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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


WRAPPED IN ARMOR / M. J. Fields
WRAPPED IN ARMOR / M. J. Fields

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                  

 

 

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Meu precioso Brody,
Eu tive um dia difícil. Dói pensar no que pode ter acontecido com você. Dói saber que onde quer que esteja você não pode voltar para nós. Dói saber que falhei em encontrar você. Sinto muito a sua falta. Dói saber que sou louca por acreditar que você está em algum lugar e eu sofro pensando que você não está. Faz oito meses sem você e eu sei que quando sinto seu cheiro, realmente não é o seu cheiro. A lembrança disso. As pessoas dizem que as memórias desaparecem e isso me assusta sem sentido. Nunca quero passar um dia em que não me lembre do seu sorriso, seu cheiro, seu toque, sua voz ou do jeito que você me amou.
Sua sempre e para sempre, Em

 

 

 


 

 

 


Capítulo 1

Meu precioso Brody,

Hoje marca o terceiro mês em que não pude ver seu lindo rosto, e muita coisa aconteceu. Minha cabeça está dando tantos nós, por isso que escreve na esperança de que, de alguma maneira, consiga entender tudo.

Elizabeth voltou para nós, e eu sei que é você. Eu tenho que agradecer por isso, minha família está tão agradecida que você a tirou do inferno. Ela ainda está em reabilitação e aconselhamento, e eu não sei se ela será a mesma. Sei que deveria estar pulando de alegria porque minha irmã que está desaparecida há mais de trinta anos está aqui. Mas eu não estou Brody, e sei como isso é incrivelmente ingrato e desumano, mas ela estar aqui fez com que você não estivesse. Meu coração não estará completo até que eu te veja novamente algum dia.

Um mês depois que você se foi, seus fãs realizaram um serviço memorial nacional ao qual eu deveria comparecer. Rebecca foi no meu lugar. Não pude enfrentá-los, ou o fato de alguém acreditar que você se foi, porque sei que não. Eu sinto você no meu coração despedaçado segurando os pedaços juntos até que você atravesse a porta, me abrace e me diz que está tudo melhor agora. Todo mundo acreditava que eu estava de luto por sua morte e não conseguia me controlar para estar em público. Tudo bem, eu realmente não me importo com o que o mundo pensa... eu só quero você em casa. No dia do culto, London me ensinou a tocar a peça em que vocês dois estavam trabalhando no concerto de fim de ano dela. Ela pediu que eu tocasse com ela desde que você se foi e eu concordei. Estou esperançosa de não ter que fazê-la passar por esse constrangimento, então você precisa se apressar para casa, meu amor, minha vida, minha eternidade.

No segundo mês, Rebecca e sua banda fizeram seu próprio serviço. Eu pulei essa também, e não tive que inventar uma desculpa, Lila entrou em trabalho de parto. Temos uma linda garotinha, Brody. Lexington Grace nasceu em 13 de maio de 2013. Ela pesava dois quilos e oitocentos gramas e media quarenta e oito centímetros. Ela se parece exatamente com você, seus lindos olhos azuis, seu cabelo castanho grosso e seu lábio inferior carnudo. Lexi chegou sete semanas mais cedo e foi extremamente assustador por um tempo, mas depois de uma semana na unidade neonatal ela conseguiu voltar para casa. Lila tem sido um sonho, ela não estava com lágrimas nos olhos, ela olhou para mim e me entregou seus direitos, Brody — ela era a barriga de aluguel perfeita, como você disse que seria. Lila concordou em coletar o leite materno durante o primeiro mês para dar à nossa filha o colostro, o que ajuda a construir suas imunidades.

Após a imprensa ter contado a história sobre a nossa bela Lexington, London, Lila, Mark, Lexington e eu fomos para a casa do lago e ficamos por duas semanas. Lila ainda estava se recuperando de sua cesariana e trabalhando duro para dar a eles fotos e comunicados de imprensa suficientes para mantê-los afastados. Enquanto estávamos lá, London finalmente compreendeu, e acho que fui convincente o suficiente para deixá-la pensar que estava também, embora nunca possa dizer as palavras.

Estamos em casa há duas semanas, meu chefe tem sido generoso o suficiente para me permitir trabalhar em casa, mas tenho que voltar na segunda-feira, dois dias por semana. Mamãe diminuiu seu horário para poder ficar com Lexi nos dias em que estarei no trabalho.

Clive se tornou um ativo inestimável. Eu não sabia nada sobre finanças, contas ou qualquer coisa, e ele sabia. Eu acho que você confiou nele o suficiente, então ele ficou. Sinceramente, me sinto mais segura com ele aqui. Eu me sinto mal por usar seu dinheiro para pagar a ele e a Lila. Estou conseguindo cuidar de quase tudo com o meu salário, que aumentou desde que comecei, mas você já sabe disso. Clive aumentou a segurança, pela qual sou grata, não sei por que, mas sem você aqui, sinto medo. Não durmo em nosso quarto desde que as autoridades trouxeram Elizabeth para casa e anunciaram que você estava desaparecido. A primeira vez que entrei lá, desmoronei, nas noites que London não está, eu ainda faço. Sinto sua falta Brody. Ainda sinto seu cheiro inebriante em seu travesseiro. Eu uso sua escova de dentes esperando poder provar você; uso suas roupas todos os dias em que estou em casa e troco antes de ir para London. Lexington e eu assistimos a vídeos todos os dias e digo a ela como o pai dela é perfeito. Brody, ela precisa saber que a ama, por favor, volte para casa. Eu sinto sua falta... mais.

Sua sempre e para sempre,

Em

???

— Agora eu vos declaro marido e mulher, você pode beijar a noiva, — anunciou o pastor Page, e todos comemoraram e aplaudiram.

Emma fechou os olhos e pensou na última vez que ouviu o pastor Page dizer essas palavras. Ela não esperava a picada quando se ofereceu para realizar o casamento na propriedade dos Hine. Ela nunca poderia esperar que doesse assim. Oh Brody, eu preciso de você agora, volte para casa, por favor, ela implorou em seus pensamentos.

Emma abriu os olhos enquanto olhava para London e sorria brilhantemente: — Você é a dama de honra mais bonita que eu já vi.

— E você é a Madrinha mais bonita do universo, — disse London e a abraçou: — Mamãe, vamos ficar bem, certo?

— É claro que sempre vamos, — Emma disse e a abraçou com mais força. — Nós nos amamos mais, como não seríamos perfeitas?

— Eu tenho que ir à casa do meu pai hoje à noite? — London perguntou calmamente.

— Você quer ficar aqui, London? — Emma sorriu.

— Sim, eu quero... eu simplesmente não quero causar uma briga, — disse London tristemente.

— Bem, eu sou sua mãe e lutarei por você até o dia em que morrer, — Emma sorriu. — Por que você não senta com sua irmã e eu vou fazer uma ligação?

Emma deitou as meninas e voltou para o lado de fora, onde a recepção estava começando a abrandar.

— Muito obrigada Emma por se oferecer para fazer isso por nós, — Lila a abraçou.

— Lila, devo muito mais a você, isso foi legal. Um intervalo da noite normal de sábado — Emma sorriu.

— Você está bem, quero dizer com tudo? — Lila perguntou como fazia quase todos os dias.

Emma balançou a cabeça concordando e sorriu: — Eu ainda não acredito que ele... — ela fez uma pausa incapaz de dizer as palavras.

— Eu sei, eu realmente gostaria que você falasse comigo, Emma, — disse Lila suavemente.

— Se eu sentir que vou perdê-lo, você será a primeira ligação que farei, — Emma sorriu, tranquilizadoramente.

Todo mundo foi embora, e Emma saiu para ver se havia mais alguma coisa a fazer. Sra. Hines, está tudo pronto, você deve entrar e dormir — sugeriu Clive, — cuidarei para que tudo esteja seguro durante a noite.

— Eu sei que você vai, só não estou pronta para ir para a cama ainda. Gostaria de um café, Clive? — Emma perguntou segurando a porta aberta para ele.

— Claro, obrigado senhora, — respondeu Clive.

— Sinceramente, você precisa parar de me chamar assim, por favor, — Emma disse com uma pitada de exigência em sua voz.

— Tudo bem, eu vou tentar, — disse Clive, pegando a xícara de café que ela entregou a ele.

— Então você e Brody já se conheciam antes? — Ela perguntou e tomou um gole de café.

— Sim, por muitos anos, — respondeu Clive.

— Isso é legal, — Emma sorriu.

— Emma, — Clive engasgou, e ela riu, ele sorriu de volta para ela.

— Clive? — Emma sorriu.

— Eu te ouço todas as noites, chorando, e sei que você o assiste na TV todos os dias. Você poderia me dizer por que faz isso consigo mesma? — Ele perguntou com um tom curioso.

— Sinto muita falta dele, — respondeu Emma, — e não acredito que ele se foi, e espero que ele passe por aquela porta em breve.

— Entendo, — ele olhou para ela.

— Você acha que eu sou louca, — Emma disse olhando para longe.

— Não senhora... Emma, também não acredito que ele se foi — confessou Clive, — isso simplesmente não faz sentido. Mas também não acredito no contrário. Ele estaria com você, se pudesse.

— Clive, você acha que ele está machucado? — Emma perguntou tristemente: — Você acredita que ele ainda está vivo?

A esperança na voz dela o deixou desconfortável. — Não, senhora, eu só gostaria, como você, que ele estivesse bem.

O rosto de Emma caiu, ela esperava que não estivesse sozinha que alguém soubesse que ele estava bem. Henry estava usando todos os seus contatos na ISA (Agência Internacional de Segurança) para tentar encontrá-lo e não conseguiu encontrar nada. Emma parou de pressionar o pai desde o pequeno derrame. Sabendo que ele sentia que era sua culpa, para começar. A própria Emma foi para a Inglaterra e refez todos os passos que pôde para tentar entender exatamente o que poderia ter acontecido com ele. Rebecca ainda mantinha contato com as autoridades e as pressionava a encontrar algo, qualquer coisa que os ajudasse a descobrir o que havia acontecido. As autoridades encontraram sua camisa com cortes e sangue que combinavam com seu DNA no rio, e isso foi o suficiente para eles.

Meu precioso Brody,

Eu tive um dia difícil. Eu me machuco pensando no que pode ter acontecido com você. Eu me machuco sabendo que onde quer que você esteja, você não pode voltar para nós. Eu me machuco sabendo que falhei em encontrar você. Eu me machuco sentido muito a sua falta. Eu sofro sabendo que sou louca por acreditar que você está por aí em algum lugar, e sofro pensando que você não está.

Nossa pequena Lexington tem seis meses e está nascendo seu primeiro dente. Ela é saudável e feliz, e todos os dias ela se parece cada vez mais com você. Até os maneirismos dela complementam os seus. Ela sorri quando vê seus vídeos na televisão, ri alto e começa a se sentar sem ajuda.

Nossa London mergulhou no piano e, durante as férias de verão, participou de um acampamento de música. Ela tocou muitas de suas peças e todas as noites, enquanto eu me sentava, a assistia tocar, sorria e batia palmas. Eu senti como se estivesse distante dela, e isso me assustou. Eu preciso estar presente para elas e, para fazer isso, preciso estar inteira. Sem você, eu luto todos os dias para me tornar isso novamente.

Eu sempre sonho com você, não com os pesadelos que tive antes, mas com sonhos muito agradáveis, às vezes agradáveis demais. Ainda não dormi em nossa cama e temo nunca mais voltar.

Faz oito meses sem você e eu sei que quando sinto o seu travesseiro, realmente não é o seu cheiro que sinto, mas a lembrança dele. As pessoas dizem que as memórias desaparecem... e isso me assusta sem sentido. Nunca quero passar um dia em que não me lembre do seu sorriso, seu cheiro, seu toque, sua voz ou do jeito que você me amou.

Sua sempre e para sempre,

Em

— Senhora, pode me conceder alguns minutos? — Clive perguntou.

— É claro, — Emma disse, pegando o controle remoto e rapidamente desligou o vídeo caseiro do primeiro natal deles juntos.

Clive sorriu gentilmente: — Você não precisava desligar isso, eu sei que você os assiste todos os dias.

— Eu não quero que todos pensem que eu sou louca, — Emma disse com lágrimas nos olhos.

Clive sentou-se e respirou fundo. — Senhora, preciso voltar um tempo para a Inglaterra, tenho assuntos familiares a tratar. Voltarei assim que puder.

— Ah, claro, eu deveria ter insistido para que você tirasse férias. Que grosseria da minha parte, eu sinto muito — Emma se desculpou.

— Não se desculpe, eu não iria embora agora, exceto que algo urgente veio à tona, então eu vou embora hoje à noite. Rupert estará aqui em meu lugar — disse Clive.

Bem, tudo bem. Clive, você confia em Rupert? — Emma perguntou.

— Claro, como você deveria. Ele nunca trancou você no carro nos meus dias de folga, não é? — Clive sorriu.

— Bem... acho que não, — Emma riu lembrando-se do dia em que ele a trancou para que Brody pudesse falar com Troy no centro de reabilitação.

— Volto assim que puder — Clive apertou a mão dela de maneira tranqüilizadora.

???

Rupert Long era um homem intimidador, ele não falava freqüentemente, mas quando falava, chamava atenção. Ele era alto e musculoso, sua pele era como chocolate ao leite, cabelos e olhos pretos. Ele estava com eles há uma semana, e London e Emma apostavam em quem poderia fazê-lo sorrir ou falar com mais freqüência. London, é claro, venceu.

— Senhora, aqui é Clive, — disse Clive do outro lado do telefone.

— Clive, como estão as coisas? Espero que sua família esteja bem — disse Emma.

— Estão, mas vou precisar de mais uma semana, — afirmou Clive, em vez de perguntar.

— Oh, tudo bem... é claro, — Emma disse calmamente.

— Está tudo bem, senhora? — Ele perguntou.

— Bem... sim, eles estão bem, — Emma respondeu cautelosamente.

— Você não parece tão certa. Existe algum problema, Rupert está bem? — Clive questionou.

— Bem, honestamente, ele é um pouco, bem, como eu digo isso? — Emma ponderou em voz alta.

— Autoritário? — Perguntou com um toque de diversão.

— Sim, mas silenciosamente, — Emma respondeu no mesmo tom.

— Ele tem um trabalho a fazer, sra. Hines, — Clive riu.

Fazia meses desde que ela o ouvira chamá-la de sra. Hines, e isso a deixou sem fôlego.

Clive ouviu a respiração parar. — Você está bem?

— É só que... não importa, — ela sussurrou.

— Não... o que é isso? — Clive perguntou autoritariamente.

— Você me chamou de sra. Hines, e bem, você não faz isso há meses, — a voz de Emma falhou.

— Sinto muito por ter chateado você... — Clive começou.

— Isso não me incomodou... — As lágrimas de Emma começaram a cair.

— Vai ficar tudo bem, você vai ficar bem, — Clive disse suavemente.

Emma pigarreou. — Sinto muito. Por favor, aproveite o resto da sua viagem. Não se preocupe conosco, estamos bem, e bem... se London quiser, Rupert será um novo homem quando você voltar para casa — ela riu.

-— Vejo você em breve, sra. Hines — Clive disse enquanto desligava.

Rupert tornou-se cada vez mais impossível a cada dia. Ele atendeu muitas ligações, o que o tornou ainda mais ridículo. A princípio, ele insistiu em levá-las a todos os lugares, até ao mercado para comprar leite. Ele também insistiu em saber onde elas estavam o tempo todo e foi correr com Emma todos os dias. Ele até começou a sorrir menos, o que significava quase nunca. London contava piadas, e ele se forçava a levantar levemente os lábios. Emma e London riam quando ele o fazia, o que o irritava.

Emma entrou na casa dos pais para deixar Lexington, e Henry estava tentando freneticamente pegar uma mala. — Pai, onde você está indo? — Emma perguntou enquanto o abraçava.

— Bem, eu tenho algumas coisas para fazer na Inglaterra. Saí com pressa e preciso consertar as coisas — respondeu Henry, evitando o contato visual.

— Que tipo de coisas? — Emma perguntou.

— Oh, apenas alguns papéis para assinar que não foram concluídos antes de eu partir, — Henry disse, sorriu e a abraçou: — Vejo você em breve, princesa.

Henry saiu rapidamente. Caroline saiu, sorriu e abraçou Emma com força.

— Mãe... está tudo bem? — Emma perguntou.

— Com certeza está, ei, gostaria que nós, meninas, fôssemos ao spa amanhã. Não tenho pés bonitos há meses e tenho certeza de que você, Elizabeth, London e talvez até a sua querida Lexi, merecem um tratamento — disse Caroline enquanto seus olhos mostravam lágrimas.

— Por que você e Elizabeth não vão? — Emma disse e a abraçou.

— Não, eu quero que todas nós vamos, por favor Emma, — implorou Caroline.

— É claro, mãe, se isso significa muito para você, — Emma sorriu e olhou para Elizabeth.

— Bom dia, Emma, — disse Elizabeth friamente.

— Bom dia, — Emma sorriu. — Tudo bem, então Lexi, você vai ficar com a vovó e sua tia por um tempo, eu te amo menina, vejo você em breve.

— Tenha um dia fabuloso... Princesa, — disse Elizabeth, seguindo-a pela porta da frente e fechando-a.

— Você precisa de algo Elizabeth? — Emma perguntou quando parou e se virou.

— Bem, princesa, o que eu preciso? Oh, talvez eu possa te acompanhar para que um dia eu possa me tornar como você, a princesinha perfeita, — Elizabeth retrucou.

Emma segurou a língua por meses e tomou todos os socos que ela podia agüentar da irmã. — Olha, nenhum de nós pediu que nada disso acontecesse. Eu te amo Elizabeth, e sinto muito por tudo o que você tem sido...

— Você sente muito? Você teve uma vida perfeita e os pais que a tratam como a realeza, você me despreza, olha para mim com a porra desse nariz empinado toda vez que vejo você. Eles podem comprar suas gentilezas, mas eu não, então você pode cortar essa merda comigo, Emma! — Elizabeth retrucou.

— Elizabeth, eu acho que você... — Emma tentou falar.

— Você acha Emma? Você não suporta que eu esteja aqui tirando um tempo de você e deles. Você tem alguma ideia do que eu vivi Emma, você tem! Fui tirada da minha família e enviada em uma caixa de merda para o exterior e drogada. Passei a ser fodida por todo bastardo doente que tinha dinheiro suficiente. Eu era uma criança! Eu não merecia isso. Eu sou uma prostituta nojenta e todos vocês me olham assim todos os dias da minha vida! Eu voltaria lá em um instante, pelo menos me sentia querida e desejada, aqui sou um fardo, um caso de merda para todos vocês olharem com desprezo! — Elizabeth gritou.

— Nunca pensei em você dessa maneira, Elizabeth. Você era uma criança e uma vítima, eu te amo, sinto muito se fiz você se sentir assim — Emma chorou e tentou abraçá-la.

— Poupe-me disso Emma, você me culpa pelo desaparecimento do seu marido, você odeia que eu esteja aqui, e ele não está, não é? — Emma não respondeu: — Responda, princesa!

— Isso não é justo, Elizabeth. Isso não é justo, amo meu marido e amo você. Estou com raiva e magoada por ele não estar aqui, estou tentando o melhor que posso para manter tudo controlado. Eu não culpo você — Emma respondeu enxugando as lágrimas.

— Você é uma mentirosa do caralho! — Elizabeth gritou.

— Eu sou uma bagunça, é isso que sou, e estou tentando manter o controle para as minhas filhas. Assim como nossos pais fizeram por mim quando pensamos que você estava morta. Eu acho que estou indo tão bem quanto se pode esperar. E você está livre de drogas e em casa, onde você tem pessoas que amam e adoram você, esse absurdo precisa parar entre nós duas. Não agüento mais — Emma disse e tremeu.

Rupert caminhou até Emma: — Precisamos ir logo ou você vai se atrasar, sra. Hines.

Caroline saiu: — Já chega meninas, é o bastante — ela gritou, e Lexi começou a chorar.

Emma a agarrou e a abraçou com força. — Está tudo bem, mamãe está com você. — Emma caminhou até o carro com Lexington nos braços e Rupert abriu a porta.

— Emma, — Caroline gritou.

— Mãe, eu tenho com quem deixar, vejo você amanhã. Sinto muito e amo você. — Emma sentou-se no carro e Rupert fechou a porta.

Emma pegou o telefone: — Ei, você está extremamente ocupada hoje?... Ótimo, você gostaria de passar o dia com sua afilhada?...

Emma apertou o botão alertando Rupert de que precisava da atenção dele, a janela de privacidade se abriu. — Rupert, vou precisar levar meu carro para o trabalho por um tempo. Preciso que você fique com meus pais enquanto Lexi estiver lá.

— Senhora, eu devo ficar com você, — respondeu Rupert.

— Eu estou no comando aqui, e preciso que você garanta que minha filha esteja segura, você entende? — Emma retrucou.

— Eu faço, no entanto, — ele começou.

— Quando Clive voltar, eu gostaria que você ficasse lá, vigiasse minhas filhas até que minha irmã parasse seu comportamento odioso em relação a mim. Mas, por enquanto, elas precisam de você, e eu preciso de você para assegurar...— Emma perdeu o controle e começou a chorar.

Emma respirou fundo quando saiu do escritório. Rupert estava esperando por ela no carro, — senhora.

— Obrigada, Rupert, — disse ela enquanto entrava no carro.

— A senhorita Lila está em sua casa com a senhorita Lexington, sua mãe mudou seu horário no spa para esta noite, — disse Rupert e atendeu ao telefone: — Sim senhor, um minuto, por favor, — disse ele e levantou o vidro da privacidade.

Emma sentou no sofá e se aconchegou com Lexington. — Você está bem, Emma? — Lila perguntou acariciando seus cabelos.

— Estou melhor do que estava hoje de manhã. Fui ver minha chefe hoje e pedi para ser transferida para o meio período. Ela insistiu que eu ficasse e se ofereceu para me deixar trabalhar em casa. Posso ter mamãe ou quem a assiste aqui enquanto faço videoconferências — Emma riu, — acho que meu sobrenome me faz muito procurada.

— Isso é ótimo Emma, ou você precisa de um intervalo? Eu conseguiria entender isso completamente. Por mais que eu a ame, ela é cansativa — Lila riu.

— Eu não preciso de nada além delas, e você, é claro. Espero que você saiba o quanto é importante para mim, Lila, — disse Emma, apreciativa.

— Eu sinto o mesmo Emma. Ei, tenho algumas novidades para você — Lila sorriu.

— Boas notícias, eu espero, — Emma disse.

— Sim. Mark e eu estamos esperando! — Lila riu.

Emma deu um pulo e a abraçou: — Parabéns!

— Obrigada, — Lila riu.

— Uau, você realmente vai ser uma mamãe, — Emma riu.

???

London estava empolgada com sua noite no spa, Lila estava se juntando a elas a pedido de Emma. Mark estava trabalhando até tarde e Emma queria mimar Lila, um agradecimento e felicitações.

— Se você quer depilar, é melhor fazê-lo agora, — Emma riu sussurrando em seu ouvido.

— Se você fizer, eu vou, — Lila riu.

— Claro, por que não? — Emma sorriu e olhou tristemente.

— Foi difícil, quero dizer, não fazer sexo? — Lila perguntou.

— Não, eu acho que alguém nunca iria competir em habilidade ou tamanho, — Emma riu, — além do mais... eu estou esperando meu marido.

— Emma, talvez você tenha uma experiência fantasma como Demi Moore? — Lila riu.

— Talvez eu devesse comprar um torno para fazer vaso, — Emma disse e elas começaram a rir.

— Do que vocês duas estão rindo, mamãe? — London perguntou.

— Brody, — disse Emma, e seu sorriso caiu.

Elizabeth sugou os dentes, fazendo um som alto e irritado. Lila olhou para Emma e elas trocaram olhares.

???

— Emma, precisamos conversar, — Henry disse enquanto entrava na casa.

— Como foi sua viagem, papai? — Emma perguntou, dando-lhe um abraço rápido, — uma semana inteira longe da mamãe.

Rupert entrou na sala e parou na porta, olhando por cima da cabeça, como sempre.

— Em, preciso que você se sente e me escute por alguns minutos, está bem? — Henry disse apontando para a cadeira.

— Você está me assustando, — Emma disse enquanto se sentava.

— Princesa, Brody está vivo, — Henry disse suavemente, segurando a mão dela.

Emma ofegou, e lágrimas imediatamente caíram por suas bochechas. — Ele está machucado, ele está aqui? — Emma pulou e correu em direção à porta.

— Ele está seguro e fisicamente bem. Ele estará voando amanhã com Clive — Henry disse calmamente, levando-a de volta à cadeira.

— Eu quero falar com ele, eu preciso ouvir a voz dele, papai, deixe-me pegar meu telefone, por favor! — Ela retrucou.

— Emma, ele já passou por muita coisa sobre a qual precisamos conversar, ok? — Henry disse calmamente.

— Droga, me dê meu telefone, — Emma gritou.

— Princesa, ele perdeu um pouco da memória, — disse Henry, segurando suas mãos com força. — Ele não se lembra de nada depois do divórcio.

— Ele não se lembra de mim? — Emma perguntou.

— Sinto muito, Emma, — Henry disse e a abraçou com força.

— Eu não ligo, quero ligar para ele, AGORA! — Emma exigiu.

— Há mais que você precisa saber, e eu tenho que insistir para que você me escute antes de tomar essa decisão, certo? — Henry disse, pegou sua bolsa e sentou-se ao lado dela.

— Eu não ligo! Droga, eu quero ouvir a voz dele pai! Eu sabia que ele não tinha morrido e ninguém acreditou em mim! — ela soluçou.

— Você o ama Emma, e ele não se lembra. Ele está com raiva e desintoxicando, está envergonhado e não queria voltar aqui. Ele foi mantido em cativeiro e drogado por quase um ano. Brody nem parece o mesmo. — Henry explicou.

— Ele sabe sobre Lexi? — Emma chorou.

— Sim, — respondeu Henry.

— Ele sabe que somos casados? — Emma disse respirando fundo.

— Ele faz, — respondeu Henry.

Emma pegou o telefone e correu para o banheiro trancando a porta. Ela discou para Clive.

— Emma? — Clive respondeu.

— Eu quero falar com ele agora, Clive, — implorou Emma através das lágrimas.

— Você o verá amanhã à noite Emma, ele precisa de tempo, — Clive disse suavemente.

— Eu preciso saber que não estou enlouquecendo Clive, eu sabia que ele ainda estava vivo, droga! Eu o amo... não me importo se ele pensa... droga Clive... preciso ouvir a voz dele — ela soluçou.

Emma chorou e sentou-se, e não havia nada do outro lado.

— Tudo bem, — disse ela tentando firmar a respiração. — Tudo o que eu queria era ouvi-lo, — Emma disse suavemente.

— Exigente você, coisa pequena, não é? Eu sabia disso antes de me arrastar para o altar Emma? — Brody perguntou rindo. Emma respirou rapidamente e sentou-se em silêncio. — Uau, eu tenho algum efeito em você, não tenho? Eu deixei você sem palavras e sem fôlego ao mesmo tempo.

— Você não tem ideia, — Emma disse suavemente.

— Você me deu uma filha? — Brody perguntou mais seriamente.

— Lexington Grace, — Emma respondeu ainda chocada, — ela se parece com você, — Emma disse suavemente e começou a chorar novamente.

— Você chora com freqüência? — Brody perguntou com humor em sua voz.

— Ultimamente eu tenho, — Emma respondeu honestamente.

— Bem, eu odeio decepcionar, querida esposa, mas tenho certeza que isso não terminará tão cedo, porque eu não tenho a menor ideia de quem você é, — Brody riu.

— Sinto muito que isso tenha acontecido com você, — Emma disse suavemente.

— Oh, não se preocupe, eu vou me recuperar, pode não estar na direção que você quer que eu vá, mas tudo vai dar certo, — Brody riu sua risada nervosa insegura.

Emma abriu a porta e entrou na cozinha, passou por seu pai e Rupert, e Lexi começou a chorar. — Essa minha filha que está fazendo todo esse barulho? — Brody perguntou.

— Sim, Lexi está com fome, você não está amor? — Ela perguntou à filha docemente.

— Bem, agora eu vou deixar você calá-la e vou fazer as malas, há algo que você gostaria que eu te trouxesse de Londres, querida esposa, diamantes, jóias? — Ele brincou.

— Só você. A salvo, por favor — Emma falou, e sua voz falhou.

— Tudo bem então, o que dizemos quando encerramos uma ligação? — Brody perguntou irritado.

— Vejo você em breve, — disse Emma com um sorriso na voz.

— Muito melhor, até breve, — respondeu Brody.

— Ah, e eu não espero isso em troca, mas eu te amo Brody, sempre, — Emma desligou o telefone e abraçou a filha com força.

— Emma, nós não terminamos aqui, — Henry retrucou.

— Sou todo ouvidos agora, — Emma sorriu.

— Ele não está retornando para você o mesmo Emma, você precisa entender algumas coisas. — Emma balançou a cabeça em concordância, — Brody foi atacado depois de tirar sua irmã de um nojento traficante sexual que explora crianças. Ele foi mantido em cativeiro, espancado e drogado. Ele bloqueou muito Emma, e provavelmente voltará e provavelmente não em um momento conveniente. Clive trabalhou com um homem que Brody desprezava, para encontrá-lo. Brody não se lembra por que ele odeia o homem. Isso é muito perigoso, você entende isso? E esse problema não é nada comparado à tempestade da mídia que pode segui-lo, você entende? Henry retrucou. — Ele fez exames de saúde Emma e estava limpo. Seus exames de sangue voltaram negativos, mas ele precisa ser testado novamente, você entende?

Emma sorriu: — Pai, nós estamos conversando sobre sexo?

— Não há nada de engraçado nisso, mocinha! — Henry a corrigiu.

— Meu marido está voltando para casa e papai, vivo. Finalmente vou respirar pela primeira vez para sempre, não me importo como ele chegue em casa. Enquanto ele estiver respirando, tenho algo com que trabalhar — Emma sorriu para Lexi. — Seu pai ficará bem e você finalmente o encontrará.

— London está com Troy neste fim de semana no apartamento da garagem, certo? — Henry perguntou.

— Sim, — Emma respondeu.

— Bom, você pode ter uma ideia do que está lidando antes que ela saiba, — Henry instruiu: — Vou ligar para Lila e deixá-la a par dos acontecimentos.


Capítulo 2

Lila invadiu a casa às dez e meia da noite. — Emma — ela disse e a abraçou com força.

Emma chorou e Lila também. Cada vez que tentavam iniciar uma conversa, Emma chorava mais.

— Como você vai fazer isso Emma? — Lila perguntou finalmente capaz de falar.

— Eu não tenho ideia, — Emma admitiu.

— Eu vou ficar, — disse Lila em sua voz de sargento.

— Obrigada, — Emma sorriu.

— Ei, pelo menos, você está toda depilada, — brincou Lila.

Os olhos de Emma se arregalaram e ela sentiu seu estômago revirar. — Lila eu nem consigo imaginar... e eu também não consigo imaginar que não.

— Bem, eu acho que você saberá quando estiver certa, — disse Lila e a abraçou novamente.

O telefone de Emma tocou às três horas da tarde. — Emma, é Clive, e nós pousamos. Brody gostaria de ficar em um hotel hoje à noite, ele está muito bêbado — ele disse agitado.

— Oh, — disse Emma e seu coração afundou.

— Emma, me desculpe, — Clive sussurrou.

— Não, tudo bem, mas Lila provavelmente precisa falar com ele, especialmente se ele estiver em um lugar público. Isso foi mantido em silêncio, mas se ele insistir em fazer isso, ele precisa pelo menos se reunir com ela — a voz de Emma quebrou, — eu tenho que ir, estou feliz que vocês dois estejam em casa em segurança.

Emma desligou o telefone. — Lila, Clive deve entrar em contato com você em breve, e eles vão ficar em um hotel esta noite. Eu preciso correr, você pode cuidar de Lexi?

— Emma, desculpe-me, é claro, vá, — disse Lila e respirou fundo até Emma sair pela porta.

???

Emma tinha ficado fora por duas horas, ela beijou Lexi enquanto passava por elas e subia as escadas para tomar banho. Ela chorou mais no chuveiro e ficou entorpecida. Saia dessa, você tem duas garotas que precisam de você, ela disse a si mesma.

Emma estava secando os cabelos e ouviu a porta se abrir. — Obrigada, Lila, por me permitir um momento, estarei fora em um minuto. — Emma escovou os dentes, enrolou uma toalha e abriu a porta.

Emma olhou para cima e Brody estava lá, — querida, eu estou em casa, — ele riu.

O queixo de Emma caiu e ela não conseguia se mover ou respirar. — Você é linda, eu casei bem, — ele sorriu e ergueu a sobrancelha enquanto caminhava em direção a ela e sussurrou em seu ouvido: — Respire Emma.

Seu corpo começou a tremer e ela arregalou os olhos para tentar parar as lágrimas que sabia que estavam chegando. — Estou deixando você desconfortável? — Ele sorriu para ela.

Ela balançou a cabeça negativamente e imediatamente passou os braços em volta dele e segurou-o firmemente, — ele riu. — Esposa, eu estou bêbado e você está... eu estou presumindo nua debaixo dessa toalha, se você não recuar, eu não serei responsabilizado por minhas ações.

— Oi, — ela finalmente disse: — Você chegou em casa.

— Bem, aparentemente, Lila me deixou de castigo, — Brody riu. — Eu posso pensar em lugares muito piores para estar do que aqui, maldição, você cheira bem, — ele passou os braços em volta dela, — muito bem. Lila entrou no quarto. — Eu disse para você manter sua bunda lá embaixo!

Ele riu com uma voz rouca e profunda e acariciou suas costas. — Acho que gosto daqui. Emma, posso ficar aqui?

— Sim, — ela ofegou.

— Veja Lila, minha esposa diz que eu posso ficar e, a menos que você planeje se juntar a esta festa, você pode querer ir embora, — ele riu e sentiu Emma enrijecer. — Oh, você não gosta disso, hein?

— Não, — Emma disse, deu um passo para trás e olhou para ele com olhos magoados. Ele inclinou a cabeça para o lado e procurou os olhos dela.

— Você está chateada agora, esposa, espere até ouvir o que eu tenho feito, — ele riu.

Emma se virou e entrou no closet, pegou uma camiseta e a vestiu. Ela pegou a calça de seda preta do pijama e entrou nelas. — Brody, este é o seu armário, todas as suas coisas estão exatamente onde estavam quando você saiu. Vou pegar uma escova de dentes nova joguei fora a sua hoje. A roupa de cama está limpa, por isso, se você está cansado e precisa descansar — ela disse e entrou no closet, — aqui estão seus pijamas.

— Eu não uso pijama, esposa, — ele riu, — será um problema?

— Não, este é o seu quarto, — Emma disse olhando para baixo, — você já conheceu sua filha?

— Não, eu esperava que minha esposa fosse um pouco mais acolhedora, — disse ele, olhando-a de cima a baixo.

— Ela pode ter sido, mas ela não compartilha. Você também não. Você se lembrará Brody, e nós descobriremos. — Emma estendeu a mão para esfregar o rosto e ele se afastou rapidamente.

— Com quantas pessoas você transou desde que eu fui embora? — Ele retrucou.

— Nenhuma — Emma começou a sair pela porta.

— Eu não acredito em você, — ele a chamou.

Emma parou e se virou: — Você vai quando se lembrar de nós.

— Por que esses lençóis são limpos? Os sujos na cesta? — ele exigiu.

Emma se abaixou e pegou a cesta. — Troquei os lençóis Brody.— Emma pegou a fronha da cesta. — Foi aqui que você deitou a cabeça para dormir na noite antes de sair. Eu não os lavei. Eu os mantive... me fez sentir como se você ainda estivesse aqui. Eu não durmo aqui desde que você... Eu não consegui dormir aqui. Se precisar de alguma coisa, estarei lá embaixo. Oh... aqui — ela disse e entregou-lhe o telefone, — isso eu coletei das autoridades de Londres, é o seu telefone e está carregado. Se você precisar me ligar ou mandar uma mensagem, se não puder me encontrar, estarei lá embaixo alimentando nossa filha.

— Emma, me desculpe, — disse Lila e a abraçou.

— Vai ficar tudo bem, só vai levar tempo, — Emma forçou um sorriso, entrou na cozinha e fez a mamadeira. Ela se virou e viu Clive e Rupert em pé, de cabeça baixa. — Obrigada Clive.

