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Poesia & Contos Infantis

 

 

 


TRUE LOVE / M. J. Fields
TRUE LOVE / M. J. Fields

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                  

 

 

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Tessa Ross finalmente decidiu dar um tempo.
Uma pausa em seus sorrisos forçados e nas pessoas que ela amava para que seu coração pudesse continuar a se curar. Ela precisava continuar descobrindo uma maneira de permanecer forte, o que significava colocar distância entre suas memórias de Luke.
Tessa retorna à casa de sua família em Cape Cod, um lugar que ela sempre amou.

 

 


 

 


Capítulo 1

O dia estava ensolarado e no início de setembro, no norte de Nova York, enquanto Tessa dirigia para o sul na interestadual 81. Ela finalmente estava dando um tempo e subindo para a casa em que sua família possuía, um presente da propriedade da tia depois de sua morte, há quatro anos, em Cape. Uma viagem de sete horas com apenas seu cachorro Leia e seus pensamentos sobre o que aconteceu nos últimos cinco anos de sua vida.

Está tudo bem, Tessa pensou consigo mesma, eu ficarei bem. Ela ligou o iPod no jeep e navegou até encontrar sua forte lista de reprodução de garotas.

Como algo pode estar errado quando Abba está explodindo Dancing Queen ao seu redor? Ela acariciou sua labradora preta e felpuda e percebeu o quanto ela precisava de um corte de pêlos.

— Desculpe garota, eu deveria ter pensado sobre isso na semana passada, mas vamos encontrar um spa para cachorros que fará de você a cadela mais bonita de Cape.

O telefone tocou e era Phoebe, que tinham sido melhores amigas desde o 11 º ano, uma vez que os pais de Tessa estavam separados e agora Phoebe era sua cunhada. Tessa apertou o botão de mãos livres e a música parou.

— Ei Phoebe, o que houve? — Tessa respondeu.

— Não muito, o que você tem feito? Eu não falo com você há uma semana? — Phoebe perguntou.

— Apenas ocupada, você trabalha muito, o que tem feito? — Tessa perguntou.

— Só saindo, você já conversou com Luke? — Phoebe sondou.

Ai, doía, ela podia sentir o calor na garganta subindo.

— Eu conversei com ele ontem, ele está bem, ele parece pensar que vai mudar e nos consertar, — Tessa deu uma risada forçada e continuou, — mas é por isso que estamos aqui. Isso entre outras coisas, mas é o que é.

Phoebe parecia desconfortável com a conversa. — Ei você sabe que não precisava me enviar dinheiro, eu sei que não era seu plano cancelar as coisas.

Tessa sabia que não precisava enviar dinheiro para as madrinhas, mas não havia como ela se sentir bem com elas terem pago pelo vestido e pelos sapatos que compraram para usar uma vez.

— Bem, eu pensei que poderia comprá-los, você sabe que tem uma grande festa quando eu chegar em casa das minhas férias e certamente poderíamos usar algo para fazer a fogueira.

Tessa e Phoebe riram.

— Período de férias? Onde você decidiu? — perguntou Phoebe.

Tessa riu ao lembrar que nem sequer disse à mãe que estava saindo hoje.

— Estou a caminho de Cape Code, Leia e eu estamos na 81 prestes a entrar na 88, viemos para a casa daqui e ninguém vai ficar lá o mês todo, eu só precisava fugir, você sabe, — Tessa deu uma risadinha.

— Uau, um mês, hein? Tem certeza de que pode fazer isso? — perguntou Phoebe

Tess sabia que estava perguntando por preocupação.

— Phoebe, eu vou ficar bem, eu economizo há um ano e faço horas extras ultimamente, então ficarei bem por algumas semanas, desde que evite muitas terapias de compras!

Phoebe sabia que Tessa usava o humor para superar muitas das situações desconfortáveis da vida.

— Tessa, estou aqui por você, sei que não conversamos há uma semana, mas estive pensando em você e quero que saiba que eu te amo e acho que você tomou a decisão certa, — disse Phoebe docemente.

Tessa respondeu suavemente: — Obrigada, eu sei que você está pensando em mim, eu também estava ocupada, ei, se você precisar fugir, estou apenas a sete horas de carro.

— Hmm, com Alex trabalhando na fazenda e eu fazendo cursos on-line, eu posso te ajudar, mas você sabe que tenho bagagem — Phoebe esfregou a barriga de grávida enquanto ria. — Você provavelmente deveria perguntar a Jade.

Tessa riu: — Talvez possamos fazer uma escapada para garotas, vocês podem passear pela fazenda e pegar meu vestido, e trazer o seu, podemos sair vestidas com eles e depois voltar para a casa da tia Ann e pular no oceano com eles, você sabe mexer no vestido, talvez possamos fazer Laura aparecer e tirar fotos!

— Ei Phoebe, eu tenho que prestar atenção para onde estou indo, então eu falo com você em breve, certo? Ah, e meus pais pensam que estou vindo para cá na segunda-feira, então não mencione isso para Alex, certo? Eu só queria evitar a emoção de vê-lo em breve.

Phoebe prometeu que seus lábios estavam fechados. Elas falaram brevemente sobre fazer algum tipo de plano. Quando Tessa estava saindo para a 88 sul, elas desligaram e o RESPECT de Aretha tocou no carro.

Tessa riu e deu um tapinha em Leia — Mais cinco horas garota e nós estaremos lá.

Phoebe desligou o telefone e lágrimas se formaram em seus lindos olhos verdes. Ela não podia acreditar no que estava acontecendo com Tessa. Ela queria chutar Luke nas bolas pelo que ele havia feito com a amiga dela. Ela estava agradecida por estar grávida, porque senão ela provavelmente acabaria na prisão! Calma, ela disse para si mesma enquanto esfregava o estômago, apenas oito semanas e ela estará pronta para encontrar esse pequeno pacote de alegria em sua barriga. Ela estava um pouco preocupada com o fato de Tessa não estar emocionalmente pronta para treiná-la durante o parto. Oh garoto... ou garota. Ela entrou na sala que estava decorada em bege e verde claro, sem pinturas ou bordas ainda. Um trilho estava na parede em frente ao berço de cerejeira escura, com o espaço acima esperando por uma borda que desse à sala uma identificação de gênero.

Tessa ligou o rádio quando entrou na curva da curva I-90 em Massachusetts. Pearl Jam encheu o carro.

— Certo Leia, precisamos sair logo e encontrar um lugar para nós duas irmos ao banheiro e pegar uma bebida para você, meia hora no máximo, — ela prometeu a cadela.

Tessa começou a cantar junto com Eddie Vedder. — Tudo mudou absolutamente nada mudou, é verdade!

Eu deveria ter me mudado para Seattle. Sim, cerca de quatro anos atrás, quando Luke estava na SU! Ela continuou pensando melhor tarde do que nunca.

Nothing As It Seems tocou e ela continuou dirigindo.

Leia choramingou e Tessa percebeu que já fazia mais de uma hora desde que ela prometeu a sua amiga peluda que elas iriam encostar. Tessa parou e elas saíram, ela andou em volta de Leia e, finalmente, Leia se estabeleceu em um lugar para fazer seus negócios.

Tessa limpou atrás dela e percebeu que isso não é algo a que costumava fazer. Em casa, Leia ia para a borda da propriedade arborizada, não presa a uma guia ou a três metros de sua mãe.

— Muitas mudanças pela frente garota, mas vamos nos ajustar. WO significa cadelas amargas, — ela riu.

Tessa abriu a parte de trás do jeep, colocou Leia e abriu uma garrafa de água derramando-a cuidadosamente em seu prato para que não caísse.

Tessa entrou no prédio e em direção ao banheiro. Tessa odiava banheiros públicos, provavelmente porque suas avós sempre passavam papel na borda do vaso sanitário e conversavam sobre todos os germes e doenças que ela poderia ter se suas costas tocassem o banco, mesmo que por um segundo. Como ela estava em cima do vaso, ela tinha inveja de sua amiga de quatro patas, isso seria mais fácil se eu tivesse com quatro patas!

Ela deu descarga com o pé, pegou algumas toalhas de papel e colocou-as debaixo do braço para poder lavar as mãos, secá-las, fechar a água e abrir a porta sem gerar germes desagradáveis.

— Te amo vovó Mary e vovó Martha, vocês me ensinaram bem! — Ela disse quando saiu do banheiro e depositou as toalhas de papel no lixo do lado de fora.

Eram quase sete horas da noite e Leia e Tessa já estavam cansadas da viagem. O GPS falou as instruções e Tessa ouviu atentamente. Cerca de 48 km do MA 25E e meia hora depois do destino. O tráfego não estava tão cheio e Tessa estava feliz por tê-lo cronometrado para evitar a hora do rush e seu planejamento era impecável para uma chegada na quinta-feira.

Ela decidiu ligar para Kendall para avisar que estava quase lá.

— Ei estamos a cerca de 48 quilômetros da casa de Ann no Cape, — Tessa cantou para sua irmã mais nova.

— Quando você foi embora? — Perguntou Kendall.

Kendall era uma loira mal-humorada, como todos os seus irmãos, ela tinha olhos azuis cristalinos e viveu a vida ao máximo. Kendall adorava viajar. Ela planejava fazer viagens anuais a alguns lugares incríveis. A Austrália seria a primeira.

A família de Tessa havia herdado a Casa do Cape quando Ann faleceu. Eles adoravam a praia e planejavam visitar quando tinham fins de semana prolongados. Tessa viajou muito com Luke para ter tempo de vir com sua família. Esta foi a primeira vez que esteve no Cape desde que sua amada Ann morreu. Sua família alugava a casa e era o suficiente para pagar os impostos prediais e mantê-lo, para que as pessoas quisessem continuar alugando ano após ano.

— Saí cerca de sete horas atrás, decidi não ficar sentada esperando até segunda-feira, o que planejei perfeitamente, já que o tráfego está ótimo no momento. Fiquei imaginando se você poderia me enviar o código de segurança.

Kendall enviou o código para o celular de Tessa e elas conversaram fazendo planos para Kendall vir por um fim de semana. Ela sentia falta de sua família, embora estivesse morando em casa desde o término em que trabalhava demais para realmente apreciá-los o suficiente. Desde que ela se lembrava, ela estava na agenda de Luke. Ele não estava controlando descaradamente, mas seu humor piorava quando lhe pedira para fazer coisas em família, em vez de ficar com seus companheiros de equipe ou amigos. A menos, é claro, que ele sentisse que a estava perdendo. Tessa esperava que todos viessem logo, seria bom estar com eles.

Ela descobriu que a casa não era exatamente como ela se lembrava; cada vez que alguém visitava, fazia algum tipo de melhoria. Tessa parou na área de estacionamento em frente às casas, o estacionamento era compartilhado com as casas vizinhas. Leia pulou para fora. Elas caminharam até a porta com duas malas no braço e entraram na varanda dos fundos. Era toda a extensão da casa, com cerca de quinze metros e toda blindada. Elas abriram a porta e Tessa soube imediatamente que esse seria o lugar perfeito para Leia descansar quando ela precisasse sair correndo e fazer algumas coisas.

— Uau Leia, olhe isso, não precisaremos colocá-la em uma gaiola quando eu precisar dar um tempo para você ficar garotinha, — Leia balançou o rabo e cheirou. Ela parecia muito feliz.

Tessa digitou o código, riu e sabia de onde devia ter vindo essa combinação de letras e números. Entraram e viram o quanto o lugar mudara desde que Ann falecera. Ela imediatamente soube que as coisas estavam indo bem, ainda era bom estar aqui.

Os pisos eram revestidos de azulejos na enorme cozinha à esquerda, à direita um escritório e um banheiro. O andar inteiro costumava ser o quarto de Ann. A planta da casa inteira foi aberta. A cozinha era de aço inoxidável com armários brancos e bancadas em granito que pareciam ardósia. Havia uma ilha grande com uma placa de fogão e uma pequena bancada para cinco pessoas que se abriam para a sala de jantar, que dava para a enorme sala de estar com uma bela lareira. Tessa olhou além da sala e viu a cena mais incrível. Fora da sala de estar, havia um pátio com cerca de dez metros de profundidade. Antes era apenas um pequeno deck. Do pátio de concreto preto estampado um quintal de cerca de dez metros e todo cercado por uma cerca branca com um pequeno portão que levava à praia, isso também era novo, pensou Tessa.

— Vamos, Srta. Leia; você vai adorar isso!

Elas saíram e viram a cozinha ao ar livre com belos móveis Adirondack espalhados por toda parte. Não havia uma alma na praia, muito particular e tão bonita como sempre. Tessa abriu o portão e elas caminharam para a água. O sol estava se pondo e ela ficou admirada com essa bela cena pacífica. Que bênção este lugar é, e sempre foi, um lugar perfeito para curar.

Tessa gritou — Salte garota!

Leia correu para a água e espirrou ao redor, parecia tão feliz por estar aqui. Todos os salpicos a lembraram que ela precisava usar o banheiro. Elas caminharam para o quintal e Leia se afastou e começou a farejar. Tessa trancou o portão e subiu o quintal até o pátio. Ao entrar na casa, percebeu que o centro do segundo andar havia sido aberto e tinha uma varanda. Havia quatro outras salas de bom tamanho e, claro, a sala central, que era o quarto principal. A sacada dava para uma parede inteira de janelas que dava para o belo Oceano Atlântico e, à esquerda, um farol em uma península de rocha não muito longe daqui.

Tessa entrou no banheiro principal e se olhou no espelho. Seu cabelo estava todo preso em um coque muito desgrenhado, preso a um grande grampo preto. Sua maquiagem estava gasta e um pouco borrada. Ela limpou com o dedo anelar; ela olhou para ela e viu leve linha que usava como uma cicatriz. Vai curar, ela pensou que seria bom. Ela soltou o cabelo loiro de seu grampo e ele estava no meio das costas. Ela penteou com os dedos e as longas ondas relaxaram, ela sentiu a tensão liberar-se do couro cabeludo.

— Certo garota, vamos pegar nossas coisas do jeep, aposto que está com fome, hein?

Tessa e Leia foram até os fundos da casa e viram um pequeno carro esportivo conversível preto entrar.

Pela janela, ela viu o motorista bater no volante como se estivesse zangado. Leia latiu e a distraiu do homem no carro.

Tessa estava calçando seus sapatos quando ouviu uma batida na porta, ela pulou e sua amiga excessivamente protetora rosnou e latiu. Ela abriu a porta e ficou cara a cara com o homem do carro. Eles se entreolharam por um momento em um silêncio desconfortável que quebrou quando Tessa não conseguia mais parar de sorrir, ele era lindo.

— Posso ajudá-lo? — Porra, ele era bonito, cabelo castanho e bagunçado em forma de seu rosto esculpido e mandíbula quadrada.

— Olá, sou Collin e acho que você está no meu estacionamento, você dirige o jeep da Marinha?

Tess se sentiu mal: — Sinto muito por não ter percebido...

Collin estava claramente desconfortável, ele afrouxou a gravata e pigarreou, parando Tessa no meio da frase.

— O seu é o segundo na terceira fila, — disse ele e rapidamente se virou para ir embora.

— Tudo bem, eu estava saindo para pegar algumas coisas, vou mudar agora, — disse Tessa às suas costas.

Ela não tinha certeza se ele a ouvira e quando ela olhou para ele se afastando, seus olhos congelaram em suas costas, bom Deus, ela pensou.

Ela pegou as chaves enquanto saía pela porta. Ela deu um tapinha na cabeça de Leila e disse para ela ficar.

Collin estava em seu carro, recostou-se e passou os dedos pelos cabelos castanhos. Tessa o observou enquanto ela apertava o botão que destrancava o jeep e entrava para movê-lo. Pensar que ele era atraente era claramente um eufemismo, ele era bonito, perfeito na verdade. Ela se perguntou como seriam os olhos dele por trás dos óculos escuros de aviador que ele usava. Fazia um tempo desde que ela olhou para um homem que não fosse Luke e teve esses pensamentos. Deve ter sido a longa viagem ouvindo todas aquelas músicas do ensino médio e lembrando os velhos tempos. Ela sabia que o que precisava não era preencher a mágoa com fantasias sobre a visão no carro esportivo preto. Tessa pulou e pegou o resto de suas coisas e entrou.

Collin entrou em sua casa e se perguntou quanto tempo esse ficaria, as pessoas entraram e saíram desde o início de maio, o novo proprietário que ele conhecera apenas uma vez e ela parecia bem legal, mas essa porta giratória era para os pássaros.

Ele jogou as chaves na mesa de entrada e entrou em sua cozinha. Ele se perguntou o que Joan havia deixado para jantar hoje à noite. Joan era sua empregada doméstica, ele viajava muito a negócios e, quando estava na cidade, ela mantinha a geladeira abastecida com refeições que ele podia aquecer quando voltava para casa do hospital ou do exterior.

Ele tinha apenas 28 anos e já havia revolucionado o setor de assistência médica. Ele havia inventado um medicamento que ajudava as pessoas com câncer a lidar melhor com os efeitos colaterais da quimioterapia e agora trabalhava em segurança e saúde para países do terceiro mundo. Ele se formou no colegial aos dezessete anos. Concluiu o bacharelado em dois anos e meio. Ele acabara de receber alta honorária da Marinha por seu doutorado em medicina. Sua juventude e vida familiar conturbadas o fizeram se concentrar em seus estudos. Ele tinha relacionamentos, mas nenhum que durou mais de dois meses. Ele deixou bem claro para quem já se relacionou que colocaria seus estudos e trabalharia primeiro; ele as veriam quando pudesse. Collin adorava sexo e era muito bom nisso, ele sabia disso. Ele podia agradar as mulheres e fazia sua missão garantir que elas fossem satisfeitas antes que ele terminasse. Quando elas queriam passar a noite, ele lembrava que precisava estudar ou trabalhar e que não era material de relacionamento. Alguém poderia pensar que isso afastaria as mulheres, mas isso não aconteceu, elas tentaram ainda mais acompanhá-lo.

As mulheres eram fáceis, elas eram atraídas por ele primeiro por causa de sua aparência e segundo por causa do assédio. Ele viu sua mãe viciada em drogas trazer homens para dentro e fora de casa. Era sempre o mesmo que ela chegava em casa bêbada ou chapada com um cara novo pelo menos uma vez por mês. Aqueles que ficavam e estavam lá de manhã ela os preparava para o café da manhã e os tratava como se fossem um rei. Isso duraria cerca de uma semana, no máximo um mês e, eventualmente, haveria uma discussão sempre envolvendo álcool ou drogas, e ele iria embora. Ela ficava sentada no sofá por dias, falando o mínimo de palavras que podia, fumando em cadeia e chorando. Os que vieram e saíram antes do amanhecer e não ficaram no café da manhã não tiveram o mesmo efeito nela. Ela podia melhorar e costumava ser uma ótima semana, quando agia como mãe de verdade e não como a mulher que tropeçava em si mesma para agradar um hóspede da casa. Pouquíssimos retornarvam assim que recebiam o que procuravam, seja drogas ou dinheiro.

As favoritas de Collin eram comissárias de bordo, mulheres que ele conhecia a negócios, de vez em quando as inquilinas da porta ao lado que chegavam e saíam dentro de uma semana e aquelas que não queriam nada. No segundo ano na faculdade de medicina, ele conseguia descobrir quem era quem antes mesmo de colocar um dedo nelas. Naquela noite, Amber era uma comissária de bordo com quem ele mantinha contato há cerca de um ano; eles estavam bem juntos. Ela era excêntrica como merda, cabelos escuros e pernas longas. Ela nunca ficava e, depois de várias horas de folga, partia e dizia quando poderia estar de volta à cidade.

Tessa não gostava de beber casualmente. Ela nunca gostou de álcool, usava para se soltar. Ela estava de férias e decidiu abrir uma garrafa de Dobie Blues e sair no pátio com sua cachorra hoje à noite. Ela colocou o iPod no fone de ouvido e ligou Pearl Jam. Ela adorava ouvir a versão ao vivo de um concerto que assistira com seu primo em Schenectady em 2000. Ela fecha os olhos enquanto se senta reclinada na cadeira abraçando os joelhos e olhando para a água com Leia deitada fielmente no pé de sua cadeira. Ela devia estar muito cansada porque adormeceu ao ar fresco do oceano.

Collin não conseguia parar de pensar na nova vizinha e meio que desejou que Amber não voltasse hoje à noite. Havia algo sobre a garota ao lado. Ela sorriu para ele quando ele foi mal educado; ela não era rude como os nativos e turistas normais que ele encontrava ultimamente. Ele até ficou sem palavras por nunca ter acontecido antes. Ela era linda, aquele longo cabelo ondulado loiro e aqueles lindos olhos azuis que pareciam um reflexo do oceano no dia mais calmo, claro e ensolarado. Enquanto comia seu frango com parmesão, não pôde deixar de pensar na inquilina. Ela tinha um corpo quente que ele teve a chance de admirar quando ela saiu para mover seu jeep. Grandes seios empinados e uma bunda redonda. Ele pensou nela enquanto entrava no banheiro para tomar banho antes que Amber aparecesse. Fazia uma semana desde que ele fez sexo e, como sempre, ele queria garantir que ele tivesse resistência suficiente para acompanhar a fome de Amber. Ele fez sua rotina normal no chuveiro e se masturbou com a imagem em sua mente da vizinha com grandes mamas. Agora ele poderia sobreviver a Amber, com certeza ele pensou.

Quando Amber entrou na casa de Collins, ela usava um casaco preto pendurado logo acima dos joelhos. Ela usava meias pretas. Collin abriu a porta e a deixou entrar. Ele pegou a mão dela e a beijou enquanto ela entrava pela porta. Ele a agarrou e a virou para que ela estivesse de frente para a parede. Ele tirou o casaco dela para revelar o espartilho preto e o guarder belt que ela usava para segurar as meias. Ele gentilmente a empurrou contra a parede e abriu as pernas com o joelho. Amber ofegou e sabia que ela passaria uma noite inteira. Ele esfregou o dedo contra ela e sentiu que ela já estava molhada.

Ele lambeu os lábios e sussurrou: — Pronta tão cedo?

Ele virou as costas e apontou para baixo. Ela lentamente se ajoelhou e ficou cara a cara com o que vinha pensando o dia inteiro. Ele era enorme e sua cintura era muito impressionante. Ela o soltou da calça de pijama de linho branco enquanto lambia os lábios. Ela sempre estava com tanta fome quando chegava. Ele caminhou lentamente para trás enquanto ela o seguia de joelhos, agradando-o. Ele abriu a porta do deck e eles saíram do lado de fora. Ela olhou para ele com a boca cheia e ele colocou o dedo na boca para que ela soubesse que tinha que ficar quieta. Ele sabia que isso poderia levar uma eternidade, já que ele acabara de liberar as frustrações reprimidas desta semana no chuveiro, então ele a soltou. Depois de alguns minutos, ele ainda não estava tão duro como de costume, olhou para a janela da cozinha ao lado, esperando ver a inquilina através dela. Ele puxou e empurrou a cabeça para dentro e para fora enquanto ela chupava sua ferramenta enorme.

Tessa acordou de seu sono e olhou para a casa iluminada, ela assistia enquanto a luz se movia e mostrava ao redor de seu novo bairro. Era bonito. Ela olhou para a esquerda e viu Collin parado na varanda, a cabeça inclinada para trás, como se estivesse olhando para o céu. Ele era bonito, sua pele nua, esculpida como uma modelo da janela da Hollister. Os raios do farol passaram por ele e ela só podia ver a sombra dele agora. Uma mulher surgiu por trás do parapeito, oh meu Deus, ela se sentia como uma voyeur enquanto tentava entrar silenciosamente em sua casa. Ela assustou Leia que latiu.

Merda, ela pensou: — Shhh, garota, vamos lá para dentro, está tudo bem.

Estava muito escuro lá fora e ela caiu quando tropeçou na garrafa de vinho que havia deixado ao lado da cadeira, fazendo um barulho alto nessa noite muito silenciosa. Droga!

Seu movimento fez com que o sensor de movimento ligasse as luzes ao lado do pátio. De jeito nenhum, ela pensou. Ela sentiu o rosto ficar vermelho ao ver a sombra dele e a da mulher no deck ao lado.

Inacreditável, seus lábios se curvaram em um sorriso quando ele apontou para a porta que a mulher correu para entrar, ela estava rindo.

Ele se virou para Tessa e disse com uma voz rouca e profunda: — Boa noite.

Tessa não respondeu, mas virou as costas para o vizinho e apressou-se a ir para dentro de casa. A audácia daquele homem era irreal, seriamente no deck com a vizinha a nove metros de distância!

Tessa ouviu um carro ligar e sair do estacionamento.

Tessa pegou um copo de água e bebeu. Ela não queria acordar de manhã sentindo-se horrível, então tomou alguns ibuprofenos também. Ela subiu as escadas e entrou no quarto principal. Ela pegou uma camiseta da bolsa e a vestiu. Ela fez uma anotação mental de que devia ter o melhor, melhor que Luke ou não queria mais. Ela deu um tapinha na cama e Leia pulou alegremente e se aconchegou ao lado dela. Ela fez suas orações e adormeceu rapidamente.


Capítulo 2

 

Tessa e Leia se levantaram de manhã cedo. Em preparação para o casamento, Tessa havia perdido seis quilos andando ou correndo, todas as manhãs. Ela agora via isso como uma liberação, algo que precisava fazer. Ela não se deixaria voltar a se sentir insegura sobre seu corpo. Ela parecia melhor do que no ensino médio e também se sentia melhor. Ela procurou na mala um soutien esportivo e empurrou as meninas. Elas não haviam mudado com o peso dela e ela podia agradecer à avó por isso. Ela vestiu uma camiseta e um short de corrida e colocou o cabelo selvagem em um coque desleixado. Ela escovou os dentes e colocou o tênis de corrida.

Leia estava andando, sabendo que estava indo para a corrida matinal. Elas saíram pela porta dos fundos e foram para a praia. Quando ela virou à esquerda e começou a correr, ela o viu vindo por trás, oh, ótimo, ela pensou enquanto acelerava o ritmo para poder evitar o que sabia ser um momento totalmente constrangedor. Leia também estava ciente de que ele estava lá e ela latiu de cabeça para baixo. Ela rosnou e se virou, diminuindo a velocidade de Tessa, droga, ela pensou, ele não estava com a garota, ela se virou para puxar a guia e tropeçou caindo sobre um pedaço de madeira à deriva. Ela caiu de bunda no chão e, quando olhou para cima, ele estava de pé sobre ela, sua mão estendida, oferecendo-lhe ajuda.

— Bom dia, — Collin estava tentando não sorrir.

— A você também, — Tessa murmurou enquanto se levantava recusando a mão dele.

Leia aproveitou a oportunidade correndo para a água; Tessa virou-se para correr atrás dela e tropeçou quando sentiu a dor subir pelo tornozelo. Ele a agarrou antes que ela caísse e a puxou para ele. O que foi isso ela pensou enquanto se afastava dele, sentiu um choque se mover através do braço que ele agarrou.

— Você está bem? — Ele sorriu quando a soltou.

— Sim, obrigada, — ela não podia acreditar, era tão embaraçoso ter caído duas vezes na frente desse homem.

Rapidamente ela percebeu que Leia estava desaparecida. Tessa olhou ao redor e depois viu Leia correndo e mergulhando no Oceano Atlântico. Um puro olhar de pânico ocorreu quando ela viu sua cachorra nadando cada vez mais na água. Leia nunca tinha estado na água tão profunda, ela começou a correr, mas a dor no tornozelo era tão forte que caiu novamente. Collin seguiu os olhos na direção que estava lhe causando tanta dor. Ele viu que o cachorro estava se afundando no oceano, tirou os sapatos, arrancou a camisa e correu em direção ao cachorro.

Tessa gritou: — Cuidado para que ela não reaja da maneira que você espera!

Collin alcançou Leia e a agarrou pela cintura. Eles chegaram à costa e Leia se afastou e começou a latir e pular de frente para ele. Ele se abaixou e deu um tapinha nela. Ele riu e disse para ela vir e ela o seguiu de volta para a praia, onde Tessa assistia com espanto.

Tessa não podia acreditar em seus olhos. Leia realmente deixou alguém tocá-la, eles voltaram para Tessa. Ela ficou de pé, desta vez, deixando que ele a ajudasse, agarrando sua mão estendida, ela tentou pular para que ele não pudesse fazê-lo, então levantou o pé apoiado em Collin e começou a pular com um pé em direção ao seu lugar.

Ele riu: — Eu sei que você não quer minha ajuda, mas você vai ter que aceitar, — ele a pegou nos braços e a carregou.

Ele sentiu o corpo dela tenso e tremer um pouco. Tessa estava tão envergonhada por sua reação. Ela se encaixou perfeitamente nos braços dele e foi bom, e isso não a fez feliz. Leia seguiu atrás sem medo desse homem, eles agora eram amigos.


Capítulo 3

 

Collin abriu o pequeno portão branco para o pátio e trancou-o atrás deles. Ele a colocou na espreguiçadeira e caminhou até as portas de vidro que davam para a casa. A porta estava trancada.

— Vou pegar um pouco de gelo, qual é o código?

Sem hesitar, ela disse a ele. Algo nele a fazia se sentir segura. Havia suavidade nele, e se Leia confiasse nele, ela sabia que podia.

Ele abriu o freezer e encheu o pano de prato com gelo. O telefone dela tocou, era a música tema de Guerra nas Estrelas e ele a pegou quando saiu pela porta.

— Para você, — ele disse, entregando-lhe o telefone.

Quando ela respondeu, ele colocou o gelo no tornozelo.

— Droga, isso dói, — escapou de sua boca antes que ela pudesse dizer olá.

— O que está acontecendo Tessa? Está tudo bem? — era sua irmã Kendall.

Tessa, sobrecarregada, sentiu lágrimas brotarem nos olhos e ela não conseguiu responder com nada além de — Uh hu.

Collin se sentiu um pouco desconfortável, ele pegou o telefone dela, — posso?

— Olá, sou Collin com quem estou falando? — Ele ouviu e sorriu.

— Kendall, sim, sou eu, sua inquilina. — Collin parou e ouviu: — Oh Certo, sua irmã estava correndo e, para encurtar a história, ela acabou de bunda e torceu o tornozelo... não, eu estou, certamente não está quebrado, provavelmente torcido. Ela está com um pouco de dor, sim, tenho alguns analgésicos que podem deixá-la cansada, mas deve ajudar... Não tem problema... Sim, aqui está ela.

Ele lhe entregou o telefone e murmurou eu volto e apontou para sua casa, deixando Tessa sozinha para conversar com sua irmã enquanto ele pegava os remédios. Leia o seguiu.

— Ei desculpe, não, eu estou bem... Sério? Não, isso parece ótimo, todo mundo está vindo? Nossa, que bom que eu posso ser um pouco chorona e precisando ser mimada por minhas irmãs e irmãos — ela riu — Certo, vejo você em algumas horas, dirija com cuidado, eu te amo.

Tessa estava feliz que eles estavam vindo; seria barulhento, ocupado e divertido para o fim de semana. Kendall estava dirigindo agora e deverá estar aqui em cinco horas.

Collin voltou com alguns remédios na mão: — Isso fará você se sentir melhor.

Tessa olhou para ele e riu: — Só para avisar que não sou boa com drogas.

— Isso tornará você um pouco mais lenta, relaxante muscular e estes são apenas uma dose alta de ibuprofeno, — disse ele, enquanto os entregava a ela com um copo de água.

Tessa os engoliu e ele se sentou em uma cadeira ao lado dela e Leia colocou a cabeça em seu colo e ele acariciou sua cabeça peluda. Tessa imaginou que o mínimo que podia fazer era conversar.

— Então, obrigada por sua ajuda, eu realmente aprecio isso. Minha irmã estará aqui em algumas horas e o resto da minha família estará aqui também, tenho certeza de que ficaremos um pouco barulhentos e possivelmente um pouco desagradáveis por aqui, sinta-se livre para vir jantar conosco, você pode trazer sua namorada, se quiser.

Ele sorriu: — Obrigado pelo convite, vou verificar minha agenda.

Tessa sentou-se em silêncio enquanto tentava descobrir o que dizer em seguida. Ela não conseguia lê-lo e isso a deixava louca! Ela ainda não tinha conseguido ver os olhos dele; ele usava óculos toda vez que o via. Ela decidiu olhar para o oceano para não se sentir tão desconfortável.

Ela podia sentir os olhos dele, bem as pestanas queimando um buraco através dela. — Gostaria de uma bebida? Você pode pegar uma cerveja na geladeira.

— Não, eu estou bem, — disse ele, sentou-se e bebeu a água que havia trazido.

— Eu não quero impedir você de qualquer coisa, estou me sentindo melhor, obrigada, — Tessa mentiu, com a cabeça um pouco mais pesada.

— Eu acho que vou ficar para ver como essas pílulas afetam você, não gostaria de deixá-la aqui sozinha, você pode tentar se levantar e acabar caindo de bunda novamente, — ele sorriu.

Droga, até os dentes dele são perfeitos, ela pensou.

Tessa sentou-se e não podia acreditar como estava se sentindo, seu rosto estava quente, sua cabeça estava pesada e seus olhos não estavam mais focando facilmente.

— Como você está se sentindo? — Collin perguntou com verdadeira preocupação em sua voz.

— Como uma porcaria, — Tessa deixou escapar.

Oh, eu não acredito que acabei de dizer isso, mas ela não conseguia parar o que estava rolando da sua língua.

— Não bebo há um mês e sinto que bebi muito, meu tornozelo está latejando, mas eu realmente não me importo, e essas roupas estão me incomodando, como você está?

Collin riu alto: — Estou bem. Vou correr em casa e pegar um boné.

Tessa deitou-se e observou a cachorra segui-lo novamente. Ela acordou quando ele levantou o gelo do tornozelo. Ele estava usando um boné branco com o emblema do Red Sox. Ele parecia ainda mais quente com aquele boné; ele trouxe um prato de frutas e queijo e disse que ela deveria comer um pouco enquanto ele entrava em casa para pegar gelo fresco.

— Vou colocar isso no seu tornozelo, — disse Collin enquanto o colocava gentilmente.

Tessa riu e colocou uma uva na boca.

— Acho que isso faz cócegas, eu preciso entrar por um minuto, — ela riu e empurrou o gelo e estava de pé antes que ele pudesse discutir.

Ela tentou fazer isso sozinha, ele se levantou e se certificou de que quando ela caísse, novamente, ele poderia pegá-la. Ela se moveu lentamente entre móveis até chegar à porta. Ela abriu e quase caiu; ela se conteve e parou por um minuto. Ela foi até o banheiro e fechou a porta; ela começou o banho e finalmente tirou o soutien esportivo que a estava cortando pelo que pareceram horas. Collin estava parado na porta balançando a cabeça. Ele encostou-se à parede e esperou até ouvi-la entrar no banho.

Ela estava fazendo isso seriamente agora? Ele se sentiu desconfortável, frustrado na verdade. Ele queria gritar com ela por ser tão descuidada, a garota era desajeitada e agora ignorava os remédios de dor para tomar banho. Talvez ela tivesse planos, ele certamente esperava que ela estivesse com calor. Pele bronzeada e pés pedicurados, cabelos longos e loiros e olhos azuis como cristal. Seu corpo estava definido e seios cheios, ele adoraria colocar as mãos entre outras coisas sobre eles. Ele se perguntou se ela gostaria de brincar sem compromisso. Ele a ouviu começar a se mexer e se perguntou se ela estava bem.

Tessa pegou uma toalha e enrolou o cabelo; ela escovou os dentes e guardou a escova de dentes. Ela pegou suas roupas sujas e enrolou uma toalha em volta de si mesma. Ela estava chapada como uma pipa e começou a rir alto.

— Você está bem aí? — Collin perguntou.

— Oh droga, — Tessa tinha esquecido que ele ainda estava aqui; ela começou a rir novamente e disse — sim, ótimo.

Tessa removeu o cabelo da toalha e sacudiu-o um pouco.

— Hum Collin, posso pedir um favor? Você não pode olhar quando eu sair, por favor?

Ele respondeu: — Tudo bem.

Tessa pulou para fora do banheiro sentindo-se revigorada, ela o viu encostado na parede olhando na outra direção. Ela pulou e parou até chegar às escadas. Ela decidiu que iria engatinhar; ela se virou para ver se ele estava olhando e ainda estava de costas.

Ela continuou subindo as escadas de quatro quando ele se virou para assistir, malditamente de quatro o queixo cerrado.

Ele ficou agitado e, finalmente, — Sério, você só precisa deitar e parar de brincar.

Ele caminhou em direção às escadas e ela parou, olhou para ele e começou a rir.

— Sério? Só estou tentando pegar uma roupa, esqueci que você estava aqui. Se eu sou irritante, talvez você deva marchar sua bunda perfeita para casa. Sua namorada pode não gostar que você esteja aqui ajudando a garota desajeitada e nua da porta ao lado — Tessa riu.

Ela era tão frustrante, ele pensou. Ele a agarrou e a jogou por cima do ombro e subiu as escadas.

— Suas coisas estão no quarto principal? — Ele perguntou com um tom sombrio em sua voz.

— Sim, na verdade está, é isso. — ela riu quando começou a dizer a ele onde estava.

— Eu sei onde é, — ele interrompeu.

Ele a largou na cama e começou a vasculhar as malas que ainda estavam fechadas. Ele jogou-lhe uma blusa e um short e até agarrou sua calcinha e soutien. Ela ficou sem palavras e um pouco intimidada por ele. Ele agarrou a blusa dela e a empurrou por cima da cabeça, e ela rapidamente passou os braços pelos buracos.

Ele pegou a calcinha dela e ela começou a se opor e ele olhou furiosamente: — Não.

Ele os puxou de joelhos e os seguiu com o short estilo boxer.

— Eu acho que você pode puxar daqui, — ele virou as costas.

Ela estava tão irritada e com o rosto vermelho que gritou: — Talvez eu não queira usar isso!

Assim que as palavras escaparam de sua boca, ela se sentiu como uma criança de três anos. Ela colocou a mão sobre a boca.

Collin virou-se: — Eu não me importo, basta colocá-los... ou eu vou!

Ela ofegou e ele puxou o short para cima, ela estava com tanta raiva que se levantou e começou a sair, começou a cair de novo e ele a agarrou e a puxou a centímetros do rosto.

— Você vai ficar aqui, vai descansar, vai se curar, então me ajude Deus ou eu vou dobrar você sobre o meu joelho e... — ele parou quando percebeu o tamanho dos olhos dela.

Tessa estava respirando com dificuldade e em choque, não do jeito que ela teria pensado, mas chocada porque era meio que uma excitação. Ele notou os olhos dela e fechou os dele e se inclinou para que suas testas se tocassem.

— Você é um pé no saco, — disse ele enquanto a levantava e caminhava para a cama.

Ele puxou os cobertores e gentilmente a deitou na cama. O quarto estava girando e ele podia ver que os olhos dela estavam ficando extremamente pesados.

— Perfeito, hein? — Ele disse enquanto puxava as cobertas sobre ela.

— Sim, tenho certeza que você já sabia disso, tenho certeza que estou prestes a adormecer, você poderia me fazer um último favor? — Ele balançou a cabeça sim.

— Tire esses malditos óculos, não pude ver seus olhos, quero saber se eles combinam com o resto, — ela estendeu a mão e puxou-os lentamente dele. — Você é maravilhosa.

Com isso, seus olhos se fecharam e a cabeça começou a assentir. Ele a deitou de costas e apoiou o pé. Ele sabia que ela dormiria por algumas horas. Ele se inclinou para abraçá-la e ela a abraçou e rolou para o lado. Ele não lutou e deitou ao lado dela. Ele cheirou o cabelo dela e inspirou. Adormeceu. Seu telefone vibrou no bolso e ele acordou. O relógio marcava 17:00. Ele tentou puxar o braço para fora de suas garras e ela se moveu um pouco e enquanto dormia ele falou.

— Vai ficar tudo bem agora, — e ela caiu em um sono mais profundo.

Ele ficou olhando para ela com os braços puxados firmemente pelo corpo dela. Ela era bonita. Ela puxou o braço dele com mais força sobre o peito, aconchegando as costas contra a região pélvica. Sério, isso não está acontecendo, ele deitou a cabeça no travesseiro e ela rolou para ele um pouco, totalmente relaxada. Ele viu o peito dela subir e descer a cada respiração, ele fechou os olhos e esperou sua fuga.

? ? ?

Os dois acordaram com Leia latindo. Oh, merda, ele pensou, a sentiu se assustar debaixo do braço. O que diabos ele tinha feito, ele nunca cochilava e aqui estava ele fazendo isso com essa garota que acabara de conhecer algumas horas atrás. Ele podia senti-la tensa e inspirou uma última vez profundamente seu cheiro muito doce. Ela começou a deslizar por baixo do braço dele e se perguntou o que diabos havia acontecido. Quando ela deslizou debaixo dele, sentiu que ele se acalmava e os dois se sentaram e se encararam brevemente antes de ouvirem Kendall.

— Quem é uma boa garota, quem é uma boa garota, — ouviram as unhas de Leia batendo enquanto ela dançava no chão de ladrilhos lá embaixo. Eles ouviram a porta dos fundos se abrir quando Kendall e Leia saíram para o pátio.

Novamente o olhar deles se encontrou.

— Você está se sentindo melhor? — ele perguntou quebrando o silêncio.

— Meu tornozelo ainda está doendo e minha cabeça está muito nublada, como acabamos aqui? — Ela deixou escapar.

Ela podia ver o corpo dele enrijecer quando ele se levantou.

— Você decidiu tomar um banho e tentou subir as escadas, eu a carreguei porque você era — ele parou, — não sendo um bom paciente. Nós te vestimos e eu te ajudei a dormir, você desmaiou e agarrou meu braço, falou sobre minha bunda perfeita, — disse ele com aquele sorriso sabendo que a estava deixando desconfortável, — acho que nós dois adormecemos até que seu cachorro latisse.

Tessa olhou para ele com uma pergunta nos olhos enquanto tentava ficar de pé, ele a agarrou pelo braço para que ela não caísse e sussurrou em seu ouvido.

— Se algo acontecesse conosco, você se lembraria, confie em mim, — disse ele, tentando não sorrir.

— Bem, Collin, agradeço por me ajudar, — seus olhos são azuis, ela pensou. — Tenho certeza de que lembrarei.

? ? ?

Ele a ajudou a descer as escadas e saíram para encontrar Kendall.

Kendall sorriu para eles: — Como você está se sentindo?

Tessa fez uma careta e respondeu: — Tudo bem.

Collin interrompeu — tenho certeza de que não está quebrado ou ela sentiria muito mais, dei-lhe muitos remédios para dor, deixei-a um pouco louca, cansada e com muita dor no traseiro.

Kendall riu: — Esse não é o remédio para dor, ela sempre foi um pé no saco.

Os dois riram e Tess fez uma careta para eles.

— Nossa família estará aqui em mais ou menos uma hora. Parei e comprei algumas lagostas, se você não tem planos, deve voltar hoje à noite, — disse Kendall. — É o mínimo que podemos fazer, você cuidou de nossa pequena Tessa.

Collin entrou em sua casa e viu seu telefone, ele tinha três chamadas perdidas e várias mensagens que havia perdido desde que saíra para fazer sua corrida no final da manhã. Ele navegou seu telefone e viu que Amber havia deixado uma mensagem. Ele decidiu mandar uma mensagem de volta.

Algo aconteceu e eu não vou poder te ver hoje à noite

Amber respondeu:

Não voltarei por um mês, esperançosa de que possamos nos encontrar novamente. Espero que você esteja se sentindo melhor, depois de ter sido mandada embora na noite passada antes mesmo de as coisas começarem.

Era isso, simples e fácil, como ele gostava. Ele checou o e-mail e viu o itinerário da viagem no próximo mês. Ele ficaria cinco semanas no Equador treinando e ajudando uma das pequenas aldeias e hospitais que ajudou a construir e financiar.

Ele sempre adorou ir para novos lugares e velhos amigos. Por enquanto, um mês em casa parecia bom, muito bom agora. Ele poderia terminar seu próximo artigo, que seria publicado antes de voltar do Equador. Recostou-se, passou as mãos pelos cabelos e esfregou o nariz. Ele ainda podia cheirá-la em suas mãos, ela era tão malditamente perturbadora! Ele colocou os sapatos de volta e saiu pela porta dos fundos para correr. Leia estava latindo no portão pulando quando viu Collin. Ele se inclinou e deu um tapinha na cabeça dela; ele viu Kendall e Tessa sentadas no pátio.

— Ela te ama, — disse Kendall, — acho que ela quer ir com você.

Collin riu: — soa bem se estiver tudo bem com ela.

Tessa olhou para baixo e podia sentir seu rosto corar.

— Claro, a guia está no poste, — disse ela e acenou com desdém.

Ele abriu o portão e ela se sentou quando ele prendeu a guia e eles saíram correndo.

Kendall olhou para Tess e disse: — Você certamente é rude com ele, o que é isso?

— Ele é arrogante, — Tessa respondeu e percebeu que seu rosto estava esquentando.

Kendall riu: — Sim, mas ele é gostoso, pode ser a distração que você precisa agora!

— Kendall, sério, acho que não! — Ela riu. — Além do mais, tenho certeza que ele tem uma namorada.

— Não Tessa, Collin não tem relacionamentos, — disse ela. — Estive aqui várias vezes e vi apenas algumas mulheres saindo de lá, perguntei uma vez sobre a namorada dele e ele me disse que não tem tempo para namorar, apenas amigas ocasionais.

Tessa sentiu seu queixo cair — Você é uma delas?

— Sério, Tessa, você realmente acabou de me perguntar isso? Mamãe teria minha bunda! — Kendall riu.

— E você está tentando me ligar a ele quando sabe que está errado? Mamãe também vai querer sua bunda, — Tessa riu.

— Bem, eu imaginei que uma de nós deveria dar uma olhada e relatar, você sabe que vive vicariamente uma da outra, além de já estar contaminado, — ela disse rindo.

Kendall se abaixou para evitar receber um travesseiro na cabeça: — Não acho que seja uma boa ideia poder chutar sua bunda e correr, e não importa o quão rápido você pule, não poderá me pegar.

Elas riram.

— Vou descarregar o carro; você ficará bem sem mim por um minuto? — Kendall riu enquanto passava pela porta.

Tessa estava sozinha e pegou o controle remoto para ligar as músicas. Canal Sirius dos anos 90. Hard Knock Life de Jay Z estava no ar; engraçado que sempre foi uma de suas músicas favoritas, e de Annie, não a versão rap. Ela deitou-se para apreciar o calor da noite e ouvir alguma música. Sua cabeça estava bem agora e ela estava se lembrando de alguns dos eventos que aconteceram antes. What I Got do Sublime tocou e ela riu de como a música era boba. A fala sobre o cachorro fugindo a fez rir.

Tessa ouviu Kendall conversando e percebeu que o resto da família também devia estar aqui. Ela foi dominada por um sentimento de que tudo no mundo ficaria bem. Alex e Phoebe entraram e Jake trouxe sua namorada. Molly e Cory, sua outra irmã, a mais velha das cinco e a sobrinha Sydney saíram para o pátio. Sydney correu e pulou no colo e elas se abraçaram.

Kendall acenou para Collin. Ele viu a turma toda no pátio e Tessa simplesmente parecendo estar no céu enquanto segurava a linda garotinha loira de cabelos com os grandes olhos azuis que combinavam com os dela. Collin sentiu um nó no estômago e se perguntou se esse pequeno querubim era dela. Leia correu e pulou na cadeira de Tessa, a menininha loira riu e a abraçou.

Tessa olhou para ele e sorriu: — Obrigada.

Ela parecia ainda mais bonita sentada lá do que ele se lembrava. Ela estava cercada por tudo o que amava, seu povo seguro. Eles a suavizaram, ele pensou.

Jake, seu irmão, saiu correndo da casa, tocando seu violão: — Lembra-se deste concerto, Tessa? Você me levou quando eu estava no colegial para o centro de arte Performing Finger Lakes. Eu faltei à escola pensando se mamãe e papai sabem disso.

Jake estava ciente de que havia companhia e estendeu a mão.

— Ei cara, eu sou Jake, — ele disse com um sorriso caloroso e convidativo.

Collin apertou sua mão e se apresentou. Jake ofereceu uma cerveja e eles conversaram por alguns minutos. Kendall interrompeu e ela e Collin foram até a casa dele.

Maggie e John entraram carregando um enorme refrigerador cheio de bebidas e saladas. Eles abraçaram Tessa e as outras crianças e entraram na cozinha para guardar as coisas. John foi até a fogueira e encontrou Kendall e Collin enquanto voltavam com madeira.

Tessa ficou quase fazendo beicinho enquanto montavam a rede de vôlei e bebiam. Ela viu Collin se virar para ela várias vezes durante a noite. Ele era tão bonito e à vontade com esta família. Uma que ela amava com tudo o que era, que havia negligenciado por Luke.

Molly sentou-se ao lado de Tessa enquanto as três coloriam em um livro de colorir com Sydney. Elas assistiram enquanto rapazes e meninas jogavam vôlei. Molly riu enquanto olhava para Tessa, que estava mordendo o lábio inferior com uma sobrancelha levantada, encarando o jogo. Alex, Phoebe e Collin jogaram em um time Jake, Kendall e Cory no outro. Collin bem, ele parecia incrível. Sua bermuda cáqui caía baixo nos quadris e batia nos joelhos.

— Vista bonita, hein Tessa? — Molly sorriu.

— Excelente vista, — respondeu Tess antes mesmo de pensar.

Molly riu sim, era o que ela pensava.

A namorada de Jake, Sarah, estava ajudando Maggie a arrumar a mesa. O jantar estava pronto, Tessa precisava de uma bebida.

— Você acha que eu posso tomar uma bebida? Já faz algum tempo desde que tomei a pílula para a dor que chutou minha bunda?

Molly riu: — Vou te dar uma.

Tessa e Sydney continuaram colorindo e Molly voltou.

— Como você está, Tessa, ficamos um pouco chocados quando você enviou a mensagem que já havia vindo. Mamãe estava realmente preocupada com você, eu também — Molly esfregou as costas.

Tessa sorriu — Estou bem, isso é uma grande distração, estar longe de tudo, e agora que vocês estão aqui, é muito perfeito.

Maggie gritou para que todos viessem comer. E os caras e as meninas jogando vôlei entraram na casa e se lavaram para jantar. Collin foi para sua casa e voltou com uma camiseta preta. Ela ficou desapontada; ela sorriu quando balançou a cabeça e olhou para baixo. Ela entrou na casa para lavar as mãos e ir ao banheiro. Ela olhou no espelho e sorriu, escovou os dentes e colocou um pouco de loção, podia dizer que havia adquirido um pouco de cor hoje e não queria repicar.

Quando ela voltou, a mesa estava cheia, o único espaço vazio estava entre Sydney e Collin.

Sydney sorriu e tocou a cadeira ao lado dela, — Excelente vista, tia Tessa.

Tessa sorriu e beijou a cabeça — claro que sim.

Collin se levantou e puxou a cadeira de Tessa antes que ela tivesse a chance também. Seu rosto imediatamente sentiu calor novamente.

— Obrigada, — ela disse suavemente.

Molly se levantou e pegou a garrafa de vinho que estava ao lado do lounge e encheu o copo de Tessa.

— Obrigada, — disse Tessa a Molly e as duas sorriram.

O jantar foi ótimo, todos pareciam se divertir, John falou muito sobre agricultura orgânica e mencionou mais de uma vez que era uma época muito movimentada do ano, depois de vários comentários como esse, Tessa notou que Maggie a chutava por baixo da mesa. Tessa sorriu sabendo o quão desconfortável ele estava por não estar na fazenda nem por um minuto nessa época do ano. Collin viu o sorriso dela quando ela puxou o cabelo para trás e o torceu, deixando-o de lado.

Sydney bocejou e Molly riu: — Parece que alguém está pronta para dormir, diga boa noite a todos.

Sydney deu a volta na mesa, dando abraços a todos e dizendo-lhes boa noite. Ela alcançou Collin e olhou para ele.

— Noite excelente vista.

Tessa começou a engasgar com o vinho e se levantou para deixar a mesa antes de cuspir um bocado na mesa. Ela jogou as mãos para o ar como havia ensinado Sydney a fazer quando algo deu errado e parou de tossir.

— Bom trabalho, tia Tessa, você colocou os braços para cima como uma garota grande, — ela jogou os braços em volta das pernas para parabenizá-la por sua conquista.

— Molly eu poderia entrar e assistir um filme com ela? — Tessa perguntou.

Molly balançou a cabeça sim, e Tessa entrou mancando com Sydney.

— Bem, isso foi desconfortável, — John disse rindo. — Mas eu concordo com Sydney, você é um belo filho da mãe.

Todos riram.

Alex pegou uma bebida para todos e, de brincadeira, colocou uma na frente de seus pais, ele sabia que havia duas regras de bebida, bem, regra de mães, papai pegou e sorriu para sua esposa, que estava olhando para ele com desaprovação.

— Isso é por me chutar, — ele disse enquanto beijava sua bochecha.

Ele terminou a bebida e disse que eles iriam descansar. Ele puxou a cadeira de Maggie e agarrou a mão dela e eles entraram. Ele pegou Sydney nos braços e a levou para cima.

Tessa saiu e pegou o que parecia ser a última da garrafa de vinho.

— Porra, Tessa, como é beber de novo para não ser a motorista para os caras, você tem certeza de que pode tomar outro copo e ficar um pouco embriagada, — brincou Jake.

— Tudo bem, não é necessário, mas tudo bem, — disse ela com um sorriso triste. — Você poderia ligar algumas músicas, por favor?

— O que deve ser? — Ele perguntou.

— Eu não me importo apenas com música, — disse Tessa.

— E o canal dos anos 90 de novo? — Ele perguntou.

— Parece ótimo, — respondeu Tessa.

Todos haviam se mudado para o pátio e os caras saíram da mesa. Estavam todos muito cansados e embriagados quando finalmente se sentaram e desfrutaram da brisa da noite.

Collin percebeu que todos estavam preocupados com Tessa, e ele tinha certeza de que isso tinha pouco a ver com o tornozelo. A música You Ought Know de Alanis Morisette, começou, então seus irmãos ficaram olhando um para o outro e começaram a inventar suas próprias palavras, um começava e o outro entraria, Tessa riu deles sabendo que havia feito a mesma coisa quando cantava músicas para eles quando eram todos mais jovens.

— Eu quero que você saiba, que estou enojado com você. Eu desejo nada além do pior para você, — Jake cantou.

— Uma versão mais antiga de mim, — Alex assumiu: — Ela é grande como eu?

— Ela iria te atacar em um teatro, — Jake cantou enquanto sorria para Tessa.

Tessa entrou na conversa: — Ela fala de pescoço vermelho enquanto fuma sua maconha.

Kendall cantou — Tenho certeza que ela é realmente uma excelente prostituta de bar.

Collin estava se divertindo muito enquanto os assistia rir e cantar, estava relaxado pela primeira vez em anos e todos o fizeram se sentir muito a vontade. Ele poderia dizer que Tessa estava ficando bêbada, ela não conseguia manter uma cara séria, seus cabelos caíam ao redor dos olhos e ele pensou: O que deve ter acontecido com ela. Ele se perguntou se a música que eles cantaram juntos tinha algo a ver com isso.

Kendall mudou para a hair nation e a música Have A Drink On Me começou a tocar quando Molly finalmente se juntou ao grupo. Ela era a irmã mais velha, a que tinha um filho.

— Ei, podemos tirar uma foto de grupo antes que alguém desmaie, — Molly riu.

