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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


TERAPIA FÍSICA / Carol Lynne
TERAPIA FÍSICA / Carol Lynne

 

 

                                                                                                                                   

 

 

 

 

 

Os doutores Sam Browning e Isaac Singer abriram a Clínica Médica em Cattle Valley quando eles eram jovens e se formaram na escola de medicina. Era a melhor coisa que eles já fizeram, diferente do amor um pelo outro de mais de vinte e cinco anos. Eles apreciaram a prática de prosperar e uma vida sexual melhor, mas ultimamente a rotina começou a aparecer.

Com o crescimento da cidade, os doutores decidem que é hora da clínica contratar um fisioterapeuta. Eles pensaram que contratar Matt Jeffries por telefone e oferecendo a ele o uso de seu apartamento na garagem, seria a coisa mais esperta para fazer. Isto é até Matt aparecer com as malas na mão. Três meses depois de retornar da guerra do Iraque, Matt tem grandes problemas sobre sua atração pelos dois magníficos homens mais velhos. Os pesadelos noturnos e flashbacks o estão mantendo bloqueados em sua própria concha.

Dois doutores podem oferecer ao fisioterapeuta um pouco de sua própria terapia?

 

 

 

 

                                       Capítulo Um

 

―Jeffries! ― O piloto gritou enquanto o helicóptero subia.

Merda. Matt rapidamente entrou no helicóptero. Levantou o polegar para Chuck enquanto o Blackhawk se elevava no ar.

Sobrevoando os subúrbios de Bagdad, Matt podia sentir o suor descer por suas costas sob sua jaqueta.

Isso era o Iraque. Sem importar que o sol tivesse ido há várias horas, ou que eles estivessem a duzentos metros sobre a terra, a temperatura estava ao redor dos quarenta graus.

Pouco mais a frente podia ver o fogo do carro bomba que tinha sido arrojada contra um posto da armada, a bola de fumaça já lhe irritava o nariz. Segundo o relatório recebido pelo rádio, eles esperavam encontrar feridos gravemente, e algumas baixas.

O estomago de Matt parecia um nó. Isso era algo ao que nunca poderia se acostumar. Sem importar se conhecia ou não pessoalmente aos soldados. Seguiam sendo soldados e, portanto seus irmãos e irmãs.

Chuck começou a descer o helicóptero Sem pensar saltou e começou a correr. Os seguintes momentos foram um caos organizado enquanto tratavam de priorizar aos feridos graves que seriam transladados. Os soldados que estavam quase sem lesões ajudavam com os que sua vida dependia de chegar rápido ao hospital Sina em Bagdad.

Em minutos o Blackhawk estava de retorno no ar, Matt tratava desesperadamente de salvar a um menino ao redor dos vinte anos. ―Vamos, ― lhe dizia, enquanto comprimia o peito do soldado.

Ao lado seu amigo Danny trabalhava em um Cabo que tinha feridas severas nas pernas devido às partes de metal que voaram.

Sangue. Sempre havia muito sangue. Esse aroma de cobre era algo que ele nunca esqueceria. ―Como está seu paciente? ― Danny lhe perguntou através de seu fone de ouvido. Matt se encolheu de ombros, enquanto seguia administrando compressão no peito. Sabia que o jovem chegaria vivo ao hospital, mas ele prognosticou que era grave nesse momento. Sabia que ocorriam milagres e Matt esperava um para este soldado em particular.

Uma mão apanhou sua manga. A atenção de Matt passou do soldado ferido ao outro lado. O homem tinha sido colocado no helicóptero, inconsciente com um pedaço de metal no pescoço, que era melhor não mover, lhe pôs um soro intravenoso esperando que chegasse, ao hospital. ―Ajude-me. ― o homem pedia. Ao parecer o movimento fez que o metal se movesse cada respiração causava um abundante jorro de sangue.

Matt olhou ao redor do interior do Blackhawk. Não havia ninguém disponível que pudesse evitar que o homem se sangrasse. Matt sabia que se deixava de aplicar compressões ao peito do jovem este morreria antes de chegar ao hospital.

Merda. Esta era a pior parte deste trabalho. Era como brincar de ser Deus diariamente como viver com a culpa de sacrificar a um para salvar a outro?

Com uma profunda respiração, Matt continuou com as compressões. Observava o sangrado do homem do lado. ―Trata de te relaxar. Nós quase chegamos.

―Por favor. ― O homem sangrando rogou.

―Sinto muito. ― Matt disse. ―Eu não posso fazer nada, você necessita um cirurgião. ― Enquanto dizia isso olhou nos olhos do soldado que começava a fechar. Quando o Blackhawk aterrissou, Matt olhou que o soldado que sangrava, tinha perdido a vida.

Abrindo os olhos, Matt se sentou na cama, seu grito ainda ressonava na habitação. Esfregou os olhos enquanto tratava de respirar tranqüilamente. Era sempre o mesmo sonho, diferentes soldados o mesmo resultado.

Matt tinha empapado de suor as cobertas. Tirou as pernas a um lado da cama. Sabia por experiência que não poderia voltar a dormir. Depois de vestir umas calças esportivas e uma camiseta, ele abriu a porta de seu apartamento acima da garagem, e saiu ao pequeno terraço.

A noite estava fresca, fria realmente, mas isso era justo o que necessitava. Sob as escadas ao pequeno pátio traseiro da casa de Isaac e Sam e se sentou em uma confortável poltrona.

Tratando de tirar o sonho de sua mente, Matt enfocou sua atenção em seu horário para o dia seguinte. Kyle estava fazendo grandes progressos em sua terapia, empurrando a si mesmo, mas duro em cada sessão. Quem poderia culpar ao menino? Kyle desejava poder caminhar pelo corredor com seu futuro marido no dia das bodas.

Um som de uma janela aberta chamou a atenção de Matt. Aí estava, a silhueta à luz da lua de Isaac parado. Maldição. Tinha sido apanhado. Esta não era a primeira vez que Isaac o apanhava na metade da noite. Ao menos esta vez, deu-lhe o tempo de se vestir.

Uma semana depois de iniciar seu trabalho com os doutores Browning e Singer, ele despertou com outro pesadelo. Procurou refúgio no jardim, não se incomodou em vestir nada, só um roupão.

Era sábado de noite e seus chefes tinham ido a um jantar com alguém de Sheridan. Eles o convidaram a acompanhá-los, mas se sentia incomodo de passar muito tempo com o casal. Não é que não gostasse de estar com eles, a não ser justamente o contrário. Tinha tido sonhos diurnos cheios de visões de ambos em vários estágios de nudez.

Estirando-se na poltrona, Matt tratou de pensar em algo que separasse de sua mente o sonho. Naquela noite, como agora, ouviu o ruído vir da mesma janela aberta, acima dele. Quando começou a ouvir vozes, falando muito brandamente para ser escutadas, que rapidamente se converteram em gemidos de prazer.

Fechando os olhos, Matt tinha imaginado estar no quarto com eles. Sua mão abriu seu roupão e tocou sua ereção, enquanto os ruídos continuavam.

―Foda-me, maldição! ― Ouviu Sam gritar.

Matt passou sua mão livre por seu buraco longamente desatendido. Rodeou a pele enrugada com a gema de seu dedo, com os sons de carne sobre carne ecoando na fresca noite.

Levando suas mãos à boca, ele cuspiu em ambas, e voltou ao seu lugar, uma envolvendo seu pênis e a outra suavizando o úmido interior de seu traseiro.

Quando colocou o segundo dedo, Matt bombeou seu pênis mais rápido, tratando de seguir os sons que se ouvia de acima. Estava a bordo do prazer, quando ouviu dois gritos de êxtase.

Os gritos de prazer dos homens de acima das escadas, sua mão se movendo rapidamente, com seus dedos procurando desesperadamente encher-se a si mesmo, levaram a sua mente à deriva, imaginando ser um sanduíche entre estes dois doutores. Seu clímax retumbou através dele, pintando seu peito com sua própria semente. Não se deu conta que gritou, mas quando sua respiração se normalizou, viu algo que tirou seu fôlego. Isaac estava de pé na janela aberta e totalmente nu. Seus olhos o apanharam no que pareceram horas, mas que realmente foi questão de segundos.

Repentinamente envergonhado, Matt rapidamente fechou seu roupão sobre seu pegajoso peito, e voltou a seu apartamento acima da garagem. Eles nunca falaram dessa noite e Matt estava eternamente agradecido. Uma coisa era ter fantasias com seu chefe e outra completamente diferente era se masturbar, enquanto os ouvia foder.

Tirando isso de sua memória, Matt olhou de novo à janela. Ouviu Isaac dizer algo sobre seu ombro antes de desaparecer na escuridão.

Retornou sua atenção às flores da primavera visíveis à luz da lua, Matt tratou de imaginar que ia fazer. Necessitava outro lugar onde viver. Kyle lhe disse que poderia alugar o apartamento da padaria quando se mudasse com Gill, mas Matt não queria deixar a casa. Claro se as coisas ficavam mal entre ele e os proprietários e teria que fazer o sacrifício.

Inclinando sua cabeça no respaldo da poltrona não pôde evitar olhar para cima uma vez mais. Para sua surpresa, era Sam quem estava de pé o observando.

Uns ruídos diretamente atrás de Matt o fizeram sair da cadeira arrastando-a na terra. Fechou seus olhos enquanto brigava com as imagens, tratando de engolir todas as visões do franco-atirador matando Danny.

Danny.

Um grito rasgou o ar ao redor dele. Isso foi até que umas mãos confortáveis começaram a esfregar suas costas, que Matt se deu conta que o grito tinha sido dele. Viu o rosto preocupado de Isaac.

―Está bem? ― Isaac perguntou, quando Sam saiu através das portas francesas.

Matt fechou os olhos e assentiu. ―Eu estou bem. Assustei-me.

Isaac lhe ajudou a sentar-se na poltrona e tomou assento a lado dele. ―Precisa falar a respeito disso? ― Isaac perguntou.

―Não. ― Matt respondeu. ―Só um dos muitos presentes que trouxe para casa da guerra.

Deus me ajude, mas cada grama de seu sentido de conservação, inclinava a apoiar-se em Isaac e aceitar o conforto que obviamente podia prover.

Não pôde evitar notar o olhar que ambos os médicos intercambiavam. Matt não tinha sido oficialmente diagnosticado com o SSPT (Síndrome de Stress Pós-Traumático), mas unicamente, porque ele se recusou a ver um doutor. Divertido, estava agora cara a cara com dois. Dois doutores que o observavam com dor em seus olhos.

Já tinha tido suficiente dor de sua família para que durasse toda sua vida. Matt ficou de pé e tratou de atuar como se estivesse bem, sabendo que a realidade estava muito longe disso. ―Vou tratar de conseguir dormir umas horas. Sinto muito, se os assustei. ― ele disse enquanto caminhava para as escadas à segurança de seu apartamento.

―Matt. ― Sam lhe chamou.

Parou de caminhar, mas não se girou. Não podia. A última coisa que precisava era ver suas caras.

―Nós estaremos aqui para ti, quando estiver preparado para falar. Se você necessitar de algo, qualquer coisa que seja, deixe-nos saber. ― Sam disse.

Matt assentiu e continuou subindo as escadas. Sim, necessitava seu próprio lugar.

 

Enquanto Isaac observava Matt subir as escadas, sentia opressão em seu peito. Sentiu os braços de Sam ao redor de si, giro-se e abraçou ao seu amante há vinte anos. ―Está preparado para retornar? ― perguntou Sam.

Assentindo, Sam lhe deu um rápido beijo. Eles deram meia volta e caminharam de mãos dadas de retorno a casa. Depois de fechar a porta, eles se dirigiram ao quarto. Deslizando-se na cama, Isaac se deitou e aconchegou-se contra o corpo de Sam, sua posição habitual de dormir. Enquanto os minutos passavam, ele podia dizer que Sam seguia também acordado, mas nenhum deles sentiu desejo de falar.

Nunca em todos os anos em que eles estavam juntos tinha estado tentado de enganá-lo. Isaac deitou mais perto de Sam, precisava sentir a sensação de normalidade. Matt o tinha tentado e confundido, eles não estavam bem ultimamente.

Respirando o leve aroma de xampu cítrico de Sam, Isaac se perguntava qual seria o futuro deles. Amava Sam no mais profundo de sua alma, então porque repentinamente ele começou a ter sonhos com Matt? Diabo, Matt era suficientemente jovem para ser seu filho. Devia ter pensado melhor antes de deixar que Sam contratasse Matt.

Isaac havia sentido uma faísca especial no momento que estreitou sua mão com a de Matt, em seu primeiro dia de trabalho. Unicamente havia sentido essa faísca uma vez antes, e esse foi com o formoso e amado homem que tinha em seus braços.

―Está preocupado por Matt? ― A voz de Sam o sobressaltou.

Não podia dizer a seu amante, que estava pensando em Matt, mas não da maneira que Sam acreditava. ―Sim, ― ele finalmente disse.

―Nós deveríamos levá-lo a ver o Ben Zook.

A mão de Isaac se moveu do abdômen de Sam, ao suave pêlo ao redor de seu pênis. ―Possivelmente, mas acredito que não está preparado para admitir que tem um problema.

Passou a ponta de seus dedos sobre a meia ereção de Sam. Tinha se passado duas semanas da última vez que eles tinham feito o amor. Ultimamente, eles estavam bem compartilhando a mesma cama. Eles não tinham gritado seus nomes em cada combate, mas para eles, apenas ter as mãos um no outro era o mesmo de um combate.

Sam deslizou meio caminho sobre suas costas. A nova posição deu a Isaac mais espaço para brincar, enquanto lhes permitia alcançar os lábios um do outro.

―Amo-te. ― Isaac disse, olhando para os olhos azuis claro de Sam.

―É meu mundo. ― Sam respondeu, tomando o eixo de Isaac em sua mão.

Os beijos eram naturais, cômodos, enquanto eles lentamente levavam um ao outro a sua terminação, vertendo sua semente na mão e o estomago do outro.

Depois que eles se beijaram uma vez mais, nenhum se preocupou em limpar-se. Isaac viu o relógio. Faltavam duas horas antes que começasse seu dia. Duas horas nas que sabia que provavelmente sonharia com Matt. Duas horas nas que se envergonharia a si mesmo.

 

 

                                 Capítulo Dois

 

Estacionando em seu lugar designado, Matt saiu de sua Toyota Camry de seis anos de idade e se dirigiu à entrada de empregados. Esse era seu primeiro dia em seu novo lugar na clínica. Tinha estado trabalhando em uma das salas do Gym, enquanto os doutores contratavam um construtor local, Hal Kuckleman, para que adicionasse espaço na clínica para a terapia e um pequeno escritório para ele.

Estava esmigalhado, uma parte dele estava assustado de ver diariamente Isaac e Sam e a outra parte estava saltando de alegria como um menino em seu último dia de escola.

‘Você pode fazer isto, Apenas seja profissional’. Com sua nova resolução, Matt tirou o cartão de segurança do bolso da camisa e a inseriu na fechadura. Com uma luz verde, Matt entrou.

Tinha estado várias vezes na clínica para deixar ou recolher registros de pacientes. Matt esperava chegar ao corredor de seu escritório antes que chegassem Isaac ou Sam.

Tinham passado três semanas desde sua sobrecarga, frente a ambos os homens. Após, Isaac tinha tratado em várias ocasiões de que fizesse uma consulta com Ben Zook, o psiquiatra da cidade.

Matt sorriu para si mesmo, como poderia um tipo de Wyoming saber sobre SSPT? Negou com a cabeça enquanto inseria a chave em seu novo escritório. Abrindo a porta, encontrou o fresco aroma de pintura e dois formosos doutores inclinados em seu escritório.

―Tan... tan... tan. ― Sam disse abrindo os braços amplamente.

As paredes na cor azul claro ressaltavam a perfeição a cor dos olhos de Sam. Sabia que ele podia facilmente perder-se nesses olhos. Matt deu um involuntário passo para Sam.

―Que pensa? ― Isaac perguntou.

A pergunta deteve o caminho de Matt. Merda. Onde estava sua resolução de atuar profissionalmente. Virou-se para Isaac. ―Isso é genial. ― ele disse notando que a cor azul clara ressaltava o cabelo negro e a tez bronzeada de Isaac. OH, diabos, ele estava com problemas.

Os doutores se abriram como o mar vermelho e apontaram uma grande mesa de madeira. ―É formoso. ― ele disse assombrado. A mesa parecia ser de mogno antigo com as patas lavradas. Matt pensou que essa era a mesa mais formosa que tinha visto.

―É nosso presente de boas-vindas a pratica, em seu próprio escritório. ― Sam disse.

Matt negou com a cabeça. ―Não sei o que dizer.

―Um obrigado é mais que suficiente para nós. ― Isaac adicionou.

―Obrigado. Uh. Wow. ― Caminhou ao redor de Sam e se sentou em sua cadeira executiva de couro. Não pôde evitar comparar seu escritório com o pequeno closet de vassouras que usava em Denver.

Passando sua mão sobre a brilhante superfície, Matt olhou para Isaac. ―Onde a encontraram?

―Nós não a encontramos. ― Isaac disse. ―Ryan Bronwyn da loja de antiguidades encontrou para nós. Nós apenas lhe dissemos que queríamos algo especial.

―Bom, ele certamente encontrou. ― Matt disse com um sorriso. Ainda não podia acreditar o fato de que estes dois homens tivessem lhe dado um generoso e caro presente.

Sam pôs uma mão no ombro de Matt e apertou de leve. ―Ryan disse que lhe perguntássemos se estava interessado em um armário que combinasse.

Matt estava impactado pelo toque e não ouviu o que saía pela boca de Sam. Olhou seus lábios mover-se, mas em tudo o que podia pensar era que a perita mão se movesse sob seu peito e cobrisse seu pênis. Porra! Só de pensar estava tendo uma ereção.

Tratou de cobrir discretamente sua crescente ereção. ―Hum, sinto muito, que disse? ― perguntou a Sam.

―Ryan diz que tem o armário que combina se te interessar. ― Sam repetiu.

―Esta bem. ― Matt disse e assentiu com a cabeça. ―Irei a vê-lo.

Olhou para Isaac e se surpreendeu, ao encontrar Isaac olhando sua ereção protuberante detrás de suas calças. Repentinamente preocupado de que Sam pudesse notar a indiscrição, Matt ficou de pé. ―Eu gostaria de revisar a área de terapia.

Isaac piscou e seu rosto se cobriu de um formoso vermelho. Parecia saber que Matt o tinha apanhado vendo-o. Se somente Isaac soubesse que Matt queria dele, mais que apenas vê-lo.

 

Enquanto Matt revisava cada equipamento, Isaac secretamente revisava Matt. Estava um pouco envergonhado de si mesmo, mas não tinha consulta até dentro de meia hora e Sam não estava ali para apanhar seu olhar de luxúria.

Examinando o canto de trás da sala, Matt se girou e olhou para ele. ―Peso livre ?

Isaac sorriu e caminhou para o bonito e arrumado jovem. ―Espero que não se incomode, mas Sam e eu pensamos que seria bom ter nosso próprio treinamento pessoal.

Matt negou com a cabeça. ―Não me incomoda em nada. Eu passei dois anos exercitando, mas nada como um free weights².

―Parece que você gostou muito disso. ― Isaac comentou. Logo que suas palavras saíram de sua boca desejou não as ter dito.

―Obrigado. ― Matt deu dois passos, até estar de frente a Isaac.

Os dois homens se olharam nos olhos. Isaac podia sentir as faíscas de corrente sexual entre eles. Quando começou a inclinar-se, centrando-se nesses perfeitos lábios. A voz de Maggie se ouviu pelo alto falante.

―Dr. Singer necessitam-no na emergência.

Isaac não estava seguro se agradecia à interrupção ou não. Ficou olhando os olhos verdes de Matt durante um momento. ―Será melhor que vá.

―Sim, provavelmente. ― Matt disse, lambendo os lábios.

Isaac fez tudo para reprimir um gemido, quando esse lindo ponto vermelho de língua foi exposto.

―Dr. Singer compareça a sala de emergências.

Isaac deu um passo atrás. ―Sam e eu faremos um assado depois, se estiver interessado.

Matt piscou ante a menção do nome de Sam. ―Uh, não, sinto muito. Tenho planos.

―OH, está bem. ― Isaac apontou para a porta. ―Será melhor que vá ver o que quer Maggie antes que ela venha e me leve pelos cabelos.

Matt assentiu e finalmente rompeu o contato visual. ―Eu tenho que me trocar e estar preparado para minha primeira consulta.

Sem outra palavra Isaac deu meia volta e praticante correu da sala. ‘Que diabos esta se passando comigo?’ Deu a volta no canto da sala e se chocou direto com Sam.

―Hey, onde está o fogo?― Sam riu.

―Emergências. ― Isaac disse, e deu um rápido beijo nos lábios de seu amante.

―Depois. ― lhe disse afastando-se de novo.

Maldição amava Sam. Então, que diabos lhe acontecia quando estava perto de Matt?

 

Depois do trabalho Matt foi ao Gym fazer exercício. Sabia que era estúpido agora que tinha seu próprio lugar para isso, mas tinha que fazer algo que o mantivesse longe de casa.

A última coisa que poderia lidar era estar sentado em uma mesa com Sam e Isaac. O que tinha acontecido com Isaac esteve a ponto de passar do limite. Era evidente que ambos queriam o mesmo, e se não tivesse sido pela interrupção… diabos, quem sabe que teria acontecido.

Caminhando dentro do familiar edifício, Matt enxergou Nate e Rio em frente ao bar de sucos. ―Hey. ― o saudaram quando se sentou ao lado de Nate.

―Uhh, sinto muito, Matt, mas está perdido?― Nate sorriu.

―Não, apenas sentia saudades de seu rosto feio rosto. ― Matt contra-atacou.

―OH, bom isso posso entender. ― Nate disse, mostrando seu perfeito sorriso de estrela de cinema.

Matt olhou para Rio que bufou. ―Terminem isso, já. ― Rio disse, acomodando os copos.

Não pôde deixar de rir. Rio era igual a um cão quente ofegando detrás de Nate, dia e noite. Essa era uma das razões pelas que desfrutava passar tempo com eles. Sem importar o que se dissesse deles, seu amor um pelo outro era transparente, não podia evitar sentar-se e desfrutar do espetáculo.

Séria igual com Isaac e Sam. ‘Homem isso é retorcido’.

―Hey, Onde está? ― Nate lhe perguntou, movendo seus dedos frente à cara de Matt.

―Sinto muito, tenho muita coisa em minha mente.

―Hmmm. ― Nate coçou seu queixo. ―Não terá algo que ver com os Doutores Browning e Singer, sim?

Matt deixou cair à mandíbula antes de fechá-la com força de novo.

―Sim, isso é o que imaginava. ― Nate disse.

―É tão óbvio?

―Somente quando está no mesmo local com eles. ― Nate pôs seu braço ao redor dos ombros de Matt. ―Se te faz sentir melhor, ambos se vê igual a você, também.

Matt pôs seus braços sobre o bar e apoio sua cabeça neles. ―Que supõe que vou fazer?

―Bom, se eu fosse você… ― Nate começou.

―Nate! Não coloque seu nariz nos assuntos de Matt. ― Ryan disse detrás deles.

Girando sua cabeça a um lado, Matt olhou Nate girar e saudar seu outro amante. Depois de um beijo grau X , Nate esticou seu lábio inferior. ―Mas, Xerife, ele me pediu um conselho.

