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Series & Trilogias Literarias

O mal vem em muitas formas, e agora é em uma linda mulher de cabelos negros pendurada de cabeça para baixo em um poste de stripper.
Aqui em Vegas, eles a chamam de Destiny, mas eu sei exatamente quem ela realmente é.
Lexi Cruz e seu pai arruinaram minha vida. Eles me chantagearam por milhões. E então, quando me recusei a pagar mais um centavo, eles assassinaram minha esposa e nosso filho ainda não nascido.
A única coisa que me manteve nos últimos meses é vingança. Eu vivo e respiro pelo dia em que finalmente vou me vingar.
A culpa me devora um pouco mais a cada dia que passa até que não haja mais nada do homem que eu costumava ser.
Eu estou pronto para minha dança com Destiny; para finalmente pôr fim ao sofrimento.
Mas há dois lados em cada história.
E acontece que Destiny pode ter alguns segredos na manga, segredos que realmente me darão algo digno de ser vivido novamente.

Capítulo um

Torin Fury

"Qual é a jogada aqui, Torin?" Cooper pergunta, torcendo no banco do passageiro da nossa van para ver o que estou fazendo. "Você está bem aí atrás?"

"Logo, Coop", eu respondo do meu lugar no chão de metal da van. "Logo", eu repito em um sussurro, olhando para a foto de Kennedy que estou segurando na luz da rua que entra pelo para-brisa nebuloso da van. É uma foto do seu rosto brilhante e sorridente que eu tirei no primeiro dia em que nos conhecemos, logo depois que saímos daquela pequena churrascaria onde ela estava trabalhando. Deus, ela tinha sido perfeita, de muitas maneiras. Se ela tivesse apenas um gosto melhor nos homens, provavelmente teria vivido uma vida longa e maravilhosa.

Eu pisco para longe o ardor nos meus olhos, sabendo que não tenho mais lágrimas para derramar. O tempo das lágrimas acabou. Agora é hora de sangue.

Esta noite é tudo sobre o começo da minha vingança por Kennedy e meu filho. Seu sangue ainda mancha meu colete de couro, o mesmo que ela costurou os remendos três anos atrás. O único que estou perdendo é o flash que me proclamou o presidente da carta original do MC King Savages. Eu assumi para o meu tio quando o diagnóstico de câncer de pulmão foi terminal, e ele não podia mais andar. Agora, meu irmão mais novo, Chase, está no comando. Ele ainda não abraçou totalmente o título, esperando que eu mude de idéia, mas sei que ele será o líder de que os Kings precisam depois que eu for embora ...

Há uma razão simples pela qual eu não coloquei uma bala na minha cabeça para acabar com tudo e me juntar à minha esposa e filho no outro mundo. Hector Cruz ainda está lá fora em algum lugar, e até a morte não me trará paz se eu não arrastar o bastardo para o inferno comigo.

Faz meses desde que Cruz arruinou minha vida. Finalmente, estamos indo atrás dele, puxando-o para fora de qualquer buraco que ele esteja escondendo, batendo nele onde dói mais - sua família. Não que sua filha Lexi seja exatamente inocente em tudo isso ...

"Temos certeza de que este é o lugar onde Lexi está trabalhando, certo?" Cooper pergunta.

Estivemos sentados no estacionamento do clube de strip-tease Vegas por quase meia hora. Os nervos de Cooper estão sempre apertados, mas agora ele está praticamente vibrando com antecipação.

"Nós já passamos por isso", War diz a ele do banco do motorista, porque ao contrário de mim, ele tem a paciência de um santo. “Reece confirmou o endereço para nós. Este é o lugar. Agora, se acalme, cara. Torin vai se mover quando estiver bem e pronto.”

"Sim, tudo bem", Cooper concorda com um suspiro, recostando-se em sua cadeira antes de girar de volta para olhar para mim. “Mas não vamos machucá-la, certo? Nós concordamos que não vamos machucá-la.”

"Coop!" Eu lato, deslizando para a frente da van para que ele possa ver meu rosto claramente. “Pare de fazer perguntas. Você estava na mesa quando fizemos esse plano. Você já teve sua chance de reclamar.”

"Desculpe, Torin", diz Cooper, olhando para longe de mim. “Eu só... eu nunca tive que lidar com sequestro de uma mulher assim, sabe? Lexi foi uma das minhas garotas no Avalon por semanas ...”

E sim, eu acho que ainda estou muito chateado com ele por contratá-la em primeiro lugar. Não que eu tenha dito isso a ele.

"Isso tudo é novo para nós também", diz War com um tapa no peito. “Nós não vamos machucá-la mais do que é absolutamente necessário. Se ela cooperar, nem vamos desgrudar o cabelo.”

"Esta é a mulher que você precisa estar pensando", eu assobio com os dentes cerrados, deixando cair a foto de Kennedy no console entre os dois homens. “Dê uma olhada nela e lembre-se porque diabos estamos aqui, o que essa cadela Lexi fez com a minha família.”

"É só isso, Torin", protesta Cooper. “Nós sabemos o que aconteceu com Hector, mas Lexi é apenas sua filha. Você nunca nos contou o que ela tem a ver com isso, ou por que ...”

Deslizando para fora do meu corte de couro, eu tiro meu coldre de arma e pistola do meu cinto antes de entregá-los para Coop.

"Segure isso", eu ordeno a ele, apenas para dar-lhe algo para fazer, então ele vai calar a boca.

Já que sabemos da informação de Reece que o clube tem detectores de metal, eu pego a pesada lâmina de plástico que War tirou para mim do meu bolso para verificá-la, apontando-a na ponta do meu dedo indicador com a ponta e manuseando a navalha a borda antes de escondê-lo novamente.

"Sem mais perguntas, Coop", eu digo. “Você conhecia as regras deste clube quando fez o remendo. Nada mudou."

War acena com a cabeça em concordância antes de começar a recitar um dos estatutos do King Savages. “Se qualquer indivíduo ou entidade atacar um membro do clube, todos os membros ativos tomarão todas as medidas necessárias para defender ou vingar seu irmão”.

"Eu sei disso, droga", Cooper estala. “Você não tem que jogar o estatuto para mim. Eu posso não gostar da decisão, mas isso não significa que eu não esteja totalmente envolvido e ainda tenha suas costas. Estou apenas pronto para fazer isso.”

"Boa. Então faça sua parte”, ordeno. “Ponha sua bunda nas costas enquanto War vigia. Quando você me ver sair dessa porta lateral, verifique se você está pronto para rolar. Se tudo isso começar a fazer você se sentir desconfortável enquanto estiver fora, basta olhar para aquela foto de Kennedy e dizer que está se sentindo um pouco enjoado. Tenho certeza que ela e meu filho morto vão entender.”

Eu empurro a parte de trás de sua cabeça desgrenhada antes de abrir a porta lateral e descer da van. Estou farto dos choramingo de Cooper, e da constante oscilação e pena de War.

Porra.

Eu faço uma careta quando puxo a barra do meu chapéu preto para baixo para obscurecer o meu rosto para as câmeras ao ar livre, percebendo que o que eu estou realmente cansado disto, há muito tempo. Não tenho orgulho do que vou fazer a seguir, mas farei o que for preciso, não importa quanto sangue eu tenha que colocar em minhas mãos.

...

O déjà vu da viagem de culpa causada por sentar no meio do clube desprezível com seios e rabos por toda parte me faz pensar que os clubes de strip-tease são agora minha marca pessoal de um inferno que eu mereço totalmente.

Hoje à noite, tenho certeza que não vou beber nada, mesmo que isso me faça parecer suspeito. Nunca mais vou deixar uma mulher se aproximar da minha bebida depois da minha despedida de solteiro.

"Filho da puta", murmuro quando Lexi finalmente sai no palco. É ela, tenho certeza, mesmo que ela esteja tingindo seus longos cabelos negros de um castanho claro. Seu pequeno corpo bronzeado parece mais curvilíneo do que eu me lembro no espartilho vermelho escarlate, mas não é como se eu me lembrasse de muitos detalhes daquela noite.

É uma coisa boa que eles não permitem armas de fogo neste estabelecimento, porque se eu tivesse a minha arma em mim agora, eu poderia ser tentado a colocar uma bala na cabeça dela enquanto ela gira em torno do maldito poste de stripper.

Quando uma jovem garçonete ruiva passa, eu me sento no meu lugar para chamá-la. "Ei! Qual é o nome dela?" Eu pergunto com a ponta do meu queixo em direção ao palco.

A mulher olha e depois me olha de novo. "Ela é Destiny."

"Destiny. Certo,” eu respondo, apenas evitando rolar meus olhos. "Com quem eu preciso falar sobre uma dança particular?" Eu pergunto.

"Donte", ela responde. "Eu vou mandá-lo."

"Obrigado", eu digo a ela.

Recostando-me novamente, eu relutantemente assisto o resto do show com um aperto de mão branco nos braços da cadeira. Homens subiam ao palco e deslizavam o dinheiro em sua calcinha vermelha, roçando a pele lisa em seus quadris ou bunda com a ponta dos dedos. "Destiny" deixa até que um dos perversos bastardos desamarre seu espartilho na frente de seu corpo até que o material caia no chão do palco, deixando-a nua, exceto pelas tiras vermelhas, ligas pretas e saltos vermelhos combinando.

Olhar para os seios dela me sinto incrivelmente errado, como na noite da minha despedida de solteiro. Eu nunca deveria ter pedido um baile particular naquela noite. Vou me arrepender dessa decisão pelo resto do que resta da minha curta vida.

Mas agora, para manter o ritmo, tenho que observar suas pernas magras envolvendo o bastão e seu cabelo longo e grosso fluir ao redor dela enquanto ela está de cabeça para baixo ...

"Você quer uma dança com Destiny?" a voz de um homem interrompe minha observação.

Limpando minha garganta, eu olho para o cara careca em um botão preto para baixo e retiro minha carteira do meu bolso de trás. "Sim. Quanto?"

"Cem por uma música, duzentos por três ou mil e ela será toda sua hoje à noite na sala de champanhe", ele me informa.

"Que tal dois mil para a sala de champanhe com as câmeras?" Eu ofereço.

"Combinado", ele responde com um sorriso malicioso.

Eu conto as centenas que eu tinha pronto e esperando na minha carteira e coloquei a pilha de notas em sua palma da mão.

"Eu vou te mostrar o quarto e mandá-la assim que ela sair do palco", ele diz, então eu fico de pé e me preparo para ficar cara a cara com a mulher que arruinou a porra da minha vida.

...

Lexi Cruz

Assim que minha música termina, eu pego minha roupa e saio do palco, indo direto para o meu camarim para verificar meu telefone, certificando-me de que Joanna não tenha ligado. Quando eu não tenho nenhuma chamada perdida ou mensagens de texto, eu solto um suspiro aliviado, faço a correção no espartilho e me sento para retocar minha maquiagem no espelho.

"Lexi, você está na sala de champanhe o resto da noite", diz Donte quando ele vem ao lado da minha cadeira. "Sem câmeras."

"Eu não estou fodendo ninguém", eu digo ao meu novo chefe. “Desculpe, mas eu não me importo com quanto dinheiro ele tem, quanto ele pagou a você, ou o que ele me oferece. Não vai acontecer."

"Tudo bem", diz Donte, segurando as palmas das mãos no ar. “Só deixe ele pegar seus peitos e bunda e talvez brincar com o pênis dele um pouco. Grite por Dale ou Marvin se ele empurrar sua sorte.”

Deus, eu odeio a minha vida.

Não era como se eu sempre quisesse ser uma stripper. Certa vez, sonhava em ser bailarina ou qualquer outro tipo de dançarina que a mantivesse vestida. Agora, eu não sou nada além de um artista barata, fazendo um trabalho que eu odeio, mas tenho que suportar. É a maneira mais fácil de ganhar dinheiro agora que estou sozinha e com certeza supera as longas e difíceis horas de garçonete.

"Depressa", Donte me diz.

Pegando meu telefone para verificar as mensagens uma última vez, eu o coloco de volta para baixo e, em seguida, faço o meu caminho através do andar principal do clube, nem mesmo me incomodando em sorrir para ninguém. Eu terminei de “entreter” hoje à noite, exceto pelo único homem que está esperando por mim no corredor.

Eu não estou realmente com humor para ele ficar de mãos bobas, então é melhor ele estar em seu melhor comportamento, ou eu vou ter sua bunda expulsa.

Virando a maçaneta, eu deslizo para dentro da sala e, em seguida, pressiono as costas para a porta para dar uma olhada no meu John Doe. A primeira coisa que noto é que ele é grande, ocupando a maior parte do sofá, as coxas cobertas de jeans se espalham. Ele está vestindo um moletom preto liso e um boné de beisebol preto que lança uma sombra em seu rosto barbudo. Mesmo que eu não possa ver seus olhos, sinto eles me observando. Foi o seu olhar que senti no palco? Aquele tão intenso que enviou um frio na minha espinha, lembrando-me daquelas noites quase um ano atrás em Avalon?

Sacudindo esses pensamentos da minha cabeça, tento me concentrar no aqui e agora. Toneladas de homens olhavam para mim no palco. Esse cara deve ter gostado do que estava vendo se gastou dinheiro suficiente para me deixar sozinha pelo resto da noite. Eu olho para a câmera no canto do lado oposto da parede, e com certeza, a luz vermelha está apagada. Ele pagou por isso também.

"Posso te servir uma bebida?" Pergunto quando vou até a garrafa de champanhe que está no balde de gelo. Sua única resposta é uma sacudida de cabeça. "Tem certeza? Eu vou ter uma” eu digo, precisando acalmar meus nervos e me entorpecer para passar as próximas horas. Enquanto eu tenho apenas vinte anos, o dono do clube nunca teve problemas comigo tomando uma bebida com um cliente. Na verdade, é encorajado.

A rolha já foi tirada da garrafa quando eu a abro, então eu sirvo um copo e tomo um grande gole antes de colocá-lo de volta na mesa.

Depois de protelar o máximo de tempo possível, sei que é hora de chegarmos ao motivo de estarmos sozinhos no quarto. Ele quer me ver dançar nua para ele. Indo para o estranho em meus calcanhares, eu paro entre as pernas abertas e começo a desamarrar as cordas do meu espartilho.

O homem se move tão rápido que não tenho tempo para reagir. Um minuto eu estou de frente para ele, sua postura caída fazendo-o quase parecer entediado. No segundo seguinte, estou de costas para ele e ele tem a lâmina de uma faca pressionada contra a minha garganta.

"Nem pense em gritar ou eu vou cortar a porra da sua garganta nesse segundo," sua voz autoritária profunda e retumbante avisa quando meus braços automaticamente sobem para o seu pulso para tentar puxar sua mão. É uma voz familiar, apenas ... muito, muito mais zangada do que a última vez que a ouvi.

Não, não pode ser. Como diabos ele me achou?

"T...Torin?" Eu pergunto.

"Cala a boca", ele late no meu ouvido.

"Eu estou ... Me desculpe, Torin", eu digo a ele quando as lágrimas começam a encher meus olhos.

"Nenhuma outra maldita palavra", ele avisa, e a faca cava na minha garganta um pouco mais.

Merda! Ele finalmente veio para a sua vingança. Em alguns momentos, vou morrer antes de ter a chance de explicar!

"Caminhe em direção à porta lentamente", ele exige. "Quando eu verificar para ver se o corredor está limpo, vire à direita e vá direto para a saída de emergência sem fazer barulho."

"Você vai ... você vai me matar?" Eu soluço.

“Eu quero Hector. Mas se eu tiver que te matar e encontrar outro caminho para ele, eu vou. Agora cale a boca! Não me faça dizer de novo.”

Foda-se. Ele é sério. Posso não saber muito sobre o presidente do MC King Savages além do fato de ele ter perdido a esposa grávida e o filho há alguns meses, mas sei que ele poderia cortar minha garganta agora sem pensar duas vezes. Ele é um homem sem nada a perder, e esses são os mais perigosos de todos.

“Acene se você vai fazer o que eu disse. Você coopera, continua vivendo. Por enquanto,” ele resmunga.

Eu faço o que ele diz, acenando o mínimo que posso para expressar minha concordância. O que ele quiser eu farei. Eu não posso deixar ele me matar. Há muito para mim viver.

"Ande", ele ordena, então solto meu aperto em seu braço e dou alguns passos lentos enquanto seu corpo muito maior fica pressionado contra o meu traseiro. Quando chegamos à porta, ele envolve um braço em volta da minha cintura para me virar para o lado. Do canto do meu olho, eu o vejo abrir a porta só para dar uma espiada.

"Vamos lá. Rápido”, ele me diz. Seu braço volta pela minha cintura e me empurra para frente novamente. Viro à direita e dou os cinco passos para a saída de emergência, depois faço uma pausa.

"Abra", ele me dirige.

"O--o alarme vai disparar", eu explico.

"Abra a porra da porta", ele rosna, então eu empurro a barra e estremeço quando ouço o alarme. Meus saltos deixam o chão e Torin está correndo pelo estacionamento com a faca ainda na minha garganta. Ele se aproxima de uma grande van preta e a porta dos fundos se abre de repente. Dentro alguém sai do caminho quando Torin me joga para frente. Eu jogo minhas palmas para me segurar no chão duro de metal do veículo antes de encarar a frente.

"Amordace ela e amarre suas mãos e pés", Torin instrui o outro homem quando ele sobe atrás de mim. A van vai para frente antes mesmo de fechar a porta dos fundos. Então nós estamos avançando tão rápido que eu estou jogada na parede antes das mãos de alguém estarem em mim, puxando meus braços pelas minhas costas enquanto o primeiro soluço se solta da minha garganta.

Não há mais nada que eu possa fazer agora. Minha vida está nas mãos de um estranho que me quer morta.

Capítulo DOIS

Torin

"Eu não posso", Cooper diz para mim enquanto ele se afasta da pequena puta quando ela começa a chorar. “Lexi é uma boa menina. Ela trabalhou para mim durante semanas no Avalon!”

Muito bem. Meu bom amigo e irmão no MC pode matar um homem por um dos nossos irmãos ou por mim, mas se torna uma buceta quando eu peço para ele amarrar uma stripper. E sim, isso me faz sentir um merda porque há poucos minutos atrás eu estava fantasiando sobre matá-la sem pensar duas vezes. Eu nem sequer reconheço o homem que me tornei.

Agora, com Cooper assistindo e War olhando para nós no retrovisor, eu tenho que me vingar. Eles não querem que eu a machuque, tão bem, eu não vou. Pelo menos não enquanto eles estão assistindo.

Lexi está enrolada em uma bola ao lado dela enquanto ela continua a chorar alto. O que os outros dois homens não sabem é que tudo é um ato. Ah, ela é uma atriz de verdade. Mas eu não vou me apaixonar por suas lágrimas patéticas e pobres.

"Dê-me as braçadeiras", eu falo para Cooper enquanto estendo minha mão no escuro da van enquanto War zumbe pela estrada. Ele coloca o plástico grosso na minha mão, e então eu escalo a garota, usando meu corpo maior e mais forte para empurrar suas mãos atrás das costas e tecer uma figura oito em torno de seus pulsos antes de apertar o plástico apertado. Eu estendo a palma da minha mão para Cooper me dar outro antes de descer seu corpo. prender os tornozelos juntos é muito mais fácil.

Quando isso acaba, viro-a de costas e olho para seus grandes e aterrorizados olhos de cachorrinho que são iluminados a cada poucos centímetros graças aos postes de luz. Eu vejo o momento em que seu medo é substituído por uma resolução firme. Ela está ironicamente tentando aceitar sua morte exatamente no mesmo momento em que eu estupidamente decido que precisamos deixá-la viver, pelo menos por mais algum tempo no caso de Hector querer falar com ela.

Mesmo que ela tenha parado de chorar, digo a Cooper: “Me dê o lenço.”

O tecido vermelho aparece na frente do meu rosto, então eu o pego e enfio na boca dela antes de virar a cabeça para amarrá-lo em um nó na parte de trás.

"Você realmente acha que tudo isso é necessário?" Cooper pergunta.

"Sim", eu digo a ele com os dentes cerrados. "A menos que você queira que ela grite na estrada até que alguém nos denuncie por sequestro?"

“Bem, e as roupas dela? Ela não precisa de mais roupas do que ... isso?”

"Ela é uma pequena stripper vadia", digo a ele. "Ela se vestiu assim, então é assim que ela vai ficar."

“O que ela fez com você de qualquer maneira?” Cooper pergunta.

“Leva sua bunda de volta para frente com a War!” Eu rosno para ele.

Sem outra palavra, ele se levanta, curvado para voltar para o banco do passageiro.

Tomando uma respiração profunda e calmante, tento aliviar minha raiva. É quando o primeiro cheiro de baunilha quente bate no meu nariz.

É o cheiro familiar que Kennedy sempre usava. A lembrança do primeiro dia em que nos encontramos, descongelou um pouco a necessidade de vingança que constantemente bate como um tambor no peito. Esse maldito cheiro pode ser o que salva a garota, pelo menos pelo resto da noite.

Isto me lembra.

"Onde está minha arma?" Eu pergunto aos meus irmãos.

"Ah, não tenho certeza", War responde.

"Não vi isso", acrescenta Cooper, que eu sei que é besteira desde que eu entreguei a ele minutos atrás.

Ambos estão mentindo porque não querem que eu tenha.

"Dê para mim", eu digo a eles.

"Está trancado no porta-luvas", War finalmente admite. "Você vai ter que esperar e tirá-la assim que pararmos."

"Estamos sendo seguidos?" Pergunto-lhe.

War olha para o espelho retrovisor. "Não", ele responde.

"Boa."

Eu coloco minhas costas contra a parede da van em frente a Lexi e vejo como ela se esforça para ficar sentada. Quando ela finalmente consegue, ela olha para mim lamentavelmente através dos fios de cabelo que estão caindo em seu rosto, me fazendo desejar ter trazido uma máscara ou uma bolsa para cobrir toda a maldita cabeça dela também.

...

Lexi

Ele vai me matar.

Eu vi em seus olhos frios e mortos quando ele pairou sobre mim. Eu sei que ele me odeia e meu pai pelo que ele tirou dele. Deus sabe que eu mereço sofrer por minha parte, embora eu não tivesse ideia do que estava acontecendo na época. E agora Torin provavelmente vai me usar para chegar ao meu pai, o homem que eu tenho cuidadosamente evitado por quase um ano.

Eu tento respirar lenta e profundamente, mas é difícil quando tenho um pedaço de pano enfiado na minha boca. Meu corpo inteiro está tremendo porque eu não posso morrer aqui e agora. Alguns meses atrás, eu não teria me importado, mas as coisas mudaram. Eu tenho que ficar viva, então eu farei o que for preciso para escapar dessa bagunça em que estou, quanto mais cedo, melhor. Eu só preciso me controlar e tentar ser legal. Isso significa que não mais chorar como a putinha assustada que eu sou.

Eu daria qualquer coisa para tirar o cabelo que está fazendo cócegas no meu rosto fora do caminho. E quando Torin se inclina para frente, acho que ele pode realmente empurrá-lo de volta. Mas então ele agarra um dos meus pés e arranca meu sapato antes de fazer o mesmo no outro pé. Quando meus saltos se foram, isso significa que estou completamente sem armas. Não só isso, mas tudo o que estou usando é um colete vermelho, tanga e ligas pretas, que ainda é significativamente mais do que eu estava usando na primeira noite que Torin e eu nos conhecemos...

Isso de repente me dá uma ideia, e eu decido deixar meus joelhos levantados. Eu ainda tenho outra arma valiosa à minha disposição.

Minhas artimanhas femininas.

Vou tentar seduzir um desses caras e convencê-los a me deixar ir. Se Torin me quis uma vez, poderia funcionar novamente. Cooper era um chefe muito gentil quando eu trabalhava em seu clube. Ele não quer me machucar; isso já está claro. Claro, meu plano pode envolver medidas bastante drásticas; mas, para permanecer viva, posso sugá-lo, figurativamente e literalmente, se necessário. Eu só preciso ser paciente. Quando menos esperarem, eu sairei mais rápido que o Road Runner. No momento, sou muito grata por ter sido sempre um grande velocista, mesmo sendo baixinha.

Eu tenho que ter certeza de não deixar para qualquer tipo de atletismo embora. Eu preciso agir a mais fraca possível e fingir que sou uma boba impotente. Isso será um pedaço de bolo. Eu já soltei o plástico ao redor dos meus pulsos em apenas alguns momentos, sem me concentrar nele.

Eu farei o que for preciso para sair disto viva. Eu tenho que sair, porque morrer não é apenas uma opção.

Capítulo TRÊS

Torin

Minha mão direita recua toda vez que a prostituta se move, fazendo-me desejar minha arma.

Mas, não, eu preciso ser inteligente e acertar o bastardo Hector, onde dói. Aperte os bolsos do filho da puta o máximo que puder, e então posso deixar seu corpo morto e sem vida em algum lugar para ele encontrar antes de matá-lo.

Retomar o dinheiro que ele chantageou de mim é a coisa lógica a fazer, eu sei. Correr uma cidade inteira, junto com um clube de foras da lei, é caro. Antes de ir, quero ter certeza de que os Kings tenham tudo de que precisam para manter todos os nossos negócios legítimos funcionando.

Mas mesmo aceitando tudo isso, eu ainda estou adivinhando meu instinto em Lexi. Eu sei que quanto mais tempo ela estiver conosco, mais difícil será levá-la para fora. É por isso que quanto mais cedo melhor.

Cooper já está olhando para ela como se ela fosse um cheeseburguer com bacon duplo e ele é um homem faminto que foi abandonado em uma ilha por meses. Não ajuda que ela ainda esteja usando sua roupa de stripper. Você acha que ele de todas as pessoas estaria acostumado a mulheres com roupas escassas agora, depois de tanto tempo correndo com Avalon. Acho que não.

"Vire-se", eu falo para Cooper, fazendo o nosso salto cativo. Meu irmão olha para mim antes de finalmente mudar seu corpo para frente no banco do passageiro. Eu começo a contar, esperando para ver quanto tempo leva antes que ele tente esgueirar outro olhar. Eu chego a dez. Dez porra segundos antes de ele estar de olho no espaço entre as pernas levantadas da puta e lambendo o lábio inferior.

Porra.

Eu chego para frente e a puxo com força pelos ombros para puxá-la para o outro lado de mim, para que meu corpo a esteja bloqueando da visão de Coop. Eu nem me sinto mal quando ela cai de lado com um baque e um gemido contra a parede porque suas mãos não são capazes de suportar o impacto.

"Que porra é essa, Torin?" War pede do assento do motorista. Ele franze a testa para mim no espelho retrovisor ao mesmo tempo em que Cooper sacode a cabeça, olhando para o espaço vazio e depois para mim confuso.

"Opa", eu digo inocentemente com um sorriso. Foi bom infligir alguma dor física nela. O que eu realmente quero é envolver minhas mãos em torno de sua maldita garganta e sufocar a vida dela.

Assim que Cooper se vira, eu me inclino para frente e sacudo a porra da parte de trás de sua orelha.

"Ow, idiota!" Ele resmunga, esfregando a mão sobre o ouvido dolorido. "Para o que foi aquilo?"

"Pare de pensar com o seu pau."

"Pare de ser um idiota", ele resmunga.

Idiota é o único cenário em que corri nos últimos meses, e sei que estou piorando. Parece que, a cada dia, a consciência justa que uma vez tive está lentamente desaparecendo. Quanto mais hedionda eu faço, menos alguma coisa me incomoda. Eu não consigo nem encontrar em mim para dar uma merda como isso é fodido. Vingança e raiva são tudo o que resta da casca oca do homem que eu costumava ser. Kennedy desprezaria esse meu lado, mas ela não está aqui para reclamar ...

"Qualquer coroa agora?" Eu pergunto aos caras.

"Não, não um", confirma War.

"Então vamos parar em algum lugar para a noite e fazer a ligação", eu digo a eles. Os dois homens relaxam quase simultaneamente, seus ombros caídos, agradecidos por estarem um pouco mais perto de serem feitos com a ajuda do sequestro.

War toma a próxima saída da rodovia que tem um motel. Dizendo a ele para dar uma passada na parte de trás de um posto de gasolina, saio e troco rapidamente a placa da van antes de pararmos no estacionamento do Sleep Express, para o caso de alguém ver o antigo ou o pegar em uma câmera de vigilância.

"Dê-me a minha arma", eu digo para Cooper quando abro a porta do passageiro. Ele olha para War, que suspira antes de puxar a chave da ignição para que Cooper possa destrancar o porta-luvas.

"Aqui", diz Cooper quando ele entrega. "Você não pode machucá-la", acrescenta ele. "Lembre-se das ordens de Chase?"

"Certo", eu digo enquanto coloco a arma na parte de trás do meu jeans. Como se eu tivesse realmente um problema em desobedecer as ordens do meu irmãozinho. Se Chase perdesse Sasha para um inimigo da mesma maneira violenta que eu perdi Kennedy, ele iria chover balas em todos dentro de um raio de cem quilômetros.

"Vou pegar nossos quartos", digo a eles antes de ir embora em direção ao escritório.

Pagando o preguiçoso adolescente, no balcão duplo para dois quartos contíguos em dinheiro, eu recebi as chaves. O garoto está feliz por embolsar um pouco de dinheiro e não dá a mínima para quem eu realmente sou, o que é incrível. O lugar é muito degradado para ter câmeras, que é outro bônus adicional.

Quando eu volto para a nossa van, eu digo a War qual o quarto para parar ao lado e, em seguida, caminho até encontrá-los quando eles estão estacionados. Olhando ao redor para ter certeza de que não há testemunhas, abro a escotilha de trás, pego Lexi e a jogo por cima do ombro antes de entrar correndo no quarto. War e Cooper estão bem nos meus calcanhares, me cobrindo enquanto ela se contorce em meu aperto. Lá dentro, eu puxo as cortinas e só ligo a lâmpada de cabeceira antes de jogar ela em uma das duas camas queen size.

Eu mal noto quando ela se agita e cai da cama, aterrissando em sua bunda com um baque. Isso vai deixar outra marca.

"Eu vou tomar o primeiro turno", eu me viro e digo aos caras enquanto eu os levo até a porta e entrego a eles a outra chave do quarto.

"Tem certeza?" War pergunta com uma sobrancelha levantada.

"Sim, droga!"

Porra, ninguém nunca questionou minhas decisões quando eu era presidente do clube. Agora parece que tenho alguém me adivinhando em cada maldita coisa.

War respira fundo e Cooper rouba outro olhar para Lexi que ainda está sentada no chão antes que os dois homens finalmente saiam.

Eu não estou tão surpreso quando, alguns momentos depois, há uma batida na porta ao lado, um dos caras querendo que eu abra. Ter testemunhas provavelmente me impedirá de machucar Lexi hoje à noite, então eu ligo a fechadura e deixo eles entrarem.

"Feliz agora?" Eu pergunto ao Cooper que está do outro lado.

"Sim", ele concorda antes de finalmente se aproximar e cair em uma de suas duas camas.

Eu ouço a TV clicar e sei que provavelmente a idéia da War é garantir que não haja cobertura do sequestro do clube. O ex soldado está constantemente se preocupando com tudo, o que significa que você pode contar com ele para estar sempre pensando no futuro. Inferno, eu preciso fazer o mesmo.

É por isso que a primeira coisa que faço é pegar minha faca e rasgar os cabos telefônicos dos telefones fixos em cada sala, certificando-me de que Lexi não possa ligar para ninguém para dizer onde estamos.

Finalmente, estou pronto para fazer a ligação para Hector, então puxo meu celular do bolso da minha calça jeans.

Porra, eu tenho medo de ouvir a voz presunçosa daquele bastardo, mas estou ansioso para machucá-lo quando ele descobrir que eu raptei sua filha.

Indo para Lexi, que ainda está sentada no chão, eu me elevo acima dela e a aviso: “Quando eu remover a mordaça, você não faz nenhum som a menos que esteja respondendo às minhas perguntas. Entendeu?"

Ela segura meu olhar e acena com a cabeça.

Puxando minha Glock da parte de trás das minhas calças como um aviso, digo a ela: “Nem pense em gritar. Você estará morta antes que alguém possa vir ajudá-la.”

Lexi assente de novo rapidamente com compreensão, então eu sacudo o lenço de sua boca.

"Onde está o pen drive?" Eu pergunto a ela com os dentes cerrados.

"O pen drive?" ela repete com a testa enrugada em confusão, como se ela não soubesse exatamente do que diabos eu estou falando.

“Você tem cinco segundos. Cinco... ” começo a contar.

"Eu não sei nada sobre um pen drive", diz ela com pressa.

"Quatro ..."

“Torin, eu juro que não sei do que você está falando. Que pen drive?”

Abaixando a minha voz, eu me agacho para entrar em seu rosto para sussurrar baixinho: "Um de nós."

Seus olhos escuros de chocolate se arregalam. “Eu não sei. Se houver, meu pai tem isso.”

"Três ..." Eu continuo contando.

"Eu juro! Eu juro! Por favor, não me machuque!” ela soluça enquanto encostava a cabeça no colchão.

"Dois ... Diga-me onde você escondeu."

"Eu não ... eu não fiz!"

"Porra!" Eu exclamo quando ela não se move e não diz mais nada.

"Tudo bem por ai?" War grita.

"Sim, Jesus", resmungo em resposta. Então, para Lexi, digo em advertência: “Vou perguntar ao seu pai; e se ele me disser que você está mentindo, você está morta.”

"Não. Por favor, não”, ela continua a implorar com lágrimas escorrendo pelo rosto deixando mechas negras, cortesia de sua pesada maquiagem nos olhos negros.

"Qual é o número de telefone de Hector?" Eu pergunto.

Ela balança a cabeça de um lado para o outro e diz: “Por favor, não ligue para ele. Ele não pode descobrir ...”

Eu a silencio quando coloco o cano da minha arma até a têmpora dela. "Qual é o número de Hector?"

Apertando os olhos, ela diz: “Ele provavelmente mudou seu número cem vezes desde a última vez que falei com ele. Ele passa por queimadores como uma vez por semana!”

"Diga-me seu maldito número!"

Ela finalmente solta os dez dígitos, então deslizo o cano para baixo da cabeça dela para tirar os fios rebeldes do cabelo do rosto dela, depois me levanto e rapidamente soco-os no telefone na minha mão esquerda. Depois que eu cliquei em ligar, a linha toca três vezes antes que um homem atenda, sua voz muito reconhecível.

"Quem é?" o idiota assassino responde.

"Falta alguma coisa?" Eu pergunto, não me incomodando em disfarçar minha voz. Eu quero que ele saiba quem é.

"Não que eu saiba. Que porra você tem, Fury?"

Ou Hector Cruz está mentindo, ou ele realmente não sabe que Lexi está faltando ainda, o que é ... Surpreendente. Eu pensei que ele teria capangas sobre ela em todos os momentos, mesmo no clube, esperando por mim para vir atrás dela para chegar até ele. Se ele a deixou desprotegida, ele é um idiota.

Respondendo a ele, eu digo: "Uma pequena morena safada cujo nome rima com sexy".

Eu ouço seu suspiro claro sobre a linha telefônica. Então ele não ouviu que ela foi sequestrada ainda.

"V...você tem ela?" Hector pergunta. “Não, você está mentindo! Você a matou meses atrás, seu filho da puta!”

Que porra é essa?

“Eu não a matei. Ainda. Eu estou aqui olhando para ela em sua pequena roupa de stripper” eu respondo enquanto encaro a expressão assustada em seu rosto. Ela deveria estar com medo. "Fale com ele", eu digo quando eu abaixo o telefone para a boca de Lexi.

Ela olha para mim em silêncio por vários longos segundos.

"Diga à ele!" Eu ordeno, colocando a arma ao lado de sua cabeça novamente.

"É ... sou eu", diz ela, mantendo o olhar em mim. "Eu estou ... eu estou bem."

"Lexi?" Eu ouço seu pai dizer, então, “eu não entendo. Onde diabos ela estava todo esse tempo?”

"Onde mais? A capital do stripper do mundo,” eu respondo, incapaz de me impedir de deixar meus olhos baixarem para todas as muitas áreas que sua pele bronzeada está mostrando graças à roupa minúscula. Eu realmente preciso colocar algumas roupas nela.

"Vegas?" Hector diz surpreso como se não tivesse ideia.

"Onde está o pen drive, Hector?" Eu pergunto. "Ela tem, não é?"

"Não", ele responde imediatamente. "Eu tenho."

Porra, ela estava dizendo a verdade. Ou talvez ele esteja mentindo por ela. Não há como eu saber agora.

"Eu quero o pen drive e todas as outras cópias destruídas. E se você quiser vê-la novamente, vai te custar. Então me diga, quanto vale a sua única filha?” Pergunto a ele, sabendo muito bem que o filho e esposa que ele tirou de mim eram fodidamente inestimáveis.

Hector fica em silêncio por um momento antes de dizer: "Um milhão?" Como se ele estivesse me perguntando se Lexi vale tanto assim.

"Venha, sua porra gananciosa. Para começar, eu quero cada centavo que você tirou de mim mais interesse substancial. Em seguida, adicione a quantia para ela".

Eu não dou a mínima para o dinheiro. Nenhuma quantidade no mundo pode trazer de volta Kennedy para mim. Mas todo esse dinheiro que ele chantageou de mim deveria ir para os Kings antes de eu partir.

"O que isso importa?" Hector pergunta. "Nós dois sabemos que você não vai devolvê-la viva."

"Essa é uma chance que eu acho que você só tem que tomar", digo a ele. "Ela está viva por agora."

"Bem. Cinco milhões e é isso."

"Combinado", eu respondo, embora eu esperasse que ele fosse dez para sua filha. "Setenta e duas horas é tudo que você ganha. Vou te mandar as instruções de fiação e depois o local de encontro para você entregar o pen drive e dinheiro para ela. Melhor não haver cópias."

"Você pode ter o pen drive, mas eu não posso ter tanto dinheiro ligado em três dias. Eu preciso de três dias úteis, pelo menos, e é quinta-feira!"

"Terça-feira ao meio-dia. Trabalhe rápido", eu digo a ele.

"Foda-se, Fury", ele diz antes de desligar na minha cara.

Então, eu tenho cinco dias de transportar em torno de sua cadela no caso de ele querer falar com ela novamente. E nós teremos que estar constantemente observando nossas costas. Vai ser uma dor na bunda, mas no final, o pagamento valerá a pena para o MC.

Na próxima semana, neste momento, Hector vai descobrir como é perder alguém que ele ama, então vou acabar com esse filho da puta.

E quando tudo estiver terminado, eu vou finalmente colocar uma bala na minha cabeça para acabar com a constante agonia que eu tenho há meses.

Capítulo quatro

Lexi

"Um, Torin?" Eu pergunto para o silencioso, agora escuro quarto.

Não estou surpresa quando não há resposta. Quero dizer, esse é o homem que, descuidadamente, me atirou na van, quase quebrando meu quadril. Pelo menos ele deixou a minha mordaça depois de falar com o meu pai. Eu realmente gostaria que ele não chamasse aquele homem malvado. Todo esse tempo se escondendo, e agora ele sabe onde eu morava. Se meu pai continuar, ele pode até encontrar ... não, não posso me preocupar com isso agora.

"Então, hum, eu preciso ir ao banheiro. Devo usar o chão como um cachorro, ou posso usar um banheiro?" Eu pergunto. Enquanto eu realmente tenho que ir, principalmente eu quero ver o layout do resto do quarto, então eu posso tentar planejar minha fuga. Espero que haja uma janela no banheiro ...

Eu ouço uma maldição murmurada, mas depois há o som de movimento na escuridão. Um momento depois, sou pega de onde eu bati no chão horas atrás. Ele me carrega por cima do ombro a poucos metros de onde a luz do banheiro se acende, e minha bexiga quase vibra em comemoração.

Meus pés descalços estão abaixados até o frio do chão de ladrilhos, mas é difícil conseguir meu equilíbrio graças ao constrangimento de ficar em pé com meus tornozelos contidos tão intimamente juntos. Mas eu preciso juntar minhas coisas aqui porque agora é hora da Operação Seduzir Meu Raptor.

"Então, eu, ah, não posso exatamente puxar minha calcinha com as mãos nas costas", digo ao homem grande e parado, cujo rosto bonito está aborrecido. Eu provavelmente poderia chutar minha calcinha, mas eu quero que ele faça isso. Quanto mais ele me toca, melhor a chance de fazê-lo me querer de novo, certo?

"Droga isto," Torin resmunga. Suas grandes mãos descem de cada lado dos meus quadris e, em seguida, puxa a corda da minha calcinha para baixo, sem sequer tentar sentir uma sensação.

"Obrigado", eu digo docemente. "Agora, posso ter alguma privacidade?" Eu pergunto.

Ele solta um som profundo de irritação antes de responder com palavras reais. "Eu vou virar por trinta segundos. Isso é tudo que você ganha.”

"Ótimo, eu aprecio isso", eu digo quando começo a tentar me abaixar para o banheiro. "Oh, mas como eu vou, você sabe, limpar?"

"Pingar até secar", ele responde.

"O que? Eu não posso! Isso causa infecções na bexiga, e elas doem como um filho da puta," Eu lamento enquanto aperto minhas coxas juntas para segurar a vontade de me aliviar que está ficando mais forte a cada segundo, agora que eu estou de pé.

"Oh, meu maldito Deus! Pare de ser uma dor no rabo!" Ele reclama.

Eu quero dizer a ele que, se eu sou tão chata, por que ele simplesmente não me deixa ir? Meu pai deve ter prometido a ele algum tipo de resgate e restituição por matar sua esposa. Não sei quanto; mas se é mais do que mil, eu chamo besteira. Eu provavelmente não valho muito para o meu pai. Ele se preocupa com suas drogas e seu dinheiro mais do que ele se importava comigo.

De repente, eu me viro e minhas mãos estão sendo liberadas com a faca de Torin. Claro que sim! Embora, no momento, não tenha como passar pela enorme estrutura do homem para escapar pela pequena porta. E eu não tenho dúvidas de que ele ainda tem aquela arma grande nele também.

"Se você fizer um movimento para tentar correr, eu vou explodir sua cabeça, entendeu?" ele pergunta, confirmando minha suposição.

"Entendi. Eu realmente gostaria de manter minha cabeça”, eu concordo direito antes dele se virar para que eu possa sentar e finalmente aliviar minha bexiga cheia.

Eu nunca fui ao banheiro na frente de um homem antes, e é estranhamente ... íntimo estar fazendo uma coisa dessas na frente de um sequestrador. E extremamente nojento.

Terminado, eu me levanto e puxo minha calcinha pelas minhas pernas, antes de mudar de idéia e reverter o curso, abaixando o material rendado no chão, junto com a cinta-liga. "Ok, eu terminei."

"Que diabos está fazendo?” Torin pergunta rapidamente quando ele se vira e eu estou nua do fundo do meu espartilho. Ele definitivamente dá uma boa olhada na carne lisa e nua entre as minhas pernas.

"Eu preferiria deixar isso. Você já tentou dormir com um pedaço de corda cavando em sua bunda? Acredite, é desconfortável."

"Por que você é uma stripper?" Estou surpresa quando ele faz uma pergunta tão aleatória do nada, como se ele realmente se importasse ou algo assim. "Você gosta de ter um monte de babacas olhando para você e tentando sentir você?"

Torin foi um desses homens por várias noites seguidas em Emerald Isle.

“Não é meu primeiro emprego de escolha, mas libera meus dias enquanto ainda estou pagando as contas”, explico para ele. "E é bom se sentir querida."

Torin me queria. Ele me queria mal na noite em que ele teve uma dança particular e muito mais.

Sem mais comentários, ele corta o plástico ao redor dos meus tornozelos para me deixar escorregar os pedaços irritantes de tecido.

Tentando flertar com ele porque tê-lo me querendo em vez de me matar é a melhor opção, eu me abaixei e peguei minha calcinha abandonada, balançando-a na ponta de um dedo. "Eu pareço lembrar de você me implorando para tirar minha calcinha para você, então eu acho que você não se importava de eu ser uma stripper antes", eu digo tão sedutoramente quanto possível.

Tirando a calcinha da minha mão, Torin então me gira pelos meus ombros e agarra meus pulsos, empurrando-os pelas minhas costas novamente. Merda. Desta vez, em vez de corda, ele usa minha calcinha para amarrá-los juntos.

"Uau. Na verdade, é um uso muito melhor para elas", digo a ele honestamente por cima do ombro.

Eu ouço um baque. E então, quando olho para trás, vejo seus jeans inesperadamente se acumulando em torno de seus pés.

Oh Deus. O que diabos ele está fazendo?

Quando sua cueca boxer preta cai e seus sapatos são removidos um segundo depois, começo a entrar em pânico. Eu disse a mim mesma que poderia engolir e fazer o que precisa ser feito para estragar esses caras, mas agora ... não muito. Eu posso não ter uma escolha nos homens que me assistem dançar nua e tentar me tocar, mas Torin é a única com quem eu realmente estive. A primeira vez machucou e eu não ligo para repetir enquanto ele está prestes a me matar ...

"Coloque isso", diz ele, pegando e oferecendo sua cueca boxer para mim.

"Ah, desculpe-me?"

"Coloque-os. Agora," ele rosna.

Eu pego um pé e ele desliza na primeira perna, depois na outra. Ele então puxa pela minhas pernas até que estejam na minha cintura. Claro que eles são muito grandes, então ele agrupa e dobra o cós do elástico algumas vezes até que eles estejam apertados o suficiente para ficarem grudados. Infelizmente, ele então tira um zíper para prender meus tornozelos novamente.

"Obrigado, eu acho", eu digo, ainda em choque com o estranho gesto.

"Se Cooper tenta alguma coisa com você, você grita por mim, ok?" ele pergunta.

Isso significa que ele acha que Cooper vai mexer comigo? Ele nunca pisou fora da linha quando ele era meu chefe em Avalon. Ele realmente faria algo assim? Pelo menos Torin diz que não vai deixar, o que agradeço. Eu até respiro um pouco mais fácil. A morte eu posso lidar, porque então está feito e acabou. São as outras coisas ruins que podem acontecer que me preocupam. Coisas horríveis como eu ouvi meu pai torturar as pessoas antes que ele as mate.

"Hum, claro. Obrigado Torin.”

"Sim", ele diz com um suspiro.

"Você acha que ... eu poderia por favor fazer uma ligação?" Eu deixo escapar enquanto ele está de bom humor. Ou tão bom humor quanto ele fica. Preciso ligar para Joanna e dizer a ela para arrumar nossas coisas e sair da cidade ...

"Não", ele responde, sem sequer pensar nisso.

“Eu não quero ligar para o meu pai. Eu só preciso ligar para o meu ...”

“Que parte do não você não entende?” ele rosna para mim “Oh, isso mesmo. Não é uma palavra que você reconhece, é?”

"O que ..." Eu começo a perguntar quando ele bate a grande palma da mão sobre a minha boca e abaixa o rosto para que fique bem na frente da minha.

"Nem mais uma palavra sobre a merda que aconteceu entre nós, ou eu vou amordaçá-la continuamente pelos próximos cinco malditos dias", ele rosna.

Depois que eu aceno meu acordo, ele passa um braço em volta da minha cintura e me levanta não muito gentilmente. Ele não me coloca de volta novamente até que eu esteja na cama.

Estranhamente, mesmo depois que ele gritou comigo, eu me sinto menos assustada do que antes depois da nossa conversa. Ficando o mais confortável possível com meus braços nas costas e sem camisa ou cobertor, sou capaz de me enrolar e cair no sono.

...

Torin

Estou tão cansado que mal posso manter meus olhos abertos ou minha cabeça ereta na cadeira do motel. Acho que isso significa que é hora de trocar com War. Não há nenhuma maneira de dormir, deixando Cooper com Lexi. Não que eu ache que ele iria se aproveitar dela. Muito pelo contrário. Eu estou mais preocupado que ele seja muito mole com Lexi porque eles trabalharam juntos. Essa garota sem dúvida tentará seduzir qualquer um ou todos nós para tentar fugir. Cooper não precisa se apegar mais a ela. Se ele fizer isso, ele vai lutar ainda mais quando for hora de fazer o que precisa ser feito. Não que ele saiba o que planejo fazer. Não posso permitir que Cooper ou War atrapalhem minha vingança ou tentem me convencer disso.

Eu me puxo para cima da cadeira e vou através das portas adjacentes para o outro quarto escuro e silencioso. Quando descubro qual forma adormecida é War, quanto mais largo e maior ronco como o urso pardo que ele é, eu o acordo.

" Ei War", eu digo. "Sua vez de vigiar."

Ele teve cerca de seis horas de sono, então ele deve ser bom para ir enquanto eu durmo por algumas horas.

War estica os braços sobre a cabeça antes de finalmente se sentar. Ele esfrega a mão sobre seu corte de cabelo preto alto e apertado e, em seguida, sua mandíbula desalinhada antes de cobrir um bocejo, tomando seu tempo doce.