???

Emma estava sentada na sala com Lexington balançando e sorrindo para ela. — Seu pai está aqui e tenho certeza que você o verá em breve. Ele já passou por coisas muito horríveis. Coisas que você, meu doce presente, nunca saberá ou terá que se preocupar. Acho que deveríamos conversar mais sobre isso mais tarde, mamãe está muito exausta e você também — Lexi deu uma risadinha e enfiou os dedos na boca de Emma. — Yum, yum, yum — Emma riu e beijou o seu rosto. — Vamos dar algo frio para sua boca, então música e hora de dormir, ok?

Elas se sentaram, balançaram e ouviram Brody cantar suavemente no sistema de som. — Dada, — Lexi bocejou.

— Sim, Dada, — Emma sorriu, a segurou mais forte e balançou enquanto abraçava a filha. Lexi estava quase dormindo quando Emma ouviu um estrondo. Ela pulou e assustou Lexi, que começou a chorar.

— Merda, — Brody retrucou.

Emma saiu e espiou a cozinha e ele deixou cair um copo, ela riu, Brody olhou para cima. — Eu te acordei? — Ele perguntou.

— Não, eu estava acordada, — Emma respondeu: — Você precisa de ajuda?

— Não, essa é ... — Brody perguntou.

— Sim, e você a acordou, — Emma sorriu.

— Desculpe, — disse Brody e começou a limpar os cacos de vidro.

— Dada, — Lexi balbuciou.

Emma riu: — Sim, você pode dizer barulhento?

Brody virou-se devagar e olhou para elas enquanto passavam.

Emma pegou uma vassoura e a pá do armário. Lexington riu: — Dada.

— Essa é minha filha? — Ele perguntou e engoliu em seco.

— Sim e Lexi, esse é... — Emma começou.

— Dada, — ela murmurou e sorriu, estendendo as mãos para ele.

— Brody, — Emma sorriu, — respire.

— Ela me conhece? — Ele perguntou.

— Sim. Você poderia pegá-la por um minuto para que eu possa limpar isso? — Emma não esperou uma resposta e a entregou a ele.

Lexi balbuciou Dada, agarrou os dois lados do rosto e começou a morder-lhe no queixo. — Emma, você deveria levá-la, ela está tentando me comer, — disse Brody, nervoso.

— Ela está nascendo os dentes e isso é bom para ela, além disso ela só tem dois dentes em baixo, portanto ela não come muito, — brincou Emma.

— Eu não me sinto confortável agora, — disse Brody ansiosamente.

— Ok, desculpe, — disse Emma e jogou o copo no lixo, — apenas deixe-me lavar as mãos, por favor.

Emma se aproximou e sorriu: — Você precisa dormir, pequenina. Você também — ela disse e olhou para Brody com um sorriso, — vamos pegar para você um anel de dentição e papai uma bebida.

Emma lhe entregou um copo de água. — Tente não jogar este no chão. — Emma sorriu e pegou água para ela enquanto Lexi usava o anel de dentição.

Brody ficou olhando para elas e parecia assustado. — Brody, você poderia vir sentar-se conosco na sala de estar?

— Claro, eu ainda estou no horário de Londres, desculpe por interromper, — disse ele, carrancudo.

Emma riu: — Você sabe que quando me convenceu a fazer isso de novo, também prometeu fazer refeições noturnas e trocar fraldas sujas. Você tem oito meses de recuperação, Brody.

— Essa foi minha ideia? — Brody perguntou chocado.

— Isso foi. Ok, então você realmente não se lembra de nada sobre mim, então deve ser o primeiro dia em uma nova escola, exceto que todo mundo conhece você. Deseja assistir a alguns vídeos caseiros? Ver fotos, algo para ver se...

— Sim, e eu me lembro de algumas coisas, perguntei quem era Emma quando vi Clive, — disse Brody parecendo sério.

Emma agarrou sua mão e ele parecia nervoso. Ela pegou o dedo anelar e levantou: — Emma e Sempre, eu adoraria pensar que você se lembra do meu nome, mas também pode ter a ver com isso.

Ele pegou a mão dela e olhou para ela: — Como você me levou a fazer isso e não fez?

— Bem, eu não fiz, ideia sua, — ela sorriu e ele olhou para ela, incrédulo. — Tudo bem, então primeiro vídeo que devemos assistir... não, vamos começar do começo. Fiz um álbum de recortes em vídeo para as meninas, caso você não voltasse. — Emma disse tristemente:— Podemos começar por aí.

Emma sentou no sofá e pegou o controle remoto. — Devo colocá-lo? — perguntou Brody confuso.

— Não, ele está lá, sente-se, por favor.

Brody respirou fundo e sentou-se em frente a elas, — dada dada — Lexi aplaudiu quando o vídeo começou.

— Sim, — Emma riu e a beijou enquanto subia no colo, agarrou as bochechas e balançou o queixo enquanto Emma ria.

Brody assistiu ao vídeo, Emma colocou legendas em cada slide e antes de cada vídeo. O vídeo começou com as fotos da imprensa em Nova York. No parque onde ele a encontrou, a foto no clube deles dançando e ele lhe entregando um lenço de papel, para o passeio de carruagem com London.

— Essa é London, sua filha?

Emma fechou os olhos e sussurrou: — Sim.

Emma sentou no chão e envolveu Lexi que não estava nem um pouco cansada. Ela se arrastou e se sentou na cadeira em que Brody estava sentado e balbuciava dada.

— Ouvi dizer, — ele riu, — eu gostaria de me lembrar, Lexington.

Ela começou a chorar e ele parecia aterrorizado.

— Eu sei que você está desconfortável segurando-a, mas se você pudesse sentar aqui e deixá-la rastejar em torno de você, isso a faria feliz, — Emma disse suavemente, — m*as se você não fizer isso, eu posso levá-la para o quarto dela e tentar...

— Não, eu posso fazer isso, — disse Brody e sentou no chão.

Lexi subiu no colo dele e agarrou seu cobertor. Emma entregou a chupeta e ela ficou deitada olhando para ele chupando a chupeta e esfregando a parte sedosa do cobertor contra o rosto: — Ela gosta de seda? — Brody sussurrou quando ela começou a cochilar.

Emma mordeu a bochecha. — Sim, ela faz.

— Por que isso é engraçado? — Brody perguntou curiosamente.

— Você gostaria que eu a levasse para a cama? — Emma perguntou, mudando de assunto.

— Não, ela pode acordar e tentar me comer, — ele sorriu para ela.

Emma olhou para ele enquanto ele a observava dormir, ele parecia fascinado por ela. Graças a Deus, Emma pensou e respirou profundamente, Brody olhou para ela: — Ela tremeu... ela está bem?

— Sim, é isso que London e Lexi fazem quando finalmente adormecem e, aparentemente, eu também faço, — Emma sorriu e desviou o olhar.

O vídeo do Today show estava sendo exibido e ele sorriu quando falou sobre M&M: — Isso te incomodou? — Ele perguntou. O rosto de Emma ficou vermelho e ela balançou a cabeça negativamente. A próxima foi a foto que ele tirou após a primeira vez que a amarrou com lenços, ela estava dormindo. — O que foi isso? — Ele perguntou divertido.

— No dia em que você foi para Londres antes de nos casarmos — Emma disse baixinho, — vou colocá-la na cama, você quer ver o quarto dela?

— Você pode fazer uma pausa? — Ele perguntou e se levantou com ela nos braços.

— Sim. Posso tirar uma foto de vocês dois, Brody? — Emma perguntou com lágrimas nos olhos.

— Claro, — ele disse.

Brody a seguiu escada acima para o quarto de Lexi. Foi decorado com todas as coisas de música e fotos em tamanho pôster dele. Ele a deitou e acariciou sua bochecha, ficou de pé e a encarou por um minuto. Brody finalmente se virou para sair. — Eu gosto do quarto dela.

— Você escolheu tudo, — Emma sorriu.

— E o nome dela? — Ele perguntou.

— Você escolheu, — Emma respondeu.

— Você faz tudo o que eu digo? — Ele sorriu.

Emma sorriu: — Gostaria de dar uma volta pela sua casa? — Ela perguntou, fez uma careta e balançou a cabeça. — Isso parece tão errado.

Brody riu: — Onde fica o quarto de London?

— Este é o quarto dela, — Emma abriu a porta e acendeu a luz.

— Onde ela está? — Ele perguntou olhando em volta.

— Ela tem uma visita com o pai neste fim de semana, — Emma disse tristemente.

— E você não está bem com isso? — Brody perguntou.

— Essa é uma história muito longa, mas ele está em um lugar muito melhor agora e você me ajudou com tudo isso. Além disso, ele está no apartamento acima da garagem dos meus pais, então mamãe e papai estão por perto — disse Emma e sorriu.

Ele olhou para ela: — Esse sorriso não é sincero.

Emma riu: — Então você me diz.

Eles voltaram para a sala e Emma sentou no sofá, — posso? — Brody perguntou e Emma sorriu e balançou a cabeça concordando. Ela apertou o play e eles assistiram a entrevista de quando ele estava na Inglaterra.

— Isso tudo significa o que eu acho? — Ele perguntou com os olhos arregalados.

— Eu não sei, eu não estava lá, na verdade eu estava dizendo para você me deixar em paz naquele momento, — Emma riu e olhou para ele.

Ele parecia irritado: — Por que isso é engraçado?

— Eu não posso te dar tudo, então não saberemos quando você está realmente se lembrando de algo ou é apenas algo que eu lhe dei, — Emma sorriu.

A seguir, foram fotos do Halloween e, em seguida, o vídeo do casamento: — Então você não sabia?

— Bem, você já havia proposto, e nós discutimos isso. Nós não tínhamos uma data marcada, e não, eu não fazia ideia, mas foi muito doce. — Emma adiantou e eles assistiram a parte em que se perderam no momento, quando ela pulou nele e envolveu as pernas em volta dele. Emma se levantou: — Posso pegar uma bebida ou algo para comer?

Brody sorriu: — Água está bom.

Emma entregou-lhe o copo e sentou-se. — Obrigado, Emma.

— De nada, Brody. — Ela sorriu.

— Então eu definitivamente saí para a lua de mel, o programa Today, hein? — Brody sorriu.

Emma riu: — Foi perfeito.

Os próximos vídeos foram as férias e ele riu quando viu a expressão de London enquanto ela abria todos os presentes: — Ela é linda Emma e engraçada.

— London te adora, Brody. Você foi tão bom para ela.

Eles assistiram ao vídeo de sua viagem a Londres e da ida à cabana que ele havia comprado em New Hampshire.

Emma adormeceu no chão embrulhada em uma bola. Brody olhou para ela e a observou dormir. Seu corpo tremia como o de Lexington e ele sorriu. Ele se abaixou, pegou-a, carregou-a escada acima e a deitou gentilmente na cama deles. Ele escovou os dentes e olhou no espelho, tirou a camisa e viu a cicatriz atravessá-lo e se encolheu, lembrando-se dos espancamentos. Ele se virou e olhou para as costas, viu as marcas de facadas e respirou fundo. Brody colocou a camisa de volta. Ele saiu e se deitou na cama ao lado dessa mulher que o amava o suficiente para não desistir dele. Esperá-lo... e ele sabia que ela o procurara. Ele a admirava e amava como ela estava com a filha que ela tivera por ele. Ele refletiu nos vídeos, sabia que a amava, não poderia ter fingido nada daquele casamento ou das férias. Ele sorriu quando pensou nela deitada na cama enquanto ela o gravava beijando sua barriga e lhe dando injeções, enquanto ela estava passando por tratamentos de fertilidade para que ele pudesse ser pai e London pudesse ter um irmão. Ele deitou de lado e a observou dormir. Ele estava lutando para ficar acordado quando ela se sentou rapidamente e gritou seu nome e chorou.

— Emma? — Ele disse olhando para ela, — Emma, você está acordada?

— Você está aqui, Deus, eu senti sua falta, — ela chorou e o segurou com força. — Não me deixe novamente, por favor. — Ela implorou. Brody fechou os olhos e algo passou por sua mente. Era como de-ja-vou. Ela estava em uma cama e tinha um IV, havia outro homem no quarto. Ele ofegou e ela se sentou rapidamente.

— Oh, sinto muito, eu... como eu entrei aqui, você está bem? A que horas... — Emma começou.

— São duas da manhã, — disse Brody e expirou. Emma riu: — O que é tão engraçado?

— Eu pergunto muito sobre as horas e você costumava me ligar... — Emma começou.

— Coelhinho branco? — Brody perguntou.

— Sim, Brody, — ela agarrou o rosto dele e o beijou.

— Emma, — ele gemeu e se afastou lentamente.

— Oh, me desculpe, — disse Emma e cobriu a boca.

— Não, você não me disse antes e não significa que não, — Brody mudou desconfortavelmente.

— Eu disse não a um trio, Brody, — ela retrucou e ele riu: — Não é realmente engraçado.

— É meio engraçado, eu estava tentando deixar Lila desconfortável, — Brody sorriu.

— Você já disse não a mim, Emma? — Brody perguntou curiosamente.

Emma sorriu. — Sim.

— E isso é engraçado?

— Bem, sim, foi. — Emma riu e ele sorriu.

— Eu gosto da sua risada, — ele disse e olhou nos olhos dela. — Como eu reagi a isso?

— Bem, foi depois de duas semanas que nos conhecemos... — ela começou.

— Duas semanas, — ele ofegou, — você me fez esperar duas semanas?

— Sim, — ela disse, carrancuda e olhando para baixo.

— E depois disso você me disse muito não? — Ele perguntou.

— Oh não, eu não ousaria, — ela sorriu.

— O que isso significa? — Brody perguntou nervosamente.

— Você vai ter que descobrir isso sozinho, — Emma riu.

— Você adormeceu lá embaixo, eu te trouxe aqui. A propósito, você agita como Lexington? Bem, acho que lembrei-me de algo — disse Brody concentrando-se. — Você me disse para não deixá-la novamente e você tinha um IV no seu braço e um homem que eu acho que não gostava estava lá?

Emma balançou a cabeça rapidamente, sim, e lágrimas começaram a encher os olhos: — Emma, você chora muito?

Emma riu: — Desculpe.

— Aqueles vídeos Emma, eu sei que te amei que não poderiam ter sido falsificados, mas não me lembro de você, — disse Brody frustrado.

— Você acabou de chegar aqui e lembrou-se de duas coisas Brody, o coelho branco e o câncer, — Emma sorriu e pegou a mão dele.

— O quê? — Ele engasgou.

— Oh, bem, eu tive câncer de mama. Você estava em Londres quando eu descobri, e foi por isso que te afastei. Bem... parte disso. Eu queria mais para você do que tinha para oferecer. Você tem dificuldade em aceitar não como resposta. Você apareceu uma semana mais cedo e eu estava na casa de Lila. Fiz um tratamento quimioterápico muito intensivo e você não foi embora. Sua lembrança, você foi tomar uma bebida e eu acordei quando Mark estava colocando o IV e surtei porque você não estava lá. Mark é médico e, depois que você se foi, ele e Lila se casaram. E eles têm um bebê a caminho, mas isso é um segredo — Emma riu.

— Você está bem agora?

— Sim, eu estou bem, — Emma sorriu.

— Você teve seu peito removido?

— Você me viu em uma toalha mais cedo, diga-me você?

Brody sorriu, — tudo bem então.

Emma sorriu e olhou para baixo. — Eu não deixei você vê-los por um tempo, — ela sussurrou.

— Você está sussurrando porque não quer que eles ouçam? — Brody sussurrou de volta para ela com um sorriso bobo.

— Talvez eu esteja, — Emma disse e olhou para ele com um olhar presunçoso no rosto.

— Emma, acho que eles ouviram você, — Brody sorriu e olhou para baixo mordendo o lábio.

— Não, foi você que eles ouviram, — disse ela envergonhada e começou a se levantar.

Brody agarrou sua cintura e a puxou de volta para ele. — Eu não terminei de conversar com eles Emma. — Ele sussurrou em seu ouvido e ela gemeu ao sentir seus mamilos ainda mais.

— Por favor, — ela disse suavemente.

— Você é frustrante, — ele riu e afrouxou o aperto. — Nós jogamos jogos, Emma?

— Mais uma vez, eu não posso te dar tudo.

— Ok, então eu sei que você deve ter muitas perguntas, Deus sabe que eu sim, mas parece que quanto mais me aproximo de você, mais me lembro, — disse ele com um sorriso na voz.

— Agora eu sei que você está sorrindo, e eu posso dizer que você tem um sorriso imenso que me faz... bem, digamos que você não joga limpo, — Emma fez beicinho.

— Vire-se e olhe para mim, — disse ele com aquele sorriso estampado em seu rosto.

— Não, — ela disse rapidamente.

— Eu quero jogar um jogo Emma e que não significa não, então você tem as rédeas aqui... — ele começou.

— Oh, não, eu não, — Emma disse em uma voz profunda.

— Vire-se e olhe para mim. Por favor, Emma. Prometo que não farei isso mais desconfortável para você do que para mim.

Sua voz agora parecia dolorida e Emma se virou, — obrigado Em... ma, — ele disse confuso.

Emma sorriu: — Em, é assim que você sempre me chamava.

— Ok Em, — ele piscou e seus olhos se arregalaram, — o que, piscadelas fazem isso com você também?

— Não!

— Certo, tudo bem. Eu quero ver seus seios, e se você me mostrar o seu, eu te mostro o meu — ele disse e respirou fundo.

— Brody?

— Não é bonito, — disse ele, estendeu a mão e acendeu a luz da cabeceira sem olhar. Os olhos de Emma estavam fechados. — Você está bem?

— Estou, mas você acabou de acender a luz sem nem olhar, como você sabia exatamente sem pensar, Brody, vamos ficar bem, não vamos? — Ela perguntou e abriu os olhos.

— Esse é o plano, certo? — Brody perguntou: — Mas se você não pode lidar com o que eu fiz, você pode se afastar de mim e eu nem vou perguntar por que. Tudo bem, tire Em, em três, dois, um.

Emma fechou os olhos e levantou a blusa e ele fez o mesmo.

— Deus, você é linda, — Brody suspirou.

Emma abriu os olhos e olhou para ele: — Você era refém em uma academia? Você está rasgado, Brody.

— Estou com cicatrizes Emma, muito pior do que essa coisinha, — disse Brody passando o dedo curiosamente sobre ela.

— Eu odeio quem fez isso com você, Brody, mas você está aqui e vivo e seminu na nossa cama. Nossa filha adormeceu no seu colo pela primeira vez, e tudo o que aconteceu com você é minha culpa, se você nunca me conhecesse, não seria... oh, Deus, sinto muito — Emma disse e chorou.

— Shhh, — ele disse e a puxou para seu colo.

— Eu te amo muito.

— Emma, eu sei que chegarei lá, e sei que não há como não me sentir da mesma maneira. Dê-me um tempo, não fique com raiva se eu não voltar logo, tudo volta rápido. Todo mundo me disse que isso pode não acontecer, mas eu quero, — Brody a abraçou com força.

Emma sentou-se e olhou para ele, — promete?

— Emma, eu prometo tentar, — disse Brody sinceramente.

— Então é tudo o que posso pedir, — disse Emma. — Posso te beijar, sr. Hines?

Ele sorriu: — Sim.

Emma beijou-o suavemente, sentou-se e sorriu, ela desceu o peito dele beijando cada cicatriz no peito e voltou a beijar seus lábios, ela olhou nos olhos dele e eles eram selvagens e famintos. Ela sorriu e o beijou novamente. Ele sentou-se e a deixou, ela puxou seu lábio e ele abriu a boca lentamente, ela tocou levemente a língua dele com a dela e ele agarrou a cama com força e se mexeu. Ela sentou-se e olhou para ele. Ela sorriu e mexeu o traseiro contra ele e ele gemeu: — Eu lembro disso.

— Emma você... PORRA... — ele gritou e a beijou com força na boca, ela ofegou, ele a virou e a beijou. A mão dele se moveu para o peito dela e ela prendeu a respiração.

Houve uma batida na porta. — Está tudo bem aí? — perguntou Clive.

— Sim, vá embora! — Brody retrucou.

— Sra. Hines, você está bem? — Clive perguntou.

Emma respirou fundo e respondeu: — Sim.

— Tudo bem, se você precisar de alguma coisa, — Clive começou.

— Boa noite, Clive, — Brody retrucou e Emma riu: — Eles acham que eu vou te machucar Emma, não é engraçado. — Brody sentou-se.

— Onde você pensa que está indo? — Emma perguntou rindo.

— Eu não sei se não vou, — Brody agarrou seu cabelo com raiva.

— Eu sei que você não vai, — Emma pegou as mãos dele. Ele olhou para ela e fez uma careta: — Este é o rock star atormentado. — Emma sorriu: — Ele é doce e muito interessante, mas eu gosto do meu rock star quente e sobre mim .

— Emma, — ele disse ainda carrancudo.

— Você está me dizendo não, Brody? — Emma perguntou com um sorriso.

— Não, eu estou dizendo ainda não.

— Ok, — disse Emma, — há uma porta atrás de suas roupas com mais alguns vídeos, você é o único com a chave. Você acha que pode descobrir onde é?

Ele parecia confuso: — Acho que posso tentar, você precisa agora?

— Uh huh — Emma sorriu.

Brody entrou no armário e empurrou as roupas de lado. — Você vem me ajudar?

— Claro, — Emma respondeu e entrou no armário apenas de calcinha.

— Você anda por aí assim o tempo todo? — Brody perguntou como se isso o machucasse.

— Não, apenas em ocasiões especiais, — ela pegou uma das camisas dele e vestiu, — Desculpe se isso te ofendeu.

— Olha o que eu encontrei, — Brody pegou a chave e abriu a porta.

— Brody só para você saber que a terceira gaveta não é possível, você já disse isso, nunca estive aqui sozinha e só quero os vídeos, por favor, — Emma falou timidamente.

— Uau, isso é inesperado, — disse Brody e saiu: — Você gosta de tudo isso Emma?

— Eu tenho que dizer não, com base no fato de nunca ter usado brinquedos e não sei o que há na terceira gaveta, — respondeu Emma.

— Você já teve muitos parceiros sexuais Emma?

— Bem, você já sabe disso, mas Troy, o pai de London foi o meu primeiro e depois você, — disse Emma e olhou para baixo.

— Você só esteve com duas pessoas? — Ele perguntou chocado.

— Sim Brody, e eu sei que você fez sexo quando era muito jovem... você teve muito sexo, pelo menos vinte pessoas, e Jemma e sua morte. Sei que você se mudou para cá e teve sete parceiras em sete anos, uma delas seria Ariel que, de alguma forma, o encontrou em um avião perto de você na primeira vez que você partiu para Londres, o que, a propósito, ainda me pergunto como isso aconteceu. E então eu — ela sorriu.

— Como você conseguiu toda essa informação? — Brody ofegou.

— Bem, meu marido ou noivo naquela época confiava em mim e me amava o suficiente para me contar tudo. O que me fez me apaixonar ainda mais profundamente por ele e confiar nele com tudo. Foi um casamento lindo e perfeito. Confiamos um no outro, e não havia segredos até que ele me deixou e foi a Londres para encontrar minha irmã. Imagine minha surpresa quando meu marido e meu pai esconderam informações de mim e resultaram em oito meses de inferno. — Emma franziu a testa e olhou para baixo, ela olhou para ele e viu a mágoa em seus olhos. — Desculpe, por favor, não olhe para mim desse jeito, não quis magoar você, desculpe.

— Estou muito cansado, você quer assistir aos vídeos? — Brody perguntou.

— Não, nós podemos dormir. Nós assistiríamos a eles no nosso aniversário, imagens nunca vistas antes.

— Emma, uma era nossa lua de mel? — Ele sorriu.

— Sim, Brody. — Emma sorriu.

— Today show? — Ele perguntou. Ela balançou a cabeça concordando e sorriu: — Em, podemos assistir?

— Sim, — ela disse, colocou, pulou na cama e sentou-se no final com as pernas cruzadas.

Eles assistiram o vídeo e o rosto de Emma estava vermelho no final. — Bem, isso foi legal, — Brody riu.

— Sim, foi, — disse Emma e foi ao banheiro, escovou os dentes e subiu debaixo das cobertas, — boa noite Brody.

— Ei Em, você poderia dormir ao meu lado? — Brody perguntou calmamente.

Ela se aproximou dele. Ele passou os braços em volta dela, — isso faz-me sentir em casa, Em.

— Isso é porque é, — Emma sorriu e puxou os braços dele com mais força.

???

Emma acordou com Brody se debatendo e gritando: — Não, droga, Emma!

— Brody acorda, — Emma disse e sentou-se acendendo a luz.

— Afaste-se, — ele gritou: — Porra, não mais, afaste-se!

— Brody acorde, por favor, é Emma, acorde por favor, — disse Emma e agarrou as mãos dele e ele a empurrou.

— Não me toque, porra!

Clive entrou pela porta e o agarrou: — Acorde, Brody!

Brody balançou e bateu nele com força, e sentou-se: — Eu vou te matar, porra!

Emma ficou aterrorizada e Lila correu: — Emma, deixe-o, venha.

— Não! — Ela retrucou.

— Emma? — Brody gritou e olhou para ela.

— Estou aqui, — disse ela e correu de volta para ele e o segurou.

— Você não me deixe, porra! — Ele retrucou e agarrou o rosto dela com os olhos zangados. — Você entende?

— Sim, eu não vou Brody, não vou, — ela o abraçou e ele a puxou com força para ele.

— Eu te amo Em, não me deixe, — disse Brody agarrando-se a ela.

Emma olhou para trás, — boa noite.

Clive e Lila foram embora.

— Deus... eu sinto muito, — disse Brody apertando-a com força contra ele.

— Não, não ouse se desculpar, — Emma disse e o abraçou.

Eles adormeceram firmemente abraçados. Emma acordou e ouviu Lexi balbuciando no monitor. Ela estendeu a mão, desligou e deslizou para baixo de Brody.

???

Emma pegou Lexi e a beijou: — Bom dia, menina linda.

Emma estava alimentando Lexi e fazendo barulhos de avião quando Brody entrou na cozinha.

— Bom dia Em, — ele disse e sorriu.

Emma olhou para cima e sorriu. — Bom dia. Venha sentar e eu vou fazer o seu café da manhã.

— Eu realmente não estou com fome, mas obrigado, — disse ele ainda parado na porta.

— Bem, eu vou te alimentar de qualquer maneira, venha sentar, por favor, — Emma exigiu.

Brody sentou-se e olhou para Lexi, — bom dia, princesa, — ele sussurrou.

— DADADADA — Lexi gritou e riu alto.

— Uau, — Emma riu.

— Com o que você alimentou essa criança, Em? — Brody riu.

— Cereais de arroz, está ao seu lado, ela pode querer mais, — Emma riu.

Brody provou com o dedo: — Oh, Deus Lexington, isso é nojento, — ele riu e ela riu dele: — Nós a alimentamos com outra coisa? Ela certamente não deveria ter que comer esse lixo.

— Ela gosta, tente alimentá-la, — Emma sorriu.

— Tudo bem, sua mamãe pensa que você gosta disso, então você pode ser gentil e abrir a boca? — Brody perguntou.

Lexi comeu e cuspiu em cima dele, Emma riu.

— Veja, ela odeia, — Brody riu.

— Não, isso significa que ela está cheia, London ensinou esse truque, — Emma riu.

Emma colocou ovos, presunto e torradas na frente de Brody: — Ela pode comer isso?

— NÃO! — Emma engasgou.

— Ok, — ele riu.

— Agora coma, — disse Emma, pegou o garfo e fez barulhos de avião para ele e enfiou o garfo na sua boca. Ela pegou um guardanapo, limpou o cereal do rosto dele e sorriu.

— Emma, você machucou sua mão uma vez lá? — Brody perguntou apontando para o fogão.

— Sim, — ela sorriu.

— Eu enfaixei? — Ele perguntou inclinando a cabeça para o lado.

— Sim, você enfaixou muito bem, — Emma riu.

— Eu quero ver London, quando posso? — Ele perguntou e se levantou.

— Domingo, — disse Emma.

— Quando você se machucou, qual foi o argumento? E eu sentei você aqui? — Ele disse e a sentou no balcão.

Emma ofegou: — Uh huh.

— Muito bom, e eu jantei naquela noite? — Ele sorriu.

— Sim, — ela disse e pulou.

— Eu gostei? — Brody perguntou se aconchegando em seus cabelos.

— Não tanto quanto eu, — disse ela baixinho.

— Mmm, M&M e fitas, — Brody sussurrou, — eu lembro disso.

— Você precisa parar antes... — Emma começou.

— Você precisa gozar, Emma, — ele perguntou sorrindo.

— Brody, — ela sorriu e se virou.

— Bem? — Ele perguntou.

— Você vai ter que esperar duas semanas, — Emma sorriu e se virou.

— O inferno que eu vou, — ele a agarrou.

Emma gritou e correu: — Você também!

— Sra. Hines — Clive correu.

Emma parou e seu rosto ficou vermelho, — sim?

— Está tudo bem? — Ele perguntou.

— Pelo amor de Deus, Clive, está tudo bem, — Brody retrucou.

— Emma, — Lila saiu correndo.

Emma riu: — Bom dia a todos, Rupert, — ela sorriu.

Emma deu a eles o café da manhã, — Lexi e eu vamos tomar banho, — Emma sorriu.

— Isso é seguro? — Brody perguntou alarmado.

— Bem, com certeza também é muito necessário ou eu não vou conseguir um antes da soneca, — Emma disse e a pegou. — Eca, calças nojentas, seu pai deveria fazer isso, — Emma riu.

— Você quer que eu faça isso?

Emma riu: — Podemos esperar alguns dias até forçarmos isso sobre você.

— Bem, eu posso ficar com ela enquanto você toma banho?

— Parece ótimo, um banho sozinha, srta. Lexi, depois de trocarmos a calça — Emma riu.

— Eu gostaria de assistir, — disse Brody a seguindo. Emma se virou em choque e Lila riu. Brody sorriu: — Para aprender Emma, a coisa das fraldas.

— Claro, — Emma corou e subiu as escadas.

— Isso é nojento, — Brody amordaçou, — você é uma coisinha desagradável.

Emma riu: — Espere até subir e descer as pernas dela.

— Isso acontece com freqüência? — Brody parecia horrorizado.

— Não, mas é muito difícil suportar. Ok, você tem isso agora?

— Sim, venha, princesa, vamos ver em que tipo de problemas podemos nos meter, — ele sorriu e a pegou. — Tenha um bom banho, Em.

Quando Emma terminou de se arrumar e desceu as escadas, Henry estava lá e todos se sentaram à mesa. — Bom dia princesa, você ainda está chateada comigo? — Henry perguntou e a abraçou.

— Bom dia papai, não, claro que não, eu estava apenas... — Emma parou, — Eu estava brava.

— Por que você estava brava, Emma? — Brody perguntou.

— Bem, talvez não com raiva, emocional, eu acho, — Emma sorriu suavemente.

— Não, você estava chateada, eu não deixei que ela ligasse para você, — Henry sorriu.

— Entendo, — disse Brody, e olhou para ela. — Gostaria de levar Lexington, precisamos discutir algumas coisas aqui.

— Umm não. Acho que já fui mantida no escuro o suficiente, vou ficar. — Emma pegou Lexi. — Venha cá Lexi.

— Eu não quero fazer isso agora, — disse Brody, levantou-se e se afastou.

Emma o seguiu: — Porque eu estou aqui?

— Eu não quero você aqui para isso, — disse ele olhou nos olhos dela e ele estava com raiva.

— Bem, eu acho que deveria estar, não deveria saber o que está acontecendo? — Emma perguntou e alcançou para tocar seu rosto.

— Não, — Brody recuou.

— Bem. Faça do seu jeito, Brody — Emma passou por ele lutando contra as lágrimas.

Ele ficou de pé e a observou enquanto ela desaparecia pelas escadas.

Emma desceu duas horas depois, e eles ainda estavam sentados à mesa conversando. Todos se acalmaram quando ela entrou na sala: — Vou fazer uma mamadeira para minha filha, — ela retrucou e foi para o armário.

— Dada, — Lexington balbuciou e estendeu as mãos para ele.

Brody sorriu e se levantou: — Posso?

Emma a entregou a ele e Lexi riu.

— Ela gosta de você, Brody, — Henry sorriu.

— Sim, bem, sua princesa assistia vídeos caseiros todos os dias para que Lexi me conhecesse, — Brody olhou para Lexington.

Emma se aproximou e estendeu as mãos para Lexi.

— Você fez? — Henry perguntou: — Isso deve ter sido difícil, Emma.

— Não, não foi nada, isso aqui é difícil, mas eu vou descobrir, — ela saiu da sala e subiu as escadas.

— O que isso quer dizer? — Brody retrucou.

— Não se preocupe com isso, — Emma subiu rapidamente as escadas.

Brody subiu correndo as escadas, abriu a porta e Emma pulou: — Você gostaria de todos os detalhes sangrentos, amor? Você quer me olhar com ódio em vez de amor?

— Brody, isso é... — Emma disse suavemente.

— Eu te traí, — ele sussurrou. — Isso parece melhor agora?

— Estou alimentando nossa filha, este é um momento inadequado para isso, — Emma disse severamente.

Ele fez uma careta para a atitude puritana dela e saiu.

???

Emma sentou no computador e verificou seu e-mail. Ela imprimiu alguns manuscritos que deveria ler e seu telefone tocou um sinal de mensagem.

Você poderia sair agora? Lila

Emma levou um tempo, juntou seus papéis e os grampeaou juntos. Ela entrou na cozinha e sentou-se no balcão. Lila se levantou e entregou a ela um pedaço de papel: — Este é o comunicado de imprensa que enviamos, Brody e você podem ...

— Você está brincando comigo? — Emma pulou do balcão. — Onde estão minhas malditas chaves, Rupert?

— O que é isso? — Lila perguntou.

— Algum de vocês pensa? — Emma disse tremendo, tentando não chorar.

— Elizabeth está ciente da situação, — disse Henry se levantando.

Emma riu: — Isso é ótimo, papai. Mas e London e Troy? Vocês todos os deixaram saber também?

— Claro que não, — disse Lila.

— Bem, quanto tempo você acha que vai levar para sair? MINHAS MALDITAS,CHAVES, AGORA! — Emma gritou.

— Eu vou levá-la, — Rupert caminhou até a porta.

— NÃO! Eu vou lidar com isso — Emma retrucou.

— Em, apenas sente-se... — Brody disse nervosamente.

— Eu não estou brincando, eu posso andar se precisar, — disse Emma entre os dentes.

— Uau... você está chateada, — disse Brody de olhos arregalados.

— Sério... você percebeu isso? Estamos falando da minha filha, uma que você sempre pensou antes de fazer escolhas. E papai, eu sei que sua cabeça está doida por causa de Elizabeth, e o derrame, e tudo mais... mas ela é louca e desagradável e eu lidei com isso também. Eu faço as escolhas para as minhas filhas, entendeu? — Emma retrucou: — Rupert, eu ainda não vejo a porra das minhas chaves.

Brody se levantou: — Clive, eu também gostaria de ir.

— Não, — disse Emma, — você fica aqui e faça o que for necessário. Lila, por favor, cuide de Lexi, ela provavelmente dormirá por duas horas.

— Eu estou indo Emma, você não pode escolher, — Brody zombou.

— É aí que você está errado, eu vou cuidar disso. Mas você poderia me avisar quando são tomadas decisões que afetarão nossas filhas? — Emma saiu.

Clive abriu a porta e Emma entrou. — Você poderia dirigir rápido, Clive, eu juro por Deus... — Emma começou a chorar e a janela de privacidade se abriu, Emma olhou para cima quando Brody deslizou para a parte de trás pela janela. — sério?

— Olha, eu vou estragar as coisas várias vezes nos próximos... cinqüenta anos. Mas não faça essa merda comigo, Emma — exigiu Brody.

— Que merda? Como você esperava que eu respondesse quando sou empurrada para longe? — Emma retrucou: — Você sabe que... eu não posso fazer isso agora.

— Tudo bem, — disse ele e olhou para baixo.

Emma chamou Troy: — Ei, você tem um minuto?

— Bem, não... sim... Eu não sei, Emma. O que diabos está acontecendo? Elizabeth estava aqui e disse que Brody está vivo? — Perguntou Troy.

— ELA O QUE? — Emma engasgou.

— É verdade? — Troy perguntou: — Quero dizer, sua irmã é uma maluca, Emma.