Ryan olhou para Rio e negou com a cabeça. ―Que vamos fazer com ele? Ele é pior que todas as mulheres da cidade juntas.

Nate cobriu o pênis de Ryan com sua mão. ―Quer dizer, que sou melhor que todas as mulheres da cidade juntas.

Ryan lhe deu uma palmada na mão de Nate e se ruborizou. ―Isso é evidente, olhe para lá, ainda há meninos exercitando-se aqui.

Nate deu volta e girou seus olhos. ―Então como estava dizendo antes que fosse abruptamente interrompido. Acredito que deveria ir atrás deles. Coloca tudo em linha e deixa que as cartas caiam como queiram.

Ryan fez um ruído em sua garganta e se moveu entre Nate para saudar Rio. Enquanto os dois estavam envoltos em sua saudação, Matt pensava a respeito do que Nate lhe disse.

―E daí? Apenas caminho diante deles e digo que não posso deixar de pensar neles?

Nate se encolheu de ombros. ―Isso é o que eu fiz.

―Mentiroso. ― Ryan disse detrás do bar. ―Quando você estava interessado em Rio e em mim, você não fez nada disso. Você estava carrancudo ao redor, e então saiu e quase te estupra um maldito estúpido.

Nate fez um gesto com sua mão lhe subtraindo importância. ―Alguma vez ouviste sobre aprender de seus enganos? Maldição, Ryan, te relaxe. ― Nate piscou um olho ao Matt. ―A sério eu penso que deveria fazê-lo.

―Mas como posso fazê-lo? Isaac e Sam estiveram juntos sempre.

Os grandes bíceps de Rio aparecessem ao lado de sua cabeça, quando o grande homem se inclinou no bar. ―Está bem, agora isto, eu sei um pouco a respeito. Ryan e eu tínhamos estado juntos por anos, antes que Nate chegasse escorregando-se em nossas vidas…

―Eu não me escorreguei. ― Nate interrompeu.

―Sim, bebê, fez, de qualquer maneira, eu estava me voltando louco pelo muito que eu amava Ryan, e os sentimentos que começava a desenvolver por Nate.

―Então, o que fez? ― Matt perguntou, sentando-se direito.

―Eu não fiz nada. Eu estava assustado de perder o que tinha com Ryan, então quase deixei que Nate se fosse. Esse teria sido um estúpido engano. Não posso imaginar minha vida sem o “Senhor Calças Curiosas”. ― Rio olhou para Ryan. ― E você?

―Não. Não posso pensar nisso. ― Ryan disse, negando com a cabeça, Matt pôde ver como Nate estava atento a cada palavra de Ryan. Maldição eles se viam tão lindos juntos.

Possivelmente eles estavam certos. Depois de tudo quem poderia saber mais do tema que estes três? ―Obrigado, meninos. Suponho que vou a casa. Isaac e Sam, me convidaram pra repartir um assado com eles. Possivelmente deveria me deixar levar.

―Esse é o espírito. ― Nate disse. Deu às costas de Matt um bom golpe e saltou da alta cadeira. ―Está bem, homem, meu trabalho aqui esta acabado. Levem-me pra casa e me violem.

Matt ainda seguia rindo quando entrou em seu carro. Voltou pra casa e estacionou em seu lado da garagem.

Saiu do carro e se dirigiu ao pátio. Quando deu volta no canto da casa, Matt se deteve. Os dois homens estavam sentados frente à mesa olhando-se um ao outro, não parecia ser um olhar de luxúria. Não, viam-se como se tivessem brigado de novo.

A última coisa que queria Matt era interpor-se entre eles, rapidamente deu meia volta e subiu as escadas.

―Matt? É você? ― Sam gritou.

Merda. Apanho-me. ―Sim.

―Porque não desce e come algo?

―Humm, eu não me sinto bem. Acredito que é melhor subir e me deitar, despertei muito cedo.

Em segundos, ambos Isaac e Sam apareceram aos pés da escada. ―O que está mau? ― Isaac perguntou.

―Dói-me a cabeça. Estou um pouco cansado. ― Isso era verdade. Então, tecnicamente não estava mentindo.

Sam subiu os degraus até estar ao lado dele, pôs suas mãos ao lado da cabeça de Matt e a inclinou olhando-o fixamente nos olhos, Matt supôs que avaliava sua condição.

―Não dormiu. ― Sam disse.

Estava muito perto do bom doutor, a respiração de Matt se acelerou. Tratou de deter a excitação, mas era impossível. Sam estava muito perto.

O homem rompeu o contato com seus olhos e começou a baixar o olhar pelo corpo de Matt.

Matt engoliu quando sentiu o quente olhar de Sam em sua ereção. Viu de novo Matt, antes de baixar o olhar para Isaac, Sam assentiu. ―Você está certo.

 

 

                                     Capítulo Três

 

OH merda. ― O que está certo Isaac? ― Matt perguntou. Teriam imaginado que ele se sentia atraído por eles? Eles poderiam despedi-lo?

Sam tomou sua mão. ―Pode nos acompanhar para conversarmos? Darei-te um comprimido de Tylenol.

Matt via abaixo das escadas Isaac. Teria dito a Sam o que aconteceu de manhã? Fechou seus olhos. Precisava pensar. Um marco em sua mão e os abriu de novo.

―Vamos. ― Sam insistia, e dirigiu Matt sob as escadas.

Viu quando Isaac deu meia volta e caminhou ao pátio. Enquanto Sam o dirigia ao redor do canto, Matt olhou as portas francesas completamente abertas. Dentro? Eles me levam dentro de sua casa, longe de testemunhas.

Matt arrastava seus pés. ―Olhe Sam, sinto muito, não pude evitá-lo, ― ele começou.

Sam se deteve frente a ele, e lhe deu um suave beijo na bochecha de Matt. ―Relaxe.

Um beijo. Está bem, conseguiu um beijo. Isso provavelmente signifique que se eles não chutassem seu traseiro ou o despedisse. Isso é um fato, possivelmente falar seja algo bom. Sorriu ligeiramente e seguiu Sam dentro da casa.

Sam o levou a uma sala informal de estudo e apontou para o sofá. ―Irei pegar os comprimidos. ― ele disse, deu meia volta e saiu da sala.

Isaac teve que cruzar o corredor, porque segundos depois entrou na sala, levando uma garrafa de vinho tinto e três copos. ―Pensei que poderíamos necessitar um gole. ― ele disse.

Matt assentiu. Sabia que poderia necessitar algo mais forte, mas também sabia que os doutores não costumavam beber. Duvidava seriamente se teriam um Jack Daniels em casa.

Viu Isaac servir o vinho. Sabia que tinha que falar antes que retornasse Sam. ―Disse a Sam o que aconteceu na manhã, na sala de terapia?

Sentado ao lado dele no braço do sofá, Isaac lhe deu uma taça. ―Sim. ― Isaac o olhou fixamente e deu um gole a seu vinho. ―Eu não posso lhe mentir, nunca. Espero que entenda.

Matt não teve oportunidade de lhe responder, antes que entrasse Sam levando uma garrafa de água e o vidro de Tylenol. ―Obrigado. ― Matt disse.

Enquanto abria o vidro e tirava três comprimidos, Sam se sentou do outro lado dele, e pegou uma taça de vinho da mesa. Rodeado pelo calor, Matt sentiu sua testa suar.

Mal conseguiu engolir os comprimidos, devido ao nó formado em sua garganta, mas finalmente conseguiu e devolveu a água e o pote de comprimidos na mesa.

Sam levantou a taça de vinho de Matt e a deu. ―Parece que temos um problema. ― Sam começou.

Matt olhou para Isaac. ―Sinto muito. ― Matt disse automaticamente.

―Não o faça. Eu não sinto. ― Sam contínuo. ―Desde o primeiro dia que nos encontramos contigo, ambos nos sentimos atraídos para ti. ― Sam disse, apontando a si mesmo e a Isaac. ―Nos detivemos por amor um ao outro, mas sempre esteve aí. Sinto-o, mas você começou a ser uma barreira entre nós. Não temos o costume de ter segredos. Estivemos juntos por um longo tempo.

Isaac tomou a responsabilidade. A cabeça de Matt se virou para o homem de cabelo negro. ―Depois que nós o vimos pela janela do quarto, pouco tempo depois de ter chegado, pensei que possivelmente você se sentia atraído por mim ou por nós, se isso fosse possível. Entretanto, minhas suspeitas foram confirmadas esta manhã na sala de terapia.

Matt rapidamente deu um gole em seu vinho, dando a taça a Isaac. ―Posso tomar algo mais? ― Isto era muito. Uma coisa era desejar seus chefes, mas outra muito diferente é que eles sentissem o mesmo.

Isaac encheu a taça de Matt. ―Eu esclareci tudo com Sam durante o jantar. Disse-lhe que estava envergonhado de mim mesmo, mas que não podia deixar de pensar em ti, de sonhar contigo. ― Isaac cruzou seu braço sobre Matt e tomou a mão de Sam. ―E ele admitiu ter os mesmos pensamentos e sentimentos.

―Então porque os dois estavam obviamente brigando quando cheguei a casa? ― perguntou Matt.

―Porque eu queria falar com você. ― Isaac respondeu.

―E eu não. ― Sam interrompeu. ―Inclusive embora eu tivesse te visto apenas uma ou duas vezes, eu não tinha claro os sinais de seu desejo. Estava assustado de perder Isaac e que você me deixasse de fora.

Matt negou com a cabeça e deixou sua taça de vinho na mesa. Girando-se para Sam, embalou a bochecha do homem mais velho com sua mão. ―Eu fantasiei com ambos, não um e depois o outro, ambos ao mesmo tempo. Estava envergonhado, porque sei que vocês estiveram juntos muito tempo. Não podia me deter…

Isso foi tudo o que pôde dizer, antes que Sam o beijasse nos lábios. A princípio o beijo era suave quase tímido. Quando Matt sentiu a língua de Sam em seus lábios, ele abriu a boca imediatamente. Com o primeiro sabor de Sam, Matt gemeu e o beijou se aprofundando, o homem mais velho fodia sua boca.

Um grunhido atrás, e Matt se retirou. Isaac pôs seus dedos sob o queixo de Matt e girou sua cabeça. Agora era o turno de Isaac. Eles não começaram brandamente esse não era o estilo de Isaac. O beijo foi carnal e enlouquecedor.

Isaac se inclinou no sofá e puxou Matt para si. ―Eu te quero. ― Isaac murmurou. Merda. Isaac foi diretamente ao coração do assunto. Matt olhou sobre seu ombro ao homem detrás dele. Não tinha certeza de querer perguntar a Sam se permitia ou se unia a eles. Sam notou seus pensamentos, porque começou a esfregar com sua mão as costas de Matt.

―Está interessado de fazer um trio conosco? ― Sam lhe perguntou com sua mão no traseiro de Matt.

―Se não funcionar? ― A voz de Matt tinha medo. ―Se um de vocês começar a sentir ciúmes, do que o outro passe muito tempo comigo? Eu penso que não poderia viver comigo mesmo, sabendo que destruí um dos casais mais amorosos que conheci.

Em resposta, Sam ficou de pé e tomou sua mão. ―Vamos para cima. Nós podemos falar disso em um ambiente mais confortável.

Matt deixou que Sam guiasse seus pés. Diabos, ele sabia que esses dois homens estavam malditamente perto de lhe dar o que queria.

―Devo levar o vinho? ― Isaac perguntou, ficando de pé.

―Não. ― Sam disse. ―Penso que devemos ter nossas faculdades intactas para isto.

Isaac assentiu e envolveu seu braço ao redor de Matt. Os três caminharam para a ampla escada para chegar, ao muito grande, quarto principal.

Uma vez no interior desse santuário, Matt olhou como os dois homens começavam a despir-se. Maldição, para dois tipos de sua idade, evidentemente ambos os homens tinham cuidado muito bem de seus corpos. Quase babou, quando Isaac tirou sua camisa e mostrou seu abdômen de tanque, e seus escuros mamilos.

―Não vai se unir? ― Sam perguntou tirando suas calças.

―Uh, wow. Estava ocupado vendo-os, não acredito poder tirar a vista de vocês. ― Matt disse com uma profunda voz.

―Não é problema, ― Sam disse. Caminhando para Matt, completamente nu, começou a desabotoar suas calças cáquis.

Matt sentiu o corpo de Isaac pressionando contra suas costas. Matt automaticamente se apoio contra a parede do peito de Isaac. As cálidas mãos de Isaac percorriam o peito de Matt sob sua camisa Sport.

Sentir os dedos de Isaac riscando seu umbigo tinha a seu pênis saltando. Matt olhou para baixo, as suas calças e cueca estavam no piso, seu pênis, saltou livre contra seu abdômen. Ficou nu, quando Isaac retirou a camisa, jogando-a a uma cadeira no canto.

Esse era um assalto dual, um que não sabia se sobreviveria. Sam começou a lamber as bolas de Matt, antes de ir para a pulsante ereção de seu pênis. ―Sim. ― Matt ofegou quando Sam tragou seu pênis.

Os dedos de Isaac continuavam fazendo mapas no torso de Matt. Quando as mãos subiram a seu peito, Isaac gemeu. ―Maldição bebê, você tem os maiores peitorais que eu haja sentido.

Matt sorriu. Tinha estado trabalhando duro neles. Alegrava-se de que afinal fossem apreciados.

Com Sam devorando seu pênis e Isaac beliscando e acariciando seus mamilos, Matt sabia que não ia durar muito. ―Hey meninos, se seguirem assim vou gozar.

Uma das mãos de Isaac se moveu de seus peitos a sua boca.

―Umedeça isso. ―Isaac murmurou em seu ouvido.

Matt glutonamente lavou os dedos de Isaac, sabendo exatamente o que seu novo amante ia fazer com eles. Isaac usou seus dedos para guiar a cabeça de Matt para um lado. Substituindo os úmidos dedos com sua língua.

Matt gemeu quando Isaac separou seu traseiro e golpeou ligeiramente contra seu buraco antes de introduzir-se dentro. Matt pensou que tinha morrido e estava no céu. Começou a mover-se para frente e atrás entre a boca de Sam e a mão de Isaac.

Logo que sentiu seu sêmen começar a sair de suas preparadas bolas, tratou de advertir a Sam, mas o assalto da boca de Isaac o impediu. Com um grunhido de advertência, a semente de Matt explodiu na garganta de Sam ao mesmo tempo, Isaac adicionou um terceiro dedo.

A pequena dor pareceu melhorar ainda mais o orgasmo de Matt, que continuava bombeando jorros de sêmen dentro da boca de Sam.

Depois de limpar minuciosamente o pênis de Matt, Sam ficou de pé, pressionando seu peito contra Matt, que tomou com sua mão, o pênis tamanho médio de Sam.

―Siiiiii,― Sam vaiou. Matt separou sua boca de Isaac para beijar a de seu outro amante.

Enquanto isso, com três dedos no traseiro de Matt, Isaac começou a grunhir.

―Quero entrar. ― os dedos de Isaac deixaram a calidez de seu corpo.

Gemendo a perda, Matt se girou para ver Isaac. Estava de pé no centro do quarto com sua cabeça para baixo e suas mãos em seus quadris.

―O que? ― Matt perguntou a Isaac.

―Camisinhas. Nós não temos uma fodida camisinha. ― Isaac disse.

―Minha carteira. ― Matt disse, retornando a explorar a boca de Sam. Manobrando Sam se dirigiu à cama, Matt colocou as costas de seu amante contra o respaldo. Viu Isaac atirar suas calças cáqui ao piso, segundos antes de ouvir que abria o tubo de lubrificante.

Engatinhando para as pernas abertas de Sam, Matt passou sua língua sobre toda a longitude do pênis de seu amante. ―Não me tente. ― Sam gemeu.

Matt sentiu os dedos lubrificados invadirem seu buraco uma vez mais, e deslizou seus lábios pela cabeça em forma de cogumelo frente a ele. Enroscou sua língua pelas proeminências, perguntando-se se alguma vez tinha provado algo tão bom. O sêmen de Sam era mais doce que qualquer que tivesse provado.

Matt empurrou seu traseiro para a mão de Isaac, permitindo saber que estava preparado. Sorriu ao redor do pênis de Sam, quando os dedos, deixaram-no e foram substituídos pela cabeça da ereção de Isaac.

Esperando uma lenta invasão, Matt se surpreendeu quando Isaac se empurrou profundamente dentro com um forte impulso. ―Porra. ― Matt disse ao redor do pênis de Sam.

Sam começou a rir. ―OH, esqueci de mencionar que Isaac gosta do sexo duro.

Duro estava bem com Matt, especialmente depois de que seu corpo se acostumou a um pênis muito grande, mas teria sido agradável que lhe tivessem advertido.

Sam começou a foder a boca de Matt ao mesmo ritmo que Isaac fodia seu traseiro. Matt deixou de tratar de seguir ao quente par e só desfrutou da subida. Ainda não podia acreditar tudo o que tinha acontecido em sessenta minutos. Certamente tudo era um sonho.

O grosso pênis de Isaac golpeou sua próstata e Matt sabia que não podia estar sonhando quando seu pênis se endureceu uma vez mais.

―Maldição, Eu amo este traseiro. ― Isaac ofegou, e mudando o ângulo.

―Vou gozar. ― Sam gritou.

―Espera por mim. ― Isaac grunhiu.

Em questão de segundos a boca e a garganta de Matt estavam cobertas de sêmen, enquanto Isaac se enterrava tão profundo como lhe era possível e gozava. A dual sensação, combinada com sua mão que tinha estado trabalhando em seu próprio pênis, levou Matt a unir-se a eles, deslizando-se a bordo da sorte.

Caíram como uma pilha, Isaac rapidamente retirou a camisinha e jogou no lixo ao lado da cama. Os três se moviam como se tivessem estado juntos há anos, Sam no centro com Matt e Isaac a cada lado.

Eles compartilhavam beijos e palavras de elogio. Matt não sabia se alguma vez foi tão feliz. Embora seguisse preocupado a respeito se continuasse com seus dois amantes, mas as seguintes palavras de Sam ajudaram a sentir-se mais confortável.

―Provavelmente deveria te mencionar que Isaac é uma maquina de foder. Freqüentemente me preocupava não ser suficiente para ele.

―Shhh,― Isaac disse beijando a Sam. ―Você sempre foi um amante fantástico.

―Sim, as coisas eram boas, mas eu sabia que você queria um pouco mais que eu. ― Sam se girou para olhar Matt. ―Pensa que poderia me ajudar a satisfazer a este homem?

―Eu farei o meu melhor. ― Matt disse com um sorriso.

 

 

                                       Capítulo Quatro

 

Logo que o despertador começou a soar, Matt gritou. ― Danny!

Sam levantou a cabeça e imediatamente rodeou com seus braços o torso nu de Matt. ―Shhh, está bem, Matt. Você está bem acordado.

Viu Isaac desligar o molesto ruído, antes de acender o pequeno abajur. Sam podia ver o brilho das lágrimas no rosto de Matt. Podia dizer que Matt seguia dormido, mas estava com os olhos abertos.

Enquanto o observava, Matt fechou os olhos, mas o movimento atrás das pálpebras era evidente. ―Sabe onde está? ― Sam perguntou.

Sentiu Isaac sair da cama. Segundos depois seu amante reapareceu levando uma toalha úmida. Isaac subiu à cama do lado de Matt e começou a limpar seu rosto.

―Matt? ― Isaac olhava de Matt a Sam.

Sam continuava esfregando círculos no abdômen de Matt, enquanto tratavam de chegar a seu jovem amante. Diabos, desejava que Matt pudesse dizer o que precisava dizer. Era muito duro ver Matt passar por isso, quando não eram amantes, mas agora lhe rasgava o coração.

Decidiu chamar Ben depois de que chegassem a seu escritório e lhe perguntar se havia algo que ele e Isaac pudessem fazer para ajudar Matt. Inclinando-se, Sam, começou a beijar o pescoço de seu amante. ―Vamos. Deixe-me ver esses formosos olhos verdes.

Matt virou seu rosto a um lado e escondeu-se no pescoço de Sam. ―Deus, estou tão envergonhado. ― Matt disse. ―Minha primeira manhã com vocês e solto esta merda.

―Hey. ― Isaac disse, ficando encostado contra as costas de Matt.

―Não precisa se envergonhar conosco. Nós somos médicos, esqueceu?

―Vocês meninos devem pensar que eu realmente estou mal da cabeça.

Sam se separou o suficiente para levantar o queixo de Matt. Obtendo que finalmente Matt o olhasse nos olhos, Sam se inclinou e o beijou. Não estava seguro se tratava de que Matt se sentisse cômodo ou somente que afastasse de sua mente o pesadelo, mas o beijo cresceu de intensidade. Antes que a longa língua de Matt tocasse sua garganta, começou a esfregar sua ereção contra a de Sam. Não querendo que Isaac se sentisse abandonado, Sam se estirou sobre o Matt e pôs suas mãos nos quadris de seu amante, podendo sentir os músculos de Isaac empurrando-se contra o traseiro de Matt.

Eles romperam seu beijo quando precisaram oxigênio, e Matt puxou Sam mais perto para esfregar seus pênis. Sam foi o primeiro em liberar seu sêmen em um orgasmo explosivamente enlouquecedor.

Ouviu o familiar grunhido de Isaac e soube que seu antigo amante estava gozando contra o traseiro de Matt. Sam viu fixamente nos olhos de Matt perguntando-se porque ele não gozava e olhou lágrimas em seus olhos de novo.

Passou sua língua sobre os lábios de Matt e lhe deu um doce beijo. ―Goze para mim, amor. Esquece tudo e deixe ir.

Dois empurrões mais e Sam sentiu o calor florescer entre eles enquanto seu amante encaixava suas curtas unhas nas costas de Sam. ―Tudo vai estar bem. ― Sam disse brandamente enquanto a respiração de Matt se recuperava.

 

―Então esta é sua ultima sessão antes do grande dia no sábado. Está nervoso? ― Matt perguntou a Kyle.

Kyle sorriu. ―A respeito das bodas? Diabos, não. A respeito de caminhar pelo corredor? Diabos, sim.

Matt pôs uma mão no ombro do Kyle. ―Você estará bem. Você trabalhou malditamente duro para obter isto tão rápido. Já o stress é outra coisa. Se começar a te sentir instável, apenas me faça um gesto e levarei sua cadeira. Ninguém pensará menos de ti se não conseguir se manter durante toda a cerimônia.

Kyle puxou Matt e o abraçou. ―Obrigado, não teria conseguido sem ti.

―Claro que o obteria. Apenas se assegure de pedir ajuda se a necessitar.

―Falando nisso. ― A voz de Sam vinha do corredor.

Matt se deu conta que Kyle se girou. ―Sim?― ele perguntou.

―Poderia ir a meu escritório quando terminar? ― Sam perguntou.

―Claro, nós quase terminamos aqui. Dê-me um momento e estarei aí. ― Matt lhe piscou um olho.

Sam sorriu e se afastou. Kyle lhe deu um golpe no braço de Matt. ―Manteve essa informação longe de mim.

―Ow. ― Matt riu e esfregou seu braço. ―Eu não a mantive longe, está bem. Merda, com certeza vai formar um hematoma.

Kyle riu e girou os olhos.

―Você tem algo com o Dr. Browning? E o Dr. Singer?

Matt se sobressaltou. Não queria mentir a seu novo amigo, mas não acreditava que os doutores quisessem que a notícia corresse pela cidade. ―Nós estamos tratando, nós três, mas tem que me jurar que não vai há sair daqui.