"Não corte seus laços a menos que ela tenha que ir ao banheiro, então amarre-a de volta com um pouco de fita adesiva. Entendeu?" Eu digo a ele. "Estamos sem cintas de plástico."

"Sim, sim, sim", ele murmura. "Eu estou com fome."

"Acorde Cooper em poucos minutos e envie-o para fora", digo a ele, e ele resmunga sua concordância.

Finalmente, War sai da cama, coça o estômago peludo e puxa a calça jeans.

Quando ele começa a caminhar pelas portas adjacentes, eu penso em dizer: "Não deixe Cooper colocar um dedo nela", em aviso.

Capítulo cinco

Lexi

Quando ouço movimento no quarto do hotel, abro os olhos, mas fico completamente imóvel na cama. Não é Torin, mas um dos outros caras, aspecto de fisiculturista, indo até a pequena cozinha onde ele prepara um bule de café. Cheira quente e delicioso. Deus, eu adoraria um pouco de café ou um pouco de água, qualquer coisa para minha boca seca. Observo o homem despejar o líquido escuro em um copo descartável e acrescentar alguns pacotes de açúcar.

Enquanto ele vagueia até a cama extra, ele sopra no vapor antes de se sentar na beira do colchão bem na minha frente. É quando seus olhos finalmente encontram os meus.

“Oh. Você está acordada”, ele diz surpreso.

"Sim, não é fácil dormir com os braços nas costas", comentei. Seus olhos momentaneamente baixam para os meus seios que estão prestes a estourar o topo do meu espartilho antes de voltar para o meu.

"Desculpe", ele diz, e eu não tenho certeza se ele está se desculpando por olhar para mim ou para a minha situação.

"Certo", eu respondo quando olho em volta da sala que é apenas iluminada pela lâmpada de cabeceira. Preciso me mover para dar um tempo aos meus ombros e pulsos. "Eu poderia usar o banheiro?" Eu pergunto, embora eu realmente não precise ir.

"Sim, claro", ele diz antes de ficar de pé.

Eu balanço minhas pernas para o lado da cama, mas depois digo a ele: "Caminhar não é realmente viável com meus tornozelos amarrados juntos."

"Desculpe", ele responde antes que ele me pegue no aperto de um bombeiro gentil, ao contrário de Torin, e me leva para o banheiro, acendendo a luz depois que ele senta meus pés de volta para baixo.

Ele pega meus pulsos e então eu sinto um puxão na corda.

"Que porra é essa?" ele murmura atrás de mim.

"Oh, ah, sim, essa é minha calcinha", eu o informo. "Torin, ah, ele usou isso para me amarrar de volta depois que eu fui ao banheiro ontem à noite."

"Por que diabos ele fez isso?" ele pergunta.

"Eu não sei", eu respondo com um encolher de ombros.

"E você está ... você está vestindo boxers masculinos?" ele pergunta.

"Ah sim. Torin me deu a dele.”

"Torin te deu sua boxer e usou sua tanga para amarrar suas mãos?" ele pergunta. "Isso é estranho."

"Eu acho que ele não quer que eu chame vocês", eu respondo.

"Hmm", ele murmura.

Ele deve ter uma faca nele também porque minhas mãos são rapidamente liberadas.

"Eu vou esperar por você aqui", ele me diz.

"Obrigado", eu respondo, o que é estranho, já que eles me sequestraram contra a minha vontade. Pelo menos ele está me deixando usar o banheiro sem ficar aqui comigo. Além disso, o velho ditado é que você pega mais abelhas com mel, então o mínimo que posso fazer é tentar ser gentil com meus captores.

Eu rapidamente cuido dos negócios e lavo o vaso sanitário. Não é fácil com meus tornozelos contidos juntos, mas consigo me arrastar até a torneira para lavar as mãos. Quando a água começa a correr, o cara diz: "Você está com sede? Tem café no hotel. É realmente muito horrível, no entanto,” pouco antes de eu começar a derramar punhados da água da pia na minha garganta.

"Eu só gostaria de ter um pouco de água, se isso estiver bem?" Eu pergunto quando olho por cima do meu ombro para ele com olhos suplicantes. Isso tende a funcionar na maioria dos homens, com exceção do meu pai.

"Claro", ele responde imediatamente. Saio do banheiro e vejo quando ele pega uma garrafa plástica de água da geladeira e entrega para mim.

Eu abro a tampa e então engulo a coisa toda porque eu sinto que estou morrendo de sede. Uma vez que tudo acabou, eu entrego a garrafa vazia de volta para ele e limpo minha boca com as costas da minha mão. É quando meu estômago decide soltar um grunhido alto o suficiente para os vizinhos em outras salas ouvirem.

Eu considerei gritar por ajuda? Claro que sim. Mais de uma vez. Mas então eu decidi que ser morta por tentar provavelmente derrotaria o propósito, mesmo que funcionasse.

"Vou conseguir que Cooper vá nos buscar um pouco de café da manhã daqui a pouco", ele diz, obviamente tendo ouvido o barulho.

"Oh, bom", digo em um suspiro, feliz por eles não estarem planejando me deixar passar fome pelo menos.

"Eu já conheço Cooper, mas qual é o seu nome?" Eu pergunto, imaginando que não pode doer conhecê-lo em uma base de primeiro nome.

"War", ele responde.

"Eu sou Lexi", eu digo. "Mas eu acho que você já sabia disso?"

"Sim, eu sabia", War responde enquanto ficamos lá olhando um para o outro sem jeito. "Agora eu preciso amarrar suas mãos de volta."

"Certo", murmuro.

"Mas eu quero dizer, eu acho que deveria deixá-los livres até você comer, ou estaremos perdendo fita", ele me diz com um pequeno sorriso.

"Isso é verdade", eu concordo.

"Apenas prometa que você não vai tentar nada", diz War. Inclinando-se, ele abaixa a voz e diz: "Não faça nada estúpido que daria a Torin uma razão para machucá-la".

"Ele já ameaçou explodir minha cabeça", digo a ele. "E eu sei que ele não estava brincando."

"Não, ele não estava", responde War com uma carranca.

Caminhando, ou mais como passar bamboleando por ele em direção à cama, sento-me sobre ela e manobro para que minhas costas fiquem contra a cabeceira da cama, olhando para o homem que ainda está em pé à minha frente. Com a luz saindo do banheiro, eu finalmente dou uma boa olhada em War. Ele é bonito, vagando pela sala sem camisa, mostrando seu peito volumoso e músculos volumosos. Combine isso com sua cabeça raspada e olhos quentes e escuros e ele tem uma espécie de cara legal para uma vibe bad boy indo para ele. Ele fala comigo gentilmente e olha para mim como se ele não aprovasse como Torin me tratou.

Talvez ele seja a chave para sair daqui viva. Ele já está folgado com as regras de Torin de manter minhas mãos amarradas. Então, se eu conseguir que ele solte as regras um pouco mais, talvez ele me dê as costas por tempo suficiente para que eu possa dar o fora daqui.

"Então Torin quer vingança por sua esposa e filho?" Eu deixo escapar.

"A vingança é um pouco de eufemismo", responde War com os dentes cerrados.

"Só para avisá-lo, meu pai não vai lhe dar nenhum dinheiro. Ele provavelmente vai tentar matá-lo no encontro."

War levanta uma sobrancelha escura. "Hector pagará por sua única filha. E vamos nos certificar de que ele não vai nos meter em nada."

"Se você diz. Mas o dinheiro é o bebê do meu pai. Sou descartável. Se eu não fosse, você não acha que alguém teria me arrebatado e feito a mesma coisa com ele antes? O Cartel tem muitos inimigos".

"Acho isso muito difícil de acreditar", diz War com um sorriso.

"É verdade", eu digo, levantando os joelhos no meu peito e envolvendo meus braços em torno deles. “Ele vai tentar matar todos vocês no encontro. Você deveria falar com Torin disso ...”

"Tentar é a palavra-chave", ele resmunga antes de se sentar na outra cama e cruzar os braços sobre o peito.

Quase na hora, Cooper entra na sala da porta ao lado. Ele passa a mão pelo cabelo castanho da orelha e percebo que ele também está sem camisa, só de jeans. Quando ele olha para cima e me vê, nossos olhos se encontram e ele pára abruptamente no meio da sala. Seus pelos faciais, um cavanhaque marrom e barba fina, com o cabelo comprido e os olhos azuis claros são o trio que o deixa incrivelmente bonito. Todas as garotas o queriam em Avalon, mas, até onde sei, ele não dormiu com nenhuma delas. Mais importante, ele não parece perigoso ou age como se houvesse um osso mediano em seu corpo incrível. Realmente, não consigo descobrir o que ele está fazendo no MC.

"Bom dia, Cooper", sorrio e lhe digo em saudação.

Ele olha para War na outra cama e depois de volta para mim com um grande sorriso dividindo seu rosto ao meio. "Bom dia, linda", ele responde. Então, para War, "Ele sabe que você a desamarrou?" Ele pergunta, sacudindo o polegar por cima do ombro em direção ao quarto escuro atrás dele.

"Eu vou amarrá-la de volta depois que ela comer. Caso contrário, é um desperdício”, responde War.

Como o presidente do MC, Torin está obviamente no comando. Então, convencê-los a desobedecê-lo vai ser incrivelmente difícil.

"Tudo bem, mas você é responsável por ela", diz Cooper, mantendo os olhos em mim.

"Por que você não coloca algumas roupas e nos tomamos café da manhã?" War pede. Meu estômago dá um grunhido novamente com a menção de comida.

"Por que você não se veste e toma café da manhã?" Cooper contrapõe. "Eu acabei de acordar.”

War suspira, mas murmura seu acordo antes de se levantar e voltar para o quarto escuro.

Cooper desce rapidamente para se sentar à minha frente na outra cama, praticamente pulando no colchão de excitação. Ele vai claramente ser o mais fácil de manipular. Eu já posso dizer desde que trabalhamos juntos anteriormente. Ou talvez ele seja apenas aquele que será mais fácil de seduzir.

"Observe-a, e Torin disse para não colocar um dedo nela", ordena War para Cooper antes de deixar a porta do hotel.

Na sua ausência, de repente há uma estranha tensão no ar com nós dois sentados sozinhos, a poucos metros de distância. Cooper apenas continua a olhar para mim com o calor em seus olhos azuis escuros enquanto eles voam para os meus seios saindo do meu espartilho, descendo pelas minhas pernas e voltando para cima novamente. Ele nunca me olhou abertamente em Avalon. Há também uma barraca visível acontecendo em suas calças. Agora é minha chance.

"Então, hum, você acha que eu posso tomar um banho?" Eu pergunto, arqueando as costas para enfatizar meu decote.

"Um chuveiro?" Cooper ri enquanto seus olhos caem para os meus seios novamente. "Você é esperta, eu vou te dar isso. Mas, claro, se você quiser um banho, então vamos, boneca”.

"Mesmo?" Eu pergunto, pensando que era muito fácil.

"Sim. Mas eu vou ter que ficar na porta o tempo todo, é claro, só para ter certeza de que você não vai fazer nenhum negócio engraçado.”

"Claro", eu respondo, engolindo o nervosismo. Por que eu estou nervosa com ele me vendo nua, não tenho certeza. Ele já viu tudo antes quando eu me despi no palco. Por alguma razão, parece mais íntimo se despir em um quarto de hotel para tomar um banho com um homem que mal conheço e que já trabalhei.

Cooper salta um segundo depois e me levanta por cima do ombro, levando-me ao banheiro. Ele coloca meus pés no chão e depois se ajoelha para cortar a braçadeira dos meus tornozelos com um canivete, me dando uma visão de suas costas largas, musculosas e tatuadas enquanto ele trabalha. Eu suspiro de alívio quando estou completamente livre de novo.

Depois que a contenção é resolvida, Cooper se levanta e está sentado na bancada. Então ele apenas observa e espera.

"Se importa se eu ficar aqui?" ele pergunta.

"Ah, não, de jeito nenhum", eu respondo. "Eu sou apenas uma vadia stripper depois de tudo", eu murmuro. "Não é como se você nunca tivesse visto isso antes."

O músculo em sua mandíbula esculpida dá tique. “Eu não sou apenas um tarado. Estou tentando o meu melhor para garantir que Torin não te machuque. Não é isso que eu quero ver acontecer, ok?”

"Eu sei", eu respondo, e vejo seus olhos azuis escurecerem ainda mais quando começo a desamarrar a corda do espartilho até que esteja solto o suficiente para deslizar para o chão. Por último mas não menos importante, eu empurro boxers de Torin para baixo em um empurrão, deixando-me nua.

"Mesmo com o strip-tease privado, não há nenhuma maneira no inferno que eu tocaria em você", observa Cooper. "Eu não quero perder uma das minhas mãos."

"Certo", eu digo, um pouco derrotada, apesar de suas palavras, seu peito liso e nu se ergue e cai com a respiração rápida. Ele então descansa a cabeça contra o espelho de vidro, com uma mão pressionando a protuberância na frente de seu jeans.

Eu me viro e me inclino, mostrando minha bunda para ligar a torneira no chuveiro. Depois que a água esquenta, empurro a cortina para finalmente pisar debaixo do jato.

A água parece boa, pois cobre primeiro meu cabelo e rosto e depois corre entre meus seios. Eu me viro e olho para o teto para encharcar os longos fios. Eu não olho para o meu público, embora eu sinta o seu olhar aquecido em mim.

Estendendo a mão para o xampu e o sabonete para o corpo da amostra, levantei meu cabelo com a espuma perfumada de limão, sentindo falta do cheiro do meu xampu de baunilha familiar, e depois fiz o mesmo com o meu corpo. Quando eu pego os dois seios, ouço um gemido no balcão, depois um ainda mais alto quando uso uma toalhinha para esfregar entre as pernas um pouco mais e mais do que o necessário. Depois de me lavar, desligo a torneira e pego uma toalha no cabide.

Eu finalmente olho para Cooper uma vez que tenho uma toalha enrolada em volta de mim. Ele parece estar com dor e perto de quebrar.

Aproveitando essa oportunidade, eu volto para o chuveiro para pegar o pano que usei e torço antes de sair da banheira e levá-lo para ele. De pé entre as pernas, começo a abaixar o zíper.

Estou certo de que nem War nem Cooper queriam qualquer parte do sequestro de mim. Isso é tudo sobre a vingança de Torin. Eu me pergunto se os dois estão cientes do motivo pelo qual Torin me culpa ...

"Que porra é essa!"

As palavras são gritadas da porta, fazendo com que Cooper e eu pulemos. Eu agarro o topo da minha toalha para me manter coberta ao mesmo tempo que Cooper pula para fora do balcão. Ele rapidamente fecha as calças, mas os olhos furiosos de Torin não perdem o movimento. "Eu te disse para não colocar um dedo nela!" Suas palavras furiosas ecoam pela sala.

"Eu não fiz", Cooper responde, soando sem fôlego.

"Merda porra!" Torin grita furiosamente quando ele se aproxima do outro homem. Sua mão no peito de Cooper, empurra o homem para trás enquanto pressiono minhas costas contra a pia, tentando me afastar o máximo possível. Isso pode até ser o momento perfeito para correr se Torin simplesmente sair do caminho! Mas o banheiro é pequeno e Torin parece ocupar a maior parte.

Olhando para ele agora, sem camisa sob as luzes brilhantes do banheiro, ele é maior que o normal. Na verdade, a única maneira de descrevê-lo agora é como um deus grego, com cabelo bagunçado, sujo e barba. Ele é mais alto que Cooper e War. E ele parece ser muito mais violento.

"Ele, ele não me tocou", eu falo com voz rouca e digo em defesa de Cooper, porque ele é a coisa mais próxima que eu tenho de um aliado aqui. "Eu toquei nele."

O deus zangado me ignora e dá um soco no rosto de Cooper, mas Cooper se abaixa e só roça sua bochecha. "Ela estava brincando com você, seu idiota!" Torin ruge.

"Foda-se, Torin!" War exclama quando ele vem correndo pela porta aberta do banheiro. Ótimo, lá vai a minha chance de escapar. "Oh, Jesus", murmura War quando ele observa a cena.

Torin então gira e puxa-me pelo meu braço com tanta força que eu grito. Ele me joga por cima do ombro enquanto eu luto para manter a minha toalha em cima de mim, então me joga na cama. Pairando sobre mim e parecendo mais zangado do que um vespão, há uma batida do coração quando ele olha para mim como ... como se ele me quisesse novamente. Mas então ele pisca seus olhos verdes escuros e desaparece, como se nunca tivesse existido e eu imaginei. Atacando a sala escura adjacente, ele retorna com uma camiseta branca e outro par de boxers.

Fico surpresa quando ele me veste como se eu fosse uma criança, colocando meus braços e cabeça na camisa e pernas nas cuecas. Eu acho que ele é muito impaciente para esperar por mim para fazer isso sozinha. Depois que eu estou coberta, ele volta para a outra sala e volta com fita adesiva. Porcaria! Ele enrola essa merda tão apertada em torno dos meus tornozelos que dói muito mais do que as braçadeiras. Mas ele não terminou. Ele me vira para o meu estômago e faz o mesmo com meus pulsos nas minhas costas. Agora estou ficando com medo, especialmente quando ele arranca outra tira longa com os dentes e bate na minha boca. Deixando-me na posição desconfortável, eu me esforço para ficar do meu lado.

Meu corpo ainda está úmido, e meu cabelo comprido está encharcado, pingando na camiseta branca, que faz com que ele veja.

Torin volta para o banheiro, onde Cooper e War discutem em voz baixa. Sua voz não está abafada.

"O que diabos está errado com você?" ele pergunta." Eu deveria chutar você em sua bunda agora mesmo! Toque nela novamente e você já era!" ele avisa.

"Eu não toquei nela!" Cooper argumenta.

"Deixe-a tocar em você novamente e você já era", esclarece Torin. "Agora dê o fora daqui. Eu não quero olhar para o seu maldito rosto!"

War sai do banheiro primeiro, me dando um olhar de desculpas antes de pegar o saco de fast food que ele aparentemente jogou no balcão da cozinha quando ele entrou.

Cooper dirige-se diretamente para o outro quarto do hotel, sem sequer olhar em minha direção.

"Você vai tirar a fita dela para que ela possa comer, ou eu tenho que alimentá-la?" War pede a Torin depois que ele volta para a sala e empurra a cortina para o lado para olhar pela janela da frente. Os punhos cerrados ao seu lado e peito levantado dizem que ele ainda está muito chateado.

"Não."

"Hum, o que isso significa?" War pede.

"Até a prostituta parar de tentar foder um de nós, ela não come", declara sem se virar.

Meu estômago ronca em protesto.

"A sério?" War pergunta, sentando-se na cama extra, olhando para seu líder em estado de choque.

"Cale a boca", Torin responde secamente.

"Se ela não pode comer, então nós também não."

Quando Torin olha por cima do ombro para War e depois para mim, ele amaldiçoa quando vê a umidade na frente da minha camisa. Eu me encolho de medo quando ele pisa e me empurra para cima, dolorosamente, esmagando minhas costelas antes de me jogar de bunda no chão de ladrilhos no banheiro. Ele bate a porta do banheiro com tanta força que as paredes tremem.

Ótimo. A cama era pelo menos confortável, mas agora ... o banheiro é péssimo. Está frio e molhado. A única vantagem é que me oferece a chance de tentar sair da fita sem ninguém assistir.

Capítulo seis

Torin

Estou tão chateado que poderia matar alguém enquanto ando pelo comprimento do quarto do hotel. Eu quero matar alguém - essa puta safadinha. Assim que entrei naquele banheiro, era óbvio que Cooper estava a cinco segundos de fodê-la. Pelo que vi, tudo o que ele conseguiu foi talvez um trabalho manual da prostituta conivente antes de eu interromper. Eu sabia que ele ia fazer essa merda desde que ele a viu pela primeira vez. War não é muito melhor com ele querendo ser todo paternal, tomando conta dela como se fosse uma criança. Ele está olhando para mim agora da cama com os braços cruzados sobre o peito.

"Você sabe o que ele estava fazendo com ela?" Eu grito.

"O que quer que fosse, ela não merece morrer de fome", War resmunga de seu assento na cama.

Eu zombei disso. "Ela estava empurrando seu maldito pênis."

A boca de War se abre antes de se recuperar e diz: "Então?"

"Então? Você está brincando comigo?" Eu pergunto, esfregando minhas mãos no meu rosto.

"O que importa se ele não forçou ela e merda?"

"Porque ela está jogando com ele."

"Cooper não teria cedido. Ele está por aí com mulheres nuas o dia todo, todos os dias”, argumenta War. "E vamos, Torin, até você tem que admitir que ela é muito gostosa", diz ele com um sorriso, me irritando ainda mais porque a maioria das mulheres nem sequer aparecem como um pontinho em seu radar, mas ela faz.

"Você não conhece a merda fodida que ela fez!" Eu grito com ele.

"Então me diga o que ela fez", diz ele quando ele se levanta e se aproxima de mim. "Conte-me. Estou louco para saber o que está te comendo há meses, muito antes de Kennedy ...”

"Não diga o nome dela", eu o aviso.

"Eu sei que você passou pelo inferno, cara, mas por que você está descontando naquela garota?"

Estou na cara dele no segundo seguinte. "Não, você não sabe como é ou o que eu passei! O que ainda me atormenta a cada segundo de cada maldito dia por causa do filho da puta Hector Cruz! Isso é sobre vingança! Ela é sobre vingança e nada mais!"

War pisca antes de ele engasgar. "Seu filho da puta! Você quer matá-la também, não é?" Ele pergunta, colocando as duas mãos no meu peito para me empurrar para trás. "O que há de errado com você, cara? Ela é inocente!"

"Não, ela não é inocente. Minha esposa e meu filho eram inocentes, mas isso não impediu Cruz de matá-los, não foi?" Eu oponho.

"Ele é mal e sem alma. Você não é, Torin. Essa é a diferença!” Ele grita. “Não faça isso. Se você fizer isso, então você não é melhor que ele. Uma coisa é sair tirando os idiotas do Aces. Mas se você fizer isso com ela ...” Ele balança a cabeça. "Não há como voltar daquela merda, irmão."

"Tanto faz", murmuro, porque estou muito longe para sonhar em voltar.

"Estou falando sério, Torin", diz War. “Jura-me, jura-me por Kennedy e pelo bebê que você está indo para deixar Lexi ir, ou eu vou ir lá e fazer isso sozinho agora. O que sua esposa e seu filho pensariam sobre você fazendo essa merda se eles ainda estivessem vivos?"

"Eles não estão vivos, estão?" Eu grito em resposta.

"Não, e me desculpe. Mas essa menina não os matou", diz ele, apontando para a porta do banheiro fechada.

"Ela é tão responsável quanto Cruz", eu resmungo. "Mas tudo bem. Se Cruz aparecer, eu vou matá-lo e deixá-la ir, mas só se você e Cooper ficarem bem longe dela."

"Bom."

"Estou falando sério, War."

"Entendi. Droga,” ele murmura. “Estou preocupado com você, Torin. Eu sei que não faz tanto tempo, mas eventualmente você vai ter que deixá-los ir. Matar Cruz não vai trazer sua família de volta."

"Droga, eu sei disso," eu digo, penteando meus dedos pelo meu cabelo. "Eu vou acabar com Cruz, e então ... então eu terei um novo começo." Eu minto para o meu melhor amigo para que ele abandone a questão, em vez de dizer a ele exatamente como planejo acabar com o meu sofrimento.

...

Lexi

Faz horas desde que fui jogada no chão do banheiro sem comida e não tinha nem como tirar água da pia com as mãos atrás das costas e colocar fita adesiva na minha boca. Em vez de dar uma festa de pena, deito-me de lado e mantenho meus olhos bem fechados, inspirando e expirando pelo nariz, sonhando em estar em casa, e não aqui, no chão frio. Eu daria tudo para estar de volta ao meu apartamento com Liam e Joanna...

A porta se abre, mas não me incomodo em me mexer. Estou tão fraca neste momento que não tenho certeza absoluta de que posso.

"Lexi?"

Eu pisco meus olhos abertos o suficiente para ver de quem é a voz. Eu sei que não é Torin. Ele prefere usar insultos depreciativos em vez do meu nome.

É War que entra e se ajoelha ao meu lado.

"Eu vou arrancar essa fita, e me desculpe, mas provavelmente vai doer como um filho da puta. Não faça barulho, ok?"

Eu aceno com a cabeça em concordância, então ele pega um lado da fita cobrindo minha boca e puxa rapidamente, fazendo-me estremecer quando parece que meus lábios estão sendo arrancados com ela.

"Com sede? Com fome?" ele me pergunta.

"Deus, sim. Ambos”, eu respondo com voz rouca.

Ele se inclina sobre mim com sua faca, usando-a para cortar a fita nos meus pulsos e depois a fita nos meus tornozelos. Uma vez feito isso, posso felizmente me mover para a posição sentada contra a banheira.

"Eu já volto", diz War. Ele desaparece por vários momentos antes de voltar com outra garrafa de água e um bom e suculento hambúrguer embrulhado em um guardanapo.

"Desculpe, ele te jogou aqui. Ele é meio que ... ele ainda está trabalhando em sua dor”.

"Eu sei", eu digo a ele, me sentindo culpada pela parte que eu inconscientemente joguei na chantagem que meu pai tem em Torin.

"Aqui", diz ele, entregando-me o hambúrguer e a água.

"Obrigado, War", eu digo a ele antes de dar uma grande mordida de bondade.

“Eu vou tentar convencê-lo a deixar você dormir na cama hoje à noite. Não tenha esperanças, no entanto.”

"Tudo bem", eu concordo. E porque ele está sendo tão legal, eu vou para o grande jogo. “War eu poderia... poderia por favor usar seu telefone? Eu realmente preciso fazer uma ligação.”

"Você sabe que eu não posso deixar você fazer isso", diz ele com um aceno de cabeça. "Torin me mataria."

"Você tem filhos?" Eu pergunto baixinho.

"Não vamos falar sobre isso", murmura War.

"E se você tem e eles estão em perigo?" Eu continuo tentando convencê-lo.

Em vez de responder, ele recua em direção à porta. "Eu voltarei quando puder."

"War, espere!" Eu grito, mas ele já se foi. Em sua pressa para sair, ele me deixou sem restrições. Se ao menos houvesse uma janela no banheiro ou até mesmo uma saída de ar. Mas não, estou sem sorte.

War acaba voltando, no entanto, depois que eu durmo contra a parede. Ele segura meus tornozelos e punhos frouxamente com fita adesiva novamente, então me levanta em seus braços e me leva de volta para a cama.

“Ele vai deixar você ir. Eu prometo, ok?” Ele se inclina e sussurra para mim.

"Tudo bem", eu concordo, mesmo que eu realmente não acredite nisso.

Capítulo sete

Lexi

Eu vejo os olhos de Torin se fecharem novamente enquanto ele cochila na cadeira perto da porta e conta os segundos antes de reabrir. Quinze. Eu preciso de mais do que isso. Vamos! Vamos. Vá dormir, seu bravo filho da puta!

Meia hora depois e estamos a vários minutos de fechar a boca. É agora ou nunca. Eu solto um pé da fita solta ao redor dos meus tornozelos, depois abro lentamente os dois pés no chão. Quieta como um rato, eu passo na ponta dos pés até a porta do hotel. Eu coloco minhas costas para a porta e lentamente viro a trava com minhas mãos que ainda estão presas nas minhas costas.

Uma vez feito isso, eu gradualmente começo a girar a maçaneta. Quando eu dou a volta, respiro fundo para a próxima parte, sabendo que Torin provavelmente vai acordar com o som dela rangendo.

Dizendo a mim mesma que preciso fazer isso agora antes que ele me mate, abro a porta e giro para sair dela. É abafado e escuro, já que está no meio da noite, então leva um minuto para os meus olhos se ajustarem ao que está além das luzes da varanda do hotel. Eu vejo um centro comercial a distância à minha esquerda, então é nessa direção que eu começo a correr tão rápido quanto minhas pernas podem ir. Espero que, quando eu chegar lá, eu possa encontrar alguém para chamar a polícia.

Enquanto corro completamente em uma arrancada, não consigo ouvir nada além do sangue batendo nos meus ouvidos. Eu só tenho corrido talvez dois minutos quando sou atacada por trás e aterrisso de cara no chão arenoso.

"Sua putinha estúpida!" Torin rosna enquanto eu me contorço debaixo dele. "Você é mais problema do que você vale! E agora você vai se arrepender de fugir."

"Você vai me matar, não vai?" Eu choro na terra, me debatendo para tentar fugir, mesmo que seja inútil. Ele é muito maior e mais forte que eu. "Você nunca vai me deixar ir!"

"Eu ia te matar", ele admite enquanto continua a me prender com facilidade. "Mas agora ... agora eu não tenho tanta certeza."

Cansado de comer sujeira, eu finalmente parei de me debater. Não é como se eu estivesse indo a algum lugar com o corpo dele pesando pelo menos 20 quilos a mais do que o meu em cima de mim. E é quando noto sua arma pressionando entre as minhas pernas. Espere um segundo. É aquele...?

"Talvez eu prefira transar com você de novo antes de te matar" Torin me diz, confirmando que é seu pau duro pressionando em cima de mim. Ah, e então ele começa a balançar os quadris para frente e para trás, para frente e para trás, simulando me fodendo. A pior parte é que eu estou começando a ficar um pouco excitada. Deus, eu sou tão idiota. Ele é um babaca que está me mantendo como refém. Mas, sim, se ele me desamarrasse agora, eu provavelmente o deixaria me foder. Isso parece um pequeno preço a pagar para que ele me deixe ir.

Eu ofego quando ele empurra sua boxer que eu estou usando para baixo, expondo minha bunda. E então eu grito de surpresa quando sua protuberância pressiona direto no vinco.

"Diga-me para parar, Lexi", ele sussurra, esfregando seu pau coberto de jeans sobre minha bunda e minhas mãos que ainda estão presas nas minhas costas. "Diga-me para parar e ver se vou fazer isso! Você me fodeu sem pensar duas vezes, não foi?”

"Eu estou ... desculpe-me", eu digo a ele. “Você acha que eu queria perder minha virgindade para um idiota como você? Você acha que eu queria ter um vídeo?”

"Então por que diabos você fez isso?" Torin ruge antes de me virar de costas para que seu rosto esteja a centímetros do meu.

"Eu não achei que tivesse escolha!" Eu explico.

"Besteira", ele cospe. “Eu não compro isso por um segundo. Você teve uma escolha! Você não precisava fazer nada!”

"Certo", eu respondo com uma zombaria. "E você poderia ter dito a sua esposa a verdade em vez de pagar ..."

Minha sentença é interrompida quando a mão de Torin agarra minha garganta e a aperta.

"Eu paguei aquele bastardo para proteger minha esposa porque ela nunca teria acreditado em mim se eu dissesse a ela que você, cem libras de nada, me drogou e me fodeu."

Balançando a cabeça, digo a ele através de suspiros: "Eu não ... não te droguei!" Eita, ele realmente está delirando sobre aquela noite. É isso que ele diz a si mesmo como uma desculpa para o que fizemos?

"Mentirosa!" Sua mão aperta minha garganta; e com meus braços contidos, não posso fazer nada para resistir.

"Ela soube ... você veio me ver dançar ... todas as noites por uma semana antes ..."

"Cala a boca!" Ele sussurra quando a noite começa a se fechar em mim. “Eu possuo Avalon. Eu não vim te ver!”

"Tanto faz ... você diz ... Torin" eu consigo gritar antes que a escuridão me leve para baixo.

...

Torin

Quando o corpo de Lexi fica completamente flácido, sei que fui longe demais.

Porra.

Eu odeio como ela pode entrar na minha cabeça tão facilmente, dizendo merda que me faz sentir ainda pior sobre mim mesmo pelo que fiz. Ou o que ela fez comigo.

E ela está certa. Eu poderia ter contado a verdade a Kennedy na manhã seguinte, ou no inferno, naquelas primeiras semanas depois que nos casamos e Hector começou a chantagear-me. Eu tentei. Porra, eu tentei. No final, eu estava muito envergonhado e com muito medo de perdê-la. Especialmente depois que Kennedy descobriu que estava grávida.

Como eu poderia explicar a ela o que realmente aconteceu quando ela já estava tão emocional com os hormônios, com uma criança no caminho que nenhum de nós estava preparado? Mesmo a verdade, se ela tivesse comprado, a machucaria além do reparo. Então eu mantive o segredo, paguei o dinheiro e não contei nada a ninguém.

Quem poderia acreditar que eu, o presidente do MC King Savages, recebi um coquetel de drogas que me possibilitou foder uma mulher sem poder levantar a mão para detê-la, mesmo alguém tão pequeno quanto Lexi? Inferno, às vezes eu não sei se eu acredito em mim mesmo. Na época, parecia um erro, como se eu tivesse tomado uma decisão horrível com a qual eu tivesse que conviver. Todos os detalhes eram nebulosos.

Então, Hector me enviou o vídeo depois que Kennedy e eu nos casamos, e percebi que uma noite tinha o poder de destruir a minha esposa e tudo o que nós dois tivemos juntos. Eu não podia perder Kennedy assim ... Mas depois acabei perdendo-a para sempre.

Eu levantei Lexi por cima dos meus ombros, tomando um segundo para arrumar minha cueca que ela está usando e me sentindo horrível por tentar pagar de volta. Caminhando de volta a curta distância até o hotel, grato que ninguém mais está fora nesta hora da noite, eu subo no hotel onde meus irmãos sem valor estão de pé na porta em suas boxers.

"Torin, cara, que porra aconteceu?" War pede primeiro.

"Obrigado pela ajuda. Eu a encontrei”, eu digo sarcasticamente enquanto eu passo por eles para o quarto. Ambos provavelmente gostariam que ela tivesse fugido.

"Um, Torin, o que você fez quando a encontrou? Por favor, me diga que ela não está... que você não ..." Cooper começa.

"Matei ela?" Eu termino por ele.

"Sim, isso", diz ele, engolindo com força suficiente para fazer seu pomo de adão se arrepiar.

"Não, eu não a matei. Eu acho que não", eu respondo antes de abaixar Lexi para a cama. Seus olhos estão fechados, lábios rosados separados. Eu odeio que apenas olhar para aqueles lábios me faz pensar coisas que eu não deveria sobre ninguém além de Kennedy. Eu a rolo para o lado dela e puxo a faca do bolso para liberar seus pulsos de trás das costas. Ela tem que estar com dor por ter seus ombros nessa posição desconfortável por tanto tempo.

Eu confio nela para não tentar correr de novo? De jeito nenhum. Eu só vou ter que ficar de olho nela. Amanhã, temos que entrar em um avião e ainda não sei como vamos conseguir que ela coopere. Estou pensando que podemos ter que drogá-la.

Eu vou pegar um pano quente do banheiro para limpar a sujeira do rosto e das pernas, então pego a fita adesiva para prender seus pulsos juntos na frente de seu corpo antes de cobri-la com os lençóis.

"O que?" Eu pergunto baixinho quando me viro e War e Cooper ainda estão no mesmo lugar de quando eu entrei no quarto, olhando para mim com os braços cruzados sobre o peito.

"Precisamos conversar", diz Cooper.

"Então fale."

Ele entra na sala ao lado, então eu suponho que ele quer que eu siga. Eu mal pisei na escuridão quando estou sendo derrubado pelo punho dele em meu rosto.

"Cooper!" War grita antes de ele pular entre nós e empurrar Cooper para trás.

"É melhor você estar feliz por eu ainda estar cansado ou eu bateria sua bunda", digo a Cooper, esfregando minha mandíbula agora doendo.

"Você a machucou! Você realmente a magoou. Que diabos está errado com você? Eu sabia que você era um idiota, mas machucar uma mulher ...” Cooper sacode a cabeça enquanto sua voz se esvai.

"Ela correu. O que eu deveria fazer, hein? Deixar ela fugir?" Eu pergunto.

"Você poderia tê-la pego sem deixá-la inconsciente!"

"Você está certo", eu concordo. “Eu exagerei. Mas se você soubesse o que ela fez comigo ...”

"Basta nos dizer!" Cooper exclama.

"Não", eu respondo. "Não importa agora."

Zombando, ele diz: "Bem, obviamente, isso faz você quase matá-la!"

"Ela vai ficar bem", digo a ele. “Mas não podemos deixá-la ir embora. Não até tirarmos Hector e o matarmos.”

"Como diabos nós devemos levá-la através do aeroporto amanhã?" War pede.

“Eu não sei ainda. Podemos encontrar um jato particular?”

"Sim, Reece tem um em espera, mas ainda haverá algumas pessoas ao redor no aeroporto, em seguida, haverá os pilotos e aeromoças", explica ele.

“Eu acho que nós podemos ter que drogá-la ou deixá-la bêbada para que, se ela der um bocado na boca, possamos apenas dizer que ela está bêbada e a levaremos para uma instalação de tratamento na costa leste. Isso vai funcionar, certo?”

"Uh-huh, claro", Cooper resmunga antes de ir e voltar para a cama. "Eu não posso esperar até que essa merda com Hector termine."

"Você e eu ambos", eu concordo.

"Você quer que eu assuma aqui?" War pede.

"Não," eu digo a ele desde que ele só teve cerca de duas horas de sono. “Vou ficar de olho nela. Estou bem acordado agora.”

"Tudo bem, mas deixe-me saber se você se cansar", diz ele. "Você adormeceu quando ela correu, não foi?"

“Só por um segundo. Não vai acontecer de novo”, eu digo antes de voltar para a outra sala e pegar a fita adesiva.

Não vai acontecer de novo porque eu estou prendendo um dos meus pulsos para os dois dela. Agora, onde quer que ela vá, eu também vou.

Capítulo oito

Lexi

Eu acordo ofegando e lutando para me sentar na cama. Não é fácil de fazer, já que minhas mãos estão agora retidas na frente do meu corpo com fita adesiva. Não só isso, mas tem uma terceira mão ...

"Você está bem", uma voz profunda resmunga do que parece estar a centímetros de distância na escuridão. Ele deve estar perto se ele se amarrou a mim.

"Eu definitivamente não estou bem", murmuro.

“Volte a dormir,” Torin diz enquanto puxa meus braços para o colchão quando ele move sua mão muito maior.

Desde que eu não pareço ter uma escolha na matéria, eu deixo escapar um suspiro frustrado, então coloco minha cabeça de volta no travesseiro. Eu tento me contorcer debaixo das cobertas um pouco mais, já que está frio na sala com o ar-condicionado funcionando. Eu posso sentir o calor do corpo de Torin, então eu tenho certeza que ele está debaixo das cobertas comigo.

Minha mente corre de volta para a última coisa que eu lembro antes de acordar em pânico. Eu fiz uma tentativa estúpida de correr e Torin me pegou. Ele estava com raiva, não só por eu correr, mas por aquela noite. Então eu lembro de algo que ele disse que não era verdade.

"Eu não te droguei", eu sussurro na escuridão. "Eu pensei que você me queria."

“Cala a boca e volte a dormir. Não adianta mentir sobre isso agora”, ele resmunga.

"Eu não estou mentindo", eu respondo.

Seu suspiro pesado está quente em meu rosto e alto na sala que está em silêncio, além do ar-condicionado em funcionamento.

"Tudo bem, se você diz que não me drogou, então me diga quem diabos fez", ele murmura. "Você foi a única traidora no meu clube naquela noite."

"Você tem certeza sobre isso?" Pergunto-lhe. “Eu não era traidora, já que nem sabia muito sobre você. Mas um dos seus homens trabalhava para o meu pai antes de eu sair...”

"Cristo, a besteira nunca para com você, não é?" Torin interrompe. "Não há nenhuma maneira do caralho."

"Ele é, ou ele estava pelo menos em um ponto", eu digo a ele.

"Então me diga o nome dele."

"Eu não sei qual era o seu nome", eu admito, fechando os olhos para tentar lembrar os detalhes do homem que veio à nossa casa várias vezes usando um corte de couro. “Mas ele era um novato. Havia algum novato lá no clube naquela noite?” Eu pergunto.

Torin fica em silêncio por vários longos segundos antes de dizer: "Não, eu não acredito em você".

"Eu não te droguei", digo a ele novamente.

"Então o que você estava fazendo lá por uma semana antes, me guiando ..."

“Eu não estava liderando você. Eu estava tentando ganhar meu próprio dinheiro, para sair debaixo do polegar do meu pai. E sim, eu estava flertando com você do palco, mas não sabia que alguém ia nos gravar juntos!”

"Ha!" Torin late. “Então agora você está dizendo que não configurou a câmera também. Certo. Você acha que eu vou comprar que você era apenas uma pobre pequena vítima em tudo isso?”

"Eu fui!" Eu exclamei. Ele não tem nenhuma pista do que eu passei desde aquela noite. “Você veio e me pediu para lhe dar uma dança de colo particular. Você me disse para ficar nua e ... fazer coisas com você,” eu lembro a ele.

“Essa é uma ótima história, mas é tudo o que é. Uma história! Porque não me lembro de nada que aconteceu antes de entrarmos naquela sala juntos!” ele brada. "Tudo que eu lembro é mal conseguir segurar minha cabeça."

"Talvez você simplesmente não queira lembrar", eu respondo. “Além disso, o vídeo não mente.”

“O vídeo que você conheceu o tempo todo...”

"Não, eu não fiz!" Eu grito. "Você acha que eu queria que alguém, especialmente meu pai, testemunhasse minha primeira vez com um homem?" Eu pergunto. "É nojento! E ... e ele mostrou para amigos do caralho!”

...

Torin

Porra. Eu devo estar com muito sono se eu estou começando a comprar as besteiras de Lexi. Primeiro, ela diz que não me drogou, que outra pessoa, um dos meus homens fez. E então ela diz que não sabia que estávamos sendo gravados quando transamos. Eu quase acredito que parte por causa de como Lexi soou chateada quando ela disse que seu pai mostrou a outros homens o vídeo - um vídeo dela nua e fazendo sexo pela primeira vez.

Eu não estava mentindo quando disse a ela que não me lembro de nada que aconteceu quando entramos naquela sala juntos. Alguém colocou alguma merda nas minhas cervejas; e da pesquisa que fiz, acho que foi o Viagra e alguns “boa noite cinderela”. A combinação permite que um homem tenha uma ereção e a use sem realmente saber. Aparentemente, é um coquetel bem conhecido dado a empresários e turistas que viajam sozinhos para o exterior para permitir que prostitutas os roubem cegamente depois que desmaiam.

Na manhã seguinte à festa da despedida de solteiro, a equipe de limpeza me encontrou desmaiado no sofá da sala privativa do Kings apenas em Avalon. Meus irmãos me deixaram lá e mais tarde descobri por War e Chase que eles achavam que eu havia deixado o clube cedo. E eu não ia dizer a eles que estava tão bêbado que não conseguia me lembrar, mas acho que posso ter fodido uma das strippers. Então eu fui junto com a mentira.

No início, houve apenas breves flashes de Lexi me fodendo, quase como um sonho vago. Eu disse a mim mesmo que tudo estava na minha cabeça porque eu não teria traído Kennedy. E eu não teria. Foi o que eu disse a mim mesmo toda a semana antes de nosso casamento e depois no dia em que, embora meu instinto estivesse me dizendo para cancelar, eu não merecia alguém tão bom e doce quanto Kennedy. Que eu iria arruiná-la.

E eu estava certo.

Depois que voltamos da lua de mel, fui atingido com a notícia de que Kennedy estava grávida; e então Hector me mandou o vídeo por e-mail no endereço de e-mail oficial do King Savages. Obrigado porra eu fui o único que os leu. Eu me preocupei que Reece possa ter visto isso, já que ele está no comando de nossa merda de TI, mas ele me garantiu que ele não invadiria a privacidade de seu irmão daquele jeito.

Eu me senti tão culpado depois de assistir aquela maldita coisa que eu não conseguia nem olhar para a minha esposa grávida. É por isso que comecei a passar mais tempo no clube, escondendo minha vergonha dela. Eu estava preocupado que, se eu estivesse com Kennedy mais do que dormir à noite, ela perceberia que eu estava escondendo algo dela. Então eu me escondi. Eu perdi os últimos oito meses com minha esposa porque eu tinha vergonha de mim mesmo.

Agora ela se foi e nunca mais voltará. Eu não posso deixar de pensar sobre o que tivesse acontecido se eu tivesse contado a verdade. Ela teria me perdoado? Na época, eu não achava que ela iria acreditar em mim, mas agora, e se eu estivesse errado e ela confiasse que eu não queria nada mais do que uma dança de colo de Lexi, ou Harley como ela era chamada? Avalon.

Exceto que isso não é exatamente verdade.

Eu queria Lexi. Ela estava certa quando me ligou para vir ao clube todas as noites durante uma semana para vê-la. Eu não a deixei chegar perto o suficiente para dançar para mim ou falar comigo porque eu estava feliz noivo e me preparando para me casar com a mulher dos meus sonhos. Lexi não era nada além de um rosto bonito com ondas grossas e lindas de cabelos negros que caíam sobre toda a sua pele bronzeada dourada. Ela era exótica e escura, o oposto da beleza clássica e loira de Kennedy.

Na noite da minha despedida de solteiro, tomei a decisão estúpida de me entregar uma última vez com uma dança de colo particular. Isso era tudo que deveria ser. Eu não tinha ideia de que estava sendo drogado.

"Eu saí da cidade depois que descobri o vídeo", diz Lexi. “E não contei ao meu pai para onde estava indo. É provavelmente por isso que ele pensou que você era responsável pelo meu desaparecimento meses atrás.”

Eu tive isso errado todo esse tempo? Minha raiva por essa mulher que mal conheço foi um erro? Eu ainda não acredito em tudo o que ela diz, mas é o suficiente para me fazer duvidar de minhas suposições.

"Eu o odiava pelo que ele fez e não queria que ele fizesse parte de nossas vidas ..."

"Você pode parar de falar para que eu possa tentar dormir um pouco?" Eu a interrompo.

"Sim. Desculpa."

"Esta cama é realmente confortável", eu murmuro quando a tensão diminui de mim e eu afundo ainda mais no colchão. "Eu não tenho dormido bem uma merda em meses..."

"Por que não?" Lexi pergunta.

"Vá dormir caralho", eu digo para ela, mesmo sabendo que é minha culpa continuar falando com ela.

Capítulo nove

Torin

"Tenente! Eles nos colocaram aqui. Quais são as suas ordens?” um dos membros do meu esquadrão grita. Ele está perto, mas mal posso ouvi-lo por causa das fendas estrondosas de fogo de rifle do prédio em ruínas do outro lado da estrada.

Eu dou uma olhada quando olho para cima e vejo Kennedy, em kit completo, com sua barriga grávida e pesada sob a armadura. Antes que eu possa reconhecer sua presença, um corpo pesado bate nas minhas costas. Eu solto meu rifle enquanto luto para pegar o soldado desmoronando aos meus pés. Eu posso sentir o suor sob o meu capacete virar gelo enquanto eu vejo quem é. Meu melhor amigo, War.

"Torin", War ofega, o sangue borbulhando de seus lábios. “Eles sabiam que estávamos vindo para cá. O esquadrão tem um rato ..”.

"Calma, sargento!" Eu estalo "Médico! Traga sua bunda aqui!”

Kennedy se arrasta, desajeitada e desequilibrada enquanto se esforça com seu equipamento. Ela não foi cortada para esta vida. Como diabos eu consegui arrastá-la aqui no deserto comigo? Por que ninguém me impediu?

"Fiquem atentos, tenente!" Kennedy sorri para mim, levantando a mão para tocar meu rosto. Uma mão coberta de sangue de guerra.

Com um aceno determinado, eu agarro meu rifle e espio por cima do lábio da vala onde nos protegemos. Um granizo de balas lasca o pavimento próximo, forçando-me de volta, mas não antes de ver os homens avançando sobre nós. Homens eu reconheço. Meu homem.

"Isso é Maddox e Holden", eu murmuro, horrorizado. Os dois homens aparecem na beira da vala, me ignorando e, em vez disso, abrem fogo contra Kennedy, que ainda está sentada com as mãos ensanguentadas na minha direção. Eu posso sentir o grito subindo na minha garganta, me sufocando quando as balas a rasgam.

Com um rugido ofegante, eu tento me levantar da cama, quase batendo a cabeça diretamente no rosto de War. “Torin! Calma, irmão, são os pesadelos,” War diz enquanto me guia de volta, segurando meus antebraços.

Meu antebraço que percebo ainda está grudado na nossa refém. Ela puxou para longe de mim o máximo que pôde, enquanto ainda estava ligada a mim. "Eu chamei War para vir ajudar", Lexi sussurra, com a mão livre levantada para a boca. "Eu pensei que você estava tendo uma convulsão ou algo assim ..."

Com um golpe fácil, War separa a fita segurando nossos braços. Eu rasgo o meu livre, amaldiçoando o cabelo que é arrancado. "Afeganistão", murmuro uma mentira parcial, já que não tenho como descrever o sonho confuso. “Lugar fodido que ainda causa pesadelos.”

