.

"Estamos chegando lá", diz Everett com um sorriso maligno.

"Como está a vida amorosa?" Estremeço porque pareço um idiota. Mas não é como se pudesse falar com mais alguém sobre isso.

Seus olhos estreitam e ele me olha com desconfiança. "Bem. Por quê?"

Corro os dedos pelo cabelo e solto um suspiro. "Eu não sei. Você parece mais feliz. Sei que você está namorando alguém.” Ninguém faz o rabugento idiota sorrir e ainda o vejo fazendo isso de vez em quando.

Ele inclina a cabeça para o céu e pego um pequeno sorriso puxando seus lábios. "Como disse", diz ele, com um olhar de felicidade. "Está bem. Por quê?"

“Eu só...” paro e aperto meu nariz.

"É sobre você ou sobre mim?" Ele exige, com uma ligeira vantagem na voz.

Nossos olhos se encontram e franzo a testa para ele. "Eu."

Seus ombros relaxam e ele sorri de verdade. "Não sabia que estava namorando alguém. A mamãe Beth sabe disso?”

Gargalho porque se minha mãe soubesse, ela já estaria em cima. É assim que ela é e não apenas no meu negócio. De todos. Mamãe lidou com Everett com muita frequência quando estávamos no colégio, e em vez de ligar para o vice-diretor Renner, ele adorava aterrorizá-la e chamá-la de mamãe Beth. Eventualmente, isso pegou. Ela tinha que ajudá-lo a canalizar suas agressões para que parasse de bater em todos os idiotas da nossa escola. Acho que ele só usou o lacrosse como uma razão para bater nas pessoas com um pau. Se não fosse minha mãe empurrá-lo para esse esporte, ele provavelmente teria entrado no tipo de problema ruim em vez de ir para a faculdade com uma bolsa de estudos esportiva completa.

Olho para Zane. Definitivamente vejo muito de Everett nele, e é exatamente por isso que o incentivei a orientá-lo.

"Mamãe Beth não sabe sobre isso", digo com um sorriso. "Ela teria planejado o casamento se soubesse."

"Ou o funeral, se a menina não fosse boa o suficiente para seu precioso." Ele sorri maliciosamente para mim.

"Idiota", murmuro. “Ela me ligou aquela vez. Faz um tempo. Nunca vou viver essa merda.”

Ele bufa de rir. "Nunca, precioso." Seus olhos se levantam e ele geme de novo. "Sua avó corre mais rápido do que isso, Mullins!"

Zane balança a cabeça, mas pega o ritmo novamente enquanto corre pela pista.

"Ela é jovem", murmuro, de repente, falando sério.

Ambas as sobrancelhas de Everett levantam em surpresa. "Quão jovem?"

Eu olho em volta para me certificar de que ninguém está escutando. “Muito jovem.”

Compreensão acende em seus olhos. Espero por uma bronca verbal brutal do treinador malvado. Em vez disso, ele simplesmente franze a testa. "Legal?"

"Sim." Esfrego a tensão na parte de trás do pescoço. "Mas eu poderia perder meu emprego."

Lá. Está lá. Eu, diretor Renner, estou fodendo uma aluna.

"Merda", ele murmura.

"Sim."

"Ela é tranquila?"

"Ela não vai correr por aí tagarelando para ninguém, se é isso que quer dizer", digo com uma carranca.

Ele arqueia uma sobrancelha. "Quero dizer, como você acabou nisso?"

Cerro meu queixo. "Ela é legal."

"Então, se ela tem idade legal e concorda, contanto que mantenha a boca fechada, não vejo qual é o problema", diz ele, com uma leve mordida na voz. Quase como se...

"Quem é a garota que está vendo?" Pergunto abruptamente.

Suas feições se tornam pedregosas e ele me ignora para gritar com Zane novamente. "Este não é um zoológico, tartaruga! Mova-se!"

"Você não vai me dizer."

"Não."

"Muito obrigado, idiota."

"Veja", diz ele sem olhar para mim. “Minha garota é legal também. Sua garota, minha garota, eu. Somos todos legais. Você, por outro lado, não é legal. Você é bem-bem-determinado quando quer algo.” Ele se vira e me prende com um olhar duro. "Você é um bom diretor. Não quero te ver perder o emprego porque não pode esperar mais três meses e meio até a formatura.”

Solto um suspiro. Ele tem razão. Ninguém precisa saber.

??????

“Tudo está ótimo", Elma diz a Mateo no telefone, com a voz alegre, apesar do fato dela estar nua na minha cama. Um suspiro escapa quando começo a beijar entre seus peitos. "Oh nada. Tenho treinado, então estou sem fôlego.”

Mordo sua barriga e ela me dá um olhar furioso. É fofo como ela fica animada toda vez que dou muita atenção à sua pele macia. Para evitar receber um tapa na cabeça, continuo minha jornada até sua buceta. Estamos juntos há um mês. Na escola, tudo é profissional - bem, exceto o espancamento ocasional no meu escritório -, mas em casa, posso realmente tê-la do jeito que quero.

E agora, quero-a se contorcendo ao falar com seu pai enquanto seu amigo come sua buceta. Estou impressionado com sua capacidade de continuar conversando com minha língua a lambendo. Posso ouvir Mateo tagarelando, então ele provavelmente não percebe sua respiração pesada ou o ocasional gemido abafado. Num ritmo vagaroso, chupo seu clitóris e os lábios de sua buceta enquanto enfio um dedo nela.

No começo, Elma era tímida, mas agora que fizemos sexo pelo menos uma vez por dia durante semanas, ela está começando a ser uma pequena atrevida nos lençóis. Exigente pra caralho. E isso me deixa duro. Não passa uma noite em que não durmo com seu corpinho sexy pressionado no meu.

Ela mantém os pesadelos longe.

Com ela contra mim, os terrores permanecem no passado.

Pela primeira vez desde sempre, sinto-me livre.

Por causa dela.

Minha maldita linda garota.

"Verei você no seu aniversário", diz ela. “E então pode me ver jogar no dia seguinte. Também te amo, papai.”

