Um noivado é a última coisa que me vem à mente, mas quando Neil segura o anel, eu olho em volta e percebo que está faltando alguém. Maggie. O homem teve a petulância, convidar todos os outros, exceto minha melhor amiga. Onde ela está? Quando procuro saber, eu não gosto do que descubro.
Hallie sai à procura de Maggie e mergulha mais profundamente no negrume de seu interior conturbado.
Bryan acrescenta momentos de esquecimento com sexo violento, mas até ele mesmo está se perdendo para as drogas e sua família cheia vulnerabilidades intrincadas sob o sobrenome Ferro.
Capítulo 1
Caramba. É como um soco imprevisto, direto no estômago. O ar é
forçado para fora dos meus pulmões e eu fiquei de queixo caído. Neil levanta
o anel bem alto fazendo com que a pedra brilhe à luz. O diamante é
extremamente grande, é maior que a vida e muito mais do que Hallie poderia
suportar.
Cecily leva as mãos sobre a boca com um entusiasmo vertiginoso. Ela olha
como se quisesse dar pulinhos.
— Oh! Isso é tão excitante! Basta ver o anel para imaginar como será o
casamento!
Neil sorri para ela, antes de seu olhar se voltar para o meu. Eu ainda não
respondi e está se tornando perceptível. Nossas mãos estão se tocando, mas
com uma sensação desconfortável. Eu não gosto disso. Meu estômago se
torce em nós. Eu não sei o que quero. Ele é um cara bom, na maior parte do
tempo, mas eu já passei por tanta coisa, em tão pouco tempo, que isto me
assusta. Preciso de tempo para pensar, mas com Cecily lá, eu não posso dizer
isso. O que eu digo? Finalmente, eu gaguejo — Neil, eu…
Cecily se engana com minha falta de palavras e empurra o ombro de Neil.
Confirmando, dando-lhe tapinhas nas costas. — Veja! Você a deixou sem
palavras! Olhe para isso! Minha pequena estrela ficou sem palavras. Bem, não
fique aí parado Neil, coloque o anel em seu dedo. — A voz de Cecily sai
áspera pelo entusiasmo e o grande sorriso em seus lábios pintados, parece que
vai quebrar a sua cara de plástica.
Neil faz o que ela diz, e eu tremo quando o aro frio desliza sobre a minha
pele. Parece errado, mas eu não consigo encontrar as palavras. Minha mente
leva o anel para longe. Gentilmente, o anel me provoca: o metal é da cor
errada, a pedra é da forma errada, e este é o cara errado. O pensamento
começa a se formar, mas antes que ele se solidifique, Cecily o explode em
pedaços.
— Vamos, todos estão a espera! — Ela nos segura apertado e puxa nossos
pulsos em direção à parte de trás da pequena casa.
Neil tenta se explicar, enquanto sorri para mim. — Você vai adorar. Basta
esperar, Hallie. — Neil está vestindo suas roupas favoritas, aquela dos
encontros de sábado, sua camisa branca de botão, com abotoaduras francesas,
e uma gravata sem graça. Sobre ela está vestido com um colete de couro
abotoado e intocado. E nem um fio de cabelo está fora de lugar.
Inclinando-me, eu tento sussurrar para Neil, mas Cecily continua falando
acima de mim, tagarelando sobre alguma coisa que ela tem para nós. Eu penso
que é uma surpresa que ela nos preparou, por que está puxando-nos, então eu
continuo tentando. — Neil, eu preciso falar com você. Neil?
Mas ele é todo sorriso, e Cecily está rindo, enquanto somos empurrados
para fora pela porta traseira. Em seguida, uma chuva de luzes piscando cega-
me. A voz de Cecily ressoa atrás de mim em um microfone: — Ela disse sim!
Capítulo 2
Caramba! O pátio está cheio de pessoas. Elas estão por toda a parte. Eu
estou cega pela luz e protejo meus olhos para ver um mar de rostos que eu
não reconheço.