— Sim, é verdade, estamos exatamente a caminho para contar a London, eu estava ligando para te avisar. Não acredito que ela faria isso — disse Emma, tremendo. — Inacreditável, por favor, diga a London que estamos a caminho, e Troy, ele não se lembra muito. Por favor, deixe-a saber que isso deveria ter sido muito mais suave do que isso, droga.

Emma pegou um lenço de papel. — Sinto muito, Emma, — Brody disse suavemente.

— É o que é, — Emma enxugou as lágrimas.

— O que posso fazer por você? — Brody perguntou em um tom que a lembrava de uma criança chicoteada.

— Vai melhorar, confie em mim. Deixe-me fazer uma pergunta, quando você esbravejou e disse que me traiu, fez sexo com alguém que o fez lembrar de mim ou foi drogado ou forçado?

— Eu realmente não sei Emma, não me lembro, — disse ele tristemente.

— Ok, então você não se lembra de mim ou de com quem você fez sexo?

— Eu não lembro de você Emma, lembro do sexo, — Brody olhou para baixo.

— Você gostou, procurou?

— Eu sei que não procurei, você viu as marcas Emma? — Brody perguntou com uma risada forçada.

— Desculpe, — Emma olhou para baixo.

— Isso não é traição, Brody, é estupro, — Emma sussurrou.

Brody olhou para ela: — E é por isso que eu não queria que você soubesse, do jeito que você está olhando para mim agora. A maneira como todos vão me olhar de agora em diante.

— Eu amo você, não estou olhando para você de maneira diferente do que qualquer outra pessoa que estivesse lutando, — Emma o abraçou. — Agora que diabos eu estou fazendo? Estou chateada com você, certo? Sim... estou chateada.

Brody riu: — Você é muito engraçada.

— Eu não estou tentando ser. Como vamos fazer isso ? — Emma disse quando se aproximaram da casa dos pais dela.

— Diga a ela o máximo que ela puder lidar, nada mais, certo? — Brody sorriu e Emma balançou a cabeça.

— Você pode me dar alguns minutos para falar com ela sozinha? — Emma perguntou enquanto olhava para ele.

Brody olhou para ela e olhou em seus olhos, — Deus Em, — ele disse e a beijou.

— Por mais legal que isso seja Brody, estaremos lá a qualquer momento... — Emma começou e ele a beijou novamente.

— Você tem um gosto tão bom, — disse ele, sentou-se e a agarrou de volta e a puxou para ele. — Senti sua falta, — ele a beijou novamente, afastou-se e pressionou o botão de chamada. — Clive, encoste e dê um passeio.

— Sim senhor, — disse Clive.

— Brody, eles estão nos esperando, — Emma ofegou quando ele a beijou novamente.

— Eu preciso de você agora, — disse Brody, — eu serei rápido. — Brody começou a puxar a calça para baixo.

— Brody espere, precisamos de um preservativo, uma cama, — Emma começou e suas mãos deslizaram por sua coxa e lentamente ele passou o dedo nela, ela gemeu.

— Você é tão apertada Emma, e quente e molhada, eles testaram e eu estou bem, mas isso vai demorar um pouco para entrar, — disse ele e lentamente moveu o dedo para cima e para baixo: — Isso é bom Emma?

— Deus sim, — ela gemeu.

— Então você vai adorar isso, — Brody lambeu os lábios e desceu, sua língua levemente roçou seu clitóris e ela ofegou, enquanto ele chupava e beliscava. A língua dele mergulhou profundamente dentro dela e ela tentou se afastar, ele agarrou sua cintura e mergulhou sua língua hábil ainda mais.

— Brody, por favor, não agora, — ela ofegou.

— Emma, — disse ele, olhando para ela enquanto usava o dedo para agradá-la. — Eu preciso provar você, por favor, não me diga não.

Ela sentiu o conhecido aperto abaixo do umbigo e arqueou as costas, sentindo todo o seu corpo apertar enquanto gritava o nome dele.

Sua boca se moveu rapidamente para onde tinha estado e ele a chupou e a puxou. Ela sentiu como se estivesse literalmente explodindo, sua mão encontrou os cabelos dele e as dele se moveram para seu peito, seu corpo tremeu e ela se afastou novamente: — Oh não Em, eu quero mais, goze para mim de novo, goze agora, — ele exigiu e seu dedo mergulhou mais fundo. O corpo dela liberou o orgasmo e ele enterrou o rosto mais fundo nela e violentamente chamou seu corpo ao orgasmo novamente.

— Brody, — ela gritou e ele terminou.

Ele sentou-se e mandou uma mensagem para Clive, Emma sentou-se e agarrou os lenços de papel e observou-o enquanto ele limpava o rosto e sentava-se, e olhou para baixo.

— Sim, — Emma disse em um sussurro.

Brody sentou-se e olhou complacentemente pela janela, — Brody?

— Sim, — ele perguntou ainda olhando pela janela.

— Por que você não está olhando para mim? — Ela sussurrou olhando para baixo.

— Desculpe, Em, — ele disse, virou-se e pegou a mão dela.

— Você precisa falar comigo, — Emma disse tristemente, — onde você está agora?

— Emma, amor, eu estou bem aqui, agora se recomponha, — ele disse e acariciou a cabeça dela.


Capítulo 3

Emma sentiu um nó no estômago quando eles pararam. Ela olhou para ele e sua expressão permaneceu inalterada. Ela abriu a porta ainda olhando para ele e London entrou no carro. — Brody, — ela gritou.

Ele se virou e olhou para ela e sorriu: — Bem, olá, London.

— Você está bem? — Ela correu através de Emma e sentou-se ao lado dele. — Seja direto comigo, eu posso lidar com isso, me conte tudo.

Brody riu: — Não tenho dúvidas de que você poderia, mas para ser sincero... não lembro muito dos últimos dois anos, mas sua mãe parece ter certeza de que tudo ficará bem.

— Bem, então você estará. Que espaços em branco posso preencher para você? — London perguntou sorrindo para ele.

— Bem, eu realmente poderia usar o banheiro, você acha que conseguiria me mostrar isso? — Brody sorriu.

— Sim, vamos lá, — disse ela subindo no colo dele e abrindo a porta. — Vamos lá!

London o arrastou atrás dela em direção à casa.

Troy olhou para Emma: — Isso é loucura, Emma. Eles sabem quem o teve?

— Não, ainda não, — Emma começou a chorar.

Troy a abraçou: — Vai ficar tudo bem, Emma.

— Troy, eu não confio em Elizabeth, eu não posso acreditar que ela fez isso, eu queria contar para você e nossa filha...

— Sim, sobre sua irmã, ela meio que apareceu depois que London foi colocada na cama e bem, ela veio até mim Emma, — Troy disse em um tom cheio de nojo.

— Ela fez o que? — Emma retrucou.

— Sim, e precisei ameaçar ligar para Henry para tirá-la de lá, ela era muito, muito... agressiva, — disse Troy, com os olhos irritados.

— Onde ela está? — Emma retrucou.

— Eu não sei, — disse Troy balançando a cabeça.

— Ok, vocês dois podem ficar em nossa casa hoje à noite, — disse Emma. — Vou pegar as malas e mandar London para cá.

Emma subiu as escadas e Elizabeth estava na cozinha e revirou os olhos para Emma: — Ei London, você pode esperar lá embaixo com o papai por um minuto?

— Claro, tchau tia Elizabeth, — disse London saindo pela porta.

— Elizabeth, você e eu precisamos conversar, — Emma retrucou.

— Sobre o quê? — Ela perguntou com uma voz doce e pegajosa.

— Noite passada? O que você estava fazendo aqui em cima?

— Vim ver minha sobrinha, — respondeu Elizabeth.

— Ela estava na cama, você está bem ciente da hora de dormir dela. Você veio aqui e tentou levar Troy para a cama — Emma retrucou.

— Não, isso não é verdade, — Elizabeth fez uma careta.

— Sério? Bem, ele acabou de me dizer que você era bastante agressiva com ele e ele ameaçou ligar para o nosso pai, então você está dizendo que ele é um mentiroso? — Emma retrucou.

— Eu te disse que não fiz nada, por que você não acredita em mim? Oh, entendo, por causa do meu passado, você nunca confiará em mim, mesmo que não tenha sido minha culpa? — Elizabeth disse e começou a chorar quando levantou a sobrancelha.

— Ah, desista e cresça, eu tenho lidado com o seu absurdo por quase um ano. Sua merda passiva e agressiva não cola mais. — Emma gritou.

— Como você pode ser tão má, Emma, depois de tudo que eu passei? — Elizabeth gritou: — Por que você não pode me aceitar? — Elizabeth disse dramaticamente.

— Que diabos você está falando? Eu tentei, e agora não posso nem deixar minhas filhas aqui porque você está uma bagunça. Qual foi o motivo por trás de contar a Troy e London sobre Brody? Esse não é o seu lugar, Elizabeth... eu sou a mãe dela, e ela deveria ter ouvido de mim — disse Emma em voz alta.

— Ah, eu sei... eu sou uma prostituta, sem filhos, e que deixou seu marido bagunçado nisso. Agora ele está ferrado e contaminado como eu e você me culpa por isso, não é? — Elizabeth gritou de volta.

— Não, ele não é nada como você, nada! — Emma retrucou: — Estou juntando as coisas de London... ela e Troy ficarão em nossa casa porque você pode não ser confiável!

Emma saiu do quarto com as malas de London e Troy e Brody estava segurando Elizabeth enquanto ela chorava: — Você vai ficar bem, vai ficar mais fácil, — ele sussurrou.

Emma engasgou: — Dá o fora, Elizabeth!

— Emma, você não entende o que ela viveu, — Brody disse suavemente repreendendo-a.

— Fora daqui! — Ela gritou.

— Obrigada Brody, boa sorte tentando fazê-la entender, — disse Elizabeth beijando sua bochecha suavemente enquanto olhava para Emma e sorria.

Emma correu em sua direção e Brody a agarrou, — chega, Emma!

— Você está do lado dela? O que há de errado com você, você sabe o que ela fez comigo Brody? — Emma retrucou.

— A lista é muito longa do que há de errado comigo, Emma, e por sua reação a ela, estou tão feliz por nunca ter lhe contado. Troy está ficando em nossa casa? Eu vou ficar em um hotel. — Brody disse e a colocou no chão.

— O inferno que você vai! — Emma retrucou.

— Talvez me lembre um pouco de nós, Emma, e de alguns de vocês, mas isso hoje... não é o que me lembro. Então, vou dar um passo atrás e descobrir isso. Você está confiando no homem que se divorciou ao invés da sua irmã, que confia em mim, que viveu o inferno por anos. Isso está errado. Estou tão fodido quanto ela e você é ainda pior. Agora recomponha-se para sua filha e vamos embora. — Brody instruiu.

— Não, não! — Emma gritou: — Nada disso é verdade Brody. Não use isso como desculpa para correr, algo mudou no carro depois... bem, durante ou depois. Não fique do lado de uma mulher louca que você acabou de conhecer!

— Eu lembro dela Emma, e você não quer saber como, agora vamos, — Brody retrucou. Emma sentiu as pernas doerem e seu coração disparou e ela não conseguia respirar. — Precisa de um minuto, Emma? — ele disse e riu.

— Antes ou depois? — Emma respirou.

— Ambos, anos atrás, ela foi a primeira e enquanto eu estava preso, — Brody olhou nos olhos dela e sua expressão era ilegível.

— Então agora você está confortando sua amante? — Emma gritou.

Ele fechou os olhos e respirou fundo. — Ela não era minha amante, Emma. Precisamos ir agora!

Emma ficou congelada e cobriu o rosto enquanto chorava. Brody colocou a mão no peito enquanto a observava chorar. Ele apertou a mandíbula e soltou um suspiro profundo e a agarrou, puxando-a em seus braços.

— Droga Em, isso vai ficar ainda mais difícil. Mas posso lhe dizer que não gostei de assistir aquele sacana te abraçar lá fora, depois de tudo o que ele fez com você e London — ele retrucou e a puxou para ele mais possessivamente.

Emma olhou para cima, — você lembra?

Os olhos de Brody se arregalaram e ele olhou como se estivesse procurando profundamente dentro de si. Ele olhou para Emma: — Sim, eu também tenho boas lembranças de estar lá, — disse ele e apontou para a cadeira em que fez o pedido de casamento.

— Onde você foi? Para onde você foi no carro? — Emma chorou.

— Eu não tenho certeza, — ele beijou o nariz dela, — isto é uma bagunça fodida Emma, se você quiser correr, você precisa fazê-lo em breve, as memórias vêm em ondas, amor. Nem todas bonitas, exceto aquela lembrança, a que estava ali na cadeira era como um tsunami.

— Nós devemos ir, — disse Emma.

???

— Está tudo bem? — Troy perguntou.

— Sim, — disse Brody puxando-a para ele, com os olhos fechados nos de Troy.

— Posso ir com eles, pai? — London perguntou.

Troy sorriu: — Na verdade, eu estava pensando que você pode querer passar um tempo sozinha com Brody, mamãe e sua irmã. Então eu posso voltar se estiver tudo bem com você.

— Obrigada, pai, — London o abraçou, — vamos nessa, Clive. —

Brody riu e a seguiu para dentro do carro. Emma virou-se para Troy, — Obrigada.

— Sem problemas. Por favor, mantenha-me atualizado e acho que talvez pudéssemos conversar sobre visitas, não estou gostando disso, Emma. — Troy beijou sua bochecha. Emma se afastou e olhou para ele. — Não estou tentando estressar você, apenas me diga o que fazer. — Troy a abraçou e a porta do carro se abriu.

— Vamos esposa, — Brody disse e agarrou sua mão.

Troy riu e Brody lançou-lhe um olhar desagradável. — Prazer em vê-lo novamente Brody, e parabéns por sua filha, ela é uma autêntica boneca.

— Como você sabe? — Brody retrucou e virou-se de frente para ele.

— Bem, eu passei algum tempo com ela, assim como você tem com a minha, uma grande e feliz família Brody, — Troy sorriu e caminhou até o carro.

— Brody, vamos, London está esperando, — Emma apertou sua mão.

Eles entraram no carro e London riu: — Bem, vejo que você se lembra do meu pai.

— Desculpe por aquilo London, — Brody sorriu se desculpando.

???

Toda a volta para casa London conversou com Brody informando tudo o que ele havia perdido, enquanto ele ouvia com entusiasmo. Quando o carro parou, Emma pulou e respirou fundo.

Ela se sentiu suja e confusa. As mudanças de humor dele eram exaustivas e ela sabia que estava passando por muito mais do que experimentara. Ela observou quando ele sorriu para London e entrou na casa. A porta se fechou atrás deles e ela conseguiu respirar fundo antes de entrar.

???

— Você e eu precisamos conversar, — disse Emma olhando para Henry.

Brody olhou para baixo e suavemente a tocou nas costas: — Agora não é uma boa hora, London acabou de voltar para casa.

Lila parecia confusa, — Elizabeth, — Emma zombou.

Brody observou o rosto de Lila. Ele sabia que havia mais na história do que aquilo que captara e sabia que tinha estragado tudo ao contar à esposa sobre a irmã dela. Emma o viu olhando e ela olhou para ele e rapidamente desviou o olhar.

Emma olhou para o relógio e sabia que Lexi estaria acordada em breve. Ela pegou London e a abraçou. — Um pouco estranho, neh? —Emma sorriu.

— De volta dos mortos, — London disse em voz de zumbi e Emma riu e a abraçou: — Você nunca acreditou que ele havia morrido, mãe.

— Não, eu não fiz, — Emma sorriu.

London a abraçou com força e Emma pôde ouvir os pequenos gemidos suaves contra seu pescoço. Emma sorriu e a pegou. — Vamos a algum lugar quieto.

Elas se sentaram no escritório e se abraçaram e London chorou: — Mamãe, ele vai se lembrar de tudo?

— Ele se lembra mais todos os dias. Tudo vai dar certo eventualmente — Emma disse sorrindo para ela enquanto tirava os cabelos do rosto.

— O que eles fizeram com ele, mamãe? Tia Elizabeth disse algo sobre um sex ring1? O que isso significa? — London perguntou.

Emma estava chateada: — Isso significa que sua tia é ainda mais louca do que eu pensava... possível.

— Mãe, ouvi vovô e vovó falarem sobre isso. Que tia Elizabeth e Brody se conheciam desde quando eram mais jovens, vovó disse que ele tinha quatorze anos. Foi em Londres e eles se conheceram no sentido bíblico. Eles foram à igreja juntos?

Emma ficou chocada, seus oito anos de idade sabiam mais sobre isso do que ela. Ela estava com raiva que seus pais sabiam e com tanta raiva que Brody tinha quatorze anos quando aquela cadela o teve. Ela era três anos mais velha que Emma, o que significava que tinha quase vinte e três anos quando fodeu Brody, com quatorze anos e que acabara de perder a mãe. Emma puxou-a com força, cerrou os dentes com força e torceu os olhos, ela queria gritar. — Provavelmente London, — ela conseguiu dizer e então abriu os olhos.

Brody estava na porta com um olhar de dor no rosto. Sua expressão foi ferida misturada com culpa. Ele balançou a cabeça e murmurou — desculpe, Emma; — ela conseguiu dar a ele um meio sorriso. Ele bateu na porta.

London saltou: — Desculpe, eu assustei você? — Perguntou Brody.

— Não, — London sorriu.

— Bom, posso me sentar? — Brody perguntou.

— Claro — London disse e limpou o nariz na camiseta de Emma.

Emma balançou a cabeça e tentou sorrir.

— Como você está? — Brody perguntou quando a voz de Lexi apareceu no monitor balbuciando dada.

Todos riram: — Vou buscar sua irmã, você ficará bem por um tempo? — ela perguntou a London.

— Sim, — London sorriu.

Emma saiu do escritório e London olhou para ele: — Mamãe sentiu muito a sua falta.

— Eu sei, e você? — Brody perguntou.

Seu lábio começou a tremer e ela o abraçou com força. — Senti mais sua falta.

Brody a abraçou e ela chorou: — Ei, eu ainda não me lembro de tudo, e é porque as pessoas que me tinham me deram muitos remédios e tenho certeza de que tive um golpe muito desagradável na minha cabeça, mas eu lembro de agir assim uma vez antes, mas no apartamento. Eu te disse que tudo ficaria bem e ficou, certo?

— Sim, — ela chorou.

— Bem, eu vou fazer o meu melhor desta vez também, — Brody beijou sua cabeça e a puxou em seu colo.

— Ok, — London chorou, — eu te amo, Brody.

— Oh London, eu te amo... mais.

Emma entrou alimentando Lexi. — Está tudo bem? — ela perguntou, esfregando os cabelos de London.

— Sim, — disse London e ficou exatamente onde estava.

Henry entrou. — Voltarei mais tarde, sua mãe precisa da minha ajuda com alguma coisa — ele disse e balançou a cabeça para Emma.

— Bem, com certeza, vá lá, mas faça-me um favor, pai, tenha em mente quem eu sou, — Emma disse bruscamente.

— Sim, e você deveria fazê-lo também, — Henry respondeu.

— Tchau vô, — London acenou.

— Vejo você mais tarde London, — Henry disse enquanto saía.

Lila entrou: — Precisamos de algumas fotos de família para divulgar essa reunião, antes de sermos invadidos pela imprensa aqui.

— Brody, você precisa cortar o cabelo, — London riu.

— Não diga? — Ele riu de volta e fez cócegas nela.

— Emma, eu vou terminar de alimentar Lexi, você vai se arrumar, — instruiu Lila.

— Bem, London, o que vamos vestir? — Emma perguntou.

— Pijamas de natal... eu sei que você comprou alguns para ele também, isso seria perfeito, talvez possamos dar a ele todos os presentes que você guardou no armário, — London riu: — Eu vou buscar os meus e os de Lexi.

— Ela está falando sério, não é? — Brody sorriu.

— Oh sim, está tudo bem? — Emma perguntou se levantando.

— Sim, mas precisamos conversar antes sobre o que London disse, — Brody agarrou sua mão.

— Agora não, por favor, — Emma afastou a mão. — Precisamos nos preparar.

???

Todos estavam sentados em frente à lareira, com o pijama correspondente, Lila colocou um jornal no chão com a data de hoje e Emma e London trouxeram seus presentes. — Emma sente-se ao meu lado? — Brody perguntou.

— Eu acho que você deveria segurar Lexi, — Emma sorriu.

— Tudo bem, — ele disse suavemente. Ele sabia que ela estava se distanciando e ele não gostou do fato de ter causado isso a si mesmo.

Eles tiraram várias fotos dele abrindo seus presentes e rindo com London e Lexi. Ele abriu o último e leu a nota dentro.

Meu precioso Brody,

Este é o nosso segundo natal como marido e mulher. Embora você não esteja aqui, ainda sei que você está dormindo sob a mesma lua e estrelas que estamos. Eu sei que o sol está brilhando sobre sua cabeça e o ar que enche meus pulmões ainda enche os seus. Meus braços vazios doem para segurar você e meus lábios sentem a sua falta contra eles.

É natal, um dia para celebrar o maior milagre de todos e eu acredito em milagres, acredito que você Brody voltará para casa, para nós.

Sua sempre e para sempre,

Em

Brody olhou para ela e sentiu seus olhos se encherem de lágrimas, ele alcançou a caixa e puxou um ornamento. Tinha todos os quatro nomes deles e estava escrito a palavra acreditar, ele fechou os olhos e respirou fundo. — Em, por favor, eu sei que você está chateada, mas por favor, venha aqui.

Emma se aproximou e ele a puxou no seu colo, agarrou o rosto dela e a beijou, ele segurou a testa na dela. — Eu amo você. Por favor acredite em mim.

Ele a abraçou e ela finalmente o abraçou, ele soltou um suspiro e as lágrimas caíram. — Sinto muito.

Emma engoliu em seco. — Ok, Lila, terminamos aqui? — ela perguntou se levantando.

— Com certeza, isso está ótimo! — Lila bateu palmas.

Emma correu para o banheiro, caiu no chão e chorou. Não fazia nem vinte e quatro horas e ela se sentia emocionalmente esgotada, como se algo pudesse levá-la às lágrimas.

— Mãe! Brody quer pedir pizza e assistir filmes de natal — London gritou.

— Ok, me dê um minuto, por favor. — Emma disse lavando o rosto.

Emma saiu para a cozinha e Brody saiu atrás dela, — Emma, o que posso fazer para ajudar? — Ele disse com olhos suplicantes.

— Divirta-se, respire, assista a filmes de natal, — Emma forçou um sorriso. — Vou pedir pizza.

— Em, — ele começou.

— Nós vamos ficar bem, isso só vai dar muito trabalho, — Emma deu um tapinha nas costas dele.

— Ok, se isso vai fazer você feliz, — disse ele e se virou para ir embora.

— Espere, — ela gritou e ele se virou e seus ombros caíram e suas mãos enfiadas nos bolsos, ele soltou um suspiro.

— Sim Emma? — Ele perguntou calmamente.

— Okay... eu não quero que você se machuque, e eu não quero me machucar. Não posso viver assim de novo, fiz isso por muitos anos. Não é assim que somos. Dito isto, você precisa ser sincero comigo e sempre serei sincera com o que sinto. Serei mais atenciosa com você e tentarei entender que você precisa de tempo. Mas você precisa me dar respostas... eu não quero ser pega de surpresa — Emma respirou.

— Ok, mas se você me deixar Emma, — ele disse e balançou a cabeça.

— Por favor, não pense assim. Isso deve ser maravilhoso, você está em casa — Emma agarrou o rosto dele. — Você está em casa.

Ele a puxou com força em seus braços e aninhou em seu pescoço: — Você cheira tão bem.

— Então você diz.

— Você vai assistir filmes, comer pizza e se aconchegar com os anjinhos lindos? — Brody perguntou.

— Sim, eu vou pedir a pizza, você ainda gosta de carne? — Emma perguntou.

— Sim, e crosta grossa daquele lugar... Medalhões? — Brody sorriu.

— Bom trabalho Rockstar, — Emma sorriu.

Os olhos de Brody brilharam, — Sua aprovação significa muito para mim.

???

As meninas estavam na cama e Emma foi ao escritório para trabalhar. Ela estava editando quando ouviu seu pai entrar. Ela salvou e saiu para a cozinha.

— Olá, — disse ela e olhou para baixo.

— Sua irmã está uma bagunça, Emma, — Henry disse e jogou o casaco sobre as costas da cadeira.

— Bem, eu meio que entendo, — Emma disse pegando uma garrafa de água. Ela jogou o cabelo para cima em um coque e pegou a blusa de Brody, colocou-a e enfiou-a sobre o nariz, cheirando seu delicioso perfume.

— Você está sendo muito duro com ela, — Henry sentou-se.

— Bem, deixe-me me desculpar... — Emma disse levantando a sobrancelha.

— Emma, eu posso ficar por favor? — Brody perguntou.

— Claro, dois contra um parece fabuloso, — ela riu.

— Ok, então você acusou sua irmã de tentar seduzir Troy? — Henry perguntou.

— Sim, ele me disse que sim, — Emma respondeu: — Deixe-me perguntar uma coisa pai: por que ela estava lá? Por que você não sabia que ela estava lá? Depois do absurdo da semana passada, pensei que havia ter deixado claro que ela não deveria estar perto deles sem pelo menos dois outros adultos. E se você não acredita em mim, pergunte a Rupert, ele estava lá — ela disse e olhou para Brody. — Que, a propósito, foram cerca de nove meses em elaboração e, depois das informações esclarecedoras de hoje, que você TAMBÉM sabia, meu marido, que era menino, havia fodido minha irmã antes de enviá-lo de volta às entranhas do inferno para arrastá-la para fora? Isso é inacreditável para mim.

— Você não sabe o que faria para salvar sua filha, Emma a que fracassou. — Ele ofereceu, — e sinto muito pelo que aconteceu. Eu realmente sinto, mas não podia deixá-la apodrecer — Henry retrucou.

— Tudo bem, o que você precisar dizer a si mesmo. Mas meu marido a fodeu de novo e ela sabe há meses que ele estava lá...

— Você não sabe disso, Emma, ela teria nos dito, — Henry disse revirando os olhos.

— Claro que ela faria. Eis o trato: passei pelo pior inferno da minha vida, mais devastador do que questões de fertilidade, mais devastador do que o meu divórcio, em cada um eu tive vocês dois e sou verdadeiramente grata por isso. Mas você mentiu para mim e colocou as necessidades dela antes das minhas. Que eu tenho duas filhas e suas necessidades são igualmente importantes para mim. Falando nisso, como é que minha filha de oito anos soube da conexão entre os dois, — disse ela acenando com a mão em direção a Brody, — antes de mim? Ah, e o termo — sex ring? — Não é algo que eu queira explicar para ela... mas essa cadela usou essas palavras quando ela decidiu contar para minha filha de oito anos, que o homem que tinha sido mais do que um pai para ela está vivo e bem!

— Emma, eu... — Henry começou.

— Não, estou tentando ao máximo me desdobrar entre duas lindas garotinhas, um emprego em período integral e o homem que amo. Eu não tenho em mim deixar essa cadela sádica continuar a me castigar sempre que ela achar melhor. Então, estou trabalhando em casa e não precisarei de ajuda com minhas filhas. Eu amo você, mas até você tirar as vendas dos olhos e parar de permitir o comportamento dela, eu vou manter distância. Troy não quer mais fazer ir lá, então vou descobrir isso também. Não vou fingir com ela, estabelecerei limites se e quando sentir que posso fazer parte de sua vida novamente, será nos meus termos. Estou chateada e magoada agora. Posso simpatizar com sua situação, mas isso não significa que colocarei minhas filhas em risco. — Emma sentou-se e tomou um gole de água.

— Elizabeth gostaria de permissão para conversar com Brody, ela acha que isso ajudaria os dois. Não discordo — disse Henry.

O queixo de Emma caiu e ela olhou para Henry e depois olhou para Brody, que estava sentado com a cabeça abaixada e os braços cruzados sobre o peito. — Boa noite. — Emma disse e se levantou.

— Emma, espere, — Henry retrucou.

— O que pai, ela quer minhas filhas também? — Emma riu.

— Você está sendo tão diferente de si mesma, — Henry disse balançando a cabeça.

— Oh, sinto MUITO, mas não confio mais em seu julgamento. Eu te amo pai, mas não confio em você — disse Emma e virou-se para ir embora.

— Você não confia nela, nem em mim, mas em seu marido você confia? — Henry retrucou.

— Você mentiu para mim, ela mentiu para mim... Brody mentiu para mim. Por mais errado que seja, há uma diferença. Mais uma vez, vou para a cama.

Emma subiu as escadas e entrou no quarto de London, colocou-a para dormir e ligou o monitor que tinha debaixo da cama. London sabia que estava lá, mas preferia que estivesse escondido, a fazia se sentir segura, mas ela não queria parecer um bebê, então elas se comprometeram. Emma a cobriu e beijou sua cabeça. Ela caminhou até o quarto de Lexington, cobriu-a e beijou sua doce bochecha. Emma ficou deitada na cama em que dormiu por mais de oito meses e tentou dormir. Ela ficou ali pensando até sua cabeça doer.

Brody subiu as escadas e entrou no quarto e Emma não estava lá. Ele entrou no quarto de London, — boa noite London, — ele sussurrou e beijou a cabeça dela.

Ele entrou no quarto de Lexington e sorriu ao olhar para ela: — Bem, princesa, as coisas estão um pouco bagunçadas agora, mas vai melhorar, — ele se inclinou e beijou a cabeça dela, e ela abriu os olhos e riu. — Ah, não, você não volta a dormir agora, — ele riu. — Sua mãe vai me esfolar vivo, ela vai dormir, — ela riu. — Bem, pelo menos você está feliz comigo, venha aqui, bebê louco. — Ele a pegou e pegou o cobertor. — Então, como isso funciona? — Ele riu: — Você está ficando com sono.

Emma sorriu enquanto os observava.

— Então o que eu faço para consertar tudo isso, Lexi? — Ele perguntou e ela riu. — Tudo bem, mas sua mãe pode pensar que eu enlouqueci se eu rir o tempo todo, — Lexi começou a grunhir e ele olhou para ela. — Oh não, você não, por favor, princesa, não agora, espere pelo seu... oh amor você não fez? Isso não é nada bom, sua mamãe está escondendo de mim e você se sujou — ele a colocou no trocador. — Ok, existem muitos botões aqui, você poderia, por favor, ficar parada, oh Lexi, por favor, pare de se contorcer, — ele finalmente a desabotoou e começou a desfazer a fralda, — Oh uau, umm, não há um botão ou monitor de chamada olá, Emma — ele disse e engasgou — como diabos oh, quero dizer, como diabos tudo isso saiu daquela pequena barriga, com o que ela te alimentou?... Por favor, não se mexa... oh, isso não é bom... precisamos trocar de roupa — ele puxou a camisa por cima do nariz e Lexi riu. — Como isso não te incomoda? É muito nojento e está e em todo seu corpo, merda!

Emma riu: — Gostaria de alguma ajuda?

— Oh, Deus Em, olhe o que ela fez, quero dizer, tenho certeza de que não ajudei em nada, mas isso... é assustador, — lamentou Brody.

Emma pegou um novo dorminhoco e um par de meias limpas; em poucos minutos ela foi limpa e trocada. — Muito melhor — Emma disse e beijou o nariz dela.

— Obrigado, desculpe, eu a acordei, onde você estava? — Ele perguntou.

— Bem, eu adormeci aqui, você me acordou, — disse Emma e sorriu.

— E Lexington... me desculpe, — disse Brody desconfortavelmente.

— Brody, ela teria acordado sozinha se tivesse que fazer cocô, — explicou Emma.

— Tudo bem, eu posso tentar fazê-la dormir, — disse ele e a levou.

— Eu vou me deitar aqui, caso você precise de mim, ok?

— Obrigado, humm, você está pensando em dormir aqui? — Brody perguntou olhando para longe.

— É aqui que eu durmo desde que ela nasceu, — Emma bocejou. — Acho que é um hábito.

— Bem, você acha que é algo que planeja quebrar tão cedo? — Ele perguntou enquanto se sentava na beira da cama.

— Eu acho que só dormi aqui porque não conseguia dormir lá, — Emma sussurrou.

— Tudo bem, quanto tempo leva para ela adormecer? — Ele perguntou enquanto ela tentava enfiar os dedos em sua boca.

— Às vezes minutos, às vezes horas. Eu posso levá-la se você estiver cansado — Emma disse e a alcançou.

Emma deitou na cama e a segurou no peito, Lexi mordeu o seu queixo.

— Os dentes dela estão incomodando? — Ele perguntou.

Emma sorriu e balançou a cabeça. — Tudo bem, vou pegar um remédio. Você segure-a por uns instantes?

Emma deu Tylenol infantil à sua filha e ela estava dormindo em poucos minutos. Ela a deitou, olhou para Brody e respirou fundo.

Emma fechou a porta e seguiu Brody até o quarto deles, ela entrou no banheiro e tomou banho, escovou os dentes e usou fio dental. Ela vestiu uma camiseta velha e saiu. Brody passou por ela. — Com licença.

Ela ouviu o chuveiro ligar, deitou-se e adormeceu. — Ei Emma — ele disse colocando a cabeça para fora do banheiro.

— Está tudo bem? — Ela perguntou.

— Bem, pode me dizer onde encontrar uma navalha? — Ele perguntou.

Emma se levantou, entrou no banheiro e pegou a ele, — aqui.

— Obrigado, que tal uma tesoura? — Ele perguntou e ela entregou-lhe a tesoura. — Você pode me ajudar na parte de trás, se eu fizer a frente?

Emma começou a gostar dos cabelos mais compridos de Brody, do jeito que ele os puxava para trás, ou do jeito que estava quando ele chegou em casa, ele tinha um gorro de tricô preto naquela noite e um casaco de lã verde. O jeito que fez cócegas em seu rosto e o jeito que ela foi capaz de segurá-lo em suas mãos quando ele estava...

— Cortar seu cabelo? — Emma sussurrou.

— Sim, eu costumava fazer isso o tempo todo e London estava certa, — disse ele, penteando os cabelos para cima e cortando cinco centímetros.

— Brody, — ela ofegou.

— Você parece aterrorizada, — ele riu.

— Bem, você tem um cabelo bonito e está apenas cortando, — Emma disse nervosamente. Ele riu e continuou. Ele penteou e balançou a cabeça e entregou-lhe o pente.

— Eu não acho que deveria, — disse Emma.

— Amor, você não vai me deixar andar com um rabicho, vai? — Ele riu.

— E se eu estragar tudo? — Ela perguntou.

— Então vamos consertar, é bem fácil.

Emma ouviu as instruções dele e fez o que ele pediu.

— Está curto, Brody, — disse ela.

Ele ajeitou a frente um pouco e ela secou o cabelo dele com a toalha. — Parece bom, obrigado, — Brody sorriu.

Emma pegou lenços de limpeza e limpou o cabelo enquanto ele escovava os dentes.

Eles subiram na cama: — Você gostaria de assistir televisão, Em?

— Não, obrigada. Estou muito cansada, mas você pode. — Emma disse e afofou o travesseiro.

Brody estava assistindo as notícias quando sua história apareceu: — Ei, somos nós, de pijama, — ele riu em seu tom rouco.

Emma sentou-se e viu as fotos passarem, — elas estão lindas, — Emma sorriu.

— Vocês três estão incríveis, — disse Brody.

Emma sorriu: — Como você.

— Obrigado, mas... Emma, você ainda quer conversar? — Brody disse e olhou para ela.

— Acho que não, quero esquecer esse dia inteiro.

— Ok, mas podemos acabar logo com isso? — Ele disse e olhou para baixo.

— Se você quiser agora, nós podemos, você parece triste, — Emma disse e tocou seu rosto.

Ele soltou um suspiro e empurrou o rosto com força contra a mão dela. — Sinto mal no estômago. Deixe-me fazer isso agora.

Emma sentou-se e o encarou: — Você poderia se virar? — Ele perguntou.

— Por quê? — Emma perguntou.

— Eu não quero ver decepção, nojo ou raiva, me dói fazer você sentir essas coisas. Foda-se, isso é uma merda. Você tem que saber que eu não esperava isso, eu nunca teria deixado você Emma, nunca, — Brody disse entre dentes.

Emma se virou e encarou o rosto dele: — E você tem que saber, eu acredito em você quando você diz isso, eu te perdi porque você não confiou em mim o suficiente para falar sobre o que estava acontecendo, e isso me esmaga.