Ela desliga e se apoia nos cotovelos para me encarar.

"O quê?" Pergunto, afastando-me tempo suficiente para olhá-la inocentemente.

"Você torna as coisas difíceis.”

Sorrio para ela. "Oh, baby, você torna as coisas muito difíceis."

Seus lábios se erguem de um lado. Eu a amo assim, no final da noite, quando a maquiagem desaparece e seu cabelo fica selvagem. Ela é linda, não importa a hora do dia, mas essa é minha favorita. É uma época em que ela não tem treinos e eu não tenho trabalho. Somos só nós. Calmo e doce.

Deslizo os dedos de dentro de sua buceta e sorrio para ela. "Você confia em mim?"

Ela balança a cabeça sem hesitar. "Você sabe que sim."

É a mesma coisa que eu pergunto a ela toda vez que coloco um dedo em sua bunda. Esta noite não é diferente. Suas narinas se abrem e seu foco se torna intenso. Suavemente, fodo a bunda que lentamente preparo. Ela quer. Eu quero. Nós apenas estamos prontos. Quando coloco outro dedo dentro dela e arranco um gemido carente, sei que é hora.

"Baby?"

"Mmmm?"

"Quero foder sua bunda apertada."

Seus olhos castanhos escurecem com luxúria. "Estive esperando por isso."

Meu pau está incrivelmente duro com suas palavras tímidas. "Fique de joelhos e me mostre sua bunda sexy", digo, removendo meus dedos.

Ela sorri e seus peitos balançam quando ela se senta para obedecer ao meu comando. Amo que ela não tente mais esconder sua barriga de mim. Cada centímetro dela é meu para beijar e adorar. Serei amaldiçoado se ela esconder alguma coisa de mim. E agora, quero sua bunda redonda e doce no ar.

"De joelhos e cotovelos", instruo.

"Mandão", ela geme quando fica na posição solicitada.

"Você gosta disso", eu digo a ela e bato a bunda dela. Minha doce menina ama uma boa bunda chicoteada. "Deus, eu amo esse rabo."

Ela ri e sua bunda treme com o movimento. Meu pau está praticamente chorando com a necessidade de estar dentro de seu corpo perfeito.

“Diga-me o que quer”, murmuro enquanto me sento de joelhos e acerto meu pau contra seu clitóris.

"Mmmm", ela geme. "Você. Preciso de você."

"Diga como precisa de mim", esclareço quando começo a esfregar meu pau ao longo de sua buceta. Ela é muito receptiva ao meu toque e cada vez que meu pau passa pela abertura dela, fica mais úmido com sua excitação.

"Preciso que foda minha bunda."

Fecho os olhos por um momento, porque ela falar sujo comigo me deixa excitado. "Não posso ser gentil, baby. Vou te foder com tanta força que não vai poder sentar na aula. Pode ter problemas com seus professores.”

Ela geme e pressiona contra mim. A ponta do meu pau entra em sua buceta, mas depois ela se afasta. Porra, provocadora.

"Você provavelmente será enviada para o escritório do diretor. Ouvi dizer que ele é fodão”, digo com um sorriso malicioso. "Gosta de dobrar pequenas rainhas porto-riquenhas sobre sua mesa e acertar suas bundas com uma régua de metal."

Ela empurra no meu comprimento novamente, sua buceta molhada me prendendo. Nós dois gememos de prazer.

“Ele só tem uma rainha. Eu. E às vezes me comporto mal para poder vê-lo novamente”, ela ronrona. "Ele sempre me bate, mas de alguma forma minha calcinha sempre fica molhada."

Rosno e dou um tapa em sua bunda porque ela está me deixando louco com sua conversa suja. "Eu vou te foder tão forte, baby. Vou te fazer chorar.”

Ela balança para frente e para trás, fodendo meu pau como se estivesse lá para sua diversão. “Você sempre melhora no final. Confio em você."

Não mais capaz de esperar, alcanço e agarro um punhado de suas tranças escuras e sedosas. Quando puxo a cabeça para trás, ela solta outro gemido que fala direto para o meu pau. Com a mão livre, pego meu pau agora encharcado e provoco sua bunda apertada.

"Esse pau grande e grosso estará nesta bunda apertada", digo a ela como se estivesse narrando nossa pequena história.

“Estou com medo.” Detecto uma sugestão de que isso é verdade, então suavizo minhas palavras.

"Tudo bem, baby, vou cuidar de você." Começo a empurrar para dentro dela e a vejo tensionar. "Relaxe", grito. "Vai doer se você não relaxar."

Seu corpo se acalma e então vejo a tensão escapar de seus ombros.

"Ow", ela suspira.

"Eu sei. Irei devagar.”

Com a paciência de um santo, penetro nela o mais lentamente que posso. Sua bunda me prende quase ao ponto da dor. Nunca senti nada tão bom em toda minha vida. Nem sua doce buceta adolescente. Nem sua boca atrevida quando ela me chupa debaixo da mesa. Nunca senti nada tão bom.

"Foda-se", rosno, com meu aperto em seu cabelo apertando. Um pequeno soluço escapa e congelo. "Fale comigo, Elma."

"Estou bem", ela ofega.

Soltando seu cabelo, corro a mão por sua espinha e acaricio o quadril. "Relaxe baby. Somos só nós. Não vou te machucar. Eventualmente vai se sentir bem quando pegarmos o jeito.”

Ela balança a cabeça e funga. "Isso faz você se sentir bem?"

"A melhor coisa que já senti na vida."

Sua cabeça gira e ela me dá um sorriso manchado de lágrimas. "Estou bem. Eu prometo. Pode se mover.”

Devolvo o sorriso dela com um encorajador, enquanto deslizo suavemente para dentro e para fora. Alcançando sua frente, desço a mão e procuro seu clitóris. Assim que meus dedos fazem contato, sua bunda aperta no meu pau.

"Oh!"

"Ainda bem, menina linda?"

"Sim."

