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O "Um Anel" é o elemento central da saga. No anel, em inscrições no alfabeto Tengwar com versos na língua proibida de Mordor, pode ler-se: "Um Anel para todos governar, Um Anel para encontrá-los, Um Anel para a todos trazer e na escuridão aprisioná-los". Palavras em contínuo tanto na parte de dentro do anel, como na parte externa do anel. Isso se apresenta no início do livro, na apresentação da trilogia, no original em primeira edição em Inglês. Na saga, os vilões se autodestroem pelo próprio porte do anel.
A história de O Senhor dos Anéis ocorre num tempo e espaço imaginário, a Terceira Era da Terra Média, que é um mundo inspirado na Terra real, mais especificamente, segundo Tolkien, numa Europa mitológica, habitado por Humanos e por outras raças: Elfos, Anões, Hobbits e Orcs. Tolkien nomeou esse lugar com uma palavra do inglês moderno, Middle-earth (Terra-Média), derivado do inglês antigo, Middangeard, o reino onde humanos vivem na mitologia Nórdica e Germânica. O próprio Tolkien disse que pretendia ambientá-la na nossa Terra, há aproximadamente 6.000 anos, embora a correspondência com a geografia e a história do mundo real fosse frágil.
Ela narra o conflito contra o mal que se alastra pela Terra-média, através da luta de várias raças - Humanos, Anões, Elfos, Ents e Hobbits - contra Orcs, para evitar que o "Anel do Poder" volte às mãos de seu criador Sauron, o Senhor do Escuro. Partindo dos primórdios tranquilos do Condado, a história muda através da Terra-média e segue o curso da Guerra do Anel através dos olhos de seus personagens, especialmente do protagonista, Frodo Bolseiro. A história principal é seguida por seis apêndices que fornecem uma riqueza do material de fundo histórico e linguístico.
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