Collin se ofereceu e tirou cerca de vinte fotos. Phoebe pegou a câmera e disse para ele chegar mais próximo. Era como a separação dos mares vermelhos, todos os irmãos de Tessa se moviam para que Collin tivesse que sentar-se bem perto de seu colo. Phoebe imediatamente começou a tirar as fotos. Ele moveu o tornozelo dela para que ele não sentasse, e lhe disseram para voltar até que estivesse praticamente no colo dela, as costas dele tocando seu peito. Tessa fez orelhas de coelho atrás de sua cabeça quando ela se inclinou sobre o ombro dele para fazer uma cara de boba, ele se virou para ela e eles ficaram cara a cara com o que parecia um longo tempo.

— Tudo bem, Alex, hora de dormir, garoto, — Phoebe disse enquanto pegava sua mão e o conduzia para dentro.

Molly e Cory, Jake e Sarah e Kendall seguiram o exemplo, deixando-os sentados lá, olhando para baixo desconfortavelmente próximos um do outro.

— Isso é estranho, — ela riu. — É bom, mas estranho.

Droga, essas palavras fluem facilmente quando eu bebo!

Ele apenas ficou lá, olhando-a enquanto ela se contorcia. Ele sorriu e falou.

— Você tem uma ótima família, Tessa, todos parecem gostar um do outro, — disse ele com uma pergunta em sua voz.

— Sim, eles são ótimos, na maioria das vezes, — ela brincou.

Seu olhar a fez sentir como se fosse pular, e ele sabia disso.

Ele sorriu: — Você sabe que essa foi a coisa mais divertida que já tive em anos; minha família é pequena e está espalhada pelo mundo.

Novamente, na típica forma verdadeira de Tessa, ela abriu a boca e saiu as palavras.

— Eu acho que você parecia estar se divertindo muito ontem à noite, — seus olhos agora arregalados com um olhar de terror.

Ele riu: — Uau, bem, essa é uma maneira de apontar o elefante branco na sala.

— Ou o do seu deck ontem à noite, — droga, por que ela não conseguiu parar com isso? — Desculpe, eu não bebo com frequência, e isso é parte do motivo, eu abro a boca e as coisas simplesmente saem, sem controle.

Ela olhou para o céu. — A propósito, onde está sua namorada?

Collin riu dela tentando evitar o contato visual: — Nós meio que passamos por isso mais cedo, eu não tenho uma, e pela forma que você parece estar agora, provavelmente terei que responder novamente outra vez. Então ouça bem.

Ele agarrou a cabeça dela entre as mãos para que ela estivesse olhando para ele e não o soltasse.

— Eu não tenho namorada, os relacionamentos são complicados, não tenho tempo para isso. O que eu gosto é o ocasional, tipo de relacionamento sem compromisso. Eu gosto de sexo, por horas, gosto de dar e receber, uma e outra vez. Quando eu tiver sastifeito e a minha parceira também, eu posso me concentrar no trabalho. Adoro sair com meus amigos, mas só tenho tempo para um punhado. E agora eu gostaria de poder jogá-la por cima do ombro e levá-la para o meu lugar e tê-la várias vezes.

Tessa estava sentada com o queixo caído, olhando para ele, seu corpo pulsava por toda parte, se ela não estivesse tão excitada, ela lhe daria um tapa no rosto agora. Ela fechou os olhos, respirou fundo, ela lentamente removeu as mãos dele da cabeça dela, sentou-se de joelhos e avançou em direção a ele. Ela agarrou o cabelo dele e gentilmente moveu a cabeça para o lado e sussurrou em seu ouvido.

— Você não pode lidar com isso, eu estive com o mesmo homem durante cinco anos, dei-lhe tudo e mais um pouco, onde e quando ele quisesse, — sua respiração era quente e sua voz rouca enquanto continuava. — Eu mantive quente. Acabei de cancelar nosso casamento porque ele não sabia como me tratar. Sexo quente, sujo, barulhento, sexo agitado, é exatamente isso. Eu queria mais e ele queria tudo, exceto devolver o respeito que eu dava. Eu posso ser uma prostituta no quarto, além do que você provavelmente pode pedir a suas amigas com benefícios, então enquanto eu sento aqui e vejo sua excitação crescer, — ela disse enquanto olhava para a calça apontando e mordia propositadamente seu lábio — Eu posso prometer isso a você, eu não sou uma garota sem compromisso e nunca serei, tão gostoso quanto você e tão sozinho quanto eu, estou lhe dizendo repetidamente, NÃO!

Tessa soltou o cabelo dele das mãos e empurrou a cabeça dele para trás enquanto ela balançava a cabeça e olhava nos olhos dele, eles estavam pesados e cheios de desejo, a respiração dele, profunda e quente. Ela estava orgulhosa de si mesma e começou a olhá-lo com um olhar superior.

Ele moveu devagar na frente dela, agarrou-a pela cintura e a jogou por cima do ombro. — Você dirá que sim, eu garanto.

Tessa chutou e bateu enquanto ele caminhava em direção a sua casa, ela disse: — Eu vou gritar se você não me colocar no chão agora.

Ele bateu na bunda dela e disse em seu tom arrogante: — Sim, você vai gemer e gritar meu nome, — ele parou e se virou e caminhou em direção à casa dela.

— Mas primeiro você implora Tessa, eu posso prometer isso, você me implora pelo menos algumas vezes antes que eu a solte, — ele riu.

— E eu posso prometer seu burro arrogante que você estará de joelhos diante de Deus e da minha família antes que isso aconteça, — ela gritou.

A luz se acendeu e a porta se abriu, Molly ficou lá enquanto a colocava no interior da porta.

— Ela precisava de ajuda para entrar, boa noite, senhoras, — Collin se virou e saiu pela porta.

— Que diabos foi isso, Tessa, — Molly perguntou.

— Ele é impossível, — disse ela, olhando para a irmã — ele me deixa louco!

Molly riu. — Entendi, vocês se olharam a noite toda no jantar, há algo que você queria me dizer?

— Eu estou indo para a cama, — ela subiu as escadas mancando e caiu na cama ao lado de Kendall e adormeceu muito rápido.

Collin caminhou até sua casa e bateu, a mulher é frustrante, ele entrou no banheiro e tomou um banho muito frio antes de subir na cama e adormecer rapidamente.


Capítulo 4

 

Na manhã seguinte, Tessa estava acenando para os pais do estacionamento se despedindo quando Collin acelerou na sua vaga e parou.

— Bom dia, — ele riu quando a notou girando rapidamente e caminhando em direção à porta dos fundos tentando escapar dele.

Ele estava se divertindo por ela tentar evitá-lo. Leia se aproximou dele e ele deu um tapinha na cabeça dela enquanto caminhava em direção a Tessa.

— Obrigada, Leia, — ela fez uma careta para a fiel companheira que envolvida com o vizinho.

Ele se agachou ao lado de Leia e acariciou-a, virou-se e olhou para Tessa e alcançou seu tornozelo.

— Bem feito esse curativo, — disse ele, admirando o curativo dela.

— Minha mãe me arrumou antes de sair, ela é enfermeira.

— Isso é maravilhoso, — ele disse — e você?

— Eu também sou enfermeira. Acabei de terminar minha graduação. — Ela respondeu.

— Há quanto tempo você ficará aqui? — ele sondou.

— Eu ficaria um mês, mas tenho um vizinho realmente assustador que faz muitas perguntas, — respondeu ela com um sorriso.

— Bem, como ele é, parece meio quente, eu aposto que ele é uma ótima vista, — ele sorriu aquele sorriso sexy enquanto dizia isso.

— Sim, ele é fofo, você sabe, para um vizinho assustador, embora cheio de si, muito arrogante. Na verdade, não tenho certeza de como a cabeça dele se encaixa na porta às vezes — ela sorriu.

Jake levantou a cabeça. — Ei cara, ainda está de pé hoje?

— Eu simplesmente saí e peguei algumas coisas, se você quiser levar isso, tenho mais algumas malas para pegar no carro.

— Cara, isso é um Cayman? — Jake perguntou: — Carro legal!

— Obrigado, — Collin sorriu.

Hora perfeita para fugir, Tessa pensou quando se virou para entrar.

— Ei Tessa, quer me dar uma mão? — Collin perguntou

— Eu adoraria, — disse Tessa em uma voz muito exagerada.

Certo, então é assim que vai ser agora, legal.

— Ei, comprei isso para sua sobrinha, para que ela pudesse usá-lo no barco hoje, é do tamanho certo? — Ele perguntou.

Ela balançou a cabeça. — Sim, mas que barco, o que está acontecendo?

— Eu perdi uma aposta ontem à noite, então devo a sua família um passeio de barco pelo Cape, — disse ele com um sorriso.

— Uma aposta? Sério? O que meus irmãos estavam apostando, que você não poderia me colocar na sua cama ontem à noite? — Ela se virou e estava prestes a ir embora.

Ele a girou. — Tenho certeza de que seus irmãos não pareciam o tipo de caras que jogam com sua irmã. Era o jogo de voleibol, além de que você precisa superar isso, não quero você na minha cama, receio que você nunca pare de falar — ele riu.

Seu rosto começou a ficar vermelho e ela pegou duas malas, ele se inclinou sobre o ombro dela e a deteve.

— Não em minha cama, Tessa, quero você aqui assim por trás, e quero você na água com as pernas em volta de mim, no meu barco no meio do dia, só que não na minha cama, — ele piscou quando bateu na bunda dela com um pacote de cerveja.

Por que ela não aprendeu a manter a boca grande fechada, ela podia ver quanta satisfação ele estava saindo disso. Ela o seguiu até o lugar dele com as malas. A casa dele era muito diferente do que ela esperava. Era limpa, muito limpa. Não era algo que ela esperaria de um homem que morava sozinho. Os aparelhos eram de aço inoxidável e as bancadas de concreto. O chão era de madeira de tábuas espessas que parecia um velho celeiro, as paredes cinza com muita luz natural fluindo de todos os lugares. Uma mistura perfeita de antigo e novo. Era de tirar o fôlego. Do lado de fora, você nunca esperaria isso; parece uma casa de madeira grande, enorme.

Ela o ajudou a encher a geladeira e notou que ele havia comprado duas garrafas de Dobie Blues, quando percebeu que ela viu, ele sorriu e piscou.

— Muito bom, hein? — Ele sorriu.

Ela sorriu: — Muito triste, na verdade, tentando me embebedar, não sendo realmente confiante em si mesmo, está?

Leia estava farejando e prestes a entrar no sofá de couro quando Tessa gritou com ela.

— Veja por que ela gosta mais de mim, — ele pegou um cobertor grosso e disse-lhe para esperar.

Ela sentou-se pacientemente até que ele olhou para ela e disse — Certo garota.

Leia sentou no sofá e olhou para Tessa.

Tessa fez uma careta e disse — Traidora.

O refrigerador estava lotado. Collin saiu no deck, Tessa o seguiu.

— Se você passar por aqui e passar por baixo do deck, chegará a uma porta. Desça as escadas e você chegará ao barco. — Ele disse à família de Tessa.

Ela olhou em volta e viu a banheira de hidromassagem e a fogueira, a uns dois metros do chão você podia ver tudo daqui, até o quintal de Ann, ela notou. Ela se sentia tão em casa aqui, fechou os olhos e se abraçou.

Collin a observou enquanto ela estava lá, ela parecia tão pacífica que ele não queria incomodá-la. Ele apontou para Leia descer do sofá e ela o seguiu até a varanda dos fundos de Tessa. Ele se certificou de que o prato de água estava cheio e colocou um pouco de comida no prato dela.

— Você é boa garota, — disse ele, dando-lhe um tapinha na cabeça.

Ele caminhou pela casa e para o deck; ela ficou no mesmo lugar. Ele a observou olhar sobre a água que parecia tão contente. Ele sentiu a mesma calma, a mesma facilidade em observá-la. Ela podia sentir os olhos dele e se virou.

— Você está pronto? — Tessa perguntou docemente.

— Claro que sim, — ele respondeu calmamente.

— Espere, eu preciso levar Leia para casa, — disse ela olhando em volta para ela.

— Já fiz, — disse ele e deu-lhe um sorriso tímido.

— Obrigada Collin.

Tessa o seguiu até o enorme espaço embaixo da casa. Prendeu um barco bonito de 30 pés. Havia um deck no topo e uma cabana com um barranco abaixo.

— Isso é lindo, — disse ela.

Collin sorriu e colocou todos a bordo. Ele entregou a Sydney o colete salva-vidas que ele havia comprado para ela e tirou um chapéu de capitão que ele também comprara. Ela era toda sorrisos quando ele prometeu que a deixaria dirigir o barco.

Eles viajaram lentamente para a água, olhando a vista de tirar o fôlego. O sol da tarde estava ficando mais quente, Tessa tirou a blusa de moletom em que estava vestindo, ela usava top de natação branca. Ela jogou o cabelo para cima em um coque bagunçado. Ela aplicou protetor solar, deitou-se no lounge e adormeceu.

Alex, Jake, Cory e Collin sentaram-se na área do capitão com Sydney. Embora o barco estivesse ancorado, Sydney pensava que estava dirigindo e se divertindo muito.

— Então, o que há com você e minha irmã? — Jake perguntou e o outro riu.

— Essa é uma boa pergunta, acho que ela e eu podemos ser amigos, mas às vezes tenho a impressão de que ela não pode me suportar. A realidade é que não a conheço tão bem. Então, nada está acontecendo — Collin riu.

Sydney olhou para ele: — Minha mãe disse que seu nome era Collin, mas quando elas estavam falando de você, elas disseram que você era uma ótima vista, perguntei a ela por que e ela disse...

— Tudo bem, garota, já chega dessa história, — Cory disse enquanto pegava Sydney e fazia cócegas nela até que ela estava rindo uma risada profunda de barriga. — Vamos ver o que mamãe está fazendo.

Alex e Jake se revezaram dizendo um pouco a Collin sobre Tessa, que ela havia acabado de cancelar um casamento e que realmente o amava, mas sabia que as coisas nunca seriam como ela queria que a vida poderia ser. Ela mergulhou em seus estudos e terminou o curso, que ele a fez sentir que não tinha valor.

— Ela está realmente vulnerável agora; uma semana a partir de hoje era a data do casamento dela. Eu não sei o que você gosta, cara, mas a ajude. Ela é incrível, com um coração tão grande quanto este oceano. — Alex disse e balançou a cabeça e pareceu infeliz.

— Você sabe eu gosto de conhecer pessoas novas, não começo algo com ninguém até ter certeza de que elas sabem que tudo funciona para mim. Eu trabalho duro e nunca a machucaria, ela meio que me deixa louco, você sabe — Collin riu.

— Moramos com ela por 18 anos, sabemos muito bem quão louca ela pode levar as pessoas, não tanto a nós, mas a nossos pais. Toda coração, e ela sente muita satisfação em ajudar e fazer pelos outros. Lembro-me de um dia em que ela estava saindo do estacionamento da escola e joguei uma bola de neve, acertei um cara grande, um acidente, por Deus, depois de ver o garoto me agarrar e me empurrar para baixo, empurrando meu rosto várias vezes em um banco de neve, sua bunda louca parou a metade do tráfego, ela estava de vestido e o empurrou com tanta força que ele caiu na neve, ele pulou como se fosse chutar sua bunda. Ela ficou cara a cara com ele e disse algo sobre ter um pênis pequeno e precisar se sentir como um garoto grande empurrando uma criança com menos da metade do seu incrível tamanho grotesco. Então disse a ele que, se tocasse em mim ou em qualquer outra criança, e ela descobrisse, iria foder com ele. Foi o momento mais embaraçoso da minha vida, mas meus amigos pensaram que era quente. Antes da polícia chegar, ela foi agarrada por uma de suas amigas e jogada no carro, estava xingando como um marinheiro o caminho todo para casa. Crescendo com minhas irmãs, nossos amigos todos tiveram uma queda por todas as três, mas com Tessa sendo tão paqueradora ela sempre foi à favorita. Nós brigavamos bastante quando eles começaram a falar sobre o que eles gostariam de fazer com elas, me irritavam e me enojaram ao mesmo tempo — Jake riu.

Collin riu de suas histórias, eles continuaram falando sobre ela pelo que pareceram horas.

Tessa acordou para ver o sol se pôr. Hoje deveria ser sua despedida de solteira, ela sorriu pensando que isso era ainda melhor e sabia que todas essas pessoas a amavam. Seus amigos sempre foram os caras que cresceram na fazenda, as meninas traziam muito drama e sempre tentavam se superar. Todos, exceto algumas, aquelas que ela teria na festa de casamento. A família dela era a luz dela. Sydney correu até ela e a abraçou com força; ela sempre a fazia se sentir muito melhor sobre o mundo.

Tessa ouviu Collin rir e ela foi tirada da sua miséria. Sua risada era tão bonita quanto ele. Ela caminhou até eles com Sydney nas costas e perguntou o que era tão engraçado.

— Bem, é extremamente secreto, mas eu vou lhe dizer que não é nada sobre você ou suas loucuras quando você era mais jovem, — Collin piscou para ela.

Ela fez uma careta para os irmãos e Sydney a olhou pensativamente.

— Está tudo bem, tia Tessa, está tudo bem, o sol está se pondo e é lindo e uma excelente vista, — ela disse com um sorriso tímido.

— Tudo bem, — ela puxou a blusa e soprou sobre a barriga, emitindo um som alto. — Você tem muita sorte de ser uma linda princesa inteligente ou eu iria alimentá-lo com as baleias.

Todos comeram o jantar que haviam esquentado no barco, estava começando a escurecer e eles decidiram voltar. Quando ancoraram, Sydney estava dormindo profundamente no ombro de Tessa. Ela percebeu que ninguém havia bebido o dia inteiro e que não havia sentido nenhum disparate, algo que ela não estava acostumada. Nenhum homem grande tentando fazer alguém parecer pequeno e insignificante. Nenhuma mulher se jogando nos homens por atenção. — Tessa conseguiu relaxar e foi ótimo.

Molly pegou Sydney e Tessa pegou sua blusa e vestiu, estava ficando frio. Ela pegou o lixo e o que mais ela podia carregar e saiu do barco. Collin e os meninos pegaram os refrigeradores cheios de cerveja.

— Foi um ótimo dia, muito obrigada, — disse ela a Collin.

— Eu tive um grande momento; ei, eu poderia ligar a banheira de hidromassagem se alguém estiver interessado, vai demorar cerca de meia hora.

Seus irmãos e sua filha disseram que sim.

— Vou colocar a cerveja ao lado da banheira, vejo você em breve? — Ele perguntou a Tessa.

Ela sorriu e balançou a cabeça sim.

Tessa foi para casa e vestiu biquini, escovou os dentes e puxou o cabelo para um rabo de cavalo lateral. Ela olhou e viu Molly e Sydney dormindo profundamente em um dos quartos. Ela apagou a luz e desceu as escadas. Ela levou Leia pela casa e para o quintal para fazer seus negócios. Ela pegou uma bandeja com queijo, bolachas e algumas frutas. Ela saiu pela porta dos fundos e Leia a seguiu.

Todo mundo já estava na banheira. Ela serviu um lanche e tirou a toalha. Seus irmãos começaram a assobiar e gritar ‘gostosa’, Phoebe e Sarah bateram neles. Novamente, o único assento que restava era o próximo a Collin. Ele tinha uma taça de vinho esperando por ela. Ela sorriu e tomou um gole. Ela colocou de volta na borda e perguntou onde estava a música. Ele apertou um botão e um painel de controle levantou da borda. Ele escolheu a música dos anos 80 do Sirius e o Take my Breath away1 de Berlim estava terminando e Jake começou a cantar Take my breasts away2, e todos riram.

Eles conversaram sobre música e quais foram às maiores bandas de sua geração. Eles decidiram por Pearl Jam, Zeppelin e o Counting Crows.

— Vocês estão perdendo ótimas coisas, jazz, blues e peças instrumentais, — disse Collin. Tessa riu.

Jake pediu a Collin que lhe mostrasse o que mais essa banheira poderia fazer, ele apertou um botão que causou um efeito de bola de discoteca nas luzes da banheira de hidromassagem.

— Batman da Holy Porn Star, — Jake gritou, todos riram.

As meninas decidiram encerrar a noite. E os quatro foram embora.

Tessa adormeceu, mas não antes de terminar metade da garrafa de vinho. Os caras tinham acabado com um pacote de dezoitos latas de cerveja, mais do que qualquer um deles estava acostumado a beber. Collin estava um pouco zumbido.

Collin perguntou-lhe se ela queria outro copo de vinho, ela não respondeu.

Ele tirou os óculos de sol dela. Ela estava dormindo, ou desmaiada, ele não tinha certeza. Ela começou a deslizar em direção a ele, colocou a cabeça no ombro dele e depois virou para ele, abrindo os olhos um pouco, ela sorriu e ele a puxou para o colo. Ela passou os braços pelos lados dele e apoiou a cabeça no peito dele. Ele puxou o cabelo dela para um lado e o torceu em um rabo de cavalo. Ele gentilmente beijou o topo da cabeça dela; ela respirou profundamente relaxada. Ele podia sentir e ver o peito dela subir e descer lentamente a cada respiração que ela respirava.

Ela não queria se mexer, se sentia muito confortável, segura e protegida em volta dele assim. Ela podia sentir que ele estava ficando excitado, o que fez seu corpo reagir empurrando em sua direção. Ele levantou o rosto dela para ele, seus olhos ardiam de desejo e seu corpo não parava de responder à pressão que ela sentia. Ele esfregou o nariz lentamente no lado do rosto dela, respirando profundamente, ele a beijou na testa, ele a puxou para trás e suas mandíbulas cerraram e o nariz queimava, ele a queria tanto. Ele a beijou levemente, devagar de novo e de novo, ele puxou seu lábio e ela abriu a boca e convidou a língua dele para explorar. Eles lentamente, profundamente, moveram a língua em torno da boca quente e molhada um do outro. Ela se afastou um pouco e mordeu o lábio, olhando para ele, moveu-se para a orelha dele e desceu o pescoço dele para o peito, mordeu o mamilo levemente puxando-o com a boca, observou como os olhos dele estavam vidrados e rolando um pouco para trás. Beijou seu estômago se movendo até seus olhos e nariz não serem a única coisa debaixo d'água.

Ele a agarrou e a levantou com força, jogou-a por cima do ombro e ela riu. Ele a trouxe para casa e a envolveu em uma toalha e secou as costas dela. Ela se virou e sorriu para ele, olhou para baixo e ficou completamente sem palavras por alguns segundos.

— Uau, — foi tudo o que ela conseguiu.

Ele a levantou e sentou no sofá de couro com ela montando nele.

— Olhe para mim aqui em cima, não lá embaixo, — ele sorriu enquanto levantava o queixo dela.

À luz, ele percebeu que ela estava bêbada, com letra maiúscula B.

— Certo, então você está bêbada e não sente dor, e nós, como somos adultos, precisamos tomar uma decisão adulta. Eu sei que a vista é ótima, é bem incrível daqui também, mas a menos que você esteja pronta para implorar, acho que preciso parar com isso — ele brincou.

— Eu gosto muito de beijar, muito, mas absolutamente não vou implorar, — Tessa sorriu.

Ela começou a beijá-lo novamente. Ele não recusou e desta vez não foi tão suave. Eles se beijaram por um longo tempo, cada centímetro de seu corpo estava em chamas e ela não aguentou mais. Ela começou a empurrá-lo e ele a agarrou pela cintura e a tirou dele. Ele passou as mãos pelos cabelos e rosnou. Ele levantou-se, levantou-a por cima do ombro e entrou no banheiro, ligou a água fria e entrou com ela ainda por cima do ombro, ela começou a chutar e se debater. Ele desligou a água e saiu. Ele pegou uma toalha e a enrolou nela e enrolou uma na cintura, abaixou seu calção e entrou no armário e voltou com uma calça de pijama que ficava perfeitamente bem em seu corpo, revelando um V profundo que a fez cair o queixo.

Ele colocou um short e um moletom com capuz no balcão e instruiu-a a colocá-los. Ela se virou, largou a toalha e fez o que ele pediu; estava tremendo quando saiu do banheiro e entrou na cozinha, onde ele estava encostado no balcão com um copo de água e um Tylenol para os dois. Ele entregou-lhe a água e o Tylenol e ela os pegou. Ele parecia zangado e ela agora estava um pouco mais sóbria do banho frio. Ela não podia olhá-lo nos olhos, se sentia como uma criança, como uma criança que estava com muitos problemas.

— Eu não faço isso, beijos, abraços, conversas, eu não faço isso, — disse ele, olhando para a porta. — Eu não saio com família, não demoro um minuto. — Para relaxar, trabalho duro, não tiro folga e certamente não me sinto atraído por uma garota emocionalmente uma bagunça.

Ela podia sentir as lágrimas brotando em seus olhos, ela estava sufocando.

— Sinto muito, — ela conseguiu.

Tessa agarrou Leia.

— Vamos garota, — ela disse enquanto caminhava para a porta.


Capítulo 5

 

Houve uma batida na porta e Collin colocou o jornal da manhã em sua mesa e atendeu.

— Ei Collin, desculpe cara, eu não quis te acordar, estamos saindo em cerca de uma hora e só queria dizer adeus a você e Tessa? — Jake sorriu.

Collin parecia em pânico, — Tessa não está aqui.

Os dois saíram pela porta. Primeiro, eles olharam para o estacionamento e viram o veículo dela estacionado no mesmo local em que estava desde que ele a fez movê-lo, próximo ao deck, praia e pátio. Ela não estava em lugar nenhum.

— Ei eu vou olhar em volta da casa novamente, — disse Jake caminhando rapidamente em direção a casa.

— Eu também vou, — Collin seguiu Jake.

Collin estava com raiva de si mesmo por deixá-la sair na noite passada e se sentiu culpado pelo que havia dito.

Eles olharam em cima e o banheiro. Desceram as escadas e olharam em volta. Collin assobiou e Leia saiu do escritório, que era o quarto de Ann, ele deu um tapinha na cabeça dela e rapidamente entrou.

Tessa estava enrolada em uma pequena bola apertada com os joelhos contra o peito dentro do moletom, o capuz na cabeça e o cordão apertado. Jake e Collin se entreolharam e sorriram. Ela estava dormindo profundamente, Collin pegou o cobertor que havia caído no chão e o envolveu. Ele saiu e Kendall fez um café, ela lhe entregou uma xícara e ele agradeceu.

— Não acredito que ela dormiu lá, se tem outros lugares — sussurrou Kendall.

Jake riu: — Você é tão supersticiosa.

Collin olhou para eles confuso, — por quê?

— Você sabe que ela faz um ótimo trabalho cuidando dos outros, mas ela é péssima em fazer isso por si mesma. Temos que ir para casa hoje, todos nós temos que trabalhar e é assustador, pois todos saírmos deixando-a aqui sozinha — Kendall sussurrou para eles.

— Estarei aqui o mês todo, cuidarei dela, — disse Collin.

— Obrigado cara, — Jake disse enquanto o abraçava.

O que há com essa família Collin se perguntava? Ele deu um tapinha nas costas desconfortavelmente e Jake o soltou.

— Oh droga!

Eles ouviram Tessa do escritório. Ela correu para o banheiro e eles a ouviram vomitar repetidamente.

— Moletom estúpido, short estúpido. — Ela murmurou enquanto os jogava para fora da porta.

— Vinho estúpido, — disse ela e começou a vomitar novamente.

Collin entrou e afastou os cabelos do rosto. Jake e Kendall estavam em choque. Eles tinham certeza de que a estavam deixando em boas mãos.

Quando Tessa parou de vomitar, percebeu que estava nua, exceto pela toalha que havia agarrado ao seu redor. Ela olhou para cima e viu Collin em sua calça de pijama preta e uma blusa branca com nervuras. Ele ligou o chuveiro e ela fez uma careta para ele.

— Está quente, — ele sussurrou e se virou para sair.

Jake e Kendall estavam lá, junto com todos, exceto Sydney; todos eles acordaram quando a ouviram vomitar. Todos ficaram em silêncio.

— Ela está no chuveiro agora, — disse ele e seus queixos caíram.

— Eu não espiei, — ele disse e todos riram dele.

Molly correu, pegou algumas roupas e as colocou no balcão do banheiro. Sarah e Phoebe fizeram as malas e os meninos as carregaram. Kendall estava mandando uma mensagem para Jose que ela voltaria em sete horas.

Quando Tessa saiu, encontrou as roupas que Molly havia deixado e se vestiu. Ela saiu e entrou na cozinha e viu todos lá. Ela fez uma careta para todos eles.

— Aposto que você gostaria de saber de quem a escova de dentes que eu usei, — e ela caminhou até a sala e caiu no sofá.

Todos começaram a rir. Sydney correu para a sala e pulou no colo da tia.

— Eu não usei sua escova de dentes, minha doce princesa, — disse Tessa e beijou sua cabeça.

— Tessa, você dormiu lá? — Jake riu.

— Sim, por quê? — Ela perguntou enquanto carregava Sydney para a cozinha.

— Isso não te assusta? — Kendall perguntou.

Tessa revirou os olhos. — Se eu acreditasse em fantasmas, ainda teria dormido lá, tia Ann nunca machucaria ninguém. Eu gostaria que você tivesse conhecido Sydney, ela teria te amado.

— Sua tia era dona dessa casa? — Collin ofegou.

— Sim, ela morreu aqui. Tessa estava com ela — Jake sorriu.

— Ei eu me pergunto sobre o Joe dela — Phoebe riu.

— Collin, de quem você comprou sua casa? — Jake perguntou.

— Na verdade, a igreja estava uma bagunça. Eu consertei isso ao longo dos anos. Tessa? — Ele perguntou olhando para ela com o rosto trêmulo.

Tessa estava olhando para o chão e olhou timidamente para ele e sorriu.

— Você é Joe, — sua voz era apenas um sussurro.

Ele engoliu em seco e pareceu confuso.

— Minha tia gostou de você, — Tessa sorriu.

— Esse é o Joe da Ann? — perguntou Molly.

— Ei Collin, obrigada. Não sei se já disse isso antes... Naquela época. Mas obrigada — disse Tessa suavemente.

— Sem problemas. Sua tia foi muito legal. Eu estou indo para casa. Foi ótimo conhecer todos vocês — Collin saiu rapidamente.

Eles se despediram e Tessa acenou quando saíram da garagem. Ela se sentou na varanda dos fundos e abraçou os joelhos. Ela podia sentir as lágrimas enchendo seus olhos quando seus veículos desapareceram de vista. Ela pegou um lenço de papel e enxugou os olhos. Ele estava parado na porta com seu equipamento de corrida. Ele viu que ela estava chorando e apenas ficou lá e a observou. O que ele fez? Ele certamente não queria fazê-la se sentir assim, ele ficou com raiva e ela o viu e se virou.

— Vou correr, posso levar Leia comigo? — Ele perguntou.

— Uh hu, — ela respondeu.

Ele pegou a guia de Leia e ela se aproximou e sentou-se ao lado dele pacientemente.

Collin largou a guia e caminhou até Tessa, ele se ajoelhou e pegou o rosto dela e limpou os olhos com o dedo longo e grosso.

— Se eu fiz isso com você, desculpe, eu lhe disse que não faço esse tipo de coisa e estou com tanta raiva agora que está mexendo com a minha cabeça, — disse ele.

Ela respirou fundo e expirou lentamente.

— Não foi você, eu nunca fui assim, estou quebrada e danificada e nada disso tem a ver com você, você tem sido uma bela distração, por favor, não pense por um minuto que essa é sua culpa. Sinto muito por ter confundido você, sinto muito por ter deixado você com raiva. Estou tão agradecida por você ter sido um cavalheiro — disse ela baixinho, as lágrimas começaram a cair.

Ele olhou para ela confuso e balançou a cabeça. Ele assobiou para Leia e foram correr.

? ? ?

O telefone tocou e era Phoebe. Fazia apenas uma hora desde que eles partiram.

— Ei Tessa, como você está? Não responda, eu queria que você soubesse que todas nós, meninas, vamos vê-la na quinta-feira à noite — ela gritou e uivou. — Você está animada?

— Estou, vai ser ótimo, estou super de ressaca agora, — ela riu. Mas agora estou focada e vou encontrar ótimas coisas para fazer, é ótimo saber que teremos um motorista.

Eleas conversaram por mais alguns minutos e desligaram o telefone. Ela pegou um copo de água e caminhou até o pátio. Ela viu Leia e Collin, Leia estava se arrastando para trás. Eles chegaram ao pátio e ela entregou a Collin um copo de água.

— Seus espíritos parecem exaltados, — observou Collin.

— Eles estão, você parece muito menos estressado também, — disse ela com um sorriso.

— Posso voltar mais tarde? Eu disse à sua família que veria que você está bem — ele disse muito profissionalmente.

— Você não tem Collin, eu sou uma garota grande, mas se você quiser, eu estarei aqui, — disse ela.

Ela ficou sentada no sol no pátio por horas. O telefone tocou e ela sorriu, era Ben.

— Senti sua falta, Ben! — ela disse, enquanto observava Collin entrar pelo portão.

— Você está bem, Tess? — Ben perguntou.

— Na verdade, estou pronta para começar de novo e é ótimo, — disse ela e riu.

— Estou feliz; você vai ficar bem. Se você precisar de mim, Tess, eu estou aqui, você sabe disso, certo? — Ele perguntou.

— Preciso que você e sua noiva sejam felizes Ben, eu amo você e sua amizade significa mais do que posso dizer, estou tão feliz por ter você em minha vida. Fico triste, porém, que isso não importe; Eu só queria não ter arrastado você por tudo isso — ela disse tristemente.

— Tess, estou feliz pelo nosso passado, — ele riu. — Tivemos momentos muito bons.

— Nós tivemos, você é incrível, — disse ela. — Sinto sua falta, de seu rosto, Ben.

— Você sabe que eu poderia voltar para casa agora, — disse Ben e riu.

— Espero que você possa voltar para casa em novembro, o acampamento não é o mesmo sem você, — ela riu. — Minha família acabou de sair e eu fiquei super carregada na noite passada, e as meninas estão chegando na quinta à noite. Eu realmente quero que você seja feliz, Ben — ela disse e sentiu lágrimas.

— Tess, você está chorando? — Ben sussurrou.

— Não, não mais, — Tessa enxugou as lágrimas. — Tudo é bom.

— Eu tenho que te dizer que seu ex-amigo me adicionou no facebook, eu aceitei, — ele riu.

Ela riu: — Por que você faria isso?

— Você é amigo dele lá, por que você fez? — Ben perguntou.

— Porque, eu não sei, tenho que ser legal com ele para que ele não desmorone. Eu estava com ele por muito tempo e não posso simplesmente desligar todos os meus sentimentos. Estou perfeitamente bem sabendo que não voltarei a ele novamente, mas não posso ser mau, — disse ela.

— Uau, pela primeira vez, acredito que você realmente acredita nisso, — disse Ben docemente. — Tudo bem garota, eu tenho um encontro quente com uma loira e não quero deixá-la esperando. Eu te amo garota Espero que nos vejamos no acampamento.

— Eu te amo e sinto falta do seu rosto, Ben, — ela disse e desligou.

Collin se aproximou e trouxe comida para ela. Ele parecia confuso.

— Eu disse à sua família que cuidaria de você, quem é Ben? — Ele perguntou, passando a mão pelo cabelo.

— Meu amigo, você está me espionando? — Ela perguntou e riu.

— Não, me desculpe, eu só... — ele disse parecendo confuso.

— Estou brincando, Luke é meu ex. Ben é meu amigo, desculpe — ela disse e enxugou as lágrimas.

— E você ama, Ben? — Ele perguntou.

— Ele me ajudou tanto, sim, eu o amo como você ama a família, ele é amigo há muito tempo, — respondeu ela.

— E antes disso? — Ele perguntou.

Ela riu: — Eu pensei que as coisas emocionais não eram divertidas para você, meu vizinho assustador.

Collin olhou para ela e passou os dedos pelos cabelos novamente, ele estava claramente agitado. Collin pegou os ombros dela, levou-a para a mesa e sentou-a, ele puxou uma cadeira, se sentou de joelho a joelho e agarrou suas mãos.

— Eu vou falar e não gosto de falar, então estou saindo da minha zona de conforto aqui, por favor, apenas me escute, — ele olhou nos olhos dela e viu dor. — Eu sou o caçula de três filhos de uma família muito desestruturada, nenhum dos meus irmãos compartilha o mesmo pai, nenhum de nossos pais ficou por perto para nos conhecer. Eu assisti minha mãe se apegar emocionalmente a todos os homens que ela trouxe pela porta; ela estava bêbada o tempo todo e usava todas as drogas que conseguia colocar nas mãos.

Ela só se importava quando era um ato tentar impressionar qualquer homem que saísse de seu quarto em qualquer manhã. Ficamos com fome, vimos como ela optou por comprar um bife para quem quer que fosse que ela passasse pela porta depois que ela nos alimentou com cereais e nos empurrou em nosso quarto para que não estragássemos tudo para ela. Passei por um período muito difícil por alguns anos. Mas então me joguei na minha educação e me formei aos dezessete anos no topo da minha classe. Fui para uma faculdade comunitária naquele verão e terminei meus cursos básicos que não havia cursado no ensino médio.

Eu me formei na faculdade aos vinte anos. Entrei para as forças armadas e ganhei meu doutorado aos vinte e três anos. Fui dispensado há um ano. Eu nunca tive um apego emocional a nada, e quero dizer qualquer coisa, exceto o meu trabalho. Eu fodo mulheres que são tão frias quanto eu e sou muito honesto com todas elas sobre isso. Eu vejo minha mãe quando ela precisa de algo de mim. Então você e aquela coisinha peluda entram aqui pela primeira vez em três anos que faço uma pausa no trabalho.

Eu viajo muito. De fato, vou embora daqui a quatro semanas por um mês. Eu queria passar um tempo no barco e na praia e trazer mulheres diferentes para fazer sexo sem emoção. Meu argumento é que nunca aprendi o amor, nem tenho certeza de que soubesse o que realmente significava. Vi como você se importava com esse cachorro, e então sua família e eu não só vi, apenas senti. Quero você, preciso de você, e depois de conversar com seus irmãos, sei que você não está realmente disponível emocionalmente. Sei que o sexo é bom e preenche um vazio, mas também vejo como um beijo a afeta e como o seu me afeta. Eu não beijo, abraço ou falo, e nos últimos três dias eu fiz mais disso com você, Cristo até seus irmãos e irmãs me abraçaram antes de partirem, mais abraços do que eu tive na minha vida.

Adormeci com você lá em cima e isso nunca aconteceu, eu sou uma bagunça aqui Tessa. Você é sem dúvida a pessoa mais bonita por dentro e por fora que eu já conheci na minha vida. E você senta aqui e ouve com o que eu acho que é cuidado em seus olhos e me sinto culpado. Você passou por algum tipo de inferno e aqui estou derramando meu coração em você, e por isso sinto muito Tessa, linda Tessa. Eu sei que tenho sentimentos muito fortes por você; Não sei o que é, porque nunca senti antes. É frustrante como o inferno.

Ele agarrou o rosto dela e ela ficou tensa e arregalou os olhos. — E agora eu te assustei, por favor, nunca tenha medo de mim, nunca vou machucá-lao. Eu terminei, não pretendia te provocar, só queria que você soubesse de onde estou vindo.

Tessa e Collin ficaram sentados e se olharam por um longo tempo. Ela sentiu o calor em seus olhos e as lágrimas começaram a cair. Ele parecia horrorizado, zangado e confuso. Ela não pretendia fazê-lo se sentir assim. Ela se levantou e se ajoelhou diante dele; ela o abraçou e chorou no colo dele por um longo tempo. Ela adormeceu assim. Collin a pegou e a trouxe para dentro de casa, ele subiu as escadas e a deitou na cama. Ele a cobriu e foi se afastar, ela se sentou e agarrou o braço dele.

— Não vá, por favor, não vá, eu quero que você fique, — ela disse suavemente.

Ele se sentou na beira da cama e ela se aproximou dele, ela se arrastou para o colo dele e passou os braços em volta do pescoço dele e suas cabeças se tocaram e eles se olharam nos olhos um do outro e ela o beijou. Depois de dez minutos, ela saiu da cama, deitou-o e o cobriu. Ela pulou sobre ele e subiu debaixo das cobertas e passou os braços em volta dele e os dois adormeceram.

Eles acordaram com o som de Leia latindo. Ele se sentou e olhou para ela.

— Obrigado, — disse ele.

Tessa sorriu para ele e levantou-se, puxou-o para ela e o abraçou. Ela agarrou as mãos dele e as envolveu ao redor dela e eles desceram as escadas juntos. Ela deixou Leia sair e, com as mãos dele ainda nas dela, levou-o à mesa e sentou-o. Ela pegou um pouco de água na geladeira e colocou uma na frente dele. Ela pegou um bife e saiu para o pátio e o colocou na grelha. Ela voltou e pegou algumas batatas, milho e sal e as colocou no coador para lavar. Ela pegou uma panela e a encheu de água e a levou para a cozinha ao ar livre. A água estava ligada. Ela entrou e pegou um cobertor e a mão dele e o levou para a poltrona, ela disse para ele se sentar e o cobriu com o cobertor. Quando o jantar terminou, ela o levou a sala em uma travessa grande, toda cortada com manteiga derretida nas batatas e no milho. Ela sentou de pernas cruzadas entre as pernas dele e o alimentou à luz da lua. Ela limpou o rosto dele após cada mordida e segurou a mão dele enquanto ele mastigava. Nenhuma palavra foi dita, ela o alimentou e ele comeu.

Eles olharam nos olhos um do outro e ambos sorriram com cautela. Tão desconfortável quanto cada um deles era a princípio, rapidamente diminuiu. A cada mordida que ela lhe dava, ele ficava mais confortável e cada vez que sua boca se abria para receber a comida que ela oferecia, sentia-se mais perto dele. Sua escolha de comida não foi por coincidência, foi proposital.

Ainda estava quente quando eles terminaram, e ela o levou à praia e até a água. Ela esfregou o peito e as costas. Ela pegou água e derramou sobre a cabeça dele. Ela o abraçou e beijou seu rosto suave e gentilmente. Ela pegou um short da cerca que ele havia deixado para secar. Eles voltaram para casa e ela pegou uma toalha e secou-o. Ele vestiu o short seco e escovou os dentes. Ela estava esperando quando ele saiu. Ela pegou a mão dele e eles subiram as escadas e deitaram-se nos braços um do outro. Adormeceram nariz a nariz.

? ? ?

Quando Collin acordou, Tessa estava lá embaixo bebendo uma xícara de chá sentada no escritório. Ele observou quando ela se sentou no chão, profundamente pensativa.

— Bom dia, — ele disse em apenas um sussurro.

— Bom dia, — Tessa sorriu quando se levantou.

Ela passou por ele até a cozinha.

— Café ou chá? — Ela perguntou nervosamente.

— Tudo o que você está comendo seria bom, — ele sorriu timidamente.

Eles ficaram em pé no balcão, bebendo tranquilamente o chá e ele finalmente falou.

— Eu quero levá-la para algum lugar hoje, — ele olhou para ela.

Ela sorriu e balançou a cabeça em aceitação.

— Bom, volto em trinta minutos? — Perguntou ele.

— Claro, — ela riu.

— O que é tão divertido? — Ele perguntou.

— Eu acho que nós dois estamos obviamente desconfortáveis e bem, eu rio quando às vezes estou nervosa, — ela riu novamente.

— Tudo bem, posso te abraçar? — Ele perguntou cautelosamente.

— Sim, por favor, — ela sorriu.

Ele a abraçou e ela sorriu e o abraçou.

— Melhor? — Ele perguntou.

— Muito, — ela sorriu.

— Certo, vejo você em meia hora, Tessa? — Ele disse e se virou para ir embora.

— Ei, me dê uma idéia do que estamos fazendo hoje, vamos ficar por aqui ou iremos sair, — ela o chamou.

— É uma surpresa, — ele chamou de volta.

Isso deveria ser interessante, ela pensou. Ele estava fora da porta. Ela entrou no banheiro e secou o cabelo; ela pegou a chapinha e o endireitou. Colocou uma calça cáqui e uma blusa e pegou uma jaqueta jeans fora do armário. Tessa colocou um rímel que ela não usava desde que estivera lá e agora faz quatro dias que ela não podia acreditar que já era segunda-feira.

Collin voltou com short cáqui, camisa de botão, sandália, um boné de beisebol branco e seus óculos aviadores. Ele estava incrível, e ela imaginou que ele sabia disso.

— Ei garota, aqui está um grande travesseiro para relaxar enquanto estivermos fora, — disse ele, dando um tapinha em sua cabeça.

Collin também trouxe alguns brinquedos para ela se ocupar. Tessa sorriu para ele e se perguntou como uma pessoa tão autoproclamada fria, sem emoção, poderia ser tão gentil. Eles foram até o Porsche preto e ele abriu a porta do passageiro. Tessa sentou-se dentro e sorriu, ele abriu a porta para mim.

Ele pulou e ligou o carro e deu um sorriso no rosto quando ela olhou para ele.

Tessa sorriu: — Então, para onde vamos?

Ele agarrou a mão dela e a beijou. — Você verá em um minuto.

Ele segurou as mãos dela contra seu peito. Ele dirigiu sorrindo sabendo que ela estava irritada. Ele teria que soltar a mão dela para trocar o câmbio do carro, caramba, o que eu estava pensando em comprar um câmbio ele pensou consigo mesmo.

— Eu tenho que mudar a marcha, eu tenho que soltar sua mão e não quero soltar sua mão.

Tessa riu alto e disse-lhe que seguraria sua mão bem aqui quando ele trocou a marcha, eles dirigiram pela rua principal e ela olhou para os edifícios à esquerda e para todos os negócios que surgiram desde que ela era mais jovem e visitou. Ela olhou para a direita e viu as praias, que lugar bonito.

Collin estacionou, virou-se e estacionou na primeira fila do estacionamento vazio. Ele puxou a trava que abriu o porta-malas e pegou uma cesta. Ele correu e abriu a porta dela enquanto ela pegava sua bolsa. Eles atravessaram a rua e desceram a rampa de braços dados e chegaram a um barco com uma placa na frente que dizia observação de baleias.

Collin apertou as mãos. — Isso parece divertido para você?

Ela sorriu e balançou a cabeça sim com um sorriso infantil no rosto.

— Eu nunca fiz isso antes, — ela riu.

— Bem-vindo a bordo do Sr. Abraham, — disse o capitão, — tudo está como você solicitou.

— Obrigado, esta é Tessa, esta é a primeira vez que ela observa baleias, então eu gostaria de ver imediatamente, para que ela possa ter toda a experiência, — instruiu Collin.

— Claro senhor, — ele respondeu.

Sr. Stone, o capitão, subiu as escadas, o motor rugiu e começaram a recuar.

Collin abriu um banco e pegou dois coletes amarelos. Ele ajudou Tessa a colocar e fechar o zíper, ela gostou de ser cuidada por ele. Ele puxou o cabelo para trás e torceu-o em um rabo de cavalo e colocou-o sobre o ombro dela. Ele agarrou a mão dela, beijou-a e a levou para frente do barco. Ele se sentou no banco comprido e almofadado, com uma de suas longas pernas esticadas contra as costas e um pé no chão. Ele se sentou e olhou para ela enquanto seus olhos observavam a beleza que a cercava. Por um breve segundo, ele pensou que ela parecia triste. Ele estendeu o braço e agarrou o pulso dela e a puxou para baixo para sentar entre as pernas. Ele a puxou de volta para ele. Ele a abraçou e colocou o nariz na cabeça dela e a beijou levemente.

Ela colocou as mãos nos joelhos dele e acariciou-os levemente. — É lindo aqui, muito obrigada por me trazer. O capitão parece gostar de você, já esteve aqui muito?

Ele sorriu e disse: — Você poderia dizer isso, é o meu tipo.

— Oh uau, — disse ela, — você sabe que realmente não há muito que eu saiba sobre você, na verdade eu só aprendi seu sobrenome quando o capitão o usou, o que você faz?

— Eu escrevo artigos médicos realmente chatos com base em minha pesquisa. Viajo para ensinar às pessoas ao redor do mundo novas técnicas, oh, eu tenho algumas propriedades e este barco. — Sua resposta a fez se sentir inferior, mesmo sabendo que essa não era a intenção dele.

— Uau, isso é incrível, — disse ela, — você deve estar muito orgulhoso de si mesma.

Ele a abraçou: — O trabalho duro compensa.

— Você poderia me dizer onde fica o banheiro? — Ela perguntou enquanto se levantava.

— Claro, me segue, — disse ele enquanto se levantava.

— Eu posso encontrar, apenas me diga onde está, — disse ela, olhando brevemente para ele.

Tessa saiu e desceu. Ela caminhou pela cozinha e pegou a garrafa do balde de gelo em cima do balcão. Ela abriu uma gaveta e encontrou um abridor de garrafas. Ela abriu a garrafa. Ela entrou no banheiro, fechou o vaso sanitário e sentou-se lá, e bebeu da garrafa. Ela queria voltar para a casa de praia e voltar o relógio. Ela nunca deveria ter saído para correr naquela manhã; ela teria desfrutado de seu tempo com a família e de mau humor. Ela não se deixaria enganar por um minuto por esse homem estar interessado. Ela tinha terminado cerca de metade da garrafa quando ele bateu na porta.

— Tudo bem Tessa, você precisa de alguma coisa? — Ele perguntou.

— Não, eu vou sair, — ela se levantou e se sentiu um pouco tonta.

Ela abriu a porta com a garrafa na mão.

— Você encontrou o vinho, — ele sorriu

— Eu fiz, coisas muito boas, — disse ela e sorriu.

Ele agarrou a mão dela e a sentiu tensa. Ele olhou para ela e se perguntou se ela estava bem. Ele a puxou para ele e a abraçou e beijou o topo de sua cabeça.

— Por que você não me disse que estava com sede? — Ele perguntou.

Ela tomou um gole grande da garrafa, ele deu um passo para trás e se abaixou, para que ficassem olho no olho. Ela evitou o olhar dele.

— Tessa, o que há de errado, — ele disse enquanto ela pegava a cabeça em suas mãos.

— Isso, tudo isso, você, o que estou fazendo aqui? Cinco meses atrás, cancelei um casamento e me formei na faculdade, dois meses atrás, saí de uma casa e, até quatro dias atrás, eu trabalhava em turnos de doze horas e economizava cada centavo para poder descobrir quem eu sou no próximo mês. Eu sei onde errei, promessas quebradas que fiz quando criança, e aqui estou bêbada na frente de um homem que é incrivelmente gostoso e diz todas as coisas certas e me faz querer fazer coisas indizíveis, depois de menos de quatro dias e quero ficar bêbada, te pegar até que nenhum de nós possa andar e ir para casa, sabendo que será o fim disso, seja o que for.

Ele pegou um lenço de papel e secou os olhos dela. Ele começou a beijá-la, ele começou na base do pescoço dela e foi até a mandíbula, subiu pela lateral da bochecha e atravessou a testa. Seus beijos eram suaves e gentis e persistiam na hora certa. Ele continuou até o pescoço dela. Ele abriu o colete salva-vidas e tirou-a. Ele retomou sua cascata incrivelmente sexy de beijos no pescoço e na garganta e parou logo acima dos seios que subiam e desciam rapidamente. Ele moveu os lábios para os dela e com a língua separou os lábios dela. Ela abriu a boca convidando-o a entrar. Ele a pegou nos braços e a levou para a cama. Ele a colocou e continuou a beijá-la, ela estava incrivelmente excitada e o queria muito.

— Tessa é isso que você quer? — Ele perguntou com uma voz rouca.

— Sim, — ela respondeu.

— Você tem certeza? — ele perguntou.

— Diga-me o que você quer, Tessa, — ele disse enquanto a beijava.

— Eu quero você Collin, — Tessa gemeu.

— Você tem certeza? — ele perguntou.

— Sim, por favor, agora, — ele continuou beijando-a devastando sua boca com a língua e começou a beijar seu pescoço novamente. — Por favor, eu imploro, por favor.

Seus beijos diminuíram e ele a agarrou e a levantou, sentou-a na cama e agarrou a cabeça dela para que ela não pudesse se virar. Seus olhos eram escuros e selvagens.

— Esse assim, — ele disse, — eu não quero assim, não porque você está uma bagunça. Não até que você esteja pronta, e confie em mim, isso é inacreditavelmente difícil, não quero nada além de arrancá-la dessa roupa agora e continuar com você até o amanhecer, mas isso não vai acontecer.

Ele se levantou e se ajeitou, agachou-se e respirou fundo várias vezes. Ele respirava pesado e parecia extremamente zangado. Ele caminhou em sua direção, respirando profundamente, o nariz queimado, a mandíbula apertada e ele a pegou e a beijou violentamente de novo e de novo. Ela se agarrou ao corpo dele segurando sua vida, seu corpo pulsando por toda parte, ela agarrou com força o cabelo dele e o beijou de volta. Ele caminhou até a cama, colocou-a sobre ela e olhou para esta linda mulher enquanto seu peito se erguia a cada respiração profunda e rápida, ele se ajoelhava novamente e socava a cama. Ele se levantou e subiu as escadas e saiu para o deck.

Tessa sentou-se frustrada e com raiva, sentiu-se rejeitada. E o homem teve a coragem de dizer a ela que é única! Sério! O corpo dela ainda tremia e ela estava pronta para gritar, e ele saiu! Ela se levantou e caminhou até o banheiro. Quando terminou, pegou a garrafa de vinho e subiu as escadas. Ele estava no telefone; ela parou e esperou, dando-lhe privacidade para terminar sua ligação.

— Não, não aqui, eu voarei de manhã... eu também sinto sua falta, — ela o ouviu dizer.

Tessa se virou e desceu as escadas até a cama. Ela bebeu mais três goles de vinho, colocou no chão e adormeceu.

Ela acordou com ele, abraçando-a com força. Sua cabeça latejava e ela sentiu um nó no estômago. Ela queria voltar a dormir.

— Estamos ancorados, — disse ele enquanto passava as mãos suavemente pelos cabelos dela.

— Certo, desculpe, — ela conseguiu sair.

Ela se levantou e caminhou em direção às escadas.

O Sr. Stone desceu o píer na direção deles, entregou as chaves do carro a Collin.

— Obrigado, Sr. Stone, — disse Tessa.

Ele sorriu calorosamente para ela.

A volta para casa estava silenciosa e escura. Ela entrou na casa e Leia passou correndo por ela e encontrou Collin na porta.

— Ei garota, — ele disse — você quer sair.

Tessa entrou no banheiro para tomar banho. Collin soltou Leia e jogou bola por alguns minutos, dando tempo para ela tomar banho. Quando ele entrou, Tessa estava sentada no sofá, segurando os joelhos balançando para frente e para trás. Ele passou por ela e gentilmente tocou seus cabelos. Ele pegou o refrigerador na varanda dos fundos e pegou um prato de queijo e biscoitos.

Ele entregou-lhe uma bolacha e ela se virou: — Não estou com fome.

Ele gentilmente virou o rosto para ele: — Se tivéssemos comido hoje, você pode ter se saído melhor com essa garrafa de vinho, não aceitarei um não como resposta.

Mordiscou um pedaço de queijo e comeu três ou quatro biscoitos. Ele abriu e entregou-lhe uma garrafa de água, ela bebeu lentamente, com medo de que algo pudesse acontecer.

— Você está bem, Tessa? — Ele perguntou com genuína preocupação em sua voz, enquanto lhe entregava dois Tylenol.

Ela pegou as pílulas e as bebeu.

— Eu me sinto uma idiota, e minha cabeça parece que alguém a esmagou com um martelo, comecei um dia maravilhoso e o deixei feio, e sinto muito por isso. Fora isso, estou bem e muito pronta para dormir.

— Eu não sei o que aconteceu hoje, e gostaria que fosse diferente também, mas não lamento estar aqui com você, — ele disse suavemente e docemente e a beijou na cabeça.

Ela não conseguia esquecer a conversa e realmente só queria ir dormir.

Collin levantou-se, abriu a porta e deixou Leia entrar. Ele pegou a mão dela e a ajudou a se levantar. Eles andaram de mãos dadas pelas escadas, ela deitou-se na cama e ele a aconchegou e deitou ao lado dela e ela adormeceu nos braços dele novamente.