Dentro e fora, fodo sua bunda apertada e a trago cada vez mais perto do êxtase. Quando ela suspira e começa a choramingar, sei que estamos perto.

“É isso aí, baby, goze para mim.”

Seu corpo treme violentamente. Leva apenas mais alguns golpes antes que ela goze com um gemido alto. Minhas bolas se apertam em resposta. Deslizo para fora dela assim que estou gozando. Meu gozo quente respinga contra sua bunda ainda aberta. É a coisa mais gostosa que já vi em toda a vida. Ela aperta e tudo volta ao normal num piscar de olhos. Então, ela está caindo no colchão. Ignorando a bagunça em sua bunda sexy, deixo cair meu peso contra ela e enterro o nariz em seu cabelo que cheira a maçã.

"Elma ..."

"Mmm?"

Eu te amo. Eu te amo, porra.

Antes de pronunciar as palavras que parecem muito cedo e podem assustá-la, mordo minha língua. Ela tem toda a vida pela frente. Serei amaldiçoado se apressá-la para se sentir amarrada num relacionamento. Se ela quiser ir para a faculdade e viver um pouco a vida, ela deve fazer. Podemos ter estabelecido que somos um casal agora, mas isso não significa que o futuro dela está decidido. Dizer a ela que a amo - e porra como eu já a amo, mesmo não podendo - só a pressionará.

"Eu amo tudo sobre você", sussurro. Está perto o suficiente das palavras que quero dizer.

"Eu amo tudo sobre você também." Sua voz me vacila e estamos exatamente na mesma página.


CAPÍTULO TREZE

ELMA

Dois meses depois...


"Vai ser enorme", diz Blake Hollis, um sorriso maligno em seu rosto.

Zane e eu olhamos para cima de nossos almoços para olhar o encrenqueiro selvagem que parece pensar que encontrou seu povo. Zane e eu não somos seu povo. Nós gostamos de causar problemas de maneira divertida e inofensiva. Exceto por aquela vez que Zane ficou detido por três semanas seguidas por mudar suas notas. Blake faz merda que vai longe demais. Estou surpresa que Adam não o tenha expulso ainda.

"O que?" Zane pergunta, com seu tom entediado.

“A assembleia esta tarde. Apenas espere.” Blake olha por cima do ombro como se para ver se alguém está escutando antes de voltar para nós. "Boom!"

Franzo a testa e dou um olhar preocupado para Zane. “O que quer dizer com boom? Ele não vai explodir a escola, vai?”

Blake ri alto e desagradavelmente. "Não, mas será engraçado como o inferno!"

Revirando os olhos, tento escapar dessa conversa. Zane me lança um olhar implorando para ficar com ele, mas saio antes que Blake possa me irritar ainda mais. Quase pulo para o escritório para dar um beijo rápido antes da assembleia. A Sra. Compton sai para almoçar e Srta. Bowden está sentada em seu escritório, digitando no computador. Tento passar despercebida, mas ela me dá um olhar azedo. Ignorando-a, passo por seu escritório e entro no escritório de Adam.

Hoje ele é uma imagem da perfeição. Força. Toda vez que o vejo, fico maravilhada com o quão poderoso ele parece. Seu cabelo castanho chocolate é estilizado e penteado de uma forma elegante, mas ainda anseio por passar meus dedos por ele para bagunçar tudo. Meu visual favorito é quando está bagunçado quando estamos na cama. Ele levanta a mão e coça a barba escura em sua mandíbula, lembrando-me desta manhã, ele me deu marcas com sua barba na parte interna das coxas. Mordo meu lábio enquanto continuo a olhá-lo sem ser notada. Como temos uma assembleia, ele está usando um de seus ternos mais legais. É um cinza claro com uma camisa de botão azul embaixo do paletó. Ele combinou com uma gravata cinza escura que completa o visual. Suas sobrancelhas estão franzidas enquanto ele se concentra no computador.

"Ei."

Como um falcão, ele reponde ao som da minha voz. Nunca vou me cansar de estar sob seu olhar intenso. Só é preciso um olhar assim e minha calcinha está completamente molhada.

"O que está fazendo aqui?" Ele exige, com a voz grave e sexy como o inferno.

Mordo meu lábio e pisco para ele. "Diretor Renner", sussurro. “Eu fui ruim. Novamente."

Suas narinas inflam e ele aponta para a porta. "Feche-a."

Rapidamente fecho a porta atrás de mim e viro a fechadura. “Como vai me punir? Uma surra?”

Ele corre o olhar pela frente da minha roupa. Desde que tenho treinado e o treinador Mink está literalmente me matando, perdi um pouco de peso e estou dura. Estou entusiasmada com o novo desenvolvimento, mas Adam faz beicinho quando não consegue mais morder minha barriga tão facilmente quanto antes. Ele está preocupado em morder minha bunda agora. Não posso dizer que estou reclamando.

“Essa roupa é inaceitável.” Ele é rude, rabugento e todo meu.

Olho para minha blusa vermelha xadrez que elegantemente amarrei para mostrar minha barriga magra. "O que há de errado com isso?"

Ele levanta da cadeira e tento não ficar fraca nos joelhos. Estou absolutamente viciada nele. Fico tonta apenas de estar em pé perto dele e cheirar seu delicioso aroma. Mas ficar de pé nunca é opção. Se estou por perto, ele sempre me quer em seus braços, onde pode me castigar como gosta.

"Esse short é muito curto", diz ele friamente. "Aposto que se você se inclinasse, eu poderia ver sua calcinha."

Dou a ele um sorriso atrevido. “Talvez eu os usei de propósito. Talvez goste de criar problemas.”

Ele estreita os olhos para mim antes de tirar sua régua da mesa. Eu me preparo para uma surra, mas ele se ajoelha diante de mim. Sua respiração quente faz cócegas nas minhas coxas. O metal frio extrai um gemido no momento em que toca minha carne. "Curto demais. O que vou fazer com você, Elma?”