Emma o abraçou e agarrou-se firmemente ao pescoço dele: — Eu tinha quatorze anos e tocava música, você sabe disso. Eu sempre parecia mais velho, porque eu era alto. Minha banda e eu entramos em bares e éramos conhecidos. Começamos a nos interessar por drogas, principalmente haxixe e maconha, algo para nos derrubar e não sentir. Lembro-me de ir a esse lugar e pensamos que era um clube de strip. Sentamos e bebemos e já estávamos empinados como pipas. Bem, as pessoas começaram a foder ali. Alguns usavam colares com pequenas cadeados. Um cadeado fechado significava que eles estavam em um relacionamento e um cadeado aberto significava que eles estavam disponíveis. Pegamos rápido e compramos colares. Fomos muito ao clube. Um dia uma loira de olhos verdes estava lá, seu cadeado estava aberto, eu sabia que ela era mais velha. Ela se comportou como os Dom ou um Dominante. Queixo erguido e confiante, no controle. Isso foi quente para mim. Eu era jovem, sem os pais, excitado como o inferno, e estava procurando isso. Eu assisti e aprendi como os Subs ou Submissos agiam. Eles ficaram com seus Dom e esperaram por sua atenção. Quando o receberam, ficaram muito felizes, mimados e bem fodidos.

— Então eu estava chapado, ela estava lá, eu devo tê-la seguido como um cachorrinho perdido. Ela me levou de volta ao seu enorme apartamento e assumiu o controle. Ela tinha uma pequena tatuagem de chicote na parte inferior das costas. Na noite seguinte, voltei um pouco mais assertivo, sem esperar pela atenção dela, apenas agarrei a mão dela e ela me deu um tapa e me disse para sentar. Eu o fiz, quando ela estava pronta para sair, ela me disse para segui-la. Ela me levou de volta ao mesmo lugar, me amarrou, me chicoteava e depois me agradava: chicoteava e me agradava novamente. Ela me comprou roupas e me alimentou bem por duas semanas. Na última noite em que a vi, entrei no clube, havia um homem lá e sua cabeça estava pendurada e ela o seguiu. Quando tentei falar com ela, ela me ignorou. Sentei-me e olhei para ela e ele percebeu, ele a pegou pelo braço e a arrastou para fora da porta. Essa foi a última vez que a vi. Outro cara lá nos falou de outro clube e eu andei de cabeça erguida. Eu não gostei de ser chicoteado. Eu fodi muitas submissas, todas mais velhas. Todas tinham dinheiro e queriam me agradar. Quando não usava drogas, não tinha interesse nisso. Você ainda está acordada, Em? — Ela balançou a cabeça confirmando. — Alguma pergunta?

— Essa mulher era minha irmã? — Emma perguntou com a cabeça ainda enterrada no ombro dele.

— Sim, desculpe, foi, — respondeu ele, — você quer parar por um tempo? — Ela balançou a cabeça negativamente.

— Quando fui para Londres, liguei para minha irmã e ela e Ariel apareceram no bar da foto on-line, o barman tinha a mesma tatuagem, mas no pescoço. Lembrei-me daquela mulher que bateu na minha bunda. No Natal, seu pai lhe deu o álbum, eu sabia que era ela. Seu pai percebeu minha reação na casa do lago. Eu estraguei tudo e comecei a ter esses sonhos, não podia ignorar, tinha que saber. E eu queria te dar a felicidade que você merece.

— Acabei conversando com seu pai. Ele me disse que você enterrou um caixão vazio. Ele e eu fizemos planos e você sabe o que veio disso. Então entrei no bar e convidei um velho amigo que sei que ainda está nessa cena: as drogas e o sexo sujo. Perguntei se ele se lembrava dela e ele sorriu. Ele me levou. Tudo isso Em, veio seu pai, Clive e James, não me lembro de nada.

— O que eu lembro é de acordar em um quarto escuro. Acordando para ser batido e injetado. Uma mulher que estava lá para me dar a injeção e isso eu lembro, era Elizabeth, não como sua irmã, mas como minha dona. Lembro-me de ser ameaçado e acordar com mulheres me chupando. Lembro-me de sair e outra rachadura ruim na cabeça. Eu acho que ela estava me ajudando a escapar. Eu estava amarrado, faminto, fodido e drogado, e outra tentativa de fuga e fui esfaqueado. Acho que minha camisa foi encontrada a duas horas de distância do rio. A certa altura, outra mulher que Dom me disse que, se eu me submetesse, deixaria de ser espancada e poderia tomar banho. Eu usei drogas, comi e malhei, e fiquei submisso por um longo tempo. Lembro-me de sonhos com você, lembro-me de acordar e gritar seu nome, o que sempre resultava em ser espancado. Mas eu não tinha ideia de quem você era. Estava escuro, então essa tatuagem do anel não era perceptível para mim. Eu sabia quem eu era, sabia o que estava acontecendo, escolhi drogas e ser um submisso. Eu não lembrava de você Emma, apenas em sonhos. Consegui me exercitar com pesos e até perguntaram se eu queria ir embora, mas estando lá, não tive que enfrentar a imprensa, os fãs ou algo assim. Eu estava uma bagunça. Fui então nomeado Dom, usava algo cobrindo meu rosto para não ser reconhecido. Quando eu estava pronto para ir, eu estava encapuzado e caído no meio de um campo com um telefone celular não rastreável e só lembrei do número de telefone de James e ele estava lá dentro de uma hora. Ele ligou para Clive. E você estava aqui criando nossa filha e minha preciosa enteada e acreditando em mim. Emma, você está acordada?

— Claro que sim, — ela disse tremendo e segurando-o mais forte.

— Você me odeia Emma?

— Não, nunca.

— Obrigado, — disse Brody, — posso beijar sua cabeça, seu cabelo?

— Claro que você pode, Brody... eu não estou brava com você, — disse Emma e beijou seu pescoço.

— Ok... estou muito curioso sobre quais perguntas você pode ter em sua mente extraordinária, — ele beijou a cabeça dela levemente e a esfregou nas costas.

Emma pigarreou. — Eu tenho algo que todo mundo deveria saber.

— Ok, o que é isso?

— Ela está em casa há meses sabendo que eles achavam que você estava morto e sabendo onde você estava e ela não fez nada para ajudá-lo, no mínimo para deixar alguém saber que você estava vivo, — disse Emma e seu corpo ficou rígido.

— Emma, ela pode ter ficado assustada, — disse Brody, suavemente: — Ou ela acreditava que eu estava morto, a polícia parecia ter provas suficientes que faziam todos acreditarem que eu estava.

— Ela não está assustada nenhum momento desde que voltou, foi rude e desagradável e tentou seduzir meu ex. Depois, meu atual marido a acalmou e atacou para me machucar enquanto ele defendia sua porra de ex-Dom. Emma retrucou. — E até onde a polícia convenceu todos, eu não estava nem um pouco convencida. Eu sabia que você estava vivo. Só parei de tentar convencer todo mundo disso porque tinha medo de perder as meninas. Eu sempre acreditei que você estava vivo.

— Ok, talvez você precise culpar alguém pelo que eu fiz com você, — disse Brody e Emma imediatamente se recostou, levantou-se e caminhou pela cama. Ela pulou, caminhou até o banheiro e bateu a porta. Ela lavou as mãos, escovou os dentes e saiu, pegou o travesseiro e foi até a porta.

Brody a agarrou: — Espere, Em, — ele disse suavemente, — não se vá.

— Você está brincando comigo? — Emma disse com a voz baixa: — Seu idiota arrogante.

— Emma vamos... não faça isso. Eu me abri para você, confiei em você o suficiente para contar tudo, mais do que alguém sabe, não se afaste de mim agora — seus olhos estavam magoados.

— E eu confiei em você o suficiente para me ouvir e você basicamente me disse que eu estava sendo ridícula. Eu te disse que não estava brava com tudo isso, eu realmente sofri por você. Mas você facilmente ignora meus sentimentos e com o que eu lidei. Brody, quando você a abraçou hoje e ela estava bancando a vítima, ela sorriu para mim quando beijou sua bochecha. Quando a confrontei sobre Troy, ela estava revirando os olhos e, enquanto falava como se estivesse sofrendo... isso foi uma encenação para você. Ela contou à minha garotinha sobre sex ring e você estar vivo. Então você, Brody Hines, enfia a cabeça ainda mais na bunda e finge que ela é um cachorrinho ferido, e eu vou me certificar de que o traseiro torcido e doente dela não machuque minhas filhas ou você. Você já perguntou a Rupert sobre o outro dia? Não responda isso. Não sou uma putinha submissa para ser dispensada. DANE-SE VOCÊ! Então pare de me tratar assim. Você tem alguma ideia do que eu já passei? — Emma deu um passo em sua direção e ele agarrou suas mãos. — NÃO ME TOQUE!

Clive irrompeu pela porta, — Em... senhora está tudo bem?

— Não... não... não... — Emma entrou no banheiro e soluçou.

Brody olhou para Clive e balançou a cabeça. — Investigue Elizabeth, pergunte a Rupert o que aconteceu. Vou pedir o perdão da minha esposa por agir como um idiota. Oh e Clive, minha porta estará destrancada hoje à noite, se você me ouvir agindo como eu fiz ontem à noite, por favor, entre.

— Tudo bem, mais alguma coisa? — Clive perguntou.

— Não.

Ele caminhou até a porta do banheiro, bateu levemente e tentou abrir a porta. — Em... por favor, abra a porta.

— NÃO!

— Sinto muito, por favor, saia.

— Foda-se, — ela retrucou e ele sorriu.

Brody pegou um pedaço de papel e escreveu uma pequena nota e a enfiou embaixo da porta. Ele a ouviu pegar e rir. Ele sorriu: — Por favor, — disse ele e sentou-se em frente à porta. Ela não respondeu. Ela empurrou o papel de volta por baixo da porta e ele o pegou.

Emma,

Você me ama? Sim ou Não

Marque com um círculo

Seu idiota arrogante e seu marido incrivelmente estúpido,

Brody

Emma circulou OU.

— Posso pegar seu travesseiro? — Ele perguntou e bateu a cabeça na parede.

— Não.

— Emma, você não quer dormir no banheiro, e só para você saber que eu posso tirar essa fechadura em cerca de dois segundos, — Brody riu.

— Faça o que você precisar, — Emma bocejou.

Brody abriu a fechadura e entrou, ele tinha dois travesseiros e o edredom da cama. Ele subiu na banheira com ela, levantou a cabeça e colocou o travesseiro debaixo dela e os cobriu: — Boa noite, meu amor, minha vida, minha preciosa e linda esposa incrível.

Emma tentou pensar em algo para devolver, mas estava exausta: — Boa noite, idiota, eu te amo.

Brody riu, beijou seu pescoço e mordeu-o levemente. Emma respirou fundo e ele beijou sua clavícula. Ela soltou um suspiro, estendeu a mão e puxou o cabelo dele gentilmente para ela, enquanto ele passava o joelho em volta do dela e se erguia acima dela e pressionava o corpo contra ela, beijando a sua cabeça, depois o nariz e o pescoço. Ele sentou-se sobre os calcanhares, puxando-a para cima, de modo que ela montou em seu colo e beijou sua boca, ela abriu a boca e o convidou para entrar. Ela pegou os braços dele e os envolveu em volta do pescoço, colocando as mãos nos cabelos dele e beijando-o gentilmente. levantando-se de joelhos para que ela não se afundasse nele. Quando ele moveu a boca pelo pescoço dela, ela o seguiu e tomou os lábios dele novamente. Ela queria beijá-lo e não fazer sexo com ele. Nada além disso.

Seus ronronos suaves a fizeram beijá-lo mais profundamente e quando ele apertou mais, ela se afastou um pouco e o beijou novamente. Ele começou a gemer e seus quadris se moveram em direção a ela e ela se afastou, mas continuou beijando-o. Ela percebeu que ele estava desconfortável e se afastou de seu beijo, o abraçou e o deteve contra ela. Ela beijou seu osso da mandíbula no pescoço enquanto ele soltava gemidos suaves que chamavam seu corpo e a faziam doer por ele. Ela sentou-se nos joelhos dele e pressionou a testa contra o peito dele enquanto ele beijava a parte de trás de sua cabeça, ela finalmente recuperou o fôlego, sentou-se e o abraçou. — Eu te amo.

— Eu te amo, — ele respirou contra o pescoço dela.

Ela se levantou e pegou o travesseiro, pegou a mão dele e o puxou para cima. Ela pegou o cobertor e ele a seguiu para a cama. Ele puxou a camisa por cima da cabeça com uma mão, sem soltar a dela, eles deitaram, se cobriram e adormeceram olhando nos olhos um do outro, com a testa pressionada, segurando a mão dele contra o coração dela.

Emma acordou quando ele começou a debater, — Brody, — ela sussurrou e tocou seu rosto.

— Não, pare, por favor, pare. Não, não me toque — ele murmurou. — Não me toque, porra ... NÃO! — ele gritou e Clive entrou correndo.

Ele agarrou Brody e o sacudiu, e a cabeça de Brody o golpeou: — Tire a porra das suas mãos de mim!

— Acorde Hines, antes que eu chute sua bunda! — Clive rosnou.

— Se você colocar a mão nela, eu vou te matar... Emma! — ele gritou.

— Brody, por favor, acorde, — Emma chorou e acendeu a luz.

— Porra, — disse Brody quando seus olhos reagiram à luz e ele empurrou a palma da mão na testa.

— Você acordou? — Clive disse ainda segurando os seus braços.

— Sim, desculpe, cara, — disse Brody e olhou para ele.

— Sra. Hines, você está pronta? — Clive perguntou.

— Sim, obrigada, — Emma disse calmamente olhando para ele.

Ela subiu na cama e puxou a cabeça de Brody para o peito e deitou: — Você está bem?

— Sim, — ele disse e passou os braços em volta dela e adormeceu.

Emma acordou com beijos leves e ela sorriu e se espreguiçou: — Minha maneira favorita de acordar.

— A minha também — disse Brody e a abraçou. — Ei, eu estava pensando: isso de duas semanas é alguma regra, ou isso tem a ver com... eu te enojo Emma?

— Não, — ela riu.

— Bem, não para qual parte?

— A e B, — ela sorriu.

A voz de Lexington gritou através do monitor. Emma riu.

— Eu sei que isso deve continuar, mas temos preservativos?

Emma riu: — Agora, para que eu teria isso?

— Bom ponto, eu poderia estar chateado se você pegasse um pacote de variedade ou algo assim, — ele sorriu. — Ok, então na hora da soneca eu quero você. Vou pegar um dos caras. Uau... isso parece tão adolescente.

— É uma pena desperdiçar isso, — disse ela e o agarrou gentilmente e acariciou-o lentamente.

— Oh Deus, Em, — ele gemeu e se afastou.

— Você precisa gozar Brody, — ela sorriu e beijou o nariz dele.

— Por favor, Em, — ele gemeu e a beijou.

— Mais do que feliz em dar-lhe uma mão a qualquer momento Brody, — Emma beijou sua barriga e beijou levemente a ponta dele, ele olhou para baixo e ofegou: — Mas sinto falta disso, — ela o levou em sua boca.

E ele sussurrou o nome dela: — Se estamos esperando os resultados dos testes, acho que não é uma boa ideia, Em, — ele gemeu profundamente.

— Ok, desculpe, apenas me diga antes, — ela disse e chupou com força da ponta do seu pau, ele gemeu alto, apoiou-se nos cotovelos e a observou fodendo-o com a boca. Ela olhou para ele e piscou enquanto puxava levemente as bolas dele e ele gritou — Antes, Em, Antes — e agarrou a cabeça dela, puxou-a para trás e ela finalizou com a mão. — Oh Emma, Deus. Obrigado.

— O prazer é meu, — ela sorriu e pulou, agarrando os lenços sujos e jogando-os no lixo, ele a seguiu e a agarrou pela cintura.

— Eu preciso de você mais agora do que quando acordei, o que diabos é isso que está acontecendo? — Brody perguntou, estendendo a blusa.

Emma riu e pegou sua escova de dentes: — Sempre foi assim e confie em mim, isso é recíproco, então você precisa parar, nossa filha está acordada e ela estará acordando London em breve, ela é muito barulhenta.

— Eu quero ouvir você ser muito barulhenta, — ele beijou seu pescoço e apertou seu mamilo.

— Ah, Brody pare, por favor, ou eu posso... — Emma começou.

— Não ser capaz? — Ele riu.

Emma se virou e o beijou: — Eu te amo, tenho que correr.

???

Emma estava ocupada fazendo o café da manhã quando London e Brody entraram na cozinha. Eles estavam vestidos com roupas da igreja. — Você acha que é uma boa ideia? — Emma perguntou.

— Sim, London se apresenta hoje, — Brody sorriu. — Mal posso esperar para vê-la.

— Ok, então, — Emma disse limpando as mãos no pano de prato, — Coma e eu vou me arrumar, vamos lá Lexi...

— Eu a peguei, — Brody beijou o pescoço de Emma.

— Você sabe o quão sexy está nesse terno? — Emma disse e o beijou e subiu as escadas correndo.

???

Eles entraram pela porta dos fundos e sentaram no banco da frente que o pastor Page havia preparado para eles. London tocou perfeitamente. Ela correu e pulou nos braços de Brody quando terminou. — Ótimo trabalho, princesa, — ele disse e beijou sua bochecha. Eles pediram que Brody se levantasse e deram Graças a Deus por seu retorno seguro, ele sorriu e acenou. Quando ele se sentou, fez uma careta e olhou para baixo. Quando a cerimônia terminou, Brody a pegou, puxou-a para ele e beijou sua cabeça: — Desculpe, — ele disse, e ela olhou para ele e se perguntou o porquê.

— Foi um ótimo trabalho, London, — Henry disse, pegou-a e a abraçou. Caroline e Elizabeth estavam atrás dele.

— Olá Emma, — Caroline a abraçou com força.

— Oi mãe, — Emma a abraçou de volta.

— Sinto sua falta — os olhos de Caroline se encheram.

— Nós vamos ficar bem... eu também sinto sua falta, — Emma pegou sua mão.

Elizabeth se aproximou e abraçou Emma e sussurrou em seu ouvido: — Como eu provei?

Emma ofegou e deu um passo para trás, London lançou-lhe um olhar interrogativo e Brody continuou a conversar com Henry com Lexi nos braços.

— Eu não saberia, algumas pessoas acreditam em tomar banho, — Emma sorriu e virou-se para Brody. — Estamos prontos?

— Claro, pronta London? — Ele perguntou e sorriu educadamente para Caroline e Elizabeth e foi embora.

Eles entraram no carro: — Você precisa de alguma coisa na loja Emma?

— Não, obrigada, — disse ela, olhando pela janela.

— Tudo bem, eu preciso de algumas coisas, Clive vai encontrar, — ele disse enquanto enviava uma mensagem: — Em, Clive tem dinheiro? — Ele riu.

— Sim, ele ainda tem um cartão.

— Uau, nós temos dinheiro? Você recebeu o seguro de vida, o ex pagou?

— Está tudo bem, Brody, — ela sorriu. — Podemos repassar tudo isso hoje, ok?

— Eu te amo, — disse Brody e recostou-se frustrado.

— Eu te amo, — disse Emma e olhou pela janela.

Eles almoçaram e assistiram a um filme, e as duas dormiram. — Tem um minuto? — Ela perguntou.

Ele tinha aquele sorriso sexy, de encharcar calcinha, — que tal uma hora?

Emma respirou fundo e tentou não sorrir: — Podemos conversar sobre dinheiro primeiro?

Brody balançou a cabeça negativamente, agarrou a mão dela e a levou para cima.

— Estou nervosa, — Emma sussurrou.

Ele a beijou da orelha à clavícula suavemente e deu um passo para trás. — Iremos o mais devagar que você precisar, Em — ele riu. — Minha boca explorou seu corpo e a sua o meu... Acho que podemos entender essa parte. Ele a virou e a abriu lentamente. — Oh Emma, você é linda, — disse ele enquanto empurrava as mangas da blusa pela metade dos braços, andava na frente dela e puxava a sua blusa para baixo, expondo o soutien. Ele beijou levemente seus montes redondos de carne e ela fechou os olhos. — Olhe para mim, Emma, — ele sussurrou em seus ouvidos quando ele puxou as mangas para baixo e deslizou as alças do soutien sobre os ombros e rapidamente desabotoou, — você tem alguma ideia do quanto me excita Emma? Sinta o quanto você me faz duro — ele disse, pegou a mão dela e colocou-a na calça e ela gemeu: — Isto é seu, Emma, só seu. — Ele disse e a beijou. Ela fechou os olhos e sentiu as lágrimas se acumularem atrás das pálpebras. Enquanto ele chupava forte e habilmente seus mamilos eretos, — abra seus olhos Emma, — ele disse e empurrou o resto do vestido no chão. Ele olhou para ela e lágrimas caíram pelo rosto dela. Brody olhou em pânico e pegou o cobertor no final da cama, a envolveu e a levou até a cama.

— O que eu fiz Emma? — Ele perguntou passando as mãos pelos cabelos e afrouxando a gravata.

Ela fechou os olhos novamente e soltou um suspiro e mais lágrimas caíram: — Nada, você não fez nada. Eu sinto muito.

— Não parece nada, me diga o que está errado, por favor, — Brody passou os braços em volta dela.

— Eu quero que você faça amor comigo, Brody. Por favor, eu preciso de você — Emma chorou enquanto desabotoava a camisa e a calça dele.

— Você tem certeza Emma, podemos esperar, — disse Brody desconfortavelmente.

— Não, não podemos... por favor, — disse ela e tocou seu rosto gentilmente.

Ele deixou a calça cair no chão e a beijou, puxou as cobertas e se ajoelhou na cama. Ele pegou o peito dela na boca enquanto os dedos deslizavam lentamente dos joelhos até o sexo e ela soltou um suspiro. A mão dela desceu até ele e ele gemeu lentamente quando ela o acariciou. Ele beijou sua barriga e ela puxou o cabelo dele gentilmente para ela. — Eu preciso de você, Brody.

— Deixe-me prepará-la, amor, — disse ele continuando seus movimentos dentro dela com os dedos. — Eu não quero machucá-la, — ele a beijou e começou a beijar suavemente sua barriga.

— Brody, por favor, — ela gemeu quando a língua dele entrou nela, — droga, por favor, — ela gemeu e sentiu-se enrijecer e olhou para baixo enquanto prendia a respiração. Brody estava olhando para ela através de seus cílios longos e escuros e diminuiu a velocidade, seus olhos aqueceram mais, sua língua dançou com seu clitóris e ela sentiu seu alívio ao jogar a cabeça para trás, gemendo seu nome. Ele chupou seu clitóris até que seu corpo convulsionou e seus dedos circularam quando ela pulsou até que finalmente não conseguiu se mover. Ele beijou o corpo dela e pegou o pacote de alumínio da mesa de cabeceira, ela o ouviu rasgar, sentou-se e olhou para ele habilmente colocando o preservativo. — Isso é ... — ela começou.

— Pele de cordeiro, — ele suspirou quando a beijou profundamente e então sentou-se, ele enfiou o dedo nela e depois os lambeu. Os olhos de Emma se arregalaram quando ele cuspiu na mão e esfregou saliva para cima e para baixo na camisinha. Ele olhou para ela e sorriu: — Você é tão apertada, Em, e eu te quero tanto.

— Oh, por favor, Brody, — ela implorou quando ele a puxou em sua direção, segurou sua cabeça e a usou para circundar sua abertura. Ele a penetrou lentamente e suas narinas se alargaram e as mandíbulas apertaram quando ele jogou a cabeça para trás e lambeu os lábios.

— Em, — ele olhou para ela, — isso é tão quente, observe comigo. — Emma se apoiou nos cotovelos e olhou para eles conectando lentamente: — Eu preciso que você empurre, assuma a liderança aqui. Quando você quiser mais, me avise.

— Eu quero mais, — disse ela lentamente circulando seus quadris e empurrando ainda mais nele. Ela colocou as pernas atrás das costas dele e empurrou-o mais para dentro dela. Ela olhou para cima e a boca dele se abriu, ele olhou para os corpos deles se conectando e olhou para ela.

Ele enfiou o polegar na boca dela, — chupe, — e ela obedeceu. Ele puxou o polegar e o usou para circundar seu clitóris, e ela empurrou mais para dentro dele e parou quando chegou ao clímax novamente. Ele a empurrou ainda mais e circulou, esticando-a para que ela pudesse levá-lo ainda mais. — Você está tão molhada Em, tão quente, deite-se. — ele exigiu e ela obedeceu. Ele a seguiu e lentamente a empurrou até ela choramingar.

— Você está bem? — Ele perguntou.

— Sim, — ela gemeu, — oh sim!

— Eu te amo, — disse ele, empurrando-a e ela gritou. — Você está bem, Em?

— Eu te amo, — disse ela e abraçou-o enquanto ele se movia lentamente para dentro e para fora e ela cavou em suas costas e ele ficou tenso, mas começou a se mover mais rápido. — Oh, oh Deus, — Emma gemeu e mordeu seu ombro. Ele bombeava cada vez mais rápido e ela encontrou seus impulsos com os quadris até que seu corpo explodiu em uma erupção que ela tinha certeza de que podia ser sentida por toda a casa, talvez até pelo universo.

Brody continuou se movendo forte e rápido e ela sentiu seu corpo sendo chamado ao orgasmo novamente e ela enfiou os dedos em sua bunda firme e ele gozou gritando seu nome.

Ele deitou em cima dela, seu coração batendo rápido e seu hálito quente contra a cabeça dela, ela o abraçou com força e esfregou as costas dele, respirando-o, sentindo-o amolecer entre as pernas dela e as envolvendo ao redor dele, desejando que ele não se movesse: — Eu te amo, nunca mais me deixe, — ela ronronou em seu ouvido.

Emma acordou sentindo-o lentamente se afastar dela e a plenitude entre suas pernas estava sendo tirada dela. — Não, por favor, fique, — disse ela e aumentou seu aperto.

Brody beijou sua cabeça. — Eu adoraria, mas dormimos por uma hora, receio que possa ter esmagado você, — ele riu.

— Uma hora? — Ela disse, sentou-se e olhou para baixo quando ele tirou a camisinha e a amarrou.

— Sim, você me cansou, — ele a beijou e ela observou enquanto ele estava nu ao pé da cama.

— Você é tão perfeito, — ela sussurrou.

Ele olhou para cima e sorriu: — Nossas pequeninas logo acordarão, sra. Hines, venha agora — ele disse, puxando-a para cima — Segundo ato depois do jantar? — Ele perguntou inclinando a cabeça para o lado.

— Sim, por favor, e terceiro e... — Emma riu.

— Promete? — Ele perguntou nervosamente.

Emma vestiu um moletom e jogou um para ele também.

— Seu pai nos convidou para jantar e eu pensei que você ficaria mais confortável fazendo isso aqui, então eu ofereci. Espero que você não esteja chateada comigo, por favor, não fique — ele disse como se pudesse explodir.

Ela olhou para ele e fez uma careta e passou por ele no banheiro. — Emma amor, não fique brava, — ele disse e foi agarrá-la.

Emma lançou-lhe um olhar zangado e vestiu uma camiseta de manga comprida, passou por ele pela porta e foi até a cozinha.

Rupert entrou na cozinha enquanto Emma batia panelas e frigideiras nos armários, quando ela começou a preparar o jantar. Seu rosto estava cheio de raiva e fúria. Ela se sentiu mal por Elizabeth estar em sua casa, perto de suas filhas depois de tudo o que tinha feito. Emma ficou com raiva por Brody tão rapidamente desconsiderar seus sentimentos em relação a Elizabeth.

— London ainda está no sofá, senhora, mais alguma coisa?

— Sim, muitas... você vai ficar?

— Se você quiser, sim.

— Você pode me chamar de Emma?

Rupert parecia confuso e então toda a emoção deixou — não.

— Tudo bem, eu quero que você fique. Você responderá a mim e não a Brody. Se ele ficar chateado comigo por causa disso e sair, não se preocupe, a pensão alimentícia dele pagará mais do que o seu salário. Quero que você saiba que minha irmã é uma maluca que quer meu marido e me odeia. Eu temo pela segurança das minhas filhas e não dou a mínima para quem pensa que eu sou louca... eu não sou! Quero câmeras de segurança em todos os lugares e pequenos insetos nas malditas roupas para que eu possa rastrear minhas filhas. Você tem uma arma? — Ele balançou a cabeça sim: — Bom, eu quero aprender a atirar.

— Senhora, isso é... — ele começou.

— Se você não me ensinar, alguém o fará. — Emma disse e se virou: — Nós lhe pagamos o suficiente?

— Sim senhora, — respondeu Rupert.

— Bom. Em breve, podemos revisar minha agenda. Estou preparando o jantar para minha família, meus pais e ela. Eu gostaria de você aqui — disse Emma o mais autoritariamente possível.

Clive entrou: — Rupert, pensei ter lhe dito que você poderia ir, homem... vá aproveitar.

Emma virou-se para ele: — Ele tem um novo chefe, eu.

Brody riu enquanto entrava. — Coisinha ousada, não é? — Ele beijou o pescoço dela. — Lexington precisa de uma mamadeira, onde elas estão e por que você não dá ao pobre Rupert o dia de folga?

— Ele fica em período integral. E ele é meu empregado — Emma disse olhando para ele.

— Nós brigamos muito depois do sexo? — Brody perguntou inclinando a cabeça para o lado. Emma se virou e ofegou. — O que há de errado, amor? Clive comprou os preservativos, Rupert observou London, o que você acha que eles achavam que estava acontecendo? Enfim, não é? Quero dizer, você parecia ter se divertido e provado...

— Chega Brody, — ela gritou.

Ele olhou para ela presunçosamente e levantou a sobrancelha. — Chega de quê, amor?

Emma pegou uma mamadeira e bateu com força nos armários: — Tem frango à parmegiana no forno, espancado e maltratado, batatas assadas duas vezes, elas precisam ser cozidas novamente, você sabe, VELHAS, fodidas batatas. Ei, como vegetal... talvez devêssemos fazer abobrinha! Então você terá um lugar para colocar o resto desses preservativos, porque certamente você não precisará deles comigo e sua maldita amiga aparentemente não os usa ou eu não precisaria! — Emma gritou, respirou fundo e sorriu: — Vamos Lexi, mamãe vai cuidar de você.

Brody riu quando ela pegou Lexi e Emma o encarou enquanto passava.

Brody entrou na sala e London estava acordando: — Eu ouvi mamãe gritar?

— Sim, — Brody riu: — Nós brigamos muito?

— Não, mas acho que mamãe está de mau humor hoje, — disse London, esticando e puxando o cobertor para o rosto.

— Por que você diria isso?

— Bem, acho que ela mordeu tia Elizabeth na igreja, — London riu.

— O QUE?

— Sim, ouvi a tia Elizabeth dizer ‘como provei?’ No ouvido dela... e bem, mamãe ficou meio triste desde então, — disse London. — Mas talvez mamãe esteja certa, Elizabeth possa estar louca, ela age diferente de todos os outros do que quando somos mamãe e nós. Acho que mamãe não a morderia, acha?

— Claro que não, isso é absurdo! Apenas fique longe dela, ok? A menos que eu esteja por perto, por favor — Brody falou tentando manter a calma.

— É o que mamãe diz, ela ou Rupert, — London sorriu.

— Você gosta dele, London? — Brody perguntou.

— Sim! Ele é engraçado. Às vezes, mamãe e eu jogamos um jogo para ver se conseguimos fazê-lo falar ou sorrir, — London riu: — Isso não acontece com muita freqüência.

— Emma, você pode vir aqui, por favor? — Brody gritou.

London brincava com Lexi na sala e Emma saiu para a cozinha. — A mesa de jantar está posta, as batatas velhas usadas estão terminando e seu frango parece esmagador. Escolhi brócolis em vez de abobrinha com base em uma conversa anterior sobre as rodadas dois, três e quatro. Meu comportamento infantil mais cedo se assemelhava ao de um cão marcando seu território, no entanto, eu escolhi não mijar na sua linda perna; em vez disso, fiz com que soubesse que você é minha. Aquele vapor da minha esposa, MINHA esposa contratando um homem que eu não conheço bem o suficiente para proteger você e nossas filhas... mas você confia nele muito mais do que confia em mim. London e eu tivemos uma conversa interessante enquanto você estava fazendo beicinho no andar de cima, o que, a propósito, eu gostaria de ter testemunhado, seu lábio inferior saindo porque esse também é meu, — ele disse traçando-o com o dedo, — London me disse que ouviu Elizabeth fazendo um comentário muito ofensivo para você na igreja. Eu acredito em você, eu acredito em você.

Não vou duvidar do seu julgamento novamente. Peço desculpas por concordar com este jantar. Você terá que confiar em mim esta noite para colocar aquela cadela no lugar dela. No entanto, acredito que pisar levemente é o caminho a percorrer. Emma, deixe-me lidar com isso, por favor, eu imploro. Pedi a Clive para examinar algumas coisas a respeito dela ontem à noite, depois que você me contou como ela a tratara e o que você pensava que ela estava fazendo.

Eu te amo. Confie em mim POR FAVOR. Mantenha Rupert, melhor prevenir do que remediar, mas não esconda as coisas de mim, amor, — ele a beijou e a levantou no balcão. — Eu sou seu e você é minha, sempre, Emma. — Brody terminou, respirou fundo e a abraçou. Firmemente.

— Eu te amo, e se não tivéssemos CONVIDADOS vindo, eu teria você, — Emma disse e o beijou.

Ele puxou seu lábio inferior, — minha.

Emma choramingou: — Sempre.

Eles se perderam no beijo quando Henry pigarreou. Brody se afastou e segurou o rosto dela entre as mãos. — E para sempre. — Ele a puxou do balcão e ela deslizou pelo corpo dele até o chão, segurando-a firmemente contra ele e beijando a cabeça dela.

— O jantar será servido em instantes... Venha sentar na sala de estar, nossas filhas estão brincando como os anjinhos que são, — Brody sorriu. Ele girou Emma e eles caminharam de braços dados para a sala de estar.


Capítulo 4

Eles se sentaram em silêncio à mesa do jantar enquanto Emma e Brody traziam a comida. As cadeiras nas extremidades da mesa eram as únicas que restavam, Brody sorriu para Emma enquanto ela fazia uma careta para o chão. Ele a acompanhou até o assento e beijou a mão dela. Emma fez beicinho e olhou para baixo até ouvir um som alto e estridente. Ela olhou para cima e Brody caminhou até o outro lado da mesa e propositalmente arrastou a cadeira pelo chão, deixando o local ao lado de Elizabeth não preenchido.

London riu: — Seu braço está quebrado, Brody?

— Não. Só quero estar ao lado de sua mãe — ele sorriu e sentou-se ao lado dela.

— Por que não apenas deixá-la sentada no seu colo? É onde ela costuma estar, de qualquer maneira — London sorriu.

— Bem, temos convidados, — ele sorriu.

— O jantar está maravilhoso, — acrescentou Caroline educadamente.

— Está, Emma é uma ótima cozinheira, — disse Brody, pegou algumas batatas e serviu Emma. — Batata velha e usada, amor, — ele sussurrou e ela riu.

— O que há de tão engraçado? — London perguntou.

— Brody, — Emma riu.

— Então vocês dois parecem estar indo bem, — Henry disse, tomando uma bebida. — Suas memórias estão voltando?

— Elas estão, — Brody sorriu para Emma.

— Do que você se lembrou primeiro? — perguntou Caroline.

— Hmm, ela na cama, — disse Brody e Emma engasgou, — calma, querida, — disse ele, dando tapinhas nas costas dela. — No dia em que fui à casa de Lila quando ela estava doente, lembrei-me do IV.

— Oh, você se lembrou do câncer? — Caroline perguntou.

— Não apenas o IV e ela me dizendo para não deixá-la novamente, e ficando com raiva do homem que lá, Mark, — Brody disse, deu uma mordida e mastigou: — Então eu lembrei dela sempre perguntando que horas eram e eu costumava chamá-la de coelhinho branco. Mas quando falei com ela por telefone na noite anterior, quando cheguei em casa, sabia que havia algo e fiquei embriagado porque estava nervoso. Lila me repreendeu e eu vim aqui e a vi e sabia que havia muito mais do que apenas algo. No final da noite, eu sabia que a amava. As coisas voltam o tempo todo, como London — eu sabia que a amava imediatamente, o apartamento, muitas lembranças. Está tudo funcionando como deveria.