Ela acordou e ouviu a voz dele saindo do banheiro.

— Não, eu preciso fazer isso Tomas. Não precisarei que você viaje comigo. Eu gostaria que você ficasse na casa de praia até eu voltar. Vou enviar um e-mail com instruções quando chegar. Reservei um vôo para amanhã de manhã, retornando no sábado às 6 da manhã.

Ele desligou e ela podia ouvi-lo escovar os dentes. Ela rolou e agiu como se estivesse dormindo. Ele entrou na cama e a puxou para perto dele.

— Boa noite Tessa, bons sonhos, — ele beijou a cabeça dela e ela olhou pela janela e finalmente adormeceu.

? ? ?

O telefone dela tocou e ela atendeu.

— Olá, sim, são três horas da manhã Luke, tudo bem, o que você precisa falar comigo? — Ela saiu da cama e entrou no banheiro tentando não acordar Collin.

— Sim, elas estão chegando na quinta-feira, mas estou um pouco confusoa sobre o que você precisava me chamar às três da manhã. Tudo bem, não, não precisamos conversar cara a cara, a última vez que conversamos, acho que falamos tudo, realmente não há muito o que conversar, sim, falei, e quero que você seja feliz. Luke, você está bem? Sua família está bem? Tudo bem, você pode me dizer o que precisa? Sim, eu estou bem. Obrigada.

Houve uma longa pausa enquanto ela o ouvia falar.

— Bem, espero que ela faça você feliz. Não, eu não estou sendo sarcástica; Eu quero que você seja feliz. Não, eu não te odeio. Certo Luke, não, obrigada por me informar, embora eu não ache que seja da minha conta, faz cinco meses Luke, certo ouça, eu estou exausta e ainda um pouco insegura por que essa ligação tinha que acontecer a essa hora do dia ou outra hora, mas desejo-lhe felicidade e espero que as coisas funcionem para você. Tudo bem, adeus Luke. Sim, eu paro.

Ela tomou um gole de água e se olhou no espelho. Certo garota, hora de respirar. Ela respirou fundo várias vezes; ela lavou as mãos e apagou a luz. Ela saiu silenciosamente do quarto e pelo corredor, Leia caminhou atrás dela e saiu para o pátio.

Collin ouviu a porta do lado de fora fechar e se perguntou se ela estava bem. Ele ouvira o lado dela da conversa e sabia que devia ter sido difícil para ela. Ele esperou o que lhe pareceu uma eternidade, levantou-se e desceu as escadas.

Ele foi silenciosamente para a cozinha, pegou dois copos de água e saiu, agachou-se ao lado dela e entregou a ela.

Ela olhou para ele e disse — obrigada.

— Você precisa de alguma coisa? — Ele perguntou.

— Minhas meninas para conversar, mas são apenas quatro da manhã, — disse ela com um sorriso forçado.

— Bem, eu acho que você deveria apenas fingir que sou elas e deixar escapar, — ele disse estranhamente sincero.

— Obrigada, mas eu vou passar, vou lhe dizer que esperava que ele seguisse em frente e tivesse uma namorada de verdade e não apenas alguém para mantê-lo aquecido, e eu realmente espero e orarei para que ele encontra a felicidade, eu estava com ele por mais de quatro anos. Eu não o odeio, eu só queria mais. Não posso dizer que a culpa é totalmente dele, éramos crianças basicamente nos criando. Eu precisava mais do que ele pode me dar. Eu aceito isso — ela disse e sorriu.

— Dito isto, obrigado por ouvir e lamento por hoje. Sinto-me honrado por você sentir que podia confiar em mim o suficiente para se abrir comigo ontem à noite. Mais uma vez, sinto-me honrado por ter sido um cavalheiro o suficiente para combater meus ataques sexuais bêbados com você, espero que, se alguma coisa, você saiba que eu a respeito e estou muito feliz por ter me feito sentir desejável e interessante o suficiente para passar um tempo. — Ela terminou com um bocejo.

Ele agarrou as mãos dela e as beijou. — Você parece cansada, deixe-me levá-la para a cama e abraçá-la, o que, a propósito, eu desfruto muito e obrigado por me deixar experimentar isso.

Eles subiram de mãos dadas, deitaram na cama e adormeceram.

A luz apareceu pela janela e ela acordou quando ele estava trazendo café da manhã para ela na cama. Ele colocou a bandeja na frente dela e moveu os travesseiros quando ela se sentou. Ele subiu atrás dela e a puxou de volta para ele. Ele adorava tocá-la e pressionar seu corpo contra o dela, um novo sentimento por ele, a proximidade. Ele não sabia que podia parecer tão bom ou por que exatamente parecia tão certo.

— Bom dia, linda, — ele disse enquanto beijava a nuca dela.

Tess se recostou e sorriu. — Bom dia, isso é inesperado, obrigada.

Ela estava imaginando quando ele jogaria a bomba sobre sair hoje; ela esperava que ele mudasse de ideia. Ela sabia que de qualquer maneira ela ficaria bem; ela só tinha que ter fé.

— Tessa, eu tenho que viajar por alguns dias e realmente não quero deixar você aqui sozinha. Não emocionalmente e não fisicamente. Eu tenho algumas coisas para cuidar. Meu assistente Tomas vai ficar ao lado; se você precisar de alguma coisa, peça a ele. — Uau, ela pensou que eu deveria pedir a ele. — Voltarei no sábado de manhã antes que você saia da cama.

— Oh, — disse Tessa. — Está tudo bem?

— Sim, apenas algumas coisas para lidar e depois voltarei, não quero que precise de nada, — disse ele.

— Certo, — e foi isso que ela pensou.

Ela se levantou e disse que realmente queria correr e ele se ofereceu para acompanhá-la.

— Não, eu preciso cuidar da minha cabeça agora, espero que você entenda.

Ele pegou a bandeja no andar de baixo e viu quando ela colocou o tênis e saiu pela porta.

Collin desejou ter conhecido ela antes, desejou conhecê-la antes que ela sentisse dor. Ele tinha esse desejo ardente de cuidar dela e não fazia ideia do porquê. Ele nunca se sentiu assim antes sobre uma mulher. Ela saiu de casa e ele pegou o telefone do balcão e adicionou o número dele à sua lista de contatos. Ele queria ter certeza de que ela tinha o número dele, se precisasse de alguma coisa.

? ? ?

Collin foi para casa tomar banho e fazer sua mala. Ele enviou um e-mail a Tomas com instruções rigorosas para cuidar de sua vizinha. Ele queria ter certeza de que ela estivesse segura até que suas amigas chegassem à cidade.

Tessa voltou de sua corrida e se sentiu mais leve, é o que é. Ela adorava todos os beijos e a maneira como ele a tratava. Tirou sua mente do que ela deixou para trás. Se isso não passava de uma distração, ela se sentia abençoada por ter isso. Ele era a distração mais doce que ela já havia encontrado. Tão gostoso quanto Luke e Ben combinados e doce como Toby. Ela desejou tê-lo conhecido primeiro, mas ele era um cara e sua pequena viagem de negócios, bem, ela apenas aproveitaria o dia.

Ela se sentou e respondeu aos e-mails, enviou uma mensagem para sua família e disse que estava se divertindo muito. Que ela não podia esperar que suas amigas aparecessem e as veria em breve. Ela deu uma olhada no Facebook e enviou uma mensagem de grupo para Phoebe, Jessie, Becca, Cassidy e Jade e disse-lhes que, se quisessem chegar mais cedo, seriam recebidos de braços abertos, vinho frio e boa comida. Era terça-feira e todas estariam aqui na quinta-feira à noite. Ela se perguntou quando Collin iria embora e pensou que faria um paisagismo amanhã.

Ele entrou pela porta.

— Quando você tem que sair e há alguma maneira de fazer você mudar de idéia? — Ela sorriu.

— Essa sua corrida fez bem, — ele sorriu e caminhou até ela, segurou a cabeça dela nas mãos e a beijou gentilmente.

— Eu não quero ir, confie em mim, eu quero ficar assim, — disse ele enquanto a abraçava. — Meu vôo sai às seis da tarde. Estarei em casa às seis no sábado de manhã.

O telefone de Tessa estava explodindo com mensagens das meninas e ele sorriu.

— Além disso, em dois dias você terá suas amigas aqui e provavelmente terá me esquecido por algum tempo, — ele sorriu secretamente, esperando que isso não fosse verdade.

— Não é provável, — disse ela com um tom triste em sua voz.

— Minha tia achou que você era muito divertido de observar, — disse Tessa olhando para as mensagens.

— Deveríamos conversar sobre isso, huh? — Ele perguntou.

— Minha tia? Por que vocês dois se conheceram? — Tessa riu.

— Não, ela me alimentou, — ele riu, — não, mudando de assunto, eu me pergunto se é por isso que me sinto tão bem, abraçar você é confortável para mim. Parece, eu não sei.

— Parece certo, não estranho, como já aconteceu antes. É isso, — Tessa riu.

— Muito confortável, — ele a abraçou.

— Imagino se... — ela parou.

— O quê Tessa? — Ele perguntou.

— Nada, isso é legal, — ela sorriu para ele.

Ele parecia confuso e ela apoiou a cabeça no peito dele e ele ficou rígido.

— Meu assistente Tomas ficará em casa hoje à noite e até que eu volte, ele tem instruções para cuidar de você na minha ausência, — disse ele, lembrando-a.

— Sério, seu assistente ele é tão gostoso quanto você? E o que o Sr. Abraham deve fazer, me diga — ela o agarrou e o beijou.

Seus olhos se estreitaram e o nariz brilhou um pouco, ele parecia um pouco confuso.

— Não se ele valoriza seu trabalho ou vida, — ele respondeu agitado.

— Ciumento, Sr. Abraham? Eu adoraria que você se lembrasse desse sentimento enquanto estiver viajando a negócios — disse ela com um tom de provocação na voz.

— Agora, por que você disse isso, eu não entendo? — Ele estava claramente agitado e recuou.

Ela inclinou a cabeça para um lado — eu estava brincando, você sabe ha, ha engraçado?

— Não é nada engraçado, — disse ele e com isso ele a jogou por cima do ombro e bateu em sua bunda.

Porra, isso era bom, ela pensou.

Eles conversaram muito durante o dia. Ela sabia que a cor favorita dele era a mesma que a dela, azul, é claro. Ele sabia que o lugar favorito dela para pensar ficava atrás da fazenda dos pais, perto das cachoeiras na floresta. Ela sabia que ele gostava de todos os tipos de música, mas adorava peças instrumentais, ele sabia que esse tipo de música a deixava louca e ela tinha a necessidade de inventar palavras para qualquer música do Kenny G que ela já ouvira. Deram uma longa caminhada na praia e almoçaram no pátio. Muitas vezes ao longo do dia, ela foi lembrada de que essa era provavelmente a última vez que se sentiria assim e tentou afastar esses sentimentos e aproveitar o sol quente em seu corpo enquanto ela estava envolvida nos braços dessa doce distração.

Ele não podia acreditar como estava em casa com ela. Ele nunca se sentiu assim antes. Ele nunca quis acordar ao lado de alguém e compartilhar seu dia ou vida com alguém. Ele estivera com dezenas de mulheres; tudo ficou aquém do que ele viu nela. Todas elas queriam agradá-lo, mas era sempre nos seus termos. Sem passar a noite e sem apego. Mas Tessa era diferente, ela era mais bonita do que qualquer mulher com quem ele já esteve e a maneira como ela interagia com sua família e até com seu cachorro, tornou tão fácil se apaixonar por ela, o fato de que ela nem estava tentando conseguir. Ainda mais doce. Mesmo que ela estivesse sofrendo, ela parecia forte, mas suave. Não se afundando em seu passado e deixando-a arrastá-la para baixo.

Ambos estavam cientes de que eram quase três horas e ainda estavam sentados, abraçados um ao outro, desfrutando do calor do sol. A campainha da porta tocou e eles se levantaram. Ele atendeu a porta e Tomas ficou lá.

— Tessa vem aqui um minuto, por favor, — ele gritou atrás dele.

Ela jogou uma camiseta por cima do maiô e foi até a porta.

— Tomas, essa é Tessa, Tessa Tomas.

Ela sorriu para ele e disse: — Prazer em conhecê-lo.

Ele usava calça cáqui e uma camisa marrom. Seus olhos cobertos por óculos escuros e seu cabelo cortado muito curto. Sua resposta foi muito profissional, — Da mesma forma, senhora.

Tessa riu e disse: — É Tessa Tomas; A senhora me faz parecer velha demais.

Ele acenou com a cabeça e levou a bolsa de Collin para o SUV preto que estava na frente da casa de Tessa. Collin agarrou Tessa e a sentou no balcão e a abraçou com força contra seu corpo.

Ele cheirou o cabelo dela e beijou a cabeça dela. — Voltarei no sábado, por favor, não se coloque em perigo. Eu quero passar mais tempo com você.

Ele beijou a cabeça dela e a abraçou com força novamente.

Voe com segurança Collin. Por favor, me avise quando você estiver lá com segurança — era tudo o que ela conseguia dizer.

Ao sair pela porta, deu um tapinha na cabeça de Leia e disse: — Até breve, garota.

Ela ficou ali por um momento e as memórias de sua infância a inundaram. A mãe dela os alinhava para beijar o pai quando ele saísse na caminhonete. Todos disseram a mesma coisa quando deram um beijo de despedida, dirija com segurança, nós amamos você. Certo, Tessa desceu e ficou ocupada, sem tempo para sentar e sentir pena de si mesma. Ela pulou do balcão frio e pegou uma caneta e papel da gaveta abaixo de onde estava sentada. Ela fez uma lista das coisas que precisaria para transformar o pátio e o quintal no oásis que deveria ser. Ela pegou um frasco de tinta spray branca do armário e saiu. Ela cuidadosamente desenhou com a tinta onde queria que as coisas fossem. Quando terminou, ela se vestiu e jogou o cabelo em um rabo de cavalo. Com o boné branco de Collin no balcão, ela o agarrou e o jogou arrastando o rabo de cavalo pelas costas.

Se alguém me visse nisso, morreria ou chutaria minha bunda, ela riu para si mesma.

Ela pegou as chaves e colocou Leia na varanda dos fundos. Ela digitou reforma de casa em seu GPS e saiu para comprar as coisas de que precisava.

? ? ?

Quando Tessa voltou, viu Tomas sentado nos degraus dos fundos da casa de Collin. Ela acenou e ele acenou de volta. Ela abriu a traseira do jeep e começou a carregar sacos de terra e palha. Tomas apareceu em seu quintal, trazendo mais sacos também.

— Obrigada, Tomas, — ela disse, — você não precisa fazer isso.

— Sim senhora, eu faço, — ele respondeu.

— Bem, se eu permitir, é melhor você me chamar de Tessa, — ela disse e sorriu.

Ele assentiu e voltou a subir o quintal para fazer outra viagem. Quando tudo foi descarregado, ela olhou em volta e sorriu. Tempo ocupado, ela pensou exatamente o que preciso. Ela entrou para pegar um pouco de água e, quando voltou, Tomas estava no mesmo lugar.

— Isso é tudo senhora, ou devo ficar e ajudar?

Ela entregou-lhe a água e disse: — Não, senhor, isso é tudo, isso é todo meu, eu vou aproveitar.

Ele bebeu a água, pediu licença e caminhou ao lado.

Ela ficou ocupada cavando canteiros e plantando seus arbustos de lilás e borboleta no quintal, tomando cuidado para não ocupar toda a área em que as crianças e os cães vagavam. Ela começou no pátio envasando magnólias e margaridas e misturando-as com várias gramíneas azuis. Ela foi para a varanda dos fundos e pendurou cuidadosamente as caixas da janela e as plantou com calêndulas e diferentes verduras.

Às 7:30, ela ouviu o telefone tocar, limpou as mãos e olhou para o identificador de chamadas, e era Collin.

— Olá Collin, — ela respondeu

— Como você sabia que era eu? — ele perguntou com um sorriso em sua voz.

— Tenho certeza que você sabe a resposta para isso, — ela riu — como foi o seu vôo?

— Foi bom, — respondeu ele.

— Collin, onde você está? — Ela perguntou.

— Nova Jersey, — ele respondeu.

— Oh, entendo, bem, espero que você esteja bem. Quero dizer, eu acho que me diverrtindo, — ela disse.

— Volto em breve, prometo, — disse ele calmamente.

Eles terminaram a conversa e Tessa estava se sentindo muito desconfortável. Ele estava vendo uma de suas parceiras sem compromisso? Ela o sobrecarregou com toda a conversa, ele voltaria para casa da mesma maneira? Ela estava quase chorando quando percebeu o quão profundo seus sentimentos por ele eram. Ela fechou os olhos e lembrou que tudo ficaria bem. Ela precisava descobrir o que precisava antes de se preocupar em trazer alguém para isso. Sua doce distração foi sem dúvida um presente do alto, quanto tempo foi dela para desfrutar apenas Deus sabia.

Ela entrou e tomou um longo banho na banheira. Seus olhos estavam pesados e seus músculos finalmente relaxaram, ela se levantou e vestiu o roupão e deixou Leia entrar. Elas subiram as escadas, pegou uma camiseta, a vestiu e foi para a cama. Ela podia cheirá-lo no travesseiro em que ele havia deitado a cabeça nas últimas duas noites e, por um momento, ela sorriu e então percebeu que ele poderia muito bem estar no travesseiro da cama de outra pessoa agora. Ela afastou seus pensamentos, rezou e adormeceu.

Na manhã seguinte, ela acordou e imediatamente ficou com raiva e vestiu seu soutien esportivo, meias, calcinha e short e elas correram. Seu corpo ainda estava muito dolorido com o trabalho do dia anterior. A queimadura foi boa e ela correu até não poder mais correr. Ela e Leia foram até a casa e acenaram para Tomas quando ela abriu o portão e entrou no oásis que criou no dia anterior. Ela pegou um copo de água no balcão e seu telefone piscou com mensagens perdidas e chamadas perdidas. Collin havia deixado uma mensagem de voz.

— Eu só queria dizer bom dia, — disse ele

A próxima era uma mensagem dele.

Como foi sua corrida? Estou seguro de presumir que você não vai mancar quando eu voltar em dois dias? Não dormi bem ontem à noite, meus braços estavam vazios. É melhor que o seu tenha sido também.

Ela mandou uma mensagem para ele.

A corrida foi ótima, minha noite foi péssima, dia ocupado pela frente, minhas meninas estarão aqui hoje à noite

Collin respondeu imediatamente.

Você vai ficar aí esta noite? Se não, Tomas pode levá-la aonde você precise ir, na verdade eu me sentiria muito melhor se ele o fizesse.

Ela respondeu.

Bem, não tenho certeza, mas acho que ficaremos bem.

Ela jogou o telefone e saiu. Ela queria plantar roseiras trepadeiras na lateral e na parte de trás da casa, e foi o que ela fez. Ela cavou e plantou. Ela viu que havia muitas plantas extras e pensou no deck vazio de Collin e decidiu que iria enfeitar um pouco. Ela encheu quatro caixas e as carregou. Ela disse a Tomas o que ia fazer e ele ajudou. Ela encheu um grande balde de gelo vazio com terra, flores e plantas. Ela colocou ao lado da porta dos fundos. Ela se recostou e olhou para o trabalho, precisava de mais, pensou.

Ela correu ao lado e olhou para o relógio no telefone, tudo bem, 10 horas da manhã antes de chegarem aqui.

Ela tomou banho e se vestiu, escovou os dentes e cabelos. Ela chamou Leia, pegou o telefone e as chaves e saiu pela porta. Ela dirigiu pela faixa principal e olhou para a rampa do barco, onde ela havia se envergonhado completamente.

Tessa legal, ela pensou.

Ela parou e estacionou em frente à loja de madeira. Ela pegou as placas para fazer um sinal e um pouco de tinta. Ela viu alguns baldes galvanizados como o que ela tinha plantado na casa de Collin, ela pegou três. Ela fez o pagamento e perguntou como chegar ao supermercado. Ela caminhou pela loja e pegou algumas coisas que precisava para as meninas e para ela nos próximos dias.

Enquanto dirigia, viu uma igreja que parecia familiar. As lembranças de seu verão aqui com a tia Ann inundaram sua mente, sem perceber, ela entrou no estacionamento e ficou dentro olhando para igreja. Lembrou-se de uma semana que passou aqui frequentando a escola bíblica. Ela leu a placa e ouviu um toque na janela.

— Olá senhorita, posso ajudá-lo? — Ele perguntou.

— Me desculpe, eu estava apenas me lembrando de um verão que passei aqui no Cape com minha tia e foi aqui que passei muito tempo. O nome dela era Ann — ela disse.

— Ann Munn? Tessa é você?

— Sou pastor Lou, eu era o pastor jovem naquele verão, agora esta é minha igreja. Eu também fui ver Ann no dia em que ela faleceu — ele sorriu e abriu a porta.

— Claro, ei Lou, é ótimo ver você! Isso começa no domingo à noite? Eu poderia ajudar durante a semana? — Ela perguntou.

— Absolutamente, que tal você ajudar na cozinha ou na música? — Ele disse com um sorriso — Eu lembro que você amava a música e como sua tia gostava de vê-la cantar. Já temos alguém fazendo os segmentos musicais, mas ela pode precisar de alguém para ajudar. Se Deus quiser, haverá muitas crianças presentes, — disse ele.

— Ótimo, que horas devo estar aqui? — Tessa sorriu.

— Começa às 6, então, que tal às 5:30? — Ele perguntou.

— Excelente, ótimo. Estou realmente ansiosa por isso. Vejo você então — ela o abraçou e pulou no carro.

Ela voltou para casa com um olhar renovado. Ela estava feliz e pronta para os próximos dias relaxando e rindo com as amigas, e na semana seguinte trabalhando com crianças.

Ela foi para casa e terminou os baldes e os carregou ao lado, dois na frente e o resto atrás. Ela correu ao lado e pegou um martelo no armário. Pregou os pedaços de madeira e pintou a frente de branco. Enquanto secava, marinou a carne e fez saladas. Ela dançou pela casa ouvindo Casting Crowns e Leia parecia muito feliz.

Eram seis horas e elas deveriam estar aqui em menos de duas horas, ela decidiu terminar a sinalização. Ela cuidadosamente desenhou uma cabana e escreveu as palavras na placa. Ela deixou secar enquanto enchia os refrigeradores de bebidas com vinho e cerveja. Uma vez seco, ela o martelou na paisagem e colocou algumas luzes solares ao redor para que acendesse à noite. Ela recuou e sorriu.

Ela decidiu tomar um banho rápido antes delas chegarem. Ela se sentiu bem e vestida no momento em que as minivans estacionavam. Ela podia aqui Leia batendo no chão fazendo sua dança feliz. Ela olhou pela janela e viu as duas minivans entrando, ela riu alto e correu para cumprimentá-las.

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Phoebe estacionou, pulou e a abraçou!

— Faz menos de uma semana e vocês estão todas aqui, babies, — disse Tessa.

— Bem, olhe para você toda pele, ossos e peitos — Phoebe disse rindo — o peso que você perdeu, nós encontramos.

— Você está linda e feliz. Estou tão animada por mais sete semanas, certo? — Ela disse enquanto esfregava a barriga.

Jade abriu a porta deslizante e estava incrível, seus cabelos pretos esvoaçantes e grandes olhos verdes eram lindos.

— Andei em uma minivan por sete horas ouvindo essas duas conversando sobre vaginas e amamentação o tempo todo, você me deve, vamos sair neste fim de semana, — exigiu Jade enquanto abraçava sua amiga e prima.

— Ei Tessa, — Jessie disse enquanto a abraçava.

Jessie era mais baixa que Tessa e tinha cabelos castanhos e olhos castanhos profundos; sua boca era tão bonita, ela tinha os lábios mais cheios que você jamais poderia imaginar. Ela não conhecia o suficiente de Jessie tanto quanto as outras, mas elas se conheciam o suficiente do futebol para pedir a ela estar no casamento. Jessie estava namorando um dos amigos de Luke.

— Estou pronta para me divertir, você está? — Jessie a abraçou.

Tessa sorriu — Claro!

Molly, Kendall, Sarah, Cassidy e Becca, todos empilhadas na minivan preta de sua irmã. Molly parecia ansiosa.

— Você está bem? — Tess perguntou à irmã mais velha.

— Estou um pouco nervosa por deixar Sydney com mamãe e papai, mas vai ser divertido — Molly disse com um sorriso.

Elas descarregaram os veículos e entraram. Todas elas escolheram seus quartos e trocaram de roupas. Elas decidiram que todas iriam pegar a última hora do sol. Sarah e Kendall puseram a mesa enquanto Molly e Cassidy ajudavam Tessa a tirar a comida da grelha e preparar as saladas. Todas se sentaram ao redor da mesa e fizeram planos para a noite de sexta-feira.

— Então, onde estão os vestidos, senhoras? — Tessa perguntou com um sorriso.

— Você tem certeza de que é isso que você quer fazer, Tessa? — Kendall perguntou.

— Absolutamente, — disse ela com um grande sorriso.

Estavam todas com vestidos pretos até o chão, sem alças e paradas no pátio quando Tessa surgiu com seu longo vestido de cintura princesa marfim. Ela riu ansiosamente quando as viu todas olhando para ela. Phoebe estava com a câmera e começou a tirar fotos.

— Isso não é um funeral, é um fim, uma vez que acabar, não haverá mais nada físico para lembrar do meu erro quase fatal, — Tessa sorriu e todos relaxaram. — Phoebe, onde está o tripé que eu quero fotos em grupo.

Todos se levantaram, fizeram várias poses e beberam. Uma com todas elas curvadas mostrando o decote, uma como se estivesse agachado para fazer xixi nos arbustos, outra enquanto elas estavam em círculo com todas as cabeças juntas. Isso foi uma explosão. Ela estava tão feliz que elas estavam aqui.

Ela olhou e viu Tomas parado no deck, observando-as.

— Ei Tomas, eu poderia ter sua ajuda por aqui? — Tessa gritou.

Ele veio imediatamente e ela pediu para ele tirar algumas fotos. Ele parecia muito desconfortável, mas concordou.

— Senhoras, este é Tomas, ele vai nos ajudar, — Tessa gritou para as meninas que estavam na metade da rampa.

Elas caminharam até a água e ele deu vários cliques enquanto jogavam água uma na outra. Finalmente, todos carregaram Tessa e a jogaram na água. Elas riram e nadaram com o sol se pondo.

— Ei Tomas, que tal ligar aquela banheira de hidromassagem, todos nós poderíamos ter um pouco de aquecimento, — gritou Kendall.

Tomas foi ao lado e fez o que ela pediu, voltou e estava no telefone enquanto pegava o refrigerador e o trazia de volta ao deck de Collin.

Phoebe pegou a câmera enquanto caminhavam para a casa do vizinho. A música dos anos 90 estava tocando e Tomas entregou a elas os copos de vinho. Todas as meninas decidiram tirar os vestidos e ficar de roupas íntimas. Phoebe pediu a Tomas que tirasse uma foto e ele parecia completamente desconfortável.

— Não senhora, eu não vou, se você precisar de mais alguma coisa, eu estarei lá dentro, — disse ele enquanto corria para dentro da casa.

As meninas se revezaram tirando fotos.

Elas beberam e riram, as meninas Ross criaram suas próprias palavras para cada música que surgia.

— Veja isso, você está ocupada fazendo paisagismo por lá e ele aqui, — disse Sarah.

— Uau, vocês fizeram isso juntos? — Kendall perguntou enquanto ria.

— Não Kendall, — ela fez uma careta quando olhou para Phoebe, Molly e Sarah, que estavam todas rindo baixinho.

Jade sorriu timidamente — Diga às irmãs, vamos adorar saber o que nossa pequena Tessa tem feito na semana passada com Tomas, que faz o que bem entender.

As garotas começaram a rir.

— Não é Tomas, a propósito, quem diabos é Tomas, — Phoebe perguntou balançando os pés na água, e todas riram.

— Tomas trabalha para Collin e fica em casa enquanto ele está fora, — disse Tessa olhando para suas irmãs como se dissesse mais uma palavra e eu vou chutar sua bunda.

— Cuidador de residência ou Tessa cuidadora? — Kendall perguntou.

— Eu não sei o que você acha que está acontecendo, mas nada aconteceu, certo, bem, talvez não seja nada, ele é um beijador incrível e quente como o inferno, exceto sua pequena viagem de negócios, portanto não uma viagem de negócios, — explicou Tessa. Ouvi-o no telefone com uma mulher e ele disse: — Não aqui, vou te encontrar, também sinto sua falta, — na melhor voz sexy de Collin que ela conseguiu.

— Eu não sei se ele gostou de você segurando seu cabelo fora do vaso sanitário enquanto você vomitava pedaços na semana passada, — Sarah riu.

— Bem, ele cuidou da minha bunda bêbada novamente desde então. — Tessa confessou e começou a rir.

— Tessa! — Becca disse: — Quanto você está bebendo hoje em dia?

— Muito, — disse ela e começou a rir, todas riram junto.

— Não, sério Becca, eu simplesmente não suporto ficar perto dele sóbria, eu não sinto que estou no mesmo campo de jogo que ele, ele é um grande fã da liga principal, não é brincadeira, — confessou Tessa.

Becca olhou para as irmãs e todas elas balançaram a cabeça e disseram ao mesmo tempo: — Excelente vista — e riram incontrolavelmente.

— Puta merda, — disse Jade, — é por isso que todos os nossos homens estão bêbados. Eles apenas se sentem inferiores quando estão ao nosso redor.

Todas riram.

Elas saíram da água e pegaram as toalhas que Tomas havia deixado. Ele havia pendurado os vestidos no parapeito do deck.

— Tomas, boa noite e obrigada, — disse Tessa. — Voltaremos amanhã de manhã para pegar nossos vestidos; podemos deixá-los aqui para secar?

— Sim senhora, — ele gritou por trás das cortinas fechadas.

— Saia, saia onde quer que esteja, Tomas, não tenha medo, não mordemos, — Jade chamou.

Becca pegou a mão de Jade, — comporte-se!

Todas elas foram embora rindo como se tivessem juntas desde sempre. Elas limparam a bagunça do jantar e entraram para pegar o pijama. Phoebe pegou seu laptop e colocou o cartão SD enquanto todas se reuniam para olhar as fotos. Havia tantas fotos excelentes. Elas começaram no final e voltaram. Elas riram das fotos.

— Por favor, — alertou Becca, — Nenhuma foto minha no facebook, meus pais e marido iriam me deixar!

Elas continuaram voltando até chegar no último fim de semana, quando a família estava toda junta.

— Você só pode estar brincando comigo, merda, Tessa, ele não é apenas gostoso, ele é lindo, — Jade disse ao ver as fotos deles na sala, — e ele está olhando para você como se estivesse pronto para levar você.

— Bem, Jade, ele não fez, — disse Tessa em um tom irritado.

— Sim, isso teria sido um pouco desconfortável, — Kendall entrou na conversa.

— Você acha que essas são quentes, confira as outras, — disse Phoebe.

Elas estavam todas focadas em Tessa de perto enquanto as imagens avançavam. Ele tirou muitas.

O telefone de Tessa tocou e ela tinha uma ligação perdida e uma mensagem de Collin.

Jade pegou o telefone, — Quem poderia ser, — ela brincou. — Collin... oh Collin.

— Jade, — Tessa disse enquanto tirava o telefone de longe dela.

Ela leu a mensagem dele.

Tessa, espero que você esteja se divertindo com suas amigas, comporte-se!

Ela respondeu.

Divertindo-me, não me diga o que fazer! Adeus... fique seguro

— Comporte-se, sério, ele me disse para me comportar, ele está louco, — Tessa fez beicinho.

Todas estreolaram em silêncio e ela as viu, sorrindo.

— Jade, senhoras, vamos sair amanhã à noite, voltar e fazer uma grande festa de queima de vestidos... Comporte-se, sério, — todas riram.

Todas foram para a cama e acordaram ao meio-dia no dia seguinte com fortes dores de cabeça. Jade abriu a geladeira e pegou o suco de laranja, ela colocou a rolha em uma garrafa de champanhe e todas gemeram.

— Sério, você não aprendeu nada com os meninos? Essa merda realmente funciona. — Jade disse enquanto as entregava.

— Saúde, — Jade piscou e bateu sua bebida.

Elas fizeram torradas e cortaram frutas; carregaram tudo para o pátio. Sentaram-se, comeram e conversaram sobre família e trabalho, sobre seus homens.

— Maldita garota, — disse Phoebe. — Esse é um sinal doce.

Todas elas olharam para a placa que Tessa fez e riram, dizia — ACAMPAMENTO ALCE.

— Você sabe que Luke e eu podemos não estar juntos, mas não importa para onde vamos ou o que fazemos, espero que todos possam lembrar disso, — disse Tessa.

— Você quer dizer quem nós transamos — Jade riu, e todas riram juntas.

— Estamos prontas para nos divertirmos hoje à noite? — Kendall gritou, todos responderam que sim.

— Phoebe e eu estaremos dirigindo, — disse Becca bebendo água e tomando um Tylenol. — Não me importo muito em me sentir assim novamente amanhã.

As meninas riram e limparam o café da manhã. Jade, Tessa, Molly, Kendall, Cassidy e Sarah bebiam mimosas e deitavam-se ao sol, Phoebe conversava com elas. Jessie e Becca voltaram para a cama.

O telefone de Tessa tocou e Jade atendeu.

— Olá, aqui é Jade, assistente de Tessa e dublê no final de semana, — Tessa riu. — Posso perguntar de quem é? Oh Collin, ela está bem aqui, mas se ela ficar toda esquisita, basta dizer a ela para me devolver o telefone, eu posso ajudá-lo.

Tessa pegou o telefone de Jade, levantou-se e entrou na casa longe do riso de todas as meninas.

— Olá, — disse ela.

— Tessa, você não parece bem, você está bem? — Ele perguntou, parecia muito incomodado.

— Na verdade, estou muito bem, vamos sair em algumas horas, você conhece algum bom bar de solteiro na região, com música, queremos dançar hoje à noite, — ela perguntou sarcasticamente, enquanto caminhava para fora e sentava-se ao lado das meninas que estavam ouvindo atentamente.

— Há quanto tempo vocês estão bebendo, Tomas disse que todas fizeram um show ontem à noite, acho que você deveria ficar, — ele estava com raiva e ela apenas riu dele.

— Sabe, eu realmente não acho que isso seja da conta de Tomas, eu não sabia que ele era meu pai. Eu não vou ficar aqui, vou fazer uma viagem de negócios hoje à noite, você sabe, relaxar — continuou ela — Então você se diverte hoje à noite, como tenho certeza que você teve as últimas três noites. Vou sacudir minha bunda com minhas garotas por toda a cidade! — Ela terminou a ligação e todas riram.

— Bem, se você vai sacudir sua bunda, senhorita Tessa, é melhor começarmos a arrumar, — Phoebe disse: — Estarei encarregada de cabelos e maquiagem esta noite, não tenho certeza de que você está em boa forma para fazer isso.

Todas riram e começaram a entrar.

— Tomas! — Jade gritou do outro lado do quintal. — Você tem sido um menino muito mau, quando eu chegar, vou bufar, soprar e empurrar a porta, e então vou ter você!

Becca a ouviu e saiu e agarrou o braço de Jade e a puxou dizendo: — Pelo amor de Deus, garota, comporte-se!

Tessa ignorou várias ligações de Collin e finalmente desligou o telefone e o jogou no balcão.

Estavam todas prontas e com boa aparência. Vestidos curtos e apertados. Elas se amontoaram na minivan, Jade e Phoebe pegaram os chapéus de palha que haviam comprado para a festa de despedida de solteira e entregaram a todas as meninas. Tessa riu e colocou o dela na cabeça.

Eram oito horas quando pararam no primeiro lugar. Era um pequeno bar à beira-mar, um DJ no deck. Beberam coquetéis frutados congelados com guarda-chuvas. Alguns dos caras disseram a elas sobre um bar e esperariam elas em algumas horas, uma banda cover do Metallica estava tocando. Elas decidiram ir a um bar de karaokê no caminho para lá. Todas cantaram e riram a música favorita de Tessa, Abba. Elas dançaram por horas, Tessa liderava a dança enquanta elas a seguiam. Ela era uma dançarina incrível. Jade olhou para o fundo do bar e podia jurar que viu Tomas, ela sussurrou no ouvido de Phoebe.

— Ei esse é o Tomas? Eu acho que ele me quer — Jade riu.

Elas decidiram que era hora de sair e ir ao clube sobre o qual haviam sido informados antes.

Elas entraram e estava lotado, encontraram uma mesa ao lado de um pequeno palco em que as mulheres eram incentivadas a dançar. Tessa riu.

— Eu vou estar lá em cima hoje à noite, e você Phoebe está vindo comigo, — Tessa abraçou Phoebe e sorriu.

Elas riram enquanto aguardavam bebidas. Em menos de trinta minutos, seis delas estavam no palco dançando. Elas tinham um grupo de jovens reunidos em volta delas, bebendo e olhando. As meninas pensaram que era exagero. Elas desceram para dar a outros que esperavam pacientemente subir no palco da mini dança e foram para a parte de trás da pista de dança. Seus admiradores a seguiram. Elas dançaram uma com a outra e os homens riram e se divertiram. Um cara bonito continuou tentando dançar com Tessa e ela sorria e balançava o dedo.

— Não, não, não, — ela dizia, ele era persistente, mas caminhou até o bar para pegar mais bebidas.

Ela olhou para a mesa atrás dela e o viu sentado ali, certo, Tessa está bêbada e, obviamente, vendo coisas, ela apertou os olhos e olhou novamente, e ele olhou para ela, cruzou os braços e sentou-se ali. Tessa gritou para Sarah.

— Certo, esse cara não se parece com Collin? — Ela disse rindo — Estou perdida!

— Não, querida, é Collin, — disse Sarah.

Todas se viraram para olhar e ele apenas a encarou, seus olhos não deixando os dela.

Alguém agarrou Tessa pela cintura e começou a dançar, ela se virou e o encarou, e era o cara que tinha negado. Ela ficou irritada. Ela agarrou os braços dele, ergueu-os sobre a cabeça e empurrou-o contra a parede traseira, xingando-o algumas vezes antes de se virar para sair.

Collin virou o boné branco e, como uma tempestade, ele passou por ela, Tessa se virou e agarrou o braço dele, ele parou, a pegou e a colocou no banco do bar e continuou andando. Ela pulou, correu e ficou entre o braço de Collin e o rosto do cara.

— Collin, por favor, não, eu já cuidei disso.

— Me implore, — ele disse olhando para ela, com os olhos zangados e escuros.

— Por favor, não Collin, — Tessa pediu calmamente.

— O quê? — Ele retrucou.

— Eu disse, por favor, não, — repetiu Tessa.

— Você está implorando? — Ele perguntou e ela balançou a cabeça sim. — Isso é duas vezes.

Ele estava com raiva, além de raiva, seus olhos estavam arregalados e enlouquecidos. Ele a pegou e a jogou por cima do ombro.

Ele virou-se para as garotas que estavam lá, observando quando seus queixos caíram.

— Senhoras, — ele disse — quem está dirigindo?

Elas apontaram para Becca e Phoebe.

— Bom, ela teve uma longa noite, vai embora comigo, Tomas é o carro na frente? Por favor, veja se essas mulheres chegam em casa logo! — Ele saiu.

Todos elas seguiram.

Ele a colocou no carro e fechou a porta. Todas ficaram assistindo. Ela apertou o botão e trancou as portas. Ele bateu no capô.

— Tessa, abra a porta, — ela balançou a cabeça negativamente. — Tessa abre a porra da porta agora!

Tessa o virou.

— Você está implorando Collin? — Ela perguntou ironicamente.

— Vou pedir mais uma vez para abrir a porta e depois vou quebrar a porra da janela, — ela olhou para ele e ele de volta para ela.

Ela apertou o botão e abriu a porta.

Ela olhou pela janela para as meninas e começou a rir. Todas elas riram também. Ele saiu do estacionamento e passou os dedos pelos cabelos. Ela olhou pelo espelho retrovisor e as viu seguindo logo atrás. Ela ligou o rádio, Kenny G.

— Não brinca, — ela disse e foi virar o canal.

Ele afastou a mão dela.

— Você precisa se acalmar, isso pode ajudá-la um pouco, — ele rosnou. — Então, enquanto estou fora, você fica bêbada e se lança na frente do meu assistente, você acha que eu quero que ele olhe para o que eu tenho resistido na semana passada, que porra é essa Tessa?

Tessa começou a cantar em sintonia com a música sem palavras: — Collin está louco e eu estou bêbada, isso é meio estranho, eu vou vomitar se você não encostar, querida.

Tessa continuou, ele reduziu a marcha e saiu da estrada. A minivan seguiu atrás. Ela abriu a porta, saiu, correu e pulou na van de Phoebe.

— Vá agora, — ela gritou.

Phoebe se afastou. Tessa apertou o botão e abriu o teto solar, Collin estava logo atrás delas. Ela se levantou do teto solar e ergueu as mãos no ar. Seu cabelo estava soprando loucamente ao vento. Ela manteve as mãos no ar enquanto dirigiam, o ar fresco era bem-vindo. Ele estava perto o suficiente para que ela pudesse ver seus olhos, e ele estava chateado, mais do que ela já o vira. Eu vou mostrar a ele, ela pensou e ela soltou tirou soutien, então ela levantou o vestido e o exibiu. Ela mandou um beijo para ele e depois se sentou. Jade e Kendall estavam rindo tanto que pensaram que iriam molhar as calcinhas.

Phoebe parou no estacionamento. Elas saíram quando ele parou atrás delas. Ele passou e novamente a agarrou pela cintura e a jogou por cima do ombro. Ele entrou em sua casa e a colocou no balcão.

Ela ergueu a sobrancelha e cruzou os braços na frente dela. — Eu estava com o soutien ontem à noite, estava com minhas amigas, e Tomas é alguém em quem você confia o suficiente para deixar ficar em sua casa sozinho. Ele não viu meus peitos, eu não sou uma prostituta! Você conseguiu me fazer sentir como essa merda hoje à noite. Você foi embora, eu ouvi você no telefone naquela noite no barco, não venha aqui. Eu irei até você, vamos ver, sinto sua falta, uma viagem de negócios? Não me parece negócio!

A porta da cozinha se abriu e, sem olhar, ele esbravejou: — Estamos ocupados!

— Sim veremos. Ei Tessa, você está bem? — Jade perguntou com uma voz boba e fofa.

— Eu sou Jade, Collin Jade, Jade Collin, — disse Tessa olhando para baixo sorrindo.

Collin se virou e olhou para Jade e apertou sua mão.

— Olá Jade, Tessa e eu precisamos terminar nossa conversa, você poderia nos dar um minuto? — Ele perguntou quando se virou e olhou para Tessa.

— Talvez sim, talvez não, Tessa este homem está assustando você? — ela perguntou com uma voz de menina.

— Não, Jade, ele não está, — disse ela, tentando não rir.

— Você tem medo dele? — ela perguntou no mesmo tom fofo.

— Não, eu não tenho, — Tessa começou a rir.

— Você confia nele o suficiente para eu deixá-la sozinha com ele? — Ela perguntou.

— Sim, Jade, — respondeu Tess.

— Você confia em si mesmo para não tirar vantagem dele? — Jade perguntou.

Tessa começou a rir e abraçou Jade: — Sim, eu tenho isso no controle, também não vou machucá-lo.

— Agora, vocês dois brincam bem e, se algum de vocês precisarem de mim, estarei ao lado tentando seduzir Tomas que não disse mais que sim ou não, senhora, a noite toda, — disse Jade enquanto ria. — Prazer em conhecê-lo, Collin.

Ela ainda podia sentir o olhar dele enquanto olhava para o chão.

— Aqui está o acordo, não tenho motivos para ficar com raiva de você, você não me deve nada. Então, eu realmente só quero que você pare de jogar comigo. Não posso deitar ao lado de um homem e acordar com ele quando há obviamente uma tensão sexual entre nós dois. Eu te disse que estou uma bagunça, estou com ciúmes de você com outra mulher, mas acabei de sair de um relacionamento de cinco anos com um homem que me ligou para me dizer que estava em um novo relacionamento e eu não estou com raiva. Eu odeio mentir e me fazer de boba, por favor, eu imploro, por favor, deixe isso em paz. Vou voltar para casa na próxima sexta-feira, sairia mais cedo, mas me comprometi com um velho amigo. Ficarei fora daqui e você pode continuar com seu estilo de vida sem compromisso — disse Tessa e sentiu um enorme alívio.

— Tessa, eu estava com minha mãe, — ele disse calmamente.

Ela podia sentir o sangue escorrer de seu rosto e ela não conseguia falar. Ele olhou para ela e, embora estivesse zangado com ela, achou que ela era a coisa mais linda do planeta. Ela continuou olhando para o chão e tentou pensar em algo.

— Tessa, eu não estou mentindo para você. — Ele a agarrou, sentou no sofá, colocando-a no colo, discou no telefone. — Tomas, por favor, poderia dizer a Tessa onde eu estava nos últimos dois dias. Sim Tomas, a verdade.

Ele segurou o telefone no ouvido de Tessa e disse: vá em frente, Tomas: — Senhora, o Sr. Abraham estava em Nova Jersey ajudando sua mãe a se instalar em seu novo lugar depois do incêndio em sua casa.

— Obrigado Tomas, é tudo por hoje à noite, como estão às coisas por aí? Sim, ela é tenaz.

O telefone de Tessa tocou, era Jade: — Ei você poderia perguntar a Collin se eu posso levar Tomas lá em cima para brincar.

Tessa riu, — boa noite Jade.

Collin estava olhando para o chão, ele parecia vulnerável.

Ele falou suavemente: — Você acredita em mim?

Tessa disse: — Eu sinto que não tenho o direito de não confiar, conheço você há uma semana Collin e em uma semana você me fez quase esquecer completamente a dor dos últimos cinco anos da minha vida, meu coração diz sim minha cabeça diz não, você não me deve nada, entende isso? Nem uma coisa.

Collin discou o telefone e colocou no viva-voz. Ela ouviu a recepção responder: — Sea Brook House rehabilitation center, como posso ajudá-lo?

— Este é o Sr. Abraham, como está minha mãe.

A recepcionista disse: — Um momento, por favor, Sr. Abraham.

— Ei Collin, é Jim, está tudo bem, você saiu hoje e parecia muito tenso? — Disse o homem.

— Está tudo bem agora Jim, como está minha mãe? — Ele perguntou.

— Ela está bem, dormindo, acho que foi um bom passo para vocês dois estarem aqui para vê-la e ajudá-la nos primeiros dias de desintoxicação. Você voltará na próxima semana? — Ele perguntou.

— Talvez eu volte a ligar em alguns dias, obrigado Jim, — Collin desligou o telefone e olhou para Tessa finalmente.

— Você acredita em mim agora? — Ele perguntou e ela balançou a cabeça sim.

Lágrimas começaram a cair de seu rosto imediatamente.

— Então talvez seja o seu coração que você precisa ouvir e manter a cabeça fora disso, — ele agarrou o rosto dela e beijou as lágrimas dela.

Então, com os lábios, ele pediu a boca dela e ela permitiu. Ela subiu no colo dele e o beijou com força. Ela queria fazê-lo esquecer todos os eventos desta noite. Ele se afastou.

Collin olhou para ela: — Tessa, você tem um grupo agitado ao lado que precisa saber que você está bem, eu agi como um neandertal na frente delas e acho que devemos ir até lá e deixá-las ver que você está bem.

Ele a pegou e a sentou no sofá, levantou-se, soltou um suspiro que soou muito como um rosnado, ajustou-se, agachou-se e fechou os olhos por alguns minutos.

— Encontro você lá em um minuto, — ele gemeu e olhou como se ela estivesse sofrendo.

Ela sorriu e fez o que ele pediu.

— Bem, olhe nossa pequena Tessa, — Jade disse com um sorriso, — Devemos chamar uma ambulância ou ele vai ficar bem?

— Ele está bem, ele virá em alguns minutos e eu vou me trocar, — disse ela enquanto entrava em casa.

— Uau Tomas, o que seu chefe fez com ela? — Jade perguntou.

— Não tenho certeza senhora, mas vejo que ela está bem, — disse Tomas.

Quando Tessa saiu, ele estava sentado de jeans e um casaco com capuz cercado por suas amigas, o interrogando. Elas haviam lhe dado uma cerveja e ele estava bebendo bem rápido.

— Então Collin, há quanto tempo você conhece Tessa? — Jessie perguntou.

— Acabei de conhecer na semana passada, — ele respondeu e exibiu aquele sorriso que poderia derreter alguém em uma poça em menos de dois segundos.

— Mais ou menos, este é o Joe da Ann, — Tessa sorriu para ele.

Ele se virou e sorriu para ela. Ele se afastou e deu um tapinha no local entre as pernas quando ela saiu. Ela se sentou e ele soltou um suspiro profundo.

— Então, Collin, você é casado, divorciado, tem filhos? — Jade perguntou.

— Não, nenhuma das opções acima, — disse ele e tomou outro gole de sua cerveja.

— Você vai à igreja? — Becca perguntou.

— Não, recentemente, eu fui quando criança, — ele respondeu: — Apenas fiquei muito ocupado nos últimos anos.

— O que você faz da vida? — Sarah entrou na conversa.

— Eu sou médico, Forças Armadas, mas recentemente trabalho na área de pesquisa e desenvolvimento, — respondeu ele.

— Quantos anos você tem? — perguntou Molly parecendo chocada.

— Tenho vinte e oito anos, — respondeu Collin.

— Não brinca, — todas disseram ao mesmo tempo.

Ele sorriu e Tessa se virou e olhou para ele e sorriu.

Tessa recostou-se e sussurrou em seu ouvido, — Quando você quiser que isso pare, me avise.

— Eu acho que vou ficar bem, — disse ele e a puxou de volta para que ela estivesse contra seu peito.

— Então, quando foi a primeira vez que você quis arrancar as roupas de Tessa e transar com ela? — Jade perguntou.

— Quando ela abriu a porta e sorriu para mim, na semana passada, — disse Collin sem hesitar.

— Então, quando vocês dois fizeram isso pela primeira vez? — Jade continuou.

— Não aconteceu, desculpe decepcionar. Jade certo? Mas se e quando nós, como dois adultos sóbrios e concordantes, tomarmos essa decisão, prometo que você saberá — ele sorriu e piscou para ela.

Lá estava ele, o arrogante Collin, pensou Tessa.

— Você vai gravar para mim? — Ela perguntou.

— Provavelmente não, não é a minha praia, — ele respondeu.

Kendall lhe entregou uma cerveja e ele bebeu rapidamente.

— Qual é o seu problema? — ela perguntou.

— Tessa é a minha coisa, mas não até que ela esteja pronta, — ele respondeu.

— Certo, vamos mudar de assunto... Jade! — Tessa olhou para ela. — Vocês todas se apresentaram a Collin?

A irmã disse — Terminamos.

E ele sorriu para elas. — Molly, esposa de Cory e mãe da linda Sydney. Kendall, futura viajante do mundo, Jose é o seu cara, certo? Sarah, a namorada de Jake. Phoebe, esposa de Alex. Como estou indo até agora?

Todas ela sorriram e disseram bom.

— Sou Becca, esposa de nosso ministro da juventude, Joshua, — ela se apresentou.

— Eu sou Jessie, amiga, — disse Jessie.

— Sou Jade casada com Ryan, sou terapeuta e mãe de três filhos, — Jade sorriu.

— Prazer em conhecer todas vocês, — disse ele, — eu queria pedir desculpas por antes.

Tessa levantou-se: — Hora das damas da fogueira.

Todas jogaram seus vestidos no fogo, Tessa foi por último.

— Fora com o velho, — disse ela e eles tilintaram copos.

Todos, exceto Jade e Jessie, foram para a cama. Tessa estava adormecida no colo de Collins. Jade e Jessie estavam mostrando a Collin as fotos que tiraram no dia anterior.

— Ela estava linda em seu vestido de noiva, — disse ele enquanto acariciava seus cabelos.

As duas garotas continuaram olhando as fotos e chegaram às que ele havia tirado.

— Collin, esses são os que você tirou, — Jade disse com um sorriso.

— Oh, eu não acho que esses eram meus, mas quem os tirou parece ter uma coisa real por Tessa, — ele beijou o topo de sua cabeça sem se importar com quem o viu.

Ela o abraçou, encaixou-se perfeitamente no corpo dele e adormeceu. As meninas olharam e viram que ele estava caindo no sono também. Elas sorriram uma para a outra, sabendo que sua amiga ficaria bem. Os dois adormeceram no ar noturno também.

Começou a chover lá fora e todos acordaram e correram para dentro.

Tessa pegou toalhas do banheiro e deu a cada uma para secar. Jessie e Jade disseram boa noite e subiram para a cama. Collin entrou na cozinha e pegou duas garrafas de água e um pouco de Tylenol, os dois beberam e se abraçaram.

— Sinto muito, Collin, — disse Tessa novamente.

— Tessa não fique, entendi, o fato de você ter sido ferida, eu entendo. Mas, por favor, faça-me alguns favores, primeiro ouça seu coração, saiba que nunca vou machucá-la intencionalmente, terceiro não tente me deixar com ciúmes, quarto nunca minta para mim e por último nunca me deixe com ciúmes, — disse ele.

— Collin, você disse isso duas vezes, — disse Tessa.

— Eu sei, e quero dizer isso, nunca soube o que era até agora, — disse ele com toda a seriedade em sua voz. — Estou indo para casa agora, preciso dormir e você também.

— Eu não quero que você saia, eu quero que você fique, — disse Tessa e lágrimas se formaram em seus olhos. — Eu preciso que você fique.

— Tessa não faça isso, você tem amigas aqui, eu interrompi sua noite, vou compartilhar você hoje à noite, mas não de novo, — ele a beijou e saiu pela porta.

Ela subiu as escadas e foi para a cama.

? ? ?

Na manhã seguinte, ela desceu as escadas e queria correr, estavam todas na cozinha conversando; quando ela entrou ficaram todas quietas e sorridentes.

— Bom dia, senhoras, — disse ela. — Alguém quer ir correr?

Ninguém respondeu e elas ainda estavam sorrindo e ela se perguntou o que estava acontecendo? Ela sorriu de volta.

— Então isso é um não? — Ela perguntou. — Certo, eu voltarei em breve.

Tessa saiu pela porta e começou a correr, Leia estava acostumada à rotina agora e apenas a seguia.

Ela correu cerca de seis quilometros e voltou para casa. Ela entrou na cozinha e o café da manhã estava no balcão, um enorme café da manhã. Elas estavam todas ali esperando para comer.

— Você está com fome? — perguntou Phoebe.

— Sim, eu estou morrendo de fome, isso parece ótimo, eu lavo a louça, — ela disse enquanto todas encheram seus pratos e foram para o pátio.

Todas elas se sentaram em silêncio.

— Todo mundo está de ressaca? Por que vocês estão tão assustadoramente quietas? — Tessa perguntou rindo.

— Só me pergunto como foi à noite passada — perguntou Phoebe.

— Ficamos bêbadas, nos divertimos muito, Collin apareceu, um pouco chateado, — ela disse e riu — ele e eu conversamos até tudo ficar bem, todos vocês o questionaram, eu acho que ele passou, adormecemos, nos molhamos, entramos e nos secamos, vocês duas foram para a cama, ele e eu conversamos um pouco e ele saiu e eu fui para a cama é isso.

— Isso é tudo? — Jade perguntou.

— Sim, isso é tudo, desculpe, — ela sorriu para Jade, — O que vocês querem fazer hoje?

— O vizinho gostoso veio esta manhã e nos perguntou se queríamos assistir a baleias, dissemos que teríamos que perguntar a você, podemos ir, por favor, por favor, por favor? — Jade perguntou.