Ele olha para mim com tanto amor e adoração que tenho medo de entrar em colapso. Às vezes meu coração dói apenas olhando para ele. Essa coisa entre nós pega fogo rapidamente e não dá sinais de passar. Se qualquer coisa, nós queimamos mais forte a cada dia.

Eu o amo.

Lágrimas ardem em meus olhos, mas rapidamente as afasto. Ele sente minha mudança repentina de humor porque está mais sintonizado com meu corpo do que eu.

"O que está errado?"

"Nada." Tudo está certo.

Ele corre a mão da minha perna nua até o tornozelo logo acima dos tênis. Olho-o confusa enquanto ele levanta meu pé. Quando o aperta suavemente e beija meu tornozelo, viro para ele.

“Aí está minha garota. Esse sorriso será a minha morte.” Ele solta meu pé e sobe até sua altura máxima. "Alguém já te disse como é linda?" Ele pergunta, com as sobrancelhas franzidas. Distraidamente, ele brinca com meu cabelo escuro que está quase na cintura agora. Desde que aprendi que ele gosta de tocá-lo, eu o deixo crescer mais e mais. Às vezes, ficamos apenas nos olhando enquanto ele acaricia meu cabelo. Eu vivo por esses momentos.

“Adam”, murmuro, a minha voz cheia de emoção. Quero dizer a ele que o amo, mas me preocupo que ele não diga as palavras de volta. Lidei com mágoa suficiente perdendo a mamãe e depois papai me dispensando. Então, tive que lidar com o fato de me distanciar de Rita, porque ela dizia ao meu pai mentiras que são a ponta do iceberg das coisas terríveis que ela fez nas minhas costas. Não posso lidar com Adam olhando para mim com pena em seus olhos, se ele não tiver os mesmos sentimentos.

"Sim, baby?"

Eu o agarro através da calça, desesperada para mudar a direção dessa conversa. "Quero chupar seu pau."

Seu pau pula no meu aperto, mas sua carranca me confunde. "Elma"

"Por favor", imploro. "Vou ter que ir à assembleia em breve. Quero sentar lá com seu gosto ainda na minha língua.”

Ele geme e seu olhar suaviza. "Falaremos sobre isso mais tarde."

"A única coisa que vamos falar é sobre seu grande pau na minha garganta." Pisco para ele quando começo a desabotoar a camisa.

Sua mandíbula cerra, mas então ele está me deixando empurrá-lo de volta para a cadeira. Dou um pequeno empurrão contra seu peito e ele cai na cadeira. Ele nunca afasta o olhar aquecido do meu. Rapidamente tiro minha camisa e a atiro em sua mesa. Seu olhar cai para meus seios que parecem saltitantes e sexy no novo sutiã que ele comprou para mim recentemente. É laranja brilhante e faz minha pele parecer mais escura.

"Você almoçou?" Ele exige, com as mãos segurando minha cintura.

Bufo e empurro suas mãos para longe. "Sim eu comi. Pare de ser rabugento. Estou prestes a te dar um boquete. Fique excitado.”

Ele me dá um sorriso brilhante e infantil que incendeia minha alma. “Oh, estou excitado. Pode apostar sua bunda magra que estou excitado.”

Sorrio enquanto fico entre suas coxas separadas. Aos seus pés assim, olhando-o, não posso deixar de me perguntar como consegui alguém como ele. Ele é lindo e atencioso. Tudo o que ele faz gira em torno de me fazer feliz. Papai me irritou quando ele me enviou para morar aqui, mas nunca soube que iria gostar tanto. No fundo, agradeço ao meu pai. Claro que nunca vou dizer isso a ele.

Adam me observa com uma sobrancelha arqueada de divertimento enquanto me apresso com seu cinto. Eventualmente, consigo abaixar o zíper. Seu pau luta para sair e uma vez que tenho seu pau quente e duro na minha mão, ele solta um silvo de prazer.

Isto.

Eu amo isto.

Como ele pode parecer tão poderoso e bem-sucedido sentado em sua cadeira de couro num momento, mas depois totalmente tomado por mim no seguinte. Isso me faz sentir muito poderosa também.

Com um sorriso, abaixo minha cabeça e corro a língua ao longo de sua ponta. Pré-sêmem escorre do topo e começo a lamber graciosamente. Seu gosto é viciante. Posso entender porque ele gosta de gozar em cima de mim. Há algo em agradar a pessoa que ama com sua boca, que é simplesmente deliciosa. Literalmente.

Ele solta um gemido alto quando deslizo meus lábios além da cabeça. Suas mãos fortes deslizam no meu cabelo e ele recolhe tudo num rabo de cavalo improvisado. Eu me ofereceria para prendê-lo, mas sei que ele gosta de ajudar. Sem mencionar que ele pode guiar meus movimentos e me mostrar o que gosta. Corro a língua ao lado de seu pau enquanto o levo fundo e então gentilmente deixo meus dentes rasparem a carne sensível no caminho de volta. Ele me lança um olhar sombrio e alerta que me faz rir. Quando volto para baixo, ele rosna novamente.

Nós falamos sobre garganta profunda. Tentei algumas vezes. Nessas poucas vezes, acabei me engasgando e envergonhando. Mas com a ajuda de Zane, tenho praticado. Não com seu pau, é claro, mas com bananas descascadas. Ele ri até que tem lágrimas nos olhos enquanto me assiste fazer garganta profunda com a fruta a cada vez, mas pelo menos estou aprendendo. Então, hoje, estou pronto para implementar minhas habilidades recém-desenvolvidas.

“Puta merda!” Adam praticamente grita no momento em que relaxo a garganta e começo a tomá-lo completamente. Seu aperto no meu cabelo é doloroso quando ele me empurra um pouco para baixo. É como se estivesse tendo uma batalha consigo mesmo. O anjo em um ombro está pedindo para ele desistir, enquanto o demônio do outro ombro está dizendo a ele para empurrar minha cabeça todo o caminho.

Sou uma garota má então ...

"Jesus!" Ele ruge, indiferente ao fato de que a senhorita Bowden está do outro lado.