"Parecia que sim", War simpatiza, ajudando-me a ficar de pé. “Pegue um pouco de café. Vou ajudar a prepará-lo.”

“Obrigado, irmão. Cooper está bem ?” Eu pergunto com um aceno para a sala ao lado.

"Hã? Oh sim, essa merda na noite passada. Não se preocupe, cara, ele está bem”, diz War. “Nós soubemos quando nós o remendamos em seu motor funciona principalmente no vermelho. Cara é apaixonado, eu juro. Se você quiser dar uma surra nele pela noite passada, eu vou segurá-lo se você precisar”, ele oferece.

“Não, isso foi apenas um desacordo amigável. Não é grande coisa,” eu asseguro a ele. Apontando para Lexi, eu digo a War: “Não deixe ela puxar nada. Vou pegar um pouco de ar, tudo bem?”

"Claro, irmão", War concorda. "Eu comprei algumas roupas para ela, então ela pode se trocar no banheiro."

Assentindo meu acordo, saio do quarto do hotel e pego meu telefone para fazer uma ligação. Entre a conversa com Lexi na noite passada e o bizarro pesadelo, sinto que preciso de uma rápida conversa com Chase.

"Olá?" meu irmão mais novo responde.

"Desculpe incomodá-lo em sua lua de mel, mas eu preciso que você fale comigo sobre os novatos", digo a ele.

“Os novatos? Você me acordou no segundo dia da minha lua de mel para falar sobre a porra dos novatos?” Ele pergunta com uma risada rouca. “Cara, Torin, essa merda não pode esperar? Você não está no meio de um sequestro?”

"Não, realmente não pode esperar", digo a ele, minha voz severa para que ele saiba que não estou brincando. "Holden e Maddox são confiáveis?" Eu pergunto. Os dois rapazes que estão hospedados no quarto do hotel comigo estão ambos patrocinando um novato, o que significa que seus pontos de vista podem ser tendenciosos em favor das crianças pelas quais são responsáveis e com quem se relacionaram nos últimos meses.

O suspiro pesado de Chase passa pela linha antes que ele finalmente responda. “Maddox definitivamente. Eu acho que ele estará pronto para entrar logo, e War também. Mas Holden, bem ... Cooper disse que não achava que estava pronto para fazer a viagem conosco.”

“Cooper disse isso? Ele lhe contou por que não?” Peço, tentando ao máximo lembrar se Holden estava em Avalon na noite da minha despedida de solteiro. Todas as minhas memórias estão enevoadas, portanto, nada sobre essas poucas horas é claro.

"Cooper acabou de dizer que Holden é um cara quente e ele não tem certeza se ele é ..."

"Se ele é o que?" Eu exijo.

"Se podemos confiar nele."

"Droga", eu murmuro enquanto esfrego minha mão livre no meu rosto. "Aconteceu alguma coisa com Holden que você está escondendo de mim?"

"Bem, honestamente, Abe e eu temos jogado em torno da idéia de um rato desde ... você sabe, o tiroteio e o ataque no bar."

“E você acha que aquele rato poderia ser Holden? Por que diabos você não me contou?” Eu assobio para o telefone.

“Porque você tinha merda suficiente para se preocupar! E não se esqueça de que você é o único que cortou o presidente e cortou o seu colete na mesa. Você tomou a decisão de deixar o clube. Além disso, não é como se tivéssemos alguma prova.”

"Agora podemos apenas", eu resmungo.

"Do que você está falando?" ele pergunta. "Que prova?"

“A filha de Hector diz que um dos nossos novatos está trabalhando para ele. Ou estava trabalhando para ele. Ela não sabia o nome dele, no entanto. Você se lembra se Holden ou Maddox estavam na minha despedida de solteiro?” Eu pergunto.

“Sua despedida de solteiro? Ah sim. Não estava todo mundo lá?” Chase responde.

"Algum deles nos trouxe bebidas?" Eu pergunto e depois prendo a respiração esperando a resposta.

"Provavelmente."

"Sim ou não, Chase?" Eu estalo

"Que diabos isso importa?" ele pergunta.

"Só importa, ok?" Eu exclamei. "Pense de novo e tente lembrar, porque eu ... não consigo lembrar de nada."

“O que você quer dizer com você não consegue lembrar de nada? Eu não achei que você bebeu tanto antes de sair.”

Apertando meus olhos, finalmente admito a verdade para meu irmão. "Alguém me drogou."

"Hã?"

“Alguém drogou minha cerveja naquela noite. Todo esse tempo pensei que fosse a stripper, a filha de Hector, mas agora ... Lexi diz que era um novato.”

"E você acredita nela?" ele pergunta surpreso.

"Talvez", eu admito desde que eu estou começando a me inclinar, apesar do quanto estou tentando resistir. Eu queria que ela estivesse mentindo, mas por que ela iria? No meu intestino, não posso deixar de pensar que ela está realmente dizendo a verdade.

"Holden", diz Chase. "Porra Holden drogou você?"

"Você realmente acha que ele poderia ter feito isso comigo?" Eu pergunto, já que não quero acreditar.

“Ele era o mais novo recruta naquela noite. Acho que Maddox estava lá fora, vendo nossas motos e Holden nos esperando ...”

"Você tem certeza absoluta disso?" Eu pergunto.

"Não cem por cento, mais como noventa", ele responde. “Mas por que ele te drogaria? Ele estava tentando te matar? Eu vou matar aquele filho da puta com minhas próprias mãos ...”

"Precisamos de provas", interrompo seu discurso. Não há nada pior que um filho da puta desleal em um MC. “A palavra da filha de Hector contra a de Holden não vai cortá-lo” digo para acalmar meu irmão. A maioria dos nossos homens a odiará só por causa do nome dela.

"Se conseguirmos provas, porém, ele está feito", diz Chase, e sei que ele não significa apenas que está terminando sua posição no clube.

"Eu concordo", eu digo a ele.

“Mas espere... o que aconteceu depois que você foi drogado? Onde diabos você foi? Todos pensamos que você foi para casa.”

"Não se preocupe com isso", eu digo. "É uma longa história de merda para outro dia."

"Tudo bem", ele resmunga. E enquanto eu tenho certeza que ele vai deixar passar por agora, eu não tenho dúvidas de que ele vai querer uma explicação completa em breve.

Em breve, precisarei falar com War e Cooper, já que eles estão patrocinando Maddox e Holden. Se alguém tem sujeira nos meninos, serão eles.

Mas a hora dos segredos acabou. Esta é uma conversa que precisamos trazer para a mesa para que ambos os homens entendam a seriedade de uma possível traição. Eles terão que deixar de lado seus relacionamentos com os meninos para fazer o que é certo para o clube.

...

Lexi

"Vamos", Torin entra pela porta do hotel e anuncia com a autoridade estrita que me lembra que ele é o líder de uma das maiores gangues de motoqueiros na costa leste. Também me faz lembrar daquela noite no Avalon ...

Feliz por estar livre das restrições em meus tornozelos e pulsos e pronta para finalmente sair desse quarto de hotel abafado, eu rapidamente me dirijo para a porta.

Agarrando meu braço com força, ele diz: "Eu preciso fazer um discurso sobre como se comportar hoje?"

"Não", eu respondo quando olho para o rosto severo dele. "Eu vou junto e coopero, o que você quiser que eu faça, desde que você prometa me deixar ir depois que você lidar com o meu pai."

A mandíbula barbada de Torin, que não vê uma navalha há semanas, incomoda minha proposta.

"Por favor? Eu tenho que voltar aqui para Vegas o mais rápido possível,” digo a ele sem dar mais detalhes sobre minhas responsabilidades. "Prometa-me que você não vai me machucar e que você vai me deixar ir depois que isso terminar."

"Faça exatamente o que lhe dissermos, quando lhe dissermos para fazer, e eu vou deixar você ir", ele finalmente concorda quando ele estreita os olhos verdes para mim. "Mas se você abrir a boca para falar com alguém ou até mesmo pensar em voltar a correr, não vai viver para ver seu pai dar seu último suspiro."

"Há coisas mais importantes que eu preciso viver", digo a ele. "Vendo meu pai morrer só vai tornar minha vida um pouco mais fácil."

Torin dá um único aceno de entendimento, então eu vou para a porta antes que ele me pare com uma mão apertando o topo do meu braço novamente.

"War tem que nos colar com fita antes de sair por aquela porta e pensar que você está livre", diz ele.

“Nos colar? Como ontem à noite?” Eu pergunto. "Era impossível dormir quando você não ficava quieto por mais de cinco minutos."

"Não é divertido para mim também, mas eu não confio em você", ele resmunga. "War!" ele grita para o homem na sala ao lado. "Traga a fita preta."

Torin está vestindo um moletom preto que está fechado, e eu estou usando um moletom preto largo. Estou começando a entender a escolha em trajes quando Torin aperta minha mão muito menor em seu grande aperto caloroso. Ele liga os nossos dedos e depois os segura para War começar a aplicar a fita nos nossos pulsos.

Acho que devemos parecer um casal feliz quando na verdade há uma parte dele que ainda me quer morta. Ele me culpa por todas as coisas horríveis que meu pai fez com ele.

Eu só espero que ele seja um homem de palavra, porque eu não posso morrer. Liam depende de mim e, embora eu acredite que Joanna o mantenha seguro a curto prazo, na verdade, sou tudo o que ele tem neste mundo.

Capítulo dez

Torin

Nós fazemos isso no pequeno jato particular que Reece fretou para o nosso vôo para casa sem quaisquer problemas. Eu tenho que dizer que eu estou surpreso que Lexi está realmente aderindo ao seu acordo de não falar com ninguém ou tentar fugir. Assim como eu não confio nela, ela não tem motivos para aceitar minha palavra quando eu disse que a deixaria ir quando lidássemos com Hector. Mas eu vou.

Por tanto tempo agora eu tenho raiva de todos quando realmente estou com raiva de mim mesmo. Embora eu não consiga lembrar de tudo que aconteceu naquela noite, eu sei que, nos seis ou mais dias que antecederam a minha despedida de solteiro, eu me encontrava em Avalon ao mesmo tempo em que Lexi dançava no palco. Eu saía logo depois, mas não antes de ver seu corpinho delicado em volta do mastro, observando-me observá-la.

Assegurei-me de que não passava de um pequeno caso de pés frios com o casamento chegando tão rápido. Nunca me imaginei me casando e me estabelecendo. Inferno, no meu melhor, eu não sou a pessoa mais fácil de se conviver. Eu sou teimoso e mal-humorado, mas por alguma razão Kennedy ainda me amava.

Eu disse a mim mesmo que eu estava apenas olhando para o meu preenchimento de outras mulheres antes de dizermos nossos votos. Qual foi o mal nisso? Bem, o mal foi que, durante aquela semana, a primeira coisa que pensei quando acordei de manhã na cama com minha noiva foi se esgueirar para ver Lexi naquela noite. E sim, eu sabia seu nome real porque eu possuía o lugar. Eu deveria estar contando os dias para quando eu estaria casando com a mulher dos meus sonhos, mas eu não estava. Eu era tão idiota. Kennedy merecia muito melhor do que uma vida curta comigo. Eu mal podia olhar para ela depois da despedida de solteiro, e ela era minha esposa, carregando meu filho. Aprender que eu seria pai apenas me afastou dela. Eu me tornei uma decepção e um fracasso para duas pessoas em vez de apenas uma.

Vendo a aeromoça em sua saia azul bem passada indo em nossa direção, rapidamente sussurro para Lexi: "Você quer algo para comer ou beber?"

"Sim", ela responde, mas não dá detalhes.

"Bem. Diga a ela, mas seja curta” eu a aviso.

"Oi, posso trazer uma bebida ou um lanche para você?" a mulher empertigada e apropriada pergunta com um sorriso ansioso.

"Eu adoraria uma vodka tônica e alguns amendoins", diz Lexi.

"Claro", a aeromoça responde. "E para você senhor?"

"Não, obrigado", eu respondo, então ela balança a cabeça e se afasta.

"Você pode relaxar agora", resmunga Lexi. Eu percebi que eu estava apertando sua mão apertada em aviso para não dizer mais do que o necessário, então eu me acalmo.

Nós não tivemos que lidar com a segurança normal do aeroporto, já que era um voo privado. Ainda assim, Lexi poderia ter gritado para as pessoas que passamos para chegar ao terminal, ou até mesmo dizer ao piloto que ela está sendo sequestrada, mas ela não o fez. Eu ainda não consigo relaxar completamente, porque não há nenhuma maneira de ficar preso e ir para a prisão antes de matar Hector.

Trinta minutos e três tônicos de vodka depois, Lexi está dormindo, roncando baixinho com a cabeça jogada no meu ombro. Ela dorme assim por pelo menos duas horas antes de acordar.

"Acalme-se. Ainda estamos no avião” digo a ela suavemente quando ela tenta afastar a mão que ainda está presa à minha.

"Oh", ela murmura enquanto seus grandes olhos cor de chocolate piscam e ela olha em volta do pequeno interior onde apenas War, Cooper e nós dois somos passageiros. Ambos também estão cochilando. Às vezes acho que sou a única pessoa no mundo que não consegue dormir. Já faz meses e mal durmo mais de uma hora ou duas de cada vez.

"Eu tenho que usar o banheiro", diz Lexi, o que é um problema, já que ainda estamos ligados um ao outro.

Jesus, essa mulher tem que ir todo o tempo do caralho.

"Espere", eu digo a ela.

“Espere? Por quanto tempo? Quanto mais até que aterrissemos?”

"Mais duas horas ou mais", eu respondo.

"Eu não posso segurar por tanto tempo!" Ela sussurra, enquanto se contorce em seu assento. “É impossível segurá-lo depois que você dá à luz um bebê enorme, especialmente quando ele está duas semanas atrasado ...”

"Você tem um filho?" Eu viro minha cabeça para perguntar a ela em choque.

"Ah, sim, eu tenho”, ela responde. Caindo em sua cadeira, ela abaixa os olhos e morde o lábio inferior como se arrependesse de admitir esse fato para mim. Ela realmente acha que eu usaria seu filho para machucar Hector se esse plano falhar?

"Eu nunca machucaria uma criança", eu asseguro a ela.

"Sim, eu acredito em você", ela balança a cabeça. "Mas é por isso que você tem que me deixar voltar para Vegas."

"Eu vou."

Mesmo se eu fosse apenas um por cento em cima do muro sobre isso, agora que eu sei que ela é mãe, de jeito nenhum eu vou machucar um fio de cabelo na cabeça dela. Também explica por que ela correu na outra noite e por que ela está tão disposta a cooperar depois. Ela está desesperada para voltar ao seu filho.

"Venha", resmungo quando me levanto e a puxo com as mãos entrelaçadas. Eu a conduzo pelo corredor, passando pelos meus irmãos adormecidos, e então passo para o banheiro estreito que mal é grande o suficiente para mim, muito menos para outra pessoa.

Lexi fecha e tranca a porta e depois olha para mim. "Como eu devo ir ao banheiro quando você está no caminho?"

"Eu não sei", eu digo desde que eu não tenho espaço para mover uma polegada. "Sente-se na pia e suba para ele", sugiro.

“Tudo bem” Lexi bufa antes de pular na beirada do pequeno balcão, segurando seu peso nas palmas das mãos para manter a bunda fora da pia. Quando ela chega onde estou, ela tem que dobrar uma perna de cada vez para passar por mim. Há uma fração de segundo quando a parte de baixo da minha calça jeans está pressionada contra a virilha da calça fina de algodão, o mais perto que eu já estive de uma mulher em meses, além da noite em que eu persegui Lexi. Ela rapidamente corre para o banheiro, puxando meu braço direito em todo o meu corpo para acompanhá-la.

"Não olhe", ela avisa.

"Não é uma chance do caralho", eu resmungo, apertando os olhos e cantarolando para abafar o som. Todo esse negócio de sequestro é mais problemático do que vale a pena.

"Ok, eu terminei", diz Lexi.

Eu ouço o som de sucção do vaso sendo lavado, então abro os olhos novamente. "Vamos", digo a ela, puxando-a de volta para a porta.

"Esperar! Eu tenho que lavar minhas mãos”, ela diz. "Ou nossas mãos, eu acho que devo dizer."

Eu fico lá e espero por Lexi para enxaguar as mãos debaixo da água e, em seguida, as espumas antes de enxaguar o sabão. Ela pega uma toalha de papel e seca minha palma, assim como a dela.

"Agora podemos sair?" Eu pergunto.

"Sim", ela responde antes de enlaçar os dedos nos meus, para que não seja tão óbvio para a aeromoça que eu estou colado nela.

War abre um olho quando saímos do banheiro antes que ele decida que não há nada para se preocupar no momento e volta a dormir.

"Ótimo, agora estou bem acordada", Lexi bufa quando retomamos nossos lugares.

"Conte-me sobre aquela noite", eu digo.

"Mesmo? Você tem certeza?" ela pergunta.

"Sim. Não me lembro, mas quero saber” digo a ela. "Apenas fale calmamente."

Limpando a garganta, ela pergunta: "Desde o começo?"

"Sim."

"OK. Então, acho que seu grupo chegou por volta das dez da noite. Vocês estavam todos rindo e se divertindo ...”

"Foi a minha despedida de solteiro", insiro.

"Certo. Então, as garotas estavam todas conversando nos bastidores sobre qual de vocês elas queriam, e eu ... eu pedi prioridade em você.”

“Prioridade? Em mim?" Eu repito.

"Sim. As outras garotas me disseram que você era uma causa perdida porque nunca pede uma dança particular.”

"Eu não. Eu não concordei.” Franzindo a testa em confusão, eu digo: "Então o que eu disse naquela noite?"

"Você, hum ... tem certeza de que realmente quer ouvir isso?" ela pergunta. "Se você me chamar de mentirosa até mesmo uma vez ..."

"Apenas me diga", eu bufo.

“Bem, eu acho que algumas das meninas devem ter sabido que você ia se casar ou ter sua despedida de solteiro, mas elas não me disseram isso. Essa é outra razão que eu acho que elas zombaram quando eu pedi prioridade. De qualquer forma, você, ah, você veio para o camarim para mim... ”

"Eu fui?" Eu pergunto, incapaz de lembrar de deixar o grupo. Eu me lembro que os Kings estavam ocupando cerca de quatro mesas na frente do palco, fumando charutos e jogando bebidas. Eu estava apenas tomando minha cerveja. Estávamos todos nos divertindo, mas eu estava ... Desconfortável.

"V-você estava muito, ah, animado", Lexi gagueja.

"Animado?" Eu repito, já que isso não parece comigo.

"Abaixo da cintura", explica ela.

"Oh", murmuro quando as peças começam a se encaixar. É por isso que eu estava tão desconfortável na mesa com os caras. Eu estava tão duro e com tesão que doía e não conseguia ficar parado. Porra, eu estava envergonhado. Lá estava eu, um homem crescido, o presidente do MC, me casando em uma semana, e não conseguia manter meu pau no chão. É por isso que me levantei e saí antes que qualquer um dos caras pudesse ver. Eu precisava de algum alívio ruim; mas ao invés de ir ao banheiro, eu aparentemente fui para o camarim.

"Você estava enlouquecendo suas palavras e tropeçando um pouco, mas não mais do que a maioria dos caras que entram no clube e bebem", Lexi sussurra. "Você me disse 'vamos' e pegou minha mão, me arrastando para a sala dos Kings que não tem câmeras ou limites de tempo ..."

Limpando o cascalho da minha garganta, admito: "Eu me lembro disso." E filho da puta, se meu rosto não esquentar quando o que fiz em seguida me atinge de repente. Eu não ia tocar em Lexi, eu juro por Deus que eu não estava. Mas eu me lembro de planejar puxar meu pênis dolorido para fora e me masturbar enquanto ela dançava para mim.

"V-você desabotuou suas calças", Lexi sussurra. “E então você estava... se tocando. Vigorosamente.”

"Doía", eu respondo em minha defesa. “Eu não percebi isso na época, tudo parecia tão confuso, como um sonho, mas acho que minha cerveja estava cheia de muito Viagra. Eu nunca estive tão ... animado.”

“Você disse que estava com dor. Você parecia estar com dor”, diz ela. "E você me pediu para, ah, ajudar."

"Eu não teria pedido para você me foder", resmungo baixinho.

"Você não", ela responde. "Pelo menos não no começo."

Foda-se.

"O que aconteceu depois?" Eu pergunto, realmente não querendo saber, mas precisando saber.

“Eu acredito que foi quando você me disse para ficar nua. E então, quando eu estava debruçada sobre você, dançando, você pegou minha mão e colocou na sua ... excitação.”

"Merda", eu murmuro.

“E eu não tinha experiência em fazer isso. Eu era tão ruim nisso que você disse que eu fiz pior,” Lexi me informa. "Então, você me disse para ficar de joelhos ..."

"Oh, ótimo", eu gemo. As palavras são tão altas que tenho certeza de que acordaram Cooper e War; mas quando olho para trás, eles mal se assustam antes de voltar a dormir.

"Eu te disse para fazer isso?" Eu repito, me sentindo mortificado. "Eu não perguntei bem?"

"Não. Você me disse,” ela diz com um suspiro, virando a cabeça para olhar pela janela do avião. "E você era o presidente dos King savages, o proprietário de Avalon, e o homem que nunca pediu danças particulares, então eu fiz isso."

"Sinto muito, Lexi", peço desculpas quando aperto a mão dela.

"Você não me fez”, ela sussurra de volta. "Eu queria fazê-lo. Se não o fizesse, teria saído da sala. Eu pensei..."

"Você pensou o que?"

"Eu pensei que você me queria, que sua ... excitação era para mim."

"Oh", eu respondo em compreensão. "Esse foi o, um, Viagra", eu sussurro.

Lexi achou que eu estava duro porque eu estava excitado por ela. E eu estava, mas a pílula fez dez vezes pior. Não que eu possa admitir isso para ela quando mal consigo admitir para mim mesmo. Eu estava noivo planejando um casamento. Não importa que droga eu tenha sido escorregado, nada disso importa. Eu não deveria ter cedido. Eu só deveria vê-la dançar, não pedir para ela me masturbar ou chupar meu pau. Assim como agora, meu jeans não deve ficar apertado para acomodar o inchaço.

"Eu não fui muito bom no boquete também", diz Lexi. Mesmo se atualmente eu tivesse meu pau sob controle, essa frase teria sido o suficiente para roubar sua atenção.

"Você não foi?" Eu pergunto em descrença. Eu não conheço nenhuma mulher que não seja incrível em colocar a boca em um homem.

"Eu continuei engasgando", ela sussurra, e eu mal posso morder meu gemido. Eu não sou um homem fraco. Eu sou apenas um homem que perdeu o amor de sua vida e eu estou sofrendo. Meu pau está implorando por uma distração da dor. "Então, você me disse para ... montar você."

"Eu disse, não perguntei", eu bufo, esfregando minha mão livre no meu rosto, incapaz de acreditar que eu poderia me rebaixar tanto. E essa é a parte que eu vi com meus próprios olhos e ouvi o áudio muito alto que consiste apenas em gritos do meu nome e gemidos vindo da boca de Lexi enquanto ela saltou no meu colo e ocasionalmente um gemido meu.

"Assim que você ... terminou, você adormeceu", diz ela, o que é um golpe bastante brutal para o meu ego.

“Adormeci e você apenas, o que? Se levantou e me deixou lá?” Eu pergunto com os dentes cerrados.

“O que eu deveria fazer? Foi a minha primeira vez e você adormeceu! Eu estava envergonhada e pensei que eu era tão ruim que isso te colocou para dormir! Isso é o que eu pensei todo esse tempo até que você me disse que estava drogado.”

"Oh", eu respondo, e então olho por cima do meu ombro para ter certeza que os caras não estão acordados e ouviram isso. Felizmente, ambas as suas bocas estão abertas enquanto continuam roncando em nossa conversa.

"Eu me vesti, fechei você e corri para sair", diz Lexi. "Alguns dias depois é quando meu pai finalmente me contou sobre o vídeo."

"Ele disse mais alguma coisa?" Eu pergunto.

"Ah sim. Ele disse que você era casado, o que foi uma surpresa, já que eu não sabia que você estava noivo, e ele me disse para ficar longe de você ”, ela diz. “Ganhei um bom dinheiro na Avalon, então quando descobri que estava... bem, quando descobri o vídeo, fiquei chateada com meu pai, então saí.”

"Você saiu sem dizer a ele?"

"Sim. Que tipo de pai faz isso?” Ela pergunta com a voz embargada.

"Sinto muito", eu digo a ela novamente.

Todo esse tempo eu pensei que Lexi era a vadia que me fodeu enquanto eu estava drogado, e agora eu percebo que ela era mais a vítima do que eu estava nessa bagunça toda fodida.

"Na manhã seguinte, acordei naquela sala e não conseguia me lembrar de nada sobre as doze horas anteriores", eu admito para ela. “As peças eventualmente começaram a voltar, mas acho que não queria acreditar nelas. Eu me senti culpado o suficiente quando me casei com Kennedy.”

“Sinto muito pelo que meu pai fez com ela. Foi ele, não foi?” Lexi pergunta.

"Sim."

“Eu vi nos noticiários todo o caminho em Vegas. E eu sabia que meu pai provavelmente era responsável. Foi a primeira vez que tive certeza de que fiz a coisa certa correndo”, diz ela.

"Ela estava grávida de nove meses do meu filho", digo a ela. "Eu perdi tudo."

"Eu sei", Lexi sussurra. "Faça-o pagar por isso."

"Eu vou", eu asseguro a ela. "Mesmo que seja a última coisa que faço."

Capítulo onze

Lexi

Eu preciso contar a ele.

Enquanto eu jurei para mim mesma que eu não diria uma palavra sobre Liam, parece que meu intestino está me dizendo para derramar. Torin na verdade é decente para mim, e nossa conversa contribui para a abertura perfeita.

"Torin, há outra coisa que eu preciso te contar sobre aquela noite", eu começo.

"Não", ele grunhe, como no estalar dos meus dedos ele está de volta a ser um homem irritado e mal-humorado. "Já ouvi o suficiente sobre isso agora, então, por favor, deixe-me tentar esquecer que aconteceu."

"Você precisa ouvir isso", digo a ele.

"Agora não, nunca mais ... não quero pensar naquela noite", diz ele. “Acabou e terminou. Você preencheu as lacunas em minha mente, e agora me sinto mais culpado pelo que não apenas fiz a Kennedy, mas o que fiz a você. Eu sou um monstro. Entendi. Agora, por favor, porra, largue isso.”

"Ok", eu concordo quando eu mordo meu lábio inferior. Parte de mim acha que eu deveria apenas deixar escapar, mas outro acha que isso é um segredo que eu deveria manter e nunca deixar ir. Depois disso, tudo mudará e não quero que isso aconteça.

"Quanto tempo mais?" Eu pergunto, ficando nervosa agora que estamos chegando perto do lugar onde eu vou ter que ficar cara a cara com meu pai novamente.

"Provavelmente mais uma hora", ele murmura. "Tente dormir", acrescenta ele. O que, em outras palavras, significa que ele quer que eu cale a boca e o deixe em paz. Eu pensei que a forma como estávamos falando naquela noite que as coisas eram melhores entre nós, mas eu acho que estava errada.

Torin nunca vai se perdoar nem a mim pelo que aconteceu.

E enquanto eu não o drogava ou sabia que estávamos sendo gravados, eu deveria tê-lo feito. Torin estava certo. Eu sou muito ingênua. Meu pai é mau, então eu deveria saber que ele queria machucá-lo. Se eu tivesse, eu poderia ter salvado Torin de todo esse arrependimento.

Mesmo sabendo de tudo isso, eu não voltaria e faria qualquer coisa diferente.

Aquela noite mudou minha vida para melhor. Antes, eu era o fantoche do meu pai, mas quando saí, finalmente tive um propósito.

Agora que eu sei o que os King Savages querem, farei o que for preciso para me livrar de meu pai de uma vez por todas e voltar para a única coisa que é realmente importante para mim.

...

Torin

Quando me sento no assento do presidente, na cabeceira da mesa, os irmãos que se reuniram imediatamente sorriem. Todos começam a bater os punhos no tampo da mesa para me receber. Eu olho para eles silenciosamente por alguns momentos antes de levantar a mão para eles se acalmarem. Minha escolha de assento não significa que nada mudou. Chase ainda é o presidente em exercício. Tudo o que me resta é liderar esta última missão.

“Eu sei que você está se perguntando por que eu convoquei uma reunião enquanto muitos de nossos irmãos ainda estão fora da cidade,” eu começo, já que Sax e Dalton ainda estão com Chase em Las Vegas e Abe aparentemente está lidando com assuntos pessoais. "E você provavelmente está se perguntando por que eu apenas convidei alguns de vocês." Eddie é muito velho para essa bagunça e Gabriel é muito jovem e inexperiente quando se trata de ficar com sangue. Tenho certeza de que Abe gostaria que o deixássemos em seu estúdio de tatuagem, em vez de levá-lo ao que, sem dúvida, é um cenário perigoso.

"Parece que você está planejando algum trabalho sujo", comenta Miles de seu lugar na mesa ao lado de Reece.

War e Cooper estão sentados em frente a eles, e ambos concordam com a confirmação.

"Isso mesmo", eu reconheço. “Miles, Reece, você sabe que conseguimos resgatar Lexi Cruz aqui ontem. Nós a temos em confinamento aqui no clube por enquanto. Na terça-feira, Hector Cruz concordou em se encontrar para uma troca. Ele deveria estar transferindo dinheiro para uma conta que eu enviei para ele, e então ele vai entregar algo que me pertence em troca de ter sua filha de volta.”

"O que?" Reece pergunta.

Eu olho para ele por um momento, esperando que ele esclareça. Quando ele não diz mais nada, percebo que posso ouvir meus dentes rangendo no silêncio. Eu amo o bastardo brilhante, mas ele pode ser quase tão desagradável quanto Chase. “Nós vamos trocar Lexi Cruz por dinheiro e propriedade que Hector me deve...” Eu começo a explicar novamente.

"Que propriedade?" Reece finalmente exige.

“Minha maldita propriedade!” Eu explodo, antes de fazer uma pausa para respirar fundo. “É um pen drive, tudo bem? Isso é tudo que você precisa saber. O que ele contém é pessoal. O dinheiro é negócio do clube.”

Reece me dá um breve aceno de cabeça para reconhecer sua aceitação, mas acrescenta: "Qualquer coisa em um pen drive pode ser salvo em um computador ou na nuvem ..."

"Sim, eu sei", eu digo a ele. Conseguir esse pen drive é mais um gesto simbólico para mim do que qualquer coisa. Isso representa tudo o que Hector me custou por causa de sua chantagem. Eu quero segurar a maldita coisa na minha mão e queimá-la, mesmo que existam provavelmente outras cópias por aí que seus capangas terão acesso uma vez que ele esteja morto.

Reece faz um gesto com a mão para eu continuar, finalmente concordando em abandonar o assunto.

Deixando escapar um suspiro que não percebi que estava segurando, peguei um mapa que imprimi no local da reunião. “Esta é a entrada sul do nosso depósito de salvamento, onde o negócio vai cair. War e Cooper estarão aqui comigo” - digo, apunhalando meu dedo indicador no local. “Hector também concordou em trazer apenas dois homens com ele. Eu sei que ele vai ter uma tripulação esperando nas asas apoiando-o, no entanto, é por isso que eu quero vocês dois”, eu digo, apontando para Miles e Reece, “do outro lado da rua aqui no telhado do antigo quartel de bombeiros.”

Miles se inclina sobre o mapa por um momento, depois fecha os olhos. “Aquele posto de bombeiros tinha três andares”, lembra ele. “Do telhado, eu deveria ter uma linha clara de visão menor que... o que, três, quatrocentos metros?”

"Esse é o plano", eu confirmo. “Reece vai agir como seu observador. Quando você me vê batendo no meu ouvido, você derruba os homens que acompanham Hector. A encomenda é sua. Você não mata Hector, a menos que o resto de nós já esteja morto, entendeu?”

"Sim, senhor", Miles concorda.

“Agora, isso é se eles se ativerem aos termos do encontro. Se eles não o fizerem, Reece, eu também quero que você esteja no telhado. Você tem muitos cintos para alimentar esse seu canhão?”

Reece acena com a cabeça, então eu aponto para o mapa novamente. “Eles terão que vir do leste ou do oeste, aqui. Se elas aparecerem pesadas, você libera tudo o que tem nelas enquanto ficamos claros. As milhas podem escolher alvos selecionados enquanto você ilumina todo o lugar. Uma vez feito isso, vocês dois desçam as escadas de fuga aqui, e nós vamos buscá-lo para sair.” Recostando na minha cadeira, eu digo: “É isso. Reúna tudo o que precisar e esteja pronto na manhã de terça-feira ao nascer do sol. A reunião é às dez da manhã, mas eu quero vocês dois naquela hora do telhado mais cedo para procurar por quaisquer armadilhas. Alguém tem mais alguma coisa para acrescentar?”

War resmunga sob sua respiração e depois fala. “O Chase sabe que isso está indo tão cedo? Devemos esperar ...”

Erguendo a mão para impedir que War continue, eu digo: “Eu não vou interromper mais a lua de mel dele. Esperar está fora de questão. Cada momento que mantemos essa menina aqui é um risco. Precisamos fazer isso o mais rápido possível. Quero Hector morto e Lexi Cruz desaparecida.”

"Desaparecida?" Cooper repete com uma sobrancelha arqueada.

"Liberta", eu emendo. “Eu prometi deixá-la ir; e de tudo que aprendi, ela merece. Ela quer que seu velho morra tanto quanto nós. Vamos ajudá-la a conseguir seu desejo e depois deixá-la seguir com sua vida.”

"Estamos mais preocupados em ajudá-lo a continuar com a sua", diz War, ao qual meus irmãos concordam.

"Você quer me ajudar? Vamos lidar com essa merda perfeitamente na terça-feira. Essa será a melhor coisa que qualquer um de vocês poderia fazer para honrar Kennedy e meu filho”, digo a eles. “E, isso não deveria ser dito, mas nada disso deixa esta sala. Nenhum de vocês deve falar com ninguém dentro ou fora do clube sobre o nosso plano.”

Miles olha para os outros antes de dizer: “Você não está apenas tentando manter Chase fora do circuito. Isso é outra coisa.”

Eu já tinha decidido deixar esses irmãos seletos saberem o que Chase e Abe suspeitavam, e o que Lexi havia confirmado. “Nós temos um rato. Não na mesa” acrescento rapidamente enquanto todos os quatro rostos se escurecem de raiva. "Mas Chase suspeita de um novato, e Lexi me disse que um deles estava na folha de pagamento de seu pai."

War e Cooper se voltam um para o outro, ambos homens empalidecendo visivelmente enquanto sua raiva se desvanece. War é o primeiro a falar. Limpando a garganta, ele diz: “Torin, você lembra como eu conheci meu novato? Maddox estava na chuva naquela moto de rato de que tanto se orgulhava, sentado sob um viaduto à espera da passagem da tempestade. Parei com ele e acabei convidando-o para ir ao clube para secar.”

"Eu lembro", eu digo a War com um sorriso. "Ele era apenas um garoto sem lugar para ir, orgulhoso demais para ir à casa de sua mãe e pobre demais para mijar dentro de casa."

"Está certo. Maddox teve um desentendimento com seu padrasto quando ele tinha quinze anos, e eles o enviaram para um campo de treinamento. Depois que ele se formou, ele pegou a estrada e encontrou seu caminho de volta para nossa pequena família. Eu gostaria de pensar que o criamos como um bom homem. Não estou apenas dizendo isso porque estou patrocinando ele. Passei muito tempo com ele, ajudando-o com alguma merda, e acredito nele. Ele é apenas um prospecto, mas confio nele como um irmão e até mesmo ...”

"Como um filho", eu termino por ele. “E ele olha para você como um pai. Eu não quero acreditar que poderia ser ele que estava escorregando informações para Hector, mas eu tinha que deixar vocês saberem os fatos.”

"Pode ser Holden", diz Cooper com um suspiro. “Eu estou patrocinando ele, e sei que deveria listar todas as razões que não poderiam ser, mas... eu o conheci em Avalon, quando ele estava saindo procurando trabalho como segurança. Ele fez bem e as meninas gostaram dele, então quando chegamos a falar sobre como ganhar dinheiro real e como ele poderia se encaixar no clube, parecia natural. A verdade é que, quando penso nisso, não sei muito sobre o seu passado.”

"Eu posso tentar descobrir", diz Reece.

"Você vai trabalhar um pouco do seu computador de vodu nos novatos?" Miles pergunta. "Eu pensei que você já fez isso quando você os vetou."

"Eu fiz", Reece balança a cabeça. “Maddox era jovem demais para ter uma impressão digital real. Eu verifiquei sua história sobre se formar na Academia Militar de Oak Ridge e não vi nenhuma bandeira vermelha em seu passado. Agora Holden ... bem, eu não encontrei nada sobre ele. Isso sempre me incomodou. É por isso que entrei em contato com um fornecedor que uso para obter alguns equipamentos de polígrafo de alta qualidade.”

"Você pode pegar isso?" Eu pergunto a ele desde que nós dois já falamos sobre os novatos e tentamos obter mais provas do traidor.

"Rápido", Reece concorda.

"Faça isso", eu ordeno. “Descobrir como trabalhar o equipamento e tê-lo pronto o mais rápido possível. Até então, os novatos estão no dever básico. Eu não quero que eles sirvam uma bebida no bar. Vocês os tem cavando buracos e contando areia, entendeu?”

Quando todos concordam com a sua compreensão, eu bato o martelo para adiar a mesa.

"Está quase na hora, irmão", diz War, me oferecendo um soco no punho que eu bati. "Você precisa de mais alguma coisa de mim?"

"Nenhum homem. Vá para casa e abrace seu filho”, digo a ele.

"Vou fazer", ele concorda antes de sair.

Como ele é o último a sair, levanto-me e fecho a porta, depois me sento na cadeira. O rei de caveiras barbudo esculpido no meio da mesa comprida olha de volta para mim na sala vazia. Sempre parece muito maior quando meus irmãos não estão preenchendo com a presença deles. Lembro-me de Kennedy ter observado a mesma coisa, a última vez que ela esteve aqui quando Chase nos pegou juntos no ato. Eu fecho meus olhos, lembrando daqueles momentos doces.

“Oh, Torin, ele nunca nos deixará viver isso. Isso é tudo o que ele vai pensar agora quando vocês estiverem na mesa!” Kennedy riu depois que Chase bateu a porta atrás dele.

"Tenho certeza que Chase não vai gastar tempo pensando no que seu irmão faz com sua cunhada em particular", eu a tranquilizei.

"Ele viu meus seios!" ela ofegou.

Eu tinha chegado em torno para embalar seus seios, que estavam inchados e pesados nas últimas semanas de gravidez. “Tenho certeza que todo mundo notou esses monstros. A gravidez tem sido boa para todos os tipos de coisas, não é mesmo, baby?”

"Torin!" ela havia me repreendido antes de se vestir enquanto eu me recostava na cadeira olhando para ela, admirando o quão linda ela parecia com a barriga inchada com o meu menino. Ao contrário de War, eu não estava planejando esconder o clube do meu filho. Eu queria que ele fosse um príncipe apaixonado por motocicletas que se tornaria um rei e assumiria o martelo para mim um dia. É por isso que já havíamos decorado seu quarto com Harleys. Eu não podia esperar para conhecê-lo e abraçá-lo, para ensiná-lo a andar, falar e, eventualmente, andar.

Depois que tudo ficou novamente coberto, Kennedy sentou-se na beirada da mesa, sentando-se na cadeira do presidente com as palmas das mãos estendidas sobre a barriga. "Isso foi bom hoje, Torin", ela me disse. “Estou preocupada com você, com tudo o que está acontecendo com seu irmão, e com o bebê, e você sendo tão ... bem, você me diria se algo estaria errado, não é? Errado conosco, quero dizer.”

"Claro que sim", menti. Apenas para protegê-la, mas Deus me derrubou, eu menti.

“Nós vamos ficar bem. Eu e o bebê, vamos ficar bem. Você é aquele com quem eu me preocupo. Isso não é idiota? Mesmo sabendo que vou estar tirando seu filho gigante de dentro de algumas semanas, é com você que eu me preocupo.”

"Eu vou ficar bem, baby", eu digo em voz alta na capela silenciosa. “Você não terá que se preocupar muito mais. Papai está chegando em breve.”

Empurrando-me para os meus pés, subo as escadas para a cozinha atrás do bar. Eu tenho um convidado para alimentar e vigiar por alguns dias, mas o plano está se encaixando bem.

Tudo será feito terça-feira. E assim que o rato é exposto e o clube é cuidado, posso finalmente acabar com a culpa e a vergonha e encarar Kennedy na vida após a morte.

Capítulo doze

Torin

"Tudo está pronto", diz War.

"Boa. Vamos,” eu respondo enquanto pego a maçaneta da porta e saio do meu lado do SUV enquanto Lexi, Cooper e War fazem o mesmo.

Quando nos encontramos na frente do capô, Lexi vem até mim e sussurra: "Por favor, não deixe que ele saia daqui vivo."

"Não estou planejando isso", eu asseguro a ela quando nós começamos a andar em direção à entrada.

Quando estamos no pátio de salvamento, olho em volta, verificando se todos estão no lugar. Miles está em cima da casa de bombeiros abandonada do outro lado da rua, o que não é nada para suas habilidades de atirador.

Reece também está lá em cima, monitorando as estradas.

Poucos minutos depois, quando Reece avança, ele mostra a luz do sol de um pedaço de vidro espelhado para nos avisar.

"Está na hora", digo a War, Lexi e Cooper.

Um momento depois, um Suburban preto estaciona no pátio de salvamento e estaciona ao lado do nosso SUV. Hector chega junto com apenas dois de seus homens, conforme concordamos; mas então ele se vira e chega para dentro.

"O que ele está fazendo?" Cooper pergunta com preocupação.

"Nenhuma pista", murmuro, enrijecendo enquanto esperamos.

Minha mão se contorce, querendo pegar minha arma do meu cinto porque acho que Hector está prestes a tirar uma bunda grande e explodir a todos nós.

A última coisa que eu esperava ver nos braços do assassino psicótico era ... Um bebê?

"Que porra é essa?" War pede.

"Ah não. Ah não!" Lexi murmura quando a mão dela chega à sua boca. Ela avança, mas eu aperto minha mão no ombro dela para impedi-la. "O que você está fazendo com ele?" ela grita com o pai. "Por favor não o machuque!"

"Nós não vamos deixá-lo machucar um bebê", eu asseguro a ela enquanto puxo-a para trás.

"Todo mundo fica calmo e nem pensa em puxar uma arma", diz War com os dentes cerrados, seus instintos paternos se preparando defensivamente.

"Ela vive!" Hector ri quando se aproxima, segurando o garoto como um pequeno escudo humano. "Eu pensei que as chances eram apenas cinquenta e cinquenta que você não iria matá-la."

"Nós tínhamos um acordo. O dinheiro e o pen drive para ela. Eu não recebi nenhuma notificação sobre depósitos na conta que enviei a você,” eu digo. Como Hector e as mãos de seus homens estão todos vazios, exceto o garoto, pergunto: "Onde está o dinheiro?"

"Eu tenho uma oferta melhor do que os cinco milhões", diz ele com um sorriso quando ele chega a uma parada de cerca de dez metros de distância, agora perto o suficiente para que você possa ouvir o bebê começar a se agitar. É uma coisa pequena, então não pode ter mais do que alguns meses de idade. Hector tem o bebê apoiado no ombro esquerdo, segurando-o com as duas mãos. Em sua mão direita, sob o fundo de fraldas da criança, posso ver seu celular aparecendo.

"Não, você não pode mudar o negócio agora", eu digo antes de empurrar Lexi atrás de mim. "Nós vamos mantê-la até você voltar com o dinheiro."

“Oh, acho que você pelo menos vai querer me ouvir. Aparentemente, Lexi ainda guarda segredos de você,” ele diz antes de deixar cair os olhos para o bebê em seus braços. "Eu quero a minha filha para o seu filho."

Meus punhos apertam meus lados, e meus dentes rangem com tanta força que rangem. "Foda-se você!" Eu grito com ele quando ele ousa trazer a lembrança de tudo que eu perdi. "Você morre, aqui e agora."

"Você não atiraria em mim enquanto eu estou segurando seu sangue, você iria?" ele pergunta. “Permita-me apresentar você a Liam. Ele parece com a mãe dele, não é?”

Lexi agarra freneticamente atrás do meu corte antes que ela diga em um soluço: "Torin, você tem que tirar Liam dele!"

Olhando por cima do meu ombro para ela, eu pergunto: "Então esse é o seu filho?"

"Sim!" ela exclama. "E ele é ... ele é ..."

"Ele é seu, Torin!" Hector grita para mim, seguido por uma gargalhada profunda. “Quem teria adivinhado que ela iria engravidar aquela vez, certo? Eu não fiz. Ela o escondeu de mim, seu próprio avô. Mas graças à sua informação, pude encontrá-lo em Vegas para você.”

"Você está mentindo", eu digo sem sequer considerar algo tão absurdo nem por um segundo. Ele está tentando me manipular. Eu sabia que ele tentaria algo assim, e então estou pronto para qualquer besteira que ele tente me jogar.

“Eu imaginei que você iria querer um teste de DNA primeiro. Quem sabe? Talvez Lexi tenha fodido outro homem há um ano. Liam tem três meses, Lex?”

“Ele é seu, Torin, eu juro que ele é! Eu não estive com mais ninguém,” Lexi diz quando ela sai de trás de mim e olha para mim com lágrimas escorrendo pelas suas bochechas. "Por favor, não deixe que eles o machuquem."

"Que porra é essa?" Cooper murmura ao mesmo tempo. War amaldiçoa quando ambos descobrem o segredo que eu tenho mantido.

"Sim, nós fodemos, mas isso não pode ser meu filho!" Eu asseguro meus irmãos. "É ... isso é impossível."

"Você está disposto a apostar sua vida nisso?" Hector pergunta. “Esta é sua única chance de decidir se você quer seu filho. Eu trocarei você Lexi por ele.”

"Não! Não!" Lexi grita. "Eu não vou desistir dele!"

"Torin?" Hector pergunta. "Deixe-me sair com ela, todos nós vivos, e eu vou deixar meu homem, Joe, aqui com Liam."

"Torin, é uma maldita armadilha", murmura War. “Você sabe disso e também não pode confiar nela. Apenas siga o plano!”

Virando-se para encará-lo, eu sussurro: “Como eu mantenho o plano quando ele está segurando uma porra de criança? Uma criança que poderia ser minha!”

"Você não está realmente comprando essa merda, não é?" Cooper pergunta.

"Lexi, vá", eu digo a ela, girando-a para encarar seu pai e dando-lhe um empurrão com tanta força que ela tropeça. Passamos horas fazendo planos, mas agora vamos ter que improvisar.

"O que? Não! Eu não estou dando o meu filho!” Ela exclama enquanto olha para mim por cima do ombro, implorando para mim.

"Diga a seus homens para ir buscá-la", eu grito para Hector.

Ele olha para seus homens em ambos os lados dele e fala suavemente antes de começar a andar para frente, deixando-o sozinho com o garoto.

“Lexi, vá. Confie em mim,” eu sussurro e, em seguida, passo para frente para dar-lhe outro empurrão para frente. "Pegue-o."

"O..o quê?" Ela pergunta através de suas lágrimas.

"Pegue-o” Ele murmura baixinho sem mexer os lábios. "Vai!" Eu grito. "É o seu dia de sorte, Hector", digo a ele. "Seu dia de sorte!"

Chegando ao meu ouvido e depois à minha testa, eu toquei o sinal, ou neste caso, o sinal de onde Miles deveria atirar nele, não um no peito e outro na cabeça como ele prefere. Espero que uma bala seja suficiente. Os dois guardas caem como moscas um segundo depois, quando Miles prega suas marcas neles.

“Corra, Lexi! Agora!” Eu digo a ela desde que ela está no meio do caminho para Hector e o garoto. Seus assustados olhos castanhos se arregalam em compreensão antes de finalmente decolar em uma corrida. Ela é rápida também, assim como eu me lembro da noite que ela correu do quarto de hotel.

Hector tirou a mão direita de baixo do traseiro do bebê e está gritando algo em espanhol em seu telefone. O garoto está no alto de seu ombro, mas de jeito nenhum eu vou arriscar machucá-lo. O tempo parece desacelerar quando eu puxo a 45 da minha cintura, apoiando-a com as duas mãos e apontando-a para o chão.

Hector deixa cair o telefone e joga de volta o paletó que está usando, procurando sua própria pistola enquanto aperto o gatilho. Estou andando para a esquerda, certificando-me de manter Lexi fora da minha linha de fogo, lutando para ter certeza de que minhas mãos não tremem. Meu primeiro tiro é muito baixo, a bala levantando uma nuvem de poeira bem nos pés de Hector. Ele ergue sua própria arma na minha direção, o estrondo ensurdecedor de sua arma ecoando uma fração de segundo depois da minha.