Emma limpou a mesa e fez uma mamadeira para Lexi, ela entrou na sala e sentou-se ao lado de Brody, ele colocou a perna atrás dela e a puxou de volta para o seu peito, olhou por cima do ombro e sorriu para Lexi: — Dada, dada — ela sorriu e balbuciou quando o leite derramou dos lados da boca. Ele pegou o pano de arroto e rapidamente o limpou.

— Você tem algum efeito sobre as mulheres... hein, Brody? — Elizabeth sorriu.

— Minha filha me adora, e agradeço a Em por isso. Aparentemente, elas assistiram muitos vídeos para que ela me conhecesse — ele esfregou as costas de Emma e sorriu.

— Isso é legal, Emma, — Elizabeth sorriu.

— Obrigada, — Emma disse e colocou Lexi para arrotar.

London levou Caroline e Henry para o andar de cima para que eles pudessem ler para ela. Lexi estava dormindo no peito de Emma. — Ela está dormindo? — Brody perguntou.

— Sim, eu vou levá-la para... — Emma disse e olhou para Elizabeth.

— Cama, — Brody sorriu, Emma olhou para ele e entrou em pânico. — Confie em mim, — ele sussurrou e esfregou o nariz nos cabelos dela.

Emma entrou para deitar Lexi e ela abriu os olhos e começou a chorar: — Ei pequenina, agora não é a hora... ok, ok, seus dentes? — Emma colocou os dedos na boca e Lexi chorou mais alto. — Ok, ok, vamos pegar algo para você, — Emma olhou e viu o monitor e sorriu, ela o agarrou e ela e Lexi voltaram pelas escadas.

— Ei, — Brody gritou, graças a Deus, ela pensou.

— Ei, — disse Emma e entrou na sala e silenciosamente colocou o monitor na mesa do sofá atrás dele.

— Dentes? — Ele sorriu.

— Sim, eu vou pegar um analgésico para ela, — ela beijou a cabeça dele e saiu. Emma deu a Lexi seus remédios e pegou o monitor. Ela passou pela sala e subiu as escadas, passou pelo quarto de London e entrou no de Lexi.

Ela sentou, balançou Lexi e ligou o monitor.

???

— Eu tenho uma pergunta para você Elizabeth, você perguntou a minha esposa como você provou na igreja hoje? — Brody perguntou em tom baixo.

— O que, claro que não, por que ela te contou isso? Ela me odeia Brody, inventou isso porque estava com ciúmes de você cuidar de mim quando eu estava triste. Ela não pode lidar com pessoas como nós — disse Elizabeth em um sussurro.

— Bem, honestamente, ela não disse uma palavra, minha enteada, sua sobrinha de oito anos me disse. Então, novamente, eu estou perguntando a você, o que você disse? — Ele perguntou em um tom mais forte.

— Talvez eu tenha, o que isso importa? — Elizabeth retrucou: — Você parece estar esquecendo seu lugar.

Brody riu: — Não, eu sei o meu lugar, é aqui com minha esposa e nossas filhas, meu trabalho, o único que importa é mantê-las seguras e felizes. Você não está facilitando tudo isso.

— É por causa da nossa história, você sente falta de saber o que fazer, Brody, por mim. Você deve ser submisso a mim e, se não, eu vou puni-lo por todos os meios necessários — disse Elizabeth calmamente.

— Elizabeth, eu recebi parte do que você viveu e não consigo imaginar o resto. Mas é sua escolha mudar. Você tem uma família que te ama. Um novo começo e você pode ser quem diabos você quiser ser. Vamos lá, todos nós colocamos nossas bundas em risco por você — implorou Brody.

— E é por isso que eu sei que você precisa de mim, você me quer, — disse Elizabeth em um tom sedutor.

— Pelo amor de Deus, Elizabeth, ela é sua irmã! Que porra você está tentando fazer?

— Ela não é mais minha irmã, assim como meus pais, a única com quem eu sinto uma conexão é Lexi, ela faz parte de você e você era meu, e será novamente, — disse Elizabeth como aviso.

— Você precisa procurar ajuda, Elizabeth. Vou conversar com Henry e descobrir alguma coisa. Eu sou da Emma sempre. Lexi está conectada a você através dela, ela é seu sangue. Essas pessoas amam você e sofrem sua perda há anos, elas querem você em suas vidas — disse Brody docemente.

— Corte a merda Brody, não é quem eu sou... ou você, pelo que eu saiba, — Elizabeth riu e se levantou.

— Sente-se agora! Você tem uma das duas opções aqui, pedir ajuda ou ficar longe da minha esposa e filhas — Brody retrucou.

— Com quem você pensa que está falando? — Perguntou Elizabeth. — Sua bunda deve estar aos meus pés pedindo perdão agora, esperando e querendo punição.

— O que você não entende é que minha bunda não é mais adolescente, eu não sou criança! — Brody rosnou.

— Estou muito ciente disso, não se lembra — Elizabeth ronronou.

Brody riu: — Hum, não, eu estava drogado, lembro de acordar e alguém ajoelhado. Eu certamente não chamaria isso de disposto ou desejando.

— Você estará implorando antes que eu deixe você me tocar de novo, — ela ferveu.

— Não vai acontecer, o que há de errado com você? Obtenha ajuda, Elizabeth — disse Brody implorando.

Não houve mais conversa. Emma se levantou, colocou Lexi no berço e desceu as escadas correndo. Ela virou a esquina e caminhou rapidamente para a sala de estar.

— Onde está Brody? — Emma perguntou a Elizabeth.

— No banheiro se limpando, — ela zombou.

— Por que isso? — Emma perguntou cruzando os braços na frente dela.

— Eu o deixei um pouco bagunçado, — ela sorriu.

— Por que você está fazendo isso comigo? — Emma perguntou sinceramente.

— Eu não fiz nada para você, — disse Elizabeth olhando para o outro lado.

— Você é minha irmã, que se foi por tantos anos, que viveu o inferno e eu te amei por todos esses anos. Eu assisti nossos pais morrerem por dentro e curarem lentamente porque precisavam fazer por mim. Você pode pensar que eu tive facilidade, Elizabeth, mas lamento sua perda de uma maneira ou de outra por todos esses anos. Por favor, eu imploro, por favor, pare de fazer isso consigo mesma. — Emma enxugou as lágrimas que caíram por sua bochecha.

— Você tem medo de perdê-lo para mim, — ela sorriu.

— Não Elizabeth — de maneira alguma. Você não o conhece. Deus.... você nem se conhece, como pôde, Elizabeth? Olho para você e quero segurá-la, abraçá-lo e consertar tudo isso para você. Olhe para sua linda sobrinha e me pergunto como diabos você sobreviveu a tudo isso quando era mais jovem que ela. Você não tem ideia de quantas vezes eu sonhei com você voltando para casa, Elizabeth, e tendo uma irmã e pais que não estavam mais desfeitos. Quero você na minha vida e você quer me punir e não sei por que.

— Recomponha-se, princesa, — Elizabeth riu.

— Não, droga! Emma gritou: — Por favor!

Brody correu para a sala, agarrou Emma e a abraçou: — Acho que já tivemos o suficiente por uma noite, Henry! — Ele gritou.

Henry e Caroline entraram na sala e olharam de um lado para o outro entre as filhas: — Deveríamos sair, — Henry disse: — Caroline, vou encontrar vocês duas no carro.

Henry esperou que elas fossem embora.

— Emma, sua mãe e eu fomos dar boa noite a Lexington, ela ainda está dormindo, mas não tenho ideia de como ela dormiu com tudo isso. Sinto muito, eu te amo Emma — Henry a abraçou. — Temos muito trabalho a fazer, saiba que o que precisar, ainda estamos aqui. Não nos afaste. Boa noite Brody.

— Você está bem? — Brody perguntou suavemente.

— Sim, — disse Emma e o abraçou.

— Como eles sabiam? — Brody perguntou.

— Isso realmente importa? — Emma disse e enterrou a cabeça no peito dele.

— Emma, olhe para mim, — disse Brody levantando o queixo.

— Não, eu estou cansada ... não podemos simplesmente ir para a cama? — Emma perguntou se afastando.

— Em, o que está acontecendo?

— Eu não vou responder isso, estou cansada e emocionalmente esgotada, — disse Emma e virou-se para ir embora.

— Tudo bem, me desculpe. Vamos lá — Brody beijou a cabeça dela.

— Vou tomar uma bebida, eu te encontro lá em cima, — Emma bocejou.

— Ok, eu posso esperar se você quiser, — Brody olhou para ela procurando em seus olhos para ver se ela estava com raiva.

— Encontro você lá em cima, ok? — Emma apertou a mão dele.

Emma se arrastou na cama e Brody saiu do banheiro. — Fale comigo Emma, você nem perguntou o que aconteceu, eu sei que você tem perguntas, — disse ele, olhando para baixo.

— Nós podemos conversar amanhã? Estou cansada. Eu não estou brava com você, Brody. Eu te amo, vamos ficar bem — Emma o abraçou e deitou.

— Então vamos dormir?

— London tem escola amanhã, podemos brincar o dia todo, — Emma disse suavemente, rolou e deitou a cabeça em seu peito.

— Oh, tudo bem, — disse ele e esfregou-a levemente nas costas e na cabeça.

Emma sorriu e beijou seu peito: — Eu te amo.

— Eu te amo, — Brody sorriu. Emma olhou para ele descansando o queixo na mão. — Está tudo bem?

— Sim, — ela sussurrou e baixou a cabeça.

Ele continuou a esfregar as costas dela e ela olhou para cima novamente. — Você provavelmente deveria ficar quieto.

— Por quê? — Brody perguntou com um sorriso rastejando em seu rosto.

— Você sabe o porquê, — Emma corou e fez uma careta para ele.

— Em, eu sei que você está cansada, mas eu sei que você me quer, — ele sorriu. — Então, por que você está negando nós dois?

— É sempre épico, — ela sorriu.

— E isso é uma coisa ruim? — Brody sorriu.

— Ah, não, de jeito nenhum, mas estou muito cansada, — lamentou-se Emma.

— O que você está pedindo, Em? — Ele perguntou enquanto suas mãos flutuavam pelas costas dela e ele parou em sua bunda.

— Eu quero você, mas eu quero você em trinta minutos e não em uma hora, — ela sorriu.

— Esqueça então, — disse ele, tentando esconder sua diversão.

— Brody, você é cansativo, talvez eu possa terminar com você uma vez, e não cinco ou seis vezes antes de você, — Emma perguntou enquanto abaixava as mãos em seu estômago.

— Não, — ele disse, seu tom presunçoso.

— Tudo bem, boa noite, — disse Emma e se virou.

Brody riu alto, ele aproximou seu corpo dela. — Estou pronto, e minha preocupação é que vou machucá-la. — Ele alcançou as mãos em volta da cintura dela e empurrou os dedos sob a calcinha. Ele acariciou levemente seu clitóris, ela gemeu e empurrou em sua mão enquanto rolava de costas e deslizava sua calcinha para baixo.

— Estou pronta e quero você dentro de mim agora, — disse Emma enquanto rolava para o lado dela.

Brody sorriu para ela e beijou sua cabeça. — Espere aqui.

Brody saiu do armário com algemas, — Brody, de jeito nenhum.

— Confie em mim Emma, — ele sorriu e sentou na cama. Ele entregou a chave a ela e prendeu uma ao redor pulso. — Você precisará fazer a outra. — Ele disse e estendeu o pulso.

— Eu não preciso... — Emma começou.

— Sim, você simplesmente não apague as luzes, por favor, — disse ele, — vamos Em, está tudo sob seu controle.

Emma sorriu. — Você tem certeza?

— É a sua única chance, é melhor aproveitar, — ele empurrou os quadris em direção a ela sorrindo.

Emma deu um tapa no punho, levantou a sobrancelha e sorriu quando ela puxou a blusa de seda.

Brody colocou os pulsos contidos atrás da cabeça, respirou fundo relaxado e a observou enquanto ela lentamente beijava sua barriga, ela o agarrou e gentilmente o levou em sua boca, sua língua acariciou as veias salientes de seu pênis duro e ereto. A boca dela voltou e passou a língua pela ponta dele. Ele gemeu e fechou os olhos. — Isso é tão bom, Em.

Emma se moveu mais rápido e chupou com força usando a mão para acariciá-lo. Sua respiração ficou difícil, enquanto ela subia o estômago dele até a boca, ela o beijava enquanto o segurava em suas mãos e lentamente esfregava contra ele enquanto ela gemia em sua boca. Ela sentou-se e lentamente começou a se abaixar sobre ele, parou e circulou com os quadris empurrando suavemente, ela fez uma careta e ele se afastou, ela olhou para cima e deu-lhe um olhar de aviso.

— Em, fácil, — disse ele em um tom sereno. Ela ergueu a sobrancelha, olhou para ele e sorriu insolentemente. Ela respirou fundo. — Emma não...— ele disse com os dentes cerrados e ela bateu nele e gritou de dor. Brody sentou-se e passou os braços algemados ao redor dela enquanto ela se agarrava ao corpo dele. — Que merda, Emma, você está bem? — Ele disse, empurrando-a de costas enquanto se afastava lentamente e ela se encolheu. — Me responda!

Emma sorriu: — Eu pensei que estava no comando aqui.

— Sim, bem, não quando você está agindo como uma louca! — Brody repreendeu e Emma riu.

— Você poderia por favor deitar-se, eu quero você, — disse ela e ele olhou nos olhos dela que estavam dançando.

— Dor, Em, é isso que excita você? — Brody perguntou irritado.

— Não tenho certeza, mas eu amo o pensamento do que está por vir, — Emma olhou para ele confusa. — Você está com raiva de mim?

— Você intencionalmente infligiu dor a si mesma, — Brody rosnou, — tire essas coisas, Em.

— Eu não fiz, — ela o empurrou para trás e montou nele, ela estava chateada.

— Basta Emma. Essa foi uma péssima ideia — disse Brody fechando os olhos e ela empurrou contra ele novamente. — Emma chega!

Emma se moveu lentamente para cima e para baixo e a dor se tornou prazer. Brody a observou gemer e se mover, estava quente e molhada e se sentiu bem. — Emma, precisamos de um preservativo, —disse Brody entre dentes.

— Não, — ela disse e continuou se movendo.

— EMMA BASTA! — Brody gritou.

Clive entrou pela porta. — Tudo... oh, merda... desculpe...— ele disse e se virou para sair.

— Clive, há um par de chaves na mesa de cabeceira, Emma se cubra, — disse Brody olhando para ela.

Brody levantou os braços e Clive removeu as algemas e saiu rapidamente do quarto. Emma pulou e correu para o banheiro e tropeçou no cobertor.

Brody a agarrou: — Não tão rápido, Emma.

— Não me toque, — disse ela com a mandíbula cerrada.

— Você vai ouvir e depois o que precisar, mas vai me ouvir, — disse Brody insistentemente.

— Tire... suas... mãos... de cima de mim agora! — Emma retrucou.

Ele segurou as mãos no ar e ela viu que ele estava se lembrando de algo. Ela aproveitou a oportunidade para agarrar a blusa e vesti-la, correu para o armário, vestiu a calça do pijama e passou por ele.

— PARE! — Ele retrucou e Emma pulou: — O que você acabou de fazer, Emma, foi se machucar.

— Não, não foi, é porque eu queria transar sem todas as outras coisas, — ela gritou. — Era porque eu estava cansada, — o corpo dela começou a tremer. — Era porque você queria e eu queria te fazer feliz porque você... não porque eu... eu terminei essa conversa e estou dormindo no quarto de Lexington essa noite.

— Eu vou, você fica aqui, — disse Brody e passou por ela.

— Não! Você não pode...você pode acordar e machucá-la — Emma gritou. Imediatamente ela colocou as mãos sobre a boca, ele se virou e inclinou a cabeça para o lado. — Sinto muito.

Ele balançou a cabeça e pareceu enjoado. — Vou dormir no sofá — ele disse em um sussurro e saiu pela porta.

Às duas da manhã, Emma acordou com a tagarelice de Lexington. Enquanto passava pelo escritório, viu Brody no computador. Ela passou no caminho de volta e ele se virou para ouvir alguém. — Você precisa de algo? — Ele perguntou friamente.

Ela levantou a mamadeira e continuou andando. Ela verificou London enquanto passava. Ela estava dormindo pacificamente aconchegada com o coelho de pelúcia que Brody conquistara na feira do condado. Ela beijou a sua cabeça: — Eu te amo mais.

Emma saiu, alimentou Lexington e adormeceu. Ela acordou novamente uma hora depois, colocou Lexington no berço e desceu as escadas para levar a mamadeira. Normalmente, ela teria esperado até de manhã, mas precisava ver se ele ainda estava acordado, para ver se ele falaria com ela. Ele entregou a ela o controle hoje à noite, e ela atacou para machucá-lo. Esta era apenas a terceira noite em casa e ela estava fazendo-o passar por muita coisa. Não era o que ela sonhava. Não eram as noções românticas que ela tinha dançando em sua cabeça quando pensava diariamente sobre como seria vê-lo novamente.

Ela parou na porta. — Gostaria de uma bebida? — Ela perguntou e ele se virou em sua grande cadeira de couro.

— Claro, — ele disse e passou as mãos pelos cabelos.

Emma trouxe para ele um copo de água. — Está tudo bem?

— Sim, obrigado. Lexington está bem?

— Sim, ela estava com fome, está dormindo agora, — Emma disse suavemente.

— Você vai para a cama ou tem alguns minutos?

Oh graças a Deus, ela pensou. Emma soltou um suspiro profundo: — Não... eu gostaria de conversar.

— Bom, vamos rever as finanças. Você recebeu dinheiro do seguro de vida?

— Sim, mas eu devolvi o cheque, — Emma disse calmamente.

— Por quê?

— Porque você não estava morto. — Emma disse olhando as mãos no seu colo.

— Ariel, ela foi paga?

— Sim, — disse Emma, estendeu a mão e clicou no mouse, revelando varreduras de cheques cancelados.

— Clive, Lila e Rupert? — Brody perguntou olhando por cima da tela.

— Você acha que eles ainda estariam trabalhando se não? — Emma riu.

— Clive faria e Lila faria, — disse Brody em tom de fato.

— Sim, — ela alcançou novamente e clicou em dois arquivos.

— As propriedades? — Ele perguntou.

— Todas pagas com royalties, as vendas de discos subiram ao teto quando pensaram que você estava morto, — disse Emma com um sorriso na voz.

— Onde isso nos deixa? — Brody perguntou e Emma olhou para ele querendo dizer que estava arrependida.

Ela respirou fundo, se inclinou sobre ele novamente e parou, virou a cabeça em direção a ele e o beijou, ele lentamente se afastou: — Desculpe.

Ele não respondeu, apenas olhou para ela como se estivesse confuso. Emma clicou em um arquivo — aqui.

Ela sentou-se novamente enquanto ele examinava os arquivos e os comparava a um ano atrás. — Como você conseguiu isso?

— Eu não sei, você está chateado, eu fiz algo errado?

— Não, há mais de um ano atrás, mais de dois anos atrás, temos muitas dívidas no cartão de crédito? — Perguntou ele.

— Não, nunca os usamos, esta conta aqui é um cartão de débito protegido. É esse que Clive e Rupert usam — disse Emma e recostou-se.

— E quanto aos seus fundos pessoais? — Brody perguntou ainda pesquisando arquivos.

— Meu salário entra nesta conta e paga as contas domésticas, serviços públicos, alimentos, mantimentos, co-participação médica e esse tipo de coisa. O pagamento de Rupert também resultará disso — disse Emma.

— Você não acha que esse tipo de coisa deveria ser feito com o meu dinheiro? Quero dizer, se você não confia o suficiente para ser combinado, por que está se deixando tão baixo?

— Brody, você está de volta há três dias, eu estava tentando não incomodá-lo. Sinto muito — Emma se levantou. — Sabe, eu pensei que você ficaria satisfeito. Boa noite.

— Eu não disse que não estava, — ele disse em seu tom frio.

— Bem, eu não sei dizer. Você virou pedra, sem emoção e muito frio. Estou cansada, boa noite — Emma subiu as escadas e subiu na cama deles, abraçou o travesseiro e adormeceu.

???

Ela acordou, se espreguiçou e olhou a seu lado, esperava que ele tivesse ido para a cama mas ele não foi. Ela puxou os joelhos contra o peito e chorou; balançou-se para frente e para trás lentamente. Deitou-se na cama e pegou o diário na gaveta da mesa de cabeceira, leu a última anotação e chorou mais um pouco. Ela se jogou de volta no travesseiro e chutou a cama várias vezes. Emma rolou e tentou voltar a dormir e pulou quando o viu sentado na cadeira olhando para ela.

— Podemos conversar?

Emma secou os olhos e sentou-se: — Sim.

— Acho que estamos fazendo isso errado. Acho que deveria ter ficado longe e voltando lentamente. Estou machucando você e você está me matando Emma. Eu sei que nenhum de nós quer fazer isso e, se dermos um passo para trás, podemos descobrir isso, — disse Brody naquele tom desapegado que a rasgou.

Emma finalmente se levantou e foi em direção ao banheiro e parou: — Se você me deixar de novo... não volte.

Brody entrou pela porta. — O que quer dizer com deixar você novamente, Emma?

— Nada, faça o que você quiser fazer, Brody, eu preciso tomar banho e me preparar para o meu dia, — Emma disse tentando manter a calma.

— Essa é a nossa discussão? É isso?

— Agora eu preciso descobrir para onde estou indo e o que vou dizer a London, — Emma disse calmamente.

— Eu acho que essa discussão precisa das nossas opiniões, você não acha? — Brody perguntou friamente.

?Não, eu não acho. Mas preciso que você deixe eu me arrumar ? Emma engoliu as lágrimas pendentes e olhou para ele. ? Por favor, vá embora.

— Você pode se arrumar, quando ela estiver na escola, continuaremos Emma, — disse Brody e saiu.

Emma desceu as escadas com London e Lexington, elas passaram pelo escritório e London espiou: — Bom dia, Brody.

— Ei London, bom dia, — Brody sorriu e se levantou. — Posso ajudar com alguma coisa?

— Quer ir conosco para me levar para a escola? — London sorriu.

— Ele está ocupado esta manhã, vamos nós duas tomar café da manhã, — Emma disse e fez cócegas em London.

Emma e Lexington saíram do carro e ela foi até a garagem e pegou o carrinho. — Rupert, eu preciso correr, você vem ou já estou sem a coleira agora?

— Eu gostaria de ir, — disse ele, — me dê dois minutos.

Emma correu muito tentando esgotar seu corpo, esperando que sua mente seguisse. Ela precisava de toda a raiva reprimida, frustração e estresse para ir embora.

Quando não podia mais correr, ela lentamente voltou para casa.

???

Emma entrou na casa e Brody olhou para ela. — Onde você esteve por duas horas?

Emma olhou para as roupas dela e riu: — Em um clube tomando uma bebida.

— Você não pode atender o telefone? — Ele retrucou.

Emma pegou no balcão e jogou para ele. — Desculpe. Vamos Lexi, vamos pegar uma água para você.

Emma estava alimentando Lexington no quarto quando Brody entrou e sentou na cama batendo no pé dela. — Eu não estou tentando ser rude, mas isso não vai ajudá-la a adormecer, — disse Emma com um sorriso forçado.

Ele se levantou, beijou a cabeça de Lexington e saiu pela porta.

Emma saiu com a mamadeira vazia e ele estava parado no corredor contra a parede. — Podemos conversar agora? — Ele perguntou irritado.

— Posso tomar banho primeiro? — Emma perguntou passando. Ele a seguiu até o quarto deles.

— Não, isso precisa ser feito, — ele retrucou.

— Você deixou isso claro, o que precisamos discutir? — Emma perguntou, pegando roupas limpas do armário.

— Emma, venha falar comigo sobre isso, — implorou.

— Ok, — ela se sentou na cama, — fale.

— Você entende por que acho que devemos recuar?

— Não.

— Por que não? — Ele perguntou e sentou-se ao lado dela.

— Estamos separados há muito tempo. Se não queremos ficar juntos, não vou reformular isso, se você precisar de um intervalo após três dias, nunca funcionará. Não prolongarei o inevitável e não passarei mais tempo sentindo que enlouqueci. Tenho duas meninas lindas e serei forte por elas. Não vou perder mais tempo acreditando em algo que não é real — Emma respondeu e olhou para ele.

— Então, nós não somos reais?

— Escute, não se importe mais comigo, não é... não é legal! — Ela retrucou.

— Não é isso que estou pedindo, Emma. Estou pedindo que reservemos um tempo para fazer isso funcionar — disse Brody e pegou a mão dela.

Emma lentamente puxou a mão para trás. — Leve o tempo que precisar. Tome todas as decisões necessárias, mas não mostrarei à minha filha como ser uma porta giratória.

— Não será assim, Em. Por favor... por que você não vê isso?

— Eu terminei essa conversa agora, preciso de tempo para descobrir meu próximo passo. Se você me der licença — Emma apontou para a porta. — Por favor.

— Se é isso que você quer, você deveria ter me deixado ficar longe...

— Deus, o que você quer de mim? — Emma gritou: — Você realmente me odeia tanto, me diga o que eu fiz, droga, o que eu fiz para fazer você me odiar?

— Eu não te odeio, eu... — ele começou.

— Não. Não minta mais para mim. O que você está fazendo é odioso, você está ... você precisa me dar alguns momentos. Não vou lhe dar a satisfação de me ver desmoronar. Então você pode me dizer exatamente o que você espera, então vou refazer e retomar, mas agora, preciso que você pense sobre o fato de que, há muito, muito tempo atrás, você me amou, e esse homem teria me dado um momento — Emma disse e se virou.

— Eu te amo, podemos conversar quando você estiver pronta, — ele agarrou a mão dela, — eu ainda sou aquele homem e nunca vou parar de te amar.

Emma levantou a mão e lhe deu um tapa na cara: — Saia... agora!

O queixo de Brody caiu e ele se virou e saiu pela porta.

Emma estava no andar de cima por uma hora quando Brody finalmente a encontrou no quarto deles, ela estava arrumando suas roupas.

— O que você está fazendo? — Ele a agarrou.

— Não me toque, eu estou fazendo as malas, — Emma disse calmamente.

— Você não vai a lugar nenhum. Eu vou. Droga, Emma... você pode parar?

Emma começou a tremer. — O que eles fizeram com você, você nunca... Brody, você está tentando me quebrar. Eu não sei por que, mas você está. Por favor, pare, você não pode fazer isso comigo. Eu preciso sair, não posso ficar aqui, como você não entende isso? Eu morava aqui esperando, orando e acreditando que você voltaria e tudo ficaria bem. Eu te amei o suficiente para sentir que você ainda estava vivo e o que eles fizeram com você mudou você e...

— Em, pare, por favor, — ele a agarrou e a abraçou enquanto ela chorava.

Lexi começou a chorar e Emma olhou para ele: — Eu não sei quanto mais posso agüentar antes de quebrar e não é bom para elas, como isso se encaixa na nossa pausa , Brody?

— Você é forte por elas, seja forte por você, eu sei que você pode fazer isso Emma ou eu não pediria. Você me ama, acreditou, sentiu, sabia que eu estava vivo. Fiquei drogado por duas semanas e não me lembrava de nada, exceto o seu nome. No minuto em que te vi, lembrei de você e não fazia meses. Não é nada comparado a tudo isso, Em, nada — ele segurou o rosto dela, — London não precisa saber de nada, exceto que eu vou ficar na cidade, a casa de Lila é...

— Lila sabe disso?

— Sim Em, — ele disse e acariciou seus cabelos.

— Então você tirou todo mundo de mim agora, — Emma sentou-se em silêncio.

— Não, não é isso que estou fazendo, você sabe que eu não faria isso Emma, — ele esperou por uma resposta e não obteve nada.

— Vou pegar minha filha — Emma se levantou, saiu e tirou Lexington da cama, a abraçou com força contra o peito e fechou os olhos tentando recuperar a compostura. Ela beijou seu rosto e a deitou para trocá-la e beijou o rosto novamente.

Emma estava fazendo uma mamadeira quando Brody entrou, — Precisamos terminar isso, Em.

— Você precisa me deixar em paz, — Emma passou por ele.

Ela ficou sentada na sala, balançando e alimentando Lexi: — Vamos terminar isso, London não precisa saber. Tenho entrevistas todos os dias a partir de amanhã, ficarei na casa de Lila e virei para jantar todas as noites. Não será grande coisa, ok?

— Você me faria um favor? — Emma perguntou se levantando.

— Qualquer coisa Emma, qualquer coisa, — ele disse e fechou os olhos com força e respirou.

— Alimente sua filha, — Emma disse e a entregou a ele.

— Claro, — ele disse e olhou curiosamente para ela.

— Você sabe que ela come a cada três a quatro horas, certo? E você precisa colocá-la para arrotar depois de cada mamadeira. Ela já fez cocô hoje, e fará isso novamente hoje à noite. Seu dente apareceu e ela está dormindo melhor. Seus cochilos são normalmente oito da manhã e novamente ao meio-dia. Ela normalmente dorme de uma hora e meia a três horas para cada soneca. Ela só chora quando está com fome ou de cocô. Ela adora música, dança, vídeos e livros, sua favorita é Guess How Much I Love Youe todos os livros de Sandra Boynton. Ela se parece com seu pai e é uma garota tão feliz que merece uma vida perfeita. — Emma beijou a cabeça dela, entrou na cozinha e vasculhou a gaveta.

Brody arrotou Lexi e riu de como era alto, ele ouviu os pneus guincharem e olhou pela janela para Emma saindo pela garagem, ele colocou Lexi no carrinho e correu: — Para onde diabos ela está indo, Clive? — Ele gritou.

Rupert pulou no carro e correu atrás dela.

???

Emma parou na garagem quatro horas depois e Brody saiu correndo pela porta. — ONDE VOCÊ FOI, PORRA!

— Isso não é da sua conta, — Emma disse, tentando passar por ele e ele a agarrou, sem pensar, ela lhe deu uma joelhada em sua virilha e ele se dobrou. Ela rapidamente passou por ele, ofegou e correu para dentro de casa, passando por Rupert.

— Ela está dormindo? — Emma perguntou com os olhos arregalados, ele balançou a cabeça sim, ela ouviu a porta bater. — Desculpe, Rupert, — Emma disse enquanto corria pela porta dos fundos para o pátio e se sentava.

Brody saiu e agarrou seu rosto com firmeza: — Você sabe como isso foi estúpido?

— Você se divertiu com sua filha? — Emma perguntou, afastando a cabeça dele.

— Teria sido se a mãe dela não se agitasse e fugisse de sua responsabilidade, — ele gritou e socou a mesa.

— Opa, sinto muito, mas você entende a responsabilidade, não é? — Emma disse e começou a se levantar.

— Sente-se agora, — Brody retrucou.

— A menos que você tenha gostado do joelho, Brody, você pode querer se mover,— Emma ficou frente a frente com ele.

— Sente-se! — Ele gritou.

— Porra... — Emma começou e ele a beijou.

Emma se afastou. — Já chega!

— Você sabe o que você fez comigo hoje? — Ele perguntou, puxando-a para ele e apertando-a com tanta força que ela não podia se mover.

— Eu faço, agora deixe ir, — Emma disse tremendo.

— Eu não vou, — ele retrucou.

— Você já fez, deve estar ficando muito fácil para você, — Emma retrucou.

— Este não é um jogo Emma, esta é a nossa vida — você não entende? — Brody a sacudiu.

— Não, por que você não tenta explicar? — Emma perguntou irritada.

— Se não podemos passar três dias juntos sem tudo isso, como vamos ficar para sempre? — Ele perguntou com a voz calma e distante novamente.

— Brody, pensei muito hoje e quero que você saiba algumas coisas. Eu fui de uma família destruída muito superprotetora, para um namorado da faculdade, para um marido, para ser mãe, para um divórcio, para você. Eu realmente nunca tive a oportunidade de ter aqueles anos rebeldes que a maioria das pessoas tem a chance de experimentar. Fui ferida pelo meu ex-marido, esmagada pela traição dos meus pais, e aí está você. Estou muito pronta para você ir. Você não precisa se preocupar com London. Você está certo: eu sou muito forte. Eu também estou muito pronta para ficar solteira e no controle — Emma sorriu.

Brody ofegou e olhou para ela como se tivesse criado chifres e deu um passo para trás, fechou os olhos e os abriu novamente. — Tudo bem — ele disse e se afastou.

— Perfeito, — disse Emma e acenou com a mão para ele com desdém.

Clive caminhou na direção deles: — Seus companheiros de banda acabaram de desembarcar, eles estão vindo para ficar com você, uma surpresa.

— Isso é ótimo! — Brody disse e olhou para Emma: — Ei, amor, temos companhia vindo para ficar, parece que eu não vou embora hoje à noite!

— Eu posso ir , — Emma riu.

— Não, você não está saindo, você estará aqui comigo, bem sorridente, — disse Brody entre dentes.

Emma riu, enquanto entrava na porta.

???

Emma estava fazendo o jantar enquanto London fazia sua lição de casa quando alguém a agarrou pela cintura e beijou sua cabeça: — Olá, linda.

— Joe! — London gritou.

Emma se virou e sorriu. — Olá, Joe.

Emma olhou em volta e sorriu para Quinn, Oliver e outro homem que ela reconheceu.

— Este é Zachary — disse Joe, apresentando Emma a ele.

Zach Taylor substituiu Brody nas últimas turnês da banda. Ele era alto, com cabelos pretos bagunçados e olhos castanhos. — Prazer em conhecê-la, Emma — disse Zach e beijou a mão dela.

— Muito prazer em conhecê-lo, Zach, — Emma sorriu e rapidamente desviou o olhar quando ouviu Brody entrar.

— Bem, olá a todos, — Brody sorriu quando ele se aproximou e passou o braço em torno de Emma e beijou sua bochecha.

Emma olhou para ele e sussurrou em seu ouvido: — Por favor, não me use para fazer um show para seus amigos. Isso não facilita as coisas.

Brody beijou seu nariz, — não é um show, Em.

Emma ouviu Lexington pelo monitor e se afastou: — O jantar estará pronto em alguns minutos, — ela saiu pela porta.

— Está tudo bem, Brody? — Joe perguntou.

— Está chegando lá, — Brody sorriu. — Quem quer uma bebida?

???

Emma estava dando banho em Lexington quando Brody entrou no banheiro. — Você vem se juntar a nós quando terminar?

Emma olhou para ele confusa e pegou a toalha que embrulhava Lexington: — Vou vesti-la e alimentá-la.

— Em, eu... — Brody começou e parou.

— Você está bêbado? — Ela perguntou.

— Não, tonto não bêbado, — disse Brody ainda olhando para baixo.

— Legal, — Emma passou por ele.

Ele a seguiu no quarto da bebê. — London está dormindo, Em. Eu não tenho o hábito de beber... você poderia me dar um tempo? — ele disse e agarrou o cabelo dela, empurrou-o para o lado e beijou seu pescoço.

— Olha, eu não sei o que você está tentando provar aqui, estou me saindo bem, mas você não pode fazer isso, por favor, pare. — Emma disse, erguendo Lexington da mesa de troca e caminhando em direção à porta.

— Eu te amo Em, — Brody a puxou para ele e a beijou.

— Brody não, — Emma sussurrou.

— Você é minha Em, sempre, — Brody riu. — Veja, até diz aqui, — ele levantou a mão.

Emma olhou para ele e fez uma careta e saiu do quarto.

???

Brody estava sentado na espreguiçadeira quando Emma entrou com Lexi. — Sente-se comigo, — disse ele e voltou.

Emma respirou fundo e sorriu para os caras. Ela relutantemente se sentou e ele a puxou de volta contra seu peito. Lexi estava balbuciando enquanto Brody brincava de esconde-esconde por trás das costas de Emma.

Os caras falaram sobre os próximos eventos e vendas de discos. Eles decidiram que o próximo álbum seria intitulado Back from the Dead (De Volta da Morte). Brody anunciou planos de transformar o porão em um estúdio, em vez de trabalhar na Inglaterra. — Veja Em, não deixando você, nunca, — ele sussurrou em seu ouvido.

Ela olhou para ele confusa e ele a puxou de volta para o seu peito, passou os braços em volta dela e aninhou-se em seu pescoço. — Meu segundo lugar favorito para estar — ele sussurrou.

— Eu vou colocá-la para dormir, — Emma olhou para ele magoada.

— Nós voltaremos, sintam-se em casa, — Brody a segue subindo as escadas.