Sorrio em torno de seu pau e respiro pelo nariz enquanto empurro mais seu comprimento. Seu pau está oficialmente na minha garganta. Quero engolir ou engasgar, mas tento silenciar minha mente e me concentrar em manter a garganta relaxada. A baba se esgota, mas ignoro enquanto subo e desço ao longo de seu eixo. Ele empurra e treme embaixo de mim. De vez em quando, ele ergue os quadris como se fosse um touro se libertando. Ele está fora de controle e eu adoro isso. Quando ele está prestes a gozar, preparo-me para levá-lo na garganta.

Mas o diretor Renner tem outros planos.

Ele puxa minha cabeça para trás e seu pau desliza para fora da minha boca com um grande ruído. Com uma mão ainda em punho no meu cabelo, ele usa a outra para se acariciar para gozar. Olho-o enquanto ele se perde de prazer. Seus olhos ferozes encontram os meus quando ele goza. Jatos de gozo quente estão por todo o topo dos meus peitos que praticamente saem do sutiã. Ele me encharca com seu esperma. Um gemido sexy escapa quando um último jato atinge a frente da minha garganta. É quente enquanto desliza por meu decote.

Olhos verdes preguiçosos encontram os meus e ele sorri. Apesar do rosto relaxado, posso ver a possessividade em seu olhar. Minha. Seu olhar está dizendo como se estivesse gozando em cima de mim. Eu sou sua. Sempre.

"Elma", ele diz. "Eu amo-"

Bang! Bang! Bang!!

Levanto e me engasgo com um grito de surpresa.

"Quem é?" Ele grita em seu tom autoritário que me excita.

Enquanto ele empurra o pau molhado e ainda pingando de volta nas calças, eu me apresso para limpar seu esperma com um lenço de papel. Então, seguro minha camisa e fecho os botões.

"Sou eu, idiota."

Adam e eu congelamos.

Papai.

Oh Deus.

"Nós estávamos falando de você", Adam diz em uma falsa voz alegre quando caminha até a porta. Ele lança um último olhar por cima do ombro para se certificar de que estou junto. Dou-lhe um aceno rápido e caio no assento em frente à sua mesa. É então que percebo que ainda tenho o lenço molhado com o esperma de Adam no meu punho.

A porta abre e papai está lá. Assim que me vê, ele se ilumina e corre, puxando-me para seus braços. Gargalho enquanto ele me abraça apertado.

"Senti sua falta, anjo." Ele se afasta para olhar para mim. "Você esteve chorando?"

Não, só chupei o pau do seu amigo.

"Sim", minto. “Estava apenas dizendo ao diretor Renner o quanto senti sua falta. Eu pensei que fosse chegar hoje à noite.”

Ele sorri para mim. “Cheguei cedo para poder participar de sua reunião. Um passarinho me disse que estão dando alguns prêmios e que pode receber um.”

"É só um jogo", digo, minimizando isso.

Suas feições ficam tristes quando ele me observa. "Sua mãe teria ficado tão orgulhosa."

Agora estou realmente prestes a chorar. Meu lábio inferior balança e dou um olhar para Adam. Suas sobrancelhas estão juntas e posso dizer que ele quer ser o único a me confortar. Em vez disso, ele fica para trás e permite que meu pai faça o trabalho.

A campainha toca e me afasto do abraço do papai. "Vou te ver depois da reunião", digo a ele com um sorriso.

Ele me dá um beijo rápido na testa antes de me deixar ir.

No momento em que saio do escritório de Adam, encontro o olhar gelado de Srta. Bowden.

Ela sabe.

Ugh, ela sabe.


CAPÍTULO QUATORZE

ADAM


O coro do show de dança no palco canta com paixão, mas minha atenção não está neles. Meus olhos percorrem a multidão para onde Elma se senta ao lado de Zane. Ele tem o braço dele casualmente pendurado no ombro dela como se ela fosse dele. Eu ficaria irritado se não soubesse melhor. Eles são melhores amigos. E verdade seja dita, ambos agem muito melhor agora que têm um ao outro para se apoiarem. Zane gosta de flertar e é uma merda delicada, mas ele é inofensivo.

Ela é minha.

Todos sabemos disso.

Até Zane.

Minha garota, como eu, aparentemente não consegue ficar de boca fechada também. O treinador Long e Zane são as únicas duas pessoas que sabem que estou fodendo a mulher mais bonita neste auditório. Quando finalmente afasto meu olhar de seus lábios carnudos, vejo Everett sorrindo para mim. Se não tivesse quase trezentos adolescentes olhando, eu bateria no filho da puta. Algumas crianças causam uma comoção e as prendo com um olhar que diz: pare essa merda ou estará limpando a parte de baixo das mesas pelo resto do ano letivo. Todos se endireitam rápido porque não dou a mínima quando distribuo punições.

O coro leva seus arcos no momento em que a música termina e está prestes a dar o palco para a banda quando ouço sussurros em meio à multidão. Por toda parte, as crianças estão rindo e apontando para o lado do palco perto da parede. Sigo seus olhares para Blake Hollis, uma criança que passa mais tempo no meu escritório do que minha maldita namorada.

Assim que o vejo puxar um isqueiro do bolso, levanto do assento. Everett vê ao mesmo tempo e já está correndo também. Blake se inclina no lixo e acende alguma coisa. Eu espero um incêndio.

Pop! Pop! Pop! Pop!

A sala gira. Eu fui atingido.

Preto. Preto. Preto.

“Bonilla!”

Pop! Pop! Pop! Pop!

Correndo, correndo, correndo.

Vou morrer.

Bem aqui.

Aos dezenove anos malditos anos de idade.

“Renner!”

O estouro dos tiros ao meu redor se torna mudo e desaparece. Estou morrendo. Está acontecendo. Porra. Não estou pronto, caramba.

“Renner!”

Pop! Pop! Pop! Pop!

??????

Eu fui atingido. Estou enroscado, tentando desesperadamente proteger meus órgãos. Não quero morrer. Eu não posso morrer. Sou novo demais. Eu queria uma vida - uma esposa maldita. Não isso. Não uma cova suja.