Neil me puxa para o seu lado e mantém a minha mão na dele. Eu mal
tenho tempo para perceber os repórteres e os amigos de Neil, antes que ele
pegue o microfone de Cecily. — Este é o dia mais feliz da minha vida. Aqui
está a Hallie! Eu te amo, baby.
Alguém empurra uma taça de champanhe na minha mão e uma banda
começa a tocar. O pequeno jardim está cheio de pequenas luzes brancas,
música e comida. É uma festa. Eu pisco de novo e percebo o que ele fez. Esta
é uma festa de noivado. Neil bate a taça contra a minha e toma um gole.
Santos fodidos coelhinhos raivosos. Por que ele fez uma coisa desta? Eu
não estou pronta para me casar. Eu teria esperado, mas agora eu não tenho
escolha. Se eu disser algo, eu vou humilhá-lo e vou parecer uma cadela. Eu
baixo a taça de champanhe e rio nervosamente. Sinto as linhas de tensão no
meu pescoço e nos meus ombros quando fixo um sorriso falso no rosto. Vou
falar com ele mais tarde. Vou dizer que não posso, quando todos não
estiverem aqui. Eu posso fingir até então.
Cecily me afasta e me leva para conhecer algumas pessoas da indústria
editorial, mas eu mentalmente já deixei a festa. Minha mente voa de volta para
Bryan. Gostaria que as coisas fossem diferentes. Eu gostaria que ele estivesse
falando sério sobre mim, mas ele não estava. Neil é o único que quer se casar
comigo. Talvez eu devesse manter este anel, afinal, se eu o devolver, ficarei
sozinha. Neil pode não ser perfeito, mas ele é bom o suficiente, não é?
Deus, eu queria que Maggie estivesse aqui. Afinal, onde ela está? Eu paro
o homem que está falando a mil por hora desde que Cecily me aproximou
dele. Eu esperei e esperei que ele parasse para respirar, e se calasse por um
segundo, para que eu pudesse me desculpar.
Eu finalmente coloquei a minha mão em seu antebraço e sorri para seu
enrugado rosto redondo.
— Muito obrigada, eu adoraria discutir isso com você com mais tempo,
mas eu preciso ir verificar uma coisa.
— Cecily parecia mortificada, mas eu vou embora. Mais pessoas tiram
uma foto minha quando tomo o meu caminho através da multidão à procura
de Maggie. Ela tem que estar aqui. Neil não faria uma festa de noivado sem a
minha melhor amiga, mas eu não a vejo.
Neil está em pé, com um grupo de seus colegas de trabalho e quando me
aproximo, eu posso ouvi-lo dizer: — Tudo isso faz parte da psique que se
encontra adormecida. Hallie é racional como podem ver. Foi genial da parte
dela considerar as ramificações em descrever uma vida tão agressiva em seu
romance. Eu acho que é por isso que as pessoas são atraídas, o livro tem esse
aspecto de morbidade que torna as pessoas incapazes de desviar o olhar – é a
natureza humana.
Ele está sorrindo e todos os seus amigos estão acenando com a cabeça
junto com ele. Que bando de pretensiosos, arrogantes, de bundas limitadas.
Enquanto isso, eu tenho certeza que nenhum deles, gostaria de ter a bunda de
uma mulher ou foder seu rosto. Eles são simplesmente muito covardes para
fazê-lo, ou admiti-lo. Neil me faz parecer um monstro, porque meu
personagem gosta dessas coisas, porque eu gosto desses atos de paixão
violentos.
— Neil? — Eu pareço um pouco com um esquilo. Minha voz sai num
guincho. Minha garganta aperta quando ele se vira para olhar para mim.
— Ah! Meu pequeno gênio criativo. — Sua falsa bajulação machuca meus
ouvidos, mas eu continuo a sorrir. Neil me puxa para o lado dele. — Eu estava
apenas dizendo a esses homens que você é tão dócil quanto parece. — Ele
pisca para mim.
