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Series & Trilogias Literarias
Capítulo 8
Emma colocou London na cama enquanto Brody balançava e cantava para Lexi. Emma estava na porta, observando-o esfregar as costas de Lexi enquanto ele cantarolava suavemente uma música que ela ainda não ouvira. Era uma música suave e doce, era linda.
Brody era lindo e toda vez que ela olhava para ele, não podia deixar de imaginar o que poderia ter feito para chamar a atenção do homem que milhões de mulheres e até meninas tão jovens quanto Harper e Ava jorraram. Ela não podia culpá-las, com mais de um metro e oitenta de altura com aqueles olhos penetrantes e cabelos bonitos... ele era deslumbrante. Além disso, com os lábios, a mandíbula perfeitamente quadrada, o corpo musculoso e magro, ele era mais bonito do que qualquer homem que ela já vira. Agora, se ele sorrisse aquele meio sorriso sexy enquanto espiava através de seus longos cílios pretos, bem, isso poderia fazer você entrar em combustão sem sequer um toque. Se elas soubessem dessa boca. Emma fechou os olhos e lambeu os lábios secos, perdida em pensamentos.
Brody deitou Lexi, virou-se, viu-a e caminhou cuidadosamente em sua direção, para que ele não a perturbasse do que ela estava pensando.
Ele beijou o pescoço dela e sua respiração engatou, ele se afastou e olhou para o rosto dela. Seus olhos ainda estavam fechados e seu rosto estava vermelho. — Amor, o que você está pensando? — Brody sussurrou enquanto a beijava novamente.
— Shhh, — ela sorriu. — Por favor, não me perturbe, eu tenho a visão mais incrível na minha cabeça.
— Oh, sério? — Ele beijou seu pescoço novamente.
— Uh huh, — ela sorriu com os olhos fechados.
— Abra seus olhos, Em, — ele mordeu levemente o pescoço dela e Emma abriu os olhos. — Diga-me o que tem você tão excitada e cheia de picos.
Emma abriu os olhos, — graças a Deus.
Brody olhou para ela com curiosidade.
— Ainda sonhando, — ela sussurrou enquanto colocava os braços em volta do pescoço dele.
Brody sorriu timidamente quando ele se afastou e segurou o rosto dela, — eu te amo, Em.
— Eu te amo, — Emma esfregou o rosto em suas mãos e ele a beijou.
Brody levantou as pernas de Emma ao redor dele enquanto ela beijava seu pescoço e bochecha. Ele entrou no quarto, colocou-a gentilmente na cama e subiu em cima dela. Ele segurou o rosto dela entre as mãos e olhou em seus olhos. — Sempre Em, prometa-me, sempre.
Emma sorriu: — E para sempre Brody... Sempre e para sempre.
Brody levantou a camisola dela quando ele a beijou. As mãos dele correram lentamente para o lado e acariciaram levemente seus seios. Ele empurrou as calças para baixo e depois puxou a calcinha para o lado e esfregou-se lentamente para cima e para baixo em sua umidade.
Ele cuidadosamente entrou nela, lentamente, — tudo bem, Em?
— Sim, — ela choramingou e ele beijou seu pescoço e seu rosto até que seus lábios se encontraram. Sua língua imitava seu impulso lento e profundo.
Ele a beijou gentilmente enquanto fazia amor com ela lentamente. O corpo dela tinha tomado tudo o que podia e ele finalmente terminou. Ela foi ao banheiro e escovou os dentes. Quando ela saiu, ele não estava no quarto. Seu coração começou a acelerar e ela se sentiu ansiosa. Ela saiu pela porta, correu para ele e o abraçou com força.
— Em, você está bem? — Ele perguntou, erguendo o queixo dela.
— Eu pensei que você... Sim, eu estou bem, — ela o abraçou com mais força.
— Ok, vamos descansar um pouco? — Ele perguntou beijando o topo da cabeça dela.
Emma acordou várias vezes durante a noite e o segurou mais apertado a cada vez.
— Você está acordado, — ela disse cada vez.
— Em, durma amor, — ele a beijou.
Brody sabia que ela não estava dormindo bem e esfregou as costas suavemente até adormecer.
Emma acordou uma última vez e sorriu para ele: — Eu te amo.
— Eu te amo mais, muito mais, — ele disse em apenas um sussurro.
— Mamãe, — London subiu na cama toda sorrisos.
— Bom dia, — Emma a abraçou com força e se esticou.
— Você está me levando para a escola? — London sorriu.
— Claro, nossa, Brody, me deixou dormir tarde demais, — Emma sorriu. — Banho rápido e eu vou descer.
London e Ann estavam na cozinha: — Ann, deixe Brody saber que eu já volto.
Emma voou pela porta e levou London para a escola.
London falou o tempo todo sobre o quanto ela se divertia no Cape.
Elas riram e olharam para todas as fotos tiradas nas férias.
— Ei mãe, Brody me disse para lhe dar isso, — London entregou-lhe um envelope e correu para a escola.
Emma abriu o envelope e leu:
Em,
Quero que saiba o quanto gostei dos últimos dias com você e as meninas. Meu coração está cheio e espero que o seu também.
Como mencionei, preciso fazer uma pequena viagem à Inglaterra. Não pode mais ser evitado.
Eu entendo que você pode estar um pouco brava por dizer até breve dessa maneira, e peço desculpas. Eu, no entanto... Prefiro me lembrar de minha esposa sorrindo para mim enquanto ela está envolvida em meus braços depois de três dias maravilhosos juntos. A mágoa que presumo que se põe em seus olhos neste momento realmente me esmagaria. Escrever esta carta é igualmente difícil. No entanto, dessa maneira, podemos evitar as lágrimas e as palavras ofensivas que compartilhamos no passado, quando precisamos nos separar.
Você é minha vida Emma, meu mundo. Estas não são apenas palavras Emma, são verdades. Prometo que voltarei, prometo que você é insubstituível. Eu prometo que vou sempre amar você. Você e essas meninas preciosas são mais importantes para mim Emma, do que meu próximo suspiro. Não agora, enquanto eu escrevo para você, mas Sempre... E para sempre, essas palavras não cruzaram e nunca passarão por meus lábios sem preenchimentos. Você é o meu tudo.
Para todo o sempre.
Eu sou seu,
Brody
Emma pegou o telefone da bolsa, queria ligar para ele, gritar com ele, dizer que ele era um covarde, tudo, menos chorar. Ela olhou para ele, havia uma mensagem de Brody.
Eu te amo Em. Com meu coração amor, por favor, com meu coração. Seu MM
Ela jogou o telefone do outro lado do carro, olhou pela janela e chorou.
— Bem-vindo de volta, Brody Hines, — Matt sorriu.
— Obrigado Matt, — Brody sorriu timidamente.
— Novo single hoje, não é? — Matt sorriu.
— Sim, é por isso que estou aqui, — Brody sorriu levemente.
— Então, como estão as coisas em casa? — Matt perguntou.
— Bem, estou me adaptando, — Brody forçou um sorriso.
— Eu aposto, e como está sua filha? — Ele perguntou.
— Perfeita, assim como sua irmã, — Brody respondeu suavemente.
— Qualquer outra coisa que você gostaria de compartilhar, sua separação, o que é isso? — Matt perguntou e recostou-se.
Brody olhou para ele e sua expressão estava em branco: — Do que está falando, Matt?
— É um passo em direção a um divórcio ou apenas uma pausa para voltar aos trilhos? — Matt perguntou.
— Bem, nós não somos como a maioria e isso não é da sua conta, — Brody disse entre dentes.
O atraso de cinco segundos da rede foi útil naquele momento. Brody se levantou e começou a sair do palco.
— Ei Hines, eu estou apenas fazendo o meu trabalho, porra, — Matt esbravejou atrás dele, ele teve o áudio censurado também e a TV ficou em branco momentaneamente.
Após o intervalo comercial, Brody estava no palco com sua banda.
— Bem-vindos de volta todos, aqui está a banda Brody Hines, — anunciou a âncora, enquanto Matt e Brody continuavam olhando um para o outro, a banda começou a tocar.
Brody se inclinou em seu banquinho enquanto tocava violão.
Erros, enganados os flashes que queimavam
Por dentro, morrendo lentamente, absorvendo, negando secretamente que não posso me afastar, pelo calor do sol que aprendi
Com seu calor e seu brilho, a força aumenta para explodir,
Desejando nada além de preencher, saciar sua sede.
Azul vira vermelho o fogo tão quente, não pode voltar agora não pode parar
Subindo pela neblina em direção ao calor do sol, um desejo se transforma em necessidade, mas apenas uma gota
A dor incrível, inegável, insana.
Cada dia cheio de nuvens, amargura e chuva.
Azul vira vermelho, cada gota derramada como vinho,
Entorpecendo os sentidos que incomodam minha mente.
Azul vira vermelho, mas eu ainda procuro
querendo e precisando de seu calor para preencher.
A imagem mais distorcida como fotos abafa o fogo
No entanto, tenta deixar claro no desejo da mente.
Em mais uma gota, mais um flash, o calor do sol rasteja através do buraco enegrecido,
Dias a semanas, semanas a meses quase um ano, não o suficiente para o vazio em minha alma.
O sol descobre que as nuvens foram afastadas,
Buscando e procurando o caminho para ficar.
Brilhando tão quente que entra na minha respiração,
Preenchendo completamente o vazio em um coração perto da morte.
A rachadura a dor a escuridão que se segue
forte o suficiente para dar um passo atrás e engolir.
A Fênix ao Sol
Calor vou procurar até que tudo esteja pronto
Azul virou vermelho
Ouça tudo o que eu disse
Estou de volta dos mortos.
Azul virou Vermelho. Estou de volta dos mortos.
A multidão aplaudiu alto quando Brody olhou severamente para a câmera e soltou um suspiro e depois baixou. Ele abaixou o violão e finalmente olhou para cima, sorriu e acenou para a multidão.
— Obrigado, — ele se curvou um pouco.
— O que está por vir para você, Brody? — A âncora perguntou sorrindo, obviamente apaixonada por ele.
— Bem, eu vou fazer uma pequena pausa, — Brody sorriu.
— O que? Temos uma turnê — Oliver ofegou.
— Vocês todos vão em frente, eu tenho certeza que Zach irá substituir, eu preciso clarear minha cabeça, — Brody sorriu e saiu do palco.
— Brody, que porra você está fazendo? — Lila agarrou seu braço.
— Lila, eu estou dando uma pausa por tempo, para cuidar das minhas meninas, — ele caminhou até o carro e entrou com Clive.
Brody pegou o telefone e enviou uma mensagem para Emma.
Em... não confie em ninguém, você é a única além de Clive que sabe para onde estou indo. Quero dizer isso, Emma, tanto quanto quando digo que te amo sempre e para sempre. Não acredite em ninguém. Exclua esta mensagem. Seu MM
Seu telefone tocou imediatamente e ele ignorou a ligação.
O telefone de Clive tocou e ele atendeu.
— Clive, deixe-me falar com ele agora! — Emma retrucou.
— Sinto muito, senhora, eu sou incapaz de...
— Estou a caminho do aeroporto agora, — Emma desligou.
O telefone dela tocou.
— Senhora, ele não estará lá, isso é importante, ninguém pode saber, — Clive disse calmamente.
— DEIXE-ME FALAR COM ELE! — Ela gritou.
Brody estava sentado atrás, ouvindo-a pelo alto-falante.
— Senhora... — Clive começou.
— Nada de maldita senhora! — Emma gritou.
— Emma, você precisa calar a boca e se acalmar, — Clive retrucou.
— Perdão? — Emma engasgou.
— Devo repetir isso? — Clive perguntou.
— Devo chutar seu... Clive, coloque-o no maldito telefone — ela rosnou.
Clive olhou no espelho retrovisor e Brody sorriu.
Clive empurrou mudo: — Você quer lidar com isso?
— Não, você está indo muito bem, — Brody tentou não rir. — Você a ouviu rosnar? Fodidamente sexy.
— Você é um idiota, — soou no alto-falante, — você tem que segurar o botão mudo, que tal ler o manual Clive.
Clive ofegou: — Desculpe senhora.
— BRODY! — Emma gritou.
— Sim amor, — ele disse com um sorriso na voz.
— VENHA PARA CASA AGORA! — Ela gritou.
— Eu não posso Em, confie em mim... apenas confie em mim, — ele disse suavemente.
— Não... não, eu não, — Emma começou.
— Emma, por favor, palavras gentis e confiança, eu não posso levar isso de outra forma e preciso da sua força agora... — Brody disse suavemente.
— Então não, o que quer que seja, não! — Emma sentou-se e esperou.
— Em, eu não vou ter meu telefone, mas vou escrever muitas vezes de diferentes formas, você saberá que sou eu. Clive também estará inacessível. Isso vai melhorar as coisas para todos nós. Eu te amo, por favor, não discuta comigo, apenas confie em mim. Eu amo. Vocês.
O telefone desligou, Emma sentou-se e soluçou.
— Onde diabos ele está indo, Emma? — A voz de Lila veio através do telefone.
— Eu não tenho ideia, — Emma disse suavemente.
— Eu vou entrar em trabalho de parto por causa do seu marido imbecil! — Lila retrucou.
— Sinto muito, Lila, por favor, acalme-se e saiba que não há nada que possamos fazer sobre isso, — Emma sussurrou.
— Sinto muito, você está bem? — Lila perguntou.
— Eu tenho que estar, — Emma disse suavemente.
Emma ligou novamente para o telefone de Brody, ele não respondeu: — Eu sei que você já se decidiu, mas preciso de você, Brody. Lexington precisa de você e London também — Emma fez uma pausa e respirou fundo várias vezes — Eu te amo mais Brody. Eu te amo mais.
Emma desligou o telefone e chorou.
Eles entraram na escola para pegar London.
Ela abriu a porta lentamente. — Você está brava com ele, mãe? — London perguntou.
— Quem querida? — Ela perguntou e sorriu.
— Brody. Ele disse que você pode estar brava, mas disse que ele faria tudo bem como sempre faz — London sorriu para ela.
— Não, não brava, — Emma sorriu e a abraçou.
— Decepcionada, certo? — London perguntou.
— Bem, eu suponho... um pouco, — Emma sorriu, — mas vai ficar tudo bem.
— Podemos fazer algo divertido neste fim de semana? — Perguntou London.
— Com certeza podemos, o que você estava pensando? — Emma sorriu.
— O lago, — London sorriu.
Emma respirou fundo, — tudo bem, parece bom.
— Papai pode vir? — London perguntou.
— Sim, é seu fim de semana, então ele pode vir, — Emma sorriu.
???
Troy parou e London saiu correndo e o abraçou: — Demorou bastante.
Ele riu, a pegou e girou.
— Vamos pai, — ela se soltou dos braços dele.
Eles entraram na casa e London contou até três, — Feliz Aniversário! — Emma e London aplaudiram e Lexi aplaudiu.
— Uau, eu não esperava isso, obrigado, — Troy sorriu.
— Nós fizemos bolo, papai! — London riu.
— Que tal... — Troy começou.
— E biscoitos, seu favorito, — aplaudiu London.
— Mamãe os fez? — Ele sorriu.
— Eu ajudei, — ela colocou as mãos nos quadris.
— Uau, você fez o bolo e os biscoitos? — Troy piscou para Emma.
— E o jantar, que por sinal vai esfriar, — London o arrastou para a mesa.
???
As coisas estão demorando mais do que o esperado, sempre e para sempre, em breve amor. MM
Não tenha pressa, estou no lago com as meninas e Troy. X
— Você está intencionalmente me antagonizando? — Sua voz era áspera.
— Uau, não tenho notícias suas há uma semana e é isso que eu recebo? — Emma retrucou.
— E o que você esperava! — Ele zombou baixinho.
— Talvez algo como: Ei Em, como está minha filha? Ei Em, eu mal posso esperar para voltar para casa, eu tenho feito XY e Z. Ou talvez, ei Em, vamos prosseguir com o divórcio porque você se casou com um idiota — Emma retrucou.
— Você vai voltar com ele? — Brody rosnou entre os dentes.
Emma riu: — Eu posso prometer que não recuo, uma vez que minha mente está definida, está definida independentemente do que mais mudar, quando termino, termino. E Brody agora estou lhe dizendo...
— Como está minha filha, como está London? — Brody sussurrou suavemente.
Emma soltou um suspiro. — Comemoramos o aniversário de Troy hoje à noite, foi ideia de London. Ela perguntou se poderíamos na segunda-feira. Cinco dias atrás, Brody. Lexington está ótima e feliz e está causando todos os tipos de problemas, acho que é a genética.
— Ok, e você Em, como vai? — Brody perguntou.
— Você não pode perguntar isso, e eu prometo, você não quer saber a resposta. Quando você voltará aos Estados Unidos? — Emma perguntou.
— Ainda não estou certo, há muita coisa acontecendo agora Em, mas quando voltar, estarei em CASA, você entende isso? — Perguntou ele.
— Entendo que casei com alguém que me deu esperança de algo verdadeiro e real. Que me fez acreditar de novo, e que não confia ou acredita em mim — Emma engoliu em seco, — espero que seja o que você está procurando, o suficiente para você, porque aparentemente eu sou...
— Em, pare, eu amo você. Eu confio em você, acredito em nós. Por favor, deixe as meninas saberem que eu também as amo. Boa noite Em, — e ele desligou.
Emma sentou e gritou em suas mãos, ela queria gritar alto, mas se o fizesse, ela iria acordá-los e assustá-los. Ela queria dormir, fazia uma semana que ela não conseguia dormir à noite, seu coração doía, como se estivesse vazio e pronto para implodir.
— Emma? — Troy colocou a mão no ombro dela.
— Desculpe, — ela enxugou as lágrimas.
— Não se desculpe, venha aqui garota, — Troy sentou-se ao lado dela e a abraçou enquanto ela chorava.
Quando ela terminou, sentou-se. — Desculpe.
— Inferno não, fique, eu devo isso a você, — ele sorriu para ela e beijou sua cabeça. — Você quer conversar?
— Eu não sei. Você me despedaçou com toda a sua porcaria — Emma deu um tapa no estômago dele, — ou ele é um mentiroso muito bom ou me ama muito ...
— Emma, eu sei que você o ama. Vá em frente — ele sorriu.
— Eu confio nele, Troy, eu não sinto que ele esteja brincando, e meu Deus, eu vou me sentir estúpida, — Emma riu e Troy também.
— Bem, se isso não der certo, você e eu poderíamos sair, eu já sei como é ser estúpido, eu vou fazer você passar por isso, acho que sou um especialista, — Troy riu.
— Eu quero que você ame novamente Troy, você é realmente o homem que eu sabia que poderia ser agora, — Emma sorriu.
Troy sorriu: — Quando eu fizer Emma, será porque você me ensinou como.
Emma sorriu, olhou para baixo e engoliu: — Eu vou para a cama.
— Você tem certeza que não quer a suíte máster, Emma? Troy parecia confuso.
— Não, eu vou dormir com Lexi, ela acordará cedo e, se eu tiver muita sorte, ela se aconchegará comigo por mais uma hora, para que eu tenha seis ou sete horas de sono, — Emma riu.
Troy levantou-se, puxou-a para seus braços e a abraçou. Emma sorriu para ele e foi beijá-lo na bochecha enquanto Troy tentava beijá-la e seus lábios se encontraram. Nenhum deles se afastou. Emma soltou um suspiro e o abraçou com força em volta do pescoço, agarrou seu rosto e o beijou com mais força.
— Emma, — Troy gemeu: — Baby, isso não é o que você quer.
Emma se afastou, olhou para ele e começou a chorar.
— Não faça isso, — Emma se afastou. — Pare e sente.
— Não, — Emma disse e começou a se afastar.
Troy a agarrou e a puxou para o sofá e sorriu: — Uau.
Emma escondeu o rosto nas mãos.
Troy começou a rir: — Não é engraçado, Troy.
— Você está muito chateada com ele agora, — disse Troy, esfregando as costas dela.
— Não, eu estou chateada com você agora, — Emma disse suavemente.
— Por que isso Emma? — Troy levantou o queixo dela para que seus olhos se encontrassem.
— Porque... Porque você está certo. Que diabos eu acabei de fazer? — Emma disse e começou a chorar novamente.
— Tentei sumir, para impedir que a merda voasse pela sua cabeça, — explicou Troy.
— É por isso que você... — Emma parou.
— Sim, você cuidou de tudo, chutou minha bunda, Emma. Eu tinha você como garantida. Ele está fazendo a mesma coisa e você só... você está machucada Emma — explicou Troy.
— Eu sou uma vagabunda, — Emma sussurrou e Troy riu alto. — Não é realmente engraçado.
— Você está longe de ser uma vagabunda, Deus Emma, você me fez esperar dois anos, quanto tempo você o fez esperar? — Ele riu.
Emma olhou para ele e franziu a testa.
— Uau, isso é ruim, hein, você nem pode me dizer? Você é uma vagabunda — Troy olhou para ela e Emma ofegou. — Baby, só estou brincando. — Os lábios de Emma tremeram e ele a abraçou. — Droga, eu estava brincando.
— Como você fez isso e não se sentiu um pervertido ... — Emma parou.
Troy riu: — Eu entorpecia.
— Sinto muito, sinto muito mesmo. Por favor, não faça essa mudança, tudo o que você conseguiu... — Emma começou.
— Cale a boca Emma, — Troy sorriu. — Nós nos beijamos, nem mesmo de língua, embora eu deva dizer que quando você agarrou meu rosto. Você ficou ousada, Emma.
O rosto de Emma ficou vermelho e ela sussurrou: — Podemos conversar sobre outra coisa?
— Podemos esquecer isso, por favor, tanto para nós como para os macaquinhos adormecidos lá em cima? — Troy sorriu.
— Obrigada, — Emma sorriu suavemente.
— Novamente Emma, eu devo a você, — Troy sorriu.
— Por favor, você não me deve nada, você me deu London, e uma amizade que eu nunca iria querer perder, — Emma o abraçou.
— Eu vou beijar sua bochecha, então não se mexa, — ele riu.
Capítulo 9
— Surreal, — disse Brody e se jogou de volta na cama do motel desprezível em que ele estava preso.
— Está tudo bem? — Clive perguntou enquanto continuava vasculhando a internet tentando encontrar o antigo companheiro de banda de Brody, Max.
— Eles estão na casa do lago, e quando digo eles, quero dizer as meninas, Emma e Troy, — Brody soltou um suspiro profundo.
— Ela vai ficar bem. Ela esperou sua bunda por meses Brody. Ok — agora concentre-se, essa mulher parece familiar? — Perguntou Clive.
— Parece Elizabeth, Clive, onde diabos está Elizabeth? — Brody retrucou.
— Vou dar uma olhada. Mas quem são essas pessoas, aquele rapaz jovem com ela? — Clive se perguntou em voz alta.
— Eu não sei, mas, caramba, é melhor ela deixá-lo em paz, — Brody franziu a testa.
— Portanto, temos muitas informações e Max não está aparecendo, você acha que devemos voltar em breve? — Clive perguntou.
— Eu quero essa porra resolvida, ela não vai agüentar muito mais disso Clive, — Brody retrucou.
Brody abriu outro telefone descartável pré-pago.
Devo estar em casa em menos de uma semana, espero que vocês três estejam bem. Sinto tanto sua falta. MM
Emma leu o texto dele e sentiu um nó no estômago, ela não dormia há uma semana e odiava o que havia feito.
Precisamos conversar quando você chegar em casa.
Sua irmã, onde ela está? MM
Não sobre ela eu... nós conversaremos quando você chegar em casa, acho que não podemos mais fazer isso.
O telefone de Emma tocou e ela pulou.
— O que está acontecendo, amor? — Brody parecia exausto.
— Não, não agora, quando você chegar em casa, — a voz de Emma quebrou.
— Em, por favor, fique forte, — sua voz estava perto de um sussurro.
— Eu beijei Troy... — Emma apertou a mão sobre a boca, chocada por ter acabado de dizer isso.
Houve um silêncio na linha e Emma começou a chorar.
Ela o ouviu pigarrear. — Você ainda está aí? — Ela sussurrou.
— Sim, — ele disse tentando controlar a raiva.
— Não foi planejado, ele e eu tentamos dar um beijo na bochecha e bem... — Emma sussurrou.
— Você vai voltar para ele, Em? — Brody disse entre dentes.
— Não, não, é só que, bem, quando ele se afastou, eu o beijei novamente, — Emma disse em um tom um pouco mais ousado.
— Eu não preciso disso agora, Em, — Brody retrucou.
— Eu também não, eu apenas pensei que talvez você devesse saber, — Emma retrucou.
— Ah, sim, eu deveria saber, eu deveria saber que a porra da minha esposa não acredita em nós. Eu deveria saber que você prefere estar com alguém como ele. — Brody gritou.
— Não, por favor, não foi... — Emma começou.
— Eu não quero mais ficar aqui, porra! Você deve manter as meninas por perto até que eu descubra se Elizabeth está aqui — disse Brody em um tom todo formal.
— Hmmm, — Emma respondeu sarcasticamente.
— O que isso quer dizer? — Brody gritou.
— Eu sou horrível por causa de um beijo acidental, mas sua ex-Dom... bem, isso é apenas negócio! — Emma retrucou.
— Tome cuidado, Emma, — Brody retrucou e a linha foi interrompida.
— Investigue-o, eu quero chegar em casa para que eu possa... PORRA! — Brody retrucou.
— Tudo bem, — disse Clive e fez uma ligação.
Brody estava no banheiro escuro do hotel, olhando no espelho quando Clive bateu: — Elizabeth ficou fora por quatro dias. Henry diz que ela voltou agora e não está falando. Partimos de manhã.
Brody assentiu e continuou encarando, — Posso ajudá-lo com alguma coisa?
— Claro, responda a uma pergunta, como diabos eu deveria estar com raiva de um maldito beijo quando eu fiz muito pior. E como diabos eu não deveria estar? — Brody balançou a cabeça e saiu pela porta.
— Ela te ama Brody, — disse Clive enquanto entrava no quarto.
— Ela não teria esperado se não amasse. E agora tudo isso, ela não pode saber Brody, isso a colocaria em mais perigo. Tudo dará certo.
???
Emma ficou chorando quando o telefone tocou. Era um número desconhecido, — Brody, sinto muito, por favor...
— Eu aceito qualquer desculpa que você esteja dando, Emma, mas aqui é Oliver. Olha, podemos usar o estúdio por alguns dias? — Ele perguntou.
— Claro, — Emma suspirou.
— E ficar no apartamento? — Oliver perguntou com um sorriso na voz.
— Sim, — Emma disse suavemente.
— Temos que refazer algumas faixas, Zach precisa ser incluído. Então, onde ele está? — Oliver perguntou.
— Eu não tenho ideia, — a voz de Emma quebrou.
— Emma, estaremos lá em breve. Lembre-se de que podemos deixar alguém com um humor melhor, até daqui a pouco. E quando digo pouco, quero dizer, trinta minutos? — Oliver deu um gritinho.
Emma riu: — Sim, por favor, e obrigada Oliver.
O telefone de Emma tocou novamente, um número desconhecido: — O que... você estará aqui mais cedo? — Ela riu.
— Quem diabos você está esperando EM? — Brody retrucou.
— Brody... — Emma disse suavemente.
— Sim Em, seu maldito marido! — Brody ficou imediatamente bravo consigo mesmo por sua explosão. Eles ficaram em silêncio, sem dizer uma palavra.
Emma ouviu Brody soltar um longo suspiro e as lágrimas começaram a cair.
— Brody... — Emma começou.
— Em, eu sei que isso é um pouco demais, tudo isso. Mas, por favor, diga-me o que você acha tão terrível em mim. Você não está mais apaixonada? Você está com nojo da minha aparência? Você não pode ver além do que aconteceu? — Brody precisava de uma resposta, havia um profundo desespero em sua voz.
— Brody, foi um acidente. E não sei o que deu em mim. — disse Emma.
— Ele pressionou você para isto Em? — Novamente sua voz estava com raiva.
— De jeito nenhum, ele parou, — Emma disse calmamente e Brody não respondeu: — Ele acha que é porque eu estou sozinha ou isso...
— Chega, Em, eu não posso fazer isso no telefone. Talvez você precise... — Brody começou.
— NÃO Brody, eu não preciso gozar, porra! Eu preciso de um relacionamento com o homem que me fez acreditar e confiar novamente, não sexo. Preciso do meu amigo, meu parceiro, preciso saber que não estava errada confiando em você. Eu preciso saber que você realmente é diferente do que ele era — Emma começou a soluçar.
— Eu estou fazendo isso por nós Em, — ele disse suavemente.
— Isso é ótimo, a última vez que você tentou me surpreender fazendo algo por nós, você se foi. Não posso mais viver com as mentiras e enganos. Eu tenho duas garotas bonitas que estão tendo muito menos de mim do que merecem. A última vez que me senti assim, mudei, posso fazer isso... — Emma começou.
— Estou voltando para casa Em, estou voltando para casa, — disse Brody suavemente.
— Por quanto tempo Brody, quanto tempo dessa vez? — Emma chorou.
— Vejo você em breve, eu te amo, — Brody desligou.
???
Clive estava fazendo as malas quando Brody entrou no quarto escuro do motel.
— Você está pronto? — Clive perguntou.
— Sim. — Brody disse suavemente.
— Ok, então sabemos que ele está envolvido, — Clive apontou para uma foto. — E agora temos que descobrir quem são as pessoas com quem Elizabeth se encontrou e o jovem. Precisamos encontrar Max.
— Clive, isso não tem respostas — é um maldito quebra-cabeça! — Brody gemeu.
— Um que vamos juntar, sabemos quem é o dono do spa, só temos que nos aprofundar um pouco mais e descobrir quem o domina. Sabemos que ele também é dono do bar e que é muito provável que esse lugar seja apenas uma fachada. — Clive ficou exasperado: — Quando encontrarmos Max, encontraremos respostas. Eu sei que você está certo sobre isso.
— Eu também, estamos aqui há tempo suficiente, você tem alguém tentando obter uma identificação com o pessoal de Elizabeth? — Brody perguntou.
— Sim, isso não deve demorar, — respondeu Clive.
— Bem, com isso, podemos fazê-la falar. É um jogo de espera e podemos esperar em casa — disse Brody enquanto pegava sua bolsa e eles saíam pela porta.
???
Emma estava sentada no porão ouvindo a banda tocar, eles pareciam ótimos. Claro que era diferente com Brody cantando, mas Zach era puro entretenimento. Quente e paquerador e ele tinha uma ótima voz. Não é tão incrível quanto a de Brody, mas ele era bom.
— Você está nos fazendo o jantar Emma? — Zach perguntou bicando-a na bochecha.
— Está no forno, — Emma sorriu para eles.
— Pequenina na cama? — Oliver perguntou.
— Sim, — Emma sorriu segurando o monitor de vídeo mostrando-lhes Lexington.
— E London está com o pai agora sóbrio? — Joe sorriu.
— Sim, — Emma disse olhando para baixo.
— Por que essa cara, Emma? Você não gosta dele? — Zach riu.
— Não gosto que ela se vá. Ele está melhor agora e colocando-a em primeiro lugar, por isso não posso detestá-lo — Emma sorriu.
Eles estavam sentados na sala de jantar comendo quando a porta se abriu e Brody entrou com flores.
Emma olhou para cima e seu queixo caiu.
— Bem, olá pessoal, — Brody sorriu para a banda.
— Bem-vindo em casa, amor, — Joe pulou e o abraçou com força: — Flores para mim? Oh e três buquês, que atencioso. Agora acho que vou ter que colocar para fora, — ele riu.
Brody olhou para Emma: — As meninas estão na cama?
Emma balançou a cabeça sim e depois não.
— Bem, qual é? — Brody perguntou.
— Lexi está dormindo, London está com o pai, — Emma estava tentando não chorar. — Com licença, por favor.