Levantando as sobrancelhas Kyle assobiou. ―Ambos? Maldição.

―Sim, bom, isto é bastante novo, não quero perder por falar de mais.

―Entendo, ― Kyle disse e assentiu com a cabeça. Apontou para a cadeira de rodas, ―Me dê esse monstro, eu tenho que ir arrumar o cabelo e você pode sair para brincar, beijando o rosto do Dr. Browning.

Matt se ruborizou, mas rapidamente recuperou a cadeira de Kyle. Será que Sam realmente o queira? A perspectiva pôs um sorriso no rosto de Matt.

Deu a Kyle sua cadeira e o seguiu à porta. ―Vemo-nos no sábado. ― ele disse lhe dando adeus com a mão a Kyle.

―Vou ser o tipo branco com smoking branco. ― Kyle disse.

Rindo, Matt bateu na porta de Sam. ―Entre.

Matt entrou.

―Fecha a porta e vêem aqui. ― Sam disse.

Depois de fazer o que lhe disse, Matt caminhou pelo escritório de Sam.

―Queria me falar? ― ele perguntou.

Sam ficou de pé, abraçou Matt e o beijou para tê-lo presente. Quando finalmente eles romperam o beijo, Sam o abraçou um pouco mais forte. ―Quero falar de novo a respeito de ver Ben Zook.

Matt piscou. ―O que? ― Empurrou contra o peito de Sam e deu um passo atrás. ―Isso é pelo que me fez vir aqui? Então, você pode usar seus beijos para me mandar a ver um psiquiatra? Um tipo que nunca vi? ― Negou com a cabeça. ―Isso é baixo, homem.

Começou a caminhar para a porta. ―Espera, ― Sam lhe chamou. ―Eu te ouvi falar com o Kyle. E se me lembro bem, era algo a respeito de que para recuperar a saúde, era melhor pedir ajuda. Bom, toma seu próprio conselho.

Matt repentinamente se sentiu traído. Tinha escutado toda essa merda de sua família até que os tinha deixado. A última coisa que precisava era que seu amante começasse com isso. Possivelmente necessitava repensar toda a situação.

Olhou sobre seu ombro. ―Que diabos poderia saber a respeito disto? Possivelmente eu mereço os pesadelos. Apenas fica fodidamente fora de minha cabeça.

Matt estava tão zangado que se foi tremendo. Deteve-se ante a recepcionista e lhe disse que reprogramasse todas suas consultas do dia. Tomou sua maleta e saiu do edifício. Sem tomar um segundo para pensá-lo, estava em frente ao Bar Brewster’s. Não podia acreditar que fosse apenas onze da manhã, mas estava sedento.

 

―Hey, Holly. ― Isaac disse, caminhando dentro do pequeno laboratório. ―Tem os relatórios que te pedi?

―Um, acabo de terminar o ultimo. ― ela disse com um sorriso.

Isaac decidiu desativar qualquer intriga indevida. ―Nós os necessitamos para algo adicional no seguro de vida que estamos vendo.

―Uh, huh. ― Holly respondeu, sem tirar a vista da tela do computador. A impressora começou a soltar várias folhas de papel que ela rapidamente guardou em uma pasta.

Merda, possivelmente ela não acreditou. Bom, era o chefe, maldição. Não devia ter que explicar-se a si mesmo. Pegou a pasta das mãos de Holly agradeceu por apurar e processá-lo.

Caminhando para o corredor abriu a pasta e deu uma olhada, e sorriu amplamente, sentia desejos de levantar seus braços ao ar. Isaac imediatamente se dirigiu ao escritório de Matt.

Quando a encontrou fechada, perguntou a Jill à recepcionista sobre Matt. Surpreendeu-se quando lhe informou que tinha tomado o dia.

Foi direto ao escritório de Sam, esperando que não estivesse com paciente. Depois de uns breves golpes à porta, entrou no incrivelmente ordenado escritório. Sam estava ante a mesa com sua cabeça em suas mãos.

Entrou e fechou a porta. ―Hey o que aconteceu? ― perguntou sentando-se no canto do escritório de Sam.

―A fodi. ― Sam murmurou.

―Huh? Você nunca a fodes. Que aconteceu? ― Deu as pastas a Sam.

Sam com preocupação nos olhos as revisou. Era mais que óbvio, eles fizeram estes exames de sangue pela manhã.

―Me deixe te dizer, não tenho certeza que necessitemos desses resultados para nada.― Sam disse, esfregando os olhos.

Isaac sentiu uma opressão em seu peito. ―Você mudou de opinião?

―Não eu, mas possivelmente Matt sim. Eu voltei a lhe dizer que falasse com Ben Zook. ― Sam olhou para Isaac. ―Disse algo que eu não posso deixar de pensar a respeito.

―O que? ― Isaac podia ver a dor na expressão do rosto de Sam, puxou-o fora da cadeira e o abraçou.

―Disse que possivelmente merecia esses pesadelos. ― Sam suspirou e escondeu seu rosto, sob o queixo de Isaac.

Isaac passou suas mãos sobre as costas de Sam. Precisava pensar. Não, o que precisava era chamar Ben. Beijou a testa de Sam. ―Confia em mim o suficiente para me deixar dirigir isto?

Sam o olhou diretamente, seus olhos azuis claros estavam cheios de pesar. ―Eu sinto, se compliquei as coisas.

Isaac negou com a cabeça. ―Não te desculpe por tratar de ajudar a alguém que significa muito para nós. Eu penso que o temperamento de Matt pode ser um sintoma de seu problema. Não tome como pessoal, doçura.

Cobriu os lábios de Sam com um beijo, cheio de amor e ligeira paixão. Duvidava inclusive que qualquer um deles tivesse de humor para algo mais profundo.

―Vou tratar de encontrar Matt. Vai estar bem?

Sam assentiu. ―Me chame se o encontrar.

―Farei-o. ― ele disse, lhe dando outro beijo.

 

―Tequila. ― o homem sentado duas cadeiras, mas além ordenou.

Matt olhou seu copo. Evidentemente não era o único que necessitava algo mais forte tão cedo.

―Obrigado. ― o tipo disse quando o dono da cantina lhe entregou seu pedido. Tomou de um gole e deixou o copo no balcão. ― Outro com uma cerveja.

O velho se deu conta que Matt o olhava. ―O que foi? Um tipo não pode vir a tomar um gole quando necessita?

Matt levantou seu copo de wiskey. ―Para nada.

O homem sorriu e assentiu com sua cabeça quando a bebida foi posta no balcão. ―Somos um par, huh? Apenas é meio-dia e já tratamos de esquecer.

―Algo como isso. ― Matt disse quando apoiou seu copo de novo.

―Ahh, é muito jovem. Será possível que tenha algo para esquecer?

Matt se aborreceu ante a pergunta. ―A idade não tem que ver com a quantidade de más lembranças armazenadas aqui,― ele disse, tocando-a têmpora.

O tipo pareceu pensar sobre isso. ―Suponho que tem razão. ― Levantou sua bebida e olhou para Matt. ―Brindemos por nós.

Matt bateu seu copo com o do homem. ―Brindemos.

O tipo sob sua bebida, e não dizia nada. Matt pensava em todas as coisas que desejava poder esquecer. Tirou as identificações de metal que ainda tinha ao redor de seu pescoço e as esfregava contra seus dedos.

―Esteve em serviço menino?

Matt não disse nada, mas assentiu com a cabeça.

―Eu também. Duas viagens ao Vietnam.

Isso apanhou a atenção de Matt. Seus olhos se entrecerraram, enquanto estudava ao homem mais velho. ―Não é suficientemente velho.

O tipo riu. ―Bom você sabe o que se diz da pele negra. Eu estou perto dos malditos sessenta.

Matt assentiu e tomou outro gole. ―Apenas você retornou?

―Sim, só seis meses depois.

O tipo se deslizou da cadeira do lado e estendeu a mão a Matt. ―Meu nome é BJ.

Matt apertou a mão do BJ. ―Prazer em conhecê-lo.

―Como dirigiste as coisas a sua volta aos Estados Unidos?

Matt se encolheu de ombros. Ultimo o que queria era admitir ante um estranho em um bar que se sentia como se estivesse desintegrando todos os dias. Que cada ruído o fazia saltar e que cada noite via como matavam a seu melhor amigo uma e outra vez. Não, esse tipo não precisava ouvir todo isso. ―Tão bem como pode esperar-se, suponho.

―Bom, é afortunado então. Diabos, eles me puseram em uma casa de saúde mental, por quase um ano depois de que cheguei.

Matt olhou BJ um pouco mais de perto. ―É por isso que está bebendo?

BJ o olhou de novo, ― Possivelmente eu levo quase trinta e seis anos tratando de dormir, mas de vez em quando elas me alcançam de novo.

A garganta de Matt parecia fechar-se. ―Então… isso não vai embora?

―Nunca. Não completamente de qualquer maneira. Eu aprendi a lidar com isso. Às vezes ajuda, às vezes não. Ocorre hoje muito menos freqüente, mas já não deixo que mande em minha vida, não mais. E também aprendi que é mais fácil quando o compartilha com a pessoa que amas, é melhor que estar sozinho.

BJ levantou sua cerveja e a acabou em três goles. ―Passei por vários amantes antes de descobri-lo. Tenho um bom agora. Nós estivemos juntos durante vinte anos.

Matt terminou sua bebida deixou o dinheiro no balcão. ―Foi agradável te encontrar, BJ.

―Quando quiser conversar pergunta ao dono de cantina por mim, sabe onde me encontrar.

―Obrigado. ― Matt saiu do bar e parou na banqueta. Surpreso ao ver Isaac sentado no capô de seu carro.

―Necessita uma carona? ― Isaac perguntou, sem mover-se de seu lugar.

Matt não estava seguro que diabos necessitava. Sabia que não podia retornar ao trabalho, não nessa condição. Sabia que não estava bêbado, mas não estava bem de qualquer maneira. ―Sim, se não te incomodar.

Isaac ficou de pé. ―Não me incomoda em nada. Nós deixaremos seu carro. Virei com Sam quando sair do trabalho.

Matt assentiu e deu a Isaac suas chaves. Sua mente seguia com BJ. O homem tinha quase sessenta anos e seguia tendo pesadelos ocasionalmente. Também pensava a respeito do que BJ disse. Matt se perguntava inclusive se seria capaz de abrir suas lembranças. Poderia isso fazer menor sua culpa? Sabia que poderia requerer uma grande quantidade de reflexão.

 

 

                                             Capitulo Cinco

 

Sentado em sua cama, Matt secava o suor de sua testa tratando de respirar com normalidade. Os sonhos pareciam ser até mais freqüentes com o passar dos dias.

Olhou o relógio. Merda era apenas duas. A que hora foi à cama, às sete e meia, ou às oito? Lembrava-se de Isaac levando-o para casa, lembrava de ter dito que precisava ficar sozinho por um tempo.

Matt retirou os cobertores e foi tomar sua habitual ducha morna para tirar os ‘suores noturnos’ como se referia a eles. De pé sob o fresco jorro, o sonho tentando de misturar-se em suas horas de vigília. ―Não!― ele gritou.

Secando-se, tentou imaginar o porquê de seus sonhos estarem piorando. Até esse momento tinha revivido cada momento que tinha passado com Danny antes de…

Depois de colocar o roupão, Matt caminhou por seu pequeno quarto e se deitou no sofá de segunda mão. Seu olhar foi para o barato álbum vermelho de fotografias. Não podia imaginar porque ainda tinha essa maldita coisa. Que trazia culpa e dor.

Matt ficou de pé e foi ao refrigerador talvez se comesse algo, poderia voltar a dormir.

Quando saía da cozinha comendo uma fatia de pizza fria, se deu conta que as luzes da casa principal estavam apagadas, mas a que estava na porta traseira estava acessa. Perguntava-se se seria a maneira de lhe dizer que estava convidado a entrar.

Provavelmente deveria ir desculpar-se com Sam, no caminho de Brewster’s à casa, Isaac lhe havia dito que conhecia o motivo pelo qual Matt tinha atuado dessa maneira, que não considerava uma maneira civilizada de agir, mas que definitivamente entendia, que Sam somente estava preocupado porque estava envolvido emocionalmente com ele.

A pior parte a respeito disso é que Matt sabia que Isaac tinha razão. Tinha visto a preocupação nos olhos de Sam antes de sair de seu escritório.

Antes de dar-se conta, Matt estava descendo as escadas da garagem. Abriu a porta sorrindo ao encontrá-la sem chave, entrou e passou a chave, caminhou tranqüilamente para as escadas.

Apoiou-se contra o marco do quarto principal e olhou para Sam e Isaac. Eles estavam juntos aconchegados, Isaac estava aconchegado contra Sam e eles ficavam formosos juntos.

Deixando cair o roupão de seus ombros, Matt cuidadosamente retirou os cobertores e se deslizou dentro. Acomodou-se detrás de Sam alcançando os quadris de Isaac.

Matt não soube quanto tempo olhou Sam dormir, a luz da lua entrava pela janela e iluminava à perfeição, o formosos rosto de Sam. Estudo-o tanto tempo, até que seus olhos começaram a sentir-se pesados e finalmente dormiu.

 

Nas primeiras horas da manhã, Sam despertou e encontrou ao Matt aconchegado contra suas costas. A pressão que sentia no peito se aliviou um pouco. Tinha estado preocupado de havê-lo arruinado. Isaac lhe assegurou que ele não tinha feito nada mau, mas ele o tinha empurrado e sabia.

Não estava intencionalmente despertando Matt, mas precisava assegurar-se de que realmente estava aí, junto a ele. Quando Matt tinha chegado até eles? Teria tido outro pesadelo?

Sam moveu sua cabeça até que seus lábios alcançaram o cabelo de Matt.

―Estou tão contente de te ter aqui. ― ele murmurou, seus lábios roçavam Matt.

Esses olhos verdes se abriram, tomando-o em um profundo beijo. Sentiu a língua de Matt pressionando contra seus lábios e ansiosamente se abriu para ele. Seu amante explorava o interior de sua boca e Sam gemeu.

Retirou-se o bastante para romper o beijo e olhar Matt aos olhos. ―Sinto muito.

Matt negou com sua cabeça. ―Não. Eu sou o único que deve desculpar-se. Eu sei que você estava tratando de me ajudar, eu simplesmente não podia aceitá-lo.

Empurrou-se mais duro contra Matt, precisava senti-lo. Sorriu quando o quente corpo de Isaac o seguiu, seu duro pênis se deslizava contra a abertura de seu traseiro. ―Suponho que despertamos Isaac. ― ele murmurou.

Matt se levantou e olhou sobre Sam. ―Bom dia. ― Matt disse a Isaac. ―Espero que não se incomode. A porta não estava trancada.

―Para ti. ― Isaac respondeu. ―Somente para ti.

Sam baixou sua cabeça, para que Matt pudesse compartilhar um beijo com Isaac.

―Está bem? ― Isaac perguntou a Matt.

O corpo de Matt ficou tenso sob as mãos de Sam. ―Não, não realmente, mas necessito aos dois.

―E nós necessitamos a ti. ― Sam disse, acariciando as musculosas costas de Matt. Deu-lhe um ligeiro apertão ao duro traseiro. ―Vamos, te deslize entre nós, entre Isaac e eu. Deixe-nos te fazer o amor.

Sam sentiu Isaac mover-se para dar espaço a Matt, quem engatinhou por cima, Sam gemeu quando Matt prolongou o roce contra ele um pouco mais.

Sam se girou de frente a Isaac com o Matt seguro entre eles. Sam não deixou passar a oportunidade de começar a explorar o corpo de Matt, cada crista e cada depressão do bem desenvolvido torso de Matt.

―É uma sensação muito boa. ― Matt disse.

―Nos deixe te fazer sentir melhor. ― Isaac disse quando começou a esfregar-se contra o corpo de Matt.

Sam e Isaac ambos se inclinaram para dar um beijo entre os três com Matt, todos eles se moviam uns contra outros. Sam sentia seu pênis deslizar-se contra o suave quadril de Matt, se estirou para alcançar o pênis de Matt, rindo ao encontrar a mão de Isaac já ali. Sam decidiu mover-se para as bolas de Matt enquanto deixava Isaac, masturbar Matt.

Sam lambeu o caminho dos lábios de Matt para seus formosos peitorais. Lavou o mamilo do fortemente musculoso peito enquanto esfregava seu pênis contra o quadril de Matt. ―Vou gozar. ― ele ofegou sem soltar o mamilo dentre seus dentes.

―Sim, juntos, ― Isaac ofegou forte, fazendo sua parte da pressão.

Em segundos eles estavam cobrindo uns aos outros do espesso e branco sêmen. Sam liberou o mamilo de Matt, temeroso de mordê-lo quando seu pênis soltasse o último jorro.

Sam acariciava com seu nariz o pescoço de Matt, quando Isaac começou a desenhar sobre o peito e abdômen de Matt. ―Lindo ― disse Isaac.

―Mmm hmm. ― Sam adicionou.

Matt se endireitou e olhou algo diferente, deu uma cotovelada em Sam. ―Têm um novo relógio? ― Matt perguntou.

Sam assentiu. ―Este é um que desperta na manhã com sons da natureza. ― O nunca outra vez queria despertar Matt como no dia anterior. Nunca.

Matt não disse nada, mas Sam podia dizer pelos olhos de Matt, que sabia por que o tinha trocado. Sam puxou a seu amante e o beijou, passando seus dedos pelo cabelo de Matt.

Isaac começou a rir dissimuladamente e eles se separaram e o olharam.

―O que? ― perguntou Sam.

Isaac negou com a cabeça. ―Nós definitivamente precisamos tomar um banho. Enlameou-lhe todo o sêmen no cabelo.

Sam tirou sua mão e sorriu a Matt. ―Sinto muito.

Matt sorriu. ―Não se preocupe, ouvi que a proteína é boa para o cabelo.

Todos eles riram. ―Será melhor que levantemos, eu preciso correr à clínica antes das bodas e revisar uns pacientes.

―São apenas seis. ― Isaac disse. ―Fica e toma uma sesta conosco.

Sam deu um profundo beijo a Isaac, naturalmente deslizando sua língua.

―Nós teremos tempo para dormir depois. Se acerto as coisas nós poderemos ter livre o fim de semana.

Isaac grunhiu e ficou de pé. ―Bom, suponho que ao menos poderemos tomar um banho, e tomar o café da manhã antes que vá. ― Isaac se inclinou e beijou Sam e Matt.

―Nós nunca tomamos um banho nós os três juntos, pode ser divertido. ― Movia as sobrancelhas.

 

Saindo de casa, Sam sorria. Se conhecia Isaac, apostaria que seu amante teria Matt na cama. Poderia dizê-lo pela maneira que Isaac tocava Matt no café da manhã era de fome e não de comida.

Olhou o relógio e caminhou para a casa, as bodas do Gill e Kyle eram em uma hora e eles precisavam arrumar-se e chegar ao parque.

Sam sabia que era um grande dia, não somente pela felicidade do casal, mas para Matt também. Matt tinha trabalhado malditamente duro para obter que Kyle ficasse sobre seus pés e caminhasse antes da cerimônia. Isso ia ser o testemunho das habilidades de Matt como terapeuta físico e como amigo. Sam sabia que melhor se levasse com seus pacientes era tremendamente melhor o processo de cura.

Entrou na casa e olhou a mesa do café da manhã ainda com os pratos. Sim, as coisas deviam ter acontecido muito rápido depois de que se foi.

Sam se deteve, recolheu a roupa em seu caminho às escadas. Quando entrou no quarto principal ele ouviu ruídos da água correndo procedentes do banheiro. Levantando a roupa que se encontrava no caminho, entrou para investigar.

―Foder este traseiro é muito bom. ― Isaac dizia.

Sem uma palavra se apoiou no lavabo a olhar seus dois amantes brincando. Nunca pensou que se divertiria ao ver Isaac fazer amor a outro homem. Como de fato era, freqüentemente lhe tinha ameaçado de dano corporal se desencaminhava, mas isto era diferente. Este era Matt, e ambos juntos se viam impressionantemente formosos.

―Goze forte que quero te provar bebê. ― Isaac grunhia com uma voz profunda e áspera.

Sam tirou o cinto, baixando o zíper de sua calça, enquanto os via. O comprido pênis de Isaac, entrando e saindo do traseiro de Matt, o som do golpe da pele contra pele, ouvia-se através da água. Isso era muito sexy.

Sam usou seu próprio pré-sêmen para lubrificar seu pênis, quando se acariciava a si mesmo com o ritmo de Isaac. Amava escutar Isaac falar sujo. Parecia que Matt gostava também. A mão de Matt trabalhava sobre seu próprio pênis, por todos isto valia a pena, Sam sabia o que se sentia quando o pênis de Isaac entrava nesse frenético ritmo. Sabia que Matt provavelmente ia ser difícil recuperar o fôlego, quando Isaac continuasse o assaltou a esse doce ponto interior.

―Toma isso, toma meu pênis.

Assumiu pelos grunhidos de Matt e o grito de Isaac que estavam chegando ao clímax. Foi quando eles estavam se beijando que Sam chegou ao bordo. Disparando seu sêmen sobre sua camisa favorita. Não se deu conta que gritou, até que a porta se abriu e Matt e Isaac estavam sorrindo.

―Hey, quando você chegou a casa? ― Isaac perguntou.

Matt parecia muito envergonhado de ser apanhado fodendo. Eles tinham que acabar com isso rápido. Matt precisava saber se Sam não estava ciumento dele. Especialmente pela maneira em que Isaac olhava o pênis de Sam. Sim, seu homem ainda o queria. Depois de todos esses anos Matt só enriquecia esse amor em sua vida, não o destruía.

Sem fechar a ducha, Isaac molhou uma toalha e limpou a roupa de Sam. ―Precisa limpar isso antes que se seque.

Sam olhou para baixo as manchas em sua camisa e sorriu. ―Diabos! Vale a pena ter que comprar uma nova. Isso foi o mais quente que vi. ― Olhou fixamente a Matt. ―E quero voltar a vê-lo.

Os olhos de Matt lhe disseram que tinha recebido a mensagem. Rapidamente limpou a branca semente de sua camisa. ―Então, isso é o que vocês dois estiveram fazendo? Fodendo toda a manhã?

Isaac olhou para Matt por ou segundo e negou com a cabeça. ―Não. Tudo o que fizemos. Nós dormimos um momento, mas foder e brincar foram nossa principal atividade.

Embora sentisse perder, Sam pensou que provavelmente era boa idéia que Matt e Isaac passassem um tempo sozinhos. Olhou o relógio. ―Será melhor que comecem a mover-se, se não querem chegar tarde para ver o momento em que Kyle caminha pelo corredor.

Fecharam à ducha e Sam tomou um par de toalhas da gaveta, e as passou para eles. Isaac atirou sua toalha ao piso e caminhou direito para Sam, beijando-o imediatamente. ―Eu gosto de me secar contigo. ― ele virtualmente grunhiu passando sua mão pela frente da ainda aberta calça de Sam.

OH, ele amava quando Isaac fazia isso. Nem sempre era capaz de seguir a seu amor, sempre se sentia bem quando o queria e o queria freqüentemente. Empurrou-se contra a mão de Isaac. ―Não há nada que amo mais que ir à cama contigo, mas há pessoas que contam conosco.

Isaac o beijou. ―Depois, será meu.

―Eu sempre serei teu. ― ele disse beijando seu homem.