— Ah, e Phoebe está realmente cansada, sente falta de Sydney e Jessie tem algumas coisas para fazer, por isso estamos pensando em sair depois do café da manhã, você vai ficar bem com isso? — Molly perguntou.

— Sim, eu tive um ótimo final de semana, hoje deve ser bem relaxante. Eu não quero que você sinta que precisa ficar, vá realmente, não é grande coisa. Você está descansada o suficiente para dirigir? — Tessa perguntou.

— Nós ficaremos bem, Tessa, desde que você esteja bem, — Molly começou a chorar.

— Molly, eu estou ótima, sentada aqui na casa de praia de nossas famílias com amigas e familiares, e a vista é ótima, — ela sorriu.

Eles terminaram o café da manhã e ajudaram a arrumar o carro, Collin estava do lado de fora ajudando a carregar a van. Ele abraçou Molly e Phoebe acenou para Jessie quando ela entrou no carro e acenou enquanto elas partiam. Ele se virou e olhou para Tessa.

— Como foi sua corrida? — Ele perguntou.

— Muito chata, — ela disse, — você deveria ter vindo, eu adoraria realmente correr com você algum dia. Você correu com minha cachorra, e eu não valho nada? — Ela disse com uma risada.

— Eu preciso falar com você sobre uma coisa, você vem aqui por alguns minutos? — Ele perguntou.

— Claro, deixe-me dizer às meninas, — disse ela se virando.

Ele gentilmente a virou em direção a sua casa, — Já o fiz.

Ela olhou por cima do ombro e viu todas alinhadas, acenando e sorrindo.


Capítulo 6

 

Eles entraram na casa e ele a levou para o sofá, agachou-se na frente dela e pegou as mãos dela.

— Por favor, não se sinta assim. Lembra-me de toda vez que te desapontei, é a sua posição frustrada — disse Tessa com um sorriso apreensivo.

Ele soltou as mãos dela e esfregou as pernas. Levantou-se e andou de um lado para o outro. — Certo, vou lhe contar uma coisa que pode incomodá-la. E eu estou chateado com isso...

Tessa o interrompeu — Por favor, me diga, seja o que for que eu fiz comigo mesma. Sei que você não faz esse tipo de coisa e não ficarei chateada.

Collin revirou os olhos. — Não tem nada a ver comigo. Certo, então ontem à noite, quando saí daqui, abri a janela do meu quarto, a três metros da varanda dos fundos, Jessie estava discutindo com alguém. Ela disse o nome Luke várias vezes, então eu fui até a janela. Eu só ouvi uma parte da conversa, então não tinha certeza do que estava acontecendo. Quando as coisas ficaram piegas, saí pela porta dos fundos e ela me viu. Ela desligou o telefone rapidamente. A chamei e ela veio sem hesitar. Pedi que ela me dissesse o que estava acontecendo, ela começou a chorar e disse que ela e seu ex estavam juntos desde que vocês dois se separaram, ela disse que não queria que isso acontecesse. Perguntei-lhe por que ela se incomodou em vir e ela disse que não sabia e chorou mais. Eu disse a ela que acharia melhor se ela fosse embora de manhã. Então, nesta manhã, ouvi todas elas na cozinha, pelo jeito que voltei aqui na noite passada para ter certeza de que você estava bem e acabei adormecendo em sua cama. Enfim, desci e perguntei se ela planejava contar a elas, e ela o fez. Suas irmãs decidiram que seria melhor se ela fosse embora, em parte porque elas queriam matá-la e em parte porque Jade realmente tentou ir atrás dela. Você está ouvindo? — Ele perguntou, ela balançou a cabeça e continuou.

— Então sua irmã entrou no Facebook e verificou a página dele? Eu não sei muito sobre isso, mas a bio dele disse que ele estava em um relacionamento com ela e havia fotos de formatura, da sua formatura eu estou assumindo e ele estava beijando seu pescoço, Tessa novamente, isso está fora do meu alcance, todo esse relacionamento, mas preciso que você me diga o que posso fazer para melhorar isso para você, porque o que eu realmente queria fazer era deixar Jade bater nela.

Ela ficou sentada em silêncio por alguns minutos, e ele se levantou e esperou sua resposta. Ela finalmente respirou fundo e sorriu para ele.

— Você sabia que eu deveria me casar com ele hoje, — ela disse, ele balançou a cabeça sim — Uau, estou tão feliz por ter cancelado.

Ela se sentou e olhou atordoada.

Ele perguntou se ela precisava de alguns minutos sozinha e ela não precisou, ele perguntou se estava tudo bem em abraçá-la e ela balançou a cabeça sim. Depois de alguns minutos, ela colocou os braços em volta da cintura dele e perguntou se estava tudo bem que eles voltassem para a casa dela, ele pegou a mão dela e eles caminharam juntos.

Todas estavam na cozinha como se estivessem em um funeral. Ela sorriu e olhou para baixo e balançou a cabeça. Ela começou a rir e o olhar de terror estava em todos os seus rostos, o que a fez rir mais até que ela estava rindo tanto que seu estômago doía. Jade foi a primeira a participar, depois suas irmãs até que todas riram tanto que não conseguiram respirar. Ela olhou para Collin e ele parecia completamente desconcertado com a coisa toda. Lágrimas começaram a descer pelas bochechas de Tessa e ele a abraçou com força, o que a fez rir um pouco mais. Kendall tentou explicar que isso era normal e ele não entendeu, mas ele balançou a cabeça e esfregou as costas dos cabelos dela.

— Oh meu Deus, isso doeu meu estômago — ela disse quando finalmente conseguiu. — Estou chocada e não tenho ideia do que dizer, exceto, que algumas de vocês putas transaram com meu ex?

Todas começaram a rir novamente. Elas finalmente pararam.

Tessa olhou para Collin e sorriu. — Não estou triste, estou com nojo que ela veio aqui e não me pergunte por que. Simplesmente não entendo, mas sinceramente não me importo e isso realmente me assusta.

Todos eles olharam para Tessa.

Jade estava com raiva: — Eu te disse a um ano que não confiava nela. Puta suja, vadia usada. Eu me pergunto como deve ser a viagem de volta, graças a Deus por Becca ou ela estaria ferrada.

Todos riram.

— Não vamos desperdiçar esse lindo dia, temos um barco para pegar, — Tessa riu.

Elas foram e pegaram suas sacolas de praia e Collin carregou o refrigerador. Kendall jogou as chaves para ele.

— Você está dirigindo uma minivan hoje, — todos riram quando ele agarrou o refrigerador enquanto balançava a cabeça e saiu pela porta.

Enquanto dirigiam, o telefone tocou e era sua irmã.

— Tessa, como você está? — Molly perguntou.

— Honestamente, eu estou bem, você está bem? — Tessa perguntou.

— Exceto que estou presa no carro pelas próximas seis horas com ela, só espero que você esteja bem, — disse ela.

— Você sabe que é engraçado, triste, para eles, não para mim. Eu quero que ele seja feliz, bom Deus, eu quero que ela seja feliz, eu só queria que não estivesse tão sujo, você sabe, eu quero saber por que ela veio aqui — disse Tessa.

— Eu posso perguntar a ela, — disse Molly.

— Não, não, mas, por favor, deixe-a saber, que eu a perdoo, ele não era meu marido, a gente só morava juntos, não da maneira que deveria ser, provavelmente por que não deu certo. Eu te amo obrigada por levá-la para casa, Jade poderia ter feito coisas indescritíveis com ela — ela riu. — Dirija com segurança e beije minha sobrinha por mim.

Collin a ouviu e ficou surpreso por ela estar realmente bem. Ele agarrou a mão dela e a acariciou com o polegar levemente até o píer. Eles caminharam para o barco com os braços em volta um do outro enquanto as outras o seguiam.

— Você parece muito forte, Tessa; mas preciso saber que você está bem — disse Collin.

— Ela vai ficar bem, um dos seus melhores amigos é um psiquiatra e se isso não funcionar, sempre há isso — Jade riu enquanto segurava uma garrafa de vinho.

— E se eles falharem, sempre há isso, — Jade pegou a mão de Tessa e a colocou nas costas dele e sorriu quando ela se afastou com os outros.

— Ela é uma figura, — diz Collin. — Há quanto tempo você a conhece?

— Para sempre, ela é minha prima, passamos por muita coisa juntas, — disse Tessa se perdendo em pensamentos.

Eles caminharam no barco e o capitão os cumprimentou. Todos eles caminharam para os fundos e Jade distribuiu bebidas. Tessa olhou para Collin e perguntou se ele gostaria de uma, ele balançou a cabeça negativamente e alargou o nariz enquanto passava os dedos pelos cabelos.

Ela bebeu alguns copos de vinho e conversou com as meninas, ele ficou na frente com o capitão.

— O que há com ele? — Sarah perguntou.

— Sobrecarga emocional, — Jade respondeu: — Nem todos os homens são como nossos homens.

— Isso é porque eles não foram criados conosco, — Kendall riu.

Tessa olhou para ele e sorriu, ela pensou na noite no pátio, quando ele revelou sua vida familiar, e abriu seu coração para ela. Ao contrário da maioria das pessoas, incluindo ela, ele não se afundou em sua apreensão; ele tomou a decisão de não se tornar vítima do ciclo em que as pessoas tendem a cair. Ele estudou e fez uma boa vida para si mesmo. Ele era meio incrível.

Tessa levantou-se e caminhou até a frente do barco, onde Collin estava ao lado do capitão, colocou os braços em volta da cintura dele e aconchegou-se nas costas dele. Ele se virou para ela e o capitão se afastou, dando-lhes um pouco de privacidade.

— Como vai você? Vocês estão se divertindo? — Ele perguntou com um sorriso.

— Estamos, muito obrigada por fazer isso por nós, — ela sorriu de volta.

— Para você Tessa, eu estou fazendo isso por você, — ele se inclinou e beijou a cabeça dela.

Ele a abraçou e olhou para a parte de trás do barco, onde a amiga e as irmãs sentavam, olhando para todas com olhos de cachorrinho. Quando elas perceberam que ele estava olhando, sorriram. Jade sorriu e fez um gesto muito inapropriado com a mão e a boca. Ele sorriu e abanou a sua cabeça.

Tessa olhou para ele e pegou o rosto dele nas mãos e o beijou profundamente. Perdida no momento, distraída de como seu beijo poderia derreter ela. Ele se afastou e sorriu para ela, ela olhou para ele e percebeu onde eles estavam.

Seu sorriso a denunciou.

— Ei, quanto você bebeu hoje? — Ele perguntou com sincera preocupação em sua voz.

— Três ou quatro, por quê? — Ela perguntou.

— Você está um pouco mais livre e digamos que eu tentei por vários dias manter isso do jeito que você queria, com base em uma conversa que tivemos alguns dias atrás, e não tenho certeza de quanto tempo posso continuar com isso, — ele forçou um sorriso.

— Você está tentando proteger minha virtude Collin, ou tentando ganhar uma aposta, — ela perguntou com uma risada.

— O que você acha? — Ele disse sorrindo.

Ela se virou e ele colocou os braços em volta da cintura dela enquanto olhavam para o outro lado do oceano. Ela se recostou nele e ele puxou os cabelos para o lado e beijou seu pescoço gentilmente.

Ele se inclinou e sussurrou em seu ouvido: — Com seu coração e não sua cabeça.

Ela se virou e sorriu para ele e ele olhou nos olhos dela e pensou: o que ela fez comigo? Parecia certo e, pela primeira vez em sua vida, ele apreciaria o momento e não pensaria no amanhã.

As garotas tocaram a música e começaram a dançar. Tessa riu quando ouviu a música dos anos oitenta explodir, Walk like an Egyptian, Collin sorriu: — Vá se divertir, aproveite-as, vou preparar o almoço.

Ele a beijou castamente, desceu as escadas e foi para a cozinha, pegou os sanduíches que sua irmã havia juntado e as frutas. Phoebe desceu e usou o banheiro, quando terminou, pegou os pratos de papel e os guardanapos.

— Obrigada por tudo.

— Foi um prazer, — disse ele.

— Ei, eu sei que Tessa é adulta, mas ela é como uma irmã para mim, eu quero que ela fique bem, Collin, — disse ela com seriedade em sua voz.

— Eu também Phoebe, eu também, — disse ele, olhando diretamente nos olhos dela.

— Além disso, se você machucá-la, não poderei controlar o que Alex pode fazer com você — Phoebe riu.

— Ela está completamente no comando — disse Collin, e ela sabia que ele estava falando sério.

Eles trouxeram a comida para o andar de cima e as meninas sentaram no chão em um cobertor, apreciando a comida e o calor do sol contra a pele. A música estava tocando e as conversas fluindo.

Collin assistiu enquanto elas sorriam, conversavam e riam, ele viu o quanto elas se importavam. Ele havia evitado a vida toda porque não se deixava distrair de seu objetivo. Um em que ele alcançou mais rápido do que ele jamais esperava ser possível. Ele podia ver agora que havia perdido os laços que essas pessoas compartilhavam.

As meninas limparam a louça e começaram a dançar enquanto riam, a música mudou e Rick Springfield apareceu no rádio. Ele observou os rostos endurecerem e os olhos se arregalarem enquanto observavam Tessa. Ele não tinha certeza do que estava acontecendo até a música começar.

Kendall começou a cantar usando sua garrafa de cerveja vazia como microfone.

— Jessie é uma porca, sim, ela sempre foi um pouco cruel, ultimamente algo mudou e é difícil de definir, por que aquele porquinho esquisito quer 'comer o cocô que eu deixei para trás, — todos riram e Tessa pegou o microfone falso.

— Sim, ela o apertou com aquelas coxas, e amou aquele sorrateiro. Eu sei disso, e ele está segurando sua tigela toda noite fedorenta, fico feliz por não ser as garotas de Luke, fico feliz por ter. Eu não sou a garota de Luke, agora posso te dar um inferno agora? — ela cantou e sacudiu a bunda rindo.

Kendall tocava bateria no ar e Jade e Cassidy tocavam guitarra no ar. Elas dançaram, cantaram e riram. Quando a música terminou, todos olharam para Tessa e sabiam que ela estava bem. Jade decidiu que era hora de conectar o iPod, Collin sentiu que era porque ela queria poder controlar as músicas, e ele estava certo. Ela escolheu Pink, Raise Your Glass.

Tessa parou de dançar e olhou por cima do ombro e o viu observando-a, ele deve pensar que eu sou louca, devo parecer ridícula com ele, mas porque ela estava um pouco embriagada, ela não se importava. Ela levantou o copo para ele e ele levantou a garrafa de água e a balançou de um lado para o outro com um sorriso no rosto.

O capitão ancorou o barco e as meninas olharam em volta. Era de tirar o fôlego a vista. Eles ancoraram a algumas centenas de metros dos barcos turísticos de Provincetown; e elas não podiam acreditar no que viram. Foi uma experiência emocionante além das expectativas mais loucas. Elas viram baleias, várias baleias, mergulhando, nadando, emergindo, observando como esses gigantes gentis tinham pássaros pousando em suas cabeças. Elas viram os golfinhos pularem no ar e nadar enquanto brincavam um com o outro. Essas criaturas são tão grandes, mas tão graciosas, pensou Tessa.

Collin observou seus olhos dançarem enquanto se inclinava sobre o barco para tocar os golfinhos que nadavam ao lado deles. Ela parecia tão feliz quase infantil agora, e ele jurava a cada dia que ela parecia mais e mais bonita. Quando ele pensou em deixá-la, sentiu uma sensação de queimação no peito, daqui a três semanas ele sairia por um mês, algo que ele havia feito repetidas vezes, e agora ele não podia deixar de pensar nisso. Ele decidiu novamente viver no momento, assim como as criaturas no oceano nadando antes dele.

Começou a escurecer e as meninas começaram a vestir roupas mais quentes para protegê-las do ar noturno que as esfriava depois de ficarem expostas ao sol o dia inteiro. O capitão e Collin puxaram a âncora e eles começaram a voltar. Collin levantou o vapor e preparou patas de caranguejo e algumas amêijoas para as meninas aproveitarem. Ele sentou-se pela primeira vez hoje e ela sentou-se de joelhos na frente dele com um prato de comida e sorriu. As meninas foram ao deck para usar o banheiro e limpar a louça.

Ela sorriu para ele enquanto mergulhava um pouco de carne de caranguejo na manteiga e a colocava na boca dele. Os dedos dela acariciaram seus lábios a cada mordida que ele recebia. Ela se inclinou para ele e lambeu a manteiga do lábio inferior. Ele fechou os olhos, as narinas dilataram ao apreciar esse momento sensual. Ele pegou a água e bebeu, enxaguando a boca enquanto ela agora montava nele. Ele colocou a água no chão e agarrou o rosto dela e a beijou forte e profundamente, e seu corpo começou a reagir à pressão que ela sentia embaixo dela. Ele parou e foi agarrar a cabeça dela, e ela pegou os braços dele e ergueu os braços acima da cabeça e os segurou enquanto o beijava profundamente e triturava a rigidez que sentia abaixo. Ele tentou mover os braços e ela se apertou mais. Ela começou a beijar sua orelha, e ouviu-o gemer e ele começou a se levantar, ela agarrou seu pescoço para não cair e ele a pegou pela cintura e a colocou ao lado dele. Seus olhos pareciam zangados e selvagens. Ele sorriu para ela.

— Tessa, você está me matando, — ele dobrou os joelhos levemente e colocou as mãos sobre eles.

Sua mandíbula estava cerrada e ele parecia que ia atacá-la quando ouviu as meninas subindo as escadas, ele rapidamente se abaixou e se ajustou, sem tirar os olhos dela quando as ouviu se aproximando. Ele fez uma careta para ela e virou-se para evitá-las e estava agradecido por estar escuro, para que não pudessem ver a protuberância em sua calça.

As meninas sentadas juntas se aconchegaram uma na outra, Jade estava servindo as bebidas quando Collin retornou, pegou o copo de Tessa e o jogou sobre o tabuleiro. Ele entregou-lhe uma garrafa de água.

— Beba isso, — ele se virou e se afastou.

— O que foi isso, Tessa? — Jade brincou: — Ele está brincando de papai?

Tessa olhou para ela e sorriu.

— Oh, eu vejo quando as meninas estavam longe, minha pequena Tessa bêbada queria brincar, — ela riu.

Eles voltaram para casa e todo mundo estava bem embriagado, exceto Tessa e Collin. As meninas desapareceram em seus quartos para se arrumar para dormir e fazer as malas para sua viagem para casa pela manhã.

Quando eles estavam sozinhos, ele olhou para ela com os olhos muito intensos, ela tentou evitá-lo porque estava muito envergonhada com o fato de se afastar dele.

— O que está errado? — ele perguntou.

— Nada, — ela sorriu suavemente.

Ele a levou para o pátio pela cintura, ela não estava de frente para ele, para não ver o rosto dele ou se segurar enquanto ele pisava fora.

Ele caminhou até a mesa e a colocou no chão, empurrou-a para frente para que ela estivesse curvada sobre a mesa e pressionou contra ela: — Eu quero você assim.

Collin a pegou e a carregou, jogou-a gentilmente na sala, agarrou seus tornozelos e os levantou acima dos ombros enquanto ele se ajoelhava a centímetros do corpo dela: — Eu quero você assim.

Sua voz profunda e cheia de paixão. Ele largou as pernas dela para que ela se deitasse, — eu quero você assim, — ele gemeu e a beijou profundamente.

Ele se levantou e a pegou, sentou-se e puxou-a para que ela sentasse no colo dele.

— Eu quero você assim, — ele a virou para que ela estivesse montando nele.

— Eu quero você assim, — sua voz era rouca.

Ele a pegou e a sentou na mesa, ficou entre as pernas dela e a empurrou para que ela deitasse de volta — e assim.

Ele disse e a puxou para cima, para que ela estivesse sentada novamente, ajoelhou-se e beijou seu estômago, continuando cada vez mais baixo até alcançar a cintura dela, passar a língua logo atrás do botão e parou.

— Estou ficando louco pensando em como isso vai ser bom, — e ele continuou até que ela agarrou seus cabelos e gemeu e seu corpo arqueou para trás.

Ele se levantou e pegou a cabeça dela nas mãos, ouviu as meninas atrás dele e a beijou.

— Boa noite, Tessa, — ele olhou para trás e gritou: — Boa noite, senhoras.

Tessa ficou sentada ali, enquanto seu corpo explodia como nunca antes.

As meninas saíram no pátio.

— Uau Tessa, o que diabos está acontecendo? — Jade perguntou: — Você já foi Tessa, a provocadora, parece que ele está muito ferido garota, e olhe nos seus olhos, Tessa, você?

— Cale a boca Jade, — disse ela, sentindo o rosto ficar vermelho.

— Uau, ele realmente é um idiota, — disse Jade.

Tessa se levantou, entrou na casa e pegou um pouco de água.

— Boa noite, — seu rosto corado, vermelho, ela subiu as escadas e entrou em seu quarto.

Ela não podia acreditar no que havia acontecido e ainda estava pulsando enquanto se deitava, se virava para um lado e para outro até que finalmente adormeceu.

Ela acordou de manhã sentindo-se extremamente bem. Ela se espreguiçou e todos estavam sentadas olhando para ela.

— Certo Tessa, eu sei que não somos mais crianças, mas é melhor você falar sobre o que diabos aconteceu lá fora a noite passada, merda, eu não conseguia dormir só de pensar nisso! — Jade exclamou.

— Você tem duas perguntas, faça-as, — disse ela ainda precisando se esticar enquanto rolava para o lado e se levantou e desceu as escadas correndo.

— Você fez sexo? — Ela perguntou.

— Não, — ela sorriu.

— Você teve orgasmo? — Jade perguntou como se estivesse incrédula.

— Ah, sim, por cerca de 20 minutos depois que ele saiu, meu corpo estava tremendo, — disse ela com um sorriso. — São duas.

— De jeito nenhum garota não é justo, ele tocou em você, quero dizer, você estava de roupa, eu estou tão confusa, — Jade estava em choque total.

— Tudo bem, isso vai ser rápido, e então prometemos não falar sobre isso de novo, certo? — Todas elas balançaram a cabeça sim — toda vez que eu bebo, vou até ele, você sabe o que é certo? — Ela disse rindo — e ele me disse uma das primeiras noites em que nos conhecemos que eu estaria implorando por isso, pelo menos cinco vezes antes de ele, você sabe, e eu disse que ele estaria de joelhos diante de Deus e da minha família antes que ele tivesse o que eu tinha a oferecer, acho que ele não está tentando ganhar uma aposta, mas me quer sóbria, ou está tentando ser respeitoso ou algo assim. De qualquer forma, ontem à noite eu estava bêbada e bem, você sabe de novo nada aconteceu, quando voltamos para cá e para encurtar a história, ele me mostrou onde e como ele me queria e depois lambeu minha barriga, logo abaixo do botão e acabou. Eu juro para você sem mãos, sem carinho, sem triturar apenas o pensamento dele é tudo o que foi necessário. — Tessa suspirou e todos fizeram ao mesmo tempo.

Ela olhou para a porta e ele estava ali segurando uma bandeja com café da manhã para todas, ele estava mordendo o interior de suas bochechas tentando não sorrir. Seus rostos estavam vermelhos como beterraba enquanto olhavam para baixo.

— Bom dia Tessa, bom dia, senhoras, — ele entrou e colocou a bandeja na mesa.

— Bom dia Collin, — todas entraram na conversa.

Jade olhou em volta. — Essa maldita cachorra não late mais?

— Não, agora ela gosta mais dele do que gosta de mim, — disse Tessa calmamente.

— Eu acho que veio a calhar — Jade disse rindo.

— Quanto você ouviu? — Tessa perguntou calmamente.

— Provavelmente mais do que você queria, e a propósito eu estava protegendo sua virtude, — ele beijou a cabeça dela e saiu pela porta.

Todas riram.

Collin saiu e começou a pegar as malas e levou-as até o carro.

Jade olhou para Tessa — Você parece mais feliz do que eu te vi em anos, mesmo que ontem deveria ter sido o dia mais feliz da sua vida, — ela disse num tom muito alegre — Eu acho que foi, ele é incrível, tão incrível que você se perde só de pensar nele, isso é muito especial, Tessa — lágrimas se formaram nos olhos de Jade, ela balançou a cabeça como se estivesse voltando à realidade — e, além disso, se você tivesse casado com Luke, não havia como você ter tido um orgasmo assim na sua noite de núpcias.

Jade piscou e abraçou Tessa.

Definitivamente não é assim, ela pensou.

Todos saíram, se abraçaram e se despediram, ele entrou e deixou que elas tivessem seu momento.

Tessa ficou de pé e acenou até elas sumirem de vista e ela entrou na varanda dos fundos, sentou-se e acariciou a cachorra. Ela pensou no que Jade disse e sabia que ela estava certa, exceto a parte sem orgasmo. Com tudo o que era, sabia que Luke e ela teriam ficado infelizes. Ela pensou em Jessie e não podia estar brava, ela realmente sentiu pena dela. Luke era um homem bom, bonito, trabalhador, mas tão emocionalmente desapegado dela se ela não estivesse ali com ele, seu coração nunca se sentiria cheio.

Collin saiu e disse: — Você está bem, Tessa?

— Estou, acho que não posso fazer contato visual com você depois do que você me ouviu dizer a elas o que fiz hoje de manhã, mas ficarei bem, — ela sorriu, olhando para baixo.

Ele ergueu o queixo dela. — Só para você saber, não era novidade para mim, eu sabia exatamente o que aconteceu ontem à noite, eu podia ver naqueles lindos olhos e senti seu corpo quente e sexy.

Ele a beijou gentilmente e virou-se para entrar na cozinha.

Ela seguiu.

Collin a levantou para sentar no balcão e estava olhando muito sério para ela, — Tudo bem, é isso que vai acontecer. Estamos indo para uma corrida, uma corrida longa e dura juntos, que vai chutar os nossos traseiros. Depois tomaremos banho e nos vestiremos para o almoço, iremos a um local muito público para comer. Quando chegarmos em casa, deve ser cerca de duas horas, vamos tirar uma soneca à tarde. Quando acordarmos, será entre três e quatro. Sairei às cinco para voar e ver minha mãe; o médico ligou e sugeriu. Você vai descansar e eu estarei em casa amanhã às sete horas da noite e vou levá-la para jantar, no dia seguinte vamos correr novamente, talvez meu treinador apareça e você aprenda a lutar, um dos meus golpes favoritos, e é assim que vamos superar isso, tudo bem, é um plano?

Ela riu dele: — Apenas um problema, eu sou voluntária na igreja da cidade, vou ajudar no programa da Escola Bíblica esta semana.

Ela pulou do balcão e foi para a sala, sentou-se no sofá, ele sentou ao lado dela e a puxou para ele.

Ele pensou por um momento — Tudo bem, quando é?

— De domingo a quinta-feira, das dezoito às vinte horas, estarei lá das cinco e meia às oito e meia, — disse ela com um sorriso, — e no culto de quinta-feira eles apresentam um pequeno esquete para a congregação.

Ele parecia confuso: — Certo, por quê? Quero dizer, o que trouxe isso?

— Fiz isso na minha igreja e apreciei bastante, fui para a Escola Bíblica quando criança e realmente aprendi muito, — disse ela. — isto me faz feliz.

— Seu ex foi com você? — Ele perguntou

— Às vezes ele ia à igreja, mas no final ele disse que era o meu negócio e eu deixei assim, — ela disse com um sorriso triste. — Eu esperava que fosse algo dele algum dia, mas não era.

— É importante para você, não é, — disse ele, estudando o rosto dela.

— Fui criada acreditando, nunca parei, virei às costas para poder fazer o que queria e não me sentir responsável. Você sabe que você passa a vida pensando que sabe o que é melhor e trabalha para conseguir o que quer ou pensa que quer, se não é o plano de Deus, não vai funcionar, passei cinco anos trabalhando por algo que começou totalmente errado. Agradando-o e me entregando a ele, todas as partes de mim não deram certo. Sou grata por ter retornado à igreja, se não tivesse, não teria forças para me afastar. Eu teria casado com ele, talvez tivesse um filho, e ficaria com raiva de mim mesma por não ouvir — ela parou.

— Para o seu coração, para Deus? — Ele perguntou.

— Acho que eles são iguais, — disse ela. — Desculpe, isso é meio que uma conversa pesada, não é?

— Sim, é, — ele disse suavemente.

— E me sinto tão hipócrita agindo do jeito que fui, bebendo e me permitindo ir atrás de você, não fui fiel ao que acredito ou quero. — Ela disse.

Ele ficou em silêncio por um longo tempo olhando para o chão, ele não sabia o que pensar ou dizer — Você sabe Tessa, estou sem palavras, sinto que estou impedindo seu desejo de ser quem você quer ser. Não quero que seja esse o caso.

Tessa sentiu seu coração cair no estômago, o que ela tinha feito, ela o queria aqui e começou a tremer fisicamente.

— Você está bem? — Ele perguntou — Tessa, você está tremendo.

— Não, eu não estou bem, sinto mal no estômago e minha cabeça está girando e estou com medo de ter acabado de empurrá-lo para longe, — ela se levantou e saiu correndo pela porta.

Collin não tinha certeza do que fazer; ele queria ir atrás dela, mas se perguntou se ela queria que ele fosse embora. Por isso, ele pensou, é por isso que eu não brinco, é por isso que não me envolvo, é exatamente por isso. Ele sentiu o interruptor desligar por dentro, como havia feito muitos anos atrás. Ele se levantou e saiu pela porta e foi para casa.

Quando soube que ele havia saído, voltou e fechou a porta, subiu as escadas e chorou até dormir. Ela acordou às quatro e meia com a cachorra latindo, desceu as escadas e atendeu a porta, era ele. Ele ficou de pé e ela queria desesperadamente ver o rosto dele.

— Estou indo embora, Tomas cuidará da minha casa, se você precisar de alguma coisa, diga-lhe, — disse ele, muito profissional. — E obrigado pelo trabalho que fez no meu deck.

Collin virou-se para ir embora.

— Espere, Collin, voe com segurança, — ela disse, sua voz estava triste e assustada.

Collin virou-se e olhou para ela, depois se virou e se afastou.

Tessa não tinha comido desde esta manhã, e ela precisava se levantar e colocar a cabeça de volta onde deveria estar. Ela ligou uma música de garota feliz e limpou, não precisava mais se preocupar com sua bela distração por um tempo. Ela iria encontrar com algumas crianças e se divertir, animada e louvando a diversão de Jesus.

? ? ?

Tessa entrou na igreja que havia mudado muito nos últimos anos. Parecia maior, o que é estranho, porque quando criança as coisas sempre parecem maiores, não o contrário. Ela viu o pastor Lou vindo cumprimentá-la.

— Olá Tessa, eu poderia pedir para você fazer algo diferente hoje à noite? Nosso diretor musical está gripado; você poderia cantar junto com as crianças?

— Claro, acho que poderia tentar, mas não espere milagres, — Tessa riu.

A noite voou; ela teve o último grupo. Eles estavam um pouco hesitantes em simplesmente confiar, ela entendeu, ela não podia ser ela mesma em torno de certas pessoas. A música da noite era uma que ela conhecia da igreja. Ela decidiu ter uma discussão sobre a música com eles antes de tentar fazê-los cantar. Ela fez perguntas e explicou o que achava que a música significava. Eles pareciam se abrir e ela mal podia esperar para vê-los amanhã à noite. Eles terminaram a noite com música e dança. As crianças mais jovens se levantaram, dançaram e cantaram junto, ela teve uma diversão absoluta com eles. Ela conheceu algumas mulheres com quem se deu bem, e elas planejavam se reunir para jantar amanhã à noite depois da Escola Biblica.

Ela entrou na garagem e estacionou no lugar dele, ha, ela pensou consigo mesma. Não está doendo nada e não é como se ele soubesse de qualquer maneira. Ela entrou e pegou Leia e jogou o graveto na água para que ela pudesse queimar um pouco de energia. Quando terminaram, ela entrou e ficou de molho na banheira por um longo tempo e foi para a cama.

No dia seguinte, ela decidiu verificar seu e-mail e retornar algumas ligações. A primeira pessoa que ela ligou foi sua mãe, elas conversaram e sua mãe perguntou sobre Collin, suas irmãs fofocaram tudo. Ela explicou que havia esfriado e estava voltando para onde ela achava que deveria estar. Ela contou sobre o voluntariado na igreja e sua mãe parecia muito satisfeita.

Tessa correu muito e acenou para Tomas, que ficou sentado no deck o dia inteiro. Leia estava completamente exausta quando voltaram. Tessa checou o telefone e houve três chamadas perdidas de Luke. Ela as ignorou e decidiu colocar um varal no quintal para pendurar toalhas. Ela trabalhou o dia todo quando percebeu que deveria pegar um sanduíche.

Ela entrou, tomou banho e se vestiu. Ela desceu as escadas e fez um sanduíche e pegou seu laptop, eram quatro e meia e estava quase na hora de ir embora, ela decidiu verificar sua página no Facebook. No sábado muitas pessoas deixaram pequenas mensagens no post que Jade fez das fotos delas no barco de Collin, algumas o colocaram no fundo olhando intensamente em sua direção, várias pessoas comentaram sobre elas e perguntaram sobre o gostoso da foto. Tessa sorriu lendo as respostas de Jade.

Elas variavam Oficialmente, o Primeiro, a prima dela. LOL, alguém que eles escolheram fora do oceano e Luke respondeu: Meu substituto, Jade seguiu com Você é um idiota Links. Ela clicou no link de Luke de curiosidade e ficou chocado com o que viu. Várias fotos dele com o braço em volta dela e Jessie, ele tinha cortado um X no rosto de Tessa em todas as fotos. O status de seu relacionamento era É complicado e foi alterado no dia anterior ao casamento; a última atualização de hoje foi Falando sério, atenda ao telefone! — Ela estava tão irritada, realmente como caipira poderia estar. Ela estava envergonhada por ele. Ela postou, sentindo falta das minhas meninas

Ela se desconectou, acariciou sua amiga e calçou as sandálias, e saiu.

Tessa fez a mesma coisa hoje à noite, música. Era a mesma da noite anterior, apenas uma música diferente e ela havia recebido o consentimento do pastor Lou para fazer uma música diferente com o grupo mais velho. Ela escolheu o Casting Crowns, uma banda de rock cristão que ela estava trabalhando agora, eles adoraram. Ela sentiu uma grande sensação de realização. Esse era o menor grupo e o que ela parecia atraída.

Ela conheceu as senhoras e foi a um pequeno e encantador restaurante na água. Eles estavam sentados no cais, com vista para o oceano. Tessa pediu a salada Cobb, que foi ótima. Elas conversaram sobre suas famílias e os esportes que seus filhos estavam praticando. Lily, mãe de dois adolescentes, perguntou o que a trouxe aqui. Ela deu a versão editada.

Todas pareciam preocupados, mas ela sorriu e disse: — Foi um salto de fé, e eu sei que tudo ficará bem.

Elas fizeram o garçom tirar uma foto no telefone de Joan, Tessa deixou o dela no carro e pediu a Joan que enviasse para o celular dela para que pudesse postá-la para seus amigos verem, para que eles soubessem que ela estava ocupada e se divertindo. Eram dez e meia da noite quando partiram e planejavam fazê-lo novamente na quarta-feira à noite.


Capítulo 7

 

Tessa entrou na cadeia de lojas 24 horas e entrou no departamento de música; ela pegou dez CDs do Casting Crowns e alguns de Addison Road. Ela foi pegar alguns prendedores de roupa e tentou perder o máximo de tempo possível antes de voltar para casa, sabia que ele estaria lá e queria evitar qualquer situação desconfortável. Foi por volta da meia-noite quando ela finalmente parou. Ela viu o carro dele e seu coração caiu de bruços novamente. Ela pegou todas as suas sacolas e correu para a casa. Leia a cumprimentou e elas entraram. Ela largou as sacolas e pegou a roupa molhada na máquina de lavar; ela queria pendurá-las antes que começassem a sentir aquele cheiro desagradável. Ela deixou Leia sair e começou a pendurar a roupa. Quando terminou, ouviu alguém pigarrear alto e pulou. Ela se virou para vê-lo de pé, assim como ele estava a primeira noite em que ele deu o peep show3.

— Alguém vai aparecer por trás daquela cerca novamente? — Ela disse alto o suficiente para ele ouvir.

— Hoje não, você quer vir experimentar?

Ah, ele estava bêbado.

— Traga essa bela bunda aqui e implore Tessa, — disse ele.

— Porco, — ela gritou quando entrou e bateu a porta.

Porra, ela esqueceu Leia, que estava de pé no portão implorando para ir vê-lo, ela saiu pela porta e correu para agarrar a guia.

— Vamos, traidora, — disse ela, arrastando a cachorra que não estava disposta a ir em direção à casa.

— Você vem aqui ou eu vou aí? — Ele disse enquanto ria — Oh, eu esqueci que você estava na igreja até quase meia-noite, Tessa, você faz minha cabeça girar!

— E Collin você partiu meu coração, — disse ela enquanto corria pela casa.

Ela entrou, bateu a porta e trancou-a, entrou no banheiro e começou a chorar.

Ela ouviu uma batida forte na porta. — Tess, abra a porta.

— Vá embora, — disse ela.

— Maldição, não vai abrir? Eu sei o código, posso entrar se quiser — ele gritou.

— Se é isso que você precisa fazer, vá em frente, — disse Tessa.

Ela ouviu Leia sapateando no chão, muito animada.

— Onde você está, Tessa? — Ele perguntou provocativamente.

— No banheiro, por favor, não entre, — disse ela.

Ele a ouviu desligar a água do banho e bateu na porta.

— Collin, por favor, não, — disse ela.

Ele sentou-se e encostou-se na porta e acariciou a cachorra.

— Precisamos conversar Tessa, — disse ele.

— Então fale Collin, — disse ela.

— Onde diabos você esteve à noite toda, — ele exigiu.

— Fora com os amigos, — disse ela.

— Que amigos? — Ele parecia zangado.

Ela se divertiu: — O que isso importa?

— Eu quero saber, com quem diabos você estava?

— Collin, fui jantar com amigos e depois fui à loja e comprei alguns CDs para as crianças, — ela revirou os olhos.

Amigos, você tem amigos aqui? Besteira Tessa — ele gritou.

— Collin, você está me assustando, — ela sussurrou.

Ela podia ouvi-lo tentando abrir a porta, — está trancada.

— Não por muito tempo, — ele disse, abriu a fechadura e entrou.

— Sério, Collin, — disse ela enquanto pegava uma toalha e se cobria.

Ele estava lívido, com os olhos vermelhos, a mandíbula cerrada, as veias saltando do pescoço.

— Quem era Tessa? Com quem você estava?

Ela levantou-se com a toalha molhada e a envolveu, tentou sair pela porta e ele se moveu em seu caminho bloqueando a porta inteira.

Ela se levantou e olhou para ele: — Por favor, saia Collin, estou molhada e com frio.

Collin entregou-lhe outra toalha e olhou para cima, ela se virou e enrolou a toalha seca em volta de si mesma, colocou-a na frente e virou-se, caminhou em direção a ele e ele ficou parado.

— Eu quero que você saia Collin, — ela disse suavemente.

— Eu quero que você me diga com quem você estava hoje à noite, — ele insistiu em pé com as pernas afastadas e os braços cruzados.

— Eu já te disse, — ele parecia quente quando estava com raiva, ela pensou.

Ela se aproximou dele, parou e olhou para ele, ela gentilmente pegou os braços dele e os descruzou, ela lentamente virou as costas para ele e trouxe o braço dele, ela podia senti-lo relaxando. Ela podia sentir cada respiração quente que ele tomava contra a nuca dela, ela jogou o braço para cima e se abaixou, saiu correndo do banheiro e bateu a porta na cara dele.

— Você é um saco Abraham! — Ela disse enquanto subia as escadas.

Ela correu para o quarto e bateu a porta, entrou no armário, vestiu uma camiseta e uma calça e ele entrou. Ela fez uma careta e passou por ele. Ele não tentou detê-la. Ele a seguiu escada abaixo; ela pegou o telefone e apertou alguns botões. Ela passou por ele e pegou seu laptop e sentou no sofá, ele se sentou ao lado dela, ela acessou o Facebook enquanto ele olhava por cima do ombro, ele viu uma foto dela e duas mulheres em um restaurante local, ela marcou sua amiga Jade nisso.

Para sua informação, ela postou.

Ela se levantou e deixou o computador aberto e foi para a cozinha, pegou a sacola de CDs e jogou no colo dele, ele olhou dentro da sacola.

— Satisfeito? — ela perguntou.

Ele sorriu e olhou para ela: — Ainda não.

— Collin, por favor, estou pedindo para você parar de brincar, — ela implorou.

Ele a beijou e ela não resistiu, ele estava em cima dela beijando-a com força, ela se perdeu no momento e agarrou o cabelo dele e o beijou de volta. Ela moveu a cabeça para o lado e puxou várias respirações profundas.

— Collin, por favor, pare, por favor.

— Implore, — disse ele, parando apenas um pouco para falar e continuou beijando seu pescoço e subindo em direção aos lábios dela.

— Por favor, pare, por favor, — ela implorou.

Ele resmungou: — São quatro.

Collin levantou-se e foi sair pela porta.

Ela estava tão chateada que jogou uma garrafa de água nele e o acertou nas costas.

Ele parou e se virou, ele parecia com raiva: — Você acabou de jogar isso em mim?

— Bem, que diabos mais eu faria? Estou tão chateada com você, sua sorte que não lhe dei uma pancada na cabeça. Collin, você é um idiota, entra na minha casa, entra no meu banheiro enquanto eu tomo banho, fala comigo como se eu fosse uma porca e tenta me intimidar. Você me assustou!

Ele ficou de pé e olhou para ela, ela percebeu que ele estava olhando para ela e ela enxugou os olhos e olhou para ele.

— Você deveria sair!

Collin ficou olhando para ela com culpa nos olhos, ele colocou a mão logo abaixo do coração e pareceu confuso. Ele soltou um suspiro profundo e depois se virou e saiu pela porta e fechou-a atrás dele. Ela deitou no sofá e chorou até dormir.

? ? ?

Quando ela acordou, eram cinco da manhã, ela olhou para o telefone e havia uma mensagem de Luke.

Precisamos conversar, me ligue

Ele parecia muito ruim.

Ela sabia que ele estaria acordado em trinta minutos e dirigindo para o trabalho, ela iria correr e depois ligar de volta. Ela saiu com Leia e viu Collin dormindo na poltrona, Leia pulou sobre ele e lambeu seu rosto, ele acordou e olhou para ela, e fechou os olhos e segurou a cabeça nas mãos.

— De ressaca? — Ela perguntou com uma sobrancelha levantada.

— Sim, — ele sussurrou.

— Bom, — disse ela e saiu correndo.

Eles correram por uma hora antes de voltarem para casa. Ela correu mais do que em muito tempo, a areia e o que normalmente era uma corrida difícil estava ficando mais fácil, estava satisfeita consigo mesma.

Ela passou por ele e entrou na casa, ele estava fazendo beicinho. Ela entrou na cozinha e pegou um copo de água e dois Tylenol e saiu e deu a ele, ele murmurou — Obrigado.

Ela sentou no sofá e ligou para Luke.

— Ei, é Tessa você ligou? — Ela disse — Bem, eu tenho que dizer que não fiquei impressionada com as fotos do Facebook de nossa formatura e você pendurada em Jessie e eu com um grande X enorme no rosto, nem fiquei impressionada com as fotos de você beijando seu pescoço na dita formatura... Não, eu não estou absolutamente com ciúmes, no entanto me sinto mal por Miguel... Deixando-me de fora disso, como você pôde fazer isso com ele?

Foi por isso que eles foram tão duros com você em Jersey, foi por isso que você voltou para casa e eu fiquei e ajudei até Audrianna e suas irmãs chegarem?... Eu superei isso. Eu termino o relacionamento e você segue em frente, mas ele era seu amigo Luke! Acho que isso não é da sua conta... vi que você escreveu meu substituto... Sim, eu tenho saído com ele... Bem, é legal da Jessie informar você... Isso não é da sua conta, Luke. Ouça, eu não estou fazendo isso de novo, nós terminamos nosso relacionamento, se eu puder superar o que você fez enquanto estávamos juntos e ainda quiser que você seja feliz, você não deve ter ressentimentos comigo... Sim, você fez e eu te perdoo... Não, Luke, nem em um milhão de anos... Eu me importo com você, passamos toda a nossa juventude juntos, mas isso significa que, eu quero que você seja feliz, peço que você descubra como querer isso para mim... Claro, Luke vai em frente e zomba de minhas crenças, eu estou bem com isso... Eu tenho que ir Luke, não, ele não está deitado ao meu lado e, novamente, não é da sua conta... Luke, você não quer a resposta para isso. Eu tenho que ir, dirija com segurança. Adeus.

Ela desligou o telefone e foi ao banheiro, tomou um banho e escovou os dentes.

Ela pegou o roupão, vestiu-o e entrou na cozinha.

Collin ficou de pé com os braços cruzados e a cabeça baixa, balançou a cabeça e disse: — Sinto muito por me comportar tão mal.

— Eu aceito suas desculpas.

Tessa foi até o fogão, aqueceu um pouco de água, pegou duas xícaras e colocou saquinhos de chá em cada uma.

— O que posso dizer ou fazer Tessa, para fazer você me olhar de novo? — Ele perguntou.

Homem bobo, ela pensou, eu gosto de olhar para você.

Ela sorriu e esfregou as costas dele enquanto passava — Collin, não depende de mim, será o que é certo?

— Eu acho, — ele disse confuso.

— Só acho que, se continuarmos saindo, devemos fazer um pacto, honestidade, confiança e sobriedade, — ela riu.

— Eu me sinto horrível com a noite passada e domingo à noite, me desculpe Tessa, — ele falou com uma sinceridade crua que ela nunca tinha ouvido antes.

— Bem, domingo eu estava sendo sincero e acho que te assustei. Eu certamente não estava agindo do jeito que me sinto por dentro. No entanto, ontem à noite você foi uma idiota insaciável — ela riu.

— Sinto muito, Tessa, — ele disse e parecia quebrado.

Ela não suportava vê-lo tão abatido. Ela o abraçou com força por um longo tempo.

A chaleira assobiou e ela soltou, viu os olhos apertados de dor. — Cabeça dói hu?

— Só um pouco, eu não bebo muito, — ele sorriu.

Ela trouxe o chá para a mesa e eles se sentaram e beberam em silêncio. Ela se levantou e fez alguns pães e ovos cozidos. Ele comeu e a observou. Ele não tinha certeza do que ela estava pensando, ele não podia lê-la como ele poderia na maioria das pessoas. Ela tomou banho e disse-lhe para entrar e tomar um banho, ele entrou no banheiro e fez o que foi solicitado. Ela voltou com o short e o casaco com capuz que ele a fez usar na noite em que a colocou no chuveiro frio, e os colocou no balcão, ela saiu e fechou a porta atrás de si. Ele saiu banhado e vestido. Ela pegou a mão dele e o levou para o quarto dela, onde deitaram na cama e os dois adormeceram.

Ele acordou e ela não estava lá. Ele desceu as escadas e ela se sentou no sofá brincando com o computador. Ele sentou-se ao lado dela e agarrou a mão dela e esfregou-a com a outra mão. Ele a beijou e a segurou contra o peito.

Ela sorriu para ele e se apoiou no peito dele. Ela estava olhando fotos do chuveiro de Molly e renomeando cada arquivo. Ele assistiu e aprendeu quem eram as pessoas em sua vida. Ainda não havia conversa, apenas eles e sua conexão tácita.

Ela se deparou com as fotos de seus pais. — Como está sua mãe Collin?

— Uma bagunça, ela está com raiva e esgotada e não está fazendo isso com muita graça. Ela tentou sair e eu tive que prometer voltar quarta-feira para que ela ficasse, — ele disse tristemente.

— Sinto muito Collin, isso deve ser incrivelmente difícil, — disse ela e abraçou-a com mais força.

Ele se sentiu melhor apenas por estar lá com ela. Ele nunca sentiu que era sua responsabilidade ajudar sua mãe a melhorar. Ela o colocou em um inferno nos primeiros dezesseis anos de sua vida e ela era sua mãe, alguém que deveria aliviar sua dor. Ele nunca trataria seus filhos assim nem deixaria mais ninguém. Uau, ele pensou, era a primeira vez que pensava em ter filhos. Tessa ele pensou, o que você está fazendo comigo?

Ela se preparou para ir à igreja, ele a assistiu. Ela parecia tão bonita e feliz.

— O que você vai fazer quando eu sair? — Ela perguntou.

— Tenho alguns colegas que vêm para um jantar de trabalho, — disse ele. — Temos uma grande viagem em duas semanas e precisamos resolver todas as pontas.

— Parece muito divertido, — disse ela e sorriu.

— É uma das poucas coisas que sei que sou bom Tessa, adoro o meu trabalho, — disse ele com muita certeza.

— Eu gostaria de poder vê-lo em ação, — disse ela.

— Eu gostaria de poder ir com você hoje à noite e ver o que é que te faz tão feliz e conhecer seus amigos, — disse ele com um tom de desculpas.

— Então, quando você vai voltar da sua visita com sua mãe? — Ela perguntou.

— Quinta-feira, cerca das três da tarde, para que eu possa participar de três sessões de aconselhamento, — disse ele enquanto olhava a mão dela.

Ela observou quando ele esfregou a mão dela gentilmente enquanto descansava sobre a outra mão.

— Você acha que quinta à noite eu posso levá-lo para um encontro? — ela sussurrou.

— Tessa, você está me convidando para sair? — Ele sussurrou de volta.

— Você está aceitando o meu pedido? — Ela riu.

— Você vai me implorar? — Ele perguntou.

Ela levantou a sobrancelha e olhou para ele. — Eu não insistiria.

— Sim Tessa, eu adoraria que você me levasse a um encontro, — ele estendeu a mão e a abraçou.

— Você vai adorar, como se sente em sair com cento e cinquenta pessoas pequenas? — Ela perguntou.

— Eu vou me arrepender de aceitar, não vou? — Ele sorriu.

Tessa sorriu. — Se você fizer, eu compro o jantar depois, talvez você possa conhecer meus novos amigos, — disse ela, brincando. — A propósito, vamos jantar e conversar na quarta à noite, novamente. Você está bem com isso?

— Sim Tessa. Eu sei que não deveria me sentir assim, logicamente, não faz sentido. — ele parou.

Tessa olhou para ele e engoliu em seco: — Eu não estava tentando incomodá-lo.

Collin olhou para ela e colocou a mão no rosto dela e muito gentilmente esfregou sua bochecha. Ela fechou os olhos e empurrou para dentro.

— Você não precisa vir. Eu não esperava que você esperasse — ela disse com os olhos ainda fechados.

— Deus, você é linda, — ele sussurrou.

Tessa abriu os olhos e olhou nos dele.

Ele puxou a cabeça dela contra o peito e ela sentiu o coração dele bater contra o rosto dela.

— Eu quero ir com você quinta-feira. Mais do que eu posso logicamente envolver minha cabeça. Você precisa se preparar para a igreja — ele beijou a cabeça dela e a soltou.

? ? ?

A noite estava cheia de cantos e risos, o diretor musical ainda não havia retornado, ela provavelmente voltaria amanhã. Ela cantou e dançou com as crianças ensinando a música de hoje à noite e os movimentos que as acompanharam, todos eram muito afetuosos e ela adorava ver seus rostos sorridentes, cheios de alegria. Hoje à noite o grupo mais velho estava realmente na música What do I know of Holy, uma música da Addison Road. Eles realmente cantaram com ela.

Havia uma garota cujo nome era Alyssa que cantava e arrepiava sua espinha; era uma criança que você podia olhar e saber imediatamente que ela estava ausente. Ela tinha cerca de doze anos, roupas que não combinavam direito e voltava para casa com seus dois irmãos mais novos todas as noites. Eles moravam na esquina de um prédio de apartamentos; Tessa sabia porque os seguiu uma noite, estava preocupada que eles não chegassem em casa bem. Suas irmãzinhas pareciam iguais, e elas também eram musicalmente abençoadas. Todas os três pareciam famintas. Tessa sorriu quando pensou no garoto a quem deu o lanche quando assistiu lá quando criança. Esta noite ela pararia para comprar algumas coisas e as colocaria na varanda.

Antes de sair, ela enviou uma mensagem para Collin dizendo a ele que iria parar na loja antes de voltar para casa e perguntou se ele precisava de alguma coisa.

Esta maldita reunião irá terminar, e você estará em casa

Tessa largou as compras e saiu. Ela voltou para casa e trocou se roupa. Ela deixou Leia sair, fez seus negócios e Tessa limpou tudo. Ela olhou e três mulheres que ela não conhecia e quatro homens, incluindo Collin e Tomas, sentados no deck. Collin estava sentado na frente da mesa e estava claramente no controle. Parecendo quente, Sr. Abraham, ela pensou. Ela estava arrancando ervas daninhas de seus canteiros de flores quando recebeu uma mensagem.

Você está me distraindo muito nesse vestido e curvada sobre essas flores

Provavelmente te distrairia mais se eu dissesse que não estou usando nada por baixo

Por favor, entre para que eu possa prestar atenção

Hmm, não!

Ela olhou e sorriu para ele; ele balançou a cabeça sim e sorriu de volta.

— Dr. Abraham — disse um dos homens e Collin continuou assistindo Tessa.

Ela virou as costas para ele e lentamente se inclinou sobre as flores novamente, a boca dele caiu e ele agora estava olhando para ela. Ela se virou e piscou.

— Dr. Abraham. — Uma das mulheres disse em voz alta.

Ele se virou e olhou para ela.

— Terminamos a noite? — Ela perguntou sorrindo.

— Quase, — ele respondeu e continuou de onde parou. — Então, estamos todos de acordo quanto ao nosso papel?

Todos disseram que sim. — Vou enviar por e-mail as anotações da reunião amanhã, então.

Todos se levantaram e foram embora. Ele nem os expulsou. Ele esperou até que todos saíssem, afrouxou a gravata e caminhou até ela.

— Boa noite Tessa, — disse ele. — Você está linda.

Ela sorriu e corou. — Como foi a sua reunião.

— Foi muito produtivo até quinze minutos atrás, — ele sorriu.

Tessa acendeu uma fogueira na braseira e empurrou-o para a poltrona, ela entrou e vestiu uma blusa e um short, ela pegou uma blusa e alguns copos de água e saiu. Seus olhos brilhavam e dançavam quando ele a olhou de cima a baixo. A sobrancelha dele arqueou e ele olhou nos olhos dela e sorriu. Ela sentou-se de costas contra o peito dele. Ele a abraçou e puxou os cabelos para o lado e beijou seu pescoço.

Eles ficaram em silêncio pelo que pareceu uma eternidade. Seus corpos pressionaram juntos e os braços dele a envolveram observando o fogo enquanto o sol se punha. Ele esfregou a perna dela levemente com os dedos enquanto ela acariciava seu braço. Ele beijou levemente o pescoço dela. Ela se sentiu segura e feliz; ela poderia ficar assim para sempre.

Ela começou a tremer um pouco e ele falou quebrando o silêncio.

— Você está tremendo, Tessa, vamos para dentro.

— Eu quero ficar assim para sempre, — disse ela e ele sabia que ele também queria.

Ele se abaixou e pegou o cobertor nas costas da cadeira ao lado dele e os cobriu. Ela adormeceu.

Collin acordou quando sentiu a chuva começar a cair, em segundos estava caindo sobre eles, ela pulou assustada e eles correram para dentro. Eles se entreolharam e começaram a rir.

A sobrancelha dele arqueou e ele a puxou de volta para fora, ela não podia acreditar, ele tinha perdido a cabeça. Ele a puxou para perto dele e a beijou. Ela recebeu o beijo dele quando a chuva caiu sobre eles. Ele se afastou e olhou para ela quando ela levantou as mãos no ar e riu alto.