Emma estava na despensa pegando vasos quando Brody entrou: — Elas são adoráveis, vou colocar água nelas.
Emma passou por ele, foi até a pia e encheu-os de água. Brody se aproximou e lhe entregou um buquê misto. Ela sentiu o cheiro, fechou os olhos e começou a chorar.
— Em, — Brody começou e ela balançou a cabeça negativamente.
— Eles ligaram esta manhã, desculpe. Eu vou... — Brody pegou o vaso e levantou o queixo dela. — Não.
Brody deixou escapar um suspiro frustrado: — Posso te abraçar ou seria pedir muito depois de três semanas? — Emma não respondeu: — Entendo.
— Você deveria ir vê-los, estou cansada e não estou me divertindo muito, — ela saiu rapidamente da sala parando brevemente.
Emma queria se virar, mas ela não podia, ela pegou o monitor e enfiou a cabeça na sala de jantar, — boa noite.
???
Emma estava dormindo na cadeira de balanço segurando Lexington quando Brody entrou no quarto. Ele gentilmente a tirou dos braços de Emma e a segurou firmemente contra ele.
— Eu te amo princesa, — ele disse beijando sua cabeça levemente antes de deitá-la.
Emma sentou-se e olhou para ele nervosamente. Ele agarrou a mão dela gentilmente, puxou-a para cima, caminhou para fora com a mão dela na sua e fechou a porta suavemente atrás dele.
— Eu preciso... Em, eu não suporto que os lábios dele ou de qualquer outra pessoa foram os últimos em você. Eu vou te beijar —disse Brody e segurou seu rosto firmemente nas mãos dele.
O lábio inferior de Emma começou a tremer. — Por favor, deixe-me ir, eu não agüento mais, Brody dói. Por favor, apenas por favor...
Ele olhou nos olhos dela e enxugou as lágrimas, sem soltar o rosto dela. — Não vou pedir mais de você Em. Tenho certeza que tem nojo de mim e tenho mais certeza de que vai ficar muito pior, mas por favor, não me negue um beijo.
Emma não teve tempo de responder e a boca dele cobriu a dela. Suavemente, ele puxou o lábio inferior entre os dele e o acariciou levemente com a língua. Ele foi para o superior e fez o mesmo, movimentos suaves e lentos, limpando a memória que Troy pode ter deixado. Ele soltou o rosto dela, pegou os braços dela e os ergueu, querendo-os em volta do seu pescoço, precisando que ela o tocasse. Quando ela endureceu, ele não os soltou, ele pegou os dois em uma mão e usou a outra mão para acariciar gentilmente o lado do rosto dela enquanto beijava sua mandíbula e a clavícula, ela choramingou e empurrou o rosto na mão dele.
Ele voltou aos lábios dela e ela abriu a boca para respirar, a língua dele continuou a traçar os lábios dela e a língua dela encontrou a dele, ele gemeu. Brody a empurrou contra a parede, segurando as mãos acima dela e a beijou com mais força. Ela empurrou seu corpo no dele e ele se afastou deixando uma distância entre eles. Ele continuou a beijá-la até sentir seu corpo tremer um pouco e endurecer, ela gritou e começou a sentir suas pernas tremerem.
Brody soltou as mãos e segurou a testa dele contra a dela, olhando diretamente nos olhos dela.
— Não há nada na minha vida que seja mais importante do que você e as crianças. Nada! Se passarmos por isso, e droga Em, nós vamos. Seus lábios são meus, MEUS e os meus são apenas SEUS. Sempre e para sempre. — Brody observou os olhos dela se encherem novamente, ele fechou os olhos e soltou um suspiro, — boa noite.
Emma observou enquanto ele caminhava para as escadas. —Onde você está indo? Brody, por favor, não faça isso de novo, onde você está indo?
Emma caiu de joelhos e chorou com a cabeça nas mãos.
Ela terminou de chorar e sentou-se limpando os olhos, ela olhou para cima e ele sentou no topo da escada.
— Eu tenho um quarto na cidade, — disse ele suavemente.
— Oh, — era tudo que ela conseguia.
— Vejo você de manhã, se estiver tudo bem, — disse ele e olhou para ela.
Ela balançou a cabeça e se levantou, querendo dizer a ele para ficar, mas não conseguiu agüentar a decepção.
— Eu te amo Em, — disse Brody e se virou para descer as escadas.
— Brody... — Emma se deteve e ele olhou para ela buscando, procurando algo dela: — Fique, por favor, fique... eu não vou perguntar de novo, eu não agüentaria se você dissesse não...
Ele soltou um suspiro: — Você tem certeza?
— Por favor, eu posso dormir no quarto de Lexington hoje à noite, podemos trabalhar devagar... apenas não vá, — implorou Emma.
— Durma ao meu lado. Por favor, Em, por favor, amor. — Brody fechou os olhos até que ela respondeu que sim.
Emma seguiu Brody para a suíte master, ele entrou no closet e pegou uma camisola e calça de pijama.
— Aqui Em, — disse ele entregando-lhe a camisola.
Brody caminhou para o lado da cama e tirou a camisa, olhou para cima e viu Emma o observando. Ele soltou um suspiro e ela se virou, entrou no banheiro e se trocou.
Emma subiu na cama e se encolheu em uma bola abraçando seu travesseiro, ele sentou-se de lado e a observou.
Brody se mexeu desconfortavelmente várias vezes e Emma abraçou seu travesseiro mais apertado a cada vez. Ele puxou os joelhos para cima e apoiou a cabeça neles e balançou lentamente para frente e para trás.
Emma sentou-se e olhou para ele; ele olhou para ela, fechou os olhos e recostou-se, passando as mãos pelos cabelos. Eles se entreolharam por vários minutos até Emma se arrastar pela cama e se sentar contra a cabeceira ao lado dele. Ela estendeu a mão, pegou a mão dele e a segurou acariciando seus dedos suavemente enquanto os olhava. Ele a observou com curiosidade.
Emma abriu a mão, levantou-a e colocou a dele contra a dela. — Você tem boas mãos, Brody, mãos fortes.
— Em? — Ele disse suavemente e ela a soltou e passou os braços em volta dele, colocou a ouvido no peito dele e ouviu o coração dele batendo contra a ouvido dela.
Brody se abaixou e passou os braços em volta dela, segurando-a com força contra ele. — Eu te amo Em. Espero que você saiba disso.
— Eu te amo, — disse Emma e ele soltou um suspiro em seus cabelos, beijando-a e esfregando-a de volta.
— Boa noite amor, — ele sussurrou contra seu ouvido.
— Boa noite, — disse ela e adormeceu.
???
Emma acordou ainda envolvida em seus braços e beijou seu peito. Ele a abraçou mais forte, olhou para baixo e sorriu.
— Você não me deixou, — Emma o beijou novamente.
— Eu quase esqueci o quão bonita você era. Meu Deus, Em, — ele sorriu.
Emma revirou os olhos, corou e se afastou sentando e olhando para ele, ela sorriu: — O que é Em?
— Você, em nossa cama, em nossa casa, e sempre aqui, — ela levou a mão ao coração. — Sinto muito, pelo que fiz. Isso não é quem eu sou, eu estava tão sozinha e... Com raiva de você e...
— Por favor, não vamos fazer isso, por favor, apenas esqueça, tudo bem? — Brody se levantou e caminhou até o banheiro.
Emma sentou na cama e ficou frustrada. Ela pegou seu roupão e caminhou pelo corredor e espiou sua filha adormecida. Ela desceu as escadas e começou o café. Brody entrou e olhou para ela.
— Em... — Ele começou.
— Não, acho que não posso fazer isso agora, Brody. Eu só queria que você soubesse que sinto muito — Emma pegou um copo com canudinho e subiu as escadas para o quarto de Lexington.
Brody rapidamente seguiu atrás dela: — Ela está usando um copo agora?
— Ela tem quase um ano de idade, eu pensei que era hora, — Emma disse abrindo a porta.
— Dadadada! — Lexi gritou.
— Princesa, — ele a pegou e a segurou com força. — Oh, princesa, você fede. — Brody riu: — Muito ruim!
Ela riu e Emma preparou suas roupas. Emma mudou de roupa, beijou-a e deu a ela — copo.
Lexington sorriu e tentou alcançar Brody, — Dadada.
— Posso, Em? — Brody perguntou.
Emma parecia confusa. — Sim, Brody, é claro.
Emma começou a sair do quarto e ele agarrou a mão dela: — Vamos fazer algo divertido hoje, amor.
— Acho que deveríamos conversar, Brody, — Emma suspirou.
Ele olhou para baixo e depois para ela. — Hoje não, Emma.
— Então quando Brody? — Emma perguntou e sua expressão ficou em branco.
Emma balançou a cabeça: — Você fala com o papai, vou fazer um trabalho, estou muito atrasada.
Emma passou a maior parte do dia no escritório, na hora do almoço ela saiu.
— Coma conosco, Em? — Brody sorriu.
— Quando você estiver pronto para conversar, quando pudermos avançar, então eu ficarei mais do que feliz em ser sua esposa, mas brincar de casinha, Brody, dói tanto quanto você indo embora, — Emma disse tristemente enquanto se afastava.
???
O telefone de Emma tocou quando ela estava dando um tempo lá fora ao sol, ela pulou, era um número desconhecido.
— Olá... Sim, aqui é Emma Hines... Onde... Eles estão bem?... estarei lá em duas horas... Sim, o que precisar ser feito, — Emma desligou o telefone, se levantou e caminhou em direção à casa.
Brody viu quando ela correu para os arbustos e vomitou, seu corpo tremia e ela tropeçou.
— Em? — Ele disse enquanto pegava o cabelo dela do rosto.
— Não, não! — Emma gritou.
O corpo dela continuou tremendo, ele a amparou e ela se agarrou a ele. Ele entrou na cozinha e ela disse: — Rupert, precisamos ir... Troy... London... Ann, prepare Lexi. Brody me coloque no chão, por favor.
— Clive! — Brody gritou, Clive entrou na sala e olhou para ele. Brody olhou para Emma: — Onde eles estão?
Emma disse a ele e ele pegou a cadeirinha e a bolsa de fraldas, ele saiu e caminhou até o carro. Rupert e Ann seguiram no outro carro. Emma observou Lexi dormir e acariciou seu rosto.
— Em o que aconteceu? — Brody perguntou.
Emma não disse nada e finalmente engoliu em seco: — Eles sofreram um acidente.
Brody ligou para o hospital e colocou no alto-falante: — Aqui é Brody Hines, eu gostaria de informações sobre London e Troy Fields, a mãe de London está aqui.
A enfermeira disse que Troy estava em estado crítico e, na cirurgia, eles estavam fazendo tudo o que podiam para impedir o sangramento interno. Ele tinha ferimentos graves na cabeça que eles abordariam se a cirurgia fosse bem-sucedida. London havia quebrado o osso da tíbia na perna e entraria em cirurgia assim que a tomografia fosse lida, eles esperavam que Emma estivesse lá antes de levá-la.
— Estamos a uma hora de distância, por favor espere até chegarmos aí, a menos que seja clinicamente necessário fazer o contrário, — Brody encerrou a ligação e olhou para Emma, que parecia estar em choque.
Ele a puxou para seus braços e beijou sua cabeça: — Ela vai ficar bem.
— Se ela perder o pai, ela não ficará bem, — disse Emma e sentou-se.
— Ela é forte como você Emma, e ela tem nós, podemos levá-la através do que quer que ela esteja enfrentando, — disse Brody e beijou a cabeça levemente.
— Brody, ela me tem. Você e eu... Emma começou.
— Você e eu vamos ficar bem, Emma, vou recuperar sua confiança. Eu te amo. Nós vamos fazê-la passar por isso — Brody a puxou no colo.
— Clive quem tem a bolsa de Emma? — Ele perguntou.
— Está aqui em cima, — respondeu Clive.
Brody colocou Emma no banco, estendeu a mão pela divisória da janela e a agarrou. Ele abriu a bolsa, olhou dentro dela e colocou-a no chão.
— O que você está fazendo? — Emma perguntou.
— Certificando-se de que você tem a sua escova e tal, vamos precisar recompô-la antes de ver London, você sempre está linda para mim, mas agora você está um pouco desgrenhada, — ele sorriu e beijou o nariz dela.
Emma fechou os olhos e recostou-se: — Quero um relatório do acidente.
— Clive você ouviu Emma? — Brody retrucou.
— Já estou nisso, — respondeu Clive.
Emma olhou para Brody: — Eu não sei o que está acontecendo, mas preciso de você de volta, preciso de você agora.
Brody respirou fundo: — Esse é o plano.
— Não Brody, não mais. Se isso não for um acidente, você e eu não ficaremos bem. Você voltou para mim Brody, as coisas estavam difíceis, mas estavam indo na direção certa e então você apenas... Deus, eu não posso fazer isso com você aqui — Emma retrucou.
— Em, você também não pode fazer isso sem mim, eu nunca deveria ter saído naquela época. Mas, novamente, confie em mim para consertar isso — disse Brody severamente.
— Confiar em você? — Emma perguntou.
— Vamos superar isso. E sim, Emma confiar em mim. Clive... — Brody disse entre dentes.
— Uma hora, — ele gritou de volta.
— Você pode fazer melhor, — ordenou Brody, — e quando chegarmos lá, você comece a trabalhar!
— Tudo bem, — Clive disse calmamente.
— Minhas regras agora! — Brody retrucou.
— Sim senhor, — respondeu Clive.
Emma olhou para ele confusa. — Eu não vou a lugar nenhum, esses malditos papéis obviamente não estão protegendo você, e pronto.
— Hines — Clive disse com aviso em sua voz.
— O quê! — Brody disse batendo de volta no assento.
— Você acha que é ela? — Emma sussurrou.
— Emma, — ele avisou.
— Brody... — ela começou.
— Confio em um punhado de pessoas agora, você, eu, Clive e nossos filhos. Eu não vou te contar mais agora. Mas, novamente, Emma, você precisa confiar em mim, e quando eu discuto sobre as visitas dele... PORRA! — ele gritou.
Ele segurou Emma firmemente contra ele e acariciou sua cabeça. Emma soltou um suspiro e passou os braços em volta do pescoço dele. — Aqui está você Em, — ele sussurrou em seu pescoço, — Bem onde você precisa estar.
???
Ann pegou Lexi do carro e Brody começou a contestar: — Brody, — Emma disse, pegando as mãos dele, — eles estarão conosco.
— Você confia neles? — Brody perguntou apertando a mandíbula.
— Com nossas vidas, — Emma disse e ele passou o braço em volta da cintura dela e a beijou.
— Deus Emma, quando você age assim, isso me faz sentir tão pequeno, é quase... — Brody começou quando eles entraram no elevador.
— Brody, essa não é minha intenção, — Emma disse suavemente.
Eles desceram do elevador e foram levados imediatamente para London.
— Mamãe, Brody, — ela chorou, — vocês dois estão aqui.
Emma a beijou e a abraçou e Brody sorriu: — Eu não estaria em nenhum outro lugar, London.
— Sra. Hines, temos papéis para você assinar no posto de enfermagem, por favor — disse a enfermeira Mary, apontando-a para a porta.
— Como está Troy? — Emma perguntou assim que elas se afastaram da sala.
???
Brody subiu na cama ao lado de London e ela passou os braços em volta dele tremendo.
— Você vai ficar bem, London, — disse Brody beijando a cabeça dela.
— Você vai sair de novo? — London perguntou.
— Não, não se eu não precisar, — Brody beijou sua cabeça.
— Posso te contar o que aconteceu? — London perguntou e seus olhos se arregalaram, ele balançou a cabeça sim. — Papai ia me levar para acampar, não para casa, ele tinha muitos telefonemas e parecia diferente. Entramos no carro e dirigimos, e ele continuou me contando piadas para me fazer rir e eu apenas sabia...
— Você é muito inteligente, assim como sua mãe, continue London, — ele beijou seu nariz gentilmente.
— Bem, ele começou a ficar nervoso, olhando no espelho no pára-brisa e disse merda, desculpe, mas foi o que ele disse muito como merda, merda, merda, — disse London.
Brody sorriu: — Ok, eu entendo, continue.
London sorriu e então seus olhos mudaram: — Então nós fomos atingidos e estávamos indo rápido. Então giramos em círculos e depois acho que batemos em uma árvore. Papai estava tentando me ajudar e me disse que me amava e que amava mamãe e Lexi. Desculpe se isso machuca seus sentimentos, mas ele não disse isso sobre você.
— Tudo bem, continue London, — Brody afastou os cabelos dela do rosto.
— Então me lembro de muito sangue e é isso. Ele vai ficar bem? — London perguntou.
— Bem, ele está em cirurgia e saberemos em breve. Mas você vai ficar bem, melhor do que bem, tudo bem? — Brody sorriu.
— Acho que não devemos preocupar a mamãe, — disse London e olhou para ele. — Ela tem muita coisa em mente com você agindo como estúpido ultimamente.
Brody riu: — Bem, então.
— Apenas dizendo como eu vejo, você tem sido uma merda, — London sussurrou.
Brody chupou as bochechas tentando mascarar seu sorriso, — Boca suja.
— Não conte à mamãe, — advertiu London.
— Eu não ousaria, — disse ele e fingiu um tremor.
— Oh, papai tem um telefone novo e um computador novo que ele fecha toda vez que entro na sala, — disse London.
— Mais alguma coisa? — Brody perguntou.
— Sim, chute a merda de quem fez isso, — gritou London.
— London, teremos que fazer algo sobre essa boca, — disse Brody o mais severamente que pôde com ela.
— Desculpe, não conte à mamãe, — London o abraçou com força.
— Não diga a mamãe o que, London? — Emma sorriu enquanto caminhava para a cama.
— Nada, — ambos responderam sorrindo um para o outro.
Brody levantou-se: — Vocês duas querem um minuto?
— Sim, obrigada, — Emma disse olhando para London.
Brody passou por Emma e a beijou. — Vou verificar Lexington. Ela vai ficar bem, Emma, completamente, na verdade.
Emma olhou para ele e ele a abraçou e a virou: — O que está acontecendo? — Ele sussurrou em seu ouvido.
Ela sorriu e ele sabia que ela estava tentando ser forte, — Em, ele está bem?
Ele sentiu o corpo dela soltar um suspiro e olhou para ela e ela sussurrou: — Não.
— Você pode esconder isso dela? — Ele disse beijando a cabeça dela.
— Eu tenho por agora, — Emma sussurrou de volta.
Emma segurou London e Brody trouxe Lexi, — onde Rupert foi?
Emma olhou para ele: — Ele tinha algumas coisas para pegar para mim.
Brody olhou para ela desconfiado e Emma olhou ferozmente para ele.
???
Brody fazia Lexington pular em seu joelho e estava enviando e recebendo mensagens em seu telefone durante toda a cirurgia. Emma a levou para alimentá-la e ele saiu da sala. Quando Brody voltou, ele parecia agitado.
— Tudo bem? — Emma perguntou colocando Lexington adormecida no carrinho.
Brody olhou para ela. — Então, devo falar sobre a minha conversa com London enquanto você assinava os documentos.
Emma sorriu. — Eu ouvi.
— Tudo? — Brody perguntou.
— Ela disse muita merda, e você Brody, não a repreendeu, — Emma tentou sorrir.
— Ele sabia alguma coisa, — disse Brody.
— Eu ouvi, — Emma disse olhando para baixo.
— Onde está Rupert, Em? Ele se foi por um tempo — Brody perguntou, erguendo a sobrancelha.
Emma olhou para ele sem expressão. — Talvez ele esteja preso no trânsito, você precisava dele para alguma coisa?
— Em, — Brody olhou.
— Brody, — Emma olhou para trás.
— Então você está se tornando uma exímia atiradora, — disse Brody erguendo uma sobrancelha.
— Sim — apenas esperando para obter minha licença, então eu serei um membro da NRA4 que carrega armas, — Emma riu. — E você deve fazer um reality show sobre namoro rápido ou algo assim, você sabe que cada um de nós tem o que gosta.
— Eu não estou namorando! Deus Emma — Brody retrucou.
— Bem, suponho que não, — disse Emma e ficou andando em direção à porta.
— Eles disseram mais trinta minutos e ela estará em recuperação e depois uma hora até que ela acorde, as coisas estão indo muito bem, — Brody se aproximou e a abraçou: — Eu te amo, Em.
— Espero, — disse Emma e deu um tapinha nas costas dele.
— O que você está escondendo? — Brody perguntou.
— O que você está escondendo? — Emma perguntou em troca: — Não se esqueça. Eu preciso estar aqui e presente, pare de fazer minha cabeça girar.
Brody sorriu: — Bem, pelo menos ainda posso fazer isso, — Emma o beijou. — Uau — quanto tempo faz desde que eu não tive que iniciar o contato físico?
Emma olhou para baixo e balançou a cabeça. — Acho que posso agüentar, já te disse que choro depois que você me fode.
— Eu meio que te tratei como uma possessão e não um privilégio. Eu literalmente sinto que se eu fizer você gozar, eu fiz o meu trabalho — disse Brody suavemente para si mesmo.
Emma olhou para ele e começou a rir.
— O quê? — Ele perguntou.
— Nada, — Emma sorriu, as sobrancelhas de Brody se enrugaram. — Pare de fazer beicinho. Eu estava pensando nisso... Mas pelo menos você leva o seu trabalho a sério. Talvez você possa ter relatado o dever com menos em sua mente.
Brody olhou para ela e revirou os olhos: — Eu tinha muito em mente.
— Estou ciente disso e, a propósito, a multitarefa deve ser deixada para as mulheres, somos muito melhores nisso, — Emma sorriu.
Ela olhou para os olhos dele e os viu cheios de desejo. Emma fechou os olhos e sentou-se, ele ficou olhando para ela. Ela pegou o telefone e retornou mensagens e o sentiu ainda olhando para ela, seu rosto estava quente e ela olhou para cima.
— Pare com isso. — Emma sussurrou.
— Você começou, — disse Brody e caminhou em sua direção.
— Brody, — ela avisou.
Ele a pegou e a sentou no colo: — Eu só quero te abraçar.
— Sério, então o que é isso? — Ela disse movendo a bunda.
— Seu, — disse Brody, estendeu a mão e se ajustou, — apenas não agora, — disse ele e riu rispidamente.
Emma pegou a mão que ele acabara de usar para se ajustar e beijou cada ponta dos dedos levemente e olhou para ele. Sua boca se abriu um pouco e sua respiração se tornou superficial. Ela se inclinou para ele e soltou a sua mão.
Brody traçou seus lábios com os dedos e ela os mordeu levemente. — Fique quieta — ele sussurrou.
Emma sorriu e lambeu as pontas dos dedos levemente. — Emma, — ele gemeu e rapidamente se levantou e foi ao banheiro.
Quando ele voltou, Emma sorriu presunçosamente para ele, — Você está bem?
Ele balançou a cabeça. — Agora estou, literalmente cheguei lá bem a tempo. Teria sido muito embaraçoso andar por aí com uma bagunça nas minhas calças. — Emma riu: — Não ria, isso pode acontecer novamente — você sabe como isso me faz sentir.
— Eu rindo de você? — Emma perguntou.
— Você estar feliz me manda para lugares que eu preferiria não discutir agora, — disse ele e se virou.
— Eu costumava ser muito feliz, você também. Eu gostaria que você se lembrasse disso — Emma disse tristemente.
— Lembro-me dos momentos mais felizes da minha vida. Eu só espero que você nunca esqueça, — Brody disse e se ajoelhou na frente dela.
Emma agarrou o cabelo dele e pressionou a testa na dele. — Você precisa confiar em mim também.
Ele sorriu. — Eu faço.
— Não basta, — Emma disse e o soltou.
Ele soltou um suspiro, olhou para baixo e sentou-se ao lado dela: — Venha aqui, por favor, — ele deu um tapinha no colo, — descanse um pouco.
Brody adormeceu antes dela e Emma acordou com Rupert em pé na frente dela. — Você entendeu? — Emma sussurrou.
— Sim, será onde decidimos, — disse Rupert.
— Ele está desconfiado, — Emma sussurrou.
— Eu sei, passei por Clive quando estava saindo da cidade, dirigi como um morcego para fora do inferno para voltar aqui, — Rupert sorriu, — sua senha é protegida.
— Tenho certeza que posso descobrir, — Emma sorriu.
— Tem certeza de que quer fazer isso sozinha? — Perguntou Rupert.
— Sim, apenas certifique-se de que Ann venha quando eu precisar dela, — Emma disse pegando a bolsa que ele havia colocado no chão na frente dela.
— Ela sempre faz, senhora, — disse ele e olhou para a esposa com amor.
Brody sentou-se: — O que há na bolsa, Rupert? — Ele disse acusadoramente.
— Os itens que sua esposa me mandou ir atrás, senhor, — ele respondeu: — Isso é tudo, senhora?
— Sim, obrigada, — disse Emma e pegou a bolsa.
Brody pegou a bolsa e levantou a sobrancelha, — Brody, — Emma avisou.
— Em, eu quero ver primeiro, tudo bem, — disse ele e olhou para ela.
— Não, na verdade não — ela agarrou.
— Eu não acho que este seja o lugar apropriado para isso, vou lhe contar tudo o que tenho até agora, mas não quero que você veja, tudo bem? — Brody perguntou calmamente.
— Não, não está. Eu tenho um ex-marido morto e uma filha que poderia ter morrido hoje. Estou tão profundo nisso quanto você, mais ainda se contarmos as vítimas até agora. Se você não pode lidar com isso, me desculpe. Mas você terá que descobrir como eu posso — disse Emma e abriu a bolsa.
— Eu não vou machucá-la mais do que eu já tenho, droga! — Ele pegou a bolsa, pegou o iPad e abriu: — Qual é a senha Em?
— Eu não sei, você terá que perguntar a London — é dela, para substituir o que foi destruído no acidente, Brody, — Emma disse pegando de volta e tentando parecer zangada.
Lexi acordou e Emma a alimentou, Brody vasculhou a bolsa de pijamas e livros que Rupert havia parado e apanhado. Havia três escovas de dente, três toalhas de rosto, pasta de dente, xampu e condicionador. Ele olhou para Emma e fez uma careta. — Isso é tudo que Rupert trouxe, Em?
— Você precisava de algo? Eu não tinha certeza de que você ficaria, pensei que talvez você voltasse com Clive — Emma respondeu enquanto segurava Lexington no colo, — ele pegou o livro de bordo que eu pedi?
— Isso? — Ele perguntou, segurando-o.
— Sim, vem ler com a gente? — Emma sorriu.
Brody foi até ela e pegou Lexi: — Sua mãe acha que eu sou burro.
— Diga ao papai que eu acho ele muito inteligente e extremamente bonito, — Emma sorriu para Lexi.
— Diga à mamãe para parar de me tratar como uma criança, — Brody sorriu para Lexi.
— Diga ao papai que ele deveria começar, — Emma riu.
— Talvez devêssemos perguntar a Rupert quem paga seu salário? — Brody disse fazendo cócegas no queixo de Lexi.
— Diga ao papai que isso foi rude e o apoio à criança mais que cobre, — Emma sorriu.
— Não senhora, eu trabalharia para você de graça, — disse Rupert e Ann riu.
Brody fez uma careta para eles.
A enfermeira entrou e disse que eles poderiam entrar. Ann pegou Lexi e Brody pegou a mão de Emma e a beijou: — Você está pronta?
Quando eles entraram na sala de recuperação, a primeira coisa que London perguntou foi sobre o pai.
— Vamos conversar sobre isso mais tarde, ok? — Emma disse e a beijou.
— Brody meu pai está morto? — London exigiu.
— Em, — Brody sussurrou e procurou seu rosto.
Emma fechou os olhos e as lágrimas começaram a fluir. Ela se manteve tão bem até agora, — London, — Emma sussurrou em seu ouvido.
— Responda-me! — London gritou com Brody.
Brody sentou-se e agarrou sua mão, ela a afastou. — Ele está? —Ela gritou.
— London, sinto muito, sim, seu pai se foi, — disse Brody olhando nos olhos dela.
— É porque você a trouxe de volta aqui, ela é má e você a trouxe aqui, EU TE ODEIO! — London gritou e começou a chorar.
Emma olhou para Brody chocada: — London, não o culpe, ele te ama. Brody não fez isso.
— Pare de defendê-lo, ele também te odeia. Ele deixa você o tempo todo. Ele odeia todas nós — London gritou.
— London, por favor... — Brody começou e uma lágrima caiu de seus olhos. — Eu amo muito você e sua mãe.
— Às vezes não importa, você vai sair de novo, eu sei que vai, é isso que você faz, — ela retrucou.
— London eu não vou te deixar de novo... — Brody disse e sentou na cama ao lado dela.
— Sim, você vai, eu quero que você saia agora. SAIA! — Ela gritou.
— London é o suficiente, — implorou Emma.
— Não mamãe. Não o quero aqui, quero que ele saia agora — gritou London.
Brody beijou a cabeça de London e se levantou: — Eu vou estar lá fora, se você precisar de mim, eu vou estar lá fora.
— London, eu sinto muito, — disse Emma e a abraçou com força.
— Eu também, mãe, mas eu odeio Brody, ele entrou em nossas vidas e continua saindo, — Emma a deixou falar, — e ele a trouxe de volta aqui e diz que é porque ele te amava, — soluçou London. — Ele também não gostou do meu pai, provavelmente está feliz por ele estar morto, — London enxugou o rosto na camisa de Emma. — Ele o odiava porque...
— London, você deveria descansar, baby, podemos conversar mais tarde, — Emma beijou a cabeça dela.
— Ele o odiava por causa do que aconteceu na praia, — disse London e olhou para Emma.
Emma sorriu: — Eu sei, mas acho que Brody não o odiava.
— Bem, ele certamente não gostava dele, — retrucou London.
— Por que você acha isso? — Emma disse.
— Eu... ele saiu e você teve câncer Mamãe, ele saiu e você estava tão doente, — chorou London.
— Eu estou bem agora, certo? — Emma disse e a beijou.
— Sim, mamãe, mas ele foi embora por muito tempo, muito tempo e ELA voltou em vez dele, e ela é má e horrível, apenas o diabo, — gritou London.
— E então o que aconteceu? — Emma perguntou.
— Ele voltou e nos amou novamente, e ela parou de aparecer e as coisas estavam boas, — gritou London.
— Ok, Shhh — Emma a acalmou.
— E então ele saiu de novo. Mamãe, e papai morreu, meu pai está morto, mamãe, — gritou London com mais força, — e agora eu disse a ele para ir embora, e sei que ele vai mamãe.
— Bem, eu não acho... — Emma começou.
— Ele não pode sair de novo, mamãe, eu o amo, — London chorou e começou a fechar os olhos. — Ele não pode consertar isso voltando, mamãe, ele não pode trazer papai de volta.
— Ele faria se pudesse London, — Emma disse e lágrimas caíram.
— Eu fui tão má com ele, mamãe, e agora ele se foi. Eu só quero que ele conserte como ele sempre faz e ele não pode. Eu sei que não é culpa dele. Eu o amo mamãe e amo papai e isso é uma merda! — London gritou.
— OK. É triste, mas sua boca, London... — Emma disse suavemente.
— MERDA, EU SINTO MUITO, BRODY, MERDA, MERDA, MERDA! — London gritou.
Brody pigarreou quando entrou pela porta. — London, você realmente precisa parar de dizer essa palavra, literalmente significa algo que sai da sua bunda e não da boca de uma garota bonita, — ele sorriu e ela sorriu de volta. — A propósito: eu te amo muito e gostaria de poder consertar isso para você. Eu não odeio seu pai, como eu poderia, ele ajudou a fazer você — Brody subiu na cama com ela e a abraçou enquanto ela adormecia em volta dele.
— Obrigada, — disse Emma.
— Não Em, você é muito boa nesse negócio de mamãe. Você a ouve e a ajuda... — Brody parou.