Estou com vergonha de olhar para eles. Mesmo depois de tudo o que eu
fiz com Bryan, eu nunca senti vergonha. Mas a forma como Neil fala sobre
como a nossa vida sexual é mansa, me faz sofrer. Eu não gosto dele dizendo-
lhes qualquer coisa. Sinto os seus olhos me avaliando e movendo-se sobre o
meu corpo e eu sei que eles já leram meu livro. Eles estão se perguntando se
eu faria aquelas coisas e estão me imaginando de joelhos, nua.
— Neil, onde está Maggie?
— O quê? Ela ainda não voltou? — Seu tom sai desligado, mas ele olha
em volta.
Meu sorriso se trava. — Neil, onde ela está?
Ele sorri. — Bem, eu sei quanto indisciplinada ela pode ser, por isso, eu
fiz com que ela só chegasse aqui depois que a imprensa fosse embora.
Sentimentos ruins agitam-se dentro de mim. — Onde ela está?
— Eu disse a ela que você deixou sua bolsa em seu apartamento. Ela foi em
casa pegá-la.
Capítulo 3
Meu coração bate forte uma vez, e depois para. Eu não posso respirar. Eu
caminho sem firmeza e quase caio. Neil estende a mão para mim, agarrando o
meu braço pelo cotovelo. — Hallie, você está bem?
De repente, as pessoas estão tentando me puxar. Todos eles repetem as
palavras de Neil, até parece que eu estou em um corredor vazio e não há nada,
além de vozes ecoando. Eu não pisco. Antes que eles possam me sufocar, eu
sigo meu caminho entre eles e corro pela casa, pego o meu casaco e puxando
minhas luvas no caminho da saída. Não é inverno, mas eu as quero. Parte de
mim sabe o que está por vir, a parte escura que diz que isso não pode estar
acontecendo, mas eu vou fazer o que eu preciso fazer para salvá-la.
Neil corre atrás de mim, chamando meu nome, mas eu já estou no
pequeno carro vermelho e fora da vista, antes que ele possa me parar.
Eu corro e sigo em direção ao apartamento de Maggie, tentando lembrar
exatamente onde aquele buraco está localizado. Eu estou tão brava com Neil
que eu não posso suportar isso. Ele enfiou o anel no meu dedo, sem esperar
por uma resposta. Ele sempre faz coisas assim, mas essa foi imperdoável.
Ele não sabia, uma voz me lembra. Você nunca disse a ele o quão ruim
Maggie estava.
No momento, eu não me importo. Maggie está ameaçada e eu não posso
deixá-la.
O pensamento persiste. Eu não quero sequer considerar o resto da
declaração. Eu vi o que seu chefe vai fazer com ela, se ela voltar. Eu não tenho
nenhuma ideia do que vou fazer quando chegar lá. Eu estou esperando ver o
seu pequeno carro batido correndo em direção a mim, mas isso não acontece.
Eu estou dirigindo pela rua, muito rápido, e entro correndo no
estacionamento. O carro esportivo vermelho cereja significa quem eu sou ou
alguém a temer, ou sou incrivelmente estúpida. Eu sou ambos. Maggie é a
única família que me resta. Neil não é a mesma coisa, e ele nunca será. Eu
seria amaldiçoada se deixasse algum traficante de drogas, de vida fodida, jogar
o corpo dela em um beco.
Eu nunca estive em uma luta na minha vida. Eu não tenho nenhuma ideia
de como dar um soco ou o que fazer, mas isso não me impede. Bravura e
estupidez parecem ser as melhores companheiras. Eu me pergunto em qual
parte me encaixo, enquanto corro até a escada e pelo corredor. Se ela estiver
morta, se ele a machucar, eu vou matá-lo. Eu não tenho nenhuma ideia de
como, mas ele é um homem morto.
No momento em que eu chego a sua porta, estou xingando. Eu bato na
porta com a palma da mão e suavemente chamo o nome dela.