— Tessa — ele gritou enquanto ela dançava em círculos, — Tessa eu te amo!

Tessa parou de girar e olhou para ele com um olhar magoado no rosto e ela começou a chorar. Ele caminhou até ela e levantou o rosto para que ela estivesse olhando para ele.

— Tessa, não chore, me desculpe, eu não quis... — e ela o beijou com força.

Ela pulou e envolveu as pernas em volta da cintura dele e o beijou com as mãos cheias dos cabelos dele, ele se perdeu no beijo dela e caminhou com ela em volta dele para dentro da casa e chutou a porta fechada com o pé. Ele gentilmente a deitou no chão de madeira dura e ela olhou para ele, seu peito subia e descia rapidamente. Ele estava montado nela e ela sentou-se, levantou a camisa molhada e a jogou para o lado, ela começou a beijar seu peito e pescoço e depois de volta à boca dele.

— Tessa, — ele rosnou — Por mais que eu queira você, por favor, pare, eu não sei quanto mais eu posso aguentar.

— Eu não quero parar Collin, por favor, — disse ela quando ele se afastou dela.

Ele olhou para ela e se aproximou dela pronto para levá-la.

Eles ouviram um arranhão na porta e a cachorra choramingando alto. Ele sentou-se e riu. Ele ficou debruçado com as mãos nos joelhos e riu uma risada dolorosa. Ela ficou sem fôlego, os olhos pesados de desejo e caminhou até a porta e deixou a cachorra ensopada entrar. Leia começou a tremer e Collin agarrou a blusa de moletom e a cobriu e começou a secá-la. Tessa foi e pegou uma toalha e ajudou Collin.

Quando terminaram, eles se entreolharam e começaram a rir.

— Eu acho que nós não fomos feitos para fazer isso, — ela disse enquanto sorria para ele.

Ele parecia distante e um pouco envergonhado, nenhum olhar a que ela estava acostumada com esse homem forte e confiante que estava sentado no chão ao lado dela.

— Collin, o que está acontecendo, você está se arrependendo do que me disse? — Ela perguntou com profunda preocupação.

— Não, Tessa, desculpe se isso a deixou desconfortável, — ele disse.

— Desconfortável? — Ela perguntou — Não Collin não é desconfortável, feliz, extasiada, feliz, longe de ser desconfortável.

— Tudo bem, — ele disse olhando para baixo, parecendo ainda mais confuso do que antes.

— Sinto muito — ela disse — Eu te chateei, se foi só no momento em que eu ouvi, se você quer que eu esqueça, você diga que eu posso tentar, eu acho, — Tessa sentiu um frio na barriga e no rosto. Ficou vermelho.

— Tessa, você não tem que agir como se estivesse feliz por eu ter dito que te amo, eu entendo se você não se sente assim por mim, mas eu prometo que você vai, com o tempo — suas palavras não estavam vazias, ela sabia que ele quis dizer o que disse.

Tessa olhou para ele e começou a rir: — Oh, Collin, não, não é isso, sinto muito por machucá-lo, mesmo que por um minuto.

Seus olhos estavam arregalados como um cervo nos faróis e ela se moveu para ele. Ela montou em seu colo e levantou o rosto para ela e o beijou gentilmente.

— Eu amo seus lábios, mesmo quando eles não estão tocando os meus, — ela começou, — eu amo seus olhos que parecem penetrar em meu coração, — ela continuou — eu amo seu nariz perfeito — e ela o beijou — Eu amo seus ombros, que tenho certeza de que foram feitos para eu cair e me confortar — ela se abaixou e beijou seu peito — Eu amo seu coração que por enquanto é meu. — ela disse enquanto olhava para os olhos dele que a observavam a cada movimento: — Eu amo você, Collin Abraham, e acho que desde a noite em que nos sentamos com minha família, e isso me assusta até a morte.

Ela respirou fundo e olhou nos olhos dele.

Ele a beijou gentilmente e a puxou para ele. — Tessa, eu nunca vou te machucar, você me entende? Eu não poderia fazer isso com você.

Eles ficaram assim por um longo tempo e ela finalmente olhou para o relógio. — Collin, são três da manhã e tem sido um dia longo mas perfeito. Podemos subir e dormir?

— Claro, o que você quiser, — disse ele.

— Alguma coisa? — Ela perguntou.

Ele pegou a mão dela. — Vamos dormir Tessa, estou esgotado.

Ela entrou no armário e pegou algumas roupas para a noite. Ele a observou enquanto ela largava as roupas no chão, suas costas eram lindas, e ela era linda, ele pensou enquanto deslizava uma night shirt4 sobre seu corpo. Ela estava de calcinha; ela se virou e empurrou a porta um pouco bloqueando sua visão. Ele podia ver seu quadril quando ela se inclinou para removê-la. Ela vestiu uma calça de pijama e saiu pela porta.

— Tessa, meu vôo sai às oito horas. Vou correr e pegar minhas malas. Volto em alguns minutos, certo? — Ele perguntou.

— Uh hu, volte depressa, — ela bocejou, — eu te amo, — disse ela com um sorriso.

Ele sorriu para ela, levantou-se e virou-se para ir embora.

— Collin, por favor, diga de volta? — ela perguntou suavemente.

— Tessa, eu te amo, — ele voltou e a beijou gentilmente.

? ? ?

Collin saiu pela porta dos fundos em direção a sua casa. Ele olhou para o carro de Tessa que estava parado abaixo de maneira anormal; ele caminhou em direção e viu que todos os quatro pneus haviam sido cortados. Ele quase entrou em pânico quando voltou para a casa dela, subiu as escadas correndo e entrou no quarto dela, ela estava dormindo e segura. Ele pegou o telefone de Tessa na mesa de cabeceira e ignorou as mensagens perdidas que ela tinha. Ele desceu as escadas, trancou as portas e chamou a polícia.

— Este é Collin Abraham. Preciso de alguém na minha casa agora.

Ele desligou o telefone e eles chegaram em questão de minutos. Eles tiraram fotos e andaram pela propriedade. Ele tinha certeza de que ela ficaria bem, então ele correu ao lado para pegar algumas roupas, sua escova de dentes, seu iPad e seu telefone. Ele também tinha várias ligações perdidas. Ele lidaria com elas mais tarde, pensou ele, voltando ao lado.

Ele se sentou com a polícia no pátio dos fundos enquanto eles contavam suas descobertas.

— Nós espanamos impressões digitais no carro, não havia muita coisa reunida, mas faremos o que temos. Algo preocupante são as pegadas nas duas casas, distorcidas pela chuva, é tudo o que temos, Sr. Abraham. Informe o que receberemos de volta nas impressões.

Eles ouviram um barulho lá dentro e ele parecia em pânico, eles se levantaram e os policiais pegaram suas armas quando ela saiu para o pátio, ela congelou ao vê-los.

— O que está acontecendo Collin, — disse ela parecendo assustada, — você está bem?

— Sim Tessa, eu estou bem, obrigado oficiais, por favor, me avise quando descobrir alguma coisa.

Collin caminhou em sua direção enquanto eles saíam pelo pátio lateral.

— Alguém cortou seus pneus Tessa, liguei para a polícia, eles verificaram tudo e voltarão para mim quando descobrirem alguma coisa.

Ela parecia estar em choque.

— Eu quero ver, — disse ela quando se virou e entrou na casa.

Ele a seguiu pela casa e pela porta, ela se levantou e olhou para o jeep: — Quem faria isso?

— Eu não sei, mas pretendo descobrir — ele disse enquanto pegava a mão dela e entrava na casa.

Ela começou a fazer o café da manhã e ele fez alguns telefonemas.

— Tomas sim, preciso de você aqui o mais rápido possível, sim, temos um problema. — Ele checou suas mensagens e ela colocou a comida na frente dele.

— Merda, — ele disse enquanto batia o telefone.

— Collin, o que é? — Ela perguntou.

— Minha mãe, ela fugiu ontem, foi embora e eles não sabem onde ela está, — disse ele.

— Você deveria ir Collin e encontrá-la, — disse Tessa.

— Não, eu sinto que ela está aqui, — ele disse e parecia cansado.

— Collin, você acha que sua mãe fez isso no meu carro? — Ela perguntou.

— Eu acho Tessa, — disse ele enquanto discava o telefone.

— Sim, este é Collin Abraham, posso falar com o detetive Spokes, por favor, — disse ele.

— Olá, eu quero que você compare as impressões de Catherine Abraham com as que você encontrou hoje, ela saiu do centro de reabilitação ontem, obrigado. Estarei aguardando sua ligação. — Collin desligou e olhou para Tessa.

Ele discou o telefone novamente: — Aqui é Collin Abraham, você poderia enviar uma caminhonete de reboque para minha casa, há um jeep no estacionamento que precisa de quatro pneus novos, sim, obrigado.

Ela empurrou a comida no prato, ficou chocada, sentiu-se mal por ele, podia senti-lo olhando para ela e virou-se para ele.

— Você está bem, Collin? — Ela perguntou.

— Não, não realmente, o que eu estava pensando em trazer alguém para essa merda, — disse ele, olhando para o prato: — Eu nunca deveria ter me apegado emocionalmente a alguém.

Ela se levantou e saiu para o pátio, ele a seguiu e a agarrou pelo braço.

— Tessa, você ficará comigo até que tenhamos algumas respostas, não demorará muito, mas você terá que lidar com isso, — ele insistiu.

Ele a virou na direção dele e ela estava lutando contra as lágrimas. — Tessa, vai ficar tudo bem.

— Collin, você me disse que me amava ontem à noite e hoje diz que gostaria de nunca ter se apegado, — suas lágrimas correram lentamente e as enxugou do rosto. — Eu acordo com policiais no quintal e você acha que é sua mãe, Leia matou o clima ontem à noite, é demais, talvez não devêssemos ficar juntos, pareço causar-lhe dor e confusão e não é assim que deve ser.

— Tessa, eu te amo, — ele disse, agarrando-a e abraçando-a. — Eu deixei a bagagem para trás há muito tempo, ela ressurgiu e trouxe muito drama. Eu vou consertar isso, e confie em mim, eu te amo, e não acho que seja um sinal, um sinal das profundezas do inferno? — Ele perguntou rindo.

Ela relaxou e abraçou-o. — Eu te amo, Collin, e o que quer que esteja acontecendo, preciso que você saiba que precisa ser honesto comigo, e eu vou ajudá-lo, estamos nisso juntos.

Tomas falou por trás deles. — Eu estou aqui.

— Tessa, eu preciso que você venha a minha casa enquanto Tomas e eu fazemos algum trabalho. Vamos, Leia, — ele disse e todos foram juntos.

Tessa sentou no sofá e acariciou a cachorra e ouviu Collin dar instruções a Tomas.

— O detetive Spokes está encarregado do caso, então ele é nosso contato local. Você deveria ligar para o nosso cara em Nova Jersey e qualquer outra pessoa que tenha lá, informá-los sobre isso. Preciso de cerca de cinco pessoas por aqui, e qualquer investigador particular em que você confie precisa ser trazido, quero isso amanhã à noite. — Collin virou-se para Tessa; — Eu tenho um encontro amanhã à noite.

O telefone de Collin tocou e ele atendeu, e ouviu balançando a cabeça e olhou para baixo.

— Obrigado, por favor, mantenha-me informado, estou recebendo algumas pessoas aqui. Você precisa ligar para o detetive Thort da estação principal de Newark, em Nova Jersey, e mandá-lo enviar por fax seu último golpe. Faça, tchau — ele desligou. — Você pegou Tomas? Tudo bem, vamos resolver isso.

Tomas entregou a Collin uma pistola semi-automática Glock 22, e Collin a verificou e enfiou na parte de trás da calça. Tomas então lhe entregou uma arma compacta, uma Beretta e Collin a colocou no bolso.

Ele olhou para Tessa, que parecia estar em choque.

— Isso é muito para lidar, eu sei, mas prometo que você ficará bem, — ele se virou para Tomas. — Todo mundo que puder encontrar, quero que essa cadela seja pega.

— Você precisa saber algumas coisas, — Collin pegou a mão dela e a levou para o escritório dele.

Ele puxou duas cadeiras em frente à grande mesa de madeira e fez sinal para ela se sentar. Ele ligou o monitor e pesquisou o nome de Catherine Abraham no Google. Vários links apareceram.

MULHER SUSPEITA DE INCÊNDIO

MULHER SENTENCIADA EM PLANEJAR A MORTE DE SUA FILHA

MULHER SUSPEITA NA MORTE DE SEU FILHO

MULHER SUSPEITA DE LIGAÇÃO DE PROSTITUIÇÃO INFANTIL

MULHER SUSPEITA DE VENDA DE DROGAS

— Collin, essa é sua mãe que cortou meus pneus? — A voz de Tessa estava trêmula.

Ele balançou a cabeça sim.

— Oh meu Deus, — ela ofegou.

— Tessa, você se lembra do que eu lhe disse sobre ela? — ela balançou a cabeça, sim — isso é o resto.

— Collin, você não precisa fazer isso, — disse ela.

— Tessa divulgação completa, aberta e honesta, eu te amo, e você diz que me ama, mas se isso for demais, eu entenderei e você estará livre para ir, — ele fez uma pausa. — Mas não até que eu saiba que ela está por trás das grades e você segura.

Ele beijou a cabeça dela rapidamente — Se você precisar fazer uma pausa, me avise.

Ele clicou no link após link e ela leu e leu. A mulher que deu à luz esse homem por quem estava apaixonada era horrível. O que levaria alguém a fazer isso?

Catherine Abrahams estava fortemente envolvida em drogas e álcool. Ela os vendeu para alimentar seu hábito, quando estava sendo observada, ficava quieta. Os homens que ela trazia e saia de sua vida eram traficantes de drogas. Alguns desses traficantes tiveram seus filhos. Ela tentou atrair homens oferecendo seus filhos. Collin, o caçula dos três, com três anos de diferença, ofereceu-se para proteger seus irmãos. Quando os dois mais velhos atingiram a maioridade e finalmente escaparam de suas garras, eles acabaram mortos. Seu irmão de uma overdose acidental de heroína, uma droga que Collin tinha certeza de que seu irmão não havia se injetado. E sua irmã foi baleada logo depois que ela alertou o Departamento Social sobre o que seu irmão estava passando, em sua última tentativa de tirá-lo de lá. Catherine passou onze anos na prisão feminina de Bedford Hills, no interior do estado de Nova York. Ela foi libertada devido ao bom comportamento e por ter sido considerada adequada para a sociedade.

Fazia duas horas e ela lera o tempo todo, ele finalmente falou e ela olhou para ele, ele parecia uma criança assustada.

— Tessa podemos dar um tempo nisso? — Ele perguntou angustiado.

— É claro que podemos, o que você precisar, — disse ela e o beijou.

Eles saíram e ela abriu a geladeira para fazer algo para ele no almoço, ela não estava comendo, com o estômago enjoado e a cabeça latejando e girando, tentando pensar no que ela poderia dizer ou fazer. Ela viu várias bandejas de lanches e refeições preparadas nas prateleiras diante dela. Nem tinham tomado o café da manhã.

Ela aqueceu o forno e colocou o frango para Tomas e Collin que estavam conversando na sala de estar.

— Vou correr ao lado e pegar algumas coisas. Eu já volto — ela gritou por cima do ombro.

— Tessa, não, se você precisar de algo, Tomas irá pegá-lo, — ele insistiu.

— Certo, eu vou fazer uma lista, eu acho, — ela fez uma careta.

Ela entregou a lista a Tomas e mencionou as roupas que ela precisava para esta noite no banheiro do térreo.

— Tessa, você não pode ir hoje à noite — retrucou Collin.

— O que você quer dizer? Você acha que ela apareceria em uma igreja? — Ela viu que ele não estava se mexendo e pisou no sofá e sentou-se: — Irreal, adicione meu laptop a essa lista, por favor.

Tomas trouxe suas coisas e as entregou a ela; ela checou o telefone e teve várias chamadas perdidas e mensagens. Ela abriu o laptop e deu uma olhada no facebook.

Luke havia enviado várias mensagens e postado uma música e marcado ela.

Second Chance de Shinedown, hora de seguir em frente... preciso de alguns minutos, atenda o telefone!

Ben comentou... Sério, deixe-a em paz, imbecil!

Tessa riu alto e seu telefone tocou, era Luke.

— Olá, — ela disse calmamente.

— Tessa, — Luke disse soltando um suspiro.

— Está tudo bem? — Tessa perguntou.

— Não! — Luke respondeu.

Tessa não disse nada por alguns minutos.

— Luke, por favor, diga o que for necessário, — Tessa recostou-se e puxou os joelhos contra o peito.

— Precisamos consertar isso... Eu te amo, Tessa, — Luke disse e ela ouviu sua voz falhar.

— Por favor, não faça isso, — Tessa sussurrou.

— Fazer o que? Você precisa voltar para casa, eu farei o que for preciso — Luke sussurrou.

Tessa ouviu um barulho no fundo, uma batida na porta e uma voz que ela assumiu ser Jessie.

— Luke, você está me pedindo para fazer algo que não posso fazer. Você está me pedindo para fazer isso com ela aí. Eu não tenho mais isso em mim para tornar tudo bem ou fácil para você. Eu sei que não é minha responsabilidade e você sabe que é errado você pedir isso de mim. Você tem uma mulher que se afastou de um relacionamento muito longo para estar com você. Ela é quem você escolheu para passar por isso. — Tessa tentou explicar.

— Você foi embora! — Ele retrucou.

— Luke vamos lá, você sabe melhor do que isso. Eu morava com você e não era o suficiente. Você tem que descobrir isso para você. Descobrir você, Luke. Essa é a única maneira de você melhorar. Por que você não vai visitar suas irmãs, eu nunca a vi mais feliz do que quando você estava com elas. Faça uma pausa no que estiver acontecendo em sua mente suja e ouça seu coração Luke — Tessa disse suavemente.

— Você é meu maldito coração, Tessa! — Ele gritou.

— Não, eu não sou e assim que você descobrir isso, verá o que eu vi por todos esses anos. Você é um grande homem, Luke Links, a única coisa entre sua mágoa e felicidade é você. Então conserte você. Nós terminamos Luke, mas isso nunca significa que eu não ligo e isso nunca significa que eu não quero que você encontre felicidade. Por favor, queira isso para mim também. — Tessa enxugou as lágrimas do rosto.

— Não chore, baby, — Luke disse tristemente.

— Estou triste por você, você não quer que eu chore, também não quero por você, — Tessa riu: — E sério, Links param de me chamar de baby, isso me irrita!

— Desculpe. Você está dormindo com esse cara? — Luke perguntou.

— Luke? — Tessa ofegou.

— Apenas me diga que eu preciso saber, — ele implorou suavemente.

— Eu não faço sexo há meses. Você está melhor agora? — Tessa esbravejou.

— Estranhamente, — ele riu, — eu estou.

— Ótimo, estou feliz por ter feito isso por você, — disse Tessa sarcasticamente.

— Eu acho que irei para Jersey. Você deveria vir Tessa, poderíamos dar uma volta e ir para aquele pequeno lugar na floresta — Luke riu.

— Não, eu estou bem, — Tessa riu.

— Eu sei, eu te amo, Tessa Ross, — Luke parecia melhor.

— Cuide-se, Luke, — disse Tessa com um sorriso.

— Sem amor, TT? — Luke riu.

— Claro Luke, amor pelo meu amigo, certo? — Tessa disse suavemente.

— Obrigado baby, — ele disse sinceramente.

— Luke me chama assim novamente e eu vou chutá-lo seriamente na próxima vez que eu te ver, — Tessa riu.

— Bem, então eu tenho que dizer isso agora. Se é assim que terei a garantia de vê-la novamente. Luke riu.

— Estou desligando, vá para Jersey! — Tessa riu e desligou.

Collin estava parado na porta com os braços cruzados sobre o peito. Tessa soltou um suspiro profundo. Ela estava sobrecarregada e desejou não ter atendido a ligação de Luke. Ela olhou para ele novamente, a mão dele estava sobre o coração quando ele apertou a mandíbula enquanto olhava para o chão e se afastava.

— Collin, — Tessa disse suavemente.

— Dê-me alguns minutos, eu preciso falar com Tomas, — ele gritou por cima do ombro.

Tessa respondeu a mensagem de Jade.

Não posso falar agora, mas adivinhem, ouvi as três palavras mais doces do homem mais bonito que já conheci, por dentro e por fora, ele me surpreende todos os dias, estou ocupada, ligo para você em breve.

Ela podia sentir a respiração dele em seu pescoço, ela pulou e se virou.

— Você tem certeza que é assim que se sente? — Collin perguntou.

— Você está me espionando? — Ela perguntou enquanto seu rosto ficou vermelho.

— Acho que sim, — ele disse sorrindo aquele sorriso sexy.

— Eu não estou escondendo nada de você, nunca vou esconder. Ele ligou, eu não deveria ter respondido. Estou acostumado a conversar com ele, ajudando-o a passar por cima de mim — ela riu, — eu quero que ele fique bem, Collin. Eu nunca vou voltar, não o amo assim.

— Mas você disse... — Collin começou.

— Como amiga, alguém com quem eu cresci, não apaixonada e precisa ou quer segurar meu coração ou eu, — disse Tessa suavemente.

— Certo, novo para mim, mas tudo bem, — disse Collin. — Você precisava falar com ele porque está duvidando de quem eu sou por causa do que acabou de saber e está profundamente envolvida na minha situação?

— Não! De modo nenhum. Estou chateada com a situação, mas apenas chateada porque realmente quero chutar a bunda de uma mulher que nunca conheci por machucá-lo, e um pouco porque quero estar lá com as crianças hoje à noite, fiquei apegado a algumas delas, isso me lembra que preciso ligar para o pastor Lou, — disse ela.

— Eu já fiz Tessa, eles cancelaram hoje à noite, — disse ele olhando para o chão.

— Por quê? — Ela perguntou.

Ele não olhou para ela, — Collin por quê?

— Eles tinham uma nota ameaçadora deixada no santuário, — disse ele.

— Collin, o que dizia? — Ela o viu olhar para baixo, — Verdade, revelação completa.

— As autoridades têm que construir seu caso, Tessa, mas foi ruim, nós vamos pegá-la, tudo ficará bem. — Ele disse.

— Collin me diga, por favor, — disse ela com olhos suplicantes.

Ele respirou fundo e disse: — A prostituta cantando é a próxima.

Os olhos de Tessa se arregalaram, — Oh.

Ela ficou sentada olhando para o chão. — Você está bem, Tessa, sinto muito por ter te metido nisso.

— Eu estou bem, — disse ela, limpando a garganta e dando um sorriso forçado. — Então, isso significa que ela gosta da minha voz?

— Tessa, — ele disse — Tudo bem estar chateada.

— É mais fácil assim, — disse ela.

Ele se sentou atrás dela e passou os braços longos e fortes em volta da cintura dela. — Quando isso acabar, eu prometo a você, você nunca terá que se preocupar com ela novamente.

Tessa sabia que ele estava falando sério e não duvidava dele.

— Eu realmente gostaria de fazer algo para se lembrar disso, — disse ele com um sorriso na voz.

Ela se inclinou para ele e inclinou a cabeça para cima: — O que você tinha em mente?

Ele a beijou gentilmente, seu corpo derreteu nele, ela se virou e sentou no colo dele e segurou o cabelo dele nas mãos, gentilmente, suavemente, profundamente, ele a beijou e ela o beijou. Ele beijou o pescoço e as orelhas dela e gentilmente as puxou. Ela pegou a mão dele, beijou-a, colocou-a nas costas e trouxe-a para que ela se sentasse nas costas dela. Ela olhou para ele e o beijou novamente. Ele tinha um sabor doce, quente e molhado. Seu corpo doía de desejo, quando seus quadris começaram a se mover lentamente na pressão que ela sentia abaixo. Ela pegou a outra mão dele e levou-a à boca, beijou a mão dele gentilmente, primeiro as palmas das mãos e depois beijou cada dedo da esquerda para a direita, olhando para ele. Ela alcançou o dedo médio e mordeu levemente a ponta, e então lambeu-a em um movimento circular, sugando um movimento para cima e para baixo. Ele fechou os olhos e ela mordeu.

— Não feche os olhos, — disse ela enquanto lambia o dedo de cima para baixo.

Ele abriu os olhos e a observou enquanto ela chupava e lambia e mordeu uma e outra vez.

— Puta merda, Tessa, — disse ele, ele mal podia respirar.

— Com licença, Collin — disse Tomas, quando parou e caminhou de volta para a cozinha. — Senhor, quando estiver livre, precisamos conversar — havia uma sensação de urgência em sua voz.

— Espere aí, — ele respirou fundo, se levantou e se inclinou, empurrando os joelhos e respirando com dificuldade.

Ele olhou para Tessa e ela estava sorrindo.

— Um dia desses, Tessa, você estará terminando o que acabou de começar, — ele se ajustou enquanto se afastava.

— Mal posso esperar, — disse ela rindo.

Tomas e Collin ficaram longe por um tempo, ela estava ficando preocupada quando ouviu a voz dele aumentar.

— E como diabos isso aconteceu Tomas, quem são os caras que você contratou um monte de idiotas? Entendo, é melhor você ter mais pessoas nisso, quero que isso termine hoje à noite. Se você não pode fazer isso acontecer, eu vou! Quero atualizações a cada quinze minutos — ele gritou.

— Sim senhor, — disse Tomas.

Collin entrou na cozinha e socou a parede, ele andou em círculos por alguns minutos e entrou na sala e olhou para ela com tristeza nos olhos.

— Tessa, um dos homens, levou Leia para os veterinários de emergência, eles acham que ela foi envenenada.

O olhar de terror estava em seus olhos e ele tentou agarrar a mão dela, que se afastou.

— Meus pneus estão consertados? — Ela perguntou.

— Sim, mas você não vai a lugar nenhum, — disse ele severamente.

— Ela vai ter medo Collin, você é a única pessoa além da família que ela já permitiu perto dela. Eu estou indo e não há nada que você faça sobre isso — ela começou ir em direção à porta.

Ele agarrou o braço dela e a puxou para ele. — Não, Tessa, você não pode.

Ela se afastou dele.

— Você não pode me manter aqui contra a minha vontade, eu preciso estar com ela. — Ela gritou — Você não entende, ela precisa de mim, ela precisa de mim!

Tessa sentou no chão e soluçou, os joelhos no peito; ela colocou os braços em volta deles e lentamente se balançou para frente e para trás enquanto chorava.

Seus olhos ficaram quentes sim, eu entendo Tessa, eu entendo.

Ele se sentou no chão atrás dela e a puxou para seus braços. Ele passou os dedos pelos cabelos dela quando sentiu seu corpo enrijecer e se afastar um pouco dele. Ele não soltou.

Ele beijou a cabeça dela. — Eu te amo, Tessa, desculpe.

Eles ficaram lá por horas, e ela finalmente se levantou e foi até o banheiro, ouviu Tomas e Collin conversando do lado de fora.

— Sr. o veterinário ligou e eles têm certeza de que foi o anticongelante que foi colocado no prato de água, — disse Tomas.

— Como ela está? — Ele perguntou.

— Já faz muito tempo, senhor, eles têm um IV conectado bombeando líquidos nela e um cateter para que eles possam ver o quanto ela está usando. Eles a sedaram para que ela não fique agitada. Ela está confortável, mas está viva e eles dizem que é um bom sinal, — disse Tomas.

— É melhor nada de ruim acontecer Tomas ou suas cabeças rolarão, ela é uma boa cachorra e é de Tessa, é melhor ela ficar bem. Agora, o que mais está acontecendo? — Ele perguntou.

— Meus contatos conversaram com os traficantes locais, a foto dela foi mostrada, todos sabem da recompensa e ouviremos algo em breve, tenho certeza.

— Quantos já tinham tido contato com Catherine? — Ele perguntou.

— Aparentemente, dois, ela entrou ontem à noite procurando uma nova droga, sais de banho. Ela não pagou com dinheiro, senhor, o outro foi ao meio-dia de hoje e a mesma troca foi feita entre os dois. Ela deveria estar tentando obter mais dentro de uma hora, desaparece muito rápido, — relatou Tomas.

— Foi apresentado um relatório para cada lei violada desde que ela esteve na cidade? — Perguntou Collin.

— Sim senhor, — disse ele.

— Obrigado Tomas, olhe que Tessa já disse que iria embora uma vez, por favor, informe os homens de que ela não vai a lugar nenhum, entendeu? — Collin disse.

Tomas olhou para o banheiro, onde ela estava ouvindo; Collin se virou e a viu, merda, ele pensou.

— Sim senhor.

Tessa fez uma careta para ele e passou por ele, entrando na sala de estar. Ela se levantou e olhou pela janela. Ela parecia zangada e assustada e muito pálida. Ela não estava brava com ele, isso não era culpa dele e ela sabia que ele devia pensar que ela era uma vadia. Ela não podia acreditar no que estava acontecendo, nada disso havia acontecido em sua vida e Collin vivera um inferno que ela nunca ouvira no noticiário da noite.

Tessa entrou na cozinha e pegou um copo de água.

Collin saiu de seu escritório e olhou para ela e sorriu com um sorriso de menino.

— Tessa, por favor, venha comigo, — ele disse agarrando a mão dela e puxando-a para trás dele.

Eles entraram no escritório dele; ele a sentou na cadeira e ligou o monitor do computador. Ele observou o rosto dela se iluminar.

Leia estava deitada em uma gaiola que podia ver sua respiração enquanto dormia.

— Agora, este é o Skype, montamos um monitor de 42 polegadas bem em frente à gaiola. Quando ela acordar, você pode pressionar esse botão e ela poderá ver e ouvir você Tessa, ela tem um IV que fornece fluidos e recebe um sedativo a cada poucas horas para mantê-la sedada — ele beijou a cabeça dela e saiu.

Collin esquentou um pouco de fettuccini Alfredo e pegou um copo de leite, trouxe-o e parou enquanto a observava por trás enquanto ela acariciava a tela. Ele a observou e sentiu sua dor. Ele estava com raiva por ter trazido isso para ela.

Ela podia senti-lo, virou-se e olhou para ele — Collin, obrigada.

— De nada, Tessa.

Collin colocou a comida na mesa e puxou uma cadeira ao lado dela. — Você precisa comer.

Ela olhou para ele e balançou a cabeça negativamente.

— Não está em discussão.

Ele lhe deu várias mordidas e ela bebeu o copo de leite.

Ele ofereceu-lhe outra mordida: — Estou cheia, obrigada.

Ela sentou-se e observou a cachorra dormindo.

— Senhor, posso falar com você? — Tomas chamou da porta.

Ele saiu do escritório para a cozinha.

— Um dos nossos homens acabou de falar por rádio, ela entrou em contato com um dos traficantes no cais, tinha um homem com ela e uma arma, eles pegaram tudo que o traficante tinha, ela foi vista pela última vez a pé entrando em uma área a apenas uma milha ao norte daqui. Senhor acho que você deveria levar a senhorita Tessa lá embaixo.

Collin passou os dedos pelos cabelos. — Certo, bom trabalho Tomas, verifique se a sala está arrumada e conecte o feed ao vivo no consultório do veterinário para que ela tenha acesso a ele.

— Sim, senhor, — disse Tomas.

Ele se virou e ela ficou na porta.

— Você pegou tudo Tessa? — Ele perguntou.

— Sim, — ela disse e o seguiu escada abaixo.

— Este não é um quarto que é usado com frequência, espero que não a intimide, — ele abriu a porta e seus olhos se arregalaram.

A sala era toda de concreto, sem janelas, era grande e o chão era de azulejos. Em um canto havia uma cama grande com uma cobertura de madeira, parecia algo que você encontraria em um antigo castelo inglês. Um grande armário estava no canto e havia cortinas de veludo vermelho que podiam ser puxadas para separar a área, tornando-a privada do resto do espaço, se necessário. O lado oposto da sala abrigava uma mesa com monitores ao redor; deve ter havido dez telas de vinte polegadas. Havia uma parede com armazenamento que tinha vinho, água, produtos de papel e enlatados, estocados do chão ao teto. Ao lado, uma porta que dava para um banheiro todo em azulejo e concreto, muito utilitário. Ela o observou enquanto ele ligava um dos monitores, era Leia, ele ligava o resto, mostrando todos os cômodos da casa todas às entradas externas, incluindo uma para a sala em que estavam e o deck. Ele digitou um código e ela podia ouvir as fechaduras da porta.

— É um pouco demais, mas vamos usá-lo hoje à noite, — ele sorriu cansado.

Ele a observou esperando por uma reação; ela apenas olhou em volta e absorveu tudo. Ela se sentou em uma cadeira, enrolou-se em uma bola e observou Leia.

— Vá em frente, Tomas, tudo bem, sim, que horas ela foi vista? Todas as entradas são cobertas? Alguém está vigiando pássaros? Você já tomou todas as precauções de segurança? Não quero que ninguém se machuque. Óculos de noite? Coletes? Certo, cara, esteja seguro. — Ele olhou para Tessa, que estava olhando para ele aterrorizada, — Revelação completa?

Tessa balançou a cabeça sim.

— Ela está perto, eles não a vêem em quinze minutos, ela está armada e tem outro criminoso armado com ela, eles são extremamente altos e muito perigosos, e você Tessa está segura, entende? — Ela balançou a cabeça. — Você tem alguma pergunta?

Ela balançou a cabeça e perguntou: — O que é esse espaço?

— É exatamente para isso Tessa, — disse ele. — E vai acabar logo, posso pegar alguma coisa para você?

— Collin, me desculpe por ter sido tão péssima com você hoje, agi horrivelmente, estou assustada e só estive envolvida nisso por um dia, você é meu... Como você está bem? Como você passou por isso tão bem? — Ela perguntou entre lágrimas.

Ele pegou a mão dela e depois segurou a outra contra a orelha que ele estava se comunicando com Tomas.

— Vá em frente, Tomas, tudo bem, ele está machucado? Onde você o tem? Bom trabalho. Me diga quando você a tiver. Eu gostaria de poder estar lá com você, Tomas, obrigado.

Ele assistiu a câmera e tentou responder suas perguntas.

— Eu estou bem, Tessa, será um grande alívio quando ela for pega, você está com medo e eu não estou bravo, entendi. Sinto muito por ter colocado você em tudo isso — ele olhou para ela.

— Collin é ela? — Ela perguntou apontando para o monitor.

— Tomas, ela simplesmente foi para o deck, Certo, sim, eu estou assistindo.

Ele os viu agarrá-la e ela lutou contra eles, ela pegou sua arma e foi arrancada de suas mãos. Eles tinham Catherine e estavam colocando algemas nela.

— Ótimo trabalho pessoal, — ele se levantou e foi agarrar a cabeça dela, ela se afastou.

Ela estava tremendo, correu para o banheiro e vomitou, ele segurou o cabelo dela. Ela terminou e começou a chorar. Ele a segurou nos braços.

— Tessa está tudo bem agora, acabou. Nós podemos ir agora.

— Não, Collin, não abra a porta. Quero ficar aqui, por favor, não saia, por favor, não me faça ir lá fora, — ela implorou.

— Tudo bem, podemos ficar aqui o tempo que você quiser, — ele a pegou e a levou até a cama e deitou-se ao lado dela e a abraçou enquanto ela chorava, e finalmente adormeceu.

— Tomas, você pode lidar com o resto, eu preciso ficar aqui até que Tessa esteja pronta para sair, sim, ela está um pouco abalada. Se você precisar de mim, sabe como me chamar, e obrigado, excelente trabalho.

Ele deitou ao lado dela e adormeceu.

Ainda estava escuro quando Tessa acordou e ele não estava lá. Ela se levantou para ir ao banheiro. Ela abriu uma escova de dentes que estava no balcão ao lado da pia. Algumas de suas roupas foram trazidas e penduradas em um gancho no canto. Na prateleira ao lado do chuveiro havia duas toalhas de banho e uma de rosto.

Ao lado delas havia uma navalha, sabonete, xampu e condicionador. Ela se despiu e ligou o chuveiro. Ficou sob a água quente por um longo tempo tentando processar o que tinha acontecido hoje ou ontem, ela não tinha certeza do tempo. Pensou no quanto ruim devia ter parecido ao saber que sua cachorra havia sido envenenada. Ela pensou em como deve ter parecido tão insignificante para Collin, empalidecendo em contraste com o que estava acontecendo, e o que havia acontecido com ele, o homem bonito, com cabelos castanhos ondulados perfeitos, olhos azuis, pele bronzeada, homem perfeito. Não era nem isso o porque dela se sentir atraída.

O desejo de Collin de cuidar dela, de se certificar de que ela estava segura, de se preocupar com o que ela sente por sua cachorra, sua família, seus amigos, o amor que ele havia lhe mostrado em menos de duas semanas é muito mais do que ela havia sentido de qualquer outra pessoa em sua vida que mostrara sem força ou luta. Luke, Ben e Toby eram todos incríveis à sua maneira. Mas Collin tinha o apelo sexual, a necessidade e o desejo que sentia por Luke, o conforto e a segurança que encontrou refúgio em Toby, e o sorriso, coragem e coração de Ben. Se você pudesse multiplicar isso por cem, ela tinha certeza de que Collin Abraham seria a resposta. Por tudo somado acima, ela pensou consigo mesma. Tessa estava louca por esse homem, e isso a assustava até a morte.

Ela secou o corpo, se vestiu e pegou a outra toalha para secar o cabelo da melhor maneira possível. Ela abriu a porta e entrou no quarto escuro. Tomas estava sentado na mesa trabalhando no computador.

— Como está se sentindo, senhora? — ele perguntou.

— Muito bem, obrigada, onde está Collin? — Ela perguntou.

— Eu enviei uma mensagem a ele quando você acordou, ele estava saindo do prédio da justiça e deverá estar aqui a qualquer momento.

Ele ligou o monitor e ela viu Leia, deitada dormindo e respirando.

Dr. Mackey está ao telefone para você — ele disse enquanto lhe entregava o telefone.

— Sua garota é uma lutadora, eu não sei como ela chegou até aqui, — Tessa estremeceu enquanto prosseguia, — ela precisa manter a calma e nós vamos mantê-la sedada por alguns dias, eu realmente acho que é isso. Melhor que você não a visite, tenho a sensação de que será muito difícil para você, o Sr. Abraham foi ao extremo para garantir que você possa vê-la.

— Você acha que ela vai conseguir Dr. Mackey? — Ela perguntou.

— Não achei que ela chegaria tão longe, é um sinal muito bom. Se eu fosse um apostador, apostaria nela, — respondeu ele. — Seus sinais vitais são fortes, ela está realmente indo muito bem.

Tessa agradeceu e desligou o telefone.

— Ele é um bom homem, espero que você saiba disso, — disse Tomas.

— Eu faço Tomas, eu sei.

Foi a primeira vez que viu Tomas sem os óculos escuros. Ele tinha olhos castanhos profundos, ele era muito atraente, muito militar.

— Há quanto tempo você o conhece, Tomas?

— Doze anos, senhora, — ele respondeu.

Houve três bipes e ela ouviu as fechaduras serem abertas. Collin entrou, ele usava de terno preto e uma camisa cinza com uma gravata de tecido preto e cinza. Ele olhou cansado para ela.

— Como você está esta manhã Tessa?

— Estou bem, desculpe-me por ter sido tão horrível ontem, — disse ela enquanto corria para ele e o abraçava. — Espero que você possa me perdoar.

Lágrimas começaram a escorrer por suas bochechas.

— Eu aceito seu pedido de desculpas, Tessa, você era um soldado, — ele puxou o cabelo dela para trás suavemente para que seu rosto encontrasse o dele, seus longos dedos grandes enxugaram suas lágrimas e ele beijou seus lábios gentilmente.

Collin olhou profundamente em seus olhos e suas testas se tocaram. Eles ficaram assim por um longo tempo olhando intensamente um para o outro, tentando descobrir o que o outro estava pensando.

— Com licença, senhor, os advogados chegarão em breve — disse Tomas.

Ela o soltou e perguntou: — Como você está, Collin? Você está bem?

— Tessa, se você estiver bem, eu estou, — ele sorriu.

Ela olhou para ele com olhos preocupados. — Como você está realmente?

— Eu tenho que dizer que ótimo, ela está onde pertence, e ela causou tanto dano a mim, minha irmã, meu irmão e agora você Tessa. Ela está trancada e será para sempre, se Deus quiser. Vou me certificar disso — seu tom era feroz quando ele olhou para ela.

Ela puxou o queixo dele em sua direção.

— Collin me beija, — e ele o fez.

Seu telefone tocou e era Tomas avisando que os advogados haviam chegado.

— Tessa, eu tenho que subir agora, você está pronta para sair daqui? — Ele perguntou enquanto observava o rosto dela tentando encontrar a resposta.

Ela deu um passo atrás e respirou fundo, caminhou atrás dele e circulou de volta para ficar na frente dele.

— Eu te sigo, — ela fez um círculo imaginário ao redor dele e sorriu: — Em qualquer lugar.

Collin a agarrou e a levantou, ela colocou os braços e as pernas ao redor dele e o beijou, ele a beijou e respirou profundamente.

— Tenho que ir Tessa, — ele rosnou.

Ele a jogou ao redor dele, para que ela estivesse enrolada em volta dele.

— Pronto? — ele perguntou.

— Absolutamente, — ela disse com uma risada.

Foi bom ouvi-la rir, ele sorriu para si mesmo, muito bom.

Ele subiu as escadas correndo e ela pulava para cima e para baixo nas costas dele, ele estava muito ciente de que aqueles seios bonitos estavam pulando nas costas dele também. Ele parou no topo da escada e a girou na frente dele, ela estava rindo e ele adorava ver a alegria em seus olhos, quase tira minha mente desses belos peitos, ele riu para si mesmo.

Tessa estava de pé no deck e ela olhou para sua casa, ele seguiu seus olhos.

— Eles devem terminar logo Tessa, está sendo limpo, toda a comida foi retirada, eles garantirão que tudo esteja seguro, quando terminar Tomas e meu pessoal estará lá por um tempo, — ele observou os olhos dela se arregalarem enquanto ela olhava à frente e respirava fundo.

Ele a virou para ele, ergueu o queixo e beijou a cabeça gentilmente.

— Vai ficar tudo bem, não vou deixar nada acontecer com você, quero que você participe da reunião e acho que vai ajudá-la a se sentir seguro novamente.

Eles entraram no escritório; estava cheio de pessoas de terno e uniforme. Ele puxou uma cadeira para ela e ela se sentou. Ele sentou-se ao lado dela.

— Bom dia, senhores, essa é Tessa, ela estará presente em nossa reunião hoje. Eu quero passar pelos eventos passo a passo, Tomas estará liderando isso, se alguém tiver alguma dúvida, escreva-a e teremos perguntas e respostas no final. Tomas, a palavra é sua — Collin agarrou a mão dela e gentilmente acariciou-a.

— Tenho certeza de que todos vocês tiveram a chance de passar pela ficha de Catherine, por isso começaremos com sua libertação de Bedford Hills em vinte de agosto; a suspeita foi libertada e denunciada ao oficial de condicional naquela tarde.

Ela foi autorizada a se mudar para Nova Jersey, onde ficou na casa que o Dr. Abraham havia comprado para ela.

Ela se reportou ao oficial de condicional em Nova Jersey, onde foi instruída a participar de reuniões de Narcóticos Anônimos e de reuniões quinzenais com um psiquiatra pelo qual Abraham também pagou. Em vinte e dois de Agosto ela estava supostamente em um bar bebendo e tentando encontrar drogas, ela pagou a conta do bar com um cheque de uma conta que o Sr. Abraham tinha feito para ela após sua libertação, que é o nosso primeiro índicio, temos acesso a conta e cópias do cheque que está no pacote à sua frente. Também a vemos na câmera conversando com James Rico, um conhecido traficante de drogas em Trenton, uma cópia de sua ficha criminal também está no pacote.

Enquanto produziam metanfetamina, eles queimaram a casa em que o suspeito residia. Novamente, temos evidências de que ela comprou os ingredientes necessários para produzi-la. Em nove de setembro a casa foi incendiada e ambos os suspeitos foram hospitalizados. Catherine havia drenado a conta bancária criada pelo Dr. Abraham no dia anterior, ela comprou um carro.

O Dr. Abraham estava em contato com as autoridades de Nova Jersey, porque Catherine cumprira sua sentença na íntegra e não a extraditariam para Nova York. A decisão do juiz foi mandá-la para uma clínica de reabilitação, acreditando que, com aconselhamento e o fato de ter cumprido sua sentença com bom comportamento, ela não apresentava alto risco. O Dr. Abraham entrou em contato com uma instalação e trabalhou com eles para estabelecer um plano de recuperação para Catherine. Ele viajou para Nova Jersey e participou de uma terapia intensiva com sua mãe, o conselheiro de Catherine acreditava que isso poderia ajudar a torná-la melhor e menos o lixo institucional que não funciona, — ele olhou para Collin com raiva nos olhos e balançou a cabeça. — James passara uma semana na prisão e libertado. Graças às fotos encontradas no facebook, podemos ver James em um píer no centro da cidade, ele estava olhando através de binóculos observando Collin, Tessa e alguns convidados.

Ele também pode ser visto nos arbustos do lado oposto da casa de Tessa, através de mais fotos no facebook. Dois dias depois, ele foi à clínica de reabilitação e eles saíram pela porta, entraram no carro e dirigiram até aqui. O resto está no relatório apresentado esta manhã pelo Sr. Abraham — Tomas sentou-se.

Collin levantou-se e afrouxou a gravata: — A responsabilidade está em nossas maõs, os crimes mais graves foram cometidas aqui em Massachusetts. Perseguição, prostituição, agressão criminosa, abuso de animais, tentativa de assassinato e invasão, — afirmou. — Quem estava encarregado de vasculhar a casa da senhorita Ross ao lado?

Um policial se levantou: — Suspeitamos que parte da comida tenha sido adulterada, havia uma câmera escondida no quarto principal no andar de cima, estava conectada ao wifi da casa e tinha um feed online ao vivo, temos pessoas fazendo check-in agora.

Collin perguntou: — Quem revistou o carro de propriedade do suspeito e o que foi encontrado?

Tomas falou: — O relatório preliminar foi enviado por fax há um tempo, havia registros detalhados de quando você ou a senhorita Ross deixaram a propriedade, detalhes sobre os lugares por onde passou, fotos da viagem de observação de baleias com os convidados da porta ao lado, detalhes sobre a cachorra, incluindo onde estavam seus pratos de comida e água, datas e horas do trabalho voluntário que Tessa estava fazendo na igreja. — Ele viu os olhos de Collins estreitarem e o observou tentar controlar seu temperamento respirando profundamente, — havia fita adesiva e corda junto com uma droga indutora do sono, havia anotações sobre como eles executariam seu plano. Fiz cópias de nossas fitas de vigilância e as entreguei ao detetive.

Collin respirou fundo e olhou para a mulher de traje da marinha e disse: — Você acha que as evidências são suficientes para condenar e afastar essas pessoas por toda a vida?

— Sim senhor, sem dúvida. Nenhuma das partes tem os meios para pagar por um advogado; serão nomeados advogados, um caso hermético, Sr. Abraham. — ela parecia muito segura de si mesma.

Quero uma lista detalhada de qualquer coisa confiscada da casa ao lado. Tomas, você e seus homens dormem algumas horas e depois passam pela casa dela novamente — instruiu Collin.

— Já terminou, senhor, há uma equipe na igreja fazendo a mesma coisa agora, — respondeu Tomas.

— Certo, quando estiver pronto, também quero o barco, — instruiu Collin. — Tudo bem, alguma pergunta?

Ele olhou em volta e ninguém falou. — Bom, obrigado, senhoras e senhores, se alguém precisar de mim, todos vocês têm meu número de celular, vou ficar com Tessa hoje. Esta casa está limpa, eu também assegurei isso.

— Eles têm nomes da minha família e amigos? Eles estarão seguros? — ela perguntou calmamente.

— Sem nome, senhora, apenas fotos, e nós os temos e a mídia eletrônica que eles usaram; eles nunca os receberão de volta. Eles nem sabem o seu sobrenome — disse Tomas e sorriu suavemente. Tessa sorriu de volta.

— Certo, isso é um ótimo trabalho, pessoal. Tomas mostre a eles, por favor — ele disse e se virou para Tessa, — eu tenho que me preparar para um encontro.

Ela forçou um sorriso e sentou-se enquanto todos saíam.

Collin olhou para ela: — Faz um longo dia, vamos descansar, antes que você me leve para o encontre e me tire do chão novamente.

Ele pegou a mão dela e ela o seguiu porta afora.


Capítulo 8

 

Ele apertou o controle remoto, o alarme apitou e as luzes brilharam.

— Você foi comprar carro Collin? — Ela perguntou quando ele abriu a porta para ela, ela se sentou e ele subiu no banco do motorista.

— Você gostou? — Ele perguntou, sorrindo divertido.

— Sim, é bom, mas... — ele a interrompeu e puxou o console entre eles.

— Agora você pode sentar ao meu lado, — ele sorriu.

— Collin, você comprou um carro para que eu pudesse me sentar ao seu lado? — Ela perguntou confusa.

Seu rosto ficou vermelho e mudou completamente do poderoso homem de controle no terno que chamou sua atenção e a fez se sentir como uma garotinha, para um garotinho confuso.

— Sim, eu fiz, isso te ofende?

— Não Collin, é meio fofo, mas um pouco extravagante, — ela disse suavemente.

— Os outros veículos precisavam ser inspecionados de qualquer maneira, — disse ele e parecia amuado.

Ela riu alto para ele. — Você é tão fofo. Às vezes, comanadando o escritório e depois como agora.

Uma bela distração, ela pensou e riu novamente.

? ? ?

Era uma da tarde quando chegaram ao Hyatt, Collin parou o carro na frente e pulou para fora, ele pegou a mala que obviamente já havia arrumado, ele era um garoto ocupado. Ela estava exausta demais para fazer.

Ele abriu a porta e pegou a mão dela. Ele fez o check-in e a loira atrás do balcão estava claramente flertando com ele enquanto Tessa estava ali de braços cruzados parecendo um inferno. Ele olhou para ela, ele era tão perfeito. Sua calça preta se encaixava perfeitamente nele, sua camisa cinza sem a gravata desabotoada, como essa mulher não podia olhar para ele com os olhos arregalados. Ele agarrou a mão dela.

— Você está bem? — Ele perguntou, exibindo aquele sorriso deslumbrante.

Ela sorriu e balançou a cabeça sim. Ela voltou-se para a mulher atrás da mesa que estava olhando seriamente para ele agora. Tessa estava ficando chateada, toda a raiva que ela continha desde a manhã de ontem poderia ser facilmente sair agora, chutando sua bunda, ela pensou.

Ela olhou para ele e colocou os braços em volta da cintura dele. — Leve-me para o nosso quarto agora, por favor, — disse ela em voz alta o suficiente para que a mulher a ouvisse e depois o beijou. Ela se virou na direção da mulher, levantou a sobrancelha e lançou um olhar para ela.

Collin que estava alheio ao que estava acontecendo antes, finalmente entendeu.

— Nós terminamos aqui? — Ele perguntou à mulher naquela voz sexy autoritária.

Ela entregou a chave do quarto e ele sorriu para Tessa e a puxou para o lado dele.

— Vamos lá em cima linda, — e ele beijou a cabeça dela e a levou para o elevador.

No elevador, ele estava segurando as mãos dela de frente para ela, ele gostava de vê-la com ciúmes, não era algo que ele estava acostumado, e era meio quente.

A porta do elevador se abriu no quinto andar e algumas mulheres que estavam bebendo claramente entraram, elas riram e olharam para ele da mesma maneira que a mulher no balcão, o nariz de Tessa queimava e ele ria alto. Ela deu a ele um olhar sujo. Elas pegaram o elevador até o último andar, onde Tessa e Collin desceram.

— Senhoras, — disse Collin quando desceu do elevador rindo.

Tessa voltou e olhou para ele e acenou adeus, ele ofegou e enfiou o pé na porta para que não fechasse e entrou, agarrou a mão dela e a puxou para dentro dele e a porta se fechou.

Collin riu quando ele pegou a mão dela.

— Não é engraçado, Collin, isso acontece o tempo todo? — Ela perguntou com raiva.

— Nunca percebi, — ele disse. — Eu também não perceberia se você não parecesse tão zangada, — ele riu novamente.

— Sério Collin, eu quero saber, — ela exigiu.

— Para ser sincero, nunca entrei em um hotel com uma mulher perto de mim, — disse ele, — então eu não teria notado.

— Bem, que tal em que encontros as mulheres desmaiam ao seu redor? — ela perguntou, carrancuda.

— Nunca tive um encontro Tessa, eu disse que não namorava, — ele disse.

— Oh, bem, então eu pensei em uma nova ideia para aquele quarto no andar de baixo da nossa casa, — disse ela.

— Você vai me manter refém? — ele parecia animado com a ideia.

— Talvez eu queira, — ela disse e se afastou, — você pode pensar nisso enquanto eu ligo para o veterinário primeiro e confira Leia.

Ele ergueu o telefone e mostrou a mensagem que havia recebido — Ela está indo muito bem.

Ela pegou a mala e olhou através dela tentando encontrar suas coisas. — Collin, onde está o meu telefone?

— Oh, desculpe Tessa, as autoridades confiscaram todos os eletrônicos, eu pedi um novo, ele será entregue aqui dentro de uma hora. Eu também comprei um computador novo; estará aqui ao mesmo tempo — ele sorriu.

— Collin, não era necessário, — disse ela.

— Eu queria — ele disse sorrindo.

Ela olhou para ele e tentou não ficar com raiva. — Certo, mas você realmente não precisava fazer isso, Collin.

— Eu queria, exatamente como queria que você vestisse algumas roupas novas hoje. Quero tudo limpo. Quem diabos sabe o que ela fez quando estava em sua casa. Eu mesmo as escolhi, — disse ele com orgulho.

Ela olhou dentro da bolsa, havia dois pares de calças Capri, uma cáqui e outra preta, duas camisetas, uma azul e outra verde claro, um vestido preto sem alças com xale preto, shorts de corrida com camiseta combinando e um vestido azul claro. Em um saco cetim folgado havia três soutiens de renda. Um preto, um vermelho e um azul para cada um tinha uma calcinha tipo shortinho combinando. Havia duas pequenas caixas embaixo deles. Em uma delas havia um vestido de noite, de seda branca extremamente curto. Outro igual, mas uma versão em azul claro.

Ela podia sentir os olhos dele a observando. Ela olhou para ele e percebeu que ele estava tentando lê-la, ela finalmente falou.

— Você gosta de azul hein?

Ele sorriu: — Eu gosto de azul em você.

Ela sorriu e pensou eu gostaria de mim em você; o sorriso dela aumentou, — obrigada Collin, todos são maravilhosos e misteriosamente, todos do tamanho certo, muito atencioso da sua parte.

— Sim, é Collin falando, sério? Inacreditável! Tem que ser agora, esses idiotas sabem que nós defendemos o argumento deles. Você estará disponível para estar aqui, Tomas? Tudo bem, isso é ridículo! Até mais.

Ela olhou para ele e deu um sorriso forçado. — Quando eu vou te ver, Collin?

Houve uma batida na porta. Collin atendeu, o mensageiro trouxe vários pacotes. Collin agradeceu e deu uma gorjeta.

— Eu acho que vai demorar algumas horas, Tessa; Eu preciso assinar algumas coisas. Eu tenho que estar lá às cinco, meia hora antes do nosso encontro, — disse ele. — Vou me atrasar um pouco, mas estarei lá, prometo.

Isso era como Uma Linda Mulher, em um hotel com um homem rico e gostoso, sendo banhada de presentes; ele me comprou roupas por amor de Deus. Sua cabeça girou enquanto ela tentava entender as últimas duas semanas de sua vida, era como algo saído de um filme.