— Eu não a ajudei, apenas lhe dei a oportunidade de dizer o que queria e explicar por que ela se sentia assim. Deus, ela te ama — Emma disse sentada com as mãos nos cabelos.
— E isso te incomoda, — disse Brody com tristeza.
— Agora mais do que nunca Brody, droga! — Emma disse e sentou-se.
— Nós vamos ficar bem, todos nós vamos ficar bem, — disse Brody, estendeu a mão e agarrou a mão dela.
Capítulo 10
Brody levou London para dentro de casa, eles passaram duas noites no hospital.
— Você vai sair agora? — London perguntou.
Brody sorriu: — Já está enjoada de mim?
London fez uma careta: — Não, eu só quero saber se você vai sair e por quanto tempo.
Emma levou Lexi para cima e a deitou.
— Olá London, vamos conferir a Netflix, hoje não vamos fazer nada além de relaxar e assistir a filmes ridiculamente engraçados, — disse Brody, fazendo uma cara de bobo. — Aqui está o controle remoto, você navega pelos canais e eu vou forçar sua mãe para nos fazer aqueles biscoitos de chocolate que amamos.
Emma sorriu quando ele deslizou pelo chão de meias, — já estou nisso.
— Boa garota, seu lugar é na cozinha, — ele agarrou sua bunda, — E no quarto.
Emma pulou: — Uau, alguém voltou.
— Você está preparado para o que isso traz? — Ele perguntou. — Os bons, os maus e os hediondos?
— Sim Brody, para o bem ou para o mal, — Emma disse se virando, ele sentou no balcão, Emma levantou as sobrancelhas lembrando a última vez que ele se sentou lá, ela fechou os olhos e balançou a cabeça como se fosse um etch-a-sketch5 e a imagem em sua cabeça desapareceria.
Ele riu: — O que você está pensando amor?
— Estou fazendo biscoitos, e você está no meu caminho.
— Ah eu vejo. Alguma coisa que eu possa fazer para ajudá-la? —Ele perguntou inclinando a cabeça para o lado.
— Volte e veja se London precisa de alguma coisa, — disse Emma caminhando para a despensa.
— Sério Emma, o que há de errado com você, você tem um funeral para ajudar a planejar, uma criança com uma perna quebrada e uma bunda louca por aí atrás da sua família, e você está pensando em...
— Em que amor? — Brody sussurrou em seu ouvido e mordeu seu lóbulo levemente.
— Cookies, estou pensando em cookies. Ela precisa de alguma coisa?
— Ela está dormindo, provavelmente cansada da viagem. Então eu estava pensando, — ele a girou — que talvez você e eu pudéssemos dançar.
— Eu tenho biscoitos para fazer, — Emma ofegou.
— Adoro seus cookies, devemos adicionar M&Ms a eles no final, para que eles sejam os melhores de todos os tempos, — ele riu.
Emma riu e então pareceu chocada: — Você não pode sair de novo.
— Eu prometo que não vou, mas depois de ouvir tudo o que você pode querer de mim também, — disse Brody e olhou para o cartão de receita tentando esquecer.
— Nossas meninas estão dormindo, conversamos enquanto assamos? — Ela perguntou.
— Onde estão o computador e o telefone que Rupert recuperou de Troy, Em? — Brody perguntou e olhou para ela. Emma fez uma careta e olhou para ele: — Eu quero vê-lo.
— Eu não sei do que você está falando, — Emma disse suavemente.
Brody sussurrou de volta: — Mesmo se você diz isso em silêncio, ainda é uma mentira Em.
— Deixe-me perguntar, por que você está tão interessado? — Emma perguntou.
— Ok, olho por olho, eu tenho um vídeo. Foi entregue em nossa caixa postal, é de mim enquanto estava em cativeiro, batendo minha bunda entre outras coisas. Eu tive que pagar dois milhões de dólares como suborno a alguém. Ainda não descobrimos quem, mas estamos progredindo. Fui contatado depois que o dinheiro foi enviado à união ocidental, de todas as coisas, para que não fosse rastreável, dizendo que se eu não voltasse aos meus velhos hábitos, antes do casamento, ou seja, antes de Emma, coisas ruins aconteceriam. Depois que percebi que eu continuava passando muito tempo aqui, fui contatado e informado que precisava apresentar alguns documentos. Isso foi há algumas semanas atrás. Recusei e outras ameaças foram feitas, decidi cumprir e, bem, tenho certeza que o que aconteceu foi resultado disso. Não queria deixar você, exceto a primeira semana em que fui embora. Aquela semana foi por causa dos sonhos e medo que eu possa machucá-la ou a uma delas. — Emma olhou para ele e ficou com raiva.
— Por que você não me contou Brody, isso tem sido um inferno. Meu Deus Troy está morto, London poderia estar. Por que você não foi à polícia ou conversou com meu pai? — Emma perguntou em voz baixa.
— Você não acha que eu considerei tudo isso? — Brody perguntou parecendo magoado.
— Desculpe-me, eu apenas, isso é tudo... ok, me desculpe, — Emma disse e começou a agarrá-lo e parou.
— Você não vai me tocar? — Brody perguntou dolorosamente.
— Eu simplesmente não sei se está tudo bem com você, Brody, — Emma disse, — está?
— É claro, — ele disse e estendeu a mão para ela. — Eu sou seu Emma, quantas vezes devo lhe dizer isso?
Eles se abraçaram com força: — Ok, Emma, vamos, são cerca de vinte minutos de filmagem, você acha que elas vão dormir tanto tempo? — Brody perguntou, levando-a para o escritório.
— Você não precisa estar aqui enquanto eu assisto Brody, — Emma engoliu em seco.
— Ah sim, eu vou — disse Brody autoritariamente, — Nós poderíamos fazer isso na tela grande, se você quiser, — ele riu desconfortavelmente e sentou-se.
Emma sentou-se ao lado dele e segurou a sua mão. Ele clicou em alguns documentos, digitou uma senha e recostou-se, esfregando a mão na face dura.
Emma viu Brody estar preso a uma parede lutando para se afastar dos três homens necessários para prendê-lo a ela. Ele estava gritando para que o deixassem ir, despido e embrulhado em alguma espécie de tanga. Ele foi deixado sozinho, no relógio ao fundo era seis horas mais tarde que o primeiro incidente e ele ainda estava alto, com os braços algemados no ar. Ele pediu para ser libertado e foi açoitado no estômago e ele não se encolheu. Ele repetiu o pedido e o chicote continuou por duas horas. Em seguida, duas mulheres o acariciavam, o que era muito difícil de assistir, mas ele não reagiu. Dois homens entraram e lhe deram um soco no rosto repetidamente por não responder às mulheres. Ele foi espetado com uma agulha e visivelmente relaxado imediatamente.
Uma mulher loira entrou e o soltou. Ele sorriu quando ela tirou o roupão e afundou na cama. Emma reconheceu Elizabeth.
— Você teve o suficiente, Em? — Brody perguntou.
— Não, — ela respondeu calmamente.
Elizabeth levantou-se acima de sua cabeça por uma barra que parecia estar presa ao teto. Ela se abaixou no rosto dele e Emma desviou o olhar.
Brody estendeu a mão e pausou o computador: — Eu sei que é muito difícil assistir Em, mas estamos na metade do caminho. Você precisa ver isso porque, se vazar, não quero surpresas.
— Você está bem, Brody? — Emma perguntou calmamente.
— Enquanto você não acabar me odiando, eu vou estar, — disse Brody e sentou-se.
Emma olhou para ele: — Eles machucaram você.
— Estou bem agora, — disse Brody, agarrou a mão dela e a beijou.
Emma sentou-se, puxou os joelhos contra o peito e ele moveu o cursor para continuar.
Elizabeth balançou a pélvis no rosto dele e ele virou a cabeça para longe dela. Ela segurou a cabeça dele entre os joelhos e ele foi chicoteado novamente por outra pessoa.
Emma olhou para o relógio na tela e faltavam sete horas e meia desde o início. Ela podia sentir Brody olhando para ela e apertou a mão dele e olhou para ele.
— Em, apenas alguns minutos, mas se você quiser esperar, — ele ofereceu.
— Não, — Emma disse e olhou para trás.
Era uma cena diferente, mas ele estava obviamente drogado novamente e desta vez estava de joelhos. Os braços dele estavam acima dele, ele tinha mais marcas no corpo e Elizabeth estava na sua frente, com o pé na cama atrás dele, o rosto dele entre as pernas dela. Quando ele se afastou dela, ele foi açoitado e depois de três horas seus braços foram soltos e ele estava sentado no final da cama enquanto ela montava nele e o fodia. Emma olhou para baixo brevemente. Quando ela olhou para cima, Brody novamente parecia letárgico e Elizabeth estava em algum tipo balanço amarrado. Ele estava em uma cadeira e virou a cabeça para longe dela e foi açoitado. Finalmente, ele passou os braços em volta das pernas dela e começou a satisfazê-la oralmente e seu rosto quando ela veio, deixou Emma enjoada.
Emma se levantou, saiu da sala, entrou no banheiro e vomitou. Ela sentou no chão e chorou.
Brody entrou, se ajoelhou na frente dela e a abraçou: — Sinto muito.
— Brody, você estava obviamente drogado e espancado, e Deus... Você deve ter ficado assustado, — Emma exclamou.
— E frio, estava muito frio, — ele sussurrou, — e cheirava literalmente a urina naquele quarto. Ok, vamos terminar isso.
Nos dez minutos seguintes, ele foi espancado cada vez menos e mais submisso. Ele e Elizabeth devem ter feito sexo vinte vezes.
— Precisamos ver o que ele tem naquele computador Em, e eu preciso da merda de um banho, — disse Brody com nojo.
Emma verificou London e Ann estava na cozinha terminando os biscoitos. Emma subiu as escadas e entrou no quarto principal. — Você precisa de algo Em? — Perguntou Brody.
— Apenas saber se você está bem, — Emma disse tristemente.
— Se você está, eu estou. O que você achou, quero dizer, você tem alguma pergunta? — Ele perguntou desconfortavelmente.
— Observações, seu rosto estava barbeado e, no final, você tinha uma barba cheia, então tenho certeza de que passou mais de uma semana, talvez duas que continuaram. Quando vi suas costas, não havia cicatrizes de facadas, então presumo que você tentou escapar ou algo assim. Elizabeth parecia sóbria, suas pupilas não ficaram fixas como as suas o tempo todo. Ela tem uma bunda grande e você não parecia gostar. Você era rápido, não era sexo ambicioso, você até parecia chateado quando veio, — Emma finalmente olhou para ele e ele balançou a cabeça.
— Eu te amo Em.
— Bem, eu sinto o mesmo, — Emma disse tristemente.
— Eu deveria ter lhe dado mais crédito e evitado toda essa merda, — disse Brody irritado.
— Cale a boca Brody e entre no banho, eu preciso lavar você, — Emma disse e ligou a água.
Ele olhou para ela chocado, — Ok... Junta-se a mim?
— Sim, — disse Emma e tirou a roupa lentamente enquanto ele a observava e entrava no banho.
— Você é linda, — ele disse enquanto a puxava para ele.
— Eu te amo, — Emma colocou os braços e as pernas ao redor dele e derreteu em seus braços.
Brody estava lá embaixo com London quando Clive entrou: — A família de Emma está aqui para ver London.
— Tudo bem, — disse Brody e sentou-se: — Você tem companhia!
Henry, Caroline e Elizabeth entraram na sala da família e London olhou para Brody apreensivamente.
— Estou bem aqui, — ele sussurrou em um esforço para confortar London.
— Como você está se sentindo? — Caroline perguntou e sentou-se ao lado de London.
— Estou cansada, — disse London suavemente.
— Aposto que sim — Henry sorriu. — Você está bem, London?
— Não, — ela disse e seu lábio tremeu.
Brody a ajudou a sentar-se: — O que você precisa London, posso pegar uma água para você?
— Por favor, não vá, — London sussurrou.
— Trouxemos o jantar, — Caroline sorriu.
— E presentes, — disse Elizabeth e sentou-se ao lado de Brody.
Emma entrou com Lexington e congelou.
— Em, sua família trouxe o jantar, — Brody disse tentando quebrar o olhar para eles.
— Nós já temos, — Emma retrucou.
— Dadá, — Lexington sorriu e alcançou Brody.
Ele começou a se levantar e London apertou sua mão com força: — Emma, você poderia trazê-la para mim?
— Eu vou buscá-la, — disse Elizabeth e começou andar em direção a elas.
— Que porra você quer, — Emma retrucou.
— Emma! — Caroline gritou e London riu.
— Ela não toca nas minhas filhas, — disse Emma, passando por eles e sentando-se ao lado de Brody.
— Em, — ele sussurrou.
— Não tente me acalmar Brody, — Emma sussurrou de volta.
— Por que você está agindo assim agora, Emma? London precisa que você aja racionalmente — Henry disse severamente.
? Eu não. Eu preciso que ela faça exatamente o que está fazendo, vovô. Elizabeth nos odeia, não é? Você tem ligando para o papai e ele diz para você não ligar, você olha para Brody como se ele fosse um biscoito e é nojento, deixe-nos em paz! ? Gritou London.
Emma se levantou: ? Ela precisa de um pouco de normalidade agora, para que possamos ir à cozinha e conversar, se você quiser. London, eu amo você, não fique triste, nós quatro ficaremos bem. Melhor que bem.
— Emma sabe tudo Brody? — Elizabeth zombou.
— Rupert, Ann — Brody gritou e eles entraram, — por favor, cuide das meninas enquanto conversamos com meus sogros.
Brody segurou a mão de Emma quando Caroline, Henry e Elizabeth saíram da sala. — Você tem que me deixar lidar com isso Emma. Ainda temos muito o que discutir, ok? — Emma olhou para ele e seus olhos começaram a lacrimejar. — Eu sei que é muito Em, mas você tem que manter a calma por nós, ok, todos nós.
Brody entrou na cozinha e Emma estava atrás dele segurando firmemente a sua mão.
— Neste momento, London é a nossa prioridade, isso é desnecessário, — disse Brody severamente. — Ela literalmente chegou em casa há quatro horas após uma estadia de dois dias em um hospital sendo examinada e espetada. Ela perdeu o pai e precisa de nós: Emma e eu, para fazê-la passar por isso.
— Ela também precisa de nós, Brody, — exclamou Caroline.
— London é uma garota muito inteligente, ela sente que Elizabeth não gosta dela e não precisa ficar chateada, — disse Brody em voz baixa.
— Então você está aqui agora? — Elizabeth perguntou, carrancuda.
— Eu não vou deixar minha família, nunca mais, — Brody zombou, Emma apertou sua mão na esperança de acalmá-lo.
— Ela sabe sobre o vídeo de nós? — Elizabeth perguntou.
— Sim, eu vi, — Emma disse em um tom uniforme.
— Claro que você viu, — Elizabeth riu.
— Não, eu fiz hoje mesmo, na verdade. Estou bem, obrigada pela sua preocupação — Emma sorriu.
— Seu marido me fodeu e você está bem? — Elizabeth riu.
— Sim, sobre isso... Drogado, espancado e realmente não querendo, isso é estupro, Elizabeth, — Emma rosnou.
— Emma, isso é o suficiente, — Henry retrucou.
Emma riu: — Eu concordo.
— Emma sabe que sua irmã e sua ex-esposa também têm vídeos? — Elizabeth perguntou com intenção.
— Não tivemos muito tempo para discutir isso, mas chegaremos lá, — disse Brody olhando para Emma.
— Elizabeth, Brody e eu vamos descobrir tudo. TUDO ISSO JUNTOS! — Emma retrucou: — Mas seu interesse nele e em Troy precisa parar, arranje uma po...
— Em, pare, — Brody colocou o dedo sobre a boca. — Acho que já tivemos o suficiente hoje. Da próxima vez que você vier visitar, ligue.
— Esta é minha filha e netas que você não pode esperar que eu pare de visitar, — Caroline gritou.
— Eu posso prometer que, quando tudo estiver resolvido. — Brody respondeu.
— Hines, você está fora de linha aqui, — Henry rosnou.
— Não, Henry, eu estou exatamente onde deveria estar fazendo exatamente o que deveria estar fazendo, — disse Brody suavemente.
— Então, quando tudo estiver aberto, quando a mídia se apossar disso, o quê? — Elizabeth riu.
— Faremos o que for necessário, — disse Brody severamente.
— Você pode parar de ameaçar Elizabeth, eu não sou facilmente intimidada, — Emma sorriu agressivamente.
— Sentindo-se durona agora que você sabe como lidar com uma arma, Emma? — Elizabeth disse levantando a sobrancelha.
Emma sorriu: — Com ou sem, isso realmente não importa.
— Como diabos você... — Brody retrucou: — Não importa, tire-a daqui Henry, ela não é bem-vinda.
Emma olhou para Caroline, que estava chorando: — Mamãe não...
Brody viu a dor de Emma e se sentiu rasgado. Ele olhou para ela e sussurrou: — Sinto muito, Em.
Emma tocou o rosto dele: — Nós vamos ficar bem, eu vou ver se London precisa de alguma coisa.
— Emma, — Caroline chorou.
Emma correu para ela e a abraçou com força: — Todos nós vamos ficar bem, eu entendo, cuide dela, — ela beijou sua bochecha e se afastou. — Boa noite, pai, — ela disse, rapidamente o abraçou e se afastou.
— O que, nenhum abraço para mim Emma? — Elizabeth gritou.
Emma parou, virou-se e saiu correndo em sua direção. Brody a agarrou pela cintura. — Você realmente precisa de toda essa atenção, sua cadela? Minha filha precisa de mim, tenho certeza que você tinha...
— Emma, basta. Clive! — Brody gritou.
Clive entrou e olhou para ele: — Veja se eles estão fora da propriedade.
— Sim senhor, — disse Clive e os mostrou a saída.
???
Brody levou London para a cama enquanto Emma levou Lexi e eles se encontraram no escritório. — Rupert está trazendo o computador.
— Tudo bem então, — Brody sentou puxando-a em seu colo e a embalando em seus braços.
Rupert trouxe luvas: — Você deveria usar isso, podemos devolvê-lo à polícia, se eles precisarem disso como prova. O relatório da polícia não mostra crime.
— Obrigada, Rupert, — Emma sorriu e colocou as luvas.
— Eu quero Clive aqui, está tudo bem para você? — Brody perguntou.
— Você tem certeza? — Emma perguntou.
— Em, ele sabe tudo e é fundamental nesta investigação. Confio nele tanto, se não mais, do que você confia em Rupert.
O computador estava protegido por senha e levou mais de uma hora para decifrá-la, mas Clive trabalhou enquanto Emma e Brody olhavam o telefone. Havia várias mensagens de três números diferentes. Brody anotou para Clive descobrir quando eles precisavam.
Um número eram ameaças à vida de London e Emma se as demandas não fossem atendidas. O próximo pensava ser Elizabeth. As mensagens tinham três tons diferentes. Um era levar Troy para a cama, o outro para fazer Brody parecer um predador sexual desarranjado, o outro estava lhe dando conselhos sobre como obter a custódia de London de Emma. O terceiro número parecia ser um tom mais amigável, suas respostas a esse número eram diferentes das de Elizabeth. Desculpas por Brody levar Emma embora, simpatia por sua filha ser mantida longe dele e parabéns por ficar sóbrio nessa situação. Todas as mensagens ocorreram durante um período de seis semanas.
Clive entregou o laptop a Brody e apontou para o arquivo.
— Pronto para isso? — Brody perguntou a Emma, que balançou a cabeça. — Clive, aqui estão os números, tente fazer backup deste telefone para termos uma cópia de todas as mensagens, se necessário. O segundo número é provavelmente Elizabeth, mas não o reconheço. Veja se você consegue descobrir como ela colocou as mãos nele ou com quem está trabalhando. O terceiro é familiar, não o número, mas o tom das mensagens, possivelmente Ariel.
Brody respirou fundo e segurou as mãos de Emma. — Você já está pronta para correr, Em?
— Não, — ela sussurrou.
— Bom, — disse Brody e puxou os braços em volta da cintura dele e a abraçou com força. — Senta-se comigo?
Ele abriu o link do vídeo e recostou-se, esperando que ela não quisesse correr depois do que quer que fosse.
O vídeo começou com Brody em pé em uma sala vestido com uma túnica curta de seda roxa profunda que atingiu cerca de cinco centímetros acima dos joelhos. Emma não pôde deixar de rir e Brody pausou.
— O que Em?
— Você nunca usaria algo assim, — disse ela chupando os lábios, tentando segurar seu sorriso.
Ele sorriu: — O que... Você não gosta?
— Não, — ela riu e ele beijou sua cabeça, — roxo, não é a sua cor.
— Eu vou manter isso em mente, — Brody levantou a sobrancelha e apertou o play.
Duas mulheres entraram na sala com roupas combinando com as dele, Emma riu e Brody balançou a cabeça: — Você está cansada, nós poderíamos fazer isso...
Emma agarrou a mão dele, — não, é exatamente como eu imaginaria um filme pornô.
As meninas colocaram uma máscara sobre os olhos e Emma começou a rir novamente: — O que você é, Zorro?
Brody fez uma pausa e riu: — Isso não tem graça Emma. Você está rindo porque está nervosa, chateada e cansada, muito cansada. Por que não vou colocá-la na cama e Clive e eu terminaremos isso.
— Eu acho que não, — Emma disse e olhou para ele, — é que nada disso é você, a túnica, a máscara, esse não é você, mas ...
— Emma não comece a questionar, você é a única que conhece o meu verdadeiro eu. Espero que você continue achando divertido. Não vou parar de novo se você rir, vamos passar por isso.
Depois que Brody foi mascarado, as duas mulheres desamarraram o roupão e quatro foram levadas à sala e ajoelhadas nos cantos.
— Você pode não me olhar nos olhos. Você pode assistir enquanto elas me agradam, você está aqui para aprender e esperar que um dia você possa me apreciar — disse Brody em uma voz sexy.
As duas mulheres que o mascararam largaram suas vestes e expuseram seus corpos nus. Uma ajoelhou-se diante dele e a outra atrás dele. As mulheres atrás dele tiraram o roupão e Emma fez uma pausa.
— Bem, existem cicatrizes, então isso é depois que você foi esfaqueado, — ela apertou o play e recostou-se.
A câmera virou para o lado e a mulher na frente o pegou na boca e a pessoa que estava atrás dele estava do lado oposto da câmera e ele acariciou seu peito. Brody não foi tão duro enquanto ele era chupado por uma cerca de cinco minutos.
— Chega, — ele retrucou e empurrou-a para longe. — Isso é inaceitável, saia daqui.
Ele soltou a mulher cujo peito ele ainda estava acariciando calmamente, mesmo com seu aborrecimento com a outra mulher. — Você desiste, e não cometa o mesmo erro, ou você estará literalmente no seu rabo a seguir.
Ele ficou com os braços cruzados sobre o peito enquanto ela fazia o possível para agradá-lo. — Você de vermelho venha e fique aqui, não me olhe, — ele exigiu.
A mulher de vermelho correu para o lado dele: — Ela não está me agradando o suficiente, ajude-a.
As duas mulheres se revezaram chupando seu pau ainda macio e ele balançou a cabeça: — Vocês literalmente são uma droga nisso, meu Deus, saiam de mim e vão para a cama e vê se vocês podem agradar uma à outra.
A mulher de rosa riu: — Tem algo divertido para você?
— Não senhor, — disse ela e sorriu para ele.
Ele a agarrou e a puxou para cima: — Curve-se, — e ela fez o que ele pediu. Ele a atingiu três vezes na bunda antes de dispensá-la.
Ele olhou em volta para as outras duas mulheres: — Venha assistir comigo, — disse ele e caminhou em direção às duas mulheres na cama.
Por cinco minutos, eles assistiram as duas mulheres se tocarem, acariciando e chupando uma à outra. — Vocês duas saem agora, aproveitem uma à outra, vocês me dão nojo.
— Agora vocês duas podem tomar o lugar delas, — disse Brody e puxou uma cadeira.
A mulher de túnica azul subiu na cama e a de cinza ficou ajoelhada ao lado dele: — Você pode responder minha pergunta, mas não olha para mim. Por que você não escolheu se juntar à sua amiga?
— Não estou aqui para servi-la, estou aqui para o seu prazer, —disse ela calmamente.
— Você pode ir embora, — disse ele à mulher na cama.
Brody olhou para ela: — Você me agradou ao responder da maneira que fez. Essa é a verdade?
— Sim mestre, — ela respondeu ainda ajoelhada.
— Você acha que poderia me agradar de outras maneiras? — Brody perguntou suavemente.
— Farei o que você quiser, — respondeu ela.
— Eu quero ver você se fazer gozar, isso me agradaria, — disse Brody suavemente. — Você pode usar a cama.
— Sim mestre, — disse ela e despiu-se.
Ela deitou na cama e começou a se tocar. — Você parece nervosa, quero que se sinta relaxada. Observe-me, farei o mesmo comigo.
Seus olhos estavam escuros quando ele se acariciou até terminar e ela fez o mesmo.
— Como você se sente? — Ele perguntou.
— Como se eu tivesse feito algo errado. — Ela disse calmamente.
— Você fez. É seu trabalho agradar a mim e o meu agradá-la — ele disse, entregando-lhe o roupão, — você pode se vestir.
— Há quanto tempo você está aqui? — Brody perguntou.
— Paguei por uma semana, — respondeu ela.
— Bom, eu gostaria de vê-la novamente. Para te ensinar. Você gostaria disso? — Ele perguntou.
— Sim, — ela disse sorrindo.
— No seu horário de spa amanhã, quero que você depile, isso vai me agradar. Qual é o seu nome? — Ele perguntou.
— Alexandra, — ela respondeu.
— Quantos anos você tem? — ele perguntou.
— Trinta. Isso foi meu presente de aniversário para mim mesma — ela sorriu.
— Tudo bem, amanhã você vai me ajudar a me preparar para conhecer o próximo grupo e se você for bem, eu farei você gozar, — disse ele. — Boa noite Alexandra, — ele abriu a porta para ela.
???
— É isso, Clive? — Brody perguntou.
— Há outro que eu não consegui acessar, um vídeo enviado de um número de celular não rastreável. Há também um documento em que não consegui entrar — disse Clive e se levantou.
— Espere Clive, então este lugar é um spa ou local de férias? — Emma perguntou.
— Achamos que sim, — respondeu Clive.
— E as mulheres pagam para ser mandadas por homens? — Emma perguntou.
— Tenho certeza de que é nos dois sentidos, — respondeu Clive.
— Eu também tenho certeza, você conheceu minha irmã? — Emma riu.
Brody olhou para ela com cautela.
— Então você perguntou se ela estava lá? Quero dizer, parece um lugar diferente, mas ela sabe disso? — Emma perguntou.
— Não, ela diz que não, — respondeu Brody.
— Ariel e Rebecca receberam os mesmos vídeos? — Emma perguntou.
— Elas têm similares, nós temos cópias, elas têm sido muito prestativas, — respondeu Brody.
— Quanto elas tiveram que pagar? — Emma perguntou.
— Nada foi exigido delas, — respondeu Clive.
Emma olhou para ele: — Isso não parece estranho para você?
— Essa coisa toda é estranha, senhora — respondeu Clive.
— Não, acho que Ariel foi ameaçada por exposição a isso, arruinando sua carreira e pensão alimentícia se a minha estivesse arruinada, e Rebecca sabe que isso prejudicaria a fundação. Elas pediram para eu me manter calado e ambas preocupadas que eu diria isso a você, porque seu pai é ligado às autoridades e elas acreditavam que você procuraria a justiça. Elas sabiam que você não seria capaz de lidar com o que tinha acontecido comigo de outra maneira — disse Brody segurando-a com força.
— Então, a razão pela qual ficamos separados por todas aquelas semanas é por causa das ameaças feitas por minha irmã e pelas suposições de sua ex e sua irmã, ambas as quais mal me conhecem? — Emma perguntou chocada.
— Bem, quando você diz assim, parece totalmente ridículo. Mas você precisa levar em consideração que sua irmã também fez ameaças — respondeu Brody em um tom cortante. — Além disso, o que aconteceu com Troy e London não foi por acaso. Então, não, Em, este não foi um movimento narcisista da minha parte, se é isso que você está sugerindo.
— Escute Zorro, não fale assim comigo, — Emma retrucou e começou a se levantar.
Brody riu: — Emma, eu prefiro Music Man.
— Eu também, então supere isso e pare de ser tão desprezível com o que tenho a dizer. Clive, investigue isso e me dê um retorno. Se você não puder, tenho certeza de que Rupert pode, certo Rupert? — Emma disse em voz alta.
— Já estou nisso, senhora, — respondeu ele.
Brody pulou, — bom Deus, Emma, isso não te assusta?
— Não, eu me sinto segura, — Emma disse e se levantou.
Capítulo 11
Brody, London e Emma compareceram ao funeral de Troy. Emma e London estavam sentadas na frente da família de Troy. Caroline e Henry sentaram-se com Brody atrás.
— Estamos tão felizes que você esteja bem, London, — disse Tessa abraçando-a com força. — Como estão as coisas?
— Sinto falta do meu pai, — disse ela, chorosa.
— Eu também — disse Tessa com dor óbvia nos olhos, — seus primos estão lá embaixo, por que você não vai vê-los para que eu possa falar um pouco com a sua mãe?
London olhou nervosamente para Emma e Emma se virou e procurou Brody, que caminhou na direção delas.
Brody pegou a mão dela: — Sinto muito por sua perda.
Tessa sorriu. — Obrigada, London parece te adorar, fico feliz que ela tenha você.
— Tenho sorte de tê-la na minha vida, obrigado. Ela se parece muito com você — Brody sorriu olhando para London.
— Ela parece, — Emma sorriu. — Você deveria ver as fotos dos bebês deles um ao lado do outro, é como se eles fossem gêmeos, exceto pela cor do cabelo. Brody, London adoraria visitar seus primos, se você levá-la para baixo, ela lhe dirá para onde ir — Emma sorriu.
— Claro que sim, — Brody levantou London e beijou Emma suavemente na bochecha. — Lamento ter encontrado você novamente sob essas circunstâncias, Tessa. Espero que possamos nos reunir novamente, London ainda precisa fazer parte da família dela.
— Agora que você mencionou, iremos para a Flórida para as férias de primavera, London deve vir, — Tessa sorriu e olhou para Emma, que parecia aterrorizada. — Todos vocês devem vir.
— Podemos Brody? — London sorriu.
— Eu não sei, parece um lugar terrível, ratos falantes, feiticeiros mágicos e rainhas do mal. Isso não assusta você? — Brody perguntou enquanto tremia.
London riu: — Também existem princesas e príncipes e o rato falante é um rato. Você tem medo de ratos, Brody Hines?
— Hmm, eu não tenho certeza de como reagiria, deixe sua mãe falar com sua tia e decidir isso, certo? Estaremos lá embaixo — Brody sorriu e beijou Emma novamente.
— Eu sei que este é um lugar estranho para conversar sobre isso Emma, mas, merda, você é casada com Brody Hines, e ele é deslumbrante, engraçado e... Droga Emma, — Tessa ofegou.
— Ele a ama, — disse Emma e pegou a mão de Tessa enquanto elas caminhavam para fora.
— Ele parece te amar também Emma. Sinto muito pelo que você passou e agora Troy se foi — disse Tessa e desmoronou.
— Tessa, ele falou com você sobre Elizabeth? — Emma perguntou.
— Só que ela era louca e que ela o chamava muito. Ele tinha medo da influência dela sobre London. Mas tinha certeza de que você compartilhava essa preocupação e ele sabe como você é Mamãe Urso. Por que você pergunta? — Tessa disse, pegando o lenço que Emma lhe entregou.
— Ainda não sei, mas vou descobrir, — Emma a abraçou.
— Ele disse que ela e Brody... — Tessa fez uma careta.
— Há muito tempo, Brody tinha quinze e ela tinha vinte e cinco. E quando ele foi ajudar o pai a encontrá-la, estava drogado, espancado e bem, então, também, eu acho — Emma franziu a testa.