Vejo a canela de Hector explodir em um estilhaço de ossos, mas ao mesmo tempo, sou derrubado de meus pés ... de um golpe esmagador ao meu lado. Minha pistola voa da minha mão enquanto eu me espalho no chão, um respingo de sangue caindo ao meu redor. Antes que eu possa compreender o que aconteceu, Lexi bate em Hector, arrancando o bebê de seus braços e empurrando-o facilmente no chão enquanto sua perna ferida se dobra por baixo dele.

Cooper estava quente nos calcanhares de Lexi e chuta a arma para longe de Hector antes de deixar cair um joelho na frente de sua garganta, prendendo-o no chão. Eu olho para cima, ainda atordoado de bater no chão, para ver War de pé em cima de mim, segurando o braço e fazendo uma careta de dor.

"Torin, você está bem?" War ofega.

Eu me esforço para recuperar minha pistola, depois fico de pé para checar meu sargento de armas. "Deixe-me ver", eu assobio para War, tirando a mão do ferimento em seu braço. "War maldito, você não deveria ter feito isso", digo a ele enquanto inspeciono sua ferida, vendo que a bala passou limpa através do exterior de seu bíceps grosso. Pode ter apenas cortado ele, mas ainda está sangrando livremente.

War está me ignorando, em vez disso, olhando para o topo do posto de bombeiros nas proximidades, onde Reese está piscando o espelho para nós. "Merda! Seus reforços estão chegando quentes” observa War, afastando o braço de mim. Então, com um pequeno sorriso, ele diz: “Não se preocupe, é apenas um arranhão. Ninguém chega até você sem passar por mim. Não importa o quanto você queira,” ele acrescenta enigmaticamente. "Eu vou ficar Cooper e Lexi segura enquanto você ..."

"Eu sei o que tenho que fazer", eu faço uma careta. "Obrigado", eu acrescento, antes de enfiar minha arma de volta na cintura da minha calça jeans e me apressar para Cooper. Lexi recuou para o SUV, e eu a vejo sussurrando para o bebê enquanto ela o checa desesperadamente por qualquer ferimento. "Ajude-a a ficar segura e certifique-se de que ela e War estão bem", ordeno Cooper.

Ele me dá um breve aceno de cabeça e corre para longe. À distância, ouço rajadas de fogo da M-240 de Reece e os sons de vidro e metal sendo dilacerados. Eu ignoro tudo isso quando me ajoelho junto a Hector, batendo meu joelho em sua canela quebrada.

Ele grita, suas mãos batendo em mim enquanto eu puxo a longa faca do meu cinto. "Corra Torin", ele engasga quando eu golpeio seus braços, derrubando-os. "Meus homens estarão aqui em segundos, e você ..."

Eu me inclino sobre ele, batendo meu antebraço em sua garganta e sufocando suas palavras. Eu posso ver o medo e pânico em seus olhos e sei que é a mesma expressão que Kennedy deve ter tido em seus momentos finais antes de ser morta a tiros. Estamos tão perto que eu posso sentir os suspiros quentes de sua respiração no meu rosto enquanto eu traço a lâmina da minha faca em toda a sua barriga, em seguida, cavo o ponto logo acima de seu quadril.

“Sem mais ameaças, Hector. Sem mais mentiras,” eu assobio quando pressiono minha lâmina em sua barriga, observando seu rosto se contorcer em agonia enquanto eu arrasto a lâmina através de sua barriga flácida. “Quero que você saiba o que fez comigo, Hector. Eu quero que você saiba como é ter um homem arrancando suas entranhas, para rasgar sua alma.” Eu jogo minha faca de lado, em seguida, mergulho minha mão na ferida que fiz na barriga de Hector. Tudo que eu posso sentir é o pulsar de sua alma escapando sob o meu alcance. Seus gritos finais abafaram o tiroteio ao meu redor, até as vozes de meus irmãos tentando desesperadamente chamar minha atenção.

Quando os olhos de Hector perdem o foco e ele solta um arrepio final, sinto uma onda quente de náusea tomar conta de mim depois do que fiz, o violento ato de vingança. Droga, matar Hector deveria fazer diminuir a dor esmagadora no meu peito, não o dobro. Eu deixo cair a faca e me afasto do cadáver. Eu tento ficar de pé, mas cambaleio sob uma onda de vertigem quando olho para baixo e vejo seu sangue quente e pegajoso cobrindo minhas mãos. Por que diabos seu sangue parece com o de Kennedy? Não deveria ser preto para combinar com o mal dentro dele?

"Torin, vamos embora!" Cooper grita comigo.

O barulho constante de Reese e Miles dispara contra minha mente consciente. Eu me agacho de volta, freneticamente, verificando os bolsos de Hector, espalhando seu sangue por toda a roupa até meus dedos envolverem o pequeno disco rígido de plástico, então eu pego minha faca do chão antes de correr em direção ao SUV.

"Precisamos dar o fora daqui agora!" Eu grito quando eu escalo atrás com Lexi desde que Cooper está no banco do passageiro com sua arma fora da janela. War está no banco do motorista, sua lesão foi envolvida com uma bandagem improvisada que não o atrasou quando ele colocou o SUV em marcha e saiu. Ao meu lado, Lexi ainda está segurando seu filho ... Possivelmente meu filho. Jesus.

Ela estava mentindo para mim, dizendo que eu sou o pai do bebê só para salvá-lo? Quem diabos sabe? Minha mente está tão distorcida que mal consigo registrar os dois caminhões pelos quais passamos quando saímos do pátio. Um deles virou de lado e as chamas tremulam por baixo do capô. O outro está cheio de buracos, e os corpos dos soldados de Hector estão pendurados em duas das janelas. War desacelera para Cooper atirar em um homem que sai do veículo enquanto esperamos Reece e Miles descerem do prédio.

Eu localizo Miles quando ele salta pela janela no segundo andar e em uma tampa de lixeira antes do último salto para o chão, obviamente muito impaciente para descer a escada de incêndio. Ele chega ao SUV assim que Reece vem correndo de volta. Ambos saltam para a área de carga traseira através da escotilha e depois saímos de lá.

"Isso foi ... um verdadeiro ... bebê?" Miles pergunta através de suas respirações enquanto se inclina sobre o assento para dar uma olhada. "Eu vou ser amaldiçoado."

"Ela diz que é de Torin", Cooper os informa no banco da frente. "Há uma chance melhor que ele é meu ..."

"Cala a boca", eu o aviso.

O veículo fica em silêncio enquanto nos afastamos do caos.

"Você acha que temos que nos preocupar com retaliação?" War pergunta quando ele olha para mim no espelho retrovisor.

"Não", Lexi responde antes que eu possa. “Meu pai está morto. Seus homens que ainda estão vivos não lhe devem mais lealdade. Eles estarão ocupados demais brigando sobre quem vai assumir.”

"Por que eles não querem vingança por sua morte?" Eu pergunto enquanto a vejo pressionar beijos urgentes em seu cabelo escuro enquanto ela o aperta contra o peito.

“Porque eles são traficantes, não uma irmandade. É tudo sobre o dinheiro e poder, não devoção”, ela responde sem me dar um olhar. E eu não tenho ideia se ela está certa ou não sobre isso.

"Hector veio atrás de mim e meu irmão por matar seus homens", eu indico.

Finalmente, Lexi levanta os olhos para os meus um momento antes de voltarem para seu filho. "Porque isso foi um insulto para ele e ele não podia deixar você escapar", diz ela. “A lealdade no Cartel é inspirada pelo medo, não pelo amor. Além disso, acho que ele estava tentando tomar conta do seu território aleijando você ...” Lexi desaparece depois que ela expressa suas crenças em voz alta, na frente dos meus homens, que eu sou fraco. O silêncio no SUV é tão intenso que eu posso ouvir todo mundo respirando.

Foda-se tudo se ela não estiver certa, mesmo que eu não goste de ouvir isso. Perder Kennedy e meu filho me deixaram de joelhos. Eu não era capaz de fazer nada além de lamentar e me culpar. É por isso que eu tive que me afastar de liderar o clube. Eu não achei que fosse capaz de voltar de tal golpe.

Mas agora? Finalmente estou começando a me sentir como eu mesmo. A culpa de matar Hector está desaparecendo rapidamente. E enquanto a dor de tudo que eu perdi ainda está lá - uma dor constante e esmagadora no meu peito, eu estou começando a entender que sempre estará comigo. Agora eu só tenho que aprender a continuar respirando apesar disso.

Porque eu quero continuar vivendo.

Meu objetivo por tanto tempo foi matar Hector e depois me livrar da minha miséria. Surpreendentemente, não tenho tanta certeza de que é isso que quero mais. Eu ainda tenho um trabalho a fazer com o MC pegar o nosso rato e, possivelmente, embora eu ache que as chances são pequenas, eu posso ter um filho que precise que eu fique por perto e seja seu pai.

“Cooper, tem o Sax em todas as cartas da Carolina e Virgínia. Nós vamos precisar de ajuda para ficar de olho por um tempo,” eu digo a ele. "Vamos em frente e colocar alguns caras nas entradas em toda a faixa à beira-mar até que tenhamos certeza."

Cooper se vira para olhar para mim com as sobrancelhas levantadas ao meu comando, aparentemente chocado com o fato de que eu ainda estou assumindo um papel de liderança, mesmo que minha retribuição com Hector tenha terminado. Finalmente, ele me oferece alguns guardanapos para limpar o sangue das minhas mãos e diz: "Claro, presidente."

Uma vez que eu tirei tanto da mancha carmesim das minhas mãos quanto possível, pego meu celular do meu bolso e bato na discagem rápida para ligar para minha meia-irmã.

"Deixe-me adivinhar", Jade, xerife do nosso condado pelo meu compromisso responde em forma de uma saudação. "Você ou seus homens têm algo a ver com os tiros disparados no pátio de salvamento."

"Nenhuma pista sobre o que você está falando", eu minto, não soando nem um pouquinho convincente. "Estamos todos ainda em Vegas."

"Claro que você está. Mas o que eu preciso saber sobre isso?” ela pergunta.

“Eu estou supondo que, se houvesse um tiroteio, poderia ter sido Hector Cruz e seus homens. Uma fonte interna nos disse que há algum tipo de luta interna pelo poder, e às vezes essas coisas terminam em tiroteios bagunçados ...”

“Certo,” Jade fala lentamente. "Eu ainda estou em licença de maternidade, então pelo menos eu não vou ter que limpá-lo."

“Como está Makayla?” Eu pergunto, incapaz de me impedir de olhar para o bebê embalado nos braços de Lexi.

"Ela é ótima. Ainda não dorme muito à noite, mas ela está melhorando. Knox é incrível com ela e ajuda muito com as mamadas noturnas”, ela responde.

Eu começo a fazer as contas na minha cabeça. Se os bebês levam cerca de nove meses para se formar e o filho de Lexi tem três ou quatro meses, isso significa que ele foi concebido há um ano ... Então, é matematicamente possível que o garoto seja meu. Ainda assim, quais são as chances? E se ele é meu, por que diabos Lexi não me contou? Por que ela se mudou todo o caminho pelo país? Ou ela ficava de boca fechada porque não me queria em sua vida ou ficava de boca fechada porque descobriu que eu era casado e não queria me foder. O mais provável é que ela simplesmente não me queria por perto.

"Torin?" Jade pergunta no meu ouvido. Com um sobressalto, percebo que me perdi na cabeça por muito tempo.

"Ah, sim, desculpe", eu digo. "Eu vou falar com você mais tarde, ok?"

"Sim", diz ela. "Está tudo bem? Como foi o casamento do Chase?”

"Foi ótimo. Queria que você pudesse estar lá.”

"Não brinca", Jade concorda. “Então, eu tenho que saber. O imbecil está morto?” ela pergunta.

"Oh sim", eu respondo sem qualquer hesitação.

"Bom", ela responde com um suspiro de alívio. "Eu vou estar em contato com atualizações."

"Eu aprecio isso", digo a ela antes de terminar a ligação.

"Tudo em linha reta com Jade?" War pede do banco do motorista.

"Sim,” eu concordo. “E mesmo que os federais se envolvessem na investigação, Reece contratou alguns caras do MC dos Blackjacks para embarcar em um avião em Las Vegas com cópias de nossos documentos de identidade e cartões de embarque voando para Wilmington hoje à noite. Nossos álibis são bons e cobertos, já que os telefones do gravador não tocam em nenhuma torre de celular”.

"Quem é Jade?" Lexi interrompe para perguntar.

"Minha meia-irmã é o xerife", eu respondo.

"Oh"

"Onde agora, chefe?" Reece pergunta da área de carga.

"Vamos manter o clube limpo por alguns dias apenas como precaução até que tenhamos homens nas ruas", digo aos rapazes.

"Quer bater a casa segura em setenta e quatro?" Ofertas de guerra.

"Parece bom", eu concordo. “Deve ser abastecido, e é grande o suficiente para todos nós ficarmos confortáveis por alguns dias. Cooper, depois de falar com Sax, ligue para o Fast Eddie e peça-lhe que nos encontre lá com a sua 'caixa de equipamento'. Diga a ele que War tem um gancho preso em seu braço, e foi até o fim.” Cooper assente, então olha para War que está dirigindo com uma mão.

"Eu o enrolei com a meia e uma atadura que tinha aqui", diz Cooper. "Como isso está segurando War, você está bem?"

"Vou precisar de limpeza e, provavelmente, um par de pontos", War grunhi. “Não é tão ruim quanto quando Johnny me apunhalou de volta no bar Aces. Essa merda doeu muito pior.”

"Eu vou deixar Eddie saber que não é tão ruim", Cooper concorda. "Cuidadosamente", acrescenta, olhando para mim e Lexi andando atrás dele. Quando ele se vira para o telefone, eu olho de novo para a área de carga do SUV para ver como meus outros dois irmãos estão se segurando, tão apertados com suas armas.

Reese está pressionado contra o vidro traseiro, desmontando sua metralhadora. "Vocês dois não se machucaram, não é?" Eu pergunto a eles.

Reece bufa ironicamente, mas não diz nada.

“Nunca corremos nenhum perigo”, Miles me diz. “Ficamos chocados quando vimos o que Hector puxou de vocês, mas nós seguramos bem. Falando nisso, o que vamos fazer com eles?” Miles pergunta quando ele se inclina sobre o assento novamente para olhar para Lexi e o bebê.

"Nenhuma pista", murmuro.

Capítulo treze

Lexi

Ótimo. Então, não só eu ainda sou uma prisioneira, mas agora meu filho também é.

As palavras nem conseguem expressar o quanto estou aliviada por Liam estar bem. Meu pai era louco, então vê-lo segurando meu coração e alma em seus braços quase me destruiu. Eu não sei se ele foi cruel com ele ou se estava passando fome. E eu não tinha ideia do que meu pai estava planejando fazer quando ele apareceu com ele. Aparentemente, ele queria me trocar por Liam em vez de tossir o dinheiro de Torin que ele o chantageou.

Graças a Deus ele está morto e eu não preciso mais esconder meu filho dele. Liam parece feliz e saudável, além de ser um pouco exigente. Pelo menos agora Torin sabe que é pai para poder decidir o que quer fazer. Essa é a parte que mais me preocupa.

Agora o que acontece?

"Ele está morto?" Pergunto em voz alta apenas para obter confirmação de que meu pai realmente se foi.

"Ah, sim", diz Torin, olhando para as manchas em suas mãos. "Você realmente vai sentir falta dele?"

"Não. O mundo é um lugar melhor sem ele nele”, eu digo. “Mas isso significa que eu herdei todo o dinheiro dele, certo? Eu posso te pagar de volta.”

Um dos caras sentados na área de carga fala e pergunta: "Você sabe onde estão suas contas bancárias?"

"Eu acho que sim", eu respondo.

“Então, com alguma direção, pude encontrá-los. E com uma certidão de óbito, você deve poder acessá-los, talvez antes que seus capangas o façam”, o cara me diz. "O que você acha, Torin?"

"Vale um tiro", ele concorda. "Eu posso obter o atestado de óbito de Jade se você puder começar a entrar em contato com os bancos e pedir-lhes para congelar as contas ou qualquer outra coisa."

"Se ... se você conseguir o dinheiro, você vai deixar Liam e eu ir?" Eu sussurro para Torin.

"Você não vai a lugar nenhum", ele diz sem fazer contato visual comigo, os olhos focados na estrada à nossa frente. "Não até conseguirmos um teste de DNA."

"Oh", eu murmuro.

"E nenhum de vocês deve dizer uma palavra sobre essa merda para ninguém até que tenhamos algumas respostas", Torin avisa os homens.

Eles acenam com a cabeça ou dizem seu consentimento e, em seguida, o SUV fica em silêncio para o resto da unidade para o que eles se referiam como o "esconderijo".

"Podemos confiar em você com este local?" Torin vira seus olhos verdes estreitos para mim para perguntar.

"OO que você quer dizer?"

“Você vai contar a alguém sobre esse lugar? Podemos confiar em você?” ele pergunta.

"Sim, claro", eu respondo. "Quem eu diria?"

"Eu não sei", pede Torin. "Quem você diria?"

"Ela está bem", diz War na frente. “Ela é mãe. Eu não acho que ela faria qualquer coisa para colocar esse garoto em perigo. Inferno, ela nem falou sobre ele.”

"Eu não iria", eu concordo. "Eita, que tipo de pessoa você acha que eu sou?"

"Filha de Hector Cruz", Torin resmunga.

"Eu não sou nada como ele!" Eu grito tão alto que Liam começa a se mexer. Eu o coloco no meu ombro e esfrego a mão nas costas dele para acalmá-lo. "Eu não sou nada como meu pai", eu digo calmamente. "E se você não sabe disso agora, então você nunca saberá."

Nenhuma outra palavra é dita até que War estaciona e todos saiam para dentro. Estou prestes a passar pela porta da frente do imenso rancho que ficava no meio da floresta quando Torin apertou a mão no meu braço para me impedir, virando-me para encará-lo. A porta de vidro se fecha com todos no interior, exceto por nós.

"Por que você não me contou?" Ele pergunta quando ele me deixa ir para cruzar seus braços grossos sobre o peito. Olhando para Liam, que adormeceu, ele diz: “Se ele realmente é meu filho, e não estou dizendo que estou convencido de que ele é e não ficarei até que um teste prove, mas se ele é, então por que você não me contou?”

"O que sua esposa teria dito se eu tivesse aparecido na sua porta grávida?" Eu pergunto, e ele empalidece com a menção de sua esposa morta, como esperado. "É por isso. Eu, sem saber, causei problemas suficientes para você quando descobri. Eu não queria causar mais. É por isso que saí antes que meu pai percebesse que eu estava grávida. Eu não queria que ele usasse o bebê contra você como ele estava usando o vídeo.”

Olhando para longe de mim, Torin solta um suspiro e diz: "Eu ainda não tenho certeza se acredito em você".

“Então faça o teste, hoje ou amanhã. Sempre que você quiser” - digo a ele enquanto levanto o queixo. “Porque o resultado será um resultado positivo. Tenho certeza disso.”

"Vamos ver", ele murmura antes de andar em volta de mim para abrir a porta. Ele mantém aberto como um cavalheiro para eu atravessar depois que ele acabou de me chamar de mentirosa.

"Você vai ver", eu concordo antes de entrar. “Enquanto isso, não sei quanto tempo ficarei na cidade; mas mesmo que seja apenas alguns dias, eu preciso ir até a loja e comprar algumas coisas para ele. E desde que você me sequestrou sem me deixar pegar minha bolsa ou qualquer outra coisa, você terá que enfrentar a conta de suprimentos e minha viagem para casa.”

"Tudo bem", Torin murmura. "Agora coloca sua bunda dentro", diz ele.

"Não podemos ficar muito tempo", digo a ele. “Ele vai ficar com fome logo. Você já esteve perto de um bebê faminto antes?” Eu pergunto.

"Não", ele responde com os dentes cerrados, e percebo que tudo sobre Liam vai lembrá-lo do filho que ele perdeu.

"Desculpe", eu digo. "Nós apenas ... precisamos ir à loja em breve".

“Vá para dentro, deixe-me limpar e fazer algumas ligações, então nós vamos sair. OK?" ele pergunta.

"Ok", eu concordo antes de finalmente fazer o meu caminho através da porta que ele está segurando aberta.

"Além disso, quanto uma criança realmente precisa?" ele murmura.

"Você vai ver", eu digo a ele com um sorriso.

...

"Jesus, porra", Torin resmunga quando o carrinho de compras atinge a capacidade máxima novamente. Ele já carregou uma carga até o SUV, aquele com fraldas, lenços, xampu, fórmula, água destilada, garrafas e um berço portátil. Agora o carrinho está cheio de novo, desta vez com algumas roupas e artigos de toalete para mim, um assento de carro, roupas para o bebê e cobertores. "Eu preciso ir verificar com essas coisas e voltar?" Ele pergunta quando Liam solta um grito alto, o começo de suas exigências para que eu o alimente.

"Não, isso deve ser tudo", eu digo a ele quando eu salto Liam no meu ombro para tentar fazê-lo parar de chorar enquanto nós fazemos o nosso caminho para o checkout. "Eu sei que parece muito, mas realmente isso é apenas as necessidades."

"Está tudo bem", diz Torin enquanto empurra o carrinho até a linha mais curta. Eu tenho que dizer que ver alguém grande e intimidante como ele usando seu colete de couro, de pé em uma loja com as mãos enroladas em volta da alça do carrinho de compras vermelho, é meio surreal.

"Você não faz muitas compras, não é?" Pergunto-lhe.

"Não", ele resmunga. "Ken ..." ele hesita antes de dizer o nome dela. "Kennedy fez todas as compras."

“Ela também cozinhava e limpava e fazia todas as responsabilidades perfeitas da esposa também?” Eu pergunto baixinho.

"Sim, ela fazia", Torin responde com quase um sorriso levantando os cantos de seus lábios. "Eu tive sorte de tê-la."

"Ela parece maravilhosa", digo a ele honestamente.

"Ela era", ele declara.

Vi a foto dela no noticiário, uma linda mulher loira sorrindo mais que o sol. Parece que ela foi incrível, então o que eu não consigo entender é por que Torin veio e me viu dançar de topless toda noite por uma semana. Ele pode negar tudo o que quer ou dizer que estava lá a negócios porque é dono do clube, mas me observou. Eu o vi toda vez. E ele me queria na noite passada. Talvez as drogas em seu sistema reduzissem suas inibições e controle, mas ele me queria mesmo que ele tivesse uma linda noiva se preparando para se tornar sua esposa.

Talvez fosse nada mais do que um caso de pés frios e eu acabei por ser aquela que recebeu a atenção naquele momento. Não é segredo que sou o oposto de Kennedy, pelo menos em nossa aparência.

Os gritos de Liam aumentam até que ele está em níveis de quebra de tímpano enquanto esperamos na fila do caixa. As pessoas começam a olhar para nós e Torin começa a se mexer nervosamente.

"Você não pode fazê-lo parar?" ele se agarra a mim.

"Claro, eu posso", digo a ele. “Assim que eu o alimentar. Mas alguém teve que atrasar a viagem para a loja...”

"Tivemos chamadas importantes que tiveram que ser feitas", Torin responde com os dentes cerrados, alto o suficiente para ser ouvido sobre os gritos. "Você fez um telefonema também, lembra?" ele adiciona.

"Sim, obrigada!" Eu digo, pingando sarcasmo. “Fiz uma ligação para checar minha amiga e babá, Joanna depois que meu pai roubou meu filho dela. Você tinha quatro outros homens capazes de fazer ligações para você,” eu aponto com um bufo quando eu salto e balanço, salto e balanço meu filho. Nosso filho. "Aqui, apenas me dê as chaves para que eu possa ir até o carro e fazer uma mamadeira para ele."

"Não", Torin se encaixa sem mais explicações.

"Não?" Eu repito com uma zombaria. "Por que não?"

Ele não responde, apenas facilita o carrinho alguns centímetros quando uma pessoa na nossa frente sai com uma carranca na direção do nosso bebê chorando.

“Por que não, Torin? Ele está com fome."

"Não vai demorar muito", ele bufa.

"Segundos parecem horas quando ele fica tão alto", eu indico. Segurando minha mão livre, eu digo: "Me dê as chaves".

"Não."

"Oh meu Deus! Você é tão chato!” Eu grito para ele.

"Você pode esperar", diz ele.

"Não, ele não pode."

"Como eu sei que você não vai partir e me deixar?" ele pergunta.

"O que diabos?" Eu pergunto em descrença. “Você acha que eu roubaria seu carro? A sério?"

"Isso não é o que eu quero dizer", ele resmunga.

"Então o que?"

"Se você sair, e ele é meu, talvez eu nunca mais o veja", ele responde rapidamente.

"Oh", eu digo surpresa. "Mas você não acha que ele é seu."

"Eu não estou tendo a chance que você vai fugir antes que eu saiba com certeza", diz ele.

"Bem!" Eu digo, querendo levantar as mãos se Liam não estivesse nelas. “Vamos fazer um acordo.” Agarrando a frente do carrinho, eu o levo em torno das pessoas na fila e estaciono na frente do caixa. "Podemos deixar nosso carrinho aqui por um momento enquanto eu vou arrumar uma mamadeira para ele no carro?" Eu pergunto a adolescente, que está mastigando seu chiclete furiosamente enquanto ela liga o cliente.

"Sim, graças a Deus", ela resmunga com um revirar de olhos. Oh, um dia ela conhecerá as alegrias da maternidade, e será o filho dela que todo mundo está dando uma olhada.

"Obrigado", eu digo a ela, então olho para Torin. "Você está vindo?"

Ele anda ao meu redor, então eu corro para alcançar suas longas pernas. Quando ele abre o porta-malas, começo a dar instruções.

"Nós não fervemos os bicos, mas vamos ter que nos contentar", digo a ele.

Recuando, Torin diz: "Fazer o que com os bicos?"

"Nada", eu digo. "Basta abrir a mamadeira e despeje um pouco da água no jarro sobre o bico e para dentro para lavá-lo."

Ele apenas fica lá e olha para mim como se eu estivesse falando sem sentido enquanto os gritos de Liam podem ser ouvidos por milhas. “Depressa, Torin!”

Resmungando baixinho, ele finalmente segue minhas instruções.

"Ótimo", eu digo quando ele derrama a água. “Agora abra a fórmula e despeje duas colheres na mamadeira; em seguida, adicione quatro de água.”

Ele faz essas duas coisas sem maiores sugestões, e antes que você perceba, eu tenho uma mamadeira na mão. Eu sacudo o pó para misturá-lo com a água e, em seguida, conecto-o na boca do meu filho.

Torin e eu soltamos um suspiro pesado de alívio quando os sons do resto do mundo retornam graças ao silêncio.

"Nós podemos voltar agora, se você quiser", digo a ele, enquanto reajustei meu abraço em Liam. Ele não pesa muito; mas depois de carregá-lo por cerca de uma hora, meus braços estão ficando cansados.

"Você pode sentar aqui e esperar enquanto eu volto", Torin me diz.

Fico feliz em poder descansar um minuto, subo na área de carga e apoio meu cotovelo contra o interior.

"Sério? Você não acha que eu vou sair sem você?” Eu o provoco.

"Não", ele responde quando começa a andar em direção à frente da loja. "Porque eu ainda tenho as chaves!" Ele diz quando ele se vira para mim, andando para trás e balançando as chaves no ar com um sorriso.

"Eu poderia fazer uma ligação direta noutro carro", eu brinco. Olhando ao redor do lote, eu digo: "Há muito a escolher."

"Se você sair, eu só vou te caçar de novo", diz ele antes de se virar e desaparecer no interior. E eu realmente acredito que ele faria. De alguma forma, ele me encontrou antes do meu pai em Vegas. Preciso perguntar a ele como posso aprender com qualquer erro que cometi.

Capítulo quatorze

Torin

"Você vai ficar na cidade até que nós façamos o teste e os resultados", eu deixo escapar para Lexi enquanto dirigimos de volta para o nosso esconderijo com a nossa carga de suprimentos.

"Tudo bem", ela concorda, mais facilmente do que eu esperava.

"Você não vai tentar fugir?" Eu pergunto.

"Não."

"Tudo bem", eu respondo. "Então eu não vou mais mantê-la amarrada como um prisioneiro, mas você vai ficar comigo."

"Ok", diz ela com um bocejo antes de inclinar a cabeça para trás no encosto de cabeça e fechar os olhos. Com uma rápida olhada no retrovisor, vejo a parte de trás do bebê conforto de Liam que eu prendi, mas não consigo vê-lo.

"Ele está bem?" Eu pergunto a Lexi. "Ele está terrivelmente quieto."

“Shhhh. Não dê azar,” ela sussurra sem abrir os olhos.

"Você está bem, depois de tudo o que aconteceu hoje?" Eu pergunto, colocando meus olhos de volta na estrada.

"Fiquei mais traumatizada por imaginar todos os cenários possíveis em que Liam poderia se machucar do que ver o que você fez com meu pai", ela responde. “O que você fez, a propósito, foi incrivelmente perigoso. E se eu não tivesse pego Liam? E se você tivesse perdido e atirado nele?”

“E se eu não tivesse atirado em Hector e o deixado puxar uma arma contra todos nós? Você estaria com ele agora, provavelmente, e eu estaria morto. Eu não ia acertar o garoto, e ele corria mais perigo de se machucar com Hector do que ele teria sido de uma queda.”

“Isso não é verdade”, Lexi diz quando sua cabeça aparece e começa a passar pelas possibilidades. “Ele poderia ter rachado a cabeça no chão ou ele poderia ter sangramento interno se ele caísse de barriga para baixo. E se ele estivesse paralisado? Isso seria uma grande queda para um bebezinho!”

"Mas nada disso aconteceu."

"Você acha que eu deveria levá-lo checkout por um médico para ter certeza?" ela pergunta. "Quero dizer, eu não sei o que meu pai fez com ele enquanto ele o tinha."

“Você olhou para ele. Nenhum arranhão, certo? Se alguma coisa estivesse errada, haveria hematomas ou pelo menos algum vermelhidão”.

"Sim, eu acho", diz ela antes de bocejar novamente.

“Nós ficaremos na casa segura até conseguirmos a Jade e os caras do Savage Asylum. Então, vou colocar vocês dois em um dos apartamentos vagos no clube”, digo a ela.

"Enquanto houver uma cama, ficarei feliz", diz Lexi.

"Amanhã vamos encontrar algum lugar para fazer o teste."

"Bom", ela responde.

"Só não diga nada a ninguém até sabermos mais, ok?" Eu pergunto, querendo o menor número possível de pessoas para saber sobre o meu segredo. Já é ruim o suficiente que War, Cooper, Reece e Miles saibam. Eles provavelmente pensam que eu sou um idiota por trair Kennedy. Não tem como eles acreditarem que eu fui drogado e fora da minha mente, incapaz de lembrar os detalhes do que eu fiz até ... Possivelmente fazer um bebê.

"Eu já comprei mais merda para o seu filho do que para o meu", eu admito a Lexi. “Quero dizer, sim, ganhei o dinheiro para pagar, mas Kennedy fez a maior parte das compras e decorou o quarto. Eu apenas coloquei as coisas juntas.”

"Você não foi com ela fazer compras?" Lexi pergunta.

"Não. Eu estava muito ocupado”, eu respondo. "Muito ocupado com o MC e muito ocupado tentando evitá-la depois que Hector começou a segurar aquele maldito vídeo sobre a minha cabeça."

"Sinto muito", ela murmura.

“Você sabe como é se ver fazendo algo tão ... horrível e sem lembrar? Eu sabia que era eu. Não havia nenhuma dúvida sobre isso. Mas foi como ver alguém cometendo um erro monumental. Eu queria gritar comigo mesmo para parar, mas não adiantaria nada. Era tarde demais. Algo que eu fiz enquanto estava drogado e fodido de repente tinha o poder de arruinar minha vida com Kennedy.”

"Eu si..."

"Não diga isso", eu a aviso, cansado de ouvi-la se desculpar. Lexi está certa; ela não é nada parecida com o pai dela. Hector era um idiota do mal e ela parece ser um ser humano decente. Agora que passei tempo com ela, não acho que ela teria intencionalmente tentado me foder. Além disso, de acordo com sua interpretação dos acontecimentos da noite, fui eu quem colocou a mão no meu pau. Fui eu quem disse para ela chupar meu pau. E fui eu quem disse a ela para me foder quando as outras duas coisas não me deram nenhum alívio.

Mas ... E se ela está mentindo, não apenas sobre aquela noite, mas sobre o garoto?

Por algum motivo estranho, eu já comecei a ter minhas esperanças de que ele é meu, quando tudo poderia ser uma farsa.

Lexi parece muito calma sobre a ideia de eu fazer um teste de paternidade para ela estar mentindo, no entanto. Por que ela seria tão legal sobre isso a menos que ela saiba, sem sombra de dúvida, o que os resultados vão dizer?

E há um pequeno vislumbre de uma lembrança daquela manhã em que finalmente consegui sair do clube de strip e ir ao clube para tomar um banho que me lembro vagamente. Ela pode ter sido uma virgem naquela noite porque eu vi a possível prova no meu pau. Aquela mancha cor-de-rosa que me disse que eu tinha fodido outra mulher na noite anterior, mesmo que não conseguisse me lembrar de nenhum detalhe. Minha cabeça estava uma bagunça fodida até que Hector me enviou aquele maldito vídeo.

Quando voltamos para o esconderijo, meus irmãos ajudam Lexi e eu trago todos os suprimentos que o bebê precisa. Ela mantém Liam na cozinha, ainda dormindo em seu bebê conforto, enquanto montamos o berço portátil instalado em uma sala reservada para ela.

Depois que é arrumado, coloco as roupas que ela comprou para ela e Liam na cama, depois volto para a cozinha onde ela está lhe dando outra mamadeira.

"Eu não percebi o quão tarde já tinha chegado", eu observo, espiando pela janela escura. “Nós temos seu quarto todo arrumado, quando você quiser. Se você precisar de alguma coisa, eu vou estar no final do corredor à direita.”

"Obrigado, Torin", ela sussurra, deixando a mamadeira de lado e colocando Liam em seu ombro. “Eu vou em frente e o levo de volta. Acho que ele acabou por algumas horas.”

"Ele terminou com a mamadeira, e agora eu vou começar a minha", eu brinco, cavando no armário para a garrafa de Evan Williams que eu guardei em cada casa segura. "Você quer um gole?" Eu pergunto a ela quando eu quebro o selo na garrafa.

"Agora não, obrigado", ela responde.

"Fique à vontade", eu digo antes que ela desapareça no corredor.

Eu dou um aceno para os meus irmãos na sala de estar, depois vou para a casa para o meu quarto. Chutando a porta com o salto da minha bota, coloquei a garrafa na mesa de cabeceira, seguida pelo meu telefone e minha arma. Eu retiro meu colete e penduro no armário, depois jogo minhas botas, calças e camiseta em uma pilha no chão. Uma vez que estou confortável, sento-me na beira da cama e me preparo para cuidar da minha garrafa até que o sono me leve.

Eu mal engoli o primeiro puxão longo e suave quando meu maldito telefone toca. Eu pego e vejo que é Chase, então eu abro. "Como você está se segurando ai, cara?" Eu o saúdo.

“Ei, mano. Sasha e eu estávamos sentados aqui na cama assistindo as últimas notícias locais em seu telefone. Você sabe como ela adora ver o que seu substituto está fazendo enquanto ela está fora. Adivinhe qual é a história principal desta vez?”

"Eh ... mordida de tubarão?" Eu sei, sabendo muito bem que Chase está irritado comigo. Ele estava quase tão quente para colocar uma bala em Hector Cruz quanto eu, e eu sei que ele vai ficar chateado que ele perdeu a grande despedida.

“Os relatórios dizem que houve algum tipo de tiroteio em um pátio de salvamento, com um monte de pessoas mortas. Eles ainda não identificaram os corpos, mas eu pensei em checar e ver se você ouviu alguma coisa. É uma loucura que uma história desse tamanho caia enquanto Sasha está fora da cidade, não é?”

Ele está sendo cauteloso sobre como ele fala coisas por telefone, mas eu ainda posso dizer que ele está chateado. O riso na minha voz provavelmente não está ajudando o humor dele. “Você sabe melhor do que ninguém, irmão, quando é hora de ir, ele vai. Essa é apenas a natureza do mundo.”

"Torin, você sabe alguma coisa sobre esse tiroteio?" Chase me pergunta sem rodeios, jogando cautela ao vento.

“Eu sei que todo mundo está melhor sem um pedaço de merda assim correndo por aí. Eu sei que estou aliviado. Acabou e finalmente posso descansar.”

Eu estremeço quando essas últimas palavras saem da minha boca. Chase fica quieto por um momento, antes de responder. "O que você quer dizer com 'finalmente poder descansar?' Eu não gosto do jeito que você disse isso.”

Eu tomo outro gole da minha garrafa, olhando para a arma deitada ao meu lado na mesa de cabeceira. “Você tem uma família para se preocupar agora, Chase. Você não precisa poupar nada para mim. Não os deixe como eu fiz, você me ouve? Não estrague tudo isso.”

"Maldito Torin, você é minha família também", rosna Chase. “Não faça mais nada enquanto estou em lua de mel! Você está me ouvindo?" Seu tom suaviza um pouco antes de continuar. “Você não acha que eu sei como você se sente, pelo menos um pouco? Você ainda estava no exército quando eu pensei que tinha perdido Sasha, mas você lembra como essa merda ainda me assombrava depois que você voltou?”

"Cristo, sim, eu me lembro", eu respondo. “Você era um bastardo chato antes de eu sair; mas quando voltei, você estava absolutamente insuportável. Eu ainda acho que Deacon apenas te remendou porque você estava disposto a lutar contra qualquer coisa que olhasse para você de lado. Estou feliz que você tenha superado isso, a propósito. Eu gosto mais de você agora.”

“Eu sobrevivi com a ajuda dos meus irmãos, nossa família. Você também, Torin. Se você se sentir culpado, se você se sentir sobrecarregado, você se apoiará em nós. Você assinou para ser o presidente de bom grado. Você não consegue pegar a primeira saída quando a estrada fica irregular, entende? Você tem que segurar firme e montar essa merda.”

Eu tomo outro gole enquanto Chase está falando e percebo que metade da maldita garrafa já se foi. "Eu não quero mais falar com você hoje à noite, Chase", eu digo a ele sem rodeios. “Eu tenho muito em mente agora. Mas ouça ... você está certo, eu estava pensando em alguns pensamentos sombrios. Eu acho que não é surpresa para você. Há mais coisas acontecendo agora do que posso discutir pelo telefone, mas acredite nisso ... quando você chegar em casa, eu ainda estarei aqui, certo? Você se concentra em Sasha agora e se divirta. Eu amo você cara, e não vou deixar você ainda.”

"Torin, você não desligue ..." Eu ouço Chase dizer quando eu desligo o telefone fechado. Tão logo o derrubei na mesa de cabeceira, ouvi uma luz batendo na minha porta.

"Está aberto", eu grito, recostando-me nos travesseiros que eu empurrei contra a cabeceira da cama.

Esperando um dos meus irmãos, minhas sobrancelhas quase encontram o meu couro cabeludo quando Lexi entra no meu quarto, vestida com nada além de uma camiseta comprida que compramos para ela enquanto fazia compras.

"Hey", diz ela, antes de parar na porta de queixo caído, olhando para mim deitado na cama em minha boxer. "Hum ... se você está tentando dormir, eu posso ir ..."

"Eu não estou tentando dormir", eu respondo. "E quanto a você? Você está bem?"

"Bem, é só que ... minha mente ainda estava correndo de tudo o que aconteceu hoje, e com Liam dormindo, eu queria falar com alguém, mas esses caras ..." ela divaga, apontando vagamente pelo corredor para os meus irmãos na sala de estar .

"Não é muito acolhedor, né?" Eu observo, pegando minha garrafa para outra bebida.

"Não. De modo nenhum. Na verdade, eles nem falam comigo agora. Então eu pensei, talvez eu pudesse pegar aquela bebida que você ofereceu? Quero dizer ... se sobrou alguma. Você está devastando, não é?” Lexi pergunta enquanto se aproxima, depois cai na beira da cama, dobrando uma perna sob ela.

Eu me movo e passo a garrafa para ela, incapaz de manter meus olhos vagando pelo corpo dela. A camiseta que ela está usando é uma roupa de dormir baggy, mas confortável, e eu sou um idiota por estar um pouco decepcionado quando ela monta seus quadris e vejo as linhas de sua calcinha. Seus seios balançam livremente sob o pano enquanto ela inclina minha garrafa, depois bufa e engasga antes de passar de volta enquanto cobre sua boca.

“Jesus, Torin. O que é essa merda barata?” ela tosse. "Você pode fazer melhor do que isso!"

"Eu gosto", eu digo defensivamente, segurando-o no meu peito com um sorriso antes de tomar outro gole. "Eu não poderia sempre pagar as coisas boas da vida, você sabe", digo a ela enquanto varro meu braço para abranger o quarto mal mobiliado.

"Sim." Uma vez que Lexi recupera o fôlego, ela pega o meu olhar e olha para mim, tentando ler meu rosto. Finalmente, ela diz: "Eu só queria vir e dizer-lhe ... obrigado, por tudo hoje." Antes que eu possa responder, ela levanta a mão e continua. “Além disso, você sabe, se você precisa conversar ou algo assim ... Eu estaria disposta a sair e ouvir. Estou preocupada com você."

Isso me pega desprevenido, e nós apenas olhamos um para o outro sem jeito até eu quebrar o momento, devolvendo a garrafa com um sorriso. "Pare de se preocupar comigo", digo a ela. “Você apenas se concentra em Liam. Vamos fazer o teste amanhã e depois vamos descobrir as coisas. Parece bom?"

Lexi assente enquanto tenta engolir outro gole de Evan Williams. Ela tenta segurá-lo, mas acaba tendo um ataque de tosse no momento em que War entra pisando no quarto, sem ser anunciado.

"Ei, tudo bem aqui?" War pergunta, soando sem fôlego.

"Sim, eu estou bem", Lexi respira pesadamente. “Eu estava indo para a cama. Boa noite vocês dois,” ela diz, nos dando um aceno quando ela sai do quarto, fechando a porta atrás dela.

"Então ... você está se acomodando para dormir, irmão?" War me pergunta. Ele parece desconfortável; e depois eu olho para ele em silêncio por alguns momentos, ele continua. “Olha, Chase me ligou, ok? Estamos todos preocupados com você”, ele admite. “Nós estivemos aqui com você, através de tudo isso, e cada um de nós esteve em alguns pontos escuros em nossas vidas. Estamos aqui para você, Torin. Você nunca está sozinho."

"Eu estou certamente percebendo isso hoje à noite", eu observo ironicamente. "Foi uma porta giratória de visitantes aqui."

"Bem, sim, mas ... quero dizer, eu vou deixar você dormir um pouco", gagueja War antes de definir sua mandíbula. "Mas primeiro eu vou colocar a garrafa, e eu vou ... vou segurar sua arma hoje à noite."

Meu primeiro instinto é levantar e chutar a bunda do meu irmão de volta pelo corredor; mas quando olho para o rosto dele, vejo algo que me dá uma pausa. Não é sua determinação ou sua preocupação, é ... Dor. Dor que ele está sentindo por mim, compartilhando comigo. Eu reconheço o olhar em seu rosto e o brilho em seus olhos pelo que é. Ele tem medo que ele possa me perder, e com tudo o que ele e eu passamos, eu entendo sua emoção. Eu sinto o mesmo por ele. Em vez de discutir, aceno e coloco a garrafa na mesa de cabeceira.

“Eu terminei com isso de qualquer maneira. Provavelmente uma boa ideia para você segurar a minha pistola hoje à noite. Todo mundo sabe que armas e álcool não se misturam, certo?”

"Sim, cara", diz War com um suspiro audível de alívio. “De qualquer forma, nada vai acontecer aqui. Mesmo que tenha, estou do outro lado do corredor, se precisar de alguma coisa. Quero dizer, se você precisar de alguma coisa, apenas venha me buscar, tudo bem?”

Eu o aceno antes de me enrolar nas cobertas. "Desligue a luz quando você terminar de me aconchegar", eu bufo.

"Durma bem, irmão", War ri enquanto sai do quarto.

E pela primeira vez em meses, eu realmente caio em um sono sem sonhos por algumas horas.

Capítulo quinze

Torin

Os próximos três dias passam dolorosamente devagar. Eu quero acreditar em Lexi, mas é tão difícil depois do que nós dois passamos e quem ela é. Acho que vamos descobrir em breve.

Eu estou fora num passeio na minha moto, tentando limpar a minha cabeça quando eu sinto o meu celular vibrando no bolso da frente do meu colete. Assim que posso, encosto para poder desligar o motor e atender.

"Olá?" Eu respondo ao número desconhecido antes que eles desliguem.

"Sr. Fury?"

"Sim."

"Nós temos os resultados de seus testes de paternidade."

"Diga-me", eu ordeno.

“Hum, bem, não podemos fazer isso por telefone, senhor, já que não há como eu ter certeza da sua identidade. Mas os resultados estão aqui se você quiser buscá-los.”

"Apenas me diga, Tina!" Eu digo porque não é uma cidade grande e todos nós nos conhecemos. Seus pais são amigos meus e fomos juntos à escola.

"Eu não deveria", ela responde. "Você não pode contar a ninguém que eu lhe contei e você ainda precisa obter os resultados."

"Tudo bem", eu concordo. "Eu posso estar lá em quinze minutos, mas eu preciso saber os resultados certo neste segundo porra."

"Ok", diz ela antes de respirar fundo. "Você é o pai."

Eu sugo tanto ar que eu quase engasgo com isso antes de me recuperar o suficiente para dizer: "Você tem certeza?"

"Sim", responde Tina. "É um resultado de noventa e nove por cento."

"Estou a caminho."

Não vai parecer real até que eu tenha o pedaço de papel em minhas mãos. Inferno, quem diabos estou enganando? Não sei se alguma vez parecerá real que, durante nove meses, uma mulher levou meu filho e deu à luz sem que eu soubesse enquanto era casado com outra mulher, que também estava grávida do meu filho. Como posso envolver minha cabeça em torno dessa merda?

O garoto de Lexi é meu. Como se a porra do vídeo não fosse prova suficiente do meu adultério, agora há uma pessoa viva que servirá como um lembrete constante da noite em que alguém me drogou e eu fiz coisas que eu nunca posso ter de volta.

Então há o alívio estúpido que é a parte mais fodida de tudo isso. Alívio que Kennedy não está aqui para lidar com as consequências. Eu sou tão idiota por estar feliz que ela morreu sem saber e sem eu ter que explicar para ela que eu não estava totalmente ciente do que eu estava fazendo quando eu fiz sexo com outra mulher uma semana antes do nosso casamento.

Depois de passar pela instalação de testes para pegar o envelope com os resultados, vou até o cemitério para pedir desculpas à minha old Lady.

Saindo da minha bicicleta, eu penduro meu capacete no guidão e depois passo para sua lápide que se destaca de todo o resto. É uma estátua imponente de um anjo orando curvando a cabeça. No chão, quase obscurecido pela grama crescente, é o marcador que tem seu nome completo gravado com as datas de seu nascimento e morte.

Ajoelhando-me na frente do anjo, puxo o envelope do meu corte e então o rasgo para chegar aos resultados.

"Aqui está em preto e branco", digo em voz alta para Kennedy enquanto a grama começa a fazer meus olhos queimarem. Ou talvez sejam minhas emoções reprimidas tentando se libertar. "Eu sou um pai", digo a ela. “O quão fodido é isso, certo? Você ... você estava pronta para se tornar uma mãe e agora você nunca terá a chance. Mas eu ... eu não mereço uma segunda chance. E ainda, por algum motivo, eu tenho uma.”

Sentado em meus calcanhares, eu tento respirar fundo, mas o peso no meu peito é ainda pior hoje. Recuperando o pendrive do meu bolso, eu quebro o plástico ao meio e, em seguida, enterro-o na sujeira que cobre minha esposa e o túmulo da nossa criança que ainda não nasceu.

"Sinto muito", digo a Kennedy. “Sinto muito por você ter me conhecido. Que você desistiu de sua família e seus amigos por mim. Que você desistiu de sua vida inteira por mim e eu estava fraco demais para ser leal a você na única maldita noite em que fui testado. Você merecia muito melhor do que eu te dei.”

...

O sol está se pondo quando ouço o estrondo de um motor de motocicleta antes de vê-lo descer a estrada e entrar no cemitério.

Eu nem tenho que olhar para ver quem é. Ele é como uma sombra; e enquanto ele me deu algum espaço aqui recentemente, é seu trabalho para cuidar das minhas costas.