Collin pediu serviço de quarto e Tessa pendurou as roupas em cabides no armário. Ela estava cansada e realmente poderia simplesmente ir para a cama; ela entrou na área do quarto enquanto ele vasculhava os pacotes, deitou na cama e adormeceu.

Ele olhou em volta, querendo mostrar a ela o novo iPhone, ela não estava no quarto, devia estar no banheiro. Houve uma batida na porta, o serviço de quarto trouxe a comida e Collin deu uma gorjeta e foi ver se Tessa estava no banheiro, ela não estava, ele entrou no quarto e ela estava dormindo enrolada em uma bola.

Ele conectou o iPhone ao macbook. Ele baixou o software necessário e criou uma conta no iTunes, baixou várias músicas. Ele criou um e-mail e colocou Pandora para ela. Ele deitou ao lado dela e tirou uma foto deles enquanto ela dormia e colocou como papel de parede. Ele tirou uma foto dele e adicionou suas informações de contato.

O que estou fazendo, ele riu de si mesmo, estou agindo como um tolo.

Collin adicionou as informações de contato do veterinário.

Ele a deixou dormir e entrou e tomou banho. Ele saiu e enrolou uma toalha na cintura e escovou os dentes. Ele saiu secando o cabelo. Ela estava acordada e sentada na cama.

— Boa tarde menina linda, — disse ele enquanto entrava e beijava a cabeça dela. — Dê-me um segundo e eu já volto.

Porra, ele cheirava tão bem, e deixou pouco para a imaginação nessa toalha branca. Ela o observou por trás enquanto ele saía, seus pés eram grandes e fortes, levando a suas panturrilhas musculares e coxas grossas. Sua bunda era uma bolha perfeita que leva à sua cintura em perfeita proporção com seu corpo. Você podia ver todos os músculos nas costas dele, cada passo era bonito. Ela sorriu e abraçou os joelhos, precisava da soneca e estava ficando muito irritada.

Como ela podia ser assim com ele, como alguém poderia querer ser desagradável com ele.

Ele voltou vestindo um jeans e carregando comida. Ele parecia mais delicioso na toalha do que aquela comida nas mãos. Ele se sentou na cabeceira da cama e a puxou para sentar contra seu peito. Ele a alimentou com corações de alcachofra e pedaços de frango. Eles pegaram morangos e uvas.

— Tessa, como você está? — Ele perguntou enquanto colocava o prato na mesa de cabeceira.

— Neste momento, Collin, estou feliz, sinto-me descansada, nutrida e segura em seus braços. — ela falou suavemente.

— Você diz agora, Tessa, o que isso significa? — Ele perguntou.

— São alguns dias loucos, — ela admitiu, — Minhas emoções certamente estão em alerta máximo, e eu estou triste, daqui a duas semanas estarei me despedindo de alguém que faz meu coração e minha cabeça girarem cada vez que vejo.

— Sinto muito que as coisas tenham sido uma bagunça, Tessa, eu amo você. As coisas vão ficar bem, espero que você possa acreditar, tudo vai ficar bem — ele a abraçou com força.

Tomas estava na porta.

— Droga, — disse Collin, — Tessa, acho que é hora de prepará-la para ir à igreja.

Collin levantou-se e atendeu a porta. — Entre Tomas, estaremos prontos daqui a pouco, Tessa, tenho que sair em alguns minutos, preciso lhe mostrar algumas coisas. — ele agarrou a mão dela e a levou até o banheiro, — tudo o que você precisa está aqui.

Ele apontou para o balcão e a levou para a sala de estar: — O computador está configurado, o telefone está configurado, o número antigo foi transferido, sua família deve poder entrar em contato com você agora, eu coloquei o aplicativo do facebook, mas você terá que inserir seu nome de usuário e senha. Eu também tenho um iPad por lá, — disse ele, irritado. — Eu precisava de um novo de qualquer maneira, não fique zangada comigo. Eu vi você pendurando as roupas; há bolsas e sapatos no mesmo armário. Eu tenho que ir, ligue se precisar de alguma coisa.

Collin tirou uma camiseta preta do cabide do outro lado do armário. Ele a agarrou pela cintura e a puxou para ele.

— Estou muito animado com o nosso encontro, mesmo que isso inclua cento e cinquenta crianças, — ele a beijou suavemente. — Eu te amo Tessa, vejo você em breve, Diga a Tomas se você precisar de alguma coisa.

Ele saiu pela porta como sempre, deixando-a querendo mais.

Tessa se vestiu e escovou os dentes. Ela caminhou até o armário para verificar o que ele havia escolhido para ela, uma bolsa Coach5 de estilo mensageiro, uma bolsa acolchoada Vera Bradley, uma carteira vintage Louie, inacreditável, os sapatos que ele havia escolhido a dedo para ela não eram suas rasteirinhas confortáveis ou velhos chinelos de borracha, havia sandália de correia preta com tiras, uma de prata metálica, uma marrom, uma de salto anabela cunhada de corda e linho, e um tênis de corrida. Vestiu a camiseta azul e a calça capri caqui, pegou a sandália marrom e a bolsa mensageiro.

O telefone tocou e era uma bela música instrumental, ela pegou o novo telefone e seu rosto sorridente olhou para ela.

— Olá Collin, — disse ela.

— Ei linda, eu esqueci de lhe dizer ao lado do saguão há um spa, você tem uma hora para usar, corre lá embaixo e faz uma massagem ou manicure, o que você quiser, eles estão esperando por você em cinco minutos, vá, eu te amo Tessa.

— Collin, eu também te amo, no entanto, tudo isso é esmagador, — ela começou.

— Mais uma razão para descer, até breve. Ele desligou.

Tomas parou na porta e a abriu.

— Senhora, — disse ele, apontando para a porta, ela não tinha o que discutir, fez como lhe foi dito.

Ela passou pela recepção e sorriu para a senhora que estava olhando Collin quando fizeram o check-in. As mulheres no spa a encontraram na porta e a arrastaram para os fundos, uma sala privada onde três estavam à sua disposição. Eles trabalharam rápido, ela teve manicure e pedicure ao mesmo tempo e terminaram em quinze minutos. Ela decidiu limpar as sobrancelhas um pouco e, sabendo que ele receberia a conta de tê-las em sua área de biquíni, elas devem estar confusas porque ela tinha certeza de que era a cera de biquíni mais completa que ela já havia recebido, tudo em quinze minutos. Eles terminaram com uma massagem de trinta minutos e um mini facial. Ela se sentiu milionária!

Obrigada Collin, pensou ela, mais uma vez foi uma bela distração, exceto pela visita inesperada a um país sul-americano, ela pensou e riu.

Vestiu-se e foi levada num Lexis por Tomas e chegou à igreja a tempo.

Ela entrou e foi recebida pelo pastor Lou: — Como você está, Tessa? Estou tão feliz por ver que você está bem, que experiência terrível para você.

— Sinto muito que as crianças tenham perdido um dia aqui, — disse ela.

— Melhor prevenir do que remediar, — ele disse e piscou: — Vamos nos divertir muito hoje à noite.

Cantou e dançou com as crianças, amava a energia, a inocência e o entusiasmo.

Ela sentou-se, conversou e dissecou músicas com as crianças mais velhas. Ela se divertiu tanto e estava secretamente emocionada que o diretor musical normal não conseguir. Ela ficou animada ao vê-los diante dos pais para lhes mostrar a música e as danças que eles aprenderam nas quatro noites, bem, nas três noites em que lá estiveram. Todas as crianças estavam lá hoje à noite e eram quase sete e meia quando ela percebeu que Collin ainda não estava lá. Seu último grupo de crianças foi com seus líderes e ela pegou sua bolsa para pegar seu telefone para ver se conseguia falar com Collin, que com certeza era um presente de Deus.

Ela recebeu três mensagens de Collin.

Ei linda eu estarei aí às sete

Você parece deslumbrante dançando e cantando com essas crianças

Quando você terminar, olhe por um minuto na janela, eu sou o homem de avental

— O que você está fazendo? — ela perguntou, inclinando-se para fora da janela.

— Lou aqui pensou que eu seria apenas o homem para grelhar duzentos cachorros-quentes, — disse ele com um sorriso.

— Eu terminei aqui, posso sair e ajudar? — Ela perguntou sorrindo para Lou.

— Nós adoraríamos isso, — disse Lou.

Ela correu para fora e os ajudou a carregar os aquecedores alinhados nas mesas de piquenique. Eles preparam pãezinhos e condimentos, sacos de batatas fritas e limonada.

— Obrigado a ambos pela ajuda, agora lave as mãos e entre no santuário, as crianças estão prontas para nos mostrar o que aprenderam e talvez todos aprendamos algo hoje, — disse Lou com um sorriso.

Eles entraram juntos e foram ao banheiro e lavaram as mãos. Quando Tessa saiu do banheiro, Collin estava esperando, ela sorriu para ele e foi levada por várias crianças, ela olhou para trás desesperadamente para ele e ele sorriu. Ela foi trazida para frente pelos pré-escolares.

O programa começou com alguns alunos recitando versículos em memória, foi incrível vê-los se concentrando e aprendendo algo que eles carregariam consigo para sempre. A seguir, a história da missão; uma escola no Haiti colheria os benefícios de todas as ofertas coletadas nesta semana. Em seguida, havia música, e os meninos e meninas assistiram à tela grande enquanto dançavam, e não estavam sozinhos. Tessa foi levada ao palco pelas crianças e ela riu, dançou e cantou. Ele achou que ela estava linda. Eles cantaram três músicas e sentaram, três sentaram no colo e várias outras penduradas em seus braços.

O pastor Lou subiu ao palco: — Eu adoraria agradecer ao nosso incrível grupo de voluntários por doar seu tempo nesta semana para ajudá-los a dar um passo em sua caminhada mais perto de Deus, vamos ajudá-los.

Todas as crianças aplaudiram e gritaram.

— Quero agradecer aos pais por trazer todas essas crianças lindas aqui; vocês lhes deram um presente fazendo isso. Tenho algumas notícias maravilhosas para compartilhar com você. Temos um homem aqui hoje à noite que deseja permanecer anônimo. Ele adoraria que todos tivessem a oportunidade de participar de uma semana de acampamento de inverno em fevereiro ou uma semana no próximo verão. Tudo o que você precisa fazer é preencher o requerimento para a semana que escolher, se registre aqui esta semana na Escola Biblica e a prova de que você é elegível, é um presente, por favor, aceite-o.

Tessa olhou para trás e o viu olhando para baixo, sabia que era ele. Ela levantou-se e saiu do enxame de crianças, foi para os fundos e sentou-se com Collin.

— Eu queria compartilhar uma apresentação de slides dos últimos 15 anos da Escola Biblicca, crianças, temos algumas fotos fantásticas de vocês no final, então preste muita atenção para que você se veja.

O pastor Lou veio e ficou atrás deles quando a apresentação de slides começou.

As fotos começaram a passar devagar e Tessa a viu no verão com tia Ann, ela tinha dez anos e riu. Ela viu o garoto que a interessou tanto naquele ano, pensou que ele era o garoto mais fofo que ela já vira, ele parecia triste e ela queria fazê-lo feliz, trazer-lhe felicidade.

A foto seguinte era uma foto de uma garotinha com uma fita azul amarrada no cabelo beijando um garotinho com cabelos castanhos ondulados na bochecha, a platéia fez ‘awe’ e Tessa se inclinou para Collin e Collin em direção a Tessa e ao mesmo tempo vez que eles sorriram e disseram: — Esse sou eu.

O pastor Lou ficou atrás deles e apertou os ombros deles: — Ele trabalha de maneiras misteriosas, se ele pretende que seja, será, e às vezes as coisas que valem a pena valer a pena esperar.

Ele se afastou e eles ficaram se encarando, sem expressão em nenhum dos rostos.

A apresentação de slides parou e eles ainda estavam se olhando, enquanto o Pastor Lou convidava as crianças e suas famílias para comer cachorros-quentes para celebrar uma semana maravilhosa. O santuário esvaziou e eles ainda estavam sentados olhando um para o outro.

O pastor Lou trouxe um pequeno álbum de fotos para o santuário e entregou a Tessa: — Este é um presente de agradecimento por toda a sua ajuda nesta semana, Collin, obrigado por sua doação muito generosa hoje, que bênção será para todas estas crianças.

Tessa virou-se para o pastor Lou, agradeceu e deu-lhe um abraço. Ele deixou o santuário.

Collin levantou-se e abraçou Tessa: — Inacreditável, era você.

Tessa o abraçou de volta — Eu te amo Collin Abraham, acho que sempre o amei.

Eles entraram no quintal de mãos dadas; Collin pegou um cachorro-quente e outro para Tessa. Ele a levou até a árvore nos fundos do quintal e eles se sentaram no chão. Ela não parava de sorrir e ele também não. Eles terminaram seus cachorros-quentes. Ela se aproximou dele para que pudessem examinar o álbum juntos. Ela abriu o álbum e a primeira página era uma foto dela sorrindo com a mão no ar; a seguinte era ele sentado ao lado do pastor Lou, ambos tocando violão na frente do grupo, enquanto ela se sentava com as mãos sob o queixo, sorrindo e ele estava olhando na direção dela com um meio sorriso no rosto. O próximo era uma foto deles balançando no balanço ao lado do outro; a página seguinte era ela entregando seu lanche. Em seguida, uma foto dele olhando para ela sorrindo enquanto ela cantava seu solo no programa de fim de semana. A última era a imagem que estava na tela, ela beijando sua bochecha.

— Tessa, — ele finalmente falou. — Tenho certeza de que este é o melhor encontro, bem, o melhor dia que já tive.

Ela sorriu olhando nos olhos dele.

Ela se inclinou e o beijou na testa. — Eu também acho.

Várias crianças vieram abraçá-la e dizer adeus. Ela sorriu para ele e ficou de pé enquanto a levavam a conhecer os pais. Ele a observou enquanto ela apertou as mãos e sorriu para todas as pessoas que conheceu. Ela era incrivelmente linda, seu sorriso era genuíno, e a maneira como ela fazia todos ao seu redor sentirem o amor era incrível. Ele ficou apreciando ela.

Todos saíram e Tessa olhou em volta para ver onde ele estava, ela o viu apertando a mão do pastor Lou. Ele se virou e caminhou em sua direção. Seus cabelos se moviam ao vento, ele passou os dedos por ele e continuou a caminhar em sua direção. Nunca em um milhão de anos ela teria imaginado que o garotinho que conheceu todos aqueles anos atrás, o primeiro garoto que ela beijou, estaria no mesmo pátio da igreja caminhando em sua direção.

— Vamos sair daqui, — disse ele enquanto lhe lançava seu lindo sorriso.

Ela o deixou levá-la ao Lexis; ela o seguiria em qualquer lugar, sem dúvida. Ele abriu a porta para ela e ela entrou.

— Tudo bem, — disse ele, agarrando a mão dela e beijando-a, — vamos voltar para o hotel.

Seu estômago revirou e, de repente, ela sentiu que tinha dezessete anos novamente, estava voltando para o hotel com ele, sorriu e de repente sentiu-se corar.

Eles pararam em frente ao hotel e ele pulou e abriu a porta, pegou a mão dela e a ajudou a sair. O manobrista pegou o carro. Eles entraram no hotel e foram até o elevador. Eles entraram e foram seguidos por três mulheres. Eles estavam de costas contra a parede, de mãos dadas. Ela notou as mulheres se virando e olhando para ele, ela estava tão irritada, elas não me notaram aqui?

Ele olhou para cima e obviamente percebeu como ela estava incomodada com isso. Ele a agarrou e a puxou para ele e passou os braços em volta dela. Ele beijou a parte de trás da cabeça dela e puxou os cabelos dela gentilmente em sua direção. Ela levantou a cabeça e ele a beijou, mordeu o lábio e ela abriu a boca e a língua dele entrou. O elevador parou e ele afastou os lábios dos dela, as mulheres saíram e a porta se fechou. Collin a virou e a beijou, ela estava perdida no momento em que a porta se abriu, ele a puxou para fora do elevador. Ele pegou a mão dela e caminhou até a porta. Ela observou quando ele deslizou a chave pela fechadura.

Eles entraram, ele pegou a bolsa dela e colocou sobre a mesa, os olhos dela estavam arregalados e nervosos e os olhos dele nunca deixaram os dela. Ele a puxou para ele e beijou sua cabeça na bochecha e nos lábios quentes e à espera. Ela agarrou o cabelo dele e o beijou, ele a puxou mais apertado e ela sentiu sua excitação crescendo, ele a pegou e ela ouviu o telefone tocar.

Ela soltou um gemido e se afastou dele. Ele foi buscar e ela respirou fundo enquanto pegava o telefone da bolsa.

— Olá, ei Jade, — ela disse enquanto olhava para ele.

Ele estava se abaixando, empurrando os joelhos e expandindo as narinas enquanto balançava a cabeça.

— Não, eu não estou ocupada, o que está acontecendo? — Ela disse sorrindo para ele. Quando? É muito cedo Jade, quantos centímetros? Tudo bem, diga a ela para tentar relaxar e cruzar as malditas pernas, levarei sete horas para chegar lá, mas eu estarei lá, acho que se ela tiver apenas três centímetros, chegarei a tempo. Não, eles esperarão vinte e quatro horas após a bolsa ter estourado antes de tirar o bebê, Jade, você vai ter que se forte, vestir sua calcinha de menina grande e entrar lá, garota, você teve três filhos. Se você aguentar, quanto mais tempo eu estiver no telefone, mais tempo levarei para eu me arrumar e sair daqui. Te vejo em breve.

Ela desligou e se virou; ele estava no telefone e fazendo as malas. Ele desligou e balançou a cabeça.

— Eu não posso acreditar que você está me deixando agora, — disse ele com uma voz triste, ela parecia que estava prestes a chorar, ele a abraçou.

— Estou apenas brincando com você, parece apropriado, dada a situação atual.

Ele disse e olhou para baixo: — Eu sei que você precisa estar lá. Liguei e reservei um vôo, o primeiro vôo direto sai em duas horas; é apenas uma hora de vôo. Um carro estará no aeroporto para buscá-la e levá-la onde quer que você precise ir, o mais próximo que eu poderia chegar de Ithaca, mas teria chegado lá duas horas após o vôo para Syracuse e ele tinha um vôo de conexão Espero que esteja tudo bem — ele disse enquanto piscava para ela.

— Não posso Collin, preciso pegar minha cachorra, — disse ela.

— O veterinário diz que acha que ela estará pronta para viajar em breve, mas não hoje, ela precisa ser afastada das drogas, vamos descobrir, você só se preocupa em chegar lá para Phoebe, — disse ele em uma voz muito autoritária. — Eu pedi uma refeição leve que deve estar aqui em breve.

— Você é absolutamente incrível, Collin Abraham, — disse ela, abraçando-o.

— Eu preciso tomar um banho, vai ser uma noite longa, — disse ela enquanto sorria para ele.

Ele levantou a sobrancelha e balançou a cabeça, — VÁ!

Ela entrou no chuveiro e começou a lavar o corpo. Enquanto lavava a área de menina, lembrou-se da limpeza que havia feito esta manhã e percebeu o quão extremamente sensível ela estava lá, provavelmente uma coisa boa que foi chamada hoje à noite, tinha certeza de que sim, ficou um pouco sensível se alguma coisa tivesse acontecido, ela sorriu. Bem, talvez isso fosse uma coisa boa. Ela pegou uma toalha pequena e enrolou o cabelo nela. Ela embrulhou o roupão grosso no corpo e saiu para a sala de estar.

Collin estava esperando por ela, entregou-lhe uma sacola de roupas que havia comprado na loja do hotel.

— Estes devem ser mais confortáveis para viajar, — ele sorriu e perguntou: — Você se divertiu no spa?

Seu rosto ficou vermelho e ela disse suavemente: — Sim, obrigada.

Collin sorriu: — Estou feliz.

Ela abriu a sacola e viu uma calça de linho preta, uma camiseta branca e uma jaqueta preta. Em uma sacola menor, havia um soutien de algodão branco, um soutien de algodão nude e um soutien de algodão rosa e quatro calcinhas altas de algodão. Ela olhou para ele e ele tinha um olhar convencido, ela riu.

— É sua numeração, certo?

— Sim Collin, eles servem, obrigada novamente, — ela riu.

— Apenas certificando-me, — disse ele.

Houve uma batida na porta e era o serviço de quarto, ele pegou o carrinho e deu uma gorjeta ao rapaz quando ela entrou e se trocou no quarto. Quando ela saiu da sala, ele olhou para ela e balançou a cabeça.

— Como é que você pode fazer essa roupa parecer incrível?

Ela ficou vermelha. Surpreendeu-lhe que ele dissesse essas coisas, ela nunca se considerava assim, a menos que alguém estivesse tentando levá-la para a cama.

— Eu sei que tenho que ir, mas eu realmente sinto que, bem, eu não quero deixar você, não quero que você olhe para outra pessoa do jeito que você olha para mim. Não quero ir dormir hoje à noite sem você nos meus braços. Eu tenho medo que, quando eu for embora, você encontre alguém, você sabe o tipo de garota sem amarras, e libere toda essa frustração reprimida, eu me sinto como uma criança — ela disse olhando para baixo — mas eu não quero ficar sem você.

— Tessa, eu não vou a lugar nenhum, eu te disse que te amo e eu falo sério. No entanto, não posso mentir para você e dizer que não vou encontrar outra garota para me ajudar a aliviar o estresse — ele disse sorrindo.

Os olhos dela se arregalaram e ela ficou com raiva: — Ah, entendi, você ama a minha idéia de estar comigo, é uma perseguição que você está gostando muito, e eu estou com tanta raiva de você que quero sair, Collin, eu quero sair agora. Assim como ele, você me fez sentir assim, de novo.

Ela se levantou e começou a ir em direção à porta, ele a agarrou pelo braço.

Ele a puxou no colo e disse: — Eu te amo, Tessa, a garota com quem pretendo passar o tempo é Leia, e espero que ela esteja cem por cento para que ela e eu possamos correr juntos.

— Você gosta de me deixar chateada, Collin, porque eu não estou bem com isso, — ela retrucou e tentou se levantar.

— Você fica mais gostosa quando está brava, — ele beijou seu pescoço e a soltou. — O veterinário está retirando os remédios enquanto falamos. Vou levá-la ao aeroporto e ir direto para lá para estar com ela, ela está indo muito bem, sem deixar vestígios de toxinas em seu sistema. Vou ficar com ela até você voltar.

Ela sorriu. — Você me deixa louca, Collin.

Seu rosto ficou sério por um momento e suas sobrancelhas franziram e ele respirou fundo e se levantou.

— Eu não sou seu ex Tessa, mas você precisa saber quem eu sou. Empacotei essa mala com algumas coisas, quero que você pegue o iPad e enviarei por e-mail um arquivo que quero que você leia. É tudo sobre mim, as coisas que você não sabe e as coisas que eu preciso que você saiba. Você pode lê-lo em seu vôo. Algumas delas são informações minhas, outras são de fontes externas. Prefiro que você não compartilhe com mais ninguém, são informações muito pessoais. Quero que você realmente leia, faça as perguntas que precisar. Depois disso, se você quiser fugir, não te culpo e não vou impedi-la.

Ela olhou para Collin: — Certo, mas se isso vai causar dor ou chatear você, não preciso ler, Collin.

— Eu preciso que você saiba, — sua voz era apenas um sussurro.

— Tudo bem, se é isso que você quer, — ela o abraçou.

— É hora de partir; você tem um vôo para pegar e um bebê para entregar a senhorita Ross — ele beijou a cabeça dela.

Ele pegou a mala dela e atirou-a por cima do ombro, pegou a mão dela e eles saíram do quarto.

? ? ?

O carro estava esperando por eles e o manobrista entregou as chaves, ele abriu a porta para Tessa e ela entrou. Ele colocou a mala na parte de trás e sentou-se no banco do motorista. Ela colocou o console e se aproximou dele e pegou a mão dele. Ele estendeu a mão e afivelou o cinto de segurança. Ela derreteu em seu ombro. Ela desejou que ele pudesse acompanhá-la, mas ficou aliviada por Leia o ter lá quando ela acordasse. Ela beijou seu pescoço e ele sorriu para ela quando entraram no estacionamento. Ele saiu e pegou a mala dela, e ela o encontrou na parte de trás do carro.

— Eu queria abrir a porta para você, Tessa, — disse ele a repreendendo.

Ela beijou seus lábios carnudos e disse: — Da próxima vez.

Eles fizeram o check-in e seu vôo estava no horário, ela passou pela segurança com sua bolsa. Ele ficou olhando para ela, os braços cruzados na frente dele, ela o viu enfiar a mão no bolso e ele pegou o telefone e ligou para ela. Ela sorriu e respondeu.

— Olá linda, — disse ele, — eu esqueci de dizer para você voar em segurança.

— Eu vou, voê dirige seguro Collin, eu te amo, — disse ela.

— Eu te amo Tessa, me liga quando você pousar, — ele instruiu.

Seu vôo foi chamado e ela se virou para ir embora, ela olhou por cima do ombro e ele ainda estava olhando para ela. Ela sorriu e caminhou em direção ao portão.

Ela sentou-se na primeira classe. Ela pegou o iPad e foi verificar seu e-mail. O único endereço de e-mail era uma conta que ele havia criado, tessaa1234@yahoo.com. Ela clicou, a senha foi salva, ela teria que pedir quando falasse com ele novamente. Ela abriu o assunto do email intitulado confidencial. Ela salvou em um arquivo e excluiu o email; ela queria proteger sua privacidade contra hackers. Após o download, ela desligou o WI-FI quando seu avião começou a taxiar na pista.

Tessa,

Isso está organizado desde os primeiros anos até agora. Tome nota de qualquer dúvida que possa ter e eu responderei o mais rápido possível.

Todo meu amor,

Collin

Ela leu o que parecia um registro escolar digitalizado, muita documentação sobre brigas começando no segundo ao quinto ano. Ele havia sido suspenso por quebrar o nariz dos colegas no quinto ano. Os sexto e o sétimo anos não tiveram incidentes documentados. Na oitava a décima primeira ele tinha se saído bem em todas as séries com noventa e sete pontos ou mais e parecia que ele dobrou na décima série.

Certo, ela pensou que ele era um carinha desgrenhado até os doze anos, depois disso, ele foi ótimo, exceto o espaço em branco nas séries sexta e sétima. Ele frequentou a escola em Cape Code desde que estava na segunda série, uau e ninguém conseguiam ver o que ele estava lidando em casa?

O próximo documento de digitalização era da polícia. Ela leu o que era um relatório de quatro páginas, através das lágrimas caindo em seu rosto.

Collin foi preso aos doze anos de idade por assassinar o namorado de sua mãe. Na declaração recebida de sua mãe, ela indicou que era porque o filho tinha ciúmes do namorado. O fato de Collin ter chegado em casa depois de sair com os amigos e o namorado dela lhe disse que era hora de dormir, ele pegou uma faca e o esfaqueou quatro vezes no peito. O homem foi levado ao hospital e morreu dois dias depois no centro médico da cidade da província. Ele foi preso naquela noite e enviado para um centro de detenção juvenil perto de Boston.

Outra declaração tirada do pastor Lou afirmou que Collin havia participado de um culto para jovens naquela mesma noite e que ele ficou depois e jantou com seus irmãos e a família de Lou. Que ele partiu às nove da noite e que o pastor Lou os levou até a casa deles.

Os vizinhos afirmaram que ouviram discussões na mesma época em que as crianças voltaram para casa e que a mãe saiu para a varanda bebendo e fumando enquanto ouviam o garoto dizendo ao homem para manter as mãos longe da irmã e ouvia os cacos de vidro e as crianças gritando.

Collin se recusou a fazer uma declaração e foi a julgamento e foi condenado por homicídio culposo. Ele passou um ano nas instalações da juventude e foi libertado por bom comportamento.

Nota de Collins.

Tessa,

Podemos conversar sobre isso, mas posso garantir que foi legítima defesa. Eu escolhi não testemunhar depois de fazer um acordo com minha mãe. Se ela me garantisse que não deixaria ninguém prejudicar meu irmão e irmã, não diria às autoridades que ela estava permitindo que os homens nos prejudicassem para seu próprio ganho pessoal. O pastor Lou e sua esposa cuidavam deles e de mim. Lou trouxe meus irmãos para me visitar uma vez por mês e eles me asseguraram que ela estava mantendo o fim do contrato. Peço que você ligue para o pastor Lou, ele confirmará o que eu lhe disse.

Eu também quero que você saiba que eu entendo se você tem reservas, eu faria se eu fosse você. Isso é algo bem sombrio.

Collin

Claro que ela acreditava nele, como ela não podia? O que ele passou quando criança era horrível, Catherine era um monstro.

O documento seguinte era outro relatório policial que Collin foi preso novamente aos dezessete anos por agressão agravada. Novamente, foi outro namorado de sua mãe. Isso foi depois da morte de sua irmã. Ele foi retirado desse homem pela polícia. O homem foi levado para o hospital e Collin para a cadeia. O homem se recuperou após ficar na UTI por mais de um mês.

 

Tessa,

Depois desse incidente, disseram-me que, apesar de minha prisão anterior ter sido encerrada, eu estava indo para a prisão. Mais uma vez, o nosso amigo Pastor Lou interveio e pediu misericórdia ao tribunal. Tive a opção de me juntar às forças armadas ou ir para a cadeia. Eu escolhi as forças armadas.

Isso é muito para processar e deixei tudo para trás até agora. Eu preciso que você saiba. Sinto muito se isso muda o que você sente por mim, Tessa, mas prometi a você divulgação completa e sou um homem de palavra.

Todo meu amor,

Collin

Seu histórico militar era impecável, ele recebeu seu diploma de médico enquanto se alistou e se tornou um oficial altamente condecorado. Ele fez duas turnês no Iraque e recebeu uma dispensa honrosa.

Ela respirou fundo várias vezes enquanto continuava tentando processar o que ele havia passado. Ele não teve infância, a pessoa que deveria ensiná-lo certo do errado e mostrar-lhe amor era um monstro, e olhe para ele agora, que milagre é ele estar vivo, são e sóbrio, sem falar no que ele tem realizado na vida. Ela o amava agora mais do que nunca. Ele era um presente de Deus e a amava.

A aeromoça anunciou que eles estavam se aproximando de seu destino e, por favor, apertem os cintos de segurança e coloque-os na posição vertical. Ela respirou fundo e olhou pela janela e viu as luzes da cidade, mal podia esperar para ligar para ele.

O avião pousou em segurança e Tessa pegou sua mala, ela saiu do terminal e viu um carro preto esperando por ela, entrou e imediatamente ligou para Collin.

— Tessa, — ele respondeu — como foi o seu vôo?

— Foi muito emocionante, — ela respondeu calmamente.

Houve silêncio por alguns instantes enquanto ela tentava conter as lágrimas.

— Você ainda está aí? — Ele perguntou.

— Sim, claro que sim, — disse ela, limpando a voz. — Nada mudou Collin, nada, acho que te amo ainda mais agora do que uma hora atrás.

— Graças a Deus, — ele disse, — Obrigado Tessa, há mais que preciso lhe dizer, mas esse é absolutamente o pior, prometo. Posso responder às perguntas quando estivermos cara a cara ou você precisa me perguntar uma coisa agora?

— Eu posso esperar até te ver, nada mudou, você entende? — Ela perguntou.

— Sim, eu faço agora, — ele soltou um suspiro.

Eles não falaram por alguns momentos.

— Então, em uma nota feliz, adivinhe quem está aqui na minha casa comigo agindo como louca como sempre?

— Leia? — Ela gritou — Ela está bem Collin, você pode me dizer a verdade, por favor.

— Ela está ótima, na verdade estamos nos preparando para dormir, — disse ele.

— Garota de sorte, — disse Tessa. — Eu já sinto sua falta.

— O sentimento é mútuo, Tessa, mas se você precisar de alguma coisa, diga a palavra, — prometeu.

— Eu preciso de você, — ela respirou e ele sabia que ela queria dizer isso.

— Eu também preciso de você, — respondeu ele.

Eles ficaram quietos por um momento.

— A que distância você está do hospital? — Ele perguntou.

— Cerca de dez minutos, na verdade, é em Syracuse, graças a Deus você não me levou para Ithaca e, a propósito, a primeira classe era realmente necessária? — Ela perguntou.

— Para você, Tessa, sim, é, — ele pensou por um momento, — Ei, por que você não me liga quando chegar lá, eu tenho algumas coisas a fazer antes de ir para cama.

— Tudo bem eu vou, eu te amo Collin, — disse ela.

— Eu te amo, — ele disse e desligou.

Ele olhou para Leia, que estava sentada no banco do passageiro e choramingando, ele riu e a acariciou: — Não estou mentindo, estou surpreendendo-a.


Capítulo 9


Quando Tessa entrou na área da maternidade de trabalho de parto, ouviu Phoebe gritar — Eu quero sair!

Ela passou pela sala de espera e a viu cheia com todos os caras. — Ei pessoal, como ela está?

Becca, Joshua e Ryan todos riram e pularam para abraçá-la. Luke sentou em uma cadeira com os braços cruzados olhando para ela.

— Quando você chegou? Estávamos esperando você por mais quatro horas, — disse Becca, parecendo extremamente animada.

— Voei para Hancock, vim direto para cá, não podia perder isso, — disse ela.

— Não importa, eu não quero drogas, — ouviram Phoebe gritar.

— Ei, vocês todos ouviram isso? — Ela riu.

Nesse momento Jessie entrou na sala de espera e passou por Tessa, ela nem a viu, e caminhou até Luke e sentou no colo dele.

— Me desculpe por me atrasar, tive um dia horrível.

Tessa sorriu suavemente, ela olhou para Luke, ele colocou o braço em volta dela.

— Vai ficar tudo bem, baby, você tentou, — Luke olhou desconfortavelmente para Tessa.

— Bom, — ela disse, batendo palmas, e Jessie saltou um metro. — Parece que minha garota precisa de mim lá, vejo todos vocês em breve.

Ela parou no posto de enfermagem e conversou com seus antigos colegas de trabalho.

— Ei senhoras, alguém pode me dar um avental, estou aqui para ajudar a tornar sua noite de vocês um pouco mais fácil.

Todos estavam empolgados em vê-la e ela foi levada para a sala de descanso e recebeu alguns aventais.

— Como você está? — Todos perguntaram, ela sabia pelo tom que eles sabiam sobre Jessie e Luke. — Eu estou bem, realmente estou.

O telefone dela tocou e era Collin, caiu da bolsa e todos olharam para baixo e viram a foto dele iluminar a tela, ela sorriu e atendeu.

— Ei, eu estou aqui, não, eu vou me trocar, entrar e surpreendê-la agora, vou, muito obrigada Collin, eu também te amo, falo com você em breve.

Ela desligou o telefone e olhou para as amigas que estavam olhando para ela.

— Agora eu preciso me trocar, prometo informar todos vocês em breve, — ela sorriu e foi se trocar.

— Phoebe só mais quatro horas e ela estará aqui, — Jade disse tentando acalmá-la.

— Ou agora? — Tessa perguntou enquanto entrava na sala.

As pessoas na sala de espera podiam ouvir todas as risadas vindas da sala a apenas duas portas abaixo, todas elas sorriam, sabendo que Phoebe ia ficar muito mais calma.

Ela estava com sete centímetros dilatada, com muita dor e finalmente, depois de quatro horas, pediu algo para ajudar com a dor. Tessa disse a ela que estava fazendo a escolha certa de que precisava para poder relaxar. Ela ainda estava recusando a epidural, mas os remédios para dor que eles deram a deixaram dormir por cerca de uma hora.

Tessa entrou na sala de espera e disse que Phoebe estava bem, e tinha sido uma soldada que está descansando agora. Ela sabia que eles não iam embora até ter o bebê nascer, mas disse que seria um bom momento para pegar algo para comer. Luke e Jessie foram os primeiros a sair.

Tessa voltou para a sala e disse a Alex para esticar as pernas e comer algo, Jade estava dormindo na cadeira ao lado de Phoebe.

Eram oito horas da manhã de sexta-feira e Phoebe acabara de tomar uma segunda dose de analgésicos. Ela tinha nove centímetros, mas agora descansando, Tessa saiu para o corredor, fechou os olhos e esticou as costas, esfregou os olhos, agachou-se e encostou-se na parede para descansar.

Luke e Jessie estavam de pé na entrada quando o jeep de Tessa estacionou na garagem. Collin saiu e caminhou até as portas, ele nem olhou para as pessoas do lado de fora. Ele foi ao balcão de informações e recebeu instruções para o setor de maternidade. Ele subiu no elevador até o terceiro andar e saiu seguindo as placas. Ele olhou para o relógio, eram oito horas e cinco minutos. Ele foi até a mesa e todas as enfermeiras desmaiaram sobre ele, ele procurou por Tessa e elas apontaram para ela. Ele se aproximou e se agachou na frente dela e pegou o rosto dela nas mãos dele.

— Bom dia, linda, — disse ele.

Ela olhou para cima e sorriu — Collin você veio?

— Você disse que precisava de mim, — ele sorriu.

Ela colocou os braços em volta do pescoço dele e eles se levantaram, e se abraçaram por um longo tempo. Ela finalmente abriu os olhos e olhou para o posto de enfermagem; todas ficaram olhando para ela sorrindo. Ela piscou para elas.

Ele beijou sua testa, — tudo vai ficar bem.

Eles deram as mãos e começaram a caminhar em direção à sala de espera.

— Deus me ajude, — ela ouviu Phoebe gritar.

Ela olhou para Collin e viu Luke e Jessie saindo do elevador, e balançou a cabeça. Collin seguiu a direção dos olhos dela e viu Jessie e o que ele presumia que devia ser Luke.

— Eu odeio deixar você agora, — disse Tessa.

Ele agarrou o rosto dela e a beijou: — Eu sou um garoto grande, ficarei bem, vá ajudar Phoebe e seu irmão.

Tessa entrou na sala e olhou para Phoebe, que agora estava totalmente dilatada e parecia pronta para empurrar.

— Você está pronta para conhecer esse bebê, — disse ela enquanto sorria para a amiga.

Jade parecia aterrorizada, Tessa sorriu para ela. — Se você quer sair, pode.

Jade se levantou e pareceu aliviada.

— Collin está aqui, ele pode gostar de ver um rosto familiar, — disse ela enquanto assentia para a porta.

Jade saiu e ficou encostado na parede ao lado da sala de espera. — Olá, vizinho, como você está?

— Olá Jade, como estão às coisas lá? — Ele perguntou com um sorriso.

Eles caminharam juntos na sala de espera.

— Você se lembra de Collin, o vizinho de Tessa no Cape? — Ela perguntou com um sorriso: — Oh e Jessie, você o conheceu também.

— Olá Collin, — disse Becca, — Prazer em vê-lo novamente, este é meu marido Joshua.

— Prazer em vê-la também, prazer em conhecê-lo Joshua, — Collin estendeu a mão para apertar a dele.

— Collin, — Jade riu, — Este é o meu marido Ryan.

— Olá Ryan, — Collin sorriu.

Eles apertaram a mão dele.

— E este é Luke, — Jade sorriu.

— Ei, — Luke disse olhando-o de cima a baixo.

Collin sentou na cadeira mais próxima da porta e Jade se sentou no colo de Ryan. Ele a abraçou e beijou sua bochecha com ternura.

— Como você está, Jade? — Ele perguntou com verdadeira preocupação nos olhos. — Você está cansada?

— Estou com medo da vida, — ela disse e todos riram: — Ainda bem que Tessa está aqui e não preciso estar lá agora, Phoebe é uma lutadora, não quis peridural, ela está pronta para ter esse bebê agora. Não deve demorar.

Collin olhou ao redor da sala, Luke estava olhando para ele. Ele manteve contato visual com ele até Luke desviar o olhar.

— Alguém gostaria de um café ou chá? — Perguntou Collin, muitos deles disseram que gostariam.

Luke olhou para Jade e ela sorriu para ele. Joshua quebrou o silêncio.

— Ele parece ser um cara legal. Vir aqui para ver Tessa, deve ser um ótimo vizinho.

Becca e Jade sorriram conscientemente uma para a outra, e em uníssono disseram — Sim, isso foi legal da parte dele.

— Então ela está transando com ele agora? — Luke perguntou irritado.

Collin entrou e colocou a bandeja sobre a mesa na sala de espera — Não, ainda não.

Ele piscou para Jade e se virou pegando um chá para Tessa e caminhou em direção ao posto de enfermagem.

Ele sorriu. — Uma de vocês poderá entregar a senhorita Ross?

Collin estava no corredor, não querendo voltar para a sala de espera, ele queria dar um soco na cara daquele idiota, isso o deixou com raiva ao ouvi-lo falar sobre Tessa assim. O enfureceu ao pensar que ele já havia colocado as mãos nela, ele se perguntou quantos outros a haviam tocado, e ele se encostou na parede e se agachou. Ele podia ouvir Tessa falando.

? ? ?

Phoebe estava coroando, estava exausta e com uma quantidade extrema de dor, não aguentava mais os joelhos.

Alex estava aterrorizado.

— Você está indo muito bem, — Tessa disse a ele.

— Eu me sinto inútil, não há nada que eu possa fazer para melhorar isso para ela, — Alex queria desesperadamente tornar isso mais fácil para ela,

— Você fez exatamente o que precisava fazer por ela, Alex, agora ela está cansada, e é hora de você intervir, ela precisa relaxar e está exausta demais para se sustentar. Então agora você vai ajudá-la a se sentar, e ela não vai gostar, então você vai subir na cama atrás dela e colocá-la entre as pernas e agir como uma cadeira segurando-a, — instruiu Tessa. — Então você vai beijar a cabeça dela e esfregá-la, e quando ela te chamar de idiota Alex, você dirá calmamente que sabe.

Alex tirou os sapatos e subiu na cama atrás de Phoebe.

— O que diabos você está fazendo Alex? Sério, foi isso que nos levou em primeiro lugar! — ela gritou.

— Phoebes, estilo cachorrinho? — Tessa perguntou.

Phoebe sorriu e balançou a cabeça.

— Nós vamos ter um menino hoje, — Tessa sorriu.

— Como você sabe? — ela gritou através da contração.

Tessa aproveitou a oportunidade para instruir calmamente Alex: — Pegue seus joelhos e puxe-os gentilmente em sua direção.

— Droga, Alex, isso dói, — gritou Phoebe, e ele beijou a cabeça dela.

Tessa verificou se o médico a estava esticando para não rasgar, o Dr. Brown olhou para ela e balançou a cabeça.

— Eu sei o que estou fazendo, Tessa, concentre-me em manter a cabeça, eu posso lidar com isso, — ela riu.

— Phoebe, você quer saber por que eu acho que é um menino?

Phoebe balançou a cabeça sim quando se inclinou para Alex.

— Os espermatozóides que fazem o bebê ser masculino são como velocistas, correm rápido por um curto período de tempo. Os espermatozóides demoram um tempo, checam as coisas e você sabe que fica com os amigos e se diverte, eles podem ir muito mais longe, têm resistência, — disse ela, — então, se você gosta de cachorrinho quando esta pequena foi concebida, as chances são grandes para um garoto, com uma penetração mais profunda, especialmente se fosse uma noite de sexta-feira em que Alex estivesse aqui no campus a semana toda, depois das aulas, impedindo-os por alguns dias.

Phoebe riu com sua dor. Ela estava se contraindo.

— Você poderia me fazer um favor e se esforçar muito agora, como se estivesse no número dois, preciso ver se estou certa, — Tessa sorriu para a amiga. — Alex, quando ela começa a empurrar você puxa as pernas para cima, isto.

Tessa beijou Phoebe e disse: — Vamos fazer isso.

Phoebe empurrou e a cabeça do bebê estava quase toda fora.

— Ai, caramba, eu não posso fazer isso, — ela chorou.

Tessa pegou um espelho e mostrou para que Phoebe pudesse ver.

— Olhe Pheeb, você pode ver a cabeça do bebê, mais um empurrão assim e seu bebê estará fora e em seus braços em pouco tempo, — Tessa sorriu.

Phoebe empurrou e gritou quando Alex segurou suas pernas.

Dr. Brown sorriu: — Alex, você quer descer aqui e fazer as honras?

— Phoebe, é um garoto, é um garoto, eu tenho um sobrinho! — Ela disse enquanto a beijava e as lágrimas caíam pelo rosto.

Alex cortou o cordão e as enfermeiras o limparam, cobriram e entregaram a Phoebe. Ela chorou, Tessa abraçou os dois. Ele estava seis semanas adiantado, mas sua pontuação no APGAR6 era perfeita. Ele tinha três quilos e setescentas gramas e quarenta e oito centimetros de comprimento. Ele tinha muitos cabelos e era loiro, chorou quando eles lhe deram suas primeiras imunizações e Phoebe também. Seus níveis de O2 eram ótimos e eles não estavam preocupados com as funções pulmonares dele, ele era um bebê lindo e saudável.

Tessa queria dar-lhes um pouco de privacidade, mas sabia que ela ainda teria que limpar a placenta, ela beijou Phoebe.

— Você fez muito bem e ele é saudável e perfeito, eu vou dar a você e sua família um tempo a sós. Alex, é melhor você avisar a tripulação, mas se apresse, sua família precisa de você, — Tessa sentou e observou Phoebe olhar para o seu precioso bebê.

— Agora Tessa, isso é amor verdadeiro, — ela sussurrou enquanto beijava a cabeça do bebê recém-nascido.

? ? ?

— Eles mal podem esperar para conhecer o pequeno Remington. — Alex sorriu quando voltou e beijou Phoebe.

— Realmente Alex, você quer dar nome de uma arma a ele? — Ela perguntou.

— Eu acho que é um bom nome, forte, Phoebe, por favor? — Implorou.

— Tudo bem, — disse ela, — será Remington.

— É lindo Phoebe, — disse Tessa com um sorriso.

Tessa entrou no corredor e viu Collin em pé contra a parede. Ele usava calça cáqui folgada; sua camisa preta de mangas compridas combinava perfeitamente com ele. Ela sorriu para ele, e lembrou que estava de uniforme verde claro e puxou a camisa de repente, auto-consciente.

— Ei linda, como está o carinha? — Ele perguntou.

Ela sorriu e o abraçou: — Desça aqui comigo, tenho certeza de que todos estão ansiosos para saber tudo sobre ele também.

Eles entraram na sala de espera de mãos dadas; ele sorriu enquanto a olhava,

— Bem, todos vocês ficariam felizes em saber que ela concordou com Remington. — Todos eles pularam uivando: — Ele tem três quilos e setescentas gramas e quarenta e oito centimetros de comprimento. Ele tem muitos cabelos e é muito loiro, mesmo que seja cedo, suas funções pulmonares e as pontuações no APGAR são ótimas. Ele não será transferido, ah, e ela fez isso sem anestésico, alguns de vocês devem tomar nota disso.

— Você vai apresentar seu amigo Tess? — Luke perguntou com raiva.

— Bem, imaginei que isso já tivesse sido feito, desculpe a grosseria de minha parte. Collin Abraham, este é Ryan, e Josh, eles são amigos desde o jardim de infância, e você conheceu Jade e Becca, e este é Luke e, claro, você conheceu Jessie também — ela sorriu.

— Prazer em conhecer todos vocês de novo, — ele sorriu, e sem pensar se inclinou e beijou a cabeça de Tessa.

— Por que vocês não vão para um quarto? — Luke se levantou e estufou o peito.

— Por que você não fica na sua, matador? — disse Collin erguendo a sobrancelha.

— Ele está certo — Becca disse: — Este não é o momento nem o lugar para você agir como um idiota.

A boca do seu marido caiu e todos a encararam.

— Idiota, não um palavrão, — disse Becca, racionalizando sua explosão.

Tessa riu, — Becca Becca. Somos todos humanos, tenho certeza de que será perdoada.

Todos riram. Tessa foi ver se Phoebe estava pronta para companhia, ela estava.

Tess voltou para a sala de espera, — tudo bem, dois de cada vez, vá em frente e conheça esse pequeno presente precioso.

Jade e Ryan foram os primeiros.

— Ele já o viu? — Luke perguntou a Tessa acenando para Collin.

— Não, Luke, ele não viu, mas em breve ele verá Remington, meu sobrinho, — respondeu Tessa em um tom calmo, — ei Luke, isso é para Alex e Phoebe, Certo?

— Eu vou PRIMEIRO! Primeiro — Luke repetiu e olhou para Collin.

Os olhos de Collin brilharam vermelho e ela podia ver que ele queria ir atrás de Luke. Suas narinas queimaram quando ele olhou em direção a Tessa. Ela parecia exausta, cansada.

— Você e eu podemos dar um passeio até que todos vejam Remington, porque hoje é sobre ele, e não a ordem em que as pessoas entram — Collin se levantou, pegou a mão dela e beijou-a enquanto saíam.

Ela caminhou em direção ao posto de enfermagem e o trouxe de volta para a sala de descanso.

— Sinto muito por isso, ele tem problemas, — disse Tessa com um sorriso fraco.

Ela se sentou na velha cadeira de tweed laranja, ele se inclinou e a pegou, e estava sentado com ela nos braços quando uma das enfermeiras entrou.

Ela corou, — Oh, por favor, com licença.

— Rosie entre, nós apenas vamos esperar aqui até que todos os outros entrem, quando você sair, por favor, avise Jade que eu estou aqui? — Tessa perguntou.

Rosie pegou os suprimentos de que precisava e saiu da sala com um sorriso no rosto. Tessa se levantou e pegou a escova de dentes e pasta de dentes do armário e escovou os dentes na pia, Collin perguntou se ele poderia usá-la e ela entregou a ele. Ele escovou os dentes e então a agarrou e puxou-a com força no colo. Ele a beijou gentilmente e a puxou para ele. Ele a beijou novamente, mas desta vez com mais força, sua cabeça girou, ela estava exausta e muito animada por vê-lo e poderia beijá-lo para sempre.

— O que está acontecendo aqui? — Jade chamou quando ela e Ryan entraram pela porta. — Você está se escondendo do grande Luke?

— Não escondendo, apenas tentando ensiná-lo quando ser apropriado e quando não, tentar não me descontrolar, — disse Collin através de sua mandíbula agora cerrada.

— Ele está apenas descobrindo o que perdeu, você sabe, — disse Ryan a Collin, — não deixe que ele chegue até você, cara.

Jade sorria enquanto Ryan falava. Collin podia ver o quanto ela o adorava. Independentemente de quão brigona ela fosse, eles estavam apaixonados e ele sabia.

Collin balançou a cabeça em concordância e sorriu para ele.

Quando todos conheceram o bebê, Tessa e Collin entraram: — Ei pessoal, eu queria que Collin conhecesse Remington. Collin, aqui está Remington.

— Olá Phoebe, — Collin disse, — Tessa disse que você foi uma mulher corajosa, parabéns. Olá Alex, prazer em vê-lo novamente. — Eles apertaram as mãos. — E você deve ser Remington, bem-vindo ao mundo homenzinho, você tem um nome muito forte.

Tessa sabia que isso faria Alex feliz. Eles conversaram um pouco e decidiram que voltariam no domingo para visitar aqui ou em casa.

Phoebe queria uma foto de Tessa, Collin e Remington: — Absolutamente, você também pode tirar uma com meu telefone?

Eles foram até o jeep havia e um bilhete no para-brisa endereçado a Tessa no papel timbrado do hospital, ela o agarrou e leu em voz alta.

Tessa,

Você realmente está me irritando! Tenho certeza que é exatamente por que você trouxe esse idiota aqui. Você precisa crescer e superar isso. Eu segui em frente, talvez você deva fazer o mesmo quando estiver pronta. Eu sei que você ainda não me superou porque está tentando esfregar meu nariz na merda, o que significa que é idiota.

Você pode mantê-lo afastado, eu não estou brincando.

Ele deixou sem assinar.

Ela olhou para Collin e desejou não ter lido em voz alta. Seus olhos estavam estreitados e mandíbula, seu nariz queimava.

Ela o abraçou. — Desculpe, eu não deveria ter lido isso.

— Eu teria insistido, — ele rosnou.

Ela o soltou e recuou, cruzou os braços e riu.

— Não é engraçado, Tessa, — ele disse entre dentes.

Ela colocou os braços em volta do pescoço dele e pulou, envolvendo as pernas ao redor dele.

— Você é meio gostoso quando está bravo, — ela brincou e o beijou.

Um carro passou e buzinou, Luke pendurou pela janela e gritou: — Não comece a ser uma prostituta agora, Tessa!

Collin se afastou de Tessa e abriu a porta do passageiro e a sentou firmemente no banco, ele esticou o braço e a afivelou. Entrou e ligou o jeep, e foi na direção, ela estava assustada.

— Ignore Collin, ele está sendo idiota! — Ela gritou.

Ele dirigiu rapidamente pelo estacionamento, Luke estava dois carros à frente deles pagando o atendente do estacionamento. Ele estava batendo o dedo no volante rapidamente. Ela podia ver a raiva nos olhos dele.

— Collin, por favor, deixe para lá.

— Ele não vai falar com você assim, você não é mais dele, — ele assobiou.

Ela jogou o jeep para o lado e puxou a chave.

— O que você está fazendo? — Ele exigiu.

— Collin ele está tentando tirar sua paciência, e você está deixando, eu não ligo para o que ele diz ou faz, eu lidei com o suficiente dele, e você está me assustando, por favor, pare, — ela implorou.

— Tessa me dê às chaves, — ele disse olhando para ela.

Ela as entregou a ele, ele parou e esperou o carro à frente pagar.

Graças a Deus eles estavam demorando.

— Collin, eu me apaixonei por você, porque você não é como ele, eu me apaixonei por você, Collin, porque você me fez sentir como se eu importasse, e que você queria que eu ficasse bem. No momento não estou vendo isso, estou apavorada e você nem parece saber que estou aqui, então faça o que for necessário, me acorde quando chegarmos à casa dos meus pais.

Ele dirigiu rápido e não olhou para ela nem segurou a mão dela, como sempre fazia antes. Lágrimas rolaram por seu rosto e ela adormeceu.

Tessa o sentiu abrir o cinto e beijar a cabeça. Ela abriu os olhos e percebeu que eles estavam em uma estrada lateral a cerca de oitocentos metros da fazenda. Ela olhou confusa para ele. Ele agarrou a mão dela e a puxou do jeep. Ele a levantou e a sentou no capô do carro.

— Tessa, eu preciso que você entenda algumas coisas. Por favor, não interrompa. Esse idiota ficou na minha merda o dia todo, eu cansei e a gota d'água foi que ele teve você primeiro, eu estou doente sabendo que ele tocou o que eu quero, que ele teve você por cinco anos, eu estou com raiva de que ele sente que ele pode determinar quando você deve seguir em frente — ele passou os dedos pelos cabelos, — eu estou ficando louco pensando que ele te conhece melhor e que talvez ele saiba que você não está pronta, estou pronto para estragar tudo depois de ouvi-lo te chamar de prostituta, principalmente lembrando que você me disse que gostava de ser prostituta no quarto. Estou pronto para explodir Tessa, e então você coloca essa merda em mim no carro, o que você está tentando fazer comigo?

Collin estava com raiva, mas ela podia vê-lo procurando respostas.

— Isso é novo para mim, eu lhe disse que não tenho relacionamentos e esse sentimento no meu estômago e raiva na minha cabeça, é exatamente o porquê. Você entende o que estou dizendo Tessa? — Seus olhos estavam arregalados e assustados, e lágrimas começaram a fluir deles.

— Droga, Tessa, — ele gritou e ela pulou de medo.

Tessa olhou para ele, enquanto ele se afastava e gritou atrás dele: — Eu sei o caminho, eu vou andar.

Tessa entrou no jeep e saiu, deixando uma grande faixa de poeira na estrada e no rosto.

Ela entrou na casa e foi recebida por uma cachorra louca abanando o rabo muito feliz,

— Bem, olá garota, você está ótima, — ela a abraçou e agarrou a guia.