Oh Deus!

"Adam!"

O grito, familiar e feminino, parte através da névoa aterrorizante e ofuscante quero alcançá-lo. Ela. Suave, doce, minha. Agarro-a e puxo-a para mim.

Seu corpo inteiro estremece quando ela me abraça.

“Shhhh”, ela sussurra através das lágrimas. "Estou aqui. Está tudo bem. Nada está te machucando. Viu?” Ela levanta e me olha. Seu rosto está vermelho de tanto chorar e seu lábio inferior treme violentamente. Ela é tão bonita.

"Eu fui baleado..." Mas nada dói. Estou confuso e desorientado. Que porra aconteceu?

"Não", ela diz envolvendo as pernas na minha cintura. “O idiota estúpido disparou fogos de artifício. Eu sinto muito. Eu não sabia o que ele ia fazer.”

Pisco para fora do choque. Nada disso importa. Não o caos ao meu redor. Não Blake, que será expulso no momento em que eu sair deste andar. Nada. Somente ela. Deslizo as mãos para suas bochechas e a puxo para mim. No começo, ela está rígida, mas no momento em que nossos lábios se encontram, ela me beija como se tivesse o poder de curar minha mente. E acredito nela. Se alguém pode afastar os pesadelos, é ela.

"Ok, Romeo", grita Everett. "É o bastante."

Elma me beija rapidamente e depois fica em pé. Então faço um balanço do que me rodeia. O auditório está vazio, além de quatro pessoas. Estou esparramado no chão e minha cabeça está doendo.

"Xerife McMahon está a caminho", Srta. Bowden me diz, com a voz tensa.

Pego o olhar de Mateo e juro que ele está lutando entre me confortar e arrancar minha cabeça dos ombros. É então que percebo. Apenas beijei Elma na frente de Srta. Bowden, Treinador Long e do seu pai.

Porra.

"Eu posso explicar", começo, mas Mateo me dá um rígido aceno de cabeça.

Elma engole e luta contra as lágrimas.

É isso.

Sabíamos que havia uma chance das pessoas descobrirem. Eu só não esperava que fosse assim. De uma maneira tão humilhante.

Mateo se aproxima e me oferece a mão. Relutantemente, aceito e permito que ele me ajude a ficar de pé. "Como está sua cabeça?" Ele pergunta, com os olhos me examinando. "Você bateu muito forte quando caiu."

Esfrego a parte de trás da minha cabeça onde um caroço está se formando. "Estou bem." Nossos olhos se encontram e não tenho que dizer a ele. Eu estava lá. De volta ao Afeganistão. Aqueles fogos de artifício me lembraram dos tiros e me perdi.

"Blake?" Pergunto, com minha voz saindo num rosnado.

"Hawkins o tem até o xerife chegar aqui", Everett me diz.

"Bom", resmungo. "Leve-me até aquele merdinha.”

??????

O caminho de volta para a cabana é solitário. Por um lado, Elma não está na minha caminhonete. Todos os dias, durante quase três meses, fomos juntos para a escola. Agora estou sozinho. Mateo quis levá-la para casa. Mas sei a verdade. Ele queria falar com ela sem minha influência. Meu peito dói sabendo que ele provavelmente está com ela agora. Estou em transe quando entro e coloco um moletom e uma camiseta. Acabei de colocar os tênis quando ouço cascalho.

Ansiedade me prende e corro até a porta para esperá-los na varanda. Mais cedo, ninguém mencionou a maneira como Elma e eu nos beijamos. Pude ver o desgosto na expressão da Srta. Bowden, mas ela não me denunciou. O treinador Long me deu um sorriso aqui e ali, mas ele não tagarela também. E Mateo? Ele não disse uma palavra.

Ainda.

Sei que está chegando.

Felizmente, ele ama sua filha e é um amigo bom o suficiente para não me envergonhar na frente dos meus colegas ou colocar meu trabalho em perigo, espancando o idiota por tocar sua filha.

Assim que seu carro para, Elma sai do carro e corre em minha direção. Meu peito aperta em resposta. Sabendo que ele vai chutar a minha bunda de qualquer maneira, deixo-a se lançar em meus braços e não a empurro para longe. Suas pernas envolvem minha cintura e ela soluça contra meu pescoço. Eu a abraço com força e beijo o cabelo dela.

"Shhh, baby", murmuro. "Está tudo bem."

"Não está tudo bem!", ela lamenta, com todo o corpo tremendo.

Mateo desce os degraus da varanda e me lança um olhar ardente. Sua mandíbula aperta e posso dizer que ele está prestes a me atacar.

"Karelma", ele diz. “Entre na casa. Adam e eu precisamos conversar.”

"Não!" Ela grita para ele. "Você vai machucá-lo!"

Ele se encolhe com o tom dela, mas rapidamente endurece suas feições. "Não me faça puxá-la dele e arrastá-la de volta para o carro."

Eu rosno e dou a ele um olhar venenoso que diz: porra, tente.

Seus olhos se arregalam levemente em choque.

"Baby", murmuro. "Eu resolvo isso. Apenas vá para dentro.”

Ela balança a cabeça enquanto soluça. "Não."

"Olhe para mim", digo severamente.

Ela se afasta para me olhar, lágrimas rolando pelo rosto. Porra, ela é tão linda.

"Eu te amo", sussurro. "Muito. Não vou deixar nada nem ninguém ficar entre nós.”

Seus olhos castanhos parecem iluminar e ela dá um beijo delicado na minha boca. "Eu também te amo."

Uma vez que a conforto, ela se solta. Espero que ela entre, mas ela vai até o pai e o empurra. "Você toca nele e juro por Deus que eu nunca mais falo com você."

Suas sobrancelhas sobem e ele parece positivamente ferido. "Querida-"

"O que esperava?" Ela rosna. "Você assumiu que sou uma prostituta. Para registro, eu era virgem.”

"Era?" Ele engasga.