"Há quanto tempo você está sentado aqui?" War pede. Ele se aproxima e depois se senta com as costas contra a lápide em frente à de Kennedy, onde estou parado há horas, puxando a grama e tentando descobrir como lidar com a noção de ser pai quando desisti de tudo, em ter a chance novamente.

"Um tempo", eu respondo.

"Sim? Você está planejando dormir aqui esta noite?” Ele pergunta enquanto olha ao redor das sombras escuras que as moitas de árvores estão fazendo nas sepulturas. "Este lugar é realmente muito assustador."

"É", eu concordo. "Ela merece estar em um lugar melhor."

"Desculpe, cara, mas eu não acho que haja lugares melhores para ela", ele diz quando arranca uma folha de grama e começa a rasgá-la.

"Você provavelmente está certo", eu concordo. Onde você enterra uma mulher que era tão jovem e vibrante, tirada cedo demais?

"Então, o que você está fazendo aqui?" War pede.

"Pensando."

"Quer pensar em voz alta?" ele oferece.

"Liam é meu", digo a ele.

"Não merda?" Ele responde com seus olhos castanhos arregalados de surpresa. "Você conseguiu os resultados?"

"Sim." Puxando o papel do meu bolso, eu o seguro para ele olhar.

War sustenta a luz do sol para lê-lo e diz: “Sem dúvida, cara. Você é pai.”

"E como exatamente eu deveria ser um pai para ele?" Eu pergunto. “Ele é parte de Hector Cruz, o homem que matou minha esposa e meu filho. O homem que matei há poucos dias.”

"As coisas definitivamente são complicadas", ele concorda. “Mas nada disso importa para esse garoto. Ele não sabia nada sobre rivalidades ou morte quando nasceu. E ele não precisa saber sobre eles quando crescer.”

“Então, eu serei o que? Um pai a tempo parcial? Compartilhar custódia com Lexi, que mora do outro lado do país? Talvez vê-lo em seu aniversário e feriados?” Eu pergunto.

"Que tipo de pai você quer ser?" ele pergunta.

“Eu não sei mais. A ideia toda foi explodida quando Kennedy e o bebê morreram.”

"Que tipo de pai você teria sido para aquele garoto?" War pede. “Qualquer que fosse o tipo, você não acha que esse garoto merece o mesmo, mesmo que ele tenha uma mãe diferente?”

"Sim", eu concordo com um suspiro. “Mas com Kennedy, teríamos sido uma família de verdade. As coisas teriam sido fáceis. Eu nem conheço Lexi. A única razão pela qual ela está na minha vida agora é porque eu a sequestrei!”

"Cara, eu entendi", diz War. “Por que você acha que eu deixei Marcie voltar para a minha vida e para a de Ren tantas vezes? Ela é mãe dele e eu queria que ele tivesse uma família. Mas as coisas nem sempre funcionam do jeito que queremos. Você tem que tirar o melhor proveito de uma situação ruim.”

"Eu nem sei onde diabos começar", eu resmungo enquanto corro meus dedos pelo meu cabelo.

"Você poderia começar passando tempo com seu filho", sugere War.

“Ele é um bebê. Tudo o que ele faz é chorar, comer e dormir. Não é como se ele notasse que estou por perto.”

"Talvez, talvez não", ele responde. “Mas você saberá que está por perto. Talvez você veja que ser pai, amar seu filho, não é tão difícil quanto você pensa.”

“Eu me apaixonei pelo bebê no primeiro ultrassom de Kennedy, mas ainda não sinto nada por esse garoto.”

“No momento em que ela fez aquele ultrassom, você teve algumas semanas para aceitar o fato de ser pai, o que isso significava. Descobrir esta notícia foi abrupto e inesperado. Leva tempo para começar a afundar. Apenas espere e veja.”

"Sim, eu concordo. Eu nunca fui bom em esperar e ver, tendo paciência zero para qualquer coisa. Acho que não tenho escolha nisso. De alguma forma, eu preciso descobrir as coisas, incluindo como ser pai ou mãe com Lexi. Mas se ela fugir de volta para Vegas amanhã, então será muito mais difícil conhecer meu filho quando ele estiver a milhares de quilômetros de distância.”

Preciso encontrá-la e conversar com ela, convencê-la a ficar um pouco mais.

E se isso não funcionar, bem, então talvez eu tenha que pegar as braçadeiras e a fita adesiva novamente.

"O que há de errado?" War pergunta quando ele percebe a carranca no meu rosto causada pela reação infeliz do meu corpo a pensar em Lexi reprimida novamente.

"Nada", eu minto enquanto lembro da noite em que Lexi correu e eu tive que persegui-la e jogá-la no chão. Eu não deveria ter ficado excitado pela maneira como ela lutou comigo ou pelo jeito que eu era facilmente capaz de dominá-la. E ainda assim eu estava. Inferno, meu pau está duro apenas na memória. Eu sou um desgraçado nojento, porque não posso deixar de desejar que Lexi me desse outra razão para amarrá-la e persegui-la novamente.

Capítulo dezesseis

Lexi

Eu estou sentada na beira da cama no apartamento do clube por quase uma hora, balançando Liam e cantando para ele. Toda vez que penso que ele está pronto para deitar, ele acorda e começa a chorar. Ele nunca teve tanto trabalho em adormecer quando voltamos para casa em Vegas, e estou começando a pensar que há algo em estar aqui no Savage Asylum que está deixando-o ansioso.

Eu sei que isso está me deixando ansiosa.

Torin deveria obter os resultados do teste de DNA hoje ou amanhã. Não estou preocupada com o que vai mostrar, pois ele era o único candidato possível. Estou preocupada sobre como ele vai reagir assim que tiver certeza disso. Ele quer ser parte da vida de Liam? Ele quer ser parte da minha vida? Se ele faz, o que diabos eu devo fazer comigo mesma? Eu não posso continuar morando no porão do bar dele.

Ainda pior, porém, seria se ele não quisesse fazer parte da vida de Liam. Eu estava bem sozinha, quando não pude deixar Torin saber sobre o bebê. Mas agora que ele sabe, como eu me sentiria se ele nos rejeitasse completamente? O pensamento é de partir o coração, e a incerteza de não saber o caminho que Torin vai pousar em nós está me destruindo.

Finalmente, chego à conclusão de que, se alguma coisa está deixando Liam agitado, é o nervosismo que ele está captando de mim. Eu me forço a me acalmar e a diminuir a respiração; mas quando penso que estou me controlando, ouço o som de botas pesadas e grudadas do lado de fora da minha porta. Uma batida suave segue um momento depois, antes de Torin entrar no quarto.

“Lexi, precisamos conversar. É um bom momento?” Torin me pergunta.

"Sim, sim, tudo bem", asseguro-lhe, ajustando Liam no meu ombro. Felizmente, ele se aconchega contra mim; e com um suspiro pesado, ele parece se acalmar.

"Como está o nosso homenzinho?" Torin pergunta, se aproximando para ficar ao lado da cama.

"Ele tem sido exigente, mas estou começando a pensar que é minha culpa", eu admito. "Eu tenho tentado descobrir para onde ir a partir daqui e esperando para falar com você."

"Eu tenho os resultados", diz Torin. "Nenhuma surpresa para você, embora, hein?"

"Tinha que ser você", digo a ele enquanto encontro seu olhar. “Não havia mais ninguém. Eu te disse a verdade.”

"Eu percebo isso agora", Torin concorda, antes de se sentar na cama ao meu lado. “É por isso que, se você estiver disposta, espero que você concorde em ficar aqui comigo enquanto nós... enquanto descobrimos as coisas, dia após dia. O que você acha?"

"O que você precisa descobrir, Torin?" Eu sussurro. “Você sabe que ele é seu filho. O que você quer fazer?"

“Não é tão simples assim, Lexi. Você sabe disso. Eu te trouxe aqui contra a sua vontade, mas tinha toda a intenção de deixá-la voltar para sua vida. Agora eu descubro que sua vida, bem ... sua vida é minha vida. Liam é meu filho. Meu filho”, Torin repete maravilhado com uma sacudida de cabeça.

"Você quer ser o pai dele, fazer parte da vida dele?" Eu pergunto.

"Vamos começar por aí", diz Torin. “Sim, eu absolutamente quero fazer parte de sua vida. Eu sinto que a próxima pergunta deveria ser, o quanto você quer que eu faça parte da sua?”

Estamos sentados tão juntos que eu posso sentir o cheiro de couro e o que eu acho que é óleo de motor de sua Harley. Eu me vejo inclinando-se para ele um pouco quando nossos olhos se encontram e tenho que virar a cabeça antes de ser puxada para perto demais. Eu não posso deixar que o efeito que ele tem sobre mim influencie qualquer decisão sobre Liam!

"Eu não sei ainda", eu consigo dizer através de lábios que de repente parecem áridos e secos. “Eu gostaria de tentar o que você disse, levá-lo dia a dia e ver como fazemos. Eu só...." Eu paro, sem saber como articular o que estou sentindo.

“Apenas o que, Lexi? Diga-me o que você precisa”, Torin pede.

"Deus, você vai pensar que eu sou uma idiota", eu digo quando volto para ele. Não importa o quanto eu tente, não consigo evitar que uma lágrima escorra pelo meu rosto. Torin o vê e rapidamente alcança para limpar, deixando sua mão embalando o lado da minha cabeça. “Não ria, ok? Eu sou apenas ... apenas solitária, sabe? Foi só Liam e eu aqui nos últimos dias. Quer dizer, já vi outras pessoas no andar de cima ao redor do bar, mas ninguém fala comigo, e todas pensam em mim como ‘filha de Hector’. Eu não quero ser essa pessoa, Torin. Eu nunca quis ser essa pessoa.”

"Lexi, me desculpe", diz Torin. “Eu sei que tenho escassos os últimos dias, tentando descobrir tudo isso, e deveria saber que meus irmãos seriam um pouco estranhos em relação a você. Deixe-me falar com todo mundo, ok? Não desista de nós. Somos uma família unida e demora um pouco para nos abrirmos para novos rostos” - acrescenta ele, inclinando-se para trás para observar Liam dormindo. “Me dê um dia ou dois? Vou me encontrar com todos e explicar a situação, conversar com eles sobre você, eu e Liam. Por favor, nos dê uma chance.”

Concordo com a cabeça concordando, sorrindo para Torin antes que ele tire a mão do meu rosto. Ele olha para a palma da mão por um momento, confuso, depois se levanta abruptamente.

“Eu vou cuidar de algumas coisas agora; mas se você quiser, vou entrar e sair esta noite, ok?”

"Obrigado, Torin", eu respondo.

Quando ele sai da sala, percebo que minha ansiedade parece ter sido eliminada, deixando-me com esperança e também estranhamente quente e formigante. Liam parece confortado também e não se esforça em nada quando eu o coloco no berço. Uma vez que ele está para baixo, eu me aconchego na minha própria cama. O esgotamento torna fácil colocar todo o resto de lado, e eu rapidamente caio no meu bem merecido sono.

Capítulo dezessete

Torin

"É bom ter você de volta", eu digo a Chase quando ele se afasta no Savage Asylum como se ele fosse o rei do mundo depois de uma lua de mel de duas semanas com sua Old Lady. Ele não é o único que se instala por aqui. Aparentemente, Abe se apaixonou pela melhor amiga de Sasha, Mercy, e está saindo do clube para morar com ela.

Depois que nos abraçamos, Chase pergunta: "Então, o que aconteceu com Hector?"

"Eu o rasguei em pedaços", eu explico simplesmente.

O rosto de Chase fica vermelho rubi, como quando ele ficava bravo quando era criança, antes de irromper. Eu sabia que não demoraria muito quando ele voltasse. "Por que diabos você não esperou por mim?" Chase grita.

"Vamos conversar lá fora", eu resmungo. Eu o agarro pelo cotovelo e o puxo porta afora para o estacionamento da frente. Ele se afasta de mim assim que o limpamos.

"Comece falando!" ele brada.

"Primeiro de tudo, como meu vice-presidente, você não pode questionar as decisões que eu faço para o clube", lembro-lhe com as mãos apoiadas nos quadris.

"Desde quando você está acima de mim?" Ele pergunta enquanto bate a palma da mão contra o meu peito, bem no lugar vazio no colete de couro onde o patch do presidente costumava ser. Aquele que Kennedy costurou anos atrás e eu removi com minha faca no dia seguinte à sua morte.

"Desde agora. Desde a última porra da semana, ok?” Eu respondo. “Eu não sei onde está meu flash ou costurei de volta. Ou peça a alguém para costurar”, acrescento, já que não sei muito sobre o manuseio de agulhas.

"Foda-se", diz Chase, quando ele chega dentro de seu colete. Eu o ouço abrir o bolso e, em seguida, ele puxa a pequena mancha retangular com a palavra "PRESIDENTE" escrito em letras maiúsculas. Oferecendo-o para mim, ele diz: "É melhor não cortá-lo novamente ou costurarei na sua pele", ele avisa.

"Eu não vou", eu concordo com um sorriso. "Você vai me enterrar usando isso."

“Não diga essa porra também”, ele diz. "Tivemos funerais suficientes para durar a vida toda."

"É verdade", eu concordo. Houve um buraco em mim quando perdemos nosso tio Deacon, que foi dobrado quando tive que assistir Kennedy sangrar até a morte com meu filho. Agora que tenho uma segunda chance de ser pai, isso me faz sentir culpado, como se eu estivesse esquecendo o filho que perdi.

"Há, ah, há outra coisa que eu preciso falar com você", eu digo a Chase.

"OK? Você teve um tiroteio com outra pessoa que eu deveria conhecer?” ele bufa.

"Não", eu respondo. "E isso ... isso é provavelmente algo que será mais fácil de acreditar quando você vê isso."

"Agora você está apenas me assustando", ele brinca com um sorriso.

"Vamos", eu digo a ele. Eu abro a porta e o levo até o apartamento que ele recentemente saiu.

"Você vai ficar aqui agora?" Chase pergunta.

"Ah, sim, mas não no seu quarto", eu respondo. Eu bato meus dedos na porta suavemente no caso de Liam estar dormindo. Leva um momento para Lexi abrir. Quando ela abre, o bebê dorme em seu ombro, seu rosto voltado para o dela, com seus pequenos lábios entreabertos.

Eu tenho que limpar a minha garganta quando um caroço se levanta, uma onda de emoções desencadeada por ver como o meu filho parece muito doce aconchegado para sua mãe. Uma visão que só consegui ver com Kennedy antes de colocá-la e o bebê descansar no chão. Finalmente, posso dizer: “Chase, conheça Lexi. Lexi, este é meu irmão Chase.”

"Uh, oi", murmura para Chase quando os dois conseguem um aperto de mão desajeitado ao redor do bebê.

Suavemente, colocando minha grande palma nas costas do pequeno bebê, tento cuspir as palavras. "E, hum, bem, este é meu ... meu filho, nosso filho, Liam."

Chase arqueia uma de suas sobrancelhas loiras avermelhadas enquanto olha para o garoto e depois para mim e depois para o garoto novamente.

"Mas como?" ele finalmente pergunta.

"Eu pensei que papai tivesse conversado sobre os pássaros e as abelhas com você quando você tinha catorze anos", eu o provoco para tentar me desviar da verdade.

Seu punho dá um soco no meu ombro e então ele pergunta: "Podemos conversar?"

"Eu já fiz um teste de DNA", eu digo, sabendo que seu primeiro pensamento seria negar a possibilidade. "Não há dúvida de que ele é meu."

"Então, quando ... como?" ele pergunta novamente. “E você sabe exatamente o que eu quero dizer! Você foi casado!"

"Eu volto mais tarde", eu digo a Lexi antes de eu tirar a mão de Liam de volta para subir novamente, então do lado de fora com Chase me seguindo. Eu acho que isso vai ser uma conversa que requer ar fresco.

"Você traiu Kennedy?" Ele agarra assim que estamos no estacionamento vazio de volta.

"Não. Bem, tecnicamente, sim, mas não é o que você pensa”, eu tento explicar. “Aconteceu uma vez, a noite em que fui drogado com um coquetel de Viagra e ‘boa noite cinderela’. Quais são as chances, certo?”

“A noite em que você foi drogado? A despedida de solteiro? Jesus! Essas são algumas chances fodidas ”, ele concorda.

“Eu também não acreditei no começo”, digo a ele. “A filha do homem que estava me chantageando deu à luz meu filho na mesma semana em que Kennedy ... na mesma semana em que perdi Kennedy? A sério? Mas as datas se somam. Kennedy engravidou em nossa lua de mel e deveria chegar a qualquer dia. Lexi engravidou uma semana antes do casamento e Liam nasceu depois da data marcada. A ideia de engravidar duas mulheres por acidente parece ... impossível.”

"Uau", murmura Chase quando ele balança a cabeça e passa a mão sobre a barba. “Isso é apenas bizarro. Quer dizer, é como se Deus tivesse lhe dado uma segunda chance e merda.”

"Sim, uma que eu não mereço", eu resmungo. "E se eu foder tudo de novo?" Pergunto-lhe.

"Você não vai", diz ele. “Você aprendeu com o passado e matou o filho da puta responsável. Agora, talvez você tenha superado todos os obstáculos que a vida planejava lançar em você.”

“Não pode ser tão fácil, tão simples depois do inferno que passei, certo? Como eu poderia simplesmente assumir o papel de pai ou do marido de alguém novamente quando parece errado fazê-lo sem Kennedy?”

"Marido?" Chase pergunta. "Você quer essa merda com Lexi?"

"Não", eu respondo imediatamente. "É isso que eu estou dizendo. Eu nunca imaginei passar por essa perda novamente por ninguém; mas, ao mesmo tempo, agora tenho que descobrir como fazer parte da vida de Liam, sabe?”

“Apenas a vida de Liam? Não da mãe dele?”

"Eu não penso assim", eu respondo. “Quero dizer, Lexi é uma menina doce e eu estava errado sobre ela todo esse tempo. Pelo menos eu acho que sim. Nós não saberemos com certeza até chegarmos aos novatos aqui mais tarde hoje e fazê-los tomar um polígrafo.”

“Não merda? Um polígrafo real?” ele pergunta.

"Sim. Reece comprou um que ele diz ser como os tipos que os porcos usam para suspeitos e merda.”

"Hã. Então eu acho que é hora de obter algumas respostas.”

"Sim, é", eu concordo. "E eu queria que você estivesse aqui para isso."

Porque eu não tenho ideia do que diabos vamos fazer quando recebermos essas respostas.

Capítulo dezoito

Lexi

“Se você visse o novato que estava trabalhando para seu pai novamente, você acha que o reconheceria?” Torin pergunta quando de repente ele aparece na porta do pequeno apartamento. Ele ocupa toda a altura e largura dele com seu corpo maciço. A menos que eu esteja mudando, eu gosto de ter a porta aberta porque faz o espaço parecer um pouco menos como se eu fosse um prisioneiro. Torin pode ter educadamente me pedido para ficar, mas tenho a sensação de que ele não teria me deixado sair pela porta com Liam se eu tivesse recusado.

"Provavelmente", eu respondo a sua pergunta. "Ele era bem não-descritivo, mas acho que ele tinha cabelos castanhos que eram meio que raspados nas laterais."

"Quero trazê-la para a capela quando nos encontrarmos, apresentá-la a todos, até mesmo aos novatos, e ver se você consegue identificá-lo", diz Torin.

"Tudo bem", eu concordo.

"Traga o bebê também", acrescenta. "Eu vou buscá-la em alguns minutos."

"Eu vou estar aqui", eu digo já que não há outro lugar para eu ir. Eu não tenho carro nem conheço ninguém por aqui. Na verdade, tenho certeza de que os outros membros dos king Savages não gostam de mim ou confiam em mim por causa de quem meu pai era.

Enquanto Liam cochila, eu vou ao banheiro para passar uma escova no meu cabelo e depois fecho a porta para me transformar em um vestido em vez do meu pijama. As primeiras impressões são importantes, mesmo que eu esteja apenas procurando por um traidor.

Do lado de fora da porta, eu ouço as vozes de vários homens antes que fique quieta novamente e então há uma batida. Como o homem impaciente que ele é, ele não espera por mim para se abrir, mas simplesmente entra.

"Estamos prontos", declara Torin.

"Deixe-me tentar pegar Liam sem acordá-lo", eu digo. Eu sei melhor do que tentar convencer Torin a trazê-lo para a reunião por qualquer coisa que ele tenha planejado. Lenta e gentilmente, eu pego o nosso filho e coloco a cabeça no meu ombro.

“Você trocou de roupa?” Torin pergunta.

"Ah sim. Por quê?" Eu sussurro quando eu o enfrento. Eu pego seus olhos verdes olhando para o meu decote um segundo antes que ele levante seu olhar de volta para o meu.

"Nada", ele resmunga antes de se virar. "Vamos", ele estala por cima do ombro, então eu o sigo mesmo que eu queira chutar a bunda dele que preenche bem o jeans d por não abaixar a voz em torno de um bebê dormindo.

"Ouça", diz Torin, de pé ao lado da longa mesa de madeira e chamando a atenção dos homens de aparência dura sentados em volta, todos usando o mesmo colete de couro. Há também dois jovens de pé no fundo da sala, um dos quais eu imediatamente reconheço como o cara que trabalhou para o meu pai. "Alguns de vocês já a conheceram, mas eu queria apresentar formalmente Lexi Cruz à mesa", diz ele ao grupo.

Tenho certeza de que não estou imaginando a hostilidade saindo dos homens. É evidente em seus olhos estreitos e sobrancelhas levantadas que eles estão cautelosos comigo, provavelmente por causa do meu sobrenome. E não posso dizer que os culpo depois do que meu pai fez com Torin.

Quando Torin vai e se senta na cadeira na cabeceira da mesa, a atenção que estava sobre mim repentinamente muda para ele, como se ele tivesse feito algo notável.

"Eu perdi meu flash temporariamente, mas felizmente Chase o encontrou", Torin anuncia enquanto segura um remendo entre os dois dedos para o grupo ver. "E como seu presidente, eu nomeio Lexi Cruz uma amiga do clube."

Eu não tenho ideia do que isso significa, mas várias mandíbulas realmente caem.

"Ela não é apenas uma amiga do clube, mas também é a mãe do meu filho, Liam."

Há expressões mais surpresas e confusas ao redor da sala naquele anúncio.

“Eu não devo a ninguém aqui uma explicação, mas vou dizer que Lexi não é nossa inimiga e espero que todos a tratem bem. Se você não fizer isso, você terá que responder para mim. Entendido?" Torin pergunta, recebendo acenos e concordância verbal. “Agora, apresentem-se à mulher”, acrescenta ele.

"Nós já nos conhecemos", diz o homem barbudo à direita de Torin. “Sou Chase Fury, irmão de Torin. Trarei minha esposa mais tarde, assim você terá pelo menos uma mulher no prédio que não odeie sua coragem.”

"Chase", Torin estala.

"O que?" seu irmão pergunta. "É verdade. Ela não é apenas parente de Hector Cruz, mas é do sexo feminino e você acaba de declará-la uma amiga do clube, um membro que não usa um colete, uma classificação mais alta do que um novato ou uma esposa! As garotas no andar de cima ficarão putas.”

"Eu vou falar com elas também", Torin concorda. "Abe?"

"Um oi. Eu sou Abraão Cross”, o homem com barba preta me disse, seguido pelo resto dos homens na mesa, incluindo alguns que eu já conheci com War e Cooper, Reece e Miles.

"Novatos, vocês podem falar", Torin os dirige.

"Oi, eu sou Holden Yates", diz a pessoa com o cabelo raspado nas laterais antes do segundo fazer uma introdução. Eu não ouço o que quer que ele diga por que estou muito ocupada tentando não esquecer o nome do rato.

Quando a sala fica em silêncio, percebo que todos estão olhando para mim.

"Bem, foi bom conhecer todos vocês", digo a eles.

“Novatos saiam, mas espere do lado de fora da porta. Temos mais negócios para atender mais tarde” - Torin os ordena, e eles começam a se mexer imediatamente. Ele empurra a cadeira para trás e se levanta antes de se aproximar de mim. "Vou levá-la para o andar de cima para conhecer as meninas", Torin diz para mim. Então, “Chase, você e Reece colocam todo mundo em dia com nossos planos para a tarde até eu voltar. Precisamos que todos continuem depois da reunião também.”

Uma vez que os novatos saíram, Torin e eu estamos fora do quarto, Torin fecha a porta atrás de nós e, em seguida, coloca a mão na parte inferior das minhas costas para me incitar para a frente em direção às escadas. É apenas um pequeno toque, mas pode ser um dos primeiros dele que não foi duro.

"Eu não sei se você entende como os MCs trabalham ou não", diz Torin enquanto subimos as escadas. “Meus irmãos podem guardar ressentimentos sérios, então eu apenas lhe dei proteção e ordenei aos meus homens que levassem uma bala por você se tudo se resumisse a isso”, explica ele.

"Você não tem que fazer isso", digo a ele.

"Eu não quero que você se sinta como se fosse um prisioneiro ou como se tivesse algo a temer dos meus homens", ele responde. “Eles nunca colocariam um dedo no meu filho, mas você ... Chase está certo. Você é a filha de um homem que se declarou um inimigo do clube. Isso tornaria impossível para você ter algum respeito por aqui.”

"Só porque você disse algumas palavras não significa que eles vão me respeitar", eu o desafio quando entramos na parte principal do bar e ele fecha a pesada porta atrás de nós.

"Sim, é verdade", diz Torin com confiança. “Sou o líder deles e o que digo é final. Eles o seguem ou haverá consequências graves, assim como para os novatos.”

"O que você vai fazer com ele?" Eu sussurro, já que há outras pessoas sentadas ao redor do bar.

Virando as costas para o quarto para que ninguém possa ler seus lábios, Torin diz suavemente: - “Ele traiu esse clube e me traiu pessoalmente. Que porra você acha que vai acontecer com ele?”

“Não, Torin. Por favor, não”, eu imploro a ele. “Ele é só uma criança! Você não pode matá-lo ...”

"Você não pode me dizer o que eu posso e não posso fazer", ele grita com os dentes cerrados.

Levantando meu queixo em desafio, eu digo: "A menos que você jure para mim que você não vai matá-lo, eu não vou dizer a você qual deles é o rato."

Torin sorri antes de responder. “Temos um polígrafo todo configurado. Eu não preciso de você para me dizer. Eu estava esperando que você fizesse para que eu pudesse ter certeza, mas estou disposto a me arriscar no teste do polígrafo.”

“Você não pode estar falando sério! E se você errar?” Eu pergunto a ele ainda em um sussurro abafado.

"Conte-me."

"Não", eu respondo.

"Então eu acho que nós vamos ter que aproveitar nossas chances ..."

“Por favor, Torin. Você não pode apenas considerar uma outra opção? Eu entendo que a decisão é sua para fazer. E é exatamente isso que me preocupa”, explico. "Depois de tomar essa decisão, você será o único que terá que viver com ela em sua consciência pelo resto da vida."

"Então é melhor você me dizer quem ele é, então não cometeremos um erro", ele sussurra.

"Não. Ele é apenas um garoto”, eu respondo. “Um menino como o nosso com pai e mãe, talvez irmã ou irmão.”

“Ele é um garoto que ajudou a me chantagear e mais do que provavelmente disse ao seu pai idiota quando minha esposa estava aqui para que ele pudesse matá-la e ao meu filho! Ele arruinou a minha maldita vida!” Torin diz, levantando a voz alto o suficiente para que Liam fique acordado.

"Eu sei e sinto muito", digo a ele enquanto tento levar Liam de volta ao sono. “Mas às vezes mostrar um pouco de misericórdia quando você não conseguiu, pode ser a diferença entre ser ou não um homem bom ou não ser diferente do meu pai. Sim, o traidor merece ser punido. Severamente. Só por favor, não tire a vida dele. Você não precisa mais de arrependimento em seus ombros. Você já está carregando o suficiente, não acha?”

“Essa discussão acabou. Diga-me o nome dele, Lexi” - Torin rosna. "Você me deve isso."

Ele está certo, eu devo a ele o que meu pai fez com ele, e eu odiaria que o outro cara, o inocente, sofresse.

"O nome dele é Holden", eu sussurro.

Dando-me um aceno satisfeito, Torin vira para o resto do quarto e diz: - “Esta é a mulher que me fodeu na semana anterior ao meu casamento, e surpresa, agora temos um filho! Tente e seja decente para ela, mesmo que ela seja muito difícil durante todo o tempo. Devo estar fora de mim porque a declarei amiga do clube e sob nossa proteção.”

Com um olhar final para mim, Torin vai até o código e depois desce as escadas com uma batida na porta.

"Oi", eu digo agradavelmente para as mulheres e homens que estão todos olhando para mim como se eu fosse a merda que eles arrastavam em seus sapatos.

“Kennedy foi a melhor e você fodeu seu homem pelas costas? Que puta,” uma das garotas afirma.

"Eu não sabia que ele ia se casar", eu os informo.

"Você tem sorte de ele não ter jogado sua bunda na rua", diz outro.

"Sim, eu sou tão sortuda", eu murmuro antes de ir e dar um soco no código que aprendi ontem no painel ao lado da porta do porão. Mas isso não funciona.

Porcaria. Eles mudam os códigos o tempo todo e Torin não me contou o novo.

"Alguém sabe o código?" Eu pergunto ao quarto e não recebo nada além de fulgores raivosos.

"Ótimo. Acho que vou esperar aqui até alguém para abri-lo” - respondo com um suspiro antes de ir e me sentar em uma das banquetas.

Capítulo dezenove

Torin

"Sente-se", eu falo para Maddox enquanto cruzo os braços sobre o peito e nivelando-o com um olhar. Chase está de pé ao meu lado no apartamento de Reece, imitando minha postura. Ele vai bancar o policial ruim e eu estou jogando um bom policial no nosso pequeno experimento. Embora não tenhamos motivos para duvidar da lealdade de Maddox, você nunca pode ter certeza disso.

"Hum, ok", o garoto diz com um sorriso antes de abaixar sua bunda no banco que está de frente para Chase e eu. Olhando por cima do ombro para a mesa onde Reece está sentado com seu equipamento de computação e polígrafo, Maddox diz: “Legal. O que é tudo isso?”

"Teste de polígrafo", eu respondo.

“Olhe para nós, não para ele,” Chase o avisa, fazendo a cabeça de Maddox girar ao redor. “Se você mentir, nós vamos acendê-lo. Não minta para nós.”

"Sim, senhor", garante Maddox.

Para Reece, eu digo: "Ligue-o".

"Claro, chefe", responde Reece. Ele traz um dos conjuntos de sondas presas ao polígrafo e as prende em dois dos dedos de Maddox. De acordo com Reece, eles monitoram a frequência cardíaca e a produção de suor. Em seguida, estão os punhos de pressão sanguínea que estão presos em cada um de seus braços para monitorar sua pressão sanguínea. O novato permanece relativamente calmo durante tudo isso, mas seu rosto empalidece um pouco quando Reece envolve os dois tubos de borracha firmemente ao redor de seu peito e abdômen.

"Ele está pronto", diz Reece quando ele se senta atrás da mesa. "Comece perguntando a ele algumas perguntas óbvias, sim ou não, como seu nome, idade e sexo, para que eu possa obter uma linha de base."

Assentindo em compreensão desde que discutimos anteriormente o procedimento, eu pergunto: "Seu nome é Maddox Holmes?"

"Sim, esse é o meu nome legal", ele responde com uma pequena pontada de um grito em sua voz.

É uma maneira estranha de formular sua resposta, mas Reece dá um sinal de positivo, então eu continuo. Após essa pergunta, eu digo: "Você tem vinte anos?"

"Sim", Maddox concorda.

"Você é secretamente uma mulher?" Chase pergunta já que Reece precisa de uma resposta definitiva para o gráfico antes de começarmos.

"Não", Maddox murmura com uma zombaria indignada.

Atrás dele, Reece nos dá outro sinal positivo de que está preparado para as perguntas difíceis.

"Você é fiel aos King Savages?" Eu pergunto. É uma pergunta vaga, que Reece disse para nós evitarmos, mas temos que começar em algum lugar.

"Sim."

Reece levanta o dedo indicador, nos dizendo para esperar antes que ele finalmente dê um sinal de positivo que podemos continuar.

"Você teve alguma lealdade ao ex-Ace of Spades MC?" Chase pergunta.

"Claro que não", responde Maddox.

Reece também dá a confirmação disso.

Tirando a arma de choque do bolso, Chase vibra uma vez como uma técnica de intimidação e pergunta: "Você já trabalhou para Hector Cruz ou algum de seus associados?"

"Foda-se não", Maddox responde com um aceno de cabeça, que ganha outro polegar para cima do nosso poligrafo.

“Você já violou alguma das regras de ser um prospecto do King Savages ?” Eu pergunto.

"Não", ele responde.

"Você está ciente de alguma violação das regras dos Kings Savages por seu colega prospecto Holden Yates?" Chase pergunta.

"Ah, não", Maddox responde, e eu sei que é uma mentira antes mesmo de Reece nos mostrar o polegar para baixo.

Ele está coberto por Holden em algum momento. E essa foi uma pergunta capciosa; porque se ele traiu seus amigos, ele é um informante. Se ele cobre para ele, ele está mentindo para nós. Maddox foi fodido de qualquer maneira, mas ele tomou o melhor caminho, tanto quanto o MC está em causa. A primeira regra de associação é que você nunca distribui seu irmão a ninguém. A única pessoa no clube isenta dessa regra é o patrocinador de um prospecto, para que possamos eliminar os idiotas fracos.

"Levante-os", digo ao Chase.

"Com prazer", diz Chase antes de colocar a arma de choque no pescoço de Maddox e dá-lhe um choque.

"Droga! Porra!" o garoto amaldiçoa e estremece. Pica nos primeiros segundos, mas a dor desaparece rapidamente. Eu sei por que todos nós experimentamos um ao outro.

“Você já testemunhou que Holden viola uma das regras dos King Savages?” Eu pergunto a ele novamente.

"Não", Maddox mente novamente, então ele recebe outro choque de Chase.

“Última chance para dizer a verdade. Seu patch está na linha aqui,” eu o ameaço. "Você tem conhecimento em primeira mão de Holden quebrar uma das regras dos King Savages?"

Maddox hesita antes de finalmente sacudir a cabeça. "Não", ele responde suavemente enquanto se encolhe na expectativa da arma de choque.

"Bom homem", digo a ele em seu lugar.

"Hã?" Ele pergunta quando ele olha para mim surpreso.

"Você teve três chances de trair seu companheiro prospecto e você não fez", eu explico. "Continue fazendo o que você está fazendo, e você vai ganhar o adesivo para o seu colete em algum momento."

"A sério?" Maddox pergunta. "Eu ainda vou pegar meu adesivo mesmo que eu tenha mentido?"

"Você pode querer começar a beijar alguém sério nos próximos meses", digo a ele.

"Sim senhor. Obrigado, senhor”, ele resmunga de alívio.

"Deixe-o ir", eu digo a Reece, que acena com a cabeça e vem ao redor para soltar todos os dispositivos do corpo de Maddox.

“Envie Holden aqui. Não se atreva a pensar em dizer uma palavra a ele sobre o que estamos fazendo ou o que podemos perguntar a ele,” Chase o avisa. "Isso é uma ordem direta."

"Sim, senhor", responde Maddox antes de sair pela porta.

"Ele é um bom garoto", Chase diz para mim quando ele sai.

"Sim, eu também penso assim", eu concordo. "Mas War é um pouco super protetor e quer adiar o remendo dele até que ele tenha idade suficiente para beber."

“Eu entrei jovem sem problemas, mas também posso ver o que ele disse”, concorda Chase com um aceno de cabeça.

Holden aparece na porta um segundo depois, e é preciso todo o resto de contenção em meu corpo para não estrangulá-lo de vista depois que Lexi o reconheceu.

"Você queria me ver?" Ele pergunta enquanto olha em volta para a máquina e cordas na mesa.

"Sente-se, cale a boca e olhe só para Torin e para mim", grita Chase para ele. Ok, tão claramente meu irmão não foi capaz de enrolar em todo o seu temperamento. Mas então, novamente, ele deveria estar jogando policial ruim.

"Estou com problemas?" Holden pergunta quando ele se senta. O fato de que seu primeiro pensamento foi que ele está em apuros está dizendo quando Maddox entrou aqui sorrindo como um idiota sem nada a esconder.

"Não. Estamos apenas dando a você o tradicional polígrafo prospectivo,” eu minto para ele, já que esta é a primeira vez que precisamos usar um dos malditos dispositivos.

"Essas coisas realmente não funcionam, não é?" Holden pergunta quando Reece se aproxima e começa a conectá-lo às pontas dos dedos, punhos de pressão e tubos ao redor de sua parte superior do corpo.

"Acho que estamos prestes a descobrir", eu digo. “Então não minta para nós ou você vai se arrepender. Basta perguntar a Maddox”, acrescento.

"Maddox mentiu?" Holden pergunta, seus olhos castanhos arregalados de surpresa.

"Sim", Chase responde.

"Tudo pronto?" Pergunto a Reece quando ele se senta atrás do laptop.

"Estamos bem para ir", diz ele. "Comece com as perguntas básicas."

"O seu nome é Holden Yates?" Eu pergunto.

"Sim", ele responde, mas então eu pego o sulco da testa de Reece com um olhar perplexo no rosto. Ele faz movimentos com a mão para eu continuar.

"Você é uma mulher?" Eu pergunto.

"Que porra é essa?" ele zomba. "Não."

"Você é um novato para o King Savages MC?" Eu pergunto.

Holden olha para mim confuso antes de responder. "Sim."

"Pergunte a ele o nome dele novamente", diz Reece.

"O seu nome é Holden Yates?" Chase estala.

"Sim."

Reece balança a cabeça e dá o polegar para baixo. Filho da puta. Ele mentiu para nós esse tempo todo. Não é de admirar que Reece não pudesse encontrar nada em seu passado. E alguém deve ter pago muito dinheiro por essa nova identidade para ser bom o suficiente para enganar a todos nós.

"Você foi fiel aos King Savages?" Eu pergunto.

"Sim".

"Mentiroso!" Chase grita antes de Reece dar o polegar para baixo.

"O que? Eu tenho,” Holden gagueja. "Polígrafos não funcionam."

"Você está associado ao Ace of Spades MC?" Eu pergunto.

"Não."

Outra mentira, segundo o nosso operador de polígrafo.

"Você está trabalhando para Hector fodido Cruz?" Chase rosna para ele.

"Não. De jeito nenhum”, responde Holden, que Reece confirma também é outra mentira grande e gorda.

Lexi estava certa.

"Levante-o", digo ao Chase. "Eu acredito que são quatro".

“Com prazer,” Chase concorda antes de soltar o choque no filho da puta mentiroso de novo e de novo, um total de cinco vezes não quatro.

Eu dou a merda a chance de recuperar o ardor antes de me inclinar para frente e envolver minha mão em torno de sua garganta.

"Você me drogou a noite da minha despedida de solteiro?" Eu rosno em seu rosto enganador.

"Eu fiz desculpe," ele engasga, o que só me faz apertar com mais força.

“Você colocou a câmera no quarto dos Kings em Avalon?” Eu cerro entre os dentes cerrados.

"Sim", ele responde em um sussurro. "Por favor ... por favor não ..."

"Por favor, não o quê?" Eu grito com ele. “Por favor, não te mate? Que porra você achou que ia acontecer quando você me traiu e este clube?”

Incapaz de manter o controle da minha raiva por mais um segundo, eu solto o pescoço dele e puxo o meu punho direito para trás para bater no lado no rosto dele. Então outro, depois outro, até que a cabeça ensanguentada dele pendure frouxa.

Porra, quero fazê-lo sofrer e sangrar exatamente da mesma maneira que Kennedy sofreu, e me vingar daqueles homens em nossa carta de Charlotte que morreram protegendo nosso clube na noite em que Hector nos atacou, sem dúvida, com informação de Holden.

Mas eu não posso, e é tudo culpa de Lexi. Ela está na minha cabeça; e por alguma razão, não posso deixar de pensar que ela está me contando a mesma coisa que Kennedy teria dito. Minha esposa foi gentil e atenciosa. Ela não queria que eu matasse Hector ou seus homens por ela, mas todos eles mereciam morrer. Traição é uma das piores coisas que um membro pode fazer em um clube, mas Holden não era um membro. Se eu quero culpar alguém, eu deveria me culpar por não ter checado melhor antes de deixá-lo como prospecto para os Kings..

Virando-me para a parede enquanto eu tento me acalmar, eu finalmente digo para Chase e Reece, “Desengate ele, então leve ele para o estacionamento da frente e chame todo mundo.”

"Não podemos matá-lo em plena luz do dia", diz Chase suavemente.

"Nós não vamos ... não vamos matá-lo", eu resmungo. “Ele está recebendo uma surra de grupo em vez disso. Todo mundo fica, incluindo Maddox desde que ele teve que mentir para o filho da puta. Você pode lidar com todos os aliados”, digo a ele. “Quando isso acabar, corte dois dedos da mão dele. Ele não vai mais andar depois disso. Em seguida, ligue para Jade para transportar sua bunda quebrada para a cadeia ou para o hospital. Diga a ela que ele estava invadindo nossa propriedade, já espancado até a morte.”

"Tem certeza que é isso que você quer?" Chase pergunta. "Não deveríamos votar primeiro?"

"É o que eu quero", eu respondo. “Ele me ofendeu. A mesa não tem voz na minha decisão sobre a retribuição.”

Não que eu tenha certeza de que estou tomando a decisão certa; mas Lexi me implorou para não matá-lo, e ela está certa. Eu não preciso de mais sangue nas minhas mãos. Então, deixarei o garoto viver, porque matá-lo não trará de volta minha Kennedy ou nosso filho.

Capítulo vinte

Torin

"Eu tenho tudo arrumado, presidente", diz Abe quando ele entra na capela com uma caixa sob um de seus braços gigantes depois que o negócio com Holden foi tratado. "Aqui estão as chaves do meu apartamento." Ele joga o conjunto na mesa na minha frente.

“Obrigado, Abe. Odeio ver você ir, mas estamos felizes por você”, digo a ele. "Parabéns."

"Agradeço", diz ele. "E parabéns para você também, você sabe, sobre a criança e tudo mais."

"O garoto e tudo?" Eu pergunto. "O que é tudo?"

"Você sabe, Lexi ou qualquer outra coisa", Abe responde com um encolher de ombros.

“Ela é apenas a mãe do meu filho. Ela fez o clube e eu um sólido, ajudando-nos nosso rato, nada mais.”

"Você tem certeza disso?" ele pergunta. "Quero dizer, não é da minha conta, mas se é mais, você pode querer jogar outro título nela para que todo mundo esteja claro que ela não está em disputa."

Franzindo a testa, eu pergunto: "Do que diabos você está falando?"

“Bem, Lexi é gostosa e ela é uma stripper. Os outros caras podem não ter se preparado para ela ainda, mas com certeza notam ela. Você obviamente sabe como é desde vocês dois....” ele se esquiva.

"Desde que nós o quê?" Eu pergunto.

"Nada. Desculpe, acabei de sentir que você não queria que os caras conversassem com ela ou o que quer que fosse.”

"Ela disse que ninguém fala com ela, então isso não é um problema", eu murmuro com um encolher de ombros, embora eu me sinta um pouco culpado porque Lexi reclamou que ela estava sozinha aqui com todos evitando-a.

"Bem, ela mora aqui agora, temporária ou não, então você não pode realmente esperar que ela não saia com os caras", responde Abe.

Com a sobrancelha franzida, eu pergunto: "Por que ela sairia com os caras?"

"Nenhuma razão", murmura Abe com pressa. "Eu estou fora daqui", diz ele, voltando-se para a porta.

"Espere. Com quem ela tem passado tempo?” Eu pergunto rapidamente.

“Ah, eu não sei. Talvez você devesse ir perguntar a ela.”

"Eu vou", eu concordo, levantando-se para segui-lo pelo corredor até o quarto dela ... está vazio. "Onde diabos ela está?"

Quando estou de pé no corredor, eu ouço sua risada feminina vindo do quarto de Dalton? Oh inferno, porra não.

Eu atravessei a porta aberta como um trator. "O que diabos você está fazendo aqui?" Eu grito para Lexi, que está sentada de pernas cruzadas na cama de Dalton. Suas costas estão contra a cabeceira da cama, bunda em seus travesseiros, vestindo apenas uma camisa muito apertada e alguns malditos shorts que não têm mais de três polegadas de comprimento.

"Eu estou apenas jogando alguns jogos de cartas", ela responde enquanto a sala fica em silêncio, além da música que sai do iPhone de alguém.

"Onde está o bebê?" Eu pergunto enquanto olho em volta da sala.

"Ele está dormindo."

"E se ele acordar, porra?" Eu grito.

Estremecendo com o meu volume e tom de voz, Lexi diz: “Tenho certeza que vou ouvi-lo, assim como ele provavelmente ouviu você gritando comigo sem motivo. Eita, Torin, ele está a apenas duas portas no corredor, não na metade da cidade.”

"Este jogo acabou", eu digo. Eu não tenho razão para ficar desde então, com Dalton, Reece, Cooper e Sax aqui, eles têm cinco jogadores. Eu acho que depois que todos ouviram sobre ela nos dando informações sobre o traidor do clube, eles se aqueceram até ela.

"Não, não acabou. Nós apenas começamos,” Lexi responde enquanto olha para as cartas na frente de seu rosto e as expulsa.

Meus irmãos olham para mim e depois para ela como se tentassem decidir quem teria a palavra final. Eu sou o maldito presidente deles! Eu sempre recebo a palavra final.

"Você pode, ah, você pode tomar o meu lugar, chefe", diz Reece. Ele joga suas cartas no pé do colchão e depois se levanta da cadeira de quatro pernas em que estava sentado de costas.

Já que os outros três homens não parecem estar jogando a toalha a qualquer momento, eu relutantemente decidi sentar e brincar. É melhor que a alternativa, sair e deixar Lexi na cama do nosso irmão mais sórdido.

Eu escalo a cadeira que Reece desocupou e então peguei suas cartas para ver como a mão dele estava. Não é ruim, então eu fico no jogo.

Hoje à noite, eles estão jogando por grandes prêmios - antigas revistas Easy Rider. Folheio a pilha de Reece e vejo que ele está indo muito bem, ou eles apenas começaram desde que ele tem cerca de dez revistas.

"Estamos jogando até quebrarmos", diz Cooper.

"Não perca meu estoque", Reece me avisa antes de sair da sala.

"De quem são esses?" Eu pergunto, inclinando meu queixo na direção de Lexi.

"Todos nós jogamos em cada dois para ela jogar", Sax diz de sua cadeira à minha direita. "Agora você está chamando uma revista ou dobrando esta mão?"

Uau. Antes, esses caras nunca falavam comigo assim. Mas agora ... eu olho para o local vazio do lado direito do meu colete. Preciso costurar o flash do meu presidente de volta esta noite. Não é como se eu estivesse dormindo.

"Torin?" Cooper diz para chamar minha atenção.

"Eu estou fora", eu finalmente decido, jogando minhas cartas viradas para baixo no centro da cama vazia.

Sax joga uma revista na pilha, e então é a vez de Cooper porque ele está na cadeira ao lado dele. Lexi e Dalton são os únicos na cama, o que eu não gosto nada. Eu me recuso a falar sobre o porquê agora, enquanto assisto Cooper fora, Lexi chama e então Dalton mostra sua mão - um par de Jacks.

"Bata isso, otários", Dalton se gaba.

"Foda-se", diz Cooper quando ele coloca as cartas na cama em Dalton.

Eu olho para Lexi para ver se ela pode bater a mão de Dalton, e ela sorri antes de colocar suas cartas na frente dela. "Dois pares são melhores que um, certo?" Ela brinca desde que ela está claramente familiarizada com o jogo. Eu acho que quando você cresce com um pai como Hector, é certo que ela sabe como jogar poker.

Isso me lembra que preciso ligar para meus pais e contar as novidades. Eu não sei como eles vão aceitar. Eles ficarão felizes e receberão bem seu neto tão facilmente quanto teriam perdido? E o que eles vão pensar da Lexi? Porque eu tenho que apresentá-la também já que ela é a mãe de Liam.

"Sua vez de lidar", diz Dalton quando ele coloca o baralho de cartas vermelhas na minha frente.

"Certo", murmuro. Escolhendo a pilha, embaralhei-as algumas vezes e distribui-as para cada pessoa, uma de cada vez, enquanto todos se preparam.

Antes de pegar minhas cartas, jogo uma das revistas de Reece.

Eu tenho uma boa mão com dois oitos, mas acho que não há muito a ganhar. Então, quando todos pedem um empate, eu ganho três e ganho mais um oito para fazer um trio. Com isso, posso conseguir uma vitória. Eu lanço em outra revista para ligar com Coop e Dalton. Eles não têm nada além de um par cada, então eu ganho os ganhos.