— Bem, se minha opinião importa, ele olha para você e minha sobrinha como se o sol não pudesse nascer ou se pôr sem vocês. Troy sabe o quanto ele ama as duas também — disse Tessa.
Elas se entreolharam por um longo tempo.
— Ei, e sobre a Flórida? — Tessa perguntou.
— Acho ótimo, mas deixe-me planejar, por favor. Você tem o suficiente para lidar — Emma sorriu e se despediu.
Tessa sorriu para Collin e ele piscou. — Já estou nisso.
???
Eles ficaram na casa dela naquela noite. London queria uma última vez e nem Brody nem Emma poderiam ter tirado isso dela.
— Parece estranho estar aqui? — Emma perguntou a Brody sentada ao lado dele no sofá.
— Um pouco, mas mais porque me pergunto como você era antes de trazer toda essa loucura para sua vida.
— Eu posso prometer que estou muito mais feliz agora do que jamais fui. Isso não parece certo, não é? — Emma riu.
— Não Em, é exatamente o que eu precisava ouvir, obrigado, — ele a beijou suavemente e começou a se afastar.
— Por favor, — Emma disse suavemente e o beijou novamente.
— Por favor, o que Em?
— Por favor, me beije, faz muito tempo, — Emma disse beijando-o.
— Você tem certeza, aqui?
Emma sentou-se e riu: — Acho que não.
— Não estou dizendo não, Emma. Foram alguns dias realmente horríveis e quero ter certeza que você está pronta, só isso. Eu sempre quero você, só quero saber que você sente o mesmo e as coisas não mudaram. Estou lhe dando tempo para pensar — Brody beijou sua mão.
— Uau, tudo bem, — Emma disse, sentou-se e começou a rir.
— O que há de tão engraçado? — Brody perguntou preocupado.
— Eu estava pensando, acho que nunca tive um orgasmo nesta casa e provavelmente nunca terei, — ela riu.
— Você precisa de um? — Ele perguntou sorrindo.
— Eu disse, por favor e não vou implorar, — disse Emma, esticando o lábio inferior.
— Onde? — Ele perguntou sorrindo.
— Em todo lugar, — Emma sorriu e mordeu o lábio inferior.
— Perfeito, — ele a beijou.
???
Eles estavam no chão da lavanderia rindo: — Nós cobrimos todos os lugares, Em? — Brody rolou para o lado apoiando a cabeça na mão.
— Eu acho que sim, — Emma sorriu.
— Uau, — Brody riu.
— Sim, uau, você é incrível, — Emma sentou-se e o beijou.
— Eu sou muito bom, hein? — Brody riu.
Emma riu e levantou-se estendendo a mão para ajudá-lo.
— Ei Em, quando você vai chorar? — Brody perguntou olhando pensativamente para ela.
— O quê? — Ela riu.
— Você passou pelo inferno e não teve um minuto para... eu não sei, chorar? — Brody perguntou.
— Eu chorei... muito ultimamente, — Emma sorriu.
— Não sobre isso, não sobre Troy, — disse Brody calmamente.
— Eu vou quando descobrirmos. Eu não posso deixar isso ir. Alguém o matou e minha filha viu o pai morrer. Eu não vou deixar isso passar — Emma disse e respirou fundo. — E então você estará dizendo: Em, quando você vai parar de rir — ela disse com seu melhor sotaque inglês e ele riu.
— Eu pareço tão ruim assim?
— Eu acho sexy como o inferno, — Emma disse, pegando uma toalha e se envolvendo nela. — Onde deixamos nossas roupas?
— Será que precisamos delas, vamos apenas dormir certo? — Ele sorriu.
???
Brody seguiu Emma pelas escadas com a mochila e eles se vestiram para dormir.
Brody adormeceu rapidamente com Lexi em um berço ao lado da porta.
Emma entrou com London e a observou dormir. Inacreditável, ela pensou, o que ela passou nos últimos dois anos de sua vida foi de partir o coração. Ela sentiu seus olhos esquentarem e sentou na cadeira de balanço
London começou a chorar enquanto dormia: — Não pai, acorda, não pai, por favor, acorde.
Emma a pegou e a segurou com força, ela chorou: — London, acorde baby.
— Mamãe, papai está morto e ele nunca mais voltará, nunca, — ela chorou.
— Sinto muito London, — disse Emma e lágrimas caíram.
— Mamãe, você não pode consertar isso? Por favor, mamãe, ele estava melhor, melhorou para mim porque me amava mamãe — London chorou mais e apertou Emma com força.
— Se eu pudesse eu faria, sinto muito, — Emma disse enxugando as lágrimas.
— Mamãe, ouvi Clive dizer que foi um acidente, você acredita? — London perguntou.
— Temos que ouvir a polícia, London, — disse Emma, esperando que isso a fizesse se sentir mais segura do que a verdade.
— Mamãe, um carro nos atingiu e ele estava com medo, — London chorou baixinho e tremeu.
— Ok, posso te dizer que a polícia acha que foi um acidente, mas... — Emma começou.
— Mas sua mãe e eu estamos investigando, London, e ninguém vai te machucar, eu prometo, — disse Brody ajoelhando-se na frente delas enquanto acariciava seus cabelos. — Temos Clive e Rupert também, você está segura.
— Ok, posso dormir com você, por favor, mamãe? — London perguntou.
— Eu vou ficar aqui com você e Brody estará no outro quarto com Lexi, tudo bem? — Emma perguntou e olhou para Brody, que parecia confuso: — Por que não vamos ao banheiro antes de voltar a dormir?
London estava no banheiro: — Emma, ela poderia dormir com a gente. Todos no mesmo quarto.
— Brody, quando foi a última vez que você teve um pesadelo? — Emma sussurrou.
— Oh, certo, droga! — Ele disse suavemente.
— Vai melhorar, — Emma o beijou.
— E Lexi? — Ele perguntou.
— Eu não acho que ela vai saber o que 'sai de cima de mim', significa Brody, — Emma sorriu. — Mas isso iria assustar London.
— Bom ponto, desculpe, — Brody passou as mãos pelos cabelos em frustração.
— Não faça beicinho, isso faz coisas comigo, — Emma o beijou.
Brody sorriu, — obrigado Em.
— Pelo quê? — Emma perguntou.
— Sempre tentando me fazer sentir melhor, — disse Brody suavemente.
— Apenas devolvendo o favor, — Emma sorriu para ele e ele lançou um olhar interrogativo. — Eu amo tanto o jeito que você me ama, Brody, espero que você sempre lembre o quanto significa para mim, para nós.
— Emma?
— Eu só acho que às vezes você precisa ser lembrado do quanto eu te amo, — Emma o abraçou.
— Eu te amo Em, — disse Brody e London saiu. — Posso colocar você na cama para que sua mãe possa ir ao banheiro? Vou esperar com você — disse Brody, pegou-a e levou-a para a cama.
???
O testamento foi lido no dia seguinte. Troy tinha duas apólices de seguro de vida. A apólice de meio milhão de dólares tinha sua mãe como beneficiária. A outra era de dois milhões e Emma e London eram as beneficiárias. A casa foi deixada para Emma.
Seu testamento foi lido e cartas foram entregues a todos eles. Troy refizera seu testamento seis meses antes de sua morte. — Podemos ler isso quando voltarmos, tudo bem? — Emma perguntou a London, que balançou a cabeça em concordância.
— Mamãe, podemos ficar aqui por mais alguns dias? — London perguntou enquanto voltavam para casa.
— Tenho certeza que poderíamos, — Emma a abraçou.
???
Eles entraram em casa e Brody pegou London dos braços de Emma e a abraçou: — Eu te amo, London.
— Brody, podemos ficar aqui por mais alguns dias, certo? — London perguntou.
— Se é disso que você precisa, é claro.
Emma abraçou Lexi, que estava quase dormindo, — eu te amo, bebê.
— Mamãe Brody pode ler minha carta? — London perguntou.
— Claro, deixe-me colocar Lexi no chão, podemos fazer isso juntos, — Emma beijou sua cabeça.
Minha doce, doce London,
Espero que isso seja lido por mais cinqüenta anos, porque não consigo imaginar passar mais tempo longe de você do que já tenho.
O dia em que você nasceu, tenho que lhe dizer que foi o dia mais assustador da minha vida. Havia essa linda e minúscula vida que fazia parte de mim e parte do amor da minha vida. Eu realmente fiquei intimidado por você. Eu me senti pequeno ao seu lado. Seus olhos brilhavam mais do que qualquer coisa que eu já tinha testemunhado.
Embora eu nunca tenha sonhado que chegaria o dia em que eu não acordaria no meio da noite e seria capaz de vê-la dormir, da maneira que você chupava os dedos mesmo quando tinha quatro anos, o coelho de pelúcia sempre se aconchegava firmemente na curva do seu pescoço e do cabelo da mamãe, que você tinha que esfregar entre o polegar e os dedos para adormecer, mesmo quando dormia, ainda tinha o cabelo sedoso dela nas suas mãos. Você é mais preciosa do que eu posso colocar em palavras. Naquelas noites em que eu não estava lá para te aconchegar, eu assisti você e mamãe dormirem.
Eu fui um pai muito ruim por um tempo. Foi preciso vê-la através dos olhos dos outros antes que eu pudesse perceber o quão sortudo sou, ou 'abençoado', como diria sua mãe, por ter um presente tão incrível, gentil, talentosa, inteligente, bonita e linda de Deus. Você é meu presente mais precioso, London. Um que eu realmente nunca acreditei que merecia. Cada vez que te vejo, percebo que sim, e espero poder compensar esses anos.
Fico feliz que você tenha Brody em sua vida e, embora eu nunca diga a ele, foi a maneira como ele a amava e o fato de saber que era exatamente como você e sua mãe mereciam ser tratadas que me fez mudar. Ele lhe deu Lexington, sua linda irmãzinha, ele não poderia ter sido tão ruim assim. Nosso segredo, certo?
Sabendo que você lerá isso depois que eu partir, quero que saiba o meu maior desejo ou oração por você. Rezo para que você tenha amor suficiente, felicidade suficiente, gargalhadas suficientes, sorrisos suficientes, sucessos suficientes e boa saúde suficiente para durar muito mais do que o que fui graciosamente (e às vezes indigno de mim) dado por você. London, suficiente, desejo-lhe o suficiente.
Eu amo você sempre e agora até o céu... o suficiente para durar uma eternidade.
Com amor,
Papai
Emma enxugou as lágrimas dos olhos e sorriu para London: — Ele te ama London.
London sorriu quando as lágrimas caíram: — Eu sei mamãe.
Brody abraçou as duas e colocou a carta no envelope.
— Quero que saiba que eu o amo por me dar você, London. E quando eu o encontrar no céu um dia, não direi a ele que sei o seu segredo, certo? — Brody sorriu e beijou sua bochecha.
— Promete? — London perguntou.
— Claro, — Brody sorriu.
— Vamos ler a sua mamãe, — disse London e se sentou à frente, — Brody deveria ler para nós.
Emma sorriu: — Tudo bem, Brody apenas use discrição.
Emma,
Por onde começar, sinto que me desculpar por tudo o que fiz foi um bom lugar, mas acabaria sendo um romance. Então, vamos começar com Eu te amo agora e desde o dia em que te vi na livraria do campus.
Lembro-me exatamente do que você usava, calça cáqui que se encaixavam frouxamente e um suéter de cardigã, cinza e estava sobre uma camiseta que se encaixava no seu corpo como uma luva. Eu te queria no minuto em que te vi e então você devolveu o sorriso que eu te dei, fiquei viciado. Seu sorriso, Emma, é lindo.
Você me fez trabalhar mais do que qualquer garota que eu já encontrei. É quase embaraçoso pensar em todas as vezes que cheguei à livraria para comprar itens triviais apenas para poder vê-la trabalhando atrás do balcão e ver você sorrir.
Você me recusou nas primeiras vinte vezes em que te convidei para jantar, mas sabia que não podia parar.
Nosso primeiro encontro foi naquela lanchonete e você pediu chá e sopa, assistindo você saborear a sopa, que foi a segundo melhor em seu sorriso.
Você me deixou louco por dois anos e eu sabia que não havia mais ninguém neste planeta que pudesse ser mais perfeita do que você. Eu precisava que você fosse minha para sempre.
A ligação que recebemos no meu dormitório enquanto estudávamos, dois dias antes do seu vigésimo aniversário, que meu pai havia morrido, você me deu um presente, um que nunca esquecerei. Você me deu seu coração na esperança de curar o meu e toda a sua confiança. Eu gostaria que você soubesse que foi isso que me levou a superar a morte dele, e sei que isso lhe custou muito.
Então eu me tornei possessivo, ciumento e controlador, não que você me desse algum motivo para fazê-lo, mas sim que eu não suportava o pensamento de te perder, nunca.
Quando não pude lhe dar uma criança, uma parte de mim morreu e, bem, você sabe como eu agi. Mas quero que saiba que foram minhas próprias inseguranças, nada que você fez. Senti e ainda sinto que não te mereço. Não importa o quanto você me mostrasse todos os dias que me amava, isso me fazia pensar que eu não merecia.
Você agüenta tanto e por isso vou me arrepender para sempre. Fico feliz em ver aquele sorriso novamente e meu coração se parte por saber que o homem que o devolveu a você se foi.
Eu sempre vou te amar Emma, você é meu único amor verdadeiro. Você me deu uma filha perfeita e lamento não poder ter sido o homem que você merecia.
Com amor,
Troy
Emma ficou olhando para baixo, — mamãe, você está bem?
— Eu estou, eu sabia tudo isso de qualquer maneira, — Emma riu, — eu só queria que ele soubesse.
Brody olhou para ela e sorriu: — Há outra nota aqui, para os seus olhos apenas, diz que devemos deixar você ler sozinha.
Emma pegou o envelope e o abriu.
Emma,
A combinação não mudou, você + eu = London
Mantenha-a segura e amada sempre,
Com amor,
Troy
Emma leu várias vezes e finalmente colocou de volta no envelope e sorriu: — Você está bem, mamãe?
— Sim querida, seu pai é meio bobo. Eu vou fazer o jantar — Emma entrou na cozinha.
Ela ficou olhando pela janela quando Brody saiu e passou os braços em volta da cintura dela e a abraçou por trás. — Fale comigo Emma. Você está bem?
— Eu só estou tentando descobrir algo que é tudo, — Emma disse com grande distância em sua voz.
— Tudo bem, posso conseguir algo rápido para London antes que ela desmaie, está cansada? — Brody disse suavemente.
— Vou fazer uma sopa e queijo grelhado para ela, você quer o mesmo? — Emma perguntou e se virou.
— Você sente falta dele, Em? — Brody perguntou suavemente.
— Bem, nos últimos três anos, não passei muito tempo com ele, e os sete anteriores não foram tão bons assim. Por que você pergunta isso? — Emma sorriu.
— Sopa, você está fazendo sopa como na carta dele, — Brody sorriu gentilmente.
— Oh, meu Deus, Brody, — Emma riu. — É rápido e fácil.
— Ok, mas você pode falar comigo sobre qualquer coisa, certo?
— Eu sei, seu bobo, — Emma disse colocando a sopa na panela para esquentar.
— Desculpe, eu só... — Ele começou.
Emma se virou e o beijou: — Até ele sabia que você era perfeito para mim. Eu te amo, — ela o beijou novamente e depois lhe entregou a nota: — Leia isto, é nisso que estou pensando, ele está tentando me dizer algo. Você poderia obter analgésicos para London? Depois vamos comer e conferir o cofre.
Brody olhou para ela confuso: — Confie em mim, Brody, Troy estava tentando me dizer uma coisa, mande uma mensagem de texto para Rupert. Quero esse computador de volta quando London for dormir.
— A agente secreta Emma é meio mandona e muito, muito sexy, — Brody a beijou e se afastou.
???
Eles voltaram para casa com muita informação e uma garotinha cujo coração estava partido.
Emma sentou no sofá com o computador e inseriu várias variações da dica de senha que ele havia deixado. — Isso é loucura, talvez ele estivesse apenas... não importa, eu o conheço, é um maldito número. Ele era um cara dos números.
Uma hora depois, Brody sentou-se e olhou para o bloco de notas: — Emma, vamos fazer uma pausa.
— Não, droga, precisamos... — Emma começou e ele a agarrou e entrou no banheiro. — O que você está fazendo, Brody, precisamos...
— Faça uma pausa, precisamos fazer uma pausa Emma, — ele a beijou e se afastou.
Emma sentou no balcão, cruzou os braços e fez uma careta para o chão. Ele pegou uma toalha e lavou o rosto dela, ela riu: — Shhh, — ele disse e preparou a banheira. Ele despiu-a e ajudou-a a entrar. Despiu-se e juntou-se a ela.
— Precisávamos de uma pausa, — ela finalmente concordou, deitou-se no peito dele e relaxou.
Depois que eles se lavaram, ela o beijou e montou em seu colo. — Nós precisamos disso também, — ela sorriu.
— Sim, eu acho que é uma ótima ideia também, — Brody sorriu e empurrou o dedo gentilmente nela, — sempre tão quente e molhada.
— Você tem se olhado no espelho, Music Man? Eu derreto só de estar na sua presença — Emma sorriu.
— Bem, você ficará feliz em saber que eu não vou passar por múltiplos orgasmos antes de fazer isso, — disse ele lentamente empurrando-a, — Eu preciso ficar dentro de você por um longo tempo Em, apenas devagar, ok?
Emma sorriu e se inclinou em seu pescoço e lentamente se abaixou circulando para se espalhar ao redor dele. Ele a segurou e usou os dedos para circular seu clitóris, fazendo-a gemer. Ele puxou o mamilo com a boca e ela sentiu o corpo tenso, — Brody, — ela gemeu e ele a abaixou sobre ele balançando-se lentamente em um ângulo que a atingiu profundamente e ela gozou forte e alto. Ele cobriu a boca dela com a dele para absorver o som, para que as meninas não acordassem.
Emma sentou-se e sorriu: — Eu acho que você acabou de me engravidar, — ela riu e ele inclinou a cabeça para o lado e olhou para ela com curiosidade: — Ok, nós dois sabemos que isso não é possível, eu apenas pensei... — ela começou.
— Eu vou te foder duro, Em, e depois voltamos ao trabalho, — ele não esperou por uma resposta, levantou seus quadris para cima e para baixo com força e rapidez. A água derramou sobre as laterais da banheira, fazendo uma bagunça no chão, Emma começou a falar e Brody levou o peito dela bruscamente na boca dele e o outro na mão dele, chamando seu corpo ao clímax novamente quando ele se juntou a ela.
— Maldito Music Man, — Emma disse depois de recuperar o fôlego, — você acabou de abalar o meu mundo.
— Duas vezes, — ele sorriu e piscou para ela. — Você, fora.
— Oh, agora você está com pressa quando minhas pernas parecem borracha, — Emma riu e pegou toalha para eles.
— Amor, quando você ficou grávida de London? — Brody perguntou.
Emma disse-lhe e ele sorriu: — Vista essa bunda sexy e vamos, — ele disse batendo em sua bunda nua.
???
Brody estava no sofá com o laptop no colo. — Sua data de nascimento e a data de concepção dele.
— Como se ele se lembrasse disso, — Emma riu.
— Emma, ele teve a sorte de ter você em sua vida por mais de quinze anos. Você não tem ideia do efeito que teve sobre ele. Ele te amou o melhor que sabia, agora desembuche, sra. Hines.
Brody digitou os números e piscou para Emma.
Emma olhou para ele e balançou a cabeça. — Uau, você é inteligente.
— E... — Brody perguntou.
— Sexy... — Emma sorriu.
— E... — Brody riu.
— Todo meu, — Emma riu.
— Sempre? — Brody perguntou.
— E para sempre, — Emma disse e o beijou.
— Vamos esperar por Clive, — disse Brody em sua voz sexy em controle.
— Mas... — Emma começou.
— Sem mas, — disse ele avisando-a.
— Ou o quê? — Ela retrucou.
Ele olhou severamente para ela, — basta Emma, — ele recostou-se e pegou a mão dela.
Ela tentou afastá-lo e ele o segurou mais apertado, ela o levou até a boca e o mordeu, ele riu profundamente. — Acho que você precisa revisitar o banheiro Emma — alertou, estreitando os olhos. — A terceira vez pode ser um encanto, — ele agarrou a outra mão e colocou as mãos atrás das costas, montando-a e beliscando seu pescoço.
Emma riu: — Você é tão idiota.
— Hmm, Emma, — ele disse e a beijou com força na boca.
Clive pigarreou. — Desculpe Clive, eu estava apenas distraindo meu pequeno pedaço de bunda, — Brody sorriu e sentou-se, olhando para Emma e piscando quando seu rosto ficou vermelho.
— Você está pronta para isto Em? — Ele perguntou: — Podemos fazer isso sem você e eu poderia lhe dar um resumo depois.
— Cale a boca Brody e comece a maldita coisa, nós nem sabemos o que é, — Emma disse suavemente e agarrou sua mão nervosamente e beijou onde ela mordeu, — desculpe, — ela sussurrou.
— Não, gostei, — ele piscou.
O vídeo começou com Brody naquele roupão roxo e ele olhou para Emma e revirou os olhos, Emma riu.
A mulher de manto cinza estava com ele e agachada no canto: — Você pode vir, — ele disse e desamarrou o manto: — De joelhos, e não olhe para mim, você não ganhou esse privilégio. Agora me mostre o que você pode fazer.
Ele olhou para baixo e observou-a: — Devagar agora, não seja tão gananciosa ... muito melhor, — ele pegou a parte de trás da cabeça dela e a segurou com firmeza e empurrou em sua boca: — Isso é bom, agora fique parada e eu vou transar com essa boca, — ele entrou e saiu de sua boca com força e ela começou a engasgar um pouco, ele parou:— Existe algum problema? Você pode responder.
— Não, você é apenas muito grande, — ela ofegou.
— Bem, isso te incomoda? — Ele perguntou e esperou: — Responda-me!
— Não, eu acho incrível, eu só quero te agradar mestre, — respondeu ela.
— Então faça isso agora! — Ele retrucou e pareceu zangado.
— Calma, eu disse sua boca não suas mãos, — ele gemeu.
— Pare agora, — disse ele com os dentes cerrados, — isso não é para você, mas agora é sua bagunça para limpar — ele disse e puxou a cabeça dela para trás e encostou em seu peito.
— Agora vá se limpar e você será recompensada, — ele exigiu e ela fugiu.
Brody olhou para Emma — Precisamos parar Em? Sinto muito — ele disse com raiva.
— Quanto tempo dura? — Emma perguntou e puxou os joelhos contra o peito.
— Clive, — ele rosnou.
— Mais quarenta minutos — disse Clive com pesar em sua voz.
O vídeo voltou e ele estava transando com a mulher de manto cinza. Ele gozou nas costas dela, limpou-o com um pano e gentilmente limpou entre as pernas dela. Ele a puxou e a ajudou a vestir o roupão.
— Como você se sente? — Ele perguntou gentilmente, mas ainda assim seus olhos estavam distantes.
— Maravilhosa Mestre, — disse ela sorrindo.
— Você mereceu, agora vá, — disse ele em um tom mais claro, — quero vê-la novamente esta noite, descanse.
A cena seguinte foi das quatro mulheres de antes, ele estava punindo e repreendendo-as por seu comportamento insolente. A garota da túnica cinza foi então trazida, ela ficou de joelhos e o chupou. — Viu como é feito? — Ele gritou para elas.
— Obrigado, animal de estimação, — ele ronronou em seu ouvido, — eu irei buscá-la mais tarde.
— Obrigada mestre, — disse ela com a cabeça baixa.
— Vocês todas podem sair, — disse ele e as dispensou.
A cena seguinte foi das mesmas quatro mulheres de antes, todas tendo uma segunda chance individualmente. Quando ele gozou no peito, ele as recompensou. Ele não teve relações sexuais, mas usou diferentes ferramentas, vibradores, miçangas, plugues anais e um pediu fisting6.
Emma se levantou e correu para o banheiro, trancou a porta e vomitou: — Em, abra a porta, — disse Brody suavemente.
— Eu vou sair em um minuto, — disse ela e vomitou novamente, sentou no chão e soluçou.
Ela ouviu a fechadura estalar e Brody entrou: — Vou terminar isso quando você estiver na cama. Eu mal posso agüentar e você obviamente não pode. O que você deve pensar de mim, Emma — ele disse, sua voz soava tão crua e magoada.
— Não, se eu não vir, vou me perguntar. Eu te amo, mesmo que você tenha enfiado seu punho inteiro na mulher... Emma parou. — Ela pediu por isso, o que diabos há de errado com as pessoas?
Emma puxou-o, — olhe para mim, Brody.
— Eu posso ter estado lá Emma, mas isso não é... — Brody disse e lágrimas encheram seus olhos.
— Eu ODEIO quem fez isso com você, — disse ela e o abraçou.
— Eles fizeram isso conosco Emma. Como você pode passar... Brody começou e Emma o beijou.
— Você não pode fazer isso Brody, não faça isso conosco, por favor, — disse ela suavemente.
Ele respirou fundo e a abraçou: — Vamos.
O resto do vídeo foi semelhante, mas parecia que Brody estava se divertindo cada vez mais com a garota de túnica cinza, Alexandra.
— Você gostou dela, — Emma engoliu em seco.
— Não, eu nem a conheço, nem me lembro dela, Emma. Eu transei com ela, está tudo bem? — Brody disse e se levantou: — Vamos dormir Emma.
Ele a puxou e caminhou até o quarto. Emma checou Lexi: — Vou dormir com London de novo, apenas por precaução, tudo bem?
— Claro Em, — ele se virou.
Ela olhou para as costas dele e viu que ele soltou um suspiro e observou seus ombros caírem e então ele passou os dedos pelos cabelos, subiu na cama e se afastou: — Porra!
Ela se aproximou e sentou-se ao lado dele: — Eu pensei que você... — Ele parou.
Ela olhou para ele e começou a chorar, balançou a cabeça e deitou ao lado dele.
Os dois olharam para o teto e Brody agarrou a mão dela e a beijou. — Emma, me desculpe. Não vou te culpar se você quiser correr agora. Isso foi horrível e não sei como me sentiria se fosse você. Não sei o que você está pensando, Emma... eu te amo tanto, nunca teria deixado você ir para lá se soubesse que isso era o que iria acontecer.
— Nós ficaremos bem, você simplesmente não pode se afastar de mim, Brody, — Emma sussurrou.
— Você saiu da sala Em, eu apenas pensei... eu não estava bravo. Eu me preocupo com você, com o que eu te fiz passar. Não era o que eu esperava que acontecesse — disse Brody suavemente.
— Precisamos confiar um no outro, Stalin, isso é uma democracia, — Emma riu.
— Isso é uma merda, você está dizendo isso por causa desses vídeos fodidos, — disse Brody e sentou-se.
— Não, eu não estou, — Emma tentou não rir quando se sentou.
— E agora você está fodidamente rindo? — Brody saiu do quarto.
Emma saltou e correu para o corredor e pulou nas costas dele: — Ouça-me, não tinha nada a ver com os vídeos, é sobre o fato de que você é péssimo com a coisa toda de confiar em mim, — Emma riu.
— Emma, — ele rosnou, — eu preciso de um momento, — ele disse e continuou andando.
— Durão, — disse ela e colocou os braços e pernas em torno dele com mais força.
Ele desceu as escadas em silêncio, foi até a cozinha e pegou um copo de água, agindo completamente alheio a ela estar em suas costas. Ele entrou na sala de estar, — ei Clive, — Emma riu.
Brody sentou-se e empurrou-a de costas, Clive olhou para ele e viu que ele estava irritado.
— Você tem algo preso a você, — ele riu.
Brody deu a ele um olhar sujo, bebeu a água e se levantou, ela se agarrou com força a ele, — boa noite Clive, — Emma riu.
Brody entrou no banheiro, foi ao vaso e fez xixi: — Hmm impressionante, — Emma riu olhando por cima do ombro.
Ele lavou as mãos e subiu as escadas de volta ao quarto. Ele se sentou na cama e ela não o soltou, ele se deitou e rolou para o lado dele, ela ficou parada e ele soltou um suspiro: — Você já terminou?
— Você já? — Emma riu.
— Qual é o sentido disso? — Ele perguntou em um tom exasperado.
— Eu vou ficar com você, Music Man. Goste ou não.
— Como... por que... Cristo Emma, isso te deixou doente, — disse Brody em um tom baixo que estava cheio de tristeza e medo.
Emma sentou-se e olhou para ele enquanto ele continuava deitado de lado com os olhos fechados.
— Por favor, não — ela sussurrou.
— Eu só preciso de um momento Emma, apenas um momento para tentar resolver isso na minha cabeça, — ele se levantou e caminhou pelo corredor e ela se preparou para dormir.
Ela olhou no espelho e estudou o seu rosto, depois fechou os olhos e sentou no chão com as costas contra a parede. Ele estava se afastando, e ela sabia disso. Era um sentimento que ela havia se acostumado ao longo do último ano e meio. Ninguém foi bem-vindo ou digno.
Emma ficou frustrada consigo mesma, imaginando o que poderia fazer para tirá-lo desse caminho que ela sabia que sempre o levaria à destruição para eles. Quando ela não conseguiu nada, ficou de pé e olhou no espelho, escovou os dentes e saiu do banheiro para verificar Lexington e London uma última vez antes de ir para a cama.
Ela acordou duas horas depois e ele não estava lá. Ela checou as meninas novamente e desceu as escadas para encontrá-lo.
— Senhora, posso ajudá-la? — Rupert a surpreendeu e ela pulou e rapidamente amarrou o roupão com força.
— Desculpe, eu só estava me perguntando onde Brody estava, — ela sussurrou.
— No estúdio, acredito que Clive está com ele. Vou para a cama agora, se estiver tudo bem com você — ele disse.
Emma sorriu e deu um aceno rápido antes de caminhar para as escadas para ir vê-lo.
Capítulo 12
Clive estava no computador e Brody andava de um lado para o outro.
— Você só pode estar brincando comigo? — Brody sentou-se na cadeira ao lado de Clive.
— Eu queria estar, mas olhe a foto, ela se parece com Lexi. Mesmo tom de pele, cabelo e cor dos olhos... — Clive relatou.
— Bem, claro, mas como diabos isso é possível? Esqueça, me dê respostas, caramba, e eu preciso delas agora! — Brody assustou Emma, que saltou e subiu as escadas.
— Quantos anos ele tem? — perguntou Brody.
— Jonathan tem quinze, — respondeu Clive.
— Eu não posso fazer essa merda com ela, droga. Eu preciso de respostas — Brody bateu com o punho na mesa.
— Gostaria de permissão para decolar por algumas semanas. Vou receber respostas Brody, e não vou demorar muito — Clive disse severamente.
— Tudo bem, eu sei que ela terá problemas se eu for, — Brody sussurrou: — Eu preciso falar com Elizabeth pela manhã, prepare tudo.
— Eu vou, — Clive disse suavemente.
— Porra, — Brody retrucou e se levantou. — Eu nunca deveria ter...
— Eu sei, — Clive zombou.
— Eu não posso perdê-la, — Brody disse para ele.
— O que é pior, cara, ela está bem nessa merda agora. Quando eu voltar, faremos um plano para manter todos em segurança — disse Clive, enquanto fazia reservas on-line.
Ele clicou em mais algumas teclas e sentou-se: — Saio às oito da manhã.
— Clive, eu preciso que você procure uma droga chamada Forget Me Not, — Brody suspirou, — eu quero saber se é igual ou semelhante ao que eu fui injetado.
— Claro, é nova? Eu nunca ouvi falar disso — Clive perguntou.
— Não tenho certeza, basta investigar isso, por favor, — Brody disse boa noite e subiu as escadas.
???