 

 

                                         Capítulo seis

 

Matt saiu do carro e olhou para o mirante. Estava decorado com flores e fitas de seda. As pessoas ao redor se saudavam mutuamente, com tudo e tudo, umas bodas típicas. Sentia-se começando a afundar-se.

―Vem? ― Sam disse, quando ele e Isaac, desciam pelo declive.

Matt assentiu e seguiu atrás deles. Sentia como se seus pés estavam afundando-se em areia, enquanto baixava lentamente a colina. Sam se deteve uma vez mais e deu meia volta.

―Está tudo bem?

―Sim, necessito um segundo. ― Matt respondeu.

Sam assentiu com um leve movimento de cabeça e se girou para olhar Isaac. Matt sabia o que provavelmente estava pensando Sam. Que não queria ser visto com o casal de doutores. Apenas não queria deixar vir a público aqui, não agora, mas sabia que viria. Danny estava chegando e não poderia detê-lo.

Ao chegar ao lugar, Sam e Isaac estreitaram a mão de um homem gigante que ele não conhecia. Olhou muito perto Wyn e assumiu que o grande tipo era seu namorado Ezra. Nate e seus homens estavam aí, ao menos conhecia alguém.

Wyn se girou para Matt com seu braço ao redor de seu namorado. ―Matt, este é meu melhor e minha metade, Ezra James. Ezra, este é Matt Jefferies.

―Prazer em conhecê-lo, Matt. ― Ezra disse.

Estreitando a mão da Ezra. ―O prazer é meu. ― Matt respondeu.

―Ouvi que pensa alugar o apartamento de Kyle, Bom, tenho um trato para ti. Eu penso vender minha casa, mas o comprador não a quer até o final do verão. Penso que possivelmente esteja interessado nela por alguns meses até que encontre algo permanente. ― Wyn disse a Matt.

Matt olhou Isaac e Sam, ambos deixaram sua conversação e se giraram para ele. Diabos, ele não sabia se o relacionamento com Isaac e Sam ia durar para sempre, talvez uma semana ou um ano.

―Sim, uh, podemos conversar sobre isso depois? ― ele perguntou.

―Claro, me avise e podemos nos encontrar em minha casa e lhe mostro o lugar.

―Não vai há encontrar uma melhor oferta. A casa de Wyn é formosa. ― Nate disse. Matt estava tentando imaginar se Nate estava jogando de advogado do diabo. Essa era sua maneira de empurrá-lo a falar sobre seu futuro?

Matt assentiu. ―Passei por ela, e você tem razão Nate, é uma formosa casa.

A música começou a soar ao fundo indicando às pessoas que tomasse seus lugares. ―Vamos? ― Ezra perguntou a Wyn e assinalou para o mirante.

―Falamos durante a recepção, meninos, ― Wyn disse quando se afastava com Ezra. As vibrações que ocorreram entre Isaac e Sam eram evidentes. Sabia que eles não estavam felizes com ele. Não sabia bem o porquê, eles nunca tinham falado sobre o futuro. Possivelmente ele era uma fase passageira em sua relação.

Matt assinalou para o grupo. ―Estarei com o Kyle. ― disse a Isaac. ―Vou assegurar-me que esteja bem para isto. Se vocês dois querem procurar um lugar eu me unirei, assim que possa.

Isaac acariciou com seus dedos a mão de Matt, girou-se e sua outra mão foi capturada por seu outro amante, tratando sem palavras de lhe dar segurança.

Isaac o olhou um momento mais, antes de assentir com um ligeiro movimento de cabeça. ― Nós estaremos a um lado, você pode ir.

―Obrigado. ― ele disse. Esperava que Isaac entendesse que o sentimento fora mais que o lugar.

Olhou Isaac colocar sua mão na parte baixa das costas de Sam e guiá-lo para as filas de bonitas e brancas cadeiras… bonitas e brancas cadeiras. Matt piscou várias vezes, negou com a cabeça, tratando de afastar a imagem que lhe pegava.

Tomou uma profunda respiração, para acalmar-se, e se dirigiu para o Kyle. –Está preparado para isto? ― Pergunto-lhe inclinando-se, murmurando ao ouvido de Kyle.

―Diabos, sim. ― Kyle disse com um sorriso.

―Então se assegure de se pôr de pé, antes que retire sua cadeira, ― Matt lhe disse.

Kyle lhe estreitou a mão. ―Nunca poderei te agradecer o suficiente.

―Só te ver caminhar pelo corredor, é o pagamento que necessito. ― ele disse. Nunca tinha visto antes a alguém mais nervoso e feliz ao mesmo tempo.

Quando Gill se aproximou, Matt empurrou a cadeira de rodas em posição e esperou. Logo que Kyle ficou de pé, Matt ouviu o suave ruído de surpresa dos convidados. Uma vez que Gill sustentou ao tremente homem, Matt deu um passo atrás retirando a cadeira.

Enquanto eles percorriam lentamente o corredor, Matt começou a preocupar-se de que Kyle pudesse sustentar-se durante toda a cerimônia. Levou a cadeira de rodas a um lado do mirante.          

Observando aos noivos, se deteve e murmurou a Isaac ao ouvido. ―Acredito que é melhor que esteja preparado com a cadeira em caso de que Kyle a necessite.

Isaac girou sua cabeça momentaneamente e a roçou contra a bochecha de Matt.

―Está bem, eu digo a Sam. ― Isaac murmurou.

Acomodou-se a um lado do feliz casal que estava de pé, braço com braço. Em um momento os rostos de Kyle e Gill, mudaram pela dele e de Danny. O suor começou a descer por seu rosto quando tentava se liberar da corrente de lembranças.

―Vai ver o filme? ― Matt perguntou.

Danny olhando para cima do beliche. ―Pensei que possivelmente queria ficar e trabalhar no álbum.

―Outra vez? ― ele perguntou, descendo para a cama de Danny. ―Nós só trabalhamos nisso.

―Sim, mas mamãe me enviou umas revistas novas. ― Danny levantou as revistas de núpcias.

Girando os olhos, Matt tomou uma e começou a folheá-la. Nunca tinha conhecido um homem tão emocionado pela perspectiva de umas bodas. Danny queria planejar cada segundo, cada flor e cada acerto de mesa da cerimônia.

―Você sabe e que as pessoas vão falar. ― brincou.

Danny se encolheu de ombros, tentando imaginar o acerto de flores.

―Deixe-os que falem. ― Danny levantou a foto frente à cara de Matt.

―Pensa que estas flores sejam as corretas aqui. ― Danny disse, mostrando uma página.

―Chamam-se Stephanotis . Parece que cheiram realmente bem.

―É linda. ― Matt disse, olhando a estrelada flor.

―Embora um pouco pequena.

―Sim, mas, vou usar para acentuar o acerto floral.

Danny estudou a fotografia por uns segundos pegou a tesoura.

―Penso que ficará linda nos arranjos de mesa. E os convidados terão algo que cheirar quando se sentarem.

Danny pegou o tubo de cola e pegou a fotografia da pequena flor na página junto às demais flores.

O estomago de Matt fez um horrível ruído. ―Está bem? ― Danny perguntou.

Esfregando o abdômen, Matt se recostou no beliche. ―Acredito que algo me fez mal, não é grande problema.

 

Matt piscou quando ouviu algo em seu ouvido. ―Vamos para a casa.

Estava pouco consciente quando foi dirigido para cima da colina, sentindo a calidez a cada lado. Antes de saber que acontecia, estava sendo empurrado no assento traseiro do carro. Olhou o rosto de preocupação de Isaac. ―Que aconteceu? Merda, por favor, me diga que não enlouqueci diante de todo mundo.

Isaac abraço Matt. ―Está bem, apenas parecia um pouco perdido, então nós pensamos que era melhor te tirar dali.

―Alguém viu? ― Matt perguntou envergonhado girando seu vermelho rosto.

―Não. ― Sam respondeu do assento dianteiro.

Eles se dirigiram a sua casa em silêncio. Isaac esfregava o braço de Matt. Quando eles chegaram, Isaac não abriu a porta imediatamente. ―Pode nos falar a respeito disso?

Matt olhou o rosto preocupado de Isaac. E recordou o que BJ lhe havia dito no bar.

―Possivelmente. ― Apontou para seu pequeno apartamento e deu as chaves a Isaac. ―Pode me trazer uma coisa do apartamento?

―Claro, bebê, o que queira.

―No livreiro, ou na mesa de café há um álbum vermelho de fotografias, poderia trazer isso? ― Matt perguntou quando Isaac o ajudava a sair do carro.

―Eu vou por ele. Porque não deixa que Sam te leve dentro onde possa se deitar.

Matt assentiu e passou aos fortes braços de Sam. ―Eu nunca falei sobre essas coisas, terão que ser pacientes.

 

Isaac esperou até que Sam e Matt entrassem antes de subir ao apartamento. Entrou e olhou ao redor do quarto, finalmente, viu o álbum no sofá. Curioso, sentou-se no sofá e o sustentou um momento antes de abri-lo. Esperava não romper a confiança de Matt, mas a curiosidade o estava matando, e o abriu.

Ao folhear o álbum, Isaac sentiu uma opressão em seu peito. Cada pagina estava cheia de colagem de fotografias de bodas, todas as coisas desde smokings brancos até possíveis menus. Estava Matt planejando umas bodas?

Podia dizer pela cor da capa do álbum que era velho, ou possivelmente, era de longa temporada no deserto. Repentinamente se sentiu incomodo e fechou o álbum. Era mais que óbvio por que Matt se havia posto mau nas bodas.

Isaac colocou o livro sob seu braço e se dirigiu para entregá-lo a seu legítimo proprietário. Sam ouviu quando fechava a porta, o chamou antes que tivesse tempo de dirigir-se ao quarto.

―Estamos na sala de televisão.

Mudando de direção e foi ao canto noroeste da casa. Em lugar de estar nas cadeiras reclináveis que Sam e ele usavam quando viam filmes, seus amantes estavam entrelaçados em um fofo sofá seccional.

―Nós pensamos tomar um descanso da vida e ver a maratona de Indiana Jones.

Sam o olhou, dizendo que Matt não estava preparado para falar. ―Está bem. ― Isaac deixou o álbum no bar. ―Querem que faça pipocas? ― apontou para sua própria maquina de fazer pipocas.

―Sim, é por isso que não começamos o filme ainda. ― Sam sorriu ― Você é o melhor para isso.

Isaac girou os olhos e sorriu para o Matt. ―Não o escute bebê. É um preguiçoso.

Enquanto o milho começava a saltar, Isaac abriu o pequeno refrigerador e retirou uns refrescos de lata. ―Por que qualquer um de vocês não põe o filme?

―Eu não o fiz, você sabe? ― Sam perguntou a Matt.

―Não, eu não sei onde os guardam. ― Matt respondeu. Isaac sabia que Sam estava certo. Matt ainda parecia um pouco confuso.

Abrindo um comprido gabinete, Isaac tirou o primeiro par de filmes de Indy. Quando as pipocas estiveram preparadas, e em tigela, se sentou e o filme já estava começando.

Sam tinha empurrado o grande retângulo para os pés do sofá, que parecia mais uma cama com um montão de travesseiros. Levantou a tigela para Matt e Sam. Isaac não pôde evitar olhar Matt, quem apenas havia dito umas palavras.

―Quer? ― Isaac perguntou.

Matt pegou um punhado de pipocas e as comeu de uma em uma. Isaac amava ver quão diferentes maneiras tinha as pessoas de comer pipocas. Sorriu a Matt e pegou um punhado de pipocas cobertas de manteiga e as colocou à boca, é obvio que algumas caíram no sofá, o que causou que Sam resmungasse.

―Vê, Matt, isso é o que não deve fazer um homem de quarenta e sete anos.

Inclinando-se, pôs sua mão cheia de manteiga nos lábios de Sam, Seu amante girou os olhos e fez um som de desgosto com a garganta, mas lambeu cada dedo, quando Sam terminou, o pênis de Isaac estava definitivamente animado. Ao olhar Matt, Isaac decidiu ficar um momento com seus homens tranqüilamente sentados.

Pobre Matt parecia que levava o peso do mundo em seus ombros. Isaac deixou a tigela de lado e envolveu em seus braços ao homem ferido. ―Está bem? ― perguntou-lhe.

Matt assentiu e descansou sua cabeça no peito de Isaac. Sam foi à caixa ao lado do sofá e voltou com um cobertor que estendeu sobre os três.

Isaac sentiu o corpo de Matt começar a relaxar-se em seus braços. Se isto era o que Matt necessitava dele, ele estava mais que disposto a sustentá-lo o resto de sua vida. Esse pensamento o surpreendeu. Mas compreendeu que o queria.

Eles teriam que trabalhar o resto, passo a passo, até que Matt confiasse o suficiente, para abrir-se completamente. O olhar de Isaac foi para o álbum vermelho no bar. Havia muito que conhecer a respeito de seu novo amante.

 

 

                                                  Capítulo Sete

 

Matt abriu os olhos. E o DVD estava no menu, com a tela testemunhando o fato de que eles dormiram, antes do final do segundo filme. Seus olhos percorreram o quarto e encontrou o álbum vermelho sobre o bar, a causa de muitos pesadelos.

Saiu do sanduiche que Isaac e Sam tinham feito deles, e se dirigiu ao bar. Pegou o livro e passou suas mãos pela suja capa. Não importava quantas vezes tratasse de limpar o vermelho, o pó sempre estava ali, obcecando-o.

Saindo do quarto, Matt pegou o álbum e se dirigiu ao pátio onde a escuridão não lhe permitiria cair na tentação de ver suas páginas. Sentou-se em sua poltrona favorita e aferrou o livro contra seu peito. Queria ter aí ao Danny para sustentá-lo e brincar, mas essa era a seguinte melhor coisa. Danny tinha posto seu coração e sua alma em cada página que agora sustentava Matt.

Tinha-se perguntado milhões de vezes, se era correto que ainda o tivesse. Correto ou não, tinha decidido que não estava preparado para deixá-lo.

―Matt? ― A voz de Sam se ouviu atrás dele.

―Sim. ― ele respondeu.

Sam caminho ao redor dele. ―Você ficaria aborrecido se te acompanhar?

Matt negou com a cabeça e moveu seus pés deixando um lugar livre para Sam.

―Que faz aqui na escuridão?

―Me escondendo, ― Matt disse. Desejava poder esconder-se de si mesmo em ocasiões, mas a escuridão era o melhor.

Sam se arrastou entre as pernas de Matt, seu quadril roçou a entre perna de Matt.

―Está preparado para ir à cama conosco?

―Nós? Matt perguntou.

―Sim, nós. ― Isaac disse.

Matt olhou para quem estava na sombra contra o marco da porta. Deus, inclusive na escuridão Isaac era muito sexy. Queria esquecer o maldito álbum e tomar aos dois homens e subir as escadas, mas sabia que era o momento de lhes dizer algo. Eles tinham tido bastante paciência com ele, mereciam algo em resposta.

―Pode vir? Preciso falar com ambos.

―Somente se nos re-acomodamos. Não quero me sentar em outra cadeira e da maneira em que estão sentados apenas e há um canto para mim, ― Isaac disse, puxando Matt e Sam a que parassem.

―Como sou o maior eu me sento na poltrona, ― e apontou para Matt que se sentasse entra suas coxas abertas. Matt fez o mesmo com Sam. Matt encontrou que gostava dessa posição, era muito melhor. Podia sentir perto a seus amantes, mas não podia olhá-los nos olhos.

Apoiando-se contra o peito de Isaac, passou o álbum a Sam.

―Roubei isto.

―Huh? ― Sam perguntou, tomando o livro. Esperou que Sam o abrisse, não poderia ver muito à luz da lua, mas o suficiente para saber que era.

―Não é teu? ― Isaac perguntou. ―Admito que dei uma folheada antes. Estava um pouco preocupado.

Matt não se zangou com Isaac. Tinha a sensação de que o faria quando o enviou para buscá-lo. Uma parte dele queria ver se o rosto de Isaac, ver se mostrava que se zangou com ele por isso, eles não sabiam a história.

―Pertencia a meu melhor amigo, Danny.

―Então não era você quem planejava as bodas, Ou…estava planejando as bodas contigo? ― Isaac perguntou.

―OH, diabos não. Danny era direito como uma flecha. Embora eu estivesse planejando ir as bodas dele. Suponho que é algo que segue mantendo minhas lembranças em apuros. Nós servíamos juntos na unidade médica. Quando se vê a morte todos os dias, necessita algo que te recorde a vida.

Matt apontou para o livro.

―Essa era a maneira de Danny.

―Então Danny era o único que ia casar-se. ― Sam disse.

―Esperava, não o tinha proposto a sua garota ainda. Queria esperar até ter certeza que retornaria para casa. Danny e Julie tinham sido noivos desde o colegial. Eles se escreviam diariamente e se mandavam email tão seguido como podiam.

Matt negou com sua cabeça. ―Eu nunca tinha visto alguém tão apaixonado. Diabos, depois de dois anos servindo lado a lado, eu aprendi a amá-la, e isso que sempre fui gay. ― riu, tratando de aliviar o humor.

Matt o enfrentou. ―De qualquer maneira, quando Danny foi assassinado, eu roubei o álbum. A princípio me dizia que era para que Julie nunca tivesse que saber o que eu sabia e pudesse continuar com sua vida. Recentemente, decidi que não foi elegante de minha parte. Roubei isso para mim mesmo, eu sou um egoísta filho de cadela, simples e sinceramente.

Sentiu os braços de Isaac apertar-se a seu redor. ―Era a única coisa que tinha para manter viva a memória de Danny. A única coisa não manchada com sangue e morte.

―E não acredita que Danny tivesse querido que você o tivesse? ― Sam perguntou.

―Não. Queria que Julie ficasse com ele, eu gostaria de acreditar que quereria que eu o tivesse, porque nós dois trabalhamos nele, mas não. ― Matt beijou o topo da cabeça de Sam. ―Mas está morto e eu não. Suponho que não tem muito que dizer, já não mais.

Isaac apertou seus braços.

―Como morreu?

A mente de Matt olhou o corpo calcinado de seu melhor amigo. Moveu a cabeça, engoliu um soluço que ameaçava sair. ―Não quero falar disso, não agora.

―Está bem, bebê. ― Isaac passou suas mãos sobre o peito de Matt.

―Nós podemos comer agora? ― Matt perguntou. Apenas queria esquecer, comer um jantar rápido e dormir nos braços de seus amantes. Queria deixar o passado e o álbum para depois, mas agora queria viver e sentir.

 

Isaac olhou Sam dirigir-se para a cozinha. Eles tinham falado que comer uns sanduiches estaria bem, mas Sam não queria ouvir nada disso. Disse que todos eles necessitavam uma boa comida, embora fossem quase às dez da noite.

Estava bem para ele amava frango frito. Embora sentir a coxa de Matt, sob a mesa estava lhe dando muito maus pensamentos. Determinou uma coisa. Primeiro: Matt tinha muita roupa.

Isaac ficou de pé e começou a desabotoar sua camisa. ―Eu digo que nós vamos comer nus. ― Olhou como Matt ficava com a boca aberta e a Sam quase lhe cai o frango, bom, ele tinha sua atenção.

Rapidamente deslizou sua camisa pelos ombros e deixou cair, depois retirou as calças. Quando estava totalmente nu, abriu seus braços e olhou para Sam e Matt, ― Bom! Eu sou o único que planeja divertir-se no jantar?

Matt começou a rir. Essa era a primeira risada real que Isaac tinha ouvido em dias. Sam negou com a cabeça e riu. ―Vocês dois vão em frente, mas eu não quero queimar minha pele para dar a vocês pervertidos uma emoção.

―Acho que somos apenas nós dois. ― Isaac disse tratando de puxar Matt a seu colo.

Matt reforçou suas mãos nos ombros de Isaac. ―Eu não me vou sentar em seu colo. Numero um, eu também sou muito grande, e numero dois sou um homem, maldição.

Isaac entrecerrou os olhos e empurrou Matt para a mesa. ―Bem, sente-se aqui, mas eu planejei um pequeno aperitivo antes do jantar e você definitivamente está no menu.

Enquanto Matt se acomodava comodamente, Isaac olhou Sam que estava com suas mãos em seus quadris. ―Que? ― Isaac perguntou

Sam apontou com o garfo a Isaac. ―Você me disse que não havia nada de castrador para me sentar em seu colo.

Isaac não pôde evitá-lo, mas riu. ―Sério? ― Olhou Matt e entrecerrou os olhos. ―É melhor você dizer a Sam que estava brincando. ― Sutilmente beliscou a coxa de Matt. –Você não viveu, até que tenha Sam retorcendo-se nu em seu colo. Confia em mim. ― Isaac disse assentindo com um ligeiro movimento de cabeça.

Matt olhou Sam. ―Isaac tem razão, eu realmente estava brincando.

Sam entrecerrou os olhos e estudou a ambos. Não tinha duvida alguma de que há Isaac não lhe pareceu que tivesse importância se Matt chamava Sam de efeminado. Enquanto desfrutasse de seguir montando o colo de Isaac, isso estava bem para ele.

Sam fez um falso som de desgosto e voltou ao forno. Isaac disse sem voz ―Obrigado. ― a Matt e recebeu de Matt uma piscada.

Isaac estava de pé e puxou Matt para a beira da mesa. Matt envolveu suas pernas ao redor da cintura e começou a sorrir. ―Lindo. ― Isaac disse roçando sua ereção contra Matt.

―Mmm. ― Matt respondeu.

Isaac sustentando a parte de atrás da cabeça de Matt o beijou empurrando sua língua profundamente. Queria que seu homem soubesse o muito que o necessitava. Explorava o interior da boca de Matt, enquanto sua mão livre beliscava e acariciava os proeminentes mamilos no bem desenvolvido peito que amava tanto. ―Deus é sexy. ― ofegou quando rompeu o beijo.

―Necessito-te. ― Matt murmurou, seus verdes olhos testemunhavam seu desejo.

Isaac olhou para Sam. Continuava cozinhando como se nada carnal acontecesse na mesa da cozinha. ―Quanto falta para o jantar?

Sam riu, e negou com a cabeça, ― Quando o jantar te deteve? ― Sam deu a volta e sorriu a Isaac. ―Dez minutos até que necessite da mesa. Uh…temos tempo para brincar a vontade.

Isaac se girou de novo para o Matt. ―Escutou isso? Nós temos nove minutos.

Puxou Matt para beira da mesa, e passou suas mãos sobre seu torso. ―Isto é sexy.― ele disse, inclinando-se a lamber os mamilos de Matt. Desceu pelo duro corpo de Matt, tocando o pulsátil pênis foi para as pesadas bolas.

Matt abriu suas pernas e pôs seus talões no bordo da mesa dando a Isaac uma vista de seu bonito buraco. ―Mmmm. ― Isaac disse e pôs sua língua sobre a enrugada pele.

O toque do telefone fez que todos saltassem. Isaac ficou olhando para Sam nunca eram boas notícias a essas horas da noite.

―Dr. Browning. ― Sam disse, respondendo o telefone.

Isaac permaneceu congelado, sua boca a um centímetro do buraco de Matt, esperando. ―Nós estaremos aí, George. ― Sam desligou e se girou para desligar o fogão.

―Ruim, um acidente nos subúrbios da estrada Gilmore. ― Sam disse, rapidamente deixando o frango em umas toalhas de papel. ― George nos quer no lugar do acidente até que chegue a ajuda do Sheridan.