E eu tenho que dizer que é bom estar fazendo algo ... Divertido pela primeira vez em tanto tempo que nem consigo me lembrar. Essa é uma das desvantagens de costurar o patch novamente. Não haverá muito tempo para nada quando eu assumir todas as responsabilidades de ser o presidente novamente.

Desta vez, vou me certificar de fazer uma pausa para esse tipo de tolice de vez em quando. Deus sabe que eu gostaria de ter passado mais tempo com Kennedy ...

...

Lexi

Nosso jogo de pôquer termina abruptamente, como todas as atividades divertidas fazem para as novas mamães, quando ouço Liam reclamando. "É isso para mim", digo aos rapazes enquanto jogo na minha mão e pego a pilha de revistas que coleciono. Com um sorriso travesso, coloco meus ganhos na pilha minguante de Torin. "Certifique-se de dizer a Reece de onde eles vieram", eu o provoco, antes de voltar para o corredor do meu quarto para alimentar o nosso filho.

Depois que Liam termina sua mamadeira, estou tão cansada que adormeço por um tempo, até que ele acorda algumas horas depois, com fome de novo. Sua fralda vazou para o seu macacão, então uma vez que eu o limpe e troco ele, eu pego sua mamadeira.

Eu tento me sentar e balançá-lo para dormir depois que ele tira a mamadeira, mas agora estou tão agitada depois do meu último cochilo que me levanto e ando com ele. O movimento de ser levado para cima e para baixo no corredor parece acalmá-lo, mas ele fica acordado olhando para mim e ao redor de tudo que passamos.

Ficou tarde, provavelmente depois da meia-noite, mas posso ver uma luz brilhando de um quarto no final do corredor. Eu desço para dar uma espiada e encontrar Torin sentado sozinho na cabeceira da mesa comprida e entalhada de madeira dos King Savages.

"Ei, por que você não está dormindo?" Eu pergunto a Torin vestindo nada além de jeans e uma blusa branca de algodão, os músculos protuberantes em seus bíceps e antebraços flexionando enquanto ele ... Costura. Ele parece estar correndo uma agulha e passa através de seu corte.

"Não consigo dormir", ele responde, enquanto apenas me poupa um olhar. Então, ele faz uma dupla olhada e seus olhos abaixam para Liam. "Ele está com fome de novo?"

"Sim. E agora ele está bem acordado no meio da noite. Ele gosta de dificultar as coisas. Deve ter conseguido isso de seu pai.”

"Desculpe", Torin diz com um pequeno sorriso antes de voltar para a costura. Ele puxa a agulha, mas o fio se prende e não passa. "Merda", ele murmura.

"Você precisa de ajuda com isso?" Eu pergunto.

"Não", ele resmunga.

"Ok, então", eu digo enquanto continuo a saltar Liam e vê-lo trabalhar.

Depois que Torin deixa o fio limpo, ele corre a agulha de volta e então murmura "Foda-se", antes de enfiar o dedo indicador na boca, porque acho que ele acabou de cutucar a si mesmo.

"Talvez seja melhor você fazer isso", ele me diz quando ele finalmente olha de volta para mim.

Eu seguro Liam na minha frente, dizendo a Torin: “Eu vou trocar com você. O bebê para a agulha.”

"Eu não sei", ele gagueja. "Isso é, ah, eu não sei como segurá-lo, e posso deixá-lo cair."

“Você é um homem grande e forte; você não vai deixá-lo cair. E eu vou te mostrar como segurá-lo,” eu asseguro a ele. Enquanto Torin não teve muito tempo para digerir os resultados do DNA, agora é um momento tão bom quanto qualquer outro para ele finalmente segurar seu filho.

Eu não fui capaz de descobrir se ele está desapontado, ele tem que ser pai e compartilhar uma criança comigo ou se ele está feliz com isso. É claro que sei que não poderia ter sido fácil para ele lidar com a perda de seu filho com Kennedy também, e não posso deixar de me perguntar se talvez ele também esteja se sentindo culpado ou zangado comigo por tentar substituir o que perdeu. Essa não era a minha intenção, e eu não acho que teria mesmo dito a Torin a verdade uma vez que o vídeo foi lançado e descobri que ele era casado.

Mas agora ... bem, agora ele sabe, e acho que é a decisão dele decidir se quer ou não ser um verdadeiro pai para Liam. Eu não posso acreditar que eu não tinha considerado o fato de que talvez ele tenha mudado de idéia depois da nossa conversa na outra noite e tenha decidido que ele simplesmente não quer ser pai.

"Sinto muito", digo a ele. "Eu não deveria ter assumido ..." Eu começo.

"Assumiu o que?" Torin pergunta.

“Que você gostaria de segurá-lo. Que você gostaria de ser seu pai.”

"Eu sou o pai dele", ele diz em voz alta, fazendo Liam começar a mexer.

"Sim, biologicamente", eu respondo enquanto procuro no teto por palavras e continuo balançando o bebê chorando em meus braços. É difícil pensar quando estou sem sono e agora ele está irritado. Ambos. “O que eu quis dizer é que você sabe que não precisa estar em nossa vida, na vida dele , se você não quer ser. Você pode mudar de idéia ...”

Quando a sala fica em silêncio, olho de novo para Torin e quase recuo com a raiva em seus olhos. Eu juro que a temperatura cai cerca de vinte graus na sala antes que ele saia, “eu sou o pai dele”.

“Sim, estou bem ciente de como ele chegou aqui. Nós simplesmente não conversamos mais sobre o que isso significa para o futuro. E não era como você ... queria fazer ele...”

"Ele é meu filho", Torin resmunga. "O que mais há a dizer? Apesar das circunstâncias, é minha responsabilidade cuidar dele agora, tanto quanto é seu.”

“Então, você está dizendo que quer... dividir a custódia?” Eu pergunto, segurando Liam para mim novamente.

"Eu não vou tirá-lo de você, se é isso que você está imaginando."

"Bom", eu respondo em um suspiro de alívio. "Então você quer passar tempo com ele?"

"Sim", ele responde. “Mas não apenas sozinho ainda. Eu não sei o que diabos eu estou fazendo, então eu não acho que estou pronto para tudo isso...”

"Certo", eu concordo. "Claro. Eu vou te mostrar o básico. E então, quando você se sentir confortável, você pode levá-lo por algumas horas.”

"Tudo bem", Torin concorda.

"Então, você quer segurá-lo agora ou não?" Eu pergunto.

"Sim", diz ele. Colocando sua agulha e linha, Torin fica de pé e vem para ficar na minha frente. "Como eu faço isso?"

"Dobre o braço no cotovelo e mantenha-o perto de seu corpo", eu instruo. Quando Torin segue essas instruções, eu digo a ele: "Ótimo, apenas assim." Então, eu seguro a cabeça de Liam enquanto o puxo do meu ombro e o coloco no braço de Torin. "Ai. Agora, apenas pegue este braço e apoie o outro com ele,” eu digo, agarrando seu braço esquerdo e colocando-o embaixo do seu direito. "É isso", eu digo. “Segurá-lo no seu ombro também é fácil, mas você tem que se certificar de que você sempre mantenha uma mão na parte de trás da cabeça dele para que não caia por aí...”

Eu paro no meu ensino quando fica óbvio que Torin não está ouvindo nada do que estou dizendo. Ele está muito ocupado olhando para o rosto de seu filho com admiração quando ele o segura em seus braços pela primeira vez. Eu posso ver isso em seu rosto, no amolecimento de seus olhos verdes geralmente duros e não mais em queixo cerrado - Torin não vai ser apenas um pai no nome, mas ele vai entrar no papel porque ele já está se apaixonando.

"É incrível, certo?" Eu digo.

"Ele é pequeno e quente", Torin diz quando a agitação de Liam faz uma pausa momentaneamente antes de retomar novamente.

"Ah, sim", eu respondo. Desde que ele parece estar indo muito bem, eu relaxo em torno dele e me sento em sua cadeira na cabeceira da mesa para pegar de volta na costura.

"Você não pode sentar-se" Torin começa a dizer, mas depois rapidamente olha para baixo quando suas palavras fazem os gritos de Liam abruptamente pararem de novo.

“Eu acho que é sua voz profunda. Ele não está acostumado a ouvir alguém além de Joanna e eu, então ele para de chorar para ouvir,” eu indico.

"Quem é Joanna de novo?" Torin pergunta, ganhando mais alguns maravilhosos segundos de silêncio.

"Sua babá em casa", eu respondo enquanto agarro a agulha e o fio para pegar onde Torin parou. "Continue falando", digo a ele.

"O que eu devo falar?" ele pergunta.

"Tudo aparentemente funciona", noto com um sorriso. "Você tem toda a sua atenção."

"Eu não matei Holden, ou seja qual for o nome dele realmente", diz Torin. Enquanto eu tinha ouvido as fofocas sobre a luta que começou mais cedo, eu não tinha certeza do que aconteceu depois.

"Você não fez?" Eu digo, surpresa por ter conseguido convencê-lo de fazer algo tão brutal.

"Não. E você estava certa”, diz ele. "Kennedy não queria que eu o matasse."

"Oh", eu digo, desanimando um pouco que não foi só eu quem o influenciou.

"Você acha que poderíamos ir ver meu pai e madrasta amanhã?" ele pergunta. “Eu não contei a eles sobre Liam. Não era algo que eu queria fazer no telefone. Ou explicar. Se eles o virem, talvez fiquem distraídos demais para me fazer perguntas.”

"Claro", eu concordo.

"Todo mundo acha que eu sou uma pessoa horrível por trair Kennedy."

“Você não trapaceou, não no sentido real da palavra. Eu não sabia sobre ela, e você estava, bem, sob a influência,” eu lembro a ele.

"Eu acho que trapacear é mais fácil do que explicar que eu fui drogado e aproveitado..." ele sumiu.

Quando eu olho para cima, vejo que ele está sorrindo para mim, me provocando.

"Eu não tirei vantagem de você", eu respondo com meu próprio sorriso. "Você é um homem duro para dizer não quando você pede algo."

"Você está dizendo que eu tirei vantagem de você?" ele pergunta.

"Não", eu respondo, focando no couro e no adesivo, em vez de seu intenso olhar verde. “Você tem uma presença dominante. As pessoas querem te agradar, seguir suas ordens.”

"Deve ter sido algo que eu carreguei do exército", responde Torin. “Exceto por Kennedy. Ela raramente fazia qualquer coisa que eu lhe dissesse para fazer, começando com o dia em que nos conhecemos. Ela se recusou a me dar seu número.”

"Isso obviamente não te impediu", eu digo, mesmo sabendo que sua esposa faz minha garganta apertar.

"Não", ele concorda. “Eu comprei o restaurante em que ela trabalhava para impressioná-la e tentar fazer com que ela me deixasse levá-la para casa. Mas saiu pela culatra e ela jogou uma jarra de chá em mim.”

"Uau", eu respondo com um sorriso enquanto imagino alguém tão intimidador quanto Torin Fury sendo encharcado com chá por uma garçonete.

"Ela acabou vindo para casa comigo para compensar isso, então, então tudo deu certo ... Bem, não exatamente para ela, mas para mim ..." Ele pára, e eu olho para cima para vê-lo olhando para Liam. "Ele está dormindo", ele sussurra quando ele olha de volta para mim, os olhos arregalados de surpresa.

"Bom trabalho", digo a ele enquanto enfio a agulha pelo tecido. "Agora continue fazendo o que você está fazendo nas próximas oito horas", eu provoco.

"Você não consegue dormir muito?" ele pergunta.

"Não", eu respondo. "E quando um sono profundo é interrompido a cada três horas, é quase pior do que não dormir".

"Eu também não durmo muito", diz Torin. "Não desde ... eu simplesmente não consigo dormir."

"Isso ajuda se você estiver em uma cama e não em uma cadeira", indico, lembrando as noites em que ele tentou dormir nas cadeiras do quarto do hotel.

"O apartamento de Abe está vazio agora", ele responde suavemente. "Eu acho que eu poderia tentar dormir lá dentro."

"Sim,” eu concordo. "Ou você poderia dormir no meu quarto."

"Porque eu faria isso?" Torin pergunta.

"Para levantar com Liam quando ele acorda", eu respondo. "Quando a possibilidade de sono é tirada de você, aposto que você apreciaria mais."

"Tudo bem", ele responde.

"OK?" Eu repito em choque desde que eu não achei que ele concordaria em dormir na mesma cama comigo.

"Sim, quero dizer, dormimos juntos antes", Torin responde. "Você sabe, na mesma cama."

"Certo", eu concordo. "E aposto que vou dormir melhor sem estar ligada a você."

Puxando a linha através de um último ponto, eu a amarro no interior do corte e depois seguro o material para mostrar Torin. "Tudo feito."

"Obrigado", diz ele. "Quer me mostrar como colocá-lo para baixo?"

"Claro", eu concordo mesmo que haja borboletas esvoaçando ao redor do meu estômago com o pensamento de ficar sozinha em um quarto com Torin novamente. Ele não é mais meu sequestrador e eu não sou mais seu inimigo. Isso tornará as coisas estranhas entre nós?

Deixo seu colete sobre a mesa quando me levanto do banco e o sigo para meu apartamento escuro. Torin vai direto para o berço portátil desde que ele sabe onde está no canto.

Sussurrando para ele, eu digo: "Agora, lentamente, abaixe-o para a cama, mantendo a mão na parte de trás da cabeça."

"Ok", ele concorda quando se inclina para o berço. “Ele está abatido. Preciso encobri-lo ou algo assim?”

"Não", eu respondo. "Os médicos não recomendam cobertores na cama a menos que os bebês estejam enrolados, e ele nunca gostou deles."

"Oh", diz Torin. "Então você apenas o deixa assim?"

"Sim", eu respondo. Então, nós dois ficamos ali por vários segundos até quebrar o silêncio. “Eu costumo dormir nesse lado da cama, já que está mais perto de Liam. Você pode dormir do outro lado, se quiser.”

"Tudo bem", Torin diz suavemente antes de andar por aí.

Eu removo meu sutiã debaixo do meu pijama; e então, enquanto deslizo por baixo das cobertas, ouço duas botas que soam batendo no chão e depois o som de seu cinto sendo desfeito. Eu tento descobrir o quanto de roupa ele está tirando e ter um breve vislumbre quando ele vai para fechar a porta do quarto. Sua camisa está fora, e ele está vestindo apenas um par de cuecas boxer.

Quando Torin sobe na cama, eu prendo a respiração enquanto fico deitada no travesseiro para ver como isso vai funcionar. O colchão se afunda e depois me empurra com seu peso quando ele se situa e finalmente fica imóvel.

"Eu posso ouvi-lo respirando", Torin sussurra no silêncio.

"Sim", eu concordo com um sorriso. Essa é a primeira coisa que eu ouço sempre que acordo no meio da noite ou da manhã.

"Agora eu estou preocupado que vai parar", ele me diz. “Isso de síndrome ou qualquer outra coisa. Lembro-me de Kennedy falando sobre isso ...”

“Ele vai ficar bem, Torin. Ele é saudável e estamos aqui se ele precisar de nós.”

"Ok", ele concorda suavemente.

"Boa noite", eu digo a ele.

"Boa noite", ele repete.

E então fecho os olhos, incapaz de lutar pelo sono por mais um segundo, mesmo que haja um homem incrivelmente quente na minha cama, a poucos centímetros de distância.

...

Torin

Por que eu concordei em dormir na mesma cama que Lexi? Esta foi a pior ideia de sempre.

Eu estive deitado aqui acordado pelo que parecem horas, ouvindo a respiração suave do bebê. Eu mal posso ouvir Lexi, mas é impossível esquecer que ela está perto o suficiente para eu tocar. E eu quero tocá-la, mesmo que não deva. Há essa voz insistente na minha cabeça e pulsando no meu pau que me diz para alcançá-la, subir em cima dela e afundar no alívio que está esperando por mim entre suas pernas.

Minha cabeça e meu pau são ambos idiotas, então eu os ignoro. Ou pelo menos eu tento. Eles não facilitam em mim. Estou com dor, assim como a noite da minha despedida de solteiro quando eu estava sentado lá assistindo as mulheres dançarem de topless. Não apenas mulheres, mas Lexi. Lexi estava dançando de topless para mim, embora houvesse dezenas de outros homens ao redor, incluindo meus irmãos.

Porra. Todos os meus irmãos a viram quase nua. Não admira que estejam todos tão ansiosos para falar com ela ou jogar cartas com ela, mesmo sendo a filha de Hector. Eles viram quase cada centímetro de seu corpo bronzeado e sexy, e estão querendo tocá-la, assim como eu estou.

Bastardos.

Eu não gosto da idéia de Lexi dormindo com um dos meus irmãos ou qualquer outra pessoa. E a menos que eu a reivindique como minha esposa, ela é um jogo justo para qualquer um e não há nada que eu possa fazer sobre isso.

No começo, eu acho que o som dos choramingo está vindo do meu pau, mas então eu percebo que na verdade é o Liam. Ele deve estar acordado de novo e com fome. Nossa, Lexi nem esteve dormindo por algumas horas, e ela vai ter que levantar novamente.

A menos que eu cuide de alimentar o bebê para ela.

Eu poderia descobrir como fazer uma mamadeira? Lexi me mostrou como fazer isso rapidamente no estacionamento, então não há razão para eu não conseguir fazer isso agora. Eu acho que ela mantém todas as coisas para suas mamadeiras no andar de cima na cozinha atrás do bar. É uma droga que ela tenha que ir até lá todas as vezes. Eu provavelmente deveria colocar todos os suprimentos aqui para tornar isso mais fácil para ela.

Saindo da cama, sinto meu caminho através da escuridão até o berço portátil e chego lá dentro para pegar o bebê. Lembrando o que Lexi disse sobre manter uma mão na parte de trás de sua cabeça, eu o peguei com uma mão debaixo da cabeça e a outra sob a sua bunda. É fácil, já que ele mal pesa nada. Então, coloquei-o no meu ombro, como eu vi Lexi fazer, para liberar a mão para abrir a porta e sair do quarto.

Segurando uma criança enquanto se faz uma mamadeira com uma mão não é uma tarefa fácil, mas eu consigo, lembrando-me de sacudi-la antes de colocar o bico na boca agora muito agitada de Liam. Seus gritos param quando ele começa a sugá-lo; então ele pisca os olhos para olhar para mim, e eu juro que eles estão cheios de gratidão.

"De nada, amigo", digo em voz alta.

Ele está quase terminando quando uma Lexi de olhos turvos vem tropeçando, saindo da cama, com o cabelo bagunçado e as mamas eretas e descontraídas enquanto elas saltam por baixo de seu pijama fino.

"Tudo certo?" Ela pergunta com a mão na testa para proteger a luz de seus olhos.

"Sim, ele está quase terminando", eu a informo com orgulho.

"Bom", diz ela, seus ombros estreitos caindo de alívio. "Não se esqueça de fazer ele arrotar."

Porra. Eu não sei como fazer a parte arrotos.

Antes que eu possa perguntar a ela, sinto uma umidade quente contra o meu estômago nu.

"O que ..." Eu levanto o garoto no ar e vejo que sua roupa está molhada.

Lexi começa a rir do outro lado da sala.

"Ele apenas mijou em mim?" Eu pergunto a ela em descrença.

"Sim", ela responde entre gargalhadas. "Não é ... engraçado ... mas é."

Fico feliz que alguém se divirta com o fato de eu estar coberto pela urina do meu filho.

"Você tem que mudá-lo quando ele acordar antes de você alimentá-lo", explica Lexi, uma vez que ela fica rindo sob controle.

Agora me sinto idiota por não saber fazer isso primeiro.

"Você vai descobrir tudo", diz ela. “Ele fez xixi em mim uma tonelada de vezes, especialmente quando estou trocando a fralda dele. É como se ele achasse engraçado fazer de mim seu alvo.”

"Ele terminou", eu digo quando ele drena a mamadeira. Eu coloco no balcão, e então Lexi me diz para colocá-lo no meu ombro, então eu faço.

“Agora gentilmente dê tapinhas nas suas costas até que você o ouça arrotar. Normalmente você vai querer um trapo ou uma toalha no ombro para o caso de ele vomitar, mas ele tem feito isso menos ultimamente.”

"Se eu lhe dou tapinhas nas costas, não consigo segurar a cabeça", indico depois de tentar manobrá-lo.

"Se você ficar quieto, ele vai manter a cabeça bem onde está em seu ombro", ela me garante, então eu começo a acariciar suas costas até ouvir o pequeno arroto.

"Boa. Agora podemos ir mudá-lo”, diz Lexi. Eu a sigo de volta para o andar de baixo, onde ela acende a luz da sala e tira um cobertor, uma fralda, uma banheira de lenços e outra roupa com os encaixes na virilha.

"Primeiro, você coloca alguma coisa no caso de ficar confuso", diz ela. "E então você o deita."

Eu coloco o garoto encharcado de xixi no meio do cobertor e Lexi começa a desabotoar os botões de sua roupa para levantá-lo. Ela gentilmente puxa os braços para fora das mangas curtas antes de removê-lo sobre sua cabeça.

Pegando a nova fralda, ela abre e empurra a parte de trás debaixo daquela que ele está usando. "Você quer estar preparado, pronto para garantir a nova fralda, logo que você remover o antigo", explica ela, desabotoa as duas abas de cada lado e, em seguida, arranca a fralda velha de debaixo de seu corpo. Deixando-o de lado, ela agarra uma compressa e esfrega sobre o pênis e o bumbum antes de rapidamente fixar as novas abas na frente da fralda.

"Uma vez que a fralda é cuidada, então você pode vesti-lo", Lexi me diz como ela desliza a roupa nova sobre a cabeça primeiro, depois braços, em seguida, finalmente, fecha os botões entre as pernas. "Fácil, certo?"

"Sim, uh-huh", eu murmuro.

"Desculpe, ele fez xixi em você e eu ri", diz ela enquanto se endireita. "Aqui, vamos limpar você." Lexi pega outro lenço do maço e passa o pano úmido no meu estômago antes que eu possa me preparar para o toque dela ou para o frio. Minha respiração sibila entre meus dentes cerrados enquanto meu abdômen fica tenso sob seus cuidados. Há também um efeito instantâneo no meu pau que só está sendo contido por um par de cuecas finas de algodão.

Empurrando as mãos de Lexi para longe, digo a ela: "Vou tomar um banho" antes de sair para o banheiro, fechando a porta de Lexi antes que ela possa notar a tenda de tecido da minha cueca. Eu nem sequer entro no chuveiro antes de começar a me masturbar. Assim que começo a correr a água, empurro minha cueca boxer até meu punho, meu comprimento dolorido e dou-lhe o alívio que tem implorado nas últimas horas. Ou foram dias, talvez semanas ou meses? Inferno, faz tanto tempo que não consigo me lembrar. Com uma mão apoiada na pia, eu puxo meu eixo da raiz para a ponta enquanto fecho meus olhos e fantasio sobre Lexi. Eu quero segurar seus pulsos acima de sua cabeça enquanto eu bato dentro dela de novo e de novo e ouço seu grito para eu levá-la mais forte, mais rápido, mais profundo.

"Porra", eu grito enquanto minhas bolas apertam e minha liberação pulsa do meu pau, fazendo uma bagunça no chão do banheiro de Lexi.

"Tudo certo?" Lexi pergunta da porta, tendo obviamente me ouvido amaldiçoando através da minha libertação.

"Sim, ótimo", eu respondo quando eu penduro minha cabeça e pressiono minhas costas na parede para recuperar o fôlego. Eu deveria ter vergonha de usá-la para sair, mas não estou. Tudo o que sou é grato, porque por alguns segundos eu não estava pensando sobre como eu segurei Kennedy quando ela sangrou em meus braços ou como por meses eu tenho tentado chegar a um acordo com o fato de que eu nunca verei seu lindo rosto ou ouvir sua voz novamente. Por alguns segundos, até esqueci que ela estava morta e não senti nada além de paz.

Então não, eu não vou me sentir culpado por isso. Eu precisava de uma pausa da dor, não importa quão breve, para que eu pudesse respirar um pouco mais fácil sem a pressão constante e pesada no meu peito.

Agora, talvez, apenas talvez, eu consiga finalmente dormir um pouco.

Capítulo vinte e um

Lexi

Na manhã seguinte, acordei com os gritos de Liam e Torin dormindo em suas costas e roncando ao meu lado. Parece que finalmente conseguiu dormir depois de voltar do banho. Eu não deveria ter rido dele quando Liam encharcou sua fralda. Não havia como Torin perceber que precisava mudá-lo quando acordasse antes de pegar sua mamadeira, por isso a culpa foi minha por não informá-lo. Mas era engraçado demais ver o cara grande, duro e autoritário, parecendo tão sexy que fisicamente machucou minhas partes de mulher, de pé na cozinha alimentando seu filho em nada além de cuecas boxer. Torin como pai é a coisa mais gostosa de todas e foi hilário vê-lo cometer os mesmos erros que cometi quando trouxe Liam para casa do hospital. Não havia ninguém lá para me ensinar como cuidar de um recém-nascido. Eu tive que aprender por tentativa e erro.

Agora, nós dois estamos em seu SUV com Liam amarrado atrás, em nosso caminho para conhecer seus pais.

"Nossa mãe foi embora quando Chase e eu éramos tão jovens que nenhum de nós se lembra dela", diz Torin a caminho da casa do pai e da madrasta.

"Sinto muito", digo a ele. "Eu não lembro da minha mãe também."

"O que aconteceu com ela?" Ele pergunta, olhando para mim brevemente antes de seus olhos voltarem para a estrada.

"Meu pai a matou por ter um caso", eu respondo.

"Jesus", ele murmura. "Quantos anos você tinha?"

"Três ou quatro, eu acho", eu respondo. "Eu acho que é bom que ele a tenha matado quando eu era jovem, antes que eu pudesse me apegar a ela e sentir sua falta."

"Estou tão feliz que o idiota está morto", diz Torin.

"Eu também", concordo com um sorriso quando nos aproximamos não apenas do fato de que estamos felizes que meu pai se foi, mas também do fato de que nenhum de nós teve mães crescendo.

"Quando seu pai se casou novamente?" Eu pergunto.

"Eu acho que eu tinha cerca de dezessete anos e Chase tinha quinze anos."

“Ah, então você cresceu. Ele criou você sozinho?” Eu pergunto.

“Sim, ele fez. Ele era um pai tão bom que compensou a gente não ter mãe”, explica ele, o que também me ajuda a entender por que Torin está tão determinado a fazer parte da vida de Liam. Ele tinha um ótimo modelo e planeja ser o mesmo tipo de pai para seu filho.

Não é uma longa viagem até a casa de praia de seus pais, uma imensa e bela casa à beira-mar, sentada sobre palafitas.

"Uau, esse lugar é incrível", digo a Torin quando saímos e nos encontramos na porta do passageiro para sair com o bebê conforto de Liam.

"Minha casa tem o dobro desse tamanho", diz ele distraído enquanto olha para a residência.

"Você tem uma casa grande e bonita em que você não mora?" Eu pergunto. Eu não acho que ele tenha deixado o clube desde que Liam e eu ficamos lá.

"Certo", ele concorda antes de abrir a porta do SUV para recuperar Liam, onde ele ainda está dormindo em seu carro.

Os nervos me atingem quando eu sigo Torin pelas escadas altas que levam a um deque para trás. É onde um homem mais velho e uma mulher estão se balançando em cadeiras debaixo da cobertura.

“Oh, ei! Nós não ouvimos você chegar” - a mulher alta, magra e ruiva diz quando nos vê e fica de pé.

O homem, que se parece muito com uma versão mais antiga de Torin, mas com um pouco mais de cinza no cabelo, não diz nada enquanto olha para nós. Ele lentamente se levanta e se aproxima de nós cautelosamente.

"Oi, eu sou Carol, madrasta de Torin", a senhora diz quando ela me envolve em um abraço e depois Torin.

"Esta é a Lexi", diz Torin a título de introdução. Ele coloca o bebê conforto no convés e então gesticula com a mão para ele. "E este é meu filho, Liam."

Sua madrasta engasga, mas seu pai grita: "Seu filho?"

"É uma longa história, pai", Torin resmunga. "Você pode simplesmente não fazer perguntas?"

"Você não quer que eu faça perguntas?" seu pai zomba. “Bem, eu não quero pensar no pior do meu filho que ensinei a fazer melhor...”

"Papai", Torin adverte novamente, mas sua voz profunda e exigente presidente não tem efeito sobre seu pai.

"Explique isso para mim agora!" ele ruge, não muito diferente de Torin quando levanta a voz.

"Não importa", Torin diz com um suspiro. E tenho certeza de que ele está tentando me proteger de como o pai e a madrasta me veem. Caso contrário, ele apenas explicaria o que aconteceu. Mas não quero que pensem no pior do filho quando é evitável.

"É minha culpa", eu digo a eles. “Eu aproveitei Torin quando ele estava sob influência. Eu não sabia disso na época, mas deveria, então é minha culpa que isso tenha acontecido. Não é dele.”

Os irritados olhos verdes de seu pai se voltam para os de sua esposa, e então os dois caem na gargalhada.

Quando eu olho para Torin sobre o que fazer ou dizer, ele revira os olhos, então, ao contrário do presidente do MC, ele é, antes de me dizer: "Eles acham que você é cheio de merda".

"É a verdade!" Eu garanto-lhes.

Os dois param momentaneamente para olhar para mim e Torin antes que a risada comece de novo. Desta vez eles se abraçam. Eventualmente, o riso diminui e, em seguida, dá lugar a soluços enquanto eles se abraçam.

"Vamos", diz Torin. Pegando o bebê conforto de Liam de novo, ele pega minha mão na sua e me leva pela porta de vidro aberta e entra na casa. "Eles vão precisar de alguns minutos para processar tudo isso", diz ele, enquanto caminhamos pela aconchegante casa com tema de praia, com tetos altos e o sol brilhando através de todas as janelas do chão ao teto.

Ele coloca o bebê conforto sobre o piso de madeira e, em seguida, libera a minha mão ao mesmo tempo.

"Você não tem que dizer a eles tudo isso", ele diz para mim com as mãos apoiadas em seus quadris.

"Eu sei", eu respondo. "Mas eles não devem pensar mal de você."

"Drogado ou não, eu me coloquei nessa situação na noite em que você foi nocauteada", diz ele. “Chase perguntou onde eu queria ter minha despedida de solteiro, e eu poderia ter dito a ele que queria ir a qualquer outro bar ou clube de strip-tease na costa leste. E o que eu fiz? Eu escolhi a porra de Avalon onde eu sabia que você estaria. Então, eu não sou inocente em tudo isso, não importa o quanto eu desejasse que fosse o caso.”

Embora eu adoraria aceitar sua admissão como elogio, sei que não é por isso que ele me contou. Torin se culpa e se arrepende do que fizemos naquela noite, mesmo que ele não consiga lembrar. Se dependesse dele, ele ficaria feliz em fingir que nunca aconteceu, só que isso é impossível agora, já que Liam é a lembrança viva do que fizemos, independentemente das razões.

"Sinto muito", digo a ele. “Sinto muito por ter engravidado e por ter que lidar com as consequências. Não é isso que eu queria para você.”

"Se eu não tivesse vindo por você, você nunca teria me dito, não é?" ele pergunta.

"Não", eu respondo honestamente. “Você tinha o suficiente para lidar. Você não precisava do fardo extra.”

"Um fardo?" Ele repete. "Isso é o que você acha que ele é para mim?" Ele pergunta, acenando com a mão para o Liam.

"Sim."

"Ele não é um fardo, ok?" Torin diz, aproximando-se de mim enquanto sua voz cai para um sussurro. "Ele é a única razão pela qual eu não explodi minha cabeça depois que vi seu pai morrer."

"O que?" Eu suspiro em resposta à sua confissão chocante. “Você não pode estar falando sério. Você ia ... você quer ...”

“Eu queria acabar com a minha vida fodida. Eu queria parar com a dor e a culpa constante que sentia por perder a mulher que amava e nunca mais veria”.

Puta merda E se meu pai não tivesse encontrado Liam e o trouxesse naquele dia? Torin teria realmente terminado sua vida ali mesmo?

"É por isso que você não queria seu irmão lá naquele dia", digo em compreensão. "Você não queria que ele visse você com uma arma na sua cabeça."

“Eu teria puxado o gatilho também, se não fosse por esse filho da puta me dizendo que era meu filho. E você sabia o tempo todo, mas não me contou!”

"Sinto muito", eu digo a ele como lágrimas enchem meus olhos. "Eu não sabia!"

"Você está certa. Você não sabia que eu tinha ficado sem razões para continuar respirando ou que morrer parecia mais fácil do que tentar sobreviver ao que eu tinha feito. Agora você sabe”, declara Torin. “Então, se você sempre pensa em fugir com ele, só sei que eu vou te caçar e tornar sua vida um inferno.”

"Eu não iria ... eu não vou", eu asseguro a ele.

"Eu sei que você não vai", ele concorda. "Porque você não vai a lugar algum sem eu ou um dos meus homens te observando."

Não sou capaz de responder a essa ameaça antes que o pai e a madrasta de Torin entrem. Eles o envolvem em um abraço em grupo e murmuram palavras para ele que não posso ouvir antes de se voltarem para Liam e começarem a discutir o quão adorável ele é e que eles podem ver sua semelhança com Torin.

Eles parecem ter aceitado nosso filho na família facilmente. Pena que essa aceitação não se aplica a mim.

...

Torin

Apenas discutir a ideia de Lexi sair com Liam me faz ver vermelho. Minhas ameaças de que ela é basicamente minha cativa novamente é vazia e nós dois sabemos disso. Se ela decidisse voltar para Vegas amanhã com meu filho, não há nada que eu pudesse fazer a respeito, a não ser amarrá-la e segurá-la como refém, o que eu não faria com ela novamente. Não quero que ela o leve até o outro lado do país quando acabo de ter outra oportunidade de ser pai.

Eu posso não saber o que diabos eu estou fazendo a maior parte do tempo, mas eu quero estar em sua vida. Então, acho que isso significa que preciso encontrar uma maneira de convencer Lexi a ficar por perto. Hostilidade não vai fazer o truque. Se alguma coisa, minha raiva só vai empurrá-la mais longe.

“Aww! Ele está acordado”, diz Carol. "Posso segurá-lo?" ela pergunta a Lexi.

"Sim, é claro", ela responde antes de cair no sofá como se preferisse estar em qualquer lugar, menos aqui, com minha família, na minha cidade. Como eu faço a cidade dela também?

"Ele é tão fofo que eu poderia apenas comê-lo!" minha madrasta fala enquanto cobre a cabeça de Liam com beijos.

Meu pai, por outro lado, tem os braços cruzados sobre o peito enquanto olha para o meu filho com os olhos apertados. “Você tem certeza absoluta? Você já ...” ele começa. Sabendo o que ele está tentando perguntar, eu respondo por ele.

"Sim pai. Um teste de paternidade foi a primeira coisa que fiz. Eu não sou idiota,” eu murmuro antes de ir e me sentar ao lado de Lexi.

"Eu não estava insinuando que você era idiota", ele reclama. "Tudo o que eu quis dizer foi que você está passando por um momento estressante, quando suas emoções estão em todo lugar."

"Minhas emoções não estão em todo o lugar", eu murmuro com uma reviravolta em seus dramas.

"Bem, as nossas estão", ele responde. "Você vem aqui nos dizendo que temos um neto soa quase bom demais para ser verdade."

"Você está de volta na casa?" Carol olha para cima de Liam e pergunta, olhando entre Lexi e eu.

"Não, nós estamos ficando no clube", eu respondo com um sobressalto.

"Torin Edward Fury!" meu pai grita. “Não é lugar para um bebê ou uma jovem viver! Você precisa levá-los para casa.”

Eu estremeço novamente com a lembrança da minha "casa", a que eu tive com Kennedy. Parece errado estar lá sem ela. Como eu poderia dormir na cama que compartilhamos quando ela não está ao meu lado? Tudo naquela casa representa um pedaço dela - algo que ela comprou, ou usou, ou tocou.

"O clube está bem", Lexi fala e diz do meu lado. "Os caras foram todos muito legais e acolhedores."

Eu mal me contenho de cerrar os dentes com esse comentário. Meus irmãos estão dando boas-vindas depois que ela nos ajudou com Holden. Na verdade, aposto que eles receberiam Lexi em suas camas ...

Eu não sinto falta da sobrancelha levantada que meu pai dirige para mim, provavelmente pensando a mesma coisa.

"É apenas temporário", eu explico.

"E o que você pretende fazer permanentemente?" meu pai pergunta a Lexi, expressando a mesma pergunta que eu tenho sido galinha demais para perguntar.

"Eu não sei", ela responde. "Eu gostaria de tentar encontrar um emprego ..."

"Você não precisa de um emprego", eu grito para ela sem pensar duas vezes. Eu tenho muito dinheiro para sustentar ela e Liam, e ela herdará todo o dinheiro do pai dela em breve ...

Lexi se vira para mim e diz: “Sim, eu preciso. Dessa forma, posso alugar um apartamento sozinha.”

"Não há razão para se dar ao trabalho de conseguir um apartamento quando Torin tem uma casa enorme para si, com uma creche abastecida e tudo", declara meu pai. "Não é mesmo, meu filho?"

"Certo", eu respondo, porque o que mais posso dizer ao meu pai? Que eu destruí a casa depois que perdi Kennedy quando era impossível imaginar viver nela sem ela ou com nosso filho? Que eu não suportaria ir para dentro, então estive dormindo na praia em vez das poucas semanas antes da viagem a Vegas? Ou que prefiro morar no clube porque há menos lembranças de Kennedy para me assombrar?

"Vamos passar em alguns dias para ver se você precisa de alguma coisa", ele responde, o que em outras palavras significa que eu preciso arrumar minha bunda ou nunca vou ouvir o fim de sua decepção em mim como um homem ou pai. "Agora, deixe-me segurar meu neto", diz ele quando ele vai e pega Liam dos braços de Carol. Segurando-o no ar, meu pai sorri para ele e diz: "Bem-vindo à família, bonito."

Capítulo vinte e dois

Torin

"Eu preciso da sua ajuda", eu digo quando Chase finalmente atende seu telefone.

"Fale", ele responde.

"Em quanto tempo você pode me encontrar em casa?" Pergunto-lhe.

"Que casa?" ele questiona.

"Minha casa", eu respondo com um suspiro.

"Não merda?" ele diz surpreso.

"Não há nada", eu digo a ele. “Papai sugeriu que eu movesse Lexi e o bebê para dentro. Você sabe que ele não vai desistir também, então eu tenho que consertar o lugar antes de ele aparecer.”

"Nós vamos consertar a bagunça que você fez em sua casa para que Lexi e a criança possam se mudar ... pelo papai ?" ele murmura sarcasticamente.

"Sim", eu respondo sem mais comentários.

Ele ri, incrédulo, antes de finalmente dizer: "Acho melhor ligar para algum backup."

"Sim, se você quiser ver se Abe está livre, War está vindo também."

"Claro", diz Chase. "Até lá em meia hora."

Trinta minutos depois, estaciono na minha casa e tenho que estacionar na rua, porque a entrada inteira está cheia de Harleys. Nove homens em coletes de couro estão no meu convés segurando martelos, baldes de tinta e várias outras ferramentas de reparo quando eu subo.

"Você não acha que convidar todo o clube aqui é um exagero?" Eu pergunto ao Chase.

"Não", ele responde. “Mais corpos significam menos tempo para recuperar este lugar. Aposto que vamos prepará-lo para Lexi e Liam hoje à noite.”

"Esta noite?" Eu repito em choque. "Não. De jeito nenhum. Teremos que deixar a tinta secar e arejar o lugar primeiro.”

"Amanhã então", diz Chase com um tapa no meu ombro. "E eu vou deixá-lo sozinho, se você não vai."

Depois que eu destranco a porta, todo mundo vai para dentro enquanto eu seguro Chase de volta. “Tudo isso está indo rápido demais para mim. Eu preciso de alguns dias”, digo a ele.

“Você teve dias. Você teve semanas e agora meses”, Chase me diz. "Você quer que eles estejam aqui, certo?"

"Eu não sei", eu respondo honestamente. “Isso foi ideia do papai. Não é minha."

“Porque ele sabe que esse lugar é muito melhor para um garoto do que o clube. Além disso, você realmente quer que Lexi se apaixone pelos caras quando estão bêbados e com tesão?”

"Foda-se não", eu resmungo.

"Então traga ela e a criança para cá amanhã, e isso é pelo menos um problema resolvido", diz ele com um tapa no meu peito antes de passar por mim e entrar na casa.

Um problema resolvido? Mais como um milhão de problemas criados.

Ter Lexi na casa que eu compartilhei com Kennedy não parece certo. É como se eu estivesse traindo minha esposa de novo, só que desta vez, ela vai ver e saber tudo, como o fato de eu ser um idiota que já quer outra mulher depois que eu acabei de perdê-la. Se a culpa não me comer vivo, então a tentação acabará. Estou fodidamente ferrado, não importa o que eu faça ou não faça.

...

Lexi

"Tem certeza de que é uma boa ideia?" Pergunto a Torin pelo menos pela terceira vez a caminho de sua casa. Ontem à noite ele não dormiu na minha cama comigo. Eu nem acho que ele estava no clube. Como eu sei? Eu andei o bar inteiro e nível do porão procurando por ele cada vez que Liam acordou para uma mamadeira.

"Não", Torin responde a minha pergunta com uma ligeira elevação de seus lábios enquanto ele mantém os olhos na estrada. "Mas meu pai não é um homem com quem raciocinar uma vez que ele se dedique a algo."

"Você não precisa fazer isso para deixar seu pai feliz", digo a ele. "Se você não nos quer lá ..."

"Eu quero você lá, ok?" ele resmunga.

"Tudo bem", eu concordo com uma forte expiração. "Onde você estava ontem à noite?" Eu pergunto, incapaz de me ajudar.

"Trabalhando até tarde nos reparos", diz ele simplesmente.

"Reparos?"

"Na casa", ele fornece.

"Por quê? Houve algum dano de furacão?” Eu pergunto.

"Não", Torin responde. "Eu tirei a minha raiva sobre isso."

"Oh," murmuro enquanto tento imaginar um Torin aflito usando seu tamanho, força e agressividade para demolir a casa que ele compartilhou com sua esposa. Estou surpresa que levou apenas uma noite para fazer os reparos.

"Então, você vai ter que me dizer o quanto eu devo a você por aluguel e serviços públicos", eu começo.

"Por quê?" Torin pergunta.

"Para que eu possa pagar de volta."

"Você não tem que me pagar de volta", ele bufa.

"Eu não vou morar em sua casa de graça", digo a ele. "Se eu não estivesse pagando o aluguel, estaria pagando em outro lugar."

"Você não me deve, e você não precisa conseguir um emprego", ele rosna. “Eu não quero ouvir essa merda de novo. Eu posso cobrir o que você e Liam precisarem, e você eventualmente herdará tudo do seu pai.”

"Eu não quero nada dele", digo a ele. "Na verdade, eu fiz acordos com Reece para contratar um advogado para vender tudo para pagar de volta, depois dar o resto para caridade."

"Caridade?" Torin pergunta, olhando para mim, incrédulo. "Se você pegar o dinheiro, você nunca precisará conseguir um emprego."

"Eu preferiria trabalhar quarenta horas por semana do que tomar outro centavo que pertencia a ele", eu declaro. “Não sei de quem mais ele roubou. O dinheiro deve ir para você e depois para o hospital infantil.”

"Você não precisa decidir isso agora", diz ele. "Basta pensar sobre isso."

"Tudo bem", eu respondo, mesmo que não precise. O dinheiro do meu pai está sujo, então não quero fazer parte disso. E, portanto, não vou desistir de procurar emprego. Não tem como eu deixar Torin pagar do meu jeito também. Se ele quiser fazer pagamentos de pensão alimentícia, então tudo o que ele paga vai para cuidar de Liam. É isso aí.

Torin de repente tira a mão direita do volante e depois alcança seu braço longo no banco de trás. "Aqui", diz ele quando ele puxa o braço livre e coloca uma caixa de sapatos branca e grossa no meu colo.

"O que é isso?" Pergunto-lhe.

“Mais ou menos uma oferta de paz. Apenas abra-o”, ele bufa.

"Ok", eu respondo antes de levantar a tampa e separar o papel de seda. Mesmo quando vejo o que há dentro, não entendo. "É uma bolsa?" Minhas palavras saem como uma pergunta, já que eu teria ficado menos surpresa em ver uma cascavel na caixa. Eu pego a alça e a seguro na minha frente para dar uma olhada melhor. "Uma bolsa de couro preta muito bonita", eu observo mais para mim do que para Torin, já que ele obviamente sabe o que havia na caixa. Um preço cai de uma das correias. "Uau. Uma bolsa muito cara. Isso é demais” - eu digo a Torin quando olho de volta para ele no banco do motorista.

“A bolsa não é a parte principal. Olhe para dentro” - ele me dirige, sua mandíbula está irritada, embora eu não tenha certeza do que fiz de errado.

Eu abro o zíper principal, mas ele está vazio, então eu tento o zíper no bolso lateral estreito e chego na minha mão. Assim que meus dedos tocam o metal frio, eu sei o que é. "Uma arma! Você está me dando uma arma?” Eu exclamei em um sussurro.

“Há um coldre embutido, e você pode trancar o compartimento quando Liam for mais velho. Você precisa ser capaz de se proteger”, resmunga Torin. “E Liam. Eu quero que você se sinta segura aqui. Eu vou te mostrar como usá-lo.”

"Ok", eu concordo, retendo o fato de que eu já estou muito familiarizada com armas de fogo, porque então eu teria que mencionar meu pai novamente e isso iria irritar o homem que eu acho que está tentando me dar um presente pensativo. Eu acho que isso significa que ele se preocupa comigo e com a minha segurança. Ou talvez ele esteja apenas preocupado com o filho. Provavelmente é isso.

"Hum, obrigada", digo a ele, sem saber mais o que dizer. “Você não precisava fazer tudo isso. Ou gastar tanto assim. Se eu tivesse que adivinhar, a bolsa e a arma provavelmente eram mais de mil dólares. Quem gasta tanto dinheiro com a mãe do seu filho no dia que ela vai morar com ele?

"Não é nada", diz Torin. "Estamos quase na casa." Eu entendo que ele não quer mais falar sobre a bolsa ou a arma, então eu deixo cair também, mesmo que eu não possa entender por que ele as comprou para mim.

O SUV para em uma calçada semicircular em frente a uma enorme casa de praia à beira-mar. É tão bonito e moderno, com um milhão de janelas para apreciar a vista incrível, e não é nada como a casa que eu esperava que Torin vivesse. Se eu tivesse que adivinhar, aposto que a mulher dele escolheu tudo, desde o design até a pintura nas paredes. Eu não posso imaginar o quão difícil deve ser para Torin voltar aqui, onde há pequenos pedaços dela em todos os lugares. Não admira que ele tenha ficado no clube.

"Tem certeza de que quer ficar aqui?" Eu pergunto a ele novamente. "Quero dizer, é lindo e tudo, mas Liam e eu estávamos bem no clube."

"Tire sua bunda do carro", ele ordena antes de sair do SUV e pegar o bebê conforto de Liam na parte de trás.

Há dois lances de escadas para chegar até a porta no deck voltado para o oceano. Eu o sigo, carregando a caixa com a bolsa. Torin abre a porta de vidro e depois a deixa larga mesmo depois de entrarmos, deixando entrar a brisa salgada.

"Uau. Este lugar é ... é tudo da sua esposa, não é?” Eu pergunto a Torin.

"Sim, foi", ele concorda. "Vamos. Eu vou te mostrar o quarto de Liam.”

No corredor e pela terceira porta à esquerda, há um adorável quarto com motocicletas nas paredes azul-celeste e até bicicletas coloridas penduradas no teto.

"Você o nomeou?" Eu pergunto a Torin suavemente depois que ele senta o bebê conforto de Liam no tapete azul-marinho que ocupa a maior parte do chão.

"Não", ele responde enquanto seus olhos vagam pela sala. "Ela queria vê-lo antes de decidirmos um nome."

“Tem certeza de que não há problema para Liam ficar aqui? Para dormir no berço dele?” Eu pergunto, meus olhos se rasgando quando penso no bebê que deveria ter dormido aqui.

"Pare de me perguntar a mesma merda uma e outra vez", ele solta baixinho enquanto se agacha para desabotoar o arreio de Liam. Ele o pega e depois o coloca na cama. Indo para a cômoda alta de madeira, Torin pega o que parece ser um monitor de bebê do alto e entrega para mim. "Aqui. Você pode observá-lo enquanto eu mostro a você por aí.”

"Obrigado", eu respondo enquanto pego o dispositivo. Com certeza, é um vídeo de Liam de uma câmera montada na parede acima de seu berço.

"Você pode dormir no quarto ao lado dele, só não vá para o quarto principal", diz Torin. Quando ele caminha pelo corredor, eu o sigo para um quarto com paredes brancas e claras, sem fotos ou bugigangas. Apenas uma cama queen size com um edredom amarelo e macio, uma penteadeira com um espelho e uma mesa de cabeceira.