Brody abriu a porta e verificou London, depois Lexington. Emma estava de pé ao lado do berço, observando-a dormir.
— Em, está tudo bem aqui? — Brody sussurrou.
Emma balançou a cabeça e enxugou os olhos. Brody a abraçou, pegou a mão dela e a levou para fora do quarto para o quarto deles.
— Por que as lágrimas, amor? — Ele perguntou, limpando-as suavemente.
Emma encolheu os ombros e olhou para ele, querendo e esperando que ele lhe dissesse o que estava acontecendo.
— Vamos levá-la para a cama, foi uma semana muito difícil, — Brody entrou no closet e tirou a roupa de dormir.
Emma estava no banheiro escovando os dentes quando ele entrou no quarto, — pare de esconder de mim, isso me preocupa.
Brody sorriu, mas a verdade era que ele não podia deixar de se preocupar e sabia disso.
Emma olhou para ele com olhos suplicantes, — o que é Em?
— Brody, eu só queria que você me dissesse... apenas uma vez para você me contar, — Emma chorou e balançou a cabeça quando ela começou a sair pela porta.
Brody agarrou a mão dela: — Espere, Em, estou em desvantagem aqui, eu literalmente não tenho ideia do que você está ...
— Eu fui te encontrar... Pare de mentir para mim! — Emma soluçou.
Brody a puxou com força para ele, — você está me espionando, Em?
— NÃO! — Emma retrucou.
— Podemos conversar de manhã, foi um dia infernal. Nós dois estamos exaustos, por favor Emma, vamos para a cama.
— Surreal ... — Emma começou.
— Olha, me desculpe pelo que aconteceu antes, aqueles vídeos fodidos e toda essa merda. Eu te amo Emma, eu gostaria de fazer tudo desaparecer. Mas não posso e agora estou na defensiva com literalmente tudo na minha vida Emma. Prometi a você uma vida feliz, prometi que tomaria decisões acertadas para nós e nossa família e estou falhando miseravelmente. Isso é horrível e estou tentando Emma, droga! Estou tentando! — Brody sentou-se na beira da cama, frustrado.
— Estou cansada, e sinto muito Brody, por sentir que precisa fazer tudo isso sozinho. Eu posso olhar para além de tudo o que aconteceu, porque eu amo você. Porém, — Emma respirou fundo — estou cansada, boa noite.
Emma subiu na cama, deu-lhe um beijo rápido na bochecha e deitou-se.
Brody finalmente deitou ao lado dela e a puxou para seus braços e eles adormeceram.
???
Emma entrou na cozinha e ficou olhando pela janela quando Brody apertou a mão de Clive e Clive saiu da garagem. Emma fez chá e tinha duas xícaras esperando no balcão quando ele entrou.
— Você acordou cedo, — ele sorriu para Emma.
— Você também, — Emma entregou-lhe uma xícara de chá.
Emma esperou que ele dissesse alguma coisa e, quando ele não o fez, ela revirou os olhos e começou a se afastar.
— Espere, — ele agarrou a mão dela.
Emma parou e olhou para ele: — Temos um pouco de tempo antes que as meninas acordem, certo?
— Sim, — disse Emma e encostou-se ao balcão.
— Tudo bem Em, deveríamos discutir algo, — Brody olhou para baixo e tentou descobrir como começar.
— Eu não tenho ideia de como começar... Quando eu estava na Inglaterra, um dos meus contatos viu sua irmã visitando uma família. Havia um homem, uma mulher e uma criança, bem jovem, com cerca de quinze anos de idade. Emma, ele se parece comigo — Brody parou e olhou para ela.
— Ok, isso poderia ser... — Emma começou.
— Ele se parece com Lexington. Não sei ao certo o que isso significa, no entanto, Clive está investigando. Ele está voltando — Brody parou e esperou que as informações chegassem.
— Você está pensando seriamente que nossa filha, que tem menos de um ano, se assemelha a um adolescente... Brody, você não pode estar falando sério, — Emma riu.
— Há também o fato de que ela os visitou, que levou presentes e, quando Clive examinou suas contas, houve depósitos consideráveis feitos mensalmente há pelo menos sete anos, Emma. Vou falar com sua irmã hoje pela manhã, tentar descobrir isso. Eu queria que você soubesse. Você pediu honestidade e é isso que estou tentando te dar aqui. — Brody passou as mãos pelos cabelos e se inclinou para trás. — Sinto muito, sinto muito, porra.
— Eu vou com você, você não está fazendo isso... — Emma começou.
— Não, Emma, você não vai, — disse Brody e caminhou até a porta.
— Sim Brody, eu vou! — Emma gritou.
Brody parou e olhou para ela: — Você precisa entender algumas coisas amor...
Emma saiu pela porta e subiu as escadas. Brody ficou com o queixo caído, chocado por ela ter saído da sala.
Ele entrou no quarto, — que diabos foi isso?
Emma virou-se bruscamente e olhou para ele, — realmente o que foi isso... Deus, você é tão... Deus!
Brody fez uma careta para ela e ela retornou o olhar.
— Você percebe que lá em baixo... ughghh... Você falou comigo no mesmo maldito tom da primeira vez em que esteve na Lila, seu moralista, arrogante, egoísta... IMBECIL!
Emma se virou, entrou no banheiro e fechou a porta. Brody abriu a porta e entrou com as mãos nos quadris, olhando para ela.
— O quê? — Ela retrucou.
Ele não respondeu.
— Apenas vá! Até parece que o que eu tenho a dizer significa algo para a sua amiga, então VÁ! — Emma grunhiu, caminhou até a cozinha e começou a preparar o café da manhã.
Brody a seguiu até a cozinha, — Em, por favor, entenda...
— Não, entenda você, você não tem... — Emma respirou fundo e olhou pela janela. — Brody, apenas vá.
Emma entrou no banheiro e trancou a porta. Ela o ouviu sair e chorou. Ela lavou o rosto, se recompôs, pegou o telefone e ligou.
— Ei, Tessa, você ainda quer sair de férias?... Ótimo, estaremos, quanto mais cedo melhor, — Emma disse suavemente, — eu acho que tudo isso é a morte de Troy, o desaparecimento de Brody, tudo isso está conectado. Eu realmente poderia ter alguém para conversar, alguém em quem eu possa confiar... ótimo. Obrigada ... até mais.
???
Emma estava fazendo as malas quando Brody entrou no quarto, — O que você está fazendo Em?
— Bem, eu vou pegar as meninas e viajar por um tempo. Você está passando pelo que está passando e não pode falar comigo, Brody. Estou com medo e muito sozinha. Eu só quero levá-las para um lugar seguro. Eu adoraria pensar que você poderia fazer parte disso, mas eu apenas... Brody, eu sei que você não leva a sério o que eu digo e que você não confia em mim... Nada disso está saindo bem... — Emma piscou os olhos segurando as lágrimas.
— Podemos conversar Em, ou você só vai embora? — Brody fechou os olhos esperando que ela respondesse.
— Vá em frente, Brody, o que você quiser me dizer, estou ouvindo — Emma sentou na cama e olhou para ele.
— Eu vi sua irmã. Ela disse que a criança é de uma amiga que faleceu e ela está ajudando a família adotiva porque prometeu ajudar, eu não acredito. Ela tem medo, o que me assusta, não tenho ideia do que ela possa fazer. Clive vai cavar um pouco e obter algumas amostras para fazer comparações de DNA. Meu pai está morto, o pai de London está morto, não acredito que tenham sido acidentes. Há buracos nos meses que eu perdi e não estou recebendo respostas com rapidez suficiente. Não vou à polícia: minha fundação, minha carreira, nossos filhos, tudo Em, seria destruído. Meu maior pesadelo se tornaria realidade, minha privacidade, sua privacidade e a de nossas filhas, seria atirada para o inferno. Eu vou descobrir isso. Eu prometo a você, eu vou descobrir. — Brody esperou que Emma respondesse enquanto continuava olhando para baixo, — nada Em? Realmente... você não tem nada a dizer?
— Que bagunça, — ela sussurrou.
— Sinto muito, — Brody enfiou as mãos nos bolsos e olhou para ela.
— Eu não sei se posso mais fazer isso, — lágrimas caíram dos olhos de Emma.
— Você me ama Em? — Brody perguntou ajoelhado na frente dela.
— Claro que sim, mas... — Emma começou.
— Sem mas, amor. Confie em mim para consertar isso, por favor, confie em mim para tornar isso melhor para todos nós, — Brody pegou as mãos dela e beijou-as: — Eu te amo Em, sempre amarei.
Emma fechou os olhos e enxugou as lágrimas.
— E para sempre. Você não disse isso. — Brody começou a se levantar e Emma olhou para ele.
— Brody, você acha que essa criança é sua? — Ela sussurrou.
— Não tenho certeza, Em, mas tenho que descobrir, — Brody olhou para ela. — Você vai odiá-lo, vai me odiar?
— Não, claro que não. Só não sei como você vai explicar... —Emma parou e olhou para ele.
Os olhos de Brody estavam arregalados e ele parecia aterrorizado, ela sentiu as mãos dele tremerem um pouco e as segurou mais apertadas. — Se você sair, eu entendo, pode até manter aquelas pequeninas mais seguras, mas você deve saber que eu amo todas vocês mais do que a mim mesmo, Em.
Emma engasgou e jogou os braços em volta do pescoço dele, ela o abraçou com força. — Eu te amo. Eu te amo muito.
— Emma, se você estiver me deixando... — Brody sussurrou: — Eu entendo.
— Não, não, não, — Emma chorou.
— Tudo bem, amor, tudo bem, — disse ele enquanto a esfregava nas costas.
— Você vai voltar para lá... — Emma chorou baixinho.
— Não, Emma, vou descobrir o que precisa ser feito para garantir sua segurança e a das nossas filhas primeiro. E então há uma possibilidade, — ele a abraçou com mais força: — Isso não vai desaparecer por si só, é muito maior do que eu temia.
— O que faremos Brody? — Emma sussurrou contra seu pescoço.
— Você deveria levar as meninas para onde planejava. Encontro você quando eu puder, quando eu souber que é... seguro — Brody encerrou.
— Sim eu vou. Brody, você não vai voltar lá, certo? Prometa-me. — Emma começou a se afastar e ele a abraçou com mais força.
— Ainda não Em. Não posso prometer que não vou. Novamente, o que for preciso para manter todos em segurança, não me peça para fazer o contrário — Brody beijou a sua cabeça e olhou para ela.
???
Emma entrou na garagem e foi recebida por Tomas, equivalente a Clive, para Tessa e Collin. Ele carregou as malas para dentro da casa e, em seguida, tirou a cadeirinha de Lexington da mão dela, e Emma carregou London dormindo para o quarto em que elas ficariam.
— Isso é tudo senhora? — perguntou Tomas.
— Sim, obrigada, — Emma sorriu.
— Eles chegarão amanhã tarde da noite, estarei aqui até então. Qualquer coisa que você precisar, por favor me avise — Tomas saiu do quarto.
Emma tentou ligar para Brody e não houve resposta. Ela enviou uma mensagem dizendo que elas haviam chegado em segurança e pediu que ele ligasse para ela.
Emma estava deitada na cama, se virando quando ouviu uma confusão do lado de fora do quarto. Ela enfiou a mão na bolsa e sacou a arma que usava para praticar tiro ao alvo e ligou um purificador de ar para abafar o som, para que as meninas dormissem através do que quer que estivesse acontecendo no outro quarto.
Emma abriu a porta devagar, respirou fundo e tentou impedir que as mãos tremessem. Ela ouviu o estrondo alto de algo de vidro e entrou no corredor. Emma fechou a porta silenciosamente atrás dela e respirou fundo algumas vezes. Ela queria chamar Tomas, mas não conseguiu encontrar sua voz.
A sala em que o barulho veio estava escura e ela ouviu duas vozes masculinas distintas e o que parecia uma luta física. Ela alcançou a esquina, acendeu o interruptor e viu Brody e Tomas lutando no chão. Brody estava tentando alcançar a arma que estava perto deles.
— Em, volte, — ele gritou.
— Não Brody pare, Tomas não, — disse ela e chutou a arma antes que qualquer um pudesse alcançá-la.
Brody parecia confuso e Tomas levantou-se, pegou a arma e ficou ao lado de Emma.
— Afaste-se dela! — Brody gritou quando Emma correu para ele.
— Brody, o que você está fazendo aqui? Tomas, este é meu marido, por favor — Emma estava tremendo incontrolavelmente quando Brody a puxou para seus braços e pegou a arma. — Por favor, pare.
Emma colocou os braços em volta de Brody e começou a chorar: — Quem é esse, Emma?
— Brody, é Tomas, ele trabalha para Collin e Tessa, você o conheceu em Cape, — Emma disse olhando para ele.
Tomas ainda estava com a arma apontada: — Senhora, você confia nele?
— Claro que sim, — Emma continuou a tremer e Tomas abaixou a arma.
— Brody, o que você está fazendo? — Emma chorou.
Ele continuou olhando para Tomas e estava claramente confuso: — Você o conheceu em Cape, Brody.
— Okay Em, me desculpe, — ele a abraçou com mais força.
— Entregue-me a arma Hines, devagar, — Tomas instruiu.
Brody lentamente deu-lhe a arma. Tomas trancou a porta que dava para o exterior.
— O que está acontecendo? — Emma disse.
— Shhh, amor, está tudo bem, — Brody beijou sua cabeça.
— Não, não está, por que você não ligou ou mandou uma mensagem? Por que você não se lembra de Tomas? — Emma perguntou nervosamente.
Tomas estava esperando por uma resposta, Brody sabia que ele não estava saindo da sala sem uma.
— Tivemos uma invasão ontem à noite depois que você saiu. Elizabeth está desaparecida. Onde está Rupert? — Ele perguntou olhando em volta.
— Ele estava com você, decidimos que eu ficaria mais segura... Brody? — Emma o abraçou com mais força.
— Ele deveria estar aqui, eu o enviei aqui, — Brody pegou o telefone e tentou ligar para ele, não houve resposta.
— Aqui é seguro, senhora — disse Tomas, sentado atrás de uma mesa e continuando digitando em seu computador.
— Brody, por favor, fale comigo. Você sabe o que poderia ter acontecido hoje à noite? Você não se lembra dele? — Emma perguntou preocupada.
— Estava escuro, — ele desviou o olhar.
— Não Brody, mesmo depois que as luzes estavam acesas. Não esconda informações de mim! — Emma retrucou e se afastou ainda tremendo.
— Em, agora não, — disse ele ainda olhando para Tomas.
— Sim, agora! — Ela gritou.
— Em, eu... eu tenho tido alguns episódios, — ele sussurrou.
— O que você quer dizer? — Emma perguntou chocada.
— Apagões, eles não duram muito e normalmente são como meus pesadelos, mas não hoje à noite, — Brody parecia irritado.
— Quantas vezes Brody? — Emma exigiu.
— Mais recentemente, — disse Brody olhando em seus olhos.
— Por que você não me disse, como eu não notei? — Emma disse tristemente.
— Em, não faça isso consigo mesma. Eu disse a Clive e Rupert, eles têm... — ele começou.
— Rupert sabe? — Emma engasgou.
— Era para mantê-la segura, Em. Era a única maneira que eu sabia como deixar Clive ir e ainda estar aqui e mantê-la segura, — Brody tentou explicar: — PORRA!
Emma agarrou sua mão. — Nós ficaremos bem Brody. Nós vamos descobrir tudo.
— Em, é tarde. Eu sinto falta das meninas. Vamos dormir um pouco — disse Brody e a abraçou.
Brody a seguiu até o quarto e a abraçou até que ela tremeu, e ele escapou do quarto.
Tomas estava sentado em sua mesa e olhando para ele com cautela.
— Sinto muito, — Brody sentou-se com as mãos nos cabelos.
— Tudo bem, — disse Tomas e continuou digitando.
— Eu preciso movê-las de manhã... — Brody começou.
— Sr. Abraham está trabalhando nisso, — Tomas interrompeu,— ele estará aqui...
— Não, isso vai colocar todos vocês em perigo, — Brody retrucou.
— Nós estamos cientes disso. Ele está trabalhando nisso. Ele estará aqui de manhã para discutir isso com você. Enquanto isso, há outro quarto no corredor, provavelmente seria melhor se você dormisse lá. Estarei aqui para garantir toda a sua segurança. Existem câmeras de segurança por toda parte aqui. Eu tenho dois homens que estarão lá fora, protegendo o perímetro. Eu tenho pesquisado algumas coisas. Eu tenho uma pergunta, você conhece um medicamento chamado Forget Me Not? — Tomas perguntou e entregou a ele uma impressão.
— Eu acho que sim, — Brody soltou um suspiro profundo e recostou-se.
— Eu acho que você precisa investigar. Enquanto isso, confie em nós, pesquisamos algumas coisas desde a morte do primo da sra. Abraham. O sr. Abraham discutirá isso com você pela manhã. Por favor, descanse um pouco. — Tomas sorriu suavemente para ele.
Brody caminhou pelo corredor, entrou no quarto e sentou na cama. Ele acionou o alarme para garantir que estivesse acordado diante de Emma e das meninas. Pela primeira vez ele se sentiu seguro o suficiente para adormecer. Ele se deitou e momentos depois de sua cabeça bater no travesseiro, ele adormeceu.
Capítulo 13
Brody acordou e olhou em volta confuso. Ele sentou-se, olhou para o telefone e notou Emma dormindo na cadeira no final da cama.
Ele a assistiu sua respiração lenta e pausada, ele se levantou e silenciosamente caminhou até ela. Quando ele se aproximou, ela pulou assustada e olhou para ele.
— Você está bem? — Ela disse nervosamente.
— Em, — ele a agarrou e a abraçou com força.
Emma olhou para ele, — eu te amo Brody, por favor, não ...
Brody a beijou e segurou seu rosto gentilmente: — Eu te amo mais, Em.
Ela o beijou e ele a abraçou mais forte. — Eu preciso de você, Brody, — Emma disse e começou a chorar.
— Então me pegue, — Brody a levantou e a beijou enquanto a deitava na cama suavemente.
As mãos dele seguraram o rosto dela enquanto seus beijos se aprofundavam. A língua dele acariciou levemente os lábios dela quando ele afastou os cabelos do rosto úmido e beijou as lágrimas.
Emma tirou a camisa e beijou seu pescoço enquanto ele puxava a camisola por cima da cabeça. As mãos dele roçaram levemente seu peito e ela choramingou. A boca dele desceu pelo pescoço dela e a mão pela barriga.
Ela o agarrou levemente, ele empurrou sua mão e gemeu.
Emma colocou as pernas em volta dele e ele pegou o peito dela na boca enquanto a empurrava.
Ele lentamente entrou e saiu dela enquanto beijava sua boca e amassava seus seios.
— Eu te amo tanto, isso machuca Em, — Brody a beijou mais profundamente.
Emma olhou para ele e seu rosto estava cheio de desejo e dor, não uma combinação à qual ela estava acostumada. Ele a puxou para cima, para que ambos estivessem sentados e seus corpos se movessem enquanto ela segurava seu rosto no dela: — Eu te amo mais.
Seus impulsos começaram a acelerar quando ela o segurou com força. Emma sentiu a queimação na barriga, se moveu lentamente e começou a choramingar. Ela arqueou as costas empurrando mais forte contra ele enquanto chegava ao clímax. Ele seguiu e moveu os quadris em círculos, fazendo seu orgasmo durar ainda mais.
— Impossível, amor, — disse ele, segurando-a firmemente contra ele.
???
Emma e Brody estavam fazendo o café da manhã quando Collin entrou na casa.
Emma olhou para baixo. — Sinto muito.
— Emma, não se desculpe. Estou aqui para oferecer alguma ajuda. Gostaria primeiro de conversar com seu marido, se estiver tudo bem — Collin sorriu.
Emma alimentou as crianças e Brody seguiu Collin até a sala.
— Eu sei que você está passando por alguns desafios, quero oferecer ajuda e gostaria de um pouco mais de informação, se puder. — Collin sentou-se e abriu um arquivo. — Examinamos a morte de Troy. Não acredito que tenha sido um acidente. A maneira como o carro bateu na árvore indica que eles foram forçados...
— London disse que foram seguidos e atingidos pelas costas. Acredito que foi Elizabeth, só não sei como ela poderia ter feito isso sozinha — disse Brody suavemente.
— E o fato de você ter sido mantido em cativeiro, pelo menos durante parte do tempo, correto? — Brody assentiu. — E drogado. Alguém fez exame de sangue quando você apareceu para ver que tipo de droga estava em seu sistema? — Collin perguntou.
— Eu tenho Clive trabalhando nisso na Inglaterra, eu tenho tido alguns episódios, — Brody balançou a cabeça.
— Sim, Tomas mencionou que ele também deu informações sobre um medicamento mais recente que apareceu, a versão atual do LSD. Eu gostaria de tirar algumas amostras do seu sangue para realizar um exame toxicológico — Collin olhou para ele e Brody assentiu em concordância.
Houve uma batida na porta, Tomas entrou e sussurrou algo no ouvido de Collins.
— Droga, obrigado Tomas, — Collin respirou fundo e sentou-se.
Brody o observou reunir seus pensamentos.
— Brody, Tessa e eu gostaríamos de levar Emma e as meninas por um tempo. Elas estarão seguras conosco... — começou Collin.
— Não, você não estará seguro, esta é a minha bagunça... — Brody disse.
— Nós estaremos e elas também. Nós queríamos que você viesse também, no entanto, algumas coisas acabaram de vir à tona e acho melhor se tirá-lo daqui por um tempo — Collin olhou para Brody, que estava confuso. — Brody, Rupert e sua esposa foram encontrados mortos a cerca de oito quilômetros de sua casa. A polícia está procurando por você
— Eles estão o quê? — Brody ofegou.
— Você se lembra do que aconteceu ontem? — Collin perguntou, pegando um dispositivo de gravação.
— Nós tivemos uma pausa, eu disse a Rupert para ir para Emma. Ele e Ann foram embora, eu arrumei uma mala — continuou Brody procurando seus pensamentos, — acabei aqui, localizei o telefone dela.
— Você se lembra deles saindo? — Collin perguntou.
— Não. QUE DROGA! — Brody bateu com o punho na mesa.
— Ok, você vai com Tomas, ele vai levá-lo para Clive, eu prometo que sua família estará segura, — Collin olhou para Brody.
— Eu não posso deixá-la novamente, — Brody sussurrou: — Ela não vai entender, e London...
— Brody, alguém matou Troy e nós acreditamos que seu pai também, qual é a situação do acidente? — Collin perguntou, inclinando-se para frente, olhando-o nos olhos.
— Existem fitas de vídeo, — disse Brody.
Brody contou tudo o que sabia. Incluindo a possibilidade de uma criança de quinze anos ser sua com Elizabeth. Ele lhe deu um cartão SD contendo todas as informações.
— Temos algumas coisas, cartas... — Brody foi interrompido por uma batida e Tomas entrou.
— Fale abertamente, Tomas, — disse Collin, olhando para o computador.
— Sra. Hines recebeu várias ligações de uma Zackary Taylor, ela não atendeu , — disse Tomas.
— Por que ele está ligando para minha esposa? — Brody retrucou.
— Traga-a para dentro e depois comece a trabalhar. As chaves do barco e depois um avião das Ilhas, como ontem Tomas. Brody, você precisa deixá-la saber o que está acontecendo — Collin recostou-se e olhou para o telefone.
Emma entrou e sentou-se nervosamente ao lado de Brody, que estava balançando a cabeça.
Collin deu a Emma todas as informações e saiu da sala.
— Eles acham que você os matou Brody? — Emma olhou para ele.
— Parece que sim. Caramba, Em — Brody sentou-se à frente e a abraçou, o corpo dela ficou tenso. — Emma, você também acha que eu fiz isso?
— Não... mas você não se lembra... Nada Brody, — Emma o abraçou com força.
Brody se afastou e segurou a cabeça enquanto ele olhava nos olhos dela, — Emma?
— Isso é... você está saindo de novo... — Emma chorou.
— Eu não tenho escolha, Emma, — Brody pigarreou e sentou-se: — Você confia nele?
— Sim, claro. Mas eu quero ir com você. — Emma sussurrou.
Brody olhou para ela e ela percebeu que ele estava brincando com a ideia, e então o escudo invisível baixou sobre seus olhos. — Nossas filhas precisam de você. Elas precisam de você Emma. Não eu, e essa merda que eu trouxe à vida delas, à sua vida...
— Eu preciso de você Brody, eu preciso de você não... você não vê? — Ela segurou o rosto dele nas mãos. — TODAS nós precisamos de você!
Brody fechou os olhos e beijou suas mãos levemente e se afastou. — Não assim, você não precisa. Se, quando eu voltar, Emma, eu voltarei para você cem por cento do homem por quem você se apaixonou. Não voltarei de outra maneira.
— NÃO! Não, você não decide, podemos ir à polícia Brody, eles verão... — Collin entrou na sala.
— Emma, seu marido está sendo acusado. Se ele ficar, ele vai para a prisão, se não conseguirmos respostas, você viverá com medo pelo resto da vida. — começou Collin.
— Sem ele, oh meu Deus Brody, não posso te perder de novo. Por favor, vamos todos, por favor — ela chorou.
— Não vou permitir que vivamos dessa maneira Emma, com medo ou se escondendo. Você é meu sol, elas são minhas estrelas. —Emma o abraçou com força e soluçou baixinho em seu ombro.
— Emma, acabei de conversar com London, ela está animada para passar algum tempo com os primos. Brody precisa ser forte para que isso possa ser descoberto. Você precisa ser mais forte, entende? — perguntou Collin. Emma balançou a cabeça concordando: — Ela sabe que Brody está indo embora para o trabalho e parece um pouco preocupada, você tem que ser forte por ela. Brody, temos uma janela de tempo muito pequena para tirar você daqui sem ser detectado. Tomas fez acordos com Clive. Você sai em uma hora.
???
London ficou abraçando Brody enquanto ele a segurava e Lexington: — Quando você voltará?
— Bem, eu não tenho certeza, mas espero que não demore muito, — Brody beijou o nariz.
— Mas você está voltando, certo? — London perguntou enquanto lágrimas brotavam em seus olhos.
Brody a abraçou com força: — Sim.
Ele olhou para Emma, que estava segurando as mãos no peito, tentando ao máximo se controlar.
— Ei London, vamos entrar e devolver as centenas de ligações de seus primos que estão muito animados para vê-la, — disse Collin e deu um tapinha na sua cabeça.
— Ok, — London enxugou os olhos, — eu te amo, Brody.
— Eu te amo, — ele respondeu.
— Mais, — London riu, — eu disse primeiro!
— Mas eu quero dizer com todo o meu coração London, — Brody a abraçou novamente.
— Nós dois fazemos, — ela sorriu para ele, — Ok, vamos nessa, Collin.
Emma fechou os olhos e soltou um suspiro fundo lento, Brody beijou Lexington e a entregou a Collin.
— Eu te amo Em, — ele a agarrou e a abraçou com força.
— Sempre? — Ela perguntou suavemente.
— E para sempre, — ele a beijou docemente.
Brody caminhou até o carro e Tomas dirigiu pela garagem e sumiu de vista.
Emma desceu a garagem e chorou até ver um carro chegando, viu dois homens saindo da floresta e acenando para ela. Ela voltou para a casa e um carro parou na garagem. Quando ela chegou à porta, Collin e outro homem saíram com as crianças e suas malas.
— Ei mãe, mudança de planos, — London a abraçou.
Todos entraram no carro e outro os seguiu.
Eles dirigiram cerca de duas horas, entraram em um pequeno aeroporto e embarcaram em um avião.
— Bela carona, hein? — London riu.
— Muito bom, — Emma sorriu enquanto apertava o cinto de segurança de London.
Uma hora depois do vôo, London e Lexi estavam dormindo profundamente.
— Você deveria tentar dormir Emma, — Collin sorriu gentilmente para ela.
— Eu não posso, — Emma começou a chorar.
— Nós estamos indo para algum lugar seguro, e Brody tem Clive e mais alguns que ele ainda não conheceu, — Collin piscou, — ele estará seguro também.
Emma agradeceu, sentou-se e adormeceu.
— Sra. Hines, chegamos — disse Tomas suavemente.
— Obrigada, Tomas, — Emma sorriu tristemente.
— Seu telefone, senhora, por favor, verifique se o dispositivo de localização não está ligado, apenas por segurança, — Tomas levou as malas do avião para o carro.
???
Emma deitou na cama depois de conversar com Tessa e Collin tentando limpar a cabeça o suficiente para tentar dormir. Ela não tinha notícias de Brody e estava muito preocupada. O telefone tocou e ela atendeu rapidamente.
— Emma, aqui é Zack, — ela ouviu do outro lado.
— Olá, — ela estava confusa sobre o motivo pelo qual ele estava ligando.
— Eu tentei ligar para você o dia todo, o que diabos está acontecendo com Brody? — Zack perguntou.
— Eu não sei o que você quer dizer... — ela respondeu quando ele interrompeu.
— Você está bem, ele está com você? Você sabe o que ele fez? — Zack retrucou.
— Sinto muito, mas eu não quero... — ele a interrompeu novamente.
— Você está bem? — Ele perguntou suavemente.
— Sim, — ela respondeu.
— Ele está aí com você? — Perguntou Zack novamente.
— Não, — disse ela com firmeza.
— Você está em perigo?
— Zack, estou confusa quanto ao que você precisa de mim, — Emma disse suavemente.
— Eu pensei que éramos amigos. Eu preciso saber que você está bem e segura — disse ele com firmeza.
— Estou segura, não sei onde Brody está e posso garantir que ele não fez nada... — Emma começou a responder.
— Você assistiu as notícias Emma? — Ele perguntou.
— Não, — Emma disse calmamente.
— Faça isso, por favor, e depois me ligue de volta depois de ter processado tudo, — instruiu Zack.
???
Emma estava sentada na casa de tijolos em uma remota ilha britânica de Foula. Tessa havia explicado a ela que era um lugar que eles queriam visitar, um lugar que tinha poucos moradores, um lugar que se podia olhar em volta e sentir paz em um momento de guerra se eles se permitissem apreciar suas vistas deslumbrantes.
Emma abriu o computador que lhe disseram ter uma conexão segura e procurou o nome de Brody. Ela leu o artigo publicado no Post e chorou. Não parecia bom. A casa deles foi revistada, revelando evidências de uma luta. Foi encontrado sangue na cozinha que combinava com Ann e Brody não estava em lugar algum. A polícia estava pedindo ajuda para localizar Brody e Emma Hines para que pudessem interrogá-los.
Lila foi solicitada a comentar: — Como todos sabemos, Brody Hines estava desaparecido há vários meses, há uma investigação em andamento com as autoridades de Londres e a ISA sobre o que aconteceu com ele durante os oito meses em que ele esteve desaparecido. Ele foi tratado desumanamente enquanto estava fora. Pouco a pouco, e dia após dia, partes das peças estão sendo reunidas novamente. Posso prometer que ele não é capaz de cometer um crime tão hediondo. As vítimas eram uma parte muito querida de sua família. Ainda não falei com ele ou a esposa dele, mas garanto que, quando o fizer, darei todas as informações que puder, sem impedir a investigação em andamento.
Emma olhou para cima quando Tessa entrou na sala, — você está bem, Emma?
— Não, isso é horrível, e agora eu temo que Lila esteja em perigo, — Emma disse calmamente.
— Collin tem alguém cuidando dela e de seus pais, eles vão ficar bem, — Tessa sorriu suavemente.
— Como eu posso retribuir... — Emma começou a chorar.
— Somos família Emma, é isso que fazemos, — Tessa a abraçou. — Pelo que Collin disse, Brody não pediu por nada disso. Ele tentou trazer sua irmã para casa, ele te ama e ele é incrível com London. Se ela não pode ter Troy, fico feliz que ela o tenha. Nós vamos descobrir isso tudo.