— Maggie? Maggie você está aí? — Não há resposta. Eu faço isso de
novo, e de novo, mas ela não responde.
Minha garganta aperta e tenho vontade de chorar, mas eu não choro. Em
vez disso, eu pressiono o ouvido na porta e ouço. O casal do andar de cima
está tranquilo esta noite. Não há gritos, nem brigas, nem nada. Os corredores
silenciosos fazem a minha pele formigar. Eu fecho meus olhos por um
segundo quando eu o ouço falar.
— Procurando por sua amiga, menina bonita?
Quando olho para cima, eu estou cara a cara com Victor Campone.
Capítulo 4
Victor sorri para mim, um sorriso presunçoso de assassino em série. Ele
não fez a barba há dias, então há linhas grossas de pelo escuro em suas
bochechas. Há uma cicatriz ao longo de uma das faces, onde o cabelo não
cresce. É como se alguém o tivesse cortado e nunca se curou corretamente. O
lugar onde a pele cicatrizou possui um grosso queloide, que forma uma linha
branca irregular, ao longo de sua carne como um rio morrendo.
Eu não valorizo a minha vida, não mais. Perdi muito, e a única pessoa que
mais me interessa no mundo, mais do que a mim mesmo, está do outro lado
da porta e eu tenho medo que eu não vá gostar do que verei quando entrar.
Eu me transformo em outra pessoa, alguém que eu não conheço, quando
respondo a minha voz é feroz e meu olhar é cruel.
— Onde ela está? — Eu rosno como um animal pronto para rasgar sua
garganta fora.
Eu penso sobre o que eu vou fazer com ele se Maggie estiver machucada,
se ele fez alguma coisa para ela. Eu não tenho medo da repercussão, nada me
assusta nesse momento. Meu coração dispara mais rápido, mas não tem nada a
ver com esse homem mau ou sua crueldade. É tudo sobre mim. Minhas mãos
estão em meus lados, mas eu já estou imaginando-as segurando um prego
enferrujado que se projeta da parede e batendo-o no outro lado de seu rosto
dele, dando-lhe uma cicatriz correspondente.
Victor sorri. Nossos olhos estão fixos um no outro esse tempo todo, e eu
não recuo ou desvio o olhar.
— Ouça seu filho da puta, eu não vou embora sem Maggie.
Ele parece levemente divertido. Victor cruza os braços grossos e inclina o
ombro contra a parede. — Ou você vai fazer o quê?
Os maus pensamentos atravessam através de meus olhos em detalhes
gráficos, mas eu não revelo nenhum deles. — Você não querer saber. — As
palavras saem em turbilhão.
O olhar do homem desliza sobre mim uma vez, reavaliando, como se ele
me subestimasse totalmente.
— Olhe para você. Bem, quem teria imaginado que seria uma pequena
merda forte? — Ele sorri, como se tivesse encontrado um diamante aos seus
pés, naquele lugar miserável. Ele empurra a parede e enfia a mão no bolso. Eu
vacilo, e coloco a mão em meu bolso, como se eu tivesse uma arma ou algo
assim.
Victor ri e levanta as mãos em direção a mim.
— Acalme-se. Eu só estava pegando as chaves. Você pode entrar e ver por
si mesmo. — Victor repete o movimento, e meus olhos não se afastam de sua
mão. Ele pega uma argola com uma enorme quantidade de chaves juntas.
Argola tão cheia de chaves que parecem estar embaladas hermeticamente,
com pouco espaço entre cada uma. A coisa deve pesar quatro quilos. É
incrível que sua calça não caia.
Ele dá um passo em direção à porta de Maggie e a destranca.
— Vá em frente. Veja por si mesmo.