Ninguém estava em casa e ela ficou aliviada. Ela pegou Leia e caminhou pelo campo de milho. O milho estava marrom e quase pronto para ser colhido. Ela tinha certeza de que seu pai devia estar secando feijão hoje; era aquela época do ano. Eles chegaram à beira da floresta e ela desceu a trilha até as cataratas. Ela soltou Leia da coleira e a deixou brincar na água. Ela se sentou, respirou fundo e chorou. Isso não ia acabar bem e ela sabia disso. Ela sabia que era muito cedo e que ele estava longe de estar pronto. Ela ficou sentada chorando por um longo tempo e Leia estava cansada, esperando não ter exagerado. Ela decidiu descansar antes de subir a colina. Ela se inclinou contra uma árvore e adormeceu.

Ela acordou com Leia latindo. Ela ficou assustada e se sentiu mal quando se levantou para ver o que estava latindo. Ela o viu parado ao lado de uma árvore e Leia estava pulando na sua direção. Ele deu um tapinha na cabeça dela e caminhou até Tessa.

— Seu irmão me disse que achava que você poderia estar aqui em baixo, — disse ele, tentando olhá-la nos olhos.

— Oh, — ela respondeu.

— Eu estava preocupado com você, você ficou fora por duas horas, — disse ele, tentando esconder seu aborrecimento.

Ela começou a subir a trilha e ele e Leia os seguiram. Eles caminharam para o campo, ele ficou atrás dela sabendo que ela estava com raiva e ele se sentiu inseguro. Eles caminharam para a garagem que levava à casa.

— Tessa, você poderia dizer alguma coisa, por favor, — ele perguntou

— Estou cansada, — ela respondeu e continuou andando.

Eles entraram em casa silenciosamente, ninguém estava em casa.

— Sinta-se em casa, — disse ela. — Eu preciso de um banho.

Tomou um longo banho quente e tirou o roupão do gancho, saiu do banheiro e ele se levantou, os olhos arregalados esperando que ela dissesse algo, qualquer coisa.

— Há toalhas no banheiro, se você quiser tomar banho, eu vou subir para tirar uma soneca. — Ela subiu as escadas e pegou um short e uma blusa de alças, os colocou e deitou em sua cama de casal e adormeceu.

Collin tomou banho e trocou de roupa. Ele subiu as escadas e olhou nos quartos até encontrar Tessa. Ela estava dormindo profundamente coberta com uma colcha, ele não esperou um convite, subiu e passou os braços em volta dela e adormeceu ao lado da mulher que amava.

Quando ele acordou, ela não estava lá e estava quase escuro. Ele se levantou e desceu as escadas, a mãe dela estava na cozinha.

— Bem, olá Collin, — ela disse, — se você está procurando por Tessa, ela está ajudando o pai a secar o feijão, se você sair e pendurar à direita na calçada, não será capaz de errar.

— Obrigado, — ele disse calmamente.

Ele saiu e a viu no alto da secadora. Ele não gostava dela tão alto. Ela usava um short jeans muito curto e uma camisa térmica apertada; ela também usava um chapéu de palha e botas pretas de borracha que quase caíam de joelhos. Mais uma vez, ele ficou chocado com o quão quente ela parecia, garoto, ele pensou consigo mesmo, ela está compreensivelmente chateada com você e o pai dela de pé ali. Ele caminhou até o pai dela e apertou sua mão. Não adiantava tentar conversar, ele podia dizer pelo rosto do pai que sabia que ela estava brava com ele e era tão alto que não teria importância.

Ela estava descendo a escada e ele a observava atentamente enquanto estava no pé, com medo de que ela caísse. Ela bateu as luvas de couro empoeiradas e virou-se e viu-o parado ali, as mãos enterradas no fundo dos bolsos, os ombros caídos olhando para ela como um cachorrinho que foi repreendido por mastigar um sapato. Ela sorriu com um pedaço de palha na boca e chutou um pouco a terra, ele lentamente deu um passo mais perto dela e ela olhou para cima, finalmente fazendo contato visual.

Ele pegou as mãos dela e murmurou; — Eu sinto Muito.

John observou quando ela pegou seus braços e os envolveu em volta dela e o abraçou. Collin cheirou seus cabelos e beijou o topo de sua cabeça. Ele percebeu que o pai dela estava ali e inclinou a cabeça para ele. O pai sorriu e desligou a secadora.

— O jantar deve estar pronto em alguns minutos, — ele disse enquanto se afastava.

— Tessa me desculpe, eu fui um idiota, não estou com raiva de você, você não fez nada errado, fui eu — Collin disse a ela enquanto olhava para o chão. — Tessa, por favor, diga alguma coisa?

— Você me ama Collin? — Ela perguntou e seus olhos eram muito sérios.

— Sim, Tessa, porque? — Ele perguntou, — eu só queria saber, aceito suas desculpas. Agora vamos jantar — ela pegou a mão dele e caminhou em direção à casa.

Ele estava confuso, mas feliz por ela o ter perdoado.

O jantar foi ótimo; eles tinham milho, batatas e bife. Ele a observava o tempo todo e todo mundo estava ciente disso. Ele sabia que eles estavam olhando, mas ele não se importava. Tudo o que importava era se ela e ele estavam bem.

Depois do jantar, ela se ofereceu para limpar a mesa, ele a ajudou. Seus pais saíram para o deck e esperaram que as outras crianças aparecessem. Ela lavava e ele secava sem dizer uma palavra. Ela estava relaxada e feliz.

Quando eles terminaram, ele olhou para ela, — Tessa podemos dar um passeio?

— Meus irmãos estarão aqui em breve, eu gostaria de vê-los, — ela disse suavemente enquanto sorria para ele, — e eu preciso de um banho.

— Eu prometo que não vai demorar muito, Tessa, por favor, — ele perguntou.

— Tudo bem, depois que eu tomar banho, — ela entrou no banheiro e tomou um banho.

Ele saiu e sentou-se com os pais dela.

— É lindo aqui, — ele falou — Tão pacífico.

— É quando você não está olhando para tudo pensando no que deve ser feito, — John riu.

— Mas quando você pensa mais fundo e percebe o que faz seu trabalho duro, você tem uma sensação que não pode ser repetido e um sorriso em seu coração. Alimentamos mais pessoas do que em nossa comunidade. Há muita satisfação nisso — Maggie sorriu.

Tessa chegou à porta. — Você está pronto, Collin?

Ele se levantou imediatamente.

Atravessaram a estrada principal e desceram uma estrada de terra. Ele pegou a mão dela e ela o deixou.

— Tessa, eu sei que eu fui um idiota e você deve ter muito a me dizer, então, por favor, diga alguma coisa.

— Você me assustou hoje.

Ele franziu a testa enquanto a ouvia.

— Eu não entendi se você me ama porque você simplesmente não deixou isso como eu pedi. Estou muito certo dos meus sentimentos por você; Eu só queria que você não me assustasse Collin. Conversei com meu pai hoje, e ele disse algo sobre os homens e a marcação de seu território, que Luke sente que, porque ele estava aqui primeiro, sentiu que poderia dar regras, e que por isso, você se sentiu zangado e bem de qualquer maneira, me desculpe, você não foi meu primeiro amor físico, Collin, — ela pegou a mão dele e a colocou na cabeça, — mas aqui, na verdade, sabendo que você se importa, e aqui, — ela colocou a mão no coração, — nunca foi tocado por ninguém profundamente, embora na época eu pensasse que Luke e eu nos amávamos, não era amor no verdadeiro sentido, éramos crianças, você me tem aqui Collin e se você pensar sobre isso e deixar um pouco de lado, poderá perceber que você me teve aqui há dez anos, muito antes de Luke e espero que agora seja o suficiente para deixá-lo à vontade — ela sorriu.

Ele respirou fundo várias vezes, conseguindo impedi-lo de chorar, eu não choro!

— Agora, se por algum motivo isso não funcionar e você quiser mijar na minha perna para marcar seu território, acho que posso permitir isso. Definitivamente, não será a primeira vez — ela riu, tentando aliviar o clima, e ele a abraçou.

— Por favor, não fique com raiva de mim por falar com meu pai, eu nunca os ouvi antes, se eu tivesse ouvido eu teria ficado na minha tia Ann por mais algumas semanas, em vez de assistir o casamento deles desmoronar, e provavelmente gastou um tempo. Muito mais tempo com você na igreja — Tessa pegou a mão dele, — eu te amo Collin.

— Eu te amo. — Ele disse e naquele momento ele sabia que nunca poderia ficar sem ela.

Eles andaram de mãos dadas, ambos parecendo muito mais felizes quando entraram no deck dos fundos.

Toda a sua família estava lá e Jade e Ryan também.

— Onde vocês estavão? — Jade sorriu e ergueu as sobrancelhas sugestivamente.

— Só fui dar um passeio, eu tenho que entrar por um minuto, eu já volto, — desculpou-se Tessa e ele se sentou com a família dela.

— Então, Collin, sabemos muito pouco sobre você, conte-nos sobre sua família, — Maggie sorriu.

Jade lhe entregou uma bebida. Ele respirou fundo e tomou um gole; bem, isso o salvará de passar por isso.

Tessa saiu quando ele começou: — Collin, você não precisa fazer isso.

Tessa lançou um olhar zangado para todos eles.

— Está tudo bem, e dessa forma você não precisa, — ele sorriu — está tudo bem Tessa, mas obrigado.

Ele a puxou para o colo e passou os braços em volta dela e beijou sua cabeça. Ele terminou sua cerveja e Jade lhe entregou outra.

Ele contou tudo, desde não conhecer o pai, até o vício de sua mãe e a negligência que ele sofreu. Seus problemas e casa se espalhando pela escola e um alerta.

— Certo, Collin, — disse ela, lágrimas escorrendo pelo rosto. — Você não precisa, contanto que eu te amo, eles também o farão; você não precisa continuar.

Ele gentilmente enxugou as lágrimas. — Eu estou bem. Você está bem com isso?

— Só não quero que você continue passando por isso, — disse ela.

Ele sorriu quando contou a eles sobre seu primeiro beijo e a menina bonitinha com a fita azul.

Os olhos de suas irmãs, mãe e Jade estavam vermelhos quando ele falou sobre o assassinato, ele não deu muitos detalhes, só que ele fez um acordo com ela e que o pastor Lou cuidava de seus irmãos.

Ele contou a eles sobre a morte de seu irmão que ele acreditava ser sua mãe e não drogas e se mudou para o assassinato de sua irmã.

Ele contou a eles sobre sua educação e tempo militar.

E então, em detalhes, contou a eles o que havia acontecido na semana passada. Eles pareciam horrorizados; Tessa sabia que ouviria sobre isso mais tarde.

E ele terminou contando a eles sobre a última noite da Escola Biblica e a percepção de que a garotinha da fita azul era Tessa.

Graças a Deus era o foco deles, o momento de reverência.

Tessa foi e pegou o álbum que o Pastor Lou havia dado a ela e eles o contaram. Isso foi uma distração da história de horror que acabaram de ouvir. Ninguém agiu de maneira diferente, exceto que todos o abraçaram, incluindo o pai.

— Filho, você superou o impossível, estou honrado em conhecê-lo, — John sorriu.

Eles se sentaram ao redor do fogo e Jade se aproximou e sussurrou em seu ouvido — Você tem certeza que está bem, Tessa, isso é muito para lidar.

— Jade, eu estou bem, vamos analisá-lo em detalhes mais tarde, — disse ela.

Eles se abraçaram e Jade e Ryan foram embora.

O resto deles começou a sair e ela bocejou.

— Estou pronta para dormir, — anunciou ela aos pais.

— Collin pode ficar com o quarto do seu irmão hoje à noite, eu já coloquei lençóis limpos e um cobertor nele. Maggie sorriu.

— Você quer mostrar a ele onde é ou eu posso? — ela perguntou sarcasticamente.

— Vá em frente, querida, em breve eu vou te embrulhar, — respondeu a mãe.

Ela o levou para o andar de cima e mostrou a ele o quarto. — Desculpe, não é o que você está acostumado.

— É perfeito — ele disse enquanto a pegava em seus braços e a beijava.

— Eu não sei como vou dormir hoje à noite sem você em meus braços, — disse ela. — Mas eu não acho que a guardiã iria deixar isso.

Os dois riram alto.

— Eu vou estar aí em um minuto, Tessa, boa noite Collin, — Maggie gritou.

— Onde ela está? — Ele perguntou sorrindo.

— Em todo lugar — Tessa disse com um olhar assustado no rosto. — Você precisa de alguma coisa antes de dormir? Ela provavelmente nos trancará aqui hoje à noite.

Ele parecia tão feliz e infantil, e ela percebeu que ele provavelmente havia passado por cima da coisa boba de paixão adolescente, mas, novamente, ela também o fez.

Tessa sorriu: — Boa noite, Collin Abraham, vejo você de manhã.

Ela entrou no quarto enquanto a mãe subia as escadas.

— Tessa, eu não estou brincando sobre isso, nem debaixo do meu teto, nem enquanto estou morando nesta casa, você não fará sexo com ninguém, entende? — Maggie disse severamente.

— Mãe, sério, você poderia manter a voz baixa, ele está no quarto a um metro e meio daqui, ele pode ouvir tudo o que você diz, — implorou Tessa.

— Bem, assim, não precisarei me repetir, — Maggie disse um pouco mais alto.

Tessa ouviu o pai rir do andar de baixo.

— Até papai pode ouvi-la, — continuou Tessa implorando.

— Isso mesmo, e ele está lá embaixo; é bom lembrar essa jovem e você também Collin, — disse ela.

— Sim senhora, — Collin riu.

— Honestamente mãe? — ela choramingou.

— Eu não consegui impedir você de cometer erros naquela época, mas agora o farei, — ela disse: — Vocês dois entenderam?

— Sim senhora, — disseram em uníssono, e ele riu como um garotinho que a fez rir.

Sua mãe beijou a cabeça e atravessou o corredor.

— Collin, estou lhe perguntando, — Maggie começou,

— Bom Deus, pai, você pode impedi-la? — lamentou Tessa.

— Não, desculpe Tessa, se não tivéssemos estragado as coisas na época, você não teria cometido os erros que você fez e passado pela dor no coração, desculpe, estou com ela nisso, — disse John.

— Como eu estava dizendo, não sei o que aconteceu na casa do Cape, mas não quero nenhuma bobagem aqui, me entende? — Disse ela.

— Senhora, posso prometer-lhe isso, e também posso lhe dizer que sua filha e eu não fizemos sexo, — disse Collin.

— Collin, sério, ela não precisa saber da minha vida sexual ou, nesse caso, da falta dela.

Sua mãe olhou para ele e sussurrou — Sério?

Collin sussurrou de volta: — Eu juro senhora.

Maggie o abraçou com força e beijou sua bochecha.

— Bem, tudo bem então, boa noite, vocês dois, — disse ela fechando a porta.

Houve três bipes altos.

— MAMÃE — Tessa gritou, — DE VERDADE.

— Sim querida, de verdade, — respondeu ela.

Tessa riu e balançou a cabeça. Sua mãe estava certa, se eles não estivessem bagunçados e permanecidos uma família forte, ela provavelmente não daria a Luke a hora do dia.

Ela se levantou e pegou o telefone da bolsa,

Ela mandou uma mensagem para Collin.

Para sua informação, existem alarmes fortes na porta, do tipo que soa como uma porta de uma loja quando você abre.

Xoxo

Collin riu.

Obrigado pelo alerta... ela é um deleite Tessa

Coloque o telefone em vibração, ela pode ouvi-la

XOXOXOXOX


Ainda existe um quadro branco acima das camas?

XXXXXOOOOO


Sim porque?

CURIOSO


Costumávamos segurar os ímãs do lado oposto à porta e isso desarmava o alarme e tínhamos tempo suficiente para estender a mão e desligá-lo.

Tessa MUITO SAFADA


Eu acho que gostaria de conhecer Tessa muito safada

Ainda curioso Collin


Então você deve, quando eles estiverem dormindo, eu lhe enviarei uma mensagem.

Tessa Muito Safada Saiu,

Por agora.

Ela ouviu a TV desligar e seus pais foram para a cama.

Tessa Safada chamando

CURIOSO Collin


Eu estou aqui.

XOXOXO

CURIOSO Collin


Você está bem, ou ficar trancado aí é chato? Por favor, me diga a verdade; podemos sair quando quiser.

Eu te amo,

Tessa


Eu estou ótimo, honestamente. Hoje foi muito emocionante, mas libertador, tudo por sua causa

Amo você mais,

Collin


Certo, então o quarto dos meus pais é no final da escada. Esta casa tem mais de cem anos (como se eu tivesse que dizer isso). E eu quero ver você!!!!!

EU PRECISO VER VOCÊ!!!!

Vou tentar o truque do ímã... Me deseje sorte: O

Não é possível... (No que diz respeito ao seu fechamento)

Tessa


Oh Tessa você vai nos colocar em problemas, mas se você quer. Eu não quero parar

Hum sim, é bem possível.

Collin

Ele estava sentado na cama, checando seu e-mail quando ela começou a enviar mensagens de texto, tentando examinar alguns dos documentos para o próximo julgamento. Ele estava mais do que feliz em jogar este joguinho.

CERTO, eu fiz isso, agora tente o seu!!!!

ESPERANDO

TESSA!

???

Collin abriu a porta sem problemas e a abriu sorrindo.

Ela pegou um travesseiro e jogou na porta, as mãos sob o queixo, olhando para ele sorrindo. Uau, ela está ótima, ele pensou. Ele sorriu de volta para ela.

Ela mandou uma mensagem:

Você não vai usar o seu pijama

Ele respondeu

Você irá?

Ela mandou outra mensagem.

Claro.

Ela ergueu as obrancelha e levantou-se.

Quero sua camisa, pelo que sei, ela não instalou sensores de movimento.

Ela sorriu para ele e empurrou enviar.

Ele desabotoou lentamente a camisa e ela estava sorrindo enquanto o observava. Ele jogou para ela.

Ela pegou e cheirou e sorriu.

Ele mandou uma mensagem de volta.

Agora eu quero a sua

E empurrou enviar, olhou para baixo e balançou a cabeça negativamente.

Ele respondeu.

Agora!!!!!

Ela mandou um beijo para ele e fechou a porta.

O telefone dele vibrou.

Que tipo de garota você acha que eu sou?!?!?! Boa noite, te vejo amanhã.

Ele respondeu.

Mal posso esperar!


Capítulo 10

 

Tessa acordou e abriu a porta e ela tocou a campainha para enganar sua mãe e ligou a dele. Ela desceu e tomou banho.

Tessa saiu do chuveiro.

— Você está sentindo falta dele, Tessa, ele foi ajudar seu pai com feno no celeiro, — Maggie sorriu.

— Bom dia mãe, — Tessa a beijou.

Tessa correu escada acima, arrumou a cama e se vestiu.

Quando ela desceu, sua mãe estava sentada à mesa.

— Tessa, podemos conversar por um minuto? — disse Maggie batendo na cadeira ao lado dela.

— Querida, você está bem? Eu não queria falar muito na frente de Collin, pobre coitado, mas estou realmente perturbada com tudo isso, por que você não nos chamou querida?

— Foi uma loucura, mãe, eu planejava te contar, mas a polícia pegou meu telefone, Collin conseguiu um substituto e então Jade ligou e bem, estou em casa agora e tenho que dizer honestamente a Deus que não há lugar como esse, — Tessa abraçou sua mãe.

— Tem certeza de que não quer falar com alguém sobre isso, processá-lo? — Maggie perguntou.

— Mãe, obrigada, mas Jade esteve aqui ontem à noite, acho que está bem processado depois que ela me ajudou, — ela revirou os olhos.

— Certo Tessa, mas eu quero que você fale comigo, se precisar de alguma coisa, — Maggie pressionou.

— Eu vou mãe, — Tessa sorriu. — Eu vou para o celeiro agora.

Tessa saiu pela porta, entrou na caminhonete velha da fazenda e dirigiu pelos fundos até o celeiro de feno. Ela ficou de fora e os observou jogar feno. Ele estava de camiseta encharcada de suor, usava um boné branco para trás e alguns rasgões nos jeans que ficavam do jeito que ela gostava.

Ela saltou da caminhonete e ele a viu, alguém jogou um fardo de feno e ele estava olhando para ela, bateu nele e ele ignorou e a encarou enquanto ela caminhava. Ela usava um jeans apertado e uma camisa xadrez vermelha amarrada na frente, ela usava óculos escuros e o cabelo estava preso através de um boné da Marinha. Ela pegou um pedaço de feno e enfiou na boca enquanto caminhava até ele exagerando o movimento natural em seus quadris. Ela passou por ele e sorriu.

— Onde você me quer pai? — Ela perguntou.

— Você realmente vai ajudar no feno? — Jake riu.

— Eu estava empurrando fardos de feno quando você ainda usava fraldas, — Tessa sorriu.

— Você e ele descarregam, — disse o pai dela, e dirigem um fardo até a grama.

— Acha que pode acompanhar? — Ela disse sorrindo enquanto se inclinava bem na frente dele e pegava um fardo.

— Eu com certeza gostaria de tentar, — ele sorriu lentamente, olhando-a de cima a baixo.

Ela subiu ao topo do vagão.

— É melhor você me observar, para ter certeza de não receber um fardo na cabeça, — disse ela enquanto empurrava fardo após fardo até ele.

— Eu vou, você pode contar com isso, — disse ele, pegou o primeiro pacote e o carregou.

— Meu pai te ensinou como fazer isso direito, Abraham? — Perguntou ela.

— Não senhora, mas acho que posso entender, — disse ele enquanto carregava os fardos o mais rápido que podia.

O elevador parou e ela pulou da pilha de fardos e saiu do vagão e desconectou-a da tomada. Ela subiu no elevador, puxou o fardo que estava preso e jogou no chão.

— Desculpe pai, — ela gritou.

Ela ligou de volta e ele ofereceu-lhe uma mão enquanto ela subia de volta.

Ele a puxou para ele e sorriu. — Coisinha mau-humorada.

Ela se afastou e deu um tapa na bunda dele: — É melhor você andar, garoto, não quero que você atrase a gente.

Ela jogou outro fardo e ele carregou cada um enquanto a observava se mover.

Depois que a carga terminou, os caras desceram do gramado coberto de suor. O pai de Tessa pulou no trator para puxar o vagão, ele chamou Maggie.

— Ei, espere o almoço, Tessa parece ter um ponto para provar ao novo cara que temos mais cinco vagões, se continuarmos assim, talvez não tenhamos que fazer feno amanhã.

— Tessa, baby, quando você chegou em casa? — Frank sorriu.

— Ontem, como você está, Frankie? — Ela perguntou.

— Muito melhor agora, — ele sorriu.

— Ei, Tessa, — disse Mark, — como está desde o rompimento, você sabe que ainda estou solteiro?

— Mark chocante, vou manter isso em mente, — Tessa revirou os olhos.

Jim pulou, pegou-a e girou-a: — Tessa olha para você, caramba, você está bem.

— Jimmy, obrigada, você pensou que eu não iria? — disse ela e piscou.

Ela olhou para Collin e sorriu, ele não estava sorrindo.

— Ei pessoal, esse é Collin, — disse ela e agarrou a mão dele.

Ela olhou para ele e ainda não sorria ou olhava para ela, ele acenou com a cabeça e pulou na frente deles, caminhou até o jarro de água e bebeu um copo.

Ele recuou e fez beicinho, todos sabiam que ele estava irritado. Eles caminharam para pegar água,

— Ei Tessa — Jimmy disse — O festival de outono começa hoje à noite, que tal fazer uma pequena aposta?

— O que você tem em mente? — Ela perguntou enquanto desamarrava a frente da blusa e caiu na palha do feno.

— Puta merda, — Frankie tossiu.

Ela olhou para cima e todos estavam olhando para ela.

— Sério! — Ela disse enquanto lhe dava um tapa na parte de trás de sua cabeça. — É uma coceira na adolescência.

Todos riram.

— Lá está ela, a garota com quem crescemos, não o cachorrinho de estimação de Luke, — disse Mark rindo.

Ela jogou feno nele: — Cale a boca, seu nanico.

— Sobre essa aposta? — Jimmy perguntou.

— Vamos ouvir, — disse ela.

— Você e seu amigo cortam a grama, também podem ter seu pai, se pudermos descarregar todos os cinco vagões e você não ficar para trás ou dizer que tio venceu, — disse ele sorrindo.

— O que está em jogo? — Ela perguntou.

— Você tem que dançar conosco hoje à noite toda no festival de outono e tomar uma dose por hora, — ele sorriu e piscou.

— Se eu vencer, você ajuda meu pai todo fim de semana até que o feno termine, também ajuda a secar o milho em qualquer tempo livre de graça? — Ela disse.

— Claro, — ele disse e sorriu.

— Apostado, — ela disse e apertou a mão dele.

— Você já esteve em uma roçada, Collin, — ela perguntou em um tom muito sério.

— Não, Tessa, mas se esses fedelhos podem acompanhar, eu também, — disse ele.

— Melhoramos, — ela disse, — ou vamos sair hoje à noite. Vamos fazer isso — ela disse enquanto beijava seu pescoço suado.

— Ei Ken, — Frankie chamou atrás dele, — Tire as mãos da bunda da minha menina.

— Continue andando gostoso, — disse ela. — Continue andando.

O pai dela subiu no celeiro.

— Tessa, o que diabos está acontecendo? Que aposta você fez? Há cinco deles no vagão e três de nós aqui em cima. Você perdeu a cabeça?

— Não, estamos negociando com os voluntários para o restante da temporada de milho e feno, — Tessa estava muito séria. — Vou começar a descarregar duas pilhas para vocês.

Eles começaram e foi uma após a outra, ela sabia que seria, ela as jogava de volta o mais rápido que podia. Ela não ficou para trás e Collin empilhou três a uma com o pai. Eles se sentaram e acenaram revezando-se no vagão e provocando Tessa. Ela não ficou para trás. Collin ficou impressionado e um pouco excitado, ela tinha resistência além da imaginação dele.

Após a terceira carga, ela telefonou para a mãe.

— Ei, ligue para o celular do papai e finja que um cano quebrou, ele parece cansado e eu o quero fora do celeiro, é minha culpa, eu fiz uma aposta estúpida. Obrigada mãe.

Ela se abaixou e respirou, Collin havia descido e pegou água.

— Tessa, você será capaz de acompanhar? — Ele perguntou preocupado, enquanto acariciava seu rosto.

— Você será? — Ela perguntou e sorriu.

— Absolutamente, você apenas joga o mais longe que puder, eu posso lidar com isso. — Collin disse.

— Nós temos um terço aqui em cima, até o papai voltar, — Tessa gritou.

— Você desistiu, baby? — Frankie gritou.

— Eu posso chegar lá e dar uma mão ou duas, — disse Mark rindo.

— Cale a boca, idiotas — eles ouviram Jake gritar do trator.

— O que está acontecendo? — Ryan gritou quando pulou do trator.

— Nada amigo, — disse Jimmy rindo.

O elevador ligou e eles foram trabalhar.

— Faltam um ou dois, disse ela sorrindo.

— Tessa, apenas diga a palavra e eu vou descer e terminar isso agora, — disse Collin enquanto seu nariz se alargava e os olhos se estreitaram.

Ela pegou o telefone e enviou uma mensagem. Ela sorriu para Collin e enfiou o telefone no soutien.

Na próxima carga, ela começou a desacelerar e ele percebeu. Ele acelerou o passo e eles terminaram.

Jake pegou água e olhou para eles.

— Tessa, você está maluca? — Ele disse enquanto os entregava água, ele estava com raiva.

— Deixe para lá, Jake, — ela falou respirando fundo. — Está no papo.

Beberam água e respiraram pesadamente, parecia que ele queria chutar a bunda dela. Ela sorriu para ele se desculpando, quando ouviram o elevador começar.

Seu pai subiu a escada e assumiu a descarga. Tessa ajudou a empilhar e Collin era um animal completo, ela estava sorrindo o tempo todo.

Os fardos começaram a chegar cada vez mais devagar. Tessa riu alto.

— A acompanhante está aqui, — disse ela.

Collin parecia confuso e viu John rir. Ele pegou e olhou para baixo, Jade estava de calça justa com um top, cabelo repartido no meio com duas tranças nas laterais da cabeça conversando com os rapazes. Ela se inclinava várias vezes para pegar copos e os colocava na traseira de uma caminhonete. Ela abanou o rosto como se estivesse com calor e despejou o copo no top branco, mordeu o lábio e riu. Tessa empurrou Collin para baixo e disse para ele se sentar. Ela poderia fazer o resto sozinha. Com apenas uma dúzia de fardos para terminar, Jade olhou para cima e mandou um beijo para Tessa, ela se afastou, entrou no carro e partiu. Tessa olhou para os meninos e gritou.

— Trabalhem meninas, vamos fazer isso, alguns de nós têm planos.

Eles terminaram e o pai dela desceu a escada. Tessa pulou nos braços de Collin e ele caiu, ela puxou a camisa dele por cima da cabeça e a tirou, beijou seu pescoço suado e estava descendo pelo estômago e parou no umbigo dele, os olhos dele estavam fechados e ela soprou em sua barriga fazendo um som alto. Ela riu e se levantou, puxou-o para ficar de pé.

— Nada mal para um cara novo, — ela riu e deslizou pelo elevador, ele desceu a escada e encontrou-a no fundo.

— Então, papai, essas garotas são suas pelo resto do verão, não dê mole, — disse Tessa enquanto ela e Collin caminhavam de mãos dadas para a caminhonete.

? ? ?

Eles dirigiram para a casa, saltaram e entraram correndo.

— Mãe, você pode fazer nosso lanche? Vamos para o lago, — ela largou a calça e correu pela casa.

Collin pareceu chocado, Maggie sorriu. — Desculpe, vou pegar uma toalha, sem feno na casa, você terá que deixá-la cair também.

Maggie voltou com uma toalha e ele a envolveu e tirou a calça. — Deixe-a lá; Eu cuidarei dela.

Collin subiu as escadas e olhou no quarto de Tessa. Ela estava ali de soutien e calcinha, que ele havia comprado. Ele ficou sorrindo embrulhado em uma toalha e ela estava curvada para vestir uma calça. Ela olhou para o corredor e correu para a porta e a chutou. Ele riu, entrou e se vestiu.

Ela o encontrou no andar de baixo, estava escovando os dentes e ele estava indo ao banheiro fazer o mesmo. Ele a pegou e a sentou no balcão comprido, pegou sua escova de dente e começou a escovar. Ela começou a fazer caretas para ele e ele riu. Sua mãe entrou no banheiro grande com uma cesta de roupas sujas e os viu fazendo caretas. Maggie riu quando pousou a cesta e saiu. Eles entraram na cozinha e ela disse para eles se sentarem e beberem água.

— Tessa, eu não tenho certeza se você gosta de Collin aqui ou está tentando matá-lo, isso foi um monte de trabalho que vocês dois fizeram hoje, mas você vai beber alguns copos de água antes de ir a qualquer lugar, entendeu? — Ela a repreendeu gentilmente.

— Desde que você consiga nos preparar o almoço, vamos beber, — Tessa sorriu.

Beberam o suficiente para satisfazer Maggie e saíram com uma cesta de piquenique e a colocaram na traseira da caminhonete, ela pegou o telefone para mandar uma mensagem para Jade.

Obrigada irmã pelo apoio, devo uma a você. Tessa

Ela empurrou enviar.

O telefone dela tocou.

Você nos encontre no festival hoje à noite, canta apenas uma música para mim POR FAVOR!!!!!! Jade

Tessa leu em voz alta. Ela olhou para Collin e deu a ele olhos de cachorrinho.

— Se é isso que você quer fazer, eu irei — ele disse com um sorriso.

Eles dirigiram pela longa entrada que passava por um campo de milho. Do outro lado havia amoreiras. Eles pararam em frente ao lago e ficaram sentados por um minuto. Era bonito e privado, apenas os dois. Ele segurou a mão dela e a beijou. Ele saiu da caminhonete, abriu a porta do motorista e a ajudou a sair. Ela pegou um cobertor na parte de trás do banco e ele pegou a cesta. Ela estendeu o cobertor e ele colocou a cesta nele. Collin ligou o rádio e sentou-se contra o pneu no cobertor. Ele a puxou para sentar entre as pernas. Ela pegou os sanduíches de salada de frango e entregou a ele metade de um. Eles se sentaram em silêncio e se alimentaram até que tudo acabou.

A brisa estava acolhendo seus corpos quentes e exaustos; eles finalmente relaxaram e observavam a lagoa.

— Este é um dos meus lugares favoritos, — disse ela.

— Eu posso ver por que, é pacífico e privado, um ótimo lugar para se pensar, — ele disse. — A propósito, você quer me contar sobre aqueles rapazes no celeiro do feno?

— Oh, eles são apenas amigos do meu irmão. Eles são inofensivos, — disse ela.

Ela podia sentir a tensão do corpo dele atrás dela.

— Tessa, não era inofensivo, eles olharam para você e conversaram com você como se você fizesse parte dos sonhos molhados de adolescentes, eu não gostei nada, estava realmente um pouco chateado com você por continuar com eles.

— Tenho certeza que sim, — disse ela rindo.

— Não é engraçado, Tessa, e se eu não estivesse exausto, você estaria na merda, — ele disse e ela sabia que ele estava falando sério.

— Eu te amo, — disse ela e seu corpo começou a relaxar.

— Eu te amo mais, Tessa, — ele disse calmamente

Ele sentiu o corpo dela relaxar completamente e sabia que ela estava dormindo. Ele passou os braços em volta dela e beijou sua cabeça, encostou a cabeça no pneu da caminhonete e adormeceu também.

Eles ouviram buzinas e acordaram, ela se sentou e se espreguiçou, olhou para ele e ele sorriu. Ele parecia um pouco cauteloso, e ela se sentiu mal por isso.

Eles pararam atrás deles e saíram da caminhonete, todos de bermuda e sem camisa. Ele olhou para baixo e ela pôde ver a raiva em seus olhos.

Ela subiu no colo dele e montou nele.

— Certo, então eu não tenho certeza do que fazer para melhorar isso, então eu vou começar perguntando, incomoda você estar sentado com você assim na frente deles? Isso faz você se sentir melhor porque eles vêem que eu gosto de você? Ou isso te deixa com raiva?

— Tessa, eu não sei, agora eu quero esmagar suas cabeças juntas e você está me segurando, o que não me interpreta mal, eu gosto, mas caramba, minha cabeça está girando. Por que você tem esse tipo de relacionamento com os homens? — Collin perguntou.

— Eu não sei o que isso significa, — ela disse confusa. — O que você quer dizer?

— Por que você gosta desse tipo de atenção? Por que está tudo bem para eles falarem com você assim? — Ele perguntou.

— É apenas uma brincadeira boba, eu não sei, é divertido, — disse ela e ficou confusa.

O que diabos isso significa, ela pensou, eu não sei por que está tudo bem? Não sei por que é divertido provocar e agir de maneira sexual, ou com raiva ou forte, ou algo assim, ela estava brava com ele e não sabia o porquê. Ela se levantou e olhou para ele.

— Estou pronta para ir para casa, — disse ela, pegou a cesta e colocou na caminhonete,

Collin pegou o cobertor e entrou no lado do passageiro. Eles sairam.

— Eu não sei o que está acontecendo com você agora, e certamente não aprecio a sobrecarga emocional, mas talvez você deva procurar e encontrar a resposta para essa pergunta, e enquanto estiver nisso, talvez deva se perguntar por que você ligou para sua amiga para fazer um pequeno show para eles — Collin retrucou.

Ela estava com raiva: — Cale a boca, pare de falar comigo.

Eles entraram na garagem e ela derrapou até parar. Ela pulou e correu para a casa subindo as escadas, entrando no quarto e deitou na cama.

Ele a seguiu: — Tessa, eu não estava tentando brigar, mas estou pedindo para você pensar sobre isso, preciso saber, eu te amo e você disse que me ama, isso deve ser fácil.

— O amor não é fácil Collin, é uma merda, é um trabalho e quando você é a única pessoa que faz algum esforço, o amor é solitário às vezes, agora eu preciso de alguns minutos para que você possa sair deste quarto, para eu sentir a parte solitária do amor, SAIA! — ela gritou.

Collin entrou em seu quarto e pegou sua mochila de banho, desceu as escadas e tomou um longo banho. Ele se vestiu e se perguntou o que diabos havia acontecido. Ele estava com ciúmes e chateado porque ela permitiu, não encorajou outros a tratá-la dessa maneira.

Ele subiu as escadas enquanto ela descia as escadas, ela passou por ele e evitou o contato visual com ele, tomou banho e estava animada para ver Jade em breve, e ela a entendia diferente de Collin. Ela tomou banho e se vestiu. Ela subiu para arrumar o cabelo e a maquiagem, quando terminou, saiu no deck onde ele estava sentado com o irmão.

— Ei, como vai? — Ela perguntou a Jake: — Você vai ao festival da colheita hoje à noite?

— Sim, Collin vai relaxar com a gente e vamos levá-lo para conhecer, está tudo bem? — Jake perguntou.

— Na verdade, isso é perfeito, — disse ela.

Ela pegou o telefone, mandou uma mensagem para Jade ir buscá-la quando pudesse, estava pronta para ficar bêbada!

Jade mandou uma mensagem de volta

Estou aí em quinze minutos

— Tessa podemos conversar por um minuto? — Ele perguntou.

— Claro Collin, — disse ela friamente.

Eles caminharam em direção ao campo silenciosamente, sem dizer uma palavra.

— Eu não sei o que aconteceu hoje, realmente não sei, sou eu que sou ciumento ou você. Não importa porque o amor deve ser paciente e gentil, certo? — Ela balançou a cabeça sim: — Bem, eu vou trabalhar nisso porque eu amo você, amo muito você.

Ela o abraçou, mas ainda estava com muita raiva.

— O mesmo Collin, — disse ela.

Jade parou quando Collin e Tessa voltavam do deck. Ela disse a todos que os veria lá. Ela correu e pulou no SUV e olhou para Jade.

— Tire-me daqui.

Collin olhou para Jake e ele passou os dedos pelos cabelos e respirou fundo. Eles puderam ver que havia problemas, seu pai apareceu e se juntou a eles.

— Para onde Tessa foi? — John perguntou.

— Com Jade no festival, vamos encontrá-los lá, — disse Jake.

— O que está acontecendo com você Collin, você está bem? — Ele perguntou.

— Sim senhor, — ele disse, — tenho algo a lhe perguntar. Senhor estou apaixonado por sua filha e gostaria de sua permissão para pedir que ela seja minha esposa.

— Você tem certeza que está pronto para isso? Tessa passou por momentos difíceis. Você tem certeza que ela está pronta para isso? — John perguntou.

— Pai, caramba, esse homem acabou de pedir para casar com Tessa e você está tentando fazê-lo mudar de idéia? — Jake disse. — Você tem minha permissão Collin; Eu acho que meu pai está perdendo.

— Eu vi um garoto deixar sua irmã de joelhos, a fez questionar quem diabos ela era por anos, eu a assisti a se machucar e sofrer e se afastar dessa família escondendo essa dor. Não estou dizendo que tudo foi culpa de Luke, sua mãe e eu também estragamos tudo, mas vejo Tessa novamente, e isso me faz feliz. Collin, se você pode ser o homem que ela precisa e não tentar afastá-la desta família ou mudar quem ela é, você tem minha permissão — disse John.

Collin apertou a mão dele e agradeceu e ficou aliviado por ter acabado.

O pai dela entrou para contar à esposa.

— Bem, Collin — disse Jake — quando você decidiu casar com minha irmã?

— Cerca de uma semana atrás, havia algo sobre ela, e então na igreja eu sabia, amo sua irmã, mas agora estou com raiva dela, não gostei o que aconteceu hoje com os ajudantes no celeiro, — Collins disse com olhos se estreitando.

— Cara, eles são inofensivos, falamos sobre eles no Cape, nos perguntamos quando vocês saíram, eles só estão preocupados com ela, isso é tudo, — disse Jake e viu a pergunta em seus olhos. — Eles cresceram assistindo uma garota forte e corajosa se transformar em uma garota que precisava de um homem, ou, digamos, menino, que a fez sua cadela, por falta de palavras melhores, ela teria feito qualquer coisa por ele, e sempre fora tão forte, independente e confiante.

— Eu sei que é difícil, mas Tessa mudou para ele, e agora a estamos recuperando. Todos sentimos falta dela — disse Jake. — E se você não vai compartilhá-la conosco, será uma briga, nós lutaremos por ela.

— Tessa parece feliz quando está perto de sua família, ela tem muito amor dentro dela, e eu nunca iria querer tirá-la disso, — disse ele.

— Tem que ser paciente cara, — disse Jake. — Quando você planeja propor?

— Eu estava planejando fazer isso amanhã, — disse Collin, — mas agora não tenho certeza.

— Você faz o que acha que é certo — Jake disse: — Nós lhe daremos todo o apoio do mundo, mas não estrague tudo.

— Você sabe que ela vai estar uma pilha quando você a ver, não é? Aquele olhar em seus olhos, ela estava pronta para ensinar algo a alguém — Jake riu.

? ? ?

Jade sabia que algo estava errado quando Tessa entrou no carro. — O que há garota?

— Estou tão chateada com ele que poderia cuspir, ele ficou tão bravo comigo pela maneira como os meninos no celeiro agiram, e porque ele disse que eu basicamente fui cafetina! — Ela gritou: — Ele quer que eu pense sobre o porquê eu preciso desse tipo de atenção.

— Bem, você meio que me cafetou, — Jade disse rindo. — Você sabe Tessa? Por que agimos assim? É uma atenção positiva, é bom ter pessoas para querer você, bom senhor, olhe o que você viveu, o que todos nós vivemos quando crianças sem orientação, deixamos que garotos furiosos com hormônios nos criassem, somos muito carentes.

Ela viu Tessa fazer uma careta. — Você sabia disso, saiu dessa, mas agora você quer esse homem, e não conhece outra maneira além das maneiras sexuais de pegá-lo e de lutar contra velhos demônios, e depois jogar coisas nele, não é à toa que está uma bagunça.

— Eu só não quero perdê-lo, Jade, eu o amo, — ela confessou.

— Então faça direito Tessa, com seu coração, sem deixá-lo com ciúmes, sem provocações, apenas faça certo, — disse ela e apertou a mão dela.

— Jade, eu quero isso mais do que tudo, mas tenho medo que ele fique enjoado de mim, ou no minuto em que eu disser, ele perderá o interesse, — disse ela.

— Tessa, eu não acho que é disso que ele trata, você sabe que não é tão fácil se não, não teríamos essa conversa, você está apaixonada e, pela primeira vez, você tem alguém que quer te amar da maneira certa. também e só você, não o afaste.

Tessa encostou-se na janela e olhou para fora, — Obrigada Jade.

Eles dirigiram para a cidade através do barranco cheio de árvores e Tessa pensou no que deveria fazer para melhorar as coisas entre Collin e ela. Ela o amava e sabia que ele era melhor em relacionamentos do que ela, o que era totalmente irônico, já que ele nunca esteve em um. Ela pensou em como isso poderia ser possível. Então ela se lembrou do que sua avó havia lhe contado quando estava passando por uma adolescência muito rebelde.

Menina bonita, um olhar no espelho mostrará que você é desejável; não há dúvida sobre isso. Mas não é o que você vê que faz de você quem você é. Você precisa diminuir a velocidade antes de se antecipar. Agora, querida, você precisa seguir o caminho dele e escolher a direita para que possamos ver quem ele fez você ser. Escute esse seu coração, é tão grande quanto à lua, não deixe sua cabeça levá-la na direção errada.

Ela pegou o telefone para mandar uma mensagem para Collin.

EU TE AMO... Sinto muito... Espero que você possa me perdoar, quero ser a mulher que você merece.

Collin e os meninos haviam terminado um pacote de doze e ele ficou um pouco excitado quando recebeu a mensagem. Ele sorriu e colocou o telefone no bolso.

Tessa e Jade chegaram ao festival às oito horas, deram uma volta e observaram as adolescentes tentando impressionar os meninos e elas riram.

— Você não quer dar um tapa neles e dizer que ele não vale a pena agora, inferno, você nem sabe quem você é ainda, há tempo para isso mais tarde, — disse Tessa enquanto sorria.

— Exatamente, por isso que faço o que faço, — Jade sorriu.

Jade era conselheira na casa de acolhimento de garotas cerca de trinta minutos de sua cidade natal. Quando criança, ela passou por algumas coisas horríveis e, apesar do que recebeu, fez algo de si mesma, e agora ajuda outras pessoas a resolver os destroços tentando entender o passado e colocar planos em movimento para um futuro melhor. Ela pode ser paqueradora e às vezes um pouco barulhenta, mas era uma sobrevivente e uma ótima mulher, mãe e esposa.

— Você quer cantar Tessa? — Jade perguntou.

— Oh sim, — Tessa sorriu.

Ela viu Adam e sua banda tocando, ela assobiou e ele olhou para baixo.

— Tessa Ross, você quer vir aqui e cantar? — Ele perguntou.

Ela balançou a cabeça sim.

Tessa e Adam começaram com Good Time. Luke e Jessie caminharam para a multidão e Adam começou a jogar Big Girls Don't Cry e Tessa sorriu e cantou, olhando para Luke algumas vezes. Mas Adam a manteve mais do que entretida no palco dançando e tocando violão perto dela. Ela estava bêbada e se divertindo. Quando a música terminou, ela sussurrou para Adam e ele sorriu e tocou Send Me On My Way, ela dançou, riu e cantou sem se importar com quem estava lá. Collin e Jake entraram. Ela cantou Call me Maybe e ele ficou olhando para ela sorrindo.

Tessa cantou e dançou e ele a encarou. Ela cantou para ele e sorriu o tempo todo.

A música terminou e a banda fez uma pausa.

— Adam, eu quero que você conheça alguém.

Eles desceram e Tessa o apresentou a Collin.

— É melhor ele não ser um idiota como aquele vadio lá, — disse ele e olhou para Collin.

— Nem perto Adam, — ela disse.

— Adam é professor, ele me ensinou piano e voz. Ele não gosta de Luke. — Tessa riu.

— Bem, então temos algo em comum, prazer em conhecê-lo, Adam, — Collin apertou sua mão.

? ? ?

— Isso foi... Tessa, você canta e dança, — sussurrou Collin em seu ouvido.

— Uh hu, — ela disse e o beijou, suas mãos correram pelas costas dela.

— Collin você vem? — Jake disse e riu.

— Vejo você daqui a pouco? — Collin perguntou quando fechou os olhos e apertou a mandíbula.

— Uh hu, — disse ela e olhou para ele, fechou os olhos e balançou a cabeça.

? ? ?

Os meninos chegaram à barraca de cerveja e pegaram uma bebida. Tessa e Jade ficaram e dançaram um pouco. Então foi até a tenda e observou Jake, Ryan e Collin. Tessa estava em pé ao lado de uma mesa com Jade bebendo um gole de vinho.

— Ei Jade, verifique essa gostosura. Eu quero apenas sentar aqui e vê-lo, — disse Tessa sorrindo.

Collin certamente se destacou do resto dos habitantes locais; todos pareciam notar, exceto ele. Ele usava jeans folgado e uma camiseta da Marinha. Não muito vestido, mas do jeito que suas roupas se encaixam perfeitamente em seu corpo. Elas não eram desleixadas ou apertadas, como se foram feitas para ele. Ele era tão bonito. Não que Luke não fosse, mas era como noite e dia. Luke parecia um manequim na vitrine de uma loja de roupas masculinas sofisticadas. Collin o homem que inspirou o escultor que não dormia até que sua imagem fosse criada, para que nunca esquecesse a beleza que era abençoada o suficiente para ver. Collin estava confiante em oposição a Luke, que se mostrou orgulhoso. Tessa observou Jake apresentar Collin a alguns de seus amigos, todos os garotos de antes estavam lá.

— Como isso vai acabar? — Jade perguntou rindo.

— Vai ficar tudo bem, meu irmão vai melhorar tudo, — disse Tessa confiante.

Ela observou quando ele apertou a mão deles e sorriu. O sorriso dele, aquele lindo sorriso branco perfeito que poderia derreter um iceberg, ela pensou.

Ele examinou a multidão e não encontrou o que estava procurando. Ele notou as mulheres em um círculo ao lado dele todas olhando para ele. Ela sorriu ao vê-lo dispensá-las e continuar olhando em volta. Ela o viu encontrar alguém e ele olhou furioso. Tessa seguiu sua linha de visão e viu que ele estava olhando para Luke. Ela poderia dizer que Luke estava bêbado. Luke ergueu o copo para Collin e o virou. A mandíbula de Collin se apertou e acenou para Luke e o olhou.

— Há problemas em fomentar Tessa, — ela disse balançando a cabeça.

— Entendo, — respondeu Tessa.

— É uma excitação para você, — disse ela sedutoramente.

Tessa riu nervosamente: — Não, não de verdade.

Ela pegou o telefone e mandou uma mensagem para Collin.

Você está bem, Sr. Abraham. XOXOXO

Ela observou quando ele pegou o telefone do bolso e sorriu enquanto lia a mensagem.

Onde você está, Tessa. XXX

Apreciando a vista. hmmm

Ah sim... como eu? XXXX

É uma excelente vista. Hmmmm

Ele riu e olhou em volta.

Luke chamou sua atenção e sabia que estava procurando por Tessa, apontou para baixo e murmurou.

— Ela está bem aqui — e fingiu pegar sua cabeça e movê-la para frente e para trás na altura da cintura.

Jade e Tessa se entreolharam e depois para Collin ele parecia que ia explodir.

As duas andaram pela multidão em direção a Collin. Jake chegou primeiro quando viu o que estava acontecendo, e bem a tempo Collin estava começando a caminhar em direção a Luke, que o chamava com as mãos. Tessa correu e pulou nos braços dele; ela colocou as pernas ao redor dele e o beijou.

Collin sorriu para ela quando ela deslizou por seu corpo e ele a puxou para ele e beijou sua cabeça. Ele olhou para cima e Luke estava caminhando na direção deles.

— Tessa, eu preciso lidar com isso, — Collin olhou e colocou o dedo nos lábios dela quando ela tentou protestar.

Jake ficou na frente deles e então os meninos ficaram com Jake.

— Você está se escondendo atrás dessas pequenas merdas? — Luke gritou.

Todos eles sorriram para ele e balançaram a cabeça sim.

— Tessa, quer vir aqui e mostrar a essa cadela no que eu te fiz tão boa? — Luke gritou.

Uma multidão se reuniu ao redor e todos os olhos estavam neles, Tessa olhou para Collin, que parecia que ele queria matar Luke.

— Você quer ir embora? — ela perguntou.

— Não, Tessa, eu quero arrancar a cabeça dele, — Collin rosnou.

— Estou muito chateada agora Collin e adoraria dizer algumas palavras, mas realmente não vale à pena, — disse ela. — Ele não merece mais minha atenção. Podemos ir embora, por favor, Collin.

Ele olhou para ela, segurou a cabeça dela nas mãos dele e a beijou profundamente, colocando a testa na dela.

— Se é isso que você quer, então sim, — ele pegou a mão dela e eles se viraram para sair.

Jessie agarrou os cabelos de Tessa por trás; Tessa se virou e deu um soco no nariz dela. Jessie caiu no chão.

— Coloque sua cadela na coleira, Luke, — Tessa gritou por cima do ombro. — Vamos todos, vamos sair daqui, — Collin sorriu e balançou a cabeça e eles caminharam para o jeep.

— LUKE, pare com isso! — Jade gritou com Luke.

Luke fez uma careta e olhou para baixo.

? ? ?

Collin abriu a porta e afivelou Tessa, beijou sua mão e pulou atrás. Jade dirigiria e jogou as chaves do carro para Ryan.

— Para a fazenda, amor, — disse ela.

— Para qualquer lugar que você quiser Jade, — Ryan respondeu.

Todos os meninos entraram com Ryan.

Eles chegaram à fazenda e Jade dirigiu na beria da floresta, Collin pulou detrás e abriu a porta para Tessa e a desfivelou. Ele agarrou a mão dela para ajudá-la e ela estremeceu.

— Você está bem, linda? — Ele perguntou: — Você machucou sua mão no rosto daquela garota?

Ela riu: — Na verdade eu fiz.

Jade riu: — Tão fora do personagem para você, senhorita Ross.

Jade pegou um pouco de gelo do refrigerador e o embrulhou em um pano.

Os meninos pararam quando Collin acendeu uma fogueira. Todos eles se sentaram e riram sobre os eventos desta noite, exceto Collin, que assistiu Tessa. Ela riu e se divertiu, exceto quando sentiu a mão latejando.

— Collin, eu estou realmente cansada. Você pode ficar aqui, se quiser, — disse ela.

— Eu vou te levar até a casa Tessa, por algum motivo eu estou exausto, — ele sorriu.

Eles disseram boa noite e andou com o braço em volta dela ao luar até a casa.

— Você está linda todos os dias, Tessa, mas hoje você está especialmente linda, — ele disse enquanto a beijava no pé da escada.

— Igreja de manhã cedo crianças, — sua mãe gritou.

— Sim senhora — Collin respondeu e sorriu para Tessa. — Agora, que tal você subir as escadas e eu vou ficar aqui para que sua mãe saiba que eu não estou te seguindo.

— Collin, eu mesmo vou verificar isso, — Maggie gritou, — boa noite.

— Boa noite, — disseram em uníssono.

No topo da escada, ele beijou sua cabeça e depois seus lábios, e recuou segurando as mãos dela.

— Boa noite linda, — e ele se virou, entrou e fechou a porta.

? ? ?

Tessa acordou de manhã e sentiu-se rígida, ela desceu as escadas e pulou no chuveiro, enrolou-se em uma toalha e correu escada acima, bateu à porta: — se você quer água quente, é melhor levantar-se agora, Sr. Abraham.

Ela entrou e começou a se trocar, ouviu-o bater na porta. Ela espiou abriu a porta e colocou a cabeça para fora; o cabelo dela estava enrolado em uma toalha, ele beijou o rosto dela e sorriu.

— Bom dia, linda, — disse Collin.

— Bom dia, — ela piscou para ele e fechou a porta na cara dele, rindo.

Collin entrou no banheiro com suas roupas e tomou banho. Ele estava um pouco nervoso em ir a igreja esta manhã. Ele fez a barba e escovou os dentes. Ele encontrou enxaguatório bucal no balcão e engasgou. Ele tirou o casaco marrom da mala, pendurou-o na cortina do chuveiro, vestiu a camisa branca e abotoou-a. Ele tirou a gravata azul e ficou olhando no espelho e cuidadosamente a amarrou para garantir que estava perfeita. Ele vestiu a calça e afivelou o cinto. Ele deu uma última olhada e respirou fundo. Ele pegou o casaco e saiu pela porta.

Ele entrou na cozinha e sorriu ao vê-la bebericando chá, encostada na pia olhando pela janela. Ela usava um vestido sem alças azul claro que apenas atingia seus joelhos, o que ele havia comprado para ela. Ela usava um suéter creme e sandália com uma pequena fivela. Ela sorriu enquanto olhava pela janela sonhando acordada. Ela era linda e feliz, e dele.

Collin se aproximoi e passou os braços em volta dela pela cintura e ela riu e estendeu a mão para trás e passou as mãos pelos cabelos perfeitos dele. Ele beijou a cabeça dela.

— Espero que você esteja pensando em mim, — ele sussurrou em seu ouvido.

— Foi um desejo do dia, — disse ela sussurrando quando se virou.

Ela puxou o cabelo dele gentilmente em direção a ela e sussurrou em seu ouvido. — Se eu te disser, pode não se tornar realidade, e não há uma chance que eu esteja disposta a perder.

Ela beijou sua bochecha e se afastou: — Você gostaria de um chá ou café?

Agora ele desejava que ela tivesse oferecido chá, ele a queria tanto que o deixou louco. Paciência, ele disse a si mesmo.

— Chá, por favor, — disse ele.