Os três vestiram suas roupas em um minuto. Isaac se girou para o Matt. ―Você não necessita disso. ― Não havia maneira que pusesse a saúde mental de Matt em risco.

―Vocês não me deixem pra trás, ― Matt respondeu esticando as mandíbulas.

Havia algo na maneira como disse. Isaac sabia que esse não era momento de discutir com seu amante. ―Está bem, acredito que devemos levar dois carros.

―Boa idéia, ― Sam disse levantando os dois jogos de chaves do balcão. ― Tem o necessário em sua maleta?

―Sim. George disse quantos veículos estavam envolvidos? ― Isaac perguntou tirando a chave de seu carro.

―Só dois carros. George ainda não chegou ao lugar do acidente, assim não sabia quantas pessoas, nem quão graves eram as lesões.

Isaac assentiu, quando Matt subiu no assento dianteiro com ele. Sam saiu primeiro na estrada. Isaac colocou a ré para sair da garagem e se dirigiu ao lugar do acidente.

―Tem certeza que estará bem com isto? ― Isaac perguntou, pondo sua mão na coxa de Matt.

―Eu tenho muita experiência em emergências. Não podem me deixar de fora.

―Eu sei que você pode. Eu apenas estou preocupado com você, ― Isaac confessou.

Matt colocou sua mão acima da de Isaac. ― Sei, eu também. Mas eu posso com isto. Eu cuidarei dos danos depois.

Quando chegaram à cena, Zac e Collin já tinham chegado para ajudar George. Isaac abriu sua maleta e rapidamente tirou uma grande caixa de suplementos médicos e os deu ao Matt. ―Eu tenho certeza que Zac tem isto, mas leve-a no caso de precisar.

―Quem é Zac? ― Matt perguntou.

Isaac apontou a um homem de pé junto a um dos veículos chocados. ―Esse é ele. O tipo com boa imagem de cabelo negro. É o paramédico da cidade.

Matt assentiu. ―Vou ver em que ele quer que ajude.

Isaac tirava uma grande bolsa de couro negra, quando George chegava correndo junto dele. ―O que temos? ― Isaac perguntou.

―Um morto, dois feridos sérios, um com feridas menores e outro ileso. ― George começou a caminhar para o carro mais prejudicado. ―Zac estava se encarregando do outro carro. Vejo que Sam e seu terapeuta físico estão ajudando.

―Álcool? ― Isaac perguntou.

George negou com sua cabeça. ―É difícil de dizer. ― George deteve Isaac antes que chegassem ao carro. ―Mitch Lanham era o condutor de um, parece que morreu com o impacto. Hearn e meu primo, Tyler ambos estavam no carro. Hearn parece que tem uma perna quebrada e tem múltiplos cortes no rosto e os braços. Tyler parece ileso.

Maldição. Mitch nunca tinha sido uma de suas pessoas favoritas, mas ainda era um menino novo na cidade. Isso era a parte dura de viver em uma cidade pequena. ―Como está encarando Hearn isso? ― Mitch e Hearn tinham sido namorados por vários anos, embora Isaac nunca pudesse entender a dinâmica dessa particular relação. Hearn era um dos meninos mais agradáveis que conhecia, absolutamente nada que ver com Mitch.

George pegou um lençol descartável do caminhão de bombeiros, enquanto eles foram caminhando para o carro. –Você já vai ver. É o único que realmente me preocupa. ― Moveu Isaac para o assento do passageiro. ―Distrai-o enquanto cubro Mitch.

Isaac ficou de cócoras frente à porta aberta. ―Hei Hearn.

Hearn não parecia vê-lo. ―Hearn? Sou o Dr. Singer. Vou examinar esses cortes, verei se posso fazer que deixe de sangrar. ― Rapidamente procurou na bolsa uns pacote de gazes. Abrindo os pacotes olhou para o assento traseiro. Tyler estava sentado com a cabeça para baixo. ―Está bem? ― Isaac perguntou ao Tyler.

―Sim. ― Tyler murmurou.

Retornando sua atenção a Hearn, Isaac começou a limpar o sangue, tratando de ter acesso nas lacerações faciais. Ouviu o helicóptero sobrevoar ― Hearn? Os meninos já estão aqui e te levaram a Sheridan. Eles vão arrumar sua perna.

Hearn ainda se recusava a reconhecer a presença de Isaac. Sim, o menino definitivamente estava em choque. Quando os socorristas chegaram até Hearn, Isaac deu um passo atrás e abriu a porta do sedam. ―Tyler?

Tyler olhou para cima, seus olhos úmidos. Isaac tomou sua mão. ―Porque não vem comigo? Deixemos estes meninos trabalhar.

Tyler assentiu e saiu do carro. ―Como está a pessoa do outro carro? ― Tyler perguntou.

―Não tenho certeza, mas esse montão de gente, estão ajudando. ― Dirigiu Tyler para seu carro. ―Porque não se senta?

Isaac conseguiu que Tyler se sentasse no suave assento de couro, ficando de cócoras frente a ele. Falou-lhe. ―Sinto muito, mas penso que o delegado precisa te fazer algumas perguntas, você parece ser o único capaz das responder neste momento.

―Foi Mitch o culpado. ― Tyler disse abruptamente antes de tampar a boca com sua mão.

Isaac pôs sua mão no ombro do pequeno homem. ―Vou dizer ao delegado Roy que poderá falar com ele. Se desejar eu posso te levar ao hospital de Sheridan, quando sairmos deste lugar.

Tyler assentiu.

Depois de dizer a Roy que Tyler estava preparado para falar, Isaac começou a procurar Matt e Sam que estavam do outro lado da estrada. Se aproximou mais e começou a preocupar-se.

Os olhos de Matt pareciam perdidos e Sam o estava sustentando, lhe falando brandamente ao ouvido. Repentinamente se perguntou se precisaria levar Matt ao hospital também.

 

 

                                      Capítulo Oito

 

Isaac encontrou Matt em seu escritório com a porta aberta. Se apoio contra o marco, olhando seu amante um momento. Levava sua roupa de trabalho, uma pequena camiseta branca de suspensórios, Matt era a personificação da perfeição masculina. Isaac poderia dizer pelo bombeamento de seus bíceps, que acabava de fazer exercício uns momentos antes. Seu pênis também notou os proeminentes mamilos que pediam ser tocados.

Não deveria estar quente. Ele e Sam faziam um hábito, fazer amor com Matt na manhã e na noite do acidente. Parecia ser o único momento que seu amante era capaz de esquecer o sangue e a morte que uma vez o tinha rodeado. Por isso, ele e Sam tinham pensado que Matt não fosse aos serviços fúnebres de Mitch. Matt parecia estar de acordo porque não se opôs à sugestão. Ambos tinham cancelado suas consultas pelo dia, sabendo que provavelmente Matt pudesse necessitar de sua presença.

―Hey. ― ele finalmente disse e entrou na sala.

Matt olhou para cima, lhe dando seu melhor sorriso. Havia menos tristeza nos olhos de seu amante ultimamente.

―Como foi? ― Matt perguntou. Levantou-se de sua cadeira e caminhou para os braços de Isaac.

Isaac fechou seus olhos, agradecido uma vez mais de ter a oportunidade de amar a esse incrível homem. ―Difícil. ― Beijou o nariz de Matt.

―Como está Hearn com isto? ― Matt perguntou.

Passando suas mãos pelas costas de Matt, suspirou. ―Decidiu ir ver sua família por um tempo. Suponho que Tyler está assumindo com mais força.

Matt negou com a cabeça. ―Não tenho certeza se é pela morte de Mitch ou por que Hearn a deixa, mas definitivamente não é o homem simpático que todos estávamos acostumados a ver na cidade.

―Onde está Sam? ― Matt perguntou.

Isaac sorriu. ―Está procurando as coisas para o pic-nic.

―Coisas para o Pic-nic?

―Sim, nós pensamos em sair da cidade à tarde e te levar a um de nossos lugares favoritos. ― Moveu suas mãos para o traseiro de Matt e o apertou. ―É muito isolado. Como se sente fazer o amor em um campo de flores silvestres?

Matt lambeu a mandíbula de Isaac, pressionando seu pênis contra o dele. ―Eu nunca fiz, mas penso que definitivamente eu gostaria de fazer.

Sentir a ereção de Matt esfregando-se contra a sua era muita tentação. Isaac deslizou suas mãos sob o elástico da cintura das calças de exercício. Ficava feliz sentir a doce pele. Maldição, ele amava quando Matt levava suspensório.

―Mmmm, Eu posso necessitar de um aperitivo pré pic-nic. ―Passando seus dedos entre a separação do traseiro de Matt.

―Hmmm. ― Matt respondeu. ―Seus aperitivos sempre se voltam em uma pronta e direita comida.

―Sim, mas nunca parece ser suficiente. ― Isaac respondeu. ―Tem coisas aqui?

―Na gaveta, acima à direita.

Isaac caminhou pelo escritório levando o suado Matt com ele. A firmeza do traseiro em suas mãos o voltava selvagem. Rapidamente empurrou o torso de Matt sobre a antiga mesa ― Preciso ser mau. ― ele disse e abriu a gaveta.

Deixando o lubrificante no canto da mesa, retirou a camiseta e a deixou no piso. Suas calças foram os seguintes, deslizando para seus pés. Ficou de cócoras, detrás de Matt, ele enganchou com um dedo no elástico do suspensório e o tirou de um lado, dando lugar a que sua língua explorasse.

Com o almiscarado sabor do pênis palpitante de seu amante, deu-se conta do muito que queria devorar Matt, seu pênis tinha outras idéias. E as queria agora. Isaac pôs sua língua pelo desatendido buraco, uma vez que alcançou o lubrificante. ―Sinto muito, bebê, Eu não posso esperar.

―Só me foda. ― Matt respondeu.

Isaac deslizou seus dedos e começou a estirar o buraco de Matt. Encontrou a importante glândula e passou seus dedos sobre ela. Enquanto Matt gemia, rapidamente deslizava o segundo dedo dentro, sabendo a pequena dor que causaria com a rápida invasão.

A dor somente pareceu aumentar os desejos de Matt.

―Agora…só…Maldição…faz....agora.― Matt ofegou, roçando o suspensório que cobria seu pênis contra a mesa.

Isaac ficou de pé e posicionou a cabeça de seu pênis no buraco de Matt. Brandamente empurrou a coroa, passando o primeiro anel de músculos, empurrando-se totalmente, quando Matt gritou. Era uma maldita boa coisa, que a clínica estivesse vazia ou eles teriam às enfermeiras correndo para eles.

Apoiou-se sobre as fortes costas de Matt e a beijou. Matt girou a cabeça aprofundando o beijo. ―Amo-te. ― Isaac murmurou.

Matt fechou seus olhos. ―Amo-te, muito. ― Deu a Isaac outro suave beijo. ―Agora te mova. ― Matt pediu com um firme sorriso em seu rosto.

Sorrindo, Isaac ficou de pé, pôs uma mão nas costas baixa de Matt e o outro em seu quadril. Empurrou-se mais antes de retirar-se.

―Sim! ― Matt gritou. ―Duro.

Isaac deu ao seu amante exatamente o que lhe pedia, empurrando-se dentro e fora tão duro como podia. Via os músculos nas costas de Matt contrair-se e tinha certeza que Matt estava perto.

Sentia-se bem, sabendo que podia fazer que seu jovem homem se sentisse bem. Diabos, tinha quase a metade de sua idade. ―Vou gozar. ― Matt grunhiu um instante antes que Isaac rodeasse seu pênis e o apertasse.

Agarrou-se um pouco mais forte e esperou que os músculos do corpo de Matt se relaxassem, antes de continuar. Sabia que estava perto, mas também sabia que tinha que empurrar-se uma vez mais dentro dele. ―É, bom. ― Isaac disse.

―Ver meu pênis golpear esse bonito traseiro. ― ele ofegou, realizando o que havia dito. Com um último impulso, Isaac enterrou seu pênis até a raiz e disparou em seu amante sua semente.

Sentiu o orgasmo em cada músculo e nervo enquanto esvaziava suas bolas. O corpo de Matt o tinha ordenhado e deixado seco, Isaac estava exausto. Que estava pensando que era jovem? O colapso sobre as costas de Matt, completamente satisfeito, mas cansado como o inferno.

Então isso o golpeou. Havia uma enorme diferencia de idade entre ele, Sam e Matt. Poderiam sempre ter a resistência para satisfazer a esse jovem e viril homem? E se ele ou Sam adoecessem poderia Matt amá-los suficiente para cuidar de dois homens velhos?

Deslizou-se fora de Matt para o piso, ainda tratando de recuperar o fôlego de um velho de quarenta e sete anos.

―Hey, Que está ruim?― Matt perguntou, sentando-se no piso a lado dele.

―Nada, ― Isaac respondeu e beijou Matt. ―Será melhor que nos limpemos. Tenho certeza que Sam está nos esperando.

Começou a levantar-se, mas Matt o deteve. ―Isto é por causa de Sam? Isso é o que te preocupa? Ele pode zangar-se pelo que estamos fazendo?

Isaac sentiu uma opressão em seu peito. Puxou Matt a seus braços. ―Não, bebê. Sam sabe quanto amo fazê-lo. Para que esta relação entre três funcione temos que ter confiança em nosso amor. Sam sabe o muito que o quero. Claro, tenho certeza que vai me mandar ao inferno. Pensa que sou um velho cão quente, esta é uma prova disso.

Velho, era a palavra em vigor. Maldição, ele precisava recuperar-se desta repentina fodida. Esse pic-nic era para que ele e Sam mostrassem a Matt quanto o amavam, não sobre suas repentinas dúvidas de si mesmo.

―Eu não quero causar problemas entre vocês dois. Isso é o que me assusta mais. ― Matt disse, beijando a mandíbula de Isaac.

Com sua mão na parte de atrás da cabeça de Matt, Isaac capturou seus lábios em um completo e exaustivo beijo. O beijo cresceu em intensidade até que Matt começou a esfregar-se contra Isaac. Rompendo seus lábios, Isaac olhou dentro desses lindos olhos verdes. ―Vamos nos limpar.

Matt assentiu. Ficou de pé e sustentou a mão de Isaac. ―Vamos velho. ― Matt brincou.

Seu amante não sabia o perto que estava da verdade.

 

Sam olhava Isaac levar o carro pelo caminho de terra de dois sulcos. Quase estava esgotado, mas imaginava que Isaac e Matt lhe dariam uma mão. Seus amantes estavam insaciáveis ultimamente. Não era que Sam se queixasse.

Levar Matt dentro do grupo de seu amor pareceu reavivar o fogo entre ele e Isaac. Não é que eles tivessem perdido o desejo de um pelo outro através dos anos. Eles apenas pareciam ter cansado de sua pequena rotina. Isso agora era coisa do passado. Ele e Isaac exploravam o corpo do outro como se fosse a primeira vez.

―Hey. ― Matt falou quando ele e Isaac caminhavam de mãos dadas para o cobertor. ―Este lugar é incrível, Quem é o proprietário?

―A cidade é o verdadeiro proprietário das terras, mas está parte é arrendada a Shep. ― Sam olhou para o pitoresco riacho que corria pelo campo entre flores silvestres. Sabia de fato que esse era o lugar favorito dos vaqueiros do circuito de rodeio, incluindo Shep.

Matt tirou sua camisa ante o cálido sol de início de verão deixando-a cair sobre Sam. ―Como está? ― Sam perguntou, puxando Matt a seus braços.

―Estou bem, estava pensando que eu gostaria de tentar falar com o Dr. Zook. ― Matt disse desabotoando a camisa de Sam.

―Sério? Isso é fantástico. ― Sam disse. Levantou-se o suficiente para tirar a camisa branca. Deveria ter ido a casa e trocar-se depois do funeral, mas imaginou que eles não teriam a roupa muito tempo, de qualquer maneira. Parecia que estava certo quando Isaac começou a despir-se.

Olhou seu amante de longo tempo. Isaac ainda era formoso. Seus olhos se centraram no flácido pênis que pendurava entre as pernas de Isaac e sorriu. ―Suponho que vocês já tiveram sua primeira rodada. Isso os põe a um ponto diante de mim.

Matt ficou tenso em seus braços. ―Como sabe?

Sam acariciou o peito de Matt, lhe emprestando particular atenção aos sensíveis mamilos. ―Você está deitado aqui sem sua camisa e Isaac ainda não está duro. Uma fácil dedução de minha parte. ― ele respondeu.

―Está zangado? ― Matt perguntou.

―Não para nada. Embora isso signifique que vocês dois me devem uma. ― As palavras quase não tinham saído de sua boca, quando Isaac estava caindo de joelhos e enterrando seu rosto na entre perna coberta de Sam.

―Eu posso me encarregar disso. ― Isaac murmurou.

―Está convidado. ― Sam disse levantando seus quadris para que seu amante pudesse lhe tirar as calças. Gemeu quando Isaac abocanhou seu pênis. ―Ahhh, isto é vida, ― Sam disse, estendendo seus braços sobre o cobertor.

Matt logo se uniu e o pênis de Sam foi deliciosamente lavado por duas línguas. Não sabia se antes se havia sentido tão perverso, quando a língua de Matt percorria seu ânus enquanto a língua de Isaac continuava trabalhando em seu pênis.

Quando sentiu a língua de Matt penetrando-o como se fora um pequeno pênis, ele quase perdeu o controle. ―Perto. ― ele advertiu.

Isaac grunhiu e aumento o ritmo, movendo sua cabeça de acima a abaixo, tanto como podia sobre a longitude do eixo de Sam. Dois dedos entraram em seu traseiro ao lado da língua e isso fez que Sam perdesse o controle e disparasse sua semente sob a garganta de Isaac.

Uma vez que esvaziou suas bolas, Isaac engatinhou sobre o corpo de Sam e o beijou, compartilhando o sabor de sua própria semente. Sam golpeou ligeiramente a cabeça de Matt apontando que se unisse a eles. Dando lugar a um beijo que tinha a sua cabeça girando.

Quando eles finalmente o quebraram para tomar ar, Sam olhou de Matt a Isaac. ―Sim este foi o tratamento que eu posso esperar receber, os dois deveriam foder em privado mais freqüentemente

 

Tinha sido um dia perfeito que afastou Matt da preocupação. Eles tinham dormido uma sesta, comido e amado até que o sol se deslizou sobre o horizonte. O frio ar da noite os tinha feito vestir-se de novo.

―Obrigado por compartilhar isto comigo. ― Matt disse.

―Esta é uma das muitas coisas que queremos compartilhar contigo. – Isaac olhou para Sam e eles retornaram o olhar para o Matt. ―Nós queremos que se mude permanentemente conosco.

Dizer que Matt estava um pouco surpreso, quer dizer pouco. Sabia que os sentimentos estavam se desenvolvendo entre eles muito rápido, mas mudar-se era um grande passo. E se eles se cansavam de tratar com seus problemas?

―Acredito que preciso trabalhar primeiro sobre minhas coisas. ― ele disse. ―Não seria justo para vocês dois.

Sam deixou o cobertor que estava dobrando e abraçou Matt. ―Justo não têm nada que ver com isto, além disso, acredito que nós temos nossos próprios assuntos que tratar. Nós poderemos superá-los juntos.

Matt olhou fixamente nos olhos azuis claro de Sam. ―Que problemas? Vocês dois estão juntos sempre, se vocês tiverem problemas devem ser por minha causa. ― Merda, todas suas preocupações se materializaram. Tinha causado problemas na relação de Sam e Isaac?

―Eu não posso falar por Isaac, mas a mim preocupa a diferença de idade. ― Sam disse.

―A mim também. ― Isaac adicionou. ―Nunca antes desde esta manhã em seu escritório. ― Isaac caminhou para eles e se uniu em um triplo abraço. ―Vinte e vinte e cinco anos são uma grande diferencia. Sam e eu estaremos entrando na velhice, enquanto você seguirá sendo viril. Já pensou nisso?

―Pensei sobre que um de vocês dois morram. Diabos sim, quase todos os dias, mas também pensei um pouco em minha própria mortalidade. Eu posso ser chamado para retornar ao Iraque, qualquer dia.

Matt se afastou de seus amantes e caminhou pelo campo pisando em umas flores a seu passo. ―Eu vi muito e sei que a morte não discrimina. Não é assunto de que seja jovem ou velho. Quando é seu tempo é seu tempo. Tudo o que eu sei é que amo a ambos e quero passar muito tempo…ou todos os anos que Deus permita.

Tinha enganado à morte uma vez, e sabia quão afortunado era de estar ali parado em frente desses dois homens. Deu-se conta do muito que esses dois homens mereciam ter um terceiro homem inteiro a seu lado, não a concha que se permitia a si mesmo ser.

Com sua firme resolução em seu lugar, caminhou de volta e deu primeiro a Isaac e depois a Sam um beijo. ―Vou falar com o Dr. Zook tão logo retornemos a casa.

Isaac tirou seu telefone. ―Porque esperar até lá então?

 

 

                                     Capítulo Nove

 

―Tem certeza que tem a direção correta? ― Matt perguntou a Isaac. Tinha o telefone celular na orelha e tomava o mapa que Isaac tinha feito para ele.

―Onde está? ― Isaac perguntou.

―Eu estou na Rua Canhão Prateado. Acabo de passar A22.

―Você foi muito longe, o mapa diz que faça a volta em A20.

Matt girou seus olhos. ―Não havia um caminho antes na A20.

―Sinto muito, bebê, mas há. Dá a volta e retorna. Pode ser um caminho de terra no lado oeste da rua.

Matt reduziu a velocidade, olhou pelo espelho retrovisor e deu uma volta em U. Seguia sustentando o telefone entre sua orelha e seu ombro. ―Secretamente me odeia, Não é assim? ― ele brincou. –Você sabe que poderia ter vindo comigo.

―Sim, eu poderia, e queria também, mas Sam disse que era algo que precisava fazer sozinho.

Matt parou o carro. ―Está bem, Eu vejo o que parece ser um caminho para vacas.

―Pode ser. ― Isaac riu.

―Vou tomar este, espero que ele não se importe muito. ― Matt disse tomando o caminho de terra.

―Eles. ― Isaac corrigiu.

Matt tomou o caminho cheio de buracos tão lento como foi possível, seu velho carro protestava com cada buraco.

―O namorado de Ben está em cadeira de rodas, teve um derrame cerebral faz oito anos. Após, Ben está basicamente aposentado.

―Então porque me aceitou? ― Matt perguntou. Queria saber o que estava fazendo antes de chegar a seu destino.

―Você vai ver. ― Isaac disse.

―Eu não entendo. ― Matt disse entrando pelo caminho para a casa de um rancho típico, incluído o cão galgo na frente do alpendre.

―Você pode. Recorda que Sam e eu lhe amamos, e nós estaremos aqui se nos necessitar.

Matt se sentiu ruborizar ante o voto de amor. ―Amo a ambos. Obrigado por trabalhar comigo nisto.

―Tudo isto é parte de quando se ama a alguém. Você desfruta do bom e trabalha sobre o mau.

Matt olhou a porta da frente aberta e o velho cão levantar-se. Olhou dentro dos olhos do BJ, o tipo com o que tinha falado no bar. ―Filho de cadela. ― ele calmamente disse. ―Você o levou aí naquele dia?

Isaac riu. ―Não. Quando eu ia entrar e os vi. Os dois sentados juntos, eu retrocedi. Essa é toda a responsabilidade que assumo.

Repentinamente se sentiu mais nervoso do que tinha estado antes. ―Você lhe chamou quando eu fui.