Ela bufa e coloca as mãos nos quadris. "Não sou uma prostituta. Eu estava triste. Eu só precisava do meu pai, mas meu pai precisava fugir. Entendi. Você estava se afogando em pesar. Mas, papai, eu também.” Um soluço a escapa. "Você me mandou embora com medo e sozinha."

"Oh, anjo", diz ele, com a voz rouca de emoção.

“Mas Adam consertou meu coração partido. Ele me ajudou a aprender a me amar, guiou-me no meu futuro e me incentivou a participar de atividades extracurriculares. Adam queria que eu fizesse verdadeiros amigos - não amigos que contassem ao pai de sua melhor amiga que ela dormiu com sete pessoas. Ele só queria que eu fosse feliz. Pai, eu não estava feliz até vir aqui. Agora...” Ela olha por cima do ombro e sorri para mim. "Estou feliz. E apaixonada.”

"Ele se aproveitou de você", ele tenta, mas mesmo sua voz não tem convicção. Mateo me conhece melhor que ninguém. Eu nunca brincaria com o coração de uma mulher. Especialmente não o coração da sua filha. Desde o primeiro dia, ela foi minha. Posso ter lutado no começo, mas felizmente, o amor é uma força a ser reconhecida.

"Eu a amo e nunca a machucaria", digo a ele, minha voz dura e severa. "Eu machucaria quem tentasse. Elma é linda, inteligente e tão talentosa. Ela tem o mundo na ponta dos dedos e quero mostrar a ela esse mundo. Quero que ela seja feliz."

Seus ombros estão relaxados. "Eu perdi minha única filha."

Ela sacode a cabeça. “Pai, estou bem aqui. Eu sempre estive bem aqui.”

Ele me olha. "Não quebre o coração dela."

Vou até ela e a puxo contra meu peito. Enterrando o nariz em seu cabelo, murmuro as palavras para ela, mas ele as ouve. "Eu nunca vou quebrar o coração dela. Ela é minha para sempre.”

"Bom", ele resmunga em resignação. "Mas se fizer isso, vou tirar sua vida como eu a salvei há muito tempo."

A ameaça é ouvida, mas não significa nada para mim porque sei que nunca vou quebrar minha promessa.

Eu tenho esperado uma vida inteira por isso.

??????

“Acorde”, uma voz doce ronrona.

Tento puxar o travesseiro sobre a cabeça, mas ela ri e o puxa para longe. “Pare, dorminhoco. Finalmente estamos sozinhos.”

Isso chama minha atenção.

Eu me sento nos cotovelos e vejo a visão em minha cintura. Sua camisa sumiu e seus peitos estão expostos. "Onde está seu pai?"

“Ele voltou esta manhã. Somos apenas nós agora”, ela diz, com um sorriso sexy nos lábios.

Gemo quando ela desliza por minhas coxas e libera meu pau da cueca. Está duro e pronto. Sempre para ela. Ela tira a calcinha e depois alinha meu pau em sua buceta já molhada. Facilmente, ela desliza ao longo do meu comprimento até que ela esteja completamente sentada.

Preguiçosamente, pisco para seus peitos perfeitos e saltitantes. Essa posição é a minha favorita porque fico olhando-a e vejo o pescoço dela ficar vermelho quando goza. Ela adora essa posição porque minha garota gosta de estar no comando. Às vezes a deixo liderar porque ela parece tão gostosa fazendo isso.

"Bom dia, linda", digo com um sorriso, empurrando meus quadris para cima.

Ela geme e passa as unhas no meu peito. “Bom dia, lindo.”

Ficamos calados, nossos olhares se encaram, enquanto ela me monta. Lenta e irregular. Sem força. Imperfeita. Massageio desesperadamente seu clitóris porque quero que ela grite meu nome. Ele se constrói até que ela finalmente solta. Ela geme sexy como o inferno. Gemo e derramo meu gozo nela.

Ela não desliza de mim, mas em vez disso está contra meu peito suado. Corro os dedos pelo seu cabelo escuro e beijo o topo da cabeça.

“Eu te amo.” Minhas palavras são sussurradas, mas ela ouve. “Eu quero que fique, Elma. Quando você se formar, fique. Sei que você tem coisas que quer fazer, mas eu espero...” paro. "Espero que elas me incluam."

Ela levanta e me encara. “Claro que as coisas que quero fazer incluem você. A vida é muito vazia sem você.”

"Você está nisso por um longo tempo?" Pergunto com um sorriso.

"Você não vai se livrar de mim, Adam. Nós vamos casar e ter muitos bebês. Você vai ter que construir seis cabanas para acomodar todos os nossos filhos”, ela brinca. "Vou ter que pedir ao tio Zane para cuidar de todos, para que possamos nos esgueirar e fazer mais bebês."

Sorrio de sua brincadeira e puxo-a para mim. Nós nos beijamos lentamente e meu pau que tinha suavizado dentro dela está acordando de volta. "Você tem tudo planejado, hein?"

"Até o carpete de cada cabana." Ela sorri contra meus lábios.

"Vou casar com você amanhã."

Ela grita e bate no meu peito. "Não me provoque." Seus olhos arregalam suavemente. Tão doce e vulnerável. Ela deseja ser amada e adorada. Como Mateo amava sua mãe. Eu me lembro do amor deles. Era ardente e apaixonado. Darei isso a ela e muito mais.

"Amanhã. Eu conheço um juiz. Max me deve alguns favores”, digo a ela. "Amanhã você será a Sra. Renner."

Seus olhos brilham. "Gosto do som disso. Especialmente porque...” Ela morde o lábio nervosamente.

"Porque o que?"

“Porque quero ser professora. Passei a apreciar seu trabalho", diz ela genuinamente.

Orgulho surge por mim. "Minha mãe vai te amar."

Seus olhos se arregalam de horror. "Ela vai me odiar."

“Ninguém pode te odiar, linda. Eu te amo e minha mãe confia no meu julgamento.”

“Você realmente quer se casar comigo?

Rindo, beijo o nariz dela. “Eu quero e vai acontecer. Amanhã."