Beberam o chá e se entreolharam sorrindo. Ela cruzou os olhos e ele riu.

— Eu poderia sentar aqui o dia todo e ter uma competição de encarar com você, — possivelmente durante todo o ano, ela pensou, — mas mamãe teria um ataque se chegássemos tarde à igreja.

— Tudo bem, eu vou te encontrar lá fora, você tem que trazer Leia, certo? — Ele perguntou nervosamente.

— Sim, ela está tão feliz por estar em casa, — ela sorriu.

Antes que ela pudesse terminar, ele estava fora de vista. Leia entrou com em casa e eles caminharam até o jeep, estendeu a mão para abrir a porta e ele a abriu antes que ela pudesse,

— Isso foi rápido, — ele segurou a porta e a fechou atrás dela.

Eles dirigiram para a igreja em silêncio. Fazia sol e dezoito graus, um lindo dia de outono e os dois pareciam desfrutar do silêncio. Eles chegaram à igreja e ele pulou do banco do motorista e abriu à porta dela, ele pegou a mão dela e eles entraram na igreja.

— Hoje tem muita gente, — ela disse, — jantar de colheita, se você não quiser ficar, posso inventar uma desculpa para sairmos.

— Se você quiser ficar, nós ficaremos, — ele disse a ela.

Eles entraram e Tessa procurou sua família, eles estavam no banco normal à esquerda. Ela viu sua mãe na frente e eles entraram juntos. Toda a família estava lá.

— O que há de tão engraçado? — Ele sussurrou enquanto eles caminhavam até a frente da igreja.

— Minha família inteira está aqui, acho que foi porque fizemos todo esse feno ontem, — disse ela.

Ele parecia tão bonito em seu terno, ela olhou em volta e todo mundo estava olhando para eles.

— Você sabe o efeito que você tem sobre as mulheres Collin, mesmo na igreja elas estão te vigiando?

— Não, Tessa, eu não conheço e posso prometer que não importa, — ele a abraçou e beijou sua cabeça.

Eles se levantaram e cantaram o hino de abertura. O assistente da Pastoral pedia benções e saúde. As pessoas pediam orações para familiares e amigos doentes e problemas na comunidade. Eles anunciaram aniversários e tudo o que queriam compartilhar. Tessa levantou a mão e a menina com o microfone entregou a ela.

— Eu queria compartilhar que Phoebe Ross deu à luz um lindo bebê na sexta-feira um pouco mais cedo, mas ele está saudável e Alex, Phoebe e Remington estarão em casa hoje.

Ela se sentou e o pastor perguntou se mais alguém tinha alguma coisa. Collin respirou fundo e se levantou. Tessa sorriu e estava um pouco preocupada com o que ele ia dizer.

— Olá pessoal, sou Collin Abraham, vim hoje com Tessa e o resto da família Ross, — ele respirou fundo e sorriu para ela.

— Algumas semanas atrás eu conheci Tessa e acho que fiquei um pouco forte demais porque saiu de sua boca linda, algo sobre eu ser arrogante, pomposo e cheio de mim mesmo.

Todo mundo riu.

— Tessa me disse que eu estaria de joelhos diante de Deus e sua família antes que ela considerasse minha proposta, então aqui estamos em uma igreja e na frente de sua família, Tessa.

Collin sorriu para ela, seus olhos estavam arregalados quando ele pegou a mão dela e a puxou para ele, ajoelhou-se em um joelho e devolveu o microfone para a garotinha loira: — De joelho.

Ele puxou uma caixa do bolso — e estou pedindo que você seja minha parceira em todas as coisas da vida. A única mulher que eu consideraria pedir para se tornar minha esposa. Eu te amo Tessa Ann Ross, por favor, faça de mim o homem mais feliz do planeta, quer se casar comigo?

Ela olhou para ele em choque, respirou fundo e balançou a cabeça sim, ele colocou o anel em seu dedo e levantou-se, ela o abraçou. Ele a pegou e a girou e a beijou.

Sydney se aproximou e pegou o microfone da garotinha: — Caso você não saiba, ela disse que sim!

A congregação bateu palmas, riu e muitos choraram.

Eles se sentaram, deram as mãos e sorriram um para o outro.

Ela apertou as mãos dele e se inclinou para o braço. — O que você acha que meus pais estão pensando agora?

— Estão pensando, ele é um homem de sorte, — disse ele.

— Eu não posso nem olhar para eles, aposto que estão em choque, — disse ela.

— Pedi sua mão ao seu pai ontem à noite, ele disse que sim, tenho certeza que contou à sua mãe, já que toda a sua família está aqui, — ele sussurrou baixinho.

— Você pediu minha mão ao meu pai? — disse ela.

— Claro que sim — ele sussurrou.

— Você me surpreende, — disse ela, — mal posso esperar para ser sua esposa.

— Eu também — ele disse e olhou para ela levantando as sobrancelhas e piscando.

Eles ficaram em silêncio, ouvindo o resto do sermão sobre perdão e cura. Segurando as mãos um do outro e sorrindo.

— Quando? — Ela sussurrou.

— Escolha o dia e à hora Tessa, — ele sorriu.

Seu telefone vibrou no bolso, ele o puxou e olhou para ele.

911. Tomas

Ele olhou para Tessa e ela lhe lançou um olhar interrogativo. Ele soltou um suspiro profundo e respondeu de volta.

Dê-me vinte minutos? CA

Vou tomar as providências necessárias. Tomas

Ele levou a mão de Tessa à boca e a beijou levemente.

Quando o sermão terminou, ele deixou Tessa com a família dela e pediu licença.

— Que diabos está acontecendo? — Ele perguntou a Tomas.

— Questões que precisam de sua atenção, o vôo para Ithaca partem em três horas, — relatou Tomas.

Eles conversaram por alguns minutos e Collin desligou.

Collin voltou para a igreja e procurou por Tessa. Ela estava cercada por sua família e sua igreja sorrindo e mostrando o anel. Ela estava brilhando e linda.

Ela sentiu a presença dele e virou-se para ele e sorriu. Ela viu o rosto dele e, embora ele sorrisse de volta, ela sabia que algo estava errado. Quando ele sorriu para Tessa, ele tocou seus olhos, não o fez agora.

Tessa pareceu preocupada e se desculpou do grupo que a cercava e caminhou até ele.

— Você está bem? — Ela perguntou.

Ele a puxou para seus braços. — Algo surgiu e eu preciso sair por alguns dias.

— É sua mãe? — Tessa perguntou.

— Não, é trabalho. O projeto está em espera até eu corrigi-lo. Muitas pessoas estão dependendo de mim. Tessa, eu tenho que sair em cerca de duas horas — ele levantou o queixo para que ela olhasse para ele.

— Certo, — ela disse suavemente.

— Eu preciso ir arrumar as malas, você deve ficar com sua família, — disse ele calmamente.

— Não, eu irei ajudá-lo, — ela ofereceu.

Ele aceitou rapidamente, aliviado por ela querer sair com ele.

Eles entraram na casa da fazenda e Collin olhou para Tessa. — Eu não esperava que isso acontecesse, Tessa. Eu tinha um dia muito mais romântico planejado.

Ela sorriu e o beijou: — Eu entendo...

Collin beijou seu pescoço e ela parou de falar.

A respiração dela ficou rápida e as mãos dele entrelaçaram nos cabelos dela. Collin agarrou-a com as duas mãos logo abaixo da bunda e levantou-a puxando-a para ele. Tessa colocou as pernas em volta dele e ele gemeu. Ela o beijou enquanto ele caminhava com ela em volta dele, subindo as escadas em seu quarto. Ele a deitou gentilmente na cama e se ajoelhou entre as pernas dela.

Tessa abriu os olhos e olhou nos dele. Seus olhos estavam escuros e encapuzados, a boca ligeiramente aberta e respirava com dificuldade e profundidade. Ele pegou o pé direito, tirou a sandália e jogou por cima do ombro. Ele mordeu o interior de seu pé levemente. Ela gemeu e jogou a cabeça para trás no travesseiro.

— Olhe para mim, Tessa, — ele rosnou, — eu te amo, olhe para mim.

Tessa abriu os olhos e o observou quando ele começou com os dedos mindinhos, beliscou a ponta e depois chupou com força. A sensação foi sentida entre suas pernas e ela choramingou quando ele se moveu para o próximo dedo do pé e o próximo. Quando ele terminou com o pé direito, começou à esquerda. Ela tentou se sentar e ele gentilmente a empurrou de volta para baixo de sua mão, segurando-a ainda logo abaixo do umbigo.

— Collin, — ela sussurrou.

Ele voltou para o pé direito e beijou e beliscou do peito do pé até o joelho. Ele se moveu para a esquerda dela e a provocou novamente do peito do pé ao joelho, a mão ainda pressionando e esfregando suavemente logo abaixo do umbigo. Seus quadris balançaram um pouco quando ela sentiu o latejar entre as pernas. Ela tentou puxar os joelhos juntos para aliviar a pressão pulsante e ele agarrou suas coxas e as separou rapidamente.

Ele mordeu levemente a mão dele e ela ofegou. — Collin.

Ele passou o nariz devagar contra a calcinha azul pálida e sedosa e respirou fundo e ela o ouviu rosnar baixinho.

— Você cheira muito bem Tessa, — ele disse e mordeu a outra coxa levemente.

Ela gritou baixinho e ele abriu a boca e olhou nos olhos dela. E soprou seu hálito quente contra sua calcinha e mordeu levemente seu doce ponto pulsante e ela gritou alto quando gozou violentamente.

Ele se deitou contra ela e a beijou capturando seus gritos em sua boca e esfregando suavemente contra ela, garantindo que seu orgasmo durasse mais.

Ela finalmente recuperou o fôlego e sussurrou: — Oh meu Deus.

Ele a puxou para cima e a beijou gentilmente, ela o olhou com espanto. E ele sorriu timidamente.

— Suas roupas ainda estão no corpo? — Ela disse e ficou vermelha.

— Sim, — ele sorriu.

— Eu nem percebi, uau Collin, eu nem sei o que dizer. Acho que devemos tirá-la de você para que possa retribuir a gentileza. Você me deu vários e eu quero lhe dar. Eu te devo — ela disse timidamente.

— Você simplesmente não sabe disso, — ele sorriu.

— O quê? — Ela riu.

— Como digo isso com respeito? Seu aroma memorizado, beijo, sorriso e as muitas e muitas fotos suas na minha cabeça me fizeram gozar mais vezes do que gostaria de admitir para a mulher que acabou de aceitar minha proposta — ele riu.

Tessa parecia confusa.

— Você pode não saber, mas estivemos juntos no chuveiro mais de uma vez, — ele piscou.

— Eu não entendo, — disse Tessa confusa.

Ele agarrou o rosto dela: — No primeiro dia que te vi, enrolei minhas mãos no meu pau e me masturbava com a foto sua na minha cabeça. — O queixo de Tessa caiu.

— Como isso faz você se sentir? — Ele perguntou acariciando seu rosto.

— Estranhamente... excitada, — ela sorriu e mordeu o lábio.

— Bom, nunca tente manter a pontuação Tessa, — ele avisou.

Ela riu: — Você não tem idéia do que está se metendo.

Ela tirou o casaco, afrouxou a gravata, colocou-a sobre a cabeça e desabotoou a camisa.

— Você está além de sentir calor, Sr. Abraham, — disse ela e o beijou.

— Você é além de linda e cheira a lilases, — ele a beijou com força na boca.

Tessa riu quando ele se afastou, — lilás?

— Estranho, heih? — Ele disse passando as mãos pelos cabelos, — Doce e picante, não audacioso, mas... fodidamente perfeito, eu mal posso esperar para provar você.

— Da mesma forma Collin. Quando podemos nos casar? — Tessa sorriu.

— Quando você quiser, — ele disse e a beijou novamente.

— Eu quero esperar até então, — ela sussurrou e empurrou a cabeça contra o peito dele.

— O quê? — Ele riu.

— Eu sei que parece... eu só quero esperar, — ela olhou para ele.

Collin sorriu: — Certo, então no próximo fim de semana, então?

Tessa riu, — desculpe.

Ele levantou o queixo e olhou para ela. — Não precisa. Mas estou falando sério. Que tipo de casamento você quer?

— Apenas nós, seria perfeito, — ela sorriu e cobriu os olhos.

— O que há de errado? — Ele sorriu.

— Eu continuo pensando que é muito cedo e que preciso desacelerar e namorar você não planeja um casamento depois de algumas semanas, — ela o sentiu tenso, — Collin me escute, é isso que eu continuo pensando. O que sinto com meu coração e minha alma é que você sempre foi único, eu amo você. Eu me sinto segura com você. Confio em você e isso é loucura, sabendo o que passei com Luke, mas essa é a minha cabeça. Meu coração é todo seu e sei sem dúvida que amo você.

Ele soltou o ar que estava segurando. — Eu sou seu e apenas seu Tessa, para sempre. Tem que ser o mesmo para você.

Ela olhou para ele e suas sobrancelhas se aproximaram. Ele correu o polegar para cima tentando soltar a carranca. Ele a beijou levemente.

— Eu não sou tão confiante quanto você imagina quando se trata de você. No entanto, leio bem as pessoas. Se eu não sentisse que você sente o mesmo, não teria me aberto para me machucar. Você poderia facilmente me quebrar Tessa.

Mais facilmente do que você poderia imaginar. Você era um anjo na primeira vez que me beijou há tantos anos. Ninguém, nem mesmo minha mãe me beijou. Eu me senti confortado por aquele beijo e pelo jeito que você me deu sua comida... Bem, durante anos eu sonhei com você. Eu pensei que você não fosse real, talvez apenas um lugar na minha imaginação ou visão do anjo com a fita azul no cabelo, me dando o conforto que eu precisava desesperadamente. Não era nada sexual, era bondade e carinho, eu nunca tinha experimentado isso antes, até você — ele continuou acariciando o rosto dela enquanto falava suavemente relembrando: — Independentemente das mulheres com quem dormi, nada senti como antes. Eu nunca as beijei como eu te beijei ou conversei sobre qualquer coisa. Além dos meus irmãos, havia apenas duas pessoas que senti a necessidade de consolar. Você foi a primeira pessoa que eu realmente tive em meus braços quando Ann morreu. Eu a abracei, acho que ela foi gentil. E uma vez em um funeral de um colega soldado. Eu me senti atraído por confortar uma garota que chorava. Tenho certeza de que foi por causa de Coleen, minha irmã. Mas essa jovem estava despedaçada, sentada em um vestido no chão, peneirando a terra por entre os dedos. Eu fui atraído para confortá-la.

Tessa se afastou da mão dele e ele piscou, — desculpe Tessa, espero que isso não tenha incomodado você.

— Collin, onde foi esse funeral? — Tessa perguntou.

— Havia muitos. Mas tenho certeza que foi aqui em Nova York... Syracuse, eu acho, — ele disse. — Não importa...

Tessa o interrompeu e as lágrimas começaram a cair de seus olhos, — Toby Green?

Ele olhou para ela em silêncio por um momento: — Você o conheceu?

— Fui eu, fui eu quem estava no chão, — ela jogou os braços em volta dele e chorou mais: — Você me deu um lenço de papel.

— Meu Deus, Tessa, — disse ele e a abraçou com força.

Ele acariciou seus cabelos enquanto ela chorava e balançava-a para frente e para trás.

— Está tudo bem aqui? — Maggie perguntou quando ela e John entraram no quarto de Tessa.

— Sim, — Tessa soluçou e ele a abraçou com mais força.

Collin sentiu lágrimas nos olhos e enterrou a cabeça nos cabelos dela.

— O que está acontecendo? — John perguntou com força.

Tessa recostou-se e Collin enxugou as lágrimas e ela fez o mesmo com ele e beijou o rosto dele várias vezes.

— Papai, eu vou me casar com esse homem e vamos ficar juntos para sempre, — Tessa riu e Collin a puxou contra ele novamente.

— Certo, isso é bom, certo? — John perguntou.

Collin e Tessa riram: — Eu vou usar o banheiro, por favor, com licença.

Collin desceu as escadas e Maggie agarrou Tessa e a abraçou: — Você está bem?

— Mãe nunca estive melhor. Eu o conheci na Escola Biblica quando éramos crianças, ele me confortou quando Ann morreu e ele foi o soldado no funeral de Toby que me entregou um lenço de papel — ela soluçou.

Collin entrou e se agachou na cama e enxugou os olhos com um lenço de papel e a abraçou com força: — Eu te amo, Tessa.

— Você estava no funeral de Toby, Collin? — Maggie perguntou.

— Sim, eu não tinha ideia, — ele disse e puxou Tessa para cima, — Sua filha é meu anjo. Prometo nunca deixar ninguém machucá-la. Eu quero cuidar dela e amá-la para sempre. E com todo o respeito, precisamos nos casar rapidamente, porque ela vai me fazer esperar até casarmos.

Tessa riu e chorou mais: — Precisa ir para o Cape.

— Sim, sim, — Collin riu e a abraçou.

— Precisamos arrumar suas coisas, — Tessa riu.

— Quando chegar lá terei mais informações, mas quero que você seja minha esposa no dia em que voltar, — disse ele olhando nos olhos dela.

— Eu também quero isso, — Tessa riu.

— Eu sei, — ele sorriu.

Eles se viraram e John estava segurando Maggie enquanto ela chorava.

— Mãe? — Tessa disse com profunda preocupação.

— Lágrimas felizes Tessa, — ela sorriu.

— Certo mãe, não fique triste, — Tessa a abraçou.

Ela se virou para Collin: — Vou sentir sua falta.

— Você estará ocupada planejando um casamento, — ele sorriu.

— Eu quero ir para o Cape enquanto você estiver fora, — Tessa riu.

— Eu realmente gostaria que você ficasse aqui e planejasse com sua mãe Tessa, — ele disse suavemente.

— Tudo bem, — ela riu e o abraçou: — Nós vamos nos casar.

— Sim, nós vamos, — ele sorriu e a puxou para mais perto.

Tomas pegou Collin e depois de um adeus choroso, Tessa decidiu correr com Leia.

Ela correu atrás da fazenda e desceu a trilha e sentou-se perto às cachoeiras. Ela nunca havia sentido tanta felicidade antes em sua vida. Ela sentou e apenas respirou.

Tessa se levantou e notou a árvore em que ela esculpira quando ela e Luke fizeram sexo pela primeira vez. Ela pegou uma pedra afiada e começou a riscá-la. Ela sentiu as lágrimas se acumulando em seus olhos enquanto se afundava mais nela.

Quando finalmente se foi, ela estava chorando e sua mão estava sangrando. Ela não tinha percebido que havia cavado tanto que a fez se machucar. A dor em seu coração desde o momento com ele era muito mais forte do que a da mão dela. Ela caminhou até a água e colocou a mão para limpá-la e observou a água azul ficar vermelha. Ela se sentou e assistiu a começar a clarear novamente e sorriu.

Tessa entrou na casa e pegou uma toalha de papel e pressionou seu ferimento.

— O que você fez? — Maggie perguntou atrás dela.

— Eu estava riscando algo que havia esculpido em uma árvore. Bastante terapêutico até que eu percebi que estava sangrando. — ela riu quando se virou e Luke estava lá com Maggie.

Ele olhou para ela e fechou os olhos.

Você tem companhia. Estarei do lado de fora se precisar de alguma coisa — Maggie saiu.

— Oi. Eu não sabia que você esta... — Tessa começou.

— Nossas iniciais? — Luke perguntou com dor nos olhos.

— Gostaria de uma bebida? — Tessa perguntou enquanto enfaixava a mão.

— Onde está sua cabeça, Tessa? — Ele perguntou tristemente.

— Eu não quero começar isso de novo, — disse ela suavemente.

— Então não Tessa. Não se afaste de nós — ele implorou.

Tessa não disse nada e pegou dois copos de água e sentou-se.

— Você vai se casar? — Ele perguntou.

— Sim, — ela respondeu e olhou para baixo.

Tessa ainda não suportava olhar para ele e vê-lo machucado.

— Olhe para mim, baby, caramba, — ele foi tocá-la e ela deu um passo para trás.

— Diga-me o que fazer, — ele disse insistentemente.

— Você tem Jessie, Luke. Eu tenho Collin. Realmente não sei o que mais há a dizer — ela sussurrou.

— Ela não é você. Eu posso terminar com ela amanhã, agora, e podemos superar isso, por favor, baby — Luke implorou.

— Luke, eu devo estar com Collin, eu o amo, — disse ela e olhou para ele.

— Você amou os outros e sempre voltou para mim, para nós, — implorou.

— Não. Isso não é verdade. Toby morreu e meu amor por ele era diferente — ela explicou.

— E o Ben? Você também o amava. Você não vê que está apenas tentando nos superar. Estou lhe dizendo que você não precisa. Eu nunca... — ele começou.

— Isso é diferente, Luke, ele e eu devemos estar juntos. Nós nos amamos. Você e eu nos machucamos. Você tinha que estar com outras pessoas, ele nunca... — ela começou.

— Sério? E o que você sabe sobre ele, Tessa, você o conhece há cinco minutos — ele balançou a cabeça.

— Bem, na verdade nos conhecemos no Cape quando eu era muito mais jovem. Luke, ele é o Joe da Ann, o homem que me segurou quando ela morreu. Ele também... — ela sorriu.

— Me poupe os detalhes, Tessa. Isso é tudo coincidência, — ele revirou os olhos.

Tessa pegou o álbum de fotos que o pastor Lou havia feito e entregou a ele.

— Sente-se, por favor? — Tessa perguntou.

— Eu também tenho álbuns de fotos, Tessa, quatro anos, isso não significa nada! — Luke retrucou.

Ela olhou para baixo e brincou nervosamente com as mãos.

— O que Toby acha, Tessa, hein? — Ele perguntou e agarrou a mão dela.

— Bem, — ela sorriu, — Collin conheceu Toby.

— Você acredita que esse cara cagam, Tessa? Você nem o conhece! — Luke retrucou.

— Ele estava no funeral de Toby, — ela sussurrou.

— Ótimo, eu também, — ele gritou.

O telefone de Tessa tocou e ela sorriu.

— Oi, — ela respondeu suavemente e entrou na outra sala.

— Estou na cidade de Nova York agora. Eu vou decolar em breve. Voltarei quinta-feira. Sexta parece bom? — Collin perguntou com um sorriso na voz.

— Sexta-feira parece perfeito, — ela sussurrou.

— O bom pastor Lou está disponível. Eu tenho que organizar, o resto é tudo com você. A menos que você me permita ajudar — ele riu.

— É o nosso casamento Collin, o que você quiser, tenho certeza que seria perfeito, — ela riu baixinho.

— Muitos lilases, — disse ele em tom profundo.

Tessa riu: — E então você os terá, muitos deles.

— Para sempre? — Ele perguntou.

— Para sempre, — ela disse suavemente.

— Meu vôo está sendo chamado, eu te amo, — disse Collin.

— E te amo. Tenha um vôo seguro, por favor, me ligue quando aterrisar. A propósito, onde você está indo? — Ela riu.

Ele riu: — Não estou acostumado a compartilhar esse tipo de informação, enviarei um e-mail a você. Tenho que ir, eu te amo Tessa Ross — disse Collin suavemente.

— Eu te amo Collin Abraham, — disse Tessa e desligou.

Tessa entrou na cozinha sorrindo.

Luke sentou-se com raiva: — Você o ama?

— Eu amo, — disse ela e sentou-se.

— Obrigado por isso, definitivamente precisava ouvir isso, — disse ele e sua mandíbula endureceu.

— Luke, eu esqueci que você estava aqui, eu não pretendia... — ela começou.

— Você esqueceu que eu estava aqui? — Ele retrucou.

— Sinto muito. Não, não estou. Luke, vou me casar com ele e ter uma família com ele. Ele é meu para sempre — ela balançou a cabeça. — Não sei como explicar isso para você.

— Onde ele está Tessa? Ele te disse para onde estava indo? Você nem sabia! Você não é tão estúpida! — ele gritou.

— Não, eu não sou! — Ela retrucou.

— Collin Abraham heih? — Ele disse, levantou-se e caminhou até a porta.

— Jessie! Sadi! Jenny! Tipper e muitas outras. Novamente Luke, você e eu claramente não estávamos dando certo por uma razão. Certamente não foi porque eu não tentei — ela riu.

— É engraçado hein, Tessa, muito engraçado. Eu não posso fazer isso sem você. Você tem sido minha força, minha razão de ser! E você ri! — Luke gritou.

— Você está bem, você ficará bem. Eu quero que você seja feliz. Por que você não pode querer isso para mim! — ela gritou de volta.

— Droga, Tessa, — ele agarrou o rosto dela, — eu preciso consertar isso para você, para nós. Baby, eu te amo — ele a beijou e a puxou para seus braços.

— Não, — ela sussurrou, — não é o tipo de amor que eu preciso.

— Eu posso ser tudo que você precisa. POR FAVOR, deixe-me consertar isso. — Luke começou a chorar.

Tessa se afastou e enxugou as lágrimas e beijou sua bochecha. — Você precisa deixar as coisas onde estão, não pode ser consertadas. Eu sempre vou precisar que você esteja bem Luke. Desejo mais do que tudo que possamos ser amigos. Deus, você tem sido tão importante para mim, para sempre. Eu preciso que você fique bem.

Ela começou a chorar e ele a abraçou com força. — Tenho uma semana para provar a você que posso estar bem. E eu vou Tessa, eu vou.

Ele beijou a cabeça dela e a abraçou novamente e saiu pela porta.

Maggie entrou quando ele saiu, — você está bem?

— Não, mãe, não, eu não estou, — ela chorou.

Maggie a abraçou: — Você está com dúvidas?

— Não, eu amo Collin, vou me casar com ele. Eu só preciso que Luke esteja bem — ela chorou.

Tessa acordou com o telefone.

— Olá, — ela sussurrou.

— Bem, olá linda, — a voz de Collin a fez sorrir.

— Collin, — ela sussurrou.

Ele riu: — Então eu estou aqui. Que você fez hoje?

— Oh, bem, Luke veio aqui. Ele está com problemas comigo me casando — ela riu.

— Ele está? — disse Collin severamente.

— Collin, ele sabe que eu te amo. Só vai levar algum tempo para ele superar isso — explicou Tessa.

— Não é sua responsabilidade, Tessa. A menos que você queira que seja e se quiser... — ele parou.

— Collin. Eu. Amor. Você. — ela disse tristemente.

— Então você diz... — Ele retrucou.

— Collin, por favor, não faça isso, — sua voz falhou.

— Eu não fiz, — disse ele bruscamente.

— Eu também! — Ela retrucou.

— Por que ele estava aí? — Ele perguntou.

— Ele apareceu, na verdade estava aqui quando você ligou. Entrei na outra sala e conversei com você e esqueci que ele estava sentado na cozinha — ela riu. — Ele ouviu a nossa conversa, o que o machucou. Mas eu disse a ele...

— Por que você não me disse que ele estava aí, Tessa, quando eu liguei, por que você não me disse? — Ele perguntou em um tom cortante.

— Fiquei feliz em ouvir sua voz, feliz em falar com você. Collin, você pode confiar em mim — ela disse tristemente.

— Vamos ver, eu tenho que ir, — ele desligou.

Tessa tentou ligar de volta e ele não respondeu.

No dia seguinte, tentou novamente três vezes antes que ele finalmente respondesse.

— Olá, — disse ele.

— Eu ainda deveria estar planejando um casamento ou não Collin? — Tessa perguntou.

— Desculpe-me? — Ele perguntou chocado.

— Esqueça, tenha um ótimo dia, Collin, — Tessa desligou.

O telefone dela tocou.

— Tessa, não é um bom momento para conversar. Você me disse que eu podia confiar em você. Eu confio, é nele que eu não confio. A igreja está pronta. Eu pedi flores. Vou providenciar um fornecedor para a comida. Nossa recepção será em nossa casa. Significando sua casa comigo no Cape. Convide quem você desejar. O dinheiro foi transferido para sua conta corrente. Eu também pedi seu vestido, sandália e roupa de baixo! — ele retrucou.

— Collin... — Tessa começou.

— Você ainda quer isso? — Collin perguntou em um tom áspero.

— Para sempre, — Tessa chorou.

— Com licença, por favor, — disse Collin e Tessa ouviu uma porta se fechar.

— Não chore, — ele sussurrou.

— Eu... eu... — Tessa estava chorando.

— Eu te amo, — ele sussurrou suavemente.

— Você tem que... — Tessa começou.

— Eu confio em você, Tessa, — ele disse e suspirou.

Ela ficou sentada tentando respirar e ele esperou.

— Certo, me desculpe por machucá-lo, — disse Tessa e pigarreou.

— Tessa foi ciúme. Eu quero estar aí com você. Pedi para você se casar comigo e fui embora. Isso é imperdoável. Então, sinto um pouco de culpa também. Essa merda emocional é para maricas — ele disse exasperado.

Tessa riu: — Conte-me sobre isso.

— Eu te amo, — disse ele severamente.

— Eu te amo, — Tessa falou suavemente.

— Eu tenho que arrumar isso para que eu possa voltar para você. Eu ligo para você em breve, tudo bem? — ele perguntou.

— Por favor, — disse ela.

— Adeus, Tessa, — ele suspirou.

— Vejo você em breve, — ela riu.


Capítulo 11

 

Tinha sido uma semana movimentada para Tessa e Collin. Luke a deixou sozinha depois de várias tentativas fracassadas de fazê-la voltar.

— Olá linda, — disse Collin com um sorriso.

— Collin é quinta-feira, — Tessa riu enquanto segurava o telefone firmemente no ouvido.

— É amanhã, parece que devo me lembrar de algo que tenho que fazer, hum. Não consigo me lembrar. Tessa, você poderia me dizer, se lembra do que farei amanhã? — Ele brincou.

— Eu, — ela riu.

— Você? O que vou fazer com você? — Ele perguntou suavemente.

— Eu tenho algumas coisas em mente, — ela sussurrou.

— Eu quero ouvir tudo sobre isso — disse ele suavemente.

— Bem, eu preferiria te mostrar, e minha família estará aqui a qualquer minuto, então você terá que esperar, — ela riu.

— Meu vôo está sendo chamado, mal posso esperar para você... me mostrar. Também tenho algumas coisas que quero lhe mostrar — ele riu.

— Eu te amo. Voe com segurança, até amanhã — disse Tessa e desligou.

— Se não antes, — ele riu quando percebeu que ela desligou.

???

Tessa saiu e foi até a água e chutou os sapatos. Ela viu Leia espirrar na água fria do oceano e sorriu.

— Tessa Ross, — ela ouviu atrás dela.

Ela se virou e viu Luke caminhando em sua direção. Leia rosnou.

— Luke, o que você está fazendo aqui? — Tessa perguntou.

— Precisamos conversar, — disse ele e correu em sua direção, — Bem, olá, cachorro.

— Luke, não, não, — ela disse tristemente.

Luke olhou para ela, respirou fundo e virou-se para a água enquanto Leia espirrava ao redor.

— É lindo aqui, — disse ele, ao lado dela e cruzando os braços sobre o peito.

— Isto é verdade. Luke, você não deveria ter vindo aqui — disse Tessa, olhando-o profundamente preocupada.

— Eu precisava lhe contar algumas coisas e ouvi dizer que ele não estava aqui até amanhã. Se o que eu disse não fizer você mudar de idéia, vou deixar você em paz Tessa. — ele sorriu suavemente para ela.

Leia se afastou e encharcou os dois.

Tessa riu e Luke também.

— Você tem roupas secas? — Tessa riu quando eles entraram na casa de Ann.

— Não, uau, isso é incrível. Não o que eu esperava. Não tem móveis de plástico, hein? — Ele sorriu.

— Não mais, — Tessa riu enquanto subia as escadas para pegar um moletom para ele. Ele a seguiu.

— Tudo o que tenho é este, — disse ela e revirou os olhos.

Ele tirou a camisa e sorriu para ela, — parece familiar.

Ela desviou o olhar dele rapidamente: — Acho que esqueci de devolver esse.

— Ou você só queria se apegar a isso pelos velhos tempos. Entendi — ele riu.

Ela se virou e ele ainda estava sem blusa.

— Você gosta do que vê Tessa? — Ele sorriu.

— Você é muito bonito, Luke sempre foi. Coloque essa blusa — ela entregou-lhe um moletom e saiu pela porta.

— Você esqueceu de devolver isso também? — Ele riu enquanto ela descia as escadas.

Ela estava fazendo chá quando ele entrou na cozinha.

— Você gostaria de um pouco? — Ela perguntou por cima do ombro.

— Eu adoraria um pouco, — ele sorriu.

— Você está chapado? — Ela perguntou enquanto lhe entregava o chá.

— Talvez, por que você quer um pouco? — Ele riu e tomou seu chá.

— Não, eu estou bem, obrigada, — ela riu, — Você não deve dirigir assim, Luke.

— Certo mãe, eu não vou fazer isso de novo, — ele balançou a cabeça. — Você sabe que tudo me lembra você, Tessa, tudo.

— Luke nós... — ela começou.

— Não, deixe-me falar, por favor. Odeio ter feito isso conosco, mais do que você jamais começará a imaginar. Nós éramos tão bons juntos, baby, tão perfeitos. Eu sei que estraguei tudo. Tanta coisa aconteceu — sua voz falhou e as lágrimas começaram a cair.

Tessa segurou a mão dele e lágrimas caíram de seus olhos também: — Nós dois vamos ficar bem.

— Tessa, o que vivemos juntos naquele primeiro ano, ainda dói tanto... — ele começou.

— Eu sei Luke que foi um inferno. Eu odiava ver você se machucar. Eu ainda faço. — Tessa o abraçou e Leia latiu alertando-a para companhia.

— Minha família está chegando, — disse ela e enxugou os olhos dele e depois os dela.

— Por favor, me dê alguns minutos, deixe um recado para eles. Eu realmente preciso falar com você e não os quero chateados por estar aqui, — ele implorou.

— Certo Luke, — eles saíram pela porta dos fundos e correram pela praia.

Eles caminharam até o farol e ficaram nas rochas.

— Eu pesquisei o seu... Collin Abraham. Eu sinto que você não está pensando claramente sobre ele, Tessa. Ele tem um passado muito sombio e você não pode se casar com ele — Luke olhou para ela.

— Eu sei tudo sobre Collin. — Tessa começou.

— Possivelmente você não pode ver, Tessa. Você não é estúpida — ele agarrou a mão dela e ela a puxou de volta.

— Caramba, Tessa Ross, — Luke esbravejou, — eu não vou deixar ele te foder!

Tessa se afastou dele e viu alguém correndo na direção deles. Era Collin.

— Eu sei tudo o que preciso, — ela sorriu e ele seguiu os olhos para ver o que ela estava sorrindo.

— Besteira, — Luke agarrou a mão dela, — Tessa, você está indo comigo!

— Não, não irei! — Ela disse e deu um passo para trás.

Tessa começou a escorregar e Luke a agarrou e assistiu horrorizado quando ela caiu nas pedras abaixo.

— TESSA! — Ele gritou enquanto caminhava até ela.

Luke escorregou e bateu a cabeça e se mexeu para agarrar Tessa, — Acorde baby!

— Tire suas mãos dela, porra — disse Collin agarrando-o e Tomas puxou Luke para longe.

— Não, eu acho que não, seu pedaço de merda, — Luke gritou.

Tomas algemou os braços de Luke atrás das costas antes de arrastá-lo para casa

— Tessa acorda, vamos Tessa abra esses lindos olhos azuis para mim, — sussurrou Collin em seu ouvido enquanto ele verificava seu pulso.

Ele a pegou e correu pela praia em direção a casa.

Tomas! Chame uma ambulância! — ele gritou.

A família de Tessa estava assistindo do deck. Quando eles viram Collin carregando Tessa, Maggie, começaram a correr na direção deles.

Ele a deitou no sofá: — Vamos, senhorita Ross, temos um grande dia amanhã, acorde linda.

John viu Tomas colocar Luke em um carro da polícia. — O que aconteceu?

Collin não respondeu: — Tessa, eu te amo, acorde, por favor!

Collin estava sentado na sala de emergência segurando e acariciando sua mão.

— Alguma palavra? — Maggie perguntou enquanto lhe entregava uma xícara de chá.

— Ainda não, — ele disse e beijou sua mão gentilmente.

— Por que você não dá uma andada, você está sentado aqui há três horas Collin. Eu posso ficar — disse Maggie esfregando as costas.

— Não, obrigado, — Collin beijou a mão de Tessa.

O médico entrou e verificou seu prontuário: — Ela deve acordar em breve, Dr. Abraham.

— Eu sei, — ele disse e beijou a cabeça dela.

Maggie saiu e atualizou a família.

A polícia trouxe Luke da sala de exames algemado e o levou em direção à porta.

— Ela está bem? — Ele gritou.

Ryan olhou para John, que não disse nada. Ele se levantou e seguiu Luke pela porta.

— Ela vai ficar bem, você precisa deixar isso para trás, Luke. Por favor, cara. Aquela garota amou você demais, não estava funcionando. Agora olhe para você. Luke se recomponha, para você, Deus, pelos meus filhos, para mim, cara. Vou ligar para o seu pai. — Ryan abraçou Luke rapidamente e se afastou.

? ? ?

— Os olhos dela estão tremendo, — ela ouviu a voz de Collins, — Maggie, ela está acordando. Vamos, Tessa Ross, abra esses olhos lindos, por favor!

Tessa queria abrir os olhos, queria vê-lo para explicar sobre Luke. Ela não podia perdê-lo, ele provavelmente estava machucado e ela nunca quis machucá-lo. Ela caiu nas pedras.

— Pare de lhe dar esses analgésicos. Deixe passar meia hora. Ela quase acordou antes e então você colocou essa merda no seu IV! Tessa tem uma tolerância baixa, você deveria tê-la visto no primeiro dia em que a conheci... bem, apenas confie em mim, por favor. — Tessa queria rir quando o ouviu falando.

— Ei, você está sorrindo para mim linda? Abra seus olhos, por favor, Tessa. Não os vejo há quatro dias. Estou de volta agora Tessa e você está me fazendo esperar ainda mais — ela o sentiu beijá-la levemente e ele riu.

— Você parece gostar de me fazer esperar, — ele sussurrou em seu ouvido.

— Não importa, mais dez minutos, ela parece que está com muita dor, porra! — Ele retrucou.

Tessa ouviu outra voz.

— Eu não dou a mínima para o que as ordens dizem, eu sou médico e digo que se ela estiver com dor, ela dirá, — Tessa apertou sua mão. — Ei agora você está brincando comigo. Tessa abre os olhos antes dessa enfermeira dar a você remédios novamente. Observe os olhos dela, ela está lutando para acordar, você está observando!

Tessa ouviu uma voz irritada: — Você ainda não é o marido dela, Dr. Abraham, podemos pedir que você deixe saia.

— Você pode pedir, mas isso não vai acontecer, — ele zombou.

Tessa tentou pigarrear e apertou a mão dele com mais força.

— Por favor, apenas uma vez Tessa antes de eu acabar na cadeia? Eu te amo, por favor, Tessa — ele implorou.

Tessa piscou e sussurrou: — Eu... amo... você.

— Você me ama? Prove, abra seus olhos, Tessa agora, droga! — ele insistiu.

Tessa abriu os olhos e revirou-os, — água.

— Pegue um pouco de água para ela! — ele retrucou.

Tessa fechou os olhos e sentiu o canudo entre os lábios, ela bebeu e tossiu um pouco.

Collin a sentou e subiu atrás dela na cama.

— Dr. Abraham! — A enfermeira repreendeu.

— O QUE! — Ele retrucou.

Tessa soltou um suspiro. — Por favor, desculpe-o. Às vezes ele pode ser difícil.

— Às vezes? — a enfermeira riu. — Bem vinda de volta senhorita Ross. E pela maneira como alguém é conhecido por ser idiota com as enfermeiras.

— Realmente? Me diga, — Tessa riu quando sentiu os lábios dele na parte de trás do pescoço.

— Bem, ele acha que sabe tudo, e mesmo que saiba, não deve ser tão maldoso, — ela riu e colocou a pressão sobre Tessa.

— Ele bate nelas? — Tessa perguntou.

— Você está de brincadeira? Ele odeia enfermeiras — ela riu.

Tessa sorriu: — Isso vai causar problemas para nós, Dr. Abraham?

Collin continuou beijando seu pescoço e riu: — Tessa é uma enfermeira.

Todos riram: — Bem, boa sorte com esse amor, o médico entrará em breve.

Tessa se virou e olhou para ele: — Você não foi legal com ela.

— Ela não ouviu, — ele a beijou e passou o nariz pela bochecha dela.

— Eu te amo, — Tessa passou a mão pelo lado de seu cabelo, — Você chegou em casa mais cedo.

— Queria surpreendê-la e não poderia passar mais uma noite sem você. Deus, eu não sei o que teria feito se ele te machucasse — ele disse e tremeu levemente.

— Ele não me machucou Collin, — disse Tessa e olhou para ele.

— Tessa, não vamos discuti-lo agora. Você está viva e agradeço a Deus por isso — Collin a beijou novamente.

Tessa relaxou em seus braços e abraçou-a com força.

— Você tem que me tirar daqui, eu tenho um encontro quente amanhã, — Tessa sorriu e fechou os olhos.

Toda a sua família entrou pela porta. Collin leu o relatório abraçado a ela na cama.

Eles liberaram Tessa contra o conselho médico e voltaram para a casa de praia.

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— Ei, eu vou ficar na casa de Ann, Sr. Abraham, — Tessa riu enquanto ele a carregava em direção a sua casa.

— Não, não, — ele disse e revirou os olhos.

— É a noite antes do meu casamento, Collin — ela sussurrou timidamente, — eu preferiria ficar na minha cama na noite anterior ao início do meu conto de fadas.

Ele sorriu para ela: — Você está falando sério, não está?

— Infelizmente estou, — ela enterrou a cabeça no peito dele, — eu deveria ter esperado por você naquela época.

— Nós esperamos. Fizemos isso da maneira mais correta possível no mundo de hoje, — ele riu.

— Não quero arriscar estragar tudo. Quero você agora e para sempre — ela sorriu.

— Bem, aparentemente não agora, mas amanhã e para sempre parece perfeito para mim, — ele a beijou suavemente.

Ele a deitou na cama e a cobriu.

— Vejo você amanhã, — ele a beijou e ela fechou os olhos.

— Ei, Tessa? Você não se importa se eu pensar em você no chuveiro quando chegar em casa, não é? — ele sorriu descontroladamente. — Isso não está infringindo nenhuma regra, está?

Tessa jogou um travesseiro nele, ele se esquivou e ambos riram.

— Apenas lembre-se do que você fizer depois que dissermos sim, eu posso assistir, — ela disse e olhou para ele erguendo a sobrancelha.

Sua boca se abriu um pouco e uma respiração escapou. — Droga, Tessa.

— Você e eu vamos nos divertir muito juntos, boa noite Collin, — Tessa sorriu e seu rosto ficou vermelho.

Ele piscou, — eu te amo.

Tessa cobriu o rosto com um cobertor e riu.

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Maggie acordou Tessa a cada quatro horas verificando seus sinais vitais.

— Mãe, eu vou parecer morto-vivo no meu casamento amanhã, se você continuar assim. E isso é um pouco demais. — Tessa reclamou.

— Bem, seu casamento é hoje, mas fique na cama por mais algumas horas. Você está certa, vai parecer... Bem, descanse mais algumas horas, querida. Ontem deve ter sido horrível — disse Maggie com tristeza.

— Mamãe Luke chegou em casa? Quero dizer, eu não disse adeus e espero que ele esteja bem. Ele deve ter ficado chateado quando saiu. — Tessa olhou para a mãe que não a olhava, — mãe?

— Tessa, por que você sente que precisa protegê-lo? Depois do que ele fez com você ontem — a voz de Maggie falhou, — ele não é de sua responsabilidade.

— Ele não fez nada comigo, mãe, — Tessa gritou.

— Tessa ele te empurrou para aquelas pedras, ele poderia ter te matado! — Maggie ofegou.

— Ele não fez! Ele tentou pegar minha mão, mãe, onde ele está? — Tessa exigiu.

— Tessa... — Maggie começou.

— ONDE ELE ESTÁ! — Tessa gritou.

— Ele está preso Tessa, — Maggie sussurrou.

— Droga! Sério? — Tessa se levantou e vestiu um moletom, calça e um boné.

— Diga a Collin que eu voltarei! — Tessa disse enquanto se dirigia para a porta.

Collin estava do lado de fora brincando com Leia.

— Bom dia, onde você pensa que está indo? — Ele riu.

— Aparentemente, tirar Luke da cadeia, — ela retrucou e pulou no jeep.

— O quê? — Collin perguntou em choque quando ela saiu da garagem.

Collin correu e pegou suas chaves e telefone, — Maggie?

— Ele não a empurrou Collin, ele tentou agarrar a mão dela e ela se afastou. Luke não a empurrou — a voz de Maggie falhou. — Você deve deixá-la fazer o que for preciso, ela disse para lhe dizer que voltaria logo.

— Obrigado Maggie, mas eu estarei lá também, — Collin tentou ligar para Tessa e desligou, ele não queria incomodá-la.

Tessa invadiu a delegacia e Luke estava sentado em uma sala com Landon. Tessa olhou para eles e olhou para Luke e balançou a cabeça. Landon saiu.

— Tessa, por favor, posso falar com você? — Ele perguntou.

— Claro, — disse ela.

— Com licença, quem é esse? — Collin perguntou por trás de Tessa.

— Este é Landon Links, pai de Luke, Landon, este é Collin Abraham, — disse ela.

— O marido de Tessa em poucas horas, — disse ele.

— Então eu ouvi, — Landon parecia enojado.

— Posso falar com você sozinho, por favor? — Landon perguntou: — E Tessa, você precisará falar com ele, porque eu não posso, não estou a par das coisas que aconteceram ontem e ele pensa...

— Ela não deve nada a você e a seu filho, — disse Collin, puxando Tessa para o lado dele.

Landon riu: — Você pode perguntar se ela sente o mesmo, Tessa, ele não te conhece muito bem, não é?

— Collin, vou falar com os dois, e quero que você entenda isso, a sala é de vidro, você pode ficar parado aqui e assistir. Landon, não seja grosseiro com ele ou vou sair daqui e não tentar melhorar as coisas para o seu filho. Ela olhou para ele e ele ficou com raiva. — Posso falar com você primeiro por um minuto, — ela pegou a mão de Collins e se afastou de Landon.

— Você realmente vai entrar lá e conversar com aquele idiota, ele poderia ter te matado ontem? — Ele perguntou tentando se segurar.

— Se você está com raiva, eu entendo que deveríamos ter conversado sobre isso ontem à noite, ele não me machucou! — Tessa disse e olhou para baixo. — Eu não quero machucar ninguém, espero que você entenda.

Ela entrou e Collin a seguiu e ficou observando enquanto se sentava em frente a Luke.

— Você está bem? — Luke perguntou assim que ela entrou.

— Sim, — ela disse. — Você está?

— Sinto muito, Tessa, não tive a intenção de machucá-la, — disse Luke

— Eu o conheço Luke, — disse ela.

— Você realmente vai se casar com esse cara? — Ele perguntou apontando para Collin.

— Sim, eu vou, — disse ela e olhou para ele.

— Ele matou alguém, Tessa. Não vou deixar você sozinha com alguém assim — Luke gritou.

— Luke, eu o amo, — disse ela, — e se você pudesse ouvi-lo, não julgaria suas ações.

Luke sentou-se, — Traga-o para dentro.

Tessa saiu e pegou a mão de Collin. — Eu sei que você não deve nada a Luke, mas ele quer falar com você. Eu não me importo. De alguma forma, ele descobriu seu histórico juvenil.

Ele sorriu e olhou para Tessa para Luke: — Bom, claro que eu vou entrar.

— Certo, mas, por favor, entenda que ele nunca me machucou fisicamente ou me forçou a fazer qualquer coisa. Ele teve uma vida muito ruim, não a mesma que você Collin, mas a mãe dele estava uma bagunça e o pai não estava envolvido até eu chegar, ou quando Luke começou a se sair bem no futebol, ele teve vida livre, — ela disse suavemente.

— Vamos Tessa, eu realmente não me importo de passar o dia do casamento com seu primeiro amor, — disse ele e entrou.

— Tessa diz que você tem algumas perguntas, Luke, e eu não tenho ideia do por que você acha que merece respostas depois da merda que você fez ontem ou no fim de semana passado, mas ela parece pensar que você o tem, — Collin sentou-se.

— Tessa, você conhece esse palhaço? — Luke zombou.

— Sim, eu sei, — disse ela.

— Você o ama? — Ele perguntou.

— Sim, eu o amo Luke, eu já te disse isso, — disse Tessa suavemente.

— Isso é uma piada de merda. Você matou alguém? — Ele perguntou e olhou para Collin.

— Sim, eu fiz, — disse Collin e sorriu. — Tenha isso em mente, porque eu não me arrependo e faria novamente se precisasse também.

— Tessa, seus pais sabem sobre ele? — Landon perguntou.

Ela sorriu e olhou para Collin: — Sim, na verdade eles sabem tudo e quando ele perguntou ao meu pai se ele poderia se casar comigo, meu pai deu a sua bênção.

— Existe mais alguma coisa? — Collin perguntou olhando para Luke.

— Sim, baby, se eu te ferrei o suficiente para você fazer isso, me desculpe, mas você não pode ficar seriamente com alguém assim, e você Collin não vai me manter longe dela, eu não vou deixá-la fazer isso. — Luke olhou para ele.

— Collin, não vai me machucar Luke. Eu confio nele para me manter segura — ela disse tentando acalmar Luke.

— Você não tem nada a dizer por si mesmo? — Luke retrucou Collin, que estava sorrindo para ele.

— Luke, olhe para mim. Não sou burra e ele me contou mais sobre si mesmo nas últimas semanas do que pedi para ele me contar. Ele é um bom homem — disse ela.

— Parece Tessa, — Landon disse maliciosamente.

— Nós terminamos aqui? — Collin perguntou a Tessa.

— Não sou idiota, — Luke disse.

— Então poderíamos nos apressar, fiquei com a impressão de que você tinha perguntas e, francamente, temos uma vida para começar, então vamos terminar com isso, não precisamos revisitá-la novamente. — Collin disse com desdém.

— Por que você matou aquele homem? — Landon perguntou.

— Ele estava machucando minha irmã, — Collin olhou para ele.

— Quando isso aconteceu? — Landon perguntou.

— Quando eu tinha doze anos, — disse Collin com a sobrancelha levantada.

— Collin você não precisa, — disse Tessa suavemente e esfregou as costas.

— Não, eu quero acabar com isso, ele não precisa de desculpa para estar em sua vida, — disse ele, encostado na parede de vidro.

— O que você faz? — Landon perguntou.

— Eu sou médico, — disse ele.

Luke riu: — Ah, sério?

— Sim, sério, — ele disse sorrindo.

— Tessa ele é de verdade? — Luke perguntou.

— Sim, — ela disse.

— Você trabalhou com ele? Sentiu falta de uma foda perfeita comigo? — Ele perguntou.

— Nós nos conhecemos há doze anos, Luke. Eu te disse na fazenda, mostrei o álbum — disse Tessa suavemente.

Luke olhou para ela: — É por isso que você vai se casar com ele? Um maldito álbum? Collin, você deve ver os álbuns que tenho de Tessa, muito mais quentes do que o que você tem. Cinco anos com ela e seu precioso álbum supera isso? Você está fora de si.

— Você já perguntou o suficiente? — Collin perguntou a ela.

— Ela nunca teve o suficiente de mim, ela volta toda vez que eu me esforço, fodi várias vezes, mas posso prometer que nunca mais o farei, não vou ver você desperdiçada com ele, Tessa. Nós nos amamos, simplesmente não acabou. — Luke estava visivelmente trêmulo.

Collin olhou para ela e ela percebeu que ele teve o suficiente.

— Luke, me desculpe se isso machuca você, eu o amo. Você tem que se curar e ser melhor. Você escolheu não ficar comigo várias vezes. Eu me importo profundamente com você, sempre amarei Collin e vou passar uma eternidade com ele. Quero que você encontre a pessoa que está destinada a estar com você, não sou eu Luke. Talvez seja Jessie. Eu não quero te machucar Luke, eu não quero. Eu adoraria nada mais do que voltar para casa um dia e te ver feliz. — Tessa falou suavemente com lágrimas nos olhos. — Por favor, fique bem, Luke.

— Já foi o suficiente, — ele disse e ficou atrás dela, esfregando os ombros. — Já tive o suficiente. Temos duas opções aqui, Luke. Podemos ir até lá e preencher a papelada e meus advogados vão te enterrar aqui. — Os olhos de Tessa se arregalaram e olharam para baixo. — Ou você pode ficar longe dela e aceitar que ela e eu nos amamos e vamos nos casar. E posso prometer-lhe que se você machucar um fio de cabelo da cabeça dela, não vou me arrepender do que irei fazer com você. Você está pronto?

— Não foi culpa dele Collin, — Tessa disse enquanto se levantava.

Ele puxou a cadeira para ela e pegou a mão dela. — Eu preciso de uma resposta.

— Eu não estava tentando machucá-la, ela acabou de lhe dizer imbecil e eu nunca a machucaria, mas se ela disser as palavras, eu a terei de volta. Eu a amo e o que quer que você tenha feito para mexer com a cabeça dela desaparecerá algum dia. Então você faz o que precisa, eu realmente não dou à mínima — disse Luke. — Tessa, eu te amo, amor, se e quando você precisar de mim, ligue, eu não vou a lugar nenhum.

Landon os seguiu. — Você está bem, Tessa?

— Sim Landon, você está? — Ela perguntou e riu.

— Não, — ele disse. — Ele é assim por minha causa, ele te ama e por causa do que eu lhe mostrei, ele a machucou e agora ele a perdeu.

— Landon, eu sei que estou exatamente onde deveria estar, ele ficará bem, ele é um homem muito inteligente. Ele vai ficar bem. Por favor, diga às meninas que eu as amo. E, por favor, mantenha-o ocupado e seguro, esteja lá para ele. Eu preciso viver minha vida agora. — Ela o abraçou olhou para Luke, que estava congelado, ela sabia como ele se sentia, entorpecido.

— Collin, me desculpe, — ela disse e o abraçou.

Ele a abraçou e beijou a cabeça dela e ergueu o queixo. — Nós terminamos aqui. Eu não quero nunca revisitar isso, você entende isso? Agora você pode tomar uma decisão sobre o que fazemos sobre isso.

— Há apenas uma coisa a fazer Collin, a coisa certa, — Tessa olhou para ele com preocupação.

— Você tem cem por cento de certeza de que ele não vai tentar machucá-la? — Ele perguntou olhando nos olhos dela.

— Ele nunca me machucaria fisicamente, Collin, — disse Tessa e assinou os papéis retirando acusações que nunca deveriam ser apresentadas em primeiro lugar, — deixe-o ir agora, por favor.

— Sim senhora, — disse o oficial olhando para Collin e esperou seu aceno de aprovação.

Tessa ergueu as sobrancelhas e lançou-lhe um olhar sujo. — Tessa, eles me conhecem. Isso não é nada contra você.

Ele a pegou e a jogou por cima do ombro e bateu em sua bunda: — Isso é por sair hoje e não me dizer o que diabos estava acontecendo.

Ele bateu novamente.

— O que foi isso? — Ela ofegou.

— Eu queria aquele pequeno gemido que você soltou da primeira vez, isso me deixou um pouco duro, Tessa, — ele sorriu quando a sentou no chão.

Ela estava sorrindo quando enterrou a cabeça no peito dele. — Não faça isso de novo.

Ele levantou o queixo e olhou para ela, ela fechou os olhos.

Tessa sorriu e se afastou dele e caminhou em direção ao jeep, — Te vejo depois, Abraham.

— Você certamente vai, — ele a viu entrar no jeep e sair.

 

 

 


CONTINUA