Emma deitou Lexi e os dois lhe deram um beijo de boa noite. Emma dobrou a roupa e a guardou tentando evitá-lo. Funcionou porque ele saiu do quarto e não voltou. Emma ficou de pé e observou Lexington dormir e se abraçou. Ela estava tão confusa, mas não queria pensar nisso. Ela caminhou pelo corredor e passou pelo quarto deles.

— Em, eu preciso de um momento, — disse Brody do quarto.

Emma respirou fundo e entrou no quarto, ela olhou para ele e seus olhos estavam vermelhos e cheios de lágrimas. — Você precisa confiar em mim, eu não quero ficar longe de você nem por um minuto. Eu te amo com cada parte de mim — ele respirou e a puxou para seus braços e começou a respirar fundo lutando para conter as lágrimas pendentes.

Emma olhou para ele, — eu te amo... por favor, pare com isso, — Brody a beijou e ela se derreteu em seus braços, a língua dele entrou em sua boca e ela encontrou a dele com a dela.

Ele se afastou e pressionou a testa na dela. — Eu preciso de você agora, Emma — ela fechou os olhos e ele a levantou, puxando as pernas ao redor dele.

Ele a colocou na cama e puxou o vestido por cima da cabeça, beijou sua boca e desceu até o peito. Emma gemeu e ele a deitou lentamente. Ele beijou sua barriga e ergueu os joelhos para que seus pés descansassem na cama e ele se ajoelhou no chão diante dela. Ele a beijou levemente das coxas até o sexo e depois traçou a linha imaginária com a língua. Emma ofegou quando ele acariciou sua língua de sua abertura para seu clitóris. Ele a circulou com a língua e mergulhou mais profundamente nela. Emma prendeu a respiração quando ele lentamente inseriu um dedo enquanto chupava seu clitóris, fazendo-a palpitar quase dolorosamente: — Emma, deixe ir amor, — disse ele, estendendo a mão e apertando o peito dela suavemente com as mãos e puxando levemente o mamilo.

Ele inseriu outro dedo e ela ofegou: — Tão apertada Em, por favor, eu preciso provar você, — disse ele e puxou levemente com os lábios em seu clitóris. — Mmm, você tem um gosto tão bom, vamos lá, desista, — ele disse enquanto sua língua se movia nela. O polegar dele habilmente circulou seu clitóris e ela sentiu queimar abaixo da sua barriga e tentou se afastar, a língua dele abaixada para um território desconhecido e ele apertou seu mamilo com firmeza: — Goze para mim Em, — ele rosnou. Ele puxou levemente seu clitóris com os dentes e usou os dedos cada vez mais rápido até que ela gozou gritando seu nome: — Boa garota, Em, — ele sussurrou enquanto continuava a chupar e lamber, forçando-a a sair do controle novamente. — Perfeita Em, você é tão perfeita, — ele disse enquanto a levantava e a colocava contra a cabeceira da cama contra o travesseiro. Ajoelhou-se diante dela e ela olhou para a ereção dele, mordeu o lábio e fechou os olhos.

— Abra seus olhos Emma, eu quero te ver quando eu te encher, — Brody sussurrou enquanto puxava seus quadris em direção a ele. Ele lentamente empurrou nela e ela gemeu. Ele a levantou para que ela se sentasse nele e ela choramingou quando ele lentamente a levantou de cima a baixo. Ela o observou quando ele mordeu o lábio inferior e as narinas dilataram enquanto observava entrando e saindo dela: — Tão quente, amor, — ele começou a bater cada vez mais forte até que ela gozasse. Todo o corpo dela tremia e ele a deitou e continuou enquanto sustentava o seu corpo, observando-a desmoronar. — Você é minha, Emma. Diga — ele exigiu.

— Sim, — ela ofegou.

— Diga, Em, — ele disse batendo nela com mais força e rapidez.

— Eu sou sua, — disse ela e começou a chorar quando ele gozou dentro dela.

O corpo dele colidiu com o dela e ele ficou imóvel. Ele sentiu o corpo dela tremer. — Por que você está chorando? — Ele perguntou em pânico.

— Dói Brody, por que tem que doer? — Ela disse e o abraçou.

— Oh Deus, me desculpe, eu deveria ter sido mais... — Brody começou a se afastar e ela o parou.

— Não é assim, Brody. Aqui, dói aqui — ela chorou, colocando a mão sobre o coração.

— Emma, eu te amo, confie em mim, por favor, — Brody disse com os olhos cheios de tristeza.

— Eu quero, — Emma chorou.

Ele se levantou e olhou para baixo e sorriu: — Você é tão impressionante.

Ele a agarrou, entrou no banheiro e ligou o chuveiro. — Oh Brody, nós não usamos camisinha.

— Eu sei bem, hein? — Ele sorriu, beijou-a, afastou-se e sorriu. — Os resultados dos testes repetidos chegaram esta manhã, estão todos bons, amor.

Ela colocou os braços em volta dele e ele a levou para o chuveiro, ela colocou as pernas em volta da cintura dele, — eu preciso de você novamente.

— Então me pegue, — ela sussurrou, — eu sou sua.

Ele sorriu e a beijou: — Sempre? — Ele disse e lentamente empurrou nela.

— E para sempre, — Emma o beijou.

Eles saíram do banho e ele a secou, — obrigado amor, — ele a beijou.

— Não, obrigada você, — ela sorriu tristemente.

— Eu vou descer e ver se está tudo pronto, você quer vir? — Ele perguntou, puxando a calça.

— Eu gosto de vir, — Emma sussurrou.

Ele olhou para ela e sorriu: — Você sempre pode ir para a cama e descansar um pouco. Eu posso te acordar quando voltar.

— Parece perfeito, — Emma sorriu.

Brody a beijou, pegou a mão dela e a levantou na cama: — Espere por mim?

— Claro, — ela o abraçou.

— Promete? — Ele perguntou olhando para trás com um meio sorriso.

— Sim, e você se apressaria e acomodaria seus garotos? Senti sua falta — ela disse e se jogou de volta na cama.

Ele sorriu e puxou as cobertas sobre ela. — Volto em breve, sempre voltarei, — ele sorriu e beijou o nariz dela.

???

Brody acordou com Emma debaixo das cobertas, ele sorriu e jogou-as no chão, apoiando-se nos cotovelos e empurrando os seus cabelos para o lado para que ele pudesse observá-la: — Bom dia Em, o que é isso?

Emma chupou com força o comprimento dele e olhou para cima enquanto o acariciava: — Bem, você deve conhecer o Music Man, sua apresentação ontem à noite foi quente, o grand finale fez com que fogos de artifício explodissem em lugares que eu nunca imaginei, e o bis foi simplesmente incrível — ela sorriu e passou a língua pela cabeça dura e inchada e disse: — Achei que você merecia uma ovação de pé?

— Oh sim? — Ele sorriu.

— Bem, você está de pé... — Emma sorriu e continuou até ouvi-lo gemer alto seguido pela tensão e liberação. Ela abriu a boca para que ele pudesse se ver entrar em sua boca. Quando ele terminou, ela o lambeu e ele se jogou para trás.

— Porra Emma, isso foi quente, — disse ele, puxando-a para cima e abraçando-a com força, — obrigado, — disse ele.

— Não... não me agradeça, isso foi tudo para mim, eu também senti falta disso, — ela sorriu e o beijou.

Ele se afastou e sorriu: — Quero que você durma, quero cuidar das meninas esta manhã. Você consegue confiar em mim?

— Claro, sempre, — ela sorriu enquanto se afastava dele.

— E para sempre? — Ele perguntou inclinando a cabeça para o lado.

— Nada menos, — ela riu. — Agora vá!

— Você é a melhor parte de nós, Lexington, pequena lindo anjo, — Brody beijou sua bochecha e sorriu.

Doces beijos à luz da manhã,

Rosto sorridente fazendo meu mundo se encher de luz.

Encheu meu coração desde o primeiro dia em que te conheci,

Um amor desconhecido tão doce e verdadeiro, um amor desconhecido tão doce e verdadeiro.

Enchendo sono sem sonhos com maravilha, sem medo,

Olhos derramando levemente as lágrimas mais felizes,

Dias perdidos vendo você crescer,

Dor eu sinto que você nunca saberá

Armadura que construo para você

Um amor desconhecido tão doce e verdadeiro, um amor desconhecido tão doce e verdadeiro.

Armadura que construo para você

Minha linda maravilha, eu me pergunto e eis

Minha linda maravilha, a maior história de amor contada.

Seu sorriso, seu sorriso tão verdadeiro e sincero,

Seus olhos espelham os nossos, um amor tão querido

Armadura que construo para você

Um amor desconhecido tão doce e verdadeiro, um amor desconhecido tão doce e verdadeiro.

Armadura que construo para você

Uma vida cheia de amor por você proclamo

Força construindo dentro de mim a partir do mero sussurro do seu nome

Armadura que construo para você

Um amor desconhecido tão doce e verdadeiro, um amor desconhecido tão doce e verdadeiro.

Armadura que construo para você

Um amor desconhecido tão doce e verdadeiro, um amor desconhecido tão doce e verdadeiro.

Minha doce princesa Lexington, oh como eu te amo. Minha doce princesa Lexington, oh como eu te amo.

Emma deitou na cama ouvindo Brody cantar para Lexi no monitor e se afastou.

— Ei, você quer ir conosco para deixar London na escola? — Brody perguntou e beijou a cabeça de Emma.

— Que horas são? — Emma disse sentando e se alongando.

Brody riu: — Precisamos sair em meia hora, — Emma pulou e foi até a porta, — ei Em, — ele disse rindo enquanto segurava a mão dela.

— Eu preciso embalar o lanche dela e levá-la... — Emma começou.

— Tudo pronto, o que você precisa é de roupas, — ele agarrou sua bunda com força enquanto a abraçava.

— Oh, certo, — ela riu.

— Adoro ouvir você rir, — ele beijou seu pescoço.

— Nós só temos meia hora Music Man, você continua assim e eu acho que não vou deixar você sair deste quarto, — Emma se afastou.

???

O carro parou na escola, Brody saltou, pegou a mão de London e a ajudou a sair. Ela pulou e o abraçou com força. — Então eu vou te ver na sexta? — Ela perguntou.

— Eu estarei lá, tudo bem? — Ele sorriu e beijou sua testa.

Ela olhou para ele e seu sorriso começou a desaparecer. — Sentirei sua falta.

— Sentirei mais sua falta. Ligue para mim a qualquer momento, envie uma mensagem ou Skype no seu iPod. Eu te amo London — Brody a abraçou e a colocou no chão.

— Também te amo, — disse ela, virou-se e se afastou.

Brody pulou no carro e olhou para Emma, que estava balbuciando para Lexi.

— Ela está chateada, eu não esperava isso, — Brody passou as mãos pelos cabelos.

— Sobre o que ela está chateada? — Emma perguntou.

— Eu ficando na casa de Lila, prometi que estaria aqui no fim de semana. Eu contei a ela sobre todas as entrevistas e o show, ela parecia bem quando tomamos café da manhã, eu até contei a ela sobre o Anything Goes2 neste fim de semana. Sinto muito por tê-la aborrecido, Emma — ele disse e olhou para ela.

Emma engoliu em seco, forçou um sorriso e imediatamente desviou o olhar. — Por favor, não fique com raiva, é que isso é melhor para todos nós, — ele apertou a mão dela.

Emma olhou pela janela durante todo o trajeto para casa, sentiu-se entorpecida. Sem mais lágrimas por isso, ela pensou, não mais.

— Você não disse uma palavra Emma, me diga o que está pensando, — ele perguntou, puxando-a para ele.

Ela rapidamente se sentou, pegou uma bebida e foi para o lado oposto do carro para poder encará-lo e ele não conseguir tocá-la.

— Você falou com minha filha sobre nos deixar? — Emma evitou o contato visual.

— Emma, eu queria que você dormisse, tivemos uma noite muito movimentada, — ele sorriu, movendo-se para a linha de visão dela, — e você sabe que eu não vou te deixar.

— Não, Brody, pensei que ontem à noite significava que estávamos bem, de volta aos trilhos. Não estou mentindo quando digo que não fazia ideia de que você ainda planejava fazer isso conosco, nossa família e comigo.

— Emma, eu... — Brody começou.

— Eu terminei com essa conversa. Eu parei de lutar — Emma recostou-se e olhou pela janela.

— Então, eu estarei em casa sexta à noite para o fim de semana Emma, é apenas mais fácil ficar na cidade onde tudo está acontecendo, — disse ele em voz baixa.

— Eu sei que viajar diariamente é horrível, não é? — ela riu condescendente.

— Então agora você vai ser uma ... — Brody começou.

— Não se atreva, — ela avisou e desviou o olhar agradecida por estarem entrando na garagem. Ela rapidamente pegou Lexi e entrou na casa.

Emma entrou, fez uma mamadeira e entrou no quarto, ela balançou e alimentou Lexington e a levou para a cama. Ela entrou no quarto de London e pegou a roupa suja, e foi para o quarto dela. Depois olhou para a cama, sacudiu a cabeça e começou a puxar os lençóis e cobertores. — Porra, cama estúpida — ela murmurou, pegou um saco de lixo do banheiro e enfiou a roupa de cama.

Ela desceu as escadas carregando o saco de lixo quando Brody saiu do escritório. — Você precisa de ajuda? — Ele perguntou, assustando-a enquanto ele pegava o saco.

— Não, eu... — ela disse quando ele olhou para dentro.

— Algo errado com a nossa roupa de cama? — Ele perguntou, carrancudo.

— Eu não a quero mais, — disse Emma e entrou para pegar seu laptop.

— Emma, aqui está minha agenda para esta semana, — disse ele e entregou-lhe uma impressão. Ela pegou, amassou e deixou cair no chão. — Ok, então amanhã eu tenho o programa Today, quarta e quinta eu tenho dois programas de rádio. Enquanto não estivermos... — Ele parou e a observou sair da sala.

Ela estava na cozinha lendo seu laptop quando ele entrou. Ele não disse nada e ficou olhando para ela. Ela olhou para cima: — Eu não estou fazendo isso. Não estou discutindo ou xingando. Não quero saber o que tem precedência sobre essa família ou sua filha que você conhece há cinco dias. Eu já acabei, Brody.

— Você estava bem ontem à noite, — ele retrucou.

— Eu não entendi o que estava acontecendo, — disse Emma e olhou para o computador.

— E esta manhã, quando você disse que esperaria para sempre? — Ele perguntou.

— Para você voltar para a cama, — Emma sussurrou balançando a cabeça.

— Então outro mal-entendido?

— Claro, — ela sorriu para ele.

— Isso é um sorriso de merda, Em, — ele retrucou.

— E essa coisa toda é um monte de... esqueça. Podemos, por favor, não brigar? — Emma perguntou.

— Sim, — ele suspirou e agarrou a mão dela.

Ela a afastou e se levantou: — Quando você vai embora?

— Eu pensei que tínhamos planos para esta manhã, Em? — Ele perguntou confuso.

Ela sorriu e balançou a cabeça e se afastou.

— Deus, Droga Emma, — ele gritou.

Ela entrou no escritório, colocou os fones de ouvido e ouviu música enquanto retornava o e-mail, ele se sentou ao lado dela, e ela o ignorou.

Ele pegou o iPod dela e olhou para ver o que ela estava ouvindo e ela não percebeu que ele estava lá. Send Me On My Way estava tocando e ela estava sorrindo e pulando, ele trocou para Marry Me de Train, ela soltou um suspiro e recostou-se, fechando os olhos e retirando os brincos.

— O que você precisa de mim?

— Confie em mim, — disse ele e tocou levemente o rosto dela.

— Quanto tempo isso vai levar para você? Quanto tempo você precisa ficar longe de mim, Brody? — Emma perguntou sentindo o calor indesejável em seu peito e atrás dos olhos.

— Não muito tempo, eu vou te ver na sexta-feira, — disse ele, puxando-a para seus braços.

— Eu não casei com você esperando me sentir assim o tempo todo, — Emma disse tentando manter o controle.

— É só por enquanto, eu prometo que será da maneira que planejamos em breve Emma, — ele disse e a beijou.

— Sexta-feira? — Ela perguntou.

Ele sorriu e a abraçou.


Capítulo 5

Emma sentou-se e ligou a entrevista da TIVO a partir desta manhã depois de deixar London na escola.

— Bem-vindo de volta, Brody Hines! — Matt disse e o abraçou.

— É bom estar de volta, — Brody sorriu.

— Eu aposto que sim, o que aconteceu com você? — Matt perguntou.

— Eu realmente não lembro de tudo, mas é ótimo estar de volta, — Brody sorriu timidamente.

— Sim, nós pensamos que você poderia dizer isso, por isso temos um convidado surpresa para você, — Matt sorriu.

Elizabeth saiu sorrindo e deu-lhe um abraço, Brody educadamente sorriu de volta e olhou para fora do palco, deve ser Lila Emma pensou.

Elizabeth contou sua história de sua juventude e que conhecia Brody há muito tempo. Ela foi direto ao fato de que ele era casado com a sua irmã e era assim que ele sabia como encontrá-la. Ela chorou e disse que herói ele era e como se não fosse por ele, ela não estaria viva. Brody não disse muito, mas sorriu.

— Isso incomoda você, não é? — Matt perguntou.

— Sim, é meio pessoal, — disse Brody.

— Bem, certamente ajuda a explicar por que o London's Child é importante para você, — Matt sorriu. — E por falar nisso, sua irmã também está aqui.

Brody sorriu e abraçou Becca: — Estou tão feliz que você está bem!

— Eu sempre estou, — Brody sorriu.

— Então, conte-nos sobre o seu regresso a casa, como sua esposa reagiu quando você voltou para casa? — Matt perguntou.

Brody sorriu: — Ela é incrível.

— Ela não compareceu a nenhum memorial ou funeral? — Matt perguntou.

— Não, ela sentiu que eu estava vivo. Ela não deixou de acreditar — Brody sorriu.

— Isso é alguma conexão, — disse Matt.

— Claro que é.

— Como é ser pai? — Matt perguntou.

— Bem, eu fui padrasto da garotinha mais legal, e agora, bem, eu tenho duas. Lexington é uma boneca, ela me conhecia quando me viu, — ele sorriu, sentou-se e riu: — Aparentemente, ela e sua mãe assistiam muitos vídeos caseiros.

Rebecca falou sobre a fundação, e a banda saiu.

— Vocês vão tocar algo para nós hoje? — Matt perguntou a Brody.

— Já faz algum tempo, talvez da próxima vez, — ele riu.

Zach sorriu: — Eu digo que tocamos alguma coisa.

Brody olhou para ele e levantou a sobrancelha. — Isso te incomoda Brody? — Matt perguntou.

— De forma alguma, os royalties pagam o mesmo, quer ele cante ou eu, — Brody forçou um sorriso e depois saiu do palco novamente.

Zach e a banda tocaram uma música.

— Você tem certeza que não vai tocar, podemos arrecadar algum dinheiro? — Matt perguntou incitando-o.

— Claro, por que não, — disse Brody e respirou fundo.

???

Emma foi chamada para a escola para buscar London, que estava reclamando de uma dor de estômago. Assim que chegaram em casa, ela começou a vomitar. Passou a noite inteira alimentando Lexi e esterilizando tudo com o que entrou em contato e tentando impedir que London vomitasse e tivesse febre.

O telefone tocou às dez e ela atendeu.

— Em, — Brody sussurrou.

— Oi, — disse Emma.

— Você viu o show? — Ele perguntou com reservas em sua voz.

— Sim, você cantou bem, — ela disse suavemente.

— Isso foi inesperado, como foi... — Brody começou.

— Ei, eu tenho que ir, boa noite, — disse ela e correu para ajudar London no banheiro.

— Isso é horrível mamãe, — gritou London.

— Eu sei que vai melhorar em breve, geralmente uma coisa de vinte e quatro horas, — Emma sorriu enquanto lhe permitia um pequeno gole de água.

— Senhora, seu marido ligou, ele gostaria que você ligasse imediatamente, — relatou Rupert e desapareceu.

Brody atendeu o telefone: — Por que diabos você não está atendendo minhas ligações?

— Bem, vamos ver, eu tenho uma filha doente e entre tentar ajudá-la, esterilizar e higienizar tudo para que Lexi também não fique doente, e cuidando de Lexi, não tive muita chance de atender o telefone — Emma disse calmamente.

— Então não foi por causa de hoje, — Brody perguntou suavemente.

— Ainda não, eu não tive a chance de ficar chateada com isso, — Emma respondeu.

— Eu não sabia que ela esta... — Brody começou.

— Eu acredito em você, mas isso não significa que não estou chateada, — Emma disse em um tom cortante.

— Ok e o jantar... — Brody disse suavemente.

— Eu tenho que ir, London está vomitando de novo — Emma disse e suspirou.

— Eu te amo Emma, — Brody disse enquanto desligava.

Eu te amo, Brody, ela pensou.

No dia seguinte, London passou no sofá, comendo torradas, bananas e bebendo água tônica. Emma lavou a roupa e aconchegou-se com as meninas o dia todo. Elas fizeram trabalhos manuais e assistiram filmes. Ela não tinha notícias de Brody e ficou aliviada por ele não estar tentando brigar com ela.

Caroline ligou e perguntou como London estava se sentindo e Emma foi breve.

— Sinto muito que você esteja passando por isso Emma, — disse Caroline.

Emma riu: — Como ela chegou à cidade ontem, mãe, e por que você não me deu um aviso?

— Bem, eu não sei como responder isso Emma.

— Que tal a verdade ou é pedir muito? — Emma perguntou baixinho para que London não ouvisse.

— Emma — é uma situação muito difícil de se estar, me desculpe. Foi uma oportunidade para ela e espero que seja um passo em direção à cura. Agora ela precisa do seu pai e eu para colocá-la em primeiro lugar. Eu sinto muito. Eu não te amo menos Emma — disse Caroline.

— Eu amo você, mãe, mesmo com os olhos vendados. Nada disso está bem. Eu preciso ir — disse Emma e desligou.

Ao meio-dia, Lexi estava com febre: — Vamos ter uma noite difícil, — Emma riu e beijou Lexi. Ela mediu a temperatura de London: — E você vai se sentir muito melhor.

Emma estava ajudando London a lavar o cabelo quando Brody ligou: — Desculpe, eu estou ajudando London, posso ligar para você? — Emma riu, — bem, assim que isso acabar?

— Ela está melhor Em? — Brody perguntou.

— Ela está, Lexi está com febre agora, você tem sorte de não estar aqui ou seria o próximo, — disse Emma com um sorriso na voz.

— Você parece melhor, feliz mesmo.

— Eu sou uma mãe ocupada, — Emma disse suavemente.

— Devo voltar para casa, você precisa de alguma coisa?

— Merda, eu tenho que ir, — disse Emma e desligou.

Na quinta-feira à noite, Emma estava exausta e não se sentindo bem. London estava indo para a escola de manhã e Lexi, como a maioria das crianças após uma doença, estava no modo aconchego. Emma estava deitada no sofá bebendo chá verde quando o telefone tocou. Troy queria visitar London. Ele havia terminado a visita no fim de semana anterior para que ela pudesse passar um tempo com Brody. Troy perguntou se ela poderia voltar para casa com ele por apenas uma noite, a prima dele estava em casa e os primos dela estariam lá. Emma sabia que ele estava melhor e que ele não estava pressionando, porque sabia que Emma estava passando por muita coisa quando Brody estava supostamente morto.

Emma conversou com London, que estava animada por ver seus primos. Troy a buscaria às quatro da tarde de sexta-feira e voltaria a tempo de dormir no sábado.

Emma adormeceu e acordou às duas da manhã e vomitou por quatro horas. Ela se sentiu melhor o suficiente para levar London para a escola e alimentar Lexi, e tudo começou de novo. Ela acordou com Rupert dizendo a ela para ligar para Brody.

— Emma, você realmente precisa começar a atender o telefone, — ele parecia estressado.

— Desculpe, eu estou doente, — Emma disse suavemente.

— O que há de errado? — Ele perguntou.

— Eu te disse, problema estomacal, passou por todos nós, Lexi está dormindo agora e eu não me sinto bem, preciso... — Emma largou o telefone e se inclinou sobre o vaso sanitário e vomitou. Quando ela terminou, lavou a boca e pegou o telefone: — Desculpe, eu preciso dormir.

— Ok, London está ansiosa para hoje à noite?

— Ela está indo com Troy para compensar a noite do fim de semana que ele perdeu, por quê?

— Bem, eu prometi que estaria em casa, por que ele consegue compensar a noite e onde eles estão ficando? — Ele exigiu.

— Ela vai passar uma noite na casa dele. A prima dele está na cidade com os primos dela, eles ficarão juntos. Ela está animada, Brody. Eu me sinto horrível... precisamos fazer isso agora? Emma gemeu.

— Não, mas se ela não estiver aí e você não se sentir bem, talvez eu deva ficar e participar deste jantar de angariação de fundos hoje à noite, — disse Brody calmamente.

— Tudo bem, — Emma disse calmamente.

— Eu gostaria que você pudesse vir comigo Em, — Brody sussurrou suavemente.

— Vejo você amanhã? — Emma perguntou tristemente.

— Wild horses3, amor, — disse ele com um sorriso. Emma sorriu quando pensou na hora em que ele cantou a música e eles dançaram na chuva nus no pátio dos fundos.

— Mmm— ela gemeu.

— Você está se sentindo melhor, eu posso acabar com isso hoje à noite, — ele riu.

— Não, vá. Eu quero você bem — Emma fez beicinho.

— Como está meu anjinho? — ele perguntou tristemente.

— Perfeita como sempre, — Emma bocejou.

— Durma amor, vejo você amanhã bem descansada e pronta para muitos de mim, — ele riu.

— Boa noite, Music Man, sinto sua falta, amo você, — Emma sussurrou.

— Sempre, — disse Brody suavemente.

— E para sempre, — Emma sorriu.

— Desligue e durma um pouco, desculpe-me por não estar aí para ajudá-la, — disse Brody docemente.

— Não, você não está, ou você estaria vomitando também, — Emma riu.

— Bons sonhos, te amo mais, — disse ele e desligou.

???

Emma tomou um longo banho e comeu bolachas, sorriu e lembrou-se de estar doente quando estava grávida de London; comia tantas malditas bolachas de água e sal que tinha certeza de que se transformaria em uma.

Ela saiu da balança e perdeu três quilos desde que a epidemia começou. Perfeito, ela pensou, vestidinho preto vai ficar quente agora, ela riu, se você usá-lo!

Emma secou o cabelo e olhou no espelho, parece muito bom, ela pensou sorrindo.

Emma pegou o bronzeador e começou com as pernas e subiu, ela sorriu.

— Vamos ver como você se encaixa, — disse ela, pegou o vestido e o segurou contra seu corpo, ela girou e sorriu.

Caroline entrou na casa. — Estou feliz que você ligou — ela disse e largou a bolsa. — Acho que nos dará uma grande chance de conversar. — Caroline olhou para Emma. — Querida, o que você está fazendo?

— Sinto falta do meu marido, não demorarei muito, mas você poderia ficar até eu chegar em casa? — Emma perguntou consideravelmente.

— É claro, — disse Caroline e sorriu. — Você está deslumbrante.

???

Emma entrou, olhou em volta e respirou fundo. Hines — Zach sussurrou atrás dela.

Emma pulou, — oh, oi Zach, — ela riu.

— Você está absolutamente linda, — disse ele, olhando-a de cima a baixo.

— Bem, obrigada, e você parece ousado, — ela sorriu.

— Deixe-me pegar uma bebida para você — disse Zach, pegando duas taças de champanhe da bandeja que passava, a garçonete parou, sorriu e corou enquanto se afastava.

— Você causa algum efeito, — Emma riu.

— Eu faço? — Zach sorriu. Emma bebeu o copo em um gole. — Com sede?

— Acho que sim, você viu meu marido? — Emma perguntou, examinando a multidão.

— Ele é o próximo, — disse Zach apontando para o palco.

— Oh, ele está se apresentando? — Emma perguntou.

— Sim, e depois o DJ e depois eu, você deveria ficar por aqui e assistir, — ele sorriu timidamente e procurou a garçonete na multidão. Ele levantou a mão e a mesma garçonete loira de olhos de corça veio rapidamente e ele pegou mais dois copos, — obrigado, — ele sorriu e piscou.

— Você está tentando fazer essa menina desmoronar? — Emma riu: — Então, como vão as coisas aqui, você está levantando muito dinheiro?

— Bem, isso depende, é uma espécie de ação, as pessoas fazem lances para o artista e uma dança, — disse Zach e sorriu: — Seu marido trouxe US $ 50.000. Você acha que ele vale a pena?

— Claro que sim, — Emma sorriu.

— Aposto que posso trazer mais, — Zach riu.

— Não conte com isso, espertalhão, — Emma riu.

A música começou e Brody cantou a música que ele cantou quando pediu Emma em casamento, ela sorriu brilhantemente enquanto o observava. Mal podia esperar para pôr as mãos nele. A música terminou e Emma deu um passo à frente e Zach a agarrou: — Agora ele tem que dançar.

— Oh, tudo bem, — ela sorriu e tomou uma bebida.

Ela viu Ariel andar na pista de dança e Brody curvou-se quando ele pegou a mão dela e sorriu seu sorriso sexy e quente. Emma olhou para Zach e depois para o copo: — É uma dança obrigatória, Emma, — ele sorriu e levantou a mão e a garçonete estava lá em uma fração de segundo.

A dança terminou e Emma respirou fundo: — Deseje-me sorte, Emma Hines, — disse Zach e sorriu enquanto beijava a mão dela: — Ah, e se eu bombardear, pague minha fiança.

Emma viu como Ariel abraçou Brody e ele sorriu e se virou. Emma viu Elizabeth caminhar até ele rapidamente e eles trocaram palavras. Ela o viu passar as mãos pelos cabelos e soltar um suspiro frustrado. Ele apontou para a porta e ela balançou a cabeça negativamente. Brody agarrou a mão dela e desapareceu rapidamente da sala. Emma ficou chocada e pegou uma bebida na bandeja da loira de olhos verdes e olhou para o palco, Zach estava sorrindo e sua oferta chegava a US $ 45.000. Ele se virou para Emma e seus olhos se arregalaram. Foda-se, ela pensou e levantou a placa. O lance foi de US $ 48.000.

Emma sussurrou para o cavalheiro que estava ao lado dela esperando sua oferta, US $ 50.001, anunciou o leiloeiro e Emma venceu a oferta. Ela sorriu e Zach riu.

Emma ficou olhando a porta, desejando que ele voltasse, ele se foi por cinco minutos e ela pegou outra taça de champanhe. Zach se aproximou: — Emma, nós temos que ir, — ele disse e a arrastou para a pista de dança. — Alguma música específica?

— Algo rápido, nada lento, vamos fazer isso, — disse ela e estampou um sorriso falso no rosto.

— Posso escolher? — Ele riu.

— Qualquer coisa que você quiser, — Emma disse olhando para a porta.

— E rápida está bom? — Zach perguntou.

— Sim Zach rápida! — Emma retrucou.

— Sr. Taylor escolheu a música para ele e a sra. Hines, — o DJ disse e riu.

— Eu nunca ouvi isso, — disse Emma enquanto dançava no chão com Zach. Ele riu, — Zach, isso é travesso, — Emma ofegou. E a multidão notou. Emma sorriu e levantou as mãos como se dissesse tudo bem.

Emma estava bêbada e seguiu o exemplo dele e riu enquanto ele caminhava atrás dela e lentamente descia, parecia mais uma dança erótica, ela fechou os olhos e gostou da música e depois se afastou enquanto ele trabalhava na multidão. No final, ele caminhou ao ritmo da música em sua direção e ela riu, ele a mergulhou e ela viu Brody saindo com Elizabeth. Ela rapidamente se levantou: — Ei, eu não me sinto muito bem.

Zach olhou para Brody: — Bem, então vamos tirar você daqui.

Eles saíram e seu carro esperava, ele abriu a porta e estava andando para entrar quando viu Brody correndo.

Ele ligou o rádio e acelerou o motor do R8 vermelho, Crazy Bitch soou pelos alto-falantes, Emma riu de Zach, se virou e olhou pela janela para o rosto muito zangado de Brody: — Você quer ficar por aqui e lidar com mais dessa merda? — Zach perguntou.

— Não, — disse ela e lançou um olhar sujo para Brody, enquanto Zach saía.

— Devagar, amigo, — Emma riu.

— Amigo, hein? — Zach riu: — Olhe pelo seu retrovisor, dois carros atrás seria uma limusine do seu marido, eu preferiria levá-la para casa sem brigar.

— Oh, Zach, eu sinto muito, — Emma ofegou. — Essa não era minha intenção, eu não pretendia começar problemas.

Zach riu: — Pela sua aparência quando você entrou hoje à noite, eu sei que essa não era sua intenção. A propósito, você está bem?

— Estou bem, preciso de alguns biscoitos, estou enjoada, — disse Emma segurando a barriga.

Zach deu um soco e o carro decolou, ele entrou em um posto de gasolina: — Sente-se, mas se você vomitar no meu carro, deixarei seu marido nos pegar e chutar a minha bunda na sua frente, — Zach riu e correu para a loja. Ele voltou com ginger ale e salgadinhos.

— Aqui está um saco, Emma, se você precisar, — disse Zach e saiu.

Emma olhou para o velocímetro e eles estavam caminhando 160 quilômetros por hora: — Ei, agora... diminua a velocidade. Sou mãe de duas lindas meninas e elas precisam de mim, seus pais são idiotas.

Zach riu: — Estamos bem, não vou deixar você se machucar.

— Obrigada por tudo esta noite, — Emma disse sinceramente.

— Não, obrigado você, eu tive que dançar uma música, o que você disse, música travessa, com a garota mais gostosa do lugar, — disse Zach e piscou para ela.

— Ouça se você está dirigindo rápido e piscando para mim, pensando que vai transar, está errado. As coisas de Rockstar realmente não fazem isso por mim — Emma disse e soluçou.

Zach diminuiu a velocidade e parou em uma área de estacionamento. Ele desligou o carro, virou-se para ela e segurou as suas mãos. — Escute... Se eu quisesse transar com você, você não teria chance de dizer não. Você estaria implorando por isso. Eu sou bom, Emma, muito bom, porra. — O queixo de Emma caiu e ele levantou o queixo, fechando-o e sorriu: — Eu vou ser honesto aqui, acho que você é incrível, bonita, leal e dedicada à sua família. O jeito que você dança quase me deu uma ereção. Se eu não precisasse desse emprego e não visse que você o ama, você o deixaria por mim, eventualmente.

Antes que Emma pudesse falar, eles estavam de volta à estrada.

— Desculpe, eu fui rude, — Emma disse calmamente.

— Não, eu acho que é quente, — ele riu e passou por um policial há cento e trinta quilômetros por hora. — Porra, — disse ele quando viu as luzes.

A polícia pediu que ele saísse do carro e fez o teste de bafômetro. Carros passaram, diminuíram a velocidade e assistiram. Emma o viu sorrir, apertar a mão do policial e voltar para o carro.

— Graças a Deus ele me reconheceu, e você, a propósito, — ele sorriu e lentamente se afastou.

Zach desligou o carro e olhou para Emma que estava dormindo: — Emma, você está em casa.

Ela não respondeu e ele deu a volta no carro e abriu a porta enquanto Brody saía da casa. — Ei Emma, a casa do seu marido e ele parece chateado, — Zach riu quando pegou a mão dela e a puxou para cima.

Emma riu e soluçou: — Oh, bem — e desmaiou. Zach a jogou por cima do ombro e começou a carregá-la pela garagem.

— Coloque-a no chão! — Brody gritou.

— Sim, é o seguinte, sua esposa está bêbada e meio que desmaiou, eu a carregarei, — disse Zach e continuou andando.

— Eu vou levá-la, — Brody retrucou.

— Eu a trouxe para casa, eu a levarei, — Zach rosnou para ele.

Emma gemeu, — uh oh, — e vomitou em suas costas.

Zach riu. — Sra. Hines, você acabou de vomitar em mim.

Ela sentou-se, deslizou pelo corpo dele e se firmou contra ele. — Sinto muito.

— Não é grande coisa, Brody posso pegar algumas roupas? — Zach riu.

Emma se virou: — O que você está fazendo aqui?

— Esta é minha casa, nossa casa, — disse Brody agarrando sua mão, ela a afastou. — Pare com isso, Emma!

— Ei Zach, eu quero que você saiba o quanto eu a ... preci...ei sua ajuda hoje à noite, então não vou brigar com esse cara na sua frente, — Emma falou lentamente e riu.