“Minha mãe disse que foi assim com ela e papai. Eles se apaixonaram rápido e forte. Ele nunca vacilou em seu amor por ela. Ela adorou o chão em que ele andou.” Seus olhos lacrimosos encontram os meus. “Eu cresci desesperadamente querendo esse amor para mim. E tenho isso.”

Rolo até que ela esteja de costas e empurro lentamente dentro dela. “Droga, certamente você tem isso, baby. Nunca vou te deixar ir.”

Nossos olhos se fecham e ela concorda. Ela sabe que meu voto é um que não vou quebrar. Enquanto olhamos um para o outro, fazemos amor devagar. Beijo-a descontroladamente até que ambos gozamos.

"Hora de se levantar e tomar banho", digo a ela, mordendo o lábio inferior. "Você também precisa ligar para seu pai e traze-lo de volta aqui."

"É mesmo?" Ela se abaixa.

"Eu tenho que ir comprar para a minha noiva um anel de noivado. E se eu planejo casar com você amanhã, Mateo deve estar aqui.”

"Nesse caso", diz ela com uma risada rouca. "Sim senhor."

Pisco para ela. “Que lindo começo para o nosso casamento. Pelo menos você sabe quem é o chefe nesta casa.”

Ela bate no meu peito. "Tenho certeza que é aquele que implora a qualquer momento que eu esteja de joelhos."

Os pensamentos do último boquete que ela me deu estão na minha mente. Antes que eu possa prendê-la e foder com ela novamente, minha garota atrevida sai da cama e corre para o banheiro. Eu fico olhando para ela, agradecendo aos céus que Deus não tirou sua bunda gostosa.

"Você vem ou o quê?" Ela pergunta por cima do ombro, uma sobrancelha escura levantada em questão.

Eu rosno quando me lanço da cama e mostro a bunda nua para minha mulher. "Nós dois gozaremos em cerca de três segundos."

Sua risada é música para meus ouvidos enquanto eu a levanto e a fodo com força contra o batente da porta, cumprindo minha promessa.


EPÍLOGO

ELMA

Dois anos depois ...


"O quê? Exijo com as mãos nos quadris.

Ele sorri e toma um gole de sua garrafa de cerveja gelada. "Apenas admirando a vista."

Eu me viro e olho para o reluzente lago Newell. É lindo. Nunca me canso de viver aqui. Os invernos são duros e os verões são quentes, mas a companhia é ótima. Girando ao redor, sorrio para Adam. "Venha nadar comigo."

"Não, prefiro ver seus peitos saltando no biquíni vermelho daqui."

Não tenho que ver seus olhos por trás dos óculos escuros para saber que ele pisca para mim. Deus, suas piscadas me excitam. Só pensar nelas me faz esfregar as coxas de um jeito necessitado.

Entro na água até os quadris e tremo. A água está fria, mas é a única coisa que pode me manter fria neste verão. É culpa de Adam também. Ele sempre diz que sou safada. Mas ele fez isso comigo.

"Vire-se e deixe-me ver", ele grita, com orgulho pendurado em cada palavra sua.

Corajosamente, viro e mostro minha barriga. Ele ama minha barriga. Sempre amou. Mas agora ele adora. O piercing de umbigo foi substituído há muito tempo por estrias prateadas. Até eu tenho que admitir que é lindo. Como se na sugestão, nosso pequeno amor se move na minha barriga.

“Ele está com fome”, digo. Ele está sempre com fome. Estou grávida de sete meses e juro que tudo o que faço é comer. Ele será um gigante como o pai.

Adam chega perto e estende uma tigela de frutas recém cortadas. "Com fome por isso?"

Solto um grito de excitação e saio do lago. Ele geme quando coloco minha bunda molhada em seu colo, mas sei que não se importa. Seu braço me envolve e ele esfrega o lado da minha barriga.

"Como está meu menino?"

"Perfeito."

"Assim como a mãe."

Coloco uma uva na boca e dou um beijo em seus lábios enquanto mastigo. "Assim como o papai."

Passamos o resto da tarde presos nos braços um do outro. Adam não tem mais pesadelos. Ele diz que eu o curei.

"Por que você não tem mais pesadelos?", pergunto. Sempre faço a mesma pergunta e ele sempre me dá a mesma resposta. É a nossa coisa.

"Porque quando tenho um episódio, teria que encontrar meu lugar feliz. O lago tranquilo e pacífico...” ele se afasta. Os pássaros gorjeiam à distância e o vento sussurra entre as árvores.

"E agora?" Olho seu rosto bonito.

“E agora, meu lugar feliz não é uma fantasia. É a vida real. Você entrou na minha mente e também na minha realidade. Quem precisa de fuga quando está vivendo todos os dias?”

Sorrio para ele. "Você é tão romântico, diretor Renner."

Seus lábios buscam os meus e seu beijo é cheio de promessas. Não posso mais frequentar a escola que ele dirige, mas brincamos mais de uma vez em seu escritório. Ninguém nos delatou. A senhorita Bowden e o treinador Long nunca falaram uma palavra. Papai certamente não o faz. Adam manteve o emprego e sua garota.

“Ainda é romântico se eu quiser beber o suco de melancia de seus peitos?” Ele pergunta, a voz cheia de desejo.

Gargalho e pego um cubo de melancia da tigela. "Você está perguntando a uma garota grávida se ela acha que adicionar um pouco de comida a um encontro sexual é romântico? Hmmmm, deixe-me pensar...”

Ele não espera por minha resposta e puxa a corda nas minhas costas. "Minha garota."

"Sua garota malvada."

"A mais safada", ele concorda.

Ele joga meu top longe e corre o pedaço de melancia fria sobre meu mamilo, fazendo-o endurecer. Então, ele se inclina para frente e suga o suco. "E", diz ele com um grunhido que faz minha buceta apertar, "a maldita mais doce também.”

 

 

                                                    K. Webster         

 

 

 

                          Voltar a serie

 

 

 

 

      

 

 

O melhor da literatura para todos os gostos e idades