Torin solta um suspiro pesado, como se ele não estivesse tão tenso nessa sala, porque não guarda nenhuma lembrança em particular.

"Você tem seu próprio banheiro, mas é pequeno", diz ele, caminhando para acender a luz para o quarto no canto.

"É ótimo", eu digo a ele, especialmente porque não pretendo ficar aqui por muito tempo. Liam vai precisar do seu próprio quarto para quando ele ficar longe, mas eu quero conseguir um emprego para economizar para um lugar meu, mesmo que não seja maior do que esse quarto.

"Eu preciso fazer alguma coisa", diz Torin enquanto seus dedos puxam um punhado de seu cabelo loiro sujo.

"Hum, está bem?" Eu respondo em confusão.

"Vamos. Traga o monitor do bebê e sua arma. Eu tenho um porão configurado debaixo da casa. Eu isolei toda a área; Vai ficar tudo bem,” ele me diz antes de sair correndo da sala como se ele não pudesse esperar para sair da casa.

...

Torin

"Agora, expire, alivie o dedo de volta no gatilho e mire no alvo", digo a Lexi.

Ela solta o fôlego e dispara, batendo a silhueta no olho esquerdo.

"Isso é muito bom", digo a ela. "Continue."

Com a próxima rodada, ela tira o olho direito do homem da silhueta antes de explodir onde suas bolas ficariam com as próximas três rodadas.

Meu queixo cai em descrença desde que estamos a nove metros de distância. Ela está tendo uma incrível sorte de iniciante ou ela é uma profissional. "Você fez isso de propósito?" Eu pergunto.

"Sim", ela responde quando ela abaixa a arma e me mostra um sorriso.

"Por que você não acabou de me dizer que sabia atirar com uma arma?"

“Porque parecia que você precisava de um projeto para evitar que sua mente voltasse”, responde Lexi. "E eu nunca segurei uma arma tão pequena antes", diz ela, virando-a, testando o peso. “Um Ruger .380 combina com minhas mãos pequenas muito melhor do que um nove ou um calibre .40. Foi uma grande escolha."

"Você também sabe de armas", afirmo surpreso, esfregando a mão na barba. Eu pensei a mesma coisa sobre o revólver quando eu vi na loja. E foda-se, eu preciso fazer a barba. Aposto que pareço um homem sem lar hoje em dia.

"Eu sei um pouco sobre armas", ela concorda. "Agora, você gostaria de ver quem é o melhor em tiro?"

"A sério? Eu tenho treinamento militar top de linha”, eu indico. "Você realmente acha que pode me vencer?"

"Sim, eu sei", ela responde com um sorriso, seus olhos escuros brilhando com uma competitividade que, combinada com o fato de que ela não apenas sabe como segurar uma arma, mas realmente atirar nela, é sexy pra caralho. "Perdedor muda as fraldas de cocô de Liam para a próxima semana?" ela oferece.

"Feito", eu concordo desde que o prêmio é impagável. Eu só mudei dois deles, e ambos quase me fizeram vomitar. "Deixe-me pendurar outro alvo." Apontando meu dedo indicador para ela antes de eu entrar no caminho de sua arma, eu a aviso: "Não atire em mim."

"Ha-ha", responde Lexi. "Qual é o problema? Você está preocupado que eu vou atirar em suas bolas também?”

"Sim, realmente. E eu gosto de minhas bolas exatamente onde elas estão,” eu respondo.

Uma vez que o alvo circular está pendurado, eu volto para Lexi e digo a ela: “Mais perto do alvo, melhor de três?”

"Fácil", ela declara, antes de sair do clipe, recarrega-lo como ela fez um milhão de vezes antes, e depois bate de volta. Depois de puxar o slide de volta para carregar a primeira bala, ela dispara três tiros rápidos, todos passando pelo centro morto do pequeno círculo vermelho.

"Legal", digo a ela, sabendo que preciso colocar as três balas no buraco dela para ganhar.

"Obrigado", ela responde antes de me oferecer o alvo da arma. Eu ajustei meu aperto, o que é estranho porque a arma é feita para mulheres ou homens com mãos pequenas, e depois dispara. Meu primeiro tiro vai para a esquerda cerca de três polegadas. Os próximos dois eu sou capaz de chegar mais perto do alvo, mas Lexi é o vencedor claro.

"Você tinha muito mais prática com essa arma do que eu", comentei.

“Não faça isso. Não seja um mau perdedor. Eu te venci justo e quadrado”, ela insulta. "Admite. Seu treinamento militar não tem nada em mim.”

"Aposto que eu poderia bater em você toda vez com o meu rifle."

"Pena que não era o negócio hoje." Lexi remove cuidadosamente a arma das minhas mãos e depois sopra a fumaça inexistente do focinho antes de remover o clipe e colocá-los no bolso da frente. "Divirta-se com todas as fraldas papai", diz Lexi com um sorriso orgulhoso. Ela se inclina, mostrando-me sua bunda quando ela pega o monitor do bebê e começa a andar de volta para as escadas.

"Você não pode contar a ninguém sobre isso!" Eu chamo para ela recuar.

"Tente e me pare!" ela grita de volta.

Depois que ela se foi e eu ainda estou de pé lá com a minha mente explodida, percebo que há um sorriso real no meu rosto. Não me lembro da última vez que sorri enquanto estava nesta propriedade que se sente assombrada pelo fantasma de Kennedy.

Talvez morar aqui com Lexi e Liam não seja tão difícil quanto eu achava que seria.

Em vez de ficar aliviado, a ideia apenas joga mais culpa sobre minha cabeça.

Capítulo vinte e três

Lexi

A conversa que eu preciso ter com Torin não vai dar certo se eu for totalmente honesta com ele, então eu decido não sair. Ele ainda está no clube, lidando com negócios como de costume. Eu vou embora e talvez até mesmo antes que ele chegue em casa, já que ele tende a ficar fora até tarde da noite.

Nas últimas semanas, Liam e eu nos instalamos bem. O lugar de Torin realmente não parece em casa, e eu estou entediada da minha mente passando todos os meus dias e noites aqui. Então, mesmo que eu não precisasse do dinheiro, eu ainda gostaria de trabalhar só para sair sozinha de vez em quando, e economizar para o meu próprio apartamento.

Pego o celular que Torin comprou para mim depois que me mudei e chamo a esposa de Chase, Sasha, que está se tornando uma amiga de verdade, minha única amiga, que me visita e a Liam algumas vezes por semana. Ela salta a chance de ser babá, pelo menos por hoje à noite. Vai levar algum tempo para encontrar uma boa babá, mas tenho certeza de que posso encontrar alguém que possa cuidar de Liam tão bem quanto Joanna.

A campainha toca por volta das seis e meia, então corro para abri-la.

"Muito obrigado por ter vindo" Eu digo quando abro a porta, parando momentaneamente quando vejo que Sasha não está sozinha. Chase está com ela.

"Onde está meu sobrinho?" Ele pergunta antes de ele passar por mim.

"Você trouxe ele junto?" Eu sussurro para Sasha surpresa.

Seus dentes mordem seu lábio inferior. "Eu não deveria dizer a ele?" ela pergunta. "Você deveria ter me dito isso no telefone!"

"Não, está bem. Desculpe,” peço desculpas. "É só que Torin não gosta muito da ideia de eu conseguir um emprego, então eu estava esperando que ele não descobrisse, pelo menos não imediatamente ..."

“Você conseguiu um emprego? Isso é ótimo!" Sasha diz quando ela me envolve em um abraço. "Onde você está trabalhando? É o segundo turno?”

"Hum, bem, é em Avalon", eu respondo quando ela se afasta para ver meu rosto. Sua mandíbula quase bate no chão.

“O Avalon? De topless dançando Avalon?” Ela pergunta com pressa.

"Essa é a", eu respondo com um estremecimento. "Não é como se eu tivesse outras habilidades ou qualificações."

"Torin vai ficar furioso com Hulk quando descobrir", ela me diz.

"Então não vamos deixá-lo descobrir", eu digo.

“Você sabe que o MC é dono do clube, certo? E que, como presidente, Torin é praticamente o dono?”

“Ele não cuida da contratação. Cooper faz. E Cooper me deu o emprego”, eu respondo com um encolher de ombros. "Por favor, não diga a Torin."

"Claro que não", diz Sasha. “Não vou contar a ele nem a Chase, porque não quero que nenhum de nós seja pega nos destroços do furacão Torin. Você, por outro lado ... Bem, os irmãos são todos tensos. Tudo o que vai demorar é um ver você lá, e então continua.”

"Eu acho que você está exagerando", digo a ela. “Torin e eu estamos apenas vivendo juntos como pais. É isso aí. Ele não pode ficar com raiva de mim por querer ganhar uma renda depois de eu ter dependido dele por semanas!”

"Eu não acho que é o salário que ele vai ter um problema, mas a parte fazendo topless", Sasha ressalta.

“Mais uma vez, Torin Fury não consegue opinar onde eu trabalho ou como ganho dinheiro. Minhas opções são limitadas, especialmente porque ele não quer que eu volte para Vegas.”

"Eu entendo", Sasha responde. "Eu só espero que ele se comporte quando descobrir."

“Tenho certeza que ele vai. Nós dois somos adultos racionais que estão apenas tentando cuidar do nosso filho.”

...

Torin

“Ei, Torin? Você tem um segundo?” Maddox pergunta da porta da capela. Eu estive me afogando em livros de contabilidade e besteira de contabilidade por horas agora, então estou feliz por vir para o ar.

"E aí, como vai?" Eu pergunto enquanto jogo meu lápis para estalar meus dedos e me inclino para trás em minha cadeira.

"Bem, deixe-me começar dizendo que eu sei que não é da minha conta", o garoto divaga. “Mas eu quero dizer, eu imaginei que deveria pelo menos dizer alguma coisa no caso de você não saber. Inferno, talvez você saiba; e se assim for, vou parecer um idiota...”

"Apenas cuspa, Maddox", digo a ele, pronto para terminar para que eu possa chegar em casa. Lexi e Liam já estarão dormindo, mas eu provavelmente vou pegar os dois para a alimentação da meia-noite.

"Eu acabei de ver os peitos de Lexi", ele solta, fazendo com que minhas sobrancelhas se juntem ao meu couro cabeludo por um breve momento. Um momento antes de eu sair da minha cadeira e empurrar o garoto na parede por sua garganta, sem sequer pensar.

"Você tem cinco segundos para me dizer o que diabos você estava fazendo olhando para as tetas de Lexi antes de eu tirar seus malditos globos oculares de suas órbitas", eu rosno bem em seu rosto.

“Ela está dançando. Em Avalon” - ele ofega.

Dançando em Avalon? Oh, pelo amor de Deus.

“Ela está se despindo? Lexi está tirando a roupa por dinheiro?” Eu grito quando deixo a garganta dele ir embora. "Você está fodendo comigo?"

"Não, senhor", ele murmura enquanto esfrega o pescoço agora vermelho. “Ela estava apenas no palco. É por isso que vim lhe contar.”

Por que Cooper ou Miles não me disseram? Eles querem que eu arranque suas bolas? Porque é isso que eles estão pedindo, deixando a mãe do meu filho dançar nua por estranhos.

Avalon está tão perto que nem preciso levar minha moto. Eu chego direto ao prédio de tijolos e pela porta da frente como se fosse minha, porque eu faço isso.

"Onde ela está?" Eu rosno para Cooper quando eu o agarro pelo colarinho dele.

"Ba-bastidores mudando", ele gagueja.

"Você e eu vamos ter palavras fodidas sobre isso mais tarde", eu digo a ele com um dedo apontado em seu rosto depois que eu deixo ele ir. Agora, no entanto, eu preciso pegar algumas roupas em Lexi e arrastar sua bunda para fora deste clube para levá-la para casa. O que diabos ela estava pensando? E onde está Liam?

No corredor, strippers e motoqueiros saltam do meu caminho enquanto eu corro em direção à porta que leva aos bastidores. Miles está no serviço de segurança hoje à noite, montando guarda, e ele se afasta.

"Desculpe, presidente", diz ele. "Eu pensei que você aprovou isso."

Eu murmuro uma maldição antes de passar pela porta ... e pegar Lexi no meio de uma mudança ou de ter acabado de sair do palco. Tudo o que ela está vestindo é um minúsculo par de calcinhas roxas e ligas pretas e roxas combinando. Quando ela olha e me vê, as mãos dela sobem para cobrir seus seios nus e pesados que dezenas de homens só conseguem ver, mas ela não quer que eu olhe para eles. Foda-se isso.

"O que diabos você pensa que está fazendo?" Eu grito para ela tão alto que ela assusta e todo o seu corpo pula. Várias outras garotas juntam suas coisas e saem do quarto.

Fechando os olhos por um segundo enquanto respira fundo, ela ajeita os ombros e ergue o queixo, mas não deixa cair as mãos dos seios. "Estou trabalhando", ela responde. "Que diabos está fazendo?"

“Você deveria estar em casa vigiando nosso filho. Esse é todo o trabalho que você deveria estar fazendo hoje à noite!” Eu grito.

“Liam está bem. Sasha e Chase estão com ele” ela responde.

Chase sabia que ela estava trabalhando aqui e não me contou? Jesus foda-se.

"Chase não sabia, então não fique todo irritado com ele", diz Lexi, como se ela pudesse ler minha mente. Se ela realmente pudesse, então ela correria porque é assim que estou com raiva por ela. Eu não deveria poder ficar no mesmo quarto com ela, especialmente quando ela está seminua.

"Se vista", digo a ela.

"Não", ela responde.

“Se vista agora. Estou levando você para casa” - eu a informo através dos dentes cerrados. Como ela chegou aqui? Ela deve ter pegado uma carona com alguém ou um Uber...

"Não", ela diz novamente. "Meu turno não termina até uma."

"Seu turno acaba agora, porra", eu digo.

"Não, não acaba", Lexi bufa. “Você não é meu pai. Você não é meu ... namorado ou qualquer outra coisa, Torin, então você não pode me dizer o que eu posso e não posso fazer.”

"Quer apostar?" Eu pergunto.

"O que você vai fazer? Me arrastar daqui chutando e gritando? Você não pode me sequestrar só porque não aprova meu trabalho”, diz ela.

Em vez de uma réplica, eu vou lá e agarro-a, jogando seu pequeno corpo curvo sobre o meu ombro para que suas bochechas de bunda estejam na minha cara.

"Torin, me solte!" Lexi diz enquanto eu giro e saio pela porta e pelo corredor. "Torin!" Ela grita quando eu a ignoro, e então ela começa a bater na minha bunda com os punhos e tentando sair do meu aperto. É inútil. Eu sou maior e mais forte, então ela não vai a lugar nenhum a menos que eu queira que ela faça. “Torin! Juro por Deus, é melhor você me colocar no chão!”

Quando Cooper me vê chegando, ele corre para a porta da frente para mantê-la aberta para mim.

"Cooper! Cooper, diga a ele para parar!” Lexi grita enquanto passamos direto por ele. "Ele não pode fazer isso!"

Ela não tem ideia do que são as regras do MC? Nenhum dos meus irmãos levantaria a mão contra o presidente, a menos que eles quisessem que seus traseiros fossem chutados e depois excomungados. Isso é se eu deixar eles viverem. Cooper só conseguiu fugir com o seu punho no meu rosto em Las Vegas porque eu tinha tecnicamente desistido.

Uma vez que estamos no estacionamento, Lexi aparentemente percebe o quão fodida ela está, porque sua fúria se duplica. Eu não estava esperando o golpe nas minhas bolas do pé dela, mas talvez eu deveria ter. A dor me abala no início, antes que meus joelhos fiquem fracos, tão fracos que caio para eles na calçada.

"Sua putinha," eu grito quando eu agarro minhas bolas com a mão esquerda e aperto seu corpo mais apertado na minha direita.

"Você não tem direito!" Ela grita enquanto continua tentando lutar para se libertar.

“Precisa de ajuda?” Cooper chama da entrada.

"Não!" Eu grito de volta para ele. A última coisa que quero é que ele ponha as mãos no corpo de Lexi. Um corpo que estou começando a notar cheira delicioso, assim como a baunilha quente de Kennedy, e é escorregadio de óleo ou loções e realmente muito escorregadio.

"Pare de lutar comigo", eu avisei enquanto tento recuperar meus sentidos após o golpe de noz. Quando ela continua a se contorcer, eu viro a cabeça para afundar meus dentes em sua bochecha suculenta, fazendo-a gritar de dor. Então, as unhas dela encontram o fundo da minha camisa e começam a subir pela minha espinha. Se ela estava tentando me machucar, ela falhou. Em vez disso, aprecio a dor; e isso só faz meu pau inchar com a necessidade. Quando ela para de me arranhar, eu volto e bato na bunda dela com tanta força que minha palma continua a doer. Lexi engasgou em resposta antes que seu corpo ficasse completamente imóvel. É como se ela finalmente percebesse que lutar comigo é inútil, e talvez, apenas talvez, ela esteja se entregando a mim.

Se ao menos eu conseguisse descobrir o que exatamente eu quero dela e se ela me deixaria ou não.

Capítulo vinte e quatro

Lexi

Um minuto eu estou pendurada no ombro de Torin e ele está me espancando, e no próximo ele está de pé novamente, me carregando pelo estacionamento e em direção ao som das ondas quebrando. Ele me deixa cair na areia e paira sobre mim por um momento, seu rosto ilegível na escuridão antes que ele me vire para que eu esteja em minhas mãos e joelhos.

"O que você está fazendo?" Eu pergunto, sem fôlego de minhas lutas, agora me recusando a me mover um centímetro.

Em vez de me responder com palavras como uma pessoa normal, Torin me mostra exatamente o que está fazendo. Ele puxa minha calcinha pelas minhas coxas e, em seguida, sua língua lambe um caminho até a dobra da minha bunda.

“Oh meu deus !" Eu grito quando sua língua quente, molhada e sacudida vem parar no meu clitóris. De repente há muita sensação para a minha cabeça manter-se entre sua boca frenética, dedos me penetrando e seu polegar - bem, seu polegar é o mais preocupante - cutucando meu buraco apertado e enrugado. Meus dedos arranham o chão, precisando de algo para segurar, mas a areia continua escorregando através deles.

Os músculos das minhas coxas se contraem quando a pressão quente e fundida se acumula dentro da minha barriga. É quase demais para mim. É bom, mas também ... dói.

"Por favor", eu imploro para Torin, mas para o que, não tenho certeza. Ele se apieda de mim e tira sua língua do meu clitóris, movendo-a em vez de minha bunda enquanto seus dedos continuam a bombear para dentro e para fora da minha boceta.

Se eu pudesse formar palavras, eu perguntaria a ele mais uma vez o que diabos ele está fazendo. Mas o ato de falar me deixou. Torin obviamente perdeu a cabeça.

Uma vez que minha abertura é boa e lubrificada por sua boca, ele empurra um dedo dentro de mim, depois dois, então puta merda, três, me fazendo contorcer-se antes que sua mão livre abra minhas coxas para que a tortura de sua língua comece novamente no meu clitóris.

Aquela pressão vulcânica no meu intestino cresce rapidamente de novo, fazendo-me pensar que meu corpo está prestes a ser dilacerado. Implorando soluços de alívio são tudo o que eu sou atualmente capaz de fazer.

Entre meus gritos de prazer, ouço o zíper de Torin descer; e então seu corpo pesado está sobre o meu.

"Diga-me para parar, Lexi", ele rosna no meu ouvido, as primeiras palavras de sua boca desde que ele me chamou de puta. É difícil para mim até absorvê-los quando estou tão focada em tentar me segurar com seu peso em mim e seu pau duro posicionado para me levar a um lugar proibido. "Porque se você não fizer isso, eu vou te foder, e não vai ser bom ou fácil."

Quando não respondo, a cabeça do seu membro pressiona com mais urgência o traseiro, procurando entrada.

"Última chance", diz ele. E em um empurrão para a frente, ele está dentro, pegando o último pedaço da minha virgindade e me fazendo chorar com a dor inicial.

"Oh foda-se!” Torin geme quando ele se retira e bate em mim novamente. Esse tempo não foi tão ruim; e pelo terceiro impulso, não faz mal algum. "Foda-se sim. Oh foda-se!" ele grita novamente antes de bater a mão na minha boca, dizendo: "Cale a boca antes que alguém nos ouça.”

Eu gemo contra sua palma, muito mais quieta do que ele está sendo.

"Deus, isso é bom", ele murmura, e suas mãos livres agarram meus quadris e levantam minha bunda no ar quando eu começo a afundar na areia. Movendo a mão da minha boca para longe, ele chega em volta e aperta meu seio, em seguida, esfrega para baixo, deslizando para baixo até que as pontas dos dedos alcançam minha boceta. Ele empurra pelo menos dois dedos dentro de mim, me enchendo até ter certeza de que vou explodir. "Isso ... é isso que eu quero porra aqui", Torin me diz entre respirações ofegantes e punir os quadris. “Você vai me dar essa boceta apertada novamente, Lexi, ou você quer que eu pegue?"

"Tome isso", eu suspiro. "Por favor, tome isso."

"Assim que eu tiver um preservativo ...Eu vou te foder ... até você não poder andar. "

"Ohhh!" Eu gemo quando meus músculos do estômago e coxas começam a apertar. "Sim", eu gemo. “Por favor," eu imploro por alívio.

"Venha para mim, Lexi."

"Eu não posso", digo a ele, percebendo que a sensação de construção é o meu corpo perseguindo um orgasmo. Mas eu nunca tive um antes, então tenho medo de deixar ir, com medo do que acontece a seguir.

"Oh, sim você pode, e você vai. Porra!" Torin exclama, e ele continua quieto enquanto sinto sua liberação quente revirando o interior de mim. Eu suponho que uma vez que ele tenha feito isso, o que quer que isso esteja entre nós terminará. Mas então ele puxa seu pau para fora e me vira para as minhas costas. Eu não vejo seu rosto antes que ele desapareça entre as minhas pernas, sua língua lambendo freneticamente minha boceta novamente. Eu jogo minha cabeça para trás enquanto clamo para as estrelas no céu noturno. É muito bom demais. Quando Torin enfia os dedos dentro de mim, grito seu nome enquanto convulsões invadem todo o meu corpo. Minhas costas arqueiam quando explosões de estrelas explodem atrás dos meus olhos fechados.

Pouco a pouco, pedaços de meus membros começam a relaxar até que eu esteja certa de que estou derretendo nas dunas de areia.

Antes que eu possa falar, para agradecer ao homem que acabou de me dar o prazer mais intenso que eu já conheci, sua língua dançante me puxa de volta.

Eu perco a conta por volta das cinco. Meu primeiro orgasmo, imediatamente seguido por mais quatro, é tão alto quanto posso contar antes de ser puxado para dentro da escuridão.

...

Torin

Eu a matei com orgasmos.

Esse é o meu primeiro pensamento quando os gritos de Lexi são cortados e seu pequeno corpo fica completamente flácido, incluindo suas coxas que estavam espremendo minhas orelhas.

Sentando-me de joelhos, uso a gola da minha camiseta para limpar o gosto dela da minha boca enquanto olho para sua forma escura deitada a esmo na areia. Eu não sei o que diabos eu estava pensando hoje à noite. Enquanto eu pretendia jogá-la no SUV e levá-la para casa, ficou claro, pela briga que ela fez, que ela não iria de bom grado. Então, o que eu fiz? Eu a derrubei e torturei ela, então eu peguei ela. Eu sabia que quando ela estava chegando perto de um orgasmo e eu recuei a cada vez, querendo machucá-la, sentir uma gota da dor que sinto. Mas depois que ela me deixou levá-la e ela ainda ficou insatisfeita, eu tive que ceder e compensar por ser um idiota ciumento.

Agora o que diabos eu devo fazer?

Uma vez que eu fecho meu pau saciado no meu jeans, eu escorrego do meu corte para puxar minha camiseta sobre a minha cabeça. Então, me inclino sobre Lexi para aliviar o material sobre sua cabeça. Eu cuidadosamente levanto um dos braços dela para deslizá-lo para dentro da manga, vestindo-a como se ela vestisse Liam. Lexi cuida dele, mas ela não tem ninguém além de mim para cuidar dela.

Uma vez que minha camisa está sobre ela, cobrindo a maior parte de sua nudez, eu coloco a calcinha de volta para as pernas. Depois de colocar meu colete de volta, eu levanto Lexi em meus braços para levar seu corpo arenoso para o SUV. Quando a coloco no lado do passageiro, puxo a alavanca para encostar o banco para que ela possa se deitar, mas ainda seguro o cinto sobre ela para encaixá-lo no lugar.

No curto trajeto de volta para casa, eu continuo roubando olhares dela para ter certeza de que ela está, de fato, ainda respirando. Eu acho que a combinação de semanas de exaustão e orgasmos múltiplos foi demais para ela tomar em uma noite.

O caminhão de Chase está na garagem quando eu paro, lembrando-me que ele e Sasha são babá. Como diabos eu devo explicar por que estou levando Lexi para dentro? Tudo o que posso fazer é levar Lexi para a cama antes que eles façam muitas perguntas.

A porta principal está trancada, o que eu estou feliz em ver, mas também significa que é uma dor na bunda tentar tirar minhas chaves do meu bolso com Lexi em meus braços. Eu corto e bato levemente na porta. Chase é quem abre. Seus olhos abaixam para Lexi, e então sua sobrancelha levanta quando ele olha para mim em questão.

"Longa história", eu digo.

"O que você fez com ela?" ele se agarra. Antes que eu possa responder, ele pega seu pulso e verifica se há pulso.

"Ela está viva", eu bufo antes de passar por ele. "Jesus, porra", eu resmungo incapaz de acreditar que ele pensa tão pouco de mim.

"O que você fez, Torin?" Chase pergunta novamente quando ele segue atrás de mim. “Você a machucou? Ela é uma garota. A mãe do seu filho!”

"O que aconteceu?" Sasha pergunta quando ela salta do sofá para se juntar ao desfile.

"Eu não a machuquei", murmuro enquanto continuo andando pelo corredor e para o quarto de hóspedes que Lexi está dormindo. Mordedura e tapa na bunda dela realmente não contam, já que essas eram pequenas dores. Agora, tomando sua virgindade, assumindo que eu era o primeiro homem a entrar nela, provavelmente doeu um pouco.

"Besteira", Chase resmunga. “Se isso é verdade, então acorde-a para que ela possa me dizer isso sozinha. Não vamos embora até ela falar.”

Que tipo de homem meu irmão pensa que eu sou se ele é tão rápido em concluir que eu machuquei uma mulher? Eu tento esquecer todas as maneiras que pensei em ferir Lexi apenas alguns meses atrás. Eu acho que muita coisa mudou em pouco tempo.

Depois que eu a deito na cama e me certifico de que minha camiseta cobre as coxas, eu ligo a lâmpada de cabeceira e, em seguida, sento na beirada da cama para tirar o cabelo escuro do rosto dela.

"Lexi", eu digo para tentar acordá-la. "Lexi, você pode acordar e dizer ao Chase que você está bem?" Quando isso não funciona, eu digo: "Lexi, Liam está chorando".

Como aquelas eram as palavras mágicas, suas pálpebras tremulam antes de finalmente se abrirem. Ela olha em volta do quarto por um segundo e depois para Chase e eu. Quando ela começa a se levantar, eu levanto os ombros para o colchão. “Liam está bem. Diga a eles que você também está”, eu digo.

Rolando para o lado dela para nos encarar, ela pergunta: "Você e eu ... na praia?" fazendo com que meu rosto esquentasse.

"Sim", eu digo a ela, evitando o olhar conhecedor de Chase. Eu puxo as cobertas de debaixo do corpo de Lexi para cobri-la e dizer: "Volte a dormir".

Ela coloca as mãos sob o rosto antes de seus olhos se fecharem novamente. Então ela diz: "Eu ainda estou trabalhando em Avalon."

"Não, você não está", digo a ela.

"Sim, eu estou", ela argumenta com um sorriso antes de cair no sono.

Eu me levanto e apago a luz antes de sair da sala. No corredor, eu fecho a porta antes de me virar para Chase e Sasha. "Feliz agora?" Eu pergunto.

"Ela está trabalhando em Avalon?" Chase pergunta ao mesmo tempo Sasha diz: "Então, o que você e ela fizeram na praia?"

"Não mais, e isso não é da sua conta", eu respondo a ambos. “Agora, eu aprecio você assistindo Liam hoje à noite; mas se ela pedir para você tomar conta novamente, é melhor você verificar comigo para que eu saiba onde diabos ela está fugindo.”

"Parece que vamos ser babá de novo amanhã à noite até que ela encontre uma babá", Sasha responde com um sorriso.

"Não", eu estalo. "Não babá e não babá."

"Oh, bem, então eu acho que ela só vai levar Liam para Avalon e deixar as outras strippers vê-lo quando ela estiver no palco", diz ela com um sorriso.

Apontando o dedo em direção à porta, digo a eles: "Saiam da minha casa".

"Você ainda não nos contou o que aconteceu na praia", aponta Chase.

"E eu nunca vou", eu respondo. "Agora vá."

"Tudo bem, baby", diz Sasha a Chase quando ela agarra a frente de seu colete aberto e começa a puxá-lo para a porta. "Eu aposto que Lexi vai me dizer amanhã quando ela acordar de seu estupor sexual."

"Isso não é ... ela não está falando sobre isso, e com certeza não estamos falando sobre isso!" Eu latido para ela. "Agora vá para casa!"

Quando as pessoas pararam de me ouvir e seguir minhas ordens? Eu juro que desde que costurei o remendo do presidente no meu colete, eu só recebo metade do respeito que eu tive antes da morte de Kennedy. É como se todo mundo assumisse sua atitude em relação a mim, e agora todos fazem o que querem.

Neste momento, ouço os gritos de Liam do seu berçário. "Ótimo", eu digo a eles. "Olha o que você fez", eu resmungo, sabendo que é minha culpa por levantar a minha voz, mas ainda os culpando por não entender a dica e sair daqui.

"Nós vamos deixar você lidar com isso", diz Chase. "Até mais."

"Boa noite", Sasha chama alegremente antes de eu escoltá-los até a porta e trancá-la uma vez que eles se foram.

Vou para a cozinha e faço a mamadeira de Liam antes de tirá-lo do berço e trocá-lo. Uma vez que ele é bom e seco, eu me sento na cadeira de balanço e coloco o bico em sua boca.

"Desculpe eu acordei você", eu digo a ele enquanto seus olhos escuros olham para mim. “Foi culpa do seu tio Chase e da tia Sasha. Eles não entendiam que não era da conta deles o que papai e mamãe fazem na praia. Honestamente, nem sei o que fizemos” - murmuro. “Bem, ok, sei o que fizemos, mas não sei por quê. Sua mãe só me enfurece muito às vezes. O que ela estava pensando quando ela pegou um emprego tirando a roupa sem me dizer? Não é como se ela precisasse do dinheiro”, divago. “Eu daria a você e a ela qualquer coisa que você precisasse. Você entende isso, certo? Então, por que ela não?” Peço ao meu filho antes que ele feche os olhos e volte a dormir. Ele nem chega à metade da mamadeira, dizendo que acordou porque me ouviu reclamando e não porque estava com fome.

Eu prometo a ele que não vou acordá-lo assim de novo antes de colocá-lo de volta na cama e depois bater no sofá. Não é confortável e certamente não é grande o suficiente para mim, mas eu não posso dormir no quarto principal ou na cama de Lexi, então é o melhor que posso fazer por agora. Pelo menos é melhor do que dormir na areia.

Capítulo vinte e cinco

Lexi

Eu acordo do melhor e mais profundo sono que tive em um longo tempo, talvez desde antes de Liam nascer. Quando me estico, percebo a dor, não entre minhas pernas, mas em outra área.

"Oh, deus", murmuro para mim mesma enquanto puxo as cobertas sobre a cabeça quando os detalhes da noite anterior voltam correndo - discutindo com Torin quando ele me tirou do clube, depois brigando com ele no estacionamento antes que ele me tomasse até a praia e ... fizesse coisas para o meu corpo que eu nunca imaginei.

Mas agora que é manhã, não faço ideia do que a noite passada significa para nós. Eu me lembro de Torin mencionando o quanto ele queria me foder uma vez que ele tivesse uma camisinha, mas será que a luxúria estava falando, ou ele realmente quis dizer isso? As coisas vão ficar estranhas entre nós agora?

Bem, só há uma maneira de descobrir.

Depois de verificar Liam e encontrá-lo dormindo, tomo um banho rápido e coloco meu cabelo molhado em cima da cabeça antes de ir e procurar o homem que me deu minha primeira dose de puro prazer, deixando-me incerta, mas querendo mais . E a grande questão é Torin quer mais?

Eu acho Torin sentado no convés que é semelhante a de seus pais com a mesma visão espetacular do que parece ser o oceano sem fim.

"Bom dia", eu digo quando passo pela porta aberta.

"Bom dia", Torin repete, enquanto apenas me dá uma olhada. Em vez disso, ele se levanta e passa apressado por mim. "Eu preciso de um banho", diz ele enquanto se retira.

Ótimo. É ainda pior do que eu esperava. Agora ele nem sequer olha para mim ou fala comigo. Felizmente, Liam acorda alguns minutos depois, então eu me mantenho ocupada com ele para evitar pensamentos da noite anterior.

Eu até respiro um pouco mais fácil quando Torin entra pela sala de estar, nem mesmo parando o tempo suficiente para dizer: “Eu estou indo para o clube. Tranque-se atrás de mim” - antes que ele desapareça pela porta.

"Ótimo. Ótimo,” murmuro para Liam. “Por que seu papai não pode falar comigo como uma pessoa normal? Está tendo uma conversa é pedir muito? Deve ser."

Felizmente, Sasha vem algumas horas depois, então eu tenho pelo menos alguém para conversar e que pode responder com palavras.

"Você teve sorte ontem à noite, não teve?" Ela pergunta a primeira coisa quando eu atendo a porta.

"Ah", gaguejo, tentando encontrar uma resposta. "Como você sabia?"

“Eu estava aqui quando Torin literalmente te carregou para casa em seus braços como uma donzela que desmaiou depois de ter seu mundo abalado por um grande e mau motoqueiro.”

"Hum, tudo bem", eu respondo.

"Ok, vamos parar por agora e voltar a isso mais tarde", diz ela quando ela vai e pula em um banquinho no balcão da cozinha. "Parecia que ele descobriu onde você estava trabalhando."

"Sim, ele fez, e ele realmente me arrastou chutando e gritando do clube!" Eu bufo indignada quando subo no banquinho ao lado dela.

"Por que você está trabalhando lá?" Sasha pergunta.

"Eu te disse, eu não tenho outras habilidades."

"Sim, mas tenho certeza que Torin pagaria por tudo o que você e Liam precisam ..."

"Não", eu digo com uma sacudida inflexível da minha cabeça. “Eu não quero o dinheiro dele. Eu nem quero morar na casa dele. Isso é apenas temporário até que eu possa pagar um lugar nosso. Eu não posso ser ... controlada pelo dinheiro novamente.”

"O que você quer dizer de novo?" Sasha pergunta.

“Eu era prisioneira do meu pai até começar a dançar”, explico. “Quando finalmente salvei o suficiente para me mexer, consegui me afastar dele. Eu não quero ficar presa em nenhum lugar que eu não queira ficar de novo só porque eu não tenho dinheiro para o meu nome.”

"Torin não é seu pai", diz ela. "Ele não faria você ficar aqui ..."

"Ele me sequestrou do clube de strip em Las Vegas", eu a lembro.

"Oh, certo", Sasha responde com um sobressalto. "Desculpa."

“Eu sei que as coisas eram diferentes entre nós então, e agora estamos ... nos conectando ou o que quer que tenha sido na noite passada. Mas eu não estou pronta para entregar meu coração, e estou supondo que Torin também não está atrás do que aconteceu com Kennedy. Nós dois estamos quebrados, e não tenho certeza se haverá mais entre nós do que um filho compartilhado.”

“Você quer mais com ele? Seja honesta consigo mesma”, diz Sasha.

Eu penso sobre a pergunta dela seriamente, tentando imaginar como seria a vida com Torin. Ele é engraçado, quando não está de mau humor e incrivelmente bonito. Se o que eu experimentei até agora é qualquer indicação, o sexo sempre será alucinante. A maneira como ele trata Liam faz meu coração derreter; e enquanto me debruço sobre o quão bons eles estão juntos, acho que minha decisão já foi tomada.

"Se Torin quisesse mais, então eu absolutamente estaria a bordo com ele."

...

Torin

"Lexi decidiu que vai trabalhar em Avalon”, eu reclamo para War logo que ele pisa na capela.

“Hum, essas são as últimas notícias?” ele pergunta. "Porque ela era uma stripper em Vegas e depois aqui antes de sair ..."

"Eu sei disso!" Eu grito com ele. “Mas eu não acho que ela voltaria a se despir quando estiver morando comigo. Ela nem me contou! Maddox fez a noite passada enquanto ela estava no palco!”

Quando War continua parado com as mãos nos quadris sem dizer nada, eu grito: “O que? Por que você está olhando assim para mim?"

"Você está com ciúmes", afirma.

“Claro que estou com ciúmes! Você gostaria que a mãe de seu filho mostrasse as mamas dela no palco?” Pergunto-lhe.

“Bem, já que eu não estou mais com a mãe do meu bebê, eu realmente não me importo se ela dançasse de topless desde que ela não fizesse isso na frente de Ren. Lexi está fazendo isso na frente de Liam?”

"Não", eu resmungo.

"Então você realmente não tem voz na forma como ela quer ganhar dinheiro", observa ele.

"Mas ela não precisa ganhar dinheiro nenhum!" Eu jogo minhas mãos no ar e grito.

"Porque você disse isso, deve ser verdade?" War questiona. “Isso realmente não voa com garotas. Você deveria estar contente por ela não ser uma escavadora de ouro que queira roubar de você.”

"Eu prefiro que ela seja uma escavadora de ouro do que dançar seminua para meus irmãos e turistas!"

"Bem, você precisa encontrar uma maneira melhor de convencê-la a tentar sua mão em outra carreira", diz ele.

"Como faço isso?" Eu pergunto.

"Se você é ciumento, então talvez você precise encontrar uma maneira de deixá-la com ciúmes para que ela possa ver o seu lado das coisas."

"Fazer com que ela fique com ciúmes?" Eu repito quando penso nisso.

"Sim. Se ela se importa com você também, então vai funcionar nos dois sentidos.”

"Eu não tenho certeza o quanto ela 'se importa' comigo depois que eu a tirei do clube e depois a derrubei e peguei ela na praia na noite passada."

Quando eu finalmente olho para War para avaliar sua reação, seus olhos estão arregalados em choque. "Você perdeu sua maldita mente", diz ele. "E eu não quero dizer isso como uma crítica".

"Você está certo. Eu perdi minha mente,” eu admito enquanto eu arrasto meus dedos pelo meu cabelo. “Ela só me deixa tão... fodidamente com raiva ... e então eu cago sem pensar. Por que diabos é isso? Porque nós temos uma criança juntos?”

"Não", responde War. “Como eu disse, eu não daria a mínima se Marcie fodesse cada um dos meus irmãos desde que meu filho não estivesse lá. E ela provavelmente fez. Ela era uma puta do clube. Nós compartilhamos um filho; mas além disso, eu não tenho nenhum sentimento para ela só porque ela o empurrou para fora de sua boceta.”

"Nem mesmo quando ele nasceu pela primeira vez?" Eu pergunto.

"Não. Eu só me casei com ela e fiquei com ela quando ela estava grávida para ter certeza de que ela não ficaria bêbada ou alta enquanto carregava ele. Foi um alívio uma vez que ele estava aqui e eu não precisava mais me preocupar com ela machucando-o. Bem, além do incidente de amamentação ...”

"Lexi é uma boa mãe", digo a ele. “Quero dizer, ela é como a melhor. Talvez seja por isso que eu quero tomar cuidado com ela, sabe? Então, o Liam não perde a mãe ...”

"Como você perdeu Kennedy e o garoto?" War pede. "Admite. Você se importa com ela, inferno, talvez até a ame, e você está com medo de perdê-la. Mas se você começar a sufocá-la, dizendo-lhe o que ela pode ou não pode fazer, ela não vai ficar por perto, cara. Você precisa clarear a porra da cabeça.”

"Eu me preocupo com ela e só quero mantê-la segura", eu explico.

“Mantê-la segura e mantê-la trancada em uma torre como sua prisioneira são duas coisas diferentes”, ressalta. “Dê-lhe um pouco de espaço para respirar. Pare de agir como se ela fosse a única mulher no mundo, e as coisas vão dar certo se vocês dois forem mais do que apenas pais juntos.”

"Se você diz," eu murmuro.

"Eu sei", ele responde com um sorriso.

"Um último favor", eu digo.

"Qualquer coisa", ele me diz, mortalmente sério.

"Você tem preservativos com você?" Eu pergunto a ele com um sorriso.

Capítulo vinte e seis

Lexi

Torin não pisca um olho naquela noite quando eu digo a ele que estou saindo para o trabalho.

"Você precisa de uma carona?" ele pergunta.

“Hum, não. Eu liguei para um Uber”, eu respondo.

"Tudo bem", diz ele. Sua mandíbula aperta forte como se ele não aprovasse, mas ainda assim ele não comenta mais nada, e seus olhos não saem de Liam, que está feliz pulando em seus braços. Se há algo mais sexy do que um homem de couro segurando um bebê, não sei o que é.

"Tchau, meu garoto", eu digo para o meu filho e coloco um beijo em sua cabeça confusa antes de eu começar a andar em direção à porta.

Na saída, fico surpresa ao ver Sasha e uma linda mulher ruiva subindo os degraus.

"Ei!" Eu digo em saudação.

"Ei", Sasha murmura com uma careta, o comportamento normalmente alegre passou da mulher.

"Tudo certo?" Eu pergunto, olhando entre as duas mulheres que estão compartilhando a mesma expressão.

“É uma noite de garotos. Woohoo,” Sasha diz. "Então, Mercy e eu estamos aqui para abraçar e cheirar Liam para tentar manter o bebe sem agitação."

"Prazer em conhecê-la. Eu sou Lexi,” eu digo para a ruiva, que aperta minha mão.

"Você é a stripper, certo?" Ela pergunta, os olhos brilhando.

"Ah, sim", eu respondo.

"Ótimo! Então você pode ficar de olho no meu homem hoje à noite? Ele será o King mais alto, com cabelos e barba negros”.

"Ele está vindo para Avalon?" Eu pergunto.

"Noite dos meninos", Sasha repete com os dentes cerrados. “Todo o MC está indo. Peitos obrigatórios e atribuição de bunda.”

"Chase está indo também?" Pergunto em surpresa, já que não nunca vi um homem apaixonado a frequentar clubes de strip-tease.

“Sim, e eu apreciaria fotos e um relatório completo amanhã. Ou hoje à noite. Hoje à noite seria ótimo, para que eu possa decidir se ele vai ou não dormir no sofá”, diz ela.

"Amém, irmã", murmura Mercy antes das duas se cumprimentarem.

"Eu tenho certeza que vocês duas não têm nada para se preocupar", eu digo a elas. "Eles teriam que ser loucos ..."

"Ou idiotas bêbados", acrescenta Sasha.

"Diga-me a verdade", diz Mercy. "Existe realmente uma regra sem tocar?"

"Ah, você sabe o que, chegou minha carona!" Eu exclamei quando passei por elas nos degraus para evitar responder a essa pergunta. A verdade é que os King Savages têm sua própria sala privada, onde vale tudo.

"Sim ou não, Lexi?" Sasha chama.

"Tenha uma boa noite", digo-lhes quando vou abrir a porta do passageiro da van. Mas então lembro porque estão aqui. "Vocês duas estão cuidando para Torin?" Eu grito.

"Bem, sim", Sasha responde com um sorriso.

O que significa que Torin está vindo para o clube de strip. Ele está planejando uma repetição da noite passada?

...

Três horas depois, quando estou no palco pela segunda vez, respondo a minha própria pergunta quando vejo Summer se aproximando do grupo de motoqueiros sentados na frente e no centro do palco. Ela vai direto para Torin, que está tão ocupado com cada centímetro de sua pele que ele nem me nota no palco.

Alguns dos outros caras do grupo me observam por uma fração de segundo antes de abruptamente olharem para o lado, alguns até se levantam e vão até o banheiro. Que diabos?

No momento em que faço minha música e saio do palco, Torin não está mais na sala principal.

"Onde ele está?" Pergunto a Chase quando ele retorna do bar com uma cerveja na mão.

"Nenhuma pista", ele responde, mantendo o seu olhar sobre a minha cabeça. “Acho que vou sair. Abe?” Ele pergunta antes que os dois homens saiam pela saída.

"Ele está tendo uma dança particular", War grita comigo sobre a música de algumas mesas para baixo. Eu vou até ele desde que eu devo ter ouvido mal.

"O que é que foi isso?" Eu pergunto quando me aproximo.

"Torin está fazendo uma dança particular no quarto dos Kings", ele diz simplesmente enquanto assiste quem está no palco atrás de mim.

"Com quem? Summer?" Eu suspiro em descrença quando eu giro em um círculo para olhar ao redor da sala para a vagabunda.

"Acho que esse era o nome dela", responde War antes de se levantar. "Quem precisa de mais uma rodada?" ele pergunta.

A maioria dos homens grita em resposta.

"Há garçonetes que vão pegar suas bebidas", lembro a ele.

"Sim, mas isso me dá uma razão para parar de falar com você quando você está vestindo uma camisola transparente", ele me diz antes de ir embora, deixando-me ali com meu coração batendo no peito enquanto considero todo as possíveis coisas que Torin está fazendo com Summer agora.

O que diabos ele está pensando? Ontem à noite ele estava me fodendo, e agora ... agora ele está em uma sala recebendo uma dança ou um boquete ou, Deus me livre, fodendo alguma vadia aleatória?

...

Torin

"Diga-me o que você precisa de mim esta noite, papai", a stripper loira fala para mim quando eu deixei ela me levar pela mão pelo corredor até o quarto dos Kings. É incrível o quanto mudou na minha vida desde a última vez que estive aqui.

Assim que ela fecha a porta, ela alcança a frente da minha calça.

Eu pego as duas mãos dela em uma das minhas e a empurro para longe.

"Eu preciso que você se sente, fique quieta e não me toque de novo", digo a ela. Ela pisca para mim em confusão, então eu digo: "Não me faça repetir".

"Sim, senhor", ela responde rapidamente antes de finalmente se aproximar do sofá, removendo peças de roupa enquanto vai. Tudo bem. Seus seios grandes são falsos, ao contrário dos de Lexi, e sua pele está com vários tons mais pálidos. Nem me fale sobre o pouco de pele que ela tem na bunda, comparado ao fundo de maçã de Lexi, que sensação maravilhosa quando bate rápido no meu estômago.

Porra, meu pau está duro só de pensar em como foi bom a noite passada. Hoje à noite, estou aceitando o conselho de War e tentando uma abordagem diferente da rotina do homem das cavernas, e estou curioso para ver como isso vai acabar. Ou Lexi virá me encontrar, ou eu vou para casa e repelir com as memórias dela em seu lugar.

Meu telefone toca no meu bolso frontal, então eu pego e vejo uma mensagem da War.

Sua garota está procurando por você e ela não está feliz.

"Bom", eu digo em voz alta com um sorriso.

"O que?" loirinha pergunta de onde ela está esticada no sofá como se estivesse posando para uma capa de revista.

"Nada", eu digo antes de me estender e apertar o botão para trancar a porta. Então esperamos.

Não demora muito para que a alça comece a balançar como se alguém estivesse tentando entrar.

"Torin!" A voz de Lexi grita do outro lado antes de seu pequeno punho bater nela. "Torin Edward Fury", diz ela, com a voz embargada quando acrescenta o meu nome do meio que ela ouviu meu pai usar em mim semanas atrás. "Abra esta porta agora, ou eu vou ... eu vou ... remover suas bolas enquanto você dorme!"

Eu esperava que ela ameaçasse levar meu filho e sair ou alguma merda, mas ela não foi lá, graças a Deus.

Colocando-a fora de sua miséria, já que ela parece estar à beira das lágrimas, eu abro a porta.

Os olhos escuros de Lexi estão molhando quando encontram os meus, e então eles olham ao meu redor para a stripper nua no sofá.

Esperando seu próximo movimento, eu pego seu pulso no ar antes que sua palma possa fazer contato com meu rosto. Se nós dois estivéssemos sozinhos, eu teria deixado a terra cair, mas ter uma testemunha a vendo atacar um King causaria todos os tipos de problemas para Lexi. Não é algo que o clube tolera ou pode deixar passar.

"Você ... seu idiota!" Lexi grita para mim enquanto eu agarro seu outro braço antes que ele possa me atingir.

Eu manobro seu pequeno corpo para a parede onde coloco seus braços acima de sua cabeça.