— Isso não é justo para você ou sua família, está colocando você em perigo, — Emma disse se desculpando.
Tessa sorriu: — Eu tenho uma história para contar.
Tessa e Emma ficaram sentadas por uma hora e discutiram o passado de Collin e como ele superou o abuso, a negligência e até mesmo como matou um homem, tentando salvar sua irmã de sofrer abuso sexual quando ele tinha apenas doze anos.
— Seu Brody me lembra um pouco de Collin, — Tessa sorriu, — quando tudo der certo, eu sei que vocês dois estarão tão envolvidos um com o outro que nada os separará.
— Desde que eu possa desembrulhar a armadura que ele está construindo em torno dele, Tessa, às vezes eu simplesmente não sei... Estou com medo de que da próxima vez que o ver seja inquebrável, — Emma suspirou e sentou-se e tomou um gole do chá dela.
Capítulo 14
Fazia uma semana desde que Brody havia deixado sua família. Ele estava hospedado em um pequeno albergue no extremo sul de Londres. Durante o dia, ele e Clive passaram por relatórios policiais e imagens de vigilância. Eles concordaram que Elizabeth viria à tona em breve, ela ainda estava fugindo e pelo que eles conseguiram juntar com a ajuda de algumas pessoas de Collin, ela fugiu nessa direção.
— Esta é a casa? — Brody perguntou enquanto passavam por uma pequena casa pitoresca em uma área mais rural nos arredores do sul de Londres.
— Sim, pelo que investigamos, eles voltam para casa em cerca de dez minutos, — Clive parou a poucos metros de distância da casa.
Brody bateu o pé nervosamente no chão do carro, aguardando ansiosamente o primeiro local do jovem que poderia ser dele.
Eles observaram através de binóculos as três pessoas entrarem na casa.
— Ele é alto, o mesmo cabelo. Cristo Clive — Brody sentou-se e agarrou seu cabelo.
— Você não pode ir até ele Brody, não até termos respostas, — disse Clive, tentando acalmá-lo.
— E temos certeza que ele é filho de Elizabeth? — Brody perguntou pela décima vez.
— Sim, noventa e nove e nove por cento, seus resultados chegarão em alguns dias, — Clive olhou para Brody, que estava roendo a unha.
O garoto saiu de casa quando um carro parou na estrada. Ele andou pela rua com os ombros virados e as mãos enfiadas nos bolsos.
— Clive, — Brody suspirou.
— Eu sei, precisamos de respostas primeiro. Prova positiva Brody — Clive observou o carro parecendo estar diminuindo a velocidade na frente da casa do garoto.
Dois homens saltaram com rifles e rapidamente atravessaram a rua. Brody começou a abrir a porta quando os homens começaram a atirar na casa.
O garoto se virou e começou a correr em direção à casa e Brody o agarrou pela cintura, abriu a porta e o jogou no banco de trás, ele deslizou atrás dele, — Clive VÁ!
O garoto sentou-se em choque, colocou a cabeça entre mãos e levou os joelhos ao peito, escondendo o rosto: — Por favor, senhor, por favor, não me machuque.
— Você está seguro, — disse Brody e agarrou-o puxando-o em seus braços, — eu não vou deixar nada acontecer com você.
Eles ouviram outro carro correndo atrás deles e Brody se virou e viu o carro colidir com o sedan preto que os pistoleiros saíam. Uma mulher saiu do banco do motorista e o atirador abriu fogo.
O garoto virou-se para olhar e gritou: — Não!
Brody olhou e viu o corpo de Elizabeth cair no chão enquanto balas continuavam sendo bombeadas em seu corpo.
— CLIVE! — Brody gritou.
— Eu tenho que tirar vocês dois daqui, — Clive retrucou e bateu no acelerador.
Brody puxou a cabeça do garoto para dentro do peito e viu dois carros parando e mais homens saltando atirando nos joelhos dos homens armados, derrubando-os.
Clive passou pelos inimigos e foi para uma pequena pista de pouso a uma hora fora da cidade.
Brody segurou o garoto trêmulo tentando confortá-lo: — Precisamos ir... qual é o seu nome?
— Maddox, meu nome é Maddox, — ele disse suavemente.
— Maddox, eu sou Brody, — ele sorriu.
O garoto finalmente olhou para ele, — Brody Hines?
— Sim, Elizabeth é minha cunhada, eu vou fazer com que você esteja seguro, — Brody abriu a porta e os dois saíram: — Este é Clive.
— Olá senhor, — Maddox disse olhando para baixo.
— Vamos pegar um vôo, a apenas uma hora daqui, ok? — Clive perguntou.
— Eu nunca voei, — disse Maddox entrando no avião.
— Bem, esta é uma ótima experiência para a primeira vez, este é um avião particular, — disse Brody, esfregando as suas costas e sorrindo: — Tenta descansar?
Maddox olhou para ele e engoliu em seco: — Não tenho certeza se poderei.
— Experimente. Você está seguro e quando pousarmos, espero ter algumas respostas para você. Sinto muito — Brody o agarrou e o abraçou com força.
Quando Brody finalmente o libertou, Maddox olhou para ele: — Eu amo sua música, ouvi-a na biblioteca.
Brody sorriu: — Bem, nós lhe daremos suas próprias cópias.
— Eu não acho que eles vão permitir, eles não me deixam ouvir música, — seus olhos lacrimejaram, — eu estava indo para a biblioteca quando...
— Tudo bem, mas você está comigo agora Maddox, você está seguro, filho. Eu farei o que for preciso para mantê-lo assim. — Os olhos de Brody estavam quentes. — Gostaria de uma bebida?
— Sim, por favor, — respondeu Maddox.
— Refrigerante, água ou chá? — Brody perguntou se virando para que ele pudesse tentar se manter calmo.
— Posso refrigerante? — Ele perguntou.
— Absolutamente, — Brody deixou escapar um suspiro.
— Então eu adoraria um, só é permitido... — Maddox parou.
— Vai ficar tudo bem, — Brody sentou-se ao lado dele, entregou-lhe um refrigerante e olhou para ele.
— As pessoas me dizem que eu pareço você, — Maddox sorriu e balançou a cabeça.
— Eu teria que concordar, Maddox, — Brody sorriu para ele.
???
O avião pousou e Maddox olhou pela janela. — Está escuro.
— Está, — Brody sorriu para ele.
Eles entraram em uma pequena casa no meio de um campo aberto. Collin olhou para cima de uma pilha de papéis.
— Olá Brody, — ele sorriu.
— Collin, este é Maddox. Maddox, esse homem está nos ajudando — Brody deu um tapinha nas costas dele.
— E eu continuarei. Venha sentar e comer, Tessa e Emma cozinharam a tarde toda — Collin sorriu.
— Elas estão aqui? — Brody perguntou.
— Não muito longe daqui, — Collin sorriu.
Maddox e Brody comeram: — Posso tomar outro refrigerante?
Brody riu: — Claro que pode.
Maddox tomou banho e vestiu algumas roupas de Brody e foi dormir com um guarda do lado de fora da porta.
— Emma está a caminho, ela estará aqui em cerca de dez minutos, — Collin sorriu para Brody. — Quando ela chegar aqui, discutiremos tudo o que aconteceu e como proceder.
Brody saiu do banheiro secando os cabelos e Emma ficou olhando para ele com lágrimas nos olhos.
Ele largou a toalha no encosto da cadeira, caminhou em sua direção e sorriu: — Em.
Eles se abraçaram e ela chorou: — Graças a Deus você está bem.
Ele se afastou e a beijou suavemente nos lábios. — Sim, Graças a Deus.
???
— Nossos contatos nos departamentos de polícia de Londres dizem que as evidências da cena do acidente de seu pai foram adulteradas. Os oficiais de plantão deram declarações dizendo que acreditam que foi um crime. Também sabemos que os rasgos da sua camisa foram causados por ferimentos de facadas e foram encontradas perto da Birdcage walk às margens do rio Tamisa. Era muito sangue e era absolutamente seu. Brody, você tem sorte de estar vivo. A análise do sangue que coletamos de você, Brody, mostra substâncias químicas semelhantes à droga que se chama Forget Me Not. Quantidades mais altas de alguns componentes podem definitivamente ter efeitos a longo prazo, como perda de memória ou falta de energia. Nosso pessoal nos Estados Unidos, após uma análise mais aprofundada do acidente e do carro de Troy, acredita que ele foi forçado a sair da estrada, não foi um acidente. O momento da morte de Rupert e Ann comparado a quando você e Tomas tiveram uma briga, seria facilmente fixado em você se você tivesse percorrido pelo menos oitenta quilômetros por hora a viagem inteira. Para nossa sorte, a patrulha rodoviária saiu com força total e não há como você ter feito isso sem ser detectado. Suas câmeras de segurança ficaram brevemente off-line durante a invasão, mas voltaram quando você entrou e saiu de sua casa, portanto, provar que não estava envolvido deve ser fácil. Você também deve saber que Elizabeth pode estar absolutamente ligada à morte de Troy e à de Rupert e Ann. Acreditamos que possivelmente até a do seu pai, Brody — Collin deu um tapinha nas costas e se sentou.
Brody visivelmente relaxou e sentou-se, Emma pulou e o abraçou com força: — Eu sabia que você nunca poderia fazer isso Brody.
— Agora, antes que possamos nos sentar e pensar que estamos completamente livres e salvos, devemos discutir o que aconteceu em Londres. Brody, vou dar a você e Emma alguns momentos para discutir o assunto. Há três homens lá fora e três na outra propriedade. Eu gostaria que vocês ficassem aqui esta noite. Temos as meninas cobertas. Durma um pouco, partimos no início da tarde — Collin se levantou e saiu pela porta.
Emma sorriu e sentou no colo de Brody: — Nós vamos ficar bem, Brody.
Ela o beijou com força na boca e ele a beijou de volta, — Em, ainda precisamos conversar antes...
— Hoje não, Brody, por favor, — ela o beijou mais suavemente.
Eles se abraçaram fortemente quando ouviram alguém pigarrear: — Por favor, desculpe-me, sinto muito.
— Não, não se desculpe Maddox, eu quero que você conheça Emma, — Brody olhou para Emma, fechou os olhos e respirou lentamente.
— Olá Emma, eu sou Maddox, — Emma sorriu para ele e apertou sua mão.
— É um prazer conhecê-lo, — Emma disse um pouco confusa.
Brody levantou-se: — Maddox, deseja alguma coisa? Está tudo bem?
— Está tudo bem, estou com um pouco de sede, — ele sorriu timidamente.
Emma olhou para ele e ficou chocada com a semelhança. O jeito que ele olhou, o jeito que ele ficou, falou, até o seu sorriso tímido. Ela olhou para ele maravilhada.
— Em, — Brody disse pegando sua mão quebrando seu olhar.
Ela olhou para Maddox e seus olhos estavam arregalados e seu rosto mostrava confusão: — Oh Maddox, desculpe se deixei você desconfortável, — ela o abraçou com força e seu corpo ficou tenso.
Emma soltou e sorriu suavemente: — E veja, eu fiz isso de novo.
— Não, não estou acostumado a todos os abraços, não fui criado com carinho, — confessou Maddox.
— Bem, isso vai mudar, vamos mostrar muito amor, — Emma o abraçou novamente e começou a chorar.
— Em, — Brody sorriu, — amor, todos precisamos descansar porque amanhã... — Brody começou.
— Oh, amanhã você conhecerá suas irmãs e Maddox, elas vão te amar muito, — Emma recuou, enxugando os olhos.
Maddox parecia ainda mais confuso e Brody fechou os olhos e suspirou.
— O que eu fiz? — Emma perguntou.
— Maddox, todos nós devemos sentar e conversar sobre algumas coisas, — disse Brody e puxou uma cadeira.
— Brody, ele não... — Emma sussurrou.
— Não Em, mas está tudo bem, — Brody beijou sua cabeça.
Maddox sentou-se e olhou para ele e depois para Emma.
— Maddox, eu não tenho ideia de como fazer isso, a não ser ir direto ao ponto. Você sabia que Elizabeth é sua mãe? — Brody perguntou.
— Sim, — Maddox olhou para o chão, — mas ela não foi capaz de cuidar de mim.
— Ok, há uma grande possibilidade de eu ser seu pai... — Brody começou.
— Mas Emma é minha tia? — Maddox perguntou: — E você é jovem demais.
— Brody, posso? — Emma perguntou.
— Por favor, — ele disse suavemente.
— Ele a conhecia há muito tempo, ela foi seqüestrada quando era muito jovem Maddox, e eles se conheceram em Londres e tiveram um breve relacionamento. Brody e eu nos conhecemos nos Estados Unidos. Ele voltou quando pensou que a conhecia, com seu avô Henry. Ela voltou para nós e, bem... acabamos de descobrir você — Emma sorriu.
— Você tem certeza? — Maddox perguntou.
Brody sorriu: — Podemos fazer exames de sangue, testes de DNA, se você quiser Maddox, mas estou olhando para um reflexo de mim mesmo e no meu coração eu sei.
Maddox olhou para ele: — Ela nunca te contou?
— Não, — respondeu Brody tristemente.
— Ela está morta, — Maddox sussurrou.
Emma olhou para Maddox e depois para Brody.
— Saberemos mais pela manhã, — Brody esfregou o joelho e olhou para Emma, que estava em choque.
— Ela não sabia? — Maddox perguntou.
— Está tudo bem, Maddox, todos nós vamos superar isso juntos, — Emma o abraçou novamente.
Maddox não ficou tenso dessa vez, ele lentamente a abraçou de volta.
Depois de mais uma hora de conversa, todos decidiram ir para a cama.
— Em, eu estou... estamos bem? — Brody perguntou enquanto se sentava na cama.
— Sim, — ela sorriu.
— Você não está brava com Maddox? — Ele perguntou.
— Brody, claro que não, ele é... ele parece e age como você, — ela o abraçou.
— E você não está preocupada em como contaremos a London? — Ele perguntou tristemente.
— Não, ela vai ficar bem, — Emma deitou a cabeça em seu peito.
— E Elizabeth, você está bem? — Ele perguntou.
— Não, mas temos que ser mais fortes do que antes, para ele, — Emma sorriu.
— Você não vai se ressentir dele? — Ele perguntou.
Emma sentou-se rapidamente e olhou para ele: — Brody, você se ressente de London?
— Claro que não, — ele sentou, — este é o filho de Elizabeth, ela tem...
— Ela era minha irmã Brody, que viveu o inferno. Acho que devemos protegê-lo o máximo que pudermos. — Emma segurou o rosto dele: — Ele faz parte de você.
— Eu te amo Em, tanto,— Brody a beijou e eles se abraçaram com força.
???
Brody acordou e Emma não estava ao lado dele, ele pulou para fora do quarto.
— Você está bem? — Emma pulou e correu em sua direção.
Brody a abraçou com força. — Eu estou, Em... você se foi.
— Desculpe, eu posso tê-la acordado. Meu estômago — Maddox se levantou, — eu vou voltar para a cama.
Maddox foi em direção ao quarto em que dormia.
— Maddox, tudo bem, volte, — Emma sorriu e caminhou de volta para o sofá.
— Não, tudo bem, peço desculpas por ter acordado você. Eu me sinto melhor agora — ele disse suavemente.
— Você tem certeza Maddox? — Brody perguntou.
— Venha sentar por mais alguns minutos e então podemos tentar conseguir algo para você comer, bolachas água e sal podem acalmar seu estômago, — Emma sorriu.
Depois que ele comeu alguns biscoitos e bebeu água, Maddox disse boa noite novamente e foi para a cama.
Brody olhou para Emma: — Obrigado por cuidar dele, você acha que ele tem um problema no estômago?
— Não, Brody, acho que ele gosta de refrigerante, — Emma sorriu. — Saí para tomar água e ele e Tomas estavam à mesa e havia três latas vazias na frente dele.
— Bem, aparentemente eles não o permitiam, — disse Brody.
— Eu ouvi, — Emma riu, — Mas temos que nos certificar de ensinar a ele que algumas vezes o excesso de coisas boas não é tão bom assim.
— Pela cor do seu rosto, eu temo que ele tenha aprendido isso sozinho, — Brody riu.
— Ele vai ficar bem, — Emma abraçou Brody. — Conversamos um pouco sobre Elizabeth. Ele a conheceu quando tinha dez anos e a via apenas algumas vezes por ano, aparentemente ela o deixava beber refrigerante.
Brody olhou para o rosto de Emma procurando: — Você está bem, Em?
— Não, — Emma começou a chorar, — eu me sinto mal por...
— Em, você não fez isso. Você... Deus Em, sinto muito — ele a abraçou.
— Eu a odiava, nos últimos meses eu a odiei, — ela sussurrou contra o pescoço dele.
— Antes daquilo, Em, antes de todos os eventos horríveis que ocorreram, como você se sentia? — Brody beijou a cabeça e esfregou as costas.
— Eu a amava, sentia falta dela e nem a conhecia. Isso é tão horrível. Meus pais, Brody, eles serão quebrados novamente — Emma chorou.
Brody a abraçou e ela olhou para ele. Os olhos dele estavam distantes novamente e seu rosto demonstrava dor.
— Brody, você está bem? Quero dizer, é uma perda para você e... — Emma parou: — Sinto muito pela sua perda, Brody.
— Se eu nunca a tivesse encontrado, não teria encontrado meu filho, Em. Mas eu nunca teria colocado você ou eles nesse inferno. Precisamos dormir, vamos lá — Brody se levantou e caminhou em direção ao quarto.
Ele olhou para trás e Emma ainda estava sentada no sofá. — Você vem?
Emma se levantou e caminhou em direção a ele. — Não se afaste Brody, sua armadura está levantada, por favor, precisamos ser fortes, mas não assim. Eu te amo, por favor, não faça isso.
Brody fez uma careta e olhou para baixo. Emma pegou a mão dele e segurou o rosto dele com a outra mão.
— Eu não estou me afastando Emma, estou me preparando, — disse ele e beijou a mão dela, — vamos...
— Para quê, preparando-se para quê? — Emma ofegou.
Brody a acompanhou até o quarto e fechou a porta atrás dele. — Eu preciso de você.
Brody a beijou com urgência, ela se afastou: — Eu preciso de você Brody, mas...
— Fale mais tarde, por favor Em, eu preciso saber, — ele a beijou novamente.
— Sabe o que? — Emma gemeu quando ele deitou em cima dela e a puxou para cima e tomou o peito em sua boca.
— Brody, precisamos... — Emma começou, — oh Deus.
Brody rasgou sua calcinha e seus dedos pressionaram nela: — Em, você, meu Deus.
Ele rapidamente se moveu em cima dela e lentamente empurrou nela: — Estou machucando você?
Emma fechou os olhos e o beijou.
Brody a empurrou profundamente enquanto ela se agarrava aos ombros dele, escondendo o rosto no seu peito.
Ele se inclinou para beijá-la: — Oh Em, eu sinto muito.
Ele se afastou e ela ofegou. — Brody, droga.
— Eu te machuquei, — ele se repreendeu.
— Não, não é assim, Brody, — Emma sentou-se: — Aqui, dói aqui.
Ela segurou a mão dele no seu peito, — okay Em.
Brody a beijou levemente e massageou o peito: — Melhor?
— Oh Brody, — Emma sussurrou tristemente.
Ele se mudou para ela novamente mais devagar.
— Você parece como o céu Em, — ele a beijou suavemente, — eu te amo muito.
???
Emma sentou e o viu dormir se abraçando com força. Ele não pode ver? Eu nunca poderia ir embora.
Ela enterrou a cabeça nos joelhos e enxugou as lágrimas com um lenço de papel.
— Em, — Brody sentou-se: — Por que você está chorando?
— Eu não sei... onde errei Brody? — Emma fechou os olhos.
— Emma, não se culpe por tudo isso, fui eu mesmo, — ele retrucou.
Emma olhou para ele e soltou um suspiro. — Você precisa saber o que Brody? Você disse que precisa saber.
— Poderíamos não, por favor, — ele olhou para baixo.
— Não, me responda Brody, — Emma exigiu.
— Que você ainda me quer Emma, que você ainda me quer. Se eu puder te agradar... — Brody começou.
— Brody, aqui, — ela segurou a mão dele em seu coração novamente, — meu coração, Brody, pertence a você.
— Você não me deseja mais? — Ele perguntou.
— Claro que sim, Brody, isso não é... — ela começou.
— Em, eu exagerei, desculpe. Isso não vai acontecer novamente, eu apenas pensei...
— Que se eu fizer sexo com você? — Emma fez uma careta.
— Fazer amor, Em — Brody fez uma careta de volta.
Emma se jogou de volta na cama, frustrada.
— Sinto muito, — ele se levantou e caminhou em direção à porta e Emma jogou um travesseiro nele.
— Em, — ele se virou e deu-lhe um olhar de aviso.
— Você é um idiota, — ela zombou.
— Aquele...
— Cale a boca e me escute! Amo você, amo você quando está em mim e quando não está. Eu amo o jeito que você me ama, seja na cama ou no meio da rua. Meu coração, Brody, dói quando vejo essa mudança em você, sua armadura. É como se você não entendesse, que não acreditasse em mim. Estou falhando com você e quero que isso nunca aconteça — Emma gritou em um travesseiro.
— Responda, Em, é essa a vida que você aceitou comigo? Essa merda não é feliz, e não há nenhum maldito conto de fadas para ser visto em uma terra distante, Emma. Então, se estamos comparando falhas, acho que recebo o prêmio, amor. Portanto, essa armadura é para autopreservação, querida. Eu preciso disso para quando você for embora, tudo bem Emma, você está lá — ele zombou.
— É isso que você quer, é por isso que você está esperando Brody? — Emma ofegou.
— Vai acontecer de qualquer maneira, e posso garantir que eu serei o único... ele nunca colocou você no inferno. Eu tenho Emma e você andou. Com tudo isso, estou esperando que você corra, porra — ele retrucou.
— Foi diferente, Brody, você não vê... — Emma sentou-se.
— Ele traiu, eu traí, ele não colocou você em primeiro lugar, nem eu. Ele ganhou o idiota do ano, eu ganhei por toda a maldita década, — Brody zombou.
Emma fechou os olhos e tentou não rir.
— Isso não é engraçado, Emma, — Brody deu um passo em sua direção.
— Brody, foi... ok, sim, você venceu como o idiota da década, — Emma riu.
— Obrigado Em, — Brody virou-se e levantou para ir embora.
— Volte aqui ou eu vou pular nas suas costas novamente, e então você estará andando comigo grudada em você na frente de todas essas pessoas e eu estou seminua, — Emma sorriu.
— Está tudo bem para você mudar de assunto, acompanhando-me com sexo Emma, mas não se eu fizer? — Brody retrucou.
— Você precisa... — Emma sorriu.
— Em, — ele avisou.
— Ok, sente-se, por favor Brody, apenas sente-se, — Emma deu um tapinha na cama ao lado dela e ele se sentou.
Brody sentou-se e olhou para ela com os braços cruzados e a sobrancelha levantada.
— Isso precisa parar, — disse ela, esfregando a sobrancelha.
Ela descruzou os braços dele e olhou para ele, — muito melhor.
Ele olhou para ela, fechou os olhos e a abraçou.
— Eu te amo Brody, — disse ela, esfregando as costas dele, — sempre e para sempre.
— Em, como você pôde? — Ele sussurrou suavemente.
— Como eu não poderia? — Ela se afastou e beijou seus lábios suavemente.
— Eu não sou melhor para você do que ele era, — ele disse suavemente contra sua bochecha.
— Não é o mesmo Brody. Você me ama melhor em todos os aspectos. Você me faz sorrir — ela disse olhando nos olhos dele.
— E chorar Em, — ele fez uma careta.
— Caramba, eu sou uma garota, — ela sorriu suavemente, — nós choramos.
Ele olhou para ela e sorriu gentilmente: — Você não vai me deixar?
— Nunca, — ela disse tranqüilizadora, — nunca, nunca, nunca.
— Você está presa comigo Em, — seu sorriso finalmente atingiu seus olhos.
— Não há outro lugar que eu prefira ficar presa, — Emma beijou o nariz dele.
— Vai ser difícil por um tempo ainda, Em, — alertou Brody.
— Nós somos mais fortes, — ela beijou sua bochecha, fazendo com que Brody se mexesse um pouco.
— Seu sorriso Em, — ele a beijou, — não posso deixar de querer você o tempo todo.
— Então me pegue, — ela o beijou.
???
Eles estavam emaranhados nos lençóis da cama e um no outro.
— Você está sorrindo Em, — os olhos de Brody brilharam.
— Você também, — ela beijou seu peito e olhou para ele.
— Precisamos descansar, porque em poucas horas temos conversas sérias com três filhos, — Brody a olhou com cautela.
— Nossos filhos ficarão bem enquanto estivermos Brody, — Emma riu.
— O que é isso? — Ele sentou, — O que é tão engraçado?
Emma franziu a testa: — Bem, eu não deveria estar rindo, suponho que com tudo acontecendo, mas...
— Mas o que Em? — Brody agarrou sua mão olhando em seus olhos.
— Temos três filhos, Brody. Eu sempre disse que as crianças não são resistentes, nós as fazemos ter que ser — Emma suspirou.
— E é por minha causa Em, — ele franziu a testa.
Emma olhou para ele: — É por sua causa. É por sua causa que tenho três filhos, dois por escolha e um por acaso.
— Ele vai dar muito trabalho Em, — alertou Brody.
— Não tenho medo disso. Vou recebê-lo, não... vou abraçá-lo e amá-lo como você tem por London — ela sorriu para ele.
— Então, London tem sofrido, — Brody sussurrou.
— Ela tem um irmão mais velho e uma irmã mais nova. Um homem que ajudou a mudar seu pai para um homem de quem pode realmente se orgulhar pelo resto de sua vida. E ela tem um pai incrível em você — Emma sorriu. — Devemos ser resilientes, a vida não é uma garantia. É sobre escolhas, eu escolho... não, nós escolhemos amá-los e deixá-los passar por isso. Nós os deixamos bem, Brody. Nós os deixamos bem, juntos. Preciso da sua força mais do que você imagina.
— Seus pais Em...
— Eles a viram novamente e mostraram que a amavam e se esforçaram muito. Eles vão sobreviver enquanto nós fizermos, eles também precisam de nós, Brody — Emma acariciou seu rosto.
— Em, você vai quebrar? Eu posso ser o que você precisar, mas se você...
— Brody, eu preciso que você esteja comigo e seja forte. Não tenho medo de nada disso, contanto que eu tenha você. — Emma olhou para ele.
— Então você me terá, — ele a abraçou.
— Sempre? — Ela sorriu.
— E para sempre, — ele a beijou, — precisamos descansar?
— Sim, acho que sim, — ela sorriu.
Brody cobriu o rosto. — Então é melhor você parar de sorrir para mim.
Capítulo 15
Brody, Emma e Maddox entraram no chalé. Tessa e Collin estavam fazendo o café da manhã.
— Bom dia, — Tessa sorriu, — Maddox, estou muito feliz em conhecê-lo.
Tessa o abraçou e ele ficou tenso.
— Sinto muito Maddox, mas você terá que se acostumar com isso. Eu sou sua tia, bem... no que me diz respeito — ela sorriu e o beijou na bochecha.
— Calma Tessa, — Collin sorriu, — Maddox, ela só lhe quer bem, confie em mim.
— Brody! — London gritou e pulou em seus braços.
— Olá, London, — ele riu e a abraçou com força.
— Senti sua falta, — disse London e agarrou-se firmemente ao seu pescoço.
— Eu senti mais sua falta, — Brody beijou a cabeça dela e riu, — eu trouxe para você uma surpresa bem grande.
— EU AMO surpresas, — ela olhou para ele.
— Brody, — Emma riu.
— Direto ao ponto, hein Em? — Ele riu.
— O que há de tão engraçado? — London sorriu olhando para Emma.
— Suponho que sou eu, — Maddox sorriu timidamente.
Emma colocou o braço em volta do ombro dele e riu: — Acho que você está certo.
— Oi, eu sou London, — London sorriu e estendeu a mão para apertar a dele.
— Olá, eu sou Maddox, — ele sorriu para ela.
Seus olhos se iluminaram e seu sorriso cresceu quando ele se inclinou e a olhou nos olhos.
Brody olhou para Emma e viu lágrimas caindo em seu rosto e a abraçou. — Você está bem, Em?
Ela balançou a cabeça concordando e Maddox olhou para eles.
— É realmente sua surpresa para ela Maddox, por que você não diz a ela, — Brody sorriu.
— London, eu sou filho de Brody, então suponho que isso signifique... — Maddox começou.
— Que você é meu irmão? — London sorriu e o abraçou com força.
— Sim, acho que sim, — ele riu.
— Eu tenho um irmão mais velho, — ela o abraçou com mais força.
— Eu tenho uma irmãzinha, — ele sussurrou em seu ouvido e sorriu.
— Na verdade, você tem duas, mamãe vai pegar Lexi rápido, ela ficará tão animada, — gritou London.
Emma trouxe Lexington para fora e caminhou até Maddox, — Lexi, este é...
Lexington estendeu a mãozinha para ele e sorriu: — Dada.
London riu: — Ele se parece com o papai, hein Lexi?
Brody se aproximou e beijou Lexi: — Eu estive fora tanto tempo Lexington?
Lexi o alcançou, ele a pegou e ela sorriu: — DADADA!
— Assim é melhor, — ele riu e a beijou.
— Tudo bem, todos vocês estão juntos, eu quero tirar uma foto de família, — Tessa sorriu.
Collin riu: — Maddox só para você saber, essa família não pisa em ovos. Eles saltam neles com os dois pés. Quando você estiver dentro, fique confortável, não há como voltar atrás. E confie em mim, você nunca vai querer.
— Tudo bem então, — ele soltou um suspiro, — então, o que devemos fazer hoje?
— Bem, — London revirou os olhos. — Nós poderíamos andar por toda a ilha em menos de um dia e depois podemos andar de novo e de novo e de novo...
Todo mundo riu.
— Você está pronta para ir para casa, London? — Brody sorriu.
— Devemos levá-lo para a casa do lago, — aplaudiu London.
— Não é uma má ideia, — Emma sorriu.
— Collin, podemos ter um problema com a identificação? — Brody parecia preocupado.
— Bem, então nós o colocamos sob o radar, — Collin olhou para Tomas e Tomas balançou a cabeça e saiu pela porta.
— Isso vai causar problemas, — alertou Brody.
— Vamos ficar e esperar o avião retornar. Clive e Miguel estarão com você — Collin acenou para o outro homem na sala, — precisamos conversar sobre o que esperar quando você voltar.
— Partimos em uma hora, — relatou Tomas.
— Ótimo, vamos tomar café da manhã, — Collin sorriu.
???
— Em, acorde amor, seus pais estão aqui, — Brody beijou Emma gentilmente na bochecha.
Emma abriu os olhos e olhou em volta. Maddox, London e Lexington estavam todos adormecidos, tinha sido um longo dia de viagem.
— Vou ter Clive e Miguel sentados com eles, devemos conversar com eles primeiro? — Brody perguntou.
— Sim, acho que você está certo, — Emma sentou-se.
Emma e Brody entraram no acampamento e Caroline e Henry os abraçaram.
— Temos algumas novidades, — disse Brody com tristeza.
— Mãe, pai... Elizabeth foi morta, — Emma disse enquanto as lágrimas caíam de seu rosto.
Henry olhou para Brody: — Você fez isso, Hines?
— Papai, claro que ele não... — Emma começou.
— Bem, ele é procurado por matar sua equipe, Emma, — Henry gritou.
— Ele foi enganado, por favor... — Emma o seguiu em direção à porta.
— Não Emma, eu não vou mais ficar parado e vê-lo despedaçar esta família! — Henry pegou a mão de Caroline.
— Ele NÃO nos separou pai! — Emma gritou.
— Ok Emma, quando ele está sob custódia... — Henry começou.
— Vamos nos afastar por um tempo, você pode repensar isso Henry, — alertou Brody.