―Relaxe. Eu duvido que haja algo que diga a Ben que possa surpreendê-lo.

―Adeus.

―Adeus, bebê. ― Isaac disse antes de desligar.

Deixou o telefone no assento e tomou uma profunda respiração. BJ estava de pé no alpendre arranhando a cabeça do cão, como se tivesse todo o tempo do mundo. Está bem façamos isto.

 

Quando ouviram o carro de Matt entrar na garagem, Sam e Isaac quase se voltam loucos um ao outro. Matt tinha ido fazia horas.

Isaac começou a levantar-se, mas Sam o empurrou de novo para sua cadeira. ―Lhe dê um minuto.

―Um minuto? Faz mas de três horas que se foi para casa do Bem. ― Isaac grunhiu.

Matt apareceu pelo canto da casa com suas mãos nos bolsos. ―Sinto muito. ― ele disse.

Sam ficou de pé e abriu seus braços. Matt caminhou e apoio sua cabeça no ombro de Sam. ―Suponho que devia ter telefonado.

Sam olhou para Isaac e lhe chamou para que se unisse. Logo, Matt era sanduiche entre os dois. Sam notou que as mãos de Matt seguiam nos bolsos. Embora parecesse estar agradecido pelo abraço, Matt seguia parcialmente fechado em si mesmo.

Sam decidiu que a melhor coisa, seria dar todo o tempo a Matt que parecia desesperadamente necessitar. Fez círculos com suas mãos sobre as costas de Matt, Sentindo o coração de Isaac bombeando contra ele.

―Eu conduzi dali. Sabe, pela lacuna?

―Sim. ― Sam disse, beijando os suaves lábios de Matt.

―Eu precisava tirar umas coisas pra fora.

―Não há nada mau com isso,― Isaac adicionou, beijando o pescoço de Matt.

Os beijos e carícias não eram o suficiente para despertá-lo, mas sim para que se sentisse cômodo. Matt parecia tão perdido. Sam tratou de esperar, por isso fosse o que fosse que Matt necessitasse Sam não duvidava que ele e Isaac pudessem proporcionar-lhe

Depois de uns minutos, as mãos de Matt se desamarraram de seu punho fechado dentro dos bolsos e envolveram Sam. ―Preciso ir a Kansas. ― Matt murmurou.

Sam sentiu uma opressão em seu peito. Isso era, que seu amante os deixava? ―Que vais fazer em Kansas? ― ele perguntou assustado ante a possível resposta.

―Nessa cidade estava a casa de Danny.― ele respondeu.

―Quer que vamos contigo? ― Isaac perguntou.

―Sim. ― Matt suspirou. ―Mas é algo que preciso fazer sozinho. Penso voar na sexta-feira à noite e retornar no domingo na tarde.

―Será tempo suficiente? Porque pode tomar uns dias se os necessitar. ― Sam disse. Odiava pensar que Matt fosse sozinho, mas admirava que seu amante soubesse que era o melhor.

―Não. Dois dias deverão ser suficientes. Eu preciso dar a Julie o álbum e lhe explicar minhas ações. Eu quero ver a família de Danny, e também sua tumba.

Sam puxou Matt ainda mais perto. Essa era uma longa lista de tarefas emocionais para completar em um dia. Não conhecia muitos homens que pudesse fazer isso em um dia sem um ombro de apoio. Decidiu nesse momento que queria ser esse ombro.

―Vamos para dentro. Imagino que está faminto.― ele disse, dando um passo para trás.

―Sim. Não comi nada no café da manhã. ― Matt disse. Deixando que Sam e Isaac o guiassem à cozinha.

―Sanduiche? Isaac e eu não cozinhamos nada para o jantar, assim não há sobras que possamos te oferecer.

Matt se deteve e olhou para ele. ―Vocês dois não comeram? Por mim?

Sam se encolheu de ombros. ―Nós agarramos o que pudemos encontrar apenas não nos sentíamos com desejos de nos sentar só os dois à mesa. ― Se inclinou e deu um tenro beijo em Matt. ―Acostumamos a uma mesa de três.

Enquanto Matt se abraçava mais forte com Sam, ouviu que Isaac abria o refrigerador. ―Quando pensam que possa trazer minhas coisas? ― Matt perguntou.

Algo da tensão de Sam se diluiu. Uma parte dele se preocupou de que a visita de Matt com o Ben poderia ter um final diferente. Conhecia bastante Ben para saber que não o aconselharia contra a relação, mas tinha certeza que provavelmente falaria com Matt sobre que realmente pensasse a respeito de como alteraria sua vida as decisões que tomasse baixo essa quantidade de estresse. Matt havia dito que queria mudar-se, sua relação lhe teria dado algo mais em que pensar enquanto estava na lacuna? ―Com uma condição. ― Sam disse. ―Nós moveremos suas coisas só depois de que tenha comido seu sanduiche. Dessa maneira amanhã despertará em sua casa.

Isaac estava repentinamente atrás deles com um prato na mão. Inclinou-se e beijou Matt ― Come.

 

―Uma vez mais. ― Matt disse.

―Huf, está tentando me matar? ― Kyle perguntou, com um enorme sorriso em seu rosto.

―Não. Estou tratando de esticar seus músculos. Acolhendo com um homem do tamanho do Gill diariamente, você necessita isto. ― Matt riu.

Kyle afastou seu olhar sonhador. ―Sim. ― ele admitiu com um sorriso e começou outra série de abdominais.

Eles não tinham falado a respeito do porque deixou as bodas antes que terminasse. Kyle parecia ter a sensação de que algo tinha acontecido, mas obviamente essa não era sua única prioridade. Não obstante, além de seus amantes e de Nate, Kyle era o melhor amigo que tinha em Cattle Valley.

―Vou a Kansas daqui umas horas. ― ele finalmente admitiu.

Kyle se deteve brevemente. ―Que vai fazer na cidade de Kansas?

―Meu melhor amigo está enterrado lá. Danny serviu comigo, e eu pensei que já é tempo de lhe render minha última homenagem. Cresceu em um pequeno povoado ao sul da cidade. ― Matt se deu conta nesse momento que esse era o principal objetivo dessa viagem. Devia um montão de explicações, mas a maioria a Danny.

Kyle o surpreendeu pondo sua mão em seu ombro. ―É difícil. Sinto muito.

Matt assentiu, admitindo o sentimento. Sentia as lágrimas picar em seus olhos e rapidamente piscou para afastá-las. ―Eu devia haver feito depois que retornei do estrangeiro.

―Não. ― Kyle disse e se empurrou à cadeira de rodas. ―Você precisava fazê-lo quando você estivesse preparado. Se o menino seriamente era seu melhor amigo, o entenderia.

Matt pensou a respeito disso uns momentos. Poderia? Faria-o? Infelizmente nunca saberia. Danny era fácil de tratar, mas a lealdade significava tudo para ele. Tinha sido leal à memória de seu melhor amigo lhe roubando o álbum? Não, ele não acreditava essa era a razão pela que desesperadamente precisava arrumar as coisas.

―Vamos à esteira. ― ele disse, ajudando Kyle a ficar de pé.

Uma vez que Kyle estava na maquina, Matt programou o teclado. ―Cinco minutos. Vou aumentar a velocidade, por isso te deixo menos tempo.

Kyle girou os olhos. ―É você um príncipe real.

―Isso mesmo. ― Matt sorriu.

Depois de uns minutos, Kyle olhou para ele ― Então, como vão as coisas com os doutores? ― Kyle perguntou.

―Bem. ― disse. ―Mudei-me faz alguns dias.

―Não? Merda. Isso é genial. ― Kyle caminhou um pouco mais. Matt podia ver a veia no pescoço de Kyle se sobressaindo, em busca de alívio. Não importava quanto empurrasse a esse homem, Kyle nunca se queixava, muito.

Pensou nos dias e noites desde que ele oficialmente se mudou para a casa. As tardes eram suas favoritas. Amava cozinhar o jantar com quem tivesse chegado primeiro na casa. Sorriu. Por muito que o desfrutava fazer o amor em trio, também apreciava os momentos de um em um.

Depois de terminar com Kyle, Matt foi em busca de seus homens. Necessitava que alguém o deixasse no aeroporto em uma hora e queria dar a Isaac e Sam despedidas apropriadas.

Bateu brandamente à porta de Sam. ―Está ocupado? ― Perguntou.

Sam negou com a cabeça e deixou seus óculos de leitura que usava quando estava olhando um mapa. Em dois segundos, Matt estava de joelhos entre as coxas abertas de Sam beijando-o. ―Eu quero te dizer adeus. ― Matt disse passando sua língua pelo lábio inferior de Sam.

―Eu não acredito o quanto que vou sentir saudades. ― Sam disse, passando seus dedos pelo cabelo de Matt.

Podia ver a verdade nos olhos de Sam. Esse olhar era mais para cimentar sua relação que qualquer coisa que pudesse dizer. ―Amo-te. ― Matt murmurou.

―Amo-te, muito.

Matt lentamente começou a desabotoar a camisa de Sam. ―Quanto falta para sua seguinte consulta?

Sam se deslizou um pouco para baixo de sua cadeira. –Temos tempo. Que tem em mente?

Beijou o peito de Sam, detendo-se para lamber essas doces protuberâncias de seus mamilos. Deu-se conta que o pênis de Sam estava semi ereto e lavou com sua língua a coroa. ―Eu quero deixar Cattle Valley com o sabor de seu sêmen em minha boca. ― Matt disse com um sorriso.

Pensar que seria capaz de provar a seu amante, enquanto subia ao avião, avivou mais seus desejos. Sem esperar uma resposta, Matt deslizou seus lábios sobre o grosso pênis em suas mãos. Sam gemeu brandamente, Matt o amava e se insinuava entre as pernas de Matt, pressionando contra o inchado pênis, ainda apanhado em suas calças.

Enredou sua língua ao redor das cristas da coroa antes de deslizar pela ponta. Matt foi recompensado com uma grande gota do doce sabor do pré-sêmen. Suas mãos empurraram a calça de Sam até os tornozelos quando se afundou para baixo do eixo.

Com seu amante mais exposto, as mãos de Matt começaram a massagear os pesados sacos de Sam. ―Matty. ― Sam disse quando Matt pressionou um dedo no ponto sensível detrás de suas bolas.

Matt sorriu ao redor do pênis em sua boca. Sam somente falava com esse particular nome, quando ele estava a ponto de gozar. Aumento o ritmo, tragando quanto podia da longitude de Sam antes que rapidamente se retirasse e entrasse novamente. Seu dedo médio roçava o enrugado buraco de Sam.

―Merda. ― Sam grunhiu.

Amava a maneira em que as coxas de seu amante tremiam sob seus braços. Abriu sua garganta, sabendo que Sam poderia gozar em qualquer segundo, e introduziu seu dedo mais profundo chegando a tocar a glândula do prazer.

O primeiro jorro da semente encheu a boca de Matt, retirando-se o suficiente para tragar a cremosa essência, enquanto seguia movendo seu dedo dentro e fora do buraco de Sam. Sam pressionou sua dura perna contra o pênis de Matt. Matt mal conseguiu baixar suas próprias calças, antes de disparar sua própria semente.

Quando o tinha ordenhado e deixado seco o pênis de Sam. Matt deixou que se deslizasse de sua boca. Lambendo as poucas gotas de sêmen que escaparam de sua boca. ―Não posso acreditar que tenha passado quase dois anos sem sexo. Agora ante o prospecto de passar dois dias sem isto é quase suficiente para me fazer mudar de opinião a respeito de deixá-los.

―Nós ainda podemos ir contigo.― Sam disse, puxando Matt a seus braços e compartilhando um beijo.

Matt negou com a cabeça. ―Eu nunca me perdoaria que algo acontecesse com alguém na cidade e não houvesse um doutor à mão. Eu lhes chamarei antes de dormir cada noite, e você pode falar sujo comigo. Melhor ainda, deixa o telefone em alto-falante e faça amor com Isaac. Não há nada que me faça ter mais prazer que o som dele golpeando dentro de ti.

Sam sorriu. ―Tende a ser um pouco ruidoso.

O rosto de seu amante repentinamente caiu. ―Nossa cama se sentirá muito vazia sem ti.

Matt guardou essas palavras dentro dele, Sabia que necessitava cada ponta de força nos seguintes dias, e o amor de Sam e Isaac enchia seu coração. Seus olhos olharam o relógio de Sam. Odiava deixar a seu amante, mas… ―Eu preciso ir dizer adeus a Isaac.

Sam o beijo de novo, suas bocas se fundiram, suas línguas se empurravam e provavam. Eles se afastaram quando precisaram respirar, Sam riu. ―Você sabe que Isaac não vai estar satisfeito com uma mamada.

―Sei. ― Matt sorriu. Isaac ama me dobrar sobre sua grande mesa. Isso é algo que aprendi nas tardes.

 

 

                                         Capitulo Dez

 

―Hey, companheiro, Como se sente?― Danny perguntou.

―Doente como um cão, ― Matt respondeu de sua cama. Não podia recordar haver-se sentido tão mal em sua vida. Três dias nesse estúpida acampamento, nessa estúpida cama e o estava a ponto de voltar-se louco.

Sua unidade tinha estado ocupada com o aumento de bombardeios nos subúrbios da cidade, Matt não tinha falado com ninguém. Olhou os efeitos dos dias prévios no rosto de seu companheiro. A morte era uma carga muito pesada e Danny parecia estar em seu limite.

Repentinamente se sentiu culpado. Esses homens estavam aí fora morrendo e ele estava ali deitado e seguro na cama por causa de um estúpido vírus. Sentou-se. ―Eu preciso começar a sustentar meu peso de novo.

Danny o empurrou para baixo. –Você está doente e débil como um gatinho quanto tempo acredita que pode administrar RCP ? Eu sei que tem boas intenções, Matt, mas deixa que Jones te siga cobrindo até que esteja o suficientemente forte para retornar.

Seu amigo levantou um dedo e se foi. Voltou em segundos levando várias revistas. ―Chegaram estas pelo correio. Sua missão para estes dias é encontrar para mim e minha garota o lugar perfeito para a lua de mel.

Matt virou os olhos e revisou as revistas de viagens em suas mãos. ―Tropical e isolado?

Danny negou com a cabeça. ―Não a menos que seja sol dos Estados Unidos. Uma vez que retorne, decidi não voltar a deixá-lo.

Eles ouviram que gritavam a Danny e o ruído do Blackhawk ao voltar para a vida. ―Tenho que ir. ― Danny disse. ―Espero um itinerário completo quando retornar.

―Com certeza. ― Matt se estirou e tomou a mão de seu melhor amigo. ―Cuide de suas costas.

―Esse é seu trabalho. ― Danny brincou. ―Por isso é que quero que descanse e esteja melhor. ― Danny saiu correndo da loja.

Matt não sabia quanto tempo tinha passado olhando as revistas antes que o Coronel entrasse no acampamento. Matt estava vendo um artigo sobre a Filadélfia. Olhou para seu oficial comandante, seu rosto disse tudo. ―Que aconteceu?

 

Matt despertou quando o comandante estava falando pelo alto-falante. Secou o suor de seu rosto e olhou ao redor. Ninguém parecia estar prestando atenção nele ao menos não devia ter gritado em seu sonho.

Olhou pela janela do pequeno avião enquanto aterrissava, via a paisagem abaixo. Está era a terra que Danny amava. Matt sentiu um nó na garganta. Perguntava-se se poderia ver a cidade de seu amigo dali.

―É daqui? ― a senhora do lado perguntou.

―Não, senhora. ― Matt negou com a cabeça. ―Eu visito um amigo.

 

A pequena cidade de Gardner, Kansas era fácil de encontrar, saindo na I35. Matt se dirigiu ao único hotel da cidade e desligou o motor de seu pequeno carro alugado. Olhou ao redor do estacionamento cheio e negou com sua cabeça. Pensar em um lugar desse tamanho, com tantos visitantes ia além do seu pensamento. Estava agradecido a Isaac de haver tomado o tempo de lhe fazer uma reserva.

Esticando suas pernas ao sair do pequeno carro, Matt se espreguiçou. Uma hora dirigindo não parecia ser muito, mas entre o pequeno espaço e o sentimento de preocupação, ele se sentia destruído.

Dirigiu-se para dentro, detendo-se na frente do balcão. ―Sim, eu tenho uma reserva, no nome de Matthew Jeffries.

Esperava que o atendente procurasse em seu computador, mas se surpreendeu quando o tipo lhe sorriu. ―Encantado de lhe conhecer, Sr. Jeffries. Nós o estávamos esperando.

Matt estava assombrado. ―Huh?

―Julie nos falou e disse que cuidássemos bem de você, enquanto estivesse na cidade.

Maldição, esta é uma pequena cidade. Telefonou aos pais de Danny depois de fazer sua reserva de avião. Dizer que tinha sido uma conversação incomoda era dizer pouco. Tinha recusado a carona que ofereceram com Connie e George a recolhê-lo no aeroporto, explicando que tinha que ir a vários lugares, por isso sua melhor opção era alugar um carro. Eles pareciam encarar com calma, mas Matt não pôde evitá-lo, mas sentiu que os tinha ferido de algum jeito. Evidentemente, os McDougal devem ter entrado em contato com a Julie. Isso era bom. Isso faria feliz Danny saber que sua família seguia cuidando de sua menina.

―Sr. Jeffries?

Matt negou com sua cabeça. ―Sinto muito. Estou um pouco surpreso de que Julie tenha avisado de minha chegada e tenha dito toda essa merda.

O empregado, Matt se fixou em seu crachá e se chamava Steve, parecia confundido. ―Danny era muito apreciado. A cidade inteira chorou sua morte. Claro que nós cuidaremos de seu melhor amigo quando vem lhe render seu respeito.

Sentiu-se como um completo idiota. ―Me desculpe Steve. Isso é muito difícil para mim e não quero ser rude.

Steve o olhou por um momento mais antes de levantar a mão no ar. ―Não se preocupe por isso. Eu vou te trazer as chaves e os papeis que tem que assinar.

Steve deu meia volta e se afastou do balcão. Um momento depois, voltou com as chaves e os papéis na mão. ―Assine aqui e estará tudo preparado. ― Steve também lhe deu um bilhete que deixou frente a Matt. ―Julie me disse que lhe desse isto quando você chegasse.

Depois de assinar, Matt recolheu o bilhete. Seu nome estava escrito em uma linda letra manuscrita na frente com pluma púrpura. Isso foi suficiente para que o nó na garganta voltasse. Colocou o bilhete dentro de sua mala de viagem. Matt recolheu o cartão chave do balcão e assentiu com a cabeça. ―Obrigado por tudo.

―Não há problema. Bem-vindo ao Gardner.

Matt levantou a bolsa de viagem a seu ombro e se dirigiu para o corredor do elevador. O hotel somente tinha três pisos. Pressionou o botão do elevador sabendo que podia caminhar ao segundo piso, mas que diabos.

Antes de deixar a mala no chão. Matt tirou o bilhete. Caminhou para a cama tamanho King e se sentou, ele tocou o bilhete. Estava preparado para isto? A resposta o evitou por um grande momento.

Com um suspiro finalmente a abriu e tirou uma única folha de papel lavanda.

 

Hei Matt,

Espero que não esteja muito cansado depois do vôo. Eu gostaria que nos víssemos no Oásis. Pergunte ao Steve a direção. Eu estarei lá ao redor das oito.

Julie.

 

Deixou o bilhete na mesa de noite e se deitou na cama. Sabia que não estava preparado para falar ainda. Seus olhos procuravam em sua mala o livro vermelho colocado dentro cuidadosamente em uma bolsa. Não, não é possível que estivesse preparado para se despedir disto ainda.

Pegou seu telefone celular e telefonou para casa.

―Olá? ― Isaac respondeu.

―Hei, sou eu.

―Hei bebê. Como foi no vôo?

Matt sentia desejos de chorar. Não sabia se era por ouvir a voz de seu amante ou começava a sentir-se muito cansado para tratar com os residentes do Gardner. ―O vôo esteve bem.

―Que está mau? ― Isaac perguntou.

―As pessoas daqui agem como se me conhecessem. Julie me deixou um convite para nos encontrar em um lugar da cidade para um drink.

―Isso é bom.

Matt derrubou a mandíbula. ―Que? Como pode dizer isso? Eu não conheço essa gente.

―Calma. É bom porque isso significa que Danny falou de ti com eles. É bom porque embora você não o veja, estará rodeado da gente que o quis. Inclusive se eles lhe querem pelo Danny, é algo.

―Não estou preparado para dar a Julie o álbum. ― ele confessou.

―Então não o faça. ― Isaac disse entrando no assunto sem rodeios. –Te dê a oportunidade de conhecê-la antes que tome uma decisão com respeito ao livro.

―Você pensa que deveria me encontrar com ela?

―Faça. Considera-me um traidor? ― Isaac perguntou.

―Por isso? Não, suponho que não.

―Então vai?

Matt olhou para o pequeno relógio digital a lado da cama. ―Provavelmente. Eu preciso tomar um banho e me trocar desta enrugada roupa.

―Me telefone quando chegar ao quarto, não importa que hora seja.

Matt sorriu. ―Eu duvido que vá ficar até tarde. Além disso, vocês estão duas horas atrás de mim.

Isaac gemeu. ―E você sabe quanto amo estar detrás de ti.

Matt riu pela primeira vez desde que o chegou a Kansas. –Estou com saudades de você. ― ele disse.

―Eu muito mais de você. Vá e mostre a Julie e ao resto da cidade o que Danny viu em ti.

―Obrigado, Isaac.

―Nós esperaremos seu telefonema. ― Isaac disse e desligou.

Matt desligou seu telefone e o deixou na cama. ―O Oásis, ― ele murmurou. Perguntava-se que tipo de lugar seria esse. Decidiu que com uns jeans poderia estar bastante elegante. A cidade não parecia ser muito formal.

Saindo da cama, Matt abriu sua mala e tirou o álbum, deixando-o a um lado. Pegou uns jeans limpos, cueca e uma camisa Sport negra. Esperava não estar cometendo um engano. Que pensaria a amistosa gente desta cidade se soubesse que não foi ver seu filho favorito?

 

Chegando em seu carro alugado frente ao pequeno bar e secando o sempre presente suor de sua testa. Não estava quente, Matt sabia que eram os nervos o destruindo, inclusive depois do banho de água fria, continuava transpirando.

Depois de fechar o carro, pegou no trinco da porta e empurrou para abri-la. Quase retorna quando ouviu um grupo de gente gritar seu nome. O coração acelerou a mil por minuto quando olhou as simpáticas caras saudá-lo da longa mesa da parede leste do bar.

Uma bonita morena que reconheceu de havê-la visto em inumeráveis fotografias se dirigiu para ele. ―Alegra-me que tenha podido vir. ― Julie disse lhe dando um grande abraço.

Matt sabia que se pensava muito no amistoso gesto, as lágrimas começariam a cair. Em seu lugar disso deu a Julie um rápido abraço e deu um passo para trás. ―Está igual as fotografias.― ele disse tratando de cobrir seu inadequado sentimento.

Julie passou uma mão por seu ombro retirando o cabelo solto de seu lugar. ―Desejaria dizer o mesmo, mas a única fotografia é uma que Danny tinha em seus objetos pessoais.