"Saia!" Eu peço a stripper sem olhar para ela. Leva vários longos momentos para juntar suas roupas e sair. Eu estico minha perna para fechar a porta com a minha bota.

"Eu não a toquei e ela não me tocou", digo a Lexi. "E se você concordar em não trabalhar mais aqui, eu não vou pedir outra dança privada nunca mais."

A mandíbula de Lexi se abre em compreensão antes que ela pergunte: "Você queria me deixar com ciúmes?"

"Sim", eu respondo enquanto dou um passo mais perto até que meu corpo está achatando o dela na parede. "Agora você sabe como me sinto quando todos aqueles filhos da puta estão olhando para você."

Parte da luta é drenada quando ela se derrete um pouco mais na parede. “O que mais eu devo fazer? Eu nem tenho diploma do ensino médio.”

Em vez de lembrá-la de que ela não precisa de um emprego, digo a ela: "Descobriremos".

"Assim que eu economizar dinheiro suficiente, eu estou saindo", ela me informa com o queixo levantado teimosamente.

"Não", eu digo a ela.

Quando ela separa seus lábios e respira fundo para protestar, eu abaixei minha cabeça para inclinar minha boca sobre a dela e beijá-la. É suave no começo, porque eu sei que tenho que convencer Lexi a desistir e me beijar de volta ao invés de discutir comigo neste exato segundo. E quando ela faz, me parece que este é o nosso primeiro beijo. Ou talvez seja o primeiro beijo que eu lembro. Vou ter que perguntar depois. Agora, ela tem um gosto bom demais para eu parar; e então, quando nossas línguas se encontram, todo pensamento em minha cabeça desaparece, exceto por querer mais.

Nós dois gememos, e então eu finalmente deixo seus pulsos irem para que eu possa me abaixar e pegar dois punhados de sua bunda para puxar sua parte inferior do corpo para cima e mais perto do meu. Eu rosno em sua boca quando minhas palmas apertam sua carne nua, lembrando que ela está vestindo apenas um roupão e uma tanga. Lexi envolve suas pernas em volta da minha cintura ao mesmo tempo em que seus braços vão ao redor do meu pescoço. Então seus dedos estão puxando a parte de trás do meu cabelo, mantendo minha boca na dela como se eu planejasse parar de beijá-la. E eu não paro, nem mesmo quando ela descompacta minhas calças e agarra meu pau ou quando sua boceta molhada e apertada afunda nele. Por que eu nunca beijei essa mulher antes? Estar dentro dela enquanto nos deparamos com a parede é o melhor sexo que já tive ...

Eu me afastei para olhar para baixo, vendo como meu pau martela dentro e fora de Lexi e me bate que eu só a conheço há algumas semanas e ainda como eu me sinto sobre ela é mais intensa, mais desgastante do que eu tinha com Kennedy. E, porra, isso faz com que mais culpa se acumule em meus ombros.

"O que há de errado?" Lexi pergunta quando eu paro de me mover. Ela agarra meu rosto entre as mãos macias para levantar o meu olhar para o dela. "Torin?"

"Eu nunca peguei ela assim, e ela morreu por minha causa", eu admito. "Eu não deveria ... nós não deveríamos ..."

"Não deveria o quê?" Lexi pergunta. "Continuar vivendo?"

"Sim!" Eu digo quando coloco ela de volta ao chão e meu pau escapa dela. "Eu não mereço continuar vivendo ou continuar transando."

"Isso é apenas a culpa do sobrevivente falando", diz ela, agarrando cada lado do meu colete quando eu começo a me afastar. “Você não pode continuar se punindo por causa do que aconteceu. Você merece continuar vivendo e ser feliz e ... continuar me fodendo por amor!”

"Eu não mereço nada além de dor e sofrimento pelo resto da minha vida!" Eu respondo.

"Isso é besteira", Lexi exclama. “Você quer mais e merece mais. Você não acha que Liam merece ter você como pai mesmo que ele não fosse seu primeiro filho?”

"Sim, mas ..." Eu começo, mas ela passa por cima de mim.

"Você quer que ele passe a vida inteira se sentindo culpado porque ele sobreviveu e seu meio-irmão não?"

"Não, claro que não", eu zombei. "Não foi culpa dele ..."

"E não foi sua também!"

"Sim, foi! Hector pode ter mandado alguém puxar o gatilho, mas suas mortes estão em mim. Eu sou responsável por arrastá-los para esta vida. Tudo o que eles sofreram está em mim!”

“Eu poderia deixar você. Eu poderia levar Liam de você agora, se eu quisesse,” ela diz, fazendo meu peito apertar com o pensamento. “Kennedy poderia ter deixado você também. Mas ela não fez, ela fez? Pare de tentar assumir a responsabilidade por suas decisões quando você tem a sua própria decisão, começando com o que aconteceu entre nós na noite passada e o que estava acontecendo cinco minutos atrás antes que você se perdesse em sua cabeça e estragasse tudo.”

Olhando para o meu pau semi-duro que ainda está se projetando para fora do meu jeans, eu empurro de volta para dentro e fecho o zíper antes de tentar responder a ela. "Eu não sei."

"Você não sabe?" Lexi repete.

"Não."

Aparentemente, ela não gosta dessa resposta, porque ela cruza os braços sobre o peito antes de perguntar: "Você está excitado e conveniente?"

"Se eu estava com tesão e queria buceta conveniente, há muitas opções aqui e no clube", eu indico.

"Sim, eu notei", resmunga Lexi. “Então o que é isso? Você está com ciúmes porque eu vim trabalhar aqui?”

"Eu queria te foder antes de decidir mostrar a todos sua bunda e peitos", eu admito.

"Porque eu sou a mãe de Liam e você acha que tem que estar comigo para ele ter uma pequena família feliz?" ela pergunta.

"Eu pensei em estar com você antes de descobrir que você tinha o meu filho", eu digo a ela honestamente. “Eu ansiava por você quando tudo o que você era para mim era filha do meu inimigo. Eu nunca deveria querer nem mesmo colocar um dedo em você, mas por alguma razão eu não pude evitar!”

"Por que eu e não uma das outras garotas?" Ela pergunta curiosa com a testa franzida. "Eu gostaria de saber", eu digo. “Então talvez eu parasse de me odiar por ter vindo te ver dançar em topless todos esses meses atrás, quando eu estava prestes a casar com a mulher que eu amava.”

Limpando a garganta e jogando o cabelo por cima do ombro, Lexi diz: "Então não é nada além de uma atração física."

"Talvez sim", eu admito. “Eu não sei nada sobre você que não seja bonita e você é uma boa mãe que toma decisões de carreira terríveis. Mas eu não consigo parar de pensar em você ou me preocupar com você quando você não está por perto. É estúpido, mas eu adoro falar com você todos os dias, mesmo que eu nunca saiba o que dizer quando estou com você. É como se eu tivesse essa obsessão doentia, e de alguma forma eu tive sorte e conseguimos compartilhar um filho. Agora eu posso usar isso como uma desculpa para passar um tempo com vocês dois.”

"Oh", ela murmura, e eu não sei se isso é um bom 'oh' ou um mau em resposta à minha explicação. Não até Lexi vem até mim e aperta o botão no meu jeans e depois os abre. "Eu vou ficar de joelhos agora e deixar você decidir se quer terminar na minha boca ou terminar o que começamos, ok?"

"Então, terminamos de conversar?" Eu pergunto quando ela se ajoelha na minha frente e envolve sua mão em volta do meu pau.

"Por enquanto", ela responde antes de seus lábios selarem em volta da cabeça do meu pau e chupar.

"Isso ... funciona para mim", eu grito quando sua cabeça começa a balançar, levando mais de mim em sua boca molhada.

Eu deixo que ela continue assim até que é quase impossível puxá-la do chão e prendê-la contra a parede para pegar de onde paramos.

Embora eu desejasse que Lexi tivesse me contado como ela se sente sobre mim e o que ela quer, o sexo é tão bom quanto antes, talvez melhor. Encontramos nosso ritmo e nossas bocas se conectam em um beijo quente e sujo. O jeito que ela se move é fodidamente incrível. Eu tento me enterrar o mais profundamente possível, querendo possuir cada centímetro dessa mulher.

Quando ela grita meu nome enquanto sua boceta ordenha meu pau por tudo o que vale a pena, tenho certeza de que isso é o paraíso na terra. Então, pouco antes de eu colocar os pés de volta no chão, Lexi sussurra sem fôlego: "Eu amo Liam ... mas você é a minha pessoa favorita no mundo agora".

Lá, na mesma sala onde acidentalmente concebemos nosso filho, me ocorre que talvez tenhamos acabado de criar outra vida juntos.

E eu não tenho certeza se eu não mudaria uma única coisa sobre qualquer noite, mesmo que pudesse.

Capítulo vinte e sete

Lexi

"Bom dia", Torin diz depois que meu estômago ronca alto o suficiente para ele assumir que estou acordada. E eu estou, tenho estado por meia hora. Minha bexiga está prestes a explodir, mas eu não queria me mexer, não quando Liam ainda está dormindo, e é tão bom ter o corpo quente de Torin pressionado contra mim com o braço em volta da minha cintura me segurando forte.

"Bom dia", eu respondo.

Desde aquela noite no clube, ele está dormindo na minha cama comigo. Nós nem sequer tivemos uma conversa sobre isso - ele apenas me seguiu naquela noite, despiu-se e subiu sob as cobertas. Depois que ele me fodeu mais duas vezes, nós adormecemos e não acordamos até que Liam chorou. Essa é a rotina há mais de um mês.

Não voltei a Avalon desde aquela noite também, mas estou trabalhando. Torin foi quem sugeriu que eu ajudasse com o pedido de álcool e suprimentos para todos os estabelecimentos do King Savages. Na maioria das vezes, faço check-in com o gerenciamento de bar algumas vezes por semana e, em seguida, envio os pedidos on-line. Não é muito, mas me tira da casa e coloca dinheiro na minha própria conta bancária. Cynthia, uma das garotas do clube, acabou sendo uma ótima babá que fica feliz em ficar com Liam por algumas horas sempre que precisarmos dela.

"Quer que eu vá fazer alguma coisa no café da manhã?" Torin pergunta. Eu sinto seu pau duro cutucando meu traseiro e sei que ele realmente quer algo além de comida agora.

"Depois", eu olho por cima do ombro e digo-lhe com um sorriso.

"Depois", ele concorda com seu próprio sorriso, e então sua camiseta gigante que eu estou usando é puxada para cima e para fora. Os lábios de Torin encontram meu pescoço enquanto suas mãos ásperas acariciam meu estômago e seus dedos me provocam entre as minhas pernas.

Assim que se torna óbvio que estou pronta para pegá-lo, ele remove a mão e ouço o enrugamento de uma embalagem de preservativo. Uma vez que ele está coberto e pronto, Torin alinha seu pau e me entra por trás.

"Deus, isso é bom", ele geme quando ele começa a se mover lentamente dentro e fora de mim, tomando seu tempo enquanto ele mergulha cada centímetro de seu eixo dentro de mim antes de recuar.

Minha barriga inferior aperta, mas também começa a se agitar ao mesmo tempo.

"Eu não conseguiria o suficiente de você se eu ficasse enterrado em sua boceta molhada e apertada o dia todo e a noite", Torin me diz. Sua mão grande chega até o bico de um dos meus seios que se sente ainda mais sensível do que o habitual. Quando ele aperta meu mamilo entre o dedo e o polegar, sinto um puxão até o meu núcleo.

“Torin” , eu gemo enquanto a pressão agora familiar cresce graças a semanas de orgasmos alucinantes desse homem. "Estou tão perto", digo a ele.

"Aqui", diz ele quando ele pega minha mão e empurra entre as minhas pernas. “Deixe-me mostrar-lhe como fazer. Você sente o quão molhada você está para mim?” ele pergunta.

"Sim", eu suspiro quando seus dedos pressionam os meus para baixo, onde nossos corpos estão unidos.

"Molhe os dedos e esfregue pequenos círculos no seu clitóris ganancioso e pequeno", diz ele, movendo-os para cima e aplicando pressão.

"Oh, deus", eu gemo enquanto minhas paredes internas apertam seu comprimento invasor.

"Só assim", ele sussurra. "Esfregue-se enquanto você aperta meu pau."

“É tão bom. Não pare,” eu imploro quando meus quadris começam a balançar em suas estocadas ainda mais.

Torin solta minha mão para levantar minha perna, e então ele começa a bater em mim com mais força e mais rápido enquanto eu continuo me tocando.

"Foda-se, isso é quente", diz ele enquanto se inclina para beijar meus lábios. “Vendo sua mão entre suas pernas enquanto eu estou dentro de você, eu não aguento mais, Lexi.”

"Eu estou indo", eu o aviso. "Estou chegando!" Eu grito assim que o maremoto passa sobre mim, me arrastando para baixo até que eu estou me afogando no prazer.

Mas desta vez, não fico sob o tempo que normalmente faço. Eu estou lutando para a superfície quando essa agitação no meu estômago se move mais e mais.

A última coisa que ouço são os grunhidos e gemidos de Torin quando ele vem antes de eu sair da cama e correr para o banheiro. Eu mal consigo ir ao banheiro antes de começar a vomitar minhas entranhas.

"Lexi?" Torin chama. “Droga, baby. Você está bem?" Ele pergunta quando ele alisa meu cabelo para trás e o segura dos meus ombros enquanto eu continuo a vomitar.

Depois que os suspiros finalmente param, relaxo de joelhos e pego um papel higiênico para limpar minha boca.

"Sente-se melhor?" Torin pergunta quando ele se agacha na minha frente e esfrega um pano frio no meu rosto e no meu pescoço.

Fecho os olhos e tento determinar a resposta para essa pergunta enquanto ouço meu intestino borbulhante. Parece estar fervendo.

"Sim, na verdade eu estou", eu respondo quando olho para Torin.

"Bom", diz ele com um pequeno sorriso enquanto continua a limpar meu rosto. "Quando foi seu último período?"

"Hã?" Eu pergunto enquanto eu recuo dele e uso a banheira para me levantar. Ele acabou de me perguntar sobre o meu período? Ele tem que estar brincando.

“Seu último período, Lexi. Quando foi isso?" Ele pergunta calmamente, seus olhos verde-floresta mortos no meu.

“Eu não sei. Algumas semanas atrás?" Eu respondo enquanto vou até a pia para escovar os dentes e tentar fazer as contas na minha cabeça.

"Quantas semanas? Você está atrasada?" Torin pergunta.

Quando termino de escovar, coloco minha escova de dentes no suporte e depois me viro para ele novamente. "É muito cedo para falar sobre isso com você", digo a ele. "Você pode me dar alguns minutos para me limpar?" Eu pergunto, já que estamos nus e eu realmente quero um banho.

"Você quer que eu vá te comprar um teste?" Ele pergunta, se elevando sobre mim, recusando-se a mover-se.

"Um teste?"

"Um teste de gravidez", esclarece ele. "Já faz, que, cinco ou seis semanas desde que nós fodemos em Avalon sem uma camisinha?"

"O que?" Eu suspiro quando um milhão de pensamentos correm na minha cabeça. “Isso foi... foi a única vez que não usamos camisinha. Quero dizer, quais são as chances...”

"Eu estou supondo que as mesmas chances quando Liam foi concebido", Torin responde, seus lábios se contorcendo como se quisesse rir.

"Isso não é engraçado", eu digo a ele com uma cutucada no peito duro.

“Eu não disse que era. Mas não é exatamente uma surpresa”, observa ele.

“Você acha que eu poderia estar grávida? Novamente? Eu só... nós apenas... eu não me sinto tão bem,” eu murmuro antes de ir e bater a tampa do vaso sanitário para me sentar nela.

"Lexi, vai ficar tudo bem", diz Torin quando ele se ajoelha e envolve seus braços em volta de mim. “Você não tem que fazer isso sozinha desta vez. Eu estarei aqui por você.”

"Liam é apenas um bebê!" Eu grito antes das lágrimas transbordarem dos meus olhos. "Outro significa que nunca vou conseguir dormir de novo!"

"Sim, você vai", ele murmura em meu cabelo enquanto sua mão esfrega minhas costas.

“Nós... nós mal nos conhecemos. As coisas já são estranhas entre nós. O que vamos fazer se estiver grávida?” Eu pergunto.

"As coisas não são estranhas entre nós, pelo menos não ultimamente", ele responde. "E não é como se estivéssemos ficando sem espaço aqui ou não podemos dar ao luxo de alimentar outra boca."

“Não é apenas outra boca. É uma criança. Nosso filho que teremos que criar.”

“Sim, e já estamos praticando. Nós vamos ser profissionais no segundo turno. Vai ser fácil. E Liam terá um irmão ou irmã para crescer e brincar.”

"Oh, o que você sabe?" Eu choro em seu peito nu. “Você é apenas um idiota que é ... que é ... ridiculamente fértil. Eu deveria ter atirado em suas bolas quando tive a chance.”

Torin simplesmente ri do meu insulto antes de me pegar e me levar de volta para a cama, onde ele me joga para baixo e cai em cima de mim, os dois ainda nus da nossa brincadeira matinal. Na verdade, seu pênis já está duro novamente, pressionando contra a minha entrada, já que minhas pernas se estenderam para ele como um par de portas automáticas.

"Como você pode estar com tesão quando eu poderia estar grávida de novo?" Eu zombei.

“Porque você vai crescer com uma barriga grande e bonita e todo mundo vai saber que eu sou o sortudo filho da puta que colocou um bebê em você. Mais uma vez” - ele diz, colocando a mão no meu estômago e beijando meu pescoço.

"Você me engravidou para que eu não pudesse voltar a dançar?" Eu pergunto, um sorriso começando a se formar em meus lábios porque esse homem faz meu coração inchar.

Torin se levanta para olhar para mim e diz: “Não, mas eu deveria ter pensado nisso. Pode ter sido melhor do que tentar deixar você com ciúmes antes de concordar em sair.”

Estendendo a mão, eu pego um punhado de seu cabelo e empurro com força para trazer seus lábios para baixo nos meus, porque eu tenho que beijá-lo. Ele é impossível resistir. Torin coloca um beijo suave em meus lábios antes de assumir o controle, lutando com meus dois pulsos em uma das mãos e prendendo-os acima da minha cabeça no colchão.

"Eu vou torturar mais orgasmos de você, e depois vou fazer o café da manhã antes de eu comprar um teste de gravidez", declara ele.

"Tortura de distância", eu concordo com um sorriso quando levanto meus quadris para me esfregar em seu eixo ansioso.

Com um grunhido, sua boca cobre meu mamilo direito e chupa enquanto seu pênis tenta se enterrar dentro de mim. Eu não facilito, afastando-me e me contorcendo para fazê-lo esperar. Ele finalmente usa sua mão livre que não está me restringindo para me aventurar e bombear seus dedos dentro e fora de mim até que eu implore para que seu pênis assuma o controle. Ele bate em casa tão forte que o vento é arrancado de mim. Então, a mão dele que segura meus dois pulsos relaxa seu aperto para que ele possa ligar nossos dedos acima da minha cabeça e apertá-los com força.

"Você é minha, baby", ele rosna, pontuando cada palavra com um profundo impulso. "E eu vou gostar de lembrá-la disso todos os dias."

Capítulo vinte e oito

Torin

"Mamãe está prestes a descobrir se você vai ter um irmão ou irmã", eu sussurro para Liam enquanto passo pela sala de estar com ele no meu ombro, esperando por Lexi sair do banheiro. "É loucura que eu quero outro garoto, mesmo que isso signifique duas vezes mais fraldas fedorentas?" Eu pergunto a ele e ele responde sua resposta. "Pensei isso."

Olhando para o relógio na parede, vejo que são dez minutos até a reunião dos Kings, mas acho que vou ter que me atrasar. Não tem como eu sair até que eu saiba...

Lexi sai do quarto e seu rosto está abaixado, então é ilegível. Quando ela segura o bastão azul e branco para me mostrar, não há linhas ou vantagens, zero espaço para dúvidas em ver a palavra “grávida” escrita nele.

Por alguns segundos, estou perdido em um flashback, entrando no banheiro onde Kennedy está com uma fila de gravetos. "O que diabos é tudo isso?" Eu briguei com ela, sabendo quais eram os testes, mas não entendendo por que ela precisava de um. Nós sempre fomos cuidadosos e nunca escorregamos nem uma vez.

"Isso é que estamos tendo um bebê", Kennedy havia me dito.

"Não", eu disse a ela com uma sacudida enfática da minha cabeça. "Deve haver algum engano!"

Lágrimas rolaram por suas bochechas antes de ela gritar de volta para mim. "Por que você acha que eu fiz tantos testes?" ela perguntou. "Eu sabia que você ia ficar chateado e pensar que fiz isso de propósito quando estou tão chocada quanto você!"

Ainda incapaz de acreditar, eu disse a ela: "Tome outro".

Kennedy soltou uma gargalhada sem graça. “O resultado não vai mudar, Torin! Você acha que eu queria ter uma criança com você quando você estava tão ... Eu não tenho idéia de qual é o seu problema ultimamente, mas eu sei que você está se afastando de mim! Você se arrepende de se casar comigo?”

A verdade era que havia uma pequena parte de mim que se arrependeu dessa decisão, principalmente porque eu não tinha sido capaz de admitir a Kennedy o que aconteceu no clube na noite da minha despedida de solteiro, mas também porque eu não conseguia me livrar disso, do pressentimento de que estávamos cometendo um erro. Que ela estava cometendo um erro quando disse que queria passar o resto da vida comigo.

"Você faz!" Ela soluçou antes de afundar no chão do banheiro. "Você não me ama e agora ... agora estou grávida ..."

Vê-la tão chateada tornou-me impossível respirar. “Eu amo você, Kennedy. Eu te amo tanto que dói,” eu disse a ela antes de me ajoelhar e envolvê-la em meus braços. "Eu sinto Muito. Eu sinto muito”, eu gritei. “É só que... eu só... você tem que me dar algum tempo para envolver tudo isso”.

"Você está mentindo!" ela me chamou.

"Não, eu não estou. Eu te amo e você vai ser uma mãe incrível”, eu disse a ela. “Quero dizer, você quer ser mãe?” Eu perguntei com pânico subindo pela minha garganta com a ideia dela terminar a gravidez, terminando a vida que criamos juntos. Embora eu possa ter sido pego de surpresa com a noção, acho que poderia chegar lá. Eu acho que eu poderia me ver com uma filha ou um filho ...

“Estou mantendo o bebê” declarou Kennedy.

"Bom, isso é bom", eu disse a ela. "Eu quero que você. Nós vamos ficar bem. Nós apenas compraremos uma casa maior e teremos muito espaço para ela também.”

"Você tem certeza?" ela olhou para cima e perguntou através das lágrimas.

"Absolutamente", eu menti. Eu não tinha ideia do que mais dizer, mas sabia que ela precisava de mim para dizer a ela que estava tudo bem, que estávamos bem.

"Torin?" A voz de Lexi me leva de volta à terceira vez na vida que me disseram que eu seria pai. Não é menos assustador do que as outras duas vezes, mas por alguma razão está ficando mais fácil para mim aceitar a responsabilidade, realmente desejar mais. "Torin, o que vamos fazer?"

"Nós vamos ter outro bebê", eu respondo antes de puxá-la para mim com o meu braço livre e segurá-la e Liam ao mesmo tempo. E por um momento, acho que tudo vai ser ótimo, mas então eu sinto os ombros de Lexi tremendo e a ouço fungando.

"Você não está bem com isso?" Eu pergunto quando eu recuo para ver o rosto dela.

"Eu estou. Eu só estou ... uau, você sabe?” Ela diz quando enxuga as lágrimas. Estendendo a mão para esfregar o pequeno tufo de cabelos escuros de Liam, ela acrescenta: "É muito para aproveitar, mas estou feliz."

"Eu também estou", digo a ela honestamente. "Vamos apenas pegar as coisas um dia de cada vez, tudo bem?"

Lexi acena com a cabeça e sorri para mim. Eu me inclino para dar um breve beijo, antes de dizer a ela: “Eu sei que é um mau momento, mas eu tenho que ir ao clube para uma reunião. Você e Liam querem vir comigo?” Eu pergunto.

“Na verdade, eu estava pensando que provavelmente precisaria tentar uma consulta médica. Tornar oficial e tudo mais, sabe?” ela pergunta.

"Claro, sim", eu concordo. Eu quero que ela tenha certeza que ela e o bebê sejam saudáveis.

"Quer que eu leve Liam comigo enquanto você faz isso?" Eu ofereço.

“Se você não se importa? Pode ser difícil segurá-lo com meus pés em estribos.”

"Isso não deve me excitar, deveria?" Eu estou brincando.

"Não!" Lexi ri e bate no meu peito de brincadeira. "Deixe-me pegar o saco de fraldas pronto."

Quando ela se volta para o berçário, pergunto: "Você quer que eu vá com você ao médico?"

"Não desta vez", ela se vira e responde. “Eu acho que vai ser apenas trabalho de sangue e um exame físico. Mas da próxima vez, para o ultrassom?” Ela pergunta com um sorriso.

"Definitivamente", eu concordo.

“Não deverá demorar mais de meia hora, e depois vou ao clube. Isso finalmente me dará a chance de dirigir o carro ridiculamente caro que você me comprou.”

"Bom", eu digo. Ela mal tocou no maldito Mercedes desde que lhe dei as chaves há semanas.

...

"Desculpe, estou atrasado", eu digo quando entro na capela e jogo a bolsa de fraldas de Liam ao lado da minha cadeira.

“Cara, tem uma criança presa a você”, observa Dalton.

Eu rio e dou-lhe o dedo do meio. "Lexi precisava de mim para assistir Liam, então lide com isso", eu digo aos caras sentados ao redor da mesa.

"Sim, bem, você deveria ter pedido a Sasha para ser babá", diz Chase. "Ela está falando sobre querer um filho já, então eu espero que os gritos de Liam a prendam por mais alguns meses."

"Amém", diz Abe. “Mercy tem falado sobre querer os anjinhos também. E enquanto eu não me importo de praticar a parte da concepção, eu não estou pronto para o garoto todo preso à coisa do quadril. Sem ofensa.”

Eu quase deixei escapar que Lexi está grávida de novo, mas imagino que eu deva esperar até que a consulta médica confirme.

"Eu ainda posso chutar o seu traseiro, mesmo segurando meu filho", eu brinco com Abe, o que nós dois sabemos que é uma mentira, já que ele é grande pra caralho. “Agora vamos começar. Alguma atualização sobre o que restou da equipe de Hector?”

"Nenhum pio", Reece nos informa.

“Isso é uma boa notícia. Talvez eles ainda estejam brigando entre si sobre quem vai assumir”, eu digo. “Você ouviu alguma coisa sobre o que os policiais fizeram com Holden depois que eles o tiraram daqui?”

"Eu verifiquei o banco de dados", diz Reece. “Eles o levaram para o hospital. Ele teve que ficar por um tempo. Então eles o registraram em um mandado pendente.”

"O que?" Chase exige. “Eu não ouvi nada de Jade sobre isso. O que eles desenterraram nele?”

"Eu vou ter que olhar de novo para obter detalhes", responde Reece. “E não consigo lembrar o nome real dele. Foi algo bobo. Ele tinha mandados para alguns assaltos na Flórida. De qualquer forma, pela última vez eu verifiquei que eles estavam extraditando-o lá embaixo, mas ia levar algum tempo para conseguir a papelada. Não sei se ele pagou a fiança quando o trouxeram para lá. Eu não chequei em alguns dias.”

"Qual é o plano se o virmos de novo no nosso bosque?" War me pergunta.

“Mande a palavra para todas as nossas cartas. Se alguém o encontrar em qualquer um dos nossos territórios, ele é um homem morto. Nós mostramos misericórdia e o deixamos viver, mas se ele aparecer de novo, ele deve ser morto à vista” - eu ordeno.

Todos os irmãos na mesa concordam com a cabeça. Sax diz: "Vou mandar uma mensagem depois da reunião".

"Boa. Agora, vamos para a parte divertida”, eu anuncio. "Temos uma nova safra da fazenda pronta para ser distribuída em nossas cartas ao norte, e vamos precisar de voluntários para fazer algumas corridas!"

Todo King abre um sorriso e bate as palmas das mãos na mesa, sabendo que uma vez que a corrida esteja completa para a temporada, nós vamos lidar com toda a nossa participação nos lucros do trimestre. E os negócios foram bons.

Liam começa a mexer na algazarra e até me vejo sorrindo enquanto tento acalmar nosso mais novo membro.

Capítulo vinte e nove

Lexi

"Tudo parece ótimo."

Eu continuo repetindo as palavras do médico para mim mesma enquanto faço checkout, marquei minha próxima consulta em quatro semanas e depois fui para o estacionamento.

Tudo está ótimo. Eu posso admitir que, quando os primeiros pensamentos de estar grávida me atingiram, fui pega de surpresa. Mas o fato de que Torin estava tão calmo e parecia feliz ajudou a me manter no chão. Vai ser ótimo para Liam ter um irmão ou irmã. E com certeza, as noites serão infernais, mas Torin e eu fazemos uma grande equipe. As coisas ainda podem ser novas entre nós, mas podemos lidar com isso. Nós vamos lidar com isso. Essa é uma coisa da qual tenho certeza.

Eu estou de pé ao lado do brilhante carro vermelho que Torin me comprou, pegando minha bolsa para o meu celular ligar para ele quando de repente estou caindo de cara na janela do motorista. Largo o telefone e o mundo gira enquanto tento me segurar no capo, mas não consigo pegá-lo antes de ser puxado para trás por um puxão forte no meu cabelo. Mesmo assim, levo vários segundos para perceber o que está acontecendo.

Alguém me atacou, bateu minha cabeça no carro antes de começarem a me arrastar para longe.

Torcendo meu rosto ao redor para ver quem me segura, eu corto os calcanhares de minhas botas no chão para parar seu impulso.

"Me deixar ir!" Eu grito com o rosto desfigurado que não reconheço a princípio. Não até ele falar.

"Cale a boca antes de eu bater a cabeça no chão", ele avisa. Então isso me atinge.

"Holden?" Eu suspiro. “Holden, por favor, solte! Você sabe Torin vai te matar se você me machucar! Eu sou a única razão pela qual ele não fez antes!”

Eu tento me desvencilhar de seu aperto enquanto imploro a ele, mas seu aperto no meu cabelo é muito apertado.

"Você sabe, eu pensei em apenas matá-la por me entregar ao clube", ele diz enquanto continua a me arrastar pela calçada. Perco o equilíbrio e depois estou de joelhos e mãos, o chão áspero descascando a pele dos joelhos e cotovelos enquanto tento me afastar e manter minha bolsa no braço ao mesmo tempo. Estou me segurando como a tábua de salvação. Se eu pudesse apenas tirar um minuto para descompactar o coldre... "Mas isso seria deixá-la muito fácil, não é?" Holden pergunta. “Em vez disso, eu vou fazer um pequeno lucro, ver o quanto você vai para o leilão em um desses anéis de tráfico sexual. Talvez pegue alguns dos seus dedos como eles pegaram os meus.”

Quando ele me agarra sob os braços para me levantar do chão, aproveito a oportunidade para bater a cabeça para trás, apontando para o rosto dele. Seu grito de dor ao mesmo tempo em que ele me deixa ir me diz que acertei um golpe direto em seu recentemente quebrado nariz.

“Cadela estúpida!” ele brada. Eu não perco outro segundo olhando por cima do ombro para ele. Minhas mãos trêmulas freneticamente descompactam o bolso do coldre tentando chegar à arma que Torin me comprou, esperando que eu pudesse chegar a tempo.

...

Torin

Já faz quase duas horas para uma consulta que Lexi disse que levaria meia hora. Ela ainda não chegou ao clube; e enquanto eu não estou em pânico, meu coração parece que está tentando sair da minha garganta. Eu tentei ligar para ela, mas o telefone dela só vai para o correio de voz. Dizer-me que o consultório do médico estava lotado só pode me acalmar por tanto tempo antes que eu fiquei louco.

Finalmente, meu celular toca na minha mão. Só que não é Lexi, é Jade.

“Jade, tudo bem? Meio que esperando por uma ligação” - digo a ela com pressa.

"Ei, só queria que você soubesse que o seu ex-prospecto encontrou o seu fim", minha meia-irmã me informa.

"O que você quer dizer?" Eu pergunto em confusão.

“Albert Jacobs, também conhecido como Holden Yates, o novato que você teve para os meus rapazes pegarem por invasão depois que todos vocês o derrotaram? Bem, parece que você tomou a decisão certa. O babaca tentou sequestrar uma menina e encontrou um final feio.”

Ah não.

"Quem? O que aconteceu?" Eu grito no telefone.

"Testemunhas dizem que parecia que ele estava tentando jogar uma mulher em seu carro quando ela puxou uma arma, atirando nele duas vezes no rosto e ..."

"Três vezes em sua virilha?" Eu pergunto com horror.

“Sim, bem, duas vezes, na verdade. Como você sabia disso?" ela pergunta.

"Onde ela está? Diga-me que ela está bem, Jade!”

“Eu acho que a ambulância a levou para o hospital. Por quê?"

"Porque ela é minha!" Eu grito. "Ela é ... ela é minha senhora e está grávida do meu filho."

"Torin, acalme-se", diz Jade. "Eu acho que você está tendo algum tipo de flashback PTSD para o que aconteceu com Kennedy"

"Não, eu não estou! O nome dela é Lexi Cruz, ela é filha de Hector. Temos um filho juntos e ela descobriu esta manhã que está grávida de novo!” Eu explico com pressa.

"Do que você está falando?" Jade pergunta. “Minha mãe disse que você tinha um filho, mas... onde você está? No clube? Coloque outra pessoa no telefone, Torin, agora”, ela me diz calmamente, falando comigo como se eu fosse louco. E não, eu não tive a chance de encher minha meia-irmã em todos os detalhes corajosos de quem eu engravidei antes de me casar com minha esposa.

“Apenas descubra uma atualização e me ligue de volta! Estou a caminho do hospital” digo a ela.

"Alguém dirija para você!" Ela grita antes de eu desligar.

Entro no antigo apartamento de Lexi e tiro Liam de sua soneca, acordando-o para que não apenas meu coração corra em meu peito, mas tenho que pensar sobre o pânico e os gritos dele.

"Tudo certo?" Chase pergunta quando eu passo por ele e alguns dos outros caras no bar.

"Não! Lexi está no hospital” - eu digo no caminho para fora da porta. Antes de chegar ao SUV, várias motocicletas já estão acionando atrás de mim.

"Aguarde! Deixe-me dirigir!” Chase grita quando eu abro a porta dos fundos para amarrar Liam em seu bebê conforto.

"Porra! Seu bebê conforto está no porão”, exclamei.

"Alguém vai pegar a cadeira do garoto!" Chase grita para o grupo de caras saindo do bar.

"Nele!" Alguém liga de volta.

"Agora que temos um segundo, me diga o que está acontecendo", diz Chase, alto o suficiente para ser ouvido sobre os motores e o bebê chorando enquanto alcança o bolso da minha calça jeans e pega as malditas chaves do meu carro.

"Eu não sei, nem detalhes, pelo menos", eu começo enquanto tentava pular Liam para acalmá-lo. "Mas Jade disse que Holden a atacou"

"Que diabos", ele resmunga. "Eu sabia que deveríamos ter terminado com aquele filho da puta."

“Ela o matou, mas não sei se ele a machucou. Jade não sabia de nada além de uma ambulância a levar para o hospital.”

"Jesus", Chase murmura enquanto puxa sua barba.

"Lexi está grávida", eu deixo escapar. “O quão fodido é isso? É como uma versão doentia de deja vu com Kennedy de novo!”

"Eu aposto que Lexi está bem e o bebê também", diz Chase quando ele aperta minhas costas em um abraço com Liam entre nós.

"Ela tem que estar", digo a ele, porque eu não vou sobreviver perdendo ela também.

Capítulo trinta

Lexi

“Estou bem, realmente. Por favor, verifique o bebê e deixe-me ir,” eu imploro ao médico do pronto-socorro que continua brilhando uma luz nos meus olhos.

"Precisamos ter certeza de que você não tem uma concussão ou lesões internas", diz ele.

"É apenas alguns arranhões e contusões", digo a ele enquanto eu levanto minhas mãos enfaixadas para mostrar a ele. "Por favor, você pode apenas fazer um ultrassom e me deixar ir para casa?"

O relógio na parede da minúscula sala de triagem diz que são quase duas, o que significa que Torin provavelmente está preocupado sobre onde estou. Em vez de chamá-lo do hospital desde que perdi meu celular, pensei em apenas explicar o que aconteceu quando chegar ao clube. Caso contrário, ele vai se preocupar sem motivo e querer aparecer aqui. Eu não posso imaginar o quão difícil seria voltar para o hospital, onde ele perdeu tudo.

"Até onde você está na gravidez?" o médico pergunta quando ele se senta para digitar no pequeno laptop.

"Não muito longe, apenas sete semanas, mais ou menos", eu digo a ele, passando pelo que o doutor no consultório me disse sobre o período da gravidez até a data do meu último período. Não faz sentido para mim que o bebê tenha duas semanas ou mais quando é concebido, mas eles são os especialistas. Aparentemente, o bebê surpresa número dois é esperado em torno do primeiro de julho.

"Podemos tentar um ultrassom, mas é um pouco cedo, então podemos não ver nada além do saco gestacional", informa o médico. "Tão cedo quanto você está com essas pequenas lesões, tudo deve ficar bem, mas eu gostaria de uma coleta de sangue para verificar seus níveis hormonais junto com o ultrassom, com certeza."

"Isso vai demorar um pouco, não é?" Eu pergunto.

"Você provavelmente deveria relaxar e descansar até que a radiologia venha buscá-la", diz ele com um pequeno sorriso antes de sair da sala.

"Ótimo", eu murmuro para mim mesma quando eu jogo um braço sobre os olhos. Estou prestes a desistir e pedir para usar o telefone do hospital quando ouço vozes altas, masculinas e femininas, junto com um bebê chorando. “Senhor, eu vou deixar ela saber que você está aqui, mas você não pode entrar lá! Senhor! Apenas a família é permitida!”

“Nós somos uma família!” Uma voz masculina profunda que eu reconheço rugi antes de Torin aparecer na porta, ocupando toda a largura com Liam em seus braços. "Oh, graças a Deus", ele diz em um suspiro pesado antes de explodir novamente. "Por que você não me ligou?"

"Eu estava indo", eu digo, estremecendo quando a voz de Torin cresce mais alto junto com os gritos de Liam. Chase aparece, olha para mim e dá adeus. Homem inteligente.

"Você estava?" Torin pergunta quando ele se aproxima da cama, seus olhos escuros se estreitam e a mandíbula tonta de raiva. “Porque eu tive que descobrir o que aconteceu pela minha meia-irmã. Minha meia-irmã, Lexi!”

"Sinto muito", digo a ele. "Eu perdi meu telefone..."

"Jade é quem me disse que você atirou em um homem que estava tentando sequestrá-la e que você estava no hospital, sem saber em que tipo de condição!"

“Estou bem, viu? Apenas alguns arranhões” - digo quando seguro meus braços. “Agora, por favor, acalme-se. Você está incomodando Liam.”

"Incomodando Liam", ele zomba antes de colocar o nosso filho no meu peito. “Você está perturbando Liam! Que diabos você estava pensando?”

Afagando Liam para mim, eu digo: “O que eu estava pensando quando fui emboscada e quase sequestrada? Bem, eu estava pensando que você ficaria incrivelmente preocupado e decepcionado comigo se eu não revidasse. Então eu fiz, graças à arma que você me comprou. Agora estou pensando no fato de que acabei de matar um homem. O que eu estou realmente preocupada, porém, é que o bastardo pode ter machucado nosso bebê.”

"Ele fez?" Torin pergunta, baixando a voz para um nível normal.

"Eu não sei. Eles vão me buscar para um ultrassom em breve”, eu explico. “O médico disse que é tão cedo na gravidez que tudo provavelmente está bem. Ele só quer verificar para ter certeza.”

"Porra", Torin resmunga enquanto esfrega a parte de trás do seu pescoço e inclinando a cabeça até o teto. “Eu juro que se aquele idiota não estivesse morto, eu o mataria novamente. Eu deveria tê-lo enterrado quando tive a chance, então isso não teria acontecido.”

"Isso foi minha culpa", eu lembro a ele. “Eu pedi a você para não matá-lo. Como qualquer um de nós poderia saber que ele era tão ... perturbado?”

"Eu não sei o que eu teria feito se ele tivesse te machucado", diz Torin. “Eu acabei de encontrar você, apenas encontrei algo que valha a pena viver novamente. Eu pensei que estava fazendo a coisa certa com Holden, assim como eu pensava que estava fazendo a coisa certa com Hector quando tentei pagá-lo para deixar minha família sozinha. Deus, como eu continuo fodendo tanto?”

"Você não fodeu nada", eu sussurro, enquanto Liam começa a se acalmar. “Você é um bom homem, Torin, e fez o melhor que pôde quando algumas pessoas realmente más o confrontaram. Caras como meu pai ou Holden, eles estão em todo lugar no mundo. Eles não são como os caras do seu clube, sabe?” Eu digo a ele. “Seus membros são leais uns aos outros por amor. Ninguém amava meu pai, nem eu. A única razão pela qual alguém trabalhava para ele era por causa do dinheiro ou por medo. Você é muito melhor, muito mais forte do que ele. Você tem uma família em que pode se apoiar, pessoas que vão ficar ao seu lado e ajudá-lo a superar qualquer coisa.”

Eu ajustei Liam para que ele estivesse embalado em um braço e, em seguida, estendi a mão para pegar a mão de Torin. Ele estava olhando para o chão enquanto eu falava; mas quando eu o toco, seus brilhantes olhos verdes olham para mim, lágrimas ameaçando cair.

"E se você?" Ele pergunta com uma voz rouca. "Você vai ... você vai fazer parte desta família?"

"Bem, agora que você me fodeu no meu lucrativo trabalho e eu só tenho um meio período ..." Eu rio, até ver Torin estremecer de dor. “Ei, estou brincando. Lembre-se, eu não tinha bons modelos para relacionamentos saudáveis crescendo,” acrescento, fazendo-o sorrir. “Torin, eu sei que não posso substituir o que você perdeu. Eu não quero. Eu quero que você cuide de suas memórias de Kennedy, não agonize por elas. Quero ajudá-lo a avançar ... e sim, quero fazer parte dessa família - não, nossa família. Eu quero nós, Torin, você, eu, Liam e ... bem, nosso membro prestes a ser anunciado.”

Torin aperta minha mão antes de se inclinar para me beijar gentilmente. "Isso soa perfeito para mim", ele sussurra. Ele continua me beijando até que alguém pigarreia.

"Estamos prontos para levá-la para baixo para um ultrassom", diz um homem de uniforme quando ele empurra uma cadeira de rodas para o quarto.

Torin se endireita, depois se aproxima para pegar Liam.

"Você quer levá-lo para a sala de espera?" Eu sugiro.

"Sim, e eu preciso ir dar uma atualização para Chase e os caras", Torin concorda. “Quando você fizer o checkout, vamos para casa e começaremos a deixar tudo isso para trás. Eu acho que você e eu temos muito o que esperar.”

"Eu acho que nós também", eu concordo com um sorriso, observando Liam aconchegar-se mais perto de seu pai. Uma vez que estou sentada na cadeira de rodas, o técnico começa a me empurrar para fora da porta. Antes de me afastar, olho para Torin e digo: "Você já é um pai melhor do que qualquer outro que eu já conheci, e acho que você vai ser um bom marido também".

"Eu disse a Jade que você era minha senhora ..." ele diz e o olhar de choque em seu rosto é inestimável quando ele finalmente percebe que alcançamos o sério status de relacionamento na cultura do MC. Um que Torin provavelmente nunca pensou que alcançaria outra mulher novamente. E não posso deixar de sorrir enquanto o técnico me leva pelo corredor.

Epílogo

Torin

Vários meses depois ...

"Olhe para você, mamãe", Dalton ri, colocando uma mão sem convite na barriga extremamente inchada de Lexi. "Você está prestes a estourar!"

Eu me viro da grelha onde estou cozinhando, pronto para lhe dar um tapa. Antes que eu possa chegar perto, o bebê chuta tão violentamente que a mão de Dalton salta, deixando-o com um olhar chocado no rosto.

"A menina não vai aguentar sua merda, também", eu avisei Dalton, ameaçando-o com a minha pinça de grelha.

"Oh bom Deus", murmura Lexi enquanto ela se esforça para cima do balanço da varanda em nossa casa de praia. "Ela está usando minha bexiga como um trampolim de novo", ela explica enquanto ginga dentro da casa.

Observo-a atravessar o resto dos Kings e os membros de sua família reunidos no convés, certificando-se de que ela entre, antes de eu voltar para os bifes. War está ao meu lado, verificando a churrasqueira para ver como as costelas estão vindo.

"Eu meio que me arrependo de nunca trazer Ren para coisas assim", ele suspira, respirando fundo a brisa do oceano. "Eu pensei que estava fazendo a coisa certa, mantendo minha família separada do MC ..."

“Não se preocupe, irmão. Você vai ter o seu filho de volta. Você me escuta?" Asseguro-lhe enquanto dou um aperto no ombro dele com a mão livre.

"Sim ... sim, eu sei que vou", diz ele, e eu entendo exatamente o que ele quer dizer. Ele vai tentar fazer o caminho do tribunal por enquanto. Se tudo se resume a isso, porém, os King levarão as coisas para as nossas próprias mãos. A ex-mulher de War pode ser uma viciada inútil, mas ele é um bom pai.

Dalton limpa a garganta e pergunta: "Lexi ganha a qualquer dia, certo?" provavelmente só para mudar de assunto.

"Qualquer dia", eu respondo. Quanto mais cedo melhor, porque não posso deixar de me preocupar com a morte dela e do bebê. Eu só quero a nossa menininha aqui e saber que ambas são saudáveis.

“Eu não tenho ideia de como aquela pequena mulher lida com o seu demônio diabo chutando por aí. Eu teria me secado agora”, diz Dalton.

“Lexi é uma campeã. Eu não sei como ela passou pela doença matinal, dores nas costas e todas as outras bagunças que acompanham a gravidez. Pelo menos, ela diz que essa é muito mais fácil que Liam.”

"É porque você está ajudando dessa vez", observa War.

"Sim, espero que seja parte disso", digo a ele. "Eu odeio ter perdido tanto antes, mas..."

"Ei, sobre o que falamos?" War interrompe. “Não mais pensar em antes. Você está em um lugar melhor, Torin. Um bom lugar. Um lugar que você merece.”

Eu aceno minha pinça para ele, descartando suas palavras. “Sim, sim, eu sei. Isso não é o que eu estava chegando. Eu ia dizer, antes de você subir em seu cavalo alto, que estou compensando tudo isso agora. Lexi parece muito feliz comigo e do jeito que as coisas estão ...”

"Ugh, Torin!" Lexi liga de dentro da casa onde a porta de vidro está aberta. "Venha aqui e olhe para isto!"

"Uh-oh", eu sorrio para War, imaginando que Liam entrou em alguma coisa. Agora que ele está andando, ele é um punhado. Eu passo meus utensílios para Dalton, que ainda está encostado na amurada. “Aqui, faça-se útil, luz do sol. Não queime meus bifes ou eu vou cortar a próxima pedra do seu traseiro.”

“Meu traseiro?" Dalton ruge de rir. “Oh cara, você tem que voltar a sair do clube. Isso continua, você vai ter que comprar uma minivan em breve!”

Eu olho para ele enquanto War e eu entramos na casa, irritados que ele adivinhou algo que Lexi e eu realmente discutimos. "Fodidas minivans", murmuro baixinho, para que pouco ouvidos ouçam, enquanto nos dirigimos para onde várias de nossas mulheres estão reunidas perto da televisão. "O que está acontecendo aqui, senhoras?" Eu pergunto.

"Olhe para essa bagunça que está a caminho", diz Lexi, apontando para a tela. "Provavelmente vai nos acertar na hora em que eu entrar em trabalho de parto, você espera e vê!"

"O que é isso?" Eu pergunto, incapaz de ver todo mundo parado na frente da televisão ou ouvir sobre suas conversas.

War está de pé para o lado onde ele tem uma visão clara da tela. "É melhor aproveitarmos o tempo claro hoje", ele observa enquanto acena para mim. Uma vez que estou ao lado dele, posso ver a enorme espiral de um furacão girando no Atlântico e perceber todas as setas de projeção do caminho apontando para a costa da Carolina. A manchete abaixo é: "Furacão de categoria 5 do monstro ganhando força à medida que se aproxima da costa da Carolina ."

"Inferno, e as coisas estavam se estabelecendo tão bem", murmuro.

"Sim, eles estavam", War concorda. "Mas parece que temos um inferno de uma tempestade no horizonte."

                                                   Lane Hart E D. B. West         

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