— Vamos ver, — Henry zombou de volta para ele.
— Mãe? — Emma disse em pé entre a porta e seus pais.
— Emma, eu simplesmente não posso, — exclamou Caroline.
— Está tudo muito bem, eu entendo que você está arrasada, — Emma começou.
— Não, você não entende, — Henry gritou.
— Henry não fala com ela dessa maneira, você nos dará cinco minutos e depois poderá fazer o que achar melhor, — Brody tentou controlar sua raiva.
— Você não me diz o que fazer, Hines, — Henry gritou.
— Há três razões para você nos dar cinco minutos naquele carro lá fora, pai, por favor, não, papai, por favor... — Emma começou a chorar.
— Você tem um neto de quinze anos de idade — Brody disse alto o suficiente para impedir Henry e Caroline de sair.
— O que é isso? Algum tipo de piada? — Henry gritou.
— Não, papai, Maddox é filho de Elizabeth, — Emma exclamou: — Ele...
— Elizabeth teve um filho? — Caroline engasgou e começou a cair.
Henry a sentou e olhou para Emma.
— Brody está investigando... — Emma disse suavemente.
— Tenho certeza que ele está, que diabos, isso é dele? Isso deveria ter vindo diretamente para mim, Hines — Henry retrucou.
— Não, Henry... — Brody retrucou.
— Nós o levaremos. Mas sua bunda estará atrás das grades... — Henry retrucou.
Houve uma batida na porta e Clive entrou. Ele estava carregando Lexington: — Desculpe interromper, mas London e Maddox precisam usar o banheiro.
— Vovó, vovô, este é meu irmão Maddox, — London sorriu. — Maddox, Henry e Caroline, seus avós.
— Olá, peço desculpas, mas eu realmente preciso usar o banheiro, — Maddox corou.
Henry e Caroline sorriram e balançaram a cabeça para cima e para baixo.
Henry olhou para Brody quando London arrastou Maddox pelo corredor.
Brody olhou diretamente nos olhos: — Ele tem quinze anos e não vai a lugar nenhum com você.
— Brody, ele parece... — Caroline começou a chorar.
— Isso é porque ele é. Henry, eu entendo sua raiva, mas estou muito chateado com você agora. Eu não sou um assassino. Eu tinha a idade dele quando conheci sua filha, toda essa bagunça... independentemente, nenhum de nós pediu para fazer parte dela, nenhum de nós aqui nesta sala ou mesmo Elizabeth. Como Emma apontou, temos mais de um motivo para sermos fortes agora, temos três e um ao outro. Você pode fazer escolhas para você e Caroline, mas eu serei amaldiçoado se alguém tirar minha esposa ou aqueles três filhos lindos da minha vida. Vou lutar e morrer por eles, se necessário. Você escolhe o lado em que deseja se posicionar e precisa escolher um. Ao meu lado ou contra mim, mas nunca no meu caminho, — Brody ouviu Emma chorar e a puxou para seus braços. — Sinto muito...
— Brody para de dizer isso, isso não é mais sua culpa do que minha. Eu te amo, por favor, pare de se culpar — Emma enxugou os olhos.
— Dadada, — Lexington acordou em seu assento e Brody sorriu.
— Olá princesa, — Brody disse e a abraçou com força e olhou para Henry.
Emma beijou Brody: — Eu vou fazer algo para eles comerem, eles estarão com fome.
— Você vai ficar para jantar? — Brody perguntou.
— Sim, sim — Caroline limpou os olhos e se levantou , — por favor, deixe-me ajudar, Emma.
— Mãe... me desculpe, — Emma a abraçou.
— Henry, vamos dar uma volta, — disse Brody e saiu, Henry o seguiu.
???
Caroline abraçou London e Maddox: — Bem-vindo, Maddox.
— Obrigado senhora. — Ele sorriu.
London deu a Maddox o passeio pelo chalé e desistiu do quarto que ela reivindicara como seu: — Mãe, eu vou dormir com Lexi, ok?
Emma sorriu: — Parece bom, mas talvez Maddox queira o outro quarto.
— Eu presumi que Henry e Caroline ficariam lá, — Maddox sorriu para Emma e depois olhou para o refrigerante.
— Isso é muito gentil da sua parte, mas não tenho certeza... — Emma sorriu: — Apenas um, Maddox.
— Sim, claro, — Maddox pegou o refrigerante.
— Nós vamos ficar, obrigada Maddox. E, por favor, me chame de Caroline e, quando estiver pronto, vovó funciona — Caroline o abraçou com força.
Henry e Brody entraram, — Olá Maddox. Peço desculpas por antes, fiquei meio chocado.
— Isso é compreensível... Vovô Henry, — Maddox corou e balançou a cabeça.
— Bom trabalho, Maddox, — London mergulhou em seu colo e riu: — Agora você só precisa falar mamãe, mamãe.
Maddox olhou para Emma: — É isso que você prefere também? —
— Quando você estiver pronto, se é isso que você quer, nada me faria mais feliz, — Emma sorriu.
— Foi assim que você chamou Elizabeth? — Perguntou Caroline.
— Não, ela sempre foi Elizabeth. Eu realmente não a conhecia tão bem. Acho que a encontrei menos de vinte vezes na minha vida — Maddox disse suavemente.
— Você chamava seus outros pais, mãe e pai? — London perguntou.
Maddox riu: — Não, nunca.
— Isso é horrível, você os amava? — London perguntou.
— London querida, deixe que ele tenha alguns dias para se sentir confortável, — Emma sorriu para ela.
— Tudo bem. London, eles não eram como seus pais ou os que eu já li. Na verdade, eles não eram muito legais — Maddox sorriu docemente para ela.
— Bem, isso é uma droga! Mas tudo ficará melhor agora, Brody ou pai... posso te chamar de pai? — London sorriu para ele.
— Sempre que você quiser London, — Brody sorriu, — eu adoraria.
— Meu pai morreu também, Maddox, nós poderíamos começar um clube. Ah, e o pai de Brody, seu avô Robert morreu em um acidente, — London disse a ele: — Então você está preso com esses dois.
Maddox riu: — Você é muito atrevida.
— E uma boca suja, London, droga não é uma palavra agradável amor, — Brody tentou não sorrir.
— Desculpe pai, — London riu. — E eles são bem legais, Maddox, você tem muita sorte de estar preso a eles, hein pai?
Brody riu enquanto colocava a mesa: — Sim, London, Henry e Caroline são bem legais.
Emma assistiu Maddox sorrir com London. Ela se perguntou como deveria ter sido para ele crescer e fechou os olhos.
— Em, — Brody beijou sua cabeça.
— Estou bem, como vai? — Emma sorriu.
— Oprimido, mas é bom. London está me chamando de pai — ele riu. — Espero que um dia ele vá.
— É claro que ele vai, — Emma sorriu e o beijou. — O jantar está pronto.
Brody sorriu e viu Emma colocar comida no prato de todos, Maddox sentou-se ao lado dela e de London e sorriu para Emma. Ele sentiu uma quantidade avassaladora de emoções invadir seu corpo e respirou fundo várias vezes.
— Brody, vai ficar frio, — Emma sorriu.
— Dê-me um minuto, amor, — ele sorriu e desapareceu no banheiro.
Ele se foi por um tempo e ouviu uma batida na porta: — Desculpe Em, entre.
Maddox abriu a porta. — Sinto muito.
Maddox olhou para Brody e seu rosto alegre caiu, — você está bem?
— Eu vou ficar. Eu também não estou realmente acostumado a todos esses sentimentos — Brody sorriu.
— Tipo de sensação calorosa aqui, certo? — Maddox perguntou tocando seu coração.
Brody engoliu em seco e balançou a cabeça em concordância e Maddox o abraçou com força. — Nós ficaremos bem, certo pai? Quero dizer Brody... isso é tão estranho, mas mesmo com tudo que sinto... —Maddox chorou e Brody o abraçou com força.
— Filho caloroso? — Ele perguntou e beijou sua cabeça.
— Pai caloroso, — Maddox sorriu e o abraçou com força.
— Eu realmente preciso usar o banheiro, — Maddox disse suavemente.
Brody riu: — Claro, desculpe, eu estarei lá fora, ok?
Brody saiu para a sala de jantar e todos terminaram de comer: — Estou esquentando seus pratos.
Brody pegou o rosto de Emma em suas mãos: — Eu te amo tanto.
Emma sorriu: — Eu também, Brody, — ele a beijou. — Desde que eu tirei essa reação do aquecimento do seu prato, o que você acha que vou receber dizendo que London e estamos fazendo biscoitos?
Brody torceu o nariz e piscou: — Eu vou te mostrar mais tarde.
— Alguém disse biscoitos? — Maddox perguntou suavemente.
— Sim, ótimos biscoitos Maddox, vamos lá... — London começou a arrastá-lo para a cozinha.
— Espere um minuto, jantar primeiro, — Emma riu.
Brody e Maddox terminaram o jantar e London levou um prato cheio de biscoitos para Maddox com uma vela, ela começou a cantar Parabéns pra você e todos se juntaram: — Perdemos alguns, certo?
— Claro London, — Maddox corou, — obrigado.
Maddox pegou um biscoito, comeu e sorriu: — Pai caloroso.
Brody riu: — Tudo hoje está, hein?
— Sim, é ótimo, muito bom, — Maddox sorriu, visivelmente relaxado.
— Aqui está um pouco de leite, — disse London e ela se sentou na mesa. Quando ela moveu o braço, derrubou o copo.
— Sinto muito, por favor, vou limpá-lo, — Maddox levantou-se rapidamente e esbarrou em London, que caiu.
Ele se abaixou para ajudá-la. — Sinto muito, London, você está bem? Aqui, deixe-me ajudá-la.
Emma olhou para ele e viu que ele estava visivelmente tremendo, ele olhou para Brody e o terror estava em seus olhos. — Por favor, não me faça voltar... eu vou limpar tudo... eu não pretendia...
Emma o agarrou, o abraçou e sorriu suavemente: — Maddox, foi um acidente, London derramou o leite...
Maddox ficou rígido e sua voz falhou: — Não, eu fiz. Por favor, não a castigue, foi...
London começou a chorar e o abraçou: — Maddox, está tudo bem. Por favor, não fique triste ou assustado. Nós te amamos. Mamãe, derrame um pouco de leite e mostre que está tudo bem!
Emma riu e se ajoelhou: — London, venha aqui.
— Não! Eu vou ficar com ele, mamãe — London chorou.
— Maddox, não ficamos chateados com pequenos acidentes como esse, ok? Podemos ficar chateados se você fizer isso, — Brody pegou um copo cheio de leite e jogou na cabeça de London.
London ofegou e Brody riu. Maddox olhou para Emma, cuja mandíbula estava aberta e ela começou a rir. Maddox respirou fundo e sorriu.
— Seu idiota, — London bateu nele e riu.
Emma pegou uma toalha e começou a limpar o leite e olhou para Maddox: — Tudo vai demorar um pouco, mas vamos chegar lá. Todos nós nos amamos muito e Maddox, agora que você está aqui, está preso conosco, e nós também o amamos.
Maddox parecia confuso e tocou seu peito.
Brody se ajoelhou ao lado dele: — O sentimento caloroso, isso é amor Maddox. Nós amamos você, filho.
— Mais, — London tirou a toalha do seu cabelo, — nós te amamos mais.
— Mais do que o quê? — Maddox perguntou.
— Qualquer coisa, todos nós nos amamos mais do que qualquer coisa. Exceto papai aqui, ele está na minha lista negra — London riu.
Caroline e Henry estavam sentados no sofá, observando-os: — Então você escolheu um lado, Henry, porque eu já.
— Alguma vez foi realmente uma escolha, Caroline? Tudo isso começou porque ele estava tentando fazê-la feliz — Henry colocou o braço em volta de Caroline, — eu só queria...
— Eu também, — Caroline o abraçou.
???
— Eles estão todos dormindo Em, — Brody sorriu.
— Nossos três filhos, — Emma sorriu, — deveríamos ter charutos que diziam: é um menino.
— Em, eu tenho algo que você poderia...
Emma riu: — Sério?
— Sim, sério, já está aceso, — ele sorriu e piscou.
Emma olhou para baixo rapidamente e voltou, ele sorriu.
— Suas bochechas estão rosadas Em, sua boca está molhando... — Brody deitou na cama, — O que você está esperando?
Emma se virou: — Você está pedindo um...
— Sim, eu estou, — ele riu.
— Isso é meio humilhante, você sabe? — Emma cruzou os braços e enfiou o nariz no ar.
— Se está humilhando Em, por que está fazendo você ficar tão quente que não consegue olhar para mim? — Brody riu profundamente.
— Porque... — Emma começou.
— Deveria ser errado? — Brody perguntou sentando-se e puxando a camisa sobre a cabeça.
— Eu não sei, — Emma tentou soar forte e sua voz falhou.
Brody a acompanhou nua: — Tudo bem, amor, entendi. Você deve estar cansada. Durma um pouco. Eu te amo.
Emma mordeu o lábio e subiu na cama. Ela se jogou de volta nos travesseiros e soltou um gemido.
Brody saiu com a escova de dente dela em uma mão e a dele na outra: — Eu trouxe isso para você, você esqueceu.
Emma olhou para ele e pegou a escova de dente, — obrigada ...
— Beije-me de boa noite, Emma, — disse Brody suavemente em seu ouvido.
— Você realmente não joga limpo, — Emma choramingou.
— Não quando eu estou brincando com você Em, você me tem com as bolas e meu coração amor, — ele a beijou. — Não há nada que eu não farei por você ou por vocês. Pergunte-me qualquer coisa Emma e eu farei o meu melhor. Uma vez você disse que queria ser feliz, hoje mesmo com tudo isso você parecia tão feliz. Diga-me o que fez você sorrir e eu farei isso todos os dias pelo resto da minha vida. Nunca mais quero desapontá-la, nunca.
— Brody, você... você me faz feliz. As crianças, todas as três — Emma sorriu, — sem toda essa loucura, não teríamos Maddox. Temos três filhos, Brody.
— E você ainda está bem com isso, certo? — Brody perguntou beijando seu pescoço.
— Eu estou, — ela sorriu.
— Feliz o suficiente para comemorar? — Ele sorriu e olhou para baixo.
— Sim Brody, feliz o suficiente para comemorar, — Emma sorriu e o levou em sua boca.
???
Emma sentou-se e sorriu: — Não acredito que você perguntou, você nunca perguntou.
— Eu não posso acreditar que você quase me negou, o que diabos está acontecendo, Em — Brody riu.
— Bem, foi meio que... — Emma parou e sorriu.
— Sem jogos Em, — Brody sorriu. — Você é minha, lembra? E eu sou todo seu. A propósito, é melhor eu não ter que perguntar de novo, você está relaxando — ele se levantou e bateu em sua bunda.
— Ah, sim? — Emma riu: — Não tem sido tão facilmente disponível ultimamente.
— Então você deveria ter perdido Em,— Brody puxou-a e olhou para ela, — Você superou isso?
— Como assim, — Emma sorriu.
— Não vou deixar de novo amor, sua boca vai ficar muito dolorida. E eu vou fazer você feliz Em, em seu coração e entre essas pernas, muitas vezes — ele beijou o nariz dela.
— Promessa é dívida, — ela riu.
— Temos muitos planos para fazer de manhã, vamos dormir, — Brody a puxou para seus braços e eles adormeceram.
???
— Não, eles não vão ficar bravos, — Emma ouviu London sussurrar: — Apenas entre.
— London, eu não acho que seja uma boa ideia, — Maddox riu em um sussurro.
— Está tudo bem, eu só vou perguntar se podemos tomar café da manhã, — disse London calmamente.
Emma abriu os olhos e olhou para Brody, que estava sorrindo para ela: — Bom dia, London e Maddox.
— Bom dia, papai, eu quero ensinar Maddox como fazer café da manhã, posso? — London sussurrou.
Emma sentou-se e sorriu para Maddox: — Eu posso fazer o café da manhã para vocês, apenas me dê dois...
— Mãe, por favor, — implorou London.
— Ela te acordou Maddox? — Emma riu.
— Não, ela estava realmente quieta quando eu abri meus olhos e ela estava sentada no final da cama, — Maddox sorriu.
— London, — Emma repreendeu, — isso é meio rude.
— Eu não posso evitar mãe! Eu tenho um irmão e estou MUITO animada! — London fez uma pequena dança e todos riram.
— Ainda deveríamos estar em nossos quartos, quero dizer a que horas podemos acordar? — Maddox perguntou.
— Quando você acordar, — Brody sentou-se, — nós apenas tentamos deixar Lexi dormir um pouco mais do que esse passarinho faz.
— Mas London também precisa lhe dar um pouco de privacidade, — Emma franziu a testa para London.
— Realmente não é problema, — Maddox sorriu carinhosamente para London.
— Maddox, aqueles olhos lançam feitiços, ela vai deixar você preso em transe, — Brody riu.
— Oh, entendo, — Maddox riu.
— Nós vamos sair em alguns minutos, — Emma sorriu.
Eles foram embora e Emma sorriu para Brody: — Você pode imaginar o natal?
Brody riu e usou sua melhor voz de London: — Maddox, é natal, são 12:01 e eles não vão ficar bravos, vamos lá.
Emma riu até ter lágrimas saindo dos olhos e dor de estômago.
— Estamos tão ferrados, Em, — Brody riu.
— Nós estamos, — Emma enxugou os olhos, — mas eu não gostaria de outra maneira.
— Eu também, Em. Ei, precisamos colocar monitores no quarto dela. Eu... só precisamos estar seguros, não sabemos o que ele viveu — o tom de Brody ficou sério.
Emma sorriu: — Ok, eu nunca pensei... Brody, ele tem um coração muito gentil e seus olhos são tão gentis.
— Estou tão feliz que você se sinta assim Em, — ele a abraçou, — Mas devemos ser cautelosos, certo?
— Ok, mas eles não deveriam saber, — disse Emma, — e ele não pode pensar que nos sentimos assim, nunca Brody...
— Claro que não. Você sabe o quão incrível você é? — Brody olhou para ela como se estivesse admirado.
— Eu sei como você é incrível, — Emma corou.
— Eu te amo Em, — Brody a abraçou.
— Eu te amo, — Emma sussurrou em seu ouvido.
— Eu posso deixar você dormir um pouco, — ele sorriu.
— Não, eu não quero perder isso, — Emma se levantou, — Brody, devemos comemorar o natal.
— Agora? — Ele perguntou inclinando a cabeça para o lado.
— Não, quando chegarmos em casa. Podemos escolher uma árvore e bem, para ele e as meninas, você também perdeu o natal, será o seu primeiro natal com seus filhos — Emma pulou e bateu palmas.
Brody sorriu: — Nosso primeiro natal como uma família de cinco pessoas, — ele se levantou e pegou uma calça. — Ei Em, o que você está vendo?
— Você, — ela corou.
— Hmm meu pequeno Ho, Ho, Ho, — Brody a agarrou e a beijou.
— Isso não é legal! — Emma retrucou.
— Mas engraçado, certo? — Brody sorriu e seus olhos brilharam.
— Sim, — Emma riu e o abraçou.
— Café da manhã, agora ou um pouco mais tarde? — Brody beijou seu pescoço.
— Agora... sim, eles estão esperando, — Emma choramingou um pouco e se afastou. — Eu acho que você deveria começar a usar calça de pijama na cama.
— Você acha? — Ele riu.
— Bem, e se eles vierem ver? — Emma vestiu a calça.
— Vê o que Em? — Ele brincou.
Ela balançou a cabeça e saiu pela porta.
???
Eles sentaram na beira da água, assistindo as crianças brincarem. Henry e Caroline pareciam cansados.
— Collin enviou uma mensagem, — Brody disse suavemente, — Ele já preparou tudo para Elizabeth voltar para casa.
— Temos que enterrá-la... de novo — exclamou Caroline e Henry a abraçou.
— Nós vamos superar isso, — Henry beijou a cabeça de sua esposa.
Eles ficaram em silêncio por alguns minutos.
— Que planos vocês dois têm? Quando você volta para casa? — Henry perguntou a Emma.
Emma olhou para Brody: — Clive está aguardando relatórios e, quando recebermos tudo o que ele vai dar ao meu advogado, você sabe que Emma e eu ainda temos que discutir isso, — ele olhou para Emma.
— Está tudo bem, vá em frente, — Emma esfregou a mão dele.
— Depois que meu advogado examinar as coisas, provavelmente iremos à polícia e deixamos as fichas caírem onde puderem, ficaremos bem, — Brody sorriu.
— Precisamos conversar com Lila, Brody, — Emma disse suavemente.
— Vou garantir que Clive lhe dê informações, — ele sorriu. — Não quero continuar trazendo esse trágico evento, mas Elizabeth chegará em três dias. Seu corpo está sendo preparado lá para que um serviço possa acontecer imediatamente.
— Tudo bem, — Henry olhou para Maddox.
???
— Podemos ir para casa amanhã? — Emma sorriu.
— Se você quiser Emma, — Brody sorriu de volta, — não vai ser muito difícil estar lá?
— Não Brody, nossa casa... precisamos arrumar um quarto para Maddox, — Emma sorriu.
— O que você acha que ele gostaria? — Brody perguntou confuso.
— Você deveria perguntar a ele, — Emma sorriu.
— Agora? — Brody sorriu.
— Agora, — Emma riu, — ei Maddox, podemos falar com você por um minuto?
— Mãe, eu estou construindo um castelo, — London ofegou.
Maddox riu e foi até Emma e Brody e sorriu.
— Maddox, queremos preparar um quarto para você, quais são suas coisas favoritas? — Brody perguntou.
Maddox parecia confuso: — Bem, eu gostaria de uma cama.
Emma sorriu. — Uma grande?
— Eu não sou exigente, e lençóis, um superior e um inferior, — Brody sorriu enquanto ouvia Maddox, — Um travesseiro ou dois.
— Que cores? — Emma perguntou.
— Oh, isso não importa, — Maddox olhou para baixo.
— Maddox, seu pai é rico, peça o que quiser, — London riu.
— Eu gosto de azul e cinza, — Maddox riu.
— Alguma equipe esportiva favorita? — Brody perguntou.
— Eu gosto de livros e música, gostaria de cópias de sua música, — Maddox sorriu para Brody.
Capítulo 16
Eles pararam na entrada da garagem e Emma notou imediatamente que um portão havia sido construído em torno de grande parte da propriedade.
— Mais seguro, eu vou lhe contar o código um pouco mais tarde, — Brody beijou sua mão.
Emma sorriu para ele e acenou com a cabeça em direção a Maddox, que estava olhando pela janela, vendo a vista: — Este lugar todo?
— É a propriedade Hines, — London sorriu. — É a casa.
— É como nos livros, — Maddox sorriu.
Eles entraram na casa e Maddox sorriu: — Sua casa é linda.
— Nossa casa, filho, — Brody sorriu.
— Nossa casa, — Maddox repetiu calmamente.
— Ei London, por que você não me ajuda a começar o almoço enquanto Brody e Maddox dão uma olhada ao redor? — Emma entrou na despensa.
???
— É bem aqui em cima à direita, nosso quarto fica ao lado do seu e as meninas estão no final do corredor, — Brody abriu a porta.
Maddox entrou e olhou em volta: — O quarto inteiro é meu?
— O quarto inteiro.
— A cama é grande, — Maddox sorriu.
— Vá ver se é confortável, — Brody riu.
Maddox declarou: — É perfeito, e uma TV, é uma TV grande, uau.
— London terá que mostrar como usá-la, não assistimos muita televisão, — sorriu Brody. — Este é um sistema Bose e este é o meu iPod, toda a minha música está nele.
Brody mostrou a ele como funciona e eles ouviram algumas músicas, Maddox cantou junto com eles e Brody sorriu: — Você canta bem.
— Sim, acho que recebi isso do meu pai, — brincou Maddox.
— Ei... e ele é engraçado. Será de onde ele herdou isso? — Brody riu.
Maddox riu com ele: — Eu acho que amo isso aqui.
— Espero que sempre Maddox, — Brody sorriu, — agora, eu não tenho certeza do que ela comprou, mas Em diz que há roupas no armário.
Maddox abriu a cômoda e pareceu surpreso: — Há muitas meias aqui.
Brody riu quando London entrou na sala. — Hora de comer.
???
Tinha sido uma tarde longa e movimentada e as crianças estavam todas dormindo às nove horas. Emma e Brody estavam montando a árvore de natal quando Caroline, Henry, Lila e Clive chegaram trazendo os pacotes que haviam sido designados para receber. Eles não discutiram o que havia acontecido, mas gostaram de preparar o que sabiam, seria uma grande surpresa para as três crianças. Quando terminaram, recuaram e admiraram seu trabalho.
Clive entregou um envelope a Brody e sorriu: — Os resultados dos testes.
Brody olhou para Emma e sorriu: — Eu nem preciso disso, ele é sem dúvida nosso.
Emma sorriu: — Então não abra.
— Você tem os outros resultados? Gostaria que Caroline e Henry o tivessem — disse Brody calmamente.
Eles se sentaram à mesa e Henry e Brody abriram os envelopes juntos. Cada um revelando o que eles já sabiam. Emma, Caroline e Henry choraram e se abraçaram.
Brody olhou para Clive: — Você conseguiu mais alguma coisa sobre Maddox, uma certidão de nascimento, registros médicos, registros escolares?
— Eu tenho uma certidão de nascimento. Maddox nunca foi matriculado na escola e não há registros médicos — Clive entregou a certidão de nascimento.
Brody sorriu ao olhar para ele, — Henry, dê uma olhada nisso.
Henry pegou a certidão de nascimento e leu, respirou fundo e fechou os olhos.
— Maddox Henry nasceu em 15 de outubro, sua mãe era Elizabeth Henry e seu pai foi registrado como desconhecido. Ele pesava dois quilos e duzentos gramas e tinha quarenta e oito centímetros de comprimento — Caroline leu.
— Ele deve ter sido prematuro, — Emma disse suavemente, — precisamos levá-lo a um médico, e devemos encontrar alguém para testá-lo para ver em qual série ele precisará estar matriculado na escola.
— Em, nós vamos, — disse Brody enquanto observava o rosto dela ficar triste.
— Seu sobrenome, pai, — Emma começou a chorar. — Sinto muito.
Henry a abraçou: — Ela se lembrou de nós.
— Brody, eu dei todas as informações ao advogado, ele vai à polícia no final da manhã. Quando você tiver um momento, precisamos discutir algumas coisas — Clive se levantou.
Todos os olhos estavam em Brody e quando ele olhou em volta, — Clive, vamos fazer isso agora. Lila precisa saber tudo e minha esposa e sua família também.
— Nós também somos sua família, Brody, escolhemos ficar ao seu lado, — Henry disse com firmeza.
Brody olhou para ele, — obrigado Henry... isso significa muito para mim e Emma.
Emma abraçou Brody e beijou sua bochecha.
— Você tem certeza? — Clive perguntou.
— Sim, eu tenho certeza, — Brody soltou um suspiro, olhou para Emma e piscou.
Clive puxou uma cadeira e abriu sua pasta. Ele pegou dois arquivos e colocou um na frente de Brody e ele abriu o outro.
Eles começaram com o arquivo de Brody de pessoas desaparecidas da Polícia de Londres. Brody sentou-se e ouviu atentamente Clive cobrir os pontos principais, a data em que foi denunciada à polícia, a data em que sua camisa foi encontrada e os resultados dos testes confirmando que era seu sangue. Eles questionaram a quantidade de sangue e como ele poderia estar vivo.
— Com licença, — todos se viraram para a porta e Maddox estava parado lá.
Emma pulou, — você está bem, Maddox?
— Eu tive um sonho e estava pensando se conseguiria um pouco de leite morno. Li que isso ajuda a relaxar, facilitando o sono, — Maddox olhou para Emma.
Emma fez uma bebida para ele e ela e Caroline ficaram sentadas com ele por um tempo. — Posso acompanhá-lo e ler uma história para você Maddox?
— Você não precisa vovó Caroline, — disse ele, tentando não sorrir.
— Oh Maddox, eu realmente preciso, tenho quinze anos de leitura para compensar você, sabia que eu era uma bibliotecária? — Caroline sorriu: — Então os livros são muito importantes para mim e você também, venha agora, vamos lá.
— Eu amo livros também, — Maddox sorriu. — Está tudo bem Emma, não é?
— Maddox, claro, está tudo bem, — Emma o abraçou.
Maddox se inclinou para a sala de jantar, — boa noite, pai.
Brody saiu: — Você tem certeza que está bem? Você quer que eu vá com você?
— Estou bem, vovó Caroline vai ler para mim, — disse ele, tentando não sorrir.
Brody sorriu e o abraçou: — Tudo bem então, vejo você de manhã.
Brody abraçou Emma e sorriu: — Você está pronta para mais ou é demais?
— Conhecimento é poder Music Man, eu quero mais, — ela rapidamente o beijou, entrou e sentou-se.
Clive examinou as informações sobre quando ele foi encontrado. Brody nunca conversara com a polícia ou fora entrevistado, Clive havia feito tudo. Eles examinaram seus relatórios médicos mostrando toxinas em seu sistema e muitas fotos de seus ferimentos.
— Isso deve apagar as dúvidas de que você estava lá por vontade própria. Se os vídeos forem incluídos, temos especialistas que preencheram relatórios dizendo que era óbvio que você estava drogado. Em seguida, temos informações sobre o acidente que matou Robert e Troy e assinamos documentação afirmando que faltavam evidências e, posteriormente, foram encontradas com fotos e novamente testemunhas de especialistas relatam que a aparência da cena não foi um acidente — Clive olhou para Emma e não disse nada. .
— Estou bem, Clive, continue, — disse Emma tentando esconder o horror que ela deve estar exibindo em seu rosto.
— Tudo bem, e aqui estão as informações sobre a morte de Ann e Rupert, na qual eles provavelmente precisarão obter uma declaração sobre a última vez que você falou com eles, Brody e a invasão, — Clive olhou brevemente para Brody e depois de volta para baixo. — As autoridades de Londres também querem entrevistar você e eu, sobre o que estávamos fazendo em Londres e como foi a nossa entrada no país. Comecei a papelada, mas quero que ela seja vista pelos homens de Collin. Os dois homens que abriram fogo contra a casa em que Maddox foi criado eram turcos e ainda estão investigando. Elizabeth foi baleada mais de trinta vezes, ela também entrou no país sem ser detectada. O ISA está conversando com as autoridades de Londres sobre como eles foram informados, eles têm a capacidade de manter tudo em silêncio. Novamente, é por isso que preciso que nossa declaração seja revisada por Collin. Henry tem trabalhado para descobrir o que aconteceu com Elizabeth durante todos os anos que ela estava desaparecida, há muitos buracos, mas ele mantém registros impecáveis há anos, incluindo contatos, datas, horários e até mesmo suas descobertas. Nada disso será fácil de entender, mas tenho certeza de que tomamos todas as precauções para garantir a segurança dessa casa e da casa de Caroline e Henry.
— Tudo bem, então trabalhe e espere, — disse Brody em um tom direto.
Emma olhou para ele: — Perca a armadura, ou então me ajude, Deus Brody.
Brody virou a cabeça olhando para ela: — Em, eu estou fazendo o melhor que posso.
— Certifique-se de fazer, — ela fez uma careta. — Ou...
Emma sussurrou em seu ouvido, fazendo-o rir: — Isso não me assusta, Em.
— Vamos ver, — Emma desviou o olhar, erguendo o nariz no ar.
— Tudo bem, antes de perdermos o foco, Brody, — Lila falou, — Imagens e uma versão honesta com censura do que aconteceu serão importantes. Maddox precisa ser revelado, então eu vou ficar para aproveitar as festividades amanhã e você terá que fazer uma entrevista em breve.
— Tudo bem, — Brody revirou os olhos para ela e Emma riu.
— Emma ouviu suas novas músicas? — Lila perguntou.