Matt soube imediatamente a que fotografia se referia ela. Dele e Danny tinham chegado depois de uma longa noite de transportar soldados ao hospital. Um dos meninos de sua unidade estava fotografando para mandar a sua família e tirou uma de Matt e Danny fatigados quando eles entraram pela porta. O menino tinha dado a ambos uma copia da fotografia. Essa era a única que tinha de seu melhor amigo.

―Eu tenho a mesma fotografia. ― disse a Julie.

―Bom, eu estou feliz de te dizer que é muito melhor em pessoa. ― ela disse e lhe deu um beijo na bochecha.

Ela se girou para a mesa cheia de gente. ―Estes são alguns dos mais próximos amigos de Danny. Eles queriam te conhecer também, espero que não te incomode?

Diabos, se lhe incomodava, mas como dizê-lo. Assentiu e deixou que Julie o dirigisse à mesa. ―Todos, este é Matthew Jeffries. ― Julie então procedeu a ir ao redor da mesa o apresentando individualmente.

Matt sabia que nunca recordaria seus nomes embora alguns parecessem muito familiares. Sim, esses eram os amigos de Danny, ele tinha falado freqüentemente deles. Matt se perguntou se sua volta a casa tivesse sido diferente se ele teria tido uma rede de amigos como essa. Eles poderiam ser capazes de ajudá-lo a desembaraçar-se da constante culpa?

Um grande copo de cerveja foi posto frente dele e Matt ansiosamente começou a tomar. Julie estava sentada ao lado dele. Seu mal-estar devia ser evidente, porque ela enredou seus dedos com os dele.

Estava agradecido com o grupo por não perguntar a respeito de seu tempo no Iraque. Evidentemente eles sabiam que não deviam perguntar, era livre para dar a informação. Em seu lugar, os amigos falaram de histórias a respeito de Danny. Eles aparentemente o tinham conhecido toda sua vida. Matt escutava e também conseguiu compartilhar algumas historias.

Julie, a rocha, sustentou-lhe a mão toda a noite, em alguns momentos sentia que a apertava mais quando ele via que as lagrimas dela eram evidentes, mas nunca caíram. Quando fechou o bar, Matt se sentia mais perto de seu velho amigo ao escutar como sua vida tinha impactado a outros. Não era de estranhar que o povoado inteiro chorasse sua morte.

Todo mundo insistiu em lhe dar um abraço antes de ir. Julie foi a última e o abraçou. ―Obrigado, você não sabe o que isto significa para mim. ― ela murmurou em seu ouvido.

Quando chegou ao hotel, Matt tinha derramado mais de uma lágrima. Ficou nu e se meteu na cama, procurando seu telefone.

Maldição desejava não ter sido tão enérgico em sua decisão.

Realmente precisava estar nos braços dos homens que amava. Teclou o número da casa, sabia que era o mais próximo que estaria.

 

 

                                       Capítulo Onze

 

Matt nunca se havia se sentido tão feliz de ver o sol. Estava sentado frente à janela desde ao redor das três, incapaz de voltar a dormir depois de outro pesadelo. Tinha pensado que estar em Kansas poderia ser mais fácil, mas parecia que não havia maneira.

Olhando o relógio, viu que eram apenas seis e meia. Deus queria falar com Sam e Isaac, mas os tinha mantido até tarde a noite anterior e sabia que não seria justo. Eles tinham feito seu melhor esforço para tranqüilizar seu entristecido traseiro, mas logo que desligou soube que não foi suficiente.

Ficou de pé e se dirigiu para o banheiro. Teria que tomar o café da manhã com Connie e George, mas decidiu que primeiro conduziria um pouco pela cidade. Diabos, gostaria de estar dormindo. Perguntou-se se os pais de Danny tinham proposto o encontro tarde nessa manhã porque sabiam dos planos de Julie da noite anterior.

Levou seu tempo no banheiro, eram somente as sete quando pegou suas chaves retirou o letreiro ‘não perturbe’ da porta, ele decidiu descer pelas escadas ao estacionamento. Não sabia se Steve estava trabalhando, mas não estava com humor para atuar como civilizado.

Em menos de uma hora percorreu as ruas da cidade. Até passou pela nova escola nos subúrbios da cidade que Danny tinha mencionado. Ainda tinha uma hora e meia de tempo prá matar, antes de sua reunião com os McDougal.

Seu olhar voou em direção ao cemitério da cidade. Possivelmente deveria terminar com isso? Ante o pensamento negou com a cabeça. Não, definitivamente não estava preparado para dizer adeus, ao menos não ainda.

Ainda seguia sendo muito cedo para falar com seus homens, mas decidiu que eles poderiam perdoar-lhe por esta vez. Eram apenas quarenta e cinco minutos cedo. Pressionou a discagem rápida, seus olhos continuavam olhando para a direção do cemitério.

―Olá? ― um sonolento Sam respondeu.

―Sinto muito, se te acordei. ― ele disse.

Ouviu o ruído de cobertas ao fundo. ―Não seja ridículo, nós dissemos que poderia ligar de dia ou de noite se necessitasse.

―Sei, mas não acredito que realmente apreciaria se tivesse ligado à uma da manhã.

―Pesadelos? ― Sam perguntou.

―Vários. – Matt esfregou os olhos. Deus estava cansado. ―Estive acordado desde as três.

―Porque não tenta voltar a dormir?

Matt bocejou. ―Porque tenho a vocês dois endemoniadamente longe. ― Riu quando disse, mas sabia que era o mais próximo à verdade que podia admitir dizer.

―Nós sentimos saudades. ― Sam disse.

―Eu não deveria ter dito que não podiam vir. Pensei que era mais forte do que realmente sou.

―Tolices. ― Sam disse. ―Você está enfrentando aos demônios em sua cabeça. E tem as suficientes guelras para fazê-lo, com ou sem apoio das pessoas que te amam.

―Diz-me isso? ― Isso era algo que se perguntava na escola, mas necessitava desesperadamente ouvir essas palavras.

―Amo-te. ― Sam murmurou, sua voz lhe chegou.

Matt podia ouvir que seu homem estava sendo emocional, repentinamente se sentiu mau. A última coisa que queria era passar seu depressivo humor a Sam. ―Obrigado. Não tem idéia o que significa para mim.

―Acredito que sei. ―Sam respondeu.

Os dois homens continuaram falando durante os seguintes trinta minutos. ―Melhor desligar, antes que tenha que sair correndo para a clínica.

―Você é mais importante, além disso, é um dia tranqüilo, eu trabalho até o meio-dia.

―Bom, eu preciso me pôr em caminho ao centro para minha reunião com os McDougal.

―Eu vou ter o celular todo o dia comigo. Me telefone se precisa falar.

―Farei. Amo-te. ― Aí estava outra vez o nó em sua garganta. Jurou que faria que o examinassem quando chegasse a casa.

―Amo-te. ― Sam disse e desligou.

Olhando o relógio, ele determinou que ainda tinha trinta minutos, antes de seu encontro com os pais de Danny. Sua mente retornou ao álbum, jantaria com Julie, mas primeiro queria falar com Danny.

 

Sam se aconchegou com Isaac. Sabia que seu amante não estava dormindo embora não houvesse dito nada durante sua conversa telefônica com o Matt. ―Penso que precisa ir com ele.

Isaac beijou o pescoço de Sam. ―Está passando dificuldade?

―Sim, penso que necessita um de nós e você sabe que não podemos ir ambos sem fazer preparativos e procurar um doutor que nos substitua. ― Sentia a ereção de Isaac pressionando contra seu traseiro. Esse era Isaac sempre acordado e quente. Se envergonhava de dizê-lo, mas antes que Matt chegasse em suas vidas, se assegurava de estar bem antes que Isaac despertasse.

Não era que não desfrutasse do sexo, mas Isaac seria feliz se pudesse fazê-lo duas vezes diárias. Sempre sentiu que não era o suficiente para seu amante nesse departamento, mas Isaac nunca vagabundeou.

Desde que Matt chegou a suas vidas. Fazer amor tinha lhe melhorado dramaticamente. Pensou que isso era parcialmente ao feito de que desfrutava ver Isaac foder com seu jovem amante. Possivelmente tinha mais de voyeur do que ele tinha considerado.

Sentiu Isaac afastar-se um momento, antes de retornar com seus dedos lubrificados explorando a separação de seu traseiro. Eles tinham feito o amor a noite anterior com o alto-falante do telefone ligado, ele sabia que não ia necessitar muito estiramento para estar preparado.

―Porque quer que eu vá em lugar de ti? ― Isaac perguntou, deslizando a cabeça de seu pênis através do primeiro anel de músculos.

―Acredito que Matt necessita a ti. ― respondeu a Isaac, inteiramente empurrando-se contra sua raiz. Seu amante começou um suave ritmo dentro e fora de seu corpo enquanto eles falavam. Esse era o tipo de sexo que preferia e Isaac sabia, de qualquer modo começou a empurrar mais rápido dentro e fora.

―Você sempre é o que fala com ele quando esta deprimido. ― Isaac disse. Sam podia ouvir traçados de ressentimento na voz de Isaac.

―Você é o único que necessita quando quer esquecer algo. ― Sam reconheceu. ―Você tem a habilidade de consumir os pensamentos de uma pessoa e eu penso que necessita isso.

Isaac aumentou o ritmo, ainda não era rápido, mas o suficiente rápido para que seu amante estivesse preparado. Sam envolveu com seus dedos seu próprio eixo, montando a onda de prazer que Isaac lhe proporcionava.

Como sempre, Isaac começou a deixar que sua paixão tirasse o melhor dele e colocou seus braços sob os joelhos e o abriu inclusive mais. ―Goze para mim. ― Isaac ofegou.

Como se fosse uma ordem, o pênis de Sam disparou seu suave jorro de esperma para sua mão e as cobertas. Isaac levantou as pernas de Sam ainda mais alto e se empurrou profundo até que seu corpo chegou ao clímax gritando o nome de Sam.

Isaac liberou as pernas de Sam e o abraçou. ―Amo-te. ― Isaac ofegou. Eles ficaram comodamente deitados uns momentos em silêncio, antes que Isaac falasse. ―Você não se arrependeu?

―Arrepender-me? ―Sam se girou nos braços de Isaac para olhar seu rosto. ―Quem, eu e você, ou Matt e nós?

―Ambas. Qualquer um.

Sam negou com a cabeça e beijou seu amante há vinte anos. ―Nenhum dia.

―Nenhum dia? Em todos estes anos? ― Isaac perguntou, suas negras sobrancelhas levantadas.

Sam realmente pensava isso. ―Eu não posso te mentir e te dizer que não houve períodos nos que não me senti tão perto de ti. Mas você sabe o amor é um ciclo. Você é meu melhor amigo no mundo e o fomos por mais tempo de que posso recordar.

―Mas?

―Nos últimos anos me preocupou que você encontrasse a alguém mais. ― Sam admitiu.

―O que? Dava-te a impressão que te estava enganando?― Isaac estava subindo a voz, não era um bom sinal.

―Não. Eu sei que nunca me enganou. É que, bom, tenho cinqüenta e um. Eu não quero sexo todos os dias. Diabos, eu não acredito que o queria nem aos vinte.

A mão de Isaac seguia vagando sobre ele. ―É por isso que aceitou convidar Matt em nossa relação?

Era isso? Tinha procurado muito em sua alma ultimamente essa pergunta. ―Sim e não. Isso não significa que não o ame porque o faço, com todo meu coração. Vocês dois só precisam expressar nosso amor diferente. Não quero dizer que algum de nós esteja certo ou equivocado. Mas para ti, o ato de fazer o amor é uma necessidade, um impulso interno.

Isaac se afastou. ―Soa como um maldito viciado em sexo. ― Havia desgosto em sua voz.

―Não. ― Sam disse alcançando a seu amante. Porra estava realmente enredando as coisas. Quanto mais falava mais profundo se enterrava a si mesmo. ―Você é um homem muito mais físico que eu. Mas eu não vou deixar ir, e necessito que esteja feliz e satisfeito. Eu te mostro meu amor com coisas estúpidas como cozinhar o jantar ou fazer a lavanderia.

―E Matt?

―Matt é fácil de amar. É do tipo amável. ― Olhou para Isaac. ―E tenho que admiti-lo é tão sexy como o inferno. Eu posso ser velho, mas não estou morto.

Isaac ia dizer algo, mas Sam o deteve. ―Eu amo fazer amor com vocês dois, nunca duvide isso nem por um segundo. Meu amor por ele é completamente genuíno e o dou livremente.

Podia dizer que Isaac ainda seguia aborrecido, mas imaginou que era melhor deter-se agora que ele tinha avançado. Tratar de explicar vinte anos de preocupações e de esconder sentimentos não era fácil, e estava fazendo um horrível trabalho com isso. Possivelmente depois de que as coisas se acalmassem tentaria de novo.

Olhou Isaac afastar-se e sair da cama. ―Se eu decidir tomar um avião para Kansas será melhor nos tirar desta merda juntos, ― Isaac disse sem girar-se.

Sam viu o musculoso traseiro de Isaac. Diabos, esperava não haver-se equivocado ao tratar de melhorar as coisas do que acontecia.

 

Sentado no carro do outro lado da rua de frente ao restaurante, Matt olhava os cidadãos entrando e saindo da porta principal. Estava cinco minutos atrasado para sua reunião com Connie e George.

Que poderia dizer a eles? –Sinto muito, mas eu estava muito doente e não cuidei as costas de seu filho. Perguntava-se se eles sabiam que ele tinha morrido devido à bala de um franco atirador.

Abriu a porta do carro. Fosse como fosse, se eles sabiam ou não, ele lhes daria as condolências. Sabia que estivesse do outro lado. Danny teria ido dar as condolências a seus pais, tão logo que chegasse aos Estados Unidos, não teria esperado quase seis meses.

Entrou no restaurante e olhou ao redor como parecia que todo mundo se girava a ver o recém-chegado. A garçonete sorriu e lhe fez um sinal para que a seguisse. Claro ela sabia que ele era o forasteiro que tinha ido tomar o café da manhã com os McDougal.

Quando chegou à mesa, ambos Connie e George ficaram de pé. Foi imediatamente abraçado por um par de braços.

―Encantado de finalmente te haver conhecido. Danny falava a respeito de ti em cada carta que enviava a casa. ― Connie puxou Matt e olhou fixamente seu rosto. ―Sentia como se já lhe conhecêssemos.

Matt olhou o brilho de uma lágrima em seus marrons olhos, ela deu um passo atrás o suficiente para que George se aproximasse e lhe estreitasse a mão. ―É bom te ter aqui. ― ele disse.

Matt estreitou a mão do homem mais velho. ―Encantado de conhecer a ambos.

George apontou para a mesa. ―Você gostaria de tomar uma xícara de café?

―Sim, por favor. ― ele disse, virando a xícara que estava na mesa.

Connie começou a dizer algo, mas se deteve e cobriu a boca. Ela levantou sua grande bolsa e começou a procurar um lenço, quando ela começou a chorar.

Matt sentiu suas tripas feito nó. Rezou para conseguir terminar a comida sem cair de joelhos e pedir perdão aos McDougal.

 

 

                                                 Capítulo Doze

 

Matt recusou a oferta de George de acompanhá-lo ao cemitério. Embora não duvidava que teria que percorrer a área em busca da tumba de Danny, era algo que tinha que fazer sozinho. Connie tinha compartilhado com ele várias das cartas que Danny tinha enviado a casa e ainda pesavam muito em sua memória.

Não era de estranhar que as pessoas o tratassem como a um herói Danny o tinha feito parecer muito melhor do que era realmente. Seu amigo chegou a dizer a seus pais que Matt era como um irmão para ele.

Matt saiu do carro levando o álbum sob o braço. Os irmãos têm sonhos nos que se beijam mutuamente um a outro? Ou se sustentam mutuamente quando o céu noturno é iluminado pelo fogo?

Começou lentamente a caminhar pela primeira linha da seção noroeste. George lhe havia dito como encontrar o lugar aonde finalmente Danny descansava em paz. Não tinha caminhado muito antes de localizar o ponto. Adiante estava uma lapide com flores e outras bugigangas e não podia distinguir bem o nome. Tinha que ser a de Danny. Pelas numerosas bandeiras plantadas na grama.

Detendo-se Matt procurou o nome ―Daniel Eugene McDougal. ― Eugene? Não pôde evitar sorrir. De tivesse conhecido o segundo nome de Danny teria feito um montão de brincadeiras.

Sabendo que era essa, Matt se sentou cruzando suas pernas no jardim. Riu ao ver as garrafas de cerveja, não duvidava que fossem de seus numerosos amigos. Recordou que se impactou quando Danny lhe falou dessa tradição. Agora, enquanto olhava as tumbas dos arredores, podia ver o que lhe havia dito Danny. Todas as tumbas tinham bugigangas, desde cerveja até pequenas estátuas. Enxergou uma caixa de donuts em uma. Danny tinha mais que qualquer delas. ―Foi um menino muito popular, Daniel Eugene McDougal. ― ele disse

Levantou uma fotografia amarelada. Reconheceu o lugar. Era uma fotografia de Danny no Oásis rodeado de seus amigos. Todos eles estavam levantando suas cervejas em um aparente brinde. O letreiro do fundo indicava que Danny ia partir.

Matt limpou a umidade de seus olhos. ―Encontrei-me com seus amigos no bar, pessoas agradáveis. ― Seu nariz começou a gotejar e o limpou com a manga de sua camisa. ―Você devia ter sido um diabo para ter amigos como esses. Você arrumou que eles não tivessem decepcionado da maneira que eu o fiz. ―Limpou a garganta e apoiou a fotografia contra a base de granito.

Olhou o livro em seu regaço e sabia que tinha levado tanto tempo como pôde. ―Suponho que pode ver que trouxe seu livro de volta. É por isso que me obceca nos sonhos? Porque eu roubei isto.

Abriu o álbum na última seção. ―Eu terminei em itinerário da lua de mel que você queria. Logo depois de pensar nisso, decidi que você e Julie deveriam ver todas as coisas pelas que estávamos lutando.

Matt abriu as páginas sobre a pedra da tumba. ―Eu penso que possivelmente poderiam começar pela Filadélfia e seguir daí até Washington DC. Eu tratei de acomodar em sua viagem ao Mount Rushmore em Dakota do sul, mais ficava do outro lado da viagem de qualquer maneira.

Fechou o livro e deitou na grama. ―Eu pensei em entregar quando vi Julie no jantar. Sei que é dela, de todos os modos. Eu…Eu só necessitava um pouco de ti por um tempo.

Matt negou com a cabeça, as lágrimas fluíam por suas bochechas.

―A quem estou enganando? Eu queria uma parte de ti para sempre. Amo-te, Danny. E sempre me envergonhou. Você foi um dos poucos tipos que sabiam de mim. Mas você nunca me tratava diferente, nem uma vez, e eu não ia aproveitar-me da amizade e me apaixonar.

Pôs a mão encima da lapide e deu um beijo ao frio granito. ―Isso é mais do que queria dizer, mas eu não podia ir daqui sem terminá-lo completamente. Ainda tinha que ir ao jantar. Possivelmente teria tempo amanhã de passar antes de ir para o aeroporto.

―Julie poderia estar já esperando, passei muito tempo com seus pais. E perdi o horário. Ela se via bem, por certo. E posso te dizer que ela sente saudades, E me dava conta de que falava com ela um inferno mais que comigo, mas bom, isso já sabe.

Matt levantou o álbum vermelho. ―Vou entregar isto a seu legitimo proprietário. Amo-te e falaremos mais tarde. ― ele disse.

Ficou de pé e lhe deu um olhar mais no nome e sorriu. ―Eugene. ― ele riu e negou com a cabeça.

 

Quando retorno ao carro eram quase quatro horas. Sabia que podia retornar ao hotel tomar um banho e esperar que desse a hora para ir-se, mas não podia nem ligar o carro.

Um golpe na janela do carro o fez saltar. Olhou o rosto de uns dos meninos que conheceu no bar. Roger? Rod? Rodney! Esse era o nome do tipo. Matt baixou o vidro. Esperava ver-se melhor de que se sentia. ―Hey. ― ele disse.

Rodney levantou um pacote de carne seca. ―Eu venho do lago. Aí há uma pequena loja é a única que vende isto. ― Rodney se encolheu de ombros. ―Era a favorita de Danny, Então pensei em me sentar, conversar e compartilhar isto.

Matt sentiu o nó na garganta formar-se outra vez. ―Eu tenho certeza de que apreciaria isso. ― ele disse.

Rodney olhou Matt por um longo momento. ―Sente-se culpado?

O ar saiu de seus pulmões como se lhe tivessem dado um murro. ―Como se deu conta?

Rodney assentiu. ―Principalmente nos olhos. A maneira que evita o olhar para qualquer um de nós quando fala.

Matt não pôde evitá-lo escondeu seu rosto em suas mãos. ―Nós sempre cuidávamos das costas um do outro para estar seguros. O dia que o mataram eu estava na cama doente.

Espero ouvir a desgostada voz do Rodney. Sabia que merecia, e estava preparando. Quando Rodney não disse nada, Matt olhou para cima, espectador Rodney não se afastou.

Em lugar disso, o amigo de Danny abriu o pacote de carne seca e lhe deu um pedaço. ―Parece como que vocês fossem uns malditos afortunados em todas as outras missões. ― Rodney se encolheu de ombros e deu uma mordida a sua carne. ―O único que te culpa da morte do Danny, é você. Danny não o faria. Ambos sabemos isso.

―Era muito melhor pessoa que eu. ― Matt disse, tratando de mastigar o pedaço de carne.

―Sim. ― Rodney disse. ―Mas de novo… Danny era muito melhor pessoa que qualquer um que eu tenha conhecido.

Senhor, não é isso, a verdade. Deixando no assento o resto da carne. Matt abriu a porta de carro e puxou Rodney dentro de um abraço parecia que nesse momento Rodney necessitava o contato tanto como ele.

Depois de um momento se separaram e sem dizer uma palavra entre eles. Matt retornou ao interior do carro e o ligou. Disse adeus com a mão a Rodney quando saiu do cemitério.

 

Sentado em frente ao pequeno restaurante mexicano, Matt sentiu a emoção do dia sobre seus ombros. Não se lembrava de alguma vez em sua vida tivesse chorado tanto.

Levantou a bolsa de papel diante dele. Decidiu que seria melhor não mostrar o livro de lembranças em frente a Julie na mesa, quando chegasse. Em seu lugar pediu ao empregado no balcão uma bolsa para pôr o álbum.

Imediatamente o levaram a sua mesa, Onde estava Julie sorrindo. Olhou seus olhos inchados, um claro sinal de que tinha chorado. Eram do mesmo clube. Inclinou-se e lhe deu um beijo na bochecha, antes de sentar-se.

―Como está? ― Ela perguntou. Havia só preocupação em seus olhos cor marrom.

―Cansado. ― ele disse honestamente. Sentou-se e deixou a bolsa de papel no assento da cadeira do lado. ―foram dois longos dias.

Julie assentiu. Eles pediram suas bebidas e Matt levantou o menu. ―Que está bom?

―O picadinho de carne. Que é o que eu sempre peço, ― ela respondeu. Ela levantou o saleiro e o sacudiu em uma grande tigela de rolha ― Você se incomoda?

Matt sorriu e negou com a cabeça. ―Não para nada. ― Revisou o menu tomando seu copo grande de margarida frente a ele.

Julie tomava sua bebida um daiquiri de morango. ―Homem, eu necessitava isto. ― ela disse com um sorriso.

―Parece que foi um dia difícil para ti também. ― ele comentou.