Meu coração bate mais forte. Eu não gosto disso. Eu não gosto dele
andando atrás de mim ou andando na casa de Maggie assim. Eu empurro de
lado toda a racionalidade e medo, antes de empurrar a porta e abrir. A sala está
vazia, do mesmo modo como a deixamos. Maggie não está deitada em uma
poça de sangue no chão. Seus gritos silenciosos não estão presos nas rachadas
paredes de gesso. Então, vejo algo diferente. O resto da sala está exatamente
como deixamos, exceto uma coisa, há um pequeno buraco na janela. Uma
rachadura em forma de teia de aranha sai para fora daquele buraco. Alguém
atirou pela janela.
Eu olho para o chão. Não há sangue. Olhando para cima de novo, eu
posso ver em frente ao apartamento do outro lado da rua, o local onde a
mulher foi morta na noite anterior. Quando eu me viro, Victor está bem atrás
de mim. Eu bato nele, e ele pega minha camisa, antes de assobiar na minha
cara.
— Eu sei o que você viu, e a única razão pela qual você ainda está
respirando é que eu perdi um pequeno e importante investimento. A última
vez que a vi, ela fugiu com você, então agora, Srta. Raymond...
Suas palavras me abalam e eu não posso deixar de perguntar: — Como
você sabe o meu nome?
Capítulo 5
Quando ele sorri, tento sair do aperto, mas ele não vai me libertar. Eu
arranco com tanta força, que minha blusa rasga. Por isso ele me dá outro
sorriso torto. Eu fico olhando para ele, sem vê-lo, quando os meus olhos
procuram o espaço para uma arma. Eu vou precisar de uma, mas, a única
coisa que eu vejo é a grande e velha argola de molho de chaves ao lado da
porta onde ele colocou. Está um passo atrás dele.
— Eu tenho os meus meios. — Sua voz é arrogante e perigosa. Ele está
mais próximo. — Goste ou não, estamos nesta merda juntos e sua amiga tem
algo que eu preciso.
— Ela deveria lhe trazer uma menina. — Eu profiro o que Maggie disse-
me ontem à noite.
— Sim, algo assim. — Victor relaxa um pouco, mas ele ainda está
tentando transformar meu resmungo, em um choro desesperado.
Eu não desisto, eu não vou desistir. — Então, onde ela está?
— Como porra eu vou saber. A última pessoa que eu vi com ela foi você,
esta manhã, enquanto eu estava cuidando de uma das minhas funcionárias que
saiu da linha. Eu sei que você viu e a única razão pela qual você ainda está
respirando agora é porque Maggie vale mais do que você, e tenho a intenção
de que você me leve até ela. Traga-a para cá garota sexy, ou você vai reviver
todas as partes do seu livro com todos os caras da minha folha de pagamento.
Você entendeu? — Ele está próximo da minha cara, rosnando.
— Eu tenho amigos em lugares altos. Seja cuidadoso com quem você
ameaçar, Sr. Campone, ou você pode encontrar-se no lado errado de um dia
ruim.
Ele ri e se afasta, como se eu fosse histérica. — Não há ninguém que eu
não possa pegar menina.
— Você está errado. Está esquecendo claramente alguém importante.
Victor sorri e se inclina para trás contra o balcão da cozinha. O homem é
estúpido o suficiente para olhar para o chão, como se eu não fosse nenhuma
ameaça. Eu acho que ele está mentindo. Não! Eu sei que ele está mentindo.
Victor sabe onde Maggie está, ele só quer que eu saia. As chaves estão a um
passo de distância. Eu pego a argola e sacudo-as como se estivesse
examinando as formas. — Sim, e quem é esse, meu amor?
— Eu. — Dou um passo, antes que ele possa piscar, bato o seu pesado
chaveiro no lado de sua cabeça. O lance se conecta com sua testa e os olhos
reviram uma vez antes que ele caia. Um fluxo de sangue flui da cabeça como
uma fita vermelha, curvando à medida que percorre seu rosto. Os olhos se
fecham e eu me pergunto se o matei, mas o cara ainda está respirando.
O melhor da literatura para todos os gostos e idades