Caroline saiu: — Emma, você está bêbada? — Ela retrucou.

— Sim, eu estou, — Emma riu.

— Mãe, este é Zach, o substituto de Brody, — Emma riu. — Na banda quando ele estava desaparecido. Falando em desaparecer, você sabia que Elizabeth estava na arrecadação de fundos e ela e Brody fizeram uma longa caminhada juntos hoje à noite?

Caroline olhou para ela com mágoa nos olhos. — Claro que sim — Emma se virou para Zach. — Muito obrigada por me manter sã esta noite, meu... marido também deveria agradecer, porque se você não me ajudasse a sair dali eu poderia ter causado uma cena feia — ela o abraçou e beijou sua bochecha.

— Obrigado Zach, — Brody zombou.

— Prazer em conhecê-la — ele disse, sorriu para Caroline e começou a se afastar.

— Ei, Zach, espere — Emma riu. — Seu casaco e seu carro, não é uma boa mistura. Brody, dê-lhe a sua jaqueta — Emma disse e olhou para ele, e ele fez uma careta para ela — Tudo bem, eu vou apenas dar meu vestido a ele.

— Emma, obrigado mesmo assim, mas eu tenho isso, — ele tirou o paletó e a camisa enquanto caminhava em direção ao carro.

Emma entrou na casa e subiu as escadas. Ela jogou o vestido no chão, vestiu uma camiseta e entrou no banheiro, escovou os dentes e lavou o rosto.

Emma entrou para verificar Lexi e ele ficou em cima do berço dela, com os braços cruzados na frente dele. Emma pegou o termômetro e mediu a temperatura. — Perfeito, — disse ela, cobriu-a e beijou a sua cabeça.

Emma saiu e subiu na cama. Brody entrou e ficou olhando para ela, — Emma, — ele começou.

— Eu não quero fazer isso hoje à noite. Não me sinto bem — Emma deitou a cabeça no travesseiro.

— Então, você disse quando me disse para não voltar para casa hoje à noite, — Brody sussurrou enquanto tirava a camisa indo para a cama.

— Sério, você ficou chateado comigo? — Emma sentou-se rápido demais, — oh Deus, — ela disse, saiu cambaleando da cama, correu para o banheiro e vomitou.

Brody se agachou e puxou o cabelo dela para trás. — Eu sei que você não quer fazer isso hoje à noite e tudo bem, Ariel pagou por uma dança...

— Bem, você deve $ 50.001 pela minha dança com Zach, — Emma retrucou e vomitou novamente.

— Tudo bem Emma, mas sua irmã... — ele começou.

— Não, — Emma disse, pegou papel higiênico e limpou a boca.

— Droga, me escute, ela estava ameaçando tornar as coisas feias se eu não falasse com ela, eu não queria uma cena, Emma. Você sabe muito bem que eu te amo, que acho que ela é um acidente de trem, que não suporto o que ela fez com você. Estou tentando nos convencer disso, todos nós — disse Brody e soltou um suspiro.

— Eu senti tanto sua falta que queria te surpreender e ficar com você, — Emma chorou.

— Em, você me surpreendeu, — ele sorriu.

— Isso não é engraçado, — Emma disse e se levantou.

— Um pouco engraçado, — ele disse e a esfregou de volta.

— Brody... eu não me sinto bem, — Emma sussurrou.

— Hmm, — ele disse e beijou seu pescoço.

— Eu preciso escovar os dentes, eu apenas vomitei, — disse Emma e fez uma cara feia.

Brody escovou os dentes dela e a levou para a cama. — Eu deveria ter voltado para casa hoje à noite e não ido lá, me desculpe.

— Você está em casa agora, por favor, vamos dormir. Quero me sentir bem de manhã — disse ela, deitada no peito dele.

— Eu te amo Em, — Brody disse e beijou sua cabeça.

Emma acordou com seus gritos e se debatendo, estava pior do que antes. — Brody, acorde, — Emma disse e colocou as mãos no rosto dele.

Ele agarrou as mãos dela e a jogou de costas. — Você mantém as malditas mãos longe de mim, sua puta, é isso que você quer? — Ele gritou empurrando dentro dela.

— Brody acorda! — Ela gritou.

— Você está implorando por isso, agora cale a boca! — Ele disse e alcançou debaixo da blusa dela.

— Acorde! — Ela gritou.

Clive correu para o quarto e o puxou para fora dela, Brody correu pelo chão e se agachou no canto, enfiando a cabeça nos joelhos e balançando para frente e para trás.

— Você pode ir agora, Clive, obrigada, — Emma disse surpresa.

— Vou esperar até que ele acorde, senhora — disse Clive cruzando os braços.

Brody levantou-se e atacou Clive, que o agarrou e o segurou no chão. — DEIXE-ME IR, SEU PEDAÇO DE MERDA! — Ele gritou enquanto lutava contra ele tentando se levantar.

Emma ficou paralisada observando o marido, seu telefone parecia alertá-la de uma mensagem de texto.

— Sra. Hines... aqui é seu parceiro de dança desta noite. Eu queria te dar um aviso. Fiquei no apartamento e seu marido teve alguns sonhos bem fodidos, tenha cuidado... Apague esta mensagem, não quero problemas para você ou para mim. Se você precisar de alguma coisa, você tem o meu número.

— Tudo bem? — Clive perguntou quando Brody entrou no banheiro finalmente acordado.

— Sim. Clive, isso acontece com freqüência? — Emma perguntou: — Quero dizer, eles pioraram?

— Sim senhora, e ele não se lembra deles. Você se sentiria melhor dormindo no outro quarto? — Clive perguntou.

— Não, eu quero estar aqui, com ele, — Emma disse tristemente.

Brody saiu do banheiro, balançou a cabeça e subiu na cama.

— Ok, eu estarei aqui se você precisar de mim, — disse Clive e relutantemente saiu do quarto.

Emma sentou e o observou, ele estava dormindo e bonito, ela sabia que ele havia passado pelo inferno e desejou que ele pudesse conversar com ela sobre isso. Ela se abaixou e beijou a cabeça dele, e ele se mexeu. Ela recostou-se, sem querer acordá-lo. Ela pensou na última noite em que ele esteve em casa e em como não acordou com esses pesadelos terríveis. Emma sorriu lembrando o que havia de diferente naquela noite. Ela se inclinou, beijou sua bochecha e ele respirou fundo e parecia em paz, ela deitou ao lado dele, ele sorriu e sussurrou o nome dela. — Em.

???

Emma acordou no meio da noite e o queria, precisava dele. Se essa era a única maneira que ela podia se sentir perto dele, amada por ele, então ela aceitaria. Ele estava deitado de lado e ele estava um pouco ereto. Emma deslizou para debaixo das cobertas e começou a beijá-lo suavemente.

— Em, — ele gemeu e rolou de costas.

Ela se moveu mais rápido, sugando com mais força enquanto passava a língua pelas veias salientes na parte inferior do pênis duro e grosso. O dedo dele se moveu para ela e ele puxou as cobertas dela, observando-a dando-lhe prazer enquanto ela o chupava mais rápido e usava as mãos para ajudá-la.

Seu polegar começou a circular seu clitóris e ela se contorceu: — Em, goze para mim, — ele gemeu e se empurrou em sua boca. Ela o chupou puxando a ponta e passando a língua com força pela cabeça dele e ele começou a enrijecer. — Devagar, damas primeiro, — ele gemeu e deslizou um segundo dedo dentro dela e pressionou seu clitóris com o polegar. Ela ficou rígida, mas não parou quando o chupou. Eles explodiram juntos, ela engoliu rapidamente e caiu com ele ainda na mão. Ele esfregou a bunda dela enquanto recuperavam o fôlego.

Brody sentou-se e beijou-a por trás levemente e olhou para baixo. — Agora, é uma visão muito boa, — ele sorriu, se abaixou e beliscou sua bunda levemente com os dentes.

— Sem dúvida, — disse ela beijando a cabeça dele.

— Sentindo-se melhor? — Brody perguntou sorrindo.

— Exatamente o que eu precisava, muito melhor do que aquele remédio rosa para o estômago, — ela riu e sentou-se.

— Você estava linda esta noite, embora eu prefira a sua aparência lá embaixo, — ele sorriu e a puxou para seus braços.

— Podemos dormir um pouco? — Emma perguntou beijando seu peito.

— Eu não sei, você vai permitir? — Ele disse erguendo a sobrancelha e sorrindo.

— Sim, eu vou te acordar quando precisar de você, — disse ela erguendo as sobrancelhas e se virando para ele.

— Ah, sério? — Ele riu.

— Sim, sério, se meu estômago começar a doer novamente, eu vou... — ela começou.

Ele a agarrou e a prendeu beijando sua barriga e ela riu alto.

— Sempre que você precisar de remédios, está aqui para você, amor. Agora volte aqui e durma — Brody riu.

— Deus, eu te amo, — Emma sussurrou.

— Eu te amo, — disse Brody e a puxou mais apertado.

— Sempre? — Emma perguntou.

— E para sempre, — disse Brody esfregando as costas.


Capítulo 6

Emma acordou com o som angelical do marido cantando para a filha. Ela se sentou, espreguiçou e saiu da cama. Emma tomou banho e pegou sua camiseta, puxou-a por cima da cabeça e vestiu sua calça de moletom favorita.

— Bom dia, — ela sorriu enquanto entrava no quarto.

— Eu estava esperando que você ficasse na cama até esta pequenina tirar uma soneca, — Brody sorriu para Lexi.

— Bem, assim que ela o fizer, eu prometo, contanto que você não se esgueire para mim, — Emma beijou a cabeça dele e depois a de Lexi. — Posso pegar algo para você beber ou comer?

— Você está com fome? — Brody perguntou.

— Estou vivendo com bolachas água e sal e água tônica, a única coisa que tive no estômago foi... bem, você — ela sorriu.

Ele segurou o sorriso, — sério?

— Sim! Eu voltarei — Emma beijou a cabeça dele e saiu.

Brody entrou na cozinha. — Ela está dormindo, posso alimentá-la? — Ele sorriu, abaixando o moletom e liberando a ereção.

Os olhos de Emma se arregalaram quando ela olhou para baixo, — Por favor, — disse ela e ele se levantou para sentar no balcão.

Brody apertou sua mandíbula enquanto a observava se abaixar.

???

Emma e Brody estavam deitados no sofá dormindo quando Clive entrou. — Você tem um minuto? — Clive perguntou.

Brody olhou para ele e revirou os olhos. — Não se mexa, eu quero você aqui... de novo, — ele sussurrou e beijou a cabeça dela.

— Temos um problema, — disse Clive, enquanto colocava um cartão SD em seu laptop. — Isso chegou hoje pelo correio, não temos ideia de quem é, mas há instruções específicas sobre como impedir que isso se torne viral.

Brody assistiu o vídeo e olhou para Clive: — De quem diabos é isso?

— Não faço ideia, foi deixado na caixa de correio, sei que não foi entregue pelo carteiro, — disse Clive.

— Quais eram as demandas deles? — Brody rosnou.

— Dois milhões de dólares, se isso não for entregue ao meio-dia de amanhã, vazará, — disse Clive.

— Pegue o dinheiro, Clive, não posso vê-la vendo isso. Isso a mataria, porra — Brody disse apertando o punho.

— Amanhã é domingo, Brody — disse Clive, balançando a cabeça. — Os bancos estão abertos até o meio dia de hoje.

— Tudo bem, deixe-me dizer a Emma que eu preciso sair. Você ligue para Tanner e faça com que ele nos encontre, quero saber se isso é autêntico — exigiu Brody saindo da sala.

Brody entrou e Emma estava no sofá coberta com um cobertor, ela levantou o cobertor e mostrou a ele: — Clive se foi? — Ela perguntou sedutoramente.

— Ele está na cozinha esperando por mim, precisamos sair um pouco, — disse Brody olhando para o outro lado.

— Sério? — Ela riu.

— Desculpe, — ele disse e olhou para ela.

Emma notou que os olhos dele vão do lugar feliz e reluzente para um lugar distante, que não era facilmente influenciado apenas pelo corpo nu e pela confiança no desejo dele por ela. — Oh, tudo bem, — ela disse e rapidamente puxou o cobertor firmemente ao redor do corpo, constrangida e desapontada.

— Em, eu não vou demorar muito, — ele sorriu, beijou a cabeça dela e se virou para sair.

— Por quê? — Emma retrucou.

Brody virou-se, inclinou a cabeça para o lado e sorriu com os olhos. — Você precisa de mim agora, Em, você está ansiosa por mais, ou pode esperar?

Ela olhou para baixo, envergonhada pelo fato de não querer que ele saísse pela porta novamente com medo de não vê-lo. Ainda mais envergonhada que ele sabia o quanto ela o queria todo maldito tempo.

???

— Emma, você se mudou, — disse Brody, agarrando-a pela cintura e carregando-a pelas escadas. — Acho que vou ter que amarrá-lo para que você possa me ouvir.

Ele a jogou na cama e beijou seu pescoço, tirou as roupas dela e depois as dele. Ele olhou nos olhos dela e sorriu. Emma olhou para ele e fechou os olhos e o deixou levá-la. Eles tomaram banho em silêncio. — Você está bem? — Brody perguntou secando as costas dela.

— London estará em casa em breve.

— Eu sei, parei e comprei algumas roupas, temos um fotógrafo vindo de manhã depois da igreja, as fotos da família soam bem? — Brody a abraçou.

— Parece bom, obrigada, — Emma disse e colocou as roupas.

— Você está bem, Emma? — Brody perguntou, colocando o rosto dela em suas mãos.

— Apenas cansada, acho que estou com febre. Eu provavelmente deveria ter ficado em casa em vez de...— sua voz falhou e ela começou a chorar.

Brody a abraçou: — Emma, venha, vamos para a cama.

Emma continuou a chorar em seu peito quando Lexi acordou: — Eu vou buscá-la.

Emma pegou o telefone e ligou para Lila: — Ei, eu preciso falar com você.

— Você está chorando Emma, — disse Lila suavemente.

— As coisas não estão boas aqui, ele está escondendo algo de mim e eu não sei o quê, mas não posso deixar de sentir que minha vida está desmoronando novamente. Lila, estou com tanto medo que um dia desses não serei capaz de me recuperar dos golpes — soluçou Emma.

— Estou aqui sempre que você precisar de mim, mesmo que seja apenas para desabafar. Eu te amo Emma, e posso dizer honestamente que sei que ele te ama. Tem que estar tudo bem, certo? — Lila perguntou.

— E se não for suficiente Lila, e se o amor simplesmente não superar todo esse tempo? — Emma chorou.

— Vou olhar a agenda dele para a próxima semana e descobrir quando podemos nos encontrar, mandarei uma mensagem para você. Não ligo para que horas seja, me ligue — disse Lila suavemente.

Emma enxugou os olhos e olhou para cima e Brody estava parado na porta segurando Lexi e olhando para ela. — Você nunca desista de nós Em, nunca. — Ele se aproximou e mediu a temperatura dela. — Você não tem febre.

Emma olhou para baixo enquanto Lexi subia em seu colo e a segurava com força. Emma olhou para ele e as lágrimas começaram a cair novamente: — Um dia, espero que você possa me amar o suficiente para confiar em mim. Isso está me quebrando, Brody.

Ele segurou as duas. Emma adormeceu em seus braços.

Brody estava sentado na cama, alimentando Lexi, quando Emma acordou, Lexi estava quase dormindo. Ele segurou o dedo na boca dizendo para ela ficar quieta e olhou para Lexi. Emma deitou a cabeça para trás e adormeceu.

— Emma, — Brody sussurrou. Ela sentou-se e ele a abraçou. — Por favor fale comigo.

— Eu conheço esse sentimento, Brody... senti antes de você me deixar... — Emma respirou.

— Eu não deixei você Emma. Eu não vou te deixar — disse Brody e beijou a cabeça dela.

— Terça de manhã, quando eu acordar no meio da noite, vou ouvir seu coração dançando no meu ouvido? — Emma perguntou.

— Eu ainda não sei, — Brody suspirou.

— Quando você fizer, quando você souber exatamente para onde minha vida está indo... você poderia me avisar? — Emma foi se levantar.

— Emma sente-se, por favor, — ela fez. — Você sabe que ainda existe uma investigação sobre o que diabos aconteceu comigo, certo? — Brody perguntou e ela balançou a cabeça. — Você sabe que eu não estou brigando por Rupert ficar certo? — Ela balançou a cabeça. — Por favor, confie em mim, por favor, deixe-nos passar por isso, por favor, não faça perguntas, é melhor você não saber certas coisas agora... e por favor, não desista de nós ou da nossa família.

— É muito difícil Brody, quando não há confiança ou crença em mim, — Emma disse suavemente.

— Eu confio em você e acredito em você, você precisa fazer o mesmo, — Brody beijou sua cabeça.

— Você está com medo Brody? — Emma perguntou.

— De te perder, — Brody respondeu e seu aperto se intensificou e o corpo tremeu um pouco, — Eu não posso te perder. Independentemente de qual direção seguir, você precisa ter em mim a mesma fé que teve durante todos esses meses. E você precisa ser forte para nós aqui e deixar-me cuidar das desagradáveis coisas que o exterior traz para nós.

Emma não conseguia mais conter as lágrimas.

— Não sou bom em dizer que eu estava errado. Não me arrependo muito de muita coisa na minha vida, porque tudo me trouxe até você e não vou te perder. Eu sei que ficaremos bem, só vai dar algum trabalho. — Brody disse enxugando suas lágrimas. — Nós não estaremos perdidos, Em, ficaremos bem. Não vou desistir de nós, e você também não pode.

— Mas você não vai me dizer, — Emma disse chorando.

— Não posso, não agora, nem por um tempo. Olhe para mim, eu amo você — disse Brody e a beijou apaixonadamente, — eu amo você sempre e para sempre.

???

A esposa de Rupert, Ann, foi contratada como governanta. Brody insistiu que Emma precisava se concentrar nas meninas, pois ele estaria ausente de segunda a sexta-feira. London a adorava e Rupert realmente sorria agora. Nos fins de semana que London passava com Troy, Brody voltava para casa para jantar duas vezes durante a semana, para poder passar um tempo com ela. Ele estava em casa nos fins de semana, mas muito preocupado quando estava lá. Sexo não era mais um desejo, era uma necessidade. Ele precisava de Emma, não um desejo suave de fazê-la feliz, mas um alívio para o próprio estresse. Emma, é claro, não foi privada, mas muitas noites ela ficava sentada no banheiro ou no chão da cozinha chorando. Ann sempre parecia aparecer com uma xícara de chá quando as lágrimas paravam de fluir.

Rupert e Emma foram três vezes por semana ao campo de tiro, Emma estava ficando muito boa no treino de tiro ao alvo. Emma também era boa em piano, London sentia falta de Brody tocando com ela desde que ele desapareceu e Emma entrou para pegar a vaga.

Com o passar das semanas, nos fins de semana em que London estava em sua visita, Brody voltava para casa no sábado à tarde, em vez de na sexta à noite.

— Podemos conversar, Em? — Brody perguntou, fazendo-a parar instantaneamente, ele não perguntava isso há um mês.

— Sim, — Emma sentou-se à mesa brincando com as mãos.

— Ok, Clive saiu para pegar alguma coisa e vamos discutir isso, tudo bem? — Brody disse batendo no pé.

Emma olhou para Clive quando ele entrou e começou a entregar-lhe um envelope. Emma olhou para ele, ficou parada e balançou a cabeça negativamente.

— Em, apenas pegue, — Brody disse suavemente.

— Não! — Ela retrucou e começou a tremer.

— Pegue os malditos papéis, Em, — Brody gritou e ela pulou.

Emma olhou para ele e fez uma careta, ela olhou para Clive e deu-lhe um olhar interrogativo magoado, ele não mostrou nenhuma emoção. Emma soltou um suspiro profundo sentindo o corpo desanimar. Ela olhou para Brody, que olhou para baixo e de volta para Clive e estendeu a mão que estava tremendo.

— Você foi intimada, — Clive disse calmamente.

Emma forçou um leve sorriso e tentou se levantar. Brody rapidamente se levantou e colocou as mãos nos braços da cadeira para impedi-la de se mover. Emma puxou os joelhos e passou os braços em volta deles e apoiou a cabeça nos joelhos.

— Precisamos conversar sobre isso Em, — Brody sussurrou. Ela ouviu Clive sair pela porta.

— Eu... eu gostaria que você me desse alguns minutos, por favor — Emma começou a tremer.

— Você confia em mim, Em? — Ele perguntou e sua voz falhou.

Emma olhou para cima enxugando as lágrimas. — Nem um pouco.

Brody caiu de joelhos e a agarrou com força. — Emma não faz isso comigo, não conosco.

Emma sentou-se, — eu não fiz.

— Você está desistindo, — disse ele, olhando para ela com lágrimas nos olhos.

Emma olhou para ele e balançou a cabeça. — Quando você saiu seis semanas atrás, nunca mais voltou — ela enxugou uma lágrima do rosto dele.

Ele segurou a mão dela contra seu rosto. — Eu estive aqui Emma, — sua voz agora implorando.

— Você sabe melhor que isso. Eu assisti aos noticiários. Vi fotos suas no jantar com Ariel e Elizabeth. Eu vi fotos suas em clubes com seus amigos e dançando com mulheres diferentes. Não disse nada, esperava que você voltasse — disse Emma. — Não te odeio. Eu sabia que isso estava por vir. Eu apenas tentei... tentei acreditar.

— Emma, eu te amo, — disse Brody olhando para ela através de seus cílios longos e grossos perfeitos.

— Eu te amo, — Emma disse tristemente: — Podemos fazer isso antes de London chegar em casa?

— Tudo é seu, e isso é uma separação, não um divórcio, — disse Brody, puxando uma cadeira ao lado de Emma e segurando sua mão. — Eu não te traí e não vou.

— Bem, estaremos separados para que tecnicamente não seja mais traição, você é livre para namorar quem quiser, — disse Emma olhando para baixo.

— Como diabos eu sou, e você também não, — Brody retrucou.

— Você já é Brody. E, por favor, não me diga o que fazer — Emma retrucou.

— Sua irmã é um trabalho maluco, estou tentando manter a boca dela fechada, — disse Brody olhando para Emma como se ela tivesse três cabeças.

— E Ariel? O que é isso? — Emma perguntou calmamente.

— É complicado, — disse Brody olhando para o outro lado.

— Eu vejo. Então, quanto tempo precisamos nos separar antes que possamos pedir o divórcio? — Emma perguntou se levantando e pegando um copo de água.

— Não vai acontecer, Em, — Brody rosnou.

— Então me diga uma coisa, o que minha preciosa irmã precisa para manter a boca fechada? E realmente... eu não sei por que meu marido, espere... desculpe ... marido separado, está jantando com sua ex quando ele nem sequer me pediu para sair com ele desde que ele voltou dos mortos? — Emma perguntou em um sussurro duro.

— Eu volto em casa para você Emma, faço amor com você, você é a única pessoa que eu quero estar perto, isso não significa nada para você? — Brody perguntou.

— Brody, você sabe que na maioria das vezes depois que você me fode, vamos chamá-lo como é, foda, eu acabo chorando por horas porque não sinto essa conexão, essa intimidade. Eu entendo agora, elas estão conseguindo essa parte de você, a conexão emocional, eu apenas fodo com você — Emma disse e saiu pela porta.

Brody entrou no pátio e observou Emma lendo os jornais. Não quero esta casa. Eu não quero o seu dinheiro. Vou manter custódia total e vou me mudar. Não tenho mais ninguém aqui. Revise isso com seu advogado e eu o entregarei. Vou sair na sexta à noite, Ann vai cuidar da minha filha. London estará com Troy. Você pode ficar em seu pequeno apartamento de solteiro e fazer uma festa. Você está livre agora!

— Sinto muito por estar machucando você agora. Posso dizer que vai piorar antes que acabe, mas acabará, Emma, e então podemos seguir em frente — disse Brody sentando-se ao lado dela.

— Por favor, me deixe em paz, não posso mais respirar. Você está me esmagando, eu não pensei que você poderia me machucar assim. Apenas pare de falar e me deixe em paz. Eu sinto que você precisa que eu quebre, como se estivesse ganhando algo com isso e isso faz com que essa dor, esse inferno seja ainda pior, então, por favor, Brody, apenas deixe isso em paz — Emma se levantou e ele a segurou.

— É melhor para você e as meninas, você está mais segura assim, certo? — Brody disse olhando-a nos olhos.

— Claro, das ameaças de Elizabeth. Você faz o que precisa, Brody e eu farei o mesmo — Emma se levantou e se afastou.

Brody entrou na sala da família e olhou para Emma: — Eu não sei outra maneira para fazer isso, Em.

Emma olhou para ele: — Eu já estive nessa situação antes, Brody. Eu nunca pensei que estaria novamente. No entanto, eu sei como fazer isso e eu vou descobrir.

— Não! — Ele retrucou e caminhou em sua direção. — Não é o mesmo, Emma...

— É, são mentiras e sigilo e isso... — Emma se levantou: — Dói, mas eu posso fazer isso.

Brody a agarrou e a puxou para ele: — Não é o mesmo, Em, você sabe que não é.

— Deixe-me ir, eu já me decidi, não vou fazer isso, — Brody tentou interrompê-la e ela se afastou: — Deixe-me ir!

Brody parecia magoado e confuso quando a soltou: — Você me ama, Em?

Emma respirou fundo e recuou: — Sim, eu também ainda amo Troy como o pai da minha filha. Há uma diferença entre amar alguém e estar apaixonado, Brody.

— O que diabos isso significa? — Ele a alcançou.

— Não, — Emma disse e se afastou.

— EMMA! — Brody gritou: — NÃO É O MESMO, PORRA.

— Senhora, London está em casa, — anunciou Rupert.

— Perfeito, obrigada, — Emma sorriu para ele.

— Em, — disse Brody.

— Agora não, — Emma disse suavemente.

London e Lexi estavam dormindo quando Brody entrou na cozinha. Emma estava tomando uma xícara de chá e não percebeu que ele havia entrado.

Emma se virou e o viu: — Você está saindo agora?

— Eu não tinha planejado isso até mais tarde, — disse ele e passou as mãos pelos cabelos.

— Eu acho que é uma boa ideia, — Emma tomou uma bebida e voltou para a janela.

— Por que Em? — Ele perguntou caminhando em sua direção.

Emma passou por ele e colocou sua xícara na pia. — Eu não posso fazer isso.

Brody a seguiu, ela parou e se virou: — Eu não posso fazer isso. Eu não vou fazer isso.

— Não pode fazer o que Emma? — Ele perguntou suavemente.

— Brody, por favor, procure ajuda, tente descobrir por que... — ela começou.

— Conseguir AJUDA? — Brody rugiu: — Eu não sou Troy, Emma, eu não estou fora...

— BASTA. Você pode dizer a si mesmo o que quiser. Eu menti para mim mesma por semanas também — Emma sussurrou: — Você não voltou da mesma forma, e o pior foram as últimas semanas, as mentiras, Brody...

— Eu não menti para você... — Brody agarrou sua mão.

Emma afastou-o lentamente e tentou sorrir: — Não me dizendo as coisas, está mentindo, sair em encontros é traição, ficar aqui permitindo que isso seja possível, tudo está me quebrando. Deixa pra lá, não consigo resolver um problema quando não faço ideia do problema. Não posso confiar em alguém que esconde as coisas de mim e não posso mais fazer isso com você.

— Eu significo pouco para você, Emma? — Brody parecia confuso e magoado, ele segurou a mão no peito.

— Não, você era meu tudo. Confiei em você com minha vida, com minha filha, e confiei em você o suficiente para trazer outra criança ao meu coração. Eu nunca mudaria isso, com tudo o que aconteceu... Você sabe como é quando sua menininha entra em sua casa depois de não vê-la há dois dias e você não pode ser feliz? Menos de dois anos atrás, ela era meu tudo. Minhas escolhas mudaram sua vida Brody, e ela está ficando com uma casca de mim. Agora eu tenho Lexington e ela nem conhece o amor que London conhecia, porque eu fui um pedaço de quem eu poderia ser por ela. Quando era apenas London, eu conseguia segurar, agora tenho duas — Emma começou a chorar. — Você sabe o quanto eu me sinto mal por quem eu me tornei?

— Em, amor... — Brody levou a mão ao coração e lutou contra as lágrimas.

— Não, deixe-me terminar. Não é justo com elas. Não é justo para mim, eu não posso apenas ter você entrando e saindo da vida delas assim, não tão cedo, está seriamente mexendo com a minha cabeça. Você quer o que, você espera que eu acredite ser uma separação falsa. Esperar e admirar, e ainda deitar com você quando você voltar para casa? Isso está me esmagando muito pior do que diabos eu passei quando não tinha ideia de onde você estava.

— Isso é ótimo Em, então se eu ainda fosse um animal enjaulado e drogado, você se sentiria melhor? — Ele retrucou.

— Deus Brody, não. Veja, eu não posso fazer isso. Não posso fazer isso com nenhum de nós — Emma chorou.

Brody a agarrou e a segurou, — droga, me desculpe, Em.

— Eu preciso de uma pausa de tudo isso, — Emma disse se afastando, — eu vou viajar com as meninas por uma semana, sozinha, Brody. Por favor, não lute comigo, eu preciso disso. Eu preciso vê-las sorrir, brincar e rir... e eu preciso fazer isso com elas.

— Eu vou dar um jeito e tentar vir... — Brody começou.

— Não Brody,— Emma sussurrou olhando para o chão e ele engasgou, — eu preciso fazer isso sozinha. Elas precisam disso tanto quanto eu. Sem tensão, sem estresse, apenas diversão.

— Nós podemos fazer isso, Em, — as palavras de Brody eram mais um apelo do que uma declaração.

— Não, não posso com você lá, não posso fingir. Eu preciso disso, elas precisam disso — Emma deu um passo para trás e olhou para ele, depois esfregou o rosto e as lágrimas caíram.

Brody parecia confuso e magoado e Emma deu um passo em sua direção e parou. Ele soltou um suspiro profundo, seus ombros caíram e ele balançou a cabeça para frente e para trás.

Emma enxugou as lágrimas. — Deus, eu sinto muito, — ela sussurrou.

— Eu também Em, por favor... — Brody fechou os olhos, suas palavras uma oração silenciosa.

— Estou exausta e preciso dormir, preciso estar saudável para elas Brody. Você precisa entender que precisa fazer o mesmo — Emma se virou.

— Emma, caramba, eu te amo, — a voz de Brody quebrou.

Emma se virou e forçou um sorriso: — Eu sei Brody.

Ele observou enquanto ela se afastava.

???

— Ei mãe, para onde vamos? — London pulou na cozinha.

— Em uma aventura, — Emma sorriu.

— Brody está vindo? — Ela perguntou.

— Não, ele está ocupado, mas vamos nos divertir muito, — Emma a agarrou, a girou e a beijou.

— Dê-me uma dica? — London riu.

— Água e diversão, — Emma sorriu, — Isso é tudo o que você está recebendo. Agora vá pegar outra mala.

Emma pegou o telefone.

— Está tudo bem, Emma? — Troy perguntou.

— Sim, eu vou levar as meninas para uma pequena viagem, sua família ainda tem a casa no Cape? — Ela perguntou.

— Sim, Emma... Brody está indo? — Troy perguntou.

— Não, ele está ocupado e precisamos de um descanso, você acha que poderia ligar para Tessa? — Ela perguntou.

— Na verdade, ela está a caminho de lá agora. Collin ainda está fora da cidade, mas conhecendo-os, tenho certeza que ela adoraria ver você e as meninas — Troy tinha um sorriso em sua voz.

— Ok, obrigada Troy, vamos sair daqui a algumas horas. Ei, se você não estiver ocupado... Emma começou.

— Eu adoraria ir para o fim de semana, um fim de semana extra com London parece perfeito, — Troy riu.

— Ok então, obrigada. — Emma desligou e respirou fundo.

London desceu as escadas com a mochila cheia. Emma abriu para ver seu conteúdo.

— Não precisa de telefone, nem iPad, uau, London, vamos ficar livres de eletrônicos ... — Emma começou.

— Mãe, é assim que eu falo com Brody e papai, — argumentou London.

— Você pode usar meu telefone, — Emma sorriu e colocou-as no balcão. — Vamos nessa, tenho algumas surpresas reservadas para você!

???

Olhos observando, esperando você descer, antecipação, ganância, para precisar no momento em que soltar o demônio,

Rasgando e dilacerando por dentro, a luz branca queima, a fúria dos infernos espera, o passado assombra você, o terror que a dor cobre uma escuridão que nunca termina

Olhos provocantes brilham, os murmúrios que você ouve, dor com raiva, raiva com medo.

Lugares tranqüilos, um palácio por dentro, um prado, um riacho, um olhar, mas a queimadura e a dor vem muito rápido rasgando e dilacerando, amanhã escura para limpar.

Parado na beira do inferno, procurando sua fuga. Procurando uma clareira enquanto perdia a fé.

Eu vejo você através das nuvens, o sol brilha sobre você, volte para a escuridão para manter o sol seguro, volte para a escuridão para manter o sol seguro.

Refrão

No sono, busco consolo da queimadura e a dor

Memórias do inferno correndo como um trem

Eu procuro a luz do sol e o calor de seus raios

Uma caminhada pelo inferno para alcançá-la pelo resto dos dias da Terra.

No início do sono eu te alcanço, não sinto agonia

A beleza e suavidade que sua luz me dá.

Alívio momentâneo volta ao inferno

Me rasgando do lugar macio que eu caí.

Alívio momentâneo volta ao inferno

Me rasgando do lugar macio que eu caí.

Olhos fechados, mãos se movendo em busca do retorno da suavidade, mãos aniquiladas, recuando, buscando mais nada além da verdade infernal

O raio de sol escondido das nuvens, raios, trovões, fúria de infernos rasgou de seus corações a juventude

A escuridão se espalha, incapaz de conter a fúria e a ira

Tontura se afogando, vendo a beleza da vida passar por você enquanto você caminha por um caminho escuro

Nada de bom na luz dela, você a afastou, não volte para mim são as temíveis palavras que a obriga a dizer

No inferno, você ficou quebrado, espancado e machucou o sono precoce, procurando oh, procurando o amanhã de hoje por um caminho

Refrão

No sono, busco consolo da queimadura e a dor

Memórias do inferno correndo como um trem

Eu procuro a luz do sol e o calor de seus raios

Uma caminhada pelo inferno para alcançá-lo pelo resto dos dias da Terra.

No início do sono eu te alcanço, não sinto agonia

A beleza e suavidade que sua luz me dá.

Alívio momentâneo volta ao inferno

Me rasgando do lugar macio que eu caí.

Alívio momentâneo volta ao inferno

Me rasgando do lugar macio que eu caí.

Supere

Brody sentou-se em um quarto escuro e escreveu: Era sua maneira de liberar a raiva nos anos anteriores. Sua raiva agora é dor, uma profunda dor ardente, uma que ele nunca conheceu até recentemente. Inferno na Terra.

Dor espelhada, raiva refletida, o sol vislumbra o inferno, refletindo a escuridão, violentamente devastada, rasgou a dor em seu torturado som oculto

Colocando você no caminho do inferno diante da sua verdade, ilumine o caminho por apenas um vislumbre do coração do sol que os pedaços quebrados não estão mais presos.

No sono, eu precisava de consolo com a queimadura e a dor

Memórias do inferno ainda correm como um trem

Eu preciso da luz do sol, o calor dos seus raios

Eu a acompanhei até o inferno pelo resto de nossos dias.

No início do sono, cheguei a você, senti agonia

A beleza e suavidade que sua luz não me dá mais.

Alívio momentâneo volta ao inferno

Me rasgando do lugar macio que eu caí.

Alívio momentâneo volta ao inferno

Me rasgando do lugar macio que eu caí.


Capítulo 7

Eles pararam e London aplaudiu: — Eu sabia!

— Você sabia? — Emma riu.

A porta se abriu, Tessa pegou London e sorriu: — Ei, pequenina, bem, não tão pequena, olhe para você!

— Tia Tessa! — London disse rindo. — Os primos estão aqui?

— Eles estão e devem estar aqui em qualquer... — Tessa riu quando os meninos a arrastaram fora de suas mãos.

— Eu a vi primeiro! — Harper a segurou.

Emma riu e saiu, — Obrigada, Tessa, — ela sussurrou enquanto a abraçava.

— Por favor, nosso prazer, — disse Tessa retornando seu abraço.