―Sim, bom, foram certamente alguns dias catárticos. ― Julie se esticou e apertou a mão de Matt. ―Eu tenho algo para ti, mas não tenho certeza de querer dar.

Matt olhou para a bolsa na cadeira. ―Eu também tenho algo para ti.

Julie olhou para seu copo. ―Tenho uma idéia, Tomamos nossos goles e saímos daqui.

Não estava seguro do quê ela tinha em mente, mas agradou a idéia de sair daquele lugar para as coisas que precisava conversar com ela. Assentiu e ambos beberam suas bebidas. Julie pôs seu dedo na têmpora. ―Ooh, meu cérebro se congelou. ― ela riu.

Quando ambos tinham terminado deixou o dinheiro na mesa para pagar as bebidas e a gorjeta, e levantou seu pacote. Dirigi Julie fora do restaurante. ―Poderia-me dizer aonde vamos? ― ele perguntou.

―Bom se não pensar que é muito louco eu gostaria que nos encontrássemos no cemitério.

Não queria dizer que ainda não estava preparado para retornar lá. Era óbvio que era importante para a Julie, e decidiu que a noite seria dela. Danny gostaria dessa maneira. –Claro.

―Genial. ― ela disse com um sorriso. ―Eu vou recolher alguns acessórios, mas te verei lá tão logo possa.

―Espero-te lá. ― ele disse.

 

―Olá? ― Sam respondeu.

―Hei como estão? ― Matt perguntou.

―Bem. Eu só estou terminando de suturar a bochecha do Jeremy Lovell.

―Droga, que lhe aconteceu? ― Só o som da voz de Sam acalmava Matt. Familiar e cálida, ele quase podia sentir os braços de Sam ao redor dele.

―Briga. Suponho. Não quer dizê-lo. Saiu ao Gillette para ver um homem mais velho. Retornou com um olho arroxeado e feios cortes em suas bochechas. Shep o trouxe. Imagina que o menino foi golpeado pelo rude vaqueiro e se sente muito envergonhado para falar disso.

―Deve ser isso. ― Matt adicionou.

―Então, como se sente? ― Sam perguntou.

Pensou por uns momentos. ―Matt?

―Sim, estou aqui. Eu não tenho certeza como foi. Eu tive uma agradável visita a Danny de manhã, e agora estou sentado no carro no cemitério, esperando Julie para nos ver ali.

―Está preparado para isso?

―Não, mas pensei que era algo que ela necessitava. ― Matt esfregou seu rosto com sua mão.

―É um bom homem.

―Não, não o sou, mas Danny era, e eu lhe devo isto.

―Pare com isso. Que você tenha sobrevivido não é sua culpa. O fato de que seu amigo esteja morto não faz de ti nada menos que um bom homem. E já estou malditamente cansado de te ouvir falar dessa forma.

Matt ficou mudo. Não sabia se alguém tivesse ouvido Sam zangado. ―Sinto muito. ― ele disse automaticamente. Olhou Julie chegando de carro. ―Sam?

―Não se desculpe sou o único que deveria desculpar-se. Eu não devia perder os estribos. É que me mata que siga te golpeando. A guerra empresta. As pessoas morrem. Gente boa. Mas não é sua culpa.

―Está bem. Preciso ir. ― Matt disse. Ainda se sentia um pouco desconcentrado.

―Me telefone antes de ir dormir.

―Farei. Amo-te.

―Amo-te, muito. Se apresse a retornar comigo. ― Sam disse e desligou.

Matt tomou uma profunda respiração antes de abrir a porta do carro. Julie estava tirando uma bolsa e uma manta.

―Agora me deixe te ajudar. ― Matt disse e tomou as bolsas de seus braços.

―Obrigado. Espero que você goste dos hambúrgueres? ― Ela perguntou sustentando uma das bolsas.

―Amo.

Juntos caminharam para a tumba de Danny. Julie estendeu a manta e se sentou em um canto. –Ponha-se cômodo. ― Ela tirou os hambúrgueres e os aros de cebola de uma bolsa. ―Hoch’s são os melhores hambúrgueres com queijo.

Matt tomou sua comida e se sentou em frente dela. Procurou em uma das bolsas e pegou uma garrafa de cerveja. Vendo a cerveja, apontou para a tumba. ―Você trouxe todas essas aqui?

Julie negou com a cabeça. Observo as lágrimas alagar seus olhos e se sentiu uma merda. ―Eu não quis dizer…

―Eu não o fiz. ― ela disse. Limpando-os olhos. Ela apontou as garrafas. ―Estas realmente não eram para Danny, eram para mim, os amigos de Danny as deixam para mim em caso de que precise tomar uma quando venho me sentar com ele.

Maldição, o nó outra vez. ―Vem aqui freqüentemente? ― Odiava pensar em Julie só no cemitério bebendo, afastando-se da vida.

―Não tão freqüentemente como antes, mas ocasionalmente sigo fazendo. ― Julie deixou seu hambúrguer e limpou as mãos. ―Realmente nós temos uma pequena vantagem contigo, todos tivemos um ano e meio para nos acostumar que Danny se foi. Nós tínhamos cartas e telefonemas ocasionais, mas no dia a dia aprendemos a continuar de nossas vidas.

Matt pôs sua mão no ombro. ―Isso não o fez mais fácil, não é assim?

Ela sorriu e apoiou sua bochecha em sua mão. ―Não. ― Ela pôs sua mão sobre o nome na tumba. ―Eu espero algum dia encontrar um homem tão bom como ele foi.

―Ele gostaria disso. ― Matt disse.

―Eu sei.

―Essa foi uma das razões que me trouxe para Kansas. ― Pôs nas mãos de Julie a bolsa de papel. ―Isto te pertence.

Julie tomou o livro e o pôs em seu colo, pegou sua bolsa e tirou um bilhete. ―Isto estava entre os objetos pessoais de Danny.

Matt olhou a carta. Surpreso ao ver seu nome escrito sobre envelope. Com a ilegível escrita de Danny. Todos eles escreviam cartas em caso de que lhes acontecesse algo no meio oriente. Era esta uma dessas?

Suas mãos começaram a tremer, honestamente não acreditava poder lê-la não agora frente a Julie e Danny. –Você ficaria aborrecida se levar isto comigo? ― ele perguntou.

Julie negou com a cabeça. ―É tua. Faz o que precise fazer com ela.

Matt olhou a Julie abrir a bolsa de papel e tirar o álbum. Ela imediatamente pôs sua mão na boca e começou a chorar. ―Danny me falou a respeito disto. ― ela murmurou. Ela olhou fixamente. ―Mas está enganado isto não pertence a mim é teu e Danny queria que você o tivesse.

―Que? ― ele perguntou sua boca aberta.

Julie sorriu e folheio as páginas. –Me falou sobre o álbum antes de morrer. Disse que tinha muitas idéias especifica de como queria nossas bodas e que estava trabalhando no projeto com seu melhor amigo. Disse-me que ambos pensavam no futuro e não no inferno presente que ambos estavam vivendo.

O olhou timidamente. ―Me disse que era gay e que provavelmente nunca teria oportunidade de planejar umas bodas como esta.

Julie girou à página cheia de flores. Ela tocava cada fotografia. ―Eu desejaria poder cheirar estas. Danny escreveu a respeito de cada flor e de como supunha que cheirava cada uma.

Matt assentiu, recordando as Stephanotis que eram a loucura de Danny. Ouvia o que Julie dizia sobre o álbum, mas sentia que não a estava seguindo. ―Sinto muito, eu tive sonhos com isto, sonhos a respeito de Danny voando no maldito Blackhawk e esse estúpido livro vermelho. E a morte. É sempre sobre a morte e o morrer.

Levantando a vista das páginas, Julie pareceu estudá-lo uns segundos. ―Você estava apaixonado por ele. ― Essa não era uma pergunta e ela não parecia estar zangada, mas isso ainda o envergonhava. Girou sua cabeça longe dela e assentiu com um leve movimento de cabeça. Sabia que nunca poderia admiti-lo verbalmente.

―Alegra-me. ― Julie disse. ―É reconfortante saber que alguém nessa fossa do inferno o amava. Merecia isso.

Julie deixou o livro de lado e abraçou Matt. ―Danny esperava que um dia encontrasse algum lugar para te estabelecer. Tem-no?

―Sim. ― Matt disse. ―Uma cidade em Wyoming.

―Há alguém especial esperando sua volta a casa?

Matt começou a tremer o queixo. ―Sim. Dois brilhantes doutores que por alguma razão me amam.

―Vá a casa então. Constrói uma vida para ti mesmo e esquece o passado. ― Ela se levantou da manta e tomou o álbum. ―Leve isso contigo. Nunca foi pensado para mim.

Matt aferrou o livro em seu peito. ―Obrigado. ― ele disse. Estava afligido por sua fortaleza e bondade.

 

 

                                                   Capitulo Treze

 

Sentia-se espremido, foi uma maravilha que conseguisse retornar ao hotel. Matt só esperava estar tão cansado para os pesadelos.

A carta em seu bolso recordava que não o tinha terminado ainda. Possivelmente deveria esperar até que estivesse em sua casa para lê-la.

Usou seu cartão chave para abrir a porta lateral. A última coisa que queria era outra conversa com algum amigo de Danny. Eles pareciam estar em todas as partes, e agora tudo o que queria era um pouco de paz.

Matt chegou a seu quarto e se sentou na borda da cama. Tirou a carta de seu bolso traseiro e leu seu nome escrito a mão na frente. Poderia fazê-lo?

O vermelho piscar da luz no telefone chamou sua atenção e quase a ignora, queria ignorá-la, mas a idéia de uma emergência que envolvesse a seus homens o fez alcançar o telefone.

―Recepção.

―Sou Matthew Jeffries do quarto quatorze, Tem uma mensagem para mim? ― perguntou a Steve.

―Sim. Eu tenho um pacote para você. Gostaria que eu o enviasse?

Um pacote? ―De quem é que diz?

―Um Dr. Isaac Singer? Conhece essa pessoa? ― Steve perguntou.

Seu coração se acelerou. ―Sim, envie-o.

Matt desligou o telefone e repentinamente se sentiu mais acordado. Isaac tinha pensado o suficiente nele para lhe enviar algo. Perguntava-se que teria sob a manga seu homem. Conhecendo Isaac era provável que lhe tivesse mandado um plugue. Sorriu. Isso poderia ser perfeito para ele agora.

Com os toques na porta, pegou dinheiro de seu bolso para a gorjeta. Abriu a porta e deu um passo para trás. Maldição era um pacote. Colocou o pacote de um metro noventa e quatro e saltou sobre ele.

Isaac acertou para chutar a porta e fechá-la enquanto Matt devorava sua boca ― Não posso acreditar que esteja aqui. ― ele disse entre beijos.

―Sam disse que me necessitava. ― Isaac tirava a camiseta de Matt por sua cabeça.

Matt desabotoou a camisa de Isaac e começou com as calças cáqui, antes de lhe perguntar. ―Sam disse o que? ― ele perguntou.

Isaac empurrava as calças de Matt, abaixou até seus joelhos, tomando brandamente o pênis de Matt em sua boca. Em segundos a ereção de Matt estava em toda sua força. Tratava de deixar-se ir e desfrutar da incrível mamada que Isaac lhe dava como um presente para ele, mas seguia pensando em Sam. ―Porque Sam diria algo como isso Isaac?

Isaac soltou o pênis de Matt e o levou a cama. Seu doutor terminou de despir-se e retirou as cobertas da cama. Matt se deslizou dentro e esperou por uma explicação.

Seu amante o envolveu em um forte abraço, passando suas mãos sobre o quadril de Matt. ―Nós tivemos um pequeno desacordo antes de deixá-lo.

―Você e Sam? ― OH merda, OH merda, OH merda. ―Foi a respeito de mim?

―Sim e não. Era a respeito de minha bastante ativa libido. ― Isaac passava sua mão pelo traseiro de Matt.

―Está zangado porque tem sexo comigo? ― Deus, não queria interpor-se entre dois parceiros de longo tempo.

Isaac negou com a cabeça. ―Realmente, penso que sua chegada foi um pouco de alivio para ele. Parece que durante todos estes anos tinha medo de que tivesse um namorico se não tinha sexo comigo, quando eu o queria que começasse a vagabundear. Alegrou-se quando ambos encontramos a alguém a quem amar e que enchesse todos esses desejo para mim.

―E? ― ele perguntou. Sabia que tinha que haver mais.

―E? Eu me sinto como uma merda por isso.

Matt se estremeceu. Seu cérebro dizia que Isaac tinha vindo tão longe para deixá-lo em pessoa, mas seu corpo lhe dizia outra coisa, se fossem dar uma patada e lançá-lo em meio da rua, estaria Isaac explorando a abertura de seu traseiro?

―Posso te perguntar se sente como uma merda quando faz o amor comigo? ― Matt finalmente perguntou.

Isaac levantou suas sobrancelhas surpreso. ―Não. OH, bebê, não. ― Isaac o beijou, mordendo os lábios de Matt.

―Nós lhe amamos. Por favor, não duvide nem por um segundo. Eu me sinto como uma merda, porque deixei que meus beijos causassem em Sam momentos de questionamentos sobre minha lealdade.

Matt exalou o ar que e não se deu conta que estava retendo. ―E Sam?

―Pode ter certeza que estava tão ansioso por vir como eu. Gosta do sexo. Apenas não o deseja tão freqüentemente como nós dois. ― Isaac pressionou seu dedo contra o buraco de Matt.

―Por favor, me diga que trouxe lubrificante? ― Matt perguntou.

―Está brincando? ― Isaac saltou da cama e voltou em segundos com uma garrafa nova de lubrificante em suas mãos. ―Eles me fizeram jogar a que tinha. Maldita segurança do aeroporto. Mas me detive no caminho e comprei outra.

Matt sorriu. ―Eu teria pago um bom dinheiro por ver os tipos da segurança te confiscar a garrafa de lubrificante.

Isaac riu e empurrou os cobertores aos pés da cama. ―Nem pense, não vou levá-lo a um avião.

Relaxou suas costas e imoralmente abriu as pernas. ―Eu tenho muito que te dizer, mas necessito que me faça esquecer por um momento. ― Matt passou suas mãos sobre seus próprios mamilos, sensibilizando-os.

Olhou por um momento o rosto de Isaac turvar-se. ―Que acontecerá quando for muito velho para obtê-lo? ― Isaac perguntou.

Matt sustentando sua mão. ―Amaria-me menos?

―Não, claro que não. ― Isaac disse negando com a cabeça.

―Aí tem sua resposta.

Isaac se sentia no topo. ―Sinto muito. ― disse beijando Matt.

Matt beijou Isaac, explorando com sua língua, enquanto seus pênis se roçavam um contra o outro. O longo e profundo beijo causou maior pressão nas bolas. Matt quebrou o beijo e olhou fixamente os profundos olhos café de seu amante. ―Me faça o amor.

Sem separar-se dele Isaac abriu o lubrificante, e verteu um pouco entre seus dedos. ―Quero que se sinta bem. ― Isaac disse quando introduziu um dedo no buraco de Matt.

O corpo de Matt lhe deu a bem-vinda à corajosa invasão. ―Mais, ― ele murmurou. Queria sentir isso. Necessitava a pequena dor que só Isaac podia lhe dar. ―Eu necessito seu pênis. Agora.

―Você não está preparado, bebê. ― Isaac brandamente colocava outro dedo dentro de Matt.

―Eu estive preparado no passado. Necessito-te.

Isaac a contra gosto retiro seus dedos e pôs uma generosa quantidade de lubrificante em sua mão. Passou acima e abaixo da longitude de seu eixo que estava vermelho e brilhante. Isaac limpou o excesso no torso de Matt com um sorriso.

Matt sentiu a ponta do pênis de seu amante quando o abria e pôs suas pernas nos ombros de Isaac. –Me dê isso.... rogo-lhe isso...... faz.

―Shhh,― Isaac disse enquanto se empurrava para dentro. ―Você nunca tem que rogar.

Matt sentiu momentaneamente uma dor quando seu corpo cansado aceitava a invasão. ―Siiii,― ele vaiou quando Isaac se deslizou dentro.

―Me dê um segundo. ― Isaac disse, obviamente tratando de deter seu orgasmo.

Matt beliscava os mamilos café escuros de Isaac. Sua boca juntava água por provar os firmes mamilos que se endureceram com o tato de seus dedos. Tão sensível era o corpo de Isaac, Matt duvidava que em algum momento perdesse sua luxúria pelo sexo.

Isaac saiu e se empurrou dentro, tirando Matt de suas divagações. ―Diabos, sim. Isto é do que estava falando. ― Matt gritou.

Seu amante devia saber o que necessitava para tirar de sua cabeça, inclusive por um momento, porque depois a inicial verdade, Matt não tinha tempo de pensar. Isaac se agarrou pelos ombros de Matt e o fodeu como nunca antes.

Os sons de ambos eram mais de animais que de humanos, seu amante golpeava sua glândula em cada impulso. ―Toma isso. ― Isaac grunhiu. ―Amo esse traseiro. ― ele contínuo com a letanía de obscenidades, enquanto aumentava a velocidade.

―Fode em sua mão. ― Isaac ordenou.

Matt envolveu seus dedos ao redor do pulsátil pênis. Não se atreveu a tocar a si mesmo sabendo que em qualquer momento iria gozar.

―Dispara seu jorro em mim, bebê. Dê-me isso. ― Isaac continuou ordenando.

Matt apontou seu pênis para o peito de Isaac e se liberou, orvalhando a seu amante com sua semente. Jorro sobre jorro de branco fluido movia no torso de Isaac.

―Porra. ― Isaac grunhiu enterrando-se profundamente dentro de Matt.

Isaac paralisou sobre o corpo de Matt, enquanto seu corpo tremia com os efeitos do orgasmo.

Matt apertou as vazias bolas de seu amante. Seu pênis ainda tremia com a força de seu próprio orgasmo. Maldição. Momentaneamente se perguntou se seria capaz de seguir o ritmo de Isaac. Isso era o que devia sentir Sam. Empurrou suas preocupações de lado. Tinha que tomar o dobro de vitaminas diárias para seguir com seu homem e o faria, e valeria a pena.

Desceu suas pernas dos ombros de Isaac e as pôs ao redor de sua cintura. ―Isso foi…

―Sim. ― Isaac adicionou.

Eles estavam deitados nos braços um do outro beijando-se e explorando-se. Os pensamentos de Matt à deriva. ―Amo Sam.

―Eu também. ― Isaac adicionou.

―Me deixe telefonar do aeroporto e ver se podemos tomar um vôo para casa mais cedo.

Isaac se deitou sobre suas costas e olhou Matt aos olhos. ―Tem certeza? Já não precisa fazer nada aqui?

Matt assentiu. ―Tenho certeza que ainda terei pesadelos ocasionais. Mas com BJ para me ajudar e você e Sam em minha cama todas as noites, suponho que eu poderei viver com isso. ― Apontou para a mesa de noite. ―Danny me escreveu uma carta antes de morrer. Julie me deu isso.

―Já a leu? ― Isaac perguntou.

―Não. Talvez outro dia, não estou bastante preparado ainda. ― Se deu conta que estava bem com isso.

Agora era suficiente que Danny tenha pensado no para lhe escrever uma carta em primeiro lugar. Tinha dito seu comandante que escrevessem uma carta para seus entes queridos que lhes entregaria em caso que acontecesse algo. O fato de que Danny o considerasse um ‘ser querido’ era suficiente para ele, era tudo o que precisava saber no momento.

 

 

                                      Epilogo

 

Um mês depois

Deitado junto ao lago, com o cálido sol de julho filtrando-se sobre as folhas, Matt pensava em Julie. Eles tinham falado por telefone dias antes, essa conversa seguia em sua mente. Ela parecia mais feliz que as últimas vezes que eles tinham conversado. Lhe confessou que tinha tido várias encontros com Rodney. Matt sorriu. Disse-lhe que pensava que Danny estaria feliz e ela esteve de acordo.

Olhou em volta, aos dois homens nus ao seu lado. Apesar do calor adormeceram envoltos um nos braços do outro. Eles tinham convertido em seus salvadores, seu tudo. Eles não tinham tido tempo de comer a comida que Sam tinha preparado e mantido fresca. Fazer o amor se voltou uma frenética necessidade no minuto que eles chegaram eles tiraram suas roupas e envolveram ao outro em sua paixão.

Estirando-se Matt alcançou seus jeans. Procurou no bolso traseiro e tirou a agora espremida e enrugada carta de sua carteira. Tinha lido a maldita coisa na semana anterior, estava em perigo de desintegrar-se completamente.

Tirando a única folha branca a sustentou com uma mão e com o outro o quadril de Sam.

 

Querido Matt,

Se você estas lendo isto, significa que perdi a batalha. Enquanto meu corpo faz o caminho a casa, Eu estarei bem com isso.

Se te conheço, tenho certeza que estará se sentindo culpado estou certo? Eu sei por que sei o tipo de amigo que é. Bom, se eu pudesse te ver uma última vez, provavelmente te daria um murro no nariz por isso. Deixa de te sentir culpado. Ambos sabíamos onde estávamos colocados. Ambos salvamos um montão de vidas, fazendo o que nós fazíamos. Estou orgulhoso disso, Fiz.. Por cada soldado que salvamos, houve uma carta menos como esta, que retornou aos Estados Unidos.

Amo-te Matt. Eu desejaria poder sentir o mesmo tipo de amor que você sente por mim, mas, por favor, quero que saiba que meu amor não é menor, porque não somos amantes. Nunca te convença de que está mau, porque não é assim. Eu agradeci cada dia que eu tive a oportunidade de te conhecer. Agora que retornei a casa, eu quero que se esqueça da guerra e se enfoque em você mesmo. Você merece encontrar alguém especial. Se você se abrir o suficiente não duvido que o encontrará. Desejo-te somente o melhor.

Faça-me um favor verifique minha família e a Julie de vez em quando. Espero ver a todos vocês quando olhar para abaixo e não quando olhar para acima.... Há. Há.

Eu tenho certeza que você tem o álbum. Fique e recorda os bons momentos que passamos juntos armando-o. É unicamente para ti.

Amo-te, amigo, Danny

 

Matt beijou a assinatura de Danny, algo que estava convertendo em um hábito, voltou a dobrar a folha de papel.

―Está bem? ― Sam perguntou.

Deixou a carta acima de seus jeans e se girou para seu amante. ―Sim. Porque não te separa do forno humano e vem aqui? ― Abriu seus braços quando Sam se separou do adormecido corpo de Isaac.

Sam se aconchegou contra o peito de Matt. ―Amo-te. ― Sam murmurou, lambendo o caminho do pescoço aos lábios de Matt.

―Eu sei, e eu não posso pedir nada mais. ― Matt beijou seu amante, confortado porque Danny podia ser duplamente feliz por ele.

―Que tal se desempacotarmos um pouco de comida. ― Sam disse. ―Possivelmente poderemos comer um grande pedaço de torta de maçã de Kyle, antes que Isaac desperte.

―Eu ouvi isso. ― Isaac grunhiu.

Em nenhum momento Isaac se moveu para Sam e Matt. Estirando-se na luz do sol, Isaac se via magnífico. Matt olhou Sam e lhe piscou um olho. ―Que te parece se usamos a Isaac como prato?

Sam se lambeu os lábios. ―Essa é a melhor idéia que eu ouvi em todo o dia.

―Acabem-se. Isaac disse e pôs seus braços sob sua cabeça.

 

                                                                                Carol Lyne 

 

 

                      

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