— Ainda não, — ele sorriu para Emma.
— Bem, vamos obter a aprovação dela e divulgá-las lá, em privado ou não, isso mostrará como você se sentiu quando chegou em casa e seus fãs vão precisar de algo para se segurar depois que essa bomba cair — Lila soltou um suspiro profundo .
— Se minha carreira terminar, temos o suficiente por toda a vida, eu não dou a mínima, — Brody riu.
— Emma, você não contou a ele? — Lila ofegou.
Brody olhou para Emma e seu rosto ficou vermelho: — Ele e eu estivemos ocupados, pretendo contar a ele...
— O que é isso? — Ele perguntou preocupado.
Clive balançou a cabeça e olhou para baixo.
— Você sabe algo que eu não sei, Clive? — Brody esbravejou para ele.
— Não é grande coisa, ficaremos bem, caramba Brody — Emma tentou fazer pouco caso da situação.
— Desembucha Em, — exigiu Brody.
— Suas contas bancárias foram congeladas, tudo deve ficar bem, eu tenho minha conta e... — Emma tentou continuar.
— Como e quando tudo isso aconteceu, Clive? — Brody exigiu.
— Essa é uma pergunta que você deve fazer à sua esposa. Não sou mais responsável pelas finanças — Clive olhou para baixo.
— Ligarei para o banco amanhã, mas presumo que seja porque você corre um risco de fuga. Mas vamos descobrir tudo. Brody essa é realmente a menor das nossas preocupações. — Emma olhou para ele.
— Você tinha o suficiente para cobrir tudo isso aí? — Brody perguntou.
— Sim Brody, e tudo está pago, somos bons. Eu até paguei Lila, Clive e Ariel com dois meses de antecedência — Emma sorriu.
— Por que você faria isso Em? — Brody fez uma careta.
— Eu não sei, — Emma arrastou o pé pelo chão nervosamente.
— Besteira Emma, por quê? — Brody exigiu.
— Porque Ariel tem que ser paga, e nós precisamos deles durante tudo isso eu queria ter certeza... — Emma parou e olhou para ele e lágrimas surgiram em seus olhos. — Eu queria ter certeza de tê-los se você fosse embora novamente.
Brody parecia atordoado e magoado, — tudo bem então.
Emma se levantou e saiu da sala.
Brody olhou em volta e todo mundo estava olhando para ele, — Nós terminamos aqui?
Todos responderam que sim, levantaram-se e foram para seus quartos.
Brody entrou na cozinha, — o que você está fazendo Em?
— Juntando a comida para amanhã, só terá que ser assada e podemos aproveitar o dia sem cozinhar, — Emma passou por ele e colocou a quiche na geladeira.
— O que é isso Em? — Brody disse suavemente enquanto ele lhe entregava outra panela.
— Pão doce, — Emma disse em um sussurro.
Eles carregaram silenciosamente a máquina de lavar louça e limparam a cozinha. Emma estava na pia olhando pela janela.
— Eu não vou a lugar nenhum, não por escolha, — Brody passou os braços em volta dela por trás.
— Sinto muito se lhe machuquei, — Emma estendeu a mão e esfregou delicadamente o rosto dele.
— Dói saber que eu coloquei você em uma posição que você sente que deve estar na defensiva o tempo todo, — ele a abraçou com mais força.
— Está ficando melhor, Brody, — Emma sussurrou.
— Eu não vou deixar você Em, nunca, — ele beijou a cabeça dela.
— Bom, porque da próxima vez eu vou te caçar e chutar sua bunda, — Emma riu.
Brody a girou e a beijou: — Você é minha e eu sou seu, sempre e para sempre, Em.
— Bom, — ela sorriu.
Caroline pigarreou. — Maddox está dormindo.
— Oh, obrigado por... — Brody sorriu para ela.
— Ler para o meu neto? — Caroline começou a chorar: — Obrigado por encontrá-lo, levando-o para casa para sua família, perdoando tudo isso Brody, obrigada.
Brody a abraçou: — Bem, todos nós devemos ir para a cama, é véspera de natal.
— Espero que você não se importe, eu li para ele, 'Era a noite antes do natal e a história da bíblia sobre o que realmente é o natal, milagres, — Caroline sorriu.
— Isso é maravilhoso, mãe, — Emma a abraçou.
— Eu não sei sobre isso, — Brody riu: — Ele vai pensar que somos todos loucos.
???
— Que horas são? — Emma ofegou quando sentiu Brody debaixo das cobertas.
— Hora de você ficar quieta, Em, — Brody provocativamente passou a língua por ela.
— Mas... Ai, — Emma estremeceu.
Brody beijou onde ele havia mordido: — Eu preciso que você fique quieta.
Emma começou a falar e sua língua empurrou contra ela e seu dedo circulou seu clitóris.
Emma gemeu: — Calma, oh... tudo bem, oh Brody.
Enquanto Emma desmoronou, ele rapidamente se aproximou e empurrou nela: — Deus Em, eu acho que você finalmente está se acostumando comigo, é bom pra caralho.
— Sim, oh sim, — Emma ofegou.
Brody a puxou para o lado da cama e se levantou, sem perder uma batida. Ele puxou as pernas dela para os seus ombros e continuou empurrando profundamente nela. Uma mão massageava seu ponto ideal, enquanto a outra tinha o peito.
— Travesseiro Brody, travesseiro — Emma disse e depois puxou o braço sobre a boca e mordeu.
— Em, merda, não faça isso, — ele não conseguiu parar, sentiu a queimadura se movendo lentamente dentro dele.
Ele soltou o peito dela e pegou o controle remoto da mesa de cabeceira para o som surround e pressionou o play, Here Comes Santa Claus explodiu pela casa e quando ele largou o controle remoto, agarrou sua bunda com força e bateu nela mais rápido e mais forte.
Os dois gritaram ao mesmo tempo e ele saiu rapidamente. Ele pegou um lenço de papel e limpou entre as pernas desossadas dela e depois se limpou. Ele agarrou as mãos dela e a puxou para cima.
— Feliz natal Em, — ele sorriu maliciosamente e a beijou.
Vamos nos vestir, três crianças provavelmente estão se perguntando o que diabos está acontecendo.
Ele se abaixou e encheu a boca com o peito dela e chupou com força o mamilo e ela choramingou: — Você é louco.
— E todo seu, amor, agora se vista, — ele bateu-lhe com força na bunda e desapareceu no banheiro.
Ele jogou sua calça de ioga e uma camisa: — Rápido, rápido, amor!
— Eu amo você, Music Man, — ela sorriu.
— O que há para não amar Em, — ele piscou e a arrastou para o corredor.
???
Emma e Brody estavam com Lexington quando Maddox e London espiaram de seus quartos, — feliz natal, — eles gritaram juntos.
— Vamos ver o que está acontecendo na sala da família, — Brody passou os braços em torno de Maddox e London e os três desceram as escadas.
Lila, Mark, Caroline e Henry estavam de pé e vestidos, esperando por eles.
— Feliz natal, — todos sorriram.
— Eu te amo Em, — Brody sussurrou e beijou sua cabeça.
— Eu te amo, — ela sorriu.
— Realmente não é natal, mãe, — London riu.
— É o nosso primeiro natal como uma família de cinco, achamos que deveríamos comemorar, — Emma a abraçou.
Maddox ficou admirado com o ambiente ao redor: — Isso é deslumbrante, eu nunca... — seus olhos se encheram de lágrimas e Brody o abraçou.
— Você vai de agora em diante Maddox, todo natal, filho — Brody o abraçou com mais força.
— Caloroso, — Maddox sorriu e enxugou as lágrimas caídas.
— Sempre, — Brody riu.
— Meias primeiro, — aplaudiu London.
As meias de Maddox combinavam com o resto da família e ele notou e sorriu.
Havia escovas de dente, gel de cabelo, meias, roupas íntimas, doces e dinheiro nele e ele estava sorrindo um sorriso que imitava o de Brody quando ele estava realmente feliz. Emma o observou e sorriu tão grande quanto.
Os presentes foram os próximos e quando ele abriu o iPhone, ele parecia confuso e depois olhou para Brody: — Oh Maddox, esse será o seu mundo inteiro: música, internet, telefone, câmera, agenda e jogos. O sonho de um adolescente.
— Obrigado, — ele sorriu, balançou a cabeça e corou.
Ele abriu um leitor eletrônico e sorriu: — Uma das meninas que morava no mesmo lugar que eu, costumava ter um, livros digitais, certo?
Emma sorriu e balançou a cabeça.
— A vovó Caroline leu para mim, era a noite antes do natal ontem à noite, eu estava um pouco confuso, mas agora entendo... mais ou menos, — Maddox riu.
Depois que todos os presentes foram abertos, London e Maddox ajudaram a levar seus presentes para seus quartos.
— Eu vou começar tudo, — Emma sorriu.
— Eu quero ajudar, — Brody pegou os dedos de Lexington e a ajudou a andar atrás de Emma.
???
— Pão doce? — Brody riu.
Emma riu: — Eu nunca tive uma mente suja até que você entrou na minha vida.
— Isso te incomoda? — Ele perguntou parecendo confuso.
— Não Brody, eu nunca tive orgasmos como eu tenho com você também, — Emma sorriu.
— Múltiplos Em, — ele soltou as mãos de Lexington e beijou Emma, pegou a caçarola da geladeira e a entregou a Emma.
— Onde está Lexi? — Emma engasgou e eles se viraram rapidamente.
— Dada, — Lexington bateu palmas e caminhou em direção a eles.
— Ela está andando Brody, — Emma riu.
— Está Em, ela realmente está, venha aqui Lexington, — Brody se abaixou e ela caminhou lentamente até ele e ele a levantou.
— Lexi pode andar, — London sorriu quando ela e Maddox entraram na cozinha. — Coloque-a no chão, Brody, venha aqui Lexington.
London estendeu os braços enquanto Lexington caminhava lentamente em sua direção e Maddox, ela caminhou até ele e ergueu os braços: — O que eu sou, sempre a segunda? — London riu.
— Você também tem vários filhos, — Brody sorriu para Emma.
— Sim, muito obrigada, — Emma o abraçou.
— Obrigado, — ele a beijou.
— Vocês dois já pararam? — London gemeu.
— Vamos torcer para que nunca, — Brody sorriu enquanto se afastava, pegava London e a girava.
???
— As crianças estão todas aconchegadas em suas camas Em, — Brody sorriu quando terminaram de limpar o papel de embrulho.
— Eles estão, todos os três, — Emma sorriu.
— A mãe de vários filhos deve ser recompensada com... — Brody beijou seu pescoço.
— Eu preciso de um banho, — Emma sussurrou.
— Parece um bom começo, — Brody sorriu. — Vou terminar aqui e depois te encontro lá em cima?
— Parece perfeito, — Emma sorriu.
???
Emma estava na banheira quando ouviu uma batida na porta. — Brody, está destrancada, entre.
— É Maddox, Emma.
Emma levantou-se, vestiu um roupão e abriu a porta. — Você está bem?
— Há pessoas lá embaixo, ouvi gritos e ... — Maddox disse nervosamente.
— Ok, Maddox, você pode ficar aqui em cima, talvez entrar no quarto de London e me esperar, bem, tranque a porta e espere por mim, — Emma pegou as roupas e Maddox fez como lhe foi pedido.
Emma desceu as escadas correndo e viu pelo menos uma dúzia de policiais em casa. — Com licença, onde está meu marido?
— A cozinha, — disse-lhe um e ela passou por ele.
— Brody? — Emma correu para ele.
Ele agarrou Emma e a abraçou, — desculpe Em.
— Porque eles estão aqui? O que eles querem? — Emma perguntou.
— Eles querem revistar nossa casa, não têm um mandado. Eu disse para eles se sentirem livres para olhar por aqui, mas as crianças estavam dormindo. Clive ligou para o meu advogado. Nós ficaremos bem, Em, não fizemos nada de errado. — Brody beijou sua cabeça.
— Brody, eu sinto muito, — Emma o segurou mais apertado.
Um detetive entrou na sala: — Gostaríamos de saber se você viu esse garoto, ele foi seqüestrado em Londres.
Brody olhou para a foto e depois para Emma: — Vou esperar que meu advogado responda a mais perguntas, eu lhe dei permissão para olhar em volta, contanto que nossos filhos não sejam acordados e, francamente, não sei como diabos eles dormiram através dessa entrada. Estou sendo muito cooperativo, detetive.
— Se ele está aqui, você está com um monte de problemas Hines, mais do que você já está. Você está enfrentando uma dupla acusação de homicídio — o detetive Banks zombou.
— Você está enfrentando... — Emma começou.
— Em, por favor, — Brody a abraçou.
— Você também pode ser acusada, sra. Hines — retrucou o detetive Banks.
— Saia da minha casa — Emma retrucou. — Todos nós já passamos o suficiente.
— Você pode querer controlar isso, tenho certeza que você tem alguns brinquedos por aqui para colocá-la no lugar dela, não é? — Banks riu.
Emma levantou a mão para dar um tapa nele e Brody pegou: — Emma, amor, pare, ele está tentando apertar nossos botões, apenas mantenha o controle até que Eli chegue, tudo bem.
— Eu acho que talvez ele não possa transar, porque ele é um...— Brody empurrou o rosto em seu peito para abafar a voz dela.
— Detetive Banks, você está insultando minha esposa de propósito. Eu sugiro que você vá embora, — disse Brody com uma calma estranha que Emma não estava acostumada.
— Eu não posso acreditar que um belo pedaço de bunda desse jeito agüentaria a merda que sua bunda dominadora fez, — Banks riu enquanto se afastava.
— Foda-se, seu idiota, — Emma gritou e tentou se afastar de Brody.
— Droga, Em, — Brody a agarrou e a pegou e saiu pela porta. — Você tem que parar, Em.
— Brody, ele é horrível, ele é rude, ele... — Emma começou a chorar e ele a abraçou mais forte.
— Ele está em nossa casa, nossos filhos estão dormindo Em, ele pode tomar Maddox, temos que ficar calmos, — disse Brody segurando o rosto dela nas mãos. — Eu quero que você deixe isso para lá, por favor Emma.
— Maddox está acordado, foi ele quem me disse ... — Emma começou a entrar em pânico.
— Emma, nós vamos para casa e você vai subir e garantir que estamos bem, troque de roupa e volte calmamente. Vou ligar para o seu pai e trazê-lo para cá — Brody fechou os olhos. — Por favor.
Eles entraram na casa e Brody colocou o braço dele protetoramente em volta do ombro dela enquanto passavam por todos os policiais. Eles pararam no pé da escada e Brody beijou a cabeça dela: — Eu estarei bem aqui.
— Onde ela está indo? — A voz de Banks ecoou pela sala.
— Para trocar de roupa, então... — Emma olhou para os olhos suplicantes de Brody, — Para trocar minha roupa.
Ela se virou e subiu as escadas.
???
Emma entrou no quarto de London e ninguém estava lá, ela olhou em volta e sentiu pânico. Ela abriu o armário e os três estavam sentados no canto, — ei, vocês estão aí.
Emma os abraçou com força e recostou-se.
— Desculpe, eu as acordei, eu não poderia deixá-la sozinha e ela acordou London e bem, me desculpe, — Maddox falou nervosamente.
— Não, Maddox, você foi ótimo, tem muita gente lá embaixo, por que vocês não ficam parados e eu vou levar Lexi comigo. Vou pegar alguns travesseiros, você pode acampar aqui até que eles vão embora — Emma forçou um sorriso.
— Mãe, tudo vai ficar bem, certo? — Os lábios de London tremeram.
— Bem, é claro, seu irmão mais velho é incrível, olhe para ele cuidando de você. Vou descer lá e ajudar Brody, está bem? Eu amo muito vocês dois — ela os abraçou e saiu.
???
Emma entrou na cozinha com Lexington. — Ela acordou? — Brody franziu a testa.
Emma sorriu e olhou para baixo e depois o abraçou. — Maddox colocou os dois escondidos no armário. Ele não a deixaria. Ele é incrível, Brody.
Brody sorriu e Lexi o alcançou. Ele a pegou em um braço e envolveu o outro em torno de Emma. — Desculpe menina, tente voltar a dormir.
Ele beijou sua bochecha e ela gritou de alegria. Eles ouviram vários cliques e se viraram para os policiais, todos tinham sacado suas armas quando Lexington gritou.
— Você está brincando comigo? — Emma começou a tremer e a gritar: — Brody, tire esses idiotas daqui.
Brody olhou para eles, — fora, — ele entregou Lexi gentilmente a Emma.
— Eu disse! — Sua voz era feroz.
— Estamos quase terminando aqui, mais uma hora Hines, — Banks riu dele.
— Ouça aqui, seu pedaço de merda, você e esse bando de idiotas apontou arma para minha família, você não é mais bem-vindo em minha casa. Saia agora — o queixo de Brody se contraiu enquanto ele caminhava em direção à porta.
— O mandado estará aqui em trinta minutos, — Banks riu.
— Bem, até lá, saia da minha casa e saia da minha propriedade, você... saia agora! — Brody gritou.
A polícia levou dez minutos para sair, Banks foi o último, — vejo você em cerca de quinze minutos.
Henry entrou e Clive e Eli o seguiram.
— Precisamos tirar as crianças daqui, Henry... Eles estão procurando Maddox. Acusando-me de seqüestrá-lo e, francamente, não acho que nossa documentação seja suficiente para detê-los. Clive Detetive Banks é uma merda. Eli, eles têm um mandado a caminho, vão descobrir o que querem, além de Maddox, e depois me expliquem por que não lhes basta dar o caso em uma bandeja de prata! — Brody ficou furioso.
— Brody acalme sua bunda antes que eles cheguem aqui, você não precisa adicionar agressão a um policial à lista de razões para pregar sua bunda na parede, — Clive respondeu.
Brody respirou fundo: — Em, tire as crianças daqui. Henry a ajude. Clive, mostre a eles como.
— Eu NÃO vou te deixar! — Emma retrucou.
— Eu posso levá-los, — Henry disse: — Se ele for preso, você vem a nós, princesa?
Emma balançou a cabeça concordando e correu escada acima. Ela arrumou uma sacola pequena e pegou as crianças: — Pernoite na vovó e no vovô, eu vou te encontrar lá quando eu puder, tudo bem?
Ambos balançaram a cabeça.
Henry pegou Lexington e London pela frente e os colocou no carro. A polícia observou-o atentamente.
— Tudo bem, vocês dois, esta é a primeira vez que usamos essa saída e, depois que o fazemos, nunca mais se fala disso e Maddox, London não precisa saber, — Clive riu.
Eles entraram no estúdio e Maddox sorriu. Emma olhou para ele: — Teremos que sair daqui em breve.
— Ok, mamãe, — Maddox sorriu para ela.
Emma riu e o abraçou: — Eu acho que posso aprender alguns truques com você lá, herói.
Emma ouviu um bipe e viu uma pequena porta se abrir atrás de uma estante de livros, — puta merda, Clive!
— Isso é foda, — Maddox disse surpreso.
— Vamos vocês dois, — Clive sorriu.
— Maddox, esse vocabulário não está bem, certo? — Emma riu quando agarrou a mão dele e correu pelo túnel atrás de Clive.
Henry estava esperando no carro atrás da floresta.
— Amo todos vocês, Maddox, fique abaixado. Papai... obrigada, até breve... Emma começou a abraçá-los.
— Emma, nós temos que voltar lá, — disse Clive com urgência.
— Também te amo, — Maddox sorriu.
???
Emma e Clive entraram na cozinha parecendo corados.
Brody olhou para eles e piscou. Clive acenou com a cabeça e entrou na outra sala.
— Legal, hein Em? — Brody sorriu.
— Bem, como Maddox disse, fodão, — Emma riu e o abraçou, — Logo depois que ele me chamou de mãe.
— Ele fez? — Brody sorriu.
— Ele fez, — Emma sorriu de volta para ele.
— Devemos dizer a ele que está bem — Brody sorriu.
— Eu fiz, — Emma riu.
— Como ele reagiu? — Brody perguntou.
— Bem, fomos dar uma corrida, — ela sorriu. — E então eu disse a eles que os amava e ele disse que também me ama.
— Não caloroso? — Brody perguntou.
— O quê? — Emma riu.
— É o que ele diz quando sente emoções, é caloroso, — Brody riu.
Emma sorriu para ele: — Eu amo isso.
— Eu te amo, — Brody a beijou.
Eles observaram Eli discutindo com o detetive Banks.
— Escute se algo acontecer... — Brody começou.
— Por favor, não, temos muito o que nos alegrar agora, Brody. natal de cinco, caloroso, amor e você Brody, você não tem pesadelos há alguns dias.
— Eu não tenho, não é? — Brody sorriu.
— Não, — ela o beijou. — Estou tão feliz com o que somos como família e com o que você e eu somos como casal.
Brody riu: — Contas bancárias congeladas, uma casa cheia de uniformes, um detetive desprezível, meu advogado, salas secretas.
— Olhe para mim Brody, eu lhe disse que queria ser feliz e você me prometeu que seria. Mesmo com todas as coisas loucas e horríveis que aconteceram, eu estou feliz. Estou tão feliz por conhecê-lo, amá-lo, casar com você, ter Lexington com você, e Maddox é tão incrível. Você me deu mais, você Brody é o amor da minha vida e eu não mudaria nada. Nós vamos superar tudo que aparecer, juntos, ok? Emma beijou-o.
— Eu te amo muito, Em, — Brody a beijou de volta.
— Sempre? — Emma sorriu.
— E para sempre, — Brody a abraçou com força.
— Acho que devemos ir ao banheiro, quero comemorar, — Emma riu.
Brody sorriu. — Comemorar?
— Você tem mais charutos? — Emma piscou.
— Para você, um suprimento infinito, — Brody piscou de volta.
— Aonde você vai Hines? — Detetive Banks rosnou.
— Para o banheiro, detetive você gostaria de segurá-lo? — Brody olhou e Emma puxou seu braço e riu.
???
— Tem que ser rápido, — Emma sorriu e puxou a calça para baixo e sentou-se no banheiro fechado.
— Porra, Em... o que há com você e os banheiros... oh Deus, — Brody gemeu enquanto empurrava os cabelos para o lado.
Emma o pegou nas mãos: — O que há ou devo dizer que não há com isso?
— Em, há uma sala cheia de policiais e... maldição amor, — ele empurrou os quadris em direção a ela.
— Não é um bom momento para se assustar Music Man, — Emma lambeu lentamente em sua cabeça.
— Não fale, Em, — ele gemeu e sua cabeça inclinou-se para trás enquanto ela gentilmente rolava suas bolas em suas mãos.
— Em, — ele gemeu quando ela o acariciou e sua língua seguiu as veias salientes em seu eixo.
— Meu, — ela engasgou e o levou completamente em sua boca.
As mãos dele se enredaram nos cabelos dela enquanto ele guiava a cabeça dela para frente e para trás em sua ereção.
Emma se moveu mais rápido e puxou levemente seu saco. Os quadris dele se moveram mais rápido e mais fundo em sua boca e ela olhou para ele quando sentiu a primeira contração. Ela chupou com força esvaziando as bochechas e engoliu a primeira explosão de fluido quente e grosso.
— Em, — ele gemeu alto quando olhou para ela.
Ela abriu a boca para ele assistir. A língua dela dançou com a cabeça latejante. A última explosão encheu sua boca e ele finalmente respirou enquanto ela observava com admiração o homem bonito tentando se recompor, a boca ainda aberta e cheia dele.
Brody enfiou o polegar na boca e esfregou os sucos nos lábios e ela lentamente os lambeu. Ele a puxou para cima e a beijou duramente lambendo sua língua suavemente com a dele.
— Inacreditável, — ele ofegou.
Ele a virou de costas para ele e a inclinou sobre a pia, puxando a calça para baixo dos joelhos.
— Você está tão molhada Em, — Brody gemeu quando ele empurrou nela.
— E você está... oh Brody, — Emma gemeu.
— Duro como o inferno, de novo, — ele empurrou-a severamente, — Espere amor.
Depois que Emma chegou ao clímax duas vezes, ele finalmente se juntou a ela.
— Uau, — ela gemeu, desossada e encharcada sobre a pia.
Brody apertou sua bunda e limpou entre as pernas. Ela foi se levantar e ele a segurou.
— Eu só quero um gostinho Em, — disse ele antes de lambê-la da frente para trás uma e outra vez.
Emma virou e ele chupou entre as pernas dela.
Houve uma batida na porta.
— Só um minuto, — Brody retrucou.
Ele lentamente puxou a calça para cima quando a beijou várias vezes.
— Onde está sua esposa Hines? — Banks gritou do lado de fora da porta.
— Aqui segurando, por que você está com inveja? — Brody retrucou.
Emma se levantou quando ele estava puxando a calça e sorriu para ele.
— Eu não estava esperando tudo isso, — ela sorriu.
— Eu não conseguia me conter Em, — ele a abraçou com força, — olhe para você toda corada e hmmm. Precisamos sair daqui antes que eu a leve novamente. Vou esperar lá fora por você. Você pode querer consertar cabelo, querida, acho que o estraguei todo.
???
Emma e Brody caminharam de mãos dadas para a cozinha sorrindo um para o outro.
— Brody Hines, você está preso pelo assassinato de Rupert e Ann Bleek, o seqüestro de Maddox Henry e a manipulação de provas. Você tem o direito de permanecer em silêncio... O detetive Banks continuou lendo seus direitos.
— Por que eles estão fazendo isso? — Emma chorou.
— Há malditos idiotas, — Brody sorriu. — Clive, pode levar algum tempo para ele ler meus direitos, quer ajudá-lo com as algemas?
— Brody, — Emma se agarrou a ele.
— A terceira gaveta amor, — ele sussurrou em seu ouvido.
— O quê? — Ela perguntou confusa.
— Não se assuste, — ele sorriu e sussurrou: — Há algumas coisas lá para você, não para elas, certo?
— Brody? — Emma chorou.
— Nossas contas estão congeladas Em, você vai ficar bem, ok. Agora está muito seguro aqui, assim que eles me levarem traga Henry e as crianças de volta para cá. Faça com que fiquem com você até que eu seja libertado. Ligue para Tessa e não confie em ninguém Emma. Sua família, Clive, Collin e Tessa, está tudo bem. Essa porra gorda aqui tem um problema, Clive vai descobrir — Brody pegou o rosto dela nas mãos e a beijou.
Ele sentiu as mãos sendo puxadas pelas costas e esfregou o rosto suavemente contra o dela, — Eu te amo mais, Em.
Emma o abraçou e gritou: — Ele não passou o suficiente? Vocês todos são uns malditos corruptos? Meu Deus, ele te deu tudo...
— Okay Em, não damos mais a eles. Guardamos tudo para nós, shhh — ele sussurrou em seu ouvido.
— Vamos Hines, — Banks o afastou.
Ele olhou para Emma: — Mantenha você e nossos filhos seguros Emma, eu te amo.
A sala esvaziou-se em minutos, e demorou muito menos tempo para sair do que antes. Emma tentou respirar e não conseguiu. Ela segurou o peito, caiu de joelhos e chorou.
— Emma, vamos pegar seus filhos, — Clive esfregou as costas dela suavemente.
— Maddox, Clive, como o mantemos seguro? — Emma soluçou.
— Nós apenas fazemos, — disse Clive puxando-a para cima.
Eles começaram a caminhar em direção à porta. — Espere, eu tenho que pegar alguma coisa.
Emma subiu as escadas correndo e se atrapalhou tentando encontrar a chave.
— Emma, nós realmente precisamos trazê-los todos aqui para mantê-los seguros, — disse Clive ferozmente.
— Eu não entendo, Elizabeth está morta, estamos bem... — Emma parou: — Você pensa, oh meu Deus Clive.
— Vamos Emma, — Clive e Emma correram escada abaixo e para o carro.
Capítulo 17
Emma olhou para o relógio e já era quase meio dia. Ela não conseguia se lembrar da última vez que dormiu até tarde. Mas ela nunca teve três filhos que foram arrastados pelo inferno e voltaram em questão de horas também.
Ela olhou para a esquerda e London estava profundamente adormecida, à direita Lexington estava aconchegada firmemente contra ela e ao lado dela estava Maddox.
Ele abriu os olhos e pareceu triste: — Você está bem, Maddox?
— Eu realmente tenho que ir ao banheiro, — ele disse suavemente.
— Vá, — Emma sorriu.
Emma pegou Lexington com cuidado, levou-a para o quarto e a deitou. Ela acordou três vezes depois que eles chegaram em casa. Emma sabia que ela saiu da rotina hoje, então apenas teria que arcar com isso.
Emma voltou para o quarto e London também estava dormindo. Maddox saiu do banheiro e Emma fez sinal para ele segui-la.
Eles entraram na cozinha: — Você está com fome?
— Estou bem, posso esperar por todos os outros, — ele sorriu.
— Você não precisa, os adolescentes não deveriam estar com fome o tempo todo? — Emma riu.
— Seu pai pediu pizza e asas, deve estar aqui em breve, — Caroline beijou Emma e abraçou Maddox. — Boa tarde.
— Boa tarde vovó Caroline.
— As meninas estão dormindo? — Caroline perguntou.
— Sim, Lexington está no berço e London está no nosso quarto, — Emma pegou dois copos de água e entregou um a Maddox.
— Seu pai vai levá-la para ver Brody em algumas horas, certo Emma? — Caroline perguntou.
— Sim, — Emma disse engolindo em seco.
— Posso ir? — Maddox perguntou rapidamente.
— Oh Maddox, — Emma o abraçou.
— O vovô ainda está tentando resolver sua papelada, até então você está meio que escondido — Caroline o abraçou.
— Deixe o menino respirar, senhoras, — London riu.
— Ok, eu vou subir as escadas, tomar banho e me arrumar, — Emma olhou para Clive e ele assentiu. — Vou tentar me apressar.
???
Emma entrou no closet e procurou a chave, levou apenas alguns minutos para encontrá-la. Estava presa dentro de sua camisola de casamento, uma que Brody a fez vestir mensalmente antes de desaparecer.
Ela destrancou a porta, entrou no closet e olhou para as gavetas, ela não queria abrir, parecia errado. Ela recuou e respirou fundo e decidiu abrir a de cima.
Havia uma nota.
Em,
Conheço você muito bem. Sempre a dama, cautelosa e cuidadosa. A menos que você esteja comigo, é claro. Amo você, dê uma chance.
Seu,
Music Man
Ela o segurou contra o peito e sorriu.
Emma abriu a próxima gaveta. Estava cheia de vibradores.
Amor,
Realmente você terá que se mover mais rápido sem mim, muito em jogo. Nós e eles. Não há como voltar atrás, você é minha e eu sou seu, independentemente do que temos que fazer para permanecer assim para sempre.
Seu sempre e para sempre,
Music Man
Emma sorriu e colocou as anotações de volta em seus respectivos lugares e fechou as gavetas.
Emma abriu a terceira gaveta e seu queixo caiu.
— Oh meu Deus, — ela sussurrou.
Notas
[1] Sex ring - sexo grupal.
[2] Anything Goes – musical americano com musica e letras de Cole Porter.
[3] Referindo-se ao trecho da música dos Rolling Stones, Wild Horses, “Wild horses couldn't drag me away” ( Cavalos selvagens não conseguiriam me levar embora).
[4] National Rifle Association of America, ou NRA, é uma organização norte-americana sem fins lucrativos que lista, como seus objetivos, a proteção da segunda emenda da Constituição dos Estados Unidos da América e a promoção dos direitos dos proprietários de armas de fogo.
[5] Etch-a-sketch é um brinquedo de desenho mecânico, é composto por uma tela plana cinza numa moldura plástica vermelha de desenho mecânico operado por dois botões que movem uma caneta fechada horizontal e verticalmente, criando imagens lineográficas.
[6] Ato ou arte de colocar um punho na bunda ou na vagina.
M. J. Fields
O melhor da literatura para todos os gostos e idades