Ann e Rupert saíram do carro quando Emma pegou a cadeirinha de Lexington, ela estava dormindo.

— Esta é sua irmã? — CJ perguntou à sua prima.

— Sim, — London riu.

— Ela dorme o tempo todo? — Matthew sorriu.

— Muito, mas é isso que os bebês fazem certo? — London riu.

— Vamos pegar a sua roupa, — disse Harper, — temos castelos para fazer!

Emma e Tessa ficaram de pé e assistiram enquanto eles corriam para dentro: — Tessa, meu Deus... eles são lindos.

— Obrigada, eu não posso acreditar que eles cresceram tão rápido, — disse Tessa olhando para a casa.

— Como está Collin? — Emma sorriu.

— Perfeito, — Tessa sorriu, — ele deve estar aqui em dois dias. O que está acontecendo com você e Brody Hines?

— Eu não sei, está uma loucura. Eu só precisava fugir por um tempo — Emma tentou sorrir.

— Troy me informou, espero que você não se importe, — Tessa pegou algumas malas do carro.

— Claro que não. É apenas uma bagunça — Emma sentiu as lágrimas chegarem, — mas estamos aqui por diversão e família.

— Emma, podemos conversar quando eles forem dormir, ok? — Tessa a abraçou.

Tessa e Emma sentaram no deck e assistiram seus filhos brincarem.

— CJ e Matthew vão estar no último este ano, é uma loucura. Harper será uma caloura e London fará nove anos? — Tessa sorriu.

— Sim, e agora temos Lexington, — Emma começou a chorar. — Desculpe.

— Não, Emma, não se desculpe, — Tessa segurou sua mão.

— Eu a amo tanto, mas realmente não acredito que confiei nele e escolhi isso. Troy está muito melhor agora, ele é ótimo com London, e até Lexington enquanto Brody estava... fora. Eu odeio que Lexington nunca tenha o que London tem.

— Você ama Brody, Emma? — Tessa perguntou.

— Mais do que eu pensei possível, — disse Emma enxugando as lágrimas.

— OK. Você sabe que Lexington é parte dessa família tanto quanto London, certo? — Tessa sorriu.

— Obrigada, — Emma sorriu timidamente.

— E você sabe que você também é? — Tessa sorriu.

— Obrigada, — Emma sorriu.

Elas assistiram enquanto Harper corria pela praia para elas: — Ei tia Emma, posso levar Lexington para baixo?

Emma sorriu e balançou a cabeça concordando.

— Seus filhos são maravilhosos, — Emma sorriu para Tessa, — eu amo que eles me chamam de tia.

— Bem, você é a tia Emma deles. Mais ou menos, quero dizer, tecnicamente, acho prima deles, mas acho que parece mais confortável para eles pensarem em você como uma tia, — Tessa riu: — Porque somos muito velhas.

Elas riram: — Ei, para que o fortão?

— Oh, esse é o Rupert, minha equipe de segurança — Emma riu, — Estranho, hein?

— Sim, tivemos um por um tempo também. Ele está viajando com Collin. As coisas estavam realmente difíceis quando começamos, — Tessa riu, — um garoto com um passado.

— Eu sei tudo sobre isso, — Emma sorriu e balançou a cabeça. — Isso melhora? Quero dizer, por que você não tem alguém aqui?

— Vai melhorar. Tomas precisa estar com Collin quando ele viaja, eu me sinto melhor com isso. E você viu meus meninos? Homenzinhos e Harper pode atirar nos dois — Tessa riu.

— Eu deveria desfazer as malas, — Emma sorriu e começou a se levantar.

— Já está feito, senhora, — disse Rupert e Tessa e Emma pularam, — Ann está nisso.

— Ann? — Tessa sussurrou.

— Governanta, ela é incrível, — Emma sorriu.

— A maioria das Ann's é. Aquela era a casa da minha tia Ann. Ela era a melhor. — Tessa sorriu olhando para a casa.

Elas passaram os dias seguintes relaxando e conversando. Nem Emma nem Tessa tiveram que se preocupar em levantar um dedo, entre as suas governantas, elas puderam aproveitar as crianças e uma à outra. Elas sentaram no deck olhando as estrelas.

Tessa deu um pulo quando Rupert saiu da casa, — mãos para cima!

— Ei, não, não... esse é... — Emma começou.

— Sugiro que você largue a porra da arma — disse Tomas atrás de Rupert.

— Uau, espere, Collin, quando você chegou em casa? — Tessa sorriu.

— Rupert, este é o marido de Tessa e eu presumo, Tomas, — explicou Emma.

— Puta merda, — Tessa riu.

— Tessa, me dizendo que havia segurança aqui pode ter sido uma boa ideia, — repreendeu Collin.

— Sério? Dizendo-me que você chegaria em casa mais cedo também seria. — Tessa bateu o pé e bateu nele.

Collin sorriu e a agarrou: — Deus, eu senti sua falta.

Emma riu enquanto os observava se beijar. — Tomas, oi. Este é Rupert, e sua esposa Ann está em casa com as crianças.

— Obrigado senhora, — Tomas pediu licença e Rupert o seguiu.

— Sinto muito, — disse Emma olhando para Collin.

Collin olhou para ela. — Você precisa de ajuda Emma?

— Eu tenho ajuda, obrigada, — Emma disse olhando para baixo.

Tessa observou Collin dar uma olhada em Tomas e Tomas assentiu.

— Sério? — Tessa sorriu para Collin.

— Claro, sério, — ele a olhou de cima a baixo e fechou os olhos.

— Eu vou para a cama, — Emma desculpou-se.

— As crianças estão dormindo? — Collin perguntou.

— Sim, — a respiração de Tessa engatou.

— Bom, para o porão, linda, — disse Collin e arrastou Tessa atrás dele.

???

— Papai! — London aplaudiu quando Troy saiu para a praia.

— Ei, garotinha, — Troy a pegou e a girou.

— Senhora, você sabia que ele estava vindo? — Rupert apareceu atrás de Emma.

— Sim, eu o convidei, — Emma sorriu.

— Seu marido ligou várias vezes. Ele quer saber onde você está — Rupert olhou para Emma.

Emma sorriu para Tessa. — Você me dá licença?

— Em? — Brody atendeu o telefone.

— Oi, — ela disse suavemente.

— Onde você está? — Brody retrucou.

— Eu te disse... — Emma começou.

— Onde? Não consigo rastrear o seu paradeiro e vi que os aparelhos de London estão aqui, então nem posso perguntar! — Ele gritou.

— O que? Você o que! — Emma retrucou.

— Não aja como se eu estivesse fazendo algo errado, Emma! — Brody gritou: — Seus pais nem ouviram falar de você há dias!

— Está certo! Eu precisava de um tempo, eu te disse isso. Tudo que você precisa saber é... Emma começou.

— Foda-se essa Emma! Preciso saber onde você está! — Brody gritou e Emma afastou o telefone do ouvido.

— Volto em alguns dias, — a voz de Emma quebrou, — Brody... por favor, entenda.

Emma desligou o telefone, virou-se e viu Rupert: — Ele rastreia meu telefone!

— Sim senhora, mas eu consertei isso, — Rupert sorriu.

Emma ficou chocada: — Você sorriu!

Rupert estava desconfortável, — não, — disse ele enquanto caminhava pela porta.

Emma saiu e viu Tomas e Rupert conversando. E então ela viu Tessa rir e Collin fez uma careta para Tessa.

— Está tudo bem? — Tessa riu.

— Não, — Emma sentou-se e olhou para cima e soltou um suspiro.

— Está tudo bem, você está segura ... — Tessa começou.

— Tessa, — alertou Collin.

Tessa revirou os olhos e Matthew riu.

— Tia Emma, a vida é louca, mas somos muito calmos aqui. Posso levar Lexi? — Matthew sorriu.

— Claro, — Emma sorriu de volta.

— Emma, eu tenho uma tendência a ultrapassar... — Collin começou, Harper e CJ riram.

— Tendência? — Tessa riu.

— Por favor, desculpe-nos, crianças e Tessa... Se você não conseguir segurar... — Collin começou.

— Uh oh, — Harper riu.

— Cuidado Collin, — Tessa avisou.

Collin e Tessa se entreolharam e CJ e Harper foram embora rindo.

Emma parecia confusa: — Sinto muito, não entendo.

— Eu investiguei o histórico de seu marido. Eu sei que tudo o que está acontecendo é maior do que você parece ter conhecimento. Você e suas filhas são familiares e estão seguras aqui. Estou tentando parar minha tendência natural a... — Collin foi interrompido pela risadinha de Tessa, — Tessa se você precisar de um minuto para se recompor...

— Dane-se, — Tessa riu.

— Sério? — Collin perguntou olhando em seus olhos.

Emma viu seu rosto ficar vermelho enquanto Collin continuava olhando para ela. Tessa engoliu em seco, — tudo bem, eu vou, — Tessa pisoteou, se levantou e foi embora.

Collin sorriu e a observou, depois voltou-se para Emma. — Qualquer ajuda que você precisar, estamos aqui.

— Obrigada, — Emma disse e olhou para baixo.

— É claro, — Collin deu um tapinha em seu ombro e olhou para Tessa em pé no deck.

Collin sorriu e Tessa balançou a cabeça retornando seu sorriso e entrou na casa, ele a seguiu.

Troy sentou-se ao lado de Emma e sorriu: — Como você está Emma?

— Bem, — Emma sorriu de volta.

— Bem, se você quiser falar comigo sobre tudo o que puder, tudo bem? — Troy a abraçou.

— Sorria! — London disse e tirou uma foto com o telefone de Emma.

Emma riu e Troy e London também tiraram outra foto.

Tessa e Collin vieram para fora, — espero que você esteja pronto para ter companhia?

— Quem vem Tessa? — Troy riu.

— Bem, Jade e sua família e Lucas e a família dele. Kendall e Ben vão dar uma passada também — Tessa olhou para Collin e riu.

— Você está realmente bem com tudo isso, Collin? — Troy riu.

— É claro, — ele revirou os olhos para Tessa e os dois riram.

— Quando? — Troy sorriu.

— Em algumas horas, — Tessa sorriu.

— Será ótimo vê-los todos fora do acampamento, — Troy levantou-se e caminhou em direção a London, que estava iniciando mais um castelo de areia. — Mas primeiro, outro castelo para construir.

???

London estava exausta e Lexi estava dormindo. Emma deitou-se com elas, leu uma história e adormeceu com elas.

— Emma, — Troy sussurrou enquanto pegava Lexington da cama e a deitava no berço portátil.

— Que horas são? — Ela perguntou esfregando os olhos.

— Dez, volte a dormir, eu só queria ter certeza de que você estava bem e que Lexington não iria cair da cama, — Troy sorriu.

Emma se levantou e cobriu London, Troy colocou o dedo nos lábios. — Shhh.

Eles saíram pela porta e sorriram um para o outro.

— Todo mundo está entrando na banheira de hidromassagem ao lado, os amigos de Tessa estão aqui. Quer vir? — perguntou Troy enquanto pegava a camisa e a levantava sobre a cabeça.

— Claro, — Emma olhou para baixo.

Troy levantou o seu queixo para que ela estivesse olhando para ele.— Você está bem?

— Sim... sim, eu estou... bem. Eu já volto — Emma começou a se virar e ouviu Troy rir.

Ela olhou para ele e ele sorriu: — Jesus Emma, nós fomos casados há mais de dez anos, e você está corando.

— Não, eu não estou, — ela entrou no quarto, vestiu seu traje e saiu. Troy olhou-a de cima a baixo.

— O quê? — Ela perguntou.

— Você está ótima, — ele engasgou.

— Obrigada, — ela passou por ele.

Ela o ouviu respirar fundo e virou-se: — Jesus Troy, nós fomos casados há mais de dez anos e você está ofegando?

Os dois riram: — Você está maravilhosa.

— E você está malhando, hein? — Emma sorriu.

— Sim, tenho que voltar ao jogo, Emma. Porra, os pais de London estão bem — ele riu e colocou o braço em volta do ombro dela.

Eles caminharam até o deck de Tessa e Lucas estava saindo de casa, — ei Troy, como vão as coisas?

— Como você tem estado? Já faz muito tempo — Troy o abraçou.

— Sim, séculos, — Luke riu, — Emma, certo?

— Sim, olá Lucas, prazer em vê-lo. Vocês estão juntos novamente? — Luke perguntou enquanto se sentava na banheira de hidromassagem.

— Não, apenas amigos. Como temos uma filha, sempre seremos amigos, hein Emma? — Troy sorriu e segurou a mão dela enquanto entrava na banheira de hidromassagem.

— Sim, obrigada, — ela se sentou e olhou para Tessa, — onde está Jade?

— Oh, ela está doente, então eles não serão capazes de vir, — Tessa sorriu. — Ela disse para lhe dar um abraço.

— Ela não estará aqui? — Ashley ofegou.

— Não, — Tessa sorriu.

— Bem, devemos sair então, quero dizer... — Ashley começou.

— NÃO! Deus Ashley, você é bem-vinda a qualquer momento. — Tessa a molhou.

— Ei linda, — Collin beijou a cabeça de Tessa quando ele se sentou.

— Ei, — Tessa sorriu para ele e ele a puxou para ele.

— Vocês dois nunca param? — Eles ouviram atrás deles.

— Ben? — Troy levantou-se e apertou sua mão. — Onde está minha prima?

— Ei pessoal! — Kendall pulou fazendo um respingo.

— Merda, aumente isso, é uma ótima música, profunda ... — Ben disse, estendendo a mão e aumentando a música e começou a cantar junto.

— Quem é esse? — perguntou Ashley e sorriu.

— É Brody Hines, mãe, — Ava disse saindo no deck.

— O que você está fazendo acordada, garota? — Luke sorriu para a filha.

— Eu não sei... essa música, sua voz, ele é tão quente, — Ava riu.

— Ava, — Ashley repreendeu.

— O que... você também acha. Foi ele que eu te mostrei on-line, que voltou dos mortos — Ava deu uma risadinha.

— Ah, ele? — Ashley riu.

— Oh ele? — Luke espirrou Ashley e Ava, — você a está encorajando Ash, vamos lá.

Tessa riu: — Sim, uma garota de dezesseis anos não deveria estar olhando uma Rockstar.

— Eu poderia olhar algo atingível, papai, — Ava sorriu.

— Não é engraçado, Ava, — Luke fez uma careta.

— Estou apenas brincando, serei uma santa como você era, — Ava o abraçou.

Ben riu alto e Tessa fez uma careta para ele, — o que Tess?

— Como está minha sobrinha, Ben? — Tessa riu.

— Tudo bem, — ele fez uma careta.

— Então me conte sobre o astro do rock que fez você agir como uma ... — Luke olhou para Ava.

— Ele é lindo, — Ava sorriu.

— Ei, nenhum de vocês conheceu Emma ainda, — Tessa riu.

— Oh, desculpe, eu deveria ter lhes apresentado, quero dizer, Ashley e Ava ainda não conhecem Emma. Emma, Ava e Ashley Links, Ava e Ashley, minha ex-esposa Emma, Emma Hines — disse Troy e tentou sorrir.

— Prazer em conhecê-la, — Ava sorriu. — Então pai, Brody se foi por quase um ano e sua esposa... — Ava começou.

Troy pigarreou e Emma olhou para baixo, ele passou o braço em volta do ombro dela, puxou a cabeça dela e a beijou. — Você está bem, Emma?

— Tire as mãos da minha esposa! — Todos se viraram e olharam.

— Oh meu Deus! — Ava engasgou.

Emma pulou, — Brody, o que você está fazendo aqui?

— Eu não sei, Em, o que você está fazendo? — Ele zombou.

Rupert correu para a porta, — senhora, Brody está ...

— Um passo à sua frente, o que é muito irritante, Em, um minuto, por favor? — Brody disse estendendo a mão.

— Com licença, por favor, — Emma se levantou.

— Emma, você não precisa fazer isso, — Troy se levantou.

— Cuide da sua vida, — Brody advertiu Troy.

Collin levantou-se e olhou para Tomas, que assentiu para ele.

— Brody, eu sou Collin, prazer em conhecê-lo, — Collin estendeu a mão.

Brody olhou para ele, arqueou a sobrancelha e apertou a mão com firmeza.

— Esta é minha esposa Tessa, prima de Troy. As duas estão saindo a semana toda com as crianças, sua filha é linda. — Collin sorriu. — Troy chegou aqui esta manhã e Luke, Ashley, Ava e Logan Links também. Ben, Kendall e nossa sobrinha acabaram de chegar. Se você quiser se juntar a nós, fique à vontade.

— Gostaria de um momento com minha esposa, — disse Brody tentando manter a calma.

— Eu entendo, eu só cheguei ontem. Estaremos aqui quando vocês terminarem de conversar — Collin sorriu.

???

— Você acha que poderia colocar alguma merda de roupa, Em ? — Brody retrucou.

Os lábios de Emma começaram a tremer, ela olhou para ele e lágrimas começaram a se formar em seus olhos.

— Por que você veio? — Emma sussurrou.

Brody continuou olhando para ela e seu rosto se suavizou.

— Você vai voltar para ele, Em? — Ele perguntou suavemente.

Emma enxugou as lágrimas. — Não, — era tudo que ela conseguia dizer.

— O que era aquilo então, Em? Não sou burro, então não tente me enganar — ele fez uma careta.

— Sua música começou, a garota Ava estava falando sobre você, aparentemente ele pensou que eu estava afetada por ela e ele me abraçou Brody... um gesto amigável, — Emma enxugou mais lágrimas e entrou, pegou uma camiseta e short e puxou sobre o maiô.

Emma se virou e viu Brody olhar para Lexington: — Vi fotos de vocês dois. Ele estava segurando minha filha. London as enviou por e-mail para si mesma do seu telefone. Você tem que me dizer a verdade, Em. Não brinque comigo, eu não sou tão forte quanto você.

Brody beijou Lexington e caminhou para London e fez o mesmo. Ele pegou a mão de Emma gentilmente e a beijou. — Sinto falta delas Em, e sinto sua falta. — Ele soltou a mão dela e começou a sair pela porta.

— Espere... — Emma entrou em pânico.

Ela saiu pela porta e a fechou atrás dela.

— Sim Em, — Brody se virou e ela viu lágrimas nos olhos dele.

Emma caminhou até ele e enxugou as lágrimas, e ele segurou as mãos dela com força no rosto e soltou um suspiro. Emma começou a chorar e ele a abraçou com força contra ele.

— Não me deixe de fora Emma, — ele beijou seus lábios levemente e desceu as escadas.

Ela correu atrás dele: — Onde você está indo?

— Voltando, — disse Brody pigarreando.

— Você veio até aqui? Para que Brody? Para ver se você ainda pode me machucar? — Emma gritou.

Brody virou-se rapidamente na direção dela: — Não, Emma, não para machucá-la. Para me certificar de que você está bem, para garantir que elas estejam bem. Este não é um jogo de merda!

— Você sabia que eu estava! — Ela retrucou.

— Não Em, eu não sabia, você não atende minhas ligações e se certificou de que eu não soubesse onde você estava. Eu não sabia. Eu faço agora. Você está segura e se dando muito bem sem mim. Eu, por outro lado, não sou capaz de pensar direito, o que realmente não é uma coisa boa no momento. Mas você não pode simplesmente confiar em mim quando é tudo o que lhe pedi! — Brody saiu pela porta e em direção ao carro.

— Isso é tudo que você me pediu? — Emma gritou: — Isso é tudo? Foda-se, Brody!

Ele se virou e pareceu confuso e bravo, — Não me empurre Em. Eu já disse que não jogo. E esse amor não é A PORRA DE UM JOGO!

— Está tudo bem, Emma? — Tessa perguntou caminhando em direção ao estacionamento.

— Não, não está, — Emma soluçou em suas mãos.

Tessa olhou para Brody e balançou a cabeça.

— Tessa, vamos lá, — disse Collin saindo pela porta em direção a elas.

Brody caminhou em direção ao carro. — Peço desculpas.

— Onde você está indo? — Emma gritou e correu em sua direção.

— Em, — Brody advertiu.

Ela agarrou a camisa dele e o sacudiu. — O que você está tentando provar!

Ele a agarrou e abriu a porta do carro, colocou-a dentro e fechou-a atrás dela e caminhou para o outro lado.

— O que... — Tessa caminhou em sua direção e Collin a agarrou.

— Só vou precisar de alguns momentos com ela. Rupert, Ann está com as crianças? — Brody perguntou.

— Sim senhor, — ele respondeu.

Brody abriu a porta e deslizou para dentro do carro.

— Clive destranca a porta, — Emma bateu na janela e Brody a agarrou.

— Pare Em, — ele a abraçou com força.

— Não, meu Deus Brody, eu odeio... — Emma gritou: — Deixe-me ir!

— Eu vou, mas você não pode sair quando está assim, — Brody tentou acalmá-la.

— Você fez isso! É para isso que você veio! É isso que você queria ver, até onde você poderia me empurrar? — Emma soluçou.

— Não, eu não sabia onde você estava, não planejei isso, Em. Eu precisava saber que você estava... — Brody começou.

— E como se sente? Qual é a sensação Brody? Eu sei como é! — Emma zombou: — A diferença é que eu tenho que ser forte por três pessoas, três Brody! Como eu tenho sido há um ano! Você me prometeu antes que eu cedesse a ela e isso? Eu não posso acreditar, porra, que tenho que fazer isso sozinha NOVAMENTE! Mas isso é pior Brody, eu nunca teria tido outro filho, seu mentiroso! — Emma soluçou.

Brody sentou-se, olhou para baixo e a deixou chorar, quando ela terminou, ele lhe entregou um lenço de papel.

— Você se arrepende da nossa filha, Em? Eu não consigo entender como eu poderia ter pensado que você queria isso também. Eu vou... — Brody parecia enojado.

— FODA-SE! — Ela tentou abrir a porta e ele a puxou de volta.

— Oh não, vamos discutir isso. Eu amei sua filha desde o primeiro dia Emma e você é... inacreditável — ele suspirou.

Emma lhe deu um tapa forte no rosto. — Não se atreva. Nunca ...

— O que você espera Emma! O que você espera que eu pense quando você diz algo assim? Vou pedir uma coisa de você e é tudo, cuide dela. Quando estiver pronto, livrarei você do fardo. Eu vou cuidar da nossa filha! — Brody pegou a mão dela.

— Nem uma maldita chance! Seu bastardo doente! Deixe-me sair! — Emma gritou.

— Quando eu terminar, — ele sentou-se e respirou fundo, — vou para Londres em três dias. Eu devo ficar fora por uma semana. Gostaria de visitar minha filha por um ou dois dias.

— Não, — Emma disse e cruzou os braços na frente dela.

Brody ofegou. — Perdão?

— Eu disse que não, — Emma disse e olhou para ele.

— Emma quer explicar? — Brody disse cautelosamente.

— Leve-me ao tribunal e abra a porra da porta, — Emma sentou-se à frente. — Estou esperando.

— Assim como eu, visita Em, — Brody olhou para ela ansiosamente.

— Por que você está indo? — Emma perguntou:

— Isso não é da sua... você não precisa saber, — respondeu Brody lentamente.

— Ok, é assim que eu vejo... — Emma parou.

— Continue Emma, — Brody levantou a sobrancelha.

— Bem, se você quiser vê-la me leve ao tribunal. Estamos separados e eu tenho a custódia exclusiva — a voz de Emma quebrou, — e você provavelmente nunca mais voltará, então por que se preocupar? Por que colocá-la nisso? Ela não te vê há mais de uma semana...

— Em, essa não foi minha decisão, — Brody se inclinou para frente, — eu voltarei.

Brody enxugou uma lágrima do seu rosto ela fechou os olhos.

— Então, quando você voltar, poderá vê-la, — Emma sentou-se e suspirou: — Por favor, Brody abra a porta.

— Você parece cansada Em, — ele sussurrou.

Emma bufou: — Um pouco.

— Eu também, por favor, volte para casa, quero passar um tempo com as meninas, todas vocês antes de eu sair, — Brody soltou um suspiro lento.

— Boa noite Brody, tenha uma boa viagem, — Emma tentou abrir a porta, — por favor.

Brody a puxou para seus braços e ela não lutou contra ele. Era tão bom aqui em seus braços que ela amava loucamente. — Fique... por favor, Brody.

Ele puxou a cabeça para trás e a beijou levemente, e ela o abraçou com força.

— Em, eu te amo, — ele disse suavemente contra seus lábios.

— Fique Brody, — disse ela e lágrimas caíram.

Brody beijou as lágrimas, abriu a porta, saiu e estendeu a mão para ajudá-la. Brody viu Tessa e Collin voltarem para sua casa.

Brody seguiu Emma até a praia e eles se sentaram e se abraçaram, sem palavras ditas. Apenas seus corpos emaranhados sentados na praia. Emma começou a adormecer e ele a beijou, levantou-se e puxou-a para cima.

— Você vai ficar? — Ela perguntou.

— É isso que você quer? — Brody perguntou suavemente.

— Mais do que tudo. Eu te amo — Emma choramingou.

— Então eu vou, — ele pegou a mão dela e eles entraram na casa.

???

— É ele? — Harper perguntou.

— Sim, é ele, ele é tão gostoso, — Ava jorrou.

???

Brody acordou de manhã e London correu para o quarto e pulou na cama: — Bom dia!

— Bom dia para você, — ele sorriu e a abraçou com força.

— Brody... Você está... me esmagando... — London exagerou e ele riu: — Mamãe, papai estão tomando café da manhã!

— Parece ótimo, eu vou descer num piscar de olhos, — ele sorriu.

Brody levantou-se e olhou para o berço portátil e respirou fundo. Ele tomou banho e escovou os dentes com a escova de dentes de Emma e encontrou um moletom dele que ela havia empacotado, fazendo-o sorrir.

— Lá está ele, — ele ouviu um sussurro quando desceu as escadas.

Ele olhou para Emma, que revirou os olhos e acenou para as duas adolescentes.

— Bom dia, — ele sorriu timidamente.

London pegou a mão dele e marchou com ele para a mesa e sentou no seu colo: — Brody, esta é minha prima Harper e sua amiga Ava, pessoal, esse é meu padrasto Brody Hines, sim, esse é o astro do rock, mas quando você conhecê-lo, ele é muito chato, — London exagerou bastante, com um forte sotaque inglês que fez todo mundo rir.

Emma se aproximou e colocou um prato na frente dele, ele agarrou a mão dela, — bom dia, amor.

Ele a puxou para baixo e a beijou gentilmente.

— Bom dia, — ela sorriu brilhantemente.

— Onde está Lexington? — Ele perguntou suavemente.

— Ela está no deck com CJ e Matthew, meus primos, oh e Logan, — London revirou os olhos.

— Oh, entendo, Logan, — ele a imitou e revirou os olhos, — um amigo seu.

— NÃO! Eca! — Ela engasgou: — Ele é um garoto, Brody!

Brody riu e Troy entrou com Lexington, Brody olhou para ele e tentou não deixar seu temperamento tirar o seu melhor.

— Dadadada! — Lexington gritou.

— Eu vou pegar a minha e você pode ter esse monstro, — Troy sorriu e a entregou a Brody.

Emma se aproximou e cutucou Brody: — Obrigadoa, Troy, — disse Brody e pegou Lexi.

— Venha London, temos castelos para construir e conchas para encontrar, — Troy a pegou e a carregou para fora enquanto ria.

Brody assistiu enquanto eles saíam e London enfiou a língua para o garoto que devia ser Logan. Logan piscou para ela e um dos meninos mais velhos bateu na parte de trás da cabeça dele. Brody riu.

Emma olhou para ele estranhamente, — o quê?

— Os dois meninos mais velhos são primos dela? — Ele perguntou e comeu o café da manhã.

— Sim, por quê? — Emma parecia confusa.

— Eu gosto deles, — ele sorriu e tomou um gole, — eu gosto de você.

Brody a puxou para baixo, beijou-a com força na boca e levantou-se: — Vamos levar Lexi para o andar de cima.

Emma ficou vermelha e olhou para as meninas que estavam rindo.

— Eu gostaria de levá-la, — Ava sorriu.

— Não, ela está bem, obrigada, — Emma sorriu para a garota e fez uma careta para Brody.

— Desculpe, amor, eu não as vi, — ele sussurrou.

— Como você não viu?

— Uma única coisa na mente, você está aqui, nada mais importa, — ele a beijou rapidamente na bochecha. — Tudo bem, mudança de planos da Lexi, você e eu vamos trabalhar para engatinhar hoje e caminhar amanhã.

— Brody, ela é... — Emma começou.

— Velha o suficiente para engatinhar, eu tive um tempo livre Em, fiz algumas leituras. Primeiro rastejando e depois andando e depois comendo comida de verdade — ele sorriu enquanto falava com ela.

— Nós podemos ajudar, — Harper sorriu.

Emma riu: — Campo de treinamento do bebê para você Lexi. Mas primeiro acho que você pode comer.

Emma abriu o cereal e misturou a compota de maçã: — Vamos tentar isso com o papai aqui.

— Primeira vez Em? — Ele sorriu.

— Sim, — ela riu.

— Bom, posso? — Ele perguntou.

— Claro, — Emma entregou-lhe a colher.

— Você traz London, eu quero que ela faça parte disso, — ele sorriu para Emma.

— Ela está com Troy, — Emma riu.

Brody olhou para ela e seu rosto caiu, — então nós esperamos.

Emma parecia confusa: — Se é importante, acho que posso.

London entrou e sorriu: — Obrigada por me esperar.

London esperava em seu colo e ele entregou-lhe a colher: — Você quer dar a primeira colherada?

— Sim, — London sorriu.

— Espere, espere, espere, — Emma desceu as escadas com a câmera de vídeo, — ok, vá em frente.

Lexington abriu a boca e engoliu em seco e depois abriu novamente quando a primeira mordida estava em sua boca.

— Você gosta, hein? — Brody riu e Lexington riu.

— Ela adora, — aplaudiu London.

Emma e Brody deitaram Lexi. Ela adormeceu depois do treinamento de bebês.

— Ela está rastejando agora, — Brody beijou sua cabeça.

— E comendo, — Emma sorriu.

Brody olhou para o rosto radiante de sua esposa. — Você está adorável, Em.

Emma parou de sorrir, — oh.

Brody pegou as mãos dela e beijou-as: — Eu amo você, amo as meninas, as duas. Eu não estou deixando você Em.

— Bom, por favor, não, — Emma o beijou, ele gemeu e se afastou lentamente.

— Em, já faz um tempo, — as respirações de Brody ficaram pesadas e seus olhos estavam encapuzados.

Emma o beijou novamente e ele gemeu em sua boca, ela empurrou os seios contra ele e ele balançou um pouco. Ele afastou um pouco o corpo e ela o puxou contra ela e beijou seu pescoço.

— Emma, Deus... amor, devagar, por favor. — Brody gemeu e ela o empurrou na cama, montou nele e tirou a camisa.

— Você é tão sexy, — ele se sentou e tomou o peito dela na boca e ela soltou um gemido abafado.

Ela puxou o cabelo dele para trás e se inclinou sobre ele e, acariciando sua língua com a dela, respirou contra a bochecha dele e fechou um pouco.

Emma puxou a camisa dele por cima da cabeça e, em seguida, desabotoou o soutien e se inclinou para ele.

Emma se levantou e tirou o seu short e calcinha, puxou-o e tirou a sua calça enquanto ele tentava recuperar o fôlego. — Em ...

Emma colocou os dedos sobre a boca e traçou o lábio inferior dele, com o dedo, ela o empurrou para baixo, virou as costas para ele e sentou-se no seu colo com as pernas dobradas, levou a mão esquerda dele ao seu peito e a direita entre as pernas dela, enquanto ele a esfregava suavemente, seus quadris o circundavam, ele respirou em seu pescoço e passou a língua por ele, ela soltou um gemido.

Ela o pegou na mão e o esfregou contra ela, ela ouviu a respiração dele. Ele beijou seu pescoço e puxou os cabelos para trás e ela virou a cabeça para trás, olhando para ele. A língua dele traçou seu lábio inferior quando ela se levantou e lentamente se apoiou nele, ela gemeu em sua boca.

Brody gemeu quando ela encheu-se com ele, — oh... meu... Deus.

Ele empurrou os quadris dela para frente e para trás com uma mão e esfregou seu clitóris com a outra, ela começou a sentir a queimação e apertou seus quadris mais profundamente nele. Emma apoiou as mãos nos joelhos e empurrou-o até que ela gozasse.

Brody se levantou e jogou um cobertor sobre o berço portátil que o cobria; ele se virou para Emma, que estava deitada na cama, tentando recuperar o fôlego. Ele pegou a mão dela, puxou-a para uma posição sentada e a beijou profundamente. Ela colocou os braços em volta do pescoço dele e ele apertou sua bunda com força e a levantou envolvendo as pernas em volta dele enquanto entrava no closet e fechava a porta.

— Eu te amo, — disse ele antes de empurrá-la contra a parede e se enterrar nela, e ela começou a gritar seu nome. Ele cobriu a boca dela com a dele enquanto continuava fodendo-a contra a porta do armário.

— Eu te amo, Brody, — ela sussurrou.

Ela ficou em volta dele enquanto ele a beijava novamente. — Eu te amo mais.

Brody sentou no chão do closet com ela no colo. — Você está cansada, Em?

— Não Brody, eu estou feliz, — ela o beijou e segurou a cabeça contra seu pescoço.

Brody e Emma sentaram na areia brincando com London e Lexi, que não teve nenhum problema em rastejar.

Troy observou como eles riam e se beijavam com freqüência. London o amava e ele não a tratava diferente do que tratava sua filha com Emma.

— Você está bem com tudo isso? — Tessa perguntou a Troy.

— É certamente interessante sóbrio, — Troy riu. — Não, Tessa... mesmo que já tenha passado mais de um ano, eu ainda a amo, sabia?

— Eu posso ver isso, — Tessa deu um tapinha na perna dele.

— Você seguiu em frente, — Troy sorriu.

— Eu fiz, tipo... cem anos atrás. Não era para ser, — Tessa sorriu.

— Sim, eu lembro, — Troy riu.

— Você realmente tem que ir hoje à noite? — Tessa perguntou.

— Eu deveria ter saído esta manhã, quero colocar meu macaquinho na cama antes de ir, — Troy sorriu.

— Ei... você é absolutamente incrível com ela, — Tessa sorriu.

— Eu perdi sete anos, Tessa, nunca percebi o quanto você poderia amar alguém até ela. Ela é engraçada, inteligente e absolutamente linda — Troy sorriu para London.

Brody caminhou até a casa, — Troy, posso ter um momento?

— Claro, o que houve? — Troy perguntou.

— Com licença, um momento, — disse Tessa e caminhou em direção a Collin sorrindo de orelha a orelha.

— Eu... Acho que não sei exatamente como dizer isso, no entanto, deve ser dito. Eu nunca gostei de você — disse Brody, carrancudo.

Troy riu alto e Brody sorriu e passou as mãos pelos cabelos e sentou-se.

— Isso é óbvio, hein? — Ele perguntou sorrindo.

— Em ambas as partes, eu acho, — Troy sorriu.

— Bem, eu quero me desculpar. Eu não deveria ter te julgado. Eu sei que você estava lá para Em e minha filha enquanto eu estava fora. Agora sei o quanto você ama London, sua filha — ele fez uma pausa, — espero que um dia possamos ser amigos.

— Claro Brody, — Troy sorriu e estendeu a mão e apertou a de Brody. — Você trata minha garotinha muito bem, e eu aprecio isso.

— Essa criança é sábia além da idade. Ela é literalmente uma das pessoas mais engraçadas que eu já conheci, — Brody sorriu enquanto falava sobre London, — eu nunca poderia ter sonhado com uma melhor filha ou irmã adotiva para minha própria filha.

— Tudo bem então, estamos bem? — Troy sorriu.

— Sim. Troy, se alguma coisa acontecer comigo, eu gostaria que você... Brody começou.

— Você nem precisa dizer, eu adoro a sua pequena. Então, vamos fazer um acordo. Não há mais momentos embaraçosos sobre eles, eles são familiares. Se você olhar por aqui, todas essas pessoas são, Lexington e sua família também. — Troy se levantou e Brody também.

Brody estendeu a mão e Troy o puxou para um abraço de urso. Brody riu ao ver London correndo na direção deles, — de jeito nenhum!

— Sim, London, — Troy pegou-a, — somos todos sua família.

— Ei, mamãe, pegue a câmera, estamos tendo um momento aqui. — London gritou.

 

 


CONTINUA